Está en la página 1de 196

i.

ODKIGU

tjeiclcii»

DE

i erfeccióì

4
HEMETHERII VALVERDE TELLEZ

Episcopi Leonensis

• • • n i
EJERCICIO DE PERFECCION
Y

VIRTUDES CRISTIANAS
-'^iih/i
EJERCICIO DE PERFECCION 1

VIRTUDES CRISTIANAS POR EL


I

V. PADRE ALONSO RODRIGUEZ,


DE LA COMPAÑÍA DE JESUS, NATURAL DE VALLADOLID.

DIVIDIDO EN TRES PARTES,


dirigido á los religiosos d e la misma Compañía.

PARTE SEGUNDA
D E L E J E R C I C I O D E ALGUNAS VIRTUDES,- ...
QUE PERTENECEN Á TODOS LOS .-QUE TRATAN
SERVIR Á DIOS • s

— / • * . " ' i
N U E V A E D I C I O N

AJUSTADA A LA QUE EN I Ó Í 5 SALIÓ EN SEVILLA " ?


REVISTA DE NUEVO POR EL MISMO AUTOR..

TOMO ^Y
\
CON LICENCIA

1)»IVl > -

Iftlla«^ ••

W t ^

Cepilla Alfonsina
BARCELONA Biblioteca Vnivers
IMPRENTA Y LIBRERÍA D E SUBIRANA HERMANOS
CALLE DE LA PUERTAFERRISA, NÚM. 14
1 8 9 6
¿7757
r
J>
3 . X 2 3 H 9

1 2 - F E 4

f
A f

EJERCICIO
DE

PERFECCION Ï VIRTUDES CRISTIANAS


PARTE SEGUNDA

T R A T A D O C U A R T O .

DE LAS TENTACIONES
. / .

CAPÍTULO P R I M E R O *
Que en esta v i d a no h a n d e f a l t a r - t e n t a c i o n e s .
ftJNOO EMETS*»
Fili, accedens ad servitutem Dei, sta injustitia, et ti-
VALVERDE Y T E l i H mitre, et prsepara animam tuam ad tentationem (1), dice
el Sabio: Hijo, si quieres servir á Dios, consérvate e n
justicia y e n t e m o r y p r e p á r a l e para la tentación. El
bienaventurado San J e r ó n i m o , sobre aquello del Ecle-

( t ) Eecli., il, i.

O l i s s i
3 . X 2 3 H 9

1 2 - F E 4

f
A f

EJERCICIO
DE

PERFECCION Ï VIRTUDES CRISTIANAS


PARTE SEGUNDA

T R A T A D O C U A R T O .

DE LAS TENTACIONES
. / .

CAPÍTULO P R I M E R O *
Que en esta v i d a no h a n d e f a l t a r - t e n t a c i o n e s .
ftJNOO EMETS*»
Fili, accedens ad servitutem Dei, sta injustitia, et ti-
VALVERDE Y T E l i H mitre, et prsepara animam tuam ad tentationem (1), dice
el Sabio: Hijo, si quieres servir á Dios, consérvate e n
justicia y e n t e m o r y p r e p á r a l e para la tentación. El
bienaventurado San J e r ó n i m o , sobre aquello del Ecle-

( t ) Eecli., il, i.

O l i s s i
aguijón (1)? Todo esto dijo m u y bien e l santo Job e n
s i a s l é s : Hay tiempo de guerra y tiempo de paz (1), dice aquellas breves palabras: La vida del hombre sobre la
q u e m i é n t r a s estamos e n este siglo, e s t i e m p o d e tierra es una continua guerra, y como el día del jornale-
g u e r r a , y c u a n d o pasemos al otro, será tiempo d e ro (2). P o r q u e así como el oficio del jornalero e s t r a -
paz (2). Y d e ahí t o m ó aquella n u e s t r a ciudad c e l e s - bajar y cansarse lodo el día, y d e s p u e s s e sigue el
tial el n o m b r e d e Jerusalen, q u e q u i e r e decir «visión premio y el descanso; así t a m b i é n e n nosotros el día
d e paz.» Por t a n t o , dice (3), n i n g u n o s e t e n g a a h o r a de esta vida es lleno d e trabajos y tentaciones y d e s -
p o r seguro, p o r q u e e s t i e m p o d e g u e r r a ; ahora h a d e piies s e nos dará el premio y el descanso, conforme á
s e r el pelear, para q u e saliendo v e n c e d o r e s , d e s c a n - como h u b i é r e m o s trabajado.
s e m o s d e s p u e s e n aquella b i e n a v e n t u r a d a p a z . S a n
A g u s t í n sobre aquello d e San P a b l o : *No hago el bien Descendiendo e n particular á e x a m i n a r la causa d e
que quiero ( 4 ) , * dice (5) q u e a q u í la vida d e l h o m b r e esta c o n t i n u a g u e r r a , el Apóstol Santiago la pone e n
j u s t o es pelea y n o triunfo; y así oimos a h o r a voces su Canónica: *¿De dónde esa guerra? ¿de dónde sino de
d e g u e r r a , cuales son estas q u e d a el Apóstol, sintien- vuestras concupiscencias y apetitos que guerrean en vues -
do la r e p u g n a n c i a y contradicción q u e la c a r n e t i e n e tros miembros (3)?;* d e n t r o d e nosotros mismos t e n e -
á l o ' b u e n o y la inclinación tan g r a n d e q u e t i e n e á lo mos la causa y la raiz, q u e e s la rebeldía y c o n t r a -
malo, y d e s e a n d o verse y a libre d e e s o : *Porque no dicción para todo lo b u e n o q u e q u e d ó e n n u e s t r a
hago el bien que quiero, sino el mal que aborrezco. Sien- carne despues del pecado. Q u e d ó t a m b i é n maldita la
to otra ley en mis miembros, que contradice á la ley de tierra d e n u e s t r a carne, y así brota cardos y espinas
mi espíritu y que me arrastra cautivo en seguimiento de que nos punzan y a t o r m e n t a n c o n t i n u a m e n t e .
la ley del pecado que en mis miembros tiene asiento (6) .* T r a e n los Santos á este propósito la comparación d e
Pero la voz d e triunfo oiráse d e s p u e s , c u a n d o , c o m o la navecilla, q u e dice el sagrado Evangelio, q u e e n
dice el m i s m o Apóstol, este cuerpo corruptible y m o r - comenzando á dar á la vela, s e alborotó el m a r y s e
tal s e vista d e incorrupción é inmortalidad. Y la v o z levantó u n a tempestad y olas tan grandes, q u e la c u -
d e triunfo, q u e e n t o n c e s s e oirá, será la q u e dice a h í brían y q u e r í a n a n e g a r . Así n u e s t r a á n i m a va e n esta
San Pablo: ¿Dónde está, muerto, tu victoria? ¿dónde tu barquilla del cuerpo, rota, a g u j e r e a d a , q u e p o r u n a
parte hace a g u a y por otra s e levantan olas y t e m -
pestades d e m u c h o s movimientos y apetitos d e s o r d e -
nados q u e la q u i e r e n a n e g a r y h u n d i r : *Este cuerpo
(1) T e m p u s belli, e t t e m p u s pacis. Eccle»., I l l , 8.—(2) Et f a c -
corruptible apesga el ánima y la lleva tras sí [&).*
tus est in p a c e locus ejus. Ps. LXXV, 3.—(3) Nemo e r g o se n u n c
putet esse s e c u r u m in tempore belli, ubi c e r t a n d u m e s t , et a p o s -
tolica a r m a t r a c t a n d a , u t victores quondam r e q u i e s c a m u s in pace. (1) Absorta est mors in victoria. Ubi est mors victoria lua? ubi
Hieron. loc. sup. cit.—(4) N o n e n i m quod volo b o n u m , h o c facio. est mors stimulus tuus? I ad Cor., XV, 5 4 . - ( 2 ) Militia est vita ho-
Ad Rom., VII, 19.—(5) Aug. serm. 4 5 de tempore—(6) Non enim minis super t e r r a m e t s i c u l dies m e r c e n a r n dies ejus. Job, v II, 1.
quod vóto b o n u m , h o c facio; sed quod nolo m a l u m , hoc ago... —(3) Unde bella, et lites in vobis? nonne hinc? ex concupiscen-
Video a u t e m a l i a m legem in m e m b r i s meis r e p u g n a n t e m legi tiis vestris, qufe militant in m e m b r i s vestris? Jacob, IV, 1.—
mentis mea2, e t captivantem me in lege p e c c a t i , quse est in Matth., c. VIII, 2 4 . — ( 3 ) Corpus quod c o r r u m p i t u r aggravat a n i -
m e m b r i s m e i s . Ad Rom., VII, 19, 23. mam. Sapient., IX, 15.
DE L A S T E N T A C I O N E S 9

De m a n e r a , q u e la c a u s a d e n u e s t r a s c o n t i n u a s ten- m u c h o si piensas q u e el cristiano h a d e estar sin t e n -


taciones e s la corrupción d e n u e s t r a naturaleza, aquel taciones ( 1 ) . Esa es, dice (2), mayor tentación, c u a n -
fomes peccati, ¿ i n c e n t i v o d e l pecado,* é inclinación do te parece q u e n o tienes tentación. Entonces os
mala q u e nos q u e d ó d e s p u e s del pecado. Quedósenos h a c e el demonio mayor g u e r r a , c u a n d o a y o s os pare-
el m a y o r e n e m i g o d e n t r o d e casa, y ese e s el q u e n o s ce q u e no h a y g u e r r a . Nuestro adversario el d e m o -
hace continua g u e r r a . Y así n o tiene el h o m b r e d e nio, como dice el Apóstol S a n Pedro (3], a n d a b r a -
q u e e s p a n t a r s e , c u a n d o s e ve molestado d e t e n t a c i o - m a n d o V d a n d o vueltas c o m o león á ver si halla a
n e s , p o r q u e al fin es h i j o d e Adán, concebido y n a c i - q u i e n tragar, ¿y t ú piensas q u e hay paz? Esta escon-
do e n pecado (1), y n o p u e d e dejar de t e n e r tentacio- dido, acechando por matar al inocente, *y fijos los ojos
nes é inclinaciones y a p e t i t o s malos q u e le h a g a n en el pobre acecha desde la emboscada como león desde
g u e r r a . Y así nota San J e r ó n i m o , q u e e n la oracion del la cueva (4),* ¿y t i é n e s t e t ú p o r seguro? Es e n g a n o e s e ,
Pater noster, q u e Cristo n u e s t r o Señor nos e n s e ñ ó (2), p o r q u e esta vida es tiempo d e g u e r r a y d e p e l e a ; y
no nos d i c e q u e p i d a m o s á Dios n o t e n e r tentaciones, e s p a n t a r s e d e las tentaciones, e s c o m o si el soldado
p o r q u e eso, dice, es imposible (3); sino q u e n o n o s se e s p a n t a s e d e l sonido d e l tiro y del arcabuz y se
d e j e caer e n la t e n t a c i ó n . Y eso e s t a m b i é n lo q u e el quisiese por eso volver d e la g u e r r a ; o como el q u e
mismo Cristo e n otra p a r t e dijo á s u s discípulos: Ve- quisiese d e j a r de n a v e g a r , y salirse de la n a v e , por ver
lad y orad, porque no entreis en la tentación (4). Dice q u e se le r e v u e l v e el e s t ó m a g o .
San J e r ó n i m o : E n t r a r e n la tentación, n o es ser t e n - Dice San Gregorio (5) ser e n g a ñ o de a gunos e n te-
tado, sino ser vencido d e la tentación (5). El santo n i e n d o a l g u n a g r a v e tentación, parecerles luego q u e
patriarca José, t e n t a d o f u é d e adulterio; pero no f u é es todo perdido, y q u e les h a y a olvidado Dios, y
vencido d e la t e n t a c i ó n . L a santa S u s a n a , t e n t a d a f u é e s t á n e n desgracia s u y a . Muy e n g a n a d o andais; a n t e s
t a m b i é n d e lo m i s m o ; p e r o a y u d ó l a el S e ñ o r para q u e es m e n e s t e r q u e e n t e n d á i s q u e el t e n e r tentaciones,
no cayese e n la t e n t a c i ó n . P u e s eso es lo q u e nosotros no sólo es cosa ordinaria d e h o m b r e s , sino m u y p r o -
p e d i m o s al Señor e n l a oracion del Pater noster, q u e pia d e h o m b r e s espirituales y q u e tratan d e virtud y
nos dé gracia y fortaleza (6) para q u e n o caigamos ni perfección, como nos lo d a á e n t e n d e r el Sabio en las
s e a m o s vencidos d e la t e n t a c i ó n . Y e n la epístola á palabras p r o p u e s t a s . Y lo mismo nos ensena el A p ó s -
Heliodoro dice: Y e r r a s , h e r m a n o , y e r r a s y engañaste tol San Pablo (6). Los q u e q u i e r e n vivir bien y tratan

(11 E r r a s , f r a t e r , e r r a s , si p u t a s u n q u a m C h r i s t i a n u m p e r s e c u -
t i o n m non p a t i . Hieran. loo. sup. cif - ( 2 ) T u n e m a x . m e o p p u g -
(11 E c c e e n i m in i n i q u i t a t i b u s c o n c e p t u s s u m ; e t in p e c c a t i s n a r i s , si te i m p u g n a r ! nescis. / 6 . - ( 3 )
c o n c e p i i m e m a t e r m e a . Ps. L, 7 . - ( 2 ) Matlh., XI, 13.—(3> I m - q u a m leo r u g i e n s , a l i q u e m d e v o r a r e q u a r e n s , c r c u m i t ( / Peti.,
possibile e n i m est h u m a n a m a n i m a m non t e n t a r i . Hieron.— T T L p a e e m p u t a s ? Ib.-(i) Scdet in i n s . d u s c u m d.v.Ubus
li) Vigilate, et o r a t e , u t n o n i n t r e t i s in t e n t a t i o n e m . Matth., XXVI, in occullis, tu interficiat i n n o c e n t c m ; occul. e j u s >n p a u p e r e m r e s -
41 _ ( 5 ) In t e n t a t i o n e m i n t r a r e , non est t e n t a r i , sed v i n c i . Hieron. niciunt i n s i d i a t u r in a b s c o n d i t o q u a s i leo íu s p e l u n c a s u a . P s .
—Idem notat Aug. de serra. Domini in monte, lib. 2, c. 14 — IX, 2 9 . — ( 5 ) Greg. lib. 24, Mor. c. 13.-& , Omnes qm P . e volunt
(6) Non t e n t a t i o n e m p e n i t u s r e f u t a n t e s ; sed vires s u s t i n e n d i in v i v e r e in Christo J e s u p e r s e c u t . o n e m p a t i e n t u r . II ad Tim. III, 1¿.
t e n t a t i o n i b u s d e p r e c a n t c s . Hieron.
d e s u a p r o v e c h a m i e n t o y d e adelantarse en el s e r v i - J u a n Clímaco. No h a y , dice (1), más cierta señal d e q u e
c i o d e Dios, esos son los perseguidos y combatidos los d e m o n i o s han sido vencidos de nosotros, q u e v e r
c o n t e n t a c i o n e s ; q u e esotros m u c h a s veces no saben q u e n o s hacen m u c h a g u e r r a . P o r q u e por eso os la
q u é cosa e s tentación, ni e c h a n d e v e r la rebelión y h a c e n , p o r q u e os habéis rebelado contra ellos y os
g u e r r a q u e la carne hace al espíritu; á n t e s h a c e n d e habéis salido d e su jurisdicción: por eso os p e r s i g u e
e s o g o l o s i n a . Nota esto m u y bien San Agustín, sobre el demonio, p o r q u e tiene envidia d e vos; q u e si no,
a q u e l l a s p a l a b r a s d e S a n Pablo: La carne desea y ape- no os persiguiera tanto.
tece contra el espíritu (1). E n los buenos, dice (2), q u e
t r a t a n d e e s p í r i t u , d e virtud y perfección, a p e t e c e la
c a r n e c o n t r a el espíritu; pero e u los malos q u e no tra-
t a n d e e s o , n o tiene la c a r n e contra q u i e n apetecer- CAPÍTULO II
y a s i e s t o s n o sienten la lucha d e la c a r n e contra el
Cómo u n o s son t e n t a d o s al p r i n c i p i o d e su conversión, otros
e s p í r i t u , p o r q u e n o h a y espíritu q u e la contradiga y despues.
p e l e e c o n t r a ella. Y así el demonio tampoco h a m e -
n e s t e r g a s t a r tiempo e n t e n t a r á estos tales, p o r q u e
sin nada d e eso ellos d e s u voluntad le siguen y se le El b i e n a v e n t u r a d o San Gregorio nota (2) q u e unos
r i n d e n sin dificultad ui contradicción. N o a n d a n los comienzan á sentir esta guerra d e las tentaciones al
c a z a d o r e s á caza d e j u m e n t o s , sino á caza d e ciervos principio d e s u conversión, en comenzando á recoger-
y g a m o s q u e corren con ligereza y se s u b e n á los m o n - se y á tratar d e virtud. Y trae para esto el ejemplo de
t e s . A los q u e con ligereza d e ciervos y d e g a m o s (3) Cristo n u e s t r o R e d e n t o r , el cual n o s quiso figurar y
c o r r e n á lo alto d e la perfección, á esos a n d a por c a - d i b u j a r esto e n sí mismo, con u n a ' a d m i r a b l e d i s p e n -
z a r el d e m o n i o c o n s u s lazos y t e n t a c i o n e s ; q u e á sación, p o r q u e no permitió q u e el demonio le t e n t a s e ,
esotros, q u e viven como j u m e n t o s , e n c a s a s e ¡os t i e - sino c u a n d o d e s p u e s de bautizado se recogió al desier-
n e ; no h a m e n e s t e r él a n d a r á caza d e ellos: *A m é - to á a y u n a r , y orar y hacer penitencia: e n t o n c e s d i -
nos t i e n e el inquietar á los q u e e n pacífica posesion ce el sagrado Evangelio (3) q u e acudió el d e m o n i o á
s e ñ o r e a , * d i c e San Gregorio (4). Y así, no sólo no nos tentarle. Quiso con esto, dice San Gregorio, avisar á
h a b e r n o s d e e s p a n t a r d e t e n e r tentaciones, á n t e s las los q u e habían d e ser m i e m b r o s é hijos suyos, q u e
habernos d e t e n e r por b u e n a señal, como lo advirtió San c u a n d o tratan d e recogerse y darse á la virtud, e s t é n
apercibidos para las tentaciones, p o r q u e es m u y p r o -
pio del d e m o n i o acudir entónces. Como e n saliendo
los hijos d e Israel d e E g i p t o , luégo j u n t ó Faraón s u
(1) Caro c o n c u p i s c i ad versus s p i r i turn. Ad Galat V 17 — ejército y todo su poder para i r contra ellos; y L a b a n ,
(~2) In bonis c o n c u p i s c i ! a d v e r s u s s p i r i t u m , n a m in mal is n o n h a -
bet c o n t r a q u e m c o n c u p i s c e r e : ibi e n i m c o n c u p i s c i a d v e r s u s
s p i r i t u m ubi e s t s p i n t u s . Aug. de verbis Domini in Evanq. Joan
semi. 4 3 . — ( 3 1 Q u i p e r f e c i t p e d e s m e o s t a m q u a m s e r v o r u m et su-
( I ) Nullum c e r t i u s a r g u m e n t u m est, quod dsemones vieti a
p e r excelsa s t a t u e n s m e . Psal. XVII, 3 4 . - ( 4 ) E o s e n i m p u l s a r e n e -
n o b i s s i n t , q u a m si n o s a c e r r i m e oppuernant. Clim.—(2) Gregor.
gligi!, quos q u i e t o j u r e p o s s i d e r e se sentii. Greg. 1.14 Mor c 12
/ . 24, Mor. c. 12, 13 et I 4 . - ( 3 ) M a t t h . ; IV, 1 .
v i e n d o q u e Jacob s e a p a r t a b a d e él, le siguió c o n San Juan Clímaco dice (1): La n o v e d a d d e la vida
g e n t e y con e n c e n d i d o furor; y c u a n d o salió el demo- n u e v a suele hacerla pesada á quien estaba acostumbra-
nio d e l otro h o m b r e , dice el sagrado Evangelio (1) do á la mala; y al abrazar d e la virtud se declara y sien-
q u e tomó otros siete espíritus peores para tornar á él, te la contradicción y g u e r r a del vicio q u e le r e p u g n a ;
c o m o q u i e n -hace g e n t e contra q u i e n s e le alzó y le como el ave, c u a n d o q u i e r e salir d e l lazo, e n t ó n c e s
va d e n u e v o á s u j e t a r ; así el demonio, c u a n d o v e q u e siente q u e está presa. Y así, n o s e h a d e espantar ni
u n o s e le r e b e l a y q u i e r e salir d e su señorío y s u j e - d e s m a y a r nadie por sentir dificultades y tentaciones á
ción, e n t o n c e s s e e m b r a v e c e m á s y se m u e s t r a m á s los principios, p o r q u e e s cosa m u y ordinaria.
c r u e l , y le procura h a c e r m a y o r g u e r r a . T r a e San G r e - Añade San Gregorio q u e a l g u n a s veces el q u e h a
gorio á este propósito aquello q u e dice el Evangelista dejado el m u n d o y la mala vida, y comienza a servir
San Márcos, c u a n d o Cristo nuestro R e d e n t o r e c h ó á Dios, es tentado d e tales tentaciones, cuales n u n c a
a q u e l demonio i n m u n d o , sordo y m u d o : *Dando gri- á n t e s d e s u conversión h a b í a sentido; pero esto, dice,
tos y despedazándolo mucho salió de él (2).* Dice el S a n - no e s p o r q u e n o h u b i e s e e n él á n t e s la raíz d e a q u e -
to: Notad q u e cuando el d e m o n i o poseía aquel h o m - llas tentaciones, q u e e n sí había; sino p o r q u e no s e
bre, n o le d e s p e d a z a b a ; y c u a n d o con la virtud d i v i - parecía ni descubría e n t ó n c e s , y a h o r a s e descubre.
na e s compelido á salir d e él, e n t ó n c e s le d e s p e d a - Como c u a n d o el h o m b r e está m u y ocupado e n otros
za (3); para q u e e n t e n d a m o s q u e e n t ó n c e s procura é l pensamientos y cuidados m u y diferentes, m u c h a s v e -
t u r b a r n o s y molestarnos m á s con tentaciones, c u a n d o ces n o s e conoce á sí mismo ni e n t i e n d e lo q u e pasa
nos a p a r t a m o s d e é l . allá d e n t r o ; y e n comenzando á recogerse y á e n t r a r
F u e r a de esto, difce Sau Gregorio (4) q u e p e r m i t e y d e n t r o d e s í , e n t ó n c e s e c h a d e ver las malas raices
q u i e r e el S e ñ o r q u e s e a m o s tentados á los principios q u e brotan e n su corazon. E s , dice, como el cardo q u e
d e n u e s t r a conversiou, p o r q u e n o piense u n o q u e e s n a c e e n el camino, q u e como le pisan todos los q u e
ya santo por haber d e j a d o la mala vida y lomado otra pasan, n o se echa d e v e r ; pero a u n q u e n o salgan f u e -
b u e n a , q u e son p e n s a m i e n t o s q u e suelen v e n i r á los ra las espinas, d e n t r o q u e d a la raiz e n c u b i e r t a e n la
tales; y también, p o r q u e la seguridad suele ser m a d r e tierra; y e n dejándole d e pisar los q u e pasan, luégo
d e la negligencia; y para q u e la seguridad d e la b u e - brotan y salen a f u e r a : así, dice, e n los seglares, m u -
na vida q u e h a l o m a d o n o le haga n e g l i g e n t e y flojo, chas veces está la raiz d e las tentaciones oculta, q u e
p e r m i t e el Señor q u e le v e n g a n tentaciones q u e le n o se echa d e ver por d e f u e r a , p o r q u e , como cardo
p o n g a n delante d e los ojos el peligro e n q u e todavía q u e está e n el c a m i n o , s e pisa y trilla, como de cami-
está, y le d e s p i e r t e n y aviven y le h a g a n diligente y n a n t e s , d e la diversidad d e los p e n s a m i e n t o s q u e v a n
cuidadoso. y v i e n e n , y d e los m u c h o s cuidados y ocupaciones.que
h a y ; pero c u a n d o u n o s e aparta d e todo eso y s e r e -
coge á servir á Dios, entónces, como no hay q u i e n pise
(1) Luc. XI, 2fi.—(2) E t _ e x c l a m a n s , et raultura d i s c e r p e n s e u m ,
e x i i t a b eo. Marc., IX, 2 5 . — ( 3 ) Ecce e u m non d i s c e r p s e r a t c u m
t e n e b a l , e x i e n s discerpsit. Greg., I. 33, Moral, c. 18.—(4) G r e s .
I. 24, Moral, c. 12, 13, 14. (1) Clim. cap. de discretione.
- NiT-ve i f t R
UN1YIS5.'
el cardo, parécese lo q u e había allá d e n t r o escondido S a n t o , á los q u e d e j a n e l m u n d o , les q u i t a el S e ñ o r
y siéntense las espinas d e la t e n t a c i ó n q u e brotan d e a l g u n a s veces, á los principios, las g u e r r a s d e t e n t a -
la mala raiz. Y esta e s t a m b i é n la causa por q u e s u e - ciones; p o r q u e c o m o e s t á n tiernos e n la virtud, n o s e
len a l g u n o s sentir más las t e n t a c i o n e s e n t i e m p o de la e s p a n t e n con ellas y s e v u e l v a n al m u n d o . Llévalos
oracion, q u e c u a n d o a n d a n o c u p a d o s en oficios y cosas por suavidad al principio, y dales consuelos y gustos,
exteriores. De m a n e r a , q u e el s e n t i r uno acá en la Re- para que h a b i e n d o gustado d e la d u l z u r a y suavidad
ligión tales tentaciones, cuales n u n c a á n t e s d e su con- del c a m i n o d e Dios, p u e d a n d e s p u e s mejor llevar la
versión había sentido, no es p o r q u e a h o r a sea peor q u e g u e r r a y molestia d e las t e n t a c i o n e s y trabajos; y t a n -
c u a n d o estaba e n el siglo, sino p o r q u e e n t ó n c e s n o se to m á s , c u a n t o más h a n g u s t a d o d e Dios y conocido
veía el h o m b r e , ni se conocía, y a h o r a comienza á v e r c u á n t o m e r e c e ser servido y a m a d o . Y asi, á ban P e -
y á conocer sus malas inclinaciones y apetitos d e s o r - dro p r i m e r o le mostró el Señor la h e r m o s u r a y r e s -
d e n a d o s ; y así, lo q u e b a uno d e p r o c u r a r es n o tapar plandor d e s u gloria e n la Transfiguración y d e s p u e s
ni cubrir la raiz, sino a r r a n c a r l a . permitió q u e f u e s e tentado d e la esclava, q u e le p r e -
g u n t ó si era discípulo d e Cristo, para que humillado
Otros h a y , dice S a n Gregorio, q u e al principio d e con la tentación, llorando y a m a n d o supiese valerse y
su conversión n o son combatidos con tentaciones, á n - a y u d a r s e d e aquello q u e p r i m e r o había visto e n el
tes sienten m u c h a paz, gustos y consolaciones; y d e s - m o n t e T a b o r , y así como el t e m o r le había derrocado,
p u e s , a n d a n d o el tiempo, los p r u e b a el Señor con ten- así la d u l z u r a d e la suavidad y bondad d e Dios, q u e
taciones, lo cual ordena su M a j e s t a d con divino c o n s e - y a h a b í a e x p e r i m e n t a d o , le levantase.
jo y disposición, p o r q u e n o les parezca áspero y d i f i -
cultoso el camino d e la virtud, y d e s m a y e n , y se De aquí, dice San Gregorio, s e e n t e n d e r á u n enga-
v u e l v a n á lo q u e poco á n t e s d e j a r o n , como hizo con ño q u e suele h a b e r e n los q u e comienzan á servir a
su p u e b l o c u a n d o le sacó d e E g i p t o , q u e n o los llevó Dios q u e como s e v e n a l g u n a s veces con t a n t a paz y
por la tierra d e los filisteos q u e e s t a b a cerca; d a la q u i e t u d , y q u e les h a c e el Señor m e r c e d d e darles e n -
razón la Sagrada Escritura: P o r q u e , por v e n t u r a , vien- trada e n la oracion, y hallan facilidad e n los ejercicios
do q u e luégo s e les l e v a n t a b a n g u e r r a s , no s e a r r e - d e la virtud y d e la mortificación, p i e n s a n q u e ya h a n
p i n t i e s e n d e h a b e r salido d e E g i p t o , y s e volviesen alcanzado la perfección, y no e n t i e n d e n q u e son a q u e -
allá (1). Antes al principio les m o s t r ó Dios m u c h o s fa- llos regalos d e niños y d e principiantes, y q u e es d a
vores, haciendo por ellos g r a n d e s maravillas y m i l a - el Señor aquellas a y u d a s d e costa para acabarlos d e
gros; p e r o d e s p u e s q u e habían y a pasado el m a r B e r - destetar d e las cosas del m u n d o . Algunas veces, dice
m e j o , y e s t a b a n e n el desierto, y n o podían volver el S a n t o , s e c o m u n i c a Dios m á s a b u n d a n t e m e n t e a los
a t r a s , probólos con m u c h o s t r a b a j o s y tentaciones á n - m é n o s perfectos y q u e n o t i e n e n tanto a p r o v e c h a -
tes d e e n t r a r e n la tierra d e P r o m i s i o n . Así, dice el m i e n t o e n la v i r t u d , no p o r q u e ellos lo m e r e z c a n , sino
por ser más necesitados; á la m a n e r a q u e lo s u e l e h a -
cer acá u n p a d r e , q u e con a m a r m u c h o a todos sus
hijos, p a r e c e q u e n o hace caso d é l o s q u e e s t á n sanos;
(1) Ne f o r t e pceniteret e u m , si vidisset a d v e r s u m s e b e l l a c o n - pero si a l g u n o está e n f e r m o , n o sólo le cura con m e -
s u r g e r e r e t r e v e r t e r e t u r in . i g y p t u m . Exod., VIII, 17.
dicinas, sino t a m b i é n le d a lo q u e es d e c o n t e n t o y d e sobre estas palabras: ¿Cómo dice a q u í la S a g r a d a E s -
regalo. Y c o m o el hortelano, q u e las plantas m á s tier- critura q u e Dios nos lienta, y por otra p a r t e dice el
n a s las riega á m e n u d o y las regala, pero d e s p u e s q u e Apóstol Santiago e n s u Canónica: Dios no tienta á na-
e s t á n fuertes y bien arraigadas, déjalas sin e s e riego die (1)? R e s p o n d e q u e h a y d o s m a n e r a s d e t e n t a r :
y regalo: así a q u e l l a divina bondad tiene esta m a n e r a u n a para e n g a ñ a r y h a c e r caer e n pecado, y d e esta
d e g o b i e r n o c o n los flacos y p e q u e ñ u e l o s , y con los m a n e r a n o tienta Dios á nadie, sino el demonio, c u y o
que comienzan. oficio e s ese, c o n f o r m e á aquello del Apóstol San P a -
Dicen t a m b i é n los S a n t o s q u e a l g u n a s veces d a e l blo: *No sea que os haya tentado el tentador (2).* Dice
Señor m á s consuelos á los q u e han sido m á s p e c a d o - allí la Glosa: Esto es, el demonio, c u y o oficio e s t e n -
res, y parece q u e les hace m á s particulares regalos y tar. Otra m a n e r a d e t e n t a r h a y para probar y t o m a r
favores, q u e á los q u e h a n s i e m p r e vivido bien, p o r - experiencia d e u n o , y d e esta m a n e r a dice a q u í la
q u e aquéllos n o desconfíen, ni d e s e s p e r e n , y p o r q u e divina Escritura q u e nos tienta y prueba Dios. Y e n
estotros DO s e e n s o b e r b e z c a n . Bien se nos declara esto el capítulo veintidós d e l Génesis (3) dice: Tentó y
en a q u e l l a parábola del Hijo pródigo (1), y e n a q u e - probó Dios á Abrahan. Danos el Señor u n tiento y m u -
lla fiesta, música y regocijo con q u e su padre le reci- chos tientos, para q u e conozcamos n u e s t r a s fuerzas y
bió, m a t a n d o el becerro g r u e s o y haciendo u n g r a n e n t e n d a m o s q u é tanto es lo q u e a m a m o s y t e m e m o s
convite, n o h a b i e n d o dado al hijo mayor q u e le había á Dios. Y así dijo luégo el mismo Dios á A b r a h a n ,
servido toda s u vida y n u n c a había salido d e s u m a n - c u a n d o echó m a n o al cuchillo para sacrificar á su
d a d o , ni siquiera u n cabrito con q u e s e holgase a l g u - hijo: *Ahora conozco que temes á Dios (4),* esto e s ,
na v e z con s u s amigos; q u e n o t i e n e n necesidad d e como declara San A g u s t í n , a h o r a h e h e c h o q u e c o -
m é d i c o los sanos, sino los e n f e r m o s , c o m o dijo el mis- nozcas q u e t e m e s á Dios (5). De m a n e r a , q u e u n a s
m o Señor (2). tentaciones n o s envía el Señor d e s u m a n o , y otras
p e r m i t e q u e n o s v e n g a n p o r medio d e l d e m o n i o ,
m u n d o y carne, n u e s t r o s e n e m i g o s .
CAPÍTULO III
Pero ¿ q u é e s la c a u s a por q u e p e r m i t e y q u i e r e el
P o r q u e q u i e r e e l S e ñ o r q u e t e n g a m o s t e n t a c i o n e s , y d e la u t i l i d a d Señor q u e t e n g a m o s tentaciones? S a n Gregorio, C a -
y provecho q u e de ellas se sigue.
siano y otros (6) tratan m u y bien e s t e p u n t o ; dicen
Tentat vos Dominus Deus vester, ut palam fiat, utrum lo primero, q u e nos es provechoso el s e r tentados y
diligatis eum, an non, in toto cor de, et in tota anima
vestra (3), dice el Espíritu S a n t o e n el D e u t e r o n o m i o :
T i é n t a o s el Señor Dios v u e s t r o , para q u e se vea si le (1) I p s e ( D e u s ) n e m i n e m t e n t a t . Jaeob, 1 , 1 3 . — ( 2 ) N e f o r t e t e n -
a m á i s d e veras y d e todo vuestro corazon ó n o . El t a v e r i t vos i s , q u i t e n t a t . I ad Thes. III, 5 . — I d est, d i a b o l u s , c u -
b i e n a v e n t u r a d o San A g u s t í n (4) m u e v e u n a cuestión j u s o f f i c i u m e s t t e n t a r e . Glos.—(3) T e n t a v i t Deus A b r a h a m . Gen.,
XXII, 1.—Id e s t , p r o v a b i t . Glo$.—(i) N u n c cognovi q u o d t i m e s
D e u m . Gen. id. 1 2 . — ( 5 ) Id e s t , f e c i te c o g n o s c e r e . Aug. q. 5 8
sup. G e n . — ( 6 ) G r e g . lib. 8 Moral, cap. 10; et lib. 20, cap. 2 1 . —
( 1 ) L u c . , XV, 2 3 . — ( 2 ) M a t t h . , I X , 1 2 . — ( 3 ) Deuter., XIII, 3 . —
Cas. coll. 4 abb. Danielis, cap. 6.
( 4 ) A u g . tract. 4 3 super Joannem, et q. 57 sup. Gen.—Idem
S. Thom. 1 p. q. 114, art. 2. EJER. RODRIG.—Tom. IV. 2
atribulados y q u e alce el Señor algunas veces u n p o c o s e hiciesen v a l i e n t e s y h o m b r e s d e g u e r r a (1). Así,
la m a n o d e nosotros, porque, si esto n o f u e r a así, n o d i c e , q u i e r e el Señor q u e t e n g a m o s e n e m i g o s y q u e
dijera y pidiera el Profeta á Dios: Non me derelinquas s e a m o s combatidos d e tentaciones, para q u e t e n i e n d o
usquequaque (1): S e ñ o r no m e dejeis ni d e s a m p a r é i s e j e r c i c i o d e pelear, n o nos h a g a daño la ociosidad ó
del lodo. Pero p o r q u e sabía m u y bien q u e a l g u n a s p r o s p e r i d a d ; p o r q u e m u c h a s veces, á los q u e el e n e -
veces suele el Señor d e s a m p a r a r á sus siervos y alzar m i g o n o p u d o vencer con peleas, con seguridad falsa
un poco la m a n o d e ellos para mayor bien y p r o v e c h o los e n g a ñ ó y derribó.
s u y o , por eso no p i d e á Dios q u e n o le d e s a m p a r e S a n Gregorio dice (2) q u e con alta y secreta p r o v i -
n u n c a , ni alce j a m a s la m a n o d e é l , sino q u e n o l e d e n c i a q u i e r e e l S e ñ o r q u e sean t e n t a d o s y a t r i b u l a -
d e s a m p a r e del todo. Y e n el S a l m o veintiséis d i c e : d o s e n esta vida los b u e n o s y escogidos: p o r q u e esta
*No te apartes en ira de tu siervo (2).* No pide á Dios v i d a e s u n c a m i n o , ó p o r mejor decir, u n destierro,
q u e n o se a p a r t e d e él e n n i n g ú n t i e m p o y d e n i n g u - p o r d o n d e a n d a m o s c a m i n a n d o y p e r e g r i n a n d o hasta
n a m a n e r a , sino q u e no se a p a r t e d e él e n ira, q u e n o l l e g a r á n u e s t r a patria celestial; y p o r q u e suelen a l -
le d e s a m p a r e t a n t o , q u e v e n g a á caer e n pecado; p e r o g u n o s c a m i n a n t e s , c u a n d o ven e n el c a m i n o algunos
q u e le p r u e b e y le envíe t e n t a c i o n e s y trabajos, á n t e s p r a d o s y florestas, d e t e n e r s e y apartarse del c a m i n o ;
lo pide: *Pruébame, Señor, y tiéntame (3).* Y por Isaías p o r eso quiso el S e ñ o r q u e estuviese esta vida llena
dice el mismo Señor: *Por un momento te desamparé un d e trabajos y d e tentaciones, para q u e n o p o n g a m o s
poco, mas con grandes misericordias te recogeré; en el n u e s t r o corazon y a m o r e n ella, ni t o m e m o s el d e s -
momento de mi indignación escondí por un poco mi rostro t i e r r o p o r la patria, sino q u e s u s p i r e m o s s i e m p r e por
de tí, mas me compadeceré de tí con misericordia sempi- e l l a . San Agustín d a la m i s m a razón y dice q u e apro-
terna (4).* v e c h a n las tentaciones y trabajos para m o s t r a r n o s la
Pero veamos e n particular q u é bienes y p r o v e c h o s , m i s e r i a d e esta vida para q u e así d e s e e m o s m á s a r -
son los q u e se nos siguen d e las t e n t a c i o n e s . Casiano d i e n t e m e n t e aquella vida b i e n a v e n t u r a d a , y la b u s -
dice (5) q u e se h a Dios c o n nosotros como se h u b o q u e m o s c o n m a y o r cuidado y fervor (3). Y e n otra
con los hijos d e Israel, q u e n o quiso del todo d e s t r u i r p a r t e dice: P o r q u e no a m e m o s el establo, y nos olvi-
los e n e m i g o s d e s u p u e b l o , sino d e j ó e n la tierra d e d e m o s d e aquellos palacios reales para q u e f u i m o s
promision aquellas g e n t e s d e los c a n a n e o s , a m o r r e o s c r i a d o s (4). Cuando el aína q u i e r e d e s t e t a r el niño, y
y j e b u s e o s , e t c . , para e n s e ñ a r y ejercitar á su p u e b l o , q u e s e e n s e ñ e á c o m e r p a n , p o n e acíbar e n los p e -
q u e no e s t u v i e s e n con la s e g u r i d a d ociosos, sino q u e

