Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
ODKIGU
tjeiclcii»
DE
i erfeccióì
4
HEMETHERII VALVERDE TELLEZ
Episcopi Leonensis
• • • n i
EJERCICIO DE PERFECCION
Y
VIRTUDES CRISTIANAS
-'^iih/i
EJERCICIO DE PERFECCION 1
PARTE SEGUNDA
D E L E J E R C I C I O D E ALGUNAS VIRTUDES,- ...
QUE PERTENECEN Á TODOS LOS .-QUE TRATAN
SERVIR Á DIOS • s
— / • * . " ' i
N U E V A E D I C I O N
TOMO ^Y
\
CON LICENCIA
1)»IVl > -
Iftlla«^ ••
W t ^
Cepilla Alfonsina
BARCELONA Biblioteca Vnivers
IMPRENTA Y LIBRERÍA D E SUBIRANA HERMANOS
CALLE DE LA PUERTAFERRISA, NÚM. 14
1 8 9 6
¿7757
r
J>
3 . X 2 3 H 9
1 2 - F E 4
f
A f
EJERCICIO
DE
T R A T A D O C U A R T O .
DE LAS TENTACIONES
. / .
CAPÍTULO P R I M E R O *
Que en esta v i d a no h a n d e f a l t a r - t e n t a c i o n e s .
ftJNOO EMETS*»
Fili, accedens ad servitutem Dei, sta injustitia, et ti-
VALVERDE Y T E l i H mitre, et prsepara animam tuam ad tentationem (1), dice
el Sabio: Hijo, si quieres servir á Dios, consérvate e n
justicia y e n t e m o r y p r e p á r a l e para la tentación. El
bienaventurado San J e r ó n i m o , sobre aquello del Ecle-
( t ) Eecli., il, i.
O l i s s i
3 . X 2 3 H 9
1 2 - F E 4
f
A f
EJERCICIO
DE
T R A T A D O C U A R T O .
DE LAS TENTACIONES
. / .
CAPÍTULO P R I M E R O *
Que en esta v i d a no h a n d e f a l t a r - t e n t a c i o n e s .
ftJNOO EMETS*»
Fili, accedens ad servitutem Dei, sta injustitia, et ti-
VALVERDE Y T E l i H mitre, et prsepara animam tuam ad tentationem (1), dice
el Sabio: Hijo, si quieres servir á Dios, consérvate e n
justicia y e n t e m o r y p r e p á r a l e para la tentación. El
bienaventurado San J e r ó n i m o , sobre aquello del Ecle-
( t ) Eecli., il, i.
O l i s s i
aguijón (1)? Todo esto dijo m u y bien e l santo Job e n
s i a s l é s : Hay tiempo de guerra y tiempo de paz (1), dice aquellas breves palabras: La vida del hombre sobre la
q u e m i é n t r a s estamos e n este siglo, e s t i e m p o d e tierra es una continua guerra, y como el día del jornale-
g u e r r a , y c u a n d o pasemos al otro, será tiempo d e ro (2). P o r q u e así como el oficio del jornalero e s t r a -
paz (2). Y d e ahí t o m ó aquella n u e s t r a ciudad c e l e s - bajar y cansarse lodo el día, y d e s p u e s s e sigue el
tial el n o m b r e d e Jerusalen, q u e q u i e r e decir «visión premio y el descanso; así t a m b i é n e n nosotros el día
d e paz.» Por t a n t o , dice (3), n i n g u n o s e t e n g a a h o r a de esta vida es lleno d e trabajos y tentaciones y d e s -
p o r seguro, p o r q u e e s t i e m p o d e g u e r r a ; ahora h a d e piies s e nos dará el premio y el descanso, conforme á
s e r el pelear, para q u e saliendo v e n c e d o r e s , d e s c a n - como h u b i é r e m o s trabajado.
s e m o s d e s p u e s e n aquella b i e n a v e n t u r a d a p a z . S a n
A g u s t í n sobre aquello d e San P a b l o : *No hago el bien Descendiendo e n particular á e x a m i n a r la causa d e
que quiero ( 4 ) , * dice (5) q u e a q u í la vida d e l h o m b r e esta c o n t i n u a g u e r r a , el Apóstol Santiago la pone e n
j u s t o es pelea y n o triunfo; y así oimos a h o r a voces su Canónica: *¿De dónde esa guerra? ¿de dónde sino de
d e g u e r r a , cuales son estas q u e d a el Apóstol, sintien- vuestras concupiscencias y apetitos que guerrean en vues -
do la r e p u g n a n c i a y contradicción q u e la c a r n e t i e n e tros miembros (3)?;* d e n t r o d e nosotros mismos t e n e -
á l o ' b u e n o y la inclinación tan g r a n d e q u e t i e n e á lo mos la causa y la raiz, q u e e s la rebeldía y c o n t r a -
malo, y d e s e a n d o verse y a libre d e e s o : *Porque no dicción para todo lo b u e n o q u e q u e d ó e n n u e s t r a
hago el bien que quiero, sino el mal que aborrezco. Sien- carne despues del pecado. Q u e d ó t a m b i é n maldita la
to otra ley en mis miembros, que contradice á la ley de tierra d e n u e s t r a carne, y así brota cardos y espinas
mi espíritu y que me arrastra cautivo en seguimiento de que nos punzan y a t o r m e n t a n c o n t i n u a m e n t e .
la ley del pecado que en mis miembros tiene asiento (6) .* T r a e n los Santos á este propósito la comparación d e
Pero la voz d e triunfo oiráse d e s p u e s , c u a n d o , c o m o la navecilla, q u e dice el sagrado Evangelio, q u e e n
dice el m i s m o Apóstol, este cuerpo corruptible y m o r - comenzando á dar á la vela, s e alborotó el m a r y s e
tal s e vista d e incorrupción é inmortalidad. Y la v o z levantó u n a tempestad y olas tan grandes, q u e la c u -
d e triunfo, q u e e n t o n c e s s e oirá, será la q u e dice a h í brían y q u e r í a n a n e g a r . Así n u e s t r a á n i m a va e n esta
San Pablo: ¿Dónde está, muerto, tu victoria? ¿dónde tu barquilla del cuerpo, rota, a g u j e r e a d a , q u e p o r u n a
parte hace a g u a y por otra s e levantan olas y t e m -
pestades d e m u c h o s movimientos y apetitos d e s o r d e -
nados q u e la q u i e r e n a n e g a r y h u n d i r : *Este cuerpo
(1) T e m p u s belli, e t t e m p u s pacis. Eccle»., I l l , 8.—(2) Et f a c -
corruptible apesga el ánima y la lleva tras sí [&).*
tus est in p a c e locus ejus. Ps. LXXV, 3.—(3) Nemo e r g o se n u n c
putet esse s e c u r u m in tempore belli, ubi c e r t a n d u m e s t , et a p o s -
tolica a r m a t r a c t a n d a , u t victores quondam r e q u i e s c a m u s in pace. (1) Absorta est mors in victoria. Ubi est mors victoria lua? ubi
Hieron. loc. sup. cit.—(4) N o n e n i m quod volo b o n u m , h o c facio. est mors stimulus tuus? I ad Cor., XV, 5 4 . - ( 2 ) Militia est vita ho-
Ad Rom., VII, 19.—(5) Aug. serm. 4 5 de tempore—(6) Non enim minis super t e r r a m e t s i c u l dies m e r c e n a r n dies ejus. Job, v II, 1.
quod vóto b o n u m , h o c facio; sed quod nolo m a l u m , hoc ago... —(3) Unde bella, et lites in vobis? nonne hinc? ex concupiscen-
Video a u t e m a l i a m legem in m e m b r i s meis r e p u g n a n t e m legi tiis vestris, qufe militant in m e m b r i s vestris? Jacob, IV, 1.—
mentis mea2, e t captivantem me in lege p e c c a t i , quse est in Matth., c. VIII, 2 4 . — ( 3 ) Corpus quod c o r r u m p i t u r aggravat a n i -
m e m b r i s m e i s . Ad Rom., VII, 19, 23. mam. Sapient., IX, 15.
DE L A S T E N T A C I O N E S 9
(11 E r r a s , f r a t e r , e r r a s , si p u t a s u n q u a m C h r i s t i a n u m p e r s e c u -
t i o n m non p a t i . Hieran. loo. sup. cif - ( 2 ) T u n e m a x . m e o p p u g -
(11 E c c e e n i m in i n i q u i t a t i b u s c o n c e p t u s s u m ; e t in p e c c a t i s n a r i s , si te i m p u g n a r ! nescis. / 6 . - ( 3 )
c o n c e p i i m e m a t e r m e a . Ps. L, 7 . - ( 2 ) Matlh., XI, 13.—(3> I m - q u a m leo r u g i e n s , a l i q u e m d e v o r a r e q u a r e n s , c r c u m i t ( / Peti.,
possibile e n i m est h u m a n a m a n i m a m non t e n t a r i . Hieron.— T T L p a e e m p u t a s ? Ib.-(i) Scdet in i n s . d u s c u m d.v.Ubus
li) Vigilate, et o r a t e , u t n o n i n t r e t i s in t e n t a t i o n e m . Matth., XXVI, in occullis, tu interficiat i n n o c e n t c m ; occul. e j u s >n p a u p e r e m r e s -
41 _ ( 5 ) In t e n t a t i o n e m i n t r a r e , non est t e n t a r i , sed v i n c i . Hieron. niciunt i n s i d i a t u r in a b s c o n d i t o q u a s i leo íu s p e l u n c a s u a . P s .
—Idem notat Aug. de serra. Domini in monte, lib. 2, c. 14 — IX, 2 9 . — ( 5 ) Greg. lib. 24, Mor. c. 13.-& , Omnes qm P . e volunt
(6) Non t e n t a t i o n e m p e n i t u s r e f u t a n t e s ; sed vires s u s t i n e n d i in v i v e r e in Christo J e s u p e r s e c u t . o n e m p a t i e n t u r . II ad Tim. III, 1¿.
t e n t a t i o n i b u s d e p r e c a n t c s . Hieron.
d e s u a p r o v e c h a m i e n t o y d e adelantarse en el s e r v i - J u a n Clímaco. No h a y , dice (1), más cierta señal d e q u e
c i o d e Dios, esos son los perseguidos y combatidos los d e m o n i o s han sido vencidos de nosotros, q u e v e r
c o n t e n t a c i o n e s ; q u e esotros m u c h a s veces no saben q u e n o s hacen m u c h a g u e r r a . P o r q u e por eso os la
q u é cosa e s tentación, ni e c h a n d e v e r la rebelión y h a c e n , p o r q u e os habéis rebelado contra ellos y os
g u e r r a q u e la carne hace al espíritu; á n t e s h a c e n d e habéis salido d e su jurisdicción: por eso os p e r s i g u e
e s o g o l o s i n a . Nota esto m u y bien San Agustín, sobre el demonio, p o r q u e tiene envidia d e vos; q u e si no,
a q u e l l a s p a l a b r a s d e S a n Pablo: La carne desea y ape- no os persiguiera tanto.
tece contra el espíritu (1). E n los buenos, dice (2), q u e
t r a t a n d e e s p í r i t u , d e virtud y perfección, a p e t e c e la
c a r n e c o n t r a el espíritu; pero e u los malos q u e no tra-
t a n d e e s o , n o tiene la c a r n e contra q u i e n apetecer- CAPÍTULO II
y a s i e s t o s n o sienten la lucha d e la c a r n e contra el
Cómo u n o s son t e n t a d o s al p r i n c i p i o d e su conversión, otros
e s p í r i t u , p o r q u e n o h a y espíritu q u e la contradiga y despues.
p e l e e c o n t r a ella. Y así el demonio tampoco h a m e -
n e s t e r g a s t a r tiempo e n t e n t a r á estos tales, p o r q u e
sin nada d e eso ellos d e s u voluntad le siguen y se le El b i e n a v e n t u r a d o San Gregorio nota (2) q u e unos
r i n d e n sin dificultad ui contradicción. N o a n d a n los comienzan á sentir esta guerra d e las tentaciones al
c a z a d o r e s á caza d e j u m e n t o s , sino á caza d e ciervos principio d e s u conversión, en comenzando á recoger-
y g a m o s q u e corren con ligereza y se s u b e n á los m o n - se y á tratar d e virtud. Y trae para esto el ejemplo de
t e s . A los q u e con ligereza d e ciervos y d e g a m o s (3) Cristo n u e s t r o R e d e n t o r , el cual n o s quiso figurar y
c o r r e n á lo alto d e la perfección, á esos a n d a por c a - d i b u j a r esto e n sí mismo, con u n a ' a d m i r a b l e d i s p e n -
z a r el d e m o n i o c o n s u s lazos y t e n t a c i o n e s ; q u e á sación, p o r q u e no permitió q u e el demonio le t e n t a s e ,
esotros, q u e viven como j u m e n t o s , e n c a s a s e ¡os t i e - sino c u a n d o d e s p u e s de bautizado se recogió al desier-
n e ; no h a m e n e s t e r él a n d a r á caza d e ellos: *A m é - to á a y u n a r , y orar y hacer penitencia: e n t o n c e s d i -
nos t i e n e el inquietar á los q u e e n pacífica posesion ce el sagrado Evangelio (3) q u e acudió el d e m o n i o á
s e ñ o r e a , * d i c e San Gregorio (4). Y así, no sólo no nos tentarle. Quiso con esto, dice San Gregorio, avisar á
h a b e r n o s d e e s p a n t a r d e t e n e r tentaciones, á n t e s las los q u e habían d e ser m i e m b r o s é hijos suyos, q u e
habernos d e t e n e r por b u e n a señal, como lo advirtió San c u a n d o tratan d e recogerse y darse á la virtud, e s t é n
apercibidos para las tentaciones, p o r q u e es m u y p r o -
pio del d e m o n i o acudir entónces. Como e n saliendo
los hijos d e Israel d e E g i p t o , luégo j u n t ó Faraón s u
(1) Caro c o n c u p i s c i ad versus s p i r i turn. Ad Galat V 17 — ejército y todo su poder para i r contra ellos; y L a b a n ,
(~2) In bonis c o n c u p i s c i ! a d v e r s u s s p i r i t u m , n a m in mal is n o n h a -
bet c o n t r a q u e m c o n c u p i s c e r e : ibi e n i m c o n c u p i s c i a d v e r s u s
s p i r i t u m ubi e s t s p i n t u s . Aug. de verbis Domini in Evanq. Joan
semi. 4 3 . — ( 3 1 Q u i p e r f e c i t p e d e s m e o s t a m q u a m s e r v o r u m et su-
( I ) Nullum c e r t i u s a r g u m e n t u m est, quod dsemones vieti a
p e r excelsa s t a t u e n s m e . Psal. XVII, 3 4 . - ( 4 ) E o s e n i m p u l s a r e n e -
n o b i s s i n t , q u a m si n o s a c e r r i m e oppuernant. Clim.—(2) Gregor.
gligi!, quos q u i e t o j u r e p o s s i d e r e se sentii. Greg. 1.14 Mor c 12
/ . 24, Mor. c. 12, 13 et I 4 . - ( 3 ) M a t t h . ; IV, 1 .
v i e n d o q u e Jacob s e a p a r t a b a d e él, le siguió c o n San Juan Clímaco dice (1): La n o v e d a d d e la vida
g e n t e y con e n c e n d i d o furor; y c u a n d o salió el demo- n u e v a suele hacerla pesada á quien estaba acostumbra-
nio d e l otro h o m b r e , dice el sagrado Evangelio (1) do á la mala; y al abrazar d e la virtud se declara y sien-
q u e tomó otros siete espíritus peores para tornar á él, te la contradicción y g u e r r a del vicio q u e le r e p u g n a ;
c o m o q u i e n -hace g e n t e contra q u i e n s e le alzó y le como el ave, c u a n d o q u i e r e salir d e l lazo, e n t ó n c e s
va d e n u e v o á s u j e t a r ; así el demonio, c u a n d o v e q u e siente q u e está presa. Y así, n o s e h a d e espantar ni
u n o s e le r e b e l a y q u i e r e salir d e su señorío y s u j e - d e s m a y a r nadie por sentir dificultades y tentaciones á
ción, e n t o n c e s s e e m b r a v e c e m á s y se m u e s t r a m á s los principios, p o r q u e e s cosa m u y ordinaria.
c r u e l , y le procura h a c e r m a y o r g u e r r a . T r a e San G r e - Añade San Gregorio q u e a l g u n a s veces el q u e h a
gorio á este propósito aquello q u e dice el Evangelista dejado el m u n d o y la mala vida, y comienza a servir
San Márcos, c u a n d o Cristo nuestro R e d e n t o r e c h ó á Dios, es tentado d e tales tentaciones, cuales n u n c a
a q u e l demonio i n m u n d o , sordo y m u d o : *Dando gri- á n t e s d e s u conversión h a b í a sentido; pero esto, dice,
tos y despedazándolo mucho salió de él (2).* Dice el S a n - no e s p o r q u e n o h u b i e s e e n él á n t e s la raíz d e a q u e -
to: Notad q u e cuando el d e m o n i o poseía aquel h o m - llas tentaciones, q u e e n sí había; sino p o r q u e no s e
bre, n o le d e s p e d a z a b a ; y c u a n d o con la virtud d i v i - parecía ni descubría e n t ó n c e s , y a h o r a s e descubre.
na e s compelido á salir d e él, e n t ó n c e s le d e s p e d a - Como c u a n d o el h o m b r e está m u y ocupado e n otros
za (3); para q u e e n t e n d a m o s q u e e n t ó n c e s procura é l pensamientos y cuidados m u y diferentes, m u c h a s v e -
t u r b a r n o s y molestarnos m á s con tentaciones, c u a n d o ces n o s e conoce á sí mismo ni e n t i e n d e lo q u e pasa
nos a p a r t a m o s d e é l . allá d e n t r o ; y e n comenzando á recogerse y á e n t r a r
F u e r a de esto, difce Sau Gregorio (4) q u e p e r m i t e y d e n t r o d e s í , e n t ó n c e s e c h a d e ver las malas raices
q u i e r e el S e ñ o r q u e s e a m o s tentados á los principios q u e brotan e n su corazon. E s , dice, como el cardo q u e
d e n u e s t r a conversiou, p o r q u e n o piense u n o q u e e s n a c e e n el camino, q u e como le pisan todos los q u e
ya santo por haber d e j a d o la mala vida y lomado otra pasan, n o se echa d e v e r ; pero a u n q u e n o salgan f u e -
b u e n a , q u e son p e n s a m i e n t o s q u e suelen v e n i r á los ra las espinas, d e n t r o q u e d a la raiz e n c u b i e r t a e n la
tales; y también, p o r q u e la seguridad suele ser m a d r e tierra; y e n dejándole d e pisar los q u e pasan, luégo
d e la negligencia; y para q u e la seguridad d e la b u e - brotan y salen a f u e r a : así, dice, e n los seglares, m u -
na vida q u e h a l o m a d o n o le haga n e g l i g e n t e y flojo, chas veces está la raiz d e las tentaciones oculta, q u e
p e r m i t e el Señor q u e le v e n g a n tentaciones q u e le n o se echa d e ver por d e f u e r a , p o r q u e , como cardo
p o n g a n delante d e los ojos el peligro e n q u e todavía q u e está e n el c a m i n o , s e pisa y trilla, como de cami-
está, y le d e s p i e r t e n y aviven y le h a g a n diligente y n a n t e s , d e la diversidad d e los p e n s a m i e n t o s q u e v a n
cuidadoso. y v i e n e n , y d e los m u c h o s cuidados y ocupaciones.que
h a y ; pero c u a n d o u n o s e aparta d e todo eso y s e r e -
coge á servir á Dios, entónces, como no hay q u i e n pise
(1) Luc. XI, 2fi.—(2) E t _ e x c l a m a n s , et raultura d i s c e r p e n s e u m ,
e x i i t a b eo. Marc., IX, 2 5 . — ( 3 ) Ecce e u m non d i s c e r p s e r a t c u m
t e n e b a l , e x i e n s discerpsit. Greg., I. 33, Moral, c. 18.—(4) G r e s .
I. 24, Moral, c. 12, 13, 14. (1) Clim. cap. de discretione.
- NiT-ve i f t R
UN1YIS5.'
el cardo, parécese lo q u e había allá d e n t r o escondido S a n t o , á los q u e d e j a n e l m u n d o , les q u i t a el S e ñ o r
y siéntense las espinas d e la t e n t a c i ó n q u e brotan d e a l g u n a s veces, á los principios, las g u e r r a s d e t e n t a -
la mala raiz. Y esta e s t a m b i é n la causa por q u e s u e - ciones; p o r q u e c o m o e s t á n tiernos e n la virtud, n o s e
len a l g u n o s sentir más las t e n t a c i o n e s e n t i e m p o de la e s p a n t e n con ellas y s e v u e l v a n al m u n d o . Llévalos
oracion, q u e c u a n d o a n d a n o c u p a d o s en oficios y cosas por suavidad al principio, y dales consuelos y gustos,
exteriores. De m a n e r a , q u e el s e n t i r uno acá en la Re- para que h a b i e n d o gustado d e la d u l z u r a y suavidad
ligión tales tentaciones, cuales n u n c a á n t e s d e su con- del c a m i n o d e Dios, p u e d a n d e s p u e s mejor llevar la
versión había sentido, no es p o r q u e a h o r a sea peor q u e g u e r r a y molestia d e las t e n t a c i o n e s y trabajos; y t a n -
c u a n d o estaba e n el siglo, sino p o r q u e e n t ó n c e s n o se to m á s , c u a n t o más h a n g u s t a d o d e Dios y conocido
veía el h o m b r e , ni se conocía, y a h o r a comienza á v e r c u á n t o m e r e c e ser servido y a m a d o . Y asi, á ban P e -
y á conocer sus malas inclinaciones y apetitos d e s o r - dro p r i m e r o le mostró el Señor la h e r m o s u r a y r e s -
d e n a d o s ; y así, lo q u e b a uno d e p r o c u r a r es n o tapar plandor d e s u gloria e n la Transfiguración y d e s p u e s
ni cubrir la raiz, sino a r r a n c a r l a . permitió q u e f u e s e tentado d e la esclava, q u e le p r e -
g u n t ó si era discípulo d e Cristo, para que humillado
Otros h a y , dice S a n Gregorio, q u e al principio d e con la tentación, llorando y a m a n d o supiese valerse y
su conversión n o son combatidos con tentaciones, á n - a y u d a r s e d e aquello q u e p r i m e r o había visto e n el
tes sienten m u c h a paz, gustos y consolaciones; y d e s - m o n t e T a b o r , y así como el t e m o r le había derrocado,
p u e s , a n d a n d o el tiempo, los p r u e b a el Señor con ten- así la d u l z u r a d e la suavidad y bondad d e Dios, q u e
taciones, lo cual ordena su M a j e s t a d con divino c o n s e - y a h a b í a e x p e r i m e n t a d o , le levantase.
jo y disposición, p o r q u e n o les parezca áspero y d i f i -
cultoso el camino d e la virtud, y d e s m a y e n , y se De aquí, dice San Gregorio, s e e n t e n d e r á u n enga-
v u e l v a n á lo q u e poco á n t e s d e j a r o n , como hizo con ño q u e suele h a b e r e n los q u e comienzan á servir a
su p u e b l o c u a n d o le sacó d e E g i p t o , q u e n o los llevó Dios q u e como s e v e n a l g u n a s veces con t a n t a paz y
por la tierra d e los filisteos q u e e s t a b a cerca; d a la q u i e t u d , y q u e les h a c e el Señor m e r c e d d e darles e n -
razón la Sagrada Escritura: P o r q u e , por v e n t u r a , vien- trada e n la oracion, y hallan facilidad e n los ejercicios
do q u e luégo s e les l e v a n t a b a n g u e r r a s , no s e a r r e - d e la virtud y d e la mortificación, p i e n s a n q u e ya h a n
p i n t i e s e n d e h a b e r salido d e E g i p t o , y s e volviesen alcanzado la perfección, y no e n t i e n d e n q u e son a q u e -
allá (1). Antes al principio les m o s t r ó Dios m u c h o s fa- llos regalos d e niños y d e principiantes, y q u e es d a
vores, haciendo por ellos g r a n d e s maravillas y m i l a - el Señor aquellas a y u d a s d e costa para acabarlos d e
gros; p e r o d e s p u e s q u e habían y a pasado el m a r B e r - destetar d e las cosas del m u n d o . Algunas veces, dice
m e j o , y e s t a b a n e n el desierto, y n o podían volver el S a n t o , s e c o m u n i c a Dios m á s a b u n d a n t e m e n t e a los
a t r a s , probólos con m u c h o s t r a b a j o s y tentaciones á n - m é n o s perfectos y q u e n o t i e n e n tanto a p r o v e c h a -
tes d e e n t r a r e n la tierra d e P r o m i s i o n . Así, dice el m i e n t o e n la v i r t u d , no p o r q u e ellos lo m e r e z c a n , sino
por ser más necesitados; á la m a n e r a q u e lo s u e l e h a -
cer acá u n p a d r e , q u e con a m a r m u c h o a todos sus
hijos, p a r e c e q u e n o hace caso d é l o s q u e e s t á n sanos;
(1) Ne f o r t e pceniteret e u m , si vidisset a d v e r s u m s e b e l l a c o n - pero si a l g u n o está e n f e r m o , n o sólo le cura con m e -
s u r g e r e r e t r e v e r t e r e t u r in . i g y p t u m . Exod., VIII, 17.
dicinas, sino t a m b i é n le d a lo q u e es d e c o n t e n t o y d e sobre estas palabras: ¿Cómo dice a q u í la S a g r a d a E s -
regalo. Y c o m o el hortelano, q u e las plantas m á s tier- critura q u e Dios nos lienta, y por otra p a r t e dice el
n a s las riega á m e n u d o y las regala, pero d e s p u e s q u e Apóstol Santiago e n s u Canónica: Dios no tienta á na-
e s t á n fuertes y bien arraigadas, déjalas sin e s e riego die (1)? R e s p o n d e q u e h a y d o s m a n e r a s d e t e n t a r :
y regalo: así a q u e l l a divina bondad tiene esta m a n e r a u n a para e n g a ñ a r y h a c e r caer e n pecado, y d e esta
d e g o b i e r n o c o n los flacos y p e q u e ñ u e l o s , y con los m a n e r a n o tienta Dios á nadie, sino el demonio, c u y o
que comienzan. oficio e s ese, c o n f o r m e á aquello del Apóstol San P a -
Dicen t a m b i é n los S a n t o s q u e a l g u n a s veces d a e l blo: *No sea que os haya tentado el tentador (2).* Dice
Señor m á s consuelos á los q u e han sido m á s p e c a d o - allí la Glosa: Esto es, el demonio, c u y o oficio e s t e n -
res, y parece q u e les hace m á s particulares regalos y tar. Otra m a n e r a d e t e n t a r h a y para probar y t o m a r
favores, q u e á los q u e h a n s i e m p r e vivido bien, p o r - experiencia d e u n o , y d e esta m a n e r a dice a q u í la
q u e aquéllos n o desconfíen, ni d e s e s p e r e n , y p o r q u e divina Escritura q u e nos tienta y prueba Dios. Y e n
estotros DO s e e n s o b e r b e z c a n . Bien se nos declara esto el capítulo veintidós d e l Génesis (3) dice: Tentó y
en a q u e l l a parábola del Hijo pródigo (1), y e n a q u e - probó Dios á Abrahan. Danos el Señor u n tiento y m u -
lla fiesta, música y regocijo con q u e su padre le reci- chos tientos, para q u e conozcamos n u e s t r a s fuerzas y
bió, m a t a n d o el becerro g r u e s o y haciendo u n g r a n e n t e n d a m o s q u é tanto es lo q u e a m a m o s y t e m e m o s
convite, n o h a b i e n d o dado al hijo mayor q u e le había á Dios. Y así dijo luégo el mismo Dios á A b r a h a n ,
servido toda s u vida y n u n c a había salido d e s u m a n - c u a n d o echó m a n o al cuchillo para sacrificar á su
d a d o , ni siquiera u n cabrito con q u e s e holgase a l g u - hijo: *Ahora conozco que temes á Dios (4),* esto e s ,
na v e z con s u s amigos; q u e n o t i e n e n necesidad d e como declara San A g u s t í n , a h o r a h e h e c h o q u e c o -
m é d i c o los sanos, sino los e n f e r m o s , c o m o dijo el mis- nozcas q u e t e m e s á Dios (5). De m a n e r a , q u e u n a s
m o Señor (2). tentaciones n o s envía el Señor d e s u m a n o , y otras
p e r m i t e q u e n o s v e n g a n p o r medio d e l d e m o n i o ,
m u n d o y carne, n u e s t r o s e n e m i g o s .
