Está en la página 1de 18

CRITICA

ALGO MAS SOBRE VASCO DE


QUIROGA

M i O P I N I Ó N S O B R E L O S T R A B A J O S históricos del investigador R e n é


A c u ñ a es favorable porque he tenido la o p o r t u n i d a d de conocer su
e d i c i ó n de las Relaciones geográficas de Tlaxcala y su valioso es-
tudio acerca del cronista Diego M u ñ o z C a m a r g o con descubri-
miento de u n importante manuscrito existente en la biblioteca de
la U n i v e r s i d a d de Glasgow.
Por ello, al tener noticia de que preparaba una e d i c i ó n del tra-
tado De debellandis indis de Vasco de Q u i r o g a , sentí satisfacción
porque p e n s é que se b a s a r í a en el hallazgo de otro texto original.
C u a n d o u n sabio amigo que h a b í a hablado con él me i n f o r m ó que
esa e d i c i ó n sería la del manuscrito existente en la C o l e c c i ó n M u -
ñ o z de la Academia de la H i s t o r i a de M a d r i d , p r e g u n t é si don
R e n é c o n o c e r í a los estudios publicados en la revista Historia
Mexicana de E l Colegio de M é x i c o , n ú m e r o s 68 y 72, de 1968 y
1969, porque u n esfuerzo semejante de a t r i b u c i ó n h a b í a hecho
hace a l g ú n tiempo el b e n e m é r i t o investigador dominicano padre
Benno B i e r m a n n , a lo cual h a b í a yo opuesto ciertos reparos.
L a respuesta a esta pregunta viene en la solapa final del libro
que acaba de publicar la U n i v e r s i d a d Nacional A u t ó n o m a de M é -
xico bajo el título de: E d i c i ó n de R e n é A c u ñ a , Vasco de Quiroga. De
debellandis indis, un tratado desconocido. Bibliotheca H u m a n í s t i c a M e -
xicana, 1. I n s t i t u t o de Investigaciones Filológicas, Centro de Es-
tudios C l á s i c o s , M é x i c o , 1988, 351 p á g i n a s , donde se lee: " L a
presente obra se ofrece al m á s amplio disentimiento del p ú b l i c o ,
especializado o no en el quehacer de don Vasco. Son p á g i n a s m o t i -
vadas por la curiosidad filológica, no trabajo de tesis o que recla-
me bandera. Sobre la a t r i b u c i ó n a Q u i r o g a del texto latino a q u í
publicado ha habido, hace algunos a ñ o s , una c o n v e r s a c i ó n erudita
entre Benno B i e r m a n n y Silvio Zavala, quienes, en su momento

HMex, x x x v i l l : 3, 1989 533


534 ('RÍTICA

y con las herramientas que teman a mano, dejaron atestiguadas


sus discrepancias de juicio. G o m o quiera que, con la perspectiva
del tiempo, se juzguen sus respectivos razonamientos, uno y otro
dejaron s i n examen una pieza fundamental del rompecabezas: la
c r o n o l o g í a e identidad de unas p á g i n a s sobre las cuales dio parecer
ira.y M i g u e l de Arcos. Para B i e r m a n n , el asunto «no ofrecía nada
realmente n u e v o » ; para Zavala, fundado en la autoridad de Batai¬
l l o n y de H a n k e , el « t r a t a d o comentado por fray M i g u e l de Arcos
[ t e n í a ] importancia c o n s i d e r a b l e » y, sin dudar, lo fechaba en
1 5 5 3 " . Acerca de esta fecha anticipo a q u í que todos quienes he-
mos examinado anteriormente el caso, hemos procedido teniendo
presentes los límites c r o n o l ó g i c o s fijados por las disputas de V a l l a -
d o l i d de 1550-1551 y por la carta conocida de Vasco de Q u i r o g a ,
escrita en M a d r i d el 23 de abril de 1553, en la cual dice que e n v í a
(como lo p u n t u a l i z ó Marcel Bataillon), a su amigo el obispo de Ca-
lahorra, }uan Bernal D í a z de L u c o : " l o De debellandis Indis, sobre
que, por mandado de su Magestad, ha auido en esta corte gran
c o n c e r t a c i ó n de letrados, que lo altercauan los unos un extremo
y los otros otro, en proposiciones generales, y al pie de quince, o
quinze juezes de todos los Consejos y, de las rreligiones, fray D o -
m i n g o de Soto, y Cano y M i r a n d a y fray Bernardino de A r é u a l o ,
nombrados por su Magestad para que los oyesen y, d e s p u é s , de-
t e r m i n a s e n " (cita que figura en la p. 20 de la edición del l i b r o de
A c u ñ a que comentamos). D o n Vasco explica en su citada carta
que el escrito enviado con ella responde al siguiente p r o p ó s i t o :
" Y , esto, no por m á s de porque se vea (de que muchos m u r m u -
rauan) que no se tiene aquello de las Yndias y T i e r r a Firme por
los Reyes cathólicos de Castilla con menos sancto y justo título
dentro de su d e m a r c a c i ó n que los rreynos de Castilla, antes parece
que en las Yndias con mayor, como vuestra S e ñ o r í a m u y mejor
lo s a b r á dello colíegir; porque, por estar, como estoy, con la calen-
t u r a y ser de noche, no sé si deuaneo en lo que tengo d i c h o . "
Agrego que el I n s t i t u t o de Investigaciones Filológicas y el autor de
la obra que comento me han hecho llegar u n ejemplar de él cortés-
mente dedicado que m u c h o agradezco.

L o anterior explica el m o t i v o por el que leí con suma a t e n c i ó n


la obra citada y hallo en ella dos aspectos: uno de indudable m é r i t o
que consiste en la e d i c i ó n en fototipia con t r a n s c r i p c i ó n de é p o c a
quedando al alcance del lector la verificación de la lectura, traduc-
ción del latín al e s p a ñ o l frente a la t r a n s c r i p c i ó n modernizada, lo
cual facilita el cotejo, y valiosas notas sobre los autores citados en
el texto conservado en la Academia de la H i s t o r i a de M a d r i d del
manuscrito a t r i b u i d o h i p o t é t i c a m e n t e a Vasco de Q u i r o g a , p r i m e -
CRÍTICA 535

