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Mestrado em Gestão
Mestrado em Gestão
ii
Dedicatória
iii
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iv
Agradecimentos
En primer lugar quiero agradecer a Dios, por la vida y la salud, luego, a todo un
país hermoso, Portugal, donde me encontré con personas maravillosas que hicieron de
mi estancia en ahí mucho más placentera. A mis compañeros que me recibieron con los
brazos abiertos, siempre pendientes y prestos en colaborar.
v
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vi
Resumo
A tecnologia cresce exponencialmente e a lei de Moore está a definir cada vez mais
o ritmo dos negócios. Se olharmos para o passado, a primeira revolução industrial
começou há pouco mais de dois séculos, demorou quase um século para a segunda
revolução tomar força, da terceira para a quarto, apenas 30 anos se passaram, ou seja,
uma transição muito rápida. A Indústria 4.0 gera mudanças a nível tecnológico e traz
consigo desafios macro para resolver, os problemas sociais, económicos e políticos. É
por isso que as organizações devem pensar sobre as mudanças na sua estrutura e suas
implicações, e os trabalhadores devem aqui assumir grande importância, uma vez que
eles são a chave para a competitividade. Assim, o objetivo principal do presente estudo
é identificar as competências que serão exigidas aos trabalhadores devido à Indústria 4.0.
e que mudanças ocorrerão ao nível da seleção, formação e avaliação de pessoas.
vii
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viii
Abstract
ix
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x
Lista de figuras
xi
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xii
Lista de tabelas
xiii
Tabela 23- Sumarização de Teste de Hipóteses das competências metodológicas
(subgrupo 2) ............................................................................................................... 75
Tabela 24- Sumarização de Teste de Hipóteses das competências pessoais ............. 77
Tabela 25- Sumarização de Teste de Hipóteses das competências pessoais ............. 78
xiv
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xv
Lista de siglas
xvi
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xvii
Índice
DEDICATÓRIA III
AGRADECIMENTOS V
RESUMO VII
ABSTRACT IX
LISTA DE FIGURAS XI
ÍNDICE XVIII
1. INTRODUÇÃO 1
2. REVISÃO DE LITERATURA 3
2.3. Interação homem - robot na indústria 4.0 e mudanças na estrutura organizacional das
empresas 7
2.4. Competências a serem desenvolvidas para atender aos requisitos da adoção da indústria
4.0 8
3. METODOLOGIA 12
xviii
3.3. Hipóteses a testar 12
4.4. Discussão 45
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 49
BIBLIOGRAFIA 54
ANEXOS 59
xix
Anexo 3 – Questionário em idioma português 65
xx
1. Introdução
Olhando para o passado, no século XIX a produção foi transformada pela força
do vapor, depois no início do século XX surgiu a eletricidade e todas as mudanças foram
baseadas nessa energia. A partir da década de 1970, surge o termo “automação” e, daí em
diante, todos os estudos foram baseados nas suas implicações. Recentemente a quarta
revolução industrial veio à luz, adquirindo um novo conceito com a introdução de
tecnologias digitais na indústria de manufatura, incorporando tecnologias inteligentes
como a internet das coisas (IoT), big data, redes wireless, entre outras (Cortés et al., 2017;
Lorenz, Rüßmann, Strack, Lueth, & Bolle, 2015). A primeira parte do trabalho concentra-
se numa revisão de literatura da evolução da indústria.
David (2015) cita o paradoxo de Polanyi que diz "Sabemos mais do que podemos
contar", sendo este de grande ajuda para a explicação das limitações atuais das máquinas
e a vantagem das pessoas sobre elas. Ainda existem tarefas em que o ser humano é
indispensável como tarefas abstratas, por outro lado, as tarefas denominadas de rotina,
assumem força e estão a ser substituídas por robots, o objetivo dessas tarefas é exposto
na segunda parte da revisão de literatura.
1
trabalhadores devem possuir para enfrentá-los. O entendimento e aplicação destes no
setor empresarial vão criar novas oportunidades para as empresas, tornando-se a
protagonista de gestão de pessoas (Hecklau, Galeitzke, Flachs, & Kohl, 2016).
A força de trabalho deve mudar e evoluir com base nas competências necessárias
para a adoção da Indústria 4.0. Estas são classificadas em quatro grupos (técnico,
metodológico, pessoal e social), dos quais os mais críticos são identificados na revisão de
literatura e entrevistas, a serem posteriormente ponderados com a recolha de dados por
meio de questionários, a fim de avaliar a hipótese de pesquisa que pressupõe que o valor
médio das ponderações das competências críticas identificadas dependerão do setor
industrial avaliado. Ao aplicar o teste não paramétrico de amostras independentes de
Kruskal-Wallis, pode-se concluir que essa premissa é verdadeira para a amostra estudada.
O capítulo 4 explica em detalhes o estudo estatístico aplicado para validar a hipótese e as
premissas conclusivas obtidas.
A quarta revolução industrial deve ser abordada a partir dos líderes dos países,
eles devem gerenciar planos estatais de longo prazo que permitam o desenvolvimento de
negócios. As empresas devem começar com estratégias como a dualidade na educação e
formação de profissionais, a gestão de pessoas desempenha um papel fundamental por
ser a área responsável por liderar o “ciclo de vida” dos trabalhadores, as implicações nos
processos de formação, avaliação e captação de novos talentos são discutidas no capítulo
5. Além disso, as limitações encontradas no estudo são apresentadas e algumas linhas de
pesquisa são sugeridas.