( i ) Ut e r u d i r e t in e i s I s r a e l e m : u t p o s t e a d i s c e r e n t filii e o r u m
(1) Ps. CXVIII, 8.—(2) Ne d e c l i n e s in ira a servo tuo. Ps. c e r t a r e c u m hostibus et h a b e r e c o n s u e t u d i n e m príeliandi. Judie.,
XXVI, 9 . — ( 3 ) P r o b a m e , D o m i n e , e t t o n t a m e . P s . XXV, 2 . — I I I , 1.—(2) Greg. lib. 23, Mor. cap. 24 et seq.—(3) Ut illa u b i erit
(4) Ad p u n c t u m in m o d i c o dereliqui t e , et in m i s e r a t i o n i b u s b e a t i t u d o v e r a , a t q u e p e r p e t u a , et d e s i d e r e t u r a r d e n t i u s e t ins-
m a g n i s c o n g r e g a b o te; in m o m e n t o i n d i g n a t i o n i s a b s c o n d i f a - t a n t i u s i n q u i r a t u r . Aug. lib. 12 de Trinit. c. 16.—(4) Ne viator
c i e m m e a m p a r u m p e r a te, e t in m i s e r i c o r d i a s e m p i t e r n a m i s e r - t e n d e n s ad p a t r i a m , s t a b u l u m a m e t pro domo sua. Aug. sup.
tus s u m t u i . ¡sai., LIV, 7 . — ( 5 ) Cassianus, ubi supra. Ps. 4 0 .
clios: a s í Dios p o n e a m a r g u r a e n las cosas d e esta el reino de los c i e l o s * E s e es el c a m i n o real del c i e -
vida p a r a q u e los h o m b r e s se a p a r t e n d e ellas y n o lo: tentaciones, trabajos y adversidades. Y así, e n el
t e n g a n a c á q u e desear, sino todo s u deseo y corazon Apocalipsi, mostrándole á San J u a n la gloria g r a n d e
p o n g a n e n el cielo. Y así dice San Gregorio: Los t r a - de los Santos, le dijo u n o d e aquellos ancianos: Estos
bajos q u e n o s fatigan y aprietan e n esta vida, h a c e n son los que vinieron de grandes trabajos y lavaron y blan-
q u e a c u d a m o s y nos volvamos á Dios (1). quearon sus vestiduras en la sangre del Cordero (1). De
camino p r e g u n t a San Bernardo: ¿cómo dice q u e blan-
quearon s u s v e s t i d u r a s c o n la s a n g r e del Cordero?
CAPÍTULO I V porque la s a n g r e n o suele blanquear sino colorear:
quedaron blancas, dice (2), p o r q u e con la sangre del
De o t r o s b i e n e s y provechos q u e t r a e n consigo las tentaciones. costado salió j u n t a m e n t e a g u a q u e las blanqueó. O
si no digamos, dice, q u e s e pararon blancas, p o r q u e
Beatus vir qui suffert tentationem: quoniam cum pro- la sangre d e aquel Cordero tierno y sin mancilla, e r a
batus fuerit, accipiet coronam vitx (2): B i e n a v e n t u r a d o como una leche blanca y colorada, conforme á a q u e -
el v a r ó n q u e s u f r e la tentación y a p r u e b a bien e n llo d e la Esposa e n los Cantares: *Mi Amado es blanco
ella, p o r q u e recibirá corona d e vida. Dice San Bernar- y colorado, escogido entre millares (3) .*
do s o b r e estas palabras: Necesario e s q u e haya t e n t a - De manera, q u e ' por s a D g r e y trabajos se e n t r a e n
ciones; p o r q u e , como dice el Apóstol, no será coronado el reino d e los cielos. Desbástanse, lábranse y piálen-
sino el q u e peleare v a r o n i l m e n t e ; y si n o h a y t e n t a - se a c á las piedras, para asentarlas e n el templo d e
ciones, ¿ q u i é n p e l e a r á no h a b i e n d o contra q u i e n p e - aquella J e r u s a l e n celestial, p o r q u e allá n o s e h a d e
lear (3)? T o d o s los bienes y provechos q u e la E s c r i - oir golpe ni martillo (4). Y c u a n t o e n mejor y m á s
tura d i v i n a y los Santos n o s predican d e los trabajos principal lugar se han d e a s e n t a r las piedras, tanto
y a d v e r s i d a d e s , q u e son i n n u m e r a b l e s , todos los t r a e n más las pican y labran. Y así como la piedra d e la
consigo las t e n t a c i o n e s ; y u n o d e ellos, y m u y p r i n - portada suele ser la m á s picada y labrada, para q u e
cipal, e s el q u e nos dicen las palabras propuestas. E n - q u e d e más vistosa la e n t r a d a , así Cristo nuestro S e -
víanoslas el Señor para q u e t e n g a m o s d e s p u e s m a y o r ñor, porque se hacía n u e v a p u e r t a del cielo, q u e has-
p r e m i o y corona e n la gloria: Quoniam per multas tri- ta él estuvo cerrado, quiso ser m u y golpeado y marti-
bulationes oportet nos intrare in Regnum Dei (i): * P o r - llado; y t a m b i é n para q u e nosotros pecadores t u v i é -
q u e por m u c h a s tribulaciones n o s c o n v i e n e e n t r a r e n semos v e r g ü e n z a d e e n t r a r p o r p u e r t a labrada con

(1) Hi s u n t , q u i v e n e n i n t d e t r i b u l a t i o n e m a g n a , e t l a v e r u n t
(1) M a l a , quse n o s h i c p r e m u n t , a d D e u m n o s i r e c o m p e l l u n t .
stolas s u a s , e t d e a l b a v e r u n t e a s i n s a n g u i n e A g n i . Apoc., VII,
Q gre _ ( 2 ) Jacob, I, 1 2 . — ( 3 ) N e c e s s e est u t v e n i a n t t e n t a t i o n e s ; i 4 . - ( 2 ) B e r n a r d , serm. 1 de Resuirect.—{3) D i l e c t u s meus; Can-
q u i s e n i m c o r o n a b i t u r , n i s i q u i l e g i t i m e c e r t a v e r i t ? (Il ad Tim.,
d i d u s , e t r u b i c u n d u s , e l e c t u s c x m i l l i b u s . Cant. V, 10.—( 4 ) Mal-
Il, 5) a u t q u o m o d o c e r t a b u n t , si d e s i t q u i i m p u g n e t ? Bernard, leus, e t securis, et o m n e f e r r a m e n t u m n o n sunt audita i n d o m o ,
serm. 64 sup. Cantica.—(4) Actuum, XIV, 21. c u m e e d i f i c a r e t u r . III Regum, VI, 7 .
tantos golpes d e tribulaciones y trabajos, sin p r i m e r o A ñ a d e á esta razón San B u e n a v e n t u r a (1) q u e como
padecer a l g u n o s para q u e d a r labrados y pulidos. nos a m a tanto el S e ñ o r , n o se c o n t e n t a con q u e a l -
Las piedras q u e se h a n d e e c h a r e n el c i m i e n t o , n o c a n c e m o s la gloria y g r a n d e gloria; sino q u i e r e q u e
s e suelen labrar: así los q u e se han d e e c h a r a b a j o e n gocemos presto d e elia, y q u e no nos d e t e n g a m o s en
el p r o f u n d o del inlierno, n o e s m e n e s t e r labrarlos ni purgatorio. Y para eso nos envía a q u í trabajos y t e n -
martillarlos: esos h u é l g u e n s e a q u í e n esta vida, c u m - taciones, q u e son martillo y fragua con q u e se q u i t a
plan s u s a n t o j o s y a p e t i t o s , h a g a n s u v o l u n t a d , d e n - el orin y escoria d e nuestra á n i m a , y q u e d a p u r g a d a
se á b u e n a vida, q u e con eso q u e d a r á n pagados; p e r o y purificada para poder e n t r a r luégo á gozar d e Dios.
los q u e h a n d e ir á r e p a r a r a q u e l l a s r u i n a s d e los á n - *Quita la herrumbre de la plata, y saldrá el vaso muy
geles malos y llenar a q u e l l a s sillas celestiales q u e puro (2).* Y no e s p e q u e ñ a m e r c e d y beneficio este,
ellos p e r d i e r o n por su s o b e r b i a , es m e n e s t e r labrarlos f u e r a del q u e se nos hace e n c o n m u t a r n o s t a n t a y tan
con t e n t a c i o n e s y t r a b a j o s . Dice San Pablo: Si somos g r a v e p e n a , como e s la q u e allá habíamos d e p a d e -
hijos, seremos herederos; herederos de Dios y juntamente cer, e n lo poco, ó nada q u e e n s u comparación p a d e -
herederos con Cristo: empero siéndole acá primero com- cemos e n esta vida.
pañeros en sus trabajos, para que así lo seamos despues Más: llena está la Sagrada E s c r i t u r a d e q u e las
en su gloria (1). ¥ el á n g e l dijo á Tobías: P o r q u e eras prosperidades d e esta vida apartan el alma d e Dios, y
a c e p t o á Dios y te q u e r í a bien, por eso te quiso p r o - las adversidades y trabajos son ocasion d e atraerla al
bar con la t e n t a c i ó n , para q u e así t u premio y g a l a r - m i s m o Dios. ¿Quién hizo al c o p e r o d e Faraón olvidar-
dón fuese mayor (2). Y d e A b r a h a n , dice el Sabio (3), se tan presto d e s u i n t é r p r e t e José, sino la prosperi-
q u e le tentó Dios y le halló fiel; y p o r q u e le halló fiel dad (3)? ¿Quién hizo e n s o b e r b e c e r al rey Ozías, t e -
c o n s t a n t e y f u e r t e e n la t e n t a c i ó n , luégo le ofrece el niendo tan b u e n o s principios, sino la prosperidad (i)?
p r e m i o , y le p r o m e t e c o n j u r a m e n t o q u e h a b í a d e ¿Quién desvaneció á Nabucodonosor, quién á S a l o -
multiplicar su g e n e r a c i ó n como las estrellas del cielo m o n , q u i é n á David para contar el pueblo? Y los h i -
y como las a r e n a s d e la m a r . P u e s para esto nos e n - jos d e Israel, c u a n d o s e vieron m u y p u j a u t e s con los
vía el S e ñ o r los t r a b a j o s y tentaciones, para d a r n o s favores y m e r c e d e s g r a n d e s q u e el Señor les había
m a y o r premio y m á s rica corona. Y así dicen los S a n - h e c h o , e n t ó n c e s s e e m p e o r a r o n y s e olvidaron m á s
tos q u e e s m a y o r merced la q u e el S e ñ o r nos h a c e e n d e Dios ( 5 ) .
e n v i a r n o s tentaciones, d á n d o n o s j u n t a m e n t e favor
p a r a vencerlas, q u e si d e l todo n o s las q u i t a s e : p o r -
q u e d e esa m a n e r a c a r e c e r í a m o s d e l p r e m i o y gloria
q u e con ellas m e r e c e m o s . ( I ) Bonav. process. 4 Relig. cap. í . — ( 2 ) A u f e r r u b i g i n e m d e
a r g e n t o , et e g r e d i e t u r vas p u r i s s i m u m . Prov. XXV, 4 . — ( 3 ) Lt
taraen s u c c e d e n t i b u s p r o s p e r i s p r o p o s i t u s p i n c e r n a r u m oblitus
est i n t e r p r e t s sui. Gen., XL. 2 3 . — ( 4 ) Cum r o b o r a t u s e s s e t , l e v a -
t u m est cor e j u s in i n t e r i t u m suum et n e g l e x i t D o m m u m D e u m
( I ) Si a u t e m filii, e t h a j r e d e s , hceredes q u i d e m Dei, coheeredes s u u m . II Paral., XXVI, 16.—(5) I n c r a s s a t u s est d i l e c t u s . e t r e -
a u l e m Christi: si t a m e n c o m p a l i m u r , ut et c o n g l o r i h c e m u r . Ad calcitravit; i n c r a s s a t u s , i m p i n g u a t u s , d i l a t a t u s , d e r e l i q u i t Deum
Rom., VIII, 17.—(2) Quia a c c e p t u s e r a s Deo, n e c e s s e fuit, u t ten- f a c t o r e m s u u m , e t recessit a Deo s a l u t a r i suo. Deuter., XXXII, l o .
tatio p r o b a r e t te. Tob., XII, 13.—(3) Et i n t e n t a t i o n e i n v e n t u s
est fidelis. EcelL, XLIV, 21.
Y por el contrario, dice el Profeta, q u e con los t r a - cion y d e la t e n t a c i ó n para q u e asiente (1). C o n la
bajos s e volvían á Dios: *Cubre, Señor, sus rostros de hiél curó el Angel á Tobías (2), y con el lodo dió Cris-
ignominia, y luego buscarán tu protección. Clamaron al to nuestro R e d e n t o r vista al ciego (3). P u e s para eso
Señor en su aflicción. Cuando el Señor les enviaba la mor- e n v í a el Señor las tentaciones, q u e son d e los m a y o -
tandad, entonces le buscaban y convertíanse á él y madru- res trabajos y q u e m á s s i e n t e n los h o m b r e s e s p i r i t u a -
gaban á él muy de mañana (1).* Vuelto e n bestia N a - les; p o r q u e esotros corporales d e sucesos d e hacien-
bucodònosor, a h o r a fuese e n realidad d e v e r d a d , da, e n f e r m e d a d e s y cosas s e m e j a n t e s , para los siervos
a h o r a e n s u imaginación, e n t o n c e s c o n o c e á Dios (2). d e Dios, q u e tratan d e espíritu, son cosa m u y somera
¡Cuánto mejor le f u é á David e n la persecución d e y q u e c a e m u y por d e f u e r a : p o r q u e todo eso n o toca
S a u l . Absalon y Semeí, q u e con la prosperidad y p a - m á s q u e al c u e r p o , y asi no hacen m u c h o caso d e ello;
seo del corredor! Y así, como bien acuchillado, dice pero c u a n d o el trabajo e s interior y llega al alma,
d e s p u e s : *Nos h e m o s alegrado por los días e n q u e nos como la tentación q u e les q u i e r e a p a r t a r d e Dios y
humillaste, por los años e n q u e p a d e c i m o s trabajos:* p a r e c e q u e los pone e n e s e peligro y contingencia,
Bonum tnihi quia humiliasti me (3). ¡Oh q u é b u e n o h a eso e s lo q u e s i e n t e n m u c h o , y lo q u e les hace dar el
sido, S e ñ o r , para mí el h a b e r m e h u m i l l a d o y a t r i b u - grito t a n g r a n d e como le daba el Apóstol San l a b i o
lado! ¡Cuántos han saüado d e esa m a n e r a , q u e de otra c u a n d o sentía esta g u e r r a y contradicción d e la carne
se perdieran! Cuando punza la espina d e la t r i b u l a - que quería llevar tras sí el espíritu: ¡Ay miserable d e
ción y tentación, e n l ó n c e s e n t r a u n o d e n t r o d e sí, y mí, q u e m e lleva tras sí lo malo; y lo b u e n o q u e d e -
se convierte y v u e l v e á Dios (4). A u n allá dicen q u e seo, n o lo acabo d e p o n e r por obra! ¿quién m e librará
el loco por la pena e s cuerdo. Y es s e n t e n c i a del E s - de este cautiverio y s e r v i d u m b r e (4)?
píritu S a n t o p o r Isaías: *Sólo la vejación abre los ojos
del entendimiento (5).* Y m á s c l a r a m e n t e por el Sabio:
lnfirmitas gravis sobriam facit animam (6) : La e n f e r - CAPÍTULO V
m e d a d g r a v e , los trabajos y a d v e r s i d a d e s hacen a s e -
sar. Anda uno con la prosperidad libre y cerrero, c o m o Que las tentaciones a p r o v e c h a n m u c h o p a r a que nos conozcamos
novillo por domar; échale Dios el y u g o d e la tribula- y h u m i l l e m o s , y p a r a q u e a c u d a m o s m á s á Dios.

T r a e n t a m b i é n consigo las t e n t a c i o n e s otro bien y


p r o v e c h o g r a n d e , q u e hacen q u e n o s conozcamos a
(1) Imple f a c i e s e o r u m i g n o m i n i a ; c t q u a s r e n t n o m e n t u u m Do-
m i n e . Ps. LXXX1I, 17.—Et c l a m a v e r u n t ad D o m i n u m c u m t r i b u -
nosotros mismos. «Muchas veces n o sabemos lo q u e
l a r e n t u r . Ps. CVI, 6 . — C u m occideret eos, q u s e r e b a n t e u m , et r e - podemos, m a s l a tentación d e s c u b r e lo q u e somos.»
v e r t e b a n t u r , et diluculo v e n i e b a n t ad e u m . Ps. LXXV1I, 34.—
(2) D a n . IV, 31.—(3) Lietati s u m u s pro d i e b u s , q u i b u s nos h u m i -
liasti; a n n i s q u i b u s v i d i m u s m a l a . Ps. LXXXIX, 15. Ps. CXVIII,
71.—(4) Conversus sum in rerumna m e a , d u m c o n f i g i t u r spina. i l ) Castigasti m e , ad e r u d i t u s s u m , quasi j u v e n c u l u s i n d ó m i -
Ps. XXXI, 4.—(5) Sola vexatio i n t e l l e c t u m dabit a u d i t u i . Isai., tasI hrem., XXXI, 1 8 . - ( - 2 ) Tobioe, XI, 13.—(3) J o a n . , IX, 6 . -
XXVIII, 19.—(6) Eccli., XXXI, 2 . — V i r g a a t q u e correptio tribuit (4) Infelix ego h o m o , quis m e liberabit d e c o r p o r e m o r t i s h u j u s .
s a p i e n t i a m . Prov. XXXI, 15. Ad Rom., VII, 24.
Y por el contrario, dice el Profeta, q u e con los t r a - cion y d e la t e n t a c i ó n para q u e asiente (1). C o n la
bajos s e volvían á Dios: *Cubre, Señor, sus rostros de hiél curó el Angel á Tobías (2), y con el lodo dió Cris-
ignominia, y luego buscarán tu protección. Clamaron al to nuestro R e d e n t o r vista al ciego (3). P u e s para eso
Señor en su aflicción. Cuando el Señor les enviaba la mor- e n v í a el Señor las tentaciones, q u e son d e los m a y o -
tandad, entonces le buscaban y convertíanse á él y madru- res trabajos y q u e m á s s i e n t e n los h o m b r e s e s p i r i t u a -
gaban á él muy de mañana (1).* Vuelto e n bestia N a - les; p o r q u e esotros corporales d e sucesos d e hacien-
bucodònosor, a h o r a fuese e n realidad d e v e r d a d , da, e n f e r m e d a d e s y cosas s e m e j a n t e s , para los siervos
a h o r a e n s u imaginación, e n t o n c e s c o n o c e á Dios (2). d e Dios, q u e tratan d e espíritu, son cosa m u y somera
¡Cuánto mejor le f u é á David e n la persecución d e y q u e c a e m u y por d e f u e r a : p o r q u e todo eso n o toca
S a u l . Absalon y Semeí, q u e con la prosperidad y p a - m á s q u e al c u e r p o , y asi no hacen m u c h o caso d e ello;
seo del corredor! ¥ así, como bien acuchillado, dice pero c u a n d o el trabajo e s interior y llega al alma,
d e s p u e s : *Nos h e m o s alegrado por los días e n q u e nos como la tentación q u e les q u i e r e a p a r t a r d e Dios y
humillaste, por los años e n q u e p a d e c i m o s trabajos:* p a r e c e q u e los pone e n e s e peligro y contingencia,
Bonum tnihi quia humiliasti me (3). ¡Oh q u é b u e n o h a eso e s lo q u e s i e n t e n m u c h o , y lo q u e les hace dar el
sido, S e ñ o r , para mí el h a b e r m e h u m i l l a d o y a t r i b u - grito t a n g r a n d e como le daba el Apóstol San l a b i o
lado! ¡Cuántos han sanado d e esa m a n e r a , q u e de otra c u a n d o sentía esta g u e r r a y contradicción d e la carne
se perdieran! Cuando punza la espina d e la t r i b u l a - que quería llevar tras sí el espíritu: ¡Ay miserable d e
ción y tentación, e n l ó n c e s e n t r a u n o d e n t r o d e sí, y mí, q u e m e lleva tras sí lo malo; y lo b u e n o q u e d e -
se convierte y v u e l v e á Dios (4). A u n allá dicen q u e seo, n o lo acabo d e p o n e r por obra! ¿quién m e librará
el loco por la pena e s cuerdo. Y es s e n t e n c i a del E s - de este cautiverio y s e r v i d u m b r e (4)?
píritu S a n t o p o r Isaías: *Sólo la vejación abre los ojos
del entendimiento (5).* Y m á s c l a r a m e n t e por el Sabio:
lnfirmitas gravis sobriam facit animam (6) : La e n f e r - CAPÍTULO V
m e d a d g r a v e , los trabajos y a d v e r s i d a d e s hacen a s e -
sar. Anda uno con la prosperidad libre y cerrero, c o m o Que las tentaciones a p r o v e c h a n m u c h o p a r a que nos conozcamos
novillo por domar; échale Dios el y u g o d e la tribula- y h u m i l l e m o s , y p a r a q u e a c u d a m o s m á s á Dios.

T r a e n t a m b i é n consigo las t e n t a c i o n e s otro bien y


p r o v e c h o g r a n d e , q u e hacen q u e n o s conozcamos a
(1) Imple f a c i e s e o r u m i g n o m i n i a ; e t q u i e r e n t n o m e n t u u m Do-
m i n e . Ps. LXXX1I, 17.—Et c l a m a v e r u n t ad D o m i n u m c u m t r i b u -
nosotros mismos. «Muchas veces n o sabemos lo q u e
l a r e n t u r . Ps. CVI, 6 . — C u m occideret eos, q u s e r e b a n t e u m , et r e - podemos, m a s l a tentación d e s c u b r e lo q u e somos.»
v e r t e b a n t u r , et diluculo v e n i e b a n t ad e u m . Ps. LXXV1I, 34.—
(2) D a n . IV, 31.—(3) Lietati s u m u s pro d i e b u s , q u i b u s nos h u m i -
liasti; a n n i s q u i b u s v i d i m u s m a l a . Ps. LXXXIX, 15. Ps. CXVIII,
71.—(4) Conversus sum in i e r u m n a m e a , d u m c o n f i g i t u r spina. i l ) Castigasti m e , ad e r u d i t u s s u m , quasi j u v e n c u l u s i n d o m i -
Ps. XXXI, 4.—(5) Sola vexatio i n t e l l e c t u m dabit a u d i t u i . Isai., taI hrem., XXXI, 1 8 . - ( - 2 ) Tobioe, XI, 13.—(3) J o a n . , IX, 6 . -
XXVIII, 19.—(6) Eccli., XXXI, 2 . — V i r g a a t q u e correptio tribuit (4) Infelix ego h o m o , quis m e liberabit d e c o r p o r e m o r t i s h u j u s .
s a p i e n t i a m . Prov. XXXI, 15. Ad Rom., VII, 24.
dice aquel Santo (1). Y este conocimiento d e nosotros P r o f e t a : ¡Oh qué bueno es para mí allegarme á Dios y
m i s m o s e s la piedra f u n d a m e n t a l d e todo el edificio nunca jamás apartarme de él (1)/ Así como la m a d r e ,
espiritual, sin el cual n i n g u n a cosa q u e sea d e d u r a c u a n d o q u i e r e á su hijo s e v e n g a para ella, hace q u e
se edifica; y con el cual crece el alma como e s p u m a , otros le pongau miedo para q u e la necesidad le h a g a
p o r q u e sabe a r r i m a r s e á Dios, e n q u i e n todo lo p u e - ir á s u regazo; así el S e ñ o r p e r m i t e q u e el d e m o n i o
d e . P u e s las tentaciones d e s c u b r e n al h o m b r e s u gran- nos e s p a n t e y nos p o n g a miedo con las tentaciones,
d e flaqueza é ignorancia, q u e h a s t a allí á lo uno y á para q u e a c u d a m o s á su regazo y amparo, dice G e r -
lo otro tenía cerrados los ojos; y así n o sabía sentir son: *para provocarnos c o m o provoca el águila á s u s
v i l m e n t e d e sí, p o r q u e n o lo había e x p e r i m e n t a d o . polluelos á volar, y á la m a n e r a q u e la m a d r e deja por
Pero c u a n d o u n o v e q u e u n soplico le d e r r i b a , q u e b r e v e espacio á s u hijo, p o r q u e c o n m á s e m p e ñ o la
con u n a m o n a d a s e para frió, q u e e n viniéndole u n a l l a m e , m á s d i l i g e n t e m e n t e la b u s q u e y más e s t r e c h a -
tentación se desconcierta y se encona, y q u e luégo h u - m e n t e la abrace, y ella j u n t a m e n t e le acaricie c o n
y e d e él el consejo y el acuerdo, y le cercan tinieblas, más cariño (2).* S a n B e r n a r d o dice (3) q u e d e j a el
comienza á templar los brios, y á humillarse y sentir S e ñ o r á veces al alma para q u e con m á s deseo y f e r -
b a j a m e n t e d e sí. Dice el b i e n a v e n t u r a d o S a n Grego- vor le llame y más f u e r t e m e n t e le t e n g a : como hizo
rio (2): Si no tuviésemos tentaciones, luégo nos t e n - con los discípulos q u e iban á Ernaús, fingiendo q u e
dríamos e n algo, y pensaríamos q u e é r a m o s m u y va- q u e r í a pasar a d e l a n t e é ir m á s léjos, para q u e ellos le
lientes; pero c u a n d o viene la tentación y se v e el i m p o r t u n a s e n y d e t u v i e s e n : Mane nobiscum, quoniam
h o m b r e á pique d e caer, q u e no parece q u e está u n advesperascit, et inclinata estjam dies: * Q u e d a o s , S e - _
canto d e real d e dar consigo al través, e n t ó n c e s c o - ñ o r , con nosotros, p o r q u e s e hace tarde y se cierra y a
noce s u flaqueza y humíllase. Y así, dice San Pablo d e el día (4).* . , . .
sí: P o r q u e el h a b e r sido a r r e b a t a d o al tercero cielo y De a q u í viene u n o t a m b i é n á estimar e n mas el la-
las g r a n d e s revelaciones q u e h e tenido n o m e enso- vor y protección del S e ñ o r , viendo la necesidad q u e
berbeciesen, p e r m i t i ó el Señor q u e fuese t e n t a d o para tiene d e ella. Dice San Gregorio q u e por esto nos e s
q u e conociese lo q u e era d e mi p a r t e , y m e h u m i l l a - provechoso q u e alce él a l g ú n tanto la m a n o d e n o s -
se (3). otros; p o r q u e si s i e m p r e t u v i é s e m o s aquella p r o t e c -
De a q u í s e sigue otro bien y p r o v e c h o g r a n d e , q u e ción, no la estimaríamos e n tanto, ni la tendríamos por
como u n o conoce su flaqueza, viene d e a h í á conocer t a n necesaria; pero c u a n d o Dios nos d e j a u n poco, y
la necesidad q u e tiene del favor y a y u d a del Señor, y
d e acudir á él con la oracion, y estar s i e m p r e colga-
do d e él como d e s u remedio, c o n f o r m e á aquello d e l (1) Adhffisit a n i m a m e a p o s t te. Ps. L X I i , 9 . - M i h i a u t e m a d -
h i e r e Deo b o n u m e s t . Ps. LXX1I, 2 8 . - ( " ) Ut provocet s.cut
a q u i l a pullos ad v o l a n d u m (Deuter. XXXII, 11); u t m a t e r íll.um
ad h o r a m r e l i n q u i t , quo i n s t a n t i u s i l l e clamet, a c c u r a t i u s q u a j r a t ,
(1) T h o m a s Kempis.—(2) Greg. lib. 23, Maral, c. 27.—(3) Et a r c t i u s s t r i n g a i , e t illa v i c i s s i m b l a n d i a t u r suavius. Gerson, de
n e m a g n i t u d o r e v e l a t i o n u m extollat m e , d a t u s est m i h i s t i m u l u s mystica TheoLpract. consid. velindustr. 3 ) Dern. s e r a . 6 4 ,
c a r n i s meae, a n g e l u s Salante, qui m e eolaphizet. II ad Cor., XII, 7. super Cantica.—(i) Lue., XXIV, 29.
parece q a e r a m o s á caer, y v e m o s q u e luégo nos da la bol h a echado b u e n a s raíces, y el valor y fortaleza
mano: *Si el Señor no me ayudara, poco menos que en del caballero y buen soldado no s e e c h a de ver e n
el infierno estuviera mi alma ( I ) ; * e n i ó n c e s e s t i m a m o s t i e m p o d e paz, sino e n t i e m p o d e g u e r r a , e n los e n -
más s u favor y q u e d a m o s m á s agradecidos y con m a - c u e n t r o s y peleas; así la virtud y fortaleza del s i e r -
yor conocimiento d e su bondad y misericoria: *En vo d e Dios no se echa d e v e r c u a n d o h a y devocion
cualquier día que te invoque, luégo conozco que tú eres y sosiego, sino c u a n d o h a y tentaciones y trabajos.
mi Dios (2).* L l a m a u n o á Dios e n la tentación, y S a n Ambrosio, sobre aquellas palabras: *Dispuesto es-
s i e n t e su a y u d a , y e x p e r i m e n t a la fidelidad d e s u M a - toy, y nadie me arredrará de guardar tus mandamien-
j e s t a d e n el b u e n acogimiento q u e le h a c e e n el tiem- tos (1),* dice (2) q u e así como e s mejor piloto y d i g n o
po d e la necesidad, y reconócele por p a d r e y por de- de mayor loa el q u e s a b e y tiene industria para g o -
fensor, y enciéndese c o n eso m á s en s u a m o r , y p r o - bernar la n a v e e n tiempo q u e hay t e m p e s t a d e s y bor-
r u m p e en alabanzas suyas (3), como los hijos d e Israel, rascas, c u a n d o la n a v e u n a s veces p a r e c e q u e s e y a á
c u a n d o los egipcios les iban e n los alcances, y s e fondo, otras c o n las olas s e levantan hasta el cielo,
vieron d e esotra parte d e l m a r y á los otros a b o g a - q u e el q u e la rige y gobierna e n tiempo d e t r a n q u i -
dos (4). lidad y bonanza; así e s t a m b i é n digno d e mayor loa el
De a q a í viene t a m b i é n (5) á no a t r i b u i r s e u n o á sí q u e s e sabe regir y g o b e r n a r en tiempo d e tentacio-
cosa buena, sino atribuirlo todo á Dios y darle á él la nes, de tal m a n e r a , q u e ni con la prosperidad se le-
gloria d e todo, q u e e s otro bien y p r o v e c h o g r a n d e v a n t a , ni e n s o b e r b e c e , ni con las adversidades y tra-
d e las tentaciones y u n r e m e d i o g r a n d e contra ellas, bajos se amilana y d e s m a y a , sino q u e p u e d e decir
*y para alcanzar g r a n d e s favores y m e r c e d e s d e l S e - s i e m p r e con el Profeta: Paratus sum et non sum turba-*
ñor. tus (3): *dispuesto y preparado estoy para eso y eso-
tro.* P u e s para esto envía Dios las tentaciones, como
hizo con los hijos de Israel, dejándoles aquellas g e n t e s
CAPÍTULO V I e n e m i g a s y contrarias, para probar la constancia y fir-
meza q u e tenían e n s u a m o r y servicio (4). ¥ el Após-
Que e n las t e n t a c i o n e s se p r u e b a n y p u r i f i c a n m á s los j u s t o s tol San Pablo dice: Es menester que haya herejías para
y se a r r a i g a m á s la v i r t u d . que se conozcan los buenos y los que aprueban bien (5).
*Dios los tentó y hallólos dignos de sí.* Las tentaciones
Dicen también los Santos q u e q u i e r e el Señor q u e
s e a m o s tentados para probar la virtud d e cada u n o .
Así como con los vientos y t e m p e s t a d e s se ve si el ár-
( I ) P a r i t u s s u m , et n o n »um t u r b a t u s , ut c u s t o d i a m m a n d a t a
t u a . Ps. CXV1II, 6 0 . — ( 2 ) A m b . ser. 8 super. Ps. CXVIII.—
(1) Nisi quia D o m i n u s a d j u v i t m e , p a u l o m i n u s h a b i t a s s e t i n (3) Ps. cii.—(4) tlt in ipsis e x p e r i r e t u r I s r a e l e m , u t r u m a u d i r e n t
i n f e r n o anima m e a . Ps. XCIII, 17.—(2) In q u a c u m q u e d i e invoca- m a n d a t a Domini, quae prascepit p a t r i b u s e o r u m p e r m a n u m Moy-
v e r o t e , ecce c o g n o v i q u o n i a m Deus m e u s e s . Ps. LV, 10.— si a n n o n . Judit. I I I , 4.—(5) O p o r t e t , et hsereses e s s e , ut et qui
(3) Bonav. tom. 2 opuse, lib. de prof. Relia, c. 5 . — ( 4 ) E x o d . , XV, p r o b a t i s u n t , m a n i f e s t i fiant in v o b i s . I ad Cor., XI, 1 9 . — ( 6 ) Quo-
1.—(5) Trat. 3, c . 35. n i a m Deus t e n t a v i t eos, et i n v e n i t illos d i g n o s s e . Sapientoni, 5.
probado el oro* dice Dios por Zacarías (1); y por Esaías:
son los golpes con q u e se d e s c u b r e la fineza del m e t a l , *Apurarte he de tu escoria en el crisol y despojarte he de
y la piedra d e toque con q u e prueba Dios á los a m i - tu estaño (2).* Eso obra la tentación e n los justos: v a
gos: entonces se echa de ver lo q u e hay e n cada u n o . c o n s u m i e n d o y g a s t a n d o e n ellos el orin d e los vicios
Así como acá los h o m b r e s se huelgan de t e n e r amigos y el a m o r d e las cosas del m u n d o y d e sí mismos, y
probados, así t a m b i é n Dios, y por eso los p r u e b a . h a c e q u e q u e d e n m á s a c e n d r a d o s y purificados. V e r -
Como los vasos, dice el Sabio, se prueban en el horno, dad es, dice S a n Agustín, q u e n o todos sacan e s t e
y la plata y oro con el fuego, así los justos se prueban fruto d e las tentaciones, sino s o l a m e n t e los b u e n o s .
con la tentación (1). Dice S a n J e r ó n i m o , c u a n d o la Hay u n a s cosas, q u e p u e s t a s al fuego, luégo s e a b l a n -
masa está ardiendo e n el f u e g o , no s e echa d e ver si d a u y derriten, como la cera; otras h a y q u e s e p a r a n
es oro, ó plata, ú otro m e t a l , p o r q u e todo está e n t ó n - más d u r a s , como e l barro. Así los b u e n o s , con el
ces d e u n color, lodo p a r e c e fuego (2); así e n t i e m p o fuego d e la tentación y del t r a b a j o se paran tiernos,
d e consolacion, c u a n d o hay fervor y devocion, n o s e conociéndose y h u m i l l á n d o s e ; pero los malos q u e d a n
echa d e ver lo q u e es u n o , todo p a r e c e fuego; pero más duros y obstinados. Como vemos, q u e d e los dos
sacad la masa del fuego, d e j a d l a enfriar, y veréis lo ladrones e n cruz, el u n o se convirtió, y el otro blas-
q u e es. Dejad pasar aquel fervor y consuelo, v e n g a el femó; y así dice San A g u s t í n : La tentación e s f u e g o ,
t r a b a j o y la tentación, y e n t o n c e s se e c h a r á d e ver con el cual el oro q u e d a m á s r e s p l a n d e c i e n t e , y la
lo q u e es cada u n o . C u a n d o u n o e n tiempo d e paz si- paja c o n s u m i d a ; el justo q u e d a m á s puro y m á s p e r -
g u e la v i r t u d , n o se sabe si aquello es v i r t u d , ó si fecto, y el malo más perdido. E s u n a t e m p e s t a d , d e
nace d e s u n a t u r a l b u e n o , ó d e gusto particular q u e la cual el justo escapa y el malo q u e d a a n e g a d o ( 3 ) . •
« t i e n e eu aquel ejercicio, ó d e no h a b e r otra cosa q u e Los hijos d e Israel hallaron c a m i n o p o r las a g u a s , y
le lleve; pero el q u e , c o m b a t i d o d e la tentación, p e r - las m i s m a s a g u a s les servían d e m u r o á la diestra y á
severa, ése bien m u e s t r a q u e lo hace por virtud y la siniestra; pero los egipcios q u e d a r o n h u n d i d o s y
por el a m o r q u e tiene á Dios. anegados e n las mismas a g u a s ( 4 ) .
Sirve t a m b i é n la t e n t a c i ó n d e purificar m á s á u n o . San Cipriano trae esta razón (5) para a n i m a r n o s á
Así como el artífice purilica la plata y el oro con el los t r a b a j o s y persecuciones, y persuadirnos q u e n o
fuego, y le q u i t a toda la escoria, así el Señor q u i e r e las t e m a m o s ; p o r q u e la E s c r i t u r a divina nos e n s e ñ a
purificar á sus escogidos c o n la t e n t a c i ó n , para q u e q u e ántes con eso crecen y se multiplican los siervos
así q u e d e n m á s agradables á s u divina Majestad (3).
Quemarélos como sé quema la plata, y probarélos como es
(1) Uram eos, s i c u t u r i t u r a r g e n t u m , et p r o b a b o eos, s i c u t p r o -
b a t u r a u r u m . Zacli. cap. XIII, 9 — k 2) Et e x c o q u a m ad p u r u m
scoriam t u a m , et a u f e r a m o m n e s t a n n u m t u u m . Isaice, 1 , 2 5 . —
(1) Vasa figuli p r o b a t f o r n a x , e t h o m i n e s j u s t o s t e n t a t i o f r i b u - (3) Tentatio ignis est, in q u o a u r u m r u t i l a t , p a l e a c o n s u m i t u r ,
l a t i o m s ; et sicut igne p r o b a t u r a r g e n t u m , e t a u r u m c a m i n o , ita j u s t u s p e r f i c i t u r , p e c e a l o r m i s e r e perit. T e m p e s t a s est, e x q u a
corda p r o b a t Dominus. Eccli., XXVII, 6. —Prov. XVII, 3 — h i c e m e r g i t , ille suffocatur. Aug.—(4) E x o d . , XIV, 29.—(5) Cy-
(2) Hieronym. in ep. ad Galat. III.—(3) I g n e nos e x a m i n a s t i , sicut p r i a n . lib. de exhorlat. Martyrii,
e x a m i n a t u r a r g e n t u u i . Ps. LXV, 10.
de Dios como dice d e los hijos d e Israel (1), c u a n t o Pablo: *En la tentación se perfecciona la virtud; esto
más eran oprimidos y acosados d e los egipcios, tanto es, se establece, s e f u n d a , se declara estable ( 1 ) . *
más crecían y se m u l t i p l i c a b a n . Y del arca d e N o é Como c u a n d o otro i m p u g n a u n a v e r d a d , q u e vos d e -
dice: Multiplicáronse las aguas del diluvio, y l e v a n - fendeis, m i é n t r a s m á s razones y m á s a r g u m e n t o s trae
taron el arca sobre los m o n t e s d e A r m e n i a (2): así las para i m p u g n a r l a , m á s razones buscáis vos para d e f e n -
a g u a s d e las tentaciones y trabajos l e v a n t a n y p e r - derla y confirmarla, y con eso y con ver q u e r e s p o n -
feccionan m u c h o u n a l m a . Y si vos no q u e d á i s m á s déis y satisfacéis á los a r g u m e n t o s contrarios, o s vais
purificado con la tentación, será p o r q u e n o sois oro, más confirmando e n ella; así también el siervo d e
sino p a j a , y p o r eso q u e d á i s n e g r o y feo. Gerson Dios, m i é n t r a s m á s tentaciones le trae el d e m o n i o
dice (3) q u e así como el m a r con las borrascas y t e m - para contrastar la v i r t u d , m á s motivos y razones b u s -
p e s t a d e s d e s e c h a d e sí las inmundicias q u e h a reco- ca él para conservarla y resistir á la tentación, y e n -
gido, y q u e d a limpio y purificado; así la m a r e s p i r i - tónces hace n u e v o s propósitos, y s e ejercita m á s e n
tual d e n u e s t r a á n i m a c o n las tentaciones y trabajos actos d e aquella virtud, con lo cual ella s e arraiga y
q u e d a limpia y purificada d e las i n m u n d i c i a s é i m - fortifica, y crece m á s . Y así dicen m u y bien q u e la
perfecciones q u e con la demasiada paz y tranquilidad tentación obra e n el á n i m a lo q u e los golpes e n la
suele recoger; y para eso las envía Dios. y u n q u e , q u e la e n d u r e c e n m á s y la hacen m á s solida
Más, así como el b u e n labrador poda la vid para y fuerte.
que d é m á s f r u t o ; así, dicen los Santos, Dios n u e s t r o f u e r a de esto, q u e va por el c a m i n o ordinario, dice
Señor, q u e s e c o m p a r a e n el E v a n g e l i o al labrador, San B u e n a v e n t u r a (2), q u e suele Dios n u e s t r o S e ñ o r
.. poda s u s vides, q u e son s u s escogidos, para q u e f r u c - consolar y premiar e x t r a o r d i n a r i a m e n t e á los q u e h a n
tifiquen más (4). *A todo sarmiento que llevare fruto en sido m u y t e n t a d o s d e a l g ú n vicio, y mostrádose fieles
mí, lo podará para que lleve más fruto* en la tentación, dándoles c o n v e n t a j a y excelencia
Más, con q u e se confirma lo pasado; la t e n t a c i ó n g r a n d e la virtud contraria. Como c u e n t a S a n Gregorio
h a c e q u e s e a r r a i g u e m á s e n el alma la virtud c o n - de San Benito q u e , p o r q u e resistió v a r o n i l m e n t e á
t r a r i a . Dice el santo abad Niio: Así c o m o los vientos, una tentación v e h e m e n t e d e c a r n e , e c h á n d o s e d e s n u -
hielos y t e m p e s t a d e s b a c e n q u e las plantas y árboles do entre unos abrojos y espinas, le dió el S e ñ o r t a n t a
se a r r a i g u e n m á s e n la tierra, así las tentaciones h a - perfección e n la castidad, q u e d e a h í a d e l a n t e n u n c a
cen q u e s e a r r a i g u e n m á s e n el a l m a las v i r t u d e s c o n - más sintió tentaciones deshonestas. Lo mismo leemos
trarias (5). Y así declaran los S a n t o s aquello d e S a n de Santo T o m a s d e A q u i n o , c u a n d o con u n tizón d e
fuego hizo h u i r á u n a m u j e r q u e le venía á solicitar.
Envióle Dios luégo dos á n g e l e s q u e le ciñeron y apre-
(1) E x o d . , 1 , 1 2 . — ( 2 ) Et multiplicatce sunt a q u » e t elevave-
r u n t A r c a m in s u b l i m e . Genes., VII, 17.—(3) G e r s o n , de Mijtt.
llieol. praclica. eonsid. vel industria, 6 — ( 4 ) O m n e m p a l m i t e m . . .
q u i f e r t f r u c t u m , p u r g a b i t e u m , u t f r u c t u m plus a f f e r a t . Joan., (1) Virtus in i n f i r m i t a t e p e r f i c i t u r ( / / ad Cor., X I I , 9), id e s t ,
XV, 2 . — ( 5 ) P l a n t a s e n u t r i u n t venti, e t tentalio c o n f i r m â t a n i r a œ stabilitur, f u n d a t u r , stabilis d e c l a r a t u r . — ( 2 ) B o n a v . Procès. 4,
f o r t i t u d i n e m . Nilus abbas. Relig., cap. 13.
EJER. RODRIG.—Tom. IV. 3
taron los lomos f u e r t e m e n t e e n señal q u e le concedía g u n o s suele engañar y cegar el d e m o n i o , haciéndoles
el don d e p e r p e t u a castidad. De la m i s m a manera dice creer q u e satisfagan á su tentación y q u e así cesará.
San B u e n a v e n t u r a q u e á los q u e son t e n t a d o s de la El cual es u n e n g a ñ o m u y g r a n d e ; á n t e s si cumplís
fe, y con tentaciones d e blasfemia, suele el S e ñ o r dar con la tentación se arraigará m á s y crecerá m á s la pa-
d e s p u e s u n a claridad é ilustración g r a n d e e n eso y sión y apetito; y tendrá de a h í a d e l a n t e mayores fuer-
u n m u y encendido amor d e Dios, y así d e otras t e n - zas y mayor señorío sobre vos, y os tornará á d e r r i -
taciones. Y trae á este propósito aquello d e Esaías: bar más fácilmente otra y otra vez. Dicen m u y bien
Cogerán y sujetarán á los que les querían coger y suje- que es esto como la hidropesía, q u e m i é n t r a s m á s
tar (1). Esta es u n a cosa q u e consuela m u c h o e n las bebe el hidrópico, m á s sed tiene; y como el a v a r i e n -
tentaciones. Consolaos y a n i m a o s á pelear, h e r m a n o to (1), q u e m i é n t r a s m á s t i e n e , m á s crece la codicia
m i ó , q u e q u i e r e el Señor a r r a i g a r e n vos con eso la de tener: así e s acá, tened e n t e n d i d o q u e c u a n d o os
virtud contraria, quiere daros u n a castidad angélica. dejais llevar d e la tentación, y condecendeis con ella,
Salióle á Sansón u n león al e n c u e n t r o , y él acometió- crece ella tantos quilates, y vos perdeis otros t a n t o s
le y matóle, y d e s p u e s halló e n él un panal de miel (2). de fortaleza, y así quedáis m á s sujeto para tornar á
Así, a u n q u e la tentación al principio os parezca león, caer m á s fácilmente. Y c u a n d o resistís y os hacéis
no la temáis, sino a c o m e t e d l a y vencedla, y veréis fuerza, n o condescendiendo con ella, crece la virtud y
c ó m o hallais d e s p u e s e n eso mismo u n a dulzura y s u a - fortaleza e n vos otros tantos quilates. Y así, el medio
vidad m u y g r a n d e . para alcanzar victoria contra las tentaciones y malas
inclinaciones, y q u e d a r q u i e t o y sosegado, es no con-
De a q u í s e e n t e n d e r á q u e t a m b i é n , al contrario, descender con ellas, ni dejar q u e salgan j a m a s con la
c u a n d o uno s e deja llevar d e l a tentación, y c o n d e s - suya; porque d e esa m a n e r a , poco á poco, con el favor
ciende con ella, crecerá el vicio con s u s propios actos, del Señor, va perdiendo la fuerza la tentación y la pa-
y j u n t a m e n t e la tentación, y será m á s f u e r t e d e a h í sión, hasta n o dar molestia ni p e s a d u m b r e n i n g u n a .
adelante, p o r q u e está m á s arraigado el vicio y m á s Lo cual nos debería a n i m a r m u c h o á resistir con valor
e n s e ñ o r e a d o d e é l . Y lo nota S a n A g u s t í n ( 3 ) . *Pecó á las tentaciones.
Jerusalen y ya no tiene estabilidad ( 4 ) , * dice el profeta
J e r e m í a s . P o r q u e pecó, q u e d ó más instable é i n c o n s -
t a n t e , y m á s tlaco para tornar á caer; q u e es lo q u e
dijo t a m b i é n el Sabio: *El pecador añadirá pecados so- CAPÍTULO Y I I
bre pecados (5).* Este es u n aviso m u y i m p o r t a n t e para
los q u e son combatidos d e tentaciones; p o r q u e á al- Que las t e n t a c i o n e s h a c e n al h o m b r e d i l i g e n t e y fervoroso.

