Está en la página 1de 28

FEMI NI STAS Y PO L I T I~AS *

J ul i e t a Ki r kwood

I
FACULTAD LATINOAMERICANA DE CIENCIAS SOCIALES
MATER IAL DE DIS CUSION
PROGRAMA FLACSO- SANTIAGO DE CHI LE
NUMERO 63 , Ago s t o 1 984

FEMINI STAS Y POLIT ICAS*

J ul i e t a Ki r kwood

* Po ne nc ia pr e s e ntada a l l er. Congres o Chi le no de Soc i o l og í a .


Agos to 1984.
Al gunos t erras abordados en es t a ponencia son parte de un trabajo sobre mu-
j er e identidad polít i ca , auspi ciado por el Soci al Sci ence Research Coun-
c í L, cuya publ i cación se prepara en FLACSO Prograrra Sant iago.
Esta Serie de Documentos es editada por el Programa de l a
Facultad Latinoamericana de Ciencias Socia l es ( FLACSO), e n
Sa nti ago de Chile . Las opin i on e s que en l o s doc ument os se
pres entan , as í como los análisis e interpretaciones que e n
e l los se contienen , son de la responsabi lidad exclusiva de
sus autor~s y no refleja necesariamente l o s p un tos de vis t a
de la Facultad .
RESU MEN

Ensayo que s e pre ~un ta po r l a r elaci6n ent re f emi ni s -


t a s y pol ítica s, de sta cándos e e I j-uno s aspe c tos de difícil
abo rdaje d ebi do f u nda mentalmente a l a s c ar e nc i as en l a eaa-
boraci6n concept ua l soc io16gica y po l l t ica adecuada a l es t u-
dio de la condici 6 n de la muje r e n l a pe rspec tiva de su par-
ticu laridad marp ina l .

A pa r t i r de l a propuesta que el hace r po l l tica desde


la s mujer e s pasa po r l a r e vi s i 6n de l a s categor 1as de l o
p úbl ico y l o privado , se seña la e f guna s ne ce si da de s t emáti -
cas q ue va n desde el problema de l cues t ionamie nto del Sabe r ,
e l pro b lema de l Poder, y , l a dificu ltad de conc iliar e l f e-
mini s mo con una noci6n de la po H tica q ue no ampl Ia l o s már -
genes rI lZi do s de l á mbi to de l o Fúblico .
· , Fue r a de recon~c er a lgunas e videncias en el plano apa-
rl en cl ~l y de formula r cie rtas hi p6 t e s i s tentativas ~ no
e s poslble t o da ví a tratar s er i a me nt e en su total ma gnitud la
relació n entre la muj e r y l o pol í t i ~o ; r a zón por la que ·~e
pe rmiti ré un en sayo s i mpl e y perso na l sob r e dos estilos del
hace r y e l a ctuar feme ni no q ue de no t a n "po l os " atractivos en
la r ela ci ón s efia l a da . Me r e fi er o a la s muje re s femi nistas
y ' a la s mijerca "políti c a s"!.! .

En l a últi ma dé cada ~ e s pos ibl e const a t ar l a emergen -


c ia y l a vi si bilidad creciente de una nueva pr es e nc i a po l í t i -
_. ca-socia l en la o po sición d e mocr~ t i oa de Chi l e : l os " grupos
de mu jeres" .

Con hi stori a s~ t ie ~po s ~ vige nc i as y membr ec í as var i adas ;


con o r íge nes s upe res t ruc t ur a les o de base ; carac ter ís ticas
~ i n t e r- c l as e s ~ o intra -clas e s ; pero s i empr e con f or mas que
tra en l a gran -novedad de e s tar co n s~ i t u i d os y ge ner a dos fun-
da mentalment e .po r mu jeres y/o pa ra mujere~ ~ ~cu bre n - e s t a s ' or -
- ¡ganizaciones - la s md S amplias ga ma s de ie c r .ív.ide de s y ob j e'ti -
vos . Sur ge n grupo s pa r a la a cci6n y la da~nda - urba na o
rural ¡ gr u pos pa ra l a re fl exión y el c reci mi e nt o pe rsona l ;
pa ra el estudi o de l a co nd ic i 6 n de l a muje r ; pa ra la solida-
r i d a d ~ /o el a uto- a poy o. pa ra la formaci6n y ac ci6n pol í t i -
ca ; para la a cci6n de base : comité s de c e s a nt es . arpi l l e r is-
tas o bo l s as ~ c o m e dore s~ olla s comunes ; pa r a el apoyo en coyun-
t ura s nac Icnate e , pa r a 'l a de fe nsa pe r mane nt e de los de rechos
humanos _ l a defen sa y l a denuncia de l o s fami liare s de l os
- 2 -

pr esos po l 1t i cos • de l os desaparecidos po l í ticos; de l os ex i -


1 "4dos de l o s rel e gado s; para e l r etorno; para l a defe nsa
d: ta ; 41 ud . pare. pal.i.ar el :inpacto de las drogas . de l a inde fe n -
5i6n de niños y j 6 ve ne s , e tc .

Por es te r a s go diferencia l de es tar , l o s grupos , int e -


gra o pr incipalmente cons t i tuidos po r mu jeres . parecie ra que
se es tá. an te una so la . .
m~ smay nueva noo,' 6n de organizaci6n
en la so c i edad c i vi l c hi lena . Aparentemente .

Si n embargo , una mi rada soc i o16gi ca más pe rspicaz, des-


cubr i r á , evidenciará . 'e ntre unos grupos y ot ros .s ut i l e s va r ia-
cione s; pequeño s giro s , t anto e n l a forma de e structurar se y
proceder , como en l os contenidos. pr i nc i pi os y ob j e t i vos que
cada uno de ellos s e e te r-ge ,
. .
t n l os unos , de r e pente, una peq ueña va r iac i ón/ mut a ci 6n
en l a forma lidad de l procedimiento : La es t ruct ura pa r ece di-
lui r su j er arquia ; el orden ver t i ca l de Di r ecc i ón- a 4ba se s e
t or na difuso ; l a audiencia ini cia y cierra un movimiento c i r -
cular , hor i:z:ont a l , de sil la s ' dispuest as en redo ndo : la "di r e c-
ti va ~ se ' pi er de . se confunde en esa ronda , ahora equivale nte,
de r es ponsa bi l i dades 1Y t area s . No hay oradoras recu rrentes
Y-~ép';'radas de ' la s p.as i va s- e s c.ucha s ; l a s i niciativa s ~ las '"
Propuéstas y las cr iticas. se ha ce n , s i mpl e mente , bas e .
,.' '''''''') I

",. , ~ ' td~nt: ico~- giro en ~l lenguaje : l o s t ema s de 'pa s i l l o s e


t 5r'ttan t€ilná.'i: ié~s ~ de la 4~amblea; "lo ' pri vado~ / la 1múje iomisrna .
se hace punt o de l a tabla y de l debat e soci a l . Se r eali :z:a una
nueva me:z:cla de pol ! t ica y vida co t i di ana . Se ha prod ucido una
- 3 -

desc lasi fic aci6n de l o s c 6di FOS , una i nv~rs i ón de l o s t é r mi -


no s de l o i mport a n t e . La par t i c ipa c i ón se ha hecho ac to so -
cial r e a l y conc re to .