ro por J u a n Bautista M u ñ o z (''puede ser el tratado del Obispo de


M e c h u a c á n " ) al incluir el " f r a g m e n t o de u n tratado a n ó n i m o en
latín en su famosa colección en 1784, y d e s p u é s por B i e r m a n n
(no directamente sino a t r a v é s de una copia existente en la Biblio-
teca del Museo B r i t á n i c o ) y ahora por R e n é A c u ñ a .
El otro aspecto propone una i n t e r p r e t a c i ó n acerca de dos p u n -
tos esenciales: a) q u i é n fue el autor del fragmento conservado en
la C o l e c c i ó n M u ñ o z de la Academia de la H i s t o r i a de M a d r i d ,
b) q u é tratado e x a m i n ó fray M i g u e l de Arcos, y c u á n d o tuvo l u -
gar su examen.
A c u ñ a postula que el texto de la Academia es " v e r o s í m i l m e n -
t e " aunque no afirma que " v e r d a d e r a m e n t e " de Vasco de Q u i r o -
ga (p. 73), como antes lo propuso B i e r m a n n por medio de la copia
que c o n s u l t ó en la Biblioteca londinense. A ello opuse dos reparos
principales: a saber, que dicho texto no concuerda con el tratado
examinado por el provincial d o m i n i c o fray M i g u e l de Arcos que
H a n k e , Bataillon y el suscrito creemos haya sido el redactado por
Vasco de Q u i r o g a en 1551-1553. Y que el texto de la Academia
se funda en la doctrina del canonista Hostiense, que no figura en
los escritos conocidos e indudables de Vasco de Q u i r o g a , a dife-
rencia de otros autores importantes por él consultados como I n o -
cencio I V , J u a n Gerson y el cardenal Cayetano, T o m á s de V i o ,
que influyen claramente en su razonamiento acerca del título de
la corona de Castilla a las Indias Occidentales.
A c u ñ a conviene en que el tratado examinado por fray M i g u e l
de Arcos es efectivamente de Q u i r o g a , pero supone que no fue el
redactado en E s p a ñ a por don Vasco como obispo de M i c h o a c á n
entre esos a ñ o s de 1551-1553, sino el parecer compuesto por el l i -
cenciado Q u i r o g a como m i e m b r o de la audiencia de M é x i c o ha-
cia 1533-1534 (p. 49). Para ello tiene que imaginar ^que ese exa-
men fue pedido a Arcos no por el arzobispo de M é x i c o , el
d o m i n i c o fray Alonso de M o n t ú f a r , que estuvo en E s p a ñ a hasta
1554, sino por el franciscano fray J u a n de Z u m á r r a g a en viaje a
E s p a ñ a en 1532-1534, y que se t r a t a r í a del citado parecer ahora
extraviado, compuesto por Q u i r o g a entre 1533-1534, complemen-
tado m á s tarde por su I n f o r m a c i ó n en Derecho de 1535 (misma
p. 49 y p. 73 de la obra de A c u ñ a ) . Repitamos a q u í que H a n k e ,
B a t a ü l o n y el suscrito hemos considerado como explicable históri-
camente que h a l l á n d o s e Q u i r o g a en E s p a ñ a , enterado como lo
dice en su carta fechada en M a d r i d el 23 de abril de 1553 de la
disputa habida en V a l l a d o l i d en 1550-1551 donde se discutió sobre
lo De debellandis Indis, puso por escrito su tratado y lo e n v i ó a Ber¬
nal D í a z de L u c o . Se hallaba a ú n en E s p a ñ a el arzobispo de M é x i -
536 CRÍTICA

co e l d o m i n i c o fray Alonso de M o n t ú f a r y al tener una copia del


escrito de Q u i r o g a le p a r e c i ó conveniente solicitar la autorizada
o p i n i ó n del p r o v i n c i a l d o m i n i c o en Sevilla, fray M i g u e l de Arcos,
c o n o c i é n d o s e afortunadamente la respuesta de éste por medio de
la c u a l se percibe asimismo el camino y las autoridades que invo-
1
caba don Vasco en su tratado escrito entre 1551-1553.
I n t e n t e de b u e n a fe seguir el planteamiento propuesto por A c u -
ñ a , pero no me ha sido posible a d m i t i r l o finalmente; en p r i m e r
t e r m i n o , por estimaciones del ambiente h i s t ó r i c o en el que se re-
d a c t ó el Parecer de Q u i r o g a cuando la Segunda A u d i e n c i a de M é -
xico e n v i ó a la corte su famosa " D e s c r i p c i ó n de la N u e v a Espa-
ña", p u n t o sobre el cual he escrito anteriormente ( v é a s e mi
Recuerdo de Vasco de Quiroga, E d i t o r i a l P o r r ú a , « S e p a n C u á n t o s . . .»
546, M é x i c o , 1987, pp. 50-51); así como por la s i t u a c i ó n existente
en E s p a ñ a en la é p o c a de las grandes disputas de V a l l a d o l i d en
1550-1551, que explica mejor la r e d a c c i ó n del tratado enviado por

1
Recordemos que el p r o p i o fray M i g u e l de Arcos dice al comienzo
de su parecer ( v é a s e m i Recuerdo de Vasco de Quiroga [1987], p . 174) que,
por m a n d a m i e n t o del r e v e r e n d í s i m o s e ñ o r arzobispo de M é x i c o (no da el
n o m b r e y es a q u í donde suponemos que se trata de fray A l o n s o de M o n -
t ú f a r , O . P . ) , v i o u n tratado del obispo de (en blanco en el m a n u s c r i t o y
suponemos que es el de M i c h o a c á n , o sea Vasco de Q u i r o g a ) , donde da
su parecer en la c u e s t i ó n m u y r e ñ i d a entre hombres doctos ( a l u s i ó n pro-
bable a los debates habidos en V a l l a d o l i d en 1550-1551), si es lícito hacer
g u e r r a a los indios p a r a los sujetar a la corona real de Castilla y d e s p u é s
predicarles el E v a n g e l i o ( a q u í es de tener presente que Vasco de Q u i r o g a ,
en su carta a D í a z de L u c o le anuncia u n e n v í o que " a lo menos, s e r á
lo De debellandis Indis, sobre que, p o r m a n d a d o de su M a g e s t a d , ha auido
en esta corte g r a n c o n c e r t a c i ó n de letrados que lo altercauan los unos u n
e x t r e m o , y los otros o t r o , en proposiciones generales, y al pie de quinze
juezes de todos los Consejos y , de las religiones, fray D o m i n g o de Soto,
y C a n o y M i r a n d a y fray B e r n a r d i n o de A r é u a l o , n o m b r a d o s p o r su M a -
gestad para que los oyesen y , d e s p u é s , d e t e r m i n a s e n " . D e suerte que
Q u i r o g a se m u e v e a escribir su tratado en esa o c a s i ó n precisamente y
agrega que, si b i e n no h a b í a sido n o m b r a d o para asistir a dicho debate,
se a t r e v i ó a hacer su c o m p e n d i o m á s de experto que de letrado y fue visto
y alabado p o r los s e ñ o r e s del Consejo y el M a r q u é s [de M o n d é j a r ] y Presi-
dente lo ha tenido en m u c h o ) .
A r c o s agrega que el obispo debe ser santo h o m b r e y de m u y santa i n -
t e n c i ó n y celo y docto en sus derechos. E n el tratado suyo tiene por
c o n c l u s i ó n que no solamente es lícito hacer guerra ( Q u i r o g a precisa " e n
a l g ú n caso'') a los indios que e s t á n p o r allanar, sino que el papa y la coro-
na de Castilla son obligados a los sujetar que q u i e r a n o n o , y sigue el razo-
n a m i e n t o del obispo, con los reparos que A r c o s le opone.
CRÍTICA 537