2
2. Revisão de literatura
3
Se na primeira revolução estávamos na era do descobrimento/transformação da
tecnologia, hoje em dia podemos à vontade dizer que estamos perante a potenciação ao
máximo da mesma. O conceito Indústria 4.0 despoletado na Alemanha, em resposta à
crise da dívida europeia, a fim de promover a influência global da indústria alemã, sendo
uma estratégia nacional de alta tecnologia para o ano de 2020(Fantini, Pinzone, & Taisch,
2018; Lele, 2019). A quarta revolução industrial gera desafios que implicam mudanças
científicas e tecnológicas, bem como problemas sociais, políticos e econômicos que
devem ser enfrentados (Zhou, 2015). A Figura 1 ilustra a cronologia da evolução
industrial.
A Indústria 4.0 não é uma corrente ou uma moda, mas sim uma evolução dos
sistemas produtivos industriais que garante benefícios como a redução de custos, de
energia, o aumento da segurança e da qualidade, e a melhoria da eficiência dos processos
(Ribas, 2017), promove a fabricação de produtos e serviços verdes, digitalizados e
personalizados, criando um modelo flexível com uma interação em tempo real entre
4
pessoas, produtos e dispositivos (Zhou, 2015). Concentra-se na digitalização de ponta a
ponta de todos os ativos físicos e na integração em ecossistemas digitais com parceiros
da cadeia de valor (Geissbauer, Vedso, & Schrauf, 2016).
6
por Gorecky et al. (2014), segundo o qual a indústria 4.0 não pretende eliminar os
trabalhadores para produção, mas a sua abordagem é realizar um trabalho complementar,
onde seres humanos e sistemas automatizados estão relacionados para alcançar melhorias
na produção. Dados apresentados por Lorenz (2015) antecipam que na Alemanha, até o
ano 2025, serão perdidos aproximadamente 610000 postos de trabalho relacionados com
a montagem e produção, mas um aumento estimado de 960000 novas posições
relacionadas com Tecnologias de Informação, com um aumento líquido de
aproximadamente 350000 postos de trabalho.
7
Figura 3 - Sistemas cibernéticos físicos (CPS), onde o usuário é monitor da estratégia de produção e última
instância no processo de tomada de decisão.
Fonte: Gorecky (2014, p. 289)
A incursão da Indústria 4.0 faz com que as empresas tenham que pensar em
desenvolver uma estrutura para atender às necessidades da adoção de novas tecnologias.
Para isso, é necessário identificar os fatores políticos, económicos, legais, técnicos, e
ambientais que influenciam o fortalecimento das capacidades e no desenvolvimento
destes, nos talentos humanos (Hecklau et al., 2016). Na Tabela 1, apresenta-se a
classificação das competências básicas necessárias para atender esses cinco fatores.
8
Tabela 1-Derivação de competências básicas para desafios identificados
DESAFIOS IDENTIFICADOS DERIVAÇÃO DE COMPETÊNCIAS BÁSICAS
FACTORES ECONÓMICOS
Globalização Habilidades intelectuais, linguísticas
Capacidade para se interligar com os outros
Flexibilidade de tempo
Compreensão de processos
Crescente necessidade de inovação Pensamento empresarial
Criatividade
Resolução de problemas
Trabalho baixa pressão
Conhecimento de conteúdos técnicos
Habilidades de investigação
Compreensão de processos
Maior orientação a serviços Resolução de problemas
Habilidades de comunicação, compreensão
Capacidade para se interligar
Resolução de conflitos
Crescente necessidade de cooperação e colaboração no trabalho Capacidade de trabalho em equipa
Interligação
Habilidades de comunicação
Compromisso
FATORES SOCIAIS
Alterações demográficas e de valores sociais Capacidade de transferência de conhecimento
Adaptação a rotação de tarefas
Capacidade de liderança
Aumento de trabalhos virtuais Flexibilidade de tempo e lugar
Habilidades tecnológicas
Comunicação
Compreensão de segurança informática
Crescente complexidade de processos Habilidades técnicas
Compreensão de processos
Motivação de aprender
Tolerância
Tomada de decisões
Resolução de problemas
Capacidade de análise crítica
DESAFIOS TÉCNICOS
Crescimento de tecnologia e uso de dados Habilidades técnicas, analíticas
Codificação
Compreensão do uso e segurança das TI
Crescimento de trabalho colaborativo sobre plataformas Trabalho em equipa
Uso de comunicação virtual
Compreensão de segurança informática
Cooperativismo
DESAFIOS AMBIENTAIS
Alteração climática e escassez de recursos Conhecimentos de sustentabilidade
Motivações para proteção do meio ambiente
Criatividade para arranjar soluções
ALTERAÇÕES POLÍTICAS E LEGAIS
Normalização Habilidades técnicas de codificação
Compreensão de processos
Segurança de dados e privacidade pessoal Compreensão da segurança das TI
Fonte: Hecklau et al. (2016, p. 3)
9
habilidades técnicas abrangentes, compreensão de processos, habilidades e adaptação ao
ambiente atual com o uso de novas tecnologias, habilidades de codificação, compreensão
e uso adequado de TI). O segundo grupo refere-se às competências "metodológicas" com
habilidades como a criatividade, habilidades analíticas para resolver problemas, conflitos
e tomada de decisões, habilidades de pesquisa, bem como uma perspetiva voltada para a
eficiência. O terceiro denominado como competências "sociais" (intelectual, linguística,
habilidades de comunicação, estabelecer redes de conhecimento, trabalho em equipe,
transferência de conhecimento, liderança). O quarto é inerente às competências pessoais
(flexibilidade, motivação para aprender, trabalhar sob pressão, tolerância à mudança e
rotação de atividades, compreensão da TI) (Hecklau et al., 2016; Hecklau, Orth,
Kidschun, & Kohl, 2017). O trabalho deve ser feito com os funcionários, fortalecendo as
habilidades de tomada de decisão para situações incomuns, melhorando a dinâmica de
deteção e adaptação a situações adversas, gerindo especialistas com conhecimento da
empresa e que estão constantemente a atualizar os seus conhecimentos (Gorecky et al.,
2014).