De l a s miembra s de e s t os grupo s s e a f i rma que son o po -


seen e n gr ados me n sur a ble s la " c ualida d" de femi nis tas .

En los o tro s gr upos o rga nizados - el o t ro po lo- , casi


t oda v ! a mayoritario s y h egemó n icos en e l asce ndie n t e pol i -
t ice , l a r uptura d e fo ndo y de forma ha demorado más su e n-
tra da . Los códi go s rec ono c i dos de l ha c er po l í tica Se pre n-
de n a ún f ue r t e me nt e en sus procedimientos y e n sus t emas .
Nos e ncon t r a mos con Di rec t ivas y Ej ecu t ivos c l aros y n íti da -
men t e s eña lados po r l a disposic i ón de " l a mesa" Cpr esidium )
ver sus l a audi e nci a ( mu j e r e s de base ) . Los p rocesos de movi -
l i za c ión , l a s tá cticas . las es t r-e t e g'Ie s , las fu nciones , se
per f i l a n si n r e do nda s d iscusiones . Se ha .resue l to ya e l sis-
tema de l a s pr ior idades . La gran d if icul tad es e l c6mo ha -
cer , c6mo movil i ~ ar . El pa ra qué y e l desde d6 nde , no cons -
t i t uyen problemas de mayor e nverradura .

Se p ri ori ~ a la pa labra "pol í tica " , y a l lí de n tro de e lla


s e e n fa t i~a l a pa labr a mujer ya e n u na lí nea c lara y defini -
da a t ada a l a situa ci6n de l país , a l a fam i lia- y a l o s hijos .
Ha y un c i e r to descar te de sde ño s o por- '1a Uhica ci6n de presen-
c i as y temas "demas i a do femi n ist a s " • . '-En e sto s grupos s iempre
el té r mino mujer a pare c erá ca l ificado por l a c lase , por lo popu-
l a r, po r l a s c ris is, por el s is t ema fam i liar . Es un término
no . .
1nd e pend1ent e. .
A la mUJer no se 1a conC1·be so 1 a-2/ •
_ 4 --

"~. A pesa r de es tos aspectos pol a r es , a mbos est i los de


organi zaci6n ccnve r-gen , s i n duda , e n un amplio e s pectro del
compromiso y de l ac to polít ico . Traba-j a n uni das e n jor nada s
y acciones ; elabor a n y a poyan propuestas y experimentan l a
unidad polí tica de pro p6s i t os democr á t icos . Se movi l izan
t ambi ~n unida s y en gran núme ro ( Caupol icá n de l a s mu jeres ,
protestas nacionale s ) .

Tal vez por e so mismo, e l enfre ntamiento i deo 16gico ,


cua ndo su rge , lo hace car gado de r ecelo s, de e s tereot ipo s .
La discorda ncia se hace s6lido vér t i ce que ab re y s e pa r -e a
l a¡;lo y lado , movimientos , bl oqu es ; fi la s cer radas . Se pe r -.
cibe : una cl a us ur a del de bate y del entend imiento .

t ué or igi na es t a de s a r mon ía ? proye ctos di s tinto s , i n-


conciliabl es ? , c ues t i 6n de métodos, de c lases, de inte rpr e -
t aci6n del mundo? 7)1

Frente ' a es t e qui ebre per cibo una -i nt r iga bas t a nte má s
pro funda que una mera desint e li ge ncia coyunt ur a l . Co n más
optimi smo que c l ar idad i ns t r umenta l , i nt entar é e se di s cur so
y análi si s .

Ambas , fe mini stas y pol í t icas pa r ec i e r a n e sta r de a cue r -


do , coinci dir en un prop6 sito : en el re conoci mient o de la po -
s i bil idad hist6rico-civi lizatoria de l a emancipaci 6n de l a
mujer .

.En lo que no parecier a heb


"

i
..
er ac ue rdo .n '~ l e no , ni a bs o-
l uto, es en 10 6fi nes . obj e t 1i VOS. me• t odos , t eo r í a , pr a xis y
pr ioridades
que asume y asumir á , l a emanci pa ci6n globa l de
-,-

la sociedad . Val e de cir. no hay acuerdo e n el c otllpl e~o re.


corrido que a sumirá la e~nc ipaci6 n social . He expli c o .

Toda ex plicaci6n se reali za de sde una si tuaci6n va l ór i -


ca s i n, u l a r iza da . ~ que es t á de t r ás de es t~s notas _ ha
sido e xp l i c ~ tada en dos tra ba j o s ante r iores , a los que me
. t 31 .. .
rem1 o- . que enrer-eano s ge ne r-a Le s se re fieren a l a ne c e sida d
de un " ha cer pOl í t ica " d e s d e La s I"ujeres y a par ti r de sus
propias carenci a s y a li en llcione s. Otro modo - e l tradicional-
s e r í a s i mp l e mente la s uma y l a ins erción ~sificada e n una
propue sta po l í t i ca a nter ior a l p la n t~o de esas ne ce s i dad e s
en e l supue sto que s er án i nco rporadas en f uturo .