Q u i r o g a a su admirado amigo el obispo de Calahorra, J u a n Ber¬


nal D í a z de Luco (que suponemos fue el examinado por fray M i -
guel de Arcos, en tanto que A c u ñ a cree que compuso entonces el
conservado en la C o l e c c i ó n M u ñ o z de la Academia de la H i s t o r i a
de M a d r i d ) . A todo esto agreguemos las consideraciones que el
propio A c u ñ a llama bien de "sustancia ' , que resumo a continua-
ción.
¿ C u a l fue el pensamiento de Vasco de Q u i r o g a acerca del título
de la corona de Castilla a las Indias Occidentales, que se conoce
a t r a v é s de su I n f o r m a c i ó n en Derecho fechada el 24 de j u l i o de
1535 en el M s . 7369 de la Biblioteca Nacional de M a d r i d y en las
varias ediciones conocidas, y que A c u ñ a data el 5 de j u l i o de ese
a ñ o sin explicar la r a z ó n de ello, en sus pp. 46 y 75?; ¿ q u é puede
inferirse a t r a v é s del examen que hace fray M i g u e l de Arcos del
tratado escrito por Q u i r o g a entre 1551-1553 s e g ú n suponemos va-
rios investigadores, o en 1533-1534 como propone A c u ñ a ? ; de otra
parte, ¿cual es el hilo de la a r g u m e n t a c i ó n y autoridades que sigue
el texto a n ó n i m o conservado en la Academia de la H i s t o r i a de M a -
drid?
Comienzo por citar los pasajes pertinentes de la I n f o r m a c i ó n de
1535 s e g ú n la edición de Rafael Aguayo Spencer de 1970.
Q u i r o g a , comentando la bula de Alejandro V I , hace notar que
pide a los Reyes C a t ó l i c o s plantarse la fe, no por sola voluntad
sino por una m u y fuerte y firme obligación de la bula, que le pare-
ce a Q u i r o g a que trae mas que aparejada ejecución ( p . 97). E l esti-
ma que mas c o n v e n d r í a que se atrajesen y cazasen los naturales
con cebo de buena y cristiana c o n v e r s a c i ó n , que no que se espan-
tasen con temores de guerra n i espantos della (p. 104). Y e n d o a
ellos como v i n o Cristo a nosotros, h a c i é n d o l e s bienes y no males
(p. 110). C o n buenos ejemplos de obras y persuasiones y predica-
ción de palabras, convidados y a t r a í d o s (cita de Cayetano) ( p .
111). Para les edificar y no para los destruir (mas esto se ha de en-
tender en infieles políticos. . . no en gente b á r b a r a (con cita de
Aristóteles y de Gerson) (p. 112). Para instruirlos y ponerlos en
esta buena policía y quitarlos y sacarlos de. . . la t i r a n í a mala y
de su barbarie, es lícito y sancto pacificarlos y compelerlos; pero no
destruirlos, que es como dice S. Pablo ad aedificationem non ad des-
tructionem (cita adelante a Gerson). Y si " a s í es que lo que era pro-
pio suyo destos naturales, no se les puede quitar, pues [en sentido
de aunque] que sean infieles y se puedan y deban pacificar, para
bien los instruir y ordenar. . N o solamente se les puede, aun
se les debe (como lo manda y encarga la bula) por Su Majestad,
mandar dar u n a tal orden y estado de v i v i r . . . sin este recogi-
538 CRITICA

m i e n t o de ciudades grandes que estén ordenadas y cumplidas de


todo l o necesario en buena y católica policía y conforme a la mane-
ra de éstos, n i n g u n a buena c o n v e r s i ó n general n i aun casi particu-
lar, n i perpetuidad n i c o n v e r s a c i ó n n i buen tratamiento n i ejecu-
c i ó n de las ordenanzas n i de justicia en esta tierra n i entre estos
naturales se puede esperar n i haber. . . (cita a San C i r i l o ) (p.
120). T o d o poder e aun t a m b i é n obligación hallo que hay por ra-
z ó n de la grande e notoria, evidente u t i l i d a d y necesidad que veo
notoriamente por vista de ojos que dello tienen. . . ( p . 128). Cita
a Inocencio y vuelve a concluir que " a s í se p o d r í a c u m p l i r con los
que dicen que no se les pueden q u i t a r sus derechos, dominios y
j u r i s d i c c i o n e s " , pues que h a c i é n d o s e conforme a su parecer o a
otro semejante, no era q u i t á r s e l o sino o r d e n á r s e l o , d á r s e l o y con-
firmárselo y t r o c á r s e l o y c o n m u t á r s e l o todo en m u y mejor. . . lo
cual todos tienen por lícito, justo, sancto e honesto y que no sólo
se puede pero aun se debe de obligación (pp. 128-129). [Nótese cómo
dos veces tiene presente en las líneas entre comillas la o p i n i ó n ad-
versa a la doctrina del Hostiense sin citarlo, en 1535]. Estos natu-
rales mejor v e n d r í a n . . . y se c o n v e r t i r í a n . . . sin hacerles guerra
e sin hacerlos esclavos. . . por la v í a de darles a entender la bon-
d a d , piedad y verdad cristiana y con las obras della (p. 178). L a
pacificación de estos naturales para los atraer y no espantar, h a b í a
de ser a su ver no guerra, sino caza, en la cual conviene m á s el
cebo de buenas obras que no inhumanidades n i rigores de guerra
n i esclavos della n i de rescate, si q u i s i é r a m o s una vez cazarlos, y
d e s p u é s de cazados convertirlos, retenerlos y conservarlos. . . (p.
180). R i g i é n d o l o s y g o b e r n á n d o l o s y d o c t r i n á n d o l o s , i n s t r u y é n d o -
los y p a c i f i c á n d o l o s como apóstoles y como todos somos obligados
conforme a la b u l a e instrucciones que tenemos. . . h a c i é n d o l e s
siempre buenos tratamientos y. . . m a n t e n i é n d o l e s en la buena
recta a d m i n i s t r a c i ó n de justicia ( p . 189). Q u i r o g a ve al monarca
de E s p a ñ a como apóstol y rey, que gobierna con policía m i x t a de
lo espiritual y temporal (pp. 116, 117, 118, 120).

E n el tratado que suponemos de Q u i r o g a examinado por el pro-


vincial d o m i n i c o en Sevilla, fray M i g u e l de Arcos, la doctrina es
congruente con la anterior y la resumimos así. (Sigo m i extracto
en la segunda e d i c i ó n de Recuerdo de Vasco de Quiroga, Editorial Po-
r r ú a , « S e p a n Cuantos. . .» 546, M é x i c o , 1987, p. 174). S e g ú n A r -
cos, por mandamiento del r e v e r e n d í s m o s e ñ o r arzobispo de M é x i -
co (suponemos que se trata de fray Alonso de M o n t ú f a r , O . P . ) vio
u n tratado del obispo de (en blanco en el original, y suponemos
que se trata del de M i c h o a c á n , Vasco de Q u i r o g a ) , donde da su
parecer en la c u e s t i ó n m u y r e ñ i d a entre hombres doctos (al pare-
CRITICA 539

cer a l u s i ó n a la disputa de V a l l a d o l i d de 1550-1551), si es lícito ha-