CAPÍTULO III
Pero ¿ q u é e s la c a u s a por q u e p e r m i t e y q u i e r e el
P o r q u e q u i e r e e l S e ñ o r q u e t e n g a m o s t e n t a c i o n e s , y d e la u t i l i d a d Señor q u e t e n g a m o s tentaciones? S a n Gregorio, C a -
y provecho q u e de ellas se sigue.
siano y otros (6) tratan m u y bien e s t e p u n t o ; dicen
Tentat vos Dominus Deus vester, ut palam fiat, utrum lo primero, q u e nos es provechoso el s e r tentados y
diligatis eum, an non, in toto cor de, et in tota anima
vestra (3), dice el Espíritu S a n t o e n el D e u t e r o n o m i o :
T i é n t a o s el Señor Dios v u e s t r o , para q u e se vea si le (1) I p s e ( D e u s ) n e m i n e m t e n t a t . Jaeob, 1 , 1 3 . — ( 2 ) N e f o r t e t e n -
a m á i s d e veras y d e todo vuestro corazon ó n o . El t a v e r i t vos i s , q u i t e n t a t . I ad Thes. III, 5 . — I d est, d i a b o l u s , c u -
b i e n a v e n t u r a d o San A g u s t í n (4) m u e v e u n a cuestión j u s o f f i c i u m e s t t e n t a r e . Glos.—(3) T e n t a v i t Deus A b r a h a m . Gen.,
XXII, 1.—Id e s t , p r o v a b i t . Glo$.—(i) N u n c cognovi q u o d t i m e s
D e u m . Gen. id. 1 2 . — ( 5 ) Id e s t , f e c i te c o g n o s c e r e . Aug. q. 5 8
sup. G e n . — ( 6 ) G r e g . lib. 8 Moral, cap. 10; et lib. 20, cap. 2 1 . —
( 1 ) L u c . , XV, 2 3 . — ( 2 ) M a t t h . , I X , 1 2 . — ( 3 ) Deuter., XIII, 3 . —
Cas. coll. 4 abb. Danielis, cap. 6.
( 4 ) A u g . tract. 4 3 super Joannem, et q. 57 sup. Gen.—Idem
S. Thom. 1 p. q. 114, art. 2. EJER. RODRIG.—Tom. IV. 2
atribulados y q u e alce el Señor algunas veces u n p o c o s e hiciesen v a l i e n t e s y h o m b r e s d e g u e r r a (1). Así,
la m a n o d e nosotros, porque, si esto n o f u e r a así, n o d i c e , q u i e r e el Señor q u e t e n g a m o s e n e m i g o s y q u e
dijera y pidiera el Profeta á Dios: Non me derelinquas s e a m o s combatidos d e tentaciones, para q u e t e n i e n d o
usquequaque (1): S e ñ o r no m e dejeis ni d e s a m p a r é i s e j e r c i c i o d e pelear, n o nos h a g a daño la ociosidad ó
del lodo. Pero p o r q u e sabía m u y bien q u e a l g u n a s p r o s p e r i d a d ; p o r q u e m u c h a s veces, á los q u e el e n e -
veces suele el Señor d e s a m p a r a r á sus siervos y alzar m i g o n o p u d o vencer con peleas, con seguridad falsa
un poco la m a n o d e ellos para mayor bien y p r o v e c h o los e n g a ñ ó y derribó.
s u y o , por eso no p i d e á Dios q u e n o le d e s a m p a r e S a n Gregorio dice (2) q u e con alta y secreta p r o v i -
n u n c a , ni alce j a m a s la m a n o d e é l , sino q u e n o l e d e n c i a q u i e r e e l S e ñ o r q u e sean t e n t a d o s y a t r i b u l a -
d e s a m p a r e del todo. Y e n el S a l m o veintiséis d i c e : d o s e n esta vida los b u e n o s y escogidos: p o r q u e esta
*No te apartes en ira de tu siervo (2).* No pide á Dios v i d a e s u n c a m i n o , ó p o r mejor decir, u n destierro,
q u e n o se a p a r t e d e él e n n i n g ú n t i e m p o y d e n i n g u - p o r d o n d e a n d a m o s c a m i n a n d o y p e r e g r i n a n d o hasta
n a m a n e r a , sino q u e no se a p a r t e d e él e n ira, q u e n o l l e g a r á n u e s t r a patria celestial; y p o r q u e suelen a l -
le d e s a m p a r e t a n t o , q u e v e n g a á caer e n pecado; p e r o g u n o s c a m i n a n t e s , c u a n d o ven e n el c a m i n o algunos
q u e le p r u e b e y le envíe t e n t a c i o n e s y trabajos, á n t e s p r a d o s y florestas, d e t e n e r s e y apartarse del c a m i n o ;
lo pide: *Pruébame, Señor, y tiéntame (3).* Y por Isaías p o r eso quiso el S e ñ o r q u e estuviese esta vida llena
dice el mismo Señor: *Por un momento te desamparé un d e trabajos y d e tentaciones, para q u e n o p o n g a m o s
poco, mas con grandes misericordias te recogeré; en el n u e s t r o corazon y a m o r e n ella, ni t o m e m o s el d e s -
momento de mi indignación escondí por un poco mi rostro t i e r r o p o r la patria, sino q u e s u s p i r e m o s s i e m p r e por
de tí, mas me compadeceré de tí con misericordia sempi- e l l a . San Agustín d a la m i s m a razón y dice q u e apro-
terna (4).* v e c h a n las tentaciones y trabajos para m o s t r a r n o s la
Pero veamos e n particular q u é bienes y p r o v e c h o s , m i s e r i a d e esta vida para q u e así d e s e e m o s m á s a r -
son los q u e se nos siguen d e las t e n t a c i o n e s . Casiano d i e n t e m e n t e aquella vida b i e n a v e n t u r a d a , y la b u s -
dice (5) q u e se h a Dios c o n nosotros como se h u b o q u e m o s c o n m a y o r cuidado y fervor (3). Y e n otra
con los hijos d e Israel, q u e n o quiso del todo d e s t r u i r p a r t e dice: P o r q u e no a m e m o s el establo, y nos olvi-
los e n e m i g o s d e s u p u e b l o , sino d e j ó e n la tierra d e d e m o s d e aquellos palacios reales para q u e f u i m o s
promision aquellas g e n t e s d e los c a n a n e o s , a m o r r e o s c r i a d o s (4). Cuando el aína q u i e r e d e s t e t a r el niño, y
y j e b u s e o s , e t c . , para e n s e ñ a r y ejercitar á su p u e b l o , q u e s e e n s e ñ e á c o m e r p a n , p o n e acíbar e n los p e -
q u e no e s t u v i e s e n con la s e g u r i d a d ociosos, sino q u e
( i ) Ut e r u d i r e t in e i s I s r a e l e m : u t p o s t e a d i s c e r e n t filii e o r u m
(1) Ps. CXVIII, 8.—(2) Ne d e c l i n e s in ira a servo tuo. Ps. c e r t a r e c u m hostibus et h a b e r e c o n s u e t u d i n e m príeliandi. Judie.,
XXVI, 9 . — ( 3 ) P r o b a m e , D o m i n e , e t t o n t a m e . P s . XXV, 2 . — I I I , 1.—(2) Greg. lib. 23, Mor. cap. 24 et seq.—(3) Ut illa u b i erit
(4) Ad p u n c t u m in m o d i c o dereliqui t e , et in m i s e r a t i o n i b u s b e a t i t u d o v e r a , a t q u e p e r p e t u a , et d e s i d e r e t u r a r d e n t i u s e t ins-
m a g n i s c o n g r e g a b o te; in m o m e n t o i n d i g n a t i o n i s a b s c o n d i f a - t a n t i u s i n q u i r a t u r . Aug. lib. 12 de Trinit. c. 16.—(4) Ne viator
c i e m m e a m p a r u m p e r a te, e t in m i s e r i c o r d i a s e m p i t e r n a m i s e r - t e n d e n s ad p a t r i a m , s t a b u l u m a m e t pro domo sua. Aug. sup.
tus s u m t u i . ¡sai., LIV, 7 . — ( 5 ) Cassianus, ubi supra. Ps. 4 0 .
clios: a s í Dios p o n e a m a r g u r a e n las cosas d e esta el reino de los c i e l o s * E s e es el c a m i n o real del c i e -
vida p a r a q u e los h o m b r e s se a p a r t e n d e ellas y n o lo: tentaciones, trabajos y adversidades. Y así, e n el
t e n g a n a c á q u e desear, sino todo s u deseo y corazon Apocalipsi, mostrándole á San J u a n la gloria g r a n d e
p o n g a n e n el cielo. Y así dice San Gregorio: Los t r a - de los Santos, le dijo u n o d e aquellos ancianos: Estos
bajos q u e n o s fatigan y aprietan e n esta vida, h a c e n son los que vinieron de grandes trabajos y lavaron y blan-
q u e a c u d a m o s y nos volvamos á Dios (1). quearon sus vestiduras en la sangre del Cordero (1). De
camino p r e g u n t a San Bernardo: ¿cómo dice q u e blan-
quearon s u s v e s t i d u r a s c o n la s a n g r e del Cordero?
CAPÍTULO I V porque la s a n g r e n o suele blanquear sino colorear:
quedaron blancas, dice (2), p o r q u e con la sangre del
De o t r o s b i e n e s y provechos q u e t r a e n consigo las tentaciones. costado salió j u n t a m e n t e a g u a q u e las blanqueó. O
si no digamos, dice, q u e s e pararon blancas, p o r q u e
Beatus vir qui suffert tentationem: quoniam cum pro- la sangre d e aquel Cordero tierno y sin mancilla, e r a
batus fuerit, accipiet coronam vitx (2): B i e n a v e n t u r a d o como una leche blanca y colorada, conforme á a q u e -
el v a r ó n q u e s u f r e la tentación y a p r u e b a bien e n llo d e la Esposa e n los Cantares: *Mi Amado es blanco
ella, p o r q u e recibirá corona d e vida. Dice San Bernar- y colorado, escogido entre millares (3) .*
do s o b r e estas palabras: Necesario e s q u e haya t e n t a - De manera, q u e ' por s a D g r e y trabajos se e n t r a e n
ciones; p o r q u e , como dice el Apóstol, no será coronado el reino d e los cielos. Desbástanse, lábranse y piálen-
sino el q u e peleare v a r o n i l m e n t e ; y si n o h a y t e n t a - se a c á las piedras, para asentarlas e n el templo d e
ciones, ¿ q u i é n p e l e a r á no h a b i e n d o contra q u i e n p e - aquella J e r u s a l e n celestial, p o r q u e allá n o s e h a d e
lear (3)? T o d o s los bienes y provechos q u e la E s c r i - oir golpe ni martillo (4). Y c u a n t o e n mejor y m á s
tura d i v i n a y los Santos n o s predican d e los trabajos principal lugar se han d e a s e n t a r las piedras, tanto
y a d v e r s i d a d e s , q u e son i n n u m e r a b l e s , todos los t r a e n más las pican y labran. Y así como la piedra d e la
consigo las t e n t a c i o n e s ; y u n o d e ellos, y m u y p r i n - portada suele ser la m á s picada y labrada, para q u e
cipal, e s el q u e nos dicen las palabras propuestas. E n - q u e d e más vistosa la e n t r a d a , así Cristo nuestro S e -
víanoslas el Señor para q u e t e n g a m o s d e s p u e s m a y o r ñor, porque se hacía n u e v a p u e r t a del cielo, q u e has-
p r e m i o y corona e n la gloria: Quoniam per multas tri- ta él estuvo cerrado, quiso ser m u y golpeado y marti-
bulationes oportet nos intrare in Regnum Dei (i): * P o r - llado; y t a m b i é n para q u e nosotros pecadores t u v i é -
q u e por m u c h a s tribulaciones n o s c o n v i e n e e n t r a r e n semos v e r g ü e n z a d e e n t r a r p o r p u e r t a labrada con
(1) Hi s u n t , q u i v e n e n i n t d e t r i b u l a t i o n e m a g n a , e t l a v e r u n t
(1) M a l a , quse n o s h i c p r e m u n t , a d D e u m n o s i r e c o m p e l l u n t .
stolas s u a s , e t d e a l b a v e r u n t e a s i n s a n g u i n e A g n i . Apoc., VII,
Q gre _ ( 2 ) Jacob, I, 1 2 . — ( 3 ) N e c e s s e est u t v e n i a n t t e n t a t i o n e s ; i 4 . - ( 2 ) B e r n a r d , serm. 1 de Resuirect.—{3) D i l e c t u s meus; Can-
q u i s e n i m c o r o n a b i t u r , n i s i q u i l e g i t i m e c e r t a v e r i t ? (Il ad Tim.,
d i d u s , e t r u b i c u n d u s , e l e c t u s c x m i l l i b u s . Cant. V, 10.—( 4 ) Mal-
Il, 5) a u t q u o m o d o c e r t a b u n t , si d e s i t q u i i m p u g n e t ? Bernard, leus, e t securis, et o m n e f e r r a m e n t u m n o n sunt audita i n d o m o ,
serm. 64 sup. Cantica.—(4) Actuum, XIV, 21. c u m e e d i f i c a r e t u r . III Regum, VI, 7 .
tantos golpes d e tribulaciones y trabajos, sin p r i m e r o A ñ a d e á esta razón San B u e n a v e n t u r a (1) q u e como
padecer a l g u n o s para q u e d a r labrados y pulidos. nos a m a tanto el S e ñ o r , n o se c o n t e n t a con q u e a l -
Las piedras q u e se h a n d e e c h a r e n el c i m i e n t o , n o c a n c e m o s la gloria y g r a n d e gloria; sino q u i e r e q u e
s e suelen labrar: así los q u e se han d e e c h a r a b a j o e n gocemos presto d e elia, y q u e no nos d e t e n g a m o s en
el p r o f u n d o del inlierno, n o e s m e n e s t e r labrarlos ni purgatorio. Y para eso nos envía a q u í trabajos y t e n -
martillarlos: esos h u é l g u e n s e a q u í e n esta vida, c u m - taciones, q u e son martillo y fragua con q u e se q u i t a
plan s u s a n t o j o s y a p e t i t o s , h a g a n s u v o l u n t a d , d e n - el orin y escoria d e nuestra á n i m a , y q u e d a p u r g a d a
se á b u e n a vida, q u e con eso q u e d a r á n pagados; p e r o y purificada para poder e n t r a r luégo á gozar d e Dios.
los q u e h a n d e ir á r e p a r a r a q u e l l a s r u i n a s d e los á n - *Quita la herrumbre de la plata, y saldrá el vaso muy
geles malos y llenar a q u e l l a s sillas celestiales q u e puro (2).* Y no e s p e q u e ñ a m e r c e d y beneficio este,
ellos p e r d i e r o n por su s o b e r b i a , es m e n e s t e r labrarlos f u e r a del q u e se nos hace e n c o n m u t a r n o s t a n t a y tan
con t e n t a c i o n e s y t r a b a j o s . Dice San Pablo: Si somos g r a v e p e n a , como e s la q u e allá habíamos d e p a d e -
hijos, seremos herederos; herederos de Dios y juntamente cer, e n lo poco, ó nada q u e e n s u comparación p a d e -
herederos con Cristo: empero siéndole acá primero com- cemos e n esta vida.
pañeros en sus trabajos, para que así lo seamos despues Más: llena está la Sagrada E s c r i t u r a d e q u e las
en su gloria (1). ¥ el á n g e l dijo á Tobías: P o r q u e eras prosperidades d e esta vida apartan el alma d e Dios, y
a c e p t o á Dios y te q u e r í a bien, por eso te quiso p r o - las adversidades y trabajos son ocasion d e atraerla al
bar con la t e n t a c i ó n , para q u e así t u premio y g a l a r - m i s m o Dios. ¿Quién hizo al c o p e r o d e Faraón olvidar-
dón fuese mayor (2). Y d e A b r a h a n , dice el Sabio (3), se tan presto d e s u i n t é r p r e t e José, sino la prosperi-
q u e le tentó Dios y le halló fiel; y p o r q u e le halló fiel dad (3)? ¿Quién hizo e n s o b e r b e c e r al rey Ozías, t e -
c o n s t a n t e y f u e r t e e n la t e n t a c i ó n , luégo le ofrece el niendo tan b u e n o s principios, sino la prosperidad (i)?
p r e m i o , y le p r o m e t e c o n j u r a m e n t o q u e h a b í a d e ¿Quién desvaneció á Nabucodonosor, quién á S a l o -
multiplicar su g e n e r a c i ó n como las estrellas del cielo m o n , q u i é n á David para contar el pueblo? Y los h i -
y como las a r e n a s d e la m a r . P u e s para esto nos e n - jos d e Israel, c u a n d o s e vieron m u y p u j a u t e s con los
vía el S e ñ o r los t r a b a j o s y tentaciones, para d a r n o s favores y m e r c e d e s g r a n d e s q u e el Señor les había
m a y o r premio y m á s rica corona. Y así dicen los S a n - h e c h o , e n t ó n c e s s e e m p e o r a r o n y s e olvidaron m á s
tos q u e e s m a y o r merced la q u e el S e ñ o r nos h a c e e n d e Dios ( 5 ) .
e n v i a r n o s tentaciones, d á n d o n o s j u n t a m e n t e favor
p a r a vencerlas, q u e si d e l todo n o s las q u i t a s e : p o r -
q u e d e esa m a n e r a c a r e c e r í a m o s d e l p r e m i o y gloria
q u e con ellas m e r e c e m o s . ( I ) Bonav. process. 4 Relig. cap. í . — ( 2 ) A u f e r r u b i g i n e m d e
a r g e n t o , et e g r e d i e t u r vas p u r i s s i m u m . Prov. XXV, 4 . — ( 3 ) Lt
taraen s u c c e d e n t i b u s p r o s p e r i s p r o p o s i t u s p i n c e r n a r u m oblitus
est i n t e r p r e t s sui. Gen., XL. 2 3 . — ( 4 ) Cum r o b o r a t u s e s s e t , l e v a -
t u m est cor e j u s in i n t e r i t u m suum et n e g l e x i t D o m m u m D e u m
( I ) Si a u t e m filii, e t h a j r e d e s , hceredes q u i d e m Dei, coheeredes s u u m . II Paral., XXVI, 16.—(5) I n c r a s s a t u s est d i l e c t u s . e t r e -
a u l e m Christi: si t a m e n c o m p a l i m u r , ut et c o n g l o r i h c e m u r . Ad calcitravit; i n c r a s s a t u s , i m p i n g u a t u s , d i l a t a t u s , d e r e l i q u i t Deum
Rom., VIII, 17.—(2) Quia a c c e p t u s e r a s Deo, n e c e s s e fuit, u t ten- f a c t o r e m s u u m , e t recessit a Deo s a l u t a r i suo. Deuter., XXXII, l o .
tatio p r o b a r e t te. Tob., XII, 13.—(3) Et i n t e n t a t i o n e i n v e n t u s
est fidelis. EcelL, XLIV, 21.
Y por el contrario, dice el Profeta, q u e con los t r a - cion y d e la t e n t a c i ó n para q u e asiente (1). C o n la
bajos s e volvían á Dios: *Cubre, Señor, sus rostros de hiél curó el Angel á Tobías (2), y con el lodo dió Cris-
ignominia, y luego buscarán tu protección. Clamaron al to nuestro R e d e n t o r vista al ciego (3). P u e s para eso
Señor en su aflicción. Cuando el Señor les enviaba la mor- e n v í a el Señor las tentaciones, q u e son d e los m a y o -
tandad, entonces le buscaban y convertíanse á él y madru- res trabajos y q u e m á s s i e n t e n los h o m b r e s e s p i r i t u a -
gaban á él muy de mañana (1).* Vuelto e n bestia N a - les; p o r q u e esotros corporales d e sucesos d e hacien-
bucodònosor, a h o r a fuese e n realidad d e v e r d a d , da, e n f e r m e d a d e s y cosas s e m e j a n t e s , para los siervos
a h o r a e n s u imaginación, e n t o n c e s c o n o c e á Dios (2). d e Dios, q u e tratan d e espíritu, son cosa m u y somera
¡Cuánto mejor le f u é á David e n la persecución d e y q u e c a e m u y por d e f u e r a : p o r q u e todo eso n o toca
S a u l . Absalon y Semeí, q u e con la prosperidad y p a - m á s q u e al c u e r p o , y asi no hacen m u c h o caso d e ello;
seo del corredor! Y así, como bien acuchillado, dice pero c u a n d o el trabajo e s interior y llega al alma,
d e s p u e s : *Nos h e m o s alegrado por los días e n q u e nos como la tentación q u e les q u i e r e a p a r t a r d e Dios y
humillaste, por los años e n q u e p a d e c i m o s trabajos:* p a r e c e q u e los pone e n e s e peligro y contingencia,
Bonum tnihi quia humiliasti me (3). ¡Oh q u é b u e n o h a eso e s lo q u e s i e n t e n m u c h o , y lo q u e les hace dar el
sido, S e ñ o r , para mí el h a b e r m e h u m i l l a d o y a t r i b u - grito t a n g r a n d e como le daba el Apóstol San l a b i o
lado! ¡Cuántos han saüado d e esa m a n e r a , q u e de otra c u a n d o sentía esta g u e r r a y contradicción d e la carne
se perdieran! Cuando punza la espina d e la t r i b u l a - que quería llevar tras sí el espíritu: ¡Ay miserable d e
ción y tentación, e n l ó n c e s e n t r a u n o d e n t r o d e sí, y mí, q u e m e lleva tras sí lo malo; y lo b u e n o q u e d e -
se convierte y v u e l v e á Dios (4). A u n allá dicen q u e seo, n o lo acabo d e p o n e r por obra! ¿quién m e librará
el loco por la pena e s cuerdo. Y es s e n t e n c i a del E s - de este cautiverio y s e r v i d u m b r e (4)?
píritu S a n t o p o r Isaías: *Sólo la vejación abre los ojos
del entendimiento (5).* Y m á s c l a r a m e n t e por el Sabio:
lnfirmitas gravis sobriam facit animam (6) : La e n f e r - CAPÍTULO V
m e d a d g r a v e , los trabajos y a d v e r s i d a d e s hacen a s e -
sar. Anda uno con la prosperidad libre y cerrero, c o m o Que las tentaciones a p r o v e c h a n m u c h o p a r a que nos conozcamos
novillo por domar; échale Dios el y u g o d e la tribula- y h u m i l l e m o s , y p a r a q u e a c u d a m o s m á s á Dios.
( I ) Dominus d e d i t m i h i l i n g u a m e r u d i t a m , u t sciara s u s t e n t a r e
e u m , qui lassus est, verbo. Isai., L , 4 . — ( 2 ) A r u n d i n e m q u a s s a t a m (t) Ignat. lib. Exerc. spirit., Regul. 12 ad motus animx dis-
n o n confringet, e t l i n u m f u m i g a n s non e x t i n g u e t . Isai., XLII, eernendos.—[2) Jacob, IV, 7.—(3) Myrmicoleon, id est, leo et for-
3; et Matth., XII, 2 0 . - ( 3 ) Ad Ephes., VI, 10. mica. Gregor, lib. 5 Mor. c. 22.—(4) J o b , IV, 11.
si vos le mostráis fortaleza d e león, será u n a hormiga tros e n e m i g o s y cuán poco p u e d e el d e m o n i o contra
para vos. Por esto nos aconsejan los S a n t o s q u e en las nosotros, p u e s no nos p u e d e hacer caer e n p e c a d o
tentaciones no nos entristezcamos, p o r q u e nos h a r e - ninguno si nosotros n o q u e r e m o s . Dice m u y bien S a n
mos cobardes y pusilánimes; sino q u e p e l e e m o s con Bernardo: Mirad y advertid, h e r m a n o s mios, c u á n fla-
alegría, como dice la Sagrada Escritura de J u d a s M a - co es nuestro e n e m i g o , p u e s n o p u e d e v e n c e r sino a l
cabeo y s u s h e r m a n o s y compañeros: Peleaban las ba- que q u i e r e s e r vencido (1). Si c u a n d o u n o v a á la
tallas de Israel con gran alegría (1); y así v e n c í a n . guerra á pelear contra sus enemigos, e s t u v i e s e cierto
Y h a y otra razón para esto; q u e como los demonios que si él quisiese vencería, y q u e e n s u m a n o estaba
son tan envidiosos d e nuestro bien, n u e s t r a alegría la victoria, ¡qué c o n t e n t o llevaría, p o r q u e iría cierto
les a t o r m e n t a y d a pena, y n u e s t r a tristeza y p u s i l a - de ella, p u e s d e sí está cierto q u e q u i e r e v e n c e r y n o
nimidad los alegra: y así a u n q u e no fuese sino p o r ser vencido! P u e s d e esta m a n e r a p o d e m o s i r nos-
eso, habíamos d e procurar n o mostrar pusilanimidad otros á pelear con el demonio; p o r q u e e s t a m o s ciertos
ni tristeza, por no darles ese c o n t e n t o , sino mostrar que no nos p u e d e vencer, si nosotros n o q u e r e m o s
m u c h o ánimo y alegría para hacerlos rabiar con eso. ser vencidos. San J e r ó n i m o (2) notó esto m u y bien
C u e n t a n las historias eclesiásticas d e los Santos m á r - sobre aquellas palabras q u e el d e m o n i o dijo á Cristo
tires q u e una d e las cosas con q u e hacían rabiar á los nuestro R e d e n t o r , c u a n d o puesto e n el pináculo del
tiranos, y con q u e ellos a t o r m e n t a b a n más á los tira- templo, le tentó persuadiéndole q u e s e e c h a s e d e allí
nos, q u e los tiranos á ellos, era con el á n i m o y forta- abajo (3). Dice San J e r ó n i m o : Esa es voz del d e m o -
leza q u e mostraban en los t o r m e n t o s . P u e s de esa m a - nio, que desea q u e todos se e c h e n y caigan a b a j o (4).
nera nos habernos de h a b e r nosotros con los d e m o n i o s El demonio p u é d e o s persuadir q u e os ecbeis; mas n o
en las tentaciones, para hacerlos rabiar, y q u e q u e - os puede él e c h a r si vos no quereis (o); é c h a t e de a h í
d e n corridos. Por ser este medio t a n principal para abajo, dice el d e m o n i o , c u a n d o os t i e n t a : é c h a t e e n
vencer las tentaciones y salir c o n victoria y triunfo el infierno. Decidle vos: é c h a t e t ú , q u e sabes y a el
d e nuestros e n e m i g o s , iremos diciendo e n los c a p í t u - camino, q u e yo no m e quiero e c h a r . P u e s si vos n o
los siguientes algunas cosas q u e n o s a y u d a r á n á t e - quereis, él no os p u e d e e c h a r ; si vos no q u e r e i s ir al
n e r este ánimo y esfuerzo e n ellas. infierno, él no os puede llevar allá. A n d a b a u n o m u y
afligido, y y a m u y consumido y gastado con u n a t e n -
tación del demonio q u e le decía i n t e r i o r m e n t e :
CAPÍTULO X I «ahórcate.» Díjole u n religioso á q u i e n s e declaró:
hermano, ¿eso n o h a d e ser q u e r i e n d o vos? P u e s d e -
C u á n p o c o es lo q u e e l d e m o n i o p u e d e c o n t r a n o s o t r o s .