La e xpl icac i ó n de e s t a vi f urc ac i á n en l o s do s polos que


hemQs mencionado. se encuen t ra e n nue stra h i s ~o ri a re c i en~ e:

Desde l a s primera s asambl ea s pol í~ica s de mu j ere s , en


dond e co nc ur r ía t o da la multi plicidad de ~u po s y de inte n-
cione s po l íticas de tin~ ~ femeni no , ind~pendient emen~ e de
l os t emas y coyunturas, se per f i l a r on . con stante~ente, dos
ase r tos :

l . "No hay femi nismo s i n democracia " , que s i r ni f i caba: la


únic a movi l ización posible para las mu jeres . AHO PA, e s e l
a poyo o e l . ac to de la l ucha opo s i t or a a l robie r no aut or i t a -
rio . Los problemas " s i nyul are s " de La discrimi nación de la
mujer. , s.o ~ secunda r ios a es r e prioridad . Pueden ser trata -
do s d e6p u~s , Ó, '~ólo s i ~ no entorpecen dicha pr ior idad . Es-
ta af i rm.lc i ón f ue soste ni da por las mujeres "poHt i ca s" .
_ 6 -

2. El s~~,do a s erto. o p u e5 ~o al anterior. daba vue ltas los


t~rminos y pasaba a afirmar q ue "no hay democracia s i n femi -
n is~". Descartando las idea s de prioridade s o c ontradiccio-
nes pr imarias o secundar ias , a f i r ma ba la na tura leza cons t i -
t uti va de t oda opresión que i~plica l a dominación , discrimi -
nación y subordinación de las mujeres e n el mundo privado .
A l a vez , muestra que la "d e a co n af de r-a c i én" de l mundo privado ,
en un proceso de cambi o , ha precipitado - y sa c r a l i za do - a
l as mu jeres a una i deolog! a y una pr dc t i ca c onservadora .
Todo esto, apoyado e n ci fra s de pa r t i c i paci 6n y en his tor i as
de adhesión y cohe re nc i a de 10 "fe ~ n i no " . cu l t ur a l me nt e
constituido, con e l pe nsamiento más cons ervador e innovilista .

Este aser to deno~a la posibi l idad de hab l a r , de s eñ a -


lar. jUn~ as t oda s las cpres r cne e e n una nue va s í n t es is no
e s~ratificada cesde fue r a .

Pro fu ndi cemos por ahora e l discurso de sarro l lado a pa r -


tir de es ta se,unda propues t a . Luego retornaremo s a l a pr i-
mera. en re l aci6n de ~ e n t i d o con l a mov i l i zac i 6n de l a s mu-
jeres .

Se di r ía que -, e n e l ini cio, la reflexi6n fe mini sta s ur -


,e desde l a re flexi 6n sotr e l~ democrac i a - i nc a ut a da - y des -
de una r e- va l or i zac i ón y re s cate de sus cont en i dos .

~ poco andar, ¡a refle xi6n lle va a pe rcibi r una larpa


profunda distancia c n t 1 .'
. re ~s va lor es pos t u l a dos democr á t icos :
lrualdad, no-di scri minaci6n, l iber tad , s o l i da r ida d , de una
parte, con l o que es " o°d " o
V1 V1 o y asum1 do co rno: r eali dad con.
_ 7 _

creta s ingu La r-,


, .
A part ir de la dife r encia entre l o po s tu l ado y l o vi -
v i do , recono cemo s , const a t amos . qu e l a ex periencia cotid i a -
na ~o ncre ta de l a s muj e r e s ~~l a utoritari s mo . Que la s mu-
j e ,r es vive n - ha n vivido s i e mpr e - de car a al autor i t a r ismo
e n el ,interior de la f a mi l i a . s u á mbito r e c o noc i do de traba -
j o y de experienci a . Que l o q ue a l l í se e structur a e i ns ti -
t uc i o nali za e s pr ec i s ament e . l a Aut or i dad i nd iscut i da del
" j e f e ,d e f ami l i a " - el p a dr e; la d isc r i mi n aci ó n y subor d i na -
ción de géne ro; l a j e r a rq uí a y el di sc i pli na mient o de e s t e
or den denominado " na t ur a l ", q ue má s tar de s e r á proyect a do a
todo e l a c ontec er soci a l .

Es~o no s l l e va a cons tata r qu e h ay dos áre a s o ámbi-


t o s de a c c ión e n r e lac i ón a l o po l i tico , t a j a nte me nt e s ep a -
rado s y excluyente s entre s i , e n vi r t ud de l o s pé ne ros s e -
xuej.e e •

Es t a d i vis ión , " na tura l " y de f i ni tiva , no es ori ¡l'i na da


po r e l ré gi men a ut ori tar i o que ceg6 l a de mocracia . Por el
c o nt r a r io , e s a n t eri or a e l l a, con r ~n ~ ~ de civ i l izaci6 n .

Es to s á mbito s s o n l o públ ico, con s u do mi nio de l o po-


lítico , y s u posibil i da d de a c cede r al pl a nt eo y la búsqued a
de la .l i be r t a d , Y. lo Rri vado; s ó l ida me n t e a s entado e n l o do -
mé s ~i c~ y lo ne c e sario-l .

El "ha cer" de la s mu j e r e s , c omo gr u po o c a t egor i a c ul -


tural s e i ns t a l a en 10 pr i vado . En Lo upr-í va dc de • • • , "e n la
marFinali dad po l í t ica .
- 8 -

De s d e los pa r t i do s po l í t i c o s , de mayor 'o menor pr ogr e -


sis mo, de es bozado o aca ba d o p r oye c t o de cambio social, el
ha c er po l í tico de las muj e r es es s i emp r e v is t o como el p r o -
bl ema d e los obs t á c u l os a la incorporación; o d e l a poyo a mo-
delos táctico s o estratégic o s . Pa r a la ~éndencia f emi n i s t a ,
el p l a nt eo se re fiere con f licti va mente a establecer el sen -
tido y si gni ficado del h a c e r po l í t i c a , como y a mencionábamos,
. .
desde u na ldentldad . ga d a, no constltul
ne . i d a-
51•

No e s d e l caso a bundar más e n e ste pu n t o . Po r aho ra, 's ó l o. s e -


o ,

ña l a r q ue a l plantear l o pr iva d o como suce ptible de ser "v.i s -


t o po lít i c ame n t e " - e n tant ó p robl e ma d-el h~c er socia l-: s e
pr oduc e , s imu l t á n e ame n t e ,dos fe nóme n o s :

a ) p er~ ep~~~n d e l o es t r e cho d e la actual dimensi ó n p o l í -


ti ca - pública en uso y de lo ' ~strecho d ~ -l a concep -
c ión d e qui énes s on suj e t o s j actores p o l í t i c o s " v ir-
tua les" - s i enfocamos e l te ma desde u n a p r e t e n s i ó n
d e rec u pera c ió n democ r át ica - ,y

b) un _fe nó eno de ampliación y d e comple ji zación del


c amp o de l o po lí t i c o:
l. Por u na parte, se i n corpo r a a lo p o l í t i c o el ám-
bi t o de la "nec e sida d" ; y p o r otra p a r t e , se in:-
corpora a la s mujer es c omo -nue va s s uj etas" " o, 6'
"actoras" d e 1 a p o 1 ltlca,
" en tanto o b j eto sobre
el qu e recaí a e l mund o d e la neces idad~/ .
2 . Incorporación de n u e vo s te mas, f or mas d e ap roximar-
s e a la probl em~ tica s o c l' a l , po l ít 'l c a y económica:
Po r ci tar al guno s : . <¡
-,.