Traen t a m b i é n consigo otro bien y p r o v e c h o m u y


e n Et e r u n t c a p i e n t e s eos, qui se c e p e r a n t , et s u b j i c i e n t e x a c - grande las tentaciones, q u e h a c e n al h o m b r e d i l i g e n -
tores s u o s . ¡sai., XIV, 2 . — ( 2 ) J u d i e . , XIV, 6 et 8 . - ( 3 ) Aug. lib.
8 Confess., cap. 5 . — ( 4 ) P e c c a t u m peccavit J e r u s a l e m , p r o p t e r e a
instabilis facta est. Threnorum, I, 8 . - ( 5 ) Et p e c c a t e r a d j i c i e t
( I ) Crescit a m o r n u m m i , q u a n t u m ipsa p e c u n i a c r e s c i t .
ad p e c c a n d u m . Eccli., I l l , 29.
t e y c u i d a d o s o , y q u e a n d e c o n fervor y espíritu, Y así dice San Crisòstomo, q u e p a r a e s t o p e r m i t e Dios
c o m o q u i e n a n d a s i e m p r e á p u n t o d e p e l e a r ; asi c o m o las t e n t a c i o n e s p a r a n u e s t r o m a y o r bien y p r o v e c h o
la larga p a z h a c e á los h o m b r e s ílojos, d e s c u i d a d o s y espiritual: * C u a n d o v e , q u e v a m o s c a m i n a n d o hacia
p a r a poco; y la g u e r r a y ejercicio d e a r m a s los hace la tibieza, y q u e a p a r t á n d o n o s d e su t r a t o y f a m i l i a -
f u e r t e s , r o b u s t o s y valerosos; y p o r e s o C a t ó n , e n el ridad, h a c e m o s poco caso d e las cosas espirituales, n o s
S e n a d o r o m a n o , dió a q u e l p a r e c e r : C o n v i e n e á los ro- deja u n poco d e s u m a n o , para q u e así c a s t i g a d o s ,
m a n o s q u e C a r t a g o e s t é e n pié, p o r q u e el ocio n o los v o l v a m o s á su m a j e s t a d c o n m á s c u i d a d o . * Y en o t r a
traiga á o t r o s m a y o r e s m a l e s . Y ¡ay, d i c e ( t ) , d e R o m a p a r t e d i c e : * C u a u d o el d e m o n i o n o s a c o m e t e y p r o c u r a
c u a n d o f a l t a r e Cartago! Lo m i s m o r e s p o n d i e r o n los e s p a n t a r con s u s t e n t a c i o n e s , a q u e l l o nos e s d e p r o -
l a c e d e m o n i o s , p o r q u e a f i r m a n d o su r e y q u e h a b í a d e vecho: p o r q u e e n t o n c e s c o n o c e m o s lo q u e somos, y
d e s t r u i r y asolar u n a c i u d a d , q u e les d a b a m u c h o e n a c u d i m o s á Dios con m a y o r c u i d a d o (1).*
q u e e n t e n d e r á cada paso, d i j e r o n los g o b e r n a d o r e s y De m a n e r a , q u e las t e n t a c i o n e s , n o sólo n o son i m -
s e n a d o r e s q u e e n niDguna m a n e r a c o n s e n t i r í a n q u e se p e d i m e n t o ni e s t o r b o p a r a c a m i n a r e n e l c a m i n o d e
q u e b r a s e la p i e d r a d e a m o l a r e n q u e s e a g u z a b a n y la v i r t u d ; á n t e s son m e d i o y a y u d a para e s o . Y así e l
a v i v a b a n las f u e r z a s v v i r t u d d e los m a n c e b o s lacede- Apóstol San P a b l o n o llamó á la t e n t a c i ó n cuchillo n i
m o n i o s (2). A la c i u d a d q u e m u c h a s v e c e s les hacía lanza, sino e s t í m u l o y a g u i j ó n (2); p o r q u e así c o m o e l
tocar al a r m a , l l a m a b a n p i e d r a d e a m o l a r ; p o r q u e p o r a g u i j ó n n o m a t a ni d a ñ a , sino a v i v a y d e s p i e r t a y h a c e
ella la j u v e n t u d s e e j e r c i t a b a e n las a r m a s y s e d e s - c a m i n a r m á s a p r i e s a , así la t e n t a c i ó n n o h a c e d a ñ o
c u b r í a n los a c e r o s y valor d e c a d a u n o ; y el n o t e n e r sino m u c h o p r o v e c h o , p o r q u e a v i v a y d e s p i e r t a p a r a
peleas y conquistas juzgaban por gran detrimento. m e j o r c a m i n a r . Y e s t e p r o v e c h o s u e l e ser general p a r a
P u e s así, e l n o t e n e r t e n t a c i o n e s s u e l e h a c e r á los lodos, a u n q u e e s t é n m u y a p r o v e c h a d o s ; p o r q u e así
h o m b r e s r e m i s o s y d e s c u i d a d o s ; y el t e n e r l a s , dili- como e l caballo, a u n q u e sea b u e n o y f u e r t e , h a m e -
g e n t e s y fervorosos. A n d a s e u n o m a n o s o b r e m a n o ; nester e s p u e l a , y e n t ó n c e s c o r r e m e j o r c u a n d o la
n o h a y q u i e n l e h a g a t o m a r la disciplina, n i el cilicio; siente; así los siervos d e Dios c o r r e n m e j o r y m á s l i -
e n la o r a c i o n , está b o s t e z a n d o ; e n la o b e d i e n c i a , c o n g e r a m e n t e e n e l servicio d e Dios, c u a n d o s i e n t e n e s -
flojedad; a n d a b u s c a n d o e n t r e t e n i m i e n t o s : viénele u n a tos e s t í m u l o s y a g u i j o n e s d e las t e n t a c i o n e s , y e n t o n -
t e n t a c i ó n v e h e m e n t e , e n q u e e s m e n e s t e r Dios y a y u - ces a n d a n m á s h u m i l d e s y r e c a l a d o s .
da, y con eso s e a n i m a , y cobra brio y fervor p a r a la Dice S a n G r e g o r i o (3): La p r e t e n s i ó n d e l d e m o n i o
m o r t i f i c a c i ó n y p a r a la oracion. A u n allá d i c e n : si q u e -
reis s a b e r orar, e n t r a d e n la m a r . La n e c e s i d a d y p e -
ligro e n s e ñ a n á orar y h a c e n a c u d i r á Dios d e v e r a s . (1 Cum enim nos ad t o r p o r e m d e c l i n a n t e s viderit, et a b ipsius
lamiliaritate r e s i l i e n t e s , et s p i r i t u a l i u m nullam r a t i o n e m f a c i e n -
tes, paululum nos d e r e l i n q u i t : u t ita castigati ad ipsum studiosius
redeamus. Chrys. hom. U ad Pop. ¿ n / . - Q u a n d o m a l i g n u s ille
perterret nos a t q u e p e r t u r b a t , t u n e f r u g i e f f i c i m u r , t u n e n o s m e t -
ípsos agnoscimus, t u n e ad Deum o m n i s t u d i o r e c u r r i m u s . T. 5,
(1) C a r t h a g i n e m n o n d e l e n d a m , n e R o m a n i otio et t o r p o r e
etlib. 1 de Providentia.—(2) D a t u s est m i h i s t i m u l u s e a r n i s . II
l a n g u e r e n t . Vie (dixit) R o m a ; , si Carthago non s t e t e n t . Caton.—
ad Cor., XII, 7 . - ( 3 ) G r e g o r . Hb. 2 Moral., cap. 32.
(2) P a u l u s M a n u t i u s , in Apopht., p a g . 113, g 2 4 .
gracia y d e m a y o r gloria, c o n f o r m e á aquello d e l
con la tentación, e s mala; m a s la del S e ñ o r e s b u e n a . Apóstol: Saca Dios bien d e la tentación (1), y h a c e
Como la sauguijuela, c u a n d o c h u p a la s a n g r e del e n - q u e q u e d e m o s d e ella m e d r a d o s y a v e n t a j a d o s . El
fermo, lo q u e p r e t e n d e es h a r t a r s e d e ella y bebérse- a m a ó m a d r e , para q u e el niño sepa a n d a r , a p á r t a l e
la toda, si pudiese: pero el m é d i c o p r e t e n d e con ella un poco d e sí, y luégo llámale; él tiembla, y no osa
sacar la mala saDgre y dar s a l u d al e n f e r m o . Y c u a n - ir; ella le deja, a u n q u e caiga algunas veces, t e n i e n d o
do dan u n boton d e fuego á u n e n f e r m o , lo q u e p r e - aquel por ménos daño q u e el no s a b e r a n d a r : d e e s a
t e n d e el fuego es abrasar; p e r o el c i r u j a n o no p r e t e n - m a n e r a s e h a Dios c o n nosotros: *Yo, como ama de
d e sino s a n a r : el fuego q u e r r í a pasar á lo sano; el c i - Efrain (2).* No tiene Dios e n nada esas caidas y faltas
rujano sólo á lo e n f e r m o , y n o le deja pasar a d e l a n t e . q u e á vos os p a r e c e q u e hacéis, e n comparación d e l
Así el demonio con la t e n t a c i ó n p r e t e n d e d e s t r u i r la provecho q u e d e las t e n t a c i o n e s se s i g u e .
v i r t u d y el m e r e c i m i e n t o y gloria nuestra; pero el S e -
ñor p r e t e n d e y obra m a r a v i l l o s a m e n t e todo lo contra- De la santa virgen G e r t r u d i s c u e n t a Blosio (3), q u e
rio por ese mismo medio. Y a s í las piedras q u e el d e - afligiéndose y r e p r e n d i é n d o s e ella m u c h o por u u d e -
monio arroja contra nosotros para descalabrarnos y fecto p e q u e ñ o q u e tenía, deseó y pidió á Dios q u e s e
matarnos, las toma él para labrarnos d e ellas una m u y le quitase del todo. Y respondióle el Señor con m u -
hermosa y preciosísima c o r o n a , como leemos del g l o - cha blandura y suavidad: ¿Para q u é quieres q u e yo
rioso San Estéban (1), q u e e s t a b a rodeado d e p e r s e - sea privado d e g r a n d e h o n r a , y t ú d e g r a n d e premio?
guidores y cercado d e p i e d r a s q u e le tiraban, y v e P o r q u e cada v e z q u e reconociendo este defecto, ú
abiertos los cielos y allí á J e s u c r i s t o , como q u e e s t a - otro s e m e j a n t e , p r o p o n e s d e evitarle d e a h í a d e l a n t e ,
ba recogiendo aquellas p i e d r a s , para d e ellas f a b r i - ganas g r a n d e p r e m i o ; y cada v e z q u e procura u n o
carle u n a corona d e pedrería d e gloria. vencer sus defectos por mi a m o r , m e honra á m í t a n -
to, cuanto u n soldado á s u r e y , c u a n d o por él pelea
Añade Gerson (2) aquí o t r a cosa d e m u c h o c o n s u e - varonilmente e n la g u e r r a c o n t r a s u s e n e m i g o s y los
lo, y dice q u e e s doctrina c o m ú n d e los doctores y procura vencer.
Santos, q u e a u n q u e uno, c u a n d o es molestado d e t e n -
taciones, haga algunas f a l t a s y le parezca q u e tuvo
a l g u n a negligencia y d e s c u i d o y q u e s e mezcló a l g u - CAPÍTULO Y U I
na culpa venial; c o n todo eso," por otra parte la p a - Que los Santos y siervos d e Dios, n o s o l a m e n t e no se e n t r i s t e c í a n
ciencia q u e tiene e n a q u e l t r a b a j o y la conformidad con las t e n t a c i o n e s , á n t e s se h o l g a b a n p o r el provecho que con
con la voluntad d e Dios, y l a resistencia q u e hace pe- ellas s e n t í a n .
leando contra la t e n t a c i ó n , y las diligencias y medios
q u e p o n e para alcanzar victoria, n o s o l a m e n t e q u i t a n Por estos bienes y provechos g r a n d e s q u e se siguen
y p u r g a n todas esas faltas y negligencias, sino hacen de las tentaciones, los Santos y siervos d e Dios, n o
q u e crezca y se a d e l a n t e e n m e r e c i m i e n t o d e m a y o r
(1) F a c i e i e t i a m c u m t e n t a t i o n e p r o v e n t u m . / ad Cor., X, 13.
—(2) Et ego q u a s i n u t r i t i u s E p h r a i m . . . Osea, XI, 3.—(3) Blosius,
cap. 4 iíonil. spirit.
(1) A c t u u m , V i l , 55.—(2) Gers. tract, contra pusillanimU.
solamente no se entristecían c o n ellas, á n t e s se h o l - santo maestro le vió e n tanto trabajo, díjole: Si quie-
g a b a n , c o n f o r m e á aquello del Apóstol S a n t i a g o : Her- res, hijo mío, r o g a r é al Señor q u e t e libre d e e s t e
manos mios, cuando os viéredes en diversas tentaciones, c o m b a t e . A esto respondió el discípulo: Bien veo,
lenedlo por grande ganancia, y holgaos mucho con eso (1). Padre, q u e es g r a n d e trabajo el q u e padezco: m a s
Y el Apóstol S a u Pablo, escribiendo á los romanos, con todo eso siento q u e p o r causa d e esta tentación
dice: No solamente llevamos las tentaciones y trabajos m e aprovecho m á s , p o r q u e acudo m á s á Dios con la
con paciencia, sino gloriémonos en ellas, y llevárnoslas oracion, y con la mortificación y penitencia. Y así, lo
con gozo y regocijo: porque sabemos que en ellas se mues- que t e suplico es, r u e g u e s á Dios m e d é paciencia y
tra la paciencia, y en esa paciencia se prueba uno, y esa fortaleza para sufrir e s t e t r a b a j o y salir d e él v e n c e -
prueba da grandes esperanzas ( 2 ) . De esta m a n e r a d e - dor, limpio y sin r e p r e h e n s i ó n a l g u n a . Mucho se hol-
clara t a m b i é n S a n Gregorio aquello d e J o b : * S i m e gó el santo viejo d e oir esta respuesta, y dijo: Ahora
echo á dormir, digo, ¿cuando me levantaré? y de nuevo entiendo, hijo, q u e vas a p r o v e c h a n d o e n el c a m i n o
esperaré la tarde (3).* Por la tarde, q u e e s p e r a b a , e n - de la perfección, p o r q u e c u a n d o uno e s combatido d e
t i e n d e S a n Gregorio la tentación (4). Y nota q u e la algún vicio y él procura resistir v a r o n i l m e n t e , a n d a
d e s e a b a el santo J o b como cosa b u e n a y provechosa: humillado, solicito y congojado, y con estas afliccio-
p o r q u e las cosas b u e n a s y prósperas, decimos q u e las nes y trabajos s e va poco á poco p u r g a n d o y purifi-
e s p e r a m o s ; y las malas y dañosas, q u e las t e m e - cando el alma, hasta llegar á una puridad y p e r f e c -
mos ( S ) . P u e s p o r q u e tenía el santo J o b la tentación ción m u y g r a n d e . De otro santo m o n j e c u e n t a S a n
por cosa q u e le c o n v e n í a y le era b u e n a y p r o v e c h o - Doroteo (1), q u e p o r q u e le quitó Dios u n a tentación
sa, por eso, dice, q u e la e s p e r a b a . que tenía, se entristeció, y llorando decía a m o r o s a -
mente á Dios: Señor, q u e no fui yo digno d e padecer
San Doroteo (6) trae á este propósito a q u e l e j e m p l o y ser afligido y atribulado a l g ú n tanto por vuestro
q u e se c u e n t a e n el Prado Espiritual, d e u n d i s c í p u - amor.
lo d e u n o d e aquellos P a d r e s a n t i g u o s , el cual e r a
c o m b a t i d o del espíritu d e la fornicación; y él, favore- San J u a n Clímaco c u e n t a (2) d e S a n E f r e n , q u e
ciéndole la gracia d e l Señor, resistía v a r o n i l m e n t e á viéndose e n altísimo estado d e paz y tranquilidad, á
sus malos y sucios pensamientos; y para mortificarse, la cual llama el cielo terrenal, é impasibilidad, r o g a -
a y u n a b a , estaba m u c h o t i e m p o e n oracion, y m a l t r a - ba á Dios q u e le volviese y renovase las batallas a n -
taba s u c u e r p o c o n la obra d e sus m a n o s . Como s u tiguas d e sus tentaciones, por no perder la ocasion y
materia d e merecer y labrar s u corona. Y d e otro
santo m o n j e (3) c u e n t a Paladio q u e vino u n d í a al
(1^ O m n e g a u d i u m e x i s t i m a t e , f r a l r e s mei, c u m in t e n t a t i o n e s abad Pastor, y díjole: Ya Dios m e h a quitado las p e -
v a r i a s i n c i d e r i t i s . Jacob, I, 2 . — ( 2 ) Non solum a u t e m , sed et glo- leas y d á d o m e paz, p o r q u e s e lo h e rogado. Dijo P a s -
r i a m u r in t r i b u l a t i o n i b u s ; s c i e n t e s quod t r i b u l a t i o p a t i c n t i a m
o p e r a t u r ; p a t i e n t i a a u t e m p r o b a t i o n e m ; probatio v e r o s p e m . Ad
Rom., V, 3 . — ( 3 ) Si d o r m i e r o , d i c a m , q u a n d o c o n s u r g a m ? et r u r -
sum a x p e c t a b o v e s p e r a m . Job, VII, A.—(4) Greg. lib. 8 Moral,
cap. 10.—(5) E x p e c t a m u s e n i m p r o s p e r a e t f o r m i d a m u s a d v e r s a . (1) Doroth. ubi supra.— (2) Clim. c. 2 9 . — ( 3 ) Del abad J u a n
— ( 6 ) Doroth. Doctrina 18. Brev.
tor: V u e l v e á Dios, y pídele q u e te v u e l v a t u s peleas, El q u e n o h a sido tentado, ¿qué p u e d e saber?: Ni para
p o r q u e no le hagas n e g l i g e n t e . F u é al S e ñ o r , y díjole sí, ni para otros sabrá. Pero el h o m b r e ejercitado y
lo q u e Pastor decía. R e s p o n d i ó l e Dios q u e tenía s u e x p e r i m e n t a d o , e s e sabrá m u c h o y será h o m b r e d e
maestro razón; y volvióle sus tenlaciones. En confir- muchos medios (1). El q u e estuviere bien curtido e n
mación d e esto v e m o s q u e el Apóstol S a n Pablo, estas guerras espirituales será buen pastor. P u e s para
c u a n d o pidió s e r libre d e la tentación, no f u é oido, eso quiere t a m b i é n el Señor q u e t e n g a m o s t e n t a c i o -
sino respóndele el S e ñ o r : Suflicit tibi gratia mea, narn nes, para q u e q u e d e m o s enseñados y diestros en el
virtus in infirmitate perpcitur: Bástate mi gracia, p o r - magisterio espiritual d e g u i a r y enderezar almas. De-
q u e e n la tentación s e períiciona y echa d e v e r la clarando m á s esto, q u i e r e t a m b i é n el Señor q u e s e a -
J
virtud (1). mos t e n t a d o s para q u e c u a n d o viéremos á nuestro
hermano tentado y afligido, sepamos t e n e r c o m p a -
sión d e él. Así c o m o a c á e n lo corporal aprovecha
CAPÍTÜLO I X mucho el h a b e r tenido u n o e n f e r m e d a d e s y a c h a q u e s
Que e n las tentaciones es u n o e n s e ñ a d o , 110 s o l a m e n t e para sí,
para compadecerse d e s p u e s d e los q u e los tienen y
sino p a r a o t r o s . saberles acudir con caridad y amor, así es t a m b i é n e n
lo espiritual.
T r a e n consigo las tenlaciones otro p r o v e c h o m u y Cuenta Casiano (2) q u e u n m o n j e m a n c e b o y m u y
g r a n d e y m u y importante para los q u e tratan d e a y u - religioso era m u y tentado d e tentaciones deshones-
dar á los prójimos; y es, q u e e n ellas e s u n alma m u y tas, y fuese á otro m o n j e viejo y declaróle l l a n a m e n t e
e n s e ñ a d a , no s o l a m e n t e para sí, sino para otros, p o r - todas aquellas tentaciones y m o v i m i e n t o s malos q u e
q u e e x p e r i m e n t a e n sí lo q u e d e s p u e s h a d e v e r e n padecía, pensando q u e hallaría consuelo y remedio
los q u e h a d e tratar y e n d e r e z a r . Vase u n o e j e r c i - con sus oraciones y consejos. Pero acontecióle m u y al
t a n d o en la milicia espiritual, y va a d v i r t i e n d o con reves; porque el viejo éralo sólo e n los años, y no e n
atención las entradas y salidas d e l demonio; con lo la prudencia y discreción; y oyendo las tentaciones
cual se a p r e n d e el magisterio espiritual para g u i a r del mancebo, s e comenzó á e s p a n t a r y santiguar, y
almas, p o r q u e la experiencia enseña m u c h o . Y d e a h í dale u n a buena mano, r e p r e h e n d i é n d o l e con palabras
vino el proverbio: No h a y mejor c i r u j a n o q u e el bien muy ásperas, llamándole desdichado y miserable, y
acuchillado. Así como el a n d a r por el m u n d o h a c e á diciéndole q u e e r a indigno del n o m b r e d e m o n j e ,
los h o m b r e s rasgados, prácticos y e x p e r i m e n t a d o s : pues tales cosas pasaban p o r é l . Al fin le envió tan
*Los q u e n a v e g a n la mar, c u e n t e n los peligros d e desconsolado c o n s u s reprensiones, q u e el p o b r e
ella (2);* así también lo h a c e n las t e n t a c i o n e s . Y por monje, e n lugar d e salir c u r a d o , salió m á s llagado
eso dijo el Sabio: Qui non est tentatus, quid scit (3)?: con tan g r a n d e tristeza, desconfianza y desesperación,

(1) Vir in multis e x p e r t u s , c o g i t a b i t m u l t a . . . Qui non est e x -


( 1 ) / / adCor. X I I , 9.-Q) Qui n a v i g a n t m a r e , e n a r r e n t perí-
cula e j u s . Eccli., XL11I, 2 6 . - ( 3 ) Eceli., XXXIV, 9 .
S :rtus, p a u c a r e c o g n o s c i t . Ibid. ÎÉ>.—(2) Cas. Collât. 2 Abbat.
oytl, e. 13.
tor: V u e l v e á Dios, y pídele q u e te v u e l v a t u s peleas, El q u e n o h a sido tentado, ¿qué p u e d e saber?: Ni para
p o r q u e no le hagas n e g l i g e n t e . F u é al S e ñ o r , y díjole sí, ni para otros sabrá. Pero el h o m b r e ejercitado y
lo q u e Pastor decía. R e s p o n d i ó l e Dios q u e teDÍa s u e x p e r i m e n t a d o , e s e sabrá m u c h o y será h o m b r e d e
maestro razón; y volvióle sus tenlaciones. En confir- muchos medios (1). El q u e estuviere bien curtido e n
mación d e esto v e m o s q u e el Apóstol S a n Pablo, estas guerras espirituales será buen pastor. P u e s para
c u a n d o pidió s e r libre d e la tentación, no f u é oido, eso quiere t a m b i é n el Señor q u e t e n g a m o s t e n t a c i o -
sino respóndele el S e ñ o r : Suflicit tibi gratia mea, nam nes, para q u e q u e d e m o s enseñados y diestros en el
virtus in infirmitate perpcitur: Bástate mi gracia, p o r - magisterio espiritual d e g u i a r y enderezar almas. De-
q u e e n la tentación s e perliciona y echa d e v e r la clarando m á s esto, q u i e r e t a m b i é n el Señor q u e s e a -
J
virtud (1). mos t e n t a d o s para q u e c u a n d o viéremos á nuestro
hermano tentado y afligido, sepamos t e n e r c o m p a -
sión d e él. Así c o m o a c á e n lo corporal aprovecha
CAPÍTÜLO I X mucho el h a b e r tenido u n o e n f e r m e d a d e s y a c h a q u e s
Que e n las tentaciones es u n o e n s e ñ a d o , 110 s o l a m e n t e para sí,
para compadecerse d e s p u e s d e los q u e los tienen y
sino p a r a o t r o s . saberles acudir con caridad y amor, así es t a m b i é n e n
lo espiritual.
T r a e n consigo las tenlaciones otro p r o v e c h o m u y Cuenta Casiano (2) q u e u n m o n j e m a n c e b o y m u y
g r a n d e y m u y importante para los q u e tratan d e a y u - religioso era m u y tentado d e tentaciones deshones-
dar á los prójimos; y es, q u e e n ellas e s u n alma m u y tas, y fuese á otro m o n j e viejo y declaróle l l a n a m e n t e
e n s e ñ a d a , no s o l a m e n t e para sí, sino para otros, p o r - todas aquellas tentaciones y m o v i m i e n t o s malos q u e
q u e e x p e r i m e n t a e n sí lo q u e d e s p u e s h a d e v e r e n padecía, pensando q u e hallaría consuelo y remedio
los q u e h a d e tratar y e n d e r e z a r . Vase u n o e j e r c i - con sus oraciones y consejos. Pero acontecióle m u y al
t a n d o en la milicia espiritual, y va a d v i r t i e n d o con reves; porque el viejo éralo sólo e n los años, y no e n
atención las entradas y salidas d e l demonio; con lo la prudencia y discreción; y oyendo las tentaciones
cual se a p r e n d e el magisterio espiritual para g u i a r del mancebo, s e comenzó á e s p a n t a r y santiguar, y
almas, p o r q u e la experiencia enseña m u c h o . Y d e a h í dale u n a buena mano, r e p r e h e n d i é n d o l e con palabras
vino el proverbio: No h a y mejor c i r u j a n o q u e el bien muy ásperas, llamándole desdichado y miserable, y
acuchillado. Así como el a n d a r por el m u n d o h a c e á diciéndole q u e e r a indigno del n o m b r e d e m o n j e ,
los h o m b r e s rasgados, prácticos y e x p e r i m e n t a d o s : pues tales cosas pasaban p o r é l . Al fin le envió tan
*Los q u e n a v e g a n la mar, c u e n t e n los peligros d e desconsolado c o n s u s reprensiones, q u e el p o b r e
ella (2);* así también lo h a c e n las t e n t a c i o n e s . Y por monje, e n lugar d e salir c u r a d o , salió m á s llagado
eso dijo el Sabio: Qui non est tentatus, quid scit (3)?: con tan g r a n d e tristeza, desconfianza y desesperación,

(1) Vir in multis e x p e r t u s , c o g i t a b i t m u l t a . . . Qui non est e x -


( 1 ) / / adCor. X I I , 9.-Q) Qui n a v i g a n t m a r e , e n a r r e n t peri-
cula e j u s . Eccli., XL11I, 2 6 . - ( 3 ) Eceli., XXXIV, 9 .
S :rtus, p a u c a r e c o g n o s c i t . Ibid. ÎÉ>.—(2) Cas. Collât. 2 Abbat.
oytl, e. 13.
q u e ya no pensaba ni t r a t a b a del r e m e d i o d e su t e n - este viejo, para q u e sepa siquiera en la vejez c o m p a -
tación, sino de ponerla por o b r a ; tanto q u e lomaba decerse de las flaquezas y trabajos de los mozos. A p é -
ya el camino de la ciudad con esa determinación é nas había él a c a b a d o esta oracion, c u a n d o vió q u e u n
i n t e n t o . Encontróle acaso el abad Apolo, q u e era uno negrillo m u y feo estaba tirando u n a saeta de fuego á
de los Padres más santos y más e x p e r i m e n t a d o s que la celda de aquel viejo, con la cual herido el viejo sa-
allí había, y en viéndole, conoció en su s e m b l a n t e y lió luégo de la celda, y a n d a b a como loco saliendo y
disposición que tenía a l g u n a g r a v e tentación; y c o - volviendo á e n t r a r ; al fin, no p u d i e n d o s o s e g a r ni quie-
mienza con g r a n d e blandura á p r e g u n t a r l e q u é sen- tarse en la celda, lomó el c a m i n o q u e llevaba el otro
tía, y q u é era la causa d e la turbación y tristeza q u e mancebo para la ciudad. El abad Apolo q u e estaba á
mostraba. El mancebo estaba tan pensativo y tan em- la mira, y por lo q u e había visto e n t e n d í a su tentación,
bebecido en sus imaginaciones, q u e no respondía llégase á él y p r e g ú n t a l e : ¿A d ó n d e vas? ¿y q u é es la
palabra. El viejo, v i e n d o q u e la tristeza y t u r b a c i ó n causa ó tentación q u e te hace q u e olvidado de la gra-
era tan grande, que no le dejaba hablar, y q u e quería vedad y m a d u r e z a q u e pide lu edad, a n d e s con t a n t a
e n c u b r i r la causa de ella, i m p o r t u n ó l e con m u c h o priesa é i n q u i e t u d ? El, confundido y avergonzado con
amor y suavidad q u e se la dijese: al lin i m p o r t u n a d o su mala conciencia, e n t e n d i ó q u e había conocido su
dícele claramente q u e , p u e s no podía ser monje ni tentación, y no t u v o boca para r e s p o n d e r . E n l ó n c e s
r e f r e n a r las tentaciones y movimientos d e la c a r n e , toma la mano el santo Abad, y comiéuzale á dar doc-
conforme á lo q u e le h a b í a dicho tal viejo, q u e h a b í a trina: Vuélvete, dice, á tu celda, y e n t i e n d e q u e hasta
d e t e r m i n a d o de d e j a r el monasterio y volverse al m u n - aquí ó el d e m o n i o no te conocía, ó no hacía caso d e
do y casarse. E n t o n c e s el sanio viejo Apolo c o m i é n - tí, pues no peleaba contigo, como él suele hacer con
zale á consolar y a n i m a r , diciendo q u e él t a m b i é n te- aquellos d e quien tiene envidia; en eso conocerás t u
nía cada día aquellas tentaciones, q u e no por eso se poca virtud, p u e s á cabo de tantos años que eres mon-
había de espantar ni desconfiar; p o r q u e estas cosas no je, no pudiste resistir á una tentación, ni á u n sufrirla
se vencen ni desechan tanto con n u e s t r o trabajo, c u a n - y aguardar siquiera un solo día, sino q u e luégo al pun-
to con la gracia y misericordia d e Dios. E i n a l m e n t e , to le dejaste v e n c e r , y la ibas ya á poner por o b r a .
pídele q u e siquiera p o r un día se d e t e n g a y se torne Entiende q u e por eso ha permitido el S e ñ o r q u e te
á su celda, y q u e allí pida á Dios luz y remedio d e su venga esta t e n l a c i o n , para q u e siquiera en la vejez
necesidad. Y como f u é tan breve el plazo q u e pidió, sepas compadecerte d e las e n f e r m e d a d e s y t e n t a c i o -
alcanzólo d e él: y alcanzado, v a s e el abad Apolo á la nes de los otros, y a p r e n d a s por experiencia q u e los
e r m i t a ó celda del viejo que le había reprendido, y ya has de enviar consolados y a n i m a d o s , y no d e s e s p e -
q u e llegaba cerca, p ó n e s e en oracion, é h i n c a d a s las rados, como hiciste con a q u e l m a n c e b o q u e vino á tí:
rodillas y levantadas las m a n o s y con lágrimas en sus al cual sin duda el d e m o n i o a c o m e t í a con estas t e n -
ojos, comienza á rogar á Dios: Señor, q u e sabéis las taciones, y te d e j a b a á tí, p o r q u e tenía más e n v i d i a
fuerzas y flaqueza de cada uno, y sois médico piadoso de su virtud y de su a p r o v e c h a m i e n t o q u e del tuyo,
de las almas, pasad la t e n t a c i ó n de a q u e l m a n c e b o á y le parecía q u e u n a virtud tan f u e r t e con fuertes y
v e h e m e n t e s tentaciones había d e s e r contrastada. dice el Apóstol S a n Pablo, confortaos e n el S e ñ o r
P u e s aprende d e a q u í a d e l a n d e d e tí á saber c o m p a - y en la potencia de s u v i r t u d . Armaos d e Dios para
decerte de los otros, y á dar la m a n o al q u e va á caer, que podáis resistir y t e n e r f u e r t e contra las a s e c h a n -
y a y u d a r l e á levantar con palabras blandas y a m o r o - zas del demonio. El b i e n a v e n t u r a d o San Antonio, v a -
sas, y no a y u d a r l e á caer c o n palabras ásperas y ron muy ejercitado y e x p e r i m e n t a d o e n estas g u e r r a s
desabridas; c o n f o r m e á aquello d e Isaías: Dios me ha y batallas espirituales, solía decir q u e u n o d e los prin-
dado prudencia y discreción para que sepa animar y sus- cipales medios para vencer á nuestro e n e m i g o , e s
tentar al que ha caído (1); y c o n f o r m e al e j e m p l o d e mostrar ánimo, esfuerzo y alegría e n las tentaciones;
n u e s t r o Salvador, del cual dice el mismo Isaías, y lo porque con eso luégo él se entristece y d e s m a y a , y
trae el Evangelista S a n Mateo: La caña cascada no la pierde la esperanza d e podernos dañar. Nuestro P a d r e ,
acabará de quebrar, y la torcida que está humeando, no en el libro d e los Ejercicios Espirituales pone u n a r e -
la acabará de apagar (2). Concluyó el santo viejo d i - gla ó documento m u y bueno á este propósito. Dice (1)
ciendo: y p o r q u e n i n g u n o p u e d e a p a g a r , ni r e p r i m i r que el demonio nuestro e n e m i g o s e h a con nosotros
los movimientos y e n c e n d i m i e n t o s d e la c a r n e , si no en las tentaciones como se h a u n a m u j e r c u a n d o r i ñ e
es con el fervor y gracia del Señor, h a g a m o s oracion con algún hombre, q u e si v e q u e el h o m b r e le r e s i s -
á Dios, pidiéndole q u e le libre d e esta tentación; por- te y muestra pecho, luégo ella se amilana, y v u e l v e
que él es el q u e hiere y el q u e sana, el q u e h u m i l l a y las espaldas y h u y e ; pero si s i e n t e e n el h o m b r e p u -
ensalza, el q u e mortifica y vivifica. Pónese el Santo e n silanimidad y cobardía, luégo ella se e n g r í e y toma d e
oracion, y así como por o'racion le vino la lentacion, allí más atrevimiento y osadía y se hace u n tigre. Así
así también por ella se la quiló luégo el Señor. Y con el demonio, cuando nos tienta, si nosotros le m o s t r a -
esto quedaron remediados y e n s e ñ a d o s a s í el mozo mos pecho y brío, y resistimos v a r o n i l m e n t e á s u s
como el viejo. tentaciones, luégo d e s m a y a y se da por vencido; p e r o
si siente e n nosotros pusilanimidad y d e s m a y o , e n -
tónces cobra mayor brio y fortaleza, y se h a c e u n t i -
CAPÍTULO X gre y un león contra nosotros. ¥ así dice el Apóstol
Comiénzase á t r a t a r de los r e m e d i o s c o n t r a las t e n t a c i o n e s ; y Santiago: Resistite diabolo, et fugiet a vobis (2): H a c e d
p r i m e r a m e n t e del á n i m o , e s f u e r z o y a l e g r í a q u e h a b e r n o s d e rostro al demonio, resistidle con á n i m o y esfuerzo, y
t e n e r en ellas. huirá de vosotros. Confirma esto San Gregorio (3) con
aquello de la Escritura e n el libro d e J o b (4), d o n d e
De cutero, fratres con/ortamini in Domino, et in po- según los Setenta, llama al d e m o n i o mirmicoleon, *esto
tentia virtutis ejus. Induite vos armaturam Dei, ut possi- es, león y hormiga.* E s león d e las h o r m i g a s ; p e r o
tis stare adversus insidias diaboli (3): H e r m a n o s mios,

( I ) Dominus d e d i t m i h i l i n g u a m e r u d i t a m , u t sciara s u s t e n t a r e
e u m , qui lassus est, verbo. Isai., L , 4 . — ( 2 ) A r u n d i n e m q u a s s a t a m (t) Ignat. lib. Exerc. spirit., Regul. 12 ad motus animx dis-
n o n confringet, e t l i n u m f u m i g a n s non e x t i n g u e t . Isai., XLII, eernendos.—[2) Jacob, IV, 7.—(3) Myrmicoleon, id est, leo et for-
3; et Matth., XII, 2 0 . - ( 3 ) Ad Ephes., VI, 10. mica. Gregor, lib. 5 Mor. c. 22.—(4) J o b , IV, 11.
si vos le mostráis fortaleza d e león, será u n a hormiga tros e n e m i g o s y cuán poco p u e d e el d e m o n i o contra
para vos. Por esto nos aconsejan los S a n t o s q u e en las nosotros, p u e s no nos p u e d e hacer caer e n p e c a d o
tentaciones no nos entristezcamos, p o r q u e nos h a r e - ninguno si nosotros n o q u e r e m o s . Dice m u y bien S a n
mos cobardes y pusilánimes; sino q u e p e l e e m o s con Bernardo: Mirad y advertid, h e r m a n o s mios, c u á n fla-
alegría, como dice la Sagrada Escritura de J u d a s M a - co es nuestro e n e m i g o , p u e s n o p u e d e v e n c e r sino a l
cabeo y s u s h e r m a n o s y compañeros: Peleaban las ba- que q u i e r e s e r vencido (1). Si c u a n d o u n o v a á la
tallas de Israel con gran alegría (1); y así v e n c í a n . guerra á pelear contra sus enemigos, e s t u v i e s e cierto
Y h a y otra razón para esto; q u e como los demonios que si él quisiese vencería, y q u e e n s u m a n o estaba
son tan envidiosos d e nuestro bien, n u e s t r a alegría la victoria, ¡qué c o n t e n t o llevaría, p o r q u e iría cierto
les a t o r m e n t a y d a pena, y n u e s t r a tristeza y p u s i l a - de ella, p u e s d e sí está cierto q u e q u i e r e v e n c e r y n o
nimidad los alegra: y así a u n q u e no fuese sino p o r ser vencido! P u e s d e esta m a n e r a p o d e m o s i r nos-
eso, habíamos d e procurar n o mostrar pusilanimidad otros á pelear con el demonio; p o r q u e e s t a m o s ciertos
ni tristeza, por no darles ese c o n t e n t o , sino mostrar que no nos p u e d e vencer, si nosotros n o q u e r e m o s
m u c h o ánimo y alegría para hacerlos rabiar con eso. ser vencidos. San J e r ó n i m o (2) notó esto m u y bien
C u e n t a n las historias eclesiásticas d e los Santos m á r - sobre aquellas palabras q u e el d e m o n i o dijo á Cristo
tires q u e una d e las cosas con q u e hacían rabiar á los nuestro R e d e n t o r , c u a n d o puesto e n el pináculo del
tiranos, y con q u e ellos a t o r m e n t a b a n más á los tira- templo, le tentó persuadiéndole q u e s e e c h a s e d e allí
nos, q u e los tiranos á ellos, era con el á n i m o y forta- abajo (3). Dice San J e r ó n i m o : Esa es voz del d e m o -
leza q u e mostraban en los t o r m e n t o s . P u e s de esa m a - nio, que desea q u e todos se e c h e n y caigan a b a j o (4).
nera nos habernos de h a b e r nosotros con los d e m o n i o s El demonio p u é d e o s persuadir q u e os ecbeis; mas n o
en las tentaciones, para hacerlos rabiar, y q u e q u e - os puede él e c h a r si vos no quereis (o); é c h a t e de a h í
d e n corridos. Por ser este medio t a n principal para abajo, dice el d e m o n i o , c u a n d o os t i e n t a : é c h a t e e n
vencer las tentaciones y salir c o n victoria y triunfo el infierno. Decidle vos: é c h a t e t ú , q u e sabes y a el
d e nuestros e n e m i g o s , iremos diciendo e n los c a p í t u - camino, q u e yo no m e quiero e c h a r . P u e s si vos n o
los siguientes algunas cosas q u e n o s a y u d a r á n á t e - quereis, él no os p u e d e e c h a r ; si vos no q u e r e i s ir al
n e r este ánimo y esfuerzo e n ellas. infierno, él no os puede llevar allá. A n d a b a u n o m u y
afligido, y y a m u y consumido y gastado con u n a t e n -
tación del demonio q u e le decía i n t e r i o r m e n t e :
CAPÍTULO X I «ahórcate.» Díjole u n religioso á q u i e n s e declaró:
hermano, ¿eso n o h a d e ser q u e r i e n d o vos? P u e s d e -
C u á n p o c o es lo q u e e l d e m o n i o p u e d e c o n t r a n o s o t r o s .