011861
para a n i m a m o s á ' pelear v a r o n i l m e n t e e n las t e n t a -
ciones, y para q u e t e n g a m o s g r a n d e confianza q u e CAPÍTULO X I V
saldremos d e ellas con victoria. L a p r i m e r a es, p o r -
que no nos v a e n ello n u e s t r a bonra sola sino la d e Que Dios no p e r m i t e q u e n a d i e s e a t e n t a d o m á s d e lo q u e p u e d e
Dios, á q u i e n el d e m o n i o q u i e r e injuriar y ofender en llevar, y que no d e b e m o s d e s m a y a r c u a n d o crece ó d u r a la
nosotros. Lo cual nos h a d e a n i m a r á d a r la vida, á n - tentación.
tes q u e faltar, p o r q u e el d e m o n i o no salga con la suya
de h a b e r tomado aquella venganza contra Dios e n Fidelis autem Deus est, qui non patietur vos tentari
nosotros, como e n i m a g e n s u y a , y q u e él tanto a m a y supra id quod potestis, sed faciet etiam cum lentaUone
estima. De m a n e r a , q u e ya, no sólo d e f e n d e m o s nues- proventum. ut possitis sustinere (1): Fiel es Dios, dice
tro partido, sino volvemos por el partido y causa d e el Apóstol San Pablo, q u e no p e r m i t i r á q u e seáis t e n -
Dios, y así habernos d e morir e n la d e m a n d a , á n t e s tados m á s d e lo q u e podéis; y si creciere la tentación,
q u e consentir q u e s e m e n o s c a b e la h o n r a d e Dios. crecerá t a m b i é n el socorro y favor para v e n c e r y
triunfar d e vuestros e n e m i g o s , y q u e d a r con g a n a n -
Lo segundo, pues el demonio, por respeto d e Dios, cia d e la t e n t a c i ó n . Esta es u n a cosa d e grandísimo
y por el odio q u e á su divina Majestad tiene, nos h a - consuelo y q u e p o n e g r a n d e á n i m o e n las t e n t a c i o -
ce g u e r r a , p o d e m o s confiadamente esperar q u e el Se- nes: por u n a parte s a b e m o s q u e el d e m o n i o no p u e d e
ñor saldrá á la causa, y tomará este negocio por suyo, más d e lo q u e Dios le diere licencia, ni n o s podra
y volverá por nosotros, para q u e no seamos vencidos, tentar u n p u n t o m á s . P o r otra p a r t e estamos ciertos
ni s o b r e p u j a d o s d e él, sino q u e salgamos con victoria que Dios n o le dará licencia para q u e nos tiente m a s
y triunfo. P o r q u e á u n acá vemos, q u e si u n príncipe de lo q u e p u d i é r e m o s llevar, como dice a q u í el Após-
ó señor poderoso v e á otro puesto e n a l g ú n t r a b a j o ó tol. ¿Quién con esto n o s e consolará y a n i m a r a ? No
aprieto p o r s u causa y respelo, luégo sale á la d e - hav médico q u e con tanto cuidado mida y tase las
m a n d a y toma el negocio por suyo. En el libro d e Es- onzas d e acíbar q u e h a d e dar al e n f e r m o , c o n f o r m e
ter c u e n t a la S a g r a d a Escritura (J) q u e por causa d e á la disposición del s u j e t o , como aquel Físico c e l e s -
Mardoqueo, había A m a n puesto á punto d e m u e r t e á tial mide y tasa el acíbar d e la tentación y tribulación
todo el pueblo d e los judíos, y tornó M a r d o q u e o por que ha d e dar ó p e r m i t i r á sus siervos, c o n f o r m e a la
su causa d e tal m a n e r a , q u e puso á Aman y á los virtud y fuerzas d e cada u n o . Dice m u y bien el santo
suyos donde él q u e d a r í a ponerlos. Mucho mejor hará abad Efren (2): Si el ollero q u e hace vasos d e barro,
esto el Señor. Y así o s a d a m e u t e podemos decir á Dios: y los pone e n el horno, s a b e bien el t i e m p o q u e c o n -
Levantaos, Señor, y volved por vuestra causa. *Tomad viene tenerlos e n el f u e g o para q u e salgan bien sazo-
Señor, armas y escudo, y levantaos en mi ayuda (2) .* nados y templados, y sean provechosos para el uso d e
los hombres, y n o los tiene m á s t i e m p o d e q u e e s
(1) P . III, trat. 7.—(2) Basii, in Reg. Brevior.-(3) Debemus (1) Multi pacifici sint tibi, et consiliarius sii; tibi u n u s de mnlle.
autem nos firmiores imbecillitates i n f i r m o r u m s u s t i n e r e . Ad Eceli., VI 6.—(2) D. Vincenlius F e r r e r , lib. de vita spirituali, c.
Rom., XV, I . — ( 4 ) 3 p. Const. c. 1, § 12; R e g u l . 41 SummariL— 12.—(3)Vosestis, q u i p e r m a n s i s i mecum in t e n t a t i o m b u s m e i s
(5) Eceli., VIII, 2 2 .
Lue., XXII, 28.—(4) C o m p r e h e n d e r u n t m e ìniquitates m e « , et
n o n potui ut v i d e r e m . Ps. XXXIX, 13.
ban s u s oraciones; d e lo cual el santo viejo q u e d ó des-
consolado, y s e m a r a v i l l a b a c ó m o Dios n o le oía. E s -
po para deliberar y r e s o l v e r s e y d e t e r m i n a r s e e n nin-
t a n d o , p u e s , fatigado c o n e s t e p e n s a m i e n t o , el S e ñ o r
g u n a cosa d e n u e v o . D e j a d pasar la tentación, y cuan-
le reveló a q u e l l a n o c h e s i g u i e n t e , q u e la c a u s a p o r -
do esteis sosegado y q u i e t o , e n t ó n c e s v e r é i s m e j o r lo
q u e n o l e oía, e r a la n e g l i g e n c i a y poco valor d e l
q u e o s c o n v i e n e . T o d o s los m a e s t r o s d e la vida espi-
m o n j e para resistir. Y la revelación f u e d e esta m a n e -
ritual e n c o m i e n d a n m u c h o e s t e aviso. Y n u e s t r o l a -
ra- q u e veía e s t a r m u y ocioso y s e n t a d o a a q u e l m o n -
d r e n o s le p o n e e n el libro d e los Ejercicios, e n las re-
je v el espíritu d e la fornicación a n d a b a d e l a n t e d e
glas q u e d a p a r a d i s c e r n i r los diversos e s p í r i t u s , y d a
é l ' t o m a n d o diversas f o r m a s y rostros d e m u j e r e s , j u -
allí (1) u n a razón m u y b u e n a d e esto; p o r q u e así como
g a n d o V haciéndole visajes, y el m o n j e lo m i r a b a y se
en el t i e m p o d e la c o n s o l a c i o n es u n o llevado ^ m o v i -
holgaba m u c h o con ello: v e í a t a m b i é n q u e e á n g e l
do d e Dios á lo b u e n o ; así e n la tentación e s llevado
del Señor e s t a b a c a b e él, m u y i n d i g n a d o con el m o n -
é instigado del d e m o n i o , con c u y a instigación nunca
je, p o r q u e n o s e l e v a n t a b a d e allí, y a c u d í a al S e ñ o r ,
se h a c e cosa b u e n a .
y se p o s t r a b a e n tierra, y h a c í a oraciou, y d e j a b a d e
Lo c u a r t o e s m e n e s t e r q u e e n el t i e m p o d e la t e n - deleitarse en s u s p e n s a m i e n t o s . P o r esto. conocio, el
tación s e a m o s d i l i g e n t e s e n a p r o v e c h a r n o s d e los r e - buen viejo q u e la c a u s a por q u e Dios n o le oía, e r a a
m e d i o s arriba d i c h o s , y q u e n o nos e s t e m o s m a n o so- negligencia del m o n j e . Y así, la p r i m e r a v e z q u e l e
b r e m a n o : lo cual s e e n t e n d e r á bien c o n el ejemplo volvió á visitar, le dijo: por tu c u l p a h e r m a n o , no m e
s i g u i e n t e . C u é n t a s e e n l a s Vidas de los Padres, q u e un oye Dios, p o r c u a n t o t e deleitas con los malos p e n s a -
m o n j e a n d a b a m u y m o l e s t a d o del espíritu d e la forni; mientos. I m p o s i b l e e s q u e d e tí s e a p a r t e el e s p í r i t u
cacion, y d e s e a n d o librarse d e tal molestia, s e f u é a
u n a p r o b a d í s i m o P a d r e d e l Y e r m o , y con m u c h o s e n - • f u c i o d e la fornicación a u n q u e otros n i e g u e n i a o
t i m i e n t o le dijo: P o n , P a d r e v e n e r a b l e , t u cuidado y por t í , si t ú m i s m o n o t o m a s el t r a b a j o d e m u c h o s
solicitud e n m í , y r u e g a á Dios q u e m e favorezca, a y u n o s , oraciones y vigilias, r o g a n d o a Dios c o n g -
p o r q u e p e s a d a m e n t e m e c o m b a t e el e s p í r i t u d e la f o r - midos y lágrimas q u e t e c o n c e d a su favor j m s M -
nicación. Y c o m o esto o y ó el santo viejo, d e allí a d e - cordia, y t e d é fortaleza, d e m a n e r a q u e P^das resis-
lante suplicaba d e d í a y d e n o c h e á Dios l e favorecie- tir á los malos p e n s a m i e n t o s : p o r q u e a u n q u e los m é -
se. Pasados a l g u n o s d í a s volvió el m o n j e al Padre, y dicos a p l i q u e n á los e n f e r m o s t o d a s las m e d i c i n a s
le suplicó q u e orase p o r él c o n m á s v e h e m e n c i a p o r - necesarias? y s e las d e n c o n toda d i l i g e n c i a y cu d a d o
q u e n o s e le m i t i g a b a s u p e g a j o s a t e n t a c i ó n . El Padre n i n g u n a c ó s a l e s a p r o v e c h a r á , si p o r otra p a r t e los
de allí a d e l a n t e s u p l i c a b a con m á s instancia al Señor e n f e r m o s c o m e n cosas d a ñ o s a s De la m i s m a m a n e r a
diese esfuerzo al m o n j e , y e n v i a b a á su Majestad sus- pasa e n las e n f e r m e d a d e s del a l m a q u e a u n q u e l o s
piros y g e m i d o s c o n m u c h a eficacia. O t r a y otra vez P a d r e s v e n e r a b l e s , q u e son los m é d i c o s d e l a l m a , o e n
volvió el m o n j e á él, y l e dijo q u e n o l e a p r o v e c h a - con toda s u i n t e n c i ó n y corazon a Dios p o r ^ e ' l o s
q u e p i d e n les a y u d e n con s u s oraciones poco a p r o v e
c h a r á n los tales m é d i c o s , si los q u e R e n t a d o s n o s e
ejercitan e n obras e s p i r i t u a l e s , r e z a n d o , a y u n a n d o y
(1) S. P. N. I g n a t . lib. Exerc. spirit., Regul. 5 ad discernendum
trniíos animi motus.
como si de la tentación d e soberbia y vanidad, q u e e l
haciendo otras cosas q u e son á Dios a g r a d a b l e s . Como demonio n o s trae, sacamos m á s h u m i l d a d y c o n f u -
esto oyó el m o n j e , arrepintióse d e todo s u corazon, y sión- y d e la tentación d e s h o n e s t a , sacamos mayor
d e allí a d e l a n t e siguió el consejo del buen viejo, y aborrecimiento del vicio y mayor amor á la castidad,
afligióse con a y u n o s , vigilias y oraciones, y así mere- Y andar con m a y o r recato y fervor, y acudir mas a
ció la misericordia del Señor, y s e le quitó la t e n t a - Dios Y así, dice el b i e n a v e n t u r a d o San A g u s t í n , sobre
ción. P u e s d e esta manera nos habernos d e h a b e r nos- aquellas palabras: *Este dragón que criaste para que se
otros e n las tentaciones, haciendo lo q u e es d e n u e s - hdqa burla de él (1),* q u e d e esta m a n e r a los siervos
tra p a r t e , y poniendo los medios q u e d e b e m o s , p o r - de Dios hacen burla de este d r a g ó n , p o r q u e q u e d a
q u e d e esa m a n e r a nos quiere el Señor dar la victoria. cocido y enlazado con el m i s m o lazo c o n q u e él n o s
Y p o r q u e e n esto del resistir á las t e n t a c i o n e s pue- quería enlazar, c o n f o r m e á aquello del Real P r o f e t a :
d e h a b e r m á s y ménos, no nos habernos de contentar *En el lazo que oculto me tendieron, quedó preso su pié.
con resistir d e cualquier m a n e r a , sino procurar la me- —Cójale la trampa que preparó escondida y caiga en su
j o r . E n las Crónicas d e S a n Francisco se c u e n t a (1) mismo lazo* Viniendo por lana, v u e l v e trasquilado.
q u e declaró el Señor á u n g r a n d e siervo s u y o , r e l i - *El mal que deseó, se tornará sobre su cabeza, y en lo
gioso d e a q u e l l a O r d e n , llamado fray J u a n d e Alver- alto de ella descargará su iniquidad (2).*
n e , el diverso modo con q u e se habían los religiosos
contra las tentaciones, e s p e c i a l m e n t e contra los p e n -
s a m i e n t o s d e la carne: v i ó c a s i i n n u m e r a b l e m u l t i t u d
d e d e m o n i o s q u e sin cesar arrojaban contra los s i e r - f l 1 Draco iste, q u e m f o r m a s t i ad i l l u d e n d u m ei. Ps. GIÙ, 26.
- h ) In laqueo isto, q u e m a b s c o n d e r u n t , c o m p r e h e n s u s est pes
vos d e Dios m u c h a s saetas, d e las cuales algunas con eorum. Ps. IX, 1 6 . - C a p t i o , q u a m a b s c o n d i t , a p p r e h e n d a t e u m :
i m p e t u o s a ligereza volvían contra los d e m o n i o s q u e e U n t q u e u m cadat in ipsum. Ps. XXXIV, 8 . - C o n v e r t e t u r dolor
las tiraban; y e n t o n c e s ellos con gran clamor d a b a n á ejus in c a p u t e j u s : e t i n v e r t i c e m ipsius iniquitas e j u s d e s c e n d e t .
huir como a f r e n t a d o s . Otras d e aquellas saetas, arro- Ps. VII. 17.
jadas d e los demonios, tocaban á los religiosos; m a s
luégo caían e n el suelo sin hacerles daño a l g u n o .
Otras e n t r a b a n con el hierro h a s t a la c a r n e , y otras
p a s a b a n el c u e r p o d e parte á p a r t e . P u e s c o n f o r m e á
esto, el mejor modo d e resistir, y el q u e habernos d e
procurar, e s el primero, h i r i e n d o al d e m o n i o c o n las
m i s m a s tentaciones y saetas c o n q u e él nos procura
h e r i r , y haciéndole h u i r . Y esto h a r e m o s m u y bien,
c u a n d o p e n s a n d o el d e m o n i o d a ñ a r n o s con s u s t e n t a -
ciones, nosotros sacamos mayor p r o v e c h o d e ellas:
( U Cao. 4 E x a r a . , S 1 et 2 . — ( 2 ) D i s p e r s i t , d e d i t p a u p e r i b u s .
Ps CXI 9 - ( 3 ) D a ' p l u p e r i b u s . M¿tth.,\IX, 21.—(4) Nam supra
( I ) Basil, in const. Monast., cap. 21.—(2) Commisti s u n t i n t e r
hoc quo'd illis n u l l a m u t i l i t a t e m e x h i b e r a u s , i n s u p e r e t n o s t r a m
g e n t e s e t d i d i c e r u n t o p e r a e o r u m , et s e r v i e r u n t sculptilibus e o -
i p s o r u m vitara t u m u l t i b u s e t t u r b a l i o n e r e p l e m u s , et p e c c a t o r u m
r u m e t f a c t u m est illis in s c a n d a l u m . Ps. CV, 35.
occasiones a t t r a h i m u s . Basil. in qucest. fusius disp. 32.
que hacer sino vacar á la oracion y lección. Y estaba
á los hijos d e Israel d e m o r a r c o n los filisteos, sino él m u y c o n t e n t o con esto, pareciéndoles q u e era aque-
adorar sus ídolos y q n e ellos les f u e s e n escandalo y lla u n a vida m u y quieta y sosegada. F u é una vez á
ruina? Así s e os pegará á vos, si traíais con parientes, visitar al gran Autonio, y preguntóle el Santo d ó n d e
su lenguaje seglar, el n o a n d a r e n v e r d a d , sino con moraba. El respondió q u e cerca d e sus parientes, y
ficciones, con f r u n c i m i e n t o s y c u m p l i m i e n t o s , como que ellos le a c u d í a n con todo lo necesario, y él no te-
se usa e n el m u n d o ; y a s u s ídolos os c o n t e n t a n , s u nía otra ocupacion, sino vacar á Dios. P r e g u n t ó l e :
honrilla y regalo, y estáis lleno d e p r e s u n c i ó n , y d e - dime, hijo, c u a n d o á tus parientes les vienen a l g u n a s
seáis salir con la vuestra, q u e e s otro m u n d i l l o q u e adversidades y trabajos ¿entristéceste? Y cuando les
os han pegado. va bien ¿huélgaste d e sus prosperidades? Eso, Padre,
Trae otra razón m u y principal San Basilio (1), por por fuerza; no p u e d e ser m é n o s . Confesó l l a n a m e n t e
la cual nos c o n v i e n e m u c h o huir el trato y c o n v e r s a - la v e r d a d , q u e d e uno y otro participaba. P u e s e n -
ción de los parientes, q u e es por el daño g r a n d e q u e tiende, hijo, d i c e el S a n t o , que e n la otra vida serás
causa la compasion y t e r n u r a n a t u r a l : p o r q u e d e t r a - contado t a m b i é n e n el n ú m e r o d e ésos, d e quien e n
tar y conversar u n o con sus p a r i e n t e s , n a t u r a l m e n t e esta vida fuiste c o m p a ñ e r o en sus gozos y tristezas.
se sigue el a l e g r a r s e con sus prosperidades, y e n t r i s - Con los seglares será contado e n la otra vida el q u e
tecerse con s u s adversidades y trabajos, y cargarse de con ellos y d e sus cosas trata e n esta. P u e s por esta
p e n s a m i e n t o s y cuidados, si tienen bien lo q u e h a n causa dice San Basilio, q u e nos importa m u c h o huir
m e n e s t e r , q u é e s lo q u e les falta, si les sucederá bien el trato y conversación d e parientes; p o r q u e al fin, lo
aquel e m p l e o , si saldrán bien d e l otro negocio d e que ojos no v e n , corazon n o q u i e b r a . Y así como el
honra ó hacienda: los cuales p e n s a m i e n t o s y cuidados dejar con efecto la hacienda, como la d e j a m o s por el
v a n debilitando y apocando la virtud y fuerzas espi- voto d e la pobreza, dicen los Santos q u e nos a y u d a a
rituales, d e tal m a n e r a , q u e c u a l q u i e r a tentación le perder la afición d e ella; así el dejar con efecto los
viene d e s p u e s á derrocar, p o r q u e v i e n e , dice San Ba- parientes, y no los tratar ni conversar, nos liara o l v i -
silio, á q u e d a r como u n a e s t a t u a , q u e está vestida de dar esta afición carnal; y así nos libraremos de los pe-
hábito d e religioso, sin t e n e r la verdad y espíritu d e ligros g r a n d e s q u e d e ella se siguen. I m p o r t a m u c h o
religioso (2). No tiene uno m á s q u e el c u e r p o e n la el d e s p e g a r n o s d e ellos con la obra, para d e s p e g a r n o s
Religión, y el corazon está allá e n el m u n d o e n t r e sus de ellos c o n el corazon; y si n o hay lo primero, n o
parientes. habrá lo s e g u n d o . A u n a c o n t e c e estar m u y a p a r t a d o s
Casiano c u e n t a (3) d e u n m o n j e q u e hizo s u a s i e n - é írsenos el corazon allá: ¿qué será si tratamos y con-
to y morada cerca d e sus parientes, y ellos le proveían versamos con ellos?
allí de todo lo necesario; d e m a n e r a , q u e él n o tenia Por esto e n n u e s t r a Religión están prohibidas las
idas d e los n u e s t r o s á sus tierras, tan e s t r e c h a m e n t e
(1) Basil. in Const. monast., cap. 21.-(2) Eoque p r o m o v e t , ut
como todos s a b e n . Pero para q u e esta tan s a n t a y pro-
h a b i l u m R e l i g i o n i s t a n t u m i n s t a r statuee c i r c u n f e r a m u s Uli nuiio vechosa prohibición s e p u e d a p o n e r e n ejecución, e s
pacto v i r t u t u m studio c o r r e s p o n d e n t e s . Basil. ib.—[i) t a s . cou. m e n e s t e r q u e a y u d e m o s nosotros á ello, y q u e c u a n -
14, cap. 11.
do vuestros parientes p i d e n á ios superiores q u e os siempre habernos d e d e f e n d e r la cabeza, q u e es el su-
den licencia para ir allá, v o s s e á i s el primero q u e r e - perior; y no al reves, q u e p o r q u e no d é el golpe e n
sistáis y les satisfagais y p e r s u a d á i s q u e e n n i n g u n a el cuerpo, descubrimos la cabeza, y por excusarnos á
manera os conviene; q u e n o o s faltarán razones b a s - nosotros, echamos m u c h a s veces la culpa al superior.
tantes para ello, si vos q u e r e i s . Y con esto s e cumple Pues con esto se h a d e t e n e r m u y particular c u e n t a
con los parientes y q u e d a n s a t i s f e c h o s p o r vuestro en el caso de q u e vamos hablando. Y c o m u n m e n t e ,
contento y algunas veces p o r e l suyo. Y esto es lo que todo el punto de este y otros s e m e j a n t e s negocios está
desean los superiores; y s e edifican m u c h o , cuando en nosotros. Quiera u n o , q u e fácilmente s e d e s h a r á n
vos decis q u e no es necesario y q u e desharéis eso con las dificultades. Y así, lo q u e y o aconsejaría e n este
ellos. Porque los s u p e r i o r e s m u c h a s veces n o pueden particular á q u i e n desease acertar, es, lo primero, q u e
cumplir d e otra m a n e r a con q u i e n s e lo pide, y con procure cnanto p u d i e r e excusar estas idas y visitas; y
los intercesores q u e a l g u n a s v e c e s e c h a n , si vos no cuando no las p u d i e r e excusar, sea el hacerlas forzado
salis á esto, y así c o n d e s c i e n d e n y dan u n a licencia por la obediencia, y diciendo al superior si siente a l -
como estrujada, q u e no e s o b e d i e n c i a , sino permisión; g ú n peligro e n ello; y con todo eso, hay bien d e q u é
q u e más quisiera el superior q u e no f u é r a d e s . Este es t e m e r , y es m e n e s t e r ir bien preparados.
un aviso m u y b u e n o , así para esto como para otros Del abad Teodoro s e c u e n t a (1) q u e viniéndole a
muchos casos. Cuando v u e s t r o s parientes u otros ami- ver su madre con m u c h a s cartas de los obispos y p r e -
gos ó devotos os piden q u e h a g a i s ó e n t e n d á i s e n a l - lados para q u e s e le d e j a s e n v e r , y dándole licencia
g ú n negocio q u e no e s c o n f o r m e á vuestra vocacion el santo abad Pacomio, q u e era su superior, para v e r -
é instituto, no echeis toda l a carga al superior, que la. él respondió: P a d r e , a s e g ú r a m e q u e no daré c u e n -
le obligáis, ó á r o m p e r c o n e l l o s , ó á conceder lo que ta á Dios el día del juicio d e esta visita, y yo la liare.
piden No traigais las cosas á e s o s t é r m i n o s ; desviad- Entonces el santo abad dijo: hijo; si t ú e n t i e n d e s q u e
Ies vos d e s u pretensión c o n b u e n a s palabras, dándo- no te conviene, y o no te obligo á ello. No le quiso
les á e n t e n d e r q u e no e s c o s a a q u e l l a d e n u e s t r a pro- asegurar, y él no quiso hacer la visita, si no lo toma-
fesión. Esto es d e b u e n o s r e l i g i o s o s , y no como hacen ba el superior sobre s u conciencia; y así se q u e d o . 1
algunos q u e por no dejar a l o t r o disgustado contra si, sucedió bien, p o r q u e su m a d r e d e t e r m i n ó de q u e d a r s e
q u i e r e n echar la carga s o b r e l o s superiores. en u n monasterio d e monjas, q u e estaba cercano, d e
que tenían cuidado aquellos monjes, con esperanza d e
Dice San J e r ó n i m o , s o b r e a q u e l l a s palabras ; de Cris- ver alguna v e z e n t r e ellos á su hijo. Este a n d a b a
to'• *Sed prudentes como las serpientes (1).* Pénesenos bien, que no q u e r í a hacer estas visitas, sino por p u r a
ejemplo d e la s e r p i e n t e , q u e con el c u e r p o defiende obediencia, y q u e lo tomase el superior sobre s u c o n -
la cabeza, en la cual está la vida (2). Asi nosotros ciencia. De esa m a n e r a ha de ir á su tierra el b u e n re-
ligioso, cuando f u e r e . Y si e n t e n d i é s e m o s bien lo q u e
(1) Ecce audivisti me vivere, a b i . Surio, 14 de Mayo; et legitur (.1) Cassian. líb. 5 de instlt. renunt., cap. 32.
