Está en la página 1de 263

ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

SOBRE
E§¥i}ii§:l]§clí filM¥S;if|l::§tS !F SM§Í!§Í:I.SC§CJ§:
SOBBB

Mi
1 P

DEDICADOS

á los Émnt-mus:. ir* h i s l a fce JMm,


POR

la H . \ S u s a n a , g r . \ 5.

MÉXICO.

IMPRENTA Mz^-soasria^..
1883.
ADVERTENCIA.
M u c h o se t a escrito sobre la F r a n c - M a s o n e r í a en F r a n c i a ,
en I n g l a t e r r a y en A l e m a n i a ; mucho h a n escrito t a m b i é n so-
b r e este a s u n t o en los E s t a d o s - U n i d o s ; pero no sé q u e h a y a n
t o d a v í a escrito algo sobre e s t a m a t e r i a en la A m é r i c a espa-
ñola, es decir, en la I s l a d e Cuba, y como las api'eciaciones
sobre t o d a s las cosas varían s e g ú n el p u n t o de v i s t a d e s d e
d o n d e se observan y t a m b i é n s e g ú n el medio en d o n d e se e n -
c u e n t r a u n a colocada, s e g ú n las impresiones diversas q u e reci-
bimos, yo creo q u e quizás y sobre esto s o l a m e n t e , el trabajo
al cual m e h e e n t r e g a d o en e s t a Isla, en d o n d e vivo h a -
ce varios años, p o d r á t e n e r un sello p a r t i c u l a r y d i s t i n t o , q u e
otros, mejor y mas s a b i a m e n t e hechos en E u r o p a , p u d i e r a n t e -
n e r ; p u e s t o q u e h a g a n lo q u e h a g a n , ese sello p a r t i c u l a r se
i m p r i m e en t o d a s las obras d e la persona q u e h a vivido l a r g o
t i e m p o en las comarcas en d o n d e e x i s t e n t a n t a s diferencias e n
inteligencia, en c o s t u m b r e s y h a s t a en el lenguaje, por m a s
q u e t o d o s sean españoles.
E n E u r o p a , yo n o h u b i e r a c i e r t a m e n t e p e n s a d o j a m á s en
escribir u n libro, q u e sé, h a sido hecho y rehecho t a n t a s veces;
pero h a b i e n d o venido á esta Isla, en la q u e vivo, y viendo la
6 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

escasez d e libros d e Mas."., yo h e t r a b a j a d o mucho p a r a p o d e r


e n s e ñ a r la ciencia y las d o c t r i n a s d e nuestros H H . \ y, á fuerza
de estudios y laboriosidad, h e concluido por hacer como m u -
chos d e los discípulos; y sin saberlo m e h e hecho profesora t a m -
bién, en el p e q u e ñ o círculo en d o n d e me e n c u e n t r o colocada,
sin q u e por esto olvide j a m á s lo q u e debo á los sabios a u t o r e s
d e los q u e no h e t e n i d o escrúpulo en t o m a r las ideas y las
apreciaciones mas i m p o r t a n t e s , lo q u e declaro a l t a m e n t e , visto
q u e por no i n t e r r u m p i r la rapidez del discurso, olvido m u c h a s
veces el indicar la fuente de d o n d e las h e sacado. A d e m á s , yo
pienso q u e es sobre todo en e s t a matei'ia en d o n d e u n a F r a n c -
M a s o n a p u e d e r e s p o n d e r á aquellos q u e censuran esta l i b e r t a d :
yo tomo mi bien por donde lo encuentro. Los emblemas y las
explicaciones simbólicas no ae i n v e n t a n y a en la mas. \ como
t a m p o c o p u e d e n i n v e n t a r s e las fechas y los hechos históricos;
lo q u e s o l a m e n t e p u e d e p e r t e n e c e r al escritor ó t r a d u c t o r en
propiedad, es el plan d e la obra, la exposición d e los hechos y
las doctrinas, como consecuencias q u e él h a deducido.
L a falta a b s o l u t a d e libros mas.', en el idioma español, m e
h a primero inducido á la t r a d u c c i ó n de la excelente obra de
los H H . ' . Kauffmann y C h e r p i n , d e d i c á n d o l a á mis H F I . \ y
al m u n d o masónico; d e s p u é s h e concebido el i m p r i m i r estos
Estudios sobre los gr.\ de Ap. \ , Comp.: y Maest.: siguiendo
el p l a n d e n u e s t . \ Q. : H . \ R a g o n , en su Curso de Iniciación,
con el fin d e exparcir la instrucción mas.', e n t r e los n u e v o s
iniciados, p u e s t o que no h a y a q u í m a s obra mas.*, q u e la del
H , A n d r é s Cássard; el triunfo y aceptación d e la traducción,
m e a n i m a á c o n t i n u a r ; pero la i m p o r t a n c i a del gr. \ simbólico
•de q u e t e n g o q u e t r a t a r , los materiales que h e a c u m u l a d o d u -
r a n t e mis largos e s t u d i o s , el cuidado y esmero q u e quiero dar
á e s t e trabajo, y sobre t o d o el deseo d e p r e s e n t a r á los a d e p t o s
•de la I s l a d e C u b a u n a obra t a n c o m p l e t a como m e sea posible,
m e a r r a s t r a mucho m a s allá d e los límites q u e me h a b i a t r a -
POBRE J,A FRANC- MASONERÍA. 7

zado; así p u e s lie o r d e n a d o mis Estudios h a s t a el t e r c e r gr. *.


bajo un plan e n t e r a m e n t e n u e v o y el cual m e p e r m i t e t r a t a r
m a s e x t e n s a m e n t e diferentes p u n t o s históricos y filosóficos;
r e s u l t a n d o q u e esos Estudios y apreciaciones son progresivos,
hechos d e modo de poder formar la educación d e los j ó v e n e s
m a s . \ q u e b:ijo la idea simbólica y d o g m á t i c a necesitan, y so-
b r e t o d o en un país como este, en donde es difícil procurarse
t o d o s los libros mas.', ni a ú n aquellos de la historia y d e la fi-
losofía, y en d o n d e la vida, esencialmente ocupada, d e t o d o s
los m i e m b r o s deja poco t i e m p o q u e dedicar á largos e s t u d i o s ,
no p e r m i t i e n d o el leer obras d e largas tiradas.
E s m u y difícil á los e x t r a n j e r o s q u e n o h a n vivido j a m á s e n
e s t e país el hacerse u n a idea d e la vida activa, i n q u i e t a y lle-
n a d e preocupaciones d e t o d o g é n e r o como la q u e llevamos
g e n e r a l m e n t e en América, en d o n d e la vida es t a n de prisa, si
nos es p e r m i t i d o el expresarnos así, en d o n d e las comunicacio-
n e s se e n c u e n t r a n t a n e x t e n s a s y las atenciones son l l a m a d a s
por t a n t o s objetos diversos; y r e s u l t a q u e cada u n o v a á lo
mas preciso, á unirse al i n t e r é s positivo del m o m e n t o , q u e se
arroja u n a m i r a d a por t o d o s lados, q u e se toca u n poco t o d o ,
pero q u e no se profundiza n a d a ; se p r e p a r a a p e n a s u n a s i t u a -
ción, improvisan con valor u n plan, u n a idea, pero nada se fun-
da; parece en fin q u e t o d o es provisional, q u e no estamos a q u í
sino d e paso, y m a s bien para cojer q u e p a r a sembrar. E s t e e s -
p í r i t u , del cual e s t a m o s t o d o s m á s ó m e n o s a n i m a d o s e n A m é -
rica, sobre t o d o en los primeros años d e n u e s t r a residencia, es
q u i z á s t o d a v í a un r e s t o d e aquel q u e g u i ó á los primeros con-
q u i s t a d o r e s y a v e n t u r e r o s , c u a n d o el a t r a c t i v o d e las r i q u e z a s
y la c o n q u i s t a d e los bienes d e m a s i a d o fáciles d e a d q u i r i r , los
lanzó sobre e s t a Isla. F u é e s t e mismo e s p í r i t u el q u e hizo á
los h a b i t a n t e s d e los E s t a d o s U n i d o s t a n egoistas en t o d a s
sus relaciones, t a n a t r e v i d o s p a r a los negocios, t a n a u d a c e s en
las e m p r e s a s d e t o d o género.
8 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

A q u í no hemos t o d á v i a llegado ÍÍ ese e x t r e m o , pero t o d o


t i e n d e á conducirnos; solamente ese mismo espíritu se encon-
t r a r á n e c e s a r i a m e n t e m i t i g a d o por la diferencia d e carácter
q u e el e s p í r i t u activo y p r e s u n t u o s o d e los españoles y l a reli-
gión católica d e b e n producir e n t r e los indígenas.
Mis estudios sobre los tres gr. \ s i m b . s o n el r e s u l t a d o d e
los trabajos producidos por el e s t u d i o , al cual m e h e e n t r e g a -
do hace varios años; es el r e s u m e n metódico d e las ideas q u e
h e t e n i d o la ocasión d e e m i t i r sobre n u e s t r a institución, sobre
su marcha, sobre su objeto y sobre s u fin. S o l a m e n t e debo
a d v e r t i r á mis H H . \ d e la E u r o p a , q u e ellos h a n sido escritos
p a r a u n público especial, e n v i s t a d e ciertas consideraciones
locales en comunicación con el e s p í r i t u q u e la n a t u r a l e z a mis-
m a d e l país y el carácter d e sus h a b i t a n t e s , indican q u e es
esencial hacer dominar.
Seria u n error creer q u e la educación mas. , debe hacerse e n
1

t o d a s p a r t e s igual, pues caeríamos entonces en la falta d e a q u e -


llos profesores q u e quisieran enseñar á sus discípulos la r e t ó -
rica a n t e s q u e la g r a m á t i c a . Todos los pueblos d e la t i e r r a r e -
corren la m i s m a escala social é i n t e l e c t u a l ; solamente los m o -
dernos s u b e n cada escalón con m u c h a más rapidez q u e los
a n t i g u o s la subieron, p o r q u e ellos t i e n e n m á s q u e éstos, la
experiencia d e l ejemplo q u e el contacto con los pueblos m á s
a d e l a n t a d o s debe necesariamente producir; pero es indispen-
sable q u e pasen por las mismas feces, bajo p e n a d e decaer, ó
d e e x p o n e r s e á caer más bajo, ó verse invadidos por el e l e m e n -
t o b á r b a r o . L a civilización y la inteligencia de los pueblos, lo
mismo q u e los colores, t i e n e n "sus m a t i c e s ; ellas n o p u e d e n
p a s a r b r u s c a m e n t e d e u n estado á otro sin transición ó prepa-
ración; h e observado á m e n u d o q u e todos los primeros m é t o -
d o s a d o p t a d o s aquí, con m á s facilidad y eficacia, son los m á s
a n t i g u o s , a u n q u e sean ellos desusados y m á s complicados; co-
mo si se sintiera la necesidad d e empezur por los e l e m e n t o s
SOBRE LA FRANC-MASONKKÍA. 9

d e r e m o n t a r s e á los m a n a n t i a l e s d e la enseñanza p a r a llegar


por g r a d o s á los métodos perfeccionados.
N o se d e b e d e d u c i r d e esas consideraciones, sino bajo cier-
t o s m i r a m i e n t o s , el q u e se h a y a a d e l a n t a d o más a q u í q u e e n
o t r a s p a r t e s y sobre todo, el q u e la inteligencia sea m á s l i m i -
t a d a en u n a p a r t e q u e en otra; ésto seria un g r a v e error, co-
m o ciertos viajeros lo h a n p r o p a g a d o sin razón n i f u n d a m e n -
t o ; se podría h a s t a asegurar, sosteniendo la opinión y a cita-
da, q u e h a y a q u í m u c h a menos ignorancia q u e en ciertas pro-
vincias d e E u r o p a y p r i n c i p a l m e n t e e n t r e los pueblos d e l
campo, a u n q u e esta aserción parezca u n a paradoja. Y por
lo t a n t o voy á e n t r a r en explicaciones.
E n los campos d e la E u r o p a , e n t r e la vieja civilización, l a
ignorancia es debida en p a r t e al empobrecimiento d e la i n t e -
ligencia, causado por el e m b r u t e c i m i e n t o de ciertas condi-
ciones sociales, y p o r la necesidad imperiosa d e t e n e r s e q u e
g a n a r el p a n d e cada dia a ú n h a s t a loa p e q u e ñ i t o s ; aquí, p o r
el contrario, la vida es m á s fácil, en d o n d e n a d a d e g r a d a n t e
rebaja al h o m b r e , en d o n d e la n a t u r a l e z a es risueña y a g r a d a -
b l e y el cielo casi s i e m p r e es hermoso; la inteligencia n a t i v a ,
suelta, libre y abierta, y la ignorancia no proviene m á s q u e
d e la falta d e instrucción, como lo q u e h a y d e reprensible e n
las c o s t u m b r e s , no proviene sino d e la falta d e educación. E n
E u r o p a h a y m u c h a s cosas q u e e s t á n por volverlas á hacer,
a q u í todo e s t á haciéndose; allí, se t r a t a d e u n a t i e r r a fatigada,
cansada y a g o t a d a ; aquí, la t i e r r a es virgen. N o se debe pues
ejercer sobre esas inteligencias j ó v e n e s , nuevas y h a s t a a c t i -
vas, como se podría ejercer s ó b r e l a s populaciones d e u n a a n -
t i g u a historia, en donde las c o s t u m b r e s hacen la ley, y una.
educación tradicional h a n formado, corrompido y g u i a d o ya..
E n fin, y para establecer la comparación q u e se p u e d e hacer
e n t r e países t a n diferentes, pocas p a l a b r a s serán suficientes;
p a r a explicarlo: por todas p a r t e s en E u r o p a h a y un pueblo,
a q u í no h a y m á s q u e las individualidades.
10 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

R e s u l t a d e las consideraciones q u e a n t e c e d e n , q u e so p e n a
d e r e p e t i r lo q u e t a n t o otros a u t o r e s h a n dicho a n t e s q u e y o ,
h e debido i n v e s t i g a r en mis escritos, t a n t o por satisfacer la
curiosidad d e los nuevos iniciados q u e desean conocer la h i s -
t o r i a y el origen d e n u e s t r a institución, como por dirigir la
educación simbólica y d o g m á t i c a d e aquellos q u e se encuen-
t r a n d e m a s i a d o dispuestos á n o v e r en la mas.", sino u n a
simple sociedad de beneficencia, y se creen suficientemente
i n s t r u i d o s cuando conocen los signos, palabras y t o q u e s de
cada g r a d o , así como las simples fórmulas d e un r i t u a l , q u e
e s t á t o d a v í a por hacer e n español.
N o sé como serán acogidas las numerosas n o t a s históricas,
filosóficas y críticas q u e a c o m p a ñ a n los Estudios sobre el G r . ' .
d e Maest.'., y q u e h e colocado al fin d e e s t a obra con el objeto
d e no i n t e r r r u m p i r la narración; pero las h e j u z g a d o útiles ó
indispensables a l g u n a s veces, h a b i e n d o tenido e n v i s t a el e s t a -
b l e c e r l a analogía q u e existe e n t r e las religiones y la u n i d a d d e
su origen ó p u n t o d e salida; las notas críticas tienen por objeto
el hacer conocer las opiniones d e los a n t i g u o s , el d e s t r u i r las
preocupaciones d e aquellos q u e conocen poco la h i s t o r i a y con-
servan t o d a v í a los lugares d e ciertos d o g m a s y doctrinas q u e ,
por su a n t i g ü e d a d , vienen á unirse á la l e y n a t u r a l v e r d a -
d e r a q u e h a regido á todos los pueblos, y á hacer c o m p r e n d e r
mejor los principios d e tolerancia y de j u s t i c i a q u e a n i m a n á los
franc-masones, q u e es, la, fraternidad universal.
P o d r á n r e p r o b a r m e las numerosas citaciones q u e hago, p e -
ro r e s p o n d e r é á eso q u e ellas p r u e b a n por lo menos u n a cosa
y es la poca confianza e n mis propias luces, siendo esto lo q u e
m e h a hecho a p o y a r en t a n t a s a u t o r i d a d e s r e s p e t a b l e s ; t a m -
b i é n p o d r á n decir q u e h e hecho u n libro con otros libros, á e s -
t o í'esponderé, q u e es de este modo como se hacen, los libros de
historia, y q u e mi objeto siendo el d e i n s t r u i r á mis H H . \
Mas.", á los cuales le son casi poco familiares y n i a ú n conocidos
SOBRE LA FRANC-MASONTCRÍA. 11

todos estos libros, lie créido, encontrándolo preferible, r e p e t i r


los b u e n o s , m á s bien q u e hacer u n o nuevo y q u e éste fuese
malo. L o mismo q u e u n g r a n pensador d e n u e s t r o s dias dijo
que, "los h o m b r e s q u e h a n sido y q u e son, no son s o l a m e n t e
n u e s t r o s hh. •., ellos son n u e s t r o s colaboradores ( 1 ) " ; en conse-
cuencia d e esto podemos m u y bien aprovechar los escritos d e
t o d o s aquellos cuyas ideas s i m p a t i z a n con las mifistm.s; ellos
nos h a n precedido en la carrera, ellos h a n empezado la obra,
nosotros la c o n t i n u a r e m o s , y otros la concluirán.
L a masonería en esta I s l a h a t o m a d o en pocos años u n
vuelo e x t r a o r d i n a r i o ; cada dia nuevos a d e p t o s llenan los t e m -
plos; v e r d a d es q u e se p u e d e censurar la facilidad con q u e la
iniciación es a c o r d a d a en muchos casos y el modo d e d i s t r i -
b u i r los altos g r a d o s , pero t a m b i é n es preciso decir q u e la
m a y o r p a r t e de las n o t a b i l i d a d e s é ilustraciones- del país per-
tenecen á n u e s t r a institución.
L o q u e s o r p r e n d e m á s á los nuevos a d e p t o s , es el e s p í r i t u
d e asociación fraternal d e la institución, y lo q u e los h a m o t i -
vado á q u e se r e ú n a n en m a y o r n ú m e r o es precisamente la
necesidad s e n t i d a por t o d o s de crear u n lazo q u e u n a y ani-
m e á l o s h o m b r e s en un país en d o n d e las pasiones h u m a n a s
los dividen t a n t o , y en d o n d e h a y t a n t a necesidad d e un prin-
cipio q u e los r e ú n a y enlace p a r a poder establecer e n t r e ellos
comunicaciones m á s í n t i m a s .
T a m b i é n podernos decir q u e la organización de la masone-
ría, es t o d a v í a incompleta, d e s p u é s d e los años d e e x i s t e n c i a
q u e lleva; y lo q u e hace falta a q u í es lo mismo q u e falta en
t o d a s p a r t e s en d o n d e se establecen por p r i m e r a vez n u e v a s
i n s t i t u c i o n e s : conocimientos especiales y prácticos; pero j a m á s
h a n hecho falta el corazón y las b u e n a s intenciones. L a m a -
sonería h a hecho c i e r t a m e n t e en e s t e p a í s inmensos servicios;
á ella se le d e b e m á s de lo q u e n u e s t r a imaginación p u e d e
(1) Jnlio Simón Libertad.
12 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

j u z g a r y quizás h a s t a la p a z q u e disfrutamos. A q u í los h o m -


bres son, m a l a m e n t e comparados, como l a t i e r r a rica y fecun-
d a , a u n q u e i n c u l t a , la q u e no espera m á s sino la semilla y el
t r a b a j o p a r a producir; las ideas generosas son acojidas con
precipitación y ellas g e r m i n a n p r o n t o e n los corazones.
Mr. J u l i o Simón h a dicho e n el libro y a citado, "que la aso-
ciación voluntaria y limitada es una de las grandes fuerzas,
ano de los grandes recursos, una de las grandes esperanzas
de la sociedad y de la libertad '. E s a asociación la e n c o n t r a -
1

mos t o d a o r g a n i z a d a e n la masonería; n o se t r a t a m á s sino d e


dirijirla bien p a r a poder o b t e n e r los g l a n d e s r e s u l t a d o s q u e
ella e s t á l l a m a d a á producir.
L a masonería h a sido a t a c a d a y c a l u m n i a d a aquí como e n
t o d a s p a r t e s ; el clero, dirigido por los j e s u í t a s , la i n s u l t a t o -
d a v í a con t o d a la audacia é hipocresía q u e ella sabe hacerlo,
y cuyo n o m b r e j e s u í t a se h a hecho el sinónimo d e h i p ó c r i t a
e n t o d o s los idiomas. P e r o la masonería h a sabido c o m b a t i r á
s u s t e r r i b l e s adversarios con las a r m a s de la lógica y la razón,
y gracias á ella t o d a v í a este hermoso país t r i u n f a r á p r o b a -
b l e m e n t e á d e s t e r r a r el fanatismo religioso d e su seno v á
e x p a r c i r las s a n t a s doctrinas d e tolerancia y d e f r a t e r n i d a d
universal.
Ofreciendo este libro á la consideración de mis q q . \ hh.". s ó -
lo m e falta decir que, d e acuerdo con los dogmas y r i t u a l e s
d e la orden, h e t e n i d o un especial cuidado, en los Estudios
sobre los tres grados simbólicos, d e r e s p e t a r t o d o lo q u e t e n e -
m o s d e los a n t i g u o s y d e la tradición, sin p r e t e n d e r i n n o v a r
n a d a , a u n q u e cada u n o d e los q u e m e lean p u e d a decir: yo
también hubiera podido hacer otro tanto, y d e ese modo m e
c o n s i d e r a r é m á s satisfecha, p u e s t o q u e yo ambiciono m á s bien
e l simple m é r i t o d e enseñar lo q u e todos los masones d e b e n
s a b e r , q u e la gloria, efímera d e iniciar u n a n u e v a doctrina.
N o p r e t e n d o d e n i n g ú n modo haber hecho u n trabajo c o m -
SOBRE LA ERAÍTO MASONERÍA. V
. 1 3

ff)leto y perfecto sobre u n a m a t e r i a q u e a b r a z a t a n t o s p u n t o s


i m p o r t a n t e s , s e g ú n el n u e v o plan, sin eluda superior á m i s
fuerzas y el q u e h e a d o p t a d o p a r a el t e r c e r g r . \ ; pues, p o r u ñ a
p a r t e , la falta a b s o l u t a d e ciertas obras necesarias p a r a con-
sultar-, y por o t r a p a r t e mi insuficiencia, no me p e r m i t e n el t e -
n e r ni e s t a esperanza n i tal pretensión. Todo lo m á s q u e yo
p r e t e n d o , es á la satisfacción d e h a b e r ensayado i m i t a r á mis
•maestros y m a e s t r a s , p r e s e n t a n d o e s t a obra á v u e s t r a consi-
d e r a c i ó n , con el fin d e t e n e r u n m á s libre acceso e n t r e mis h h . \ .
Si á falta de u n a piedra q u e mis fuerzas no me h a n permi-
t i d o l e v a n t a r , y o h e podido t r a e r algunos g r a n i t o s d e a r e n a
•que sirvan p a r a c i m e n t a r los m a t e r i a l e s del edificio masónico
p o r lo menos en esta Isla, mi ambición será colmada, pue3, en
'•la serie de los siglos, todos esos granos d e a r e n a insignifican-
t e s , traídos por los m á s h u m i l d e s obreros, mezclándose con
-las piedras t r a í d a s por los sabios y e x p e r i m e n t a d o s maestros,
^servirán t a m b i é n un dia p a r a formar u n v a s t o y a d m i r a b l e
edificio, bajo la b ó v e d a en la q u e t o d o s los h o m b r e s p o d r á n
r e u n i r s e f r a t e r n a l m e n t e d á n d o s e el ósculo de paz y de unión,
• sin rencor y sin prevension a l g u n a , ó bien u n a a l t u r a i n m e n -
sa, n u e v o Sinaí, d e s d e d o n d e la n u e v a ley h u m a n i t a r i a p u e d a
ser proclamada d i r e c t a m e n t e y sin i n t é r p r e t e á los pueblos
inteligentes.
L i b r o Primero.

1STUDI0S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

SOBRE EL

Todo lo que tiene por objeto unir á los hom-


brea por loa lazos más fuertes, es útil á la Hu-
manidad.
(De Lalaude, Memorias sobre la F r . \ Mas.'.,
1777).
Orado de Aprendiz.
Q . \ H . \ r e c i e n t e m e n t e iniciado:

Acabáis de recibir la luz, es d e c i r — d e nacer á la vida ma-


sónica,—y d e ser iniciado á n u e s t r o s misterios. A p e n a s podéis
i m i t a r n u e s t r o s signos de reconocimiento,—balbucear la pala-
b r a s a g r a d a , y ni os hacéis u n a idea de n u e s t r o s dogmas, y y a
v u e s t r a imaginación se i m p a c i e n t a y se lanza en la senda d e
las h i p ó t e s i s : v u e s t r o corazón quisiera sentir, v u e s t r a inteli-
g e n c i a quisiera c o m p r e n d e r lo q u e n u e s t r a i n s t i t u c i ó n prome-
t e á aquellos q u e el a m o r al bien y el deseo d e ser ú t i l ¡í la
h u m a n i d a d conduce e n t r e nosotros. Y a sois h . \ masón, y vos
m e . p r e g u n t á i s todavía lo q u e es la franc-masonería; n u e s t r o s
símbolos e s t á n e x p u e s t o s á v u e s t r o s ojos, y no lo c o m p r e n d é i s ;
•en fin, si el objeto q u e nos proponemos no os es desconocido,
ignoráis como podremos esperar el alcanzarlo. Q u e son los
fianc-masones? de d ó n d e vienen ellos? á d ó n d e van? Tales son
l a s p r e g u n t a s q u e s u r c a n en este m o m e n t o por v u e s t r a m e n -
te, y á las cuales voy á ocuparme en responder, si queréis bien
p r e s t a r m e v u e s t r a atención.
N o vayáis á creer sin e m b a r g o q u e voy á descubriros e n t e -
r a m e n t e n u e s t r o s misterios, p u e s os e n g a ñ a r í a i s ; en p r i m e r
ESTUDIOS HISTÓRICOS V SIMBÓLICOS

l u g a r , no podemos revelarlos todos en el primer g r . \ , p o r q u e


la instrucción masónica se c o m p l e t a en las g r a d a s q u e e l ini-
ciado d e b e t o d a v í a s u b i r d e s p u é s d e e s t e ; en s e g u n d o l u g a r ,
procedemos g e n e r a l m e n t e del mismo modo q u e los filósofos,
p r e p a r a m o s , a l u m b r a n d o t a n t o como nos es posible los a l r e d e -
dores, y en s e g u i d a dejamos á los iniciados seguir l i b r e m e n t e
su camino, p e r s u a d i d o s d e q u e la prudencia, l a circunspección
y el discernimiento los g u i a r á á t r a v é s d e los obstáculos y l a s
dificultades, d e las cuales dicha s e n d a e s t á s e m b r a d a .

I.

ORIGS2SI B HISTORIA.

L a franc-masonería nos viene d e ios a n t i g u o s m i s t e r i o s c u -


yo origen se p i e r d e en la noche d e los t i e m p o s fabulosos. L o s
franc-masones son p u e s los sucesores ó m a s bien los c o n t i n u a -
dores d e los iniciados d e l a I n d i a , d e l a P e r s i a , d e l E g i p t o ,
d e l a Grecia y d e R o m a . Todos los a n t i g u o s legisladores ó r e -
formadores, d e s d e B u d a , Z o r o a s t r o y Moisés h a s t a L y c u r g o y
N u m a - P o m p i l i o , t o d o s los sabios y los filósofos, d e s d e T h a l e a
y Confusio h a s t a Cicerón y P l u t a r c o , todos h a n sido iniciados
en los misterios q u e , e n esas épocas, se p r a c t i c a b a n en e l m a s
profundo secreto. E n fin, si debemos creer á E u s e b i o , obispo
d e Cesárea, l l a m a d o el p a d r e d e la historia eclesiástica, el Cris-
t o t a m b i é n fué iniciado e n los m i s t e r i o s d e los Esenios.
Y a tenéis b a s t a n t e para,convenceros d e q u e á n u e s t r o s a n -
SOBRE LA 1'RANO-MASONERÍA. 19

t i g u o s M a e s t r o s no les faltaban n i las v i r t u d e s q u e hacen res-


p e t a r al h o m b r e , n i los conocimientos q u e le hacen venerarlo.
E s t o es sin duela lo q u e le hizo decir á E p i c t e t o q u e "los mis-
terios h a b í a n sido i n s t i t u i d o s p a r a i n s t r u i r á los h o m b r e s y
mejorar sus c o s t u m b r e s . "
E n n u e s t r o s dias t a m b i é n los h o m b r e s mas célebres h a n si-
d o iniciados en los misterios d e la franc-masonería, t a l e s como
D a n t e , Rafael, Bacon, Locke, M u r a t o r i , F r a n c k l i n , Condorcet,
W a s h i n g t o n , Federico el G r a n d e , L a f a y e t t e , R i e g o , K r a u n ,
H e g e l y miles otros h o m b r e s i l u s t r e s y venerados, falanges
b r i l l a n t e s d e las a r t e s , d e las ciencias, de la filosofía y del mas
puro patriotismo!
N o e n c o n t r a m o s n i n g u n a reseña positiva sobre el estableci-
m i e n t o de los a n t i g u o s misterios, pero lo poco q u e nos h a n en-
s e ñ a d o algunos célebres iniciados, p r u e b a q u e sus primeros j e -
fes, sacerdotes ó fundadores, h a n sido los v e r d a d e r o s civiliza-
dores del g é n e r o h u m a n o ; q u e la religión ó la moral, las cien-
cias, las a r t e s y la filosofía h a n salido d e los t e m p l o s de la
I n d i a , así como lo a t e s t i g u a n sus m o n u m e n t o s de u n a r t e ad-
mirable, á los q u e P l a t ó n d a b a mas d e diez mil años de exis-
t e n c i a ; q u e , después, t o d o s esos conocimientos se e x p a r c i e r o n
e n la P e r s i a , en la E t i o p i a y en el E g i p t o , para pasar d e s p u é s
por t o d a la Grecia y p r o p a g a r s e en el resto de la E u r o p a . L a s
•ciencias útiles como la a g r i c u l t u r a y la arquitectura, e r a n e n -
s e ñ a d a s en el secreto d e los templos, foco de todos los conoci-
m i e n t o s h u m a n o s , y comunicados después al pueblo i g n o r a n t e
y supersticioso, como dones e m a n a d o s d i r e c t a m e n t e de los
•dioses.
L a E u r o p a , en los tiempos primitivos (así como h a sucedido
•en América.) se e n c o n t r ó desprovista d e animales y vegetales
necesarios p a r a c a l m a r las necesidades d e la vida t a l como la
c o m p r e n d e m o s h o y en dia. L a bellota de las encinas, con al-
g u n a s frutas y p l a n t a s silvestres, la leche y la carne de a l g a -
20 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

nos animales sólo formaban entonces la base d e s ú s alimentos..


F u é del Asia d e d o n d e la E u r o p a recibió casi todos los a n i m a -
les útiles, como la América los recibió d e la E u r o p a ; el t r i g o
proviene del E g i p t o , la v i ñ a del A s i a Menor, la mayor parte-
d e las frutas, d e la P e r s i a y d e la Capadocia, el arroz y el mo-
r a l d e la I n d i a . L a s ciencias, c u y a aplicación á la a g r i c u l t u r a
y a l a s a r t e s son t a n necesarias p a r a su desarrollo, provienen;
d e las mismas comarcas: la a s t r o n o m í a nos viene d e los C h a i -
déos y d é l o s P e r s a s , la g e o m e t r í a y la a r i t m é t i c a del E g i p t o ,
así como el a r t e d e c u r a r y t a n t o s otros conocimientos, de los-
cuales e n c o n t r a m o s los vestigios en los a n t i g u o s m i s t e r i o s ,
t a n t o en los d e Isis como en los d e S a m o t h r a c e y en los de-
Eleusis. N o podemos pues poner en d u d a q u e la p r i m e r a e r a
d e la civilización c u e n t a d e s d e la época en q u e la a g r i c u l t u r a ,
es decir el trabajo, el a r t e d e fabricar, la inteligencia, h a t e -
nido principio e n t r e esos pueblos. L a Grecia estaba en estado-
d e b a r b a r i e cuando sus h a b i t a n t e s no t e n i a n otros a l i m e n t o s
sino aquellos q u e les p r o c u r a b a n sin a r t e ni trabajo los robles
y las encinas d e los bosques y los animales salvajes de las m o n -
t a ñ a s . L a a u r o r a d e su civilización aparece en los t i e m p o s d e
Orfeo y d e Amfion, es decir en la época en q u e sus sacerdotes
iniciados p r o p a g a r o n en ese país los conocimientos y las doc-
t r i n a s q u e ellos h a b i a n t r a i d ó del E g i p t o . E l dichoso r e s u l t a -
d o obtenido por esos g r a n d e s civilizadores y fundadores de Ios-
misterios en Grecia, dio l u g a r m a s t a r d e á las fábulas en q u e
p r e s e n t a n á Orfeo domesticando á los animales feroces y á
Amfion fabricando la villa de T h e b a s , con el solo auxiliar d e
la música y del canto, es decir, d e la a r m o n í a y de la e n s e ñ a n -
za: fábulas alegóricas q u e no son o t r a cosa sino la tradición,
p o e t i z a d a d e la civilización y del p r i m e r establecimiento d e un
pueblo semi-bárbaro.
E s pues p e r m i t i d o el a d e l a n t a r la opinión d e q u e ros m i s t e -
rios h a n sido la p r i m e r a forma d e la asociación de los h o m -
SOBRE LA F R A N C M A S O N E R Í A . 21

b r e s e n t r e ellos, no esa asociación q u e t i e n e el i n t e r é s p a r t i c u -


l a r y la explotación por objeto, p o r q u e é s t a es m u y m o d e r n a ,
pero sí esa g r a n asociación m o r a l que, con la ciencia, la j u s t i -
cia y la v i r t u d por base, busca en la reunión d e todos los ele-
m e n t o s del bien u n poder b a s t a n t e fuerte para resistir al m a l ,
p a r a combatirlo y para destruirlo. E l poder d e u n a unión t a n
estrecha e n t r e t o d o s los h o m b r e s despejados, i n t e l i g e n t e s y
b u e n o s no h a podido escapar al ojo t a n p e n e t r a n t e de los sa-
cerdotes y d e los sabios ó legisladores d e la a n t i g ü e d a d .
E n todos los países del m u n d o , los sacerdotes h a n sido los
primeros q u e h a n ordenado, dirigido y h a s t a t r a z a d o los pla-
nos de los g r a n d e s trabajos d e la construcción, y los primeros
edificios q u e h a n sido presentados á la admiración d e los p u e -
blos son los templos. E n la I n d i a se e n c u e n t r a n tallados en la
roca viva con un a r t e y u n a t r e v i m i e n t o q u e nos s o r p r e n d e n
a ú n t o d a v í a en n u e s t r o s dias; en d o n d e bien sea q u e esos e d i -
ficios j i g a n t e s c o s se e n c u e n t r a n en los parajes en cuyos a l r e -
d e d o r e s no e x i s t e n i n g ú n vestigio del m e n o r paso d e las pie-
d r a s , como en C h i l l e n b r u n , provincia d e P o n d i c h e r y . E n
E g i p t o , los t e m p l o s magestuosos, las p i r á m i d e s colosales, el
famoso l a b e r i n t o y el lago Moeris son quizás las obras del a r t e
m a s g r a n d e q u e el h o m b r e h a y a j a m á s visto, pues ellas causan
t o d a v í a n u e s t r a admiración después d e t r e i n t a ó c u a r e n t a
siglos d e existencia.
C u a n d o Salomón quiso fabricar un t e m p l o en J e r u s a l e i n
se dirigió al rey d e T y r , en Fenicia, para pedir los a r t i s t a s y
los obreros d e los q u e él t e n i a necesidad; y d e s p u é s de s u
construcción, la g u a r d i a y la a d m i n i s t r a c i ó n del t e m p l o fueron
confiadas al G r a n Sacerdote. E n Grecia t a m b i é n los sacerdo-
t e s dirigían la construcción de los templos, cuando, saliendo-
d e sus bosques, ellos pensaron colocar sus dioses en los pala-
cios "dignos d e ellos; y las columnas con q u e ellos a d o r n a b a n
esos edificios eran t o d a v í a p a r a ellos un recuerdo d e sus b o s -
22

q u e s sagrados, como los a l t a r e s erigidos e n los t e m p l o s n o


e r a n o t r a cosa sino la r e p r e s e n t a c i ó n d e la sima glorificada d e
las a l t a s m o n t a ñ a s e n d o n d e ellos sacrificaban a n t e s al. Dios de
la n a t u r a l e z a y del cielo. S e g ú n la Biblia ( 1 ) el pueblo no sa-
crificaba sino sobre las altaras, p o r q u e b a s t a e n t o n c e s n o se
h a b i a alzado n i n g ú n t e m p l o á la gloria del E t e r n o Dios. L a
manifestación del culto r e n d i d a á la n a t u r a l e z a ó a l a u t o r d e
t o d a s las cosas, cambiando d e c a r á c t e r en las diferentes eda-
d e s d e la h u m a n i d a d , no se h a s e p a r a d o j a m á s d e l s e n t i m i e n -
t o p r i m i t i v o conservado por la tradición, así como lo a t e s t i g u a n
las representaciones alegóricas ó simbólicas q u e e n c o n t r a m o s
e n los t e m p l o s sagrados d e todos los países. L o s pueblos semi-
b á r b a r o s sacrificaban y ofrecían sus ofrendas á Dios sobre las
alturas, y c u a n d o ellos se civilizaron y fabricaron los t e m p l o s ,
ellos t u v i e r o n cuidado d e figurar t o d a v í a en el l u g a r m a s a p a -
r e n t e , u n a especie de altura, para servir á la celebración d e
los s a n t o s sacrificios, y por esta razón ellos lo llamaron altar.
L a s familias y las t r i b u s se a g r u p a r o n m u y p r o n t o a l r e d e -
dor ele los t e m p l o s y formaron d e e s t e modo las p e q u e ñ a s vi-
llas, los barrios, y m a s t a r d e las asociaciones d e las villas liga-
das e n t r e ellas por esas s i m p a t í a s d e ideas y esas conformida-
des de intereses q u e son el v e r d a d e r o f u n d a m e n t o d e las n a -
cionalidades.
E n esos t e m p l o s , d o n d e los sacerdotes e n s e ñ a b a n , al mismo
t i e m p o q u e s u s doctrinas, las ciencias y las a r t e s aplicadas al
desarrollo d e los conocimientos titiles á la vida, y ellos ense-
ñ a b a n á los h o m b r e s escogidos con discernimientos e n t r e los
m á s i n t e l i g e n t e s y los m á s sabios, dejando á la v u l g a r i d a d e n
la i g n o r a n c i a d e las v e r d a d e s q u e ellos h a b í a n conocido, p e n -
s a n d o sin d u d a , q u e ellos debían, l i m i t a r s e á h a b l a r sólo á la
imaginación d e l pueblo, a n t e s q u e hacerles las revelaciones
q u e s u s débiles inteligencias n o h a b í a n podido c o m p r e n d e r ; ó
(1) Royes, Libro I, cap. III. "
SOBRE LA FRASC-MASONERÍA. 23

bien ellos quisieron reservarse e x c l u s i v a m e n t e los conocimien-


tos q u e les a s e g u r a b a n la dominación sobre u n a m u l t i t u d i g -
n o r a n t e y supersticiosa, lo q u e la forma teocrática d e los pri-
meros gobiernos e n t r e todos los pueblos parecia indicarles.
E l a r t e d e fabricar, generalizándose, se p r o p a g a b a en lo
e x t e r i o r d e los t e m p l o s , en razón d e las aplicaciones diversas
q u e recibió para responder á las necesidades d e las popula-
ciones; los sacerdotes se reservaron s o l a m e n t e la dirección de
la a r q u i t e c t u r a sagrada. E n A t e n a s , como en R o m a , se forma-
ron diversas asociaciones, ó sean corporaciones d e obreros, y
p r i n c i p a l m e n t e d e a r q u i t e c t o s y de al bañiles constructores.
N u m a - P o m p i l i o , g r a n sacerdote y r e y d e R o m a , estableció
las primeras Escuelas de artes y oficios (Collegia artificum),
de d o n d e salieron m á s t a r d e esos g r a n d e s a r q u i t e c t o s y cons-
t r u c t o r e s q u e cubrieron el suelo d e la I t a l i a d e m o n u m e n t o s
magníficos y d o t a r o n lo d e m á s d e la E u r o p a de templos, p a -
lacios, circos, a c u e d u c t o s y d e c a r r e t e r a s q u e son t o d a v í a la
admiración del m u n d o .
L a a n t i g u a institución d e los misterios h a b i e n d o caido e n
decadencia por las razones q u e seria prolijo y d e m a s i a d o lar-
go d e explicar aquí, esos principios y esas doctrinas pasaron
en p a r t e en las asociaciones d e constructores q u e , celosos d e
conservar los secretos d e su a r t e , a d o p t a r o n las foi'mas y prác-
ticas misteriosas d e los t e m p l o s p a r a a s e g u r a r sus privilegios
y reconocerse e n t r e ellos. E s t a opinión q u e emitimos aquí, n o
es u n a p u r a hipótesis filosófica, pero sí es u n a deducción lógi-
ca d e ciertos hechos históricos q u e n o les faltan fundamento,
y P l u t a r c o n o nos deja d u d a a l g u n a sobre e s t e a s u n t o c u a n d o
nos dice en la v i d a d e N u m a - P o m p i l i o : " é l reunió e n u n so-
"lo c u e r p o á t o d o s los a r t i s t a s de u n solo oficio, é instituyó
"las fiestas y las ceremonias de la religión conveniente á cada
"uno de los cuerpos. P o r e s t e lado él fué el'primero que dester-
"ró de Roma ese espíritu de partido q u e hacia pensar y decir
24 E S T U D I O S AISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

" á los unos q u e ellos eran Sabinos, y á los otros q u e ellos


•"eran R o m a n o s . D e e s t e modo é s t a n u e v a división operó r e a l -
e m e n t e la mezcla, y , por decirlo así, la amalgama de todos
"los ciudadanos juntos".
E s a s asociaciones se exparcieron bajo diferentes formas y
diversos ritos por t o d a la E u r o p a , y sirvieron d e f u n d a m e n t o
6 d e ejemplo á las cofradías ó corporaciones d e c o n s t r u c t o r e s
y d e Frac-masones q u e se formaron por t o d a s p a r t e s .
E s t a transformación, en la m a r c h a d e los a n t i g u o s m i s t e -
rios, e r a lógica y n a t u r a l , pues la misma i n s t i t u c i ó n q u e h a -
bia t a n a d m i r a b l e m e n t e servido al desarrollo d e la civiliza-
ción d e los pueblos por la propagación y la e n s e ñ a n z a d e la
a g r i c u l t u r a , debia n e c e s a r i a m e n t e c o n t i n u a r su obra favore-
ciendo y exparciendo la a r q u i t e c t u r a , la i n d u s t r i a y todos los
a r t e s d e u t i l i d a d pública. N o h a y m á s q u e las i n s t i t u c i o n e s
efímeras ó sin porvenir, y q u e no cambian ni se t r a n s f o r m a n
j a m á s ; esas transformaciones son casi siempre un signo d e
pregreso, p u e s el m o v i m i e n t o es la vida,
E s a s asociaciones misteriosas d e c o n s t r u c t o r e s se p a s a r o n
con las a r m a d a s r o m a n a s á los Galos, y d e s d e el siglo t e r c e r o
d e n u e s t r a era, la historia nos las p r e s e n t a en I n g l a t e r r a , bajo
e l reinado del e m p e r a d o r Galo C a r a u s i n s q u e les d o n ó diversos
privilegios. Gomo si el s a c e r d o t e no debiera j a m á s a b a n d o n a r
la a l t a dirección d e los trabajos d e a r q u i t e c t u r a , vemos t a m -
bién en el siglo I V á muchos a b a d e s y obispos, o c u p á n d o s e
•en t r a z a r los planos d e sus iglesias ó d e s u s conventos y diri-
gir ellos mismos la construcción. S a n M a r t i n , S a n B e n i t o , S a n
A l b a n y San D u n s t a n , figuran en p r i m e r a línea en el n ú m e r o
d e esos padres a r q u i t e c t o s , lo mismo q u e m á s t a r d e , el célebre
H i l d e b r a n d , c o n v e r t i d o e n papa bajo el n o m b r e d e Gregorio
V I I ; parece, en fin, m u y probable q u e fué al obispo San B e r -
n a r d o d e H a b e r t s t a l d á quien debemos la invención del estilo
a d m i r a b l e llamado gótico, en a r q u i t e c t u r a .
SOBRE IJA FRANC-MASONEKÍA. 25

E n esos tiempos en d o n d e t o d o estaba por hacer,'la iglesia


•católica, lejos d e perseguir á los F r a n c - M a s o n e s , los protegía
y los sostenía, y los pi-ogresos d e su asociación, d u r a n t e la
e d a d media, son debidos en g r a n p a r t e al papa Bonifacio I V ,
•el cual publicó, en el año 6 1 4 , u n a bula concediéndoles las
p r e r r o g a t i v a s y los privilegios q u e la hicieron u n a d e las m á s
i n d e p e n d i e n t e s y d e las m á s numerosas corporaciones d e l
m u n d o . Cerca de 6 6 0 años más t a r d e , otro papa, Nicolás I I I ,
renovó t a m b i é n esos mismos privilegios en su favor.
Los F r a n c - M a s o n e s modernos p u e d e n , pues, exponer h o y
e n dia esas bulas á los a n a t e m a s que, m á s t a r d e , fueron diri-
j i d o s contra ellos por los mismos sucesores de esos primeros
propagadores de la franc-masonería.
E l establecimiento de esas asociaciones e n t r e los Galos, ba-
j o la a d m i n i s t r a c i ó n romana, lo mismo q u e bajo los reinados
t a n a g i t a d o s de los primeros reyes francos, es probado por la
h i s t o r i a ; por t o d a s p a r t e s , á t r a v é s d e los siglos, se encuen-
tran, las señales del camino anclado por ellos. Es probado t a m -
bién q u e los miembros d e esas corporaciones, siguiendo el
•ejemplo d e lo q u e se practicaba en los a n t i g u o s colegios ro-
manos d e constructores, t e n í a n los signos y a p r o x i m a m i e n t o s
misteriosos para reconocerse e n t r e ellos, q u e ellos e s t a b a n
u n i d o s en conjunto por los lazos más estrechos, t a l e s como
aquellos q u e r e s u l t a n de la fraternidad, de la solidaridad y.
h a s t a d e la c o m u n i d a d ; a d e m á s , sus símbolos, que nos son
•conocidos, debían de e s t a r n e c e s a r i a m e n t e en comunicación
con sus dogmas.
H a n s u p u e s t o y con razón, que esos signos y aproxima-
mientos, q u e esos lazos fraternales y simbólicos eran los mis-
mos q u e aquellos, a d o p t a d o s por los masones modernos, q u e
á falta d e d o c u m e n t o s escritos, diversos m o n u m e n t o s fabrica-
d o s por los miembros de esas asociaciones, p r u e b a n la e x a c t i -
t u d d e esta afirmación por la representación inequívoca d e
26

u n g r a n n ú m e r o d e emblemas y d e figuras simbólicas conoci-


d a s d e los F r a n c - M a s o n e s . Casi t o d a s las c a t e d r a l e s de la
e d a d m e d i a p o d r á n p r e s e n t a r los ejemplos; nos l i m i t a r e m o s á
citar u n a sola. L a c a t e d r a l d e W u r t z b o u r g en Baviera, posee
u n a magnífica sala para d e p o s i t a r los m u e r t o s ; á cada lado d e
la p u e r t a á la e n t r a d a e s t á decorada con un g r u p o d e colum-
n a s ; sobre los chapiteles del g r u p o d e la derecha, se lee e n
t o d a s s u s letras la inscripción misteriosa J . \ , y sobre el g r u -
po d e la izquierda, se lee la inscripción B . \ . E s t o s n o m b r e s
son bien aquellos q u e designan las columnas d e n u e s t r o s t e m -
plos, y si se reflexiona q u e las p u e r t a s d e éstos no se a b r e n
p a r a los profanos sino por la iniciación, y q u e iniciación quie-
r e decir muerto 6 sea renacimiento á otra vida, c o m p r e n d e -
r á n fácilmente p o r q u e los masones c o n s t r u c t o r e s d e W u r t z -
b o u r g h a n colocado las inscripciones J . \ y B . s o b r e las co-
l u m n a s del vestíbulo q u e conduce al t e m p l o d e los m u e r t o s ,
es decir, los iniciados á o t r a vida.
L o s d o c u m e n t o s escritos sobre los primeros tiempos d e esas
sociedades ó cofradías faltan en absoluto, y no es sino por i n -
ducción, el q u e se p u e d e seguir sus pasos en la historia. Des-
p u é s d e las leyes d e N u m a y aquellas de las doce tablas q u e
los r e g l a m e n t a n en p a r t e , encontramos q u e en el siglo V I I n o
recibían m á s sino á los h o m b r e s libres y de buenas costumbres?
d e ahí p r o b a b l e m e n t e proviene la c o s t u m b r e , conservada e n -
t r e los franc-masones, d e p r e g u n t a r t o d a v í a á los profanos
q u e se p r e s e n t a n á la iniciación, si ellos son libres y d e b u e -
n a s costumbres. D e s p u é s , a q u e l q u e q u e r í a p a s a r á M a e s t r o ,
debía probar q u e h a b í a viajado d u r a n t e t r e s años y q u e s e
h a b i a perfeccionado d u r a n t e ese mismo t i e m p o e n su a r t e ; es-
t a obligación r e c u e r d a los t r e s viajes q u e i m p o n e m o s t o d a v í a
á los profanos, viajes q u e son relativos á la vida del h o m b r e
y se hacen p r o g r e s i v a m e n t e m á s fácil, como y a lo habéis v i s -
t o , pero q u e no son m á s sino emblemáticos.
SOBRE LA i'KANC MASONERÍA. 27

Los privilegios concedidos por los papas, los e m p e r a d o r e s


y los reyes d e la c r i s t i a n d a d á esas sociedades ó cofradías d e
c o n s t r u c t o r e s , les hicieron p r o b a b l e m e n t e d a r ó t o m a r el t í t u -
lo d e F r a n c - M a s o n e s , e s t a calificación d e franco e s t a b a t o m a -
d a e n el s e n t i d o q u e ella h a b í a t e n i d o e n la e d a d media, d e li-
bre, ó independiente.
E l H . \ R e v o l d en su historia d e la Franc-Masonería, hace
j u i c i o s a m e n t e fijarse q u e m u c h a s veces esos h e r m a n o s niaso^-
nes se reunían e n las iglesias, en los conventos y asilos, úni-
cos e n t o n c e s en d o n d e las ciencias y las a r t e s podían refugiar-
s e con t o d a seguridad, y q u e s u s reuniones se e n c o n t r a b a n ca-
si siempre presididas por un a b a d ó un sacerdote, lo q u e m o -
t i v a sin d u d a la c o s t u m b r e d e l l a m a r al P r e s i d e n t e • d e los
F r a n c - M a s o n e s Venerable Hermano ó sea Venerable Maestro,
c o s t u m b r e q u e se h a conservado e n t r e los F r a n c - M a s o n e s m o -
dernos.
Los primeros documentos q u e t e n e m o s sobre la organiza-
ción d e esa sociedad, es la famosa c a r t a d e York, sancionada
e n el a ñ o d e 926 bajo la presidencia .del P r í n c i p e E d w y n , h i -
j o del R e y d e I n g l a t e r r a A t h e s t a n , y en la cual e s t á n e x p u e s -
t o s la m a y o r p a r t e de los principios q u e nos sirven t o d a v í a d e
ley; ella hace mención i g u a l m e n t e d e l envió d e u n g r a n n ú -
m e r o d e masones d e F r a n c i a á la I n g l a t e r r a hacia el año d e
720 á 735, bajo el reinado d e Carlos M a r t e l . Después el p r i -
mer m o n a r c a q u e parece h a b e r protejido á las asociaciones d e
m a s o n e s c o n s t r u c t o r e s e n Escocia fué el R e y David I , y sien-
do bajo el reinado d e s u sucesor c u a n d o se fabricó la famosa
t o r r e d e K i h v i n i n g , t a n célebre e n los ritos escoceses. E n el
a ñ o d e 1314, l a cofradía d e los masones d e H e r e d o n , recibtó
del R e y R o b e r t o B r u c e una g r a n p r u e b a de estimación hono->
rífica, y e n el a ñ o d e 1358, el R e y d e I n g l a t e r r a E d u a r d o I I I ,
confirmó y e x t e n d i ó los misinos privilegios concedidos á las
asociaciones d e constructores por los reyes anteriores.
28 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

E n la e d a d media los masones constructores t e n í a n por t o -


d a s p a r t e s la m i s m a organización y los mismos r e g l a m e n t o s .
E n el año d e 1 2 9 2 h a b i a en Sienna, en I t a l i a , una Logia i m -
p o r t a n t e , d e la cual h a n dicho q u e la constitución e x i s t e t o -
davía; en el siglo X I I I , el célebre a r q u i t e c t o E r w y n d e S t e i n -
bach era el M a e s t r o d e la de S t r a s b u r g o ; en el año d e 1 4 0 2 ,
h a b i a en O r v i e t t o u n a logia, de la cual el famoso J u a n de-
F r i b o u r g o fué el M a e s t r o ; y en el año d e 1 4 5 9 , la d i e t a de-
la Colonia acordó q u e h a b i a c u a t r o Ll. \ C a p i t u l a r e s para t o -
d a la Alemania.
C u a n d o pensamos que en el t i e m p o d é l a ignorancia y d e la
b a r b a r i e en la edad media, el a r t e d e la a r q u i t e c t u r a es e l
único q u e se h a alzado, perfeccionado y conservado al g r a d o
m á s e n c u m b r a d o , no podemos i m p e d i r el creer que ese h e c h o
s i n g u l a r h a debido ser producido por las causas y los medios
extraordinarios, pues las obras más admirables h a n sido ejecu-
t a d a s por los a r t i s t a s casi todos desconocidos, en los diferen-
t e s países y alejados los unos de los otros, en medio de g u e r -
r a s continuas y de persecuciones de todos géneros, y en u n a
época en d o n d e las ciencias y las a r t e s por t o d a s las o t r a s r a -
m a s d e los conocimientos h u m a n o s e s t a b a n t o d a v í a en las t i -
nieblas; esas causas y esos medios no se pueden a t r i b u i r sino-
ai poder del lazo d e asociación q u e a n i m a b a á todos los maso-
n e s constructores, a r t i s t a s y a r q u i t e c t o s e n t r e ellos, á la exce-
lencia d e los principios y d e las d o c t r i n a s q u e ellos practica-
b a n desde los siglos, y á los cuales ellos debian sus v i r t u d e s
y la conservación d e los secretos d e su a r t e , en fin, á l o s b e n e -
ficios d e u n a institución liberal y r e s p e t a d a que, poniéndolos
por t o d a s p a r t e s en relación d e comunidad y d e f r a t e r n i d a d ,
desarrollaba en ellos los s e n t i m i e n t o s y las ideas q u e formu-
laron caprichosamente en u n a especie d e geroglíficos a r q u i t e c -
tónicos, q u e m á s t a r d e los pensadores y los filósofos v i n i e r o n
á t r a d u c i r p a r a el pueblo en l e n g u a vulgar. Siempre y por
SOBRE IJA FRANO-MASONÍSRÍA. 29

t o d a s p a i t e s el a r t e ó la forma, la poesía y la imaginación ca-


prichosa, parecia h a b e r a d e l a n t a d o el pensamiento escrito ó
indicar el fondo d e la idea. D e otro modo, e s t a conformidad
d e ejecución, e s t a o r d e n y e s t a u n i d a d en la dirección d e los
trabajos, ese respeto tradicional p a r a el a r t e y las ciencias, n o
podrian n i explicarse, pero ni mucho menos comprenderse.
L o s masones c o n s t r u c t o r e s , conservando el fuego sagrado d e l
amor á las artes, á las ciencias y á la v i r t u d , practicando ese
e s p í r i t u d e f r a t e r n i d a d y de solidaridad q u e los sostienen
m u t u a m e n t e y los p r o t e g e hacia y c o n t r a todos, h a n conti-
n u a d o h a s t a el ú l t i m o siglo la t a r e a e m p r e n d i d a con t a n t a fé
y a r d o r por los iniciados d e la a n t i g ü e d a d ; ellos h a n pues cons-
t r u i d o , por decirlo así, el p u e n t e misterioso q u e u n e á los a n -
t i g u o s misterios con la masonería moderna, el pasado con el
p o r v e n i r . ' S e r i a injusto el no conocerlo.
L a franqueza y los privilegios d e los cuales las corporacio-
nes masónicas gozaban, en esos tiempos en q u e la seguridad
individual, la p r o p i e d a d y la l i b e r t a d no t e n i a n n i n g u n a g a -
r a n t i a , les dieron t a n t a i m p o r t a n c i a q u e muchas personas e n -
t e r a m e n t e e x t r a ñ a s al a r t e d e la a r q u i t e c t u r a solicitaron, y
concluyeron por o b t e n e r á diferentes t í t u l o s , la afiliación e n t r e
esas sociedades; pero para d i s t i n g u i r l o s d e los miembros efec-
t i v o s se les calificó con los n o m b r e s d e miembros aceptados,.
es decir d e miembros a g r e g a d o s á la corporación, sea como
protectores, ó sea p a r a y a gozar d e las ventajas a d u n i d a s á
ellos, y e s t a denominación fué la q u e el rito escocés antiguo y
aceptado h a conservado e n su t í t u l o distintivo.
Poco á poco el a r t e d e fabricar y las ciencias relativas á la
a r q u i t e c t u r a cesaron d e formar el objeto principal d e esas cor-
poraciones, p o r q u e la m a r c h a d e esa civilización, la paz y los
progresos del espíritu h u m a n o , a s e g u r a n d o el libre ejercicio
d e las a r t e s y d e los oficios, los vulgarizó é hizo inútiles todos
los secretos d e los cuales habian creido d e b e r ocultarlos para
30 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

conservarlos. D e s d e q u e los H H . ' . Masones no constructores


se e n c o n t r a r o n en mayoría e n t r e esas asociaciones, ellos com-
p r e n d i e r o n el partido q u e podían sacar de u n a institución t a n
fecunda en lo b u e n o y útiles resultados, y, para c o n t i n u a r la
obra d e los siglos en su desarrollo y sus consecuencias, ellos
le hicieron sufrir u n a n u e v a transformación, sin q u e por esto
se a l t e r a s e n en n a d a las tradiciones simbólicas d e los a n t i g u o s
misterios t a n fielmente conservados por los masones c o n s t r u c -
tores, transformación i d é n t i c a á a q u e l l a q u e se h a b i a p r o d u c i -
do v e i n t e y cinco siglos a n t e s , cuando los símbolos d e la a g r i -
c u l t u r a fueron reemplazados por los d e la a r q u i t e c t u r a . F u é
e s t e p e n s a m i e n t o p u e s t o en obra por Bacon, ese genio d e l
siglo X V I , y manifestado por p r i m e r a vez bajo la forma d e
r i t u a l masónico en el año d e 164G, por Elias A s h m o l e , q u e
sirvió d e base á la franc-masonería filosófica q u e practicamos
h o y en clia, y dio principio al rito moderno ó Francos.
U n a n u e v a era se abrió desde entonces para la fianc-maso-
n e r í a q u e acaba de transformarse en u n a institución p u r a m e n -
t e filosófica, respondiendo d e e s t e modo á las necesidades d e
u n a época fértil en concesiones n u e v a s y fecundas y e n a p r e -
ciaciones a t r e v i d a s y elevadas. L a sociedad t o d a e n t e r a iba á
transformarse t a m b i é n , p u e s las leyes, h u m a n i z á n d o s e (por
decirlo así) generalizándose, el a r t e se purifica y se vulgariza
exparciéndose por t o d a s p a r t e s , el h o m b r e empieza á ser con-
t a d o por a l g u n a cosa, las ciencias e x p a r c e n sus rayos por t o d o
el m u n d o , la v e r d a d se m u e s t r a menos t í m i d a , la fuerza m e -
nos b r u t a l , y en fin la vieja sociedad i g n o r a n t e , a b s o l u t a ,
egoista, esclava y b á r b a r a espira y m u e r e , y la n u e v a sociedad
aparece en su c u n a b r i l l a n t e d e esperanza, de expansión y d e
amor. L a franc-masonería, los c o n s t r u c t o r e s h a b í a n c u m p l i d o
su t a r e a , ella no t e n i a n a d a mas q u e hacer d e s p u é s de h a b e r
formado los arquitectos, los obreros, los a r t i s t a s , los artesanos
y los trabajadores. Los masones d e práctica h a b í a n constituí»
SOBRE LiA F R A X C - M A S O X E R Í A . 31

do los pueblos en h o m b r e s libres, fuertes y . v i r t u o s o s , ellos no


t e n i a n n a d a q u e t e m e r d e q u e volviesen esclavos como en l a
a n t i g ü e d a d , p u e s enseñándoles el trabajo, ellos los h a b í a n d e -
finitivamente librados: el trabajo es lo q u e c o n s t i t u y e solida-
m e n t e Ja v e r d a d e r a i n d e p e n d e n c i a al mismo t i e m p o q u e la
m á s s e g u r a y la m á s moral d e las libertades.
L a masonería e n t r a p u e s , corno lo h a dicho el i l u s t r e H . \
l i a g o n , " e n la era de la renovación ostensible d e la filosofía
d e los a n t i g u o s misterios;" es esta q u e nosotros recorremos, y
los masones modernos s a b r á n a m p l i a r su t a r e a , como los a n t i -
guos, sin e m b a r g o los disgustos, los obstáculos y las persecu-
ciones d e las q u e estamos rodeados t o d a v í a h o y e n dia.
L o s masones d e práctica, separándose d e los franc-masones,
formaron entonces nuevas corporaciones d e obreros, t a l e s co-
m o la d e los compañeros del deber &, corporaciones especiales,
sociedades d e socorros m u t u o s , q u e t i e n e n t a m b i é n su objeto
d e u t i l i d a d y d e beneficencia, pero no a b r a z a n el h o r i z o n t e
inmenso q u e n u e s t r a O r d e n p u e d e concebir.
Franc-mason quiere decir t r a b a j a d o r ó sea libré pensador,
y es en recuerdo d e su origen el p o r q u e ellos h a n conservado
esta denominación; es por el mismo m o t i v o el p o r q u e ellos
h a n a d o p t a d o los útiles y los e m b l e m a s característicos d e los
masones c o n s t r u c t o r e s , siguiendo en esto el ejemplo de los
a n t i g u o s iniciados, cuyos e m b l e m a s e r a n el lenguaje, las ale-
gorías, el p e n s a m i e n t o ; y los símbolos s u doctrina.
M e q u e d a q u e h a c e r mención aquí, p a r a completar este r e -
s u m e n histórico, d e la opinión a d e l a n t a d a p o r algunos a u t o -
r e s q u e hacen d e s c e n d e r l a franc-masonería d i r e c t a m e n t e d e los
Templarios, opinión d e l a cual q u i z á s la v a n i d a d d e los h o m -
b r e s d e e s t a época se h a m a s bien servido p a r a p r o p a g a r la
idea q u e p a r a establecer u n hecho histórico, y q u e , dejando d e
lado á las g r a n d e s asociaciones d e las cuales las señales e n l a
h i s t o r i a n o dejan a l g u n a d u d a , á i n v e s t i g a r el r e p r e s e n t a r á
32 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

la franc-masonería como u n a o r d e n eaballsresca, en l u g a r d e


p r e s e n t a r l a bajo su v e r d a d e r o c a r á c t e r d e colegio práctico d e
las ciencias y d e las artes, escuela universal d e filosofía y d e
m o r a l (A).
A h o r a , mi muy Q . \ I I . \ , y a conocéis n u e s t r o origen; lo q u e
os h e dicho será suficiente para p r e p a r a r o s al e s t u d i o d e nues-
t r a historia, así como aquella d e los pueblos y de las i n s t i t u -
ciones d e q u e se t r a t a . P e r o yo debo preveniros contra las d u -
d a s q u e á falta d e los d o c u m e n t o s escritos podrían suscitarse
e n v u e s t r a imaginación, d u d a s q u e desaparecerán c u a n d o sepáis
q u e la prohibición d e no escribir ni sobre los d o g m a s , ni sobre
los ritos, ni sobre la a d m i n i s t r a c i ó n d e los misterios fué reli-
g i o s a m e n t e observada por los a n t i g u o s , como por todos los es-
critores iniciados, d e s d e H e r o d o t o h a s t a D a n t e , así como lo
p r u e b a n por sus reticencias y su propia confesión. E n conse-
cuencia de esto, nos vemos obligado», por no i n t e r r u m p i r el
o r d e n de los hechos, d e l i m i t a r n o s á diversos fragmentos, á las
confesiones incompletas, á las reseñas d a d a s bajo el velo inge-
nioso de la-fábula, el t o d o sacado d e u n a infinidad d e a u t o r e s ,
los unos profanos, los otros iniciados, con el fin de r e m o n t a r
por las tradiciones religiosamente conservadas por los poetas y
los filósofos h a s t a las épocas heroicas y fabulosas ó poco cono-
cidas de la vida de los pueblos. Y es por la reunión d e los di-
versos fragmentos exparcidos por todos los paises del m u n d o
d e s d e hace cincuenta siglos, q u e podemos t r a t a r d e reconstruir,
por el p e n s a m i e n t o , el a d m i r a b l e edificio d e la franc-masonería
a n t i g u a , q u e n u e s t r o s M a e s t r o s h a n dejado incompleto y d e l
cual la continuación h a sido confiada á n u e s t r o celo y á n u e s -
t r o s sacrificios.

(A) Véase la nota "al tiual del discurso.


SOBRE LA F R A N C M A S O N E R Í A .

II.

D O C T R I N A IT S Í M B O L O S .