A y u d a r á n o s , y no poco, para t e n e r á n i m o y esfuer-


zo e n las tentaciones, considerar la flaqueza d e n u e s - (1) Videte, f r a t r e s , q u a m debilis e s t h o s t i s n o s t e r , q u i n o n v i n -
ci nisi volentem. Bernard.—(2) Hieron. sup. cap. 4 Matth.—
(i) Ahtte te d e o r s u m . Matth., IV, 6.—(4) Vox d i a b o l i e s t . q u i
semper o m n e s c a d e r e d e o r s u m d e s i d e r a t . Hieron. ubi supra.—
(l)Et p r s l i a b a n t u r p r a l i u m I s r a e l c u m laetitìa. I Mach., I I I , 2. W P e r s u a d e r e potest, p r e c i p i t a r e n o n p o t e s t . Ib.
EJER. R O D R I G . — T o m . IV. 4
cidle, «no quiero:» y avisadme d e a q u í á ocho días perro con cadenas, y n o p u e d e morder á nadie, si n o
cómo os va. Y quitósele c o n aquello la tentación, y es al q u e s e quiere llegar á él. Ladrar p u e d e y provo-
car y solicitar á mal; p e r o no p u e d e m o r d e r ni h a c e r
volvió á dar las gracias al confesor q u e tal remedio le mal, sino al q u e s e le q u i e r e llegar ( 1 ) . P u e s así como
h a b í a dado. P u e s este es el medio q u e a h o r a vamos sería necio, y o s r e i r í a d e s y haríades burla del h o m b r e
dando. que se dejase m o r d e r d e u n perro q u e está a m a r r a d o
Concuerda bien con esto lo q u e dice San Agustín: fuertemente con u n a c a d e n a ; así, dice San Agustín,
H e r m a n o s mios, a n t e s d e la v e n i d a d e Cristo, el d e - merecen q u e se rian y h a g a n burla de ellos, los q u e se
m o n i o a n d a b a suelto: pero viniendo él al m u n d o , ato dejan morder y ser vencidos del demonio, p u e s está
al d e m o n i o q u e s e había hecho f u e r t e e n él, como atado y amarrado f u e r t e m e n t e , como perro rabioso, y
dice el sagrado Evangelio (1), y lo vió San J u a n e n el no puede hacer mal sino á los q u e se le q u i e r e n llegar:
Apocalipsi (2): *Vi descender del cielo un ángel que te- vos os le quisistes, p u e s os llegástes á él para q u e os
nia la llave del abismo, y una grande cadena en su mano; mordiese; q u e él no p u e d e llegar á vos, ni haceros caer
y prendió al dragon, serpiente antigua, que es el diablo en culpa alguna, si vos n o quereis; y así podéis h a c e r
y Satanás, y le ató por mil años; y arrojólo al abismo burla de él. Declara San Agustín á este propósito aque-
y le encerró, y selló sobre ¿l la puerta, para que no en- llo del Salmo: Este dragón que criastes, Señor, para que
gañe más las gentes, hasta que sean cumplidos los mil hiñésemos burla de él (2). ¿No habéis visto cómo h a -
años; y después de esto conviene que sea desatado por un cen burla d e un perro, ó d e u n oso alado, y se van á
poco de tiempo (3).* Dice San Agustín, sobre este l u - jugar y pasar t i e m p o con él los m u c h a c h o s ? P u e s así
gar, q u e este atar al d e m o n i o , es, n o le d e j a r ni p e r - podéis hacer burla del demonio, cuando os trae las
mitir q u e h a g a todo el mal q u e él podía y quería, si tentaciones, y llamarle perro, y decirle: anda, misera-
le d e j a r a n , t e n t a n d o y e n g a ñ a n d o á los h o m b r e s d e ble, que estás atado, no p u e d e s morder, no p u e d e s h a -
mil m a n e r a s exquisitas. Cuando v e n g a el Antecristo, cer más de ladrar.
le darán a l g u n a m á s licencia; m a s a h o r a está m u y
atado. , , Cuando al b i e n a v e n t u r a d o S a n Antonio le a p a r e -
Pero diréis: si está a t a d o , ¿como p r e v a l e c e y hace cieron los demonios e n diversas formas espantables,
tanto mal? E s verdad, dice San A g u s t í n , q u e prevale- en figura de fieros animales, como leones, tigres, t o -
ce y hace m u c h o daño; p e r o eso e s e n los d e s c u i d a - ros, serpientes y escorpiones, cercándole y a m e n a z á n -
dos y negligentes; p o r q u e el d e m o n i o está atado como dole con s u s uñas, dientes, bramidos y silbos t e m e -
rosos, q u e parecía le querían y a tragar; el Santo hacía
burla de ellos, y decíales: si t u v i é s e d e s a l g u n a s f u e r -
(1) Matth., XII, 29.—(2) A u g u s t , serm. 197 de Tempore.- zas, uno solo d e vosotros bastaría para pelear con u n
(3) Et vidi a n g e l u m d e s c e n d e n t e m d e ccelo, h a b e n t e m clavera
a b y s s i , et c a t e n a m m a g n a i n in raanu sua. Et a p p r e h e n d i t draco-
n e n i s e r p e n t e m a n t i q u u m , q u i est d i a b o l u s . e t Satanas, e t ligavit
e u m p e r annos mille: et misit e u m in a b y s s u m , et clausit, et s i g -
n a v i t s u p e r ilium, ut n o n s e d u c a t a m p l i u s gentes, d o n e e consum- (I) Latrare potest, sollicitare, potest, m o r d e r e o m n i n o non po-
m e n t u r mille a n n i . E t post heec oportet ilium solvi modico t e m - test, msi volentem. Aug. lib. 20 de Civit., c. 8.-(2) Draco iste
p o r e . Apoc., XX, I , 2, 3. quem formasti ad i l l u d e n d u m e i . Psal, CUI, 26.
h o m b r e : m a s p o r q u e sois flacos, p r o c u r á i s j u n t a r o s á rodeados d e ángeles y d e toda la corte celestial q u e
u n a m u c h a canalla, para p o n e r m i e d o con eso. Si el está á la mira esperando el suceso; y q u e el presiden-
Señor os h a dado p o d e r sobre mí, veisrae aquí, tragad- te y j u e z d e n u e s t r a lucha y pelea es el todopoderoso
me; m a s si n o le teneis, ¿para q u é trabajais e n balde? Dios. Y e s consideración esta d e los Sautos, f u n d a d a
Así podemos hacer nosotros; p o r q u e d e s p u e s q u e Dios en a q u e l l a s palabras del sagrado Evangelio: *He aquí
se hizo h o m b r e , y a no tiene f u e r z a s el d e m o n i o , c o m o que los ángeles se llegaron á él y le servían (1).* E n
él mismo lo confesó á San Antonio, el cual respondió: aquella tentación y batalla espiritual d e Cristo con el
Al Señor se d é n gracias por eso, q u e a u n q u e eres pa- demonio, estaban los ángeles á la mira, y e n acaban-
dre d e mentiras, e n eso dices v e r d a d , p o r q u e el m i s - do d e vencer c o m e n z a r o n á servirle y á cantarle la
m o Cristo nos lo dice: Yayo he vencido y librado al gala d e la victoria.
mundo d e la sujeción y poderío d e l demonio, por eso Y del b i e n a v e n t u r a d o San Antonio leemos q u e , sien-
tened ánimo y confianza (1). Gracias infinitas sean da- do u n a vez r e c i a m e n t e azotado y acoceado d e los d e -
das al Señor, que por Cristo nos ha concedido esta vic- monios, alzando los ojos arriba, vió abrirse el techo
toria (2). de su celda y e n t r a r p o r allí u n rayo d e luz tan a d m i -
rable, q u e con s u presencia h u y e r o n todos los d e m o -
nios, y el dolor d e las llagas le f u é quitado, y con en-
CAPÍTULO X I I trañables suspiros dijo al S e ñ o r , q u e e n t o n c e s le apa-
reció: ¡Dónde estabas, ó buen JESÚS! ¿Dónde estabas,
Que n o s h a d e d a r g r a n d e á n i m o y e s f u e r z o p a r a p e l e a r e n l a s cuando y o era tan maltratado d e los enemigos? ¿Por
t e n t a c i o n e s c o n s i d e r a r q u e n o s e s t á m i r a n d o Dios. q u é no estuviste a q u í al principio de la pelea, para
q u e la impidieras ó sanaras todas mis llagas? A lo cual
Ayudarános también mucho para tener grande áni- el Señor, respondió diciendo: Antonio, aquí e s t u v e
mo y esfuerzo e n l a s tentaciones, y pelear varonil- desde el principio; m a s estaba mirando cómo t e h a -
m e n t e e n ellas, considerar q u e n o s está mirando Dios bías e n la pelea; y p o r q u e v a r o n i l m e n t e peleaste,
cómo peleamos. Cuando u n buen soldado está e n c a m - s i e m p r e te a y u d a r é y t e haré nombrado e n la r e d o n -
po peleando contra s u s e n e m i g o s , y echa d e ver q u e dez d e la tierra. De m a n e r a , q u e somos espectáculo
el e m p e r a d o r ó capitan general le está mirando y g u s - de Dios y d e los ángeles, y d e toda la corle celestial.
tando d e ver el á n i m o con q u e p e l e a , cobra g r a n d e Pues ¿quién n o se a n i m a r á á pelear con esfuerzo y va-
esfuerzo y bríos para pelear. P u e s eso pasa e n n u e s - lentía d e l a n t e d e tal teatro?
tras-peleas espirituales, e n realidad d e verdad. I así
cuando p e l e a m o s contra las t e n t a c i o n e s , habernos d e Y más, p o r q u e el mirar d e Dios e s a y u d a r n o s , h a -
h a c e r c u e n t a q u e estamos e n u n t e a t r o , cercados y bernos d e pasar e n esto a d e l a n t e , y considerar q u e n o
solamente nos está Dios m i r a n d o como J u e z para d a r -
nos premio y galardón si v e n c e m o s ; sino t a m b i é n
(1) C o n l ì d i t e , e g o vici m u n d u r a . Joan., X V I , 3 3 . — ( 2 ) Deo att-
( I ) Et e c c e A n g e l i a c c e s s e r u n t , e t m i n i s t r a b a n t ci. Matth.,
i e n i g r a t i a s , q u i d e d i t n o b i s v i c t o r i a m p e r D o m i n u m n o s t r u m Je-*
IV, 11.
s u m C h r i s t u m . I ad Cor., XV, 57.
como Padre y valedor, p a r a darnos favor y a y u d a para y otra la corona; pero para con Dios u n a m i s m a cosa
q u e salgamos v e n c e d o r e s . *Los ojos del Señor contem- es el escudo y la corona, p o r q u e d e f e n d i é n d o n o s el
plan toda la tierra y dan fortaleza á todos los que espe- Señor con el escudo d e s u b u e n a v o l u n t a d , e n v i á n d o -
ran en él. El anda siempre á mi diestra para que no res- nos s u protección y a y u d a , e s e su escudo y a m p a r o e s
bale ( 1 ) . * E n el c u a r t o libro d e los Reyes, c u e n t a la n u e s t r a victoria y corona: Si Deus pro nobis, quis con-
S a g r a d a E s c r i t u r a q u e e n v i ó el r e y d e Siria la fuerza tra nos?: *Si Dios e s por nosotros, ¿quién contra no-
de todo s u ejército d e c a r r o s y caballos sobre la c i u - sotros (1)?*
dad d e Dotain, donde e s t a b a el profeta Eliseo, para
p r e n d e r l e ; y l e v a n t á n d o s e d e m a ñ a n a su criado Giezi,
viendo sobre sí t a n t a m u l t i t u d , f u é corriendo y d a n d o CAPÍTULO XIII
voces á Eliseo diciéndole lo q u e p a s a b a : *Ah Señor
mió, ¿qué haremos?* P a r e c í a l e q u e y a eran p e r d i - De dos r a z o n e s m u y b u e n a s p a r a p e l e a r con g r a n d e á n i m o
dos (2). Dícele el P r o f e t a : No temas, que más son los y confianza en las t e n t a c i o n e s .
que nos defienden á nosotros (3). ¥ pidió á Dios q u e le
abriese los ojos para q u e lo viese. A b r e l e Dios los ojos, El b i e n a v e n t u r a d o San Basilio dice (2) q u e la rabia
y v e q u e todo el m o n t e estaba lleno d e caballería y y enemistad q u e el d e m o n i o tiene c o n nosotros, n o
carros de fuego en su d e f e n s a , con lo cual q u e d ó m u y sólo es envidia del h o m b r e , sino odio q u e tiene c o n -
esforzado. P u e s con esto lo habernos d e q u e d a r t a m - tra Dios nuestro Señor, y como n o p u e d e hacer f u e r t e
bién nosotros: *Ponme, Señor, cabe tí, y pelee quien qui- en Dios, ni satisfacer e n él s u rabioso enojo, viendo
siere contra mi* decía e l santo J o b (4). Y el Profeta q u e el h o m b r e había sido criado á su imágen y s e m e -
J e r e m í a s : El Señoi' está conmigo, y como fuerte gueirero janza, convierte toda s u rabia y enojo contra el h o m -
pelea por mí; no hay que temer los enemigos, porque sin bre por ser i m á g e n y s e m e j a n z a d e Dios, á q u i e n él
duda caerán y quedarán confundidos (5). tanto aborrece, y procura v e n g a r s e e n é l , haciéndole
San J e r ó n i m o , sobre a q u e l l o del P r o f e t a : Señor, con todo el mal y daño q u e p u e d e ; como si u n o estuviese
el escudo de vuestra buena voluntad nos coronastes (6), m u y airado c o n el rey y descargase el enojo e n s u
dice: N o t a d q u e allá e n e l m u n d o u n a cosa e s escudo imágen, p o r q u e no p u e d e llegar al rey. ¥ como el lo-
ro, dice S a n Basilio, q u e viéndose agarrochado del
h o m b r e , a r r e m e t e con su estatua y figura, q u e e n el
coso le han puesto, y e n ella descarga su furia y r a -
(1) Oculi e n i m Domini c o n t e m p l a n t u r u n i v e r s a m t e r r a m et prèe-
b e n t f o r t i t u d i n e m . II Parai., XVI, 9 . — Q u o n i a m a d e x t r i s est m i h i
bia, haciéndola pedazos, v e n g á n d o s e e n ella d e l
n e c o m m o v e a r . Ps. XV, 8 . — ( 2 ) H e u , h e u , h e u , Domine m i , quid hombre.
f a c i e m u s ? IV Reg., VI, 1 5 . — ( 3 ) Noli t i m e r e , p l u r e s e n i m n o b i s -
c u m s u n t , q u a m cum illis. Ib. 16.—(4) Pone m e j u x t a t e , et cujus-
De a q u í sacan los Santos dos razones m u y b u e n a s *
vis m a n u s p n g n e t contra m e . Job, XVII, 3.—(5) D o m i n u s a u t e m
m e c u m est, q u a s i bellator f o r t i s ; idcirco, qui p e r s e q u u n t u r m e ,
c a d e n t , et i n f i r m i e r u n t ; c o n f u n d e n t u r v e h e m e n t e r . Jerem., XX,
11 — ( 6 ) Domine, nt scuto bonas v o l u n t a t i s tuee coronasti nos. (1) Ad Rom., VIH, 3 1 . — ( 2 ) Basii, serm. 21 et 28 de varils ar-
Ps. V, 13. gumentls.

011861
para a n i m a m o s á ' pelear v a r o n i l m e n t e e n las t e n t a -
ciones, y para q u e t e n g a m o s g r a n d e confianza q u e CAPÍTULO X I V
saldremos d e ellas con victoria. L a p r i m e r a es, p o r -
que no nos v a e n ello n u e s t r a bonra sola sino la d e Que Dios no p e r m i t e q u e n a d i e s e a t e n t a d o m á s d e lo q u e p u e d e
Dios, á q u i e n el d e m o n i o q u i e r e injuriar y ofender en llevar, y que no d e b e m o s d e s m a y a r c u a n d o crece ó d u r a la
nosotros. Lo cual nos h a d e a n i m a r á d a r la vida, á n - tentación.
tes q u e faltar, p o r q u e el d e m o n i o no salga con la suya
de h a b e r tomado aquella venganza contra Dios e n Fidelis autem Deus est, qui non patietur vos tentari
nosotros, como e n i m a g e n s u y a , y q u e él tanto a m a y supra id quod potestis, sed faciet etiam cum lentaUone
estima. De m a n e r a , q u e ya, no sólo d e f e n d e m o s nues- proventum. ut possitis sustinere (1): Fiel es Dios, dice
tro partido, sino volvemos por el partido y causa d e el Apóstol San Pablo, q u e no p e r m i t i r á q u e seáis t e n -
Dios, y así habernos d e morir e n la d e m a n d a , á n t e s tados m á s d e lo q u e podéis; y si creciere la tentación,
q u e consentir q u e s e m e n o s c a b e la h o n r a d e Dios. crecerá t a m b i é n el socorro y favor para v e n c e r y
triunfar d e vuestros e n e m i g o s , y q u e d a r con g a n a n -
Lo segundo, pues el demonio, por respeto d e Dios, cia d e la t e n t a c i ó n . Esta es u n a cosa d e grandísimo
y por el odio q u e á su divina Majestad tiene, nos h a - consuelo y q u e p o n e g r a n d e á n i m o e n las t e n t a c i o -
ce g u e r r a , p o d e m o s confiadamente esperar q u e el Se- nes: por u n a parte s a b e m o s q u e el d e m o n i o no p u e d e
ñor saldrá á la causa, y tomará este negocio por suyo, más d e lo q u e Dios le diere licencia, ni n o s podra
y volverá por nosotros, para q u e no seamos vencidos, tentar u n p u n t o m á s . P o r otra p a r t e estamos ciertos
ni s o b r e p u j a d o s d e él, sino q u e salgamos con victoria que Dios n o le dará licencia para q u e nos tiente m a s
y triunfo. P o r q u e á u n acá vemos, q u e si u n príncipe de lo q u e p u d i é r e m o s llevar, como dice a q u í el Após-
ó señor poderoso v e á otro puesto e n a l g ú n t r a b a j o ó tol. ¿Quién con esto n o s e consolará y a n i m a r a ? No
aprieto p o r s u causa y respelo, luégo sale á la d e - hav médico q u e con tanto cuidado mida y tase las
m a n d a y toma el negocio por suyo. En el libro d e Es- onzas d e acíbar q u e h a d e dar al e n f e r m o , c o n f o r m e
ter c u e n t a la S a g r a d a Escritura (J) q u e por causa d e á la disposición del s u j e t o , como aquel Físico c e l e s -
Mardoqueo, había A m a n puesto á punto d e m u e r t e á tial mide y tasa el acíbar d e la tentación y tribulación
todo el pueblo d e los judíos, y tornó M a r d o q u e o por que ha d e dar ó p e r m i t i r á sus siervos, c o n f o r m e a la
su causa d e tal m a n e r a , q u e puso á Aman y á los virtud y fuerzas d e cada u n o . Dice m u y bien el santo
suyos donde él q u e d a r í a ponerlos. Mucho mejor hará abad Efren (2): Si el ollero q u e hace vasos d e barro,
esto el Señor. Y así o s a d a m e u t e podemos decir á Dios: y los pone e n el horno, s a b e bien el t i e m p o q u e c o n -
Levantaos, Señor, y volved por vuestra causa. *Tomad viene tenerlos e n el f u e g o para q u e salgan bien sazo-
Señor, armas y escudo, y levantaos en mi ayuda (2) .* nados y templados, y sean provechosos para el uso d e
los hombres, y n o los tiene m á s t i e m p o d e q u e e s

( t ) Esther, cap. 8 et 9.—(2) E x u r g e , Deus, j u d i c a c a u s a m t u a m .