in vilis Patrvm.—[2) T h o m a s d e Kempis.
gais que m e vuelva á lo q u e ya b e d e j a d o (1). No sólo *Cogedme las raposillas que destruyen las viñas (1),*
no quiso leer carta a l g u n a , pero ni desenvolver el dice (2) q u e esta es u n a d e las raposillas, q u e e n t r a n -
pliego, ni ver los n o m b r e s y firmas d e los q u e le e s - do con e n g a ñ o y con apariencia d e bien suelen d e s -
cribían, ni á u n mirar los sobrescritos, p o r q u e recono- truir y echar á perder á m u c h o s . Y a l g u n o s dice el
ciendo la letra, no se le representase la memoria de Santo q u e conoció él q u e s e vinieron á p e r d e r p o r
ellos, y le impidiese aquello la tranquilidad y paz de aquí; pensaron g a n a r á otros, y perdiéronse a si. E s -
su corazon. De n u e s t r o b i e n a v e n t u r a d o Padre Ignacio p e c i a l m e n t e q u e para hacer fruto espiritual en parien-
leemos otro e j e m p l o s e m e j a n t e (2). Esto e s m u y b u e - tes, c o m u n m e u t e no son á propósito parientes; p o r -
no para los q u e á u n no s e c o n t e n t a n con leer una vez q u e c o m o a y e r los conocieron, q u e a n d a b a n j u g a n d o
l a s c a r í a s , sino q u e las tienen m u y g u a r d a d a s para con ellos, no los tratan con la estima y respeto q u e es
tornarlas á leer otra y otra vez, y r e l a m e r s e y sabo- necesario para el predicador evangélico; y asi dijo
rearse en ellas, refrescando la m e m o r i a de sus deudos. Cristo nuestro R e d e n t o r : Ningún profeta es acepto en
Ya q u e no la q u e m a s t e s á n t e s d e leerla, ¿porqué no la su tierra (3). Y q u e r i e n d o Dios hacer de A b r a h a m u n
q u e m á i s luégo e n leyéndola, y con ella lodos los p e n - gran predicador y p a d r e d e los fieles, le m a n d ó q u e
samientos d e c a r n e y s a n g r e , para q u e no os i n q u i e - saliese d e su tierra y d e e n t r e sus parientes, a m i g o s
t e n más? V conocidos, y se fuese á Mesopotamia, d o n d e d e n a -
die fuese conocido. Y á San Pablo ( q u e es cosa d i g n a
de consideración), e s t a n d o él e n J e r u s a l e n e n oracion
en el t e m p l o , le dijo Dios q u e saliese d e allí, y tuese
CAPÍTULO I I I á predicar á la gentilidad: p o r q u e a q u í e n J e r u s a l e n ,
dice, no harás fruto (4). ¡Oh Señor, q u e a q u í m e c o -
Que a u n q u e s e a con titulo de p r e d i c a r , ha d e h u i r el religioso el
n o c e n , criado á los piés d e Gamaliel, y saben q u e y o
t r a t o de p a r i e n t e s y las idas á su t i e r r a . perseguía á los q u e creían e n Vos, y q u e c u a n d o os
otros a p e d r e a b a n á San E s t é b a n , g u a r d a b a sus v e s t i -
duras! Anda q u e no lo e n t i e n d e s ; sal d e esta tierra,
A algunos Ies viene esta tentación d e ir á s u tierra d o n d e eres conocido, q u e t e quiero h a c e r predicador
y visitar y tratar sus parientes con título d e predicar- de las g e n t e s (5). Allá, a d o n d e no t e conocen, haras
les y hacer fruto espiritual e n s u s a l m a s . Y cuando m u c h o f r u t o . ¿Y paréceos á vos q u e haréis f r u t o e n
las tentaciones v i e n e n d e esta m a n e r a , disfrazadas con v u e s t r a tierra? ¿v q u é fruto podéis vos hacer a h í e n -
color y apariencia d e bien, suelen s e r m á s peligrosas; tre parientes? ¿cómo les podréis predicar y persuadir
p o r q u e no s e sueleo t e n e r por lentaciones, sino por
b u e n a s razones. S a n B e r n a r d o sobre a q u e l l a s palabras:
(1) Capite n o b i s v u l p e s parvulas, q u a d e m o h u n t u r v m e a s
Cant. II, 15.—(2) B e r n . serm. 64 sup. Cantica.-{3) A m e n d co
(1) He, cogitaliones patriae, p a r i t e r c o n c r e m a m i n i ; n e m e ulte- vobis, quia n e m o p r o p h e t a a c c e p t u s est i n p a t r . a s u a l u c , IV,
r i u s ad illa, quae f u g i , r e v o c a r e t e n t e t i s . Cas. ubi supra.—(2) Lib. 14..—(4) Non r e c i p i e n t t e s t i m o n i u m t u u m d e m e . Act. i f c i i , '<>•
5, cap. 1, vita S. P. N. Ignatii. — ( 5 ) E g o in n a t i o n e s longe m i t t a m te. lb.
el desprecio del m u n d o y del regalo, v i é n d o o s ellos á breve t i e m p o hacía v e n t a j a á m u c h o s d e los viejos.
vos regalado y e n t r e t e n i d o e n el m u n d o entre carne Yendo tan viento e n popa, vínole u n a recia tentación,
y sangre? q u e sería mejor volver al m u n d o y salvar s u m u j e r é
El Padre Pedro d e R i b a d e n e i r a e n unos Diálogos hijo, p u e s él estaba y a tan d e s e n g a ñ a d o , q u e n o ser
manuscritos c u e n t a u n e j e m p l o gracioso q u e le acon- para sí solo. Con esta apariencia d e caridad e n g a ñ a d o
teció á u n o d e la Compañía, q u e vencido de la t e r n u r a del demonio, despues d e h a b e r estado cuatro años e n
de su madre se f u é á su tierra e n Mesina. Dice q u e el desierto, t o m a el c a m i n o para s u tierra; y pasando
estando un día u n sacerdote c o n j u r a n d o e n la iglesia por u n monasterio, como visitase á los m o n j e s y les
un demonio, q u e tenía u n a p o b r e m u j e r , d e l a n t e d e dijese su i n t e n c i ó n , todos le decían s e r tentación del
m u c h a g e n t e , e n t r ó á deshora é s t e y quiso a y u d a r al demonio, y q u e m u c h o s habían sido burlados de a q u e -
sacerdote, y comenzó á a m e n a z a r al espíritu maligno, lla m a n e r a . El n o les dió crédito, á n t e s obstinado e n
y m a n d a r l e e n n o m b r e d e Dios q u e saliese d e aquel su parecer, se despidió d e los m o n j e s , y quería y a
c u e r p o . El espíritu le respondió s o l a m e n t e : mamá, proseguir s u camino. A p é n a s había salido del m o n a s -
mamá. Cayóles á todos m u y e n gracia la r e s p u e s t a , terio, cuando permitió nuestro Señor q u e u n d e m o -
c o m o le conocían y sabían la c a u s a d e su venida, y él nio entrase e n su cuerpo y le a t o r m e n t a s e f u e r t e m e n -
q u e d ó m u y confuso y corrido. Pues la mismo os p o - te, haciéndole despedazarse con los dientes y e c h a r
drán respouder á vos, c u a n d o e n v u e s t r a tierra predi- e s p u m a r a j o s por la boca. F u é traído e n brazos al m o -
cáis á los otros q u e se mortifiquen y q u e d e j e n los re- nasterio, y allí f u é forzoso por su fiereza e c h a r l e e n
galos y e n t r e t e n i m i e n t o s del m u n d o . prisiones y a t a r l e d e piés y m a n o s , digna pena del f u -
gitivo. Y a u n q u e los m o n j e s r o g a b a n á Dios por él y
Severo Sulpicio c u e n t a (1) o t r o e j e m p l o á este pro- c o n j u r a b a n al d e m o n i o , p e r m i t i ó el S e ñ o r q u e no le
pósito, no gracioso, sino t e m e r o s o . Dice q u e u n m a n - d e j a s e hasta pasados dos años; al cabo d e los cuales,
cebo d e Asia, m u y rico d e b i e n e s t e m p o r a l e s , y d e siendo libre, volvió bien e s c a r m e n t a d o á s u p r i m e r
m u y ilustre linaje, casado y y a con u n hijo, era t r i - l u g a r y vida d e m o n j e , siendo para los otros g r a n d e
b u n o también d e Egipto, y e n viajes q u e solía hacer escarmiento para q u e perseverasen e n lo comenzado,
algunas veces sobre negocios q u e p e r t e n e c í a n á s u y para q u e n o se d e j e nadie e u g a ñ a r d e estas falsas
oficio, u n a d e ellas le f u é necesario pasar por el Y e r - apariencias d e piedad. De aquí s e verá cuán léjos
mo, d o n d e vivían los Padres, á d o n d e vió m u c h o s mo- d e b e estar el religioso d e estas idas á su tierra y v i -
nasterios y celdas d e m o n j e s . T u v o plática c o n el sitas d e parientes; p o r q u e si á u n con título d e p r e d i -
abad J u a n , el cual le trató d e las cosas d e su alma y carles y hacer fruto e n s u s a l m a s , dicen los Santos
salvación, y d e la plática q u e d ó tan movido, q u e no q u e es tentación, y q u e h a y en ellos m u c h o s inconve-
volvió, más á s u casa; á n t e s , r e n u n c i a n d o el m u n d o , n i e n t e s y peligros, ¿qué será, c u a n d o u n o v a s o l a -
comenzó u n a vida tan a d m i r a b l e e n aquel desierto, y m e n t e por consolarlos ó por consolarse?
tomó tan á p e c h o s el negocio d e la v i r t u d , q u e e n
De los d a ñ o s g r a n d e s q u e se s i g u e n de la t r i s t e z a .
De los d a ñ o s g r a n d e s q u e se s i g u e n de la t r i s t e z a .
c o n t i n u a n d o esta consideración, n u n c a m á s sintió tal mira turbado, triste y cabizcaído (4)? Y como no r e s -
tentación. pondiese Cain, r e s p o n d e el mismo Dios que> e s a q u e -
lla la condicion del pecado, diciendo: ¿Por ventura rw
es cierto que si hicieres bien, recibiros contento yate-
aña (o)? Y así dice otra letra: Si bien hicieres, levan-
CAPÍTULO VI tarás el rostro (6), q u e e s andar a l e g r e . P f * » J »
hicieres, luégo á la puerta está tu pecada, dando golpes
De u n a r a i z m u y o r d i n a r i a d e la tristeza, que e s , no a n d a r uno
como d e b e eñ el s e r v i c i o d e Dios; y d e la alegría g r a n d e que
para entrar ¿te atormentar (7). Y t a m b i é n l u é g o s e t e
causa la b u e n a c o n c i e n c i a . e c h a r á d e v e r por d e f u e r a e n el s e m b l a n t e d e rostro.
A.sí como la virtud, p o r q u e e s c o n f o r m e íi r a z ó n , n a
t u r a l m e n t e causa g r a n d e alegría e n el corazon, asi el
Una d e las causas y raices principales d e las triste-
zas y melancolías suele ser el n o a n d a r u n o á las d e -
e n Trat I c 1 0 - ( 2 ) Cor p r a v u m d a b i t t r i s t i t i a m . Eccji., HI,
srJh s —
(1) Matth., VI, 6.—(2) Non e r g o foris q u t e r e n d a est lffititia, sed
intus, in i n t e r i o r i h o m i n e , u b i h a b i t a t Christus, in ipso c o r d e , id
est, in ilio c u b i c u l o , u b i o r a n d u m e s t . Aug.—(3) E n r i c . Suso, in
m a l e , statini in f o r i b u s peccatimi a d e r i i . Gen., i>,
horologio sapientix, cap. 14.
D E LA T R I S T E Z A Y ALEGRÍA 1 5 3
(1) Nulla pcena gravior est prava c o n s c i e n t i a . Mala conscientia (1) Vis n u m q o a m esse ^
prop'riis a g i t u r sti'mulis; si publica f a m a te n o n d a m n a t , p r o p r i a
conscientia te c o n d e m n a t . q u o n i a m n e m o potest s e i p s u m f u g e r e .
Bern, de inter domo., c. 45.-{2) P l u t a r c . Epist. ad Pactum.
á Dios con confianza (1).* £1 Apóstol S a n Pablo dice h o m b r e s y m a l h e c h o r e s . Y n ó t a s e allí l a d i f e r e n c i a
q u e la b u e n a conciencia es uu paraíso y u n a gloria y q u e había á u n e n lo e x t e r i o r , e n el g e s t o y e n los
b i e n a v e n t u r a n z a e n la tierra: Gloria nostra hcec est; ojos d e los unos á los otros; p o r q u e los S a n t o s salían
testimonium conscientix nostrce (u2). S a n Crisóstomo á la audiencia y al t o r m e n t o regocijados, y e n s u s
dice (3) q u e la b u e n a conciencia, causada d e la b u e n a rostros parecía n o sé q u é d e divinidad, y s u s prisio-
vida, q u i l a y deshace todas las tinieblas y a m a r g u r a s nes los h e r m o s e a b a n como collares d e perlas, y d e la
del corazon, como el sol c u a n d o sale, quita y d e s h a c e suciedad d e la cárcel salían olorosísimos á Cristo y á
todos los n u b l a d o s ; de tal m a n e r a , q u e toda a b u n d a n - sus ángeles y á sí mismos, como si n o h u b i e r a n e s t a -
cia d e tristeza c a y e n d o e n una b u e n a conciencia, así do e n cárceles, m a s e n j a r d i n e s ; los otros salían t r i s -
se a p a g a como u n a centella d e f u e g o cayendo e n u u tes la cabeza baja, y e n s u s a c a t a m i e n t o s e s p a n t a b l e s ,
lago m u y profundo d e a g u a . San A g u s t í n a ñ a d e q u e y sobre toda fealdad disformes. A éstos su propia c o n -
así como la miel n o s o l a m e n t e es dulce e n sí, sino ciencia les fatigaba y a t o r m e n t a b a m á s á s p e r a m e n t e
hace dulces las cosas desabridas con q u e s e j u n t a , así q u e los grillos y cadenas y el h e d o r d e l a cárcel; pero
la b u e n a conciencia no sóio es alegre y dulce e n sí, á los otros s u b u e n a conciencia y la e s p e r a n z a del
sino alegra e n medio d e los trabajos, y los hace d u l - descanso y d e la gloria les aliviaba los dolores y los
ces y sabrosos; conforme á aquello del Profeta: L o s recreaba. Y así lo e x p e r i m e n t a n c o m u n m e n t e los bue-
juicios d e Dios, q u e s o n s u s santos M a n d a m i e n t o s y nos; p o r q u e e s tan g r a n d e la alegría d e la b u e n a con-
el c u m p l i m i e n t o d e su ley, son m á s dulces q u e el pa- ciencia, q u e m u c h a s veces, c u a n d o el b u e n o se halla
nal de miel (4); no sólo es en sí dulce el servir á Dios, triste y a t r i b u l a d o , y volviendo las ojos a todas p a r -
sino hace t a m b i é n dulces lodos los trabajos y m o l e s - tes no v e cosa q u e le consuele, volviéndolos hacia
tias d e esta vida. d e n t r o y mirando la paz de s u conciencia y el t e s t i -
L e e m o s e n las historias eclesiásticas (5) q u e los monio d e ella, se consuela y e s f u e r z a ; p o r q u e entien-
perseguidores d e la fe hicieron una cosa m u y n u e v a , d e bien q u e todo lo d e m á s , c o m o q u i e r a q u e suceda,
q u e no h a y memoria q u e otros hiciesen e n tiempos ni hace ni d e s h a c e á s u negocio, sino solo esto.
pasados; y f u é , q u e á todos aquellos q u e p r i m e r o , De a q u í se sigue u n a cosa d e m u c h o consuelo; y
siendo llamados ó puestos á t o r m e n t o , habían n e g a d o es q u e si la b u e n a conciencia y el a n d a r bien con
la fe, pusieron j u n t a m e n t e con los santos m á r t i r e s e n Dios e s causa d e a n d a r a l e g r e , t a m b i é n esta alegría
la cárcel, y para q u e s u castigo fuese sin c o n s u e l o , , espiritual será señal é indicio m u y g r a n d e de q u e
no ya acusados por cristianos, sino por m a t a d o r e s d e u n o t i e u e b u e n a conciencia y a n d a bien c o n Dios y
está e n gracia y amistad s u y a ; p o r q u e por el efecto
s e conoce la c a u s a . Y así lo nota San B u e n a v e n t u r a :
( l ) Si cor n o s t r u m non r e p r e h e n d e r i t nos, fiduciam h a b e m u s La alegría espiritual, dice (1), e s g r a n señal d e q u e
ad D e u m . I Joan., III, 21.—(2) 11 ad Cor., I, 1 2 . — ( 3 ) Chrisost.
hora. 25 ad populum Ant.—(4) J u d i c i a Domini v e r a j u s t i f i c a t a
i n seraetipsa; d e s i d e r a b i l i a s u p e r a u r u m , et I a p i d e m p r e t i o s u m
m u l t u m , et dulciora s u p e r niel, et f a v u m . Ps XVill 10 (1) M a x i m u m inhabitant".« g r a t i s S i g n u m est s p i r i t u a l líeti-
(5) Hist. Eccles. p. 1, lib. 4, cap. 3. tia. Bonav. in spec, disciplin., p. 1, cap. d.
mora Dios e n u n alma y q u e está en su gracia y
amor. Para los justos nació la luz; y para los rectos de CAPÍTULO V I I
corazon la alegría (1); pero las tinieblas, la oscuridad
Que a l g u n a tristeza hay b u e n a y s a n t a .
y tristeza, esa es para los malos: *De quebrantamiento
e infelicidad sus caminos están llenos, mas el camino de
la paz, ese nunca le conocieron ( 2 ) . * ¥ así. una de las Pero dirá a l g u n o ^ ^ ¿ ^
" ¡ S hay
causas principales p o r q u e el bienaventurado S a n
f r a n c i s c o deseaba ver e n s u s religiosos esta alegría gres? ¿nunca n o s ^'responde Saí
espiritual, era por esto, p o r q u e e r a indicio d e q u e Í ' Z maue K tr t m h t y b u e n a ' y prove-
moraba Dios e n ellos, y q u e estaban en su gracia y S ^ r u n a % ocho ^ — a s q u e
amistad (3). *Fruto del espíritu es el gozo* dice S a n
Pablo ( i ) . Esa alegría espiritual, q u e proviene y nace
como d e f u e n t e d e la limpieza de corazon y de la pu-
reza d e vida, es f r u t o del Espíritu Santo; y así es
señal d e q u e mora él allí. ¥ holgábase tanto S a n
f r a n c i s c o d e ver á s u s religiosos con esta alegría, q u e también Casiano [ i ] , q u e entristece
decía él: si alguna vez m e tienta el demonio á mí za; una ^ ^ ^ ^ . ^ ^ ^ S l C c e s o s adversos
con acidia y tristeza d e espíritu, póngome á mirar y de alguna cosa del m u n d o , como u e
y trabajosos; y esta dicen que> n o l a h a n a e
considerar el alegría d e mis frailes y compañeros, y siervos d e Dios. De S w Apolosuo s e e e e
ÍS£»n l
luégo con s u vista quedo libre d e la tentación c o m o
si viese á n g e l e s . Ver la alegría d e los siervos de Dios d e l0S P
q u e están e n gracia y amistad s u y a , es como ver á n - df a u e C e f pne " o él y
geles e n la tierra, conforme á aquello de la E s c r i t u - siervos d e Dios q u e i . e u e u v r 0 Q V ¡ e n e q u e se e n -
r a : *Te he visto como un ángel de Dios: Bueno ei'es en esperan e l reino de l o s cielos 110 ronvieo m
mis ojos como un ángel de Dios (o) .* tristezcan. E n t r i s t é z c a n s e dice los geni, e y ^
d i o s y l o s d e m á s i n f i e l e s , ( L n n ? c o n fe viva e s p e r a n
los pecadores; pero los l ^ o . q u e con e v . p
gozar d e aquellos b.enes e t e m o s a ^ r e n y ¡ ^
( I ) Lux orta est j u s t o , et rectis c o r d e lajtitia. Ps XCVI 11 — fense (4). P o r q u e « i b u e n suceso
( 2 ) ( I m p i i ) in t e n e b r i s a m b u l a n t . Ps. LXXX1, 5 , - C o n t r i ' t i o , ' et cas y terrenas, se alegran y r e g o c i j j u
lntelicitas m v i i s e o r u m , et viam p a c i s n o n c o g n o v e r u n t Ps XIII
3 . - ( 3 ) P. I, lib. I, cap. 26, de la Cronica de San Francisco —
de ellas, ¿cuánto mayor razón t e n e m o s n o s o t r o ^ ^
(4) r r u c t u s a u t e m s p i r i t u s est g a u d i u m . Ad Gal., V 22 — ( 5 ) Vidi g r a m o s y regocijarnos e n üios y e u w s
te quasi A n g e l u m Dei. Esther., XV, 16. B o n u s es tu in oculis que esperamos?
m e i s sicut Angelus Dei. I Reg., XXIX, 9.
, ! ÍQ9 ¿f 1QÍ —(2) Matth., V, Ó.—
(1) Basil, in Regul. brev. m et i » ^ . ¡ Domino, e t
I así el Apóstol, á u n d e l a m u e r t e d e n u e s t r o s a m i -
gos y p a r i e n t e s q u i e r e q u e n o n o s e n t r i s t e z c a m o s d e - El llorar u n o « « p e c a d « ¿ ^ ^ t r i s t e z a ,
masiado: *En orden á los difuntos, no queremos, her- por h a b e r o f e n d . d o a p m s e s a e s j ^
manos, que esteis en ignorancia, por que no os entris- y s e g ú n Dios. Dice San CnsOsiom
tezcáis como los otros que no tienen esperanza (1).* No . de s u ingenio. N i n g u n a s¡ü0 sola l a
dice a b s o l u t a m e n t e q u e n o n o s e n t r i s t e z c a m o s , p o r - se r e s t a u r e con el do o p e s r y ^ e sm a l
q u e m o s t r a r a l g ú n s e n t i m i e n t o d e eso e s cosa natural del Pecado: y asi, » W J » 0 ¡ e s e n esla. por-
y n o e s malo sino b u e n o , y señal d e a m o r . Cristo e m p l e a d o el dolor, y ta remediaQ
n u e s t r o R e d e n t o r lo mostró y lloró e n la m u e r t e d e q u e todas las demás pérdidas, no j u l u *
s u a m i g o L á z a r o , y d i j e r o n los c i r c u n s t a n t e s : Mirad L llorar y estar tristes án s e
cómo le amaba (2). P e r o lo q u e d i c e S a n Pablo es, q u e c i e n t a n con eso: pero ' L r / T a s í e s o habernos d e
no nos e n t r i s t e z c a m o s c o m o los infieles q u e n o e s p e - diase con la tristeza y dolor, y asi eso
r a n otra vida, sino q u e la tristeza sea m o d e r a d a , c o n -
solándonos c o n q u e p r e s t o n o s v e r e m o s todos j u n t o s
con Dios e n el cielo: a q u e l v a d e l a n t e , luégo iremos
nosotros tras é l . D e m a n e r a q u e las cosas p r e s e n t e s S s s s s S g a g K
d e esta vida, a u n q u e n o las p o d e m o s d e j a r d e sentir
como h o m b r e s , p e r o n o habernos d e r e p a r a r m u c h o
e n ellas, sino t o m a r l a s como d e paso. Los q u e lloran,
dice (3), c o m o si n o llorasen; y los q u e se g o z a n , como
S t t S S f i M S
Y así v e m o s á aquellos santos P r o f e t a s y a m i g o s g a n
d e s d e Dios, e n f l a q u e c i d o s y c o i a s u m i d o s d e esta l
si n o se g o z a s e n .
teza y dolor, viendo los p e c a d o s v ofen a s q u e s e o
Otra tristeza h a y espiritual y s e g ú n Dios; y esta e s m e t í a n c o n t r a su Majestad y q u e eUos n o t o - i g i »
b u e n a y p r o v e c h o s a , y c o n v i e n e á los siervos d e Dios. r e m e d i a r : *Desmayo se apodero % la
E s t a dicen S a n Basilio y Casiano (4) q u e s e e n g e n d r a
d e cuatro m a n e r a s , ó d e c u a t r o cosas; lo p r i m e r o , d e
^rrBSráSk
los pecados q u e habernos c o m e t i d o c o n t r a Dios, c o n -
f o r m e aquello d e l A p ó s t o l : *Gózome, no de la triste-
za que tuvisteis, sino de que vuestra tristeza os conduje-
ra al arrepentimiento. Porque os entristecisteis según enemigos se olvidaron de tus ?«W ; J,6 U tm vah-
Dios; y la tristeza que es según Dios obra arrepenti- ear y carcomíame al ver que no gua daban tus
bras (2).* P u d r i a s e l e la s a n g r e e n el c u e r p o d e v e r
( , ) Gaudeo, non q u i a c o n t r i s t a t i esUs s « , q u i a conlristati e s t i s
(1) Nolumus a u t e m vos i g n o r a r e , f r a t r e s , d e d o r m i e n t i b u s , u t ad p c e n i t e n t i a m , contr.slat. e n . m . e s t i s « « n j u m
non c o n l r i s t e m i n i , s i c u t e't cfeteri, q u i s p e m n o n h a b e n t . / ad e n i m secundum> Deam tartitotesttenuit m 0 pro
Tlies., IV, 1 2 . — ( 2 ) Eece quomodo a m a b a t e u m . Joan., XI, 36.— l e m o p e r a t u r . / / ad Cor., \ 11, a. W T a b e s c e r e rae fecit
(3) I ad Cor., VII, 3 0 . - ( 4 ) I d e m A u g . serm. 11 ad fratres in peccatoribus d e r e l i n q u e n t i b u s l e g e m t u a m .
eremo.
las injurias y ofensas q u e se hacían contra Dies. Y el Casiano pone las señales para conocer cuál sea t r i s -
profeta J e r e m í a s está lleno de s e m e j a n t e s H a t o s y teza buena y s e g ú n Dios, y cuál mala y del d e m o n i o .
gemidos. Esta tristeza nos está m u y bien á nosotros Dice q u e la p r i m e r a es o b e d i e n t e , afable, h u m i l d e ,
y nos es m u y propia, porque e l fia d e nuestro Insti- mansa, s u a v e y paciente. Al fin, como nace d e a m o r
tuto es q u e el n o m b r e d e Dios sea santificado y g l o - de Dios, c o n t i e n e e n sí todos los frutos del Espíritu
rificado d e todo el m u n d o ; y así el m a y o r de nuestros S a n t o , q u e c u e n t a S a n Pablo (1) q u e son, Caridad,
dolores h a d e s e r v e r q u e esto no s e haga asi, sino Gozo, P a z , L o n g a n i m i d a d , B o n d a d , Fe, M a n s e d u m -
m u y al reves. bre, Continencia. Pero la tristeza mala y del d e m o n i o
Lo tercero, p u e d e nacer esta tristeza del deseo d e es áspera, i m p a c i e n t e , llena d e rencor y a m a r g u r a
la perfección, q u e es t e n e r u n a ansia t a n grande d e ir infructuosa, y q u e nos inclina á desconfianza y deses-
adelante e n la perfección, q u e s i e m p r e andemos s u s - peración, y nos retrae y aparta d e todo lo bueno. Y
pirando y llorando p o r q u e no somos mejore? y m á s más, esta tristeza mala no trae consigo consuelo ni
perfectos, conforme aquello q u e dice Cristo en el Evan- alegría n i n g u n a ; pero la tristeza buena y según Dios,
gelio: Bienaventurados los que andan con esta hmbre y dice Casiano, es e n cierta m a n e r a alegre (2), y trae
sed de la virtud y perfección, porque ellos serán hartos (1): consigo un consuelo y u n c o n h o r t e y aliento g r a n d e
Dios les c u m p l i r á sus deseos. para todo lo b u e n o , como s e v e discurriendo p o r t o -
Lo cuarto, suele nacer t a m b i é n u n a tristeza santa en das esas cuatro m a n e r a s d e tristeza que habernos d i -
los siervos d e Dios d e la contemplación de la gloria y cho. El m i s m o a n d a r u n o llorando sus pecados, a u n -
del deseo de aquellos bienes celestiales, viéndose des- q u e por u n a parte aflige y d a p e n a , por otra consuela
terrados d e ellos y q u e se les d i l a t a n , como lloraban g r a n d e m e n t e . Por experiencia vemos cuán contentos
los hijos d e Israel s u destierro e n Babilonia, acordán- y satisfechos q u e d a m o s c u a n d o habernos llorado m u y
dose d e la tierra d e Promision (2), y el Profeta llora- bien nuestros pecados.
ba el destierro de esta vida: ¡Ay de mí, que se me dila- Una d e las cosas e n q u e s e e c h a macho d e v e r la
ta mi destierro (3)/ Aquel: A tí s u s p i r a m o s los desterra- diferencia y v e n t a j a g r a n d e q u e hay de la vida espi-
dos hijos de E v a , g i m i e n d o y llorando en este valle de ritual d e los siervos d e Dios á la vida de los del mun-
lágrimas, suspiros son q u e h a c e n m u y buena y suave do, es e n esto, e n q u e s e n t i m o s mayor gozo y regoci-
música á los oidos d e Dios. jo e n n u e s t r a a l m a , c u a n d o acabamos de llorar nues-
tros pecados, q u e el q u e sienten los mundanos e n
todas las fiestas y placeres del mundo. Y asi pondera
esto m u y bien San A g u s t í n , diciendo: Si esta, que es
z e l u s m e u s , q u i a obliti s u n l v e r b a t u a i n i m i c i m e i . Vidi p r f e v a r i - la primera d e las v e r d a d e r a s obras del q u e comienza
c a n t e s , e t l a b e s c e b a m , q u i a e l o q u i a t u a n o n c u s t o d i e r u n t . Ps.