L a denominación d e F r a n c - M a s o n indica á la vez, un carác-


ter, el d e l a l i b e r t a d y el d e l a v e r d a d , y u n deber, el del t r a -
bajo y el d e la instrucción. Los t r e s grados q u e forman ala m a -
sonería simbólica e s t á n m u y lejos d e ser gerárquicos, como l a
creen en e l m u n d o profano, p u e s t o q u e no t i e n e n otro objeto*
sino el d e señalar a l e g ó r i c a m e n t e las t r e s edades d e l hermana-
masón, ó sean las t r e s épocas d e su educación, observando de>
este modo l a ley n a t u r a l á la cual obedecen todos los s e r e s :
Nacer, Aprendiz.
Crecer, Compañero.
Producir, Maestro.
P o r el solo hecho d e haberos incorporado á n u e s t r a S o c i e -
d a d , habéis contraído n u m e r o s a s obligaciones, p o r q u e , e n t r e
nosotros, n o h a y n i un solo derecho a d q u i r i d o como masonv
q u e no sea el objeto serio d e u n deber. Nosotros respetamos^
los derechos del h o m b r e , pero hacemos t o d a v í a m a s caso de>
los d e b e r e s á q u e ellos se obligan. E s t a reciprocidad d e d e r e -
chos y deberes m u t u o s c o n s t i t u y e el lazo indisoluble q u e une>
á los franc-masones e n t r e ellos; lazo q u e podéis ver figurar
e m b l e m á t i c a m e n t e alrededor del frisado d e n u e s t r o s templos-
y q u e á m e n u d o veréis formarse simbólicamente e n t r e todos-
los H H . \ p r e s e n t e s a l t e r m i n a r n u e s t r o s trabajos, bajo l a d e -
nominación d e la cadena de unión.
34 ESTUDIOS AISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

L a masonería, lo mismo q u e t o d a s las corporaciones bien


constituidas, t i e n e u n a organización q u e le es propia, su a d -
ministración y sus leyes. U n F r a n c - M a s o n , para ser lo q u e
llamamos regular, debe f . r m a r p a r t e d e u n a Logia, asistir á
sus trabajos, instruirse, y contribuir t a n t o á sostenerla como
á los actos d e beneficencia q u e en ella se p r a c t i q u e n ; en el ca-
so contrario, es un masón ocioso ó inactivo q u e nosotros lla-
m a m o s sin oriente. U n a Logia para trabajar r e g u l a r debe de
e s t a r c o n s t i t u i d a por un poder masónico reconocido, y obede-
cer á sus leyes y s u s decretos. Los h e r m a n o s masones como
h o m b r e s d e orden y de paz, dan por e s t e medio, la p r u e b a
del respeto q u e ellos profesan por la a u t o r i d a d d e los poderes
legítimos, así como el ejemplo d e obediencia á la ley. P a r a
daros u n a idea completa de las comunicaciones establecidas
e n t r e las diferentes . L L . ' . d e l m u n d o , m e será suficiente, mi
m u y Q . \ H."., el deciros q u e todas en conjunto no forman
m a s sino u n a sola y misma corporación e n asociación univer-
sal d e los cuales los G G . \ 0 0 . " . S u p . . Cons.*. ó sean G G . \
-

L L . e n cada pais, son como los centros públicos alrededor


d e los cuales ellas se m u e v e n con t o d a s s u s fuerzas y l i b e r t a d ,
llevadas t o d a s j u n t a s en obediencia, como los cuerpos celestes,
siguen u n a sola y misma ley. A d m i r a b l e organización, q u e ,
u n dia podrá d o t a r á la h u m a n i d a d d e l sistema uniforme y
r e g e n e r a d o r d e t o d o s los filósofos y legisladores q u e h a n so -
n a d o por la dicha d e los pueblos!
Q u é es la masonería, me p r e g u n t a r e i s Q. \ H . ' . , como si u n a
simple definición p u d i e r a satisfacer la a n s i e d a d d e vuestros
deseos? Yo os r e s p o n d e r é con u n a sola frase á esa p r e g u n t a ,
con la frase de P l a t ó n , dicióndoos q u e la, masonería es el amor,
si no h u b i e r a n hecho un abuso q u e n o nos p e r m i t e m a s el
emplear en el s e n t i d o p u r o q u e el divino filósofo le dio; pero
p a r a fijar mejor v u e s t r a s ideas sobre e s t e a s u n t o , y o m e limi-
t a r é á exponeros en pocas palabras los t r e s aspectos principa-
SOBRE IiA FRANO-MASONERÍA. 35

les q u e ella presenta, sin afectar sin e m b a r g o el carácter es-


pecial de cada uno d e ellos s e p a r a d a m e n t e , así pues: la maso-
nería no es una religión, y ella r e q u i e r e sin embargo los s e n t i -
m i e n t o s religiosos ó d e veneración; la masonería no es una es-
cuela filosófica, en el sentido absoluto de la espresion, y sin
e m b a r g o sus a d e p t o s buscan las lecciones mas a d m i r a b l e s d e
moral y d e filosofía; la masonería no es tampoco una sociedad
de socorros mutuos, p u e s t o q u e nadie puede p r e t e n d e r ni exi-
gir vivir d e ella ó á su costa; sinembargo la beneficencia es u n o
d e los objetos q u e llaman m a s n u e s t r a atención y cuya prác-
tica merece t o d a n u e s t r a preferencia. N o t e n e m o s s o l a m e n t e
por objeto aliviar á los desgraciados, sino q u e también t e n e -
mos el d e i n s t r u i r y despejar á los h o m b r e s , p a r a q u e profesen
u n a moral simple y pura, libre d e t o d a preocupación, libre d e
t o d o fanatismo, y proclamando la unión d e los pueblos y la
fraternidad de los h o m b r e s e n t r e ellos.
L a masonería no es ni agresiva, ni exclusiva, ni implacable:
es la v e r d a d e r a C a r i d a d ; el objeto q u e ella t i e n e en mira no
es j a m á s estrechado ni limitado en un solo h o m b r e , en una fa-
milia, ó en u n a clase privilegiada d e la sociedad, n i a ú n t a m -
poco á u n a nación, puesto q u e ella se dirige á la h u m a n i d a d
e n t e r a ; su d o g m a es la fraternidad universal, y sus medios son
la tolerancia, la beneficencia, la propagación d e la instrucción,
la e n s e ñ a n z a de la v e r d a d y la práctica d e las v i r t u d e s .
L o s a n t i g u o s t a m b i é n , en sus misterios, t e n i a n un objeto
moral y h u m a n i t a r i o ; t a m b i é n sus iniciaciones, t a n injusta-
m e n t e calumniadas mas t a r d e , h a n contribuido poderosamen-
t e á la organización d e las sociedades y ala civilización d é l o s
pueblos: los primeros preceptos de higiene, d e moral, de reli-
gión y d e legislación, así como los primeros elementos d e la
a g r i c u l t u r a , d e las ciencias y d e las a r t e s fueron enseñadas en
los templos, y d e allí se exparcieron en la sociedad; los inicia-
dos h a n sido pues por e s t e medio los primeros artesanos d e la
civilización del mundo.
í36 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

P a r a completar, mi muy Q. \ H . \ v u e s t r a instrucción ma-


s ó n i c a voy á explicaros a l g u n o s d e n u e s t r o s símbolos, lo q u e
<©s h a r á c o m p r e n d e r el espíritu de n u e s t r a institución mejor
•que t o d o n u e s t r o discurso:
D u r a n t e v u e s t r a recepción, el V e n e r a b l e os h a dicho q u e
l a s p r u e b a s y los viajes á l o s cuales habéis sido sometido figu-
r a n las vicisitudes d e la vida del h o m b r e . P a r a los a n t i g u o s ,
«1 p r i m e r g r a d o d e la iniciación era el e m b l e m a de la p r i m a -
v e r a ó sea d e t o d o lo q u e nace; en el o r d e n moral e s t e emble-
m a simboliza á la niñez, época en d o n d e la vida empieza á
«desarrollarse, todas las facultades á g e r m i n a r del e n t e n d i m i e n -
t o y las fuerzas á ejercer. E s t a explicación será suficiente pa-
r a haceros c o m p r e n d e r p o r q u e habéis sido introducido en la
l o g i a con los ojos v e n d a d o s , medio d e s n u d o , y acompañado de
a l g u n o s HEí.". e s p e r i m e n t a d o s , encargados de dirigir vuestros
'primeros pasos, y el p o r q u e revistiéndoos del mandil, el V e -
n e r a b l e os h a dicho q u e era el primer vestido del masón, y
q u e teníais t r e s años, e d a d d e la niñez.
S i g u i e n d o esta i n t e r p r e t a c i ó n la encontrareis todavía indi-
«•cada por la p r i m e r a educación q u e habéis recibido como a p r e n -
-diz, del m a e s t r o q u e os h a e n s e ñ a d o primero el medio de h a -
c e r o s c o m p r e n d e r por s i g n o s — p r i m e r a manifestación del en-
t e n d i m i e n t o h u m a n o — y en s e g u i d a el mecanismo del l e n g u a -
j e con el medio d e los e l e m e n t o s de la l e c t u r a — p r i m e r g r a d o
d e n u e s t r a inteligencia, y primer paso hacia el e s t u d i o y la
instrucción.
V o s no seréis sorprendido, cuando, leyendo n u e s t r o s regla-
m e n t o s , veáis q u e los aprendices no p u e d e n t o m a r la palabra
<en logia, pues v u e s t r a e d a d no lo p e r m i t e ; no sabiendo t o d a -
v í a n a d a debéis esperar de h a b e r visto, observado y e s t u d i a -
• d o a n t e s d e poder t o m a r la iniciativa, y a n t e s d e aconsejar y
idirijir.
E n el m o m e n t o d e v u e s t r a iniciación, vuestros ojos h a n s i -
SOBRE LA F R A N C MASONERÍA. 37

-do heridos por los rayos de u n a luz b r i l l a n t e , porque desde el


i n s t a n t e en d o n d e el h o m b r e vé la luz q u e existe v e r d a d e r a -
m e n t e , esta alegoría figura el paso de una vida á otra y com-
p l e t a el símbolo de n u e s t r a llegada al p r i m e r paso d e la esca-
la misteriosa.
Los a n t i g u o s dedicaban sus templos, bajo diferentes n o m -
b r e s , á la n a t u r a l e z a , lo mismo q u e n u e s t r a s salas de reunión,
q u e llamamos templos, p r e s e n t a n d o en su distribución y en
s u s o r n a m e n t o s , la representación elocuente del universo, co-
mo indica t o d o c u a n t o en este recinto p u e d e llamar v u e s t r a
a t e n c i ó n : al Occidente se e n c u e n t r a la p u e r t a de e n t r a d a de
la logia, al O r i e n t e la representación del sol ó sea la luz; á los
dos lados laterales son el N o r t e y el Sur; el cielo raso q u e sir-
ve d e techo está p i n t a d o de azul salpicado d e estrellas como
el cielo, y si las logias t i e n e n la forma d e u n cuadrilongo, así
como los templos griegos y egipcianos, es porque los a n t i g u o s
-daban ó suponían esta misma forma á la tierra. E l círculo lu-
minoso que veis brillar sobre el a l t a r es el emblema v e n e r a d o
•del Dios eterno, del cual el principio vivificante era represen-
t a d o e n t r e los a n t i g u o s por un n ú m e r o de rayos iguales á los
d é l o s signos del zodiaco, ó sea a q u e l de las esferas conocidas
•en esos tiempos, ó bien solamente al de los p l a n e t a s ; es decir
d e 1 2 , 9 ó 7; ved ahí el por que habernos conservado esta s u -
b l i m e representación alegórica del C r e a d o r de los m u n d o s .
D e s p u é s d e lo q u e y a os h e dicho de n u e s t r o origen, no s e -
réis sorprendido al e n c o n t r a r en n u e s t r o s t e m p l o s las alego-
rías celestes y sobre t o d o solares: el s i s t e m a religioso d e los
Asirios y Chaldeos e s t a b a basado sobre el curso y el paso d e
los astros; el de los egipcios bajo los cálculos astronómicos; el
d e los fenicios y griegos sobre los g r a n d e s secretos y las leyes
•de la n u t u r a l e z a ; y no s o l a m e n t e las divisiones del cielo, sino
q u e t a m b i é n t o d a s las constelaciones t u v i e r o n su r e p r e s e n t a -
ción e x p l é n d i d a en los diferentes t e m p l o s de la a n t i g ü e d a d ;
38 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

en fin, las bóvedas s a g r a d a s d e l a s iglesias d e los cristianos,,


se veian t o d a v í a h a c e poco t i e m p o p i n t a d a s d e azul y t a c h o -
n a d a s d e estrellas de oro, como el cielo. I m i t a n d o esos e j e m -
plos, los F r a n c - M a s o n e s colocan t a m b i é n en sus t e m p l o s l a a
representaciones, los objetos más expléndidos d e la creación,
n o p a r a adorarlos como á los dioses, pero sí para t e n e r sin c e -
sar p r e s e n t e en el espíritu las obras m á s admirables d e l SéV
S u p r e m o , llamado por P l a t ó n , como por los masones, el Obre-
ro ó el Arquitecto d e l m u n d o .
E s a s manifestaciones de las más bellas obras d e Dios y l o s
fenómenos d e la n a t u r a l e z a se p r e s e n t a r á n á v u e s t r o s ojos á.
cada paso e n el recinto d e n u e s t r o s templos. P o r ejemplo, l a »
t r e s luces principales q u e a l u m b r a n la logia son colocadas co-
mo y a lo habéis visto: al O r i e n t e , al N o r t e y al S u r , porqn&
esos t r e s p u n t o s del espacio son los solos q u e el sol parece s e -
g u i r e n su curso anual. Esos t r e s candeleros, llevando c a d a
uno t r e s luces, r e p r e s e n t a n las n u e v e esferas d e los antiguos,,
es decir, los siete planetas, el sol y el cielo d e los fijos. Bajo*
otro p u n t o d e vista, esos t r e s candeleros r e p r e s e n t a n t a m b i é n
las t r e s columnas misteriosas q u e sostienen n u e s t r o t e m p l o y
q u e llevan los n o m b r e s d e Sabiduría, Fuerza y Hermosura, lo-
q u e significa q u e p a r a ejecutar u n a obra perfecta es preciso::
la sabiduría, la ciencia p a r a crear, la fuerza ó la firmeza p a r a
dirigir, y la h e r m o s u r a ó el a r t e para adornar. E s a s distincio-
n e s e n t o d o clásicas del a r t e masónico r e c u e r d a n á la m e m o -
ria los n o m b r e s d e t r e s diosas q u e el poeta Hesiodo dio por
mujeres al dios J ú p i t e r : M e t i s , porque ella e r a l a m a s Sabia*.
Temis, porque ella era la más Justa, y E u r í n o m e , porque e l l a
era la más Bella.
L a s dos columnas q u e veis colocadas á la e n t r a d a del t e m -
plo, r e p r e s e n t a n aquellas q u e , s e g ú n l a Biblia, formaban e l
pórtico del t e m p l o d e Salomón; ellas r e c u e r d a n t a m b i é n á l a s
columnas del H é r c u l e s , q u e figuraban, como y a sabéis, los úl—
SOBRE LA FRANO-MASONERÍA. 39

f i m o s límites ó el Non plus ultra d e la marcha a p a r e n t e d e l


sol, con el q u e ese héroe fué muchas veces comparado.
Los misterios d e los a n t i g u o s c o m p r e n d e n t a m b i é n los cua-
t r o elementos, y las p r u e b a s físicas á las cuales nosotros so-
m e t e m o s á los profanos, se comunican i g u a l m e n t e . Los viajes
simbólicos t e n í a n y t i e n e n todavía por objeto el establecer
a l e g ó r i c a m e n t e la i d e n t i d a d d é l a s comunicaciones q u e e x i s t e n
e n t r e el orden moral y el o r d e n físico, según las leyes d e la
naturaleza-
D e s p u é s d e lo q u e a n t e c e d e , debéis fácilmente concebir H . \
m i ó como la Franc-Masonería abraza á la vez diversos objetos
i m p o r t a n t e s , tales como el origen d e las fábulas, la historia
d e t o d a s las religiones, la m á s p u r a filosofía, la relación d é l o s
fenómenos astronómicos y físicos d e t o d a s las épocas d e la h u -
m a n i d a d , la práctica d e las ciencias e x a c t a s , la i n t e r p r e t a c i ó n
d e l g r a n libro d e la n a t u r a l e z a , y como su código se h a for-
m a d o d e t o d o aquello en d o n d e la moral estaba e n s e ñ a d a pol-
ios preceptos y las m á x i m a s a c e p t a d a s d e todos los p u e b l o s
civilizados. L a masonería, es pues, u n a ciencia que, para s e r
b i e n compi-endida, exige muchos estudios d e experiencia y d e
discernimiento. L a educación masónica presenta a d e m á s t r e s
fases d i s t i n t a s ó sean progresivas por las cuales, es verdad,
t o d o s los masones no p u e d e n pasar, pero d e las cuales, todos
jpueden aprovechar, y q u e son: la iniciación ó la revelación d e
l o s misterios, la práctica ó el t r a b a j o , la enseñanza ó el sacer-
docio. Los diferentes g r a d o s d e los a n t i g u o s misterios se e s -
t a b l e c e r á n sobre esas mismas bases ó divisiones.
M e q u e d a poca cosa q u e a ñ a d i r pava t e r m i n a r la i n t e r p r e -
t a c i ó n d e los símbolos q u e debemos llevar á v u e s t r o conoci-
coiento.
H a b é i s bebido la copa d e la a m a r g u r a , es u n a práctica
•que nos viene d e los misterios d e Eulisis; en el m o m e n t o en
q u e el neófito la bebia, el hierofanto le dirigía estas propias
40 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

palabras: " q u e esta a g u a sirva d e L e t h ó (quiere decir d e olvido)-


á las falsas m á x i m a s q u e hayáis podido oir d e la boca d e los.
profanos, y del brevaje de M n e m o s y n e (quiere decir d e m e m o -
ria) para las lecciones d e sabiduría q u e os s e r á n enseñadas"..
T r e s alhajas figuran en el g r a d o d e A p r e n d i z y sirven d e
a d o r n o á los t r e s H H . " . q u e e s t á n encargados de la dirección'
d e la logia, esas alhajas son la escuadra, el nivel y la p e r p e n -
dicular. E l objeto característico d e esas t r e s alhajas i n d i c a n
suficientemente cual es el espíritu q u e debe presidir á n u e s -
t r o s trabajos, sin q u e sea necesario el explicar más e s t e n s a -
m e n t e el sentido.
" E n fin, t r e s h e r m a n o s d i r i g e n u n a logia, t r e s golpes d e -
s i g n a n el m a n d o , t r e s cuestiones forman t o d a la d o c t r i n a
moral del masón, t r e s pasos componen su marcha, t r e s a ñ o s
su edad, y t r e s grados c o m p r e n d e t o d a la masonería s i m b ó l i -
ca. E s t a observación del n ú m e r o t r e s , t a n célebre en la a n t i -
g ü e d a d y q u e h a caracterizado p a r t i c u l a r m e n t e v u e s t r o g r a -
do, forma uno de los tipos misteriosos cuyas n u m e r o s a s c o m -
binaciones os serán comunicadas mas t a r d e " .
H a b é i s prestado un j u r a m e n t o q u e os liga p a r a s i e m p r e
á la franc-masonería; es m u y sagrado, y a n t i g u a m e n t e las p e -
n a s más t e r r i b l e s se imponían á los a d e p t o s perjuros. L a s
fábulas de P r o m e t h e y d e T á n t a l o no tienen o t r a significación..
" E d i p o perdió la v i s t a por h a b e r divulgado el e n i g m a del
F é n i x . Y Alcíbiade fué d e s t e r r a d o y e n t r e g a d o á las furias
por h a b e r revelado los misterios de Céres". E n t r e los d i s c í -
pulos d e P i t á g o r a s , si algunos d e e n t r e ellos p e r j u r a b a n ó sé
separaban d e la sociedad olvidando sus preceptos y sus l e -
yes, se l i m i t a b a n á hacerles los funerales como si e s t u v i e s e n
m u e r t o s y prohibian el n u n c a j a m á s pronunciar e n t r e ellos el
n o m b r e del perjuro. Los h e r m a n o s masones g u a r d a n i g u a l -
m e n t e el más g r a n d e secreto sobre t o d o lo q u e pase en s u s
reuniones y deben q u e d a r fieles á su j u r a m e n t o .
SOBRE IJA FRANC-MASONERÍA. 41

Y a veis, m i m u y Q . . H , \ , por lo q u e acabo de exponeros,


-

q u e t o d o en la masonería t i e n e su explicación, y q u e n u e s t r o s
símbolos y n u e s t r a s prácticas no son misterios m á s sino para
aquellos q u e no t r a b a j a n por conocerlos y profundizarlas.
N o m e es p e r m i t i d o el l e v a n t a r e n t e r a m e n t e el velo q u e cu-
b r e t o d a v í a para vos u n a p a r t e d e n u e s t r o s emblemas, pero
t r a b a j a n d o y e s t u d i a n d o alcanzareis m u y p r o n t o merecer q u e
los m a e s t r o s os c o m u n i q u e n todos sus conocimientos así co-
mo los secretos del a r t e q u e ellos profesan. Acordaos q u e P i -
t á g o r a s sometia á sus discípulos á cinco años d e silencio y d e
e s t u d i o , y q u e las p r u e b a s e n t r e los a n t i g u o s eran t a n t e r r i -
bles, q u e varios iniciados, como el mismo Orfeo, no pudieron
soportarlas h a s t a el fin. F u é p r o b a b l e m e n t e por este motivo
el q u e Virgilio dijera en el c a n t o s é p t i m o d e la E n e i d a " q u e
es m u y fácil descender al abismo del A v e r n o , pero q u e pa-
r a llegar á salir d e ese l u g a r formidable y poder subir d e s -
p u é s hasta las regiones de la luz, era preciso un esfuerzo su-
p r e m o d e p a r t e d e un mortal". H o y en dia es bien diferente,
p o r q u e las p r u e b a s d e la iniciación son p u r a m e n t e filosóficas,
morales simbólicas, y en vista d e q u e la instrucción e s t á más
é x p a r c i d a y los h o m b r e s m á s i n t e l i g e n t e s ; pero t e n e m o s sin
e m b a r g o , ciertas reglas, á las cuales los nuevos iniciados de-
ben someterse, y a n t e s d e pasar á un g r a d o superior el a p r e n -
diz e s t á e n t r e g a d o á cinco meses d e estudio, d e observación
y d e trabajo.
E n resumen, creo haberos d e m o s t r a d o q u e n u e s t r o dogma
es la f r a t e r n i d a d universal vivificada por la caridad, esto só-
lo os h a r á c o m p r e n d e r porque las discusiones políticas y reli-
giosas están prohibidas e n t r e nosotros; no id á creer sin e m -
bargo q u e e s t a prohibición sea d e b i d a á u n a longanimidad
pueril, ó al t e m o r ó á u n a indiferencia razonada, esto seria
un error, puesto q u e ella es solamente d e b i d a á la sabiduría
y al buen sentido d e n u e s t r o s maestros q u e , privando n ú e s -
6
42 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

t r a s reuniones y n u e s t r a s relaciones d e esos dos g r a n d e s m o -


tivos d e discordia y d e división e n t r e los hombres, nos h a n
a b i e r t o y p r e p a r a d o de este modo el camino d e la paz y d e
la verdad. E n efecto, la masonería, como institución filosófica
y universal, es d e todos los países pues ella t i e n e buenos y
fieles adeptos en todos ellos, como en t o d a s las religiones
y en todos los p a r t i d o s políticos; t a m b i é n la masonería recha-
za t o d a s las ideas q u e t i e n d a n á minorar ó á l i m i t a r su in-
fluencia, localizándola en las b a r r e r a s estrechas d e cualquiera
nacionalidad, ó bien reduciéndola en un e n c a l o circuns-
cripto d e u n a secta ó de un pai tído. R e s u l t a q u e los precep-
t o s d e moral y d e filosofía a d o p t a d o s por los h e r m a n o s maso-
nes, proceden d e todo lo q u e es bueno, j u s t o y santo en t o d a s
las religiones, sin p r e g u n t a r s e d e d o n d e vienen: sea y a de
Moisés, J u s u c r i s t o , S a n J u a n , S a n P a b l o , S a n Gerónimo, ó
S a n A g u s t i n , ó y a sean d e B u d a , Zoroastro, Confusio, P l a t ó n ,
A r i s t ó t e l e s ó Cicerón; de modo q u e sin a d o p t a r ni rechazar á
n i n g u n a d e las religiones e x i s t e n t e s , los h e r m a n o s masones
l a s respetan y las a d m i t e n t o d a s , l i m i t á n d o s e á reconocer, co-
mo doctrina d o g m á t i c a la i n m o r t a l i d a d del alma, la e x i s t e n -
cia d e un Dios único y e t e r n o á quien todos veneramos bajo
la denominación más filosófica y es la del G.'. A . , d e l U . \ , -

es decir autor y creador de todas las cosas. O P I F E X R E R U M


como lo llaman los a n t i g u o s .
D e esta doctrina masónica e m a n a n , como consecuencia, los
preceptos siguientes, cuyos os recomiendo especialmente e n
su práctica y aplicación: el h e r m a n o masón debe ser b u e n h i -
jo, b u e n esposo y b u e n p a d r e ; la familia debe ser para él la
i m a g e n del gobierno armónico d e los seres por l a afección; la
g r a t i t u d , el amor, el sacrifico y el b u e n ejemplo; como ciu-
d a d a n o debe ser él amigo al orden, porque el t o d o no p u e d e
existir en el e s t a d o perfecto sin la a r m o n í a d e t o d a s las par-
tes e n t r e ellas; como i n d i v i d u o , t i e n e necesidad d e hacer por
SOBRE L A FRANC-MASONERÍA. 43

sus semejantes lo q u e él quisiera q u e hicieran por él; como


h o m b r e , q u e r e s p e t e la religión q u e profesan en su propio
país ó en a q u e l q u e h a b i t e , p o r q u e cualquier culto, con t a l
q u e sea moral, es u n o de los resortes necesarios d e la legis-
lación, y será d e este modo, m i e n t r a s q u e las naciones no se-
pan someterse á las leyes de la verdad, d e la sabiduría y de.
la razón. E n fin, los verdaderos masones s e g u í a n por la luz d e
las a n t o r c h a s q u e a l u m b r a n , pero no por aquellas q u e incen-
dian; ellos fabrican, pero no d e s t r u y e n . E n consecuencia, her-
mano mió, lo q u e d i s t i n g u e á un Franc-mason es la tolerancia,
t a n t o en religión como en política, así como un v e r d a d e r o es-
p í r i t u d e conciliación en t o d a s las relaciones de la vida social.
Y a os h e h a b l a d o de la caridad, y sabéis m u y bien q u e la t o -
lerancia, la paciencia y el espíritu de conciliación son las cua-
lidades esenciales de esta v i r t u d .
E n fin, como el g r a n orador romano, puedo deciros q u e
" t r a b a j a m o s con un a r d o r igual para propagar la religión con-
forme á las leyes d e la n a t u r a l e z a , y h a s t a a r r a n c a r las últi-
m a s raices de la superstición, d e esa superstición q u e nos
amenaza, nos a t o r m e n t a y nos mortifica, en cualquier p a r t e
q u e nos encontremos. P e r o , y yo deseo en esto q u e me com-
p r e n d á i s bien; d e s t r u i r la superstición, no es d e s t r u i r la reli-
gion ( 1 ) " .
A ñ a d i r é t o d a v í a con el mismo autor, q u e era iniciado: " e l
carácter propio d e la masonería (2) era no cortar las cuestio-
nes, probar lo q u e le parecía verosimil, comparar los siste-
mas, e x p o n e r lo q u e se p u e d e decir en favor d e cada opinión,
y sin i n t e r p o n e r su a u t o r i d a d , dejar á los a u d i t o r e s u n a e n t e -
r a l i b e r t a d de j u z g a r , q u e d a m o s fieles, á este uso q u e Sócra-
t e s nos h a t r a s m i t i d o , y al cual, si queréis bien h e r m a n o
mío, buscaremos la mayor p a r t e posible d e conformidad".
(1) "Nee vero (idenim diligente intelligi voló) euperstitione lollendareligiotollitnr" Cicerón
CU, Dhinatione.
(2) Cicerón dive: De la Academia tr.dado de la Adivinación.
te E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

Los signos y las palabras q u e os h a n sido comunicadas son


suficientes p a r a haceros reconocer como h e r m a n o por t o d o s
los masones d e la tierra. E n las capitales las m á s populosas,
eomo en los desiertos y mares, e n las iglesias como en las si-
nagogas y en los t e m p l o s de B r a h a m a ó d e F o u - H i , en l a s
repúblicas m á s liberales, como en los imperios m á s despóticos,
en las chozas del pobre como en los palacios d e los reyes, p o r
t o d a s p a r t e s esos simples signos os p r e p a r a n u n a recepción
cordial y os pone en relación con u n amigo, u n defensor y u n
p r o t e c t o r ; á cada i n s t a n t e ellos os procuran u n a n u e v a fami-
lia y otra patria, porque no h a y extranjeros para los H . \ M . ' .
H e concluido mi m u y Q. \ H . \ y si h e podido lograr e n es-
t e corto bosquejo, haceros conocer y apreciar n u e s t r a i n s t i t u -
eion, mis deseos e s t á n satisfechos y llenada mi misión. E s t u -
diad, t r a b a j a d , y vos la conoceréis y la apreciareis mejor t o -
davía; pero recordad siempre q u e n u e s t r a divisa es igualdad,
libertad y fraternidad y saber q u e n u e s t r o principal secreto
t-onsiste en la práctica de esta a n t i g u a m á x i m a d e los sabios.

ÁMA.OS LOS UNOS A LOS OTROS.

NOTA (A) CORRESPONDIENTE A LA PAGINA 3 2 .

L a s opiniones sobre el origen de la F . ' . M. \ son m u y d i -


versas. N o t e n e m o s a l g u n a pretensión en p r o n u n c i a r n o s
a b s o l u t a m e n t e sobre este a s u n t o ; pero creemos q u e es nece-
sario satisfacer la j u s t a curiosidad d e los j ó v e n e s mas.*, so-
b r e este p u n t o ; hemos creido no poder dispensarnos el p r e -
s e n t a r l e s u n resumen histórico q u e les diese u n a idea d e la
a n t i g ü e d a d , de la universalidad y d e la i m p o r t a n c i a filosófica
de la I n s t i t u c i ó n , sin preocuparnos lo menos del m u n d o , d e l
SOBRE LA FRANC-MASONERÍA. 45

« s p í r i t u sistemático q u e ha g u i a d o á la m a y o r p a r t e de los
a u t o r e s y siguiendo t a n t o como posible nos sea las a n t i g u a s
t r a d i c i o n e s q u e la historia d e los pueblos y el establecimiento
d e las religiones y d e la filosofía parecen a p o y a r y confirmar-
l o más.
E n n u e s t r o s Estudios sobre el 2.° y 3.° g r . n o s propone-
m o s el d a r más desarrollo á las ideas q u e no hemos podido
i n d i c a r aquí, pero q u e serán suficientes, pues así lo creemos,
¡para inspirar á los j ó v e n e s mas. \ el deseo de instruirse más á
fondo.
E n t r e todas las opiniones de la mas.', la q u e es más i m p o r -
t a n t e de combatir, aún q u e ella h a y a sido a d o p t a d a ligera-
m e n t e por algunos a u t o r e s mas.'., es aquella q u e hace descen-
d e r á n u e s t r a institución d e los Templarios, p o r q u e es m u y
i m p o r t a n t e a d v e r t i r á los j ó v e n e s a d e p t o s contra un error q u e
p u e d e t e n e r las más g r a v e s consecuencias, cuando se reflexio-
n a q u e este origen es j u s t a m e n t e aquel q u e todos los e n e m i -
g o s d e la F r a n c - M a s o n e r í a h a n p r e t e n d i d o a t ibuirle, con el
solo objeto de excitar el fanatismo religioso de los pueblos ig-
n o r a n t e s ó crédulos y las susceptibilidades d e los gobiernos re-
celosos contra u n a institución inocente, q u e ellos t r a t a r o n d e
p r e s e n t a r e n t o n c e s como e n e m i g a de la religión, de las leyes
y d e los soberanos.
Los a u t o r e s q u e hacen descender á los h h . ' . m a s . ' , d e los
T e m p l a r i o s , les dan por fundadores " á los caballeros q u e , h a -
b i e n d o logrado salvarse de F r a n c i a en 1 3 0 7 , se refugiaron en
Escocia, en donde ellos fueron bien acogidos por el rey y,
a ñ a d e n ellos, recibidos con t o d a s las consideraciones q u e m e -
r e c e la desgracia por los h h . ' . mas.'.", organizada ya en la ca-
pilla de S a n t a María, d e s d e el año 1 2 9 8 .
' E s t e hecho no p r u e b a más q u e u n a cosa, y es que a n t e s d e
l a llegada de los Templarios á Escocia, h a b i a ya franc-maso-
n e s organizados en corporación ó en sociedad desde hacía y a

o-
40 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

varios años. Será suficiente c o n s u l t a r la organización d e e s a s


corporaciones d e h h . ' . mas. , en Escocia, p a r a convencerse de-
-

q u e ella era a b s o l u t a m e n t e la misma q u e la de la cofradía dé-


los m a s / , de York, de la cual, en la c a r t a del año 9 2 6 , con
sus leyes y r e g l a m e n t o s , se hace un relato i n c o n t e s t a b l e h i s -
tórico.
P o d r e m o s hacer u n a objeccion, sin e m b a r g o d e q u e la intro,-
duccion d e los Templarios e n t r e los m a s . , de Escocia ha po-
-

dido contribuir á a l t e r a r p r o f u n d a m e n t e los d o g m a s y p r á c t i -


cas d e los mas. \ P e r o la observación de los hechos viene a í
contrario, á d e s t r u i r victoriosamente e s t a objeccion, pues es.
probado q u e esas corporaciones han conservado i n t a c t a su or-
ganización primitiva y sus leyes h a s t a el ario de 1 6 4 9 , época
en la cual Elias A s h m o l e reedificó sus rituales, h a s t a en el año-
1 7 1 7 , época en q u e la franc-mas. \ filosófica m o d e r n a fué defi-
n i t i v a m e n t e c o n s t i t u i d a en I n g l a t e r r a . Si fuese v e r d a d q u e e l
sistema Templario h u b i e r a invadido á la mas.", y á la vez fue-
sen verídicas las épocas designadas por los a u t o r e s partidarios,
de esta afiliación, es e v i d e n t e q u e las alteraciones ó modifica-
ciones sensibles se h u b i e r a n manifestado e n t r e las corporacio-
nes de este modo t r a n s f o r m a d a s ; pero n a d a de esto h a t e n i -
do lugar, y no se e n c u e n t r a n más señales q u e las q u e e x i s t e n
en la imaginación de aquellos que, al principio del último s i -
glo, t u v i e r o n la vanidad d e p r e s t a r á n u e s t r a institución un¡
origen noble y caballeresco, idea de la cual se a m p a r a r o n de-
p r o n t o los J e s u i t a s , q u e pensaron poder alcanzar, por este-
medio, el poder dirigir el O r d e n Mas.", ó el desacreditarlo, a s í
como lo d e m u e s t r a n m u y c l a r a m e n t e los h h . \ Fessler y
Bonneville.
N o podemos menos de reconocer a q u í q u e es verdad q u e v a -
rios altos g r a d o s p r e s e n t a n , en ciertos p u n t o s , a l g u n a a p a r i e n -
cia t e m p l a r í a , pero no debemos por esto concluir q u e la maso<-
nería sea t e m p l a r í a , que ciertas formas en los grados simbólicos.
SOBRE L A FRANO- MASONERÍA. 47

l a a u t o r i z a n á llamarla j u d í a . A d e m á s no debemos p e r d e r d e
v i s t a q u e todos los altos g r a d o s son d e creación p u r a m e n t e
«íoderna, y q u e sin e m b a r g o d e su denominación d e Gr.\
Escoceses, ellos no han sido conocidos ni practicados en Escocia
-sino mucho t i e m p o después d e h a b e r sido conocidos y practi-
c a d o s en la A m é r i c a del N o r t e , en F r a n c i a y en A l e m a n i a ,
a s í como lo prueba la declaración solemne d e la G r a n Logia
d e E d i m b u r g o , q u e , respondiendo á la ciicular del N u e v o
< S . C . C h a r l e s t o w n , decía, en 1 8 0 3 : " u n n ú m e r o i g u a l d e
g r . n o p u e d e inspirar sino el más profundo desprecio por la
an.'. esc."., q u e no los reconoce, queriendo solo conservar siem-
p r e su rito según su simplicidad primitiva". T a m b i é n en 1 8 3 6
la G . \ L.'. Escocesa declaró formalmente, en sus R e g l a m e n -
t o s : " q u e ella no practica n i n g ú n otro g r a d o d e mas. , sino los
-

d e A p . ' . C o m p . \ y M . \ , llamada masonería de San Juan ( l ) " .


E n resumen, q u e r e r establecer las comunicaciones e n t r e u n
•orden m i l i t a r y religioso, como el d e los templarios, y u n a ins-
t i t u c i ó n pacífica como la mas. , es el cúmulo del ridículo; si
-

l o s t e m p l a r i o s ú o t r a orden caballeresca parecida viniera á


p r e s e n t a r s e d e nuevo sobre la escena pública, es cierto ó se-
g u r o q u e la mirarían como á los e x h u m a d o r e s del último ca-
ballero e r r a n t e c a n t a d o por C e r v a n t e s . — C e r v a n t e s , ese i n -
m o r t a l genio q u e , eu el siglo X V I , supo p i n t a r u n a época q u e
«oncluia, y los caracteres t a n v e r d a d e r o s , y los ridículos t a n
•profundos, q u e a ú n l<»s tipos se e n c u e n t r a n t o d a v í a en e s t a
época en t o d a la raza española.
Los h h . ' . mas.', n o descienden, pues, d e los Templarios,
p u e s no tienen n a d a d e común con ellos, y si los primeros les
d i e r o n hospitalidad á los segundos en la época en q u e ellos
fueron t a n c r u e l m e n t e y t a n i n j u s t a m e n t e perseguidos, si
ellos los h a n recibido, aceptado ó afiliado en su seno, hicieron
lo mismo q u e hacen h o y en dia los h h . ' . mas.". modernos, r e -
(1) Véase la Ortodoxia masónica, por el h.\ J. M. lfcigoii.
48 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

cibiendo ó iniciando en sus misterios á los Judíos, á los m u -


sulmanes etc., sin que por esto admitan sus dogmas religio-
sos, ni alteren ni modifiquen en nada las doctrinas del orden.
El artículo tres de las leyes fundamentales d é l a carta de,
York, del año 926, habia ya concedido en principio lo que si-
gue: "debéis ser servibles hacia todos los hombres y ligaos er&
amistad fiel con ellos todo lo que puedais, sin inquietaros &
que religión ú opinión ellos puedan pertenecer", Acogiendo á.
los Templarios perseguidos en el año 1307, ellos no han hecho
más sino poner sus preceptos en práctica.
La razón de esta conducta, inspirada por la tolerancia, es
bien simple; es que si la mas.", profesa una moral religiosa»
ella no es por esto ni jamás ha sido considerada como una ins-
titución religiosa ni un orden religioso. Las logias no son
iglesias, los mas. . no son ni curas, ni frailes, ni teólogos; es
-

pues un absurdo el hacerlos herejes ni impíos, sobre todc*


cuando saben bien que el orden mas. , lejos de buscar el e n -
-

trar en lucha con los Estados y la Religión, prohibe, por el


contrario, todas las discusiones políticas y religiosas en laa
asambleas de sus LL.'.
No nos pronunciamos aquí sobre los diversos sistemas h i s -
tóricos en mas. ., pero podemos con toda seguridad decir, cora
-

el h.'. Bonneville, que "la relación inmediata de los mas.'. fr.\


y a c c . con el orden antiguo de los Templarios no es más qu&
una quimera". Y si hemos insistido sobre este punto, es por-
que nos parece que debemos evitar de servir, aunque indife-
rentemente, á favorecer las miras de nuestros adversarios, d á n -
doles motivos á los pretextos de crítica para la propagador*
de opiniones vagas y erróneas sobre nuestro origen y nuestra,
historia, porque esto es proveer un alimento mayor al fuego>
del error y la mentira.
Que las doctrinas de los filósofos y de los antiguos iniciados!
hayan sido exparcidas en Europa por algunas de las cruzadas
SOBRE L A F R A N C - M A S O N E R Í A . 49

á su v u e l t a d e l O r i e n t e , es lo q u e n o se puede poner e n d u -
da, p u e s t o q u e la influencia d e ese g r a n hecho histórico se h i -
zo s e n t i r por t o d a s p a r t e s , en las a r t e s como en las ciencias,
en la filosofía y e n la poesía; fué en esos m a n a n t i a l e s en don-
d e el D a n t e parece h a b e r sacado sus sublimes inspiraciones y
en d o n d e los a r q u i t e c t o s d e la edad m e d i a parecían h a b e r s e
inspirado, pero no p u e d e n a t r i b u i r l e , como lo h a c e n a l g u n o s
a u t o r e s , el origen d e la masonería q u e existia antes d e esa
época, y q u e no parece h a b e r s e revestido de u n carácter dis-
t i n t o d e a q u e l q u e ella t e n i a a n t e s , p u e s t o q u e no fué sino
en el siglo ú l t i m o cuando ella t o m ó el carácter filosófico, espi-
r i t u a l i s t a y v e r d a d e r a m e n t e universal q u e la d i s t i n g u e emi-
n e n t e m e n t e h o y e n dia d e t o d a s las instituciones ó socieda-
des secretas.
E n n u e s t r a opinión la mas.", es la h u m a n i d a d creciente, d e -
sarrollándose y p r o g r e s a n d o l i b r e m e n t e á t r a v é s d e los siglos,
sin otros medios q u e aquellos q u e saca d e los lazos d e amor y
de moral u n i v e r s a l q u e la ley n a t u r a l impone á todos los so-
res racionales como u n deber. E s , considerando d e e s t e modo
á la masonería a b s t r a c t i v a m e n t e , como h e m o s podido conside-
rar t o d o s los sistemas históricos y d a r n o s c u e n t a d e las d i -
versas transformaciones q u e ella h a sufrido, s i n d e t e n e r n o s e n
u n a época d e t e r m i n a d a n i a d m i t i r e n su m a r c h a los t i e m p o s d e
interrupción q u e no n o s parecen conciliables con su objeto. T a l
es la regla q u e h e m o s seguido en el corto r e s u m e n histórico
contenido en los Estudios q u e a n t e c e d e n , y q u e nos servirá
d e g u í a e n los libros siguientes.

FIN DEL GRADO DE AP. , -


L i b r o Segundo.

ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

SOBRE E L

Con el tiempo las opiniones de los hom-


bres se desvanecen, pero los juicios de la
nación se fortifican.
[Cicerón de la naturaleza de los Dioses
libro II).
rado de Sompañero.

M u y Q.-. H.\

E l g r . \ de Comp.'. q u e forma el s e g u n d o escalón d e la i n i -


ciación Masónica es, por su origen, por su i n t e r p r e t a c i ó n y
por los desarrollos d e los cuales es susceptible, uno d e los m á s
i m p o r t a n t e s d e la F r . \ Masonería moderna, y t a m b i é n a q u e l
d e l cual d e s g r a c i a d a m e n t e el estudio es más abandonado.
E s t e gr. \ es a q u e l q u e se comunica más d i r e c t a m e n t e , por
sus e m b l e m a s , al origen q u e varios autores, y más p a r t i c u l a r -
m e n t e los Ingleses y los Americanos del N o r t e , prestan á
n u e s t r a institución, q u e ellos la hacen descender d e los cole-
gios d e constructores romanos y d e las cofradías de masones
d e práctica d e la edad media, así como y a lo habéis visto por
las h e r r a m i e n t a s q u e h a n sido p u e s t a s sucesivamente e n t r e
v u e s t r a s manos y d e las cuales y a os h a n d a d o la explicación
simbólica y moral. E l se a d h i e r e t a m b i é n perfectamente á la
edificación del t e m p l o de Salomón, cuyo modelo h a sido p u e s -
t o bajo v u e s t r o s ojos, y cuya h i s t o r i a os será referida m á s
tarde.
L o mismo q u e los a n t i g u o s misterios r e c u e r d a n el origen
d e su fundación, en sus ceremonias, por la r e p r e s e n t a c i ó n d e
54 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

todo lo que tenia conocimiento con el descubrimiento ó ense-


ñanza de la agricultura, con la civilización de los pueblos y
con el establecimiento de las leyes, lo mismo la Masonería en
el gtv. de Comp.'., parece recordar un antiguo origen debido
á los masones constructores por la representación de todo lo
que tiene relación con el arte de la arquitectura.
En nuestros Estudios anteriores hemos establecido suficien-
temente la relación que existe, seguir nosotros, entre los-
Fr.\ Mas.", modernos y los masones constructores de la edad
media y de la antigüedad. Solo añadiremos aquí, que remon-
tándose en la historia á los tiempos primitivos, se encuentra
que el arte de fabricar ha sido uno de los objetos más impor-
tantes, cuyos primeros legisladores (podria decirse civilizado-
res) y los sacerdotes se han ocupado, y que los primeros edi-
ficios que han sido fabricados por los hombres fueron los tem-
plos: Ellos fabricaron los palacios para sus dioses, antes de
procurarse casas para vivir y abrigarse.
De este modo, vemos en una época que se remonta á la
más alta antiguüedad, á los tres primeros soberanos de la Chi-
na (nacidos de una virgen y concebidos por la operación de
un espíritu ó del cielo) de este modo están designados en los
libros sagrados: 1.° F o u - H i , el rey del cielo, el señor de los
hombres, que dio á los Chinos las primeras leyes civiles y re-
ligiosas: 2.° Chin-None, el divino agricultor, que les enseñó á
sembrar las tierras; bajo su reinado, la tierra hizo producir
una fuente de vino, y llovió trigo: 3.° H O A N G - T i , que les
enserió á trabajar los metales, el arte de fabricar las casas por
medio de ladrillos y carpintería, el de fabricar los puentes y
de construir los navios.
Esta historia, tan fabulosa como ella sea, indica bien los
primeros conocimientos que debieron ser enseñados por todas
partes á los hombres, y la gratitud de los pueblos para sus
bienhechores. Además la tradiccion ha sido tan escrupulosa-
SOBRE LA FRANC-MASONERÍA. 55

m e n t e conservada e n t r e los Chinos, q u e , todavía hoy en dia


el e m p e r a d o r v á todos los años, en g r a n pompa, al t e m p l o
consagrado al divino agricultor y labra él mismo allí la tierra.
E n t r e los I n d u s t a n e s , el dios creador llamado W i s v a k a r m a
es r e p r e s e n t a d o t e n i e n d o á su lado dos obreros q u e llevan e n
sus manos los útiles de a r q u i t e c t u r a , y en a c t i t u d d e e s t a r
preparados á ejecutar las ordenes del maestro (A).
E n las representaciones de los dioses egipcianos y griegos,
se e n c u e n t r a n t a m b i é n los mismos emblemas. L a s mismas
musas no son otra cosa más sino las representaciones d e las
a r t e s , d e las ciencias y de la l i t e r a t u r a ; y sus nombres si se
sacan d e las palabras griegas son muein q u e significa explicar
los misterios, ó sea, si lo hacemos derivar, como L e - C l e r c , d e
Motfa, q u e quiere decir: inventar. Explicar los misterios, es
enseñar; é i n v e n t a r , es hacer los planos, componer ó hacer los
d e s c u b r i m i e n t o s científicos.
H a s t a la misma biblia nos presenta ejemplos idénticos.
Leemos en el libro del profeta A m o s (cap. V I I ) " y yo vi al
Señor d e pié sobre u n muro con u n nivel en la mano. Y el S e -
ñor me dijo: Amos, q u e vés tú. Y yo le dije; el nivel d e un
albañil. Y el Señor dijo: yo no me serviré del nivel en medio
d e mi pueblo d e Israel, y yo no alinearé m á s las murallas ( l ) ' V
Si hacemos esta ú l t i m a citación, es t a n t o para apoyar la
opinión q u e acabamos de emitir, como para responder á las
personas t i m o r a t a s , q u e en el m u n d o profano, se escandalizan
cuando h a n sabido q u e los franc-mas.". califican á Dios d e
G r . A r q . ' . del Un,"., calificación q u e corresponde a b s o l u t a -
m e n t e á aquella d e Creador del mundo. Después del pasage
del Profeta Amos q u e r e p r e s e n t a b a al Señor bajo la forma d e
u n Mtro.". M."., después s e g ú n el dicho d e San P a b l o , q u e e n
(1) La traducción de la Biblia del Padre Amat, aprobada por el Papa, y que tenemos bajo '
la vista, diferencia mucho de la de Genonde, que acabamos de citar; así pues, el traductor.es-
pañol peine un palustre en la mano del Señor en lugar de un nivel, pero el sentido simbólico de
esos tres objetos es el mismo.
56 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

su Epístola á los Hebreos declara q u e " a q u e l q u e es arquitec-


to y creador de todas las cosas es Dios", esas mismas personas
deben d e convenir q u e calificando á Dios d e Gr. \ A r q . \ d e l
U n . ' . , no nos h e m o s separado d e la l e t r a y del espíritu d e las
S a n t a s E s c r i t u r a s , así pues, n u e s t r a s intenciones no d e b e n ser
á causa d e n u e s t r o sistema alegórico, m á s m a l i n t e r p r e t a d a s
q u e aquellas d e los a u t o r e s canónicos.
Bajo otro p u n t o d e vista, el gr. \ d e C o m p a ñ e r o se u n e t a m -
bién á los misterios a n t i g u o s por las enseñanzas científicas y
filosóficas q u e c o m p r e n d e , enseñanzas q u e el objeto mismo d e
los viajes s i m b . \ p e r m i t e n el desenvolver h a s t a lo infinito,
estableciendo u n a t h e s i s teórica y práctica sobre cada objeto,
si no h u b i e r e a l g ú n peligro d e e n t r a r por ese medio en el do-
minio d e las discusiones metafísicas y a b s t r a c t a s , p u e s t o q u e
el c a r á c t e r d e la mas. . por sus simb. \ , parece indicar q u e la
iniciación, por lo menos en el p r i m e r y s e g u n d o g r a d o d e b e
sujetarse á la simple e n s e ñ a n z a d e a l g u n a s v e r d a d e s absolu-
t a s ó i n c o n t e s t a b l e s y universales, y á la exposición d e los
principios generales q u e p u e d e n conducir g r a d u a l m e n t e al
h o m b r e para los d e s c u b r i m i e n t o s de o t r a s v e r d a d e s . L a s doc-
t r i n a s discutibles ó sujetas á diversas i n t e r p r e t a c i o n e s d e b e n
d e ser c u i d a d o s a m e n t e s e p a r a d a s d e la e n s e ñ a n z a d o g m á t i c a
en los primeros g r a d o s , si q u e r e m o s conservar la a r m o n í a y la
progresión q u e hace el principal o r n a m e n t o d e la mas. . E l 1

e m b l e m a d e la l e t r a G indica la fecunda m i n a q u e los inicia-


dos tienen q u e e x p l o t a r ; esto es suficiente para q u e los m i n e -
ros infatigables b u s q u e n el sacar; pero es preciso conservar el
m i s t e r i o q u e reina todavía sobre sus e n t r a ñ a s , h a s t a q u e las
investigaciones m á s sabias h a y a n hecho descubrir los tesoros
q u e ella contiene en su seno. E n los misterios d e Isis, la e s -
t a t u a d e la v e r d a d no e r a j a m á s e n s e ñ a d a d e s n u d a y sin ve-
l ó a l o s iniciados; era s o l a m e n t e en los grados superiores e n
los q u e les era p e r m i t i d o el contemplarla. N o esperar p u e s ,
SOBRE LA FRAKC MASONERÍA. 57

q . \ h.'., q u e os h a g a p e n e t r a r en los arcanos profundos de


n u e s t r o s misterios, pues esto seria anticipar sobre los conoci-
m i e n t o s q u e deben seros revelados en otro gr. \
E n v u e s t r a iniciación al primer gr.'., os hemos dicho q u e el
gr.". d e a p . e r a en lo moral el emblema d e la niñez ó sea. la
p r i m a v e r a de la vida, y este emblema e s t á figurado en n u e s t r o s
t e m p l o s por la piedra bruta; siguiendo el mismo modo de in-
t e r p r e t a c i ó n , os será fácil concebir q u e el gr. \ de comp. \ es el
e m b l e m a d e la j u v e n t u d , r e p r e s e n t a d o a q u í por la piedra, cú-
bica, figura geométrica perfecta y q u e no presenta m á s q u e
las superficies unidas. P a r a llegar á esa g r a d a , habéis pasado
de la escuadra al aplomo, señal d e la perfección d e vuestros
conocimientos, y d e la columna B. \ habéis ido á t o m a r asien-
t o en la columna J.'. lo q u e indica un a d e l a n t o al progreso.
V u e s t r a e d a d es de cinco años,-en l u g a r d e t r e s q u e teníais
como ap."., recordad vuestros cinco meses d e aprendizaje ó d e
trabajo, q u e e x p r e s a n d e este modo los cinco meses d e pro-
ducción d e la naturaleza, d u r a n t e los cuales el sol (del cual el
iniciado r e p r e s e n t a á m e n u d o t a m b i é n la m a r c h a a p a r e n t e ) al-
canza en las g r a d a s del zodiaco las señas superiores.
L a piedra cúbica sobre la cual los comp.". afilan sus útiles,
lejos d e t e n e r el sentido m a t e r i a l q u e los enemigos de la ma-
sonería le prestan, (así como l a piedra b r u t a es el simbólo del
ap.".), la piedra cúbica simboliza los progresos hechos por los
compañeros en la masonería, así pues, como en sus comunica-
ciones con sus h e r m a n o s . N o es p u e s más racional el i n t e r p r e -
t a r esos emblemas en el sentido propio ó material, q u e lo se-
ria el explicar en el mismo sentido las palabras d e J e s u - C r i s -
to: Pedro, sobre esta ¡Medra yo edificaré mi iglesia. L a piedra
cúbica es a d e m á s todavía considerada como la piedra a n g u l a r
del t e m p l o elevado por los masones libres al Gr.". A r q . ' . del
Un.".; así pues, e s t a piedra e s t á compuesta según ellos, de
amor fraternal, de socorros y de verdad.
58 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

A n t i g u a m e n t e , p a r a pasar de un grado á otro, los estudios


eran largos y verdaderos; es v e r d a d q u e los misterios e r a n
entonces las escuelas d e ciencias, d e filosofía y de moral q u e
existían en el m u n d o , puesto q u e fué en su seno en d o n d e t o -
dos los sabios, filósofos y legisladores d e la a n t i g ü e d a d a g o t a r o n
esos t o r r e n t e s de luz, con la cual ellos h a n i n u n d a d o á la t i e r r a .
H o y dia la instrucción es fácil de a d q u i r i r y b a s t a n t e g e n e -
r a l m e n t e e x p a r c i d a para q u e t e n g a m o s más necesidad de e n -
t r e g a r s e en los templos á la enseñanza d e los primeros ele-
m e n t o s d e las ciencias; pero es fácil el c o m p r e n d e r porque se
exige á los profanos propuestos q u e t e n g a n una cierta i n s -
trucción a d q u i r i d a y los conocimientos q u e le p e r m i t a n el
apreciar las a l t a s lecciones ocultas bajo n u e s t r o s símbolos y
emblemas alegóricos
P i t á g o r a s dividia á sus discípulos en varias clases ó seccio-
nes, d e las cuales la primera se llamaba la de los oyentes, por-
q u e estallan sujetos á un silencio respetuoso d u r a n t e cinco
años, y en el cual no les era permitido á los j ó v e n e s iniciados
de hacer p r e g u n t a s ni proponer las d u d a s á los antiguos. Es
el mismo período reducido á meses q u e acabáis de pasar co-
mo apr. •., y los talleres que, para d a r una vana satisfacción
d e amor propio á los j ó v e n e s masones, a d e l a n t a n más d e lo
q u e conviene á sus grados, esos talleres se e x p o n e n á faltar
a l objeto q u e la I n s t i t u c i ó n se h a propuesto, iniciando á los
g r a d o s s u p e r i o r e s ' á los miembros q u e no h a n t e n i d o el t i e m -
po necesario para formar su inteligencia en n u e s t r a s doctrinas,
ni de pi'ofundizar el sentido, ni de a p r e n d e r á d e t e n e r en el
j u s t o límite u n a petulancia ó las pretensiones q u e el t i e m p o
sólo p u e d e m o d e r a r ó modificar. E l t é r m i n o de aprendizaje e s -
t i p u l a d o por todos los e s t a t u t o s generales es el d e cinco m e -
ses, si se quiere formar en masonería á obreros pefectos; ese
t é r m i n o es a b s o l u t a m e n t e necesario.
Los misterios d e Eulisis, t a n célebres en la Grecia, e s t a b a n
SOBIiE L A F K A N C M A S O N E R Í A . 59

divididos en g r a n d e s y en pequeños misterios, y t e n í a n t a m -


bién un tercer g r a d o , el d e E p o p t é e , en d o n d e lo que h a b i a
de m á s oculto en el s a n t u a r i o estaba' revelado á los iniciados.
Los pequeños misterios servían como d e preparación para los
g r a n d e s , y la recepción á los primeros t e n i a l u g a r en un re-
cinto reservado en el e x t e r i o r del templo, q u e q u e d a b a cerra-
do d u r a n t e esa ceremonia. Es lo mismo q u e en masonería;
acabáis d e ver q u e no es permitido tampoco á los comp.'. el
p e n e t r a r en el recinto del t e m p l o , puesto q u e vos habéis h e -
cho cinco veces la vuelta y no habéis podido e n t r a r ; en efec-
to, esta facultad no está acordada sino a los maestros, es d e -
cir á los iniciados á los g r a n d e s misterios d e la masonería.
E n el g r \ d e ap. \ , habéis aprendido q u e las dos columnas
colocadas en la e n t r a d a de n u e s t r o s t e m p l o s r e c u e r d a n á a q u e -
llas colocadas en el exterior d e l Templo de Salomón; conocéis
ahora los nombres q u e les damos, conformándonos con el t e x -
t o d e la biblia, y esos dos nombres reunidos en conjunto for-
man u n a frase q u e significa: él funda; él establece con 6 por la
fuerza, lo q u e expresa bien el poder creador, el principio de
t o d a s las cosas.
E s t e e m b l e m a se encuentra i g u a l m e n t e en la mayor p a r t e
de los t e m p l o s d e la a n t i g ü e d a d ; en E g i p t o bajo la forma d e
obelisco; en Asiría bajo la del Esfinge ó de animales con alas:
por t o d a s partes ellos r e p r e s e n t a n al dios sol, cuyas imágenes
eran el .símbolo venerado. E r o d o t o no'nos h a dejado duda, al-
g u n a sobre este objeto, pues leemos en el segundo libro de su
historia lo q u e sigue: " R a m s e s , rey de E g i p t o , hizo hacer en
Menfis el vestíbulo del t e m p l o de Vulcano q u e e s t á al occiden-
t e , é hizo t a m b i é n alzar frente á ese vestíbulo dos estatuas de
veinte y cinco codos de elevación: la u n a al N o r t e , los egip-
cianos la llamaban el verano; la otra al Sur, y la n o m b r a b a n
el invierno. Ellos adoraban á aquella q u e llamaban verano y
la hacían ofrendas; en c u a n t o á la que llamaban invierno, la
m estudios históricos y simbólicos

t r a t a b a n d e un modo m u y contrarío". V e d aquí el símbolo


f g-urativo del dios sol r e p r e s e n t a d o en o t r a s p a r t e s por sim-
ples obeliscos. V e d a q u í . b i e n las columnas solsticiales d e
n u e s t r o s t e m p l o s masónicos. E l mismo historiador c u e n t a
t a m b i é n h a b e r visto, en T y r , en .Fenicia, un t e m p l o d e H é r -
cules, en donde, e n t r e otros ricos o r n a m e n t o s se veían dos co-
l u m n a s , cuyas u n a e r a d e oro fino y la o t r a d e esmeralda, q u e
despedía d e noche un d e s l u m b r a n t e brillo". Los sacerdotes d e
T y r d a b a n á ese t e m p l o del t i e m p o de E r o d o t o (1) 2,300 añus
d e existencia, lo q u e lo hace a n t e r i o r d e 1750 años a'ntes del
de Salomón. Considerando á H é r c u l e s corno u n a representación
del dios sol, las dos columnas del t e m p l o d e T y r indican per-
fectamente t o d a v í a los dos solsticios, ó bien si nos fijamos en
la m a t e r i a d e q u e ellas e s t a b a n hechas, esas áós columnas
lian podido r e p r e s e n t a r al sol y á la luna, t a n venerados e n
E g i p t o bajo los n o m b r e s d e dos g r a n d e s dioses "Osiria é Isis.
Según u n a tradición j u d í a , las dos columnas del t e m p l o d e
Salomón tuvieron por objeto el recordar á los H e b r e o s las dos
columnas d e nubes espesas y d e fuego q u e servían para g u i a r á
Moisés cuando a t r a v e s a b a el desierto á la salida de E g i p t o .
El Templo d e Salomón, lo mismo q u e las L L . ' . M . \ , t e n i a
la forma d e un cuadrilongo, y éota e r a la forma q u e los a n t i -
guos d a b a n á la tierra; si este t e m p l o no t e n i a las dimensiones
colosales q u e la imaginación d e los escritores le h a n p r e s t a -
do, n o es monos v e r d a d q u e esas proporciones y su estilo lo
hacían u n a de las obras d e a r q u i t e c t u r a la m á s perfecta de
aquellos tiempos, como t a m b i é n su destino, para celebrar lujo-
samente el culto t r i b u t a d o á u n Dios tínico y eterno, siendo
entonces á pesar de la poca celebridad q u e a d q u i r i ó e n las co-
marcas d e su alrededor, el primer t e m p l o d e l universo. E s t e
edificio perfecto, á cuya construcción habéis contribuido co-
m o compañero, es el e m b l e m a d e l edificio moral q u e nos pro-
{,!). Erodoto unció 484 aüoa antes de Jesucristo.
SOBRE LA FRANC-MASONERÍA. 61

p o n e m o s l e v a n t a r en n u e s t r o s corazones, bajo el plan directi-


v o d e los maestros, al Gr.'. A r q . d e l U n . \, sirviéndonos d e
las v i r t u d e s como materiales, d e la ciencia y de la sabiduría
«orno h e r r a m i e n t a s y del amor fraternal como cimiento. Mas
t a r d e , t o d a s las circunstancias relativas á la construcción d e
e s e t e m p l o os serán reveladas; y ese emblema os será más cla-
r a m e n t e explicado.
E n v u e s t r a iniciación al primer g r a d o os hemos d e m o s t r a -
d o q u e la masonería, siguiendo los desarrollos del espíritu h u -
m a n o y los progresos de la civilización, en su m a r c h a á t r a -
vés de los siglos, pudiera h a b e r cambiado varias veces de ob-
j e t o para llegar al mismo fin; es decir, q u e el inmenso t r a b a -
j o q u e ella se propone, requiere d e t i e m p o en t i e m p o nuevas
fuerzas y nuevos conocimientos, según y á medida q u e adelan-
t a y progresa; de este modo: los a n t i g u o s iniciados h a u saca-
d o las piedras del suelo y nos q u e d a á nosotros el reunirías y
a m o n t o n a r l a s ; n u e s t r o s antecesores h a n tallado los m a t e r i a - '
l e s , nos q u e d a el pulimentarlos; los ágiles obreros h a n con-
feccionado las diversas piezas q u e d e b e n componer ese a d m i -
rable todo q u e llamamos la sociedad ó la h u m a n i d a d , q u e d á n -
d o n o s á nosotros el colocarlas, á cada u n a en su l u g a r y por
s u o r d e n p a r a concluir la o b r a . . . Trabajo inmenso, prodigioso,
t o d o d e paciencia y abnegación, cuyo t é r m i n o p e d i r á quizás
t a n t o á siglos d e labor y d e trabajo como h a t r a n s c u r r i d o para
p r e p a r a r l o , pero q u e n u e s t r o s pequeños hijos verán aproxi-
m a r s e el fin, pues todo, en la n a t u r a l e z a , obedece á la ley d e l
progreso!
La masonería, además, y á causa d e su objeto moral, es u n a
i n s t i t u c i ó n q u e lleva al h o m b r e á las investigaciones científi-
•cas del origen de las cosas, á e s t u d i a r la naturaleza, á conce-
b i r y á poner en práctica todo c u a n t o p u e d a ser ú t i l á la d i -
seña del g é n e r o h u m a n o , así como al desarrollo y propagación
d e sus conocimientos. Si es v e r d a d q u e la masonería no es d e
62 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

n i n g ú n modo la religión, es preciso decir t a m b i é n q u e ella no


es d e n i n g ú n modo la negación, como n u e s t r o s delatores lo
p r e t e n d e n falsamente, p u e s t o q u e ella requiere, como y a lo
h e m o s dicho, el respeto y los m á s puros s e n t i m i e n t o s religio-
sos. R e s u l t a q u e t o d a s las cuestiones d e moral y d e filosofía
p u e d e n ser a b o r d a d a s y t r a t a d a s e n las L L . \ con la misma
l i b e r t a d é i n d e p e n d e n c i a de espíritu q u e en las escuelas de la
a n t i g ü e d a d y en las academias m o d e r n a s , sin j a m á s tocar n i
h e r i r las conveniencias.
L a e n t r a d a del pórtico d e n u e s t r o s t e m p l o s , es, como y a
lo habéis visto adornado d e lozas negras y blancas, a r r e g l a d a s
s i m é t r i c a m e n t e , y q u e llamamos el. piso mosaico; este es el
emblema del bien y del mal, es decir, d e los dos principios
opuestos q u e e n c o n t r a m o s en t o d a s p a r t e s del universo, en l a
n a t u r a l e z a , como en el hombre, en lo físico, como en lo moral.
E s t o t i e n e necesidad d e explicarse, p u e s este emblema t a n
simple cual él sea, h a servido m u c h a s veces de comentarios á
las doctrinas q u e nos h a n falsamente prestado, y como com-
pañero debéis e s t a r e n t e r a d o en este punto.
Convencidos como los a n t i g u o s sabios, como la m a y o r p a r -
t e d e los i n t e l i g e n t e s y d e los filósofos modernos, q u e el u n i -
verso entero es regido por u n a sola y única ley, q u e , s e g ú n
los objetos ó los seres á los cuales él se aplica, se llama amor,
atracción ó afinidad molecular no t e m e m o s el buscar el r e -
m o n t a r n o s por la escala d e los t i e m p o s y de los conocimientos
h u m a n o s , pues es, no perdiendo j a m á s d e vista el p u n t o d e
salida, cuando se halla uno m á s cierto d e llegar al fin, y es, in-
t e r r o g a n d o á la n a t u r a l e z a , observando sus leyes, y e s t u d i a n -
do la historia d e la civilización, como podremos llegar más s e -
g u r a m e n t e á la aplicación racional d e los principios q u e deben
regir y g o b e r n a r á los h o m b r e s .
, Si vemos todavía nuestros templos a d o r n a d o s de las obras
m á s s u n t u o s a s d e la creación, no es cierto sea con el obieto
SOBRE LA FRAÍÍO-MASONERÍA. 63

d e hacer d e ellos un culto, como los a n t i g u o s Sábeos, pero


sí es para recordar sola y simbólicamente el poder q u e h a
creado t o d a s las cosas y q u e conserva todo con un orden t a n
a d m i r a b l e . Nosotros seguimos en e s t o l a s prácticas de nuestros
a n t i g u o s maestros, y si el vulgo ignorante, e n g a ñ a d o por u n va-
no fanatismo religioso, nos t r a t a por ese motivo de ateos ó h e r e -
j e s , nos será fácil responder, con V o l t a i r e : " Q u e el sabio em-
pezó á consagrar á Dios el buey que labraba la tierra, pero
q u e los i g n o r a n t e s adoraban al fin al b u e y y á los mismos fru-
t o s producidos por la n a t u r a l e z a " , sin q u e este error fuese j a -
m á s participado por los iniciados; el símbolo d e la s e r p i e n t e
a d o p t a d o por Moisés en el d e s i e r t o , se convirtió en u n objeto
d e idolatría por el pueblo i g n o r a n t e , a l e n t a d o este error por
los L e v i t a s traficantes, y en las vanas representaciones de los
d i f e r e n t e s cultos, si el vulgo poco i n t e l i g e n t e adora el objeto
v e n e r a d o ó la forma exterior, el sacerdote i n s t r u i d o no adora
él o t r a cosa más sino el ser moral é ideal, y d e d u c e q u e e s t a
forma t i e n e por único objeto el recordar á los hombres su ído-
lo. Así pues, los sacerdotes del Sol, de H é r c u l e s y de Céres,
no adoran más á Céres, á H é r c u l e s ó al Sol q u e los sacerdotes
d e n u e s t r o s dias á las iglesias de San P e d r o , San Pablo y S a n
Francisco; no a d o r a n d o en esencia ni á S a n Francisco, ni á S a n
P a b l o ni á San P e d r o ; los a n t i g u o s sabios adoraban diversas
divinidades, como hoy dia se veneran á los S a n t o s ; ellos t e n í a n
u n a diosa con mil n o m b r e s (Isis) q u e la invocaban en miles cir-
c u n s t a n c i a s diversas, t a l cual los cristianos adoran á la S a n t a
Y í r g e n bajo mil nombres y calificaciones diversas; sin embargo,
ellos reservan t a m b i é n el verdadero culto de la adoración al
maestro, al Padre de los dioses, al gran todo, al Creador de
los muñios, al ser eterno y todo poderoso, al Gran Arquitecto
del Universo.
Todos los símbolos de los cultos a n t i g u o s h a n sido ridiculi-
zados m á s t a r d e por aquellos q u e no buscan comprender el
64 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

s e n t i d o y no se a d h i e r e n m á s sino á la forma exterior del o b -


j e t o : el ridículo es á m e n u d o el a r m a ó la v e n g a n z a d e los n e -
cios, de los i g n o r a n t e s y d e los fanáticos. Así pues, la cebolla
d e los egipcios, q u e el vulgo i g n o r a n t e y supersticioso a d o -
raba, h a sido m u c h o tiempo el objeto d e burla d e aquellos q u e
la criticaron sin saber q u e , por las numerosas películas q u e l a
componen y forma esferoidal q u e t i e n e n encerradas las uñas-
en las otras, le p r e s e n t a á los curas egipcianos' la imagen-
vegetal del universo siempre diferente y siempre el mismo;:
esas capas r e p r e s e n t a b a n filosóficamente para ellos el conjun-
t o d e la u n i d a d divina: la cebolla no era pues ni u n a figura,,
ni u n a representación de la divinidad, no era más q u e un e m -
blema. Q u e é s t a explicación os enseñe q . \ h.'. á desconfiar
siempre d e v u e s t r o propio juicio, y á buscar el i n s t r u i r o s an-
t e s d e pronunciaros c a t e g ó r i c a m e n t e en cualquier m a t e r i a
q u e sea, pues la inteligencia del h o m b r e , a u n q u e sea el m á s .
sabio, es l i m i t a d a y circunscrita: Dios solo, lo sabe t o d o !
E l emblema del Bien y del.Mal figurado en n u e s t r o s t e m -
plos por el pavimento mosaico, os será p r e s e n t a d o m á s t a r d e
•bajo un símbolo más s o r p r e n d e n t e todavía, pero lejos d e h a -
cer u n d o g m a d e creencias religiosas, como los Maniqueos,.
d o g m a q u e a t r i b u y e a r b i t r a r i a m e n t e á los franc-mas.'. p a r a
t e n e r la ocasión d e acusarlos d e herejía, ellos se h a n limitado-
á constactar filosóficamente el hecho, q u e a d e m á s , se r e p r o d u -
ce i n c e s a n t e m e n t e bajo n u e s t r a vista en t o d a la naturaleza»,
como la luz y las tinieblas, el verano y el invierno, el n a c i -
m i e n t o y la m u e r t e , el insecto inofensivo q u e sirve para e l
desarrollo del reino vegetal y q u e produce la i n d u s t r i a , el i n -
secto noscivo q u e arrasa los campos y corroe las telas; las l l u -
vias q u e favorecen y fecundizan á la a g r i c u l t u r a y las heladas,
q u e d e s t r u y e n todo; el sol q u e vivifica y el sol q u e q u e m a j
lo seca todo. P e r o viendo q u e la t i e r r a c o n t i n ú a produciendo,,
q u e el curso d e las estaciones y d e los años no son i n t e r r u m -
SOBRE L A F R A N C - M A S O N E R Í A . 65

pidos, q u e la existencia d e la h u m a n i d a d no e s t á a m e n a z a d a , ,
n u e s t r o s m a e s t r o s h a n sacado d e esos principios d e a n t a g o n i s -
mo i n c e s a n t e u n a g r a n lección d e moral y filosofía q u e ellos
h a n considerado como p r e s e n t a d a por e l G r . \ A r q . \ d e l Un.*,
p a r a e n s e ñ a r al h o m b r e la necesidad del t r a b a j o , á fin d e i m -
p e d i r q u e se d u e r m a en la dulce c e r t i d u m b r e d e v e r á la t i e r -
ra satisfaciendo sin esfuerzos á t o d a s sus necesidades; ellos han.
p u e s p e n s a d o j u i c i o s a m e n t e q u e e s t a enseñanza nos conduci-
r á á e m p l e a r n u e s t r a ciencia y n u e s t r a sabiduría, á observar,,
á comparar, á j u z g a r y á buscar los remedios p a r a el mal, y
los a r r a n q u e s p a r a el bien, p u e s t o q u e d e s d e q u e s e p a m o s
e v i t a r ó p r e v e n i r el m a l , la inteligencia h u m a n a h a b r á h e c h o
u n a g r a n conquista, sin q u e por esto cambie en n a d a el o r d e n
d e la n a t u r a l e z a q u e es i n m u t a b l e .
E n la cuestión d e los dos principios del bien y del mal, q u e
Zoroastro p r e s e n t a b a á sus discípulos bajo la .figura d e O r -
rnudz, el dios Luz, del cual A h r i m a n era la sombra Oscura,
los franc-mas. . no se p r e g u n t a n el p o r q u e Dios h a creado ó
-

p e r m i t i d o el m a l ; ellos no p r e g u n t a n por q u é el estiércol s u s -


t e n t a á la t i e r r a y la h a c e producir las magníficas p l a n t a s y
los deliciosos frutos, pues un a n t i g u o sabio les h a d e m o s t r a -
do hace m á s d e veinticinco siglos, q u e el g r a n o d e trigo s e m -
b r a d o se p u d r e y m u e r e en la t i e r r a , efecto del mal, p a r a pro-
ducir d e s p u é s y d a r nacimiento á u n a espiga, efecto del
bien ( l ) .
Los franc-mas. \ saben m u y bien q u e Dios, t a l como la n a -
turaleza, oculta en su seno los secretos i m p e n e t r a b l e s d e su
condición d e ser, y q u e no es alzándose orgullosamente, sin
estudio y sin trabajos, c o n t r a su propio destino, el como los
hombres alcancen un g r a d o más a l t o d e ciencia y de s a b i d u -
ría; sus a n t i g u o s maestros les h a n t a m b i é n p r e s e n t a d o estai
(I) No ignoramos qne las ciencias modernas explican este fenómeno por el principio de la
yida, qne es preexistente en el germen; pero para explicar las alegorías de los antiguos, no s e
puede hacer sino por la aplicación de los conocimientos qne les eran propios.
9
ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

leeeion por la fábula alegórica d e los T i t a n e s , c o n t r a J ú p i t e r


.y'por la historia e m b l e m á t i c a d e la T o r r e d e Babel.
T a l es la d o c t r i n a q u e las sutilezas d e los sectarios, d e los
C a s u i s t a s y d e los J e s u í t a s h a n querido i n t e r p r e t a r c o n t r a
-nosotros, dándoles el s e n t i d o d u a l i s t a religioso q u e los franc-
-íiias.'. no h a n j a m á s a d m i t i d o como p u n t o dogmático; esa doc-
t r i n a t o d a s las religiones la h a n participado, como lo indican
l a s personificaciones d e Dios y d e S a t a n á s , de los A n g e l e s y
d e los Demonios, d e los B u e n o s y Malos e s p í r i t u s ; y la Biblia
d á el n o m b r e d e Pitón ( I ) al m a l principio, q u e los egipcia-
n o s llamaron Tifón, del cual el primero d e esos dos n o m b r e s
¡lio es m á s q u e u n a a n a g r a m a (2). P o r el Lcvítico, se v é q u e
M o i s é s ordenó q u e a p e d r e a r a n á aquellos q u e e s t a b a n llenos
d e l espíritu d e P i t ó n , y conocemos la fábula de los griegos
-que a t r i b u y e á Polon la d e r r o t a d e la s e r p i e n t e P i t ó n , p r ó x i -
m a á la villa d e Delfos ( 3 ) .
Y a veis q.\ h. \ por las consideraciones q u e a n t e c e d e n , q u e
l a mas.'., sin s e p a r a r s e d e los d o g m a s religiosos, b u s c a el
a p r o v e c h a r s e d e t o d a s las enseñanzas, y q u e su filosofía no
t i e n d e sino á aplicar l a moral, las lecciones y las leyes a d m i -
r a b l e s q u e p r e s e n t a la n a t u r a l e z a y la historia (B).
l í o s p e r m i t i r e m o s el e n t r a r a q u í en las nuevas apreciacio-
n e s sobre los cinco viajes q u e habéis practicado y sobre las
h e r r a m i e n t a s q u e os h a n sido e n t r e g a d a s en v u e s t r a s manos
e n e s t a ocasión, pues t o d o esto os h a sido suficientemente e x -
plicado en v u e s t r a iniciación. NoS l i m i t a r e m o s á recordaros
a q u í q u e esos viajes figuran los cinco s e n t i d o s d e l h o m b r e ,
con el fin d e q u e él a p r e n d a á conocerse á sí mismo.
H a b é i s podido n o t a r e n el p r i m e r g r . ' . q u e los n o m b r e s
O) Ltrítico, X X , v. 27.—Acta» da los Aportilles, cp. X V I .
(.) Jablnniki hai-e derivar el nombre de Tifón de tres palabras egipcianas: Theu, que sig-
nifica espirún, soplo ó viento; pA. que es el artículo el y Aon que significa perverso, malo.
(:)) Se vé por la extraña historia de la Fitoniense de' Endor, Beyes, libro I cp. X X V I I I qua
Pitón tuvo sus oráculos |>or todas pautes entre los hebreos como entre los griegos, sin que se
jineila atusar á é*toa de haber copiado de los primeres sobre esta materia. Es bien evidente
que en esto los uuos y los otros htm imitaxlo á tos egipcios.
S O B R E LA FRANC-MASONERÍA. 67

forman u n o d e los tipos misteriosos d e la iniciación m a s ó n i c a


por la aplicación m ú l t i p l e q u e hacen del n ú m e r o 3, y como
los compañeros d e s t i n a d o s al trabajo t i e n e n á m e n u d o la o c a -
sión d e a ñ a d i r la práctica al estudio, es m u y ú t i l q u e c o -
nozcáis la teoría.
Los n o m b r e s se hicieron sagrados por el empleo metafísica*
q u e desempeñaron en los misterios: los Pitagóricos y los P l a -
tonianos aplicaron las propiedades a r i t m é t i c a s d e los n ú m e r o s
á las mismas ciencias las más a b s t r a c t a s y las más serias; S a n
A g u s t í n d e m u e s t r a t a m b i é n q u e las combinaciones m i s t e r i o -
sas d e los n ú m e r o s pueden servir á la inteligencia de las s a n -
t a s escrituras, y e n c o n t r a m o s h a s t a en el Breviario Romane*
a l g u n a d e esas alegorías d a d a s en forma d e lección; n o h a y
pues, q u e e x t r a ñ a r s e d e ver q u e la superstición d e los p u e -
blos se sirvió de u n modo inconsiderado y ridículo, puesta»
q u e los h o m b r e s a b u s a n de todo. Sin a t r i b u i r l e á los m i m e -
ros la importancia, q u e los a n t i g u o s le t r i b u t a r o n , p r o b a b l e -
m e n t e en medio del entusiasmo q u e le causaron las i n m e m o -
rables combinaciones á las cuales ellos se p r e s t a n , los franc-
mas.'. los h a n conservado, por la tradición, como los signos d&
la ciencia m á s e x a c t a y más útil q u e h a sido e n s e ñ a d a á los.
h o m b r e s (1).
S i g u i e n d o e s t a teoría q u e seria supérfluo el explicar m á s
e s t e n s a m e n t e aquí, la unidad, como la g e n e r a d o r a y el pvút-
cipio d e todos los n ú m e r o s , era el símbolo de la a r m o n í a g e -
neral y el a t r i b u t o esencial, el carácter sublime, el sello m i s -
mo d e la d i v i n i d a d ; llamaban dios al uno, como siendo el sólo

(1.) Las ciencias de los números sagrados recib ó de los antiguos el nombre de Theoloqía
:

aritmética, y encontramos numerosas señales hasta en las santas escrituras. Es fácil hoy dia
criticar esto estudio y burlarse de los antiguos Sabios que se dedicaron á é'- con bastante ardor;
pero e! filósofo que estudia l.t historia de los hechos al mismo tiempo que aqne'la del espíritu,
humano, lejos de burlarse con tanta autoridad de tales locuras de los antiguos, no vé en esas
aberraciones de la ciencia y del estudio sino una de esas separaciones parecidas á aquellas que
el descubrimiento de las ciencias nuevas (como la Frenología, él Magnetismo, la electrici-
dad, etc.,) produce todavía entre nosotros. No tenemos pues el derecho de ser severos con
aquellos de los cuales hemos conservado el carácter: el error y la superstición han cambiado,
de objeto, pero ellos existen,—es mi defecto de la naturaleza.
68 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

t í t u l o q u e le conviene y lo d i s t i n g u e d e todos los otros seres


<que cambian y se r e n u e v a n sin cesar: d e a h í las d e n o m i n a -
ciones, en latió, d e sol (sol) y solus (solo), denominación q u e
la l e n g u a española h a conservado casi i n t a c t a .
E l n ú m e r o dos p r e s e n t a la idea d e t o d o lo q u e es d o b l e )

falso y opuesto á la única realidad, y espresa t a m b i é n la i d e a


d e mezclas ó c o n t r a r i e d a d e s e n las q u e se e n c u e n t r a la n a t u -
raleza. E l m a e s t r o d e P i t á g o r a s decia q u e la d y a d a (el n ú -
mero 3) e r a la m a d r e d e los n ú m e r o s , y q u e la u n i d a d e r a el
p a d r e . F u é en consecuencia d e esas ideas el por q u é los R o -
m a n o s dedicaron á P l u t o n el s e g u n d o mes del año, y el se-
g u n d o d i a del mismo mes ellos r e s c a t a b a n las a l m a s d e los
difuntos. E n t r e los católicos, la conmemoración d e los difun-
t o s es i g u a l m e n t e colocada en el segundo dia del mes d e N o -
viembre.
E l n ú m e r o tres era para los filósofos el n ú m e r o por escelen-
cia y predilección, pues t o d a s las cosas t r i p l e s e m a n a n d e
Dios y se r e d u c e n á la u n i d a d , como e n su principio y en s u
fin; refiriéndonos á los t r e s lados del t r i á n g u l o , ese n ú m e r o
r e p r e s e n t a la armonía perfecta; era en u n a palabra, el rege-
n e r a d o r secundario d e la n a t u r a l e z a , r e p r e s e n t a d o por la cau-
sa, el medio y el r e s u l t a d o d e la vida universal. E l ternario
se m u e s t r a por t o d a s p a r t e s en la n a t u r a l e z a : v e m o s t r e s rei-
nos, el mineral, el vegetal y el a n i m a l ; t r e s m e d i d a s d e las
cosas, el principio, el medio y el fin; t r e s m e d i d a s del t i e m p o ,
el pasado, el presente y el porvenir; t r e s signos en el espacio,
el p u n t o , la línea y la superficie; t r e s dimensiones en t o d o
c u e r p o , la l o n g i t u d , la l a t i t u d y el espesor; t r e s figuras geo-
m é t r i c a s radicales, el t r i á n g u l o , el c u a d r a d o y la circunferen-
cia. E n fin, los a n t i g u o s misterios y t o d a s las religiones h a n
consagrado ese número, del cual la m a s a l t a espresion se en-
c u e n t r a r e p r e s e n t a d a por las diversas T r i n i d a d e s , v e n e r a d a s
e n t o d o s los pueblos d e s d e los t i e m p o s m á s r e m o t o s h a s t a
n u e s t r o s días.
SOBRE L A F R A N C - M A S O N E R Í A . 69

E l n ú m e r o cuatro, q u e contiene t o d a la religión d e l j u r a -


m e n t o misterioso, lleva el n o m b r e d e mundo.
E l n ú m e r o cinco, era la i m a g e n d e l principio del m a l arro-
j a n d o la turbación en el o r d e n inferior, p o r q u e él se compone
d e los n ú m e r o s 2 y 3, q u e ya h e m o s explicado. E n mas. , él 1

s e ñ a l a la e d a d d e l compañero, del cual es u n o d e los tipos


•misteriosos; mas t a r d e , sabréis el por q u é . Bajo otro s e n t i d o ,
e s e n ú m e r o era t a m b i é n el e m b l e m a del casamiento, porque
él se compone del p r i m e r n ú m e r o par 2, y d e l primer i m p a r
•3; servía por consiguiente d e e m b l e m a geroglífico á J u n o . Los
i n i c i a d o s d e la I n d i a veían en ese n ú m e r o la vida universal,
como el r e s u l t a d o d e l j u e g o d e sus cinco elementos: la t i e r r a ,
el a g u a , el aire, el fuego y lo q u e ellos l l a m a b a n el e t h e r , ese
fluido q u e ellos creian exparcido e n los espacios d e los cielos.
A m e d i d a q u e vayáis a d e l a n t a n d o e n grados, a p r e n d e r é i s
á conocer el sentido misterioso d e los otros números.
E n v u e s t r a iniciación al g r a d o d e compañero os h a sido
•dado, p o r p r i m e r a vez, el poder considerar y d i s t i n g u i r la es-
t r e l l a flamígera, lo cual indica u n g r a n progreso en vuestra
e d a d y en v u e s t r a educación masónica; puesto q u e no es sino
d e s p u é s de h a b e r e s t u d i a d o y observado mucho, cuando el
h o m b r e h a sabido t o m a r por guia, t a n t o en sus viajes como
-en sus trabajos d e a g r i c u l t u r a , á las principales estrellas d e l
-cielo; h a podido r e g u l a r i z a r sobre ellas sus pasos, sin t e m o r
d e e x t r a v i a r s e , y p r e p a r a r la t i e r r a para las semillas y las
plantaciones, con t o d a s e g u r i d a d . Es al resultado d e esas ob-
servaciones á quien es debida, la confección del Zodíaco, cuyos
s i g n o s se comunican por t o d a s p a r t e s con los fenómenos d e la
¡naturaleza, con la a g r i c u l t u r a y el clima ( C ) .
D e esos estudios r e s u l t ó m u y p r o n t o para el vulgo u n a ad-
m i r a c i ó n e x a g e r a d a por los astros, q u e fueron el objeto; y va-
rios pueblos d e la a n t i g ü e d a d t o m a r o n ;í las estrellas por g r a n
•yeneracion. Los I d u m e o s , los pueblos d e la A r a b i a P é t r e a y
70 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

los desiertos d e Syria, llevan en los platos sagrados la r e p r e -


sentación d e u n a estrella, corno el objeto precioso d e su culto.
F u é u n a estrella quien t a m b i é n g u i ó á los Magos d e O r i e n t e
cerca d e l V e r b o Divino, e m b l e m a d e la verdad.
L a estrella d e cinco p u n t a s , q u e era p r e s e n t a d a por los dis-
cípulos d e P i t á g o r a s á los nuevos iniciados, era, según ellos,
un signo d e aceptación; ellos la l l a m a b a n el p e n t á g o n o d e s a -
lud y prosperidad. S e g ú n los filósofos H e r m é t i c o s , e s t a e s t r e -
lla r e p r e s e n t a b a á Mercurio, y p a r a figurar m a s c W a m e n t e ese
símbolo, ellos la p i n t a b a n con llamas, p o r q u e según ellos, l a
p l a t a viva e r a el fuego celestial ó el bálsamo s a l u d a b l e derra-
m a d o por el E t e r n o en t o d a la n a t u r a l e z a . V e d a q u í q u i e n
podrá explicar por q u é los a n t i g u o s iniciados t o d a v í a h a n
añadido al centro d e ese signo v e n e r a d o la l e t r a G, monogra-
m a filosófico del Todopoderoso, q u e se comunica á los actos
m á s sublimes del Creador d e los m u n d o s :
GENERACIÓN, GEOMETRÍA, CIENCIA (GNOSIS), GENIO.
E s e símbolo q u e caracteriza especialmente al g r . \ d e comp. \
se comunica todavía d i r e c t a m e n t e con la palabra d e pase q u e
os h a sido comunicada, y d e la cual v e d aquí la i n t e r p r e t a -
ción astronómica, spgun n u e s t r o i l u s t r e h . \ R a g o n .
" S u b i e n d o l a esfera celeste p o r la estación y el l u g a r d e l
año en d o n d e fué fundado el t e m p l o d e Salomón, la posición
del Ven. , corresponde á aquella por d o n d e se l e v a n t a el sol; el
1

a s p i r a n t e , q u e e n t r a por la p u e r t a d e Occidente, se e n c u e n t r a
frente al a s t r o d e l dia, y por consiguiente, cerca d e la estrella
del zodiaco q u e se oculta cuando aquel aparece. ¿Cuál es e s t a
estrella? L a esfera lo indica: es aquella q u e bendice al h o m b r e
d e los campos, q u e los H e b r e o s llaman sch.'., los L a t i n o s s p i c a
y los E s p a ñ o l e s espiga, y cuyo n o m b r e sirve d é característico
á los compañeros". A ñ a d i m o s q u e e s t a estrella forma p a r t e
d e la constelación d e Virgo, constelación q u e fué c o n s a g r a d a
por los a n t i g u o s á Ceres, la diosa d e las estaciones, d e la agri-
c u l t u r a y del trabajo pacífico y civilizador d e los campos.
SOBRE LA FRANC-MASONERÍA. 71

Si no t e m i é r a m o s el t r a s p a s a r los límites q u e nos h e m o s


i m p u e s t o en e s t e discurso, enseñaríamos a q u í la analogía q u e
hay e n t r e los viajes del comp. \ , d e s p u é s de los cuales él llega
á c o n t e m p l a r la estrella flamígera, e m b l e m a d e la luz, d e las
ciencias y d e l genio creador, y los viajes d e Cores q u e va á
b u s c a r á su hija P r o s e r p i n a , d e s p u é s d e las cuales aparece u n
T r i p t o l e m o , q u e e x p a r c e los conocimientos de la a g r i c u l t u r a
en los campos, y u n P l u t u s , hijo d e la diosa d e la a g r i c u l t u r a ,
q u e i n v e n t a el arado, y al q u e Ceres coloca en el cielo des-
p u é s d e su m u e r t e bajo el n o m b r e del Boyero; haremos n o t a r
también la analagía q u e e x i s t e e n t r e esos viajes y aquellos d e
Isis, cuando ella va en busca de su esposo Osiris (ó sea. el sol),
p u e s todos esos viajes alegóricos se relacionan con el desmon-
t e d e los terrenos, con la enseñanza y propagación d e la agri-
c u l t u r a ; pero esas comparaciones, e n t r e t o d a s las fábulas d e
los misterios y la m a s . ' . , nos llevarían demasiado lejos, y es
siempre b u e n o dejar a l g u n a cosa por desear á los j ó v e n e s
mas.', q u e e s t á n deseosos de i n s t r u i r s e .
S e r á suficieute hacer observar a q u í en esta ocasión, con el
sabio Barón d e S a n t a Cruz, q u e la a g r i c u l t u r a y la legislación
tienen u n origen casi común, pues la invención d e la una, ha
d e b i d o hacer necesario el establecimiento d e la otra, y r o es
sin razón el q u e los a n t i g u o s hicieran h o n o r á las dos, presen-
t á n d o l a s á D e m e t r e ó Ceres, l l a m a d a por los romanos Vesta,
ó sea la b u e n a diosa, la g r a n d e madre, la m a d r e d e los dioses;
(1) y es por lo q u e explican q u e los poetas, los filósofos y los
a r t e s a n o s d e la a n t i g ü e d a d , la han p i n t a d o a l g u n a s veces po-
niéndole en las manos u n a b a l a n z a ó un t^mon.
E s ese doble objeto de la santificación d e las ciencias útiles
y d e la confección d e las leyes, lo q u e dio en lo sucesivo t a u t a
celebridad é i m p o r t a n c i a á los misterios, ó hizo g e r m i n a r esas
(I) Cév é Isis de lo» egipcio», la Cihiles de los ''ryai'm. S ra de los aroandia .os, Alergais
de los cirios, la Khea de los griegos, la Tellus de los latinos, la Din 6Deo de los cicilianos y la.
Astartfic de los sidonios.
72 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

n u e v a s d o c t r i n a s sobre la existencia d e u n solo Dios, sobre la


i n m o r t a l i d a d del alma, y sobre las p e n a s y recompensas f u t u -
ras; doctrinas q u e fueron e n s e ñ a d a s bajo la forma e m b l e m á -
tica d e los símbolos y las alegorías, y q u e e n c o n t r a m o s en l o s
libros sagrados d e los diferentes pueblos d e la Tierra.
H e m o s explicado la m a y o r p a r t e d e los e m b l e m a s q u e cor-
responden al gr.'. d e comp.'.; solo m e q u e d a q u e hablaros d e l
m a n d i l q u e , según los e s t a t u t o s de los Esenios, t r a i d o s ó r e -
feridos por el historiador Josefo, los p o s t u l a n t e s en sus m i s t e -
rios llevaban t a m b i é n d u r a n t e t r e s años, á la instalación d e
los egipcianos (1). E l comp.'., como obrero activo conserva s u
m a n d i l ; él no t i e n e t o d a v í a ni cordón ni señal d e d i g n i d a d ,
p o r q u e su edad es aquella de la fuerza (J.'.) y del t r a b a j o , y
q u e no debe t e n e r t o d a v í a o t r a ambición sino la de i n s t r u i r s e
y perfeccionarse: los honores y las d i g n i d a d e s vienen d e s p u é s
y son reservadas para aquellos q u e la edad y las fatigas p e r -
m i t e n el t o m a r reposo del cuerpo y la dulce satisfacción d e
h a b e r cumplido su tarea.
E n r e s u m e n : y a debéis ver ahora, mi q.'. h.'. q u e la v e r d a -
d e r a iniciación reside en el g r . \ d e comp.'. del cual el d e a p . ' .
no es mas, por decirlo así, sino la preparación; pero el saber y
la fuerza t i e n e n t a m b i é n sus peligros, cuando el h o m b r e se
deja d o m i n a r por las pasiones, y es por esto el q u e los m a e s -
t r o s no p u e d e n a t r e v e r s e á e n t r e g a r la s u e r t e de su obra á los
comp.'. insensatos ó i m p r u d e n t e s , h a s t a q u e un n u e v o t é r m i -
no de p r u e b a s , sea t o d a v í a i m p u e s t o á su constancia y á su
valor. A c o s t u m b r a o s p u e s , mi q.\ h . \ , á merecer la confianza
d e los maestros, y la recompensa debida á v u e s t r a s v i r t u d e s y
á v u e s t r o s trabajos no os faltará.
N o podríamos mejor t e r m i n a r este discurso, sino c i t a n d o el.
h i m n o á Céres q u e c a n t a b a n á la conclusión d e los misterios
(1) Filón <le Alejandría, que nació 30 años antes de Jesn-Cristo y murió en una edad mny
avanzada, dijo que cuando los Esenios estaban reuuidis y escuchaban las lecciones de sns
jefes, 'elloselevaban la mano derecha sobre el pecho, un poco mas abajo de la garganta y IR.
izquierda & todo lo largo del cuerpo.
SOBRE L A F R A N C - M A S O N E R Í A . 73

d e Eulisis, á fin d e haceros p e n e t r a r en l a pureza d e las miras


d e los a n t i g u o s iniciados, d e los cuales procedemos.
"Salud, oh Dios! Conserva esta villa en la concordia y en
la abundancia; haz madurar todo en nuestros campos, engor-
da nuestros rebaños, fertiliza nuestras huertas, engorda nues-
tras espigas y fecundiza nuestras estaciones; haz sobre todo que
reine la paz, á fin de que la mano que siembra pueda también
segar!"
Tales son los votos q u e los franc mas.'. dirigen todavía al
Gr.'. A r q . •. del U n . \ , y especialmente en las fiestas solsticia-
les; nuestro fin y n u e s t r o objeto es siempre el mismo: la con-
cordia e n t r e los h o m b r e s y la a b u n d a n c i a p a r a todos, la cari-
d a d , ese báculo d e la perfección ( l ) , q u e los sostiene los unos
á los otros, y la paz, ese bien s u p r e m o ; sí, la paz, á fin de que
la mano que siembre pueda también segar.
N o olvidéis mi q. \ h. \ , esta s a n t a oración; decimos santa
a u n q u e ella p r o v e n g a d e aquellos q u e llaman paganos, porque,
p a r a nosotros, todo lo q u e es noble y puro es s a n t o ; y acor-
daos i g u a l m e n t e d e la fórmula d e Adiós q u e era u s a d a en los
mismos misterios: "Hh.; mios, velad y seamos puros", es d e -
cir, t r a b a j e m o s y seamos buenos, discretos y virtuosos.