cer guerra a los indios para los sujetar a la corona real de Castilla
y d e s p u é s predicarles el Evangelio. El obispo debe ser santo h o m -
bre y de m u y santa i n t e n c i ó n y celo y docto en sus derechos. E n
el tratado suyo responde y tiene por c o n c l u s i ó n que no solamente
es lícito hacer guerra a los indios que e s t á n por allanar, sino que
el papa y la corona de Castilla son obligados a los sujetar que quie-
ran o no. El obispo prueba esta su c o n c l u s i ó n con sola una r a z ó n
y argumento, que es éste: " O b l i g a d o s somos los cristianos a dar
limosna de lumbre y doctrina a los que por ignorancia invencible
pecan mortalmente y están en estado de perpetua c o n d e n a c i ó n , en
la cual ignorancia y peligro e s t á n los indios de que hablamos. Esta
limosna en algún caso [cursivas nuestras] no se puede hacer a éstos
sin sujetarlos, para que la reciban o y é n d o l a por p r e d i c a c i ó n . Lue-
go sigúese que los podemos sujetar y que el papa y el rey de Casti-
lla son obligados a lo hacer por darles esta l i m o s n a " . L a p r i m e r a
p r o p o r c i ó n (que los lógicos l l a m a n m a y o r ) prueba el autor en su
generalidad, y no c o n t r a í d a a los indios, con la autoridad del Tos-
tado [es decir, Alonso de M a d r i g a l ] , v a r ó n docto y grave, y de
otros que dicen que entre las limosnas que somos obligados a ha-
cer los cristianos unas son corporales y otras espirituales. Entre las
espirituales es una y principal que obliga, so pena de pecar mortal-
mente, a nuestro p r ó j i m o , a c o n s e j á n d o l o y d á n d o l e lumbre en lo
que ha de hacer y c o r r i g i é n d o l o fraternalmente de las culpas que
comete, cuando por ignorancia comete a l g ú n pecado m o r t a l o está
a p u n t o de lo cometer y en peligro de perserverar en él, porque
no sabe que mata perpetuamente su alma. L a segunda proposi-
ción o menor, que dice que esta limosna no se puede hacer a los
indios sin primero sujetarlos, a lo cual e s t á n obligados el papa y
el rey de Castilla, tiene dos partes. L a una, que a éstos no se les
puede dar esta lumbre sin sujetarlos. (Arcos solamente lo admite
si se ha hecho con los indios todo lo que la ley de gracia requiere,
que es tratarlos con amor y caridad, no robarlos, n i matarlos, n i
sujetarlos como esclavos, n i quitarles las mujeres e hijos etc )
[Nosotros, por nuestra parte, advertimos que el razonamiento del
obispo, s e g ú n lo ha explicado antes Arcos, se l i m i t a a considerar
que " E s t a limosna en algún caso no se puede hacer a éstos sin suje-
tarlos " (las cursivas vuelven a ser nuestras)]. L a segunda parte
de esta menor es que el emperador, nuestro s e ñ o r , por ser rey de
Castilla, es obligado a los sujetar para que sean cristianos pues
el papa se los tiene dados y cometidos ( A q u í emprende Arcos un
largo razonamiento propio para sostener que tiene por m u y averi-
guado que el papa enviando predicadores a los infieles si no les
CRITICA

dejan predicar, puede compelerlos y sujetarlos por guerra, invo-


cando para ello la potencia de los p r í n c i p e s cristianos, sus hijos y
subditos, con tanto que la guerra no se íes haga mas á s p e r a de lo
que es menester, para que dejen predicar el Santo Evangelio; y si
para esto y para conservar en la fe a los que se convirtieren es ne-
cesario sujetarlos a p r í n c i p e s cristianos y quitarles los s e ñ o r e s que
antes t e n í a n , p r i v á n d o l o s del s e ñ o r í o , es obligado el papa a hacer-
lo, pero con suave y no d u r a sujeción, tomando de ellos tributos
y servicios competentes, como el autor del tratado cristianamente
lo dice; la r a z ó n desto es porque aunque el papa no sea s e ñ o r de
lo temporal en toda la Iglesia y m u n d o (en lo cual han errado ca-
nonistas graves y de mucha autoridad) [nótese que Arcos contra-
pone bien la e n s e ñ a n z a teológica de V i t o r i a y otros con la c a n ó n i -
ca del Hostiense sin mencionarlo expresamente], puede disponer
de todo ello en cuanto conviene al bien espiritual y no m á s . T a m -
b i é n dice Arcos y le parece que es grande atrevimiento y manera
de sacrilegio disputar si el papa pudo conceder a los reyes de Espa-
ñ a la conquista de los indios y ellos e j e c u t a r í a , pues es vicario de
Cristo y ejecutor de aquello: Ite in mundum universum et praedicate.
A q u í invoca la a u t o r i d a d de Cayetano. A s í que no se ha de dudar
en la autoridad del papa para hacer esta comisión a los reyes c a t ó -
licos y a sus sucesores.
C o n t i n u a n d o el examen del tratado del obispo, dice Arcos que
en la segunda parte principal, como hombre de celo, pone la for-
m a que se t e n d r á en sujetar a los indios para el bien de ellos. Arcos
la encuentra en verdad m u y buena, si los indios vivieran en el rei-
no de Granada; pero duda del buen suceso, porque nadie irá de
E s p a ñ a a las Indias a servir una lanza en aquellas costas. Es lásti-
m a que Arcos no se extienda a describir esa forma que el obispo
propone para sujetar a los indios en bien de ellos. Si como parece
se trata realmente de u n tratado escrito por Vasco de Q u i r o g a ,
puede haber expuesto sus elevadas y conocidas ideas acerca de la
e v a n g e l i z a c i ó n o acaso r e p e t i r í a su p r o p o s i c i ó n u t ó p i c a concer-
niente a las comunidades de indios, sujetas a u n gobierno m i x t o
que velaría tanto por su salud espiritural como por su bienestar
temporal. Recordemos que las ideas misionales de Q u i r o g a han
~ ' , A — A - , 1 — T — r\ T? AA
aiuKj caiuuiíxua.a u c n u c v u p u i CJ. p a u i t L/cupuiuu v^aiupua, w - !
.IVA.,

po niendo a cont r i"bu cío n u n te st imo n i o d irecto y de cal id ad, el del


p r e s b í t e r o C r i s t ó b a l Cabrera, que vivió cerca del obispo de M i -
choacán.
Fray M i g u e l de Arcos comenta que a los m á s de los que van
a las Indias los lleva hambre insaciable de oro; otros van huyendo
de la pobreza, y si para traer oro les parece que conviene que m u é -
CRITICA 541