Comunicação y A orientação para serviços requer boas habilidades de escuta e apresentação, enquanto A,B
cooperação contatos mais indiretos e maior trabalho virtual exigem habilidades de comunicação virtual
suficientes.
Liderança O crescimento de tarefas estratégicas e hierarquias planas tornarão mais funcionários líderes. A,B
Social
Habilidades Interculturais O entendimento de diferentes culturas, hábitos de trabalho, especialmente divergentes, quando A
e Linguísticas se trabalha globalmente, sendo capaz de entender e comunicar com parceiros e clientes
globalmente.
Trabalho de grupo e Aumentar o trabalho em equipa e o trabalho compartilhado nas plataformas aguarda a A
transferência de capacidade de seguir as regras da equipe, trocando conhecimento explícito e tácito.
conhecimento
Competência analítica Natureza obrigatória para estruturação e análise de grandes quantidades de dados e A,B
processos complexos.
Resolução de problemas Identificação da raiz dos erros e capacidade de melhorar processos independentemente, bem A,B
complexos como em equipamentos.
Metodológico
Toma de decisão Responsabilidades de nível de processo com tomada de decisões independentemente, bem A,B
como em equipas.
Resolução de conflitos Ao aumentar a orientação para atendimento ao cliente, os conflitos gerados entre eles devem A
ser resolvidos.
Habilidades de Capacidade de usar fontes confiáveis para aprendizado contínuo em ambientes em mudança. A
investigação
Orientação de eficiência Resolução de problemas complexos como a análise do BIG DATA de forma eficiente. A
10
Pensamento negócio O aumento de responsabilidade e tarefas estratégicas forçam para aumentar a visão de negócios A
nos funcionários.
Vontade e motivação para Mudanças nas situações e condições exigirão trabalhadores comprometidos com as A,B
aprender necessidades, treinamento abrangente exigirá a vontade de aprender.
A flexibilidade e Haverá rotação nos postos de trabalho, por causa do aumento do trabalho virtual, os A,B
adaptabilidade funcionários devem se adaptar e ser flexíveis com seu tempo e lugar.
Pessoal
Mentalidade sustentável Eles devem apoiar iniciativas de sustentabilidade fazendo parte das empresas A,B
Segurança digital A segurança cibernética é essencial para fortalecer o uso de redes de informação digital. A,B
Domínio/Técnicas
Competência de A codificação de todos os elementos incluídos na Indústria 4.0 aumenta a necessidade de A,B
Codificação compreensão e desenvolvimento de códigos.
Compreensão dos Processos complexos exigem uma compreensão ampla e profunda deles, mudam a mentalidade A,B
processos de pensar e agir na rede e processos transversais.
Competência A complexidade do trabalho requer maior compreensão e conhecimento de disciplinas que não B
interdisciplinar são específicas para sua formação.
Fonte: Hecklau et al.(2017, p. 169)
Embora a deteção de competências deva ser tomada como base para a análise
das exigidas na Indústria 4.0, é importante ressaltar que cada cargo e cada pessoa merece
ser atendido individualmente, acentuando o trabalho nas áreas mencionadas. A gestão de
recursos humanos (RRHH) desempenha um papel muito importante no desenvolvimento
de novas estruturas de negócios, com um foco necessário no emprego e no
desenvolvimento de forças de trabalho competitivas comprometidas com o objetivo da
empresa. Melhorar o indivíduo, melhorar a eficiência da organização, desenvolver
conhecimentos e habilidades, aumentar o potencial humano e o crescimento pessoal são
os principais objetivos para o desenvolvimento de recursos humanos, somados aos novos
desafios de entrar e inovar diariamente, com base no passado para trabalhar no presente
e no projeto no futuro (Hecklau et al., 2016). Fatores que estão em consonância com as
iniciativas que as empresas devem aplicar para promover novos níveis de emprego,
produtividade e competitividade (Lorenz et al., 2015), que anuncia que é essencial
trabalhar na reciclagem de funcionários, adotar novos modelos de trabalho e organização,
recrutar para a Indústria 4.0 e a participação estratégica da força de trabalho onde o uso
apropriado de ferramentas para a seleção e desenvolvimento de funcionários fará com
que a diferença seja na busca por sucesso nos negócios.
11
3. Metodologia
Este estudo tem como objetivo identificar as principais competências que serão
necessárias aos trabalhadores com a adoção da Indústria 4.0 e consequentes mudanças na
Gestão de Pessoas, para as quais a seguinte questão, hipótese e objetivos específicos de
investigação são formulados.