NOTA (A), PERTENECIENTE A LA PAGINA 55.

E l Ven. •. C. *. C h e m i n - D u p o n t e s h a dicho con razón " q u e


h a y pocos oradores d e logias q u e no h a y a n t e n i d o la p r e t e n -
sión d e ser los genealogistas d e la m a s . \ " ; por n u e s t r a p a r t e ,
confesamos h a b e r t e n i d o , no e s t a debilidad, pero sí la i n t e n -
sión d e hacer partícipes á n u e s t r o s lectores d e las A n t i l l a s
[1] San Pablo, Epístola & los Oolocenses. Ctip. III, v. 14.
10
74 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

n u e s t r o s Estudios sobre este p u n t o i m p o r t a n t e ; pero nos h e -


m o s e n t r e g a d o á un e x a m e n con t o d a conciencia y b u e n a fó,
p e n s a n d o con el h.'. J . L. L a u r e n s , " q u e no p u e d e n conocer
l a mas.*., es decir, forjar una idea j u s t a sobre e s t a i n s t i t u c i ó n
sin r e m o n t a r s e á .su origen", y q u e la d i v e r s i d a d d e opiniones
e m i t i d a s por los a u t o r e s mas.', y profanos sobre el origen d e
n u e s t r a institución hace necesarios á estos E s t u d i o s , á fin d e
prevenir á los jóvenes mas.", contra las i n t e r p r e t a c i o n e s erró-
n e a s e x p a r c i d a s por g u s t o sobre e s t e objeto, y q u e h a n sin
d u d a d a ñ a d o m á s al o r d e n q u e t o d a s las calumnias d e las cua-
tes él h a sido el objeto.
D e s p u é s d e h a b e r m a d u r a m e n t e reflexionado, y s o m e t i e n d o
l a apreciación d e los hechos históricos al espíritu y á la regla
q u e d o m i n a en todos los r i t u a l e s mas. \ y q u e provienen d e
u n a a n t i g u a tradición q u e es i m p o r t a n t e respetar, h e m o s creí-
d o imposible de escribir la h i s t o r i a d e la institución mas. , s i n 1

a c e p t a r la filiación d e los mas. \ constructores; y es lo q u e e x -


plicaremos filosóficamente en n u e s t r o s Estudios sobre el ter-
c e r g r . \ ; y lejos d e rechazar ese origen con desprecio, nos pa-
rece mucho m á s conforme y v e r d a d e r o espíritu mas.'. q u e
a q u e l d e los Templarios; por ejemplo, q u e u n a v a n i d a d mal
e n t e n d i d a h a hecho solo aceptarla en el ú l t i m o siglo, y q u e
n u e s t r o s enemigos t i e n e n t a n t o i n t e r é s en a t r i b u i r n o s sin m á s
f u n d a m e n t o q u e la opinión q u e nos hace descender d e los M a -
niqueos, d e los Albigenses ( l ) , d e los Socinianos, á fin d e asi-
milarnos á las sectas h e r é t i c a s con los cuales la mas.*, no tie-
n e nada d e común.
N o es á u n a masona oscura como la q u e escribe estas líneas
á quien e s t á dado el separar u n a cuestión histórica en presencia
d e a u t o r i d a d e s t a n respetables como aquellas q u e h a n t o m a d o
l a t a r e a de e x p o n e r los diferentes sistemas q u e dividen á los

(I) Este fulart origen nos ha sido ntnlmiilc en 1858, de Buenos Aires, por el Canónigo Pi-
raeiro, eu los escritos que él publicó con! ni los mas. .
-
SOBRE L A F R A N C - M A S O N E R Í A . 75

a u t o r e s ; se necesita u n A g u s t í n T h i e r r y para dilucidar la m a -


teria, nos parece sin embargo, q u e no e s t á quizá t a n lejos d e
e n t e n d e r s e como p o d r á n creerlo á p r i m e r a vista, p u e s a d m i -
t i e n d o la distinción u n poco especiosa q u e el i l u s t r e h.'. R a -
gon establece e n t r e los F r e e - M a s o n s (masones libres, cofra-
días, ó corporaciones d e obreros constructores) y los franc-ma-
sones (ó corporaciones masónicas), no q u e d a menos estableci-
do, por la misma confesión d e ese célebre escritor, q u e (ya en
164-1, la corporación de los Free-Masons agregada corno
miembros estenios de las personas extrangeras á la arquitec-
tura material, y q u e d e s d e 1703 ella los a d m i t i ó publicamen-
te en su seno", en v i r t u d d e la decisión t o m a d a por la L.". de-
San P a b l o hoy dia d e la Antigüedad), q u e fijó en principio:
"•que los privilegios de la mas.: no serian más desde luego la
participación esclusiva de los mas.', constructores, q u e los
h o m b r e s d e diferentes profesiones serán llamados á gozar d e
ellas siempre que ellos sean regularmente aprobados é inicia-
dos al orden". Los mismos hechos e s t a b a n producidos a n t i -
g u a m e n t e en los colegios d e c o n s t r u c t o r e s en R o m a ; " d e s d e
entonces, a ñ a d e el h. \ R a g o n (1), los masones filosóficos, d i -
chos aceptados, mezclados desde hace tiempo con los obreros
constructores, van á e n c o n t r a r s e b a s t a n t e poderosos para ope-
rar p u b l i c a m e n t e la transformación t a n deseada". E s t a a p r e -
ciación rigorosa d e los hechos es t a n e x a c t a como lógica; ella
r e c u e r d a h a s t a u n cierto p u n t o á la del h. \ A n d e r s o n , p a r t i -
dario del origen derivado de los masones constructores, q u e
a s e g u r a " q u e las reuniones d e los h h . \ m a s . \ , compuestas ba-
jo el reinado de Enrique IV y de sus sucesores, los hambres
que se dedicaron al estuiio de las ciencias cambiaron de na-
turaleza y de objeto en el tiempo de Cromwel''.
Ved aquí bien según nuestra idea el 1 izo q u e liga á los-

(1) Toda* las citaciones del li •. Ragon que ponemos en esta nota' son sacadas de su e x c e i e n
te obra titulada Ortodoxia masónica.
76 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

franc-rnasones modernos con los franc-masones c o n s t r u c t o r e s


y esto es suficiente para establecer u n origen q u e n o p u e d e
ser m á s discutido. A h o r a q u e el objeto h a cambiado y m á s
bien dicho se h a ampliado, la forma y el espíritu h a b i a n sufri-
d o las modificaciones, en esto no h a y n i n g u n a d u d a , p u e s t o
q u e la mas. , espiritualista ó filosófica h a sido s u s t i t u i d a por
-

la mas. \ m a t e r i a l y d e práctica: es u n a d e l a n t o , u n progreso,


u n a ciencia vulgar; pero no q u e d a menos bien establecido el
q u e la mas. \ filosófica m o d e r n a h a y a sido creada en las asam-
bleas d e los Free-Masons d e práctica, y q u e ella h a salido
d e su seno con los misterios griegos proviniendo d e los egip-
cios, y el cristianismo d e l culto d e los H e b r e o s &c.
E l Ven.'. H . ' . R a g o n conviene q u e fué en las asambles d e
los obreros constructores en d o n d e los m a s / , filosóficos m e z -
clados desde hacia mucho t i e m p o con ellos, operaron la trans-
formación d e la I n s t i t u c i ó n ; es un hecho sobre el cual no h a y
q u e discutir, pero q u e dio l u g a r d u r a n t e mucho t i e m p o á se-
rios d e b a t e s y á lastimosas divisiones; sea como fuere, es p r e -
ciáo convenir en q u e la transformación de u n a i n s t i t u c i ó n no
d e s t r u y e d e n i n g ú n modo el origen, y q u e si la creación de la
G. \ L.'. d e L o n d r e s , e n 1717, es u n p u n t o d e salida q u e se-
ñ a l a bien la nueva era d e la m a s / . , ella no s a b r á d e s t r u i r ni
hacer olvidar los lazos íntimos y directos q u e u n e esta n u e v a
organización á los Free-Masons ó masones constructores.
E l H / . Galiffe en s u sabio análisis q u e hizo d e t o d a s las
asociaciones y corporaciones, ha, sin d u d a , e s t e n d i d o u n poco
demasiado su a s u n t o colocando á la franc-masonería por t o d a s
p a r t e s , h a s t a en las c o m u n i d a d e s cristianas, e n las i n s t i t u c i o -
n e s monásticas y en los caballerismos religiosos en d o n d e cier-
t a m e n t e j a m á s h a existido ella; pero su libro es por lo menos
u n o d e los más i n t e r e s a n t e s que los franc-masones p u e d e n
consultar.
E n resumen, no pensamos poder mejor definir el origen d e
SOBRE L A FRANC-MASONERÍA. 77

l a franc-masonería, y p a r a poner d e acuerdo á todos los siste-


m a s r e p e t i r e m o s las a d m i r a b l e s palabras d e l H . \ D e s
E t a m g s , u n o de los m á s g r a n d e s M. \ d e n u e s t r o siglo: " L a
•masonería h a nacido del odio d e l mal y del amor d e l bien.
D e s d e q u e h a h a b i d o seres sufriendo h a habido masones para
aliviarlos; desde q u e h a h a b i d o h o m b r e s injustos, h a h a b i d o
masones para r e p a r a r sus faltas; desde q u e h a habido infames
y opresores, h a habido masones para combatirlos y disminuir
los males con los cuales ellos afligen á la h u m a n i d a d . . . L a mas. \
h a empezado allí d o n d e h a habido u n h o m b r e perseguido,
a l l í d o n d e se e n c u e n t r a u n h o m b r e q u e h a tenido h a m b r e ,
q u e h a sido robado, q u e h a t e n i d o necesidad del socorro d e
sus hermanos"
V e d a q u í el verdadero origen de la franc-mas.'.! Y si. e s t a
o p i n i ó n no t i e n e nada d e científica, su filosofía por lo menos
satisface á todos los corazones, pues ella indica á u n mismo
t i e m p o el objeto, la a n t i g ü e d a d y la i m p o r t a n c i a d e nuestra
institución.

NOTA ( B ) , F E R T E N E C I E N T E A LA PAGINA 66.

A la franc-masonería no le h a faltado perseguidores ni ca-


l u m n i a d o r e s en todos los estados y por t o d a s p a r t e s , p u e s es
•suficiente q u e ella sea d e s i g n a d a á los a n a t e m a s d e un clero
i n t o l e r a n t e para q u e ella sea a t a c a d a en todos los países c a t ó -
licos en d o n d e ella se manifieste.
E n 1 8 5 5 , ella fué por p r i m e r a vez, a t a c a d a en los e s t a d o s
•de la P l a t a , c o n d e n a d a y rechazada por un m a n d a t o del V i -
•cario Apostólico Lunias, Gefe d e la Iglesia d e la R e p ú b l i c a
o r i e n t a l d e l U r u g u a y . L a L . \ Los Amigos de la Patria, bajo
78 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

los auspicios d e l G . : O.', d e F r a n c i a , e r a la única L . \ R g . ' .


q u e existia entonces en ese V.'. E l l a t o m ó pues la defensa
del orden, y el solo artículo q u e publicó en esa ocasión e n el
Comercio d e la P l a t a , fué suficiente p a r a hacer d e t e n e r á la
a u t o r i d a d eclesiástica sobre los rigores d e ese m a n d a t o .
E n B u e n o s Aires, la masonería e s t a b a a p e n a s establecida
en 1 8 5 8 , c u a n d o fué a t a c a d a v i o l e n t a m e n t e por el clero, el
cual no t e m i ó escitar las divisiones m á s escandalosas en las
familias, predicando la desobediencia d e los hijos para con los
padres, si éstos eran franc-mas.'., y la disolución d e los lazos
del matrimonio si el esposo pertenecía á n u e s t r a i n s t i t u c i ó n .
E n Montevideo, cuando la mas. \ h u b o hecho n u m e r o s o s
prosélitos, después d e la epidemia d e 1 8 5 7 , el clero t r a t ó d e
n u e v o principiar con sus predicaciones i n t o l e r a n t e s contra el
O r d e n antireligioso i inmoral de los franc-mas.'., buscando
por s u s miras sordas y t e n e b r o s a s d e s p e r t a r el fanatismo d e
los espíritus débiles y t i m o r a t o s , y sublevar los clamores d e
las familias a l a r m a d a s sobre las cuales ellos ejercian t a n t a in-
fluencia por medio d e la confesión y las prácticas d e u n a r e -
ligión a m a d a y v e n e r a d a en el país, como ella lo es e n todos
los países españoles. P e r o , a f o r t u n a d a m e n t e por la h u m a n i -
d a d y el progreso, t o d a s esas t e n t a t i v a s fueron vanas, gracias
al carácter conocido y á la posición social de la mayor p a r t e
d e los F r a n c - m a s . ' . del país, d e los cuales no podian ni a t a c a r
los s e n t i m i e n t o s religiosos ni hacer sospechosa su moralidad.
N u e s t r o s delatores no dejaron d e c o n t i n u a r e x p a r c i e n d o e n
la sombra sus calumnias y sus a t a q u e s , pero fueron t a n lejos
q u e ellos concluyeron por llamar la atención del Gobierno, el
cual lanzó u n decreto d e expulsión c o n t r a varios R e a l e s P a -
dres J e s u í t a s , acusados y convencidos d e h a b e r s e m b r a d o la
discordia y la división en varias familias por sus doctrinas y
consejos subversivos; ésto pasó á principio del año 1 8 5 9 . E n el
mes d e J u n i o del mismo año algunos fanáticos escitados por
SOBRE L A FRANC-MASONERÍA. 79

los mismos medios, en el pequeño pueblecito de San José (á


quince leguas d e Montevideo), se introdujeron d e noche en la
casa q u e servia de local á la L . \ Dupla. .Alianza, robando y
d e s t r u y e n d o todo lo q u e e n c o n t r a r o n , y q u e m a n d o la casa
después. E n fin, en el mismo t i e m p o esos enemigos implaca-
bles é irreconciliables d e la franc-mas. \ hicieron r e i m p r i m i r
u n libelo q u e y a h a b i a aparecido en B u e n o s Aires bajo el t í -
tulo siguiente: HISTORIA DE LOS FRANC-MASONES por un
mas.'. que ya no lo es.
N o hemos leido ese factura d e injurias y m e n t i r a s ; pero,
conociendo perfectamente el espíritu d e nuestros d e t r a c t o r e s
q u e es siempre el mismo en t o d a s partes, sabiendo por espe-
riencia q u e d e s d e el a b a t e B a r u e l h a s t a el abogado E c k e r t y
el a b a t e G-yr, ellos se r e p i t e n y se copian todos, e m p e z a r o n
por responder con u n a corta refutación q u e apareció al mismo
t i e m p o q u e el libelo; triunfaron y esta pequeña refutación
c o m p u e s t a d e doce p á g i n a s t i e n e e n español por t í t u l o :
Algunas palabras en Respuesta á los detractores de la
mas '. por un mas.'. que siempre lo es. Copiamos el párrafo
siguiente:
" P e r o , dicen n u e s t r o s a n t a g o n i s t a s , los ;nas.\ se ocultan y
no a d m i t e n á t o d a s I H S personas á sus reuniones; ellos t i e n e n
b u e n a s razones para hacerlo así, y el secreto en q u e ellos se
envuelven no t i e n e otro motivo si no el d e las prácticas tene-
brosas, sacrilegas é impías á q u e ellos se e n t r e g a n " .
E s v e r d a d q u e en nue. t r a s reuniones n o a d m i t i m o s más si-
no á los frac-mas.•. r e g u l a r m e n t e recibidos, pero es preciso
a ñ a d i r q u e a d m i t i m o s á todos los mas.'. N o vemos q u e le-
yes civiles ó religiosas violamos en ésto, pues no hacemos
o t r a cosa sino usar del derecho d e q u e gozan todas las socie-
dades religiosas, filosóficas y h a s t a industriales, las cuales no
a d m i t e n en su seno sino á aquellos q u e les convienen y á
ciertas condiciones. N o sabemos pues, por ejemplo, que los-
80 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

J e s u í t a s h a y a n j a m á s convocado a l público á s u s conciliábulos


secretos, y no vemos á n i n g u n a sociedad particular r e u n i r s e
en las plazas públicas p a r a deliberar; las mismas familias n o
reciben i n d i s t i n t a m e n t e á todo el m u n d o en su casa. Los m a s . ' ,
reuniéndose solos e n t r e ellos, usan pues d e un derecho co-
m ú n q u e no p u e d e sm-les negado.
E n c u a n t o á las consecuencias sacadas del a r g u m e n t o a l
cual acabamos da responder, ellas no nos s o r p r e n d e n , p u e s
h a y mucho t i e m p o q u e sabemos q u e n u e s t r o m a y o r crimen,
á los ojos d e n u e s t r o s a n t a g o n i s t a s , es la tolerancia q u e p r o -
fesamos en m a t e r i a d e religión, así como el libelarismo d e
n u e s t r o s principios; s o l a m e n t e n u e s t r o s d e t r a c t o r e s se a b s t i e -
nen d e confesarlo, y a t i e n e n á las acusaciones insidiosas d e
las cuales conocen t a m b i é n como nosotros la falsedad. E s a s
mismas acusaciones h a n sido hechas en todos los tiempos con-
t r a t o d a s las sociedades, sectas ó asociaciones secretas, á m e -
n u d o sin m a s razón ni fundamento, y lo q u e h a y d e m a s e x -
t r a ñ o es q u e aquellos mismos q u e h a n sido las víctimas e n
o t r a época no t e m e n el repetirlas bajo el mismo t o n o y e n
los mismos t é r m i n o s .
Tácito, e l m á s g r a n d e d e los h i s t o r i a d o r e s latinos, dice e n
sus Anales en el libro 15 " q u e los cristianos eran a b o r r e c i d o s
por sus infamias; q u e el suplicio del Cristo reprimió un m o -
m e n t o esa ecsecrable superstición, y q u e la m u l t i t u d inmensa,
de e n t r e ellos d e t e n i d o s ó presos bajo N e r ó n , fué menos con-
vencida d e h a b e r incendiado á R o m a q u e d e odiar al g é n e r o
h u m a n o " . N o podemos poner en d u d a la b u e n a fé d e T á c i t o ,
q u e es proverbial, y podemos considerar á ese historiador co-
mo el eco. d e los romanos fieles al culto d e s u s dioses, q u e ,
p a r a ellos, eran los verdaderos dioses y los p r o t e c t o r e s d e la.
patria. V e m o s por a h í h a s t a q u é p u n t o el e s p í r i t u d e exclu-
sivismo religioso ó d e sectas puede e x t r a v i a r a u n los m á s
g r a n d e s talentos. Sócrates fué acusado d e no creer en los-
SOBRE L A F R A N C M A S O N E R Í A . 81.

dioses y d e p e r v e r t i r á la j u v e n t u d en falsas doctrinas y con-


d e n a d o á m u e r t e . Sin embargo, la época no h a t a r d a d o e n
llegar á d o n d e esas p r e t e n d i d a s infamias h a n sido reconocidas
como siendo las simples prácticas d e u n a religión d e paz y
d e amor, en d o n d e esa ecsecráble superstición h a sido procla-
m a d a la ley del porvenir y la salvación d e l género h u m a n o ,
en d o n d e ese odio por la h u m a n i d a d h a sido convertido e n
consuelo de los pobres y d e los aflijidos; e n donde Sócrates,
en fin, él maestro d e P l a t ó n , h a sido considerado como el pri-
mero d e los Sabios d e Grecia. L a s acusaciones q u e acabamos
d e citar, h a n , pues, q u e d a d o como u n ejemplo d e la debilidad
y del error d e l juicio d e los h o m b r e s ; pero, por desgracia, pa-
rece q u e aquellos q u e d e b i a n conocer mejor la historia h a n
a p r o v e c h a d o m u y poco de sus lecciones.
"Los mas. \ se ocultan", t a l es el reproche q u e b u s c a n m á s
á esplotar haciéndolo volver contra la l e a l t a d y pureza de sus
intenciones. Y q u é i m p o r t a q u e se oculten, si sus actos res-
ponden n o b l e m e n t e d e su conducta! Los cristianos t a m b i é n
se ocultaban en los primeros siglos, p a r a celebrar los m i s t e -
rios d e la religión; y sin e m b a r g o ellos n o hacían m a l alguno.
" C u a n d o celebramos n u e s t r o s misterios, dice S a n J u a n Crisós-
t o m o (en su X X I I I Homilía), echamos fuera á aquellos que
no son iniciados, y cerramos la p u e r t a " . L o s primeros cristia-
nos hacían como nosotros, ellos no revelaban sus doctrinas á
los nuevos a d e p t o s sin p r u e b a s ó preparaciones, así como lo
a t e s t i g u a S a n Cirilo, Obispo d e J e r u s a l e n , cuando dice "la
iglesia no tiene por c o s t u m b r e el revelar s u s misterios á los
jentiles, y s o b r e . t o d o á aquellos q u e p e r t e n e c e n a l P a d r e y al
E s p í r i t u S a n t o , y ella se g u a r d a m u y bien d e h a b l a r clara-
mente á los c a t a c ú m e n o s ; al contrario, ella lo hace casi siem-
pre de un modo ocidto, con el fin d e q u e los fieles instruidos
los p u e d a n comprender, sin q u e los otros t e n g a n l u g a r de
molestarse (1)". Sabemos q u e no era p e r m i t i d o á los catecú-
(1) Catéenmenos V I . 11
82 ESTUDIOS HISTORIÓOS Y SIMBÓLICOS

menos asistir al sacrificio d e la misa, y q u e esta prohibición


no e s t a b a l e v a n t a d a para ellos sino d e s p u é s d e dos años d e
p r u e b a ( l ) , al ejemplo d e lo q u e era siempre practicado e n los
misterios y se practica t o d a v í a en la mas. \
Son esas mismas prácticas secretas las q u e dieron l u g a r á
las acusaciones formuladas contra los primeros cristianos; y no
h a y m á s j u s t a razón h o y en dia para acusar á los franc-maso-
nes de inmoralidad y d e conspiración sino p o r q u e sus reu-
niones son secretas, q u e lo era d e acusar á los cristianos c u a n -
do ellos se ocultaban p a r a celebrar s e c r e t a m e n t e e n t r e ellos
los misterios d e la religión y para explicarlos. Dios t a m b i é n
se oculta! Y es por los bienes q u e él d e r r a m a sobre nosotros
p o r q u e conocemos su bondad, su j u s t i c i a y t o d o su poder.
" L o s masones, dicen, no a d m i t e n á todas las personas en s u s
reuniones". E s t o es v e r d a d , pero es preciso a ñ a d i r t a m b i é n q u e
ellos d a n la. iniciación mas. •. á todos los h o m b r e s h o n r a d o s
q u e la solicitan, y q u e el o r d e n c u e n t a e n t r e sus miembros á
los E m p e r a d o r e s y á los R e y e s , á los Príncipes, Sabios, M a -
g i s t r a d o s y h a s t a á los mismos Sacerdotes. U n a vana curiosi-
d a d , sino h a y m a l a intención, p u e d e sólo formalizarse por el
secreto g u a r d a d o por los F r a n - m a s . ' . , pues no es necesario pe-
n e t r a r en el s a n t u a r i o í n t i m o del h o m b r e ó d é l a sociedad para
poderlos apreciar y conocer bien, es por sus actos por d o n d e
p u e d e n juzgarlos. E n efecto, no es quizas en vano el q u e Dios
h a y a querido ocultar á los ojos del h o m b r e los misterios de la
germinación y la generación en t o d a la n a t u r a l e z a . Q u e e s t a
lección divina nos sirva de regla! C o n t e n t é m o n o s con a d m i r a r
las flores y las frutas d e la tierra, d e aprovecharnos y gozar
con ellas, sin dejarnos a r r a s t r a r por u n a curiosidad d e m a s i a d o
i m p r u d e n t e , p u e s t o q u e buscando el d e s c u b i i r el g e r m e n fe-
c u n d o en el seno de la t i e r r a q u e lo conserva y lo contiene,
por saber como se desarrolla y p u e d e producir, nos esponemos
(2) Flenri. Costumbre de los cristianos T. V.
SOBRE L A P B A N C M A S O N E R Í A . 83

á darle la m u e r t e , y entonces la t i e r r a parece estéril. E l pen-


s a m i e n t o d e l h o m b r e es ese g e r m e n fecundo q u e t i e n e necesi-
d a d d e misterio y d e silencio, y s u s obras son las flores y los
frutos, por los cuales es s o l a m e n t e p e r m i t i d o el j u z g a r l o y
apreciarlo.
Dejad, pues, al p e n s a m i e n t o desarrollarse en secreto y li-
b r e m e n t e , y recordemos q u e fué suficiente u n a sola m i r a d a
i n d i s c r e t a p a r a pi'ivar d e la i n m o r t a l i d a d al niño, q u e , s e g ú n
la fábula, d e Isis y Ceres pasaban por la llamas del fuego pa-
ra consumir en él lo q u e h a b i a d e mortal!

N3TA (C), PERTENECIENTE A LA PAGINA 69.

Zodíaco quiere decir faja de animales, y según otro3 a u -


t o r e s , camino vivo.
" S e h a d a d o ese n o m b r e á u n a zona celeste, a t r a v e s a d a por.
su m i t a d por la eclíptica, y t e r m i n a d a por dos círculos parale-
los á la distancia d e n u e v e g r a d o s d e cada lado d e la eclípti-
ca. L o s a n t i g u o s d a b a n m u c h a i m p o r t a n c i a á e s t a zona, por-
q u e las ó r b i t a s d e todos los p l a n e t a s q u e ellos conocían se h a -
llaban e n c e r r a d a s en ella. Ellos l a h a b i a n dividido e n doce
p a r t e s , de t r e i n t a g r a d o s cada u n a , á p a r t i r del equinocio d e
la p r i m a v e r a : doce g r a n d e s constelaciones formaban L O S S I G -
N O S D E L Z O D I A C O : el sol recorre u n o por cada m e s : siendo el

B o y e r o ó Aries, T a u r o y G ó m i n i s los q u e pertenecen á l a pri-


m a v e r a ; el Cáncer, Leo y V i r g o los del verano; L i b r a , Escor-
84 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

pío y S a g i t a r i o los del otoño, el Capricornio, Acuario y P i s -


cis los d e l invierno; pero l a precesión d e los equinoccios h a h e -
cho q u e el sol, q u e h a b í a e s t a d o en el signo T a u r o , d e s p u é s
del d e Aries, e s t é , actual m e n t e en el d e piscis, en el m o m e n t o
del equinoccio de la primavera, lo q u e q u i t a t o d a su a n t i g u a
i m p o r t a n c i a al zodíaco y á sus signos". Sin embargo, el uso d e
a n u n c i a r m e n s u a l m e n t e el paso del so] por e s o s s í o r n n a s e h a
p e r p e t u a d o h a s t a n u e s t r o s dias, a u n q u e esas indicaciones sean
a h o r a sin aplicación p a r a nosotros.
C a d a pueblo i n s t r u i d o d e la a n t i g ü e d a d t u v o su zodíaco; la
F r a n c i a posee el d e D e u d e r a h q u e e s t á en él L o u v r e , y c u y a
i n t e r p r e t a c i ó n y a n t i g ü e d a d produjeron la crítica d e los sabios
y filósofos m á s ilustres. P o d e m o s leer en el origen de los cultos
d e D u p u i s u n a l a r g a disertación sobre e s t e asunto. L o q u e h a y
de cierto, es q u e en t o d a s p a r t e s los signos del zodíaco se p a -
recen, sea á los fenómenos d e la n a t u r a l e z a , sea á la a g r i c u l t u -
ra, según los diferentes climas en d o n d e ellos fueron compues-
t o s , pues los signos no tuvieron la misma denominación en t o -
dos los paises; ella era diferente en la I n d i a en d o n d e el zodíaco
fué dividido en v e i n t e y siete p a r t e s iguales; e n t r e los Vascos
los n o m b r e s especiales d e esos signos a u t o r i z a b a n á pensar
q u e fueron los q u e ellos h a b í a n t e n i d o otras veces, ó los d e los
I b e r o s , d e los cuales ellos descendían; u n a astronomía original
h a sido deducida d e sus propias observaciones.
" E r a m u y á m e n u d o sobre t o d o en las constelaciones en
d o n d e los a n t i g u o s e n c o n t r a b a n el origen ó por lo menos el
e m b l e m a d e sus mitos y de la m a y o r fiarte d e sus creencias;
así como t o d o p r u e b a q u e el e s t u d i o d e l cielo, t a l como él nos
h a sido t r a s m i t i d o del Asia, t i e n e un origen pastoril: el Tau-
ro y el Aries, el L e o y el Boyero, etc., nos anuncian á los a s -
t r ó n o m o s pastores, y no es sin razón el q u e la fábula n o s
c u e n t e q u e Apolo (el sol) se hizo pastor. E n la C h i n a los
n o m b r e s d a d o s á los meses d e l a l m a n a q u e e r a n : el R a t ó n , e l
SOBRE L A FRANC-MASONERÍA. 85

T-daxv^l Leopardo, la L i e b r e , el D r a g ó n , la S e r p i e n t e , el Ca-


•bailo, la Oveja, el Mono, la Gallina, el P u e r c o y el P e r r o ; t o -
d o e s t o a n u n c i a u n pueblo agricultor; en A m é r i c a t o d o a n u n -
-oía por el contrario el pueblo cazador y n ó m a d a : sus meses
l l e g a n los n o m b r e s de Tigre, Conejo, P e r r o salvaje, Caballo,
'Serpiente, etc. E n t r e los salvajes de la A m é r i c a S e p t e n t r i o -
a i a l s e e n c u e n t r a n los meses indicados por las ocupaciones del
l i w a b r e ó las producciones de la n a t u r a l e z a : Abril es la l u n a
•de la Caza, M a y o la l u n a d e los N i d o s , J u n i o la l u n a d e las
F r e s a s , etc. Así pues cada pueblo n a e n c o n t r a d o una a r m o n í a
e n t r e los sucesos de su vida y los fenómenos del cielo". Vol-
c a m o s á los signos del zodíaco; e n c o n t r a m o s , por ejemplo, que,
p a r a los Caldeos, el Aries, el T a u r o , G é m i n i s ó los dos chivos,
a n u n c i a n la época en q u e los rebaños hacen su cria; q u e L i -
b r a señala el equinoccio, el Escorpión las enfermedades del
O t o ñ o , el Sagitario los placeres d e la caza, el Acuario la esta-
ción de las lluvias; para los egipcios, la cola del •pescado, Ca-
pricornio, indica las inundaciones del Nilo y a fuerte hacia
a s e d i a d o de J u l i o , y no dejándole á los chivos ó G é m i n i s mas
s i n o las a l t u r a s ; el Acuario espresa la inundación completa en
A g o s t o , y como en el Nilo no alcanza sino en S e t i e m b r e su
m á s a l t a elevación,, el Piscis designa q u e las aguas c u b r e n t o -
d a la superficie del E g i p t o ; el Aries pertenece al mes de O c t u -
b r e , t i e m p o en q u e las a g u a s y a r e t i r a d a s dejan los pastos
§*ara los rebaños q u e hacia t i e m p o e s t a b a n encerrados; el T a u -
r o a n u n c i a la época d e la labor q u e se hace en N o v i e m b r e en
E g i p t o ; el G é m i n i s era la señal de la germinación q u e t i e n e
•logar en Diciembre; el Cáncer ó sea el cangrejo q u e retroce-
d e a n u n c i a el solsticio d e invierno, en d o n d e la m a r c h a del
s o l r e t r o g r a d a en E n e r o ; en F e b r e r o , el León, saliendo del de-
s i e r t o parece t r a e r ó acarrear el calor; el V i r g o con su p u ñ a d o
d e espigas, significa la cosecha q u e se hace en Marzo en el valle
-¿del N i l o ; la L i b r a a n u n c i a el equinoccio ó la i g u a l d a d d e los
86 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

dias; el Escorpión era la señal d e las enfermedades q u e a n u n -


cian los vientos d e Etiopía, en fin, el S a g i t a r i o , e m b l e m a del
v i e n t o del N o r t e , p e r s i g u e al Escorpión y t r a e la s a l u d a l
E g i p t o (1)".

F I N DEL GR-. D E COMR-.

(1) Habernos sacado la mayor parte de las indicaciones y observaciones que forman est»
nota de la esceleute obra de Mr. Braconníer, titulada: Aplicación déla Geografía & la Sutoria.
L i b r o Tercero.

ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

SOBRE E L

Por larga y profunda que haya sido la no-


che del errorj se aperciben las señales de la
luz que la precede, en el establecimiento de
las religiones y de los misterios.
Bon. de Sta. Cruz, investigaciones sobre los
misterios.
Orado de Maestro.

CAPITULO i.

TIEMPOS PRIMITIVOS.

Después d e h a b e r e s t u d i a d o los misterios a n t i g u o s , recono-


cemos, d e l aviso del sabio S i l v e s t r e d e Sacy, t r e s clases d e
iniciaciones: la p r i m e r a q u e consistía en purificación p r e p a r a -
toria, cuyo nombre t o m a b a ; la s e g u n d a , q u e l l a m a b a n T é l e t e ,
(es decir perfección), e n d o n d e los neófitos purificados e s t a b a n
a d m i t i d o s ; y l a tercera, e n d o n d e t o d o lo q u e h a b i a d e m a s
oculto en el s a n t u a r i o , e s t a b a revelado á los iniciados, y s e
l l a m a b a E p o p t e e (que quiere decir inspección, vigilancia).
Esos t r e s g r a d o s d e iniciación s e relacionan á los t r e s g r a -
dos d e la masonería simbólica. E n e l ú l t i m o , los sacerdotes
descubrían á los iniciados las tradiciones orales y escritas q u e
forman la esencia y la d o c t r i n a d e los misterios, y los sacrifi-
cios hechos en esa ocasión, eran siempre seguidos d e u n dis-
curso sobre la j u s t i c i a y d e u n a explicación d e los símbolos.
L o mismo q u e en masonería, los símbolos d e b e n ser explica-
dos á los iniciados en el t e r c e r g r a d o , con t o d a s las conse-
12
90 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

cuencias morales q u e forman u n cuerpo d e doctrina. E s t r a b o n


h a dicho q u e cuando se t r a t a de los dioses, es preciso buscar
las creencias a n t i g u a s y las tradiciones mitológicas, pues, a ñ a -
día él, "los a n t i g u o s h a n indicado bajo el velo d e las fábulas
lo q u e ellos pensaban sobre la n a t u r a l e z a d e las cosas". Así
pues, para explicar c l a r a m e n t e la l e y e n d a d e H i r a m y h a c e r
compi'ender t o d a la i m p o r t a n c i a filosófica, nos es preciso d e -
m o s t r a r las relaciones í n t i m a s por lu* oi.uue.-i e n a se une á ias
fábulas a n t i g u a s q u e hacían el objeto d e los misterios; lo cual
nos obliga á r e m o n t a r n o s á los t i e m p o s mas a t r a s a d o s y á las
tradiciones mitológicas d e los pueblos; pues en la historia d e
la civilización y d e la filosofía t o d o se u n e , se lia y se encade-
na, como las diversas p a r t e s d e un mismo cuerpo: no h a y h e -
chos aislados; t o d o se enlaza por s u origen ó sus consecuen-
cias á otros hechos anteriores ó posteriores.
L a T i e r r a (Tellus, Thiteia, T é t h y s ) era la m u g e r d e Oura-
nos ( U r a n u s , Coclus ó el Cielo) y la m a d r e d e G i r ó n o s (Sa-
t u r n o ó el Tiempo), del Océano, d e los T i t a n e s , d e los G i -
g a n t e s , d e los Cyclopes, etc. H e r i o d o , el poeta mas a n t i g u o
q u e se conoce, nos la demue-stra como la m a d r e d e los Bienes
y de los Males, d e las V i r t u d e s y d e los Vicios; t a m b i é n los
a n t i g u o s t o m a b a n á la T i e r r a por la naturaleza, ó la m a d r e
universal d e todos los seres: Magna Mater. S e g ú n P l a t ó n en
su Timeo " e s la m a s a n t i g u a d i v i n i d a d q u e h a nacido bajo el
cielo", es t a m b i é n aquella á quien fué rendido el primer culto,
p u e s ella pi'ovee sola las necesidades d e los hombres, m i e n t r a s
ellos permanecieron en el estado salvaje, y ellos se m a n t u v i e -
ron con bellotas; t a m b i é n t e n í a n u n a g r a n veneración al árbol
q u e les procuraba ese fruto alimenticio, y t e n í a n ellos s u s
asambleas religiosas y h a s t a políticas debajo d e sus ramas.
L a s fábulas d e los robles d e Dodone, q u e h a b l a b a n , y el poder ...
q u e gozaban los D r u i d a s , a t e s t i g u a n la superstición d e los
pueblos sobre e s t e a s u n t o , así como la consagración del Gui
SOBRE L A F R A N C - M A S O N E R Í A . 91

(fruto del roble) á S a t u r n o , d e l cual era el emblema (A). A i


mismo t i e m p o el culto del cielo fué unido al d e l a tierra. Les
llamaban los dioses grandes, los dioses poderosos. De ahí viene
la genealogía d e J ú p i t e r , q u e e r a el hijo d e S a t u r n o , como
S a t u r n o lo era d e U r a n o (ó el cielo).
M i e n t r a s q u e los h o m b r e s permanecieron libres eu la vida
salvaje y exparcidos sobre la t i e r r a , sin t e n e r estabilidad ó
residencia fija, las ideas religiosas no pudieron t e n e r progreso
alguno, y el culto material del Cielo y de la Tierra fué lo
solo q u e ellos practicaron, sin ritos ni leyes. P e r o , sea como
lo h a dicho Virgilio, q u e " e l fruto d e los árboles y las bello-
t a s vinieron á escasear" por el efecto de u n a d e esas escaceses
parecidas á aquellas q u e nosotros h e m o s t a m b i é n sufrido eu
diferentes épocas en los cereales, y q u e los h o m b r e s se vieron
e n t o n c e s forzados d e pedir á la T i e r r a nuevos medios d e ali-
mentación, ó bien d e buscarlos en o t r a s comarcas diferentes
de aquellas q u e h a b i t a b a n ; sea q u e los h o m b r e s q u e vivian
separados, e r r a n t e s sobre las m o n t a ñ a s y en los bosques, h u -
biesen s e n t i d o la necesidad d e a p r o x i m a r s e , de reunirse, d e
establecer las comunicaciones m a s s e g u i d a s e n t r e ellos, per-
diendo la fó ciega q u e ellos h a b í a n t e n i d o a n t e s en sus curas
e m b u s t e r o s y en sus robles convertidos en estériles; sea y a en
fin, q u e u n hábil reformador, habiendo descubierto el trigo
en u n a comarca, en d o n d e él nacía n a t u r a l m e n t e , y h u b o re-
conocido su propiedad alimenticia, y se hizo servir d e ese
medio poderoso para reformar las costumbres y enseñar el
a r t e d e la a g r i c u l t u r a , q u e debió atribuírselo á los dioses, pa-
ra i m p o n e r mas á la m u l t i t u d i g n o r a n t e : el hecho es, q u e á
u n a época q u e es imposible d e t e r m i n a r , ni d e contener en
otros límites d i s t i n t o s d e aquellos, d e esos t i e m p o s envueltos
en t i n i e b l a s , q u e h a n por e s t a razón llamado t i e m p o s fabulo-
sos; el hecho es q u e debió operarse entonces u n a revolución
completa en el modo de ser y en las c o s t u m b r e s d e los h o m -
92 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

bres; p u e s es fuera de d u d a q u e ellos n o h a n podido pasar, sin


sacudida, del e s t a d o salvaje al p r i m e r g r a d o d e civilización,
señalado por el e s t a b l e c i m i e n t o d e la a g r i c u l t u r a y la crea-
ción de las villas, como esto es a d e m a s indicado por el Génesis
por los misterios, por las fábulas y por las a n t i g u a s cosmo-
gonías.
Como siempre, fué por las ideas religiosas por lo q u e la r e -
volución debió producirse m á s manifiestamente, p u e s u n cam-
bio d e culto, u n a religión n u e v a , h a sido por t o d a s p a r t e s la
s e ñ a l precursora de u n estado social n u e v o ; y es por esto por-
q u e la religión se liga á la política, las doctrinas á las leyes,
la v i d a esterior á la vida í n t i m a .
A l culto de S a t u r n o , á q u i e n le h a b i a n consagrado el f r u t o
d e l roble, sucedió el culto de J ú p i t e r á q u i e n le consagraron,
con la encina n u e v a , el olivo, símbolo d e la paz y d e la ora-
ción; y á los nombres de los a n t i g u o s dioses, fueron a ñ a d i d o s
ó agregados otros nuevos; siendo d e este modo el q u e la t i e r r a
fuese s u c e s i v a m e n t e l l a m a d a R h e a , Opssú, Opis, Isis, Cybele,
Ceres, H e r a , J u n o , Minerva, la M a d r e de los Dioses,.la G r a n -
d e M a d r e y la B u e n a Diosa.
N o s o t r o s h e m o s e n c o n t r a d o la p r u e b a de e s t a revolución ó
d e esas transformaciones en el establecimiento mismo d e los
a n t i g u o s misterios q u e San Epifanio hace r e m o n t a r al a ñ o
1960 a n t e s d e J e s u c r i s t o , (es decir v e i n t e y seis a ñ o s des-
p u é s d e l nacimiento d e A b r a h a m ) y d e los cuales las h i s t o -
rias figuradas q u e h a n r e p r e s e n t a d o se u n e n s i e m p r e á los
sucesos comunes, lo mismo en t o d a s p a r t e s i n t e r e s a n d o á t o -
d o s los pueblos. Así, pues, sin h a b l a r t o d a v í a d e los egipcia-
nos ni d e los pueblos del Asia C e n t r a l , las d o c t r i n a s de los
Cabiros, de los Dactylos, d e los C u r e t o s , d e los C o r y b a n t o s ,
d e los Telchinos, y d e s p u é s aquellos d e los famosos misterios
d é Céres en E l e u s i s , esas doctrinas no p u e d e n p r o p e n d e r sino
á r e u n i r y á a p r o x i m a r á los h o m b r e s salidos d é l o s bosques, y
S O B R E TJA F R A N O - M A B O N E I t í A . 93

h a c e r l e s dejar u n a vida precaria, ociosa y p u r a m e n t e a n i m a l ,


d e s p u é s q u e ella se enlaza á enseñarles las calamidades q u e
r e s u l t a n d e su p r i m e r estado, y q u e t o d a s las ceremonias
religiosas practicadas en esa ocasión eran relativas á la vida
salvaje de los primeros h o m b r e s y á s u civilización, ó bien á
l a s vicisitudes q u e los primeros reveladores, profetas ó legis-
ladores debieron sentir cuando ellos establecieron su n u e v o
c u l t o d e l cual, á menudo, el n a c i m i e n t o comunicado d e u n a
d i v i n i d a d no fué si n o u n a alegoría.
D e a h í esa resistencia contra el a n t i g u o culto m a t e r i a l d e l
•Cielo y d e la Tierra, esas g u e r r a s d e religión e n t r e t e n i d a s
p o r el fanatismo grosero y l a ignorancia d e los C u r a s d e los
bosques sagrados. E s a s revoluciones ocacionadas por las ideas
•que las n u e v a s necesidades hacian nacer, e n fin, todos esos h e -
chos históricos q u e la fábula h a i n g e n i o s a m e n t e p r e s e n t a d o
bajo las diferentes alegorías d e l nacimiento d e J ú p i t e r y s u
conservación milagrosa; d e l d e s t r o n a m i e n t o d e S a t u r n o , d e
la g u e r r a c o n t r a los T i t a n e s , q u e no e r a n otros sino los curas
d e S a t u r n o q u e los consideraban como, los m o n s t r u o s , d e los
G i g a n t e s crueles y q u e pasaban por los hijos d e la Tierra j
e l Cielo, á causa d e su a n t i g u o culto q u e ellos c o n t i n u a b a n
observando.
L a Biblia está llena d e alusiones y d e a n a t e m a s contra ese
m i s m o culto y esos mismos curas. V e d a q u í algunos d e esos
párrafos d e la E s c r i t u r a relativos á ese objeto:
" V o s o t r o s demoleréis s u s a l t a r e s , rompareis s u s e s t a t u a s y
cortareis s u s bosques ( l ) " .
" D e s t r o z a r e i s e n t e r a m e n t e todos los lugares e n d o n d ^ esas
naciones h a y a n servido á s u s dioses sobre las a l t u r a s d e las
m o n t a ñ a s y e n su cima, y debajo de los árboles cubiertos d e
hojas ( 2 ) " .

(I) Éxodo X X X Í V
(•2) Deuteronoinio X I I .
K 8 T U D I 0 S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

< "Vosotros no plantareis mas maderas ni n i n g ú n árbol cerca


:

• d e l a l t a r d e l E t e r n o v u e s t r o Dios (1)".
" L o s hijos d e I s r a e l hicieron lo q u e es malo á los ojos d e l
;
E t e r n o , olvidaron á su Dios y rindieron un culto á B a a l i m y
: A s t a r o t h (2)". (B).
. "Vosotros estaréis avergonzados á causa d e I 0 3 robles que
< vosotros habéis deseado, y vosotros os avergonzareis á . causa
•'•de los bosques que habéis escogido (3)".
Esos diversos párrafos de la Biblia se unen p e r f e c t a m e n t e
á esas g u e r r a s religiosas, á esas revoluciones c o n t r a el c u l t o
• m a t e r i a l del Cielo y d e la T i e r r a del cual acabamos d e hablar.
Los dioses á quienes les h a b i a n a t r i b u i d o la fertilidad d e
los robles habian concluido su reinado, y aquellos á quienes-
les a t r i b u í a n el a r t e d e la a g r i c u l t u r a iban á reemplazarlos.
:
A l culto d e l viejo S a t u r n o sucede el d e J ú p i t e r , cuyo n o m -
b r e es formado d e las palabras l a t i n a s q u e significan: Padre
• que ayuda, sostiene ó proteje. E s e dios e r a p a r a los a n t i g u o s e l
•••rey y el g r a n A n c e t r o d e t o d o c u a n t o existe, el d i s p e n s a d o r
; s u p r e m o d e los bienes y d e los males, y el primero y el ú l t i m o ,
vel sol y la l u n a ; él era t a m b i é n llamado: Dios todo poderoso,
"de-los Dioses y de los hombres el padre, e n fin el conservador
del género h u m a n o . A l mismo t i e m p o se a b r e u n a n u e v a e r a
•para la civilización d e los pueblos, pues fué e n t o n c e s c u a n d o
'sevio aparecer la a g r i c u l t u r a , a t r i b u i d a por los griegos á C a -
res, y q u e fué l l e v a d a ' á Europa del E g i p t o , en d o n d e las m i s -
' más' transformaciones y revoluciones q u e acabamos d e c i t a r
debieron h a b e r t e n i d o lugar, así como lo p r u e b a n los p á r r a -
:
im y a citados dé" la Biblia, y q u e podemos verlo por la fábula
:

s
d e Osiris y d e Isis. " T o d a s las i n d u s t r i a s t u v i e r o n p r i n c i p i o
•'igualmente éñ las mismas épocas, y el a r t e d e fundir y t r a b a -
j a r los metales, como el a r t e d e fabricar, el d e la navegación,.
~ (1) Denteronomio X V I
(¿) Jueces III.
(3) Isaías I v. 29.
SOBRE IJA. F R A N C - M A S O N E R Í A . 95

las bases primordiales d e la legislación; las a r t e s y la ciencias


son a t r i b u i d a s á diferentes dioses ó semidioses q u e las ense-
ren á los pueblos. (C)
E s t a transformación h a s o r p r e n d i d o t o t a l m e n t e á los hom-
b r e s q u e h a n sucedido á esa época, q u e ellos no h a n podido
creer á la h u m a n i d a d capaz, y q u e en t o d o progreso, en t o d a
a r t e y t o d a ciencia ellos h a n persistido en ver las manos d é l o s
dioses; t a n t o la idea d e la divinidad es p r o f u n d a m e n t e arrai-
g a d a en n u e s t r a alma, t a n t o t e n e m o s conciencia d e la debi-
lidad humana!
C A P I T U L O IT.

FÁBULAS "Y MISTERIOS

DE LA ANTIGÜEDAD.

Las civilizaciones que han precedido á la d e


la Europa moderna, parecen emanadas de un
solo hecho ó de una sola idea¡ se diria que la
sociedad ha pertenecido á un principio único
qne ha dominado y determinado 4 las insti-
tuciones, las costumbres, las creencias, en una,;
palabra todos los desarrollos.
[Quizot. Sutoria de la civilización.).

L a Tierra ó la N a t u r a l e z a , bajo los nombres d e Isis, Ceres,


D e m e t r e , Cybele, V e s t a , e t c . , s e hizo el objeto d e los mis-
terios d e l E g i p t o y d e la Grecia, bajo u n a o t r a forma y con u n
d o g m a filosófico m a s elevado y m a s extenso.
L a fábula hace á Ceres hija d e C h r o u s ó S a t u r n o {el Tiem-
po) y de O p s O p u s (el Trabajo), origen q u e conviene perfec-
t a m e n t e á l a t i e r r a c u l t i v a d a . Céres (la Tierra) t u v o d e s u
h e r m a n o J ú p i t e r (el Sol) u n a hija l l a m a d a P e r e f a n t e (fruto-
a b u n d a n t e ) ó Prosei'pina q u e fué a r r e b a t a d a por P i n t ó n , Dios,
de los infiernos, y q u e ella buscó d e s p u é s p o r t o d a s p a r t e s .
F u é á Ceres á q u i e n los h o m b r e s d e b e n l a fecundidad d e l á
cual gozaba la t i e r r a cultivada, pero ella r e h u s ó el c o n t i n u a r
fertilizándola, h a s t a q u e su hija d e l a q u e ella i g n o r a b a el
SOBRE L A F R A N C - M A S O N E R Í A . 97

p a r a d e r o le fuese devuelta. E n t o n c e s J ú p i t e r obtuvo d e P l u -


t o n q u e P r o s e r p i n a q u e d a s e con su m a d r e sobre la tierra, d u -
r a n t e seis meses del año, y con él e n los infiernos los otros
seis meses r e s t a n t e s . D u r a n t e esos viajes, Céres m a n t u v o y
crió a T r i p t o l e m o á quien ella enseñó la a g r i c u l t u r a , en com-
pensación d e la i n m o r t a l i d a d q u e ella quería darle y q u e u n a
circunstancia se la t i z o perder. D e s p u é s ella t u v o d e Jasion,
en u n a t i e r r a nueva q u e h a b i a recibido t r e s labores, u n hijo
llamado P l u t u s (la riqueza).
E s t a fábula alegórica, q u e era el objeto d e los misterios
d e Eleusis, se explica perfectamente por las ideas generales q u e
servían d e base al culto d e la n a t u r a l e z a : ella se a d h i e r e á la
c u l t u r a d e l trigo, al establecimiento d e las leyes y á la civi-
lización d e los pueblos.
Cicerón llama á P r o s e r p i n a el grano oculto en el seno dé la
tierra, y en efecto, d e s p u é s d e h a b e r q u e d a d o seis meses en
los infiernos, ella sale para volver á v e r á Céres, su m a d r e la
t i e r r a ; y las cosechas m á s a b u n d a n t e s enriquecen á los campos
cultivados, como lo indica el nacimiento d e P l u t u s . H i j a del
cielo y d e la a g r i c u l t u r a , P r o s e r p i n a es llevada por P l u t o n ,
dios délos infiernos, p o r q u e es preciso s e p u l t a r el g r a n o d e n -
t r o d e l a t i e r r a para hacerlo germinar. Su m a d r e la busca por
t o d a s p a r t e s , p o r q u e en todos los países la a g r i c u l t u r a e s t á des-
t i n a d a en el verano á hacer salir los frutos d e la t i e r r a y á re-
colectarlos. E s t o es lo q u e le hizo decir á P l u t o n q u e : " l a s dos
cosas m á s i m p o r t a n t e s q u e usan los A t e n i e n s e s son el trigo y
los misterios", y Orfeo en la comunicación á Ovidio q u e : " l a
paz es la nodriza d e Céres, Céres el hijo a m a m a n t a d o por
la paz".
E s t a ú l t i m a apreciación p r u e b a q u e los a n t i g u o s mistago-
gos ó sacerdotes t e n í a n esmero en p r e s e n t a r bajo u n a forma
alegórica las deducciones morales de s u s doctrinas. A d e m á s
no está fuera- d e razón el fijar q u e los a n t i g u o s daban el mismo
13
98 E S T U D I O S HISTÓRICOS V SIMBÓLICOS

n o m b r e d e Céres al pan, como se vé en estos versos d e


Lucain:
Satis est populís Jluviusque Ceresque.
(Los h o m b r e s p u e d e n vivir d e a g u a y pan).
Todavía en la actualidad, como los latinos, llamamos á las
p l a n t a s q u e producen los g r a n o s propios p a r a la alimentación,
Cereales. E l mismo sistema físico d e la germinación y d e la
reproducción se e s t e n d i ó m u y pronto filosóficamente á la g e -
neración y á la multiplicación d e los seres, como efecto d e la
misma ley general d e la n a t u r a l e z a , siendo ésto lo q u e oca-
sionó la representación, en los misterios, d e los dos símbolos
d e la n a t u r a l e z a f e c u n d a n t e y d e la n a t u r a l e z a fecundada,
q u e h a n sido t a n mal i n t e r p r e t a d o s y comprendidos m á s t a r -
d e , y cuyo olvido d e la v e r d a d e r a tradición así como la d e -
gradación del espíritu h u m a n o , h a n dado l u g a r á los abusos
q u e h a n hecho s u p r i m i r los emblemas.
H e r o d o t o , h a b l a n d o de esas figuras, dice q u e los Pelagios
d a b a n u n a razón sagrada q u e la e n c o n t r a b a n explicada en los
misterios d e los Cabires en Samotracia, y es á esos símbolos
á quienes se refiere el párrafo de la Biblia, cuando h a b l a d e
" A s a q u e le q u i t ó el reinado á Maacha, su m a d r e , p o r q u e ella
h a b i a elevado en un bosque u n simulacro d e P r i a p o , q u e él
r o m p i ó " (1).
El culto primitivo del Cielo y la Tierra desarrollándose se
purificó; sucedió que, J ú p i t e r hijo d e S a t u r n o , fué considerado,
no como el mismo Cielo, pero sí como el sol ó el fuego celestial
q u e a l u m b r a y calienta, que fecundiza y r e n u e v a la n a t u r a l e -
za entera. .De ahí las mil formas, a t r i b u t o s y n o m b r e s diferen-
t e s q u e les fueron dados por los p o e t a s y los filósofos, formas
y a t r i b u t o s explicados por los r a p t o s , d e los a d ú l t e r o s , d e los
incestos, d e los as3sinatos, d e los castigos, d e las v e n g a n z a s ,
. q u e no eran o t r a cosa sino las fábulas alegóricas, t e n i e n d o las
(1) Paralipomenos libro II, cap. XV, v. 16.
SOBRE LA F K A S C MASONERÍA. 9&

más de las veces por objeto el recordar los misterios y los


d e s ó r d e n e s d e la n a t u r a l e z a , ó las facultades h u m a n a s , con al-
g u n a s reglas de moral p r e s e n t a d a s del modo m á s propio pa-
ra impresionar la débil inteligencia de los h o m b r e s ( 1 ) .
Si h e m o s empezado por la relación d e los misterios d e C e -
res, no es p o r q u e ellos fuesen los m á s a n t i g u o s , pero sí sola-
m e n t e por más claridad en la exposición de las comunicacio-
nes q u e nos parecen h a b e r existido e v i d e n t e m e n t e en el c u l t o
primitivo, sin a r t e ni ciencia d e los primeros h o m b r e s , y a q u e l
d e las naciones cuya h i s t o r i a nos es la más conocida.
N o debemos sin e m b a r g o , olvidar decir u n a palabra siquie-
ra d e los misterios del dios Baco, q u e se ligan t a n í n t i m a -
m e n t e á aquellos d e los cuales acabamos d e hablar, p o r q u e
Baco (ó J a c c h u s , Dionysius, Z a g r e u s ) era el dios d e la l a -
b r a n z a y d e las viñas, el mismo sol, sin el cual no h a y cose-
chas ni v e n d i m i a s ó recolección. N o nos estenderemos sobre
e s t e a s u n t o , visto q u e el asesinato d e Baco hecho m u e r t o y
despedazado por los T i t a n e s , y su resurrección, tienen por obje-
to las explicaciones alegóricas é idénticas de aquellas q u e re-
s u l t a n d e P r o s e r p i n a y el asesinato de Osiris. H a r e m o s n o t a r
s o l a m e n t e q u e si es verdad, como dice E u r í p i d e s en su t r a g e -
dia de los Cretois, q u e los curas comian la carne cruda en las
fiestas n o c t u r n a s de Baco, esta ceremonia no t e n i a el s e n t i d o
gi~osero q u e le p r e s t a S a n C l e m e n t e de Alejandría, pero si p o r
el contrario t e n i a por objeto el recuerdo d e los tiempos b á r -
baros, en d o n d e los h o m b r e s e s t a b a n reducidos á ese i n s t i n t o
salvaje, y con el fin de hacerles apreciar mejor los bienes d e
los n u e v o s d e s c u b r i m i e n t o s (D),
Lejos d e ser los m á s a n t i g u o s , los misterios d e Céres, son
más modernos q u e la m a y o r p a r t e d e aquellos de los cuales
vamos á hacer mención en este capítulo, y es s a b i d o hoy dia
(1). Bacou en sus obras morales, ilá la explicación de varias fábulas, bajo el titulo de Sabi
daría de los ancianos; mandamos á nuestros lectores, que nu participen cíe nuestros semimiert
tos, lean esa curiosa é interesante obra.
100 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

q u e ellos h a n sido t r a i d o s d e E g i p t o á la Grecia y d e allí á


R o m a , como lo p r u e b a n t o d a v í a las ceremonias q u e celebra-
ban. A s í pues, el prototipo d e Céres es Isis.
M . d e H a m m e r reclama en favor de la I n d i a el origen d e
los misterios; el sabio C r e u t z e r a t r i b u y e con razón el culto d e
Baco á los H i n d u s . E n efecto, leemos en P l u t a r c o q u e , u n his-
t o r i a d o r c o n t e m p o r á n e o d e Alejandro, llamado F i l a r q u e , ase-
g u r a q u e Baco fué el primero q u e llevó d e la I n d i a al E g i p t o
dos b u e y e s llamados A p i s y Osiris, y la fábula g r i e g a q u e
a t r i b u y e la conquista d e la I n d i a á ese mismo Baco, parece
confirmar esta aserción, q u e P l u t a r c o rechaza sin razón b i e n
plausible. P o r o t r a p a r t e dice H e r o d o t o q u e fué d e Melam-
pus d e q u i e n la Grecia recibió las ceremonias misteriosas de
Osiris y d e Baco, q u e t i e n e n t a n t a analogía con aquellas q u e
se celebraban en Eulisis; Eusebio c u e n t a q u e en u n a época
m u y a t r a s a d a varios etiopianos, al regreso d e u n viaje q u e
hicieron á las riveras del H i n d u s vinieron á fijar s u resi-
dencia en E g i p t o ; Theodoret, obispo d e Cyr, con muchos
otros a u t o r e s , a t r i b u y e n á Orfeo la importación en G r e -
cia d e los misterios del E g i p t o , y se sabe a d e m á s q u e los P i -
tagóricos y P l a t o n i a n o s llamaban á Orfeo el Padre de la
Theología, el theólogo por excelencia, es decir, el primero ó
el i m p o r t a d o r y el fundador d e las ciencias q u e t i e n e n á Dios
por objeto.
Los misterios, como la civilización h a n venido d e O r i e n t e á
Occidente, y todos no h a n tenido por objeto o t r a enseñanza
sino la de las prácticas de la religión, la a g r i c u l t u r a y las
ciencias. Sabemos h o y en dia q u e el t r i g o es oriundo d e la
P e r s i a y de la I n d i a , en donde nace e s p o n t á n e a m e n t e , y q u e
la cebada l l a m a d a por Plinio antiuqíssimum frurrientum, cre-
ce sobre las riveras d e l A r á x e s y en Georgia. E s pues p e r m i -
t i d o conjeturar con a l g u n a certeza q u e u n o d e los a n t i g u o s
reyes conquistadores d e l E g i p t o , O s i r i s , Baco ó Meneo,
SOBRE L A F R A N C - M A S O N E R Í A . 101

h a podido llevar la c u l t u r a del t r i g o e n esas conquistas,


como lo indican las fábulas egipcianas, y ser glorificados d e s -
p u é s á causa d e ese beneficio; y q u e d e allí esa c u l t u r a h a -
y a sido llevada á Grecia por u n iniciado como Orfeo. E n esas
m a t e r i a s , y en la ausencia misma d e datos históricos positivos,
las conjeturas se confirman las u n a s á las otras, c u a n d o s u
f u n d a m e n t o t i e n d e al mismo fin.
Como nosotros, los a n t i g u o s egipcianos reconocen á u n Dios
s u p r e m o a n t e r i o r al principio d e todo, i n m u t a b l e e n su uni-
d a d , q u e no h a sido e n g e n d r a d o y q u e es i n m o r t a l ; ellos lo
l l a m a n K n e p h , K n o u p h i s ó K n o u b i s , palabras egipcianas q u e
significan bueno, bienhechor, oro puro, y q u e los Griegos t r a -
d u c e n por Demiourgos, q u e quiere decir artista supremo, ha-
cedor de los mundos. E s e Dios t e n i a un t e m p l o e n l a l s l a E l e -
p h a n t i n a , en d o n d e subsisten t o d a v i a los restos, y por u n a
a n t i g u a inscripción geróglifica, t r a d u c i d a por el célebre C h a m -
pollion, vemos q u e los h a b i t a n t e s d e la T h e b a i d a reconocen á
ese mismo como increado ó i n m o r t a l (E).
A u n a época i n d e t e r m i n a d a , cuando t o d o e r a u n p u r o caos,
K n e p h se sirvió d e Osiris p a r a el arreglo del universo m a t e -
rial y sensible. Osiris fué e n t o n c e s considerado como el p i i n -
cipio f e c u n d a n t e ó sea el Sol; en seguida, la diosa Isis (la Tier-
r a ó la n a t u r a l e z a ) le fué u n i d a como el principio fecundado;
y p a r a h a c e r n o s m a s completa la analogía con la acción d e la
n a t u r a l e z a , vemos aparecer á Tyfon, el e s p í r i t u malo, q u e
t r a s t o r n a y busca d e s t r u i r l o todo.
E s a s t r e s personificaciones ó representaciones alegóricas se
e n c u e n t r a n en las cosmogonías a n t i g u a s d e todos los pueblos.
Así pues, e n t r e los H i n d u s y sobre las orillas del G a n g e r ,
e n c o n t r a m o s al A l m a univei-sal, El, s u n o m b r e , q u e p u e d e h a -
b e r d a d o l u g a r al K n e p h ó a l A m o n d e los egipcios; Braha-
ma, q u e es el dios ó el e s p í r i t u d e la Creación, como Osiris;
Wishnou, q u e es el d e l a conservación, como Isis; y Siva, q u e
es el d e la destrucción, como Tyfon.
102 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

U n o d e los sobrenombres d e W i s h n o u , H e r í , q u e significa


bondad, y su esposa L a c b m i llamada t a m b i é n Sris y C r i s ,
n o m b r e s q u e t a c e n recordar á los de Céres y significan opulen-
cia, dicha; la llamaban t a m b i é n : Ma, la grande; R a m a , a b u n -
d a n t e ; P a d m a , la fecunda; es t a m b i é n Céres. Los indios d i -
vinizaban t a m b i é n á la t i e r r a bajo el n o m b r e d e Prithivi, y
ellos la r e p r e s e n t a b a n bajo la figura d e u n a V a c a , como la
vemos t o d a v í a en sus mas a n t i g u o s m o n u m e n t o s ; ó bien
t a m b i é n bajo el d e u n a mujer, t e n i e n d o á su alrededor ese
a n i m a l y u n a m u l t i t u d de emblemas, comunicándose ó en r e -
lación con la a g r i c u l t u r a (F).
Los a n t i g u o s Persianos reconocían t a m b i é n á un ser s u p r e -
mo superior á todo; q u e h a sido siempre y q u e s i e m p r e
será, y luego d e s p u é s d e él, á su hijo O r m u z d , i m a g e n
r e s p l a n d e c i e n t e d e su padre, l u z infinita, e n t r e los cuales
ellos colocan al Verbo divino, ó la palabra creadora Hanovre.
A l lado d e O r m u z d q u e creó el Cielo y la Tierra, y el T o r o
A b o u d a d , d e donde salió Kai-Omortz, el primer h o m b r e ,
ellos colocaron á A h r i m a n , tinieblas infinitas, q u e t r a t ó d e
t u r b a r y d e s t r u i r la obra d e la creación; á q u i e n O r m u z d arrojó
del Cielo bajo la forma d e u n a s e r p i e n t e precipitándola e n
las profundidades d e l abismo infernal (G). O r m u z d , es o t r a
vez Osiris, y A h r i m a n , es Tyfon. Mas t a r d e , ese culto s e
confundió con el d e M i t h r a , e s p í r i t u d e l dia, el p r i m e r o
d e los I z e d s , genios d e l bien obedeciendo á O r m u z d .
Los Caldeos a d m i t í a n t a m b i é n u n Dios todo poderoso,
causa activa, principio fecundante, macho del universo, lla-
mado Bel ( B e l u s ; Baal), y u n a diosa, causa pasiva, principio
h e m b r a , l l a m a d a M y l i t t a , la n a t u r a l e z a . V e d a q u í o t r a v e z
á Osiris y á Isis.
E n t i e m p o de Alejandro, vivía un sacerdote caldeo lla-
marlo Berose, q u e d a b a en la Isla d e Cos lecciones d e filosofía
caldea, con t a n t o esmero, q u e los Griegos le l e v a n t a r o n u n a
e s t a t u a con la l e n g u a d o r a d a .
SOBRE L A F R A N C - M A S O N E R Í A . 103

E n F r i g i a a d o r a b a n la g r a n m a d r e (Ma, la N a t u r a l e z a ) ó
Cibeles, a m a n t e del g r a n P a d r e , (Papas, ó A t y s ) , q u e la h a -
ce fecunda, d e s p u é s q u e m u e r e para renacer; en la Lycia, A p o -
lo y la diosa A r t e m i s a , q u e se e n c u e n t r a e n Epbeso; en la F e n i -
sia, A d o n ó A d o n a i (el Señor, el Maestro), llamado Adonais
por los Griegos, y T h a m m u z ó Adonais, por l a misma biblia,
a m a n t e d e A s t a r t e , n o m b r a d a Afrodita ó Vónu»: A T y s , Apolo
y A d o n i s r e p r e s e n t a n al fuego ó al Sol; y la n a t u r a l e z a ó l a
t i e r r a e s t á r e p r e s e n t a d a por Cibeles, A r t e i n i s y A s t a r t e .
E n t o d a s p a r t e s es todavía Osiris ó Isis.
E n t r e los chinos, su p r i m e r rey, fué hijo d e u n a virgen y
concebido por la operación d e un espíritu; fué primero llama-
d o F o n g , q u e significa viento, d e s p u é s F o u - H i , el rey del
Cielo, el señor de los hombres, él sucedió al Cielo y salió del
O r i e n t e : este era el Sol. D e sr. t i e m p o apareció el primero
d e los rebeldes, K o n g - K o n g , con cara d e h o m b r e y cuerpo d e
s e r p i e n t e , el pelo rojo, q u e excitó un g r a n diluvio para hacer
al universo desgraciado. L a h e r m a n a d e F o u h i , q u e era t a m -
bién su m u g e r , libró los combates contra ese m a l genio, y
con su esposo reparó t o d a s las desgracias q u e él habia causa-
do. Los libros sagrados a ñ a d e n q u e ese soberano, q u e t e n i a
u n a cabeza d e b u e y (emblema d e la a g r i c u l t u r a ) lo mismo q u e
s u esposa, reunió á los Chinos en f i r m a d e pueblo, les enseñó á
e x p r e s a r sus p e n s a m i e n t o s y q u e d i s t i n g u i e s e n los tiempos, les
e n s e ñ ó las primeras a r t e s , y les dio las leyes civiles y religio-
sas. Los cronologistas colocan e s t a época en el año 2 9 0 0
a n t e s d e J e s u - C r i s t o , época d e l nacimiento de N o é .
Y e d a q u í bien otra vez á Osiris, Isis y Tyfon.
P o r todos lados, es el v e r d a d e r o culto primitivo d e la n a -
t u r a l e z a , y, como consecuencia, el de su desarrollo y el d e los
progresos de la civilización,—culto m a t e r i a l y grosero, es ver-
d a d , pero quizá necesario y ú t i l bajo esta forma exotérica en
e l e s t a d o r u d i m e n t a r i o d o n d e se e n c u e n t r a á los h o m b r e s
104 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

a p e n a s salidos d e la vida salvaje,—culto, en fin, q u e era espi-


r i t u a l i s t a en el secreto d e los misterios, y d e los cuales las
d o c t r i n a s filosóficas e s t a b a n aplicadas o r a l m e n t e á las i n t e l i -
gencias capaces d e comprenderlas y apreciarlas: corno Orfeo,
T h a l e s y D e m ó c r i t o , q u e vinieron á t o m a r sus conocimientos
á los t e m p l o s d e Menfis; como L y c u r g o y Solón, q u e encon-
t r a r o n en aquellos de Sais t o d o s los secretos d e la legislación
y del gobierno d e los pueblos; como P i t á g o r a s , q u e sacó t o d a
su ciencia y sus d o c t r i n a s d e los d e T h e b a s ; como P l a t ó n y
E u d o x e q u e , m o r a n d o varios años en los t e m p l o s d e H e l i ó p o -
lis, se perfeccionaron el u n o en la moral y en la filosofía, y el
otro en las m a t e m á t i c a s ; en fin, como los Asclepiades ( l ) y
H e r o d o t o s q u e a p r e n d i e r o n e n t r e los sacerdotes iniciados, el
primero el a r t e precioso d e curai', el s e g u n d o los hechos, da-
t o s y apreciaciones necesarios p a r a escribir la p r i m e r a h i s t o -
ria q u e los Griegos h a n leido.