á servir á Dios, si el llorar d e los justos, si s u tristeza
CXVIII, 5 3 , 1 3 9 , 158.
(1) B e a t i q u i e s u r i u n t , e t s i t i u n t j u s t i t i a m , q u o n i a m i p s i s a t u r a -
les d a tanto c o n t e n t o , ¿ q u é será la alegría y contento
b u n t u r . Matth., V, 6 . — ( 2 ) S u p e r ( l u m i n a B a b v l o n i s , i l l i c s e d i m u s
e t i l e v i m u s , c u m r e c o r d a r e m u r S i o n . Psàlm. CXXXVI, 1 . —
( 3 ) H e u m i h i , q u i a i n c o l a t u s m e u s p r o l o n g a t u s est! Psalm.
(1) Ad G a l . V, 2 2 . — ( 2 ) E s t q u o d a m r n o d o teta-
CX1X, 5 .
EJER. RODRIC-.—Tora. IV.
mmíWB
m i r , no sólo las c a r n e s , pero áun los h u e s o s Spiritus
tristis exsiccat ossa (1); así la alegría interior del cora-
zon r e d u n d a t a m b i é n e n el cuerpo y hace q u e s e
eche d e v e r e n e l rostro. Y así leemos d e m u c h o s
Santos q u e parecía e n s u rostro u n a a l e g r í a y sereni-
tnrin Ips eniiifzue v m p i e las lagrimas de sus ojos. dad q u e daba t e s t i m o n i o d e la alegría y p a z interior
* l t j a r á f f i s J sus líos toda lágrma, y no ha rá
de s u alma. Esta e s la alegría q u e habernos nosotros
ya 7 Z e , ni llanto, ni alarido ,ni habrams doto ,
menester.
porque las cosas de antes son pasadas (1). P u e s el a n
s i e m p r e a n h e l a n d o y suspirando por la g w f e w g j
con d e s e o s de vernos y a e n aquella P ^ i a ce¡esU l,
m n é r o s a n u e d e haber m á s suave y m a s duicer uice
S a n A ^ t i n ; Q u é cosa m á s dulce q u e estar s . e m p r e
te » B f r M S S t e
mente, u b i vera haberi gaud.a cert.ssimum e s t . a i 9
Meditat.—(3) Prov. XV, Id.
ciese hijos adoptivos suyos, para q u e nos abriese la
p u e r t a del cielo q u e el pecado tenía cerrada.
Despues d e aquella miserable caída de nuestros pri-
meros padres, con la cual perdieron para sí y para
nosotros el estado dichoso d e la justicia original, e n
T R A T A D O S É P T I M O q u e Dios les había criado, y q u e d a r o n sujetos, y e n
ellos todos s u s d e s c e n d i e n t e s , á infinitas miserias (1),
un consuelo les q u e d ó e n t r e tantos trabajos, y f u é ,
que luégo q u e pecó Adán, maldiciendo Dios á la s e r -
DEL TESORO ¥ B I E N E S GRANDES QUE TENEMOS EN CRISTO,
p i e n t e , allí p r o m e t i ó d e d a r en cierto tiempo á su u n i -
Y DEL MODO QUE HABEMOS DE TENER EN MEDITAR LOS
génito Hijo, para q u e h e c h o h o m b r e y padeciendo por
M I S T E R I O S DE SU SAGRADA PASION Y F R U T O Q Ü E HABEMOS
nosotros, nos librase de los males e n q u e caímos por
el pecado: Pondré enemistades entre tí y la mujer, y
DE SACAR D E E L L O S .
entre tu simiente y la suya, y ella quebrantará tu cabe-
za (2). Esta promesa les consoló m u c h o , y c o n esto
CAPÍTULO P R I M E R O hicieron penitencia, y enseñaban á sus hijos el estado
dichoso q u e habían tenido, y como le habían perdido
Del tesoro y b i e n e s g r a n d e s q u e t e n e m o s e n Cristo. por el pecado; pero q u e había d e venir u n Redentor
en cuya virtud se salvarían. Esta p r o m e s a la coufirmó
Al ubi venit plenitudo lemporis, missit Deus Filium Dios d e s p u e s m u c h a s veces, e s p e c i a l m e n t e á algunos
suum, factum ex muliere, factum sub lege, ut eos qui q u e le agradaron m á s p a r t i c u l a r m e n t e , como á A b r a -
sub lege erant, redimeret, ut adoptionem filiorum recipe- h a n , Jacob y David, prometiéndoles q u e d e s u linaje
remus ( l ) : C u a n d o vino la p l e n i t u d del t i e m p o , dice nacería; y toda la religión d e los judíos profesaba eso;
el Apóstol San Pablo, enviónos Dios á su HIJO, l o d o s y los Profetas decían maravillas d e esta v e n i d a ; e s -
los d e m á s t i e m p o s fueron como vacíos de gracia; este tábanle a g u a r d a n d o con clamores, g e m i d o s y oracio-
t i e m p o e s lleno d e ella y de d o n e s espirituales, y por nes: * Envía, oh Señor, el Cordero enseñoreada• de la
eso con m u c h a razón s e llama L e y d e gracia, p o r q u e tierra. ¡Oh! si rasgaras los délos y descendieras!* Aca-
en él s e nos dió esta gracia, q u e e s f u e n t e , principio bad ya, cielos, de enviarnos ese divino roc'w. Acabad, nu-
y manantial d e todas las gracias. E n v i ó Dios a su u n i - bes, de echar acá al que es por s í enteramente justo. Aca-
g é n i t o Hijo h e c h o h o m b r e , p a r a q u e nos librase d e l bad ya, tierra, de abriros, y darnos al Salvador [i).
pecado, para q u e nos redimiese y rescatase del poder
y s e r v i d u m b r e d e l demonio, e n q u e estábamos (2),
para q u e nos reconciliase con Dios, para q u e n o s h i -
(1) Hoc i n v e n i , q u o d f e c e r i t Deus h o m i n e m r e c t u m , et ipse se
i n f i n i t i s m i s c u e r i t ^ s t i o n i b n s Eccles., Vil,
n o n a m i n t e r t e , et m u l i e r e m , e t s e m e n t u u m , et s e m e n illius,
(1) Ad Galat., IV, 4 . — ( 2 ) N u n c p r i n c e p s h u j u s m u n d i ejicie- Fpsa c o n t e r e t c a p u t t u u m . Gen., I l l , 15. (3) E m i t t e a g n u m , Do-
t u r f o r a s . Joan., XII, 31.
d e ángeles para levantarle, eran m e n e s t e r fuerzas d i -
y la Esposa d e los CaQtares deseaba y decía (1): ¡Oh! vinas), y p o r q u e la r e d e n c i ó n se había d e obrar c o n
si te viese.acd fuera, hecho ya hermano mío, en las pe- satisfacción d e la culpa, y esta satisfacción había d e
chos de la madre, para que allí te pudiese besar, y abra- ser penosa, y Dios en s u sustancia y naturaleza n o
zarme contigo, y ya nadie me menosprecie, p u e s q u e podía padecer; halló la infinita s a b i d u r í a este medio
tengo á Dios por h e r m a n o ! Esta e r a toda la e s p e r a n z a é invención maravillosa d e hacerse el Hijo d e Dios
de las gentes (2). Estaban esperando c o m o c a u t i v o s h o m b r e , y unidas a m b a s naturalezas divina y h u m a -
el rescate, y esta esperanza los s u s t e n t a b a . Y e n v i r - na e n u n a m i s m a persona, ella obrase este i m p o r t a n -
t u d del q u e había d e v e n i r s e les p e r d o n a b a n los p e - tísimo negocio d e la redención d e los h o m b r e s : ¡ i n -
cados; como nosotros c r e e m o s q u e vino, asi ellos creían vención llena d e sabiduría y bondad, manifestadora
q u e había d e venir, y así le llamaban: El que ha de de la grandeza y p o d e r infinito d e Dios m á s q u e n i n -
venir, y eso e s lo q u e p r e g u n t a r o n á San J u a n Bautis- guna de todas las otras obras q u e h a hecho e n el m u n -
ta- /Eres tú el que ha de venir, ó esperamos a otro [6)! do. Y a s í pide el P r o f e t a : Excita potentiam tuam, et
P u e s cuando vino el c u m p l i m i e n t o d e l t i e m p o , veni, ut salvos facías nos (1): Despertad, Señor, vuestro
c u a n d o llegó la hora en q u e Dios había d e t e r m i n a d o poder; manifestad v u e s t r a o m n i p o t e n c i a , y v e n i d a
d e hacer esta misericordia tan g r a n d e al m u n d o , e n - salvarnos. Pídele q u e m u e s t r e s u potencia e n esta ve-
viónos á s u u n i g é n i t o Hijo. No quiso Dios e n v i a r l e nida, p o r q u e la obra era de la mayor fuerza q u e Dios
luégo, porque conociesen más los h o m b r e s s u m i s e - podía hacer e n el m u n d o . Así lo dice San Agustín (2).
ria y deseasen su remedio, y le e s t i m a s e n m a s c u a n - G r a n d e obra f u é criar este m u n d o ; criar tan pertec as
do s e le diesen. Muchas veces no nos q u i e r e Dios r e - criaturas, señal f u é de su p o d e r , y asi lo canta la Igle-
mediar. ni dar el consuelo luégo, para q u e e c h e m o s sia: *Creo e n u n Dios Padre todopoderoso, Criador del
de ver vuestra poquedad y la necesidad q u e t e n e m o s cielo y d e la tierra (3);* pero comparada la redención
de acudir á él, y no nos a t r i b u y a m o s n a d a a nosotros. del m u n d o con esta obra e s c o m o cifra, i as David
P u e s cuando d e t e r m i n ó Dios d e r e m e d i a r n o s , y llegó llama á la creación obra d e los dedos d e Dios lo
aquel tiempo dichoso y t a n deseado; p o r q u e a q u e l l a contemplo tus cielos, obra de tus dedos la luna ylaies-
caída y daño n i n g u n o la podía r e p a r a r d i g n a y d e b i - trellas que tú criaste (4);* c u a n d o ^ habla de la
p e r o
damente, sino el m i s m o Dios (no bastaban las t u e r - redención del linaje h u m a n o , llámase; o b r a i d e . s o b r a -
zas del h o m b r e para levantarse, ni bastaban tuerzas zo: Hizo fuerza en su brazo (5). L a diferencia q u e h a y
del brazo al dedo, esa hay d e la u n a a a o t r a .
Y no s o l a m e n t e fué esta obra manifestadora del po-
m i n e , D o m i n a t o r e m terree. Isai., XVI, l . - U t m a m d i s r u m p e r e s
S ei d e s c e n d e r e s . Isal., LXIV, l . - R o r a t e , cceli, d e s u p e r et
nubesptaant justum, aperiatur térra, et germ.net Salvatorem.
Do , vv.v O _<a\ Auij lib. 10 de Civlt; cap. 29.—
Í S
f n O a Í m i h i det te fratrem meum sugentem u b e r a matris
meffi, u t i n v e n i a m t e f o r i s , u t d e o s c u l e r t e , e t j a m m e n e m o d e s -
S t " Cmt¡ VIII, I . - ( 2 ) Et ipse e r i t e x p e c t a t i o g e n t i u m . Gen
X l Í x r ó . - ( 3 ) T u e s , q u i v e n t u r a s e s , an a l i u m e x p e c t a m u s ! p o t e n t i a m in b r a c h i o suo. Luc., I , »»•
MattL SÍ, 3.
der y grandeza d e Dios, sino t a m b i é n d e la grandeza gracias seau dadas á Dios, q u e por medio d e otro
del n o m b r e y del caudal q u e Dios hace d e é l , m u c h o h o m b r e y d e otra m u j e r , q u e son Cristo y la ^ í r g e n ,
m á s q u e lo f u é la d e la creaciou. Y así dice ja Iglesia: se restauró todo este daño, y con glande ventaja
*Dios, q u e a d m i r a b l e m e n t e c r i a s t e la dignidad d e la que e x c e d e en inlinito la grandeza del beneficio y don
sustancia h u m a n a , y m á s a d m i r a b l e m e n t e la refor- que se nos dió, al daño q u e h a b í a m o s recibido (1).
q
m a s t e , etc. (1).* Mucho dió Dios al h o m b r e c u a n d o le No se p u e d e n contar ni decir os bienes y tesoros
crió, pero m u c h o m á s le dió c u a n d o le redimió. Dice grandes q u e t e n e m o s en Cristo. El Aposto S a n Pablo
S a n León Papa: A altísimo ser l e v a n t ó Dios al h o m - dice ( t ) q u e le había el Señor dado esta gracia d e
bre, haciéndole á s u i m á g e n y s e m e j a u z a ; pero m u - p r e d i c a r y declarar á las g e n t e s estas riquezas y t e -
cho más le levantó y e n n o b l e c i ó , haciéndose Dios, no soros inestimables. Esta g r a c i a liáb amos m e n e s t e
sólo á i m á g e u y semejanza del h o m b r e , sino v e r d a d e - nosotros a h o r a . Dijo el mismo Cristo á la S a m a r . t a n a :
ro h o m b r e (2). Vnu er si fieles el don de Dios (3), la merced q u e
ha hecho al mundo! Aquella dádiva t a o senalada q u e
Son tantos y tan g r a n d e s los b i e n e s q u e se nos han tenía prometida de dar á su H I J O , y a la dio. Este don
seguido d e h a b e r s e hecho Dios h o m b r e para r e d i m i r - es merecedor d e este vocablo don, p o r q u e e n el se
nos, q u e á t r u e q u e d e ellos, h a b e r n o s d e t e n e r por encierran todos los dones divinos: Gum dio omniano-
b u e n a para el m u n d o la culpa d e A d á n , como la Igle- bis Z a v i t (4). ¡Oh! ¡si conociésemos y e n t e n d i é s e -
sia e n el Sábado Santo con u n e x c e s o d e amor arre- mos e t e d i n y los bienes g r a n d e s q u e t e n e m o s e n él!
b a t a d a e n espíritu, e n t e r n e c i é n d o s e y regalándose Oh' si el Señor nos abriese esta v e n a y nos d e s c u -
con s u esposo Cristo, c a u t a : ¡ O h dichoso mal, por el h n e s e esta mina y este tesoro tan excelente! ¡Qué ricos
cual tan g r a n d e bien vino á los h o m b r e s ! ¡Oh dicho- q u e d a r í a m o s y q ¡ 6 dichosos seríamos! ¡A^San AgusUn
sa e n f e r m e d a d , q u e con tal m e d i c i n a s e curó (3)1 Más le había hecho Dios esta merced, y asi decía él. Señor,
se nos da por Cristo, q u e s e n o s q u i t ó por A d á n ; m a - q u i e n n o t e sirve por el beneficio d e l a c r e a c , o bien
yor e s la ganancia d e la r e d e n c i ó n q u e f u é la pérdida m e r e c e el infierno: m a s el q u e no t e sirve por el d e
d e la culpa. *No fué el don como el delito* dice el la redención, m e n e s t e r es n u e v o infierno para él
Apóstol San Pablo (4), p o n d e r a n d o q u e m á s f u é la gra- Y del Pad e Maestro Avila s e dice q u e a n d a b a tan
cia q u e Cristo comunicó al m u n d o , q u e el daño q u e
en él causó la culpa d e A d á n . Y S a n B e r n a r d o trayen-
do este testimonio d e S a n P a b l o dice: M u c h o daño
nos hicieron u n h o m b r e y u n a m u j e r , pero inlinitas
« ¿ i * a
(1) D e u s , q u i h u m a n ® s u b s t a n t i a s d i g n i t a t e m m i r a b j l i t e r condi-
disti, et m i r a b i l i u s r e f o r m a s t i . — ( 2 ) L e o P a p a , et Aug. serm. 9 de
tempore— (3) 0 f e l i x c u l p a , quee t a l e m a c t a n t u m m e r u i t h a b e r e
R e d e m p t o r e m ! 0 c e r t e n e c e s s a r i u m A d t e p e c c a t u m , q u o d Christi
i n o r t e d e l e t u m est!—(4) Non s i c u t d e l i c t u m , i t a et d o n u m . Ad r e ! Joan., IV, 1 0 . — ( 4 ) Ad Rom., VIH,
Rom., V, 15.
a c t u a d o e u esto, q u e c u a n d o a l g u n o se maravillaba nos llamamos hijos d e Dios, sino q u e v e r d a d e r a m e n t e
d e a l g u n a m e r c e d q u e el Señor le había h e c h o , decía: lo somos; y con verdad llamamos á Dios p a d r e , y á
No os maravilléis d e eso, sino maravillaos y e s p a n t a o s Jesucristo su Hijo h e r m a n o . Y así no s e d e s d e ñ a él,
d e q u e os a m ó Dios t a n t o , q u e s e hizo h o m b r e por ' dice San Pablo (1), d e t e n e r n o s por h e r m a n o s y l l a -
vos: Sic Deus dilexit mundum, ut Filium suutn unigeni- m a r n o s así, á n t e s p a r e c e q u e se precia d e ello. Y así
tum daret (1). No s u p o e l Apóstol V Evangelista San m u c h a s veces usa d e este término, y n o s llama h e r -
J u a n decir ni explicar el grado d e la alteza del a m o r m a n o s á boca llena. P u e s q u i e n tiene á Dios por p a -
q u e Dios n o s tuvo, sino m i d i e n d o el amor c o n f o r m e d r e , y por h e r m a n o á Jesucristo, en c u y a s m a n o s está
al d o n . Por la soberanía del don q u e nos dió, por a h í todo el poder del cielo y d e la tierra (2), ¿ q u é m á s
v e r é i s el amor q u e nos tuvo: cuan g r a n d e f u é el don, t i e n e q u e desear? Cuando los h e r m a n o s d e José v i e -
tan g r a n d e f u é el a m o r ; pues a m ó Dios t a n t o al m u n - ron á s u h e r m a n o entronizado en Egipto, y q u e m a n -
do, q u e nos dió á su unigénito Hijo q u e se hiciese daba toda la tierra, y q u e Faraón todas las cosas d e s -
h o m b r e , para q u e m u r i e n d o é l , viviésemos nosotros. p a c h a b a por s u medio (3); despues q u e José les quitó
¡Oh maravilloso a m o r ! cauta la Iglesia. ¡Oh caridad el miedo por la ofensa q u e le habían hecho, y les ofre-
i n e s t i m a b l e , q u e e n t r e g a s t e s , Señor, á vuestro Hijo, ció todo lo necesario (4), ¿ q u é alegres, q u é contentos,
para redimir al esclavo (2)! ¿Quién p u d i e r a imaginar q u é confiados estarían? A todos los llevó allá consigo,
tal cosa? ¿ q u é h o m b r e s e atreviera estando cautivo en dióles carros e n q u e llevasen su hacienda: Venios con-
Berbería á pedir á s u r e y : Señor, enviad acá á v u e s - migo, y daros he todo lo bueno que hay acá (o). P u e s eso
tro único hijo q u e venga á morir e n t r e estos infieles h a c e c o n nosotros Cristo nuestro R e d e n t o r , q u e e s
para rescatarme á mí? P u e s lo q u e vos n o osárades h e r m a n o n u e s t r o , y n o s a m a m á s q u e José á sus her-
boquear, y lo q u e n o p u d i é r a d e s pensar ni i m a g i n a r , m a n o s : á todos nos q u i e r e llevar consigo. Dice él por
ni pudiera caer e n vuestro e n t e n d i m i e n t o , eso h a c e San J u a n : Padre, los que me diste, quiero que donde yo
Dios por v o s . estoy, estén ellos conmigo (6). Danos carros para q u e
v a m o s allá, q u e son tantos Sacramentos y tantas a y u -
Y más: no s o l a m e n t e nos sacó del cautiverio en q u e das d e costa c o m o t e n e m o s para ello.
estábamos, sino levantónos á dignidad d e hijos d e
Dios: tomó n u e s t r a naturaleza para h a c e r n o s p a r t i c i - Y si s e os p u s i e r e n d e l a n t e las ofensas y pecados
p a n t e s d e la suya, hízose Dios h o m b r e para h a c e r n o s q u e contra él habéis c o m e t i d o , para haceros d e s c o n -
á nosotros hijos de Dios. Videte qualem charitatem dedil fiar y d e s m a y a r , y a por la penitencia los t i e n e o l v i -
nobis Pater, ut filii Dei nominemur et simus (3), dice
S a n J u a n : Mirad la caridad y bondad del S e ñ o r , y la
merced tan g r a n d e q u e n o s hizo, q u e n o s o l a m e n t e (1) P r o p t e r quatn causam non c o n f u n d i t u r f r a t r e s eos vocare,
dicens: nuntiabo nomen t u u m f r a t r i b u s meis. Ad Hebr., II, 1 1 —
m Data est mihi omnis potestas in ccelo, et ui t e r r a . M a t t k . ,
XXVllI 18 —;3) Ite ad Joseph. Ge«.,XLI, 55.—(4) Nolitc t i m e r e ,
ego pascam vos. Gen., L, 2 1 . - ( 5 ) Venite ad m e , et ego dabo
(1) Joan., III, 16.—(2j O mira circa nos tuíe pietatis dignatio! vobis omnia bona >15gypti. Gen , X L V 1 8 . - ( 6 ) Pater, quos ded.sti
O insestimabilis dilectio charitatis! Ut s e r v u m r e d i m e r e s . Filium mihi, volo, ut ubi sum e g o , et Uli sint mecum. Joan., X\ II, ¿4.
tradidisti! In Sabbato Sando.—(S) 1 Joan., III, 1; ai Gal., IV, 5.
dados. Y 110 sólo eso, sino él mismo es nuestro m e - había hecho el p a d r e , m a s el amor paternal los yerros
dianero é intercesor con s u Padre E t e r n o para a l c a n - de sus hijos hace suyos. Así Cristo n u e s t r o R e d e n t o r ,
zarnos misericordia y perdou. Y así nos esfuerza con por el g r a n d e a m o r q u e nos tuvo, los yerros y p e c a -
esto el Apóstol y Evangelista S a n J u a n : Hijos mios, ' dos n u e s t r o s hizo suyos; p o r q u e se cargó d e ellos y
no pequeis; pero si alguno pecare, no desconfie, porque salió por fiador n u e s t r o : *Cargó el Señor sobre el las
tenemos por abogado delante del Padre á Jesucristo su iniquidades de todos nosotros; las iniquidades de todos, él
Hijo ( i ) . Y el Apóstol San Pablo dice q u e subió Cris- las llevará,* dice Esaías (1). P u e s vamos nosotros con
to al cielo para hacer oficio de abogado y procurador esta m i s m a e m b a j a d a y petición al Padre E t e r n o y di;
n u e s t r o e n la audiencia del Padre (2). Dice San B e r - gámosle: Padre E t e r n o , perdonad estos mis pecados a
nardo q u e está allá e n el cielo mostrando y r e p r e s e n - vuestro Hijo Jesucristo, q u e no dejó él cosa más enco-
tando al Padre Eterno sus llagas, diciéndole q u e p o r m e n d a d a á la hora d e s u m u e r t e : Pater, dimitte ilhs,
nosotros las recibió y p o r s u m a n d a d o , q u e n o p e r - non enim sáunt quid faciunt: ' P a d r e , perdónalos, p o r -
mita se pierda quien t a n caro le costó. Así c o m o la q u e n o saben l o q u e s e hacen (2).* P u e s ¿quién con
sacratísima Reina d e los Angeles muestra á s u hijo esto desconfiará d e ser perdonado?