12
3.4. Descrição da metodologia
13
Figura 4 - Definição e classificação de competências no contexto organizacional
Fonte: Adotado de Hecklau et al. (2017, p. 170)
Para selecionar o tipo de teste estatístico apropriado aos dados para responder à
hipótese da pesquisa, é necessário avaliar algumas características do estudo. No
primeiro caso, deve-se escolher entre o uso de testes paramétricos ou não
paramétricos. A Figura 5 mostra um diagrama do processo de seleção do teste
estatístico.
14
Figura 5 - Definição e classificação de competências no contexto organizacional
Fonte: Adotado de Flores, Miranda, & Villasís (2017, p.3)
15
O tipo de recolha de dados e o tamanho da amostra podem gerar amostras não
homogêneas, com isso a possibilidade de que não haja normalidade e desigualdade
nas variâncias, motivos para não poder utilizar testes paramétricos. Desta forma, a
análise estatística será realizada com testes não paramétricos. A Tabela 3 mostra
alguns dos testes estatísticos disponíveis
A variável setor industrial possui mais de duas categorias, portanto, o teste não
paramétrico de amostras independentes será aplicado a Kruskal-Wallis.
16
Por causa das limitações do uso de entrevistas como a impossibilidade de entrar
em contacto com todas as empresas do setor e não ter acesso a toda a população, é
ideal usar dados de uma amostra não aleatória com a técnica de bola de neve, para
capturar elementos que poderiam ser entrevistados em cada iteração.
17
Tabela 4- Caracterização da amostra das entrevistas
Nome Preparação acadêmica Empresa/ Associação Posição Setor Classificação
da empresa
pelo seu
tamanho
Hernando Flores Engenheiro Comercial Asobaca Coordenador de Bancário Média
inovação
Ivo Runge Engenheiro Eletrônico e Cámara de Comercio Conselheiro de Consultor Média
de Telecomunicações Ecuatoriano Alemana formação dupla
Geovanny Reyes Licenciado em em Novacero Chefe de recursos Siderurgia Grande
Administração de Recursos humanos
Humanos
Juan José Viscaino Doutor em Ciências UTC Professor Ensino -
Econômicas
Salim Abedrabbo Engenheiro Mecatrônico SIMYM Cia. Ltda. Gerente Robótica Micro
Carlos López Engenheiro Químico Producargo S.A. Gerente Petroquímica Grande
18
Gráfico 1- Sexo dos entrevistados
Sexo
10%
90%
Feminino Masculino
5%
14%
81%
c. No que tem a ver com a posição que ocupam na empresa, eles foram
divididos em três grandes grupos. O mais baixo é recursos humanos
com 5%, depois temos 28% de gestores e 67% das pessoas em cargos
relacionados à inovação, automação, tecnologia da informação
envolvida na indústria 4.0 (Gráfico 3);
19
Gráfico 3- Posição que os entrevistados ocupam nas empresas
Posição
28%
5%
67%
SETOR INDUSTRIAL
21
PORCENTAGEM
16
11
11
11
5
SETOR
20
e. Dentro da classificação das empresas foram eliminadas duas, uma
instituição de ensino e um governo que não se aplicam dentro dos 4
grupos obtidos. As grandes e médias empresas são mais frequentes,
com 35%, as pequenas empresas com 18% e as microempresas com
12% (Gráfico 5);
18%
35%
12%
35%
21
O instrumento utilizado para recolher dados para esta parte da investigação foi
o inquérito por questionário, selecionado por ser uma metodologia rápida e eficaz que
permite padronizar as questões e orientá-las de acordo com as necessidades, neste
caso, para capturar uma ponderação das capacidades mais críticas que os
trabalhadores devem adotar para a inserção da Indústria 4.0.
22
as informações acima, e se aceita continuar com o questionário, caso contrário o
questionário é enviado com a recusa em fazê-lo.
23
d. Competências técnicas (Baseado na Tabela 10- Competências técnicas
obtidas)
6 competências
Ponderação de 1 a 6 (1 min, 6 max)
A escala de ponderação foi definida de tal forma que todas as competências têm
uma valorização e não se repete, sendo 1 o valor mínimo e X (depende da quantidade de
competências identificadas por área) o valor máximo.
Sexo
Masculino
52% 48%
Feminino
24
Gráfico 7- Idade dos inquiridos
Idade
8%
26% Entre 18 e 24
31% Entre 25 e 37
Entre 38 e 49
Maior que 50
35%
Habilitações Literárias
6% Primário
1%
1% Bachiller
17%
Licenciatura/ Engenharia
9% 34% Mestrado
Doutoramento
32% Pós-Graduação
Outro
25
Empresas ou Relacionados, com 19% de Recursos Humanos e 11% de
outra preparação (Gráfico 9);
Preparação Acadêmica
Automação e Controle
Técnico, Eletrônica, Robótica,
Mecatrônica, Informática ou
11% Relacionada
Administração de Empresas
38% ou Relacionados
19%
Recursos Humanos
32%
Outros
e. No que tem a ver com a posição que ocupam na empresa, eles foram
divididos em três grupos. O mais reduzido é a gestão de pessoas com
20%, depois com 33% das pessoas em posições técnicas e a maioria
dos entrevistados com 47% são da área da Gestão (Gráfico 10);
Posição
20%
33% Gestão de Pessoas
Administrativo
Técnica
47%
26
f. De acordo com o setor em que operam as empresas onde os inquiridos
trabalham, elas foram classificadas em 12 grupos, sendo as empresas
consultoras a mais frequente com 16%, seguido pela indústria do
petróleo com 14%, as indústrias têxtil e outras são as menos frequentes,
com 3% e 2% respetivamente (Gráfico 11);
Setor da empresa
Porcentagem
16
14
13
8 9
8 7 7
3 6 5 2
27
4. Análise dos Resultados e Discussão
Siderurgia 2 A
Indústria Petrolífera 4 B
Instituições Bancárias 1 C
Consultores 2 D
Indústria Petroquímica 1 E
Organizações governamentais 1 F
Agroindústria 1 G
Indústria Robótica 1 H
Indústria de TI 4 I
Ensino 1 J
Serviços 3 K
Fonte: Elaboração própria com base nas entrevistas
28
Com base nas entrevistas semiestruturadas e na respetiva análise de conteúdo,
foram identificadas as competências da Tabela 5, que são organizadas como
comportamentais e técnicas de acordo com o contexto organizacional proposto por
Hecklau et al. (2017). As competências são identificadas tendo em conta o tipo de
empresa classificada com Referências de A a K na Tabela 6.