(J) Fué de esta antigua familia de quien nació Hipócrates, padre de la Medicina, que lia"
maban el divino anciano de Cos.
CAPITULO III.

HISTORIA » 3 3 OSIRIS 33 ISIS

Y SU EXPLICACIÓN.

Por encima y en el fondo de todas las increí-


bles supersticiones del Egipto, y de ese culto-
complicado del cual no conocemos nada mas
que algunos fragmentos, y que nos parece un
indescifrable caos, se encuentra sin embarco
una teología, una metafísica, y estoy persua-
dido por mi parte, que era la misma teología y
la misma metafísica que reinaba también en la.
India.
(P. Leroux, del Cristianismo.)
El principio de la cultura política, en Egip-
to, se-remonta mas allá de los tiempos históri-
cos; pues ya en 1» época de Abraham, y mucho
mas todavía, del tiempo de Moisés, la'constitu-
ción interior de ese país parece formada de tal
6uerte, que es preciso y necesariamente qne-
haya transcurrido un largo tiempo para que la
nación y el Estado se hubiesen alzado al grado
de cultura á donde vemos que ellos habian
entonces alcanzado Parece evidente que
el alto Egipto ha sido el lugar mas cultivada
en la antigüedad.
(Heeren, Manual de la historia antigua.}

R h e a (la t i e r r a ) , llamada A t h y r p o r loa Egipcianos, y á


q u i e n los G r i e g o s l l a m a b a n la "Vanas saliendo del seno de las
aguas", es decir, v e n i d a á Grecia allende d e los mares; R h e a
t u v o cinco hijos, q u e ella echó al m u n d o en cinco días. E l pri-
mero y e l s e g u n d o fueron Osiris y Aroueris, hijos del Sol; el t e r -
cero y el q u i n t o , Tyforí y N e p h t y s , hijos d e S a t u r n o ; el cuarto,
Isis, hija d e Mercurio, d e otro modo llamado T h o t ó T a u t .
E l n o m b r e d e Osiris significa q u e t i e n e muchos ojos, q u e
t o d o lo vé; y el d e Isis q u i e r e decir ciencia; y el d e Tyfon l e
d a b a n el significado de orgullo y vanidad según los unos; y
106 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

espíritu del mal según los otros. Los Egipcianos r e p r e s e n t a n


á Osiris por u n ojo abierto ( e m b l e m a d e la providencia y d e
la vijilancia) y otras veces por un cetro (señal de a u t o r i d a d
s u p r e m a ) . Ellos lo r e p r e s e n t a b a n t a m b i é n con u n arado en
la mano (símbolo d e la agricultura.) Isis era r e p r e s e n t a d a
con un niño ó sea su hijo en los brazos, y la l u n a d e A g o s t o ,
<5 sea el signo d e V i r g o , le era consagrada; la r e p r e s e n t a b a n
t a m b i é n con siete mámelas, como la n a t u r a l e z a q u e sostiene y
m a n t i e n e á todos los seres, ó bien con u n casco hecho de u n a
c a b e z a de Toro, e m b l e m a de la labor d e las tierras. Virgilio
r e p r e s e n t a á Tyfon, h e r m a n o d e los g i g a n t e s Ceo y J a p e t ,
q u i e n e s conspiraron al t r a s t o r n o de los Cielos.
L a h i s t o r i a fabulosa d e estos dioses, q u e indican la revolu-
ción religiosa ó el establecimiento d e un nuevo e s t a d o social,
d e l cual y a h e m o s hablado en los capítulos anteriores, h a sido
asemejada en lo sucesivo á los sucesos h u m a n o s , d e los cuales
ved a q u í la narración abreviada, según P l u t a r c o y Diodoro
d e Sicilia.
D e s d e q u e Osiris subió sobre el t r o n o , hizo r e t i r a r á los
Egipcianos d e la v i d a salvaje; les enseñó la a g r i c u l t u r a , les
dio las leyes, y les enseñó á v e n e r a r ó el m o d o d e a d o r a r á
los dioses. Se le a t r i b u y e la invención de la plantación d e la
viña, lo q u e m o t i v ó á los Griegos á darle el n o m b r e de Baco.
D e s p u é s a t r a v e s a n d o por las regiones dulcificó por t o d a s par-
t e s las c o s t u m b r e s d e los h o m b r e s exparciendo sus descubri-
mientos, y sobre todo, el uso del t r i g o y del vino.
E n t r e los compañeros q u e llevó consigo, en sus excursio-
nes lejanas, figura T r i p t o l e m o " q u e sabia t o d o lo concerniente
a l cultivo del t r i g o " , y á q u i e n dejó encargado d e s p u é s para
e l cultivo del t e r r i t o r i o d e A n t i o q u í a ; siendo este mismo d e
•quien se t r a t a en la fábula d e Céres. " P o r t o d a s p a r t e s , di-
ce Diodoro de Sicilia, recibían á Osiris como á u n Dios q u e
t r a e consigo la a b u n d a n c i a y la fertilidad."
SOBRE LA F R A N C - M A S O N E R Í A . 107

A n t e s d e p a r t i r á esas espediciones dejó á su esposa Isis la


administración d e sus estados, d á n d o l e por consejero y m i n i s -
t r o á K e r m e s (Mercurio, Anubis), el más sabio y el más fiel
d e sus amigos, y á quien los Egipcianos representaban con
u n a cabeza d e perro. ( H )
Isis, por su p a r t e , dio á los Egipcianos el uso d e la cebada,
i n v e n t ó el a r t e d e la navegación, enseñó á los h o m b r e s á q u e
se hiciesen j u s t i c i a los unos á los otros, d e s t e r r a n d o d e e n t r e
ellos la violencia por el t e m o r á los dioses.
Diodoro d e Sicilia refiere que, bajo el reinado d e Osiris, el
Nilo rompió sus diques y desbordó de un modo t a n furioso
q u e i n u n d ó casi á todo el E g i p t o y q u e m u y pocos h o m b r e s
se libraron d e ese semi-diluvio. E n t o n c e s Osiris, a y u d a d o por
H é r c u l e s , e m p r e n d i ó los trabajos mas inmensos, cuales fue-
ron rodear t o d o el rio con sólidos diques y c o m p u e r t a s , lo-
g r a n d o hacerlo e n t r a r en su cauce ó lecho.
Tyfon, que, d u r a n t e la ausencia de Osiris, no habia podido
lograr el ocasionar a l g u n a turbación de rebelión en los estados
de éste, t e n d i ó las emboscadas á su h e r m a n o á su regreso;
él e s t a b a a y u d a d o en sus malignos designios por la reina d e
Etiopía, y h a b i a hecho e n t r a r en la conjuración á s e t e n t a y
dos cómplices.
V e d a q u í la e s t r a t e g i a d e q u e él se sirvió:
H a b i e n d o t o m a d o f u r t i v a m e n t e la m e d i d a del cuerpo de
Osiris, m a n d ó hacer un cofre ó a t a ú d d e la misma l o n g i t u d ,
m u y r i c a m e n t e a d o r n a d o , y lo hizo llevar á la sala del convite
q u e él le daba, y cuando todos los convidados lo admiraban, dijo
q u e lo regalaría á a q u e l d e los p r e s e n t e s cuyo cuerpo le con-
viniese. L a proposición a g r a d ó , y todos, como en broma, pro-
baron á colocarse en el a t a ú d , y Osiris e n t r ó en él á su t u r n o .
T a n p r o n t o como fué colocado d e n t r o , los conjurados se arro-
j a r o n arriba, cerrando el cofre h e r m é t i c a m e n t e , y después lo
enbarcaron sobre el Nilo t r a s p o r t á n d o l o por la embocadura
del Tánico h a s t a el mar, en d o n d e lo arrojaron. (I)
108 KSTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

E s t e suceso t u v o l u g a r el diez y siete del mes A t h y r , t e r -


cero del año egipciano, que corresponde á n u e s t r o s meses d e
Octubre y Noviembre.
C u a n d o Isis b u b o sabido e s t a horrible c u a n t o a n g u s t i o s a
noticia, lo abandonó todo, e n t r e g ó su hijo O r u s en depósito
en B u t o , á los cuidados d e L a t o n e , (á q u i e n las fábulas grie-
gas llaman m a d r e de Apolo (el sol), y á quien los Egipcianos
colocan en el n ú m e r o d e las ocho d i v i n i d a d e s más a n t i g u a s ^
y ella se e n t r e g ó sin t r e g u a s ni demora á buscar el precioso
cofre. Después de diversos incidentes q u e le sucedieron d u -
r a n t e esos viajes, supo ella q u e el t a l cofre, a r r a s t r a d o por las
olas del m a r á las costas de Byblos, en Fenicia, se h a b i a d e -
t e n i d o e n t r e las ramas de un espeso a r b u s t o q u e , en poco
t i e m p o , se hizo u n árbol t a n g r a n d e q u e el rey de aquel país,
s o r p r e n d i d o de ese prodigio maravilloso, lo m a n d ó cortar, y
del tronco en el cual se habia reconcentrado el cofre, hizo q u e
le fabricasen u n a columna q u e sostuviese el techo de su palacio.
Lo mismo q u e en la fábula de Ceres, Isis fué encargada,
por la esposa del rey quien la habia a m p a r a d o en su palacio,
d e ci'iar uno de sus hijos á quien ella lactaba poniéndole u n o
d e sus dedos en la boca; ella procuraba darle la i n m o r t a l i d a d
pasándolo por el fuego, para de este modo consumir en el niño
c u a n t o habia de mortal, pero h a b i e n d o sido sorprendida por la
reina en esta operación, ese niño fué privado d e la i n m o r t a l i -
d a d , como para indicar q u e los actos de los dioses no p u e d e n
ser vistos por los mortales.
D e s p u é s de h a b e r encontrado el cofre q u e contenia los r e s -
t o s de su esposo, Isis se embarcó p a r a el E g i p t o , y fué á depo-
sitarlo en B u t o en un l u g a r sagrado; pero Tyfon le e n c o n t r ó
por casualidad, y h a b i e n d o reconocido q u e era el cuerpo d e
Osiris, lo sacó del a t a ú d y lo dividió en catorce pedazos q u e
r e p a r t i ó pdr diversas comarcas.
Isis, i n s t r u i d a de este nuevo a t e n t a d o , e m p r e n d i ó la m a r -
SOBRE LA E R A N C M A S O N E R Í A . 109

c h a para buscar los restos de su esposo; ella los encontró y á


m e d i d a q u e descubria u n a p a r t e , le erigia u n a t u m b a e n el
mismo lugar. S o l a m e n t e las p a r t e s n a t u r a l e s d e Osiris fue-
ron las q u e Isis no pudo encontrar, p o r q u e Tyfon las habia
arrojado al Nilo. P a r a reemplazar e s t a pérdida, la diosa m a n -
d ó hacer u n a representación q u e consagró y q u e fué en lo su-
cesivo v e n e r a d a por todo el E g i p t o . De a h í d i m a n a el Falo
p u e s t o en uso en los misterios.
O r u s , hijo legítimo de Osiris é Isis, cuando estuvo en edad
d e t o m a r las armas, persiguió al asesino d e su p a d r e y triunfó
venciéndolo, siendo él como nos refiere H e r o d o t o , el último de
los dioses que reinaron en Egipto, después d e h a b e r q u i t a d o
la corona á Tyfon.
Osiris, después d e su m u e r t e , hizo diversas apariciones, y
fué en u n a d e esas circunstancias cuando t u v o cópula con
Isis, d e la q u e t u v o u n hijo postumo, q u e nació cojo y raquí-
tico y fué llamado Ilarpócrates.
Los a u t o r e s colocan la t u m b a d e Osiris en diferentes villas;
•quizás cada una de ellas posea la v e r d a d e r a s e p u l t u r a d e u n a
d e las partes e n t e r r a d a s por Isis en diferentes lugares. Diodo-
ro de Sicilia nos dice q u e " e n u n a isla cerca d e Etiopía, lla-
m a d a Campo Sagrado, h a y u n a t u m b a soberbia elevada á
Osiris, n o t a b l e por contener t r e s c i e n t a s sesenta u r n a s en su
r e d e d o r ( J ) , la q u e no le era p e r m i t i d a la e n t r a d a á dicha isla
sino á los sacerdotes". P l u t a r c o nos refiere t a m b i é n la opinión
d e aquellos q u e p r e t e n d e n q u e : " l a v e r d a d e r a t u m b a d e Osiris
e s t á s i t u a d a en u n a isla q u e forma el Nilo cerca de Filis, y
la q u e es infranqueable c o n s u e t u d i n a r i a m e n t e para todos en
g e n e r a l ; solamente, a ñ a d e el mismo, q u e en un cierto dia v a n
á ella t o d o s los sacerdotes, y hacen los sacrificios fúnebres, y
coronan la tumba de Osiris que está cubierta por una hermosa
planta, c u y a a l t u r a escede á la d e los m á s altos árboles. N o
h a b l a r é , dice n u e s t r o a u t o r , d e a l g u n a s circunstancias q u e
110 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

acompañan á los sacrificios, porque ellas se relacionan con Ios-


objetos misteriosos que rio son conocidos''. (])
H e r o d o t o se asemeja perfectamente á las ideas d e esos d o s
a u t o r e s q u e le son bien posteriores, cuando, dándonos c u e n t a
d e la fiesta celebrada en Busiris, h a b l a d e aquellos q u e gol-
peándose se l a m e n t a n j u n t a m e n t e después del sacrificio, y
a ñ a d e " q u e no le es p e r m i t i d o el decir en honor d e quien se
golpean". L a s mismas prácticas t e n i a n lugar, según él, en
Sais, e n d o n d e se veía el sepulcro d e un dios, y e n d o n d e los
sucesos q u e le h a b i a n ocurrido e s t a b a n r e p r e s e n t a d o s por l a
noche sobre u n lago. Los egipcianos llaman á e s t a ceremonia
los misterios y a ñ a d e él mismo "y aunque yo tengo un gran
-

conocimiento sobre éstos, me guardaré muy bien de revelar-


los. (2)
Tales son los principales hechos d e esa referencia á l a q u e
se p u e d e todavía a g r e g a r que, s e g ú n lo Egipcianos, Tyfon
era rubio, Osiris negro y O r u s blanco; y q u e el navio llamado
Argo por los Griegos fué construido á imitación de a q u e l q u e
les sirvió d e modelo llamado el d e Osiris, q u e fué colocado e n -
t r e los astros y sirvió d e e m b l e m a á Isis; q u e d e s p u é s de s u
m u e r t e , ó sea cuando cambió d e n a t u r a l e z a y q u e su hijo
O r u s le sucedió, recibió el n o m b r e d e Serapis, n o m b r e q u e
era m u y común e n t r e aquellos q u e sufren ese cambio, como lo
saben, dice P l u t a r c o , aquellos que han sido iniciados á los
misterios de Osiris. En lo sucesivo el b u e y A p i s con sus b l a n -
cas y negras manchas fué considerado como la m á s bella ima-
g e n del alma d e Osiris; lo cual p u e d e explicar q u e la agricul-
t u r a e r a u n o d e los bienes q u e ese dios h a producido ( K ) . E n
fin fué Isis quien i n s t i t u y ó los misterios, cuyos e r a n s u s cere-
monias u n a representación completa y u n a imagen e x a c t a d e
los sucesos q u e le h a b i a n acontecido á ella, á su esposo y á s u

(]) Plnlareo, Tratado ele Osiris éIsis.


(áj Herodoto, Libro II, cap. 170.
SOBRE L A FRANC-MASONERÍA. 111

hijo O r u s , así como todos los a u t o r e s están de acuerdo en re-


conocer.
N o es necesario t e n e r u n a g r a n imaginación para reconocer,
e n la fábula de Osiris y de Isis, \Í\S alegorías relativas á la
•cosmogonía egipcia y al culto d e la n a t u r a l e z a , al estableci-
m i e n t o d e la a g r i c u l t u r a y d e las leyes, á las luchas d e la
ciencia y de la sabiduría c o n t r a la ignorancia y el orgullo, y
c o n t r a la civilización de los pueblos.
" E n las alegorías d e Isis y d e Osiris, las divinidades son los
símbolos variables d e las doctrinas d e la a n t i g ü e d a d sobre la
m a t e r i a y sobre el espíritu q u e las coordina y estimula".
S e g ú n la cosmogonía egipciana, Osiris es el Nilo q u e se u n e
•con Isis, la Tierra; Tyfon es el Mai- en el cual el Nilo vá á per-
derse, dividiéndose por varias enbocaduras después de h a b e r
depositado sobre la t i e r r a u n a p a r t e de sus a g u a s para hacer-
la fecunda.
Si Tyfon divide el cuerpo de Osiris en catorce pedazos, se-
g ú n P l u t a r c o , ó en v e i n t e y seis según Diodoro de Sicilia, es
u n a alusión á la a l t u r a mas propicia d e la fertilidad d e la
t i e r r a q u e las a g u a s del Nilo b a ñ a n , pues éstas alcanzan h a s t a
Ménfis y Elefantina; lo mismo q u e las p a r t e s genitales, arro-
j a d a s al rio y las q u e Isis no p u d o encontrar, h a n d e s i g n a d o
la e x t r e m a fecundidad q u e el Nilo proporciona al E g i p t o por
s u s inundaciones.
Osiris r e p r e s e n t a pues al sol del verano, ó sea el Nilo des-
bordado, é Isis la T i e r r a fértil de los Valles; Neftys (esposa
de Tyfon) era el desierto. L a fábula refiere, en efecto, q u e u n
d i a Osiris dejó á su esposa y fué á buscar á la mujer de su
h e r m a n o d e la q u e t u v o u n hijo, y q u e Isis persiguió á su es-
poso, el q u e por h u i r s e , dejó su corona d e flores d e melilote
y su m a n t o al lado d e N e f t y s , a d o p t a n d o ella m á s t a r d e el
fruto d e e s t a unión a d ú l t e r a , siendo después su g u a r d i á n con
el n o m b r e d e A m b i s . E s t a fábula es t a m b i é n u n a alegoría
112 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

q u e significa q u e un año el d e s b o r d a m i e n t o del Nilo fué t a n


considerable, q u e el rio se estendió b a s t a el desierto, y q u e lo
fertilizó.
E s de n o t a r q u e el mes consagrado á N e f t y s es el ú l t i m o
del año, y q u e el d e la canícula, ó sea el Perro Celestial, con-
sagrado á A m b i s , es el primero del a ñ o ; éste ú l t i m o lo h a c e n
ser t a m b i é n el portero d e los cielos, d e los cuales Isis era l a
reina.
Osiris fué acompañado t a m b i é n en sus escursiones por l a s
n u e v e h e r m a n a s , ó sean las musas q u e presidia Apole (Aroue-
ris), como siendo las guías ó jefes d e la a r m o n í a q u e el h o m -
b r e debe observar en sus trabajos. A q u í las n u e v e m u s a s
designan en efecto los trabajos armoniosos del h o m b r e , ó se¡m
del labrador, los cuales d u r a n en E g i p t o n u e v e meses del
año.
L a s emboscadas q u e Tyfon p r e p a r a á Osiris, y después la
t i r a n í a á su reinado, señalan los efectos t e r r i b l e s d e la s e q u e -
dad, cuando ella domina y se secan los rios. L a reina d e
Etiopía q u e a y u d a b a á Tyfon, designa e n i g m á t i c a m e n t e e l
viento del Mediodía q u e sopla d e esa p a r t e cardinal y c o n t r i -
b u y e á la s e q u e d a d del Nilo. E l cuerpo d e Osiris, encerrado-
en el cofre, e x p r e s a la desaparición d e las a g u a s del rio. A s í
pues Osiris desaparece en el m e s A t h y r , época.en q u e el N i -
lo corre por u n lecho estrecho dejando secas sus orillas. Oras-
en lo sucesivo triunfa d e Tyfon; es decir, q u e las lluvias h a -
biendo caido en a b u n d a n c i a y habiendo t o m a d o el rio su fuer-
za y poder rechaza al m a r , se e x t i e n d e por la llanura, crece-
y forma n u e v o s depósitos d e lino fecundo, sobre la t i e r r a
marchita.
Bajo otro p u n t o d e vista, Osiris es el sol d e O t o ñ o , y Oras-
es el de la P r i m a v e r a ; d e lo q u e r e s u l t a q u e Tyfon era el e m -
b l e m a r e p r e s e n t a t i v o del Invierno, q u e m a t a al O t o ñ o (Osiris)
y q u e es vengado por la P r i m a v e r a (Orus). E n los himnos.
SOBRE L A F R A N C - M A S O N E R Í A . US

c a n t a d o s en honor á Osiris, se dice q u e nace á izquierda y


q u e m u e r e á derecha; siendo esto u n a alegoría fácil d e com-
prender, desde q u e se sabe q u e los egipcianos, como todos los
iniciados, miran al O r i e n t e , como á la faz del m u n d o ; al N o r -
t e (ó al Invierno), época de la m u e r t e d e Osiris á la derecha;
y al Mediodia (ó sea el V e r a n o ) , época d e su esplendor, á la
izquierda.
Isis, considerada como la T i e r r a M a d r e ó sea la n a t u r a l e z a
fecunda, debia ser considerada t a m b i é n como la i n v e n t o r a d e
la A g r i c u l t u r a ; y la historia d e sus viajes se a d h i e r e t o d a e n -
t e r a al acto del d e s g a r r a m i e n t o , ó á la labor d e las t i e r r a s .
Isis era t a m b i é n considerada como la L u n a , q u e gobierna u n a
m i t a d d e los tiempos, así como el Sol, d e l cual ella era la h e r -
m a n a y la esposa; e s t a personificación t e n i a t a n t o m a s d e valor
á los ojos d e los a n t i g u o s , c u a n t o q u e ellos pensaban q u e t o d o
principio d e h u m e d a d provenia d e la L u n a ; p a r a ellos, Isis
r e p r e s e n t a b a e n la naturaleza la sustancia femenina, la esposa
q u e recibe todos los g j n n e n e s fecundos y productivos. P l a t ó n
la llama " e l recipiente universal, la nodriza de todos los sé-
res. (L)
Y a h e m o s visto q u e Osiris r e p r e s e n t a b a el Nilo, id agri-
cultor, al legislador, y en fin, al Sol. P e r o es todavía y sobre
todo el Buen Principio, como Tyfon es el Malo. E n efecto,
p a r a los sacerdotes no era la s e q u e d a d , el viento, el m a r n i
las tinieblas q u e e s t a b a n d e s i g n a d a s e x o t é r i c a m e n t e por Tyfon,
sino q u e e r a en general t o d o aquello q u e en la n a t u r a l e z a es
nocivo y d e s t r u c t i v o ; r e h u s a n d o el creer q u e u n ser b u e n o
p u e d a producir n a d a malo; ellos creían en u n principio p a r t i -
cular a u t o r d e l mal, al cual no le concedieron j a m á s el todo
d e l poder. E s t o es lo q u e hemos t r a t a d o de explicar filosófica-
m e n t e en nuestros estudios sobre el Segundo Grado. E m p e -
docles d a b a al piincipio del bien los nombres d e amor, amulad
y amable armonía, y n o m b r a b a al principio del mal, ^discor-
dia sangrienta y la mofa funesta. 1S
114 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

E n r e s u m e n , en t o d o s los misterios, "los sufrimientos del


dios (Sol) ó sea la luz, hecho h o m b r e , r e p r e s e n t a b a n las carre-
r a s d e l Sol d u r a n t e el V e r a n o ; s u m u e r t e , la i m a g e n del O t o -
ño; la t u m b a d o n d e encerraban su cuerpo, r e p r e s e n t a b a al
I n v i e r n o , y la resurrección del h é r o e no era o t r a cosa m a s
sino la i m a g e n d e la P r i m a v e r a . L a aflicción g e n e r a l era cau-
s a d a por la m u e r t e , la desaparición ó la ausencia del dios Sol,
como las alegrías eran ocasionadas por s u reaparición". (1)

[I) ReghelliniDe Scio, la Masonería considerada como el resultado de las religiones egip-
cianas, judias y cristianas.
CAPITULO IV.

MORALÍOAB JDJS LOS MISTERIOS

La iniciación es la mas preciosa de todas la-


instituciones religiosas.
Aristóteles.
Nada hay mejor que los misterios por los
cuales nuestras costumbres han sido moderas
das, y cuyos nos han hecho pasar del estado
salvaje al de la civilización.
Cicerón. D e las Leyes.
Así como conviene á la voluntad de Dios y
á su justicia, como autor del género humano,
él ha dado la misma ley á todas las naciones; á
un cierto tiempo fijo ha promulgado los pre-
ceptos como ha querido, para aquellos que ha
sido su voluntad y como él lo ha qnerido.
Tertuliano.

L o s misterios a n t i g u o s , d e d o n d e d i m a n a n aquellos d e l a
F r a n c - M a s o n e r í a , h a n sido el objeto d e t a n t o s a t a q u e s injus-
tos, apasionados ó a b s u r d o s , q u e nos h a parecido ú t i l demos-
t r a r las inconsecuencias y la mala fé d e esos a t a q u e s , r e l a t a n -
do á g r a n d e s rasgos históricos l a iniciación a n t i g u a , p u e s t o
q u e nos parece q u e , lejos d e buscar el calumniar á los a n t i g u o s
filósofos y h a s t a á la m a y o r p a r t e d e los a n t i g u o s cultos, debía-
mos m á s bien saber reconocer los inmensos servicios que ellos
nos h a n p r e s t a d o en los t i e m p o s d e ignorancia y d e barbarie,
116 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

en los países p r i n c i p a l m e n t e en d o n d e Dios no se h a revelado


manifiestamente como lo hizo al pueblo j u d i o .
L a historia nos p r e s e n t a á t o d o s esos g r a n d e s legisladores
y filósofos t r a b a j a n d o sin t r e g u a , y con u n celo a r d i e n t e por
moralizar, por i n s t r u i r y civilizar á los pueblos, enseñándoles,
bajo las formas al alcance d e sus débiles inteligencias, las doc-
t r i n a s q u e h a n servido por lo menos para p r e p a r a r los espíri-
t u s , y depositando el g e r m e n de las ideas q u e les eran reser-
v a d a s al Cristo, d e reasumir, de desenvolver y d e h a c e r l a s
fructificar. N a d a en la h u m a n i d a d se produce i n o p i n a d a m e n t e
ó sin causa eficiente, y Dios mismo nos lo h a d a d o á conocer,
e s p e r a n d o t a n t o s siglos a n t e s de e n v i a r á su H i j o á la tierra,
p a r a predicar la palabra divina. Los g r a n d e s filósofos paganos
son t a m b i é n los precursores d e la, d o c t r i n a del Cristo, como lo
fueron Moisés y los Profetas, y P i t á g o r a s , P l a t ó n , A r i s t ó t e -
les y Cicerón, son en este s e n t i d o t a m b i é n t a n cerca de los
Apóstoles, como los P a d r e s d e la Iglesia. Seamos pues j u s t o s
y verídicos, no rechacemos la v e r d a d á causa de la boca q u e
la proclama, sepamos reconocer las diferencias q u e provienen
d e los tiempos, de las costumbres, y, a n t e s d e acusar d e bar-
barie y de i n m o r a l i d a d á los pueblos llamados paganos, arro-
j e m o s u n a m i r a d a sobre la historia del pueblo j u d í o , y sobre
la d e los primeros cristianos q u e h a n cometido t a m b i é n t a n t o s
actos de crueldad y de inmoralidad, p u e s t o q u e cada pueblo,
así como cada secta y cada religión t i e n e n en la historia, sus
m u c h a s páginas s a n g r i e n t a s y m a n c h a d a s .
B a s t a d e calumnias, b a s t a de exclusivismo, no más injusti-
cias, sobre todo para con aquellos cuyas obras e s t á n t o d a v í a
vivas, y s o r p r e n d e n y e n c a n t a n al espíritu y al corazón, á pe-
s a r d e los n u m e r o s o s siglos q u e h a n t r a n s c u r r i d o d e s d e su
aparición! A p a g a r esas a n t o r c h a s q u e a l u m b r a n la noche del
e s p í r i t u h u m a n o , sería u n acto d e v a n d a l i s m o execrable. N e -
g a r la luz q u e ellas h a n producido y p r o d u c e n a ú n t o d a v í a ,
SOBRE L A F R A N C - M A S O N E R Í A . 117

s e r í a e s t a r ciegos! H a g a m o s l u g a r á t o d a s esas altas i n t e l i -


gencias d e los siglos q u e reposan gloriosamente en el p a n t e ó n
d e la filosofía universal. D e s c u b r á m o n o s ó inclinémonos d e -
l a n t e d e sus g r a n d e s sombras! L a t i e r r a e n t e r a conserva t o -
d a v í a el eco d e sus voces poderosas y sonoras! P u e s t o d o s h a n
t r a i d o su piedra t i t á n i c a á ese edificio religioso y moral, ape-
nas construido t o d a v í a hoy. Todos h a n servido d e siglo en si-
glo para el desarrollo moral y para los progresos materiales d e
los pueblos. Dios h a hecho á las g r a n d e s inteligencias lo mis-
mo q u e á las cosas m á s p e q u e ñ a s d e la tierra! " Y todos esos
g r a n d e s e s p í r i t u s del pasado, si sabemos comprenderlos, en
l u g a r d e negarse y d e destruirse, p r e s t é m o n o s un m u t u o apo-
y o ; y u n a regeneración p r ó x i m a s a b r á ver la luz, la a r m o n í a y
la u n i d a d en el caos q u e compone h o y en dia la tradición filo-
sófica y religiosa del género h u m a n o " , ( l )
E n primer lugar, y a p a r t e d e los numerosos testimonios
•que t e n e m o s d e los muchos escritores, y los mas célebres d e
la a n t i g ü e d a d q u e pudiéramos citar, lo q u e p r u e b a el obgeto
-esencialmente moral de.los misterios, en la explicación d e las
ceremonias q u e practicaban, sin q u e el descrédito en el cual
ellos cayeron más t a r d e , p u e d e ser d e b u e n a fé el i n t é r p r e t e
c o n t r a los principios d e su establecimiento. H a sido siempre
por la desmoralización y la corrupción, el q u e las i n s t i t u c i o -
nes d e c r e p i t a d a s h a y a n caido, y q u e las viejas sociedades h a n
m u e r t o , m i e n t r a s q u e h a sido por la v i r t u d y la sabiduría el
•que las n u e v a s se h a y a n establecido y fundado sólidamente.
A s í pues, los a t a q u e s y las acusaciones d e algunos padres y
doctores d e la Iglesia no pueden ser invocados en este a s u n t o
como a u t o r i d a d , a t e n d i e n d o á q u e si ellos p u d i e r a n t e n e r ra-
zón por la época en que ellos vivían, se engañaron c u a n d o
a t a c a r o n á los t i e m p o s a n t i g u o s ; primero porque h a n exajera-
d o demasiado los hechos y h a n generalizado su opinión; y
£11 P. Leroax. Del Crúticmiimo.
118

s e g u n d o porque ellos h a n ejercido como V o l t a i r e en el siglo


ú l t i m o la v e r d a d e r a destrucción d e ideas desusadas. P o d e m o s
decir q u e cuando J e s u c r i s t o apareció, y, mejor t o d a v í a , cuan-
do los padres d e la Iglesia escribieron, la religión d e los grie-
gos y de los romanos no existia ya, p u e s ella caia en r u i n a s y
desaparecía con la sociedad apolillada de la a n t i g ü e d a d , q u e
iba á ser m u y p r o n t o la presa d e los barbaros. L o s golpes d a -
dos c o n t r a ella la hicieron d e r r u m b a r s e fácilmente, p u e s t o
q u e t o d o era y a r u i n a s y polvo.
P e r o n o sucedió lo mismo en algunos siglos a n t e s , e n los
q u e la religión í n t i m a m e n t e ligada á la política, g o b e r n a b a á
los pueblos y á los estados, y en los q u e la sociedad e n t e r a se
sentia como p r o t e g i d a y sostenida por el e s p í r i t u y el lazo d e
u n a religión q u e confundía, por cálculo, el culto del Dios u n i -
versal COTÍ el d e los dioses d e la patria, d e la ciudad y h a s t a
con el d e los dioses lares ó sean con los del hogar. C a d a u n o
t e n i a entonces su dios particular, en el cual creia, lo m i s m o
q u e h o y en dia cada u n o t i e n e su V i r g e n ó su S a n t o predi-
lecto. Y a lo veis, t e n e m o s siempre por algún p e q u e ñ o lado á
la sociedad a n t i g u a ; sería en vano q u e t r a t á r a m o s d e n e g a r
n u e s t r o origen.
Si las explicaciones d e los, símbolos y d e las fábulas alegó-
ricas p r e s e n t a d a s en los misterios, no nos parecen b a s t a n t e
satisfactoriaí., nos sería fácil el d e m o s t r a r su t e n d e n c i a moral
y civilizadora para la historia misma, l i m i t á n d o n o s á los solos
hechos q u e no p u e d e n ser contradecidos. Y a comprendereis
q u e e s t a esposicion q u e hago no p u e d e ser m á s q u e m u y limi-
t a d a m e n t e bosquejada aquí.
L a h i g i e n e pública formaba esencialmente p a r t e d e l a s
prácticas religiosas i m p u e s t a s en los misterios, ó sean las ablu-
ciones, bajo cualquier forma q u e ellas fuesen, la prohibición
d e ciertos alimentos reconocidos m a l sanos y dañinos, la cir-
cuncisión y o t r a s m u c h a s ceremonias, no tenían m á s objeto
SOBRE LA FRANC-MASONERÍA. 119

sino la conservación y la s a l u b r i d a d del h o m b r e ; en nuestros


dias el simple raciocinio nos enseña esas leyes.
L a incuria y el abandono d e los pueblos, hacia muchas v e -
ces q u e los cadáveres q u e d a s e n sin s e p u l t u r a , e x p u e s t o s á
producir las m á s mortíferas epidemias; los sacerdotes no olvi-
daron el enseñar en los misterios la necesidad d e ese deber.
E n t r e los griegos, aquel q u e dejaba d e hacer las exequias á
u n o d e sus difuntos, era condenado á sacrificar u n a lechona á
la diosa Céres. E l dogma d e los egipcianos relativo á la con-
servación d e los cuerpos por un sistema d e e m b a l s a m i e n t o ,
cuyo h a q u e d a d o desconocido después d e ellos, t e n i a por ob-
j e t o el i m p e d i r d a r s e p u l t u r a á los cadáveres en la t i e r r a , pol-
la sencilla razón d e q u e les eran bien conocidos los efectos
perniciosos q u e podian r e s u l t a r d e esas prácticas, especial-
m e n t e en un país q u e está la mayor parte del año cubierto
por las a g u a s : y en efecto, fué después de la introducción del
sistema d e e n t e r r a r á los cadáveres cuando la peste reinó en
Egipto.
Virgilio, en su libro V I d e la Eneida, q u e r e p r e s e n t a la
perfecta imagen d e la iniciación, nos presenta al piadoso É n e o
i m p e d i d o d e p e n e t r a r en los infiernos, esto en, de ser admitido
á la iniciación por no h a b e r a n t e s dado s e p u l t u r a al cadáver
d e uno d e sus amigos, " q u e habían dejado olvidado (dice él),
y el q u e infestaba t o d a la comarca".
E l suicidio h a sido en todos los tiempos, así en la a n t i g ü e -
d a d como en el p r e s e n t e , la enfermedad d e los espíritus d é -
biles, agoviados por el infortunio, ó sea faltos d e iniciativa, y
de menos resolución. L o s a n t i g u o s no h a n faltado, lo mismo
q u e los cristianos, de a n i m a r y consolar á las almas a b a t i d a s ,
ensanchándoles con h a l a g ü e ñ a s esperanzas el estrecho círculo
d e su imaginación acelerada. P l u t o n nos p r e s e n t a en s u
Phcedon q u e los mistagogos, ó sean los sacerdotes encargados
d e la iniciación, t e n i a n mucho cuidado en e n s e ñ a r q u e "los
120 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

dioses nos h a n colocado en e s t a vida como en u n p u e s t o q u e


no debemos j a m á s a b a n d o n a r sin su permiso''. E n la I n d i a ,
las a n t i g u a s leyes d e M a n ú [ E l M a n a v a — D h a r m a — S a s t r a ]
contienen el precepto s i g u i e n t e : " T á n o debes desear ni e l
vivir, ni el morir, pero sí debes esperar con paciencia la deci-
sión del destino, como un esclavo que espera su salario". V i r -
gilio nos p r e s e n t a t a m b i é n á los suicidas r e t e n i d o s en la e n -
t r a d a d e los infiernos y e r r a n t e s en u n lugar, en d o n d e el
Estigia, rio d e los infiernos, se repliega n u e v e veces sobre e s e
centro d o n d e los t i e n e aprisionados. " Q u i é n q u i e r e a h o r a so-
portar, bajo el cielo, la pobreza y la r u d e z a d e los d u r o s t r a -
bajos?" V e d aquí bien claro el suicidio castigado é infamado.
E l célebre historiador a l e m á n , M. H e e r e n , observa q u e
"fueron los a n t i g u o s c h a n t r e s como Orfeo, L i n u s , e t c , q u i e n e s
en los misterios supieron hacer conocer á un pequeño n ú m e r o
d e iniciados las v e n t a j a s d e la vida moral, y q u e los l u g a r e s
e n d o n d e se celebraban las fiestas, y en d o n d e se r e u n í a n l a s
asambleas generales d e la nación se convertirían en los lu-
g a r e s d e reunión para los pueblos q u e , sin esto, hubieran,
q u e d a d o permanecidos los unos e x t r a ñ o s para con los otros''.
En efecto, los famosos j u e g o s olímpicos, ístmicos, píticos, e t c . ,
r e u n í a n e n s u vasto recinto, no s o l a m e n t e á todos los ciuda-
d a n o s d e u n mismo país, sino q u e t a m b i é n se e s t e n d i a n á a d -
m i t i r á aquellos d e los pueblos limítrofes y a u n h a s t a los-
p r o v e n i e n t e s del Asia, h a b l a n d o el mismo idioma y teniendo-
u n origen común. Así pues, los diferentes pueblos d e l a
Grecia t e n í a n en el T e m p l o d e Delfos, varias especies d e ca-
pillas p a r t i c u l a r e s d e s t i n a d a s á recibir las ofrendas d e cada
u n o d e ellos; t o d a s las villas p e r t e n e c i e n t e s á la J o n i a ó á l a
t i e r r a firme t e n í a n sobre el promontorio ó c u m b r e del m o n t e
Micala u n t e m p l o común, El Panionum, consagrado á N e p t u -
no, en d o n d e esos pueblos celebraban sus g r a n d e s ceremonias
religiosas y se r e u n í a n p a r a deliberar sobre los intereses g e -
SOBRE L A F R A N C M A S O N E R Í A . 121

nerales; las colonias d e la D ó r i d a t e n í a n t a m b i é n un templo


común consagrado á Triopus, con el mismo objeto; d u r a n t e
las fiestas d e Theseo, ó sean d e l Sol Legislador, q u e t e n i a
u n t e m p l o m u y venerado e n A t e n a s , el héroe g r i t a b a : "pue-
blos de toda la ¿ierra venid aquí!" E l famoso t e m p l o d e Dia-
na, en Efeso, recibía las ofrendas d e t o d o s los países, así como
el d e Delfos y el d e Hierápolis en E g i p t o , t a l como nos lo r e -
fiere el A b a t e Mallet ( l ) ; en fin fué consagrando la comuni-
d a d d e los sacrificios, communia sacra cuando Servio-Tulio
consolidó definitivamente la liga d e los pueblos latinos.
E l d o g m a d e la i n m a t e r i a l i d a d é inmortabilidad d e l alma y
aquel otro d e las penas y recompensas futuras, era enseñado e n
los misterios d e s d e la m a s r e m o t a a n t i g ü e d a d ; lejos de ser
moderno, vemos por las obras d e P l a t ó n , Aristóteles, Cicerón,
Séneca y P l u t a r c o q u e esas opiniones y teorías son t a n a n t i -
g u a s c u a n t o q u e ellas no h a n podido j a m á s el descubrir n i
quien h a y a sido su autor, ni cual h a y a sido su origen (M).
Los libros sagrados d e la I n d i a y d e la Persia, algunos pasa-
ges de H e r o d o t o , lo q u e sabemos de la doctrina d e P i t á g o r a s
y las obras filosóficas de los a n t i g u o s (2) a t e s t i g u a n y p r u e b a n
suficientemente la v e t u s t e z de esas opiniones en el m u n d o e n -
t e r o ; siendo p u e s i n ú t i l el insistir m a s sobre este a s u n t o .
E l d o g m a d e un Dios único, increado, incomprensible, i n -
m u t a b l e y e t e r n o , padre de sí mismo, y sin padre, padre é hijo
á la vez ( 3 ) , fué i g u a l m e n t e q u e hoy enseñado á los iniciados,
y los mas célebres d e e n t r e estos, como P l a t ó n , A r i s t ó t e l e s ,
etc., n o temieron divulgarlo en sus escritos, creyendo sin d u -
da q u e era llegado el t i e m p o d e poder proclamar ó vulgari-
zar u n d o g m a e n s e ñ a d o h a s t a e n t o n c e s solamente en los se-
cretos íntimos d e los misterios, como e n t r e los p a g «ios, ó sea
(I) Véase la uotii B.
(3) Véase entre otras á la fábula que termina el X . Libro de la República de Platón: la de
m 0

T/íespesüts en su Tratado de la Justina Divina; la de Plutarco; y los versos de oro la Enei-


da, ete.
(3) Oráculo de Apolo por Lactancio. Véase á Ensebio Prep. evang. Libro III.
16
122 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

e x c l u s i v a m e n t e á un pueblo elegido cual fué el d e los J u d í o s .


L o s Egipcianos r e p r e s e n t a r o n el símbolo bajo la figura d e u n
escarabajo, a n i m a l q u e s e g ú n ellos se e n g e n d r a á sí mismo,
q u i e n es al mismo t i e m p o su propio p a d r e , su esposa y su
hijo. E s t e símbolo fué á la vez el emblema d e la u n i d a d y
de la t r i n i d a d egipciana, del cual, la malevolencia y la igno-
r a n c i a hicieron mas t a r d e un ídolo ridículo ( N )
E l sentido de las d o c t r i n a s de los misterios con sus racioci-
nios de moral, de u t i l i d a d y de orden, con sus t e n d e n c i a s á
la unificación y solidariedad de los h o m b r e s e n t r e sí, con sus
ciencias y enlazándose por t o d o y en todo á los fenómenos d e
l a n a t u r a l e z a , enseña, bajo diferentes e m b l e m a s y símbolos,
t r e s v e r d a d e s q u e h a n sido y son de t o d o s los t i e m p o s y paí-
ses, y q u e r e c u e r d a n el a n t i g u o m i t o de S a t u r n o :
1.° Q u e t o d o se hace sobre la t i e r r a por la generación de
los seres.
2.° Q u e la destrucción sigue á la generación en sus obras.
3.° Q u e la regeneración restablece bajo otras formas lo q u e
destruye.
D e ahí nació la d o c t r i n a d e la metempsicosis (no a q u e -
lla d e la q u e el vulgo se a m p a r ó para ridiculizarla, pero si
a q u e l l a q u e fué e n s e ñ a d a por los I n d u s t a n o s , los Egipcianos
y los P i t a g ó r i c o s e n t r e sus adeptos) t e n i e n d o por objeto la
perfección ó sea la purificación d e las almas; de allí t a m b i é n
d i m a n ó la representación en los misterios de la resurrección,
6 más bien dicho, la transformación de los seres, t a l como en
Menfis, bajo la figura del dios Osiris, quien resucita ó se t r a n s -
forma triunfando de las t i n i e b l a s ó sea del principio del mal;
como en los misterios de los Oabires, en los d e Baco, en los
d e Adonis, A t y s , y de Mitra. Los P i t a g ó r i c o s r e p r e s e n t a b a n
t a m b i é n la m u e r t e filosófica; y s e g ú n el evangelio, los p r i m e r o s
cristianos parece siguieron las m i s m a s prácticas, c u a n d o nos
dice San J u a n (en el capítulo I I d e la Revelación): N o os
SOBRE LA F E A N C -MASONERÍA. 123

asustéis d e lo q u e os digo, es preciso nacer de nuevo p a r a ob-


t e n e r la corona d e la vida.
E n todos los t i e m p o s y e n t o d a s p a r t e s , la iniciación h a
r e p r e s e n t a d o el fin d e la vida profana, la m u e r t e del vicio, la
tranformacion d e l h o m b r e , ó mejor dicho, su regeneración, ó
el nacimiento á o t r a vida. E s t o es en el sentido propio de la
palabra. E s t a intención manifiesta é indicada desde el esta-
blecimiento de los misterios debia ser suficiente para a t e s t i -
g u a r la g r a n m o r a l i d a d y la filosofía, si todos los h o m b r e s
fuesen de buena, fé y quisieran raciocinar sin pasión; pero el
fanatismo y la superstición son ingeniosos en a r g u m e n t a c i o -
nes, y no sabríamos apoyarnos demasiado en las p r u e b a s p a r a
combatirlos.
N o s r e s t a el h a b l a r d e las precauciones t o m a d a s sobre t o -
do en los t i e m p o s a n t i g u o s , para la iniciación, y de las condi-
ciones i m p u e s t a s á los neófitos, p a r a d e m o s t r a r la m o r a l i d a d
d e la institución d e los misterios y la filosofía de los d o g m a s
que enseñaban.
P a r a ser iniciado e r a preciso reunir la pureza en las cos-
t u m b r e s y u n a elevación de alma, y fué por lo q u e los sometian
á t o d o s loa a s p i r a n t e s á las m á s d u r a s p r u e b a s físicas, las q u e
t e n i a n por objeto el a s e g u r a r s e d e sus cualidades y sus incli-
naciones; d e s p u é s les hacian j u r a r s o l e m n e m e n t e el principiar
u n a n u e v a vida, siguiendo las reglas d e la v i r t u d mas acriso-
lada: " a q u e l q u e es i m p u r o , nos dice P l a t ó n , no debe aproxi-
marse al Ser esencialmente p u r o . " E s t a severa ley fué egecu-
t a d a con todo rigor en la a n t i g ü e d a d , y no fué sino en la época
d e la decadencia d e los misterios, cuando ella fué mejor se-
g u i d a ú observada, como no lo es tampoco hoy en dia por los
masones, c u a n d o ellos se hacen iniciar; ni por los cristianos,
c u a n d o ellos reciben los S a n t o s S a c r a m e n t o s ; pero ese vicio
d e los h o m b r e s no p u e d e ser i m p u t a d o á las instituciones.
E n los misterios d e Eulisis se les encargaba á los iniciados.-
124 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

" a d o r a r á los dioses como a u t o r e s d e los bienes cuyos gozamos;


e s t a r a l e r t a contra las preocupaciones y pasiones q u e p u e d e n
alejarlos del v e r d a d e r o camino de la felicidad; t r a b a j a r p a r a
hacerse h o n r a d o en sus principios y en su conducta; t e n e r
s i e m p r e presente en la imaginación el t e r r i b l e i n s t a n t e d e la
m u e r t e á d o n d e t o d o s llegamos t a r d e ó t e m p r a n o ; escuchar
los discursos d e las personas estimadas, sobre la dicha de las
personas b u e n a s ; la satisfacción q u e e n c u e n t r a n en el bien y
e l castigo reservado á los malos, (1) " h o n r a r á sus p a r i e n t e s y
á los ancianos, a b s t e n e r s e d e cometer crueldades p a t a con los
animales; no degollar al b u e y compañero del h o m b r e en la
a g r i c u l t u r a ; no d e s t r u i r árbol frutal alguno; no ensuciar el
a g u a d e pozo a l g u n o , ni d e fuente
E n los misterios d e E g i p t o no se a d m i t í a n más sino á aque-
llos cuya vida era ejemplar y sin mancha, y sin e m b a r g o ellos
d e b í a n prepararse para ese acto con las purificaciones y las
prácticas de a u s t e r i d a d .
Los esclavos no podian ser a d m i t i d o s á los misterios, á cau-
sa de la condición servil y d e p e n d i e n t e q u e le estaba i m p u e s -
t a en la sociedad.
L o s adivinos y los ateos e s t a b a n t a m b i é n excluidos d e los
misterios, p u e s t o q u e vemos q u e el hierofanto r e h u s ó de iniciar
al célebre Apolonio de T h y a n a , por ser adivino ó hechicero, y
q u e Teodoro q u e h a b i a escrito contra la existencia de los dio-
ses, fué condenado á la cárcel; no a d m i t í a n tampoco á aquellos
q u e h a b í a n conspirado contra el estado, ni á aquellos q u e h a -
b i e n d o t e n i d o conocimiento de u n a conspiración, no hacian t o -
dos los esfuerzos h u m a n o s posibles para i m p e d i r su realización.
Los homicidas e s t a b a n s e v e r a m e n t e excluidos d e los m i s t e -
rios, fuesen culpables v o l u n t a r i a m e n t e ó por casualidad.
L e e m o s en Tito Livio, q u e E v a n d r o acusado del asesinato d e
E u m e n e z , fué citado por el m a g i s t r a d o d e Samostrasia por
[L] Preánibulos de las leyes de Zalenco.
SOBRE L A E R A N C - M A S O N E R Í A . 125

h a b e r s e a t r e v i d o á p r e s e n t a r s e en el recinto sagrado del T e m -


plo con las manos sacrilegas. N e r ó n y C o n s t a n t i n o el G r a n d e ,
no pudieron ser iniciados, a u n q u e eran E m p e r a d o r e s , á causa
d e sus asesinatos, d e los q u e ellos eran culpables.
L a m á s g r a n d e v e r d a d precedía en el ejercicio d e las fun-
ciones sacerdotales, cual lo vemos en las obras d e D e m ó s t e n e s ,
q u i e n nos refiere q u e el Hiorofanto A r c h i a s fué condenado y
castigado por el sólo hecho d e h a b e r recibido d e las manos d e
u n a cortesana las víctimas p a r a los sacrificios. Los sacerdotes
ejercian a d e m á s las virtudes q u e en n u e s t r o s dias c o n s t i t u y e n
la gloria d e los franc-masones; leemos en Xenofontes q u e Cleo-
t r i t a , jefe d e los heraldos ó el héroe sagrado d e Cores, impidió
u n a efusión de sangre, cuando la seducion d e los t r e i n t a t i r a -
nos d e A t e n a s , aiTOJándose e n t r e los soldados d e T h r a s y b u l o
y librando d e la cuchilla á sus conciudadanos.
E n c u a n t o á sus costumbres, P l u t a r c o nos refiere q u e , en
sus solemnidades, "los sacerdotes egipcianos se a b s t e n i a n t o t a l -
m e n t e d e b e b e r vino, y pasaban el t i e m p o q u e d u r a b a n sus
funciones en aprender, en m e d i t a r ó en e n s e ñ a r las v e r d a d e s
divinas, y q u e los mismos reyes solo t e n i a n u n a p a r t e d e vino
medida, según los libros sagrados, porque ellos estaban asocia-
dos al sacerdocio", y según H e r o d o t o , " e l deseo d e m a n t e n e r -
se en u n estado t a n p u r o como fuese posible, habia introduci-
do e n t r e ellos la costumbre d e la circuncisión, y los h a b i a
h e c h o vestir d e t e l a d e L i n o . "
E l fin d e todos los misterios, los d e los egipcios h a n sido
aquellos cuyos accesos h a n sido s i e m p r e los m a s difíciles y d e
d o n d e h a n nacido esos tesoros prodigiosos d e ciencia y filoso-
fía, cuyos h a n hecho á la Grecia a d q u i r i r t a n t a celebridad.
L a sabiduría d e los sacerdotes egipcianos, e r a celebrada por
t o d a s partes, como lo vemos e n l a misma Biblia, en varios
pasages, y la historia nos p r e s e n t a muchos ejemplos d e la e s -
t i m a c i ó n universal, c u y a ellos gozaban, p u e s t o q u e en los ca-
126 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

sos difíciles todo el pueblo venia á ellos á c o n s u l t a r y recibir


sus saludables consejos, como d e u n oráculo cierto.
Se sabe t a m b i é n q u e en E g i p t o los iniciados al s é p t i m o y
ú l t i m o g r a d o c o n t r i b u í a n á la elección d e los reyes cuyo privi-
legio tenian. U n a sociedad no p u e d e gozar d e u n a t a n g r a n d e
consideración e n t r e los pueblos, sin haberlo a n t e s merecido
por su sabiduría, sus conocimientos y sus v i r t u d e s (O).
Los d o c u m e n t o s q u e p u d i é r a m o s citar en apoyo d e la tesis
q u e sostenemos son poco numerosos, pero por esto no h a y q u e
e x t r a ñ a r s e , puesto q u e sabemos q u e las penas mas t e r r i b l e s y
h a s t a a u n la misma m u e r t e e s t a b a n sentenciados contra a q u e -
llos q u e d i v u l g a b a n los secretos d e los misterios, bien por p a -
labra ó por escrito. Y a conocemos la condenación de Alci-
bíades y la d e A n d ó c i d o ; la cabeza d e Diágoras fué p u e s t a á
precio para m a s e s t i m u l a r á su c a p t u r a , por h a b e r s e a t r e v i d o
á revelar los misterios d e Eleusis; A r i s t ó t e l e s se vio obligado
á e x p a t r i a r s e pai'a e v i t a r los efectos de u n a acusación del mis-
mo género. E s c h y l e se escapó p r o b a n d o q u e él no era iniciado
d e u n a causa q u e se le seguía; y leemos e n Tito Livio ( L i -
bro X X X I ) el asesinato en A t e n a s d e dos j ó v e n e s A r c a n i e n -
ses q u e se h a b i a n f u r t i v a m e n t e i n t r o d u c i d o en el t e m p l o d e
Céres sin ser iniciados. A s í es q u e t o d o s los escritores d e la
a n t i g ü e d a d e v i t a b a n el h a b l a r ó escribir el objeto d e los m i s t e -
rios, y cuando hacían a l g u n a mención, solo la hacían de u n m o -
do oscuro y enigmático, lo q u e h a d a d o l u g a r á falsas i n t e r -
pretaciones e n t r e los socialistas y críticos poco versados en es-
t a m a t e r i a . H e r o d o t o se halla lleno d e esas reticencias; Cicerón
y P l u t a r c o t o m a n t a m b i é n muchas precauciones; el mismo
P l a t ó n no h a e m i t i d o en s u s escritos t o d o c u a n t o él pensaba,
ni t o d o lo q u e él h a b i a a p r e n d i d o , como t e n e m o s la p r u e b a e n
su r e s p u e s t a e n i g m á t i c a al rey d e Siracusa sobre la n a t u r a l e z a
de los dioses, á quien le recomienda t a m b i é n tener secreta su
doctrina y de quemar sus cartas d e s p u é s d e haberlas leido.
S O B R E LA FRANC-MASONERÍA. 127

C u a n d o A r i s t ó t e l e s publicó sus obras, su discípulo, Alejandro


el G r a n d e , le escribió reprochándole h a b e r dado al público sus
libros concernientes á las ciencias acroáticas, es decir, secre-
t a s ; á lo q u e Aristóteles respondió: " S a b e d pues, mi querido
discípulo, q u e esos libros están publicados y no lo e s t á n , pues-
t o q u e ellos no pueden ser comprendidos sino por aquellos q u e
m e h a n oido hablar".
Si a d m i t i m o s á las consideraciones q u e a n t e c e d e n la p é r d i -
d a d e las i n n u m e r a b l e s obras, t a n t o teológicas y didácticas
como históricas y filosóficas capaces d e a l u m b r a r n o s é iluminar-
nos á fondo sobre este a s u n t o (P) no nos sorprenderemos d e las
tinieblas ú oscuridad q u e rodea á esas historias y á esas filo-
sofías, puesto que, obligados á a b s t e n e r n o s d e las aserciones
de escritores llenos d e reticencias, rnénos bien instruidos qui-
zás ó m á s m o d e r n o s , no nos q u e d a más q u e las opiniones al-
t e r a d a s por los t r i s t e s efectos q u e la corrupción y la decaden-
cia d e los a n t i g u o s misterios h a n producido en los últimos
siglos en q u e ellos se celebraban; y por poco q u e el espíritu d e
controversia ó de secta se h a y a mezclado, como en los escritos
d e los P P . y los D D . d e la Iglesia, en u n a época en q u e el es-
p í r i t u d e crítica y la tolerancia h a b í a n hecho t a n poco progreso,
es e v i d e n t e q u e en l u g a r d e ideas j u s t a s y positivas, no pode-
mos formarnos s o b r e e s t é a s u n t o m a s q u e ideas vagas y confusas.
E s a s dificultades obligan pues al escritor ó al crítico d e
b u e n a fó á hacer g r a n d e s investigaciones, ó á envolverse d e t o -
d a s las reseñas d a d a s por la historia, la filosofía y los descu-
b r i m i e n t o s r e c i e n t e m e n t e hechos por Jos arqueólogos y viaje-
ros, á hacer en fin un estudio profundo d e las épocas q u e se
t r a t a n d e observar, si q u e r e m o s llegar al menos á poder p r e -
s e n t a r las apreciaciones d e equidad, porque, h o y dia, nadie
p u e d e p r e t e n d e r hacer participar sus ideas ó sus opiniones
i g u a l m e n t e e n u n a m a t e r i a , si ellas no tienen p a r base l a
v e r d a d y la b u e n a fé j u n t a m e n t e con la razón (Q).
C A P I T U L O V.

JSíÍIIFCJ SOIS IBtlíl^ÜLÍyf

Y E M B L E M A D E L TEMPLO D E SALOMÓN.

La poesía parabólica sirve para envolver


las cosas cuyas la dignidad exige que ellas
sean cubiertas con un cierto velo; y es de este
modo como se envuelven las fábulas y las pa-
rábolas, los secretos y los misterios de la reli-
gión, de la política y de la filosofía.
Baeon. Dignidad éincremento de las ciencias.

L a tradición masónica q u e r e s u l t a d e los r i t u a l e s a d o p t a d o s


por todos los ritos al tercer g r a d o , es j u d í a , y la historia d e l
g r a d o de m a e s t r o es t o m a d a de la Biblia y d e las l e y e n d a s
del pueblo H e b r e o .
E s t a n u e v a peripecia en la m a r c h a ó en el desarrollo d e los
misterios, se explica perfectamente; ellos pasaron "éntrelos j u -
díos como h a n pasado e n t r e los otros pueblos, t o m a n d o u n a
figura propia y p a r t i c u l a r d e l país y d e l tiempo.
L a s i n s t i t u c i o n e s e x t r a n g e r a s no son a d m i t i d a s e n t r e un
pueblo si no con la condición d e nacionalizarse, por decirlo
así, sino por el espíritu, al menos por la forma (R). E s t o es
lo q u e vemos t o d a v í a en n u e s t r o s dias.
SOBRE LA F R A N C M A S O N E R Í A . 129

E n esta transmisión d e los misterios de un pueblo á otro,


la i m a g e n ó la representación h a cambiado d e nombre, pero
el dogma h a c o n t i n u a d o siendo siempre el mismo; si la alego-
ría es diferente, el símbolo no ha sido j a m á s alterado, y en esta
variación p u r a m e n t e d e forma, el fondo es i d é n t i c a m e n t e el
mismo. El d o g m a y las doctrinas del a n t i g u o E g i p t o se en-
c u e n t r a n pues en los misterios d e la Masonería H i r a m i t a r e -
producidos todos, cuyos no son m á s sino una n u e v a faz de los
d e Osiris, t a l como no3 proponemos demostrarlo.
Los j u d í o s no se c o n t a b a n como pueblo sino después d e
su salida d e Egipto bajo la dirección de Moisés, y éste h a s i -
do á la vez su legislador, su G r a n P a d r e y su R e y , i m i t a n d o
de este modo su gobierno, bajo la forma teocrática, á aquel
d e los Egipcios. Moisés, educado en E g i p t o é iniciado á los
misterios, fué el primero q u e estableció el culto 'público del
Dios Ú n i c o , E t e r n o é I n v a r i a b l e , del V e r d a d e r o Dios en fin.
Bajo ese t í t u l o , él es el G r a n P a d r e del M u n d o , el G r a n ini-
ciador d e los pueblos; pero es preciso no olvidar q u e las E s -
c r i t u r a s S a g r a d a s refieren en varios uasages q u e él estaba ins-
truido en todas las ciencias y en la sabiduría de los Egipcios
(1). S a b i d u r í a y ciencia d e las cuales ellas mismas a t e s t i g u a n
d e e s t e modo su g r a n a n t i g ü e d a d , y cuya instrucción él no h a -
bía podido sacar de o t r a p a r t e sino de los misterios por medio-
d e su iniciación á ellos; p u e s t o q u e en esa época, los sacerdo-
t e s sólo e r a n los q u e poseían y e n s e ñ a b a n las ciencias y la sa-
b i d u r í a en los secretos recintos de los templos. E n efecto, el
Decálogo d e Moisés es conforme á la ley q u e gobernaba á los
iniciados; su teogonia es aquella q u e los a n t i g u o s filósofos
practicaban ó v e n e r a b a n , y su física ei-a aquella que habia si-
do e n s e ñ a d a en el Templo d e Memfis (S).
Los r e c u e r d o s q u e indican el m a n a n t i a l de d o n d e Moisés

(1) Omnis Sapientia Eyiptiorum, dice el texto latino de laa Escrituras. Actos de los Apósr
toles, cap. VII vers. 22.
IT
130 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

sacó ó bebió su teogonia, sus leyes y sus doctrinas son b a s -


t a n t e numerosos en la Biblia; el cuadro reducido y sucinto d e
e s t e trabajo no me p e r m i t e el ser m á s e x t e n s a sobre este a s u n -
t o , pero será suficiente recordar a l g u n a s citas á la memoria d e
mis hh.". p a r a justificar esta aserción; l i m i t á n d o m e á las si-
g u i e n t e s : E l Buey de Oro, construido por Aaron, es u n a m e -
moria del B u e y Apis d e los Egipcios; la Serpiente de bronce,
p r e s e n t a d a por Moisés en el desierto como u n a señal de sal-
vación (1), lo mismo ó á imitación d e la s e r p i e n t e d e Serapis,
q u e p a r a los Egipcios r e p r e s e n t a b a el Sol, astro bien-hechor
q u e d á la vida y la salud á todos los seres; el fuego continua-
mente encendido (2), se refiere al fuego eterno y sagrado q u e
encontrarnos en t o d o s los misterios; la circuncisión fué, según
H e r o d o t o , p u e s t a e n uso e n t r e los Coldidianos, Egipcios y
E t i o p i a n o s desde los t i e m p o s m a s remotos ( T ) ; el cordero, i n -
molado por los j u d í o s en la época del equinocio d e la p r i m e r a
ó* en el dia q u e ellos llaman P a s c u a , es palabra q u e , s e g ú n la
Biblia, quiere decir pase del Señor (3), los Egipcios celebra-
b a n en la misma época el pase del Sol por el signo del Aries
(ó sea del cordero); las abluciones, las purificaciones y los sa-
crificios de animales, eran á ejemplo d e los q u e se practicaban
e n todos los misterios; los ayunos eran á ejemplo d e aquellos
observados por los Egipcios c u a n d o se p r e p a r a b a n éstos á ce-
lebrar las fiestas d e Isis (4). L o mismo q u e los Egipcios, los
j u d í o s se a b s t e n i a n d e comer la carne d e puerco. S e g ú n H e -
rodoto los sacerdotes Egipcianos no g a s t a b a n ni consumían lo
p e r t e n e c i e n t e á sus propios bienes; lo mismo h a c í a n los H e -
breos, todo c u a n t o e s t a b a consagrado, t o d a oblación y sacri-
ficios, y las primicias de los frutos y las d e t o d a carne, fueron
d a d a s á A a r o n y á sus sucesores (5); en fin, los mismos v e s t i -

(1) Números, c<ip. X X I vers. 9. Sabiduría, cap. X V I vers B.