benditísimo los pechos q u e le criaron, intercediendo Accessistis... ad sanguinis aspersionem melius loquen-
por nosotros; así el Hijo m u e s t r a al Padre E t e r n o las tem quam Abel (3), dice el Apóstol San Pablo: l e ñ e -
heridas y llagas q u e por nosotros recibió. Y esa dicen mos la s a n g r e d e Cristo, q u e e s t á clamando y dando
los S a n t o s q u e es una d e las causas por q u e quiso él voces por nosotros mejor q u e la d e Abel: p o r q u e a q u e -
q u e le q u e d a s e n las señales y a g u j e r o s de ellas d e s - lla clamaba pidiendo v e n g a n z a ; pero la sangre de Cris-
p u e s d e su gloriosa Resurrección. to está c l a m a n d o misericordia para aquellos por q u i e n
Cuando murió Jacob, d i c e la Sagrada Escritura (3), se d e r r a m ó , y para aquellos mismos q u e la d e r r a m a -
q u e f u e r o n sus hijos á su h e r m a n o José temerosos n o ron. P u e s cuando el d e m o n i o os pusiere d e l a n t e la
quisiese v e n g a r e n t o n c e s las injurias q u e en vida del m u c h e d u m b r e d e v u e s t r o s pecados y miserias para
p a d r e n o había v e n g a d o . Y dijéronle: Nuestro padre haceros d e s m a y a r y desconfiar, p o n e d vos los ojos e n
á la hora d e s u m u e r t e n o deseó para sus hijos otro J e s u c r i s t o , i m a g i n a d q u e él os toma luégo por la m a -
m a y o r bien, sino q u e s u h e r m a n o les p e r d o n e y se no, y os lleva d e l a n t e d e su P a d r e , y q u e r e s p o n d e y
olvide d e las injurias pasadas; y nosotros t a m b i é n os habla por vos, como abogado y procurador v u e s t r o , y
s u p l i c a m o s q u e perdoneis á vuestro padre esta m a l - q u e c u b r e v u e s t r a confusion y v e r g ü e n z a con los m é -
dad (4). E s m u c h o d e n o t a r q u e las injurias n o las ritos y servicios q u e á s u P a d r e hizo. Y con esto c o -
braréis luégo otro nuevo c o r a z o n , y v u e s t r a d e s c o n -
fianza s e m u d a r á e n esperanza, y v u e s t r a tristeza e n
(1) Filioli, iiffic s c r i b o vobis, ut non peccetis; sed et si q u i s
p e c c a v e r i t , a d v o c a t u m h a b e m u s apud Patrem J e s u m Christum
j u s t u m . I Joan., II, I.—(2) ü t a p p a r e a t n u n c vullui Dei pro no- (1) Posuit D o m i n u s ¡ « e o i n i q u i t a t e m o m n i u m n p s t r u m Et
bis. Ad Hebr. IX, 2 4 . — ( 3 ) Gen., L, 15.—(4) Nos q u o q u e o r a m u s i n i q u i t a t e s e o r u m ipse p o r t a b i t . Isaice LIII, 6 et 1 l . — W ^ t e r ,
ut servo Dei patri tuo dimitías iniquitatem h a n c . Vulgala correc- dimitte illis, n o n e n i m sciunt q u i d f a c i u n t . Luc., XX1U, ó*.—
ta legit: «ut servis Dei p a t r i s tui.» Gen., L, 17. (3) Ad H e b r . , XII, 24.
alegría, p o r q u e él e s n u e s t r a justicia, santificación y d e todo lo q u e e n la Sagrada Escritura hallamos d e
r e d e n c i ó n , c o m o dice el Apóstol (1). Cristo nuestro R e d e n t o r , se colige claramente q u e to-
San A m b r o s i o dice: Todas las cosas t e n e m o s en Cris- das las armas d e Dios, d e q u e nos m a n d a vestir a q u í
to, y todas ellas nos es Cristo. Si deseáis ser curado de el Apóstol, son Cristo n u e s t r o R e d e n t o r . De m a n e r a ,
v u e s t r a s llagas, médico es; si ardéis con calenturas, q u e es lo mismo decir, «vestios todas las armas d e
f u e n t e es; si o s fatiga la carga d e los pecados, justi- Dios,» como si dijera: tvestíos d e Jesucristo.» Y v a
cia es; si t e n e i s necesidad d e ser a y u d a d o s , fortaleza p r o b a n d o cómo Cristo e s nuestra loriga, y n u e s t r a ce-
es; si t e m e i s la m u e r t e , vida es; si deseáis ir al cielo, lada, y nuestro arnés, y nuestro escudo, y n u e s t r a es-
camino es; si q u e r e i s huir las tinieblas, luz es; si t e - pada d e dos filos (1), y lodo lo d e m á s . Y así las a r m a s
neis necesidad d e m a n j a r , m a n t e n i m i e n t o es. Todo lo que n o s habernos d e vestir y con q u e nos h e m o s d e
q u e d e s e á r e d e s y h u b i é r e d e s m e n e s t e r , hallaréis e n a r m a r , para resistir á todas las tentaciones del d e m o -
él (2). Y e n otra parte dice: Si se l e v a n t a r e contra vos nio, y para defendernos d e todos los engaños y a s e -
el lobo, tomad la piedra, q u e e s Cristo; si acudís á é l , chanzas y salir con victoria, son la virtud d e Cristo.
huirá el lobo, y no os podrá n i á u n e s p a n t a r , c u á n t o De m a n e r a , q u e todas las cosas nos e s Cristo y todas
más hacer m a l . A esta p i e d r a acudió S a n P e d r o , cuan- las t e n e m o s e n é l .
do e n medio d e las olas comenzó á t e m e r , y luégo ha- Y para q u e mejor e n t e n d a m o s esto, la Escritura divi-
lló lo q u e buscaba, p o r q u e le tomó Cristo d e la mano, na le a t r i b u y e i n n u m e r a b l e s n o m b r e s y títulos llamán-
y le libró del peligro (3). dole: R e y , Maestro, Pastor, Sacerdote, Médico, A m i g o ,
San J e r ó n i m o , sobre aquello de San Pablo: Herma- Padre, H e r m a n o , Esposo, Luz, Vida, F u e n t e , y otros
nos mios, de aquí adelante confortaos en el Señor y en s e m e j a n t e s . Así como el Apóstol dice q u e en él están
el poder de su virtud, y vestios de las armas de Dios, e n c e r r a d o s todos los tesoros d e la sabiduría y ciencia
para que podáis resistir á las asechanzas y tentaciones del P a d r e (2), así t a m b i é n e n él están encerrados t o -
del demonio (4); dice q u e d e lo q u e luégo s e s i g u e , y dos nuestros tesoros y riquezas: p o r q u e e n él está l i -
brado todo nuestro bien y remedio; y todas n u e s t r a s
obras, si tienen algún m e r e c i m i e n t o , es por él; teñi-
(1) Qui factus est n o b i s . . . j u s l i t i a . e t sanctificatio, et r e d e m p t i o . das e n su s a n g r e son d e valor, como le f u é dicho á
I ad Cor., I, 30.—(2) Orania i g i t u r h a b e m u s in Christo, e t o m n i a San J u a n e n el Apocalipsi (3) d e aquella tan g r a n d e
Christus est n o b i s . Si v u l n u s c u r a r e d e s i d e r a s , raedicus est. Si fe- multitud q u e vió estar a n t e el trono d e Dios, q u e no
b r i b u s a j s t u a s , fons est. Si g r a v a r i s i n i q u i t a t e , j u s t i t i a est. Si a u -
xilio i n d i g e s , v i r t u s est. Si m o r t e m times, vita est. Si ccelum d e -
se podía c o n t a r , vestidos c o n v e s t i d u r a s blancas y
s i d e r a s , via e s t . Si t e n e b r a s f u g i s , l u x est. Si c i b u m q u s r i s , a l i - resplandecientes y con palmas e n s u s m a n o s : Estos
m e n t u m est. Amb. lib. 3 de Virgin.—(3) Si in te i n s u r r e x e r i t son los q u e lavaron s u s vestidos y las blanquearon
l u p u s , p e t r a m cape, et f u g i t . Petra tua Christus est; si ad C h r i s -
t u m c o n f u g i a s , f u g i t lupus, n e c t e r r e r e te p o t e r i t . H a n c p e t r a m
quffisivit P e t r a s , c u m t i t u b a r e t in fluctibus, et invenit q u o d q u t e -
sivit, quia d e x t e r a m a m p l e x u s est Christi. Ambr. lib. 6 Hexcem.,
cap. 4T— (4) De e s t e r o , f r a t r e s , c o n f o r t a m i n i in Domino, e t i n (1) ü t r a q u e p a r t e a c u t a m . Apoc. I, 16; II, 12.—(2) In qflo s u n t
p o t e n t i a virtutis e j u s , i n d u i t e vos a r m a t u r a m Dei, ut possitis s t a - o m n e s t h e s a u r i sapientiaí et scientice absconditi, Ad Colos., II,
r e a d v e r s u s i n s i d i a s d i a b o l i . Ad Ephes., VI, 10. 3.—(3) Apoc., VII, 14.
con la s a n g r e del Cordero. Todos n u e s t r o s bienes son ritis Patrem in nomine meo, hoc faciam, ut qloriñcetur
U D O S como pedazos y sobras de las riquezas de Cristo; Pater in Filio (1).
todos los bienes y d o n e s q u e nos v i e n e n , nos vienen por jOh! con c u á n t a razón dijo el Angel á los pastores,
medio d e él y por s u s m e r e c i m i e n t o s ; por él somos li- el d í a q u e nació este Señor, y e n ellos á nosotros:
bres de las t e n t a c i o n e s y de los peligros; por él alcanza- Tráigoos u n a n u e v a d e g r a n d e gozo y alegría p a r a
mos todas las v i r t u d e s ; finalmente, todo lo t e n e m o s e n lodo el pueblo, q u e h a n a c i d o hoy el Salvador para
Cristo, y todo lo habernos de alcanzar por Cristo, y todo vosotros, q u e e s Cristo n u e s t r o Señor (2). Y no e s u n
se lo habernos de a t r i b u i r á Cristo. Y así la Iglesia re- gozo éste, sino m u c h o s gozos y m u c h o s bienes. P r e -
mata y concluye t o d a s las oraciones y peticiones, di- g u n t a O r í g e n e s por q u é diciendo Esaías e n singular:
ciendo: Per Dominum nostrum Jesum Christum, confor- *Del que anuncia el bien (3),* refiriendo San Pablo este
m e á aquello del P r o f e t a : *Mirad, oh Dios protector nues- lugar, dice e n plural: *De los que anuncian los bie-
tro, y poned los ojos en el rostro de vuestro Cristo (1):* nes (í).* Y r e s p o n d e : p o r q u e Jesucristo n o es sólo u n
Señor, c o n c e d e d n o s esto por Jesucristo vuestro Hijo; bien, sino todos los bienes. El es n u e s t r a salud, nues-
perdonad nuestros pecados por el a m o r q u e le teneis, tra vida, n u e s t r a resurrección, luz del m u n d o , v e r -
p u e s murió por e l l o s en u n a cruz; poned los ojos e n dad, camino, p u e r t a del cielo, sabiduría, poder, y t e -
aquellas llagas q u e por nosotros padeció y tened d e soro d e todos los bienes; para nosotros nació y m u r i ó ,
nosotros misericordia. para q u e nosotros vivamos; para nosotros resucitó,
Si los servicios d e Abrahan, Jacob y David, basta- para q u e nosotros r e s u c i t e m o s ; para nosotros subió á
ban e n el a c a t a m i e n t o d e Dios para aplacarle y tener- los cielos: Voy á prepararos el lugar, dijo él, y conviéneos
le la mano q u e n o castigase á su p u e b l o ; y no sólo á vosotros que vaya (3). De allí n o s envió el Espíritu
para eso, sino para q u e por respeto d e ellos Ies h i c i e - Santo. Y allí donde está sentado á la diestra del P a d r e ,
se m u c h o s favores y mercedes, como v e m o s q u e el nos está haciendo c o n t i n u o s favores y m e r c e d e s (6).
Señor le decía á c a d a paso (2); ¿cuánto m á s h a r á el Dice San Cipriano q u e para eso t a m b i é n le q u e d a -
P a d r e E t e r n o por Jesucristo s u Hijo, e n el cual tanto ron abiertos los a g u j e r o s d e las llagas, para mostrar
se agradó (3)? Y a s í dice el Apóstol S a n Pablo: *Nos q u e los caños q u e d a r o n como fuentes, m a n a n d o teso-
hizo agradables á si en su amado Hijo (3).* Y el mismo ros y gracias, y s i e m p r e están m a n a n d o con grandísi-
Cristo dice y nos a s e g u r a q u e cualquiera cosa q u e pi- ma liberalidad, y no se p u e d e n agotar. T i e n e manos
diéremos al Padre e n su n o m b r e , se hará, para q u e el d e oro y llenas de piedras preciosas (7), y como e s
P a d r e sea glorificado e n el Hijo: Quodcumque petie-
(1) Joan., XIV, 13.—(2) E c c e e n i m e v a n g e l i z o vobis g a u d i u m '
m a g n u m q u o d e r i t o m n i p o p u l o , q u i a n a t u s est v o b i s h o d i e S a l -
v a t o r , q u i est C h r i s t u s D o m i n u s . LUCIE, I I , 1 0 . — ( 3 ) A n n u n t i a n t i s
(1) Protector n o s t e r a s p i c e Deus, e t r e s p i c e i n f a c i e m Christi b o n u m Isaiœ, L H , 7 . — , 4 ) E v a n g e l i z a n t i u m b o n a . Ad Rom., X,
t u i . Ps. LXXXIII, 1 0 . — ( 2 ) P r o p t e r s e r v u m m e u m J a c o b , et I s r a e l 15.—(5) Vado p a r a r e v o b i s l o c u m . Joan., XIV, 2 . — E x p e d i t
electurn m e u m ; et p r o p t e r David s e r v u m m e u m . Isaite, XLV, 4; Vobis, ut e g o v a d a n i . Joan., XVI, 7.—(6) Dedit d o n a h o m i n i b u s .
IVReg., XIX, 3 4 . — ( 3 ) I n q u o m i h i b e n e c o m p l a c u i . Matth., XVII, Ad Eph., I V , , 8 . — ( 7 ) M a n u s illius t o r n á t i l e s a u r e œ , plenas h v a -
5 . — ( 4 ) Gratificavit n o s i n dilecto Filio s u o . Ad Eph. I, 6. c m t h i s . Cant. V, 14.
(1) C o m m e n d a i a u t e m c h a r i t a t e m s u a m Deus in n o b i s , q u o -
n i a m c u m a d h u c p e c c a t o r e s e s s e m u s , . . . Christus p r o n o b i s m o r -
tuus e s t . Ad Rom., V, 8 . — ( 2 ) P r o p t e r n i m i a m c h a r i t a t e m suam,
(1) P l u s igitur, Domine J e s u , i n j u r i i s tuis d e b e o , quod r e d e m p -
qua d i l e x i t n o s . Ad Ephes., II, 4 . — ( 3 ) P e r v i s c e r a misericordise
t u s sura, q u a m o p e r i b u s quod c r e a t u s s u m . Ambr. lib. 2 super
Dei nostri, in q u i b u s visitavit nos, Oriens e x alto. Luc,., I, 78.—
(4) I Joan., IV, 19. Luc.—(2) Ipse dixit, e t f a c t a s u n t ; ipse m a n d a v i t , et c r e a t a s u n t .
Ps. XXXII, 9; CXLVlll, 5.—(3) I Joan., Ill, 1 8 . - ( 4 ) Jacob, 1 , 4 .
q u e el q u e abraza y lleva bien el t r a b a j o , la mortifica- to este a g r a d e c i m i e n t o y h a c i m i e n t o d e gracias, q u e
ción y humillación, d a testimonio q u e el amor q u e en haciendo él a l g ú n señalado beneficio á s u p u e b l o ,
t i e n e n o e s palabrero, sino obrador y verdadero, p u e s luégo q u e r í a q u e le cantasen u n cántico d e alabanzas:
n o falta e n el tiempo d e la tribulación y t e n t a c i ó n , humóla Deo samficium laudis (1): *Sacrifica á Dios s a -
q u e e s el tiempo donde s e p r u e b a n los v e r d a d e r o s crificio d e a l a b a n z a * Y t e n e m o s llena la E s c r i t u r a d e
cánticos q u e hacían los S a n t o s y los hijos de Israel e n
amigos. h a c i m i e n t o d e gracias por los beneficios q u e recibían
Este es u n o d e los m á s principales frutos q u e h a - de la m a n o del Señor. San J e r ó n i m o dice (2) q u e era
bernos d e procurar sacar d e la meditación d e la P a - tradición d e los hebreos q u e a q u e l l a e n f e r m e d a d (3)
sión, y así habernos d e procurar ejercitarnos m u c h o q u e tuvo el rey Ezequías, q u e le puso á p u n t o de m u e r -
en esto e n la oracion, y p a r t i c u l a r m e n t e e n o f r e c e r - te, f u é p o r q u e d e s p u e s d e aquella tan insigne y mila-
nos e n t e r a m e n t e y d e todo corazon á Dios para q u e grosa victoria q u e Dios le había dado contra los asirlos,
haga de nosotros lo q u e quisiere, como quisiere, c u a n - m a t a n d o el Angel d e l Señor e n u n a noche c i e n t o y
do quisiere, y de la m a n e r a q u e quisiere, d e s c e n d i e n - o c h e n t a mil d e ellos, no había c a n t a d o á Dios cántico
do e n esto á casos particulares y dificultosos q u e se de alabanzas, como solían h a c e r los d e m á s e n s e m e -
nos podrían ofrecer, n o d e j a n d o l u g a r , ni oficio, ni j a n t e s beneficios.
g r a d o , por bajo é ínfimo q u e sea, á q u e n o nos ofrez-
camos por s u a m o r ; p o r q u e este e s u n ejercicio d e San A g u s t í n t r a t a n d o d e aquellos diez leprosos, q u e
grandísimo provecho, y d e m u y g r a n d e perfección, y Cristo sanó, pondera m u y bien q u e alabó el R e d e n -
en q u e s e m u e s t r a m u c h o el v e r d a d e r o a m o r . tor del m u n d o al q u e volvió á darle gracias por el b e -
neficio recibido, y r e p r e h e n d i ó á los d e m á s q u e h a -
bían sido ingratos" y desagradecidos: *¿Pues qué, no son
CAPÍTULO V I diez los que fueron limpios? ¿y los nueve dónde están? No
se ha hallado quien volviese á dar la gloña d Dios, sino
Del afecto d e g r a t i t u d y h a c i m i e n t o d e g r a c i a s .
este extranjero (á).* P u e s n o s e a m o s nosotros ingratos
á los beneficios q u e habernos recibido d e la m a n o d e
El cuarto afecto, e n q u e n o s habernos d e ejercitar Dios, y e s p e c i a l m e n t e al m a y o r d e los beneficios, q u e
en la oracion y meditación d e la Pasión, e s e n h a c i - es h a b e r s e hecho h o m b r e y puesto e n u n a cruz por
m i e n t o d e gracias. Dice San A g u s t í n : ¿ Q u é cosa m e j o r nosotros. *No te olvides de la merced que te hizo tu fia-
p o d e m o s traer e n el corazon, p r o n u n c i a r con la boca,
escribir c o n la p l u m a , q u e esta palabra: Gracias á
Dios? No h a y cosa q u e se p u e d a decir con m á s b r e v e - audiri lsetius, n e c intelligi g r a n d i u s , n e c a g i f r u c t u o s i u s potest.
d a d , ni oir con más alegría, ni sentir con mayor alte- August. Epist. 77.
za, n i hacer con m a y o r utilidad (1). E s t i m a Dios t a n - (1) Ps. XLIX, 14.—(2) S. H i e r o n . lib. 11 super Isai., cap. 39.
—(3) ./Egrotavit E z e c h i a s u s q u e ad m o r t e m . IV Beg., XX, 1 . —
IsaL, XXXVIII, 1 .-IV Reg., XIX, 3 5 . - I I Paral, XXXII, 2 1 . -
(4) ISonne decern m u n d a t i sunt? e t n o v e m ubi sunt? non est i n -
v e n t u s , qui r e d i r e t , et d a r e t g l o r i a m Deo, nisi h i e a l i e n i g e n a .
(1) Quid melius el a n i m o geranios, e t ore p r o m a m u s , e t caía-
Luc., XVII, 1 7 , 1 8 . — A u g . serm. 10 de verbis Apostoli.
nlo e x p r i m a m u s , q u a m Deo Grafías? Hoe n e c dici b r e v i u s , nec
que el q u e abraza y lleva bien el trabajo, la mortifica- to este agradecimiento y hacimiento de gracias, q u e
ción y humillación, d a testimonio que el amor q u e eu haciendo él algún señalado beneficio á su pueblo,
tiene no es palabrero, sino obrador y verdadero, pues luégo quería que le cantasen u n cántico de alabanzas:
no falta en el tiempo d e la tribulación y tentación, humóla Deo samficium laudis (1): *Sacrifica á Dios s a -
que es el tiempo donde se prueban los verdaderos crificio de a l a b a n z a * Y tenemos llena la Escritura de
cánticos que hacían los Santos y los hijos de Israel e n
amigos. hacimiento de gracias por los beneficios que recibían
Este es uno de los más principales frutos q u e h a - de la mano del Señor. San Jerónimo dice (2) que era
bernos de procurar sacar d e la meditación de la P a - tradición de los hebreos que aquella enfermedad (3)
sión, y así habernos d e procurar ejercitarnos mucho q u e tuvo el rey Ezequías, q u e le puso á punto de muer-
en esto en la oracion, y particularmente e n o f r e c e r - te, fué porque despues de aquella tan insigne y mila-
nos enteramente y d e todo corazon á Dios para q u e grosa victoria que Dios le había dado contra los asirlos,
haga de nosotros lo que quisiere, como quisiere, cuan- matando el Angel del Señor en una noche ciento y
do quisiere, y de la manera que quisiere, descendien- ochenta mil de ellos, no había cantado á Dios cántico
do en esto á casos particulares y dificultosos q u e se de alabanzas, como solían hacer los demás e n s e m e -
nos podrían ofrecer, no dejando lugar, ni oficio, ni jantes beneficios.
grado, por bajo é ínfimo que sea, á que no nos ofrez-
camos por su amor; porque este es u n ejercicio d e San Agustín tratando de aquellos diez leprosos, q u e
grandísimo provecho, y de m u y grande perfección, y Cristo sanó, pondera m u y bien que alabó el R e d e n -
en que se muestra mucho el verdadero amor. tor del mundo al que volvió á darle gracias por el be-
neficio recibido, y reprehendió á los demás q u e ha-
bían sido ingratos" y desagradecidos: *¿Pues qué, no son
CAPÍTULO VI diez los que fueron limpios? ¿y los nueve dónde están? No
se ha hallado quien volviese á dar la gloria d Dios, sino
Del afecto de g r a t i t u d y hacimiento de g r a c i a s . este extranjero (á).* Pues no seamos nosotros ingratos
á los beneficios que habernos recibido de la mano de
El cuarto afecto, en q u e nos habernos de ejercitar Dios, y especialmente al mayor de los beneficios, que
en la oracion y meditación d e la Pasión, es en h a c i - es haberse hecho hombre y puesto en una cruz por
miento de gracias. Dice San Agustín: ¿Qué cosa mejor n o s o t r o s . *No te olvides de la merced que te hizo tu fia-
podemos traer e n el corazon, pronunciar con la boca,
escribir con la pluma, q u e esta palabra: Gracias á
Dios? No hay cosa q u e se pueda decir con más breve- audiri lsetius, n e e intelligi g r a n d i u s , nec agi fructuosius potest.
dad, ni oir con más alegría, ni sentir con mayor alte- August. Epist. 77.
za, ni hacer con mayor utilidad (1). Estima Dios t a n - (1) Ps. XLIX, 14.—(2) S. Hieron. lib. 11 super Isai., cap. 39.
—(3) .¿Egrotavit Ezechias u s q u e ad m o r t e m . IV Beg., XX, 1 . —
IsaL, XXXVIII, 1 .-IV Reg., XIX, 3 5 . - I I P a v a l , XXXII, 2 1 . -
(4) f i o n n e decern m u n d a t i sunt? et novem ubi sunt? non est i n -
ventus, qui r e d i r e t , et d a r e t gloriam Deo, nisi h i e a l i e n i g e n a .
(1) Quid melius el animo geranios, et ore p r o m a m u s , et caía- Luc., XVII, 1 7 , 1 8 . — A u g . serm. 10 de verbis Apostoli.
nlo cxprimamus, quam Deo Grafías? Hoc nec dici brevius, nec
dor; porque dio por tí su vida* dice el Sabio (1). Salió y entregándole todo nuestro corazon, como decíamos
Cristo por nuestro fiador y pagó por nosotros, dando en el capítulo pasado.
su saogre y su vida: razón es q u e no nos olvidemos Dice San Bernardo que e n cualquier misterio q u e
de tan grande merced y beneficio, sino q u e seamos consideremos, habernos de hacer cuenta q u e nos dice
agradecidos. Cristo nuestro Redentor aquellas palabras que dijo á
Santo Tomas tratando de la gratitud dice (2) que sus discípulos despues d e haberles lavado los piés:
de tres maneras puede ser el hacimiento de gracias; ¿Sabéis lo que he hecho con vosotros (1)? ¿ e n t e n d e i s e s e
la primera, interiormente con el corazon, reconocien- misterio? ¿entendeis ese beneficio de la creación, d e
do y estimando la grandeza del beneficio, y t e n i é n - la redención, d e la vocacion? ¡Oh! q u e no conoce-
dose por muy obligado á tal bienhechor. La segunda, mos ni entendemos lo q u e Dios h a hecho por n o s -
alabándole y dándole gracias con palabras. La terce- otros; que si yo conociese y ponderase bien que Yos,
ra, recompensando con obras el beneficio, conforme Señor, siendo Dios, os hicistes hombre por mí, y os
á la facultad del que lo recibe. Pues d e todas estas pusistes en una cruz por mí, no habría menester otro
tres maneras nos habernos de procurar ejercitar en este motivo para derretirme e n vuestro amor y entrega-
hacimiento d e gracias, en cualquier misterio de la Pa- ros todo mi corazon, y ese sería el verdadero agrade-
sión. Lo primero, reconociendo con el corazon la gran- cimiento.
deza de tales y tantos beneficios, como en cada mis- Nota aquí San Crisòstomo una cosa de mucho pro-
terio se encierran, y estimándolos en mucho; p o n d e - vecho. Dice (2) q u e es afecto y sentimiento de siervo
rando muy. por meuudo todas las circunstancias d e fiel estimar los beneficios de su Señor, que son comu-
ellos y todos los bienes q u e por ellos nos han venido nes á todos, y agradecerlos como si á él solo se h i -
y vendrán para siempre, y estarnos conociendo y con- cieran, y él solo fuera el deudor y estuviera obligado
fesando por obligados á servirles perpetuamente por á satisfacer por todos ellos, como lo hacía el Apóstol
ellos cou todas nuestras fuerzas. Lo segundo, alaban- San Pablo cuando decía: Qui dilexit me, et tradidit se-
do y glorificando también con nuestros labios á Dios, metipsum pro me (3): Q u e me amó á mí, y se entregó
y deseando que todo lo criado nos ayude á alabarle y á la muerte por mí. Con mucha razón decía esto, y lo
darle gracias por ellos, conforme aquello de San Pablo: podemos decir nosotros, dice San Crisòstomo, pues
*Ofrezcamos pues i Dios sin cesar por medio de él sacrifi- tanto m e aprovecha el beneficio á raí, como si á raí
cio de alabanza, es á saber, el fruto de labios que bendi- solo se hubiera hecho. Como la lumbre del sol tanto
gan su santo nombre (3).* Lo tercero, procurando de co- me alumbra á mí, como si á mí solo alumbrase, y el
rresponder con obras á tantos beneficios, ofreciéndole alumbrar á otros no disminuye el don, ántes le acre-
cienta, porque alumbrando á otros rae da compañeros
q u e me ayuden y consuelen y m e hagan bien; así el
(1) Gratiam fidejussoris tui n e obliviscaris, d e d i t e n i m pro te
a n i m a m s u a m . EcclL, XXIX, 20.—(2) S. Thorn. 2-2, q. 107, a r t .