Adaptabilidade Capacidade de adaptação à transição de um espaço de trabalho físico para um espaço remoto B,C,D,J,K
Comportamentais
Comunicação assertiva Capacidade de comunicar uma mensagem baseada em uma atitude pessoal positiva A;C,D,E
Organização Ter sucesso na imposição de uma ordem para identificação imediata A,B,C,I
Pensamento critico Relacionar bons conhecimentos com uma justificativa correta e racional B,D,F
Análise de dados Tomada de decisão empresarial com a aplicação de novas teorias B,C,D,H,I,J
Técnicas
29
4.2. Classificação das competências
identificadas na revisão de literatura e
aquelas encontradas na investigação
Por outro lado, existem competências que não são mencionadas pelos
entrevistados e foram obtidas a partir da revisão da literatura. Competência analítica,
resolução de problemas complexos, habilidades de pesquisa, orientação para a eficiência,
mentalidade sustentável ainda são importantes, então estas são considerados dentro da
ponderação das pesquisas para avaliar seu peso por setor industrial. As tabelas a seguir
mostram um sumário das competências identificadas e classificados em sociais (Tabela
7), metodológicas (Tabela 8), pessoais (Tabela 9) e técnicas (Tabela 10).
Liderança L,X
Social
Comunicação assertiva X
30
Tabela 8- Competências metodológicas obtidas
Competência L-Revisão de literatura
X- Entrevistas
Competência analítica L
Habilidades de investigação L
Orientação de eficiência L
Pensamento critico X
Planificação estratégica X
Criatividade L,X
Pessoal
Mentalidade sustentável L
Organização X
Empatia X
Análise de dados X
Experiência do usuário X
31
4.3. Verificação da hipótese com os dados
obtidos nos inquéritos
32
(H3)0: O valor médio da ponderação das 5 competências pessoais é o mesmo
para as 12 categorias da variável setor industrial analisadas
Sendo uma amostra não homogénea com mais de duas categorias e com o
objetivo de eliminar as hipóteses de homocedasticidade e normalidade exigidas
pelos testes paramétricos, utiliza-se o teste H de Kruskal-Wallis para amostras
independentes para estatística inferencial.
Tabela 11- Análise dos resultados do Teste Análise dos resultados do Teste de Kruskal-
Wallis de Amostras Independentes de competências técnicas
Nível de significância (alfa) =0,01
Competência P-Value Análise
Segurança digital Como alfa<p-value não rejeito H0, isto é, não existe evidência estatística suficiente
0,036 para afirmar que o valor médio da ponderação da segurança digital é diferente em
pelo menos 2 categorias da variável do setor industrial
Competência de Como alfa <p-value não rejeito H0, isto é, não existe evidência estatística suficiente
codificação 0,429 para afirmar que o valor médio da ponderação da competência de codificação é
diferente em pelo menos 2 categorias da variável do setor industrial
Compreensão dos Como alfa <p-value então não rejeito H0, isto é, não existe evidência estatística
processos 0,126 suficiente para afirmar que variância da ponderação da compreensão dos
processos é diferente em pelo menos 2 categorias da variável setor industrial
Competência Como alfa <p-value não rejeito H0, isto é, não existe evidência estatística suficiente
0,711
interdisciplinar para afirmar que o valor médio da ponderação da competência interdisciplinar é
33
diferente em pelo menos 2 categorias da variável do setor industrial.
Análise de dados Como alfa <p-value não rejeito H0, isto é, não existe evidência estatística suficiente
0,891 para afirmar que o valor médio da ponderação de análise de dados é diferente em
pelo menos 2 categorias da variável do setor industrial.
Experiência do Como alfa <p-value não rejeito H0, isto é, não existe evidência estatística suficiente
usuário 0,229 para afirmar que o valor médio da ponderação de experiência do usuário é
diferente em pelo menos 2 categorias da variável do setor industrial.
(H1)1
34
Competências Técnicas
Segurança digital
3,70
3,60
3,50 Competência de
Experiência do usuário 3,40 codificação
3,30
3,20
3,10
Compreensão dos
Análise de dados
processos
Competência
interdisciplinar
Figura 7 - Gráfico de radar de competências técnicas
35
Habilidades de Como alfa <p-value não rejeito H0, isto é, não existe evidência estatística suficiente
investigação para afirmar que o valor médio da ponderação da variável habilidades de
0,232
investigação é diferente em pelo menos 2 categorias da variável do setor
industrial.