(2) L'vitico, cap. VI, vera. !), 12 y 13.
(3) Éxodo, cap. XII, veis. 21.
(4) Merodoto, Libro II.
(5) Números, cap. XVIII.
SOBRE LA ÍRANC-MASONERÍA. 131

dos d e los sacerdotes hebreos, y aún h a s t a los ornamentos del


T a b e r n á c u l o del t e m p l o d e J e r u s a l e n r e c u e r d a n todavía los
e m b l e m a s y los geroglíficos de los Egipcios (U).
E s a s analogías y esas referencias, d i s p u t a d a s ó d e b a t i d a s
con t a n t a vehemencia por los defensores d e la ortodoxia cató-
lica, no t i e n e n , apesar de todo, algo q u e p u e d a n sorprender al
filósofo y al observador estudioso, p u e s t o q u e la historia reli-
giosa d e todos los pueblos es i d é n t i c a en sus principios y e a
su niñez; y t o d a s las sociedades h u m a n a s h a n tenido por t o -
d a s p a r t e s los mismos i n s t i n t o s , las mismas necesidades y en
lo sucesivo las mismas ideas; n a d a h a y más lógico que la n a -
turaleza, y Dios creando á ios h o m b r e s los h a hecho á t o d o s
iguales. E s esta i d e n t i d a d la que continúa d e m o s t r á n d o s e en
los desarrollos d e la civilización, son las t e n d e n c i a s c o m u n e s
en todos los pueblos y en t o d a s las sociedades, el q u e nos reu-
namos u n dia dado en el d o g m a universal y en las p r á c t i c a s
de la fraternidad. E s t a es la ley de la h u m a n i d a d , esta 33 l a
ley de Dios!
Moisés fué el primero q u e divulgó en a l t a voz el d o g m a d e l
Dios único, e t e r n o ó i n m u t a b l e , enseñado h a s t a entonces en
los misterios d e la I n d i a , del E g i p t o y d e la P e r s i a s o l a m e n t e
á los iniciados. E n este sentido Moisés fué el G r a n P a d r e ini-
ciador d e los hebreos, porque, en l u g a r d e limitarse á revelar
la doctrina á algunos neófitos escogidos, él se e x t e n d i ó y lo
hizo á t o d o u n pueblo que, por e s t a razón, p u d o calificar d e
elegido, a u n q u e s u g e t á n d o l o t o d a v í a á la a u t o r i d a d s u p r e m a
ejercida por la casta sacerdotal, quienes, conocían ciertos secre-
t ó s e misterios q u e no fueron j a m á s comunicados al pueblo (1).
Moisés estableció, pues, e n t r e los hebreos, u n a casta sacerdo-

te "Que los otros no miren con curiosidad lo que hay en el Santuario, antes sea . cubierto:
de lo contrario ellos morirán." Números cap. IV. vers. 20.
"Los Sacerdotes entraban en todo tiempo y hora en el primer tabernáculo, pero no habia
otro sino el Pontífice que pudiese penetrar en el segundo, y ésto sólo uua vez al año." San Pa-
blo, Epist. á lo» Hebreos, cap. I X , vers. 6 y 7.
132 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

t a l privilegiada, t a l como y a habia existido en la I n d i a y en el


Egipto.
Moisés fué s u s t i t u i d o por Salomón para la misma obra, quien
á s u vez, erigió el primer t e m p l o , majestuosamente elevado a l
Dios único y eterno. Salomón fué y es considerado como el
m á s sabio, el m á s j u s t o y el m á s poderoso r e y de los Israelitas,
sin e m b a r g o d e los extravíos d e su c o n d u c t a y d e sus veleida-
des i d ó l a t r a s : "la s a b i d u r í a d e Salomón, dice la Biblia en el
Libro d e los R e y e s , s u p e r a b a á la d e todos los O r i e n t a l i s t a s
y á la d e t o d o s los Egipcios." E l hecho es q u e , no s o l a m e n t e
los j u d í o s y los cristianos, sino q u e t a m b i é n todos los pueblos
d e l O r i e n t e h a n v e n e r a d o su n o m b r e , á t a l p u n t o , q u e estos
últimos le a t r i b u y e n g e n e r a l m e n t e t o d a v í a en esas comarcas,
la construcción d e los t e m p l o s y d e los palacios, cuyos funda-
d o r e s les son desconocidos (V). A d e m á s , así como lo vemos por
s u historia, Salomón era m u y t o l e r a n t e , y á ese t í t u l o se m e -
reció ser venerado y h o n r a d o por los franc-masones. N o fué lo
mismo d e l Cristo, quien no a n i m ó j a m á s á los persecutores d e
opiniones religiosas, y sí por el contrario, ultrajó el egoismo y
exclusivismo d e los j u d í o s , oponiéndose siempre a l a s querellas
de los teólogos d e su tiempo, como lo vemos en los S a n t o s E v a n -
gelios (X).
E s d e la H i s t o r i a del t e m p l o de Salomón d e donde se h a t o -
m a d o el episodio d e la m u e r t e d e H i r a m , q u e t i e n e por obje-
t o el tercer g r a d o ; no se e n c u e n t r a , es verdad, sino a p e n a s i n -
d i c a d o en el Libro d e los R e y e s y d e los Par alipó menos, pero
s í se e n c u e n t r a todo e n t e r o en el Talmud, con las mismas cir-
c u n s t a n c i a s conocidas por los maestros. Sabemos q u e el Tal-
mud es el comentario d e la Biblia, y en p a r t i c u l a r d e los li-
bros a t r i b u i d o s á Moisés y d e sus doctrinas conservadas por
la tradición; él sirve de ley y d e g u i a á una p a r t e d e los j u d í o s .
E l p r i m e r a u t o r de esa recopilación fué J u d a s el S a n t o , q u e
nació el año 138 d e la e r a vulgar.
SOBRE L A F R A N C - M A S O N E R Í A . 133

N i n g ú n i n v e n t o r d e ritos, ni n i n g ú n innovador fecundo


p u e d e n , pues, reclamar como s u y a la historia d e H i r a m , q u e
es no s o l a m e n t e u n episodio del Talmud, sino q u e t a m b i é n
es u n a l e y e n d a tradicional d e los a n t i g u o s hebreos, l e y e n d a
q u e los franc-masones h a n a d o p t a d o como refiriéndose filosó-
ficamente á t o d a s aquellas q u e pertenecían á los a n t i g u o s mis-
terios, pero con las modificaciones q u e se e n c u e n t r a n mas en
a r m o n í a con el espíritu y progresos d e los siglos q u e recorre-
mos, puesto q u e siendo todo c a m b i a n t e , variable y diverso en
la n a t u r a l e z a , las i n s t i t u c i o n e s q u e no p u e d e n prestarse á las
exigencias d e esta ley caen en desuso y pasan.
- S e g ú n la Biblia, h a b i e n d o resuelto Salomón elevar u n t e m -
plo al n o m b r e del Eterno, envió al R e y d e T y r emisarios p a r a
p e d i r m a n d a s e cortar los cedros del Líbano, " p u e s t ú sabes, le
decia él, q u e no h a y e n t r e los d e mi pueblo quien sepa cortar
las m a d e r a s como los sidonianos." E l R e y d e T y r consintió.
E s t o pasaba en el a ñ o 1 0 1 2 a n t e s d e J e s u c r i s t o , 3 6 0 años des-
p u é s d e la t o m a d e Troya.
Así, pues, dice el Libro d e los Reyes, q u e Salomón h a b i a
hecho venir d e T y r á H i r a m , q u i e n t r a b a j a b a el bronce. E s t e
h o m b r e era m u y e x p e r t o , i n t e l i g e n t e y sabio para hacer t o d a
clase d e obras d e m e t a l e s F u n d i ó dos columnas d e b r o n -
ce, las q u e colocó en el pórtico d e l templo, la u n a á la dere-
cha, y la llamó Jakin, y la otra á la izquierda, a l a q u e llamó
Booz." E s preciso n o t a r a q u í q u e fué H i r a m , y nó Salomón,
q u i e n , como lo vemos, d á ó d e s i g n a esos nombres á las dos
columnas, p r o b a b l e m e n t e á imitación d e lo q u e estaba en uso
ó práctica en la a r q u i t e c t u r a religiosa d e T y r , d e d o n d e él ve-
nia, y en d o n d e existia u n t e m p l o con esas dos columnas, la
una de oro fino, y la-otra de esmeralda, que despedía de no-
che un gran brillo, t e m p l o al cual H e r o d o t o daba, en su t i e m -
po, 2 , 3 0 0 años d e existencia. Después H i r a m c o n s t r u y ó el
magnífico m a r d e bronce "colocado sobre doce bueyes, d e los
134 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

cuales t r e s miraban al S e p t e n t r i ó n , t r e s al Occidente, t r e s al


Medio-Dia y t r e s al O r i e n t e . " V e d a q u í bien el símil d e loa
doce signos del zodiaco, figurados ó r e p r e s e n t a d o s por los e m -
blemas d e la a g r i c u l t u r a . " E hizo t a m b i é n diez bases d e b r o n -
ce a d o r n a d a s d e figuras d e leones, b u e y e s y q u e r u b i n e s . " E s a s
figuras recuerdan el estilo emblemático d e los Egipcios, y s e
e n c o n t r a b a n en contradicción con las prohibiciones q u e señala
el Éxodo en su cap. X X y el Deutoronomio en su cap. I V (Y).
E n el s e g u n d o Libro d e los P a r a l i p ó m e n o s , el R e y d e T y r
m a n d ó á decir á Salomón q u e " H i r a m era u n h o m b r e i n t e l i -
g e n t e , m u y hábil, q u e h a b i a servido á su p a d r e , q u e sabia t r a -
bajar el oro, la plata, el acero, el hierro, las piedras, las m a d e -
ras, la p ú r p u r a , en fin el lino y la escarlata; él sabe también
grabar todas las figuras, é inventar todo cuanto sea necesario
para todas las obras." V e d , por q u e , sin d u d a a l g u n a el por
q u é le valió la denominación de arquitecto en la tradición j u -
día y e n t r e los franc-masones, á p e s a r d e las m u c h a s asercio-
nes d e a u t o r e s m u y respetables q u e no quieren ver en él m a s
sino un fundidor de metales ( Z ) .
E l t e m p l o de Salomón, c o m p l e m e n t o indispensable del m i t o
d e H i r a m , se h a convertido pues, e n consecuencia d e e s t a l e -
y e n d a , e n el símbolo filosófico d e la masonería, p u e s t o q u e él
r e p r e s e n t a a l e g ó r i c a m e n t e la obra perfecta, q u e es el objeto d e
n u e s t r o s esfuerzos, cuya es los obstáculos y dificultades c o n t r a
los cuales h a y q u e luchar para poder llegar, y la n e c e s i d a d d e l
orden, d e la disciplina y d e l a asociación q u e teñem.03 q u e a d -
quirir para poder hacer g r a n d e s cosas. A.quí el símbolo d e la
a r q u i t e c t u r a , ó d e la confección d e las obras q u e r e q u i e r e n
ciencia y trabajo, con la r e u n i ó n de las facultades i n t e l e c t u a -
les á las fuerzas físicas, reemplaza al s a n t o símbolo d e la a g r i -
c u l t u r a , sin e m b a r g o conservando t o d o el espíritu, L o s m i s t á -
gogos franc-masones h a n , á n u e s t r o parecer, procedido á esta
s u s t i t u c i ó n por u n a d e esas inspiraciones d e genio q u e adelan-
SOBRE L A F R A N C - M A S O N E R Í A . 135

t a n los t i e m p o s y hacen i m p r i m i r en u n a institución el sello


del progreso.
E n efecto, el a r t e d e fabricar exije m á s q u e n i n g ú n otro, en
la ejecución d e sus obras, los conocimientos adquiridos por el
estudio y el trabajo, con el concurso d e u n g r a n n ú m e r o d e
v o l u n t a d e s , y su u n i d a d perfecta en su sumisión á u n a regla,
t a l como a q u e l l a i n d i c a d a por los planos d e l a r q u i t e c t o ó del
m a e s t r o q u e e m p r e n d e y dirige; y exije e n fin, más q u e fuerza
y paciencia, como en la a g r i c u l t u r a , los conocimientos m a s
elevados, t a l e s como la ciencia y u n a larga práctica para inno-
var, coordinar, y en fin, el a r t e para embellecer y concluir la
obra.
E l emblema d e l t e m p l o de Salomón fué pues u n progreso
en los misterios, y un paso dado en a d e l a n t o de los siglos, u n a
transformación dichosa q u e dio l u g a r m u y p r o n t o á la forma-
ción d e las sociedades masónicas d e constructores y d e artesa-
nos t a n t o en la Grecia d e Eulisis, c u á n t o en la Roma d e la
b u e n a Diosa, como en el r e s t o d e la E u r o p a , a n t e s y d u r a n t e
la dominación r o m a n a y en la E d a d Media.
H o y en dia q u e las r u i n a s d e l famoso t e m p l o d e J e r u s a l e n
h a n sido descubiertas, sabemos m u y bien q u e ese m o n u m e n t o
no t e n i a en modo a l g u n o las dimensiones colosales q u e le h a n
d a d o , y q u e el historiador Josefo h a exagerado de u n modo
v e r d a d e r a m e n t e insensato las riquezas d e s u mobiliario y s u s
accesorios (Aa). P e r o , según la Biblia, ese edificio fué conside-
r a d o como u n m o n u m e n t o perfecto, por la confesión misma d e
los arqueólogos; las proporciones q u e g u a r d a r o n en su cons-
trucción le h a n hecho merecer ese t í t u l o ; y en fin, según J o s e -
fo la distribución d e las diversas p a r t e s del t e m p l o represen-
t a b a n á t o d a la n a t u r a l e z a , y el sistema del mundo estaba
r e p r e s e n t a d o por u n g r a n n ú m e r o d e emblemas ingeniosos;
por esas consideraciones los franc-masones no h a n d u d a d o en
t o m a r l o como el n u e v o emblema d e su asociación, ó como
136 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

aquel d e u n nuevo a r t e -que..ellos j u z g a r o n t a n útil á la socie-


d a d como á la agricultura, cuyos beneficios e s t a b a n y a d e m a -
siado bien reconocidos p a r a q u e p u d i e r a n t e m e r el ver la.
práctica a b a n d o n a d a en lo sucesivo. E s t a sustitución d e los
emblemas d e la a r q u i t e c t u r a , á los d e la a g r i c u l t u r a , h a sido-
pues, á nuestros, ojos u n a consecuencia d e los progresos d e l a
civilización d e los pueblos, e n t r e los q u e la idea y a u n a v e z
elaborada ó p r e p a r a d a , se a d e l a n t a siempre á la ejecución d e
las g r a n d e s cosas.
L a objeccion q u e podíamos p r e s e n t a r a q u í de los progresos
y a obtenidos en e s t a época e n el a r t e para ciertos pueblos,
t e n d r í a poca fuerza; si consideramos q u e l o q u e es m á s i m p o r -
t a n t e á la h u m a n i d a d no es t a n solo la ciencia a b s o l u t a e n u n
i n d i v i d u o , como lo es la propagación d e e s t a misma ciencia,
p u e s t a al alcance d e mayor n ú m e r o . L a Luz, sin la difusión d e
sus rayos, dejaría d e ser luz.
El t e m p l o perfecto d e Salomón r e p r e s e n t a b a e m b l e m á t i c a -
m e n t e el objeto, el fin d e los misterios; é H i r a m r e p r e s e n t a b a
la idea ó la doctrina filosófica.
P a r a q u e comprendáis bien la l e y e n d a d e H i r a m , es preciso
q u e sepáis q u e en h e b r e o la palabra H i r a m se t r a d u c e e n la-
t í n por la palabra Celsitudino vita, q u e la raíz Hai q u i e r e d e -
cir vida viva, y ram, quiere decir elevado: calificación q u e
conviene al Sol. E s t e personaje es t a m b i é n l l a m a d o e n la B i -
blia Hourain, q u e quiere decir candido ó blanco; expresión
q u e t i e n e el mismo sentido y q u e r e c u e r d a el n o m b r e d e
F e b o , dado á Apolo, (el Sol), e n t r e los griegos. L a t r a d i c i ó n
masónica lo d e s i g n a t a m b i é n bajo el n o m b r e d e Hiram-Abi y
Adomhiram, q u e podemos t r a d u c i r por Hiram consagrado al
Señor, ó bien, por el Señor el divino Hiram, siendo e s t e t o -
davía e n t r e nosotros el rñismo s e n t i d o metafórico.
En-fin, H i r a m , según el histoi'iador Josefo, era hijo d e u n
t y r i a n o llamado Ur (ignis) q u e q u i e r e decir fuego; e s t e origen
viene t o d a v í a á completar la alegoría solar.
S O B R E IJA ERA2ÍC-MA.S0NERÍA. 137

E s fácil el v e r d e s p u é s d e estas explicaciones, q u e H i r a m .


es t o d a v í a el Osiris, considerado y a como la fuerza solar, prin-
cipio d e t o d a fecundidez, ó y a como la fuerza t e r r e s t r e , pode-
rosa creadora. L a Logia es Isis, A s t a r t e s , Cibeles, Céres, la
M a d r e - T i e r r a m a n t e n i e n d o á todos los seres, recibiéndolos y
reconcentrándolos en su seno; así es q u e después del asesinato
d e H i r a m , ó sea d e l paso d e l sol en los signos interiores d e l
Zodiaco, todos los masones son llamados L . \ H . \ D.'. L \ • V . . 1

y esto q u i e r e decir los hijos d e la t i e r r a , v i u d a d e l Sol, ó sea


p r i v a d a d e las ventajas y d e los beneficios d e l a s t r o vivifica-
d o r y regenerador.
Los viajes d e los Maestros, q u e van en busca d e H i r a m , s i m -
bolizan y recuerdan á aquellos de Isis y Cores, y los t r e s m a -
los compañeros r e p r e s e n t a , perfectamente á Tifón; el prin-
cipio del. mal, q u e t r a s t o r n a n y lo t u r b a n todo, d u r a n t e la es-
tación d e los vientos, las sequías y Lis revoluciones atmosfé-
ricas (Bb).
E l m i t o alegórico d e H i r a m contiene, pues, t o d a la filoso-
fía E g i p c i a n a y Griega, d é l a q u e los t r e s p u n t o s , q u e y a h e -
mos hecho conocer, se-refieren e x a c t a m e n t e á los t r e s p u n t o s
primordiales d e la doctrina dé los cristianos. Es el propio d e
la v e r d a d d e l s e r e t e r n o en t o d a s s u s aplicaciones: " e l primer
p u n t o indica q u e t o d o es formado por l a generación, refirién-
dose á la creación del mundo; el s e g u n d o p u n t o establece q u e
la destrucción sigue á la generación en t o d a s s u s obras; s e r e -
fiere al Diluvio; el t e r c e r p u n t o d e m u e s t r a q u e la regeneración
establece bajo o t r a s formas los efectos d e la destrucción, se r e -
fiere á la Redención d e l género h u m a n o por el Cristo, ó sea el
Scdvador."
L a filosofía masónica, y a lo vemos, lejos de alejar á los hom-
b r e s d e la religión, los a t r a e , sin h a c e r violencias á s u s con-
ciencias, y sin imponerse á su razón.

18
CAPITULO VI.

SIMBÓLICAS.

Ephphatah; ea decir: Sé abierto. San Marcos


evangelio, cap. VII, v. 34.
Todo perece, más todo renace.
Rituales masónicos.

L o mismo q u e el g r a d o d e A p r e n d i z , e s , en la p a r t e moral,
el e m b l e m a d e la nifiez, simbolizado por l a P r i m a v e r a , y el
g r a d o d e C o m p a ñ e r o es el d e la j u v e n t u d , simbolizado por el
V e r a n o ; el g r a d o d e Maestro es como lo h a dicho n u e s t r o ilus-
t r e L*. R a g o n , " l a representación del O t o ñ o , e s t a ú l t i m a e s -
tación en d o n d e el Sol t e r m i n a su carrera, y , como el F é n i x ,
•del cual h a sido t o m a d o tipo, m u e r e para renacer d e s u s ceni-
zas; él r e p r e s e n t a la e d a d m a d u r a , esa época d e l a vida e n
d o n d e el h o m b r e recoje los frutos d e s u s trabajos y d e s u s e s -
t u d i o s . S u e m b l e m a es la P l . \ sobre la cual e s t á n t r a z a d o s los
\planos, es decir las lecciones d e la moral y d e la esperiencia,
los deberes d e los C o m p a ñ e r o s y los d e los A p r e n d i c e s . " E s
por estas consideraciones d e l mismo o r d e n q u e , en n u e s t r o s
^Estudios sobre el g r a d o d e A p r e n d i z h a y a m o s definido los t r e s
g r a d o s simbólicos del modo s i g u i e n t e :
SOBRE LA F R A N C - M A S O N E R Í A . 139

Aprendiz Nacer.
Compañero Crecer,
Maestro Producir.
E n el primer g r a d o las i m á g e n e s d e l Sol y d e la L u n a solo
h a n sorprendido las m i r a d a s d e l A p r e n d i z iniciado á la luz,
como siendo los símbolos m á s a n t i g u o s , así como y a lo hemos
suficientemente d e m o s t r a d o , p u e s t o q u e el sol q u e calienta j
a l u m b r a h a sido en t o d o t i e m p o considerado como la divini-
d a d q u e abrasa el corazón y q u e l e v a n t a á la inteligencia m á s
simple.
E n el s e g u n d o g r a d o el Compañero iniciado q u e conoce la
estrella flamifera, se h a aproximado al Sol y á la L u n a , su-
biendo las cinco g r a d a s del Templo, lo q u e le h a permitido e s -
t u d i a r , conocer mejor y poder apreciar científicamente esos ad-
m i r a b l e s símbolos, obras d e l Creador.
E n el t e m p l o d e los Maestros la escena cambia; las imáge-
nes m a t e r i a l e s d e los astros h a n desaparecido para en s u l u g a r
colocarse el t r i á n g u l o radioso, al n o m b r e inefable, á la palabra
i n n o m i n a b l e q u e designa al S e r - S u p r e m o , el Creador d e los
m u n d o s , el G r a n A r q u i t e c t o d e los m u n d o s , ó H i r a m , del cual
n o se h a hecho mención en los g r a d o s anteriores, aparece e n
é s t e por p r i m e r a vez, como el Arquitecto del Templo Perfec-
to, como el A r t i s t a , el legislador y el o r d e n a d o r inspirado, con-
t r a r i a d o e n sus miras y oprimido por la pena y los disgustos
d e las luchas q u e le suscitan á la vez las malas pasiones, la
ignorancia y la ambición.
E s a s t r e s fases d e la iniciación contienen en su conjunto la
e n s e ñ a n z a m a s elevada q u e se h a p r e s e n t a d o á los franc-ma-
sones en el t e r c e r grado. E s la manifestación m a s elocuente
del Secreto Masónico, t a n buscado, t a n a m e n u d o prometido,
y el q u e se escapa todavía á los iniciados i g n o r a n t e s ; es la sín-
tesis del Simbolismo Masónico; es la espiritualización d e los
e m b l e m a s d e los misterios t a m b i é n i"epresentada en la inioia-
no E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

eion egipciana por el pase d é la puerta de la muerte al san-


tuario de los espíritus, cuya e s t a b a d e s c u b i e r t a al E p o p t e ó
m a g i s t r a d o en el ú l t i m o g r a d o d e los m i s t e r i o s . d e Eulisis; es
el'fin d e la iniciación t a m b i é n espresada en el rito francés por
la palabra d e P a s e G H I . \ , q u e significa término,fin. S a n Cle-t

m e n t e d e Alejandría parece haberlo c o m p r e n d i d o perfecta-


m e n t e , c u a n d o dijo, h a b l a n d o d e los g r a n d e s misterios, aquí
concluye toda enseñanza; vemos á la naturaleza y d todas las
cosas.
E n los d o s primeros grados, las i m á g e n e s brillantes d e los
astros hieren las m i r a d a s d e s l u m b r a d a s d e los neófitos, como
las m a s bellas obras divinas e n los efectos y en la acción, y en
el sistema d e la naturaleza son incontestables; pero c u a n d o s u
inteligencia se ensancha, desde q u e su espíritu se eleva y s u
corazón se desarrolla, cuando y a son recibidos Maestros, en fin {

l a desaparición d e esas representaciones materiales les ense-


ñ a n q u e sobre t o d a s esas maravillas d e la creación h a y ó existe
u n S e r S u p r e m o , E t e r n o , Infinito, q u e los dirige y q u e g o -
b i e r n a á la vez á los h o m b r e s y á los mundos.
L a s representaciones del culto m a t e r i a l d e los h o m b r e s ig-
n o r a n t e s y crédulos son entonces explicados, y el d o g m a d e la
.existencia d e u n solo Dios único, bajo la denominación g e n e -
r a l d e G.'. A . ' . D . I T . \ , así como aquel otro de la i n m o r t a l i -
d a d del alma son revelados a l iniciado, como los p u n t o s culmi-
n a n t e s d e u n a d o c t r i n a enseñada, reconocida y santificada por
Jla h u m a n i d a d t o d a e n t e r a .
L o mismo q u e en los misterios Egipcianos, e n d o n d e repre-
-sentaban la m u e r t e y la resurrección, ó la transformación d e
vOsiris, 1» débil l u z q u e reina,, a l principio d e la recepción, e n
e l t e m p l o d e los Maestros, y el episodio q u e se r e p r e s e n t a
simbolizan al equinoccio d e l O t o ñ o , época en q u e el a s t r o d e l
<dia baja al h o r i z o n t e .
La exhumación de Hiram (practicada según los a n t i g u o s
SOBRE L A F R A N C - M A S O N E R Í A . 14L

rituales) r e p r e s e n t a a l zolsticio d e invierno, en d o n d e el sol


parece h u i r para siempre d e n u e s t r o hemisferio, pero m u y
p r o n t o lo vemos l e v a n t a r s e para empezar u n a n u e v a carrera:
es la i m a g e n d e la resurrección ó d e la regeneración; ó bien se-
g ú n el r i t u a l nuevo del G . . 0:\ d e F r a n c i a , el descubrimien-
t o de la idhaja misteriosa d e H i r a m , conteniendo l a palabra
sagrada, r e p r e s e n t a manifiestamente la p u r a transformación
d e los seres, cuyos cuerpos perecen; pero sus almas son inmor-
tales. E n fin la luz q u e a l u m b r a d e s p u é s como d e r e p e n t e e n
ese l u g a r misterioso simboliza al zolsticio del V e r a n o , en don-
d e el Sol llega á su mas g r a n d e esplendor (Ce).
E l grado d e M a e s t r o , con s u s leyendas y s u s alegorían a s -
t r o n ó m i c a s , se halla explicado todo entero e n su esencia, e n
su doctrina y en sus emblemas, por el hecho r e p r e s e n t a t i v o
q u e acabamos d e d e m o s t r a r y q u e no puede ser n i comproba-
do, ni d i v e r s a m e n t e i n t e r p r e t a d o . E s t o es lo q u e esperamos
probar t o d a v í a por las esplicaciones siguientes:
L o s franc-masones se h a n sometido mejor q u e nadie á las
prescripciones d e las s a n t a s E s c r i t u r a s , las q u e prohiben hacer
para los t e m p l o s imágenes talladas, por temor d e q u e ellas no
se conviertan en el objeto d e un culto impío (1). Sócrates d e -
cia t a m b i é n q u e n o debemos investigar el saber q u e figura
t i e n e Dios; y el célebre filósofo holandés, Espinosa, h a dicho
m u y a c e r t a d a m e n t e q u e Dios, causa siempre présente del
m u n d o , h a b i t a en su obra como en u n t a b e r n á c u l o " ( D d ) .
A d e m á s las L L . ' . masónicas no son iglesias. P e r o como se n e -
cesita cualquier señal q u e recuerde á los h o m b r e s la presen-
cia en m e d i o d e [ellos d e u n Dios d e justicia, d e paz y d e
amor, los franc-masones se h a n l i m i t a d o á colocar en el fondo
de s u s t e m p l o s el T r i a n g u l o ó D e l t a r a d i a n t e , en cuyo c e n t r o
brilla la palabra innominable d e l Gran Legislador, como lo
l l a m a n los.egipcios, ó d e G . \ A . ' . D . \ IT. , la q u e no es j a m á s
-

(1) BeutoroiVóiino, cap. IV, vera. 16, 17, IS y 1!).


142 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

pronunciada en l o a l ejemplo d e lo q u e se practica e n t r e los


hebreos y en todos los misterios. E s t e signo a n t i g u o t i e n e a d e -
m á s l a v e n t a j a d e n o p o d e r s e r revindicado por n i n g u n a d e l a s
religiones e x i s t e n t e s , lo q u e nos pone al abrigo d e las acusa-
ciones d e impiedad q u e se nos i m p u t a n , alas cuales las r e p r e -
sentaciones a d m i t i d a s en las iglesias no faltarian d e t e n e r lu-
gar. A d e m á s , este signo p u e d e ser a c e p t a d o por t o d o s sin es-
crúpulo alguno, p u e s t o q u e ¿1 es p u r a m e n t e científico. V a m o s
á d a r la explicación si las fuerzas i n t e l e c t u a l e s nos lo p e r m i t e n .
E l T r i a n g u l o , acompañado d e un hilo d e p l o m a d a es ó r e -
p r e s e n t a el símbolo d e la ciencia y d e la r e c t i t u d . E n la a n t i -
g ü e d a d más r e m o t a e r a y a el e m b l e m a del genio d e la a r q u i -
t e c t u r a , como lo h a c e observar M. Champollion, quien lo h a
e n c o n t r a d o e n las r u i n a s d e Syena, h o y A s u a n , en el A l t o
E g i p t o y sobre u n a d e las p u e r t a s d e la villa, al mismo t i e m -
po q u e descubría los sepulcros d e los a r q u i t e c t o s colocados al
l a d o d e los d e los reyes.
El T r i a n g u l o d e los franc-masones es u n e m b l e m a q u e con-
t i e n e t r e s unidades completas; símbolo d e la T r i n i d a d filosó-
fica, q u e recuerda las t r e s H i p ó s t a s i s ó personas en E s e n c i a
d e P l a t ó n , d e las q u e la p r i m e r a constituía el Dios Supremo;
l a s e g u n d a , el Logos ó verbo e n g e n d r a d o por Dios P a d r e ; y la
tercera, el Espíritu ó sea el alma del m u n d o .
L a Trinidad i n d i a n a e r a r e p r e s e n t a d a t a m b i é n por la figu-
ra geométrica d e un círculo con un triángulo equilátero en su
interior.
V e d aquí, a d e m á s , la i n t e r p r e t a c i ó n q u e el h . \ R a g o n d á
del T r i á n g u l o : "el t r i á n g u l o es la p r i m e r a figura r e g u l a r m e n -
t e perfecta, y es el porque h a servido y sirve t o d a v í a p a r a ca-
racterizar al Eterno q u e i n f i n i t a m e n t e perfecto d e su n a t u r a -
leza, es, corno creador universal, el primer ser, y p o r consi-
g u i e n t e la primera perfección....... N o t e m o s bien qr.e la p a -
l a b r a Dios.en latin, como en español, italiano, francés y por-
SOBRE LA P R A N C M A S O N E R Í A . 143

t u g u e s t i e n e por inicial la Deltha, letra del alfabeto griego q u e


r e p r e s e n t a al t r i á n g u l o . T a l es el motivo, e n t r e los a n t i g u o s y
m o d e r n o s , d e la consagración d e l triángulo del cual sus t r e s
lados figuran los tres reinos ó la n a t u r a l e z a , ó Dios. E n el m e -
dio e s t á el iod hebreo, espíritu vivificador ó sea el fuego, prin-
cipio generador, r e p r e s e n t a d o por la; l e t r a G, inicial del nom-
b r e ó palabra Dios en el idioma d e l í í o r t e , y del cual la signi-
ficación filosófica es .Generación.. E l p r i m e r lado del t r i á n g u l o ,
p r e s e n t a d o al e s t u d i o del A p r e n d i z en el rito francés (es ó re-
p r e s e n t a al remo mineral, simbolizado por T h u b . \ (palabra de
pase) i n v e n t o r del a r t e d e t r a b a j a r los metales. E l s e g u n d o la-
do, q u e d e b e m e d i t a r y e s t u d i a r el Compañero, es ó represen-
t a al reino vegetal simbolizado por Sch.'. (palabra d e pase) q u e
significa espiga. E n ese reino empieza la generación de los
cuerpos; v e d a q u í el por q u é la letra G es p r e s e n t a d a r a d i a n -
t e á los ojos del Compañero. El tercer lado cuyo e s t u d i o con-
cierne al reino animal y completa la instrucción del Maestro,
es simbolizado por M . ' . B. \ (la carne deja á los huesos,) q u e
es la p a l a b r a s a g r a d a del g r a d o . d e Maestro en el rito francés.
El rito escocés a n t i g u o y a c e p t a d o t i e n e por palabra s a g r a d a
Mo. \ , q u e significa á paire (que proviene del padre) el hijo
del padre ó sea la n u e v a vida, por alusión al nacimiento apa-
r e n t e d e l a s t r o salvador y regenerador d e la naturaleza.
Los t r e s lados del t r i á n g u l o h a n significado t a m b i é n :
Nacimiento, Vida, Muerte.
Pasado, Presente, Porvenir.
Espacio, Movimiento, Tiempo.
Y los filósofos herméticos, r e m o n t á n d o s e á i n v e s t i g a r los
principios d e las cosas, lo explicaban por
Sal, Azufre, Mercurio. (Ee)
E n fin la L. \ d e los Trinosofvs d e P a r í s , q u e h a t e n i d o por
W e n . \ á los dos a u t o r e s masónicos mas distinguidos d e n u e s -
t r o s dias, los hh. \ "Ragon y D e s E t a n g e s h a n i n t e r p r e t a d o a d -
144 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

m i r a b l e m e n t e el T r i á n g u l o por t r e s m á x i m a s , d i g n a s d e figu-
r a r en e l encabezamiento del código d e los franc-masones:
Bien Pensar. Bien Decir. Bien Hacer.
E n t r e los útiles d e q u e se sirven los Maestros, el mazo es
u n o d é los principales, p u e s t o q u e ellos solos son los únicos
q u e p u e d e n t e n e r l o y dirigirlo en L . \ , es la cruz t r u n c a d a ó
sea el íhau sagrado d e los egipcios r e p r e s e n t a d o por la l e t r a
T, q u e e r a la p r i m e r a d e su Alfabeto, y q u e significa t a m b i é n
la llave del Nilo; los iniciados en los g r a d o s superiores llevan
el e m b l e m a geroglífico como un signo venerado. L o s hebreos
d a n t a m b i é n á ese signo la misma i m p o r t a n c i a , así como lo
vemos en la Biblia ( I ) . P a r a los masones ese es el signo d e l
poder y d e la grandeza.
P a r a comprender la invocación q u e acompaña al signo d e
socorro es preciso recordar q u e H i r a m es la personificación del
sol, d e otro modo las palabras A.*. M.\ L . \ H i . . D . \ L . \ V.'. -

rio t e n d r í a n s e n t i d o alguno. E n efecto, lo mismo q u e Isis, e n


los misterios egipcianos, q u e d a viuda, d e s p u é s d e l a m u e r t e d e
Osiris, así mismo la L.'. q u e es el emblema d e la tierra, q u e -
d a v i u d a d e su maestro H i r a m , d e s p u é s d e l crimen cometido
por los t r e s malos compañeros, puesto q u e H i r a m (el sol) es
como el esposo d e quien la t i e r r a recibe cada a ñ o el calor y l a
fecundidez, y los hijos d e la L. \ (ó sean d e la t i e r r a ) , q u e d a n
a b a n d o n a d o s , s u m e r g i d o s en las tinieblas, privados d e la i n t e -
l i g e n t e dirección d e l m a e s t r o , y se l l a m a n por e s t a razón H i . ' .
D . \ L . \ V.\
E n t o d a s p a r t e s por d o n d e h a h a b i d o señales d e iniciación
se e n c u e n t r a el uso simbólico d e un árbol ó d e u n a r a m a m i s -
teriosa, sea y a en recuerdo d e ciertas circunstancias p a r t i c u -
lares, sea y a á causa d e las v i r t u d e s especiales q u e h a b í a n si-
d o reconocidas en diversas plantas. E s e r a m o era r e p r e s e n t a -
d o e n t r e los indios y .entre los egipcios por el L o t u s ; el m i r t o
(1) Véase a Ezequiel, cap. IX, ve s. 4.
SOBRE L A F R A N C - M A S O N E R Í A . 145

r e p r e s e n t a b a u n g r a n papel e n los misterios de Céres y d e


A d o n i s ; los Pitagóricos envolvían los cuerpos d e los muertos-
con hojas d e mirto, d e olivo y d e álamo; la acacia era u n e m -
b l e m a solar, q u e los egipcios y los árabes consagraban al dios
del dia y d e la cual hacian u n uso en los sacrificios á los di-
funtos; se e n c u e n t r a t a m b i é n e n t r e los Sábeos y los Cristianos
d e San J u a n ; los primeros la designaban por un nombre c o -
nocido d e los franc-masones, houzza; t o d o el m u n d o conoce eh
r a m o d e oro de Virgilio, y nuestros lectores h a n leido en u n o
d e los capítulos a n t e r i o r e s q u e fué t a m b i é n bajo un espeso á r -
bol (llamado erica) en d o n d e Isis encontró el cuerpo d e su e s -
poso y q u e mas t a r d e la t u m b a d e Osiris fué r e p r e s e n t a d a (co-
mo la d e H i r a m ) á la sombra d e u n a p l a n t a q u e no puede s e r
o t r a sino aquella de la q u e acabamos d e hablar, en recuerdo-
del suceso q u e los sacerdotes t e n i a n por costumbre en perpe-
t u a r en las ceremonias. E n lo general, el ramo d e los m i s t e -
rios fué casi siempre considerado como u n signo d e l u t o y de-
tristeza, al mismo t i e m p o q u e d e memoria al ser alegórico q u e
r e c u e r d a ; así pues, en árabe, la misma palabra significa mirto
y sepultura.
L a s columnas d e nuestros t e m p l o s e s t á n a d o r n a d a s d e gra-
n a d a s medio a b i e r t a s ; la gran c a n t i d a d d e granos q u e contie-
n e esta fruta es el símbolo del a c r e c e n t a m i e n t o del género h u ^
m a n o ; el color d e rosa y trasparencia d e cada u n o d e sus g r a -
nos, así como su arreglo parfecto bajo u n a misma e n v o l t u r a ó-
cascara, significa q u e los h o m b r e s , en un estado d e a r m o n í a
idéntica, bajo la e n v o l t u r a d e la b ó v e d a celeste, deben vivir-
unidos y llenos d e amor los unos por los otros, no teniendo-
n a d a oculto e n t r e ellos para simbolizar la transparencia; en fin.
si esos frutos son r e p r e s e n t a d o s e n t r e a b i e r t o s , es porque los
iniciados d e b e n p r e s e n t a r su corazón descubierto a n t e BUS h h . . -

E s e símbolo masónico se e n c u e n t r a , - n o s o l a m e n t e en los t e m -


plos d e Céres, sino q u e t a m b i é n en el d e Salomón, en donde,
19
146 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

vemos á H i r a m haciendo ' l a s columnas con dos hileras d e g r a -


n a d a s , y á su alrededor sobre las mallas para c u b r i r u n o de
los capiteles q u e e s t a b a n sobre los capiteles d e estas m i s m a s
columnas ( I ) . " A d e m á s la t ú n i c a del g r a n sacerdote d e los j u -
díos estaba a d o r n a d a t a m b i é n por la orilla d e g r a n a d a s e n t r e -
t e g i d a s d e campanillas d e oro ( 2 ) .
L a e d a d d e los maestros, siete años y m á s es un n ú m e r o in-
finito é i n d e t e r m i n a d o , q u e espresa la edad d e la s a b i d u r í a y
r e p r e s e n t a la m a d u r e z d e l masón alcanzando al t é r m i n o d e la
iniciación, y su n o m b r e , G a b . \ , t o m a d o d e los g u a r d i a n e s d e l
arca, d e la alianza, es el emblema d e las tradiciones y d e las
ciencias.
£ E n n u e s t r o s estudios sobre el S e g u n d o g r a d o , h e m o s d a d o
a l g u n a s explicaciones sobre los n ú m e r o s misteriosos; y solo nos
q u e d a el d a r c u e n t a a q u í d e aquellos q u e son relativos al g r a -
do q u e nos ocupa.
E l n ú m e r o siete, q u e d i s t i n g u e al g r a d o d e Maestro, era el
m a s v e n e r a d o d e todos en la a n t i g ü e d a d ; era el v e r d a d e r o nú-
mero sagrado, corno relacionándose con el s i s t e m a del m u n d o
conocido. E n t r e los hebreos significaba la perfección y el com-
p l e m e n t o d e t o d a s las cosas, por la reunión d e tres principios
á los cuatro elementos g e n e r a d o r e s , figurando lo mismo, p a r a
los filósofos, como siendo la plenitud y la perfección de todas
las cosas; formado d e l primer impar, ó sea del t r i á n g u l o , 3, y
del p r i m e r c u a d r a d o , 4, él r e p r e s e n t a m a t e m á t i c a m e n t e la i d e a
de la perfección la más pura. E r a t a m b i é n el n ú m e r o d e las
maravillas del m u n d o , y por Maravillas del mundo los filóso-
fos c o m p r e n d e n á los siete p l a n e t a s , y los iniciados c o m p r e n -
d e n las s i e t e p u e r t a s ó sean los g r a d o s de la iniciación. E n los
misterios egipcianos, ese n ú m e r o significaba t a m b i é n al Nilo
eon sus siete d e s e m b o c a d u r a s conocidas a u n t o d a v í a e n el t i e m -

(1) Reyes, I I I . VII. v. 20.


(2) Éxodo, XXVIII; v. 33 y 34.
SÓBRELA PRANO-MASONERÍA. 147

po d e H e r o d o t o . E n fin el h a pertenecido á t o d a s las sectas,


á todos los misterios, y á t o d a s las religiones; no h a y necesi-
d a d sino d e leer la Biblia, los Evangelios y los Libros sagra-
dos d e todos los pueblos, p a r a e n c o n t r a r millones de aplicacio-
nes alegóricas (Ff).
E l n ú m e r o n u e v e , c u a d r a d o del p r i m e r n ú m e r o impar, ú l t i -
mo t é r m i n o de la p r i m e r a progiesion numérica, era considera-
do por los pitagóricos como el receptáculo, conteniendo en sí
todos los principios d e descomposición; t a m b i é n caracteriza
perfectamente la B a t . \ de M. \ ; después, siendo lo q u e a ñ a d e
á s u s propiedades misteriosas, es formado d e los t r i á n g u l o s de
los dos primeros números, tres veces uno y tres veces dos q u e
equivalen á nueve. L a s Musas, i m á g e n e s d e las a r t e s y de las
ciencias, y compañeras de Osiris en sus viajes, han hecho á
e s t e n ú m e r o célebre.
Las explicaciones simbólicas p u e d e n d a r materia suficiente
para formar volúmenes estensos; pues ellas son necesarias pa-
ra desarrollar ó i l u m i n a r el espíritu intelectual del iniciado,
para ponerlos sobre la s e n d a d e la filosofía e n s e ñ a d a en n u e s -
t r o s misterios, y ellas nos parecen merecer t o d o el respeto y
atención del q u e el mismo H o r a t i o d á ejemplo, cuando nos di-
ce: " D i o s e n e m i g o d e la m e n t i r a , j a m á s me verán sacarte
del s a n t u a r i o , para a r r a s t r a r t e al gran dia, y t e n d r é siempre
t u i m a g e n s a n t a y t u s símbolos ocultos bajo u n velo misterio-
so (1)" , pero nos l i m i t a r e m o s a q u í á aquellas q u e y a hemos
p r e s e n t a d o , p o r q u e , por un lado no creemos útil el referir a q u í
t o d o lo q u e se e n c u e n t r a en las I n s t r u c c i o n e s q u e están e n
m a n o d e t o d o s los Mas.'. , y, por otra p a r t e , creemos con el
h . \ R a g o n q u e es siempre bueno el dejar a l g u n a cosa q u e d e -
sear, y dejar a l g u n a cosa q u e discurrir á las inteligencias de
los n u e v o s iniciados (Gg).

(1) Horacio, Oda XVIII.


CAPITULO VIL

COHCLÜ8íOi«í,

Todos los 'nombres y todos los pueblos, miem-


bros de un sólo v único Cuerpo no formarán muy
pronto más sino una sola y misma humanidad,
desarrollada en todos sus elementos y radiante de
hermosura, de fuerza y de vida.
(Krau3e, Ideal de la Humanidad.)
Vosotros no sois otra cosa sino, según yo, tos
grandes eclesiásticos del mundo moderno; voso-
tros tomáis en todos los tiempos, en todos los paí-
ses, en todos los sistemas y en todas las filosofías,
los principios evidentes, eternos 6 inmutables de
la moral universal, y vosotros hacéis el dogma
infalible y unánime de la fraternidad. Vosotro-
rechazais todo lo que divide á los espíritus, y
profesáis todo lo que une á los corazones; voso-
tros sois los constructores de la concordia. Voso-
tros arrojáis con vuestros palustres el cimiento
de la virtud en el edificio humano social; vnes
tros símbolos no son más sino figuras.
ü e Lamartine, (I) Carta ú la L . \ de Macou.

D e todo lo q u e antecede, nos parece q u e podemos deducir


con firmeza q u e H i r a m es el m i t o universal ó invariable d e la
filosofía h u m a n i t a r i a , quien d e s d e los siglos más remotos h a
p r e o c u p a d o al e s p í r i t u d e los h o m b r e s i n t e l i g e n t e s d e t o d o s
los países. E s e mito, a t r a v e s á n d o l a s regiones y las diversas
épocas h a podido m u y bien t o m a r diferentes formas, p r e s e n t a r
diversos aspectos, pero e n s u fondo h a permanecido siendo
siempre el mismo; és el geroglífico de los destinos futuros del
h o m b r e , respondiendo á l a espresion ó ti la manifestación d e
s u s necesidades materiales; morales é intelectuales; es l a e s t r e -
lla luminosa q u e , d e s d e el principio d e los siglos, h a g u i a d o á
(1) Mr. Lamartine no fué francmasón.
SOBRE L A F R A N C - M A S O N E R Í A . 149

los h o m b r e s á t r a v é s de los caminos áridos y difíciles por q u e


'ha pasado la h u m a n i d a d ; es el p u n t o concéntrico á cuyo a l r e -
dedor convergen todos los dogmas, t o d a s las doctrinas y t o d a s
Jas filosofías; es el foco a r d i e n t e c u y a luz y calor h a n sido sen-
sibles h a s t a la e s t r e m i d a d de sus rayos q u e se h a n esparcido
©n t o d a s direcciones; es el lazo sagrado y sin fin que h a servi-
d o á . a p r o x i m a r y á reunir e n t r e sí á los h o m b r e s y á las t r i -
bus, las ideas y los dogmas, I03 pueblos y las naciones, las sec-
t a s y las-filosofías, y q u e contribuirá un dia á formar un g r a n
t o d o armónico en el seno d e la h u m a n i d a d t r i u n f a n t e ; en fin,
es todavía, como siempre, la protestación viva y encarnizada
del e s p í r i t u c o n t r a la m a t e r i a , la de la luz contra las tinieblas,
Ja del genio del bien c o n t r a el genio del mal, la de la l i b e r t a d
y el orden c o n t r a el despotismo y la a n a r q u í a , la del amor q u e
s e u n e á los seres c o n t r a los odios q u e los separa y divide, la
d e la razón y las ciencias q u e i l u m i n a n á ios h o m b r e s contra
el fanatismo y la superstición q u e los e x t r a v í a y e m b r u t e c e .
Así pues no h a y algo de e x t r a ñ o en q u e B r a h a m a se h a y a
convertido en Osiris, Isis en Cores, y Osiris en H i r a m . E n el
fondo, es siempre la misma idea q u e se h a p e r p e t u a d o de edad
en edad.
N o sé q u e a u t o r h a dicho q u e no existe en el m u n d o mas
»inó u n a epopeya, u n d r a m a y u n romance; lo mismo q u e no
hay m á s sino u n a filosofía y u n a religión, así como no h a y
más sino u n a a r i t m é t i c a y u n a geometría, pues la verdad no
©s m á s sino una, en todos los t i e m p o s y en todos los países.
E n r e s u m e n , la fábula alegórica d e H i r a m nos enseña q u e
el o r d e n y la a r m o n í a nos son t a n necesarios para la construc-
eion d e las sociedades, como lo es la confección de las obras
m a t e r i a l e s ; q u e las facultades i n t e l e c t u a l e s y las fuerzas físi-
cas e s t á n t a n a d m i r a b l e m e n t e r e p a r t i d a s e n t r e los h o m b r e s
q u e , el m á s fuerte ó el m a s sabio no podría por sí solo hacer
algo, m i e n t r a s q u e r e u n i d o s lo p u e d e n . t o d o ; q u e si lps princi-
150 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

pios de libertad é igualdad practicados e n t r e los masones acu-


san los derechos, ellos imponen t a m b i é n los d e b e r e s ; y q u e si
es cierto q u e t o d o perece en el m u n d o , es v e r d a d t a m b i é n q u e
t o d o renace ó se transforma y se modifica perfeccionándose ó
p e r p e t u á n d o s e ; lo cual quiere decir q u e la ciencia, la v i r t u d y
la v e r d a d son e t e r n a s y q u e el recuerdo de las b u e n a s obras
y b u e n a s acciones es imperecedero. E n fin, esta l e y e n d a con
su fin trágico y la apoteosis q u e la finaliza, es la espresion más
manifiesta de los d o g m a s esencialmente universales, acerca d e
la existencia de un solo Dios y de la i n m o r t a l i d a d del alma,
enseñados á los iniciados d e la m a n e r a mas sensible y más ex-
pléndida.
L a masonería, siendo u n a obra de edificación moral é i n t e -
lectual, t a l como lo indica el e m b l e m a del t e m p l o d e Salomón,
h a debido preconizar las ciencias, la sabiduría y la verdad, en
oposición alas doctrinas o s c u r a n t i s t a s y r e t r ó g r a d a s de los
h o m b r e s hábiles y perversos q u e c u e n t a n sobre la ignorancia
é inercia de los pueblos el poder llegar á la realización de sus
proyectos ambiciosos y de sus ideas exclusivistas. L a masone-
ría no h a faltado á ese d e b e r q u e le dicta la fuerza d e sus prin-
cipios, p u e s ella los llenará h a s t a el fin, con la convicción del
a n t i g u o fundador d e la filosofía de los h i n d u s , a u t o r del Sankhia
q u i e n deciá q u e "la v e r d a d e r a ciencia p u e d e sola librarnos en-
t e r a y definitivamente del m a l . " E n efecto, la masonería b u s -
ca el d e s t r u i r la ignorancia con el fin d e hacer d i s m i n u i r al fa-
n a t i s m o y á la superstición; concluir con los ciegos odios y las
g u e r r a s fratricidas, causas de t a n t o s males sobre la h u m a n i -
dad, y exparcir la luz á su paso por t o d a s partes, á fin de q u e
el h o m b r e , con su libre arbitrio, p u e d a al menos dirigir sus
a c e r t a d o s pasos, en el sendero de la v i d í , de u n a m a n e r a r e c t a .
E s decir, q u e la masonería no busca el crearse partidarios, sino
discípulos; ella no q u i e r e t e n e r esclavos pero sí a d e p t o s ; y su
p r o p a g a n d a m o d e r a d a y p r u d e n t e , respeta t a n t o las conviccio-
S O B R E L A FRANJO-MASONERÍA. 151

nes personales, como las instituciones y religiones establecidas


y sancionadas e n t r e los h o m b r e s , puesto q u e ella edifica, pero
no d e s t r u y e ; ella a l u m b r a pero no incendia; ella t r a t a de con-
vencer pero no p r e t e n d e j a m á s el hacer lo q u e llaman en otras
sectas conversiones; y, lejos d e rechazar d e s u seno ciertas
creencias ó sean opiniones, d e las q u e la moralidad d e sus prin-
cipios d a n fé ó h a n sido constactadas, ella les b r i n d a á t o d a s un
t

asilo en su t e m p l o universal.
Si la masonería debiera limitarse al e s t u d i o y á la enseñan-
za d e las ciencias, es cierto q u e ella no podría operar el bien
q u e se propone; pero los iniciados modernos, d i s t i n g u i r á n la
ciencia d e la sabiduría, q u e los a n t i g u o s comprendían y la es-
presaban por u n a sola palabra, se h a n hecho u n a ley, d e la
práctica d e las v i r t u d e s , a d o p t a n d o e n t r e otras m á x i m a s de
conducta este a n t i g u o adagio d e elevada filosofía: " S a b i d u r í a
vale más q u e fuerza y gloria."
E s , en consecuencia d e esos principios, el q u e los masones
h a y a n colocado en p r i m e r a línea como deberes del h o m b r e , la
C a r i d a d y la Tolerancia, por ser las m á s apropósito para ins-
pirar las ideas d e o r d e n , d e j u s t i c i a y d e amor; la caridad pa-
ra d i s m i n u i r t o d a s las causas d e miserias y sufrimientos, la t o -
lerancia para d e s t r u i r t o d o el a n t a g o n i s m o y d e s t r u i r t o d o
g e r m e n d e separación e n t r e los hombres. Tolerancia y Cari-
dad! E s t a s dos v i r t u d e s c o n s t i t u y e n la esencia d e la d o c t r i n a
filosófica y religiosa d e los t i e m p o s modernos, pero h a y el Cris-
to q u e las h a predicado hace m á s d e diez y ocho siglos, no tie-
ne t o d a v í a la satisfacción, desde lo alto d e su trono d e gloria
d e verlas practicar sobre la t i e r r a , t a n t o t i e m p o se necesita
para h a c e r p e n e t r a r u n a v e r d a d e n t r e los hombres! Todos los
pecadores y los vencidos reclaman la tolerancia, y todos los
desgraciados la c a r i d a d d e los d e m á s h o m b r e s ; pero q u e po-
cos j u s t o s vencedores y ricos son t o l e r a n t e s y caritativos!
L a s reuniones d e i g u a l d a d y fraternales d e la masonería
152 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

tienen por objeto el hacer á t o d o s los hombres t o l e r a n t e s y ca-


ritativos, y su organización d e cuya e s t á rechazado t o d o cuan-
t o p u e d a irritarlos ó separarlos (como las discusiones políticas
y religiosas,) p o d r á atraerlos insensiblemente un d i a á la prác-
tica de esas sublimes v i r t u d e s ; la tolerancia y la caridad mis
m u y q q . h h . \ , pero la tolerancia sin mordacidad ni reservas
hipócritas, la caridad sin exclusivismo ni restricción, la cari-
dad t a l como nos la explica S a n A g u s t í n en sus confesiones:
"Las obras de caridad están acompañadas del sentimiento de
nuestra propia miseria que nos inducen á compartir las nece-
sidades de los pobres y á socorrerlos lo mismo que desearíamos
ser socorridos si nos encontráramos en las mismas necesidades.
Y esto, no solamente cuando nos costaría casi nada el hacer-
lo, sino, que todavía por esta asistencia poderosa, por medio de
la que libramos al oprimido de las persecuciones del opresor,
debemos prodigarles un abrigo seguro contra toda especie de
violencias, empleando, si fuese preciso para defenderlos, toda
lo que poseemos en fuerza y valor; " esta admirable caridad
consiste en " h a c e r el bien, a m a r la j u s t i c i a , l e v a n t a r al opri-
mido, p r o t e g e r al huérfano, defender á la v i u d a ( l ) . Siendo
d e este modo como los v e r d a d e r o s iniciados comprenden la
práctica d e e s t a v i r t u d , y q u e los franc-masones la enseñan á
sus a d e p t o s .
Los masones conocen el escollo sobre cuyo h a n estallado ca-
si t o d a s las sociedades secretas reformadoras y civilizadoras,
y ellos h a n sabido evitarlo; así pues, los sacerdotes q u e diri-
gían los a n t i g u o s misterios, t e n í a n la t r i p l e pretensión d e go-
b e r n a r á los reyes, servir el culto d e los dioses, y g u i a r á los
pueblos. L a escuela d e P i t á g o r a s , sin q u e r e r t o d a v í a cambiar
la forma d e los gobiernos t e n í a sin e m b a r g o por objeto el for-
m a r especialmente á h o m b r e s capaces para dirigir el t i m ó n d $
los E s t a d o s . Las diferentes sectas l l a m a d a s h e r é t i c a s p r e t e n -
(1) Isaiaii c. I v, 17.
SOBRE L A E R A N C MASONERÍA. 153

d i a n s u s t i t u i r sus ideas y opiniones, quizás erróneas, por a q u e -


llas q u e ellas combatian. L a s sociedades políticas secretas, coa
el fin d e hacer al pueblo mas dichoso, lo pi-ecipitaban en u n a
catástrofe inevitable d é l a revolución s a n g r i e n t a y ruinosa.
Conociendo e s t e escollo, los masones h a n tenido cuidado d e
hacerlo n o t a r en las inteligencias d e los iniciados, señalándo-
les por el faro siempre i l u m i n a n t e d e la Caridad, d e la Tole-
rancia y d e la F r a t e r n i d a d , cuyas vivas luces son suficientes
p a r a a l u m b r a r á los n a v e g a n t e s inespertos q u e viajan sobre el
vasto Occéano d e las pasiones h u m a n a s , el peligro q u e los a m e -
naza; n o es pues, ni por u n vano temor, ni por u n cálculo h i -
pócrita, el q u e los franc-masones h a y a n prohibido en su sen®
las discusiones políticas y religiosas, pero sí h a sido por deber,
por razón y por convicción. E s t a prohibición no es solamente
u n a m e d i d a conservadora sino q u e es t o d o u n sistema.
E n mis estudios sobre el g r a d o d e Aprendiz, h e emitido e s -
t a proposición: " Q u e los misterios h a n sido sin d u d a é n t r e l o s
a n t i g u o s la primitiva forma d e la asociación," y las fábulas, la
tradición y la historia confirman esta asersion; puesto que las
doctrinas de los iniciados h a n t e n d i d o siempre á la unión y á
la unidad, lo q u e c o n s t i t u y e la v e r d a d e r a asociación ó frater-
n i d a d d e los masones modernos. H e m o s dicho t a m b i é n q u e
"el poder d e u n a unión t a n estrecha e n t r e todos los h o m b r e s
sabios, inteligentes y d e abnegación no h a n podido escapar des-
apercibidos al ojo t a n p e n e t r a n t e de los sacerdotes y d e los sa-
bios ó legisladores de la a n t i g ü e d a d ; en efecto, Aristóteles, q u e ,
á ejemplo d e P l a t ó n , creyó deber t a m b i é n manifestar la cien-
cia y la filosofía d e los misterios por los escritos p r u d e n t e s y
sabios, haciendo n o t a r q u e todos los hombres son traídos á la
asociación, es decir á ponerse en comunidad d e sus medios, d é
sus facultades y esfuerzos por u n a p e n d i e n t e n a t u r a l , y q u e
"el primero q u e alcanzó á establecerlo fué el causante d e los
mas g r a n d e s bienes" (1); y Cicerón, otro iniciado, a d e l a n t a q u e
(1) Politica L. I. 20
154 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

"fué por la participación y la asociación común, el por q u é la


n a t u r a l e z a nos h a hecho (2)."
E n oposición á esos principios d e asociación, d e unión y fra-
t e r n i d a d , los h o m b r e s hábiles y ambiciosos dicen: " d i v i d á m o -
nos para reinar, dejemos á los pueblos s u m e r g i d o s en la igno-.
rancia para dominarlos mejor, hablemos en el n o m b r e d e
Dios para de este modo imponernos al vulgo". P e r o los Y . \ H . \
D . : L. •. V . . replican á eso: " U n á m o n o s para conservar las
-

sanas y salutíferas doctrinas, para perfeccionarnos en la moral


y en la virtud, para, en fin, amarnos. A m é m o n o s primero,
pues este es el medio d e protejernos m u t u a m e n t e , d e conser-
varnos unidos, y de q u e seamos dichosos; esa es la ley d e
Dios y de todos los pueblos. I n t r u y á m o n o s después, y este es
el mejor medio d e librarnos d e t o d a s las preocupaciones y d e
t o d a superstición, de hacernos iguales unos y otros por la
i d e n t i d a d de nuestros conocimientos y n u e s t r a s comunicacio-
nes, y de e s t e modo podremos d o m i n a r n u e s t r a s pasiones. Y
ese s e n t i m i e n t o d e amor para con n u e s t r o s semejantes, d e ca-
ridad y tolerancia universal, de libertad é i g u a l d a d , bien en-
t e n d i d a , de respeto para las ciencias y la v i r t u d , nos condu-
cirá n a t u r a l m e n t e y sin sacudidas al verdadero culto del Ser
S u p r e m o , del Creador del m u n d o , del Dios E t e r n o , á quien
P l a t ó n llamaba: " E l U n o , b o n d a d , verdad, h e r m o s u r a , supe-
rior á las esencias ó ideas, razón universal p r i m e r a y ú l t i m a
de t o d o c u a n t o existe".
R e a s u m i e n d o t o d o s n u e s t r o s estudios de apreciación sobre
los misterios en general, nos parece q u e podríamos dividir la
m a r c h a de la iniciación, á t r a v é s de los siglos, e n t r e s g r a n -
des períodos m u y d i s t i n t o s q u e se h a n manifestado por t r e s
g r a n d e s símbolos, ó sean objetos primordiales, los cuales se-
ñ a l a n i g u a l m e n t e las t r e s faces principales d e la civilización
d e los pueblos: 1 . L A AGRICULTURA., período del p r i m e r es-
a

(2) De las Leyes L. I. c. 12.


SOBRE L A F R A N C - M A S O N E R Í A . 155

tablecimiento y d e la legislación primitiva; siendo ésta la épo-


ca d e la formación d e las sociedades en todos los pueblos; el
espíritu d e casta y d e t r i b u la domina, pero e s t e mismo espí-
r i t u sirve entonces de auxiliar poderoso á la organización ge-
neral de la sociedad.
2.° L A ARQUITECTURA, período d e principio d e las ciencias
y las a r t e s ; fué é s t a la época del desarrollo del espíritu social;
el círculo fué entonces ensanchándose, puesto q u e el espíritu
q u e l a d o m i n a b a era el del patriotismo: las castas y las t r i -
b u s r e u n i d a s forman las naciones, y los diferentes pueblos d e
la t i e r r a se u n e n en los templos universales elevados á la
magnificencia d e los dioses.
3.° L A FILOSOFÍA, período del análisis y del examen, siendo
esta la época del triunfo d e la inteligencia y d e la razón y-
por la q u e a t r a v e s a m o s ; el círculo se h a e x t e n d i d o enorme-
m e n t e , p u e s t o q u e el espíritu q u e la domina es esencialmente
expansivo, generoso y universalista, y él t i e n d e de m á s en
m á s á p r e p a r a r la u n i d a d s i n t é t i c a d e todas las ciencias, d e
t o d a s las doctrinas, d e t o d a s las opiniones: este espíritu es el
d e l a fraternidad univei"sal q u e h a creado l a palabra HUMA-
NIDAD.
Esos t r e s períodos figuran bien, según n u e s t r o sentido, las
t r e s edades ó g r a d o s d e la iniciación, y fijan al mismo t i e m p o
con su p u n t o d e salida el objeto d e la F r a n c - M a s o n e r í a mo-
derna, objeto al cual todos los masones marchen quizás sin
darse cuenta, a r r a s t r a d o s por la primera impulsión dada a l
cuerpo d e su sustitución, así como los astros q u e ruedan e n el
espacio obedecen á la p r i m e r a fuerza q u e los h a dirigido,
fuerza en los unos, v o l u n t a d e n t r e los otros, siendo esto lo
q u e forma su ley.
L a a g r i c u l t u r a , la a r q u i t e c t u r a y la filosofía no h a n sido el
objeto d e los misterios, como podrian creerlo algunos sin ra-
zón, pero si h a n sido los medios d e cuyos se h a n servido p a r a
156 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

l e g a r al objeto de establecer el o r d e n y la civilización, la


moralización y el progreso, la u n i d a d y la caridad u n i v e r s a l
q u e la institución h a t e n i d o siempre á la vista y hacia los q u e
ella h a lanzado á la h u m a n i d a d t o d a e n t e r a .
Esos medios h a n egercido la m á s a s t u t a sagacidad d e los
sacerdotes de la a n t i g ü e d a d y la d e los filósofos, y la g e n e r a -
lidad de los iniciados, obedeciendo á la impulsión dada, h a n
t o m a d o á m e n u d o el medio por el objeto, como el vulgo i g n o -
r a n t e t o m a b a á los emblemas alegóricos y las figuras s i m b ó -
licas por los dioses. P e r o como quiera q u e i m p o r t a b a poco
esos errores de apreciación, p u e s t o q u e la misma práctica de
esos medios por los iniciados poco instruidos los conducía al
©bjeto, y el culto grosero de la m u c h e d u m b r e servia p a r a con-
tenerlos y á imprimirles u n a línea d e conducta, en u n t i e m p o
en q u e los pueblos no podian participar d e la instrucción,
p u e s t o q u e era oral, y en el q u e mucho después el a r t e d e
leer y escribir era un g r a n a d e l a n t o y u n a g r a n ciencia, y en
d o n d e , en fin, los más g r a n d e s filósofos ( l ) d u d a b a n t o d a v í a
d e si los esclavos t e n í a n ó nó necesidad de poseer v i r t u d .
Los iniciados, con el medio del a r t e d e la a g r i c u l t u r a h a n
p u e s sacado á los h o m b r e s d e la vida salvaje, enseñándoles lo
q u e debia m á s t a r d e contribuir á alzar su d i g n i d a d y á hacer
la fuerza de la l i b e r t a d : E L TRABAJO.
P o r medio del a r t e de la a r q i t e c t u r a , los iniciados elevaron
el p e n s a m i e n t o del h o m b r e , fijo h a s t a entonces sobre la t i e r r a
hacia el cielo, d e d o n d e t o d o nos viene, y ellos ensancharon el
dominio del trabajo a t r i b u y é n d o l e t a m b i é n las ciencias y las
artes. E s t e período fué el mas fecundo de todos aquellos d e
las transformaciones de la sociedad a n t i g u a , p u e s t o q u e fué en
cuyo se manifiesta el mas g r a n d e desarrollo de la inteligencia
y del p e n s a m i e n t o h u m a n o , a q u e l en cuyo se verificaron los
trabajos de los m a s g r a n d e s t a l e n t o s , a q u e l d e l ESTUDIO.

• (1) . Aristóteles. . -
SOBRE L A FRANC-MASONERÍA. 157

Si el arte de la agricultura ha civilizado á los pueblos, el


arte de la arquitectura (es decir el de las ciencias y las artes)
los ha pulimentado, dulcificando sus costumbres y abriendo
una nueva senda al desarrollo como á las inspiraciones del es-
píritu humano. Todo esto ha sido obra de la iniciación.
Como consecuencia al desarrollo de los dos grandes medios
que acabamos de enumerar, se deriva el tercero que es el de la
filosofía; es decir, el amor á la ciencia de la SABIDURÍA, objeto
que llama más la atención de los iniciados instruidos, fueren
ellos sacerdotes, ora legisladores, ora ya escritores; pero la
filosofía, marchando paralelamente con la agricultura y con la
arquitectura, no ha podido producir todavía, si nó de un mo-
do imparcial é imperfecto, los resultados esenciales que los
iniciados esperan; ella no ha cumplido todavía su obra, pero
ella está siempre en la vía del trabajo; su senda está trazada,
su objeto es conocido, pero la aplicación práctica queda toda-
vía por demostrar. Tal es la misión que los antiguos iniciados
han legado á los modernos.
En efecto, los iniciados sintieron perfectamente en los últi-
mos siglos que precedieron á Jesu-Cristo, qiie después de to-
dos los libros sagrados y los de los sabios de la antigüedad,
les quedaba todavía mucho quehacer, pues los tiempos habian
ya llegado en que era necesario iluminar á los pueblos y de
concluir la obra de civilización también empezada por sus
maestros. Ellos lo sintieron también, que fué del mismo fondo
de la Thevaida de donde salieron esos nuevos iniciados cono-
cidos bajo el nombre de Terapeutas y de Esenios, quienes ha-
bían bebido las aguas de los manantiales antiguos, llenos, de
las ciencias y máximas de los Pitágoras, Platones y A.ristóte-
les; esos nuevos iniciados que, huyendo de los horrores de la
guerra y de los desórdenes de la depravación de las costum-
bres, se habian retirado más allá del lago Moeris para vivir,
en comunidad en una honrada pobreza y lejos de toda tira-
158 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

nía; esos nuevos iniciados, d e cuyos, segr.n Filón, nurnero¡=as


sociedades existían en diferentes países y quienes pertenecían
á la misma escuela ó asociación q u e tuvieron, dicen algunos
autores, á Salomón por fundador y á . Í e s u - C r i s t o por discípu-
lo; esos nuevos iniciados, en fin, q u e los primeros proclamaron
a l t a m e n t e el d o g m a d e la libertad y d e la i g u a l d a d q u e t a n t o
debía a g i t a r á los pueblos diez y ocho siglos m á s t a r d e , a q u e l
del f r a n q u e a m i e n t o d e la mujer, q u e c o n s t i t u y e real y v e r d a -
d e r a m e n t e la familia y la sociedad moderna, el d o g m a d e la
fraternidad universal, q u e abrirá, cuando sea bien e n t e n d i d o
y practicado, la n u e v a era d e la h u m a n i d a d , g o b e r n a d a por las
leyes d e la ciencia y d e la sabiduría, leyes universales q u e se
e n c u e n t r a n en g e r m e n en el fondo de t o d a s las religiones, d e
t o d a s las legislaciones y d e t o d a s las filosofías.
E s t a m a r c h a d e los misterios, á t r a v é s d e los t r e s g r a n d e s
períodos y por los medios q u e acabamos de indicar, h a sido
p u e s c o n s t a n t e m e n t e dirigida hacia u n solo objeto, y éste h a
sido el de la asociación ó d e la u n i d a d e n t r e los h o m b r e d e
bien, civilizando, moralizando é i n s t r u y e n d o , para d e e s t e
m o d o llegar á la U N I D A D , q u e es la FRATERNIDAD U N I V E R -
SAL. E s hacia ese mismo objeto, hacia el q u e los iniciados m o -
dernos ó franc-masones dirigen t a m b i é n todos sus esfuerzos,
p r o p a g a n d o con su filosofía las ideas d e tolerancia y caridad
q u e por sí solas p u e d e n conducir á la h u m a n i d a d á la u n i d a d
s i n t é t i c a y armónica d e los d o g m a s y d e las d o c t r i n a s ; u n i d a d
q u e haciendo d e todos los pueblos d e la t i e r r a u n a sola y g r a n
familia, y d e todos los hombres las p a r t e s i n h e r e n t e s d e u n
mismo t o d o , podrá producir un dia el o r d e n y la paz, q u e son
el resultado d e las b u e n a s i n s t i t u c i o n e s ; y la felicidad u n i -
versal, q u e es el sueño de los corazones m a g n á n i m o s .
E n fin, para decirlo t o d o en pocas palabras, y conforme á los
rituales y á las doctrinas Mas. \ , las L L . \ son t o d a v í a á la vez
los T a l l . \ , las Escuelas y los Templos, es decir, q u e ellas r e -
pi-esentan simbólicamente:
SOBRE L A F E A NC—M A S O N E R Í A . 159

E l TRABAJO... en el grado de Apren.. -

EL ESTUDIO... en el grado de Comp.\


L A S A B I D U R Í A . . . en el grado de Maest.\
Y esos tres objetos primordiales de los misterios Masónicos
se encuentran también indicados perfectamente por los tres
grandes principios que les sirven de divisa:
L A IGUALDAD, puesto que, en sus talleres, todos los maso-
nes son igualmente destinados al trabajo.
L A LIBERTAD, puesto que, en sus escuelas, la caridad y la
tolerancia Masónica que los anima, admiten todas las ideas
morales, todas las opiniones moderadas y todas las religiones
de los pueblos civilizados; pues ellos no encuentran ninguna
délas grandes concesiones humanas, ser indignas desús es-
tudios.
L A FRATERNIDAD, puesto que en sus templos, ella forma el
corolario de la verdadera sabiduría, que es enseñada.
He llegado al termino de este humilde trabajo, y sin pre-
tender haber dicho nada nuevo, puesto que no tengo la vani-
dad de presentarme á mis hh.como innovadora, creo sin em-
bargo haber llenado la misión que me propuse de indicar el
fin y el objeto de la franc-masonería, haciéndola derivar de
su historia y de sus símbolos, como las ramas, las flores y las
hojas de un árbol proceden de un mismo tronco.
En el curso de esta obra he tenido la necesidad de tratar
muy amenudo diversos puntos que se enlazan con la historia
de las religiones; las he tratado como el historiador y el filó-
sofo, sin pretender por esto imponer mis ideas á nadie, y sin
alejarme tampoco del profundo respecto que profeso á la reli-
gión católica en que he nacido. Mis convicciones sobre este
asunto pueden reasumirse perfectamente en los versos de una
gran poetisa, mi maestra la Sriti. Luisa Collet por los que
tengo el gusto de terminar:
160 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS
P e r o el t i e m p o h a l l e g a d o d e recoger f e c u n d o
L a cosecha d e u n D i o s q u e rescató al m u n d o .
Q u e el e v a n g e l i o r e i n e y q u e p e n e t r e e n nosotros.
T e n g a m o s esos g r a n d e s corazones d o n d e late el corazón d e t o d o s ;
Y d é la h u m a n i d a d e s c u c h e m o s su q u e j i d o i n m e n s o
L l o r a n d o cada error y s i n t i e n d o cada s u f r i m i e n t o .
N O T A S .

No reprochéis mis numerosas citaciones, aunque


poco en uso en nuestra literatura, pues si me apo-
yo en tantas autoridades, es por qué no tengo bas-
tante confianza en mis propios conocimientos para
pensar que no pueda necesitar las de los otros.
Feman-Cdballero.

Nota A perteneciente á la página 91.

BufFon observa q u e " e l h o m b r e e r a q u i z á s el a n i m a l más-sal-


vaje y el m e n o s t e m i b l e d e t o d o s , pero q u e m á s t a r d e , m u c h o
t i e m p o después, empezó á l u c h a r c o n t r a los animales feroces
q u e le d i s p u t a b a n el t e r r e n o , y q u e l a h i s t o r i a nos refiere q u e
los p r i m e r o s h é r o e s fueron los vencedores d e las bestias''.
E n efecto: a n t e s d e ser el h o m b r e agricultor, h a sido caza-
dor, pescador, pastor, n ó m a d a , s e g ú n las localidades, y j a m á s
los salvajes pensaron en procurarse su subsistencia por el t r a -
bajo; lo mismo q u e los animales, ellos se a l i m e n t a b a n d e a q u e -
llo q u e la t i e r r a les ofrecia n a t u r a l y l i b r e m e n t e .
P o r t o d a s p a r t e s y en t o d o s los tiempos, los h a b i t a n t e s d e
la t i e r r a h a n t e n i d o los mismos i n s t i n t o s y las mismas cos-
t u m b r e s , s e g ú n las diferentes e d a d e s d e s u estado d e civili-
zación.
21
162 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

Los a n t i g u o s g e r m a n o s despreciaron á la a g r i c u l t u r a y no
comían o t r a cosa m á s q u e leche, queso y carnes (César, prin-
cipio, 1. V I . Tácito, costumbres de los germanos). L o s godos
hacian i g u a l m e n t e m u y poco caso d e la a g r i c u l t u r a . (Priscus
R h e t ) . Los H u n o s despreciaban los trabajos de la t i e r r a y con-
sideraban como indigno y d e g r a d a n t e el poner la mano sobre
el arado. (Ara. Marcelino, 1. X X X I ) . Los salvajes d e la A m é -
rica no conocían tampoco la a g r i c u l t u r a , y solo vivían d e la
caza y d e la pesca; y a ú n t o d a v í a en la a c t u a l i d a d e n c o n t r a -
mos las c o s t u m b r e s i d é n t i c a s e n t r e los indios d e los Pampas,
q u e sacian la sed con la s a n g r e d e las y e g u a s , así como lo h a -
cian las h o r d a s , b á r b a r o s d e A t t i l a , en E u r o p a ; y D. F é l i x d e
A z a r a observa, con v e r d a d , q u e los indios d e la A m é r i c a d e l
S u r prefieren t o d a v í a la caza y la pesca á la vida pastoril ó la
d e la a g r i c u l t u r a . P a r a ellos la i n d e p e n d e n c i a es la vida n ó -
m a d a , la l i b e r t a d es el m o v i m i e n t o . Sabemos q u e casi todos
los' pueblos d e la E u r o p a se a l i m e n t a b a n e n los t i e m p o s pri-
mitivos, con la bellota d e los bosques. L o s a n t i g u o s h a b i t a n -
t e s d e l a isla d e R h o d a , . s e g ú n referencia d e algunos sabios, se
m a n t e n í a n con las sustancias d e las raíces y d e u n a p l a n t a
llamada Afodela, p l a n t a cuyo r a m a j e sirvió m a s t a r d e p a r a
formar las coronas q u e ellos ofrecieron á P r o s e r p i n a ; el uso d e
e s t a p l a n t a h a c e recordar al d e la Mandioca e n el Brasil.
E n u n estado d e sociedad t a l , como el q u e r e s u l t a d e seme-
j a n t e s c o s t u m b r e s , los h o m b r e s t i e n e n pocas necesidades q u e
satisfacer; s u dependencia recíproca, y las comunicaciones e n -
t r e ellos son m u y l i m i t a d a s ; los lazos d e familia a p e n a s exis-
t e n , y es lo q u e e n t r e t i e n e e n t r e ellos u n espíritu i n d ó m i t o
d e l i b e r t a d y d e i n d e p e n d e n c i a q u e los h a c e p e r m a n e c e r en
la b a r b a r i e de q u e ellos no h a n salido n i p u e d e n salir, si n ó
por u n cambio i n t r o d u c i d o en las c o s t u m b r e s , t a l como el q u e
la a g r i c u l t u r a h a producido por t o d a s p a r t e s . P u e s t o q u e
SOBRE L A F R A N C - M A S O N E R Í A . 163

a p r e n d i e n d o á, t r a b a j a r la tierra, para sacar de ella l a subsis-


tencia, el b o m b r e h a t o m a d o la p r i m e r a lección de i n d e p e n -
dencia, d e providencia y d e orden, q u e los a p r o x i m a inmedia-
t a m e n t e á u n estado d e civilización m u y a d e l a n t a d o , y es esto
lo q u e los a n t i g u o s sacerdotes ó legisladores, q u e h a n estable-
cido los primeros misterios, h a n comprendido perfectamente.
L a a g r i c u l t u r a h a sido por t o d a s p a r t e s el p r i m e r efecto d e la
civilización, y n o es pues e x t r a ñ o el q u e la invención d e ella
h a y a sido a t r i b u i d a á los dioses, con el fin d e inspirar m a s
respeto á los pueblos hacia ese beneficio, y d e animarlos á
conservar u n a r t e t a n útil.

N o t a B perteneciente á l a p á g i n a 9 4 .

P o r A s t a r o t h (1), la escritura s a n t a designa á la diosa A s -


t a r t é e n h o n o r d e q u i e n el a b a t e M a l l e t p r e t e n d e q u e u n
t e m p l o se le elevó en T y r por H i r a m . El mismo a u t o r dice
q u e A s t a r t é t e n i a sus sacerdotes q u e los l l a m a b a n profetas
del bosque, ( e n t r e los J u d í o s sin d u d a ) , porque era precisa-
m e n t e e n el silencio d e los bosques en d o n d e celebraban los
misterios; q u e le elevaron t a m b i é n u n t e m p l o e n Hieropolis, á
d o n d e los egipcios, los indios, los armenios y babilonios lleva-
b a n s u s ofrendas. L o q u e v e r d a d e r a m e n t e h a y d e cierto, es
q u e e s t a m i s m a diosa se confunde á m e n u d o con A n a t i s ó
M y l i t t a , Cibeles, A r t e m i s , V e n u s é Isis, y q u e por t o d a s p a r t e s
ella t u v o la m i s m a significación, bajo los diferentes nombres.
(1) Habia en la Palestina dos villas pon ese mismo nombre.
164 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

A d e m á s , el n o m b r e d e A s t a r t é , según a l g u n o s etimologis-
tas¿ q u i e r e decir un rebaño de cabras 6 de carneros, y s e g ú n
el mismo a u t o r q u e y a h e m o s citado a n t e s , e s t a diosa sidonia-
n a e r a r e p r e s e n t a d a bajo l a forma d e una gallina cubriendo á
sus polluelos bajo el abrigo de sus alas, ó bien con cuernos de
carneros sobre la cabeza. E s a s representaciones alegóricas
figuran p u e s perfectamente á la N a t u r a l e z a ó á la B u e n a M a -
d r e , á la a g r i c u l t u r a ó á la L u n a , como M y l i t t a , Cibeles, Ve-
n u s é Isis. E s e e m b l e m a e n c a n t a d o r d e la t e r n u r a y providad
d e u n a m a d r e , q u e e n c o n t r a m o s en A s t a r t e , es t a n expresivo
como a q u e l d e l pelícano, a u n q u e algo m a s v u l g a r , y es preciso
confesar q u e los sacerdotes sabían r e p r e s e n t a r á la n a t u r a l e z a
y á las v i r t u d e s sociales, y bajo las i m á g e n e s t a n simples y t a n
sensibles, n o podían e s t a r a n i m a d o s d e las intenciones malé-
volas é inmorales q u e h a n querido atribuirles. E x i s t e en
ciertos símbolos u n a p u r e z a d e ideas, q u e h a c e excluir t o d o
p e n s a m i e n t o impúdico, y aquel de la gallina cubriendo á sus
hijuelos, es uno de tantos.

Nota 0 perteneciente á la página 95.