- Pep1&lteo sobr e la Pr od ucc i 6n y l a F:eproducci 6 n


huma na , incluyendo l a r e producci6n domést ica .
- Las fo~s viv,e ntes y el s e nt i do de l a pa r t ic ipa -
ci6n soc i a l y l a exclus i 6n .
La incorporaci6n de demandas no -tr adi c i onale s a
l os modelos po l í t icos .
La "i nvi s i bi l i da d " - s us causas y coneecuenc Las .,
de c i er tos c on flict o s : vio lenc ia sexual y do~é s ­
t i ca ; pros t i tuc i 6 n ; abu sos en la plan ificaci 6n
fami liar , etc . Desde una perspec tiva femi ni s ta ,
e s t .o s pr ob l e I!\4s.-conf lic t os son co nsiderados ecec
verdadena s viola ci one s a l o s De rechos hu ma nos de
la s muje re s .
Planteo de l a mu jer CO~ sui e to po l í tico de dere
chos indi vidu al e s vers uEi , e l "c onserva nt i smo" indu-
c ido c u l tur al y po l r tica~e n t e; vis t o este últi~o
rasF? como e l efecto i nev i t able de un ~do de ha -
c er Pol í t i ca de ti nte a utor i tar io . pa triarca l e
h is t ór ico . Bús queda de l a s pos ibi lida de s y cond i -
cione s de r e vert ir l o ~e d i ante ' un cambiG cu l tural .

Ahora b i en . e n f ren tar e s t os dos fenó~eno s - a ~pl i ac i ó n


y comple jización de l campo pol f t ico- .aca r rea no ~e nud os r ro-
blemas a l hace r femini sta . Se ña l a r é dos de l os más i nt ricados
nudos . o pro blern~s .re cur~nt e s y dif ícil es de abordar y so l~ ­
ciona r pa ra e l f eminismo , as umido é ste como e l hacer po l í t i ca
desde l a s mujere s . La se lecc i 6n arbi t r ar i a de e sta s dos ca -
t e F,orí a s de problema s , ent re t ~ ntos o t ros . obede ce a s u mayor
capac idad po t e nc i a l , a si ~nad a, de otor ~ar sent i do ~ l as orien -
t a ci one s y p rá c~i cas políti ca s de l o s ~r u p o s de mu jeres .
10 -

71
El nudo de l s aber s e guido del nudo de l pod e r - •

En e l t r~ bajo Que c i t a mos más a rriba intentamos defi-


ni r l o s problemas feminis ta s o "nudos " en fatizand o s us c a r -ac-,
ter !sticas de potencialidad , de de sarro l lo , c recimi e nto y
proyecci6n. Dec í amos:

"La palabra nudo t ambi é n me s ugi e r e t r onco , p l a n ta .


c r ec i mie nto , proyecc i 6 n a c i rcule s concéntri cos , de sarrollo
-tal ve z ni s ua ve ni arm6ni co pero envolvente d e una " i n tro -
misi6n" o de un "curs o ind e bido" - no 10 llamaré es col lo- q ue
obliga a la totalidad a u na nu ev a p.eometr! a; _d un d es pl i egue
de la s vue lta s en di r ecci6n dis t i nt a , · mudable , ca mbi a bl e ,
pero ese ncialmente d i ná mica . Las fo r mas Que entornan y d e f i
mm a un "nudo" son dis t i nt as . di f e r e nt es . no con g rue n t e s con
ot ros nudo s . Pero t od os e l los t ienden a adecuar , dentr o de
su ámbito , un de spl ie gue prop i o de movi mi e n to ; de modo tal
que s e unirán mut uamente en a lgú n pu nto y d is t a nc ia imprevi s i -
bl e desd e el nudo mismo ,para fo rmar una ·nu eva y s o la con t i n ui
dad de v i d ~ . A tra vés de l os nudo s fem i nis tas va mos confor -
mando la po lí tica f emini sta" .

los "nudos " so n , enton ces , pa r t e d e u n movamre ntc vivo;


por esa exi ~enc ia de r e vo l uc i 6 n tran s formadora e ins o sla ya -
ble - s i no s e recurre a l a d es trucc i 6 n- que indudablement e t a m-
bi én pos e en .

El nudo de l con o cimiento es ha r to viejo y deba t i do , so -


bre todo c ua ndo s e le co nt r apone a l pr ivi l egio d e la riqueza,
a la i no ce nc i a de la pobr eza socia l , 0 , a l a urgent e re s ponsa -
bi l i dad de "a c t ua r y no más i nt erp retar " .
- 11 -

Hemos elegido mirar e l nud o del c ~ noc i mie nto co n l a


pers pectiva de Foucault . El afi rma que hablar del c onoc i -
mie n to des de l a margi na l i da d es hab lar simul táneame nt e de
una vo l u ntad d e saber ; de un s uerer -saber . A e ste cu er er .
s a ber , l o co nt r apone a la violenc ia de la s i deas admitida s ,
de l ' "pa r tido t omado " que se ap ropia de l a verdad y que des-
pl aza a s u cont rar io a l "err or". dejándolo a l lí instalado .
(" vi olencia i dea l i sta", 1<1 llemó Sar t re) .

Hay enton ce s , una n e c e s i ~ a d de elaborar . o r ec up erar


el s abe r pa ra s ! , de s de el f emi nisMo . El querer -sab er su r -
re cua ndo se co nsta ta l a no-c cor-r-e spondenc i a s entre los "va-
l ore s" postu la dos por 01 sistema y las exper i encias concre -
tas r eale s humanas . Para l a s mujeres, como dec í amos, los
va l ore s d e Igua ldad , f ra ternidad, democracia . son "vis tos "
como "de s i gua l da d ", "opre s i6 n " y "di s cri mi na c i 6n " . El que -
r e r saber se parece a l a r e be l dí a . Obv i ament e , es to no l o
s a bemos de i nmediato. Hay un l a r go . dific ul toso camino an-
tes de r e co noc erl o en la propia conc ie ncia. Fundamentalmen -
~e porque e l sabe~ oficia l transmi t ido adop ta s i empre una

apa ri enc i a "buen a ", "po sitiva" ; pero e n la r eal i dad de las
cos as , este saber fu nciona de acuerdo a todo un juego de r e-
pr esió"l y e xc lusió n : e"c lusióll de aquellos que no tie nen
derecho a saber. Y cuando éstos últimos desde el mundo pri -
vado . desde el t rabajo . desde la ne ce s i da d , acceden a l sa -
be r . l o hacen por la v i a del co nformismo . Por un puro "co n-
for mi s mo pol í tico " , se acepta saber sólo un de termi nado nú-
mero de cosas y ~ otras . P~r ejemp lo. quiénes de nos otra s
no hemos dicho l.' oído: -" a noso tras no nos interes a el pode r "?
N~t0 c Q~fc~mi 5mo politico .
- 12 -

No "se acep t a" como "verda1ero" que l a s mujeres luc he n


por el poder . "Es un error" - se nos dice en t odos l o s tonos -
y claro que lo es: e n e l sentidO del saber de "parti do-tomado " .