Ps. LXXIII, 2 2 . — A p p r e h e n d e a r m a , e t s c u t u m , e t e x u r g e in a d -
(1) l ad Cor., X, 13.—(2) Ephrtem. serm. 1 de Patíentia.
j u t o r i u m m i h i . Ps. XXXIV, 2 .
m e n e s t e r , p o r q u e no se q u e m e n y s e q u i e b r e n , ni Ies decir q u e estaba e n f e r m o s u amigo Lázaro, y d e t ú -
tiene ménos t i e m p o del necesario, p o r q u e n o salgan vose dos días, q u e no quiso ir allá, para q u e el m i l a -
tan tiernos, q u e luégo se d e s h a g a n e n t r e las manos; gro f u e s e m á s señalado. Así, dice (1), hace Dios m u -
¿cuánto más hará esto Dios c o n nosotros, q u e e s de chas veces con s u s siervos; déjales por a l g ú n tiempo
infinita sabiduría y bondad, y es g r a n d e el amor p a - en las tentaciones y trabajos, q u e parece s e h a olvi-
ternal q u e nos tiene? dado d e ellos; pero n o s e h a olvidado, sino hácelo
San Ambrosio, sobre aquello d e San M a t e o : "En- para sacarlos d e s p u e s d e ellos con mayor triunfo y
trando Jesús en una barca, le siguieron sus discípulos: gloria. Como á José, q u e le dejó estar m u c h o t i e m p o
y al punto se levantó en el mar tan recia tempestad, que en la cárcel, para sacarle d e s p u e s d e allí, como le
las ondas cubrían la barca; mas él dormía (1),* dice (2): sacó, con g r a n d e h o n r a y gloria, haciéndole gober-
Notad q u e t a m b i é n los escogidos del S e ñ o r , y q u é nador d e toda la tierra d e Egipto. Así, dice, habéis d e
a n d a n e n su c o m p a ñ í a , son combatidos d e t e n t a c i o - e n t e n d e r q u e si el Señor s e d e t i e n e y p e r m i t e q u e
nes, y algunas veces hace Dios d e l q u e d u e r m e , e s - d u r e la tentación y el trabajo, e s para sacaros d e s p u e s
condiendo, como buen p a d r e , el a m o r q u e tiene á s u s de él con mayor a p r o v e c h a m i e n t o y a c r e c e n t a m i e n t o
hijos, para q u e acudan m á s á é l : pero no d u e r m e vuestro. San Crisòstomo nota t a m b i é n esto sobre aque-
Dios ni s e ha olvidado d e vos. Dice el profeta H a b a - llas palabras: *Ensálzasme de las puertas de la muer-
cuc: Si os pareciere que tarda el Señor, esperadle, y te (2).* Advertid, dice, q u e no dijo el profeta: l i b r á r -
estad, muy cierto que vendrá y no tardará (3). Paréceos teme, Señor, d e las p u e r t a s de la m u e r t e ; sino e n s á l -
á vos q u e tarda, mas e n realidad d e verdad no tarda. zasme. P o r q u e el S e ñ o r , no s o l a m e n t e libra á s u s
Al e n f e r m o parécele larga la noche y q u e s e larda el siervos d e las tentaciones, sino pasa a d e l a n t e hacién-
día; mas no es así, no se tarda, q u e á s u tiempo v i e - doles con esto m á s a v e n t a j a d o s y señalados. \ a s i ,
n e . Asi Dios n o s e tarda, a u n q u e á vos como á e n f e r - por m u y a p r e t a d o q u e o s veáis, a u n q u e os parezca
mo os parezca q u e sí. El sabe m u y bien la ocasion y que llegáis hasta las p u e r t a s del infierno, habéis d e
la c o y u n t u r a , y a c u d i r á al tiempo d e la n e c e s i d a d . tener confianza, q u e d e a h í os sacará Dios: El es el
San Agustín trae á este propósito aquello q u e r e s - que mortifica y vivifica, y el que deja llegar hasta las
pondió Cristo nuestro R e d e n t o r á las h e r m a n a s d e puertas de la muerte, y el que saca y libra de ellas,
Lazaro, Marta y María: *Esta enfermedad no es para cuando y a p e n s á b a d e s . p e r e c e r (3). Y asi decía el san-
muerte, sino para gloria de Dios, para que el Hijo de to J o b : Aunque me mate, en él esperaré (4).
Dios sea glorificado por ella (4).* Habíanle enviado á San J e r ó n i m o p o n d e r a a q u í m u y bien aquello del
profeta Jonás, q u e c u a n d o pensó q u e y a era perdido
( I ) Ascendente eo (Jesu) in n a v i c u l a m , secuti s u n t e u m d i s c i -
puli e j u s , et ecce m o t u s m a g n u s f a c t u s est in mari,-ita ut navicula
o p e r i r e t u r fluctibns: ipse vero d o r m i e b a t . Matth., VIII 23, 24 —
(2) A m b r . üb. 6 super Lucam.—{3) Si m o r a m f e c e r i t , e x p e c t a
(1) Aug. Epist. 143 ad Demetr. virginem.—{2) Qui exaltas m e
.Ham; q u i a v e n . e n s v e n i e t , et non tardavit. (Id est, citissime ve-
n , e de porlis mortis. Ps. IX, 15.—(3) Dominus mortificat et vivificat;
v ¡¡abac., II, 3 . — ( 4 ) I n f i r m i t a s hcee non est ad m o r t e m , sed
d e d u c i t ad i n f e r o s , e t r e d u c i t . I Reg., c. II, 6 . - ( 4 ) fctiam si o c -
pro gloria Dei, ut g l o r i l i c e t u r Filius Dei p e r earn. Joan., XI, 4
cideret m e , in ipso s p e r a b o . Job, X l l l , 15.
y q u e n o había remedio, sino q u e d a n con él e n la *AUÍ hubo unos gigantes diestros en la guerra (1).*
mar; a h í le tenía el Señor á p u n t o u n a ballena q u e le P u e s á estos g i g a n t e s , q u e sabían bien pelear, h a b e -
recibiese, n o para despedazarle, sino para salvarle y rnos nosotros de imitar. El glorioso San Cipriano, para
e c h a r l e á tierra c o m o e n u n navio m u y s e g u r o (1). a n i m a r n o s á esto trae (2) aquello d e Isaías: No quie-
A d v e r t i d y considerad, dice (2), q u e lo q u e los h o m - ras temer, dice Dios -(3), porque yo te redimí; tú eres
bres pensaban q u e era s u m u e r t e , eso f u é s u guarda mió, y bien te sé el nombre; cuando pasares por las
y s u vida. Pues así, dice, nos a c o n t e c e á nosotros, aguas, seré contigo, y no te hundirás; cuando anduvie-
q u e lo q u e p e n s a m o s m u c h a s veces q u e e s pérdida, res en medio del Juego no te quemarás, ni la llama te
es g a n a n c i a ; y lo q u e p e n s a m o s q u e e s m u e r t e , es hará mal alguno; porque yo soy tu Dios, tu Señor y
vida. Salvador. T a m b i é n son para esto m u y tiernas y rega-
C o m o la redoma de vidrio en p o d e r d e h o m b r e q u e ladas aquellas palabras q u e dice Dios por e l mismo
j u e g a d e manos, q u e la e c h a m u c h a s veces e n alto, y Profeta: *A mis pechos seréis llevados y sobre mis rodi-
p i e n s a n los otros q u e cada v e z s e le h a d e caer y h a - llas os asentaré y regalaré. De la manera que una ma-
cer pedazos; p e r o despues d e dos ó tres veces, q u í t a - dre regala á su hijo chiquito, así yo os consolaré (4).
seles el miedo á los q u e lo ven y tienen por tan dies- Mirad c o n q u é a m o r y t e r n u r a recibe la m a d r e al
tro al j u g a d o r , q u e s e a d m i r a n d e s u d e s t r e z a ; así los niño, c u a n d o t e n i e n d o miedo d e alguna cosa se acoge
siervos d e Dios, q u e s a b e n m u y bien c u á n diestro á ella; cómo le abraza, y le da el pecho; cómo j u n t a
oficial es Dios, y conocen p r á c t i c a m e n t e y por e x p e - su rostro con el suyo, y le acaricia y regala. P u e s con
riencia q u e s a b e m u y bien j u g a r con nosotros, levan- mayor amor y regalo sin comparación acoge el Señor
t á n d o n o s y humillándonos, mortificándonos y vivifi- á los q u e e n las tentaciones y peligros a c u d e n á é l .
c á n d o n o s , hiriendo y s a n a n d o , n o t e m e n y a e n las Esto decía el Profeta q u e le consolaba y a n i m a b a m u -
adversidades y peligros, a u n q u e s e t e n g a n p o r flacos cho á él e n s u s tentaciones y trabajos: kAcuerdate
y d e vidrio; p o r q u e saben q u e están e n b u e n a s m a - Señor, de la palabra que tienes dada á tu siervo, con la
n o s , q u e n o s e le q u e b r a r á la r e d o m a ni la d e j a r á cual me diste esperanza. Esta me esforzó y consolo en
c a e r . En tus manos, Señor, están mis suertes (3). la aflicción de mis trabajos, y tu palabra me vivifi-
En la Historia Eclesiástica s e refiere q u e decía el có (5 .* Esto nos h a d e consolar y a n i m a r t a m b i é n a
abad Isidoro: c u a r e n t a años h a q u e soy c o m b a t i d o d e
un vicio, y nunca h e consentido. Y d e otros m u c h o s (1) Ibi f u e r u n t g i g a n t e s scientes b e l l u m . Baruc, III, 2 6 . —
d e aquellos saDtos m o n j e s a n t i g u o s l e e m o s s e m e j a n - (2) Cyprian, lib. de evhortat ilarlyrii.—(2) Noli t i m e r e , quia r e -
tes ejemplos de tentaciones m u y c o n t i n u a s y largas, demi t e , et voeavi te n o m i n e tuo; m e u s es t u ; c u m t r a n s i e n s per
en q u e peleaban c o n g r a n d e fortaleza y confianza: a q u a s , tecum e r o , et (lumina n o n o p e r i e n t t e ; c u m a m b u l a v e n s
in igne, non c o m b u r e r i s , e t d a m m a n o n ardebit in t e ; q u i a ego
Dominus Deus tuus, Senctus Israel Salvator tuus. / s a i , XLlii, i , z .
—14) Ad ubera p o r t a b i m i n i : et s u p e r g e n u a b l a n d i e n t u r voDis.
(1) Prasparavit D o m i n u s piscem g r a n d e m , ut d e g l u t i r e i J o n a m . Quomodo sicui m a t e r b l a n d i a t u r , ita ego consolabor vos. /sai,
Jon., Il, 1 -—(2) A n i m a d v e r t e n d u m est quod u b i p u t a b a t u r interi- LXVI, 12.—(5) Memor esto v e r b i tui servo t u o , in q u o m i n i s p e m
t u s , ibi custodia sit. Hieron.—(3) In m a n i b u s t u i s s o r t e s meee. dedisti. Hiec me consolata est in h u m i l i t a t e m e a : q u i a e l o q u i u m
Ps. XXX, 16. t u u m vivificavit m e . Ps. CXVIII, 49.
nosotros, y hacer q u e t e n g a m o s g r a n d e á n i m o y con- dan confundidos, Señor, los que confían en tí (1) .* Y el
fianza e n las tentaciones; porque n o p u e d e faltar Dios Sabio dice: ¿Quién jamás esperó en Dios que quedase
á s u palabra: Impossibile est mentiri Deum, dice el confundido (2)? ¥ toda la E s c r i t u r a está llena d e esto;
Apóstol San Pablo ( 1 ) . de lo cual dijimos arriba (3) l a r g a m e n t e , y así no será
m e n e s t e r d e t e n e r n o s a q u í e n ello.
Pero v e a m o s q u é es la c a u s a de ser este medio tan
eficaz para alcanzar el favor del Señor; y por q u é a c u -
CAPÍTULO X V de Dios tanto á los q u e desconfían d e sí y p o n e n en él
Que el desconfiar d e sí y poner toda su c o n f i a n z a en Dios e s g r a n -
toda s u confianza. La razón d e esto habernos t a m b i é n
d e m e d i o p a r a v e n c e r las t e n t a c i o n e s y por q u é a c u d e Dios tocado diversas veces, y la d a el mismo Señor e n e l
tanto á los q u e c o n f í a n en él. Salmo n o v e n t a : Porque esperó en mí, le ampararé y li-
braré; ¿por qué? *porque conoció mi nombre (4) .* D e -
Uno d e los m á s principales y eficaces medios para cláralo m u y bien San B e r n a r d o : L a razón e s , p o r q u e
alcanzar victoria y triunfo e n ¡as tentaciones, e s d e s - ese n o s e a t r i b u y e nada á sí, sino todo lo a t r i b u y e y
confiar d e nosotros y p o n e r toda n u e s t r a confianza e n refiere á Dios, y á él le d a la h o n r a y gloria de todo (5),
Dios. Y así vemos q u e no d a otra razón el mismo S e - y así e n t o n c e s loma Dios la m a n o , y hace suyo el ne-
ñor e n m u c h o s lugares d e la s a g r a d a Escritura para gocio y se encarga d e él, y v u e l v e p o r s u gloria y
a m p a r a r y librar á uno e n el t i e m p o d e la tribulación honra. Pero c u a n d o u n o v a confiado e n sí y e n sus
y tentación, sino h a b e r esperado y confiado e n é l : medios y diligencias, todo aquello s e a t r i b u y e á sí y
*Pues esperó en mí, yo le libraré.—Tú eres salvador de lo quita á Dios, y se q u i e r e alzar con la honra y glo-
los que en tí confian.—Protector es de cuantos en él es- ria q u e e s propia de su Majestad, y así le deja Dios en
peran (2).* De d o n d e tomó la Iglesia aquella oraeion: su flaqueza q u e no haga n a d a ; p o r q u e como dice el
S e ñ o r , q u e sois protector y a m p a r o de los q u e esperan Profeta (6), no se agrada Dios e n los q u e confían e n
en Vos, etc. (3). ¥ e n el Salmo c i n c u e n t a y seis esto la fortaleza d e s u s caballos, y e n sus industrias y di-
alega el Profeta y pone d e l a n t e á Dios para obligarle ligencias, sino e n aquellos q u e desconfiados d e sí y d e
á q u e use con él d e misericordia: Señor habed miseri- lodos s u s medios, p o n e n toda s u confianza e n Dios, y
cordia de mí, porque he esperado y puesto toda mi con-
fianza en Vos: *d la sombra de vuestras alas espera-
ré(4).* Y lo mismo hace el p r o f e t a Daniel: *No que-
( I ) Q u o n i a m n o n est confusio c o n f i d e n t i b u s in te. Dan., III,
40.—(2) Eccli., II, 11.—(3) T r a t . 3, capítulos 35 y 38.—(4) P r o t e -
g a m e u m , q u o n i a m cognovit n o m e n m e u m . Ps. XC, 14.—(5) Si
tamen c o g n o v e r i t n o m e n m e u m : n c sibi t r i b u a t quod l i b e r a t u s
(1) Ad Heb. VI, 1 8 . — ( 2 ) Quoniam in m e s p e r a v i t , l i b e r a b o
est, sed n o m i n i m e o det gloriara. Bernard, serm. 15 super Ps.
eum'. Ps. XC, 14.—Qui salvos facis s p e r a n t e s in te. Ps. XVI, 7.
Qui habitat.—(6) Non in f o r t i t u d i n e e q u i voluntatem h a b e b i t ;
— P r o t e c t o r est o m n i u m s p e r a n t i u m in s e . Ps. XVII, 31.—(3) P r o -
nec in tibiis viri b e n e p l a c i t u m erit ei: b e n e p l a c i t u m est Domino
t e c t o r in te s p e r a n t i u m Deus, e t c . — ( 4 ) M i s e r e r e mei, Deus, m i -
super t i m e n t e s e u m , et in eis qui s p e r a n t s u p e r misericordia e j u s .
s e r e m e i : q u o n i a m in te confidit a n i m a m e a . Et in u m b r a a l a r u m
Ps. CXLVI, 10.
t u a r u m s p e r a b o . Ps. XVI, 1.
nosotros, y hacer q u e t e n g a m o s g r a n d e á n i m o y con- dan confundidos, Señor, los que confíun en tí (1) .* Y el
fianza e n las tentaciones; porque n o p u e d e faltar Dios Sabio dice: ¿Quién jamás esperó en Dios que quedase
á s u palabra: Impossibile est mentiri Deum, dice el confundido (2)? Y toda la E s c r i t u r a está llena d e esto;
Apóstol San Pablo ( 1 ) . de lo cual dijimos arriba (3) l a r g a m e n t e , y así no será
m e n e s t e r d e t e n e r n o s a q u í e n ello.
Pero v e a m o s q u é es la c a u s a de ser este medio tan
eficaz para alcanzar el favor del Señor; y por q u é a c u -
CAPÍTULO X V de Dios tanto á los q u e desconfían d e sí y p o n e n en él
Que el desconfiar d e sí y poner toda su c o n f i a n z a en Dios e s g r a n -
toda s u confianza. La razón d e esto habernos t a m b i é n
d e m e d i o p a r a v e n c e r las t e n t a c i o n e s y por q u é a c u d e Dios tocado diversas veces, y la d a el mismo Señor e n e l
tanto á los q u e c o n f í a n en él. Salmo n o v e n t a : Porque esperó en mí, le ampararé y li-
braré; ¿por qué? *porque conoció mi nombre (4) .* D e -
Uno d e los m á s principales y eficaces medios para cláralo m u y bien San B e r n a r d o : L a razón e s , p o r q u e
alcanzar victoria y triunfo e n ¡as tentaciones, e s d e s - ese n o s e a t r i b u y e nada á sí, sino todo lo a t r i b u y e y
confiar d e nosotros y p o n e r toda n u e s t r a confianza e n refiere á Dios, y á él le d a la h o n r a y gloria de todo (5),
Dios. Y así vemos q u e no d a otra razón el mismo S e - y así e n t o n c e s loma Dios la m a n o , y hace suyo el ne-
ñor e n m u c h o s lugares d e la s a g r a d a Escritura para gocio y se encarga d e él, y v u e l v e p o r s u gloria y
a m p a r a r y librar á uno e n el t i e m p o d e la tribulación honra. Pero c u a n d o u n o v a confiado e n sí y e n sus
y tentación, sino h a b e r esperado y confiado e n é l : medios y diligencias, todo aquello s e a t r i b u y e á sí y
*Pues esperó en mí, yo le libraré.—Tú eres salvador de lo quita á Dios, y se q u i e r e alzar con la honra y glo-
los que en tí confian.—Protector es de cuantos en él es- ria q u e e s propia de su Majestad, y así le deja Dios en
peran (2).* De d o n d e tomó la Iglesia aquella oraeion: su flaqueza q u e no haga n a d a ; p o r q u e como dice el
S e ñ o r , q u e sois protector y a m p a r o de los q u e esperan Profeta (6), no se agrada Dios e n los q u e confían e n
en Vos, etc. (3). Y e n el Salmo c i n c u e n t a y seis esto la fortaleza d e s u s caballos, y e n sus industrias y di-
alega el Profeta y pone d e l a n t e á Dios para obligarle ligencias, sino e n aquellos q u e desconfiados d e sí y d e
á q u e use con él d e misericordia: Señor habed miseri- lodos s u s medios, p o n e n toda s u confianza e n Dios, y
cordia de mí, porque he esperado y puesto toda mi con-
fianza en Vos: *d la sombra de vuestras alas espera-
ré(á).* Y lo mismo hace el p r o f e t a Daniel: *No que-
( I ) Q u o n i a m n o n est confusio c o n f i d e n t i b u s in te. Dan., III,
40.—(2) Eccli., II, I I . — ( 3 ) T r a t . 3, capítulos 35 y 38.—(4) P r o t e -
g a m e u m , q u o n i a m cognovit n o m e n m c u m . Ps. XC, 14.—(5) Si
tamen cognoverit n o m e n rneum: n c sibi t r i b u a t quod l i b e r a t u s
(1) Ad Heb. VI, 1 8 . — ( 2 ) Quoniam in m e s p e r a v i t , l i b e r a b o
est, sed n o m i n i m e o det gloriara. Bernard, serm. 15 super Ps.
eum'. Ps. XC, 14.—Qui salvos facis s p e r a n t e s in te. Ps. XVI, 7.
Qui habitat.—(6) Non in f o r t i t u d i n e e q u i voluntatem h a b e b i t ;
— P r o t e c t o r est o m n i u m s p e r a n t i u m in s e . Ps. XVII, 31.—(3) P r o -
nec in tíbiis viri b e n e p l a c i t u m erit ei: b e n e p l a c i t u m est Domino
t e c t o r in te s p e r a n t i u m Deus, e t c . — ( 4 ) M i s e r e r e mei, Deus, m i -
super t i m e n t e s e u m , et in eis qui s p e r a n t s u p e r misericordia e j u s .
s e r e m e i : q u o n i a m in te confidit a n i m a m e a . Et in u m b r a a l a r u m
Ps. CXLVI, 10.
t u a r u m s p e r a b o . Ps. XVI, 1.
á esos euvía él su socorro y favor m u y copioso y abun- llares d e veces e x p e r i m e n t e u n o s u propia imposibili-
dante. dad e n m u c h a s obras b u e n a s , g r a n d e s y p e q u e ñ a s , y
San Agustín dice q u e por esto dilata Dios algunas q u e no p u e d a obrar c u a n d o querría; y p e r m i t e q u e
veces sus d o n e s y favores, y p e r m i t e q u e d u r e n mu- d u r e m u c h o tiempo esa imposibilidad, para q u e a p r e n -
cho en nosotros los resabios d e a l g u n o s vicios y ma- da á humillarse, y á no confiar d e sí, ni atribuirse cosa
las inclinaciones q u e t e n e m o s , y q u e no las acabemos a l g u n a , sino q u e todo el bien lo a t r i b u y a s á Dios, y
de vencer y s u j e t a r del todo; no para q u e nos perda- e n t o n c e s podrá cantar y decir: Las armas de los fuer-
mos y c o n d e n e m o s , sino para q u e s e a m o s h u m i l d e s y tes fueron vencidas, y los flacos han sido ceñidos de for-
para e n c o m e n d a r n o s m á s s u s dones, y q u e los esti- taleza (1).
m e m o s e n m á s y los reconozcamos p o r s u y o s , y no
nos a t r i b u y a m o s á nosotros lo q u e es d e Dios; p o r q u e
ese es u n error m u y g r a n d e y m u y contrario á la h o n - CAPÍTULO X V I
ra d e Dios y á la Religión y piedad cristiana (1). Y si
alcanzásemos esas cosas con facilidad, no las'tendría- Del r e m e d i o d e la o r a c i o n , y p ú n e n s e a l g u n a s o r a c i o n e s j a c u l a t o -
rias, acomodadas p a r a el tiempo de las tentaciones.
m o s e n t a n t o , y l u é g o p e n s a r í a m o s q u e nos las t e n í a m o s
en la manga, y q u e por n u e s t r a diligencia las h a b í a -
mos alcanzado. Sau Gregorio, sobre aquellas palabras El medio d e la oracion s i e m p r e s e h a d e tener por
de J o b : *Mirad que no tengo fuerzas para váleme (2),* muy encomendado, porque es u n remedio generalísi-
dice: Muchas veces u s a m o s tan mal d e la virtud y do- mo y d e los m á s principales q u e la divina E s c r i t u r a
nes d e Dios, q u e n o s f u e r a m e j o r no los tener; p o r q u e y los Santos nos d a n para esto. Y el mismo Cristo n o s
nos e n s o b e r b e c e m o s con ellos y confiamos luégo m u - le e n s e ñ a e n el sagrado Evangelio: Vigilate et orate,
cho e n nosotros mismos, y a t r i b u i m o s á nosotros y á utnon intretis in tentationem (2): Velad y orad, p o r q u e
n u e s t r a s fuerzas y diligencias lo q u e es pura gracia y no e n t r e i s e n la tentación. Y n o sólo d e palabra sino
misericordia d e Dios (3). P u e s por esto (4) nos niega con s u propio ejemplo nos le quiso e n s e ñ a r la n o c h e
el Señor m u c h a s veces sus d o n e s , y p e r m i t e q u e mi- de s u pasión, apercibiéndose para aquella batalla con
larga y prolija oracion, no p o r q u e él tuviese necesidad,
sino para enseñarnos á nosotros q u e lo h a g a m o s así e n
todas n u e s t r a s tentaciones y adversidades. El a b a d
(1) Non u t d a m n e m u r , sed ut h u m i l e s s i m u s . C o m m e n d a n s J u a n decía, q u e h a d e ser el religioso como u n h o m -
n o b i s g r a t i a m s u a m , n e f a c i l i l a t e m in o m n i b u s a s s e d i t i , n o s t r u m bre q u e t i e n e á la m a n o izquierda el fuego, y á la d e -
p u t e m u s esse q u o d e j u s e s t ; q u i e r r o r m u l t u m e s t R e l i g i o n i p i e - r e c h a el a g u a , para q u e e n e m p r e n d i é n d o s e el fuego,
t a t i q u e c o n t r a r i u s . Aug. lib. 2 de peccai, merit, et remis., cap. 19.
— ( 2 ) Lece non e s t a u x i l i u m m i h i i n m e . Job, VI 13 — ( 3 ) p i e - luégo e c h e agua y le a p a g u e . Así, e n e m p r e n d i é n d o s e
r u m q u e e n i m virtus h a b i t a , d e t e r i u s q u a m si d e e s s e t , ' i n t e r f i c i t ; el fuego del p e n s a m i e n t o t o r p e y malo, habernos d e
q u i a d u m ad s u i c o n f i d c n t i a m m e n t e m e r i g i t , liane elationis
gladio t r a n s h g i t , c u m q u e earn q u a s i r o b o r a n d o v i v i f i c a i , e l e v a n d o
necat, ad m t e r i t u m videlicet pertrahit, q u a m per spem propriam
a b i n t e r n a f o r t i t u d i n i s fiducia evellit. Greq.-(í) D Vincent (1) Arcus fortium s u p e r a t u s est, et infirmi accincti sunt robore.
tract, de vita spirituali, cap. 3. I Reg., I I , 4 . - ( 2 ) Matth., XXVI, 4 1 .
EJKR. RODRIG.—Tom. IV. 5
tener luégo á la mano el refrigerio d e l a oracion para ¿Hasta cuándo habéis de apartar de mí vuestro rostro?
apagarle. Traía también otra c o m p a r a c i ó n , y decía q u e ¿Hasta cuándo se ha de gloriar mi enemigo sobre mí? Mi-
el religioso es s e m e j a n t e á u n h o m b r e q u e está a s e n - radme, Señor, y oidme, y alumbrad mis ojos para que
tado debajo de u n árbol g r a n d e , el cual v i e n d o venir no duerma sueño de muerte, ni pueda decir mi enemigo
muchas serpientes y bestias íieras c o n t r a s í , como no que prevaleció contra mí (1). Vos sois, Señor, nuestro re-
les puede resistir, s ú b e s e encima del á r b o l , y así se fugio y amparo en el tiempo de la necesidad y tribula-
salva. De la misma manera el religioso, c u a n d o ve ve- ción (2). *Mi esperanza, Señor, y mi gozo será verme á
nir las tentaciones, se b a de subir á lo a l t o con la ora- la sombra y al abrigo de vuestras alas (3).* Así c o m o
cion y acogerse á Dios, y así se s a l v a r á y librará d e los pollitos se g u a r e c e n debajo d e las alas de s u m a -
las tentaciones y lazos del demonio. *En vano se tien- dre, cuando v i e n e el milano, así nosotros, Señor, e s -
de la red á vista de los que tienen alas* E n balde traba- tarémos bien guarecidos y g u a r d a d o s d e b a j o d e v u e s -
jará y echará él sus redes, si nosotros s a b e m o s volar tras alas. S a n A g u s t í n s e alegraba m u c h o con esta
y subirnos á lo alto con las alas d e la o r a c i o n . *Mis consideración, y decía á Dios (á): S e ñ o r , pollito soy,
ojos traigo siempre puestos en el Señor, porque él librará tierno y flaco, y si vos n o m e a m p a r a i s , a r r e b a t a d -
mis piés de los lazos (1) .* m e el milano. Amparadme, Señor, debajo de vuestras
E n la p r i m e r a p a r t e (2) tratamos l a r g a m a n t e de este alas (5). P a r t i c u l a r m e n t e es maravilloso para este efec-
medio d e la oracion; ahora s o l a m e n t e r e c o g e m o s a l - to aquel principio del Salmo s e s e n t a y siete: Leván-
g u n a s oraciones jaculatorias, d e q u e nos p o d a m o s a y u - tese Dios y sean desbaratados sus enemigos; huyan delan-
dar e n s e m e j a n t e s tiempos. Llena t e n e m o s la Sagra- te de él los que le aborrecen (6); p o r q u e c o m o les p o n e -
da Escritura, e s p e c i a l m e n t e los Salmos, d e o r a c i o - mos delante, n o n u e s t r a virtud, sino la d e Dios, d e s -
nes acomodadas para esto. Cuales s o n : Domine, vim confiando d e nosotros é invocando contra ellos el favor
patior, responde pro me: *Señor, v i o l e n c i a padezco, de su Majestad, desfallecen y h u y e n viendo q u e h a
responded por mí ( 3 ) . * Levantaos, Señor, ¿por qué dor- de salir él á la causa contra ellos e n favor n u e s t r o .
mís? * levantaos, no nos desamparéis para siempre* ¿por San Atanasio afirma (7) q u e m u c h o s siervos d e Dios
qué apartais vuestro rostro, y os olvidáis de nuestra
pobreza y tribulación (i)? Tomad armas y escudo, y le-
vantaos en nuestra ayuda; decid á mi ánima: yo soy tu
salud (5). ¿Hasta cuándo, Señor, me habéis de olvidar? (1) Usquequo, Domine, oblivisceris m e in f i n e m ? Usquequo
avertis f a c i e m t u a m a m e ? Usquequo e x a l t a b i t u r i n i m i c u s m e n s
super me? Respice, et e x a u d i m e , Domine Deus m e u s : i l l u m i n a
oculos meos, ne u n q u a m o b d o r m i a m in m o r t e : n e q u a n d o dicat
( I ) F r u s t r a a u t e m j a c i l u r r e t e a n t e oculos p e n n a t o r u m . Prov., inimicus m e u s , p r a v a l u i a d v e r s u s e u m . Ps. XII, 1, 2, 3, 4, 5 . —
I, 17.—Oculi mei s e m p e r ad Dorainum; q u o n i a m i p s e evellet de (2) Adjutor in o p p o r t u n i t a t i b u s , in t r i b u l a t i o n e . Ps. IX, 10.—
laqueo pedes 'meos. Psalm. XXIV, 1 5 . — ( 2 ) 1 p . , t r a t . 5 . — ( 3 ) Isai., (3) In u m b r a a l a r u m t u a r u m s p e r a b o . Ps. LVI, 2.—Et in v e l a m e n -
XXXVllI, 1 4 . — ( 4 ) E x u r g e , q u a r e o b d o r m i s , D o m i n e ? e x u r g e , et to'alarum t u a r u m e x u l t a b o . Ps. LXI1, 8.—(4) Si n o n m e protegis,
n e repellas in finem. Quare f a c i e m tuam a v e r t i s , o b l i v i s c e r i s ino- quia pullus s u m , milvus m e r a p i e t . Aug.— (5) S u b u m b r a a l a r u m
pife nostras, et tribulationis nostras? Ps. X L I 1 1 , 2 3 , 2 4 . — ( 5 ) A p p r e - tuarum p r o t e g e m e . Ps. XVI, 8 . — ( 6 ) E x u r g a t Deus, et d i s s i p e n t u r
h e n d e a r m a , et s c u t u m , e t e x u r g e in a d j u t o r i u m mi hi: die a n i - inimici ejus; et f u g i a n t q u i o d e r u n t e u m a facie e j u s . Ps. LXVII,
mte mese: salus tua ego s u m . Ps. XXXIV, 2 , 3 . 1.—(7) Athanas. In quxstionibus, qucest. 15.
han experimentado mucho provecho e n sus tentacio- m u y bien s u natural, s u condicion é inclinación, y á
nes, diciendo este verso. d o n d e le v e m á s inclinado, por allí le a c o m e t e . Y así,
U n a veces con estas ú otras s e m e j a n t e s palabras de á los blandos y d e suave condicion, les a c o m e t e con
la S a g r a d a Escritura, q u e tienen particular fuerza: t e n t a c i o n e s deshonestas y d e vanagloria; y á los q u e
otras veces con palabras salidas d e n u e s t r a necesidad tienen condicion áspera, c o n tentaciones d e ira, d e
(que t a m b i é n suelen s e r m u y eficaces), s i e m p r e habe- soberbia, d e indignación é impaciencia. Lo mismo
rnos d e t e n e r m u y á la m a n o este remedio d e acudir á nota San Gregorio, y trae u n a buena c o m p a r a c i ó n .
Dios con la oracion. Y así solía decir el Padre Maestro Dice q u e así como u n o d e los principales avisos de los
Avila: L a tentación á vos, y vos á Dios. Levantaré mis cazadores e s saber á q u é linaje d e cebo son más a f i -
ojos á aquellos montes soberanos, de donde me ha de venir cionadas las aves q u e q u i e r e n cazar, para a r m a r l e s
todo el socorro y favor. *Mi socorro es del Señor, que hizo con eso, así el principal cuidado d e n u e s t r o s a d v e r s a -
el cielo y la tierra (1).* Y habernos d e procurar q u e rios los demonios, e s saber á q u é g é n e r o d e cosas e s -
estos clamores y suspiros salgan, no s o l a m e n t e d e la tamos m á s aficionados y d e q u é g u s t a m o s m á s , para
boca, sino d e lo í n t i m o del corazon, c o n f o r m e á aque- a r m a r n o s y entrarnos p o r a h í . Y asi v e m o s q u e aco-
llo del Profeta: *De lo más profundo clamé á tí, Se- metió y tentó el d e m o n i o á Adán p o r la m u j e r , por-
ñor (2).* Dice San Crisòstomo sobre estas palabras: No que sabía la afición g r a n d e q u e la tenía; y á Sansón
dijo, ni clamó s o l a m e n t e con la boca, p o r q u e estando t a m b i é n p o r a h í le acometió y le venció, para q u e
el corazon distraído, puede la lengua hablar; sino d e declarase el e n i g m a y para q u e dijese e n q u é estaba
lo profundísimo y m á s íntimo d e s u s e n t r a ñ a s y con su fortaleza. Anda el d e m o n i o como diestro g u e r r e r o
g r a n d e fervor c l a m a b a á Dios (3). rodeando y buscando c o n m u c h a diligencia la parte
más flaca d e n u e s t r a alma, la pasión q u e reina m á s
en cada uno, y aquello á q u e es m á s inclinado, para
CAPÍTULO X V I I combatirle por allí. Y así esta h a d e s e r t a m b i é n la
prevención y remedio q u e nosotros habernos de p o n e r
De otros dos r e m e d i o s contra l a s t e n t a c i o n e s . de n u e s t r a parte contra e s t e ardid del enemigo; reco-
nocer la parte m á s flaca d e n u e s t r a á n i m a y m á s d e s -
El b i e n a v e n t u r a d o San Bernardo dice (4) q u e el de- a m p a r a d a de virtud, q u e es donde la inclinación n a -
monio c u a n d o q u i e r e e n g a ñ a r á u n o , p r i m e r o mira tural, ó la pasión, ó c o s t u m b r e mala m á s nos lleva, y
poner a h í mayor cuidado y d e f e n s a .
Otro remedio m u y c o n f o r m e á este nos p o n e n los
(1) Levavi oculos m e o s in m o n t e s , u n d e v e n i e t a u x i l i u m mihi. Santos y maestros d e la vida espiritual. Dicen q u e
Auxilium m e u m a Domino q u i fecit ccelum e t t e r r a m . Ps. CXX, habernos d e t e n e r p o r regla general, c u a n d o somos
1, 2.—(2) De p r o f u n d i s clamavi ad te, D o m i n e . Ps. CXXIX, 1 . —
(3) Non d i x i t s o l u m m o d o e x ore, n e q u e s o l u m m o d o e x lingua; combatidos d e a l g u n a tentación, acudir luégo á lo
nani e r r a n t e e t i a m m e n t e , v e r b a f u n d u n t u r ; sed e x c o r d e p r o f o n - contrario d e ella, y d e f e n d e r n o s con ello. P o r q u e d e
dissimo, c u m m a g n o studio, et m a g n a a n i m i a l a c r i t a t e , e x ipsis esa m a n e r a c u r a n acá los médicos las e n f e r m e d a d e s
m e n t i s p e n e t r a l i b u s . Chrysost. 1,hom. sup. Ps. CXX1X.—(4) Ber-
n a r d . de interiori domo, cap. 17.
del c u e r p o (1); cuando la e n f e r m e d a d procede d e frío, que cogiere tus pequeñuelos y los desmenuzare en una
aplican cosas calienles, y cuando d e s e q u e d a d , cosas piedra ( l ) . * Y por su hijo Salomon: * Caladnos las ra-
húmedas: y d e esa m a n e r a los h u m o r e s se r e d u c e n á posas pequeñas, que asuelan las viñas (2).* Cuando las
un medio, y se ponen e n c o n v e n i e n t e proporcion. raposillas d e las t e n t a c i o n e s son p e q u e ñ a s , c u a n d o
P u e s d e esa m i s m a m a n e r a habernos nosotros d e c u - comienzan los p e n s a m i e n t o s d e juicios, d e soberbia,
rar y remediar las e n f e r m e d a d e s y tentaciones del de la aficioncilla, d e la amistad y d e la singularidad,
a l m a . Y eso es lo q u e n o s dice n u e s t r o P a d r e : «Dé- entonces los habéis d e q u e b r a n t a r e n la piedra f i r m í -
bense prevenir las tentaciones con los contrarios d e sima, q u e e s Cristo, con s u e j e m p l o y consideración,
ellas, como es, c u a n d o u n o s e e n t i e n d e ser inclinado para q u e n o crezcan y v e n g a n á d e s t r u i r la viña d e
á soberbia, ejercitándole e n cosas bajas q u e s e piensa vuestra alma. N o p o d e m o s excusar q u e nos v e n g a n
le a y u d a r á n para humillarse; y así d e otras i n c l i n a - tentaciones y p e n s a m i e n t o s malos; pero b i e n a v e n t u -
ciones siniestras (2).» rado aquel q u e al principio, c u a n d o comienzan á v e -
nir, se s a b e sacudir d e ellos. Así declara S a n J e r ó -
nimo (3) este lugar. I m p o r t a m u c h o resistir á los
principios, c u a n d o el e n e m i g o e s llaco y tiene pocas
CAPÍTULO XVIII fuerzas; p o r q u e e n t o n c e s el resistir es fácil, y d e s -
p u e s m u y dificultoso.
De otros dos remedios muy p r i n c i p a l e s , q u e s o n , r e s i s t i r á los
principios, y n u n c a e s t a r ociosos. San Crisòstomo declara esto c o n u n a c o m p a r a -
ción >í). Así c o m o si á u n e n f e r m o le viene apetito
Otro remedio m u y b u e n o y general nos d a n a q u í de comer u n a cosa dañosa, y vence aquel apetito, s e
los Santos; y e s , q u e p r o c u r e m o s resistir á los p r i n - libra del daño q u e le había d e hacer a q u e l l a mala co-
cipios. Dice San J e r ó n i m o : Cuando el e n e m i g o e s p e - mida y sana m á s presto d e la e n f e r m e d a d ; m a s si por
q u e ñ o , m a t a d l e : a h o g a d l e e n s u principio, y d e s h a - tomar aquel poco d e g u s t o c o m e el m a n j a r dañoso,
cedle e n s u raiz ántes q u e crezca, p o r q u e d e s p u e s por agrávasele la e n f e r m e d a d y viene á morir d e ella ó a
v e n t u r a no podréis (3). Es la tentación como u n a tener m u y g r a n d e p e n a e n la cura, todo lo cual p u -
centella d e fuego, q u e si u n a v e z p r e n d e , crece y diera excusar con t o m a r u n poco d e trabajo e n r e f r e -
abrasa (4). Y así dijo m u y bien el otro: Resiste á los nar al principio aquel apetito de gula d e comer aquel
principios: tarde viene el remedio, c u a n d o la llaga manjar dañoso; así, dice, si cuando al h o m b r e le v i e -
es m u y vieja (5). ¥ m u c h o mejor nos avisa d e esto ne el mal p e n s a m i e n t o ó el deseo d e m i r a r , s e v e n c e
el Espíritu Santo por el profeta David: *Dkhoso aquel en eso al principio, r e f r e n a n d o la vista y d e s e c h a n d o

(1) Contraria contrariis c u r a n t u r . — (2) 3 p. Const., c a p . 1 , §


(1) Beatus qui t e n e b i t , et allidet p á r v u l o s tuos ad p e t r a m . Ps.
13; et R e g . 14 Summarii.—{3) Dum p a r v u s est hostis, interfice:
n e q u i t i a e l i d a t u r in s e m i n e . Hieron.—{4) A scintilla u n a a u g e t u r CXXXVI 9.—(2) Capite nobis v u l p e s parvulas, qu® d e m o l i u n t u r
ignis. Eccll., XI, 3 4 . — ( 5 ) P r i n c i p i i s o b s t a ; sero m e d i c i n a p a r a - vineas. Cant.. II, 15. - (3) H i e r o n . epist. ad Eustochium.-
t u r , c u m mala p e r l o n g a s i n v a l u e r e m o r a s . (4) Chrys. contra concubinatos.
luégo el mal p e n s a m i e n t o , libraráse d e la molestia y tigado a l g u n a s v e c e s d e diversos p e n s a m i e n t o s , y p i -
peDa d e la tentación q u e d e allí s e le había de levan- dió á Dios: Señor, ¿qué haré q u e querría ser b u e n o y
tar, y del daño en q u e consintiendo podría caer; pero, mis p e n s a m i e n t o s no m e dejan? Y o y ó u n a voz q u e le
si n o s e vence y r e f r e n a al principio, p o r aquel p e - dijo- Antonio, si deseas agradar á Dios, ora; y c u a n d o
q u e ñ o descuido y por aquel poquito d e g u s t o q u e re- no p u d i e r e s orar, t r a b a j a ; procura s i e m p r e estar o c u -
cibió mirando, ó pensando, v i e n e d e s p u e s á morir e n pado e n algo y h a c e r lo q u e es d e t u p a r t e , y no t e
el a l m a , ó á lo ménos, á t e n e r gran trabajo y p e n a faltará el favor'del Señor (1). Otros dicen q u e le a p a -
resistiendo. De m a n e r a , q u e lo q u e al principio le reció u n ángel e n figura d e u n m a n c e b o q u e cavaba
costara poco ó casi nada, le v i e n e d e s p u e s á costar un poco, y otro poco estaba p u e s t o d e rodillas e n o r a -
m u c h o . Y así concluye el Santo q u e importa g r a n d e - cion, las m a n o s puestas y levantadas, q u e era decirle
m e n t e resistir á los principios. lo mismo. La ociosidad es raiz y origen de m u c h a s t e n -
En las vidas d e los Padres (1) s e c u e n t a q u e el de- taciones, y d e m u c h o s males; y así nos importa m u -
monio se le apareció u n a v e z al abad Pacomio e n fi- cho q u e n u n c a el d e m o n i o n o s halle ociosos, sino
g u r a de u n a m u j e r m u y h e r m o s a , y riñéndole el Santo siempre ocupados.
p o r q u e usaba d e t a n t a malicia para e n g a ñ a r á los
h o m b r e s , le dijo el d e m o n i o : si comenzáis á d a r a l -
g u n a entrada á n u e s t r a s titilaciones, luégo os p o n e - CAPÍTULO X I X
mos mayores incentivos para provocaros m á s á pecar;
e m p e r o si v e m o s q u e al principio resistís y no dais De las tentaciones q u e vienen con apariencia ¡ ^ J
e n t r a d a á las imaginaciones y p e n s a m i e n t o s q u e os gran remedio contra todas las tentaciones el conoueilas 5 t e
iierlas por tales.
traemos, como humo desfallecemos.
T a m b i é n e s g r a n remedio c o n t r a las t e n t a c i o n e s , San B u e n a v e n t u r a avisa (2) o t r a cosa c o m ú n , pero
n u n c a estar ociosos. Y así, dice San Casiano q u e aque- m u y necesaria; y es, q u e e s t e m o s advertidos que ( a l o s
llos Padres d e Egipto tenían esto por p r i m e r princi- buenos, q u e tratan d e virtud y d e perfección, p r o c u -
pio, y lo g u a r d a b a n como tradición a n t i g u a , recibida ra el demonio a c o m e t e r l e s s i e m p r e con a p a n e n c . a d e
d e s u s mayores, y lo e n c o m e n d a b a n m u c h o á s u s bien, transfigurándose e n ángel d e luz. Los v e n e n o s
discípulos p o r singular r e m e d i o : Hállete s i e m p r e el y ponzoña, dice San Jerónimo, no se dan sino cubier-
demonio ocupado (2). Y así se lo e n s e ñ ó Dios á San An- tos con azúcar ó con otra cosa gustosa, para q u e n o s e
tonio, y le dió este medio p a r a p o d e r p e r s e v e r a r e n la sientan, y el cazador esconde el lazo con el cebo. Asi
soledad y d e f e n d e r s e d e las t e n t a c i o n e s , y lo trae San lo hace el demonio: *En este camino que andaba, me
Agustín. Dice q u e San Antonio no podía s i e m p r e estar
en oracion, con ser San Antonio, y era c o m b a t i d o y fa-
( l U n t o n i si eupis Deo placere, o r a ; et d u m orare non pote-
ris, manibus l a b o r a ; et s e m p e r aliquid f a c i t o : f a c > q u o h „ A e est
et non def.ciet tibi auxiliun, de Saneto. Aug. serw. / ad Fi aires
(1) I n vilis Patrum, part. 1, pag. 913.—(2) S e m p e r le diabo-
in Eremo.—(2) Bonav. process. 4 Reltg., cap.
lus occupalum inveuiat.
armaron lazo escondido (1)¡* p o r q u e si c l a r a m e n t e y al amor no s a n t o . Va y a mezclando el d e m o n i o males
descubierto acometiese con lo malo, los q u e aman la con bienes, y d e a h í se s i g u e n falsos bienes y v e r d a -
virtud y desean servir á Dios huirían d e ello y n o ha- deros males. De esta m a n e r a e n g a ñ a el d e m o n i o a
ría nada con elios. Y así, dice S a n B e r n a r d o : £1 b u e - m u c h o s e n este y e n otros m u c h o s vicios, c u b r i é n d o -
no y virtuoso, n u n c a es e n g a ñ a d o , sino con apariencia los con velo d e virtud para q u e n o s e e n t i e n d a ni co-
de bien (2). E s el d e m o n i o m u y astuto y s a b e muy nozca lo q u e son, como el q u e se finge ser amigo d e
bien por dónde h a d e entrar á cada u n o : y así, para otro, para t e n e r e n t r a d a con él y d e s p u e s m a t a r l e á
mejor conseguir su intento, e n t r a m u y disimulado. Lo traición, como hizo J o a b c o n A m a s a (1) y J u d a s con
primero, dice S a n B u e n a v e n t u r a , propone cosas de Cristo nuestro R e d e n t o r , e n t r e g á n d o l e y vendiéndole
suyo b u e n a s ; iuégo las m e z c l a c o n malas; despues con beso d e paz (2). Y así es m e n e s t e r q u e nos guar-
oirece falsos bienes y v e r d a d e r o s males; y c u a n d o tie- demos m u c h o d e estas t e n t a c i o n e s q u e vienen con
n e y a á u n o e n el lazo, q u e con dificultad p u e d e salir apariencia d e bien, y q u e e s t e m o s m u y sobre aviso,
de él, e n t ó u c e s m u e s t r a c l a r a m e n t e s u ponzoña, y le porque son tanto más peligrosas, c u a n t o son m é n o s
h a c e caer e n pecados manifiestos. E s como el e s c o r - conocidas. Por lo cual pedía el Profeta al Señor q u e le
pión, q u e tiene u n a cara h a l a g ü e ñ a , y e n la cola t i e - librase del d e m o n i o d e mediodía (3). A u n n o se c o n -
n e el v e n e n o con q u e mata. tenta el d e m o n i o c o n transfigurarse e n ángel d e luz,
¡Cuántos, dice San B u e n a v e n t u r a , h a n trabado con- como dice S a n Pablo (4), sino q u e s e transfigura e n
versación y amistad con a l g u n a s personas so color d e luz d e mediodía, haciendo q u e parezca m u y claro y
espíritu, pareciéndoies q u e todo aquel trato era de resplandeciente lo q u e e s oscuridad y tinieblas; y h a -
Dios y espiritual, y q u e a p r o v e c h a b a n sus almas con ciendo e n t e n d e r q u e n o hay q u e d u d a r , ni hay p e l i -
aquello! y por v e n t u r a al p r i n c i p i o era así; pero ese gro n i n g u n o , sino q u e e s c l a r a m e n t e bueno lo q u e es
es el ardid del demonio q u e v a m o s ahora d e s c u b r i e n - c i e r t a m e n t e malo y d e suyo m u y peligroso. H a y al-
do. Bien sabemos s u s c e l a d a s , sus e n t r a d a s y s a l i - gunos ladrones, los cuales a n d a n tan vestidos d e seda
das (3); por a h í comienza é l , primero por cosas b u e - que no h a y q u i e n los conozca, ni piense p u e d a caber
nas; pero Iuégo se siguen d e a h í largas pláticas y con- tal maldad e n h o m b r e s q u e parecen t a n honrados,
versaciones; y unas veces s o n d e Dios, otras del m u - hasta q u e los t o m a n con el h u r t o e n las manos, h n -
cho a m o r q u e se t i e n e n ; I u é g o s e sigue d e a h í el tónces se e s p a n t a n cómo aquellos eran ladrones; y
darse a l g u n a s cosillas y d o n e c i l l o s e n señal d e amor dicen: ¿quién pensara tal? Así es la tentación q u e v i e -
y para q u e se a c u e r d e el u n o d e l otro; las cuales c o - ne con apariencia d e bien.
sas, como dice S a n J e r ó n i m o (4), son señal clara d e Doctrina e s c o m ú n d e los S a n t o s y maestros d e la
vida espiritual, q u e e s gran r e m e d i o contra todas las

D ( L , n , v i a h f ' 3 u a a m b u l a b a m , absconderunt laqueum mihi.


Fs. OXLI, 4 . — ( 2 ) Bonus n u n q u a m n i s i boni s i m u l a t i o n e d e c e p -
m II R e e XX 9 . — ( 2 ) Luc., XXII, 48.—(3) A b i n c u r s u et ( t e -
t u s est. Bern. serm. 66 in Cantica.-^) Non enim i g n o r a m u s
c o g i t a t i o n e s e j u s H ad Gor., I I , l l . - ( 4 ) S a n c t u s a m o r non h a - m o m o m e r f d i í m o ! P s . XC, « . - B e r n a r d . ser m. 33 sup. Cantica.
b e t . Hieron. Epist. // ad Nepotianum., torn. 1. — ( 4 ) 1 1 ad Cor., X I , 14.
tentaciones conocer q u e e s tentación aquella q u e me traemos contra nosotros cada u n o u n demonio, q u e
combate, como lo e s conocer á u n o por e n e m i g o para atiende v s e ocupa en solicitarnos á lo malo, y causar
guardarse d e é l . Y por eso t a m b i é n decíamos arri- en uosotros malos pensamientos y p e o r e s movimien-
ba (1) q u e el propio conocimiento es u n medio efica- tos y está siempre a g u a r d a n d o la ocasion y c o y u n t u -
císimo para v e n c e r todas las tentaciones. Y veráse ra para eso, porque n u n c a d u e r m e , y esta mirando
bien la fuerza d e este medio por a q u í ; si c u a u d o v i e - n u e s t r a inclinación y lo q u e nos d a mas gusto, para
ne la tentación y el movimiento y apetito malo, vié- a c o m e t e r n o s y e n t r a r n o s por allí, t o m a n d o por medio
s e d e s delante d e vos u n d e m o n i o horrible y espanto- n u e s t r a carne y sensualidad para h a c e r n o s m a l . \ asi
so q u e os está p e r s u a d i e n d o aquello; ¿ q u é ' haríades? dijo Dios al demonio: ¿No has consultado a mi siervo
Luégo os santiguaríades é invocariades el n o m b r e d e Job (1)? como á quien a n d a b a tras él. De m a n e r a , q u e
J E S Ú S ; no sería m e n e s t e r m á s d e v e r q u e el demonio s i e m p r e anda el demonio á nuestro lado (2). \ asi,
es el q u e os p e r s u a d e á ello, para e n t e n d e r q u e es c u a n d o os viniere a l g ú n movimiento ó algún p e n s a -
e n g a ñ o y tentación, y huir d e ello. l»ues esto pasa al m i e n t o q u e os incite á hacer algún pecado o alguna
pié d e la letra e n n u e s t r a s tentaciones. Así como t e - imperfección, e n t e n d e d q u e esa e s tentación del d e -
n e m o s cada u n o s u ángel custodio, conforme á a q u e - monio, y santiguaos, y g u a r d a o s c o m o si v.ésedes ai
llas palabras d e Cristo: Mirad no menospreciáis uno de mismo demonio q u e os esta diciendo q u e nagais
estos pequeñitos; porque os digo de verdad que sus ánge-
les siempre ven el rostro de mi Padre que está en los cie- atI
S a n Gregorio (3) trae u n ejemplo q u e le aconteció
los (2); sobre las cuales palabras dice S a n J e r ó n i m o (3): al bienaventurado San Benito con u n m o n j e suyo, con
G r a n d e e s la dignidad d e las almas, y e n m u c h o q u e se declara bien esto. Dice q u e u n m o n j e era m u y
las estima Dios; p u e s e n naciendo el h o m b r e , l u é - t e n t a d o d e la vocacion; parecíale q u e n o podía n e v a r
go le diputa y señala u n á n g e l q u e le g u a r d e y ten- el rigor d e la Religión, y queríase volver al m u n d o ,
ga cuidado d e él (4) (así como u n padre principal d a acudía m u c h a s veces con esta t e n t a c i ó n á San « e n i i o ,
a un hijo m u y querido u n a y o q u e le g u a r d e e n lo el Santo decíale q u e e r a t e n t a c i ó n d e l demonio y
corporal y le e n s e ñ e e n las c o s t u m b r e s ; así Dios nos aconsejábale lo q u e le convenía. Y como h i c i e s e e s o
quiso y estimó e n t a n t o , q u e dió á cada u n o u n ángel m u c h a s veces, y no aprovechase para q u e el novicio
por ayo); p u e s volviendo á n u e s t r o p u n t o , t a m b i é n dejase d e hacer instancia para irse, el S a n t o , cansado
é i m p o r t u n a d o , dijo q u e s e f u e s e e n b u e n hora, y
mándale dar sus vestidos. Pero al fin, como P a d r e , no
p u d o d e j a r d e sentirlo, y púsose e n oración por ei, y
f i ) T r a t . 1, c. 1 1 . — ( 2 ) V i d e t e n e c o n t e m n a t i s u n u m e x h i s p u - en saliendo el monje por las p u e r t a s del monasterio
s i l l a ; d i c o e n i m v o b i s q u i a a n g e l i e o r u m i n ccelis s e m p e r v i d e n t
f a c i e m P a t n s m e i , q u i in ccelis e s t . Malth., XVIII, 1 0 . — ( 3 ) M a g -
n a dignilas a n i m a r u m ; ut u n a q u a j q u e habeat ab ortu nativi-
t a t i s , in c u s t o d i a m s u i a n g e l u m d e p u t a t u m . Iiieron. sup. Malth.
—(4) Ita sancti e t doctores gravissimi, quos r e f e r u n t P. Joan. ( 1 ) N u m q u i d c o n s i d e r a s t i s e r v u m m e u m J o b ? Job, I I , » .
M a l d o n . sup. locum citatum Matthet P . G a b r i e l V a z q u e z , super ( 2 ) E t d i a b o l u s stet a d e x t r i s e j u s . Psalm. CVIII, 6 . - ( 3 ) w e g .
p. I . S. Thorn., torn. 2, disputai. 245, cap. 2. lib. 2 Dial., cap. 25.
para irse al m u n d o , v e v e n i r contra sí u n g r a n d e dra-
gón q u e abierta la boca le quería tragar. El, temblan- CAPÍTULO X X
do y palpitando, comienza á dar g r a n d e s voces: S o - Cómo nos habernos d e h a b e r en l a s tentaciones d e p e n s a m i e n t o s
corredme; socorredme, h e r m a n o s , p o r q u e este dragón malos y feos, y de los r e m e d i o s contra ellas.
me q u i e r e tragar (1). Acudieron los m o n j e s á las vo-
ces, y no vieron al d r a g ó n ; pero hallaron al monje Cerca d e esto s e h a d e a d v e r t i r : lo primero, q u e
t e m b l a n d o y casi y a a g o n i z a n d o : tráenle al monaste- hay algunos q u e se entristecen y afligen m u c h o c u a n -
rio, y e n viéndose d e n t r o , hizo voto d e n u n c a más do se ven combatidos de pensamientos malos, de blas-
salir de él. Y así lo cumplió, y n o f u é d e a h í a d e l a n - femias, ó contra la fe, ó con p e n s a m i e n t o s torpes y
te molestado d e aquella tentación. Nota allí San G r e - deshonestos; t a n t o , q u e algunas veces les parece q u e
gorio, q u e p o r las oraciones del b i e n a v e n t u r a d o San el Señor los h a d e s a m p a r a d o y olvidado, y q u e d e b e n
Benito vió al dragón q u e le q u e r í a tragar, al cual án- de estar e n su desgracia, p u e s tales cosas pasan por
tes no veía, y así le seguía, p o r q u e no le tenía por ellos. Este es u n e n g a ñ o g r a n d e . Cuenta Gerson (1)
dragón ni por demonio; pero c u a n d o le vió y conoció, de u n m o n j e q u e hacia vida solitaria e n el Yermo,
comenzó á dar voces y á pedir socorro para librarse que era m u y tentado y afligido d e p e n s a m i e n t o s d e
de él. D e manera, q u e n o es esta imaginación ni con- blasfemias y de otros m u y feos y torpes, y había vein-
sideración inventada d e u u e s t r a cabeza, sino q u e p a s a te años q u e padecía esta tentación, y no s e atrevía a
así e n realidad de verdad, q u e el d e m o n i o e s el q u e descubrirla á n a d i e , pareciéndole ser aquella u n a cosa
nos a c o m e t e con la t e n t a c i ó n . Y así nos lo avisa t a m - nunca oida, ni vista, y q u e se escandalizaría el q u e la
bién el Apóstol San Pedro c o m o b u e n pastor, y nos lo oyese. F i n a l m e n t e , á cabo d e v e i n t e años, f u é á u n
trae cada día á la memoria u u e s t r a Madre la Iglesia Padre m u y a n t i g u o y e x p e r i m e n t a d o , y á u n no s e
como cosa d e mucha i m p o r t a n c i a . Hermanos mios, es- atrevió á decírselo d e palabra, sino escríbelo e n u n
tad siempre á punto y sobre aviso, porque vuestro adver- papel, y dáselo: el viejo leyó s u papel, y comenzóse
sario el demonio anda como un león bramando, buscando á reir, y dice al m o n j e : Pon t u mano sobre mi c a b e -
y rodeando á ver si halla á quien tragar. Resistidle va- za. Y como la pusiese, dijo el viejo: yo tomo todo este
ronilmente, y no os dejeis llevar de sus engaños y persua- tu pecado sobre mí, n o hagas más conciencia d e él d e
siones (2). aquí adelante. El m o n j e quedó e s p a n t a d o . Pues ¿cómo?
parecíame á mí q u e estaba y a en el infierno, y díces-
me q u e no haga caso d e ello? Dícele el viejo: ¿ r e c i -
bías t ú p o r v e n t u r a c o n t e n t o e n esos p e n s a m i e n t o s
( I ) S u c c u r r i t e , f r a t r e s ; s u c c u r r i i e , f r a t r e s . Ib.—(2) Fratres, malos y torpes? ¡ J E S Ú S ! dice, n o , sino m u y g r a n d e
sobrii stote, e t vigilate, quia a d v e r s a r i u s vester diabolus, t a n - pena y t o r m e n t o . P u e s de esa m a n e r a , dice el santo
q u a m leo r u g i e n s circuii, quserens q u e m d e v o r e t ; cui resistite viejo, claro está q u e n o hacías t ú eso, sino padeciaslo
fortes in fide. I Petrl, V, 8.