A d e m á s d e las historias mitológicas y fábulas profanas, la
Biblia p u e d e ser c i t a d a t a m b i é n e n apoyo d e la tesis q u e h e
t r a t a d o d e desarrollar e n el capítulo primero, sobre el origen
d e las sociedades y a d e m á s sobre a q u e l d e los misterios. A p o -
y á n d o m e sobre e s t a a u t o r i d a d , alcanzaremos t a l vez el d e m o s -
t r a r q u e n u e s t r o s s e n t i m i e n t o s n o se s e p a r a n TÚ u n a línea
siquiera d e l a v e r d a d .
SOBRE L A FRANC-MASONERÍA. 165

E n el Génesis, en el capítulo I V , vemos al pastor (Abel)


asesinado por el primer agricultor (Cain). L a primera división
d e las sociedades t u v o l u g a r t a m b i é n por el primer agricultor
que, d e s p u é s de la perpetración d e s u crimen, (ó sea alegóri-
c a m e n t e , d e s p u é s q u e la a g r i c u l t u r a triunfó), y e n d o á estable-
cerse " e n u n país q u e se baila al O r i e n t e del E d é n , " el q u e
p o d r á s e r m u y bien C h i n a ; en s e g u i d a la -primera villa fué
f u n d a d a p o r él: p r u e b a d e la afirmación d e l establecimiento
fundado por el p r i m e r agricultor, " y llama á e s t a villa H e n o c h ,
n o m b r e d e su hijo". Siendo d e su m i s m a p o s t e r i d a d d e d o n d e
nacen, á la séptima generación: 1.° " J a b ó l , q u e fué el p a d r e
d e aquellos q u e h a b i t a b a n l a s t i e n d a s , y d e los pastores n ó -
m a d a s : " 2 . ° " J u b á l , q u e fué el primero q u e i n v e n t ó y enseñó
la música," y 3.° "Tubal-cain, el p r i m e r o q u e trabajó el hierro,
el acero y el bronce".
N o es i n ú t i l el a n o t a r t a m b i é n el g r a n h o n o r q u e le conce-
d e n á Cain como el i n v e n t o r d e la A s t r o n o m í a , lo cual convie-
ne p e r f e c t a m e n t e al p r i m e r agricultor.
Dejo á m i s h h . \ el cuidado de sacar l a s consecuencias q u e
r e s a l t a n e n ese simple r e c i n t o d e la Biblia, y el d e establecer,
con los hechos q u e h e m o s d a d o á conocer, l a s comparaciones
q u e se p u e d e n deducir.
D e s p u é s , en el c a p í t u l o V I del Génesis, vemos q u e , d e los
hijos d e Dios y de las hijas de los hombres, nacieron los GI-
GANTES... esos h o m b r e s poderosos, d e r e n o m b r a d a referencia
desde los siglos (potentes á seculo viri formosi). ( 1 ) Esos g i -
g a n t e s nos lo r e p r e s e n t a d e igual m o d o la mitología al princi-
pio del r e i n a d o d e J ú p i t e r . G r a n d e s d e s ó r d e n e s sobrevinieron
entonces, refiere el Génesis, "j el E t e r n o a r r e p i n t i é n d o s e d e
h a b e r creado á los h o m b r e s sobre la t i e r r a , resolvió .el d e s -
t r u i r l o s con u n Diluvio". S e sabe q u e J ú p i t e r libró t a m b i é n
[11 Téase también la Sabiduría, o. XIV; Eclesiástico, p. XVI,
166 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

b a t a l l a s á los g i g a n t e s , hijos ó sacerdotes, partidarios d e S a -


t u r n o , m a t á n d o l o s con s u t r u e n o , y d e s p u é s d e este destrozo,
la t i e r r a fué poblada d e n u e v o por Deucalion. E n fin, solo
N o é con los suyos, fué salvado del cataclismo d e l Diluvio, y
en el capítulo I X , el Génesis lo r e p r e s e n t a haciéndolo salir d e l
A r c a y dice q u e , " N o é que era labrador, empezó á c u l t i v a r la
t i e r r a y p l a n t ó la viña".'
A p a r e c e t o d a v í a el triunfo d e la a g r i c u l t u r a , al estableci-
m i e n t o d e las sociedades y á la conclusión d e la v i d a salvaje,
p e r f e c t a m e n t e r e p r e s e n t a d a por esas c r i a t u r a s d e los hijos d e
Dios y d e las hijas d e los h o m b r e s , q u e llamaron los famosos
gigantes.
E n el capítulo I I I , e n c o n t r a m o s la m i s m a r e p r e s e n t a c i ó n
bajo la fijura d e Osiris, y si los límites t r a z a d o s e n e s t a obra
nos lo p e r m i t i e r a , d e m o s t r a r í a m o s la relación q u e e x i s t e e n t r e
el Diluvio d e Deucalion (de los griegos) y e n t r e el d e N o é (de
la Biblia). A d e m á s , t o d a s las cosmogonías d e s d e la d e los feni-
cios, h a s t a la d e los indios y chinos, q u e son mucho m a s a n t e -
riores á la d e l Génesis, hacen mención d e u n Diluvio con las
circunstancias casi i d é n t i c a s e n t o d a s p a r t e s , lo q u e n o s h a c e
p r o b a r q u e ese suceso h a sido conservado e n la m e m o r i a d e
los h o m b r e s por l a t r a d i c i ó n universal.

N o t a D perteneciente á l a p á g i n a 9 9 .

S a n C l e m e n t e d e Alejandría, p a r a p r o b a r la i n m o r a l i d a d
d e los misterios, c i t a u n hecho alegórico d e los d e Céres, ó
sean estas palabras místicas: " E l toro enjendró á un d r a g ó n ,
SOBRE LA. FRANC—MASONERÍA. 167

y el d r a g ó n á un t o r o " siendo, s e g ú n él, relativo á los amores


incestuosos d e J ú p i t e r con su hija Proserpina.
N o nos s o r p r e n d e el q u e S a n C l e m e n t e no h a y a compren-
dido ó querido explicar esta alegoría, pero lo q u e sí no com-
p r e n d e m o s , es, cómo es q u e el sabio V a r ó n d e S a n t a Cruz h a
dejado d e ver q u e esas palabras e x p r e s a n u n a alegoría a s t r o -
nómica, q u e significa s i m p l e m e n t e q u e " l a constelación d e
T a u r o se oculta cuando la d e Escorpión aparece, y así sucesi-
vamente".
E s suficiente el e x a m i n a r u n i n s t a n t e la esfera celeste, p a r a
a s e g u r a r n o s d e la e x a c t i t u d d e e s t a aserción, y el e s t u d i a r los
misterios en sus alegorías astronómicas, para convencerse q u e
no h a y ni u n a sola constelación q u e no le h a y a d a d o á los sa-
cerdotes d e la a n t i g ü e d a d un motivo de fábula, ó q u e no h a y a
recibido aplicación e m b l e m á t i c a ; así pues, e x i s t e n las referen-
cias s o r p r e n d e n t e s y numerosísimas e n t r e los geróglifos, escri-
tos en el cielo con las estrellas, y e n t r e la historia d e los dio-
ses d e la a n t i g ü e d a d ó sean d e los hechos referidos por la
fábula y por los poetas.

Nota E perteneciente á la página 101.

S e g ú n otros a u t o r e s , P h t h a (1) el fuego primitivo, K n e p h ,


el creador, y N e i t h la n a t u r a l e z a , formaron la p r i m e r a t r i n i -
d a d egipciana, a n t e r i o r á la de Osiris, Isis y H o r a s , y el Ser
S u p r e m o , el Dios Esencia, el P a d r e de los dioses, era designa-
[1] Esa Dios recibió mas tarde el nombre de Vulcano.
168 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

do bajo el nombre de A m o n ó de A m o u n . ( L o s griegos b a n


becbo á J ú p i t e r , A m o u n ) , es decir, el sello 6 el impenetrable
del que K n e p b era u n a forma, ó una encarnación. S e g ú n esta
opinión, Osiris no era mas sino u n a de las manifestaciones ú l -
timas de A m o n , ó sean del Ser existente por él mismo, á m a -
nera de lo que tenia lugar en la I n d i a , en donde los L i b r o s
Sagrados cuentan basta nueve el número de encarnaciones
metamórficas sucesivas del dios W i s b n o u .
E s t a apreciación se encuentra de conformidad con la opi-
nión de P l u t a r c o , que bace de Osiris é Isis "los buenos genios
transformados en dioses, como fueron después Hércules y B a -
co''. M r . Champollion, en s u Panteón egipciano dice que los
egipcios, creando su sistema cosmogónico y religioso, babián
tratado de establecer u n a concerdaneia m u y seguida entre el
m u n d o intelectual, ó sea el cielo, y entre el m u n d o físico, ó
sea la Tierra. Y es lo que se deduce perfectamente de la fábu-
la d e Isis y de Osiris.

Nota F perteneciente á la página 102.

L o s L i b r o s Sagrados de los I n d u s t a n o s , que tienen u n a a n -


t i g ü e d a d de dos ó tres m i l años antes de Jesucristo, refieren
de diversos modos la creación del m u n d o ; v e d aquí la mas
generalmente adoptada, según los V e d a s :
"Al principio estaban todas las cosas sumergidas en las ti-
nieblas". E n t o n c e s apareció AQUEL QUE ES por él mismo, el
autor y el principio de todos los sores, invisible, incompren-'
\ SOBRE • IiA ERANC-MASONÉRÍA. 169

sible; y él disipó las tinieblas. Después él creó las aguas, y


depositó u n a semilla fecunda sobre ellas. E s t a semilla se con-
virtió en un h u e v o de oro; y B r a h m a , el p a d r e d e los m u n d o s ,
t u v o principio. U n a ñ o e n t e r o e s t e h u e v o divino fluctuó sobre
las a g u a s ; al cabo d e este t i e m p o , B r a h m a nació de él y fué
llamado N a r a y a n a , q u e significa aquel que se mueve sobre las
aguas...
" E l S e r S u p r e m o se le apareció y le dio el poder y el orden
d e crear t o d a s las cosas... B r a h m a pasó cien años divinos en
contemplación, después se puso ala obra. H i z o primero el im-
perio y el abismo, y los principios d e t o d a s las cosas. E n se-
g u i d a hizo t r e s m u n d o s , el superior, el inferior y el i n t e r m e -
diario, y él dividió cada u n o d e ellos en siete partes".
" L a s siete p a r t e s d e l m u n d o superior, fueron las esferas e s -
t r e l l a d a s . . . Sin e m b a r g o la t i e r r a q u e d ó desierta; B r a h m a ,
p a r a poblarla, sacó d e su propia sustancia á Soua-.Tambhouva,
y le dio por m u g e r á S a t a r o u p a ; después él los bendijo y les
dio la orden de que se multiplicasen..."
E n fin, los mismos libros dicen q u e d e s p u é s d e u n largo
periodo d e t i e m p o , los h o m b r e s se corrompieron; y p a r a con-
servar su obra, el E t e r n o envió á su hijo sobre la t i e r r a , y q u e
"ese hijo d e Dios se sacrificó para la conservación y la salva-
ción d e l m u n d o " .
E l Génesis d e los I n d u s t a n o s es, y a lo vemos, b a s t a n t e pa-
recido al d e Moisés.

N o t a G- perteneciente á l a p á g i n a 102.

• L a Teogonia d e los P e r s a s h a debido ser inspirada por la


naturaleza, misma del país q u e presenta, e n esas comarcas
t a n diferentes e n s u aspecto; la diferencia ú oposición e n ca-
22
170 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

r a c t e r e s se simbolizan en O r m n z d y A h r i m a n . E l rebelde
A h r i m a n , ó sea el espíritu del mal, enemigo d e todo lo crea-
do y d e todo lo cultivado así como d e la civilización, es el
Touran, esa comarca i n m e n s a q u e se e x t i e n d e d e s d e lo alto
del centro de Asia b a s t a la E u r o p a , desierto sin fin, a n t e s
cubierto por las olas d e l m a r y e t e r n a m e n t e pisoteada por las
h o r d a s de n ó m a d a s , bárbaros q u e se h a n dirigido h a s t a el Oc-
c i d e n t e ; O r m n z d , es el H i r a m , el país fecundo y fértil, con su
cielo siempre azul y p u r o y sin n u b e s , q u e proporciona y pro-
d u c e los vinos deliciosos y las sedas suaves, en d o n d e reina
siempre la a b u n d a n c i a y la felicidad.
E s a s mismas doctrinas del bueno y del mal principio, q u e
provienen del r e s t o d e los I n d u s t a n o s , se h a n e n c o n t r a d o en
varios pueblos d e l a América, a n t e s d e la c o n q u i s t a ó des-
c u b r i m i e n t o , así como en la Oceanía y e n t r e los pueblos bár-
baros d e l África, sin q u e se p u e d a a r g ü i r n i n g u n a referencia
ni d e n i n g u n a comunicación e n t r e dos países, q u e n o t i e n e n
más analogía e n t r e ellos sino d e u n a n a t u r a l e z a quizás bas-
t a n t e parecida. A d e m á s , el e s t u d i o d e la historia nos h a con-
firmado en la opinión d e q u e ciertas ideas generales sobre
Dios, sobre la formación del m u n d o y sobre el a l m a h a n sido
e s p o n t á n e a m e n t e i n s p i r a d a s á los h o m b r e s sobre t o d a la tier-
ra, por la sola observación de los fenómenos celestes y n a t u -
rales.
Así pues e n t r e los h a b i t a n t e s d e la Colombia, se e n c u e n t r a
el buen principio llamado Cachimana, q u e r e g u l a r i z a las esta-
ciones, fertiliza las t i e r r a s y proporciona las cazas y pescas
a b u n d a n t e s ; y el principio malo ó d e l m a l ó sea O u a t i p a ,
quien hace q u e los bosques e s t é n desiertos, la t i e r r a estéril,
p a d r e d e todas las enfermedades, d e las t e m p e s t a d e s y d e l
frió; esos d o s genios e s t á n c o n s t a n t e m e n t e en g u e r r a el
u n o c o n t r a el otro, así como O r m u z d y A h r i m a n , pero así cp-
SOBRE L A F R A N C M A S O N E R Í A . 171

rao en la P e r s i a . n o le elevan ni t e m p l o n i e s t a t u a s , pues los


Guagivos d e la Colombia t i e n d e n t o d o su culto d é adoración
á Botuto (la t r o m p e t a sagrada) t a l como los a n t i g u o s persas
se lo r e n d í a n á M y t t r a , el Sol.
C a c h i m a n a y O u a t i p a son la representación d e Osiris y d e
Tifón, el Dios creador del orden y el Dios d e s t r u c t o r , la dis-
cordia.
Leibnitz, en su tratado sobre la bondad de Dios y la liber-
tad del hombre, establece e n t r e el A h r i m a n d e los P e r s a s , el
H e r m e s de los Egipcios y el H e r m á n d e los G e r m a n o s , u n a
analogía ingeniosa y sabia q u e es d i g n a d e notar. E l observa,
por ejemplo, q u e t o d o s los pueblos t e u t ó n i c o s h a n sido llama-
dos Hermani ó Germani, y q u e el n o m b r e d e H e r m á n ó A r i -
m a n , G e r m á n ó G u e r r e m a n , d a d o a l p r e t e n d i d o hijo M a n ú s ,
hijo d e Thuiscon, ó T e u t a t e s , significaba p r o b a b l e m e n t e guer-
rero 6 soldado por eseelencia. A n u e s t r a vez nos a t r e v e m o s
á a p r o x i m a r n o s u n poco á esa etimología: E s e n o m b r e d e
Hermani ó Germani, d a d o á los pueblos Teutónicos, parece
t e n e r l a m á s g r a n d e relación con la p a l a b r a española d e her-
manos;

Nota H perteneciente á la página 107.

H e r m a s , T h o t , T a u t ó Mercurio á q u i e n los a n t i g u o s E g i p -
cios h a n a t r i b u i d o siempre sus libros sagrados, así como los
Cristianos y los J u d í o s h a n a t r i b u i d o el Pentateuco á Moisés,
fué sin d u d a u n o d e los primeros sabios sacerdotes y legisla-
172 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

dores d e l E g i p t o ; pero la h i s t o r i a n o refiere n a d a q u e sea po-


sitivo ó aseverado sobre este a s u n t o , sino solamente los h e -
chos entrelazados con las fábulas, como t o d o Jo q u e h a s t a
nosotros h a llegado d e esos tiempos remotos por la s e n d a y
tínica via d e la tradición. S u existencia no p u e d e , sin e m b a r -
go, d e n i n g ú n modo ser p u e s t a en duela, y ella fué bien a n t e -
rior á Moisés, p u e s t o q u e d e l t i e m p o del Legislador d e los
hebreos, las ciencias y la s a b i d u r í a d e los sacerdotes egipcia-
nos, e s t a b a n y a b a s t a n t e reconocidas. Varios a u t o r e s p r e t e n -
den t o d a v í a el q u e t o d a s las obras d e religión y d e doctrina,
escritas s u c e s i v a m e n t e por los sacerdotes egipcianos, reapare-
cieron d e s p u é s bajo el n o m b r e d e T h o t ó sea d e H e r m é s , y
e s t e n o m b r e h a significado intérprete.
A s í pues, varios sabios, y e n t r e otros el a u t o r del Dicciona-
rio d e los Geroglifos, dicen q u e el libro d e l Génesis no es por
n i n g ú n concepto d e Moisés, a p o y á n d o s e sobre ese hecho i m -
p o r t a n t e , q u e h a n e n c o n t r a d o e n la Biblioteca I m p e r i a l d e
P a r í s , escrito sobre u n P a p y r u s los dos primeros capítulos del
Génesis de Thot, con u n comentario, explicando é s t e mismo
Génesis, escrito e n l e n g u a gerática ó sagrada. E s t e hecho e x -
plicará perfectamente las observaciones de S a n A g u s t i n , q u i e n
refiere e n s u libro, D e G e n . c o n t r a los Maniqueos (Lib. 1.°,
cap. " q u e no h a y modo d e poder conservar el v e r d a d e r o
s e n t i d o de-los t r e s primeros capítulos d e l Génesis, sin atri-
buirle d Dios las cosas indignas de él, y a d e m á s , h a b l a n d o d e
ese mismo H e r m é s , e n s u libro D e C i v i t a t e m Dei, ( L i b . 8,
cap. 26). E l mismo S a n A g u s t i n n o vacila en creer q u e los
libros q u e le a t r i b u y e n fueron d e un egipciano " q u i e n pre-
t e n d í a descender d e l a n t i g u o Mercurio, p r i m e r legislador d e l
Egipto''.
L a Iglesia n o a d m i t e d e modo a l g u n o la d u d a c o n t r a la a u -
t e n t i c i d a d d e los libros d e Moisés; r e s p e t a n d o e n un t o d o e s t a
SOBRE L A ÉRANÓ—MASONERÍA. 173

opinión, debernos decir sin embai'go, q u e ese resultado del h e -


cbo q u e acabamos d e referir se e n c u e n t r a t a m b i é n confirmado
por u n o de los padres d e la Iglesia, el m a s instruido, quien
confiesa ( l ) que el octavo como de los cuarenta y dos libros
herméticos q u e y a se e n c o n t r a b a n perdidos e n esa época, t r a -
t a b a d e la Cosmogonía, es decir d e la ciencia del sistema del
inundo; al e n u m e r a b a t a m b i é n y clasificaba esos libros d e los
q u e d o s s o l a m e n t e h a n llegado h a s t a nosotros.
E n la traducción q u e hizo el sabio Josefo Scaliger de los
fragmentos q u e nos h a n q u e d a d o d e H e r m o s ó Mercurio Tris-
megisto, encontramos, como lo h a dicho V o l t a i r e , las cosas
mas propias para s o r p r e n d e r y atemorizar el espíritu h u m a n o :
"Dios de cuyo la triple esencia es sabiduría, poder y bondad:
forma al m u n d o por el p e n s a m i e n t o ; crea á los dioses subal-
t e r n o s ; Dios ordenando á esos dioses y dándoles poder p a r a
dirigir las ó r b i t a s celestes, y presidir al m u n d o ; el Sol hijo de
Dios; el hombre imagen de Dios por el pensamiento, e t c . "
P e r o a d m i t i e n d o q u e el Génesis fuese escrito por Moisés,
s i e m p r e es cierto el q u e los sacerdotes egipcianos h a b í a n d a -
do los m a t e r i a l e s á Moisés, q u i e n e s t a b a iniciado en todos los
misterios.

N o t a I perteneciente á l a p á g i n a 1 0 7 .

E s t a historia del sarcófago d e Osiris presentado en u n a sala


d o n d e se d a b a u n b a n q u e t e , n o es t a n ridicula como parece á
primera vista, p u e s t o q u e ella e s t á d e conformidad en t o d o
(1) Stromat.', Lili. VI, pág. ti33. San Clemente de Alejandiía.
174 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

con las' c o s t u m b r e s d e los a n t i g u o s egipcios. H e r o d o t o refiere


(Libro X I , cap. 2 8 ) q u e los festines q u e se celebraban e n t r é
los ricos llevaban un a t a ú d a l lado d é l a mesa, d e s p u é s d e la
comida, y q u e le e n s e ñ a b a n á los convidados el m u e r t o q u e
figuraba d e n t r o , y decían: " m i r a d á ese h o m b r e , nosotros le
i m i t a r e m o s después dé n u e s t r a m u e r t e " .
E l epitafio d e la t u m b a d e Sardanapolis, e n c o n t r a d o e n S i -
cilia, refiere e s t e uso d e los O r i e n t a l e s y confirma t a m b i é n el
r e l a t o ' q u e ños hace H e r o d o t o .
A d e m a s , e s t a c o s t u m b r e e r a u n a consecuencia d e la filoso-
fía d e los egipcios, q u e l l a m a b a n á las casas posadas, como
p a r a indicar q u e sé e s t a b a en ellas d e paso; para ellos, las ca-
sas y las habitaciones v e r d a d e r a s , e r a n las t u m b a s q u e ellos
consideraban como la i m a g e n física d e la e t e r n i d a d , d e l repo-
so e t e r n o del cuerpo, como la v e r d a d e r a morada, e s p e r a n d o la
resurrección ó transformación q u e e n s e ñ a b a n en su m e t e n -
sicopsis.

Nota J perteneciente á la página 109.

E l n ú m e r o d e las u r n a s q u e r o d e a b a n á la t u m b a d e Osiris,
s e g ú n el r e l a t o d e Diodoro d e Sicilia, n ú m e r o q u é se e n c u e n -
t r a a d e m á s e n las diferentes fábulas a n t i g u a s , así como los
360 compañeros de H é r c u l e s , es i g u a l á a q u e l de los dias d e l
año, a n t e s q u e los cinco dias complementarios llamados e p a -
gomenos, fuesen añadidos. E s t a reforma d e l año, t u v o l u g a r
el a ñ o d e 1322 a n t e s d e J e s u c r i s t o , s e g ú n aquellos q u e racio-*
SOBRE L A F R A N C - M A S O N E R Í A . 175

ciñan conforme á l a exposición q u e nos hace el gramático


Censorino, a s i g n a n d o esa época como ser la del ren.ovami.ento
del ciclo egipciano en el año d e 146Q. P e r o otros autores, se-
g ú n la opinión d e S a n C l e m e n t e d e A l e j a n d r í a q u e , en sus
¡Stromatas, colócala salida d e l E g i p t o e n el año d e 3 4 5 a n t e s
d e l r e n o v a m i e n t o d e l ciclo sothiaco ó canicular ( 1 ) , d a n por
conclusión q u e a q u e l q u e empezó poco a n t e s d e Censorino
e r a el tercero, y ellos colocan entonces la n u e v a composición
del a ñ o en trescientos s e s e n t a y cinco dias e n el año 2782 a n -
t e s d e J e s u c r i s t o (2), es decir, hacia la misma época en q u e
H e r o d o t o coloca la fundación d e la villa d e T y r , ó sea 4 3 5
años a n t e s d e l Diluvio, y el célebre astrónomo Delalande ha-
ce n o t a r q u e el año era ó constaba d e 3 6 0 dias a n t e s d e l D i -
luvio, y d e 3 6 5 después. L o q u e h a y d e cierto, es q u e los 3 6 0
compañeros d e H é r c u l e s , como las 3 6 0 u r n a s d e la t u m b a d e
Osiris y l a división d e l zodiaco en trescientos sesenta grados
ó dias, indican p o s i t i v a m e n t e u n a época a n t e r i o r á aquella en
q u e el a ñ o e s t a b a compuesto d e trescientos sesenta y cinco
dias, y q u e los egipcios e s t á n g e n e r a l m e n t e considerados corno
ser los primeros a u t o r e s d e e s t a reforma.
L o s a n t i g u o s R o m a n o s , q u e no t e n í a n conocimiento, a l g u n o
d e los trabajos de los Egipcios, contaban, bajo el reinado d e
R ó m u l o , los años de diez meses, y d e 3 0 4 d i a s ; N u m a P o m p i -
lio los r e a s u m i ó á 3 5 5 dias. E l a n t i g u o año J u d i o estaba com-
p u e s t o d e doce meses l u n a r e s á los q u e a n a d i a n once ó doce
dias y a l g u n a s veces un m e s embolísmico, para hacerle corres-
p o n d e r con el a ñ o solar. Los E t i o p i a n o s , los Caldeos y los
P e r s a s se sirvieron d e l a ñ o solar, como ios Egipcios., lo q u e i n -
(1) Ese ciclo toma su nombre de la constelación del signo del zodiaco ¿«o, del que forma
parte la estrella qne llaman Sirins. Mr. Idoler en sus Investigaciones históricas sobre las observa-
ciones astronómicas de los antiguos, demuestra qne la salida ó aparición heliaca de esta estrella
tuvo lugar en efecto en el mes de Julio del año 138 de nuestraera, 1322 y 2782 antes de J. C.
dia que corresponde al dia primero del mes sagrado de Thot y el solsticio del verano, anuncian'
do la inundación del Nilo.
[2) Véase curso de Gibelin, Historia Civil del Calendario.
176 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

dica e n t r e esos pueblos u n a ciencia y los conocimientos m a s


a d e l a n t a d o s q u e e n t r e los otros.
P o r el curioso a l m a n a q u e d e s c u b i e r t o en 1 7 9 0 en las r u i n a s
d e un a n t i g u o t e m p l o d e México, y q u e lo llaman v u l g a r m e n -
t e el Relox de Montesuma, se vé q u e el a ñ o d é los a n t i g u o s
Mexicanos se componía d e 3 6 5 dias, divididos en diez y ocbo
meses d e v e i n t e dias cada u n o , á los q u e a ñ a d e n t a m b i é n cin-
co dias complementarios, y se forman sus s e m a n a s d e cinco
dias, como las d e los a n t i g u o s J a v a n e s e s .
D e las observaciones q u e a n t e c e d e n , nos es, pues, p e r m i t i -
do el conjeturar q u e , si el reinado d e Osiris no p u e d e ser ra-
z o n a b l e m e n t e reasumido á 1 5 , 0 0 0 a ñ o s a n t e s d e J e s u c r i s t o
como la cronología b a s t a n t e oscura d e H e r o d o t o parece indi-
car, él d e b e d e ser colocado al menos a n t e s d e la época i n d i -
cada d e l a ñ o 2 7 8 2 , es decir, a n t e s d e N o é , ó d e l mismo t i e m -
po d e N o é , con el q u e Osiris t i e n e m u c h o parecido, n o sola-
m e n t e como el i n v e n t o r d e l a r t e d e cultivar la viña, s i n o q u e
t a m b i é n , como lo dice Bosuet, " c o n el g é n e r o h u m a n o , N o é
conserva las a r t e s , t a n t o aquellas q u e sirven d e f u n d a m e n t o á
la vida h u m a n a y q u e los h o m b r e s s a b e n desde s u origen, co-
mo t a m b i é n aquellas q u e h a b i a n i n v e n t a d o después; esas pri-
meras a r t e s q u e los h o m b r e s a p r e n d i e r o n primero, y al pare-
cer, d e s u creador, son la a g r i c u l t u r a , el a r t e pastoral, el d e
vestirse, y quizás t a m b i é n el d e r e s g u a r d a r s e bajo la construc-
ción d e las casas y habitaciones." (Discurso sobre la Historia,
Universal, p r i m e r a época;). Si N o é , decimos nosotros, fué el
conservador y p e r p e t u a d o r d e esas a r t e s esenciales e n t r e los
H e b r e o s , la historia q u e h e m o s referido nos d e m u e s t r a q u e
Osiris h a sido i g u a l m e n t e el i n v e n t o r y el conservador e n t r e
los Egipcios, p u e s t o q u e él los h a e n s e ñ a d o por t o d a s p a r t e s
por d o n d e h a ido. A d e m á s la idea d e l Diluvio se e n c u e n t r a
i g u a l m e n t e e n la fábula Egipciana, con. e s t a diferencia, d e q u e
SOBRE L A ERASrC-MASONERÍA. 177.'

en l u g a r d e hacer el objeto d e la v e n g a n z a d e u n Dios i r r i t a -


do " q u i e n se a r r e p i e n t e d e s p u é s d e h a b e r ejercido sobre el
g é n e r o h u m a n o u n a j u s t i c i a t a n rigurosa ( 1 ) , " ella a t r i b u y e l o s
efectos á Tifón, espíritu d e l mal. E n fin por u n a aproximación
b a s t a n t e singular, s e g ú n los Egipcios, fué el dia 1 7 del s e g u n -
do mes cuando Osiris fué obligado por Tifón á encerrarse en
el zarcófago, y según el t e x t o hebreo d e la Biblia fué igual-
m e n t e "el dia 1 7 del s e g u n d o mes c u a n d o Noó e n t r ó en el
A r c a " (2).

N o t a K perteneciente á l a p á g i n a 1 1 0 .

E l toro ó sea el b u e y es un e m b l e m a solar, p o r q u e en .los


t i e m p o s m a s r e m o t o s señalaba, en los signos del zodiaco, el
equinoccio de la primavera, ó sea la v u e l t a del Sol, lo q u e m a s
t a r d e se sucedía por el carnero ó Aries q u e se convirtió, por
la m i s m a razón, en un emblema solar. H a y u n a inclinación
n a t u r a l en el h o m b r e en personificarlo t o d o , es decir, poner t o -
d o c u a n t o e x i s t e en relación consigo mismo. Siendo por ese mo-
t i v o el q u e T a u r o ó b u e y d e s e m p e ñ e u n p a p e l i m p o r t a n t e en
t o d a s las mitologías.
A d e m á s d e los Egipcios se e n c u e n t r a t a m b i é n el T a u r o en-
t r e los H i n d u s , bajo el n o m b r e d e N a n d i ; l o s J a p o n e s e s t i e n e n
en su l u g a r á a q u e l q u e rompe el h u e v o del m u n d o , los P e r s a s
al T a u r o d e M y t r a , y los D r u i d a s d e los Galos lo v e n e r a n
(O Bosnet, Discurso sobre la Historia Ueayersnl, parte, cap. 1.°
(2) ' Géiiesis, cap. V I I , vera. 11.' ' 1 :

23
178 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

i g u a l m e n t e . E s t e tiso se h a conservado m u c h o t i e m p o , p u e s t o
q u e se lee en u n a n o t a d e Gregorio el G r a n d e al Obispo d e
I n g l a t e r r a (en el a ñ o 6 0 1 ) haciéndole u n a recomendación so-
b r e e s t e a s u n t o para q u e "los sacrificios q u e ese pueblo t e n i a n
t o d a v i a c o s t u m b r e d e hacer, inmolando á los bueyes, se torna-
sen p a r a ellos en solemnidades c r i s t i a n a s . "
Los Escandinavos, e n el N o r t e d e E u r o p a , t i e n e n u n a s i n g u -
lar leyenda, q u e refiere q u e la vaca CEdumia se m a n t e n í a la-
m i e n d o las piedras cubiertas d e la blanca nieve; el p r i m e r dia
en q u e ella lamió esas piedras, a ñ a d e la l e y e n d a , salieron los
cabellos del h o m b r e ; el s e g u n d o dia la cabeza; el dia tercero,
u n h o m b r e todo completo, quien e s t a b a d o t a d o d e hermosura,
d e fuerza y de sabiduría; y ese fué el p a d r e del Dios Bore,
q u i e n t u v o tres hijos: Odin, Vile y V é .
Los masones e n c o n t r a r á n a q u í en esto u n a reflexión bas-
t a n t e curiosa q u e hacer, y la analogía q u e esta l e y e n d a pre-
s e n t a con aquella d e los P e r s a s q u e y a h e m o s referido en el
capítulo s e g u n d o , h a r á m a s s o r p r e n d e n t e t o d a v í a la relación
ó parecido q u e existían e n t r e las mitologías d e los pueblos
por m u y alejados q u e éstos fuesen los unos de.los otros y los
m a s opuestos y d i s t i n t o s en caracteres y en costumbres.
Volviendo á los signos d e l zodiaco, no es i n ú t i l el hacer no-
t a r a q u í q u e los cálculos astronómicos d e m u e s t r a n q u e a q u e l
q u e r e p r e s e n t a l a figura d e l Tauro, viene á coincidir con el
equinoccio d e la primavera, en E g i p t o , en el año 4 6 2 0 , a n t e s
d e Jesucristo, ó por lo menos hacia el a ñ o 2 5 0 0 á 2 7 0 0 s u p u -
sieron q u e el equinoccio n o fué r e a l m e n t e fijo sino c u a n d o el
Sol parecia h a b e r pasado por medio d e la Constelación; en
c u a n t o al signo r e p r e s e n t a d o por u n Carnero, llamado t a m -
bién Aries, n o h a podido coincidir con el equinocio d e la P r i -
.mavera sino en el año 2 5 4 8 a n t e s d e J e s u c r i s t o , ó sea el a ñ o
1 4 6 8 (otros a u t o r e s dicen q u e fué d e l a ñ o 1 6 0 0 á 1 7 0 0 ) , 3Í
q u e r e m o s t o m a r todavía el t é r m i n o medio.
SOBRE L A FRANC-MASONERÍA. 179

D e las observaciones q u e a n t e c e d e n , podemos d e d u c i r q u e


el culto del Sol, bajo el e m b l e m a del T a u r o ó b u e y , así como
las doctrinas á q u e se refieren, se r e m o n t a n á más d e 4,000
años ó por lo menos á 2,700 a ñ o s a n t e s d e J e s u c r i s t o , y q u e
en todos los casos los cultos t e n i a n por e m b l e m a al C a r n e r o ó
Aries, las o t r a s repi'esentaciones d e l Sol equinocial, son bien
posteriores á aquellas q u e h a b i a n a d o p t a d o el e m b l e m a del
Tauro.
E n consecuencia de esto, el Dios Osiris, bajo la figura del
B u e y A p i s se r e m o n t a c i e r t a m e n t e á los t i e m p o s m u c h o mas
a n t i g u o s q u e los del J ú p i t e r , d e los T e b a i d a s del E g i p t o , re-
p r e s e n t a d o por u n a cabeza d e carnero, y cuya m u e r t e era ce-
l e b r a d a todos los años en los t e m p l o s , del t i e m p o d e H e r o d o -
to, por el pueblo, " q u i e n deploraba la m u e r t e d e l carnero y lo
e n c e r r a b a d e s p u é s en u n a caja s a g r a d a . "
L a a n t i g ü e d a d d e l culto d e Osiris y la d e a q u e l de los P e r -
sas y d e los Caldeos, p o d r á ser d e m o s t r a d a por la simple ex-
posición d e esas observaciones astronómicas, á falta de otros
documentos.
A e s t e propósito h a r e m o s n o t a r t o d a v í a q u e , sin a d m i t i r la
opinión d e Dupuis, los zodiacos descubiertos e n D e n d e r a h , e n
E s n e o y en o t r a s p a r t e s p u e d e n t e n e r 15,000 años d e e x i s t e n -
cia, y nos parece imposible q u e p u e d a n n e g a r el a n t i g u o orí-
gen, puesto q u e es reconocido h o y en dia por todos los sabios
q u e h a n podido en todo t i e m p o d e t e r m i n a r los equinoccios y los
solsticios, q u e h a n servido por t o d a s p a r t e s para regularizar el
año, y no h a y d u d a d e q u e el mismo Moisés, nacido hacia el
año 1610, a n t e s d e J e s u c r i s t o , hace alusión en varios pasages
del Pentateuco á los signos del zodiaco, sin nombrarlos ni d e -
signarlos sin e m b a r g o , p u e s t o q u e él parece h a b e r e v i t a d o
siempre con c u i d a d o el h a b l a r d e los astros y d e sus represen-
taciones, sin d u d a por no d e s p e r t a r los recuerdos d e un culto
180 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

q u e él q u e r í a hacer olvidar; la opinión d e los sabios q u e h a c e n


r e m o n t a r la a n g ü e d a d del g r a n zodiaco d e E s n e ó al a ñ o 2 6 1 0 ,
a n t e s d e J e s u c r i s t o , y el p e q u e ñ o al a ñ o ] 7 6 0 , y a q u é l d e D e n -
d e r a h al a ñ o 1 2 9 0 a n t e s d e Jesucristo, no nos parece d e n i n -
g ú n modo exajeráda, p u e s t o q u e ella está, p e r f e c t a m e n t e e n
relación don la historia y las t r a d i c i o n e s d e todos los pueblos.

N o t a L perteneciente á l a p á g i n a 1 1 3 .

L a diosa Isis, e m b l e m a de la t i e r r a ó de la n a t u r a l e z a , fué


r e p r e s e n t a d a p o r los a n t i g u o s bajo mil formas diferentes, lo
q u e l a hace confundirse con frecuencia por los a u t o r e s y los
poetas con o t r a s diversas diosas d e l a mitología griega. Así,
pues, la r e p r e s e n t a n con u n a t o r r e sobre la cabeza, como á
Cibeles, lo q u e significa q u e ella d a b a á los h o m b r e s , a d e m á s
d e los frutos d e la t i e r r a p a r a alimentarlos, t a m b i é n los m a t e -
riales necesarios p a r a la edificación d e las casas q u e debian
servirles de abrigo; c u a n d o ella e s t a b a r e p r e s e n t a d a e n niedio
d e un cierto n ú m e r o d e animales, ella era l l a m a d a Diana por
los Griegos, como la diosa d e la caza; en o t r a s ocasiones la s e -
ñ a l d e u n o d e los signos d e l zodiaco q u e servia p a r a señalar-
la, la hacia t o m a r el h o m b r e d e Urania, la diosa q u e preside
á la astronomía,- ella fué t a m b i é n t o m a d a m u y á m é ñ u d o p o r
Céres, d e la cual ella es el tipo, por Vesta y por Astarta. U n
sabio a u t o r p r e t e n d e q u e las Musas son o t r a s t a n t a s r e p r e s e n -
taciones d e Isi's, bajo n u e v e figuras y a t r i b u t o s d i s t i n t o s , i n -
dicando los n u e v e meses, d u r a n t e los cuales los egipcianos,
SOBRE L A FRANC-MASONERÍA. 181

d e s p u é s d e las inundaciones d e l Nilo, podían e n t r e g a r s e á los


trabajos d e la t i e r r a , á los estudios d e las ciencias y á los pla-
ceres lícitos, p u e s t o q u e decía él, " q u e M u s a s significaba me-
ses salvados de las aguas". E s cierto q u e , s e g ú n H e r o d ú t o ,
Isis e s t a b a considerada por los egipcios como la m a s g r a n d e
d e t o d a s las divinidades.
Isis t u v o t a m b i é n por e m b l e m a u n barco m o n t a d o por siete
pilotos, ó sea rodeado por siete estrellas, c u y a s r e p r e s e n t a b a n
á los siete días d e la semana,, ó sean á las s i e t e esferas conoci-
d a s por los a n t i g u o s . Tácito lia dicho q u e bajo esa forma, los
Suevos ( a n t i g u o pueblo d e la G e r m a n i a ) , adoi-aban á Isis, y
sabemos q u e m á s t a r d e ella fué t a m b i é n la diosa p r e d i l e c t a
del pueblo de P a r í s , cuyo a n t i g u o n o m b r e fué P a r i s í s , Par ó
Bar Isis, lo q u e q u i e r e decir Barco ó N a v i o d e Isis. Sobre el
mismo sitio e n d o n d e la s u n t u o s a Iglesia d e N t r a . Sra. d e P a -
rís fué fabricada en el siglo X I I , h a b i a existido a n t e s u n a l t a r
dedicado á Isis, y cuyos restos se v e n t o d a v í a conservados en
el museo del L o u v r e . Se le a t r i b u y e g e n e r a l m e n t e e s t e origen
tradicional a l barco ó b u q u e q u e forman las a r m a s d e la villa
d e P a r í s . E n el a ñ o 1 5 1 4 , se veia t o d a v í a en la Iglesia d e
San G e r m á n d e s P r e s , la figura ó i m a g e n d e e s t á misma diosa,
á quien el C a r d e n a l B r i c o n n e t la m a n d ó destruir.

N o t a M perteneciente á l a p á g i n a 1 2 1 .

El d o g m a d e las penas y d e las recompensas f u t u r a s estaba


enseñado e n t r e los I n d u á n o s d e s d e la m a s r e m o t a a n t i g ü e d a d .
L e e m o s en sus a n t i g u o s libros sagrados q u e t a n p r o n t o como
182 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

u n h o m b r e muere, el a l m a se p r e s e n t a a n t e el imperio d e Y a -
ma, y se d e m u e s t r a al t r i b u n a l d e Dios, en d o n d e es j u z g a d a ,
y si sus malas acciones s u p e r a n á las b u e n a s , Y a m a l e dice:
" N o sabias t ú por v e n t u r a el q u e yo t e n g o recompensas p a r a
los b u e n o s y suplicios para los malos? T ú lo sabías; y sin em-
b a r g o h a s pecado! Y bien! Q u e el infierno sea t u inorada d u -
r a n t e el curso d e los Y o u g a s ! " Si el culpable t r a t a b a d e n e g a r ,
Y a m a l l a m a b a á los t e s t i g o s quienes eran la Tierra, el Dia l u -
nar, el D i a solar, la N o c h e , la M a ñ a n a y la T a r d e . A d m i r a b l e
alegoría, q u e , personificando las diversas distribuciones d e l
t i e m p o , la l u z d e los astros y el t e a t r o d e las acciones h u m a -
nas, indica p e r f e c t a m e n t e q u e Dios e s t á en t o d a s p a r t e s y
q u e t o d o lo vé!

N o t a N perteneciente á l a p á g i n a 1 2 2 .

" Y o existía a n t e s d e la manifestación d e n i n g u n a o t r a for-


ma corporal. Y o aparecí a n t e s q u e el s u p r e m o principio, yo
ejercí el origen d e la m a t e r i a todavía inorganizada. Yo e s t a b a
p r e s e n t e a n t e el desarrollo d e la g r a n m a s a primera, y yo me
movía en medio del espacio vacio."
(TAO-TE-KING.)
"Las divinidades son tres solamente, cuyas moradas son la
tierra, la región i n t e r m e d i a r i a y el cielo; en otros t é r m i n o s el
fuego, el aire y el sol. Ellas son d e s i g n a d a s cada u n a por va-
rios n o m b r e s misteriosos. P e r o el Señor d e las c r i a t u r a s (Prad-
jcctij las c o m p r e n d e á t o d a s . L a sílaba A u m d e s i g n a la divini-
dad, y ella p e r t e n e c e al Ser infinito, á Dios, al Alma Supre-
SOBRE L A ERANC—MASONERÍA. 183

ma que domina á todas las demás almas E n el hecho no


hay mas sino una sola divinidad, la g r a n alma, q u e es l l a m a d a
en t o d a s p a r t e s y por todo el género h u m a n o , " e l Sol,''
(Tomado del índice del P J G - V E D A ) .
" Y o adoro a ese Sor q u e no e s t á sujeto ni á la variación ni
á la i n q u i e t u d ; ese ser cuya n a t u r a l e z a es indivisible; ese ser
cuya simplicidad no a d m i t e otra composición d e cualidades,
ese ser q u e "es el origen y la causa d e todos los seres," y quien
los sobrepuja á todos en escelencia; ese ser q u e es el sosten
del universo, y q u e es e l - m a n a n t i a l d e l " t r i p l e poder.''
( E L P A N D J A N G A N , Cartas edificantes).
" L a naturaleza d e Dios es t a l q u e no p u e d e p r e s e n t a r s e b a - '
j o n u e s t r o s sentidos; no podemos ni medirla, ni dividirla, ni
á n a d a le parece. Ella no es ni llama, ni a g u a , ni aire, ni alien-
t o ; " p e r o t o d a s las cosas son por ella." P u e s t o q u e siendo per-
fecta, h a reservado la perfección para ella sola, y h a querido
crear v organizar el u n i v e r s o . "
( R E F E R E N C I A S DE STOBEE) Hermesó.Thot.
" P r i m e r a m e n t e Dios hizo al m u n d o inteligible, al cielo in-
corporal y á la t i e r r a invisible; d e s p u é s creó la esencia incor-
poral d e l a g u a y d e l espíritu, y en fin la esencia d e la luz i n -
corporal d u e ñ a d e l sol y d e los astros E l verbo en d o n d e
el p e n s a m i e n t o invisible ó i n t e l e c t u a l es ó r e p r e s e n t a á la
i m a g e n d e Dios."
(CITADO P O R FILÓN).
" S e g ú n el Zend-Avesta d é l o s P e r s a s , las almas de los h o m -
bres serán j u z g a d a s después d e m u e r t o s éstos, por O r m u z d ,
sobre el p u e n t e q u e conduce hacia la bóveda celeste y quien
pasa por a r r i b a d e u n abismo inmenso, habitación ó morada d e
A h r i m a n . S e g ú n sus obras, ellas s e r á n a d m i t i d a s en el Gotman
184 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

(Paraíso), ó bien serán precipitadas en el Douzakh (el I n -


fierno).'''
" C o n s i d e r a á la n a t u r a l e z a divina, contémplala sin cesar;
regulariza t u e s p í r i t u y t u corazón, y m a r c h a por u n a s e n d a
segura. " A d m i r a a l M a e s t r o d e l U n i v e r s o ; él es uno, y e x i s t e
por él mismo, es á él á quien t o d o s los seres deben su exis-
tencia, él opera en t o d o y por todo, invisible á los ojos d e los
m o r t a l e s , él mismo vé t o d a s las cosas."

(Palabras d e l H i e r o f a n t a á los iniciados e n los


misterios d e Eulises, referidas por Eusebio, obispo
d e Cesárea y p o r S a n C l e m e n t e d e Alejandría.)

E s para d a r u n a ligera idea d e las d o c t r i n a s d e l o s m a s a n -


t i g u o s pueblos el q u e h a y a m o s e x t r a c t a d o los pasages q u e a n -
t e c e d e n d e los m a s a n t i g u o s libros sagrados q u e e x i s t e n en el
m u n d o , doctrinas d e d o n d e se d e r i v a n los d o g m a s enseñados
en l o s misterios y quienes t i e n e n t a n t a analogía con a q u e l l a s
d e los a n t i g u o s ó primitivos cristianos y con aquellas d e los
judíos, q u e parece imposible el no a t r i b u i r l e s u n origen común.
Sabemos q u e todos los sacerdotes d é l a a n t i g ü e d a d , lo mis-
mo q u e los j u d í o s , ocultaron c u i d a d o s a m e n t e s u s libros sagra-
dos y se g u a r d a b a n sobre t o d o el comunicarlos á los e x t r a n j e -
ros; siendo esto lo q u e h a contribuido mucho á q u e fuesen los
pueblos p u r a m e n t e exclusivos bajo las referencias d e las opi-
niones religiosas, inspirándoles u n orgullo mezclado d e des-
precio hacia todos aquellos q u e no siguiesen las m i s m a s prác-
ticas; cada u n o d e ellos se creia el solo elegido ó sea preferido
d e l Dios q u e ellos a d o r a b a n . Sólo los sacerdotes, l e t r a d o s ó
sabios, e n p e q u e ñ o n ú m e r o , conocían los libros sagrados d e su
país, en t o d o ó bien e n p a r t e ; a n t e s q u e la escritura fuese co-
nocida, ellos sabían de memoria las leyes, d o g m a s , r i t u a l e s y
hechos históricos y heroicos recolectados p o r los a n t i g u o s , y
SOBRE L A F R A N C - M A S O N E R Í A . 185

los enseñaban á su vez á los nuevos iniciados; siendo d e e s t e


modo como sé formaron las tradiciones y h a s t a las referencias
maravillosas conocidas por n o m b r e de fábulas, s i n q u e por es-
t o fuese fácil d e s p u é s el separar la v e r d a d d e l error.
M á s t a r d e , y por causas d e las g u e r r a s civiles y religiosas
q u e sobrevinieron en t o d a s p a r t e s y e n d i s t i n t a s épocas, esos
mismos libros sagrados, como los Kings (1) de los Chinos, los
Vedas ( 2 ) d e los I n d u a n o s , el Zend-Avesta ( 3 ) d e los P e r s a s ,
fueron perdidos ó d e s t r u i d o s , y ellos debieron ser recompues-
t o , recolectados y reunidos d e nuevo en u n cuerpo d e leyes ó
doctrinas por otros n u e v o s profetas, reveladores ó filósofos co-
mo H o n g - F ú - T z e e (Confusio), B o u d h a , Z o r ó a s t r o , quienes al
m e n o s conservaron el e s p í r i t u y la idea, á falta d e la letra. E l
mismo caso sucedió p a r a l a Biblia, bajo el reinado de J o s í a s en
el a ñ o 6 3 1 , a n t e s d e J e s u c r i s t o , así como m e propongo el d e -
m o s t r a r l o en la n o t a Y.
Los secretos g u a r d a d o s por t o d o s los pueblos sobre el con-
t e n i d o d e los libros sagrados, es p r o b a d o por los escritores d e
la a n t i g ü e d a d , q u e todos, fueron m u y circunspectos sobre e s t e
a s u n t o . S e sabe t a m b i é n q u e d e l mismo t i e m p o d e P l a t ó n , á
excepción d e los J u d í o s , la Biblia no e r a conocida d e nadie,
e n t r e los paganos, y a u n q u e ella fué t r a d u c i d a e n griego por
la p r i m e r a vez bajo Tolomeo Filadelfo no se e n c u e n t r a a u t o r
griego ó romano q u e h a b l a s e d e ella a n t e s del siglo I I I d e n u e s -
t r a era. L o s pueblos, ó m a s bien dicho aquellos q u e los diri-
gían entonces, obedecían por t o d o s lados a l mismo sentimien-
t o d e celo y d e dominación. L e e m o s e n el Manaba-Dharma-
Sastra d e los i n d u a n o s a t r i b u i d o á M e n ú , q u e "aquellos q u e
t o m e n conocimientos d e las escrituras sin haber sido antes
(1) Kings significa literalmente lo que es verdadero, irreprochable, conforme A la verdad
canónica.
(2) Veda, signitica literalmente ciencia, verdadero saber, única ciencia digna de este nombre.
(3) Zend-Avesta, según los etimologistas signiSca palabra viva,
24
186 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

autorizados serán culpables de robo d e los t e x t o s sagrados y


serán precipitados a l infierno." L a s m i s m a s prescripciones exis-
tían e n t r e los H e b r e o s ; leemos e n los escritos d e S a n A g u s t í n
y d e San Cirilo, q u e fué h a s t a prohibido mucho m á s t a r d e el
escribir el Símbolo de los Apóstoles, por la sencilla razón d e
q u e lo h a b i a n recibido d e ellos v e r b a l m e n t e . Sabemos t a m b i é n
c u a n t a resistencia puso el clero católico romano á la traducción
d e las S a n t a s E s c r i t u r a s al idioma vulgar, y en fin, h a s t a h o y
dia e s t á prohibido en E s p a ñ a y P o r t u g a l el publicar las B i -
blias en el idioma v u l g a r sin anotaciones ó las i n t e r p r e t a c i o -
n e s q u e el clero les quiere hacer; h e m o s visto á personas i n t e -
l i g e n t e s e n c o n t r a r s e escandalizadas a l v e r las Biblias d e G e -
h o n d e , y d e Sacy publicadas sin notas algunas. T o d a s esas cir-
cunstancias, diversas según los tiempos, d e r i v a n d e l mismo
s e n t i m i e n t o teocrático, exclusivista y d o m i n a d o r q u e se h a
transformado a l g u n a s veces, pero q u e no cambia j a m á s .
P a r a c o m p l e t a r los e x t r a c t o s p o r los q u e h e e m p e z a d o e s t a
nota, d a r e m o s a q u í algunos cortos pasages d e los escritos d e
los a n t i g u o s iniciados, los m a s célebres q u e h a n t r a t a d o sobre
Dios y el alma, creyendo q u e e s t e proceder es m a s propio p a -
r a despejar l a m a t e r i a q u e nos ocupa q u e t o d a s las disertacio-
n e s posibles.
" N o h a y mas q u e un solo Dios, e t e r n o , t o d o poderoso, so-
b e r a n a m e n t e b u e n o y perfecto, no compuesto d e partes, i n t e -
ligencia absoluta, dirigiéndolo t o d o con u n a profunda sabidu-
ría sin conocer la fatiga.'' (Xenófanes, 570 años a n t e s d e J e s u -
cristo.)
" E l a l m a d e l h o m b r e es i n m o r t a l , p u e s t o q u e ella t i e n e ,
en sí m i s m a el principio d e s u m o v i m i e n t o . " (Alcmeon, 525
años a n t e s d e Jesucristo.)
. " D i o s es u n a inteligencia infinita q u e llena el universo con
sus r á p i d o s p e n s a m i e n t o s . " (Empedocles, 430 a ñ o s a n t e s d e
Jesucristo.)
SOBRE LA FRANOMASONERÍA. 187

"Dios es el general y el monarca de todo cuanto existe;


uno, eterno, inmutable, indefinible, parecido á él mismo, dife-
rente de todo otro." (Filolaus 430 años antes de Jesucristo.)
Es de notar el que Empedocles y Filolaus fueron excluidos
del comercio de los Pitagóricos por haber divulgado los senti-
mientos de la escuela (ó sea de los Misterios) en sus escritos.
"El verbo divino ha arreglado y ha hecho visible á este
universo. Aquel que es bienaventurado admira primeramen-
te á ese verbo, y después de esto él se siente inflamado del
deseo de aprender todo lo que puede ser conocido poruña na-
turaleza mortal, persuadido de que es el sólo medio de llevar
en este mundo una vida dichosa, y de ir después de muerto
á los lugares destinados á la virtud, en donde verdaderamen-
te iniciado y unido con la sabiduría, él gozará eternamente
de las visiones más admirables". (Platón, nacido el año 429
antes de Jesucristo).
No diríamos que este pasage es sacado de los escritos de
los Apóstoles ó de los padres de la Iglesia, á quienes él pre-
cedió varios siglos, é inspirado, como tantos otros de ese di-
vino filósofo, de los más puros sentimientos religiosos que
animaron á los profetas y á los más grandes escritores del
Cristianismo. Haremos notar aquí el sentido elevado y su-
blime que Platón dá á la calificación de iniciado.
"Dios siendo uno, recibe sin embargo de nosotros los diver-
sos nombres, sacados de las diferentes manifestaciones que
apercibimos de él. Le llamamos en efecto Júpiter (Zeus) y
Dios, confundiendo la unión de esas dos denominaciones que
pueden ser empleadas diferentemente, puesto que ambas sig- •
nifican Aquel por quien vivimos... en fin le invocamos bajo el
nombre de Salvador, de Libertador, y para decirlo todo en
una palabra, le llamamos Dios del Cielo y de la Tierra, nom-
bre que comprende toda naturaleza y todo destino, puesto.
188 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

que él es el sólo Ser de los Seres y la caiisa de todo cuanto


existe". (Aristóteles, nacido el a ñ o 3 8 4 a n t e s d e J e s u c r i s t o ) .
Los escritos d e A r i s t ó t e l e s fueron condenados á ser q u e m a -
m a d o s por diversos concilios, e n t r e otros d e ellos principal-
m e n t e por el d e Toulouse, e h 1 2 2 9 . M a s t a r d e , en 1 4 4 8 , el
p a p a Nicolás V , m á s i n t e l i g e n t e y despejado, puso á A r i s t ó -
teles casi al lado d e los p a d r e s d e l a Iglesia, y e n 1 6 2 9 el
p a r l a m e n t o d e P a r í s prohibió, bajo pena de muerte, el s o s t e -
ner las opiniones contrarias á las d e ese g r a n filósofo.
' E n las solas tribulaciones á q u e las obras d e A r i s t ó t e l e s se
e n c o n t r a r o n siendo el blanco, d e s p u é s d e la e r a d e l cristianis-
mo, podemos c o m p r e n d e r la historia d e las. variaciones del e s -
p í r i t u h u m a n o y d e las vacilaciones d e la Iglesia.
" D i o s S u p r e m o . . . arbitro d e la n a t u r a l e z a , quien t o d o lo
g o b i e r n a con u n a l e y cierta, nosotros somos una raza nacida
de tí... T ú t i e n e s sin cesar en la u n i d a d colectiva los bienes y
los males, y t ú restableces así p u e s esta vida u n a d e t o d o s los
seres, esta c o m u n i d a d siempre s u b s i s t e n t e d e la q u e h u y e n los
m a l o s . . . ¡Oh, J ú p i t e r , m a n a n t i a l d e todos los bienes, m a e s t r o
d e la l u z y d e las t i n i e b l a s , poderoso Dios del rayo, s e p a r a á
los h o m b r e s d e s u f u n e s t a ignorancia!" ( C l e a n t h e , nocido 3 0 0
años antes d e Jesucristo). .
T o d a s las obras d e este discípulo y sucesor d e Z e n o n se
h a n perdido, y n o nos q u e d a d e él m á s sino ese iguo, conser-
v a d o p o r S t o b e o , y a l q u e S a n P a b l o se refiere e n l a s A c t a s
d e los Apóstoles, capítulo X V I I .
" J ú p i t e r parece h a b e r sido d e e s t e modo llamado, por q u e
él d á á t o d o s l a vida. S e le l l a m a Dios p o r q u e él es la causa
d e t o d a s las cosas y q u e t o d o e x i s t e por él". ( C h r y s i p p o naci-
;

do e l a ñ o 2 8 0 a n t e s d e Jesucristo).
L i m i t a r é a q u í mis citaciones; mi objeto e r a el probar q u e
las opiniones filosóficas sobre la existencia d e q n s ó l o . Dios,
SOBRE L A FRANC-MASONERÍA. 189

sobre la i n m o r t a l i d a d d e l a l m a y sobre las penas y recompen-


sas futuras, se r e m o n t a n á los t i e m p o s a n t e r i o r e s al Cristo y á
Moisés, y q u e e s a enseñanza fué d e todos los t i e m p o s y d e t o -
dos los países y q u e debió ser necesariamente el objeto d e las
d o c t r i n a s explicadas e n los misterios, p u e s t o q u e los a u t o r e s
q u e acabo d e citar y muchos otros q u e podríamos citar toda-
vía, eran ellos mismos los iniciados q u e conservaron siempre
el m á s profundo respeto por los misterios d e d o n d e ellos h a -
bian sacado su ciencia y su sabiduría.
E s cierto q u e la filosofía h a producido las doctrinas m u y
diferentes en esas diversas escuelas, pero n o debemos olvidar
t a n poco q u e es d e esas mismas escuelas d e d o n d e salieron los
m á s g r a n d e s doctores y apologistas d e l Cristianismo, t a l e s co~
mo son, J u s t i n o , Teófilo d e Antiochía, C l e m e n t e d e Alejan-
dría, O r í g e n e s el Grande,. M i n u c i a s F é l i x , T e r t u l i a n o , S a n Ci-
priano, A r n o b o , L a c t a n c i o y otros t a n t o s , y q u e los sismas d e
la iglesia cristiana no indican q u e h u b i e r a h a b i d o m á s u n i -
d a d e n las d o c t r i n a s y e n los d o g m a s d e los cristianos. A s í
pues, r e l a t i v a m e n t e a l d o g m a d e la i n m o r t a l i d a d d e l alma,
los primeros cristianos h a n e s t a d o t a n i g u a l m e n t e divididos
sobre e s t e p u n t o como los filósofos d e l paganismo. A d e m á s ,
ni Moisés, n i J o s u é h a b l a n d e la i n m o r t a l i d a d d e l alma,
n i de las p e n a s y recompensas f u t u r a s e n la Biblia; esto es
t a n cierto q u e en el t i e m p o mismo d e J e s u c r i s t o , los S a d u -
Ceos rechazaban esos d o g m a s por la sencilla razón d e q u e ellos
no e s t a b a n en el Pentateuco. M a s t a r d e , las i n t e r p r e t a c i o n e s d e
las S a n t a s E s c r i t u r a s dieron l u g a r á g r a n d e s contraversiones
sobre e s t e a s u n t o , y no fué sino al fin del siglo I V , y d e s p u é s
q u e S a n A g u s t í n , N e m e s i u s y M a m e r t o Claudiano h u b i e r o n
d e b a t i d o y sostenido las doctrinas d e la inmaterialidad y d é l a
i n m o r t a l i d a d d e l alma, cuando ese d o g m a fué r e a l m e n t e formu-
lado, a c e p t a d o y e n s e ñ a d o por la Iglesia; en F r a n c i a no fué sino
190 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

en el a ñ o 529, y en el concilio d e O r a n g e , en d o n d e la doctri


n a d e S a n A g u s t í n fué p r o p u e s t a y a d o p t a d a en v e i n t e y cin-
co c á n o n e s , sin e m b a r g o se dipcutió t o d a v í a e n el año 585, en
el concilio d e Macón, sobre la cuestión d e saber si las m u g e -
res t e n í a n un alma. V e d a q u í a l g u n o s ejemplos en apoyo d e lo
q u e acabamos d e decir:
"La corporalidad del alma brilla á los ojos de los nuestros
en el Evangelio. E l a l m a d e un h o m b r e sufre en los infiernos,
ella e s t á colocada e n medio d e las llamas, ella s i e n t e u n dolor
lento y cruel, y ella implora u n a g o t a d e a g u a . . . Todo esto no
es nada sin el cuerpo; el ser incorporal es libre d e t o d a clase
d e cadenas, e x t r a ñ o á t o d a p e n a como á todo placer, p u e s t o
q u e es por el cuerpo que el hombre goza 6 es castigado." (Ter-
t u l i a n o , De anima, c. 5, v. 7.)
" Q u é h o m b r e n o vé q u e lo q u e es simple é i n m o r t a l no
p u e d e conocer n i n g ú n dolor? (Arnobo, Adversus gentes, L . I I . )
S a n t a I r e n e dice: (Liv. V , c. 7.) " q u e el a l m a n o es incorpo-
ral sino por comparación con el cuerpo m o r t a l ; " y S a n H i l a r i o
dice (sobre San Mateo, p. 632) " q u e las almas, sean q u e h a b i -
t e n u n cuerpo, ó sean q u e ellas salgan d e él, t i e n e n siempre
u n a s u s t a n c i a corporal."
S a n J u a n d e D a m a s dice t a m b i é n " q u e nosotros concebimos
los seres incorporales ó invisibles d e dos modos; los unos como
incorporales por n a t u r a l e z a , y los otros como no siéndolo sino
r e l a t i v a m e n t e y por comparación con la g r o s e r i e d a d d e la m a -
teria. Así, pues, Dios es incorporal por n a t u r a l e z a ; e n c u a n t o
á los angeles, á los demonios y á las a l m a s h u m a n a s no se les
llama incorporal sino por gracia, y comparándolas ala t o s q u e -
d a d d e la m a t e r i a . ' ' ( D e Ortodoxia fija, L . I I , c. 3, 12.)
E s t a s d o c t r i n a s q u e calificarían h o y en dia d e heregías, no
eran quizás m a s q u e la fiel i n t e r p r e t a c i ó n d e a l g u n o s pasages
de. la Biblia, hechos apropósito p a r a d a r l u g a r á esa,s s u b t i l i -
SOBRE L A F R A N C - M A S O N E R Í A . 191

dades, pasages como los s i g u i e n t e s , por ejemplo, q u e t o m a m o s


del Eclesiástico-
"Los hombres y las bestias tienen todos un mismo aliento y
el h o m b r e no t i e n e n i n g u n a v e n t a j a sobre las bestias, (Cap.
I I I , v. 1 9 . ) ¿Quién es quien sabe que el espíritu de los hijos de
Adán sube al cielo y si el espíritu de las bestias baja á la tie-
rra? (Cap. I I I , v. 2 1 . )
Yo h e conocido que ninguna cosa habia mejor que alegrarse
el hombre en su obra, y que esta era su parte. ¿Por q u é quién le
llevará á conocer las cosas q u e h a n de ser d e s p u é s d e él? (Ca-
pítulo I I I , v. 2 2 . ) "
Si u n filósofo h u b i e r a emitido semejantes pensamientos, las
acusaciones d e m a t e r i a l i s t a y d e sensualista no le h u b i e s e n
faltado, sin e m b a r g o los a n o t a d o r e s canónicos d é l a Biblia t r a -
t a n d e darles otra v u e l t a por medio d e la i n t e r p r e t a c i ó n del
p a d r e A m a t , c o m p a r a n d o su traducción con el t e x t o mismo d e
la Vulgata.
Las disertaciones q u e a n t e c e d e n no t i e n e n otro objeto si-
no el t r a t a r d e d e m o s t r a r q u e las opiniones d e los h o m b r e s
h a n seguido por t o d a s p a r t e s la misma ley progresiva, y q u e
es sin razón el q u e se le p r e s t a e x c l u s i v a m e n t e á la filosofía; las
doctrinas q u e m á s bien le pertenecen al t i e m p o ó á la época,
á las circunstancias y n o á u n espíritu d e secta, ó d e p a r t i d o ;
p u e s t o q u e la filosofía, como t o d a s las ciencias, h a siempre
buscado el progreso, las luces, y la v e r d a d ; y las religiones h a n
m á s bien servido p a r a fijar esas verdades q u e p a r a buscarlas.

N o t a 0 perteneciente á l a p á g i n a 1 2 6 .

ApuleO, en su Asno de oro, hace un cuadro poco h a l a g ü e ñ o


d e los Sacerdotes d e Cibeles, quienes sin d u d a merecieron los
192 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

reproches q u e él les dirigió; ésto no t i e n e n a d a d e e x t r a ñ o ,


p u e s t o q u e en la época en q u e vivía ese e s c r i t o r ( m u e r t o el
año ] 9 0 d e n u e s t r a era) era la época d e la más completa d e -
cadencia d e los misterios. Sin e m b a r g o los a u t o r e s q u e t a n
á m e n u d o h a n t o m a d o sus inspiraciones de ese c u a d r o crítico
d e las c o s t u m b r e s corrompidas d e u n a institución religiosa
q u e perecía, debiera n o t a r q u e sirve d e c o n t r a s t e con las ce-
remonias p u r a s d e Isis, cuya descripción y elogio t e r m i n a la
fábula moral del Asno de oro, cuyo v e r d a d e r o t í t u l o es la M e -
tamorfosis.
E n t o d o caso, la disolución d e las c o s t u m b r e s t a n reprocha-
d a s á los sacerdotes d e los misterios no p r u e b a n n a d a c o n t r a
la institución q u e ellos servían, como t a n poco las costumbres
d e los sacerdotes católicos en diversas épocas y en diversos
países p r u e b a n algo c o n t r a la religión q u e ellos t i e n e n misión
d e enseñar.

Nota P perteneciente á la página 127.

P o d r í a m o s d a r a q u í u n a lista d e m á s d e 2 , 0 0 0 obras p e r d i -
d a s p a r a la historia, para la ciencia y p a r a la filosofía y c u y a s
existían sin e m b a r g o t o d a v í a e n t i e m p o s de P l a t ó n , d e A r i s -
t ó t e l e s , d e Tolomeo, d e Cicerón y d e P l u t a r c o , p e r o p a r a ser
a ú n m á s explícito nos l i m i t a r e m o s á señalar aquellas q u e t i e -
n e n más relación con n u e s t r o objeto.
E n t r e aquellas c u y a p é r d i d a se h a c e m á s sensible figuran:
T h o t ó M e r c u r i o q u e eran los libros sagrados egipcianos d e
SOBRE L A FRANC-MASONERÍA. 193

cuyos h a b l a n t o d o s los a u t o r e s d e la a n t i g ü e d a d ; los Vedan,


d e cuyos n o e x i s t e n i u n a sola colección completa ni a ú n en
la misma I n d i a ; los Kings d e quienes n o q u e d a n m á s sino los
fragmentos m á s ó m e n o s imperfectos y reconstruidos hacia el
año 1 5 0 a n t e s d e J e s u c r i s t o por medio d e la tradición; el
Z e n d - A v e s t a , d e l cual n o e x i s t e n m á s h o y d i a sino el libro 2 0
y algunos fragmentos de dos ó t r e s m á s d e ellos; la Cosmogo-
nía y los trabajos históricos d e l fenicio S a n - c h o n i a t h o n a n -
t e r i o r á Moisés y d e l q u e E u s e b i o d e Cesárea nos h a conser-
v a d o algunos e x t r a c t o s ; los libros r i t u a l i s t a s d e Orfeo, d e
Museo y d e L i n u s ó d e sus recopiladores, libros q u e , según
P l a t ó n , existían e n g r a n n ú m e r o e n s u t i e m p o ; l a Teogonia
d e T h a m y r i s , discípulo d e Orfeo, d e q u i e n h a b l a Plutai-co;
las obras e n 3 , 0 0 0 versos d e E u m o l p e , aquellas del poeta, si-
ciliano Stesichore: la Cosmopea y o t r a s obras d e Pelefate d e
A t e n a s ; las obras d e los p o e t a s cíclicos, quienes en s u s poemas
ó cantos se r e m o n t a b a n á las a n t i g u a s teogonias y cosmogo-
nías; las obras d e E u d o g i o , g r a n a s t r ó n o m o y g e ó m e t r a ,
quien h a b i a acompañado á P l a t ó n en E g i p t o , y a d e m á s h a b í a
compuesto numerosos libros c o n t e n i e n d o g r a n d e s detalles so-
bre las c o s t u m b r e s y usos d e las naciones; las obras d e la
P i t a g o r c i a n a A r i g n o t e d e Samos, d e M e n a n d r o , d e Hycesio,
d e D e m e t r i o d e Scepsis, d e S o t a d e d e A t e n a s , quienes todos
h a b í a n escrito sobre los misterios en general; las obras d e
Stesirobrote y de N e a n t h e , quienes h a b í a n t r a t a d o d e la ini-
ciación en p a r t i c u l a r ; las obras d e N i c a n o r d e Cypre, León d e
Pella, Teodoro d e Cyrena, Diagoro d e Milos, quienes habian
d e s c u b i e r t o los objetos m á s secretos d e los misterios d e los
griegos; las obras d e los historiadores anteriores á H e r o d o t o ,
t a l e s como F e r e c y d a , A r i s t e o d e Progonesa, H e c a t e o d e Mi-
let, C h a r o n d e L a m p s a q u e , e t c . ; la historia d e E g i p t o d e
A r i s t a g o r a s , la d e la filosofía egipciana y l a d e los J u d í o s por
Hecateo; la Historia de Egipto d e Manethon, m u y estimada
25
194 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

d e los a n t i g u o s , y d e la cual solo la mesa q u e nos h a q u e d a d o


h a c e r e m o n t a r la p r i m e r a d i n a s t í a egipciana al año 5 8 6 7 an-
t e s d e J e s u c r i s t o ; la H i s t o r i a d e los P e r s a s d e Dinon, m u c h a s
veces c i t a d a por los a u t o r e s griegos y l a t i n o s ; las obras d e la
m a y o r p a r t e d e los filósofos q u e h a b i a n a c o m p a ñ a d o á A l e -
j a n d r o el G r a n d e h a s t a la I n d i a , corno Filarco, Lisimaco,
Onesicrilo, etc.; las de Diógenes el Babilonio, las d e E r a t h o s -
t e n o , llamado el s e g u n d o P l a t ó n ; las de C l i t o m a c h u s el Car-
t a g i n é s , q u i e n h a b i a escrito m á s de 400 volúmenes; en fin, y
las d e t a n t o s otros q u e no citamos por no h a c e r pesada e s t a
lista.
Diversas circunstancias h a n contribuido á la p é r d i d a ó á la.
destrucción de esas obras y d e miles de otras q u e me h e visto
obligada á omitir en esta corta n o m e n c l a t u r a ; pero es preciso
confesar q u e el celo y el fanatismo religioso h a n d e s t r u i d o el
m á s g r a n d e n ú m e r o d e m a n u s c r i t o s con más voracidad q u e t o -
dos los incendios ó incidentes fortuitos h u b i e r a n podido h a -
cer. E l p a p a Gregorio el G r a n d e h a sido acusado de h a b e r
d e s t r u i d o él sólo m á s libros q u e el Califa Ornar en el i n c e n -
dio q u e éste puso á la biblioteca d e Alejandría; los p a p a s
L e ó n I y Gelaso hicieron q u e m a r los c i n c u e n t a evangelios no
a d m i t i d o s por la Iglesia, así como o t r a s diversas e s c r i t u r a s
a t r i b u i d a s á los A p ó s t o l e s ; los e m p e r a d o r e s C o n s t a n t i n o y
Teodosio el G r a n d e dieron ó publicaron los edictos o r d e n a n d o ,
so p e n a de m u e r t e , d e q u e e n t r e g a s e n al fuego t o d o s los es-
critos q u e apareciesen c o n t r a la religión cristiana ( i ) ; en fin,
leemos en las A c t a s de los Apóstoles (cap. X I X ) q u e el mis-
mo S. P a b l o hizo q u e m a r en E p h e s o u n a g r a n c a n t i d a d d e
libros preciosos ó i m p o r t a n t e s . ( 2 )
(1) Ea desde esa época desde donde data la costumbre de hacer quemar por mano del ver-
dugo las obras reprobadas por la Iglesia, y algunas veces á sus mismos auloros, costumbre que
se conservaba todavía hasta el último siglo; afortunadamente hoy dia la Iglesia se contenta con
poner esos libros bajo la señal de su índice y excomulgar A sus autores.
(2) Esta guerra á los libros de los paganos, organizada en sistema y ejecutada por todas
partes con convicción y entusiasmo, fué la consecuencia de las doctrinas predicadas sobre es(e
asunto por los Apóstoles, sus discípulos y casi todos los Doclores y Padres de la Iglesia,—así
SOBRE L A FRANC-MASONERÍA. 195

E n América, d e s p u é s d e la conquista, el mismo sistema d e


destrucción d e t o d o s los libros se puso en práctica y d e t o d o s
los escritos y objetos del a r t e , designándolos como q u e prove-
nían d e los paganos, y fué seguido con el mismo encarniza-
miento. Se vio á Z u m a r r a g u a , p r i m e r obispo en México, en-
t r e g a r á las llamas en la plaza de Acohualcano, t o d a s las pin-
t u r a s , todos los manuscritos y geroglíficos relativos á la histo-
ria, á las a r t e s y á la religión d e los pueblos conquistados.
Esos a u t o s d e fé h a n privado á la ciencia y á la filosofía d e
los d o c u m e n t o s más preciosos q u e se buscan d e s d e h a c e m á s
d e medio siglo p a r a reconstruirlos al precio d e los m á s g r a n -
des sacrificios y d e los m á s nobles esfuerzos. E s e célebre p r e -
lado no se d e t u v o solamente en eso, pues se vanagloriaba él
mismo d e h a b e r contribuido á la destrucción d e " v e i n t e y dos
mil t e m p l o s mexicanos"; T o r q u e m a d a h a c e ascender á 4 0 , 0 0 0
el n ú m e r o de estos edificios e x i s t e n t e s en t o d o México; Z u -
m a r r a g u a sólo d e s t r u y ó pues m á s d e la m i t a d !
Sabemos m u y bien q u e los cristianos no h a n sido solos los
q u e cometieron actos iguales, y q u e los paganos no e s t a b a n
dispuestos á conservar los escritos d e sus adversarios, p u e s t o
q u e vemos bajo el p o d e r d e Dioclesiano á las m i s m a s obras d e
Cicerón ser q u e m a d a s j u n t a m e n t e con la Biblia; y q u e los
V á n d a l o s y M a h o m e t a n o s q u e m a r o n y d e s t r u y e r o n t o d o lo q u e
p u d i e r o n ; y sabemos t a m b i é n , q u e en el año 870 los D i n a -
m a r q u e s e s , d e s p u é s d e la conquista d e I n g l a t e r r a , emplearon
los libios d e las bibliotecas en avivar el fuego ú h o g u e r a s
p u e s t o á los monasterios; pero esto p r u e b a q u e no h a y q u i e n
se e n t i e n d a mejor q u e los h o m b r e s p a r a ejercer la destrucción,

como San Gerónimo, quien mostraba el más grande desprecio "por la Geometría, la Aritméti-
ca y la Música"; Sau Agustin, quien decía que "los cristianos ño deben practicar ó conocer la
Geometría ni la Astronomía, porque estas ciencias, en vez de contribuir á la salud eterna, no JÍJV
ven w.ás sino vara propagar el error" \ y San Ambrosio, quien decía que esas mismas ciencias ito
enseñaban á los hombres sino á extraviarse. Y fuó por estos mismos principios, derivados de la
Biblia, el que Lactaucio y San Agustín tratasen de locura la opinión de la existencia de los
antípodas, emitida por varios subios de la autigüedad, diciendo que si faese verídica se encon-
trarían los hombres andancio de calca.
196 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

y q u e los odios, el e s p í r i t u d e secta y la ambición, r e u n i d o s


con la ignorancia y el fanatismo, h a n t e n d i d o siempre á t r a e r ,
ó mejor dicho, á esparcir, las t i n i e b l a s sobre l a t i e r r a y á su-
m e r g i r á los pueblos e n la barbarie.
C o m b a t i e n d o a l fanatismo y á la intolerancia (tomo estas
palabras en su s e n t i d o m á s lato) sin p r e t e n d e r particularizar
especialmente t a l ó cual religión, t a l e s ó cuales h o m b r e s ; y
puesto q u e es suficiente el e s t u d i a r u n poco la h i s t o r i a p a r a
convencerse d e q u e esos excesos, producidos p o r la exaltación
d e las pasiones, p e r t e n e c e n ó son propios d e todos los t i e m p o s ,
d e t o d o s los paises y d e t o d a s las religiones. P a r a mí, los
p r o t e s t a n t e s q u e q u e m a r o n vivo á M i g u e l S e r v e t ; los c a t ó l i c o
s

q u e hicieron morir al dominicano S a v o n a r o l a ; y el mismo Sa-


vonarola q u e hizo q u e m a r las o b r a s d e D a n t e , d e P e t r a r c a y
d e Boccace, todos ellos son culpables d e u n mismo crimen p a -
ra la h u m a n i d a d !
L o q u e c o n t r i b u y ó t a m b i é n á la p é r d i d a d e los libros d e
los a n t i g u o s , escapados d e l fuego y d e la destrucción, fué q u e
d e s p u é s d e la conquista d e l E g i p t o por los Sarracenos, en el
siglo V I I , á falta d e l p á p i r u s q u e él t a n t o abastecia, se vieron
reducidos en E u r o p a á n o servirse m a s sino del p e r g a m i n o p a -
r a copiar los libros, y e s t a m a t e r i a se hizo t a n escasa y t a n
cara q u e por economía r e c u r r i e r o n á u n proceder q u e s o l a m e n -
t e la i g n o r a n c i a p u d i e r a concebir, consistiendo e s t e en b o r r a r
los a n t i g u o s escritos y poderlos s u s t i t u i r con los n u e v o s so-
b r e la misma hoja. A s í es q u e n o s h a n q u e d a d o m u c h a s vidas
d e S a n t o s y homilias, pero -la m a y o r p a r t e d e las obras d e los
a n t i g u o s sabios, filósofos é h i s t o r i a d o r e s desaparecieron, á t a l
e x t r e m o , q u e n o h a y n i u n a sola q u e nos h a y a q u e d a d o com-
pleta. E n el a ñ o 8 5 5 , S a n L u p o , A b a d d e F e r r i e r e s , escribió
al p a p a pidiéndole u n a copia d e l L i b r o d e l Orador d e Cicerón
y d e l a s Instituciones d e Q u i n t i l i a n o , " p u e s decía él q u e no
s e e n c o n t r a b a n i u n solo ejemplar completo en t o d a la F r a n -
SOBRE L A FRANC-MASONERÍA. 197

cia"; y más t a r d e se vio á un sabio cambiar su c a s a por u n a 1

obra d e T i t o Livio.
A f o r t u n a d a m e n t e , descubrióse en el siglo once el a r t e d e
hacer el papel, d e cuyo nos servimos, invención q u e hizo en-
tonces u n a revolución t a n g r a n d e en las l e t r a s como más t a r d e
la hizo el d e s c u b r i m i e n t o d e la i m p r e n t a , y á q u i e n debemos
sin d u d a la conservación d e lo q u e nos q u e d a d e las obras d e
los a n t i g u o s .
F u é en el año 1137 cuando se descubrió, en Amalfí, u n
ejemplar d e las P a n d e c t a s d e J u s t i n i a n o , lo q u e dio m u y
p r o n t o l u g a r á la fundación d e la p r i m e r a escuela d e derecho
en Bologne, y no.fué sino d e s p u é s d e la t o m a d e C o n s t a n t i -
nopla, en el siglo X I I I , cuando aparecieron las obras d e H o -
mero en I t a l i a por p r i m e r a vez, en d o n d e todos los ejempla-
res q u e habían existido a n t e s h a b í a n sido d e s t r u i d o s ó bor-
rados.