Orientação a Como alfa <p-value não rejeito H0, isto é, não existe evidência estatística suficiente
eficiência 0,241 para afirmar que o valor médio da ponderação da variável orientação a eficiência
é diferente em pelo menos 2 categorias da variável do setor industrial.
Pensamento de Como alfa <p-value não rejeito H0, isto é, não existe evidência estatística suficiente
negócios 0,281 para afirmar que o valor médio da ponderação da variável pensamento de
negócios é diferente em pelo menos 2 categorias da variável do setor industrial.
Vontade e Como alfa <p-value não rejeito H0, isto é, não existe evidência estatística suficiente
motivação para para afirmar que o valor médio da ponderação da variável vontade e motivação
0,048
aprender para aprender é diferente em pelo menos 2 categorias da variável do setor
industrial.
Pensamento crítico Como alfa <p-value não rejeito H0, isto é, não existe evidência estatística suficiente
0,198 para afirmar que o valor médio da ponderação da variável pensamento crítico é
diferente em pelo menos 2 categorias da variável do setor industrial.
Planeamento Como alfa <p-value não rejeito H0, isto é, não existe evidência estatística suficiente
estratégico 0,333 para afirmar que o valor médio da ponderação da variável planeamento
estratégico é diferente em pelo menos 2 categorias da variável do setor industrial.
36
Orientação a eficiência (H2)0
37
Tabela 15- Subgrupos de competências metodológicas.
Competência Metodológicas
Subgrupo 1 Subgrupo 2
Indústria robótica Siderurgia
Indústria de TI Indústria do petróleo
Setor
Instituições Bancárias
educacional
Consultores
Indústria petroquímica
Organizações
governamentais
Indústria têxtil
Serviços
Outro
Para continuar com a análise, de acordo com o gráfico 12, são definidos os
subgrupos da Tabela 15, a que se aplica o Teste de Kruskal-Wallis de Amostras
Independentes diferenciado, a fim de verificar se o valor médio da ponderação da
competência analítica é idêntico para as categorias da variável setor industrial por
grupos.
38
Pensamento de Como alfa <p-value não rejeito H0, isto é, não existe evidência estatística suficiente
negócios 0,735 para afirmar que o valor médio da ponderação da variável pensamento de
negócios é diferente em pelo menos 2 categorias da variável do setor industrial.
Vontade e Como alfa <p-value não rejeito H0, isto é, não existe evidência estatística suficiente
motivação para para afirmar que o valor médio da ponderação da variável vontade e motivação
0,962
aprender para aprender é diferente em pelo menos 2 categorias da variável do setor
industrial.
Pensamento crítico Como alfa <p-value não rejeito H0, isto é, não existe evidência estatística suficiente
0,216 para afirmar que o valor médio da ponderação da variável pensamento crítico é
diferente em pelo menos 2 categorias da variável do setor industrial.
Planeamento Como alfa <p-value não rejeito H0, isto é, não existe evidência estatística suficiente
estratégico 0,191 para afirmar que o valor médio da ponderação da variável planeamento
estratégico é diferente em pelo menos 2 categorias da variável do setor industrial.
39
Planeamento Como alfa <p-value não rejeito H0, isto é, não existe evidência estatística suficiente
estratégico 0,341 para afirmar que o valor médio da ponderação da variável planeamento
estratégico é diferente em pelo menos 2 categorias da variável do setor industrial.
Competências Metodológicas
Subgrupo 1
Indústria
robótica
Competências Metodológicas
Subgrupo 1
Competência analítica
8,00
Panejamento… Resolução de…
6,00
4,00
Indústria de Pensamento crítico 2,00 Resolução de Conflitos
TI 0,00
Vontade e… Tomada de decisão
40
Subgrupo 2
Siderurgia
Indústria do
Competências Metodológicas
petróleo
Subgrupo 2
Instituições
Bancárias
Competência analítica
Consultores 6,00
Panejamento… Resolução de…
Indústria 5,50
petroquímica Pensamento crítico 5,00 Resolução de Conflitos
Organizações 4,50
governamenta Vontade e motivação… Tomada de decisão
is
Indústria Pensamento de… Habilidades de…
têxtil Orientação sobre…
Serviços
Outro
41
Tabela 18- Análise dos resultados do Testede Kruskal-Wallis de Amostras
Independentes de competências pessoais
Nível de significância (alfa) =0,01
Competência P-Value (sig) Análise
Flexibilidade e Como alfa <p-value não rejeito H0, isto é, não existe evidência estatística suficiente
adaptabilidade 0,985 para afirmar o valor médio da ponderação da variável flexibilidade e adaptabilidade
é diferente em pelo menos 2 categorias da variável do setor industrial
Criatividade Como alfa <p-value não rejeito H0, isto é, não existe evidência estatística suficiente
0,149 para afirmar que o valor médio da ponderação da variável criatividade é diferente
em pelo menos 2 categorias da variável do setor industrial
Mentalidade Como alfa <p-value então não rejeito H0, isto é, não existe evidência estatística
sustentável 0,839 suficiente para afirmar que variância da ponderação da variável mentalidade
sustentável é diferente em pelo menos 2 categorias da variável setor industrial
Organização Como alfa <p-value não rejeito H0, isto é, não existe evidência estatística suficiente
0,505 para afirmar que o valor médio da ponderação da variável organização é diferente
em pelo menos 2 categorias da variável do setor industrial.