2 . — ( 3 ) P e r i p s u m e r g o o f f e r a m u s hostiara l a u d i s s e m p e r Deo,
(1) Scitis q u i d f e c e r i m vobis? Joan., XIII, 12.—(2) Chrysost.
id est, f r u c t u m l a b i o r u m e o n f i t e n t i u m n o m i n i e j u s . Ad Hebr.,
lib. 2 de compunti, cordis.—[S) Ad Galat., 11, 20.
XIII, 15.
haberse becho Dios hombre y padecido muerte de cruz, para mayor bien y provecho nuestro, para que d e esa
tanto me aprovecha á mí, como si por mí solo se obra- manera n o s hagamos dignos de nuevos beneficios.
ra, y el aprovechar á otros no disminuye mi provecho, Dice San Bernardo que así como la ingratitud y olvi-
ántes le aumenta mucho, porque me da compañeros do d e los beneficios recibidos es causa de que Dios
q u e m e amen y alegren y ayuden á merecer y á acre- vaya despojando al hombre de ellos: La ingratitud es
centar la gloria. un viento abrasador q u e lodo lo seca y consume, y
Y más: que fué tan grande el amor de Dios para detiene y cierra la fuente de la divina misericordia (1);
con cada uno, como si á él solo y no á otro amara; y así la gratitud, el dar gracias á Dios por los beneficios,
cuanto fué de parte d e la voluntad y amor de Cristo, es causa q u e Dios los vaya conservando y a c r e c e n -
tan dispuesto estaba á padecer y obrar estos misterios tando. Como los rios corren á la mar, que es como
por cada uno, si fuera menester, como por todos. Y f u e n t e d e ellos, para volver á salir de ella; así cuando
de hecho, dice San Crisòstomo (1), fué tanto el amor volvemos á Dios los beneficios recibidos con haci-
de Cristo, que no rehusara hacer por uno solo lo que miento d e gracias, vuelven á manar en nosotros n u e -
hizo por todo el mundo. Y más: que es verdad que se vos dones y beneficios.
acordó Dios de mí en particular, y me tuvo presente
delante d e sus ojos cuando se hizo hombre y cuando
m u r i ó e n la c r u z : In charitale perpetua dilexi te (2): *Yo
te he amado con caridad perpetua;* y dió por bien em- CAPÍTULO VII
pleada su muerte, por darme á mi vida. De manera, De los a f e c t o s d e a d m i r a c i ó n y e s p e r a n z a .
q u e cada uno h a de considerar los misterios y benefi-
cios del Señor, como si por él solo se hubieran obra-
do. Y también el amor, de donde nace el beneficio, le El quinto afecto en q u e nos podemos ejercitar e n
ha d e considerar cada uno, como si á él solo hubiera la oracion y meditación d e la Pasión, es admiración,
Dios amado; y decir con San Pablo: que me amó ámíy deteniéndonos y admirándonos de q u e padezca y
se entregó á la muerte por mi. Considerados de esta ma- m u e r a Dios, que es impasible é inmortal; admirándo-
nera los beneficios y el amor de donde procedieron, nos de q u e padezca y muera por aquellos mismos q u e
despertarán en nuestra alma grande agradecimiento y le dan la muerte, y tan indignos eran d e todo bien;
grande amor á aquel que siempre y con caridad per- admirándonos q u e padezca tantos y tales dolores y
petua nos amó. tormentos, cuales ningún hombre mortal jamás pade-
ció; admirándonos de la inmensa caridad y piedad de
Añaden los Santos (3) que el pedirnos Dios que le Dios, y d e su infinita sabiduría, y del consejo altísimo
hagamos gracias por sus beneficios, no es porque él q u e d e ella salió, escogiendo un remedio tan c o n v e -
haya menester que se lo agradezcamos; sino todo es
suave el Señor; pero sobre todas sus obras la misericordia con injuria viene á hacer eso; así Dios, cuando viene
es la que campea y resplandece más (1). E s a e s ia obra á castigar y condenar, es como por fuerza, provocado
que se dice más suya: tanto, q u e por a n t o n o m a s i a y y como compelido de nuestros pecados. Y a u n entón-
excelencia se llama obra d e Dios. Y e l Apostol San ces, cuando muy provocado y como compelido viene
Pablo llama á Dios rico e n misericordia (2). Aunque á castigar, declara bien su misericordia en el dolor y
es rico en todo, dice particularmente q u e es rico en sentimiento que muestra, como se v e en muchos l u -
misericordia. Es manera de hablar p a r a significar e x - gares de la Escritura. Cuando creciendo la maldad e n
celencia e n aquello. Como decimos a c á : Fulano es los hombres, quiso Dios enviar él diluvio, dice el tex-
rico en ganado, así Dios en lo que es a i á s rico, en lo t o : *Tocado en lo interior de su corazon con grande do-
q u e tiene excelencia y eminencia g r a n . d e su riqueza, lor, dijo: Destruir tengo al hombre que crié y raerlo de
es en misericordia. *Dios, que p r i n c i p a l m e n t e e n per- sobre la haz de la tierra (1).* Parece que le llegaba al
donar y tener misericordia manifiestas l u omnipoten- corazon haber d e asolar el mundo. Y cuando anunció
cia (3) ,* le cauta la Iglesia. Eso es e s lo que se ma- la ruina de Jerusalen, dice el sagrado Evangelio q u e
nifiesta más la omnipotencia y g r a n d e z a de Dios, en lloró Cristo nuestro Redentor: *Yiendo la ciudad, llo-
perdonar y tener misericordia, y d e e s o se precia el ró sobre ella (2).* Y por Isaías dice: ¡Ay! que doma-
más. Como vemos q u e suele t a m b i é n acá u n c a b a - ré satisfacción de mis contrarios y* me tengo de vengar
llero, que tiene muchas gracias, prec iarse más de la de mis enemigos (3), como el juez, q u e no puede d e -
una, uno de justar, otro d e liberal, a s : Dios se precia jar de firmar la sentencia d e muerte; pero fírmala con
más de ser misericordioso. lágrimas.
Y así, dice San Bernardo (4), el t e a e r misericordia Y no sólo e n esto, sino e n el mismo castigo y j u i -
es obra propia de Dios y lo que él h a c e de suyo; por- cio con que Dios nos amenaza y nos quiere poner t e -
q u e de su naturaleza está manando misericordias y mor, se echa bien de ver su amor y misericordia i n -
beneficios. Y no ha menester nuestros merecimientos, finita, y el deseo grande q u e tiene de nuestra salva-
ni depende de eso para usar con n o s o t r o s de miseri- ción. San Crisòstomo nota esto muy bien sobre aquello
cordia; pero el castigar, es como a j e n o de Dios, p o r - d e l P r o f e t a : *Si no os convirtiérades, vibrará su espada;
que para eso es menester que n o s o t r o s le provoque- entesado tiene ya el arco y asestado; y en él aparejados
mos y compelamos á ello con n u e s t r o s pecados. Como están instrumentos de muerte, saetas de fuego (4). C l e -
la abeja, que su condicion y p r o p i e d a d es hacer miel, mencia y piedad grande es del Señor, dice el Santo,
pero el punzar, eso no lo hace ella s i n o cuando la mo-
lestan y provocan á ello; como por f u e r z a y provocada
(1) Et t a c t u s dolore c o r d i s i n t r i n s e c u s , delebo, i n q u i t h o m i -
n e m , q u e m c r e a v i , a facie terras. Gen., VI, 6.—(2) Videns civita-
t e m l i e v i t s u p e r illam. Luc., XIX, 4 1 . — ( 3 ) Heu! consolabor s u p e r
(1) Suavis D o m i n u s universis, et m i s e r a t i c i e s e j u s s u p e r o m -
h o s t i b u s m e i s , et v i n d i c a b o r d e inimicis m e i s . Isai., 1, 2 4 . —
nia opera e j u s . Ps. CXLIV, 9.—(2) Deus a u t e m , q u i d i v e s est in
(4) Nisi c o n v e r s i f u e r i t i s , a r c u m s u u m t e t e n d i t , et p a r a v i t i l i u m .
m i s e r i c o r d i a . Ad Eph., II, 4 . - ( 3 ) Deus, q u i o - m n i p o t e n t i a m t u a m
Et in eo paravit v a s a m o r t i s , sagittas s u a s a r d e n t i b u s elfecit.
p a r c e n d o , et m i s e r e n d o m a x i m e m a n i f e s t a s . — ( 4 ) B e r n , senti, ö
Ps. V I I , 13.
de Nativit. Domini.
DE LA MEDITACION DE LA PASION DE CRISTO NTRO. R. 207
206 TRATADO SÉPTIMO, CAP. VIL
amenazarnos con arco y espantarnos, y exagerar con los hombres, que si eso fuera, harta ocasion habéis
palabras el castigo para q u e no vengamos a caer e n dado; porque si os hubiérades muerto cuando vos s a -
él. Hase Dios con nosotros á la manera q u e se suelen béis, ya esluviérades e n el infierno muchos años ha,
haber acá los padres q u e aman mucho á sus hijos, y no quiso aquella bondad y misericordia infinita dar
q u e muestran su enojo con palabras encarecidas, y licencia á la muerte ni al demonio para eso. *¿Quiero
yo por ventura la muerte del pecador, y no más bien que
dicen que harán y acontecerán para que el hijo tema, se aparte de sus caminos (1)?* dice Dios por el profeta
y se enmiende con aquello, y no sea menester venir Ezequiel: que no quiere él que os condeneis, que le
al castigo. Y más, que la espada hiere de cerca; pero costástes muy caro; su sangre y vida le costastes, y
el arco y la ballesta hieren de léjos; y para herir con así no querría que se perdiese tan caro precio, sino
la espada, no es menester sino echar mano y dar el que todos se convirtiesen y salvasen, como dice el
golpe; pero para herir con el arco, es menester a r - A p ó s t o l S a n P a b l o : Qui omves homines vult salvos fieri
marle primero, y sacar las saetas de la aljaba, y po- et ad agnitionem veritatis venire (2): * Q u i e r e Dios q u e
nerlas en él, y al armar y desarmar hace ruido, y por todos los hombres se salven y vengan en conocimien-
e s o nos amenaza el Señor con arco, para que t e n g a - to de la verdad.* De estas y otras semejantes conside-
m o s tiempo de huir el castigo y librarnos de él, c o n - raciones, de q u e tenemos llena la Sagrada Escritura
forme á aquello del Profeta: *Diste señal á los que te y los Santos, nos habernos d e ayudar para confiar
temen, para que huyan del arco y se libren tus ama-
dos (1).* Y para destruir el mundo con el diluvio, dió mucho e n la misericordia de Dios, y especialmente de
el pregón cien años ántes para que se recogiesen los lo que ahora tratamos q u e es acogernos á la pasión y
hombres, como quien quiere soltar el toro. Todo es méritos de Jesucristo.
a m o r y deseo d e no castigar, si pudiese ser.
Y en la homilía diez y siete sobre el Génesis, t r a - CAPÍTULO Y i l l
tando de cómo Dios castigó á la serpiente, porque ha-
bía engañado á Eva, dice el mismo santo: Mirad la De la imitación de Cristo q u e habernos d e s a c a r d e la meditación
d e sus m i s t e r i o s .
misericordia grande d e Dios, que así como acá u n pa-
d r e que ama mucho á su hijo, no se contenta con cas-
tigar al que le mató, sino toma la espada ó lanza con Lo séptimo q u e habernos d e sacar de la meditación
q u e le mató, y hácela mil pedazos; así hace Dios y oracion d e la Pasión y en que nos habernos de ejer-
nuestro Señor con la serpiente, que fué como la espa- citar en ella, es imitación de las virtudes q u e allí res-
d a y el instrumento d e la malicia del demonio, c o n - plandecen en Cristo. Dos son las causas principales,
denándola á pena perpetua. Q u e no quiere Dios la dicen los Santos (3), para q u e el Hijo d e Dios vino al
m u e r t e del pecador, ni se huelga con la perdición de
(1) Numquid v o l u n t a t i s meas est m o r s impii, dicit D o m i n u s
Deus, et non u t c o n v e r t a t u r a viis suis et vivat? Ezech., XVI11
(1) Dedisti m e t u e n t i b u s te s i g n i f l c a l i o n e m , u t f u g i a n t a facie 2 3 . - ( 2 ) 1 ad Tim., II, 4 . - ( 3 ) Bas., inconstit. Monast., cap. 2.
a r c u s , nt l i b e r e n t u r dilecli t u i . Ps. LIX, 6.
mundo, haciéndose hombre y obrando estos sacratí- ella y una determinación y propósito eficaz de ejer-
simos misterios. La primera y principal fué para r e - citar y poner por obra sus actos y operaciones, y un
dimir al hombre con su muerte y pasión. La segunda odio y aborrecimiento grande del vicio contrario: co-
para dar á los hombres ejemplo perfectísimo de todas mo considerando la humildad d e Cristo, q u e siendo
las virtudes y persuadirles con él que le imitasen y Dios se abajó tanto y se ofreció de voluntad á los des-
siguiesen e n ellas. Y por eso, habiendo hecho e n la precios y afrentas de los hombres, y á tales afrentas;
última cena aquella obra d e tan profundísima humil- hase de estar el hombre allí despreciando á sí mismo,
dad, como fué hincarse de rodillas delante de sus dis- teniéndose por cosa pequeña y vil, y estar deseando
cípulos y lavarles los piés con sus divinas manos, les de corazon que no le honren, ni le estimen, ni le den
d i j o l u é g o : Exemplum dedi vobis, ut quemadmodum ego ventaja sobre los otros, y estar proponiendo que sí le
feci vobis, ita et vos facialis: Heos dado ejemplo, para sucediesen algunas afrentas y desprecios d e los h o m -
q u e hagais d e la manera q u e yo he hecho (1). Y lo bres, los sufriría de buena gana, y se holgaría que se
que entonces avisó d e aquella obra, quiso que e n - le ofreciesen, por imitar y parecer e n algo á Cristo
tendiésemos d e todas las demás, como lo significó el nuestro Señor; y de la misma manera, considerando
Apóstol San Pedro en su primera canónica, donde ha- la paciencia de Cristo, h a de estar allí proponiendo
blando de la pasión del Señor, dice: Cristo padeció por con la voluntad de sufrir y aceptar de buena gana
nosotros, dejándoos ejemplo para que sigáis sus pisa- cualesquier cosas adversas q u e le sucedieren, y d e -
das (2). Y así dice el bienaventurado San Agustín: La sear q u e se le ofrezcan, y que Dios le envíe trabajos
cruz, no sólo es cama en que muere Cristo, sino es y penas en esta vida, por imitar á Cristo nuestro S é -
también cátedra d e la cual nos está enseñando con s u ñor. Decía San Buenaventura: No quiero, Señor, vivir
ejemplo lo que habernos d e hacer é imitar (3). sin llagas y dolores, pues os veo á Vos tan lleno de
Y aunque toda la vida de Cristo f u é un perfectísi- ellas (1). De esta manera habernos d e ir discurriendo
mo ejemplo y dechado de virtud; pero e n su pasión por todas las demás virtudes, por la obediencia, por
parece que quiso recopilar lo que e n toda su vida por la caridad, por la mansedumbre, por la castidad, por
palabra y ejemplo nos había enseñado, haciendo que la pobreza, por la abstinencia, pues todas resplande-
resplandeciesen en ella e n sumo grado todas las v i r - cen allí, ejercitándonos en deseo de imitar á Cristo
tudes. Y así habernos de procurar sacar de la conside- en todas ellas.
ración de estos misterios afectos de imitación de las Y hase de advertir aquí, y lo tocamos también a r -
virtudes de Cristo, considerando y ponderando d e s - riba (2), que e n cada virtud habernos d e d e s c e n d e r á
pacio y con atención cada virtud de por sí, y sacando casos particulares que se nos pueden ofrecer, a c e p -
de allí en la voluntad u n a afición y deseo grande d e tándolos y holgándonos con ellos por amor de Dios,
porque eso es lo q u e aprovecha más q u e las g e n e r a -
(1) Joan., X I I I , 15.—(2) Christus passns est pro nobis, vobis
r e l i n q u e n s e x e m p l u m , ut s e q u a m i n i vestigia ejus. IPetri., II, 21.
—(3) Crux Christi non solum est leetulum morientis, sed et ca- (1) Nolo, Domine, sine vulnere vivere, q u i a te video v u l n e r a -
t h e d r a docentis. Aug. tract. 119 in Joan. tum. Bonav.—(2) Trat. 3, cap. 27.
E J E R . RODRIG.—Tom. I V . U
lidades, y lo q u e habernos más menester. Como si Y aunque no hubiera otra cosa, en solo el postrero
tratáis dé la virtud de la humildad, habéis de descen- afecto de la imitación tenemos materia para toda la
der á imaginar los casos particulares q u e se suelen ó vida, lo cual se verá claramente por dos vias. Lo pri-
p u e d e n ofrecer de vuestro desprecio y desestima; pri- mero, porque podemos discurrir por todas las virtu-
mero los más fáciles, y despues otros más dificulto- des, pues de todas tenemos necesidad y todas las h a -
sos q u e os parece que sentiriades más si se os ofre- llaremos allí en Cristo. Lo segundo, porque si en
ciesen; y habeisos de estar allí actuando y holgando cada virtud vamos discurriendo por los casos particu-
en ellos como si los tuviésedes presentes. Y de la lares q u e se suelen y pueden ofrecer, y los habernos
m i s m a manera, cuando tratais de la indiferencia, pa- de dejar lodos allanados, y tan allanados, que no so-
ciencia, mortificación ó conformidad con la voluntad lamente los llevemos con paciencia, sino con gozo y
d e Dios, porque de esa manera se va poco á poco em- alegría, conforme á lo q u e decíamos arriba (1), t e n e -
bebiendo la virtud en el alma, y remitiendo y miti- mos bien en que entender loda la vida, áun en una
g a n d o la pasión y vicio contrario; y de esa manera se sola virtud, cuánto más en tantas. Y así digo que aun-
os hará más fácil la obra despues cuando se os ofrezca que ios demás afectos son muy principales, pero esle
la ocasion, como á quien estaba ya prevenido y aper- de la imitación es más principal y más necesario que
cibido para ella, y para eso son los deseos y propósi- todos, porque contiene el afecto del amor de Dios y
tos d e la oracion. los otros que habernos dicho, y abraza todos los actos
Con esto habernos dado muy copiosa y abundante de las virtudes. De manera, que la imitación no es un
materia, y muy rica y provechosa, para detenernos afecto solo, sino un compendio y suma de todos los
en la oracion y meditación de la pasión de Cristo afectos santos en que consiste la vida cristiana y la
nuestro Señor, y también en los misterios de su vida perfección de ella. Y así este ha de ser nuestro entre-
santísima. Y no podrá decir nadie con razón que no tenimiento ordinario en la oracion de la pasión de
s a b e qué hacer ni en q u é entretenerse en ella; pues Cristo y de su vida santísima, y el fruto principal q u e
habernos dicho tantos afectos en que en cada punto habernos de procurar sacar de ella, insistiendo cada
nos podemos detener. A lo cual se añade que en cada uno en la imitación de aquella virtud de q u e tiene
misterio y en cada afecto de esos, para movernos más más necesidad, deteniéndose y cavando y ahondando
á él, podemos considerar y ponderar las cosas si- y actuándose en ella, hasta que se le vaya e m b e -
g u i e n t e s : lo primero, quién es el q u e padece; lo se- biendo y arraigando y entrañando en el corazon, y
g u n d o , q u é es lo que padece; lo tercero, el modo con se vaya mitigando y apaciguando la pasión y vicio
q u e lo padece; conviene á saber, la paciencia, humil- contrario, y despues pasar á otra virtud, y despues á
d a d , mansedumbre y amor con que sufre y abraza otra. Y esto es mejor y de más provecho que picar en
aquellos trabajos y afrentas; lo cuarto, por quién |o la oracion en muchas cosas y pasar ligeramente por
padece; lo quinto, de quién; lo sexto, el lin por que ellas.
lo padece: q u e son unos puntos q u e comunmente po-
n e n y ponderan aquí los Santos, en que nos podemos
d e t e n e r con mucho provecho. (1) Trat. Ill, cap. 27.
ció -Cristo todo llagado, desnudo y temblando, con
CAPÍTULO I X una pesada cruz sobre s u s hombros, y le dijo: Una
de las cosas q u e más me agradan, y e n que mis sier-
En q u e se c o n f i r m a con a l g u n o s e j e m p l o s cuán provechosa y
vos me harán mayor servicio, es en ayudarme á lle-
a g r a d a b l e sea á Dios la m e d i t a c i ó n d e la pasión d e Cristo var esta cruz; lo cual harán acompañándome con la
nuestro Redentor. consideración en todas m i s penas y trabajos, y s i n -
tiéndolos tiernamente en su corazon. Y dichas estas
Silvestro refiere de Santa María Magdalena (1) que palabras desapareció.
habiéndose retirado despues de la Ascensión de Cristo ^ Yincencio, San Antonino y Surio, e n la vida de San
nuestro Redentor á un áspero desierto, donde perse- Etmundo, arzobispo de Conlurbel en Inglaterra, cuen-
veró por espacio d e treinta y dos años, quiso nuestro tan (1) que siendo este Santo niño d e poca edad y es-
Señor enseñarle en qué ejercicio se había d e ocupar tudiando en la universidad de Oxonia los principios
en aquella soledad con q u e más le agradase y le f u e - de gramática, yendo un día solo por el campo o c u p a -
se más acepta. Y para esto le envió al principio al do en santas meditaciones, repentinamente se le apa-
arcángel San Miguel, con u n a hermosísima cruz en reció el niño J E S Ü S blanco y colorado, como le pinta
las manos, la cual'puso á la puerta de sü cueva, para la Esposa (2), y dándosele á conocer, y trabando con
q u e teniéndola delante la Santa á todas horas sin po- él algunas suavísimas pláticas, entre otras cosas le
derla perder de vista, tampoco pudiese perder de vis- aconsejó y encomendó mucho q u e d e allí adelante
ta los sagrados misterios q u e ella representaba y en pensase lodos los días en algún misterio de su vida,
ella se habían obrado. Y así, todo el tiempo q u e es- pasión y muerte sacratísima; asegurándole que esto
tuvo en la soledad, meditaba continuamente en estos le sería de grande ayuda y socorro contra el demonio
misterios de la pasión y muerte d e su Redentor y y sus asechanzas, y eficacísimo remedio para alcanzar
Maestro. Esto reveló la Santa á u n siervo de Dios de y conservarse e n toda virtud, y para despues tener
la Orden d e Santo Domingo, como más largamente lo una buena y dichosa muerte. Y dicho este tan s a l u -
refiere el mismo Silvestro. dable consejo desapareció, dejando al niño Etmundo
Ludolfo Cartusiano cuenta de u n siervo de Dios (2) con gran consuelo en su corazon. Y desde entónces
q u e vivía en soledad con vida muy perfecta y santa, puso diligencia en meditar todos los días á las noches
q u e deseaba mucho servir á nuestro Señor y saber en algún misterio de la vida ó pasión de Cristo nuestro
particular qué obras y servicios le eran más agrada- Señor; y de esta meditación sacaba gran devocion, y
bles para hacerlos por su amor; pedía al Señor con no ménos provecho y remedio para todas sus cosas.
mucho fervor é instancia sé lo manifestase; y estando En la historia de Santo Domingo (3) se escribe d e
una vez e n oracion pidiendo lo q u e solía, se le apare-
(1) Inter u b e r a m e a c o m m o r a b i t u r . Cant., I, 12.—(2) Lúe., I, (1) Grucifigentes sibimetipsis F i l i u m Dei. Ad Hebr. VI, 6.—
43.— (3) Et u n d e hoc m i h i ? (2) Non h o r r u i s t i Virginis u t e r u m .
mismo que estuvo e n la cruz y resucitó, y el mismo extrema-unción; pero en este Sacramento múdase la
que ahora está sentado á la diestra de Dios Padre. Y materia, ü e manera, que aquello que parece pan, no
en acabando d e pronunciar el sacerdote las palabras es pan, y aquello q u e parece vino, no es vino; sino la
de la consagración sobre el cáliz, está allí su verdade- sustancia del pan se muda y convierte en el verdade-
ra y preciosa sangre. Y diciéndose e n u n a misma hora ro cuerpo de Cristo nuestro Salvador, y la sustancia
cien mil misas en toda la Iglesia, en el punto que aca- del vino en su sangre preciosa. Dice m u y bien San
ba el sacerdote d e pronunciar las palabras d e la con- Ambrosio: Quien pudo hacer algo de nada, criando
sagración, obra Dios esta conversión maravillosa; y los cielos y la tierra, mucho más podrá hacer una co-
en todas ellas está real y verdaderamente el cuerpo sa de otra y mudar una sustancia en otra (1). Y más;
y sangre de nuestro Redentor, y aquí le están consu- vemos que el pan que cada día comemos, por virtud
miendo, y allí le están consagrando, y en todas par- del calor natura! en breve espacio se muda e n n u e s -
tes es uno. tra carne; mucho mejor podrá la virtud omnipotente
La segunda cosa maravillosa que aquí habernos de de Dios hacer en u n instante esta conversión maravi-
creer, es que despues de las palabras de la consagra- llosa. Y para que con un espanto se nos quite otro,
ción no queda allí pan ni vino; aunque á nuestros mucho más es q u e Dios se haya hecho hombre sin
ojos, tacto, g u s t o y olfato parezca que sí, pero la fe dejar de ser Dios, q u e no q u e el pan dejando d e ser
nos dice que n o . Dijo el patriarca Isaac á su hijo J a - pan se vuelva e n carne. Pues con aquella virtud divi-
cob, cuando para alcanzar la bendición y mayorazgo na, con la cual el Hijo d e Dios se hizo hombre, con
cubrió sus manos con unos pellejos d e cabrito para esa misma el pan y el vino se convierten en la carne
parecer á su h e r m a n o Esaú: La voz es de Jacob; pero y s a n g r e d e Cristo: Quia non erit impossibile apud Deum
las manos son de Esaú (1). Así aquí, lo q u e palpamos omne verbum (2): A Dios ninguna cosa le es imposible,
con las manos y tocamos con nuestros sentidos, p a - como dijo el Angel á nuestra Señora.
rece pan y parece vino; pero la voz, q u e es la fe (2), Lo tercero, hay otra cosa particular en esta conver-
otra cosa nos dice. La fe suple aquí la falla de los SÍOD, que no es al modo de las demás conversiones
sentidos (3). Y allá en el maná, sombra y figura de naturales, e n las cuales, cuando una cosa se convier-
este Sacramento, hubo también esto que sabía el ma- te en otra, queda algo de la sustancia de la cosa q u e
ná á todas las cosas: sabía á perdiz y no era perdiz; se muda, porque la materia se es la misma, y sola-
sabía á trucha y no era trucha: así este divino maná mente se muda la forma, como cuando la tierra se
sabe á pan y n o es pan; sabe á vino y no es vino. convierte en plata, y el agua en cristal: es como cuan-
En los d e m á s sacramentos no se muda la materia do de un poco d e barro ó cerca hacéis u n a vez un ca-
en otra, sino el agua e n el bautismo se queda agua, ballo, otra un leoti. Pero e n esta admirable conver-
y el olio olio e n el sacramento d e la confirmación y sión despues d e la consagración e n la hostia no q u e -
(1) Qui pro vobis, et pro multis e f l u n d e t u r . (1) Exod. XVI, 1 8 . — ( 2 ) Accipite, e t dividile ¡ n i e r vos. Lue.,
XXII, 17.