ran todos los indios, han de m o r i r si ellos pueden. Llevan m u y


santas y católicas instrucciones de su majestad; pero los que van
con los fines ya dichos, en v i é n d o s e de esa parte del agua dos o
tres m i l leguas, vemos c ó m o guardan las santas instrucciones que
llevan. A d m i t e que algunos y muchos llevan santos fines, que Dios
les p a g a r á en el cielo, y contra los tales nadie tiene que decir sino
mucho que alabar, y poderoso es el omnipotante Dios para que en
m é r i t o s de su majestad la dicha manera (es decir, la propuesta por
el obispo) u otra cual él inspirare tenga buen suceso averiguado,
que es bien sujetar a los indios por medios convenientes y lícitos
para que sean cristianos y permanezcan en la fe que en el santo
bautismo r e c i b i r á n .
Arcos recapacita que a t r á s ha dicho que el autor del tratado
prueba con una sola r a z ó n que los indios se han de sujetar a la co-
rona de E s p a ñ a ; d e s p u é s ha visto que hace otra r a z ó n fundada en
la que San A m b r o s i o [autor citado con frecuencia por Q u i r o g a en
sus escritos indudables] elegantemente dice glosado el Salmo 45
sobre aquellas palabras Auferens bella usque adfines terrae. S e g ú n A r -
cos, trae el obispo el argumento en la hoja once de su l i b r o y la
r a z ó n es ésta; " H a c e r guerra a los indios para los sujetar, no es
hacerles guerra, sino quitarles muchas guerras implacables que
entre sí traen. Luego, en los sujetar se les hace m u y grande benefi-
cio; prueba la consecuencia por lo que San A m b r o s i o dice en el
lugar alegado, que de tiranizar J u l i o C é s a r el imperio cesaron las
guerras civiles que d e s t r u í a n a R o m a en tiempo de M a r i o y Sila,
de C é s a r y Pompeyo, y t a m b i é n en el tiempo del t r i u n v i r a t o , hasta
que el imperio q u e d ó pacífico en Augusto C é s a r , y allende de este
bien que a la r e p ú b l i c a romana vino, a b r i ó Dios camino a los
a p ó s t o l e s , para que estando todos en paz debajo del imperio, pre-
dicasen el Evangelio por mucha parte del m u n d o " . Arcos pone el
reparo de que ya se conceda al s e ñ o r obispo su antecedente, como
a h o m b r e que tiene experiencia de la manera de los indios, y que
sea verdad que con sujetarlos por fuerza c e s a r á n las guerras que
entre sí traen,. . . con todo no se sigue que los e s p a ñ o l e s les pue-
dan hacer la guerra para librarlos de tantos males, si no se supone
que nuestra guerra contra ellos es lícita, lo cual no se ha de supo-
ner sino probarse, y así no vale la consecuencia.
Arcos pasa a sentar sus propias conclusiones acerca de c u á n d o
se puede hacer j u s t a guerra a los indios que e s t á n por allanar y dis-
tingue los casos siguientes: si los caciques y señores no consienten
que se predique el Evangelio en sus tierras; si convertidos algunos
indios a la fe, sus caciques y s e ñ o r e s o los otros indios trabajan de
los pervertir y de volverlos a sus errores (en ambos casos hacen
542 CRITICA

agravio manifiesto a la r e p ú b l i c a cristiana, cuyos defensores y am-


paradores son el papa y los principes cristianos). T a m b i é n admite
A r c o s cjue si las provincias oyen de buena gana la p r e d i c a c i ó n del
Evangelio y se convierten, quedan sujetos a la corona de Castilla,
con tal que conserven sus caciques y s e ñ o r e s si t a m b i é n reciben la
fe y son h á b i l e s para la g o b e r n a c i ó n ; porque se puede y debe temer
que si se dejan esas provincias d e s p u é s de convertidas, abandona-
r á n la fe. O t r o t í t u l o admisible es que los indios opresos demanden
socorro. Y el rey de E s p a ñ a está obligado a volver por los indios
amigos y aliados de los cristianos que son maltratados de otros.
Si hay otros t í t u l o s de justa guerra s e r á n generales a los indios y
a los d e m á s , como t a m b i é n lo son los dos postreros, y Arcos invoca
en general a los doctores, teólogos y juristas que los ponen hablan-
do de las causas de guerra justa.
Nle parece ser claro que las ideas sostenidas en la I n f o r m a c i ó n
de Q u i r o g a de 1535 y en el tratado que e x a m i n ó Arcos concuerdan
sustancialmente.
E n cambio, las contenidas en el tratado conservado en la Colec-
c i ó n M u ñ o z de la Academia de la H i s t o r i a de M a d r i d van por otro
c a m i n o , como se vera en seguida.
Sigamos el buen sumario con cita de autoridades que ofrece la
o b r a de R e n é A c u ñ a en sus pp. 63-69, l i m i t á n d o n o s en cuanto a
dichas autoridades a entresacar las que a q u í i m p o r t a n .
E l Hostiense, Ancarano, Zabarella y en general los doctores d i -
cen que el advenimiento de Cristo c a n c e l ó toda j u r i s d i c c i ó n , do-
m i n i o y p r i n c i p a d o de los infieles, t r a s p a s á n d o l o s a los fieles en la
persona de Pedro y sus sucesores. Por eso, la Iglesia es llamada
mater impertí y posee las dos espadas (otra cita del Hostiense). El
papa esta facultado a traspasar el i m p e r i o de una a otra gente (cita
2
de B á r t o l o ) . C r i s t o ha conferido esa potestad a Pedro primero )
d e s p u é s a sus sucesores. E l papa ha consumado í n t e g r a m e n t e y aa
plenurn el traspaso de ese poder temporal en lo que respecta a las
Indias, a favor de los reyes de E s p a ñ a . Sigue la refutación de las
proposiciones contrarias aducidas para apoyar la o p i n i ó n del car-

2
R e n é A c u ñ a presta la debida a t e n c i ó n a este connotado j u r i s t a en
varias p á g i n a s de su obra indicadas en el I n d i c e de nombres, p. 336. U n
A p é n d i c e , p p . 253-294, le está en p a r t i c u l a r dedicado. T é n g a s e presente
a s i m i s m o la entrada referente a D a n t e A l i g h i e r i (1265-1321), en la p. 339.
Y el pasaje del texto l a t i n o y t r a d u c i d o en las p p . 150 y 151. M e n c i o n o
dicha cita en m i Recuerdo. . . (1987), p . 1 8 1 , con la o m i s i ó n indebida del
' ' c a s i " fue condenado D a n t e d e s p u é s de su m u e r t e p o r q u e a f i r m ó que el
i m p e r i o no d e p e n d í a de la Iglesia.
CRITICA 543

denal Cayetano. Los reyes de E s p a ñ a no han procedido a p r i n c i -


pio a r b i t r i o sino con autoridad divina y apostólica. Los infieles
que no se comunican con los cristianos, m reconocen al papa y al
Emperador, son incapaces de principados y sedes reales. C o n la
a u t o r i z a c i ó n apostólica y para la p r o p a g a c i ó n de la íe, los reyes de
E s p a ñ a se apropiaron l e g í t i m a m e n t e de los remos de Indias. Los
infieles de Indias son incapaces de remos y principados. El papa
puede anular la j u r i s d i c c i ó n temporal y gobierno injusto y contra
la ley n a t u r a l . Se trata de p r i v a r de la jurisdicción temporal a quie-
nes la detentan de manera ilegítima. N o vale a r g ü i r las palabras
de Inocencio I V por lo dicho sobre la incapacidad de los infieles
de tener principados y sedes reales. N o vale tampoco lo que Anca-
rano expone en la regla Peccatum favoreciendo la o p i n i ó n de Ino-
cencio I V contra la del Hostiense, porque una cosa es robar los
bienes de los infieles y otra privarlos del poder que detentan ilegíti-
mamente. El autor del tratado cita otra vez los comentarios de A n -
carano, de Baldo y de A r e t i n o sobre que no deben los p r í n c i p e s
infieles ser despojados de sus sedes sin causa l e g í t i m a , pero no va-
len, agrega, porque en el presente caso hubo causa l e g í t i m a para
apropiarse los principados de Indias, ya que son y eran infieles
que desde el advenimiento de Cristo son incapaces del ejercicio del
poder t e m p o r a l , adoradores de ídolos, injustos entre sí y sacrifica-
dores del demonio. Si son ovejas de Cristo, deben acatar las nor-
mas de su pastor, el papa. C o n c l u s i ó n : los reyes de E s p a ñ a pudie-
ron hacer suyos los principados y remos de Indias, en v i r t u d de
la a u t o r i z a c i ó n y gracia apostólica que les fue concedida, y siem-
pre que lo hayan hecho para buen fin. Todos los infieles son des-
cendientes de Agar, esclavos de nacimiento. C o r o l a r i o : la guerra
contra los indios es justa y obligatoria. Eran adoradores del demo-
nio. N o obedecieron al requerimiento que, en sí, era innecesario.
Rechazaron los indios el requerimiento de los hispanos y persistie-
ron en sus ritos d i a b ó l i c o s . N o vale (en el caso) la a f i r m a c i ó n del
cardenal Cayetano.