Como pr isera co nsecuencia de este "s a ber" no r ec upera do


res pec t o de l pode r . es que las muj er es aceptamos . primero . no
l uchar nunca por e l pode r; despreciarlo . Segundo . organizar .
plantear y producir las luchas ~ a lgo: mater nidad en versi6n
de l a sa lud , de l o s hi jos; t rabajo "para lo s c ompa ~e ros " , etc .;
NO como una lucha para adquiri r , r e -integrar-no B, l a s condi c i o -
ne s r eales de l e j erci cio de esos de rechos .

Se ha producido , co n re specto de las ~u je res . como co n


r e spect o de l a s categor !as marginadas , una "e xpropi a c i6n de l
saber " . Y ta l vez por e so , o en oca siones , e l s a ber r e cre a do
por l a s mujeres prese nta ai r es de "br ico l age " : s e t oma concepto s
de otros sa beres y cont extos atribu y~ ndo sele s un se nt i do dife -
rent e . La r e- apropi aci 6n -i r reverente q u~ z a - no t ie ne tal vez
sás sentido que cambiar unas mismas "notas" e n una nueva di s po-
s ic i6n , una otra "cla ve" que re suena me jor en la nueva armonía .
No se t rata aqul de una otra verdad instalad~ .

Si n embargo , son f uerte s y cargados l o s con flictos que


esta situaci6n de "~rginal" al saber produce entre la s femi -
ni st as :

No existe un modelo alte rnati vo y eternamente v ~ l i do


para cues tionar el par ad i gma del s abe r pa t riarcal co n que se
nos ha ves tido y enga lanado .
- 13 •

Todo l o Que hac emos y empr endemos con "nue s t ro " par a-
. -
di gma en perpe t ua r evi s i 6n, tiene s i n embargo efectos media -
t os e i nmedi a t os e n -muchas ot ras ~ujeres . ( Incorporemo s aqu!
la i dea de r e s pon s abili dad pol ! t icaJ .

Una pa r te co ns id~rablQ de es to saber r e- apropi ado - con


l a s dificu l tade s inherent e s a i niciati va s de co noce r que de -
be n ~br i rse e spac i os . ensanchar co nceptos - se ha expresado en
muchas inve st i ga c i on e s f e ~n i st a s . Es ta inve s ti ¡ aci6n ha des -
CUbie r t o , sab e , de abus os fla gr ante s en l a co ndici 6 ~ de l a mu -
jer . Si n e~ba r go , r ara vez , y dificulto samen t e . es tos ab usos
c onst ituy ~~ ~a bas e de de manda s co nc re tas de l ~vimien to . Tal
ve z s e l a s co na i der-e " po c o po l ! t icas " : como la ca rga esc lava
. •• j .

del traba i 9 domé s t i c o ; e.Le sobr


• e e)(plotac i ón. de -tr-aba j oa "i n for -
males " ; l a pros t i t uc i 6n de adult a s e infant es; el aborto en s us
s i nis t ras secue l as der i vada s de l c l andes t i naje ; l a s "incapaci -
dade s " c i vi l e s y ~ iudadaras; la vio lencia domés tica . 0 , "depen -
d í en rce " y. "no impo r tantes'::: C01llO Toda proble!:lática que excede
e l á mbito eco n6~co o r ·l ~ l l CO pGbl ico .

r l hacer fe min ista muchas veces se "s epar3: de lo que su


saber descubre y de sc ifra . r n t odo caso , convie ne recordar l a
e xtr-eme li ga z6n entr e eaecs ,"

I:l Pode r

QU ~ s i gni f i cados r ec or r en es te nudo de l pode r? ¿C6mo se


r e l a c i ona con ,.e l ha ce r de las muje res , co n e l saber , co n su po-
-H t i ca ?
• { 1 •
- 14 -

Ta l vez l o má s si gni ficati vo .de l tema del poder dentro


del -feminismo sea pr e c i s amen t e su ausencia .

En el pr ob l ema del Po der y en su pr á c t i c a , las mujeres


somos las gr a nde s ausentes . El discurso del Po d e r sólo es
vá li do en la es fera Pa t r i a r ca l Y se e xpresa con una rápida
deri vación de "poder púb li c o - pode r po l í t i c o- po d e r del Es -
tado"; y , en su dimensión soc ía L, "poder de gr upo s , d e cla-
ses, de sectores" . Son ro s caminos permitidos. Para la es -
f er a pr iva da (las mu j er e s ) se habl a d e "el o tro" poder, el
poder de la casa , del a fecto . " Son los má s Lmpor-t a rrt e s " - se
nos ase gura; Y allí estamos: Co n s erias d ificultades pa ra
asimilarlo cuando nos pr e c i pi t a mos en la esfera púb lica .
Si al go anda ¡na l entre nosotras , "alguien se está tomando el
poder" . Lo tachamos de ma l o , le asignamos una esencia é tica
y no qu er emo s vo lver a habl a r del asunto .

Per o , qu é es el poder? ¿ c ó~o romper los cerrojos y a -


va nz ar de e s te nudo ?

En pr imer l ugar, el pod er ~ ; El po d e r se ejerce.


y se e jerce en acto s, en ve rbo . No es una e sencia . Na d i e p u e -
de tomar el poder y gua r da r lo e n una ca jita fu e r t e . Co n s e r -
var el poder , no es tenerlo a cubi e r t o , ni p r e s erva r l o de e-
lementos e xtraños . Es e jercerlo continuamente: actos repeti-
d~s o simultáneos de ha c er y de "hacer q u e otros haga n " ; o
p1 e ns e n . "Tomarse el poder" e s t oma r s e la acción -la idea y
el acto- . El acto f r e c ue nt eme nte a fincado en f ue r za y .vi o -
lencia . Ta l ve z de a hí nuestro recha zo y distancia .