N o t a Q perteneciente á l a p á g i n a 1 2 7 .

E n apoyo d e las opiniones q u e acabo de e m i t i r sobre la


m o r a l i d a d d e los misterios, podría citar á algunos p a d r e s d e
la Iglesia, pero s o l a m e n t e m e l i m i t a r é á u n solo pasaje d e
San A g u s t í n , m á r t i r , q u i e n lo r e a s u m e b a s t a n t e bien, y que,
al mismo t i e m p o , me servirá d e escusa p a r a con aquellos á
q u i e n e s mis comparaciones p u e d a n haberles chocado. V e d
a q u í lo q u e nos dice en su Apología.
" D i c i e n d o q u e t o d a s las cosas h a n sido hechas por Dios en
e s t e hermoso orden d e la n a t u r a l e z a , " "¿qué creemos decir más
198 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

d é l o q u e lia dicho P l a t ó n ? " cuando ensenamos u n e n t u s i a s m o


g e n e r a l ó u n deseo vivo y religioso, "¿que enseñamos m á s si-
no c u a n t o h a n dicho los Estoicos discípulos de la escuela d e
Cenon?" D e c l a r a n d o á n u e s t r o Señor J e s u c r i s t o , como el logos
(verbo), el p r i m o g é n i t o único hijo d e Dios y d e u n a V i r g e n ,
crucificado, m u e r t o y resucitado después, y subido al cielo;
" n o decimos n a d a d e más d e lo q u e vosotros habéis dicho d e l
hijo d e J ú p i t e r " P o r imitación al verbo tenéis á Mercu-
rio, i n t é r p r e t e d e Z e u s ó J ú p i t e r , adorado e n t r e vosotros; t e -
neis á Esculapio, el físico, h e r i d o por el rayo, y d e s p u é s s u b i e n -
do al cielo; t e n é i s á Baco (ó sea Osiris), dividido e n pedazos;
á H é r c u l e s q u e m a d o para librarse d e s ú s sufrimientos. E x i s t e n
t a m b i é n C a s t o r y P o l l u x hijos ele J ú p i t e r y de L e d a ; y P e r -
seo, hijo d e J ú p i t e r y d e D a n a e , la Virgen, y sin contar m u -
chos o t r o s E n c u a n t o á la lista d e los milagros efectua-
dos e n los paralíticos y los inválidos d e nacimiento, " n o h a y
n a d a q u e p u e d a n s u p e r a r á los q u e s a n a b a y ejercía E s c u l a -
pio.''
E s preciso confesar q u e los cristianos d e l siglo X I , y e n
p a r t i c u l a r los mártires, quienes t e n í a n el derecho d e ser m a s
severos y difíciles, eran m u c h o mas t o l e r a n t e s y filósofos q u e
la mayor p a r t e d e los doctores d e la Iglesia d e n u e s t r o s dias.
E l mismo S a n P a b l o dice e n el capítulo X V I I d e las A c t a s
d e los Apóstoles: " H a b i e n d o m i r a d o a l pasar las e s t a t u a s d e
v u e s t r o s dioses, encontró u n a l t a r sobre el cual estaba escrito:
al Dios incógnito. Es pues á ese Dios á quien adoráis sin co-
nocerloá quien os anuncio Y como a l g u n o s d e v u e s t r o s
p o e t a s h a n dicho: somos los mismos hijos y la raza d e Dios."
E s t a s ú l t i m a s palabras hacen a q u í alusión al pasaje d e l h i m -
no d e C l e a n t h e referido en la n o t a N , y d e l q u e el mismo
evangelio a t e s t i g u a s u a u t e n t i c i d a d .
E s a s comparaciones y esas m i s t u r a s d e la h i s t o r i a s a g r a d a
con la mitología p a g a n a h a n e s t a d o en uso d u r a n t e muchos
SOBRE L A E R A N C MASONERÍA. 199

siglos sin q u e las almas piadosas se escandalizasen e n t o n c e s


como lo hacen hoy, y los mismos predicadores se e n t r e g a b a n
t o d a v í a en t i e m p o del renacimiento á esas fantasías de estilo
sin el m e n o r escrúpulo.
S e vio en esas mismas épocas, á D i a n a convertida en p a t r o -
na ó p r o t e c t o r a de ciertas religiosas, y los mai'inos la denomi-
n a b a n la S a n t a V i r g e n implorándola c o n t r a los furores d e N e p -
t u n o ; el pecado llamado eufémico por los curas era la unión
d e V e n u s y C u p i d o etc.
S o l a m e n t e la reforma puso u n d i q u e á la inundación de
ésas figuras d e m a l gusto, y Calvino fué el primero q u e no
c o n t e n t o con romper las i m á g e n e s de los templos, hizo d e s t e -
r r a r d e su lenguaje t a m b i é n las figuras t o m a d a s del paganis-
mo. E s t a es u n a j u s t i c i a q u e debemos darle á quien r e a l m e n -
t e ella p e r t e n e c e .

N o t a B, perteneciente á l a p a g i n a 1 2 8 .

Se sabe q u e el culto del sol fué t a m b i é n el mismo d e loa


a n t i g u o s h a b i t a n t e s d e las dos Américas, a n t e s d e la conquis-
t a , y casi t o d a s las naciones d e q u e se compone el N u e v o
M u n d o parecen h a b e r querido p e r p e t u a r el recuerdo d e ese
culto por la representación d e ese astro q u e figura en sus ar-
m a s ó escudo.
¿Es por comunicación con la I n d i a y el Asia el q u e ese mis-
m o culto s e . e n c o n t r a s e practicándose en u n m u n d o ignorado
d e la Europa, ó bien es por u n o de esos i n s t i n t o s i n t e l e c t u a -
les comunes á la n a t u r a l e z a h u m a n a ?
200 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

E s e s t a u n a cuestión sobre la q u e n u e s t r o s sabios é histio-


radores no se e n c u e n t r a n d e acuerdo.
Sea lo q u e fuese, las r u i n a s i n t e r e s a n t e s y m u y curiosas en-
c o n t r a d a s en Méjico, en G u a t e m a l a , en el Y u c a t á n , en el Ecua-
dor y en el P e r ú , h a n sido y á el objeto d e estudios m u y i m -
p o r t a n t e s y t a n xítiles á l a historia como todos aquellos q u e
se h a n podido hacer sobre las r u i n a s d e las a n t i g u a s villas del
Asia y del E g i p t o . E s á la ciencia d e los Arqueólogos y d e los
exploradores modernos a quien le debemos a l g u n a s reseñas
m u y i m p o r t a n t e s y preciosas, y la q u e n o s p e r m i t i r á quizá el
reconstruir, pieza por pieza, u n pasado q u e la destrucción d e
los m o n u m e n t o s y d e los d o c u m e n t o s históricos parece h a c e r
olvidar p a r a siempre.
E l n o m b r e d e l a villa d e Cuzco ( a n t i g u a c a p i t a l d e l P e r ú )
t e n i a la m i s m a significación q u e las d e Heiiopolis, en E g i p t o ,
lo q u e significa villa del Sol.
E n t o d o México como e n la A m é r i c a C e n t r a l , las r u i n a s q u e
se h a n e n c o n t r a d o d e varios t e m p l o s nos las r e p r e s e n t a n edi-
ficados sobre las cimas d e u n a especie de p i r á m i d e s , q u e h a b i a
la necesidad d e s u b i r p a r a llegar a l s a n t o l u g a r , y d e s d e d o n -
de, el ojo podia d o m i n a r t o d a la villa y sus cercanías. E n el
valle d e México e x i s t e n t o d a v í a dos g r a n d e s p i r á m i d e s a n t i -
g u a s l l a m a d a s por los I n d i o s : " l a casa d e l Sol y la d e la L u -
na", lo mismo q u e las columnas de los t e m p l o s egipcianos y
las d e l t e m p l o d e T y r ,
L o s d e s c u b r i m i e n t o s hechos por los sabios q u e h a n recorri-
do esos países h a c e n d e t o d a evidencia u n a demostración del
parecido s o r p r e n d e n t e , ó las analogías q u e son fáciles d e reco-
nocer e n t r e el culto d e los a n t i g u o s pueblos d e la A m é r i c a y
a q u e l d e los H i n d u s y d e los Egipcios. P o r ejemplo, se en-
c u e n t r a , e n t r e los a n t i g u o s Mexicanos, u n dios ó u n r e y lla-
m a d o Quetzalcoatl (que significa, serpiente cubierta de plumas
verdes) q u i e n desapareció lo mismo q u e Osiris, d e s p u é s d e
S O B R E TJA F R A N C - M A S O N E R Í A . 201

h a b e r enseñado á los h o m b r e s á fundir los metales, y á r e g u -


larizar el calendario, y á r e n d i r u n culto á los dioses; en lo
sucesivo él fué a d o r a d o p a r t i c u l a r m e n t e por los mercaderes,
quienes lo consideraban como u n a divinidad t u t e l a r ; bajo esta
ú l t i m a referencia, era pues u n a clase d e divinidad ó un cierto
dios t a l , como el Mercurio d e los Griegos; se e n c u e n t r a t a m -
b i é n e n t r e ellos u n dios p a r a el a g u a , llamado Tlaloc, á quien
se le dirigen las oraciones t a l como á Cores y á Isis para o b t e -
ner u n a b u e n a cosecha; los Mexicanos t e n i a n t a m b i é n u n dios
para el fuego, y u n a diosa d e la t i e r r a , u n a especie d e dios
M a r t e , llamado H u i t z i l o p o c h t l i á q u i e n ellos consideraban co-
mo un puro espíritu, y á quien le d a b a n por m a d r e u n a vir-
gen. E n fin e n c o n t r a m o s e n t r e sus símbolos, como e n t r e a q u e -
llos d e los H i n d u s y Egipcianos, á la serpiente, el lotus, la
tiara, el escarabajo, la rueda, la cruz t a u t i c a , la cruz t r i a n -
g u l a r y otros varios. ¿De, d ó n d e p u e d e n h a b e r t o m a d o esos
e m b l e m a s conocidos en E g i p t o y en la I n d i a desde la mas re-
mota antigüedad?
E n el B o g o t á se e n c o n t r a b a u n anciano llamado Bochica,
quien venia de las l l a n u r a s del este de las Cordilleras con su
m u g e r , la h e r m o s a H u y t a c h a ; él enseñó t a m b i é n á los h o m -
b r e s á vestirse, á c o n s t r u i r las cabanas, á l a b r a r la t i e r r a y á
r e u n i r s e en sociedad; como todos los personages fabulosos de
los a n t i g u o s misterios; en fin, él c o n s t r u y ó las villas primeras,
introdujo el culto del sol, del cual fué él el g r a n Sacerdote, y
2 0 0 0 años d e s p u é s desapareció misteriosamente, (tal cono
Moyses) d e s d e las a l t u r a s del C u n d i n a m a r c a .
D é l a s investigaciones practicadas en P a l e n q u e y en otros
l u g a r e s d e la A m é r i c a S e p t e n t r i o n a l , se h a n dado á conocer,
e n t r e otros, el curioso m o n u m e n t o descrito por H u m b o l d t ,
K o b e r t s o n , P r e s c o t t etc. villas considerables, que, en lugar de
e n c o n t r a r s e s u m e r g i d a s en la tierra, como Babilonia, N i n i v e
y P o m p e y a , se e n c u e n t r a n p e r d i d a s y e n v u e l t a s por la e x h u -
26
202 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

b e r a n t e vegetación activa q u e se h a reproducido, allí en don-


d e t a n t o s h o m b r e s h a b i a n vivido en sociedad, é inmensos bos-
q u e s se h a b i a n formado casi i m p e n e t r a b l e s . E l mismo hecho h a
sido observado en la I s l a de J a v a , ( l )
N o se diria q u e t a n p r o n t o como el h o m b r e cesa d e buscar
el d o m i n a r á la n a t u r a l e z a , en su v i d a de t r a b a j o y d e lucha,
es á s u vez la n a t u r a l e z a t o d a e n t e r a q u i e n lo a t a ñ e y lo d o -
mina'? Y esta observación, si t r a t a m o s d e seguirla, no nos lle-
v a r á ella á u n a analogía p e r f e c t a m e n t e indicada, por los a n t i -
guos, d e l h o m b r e con la n a t u r a l e z a ?
E l capítulo q u e h a d a d o motivo á e s t a n o t a t r a t a especial-
m e n t e del pueblo j u d í o , y nos h a parecido d e algún i n t e r é s el
referir a q u í u n curioso origen ciado á los a n t i g u o s Mejicanos
por los manuscritos q u e los sabios investigadores, d e q u i e n e s
acabamos d e hablar, relatan como u n a tradiccion q u e se con-
s e r v a b a t o d a v í a en los primeros tiempos d e la conquista., en-
t r e los I n d í g e n a s de e s t a p a r t e d e la América.
E s o s m a n u s c r i t o s refieren q u e u n a a n t i g u a t r i b u , la d e los
Toltecas, q u i e n t u v o en lo sucesivo reyes m u y poderosos en
G u a t e m a l a y villas i n m e n s a s , b a s t a n t e parecidas á las d e
la I n d i a , p r e t e n d í a n descender d e u n a colonia .venida d e
E g i p t o ' b a j o la custodia ó g u í a d e l I s r a e l i t a T a n u b , quien h a -
b í a a b a n d o n a d o á Moisés con un g r a n n ú m e r o d e s u s compa-
ñeros, en el t e m o r de las penas q u e ellos h a b í a n cometido
sacrificando á los ídolos; buscando d o n d e establecerse, ellos
h a b í a n conducido su colonia á t r a v é s d e t o d a el Asia, p a r a u -
sando de un c o n t i n e n t e á otro por un estrecho llamado las
siete cavernas, después llegaron h a s t a México en d o n d e se fi-
jaron y establecieron definitivamente.
Q u e e s t e origen sea ó no d e m o s t r a d o , no es sin e m b a r g o
del t o d o imposible el paso d e u n c o n t i n e n t e á otro, p u e s t o
q u e Mr. d e H u m b o l d t a s e g u r a q u e "los C h u g u i e s a t r a v i e s a n
(1) Véanse los viages del Dr. W. Van l l o a w e l publicados en Holanda eu 1831.
SOBRE L A E R A N O - M A S O N E R Í A . 203

todos los años el estrecho d e B e r i n g para ir á hacer la g u e r r a


á los h a b i t a n t e s d e la costa N o r o e s t e ' d e la América S e p t e n -
trional". A d e m á s , los viajes d e los compañeros d e T a n u b
á t r a v é s d e l Asia no nos d e b e n parecer mucho m á s sorpren-
d e n t e s q u e el d e los bárbaros del Asia s e p t e n t r i o n a l , quienes
invadieron la E u r o p a a t r a v e s a n d o los desiertos inmensos, y su-
friendo las privaciones d e t o d o género propias d e este caso. P o r
otra p a r t e es fuera d e d u d a el q u e los a n t i g u o s t u v i e r a n cono-
cimiento d e la existencia d e un otro C o n t i n e n t e , puesto q u e ,
sin h a b l a r del Atlántico, se sabe q u e los Fenicios comunica-
b a n con la P e n í n s u l a d e s d e la I n d i a , y con l a I s l a d e Ceilan,
é hicieron algunos viajes al r e d e d o r del África, así como lo
refiere H e r o d o t o , quien, q u e r i e n d o d e s m e n t i r el hecho, lo h a
probado h a s t a la evidencia. P a r e c e t a m b i é n q u e las I s l a s C a -
narias y las d e las M a d e r a s p e r t e n e c i e r o n á los C a r t a g i n e s e s ,
quienes ocultaron entonces sus d e s c u b r i m i e n t o s con el i n t e -
rés de sus relaciones comerciales, d e cuyos esos pueblos e~an
t a n celosos. Plinio, Elien, A p u l e o , P l a t ó n , P l u t a r c o y E s t r a -
bo n, hacen m u y a m e n u d o en s u s escritos mención d e n u e v a s
t i e r r a s , islas ó c o n t i n e n t e s . Séneca el filósofo dice e n su t r a -
gedia d e Medea: " u n t i e m p o v e n d r á en q u e los obstáculos
q u e cierran al Océano se allanen y franqueen; la s e n d a d e u n
v a s t o c o n t i n e n t e d e b e abrirse á la audacia d e l n a v e g a n t e .
T h e t y s descubrirá n u e v o s m u n d o s " , E s t e pasaje es m u y n o t a -
ble, pero la insistencia con q u e t o d o s los doctores y p a d r e s d e
la Iglesia n e g a r o n la existencia d e los pueblos a n t í p o d a s (co-
mo y a lo h e m o s probado en la n o t a P . ) apoyadose fuertemen-
t e en los t e x t o s d e la escritura santa, hizo m u y p r o n t o olvi-
d a r estas indicaciones, h a s t a q u e la evidencia d e los hechos
h u b o d e m o s t r a d o m a t e r i a l m e n t e el error d e los libros sagra-
dos ó de la i n t e r p r e t a c i ó n q u e le fué dada. L a historia prue-
ba h o y q u e las comunicaciones d e la E u r o p a con la A m é r i c a
d a t a n ó t i e n e n s u origen de varios siglos a n t e s d e Cristóbal
204 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

Colon, puesto q u e ella nos d e m u e s t r a á los D i n a m a r q u e s e s y


á los N o r u e g o s d e s e m b a r c a n d o d e s d e el principio d e l siglo
décimo eu la, I s l a d e F e r o e , en l a l s l a n d a y en la G r o e n l a n d i a ;
uno d e esos a t r e v i d o s gefes, hijo d e E r i c el Rojo, le puso por
nombre á la costa en q u e ellos desembarcaron ( p r o b a b l e m e n t e
la d e s e m b o c a d u r a del S a n Lorenzo) Vinland, país d e l vino.
Los Bascos, q u e p r e t e n d e n h a b e r sido marinos m u y t e m p r a -
no, p r e t e n d e n d e igual modo e s t e honor. Y r e s u l t a pues q u e
no h a y n a d a d e e x t r a ñ o en q u e las tradiciones de los A m e r i -
canos les viniesen d e esos mismos europeos n a v e g a n t e s con
las alteraciones producidas por la falta d e conocimientos y la
dificultad d e e n t e n d e r s e .
E s cierto t a m b i é n q u e la tradición d e u n diluvio, ó u n g r a n
d e s a s t r e acaecido por las a g u a s , fué universal, p u e s t o q u e
se e n c u e n t r a e n t r e los a n t i g u o s pueblos del P e r ú y d e México,
tal como en la I n d i a , en E g i p t o , en E u r o p a , e n t r e los Griegos
y Escundinabos. L a l e y e n d a del P e r ú refiere q u e d e s p u é s d e l
Diluvio siete personas salieron d e las c a v e r n a s en d o n d e ellas
se h a b i a n refugiado, y q u e ellas poblaron la tierra. E s t a s ca-
vernas, lo mismo q u e la cueva d e M y t h r a en P e r s i a , no fué
quizá sino u n a r e p r e s e n t a c i ó n alegórica; por ejemplo la d e las
tinieblas q u e cubrieron á la t i e r r a d u r a n t e el diluvio, ó bien
el solo asilo d o n d e se refugió el sol d u r a n t e ese cataclismo, y
las siete personas saliendo de la caverna d e s p u é s d e ese suce-
so r e p r e s e n t a r o n entonces el cielo d e los p l a n e t a s fijos, l a lu-
na y los cinco p l a n e t a s q u e volvieron con el sol á a l u m b r a r ,
secar y fecundizar á la t i e r r a .
E n t r e los mexicanos se e n c u e n t r a t a m b i é n u n N o é l l a m a d o
Coxcox, quien se salva del diluvio con su muger, X o c h i q u e t -
zal y s u familia, en u n a barca ó balsa, t e n i e n d o cuidado de lle-
v a r consigo " u n p a r d e a n i m a l e s d e cada especie y t o d a clase
d e semillas;" él alcanzó a l fin la c r e s t a d e la m o n t a ñ a d e Col-
h u a c a n o , é hizo salir de su barca u n b u i t r e q u e , se e n t r e t u v o
SOBRE L A F R A N C - M A S O N E R Í A . 205

en comer carne m u e r t a y no volvió; la paloma le dio la n o t i -


cia d e q u e las a g u a s e s t a b a n bajas, y el colibrí, á quien soltó
después, le trajo en el pico una r a m i t a d e hojas".
E l salió entonces d e s u barca a c o m p a ñ a d o d e su familia, y
fué él misino, según esta l e y e n d a , quien pobló y cultivó la t i e r r a
primitiva, t a l como el N o é d e l Génesis. L o q u e existe d e m u -
cha curiosidad t a m b i é n , es q u e la teoría d e los I n d i o s y E g i p -
cios r e l a t i v a al s i s t e m a d e las destrucciones y regeneraciones
del universo se e n c u e n t r a d e igual modo e n t r e estos a n t i g u o s
mexicanos.
H a s t a a h o r a la m a s g r a n d e dificultad h a sido el asegurar
las fechas m á s ó menos precisas á los sucesos de la historia d e
esos a n t i g u o s pueblos, pero no podemos e s t a r m u y s o r p r e n d i -
dos puesto q u e vemos q u e las mismas d e n u e s t r a s propias h i s -
torias a t r a s a d a s no p u e d e n ser fijadas con certeza. Así es q u e ,
s e g ú n el t e x t o hebreo d e la Biblia, el diluvio de N o é debió t e -
ner l u g a r el a ñ o 2 , 3 2 8 a n t e s d e J e s u c r i s t o ; según el t e x t o S a -
m a r i t a n o , ese suceso es colocado en el a ñ o 3 , 0 4 4 , y el d e la
versión d e los S e t e n t a lo coloca e n el a ñ o 3 , 5 2 0 . H a y m a s
todavía, y es q u e el mismo S a n A g u s t i n , reconocía q u e n o s
faltaban m u c h a s nociones, t a n t o sobre las Olimpiadas, como
de los n o m b r e s d e los Cónsules d e R o m a , y declara q u e , " m u -
chos a u t o r e s h a n cometido los notables errores d e cronología
25or ignorancia bajo q u e C ó n s u l nació y m u r i ó Cristo", (l)

E n c u a n t o á l o s a n t i g u o s i n d í g e n a s q u e se e n c u e n t r a n t o -
davía en l o s E s t a d o s d e l a P l a t a , n o h a y n a d a digno d e ser
referido, y la falta a b s o l u t a d e m o n u m e n t o s a n t i g u o s en ese
inmenso país, así como l a s reseñas p a r t i c u l a r e s q u e nosotros
h e m o s podido a d q u i r i r nos h a n convencido d e la e x a c t i t u d d e
las observaciones q u e nos refiere D . F é l i x d e Azara, quien d e -
clara q u e t o d a s esas t r i b u s indianas d e la A m é r i c a del S u r
d e s d e los C h a r r ú a s , q u e ocupan el t e r r i t o r i o d e M o n t e v i d e o
(1) Sim Agustín, de la Doctrina Cristiana L. II cap. 28.
206 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

h a s t a las P a y a g u a s y G u a i c u r a s del P a r a g u a y , " n o h a n cono-


cido j a m á s ni religión, ni leyes, n i obligaciones, ni sumisiones,
ni temor, n i castigo, ni esperanzas p r e s e n t e s . n i futuras, y q u e
no h a y ni u n o solo e n t r e ellos q u e a d o r e á un Dios, ni e s t e -
rior n i i n t e r i o r m e n t e " .
Ú n i c a m e n t e es e n t r e los M'bayas, I n d i o s d e Chaco, e n t r e
q u i e n e s se e n c u e n t r a u n a tradición q u e refiere q u e después " d e
la creación d e las naciones y d e la reaparición d e las t i e r r a s , "
nacieron dos M ' b a y a s , h o m b r e y m u g e r , pero q u e no h a b i a t e -
r r e n o p a r a ellos, y q u e entonces el pájaro Caracara les o r d e -
n ó q u e recorriesen el t e r r i t o r i o d é l a s demás naciones, y q u e
le hiciesen la g u e r r a á todas, q u e m a t a s e n á todos los h o m b r e s
a d u l t o s , conservando s o l a m e n t e á los niños y á las m u g e r e s ,
p a r a con ellas a u m e n t a r el n ú m e r o ¿tan simple y b á r b a r a co-
mo sea e s t a tradición, no podíamos e n c o n t r a r en ella el ger-
men, si la buscáramos bien, del principio d e todos los pueblos?
" J a m á s dico en esta ocasión D. F é l i x d e Azara, precepto divi-
no h a sido m a s fielmente ejecutado".
L a ignorancia completa y a b s o l u t a de esos pueblos, q u e no
son del todo d e s t r u i d o s , a s u s t a n y sorprenden, puesto q u e n o
nos hacemos la idea d e esos salvajes ineptos h a s t a ese e x t r e -
mo. ¿Son esas las razas b a s t a r d a s y caídas en un e m b r u t e c i -
m i e n t o pi'ofundo, por causa d e l aislamiento en q u e ellas h a n
q u e d a d o ; ó bien son esas t o d a v í a las razas p r i m i t i v a s q u e n o
h a n t e n i d o s u revelador, s u enviado, ó s u legislador, á c u y a s
le h a faltado u n Orfeo, un Moyses, ó u n Quetzalcoutl? E n t o -
dos los casos, es cierto q u e u n culto cualquiera, a u n q u e sea
b á r b a r o ó ridículo, es y a u n progreso inmenso al lado d e ese
e s t a d o d e b e s t i a l i d a d y a n i m a l i d a d , lleno d e orgullo, q u e F é -
lix d e A z a r a p r e s t a con razón á t o d a s esas t r i b u s d e I n d i o s ,
d e las q u e a l g u n a s , t a l como la d e los Charrúas, h a n e n t e r a -
m e n t e desaparecido.
T e n e m o s á la v i s t a u n a d e las obras de u n g r a n pensador
SOBRE L A P R A N C - M A S O N E R Í A . 207

moderno, l l a m a d a la Libertad, por J u l i o Simón, libro q u e per-


tenece por su carácter á la familia del Espíritu de las Leyes,
por M o n t e s q u i e u ; es uno d e aquellos q u e parecen l l a m a d o s á
fundar la verdadera filosofía práctica, y á dilucidar el famoso
t e o r e m a d e los derechos y d e los deberes q u e h a n confundido
y e x t r a v i a d o á t a n t a s g r a n d e s inteligencias, desde la a n t i g ü e -
dad h a s t a nosotros.
E n su primer capítulo, d e la s e g u n d a p a r t e , q u e t r a t a del
casamiento establecido por la'naturaleza, y q u e e s t á escrito
con la mas g r a n d e elocuencia d e l corazón, nos parece q u e el
a u t o r h a confundido las e d a d e s d e la h u m a n i d a d , a t r i b u y e n d o
á la vida salvaje lo q u e pertenece á la vida patriarcal ó sea y a
la m e t o d i z a d a d é l o s pueblos. E s t e error es t a n t o m a s fácil d e
concebir, p u e s t o q u e es m u y n a t u r a l si t o m a m o s la Biblia co-
mo p u n t o d e p a r t i d a en la historia, pues los libros d e Moyses
nos p r e s e n t a n á los primeros h o m b r e s con los s e n t i m i e n t o s
q u e no se e n c u e n t r a n t o d a v i a e n t r e las naciones salvajes. L a
proposición q u e creemos refutable es esta: "hasta entre los sal-
vajes el amor paternal es íntegro". E s t a observación se e n -
c u e n t r a falta d e e x a c t i t u d , p u e s t o q u e los salvajes a m a n á s u s
hijos, a b s o l u t a m e n t e como el a u t o r d e la Libertad nos h a d i -
cho con j u s t a razón, t a l como un a n i m a l a m a á s u s hijuelos,
" m i e n t r a s q u e el pequeño t i e n e necesidad d e él, y d e s p u é s
p a s a d a esa época y a no le conoce;" ese s e n t i m i e n t o q u e J u l i o
Simón llama ó d e n o m i n a instinto, es el solo a m o r q u e los sal-
vajes s i e n t e n ; luego e n t r e ellos el a m o r p a t e r n a l no es íntegro
como lo a d e l a n t a en su proposición.
N o t e n e m o s a q u í la p r e t e n s i ó n d e combatir por n u e s t r a s
propias observaciones a u n pensador como lo es J u l i o Simón,
y así nos l i m i t a r e m o s á citar á D. F é l i x de Azara, quien n o s
e n s e ñ a q u e en g e n e r a l las n u m e r o s a s t r i b u s q u e él h a visita-
do y h a descrito e s c r u p u l o s a m e n t e , " n o conocen ni j u e g o s , ni
d a n z a s , n i cantos, n i i n s t r u m e n t o s d e música, n i sociedad; y
208 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

q u e ellos no t i e n e n conversación a l g u n a , y q u e son t a c i t u r n o s


y g r a v e s en su carácter; y q u e es imposible el d i s t i n g u i r e n -
t r e ellos las sensaciones y la,s pasiones q u e les d o m i n a n " ( 1 ) .
E s e célebre viagero refuta las aserciones falsas d e los con-
q u i s t a d o r e s y de los J e s u í t a s Misioneros, quienes dicen y h a -
cen pasar á estos I n d i o s por antropófagos, "sirviéndose d e fle-
chas e n v e n e n a d a s y profesando u n culto e x t r a ñ o ; los primeros
lo h a n hecho así con el solo objeto d e realzar su valor y su
audacia, y los s e g u n d o s por darle m a s i m p o r t a n c i a á su m i -
sión;" pero esas aserciones son e n t e r a m e n t e falsas y d e s p r o -
vistas d e t o d o f u n d a m e n t o , así como lo d e m u e s t r a en su l a r g a
enumeración d e las diferentes naciones y t r i b u s indianas, li-
bres ó salvages á quienes él h a visitado y e n t r e quienes ól h a
vivido u n g r a n n ú m e r o d e años.
R e l a t i v o á la cuestión q u e h a d a d o l u g a r á la continuación
de e s t a n o t a , F é l i x d e A z a r a observa en varios sitios, q u e esos
indios (los Charrúas que llevaron á Paris hacia el 1830) " n o
e n s e ñ a n ni defienden en n a d a á s u s hijos y éstos no t i e n e n
respeto a l g u n o p a r a con su padre, según el principio univer-
sal q u e c o n s t i t u y e la ley á todos dejándoles hacer á cada u n o
lo q u e le a g r a d a , sin preocuparse j a m á s de consideración m o -
r a l a l g u n a ni d e a u t o r i d a d cualquiera.'' E n t r e esas t r i b u s se
e n c u e n t r a el divorcio, ó sea m á s bien, la separación e n t r e espo-
sos, y la poligamia establecida sin m a s reglas q u e las d e la
v o l u n t a d . " H a b l a n d o d e los M i n u a n s , hace e s t a observación
m u y n o t a b l e " d e q u e los p a d r e s y m a d r e s no cuidan d e los hi-
j o s mas sino el t i e m p o q u e éstos e s t á n en el período d e la lac-
tancia", y q u e d e s p u é s se los e n t r e g a n á uno d e sus p a r i e n t e s
y no lo v u e l v e n á ver m á s . V e d a q u í bien " a l animal q u e a m a
á su p e q u e ñ o m i e n t r a s q u e t i e n e necesidad d e él, y q u i e n d e s -
p u é s lo a b a n d o n a á sus propias fuerzas."
Los G u a r a n i s forman, bajo diferentes n o m b r e s , la nación d e
(I) Viages por la América del Sur por Félix de Azara, de 1781) á 1S01. T. II cap. 10.
SOBRE L A F R A N C - M A S O N E R Í A . 209

I n d i o s mas n u m e r o s a y la m a s e s p a r c i d a . A z a r a dice q u e en-


t r e ellos, " la u n i ó n de sexos n o es p r e c e d i d a ni s e g u i d a d e
p r e p a r a t i v o s n i demostración d e a l g ú n g é n e r o ; q u e no conocen
los celos, y q u e n a d a lo d e m u e s t r a esto mejor sino la franqueza
y el placer con q u e ellos e n t r e g a b a n á los españoles cuando
la conquista, s u s esposas é bijas, lo q u e hacen t o d a v í a h o y
a u n q u e se h a l l a n convertidos a l cristianismo." H é a q u í las cos-
t u m b r e s q u e excluyen d e sí t o d o a m o r p a t e r n a l .
E n t r e los Guanas, e n el P a r a g u a y , e x i s t e u n a b á r b a r a eos
t u robre q u e explica como la populación d e esas t r i b u s no h a
a u m e n t a d o , y es la d e destrucción d e la m a y o r p a r t e d e los h i -
j o s q u e p e r t e n e c e n a l sexo femenino por s u s propias m a d r e s ; la
cual, a p e n a s p a r e lina hija, se aleja d e s u habitación, h a c e u n
hoyo en el suelo y la e n t i e r r a viva, " e n t r a d e s p u é s en s u casa
t a n t r a n q u i l a y. serena como si h u b i e r a cometido u n acto cual-
quiera; h a c e n ésto, s e g ú n dicen ellas, p a r a q u e las mujeres sean
m a s buscadas por los h o m b r e s , siendo m a s escasas y por con-
s i g u i e n t e mas dichosas". E s preciso decir t a m b i é n q u e en esta
nación, las mujeres se casan a n t e s d e t e n e r n u e v e años, y mien-
t r a s q u e los h o m b r e s n o lo hacen h a s t a q u e t i e n e n veinte.
F é l i x d e A z a r a a t r i b u y e t o d a v í a la disminución d e esas po-
pulaciones á u n a c o s t u m b r e t a n b á r b a r a como la q u e acabamos
d e referir, y es la d e q u e las mujeres h a n a d o p t a d o el hacerse
a b o r t a r por u n proceder v e r d a d e r a m e n t e salvage, con el objeto
de no conservar m a s q u e el ú l t i m o d e los hijos q u e ellas pue-
d e n concebir. E s t a práctica e s t a b a establecida u m v e r s a l m e n -
t e e n t r e los M'bayas, los P a y a g u a s , los Guaycureos y en m u -
chas d e otras t r i b u s ; así p u e s F é l i x d e A z a r a no se e x t r a ñ a
en v e r q u e e s t a famosa nación d e G u a y c u r e o s , u n a d e las mas
orgullosas y m a s g u e r r e r a s y considerables del Chaco, no exis-
t í a n m a s e n sus t i e m p o s sino un solo individuo, á quien él h a -
bia visto, el cual t e n i a u n a e s t a t u r a d e seis pies siete pulga-
d a s ; y h a b i a t r e s m u g e r e s r e u n i d a s en la t r i b u d e los Tobas,
27
210 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

E n fin, n u e s t r o a u t o r responde él mismo á la cuestión s u s -


c i t a d a por la proposición d e J u l i o Simón, en el pasage s i g u i e n t e
q u e copiamos t e x t u a l m e n t e , á fin d e t e n e r e n consideración
el p e n s a m i e n t o teórico del filósofo, y la observación p r á c t i c a
del viajero:
" Q u e desgracia el v e r e s t e r m i n a r s e d e este modo y por ellos
mismos la nación cuvos h a b i t a n t e s son los m a s altos en esta-
t u r a , los mas fuertes, los d e mejores proporciones y las m a s
bellas d e l m u n d o ! Y lo q u e es m a s doloroso todavía, es
q u e yo no vea u n remedio eficaz y posible. H a s t a ahora, y o
creia q u e el a m o r d e los padres y sobre t o d o el d e las m a d r e s
p a r a con sus hijos era un s e n t i m i e n t o n a t u r a l , cuya fuerza e r a
t a n imperiosa q u e todos los seres vivos la poseian e n u n s u -
premo g r a d o ; pero l a v i d a y las c o s t u m b r e s d e estos indios
d e m u e s t r a n q u s é s t a s mismas reglas no son sin escepcion".
N o t e n e m o s n a d a q u e a ñ a d i r á e s t a reflexión del a u t o r d e
la mejor obra y mas exacta q u e se h a publicado e n la A m é r i -
ca Meridional, así como lo h a n reconocido los mismos A m e r i -
canos. E l l a será suficiente, así como lo esperamos, p a r a escu-
sar n u e s t r a p r e t e n s i ó n e n elevar a l g u n a objeción c o n t r a la
aserción d e un escritor t a n profundo y d i s t i n g u i d o como lo es
J u l i o Simón. Creemos q u e es corrigiendo las ideas del pensa-
d o r p o r las reseñas d e l observador práctico el q u e llegaremos
á crear la v e r d a d e r a filosofía d e aplicación, y q u e á m e n u d o
lo q u e m a s falta hace á n u e s t r o s sabios, á n u e s t r o s filósofos y
legisladores es la esperiencia d e los viages.
SOBRE L A ERANC MASONERÍA. 211

Nota S perteneciente á l a p a j i n a 129.

Moisés, p r e g u n t ó al Á n g e l , cual era el n o m b r e d e Dios, y


recibió e s t a respuesta: Y o SOY QUIEN SOY, ó indican en esto
q u e t o d a s las c r i a t u r a s siendo m u t a b l e s no eran sino la n a d a
en comparación d e a q u e l que es verdaderamente, siendo i n m u -
t a b l e , infinito y eterno. E s t a s palabras forman la base funda-
m e n t a l d e la doctrina d e l cristianismo, y sin e m b a r g o d e la
m i s m a confesión d e S. A g u s t i n q u e dice en su ( C i v i t a t e Dei, L i -
b r o V I I I ) , " e s t o es precisamente lo q u e P l a t ó n establece fuer-
t e m e n t e en s u s obras, así pues h a b i a p r e t e n d i d o primero el
q u e P l a t ó n debió h a b e r t e n i d o conocimiento d e la Biblia c u a n -
do él h u b o justificado q u e nadie h a b i a podido conocer ese fa-
moso libro h a s t a e n t i e m p o d e los Tolomeos, (mucho m a s pos-
teriores a l t i e m p o d e P l a t ó n ) , lo cual obligó á S . A g u s t i n á
refutarse él mismo reconociendo, en el p r i m e r pasage q u e aca-
bamos d e citar, q u e " P l a t ó n no h a b i a podido t e n e r conoci-
m i e n t o d e la Biblia ( 1 ) " . E l g r a n theólogo a ñ a d e d e s p u é s q u e
no sabe si esto se e n c u e n t r a " e n a l g ú n libro m a s a n t i g u o q u e
los d e P l a t ó n ' ' .
N u e s t r o s lectores j u z g a r á n por los cortos e x t r a c t o s q u e h e m o s
d a d o d e los diversos libros s a g r a d o s y d e los a u t o r e s a n t i g u o s
( N o t a s F y N ) y los F r a u c - m a s o n e s no f a l t a r á n á responder el
q u e e s t a d o c t r i n a era e n s e ñ a d a e n los t e m p l o s d e l E g i p t o , e n
d o n d e P l a t ó n h a b i a e s t u d i a d o y m e d i t a d o d u r a n t e su perrna-
manencia de diez y s i e t e años q u e e s t u v o a n t e s d e profesar
su filosofía. S. A g u s t i n no podia conocer el libro d e los I n -
d u s t a n o s n i el d e los Chinos, c u y a existencia se i g n o r a b a

(1) Platón murió 4 la edad de 80 años, liácia el año 'MS antes de Jesucristo, y, por confesión
del mismo S Gerónimo, el Pentateuco no fué traducido al griego sino en los reinados de Tolo-
meo Sote y Tolomeo Kiladelfo, en los años 281. Lo demás de los Santos Libros fué traducido
mucho después.
212 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

en su t i e m p o ; pero á falta d e esos libros, el e s t u d i o de los mo-


n u m e n t o s h u b i e r a podido sacarlo d e la d u d a e n q u e él e s t a b a .
P o r ejemplo: e n Sais, e n E g i p t o , se leía e s t a inscripción sobre
el a n t i g u o t e m p l o d e Isis: " Y o soy t o d o lo q u e h a sido, lo q u e
es y lo q u e será. N i n g ú n m o r t a l h a podido h a s t a a h o r a l e v a n -
t a r el velo q u e m e c u b r e . " P l u t a r c o , diciendo q u e el t e m p l o
de esa diosa se llamaba Iseium, observa q u e " e s e n o m b r e d e -
signa q u e nosotros conoceríamos á aquel que es, si nos a p r o x i -
mamos con u n a inteligencia clara y u n e s p í r i t u religioso." E l
a n t i g u o templo d e Apolo en Delfos, en Grecia, lleva e s t a s i m -
ple inscripción: E l , ( v o s sois) lo q u e significa, como nos lo e x -
plica P l u t a r c o ; " q u e Dios ES NECESARIO a b s o l u t a m e n t e ; y q u e
su existencia está fuera del tiempo Q U E SOLO EL ES; q u e
su existencia es l a e t e r n i d a d , y q u e " por razón, él es s i e m p r e
el " m i s m o , sólo y v e r d a d e r a m e n t e " .
E s t a d o c t r i n a es la d e los m a s e m i n e n t e s P a d r e s d e la I g l e -
s i a ^ sin e m b a r g o ella h a sido e x p r e s a d a y e n s e ñ a d a por u n pa-
g a n o q u e era iniciado y sacerdote d e Apolo. E n fin el sum qui
sum d e la Biblia se e n c u e n t r a t o d a v í a tocio e n t e r o e n el sim-
ple n o m b r e dado á Dios e n los Vedas, S w a y a m b h o u , lo q u e
quiere decir á la vez: " E l ser absoluto, el ser e x i s t i e n d o p o r
sí mismo, el ser q u e t i e n e la causa d e s u existencia en sí mis-
mo, e n t o d a u n a e t e r n i d a d . " E s t o es a b s o l u t a m e n t e de la m i s -
m a m a n e r a d e q u e varios R a v i n o s , y d e s p u é s d e éstos C h a t e a u -
b r i a n d explican la p a l a b r a d e J E H O V A I I , c o m p u e s t a d e t r e s
palabras h e b r e a s r e u n i d a s e n u n a sola, p o r u n a combinación
sublime:
Havah E l fué.
Hovah E s t a n d o e n d o n d e él es.
Je E l será.
SOBRE L A PRANC—MASONERÍA. 213

N o t a T perteneciente á l a p á g i n a 1 3 0 .

E l padre F é l i x T. A m a t , t r a d u c t o r d e la Biblia al español,


dice en sus Notas generales en forma de Diccionario, en la
palabra Circuncisión, q u e " T á c i t o confiesa el q u e la circunci-
sión distinguía muy particularmente d los Judíos de entre to-
das las demás naciones del mundo", q u e r i e n d o d a r á e n t e n d e r
por esto q u e e s t a costumbre, i n s t i t u i d a para los H e b r e o s , les
era e x c l u s i v a m e n t e propia y q u e fué d e ellos d e quien los d e -
más pueblos d e l O r i e n t e la h a b i a n t o m a d o .
E s v e r d a d q u e Tácito les a t r i b u y e á la institución esa cos-
t u m b r e e n t r o ellos, pero estas palabras, u t d i v e r s i t a t e noscan-
t u r , no t i e n e n el sentido absoluto y exclusivo q u e les p r e s t a
el padre Amat. A d e m á s , Tácito, en lo q u e concierne á los p u e -
blos extranjeros, h a cometido t a m b i é n algunos errores, y si
el historiador l a t i n o debia servir d e a u t o r i d a d en todo, le
p r e g u n t a r í a m o s al p a d r e A m a t q u é es lo q u e él piensa respec-
t o á la opinión d e Tácito, r e l a t i v a m e n t e al cristianismo, y a ú n
d e l mismo Cristo, en sus Anales y h a s t a en a s u n t o d e los J u -
díos, de los q u e dice, en el mismo capítulo q u e t r a t a d é l a cir-
cuncisión ( H i s t o r i a L. V , 5) " q u e su t e m p l o era el receptácu-
lo d e todos los bribones", y q u e " l a p r i m e r a instrucción q u e
ellos d a b a n , era el despreciar á los dioses, el a b j u r a r á la pa-
t r i a , el olvidar á los padres, m a d r e s ó hijos"; en fin le p r e g u n -
t a r e m o s si él a d o p t a t a m b i é n el origen d e los J u d í o s t a l como
Tácito nos lo presenta, en el mismo libro, haciéndolos descen-
d e r d e u n a raza d e leprosos, á q u i e n e s el r e y Bochoris hizo
arrojar d e l E g i p t o , m a n d á n d o l o s a l Desierto, " p a r a p u r g a r s u
reino d e esa raza q u e parecía ser aborrecida del cielo," con-
forme á las prescripciones d e l oráculo d e A m m o n , y por sim-
ple m e d i d a d e h i g i e n e pública. M a n e t h o n , Lisimaco, Antioco,
214 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

Epifanio y Diodoro d e Sicilia h a n dicho t a m b i é n lo mismo, so-


l a m e n t e q u e algunos d e éstos llaman al r e y d e E g i p t o Arneno-
fis en l u g a r d e Bochoris. E s cierto q u e el padre A m a t recha-
z a r á , esas opiniones, y no a c e p t a mas d e Tácito sino el p u n t o
insignificante q u e es relativo á la circuncisión.
C u a n d o se t r a t a de dilucidar un p u n t o histórico no es sufi-
c i e n t e el t e n e r una a u t o r i d a d q u e citar en su favor, se necesi-
t a t a m b i é n consultar á todos los a u t o r e s q u e merecen fó y
confianza y q u e h a n podido ver y. observar, quienes h a n d e -
bido ser mejor informados, y buscar d e s p u é s el discernir lo
v e r d a d e r o d e lo falso, la claridad d e la oscuridad. A d e m á s d e
Tácito, no faltan historiadores q u e h a n h a b l a d o d e la circun-
cisión, y el p a d r e A m a t t i e n e d e m a s i a d a instrucción para q u e
d u d e m o s el q u e h a y a leido á H e r o d o t o , en el cual leemos so-
b r e e s t e a s u n t o los pasajes s i g u i e n t e s : " T o d a s las d e m á s n a -
ciones, excepto las que los Egipcianos han instruido, dejan las
p a r t e s d e la generación en s u estado n a t u r a l ; estos, por el
contrario se hacen circuncidar Ellos lo hacen como
principio d e aseo, del cual t i e n e n mas cuidado q u e d e la her-
mosura (Libro I I , 36 y 37)." " L o s Fenicios y los Sirianos d e
la P a l e s t i n a convienen ellos mismos en q u e h a n t o m a d o la
circuncisión d e los Egipcianos; pero los Capadocianos y los
Macronianos y s u s vecinos, declaran q u e la t i e n e n desde poco
d e s p u é s d e los Colchidianos." A s í pues, "esos son los pueblos
solos q u e practican la circuncisión/' y todavía, parece q u e en
esto no; hacen m a s sino i m i t a r á los Egipcianos. Como la cir-
cuncisión aparece, e n t r e los Egipcios y E t i o p a n o s , r e m ó n t a n -
se á la mas desconocida a n t i g ü e d a d , " y o no podré decir cual
d e las dos naciones la t i e n e n primero ó d e la otra;" respecto
á los otros pueblos, ellos la h a n t o m a d o d e los Egipcios, " p o r
el comercio q u e existia e n t r e ellos". (Libro 2 . ° 1 4 0 ) .
L a aserción d e Tácito, sobre la cual se a p o y a el p a d r e A m a t ,
no p u e d e d e modo a l g u n o d e s t r u i r el t e s t i m o n i o d e H e r o d o t o ,
SOBRE IjÁ. FRANC-MASONERÍA. 215

p u e s t o q u e es t e r m i n a n t e ; en ese pasaje, H e r o d o t o no prefie-


r e lo q u e h a n dicho, sino lo que él ha visto, t e n i e n d o cuidado
de a d v e r t i r , q u e t e n i e n d o necesidad de a s e g u r a r s e de si los Col-
chidianos eran Egipcios ó nó d e origen, " é l i n t e r r o g a b a á esos
dos pueblos," y la c o s t u m b r e de la circuncisión e n t r e ellos fué
u n a de las indicaciones q u e mas llamó su atención. A d e m á s ,
H e r o d o t o vivió 5 5 0 años a n t e s d e Tácito, y h a b l a n d o d e esta
c o s t u m b r e e n t e r a m e n t e i g n o r a d a d e los Griegos, él no p u d o
i u v e r t a r l o , ni h a c e r mención p a r a d e s t r u i r u n a opinión acre-
d i t a d a e n t r e los .ludios, p u e s t o q u e él no h a conocido esos
pueblos, d e los cuales no dice ni u n a sola palabra, y de c a y o s
parece q u e ignora h a s t a la existencia; es probable q u e los h a -
ya confundido con "los Sinianos de la P a l e s t i n a " d e quienes él
habla, y quienes eran entonces t a n poco célebres, q u e no p u -
do decir algo de ellos. F u é e s t a a d e m á s u n a d e las épocas en
q u e los J u d í o s , bajo el gobierno d e E s d r a s , q u e d a r o n mas t r a n -
quilos.
A falta d e este testimonio d e u n a u t o r á q u i e n los escrito-
res cristianos no quieran t a l vez consultar, h a y otro q u e nos
parece irrecusable y á quien el p a d r e A m a t no debía descono-
cer, y es el d e u n sabio doctor d e la Iglesia, en el siglo X I ,
S a n C l e m e n t e de Alejandría, quien refiere q u e " P i t á g o r a s fué
obligado á hacerse circuncidar para ser a d m i t i d o á los m i s t e -
rios d e los Egipcianos.
S a b e m o s a d e m á s q u e por t o d a s p a r t e s las prácticas higié-
nicas fueron e n s e ñ a d a s á los pueblos i g n o r a n t e s y groseros pol-
los sacerdotes, como p r o v e n i e n t e s de las doctrinas religiosas,
pero h o y en dia es c o m p l e t a m e n t e i n ú t i l el confundir esas prác-
ticas con los actos d e p u r a religión, p u e s t o q u e los pueblos
son b a s t a n t e i n t e l i g e n t e s para c o m p r e n d e r la necesidad. L a
aserción del P a d r e A m a t no t i e n e otro objeto sino el de con-
t i n u a r haciendo creer, el q u e t o d a s las prescripciones d e la Bi-
blia, a u n las m a s pueriles y n a t u r a l e s , provienen del mismo
216 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

Dios; e s t e es t a m b i é n el espíritu q u e domina h a s t a h o y dia á


la mayor p a r t e d e los escritores Españoles, a quienes el espí-
r i t u filosófico no les h a asaltado todavía. L a religión, p a r a ser
r e s p e t a d a , no t i e n e necesidad d e apoyarse en las aserciones
q u e la historia d e s m i e n t e .

N o t a TJ perteneciente á l a p á g i n a 1 3 1 .

E n las Antigüedades Judaicas de Josefa se lee q u e el t a b e r -


náculo e s t a b a dividido en t r e s p a r t e s q u e figuraban á la t i e -
rra, al m a r y al cielo. L o s doce panes d e proposición eran alu-
sivos á los doce meses del a ñ o , las s e t e n t a p a r t e s d e l c a n d e -
lero hacían referencia á las s e t e n t a divisiones d e las constela-
ciones, las siete lamparillas designan á los siete p l a n e t a s , los
velos tejidos d e cuatro colores indican los c u a t r o elementos,
los o r n a m e n t o s q u e sirven para el G r a n S a c e r d o t e r e p r e s e n -
t a n un sentido análogo; la casulla ó alba q u e él mismo lleva-
ba, tejida d e cuatro colores ( 1 ) como los velos d e l t e m p l o , sig-
nificaban s i m b ó l i c a m e n t e los elementos; el racional quo esta-
b a en medio, indica á la t i e r r a q u e e s t á e n el c e n t r o del m u n -
do, y el c i n t u r o n q u e rodea la c i n t u r a d e l G r a n S a c e r d o t e
h a c e referencia al Occeano q u e sirve d e límites á la t i e r r a ,
s e g ú n la opinión geográfica d e entonces. E n c u a n t o á los dos
b o t o n e s de oro q u e sirven de corchete, ellos indican al sol y á
la luna, y las doce piedras preciosas d e l racional ( 2 ) simbóli-
(1) Esos colores eran, según el Éxodo cap. X X V I I I , de oro y de jacinto, de púrpura y de
escarlata, dos veces teñida.
(•<!) Esas piedras eran de ¡sardio, el topacio, la esmeralda, el escarbando, el zafiro y el jaspe,
la ágata, el chrysolito, el onyx y el verilo. Éxodo cap. X X V I I I .
SOBRE LA E R A N C MASONERÍA. 217

carnente r e p r e s e n t a á los doce signos del Zodíaco. E s d e


a d v e r t i r q u e las mismas piedras, con la misma significación
simbólica a d o r n a b a n la corona q u e se colocaba e n la cabeza d e
la e s t a t u a d e J u n o . Clavel. Historia de las religiones.
A d e m á s , la analogía q u e e x i s t e e n t r e las ceremonias y em -
b l e m a s del culto d e los H e b r e o s con el d e las diferentes reli-
giones d e la a n t i g ü e d a d , h a sido reconocida por todos los es-
critores y por la m a y o r p a r t e d e t o d o s los Teólogos; y h a y
h a s t a e n t r e los mismos d e t r a c t o r e s d e la masonería quien lo
confiesa. E l abogado E c k e r t , a u t o r del libro t i t u l a d o , La Franc-
masonería considerada en su verdadera significación, dice lo
q u e sigue: " E s imposible el n e g a r la analogía q u e e x i s t e en-
t r e el culto, los misterios y la idea d e u n gobierno teocrático,
t a l como aquellos q u e habian sido creados por Moyses, y el
culto, los misterios y la teocracia d e l E g i p t o " . E l A b a t e G y r ,
su t r a d u c t o r , a ñ a d e : " q u e Moyses no h a roto e n t e r a m e n t e
con las tradiciones y los usos egipcianos q u e n o eran r e p r e n -
sibles, n a d a m a s n a t u r a l ; el mismo interés de la religión y de
la política lo exigía".
N o t e n g o necesidad d e insistir m á s sobre e s t e p u n t o des-
p u é s d e las confesiones q u e acabamos de leer y las q u e los
enemigos m a s encarnizados d e l a F r a n c - m a s o n e r í a h a n hecho,
e n c o n t r á n d o s e d e a c u e r d o estos mismos con nosotros.

N o t a V perteneciente á l a p á g i n a 1 3 2 ,

E l reinado d e Salomón (desde el a ñ o 1013 h a s t a el 9/5 a n -


t e s de Jesucristo) es considerado por la m a y o r p a r t e d e los
h i s t o r i a d o r e s profanos, como el d e u n déspota, poco g u e r r e r o ,
28
21S E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

pero amigo del fausto y d e la civilización; la historia d e su


vida d e m u e s t r a q u e e s t a b a hecho, t a l como su padre David,
á las costumbres d e los pueblos O r i e n t a l e s , p u e s t o q u e fué
del fondo íntimo d e su serrallo, compuesto de 700 m u g e r e s ,
quienes esta.ban como reinas, y d e t r e s c i e n t a s concubinas, (1)
desde d o n d e él g o b e r n a b a a- sus pueblos. Casado con u n a hija
del R e y d e E g i p t o , á pesar d e las prescripciones d e la l e y , c u -
ya prohibe á los hebreos t o d a especie d e unión con las e x t r a n -
jeras, se precipitó á fabricarle un palacio (2), y a p e n a s ese
t e m p l o fué t e r m i n a d o , la, Biblia dice q u e d e s d e el principio
d e su reinado, "él marchó según los preceptos d e D a v i d su
padre, á excepción de que él sacrificaba y quemaba el incienso
sobre los lugares mas cilios ( 3 ) " á m a n e r a d e los i d ó l a t r a s y
p r o b a b l e m e n t e á ejemplo d e los reyes, sus vecinos, y sin q u e
el Señor se molestase, puesto q u e fué en ese mismo t i e m p o
en el q u e se le apareció y ofreció el darle lo q u e él le pidiese.
N o h a y nicas sino leer la historia del pueblo J u d í o , en la Biblia,
p a r a convencerse d e q u e el culto d e J e h o v a h , s e g ú n la ley d e
Moyses, no p u d o j a m á s estar f u e r t e m e n t e establecido en el
país ni ser t a m p o c o practicado e x c l u s i v a m e n t e e n t r e los H e -
breos, puesto q u e vemos á t o d a s las divinidades e x t r a n j e r a s
i n t r o d u c i d a s y a d o p t a d a s en diferentes épocas, desde los tiem-
pos d e Moyses y n o t a b l e m e n t e por el mismo Salomón, (4) por
R o b o a m , A c h á b y sobre todos por Manassés, bajo cuyo reinado
(680 a n t e s d e J e s u c r i s t o ) el culto feniciano fué g e n e r a l m e n t e
a d o p t a d o , (5) puesto q u e las leyes d e Moyses e s t a b a n e n t o n -
ces t o t a l m e n t e olvidadas. (6) Si es v e r d a d q u e los Paralipo-
(1) Heves L. III, can. X.
(2) Revea L. III, cap. VII.
(3) Reyes L. III, cap. III.
(J) Así pues, Salomón adoró á Astarthe, diosa de los Sidonianos, y á Molocli, ídolo d é l o s
Aininonilas. Fabricó también un templo á Chañáis, ídolo de los Moabilas, sobre la montaña que
estaba frente á frente ne iFerusalem, y á Aaioiocb, ídolo de los hijos de Ammou '..'
7
(Ueves
L. III, cap. X I v. 5 v 7.)
(5) Reyes L. IV, cap. X X I ; Paralipomenos L. II, cap. X X X I I I .
(ti) "Todas las Estatuas de Samaría serán destruidas, todas sus ofrendas serán consumidas;
esos ídolos se harán polvo; esas riquezas eran, el precio de la prostitución, ellas se convertirán
en salarios. Su llaga es desesperada; se exiiende hasta Jndá. hasta la puerta de mi pueblo, has-
ta á Jerusalem." (Micheas cap. I) véanse también ¡as profesías de Isaías.
SOBRE LA, ERAISTC-MASONERÍA. 219

menos hacen á Manassés prisionero d e los Asirios en Babilo-


nia, en d o n d e él se a r r e p i e n t e , después vuelve á J e r u s a l e m y
restablece el a l t a r al Señor (de lo cual el libro d e los R e y e s
no nos dice ni u n a palabra.) es cierto t a m b i é n q u e en el mis-
mo capítulo se dice q u e "el pueblo c o n t i n u ó sin embargo sa-
crificando en los altos l u g a r e s ( 1 ) "
E n fin, u n a u t o r h a hecho la reflexión siguiente, del cual es
fácil a v e r i g u a r la e x a c t i t u d : de los tre3 primeros reyes I s r a e l i -
t a s , dos s o l a m e n t e siguieron el Teismo ó la adoración d e u n
Dios; de los vointe reyes q u e reinaron sobre J u d á , catorce se
e n t r e g a r o n á la idolatría, y d e los v e i n t e y t r e s q u e r e i n a r o n
sobre Israel, diez y n u e v e fueron idólatras. E l mismo Moyses
hizo fundir la s e r p i e n t e de bronce, e m b l e m a egipciano; A a r o m
m a n d ó elevar al B u e y de oro, símbolo del Dios Osiris; la h e r -
mosa R a c h e l se h u y ó con J a c o b después d e h a b e r robado los
ídolos de su p a d r e , q u e llevó consigo; (2) G e d e o n m a n d ó h a -
cer u n a especie d e ídolo con los ricos o r n a m e n t o s . y alhajas
cuyas él t o m ó á diferentes pueblos (3); los I s r a e l i t a s d e la
t r i b u d e . D a n a d o p t a r o n el ídolo de Michas, el Sidoniano, d á n -
dole por S a c e r d o t e á un nieto de Moyses, sin q u e el Señor se
molestase por eso. (4)
Todo esto no t i e n e n a d a que deba s o r p r e n d e r n o s ^ cuando
se hace uno c u e n t a d e los diferentes caracteres d e los pueblos
q u e ocupaban á la P a l e s t i n a , como los Á r a b e s , N ó m a d a s , los
Filisteos, los E d o m i t a s ó I d u m e o s , y c u a n d o vemos por la
historia la imposibilidad en q u e se e n c o n t r a b a n los H e b r e o s
d e d e s t r u i r c o m p l e t a m e n t e á sus a n t i g u o s h a b i t a n t e s , según
(I) Los Paralipomcnos, hablando de Manassós re refieren á los libios de los Reyes; pero el
cuarto libro de los Beyes dice también, en el cap. X X I que el resto de las acciones de Manassés y
de Antón están escritas en el libro de los Anales de los Reyes de Jndá; y ese libro no forma parte
de la Biblia. ¿Cuál es? ¿qué se ha hecho de él?
[ü] Génesis cap. X X X I .
(3) Libro de los Jueces cap. VIII.
(4) Libro de los Jueces cap. X V I I I Este'capitulo lodo cutero revela la bondad de las cos-
tumbres de los Sulonianos. Cuando Michas se cree robado sale de su casa irritando; su familia
le pregunta que es lo qu« t¡ene; "cómo, respondió él, me habéis llevado los dioses que yo habia
hecho, me habéis llevado Sacerdote y cnanto yo tenia, y me preguntáis: ¿Qué es lo que tengo?
El pobre Michas viendo después que sus agresores eran mas fuertes que él, se volvió i su casa
220 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

los proyectos d e Moisés, p u e s t o q u e t o d a s las g u e r r a s d e los


I s r a e l i t a s c o n t r a los primeros q u e ocuparon el suelo, son g u e -
r r a s d e esterminacion. JSTo se h u b i e r a n p e r p e t u a d o , si d e los
reyes h á b i l e s y políticos, como lo fueron D a v i d y Salomón, los
q u e supieron mejor g r a n j e a r s e el r e s p e t o de los pueblos, se
h u b i e s e n m o s t r a d o t o l e r a n t e s , bajo el p u n t o d e v i s t a religioso,
y a d o p t a n d o en p a r t e las c o s t u m b r e s d e los pueblos q u e ellos
conquistaron ó afiliaron; pero s u s sucesores no t u v i e r o n la mis-
m a prudencia, y cayeron en u n exceso contrario, q u e r i é n d o l e s
i m p o n e r á los J u d í o s el mismo culto d e los pueblos c o n q u i s t a •
dos, lo q u e i r r i t ó p r o f u n d a m e n t e a l a m o r propio nacional, c u -
y a m a s e x a g e r a d a expresión se e n c u e n t r a formulada e n los
discursos t a n enérgicos d e los P r o f e t a s ( l ) .
Con la tolerancia religiosa d e los Griegos y d e los E g i p c i a -
nos, los H e b r e o s h u b i e r a n vivido e n p a z y h u b i e r a n p r o s p e r a -
do, sin q u e s u s vecinos p e n s a r a n e n c o n t r a r i a r los ejercicios
de sus cultos, p u e s t o q u e vemos por las m i s m a s í-elaciones d e
Salomón con H i r a m , con el r e y de E g i p t o , con la reina d e S a -
b á , y por l a a y u d a q u e los T y r i a n o s y Sidonianos les p r e s t a r o n
p a r a la edificación d e l t e m p l o d e J e r u s a l e m , q u e e r a lo m e n o s
q u e p e n s a b a n esos pueblos, el disputarles, sobre la n a t u r a l e z a
y el origen d e l dios d e los J u d í o s , el mismo n ú m e r o d e las d i -
v i n i d a d e s reconocidas y v e n e r a d a s por ellos los hacia m u y i n -
d u l g e n t e s sobre e s t e a s u n t o .
A d e m á s , Salomón fué t a m b i é n considerado como el funda-
dor, ó m a s bien dicho, el r e s t a u r a d o r d e la sociedad d e los
Essenios, q u i e n e s sucedieron á l a a n t i g u a sociedad d e los Eno-
soens, de origen Á r a b e ó C h a l d e a n o s , cuyos misterios e r a n
c o m p l e t a r los recuerdos d e l Sabeismo p r i m i t i v o , profesado por
(I) "Vosotros sabréis que yo soy el Señor, cuando todos ensangrentados os arrojéis delante
de vuestros ídolos, al rededor de vuestros altares, sobre vuestras colinas mas elevadas y sobre
las cimas de las montañas, y bajo todos los árboles de vuestros bosques, bajo todos vuestros ro-
bles verdes, y en todos los lugares en donde se quema el incienso que bumeaante vuestros ídolos.
—Yo esteuderé mi mauo sobre vosotros v haré de la tierra un vasto desierto, desde el Desierto
de Deblatha, v en todos los lugares en donde vosotros habitéis; vosotros sabréis que yo soy el
Señor". (Ezec'hiel c. VI v. 13 y 14).
SOBRE L A F R A N C - M A S O N E R Í A .

A b r a h a m a n t e s de su vocación, recuerdos ó reminiscencias d e


cuyos eLmismo t e m p l o d e Salomón no e s t u v o libre en sus mu-
chos ornamentos.
Si la Biblia y los Evangelios h a n q u e d a d o mudos sobre el
a s u n t o de los Essenios, quienes e r a n t a n numerosos en el
t i e m p o de Jesucristo, por el contrario las escrituras a t a c a n y
persiguen las o t r a s diversas sectas j u d í a s , y fué sin d u d a al-
g u n a por causa del respeto q u e la sabiduría y las v i r t u d e s q u e
esos sectarios inspiraron siempre á los a u t o r e s de los santos
libros, y p r o b a b l e m e n t e t a m b i é n por veneración á J e s u c r i s t o ,
quien, s e g ú n Eusebio de Cesárea y T e r t u l i a n o , pertenecía á
dicha escuela; si no h u b i e r a sido así, los Evangelios h u b i e r a n
hablado d e los Essenios, lo mismo q u e h a b l a n de los Fariseos
y Sadueeos.

N o t a X perteneciente á l a p á g i n a 1 3 2 ,

L a s persecuciones religiosas, los a n a t e m a s y la Inquisición


no p u e d e n h a b e r sido inspirados sino por ese dios t e r r i b l e d e
los H e b r e o s q u e no pedia mas sino sangre, robo y d e s t r u c -
ción, m u e r t e s , asesinatos y v e n g a n z a s ( l ) ; pero los Cristianos
no son y a como los J u d í o s ; ni las palabras, ni la moral, ni la
d o c t r i n a del Cristo h a n justificado j a m á s esos actos de barba-
rie y c r u e l d a d ; p u e s t o que, así como lo h a dicho una poeti-
sa (-2):
"En los brazos que el Cristo sobre la tierra estendió
"Todos fueron perdonados, á nadie se condenó",
(I) N ú m e r o s c. X X X f ; D e n t e r o n o m i o c . I I y I I I .
(".í) SritH. L u i s a Colet., L a C o l o u i a d e M e l t r a y .
222 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

Todos esos medios de intimidación y de t e r r o r son d e b i d o s


á la ambición, tí la política y al fanatismo ciego d e los h o m -
bres; ellos son bien posteriores al t i e m p o en q u e el Cristo de-
cia: M i YUGO ES DULCE Y MI CARGA, ES LIGERA Y o QUIE-
RO LA M I S E R I C O R D Í A Y NO EL SACRIFICIO ( l ) , y en d o n d e los
apóstoles predicaban el evangelio, e n s e ñ a n d o una religión de
paz, de amor y de caridad, " u n a religión como dice ¡á. A g u s -
tín, q u e no pensaba entonces, sino vivir t r a n q u i l a y en partici-
par la paz á los Gentiles y ÍÍ los Infieles, d a n d o al César lo q u e es
del César, sirviéndose de la paz de Babilonia sin tratar de tur-
barla, y hasta rogando por esa villa, por los reyes y por los
grandes del mímelo (2).
V e d a q u í á t o d a la inquisición y al J e s u i t i s m o condenado
por el evangelio, y por el mas célebre d e los Teólogos d e la
Iglesia.

N o t a Y perteneciente á l a p á g i n a 1 3 4 .

Leemos en el É x o d o (capítulo X X . v. 4) lo q u e sigue: " T ú


no h a r á s imagen a l g u n a d e escultura, ni algún parecido de lo
q u e e s t á en el cielo, ni d e lo q u e h a y aquí abajo sobre la t i e -
rra, ni d e las aguas". Y sin e m b a r g o vemos q u e Salomón, eu
lo e x t e r i o r de la construcción del Templo, no t u v o en c u e n t a
esas prescripciones divinas, p u e s t o q u e por el contrario: hizo
los q u e r u b i n e s y las palmas, y los diversos cuadros q u e p a r e -
cían salirse d e los muros por sus buenos relieves, las m i s m a s

(1) S. Mateo c. X I v. 30.