R e n é A c u ñ a no puede dejar de aceptar, como lo he hecho yo


en la c o n v e r s a c i ó n con B i e r m a n n y ahora lo reitero, que hay dis-
crepancia entre este texto conservado en la Academia de M a d r i d
y el leído por Arcos (véase la p. 44 de la obra de A c u n a donde dice:
"se puede inferir, sin rodeos, que si el tratado que e x a m i n ó Arcos
«por mandamientos del. . . Arzobispo de M é x i c o » fue el De debe-
llandis indis que Q u i r o g a escribió a raíz de la controversia Las
Casas-Sepulveda, sostenida en V a l l a d o l i d en 1550-1551, la 'sus-
tancia' del tratado que su Parecer (de Arcos) r e s c a t ó nada tiene
que ver con la del fragmento latino que, entre otros papeles lasca-
544 CRITICA

sianos, se conserva en la Real Academia de la Historia de M a -


d r i d . . . " ) - Asimismo, he opinado que el hecho de que el tratado
de la Academia apoye su razonamiento fundamentalmente en la
d o c t r i n a del Hostiense, lo aleja de las ideas conocidas de Vasco de
Q u i r o g a ; sin embargo, A c u ñ a razona en la solapa de su obra que:
" L a o p i n i ó n que postula que el tratado latino a q u í presentado
funda la justicia del título de los reyes de Castilla a las tierras de
Indias en las doctrinas del Hostiense, es inexacta. E n el tratado
l a t i n o , tales doctrinas sirven, estrictamente, para fundar la validez
de las bulas alejandrinas. Q u i r o g a , desde sus a ñ o s civiles de oidor
novohispano, h a b í a puesto en las bulas del papa Alejandro V I la
f u n d a c i ó n de los títulos e s p a ñ o l e s a las tierras americanas". Sobre
lo cual observo que en el texto de la Academia su autor, quien-
q u i e r a que sea, apoya evidentemente su razonamiento en la doc-
t r i n a del Hostiense y hace descansar el valor de la bula de dona-
c i ó n precisamente en la inexistencia del derecho de s o b e r a n í a de
los señores infieles, porque s e g ú n lo pensaba Hostiense h a b í a n
5
perdido esa potestad con el advenimiento de Jesucristo. El buen
resumen que ofrece la obra de A c u ñ a del tratado latino de la Aca-
d e m i a así lo corrobora como arriba se ha visto. Esto lleva a A c u ñ a
a reconocer en su p. 61 que: " s u insuficiencia teológica [del trata-
d o latino de la Academia], es notoria. Se ve c o n s t r e ñ i d o [su autor
que supone ser Q u i r o g a ] a desempolvar rancias proposiciones teo-
c r á t i c a s inspiradas por el Hostiense y otros defensores a ultranza
del p r i m a d o temporal pontificio. L a T e o l o g í a , desde que el A q u i -
nate compusiera su Summa (1267-1273), h a b í a visto con descon-
fianza esos postulados, producto m á s bien circunstancial del pen-
samiento legal r o m a n i s t a . . . [ V é a s e asimismo sobre las
encontradas opiniones del Hostiense y de Inocencio I V , lo que
bien señala A c u ñ a en sus pp. 7 1 , 163, 209, n . 131, 216, n . 176,
217, ns. 179 y 181].
Ambos pasajes de A c u ñ a (el relativo a la diferencia doctrinal
entre el tratado que e x a m i n ó Arcos y el conservado en la Acade-
m i a ; y el que s e ñ a l a el lugar que ocupa la doctrina del Hostiense
en el segundo) coinciden con lo que sostuve en la c o n v e r s a c i ó n con

^ E l texto de ía A c a d e m i a bien t r a d u c i d o por R e n é A c u ñ a dice, en la


p, 165, claramente con respecto a ser los s e ñ o r e s de las nuevas I n d i a s i n -
capaces de poseer sedas y principados por ser infieles, con cita de la anota-
c i ó n de B á r t o l o a la ley Hostes, que esas sedas y principados e s t á n total-
mente a merced del papa, c o m o a r r i b a dijo " s i g u i e n d o al Hostiense, y ,
atendiendo a la c o n c e s i ó n a p o s t ó l i c a que hizo el Papa, actualmente e s t á n
en poder de los dichos s e ñ o r e s reyes de E s p a ñ a " .
c' Ri i i c i A 545

B i e r m a n n y ahora reitero, es decir, que entre las ideas de don Vas-


co en 1535 y las que podemos atribuirle en el tratado que e x a m i n ó
Arcos a nuestro parecer hacia 1553 o algo d e s p u é s , hay concor-
dancia. E n cambio encuentro discordancia entre el tratado exami-
nado por Arcos y el texto latino conservado en la Academia de
M a d r i d , que dudo sea de la a u t o r í a de Q u i r o g a . Hasta ahora en
los textos conocidos e indudables de éste no he hallado que siga
el razonamiento de Hostiense, que acepta el autor del texto de la
Academia, sino m á s bien su pensamiento se ve influido por otros
autores como Cayetano (con reserva en cuanto a los b á r b a r o s que
no siguen la ley natural), Gerson que acepta el principado de los
s e ñ o r e s infieles, e Inocencio I V que t a m b i é n lo admite.
Pienso por todo ello, al concluir el análisis de la obra de R e n é
A c u ñ a , que nos siguen faltando elementos esenciales, a saber:
q u i é n fue el autor a n ó n i m o del tratado latino conservado en la
A c a d e m i a de M a d r i d , punto con respecto al cual sugerí en m i con-
v e r s a c i ó n con Biermann (pasaje recogido en m i Recuerdo de Vasco
de Quiroga, edic. de 1987, p, 181) que acaso pudo tratarse de a l g ú n
j u r i s t a cercano a la corte e s p a ñ o l a al cual é s t a , preocupada por las
conclusiones de autor tan eminente como era el cardenal Cayeta-
no, hubiera alentado a componer una refutación destinada a con-
f i r m a r j u r í d i c a m e n t e el derecho de la corona de Castilla a las I n -
dias Occidentales, materia que ya h a b í a sido objeto de examen
durante el reinado anterior de Fernando el C a t ó l i c o (como lo he
s e ñ a l a d o en m i Recuerdo. , . (1987), pp. 181, 190; y A c u ñ a lo re-
cuerda en sus pp. 39, 46, 52, 7 1 , al redactarse los tratados de J u a n
L ó p e z de Palacios Rubios y M a t í a s de Paz, alrededor de 1512¬
1514). D e ser a s í , el fragmento del tratado latmo que se conserva
en M a d r i d y en Londres pudiera datar de los comienzos del reina-
do de Carlos V , y esto e x p l i c a r í a su notable parentesco ideológico
con los que se escribieron en la é p o c a del Rey Católico don Fernan-
do, antes de la crítica a la que sometieron la doctrina del poder
temporal del papa varios notables teólogos e s p a ñ o l e s —entre ellos,
principalmente, Francisco de V i t o r i a , con quien Arcos sostenía
correspondencia, y que se estimaban m u t u a m e n t e . Sin embargo,
no descarto la posibilidad de que el texto se hubiera compuesto
algo m á s tarde porque d e s p u é s de exponer su refutación de la con-
clusión de Cayetano acerca del derecho de los señores infieles, el
autor del tratado latino de la Academia escribe al fin del fol. 4: Et
in hunc partem complures religiosi non modicae auctontatis persistunt et pu-
bhce conclümaniy diversa alia deducentes ( p p . 146 y 147 de la obra de
A c u ñ a ) . [ ¿ N o será excesiva la t r a d u c c i ó n de este pasaje por "de-
duciendo cosas disparatadas"?]. L o cual pudiera referirse a V i t o -
546 CRITICA