Como res ultado de año s y a n-os d e c ultura pa t r i a r c a l , en


- lS -

l a mu jer s e ha obs t ru ido rc te t me nr e el "dea eo " de po de r ( r e -


cordemo s : q ue r e r s a be r ; q ue re r hace r ) . No l o de sea pa r a s I ,
s e au'to e~~iuye de la po s i b i l i dad de 'to mar l o ; no di s cu'te s i -
qu i er a . Lo con s idera a l go que e s''tá " fu e ra" (fue r a de qu é .
o . de c uá l ade ntro ? ) .

El cami no que vi s lumbr a r on l o s es tudia n't es del" Mayo


fran cé s p a r a cues t ionar en gr ande a l pode r . y q ue ha remos
nu e str o , fu e ,· p~i l'lero . e l "d e s - s o met i mi e n t o " de la prop i a
volunt a d . Co n s i s t e e n de s l egit i mar a q ue llo que no s e stá
"pr i va nd o "; pr i vac i ó n que s e no s i mpo ne desde una s i t ua c i ó n
de pr-dv j e g í o , Esta si t uac i ó n de pr-d v i Le g i o es , pa ra no s o -
í

t r a s' , e l pa t r 'ia rca l ismo. En s e gu ndo l u ~ar , ! se t r atar I a de


li berar al pro pio s uje to , medi a n t e un "a t a q ue cul tur a l " :
Ata que q ue con si s ti r Ia e n l a s upr e s i ó n y la negac ión de l os
t a bú e s y las l i mi t a c i o ne s s e xu a les. las sepa r a ciones y enca -
s i l l a mi e n tos arb itrari o s . pa r a devolver l a pr á c t i ca sexual
a l á mb i t o d e la l i ber t a d de opc i ó n , Fi na l mente : poner e n
vigen c ia prá ct i c a s comun i t a ria s de r up t ura de l a i ndividua -
l i dad no r mat i va . Bue n e jemplo de e l lo' e s l a pro l i f e r a c i 6 n
de l o s " gru po s de muje r es " q ue acome t e n múlti pl es t a r e a s con
el sentido . común . de ruptura de la at omi za c ión y l a " priva -
ti zac ión " d e l a s r elac i one s pe rso na les y fami l i a res .

Pa r a t ermi nar e s t e punto , r e cor de mos q ue no se pue de


ha b lar de l Pode r s i n menc i o na r a s u cont r apa r te ne c e sar ia :
la r e s ponsa bi li da d po l I t ica .

Un· pr-oye c r o pues t o e n el mundo , <un hacer - desde q ue


se hace c a r ne . ya no no s pe r t e nece ; s egui r á d i ná mi ca s propi as ,
_ 16 ~

hacer ya he -
Est o produce ~iertos efectOS . Por una par te . el
Por la otra .
cho acto . adqui ere v~da propia , se i ndependiza .
por U . Cua l i da d i ne
de sde que l o l anzamo s . somos r es pon s a ble s
i nes ca pable de l hacer pol ! t ica .

(Aqui se pla ntea el hacer como poder compar t ido : Saber ,


y aceptar que sabemos , que és te- no puede ser ejercido si no
lo es con la responsabilidad plena del sujeto que sabe que
siemp re se le pasara, la cuen t a por su acc i 6n) .

PeTO se está poco habituada al poder si se es mujer .


' . tos , s~. no se tiene pr áctica :, Si por pr ácti -
No se t i en e hab~
ca ent e ndemos e l. ejercicio de un arte o .f ece Lted , habr ía q ue
mirar al pode r como el ejercicio del a r te de hacer .

Nudo fe~i nista poli t i co

Nudo que surge del hec ho de que todo lurar . casa; or-
,anizaci6n o "grupo~ de muje re s . au nque no se lo ha ya expre -
sado o manifestado previame nte, es en s ! , cas i objetivamen-
t e . un espacio pol! t i co de l a s muje res . Tan to e n la a ce pc i 6n
III!s ampli a de la pa labra , como en el reino de 10 que es "s e n-
ti do común " . [sto es explíci ta o implícitaMente aceptado más
allA de l ámbito de las militantes feminista s : me refiero en
par t icular a las mu jeres que provienen de orvanizaciones polí -
ticas pa rtidarias y que no siempre . ni necesariamente , adhie -
ren a l os plantees de la emanci.paci6n de la mujer; pe ro que
sin embar,o - di gá mos l o brevemente- han previsto en "la mujer"
un campo a se r desarrollado o i ncorporado de las más diversa s
forma s a l q~h4ce r po litico .
- 1 7 :.

Esta cua lidad de ~ spac i o pol ~ t ico atribuido a los gru-


pos de mujere s , ha s ido capt ada po r l a s mu j er-e s "de pa r t ido"
a ún ~ de q ue l a s mismas f e mi nist as lo hic i ér amos act iva-
mente . Aco s tumb rada s al escaso i nt erés qUe les ha de sperta_
do a s is t i r a los t ra ba j o s gru pa les , a l o s t allere s femin is_
ta s , tendemo s a atrib uir su prese nc ia ge ner a l izada en los e n-
cuentro s d e mu j er~s a mot ivac iones s ub ter r á ne as dl: manipu la-
ción y co nt ro l pa r t i da r io .

"La pe r c epci ón de "e s pa c i o pc L'i t Lco" de una parte , y l a


s us p i c aci a de vers e a menazadas , po r la otra , cons ti tuyen i n-
mediatamente a "e s e espac io " en un espacio dispu tado, pe lea-
do , airecillo de "bot f n de ve ncedor as" . Desde las "polí t i -
c as " ha y una - c i e r t a impN $J.ón de que ese espacio es t á "lle-
no de muj e res " , pe r o " vecf c po l í t icamente" . Es natural y
fácil , e n t o nces , "que sea miNlclo con l a codicia de una ca n-
c ha por ra yar y de es t rategias por cons ti tui r y administ ra r
según l a s r e gla s de l o s j uegos que se prefiera .

COmO no s e tra t a en es te momento de da r a los nudos una


solución de "pa r-t 'Ido t o ma do " - n'í s i quiera del nue stro-, tra-
taremo s de no caer e n la t ent a c ión de adjudicarle bru talme n-
te al discu r~ o de l a s i n te r loc utoras pol í ticas , s igni ficacio -
ne s "inmediata s " , "ob j et i v a s " , que pudiesen pa rece r "condena-
toria s" .

Bus q ue mos mejor saber l a s posibi lidades de de s arr ol l o


q ue es t á n ins crita s e n esas "conductas presentes .

Para es t e problema parece opor t una una pequeña premisa


s e r-r eéene : " Cua l q ui e r conducta puede hacer conve rge r dos mi ra-
- 18 "-

-da s , la m •
~ a y la del prójimo/prójima; la conducta, precisa-
, mente, no pr e s ent a r á la misma estructura en un caso y en el
. o tr-o " .