Empatia Como alfa <p-value não rejeito H0, isto é, não existe evidência estatística suficiente
0,676 para afirmar que o valor médio da ponderação da variável empatia é diferente em
pelo menos 2 categorias da variável do setor industrial.
42
Competências Pessoais
Flexibilidade e
adaptabilidade
3,20
3,10
3,00
2,90
Empatia 2,80 Criatividade
2,70
2,60
Mentalidade
Organização
sustentável
Tal como acontece com as outras três grupos de competências, o teste H de Kruskal-
Wallis para amostras independentes é aplicado no estudo estatístico inferencial.
43
Comunicação Assertiva Como alfa <p-value não rejeito H0, isto é, não existe evidência estatística
suficiente para afirmar que o valor médio da ponderação da variável
0,360
comunicação Assertiva é diferente em pelo menos 2 categorias da variável do
setor industrial.
Cooperação
Competências Sociais 3,10
3,00
Comunicação assertiva 2,90 Liderança
2,80
44
4.4. Discussão
A indústria 4.0 é uma questão muito recente e ainda está em estudo, como
indicado por Salim Abedrabbo "é chamada a quarta revolução industrial porque não
envolve apenas mudanças tecnológicas, mas mudanças na estrutura social, económica,
política e especialmente na educação" (S. Abedrabbo, entrevista pessoal, 12 de outubro
de 2018) e está relacionado com o que foi mencionado por Zhou (2015) na revisão da
literatura que adverte que as mudanças científicas e tecnológicas trarão consigo
problemas sociais, políticos e económicos que devem ser enfrentados. Uma das mudanças
importantes para a preparação das pessoas é que a empresa trabalha em conjunto com os
centros de formação de profissionais, como diz Benešová & Tupa (2017) "A indústria
deve colaborar com as universidades" (p.2), onde os líderes de negócios lideram
processos. Ivo Runge, funcionário da Câmara de Comércio da República Equatoriana,
introduz o termo dualização e define-o como "um processo de treinamento liderado pelas
empresas, onde os clientes dos institutos são as empresas "(I. Runge, entrevista pessoal,
27 de novembro de 2018). Ivo menciona que na Alemanha teve bons resultados e no
Equador é de vital importância a implementação deste como base para a Indústria 4.0.
Para fazer parte da indústria 4.0 é importante que as empresas cumpram os seus
ciclos "no país (Equador) existem muitas empresas que trabalham de forma
semiautomática e têm medo de dar o grande salto, sem ficarem claros os benefícios
oferecidos pela aplicação da Indústria. 4.0, a única maneira de crescer é se adaptar " (A.
Mancheno, entrevista pessoal, 2 de dezembro de 2018), as empresas devem sair de sua
zona de conforto para estar na vanguarda do mercado.
45
relacionados com a TI. Assim, a força de trabalho não vai perder indivíduos, tem que
mudar, evoluir e transformar. Não faz sentido manter as pessoas executando tarefas
rotineiras e manuais que um robô pode fazer sem incorrer em riscos e com mais eficiência,
mais quando o mesmo sujeito pode ser útil noutras áreas se estiver preparado e essa é uma
das bases da criação da Indústria 4.0. Daí a importância de identificar as competências
críticas que os trabalhadores devem adotar para a inserção da Indústria 4.0.
“O valor médio dos pesos das competências críticas identificadas depende do setor
industrial avaliado”
46
Figura 11- Resultado da sistematização da hipótese
A análise feita para uma amostra de 221 indivíduos revela que as seguintes
hipóteses nulas não são rejeitadas:
Estes podem ser generalizados e criar uma premissa (PA), por tanto:
47
Isso porque não há provas estatísticas suficientes para afirmar que o valor médio
da ponderação das competências técnicas, pessoais y sociais são diferentes em pelo menos
2 categorias da variável do setor industrial.
Isso porque não há provas estatísticas suficientes para afirmar o valor médio da
ponderação das competências metodológicas são diferentes em pelo menos 2 das 3
categorias da variável setor industrial.
Isso porque não há provas estatísticas suficientes para afirmar o valor médio da
ponderação das competências metodológicas são diferentes em pelo menos 2 das 9
categorias da variável setor industrial.
48
5. Considerações Finais
49
corre o pessoal pensando que aqueles que acabaram de sair dos livros saberão mais do
que aqueles que conhecem a dor durante muitos anos, os resultados são sérios" (G.
Poveda, entrevista pessoal, 28 de novembro de 2018), isso faz que a formação e o
recrutamento de novos talentos andem de “mãos dadas”.
A aversão à mudança é algo que deve ser trabalhado, temos que alterar o “chip”
e a mentalidade das pessoas e das empresas. É um falso mito mal distribuído e difundido
que a chegada da Indústria 4.0, a internet das coisas, a robotização e todas as tecnologias
envolvidas vão tirar o emprego e isso gera temores e oposição em fazer a transição.
Fiorelli (2017) afirma: "As máquinas nunca criaram nenhum problema de ocupação,
exceto por algum desequilíbrio fisiológico em um curto período" (p.8), então, dar o
grande salto para a Indústria 4.0 não deve levar à perda da força de trabalho se ela for
aplicada corretamente, os trabalhos serão transformados e evoluirão e este princípio é a
primeira coisa que deve ser enfatizada no processo de formação.