n a , Soto, C a n o , e t c é t e r a , en fecha m á s t a r d í a a la que antes su


pongo.
Creo asimismo, contra la h i p ó t e s i s de A c u ñ a , que seguimos sin
conocer el Parecer de D o n Vasco escrito a r a í z de la D e s c r i p c i ó n
que e n v í o l a audiencia de M é x i c o a la corte hacia 1532. E n m i
Recuerdo de Vasco de Quiroga, ed. de 1987, p p . 50-51, puede' verse
e n que circunstancias dio su parecer Q u i r o g a cuando se hizo ese
e n v í o y creo que no guardan r e l a c i ó n con las que rodearon a la
r e d a c c i ó n del texto analizado por Arcos.

4
Es de s e ñ a l a r que -según R e n é A c u ñ a , p p . 29-32 de su e d i c i ó n , el
m a n u s c r i t o del De debellandis indis lleva anotaciones marginales que d i s t i n -
gue en cuanto a la del folio 5 r. (208 r. m o d e r n o ) como de u n a letra que
aparece u n a sola vez, escrita en l a t í n , que se refiere a escritos de Las C a -
sas, Soto y V i t o r i a , acaso de un fraile d o m i n i c a n o o u n j u r i s t a . L e parece
que esa a n o t a c i ó n m a r g i n a l p u d i e r a ser de M e l c h o r C a n o (1509-1560), de
B a r t o l o m é C a r r a n z a de M i r a n d a (1503-1576) o de G r e g o r i o L ó p e z ( f l .
1555). O t r a s anotaciones que no traen puntos de sustancia, en los folios
8 v . , 10v., 12v., 14v. y 16v., le parecen ser de letra i d é n t i c a a las profusas
acotaciones en el s u m a r i o de la p o l é m i c a vallisoletana debido a fray D o -
m i n g o de Soto y en las "Respuestas" que d i o Las Casas a las proposicio-
nes de S e p ú l v e d a {Catálogo de la C o l e c c i ó n M u ñ o z , M a d r i d , 1954, i ,
174, n n . 313-314). A c u ñ a deduce que el anotador en c u e s t i ó n fue J u a n
G i n é s de S e p ú l v e d a . Y reitera en su p . 32 que el ms. del De debellan-
dis. . ., s e g ú n las trazas, es el m i s m o que r e m i t i ó Q u i r o g a al Real Consejo
de Indias y que, d e s p u é s de ser anotado por S e p ú l v e d a y o t r o lector i n c ó g -
n i t o , fue a p a r a r a manos del obispo Las Casas, entre cuyos papeles se
ha conservado.
E n m i Recuerdo. . . (1987), p . 120, cito u n escrito de S e p ú l v e d a (Colec-
ción de Documentos Inéditos para la Historia de España, M a d r i d , 1879, L X X I ,
350), en el cual dice que su Democrates alter fue causa que se conociera el
e r r o r de los que antes de él h a b í a n escrito lo c o n t r a r i o , y d e s p u é s escribie-
ran en favor de la conquista de I n d i a s ocho hombres " d e los m á s doctos
t h e ó l o g o s y canonistas de nuestra n a c i ó n , siguiendo diversas razones con
gran d o c t r i n a e ingenio; pero todos se reduzen y caen debaxo de alguna
de las q u a t r o que yo puse desde el p r i n c i p i o en m i l i b r o , cada u n a bastante
para justificar la conquista, los quales son: fray Alonso de Castro, fray
Luis de C a r v a j a l , fray B e r n a r d i n o de A r é v a l o , franciscanos, el doctor
H o n c a l a , c a n ó n i c o de la cathedral de A v i l a , excelentes t h e ó l o g o s , y el se-
ñ o r obispo de M e n c h o a c a n (Vasco de Q u i r o g a ) que avia estado muchos
a ñ o s en las I n d i a s , el licenciado G r e g o r i o L ó p e z , del Consejo de I n d i a s ,
•A A r c e d i a n o de M a l l o r c a y otro doctor, m a l l o r q u í n , grandes canonistas".
( H e a q u í posibles candidatos a la a u t o r í a del manuscrito De debellandis in-
dis, conservado en la A c a d e m i a ) .
Por cierto que me ha l l a m a d o la a t e n c i ó n en la e d i c i ó n de A c u ñ a ,
p. 179, el pasaje donde se asienta que no es preciso requerimiento alguno,
CR11IOA 547

Por ú l t i m o , sigo pensando que no conocemos t o d a v í a la identi-


dad cierta del autor del tratado conservado en la Colección M u ñ o z
de la Academia de la H i s t o r i a de M a d r i d , ya que no me inclino
a atribuirlo a Vasco de Q u i r o g a por las razones que expuse en la
c o n v e r s a c i ó n con B i e r m a n n y ahora reitero ante la obra de A c u n a .
Por ello repito m i o b s e r v a c i ó n ( p . 189 de la edic. del Recuer-
do. . . de 1987) acerca de que "esperemos que el tiempo y los pro-
gresos de la investigación histórica t r a e r á n la luz definitiva sobre
estos problemas a ú n no resueltos". T a m b i é n reitero m i conclu-
sión de las pp. 202-203, en cuanto a que "es m u y difícil aceptar
que Q u i r o g a haya podido escribir en 1551-1553 dos tratados tan
distintos como el comentado por Arcos y el que se conserva en la
C o l e c c i ó n M u ñ o z . A l g u n o de los dos no debe ser suyo . N o pare-
ce posible desatar el nudo de esta controversia con los elementos
de que actualmente disponemos. De suerte que encuentro pruden-
te la c a u c i ó n que aparece en la solapa posterior de la edición de
la obra de A c u ñ a en el sentido de que " L a U N A M por medio de
su Centro de Estudios Clásicos cumpliendo con el deber de pre-
sentar textos que interesan a la cultura e historia de M é x i c o sin
pronunciarse por parte o asumir responsabilidad por las conclu-
siones que la presente e d i c i ó n ge n e re, ofrece a los estudiosos y es-
tudiantes el texto del tratado latino que se conserva en la Bibliote-
ca de la Real Academia de la H i s t o r i a en M a d r i d " Es la labor
bien c u m p l i d a por el autor R e n é A c u ñ a y la institución patrocina-
dora de la Bibliotheca H u m a n í s t i c a M e x i c a n a y por ello debemos
felicitarlos y quedarles reconocidos