(1) Gerson, p . III, fot. 7 1 .


contra t u voluntad, procurándolo el d e m o n i o para os vos inquietando y t u r b a n d o á vos mismo d e cerca,
traerte con eso á desesperación. Y así, t o m a , hijo mió, ¿y quejaísos de la t e n t a c i ó n q u e viene d e fuera? A d -
mi consejo y si d e a q u í adelante t e t o r n a r e n á venir viértase m u c h o esto, p o r q u e e s u n a cosa q u e s u e l e
esos p e n s a m i e n t o s malos, di: sobre tí sea esa blasfe- destruir mucho las cabezas, e s p e c i a l m e n t e á g e n t e es-
mia, espíritu maligno, y ese p e n s a m i e n t o sucio: yo no crupulosa. No es la oracion, ni los ejercicios e s p i r i -
quiero t e n e r p a r t e e n eso, sino creo y t e n g o todo lo tuales, lo que Íes tiene cascadas y q u e b r a d a s las c a -
q u e tiene y cree la santa Madre Iglesia, y d a r é la vida bezas y gastada la salud; sino sus escrúpulos é i n d i s -
á n t e s q u e ofender á mi Dios. Con esto q u e d ó r e m e d i a - creciones. Y eso es lo q u e p r e t e n d e el demonio, q u e
do el monje y d e allí a d e l a n t e n u n c a m á s le vino bien sabe él q u e estáis m u y léjos d e consentir. Y n o
aquella tentación. Y nótese a q u í d e c a m i n o , para los es pequeña, sino g r a n d e g a n a n c i a para él, c u a n d o esto
q u e por la dificultad q u e sienten, d e j a n d e manifestar saca. No es negocio este q u e se h a de hacer á c a b e -
sus tentaciones, c ó m o e s mayor pena y t o r m e n t o el zadas.
no declararse u n o , q u e el declararse, c o m o diremos P u e s ¿cómo se h a n d e resistir y desechar estas t e n -
en su lugar ( 1 ) . Veinte años e s t u v o este m o n j e en taciones? Dicen los S a n t o s y maestros d e la vida e s -
g r a n d e aflicción y t o r m e n t o por no manifestar s u ten- piritual q u e el modo d e resistir no h a d e s e r pelear
tación, y en manifestándola, q u e d ó q u i e t o y asosega- por desecharlas, fatigándose y cansándose, y h a c i e n -
do. ¡Cuánto trabajo h u b i e r a a h o r r a d o , si lo q u e hizo á do fuerza con la imaginación; sino n o haciendo caso
cabo d e veinte años, lo hiciera al principio! De m a n e - de ellas. Declaran esto con a l g u n a s comparaciones q u e
ra, q u e no e s n u e v a esta tentación, ni nos habernos a u n q u e bajas, lo declaran b i e n . Así como c u a n d o salen
d e espantar de ella. algunos gozquejos á ladrar á u n o , si n o h a c e caso d e
Resta decir c ó m o nos habernos d e h a b e r e n seme- ellos, luégo s e van; y si h a c e caso, y v u e l v e á ellos,
j a n t e s tentaciones d e p e n s a m i e n t o s malos y feos. Al- v u e l v í h á ladrar; así a c o n t e c e en estos p e n s a m i e n t o s :
g u n o s no s e s a b e n valer e n ellas, p o r q u e h a c e n mu- y así, el remedio e s no h a c e r caso d e ellos, y d e esa
c h a fuerza y p o n e n m u c h o ahinco para desechar y re- manera nos d e j a r á n más presto. O ha'bemos de h a c e r ,
sistir á estos p e n s a m i e n t o s , a p r e t a n d o las sienes, dicen, como el q u e v a por a l g u n a calle, y el aire trae
a r r u g a n d o la f r e n t e , m e n e a n d o la cabeza, cerrando contra él m u c h e d u m b r e d e polvo, y él no hace caso
los ojos, como q u i e n dice: n o h a b é i s d e e n t r a r acá. Y de eso, sino cierra los ojos y pasa adelante. Y para
a l g u n a s veces, si n o hablan y r e s p o n d e n «no quiero,» mayor consuelo d e los q u e son molestados de esta t e n -
les parece q u e c o n s i e n t e n . Mayor e s el d a ñ o q u e se tación, y para q u e s e a c a b e n d e persuadir á usar d e
hace uno con esto á sí mismo, q u e el q u e le hace la este remedio, a d v i e r t e n los Santos q u e , por m u y m a -
tentación. E s t a b a el otro criado del r e y Saúl dando los que sean los p e n s a m i e n t o s , no h a y q u e hacer caso
voces d e cerca, y r e p r e h e n d í a al q u e las d a b a d e l é - de ellos; á n t e s , m i é n t r a s más malos son, ménos caso
jos, p o r q u e d e s p e r t a b a é i n q u i e t a b a al r e y (2). Estáis habernos d e h a c e r d e ellos, por ser m é n o s peligrosos.
¿Pueden ser peores q u e contra Dios y sus Santos, con-
tra la fe y Religión? P u e s esos son los m é n o s peligro-
(1) Trat. 7, p . 3, c. 6 . — ( 2 ) Quis e s tu q u i c l a m a s , e t i n q u i e t a s sos, porque c u a n t o peores, t a n t o , por la gracia del S e -
r e g e m ? / Reg., XXVI, 14. E J E R . RODRIG.—Tom. IV. 6
ñor. están más léjos de v u e s t r a voluntad y c o n s e n t i - c o n s e n t i m i e n t o (1). Blosio e n confirmación d e esto
miento. Y así no hay q u e tener pena d e q u e os v e n - dice: C u a l q u i e r a q u e g u s t a d e complacerse á sí m i s -
g a n , p o r q u e eso no es culpa n i n g u n a , ni está e n mo, a u n q u e sea u n a sola vez, parece m á s mal e n los
vuestra mano, ni sois vos el q u e hacéis eso; sino p a - ojos d e Dios, q u e si m u c h o s años padeciese s e m e j a n -
deceislo contra vuestra voluntad, procurándolo el d e - tes movimientos, por m u y malos q u e sean, como n o
monio para haceros d e s m a y a r y caer e n desesperación les d é c o n s e n t i m i e n t o (2). Y así, no h a y q u e congo-
ó e n tristeza y aflicción g r a n d e . jarse, ni hacer m u c h o caso d e estos s e n t i m i e n t o s y
Cuéntase d e Santa Catalina d e Sena q u e , estando p e n s a m i e n t o s ; sino como si pasasen por otro, y no por
u n a vez m u y fatigada y afligida d e estos p e n s a m i e n - vos, así os h a b é i s d e h a b e r e n ellos, y m u y bien p o -
tos, se le apareció Cristo nuestro R e d e n t o r , y d e s - déis hacer c u e n t a q u e pasan f u e r a d e vos, dice u n
aparecieron luégo todos aquellos n u b l a d o s . Ella q u e - S a n t o , porque e n tanto los p e n s a m i e n t o s malos e s t á n
jóse" d u l c e m e n t e á su Esposo: ¡Ay! Señor ¿ y d ó n d e dentro d e Vos, e n c u a n t o la voluntad consiente, y n o
estábades Vos, cuando tales cosas pasaban por mi co- más; y n o consintiendo, á u n no han e n t r a d o e n vues-
razon? Dícele: hija, a h í estaba yo d e n t r o d e t u cora- tra casa, sino llaman y dan golpes á la p u e r t a d e
zon. ¡ J E S Ú S mió! ¿entre p e n s a m i e n t o s t a n torpes y fuera.
malos estábades Vos? Dícele: di me, hija, ¿holgábaste Y a d v i e r t e n a q u í los maestros d e la vida espiritual,
tú por v e n t u r a d e tener aquellos p e n s a m i e n t o s ? ¡ O h que el t e m e r m u c h o estas cosas, y h a c e r m u c h o caso
Señor, q u e me llegaba al alma, y no sé q u é m e esco- de ellas, no sólo n o es bueno, sino malo y dañoso;
giera ántes q u e tenerlos! P u e s , ¿ q u i é n , dice, hacía q u e p o r q u e h a c e crecer la tentación; y esta es e x p e r i e n -
te pesase, sino yo q u e estaba allí? De m a n e r a , q u e por cia, y la razón d e ello e s n a t u r a l , y los mismos filóso-
malos y feos pensamientos q u e tengáis, si vos n o os fos la e n s e ñ a n ; p o r q u e el miedo despierta la imagina-
holgáis con ellos, á n t e s recibís p e n a y pesar, no solo c i ó n , ^ el pensar y d a r y t o m a r m u c h o e n u n a cosa,
no os ha desamparado Dios, sino podéis t o m a r esa por h a c e q u e se i m p r i m a m á s p r o f u n d a m e n t e e n la m e -
señal d e q u e mora e n v o s , p o r q u e él e s el q u e os d a m o r i a , con la cual crece y se aviva m á s la t e n t a c i ó n .
ese aborrecimiento del pecado y e s e t e m o r de_perder Así c o m o v e m o s q u e pasa u n o s e g u r a m e n t e por u n
á Dios. Con él estoy en la tribulación, dice el S e ñ o r (1). m a d e r o angosto c u a n d o está e n el suelo; pero c u a n d o
En medio d e la zarza y d e las espinas y del f u e g o está el m a d e r o está e n alto, el t e m o r le h a c e q u e n o v a y a
por allí seguro, sino con g r a n d e peligro d e caer; p o r -
Dios (2). . q u e con el t e m o r r e c ó g e s e la s a n g r e al corazon, y
Dice San Bernardo: Penosa y molesta es esta p e l e a , como q u e d a n los m i e m b r o s destituidos d e virtud, v a
pero fructuosa; p o r q u e todo lo q u e s e le a ñ a d e de pe-
na y d e trabajo, se le a c r e c i e n t a d e p r e m i o y d e c o -
r o n a . No está el pecado e n el s e n t i m i e n t o , sino e n el
(1) Molesta e s t l u c t a , s e d f r u c t u o s a , q u i a s i h a b e t p c e n a m , h a -
bebit e t c o r o n a m ; n o n n o c e t s e n s u s , u b i n o n est c o n s e n s u s : i m o
quod r e s i s t e n t e m f a t i g a t , v i n c e n t e m c o r o n a t . Bernard, de inte-
riori domo, cap. 19.—{2) L u d o v . Bios, in speculo spirti., cap. 6.
( t ) C u m ipso s u m in t r i b u l a t i o n e . Ps. X.C, 1 5 . — ( 2 ) E x o d . , I I I , 2 .
coa gran peligro y v i e n e á caer; eso h a c e t a m b i é n el m á s , haciéndoselas m u y familiares; p o r q u e con esto,
t e m o r y pusilanimidad e u las tentaciones, y así c o n - c u a n d o es fatigado y molestado d e a l g u n a s t e n t a c i o -
viene n o a n d a r con demasiados t e m o r e s e n estas co- n e s y malos pensamientos,. luégo halla allí g u a r i d a .
sas, ni hacer m u c h o caso d e ellas, p o r q u e así s e s u e - Y así, e s bien q u e cada u n o t e n g a para esto a l g u n o s
len olvidar m á s presto. Pero nota a q u í Gerson y otros, lugares d e refugio d o n d e s é p u e d a acoger e n s e m e -
q u e a u n q u e n o e s bueno e n t o n c e s este temor parti- j a n t e s aprietos, como q u i e n s e acoge á sagrado. Unos
cular, pero q u e e s bueno y m u y provechoso el t e m o r se acogen á las llagas d e Cristo, e s p e c i a l m e n t e á a
del pecado e n g e n e r a l , pidiendo á Dios: Señor, no del costado, y se hallan allí m u y bien guarecidos (1).
permitáis que jamas me aparte de Vos (1); y haciendo Otros s e hallan bien acordándose d e la m u e r t e y del
algunos actos d e á n t e s morir mil m u e r t e s , q u e hacer juicio ó infierno (2). Cada u n o e c h e mano d e lo q u e
u n pecado m o r t a l , sin pensar ni acordarse e n particu- más le a p r o v e c h a r e y moviere, y procure h a b e r a h o n -
lar d e aquella t e n t a c i ó n q u e e n t ó n c e s le c o m b a t e . dado y cavado bien e n a l g u n a cosa de estas, para q u e
Añado á lo dicho otro p u n t o , q u e e n c o m i e n d a n así p u e d a t e n e r fácil recurso, y hallar luégo e n t r a d a
a q u í m u c h o los Santos, y servirá d e medio g e n e r a l y g u a r i d a e n ella e n s e m e j a n t e tiempo.
contra todo g é n e r o d e tentaciones interiores: y es, Cuenta E s m a r a d g o abad (3) u n a cosa m u y graciosa
c u a n d o nos v i e n e el p e n s a m i e n t o malo, procurar d i - á este propósito, pero provechosa. Dice q u e u n r e l i -
vertir el e n t e n d i m i e n t o á algún p e n s a m i e n t o ó consi- gioso vió q u e estaban u n a vez dos demonios platican-
deración b u e n a , c o m o d e la m u e r t e d e Cristo cruci- do e n t r e sí: á tí, ¿cómo t e v a con t u monje? decía el
ficado ó á otra cosa s e m e j a n t e . Y esto n o h a d e ser uno; á mí m u y bien, p o r q u e le pongo el p e n s a m i e n -
h a c i e n d o f u e r z a con la imaginación, ni congojándose to, y luégo pára y s e p o n e á pensar e n é l , y torna á
y fatigándose, sino sólo procurando h u r t a r el c u e r p o , h a c t f reflexión cómo f u é aquel p e n s a m i e n t o , si m e
como dicen, al mal p e n s a m i e n t o , y e m p l e a r h f e n el d e t u v e , si t u v e yo a l g u n a culpa e n ello, si resistí, si
b u e n o ; como c u a n d o u n o anda por hablar á otro, y el consentí, d e dónde m e vino esto, si di y o a l g u n a c a u -
otro n u n c a s e desocupa para ello, ni le d a lugar; ó sa para ello, si hice todo lo q u e p u d e . Y con aquello
como c u a n d o l e dicen á u n h o m b r e c u e r d o a l g u n a s le traigo al retortero y medio loco. Muy bien le v a al
cosas i m p e r t i n e n t e s , y v u e l v e la cabeza á otra p a r t e , demonio c u a n d o uno s e p o n e á razones y e n d e m a n -
n o curando d e r e s p o n d e r ni a t e n d e r á a q u e l l o . E s t e das y r e s p u e s t a s con la tentación, p o r q u e no le f a l t a -
es m u y b u e n m o d o d e resistir á estas tentaciones, y rán á él a r g u m e n t o ni réplicas. Dice el otro: á mí m e
m u y fácil y s e g u r o ; p o r q u e m i é n t r a s e s t u v i é r a m o s e n va m u y mal con mi m o n j e ; p o r q u e en r e p r e s e n t á n d o -
el p e n s a m i e n t o b u e n o , m u y léjos e s t a r é m o s d e c o n - le el mal p e n s a m i e n t o , luégo a c u d e á Dios, ó á otro
sentir e n el m a l o . buen p e n s a m i e n t o , ó se l e v a n t a d e la silla y toma al-
Para esto a y u d a r á m u c h o e l cavar y a h o n d a r u n o
en la oracion e n a l g u n a s cosas q u e le s u e l e n m o v e r
(1) In f o r a m i n i b u s p e t r a ; in c a v e r n a m a c e r i s . Cant. II,. U —
(2} Quis m i h i h o c t r i b u a t , u t in i n f e r n o p r o t e g a s m e , et abscon-
das m e , d o ñ e e p e r t r a n s e a t f u r o r t u u s ? Job, XIV, 13.—(3) E s m a -
(1) Ne p e r m i t í a s m e s e p a r a r i a te. r a g d . a b b a s . lib. de gemma anima.
gima ocupacion para n o p e n s a r e n aquello ni h a c e r con toda presteza. Pero e n los otros vicios primeros,
caso de ello; y así no le p u e d o e n t r a r . E s t e e s m u y habernos d e pelear l u c h a n d o contra ellos, mirando
buen modo d e resistir á . e s t a s t e n t a c i o n e s y p e n s a - a t e n t a m e n t e la naturaleza, malicia y fealdad d e ellos,
mientos: no los dejar e n t r a r ni r e s p o n d e r á ellos; ni para poder mejor vencerlos, lo cual s e hace con m e -
ponerse á razoües con la t e n t a c i ó n , sino volver la c a - nos peligro, por no ser tan pegajosos, a u n q u e á la ira
beza y huirle el rostro, y n o h a c e r caso d e ella. ¥ y deseo d e v e n g a n z a , dice, q u e es m e n e s t e r también
c u a n d o este huir y no q u e r e r escuchar, e s volviendo h u r t a r l e el cuerpo, no p e n s a n d o cosas q u e nos p u e -
la cabeza á algún buen p e n s a m i e n t o , como habernos dan incitar á ella.
dicho, e s mejor; y cuando eso n o bastare, e s bueno Esta m i s m a doctrina p o n e n Casiano y San B u e n a v e n -
tomar alguna ocupacion e x t e r i o r . tura, y añaden (1) q u e e n los p r i m e r o s vicios p u e d e
uno desear ejercitarse y buscar loablemente ocasiones
de pelear contra ellos; c o m o c o n v e r s a n d o y tratando
CAPÍTULO X X I con los q u e le persiguen y o f e n d e n , para a p r e n d e r
paciencia, y s u j e t á n d o s e á q u i e n e n lodo le q u i e b r e
Que en d i f e r e n t e s tentaciones, d i f e r e n t e m e n t e nos habernos d e la v o l u n t a d , para a p r e n d e r á obedecer y á ser h u m i l -
h a b e r en el m o d o d e resistir. d e . Pero e n los vicios carnales, sería indiscreción y
cosa m u y peligrosa desear estas t e u t a c i o n e s y p o n e r -
San Juan Clímaco, tratando d e la discreción, dice (1) se e n ocasiones d e ellas. Y así Cristo nuestro R e d e n -
q u e e n diferentes tentaciones n o s habernos d e h a b e r tor no permitió ser t e n t a d o d e esle vicio, para e n s e -
d i f e r e n t e m e n t e en el modo d e resistir; p o r q u e h a y al- ñ a r n o s q u e e n tentación s e m e j a n t e n o nos habernos
g u n o s vicios q u e d e su n a t u r a l e z a son d e s a b r i o s y nosotros d e poner, a u n q u e sea con esperanza d e m a -
penosos, como es la ira, la e n v i d i a , el rencor, el odio, yor premio y triunfo; p o r q u e e s l e vicio es m u y c o n -
el deseo d e v e n g a n z a , la i m p a c i e n c i a , la indignación, natural al h o m b r e , y como trae consigo mezclada t a n -
la a m a r g u r a d e corazon, la tristeza, la c o n t i e n d a y ta delectación, no sólo e n la voluntad sino e n el m i s -
otros tales. Otros vicios h a y q u e traen consigo d e l e i - mo c u e r p o , es más fácil y más peligrosa s u e n t r a d a .
te, como son los pecados c a r n a l e s , el c o m e r , el b e b e r , T r a e S a n B u e n a v e n t u r a u n a b u e n a comparación
el j u g a r , el reir, el parlar, y otros gustos y c o n t e n t a - para declarar esto: así como c u a n d o el e n e m i g o tiene
mientos sensuales; y p o r q u e estos s e g u n d o s vicios, d e n t r o d e la ciudad que c o m b a t e algunos q u e le favo-
cuanto más los miramos y p o n e m o s los ojos e n ellos, r e c e n , más fácilmente la e n t r a y la rinde: asi e d e -
tanto más atraen nuestro c o r a z o n y le llevan e n pos monio nuestro e n e m i g o tiene acá d e n t r o q u i e n le fa-
de sí, dice q u e habernos d e p e l e a r contra ellos h u - vorezca m u y p a r t i c u l a r m e n t e e n esta tentación, q u e
y e n d o , q u e es a p a r t á n d o n o s d e las ocasiones y d e s - es nuestro c u e r p o , por el deleite g r a n d e q u e d e ello
viando la vista y la m e m o r i a y consideración d e ellos

(1) Cassian. coll. 19, cap. 16; el lib. 6 de instil. renunL-


Bonav. de reform, mentis, cap. 3; de process, i Relig., cap. U.
(1) Climacus, c a p . 26.
le cabe, conforme á a q u e l l o d e San Pablo; *Cualquier abriendo e n n i n g u n a m a n e r a : a f u e r a , a f u e r a , q u e la
otro pecado q u e el h o m b r e cometiere, está f u e r a del posada está t o m a d a y por eso no podéis e n t r a r acá: y
cuerpo (1).* E n los d e m á s pecados no tiene tanta par- así n u n c a doy entrada á aquella g e n t e r u i n , y ella v e n -
t e el cuerpo; pero e n este tiene m u c h a , y por eso cida y c o n f u s a , v a s e . Fray Gil, habiendo oído á todos,
conviene m u c h o a p a r t a r n o s d e las ocasiones, y huir y respondió: A tí m e a t e n g o , Fray J u n í p e r o , p o r q u e con
d e s e c h a r luego con diligencia los p e n s a m i e n t o s é ima- este vicio m á s s e g u r a m e n t e pelea el h o m b r e h u y e n d o .
ginaciones q u e nos vienen d e estas cosas; y así añadió De m a n e r a , q u e el mejor modo d e resistir a esta t e n -
allí el Apóstol: Huid la fornicación ( 2 ) . H u y e n d o se ha tación, e s no d e j a r e n t r a r en el corazon los p e n s a m i e n -
d e resistir y v e n c e r esta t e n t a c i ó n . De esta m a n e r a tos malos, ni dar e n t r a d a a l g u n a á esta tentación, por-
declaran Casiano y Santo T o m a s este lugar. que esto e s más fácil; pero si u n a vez e n t r a n los m a -
Cuéntase e n las Crónicas d e la O r d e n d e San Fran- los p e n s a m i e n t o s , n o será fácil, sino m u y dificultoso
cisco (3), q u e estando u n a vez j u n t o s e n plática espi- el desecharlos. La p u e r t a fácilmente s e defiende; m a s
ritual fray Gil, fray Rufino, fray Simón d e Asís, y ella t o m a d a , Dios n o s libre. E n la tercera p a r l e , e n el
fray J u n í p e r o , dijo fray Gil á los otros: H e r m a n o s , tratado d e la castidad, t r a t a r e m o s más largamente d e
¿cómo os arrnais y resistís á las tentaciones d e la sen- esta tentación, y d e los remedios q u e habernos de usar
sualidad? Respondió fray S i m ó n : Yo, h e r m a n o , con- contra ella, los cuales nos podrán a y u d a r t a m b i é n m u -
sidero la vileza y torpeza del pecado, y cuán aborre- cho para las d e m á s tentaciones.
cible es, n o sólo á Dios, mas á u n á los h o m b r e s ; los
cuales, por malos q u e sean, s e esconden y e n c u b r e n
para q u e no sean vistos c o m e t e r u n pecado sensual. CAPÍTULO XXII
Y de esta consideración m e viene u n g r a n d e enojo y
a b o r r e c i m i e n t o , y así escapo de la t e n t a c i ó n . F r a y R u - De algunos avisos i m p o r t a n t e s p a r a el t i e m p o d e la t e n t a c i ó n .
fino dijo: Yo póstrome e n tierra, y con m u c h a s lágri-
m a s llamo la clemencia d e Dios y de n u e s t r a S e ñ o r a ,
hasta q u e me siento p e r f e c t a m e n t e libre. F r a y J u n í - Hartos r e m e d i o s habernos dicho para las t e n t a c i o -
p e r o dijo: C u a n d o y o siento las tales tentaciones dia- n e s : pero por m u c h o s q u e s e digan, no s e p u e d e n de-
bólicas, y oigo s u entrada e n los sentidos d e la carne, cir todos. P o r q u e así como las e n f e r m e d a d e s c o r p o r a -
luégo e n esa hora cierro f u e r t e m e n t e las p u e r t a s d e l les y sus r e m e d i o s son tantos y tan diversos, q u e no
corazon, y pongo m u c h a g e n t e d e santas meditacio- se p u e d e n escribir, n i enseñar todos, sino q u e s e n a
nes y buenos deseos para g u a r d a s e g u r a de él. Y cuan- d e dejar m u c h o al arbitrio y parecer del médico, q u e
do aquellas sugestiones d e los e n e m i g o s llegan y c o m - conforme al s u j e t o y circunstancias particulares a p l i -
b a t e n la puerta, respondo yo, como d e d e n t r o , no les que el remedio q u e le pareciere convenir, asi es t a m -
bién e n las e n f e r m e d a d e s espirituales. Por lo cual los
Santos y maestros d e la vida espiritual p o n e n por r e -
(1) O m n e p e c c a t u m q u o d c u r a q u e f e c e r i t h o m o , e x t r a c o r p u s medio general y m u y principal para todas las t e n t a -
e s t . / ad Cor., VI, 1 8 . - ^ 2 ) F u g i t e f o m i c a t i o n e m . I ad Cor., VI, ciones, el descubrirlas y manifestarlas al médico espi-
18.—(3) P. I, l i b . 6, cap. 38, de la Crónica de S. Franc.
ritual: pero p o r q u e d e esto t r a t a r e m o s l a r g a m e n t e en chos, todos han de ser nuestros amigos; pero consejero, uno
la tercera parte (1), aquí s o l a m e n t e avisaremos una entre mil [ 1).
cosa q u e a d v i e r t e Sao Basilio cerca de esto. Dice el San- Otro aviso dan t a m b i é n (2), para el tiempo d e las
to (2) q u e así como las e n f e r m e d a d e s del cuerpo no se tentaciones, d e m u c h a i m p o r t a n c i a ; q u e p r o c u r e m o s
d e s c u b r e n á c u a l q u i e r a , sino s o l a m e n t e á los médicos en los tales tiempos c o n t i n u a r nuestros ejercicios e s -
q u e las han de curar; así t a m b i é n las t e n t a c i o n e s y en- pirituales y perseverar e n ellos con diligencia, y nos
f e r m e d a d e s espirituales no se han d e descubrir á to- g u a r d e m o s m u c h o d e dejarlos ó disminuirlos; p o r q u e
dos, sino s o l a m e n t e á aquellos q u e Dios nos h a puesto cuando no hiciese otra cosa el d e m o n i o con la t e n t a -
por médicos para eso, q u e son los superiores ó c o n f e - ción, ^ i n o d e s b a r a t a r n o s e n eso, habría hecho m u c h o
sores; conforme á aquello d e San Pablo: *Los que so- y se daría por bien pagado. Antes e n t ó n c e s hay nece-
mos más fuertes debemos sufrir las enfermedades de los sidad d e mayor continuación e n estos ejercicios, y d e
flacos (3).* Y así nuestra regla dice (i) q u e s e acuda añadir ántes q u e quitar. P o r q u e si el demonio nos q u i -
con estas cosas al prefecto d e las cosas espirituales, ó ta las a r m a s espirituales con q u e nos d e f e n d e m o s y le
al confesor, ó al superior. ofendemos, claro está q u e nos llevará m á s fácilmente
E s t e e s u n aviso de m á s importancia d e lo q u e a l - á lo q u e él desea. Y así c o n v i e n e m u c h o ser heles a
g u n o s por v e n t u r a piensan. P o r q u e s u e l e acontecer Dios nuestro Señor en el t i e m p o de la tentación, y e n
algunas veces q u e no q u i e r e u n o descubrir sus tenta- eso s e conocen s u s v e r d a d e r o s siervos (3). No e s m u -
ciones á q u i e n debe, y descúbrelas á q u i e n no d e b i e - cho perseverar u n o e n s u s b u e n o s ejercicios c u a n d o
ra, y á quien p o r v e n t u r a liará daño descubriéndolas hay bonanza y devocion: pero perseverar c u a n d o h a y
y le recibirá él t a m b i é n ; porque podrá ser q u e el otro tempestades, tentaciones, sequedades y desconsuelos,
tenga la m i s m a tentación y flaqueza, y con eso q u e - eso es m u c h o d e loar; p o r q u e e s gran señal d e verda-
de más confirmado e n ella el u n o y el otro. P u e s por dero a m o r , y d e q u e sirve á Dios p u r a m e n t e por q u i e n
esto, y por otros i n c o n v e n i e n t e s q u e s e podrían s e - él e s .
guir, c o n v i e n e m u c h o q u e s o l a m e n t e c o m u n i q u e uno El tercer aviso es q u e se d e b e g u a r d a r u n o m u c h o ,
sus tentaciones y e n f e r m e d a d e s espirituales c o n los en el tiempo d e la tentación, d e hacer mudanza y t o -
médicos espirituales q u e las han d e c u r a r y r e m e d i a r , mar n u e v a s resoluciones; p o r q u e no e s aquel t i e m p o
á quien p u e d e estar s e g u r o q u e n o liará daño y q u e á propósito para eso. E u el a g u a turbia no se ve nada;
recibirá p r o v e c h o . Y así dice el Sabio: Non omni lio- dejadla asentar y aclarar, y entónces veréis las g u i j i -
mini cor tuum manifestes (5): No descubráis vuestro tas y arenitas q u e están allá e n lo hondo. Con la t e n -
corazon á c u a l q u i e r a . Y e n otro l u g a r : Amigos, mu- tación está u n o m u y i n q u i e t o y t u r b a d o , no p u e d e ver
bien lo q u e le c o n v i e n e (4). Y así no es ese buen tiem-

(1) P . III, trat. 7.—(2) Basii, in Reg. Brevior.-(3) Debemus (1) Multi pacifici sint tibi, et consiliarius sii; tibi u n u s de mnlle.
autem nos firmiores imbecillitates i n f i r m o r u m s u s t i n e r e . Ad Eceli., VI 6.—(2) D. Vincenlius F e r r e r , lib. de vita spirituali, c.
Rom., XV, I . — ( 4 ) 3 p. Const. c. 1, § 12; R e g u l . 41 SummariL— 12.—(3)Vosestis, q u i p e r m a n s i s i mecum in t e n t a t i o m b u s m e i s
(5) Eceli., VIII, 2 2 .
Lue., XXII, 28.—(4) C o m p r e h e n d e r u n t m e ìniquitates m e « , et
n o n potui ut v i d e r e m . Ps. XXXIX, 13.
ban s u s oraciones; d e lo cual el santo viejo q u e d ó des-
consolado, y s e m a r a v i l l a b a c ó m o Dios n o le oía. E s -
po para deliberar y r e s o l v e r s e y d e t e r m i n a r s e e n nin-
t a n d o , p u e s , fatigado c o n e s t e p e n s a m i e n t o , el S e ñ o r
g u n a cosa d e n u e v o . D e j a d pasar la tentación, y cuan-
le reveló a q u e l l a n o c h e s i g u i e n t e , q u e la c a u s a p o r -
do esteis sosegado y q u i e t o , e n t ó n c e s v e r é i s m e j o r lo
q u e n o l e oía, e r a la n e g l i g e n c i a y poco valor d e l
q u e o s c o n v i e n e . T o d o s los m a e s t r o s d e la vida espi-
m o n j e para resistir. Y la revelación f u e d e esta m a n e -
ritual e n c o m i e n d a n m u c h o e s t e aviso. Y n u e s t r o l a -
ra- q u e veía e s t a r m u y ocioso y s e n t a d o a a q u e l m o n -
d r e n o s le p o n e e n el libro d e los Ejercicios, e n las re-
je v el espíritu d e la fornicación a n d a b a d e l a n t e d e
glas q u e d a p a r a d i s c e r n i r los diversos e s p í r i t u s , y d a
é l ' t o m a n d o diversas f o r m a s y rostros d e m u j e r e s , j u -
allí (1) u n a razón m u y b u e n a d e esto; p o r q u e así como
g a n d o V haciéndole visajes, y el m o n j e lo m i r a b a y se
en el t i e m p o d e la c o n s o l a c i o n es u n o llevado ^ m o v i -
holgaba m u c h o con ello: v e í a t a m b i é n q u e e á n g e l
do d e Dios á lo b u e n o ; así e n la tentación e s llevado
del Señor e s t a b a c a b e él, m u y i n d i g n a d o con el m o n -
é instigado del d e m o n i o , con c u y a instigación nunca
je, p o r q u e n o s e l e v a n t a b a d e allí, y a c u d í a al S e ñ o r ,
se h a c e cosa b u e n a .
y se p o s t r a b a e n tierra, y h a c í a oraciou, y d e j a b a d e
Lo c u a r t o e s m e n e s t e r q u e e n el t i e m p o d e la t e n - deleitarse en s u s p e n s a m i e n t o s . P o r esto. conocio, el
tación s e a m o s d i l i g e n t e s e n a p r o v e c h a r n o s d e los r e - buen viejo q u e la c a u s a por q u e Dios n o le oía, e r a a
m e d i o s arriba d i c h o s , y q u e n o nos e s t e m o s m a n o so- negligencia del m o n j e . Y así, la p r i m e r a v e z q u e l e
b r e m a n o : lo cual s e e n t e n d e r á bien c o n el ejemplo volvió á visitar, le dijo: por tu c u l p a h e r m a n o , no m e
s i g u i e n t e . C u é n t a s e e n l a s Vidas de los Padres, q u e un oye Dios, p o r c u a n t o t e deleitas con los malos p e n s a -
m o n j e a n d a b a m u y m o l e s t a d o del espíritu d e la forni; mientos. I m p o s i b l e e s q u e d e tí s e a p a r t e el e s p í r i t u
cacion, y d e s e a n d o librarse d e tal molestia, s e f u é a
u n a p r o b a d í s i m o P a d r e d e l Y e r m o , y con m u c h o s e n - • f u c i o d e la fornicación a u n q u e otros n i e g u e n i a o
t i m i e n t o le dijo: P o n , P a d r e v e n e r a b l e , t u cuidado y por t í , si t ú m i s m o n o t o m a s el t r a b a j o d e m u c h o s
solicitud e n m í , y r u e g a á Dios q u e m e favorezca, a y u n o s , oraciones y vigilias, r o g a n d o a Dios c o n g -
p o r q u e p e s a d a m e n t e m e c o m b a t e el e s p í r i t u d e la f o r - midos y lágrimas q u e t e c o n c e d a su favor j m s M -
nicación. Y c o m o esto o y ó el santo viejo, d e allí a d e - cordia, y t e d é fortaleza, d e m a n e r a q u e P^das resis-
lante suplicaba d e d í a y d e n o c h e á Dios l e favorecie- tir á los malos p e n s a m i e n t o s : p o r q u e a u n q u e los m é -
se. Pasados a l g u n o s d í a s volvió el m o n j e al Padre, y dicos a p l i q u e n á los e n f e r m o s t o d a s las m e d i c i n a s
le suplicó q u e orase p o r él c o n m á s v e h e m e n c i a p o r - necesarias? y s e las d e n c o n toda d i l i g e n c i a y cu d a d o
q u e n o s e le m i t i g a b a s u p e g a j o s a t e n t a c i ó n . El Padre n i n g u n a c ó s a l e s a p r o v e c h a r á , si p o r otra p a r t e los
de allí a d e l a n t e s u p l i c a b a con m á s instancia al Señor e n f e r m o s c o m e n cosas d a ñ o s a s De la m i s m a m a n e r a
diese esfuerzo al m o n j e , y e n v i a b a á su Majestad sus- pasa e n las e n f e r m e d a d e s del a l m a q u e a u n q u e l o s
piros y g e m i d o s c o n m u c h a eficacia. O t r a y otra vez P a d r e s v e n e r a b l e s , q u e son los m é d i c o s d e l a l m a , o e n
volvió el m o n j e á él, y l e dijo q u e n o l e a p r o v e c h a - con toda s u i n t e n c i ó n y corazon a Dios p o r ^ e ' l o s
q u e p i d e n les a y u d e n con s u s oraciones poco a p r o v e
c h a r á n los tales m é d i c o s , si los q u e R e n t a d o s n o s e
ejercitan e n obras e s p i r i t u a l e s , r e z a n d o , a y u n a n d o y
(1) S. P. N. I g n a t . lib. Exerc. spirit., Regul. 5 ad discernendum
trniíos animi motus.
como si de la tentación d e soberbia y vanidad, q u e e l
haciendo otras cosas q u e son á Dios a g r a d a b l e s . Como demonio n o s trae, sacamos m á s h u m i l d a d y c o n f u -
esto oyó el m o n j e , arrepintióse d e todo s u corazon, y sión- y d e la tentación d e s h o n e s t a , sacamos mayor
d e allí a d e l a n t e siguió el consejo del buen viejo, y aborrecimiento del vicio y mayor amor á la castidad,
afligióse con a y u n o s , vigilias y oraciones, y así mere- Y andar con m a y o r recato y fervor, y acudir mas a
ció la misericordia del Señor, y s e le quitó la t e n t a - Dios Y así, dice el b i e n a v e n t u r a d o San A g u s t í n , sobre
ción. P u e s d e esta manera nos habernos d e h a b e r nos- aquellas palabras: *Este dragón que criaste para que se
otros e n las tentaciones, haciendo lo q u e es d e n u e s - hdqa burla de él (1),* q u e d e esta m a n e r a los siervos
tra p a r t e , y poniendo los medios q u e d e b e m o s , p o r - de Dios hacen burla de este d r a g ó n , p o r q u e q u e d a
q u e d e esa m a n e r a nos quiere el Señor dar la victoria. cocido y enlazado con el m i s m o lazo c o n q u e él n o s
Y p o r q u e e n esto del resistir á las t e n t a c i o n e s pue- quería enlazar, c o n f o r m e á aquello del Real P r o f e t a :
d e h a b e r m á s y ménos, no nos habernos de contentar *En el lazo que oculto me tendieron, quedó preso su pié.
con resistir d e cualquier m a n e r a , sino procurar la me- —Cójale la trampa que preparó escondida y caiga en su
j o r . E n las Crónicas d e S a n Francisco se c u e n t a (1) mismo lazo* Viniendo por lana, v u e l v e trasquilado.
q u e declaró el Señor á u n g r a n d e siervo s u y o , r e l i - *El mal que deseó, se tornará sobre su cabeza, y en lo
gioso d e a q u e l l a O r d e n , llamado fray J u a n d e Alver- alto de ella descargará su iniquidad (2).*
n e , el diverso modo con q u e se habían los religiosos
contra las tentaciones, e s p e c i a l m e n t e contra los p e n -
s a m i e n t o s d e la carne: v i ó c a s i i n n u m e r a b l e m u l t i t u d
d e d e m o n i o s q u e sin cesar arrojaban contra los s i e r - f l 1 Draco iste, q u e m f o r m a s t i ad i l l u d e n d u m ei. Ps. GIÙ, 26.
- h ) In laqueo isto, q u e m a b s c o n d e r u n t , c o m p r e h e n s u s est pes
vos d e Dios m u c h a s saetas, d e las cuales algunas con eorum. Ps. IX, 1 6 . - C a p t i o , q u a m a b s c o n d i t , a p p r e h e n d a t e u m :
i m p e t u o s a ligereza volvían contra los d e m o n i o s q u e e U n t q u e u m cadat in ipsum. Ps. XXXIV, 8 . - C o n v e r t e t u r dolor
las tiraban; y e n t o n c e s ellos con gran clamor d a b a n á ejus in c a p u t e j u s : e t i n v e r t i c e m ipsius iniquitas e j u s d e s c e n d e t .
huir como a f r e n t a d o s . Otras d e aquellas saetas, arro- Ps. VII. 17.
jadas d e los demonios, tocaban á los religiosos; m a s
luégo caían e n el suelo sin hacerles daño a l g u n o .
Otras e n t r a b a n con el hierro h a s t a la c a r n e , y otras
p a s a b a n el c u e r p o d e parte á p a r t e . P u e s c o n f o r m e á
esto, el mejor modo d e resistir, y el q u e habernos d e
procurar, e s el primero, h i r i e n d o al d e m o n i o c o n las
m i s m a s tentaciones y saetas c o n q u e él nos procura
h e r i r , y haciéndole h u i r . Y esto h a r e m o s m u y bien,
c u a n d o p e n s a n d o el d e m o n i o d a ñ a r n o s con s u s t e n t a -
ciones, nosotros sacamos mayor p r o v e c h o d e ellas:

( i ) P a r t . 2, l i b . 7, cap. 8, de la Crònica de San Francisco.


a m o r q u e la c a r i d a d o r d e n a d a r e q u i e r e , como q u i e n
es m u e r t o al m u n d o y al a m o r propio, y vive á Cristo
n u e s t r o S e ñ o r s o l a m e n t e , t e n i e n d o á él e n lugar d e
p a d r e s y h e r m a n o s y d e todas las cosas.» N o basta
T R A T A D O QUINTO d e j a r el m u n d o con el c u e r p o , e s m e n e s t e r q u e le d e -
j e m o s t a m b i é n c o n el corazon, p e r d i e n d o todas las
aficiones q u e traban de él y le inclinan á las cosas del
siglo. No es malo a m a r al d e u d o p o r q u e es d e u d o , án-
tes por ese r e s p e t o d e b e s e r a m a d o más q u e otro q u e
no lo es; m a s si este a m o r s e f u n d a s o l a m e n t e e n la
DE LA AFICION DESORDENADA DE PARIENTES
naturaleza, n o e s amor propio del cristiano, y m u c h o
menos del religioso, pues lodos los h o m b r e s , a u n q u e
sean i n h u m a n o s y bárbaros, q u i e r e n bien á s u s p a -
CAPÍTULO P R I M E R O dres y á los q u e están c o n j u n t o s consigo e n sangre.
Pero el cristiano, y m á s el religioso, dice San G r e -
Cuánto le i m p o r t a al religioso h u i r visilas d e p a r i e n t e s y las idas
á su t i e r r a .
gorio (1), h a d e subir d e p u n t o este amor natural, y
a p u r a r l e como e n crisol con el f u e g o del amor divino,
y a m a r á los s u y o s , no tanto p o r q u e la naturaleza le
Cerca del a m o r y afición q u e habernos d e t e n e r á inclina á amarlos, c u a n t o p o r q u e Dios le m a n d a q u e
parientes, nos pone n u e s t r o P a d r e u n a regla (1), q u e los a m e , c e r c e n a n d o d e l lodo lo q u e le p u e d e dañar
dice bien á todos los religiosos: «Cada u n o d e los q u e y a p a r t a r del a m o r del s u m o b i e n , y a m á n d o l o s s o l a -
e n t r a n e n la Compañía, siguiendo el consejo d e Cristo m e n t e para lo q u e Dios los a m a y para lo q u e q u i e r e
n u e s t r o Señor: Qui reliquerit patrem, etc. (2), haga q u e nosotros los a m e m o s . Y esto e s lo q u e dice la
c u e n t a d e d e j a r el padre y la m a d r e y h e r m a n o s y regla: q u e habernos d e p e r d e r toda la afición carnal y
h e r m a n a s , y cuanto tenía e n el m u n d o ; a n t e s t e n g a convertirla e n espiritual, h a c i e n d o d e a m o r propio
por d i c h a á sí aquella palabra: Si quis... non odit pa- a m o r d e caridad; y d e amor d e carne a m o r d e e s p í -
trem suum, et matrem... adhuc autem et animam suam, r i t u . Y d a la razón d e esto, p o r q u e el religioso d e b e
non potest meus esse discipulus (3): *E1 q u e no aborrece ser m u e r t o al m u n d o y al a m o r propio; y así no h a d e
á s u padre, á s u madre, y lo q u e es m á s á s u propia vivir y a e n él el a m o r del m u n d o , sino sólo el a m o r
alma, n o p u e d e ser discípulo mío.* Y así d e b e procu- de Cristo. Y a p o y a n u e s t r o Padre esta regla con a u -
rar d e p e r d e r toda la afición carnal y convertirla e n toridades d e la S a g r a d a Escritura, q u e e s cosa q u e n o
espiritual con los deudos, a m á n d o l o s s o l a m e n t e del suele h a c e r e n otras reglas y c o n s t i t u c i o n e s , a u n q u e
lo p u d i e r a f á c i l m e n t e h a c e r , p o r q u e la doctrina d e

(1) Cap. IV Exam., § 7; et R e g u l . 8 Summaril.-(2) Matth.,


XIX, 29.—(3) L u e . , XIV, 26. (1) Greg. Hotn. 27.
EJER. RODRIG.—Tom. IV.
n u e s t r a s Constituciones es t o m a d a d e l Evangelio; d e pecados, por m u c h a s vias y m a n e r a s ; p o r q u e d e
mas n o quiso sino darnos esta doctrina con la llaneza este trato y conversación d e parientes s e suele r e c r e -
y sinceridad con q u e d e Dios la había recibido, l e r o cer, lo p r i m e r o , el acordarse y traer á la memoria las
en llegando á tratar de p a r i e n t e s , luégo a p o y a lo q u e cosas d e la vida pasada, q u e suele s e r no p e q u e ñ a
dice con a u t o r i d a d e s d e la E s c r i t u r a , como vemos lo ocasion d e pecados; p o r q u e d e a q u í suele proceder el
hace t a m b i é n c u a n d o trata d e l d e j a r la h a c i e n d a a los renovarse las llagas viejas y el refrescarse la sangre,
parientes, luégo trae (1) la Escritura q u e dice: *Re- trayendo á la m e m o r i a tal casa, tal lugar, tal paso, y
partió y dió á los pobres (2),* el consejo d e Cristo: u n a s cosas v a n t r a y e n d o y llamando á otras; y d e
*Dalo á los pobres (3).* No dijo dalo á t u s parientes, lance en lance y d e treta e n treta, nos vienen á d e j a r
sino dalo á los pobres. V i ó m u y bien n u e s t r o Padre inquietos y h a c e r m u c h o daño. Y es u n a razón f u e r t e
q u e todo esto era aquí m e n e s t e r , por s e r este afecto del daño q u e esto hace, q u e aconsejan los maestros
tan n a t u r a l , y con el cual n a c e m o s todos, y esta tan de la vida espiritual q u e no n o s a c o r d e m o s d e los
arraigado e n n u e s t r a s e n t r a ñ a s y t a n apoderado de pecados d e la vida pasada e n particular, á u n c u a n d o
nosotros. . . tratamos d e t e n e r dolor y contrición d e ellos, sino so-
lamente e n g e n e r a l , haciendo como u n manojito d e
E s t a es u n a materia d e m u c h a importancia para el ellos, para q u e n o n o s tornen á i n q u i e t a r . Cuánto
religioso, y así m u y t r a t a d a d e los S a n t o s Basilio, más será dañoso el tomar nosotros esa ocasion sin n e -
Gregorio, B e r n a r d o y otros m u c h o s . Recogeremos cesidad: no teneis q u e q u e j a r o s despues d e la inquie-
a q u í b r e v e m e n t e la s u s t a n c i a d e ella. Cuanto a lo tud y daño q u e sentís, p u e s vos os lo buscastes, vues-
primero, San Basilio trata m u y bien c u á n t o le c o n - tro m e r e c i d o teneis.
viene al religioso huir el t r a i o y conversación d e p a -
r i e n t e s , y excusar sus visitas y las idas á s u tierra, i Más, dice S a n Basilio (1) q u e los q u e g u s t a n d e
t r a e m u c h a s razones q u e m u e s t r a n bien la i m p o r t a n - tratar y conversar c o n parientes, con aquel trato y
cia d e esto (4). P o r q u e f u e r a d e q u e nosotros no h a - conversación van e m b e b i e n d o poco á poco e n sus a l -
cemos fruto n i n g u n o con e s t o e n n u e s t r o s parientes, mas las malas c o s t u m b r e s y aficiones d e ellos, y o c u -
recibimos d e ello m u c h o d a ñ o e n n u e s t r a s almas: pada el a l m a con p e n s a m i e n t o s m u n d a n o s se v a r e s -
p o r q u e ellos nos c u e n t a n s u s cuitas, s u s pleitos, y la friando e n el fervor del espíritu, y p e r d i e n d o la e s t a -
p é r d i d a d e la hacienda y d e la h o n r a , y todos.sus bilidad y firmeza d e s u s primeros deseos, y se v a
duelos y lástimas; y así v o l v e m o s nosotros á nuestra aseglarando y volviendo al m u n d o sin sentir, confor-
casa cargados d e todo lo q u e á ellos d a p e n a . m e á aquello del Profeta: *Se mezclaron con los gentiles
y aprendieron sus obras; y dieron culto á sus ídolos, y
Y más: p o n á m o n o s c o n esto e n m u c h a s ocasiones fué para ellos escándalo (2).* ¿ Q u é s e les podía p e g a r

( U Cao. 4 E x a r a . , S 1 et 2 . — ( 2 ) D i s p e r s i t , d e d i t p a u p e r i b u s .
Ps CXI 9 - ( 3 ) D a ' p l u p e r i b u s . M¿tth.,\IX, 21.—(4) Nam supra
( I ) Basil, in const. Monast., cap. 21.—(2) Commisti s u n t i n t e r
hoc quo'd illis n u l l a m u t i l i t a t e m e x h i b e r a u s , i n s u p e r e t n o s t r a m
g e n t e s e t d i d i c e r u n t o p e r a e o r u m , et s e r v i e r u n t sculptilibus e o -
i p s o r u m vitara t u m u l t i b u s e t t u r b a l i o n e r e p l e m u s , et p e c c a t o r u m
r u m e t f a c t u m est illis in s c a n d a l u m . Ps. CV, 35.
occasiones a t t r a h i m u s . Basil. in qucest. fusius disp. 32.
que hacer sino vacar á la oracion y lección. Y estaba
á los hijos d e Israel d e m o r a r c o n los filisteos, sino él m u y c o n t e n t o con esto, pareciéndoles q u e era aque-
adorar sus ídolos y q n e ellos les f u e s e n escandalo y lla u n a vida m u y quieta y sosegada. F u é una vez á
ruina? Así s e os pegará á vos, si traíais con parientes, visitar al gran Autonio, y preguntóle el Santo d ó n d e
su lenguaje seglar, el n o a n d a r e n v e r d a d , sino con moraba. El respondió q u e cerca d e sus parientes, y
ficciones, con f r u n c i m i e n t o s y c u m p l i m i e n t o s , como que ellos le a c u d í a n con todo lo necesario, y él no te-
se usa e n el m u n d o ; y a s u s ídolos os c o n t e n t a n , s u nía otra ocupacion, sino vacar á Dios. P r e g u n t ó l e :
honrilla y regalo, y estáis lleno d e p r e s u n c i ó n , y d e - dime, hijo, c u a n d o á tus parientes les vienen a l g u n a s
seáis salir con la vuestra, q u e e s otro m u n d i l l o q u e adversidades y trabajos ¿entristéceste? Y cuando les
os han pegado. va bien ¿huélgaste d e sus prosperidades? Eso, Padre,
Trae otra razón m u y principal San Basilio (1), por por fuerza; no p u e d e ser m é n o s . Confesó l l a n a m e n t e
la cual nos c o n v i e n e m u c h o huir el trato y c o n v e r s a - la v e r d a d , q u e d e uno y otro participaba. P u e s e n -
ción de los parientes, q u e es por el daño g r a n d e q u e tiende, hijo, d i c e el S a n t o , que e n la otra vida serás
causa la compasion y t e r n u r a n a t u r a l : p o r q u e d e t r a - contado t a m b i é n e n el n ú m e r o d e ésos, d e quien e n
tar y conversar u n o con sus p a r i e n t e s , n a t u r a l m e n t e esta vida fuiste c o m p a ñ e r o en sus gozos y tristezas.
se sigue el a l e g r a r s e con sus prosperidades, y e n t r i s - Con los seglares será contado e n la otra vida el q u e
tecerse con s u s adversidades y trabajos, y cargarse de con ellos y d e sus cosas trata e n esta. P u e s por esta
p e n s a m i e n t o s y cuidados, si tienen bien lo q u e h a n causa dice San Basilio, q u e nos importa m u c h o huir
m e n e s t e r , q u é e s lo q u e les falta, si les sucederá bien el trato y conversación d e parientes; p o r q u e al fin, lo
aquel e m p l e o , si saldrán bien d e l otro negocio d e que ojos no v e n , corazon n o q u i e b r a . Y así como el
honra ó hacienda: los cuales p e n s a m i e n t o s y cuidados dejar con efecto la hacienda, como la d e j a m o s por el
v a n debilitando y apocando la virtud y fuerzas espi- voto d e la pobreza, dicen los Santos q u e nos a y u d a a
rituales, d e tal m a n e r a , q u e c u a l q u i e r a tentación le perder la afición d e ella; así el dejar con efecto los
viene d e s p u e s á derrocar, p o r q u e v i e n e , dice San Ba- parientes, y no los tratar ni conversar, nos liara o l v i -
silio, á q u e d a r como u n a e s t a t u a , q u e está vestida de dar esta afición carnal; y así nos libraremos de los pe-
hábito d e religioso, sin t e n e r la verdad y espíritu d e ligros g r a n d e s q u e d e ella se siguen. I m p o r t a m u c h o
religioso (2). No tiene uno m á s q u e el c u e r p o e n la el d e s p e g a r n o s d e ellos con la obra, para d e s p e g a r n o s
Religión, y el corazon está allá e n el m u n d o e n t r e sus de ellos c o n el corazon; y si n o hay lo primero, n o
parientes. habrá lo s e g u n d o . A u n a c o n t e c e estar m u y a p a r t a d o s
Casiano c u e n t a (3) d e u n m o n j e q u e hizo s u a s i e n - é írsenos el corazon allá: ¿qué será si tratamos y con-
to y morada cerca d e sus parientes, y ellos le proveían versamos con ellos?
allí de todo lo necesario; d e m a n e r a , q u e él n o tenia Por esto e n n u e s t r a Religión están prohibidas las
idas d e los n u e s t r o s á sus tierras, tan e s t r e c h a m e n t e
(1) Basil. in Const. monast., cap. 21.-(2) Eoque p r o m o v e t , ut
como todos s a b e n . Pero para q u e esta tan s a n t a y pro-
h a b i l u m R e l i g i o n i s t a n t u m i n s t a r statuee c i r c u n f e r a m u s Uli nuiio vechosa prohibición s e p u e d a p o n e r e n ejecución, e s
pacto v i r t u t u m studio c o r r e s p o n d e n t e s . Basil. ib.—[i) t a s . cou. m e n e s t e r q u e a y u d e m o s nosotros á ello, y q u e c u a n -
14, cap. 11.
do vuestros parientes p i d e n á ios superiores q u e os siempre habernos d e d e f e n d e r la cabeza, q u e es el su-
den licencia para ir allá, v o s s e á i s el primero q u e r e - perior; y no al reves, q u e p o r q u e no d é el golpe e n
sistáis y les satisfagais y p e r s u a d á i s q u e e n n i n g u n a el cuerpo, descubrimos la cabeza, y por excusarnos á
manera os conviene; q u e n o o s faltarán razones b a s - nosotros, echamos m u c h a s veces la culpa al superior.
tantes para ello, si vos q u e r e i s . Y con esto s e cumple Pues con esto se h a d e t e n e r m u y particular c u e n t a
con los parientes y q u e d a n s a t i s f e c h o s p o r vuestro en el caso de q u e vamos hablando. Y c o m u n m e n t e ,
contento y algunas veces p o r e l suyo. Y esto es lo que todo el punto de este y otros s e m e j a n t e s negocios está
desean los superiores; y s e edifican m u c h o , cuando en nosotros. Quiera u n o , q u e fácilmente s e d e s h a r á n
vos decis q u e no es necesario y q u e desharéis eso con las dificultades. Y así, lo q u e y o aconsejaría e n este
ellos. Porque los s u p e r i o r e s m u c h a s veces n o pueden particular á q u i e n desease acertar, es, lo primero, q u e
cumplir d e otra m a n e r a con q u i e n s e lo pide, y con procure cnanto p u d i e r e excusar estas idas y visitas; y
los intercesores q u e a l g u n a s v e c e s e c h a n , si vos no cuando no las p u d i e r e excusar, sea el hacerlas forzado
salis á esto, y así c o n d e s c i e n d e n y dan u n a licencia por la obediencia, y diciendo al superior si siente a l -
como estrujada, q u e no e s o b e d i e n c i a , sino permisión; g ú n peligro e n ello; y con todo eso, hay bien d e q u é
q u e más quisiera el superior q u e no f u é r a d e s . Este es t e m e r , y es m e n e s t e r ir bien preparados.
un aviso m u y b u e n o , así para esto como para otros Del abad Teodoro s e c u e n t a (1) q u e viniéndole a
muchos casos. Cuando v u e s t r o s parientes u otros ami- ver su madre con m u c h a s cartas de los obispos y p r e -
gos ó devotos os piden q u e h a g a i s ó e n t e n d á i s e n a l - lados para q u e s e le d e j a s e n v e r , y dándole licencia
g ú n negocio q u e no e s c o n f o r m e á vuestra vocacion el santo abad Pacomio, q u e era su superior, para v e r -
é instituto, no echeis toda l a carga al superior, que la. él respondió: P a d r e , a s e g ú r a m e q u e no daré c u e n -
le obligáis, ó á r o m p e r c o n e l l o s , ó á conceder lo que ta á Dios el día del juicio d e esta visita, y yo la liare.
piden No traigais las cosas á e s o s t é r m i n o s ; desviad- Entonces el santo abad dijo: hijo; si t ú e n t i e n d e s q u e
Ies vos d e s u pretensión c o n b u e n a s palabras, dándo- no te conviene, y o no te obligo á ello. No le quiso
les á e n t e n d e r q u e no e s c o s a a q u e l l a d e n u e s t r a pro- asegurar, y él no quiso hacer la visita, si no lo toma-
fesión. Esto es d e b u e n o s r e l i g i o s o s , y no como hacen ba el superior sobre s u conciencia; y así se q u e d o . 1
algunos q u e por no dejar a l o t r o disgustado contra si, sucedió bien, p o r q u e su m a d r e d e t e r m i n ó de q u e d a r s e
q u i e r e n echar la carga s o b r e l o s superiores. en u n monasterio d e monjas, q u e estaba cercano, d e
que tenían cuidado aquellos monjes, con esperanza d e
Dice San J e r ó n i m o , s o b r e a q u e l l a s palabras ; de Cris- ver alguna v e z e n t r e ellos á su hijo. Este a n d a b a
to'• *Sed prudentes como las serpientes (1).* Pénesenos bien, que no q u e r í a hacer estas visitas, sino por p u r a
ejemplo d e la s e r p i e n t e , q u e con el c u e r p o defiende obediencia, y q u e lo tomase el superior sobre s u c o n -
la cabeza, en la cual está la vida (2). Asi nosotros ciencia. De esa m a n e r a ha de ir á su tierra el b u e n re-
ligioso, cuando f u e r e . Y si e n t e n d i é s e m o s bien lo q u e

(1) Estote p r u d e n t e s s i c u t s e r p e n t e s . Matth., X, 1 6 . — ( 2 ) S e r -


p e n t » p o n i t u r exemplura q u i toto c o r p o r e occultât caput ut Ulud, (1) Surius.
in quo vita est, p r o t e g a t . Hieron.
en s e m e j a n t e s i d a s suele acontecer, temeríamoslas á s u madre q u e a u n vivía, por m u c h o q u e s e lo i m -
más y las p r o c u r a r í a m o s excusar y estorbar c o n m a - portunaron: a u n q u e sabia q u e , pasada aquella o c a -
yor diligencia. L l e n a s están las historias y las vidas sion nunca tendría otra para poderlos v e r . i lo
d e los P a d r e s d e e j e m p l o s d e m o n j e s q u e venían p e r - mismo hizo el Padre Maestro Pedro F a b r o , pasando
didos d e s e m e j a n t e s j o r n a d a s . Y será razón q u e escar- cinco leguas d e la s u y a . Y nuestro b i e n a v e n t u r a d o
m e n t e m o s e n c a b e z a a j e n a , para q u e n o v e n g a m o s á P a d r e Ignacio, cuando p o r necesidad f u é á Loyola,
e x p e r i m e n t a r el d a ñ o e n la propia. n u n c a quiso posar e n casa d e s u h e r m a n o , sino e n el
Dice San Basilio: Si habéis m u e r t o ya al m u n d o y á hospital.
v u e s t r o s padres y parientes, ¿para q u é tornáis á t r a -
tar y conversar c o n ellos? Mirad q u e e s mal caso vol-
ver á l o m a r lo q u e habéis y a dejado por Cristo; por CAPÍTULO II
eso g u a r d a o s d e d e j a r vuestro p u e s t o y vuestro sosie-
go y r e c o g i m i e n t o , por vuestros parientes, p o r q u e no Que el religioso h a d e evitar t a m b i é n , cuanto p u d i e r e , el s e r
dejeis j u n t a m e n t e con e s o el espíritu y las buenas U
visitado d e parientes, y la c o m u n i c a c i ó n por cartas.
c o s t u m b r e s , q u e e s cosa q u e suele acontecer (1).
Non invenitur Jesús ínter cognotos et notos: No se h a -
lla J e s ú s e n t r e p a r i e n t e s , dice m u y bien el glorio- El buen religioso q u e de veras desea servir á Dios
so B e r n a r d o : ¿Cómo le h a l l a r é , o h b u e n J e s ú s , e n - v tratar de su a p r o v e c h a m i e n t o y del h n a q u e vino
á la Religión, no s o l a m e n t e h a d e huir estas visitas
tre mis parientes, p u e s e n t r e los tuyos n o t e pudo ha- de parientes é idas á s u tierra, a u n q u e sean con buen
llar t u sacratísima Madre (2)? P u e s si q u e r e i s hallar Ululo, sino h a d e procurar c u a n t o pudiere evitar todo
á J e s ú s n o le b u s q u é i s e n t r e parientes, sino buscadle el trato y conversación d e los deudos; y no s e h a d e
en el templo, en la oracion, e n el r e c o g i m i e n t o , y ahí contentar con no irles él á visitar, sino h a d e p r o c u -
le hallareis. Dei P a d r e Francisco J a v i e r leemos e n su rar no ser visitado d e ellos. San E f r e n dice (1) q u e
vida (3) q u e c u a n d o vino d e Roma á Portugal para de amonestemos y p e r s u a d a m o s á nuestros parientes q u e
allí ir á las Indias, pasando cuatro leguas d e su tierra, no nos visiten, sino c u a n d o m u c h o u n a o dos veces al
n u n c a quiso llegar á ella ni visitar á s u s parientes ni año: pero si pudiésedes, dice (2), evitar del todo s u
conversación inútil, m u c h o mejor seria. Y llamala con
m u c h a razón inútil, y n u e s t r o Padre también e n las
( l ) Si m o r l u u s e s c u m Chrislo a c o g n a t i s t u i s s e c u n d u m car-
Constituciones (3) usa d e este t é r m i n o , p o r q u e lo e s ;
n e m , q u i d r u r s u s i n t e r ipsos c o n v e r s a r i cupis? Si v e r o quíe d e - y no sólo es sin provecho, sino d e m u c h o daño, como
s t r u x i s t i p r o p t e r C h r i s t u m , r u r s u s E d i f i c a s p r o p t e r eognatos tuos,
t r a n s g r e s s o r e m te i p s u m constituís; n e i g i t u r ob c o g n a t o r u m tuo-
r u m neccessitatem s e c e s s e r i s a loco t u o , n a m discedens e loco
fortassis e x « q u o d i s c e d e s a m o r i b u s tuis. Basii. Epist. ad Chl-
lon.—(2) Quomodo t e , b o n e J e s u , i n t e r m e o s cognatos inveniam, (1) E p h r a m , t o m . 2, t r a c t . de vana doct., cap. 5 3 . - ( 2 Sed si
qui i n t e r tuos m i n i m e es i n v e n t u s ? Bernard.—(3) Lib. 1, c. 9, i n u t i l e m iUorum conversationem p e u i t u s p r a c i d e n s , melius a g e s .
vila S. P. F. Xavier. /&.—(3) Cap. 4, Exam., § 2 .
habernos dicho. Y para q u e e n t e n d a m o s cuánto agrada acabémoslos d e d e j a r del todo, y o l v i d é m o u o s de ellos,
á Dios esta sequedad y este despego y desvío de p a - para q u e así estemos libres y d e s e m b a r a z a d o s para acor-
rientes, y el no q u e r e r ser visitados de ellos, lo ha q u e - darnos m á s d e Dios y para a m a r l e y servirle m á s .
rido el Señor mostrar y confirmar con milagros. C u e n t a Casiano (1) d e u n santo m o n j e , q u e era m u y
En el Prado Espiritual se c u e n t a d e u n santo m o n - dado á la oracion y c o n t e m p l a c i o u , y tenia m u c h o
j e llamado Ciríaco, q u e v i n i e n d o u n a vez sus padres cuidado d e g u a r d a r la puridad y limpieza d e su c o r a -
y parientes á verle, llamaron á la puerta de s u celda; zon, como para tales ejercicios s e requería. Había
él, sabiendo ya la g e n t e que era y á lo q u e venían, hizo q u i n c e años q u e estaba e n el desierto, y al cabo d e
primero oracion á nuestro Señor pidiendo le librase d e ellos trajéronle u n g r a n d e mazo d e cartas de su tierra,
ellos, y diese orden como n o le viesen. Hecha esta d e la provincia del Ponto, d e sus padres, p a r i e n t e s y
oracion, abrió s u puerta y salió d e s u celda sin q u e le amigos; recibe s u pliego y comienza á pensar y revol-
viese nadie d e aquella g e n t e , ni e c h a s e n d e ver si sa- ver e n t r e sí: si y o leo estas cartas, ¡de cuantos p e n s a -
lía alguno, y apartóse bien, entrándose por el desier- m i e n t o s m e serán causa! ¡qué diversidad d e olas s e
to adentro, sin querer volver hasta q u e supo de cierto levantarán luégo e n mi corazon, d e alegría vana, si
q u e s e habían ido. Y del santo abad Pacomio cuenta hallo q u e á mis parientes les va bien, ó tristeza inútil
Surio q u e viniéndole á visitar u n a h e r m a n a suya, no Y d e s a p r o v e c h a d a , si hallo q u e les h a sucedido mal!
la quiso salir á ver, ni q u e le viese, sino envióle á de- ¡Cuántos días m e llevará tras sí la memoria de a q u e -
cir con el portero: Ya has oido q u e soy vivo y estoy llos q u e me h a n escrito; y m e a p a r t a r a n del reposo y
bueno, vete e n paz (1). Y aprovechóle mucho la r e s - sosiego d e mi oracion y contemplación! ¡cuantos días
p u e s t a , como á la madre de Teodoro, porque se quedó se m e r e p r e s e n t a r á n y p o n d r á n d e l a n t e las figuras y
en u n monasterio d e monjas q u e estaba allí cerca, ha- facciones d e sus rostros, y los dichos q u e me dijeron,
ciéndose religiosa. v las cosas de q u e m e escribieron! ¡cuando se m e aca-
barán d e olvidar y raer d e la memoria aquellas e s p e -
No s o l a m e n t e las visitas sino la comunicación por cies! ¡con c u á n t o trabajo volveré yo al estado d e la
cartas h a d e procurar excusar el buen religioso, c u a n - tranquilidad y olvido de las cosas del m u n d o q u e a h o r a
to pudiere, p o r q u e también inquieta y desasosiega; tengo! ; Q u é m e a p r o v e c h a r á haber dejado os p a r i e n -
v así como n o les visitando vos, os libraréis d e m u - tes con el c u e r p o , si con el corazon y con la memoria
chas visitas, así no les escribiendo, os libraríades d e m e torno á ellos, y m e estoy conversando y e n t r e t e -
m u c h a s cartas suyas. Dice m u y bien aquel Santo (2): n i e n d o con ellos? Y diciendo y revolviendo estas c o -
«Sí t ú sabes dejar los hombres, ellos te dejarán hacer sas e n s u corazon, toma s u mazo d e cartas, asi c o m o
tus hechos.» Todo está e n q u e vos queráis; q u e si v e n í a , y da con él e n el f u e g o diciendo: Apartaos d e
quereis, hallaréis medios para todo lo q u e quisiéredes. mí, p e n s a m i e n t o s d e c a r n e y s a n g r e , y q u e m a o s t o -
Ya dejamos n u e s t r a tierra, casa y parientes por Dios, dos a q u í j u n t a m e n t e con estas cartas, p o r q u e n o n a -

(1) Ecce audivisti me vivere, a b i . Surio, 14 de Mayo; et legitur (.1) Cassian. líb. 5 de instlt. renunt., cap. 32.
in vilis Patrvm.—[2) T h o m a s d e Kempis.
gais que m e vuelva á lo q u e ya b e d e j a d o (1). No sólo *Cogedme las raposillas que destruyen las viñas (1),*
no quiso leer carta a l g u n a , pero ni desenvolver el dice (2) q u e esta es u n a d e las raposillas, q u e e n t r a n -
pliego, ni ver los n o m b r e s y firmas d e los q u e le e s - do con e n g a ñ o y con apariencia d e bien suelen d e s -
cribían, ni á u n mirar los sobrescritos, p o r q u e recono- truir y echar á perder á m u c h o s . Y a l g u n o s dice el
ciendo la letra, no se le representase la memoria de Santo q u e conoció él q u e s e vinieron á p e r d e r p o r
ellos, y le impidiese aquello la tranquilidad y paz de aquí; pensaron g a n a r á otros, y perdiéronse a si. E s -
su corazon. De n u e s t r o b i e n a v e n t u r a d o Padre Ignacio p e c i a l m e n t e q u e para hacer fruto espiritual en parien-
leemos otro e j e m p l o s e m e j a n t e (2). Esto e s m u y b u e - tes, c o m u n m e u t e no son á propósito parientes; p o r -
no para los q u e á u n no s e c o n t e n t a n con leer una vez q u e c o m o a y e r los conocieron, q u e a n d a b a n j u g a n d o
l a s c a r í a s , sino q u e las tienen m u y g u a r d a d a s para con ellos, no los tratan con la estima y respeto q u e es
tornarlas á leer otra y otra vez, y r e l a m e r s e y sabo- necesario para el predicador evangélico; y asi dijo
rearse en ellas, refrescando la m e m o r i a de sus deudos. Cristo nuestro R e d e n t o r : Ningún profeta es acepto en
Ya q u e no la q u e m a s t e s á n t e s d e leerla, ¿porqué no la su tierra (3). Y q u e r i e n d o Dios hacer de A b r a h a m u n
q u e m á i s luégo e n leyéndola, y con ella lodos los p e n - gran predicador y p a d r e d e los fieles, le m a n d ó q u e
samientos d e c a r n e y s a n g r e , para q u e no os i n q u i e - saliese d e su tierra y d e e n t r e sus parientes, a m i g o s
t e n más? V conocidos, y se fuese á Mesopotamia, d o n d e d e n a -
die fuese conocido. Y á San Pablo ( q u e es cosa d i g n a
de consideración), e s t a n d o él e n J e r u s a l e n e n oracion
en el t e m p l o , le dijo Dios q u e saliese d e allí, y tuese
CAPÍTULO I I I á predicar á la gentilidad: p o r q u e a q u í e n J e r u s a l e n ,
dice, no harás fruto (4). ¡Oh Señor, q u e a q u í m e c o -
Que a u n q u e s e a con titulo de p r e d i c a r , ha d e h u i r el religioso el
n o c e n , criado á los piés d e Gamaliel, y saben q u e y o
t r a t o de p a r i e n t e s y las idas á su t i e r r a . perseguía á los q u e creían e n Vos, y q u e c u a n d o os
otros a p e d r e a b a n á San E s t é b a n , g u a r d a b a sus v e s t i -
duras! Anda q u e no lo e n t i e n d e s ; sal d e esta tierra,
A algunos Ies viene esta tentación d e ir á s u tierra d o n d e eres conocido, q u e t e quiero h a c e r predicador
y visitar y tratar sus parientes con título d e predicar- de las g e n t e s (5). Allá, a d o n d e no t e conocen, haras
les y hacer fruto espiritual e n s u s a l m a s . Y cuando m u c h o f r u t o . ¿Y paréceos á vos q u e haréis f r u t o e n
las tentaciones v i e n e n d e esta m a n e r a , disfrazadas con v u e s t r a tierra? ¿v q u é fruto podéis vos hacer a h í e n -
color y apariencia d e bien, suelen s e r m á s peligrosas; tre parientes? ¿cómo les podréis predicar y persuadir
p o r q u e no s e sueleo t e n e r por lentaciones, sino por
b u e n a s razones. S a n B e r n a r d o sobre a q u e l l a s palabras:
(1) Capite n o b i s v u l p e s parvulas, q u a d e m o h u n t u r v m e a s
Cant. II, 15.—(2) B e r n . serm. 64 sup. Cantica.-{3) A m e n d co
(1) He, cogitaliones patriae, p a r i t e r c o n c r e m a m i n i ; n e m e ulte- vobis, quia n e m o p r o p h e t a a c c e p t u s est i n p a t r . a s u a l u c , IV,
r i u s ad illa, quae f u g i , r e v o c a r e t e n t e t i s . Cas. ubi supra.—(2) Lib. 14..—(4) Non r e c i p i e n t t e s t i m o n i u m t u u m d e m e . Act. i f c i i , '<>•
5, cap. 1, vita S. P. N. Ignatii. — ( 5 ) E g o in n a t i o n e s longe m i t t a m te. lb.
el desprecio del m u n d o y del regalo, v i é n d o o s ellos á breve t i e m p o hacía v e n t a j a á m u c h o s d e los viejos.
vos regalado y e n t r e t e n i d o e n el m u n d o entre carne Yendo tan viento e n popa, vínole u n a recia tentación,
y sangre? q u e sería mejor volver al m u n d o y salvar s u m u j e r é
El Padre Pedro d e R i b a d e n e i r a e n unos Diálogos hijo, p u e s él estaba y a tan d e s e n g a ñ a d o , q u e n o ser
manuscritos c u e n t a u n e j e m p l o gracioso q u e le acon- para sí solo. Con esta apariencia d e caridad e n g a ñ a d o
teció á u n o d e la Compañía, q u e vencido de la t e r n u r a del demonio, despues d e h a b e r estado cuatro años e n
de su madre se f u é á su tierra e n Mesina. Dice q u e el desierto, t o m a el c a m i n o para s u tierra; y pasando
estando un día u n sacerdote c o n j u r a n d o e n la iglesia por u n monasterio, como visitase á los m o n j e s y les
un demonio, q u e tenía u n a p o b r e m u j e r , d e l a n t e d e dijese su i n t e n c i ó n , todos le decían s e r tentación del
m u c h a g e n t e , e n t r ó á deshora é s t e y quiso a y u d a r al demonio, y q u e m u c h o s habían sido burlados de a q u e -
sacerdote, y comenzó á a m e n a z a r al espíritu maligno, lla m a n e r a . El n o les dió crédito, á n t e s obstinado e n
y m a n d a r l e e n n o m b r e d e Dios q u e saliese d e aquel su parecer, se despidió d e los m o n j e s , y quería y a
c u e r p o . El espíritu le respondió s o l a m e n t e : mamá, proseguir s u camino. A p é n a s había salido del m o n a s -
mamá. Cayóles á todos m u y e n gracia la r e s p u e s t a , terio, cuando permitió nuestro Señor q u e u n d e m o -
c o m o le conocían y sabían la c a u s a d e su venida, y él nio entrase e n su cuerpo y le a t o r m e n t a s e f u e r t e m e n -
q u e d ó m u y confuso y corrido. Pues la mismo os p o - te, haciéndole despedazarse con los dientes y e c h a r
drán respouder á vos, c u a n d o e n v u e s t r a tierra predi- e s p u m a r a j o s por la boca. F u é traído e n brazos al m o -
cáis á los otros q u e se mortifiquen y q u e d e j e n los re- nasterio, y allí f u é forzoso por su fiereza e c h a r l e e n
galos y e n t r e t e n i m i e n t o s del m u n d o . prisiones y a t a r l e d e piés y m a n o s , digna pena del f u -
gitivo. Y a u n q u e los m o n j e s r o g a b a n á Dios por él y
Severo Sulpicio c u e n t a (1) o t r o e j e m p l o á este pro- c o n j u r a b a n al d e m o n i o , p e r m i t i ó el S e ñ o r q u e no le
pósito, no gracioso, sino t e m e r o s o . Dice q u e u n m a n - d e j a s e hasta pasados dos años; al cabo d e los cuales,
cebo d e Asia, m u y rico d e b i e n e s t e m p o r a l e s , y d e siendo libre, volvió bien e s c a r m e n t a d o á s u p r i m e r
m u y ilustre linaje, casado y y a con u n hijo, era t r i - l u g a r y vida d e m o n j e , siendo para los otros g r a n d e
b u n o también d e Egipto, y e n viajes q u e solía hacer escarmiento para q u e perseverasen e n lo comenzado,
algunas veces sobre negocios q u e p e r t e n e c í a n á s u y para q u e n o se d e j e nadie e u g a ñ a r d e estas falsas
oficio, u n a d e ellas le f u é necesario pasar por el Y e r - apariencias d e piedad. De aquí s e verá cuán léjos
mo, d o n d e vivían los Padres, á d o n d e vió m u c h o s mo- d e b e estar el religioso d e estas idas á su tierra y v i -
nasterios y celdas d e m o n j e s . T u v o plática c o n el sitas d e parientes; p o r q u e si á u n con título d e p r e d i -
abad J u a n , el cual le trató d e las cosas d e su alma y carles y hacer fruto e n s u s a l m a s , dicen los Santos
salvación, y d e la plática q u e d ó tan movido, q u e no q u e es tentación, y q u e h a y en ellos m u c h o s inconve-
volvió, más á s u casa; á n t e s , r e n u n c i a n d o el m u n d o , n i e n t e s y peligros, ¿qué será, c u a n d o u n o v a s o l a -
comenzó u n a vida tan a d m i r a b l e e n aquel desierto, y m e n t e por consolarlos ó por consolarse?
tomó tan á p e c h o s el negocio d e la v i r t u d , q u e e n

(1) S e v e r a s Sulpicius, dial. 1.