Cons i der emo s entonces que habrá respecto de las "políti-


cas", "dos conductas" - a lo menos- desde "las que puede despla-
zarse el análisis , La su ya y la nuestra. '!"

El nudo, mi r a ndo a la conducta de nuestro suj eto "muje-


res pol í t i ca s en los grupos de mujeres de la oposición" co-
mienz a por e l he ch o de q ue , de s de las ideolo gías de izquier-
das, l a única teoría que se acerca a, o permite enfocar a la
muj er en un tono po l í t i co pr ogre s is t a , es "la teor ía de l pro-
letariado . Se trata, eso sí, del término mujer adje tiva do
p~r lo "po pular", que , par a doj a lme nte , nie ga a las mujeres
pr ol e t ar i a s en su pr e s e nt e cotidiano de gé ne r o en v i r t ud de
su fu t ur o como "clas e" .

Hab r ía entonce s y desde e s ta pe rspe c t iva , una poster ga-


ción, por no usar aque l l o de de scali ficación teórica y prác-
tica,del 'tema- mu j er ' y de la f or ga ni za c i ón- mu j e r ' que per-
mi t e , y que a bre e l camino par a cons iderar, " mirar", a las
concentraciones de mujeres , s e an ~ pú b licas o pr iva da s , gr a n-
des o pequeñas , a la vez como va c í o t eórico y como espacio/
terreno a pto para i mplantar l a semi l la po l í t i c a .

Es t a f or ma de expres i ó n de la pa r t i c i pa c i ó n militante
no f emini s t a en los esp aci os femi n is t as plantea a éstas últi-
ma s el di lema : ¿se es t á f re nte a una pura intromisión inde-
bi da o f r e nte a un expresado intento de diálo go ? Y, ¿es posi-
b le e s te últ i mo s i l a s "mira da s " ya es t á n con stituida s pre vi a-
mente?
- 19 -

'" L t
·El nudo parecie ra i nconci l iab l e .

: '1 Las r e acc ione s fem i n is tas i nme di a t a s no demoran; se

b ifu r c a n:

una) De fe n der lo propio. Ce r r a r , cerrars e en encuentros r e -


d u c idos; exc lus ivos f emini sta s , do nde p ue da ava n zar
l a e laboraci ó n d e u na p o l í t i ca , d e unas estrate gia s
y d e una s táct icas .
(otra) No c a er en e l gr upo c erra d o y ge t t o : amp l i tud d e l a
c on voc atoria y l a ll e ga da de mu cha s mujeres q u e con-
j u gue n lo s verbos di alo ga r, p o l e mi za r , par t i c ipar ••.
Co r re r l o s r i e s g o s de toda amp l i t u d ("acaso nov er-a yo
una d e " ella s" ?").

El deba te en es te punto pued e complic arse á ún más , o


s er f r u c t ífer o . Pe ro quisiera r e f e r i r me a otro s énti d o q ue
se v is l umbra d etrá s de l nud o f e minis t as - pol ític a s : Pe rs isto
e n cre er q ue de t rás d e todo ésto ( llámas e man ipu la c io nes,
intromisión, e t c . ) , h ay un e n igma s ó l i d ame n te es t r u c t u r ado;
muy d ifí c i l d e desa gre gar .

Siempre me he'<sen t í.do muy ' impr esiona da p o r l a s "muj e res


p o l í ti cas " q ue e xhibe n en su modo d e ser cultural e i deoló-
gi c o una marca d a sa tisfacción p o r los "re sultados" q ue l e s
es ' pos i b l e o b t ene r- a l cfp l i c a r r i gurosamente s u "metodolo gí a"
d e á n á l i s is y s u "t e o r-í'a " e x pli¿ati v a de gl oba l i dad .

( Tampoco c r e o p a r a na d a q ue lo :" r a d i c a l me n t e " ri guroso


sea" la alter nat i v a 'e x c l u s i va d e u na ' p o s t ur a crítica 'f e mi n i s t a ;
- 20 -

preferi ble tIe par ece e: camino a l~ gT e de la con stant e "pue s -


t e a prueba", un i r y venir de l a "i nter pre taci6n " a los "co n-
flicto s " . o a. l as face tas de los confl ict os o de los nudos) .

La pregunt a repetida y recurrente en e ste t6pi co ha si -


do : ¿por qué acuden la s "pol!tica s" a l o s enc uentro s femi ni s-
t a s ? La pr i oera re s p ~ e s ta, an t es Y aho ra , su rge de l o obvi o :
"par a l l evar su mensa j e" . Descontada l~ a t ri buc i6n de t&ct i -
ca s para e l "uso " y la "dilac i6n" , mir emos l o obv io que e s t á
det rás de lo obv i o :

La s pol !ticas van a l os Encue nt ros f emini sta s pero no


qui er en aceptar gue van.

Se in st alar án· en ese espac io para cuestionar lo t odo de s-


de l a poll t¿ca ~ loba l ; r eplant earán todo s l o s t emas r e cha zan-
do compromisos viscer a les "qua" mujeres . En.ver dad , no q ui e -
r en romper el i~stante en que se sie nte n - son - pur a conc i e n-
ci a de c lase • • •

Pero he ah! que han desplaz~dp sus cuer pos; e s t&n e n '
los talleres, me~idas con mujeres , y con tema s de mujeres .
es t AR en Los conversatorios. Viven , c onv ive n con s us s eme-
j antes; no se marri nan ,

S1 ;. 6imu ltáne~en t ~ a es tar ah ! quer r á n a r r a str a r a l a s


ot r as a .Las solas disquisicicnes sobr e l o popu l a r , l a c l a se ,
la l ucha, l a i nn~ mbrable burrues!a gr~ nde y l a peq uefia , la
at ro z . Se habrá conj urado 1 ~ r ea c t ivación en pol í t i co de l o
pr ivado . Se habrá ab i er t o e l c amino de l a cul pa , una di mens i6n
- 21 -

po l í ti c a par a e l femi ni smo se c ree r á c l a us ur a da .

En t re tan t o " la s po l í t ica s " hab r á n cump l ido a caba li -


da d e l di vo r cio ent re su cond i c i ón de gé ne r o femenino - s u
c ue r po ahí - y su di scurso r a c i o na l y sanc i o na do . El o rde n
s e ha r e i n sta ura do .