50
Para a avaliação de funcionários com os requisitos que satisfazem o setor 4.0 é
necessário um foco em resultados e comportamentos, gerindo de maneira objetiva e
qualificando qualitativamente o desempenho, além disso deve haver uma integração
mútua entre gerentes e funcionários para gerar objetivos específicos e as diretrizes de
avaliação, estas devem ter feedback contínuo (Shamim, Cang, Yu, & Li, 2016).
51
5.2. Limitações do estudo e linhas de
investigação futuras
52
Uma última limitação foi encontrada na aplicação de um horizonte de tempo
transversal, ao aplicar inquéritos dirigidos para pessoas com diferentes formações
acadêmicas e diferentes setores industriais poderiam gerar uma amostra não homogênea,
o que levaria à não validade dos pressupostos de homocedasticidade e normalidade,
necessários para a aplicação de testes paramétricos, criando uma metodologia para
aceitação de hipóteses por setor industrial para ter uma classificação estruturada.
53
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https://doi.org/10.1108/HRMID-04-2018-0059
57
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58
Anexos
Datos
Nombre:
Preparación Académica:
Empresa:
Cargo:
Sector de la Empresa:
Cuestionario
60
Anexo 2 – Questionário do inquérito em
idioma Espanhol
El presente cuestionario está destinado para personas que trabajan en el sector industrial
en las áreas de control automático, gestión de personas, administradores, así como personas
inmiscuidas en el en el campo de innovación industrial y educadores que conozcan del tema de
“Digitalización, Automatización, Smart Factories o Industria 4.0.”
Estimado(a) Participante
Al responder al cuestionario usted garantiza que leyó y está de acuerdo con las
indicaciones y que acepta colaborar libre y voluntariamente en esta investigación. Puede
entonces interrumpir sus respuestas al cuestionario en cualquier momento si así lo desea.
corralesjohnatan@gmail.com
Johnatan Corrales
61
Indique, por favor, su género
o Masculino
o Femenino
¿En qué intervalo de edad se encuadra?
o Hasta los 18
o Entre los 18 y 35
o Entre 35 y 55
o Mayor de 55
¿Cuál es su nivel de estudios?
o Primaria
o Bachiller
o Pregrado
o Master;
o PhD
o Posgrado
o Otro
¿Cuál es su preparación académica?
o Técnico Automatización y Control, Electrónica, Robótica,
Mecatrónica, Informática o Afines
o Administración de Empresas o Afines
o Recursos Humanos
o Otros
¿En qué área de su empresa trabaja?
o Gestión de Personas
o Administrativo
o Técnica
¿En qué sector se encuadra su empresa?
o Siderurgia
o Industria petrolera
o Instituciones Bancarias
o Consultores
o Industria petroquímica
o Organizaciones gubernamentales
o Industria textil
62
o Industria Robótica
o Industria de TI
o Sector Educativo
o Servicios
o Otro
o Comunicación y cooperación
o Liderazgo
o Las habilidades interculturales y lingüísticas
o Trabajo en grupo y transmisión de conocimiento
o Comunicación Asertiva
63
Parte 4: Ponderación de competencias Metodológicas para
I4.0
De acuerdo a su punto de vista califique las siguientes competencias
metodológicas con una escala del 1 al 10, siendo 1 la más crítica y necesaria
para la Industria 4.0
o Competencia analítica
o Resolución de problemas complejos
o Resolución de conflictos
o Toma de decisiones
o Habilidades de investigación
o Orientación de la eficiencia
o El pensamiento empresarial
o Voluntad y motivación para aprender
o Pensamiento critico
o Planificación estratégica
o Flexibilidad y adaptabilidad
o Creatividad
o Mentalidad sostenible
o Organización
o Empatía
o Seguridad digital
o Competencia de codificación
o Comprensión de los procesos
o Competencia interdisciplinaria
o Análisis de datos
o Experiencia de usuario
64
Anexo 3 – Questionário em idioma
português
Caro(a) Participante,
corralesjohnatan@gmail.com
Johnatan Corrales
65
Parte 1: Características sociodemográficas e profissionais
66
o Indústria têxtil
o Indústria robótica
o Indústria de TI
o Setor educacional
o Serviços
o Outro
o Cooperação
o Liderança
o Habilidades interculturais e linguísticas
67
o Trabalho em grupo e transmissão de conhecimento
o Comunicação assertiva
o Competência analítica
o Resolução de problemas complexos
o Resolução de Conflitos
o Tomada de decisão
o Habilidades de pesquisa
o Orientação sobre eficiência
o Pensamento de negócios
o Vontade e motivação para aprender
o Pensamento crítico
o Planeamento estratégico
o Flexibilidade e adaptabilidade
o Criatividade
o Mentalidade sustentável
o Organização
o Empatia
o Segurança digital
o Competência de codificação
o Compreensão dos processos
o Competência interdisciplinar
68
o Análise de dados
o Experiência do usuário
69
Anexo 4 – Outputs SPSS Sumarização de
Teste de Hipóteses
70
Tabela 21- Sumarização de Teste de Hipóteses das competências metodológicas
71
72
Tabela 22- Sumarização de Teste de Hipóteses das competências metodológicas
(subgrupo 1)
73
74
Tabela 23- Sumarização de Teste de Hipóteses das competências metodológicas
(subgrupo 2)
75
76
Tabela 24- Sumarização de Teste de Hipóteses das competências pessoais
77
Tabela 25- Sumarização de Teste de Hipóteses das competências pessoais
78