Algunos ejemplos y comparaciones hay acá en lo *No lo p a r l e el que c o m u l g a .
natural, que nos pueden d a r alguna luz en esto. Por- No lo q u i e b r a , ni divide,
que nuestra ánima está t a m b i é n toda en todo el cuer- Todo e n t e r o lo r e c i b e .
Q u e b r á n t a s e el Sacramento;
po y toda en cualquier p a r t e d e é l ; y la voz que yo Mas n o Cristo, que está dentro (1).*
hablo, que es ejemplo q a è trae San Agustín, está
toda en vuestros oidos y toda e n los d e todos los oyen- Acontécenos en este convite al reves que en los
tes; y si tomáis u n espejo, veréis e n él vuestra figura convites de acá, en los cuales cortáis u n manjar, mas
toda entera, aunque el e s p e j o sea pequeño y mucho no cortáis los platos ni vasija; pero en esta divina
menor que vos: y si dividís el espejo e n muchas par- mesa no es así, pártese el plato y la vasija, que son
tes, en cada parte veréis t a m b i é n vuestra figura, ni los accidentes, y quédase el manjar y la sustancia
más ni ménos como la víades e n todo el espejo. Estos entera. Más: en las otras mesas coméis la vianda y el
y otros semejantes ejemplos y comparaciones traen manjar, pero no coméis las vasijas ni los platos; pero
los Doctores y los Santos p a r a declararnos estos mis- en esta mesa soberana comemos el manjar, y es tan
terios, aunque ninguna h a y q u e del todo tenga seme- sabroso, que nos comemos el plato tras él.
janza; pero todavía ayudan y dan alguna luz. Todas estas cosas que la fe nos enseña, nos h a b e -
Y hay aquí otro misterio, q u e cuando se parte y rnos de contentar por ahora con creerlas y venerarlas
divide la hostia ó el s á n g u i s , los accidentes del pan sin quererlas escudriñar curiosamente, yendo s i e m -
y del vino son los que allí s e parten y dividen; pero pre en aquel fundamento de San Agustin: Este h a d e
Cristo no se parte ni divide, sino entero se queda en ser como primer principio, q u e puede Dios más de lo
cualquier partícula por p e q u e ñ a q u e sea. Y de la que nosotros podemos alcanzar (2); porque, como
misma manera, cuando mascais la hostia, no mascais dicen muy bien los Santos, no fueran grandes las c o -
ni desmenuzáis á Cristo. Dice San Jerónimo: ¡Oh e n - sas de Dios, si nuestro entendimiento y razón las pu-
gaño é ilusión de nuestros sentidos! parece q u e os diera comprehender. Y así, ese es el mérito de la fe.
partimos y mascamos como al p a n material que co- creer lo que no vemos. Y á u n en los misterios d e
memos; mas la verdad es q u e no partimos ni masca- este santísimo Sacramento hay una cosa especial, q u e
mos. sino aquellos accidentes que vemos; pero Vos, no hay e n los demás misterios de la fe; porque e n los
Señor, entero y perfecto os quedáis en cualquier par- demás creemos lo q u e no vemos, que es mucho d e
tícula, sin corrupción ni division alguna, y entero os loar: Beati, qui non viderunt, et crediderunt (3); m a s
recibimos (1). Y así lo c a n t a la Iglesia:
ÉísZSSSS
el nedir nara ello a asistencia del Espíritu samo,
ofrece este sacrificio, pero t o d o s los circunstantes le
ofrecen también juntamente con él. Supuesto esto,
digo q u e el mejor modo d e oir la misa es ir junta-
mente con el sacerdote o f r e c i e n d o este sacrificio, y
haciendo e n cuanto p u d i é r e m o s lo que él hace, ha- j U Pde s à a 7 a a n Bautista, q n precedii como prepa-
ración y catecismo para la doctrina del Evangelio. La segunda parte d e la misa es desde el ofertorio
El gradual, que se dice despues d e la epístola, signi- hasta el Pater noster, q u e llaman misa del sacrificio,
fica la penitencia q u e hacía el pueblo con la predica- á la cual solos los cristianos pueden estar. Y así solía
ción d e San Juan Bautista. Y el Alleluya que se sigue el diácono desde el púlpito mandar ir á los catecúme-
despues d e l gradual, significa el alegría que tiene el nos; y entónces se decía a n t i g u a m e n t e , el Ite, mista
alma despues de haber alcanzado el perdón de los pe- est: Idos, porque la misa, esto es, el sacrificio se c o -
cados p o r medio de la penitencia. El evangelio signi- mienza ya, al cual no es lícito á vosotros asistir. Esta
fica la doctrina q u e Cristo predicó en el mundo. Y es la principal parte d e la misa, donde se hace la con-
hace el sacerdote la señal d e la cruz sobre el libro sagración y se ofrece lo consagrado. Y así el sacerdo-
que h a d e leer, porque nos h a d e predicar á Cristo te comienza á tener silencio y á decir las oraciones en
crucificado; y despues hace la señal de la cruz en la secreto que no sean oidas d e los circunstantes, como
frente, boca y pecho, y el pueblo también, en lo cual quien se acerca ya al sacrificio; como cuando se acer-
profesamos que tenemos á Cristo crucificado en nues- caba la pasión, "dice el sagrado Evangelio (1) q u e
tro corazon, y que le confesaremos con nuestras len- Cristo nuestro Redentor se retiró junto al desierto á
guas y c o n nuestros rostros descubiertos, y viviremos la ciudad d e Efreu, y q u e y a no andaba en público.
y moriremos e n esta confesion. Enciéndense nuevas Pues acercándose ya el sacerdote á ofrecer el sacrifi-
lumbres para decir el evangelio, porque esta doctrina cio lávase las manos para darnos á entender la lim-
es la q u e alumbra nuestras almas y la luz que trajo pieza y puridad con que nos habernos de llegar á este
el Hijo d e Dios al mundo (1). Oyese el evangelio en sacrificio. Y vuélvese al pueblo diciendo q u e hagan
pié, p a r a darnos á entender la prontitud que habernos oracion juntamente con él para que aquel sacrificio sea
de t e n e r para obedecerle, y para defenderle, cuando acepto y agradable á la Majestad d e Dios. Y despues
f u e r e m e n e s t e r . Oyese descubierta la cabeza, para de haber orado un poco secretamente, torna á inter-
dar á e n t e n d e r la reverencia q u e habernos de tener á rumpir el silencio cou el Prefacio, que es un aperci-
la palabra d e Dios. Luégo se sigue el Credo, que es bimiento más particular con que el sacerdote se d i s -
el f r u t o q u e se saca d e la doctrina del Evangelio, pone á sí y al pueblo para este santo sacrificio, exhor-
p o r q u e e n él confesamos los artículos y principales tándoles á q u e levanten los corazones al cielo y á q u e
misterios d e nuestra fe. Esta es la primera parte de la den gracias al Señor por haber bajado del cielo á t o -
misa, la cual llaman misa de los catecúmenos, porqae mar nuestra carne y morir por nosotros: *Bendilo el
basta a q u í se permitían estar e n la misa los catecú- que viene en nombre del Señor, sálvanos en las alturas,*
menos q u e no estaban bautizados, y los infieles, así que son aquellos loores con que le recibieron en J e -
judíos c o m o gentiles, para que oyesen la palabra de rusalen el Domingo de Ramos (2): *Santo, Santo, San-
Dios y f u e s e n instruidos e n ella. to, el Señor Dios de los ejércitos* son aquellas voces
M) Prompíuarium exemplorum, verbo Missa, et in Vitis P«' (1) Matth., VI, 33.—(2) Antonin. 2 p . Theolog., tit. 9, c. 10, § 12.
trum. Et S u r i u s , i n vita Sancti J o a n . E l e e r a o s y n a r n .
do s a camino, al mejor tiempo, cuando no se cataron, ocupado e n muchos y muy graves negocios del reino,
cayó un rayo y mató al desdichado mozo que aquel como sus émulos, que eran muchos, no hallasen otra
día no había oido misa, f u é tan grande el espanto y cosa e n q u e le poder acusar, m u r m u r a b a n algunos
asombro que le dió al otro, que quedó como fuera de porque decía cada día misa, maravillándose de él que,
juicio, sin saber lo que había d e hacer, mayormente teniendo tantos y tan arduos negocios sobre sí, se ha-
que estaba ya cerca del puesto donde iban á cazar. llaba tan dispuesto y con ánimo reposado y quieto
Finalmente, pasó adelante y prosiguió su camino, y para celebrar cada día, como si estuviera en el m o -
oyó otra voz que dijo: «hiérele, hiérele á ese.» Quedó nasterio. Y como el cardenal d e España y arzobispo
el pobre muy atemorizado con esta voz, acordándose de Toledo don Pedro González d e Mendoza u n día fa-
de lo que había pasado por su compañero; mas oyóse miliarmente le dijese lo que se decía, respondió el
otra voz en el aire, que dijo: « N o puedo, porque ha siervo de Dios: Así es, señor, q u e porque sus Altezas
oido h o y e l Verbum caro factum est.i E n t e n d i e n d o por me han puesto e n cosas tan arduas, y encomendado
esto, que había oido misa; p o r q u e al lin de ella se carga que es sobre todas mis fuerzas, no tengo otro
suele decir el Evangelio de San J u a n , donde están es- refugio, para no dar con la carga en el suelo, sino
tas palabras. Y de esta manera s e escapó aquel mozo llegarme cada día al santo Sacramento, para que con
de aquella tan terrible y repentina muerte. eso pueda tener fuerzas para salir al cabo, y dar bue-
De San Buenaventura se l e e q u e considerando la na cuenta d e lo q u e sus Altezas me han e n c o m e n -
soberana Majestad de Dios, q u e está en el santísimo dado.
Sacramento del altar, y su g r a n vileza, y temiendo De San Pedro Celestino, q u e despues fué papa,
que no recibía al Señor con la disposición que conve- cuenta Surio (1) q u e poniéndose él una vez á consi-
nía, estuvo muchos días sin llegarse al altar; y un día derar, por u n a parte, la majestad grande del Señor
oyendo misa, al tiempo que el sacerdote partía la hos- que está e n el santísimo Sacramento, y por otra, su
tia, una parte d e ella se vino á é l y se le puso en la vileza é indignidad, y acordándose d e San Pablo p r i -
boca. Y haciendo gracias al Señor por este tan incom- mer ermitaño, San Antonio, S a n Francisco y otros
parable benelicio, entendió q u e c o n él le quería ense- Santos, que no se habíau atrevido á ejercitar el santo
ñar que gusta más Dios de los q u e con amor y entra- misterio de la misa y comunion cotidiana, estuvo muy
ñable afecto se llegan á él y le reciben, que no délos dudoso y perplejo sobre la frecuencia e n esto, y a b s -
que por temor se apartan y d e j a n d e recibirle; como túvose algunos días con el temor, temblor y reveren-
despues el mismo Santo lo escribió (1). Y lo mismo | cia d e tan grande Señor, con determinación de ir á
escribió Santo Tomas (2). Roma á consultar al papa sobre esto, si le sería mejor
Del santo fray Hernando de Talavera, primer arzo- ¡ abstenerse d e celebrar del todo ó algún tiempo. Y
bispo d e Granada, se cuenta q u e estando en la corte yendo con este intento, en el camino se le apareció
un santo abad, ya difunto, el cual le había dado el
INDICE
Importa m u c h o en tiempo d e tentación n o dejar los ejerci-
cios e s p i r i t u a l e s , n i d i s m i n u i r l o s , a n t e s a ñ a d i r . 91
El t i e m p o d e t e n t a c i ó n n o e s á p r o p ó s i t o p a r a h a c e r m u -
danza, ni tomar nueva resolución. 91,92
DE LOS LUGARES DE LA SAGRADA ESCRITURA, QUE EN
Tristeza ESTE TOMO SEGUNDO DE ESTA SEGUNDA PARTE SE
Débese huir p o r los daños grandes q u e trae consigo: quita DECLARAN MÁS PARTICULARMENTE, DEJANDO OTROS
el g u s t o d e l a o r a c i o n , p o n e f a s t i d i o e n l o s e j e r c i c i o s e s - MUCHOS QUE SE DECLARAN DE PASO.
pirituales y obras d e virtud; h a c e a l h o m b r e desabrido y
áspero con s u s h e r m a n o s , hácele s o s p e c h o s o , malicioso
é i n ú t i l p a r a t o d o lo b u e n o ; m u e v e á i r a , e n o j o , i m p a -
c i e n c i a ; t u r b a el j u i c i o , e s c a u s a d e m u c h a s t e n t a c i o n e s
G E N E S I S
y caidas. 1.29, s i g .
El c u i d a d o q u e s e d e b e p o n e r e n d e s e c h a r l o s p e n s a m i e n -
tos tristes y melancólicos. ( 1*3 Cap. 3 . v . 1 5 . I n i m i c i t i a s p o n a m i n t e r t e e t m u l i e r e m . 165
D e d ó n d e n a c e la t r i s t e z a . 1 4 3 , sig. 4. 4 . R e s p e x i t q u e D o m i n u s a d A b e l , e t a d m u n e r a e j u s . 268
L a c a u s a d e l a t r i s t e z a del r e l i g i o s o m u c h a s v e c e s s u e l e s e r 4. 5 . Iratusque est Cain v e h e m e n t e r , et concidit v u l t u s e j u s . 1 5 1
no estar indiferente para todo lo q u e le p u e d e n m a n d a r , 6. 6 . E t t a c t u s d o l o r e c o r d i s i n t r i n s e c u s d e l e b o , i n q u i t , e t c . 2 0 5
ó la falta d e h u m i l d a d . 1 4 5 , sig. 8. 9 . Q u & c u m n o n itivenisset u b i r e q u i e s c e r e t p e s e j u s ,
U n a d e l a s principales c a u s a s d e la tristeza suele s e r no reversa, etc. 149
a n d a r u n o como debe; y la a l e g r í a g r a n d e q u e c a u s a la 22. 1 2 . Nunc cognovi, quod times D e u m . 17
buena conciencia. 1 5 0 , sig. 42. 3 8 . Deducetis canos m e o s c u m dolore a d inferos. 133
Acudir á la oracion e s gran m e d i o p a r a d e s e c h a r la tris- 4 9 . 2 0 . Aser, pinguis panis ejus, e t prcebebit delicias r e -
teza. " . 1 4 8 , sig. gibus. 258
E l s i e r v o d e D i o s p a r a s u h o n e s t a r e c r e a c i ó n y alivio d e 50. 1 5 . Nos quoque oramus, e t c . , dimittas iniquitatem
s u s t r a b a j o s y . t r i s t e z a s n o h a d e t o m a r p o r m e d i o leer ó hanc. 172
platicar cosas vanas, sino tratar c o s a s d e Dios. 148
Alguna tristeza h a y buena y espiritual, la cual nace d e
L I B . 2. R E G U M .
cuatro cosas. 158,159,160
L a tristeza espiritual es e n cierta m a n e r a alegre, y trae 2 4 . 1 7 . Ego s u m q u i peccavi, etc., vertatur obsecro, e t c . 1 8 9
consigo gran consuelo. 1 6 1 , 162
V . Alegría.
L I B I . P A R A L I P .
Virtud
29. 1. Opus namque grande est, n e c enim homini prsepa-
L a v i r t u d c a u s a a l e g r í a e n el c o r a z o n . 151 ratur habitatio, sed Deo. 237
Pàge.
T O B I , ®
5 6 . 2 . In u m b r a a l a r u m t u a r u m s p e r a b o . 67
Págs. 5 9 . 6 . D e d i s t i m e t u e n t i b u s te s i g n i f i c a t i o n e m , u t fagiani a
1 2 . 1 3 . Quia acceptus eras Deo, necesse fuit u t tentatio lacie arcus, e t c . gQg
probaret te. 22 65. IO. Igne nos examinasti, sicut, etc. 30
6 7 . 1 . E x u r g a t D e u s , e t d i s s i p e n t u r i n i m i c i e j u s , et fa-
giani qui oderunt eum, etc. §7
E S T H E R 6 7 . 1 1 . P a r a s t i in d u l c e d i n e t u a p a u p e r i D e u s . 236
/ 9 . 3 . Excita potentiam tuam e t veni, e t c . 67
5 . 8 . Veniat r e x ad c o n v i v i u m . . . et eras aperiara regi vo- 8 3 . 1 0 . R e s p i c e in f a c i e m C h r i s t i t u i . 176
luntatem meam. 253 8 7 . 5 . F a c t u s s u m sicut h o m o sine adjutorio inter m o r -
tuos hber. ^
J O B 9 0 . 6 . A b i n c u r s u e t deemonio m e r i d i a n o . 75
7 . 1 . Militia e s t vita h o m i n i s s u p e r t e r r a i n , e t s i c u t d i e s 9 0 . 1 4 . Quoniam in m e speravit, liberabo, e u m , protegam
mercenarii, etc. 7 e u m quoniam cognovit nomen m e u m . 6*
I L
7. 4 . Si dormiero dicam, quando consurgam? e t rursura ?NO L JIX O R , A E S T
IUST0' ET RECTIS C O R D E ]IETI(IA
- 1 5 6
exspectabo vesperam. 40 I n n f 6 - D r a c o >ste Jluem formasti ad illudendum ei. 51, 95
4 0 . 1 6 . S u b u m b r a dormit in secreto calami. 131 i y y . 4 . l u es Sacerdos in ajternum. 286
1
M e m o r i a m fecit m i r a b i l i u m s u o r u m , e t c . 218
a n m a
! ! » 9 1 ' Dormitavit ' m e a p r a e (aedio. 130
P S A L M O R U M 1 1 8 . 3 2 . Viam m a n d a t o r u m t u o r u m c u c u r r i , c u m dilatasti
cor m e u m . ^ g
4 . 7 . D e d i s t i l<etitiam i n c o r d e m e o . 149 Ga
¡in n t a b i l e s mihi erant iustificationes tuie, etc. 148
5 . 1 3 . U t s c u t o b o n s e v o l u n t a t i s tuse c o r o n a s t i s n o s . 54 loc e
P r o f u n d l s clamavi ad t e , Domine. 68
7. 1 3 . A r c u m s u u m tetendit, et paravit ilium. 205 1 ^ 6 . 9 . B e a t u s q u i t e n e b i t , e t allidet p a r v u l o s t u o s a d p e -
F
8. 4 . Opera digitorem tuorum, etc. 167 tram. ^
9. 1 5 . Q u i exaltas m e d e portis mortis. 59 144. 9 . Miserationes ejus super omnia opera ejus. 204
18. 1 0 . Judicia Domini vera, e t c . , dulciora super mei, e t
favum. 154
P R O V E R B I O R U M
2 2 . 5 . P a r a s t i in c o n s p e c t u m e o m e n s a m a d v e r s u s e o s q u i
tribulant m e . 259 15. 1 5 . Secura m e n s quasi juge convivium. 153
2 2 . 5 . Calix m e u s inebrians quam preclaras e s t . 265 2 3 . 2 6 . P r a b e , fili m i , c o r t u u m m i h i . 268
2 6 . 9 . N e declines in ira a servo t u o . 18 2 5 . 2 0 . S i c u t t i n e a v e s t i m e n t o , e t v e r m i s ligno, i t a t r i s t i -
3 1 . 1 1 . Lsetamini in Domino, e t exultale justi. 134 t i a viri n o c e t c o r d i . jgj
3 7 . 1 8 . E t dolor m e u s in c o n s p e c t u m e o s e m p e r . 186 3 1 . 2 7 . C o n s i d e r a v i t s e m i t a s d o m u s suse, e t p a n e m o t i o s a
4 4 . 1 1 . Obliviscere p o p u l u m . . . et concupiscet. 127 non comedit. . 274
4 9 . 1 4 . I n m o l a Deo s a c r i f i c i u m l a u d i s . 197
50. 5 . Peccatum m e u m contra m e est semper. 191 C A N T I C O R U M
200 \ quiem.
1 8 . 1 0 . A n g e l i e o r u m i n Coelis, e t c .
31. 3 . I n c h a r i t a t e p e r p e t u a d i l e x i t e .
2 2 4. Ecce p r a n d i u m m e u m paravi, etc. et omnia p a -
2 3
THRENORUM rata. . £
2 6 . 4 1 . Vigilate, et orate u t n o n intretis in tentationem. 0
i.8. P e c c a t u m peccavit J e r u s a l e m , propterea instabilis ^ 2 7 . 4 6 . D e u s m e u s , D e u s m e u s , u t quid dereliquisti m e ? 1 8 4
28. 2 0 . Ecce ego vobiscum sunt omnibus diebus usque ad
facta e s t . . , .. . 183 2 2
c o n s u m m a t i o n e m saeculi. *
1. 12. O vos omnes qui transitis, e t c .
M A R C I A D R O M A N O S
Pags.
J O A N N I S 1 . 1 2 . G l o r i a n o s t r a ha*c e s t , t e s t i m o n i u m eonscientice
nostra. ....
2 . 4 . Q u i d m i h i , e t tibi e s t m u l i e r ? 123 9 . 7 . N o n e x t r i s t i t i a , e t c . h i l a r o m e n i m d a t o r e m diligit
3 . 1 6 . S i c D e u s dilexit m u n d u m , u t F i l i u m s u u m u n i g e n i - Deus. ^35
tum daret. 170 12. 7 . Datus est mihi stimulus carnis. 37
4 . 1 0 . S i s c i r e s d o n u m D e i , e t q u i s e s t q u i dicit tibi, e t c . 1 6 9 1 2 . 9 . S u f ß c i t tibi g r a t i a m e a , n a m v i r t u s in i n f i r m i t a t e p e r -
6 . 5 6 . Caro m e a v e r e e s t c i b u s , e t c . I n m e m a n e t , e t e g o ficitur. " 33, 42
in e o . 257, 2 6 4
1 3 . 1 . I n finem d i l e x i t e o s . 210 A D G A L A T A S
1 3 . 5 . Ccepit lavare p e d e s D i s c i p u l o r u m . 239
1 3 . 1 2 . S c i t i s , quid f e c e r i m vobis? 199 2 . 2 0 . Vivo a u t e m j a m n o n e g o , vivit vero in m e C h r i s -
1 3 . 1 5 . E x e m p l u m e n i m dedi v o b i s , u t q u e m a d m o d u m , e t c . 2 0 8 tus. " 274
14. 3 1 . Surgite, eamus hinc. 259 2 . 2 0 . Q u i dilexit m e , e t t r a d i d i t s e m e t i p s u m p r o m e . 199
3 4 3
INDICE
Pâgg.
J A C O B I
4 . 4 . Ubi v e n i t plenitudo t e m p o r i s , m i s i t D e u s F i l i a r a s u u m ,
etc. 164
5 . 1 7 . Caro c o n c u d i s c i t a d v e r s u s s p i r i t u m . 10 1. 4 . P a t i e n t i a o p u s p e r f e c t u m h a b e t . 19°
5 . 2 2 . F r u c t u s autem spiritus est gaudiura. 156 1. 1 2 . Beatus v i r q u i suffert tentalionem, etc. accipiet c o - ^
6 . 1 4 . Mihi a b s i t g l o r i a r i , nisi i n c r u c e D . N . J . C h . 266
ronam vite. 7n
1. 1 3 . Deus n e m i n e m tentat. ''
A D E P H E S I O S 4 . 1 . U n d e b e l l a , e t lites in v o b i s ? e t c . '
4 . 7 . R e s i s t i t e d i a b o l o , et f u g i e t a vobis.
2. 4 . Deus autem qui dives e s t i n m i s e r i c o r d i a . 144, 204
2. 4 . Propter nimiam charitatem s u a m q u a dilexit nos. 194 I J O A N N I S
4. 2 4 . Induite novum hominem. 265
6. 1 0 . I n d u i t e vos a r m a t u r a m Dei u t p o s s i t i s s t a r e , e t c . 174
3 1 V i d e t e q u a l e m c h a r i t a t e m d e d i t , etc. 170
3. 1 8 . Non diligamus verbo, neque lingua, s e d opere, et
A D P H I L I P P E N S E S
A D T H E S S A L O N I C E N S E S A P O C A L Y P S I S
A D H E B R E O S
SUBIRANA HERMANOS
PUBLICADAS
P O R LA LIBRERÍA D E
SUBIRANA HERMANOS
PUBLICADAS
P O R LA LIBRERÍA D E