De t.e ngjimonc a e n l a pa rte de acá de e s te d i vo rci o: La


prese nci a de las muje res pol ítica s. q ue es un hec ho . un acon-
t e ci mi e n t o ; pero un acc r rtec Lmíe nne .. q ue no s erá admiti do:
j amás se co nsentirá en q ue s e es t á a llí .
.,
El ac to de no a sumir do s aspec t os q ue exi ste n e n una
s o la prese ncia huma na , - 1 ) l o s h echos : el c ue rpo fí si co pu es -
t o e n l os grupo s y sus vi ci situde s por un a pa r te ; 2) l~
"i de a ", e l di scur so y la vo lunt a d as i mi lada a l a idea . po r
l a o t ra- es l o que Sa r t r e d e f in i ó como "la mala f é" .

La mala f é e s bá s icame nt e ne gar un a e vi de nc i a q ue se


e ~tá viviendo s i n "e xpe ri mentarla ni ace ptarl a como t al" ,
y s imul tá neamente , .euto e n ga ña r s e . r-e f ug.í a r-s e , e n r e e mpl a z:o ,
en una "c o nt r uc c i ó n ideali sta " q ue pr-ore g e y q ue ampa r a de
_. l a presencia del c ue rpo desmesura do .

y a s í s ucede q ue s e e st ~ •• • pero q ue no se e St á . La
mala f é no enga ña a l o s de más ; es d is t i nt a de l a me nt i r a .
La mala t é e s ta l porque s 6 lo s e e ngaña a s í mi sma . La ma-
l a t é se hace e vidente , se hace man ifi e s -ea, e n l a " pre senc i a "
d ivorciada de l di scur s o . La mal a fé lle va inscri t o e n la
f r e nte : " Qu ere mo s e s t a r ah í c o mo muje r es pe ro no l o r e conoce-
r e mos " •
_ 21 -

Se es ~ ~ ah 1 e n una pres e ncia i ne r te .

¿Ha s t a cuAndo ? ¿Cuá ndo es 'q ue l a concie nci ~ s or t e a el


e ng~o de 51 mis ma? Cuá ndo l o rra j unt a r s us v ivencias c o n
la imagen que r ida y adllLl, tl.' d a d e 1 mun do Y con e l c uest i ona -
mien ~o de su lUlla r e n e l mund o ?

Habr á q ue de jar una pregunt a a bier ta .


,l

Ni e l mundo d ~l poder ; ni del sabe r ; ni de l f e mi ni smo


co n l a pol í t i ca , se agot a e n l os breves ·punt e os q ue hemos
intentado .

Sa l amenta heMOS q ue r ido i r un poco más a l l á de l a "ma-


niobra" , o del "funciona1 ismo " d~ d~ ~e rmi nada s concepc iones
y. a ccio ne s . HAs bien no s ins c r i bi mos e n la r uta de ~efle ­
xi6n que pos tu la que l a s pos iciones ideo16gica s diver sas y l a s
solucione s dad a s a l " pro ble ma de l a mu j e r- y l a po l í t i c a " ,
s ignifi c a n que se h~n defi nido de difer ent e ma ne ra e l con f l ic-
t o que pl a ntea l a subordi nac i 6n de ~é nero s , y q ue , consecue n-
t ement e, s e ha dado di ve r sas so luc i ones .

Una base posi t iv& de a náli s is y c ompar a ci6n pod r ía en-


co nt ras e precisa..nte e n l os meca nismos q ue l o s dos grupos
o "po los " han e l aborado s ocia lme nte para plantear BUS pro bl e -
a&8 y BUS s olucione s .

Esto ev i tarla l a super vive nc ia de una si tuac i 6n tipó


",uerra tria", o ,uerra de nervi os . _e n q ue cada " po l o " par e c i e -
r a- e j e cu tar actos o di f undi r no t icia s a l a r mante s para e l ad-
ve rsar io , ob liF á ndo l~ a es tar s i e mpr e a te nto , s ie mp ~ pr e s ent e ;
pens an do en l a i nminencia de l a ve r dadera gue r ra o e nfr e nta-
miento a niqui lador .
- 23 -

NOTAS

!' Uso la denomi na ci6n " poH.t i c a s" e n el e stri ct o s ent ido
en q ue e sta ca tegor 1a de mujer es s e r e f i ere a s i mis -
ma . s i n que ello involucre un pronunc i a mient o o una
adh es i 6 n a l a justicia de l término .
2/ 5i mone de B@a uvoi r de staca , en e l Se r undo Se xo , l o s
efec tos de l a s ideas de "al t eri da d " y "de pe nde nc i a"
li pada s a l s e r mu jer . y Que fue ran con sa,rada s por l a
fil o s o f1a tra di ci onal i sta .
3/ a) J .r . : "La po H ti ca del fe mini srno" en Revi s t a I nt er -
na cional de Ciencias Soc i a l es : " La-Wu j er e n l as e s -
fera s de poder " . vol ume n XXXV N° 4 , Unesco , Par 1s ,
1983.
b ) J .K . " tI f e minismo como n e ~ a c ión del au t ori t a r i srno"
e n Nueva Soc i e da d N07l , marzo /abril 1984 . Ca r aca s .
vene zu ela .
14 / Ve r Ha nna h Ar-e nd t : " Vi cond i ci ón huma na . Se i x Bar r a l ,
Barce lona . 19714 .
5/ " t I feminismo corno ne gac i 6n •.• " . op .c i t .
6/ Sobr e e l concepto de " ne ce sidad" ve r ARnes He l l e r "Teo-
r1 a de l a s ne ce sida de s en ~a r x " y "Soc i o l og1a de l a
vi da cotidia na " , Ed, Fen1nsu l a , Barce l ona, 1977 .

71 Las i dea s bá s i cas de es ta s ecci 6 n ya fu e ron e xpli c i t a -


das e n e l a r t i c ul o : " Los nu dos de l a sabidur ía femi nis -
t a" ( J . K. ) de próxi ma apar i c i 6n en e l Li tro "II.Enc uen -
tro femini s ta Lati noa mericano y del Car ibe " , ed l t ado
por 1515 Int e r na cional . Roma , I t a l ia . 1984 .
Stl'or. s.t\or
UI .Y.b e JoM Jo.Quln 8runn.,
Dtiktor A.I. 01,.101' Pr09ram.... s.ntl~Chll.
Pr"'cWrM' de . n . A1r. CUltla .J213-Correo Cent,al s.ntl
biHJA IUcurOl26 T""OftO'2Z'73S7-695,..g9JI 19o- Ch l
1" 6 SU• ..,u.1 Al'" A~n"n. Te'. 00"1, ITT 800THCZ
Tel no 7JO'71 FLACSO
T.... 119¡17
FL.Aes

También podría gustarte