Silvio Z A V A L A
El Colegio de México

aunque de hecho se hizo, cuando no cabe considerar excusa v e r o s í m i l de


n i n g u n a clase: lo cual ya h a b í a s e ñ a l a d o en m i Recuerdo. . . (1987), p . 183,
p o r q u e como puede verse en la tercera e d i c i ó n de m i o b r a sobre Las insti-
tuciones jurídicas en la conquista de América, M é x i c o , Editorial P o r r ú a , 1988,
p. 633, h u b o u n i n t e r c a m b i o epistolar entre S e p ú l v e d a y fray A l o n s o de
Castro, O . F . M . , acerca de ese p u n t o de la necesidad de la a d m o n i c i ó n
p r e v i a , que a S e p ú l v e d a no le p a r e c í a tan necesaria como a su inter-
locutor.
548 CRÍTICA

REFERENCIAS

ACUÑA, René

1988 Vasco de Quiroga. De debellandis indis, un tratado desconoci-


do. Bibliotheca H u m a n í s t i c a M e x i c a n a , Instituto de i n -
vestigaciones Filológicas, C e n t r o de Estudios Clasicos.
XAVAJ.A, Silvio

3 987 Recuerdo de Vasco de Qjiuoga. M é x i c o , E d i t o r i a l P o r r ú a ,


« S e p a n c u á n t o s . . .», 546.
1988

APENDICE

R E S P U K S T A F.í'IS'i O I . A R

D i s t i n g u i d o y estimable colega:
He leído ya con reposo su trabajo manuscrito " A l g o m á s sobre
Vasco de Q u i r o g a , que tuvo usted la a t e n c i ó n de enviarme " p o r
el amable conducto ' de la doctora Elizabeth L u n a T r a i l l , directo-
r a de m i Instituto. L o recibí el pasado quince de los corrientes.
M i l gracias.
Sus densas y elaboradas p á g i n a s , creo, recogen todo lo que us-
ted ha dicho, en el correr de los a ñ o s , sobre la a t r i b u c i ó n a Q u i r o -
ga del tratadillo latino a n ó n i m o conservado en la Real Academia
de la H i s t o r i a , M a d r i d , o b s e r v á n d o s e el e s c r ú p u l o y rigor de su
e r u d i c i ó n hasta en los menores detalles. Para m í es m u y honroso,
y se lo agradezco, que haya usted mencionado en su exposición al-
gunos de mis trabajos. Sobre todo, la reciente e d i c i ó n del De debe-
llandis indis (1988), que el Centro de Estudios C l á s i c o s coníió a m i
cuidado.
C o m o era de prever, sus h i p ó t e s i s , planteamientos y soluciones
tentativas, teman que diferir de las ofrecidas en la edición de la
U N A M . Pero, al recoger usted en el presente trabajo sus reflexio-

nes, la ganancia sera para todos los estudiosos. D e esta manera,


p o d r á n contrastar cuanto de momento cabe decir sobre los proble-
mas de a t r i b u c i ó n del fragmento latino a n ó n i m o .
N a t u r a l m e n t e , al margen de h i p ó t e s i s e interpretaciones, vero-
símiles o no, quedan varios puntos concretos por precisar. H a b r á
que p r o d u c i r pruebas documentales que avalen la a f i r m a c i ó n de
que fray M i g u e l de Arcos, O . P . , era provincial en Sevilla en 1553.
N o se ha hecho a ú n , que yo sepa, el cotejo y examen del papel,
C R I i ICA 549

sobre todo sus filigranas, en la carta con que d o n Vasco e n v i ó a


su amigo D í a z de Luco su compendio latino De debellandis indis, n i
se ha hecho lo mismo para identificar las marcas de agua en el ma-
nuscrito latino custodiado por la Real Academia de la H i s t o r i a en
M a d r i d . Cotejar las marcas de agua de los dos manuscritos es t r á -
mite imprescindible, si hemos de emplear u n m é t o d o h i s t ó r i c o r i -
guroso. A s i m i s m o , hay que examinar el papel en que la copia del
dictamen de Arcos está contenida. Las filigranas, sin constituir
pruebas definitivas, d a r á n al menos bases m á s firmes para fundar
presunciones c r o n o l ó g i c a s hasta ahora basadas ú n i c a m e n t e en es-
peculaciones de estufa.
El importante resumen de sus ideas, distinguido don Silvio, es
de esperar que aliente clase tan necesaria de indagaciones. Q u i e -
nes han hecho de los estudios quiroguianos u n culto y una especia-
lidad, h a r á n bien en pedir a expertos, o a los respectivos reposito-
rios peninsulares, les e n v í e n dibujos fieles a p l u m a , o fotografías,
de esas marcas de agua en el papel. Porque, como usted reitera
en la p á g i n a veinte manuscrita de su trabajo, "esper[a]mos que
el tiempo y los progresos de la investigación h i s t ó r i c a t r a e r á n la luz
definitiva sobre estos problemas a ú n no resueltos". L o cual yo
m a t i z a r í a , con su permiso, a ñ a d i e n d o que esos "progresos de la
i n v e s t i g a c i ó n h i s t ó r i c a " e s t á n ya a la mano y que, si deseamos
arrojar luz sobre "estos problemas a ú n no resueltos", no es
" t i e m p o " lo que nos falta, sino i m a g i n a c i ó n constructiva y mayor
conciencia profesional.
E n el n o m b r e de todos los que hemos seguido con i n t e r é s , con
provecho, su magisterio en temas de nuestra historia, celebro su
decisión de recoger en las p á g i n a s de " A l g o m á s sobre Vasco de
Q u i r o g a " las apreciaciones y reflexiones acumuladas en su pro-
ductiva carrera sobre el problema de a t r i b u c i ó n , al obispo de M i -
c h o a c á n , del fragmento latino a n ó n i m o . E n lo personal, considero
un honor que las m í a s hayan motivado p á g i n a s que, sin duda,
e n r i q u e c e r á n su laborioso Recuerdo de Vasco de Quiroga (1965-1987).
Sin otro particular, animado de los mejores deseos por su bie-
nestar y salud, espero j u z g u e correspondida, de esta manera, su
caballerosa i n v i t a c i ó n a " a c o m p a ñ a r [su] texto de a l g ú n comenta-
n o " ( C a r t a de Silvio Z a v a í a a Elizabeth L u n a X r a i l l , octubre 21
de 1988). L e ruego atentamente aceptarlo, con la cordial expre-
sión de m i invariable respeto.

San Francisco C u l h u a c a n Rene A C U Ñ A

21 de diciembre de 1988
FI lo lógicas, UNAM.

También podría gustarte