(2) Civil-ate Dei L. X I X c. 2G.
SOBRE L A F R A N C - M A S O N E R I A . 223

figuras t a m b i é n sobre las p u e r t a s (1)'', y q u e H i r a m su a r q u i -


t e c t o hizo " l a m a r d e bronce, colocada sobre doce bueyes, y
diez pedestales ó zócalos d e bronce a d o r n a d o s d e esculturas,
r e p r e s e n t a n d o e n t r e las coronas y c a d e n a s e n t r e l a z a d a s los
leones, los bueyes y q u e r u b i n e s " ( 2 ) .
Los o r n a m e n t o s arquitectónicos del t e m p l o eran t a n con-
trarios á las leyes d e ÍVloises, q u e , mas t a r d e los Profetas se
l e v a n t a r o n con energía c o n t r a esas profanaciones. E n t r e o t r o s .
Ezechiel (capítulo V I Í I ) d e n u n c i a " a l ídolo d e los celos, quien
e s t a b a colocado cerca d e la p u e r t a i n t e r i o r del Templo; sobre
los muros, las imágenes de todas clases de reptiles y de anima-
les c o n s t i t u i a n sus relives; á la e n t r a d a d e la p u e r t a del T e m -
plo, las mujeres s e n t a d a s y llorando a, A d o n i s ; y e n t r e el ves-
t í b u l o y el altar, las e s t a t u a s d e h o m b r e s q u e volvían la es-
palda al t e m p l o del Señor, el rostro hacia O r i e n t e , a d o r a n d o
la salida d e l Sol y a p r o x i m a n d o á s u s narices las r a m a s d e
laurel (3)". E s t a s i m á g e n e s d e t o d a s clases, d e las cuales h a -
bla el Profeta, eran quizás los signos geroglíficos de los di-
versos cultos paganos, a d o p t a d o s por los H e b r e o s , confundién-
dose con los Tirsos y con los Tamboriles, a t r i b u t o s d e Baco
cuyos refiere P l u t a r c o en su Synfrosiaco, q u e se veian g r a b a -
dos sobre los muros, y con las flautas y t a m b o r e s , la y e d r a y
la viña d e oro (4), e n c o n t r a d a s en el t e m p l o d e -lerusalem, y
d e las cuales h a b l a Tácito, en sus historias; en fin h a s t a los
mismos signos del zodiaco e s t á n perfectamente indicados por
"esas i m á g e n e s d e reptiles y animales d e t o d a s clases", d e los
q u e h a b l a E x e c h i e l , signos q u e a d o r n a n t o d a v í a h o y u n a d e
las p u e r t a s d e la magnífica C a t e d r a l d e P a r i s , y q u e se en-
c u e n t r a en u n a o t r a e x t r e m i d a d d e l m u n d o , en la I n d i a , en
el cabo Cormorin, pintados en el techo ó bóveda d e la P a g o d a
(I) Heves Libro IIÍ v. Ü9 v 33.
Heves Libro VII v. ¡>5'y •>'.).
(3) Se sube en efecto que el laurel estaba consagrado á Apolo [el Sol].
(•I) Un emblema parecido filó elevado en la cindadela de Yuso, por Antígono, lino de los an-
tiguos capitanes de Alejandro Magno.
224 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

a n t i g u a de Verdapheta,. T a n t o es verdad q u e los mismos sig-


nos r e p r e s e n t a t i v o s del culto de la n a t u r a l e z a se e n c u e n t r a n
por todas partes.
E s t a infracción á Jas prescripciones tan absolutas del É x o -
do y del D e u t e r o n o m i o , cometida por el m á s g r a n d e de los
reyes d e Israel, á quien el Señor " d i o un corazón sabio é in-
t e l i g e n t e , d e m a n e r a t a l q u e no habia h a b i d o j a m á s a n t e s q u e
él un h o m b r e q u e le pareciese, y que no debia de haberlo des-
pués d e él" ( l ) ; e s t a infracción i m p o r t a n t e t u v o l u g a r de sor-
p r e n d e r de la p a r t e de aquel mismo q u e fabricó " u n t e m p l o
al n o m b r e del Señor su Dios, según lo q u e el Señor le h a b i a
hablado á su p a d r e David ( 2 ) " . Sin e m b a r g o d e q u e e s t a
contradicción es b a s t a n t e singular en la c o n d u c t a d e Salo-
mon, en la época de su gloria y de su v i r t u d , se e n c u e n t r a ,
s e g ú n n u e s t r a opinión, p e r f e c t a m e n t e justificada en el Libro
I V de los R e y e s (c. X X I I ) y en el Libro I I d e los P a r a l i p ó -
menos (c. X X X I V ) , quienes d a n c u e n t a del d e s c u b r i m i e n t o
del L i b r o de la Ley, hecho en el T e m p l o por el G r a n Sacerdo-
t e Helcias, en el s e g u n d o año del reinado d e J o s i a s (el año
031 a n t e s ele J. C ) . C u a n d o el rey, dice la Biblia, h u b o oido
la lectura, de ese libro, él r a s g ó sus vestidos, y dijo " q u e sus
p a d r e s no h a b i a n oido las palabras de ese libro y no h a b i a n h e -
cholo q u e en él e s t a b a prescrito", q u e r i e n d o decir q u e los libros
d e la ley de Moisés no h a b i a n sido conocidos n i practicados
por David, Salomón, ni sus sucesores, como lo p r u e b a n s u p e r a -
b u n d a n t e m e n t e t o d a s las aserciones y detalles contenidos en
los capítulos de la Biblia q u e nosotros analizamos. T a n p r o n -
t o como Josias, hijo y nieto d e los reyes impíos A m o n y M a -
nassés, d e los q u e h e m o s hablado en la n o t a B ; d e s p u é s d e
h a b e r hecho consultar á la Profetiza H o l d e r por el mismo
G r a n Sacerdote, hizo reunir á todos los a n t i g u o s de J u d á y d e
•lerusalen, ó hizo j u r a r p ú b l i c a m e n t e el observar los p r e c e p -
(l) Reyes, L III, cap. III, v. J'2.
(iá) Reyes, L. III, c. V, v. 5.
SOBRE TJA FRANC-MASONERÍA. 225

toa, las ordenanzas y las ceremonias, y el cumplir t o d a s las


palabras de alianzas, q u e se b a i l a b a n escritas en ese L i b r o ( 1 ) ' ' .
N o se p u e d e c o m p r e n d e r n a d a , y la Biblia no e n t r a e n e s t e
a s u n t o en n i n g u n a explicación, cómo es q u e ese precioso L i -
bro de la L e y de Moisés p u d o q u e d a r t a n oculto en el T e m -
plo d u r a n t e siete ú ocho siglos sin q u e n i D a v i d ni Salomón
t u v i e s e n conocimiento de él, y sin q u e esta p é r d i d a fuese al
menos n o t a d a en las épocas a n t e r i o r e s d e Josias por a l g ú n
rey piadoso ó por los mismos g r a n d e s Sacerdotes? E s digno
de notar t a m b i é n q u e la p é r d i d a del L i b r o d e la L e y no
servía de escusa á aquellos q u e lo h a b i a n t r a n s g r e d i d o ó q u e -
b r a n t a d o , lo q u e nos p u e d e p e r m i t i r el s u p o n e r q u e esas le-
yes, conservadas d e memoria h a s t a entonces, h a b i a n sido sin
e m b a r g o e n s e ñ a d a s o r a l m e n t e . P o r u n a p a r t e , parece e x t r a ñ o
q u e ese libro no h u b i e s e sido consultado por Salomón, a n t e s
d e la. construcción y consagración del Templo, c u a n d o él e s t a -
ba t a m b i é n dispuesto á seguir t o d a s las prescripciones divi-
nas; y por otra p a r t e , cuando vemos h a s t a q u é p u n t o él las
violó, se e n c u e n t r a uno dispuesto á convenir con el c. I V del
I I I Libro d e los R e y e s , en q u e dice, q u e al efecto Salomón no
t u v o conocimiento de los libros d e Moisés, n i de los d e m á s
libros; (pues la Biblia refiriéndose al L i b r o d e la L e y , no dice
si es el P e n t a t e u c o t o d o e n t e r o ó algunos d e él; ó dos ó t r e s d e
esos libros ó s o l a m e n t e el Deutoronomio, como lo a d e l a n t a n los
c o m e n t a r i s t a s canónicos). Sea como sea, r e s u l t a d é l o s capítulos
del Libro d e los R e y e s q u e analizamos, q u e este descubrimien-
t o provocó en J e r u s a l e n u n a reacción religiosa d e las m á s t e r r i -
bles q u e , sin d u d a , h a b i a sido p r e p a r a d a por aquellos mismos
q u e descubrieron el L i b r o d e la L e y . " E n t o n c e s , (citaremos
t e x t u a l m e n t e a u n q u e abreviando) el rey ordenó el arrojar fuera
del t e m p l o todos los vasos q u e h a b i a n servido á Baal, en el bos-
[1] Libio IV de los Reyes, e. XXII.
29
226 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

q u e y para t o d a la milicia del cielo, y los q u e m ó fuera de J e -


riisiden, y e x t e r m i n ó los agüeros q u e se h a b í a n establecido
por los reyes d e I s r a e l para sacrificar sobre los altos l u g a r e s
y aquellos q u e ofrecían el incienso á Baal, al Sol y á la L u n a
y á t o d a la milicia del cielo; ó hizo llevar el ídolo d e m a d e r a
s a g r a d a (sin d u d a el dios Priapo), y lo redujo á cenizas; der-
r u m b ó las casillas d e los afeminados; el rey d e r r u m b a á los ído-
los en T o p h é t h con el fin de q u e nadie sacrificara su hijo ó
hija a Molóch ( S a t u r n o ) ; q u e m ó el carro del Sol; profanó los
altos l u g a r e s q u e e s t a b a n en J e r u s a l e m y los q u e el r e y . S a l o -
món h a b i a fabricado á A s t a r o t h , ídolo de los Sidonianos y á
C h a m ó s , escándalo de Moab, y á Melchóm, abominación d e
los hijos de A m m ó n . H i z o m a t a r á todos los Sacerdotes d e
los altos lugares, y q u e m ó sobre los a l t a r e s los h u e s o s d e los
m u e r t o s q u e yacian en sus sepulcros, y se volvió á J e r u s a l e m " .
Tales fueron las proezas del r e y Josias! L a sola e n u m e r a -
ción d e los a l t a r e s d e s t r u i d o s y el n ú m e r o d e las víctimas
indican, así como y a lo h e m o s hecho observar en la n o t a V,
q u e el culto de J e h o v a h no h a b i a podido ser t o d a v í a g e n e r a l -
m e n t e establecido e n t r é los H e b r e o s ; y d e m u e s t r a t a m b i é n
q u e esa g r a n reacción religiosa h a b i a debido ser p r e p a r a d a d e
a n t e m a n o por los Sacerdotes celosos de ver su a u t o r i d a d q u e
podia caer en el olvido y h a s t a a m e n a z a d a d e desaparecer.
E n fin, Josías hizo celebrar u n a P a s c u a solemne en h o -
n o r del Señor, " s e g ú n lo q u e había escrito en el L i b r o (re-
c i e n t e m e n t e encontrado) d e alianza, y como d e s d e el t i e m p o
d e los J u e c e s y d e s p u é s d e todos los t i e m p o s d e los reyes d e
Israel y d e J u d á no se h a b i a celebrado alguna (1)", sin d u d a
(I) En la narración qne antecede, hemos seguido el texto del Libro de los Ueyes; pero debe-
mos hacer observar que en los Paralipómcnos el Rey Josias procedió á esas destrucciones y
asesinatos mucho antes del descubrimiento, hecho por Helcias, del Libro de la ley, lo que nos
parece no ser racional, puesto que es mucho más probable el creer que esos sucesos debieron
tener por cansa la ejecución del libro encontrado, así como lo refiere el libro de los reyes. Los
Paralipómenoa dicen también que "el Libro de la Ley del Señor estaba escrito por la mano de
Moisés". El libro de los Reyes, que ciertamente es más antiguo y más auténtico, no dice nada
sobre este asnnto. Además, las contradiciones entre los paralipómenos y los otros libros de la
Biblia sou bastantes numerosas y suficientes á demostrar el error de aquellos que atribuyen la
redacciou al mismo autor los últimos libros de los Reyes.
SOBRE L A FRANC-MASONERÍA. 227

á falta de las leyes y d e los rituales indicados en el libro en-


contrado.
D e s p u é s d e la exposición d e los t e c h o s q u e a n t e c e d e n , po-
dernos decir sin chocar con n i n g ú n s e n t i m i e n t o religioso, q u e
Ja ley de Moisés fué m u y poco practicada y a p e n a s conocida
e n t r e los mismos H e b r e o s a n t e s del reinado de Josías, es de-
cir, a n t e s de la X X X V I I Olimpiada, a n t e s del año 1 2 3 d e
la fundación d e R o m a , y 6 3 1 años a n t e s de J e s u c r i s t o , época de
Confusio, d e B u d d h a , del último Zoroastro, d e Dracon, Solón,
Tbales, Esopo, P i t á g o r a s y del d r u i d a H é s u s , 8 3 años des-
pués del suceso d e N u m a Pompilio, R e y d e R o m a , 2 3 5 a ñ o s
después d e Licurgo, y s o l a m e n t e 70 a n t e a del reinado de Cy-
ro el G r a n d e , del cual su hijo Carnbises, d e s p u é s d e h a b e r
hecho la c o n q u i s t a del E g i p t o , d e s t r u y ó los misterios. E n
consecuencia nos es imposible el sostener con a l g ú n funda-
m e n t o el q u e los a n t i g u o s sabios d e la I n d i a , d e la P e r s i a ,
del E g i p t o y de la Grecia p u d i e r a n t e n e r conocimiento de los
libios sagrados d e los H e b r e o s , puesto q u e la Biblia nos ad-
v i e r t e q u e los mismos H e b r e o s no los conocían en la época
d e l rey J o s í a s , cuando todos los sabios d e la a n t i g ü e d a d b r i -
llaban sobre el m u n d o , y cuando los a n t i g u o s misterios em-
p e z a b a n á caer en decadencia.
N o p r e t e n d o por esto n e g a r la a u t e n t i c i d a d d e los libros d e
Moisés, pero sí creo q u e , h a s t a la época de Josías, la tradición
sola los h a b i a conservado e n t r e los Sacerdotes y Profetas (ó
las l e t r a s de los H e b r e o s ) , t r a d i c i ó n q u e h a b i a sido sin d u d a
y a en ese t i e m p o a l t e r a d a , corrompida, y q u e el G r a n Sacer-
d o t e Helcías, a y u d a d o del escriba S a p h a n , alcanzó quizás res-
t a b l e c e r t a n t o como le fuese posible en su p u r e z a primitiva,
así como lo indica b a s t a n t e claro " e l d e s c u b r i m i e n t o del Libro
d e la L e y " por Helcías, y la r e s p u e s t a d e la profetiza H o l d a ,
la confesión y los actos del r e y Josías.
228 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

D e s p u é s d e la época d e los J u e c e s , y esta es quizás la pri-


m e r a q u e se p u e d a considerar como ser la d e las leves d e Moi-
sés, ó m a s bien dicho " d e la religión nacional d e los J u d í o s " .
E s probable por e s t e m o t i v o el q u e muchos e r u d i t o s h a y a n
c o n s i d e r a d o al G r a n S a c e r d o t e Helcías, y al escriba S a p h a n ,
como ser los a u t o r e s ó expositores d e los libros del P e n t a t e u -
co, no p o r q u e ellos j u z g u e n el q u e esos expositores los h u b i e -
sen i n v e n t a d o pero sí p o r q u e ellos creen q u e los h a b i a n redac-
t a d o según las tradiciones conservadas d é memoria h a s t a en-
t o n c e s e n t r e los sacerdotes. F u é del mismo modo y casi en la
m i s m a época (en los t i e m p o s d e P i s i s t r a t o ) en c u y a los poe-
m a s d e H o m e r o fueron recolectados en Grecia, r e u n i e n d o t o -
do lo q u e los diversos c h a n t r e s sabían d e memoria d e e s t e su-
b l i m e poeta d e las glorias, d e los dioses, y de las h i s t o r i a s d e
los H e l l e n o s . L a s Sagas d e los Suecos, la D s c h a n g a r i a d a d e
los K a l m o u c k s , los N i e b l u n g e m d e la A l e m a n i a , las B a l a d a s
d e la Escocia, las L a i e s d e la B r e t a ñ a h a n llegado h a s t a noso-
t r o s por el mismo proceder; h a s t a los n e g r o s del África resi-
d e n t e s en A m é r i c a , conservan t o d a v í a algunos cánticos d e su
t i e r r a , legados por la t r a d i c i ó n d e sus padres. H o y en dia ese
t r a b a j o d e memoria nos parece prodigioso, p o r q u e y a no h a y
necesidad d e ejercitarla h a s t a ese g r a d o , pero es cierto q u e
c u a n d o los h o m b r e s n o t e n i a n á su disposición los medios d e
conservar la relación d e las cosas d e cuyas q u e r i a n recordar,
e s t a facultad d e la memoria suplia ejerciéndose.

N o t a Z perteneciente á l a página' 1 3 4 .

Venios en el É x o d o (en los cap. X X X V y X X X I X ) q u e los


trabajos del T a b e r n á c u l o , del A r c a y del A l t a r , hechos del
SOBRE L A E R A N C - M A S O N E R Í A . 229

t i e m p o d e Moisés, exigian obreros m u y hábiles en todas las


a r t e s , puesto q u e ei Señor designó m u y p a r t i c u l a r m e n t e para
dirigirlos á "Beseleól, hijo d e U r í , nieto de U r , d e la t r i b u d e
J u d á , quien estaba lleno del e s p í r i t u d e Dios, d e sabiduría, d e
inteligencia y de.ciencia (omnia doctrina), para inventar y pa-
ra ejecutar todas las obras que fuesen necesarias en oro, plata
y bronce; p a r a tallar y g r a b a r las piedras preciosas; para t o d a s
las obras de m a d e r a ; d á n d o l e t a m b i é n el a r t e d e i n s t r u i r á los
d e m á s ; designándole por auxiliar á Ooliab, hijo d e Achisa-
móch, d e la t r i b u d e Dan". Se lee e n efecto (en el cap. X X X V I )
q u e "Beseleól y Ooliab, y todos los obreros hábiles á quienes
el Señor les había dado la sagacidad 6 inteligencia, h a b i a sido
con el fin d e q u e cumpliesen t o d a s las obras necesarias p a r a
los lugares santos, é hicieron t o d o c u a n t o el Señor les h a b i a
ordenado''.
Beseleól fué pues un maestro perfecto en el a r t e d e la a r -
q u i t e c t u r a sagrada, en fundir los m e t a l e s y en t o d a s clases d e
ornamentos. A ejemplo d e lo q u e se practicaba e n t r e todos los
a n t i g u o s pueblos ese a r q u i t e c t o fué escogido y como iniciado
por el G r a n S a c e r d o t e a n t e s d e ser encargado d e los t r a -
bajos concernientes especialmente al culto y á la religión; y
esto es lo q u e le d i s t i n g u í a d e H i r a m ; pero como é s t e , él e r a
hijo de U r í , nieto d e U r (el fuego), y para completar la a n a -
logia m á s , "Beseleól hizo t a m b i é n la m a r d e bronce con su base
t a m b i é n d e bronce".
C o m p a r a n d o los dos t e x t o s , vemos q u e Salomón h a seguido
con poca diferencia las m i s m a s cosas ó el misino o r d e n q u e
Moisés en los trabajos y en s u ejecución en el Templo, pero so-
b r e u n a escala mucho mas e x t e n s a , lo cual h a c e creer q u e q u e -
d a r a t a n t o como le fué posible fiel á las tradiciones; pero
cuando vemos por otro lado c u a n t o él se separó d e ellas, h a -
ciendo cubrir los m u r o s del Templo d e diversas figuras, h a -
230 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

ciendo esculpir los leones, los b u e y e s y q u e r u b i n e s , nos es


p e r m i t i d o el creer t a m b i é n el q u e no t u v o á su disposición el
Libro en d o n d e esas cosas estaban prohibidas, puesto q u e es
cierto q u é en las b u e n a s disposiciones con q u e él e s t a b a e n t o n -
ces, se hubiese sometido á él. E n esa época Salomón no p u d o
pecar sino por ignorancia, ó inferimos q u e no h a conocido el
Libro en q u e esas leyes se hallaban escritas. Libro q u e e s t a b a
oculto entonces y el q u e no fué e n c o n t r a d o sino en el reinado
d e Josías, ó m á s bien dicho escrito por la p r i m e r a vez, como y a
lo h e m o s e x p u e s t o en la n o t a a n t e n o r .
Sin e m b a r g o los críticos h a n sido m u y sorprendidos al en-
contrar, e n el capítulo X X X V I v. 35 del É x o d o , " u n velo d e
j a c i n t o , y d e p ú r p u r a y con diversos recamos", esas figuras se
e n c u e n t r a n e n contradicción f r a g a n t e con el capítulo X X v. 4
del mismo L i b r o , sin q u e se p u e d a e n c o n t r a r o t i a - e s c u s a ' s i n o
u n error d e p a r t e d e los primeros c o m e n t a r i s t a s , i n t é r p r e t e s
ó copistas d e la Biblia, p u e s t o q u e a q u í es el mismo Moisés el
a u t o r d e la L e y , el q u e preside a l a confección del Tabernáculo.
D e s p u é s d e los h e c h o s referidos por el É x o d o q u e d e m u e s -
t r a n la habilidad, el t a l e n t o é inteligencia d é los arquitectos
Beseleél y Ooliab, debemos d a r por conclusión el q u e las a r -
t e s debieron de hacer g r a n d e s progresos e n t r e los H e b r e o s , pero
nos vemos obligados á confesar q u e no fué así, cuando vemos
al rey Salomón reducido, 480 años m a s t a r d e , á hacer v e n i r
d e la villa idólatra d e T y r á un a r q u i t e c t o poseyendo los mis-
mos t a l e n t o s y la misma ciencia q u e aquellos p r e s t a d o s por el
É x o d o á Beseleél, para confiarle la ejecución d e los trabajos
mas i m p o r t a n t e s d e l S a n t o T e m p l o . A s í pues, debemos d e d u c i r
ó q u e Moisés h a exajerado m u c h o los t a l e n t o s y habilidades
d e esos obreros y p a r t i c u l a r m e n t e d e Beseleél, ó bien q u e los
H e b r e o s , lejos d e hacer progresos en las ciencias y en las a r -
tes, d u r a n t e este período casi d e cinco siglos, h a n por el con-
SOBRE L A P E A U C MASONERÍA. 231

t r a r i o d e g e n e r a d o , no sabiendo aprovechar las lecciones de esos


maestros t a n renombrados, quienes habian recibido del S e ñ o r
"la sabiduría y la inteligencia necesarias, lo mismo q u e el po-
d e r d e i n s t r u i r á los d e m á s en las artes".
Moisés, consecuente con sus principios, y absoluto en sus
leyes, se g u a r d ó m u y bien el confiar los trabajos de las cosas
necesarias para el culto á los extranjeros, de quienes él no
quiso j a m á s hacer conocer la s u p e r i o r i d a d ; pero en el t i e m p o
d e Salomón, los H e b r e o s se veían un poco cansados de ese ex-
clusivismo, y por el contacto establecido e n t r e ellos y sus ve-
cinos, e s t a b a n mejor informados d e lo q u e pasaba en los otros
países. L a determinación d e Salomón de dirigirse al rey de
T y r para q u e le facilitase los medios q u e les faltaban á l o s h e -
breos, á fin d e poder poner en ejecución el plan formado por
su p a d r e de elevar un t e m p l o al Señor, cuando y a t o d o s los
pueblos t e n í a n Templos para sus dioses, p r u e b a la a n t i g ü e d a d
de los Tyrianos y d e los Sidonianos, así como los progresos
hechos por estos en la civilización y en las a r t e s q u e son la
consecuencia.
E s t a a n t i g ü e d a d es probada t a n t o por los a u t o r e s sagrados
como por los profanos. Sin h a b l a r d e las numerosas colonias
d e Fenicianos, quienes fundaron t a n t a s villas y pueblos t a n
célebres, H o m e r o j n o s refiere q u e P á r i s vino t a m b i é n á Sidon
(cerca d e 300 años a n t e s d e Salomón) ' ' p a r a buscar los a r t i s -
t a s y hábiles obreros q u e él llevó á Troya", y nos p r e s e n t a
t a m b i é n á A q u i l e s haciendo un regalo d e u n a u r n a de plata,
" t r a b a j a d a por los Sidonianos, y c u y a sobresalía mucho á t o -
d a s las obras de ese género". En la Odisea se lee t a m b i é n q u e
t o d o s los p r e s e n t e s q u e recibió Melenas, el q u e en mas es-
t i m a tenia era la copa q u e P h o e d i m o rey d e Sidon, le h a b i a
regalado.
E l profeta Isaías llama á T y r "la gloria del mar, la reina
232 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

de las villas, q u i e n se glorificaba o t r a s veces por su a n t i g ü e -


dad"; sus mercaderes eran los príncipes, y s u s b u q u e s servían
ú n i c a m e n t e á conducir á los Grandes de la Tierra ( 1 ) ; el P r o -
feta Ezecbiel, e n medio d e las imprecaciones q u e le dirige, dice
t a m b i é n d e esa villa: " t u s marineros se reposan sobre el box d e
C h y p r e inscrustado de marfil; el lino d e E g i p t o ha servido p a r a
tejer t u s velas y pabellones; los h a b i t a n t e s d e Sidon son t u s bar-
queros; tus sabios, oh T y r , son tus pilotos... Todas las comarcas
d é l a t i e r r a se precipitan á realzar el brillo q u e t e r o d e a . . . T u s
b u q u e s salen d e t a s p u e r t o s para a l i m e n t a r á las naciones; t u
comercio h a enriquecido á los reyes d e la t i e r r a " ( 2 ) . V e m o s
q u e Isaías y Ezechiel, h a b l a n d o d e T y r y d e Sidon, se refieren
á los t i e m p o s a n t i g u o s de esplendor y poder d e esas dos vi-
llas, v q u e H e r o d o t o no exajera n a d a cuando refiere la a n t i -
g ü e d a d q u e los sacerdotes d e T y r le a t r i b u y e n á su villa, pues-
t o q u e Isaías, quien profetizaba 2 0 0 años a n t e s q u e él, declara
q u e " T y r se vanagloriaba o t r a s veces d e s u a n t i g ü e d a d " . E l
h i s t o r i a d o r n o hace m a s sino confirmar el juicio d e l profeta.
E s pues m u y racional el conjeturar, q u e u n pueblo q u e h a -
bía llegado en el t i e m p o de la g u e r r a de T r o y a á un g r a d o t a l
de perfeccionamiento en las a r t e s , debía c o n t a r y a varios siglos
d e existencia y d e civilización. E s t o es a d e m á s lo q u e r e s u l t a
p o s i t i v a m e n t e d e los mismos libros d e Moisés y de J o s u é . J a -
cob, en s u t e s t a m e n t o (3) predice q u e " Z a b u l ó n h a b i t a r á á la
orilla del mar, del lado d e Sidon"; y en el libro d e J o s u é (4),
dice que, e n la partición d e los t e r r e n o s , la t r i b u d e A z o r se
e x t e n d e r á h a s t a la fuerte villa de Tyr. E n fin, en el capítulo
X del Génesis, cuando t r a t a d e la genealogía d e los t r e s h i -
j o s d e N o é , nos es p e r m i t i d o el conjeturar q u e Sidon fué fun-
(I) . Isaías cap. X X I I I .
(•2) Ezeclael cap. X X V I I .
(3) Génesis cap. X L I X [época 1750 ¡ifios antes de Jesucristo].
(4) Josué cap. X I X [época 1489 años antes de Jesucristo].
SOBRE L A FRAWC-MASONERÍA. 233

d a d a por uno d e los nietos d e Chara, y n o podemos d u d a r d e


la remotísima a n t i g ü e d a d d e esta villa; y la fecha a s i g n a d a
por H e r o d o t o al famoso T e m p l o d e H é r c u l e s e n T y r no pare-
cerá mas t a n e s t r a v a g a n t e como lo h a sido h a s t a aquí,
sobre t o d o si aceptamos l a opinión d e M r . L a r c h e r , quien ob •
serva m u y j u i c i o s a m e n t e q u e los Sacerdotes q u e comunicaron
e s t a fecha á H e r o d o t o se impusieron sin d u d a ellos mismos,
para no confundir el origen d e su villa con la d e Sidon su m e -
trópoli,
A fin d e facilitar mejor la comparación de t o d a s esas fechas,
no es inútil el recordar a q u í q u e Salomón puso los cimientos
del Templo d e J e r u s a l e m el año 1 0 1 2 a n t e s d e J e s u c r i s t o ; q u e
la villa d e T r o y a fué t o m a d a el a ñ o 1 2 7 0 ; q u e los misterios
d e Ulises (en Grecia) fueron i n s t i t u i d o s el a ñ o 1 4 0 4 ; q u e la
villa d e Troya, fué fundada el año 1 4 2 5 , según S, C l e m e n t e
de Alejandría, y q u e los I s r a e l i t a s salieron d e l E g i p t o a l m a n -
do d e Moisés el a ñ o 1 5 3 1 a n t e s d é J e s u c r i s t o , s e g ú n S a n
Agustin.

N o t a A a perteneciente á l a p á g i n a 1 3 5 ,

Mr. d e Saulcy h a publicado, hace algunos años u n a i n t e r e -


s a n t e Memoria sobre el arte Judaico d e la cual t o m a m o s la
m a y o r p a r t e d e los detalles q u e siguen relativos al Templo d e
Salomón, y esta fuente es t a n t o m a s cierta c u a n t o q u e el
a u t o r es un anticuario d i s t i n g u i d o , miembro d e la A c a d e m i a
d e ciencias, y el q u e h a hecho e s t a s observaciones sobre el
mismo lugar.
234 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

V e d a q u í las m e d i d a s q u e asigna al Templo, haciéndolas


concordar con aquellas q u e h a t o m a d o con las m e d i d a s i n d i -
cadas en la Biblia y cuyas h e creido deber referir a q u í en va-
ras p a r a n u e s t r o s lectores.
6 0 codos., 3 1 m., 5 0 c e n t., 3 7 vs. 2 / 5 .
Latitud • 20 JJ 10 > J
50 12 >>2/5.
30 J> 15 35 )y 18 >> 3/5.
L o n g i t u d d e la p a r t e e x t e -
rior h a s t a el vestíbulo
20 íJ 10 S) 50 Í J 12 2/5.
L a t i t u d d e la p a r t e e x t e -
rior h a s t a el vestíbulo.. 1 0 5J 5
>> 25 3> 6
)> 1/5.
A l t u r a en la m i s m a obra
del v e s t í b u l o 60 3) 31 5J 50 >J 37 1/5.
Todas las d e m á s m e d i d a s indicadas en el libro d e los R e -
y e s p u e d e n ser fácilmente convertidas por la m i s m a regla de
proporción; s o l a m e n t e observamos a q u í q u e los libros d e los
R e y e s y los d e los P a r a l i p o m e n o s dan á las dos col.", del
t e m p l o dimensiones diversas.
V e m o s por lo q u e antecede, q u e el T e m p l o d e Salomón, lé-
j o s d e poder ser comparado con las construcciones d e los E g i p -
cios, d e los Asirios y d e los Tyrianos, cuyas r u i n a s a t e s t i g u a n
sus g r a n d e z a s , p u e d a apenas ser comparado con a l g u n a d e
n u e s t r a s p e q u e ñ a s iglesias.
A p e s a r d e todo, la p e q u e n e z del T e m p l o d e Salomón, no
t i e n e n a d a q u e deba s o r p r e n d e r , p u e s t o q u e las g r a n d e s cere-
monias, lo mismo q u e los sacrificios se celebraban en su e x t e -
rior, en el v a s t o recinto comprendido e n t r e las dos filas de cu-
bas de bronce q u e se e n c o n t r a b a n s i t u a d a s , así como la m a r
d e bronce y las q u e servian para las ablusiones d e los Sacer-
d o t e s y c u y a s figuraban u n a especie d e mar exterior, b a s t a n t e
parecido á esas largas calles de esfinjes ó d e carneros con alas
q u e se e n c o n t r a b a n á, la e n t r a d a d e los t e m p l o s egipcianos.
SOBBE L A E R A N C - M A S O N E R I A . 235

E n c u a n t o á las figuras d e los q u e r u b i n e s q u e los sabios


a t r i b u y e n á u n a época posterior á la c a u t i v i d a d d e los J u d í o s
en Babilonia, Mr. d e Saulcy declara á s u vez q u e h a b i a en
ellas u n a analogía con esos t o r o s . d e alas y con cabeza h u m a -
na, e n c o n t r a d o s r e c i e n t e m e n t e en las r u i n a s d e N i n i v e y las
q u e figuran en los museos d e L o n d r e s y d e P a r í s .
Sin e m b a r g o si queremos comparar, dice el h . \ Saulcy, la
disposición g e n e r a l d e l T e m p l o de K O N S e n KARNAK (en las
cercanías d e T e b a s en E g i p t o ) con la del Templo d e J e r u s a -
lem, a u n q u e sobre u n a escala m u y reducida, será fácil el con-
vencerse d e la misma i d e n t i d a d d e los dos planos.

N o t a B b perteneciente á l a p á g i n a 1 3 7 ,

Los t r e s malos comp.". llevan diferentes n o m b r e s en los di-


versos ritos d e la F r a n c - m a s . . , n o m b r e s alegóricos q u e t i e n e n
-

el mismo s e n t i d o , como son: J u b e l . ' . J u b e l . \ J u b e l . . en el ri-


-

t o Escocés a n t i g u o y a c e p t a d o ; Ilobben, Auslersfuth, Schter-


ke, e n t r e los A d o n h i r a m i t a s .
Cain, Hahen, Héni, en el rito d e K ü V i n n i n g . A d e m á s lla-
mándolos Absalom, Arclútophel, Adonija, como siendo los
t r e s jefes d e conspiración señalados por la Biblia, bajo dife-
r e n t e s nombres; e n fin, ellos r e p r e s e n t a n siempre el genio del
mal de los antiguos.
Se e n c u e n t r a n e s t a s t r e s personificaciones en t o d o s los a n -
t i g u o s misterios; el H i p o p ó t a m o d e l Nilo, el P y t o n griego, el
j a v a l í q u e h i e r e m o r t a l m e n t e al hermoso A d o n i s , los t i t a n e s
236 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

q u e i n t e n t a r o n escalar al Olimpo, el lobo escandinavo, el Dra-


gón chino q u e p e r s i g u e al sol etc. E s t o s m o n s t r u o s , h o m b r e s
ó animales, no son mas sino la representación de los fenóme-
nos n a t u r a l e s q u e parecen e s t a r en oposición ó en lucha con
el p a d r e ostensible de los h o m b r e s , ó sea el a s t r o vivificador
y bienhechor.
P e r o los h h . ' . en conjunto, particularizan mejor esos t r e s
personages alegóricos, designándolos por los nombres d e t r e s
vicios q u e h a n ocasionado mucho daño á la h u m a n i d a d 3' cu-
yos son: L a Ignorancia, la Mentira y la Ambición.
E s t a ú l t i m a denominación completa en efecto la explica-
ción de la l e y e n d a d e H i r a m .

N o t a Ce perteneciente á l a p a g i n a 1 4 1 .

Varios a u t o r e s masónicos h a n considerado como vanos é


i n ú t i l e s los estudios concernientes á la historia y á los e m b l e -
mas astronómicos. E s cierto pues que para comprender el sen-
tido moral d e n u e s t r a institución, t a l corno ella es p r a c t i c a d a
en n u e s t r o s dias, esos e s t u d i o s no son necesarios; pero es pre-
ciso convenir t a m b i é n q u e no p u e d e n olvidarlos a b s o l u t a -
m e n t e d e s d e q u e se t r a t a d e explicar á los neófitos los n u m e -
rosos e m b l e m a s y alegorías astronómicas q u e se e n c u e n t r a n
en la m a y o r p a r t e de los g r a d o s de la masonería, si querernos
q u e ellos c o m p r e n d a n los objetos e x p u e s t o s á su vista, y si
deseamos q u e ellos se d e n c u e n t a d e las doctrinas d e los a n -
t i g u o s misterios, d e cuyos la masonería procede, Los franc-
SOBRE L A FRANC-MASONERÍA. 237

masones modernos no deben proceder como los Sacerdotes d e


la a n t i g ü e d a d , quienes g u a r d a b a n las ciencias para sí; d e b e -
mos por el contrario propagar t o d o s los conocimientos q u e
poseamos, con el fin d e q u e aquellos q u e deseen adquirirlos
p u e d a n participarlos. Sin recargar m u c h o estos Estudios con
esas explicaciones, h e m o s pues creído no deber olvidarla e n t e -
r a m e n t e , p u e s t o q u e , en filosofía debemos t a n t o el buscar evi-
t a r un positivismo absoluto cuyo e n d u r e c e el corazón, como
las aberraciones metafísicas q u e sirven para e x t r a v i a r l o .
A n t i g u a m e n t e la astronomía, así como t o d a s las ciencias,
e s t a b a e n s e ñ a d a m i s t e r i o s a m e n t e en los templos, y esto fué lo
q u e c o n t r i b u y ó mucho á d a r á los Sacerdotes la i m p o r t a n c i a
q u e les fué a c o r d a d a por t o d a s p a r t e s . E n esos t i e m p o s d e ig-
norancia aquellos q u e a n u n c i a b a n los fenómenos celestes, ó a l
menos podian d a r s e c u e n t a d e su manifestación, aquellos q u e
hacian u n a aplicación r a z o n a d a d e las observaciones a s t r o n ó -
micas p u d i e n d o d e t e r m i n a r el t i e m p o en q u e debíase p r o d u -
cir ó efectuar las i n u n d a c i o n e s d e Jos ríos p a r a ellos fecundan-
t e s (como en E g i p t o y en la I n d i a ) , aquellos q u e pronostica-
b a n los vientos favorables ó contrarios á los n a v e g a n t e s y sa-
bian regularizar el año por la observación d e los astros, eran
considerados como divinos, los inspirados, los profetas, p u e s t o
q u e las ciencias, a n t e s d e v u l g a r i z a r s e fueron a t r i b u i d a s por
t o d a s p a r t e s á los t a l e n t o s s o b r e n a t u r a l e s , y los primeros
h o m b r e s q u e las practicaron fueron deificados. F u é d e este
modo como los sacerdotes se a s e g u r a r o n u n a g r a n p r e p o n d e -
rancia sobre los pueblos y sobre los reyes, puesto q u e ellos se
convirtieron por este medio en los a r b i t r o s soberanos de los
a s u n t o s del trabajo, d e las familias y de los destinos del E s t a -
do; así pues, l a teocracia fué en t o d o s los países del m u n d o la
p r i m e r a forma d e los gobiernos. D e todos los libros sagrados,
los de los H e b r e o s son los únicos de cuyos las ciencias y en
238 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

particular la astronomía, parecen ser desechadas; sin e m b a r -


go h a y a l g u n o s q u e aseguran q u e el G r a n S a c e r d o t e y algu-
nos levitas debieron e n t r e g a r s e t a m b i é n al estudio d e los
astros, para regularizar el año y d e t e r m i n a r las fiestas y las
épocas d e l trabajo.
E n t r e todos los pueblos, el año fué regularizado según los
conocimientos astronómicos q u e poseían los. Sacerdotes, y
siempre éstos se ocuparon d e hacer concordar los d o g m a s y
creencias q u e ellos e n s e ñ a b a n con la v u e l t a periódica d e las
estaciones y revoluciones d e los astros q u e h a b i a n podido
observar. De n u e s t r o mismo t i e m p o es el concilio d e Nicea,
quien estableció el p r i m e r calendario regular, y cada nación
no a d m i t i ó las reformas a d q u i r i d a s por las observaciones
prácticas d e la ciencia, sino siguiendo las modificaciones h e -
chas por sus sacerdotes. R e s u l t a q u e todos los pueblos d e -
t e r m i n a n el a ñ o según ur.a base científica y cierta, c u y a es la
m i s m a p a r a t o d o s , pero q u e h a n logrado el no e n t e n d e r s e á
causa d e los diferentes ritos religiosos á cuyos q u i e r e n en t o -
do referirse.
H e m o s dicho en la n o t a J , q u e los P e r s a s , . los Caldeos y
E t i o p i a n o s e r a n , con los Egipcios, los pueblos m á s i n s t r u i -
dos y a d e l a n t a d o s d e la a n t i g ü e d a d en astronomía, p u e s t o
q u e ellos se servían del a ñ o solar; podemos decir lo mismo d e
los Chinos. E l célebre J o r g e C u v i e r dice, en su discurso sobre
las revoluciones de la superficie del Globo, " q u e en esas é p o -
cas a t r a s a d a s la profesión d e a s t r ó n o m o era h e r e d i t a r i a en l a
China, lo mismo q u e en la I n d i a , E g i p t o y Babilonia, lo cual
debió c o n t r i b u i r al progreso d e e s t a ciencia e n el seno d e las
naciones en cuyas los colegios d e h o m b r e s los m á s r e s p e t a d o s
e s t a b a n encargados d e t e n e r en registro los fenómenos i n t e -
r e s a n t e s y t r a s m i t i r l o s á la memoria". P e r o las diferentes
épocas d e las revoluciones políticas y religiosas t r a s t o r n a r o n
SOBRE L A F R A N C - M A S O N E R Í A . 239

y lo destruyeron todo. E n el año 7 4 7 a n t e s de J e s u c r i s t o ,


N a b o n a s a r , rey d e Babilonia, h a b i e n d o vencido á los a n t i -
guos Chaldeos, hizo desaparecer t o d a s las historias de los reyes
q u e le .habian antecedido, así corno t o d a s las observaciones as-
t r o n ó m i c a s h e c h a s h a s t a ' e n t o n c e s , fundando una n u e v a era q u e
llevó su nombre. E l año 5 2 0 a n t e s de J e s u c r i s t o , Carnbises,
rey de Persia, se e n t r e g ó en el E g i p t o al mismo vandalismo.
E l año 2 0 6 a n t e s d e J e s u c r i s t o , el feroz T s i n - C h i - K u a n g - T i ,
e m p e r a d o r d e la China, para vengarse d e la energía con cuya
las l e t r a s h a b i a n combatido su ambición, e n t r e g ó á las llamas
t o d o s los libros y archivos q u e encontró. J u l i o César y las t r o -
pas romanas hicieron otro t a n t o ; d e s p u é s el fanatismo reli-
gioso continuó en los primeros siglos de la Iglesia la misma
operación, c u y a los M a h o m e t a n o s concluyeron d e s p u é s , T a n -
t o es v e r d a d el decir q u e d e todos los animales de la escala
zoológica el más d e t r u c t o r es el h o m b r e ! Y r e s u l t a h o y en
dia q u e la ciencia y la historia se vén privadas d e los libros,
d o c u m e n t o s y reseñas m á s i m p o r t a n t e s , y d e t o d o s los libros
sagrados, los de los J u d i o s son los solos q u e nos h a n llegado
i n t a c t o s y completos; todos los sistemas d e cronología son ne-
c e s a r i a m e n t e obligados á referirse, sin q u e podamos compa-
r a r la p a r t e histórica d e esos libros en lo q u e se relaciona á
los t i e m p o s a n t e r i o r e s , con aquellos d e los libros sagrados de
la I n d i a , de la China, d e la P e r s i a y del E g i p t o , ( l )
Sin e m b a r g o algunos libros incompletos y numerosos frag-
m e n t o s se h a n l i b e r t a d o d e l cataclismo de las revoluciones
h u m a n a s , y ellos son suficientes p a r a hacernos j u z g a r de los
conocimientos y d e los progresos d e los a n t i g u o s en las cien-
cias y en las a r t e s .
(1) Han criticado muchos, y con;usta razón, el sistema de los pueblos que, para justificar su
antigüedad, han hecho aparecer al principio de su historia los reyes que reinaron varios miles
de años; pero debemos convenir en que esta superchería ó fraude, que prueba antes que todo
la ignorancia en que ellos estaban de los hechos anteriores, hasta la época en qne ellos pudie-
ron consignar sus anales de un modo fijo y durable, siendo esto común á todas las naciones, y
es tan difícil creer la larga vida que el Génesis dá á los Patriarcas, lo mismo que aquella mucho
mas larga de los primeros reyes egipcianos. Solo la l'é puede hacer aceptar de los primeros lo
que la razón rechaza en los segundos.
240 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

E n uno d e los libros sagrados e n t r e los m á s a n t i g u o s <le los


chinos, el Chu-King, recolectado 3' puesto en-orden por Kong-
fu-Tzee, (Confusio) leemos q u e bajo el reinado del E m p e r a d o r
S c h u e n - H i o , los cinco p l a n e t a s conocidos entonces, se encon-
t r a r o n en conjunción el dia primero d e la L u n a q u e principia
la P r i m a v e r a ; y el P a d r e Mailla, j e s u i t a , después d e h a b e r
a t e s t i g u a d o ese hecho por medio d e cálculos laboriosos, e n -
contró q u e ese fenómeno h a b i a podido t e n e r l u g a r el n u e v e
d e F e b r e r o del año 2 4 6 1 a n t e s d e J e s u c r i s t o , época q u e cor-
r e s p o n d e e x a c t a m e n t e al reinado d e ese e m p e r a d o r s e g ú n los
anales chinos, y 1 3 3 a n t e s d e l Diluvio d e N o é . L o s libros
chinos refieren t a m b i é n q u e en el a ñ o 2 1 5 9 a n t e s d e J e s u -
cristo, dos astrónomos fueron condenados á m u e r t e por no
h a b e r sabido ó querido a n u n c i a r u n eclipse q u e t u v o l u g a r
en ese mismo año. L o q u e pasaba en ese imperio, en d o n d e
las ciencias, d e s p u é s d e los sucesos q u e acabamos d e indicar,
desapareciendo y cayendo en el m a s profundo olvido h a s t a el
p u n t o de q u e desde el año 1 6 2 9 d e n u e s t r a era, los Chinos
no sabían y a calcular los n ú m e r o s q u e u n o d e s u s e m p e r a d o -
res les h a b i a enseñado á m e d i r ó c o n t a r en 2 7 2 9 años a n t e s ;
lo q u e pasó, r e p e t i m o s , e n t r e ese pueblo i g n o r a n t e , e m b r u t e -
cido y orgulloso, nos p r u e b a q u e las ciencias, p a r a conservar-
se y progresar, t i e n e n necesidad, lo mismo q u e las p l a n t a s , d e
ser cultivadas, y q u e el aislamiento d e los pueblos es quizá lo
q u e m á s h a contribuido á su decadencia y á su degradación.
E n E g i p t o las tradiciones v a n t o d a v i a m á s a t r á s , si cree-
mos en u n a leyenda, t r a z a d a con t i n t a roja sobre los m u r o s
d e u n a d e las habitaciones n u e v a m e n t e e n c o n t r a d a en la fa-
mosa pirámide de Choops, en E g i p t o , por el coronel inglés
V a y s s e ; esta l e y e n d a indica q u e bajo el reinado d e K n o u -
F o n ( K n e p h ) la estrella W e g a de la Lira operó ó efectuó su
l e v a n t a m i e n t o á las doce del dia d e los solsticios d e V e r a n o ,
S O B R E LA. ERANC—MASONERÍA. 241

y por consecuencia se ocultó á la media noche del mismo dia,


bajo la l a t i t u d d e Menfís. E s t a observación astronómica h a -
biendo sido confirmada, r e s u l t a q u e e s t a circunstancia no h a
podido p r e s e n t a r s e a n t e s del año 4500 a n t e s d e Jesucristo!
A d e m á s , D i ó g e n e s d e Laerce contó 832 eclipses t o t a l e s d e
L u n a , observados por los Sacerdotes egipcianos, lo q u e hace
t r a s p o r t a r las p r i m e r a s observaciones á 14,800 años a n t e s d e
Jesucristo!
E n t i e m p o d e Alejandro M a g n o , e x i s t i a t o d a v í a u n a colec-
ción de observaciones astronómicas h e c h a s por los Sacerdotes
Chai déos, las q u e se r e m o n t a b a n á 2,200 años de fecha, es
decir t o d a v í a mas a t r á s d e los t i e m p o s del diluvio; ellas fue-
ron enviadas por Callisthenos á Aristóteles. A l g u n o s ci'íticos
h a n hecho observar q u e no e x i s t e n esas observaciones en las
obras de A r i s t ó t e l e s ; y esto es v e r d a d , pero no d e b e n olvidar
tampoco q u e los libros d e ese filósofo, t r a t a n d o especialmente
d e la a s t r o n o m í a se h a n e x t r a v i a d o , y es en esos libros en
d o n d e se h u b i e r a n podido e n c o n t r a r t o d a s las indicaciones ne-
cesarias á este asunto. Lo q u e h a y de cierto y confirma los co-
nocimientos d e los a n t i g u o s Chaldeos es q u e P t o l o m e o mencio-
n a en sus obras 10 eclipses q u e dice h a n sido observados por
ellos; es v e r d a d q u e estas no alcanzan m á s allá d e la época
d e Nabopolassar, 721 años a n t e s d e Jesucristo.
V a r r o n , apellidado el m a s sabio e n t r e los romanos, y q u i e n
escribió m á s d e 500 volúmenes q u e se h a n p e r d i d o casi t o d o s ,
dice en u n f r a g m e n t o conservado por S a n A g u s t i n , ( C i v i t a t e
Dei L. X X I cap. 3), " q u e dos m a t e m á t i c o s observaron en
Grecia, hacia el año 1767 a n t e s d e J e s u c r i s t o , (y 2 3 6 a n t e s
d e la salida d e los I s r a e l i t a s d e E g i p t o bajo el m a n d o d e
Moyses) u n fenómeno singular acaecido en el color, en la gro-
sura y en el cui-so del p l a n e t a V e n u s ; lo q u e denota ciei'ta-
m e n t e g r a n d e s conocimientos astronómicos. E l h . \ C o u r t d e
31
242 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

Gebelin refiere en s u Mundo primitivo, q u e el sabio Mr. d e


M o n n i e r h a reconocido q u e el período ó Faros d e los Chaldeos,
compuesto d e 223 lunaciones, era m a s e x a c t a q u e a q u e l l a d e
235 lunaciones, p e r t e n e c i e n t e á M é t o n , las q u e los A t e n i e n -
ses hicieron g r a b a r e n l e t r a s d e oro, y las q u e el Concilio d e
N i c e a a d o p t ó p a r a establecer la concordancia e n t r e los años
solares y lunar-ios. F u é e s t e período d e las 235 lunaciones
quien c o n s t i t u y ó lo q u e llamamos el Ciclo de oro y sirvieron
p a r a d e t e r m i n a r el t i e m p o d e s p u é s del cual las l u n a s llenas y
las n u e v a s cayeron e n el mismo dia del año. A d e m á s sabemos
q u e los Chaldeos conocieron p e r f e c t a m e n t e la v e r d a d e r a d u -
ración d e l a ñ o , así como el período d e 18 años q u e a t r a e los
eclipses d e l a l u n a e n e l mismo orden.
Debemos referir a q u í , p u e s t o q u e h e m o s h a b l a d o del Ciclo
de oro, q u e d e s d e la reforma del calendario por Gregorio X I I I ,
no d e t e r m i n a m a s el período l u n a r por ese ciclo, á causa d e
las diferencias q u e r e s u l t a n e n t r e el cálculo y la observación,
pero bien v á por las epactas, cuyas son m a s e x a c t a s , sin ser
t o d a v í a como el a n t e r i o r d e u n modo absoluto.
E l h . \ C o u r t d e Gebelin, s e g ú n Mr. d e C h e s e a u x d e m u e s -
t r a t o d a v i a q u e los n ú m e r o s proféticos d e Daniel 2300 y 1260,
así como las diferencias d e e n t r e ellos d e 1040 eran otros t a n -
t o s ciclos (ó sean períodos d e l año) perfectos, q u e hacen a r -
monizar t o d o á la v e z el a ñ o solar, el m e s l u n a r y el d i a , lo
q u e h a b i a n considerado h a s t a entonces como quimérico ó im-
posible. Sabemos q u e Daniel, llevado á Babilonia d e s d e su n i -
ñez, hacia el a ñ o 607 a n t e s d e J e s u c r i s t o , fué educado ó ins-
t r u i d o e n t r e los Magos (Sacerdotes sabios) lo mismo q u e M o y -
ses h a b i a sido e n t r e los Sacerdotes Egipcianos; así pues no es
d e e x t r a ñ a r el q u e fuese t a n a d e l a n t a d o en a s t r o n o m í a , y e s -
t a circunstancia es t o d a v í a u n a p r u e b a d e m á s en favor d e los
conocimientos q u e h a n a t r i b u i d o con j u s t o t í t u l o á las l e t r a s
SOBRE L A E R A N C - M A S O N E R Í A . 243

d e esos pueblos. D a n i e l c o n t e m p o r á n e o d e P i t á g o r a s , d e A n a -
x i m a n d r o y d e Solón.
Los romanos e s t a b a n m u y lejos de poseer los conocimien-
tos astronómicos q u e t a n t o d i s t i n g u i e r o n á la m a y o r p a r t e d e
los O r i e n t a l e s ; así es q u e en el t i e m p o d e J u l i o César el a ñ o
se e n c o n t r ó t a l m e n t e desarreglado q u e c o n s t a b a d e 67 dias,
por la negligencia é incapacidad d e sus pontífices, á quienes la
formación d e l calendario e s t a b a confiada. P a r a r e p a r a r este
error, César se vio obligado á hacer venir d e l E g i p t o á u n fa-
moso m a t e m á t i c o quien restableció el o r d e n d e l t i e m p o y fun-
dó d e s d e e n t o n c e s u n a n u e v a e r a l l a m a d a Juliana.
E n fin, si nos damos c u e n t a d e q u e los dioses d e la a n t i -
g ü e d a d h a n sido por t o d a s p a r t e s los símbolos d e l a a c t i v i d a d
f e c u n d a n t e del sol y d e l principio fecundado d e la n a t u r a l e z a
ó d e la t i e r r a q u e recibe todos los g é r m e n e s productivos, n o
se e x t r a ñ a r á n el q u e las alegorías astronómicas se e n c u e n t r e n
t a n a m e n u d o r e p r o d u c i d a s en los misterios, p u e s t o q u e los
Sacerdotes se servían d e esas alegorías como d e geroglífieos
q u e señalan las circunstancias q u e se e n c u e n t r a n e n relación
con s u s doctrinas. S e h a n seguido n a t u r a l m e n t e , p u e s t o q u e
las mismas alegorías se e n c u e n t r a n r e p r o d u c i d a s e n l a m a s o -
nería, lo q u e por o t r a p a r t e indica perfectamente s u origen,
y su e s t u d i o y s u apreciación se hace n e c e s a r i a m e n t e por la
inteligencia d e los e m b l e m a s y d e los símbolos q u e q u e d a n
e x p u e s t o s e n la masonería á la consideración d e los neófitos.
A d e m á s la masonería siendo u n a escuela de ciencia y de
virtud, como lo dicen t o d o s los r i t u a l e s , a u n q u e las explica-
ciones d e las alegorías astronómicas d e n u e s t r o s misterios n o
t u v i e r a n otro r e s u l t a d o sino el d e inspirarles el g u s t o d e es-
t u d i a r u n a ciencia t a n i n t e r e s a n t e , q u e P l a t ó n recomienda
f u e r t e m e n t e e n sus obras, y q u e el célebre A r a g o h a p u e s t o
h o y en dia al alcance d e t o d o el m u n d o , no debíamos olvidar-
244 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

la eu las L L . \ , e n d o n d e a d e m á s ellas d e b e n ser perfectamen-


t e conocidas por los masones, si se sometiesen á las v e r d a d e -
r a s prescripciones d e los r i t u a l e s d e ciertos g r a d o s c a p i t u l a r e s
y filosóficos, sin h a b l a r d e la simple instrucción d e la a p e r t u -
r a d e los trabajos d e u n a L . \ de A p . \ en el R . \ E s c . . A n . \ -

y A c . \ q u e es e n t e r a m e n t e astronómico, y no h a r i a n en esto
más sino el llenar u n o d e los objetos del orden, cuyo es el de
instruir, e n s e ñ a r y despejar la inteligencia d e los neófitos.
H i p ó c r a t e s no quiso j a m á s confiar su salud y su vida á un
médico q u e no supiese la astronomía, " p u e s t o q u é , decia él
uo p u e d e j a m á s alcanzar, sin e s t e conocimiento, la perfección
necesaria en el a r t e d e c u r a r (1)."
E n fin, c u á n t a s preocupaciones, d e cuyas e s t á n los pueblos
t o d a v i a llenos, la propagación d e las nociones de a s t r o n o m í a
p u d i e r a n d e s t r u i r ! E s t a sola, consideración moral debia toda-
vía a n i m a r m á s á los masones á no olvidar el e s t u d i o d e u n a
ciencia q u e se e n c u e n t r a ligada t a n í n t i m a m e n t e al objeto q u e
nos proponemos, cual es d e moralizar i n s t r u y e n d o .

N o t a D d perteneciente á l a p a g i n a 1 4 1 .

M i u t i o F é l i x , u n o d e los m a s celosos defensores del cristia-


nismo, escribía e n el siglo I I lo que sigue: " V o s o t r o s sois pa-
ganos, p u e s t o q u e adoráis á los dioses de madera. V u e s t r a
cruz es d e m a d e r a , y a d e m á s u n a cruz sobre la q u e h a y u n cri-
m i n a l , vosotros estáis en u n a s e n d a falsa: Dios no p u e d e j a m á s
t o m a r el sitio de u n criminal.'' E s preciso n o t a r a q u í q u e la
(1) Hipócrates, Ve signific. V.yM.
SOBRE TJA FRANC-MASONERÍA. 245

cruz e r a un i n s t r u m e n t o de suplicio e n uso e n t r e los a n t i g u o s ,


y ese suplicio fué abolido en el siglo I V por C o n s t a n t i n o el
G r a n d e , y q u e no fué sino e n el siglo V I I , sino cuando el sí-
nodo d e C o n s t a n t i n o p l a a d o p t ó el símbolo del cristo ó su figu-
ra clavado en u n a cruz, símbolo q u é ocasionó g r a n d e s dispu-
t a s e n t r e los teólogos d u r a n t e varios siglos. E l mismo orador
dice t a m b i é n : Q u e i m a g e n podremos darle á Dios, puesto q u e á
los ojos d e la razón el h o m b r e es la i m a g e n d e Dios mismo?
¿Qué t e m p l o le elevaré yo, c u a n d o el m u n d o q u e él h a cons-
t r u i d o es exiguo para su g r a n d e z a y no p u e d e contenerlo? ¿Có-
mo e n c e r r a r é y o á la majestad d e Dios en u n a casa, c u a n d o
yo q u e no soy mas q u e un h o m b r e m e e n c u e n t r o demasiado
oprimido y reducido en ella? ¿No seria mejor dedicarle u n
t e m p l o en n u e s t r a a l m a , y consagrarlo en el fondo d e n u e s t r o
corazón?"
A n t e s del orador L a t i n o , los E v a n g e l i o s h a b i a n expresado
las mismas ideas: " E l m u y alto n o h a b i t a en los t e m p l o s h e -
chos por las manos d e los h o m b r e s ; " y como dice el profeta:
E l cielo es m i t r o n o , y l a t i e r r a es m i estribo. "¿Qué casa m e
fabricareis, dice el Señor?'' ( A c t a s d e los Apóstoles cap. V I I ,
v. 4 8 y 4 9 ) . E l Dios q u e h a hecho el m u n d o y c u a n t o e n él
e x i s t e , siendo el Señor d e l cielo y d e la tierra, no habita en
los templos fabricados por la mano de los hombres; él no pide
ser servido por los h o m b r e s , como si él t u v i e r a necesidad d e
a l g u n a cosa, él q u e d á a t o d o la v i d a y el aliento. (C. X V I I
de las mismas actas).
Como Moysés y lo mismo q u e los primeros cristianos, N u -
ma Pompilio prohibió á los R o m a n o s t r i b u t a r l e á Dios ningu-
na figura de hombre ni de animal, así es q u e n o t u v i e r o n en
liorna en ese t i e m p o , ni e s t a t u a s , ni imagen de la divinidad.
Según P l u t a r c o , d u r a n t e los 170 primeros años del reinado, "los
R o m a n o s no colocaron en s u s t e m p l o s y capillas ninguna forma
246 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

de Dios; y consideraban por el contrario como i m p i e d a d ' ' el


r e p r e s e n t a r con cosas despreciables y materiales lo q u e h a y
d e mas perfecto y espiritual, creyendo q u e n o se p u e d e lle-
g a r h a s t a Dios d e o t r o modo sino por el p e n s a m i e n t o .
Cicerón hace n o t a r , en su libro de las Leyes, q u e no fué
por un s e n t i m i e n t o d e i m p i e d a d el q u e X e i j e s hizo i n c e n d i a r
los t e m p l o s de Grecia; sino por el contrario, por u n exceso d e
celo religioso, refiriendo en efecto q u e los magos d e la, P e r s a ,
es decir los sabios y los sacerdotes d e su reino le h a b i a n per-
suadido p a r a decidirlo á e s t e acto, q u e "Jos dioses t e n í a n por
t e m p l o y por habitación el m u n d o e n t e r o , " y no le es permi-
t i d o á los h o m b r e s el e n c e r r a r l o e n t r e m u r o s .
L a m a y o r p a r t e d e los a n t i g u o s t e m p l o s e n c o n t r a d o s e n la
I n d i a , son tallados e n la roca viva, ó bien construidos sobre
u n a l l a n u r a i n m e n s a , pero a m e n u d o , ó l>i m a y o r p a r t e á cielo
d e s c u b i e r t o , " es decir s i n bóveda ó techo. L o s D r u i d a s no t u -
bieron j a m á s t e m p l o s cubiertos ni rodeados d e m u r o s ; algu-
nas piedras colosales y en b r u t o , pero d e u n a forma p a r t i c u -
lar les servia d e a l t a r e s e n medio d e los campos ó bosques.
L a única bóveda d e los t e m p l o s q u e los primeros h o m b r e s ele-
v a r o n á Dios, fué la d e los Cielos. L e e m o s en P r e s c o t t q u e
los a n t i g u o s I n c a s d e l P e r ú profesaron i d é n t i c a m e n t e l a idea
q u e " e l G r a n Ser q u e ocupa la i n m e n s i d a d del espacio no p u e -
d e ser circunscrito e n t r e las m u r a l l a s d e u n t e m p l o " .
A q u í , el e s p í r i t u y el t e x t o , e n t r e los a u t o r e s s a g r a d o s y
profanos, son idénticos.
Esos ejemplos d e s i m i l i t u d ó d e apología no son solos, y a ,
h e m o s p r e s e n t a d o muchos, y miles otros p o d r í a m o s p r o b a r
idénticos en principios y en doctrina. E n t o n c e s , podríamos con-
cluir con q u e los h o m b r e s , con su religión, su filosofía y su d i -
f e r e n t e política e s t á n m a s cerca d e e n t e n d e r s e d e lo q u e se cree«
y q u e u n a vez a d o p t a d o el d o g m a d e la fraternidad y toleran-
cia, n o seria difícil el conseguirlo.
S O B R E LA F R A N C - M A S O N E R Í A . 247

N o t a E e perteneciente á l a p á g i n a 1 4 3 .

P l u t a r c o en su t r a t a d o referente á Isis y Osiris, dice q u e


los Egipcianos consideraban el t r i á n g u l o r e c t á n g u l o como el
m a s hermoso d e t o d o s y es sobre t o d o á e s t a figura á la q u e
ellos compararon con la n a t u r a l e z a del universo. P l a t ó n , a ñ a d e
él, la h a comparado t a m b i é n , en su República, p a r a r e p r e s e n -
t a r su casamiento bajo u n a forma g e o m é t r i c a . E l lo p i n t a por
u n t r i á n g u l o cuya p e r p e n d i c u l a r vale 3 , la base 4, y la s u b -
t e n s a 5 y e n d o n d e el cuadro d e e s t a es igual a l cuadrado d e
otros dos cuadrados t o m a d o s j u n t o s . E s preciso pues concebir
q u e en ese r e c t á n g u l o la perpendicular d e s i g n a la n a t u r a l e z a
varonil, la base l a s u s t a n c i a femenina, y l a s u b t e n s a el pro-
d u c t o d e las dos. A s í pues Osiris es el p r i m e r principio, Isis-
es la sustancia q u e recibe las influencias, y ITorus el efecto
q u e r e s u l t a d e las operaciones del u n o y del otro.
Se sigue pues q u e el v e r d a d e r o t r i á n g u l o d e los a n t i g u o s
Misterios, es el t r i á n g u l o rectángulo.
E n otro pasage, el mismo a u t o r a ñ a d e q u e " e l t r i á n g u l o
e q u i l á t e r o es llamado Minerva, nacida del cerebro d e J ú p i t e r
y Tritogenio, p o r q u e ese t r i á n g u l o p u e d e ser dividido igual-
m e n t e por t r e s perpendiculares, sacadas de s u s t r e s á n g u l o s " .
E s t e es el t r i á n g u l o d e los F r a n c - m a s o n e s , emblemas d e la
T r i n i d a d y d e la S a b i d u r í a .
L a s diversas combinaciones d e l t r i á n g u l o e q u i l á t e r o e s t a b a n
t a m b i é n e n r e s p e t o e n t r e los P i t a g ó r i c o s y e n t r e los E s e n i o s
" e n ciertas sinagogas el doble y el t r i p l e t r i á n g u l o e s t á n t o -
davía considerados como h a b e r sido el escudo d e l r e y D a v i d y
el sello d e Salomón, y e n la c a t e d r a l de Bale se r e p r e s e n t a u n o
d e u n a m e d i d a colosal a r t í s t i c a m e n t e esculpido sobre piedra y
a d o r n a n d o e n forma d e florón, u n a de las v e n t a n a s circulares
248 ESTUDIOS HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

d e ese edificio". El mismo a u t o r a ñ a d e q u e la Iglesia d e B a -


t a l h a , en P o r t u g a l , p r e s e n t a i g u a l m e n t e e n t r e diversos em-
blemas d e la masonería u n magnífico t r i á n g u l o con la frecuen-
t e repetición d e estas p a l a b r a s : Tangas erey q u e u n sabio P o r -
t u g u é s h a t r a d u c i d o : Busca y encontrarás.

N o t a F f perteneciente á l a p á g i n a 1 4 7 .

" D e t o d a s las p a r t i c u l a r i d a d e s del n ú m e r o siete no h a y


n i n g u n a q u e h a y a d a d o t a n t o s símbolos como las q u e se re-
fieren al sistema planetario, á las sietes pleyadas y á las siete
estrellas d e la Osa m a y o r y de l a menor. Esos símbolos se en-
c u e n t r a n i d é n t i c a m e n t e e n todos los países d e l m u n d o y e n
t o d a s l a s religiones. E s especialmente en ese sentido en q u e
es preciso c o m p r e n d e r á los siete M a n o n s d e los I n d i o s , s u s
siete dioses planetarios, sus siete Richis, los siete m a r e s q u e
r o d e a n el m o n t e M e r o n , los siete anillos proféticos d e los B r a -
h a m a s , los siete K a m i s , príncipes ó e s p í r i t u s celestes d e los
J a p o n e s e s , las siete clases d e ángeles d e los Siameses, los sie-
t e A m s c h a s p a n d s , compañeros d e M y t r a , las siete g r a d a s d e
la escala d e los misterios d e ese Dios en P e r s i a , los siete t u -
bos d e la flauta d e P a n , las siete hijas d e Astai'te, las siete
p u e r t a s del t e m p l o d e l sol e n Heliopolis, los siete pisos d e la
t o r r e d e Babilonia, las siete villas d e l cielo d e los E s c a n d i n a -
vos, y los siete floretes d e la visión d e G y l í e e n Edda, las sie-
t e s a b e r t u r a s del ídolo d e Moloch, los siete arcángeles d e los
Chaldeos y J u d í o s , las siete g r a d a s de la escala d e J a c o b , los
SOBRE L A FRANC-MASONERÍA. 249

siete cielos ele los Gnósticos y las siete inteligencias q u e ellos


colocaron, los siete hijos d e J a d a b b a o t h e n t r e los Ofitis, los
siete d u r m i e n t e s de los Á r a b e s , los siete cielos d e los M a d e -
casseo etc. e t c " .
S e g ú n el Génesis d e Moisés, Dios, h a b i e n d o concluido su
obra el séptimo dia, descansó y "bendijo al séptimo dia
santificándolo". L e e m o s i g u a l m e n t e e n el C h u - K i n g d é l o s
Chinos, q u e los a n t i g u o s r e y e s m a n d a r o n q u e celebraran el
s é p t i m o d i a llamado el Gran Dia ( a b s o l u t a m e n t e i g u a l á
n u e s t r o D o m i n g o ) , Dies magna. L o s a n t i g u o s reyes, d e quie-
n e s se t r a t a , son a n t e r i o r e s al célebre I a o , q u e vivia 2350
años a n t e s d e J e s u c r i s t o .
S e g ú n el libro d e los R e y e s , Salomón h a b i e n d o fabricado el
t e m p l o , lo consagró al m e s d e E t h a n i m , q u e es el séptimo
mes y la fiesta solemne q u e t u v o l u g a r e n esta O c a s i ó n dui-ó
siete dias y otros siete dias". ( R e y e s , L . I I I , c. V I H ) . '
P o d r í a m o s m u l t i p l i c a r las citaciones de los pasages d e la B i -
blia en q u e el n ú m e r o siete se r e p i t e c o n s t a n t e m e n t e , ellas son
m u y n u m e r o s a s , pero m e l i m i t a r é a l pasage relativo a l a t o m a
d e Jericó, en el q u e vemos " s i e t e sacerdotes q u i e n e s lleva-
b a n las siete trompetas d e l j u b i l e o d e l a n t e d e l Arca, volvien-
do con las t r o p a s al r e d e d o r d e la villa dui'ante siete dias y
siete veces y al séptimo dia la m u r a l l a d e J e r i c ó cayó''. ( J o -
s u é c. V I ) .
E l Apocalipsis, v e r d a d e r o poema solar, p r e s e n t a la r e p e t i -
ción d e ese n ú m e r o s a g r a d o e n cada pasage. A s í , pues, s e e n -
c u e n t r a n : las siete iglesias, los siete candelerós d e oro, las sie-
t e estrellas, los siete e s p í r i t u s d e Dios, las siete l á m p a r a s e n -
cendidas d e l a n t e d e l t r o n o , el L i b r o d e los s i e t e sellos, los
siete arcángeles, el carnero d e los siete cuernos y siete ojos,
los siete ángeles y las s i e t e t r o m p e t a s , los siete t r u e n o s , el
d r a g ó n rojo con siete cabezas y siete coronas, los siete á n g e -
aa
250 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

les con las siete ú l t i m a s plagas, las siete copas d e oro llenas
d e la cólera d e Dios, etc., etc.
E s el Apocalipsis el libro m á s oscuro d e todos aquellos a d -
mitidos por la Iglesia; se e n c u e n t r a en el capituló XX la fa-
mosa profecía a n u n c i a n d o el fin d e l m u n d o p a r a el a ñ o mil.
S. A g u s t i n y S. G e r ó n i m o y otros mucbos p a d r e s y doctores
d e la Iglesia, cometieron la falta d e p r o p a g a r e s t a opinión
q u e al final del siglo X, se hizo t a n g e n e r a l y fué p r o p a g a d a
por casi t o d o el clero y frailes, á t a l e x t r e m o , q u e cada u n o
creyó p r ó x i m a la v u e l t a d e l Cristo y u n cataclismo u n i v e r s a l
y á la p r o n t a resurrección d e los m u e r t o s . E s t e t e r r o r pánioo,
a t e s t i g u a d o p o r los historiadores, t u v o por r e s u l t a d o el p a r a -
lizar todos los esfuerzos y nobles deseos hacia la civilización
y sujetar el progreso, p u e s t o q u e n o hay n a d a m á s estéril y
m á s i n e r t e q n e la v i d a d e l dia, sin esperanza d e l porvenir; los
pueblos vivieron e n esa época como los m o r i b u n d o s e s p e r a n d o
á cada m o m e n t o la h o r a fatal. E n el mismo t i e m p o las I g l e -
sias, los A b a d e s y los conventos se enriquecían prodijiosa-
m e n t e por los legados y donaciones piadosas q u e les fueron
h e c h a s en e s t a ocasión por t o d a s p a r t e s ; se vio e n t o n c e s á u n
g r a n n ú m e r o d e p a d r e s y m a d r e s d e familias a r r u i n a r á s u s
hijos p a r a d a r sus bienes e n cambio d e misas y oraciones. E l
Benedicto T a n i n dice q u e le e r a imposible el e n u m e r a r los
t í t u l o s d e donaciones hechas á las Iglesias y m o n a s t e r i o s
en esa época e n q u e t o d o s esos actos d e liberalidad y d e
piadoso d e s p r e n d i m i e n t o d e los bienes d e l a t i e r r a llevaban la
fórmula s i g u i e n t e : "Término mundi appropincuante... Cre-
bescentibus ruinis'' (el fin del m u n d o se a p r o x i m a , el peligro
es i n m i n e n t e ) .
T a l fué el i m p o r t a n t e r e s u l t a d o producido por el m á s e m -
b l e m á t i c o é incomprensible d e los libros d e la S a n t a Biblia á
q u i e n e s la Iglesia considera como inspirados, pero q u e m u -
SOBEE L A FRANC-MASONERÍA. 251

chos filósofos y sabios h a n considerado d e s p u é s como u n poe-


m a apócrifo d e l cual el h é r o e era el carnero, e m b l e m a d e l sol
equinoccial d e l a p r i m a v e r a , y el a u t o r ü n iniciado q u e busca
el envolver las doctrinas y d o g m a s q u e él profesa bajo los v e -
los m á s espesos de la alegoría, como parece indicarlo e n el p a -
sage e n q u e refiere la prohibición q u e le fué h e c h a d e escribir
las cosas dichas por los siete truenos, prohibición q u e nos h a c e
recordar el j u r a m e n t o i m p u e s t o á los iniciados e n los Mis-
terios.

N o t a G-g perteneciente á l a p á g i n a 1 4 7 .

Si p r e t e n d e n criticar á la masonería á causa d e su e s p í r i t u


q u e t i e n d e á elogorizarlo todo y á v e r s u s e m b l e m a s e n t o d a s
las cosas, responderemos con Bacon: "como los geroglíficos son
m á s a n t i g u o s q u e las l e t r a s , lo mismo t a m b i é n las parábolas
h a n precedido á los a r g u m e n t o s " . Y e n t o n c e s es e n s u m a n i -
festación alegórica e n q u e debemos buscar la significación de
los signos q u e contiene t o d a la d o c t r i n a d e los a n t i g u o s . A d e -
m á s , t o d o s los libros sagrados, el P e n t a t e u c o , los L i b r o s d e
los P r o f e t a s y h a s t a los mismos E v a n g e l i o s no p u e d e n ser e x -
plicados e n m u c h o s d e s u s párrafos por confesión h e c h a d e los
mismos P a d r e s y D o c t o r e s d e la Iglesia, sin q u e h a y a q u e
r e c u r r i r a l s e n t i d o alegórico.
E l r e y D a v i d e n el salmo X L V I I I dice " q u e él p r e s t a r á
oido á la parábola". J e r e m í a s dice t a m b i é n " q u e los discursos
d e loa-Profetas son.oscuros, y q u e su s e n t i d o n o es a q u e l q u e
252 E S T U D I O S HISTÓRICOS Y SIMBÓLICOS

ellos d e m u e s t r a n en a l t a voz". "Jesucristo no h a b l a b a al pueblo


sino en parábolas, p o r q u e m i r a n d o y oyendo n a d a veian ni oian
tampoco (S. M a t e o c. X I I I , v, 13); pero es v e r d a d q u e d e s
pues: "lejos d e la m u l t i t u d él lo explicaba t o d o á sus discípu-
los"., (S. Marcos c. I V v. 34). S. • A g u s t i n observa q u e sería
u n g r a n error el creer q u e en los libros sagrados d e b e m o s so-
m e t e r n o s á la l e t r a ó á la m i s m a h i s t o r i a q u e ellos refieren, y
q u e " s i l o c o n s u l t á r a m o s p a r a saber q u é s e n t i d o quiso darle
Moisés á cierto pasage del Génesis, él r e s p o n d e r í a q u e n a d a
sabía". (Confesiones L i b r o X I I p. 30). E l P a p a Gregorio V I I
afirma q u e n o es sin s u motivo el p o r q u é el Todopoderoso h a
querido q u e las S a n t a s E s c r i t u r a s t u v i e r a n u n s e n t i d o oculto
en vai ios pasages. E n fin, la misa q u e celebran los Sacerdotes
-

Católicos es la m á s p u r a ceremonia alegórica d e la vida, d e


la m u e r t e y d e l a resurrección d e J e s u c r i s t o .
E n c u a n t o á las conveniencias ó m o r a l i d a d d e a l g u n o s em-
b l e m a s alegóricos d e los a n t i g u o s misterios, debemos hacer
observar q u e esas r e p r e s e n t a c i o n e s ó figuras n o t e n í a n e n t o n -
ces el carácter c h o c a n t e p a r a las c o s t u m b r e s q u e t i e n e n h o y
en dia, y q u e n o se d e b e n j u z g a r las c o s t u m b r e s d e los a n t i -
guos por l a d e n u e s t r o s dias". E s t a s ú l t i m a s palabras son del
P a d r e A m a t , t r a d u c t o r d e la Biblia al español, y e n s u prefa-
cio sobre las Profecías de Ezechiel. E s e i l u s t r e P r o f e t a escri-
bió d e s d e el a ñ o 5 9 4 á 571 a n t e s d e Jesucristo. E l p a d r e A m a t
dice d e s p u é s q u e : " e n t r e los pueblos d e c o s t u m b r e s simples y
p u r a s , el lenguaje es t a m b i é n m a s simple y m e n o s metafórico,
q u e e n t r e los pueblos viciosos, quienes, por aquello d e q u e son
m a s corrompidos, son m a s r e s e r v a d o s y disimulados e n lo q u e
toca á las pasiones, y q u i e r e n s e r m a s puros y h o n r a d o s en
la apariencia". Q u e r e m o s bien a d m i t i r esas consideraciones
d e l p a d r e A m a t , s o l a m e n t e pediremos á las inteligencias lea-
les y desprovistas d e preocupaciones q u e t e n g a n las m i s m a s
SOBRE L A ERANC-MASONERIA. 253

i n d u l g e n c i a s y consideraciones p a r a con l o s a u t o r e s p a g a n o s ó
profanos, q u e no fueron ni s a n t o s n i profetas, pero q u e se e n -
c u e n t r a n en e l mismo caso q u e Ezechiel. Seamos j u s t o s y t o -
l e r a n t e s , e s t a es n u e s t r a ley, e s t e es t a m b i é n n u e s t r o d e b e r
para Con todo e l m u n d o .
COHCLTTSXOH

QQ.: HH.:
T e r m i n a d a la e m p r e s a q u e t a n difícil y penosa me h a sido,
sólo m e r e s t a el suplicaros p r e s t é i s t o d a v u e s t r a i n d u l g e n c i a
á c u a n t o s p e n s a m i e n t o s e n c o n t r é i s de refutación; e s t u d i a d l o s
pues y mi m a y o r lauro será el q u e lo aceptéis j u s t o y perfecto
en u n t o d o á los r i t u a l e s d e l m u y d i g n o y r e s p e t a b l e M . \ y
H . \ J . M. K a g o n en q u i e n me h e fijado y d e cuyo h e copiado
mucho en el curso d e la obra en sus t r e s g r a d o s ; respecto á
las n o t a s , t a m b i é n imploro a l g u n a consideración; principal-
m e n t e de aquellos q u e m e j u z g u e n d e m a s i a d o rígida p a r a con
la Biblia y sus libros; pero n o m e h a sido posible el t o l e r a r
p a r t e d e los m u c h o s errores q u e dichos libros c o n t i e n e n y
m u c h o s m a s q u e no h e q u e r i d o sacar al relieve d e u n a reli-
gión, c u y a es t o d a amor, f r a t e r n i d a d ó i g u a l d a d y en la q u e
menos se practican ni a ú n las m á x i m a s d e la m a s m í n i m a
v i r t u d . A s í es q u e r e n u e v o la súplica de v u e s t r a tolerancia,
d a n d o á t o d o s , y especialmente á los dignos suscritores q u e
me h a n p r e s t a d o su a y u d a para t e r m i n a r l a , mis mas afectuo-
sas gracias, deseando á todos,

S.\ F . \ y U.\

Susana, et.'. 5.°


D E LAS

MATERIAS CONTENIDAS EN ESTE VOLUMEN.

PÁGINAS.

Advertencia que sirve de prólogo 5

LIBBO ZPMISABIRO.

Estudios Histórios y Simbólicos sobre el Gr.*. de Ap.' 15


Primer párrafo, Origen é Historia 18
Segundo idem, Doctrina y Símbolos 33
Nota 44

LIBRO SKGKÜMNnDO-

Estudios Históricos y Simbólicos sobre el Gr.*. de Comp. -


51
Notas 73

LIBRO TERCBBO.

Estudios Históricos y Simbólicos sobre el Gr. . de Maest.


1 -
87
Capítulo I Tiempos primitivos 89
Capítulo I I Fábulas y misterios de la antigüedad 96
Capitulo I I I Historia de Osiris é Isis y su explicación 105
Capítulo I V Moralidad de los misterios.... 115
Capítulo V Mito de Hiram y emblema del Templo de Salomón... 128
Capítulo V I Explicaciones Simbólicas 138
Capítulo V I I Conclusión -. , 148
Notas Históricas, Críticas y Filosóficas referentes á los siete capítulos
anteriores , 161

También podría gustarte