Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
J ul i e t a Ki r kwood
I
FACULTAD LATINOAMERICANA DE CIENCIAS SOCIALES
MATER IAL DE DIS CUSION
PROGRAMA FLACSO- SANTIAGO DE CHI LE
NUMERO 63 , Ago s t o 1 984
J ul i e t a Ki r kwood
Frente ' a es t e qui ebre per cibo una -i nt r iga bas t a nte má s
pro funda que una mera desint e li ge ncia coyunt ur a l . Co n más
optimi smo que c l ar idad i ns t r umenta l , i nt entar é e se di s cur so
y análi si s .
i
..
er ac ue rdo .n '~ l e no , ni a bs o-
l uto, es en 10 6fi nes . obj e t 1i VOS. me• t odos , t eo r í a , pr a xis y
pr ioridades
que asume y asumir á , l a emanci pa ci6n globa l de
-,-
71
El nudo de l s aber s e guido del nudo de l pod e r - •
apa ri enc i a "buen a ", "po sitiva" ; pero e n la r eal i dad de las
cos as , este saber fu nciona de acuerdo a todo un juego de r e-
pr esió"l y e xc lusió n : e"c lusióll de aquellos que no tie nen
derecho a saber. Y cuando éstos últimos desde el mundo pri -
vado . desde el t rabajo . desde la ne ce s i da d , acceden a l sa -
be r . l o hacen por la v i a del co nformismo . Por un puro "co n-
for mi s mo pol í tico " , se acepta saber sólo un de termi nado nú-
mero de cosas y ~ otras . P~r ejemp lo. quiénes de nos otra s
no hemos dicho l.' oído: -" a noso tras no nos interes a el pode r "?
N~t0 c Q~fc~mi 5mo politico .
- 12 -
Todo l o Que hac emos y empr endemos con "nue s t ro " par a-
. -
di gma en perpe t ua r evi s i 6n, tiene s i n embargo efectos media -
t os e i nmedi a t os e n -muchas ot ras ~ujeres . ( Incorporemo s aqu!
la i dea de r e s pon s abili dad pol ! t icaJ .
I:l Pode r
hacer ya he -
Est o produce ~iertos efectOS . Por una par te . el
Por la otra .
cho acto . adqui ere v~da propia , se i ndependiza .
por U . Cua l i da d i ne
de sde que l o l anzamo s . somos r es pon s a ble s
i nes ca pable de l hacer pol ! t ica .
Nudo que surge del hec ho de que todo lurar . casa; or-
,anizaci6n o "grupo~ de muje re s . au nque no se lo ha ya expre -
sado o manifestado previame nte, es en s ! , cas i objetivamen-
t e . un espacio pol! t i co de l a s muje res . Tan to e n la a ce pc i 6n
III!s ampli a de la pa labra , como en el reino de 10 que es "s e n-
ti do común " . [sto es explíci ta o implícitaMente aceptado más
allA de l ámbito de las militantes feminista s : me refiero en
par t icular a las mu jeres que provienen de orvanizaciones polí -
ticas pa rtidarias y que no siempre . ni necesariamente , adhie -
ren a l os plantees de la emanci.paci6n de la mujer; pe ro que
sin embar,o - di gá mos l o brevemente- han previsto en "la mujer"
un campo a se r desarrollado o i ncorporado de las más diversa s
forma s a l q~h4ce r po litico .
- 1 7 :.
-da s , la m •
~ a y la del prójimo/prójima; la conducta, precisa-
, mente, no pr e s ent a r á la misma estructura en un caso y en el
. o tr-o " .
Es t a f or ma de expres i ó n de la pa r t i c i pa c i ó n militante
no f emini s t a en los esp aci os femi n is t as plantea a éstas últi-
ma s el di lema : ¿se es t á f re nte a una pura intromisión inde-
bi da o f r e nte a un expresado intento de diálo go ? Y, ¿es posi-
b le e s te últ i mo s i l a s "mira da s " ya es t á n con stituida s pre vi a-
mente?
- 19 -
'" L t
·El nudo parecie ra i nconci l iab l e .
b ifu r c a n:
Pero he ah! que han desplaz~dp sus cuer pos; e s t&n e n '
los talleres, me~idas con mujeres , y con tema s de mujeres .
es t AR en Los conversatorios. Viven , c onv ive n con s us s eme-
j antes; no se marri nan ,
y a s í s ucede q ue s e e st ~ •• • pero q ue no se e St á . La
mala f é no enga ña a l o s de más ; es d is t i nt a de l a me nt i r a .
La mala t é e s ta l porque s 6 lo s e e ngaña a s í mi sma . La ma-
l a t é se hace e vidente , se hace man ifi e s -ea, e n l a " pre senc i a "
d ivorciada de l di scur s o . La mal a fé lle va inscri t o e n la
f r e nte : " Qu ere mo s e s t a r ah í c o mo muje r es pe ro no l o r e conoce-
r e mos " •
_ 21 -
NOTAS
!' Uso la denomi na ci6n " poH.t i c a s" e n el e stri ct o s ent ido
en q ue e sta ca tegor 1a de mujer es s e r e f i ere a s i mis -
ma . s i n que ello involucre un pronunc i a mient o o una
adh es i 6 n a l a justicia de l término .
2/ 5i mone de B@a uvoi r de staca , en e l Se r undo Se xo , l o s
efec tos de l a s ideas de "al t eri da d " y "de pe nde nc i a"
li pada s a l s e r mu jer . y Que fue ran con sa,rada s por l a
fil o s o f1a tra di ci onal i sta .
3/ a) J .r . : "La po H ti ca del fe mini srno" en Revi s t a I nt er -
na cional de Ciencias Soc i a l es : " La-Wu j er e n l as e s -
fera s de poder " . vol ume n XXXV N° 4 , Unesco , Par 1s ,
1983.
b ) J .K . " tI f e minismo como n e ~ a c ión del au t ori t a r i srno"
e n Nueva Soc i e da d N07l , marzo /abril 1984 . Ca r aca s .
vene zu ela .
14 / Ve r Ha nna h Ar-e nd t : " Vi cond i ci ón huma na . Se i x Bar r a l ,
Barce lona . 19714 .
5/ " t I feminismo corno ne gac i 6n •.• " . op .c i t .
6/ Sobr e e l concepto de " ne ce sidad" ve r ARnes He l l e r "Teo-
r1 a de l a s ne ce sida de s en ~a r x " y "Soc i o l og1a de l a
vi da cotidia na " , Ed, Fen1nsu l a , Barce l ona, 1977 .