q u e h a y e n e s t a materia, c u a n d o la afición carnal s e
e n s e ñ o r e a t a n t o del religioso, q u e le h a c e cuidar d e
los negocios d e s u s parientes y e n c a r g a r s e d e ellos,
CAPÍTULO I V c o m o lo v e m o s y e x p e r i m e n t a m o s más d e lo q u e q u i -
Oue p a r t i c u l a r m e n t e se h a d e g u a r d a r m u c h o e l r e l i g i o s o d e
siéramos, por n u e s t r o s pecados. Dice S a n Basilio (1)
ocuparse en negocios de parientes. q u e esto n a c e d e q u e el demonio, envidioso d e v e r
q u e e n el m u n d o hace u n religioso vida celestial, y
v i v i e n d o e n c a r n e vive sin ella y v a g a n a n d o lo q u e
Sobre todo s e d e b e g u a r d a r e l religioso d e
m u c h o
él perdió, p r o c u r a c o n p r e t e x t o d e piedad y á u n d e
encargarse d e negocios d e p a r i e n t e s y d e o c u p a r s e en obligación e m b a r a z a r á los religiosos con estos c u i -
ellos, por los m u c h o s y g r a n d e s " ^ v e n i e n t e s y pe- dados, para q u e así pierdan la p a z y q u i e t u d d e sus
ligros q u e en ello h a y . Dice San Gregorio: Muchos a l m a s , y se v a y a n resfriando e n el amor q u e tenían
h a y , q u e , d e s p u e s de h a b e r dejado s u s haciendas y p u e s t o e n Dios, y e n el fervor c o n q u e c a m i n a b a n á
todo cuanto poseían e n el siglo, y lo q u e es mas a si la perfección. Y e s cosa d e v e r el a h i n c o q u e e n esto
mismos, despreciándose y t e n i é n d o s e e n poco y ho- p o n e el d e m o n i o , t o m a n d o por i n s t r u m e n t o á los mis-
llando con igual constancia la prosperidad y la adver- mos parientes, q u e p a r e c e q u e n o saben e n todos sus
sidad, s e hallan atados con el vinculo del amor d e negocios, t r a m p a s y diferencias, y e n lodos sus c a s a -
deudo y s a n g r e ; y q u e r i e n d o i n d i s c r e t a m e n t e cumplir mientos y e m b a r a z o s , sino acudir luégo al p a r i e n t e
con esta obligación, v u e l v e n con el afecto d e carne y religioso. A q u e l h a d e s e r como el obligado á la c a r -
parentesco á las cosas q u e y a tenían dejadas y olvi- nicería; paréceles q u e a q u e l es m á s á propósito, y
dadas; y a m a n d o más d e lo q u e d e b e n a sus deudos, está más d e s o c u p a d o , y q u e no tiene e n q u é e n t e n -
olvidados d e su profesion, s e ocupan e n « der, sino en a c u d i r á s u s negocios. Dice m u y bien el
cosas exteriores d e ellos, e n t r a n e n as a u d e n e a s - j Cartusiano (2), á u n h a b l a n d o d e los prelados y c l é r i -
tribunales, y se e n r e d a n e n los pleitos y ma a n a . d e gos seglares: Q u i t ó Dios los hijos á los clérigos, y el
las cosas terrenales; y dejada a paz y q u ' e t u d n i e d e m o n i o les dió sobrinos. Y t r a e aquello q u e dijo el
rior, s e engolfan d e n u e v o e n los oegocios eglar s otro:
con m u c h o peligro d e sus almas (1). Lo mismo dice
San Isidoro: d u c h o s religiosos por a r n o i s u s pa- *De hijos á los sacerdotes
rientes se engolfan no sólo e n negocios t e r r e n o s m a s Cristo e n s u Iglesia privó,
en pleitos y litigios, y por la salud temporal d e ellos, Y e n c a m b i o el diablo les dió
pierden la eterna d e sus a l m a s ( í ) . ntA,,a(iprn, U n a turba de nepotes (3).*
E s t e e s u n o d e los m a y o r e s barrancos y atolladeros

(1) B a s i l . in constil. Monast., c. 2 1 — ( 2 ) L u d o l p h . d e S a x o n i a


C a r t h u s i e n s i s , in vita Christi., p. 1, c . 6 8 . — ( 3 ) C u m f a c t o r r e -
m G r e z lib. 7 M o r . , c. 1 4 . - ( 2 ) Multi m o n a c h o r u m a m o r e
r u m p r i v a r e t s e m i n e c l e r u m , Ad S a t a n ® v o t u r a s u c c e s s i t t u r b a
nepotum.
EJER. RODRIG.—Tom. IV. 8
p e r d i d e r u n t . Isidor. lib. 1 de tummo bono.
q u e h a y e n e s t a materia, c u a n d o la afición carnal s e
e n s e ñ o r e a t a n t o del religioso, q u e le h a c e cuidar d e
los negocios d e s u s parientes y e n c a r g a r s e d e ellos,
CAPÍTULO I V c o m o lo v e m o s y e x p e r i m e n t a m o s más d e lo q u e q u i -
n u e p a r t i c u l a r m e n t e se h a d e g u a r d a r m u c h o e l r e l i g i o s o d e
siéramos, por n u e s t r o s pecados. Dice S a n Basilio (1)
ocuparse en negocios de parientes. q u e esto n a c e d e q u e el demonio, envidioso d e v e r
q u e e n el m u n d o hace u n religioso vida celestial, y
v i v i e n d o e n c a r n e vive sin ella y v a g a n a n d o lo q u e
Sobre todo s e d e b e g u a r d a r e l religioso d e
m u c h o
él perdió, p r o c u r a c o n p r e t e x t o d e piedad y á u n d e
encargarse d e negocios d e p a r i e n t e s y d e o c u p a r s e en obligación e m b a r a z a r á los religiosos con estos c u i -
ellos, por los m u c h o s y g r a n d e s i n c o n v e n i e n t e s y p e - dados, para q u e así pierdan la p a z y q u i e t u d d e sus
ligros q u e en ello h a y . Dice San Gregorio: Muchos a l m a s , y se v a y a n resfriando e n el amor q u e tenían
h a y , q u e , d e s p u e s de h a b e r dejado s u s haciendas y p u e s t o e n Dios, y e n el fervor c o n q u e c a m i n a b a n á
todo cuanto poseían e n el siglo, y lo q u e es mas a si la perfección. Y e s cosa d e v e r el a h i n c o q u e e n esto
mismos, despreciándose y t e n i é n d o s e e n poco y bo- p o n e el d e m o n i o , t o m a n d o por i n s t r u m e n t o á los mis-
llando con igual constancia la prosperidad y la adver- mos parientes, q u e p a r e c e q u e n o saben e n todos sus
sidad, s e hallan atados con el vinculo del amor d e negocios, t r a m p a s y diferencias, y e n lodos sus c a s a -
deudo y s a n g r e ; y q u e r i e n d o i n d i s c r e t a m e n t e cumplir mientos y e m b a r a z o s , sino acudir luégo al p a r i e n t e
con esta obligación, v u e l v e n con el afecto d e carne y religioso. A q u e l h a d e s e r como el obligado á la c a r -
parentesco á las cosas q u e y a tenían dejadas y olvi- nicería; paréceles q u e a q u e l es m á s á propósito, y
dadas; y a m a n d o más d e lo q u e d e b e n a sus deudos, está más d e s o c u p a d o , y q u e no tiene e n q u é e n t e n -
olvidados d e su profesion, s e ocupan e n « der, sino en a c u d i r á s u s negocios. Dice m u y bien el
cosas exteriores d e ellos, e n t r a n e n as a u d e n c í a s j Cartusiano (2), á u n h a b l a n d o d e los prelados y c l é r i -
tribunales, y se e n r e d a n e n los pleitos y ma a n a . d e gos seglares: Q u i t ó Dios los hijos á los clérigos, y el
las cosas terrenales; y dejada a paz y q u ' e t u d n i e d e m o n i o les dió sobrinos. Y t r a e aquello q u e dijo el
rior, s e engolfan d e n u e v o e n los negocios eglar s otro:
con m u c h o peligro d e sus almas (1). Lo mismo dice
San Isidoro: d u c h o s religiosos por a m o r s o s pa-
rientes se engolfan no sólo e n negocios t e r r e n o s m a s *De hijos á los sacerdotes
en pleitos y litigios, y por la salud temporal d e ellos, Cristo e n s u Iglesia privó,
pierden la eterna d e sus a l m a s (2). Y e n c a m b i o el diablo les dió
ntA|,a(iprnt!
U n a turba de nepotes (3).*
E s t e e s u n o d e los m a y o r e s barrancos y atolladeros

(1) B a s i l . in constil. Monast., c. 2 1 — ( 2 ) L u d o l p h . d e S a x o n i a


C a r l h u s i e n s i s , in vita Christi., p. 1, c . 6 8 . — ( 3 ) C u m f a c t o r r e -
m G r e z lib. 7 M o r . , c. 1 4 . - ( 2 ) Multi m o n a c h o r u m a m o r e
r u m p r i v a r e t s e m i n e c l e r u m , Ad S a t a n ® v o t u r a s u c c e s s i t t u r b a
nepotum.
EJER. RODRIG.—Tom. IV. 8
p e r d i d e r u n t . Isidor. lib. 1 de tummo bono.
Para eso p r o c u r a Satanás el negocio del sobrino, y religiosos q u e h a derrocado esta falsa compasion d e
el p o n e r e n estado á la sobrina, y meteros á vos e n la los parientes! ¡Cuántos h a n faltado e n su vocacion y
danza, para sacaros d e vuestro puesto y d e vuestra dejado d e ser religiosos, por enfrascarse e n s e m e j a n -
profesion. Eso e s lo q u e él p r e t e n d e , n o el bien d e tes cuidados d e la hacienda d e los suyos ó d e p o n e r -
v u e s t r o s parientes, sino vuestro mal y daño. P u e s los e n estado! ¡Cuántos por consolar á sus padres, los
¡cuitado del religioso! dejó él su hacienda y s u honra v e m o s apóstatas por esas calles, q u e d e s p u e s no s i r -
y sus comodidades y regalo, por librarse d e esos c u i - v e n sino d e comerles las haciendas y darles mala v e -
dados y embarazos, ¿ y hase d e encargar a c á d e los jez con s u mala vida! Y así llama San Basilio á ésta,
ajenos, y ser como el obligado á todas las cosas que a r m a ó saeta del d e m o n i o , d e la cual d e b e m o s huir
tocan á la carne y sangre, y p e r d e r por eso el fruto mucho, p o r q u e la toma él p o r i n s t r u m e n t o y medio
d e s u vocacion? M u y bien respondió el abad Apolo, para h a c e r n o s g r a n d e mal (1).
como refiere Casiano (1), el cual, como estuviese e n Y no s e e x c u s e ni a s e g u r e nadie e n estas cosas, n i
su celda, vino á él u n h e r m a n o suyo u n a noche á pe- piense q u e está todo santificado con decir q u e lo q u e
dirle q u e saliese d e ella y le fuese a y u d a r á sacar u n h a c e está y a colado y pasado por la obediencia; p o r -
b u e y q u e s e le h a b í a atollado e n u n buhedal ó p a n - q u e como decíamos d e las visitas d e parientes é idas
tano, p o r q u e él solo n o le podía sacar. Díjole el abad á sus tierras, así es e n esto; q u e m u c h a s veces los
Apolo: ¿por q u é n o fuiste á llamar al otro h e r m a n o superiores n o q u e r r í a n q u e vos os e n t r e m e t i é s e d e s
q u e q u e d ó allá? Respondió él: ése y a h a q u i n c e años en los negocios d e v u e s t r o s parientes, p o r q u e eso e n -
que es m u e r t o . E n t ó n c e s dijo el abad Apolo: pues, t i e n d e n q u e sería m e j o r ; pero permítenlo, p o r q u e n o
h e r m a n o mío, yo h a veinte años q u e soy m u e r t o , y ven virtud e n vos para otra cosa. No es obediencia
estoy sepultado e n esta celda; y así no puedo salir d e esa, sino permisión: condesciende el superior con vos
ella á a y u d a r t e . De esta m a n e r a se h a de h a b e r el r e - y con v u e s t r a flaqueza, y más hace él vuestra v o l u n -
ligioso e n s e m e j a n t e s ocasiones, y si no se sabe sacu- tad e n eso, q u e vos la s u y a . Y si el otro monje n o
dir d e cuidados y negocios d e parientes, t e n g a por quiso visitar á su m a d r e , p o r q u e el superior uo lo
cierto q u e recibirá m u y g r a n d e daño e n s u á n i m a , tomaba sobre s u conciencia, ¿cuánto más será razón
a u n q u e sea con título d e piedad, y c u a n t o más justi- q u e vos n o os eugolfeis, ni e n t r e m e t á i s e n negocios
ficada quisiere. d e vuestros parientes, si no es p u r a m e n t e por o b e -
diencia y q u e el superior diga q u e lo toma sobre s u
Concuerda m u y bien con esto lo q u e dice San J e - conciencia, h a b i e n d o tanto peligro e n ellos?
r ó n i m o : ¡Oh! cuántos religiosos, con pretexto d e p i e -
d a d y con u n a falsa compasion d e sus parientes, p e r -
dieron sus á n i m a s y acabaron mal (2)! La experiencia
cotidiana nos lo m u e s t r a , y ejemplos h a y m u c h o s d e (1) S c i e n t e s i t a q u e i n t o l e r a b i l e d e l r i m e n t u i n liujus e r g a cogna-
t u s a ü e c t u s , f a g i a m u s i l l o r u m c u r a m , t a n q u a m diabolicam ad
i m p u g n a n d u m nos a r m a t u r a m h a b e n t e m . Basil. in const. Mo-
nast., c. 21.
(1) Cassian. col. 24, 2 9 . — ( 2 ) Quanti m o n a c h o r u m , d u m patris
m a t r i s q u e m i s e r e n t u r , suas a n i m a s p e r d i d c r u n t ! Hieron. m He-
(jul. Monachor. quam collegit Lupus de Olívelo.
sitar al juez, luégo le sacaría d e la cárcel, a u n q u e la
CAPÍTULO Y c a u s a era tan g r a v e y criminal q u e no podía pasar sin
ser á s p e r a m e n t e castigado. Como esto oyó la m a d r e
del preso, y e n t e n d i ó q u e si s u h e r m a n o v e n í a á visi-
En q u e se c o n f i r m a lo dicho con a l g u n o s e j e m p l o s . t a r al juez, s u hijo sería suelto y libre, f u é al Y e r m o
y c o m e n z ó á d a r á la p u e r t a d e la celda d e s u santo
Del santo abad P e m é n e s c o n t a b a n (1) aquellos s a n - h e r m a n o m u c h a s voces y sollozos, y con a b u n d a n c i a
tos P a d r e s antiguos, q u e e n u n cierto t i e m p o había d e lágrimas d e s d e allí le rogaba q u e f u e s e á v e r al
ido á E g i p t o un j u e z , el cual o y e n d o la fama y o p i - j u e z y le rogase por su h i j o . San P e m é n e s , a u n q u e la
nion d e este S a n t o , le deseó v e r , y para esto le envió o y ó , ni le dijo nada, ni le quiso abrir la p u e r t a para
u n m e n s a j e r o á suplicarle q u e tuviese por bien d e re- q u e e n t r a s e . Viendo esto la h e r m a n a , se enojó y le
cibirle, p o r q u e le q u e r í a ir á visitar. P e m é n e s s e e n - c o m e n z ó á maldecir y á decir: durísimo y crudelísimo,
tristeció y desconsoló con este recaudo, p e n s a n d o en- q u e tienes las e n t r a ñ a s d e acero: ¿cómo mi g r a n d o -
tre sí q u e si las p e r s o n a s nobles c o m e n z a b a n á irle á lor, ni mis llantos n o te inclinan á misericordia, e n -
visitar y á h o n r a r , luégo acudirían m u c h o s d e los po- t e n d i e n d o q u e u n hijo único q u e tengo, está p u e s t o
pulares, y le inquietarían e n s u vida y ejercicios so- en peligro d e m u e r t e ? P e m é n e s q u e esto oyó, dijo al
litarios, y perdería y le robaría el d e m o n i o la gracia m o n j e s u c o m p a ñ e r o q u e le servía: anda dile estas
de l a h u m i l d a d q u e con tanto trabajo, favoreciéndole palabras: P e m é n e s n o e n g e n d r ó hijos, y así no s e d u e -
el Señor, había procurado alcanzar y conservar d e s d e le. Con esto s e volvió la h e r m a n a desconsolada, y el
su mocedad hasta e n l ó n c e s y caería e n los lazos d e la j u e z supo lo q u e h a b í a sucedido e n el desierto; y vien-
vanagloria; p e n s a n d o pues e n sí estas cosas, se d e t e r - do q u e era excusado irlo á visitar, dijo á ciertos a m i -
m i n ó d e excusarse y no recibirle. De lo cual el j u e z gos suyos: persuadidle, q u e á lo m é n o s m e escriba
q u e d ó desconsolado y dijo á u n s u oficial; á mis peca- u n a carta d e r u e g o , para q u e le p u e d a soltar. M u c h o s
dos i m p u t o el n o p o d e r ver á este h o m b r e d e Dios. Y f u e r o n con este recaudo á P e m é n e s , y le rogaron q u e
de allí a d e l a n t e deseó verle por c u a l q u i e r ocasion q u e escribiese al j u e z , y él molestado d e s u s ruegos, le
f u e s e . Y al cabo dió e n u n a traza, q u e le pareció s e r escribió d e esta m a n e r a : M a n d e t u nobleza inquirir
b a s t a n t e para forzarle á q u e le recibiese d e b u e n a ga- d i l i g e n t e m e n t e la causa d e ese m a n c e b o ; y si h a h e -
na, ó él viniese del Y e r m o á visitarle, y f u é , q u e p r e n - c h o a l g u n a cosa d i g n a d e m u e r t e , m u e r a , p o r q u e p a -
dió á u n s u sobrino, hijo d e u n a h e r m a n a s u y a , y le g u e e n este p r e s e n t e siglo la culpa d e s u pecado, y
p u s o en la cárcel, y s e c r e t a m e n t e dijo á s u oficial q u e , con esto s e escape d e las p e n a s e t e r n a s d e l infierno.
p o r q u e no se desconsolase el santo viejo por l a p r i - Del santo abad Pastor se c u e n t a e n las Vidas de los Pa-
sión del sobrino, le enviase á decir q u e si v e n í a á vi- dres otro e j e m p l o s e m e j a n t e : q u e n o pudieron a l c a n -
zar d e él q u e i n t e r c e d i e s e por u n sobrino suyo, q u e
estaba c o n d e n a d o á m u e r t e , por n o e m b a r a z a r s e e n
cosas q u e tocaban á la c a r n e y s a n g r e .
(1) Prat. spirituale.
De nuestro bienaventurado Padre Ignacio leemos (1) cóncluir tan b r e v e m e n t e ; y miremos por otra parle e n
que n u n c a se quiso encargar del casamiento d e su so- q u é negocios se embarazan ahora a l g u n o s religiosos.
brina, q u e era heredera y señora d e s u casa, ni á u n Si aquellos ilustres varones siendo t a n santos t e m í a n
escribir u n a carta para ello, por m u c h o q u e se lo r o - tanto d e tratar s e m e j a n t e s negocios, ¿cómo no t e m e -
g a r o n algunos grandes señores, como los d u q u e s d e mos los q u e n o somos tan santos, y así corremos m a -
N á j e r a y A l b u r q u e r q u e , á ios cuales respondió q u e ya yor peligro? Y á u n e s a creo q u e e s la causa por q u e
aquellos negocios no le tocaban á é l , ni eran c o n f o r m e no t e m e m o s , p o r q u e no somos tan santos; q u e si d e
á s u profesión, por haber y a t a n t o s años á n t e s r e n u n - veras tratásemos d e santidad y perfección, t e m e r í a -
ciado estos cuidados y ser m u e r t o al m u n d o , y q u e no mos los peligros g r a n d e s q u e hay e n estos negocios,
le estaba bien volver á tomar lo q u e tanto á n t e s h a - y huiríamos d e ellos, como v e m o s q u e lo hacían los
bía dejado, y tratar cosas a j e n a s d e su vocacion, y Santos.
vestirse otra v e z la ropa q u e y a había d e s n u d a d o , y
e n s u c i a r los piés q u e c o n la gracia divina, á t a n t a
c o s t a suya, desde q u e d e s u casa partió, h a b í a l a v a - CAPÍTULO VI
do (2).
De otros males y d a ñ o s q u e causa la afición á los p a r i e n t e s , y
De nuestro Padre Francisco d e Borja l e e m o s e n su cómo nos e n s e ñ ó Cristo n u e s t r o R e d e n t o r el desvío d e ellos.
v i d a (3) q u e n u n c a s e pudo acabar con él q u e s u p l i -
case á S u Santidad dispensase con don Alvaro d e Bor- El b i e n a v e n t u r a d o S a n Basilio dice (1) q u e e s t e
ja, s u hijo, para que se casase con s u sobrina, hija afecto y compasion natural á los parientes suele a l -
de s u h e r m a n a doña J u a n a d e Aragón, q u e había h e - g u n a s veces poner e n tal estado ai religioso, y llegar-
r e d a d o el marquesado d e Alcañices, yéndole tanto e n le á tales términos, q u e viene á h a c e r sacrilegio, h u r -
ello á s u hijo, pues le iba h e r e d a r u n estado tan prin- tando á la Religión para socorrerles. Y y a que n o
cipal; y sabiendo por otra p a r t e la voluntad g r a n d e t o m e uno d e la Religión para d a r á s u s parientes,
q u e tenía el Papa d e favorecerle á él y á todas las co- toma d e lo q u e los devotos habían d e dar á la R e l i -
sas q u e le tocasen. ¥ con el e m p e r a d o r s e dice allí gión, y de aquí y de allí, d e p e n i t e n t e s y amigos, bus-
q u e le aconteció e n esto otro caso, del cual q u e d ó el ca para darles, y algunas veces con d e t r i m e n t o d e los
e m p e r a d o r m u y edificado y conoció q u e era verdad lo ministerios; p o r q u e n o p u e d e uno t e n e r t a n l a libertad
q u e le habían dicho del d e s p e g a m i e n t o d e l Padre con aquellos q u e h a m e n e s t e r , y d e quien d e esa ma-
Francisco para con sus hijos: q u e se había con ellos, nera está p r e n d a d o . Otras con a l g ú n e s c r u p u l o d e
c o m o si n o lo f u e r a n . Consideremos a q u í d e q u é n e - conciencia c o n t r a el voto d e la pobreza, si m e lo dan
gocios se e x t r a ñ a b a n aquellos S a n t o s , y p u d i é n d o l o s á mí, ó se lo dan al otro: si lo doy yo, ó si se lo d a el
otro. Y a ñ á d e s e á esto q u e esta afición d e p a r i e n t e s
(1) Lib. 5, cap. 5, vita P. N. S. IgnatU.—{1) Expoliavi me
t ú n i c a m e a , quomodo i n d u a r illa? lavi p e d e s meos, q u o m o d o i n -
q u i n a b o ¡líos? Cant. V, 3 . — ( 3 ) Lib. 4 , cap. 6, de la vida de N.P. (1) Basil, in Const. Monast., cap. 21.
S. Francisco de Borja.
ciega de tal m a n e r a , q u e hace q u e n o r e p a r e u n o e n c e n d i e n d o con ellos, sino contradiciéndoles e n todo
esas cosas, y q u e le parezca lícito lo q u e algunas v e - aquello q u e f u e r e i m p e d i m e n t o para v u e s t r a salvación
ces e s ilícito, y q u e le parezca q u e n o es contra el y para vuestro a p r o v e c h a m i e n t o y perfección; p o r q u e
voto d e la pobreza lo q u e en realidad d e v e r d a d lo es. esos son parte d e vos y son t a m b i é n vuestros e n e m i -
I a u n q u e n o llegue u n o á h u r t a r otra cosa á la Reli- gos: Et inimici hominis domestiá ejus (1).
gión, sino el t i e m p o q u e gasta e n los negocios d e sus En las Crónicas d e San Francisco se c u e n t a (2) q u e
parientes, e n eso h u r t a y la d e f r a u d a h a r t o , porque u n h o m b r e dijo a l santo fray Gil q u e en lodo caso de-
ya, dice San Basilio, n o sois vuestro, sino d e la Reli- t e r m i n a b a ser religioso. Respondió el siervo d e Dios:
g i ó n , á la cual ofrecistes t a m b i é n v u e s t r o c u e r p o y to- Si d e t e r m i n a s d e hacer eso, ve primero y mata c u a n -
das v u e s t r a s obras y trabajos, y p o r eso ella tiene tos parientes t i e n e s . Y aquel h o m b r e dijole llorando
cuidado, n o sólo d e v u e s t r a a l m a , sino t a m b i é n d e q u e n o le obligase á hacer tantos pecados. Respondió
vuestro cuerpo, d á n d o o s lodo lo necesario; y vos l o - fray Gil: ¿ P o r q u é e r e s d e tan poco saber y e n t e n d i m i e n -
máis el sustento d e l a Religión, y ocupaisos e n servir to? Yo no digo q u e los mates con la espada material,
á vuestros p a r i e n t e s . T o d o eso le h u r t á i s , f u e r a d e la sino con la m e n t a l . P o r q u e s e g ú n la palabra del Señor,
desedificacion q u e e n esto dais á los q u e os v e n tan el q u e n o tiene odio al padre y á la m a d r e y á los pa-
p e g a d o y asido á p a r i e n t e s . rientes, no p u e d e ser su discípulo.
N o s i n gran r a z ó n dijo Cristo n u e s t r o R e d e n t o r en Es cosa d i g n a d e consideración v e r q u é d e veces
el Evangelio: Si quis venit ad me, et non odit patrem nos r e p i t e el Salvador esta doctrina e n el sagrado
súutn, et matrem, et uxorem, et filies, et frates, et soro- E v a n g e l i o . Y lo nota m u y bien San Basilio (3) y trae
res, adhuc autem et animam suam, non potest meus esse aquellos dos e j e m p l o s q u e e n él leemos. El primero,
discipultis (1): Si a l g u n o quisiere v e n i r e n pos d e mí, de aquel m a n c e b o q u e quería s e g u i r á Cristo y le p i -
y n o aborreciere á s u p a d r e , m a d r e , hijos, m u j e r , her- dió licencia para ir á disponer d e su hacienda y legí-
m a n o s , y t a m b i é n á sí mismo, no p u e d e ser mi discí- t i m a , al cual respondió: Nemo mittens manum suam ad
p u l o . Advierte a q u í m u y bien San Gregorio (2) q u e de aratrum, et respiciens retro, aptus est Regno Dei (4): El
la m i s m a m a n e r a q u e m a n d a q u e nos aborrezcamos á q u e echa m a n o al arado y v u e l v e airas, no e s apto
nosotros m i s m o s , m a n d a q u e a b o r r e z c a m o s á n u e s - para el reino d e los cielos. De m a n e r a q u e e s volver
tros padres y p a r i e n t e s . De m a n e r a q u e así como h a - a t r a s , h a b i e n d o comenzado á e c h a r m a n o del arado de
béis d e tener u n o d i o santo c o n t r a vos mismo m o r t i - los consejos evangélicos, tornaros á e m b a r a z a r e n los
ficándoos y c o n t r a d i c i é n d o o s e n todo aquello q u e la negocios del siglo q u e dejastes. Por eso t e m e d la s e n -
carne pidiere c o n t r a el espíritu y c o n t r a la razón, y tencia d e Cristo, q u e e s no ser apto para el reino d e
no c o n d e s c e n d i e n d o con ello, p o r q u e e s e e s el mayor los cielos. El s e g u n d o ejemplo e s del otro m a n c e b o
e n e m i g o q u e t e n e i s ; así t a m b i é n h a b é i s d e t e n e r u n
odio santo á v u e s t r o s p a d r e s y p a r i e n t e s , n o c o n d e s -
(1) Michaex, Vil, 6; et Matth., X, 36.—(2) P a r t . I, c a p . 2 0 , d e
l a Cronica de S. Francisco.—(3) Basil, in Const. Monast., cap.
S1.-(i)Lm.,c.. IX, 62.
i l ) Luc., XIV, 2 6 . — ( 2 ) Greg. üb. 7 Mor., cap. 14.
q u e quería también s e g u i r á Cristo, y pidióle licencia esas diferencias. Para e n s e ñ a r n o s q u e habernos de h u i r
para ir á e n t e r r a r á su p a d r e , cosa tan h o n e s t a y q u e de s e m e j a n t e s negocios, p o r q u e n o son c o n f o r m e á
tan e n breve se podía h a c e r , y n o s e la dió, sino r e s - n u e s t r a profesión.
póndele: Deja á los muertos enterrar sus muertos (1).
Dice Teoíilacto sobre e s t a s palabras: Si á u n para e n -
terrar á su padre no le d i ó licencia, ¡ay de aquellos q u e C A P Í T U L O VII
profesan Religión y t o r n a n á negocios m u n d a n o s y se-
glares (8)í Cómo se suele d i s f r a z a r e s t a tentación con titulo no sólo d e p i e d a d ,
sino d e o b l i g a c i ó n , y del r e m e d i o p a r a esto.
Y n o se c o n t e n t ó Cristo nuestro R e d e n t o r con a v i -
sarnos d e esto d e p a l a b r a y con ejemplos ajenos, sino
con s u propio e j e m p l o n o s quiso e n c o m e n d a r este P o r q u e esta tentación se suele a l g u n a s veces valer
desvío d e parientes, c o m o s e v e e n m u c h o s lugares y a y u d a r no sólo d e título d e piedad, sino d e obliga-
del Evangelio, q u e e n lo exterior p a r e c e q u e m u e s t r a ción, q u e son las m á s peligrosas tentaciones, n u e s t r o
rigor y aspereza á s u s a n t í s i m a Madre; c o m o e n aquel Padre, para prevenir y obviar al d a ñ o g r a n d e q u e d e
desvío, al parecer, q u e l e dió, habiéndole hallado e n aquí podía resultar e n la Compañía, m a n d a e n las
el templo: Quid est quod me quarebatis? nesciebatis Constituciones (l) q u e á todos los q u e e n t r a n e n ella,
quiainhis, qux Patris mei sunt, oportet me esse (3)? se les p r e g u n t e si c u a n d o hubiere duda si están obli-
I P a r a q u é me buscábades? ¿No sabíades q u e m e c o n - gados á socorrer á s u s padres ó parientes, se d e j a r á n
viene estar en las cosas d e mi Padre? Y e n las bodas, regir por lo q u e la Compañía y superior d e ella les
c u a n d o faltó el vino: ¿Qué tenemos nosotros que ver con o r d e n a r e , no d e j á n d o s e llevar de s u propio juicio.
eso (í)? Para e n s e ñ a r n o s á nosotros, dice San B e r n a r - P o r q u e e n negocio d e parientes como e n cosa propia,
do (5), el modo con q u e habernos d e tratar á los p a - la afición ciega y s u e l e s e r causa d e errar; y así no
rientes q u e c u a n d o n o s quisieren a p a r t a r del lin d e p u e d e n s e r ellos b u e n o s j u e c e s e n esa causa. P u e s
nuestra profesión, les d e m o s d e m a n o diciendo: C o n - para q u e estén todos quietos, y n o t e n g a n q u e t e n e r
viénenos a t e n d e r al n e g o c i o de Dios y d e n u e s t r a Sal- escrúpulo n i n g u n o , proveyó nuestro P a d r e d e este
vación (6). Y al otro q u e le dijo: Maestro, di á raí r e m e d i o . Y así está u n o obligado á quietarse con lo
h e r m a n o q u e parta c o n m i g o la h e r e n c i a , le respondió q u e la Compañía le d i j e r e e n esta p a r t e , pues h a y e n
s a c u d i d a m e n t e : ¿Quién me ha hecho á mí juez de parti- ella tantas letras y tanto temor d e Dios, y lo m i r a r a
jas (7)? No m e e n v i a r o n á mí á averiguar y componer bien c o n f o r m e á ciencia y conciencia. Y para eso se
le propone y p r e g u n t a esto al principio al q u e q u i e r e
e n t r a r en la Compañía, y n o le reciben si no e s c o n :
( l ) S i n e u t m o r t n i s e p e l i a n t m o r t u o s suos. Luc., I X , 6 0 . — ( 2 ) Si t e n t ó d e pasar por esto. Y d e b e dar m u c h a s gracias a
a u t e m illi ñ e q u e patrern s e p e l i r e licuit, vas h i s , qui m o n a s t i c e m Dios d e q u e se p u e d a s e g u r a m e n t e descuidar con esto,
professi, ad m u n d a n a r e g r e d i u n t u r n e g o t i a ? Theoph.il.—{\) Luc.,
11, 49.—(41 Quid m i h i e t t i b i e s t m u l i e r ? Joan., II, 4 . — ( o ) B e r -
n a r d . serni. 2, dominica 1 post. octav. Epiph.—{&) In h i s , quffi
Patris mei s u n t , o p o r t e t m e esse. Luc. ubisup.—(7) Homo, quis (1) Cap. III, Exam., § 3.
m e constituit j u d i e e m , a u t d i v i s o r e m s u p e r vos. Luc., XII, 14.
para tratar m á s d e v e r a s d e s u a p r o v e c h a m i e n t o y t e n e m o s o r d e n d e q u e s e h a g a así, y e s doctrina d e
perfección. San Basilio (1). F u e r a d e q u e , c u a n d o él propio e n -
Por esta misma razón m a n d a t a m b i é n n u e s t r o P a - t i e n d e e n esos negocios, si e n él h a y a l g u n a cosa d e
dre, q u e cuando la d i s t r i b u c i ó n d e la hacienda se h u - m u n d o y c a r n e , q u e r r í a q u e los suyos no f u e s e n p o -
biere d e hacer á p a r i e n t e s por ser pobres, se d e j e á bres, ni padeciesen, y Dios q u i e r e q u e sean pobres
juicio d e dos ó tres p e r s o n a s de ciencia y conciencia, y q u e padezcan necesidad; p o r q u e aquello les convie-
q u e cada uno eligiere con aprobación del superior, los n e más á ellos para s u salvación, y á él para s u h u -
cuales han d e juzgar si son v e r d a d e r a m e n t e pobres y millación. Y á u n suele e n esto e n t r a r s e algunas veces
si e s verdadera necesidad l a que tienen, p o r q u e la otra vanidad y locura, q u e algunos religiosos q u i e r e n
afición d e la carne y s a n g r e n o le haga errar. De m a - y procuran q u e sus p a d r e s y parientes sean y t e n -
nera, q u e para dar uno s u hacienda á pobres e x t r a - g a n más d e lo q u e f u e r a n y t u v i e r a n si ellos n o f u e -
ños, n o es m e n e s t e r esta c o n s u l t a ; y para darla á p a - ran religiosos. E n lo cual dan claras m u e s t r a s d e n o
rientes pobres, sí, por el peligro q u e h a y del amor y serlo, sino s o l a m e n t e e n el n o m b r e , p u e s h a b i e n d o
afición natural. Y así nota S a n Gregorio (1) e n aquel d e ser más h u m i l d e s , tienen más vanidad y p r e s u n -
e j e m p l o e n que prohibió Cristo á aquel m a n c e b o q u e Cl
fuese á enterrar á s u padre (2): Advertid q u e lo q u e °Y p o r q u e p o r n u e s t r o s pecados e x p e r i m e n t a m o s
n o prohibiera hacer con u n extraño, á n t e s lo a c o n s e - m á s de lo que q u e r r í a m o s , q u e m u c h o s c o n este t i -
jara y fuera obra d e m i s e r i c o r d i a , lo prohibe para con tulo son t e n t a d o s d e la vocacion y p r o c u r a n salir d e
su padre; para q u e e n t e n d a m o s q u e lo q u e se p u e d e la Religión so color d e remediar á sus padres o h e r -
h a c e r con los e x t r a ñ o s , m u c h a s veces no c o n v i e n e manas, añado y digo q u e estos tales, c o m u n m e n t e
q u e se haga con los p a r i e n t e s , pero el peligro q u e s u e - h a b l a n d o , no lo han d e a h í , ni es eso lo principal q u e
le h a b e r e n ello, y p o r la desedificacion d e los q u e les hace flaquear e n s u vocacion, sino otras causas
v e n á un religioso e n v u e l t o y embarazado e n cosas de ocultas q u e ellos s e s a b e n : s u poca virtud y mortifi-
carne y sangre. Claro e s t á q u e d e otra m a n e r a hace cación, la flaqueza q u e sienten e n sí para llevar el r i -
u n o el negocio del e x t r a ñ o , que el d e sus d e u d o s y gor y perfección d e la Religión, ésa les hace flaquear
parientes; p o r q u e a q u e l n o le inquieta ni desasosie- en ella; sino q u e como n o p u e d e n alegar e s t e titulo,
ga, pero estotro, bien e x p e r i m e n t a q u e le causa gran- acógense á otros q u e tengan a l g ú n color, i q u e esto
d e inquietud, y le roba l a paz d e s u a l m a , y le es sea así, tocárnoslo cada d í a c o n las manos y por el
efecto s e v e c l a r a m e n t e ; p o r q u e m u c h a s veces n o
frande i m p e d i m e n t o p a r a los ejercicios espirituales. tienen estos posibilidad para r e m e d i a r a q u e l l a s nece-
así, c u a n d o alguna v e z f u e s e necesario a y u d a r uno sidades q u e ellos d i c e n , ni las r e m e d i a n saliendo,
e n algo á sus parientes, s e r á mejor y más s e g u r o para ántes las r e m e d i a r a n m e j o r estando e n la Religión:
él, y d e más edificación p a r a los prójimos, q u e otro luégo n o es eso lo q u e los sacó d e la Religión, sino el
Padre se e n c a r g u e d e e s o , y no é l . Y e n la Compañía

(1) Basil. in qucest. fusius disp. 32.


(1) Greg. lib. 7 Moral,, c. 1 4 . — ( 2 ) Lucse, IX, 60.
deseo d e libertad y d e vivir á s u s a n c h u r a s . Non es n a r d o : Recogeos y sentaos á solas, y apartaos n o s o -
mentitus hominibus, sed Deo (1): *No m e n t i s t e á los l a m e n t e d e la d e m á s m u l t i t u d , sino olvidaos t a m b i é n
hombres, s i n o á Dios.* A Dios n o le podréis engañar. de vuestro pueblo y d e la casa d e vuestro padre, y
¡Ay de a q u e l q u e comienza á cojear y no s e quieta codiciará Dios v u e s t r a h e r m o s u r a (1). San J e r ó n i m o ,
con lo q u e s u s superiores y s u s Constituciones le sobre estas palabras del Profeta, dice: Grau cosa d e b e
dicen! s e r el olvidarse u n o de s u s padres y parientes; p u e s
F i n a l m e n t e , el q u e quisiere alcanzar el fin á q u e tan gran p r e m i o s e le p r o m e t e , q u e codiciará Dios s u
vino á la R e l i g i ó n , conviene q u e se sacuda del trato h e r m o s u r a (2).
y negocios d e parientes, y q u e les d é d e mano: El En las Crónicas d e la O r d e n d e S a n Francisco s e
q u e por m á s servir á Dios se olvida d e sus parientes, c u e n t a (3) q u e e n t r ó en Paris eu la O r d e n u n maestro
y dice á s u p a d r e , m a d r e y h e r m a n o s , no os conozco, en teología, al c u a l había s u s t e n t a d o s u madre con
ése g u a r d a r á bien los iMandamientos d e Dios, y los limosnas y m u c h a pobreza, hasta ponerle e n aquel
consejos q u e h a profesado (2). Dice m u y bien San estado; y oyendo q u e s u hijo era fraile, vino al c o n -
Bernardo, y e s doctrina c o m ú n d e los Santos, q u e el v e n t o , y con m u c h a s lágrimas é i m p o r t u n a c i o n e s p e -
religioso h a d e s e r como otro Melquisedec, del cual día á voces á s u hijo, descubriéndole los pechos y
dice el Apóstol San Pablo (3) q u e n o tenía padre, ni diciéndole los t r a b a j o s con q u e le había criado, r e p r e -
madre, ni l i n a j e ; n o p o r q u e careciese d e esto, q u e sentándole la necesidad y miseria e n q u e la d e j a b a .
siendo como era v e r d a d e r o h o m b r e , n o podía carecer Por estas lágrimas f u é movido el maestro á d e j a r su
de ello; p e r o dícese q u e no lo t e n í a , p o r q u e la Sagra- propósito, y d e t e r m i n ó al día siguiente salirse d e la
da Escritura, c u a n d o habla d e él e u razón d e sacer- Religión; y sintiendo sobre este caso g r a n d e contienda
dote, no h a c e mención d e esto, ni del principio y fin en su corazon, acudió á la oracion c o m o lo tenía d e
d e sus días, para d a r n o s á e n t e n d e r q u e los sacerdo- c o s t u m b r e , y postrado a n t e la i m á g e n d e u n c r u c i -
tes, y m u c h o más los religiosos, han de estar tan des- fijo, decía con a n g u s t i a d o corazon: Señor, no os q u i e -
pegados d e todo esto, como si n o lo tuviesen, y tan ro yo d e j a r , ni Vos permitáis tal cosa; mas s o l a m e n t e
dedicados á las cosas espirituales y divinas, como si q u i e r o remediar á mi m a d r e q u e está e n g r a n d e n e -
h u b i e r a n v e n i d o del cielo; d e m a n e r a q u e sean e n s u cesidad. Y como diciendo estas cosas levantase los
corazon c o m o otro Melquisedec, sin t e n e r cosa e n ojos á la i m á g e n , vió q u e del lado del Señor m a n a b a
este m u n d o q u e t r a b e d e ellos y les impida y retarde v e r d a d e r a s a n g r e , y luégo oyó u n a voz q u e le decía:
su a p r e s u r a d o caminar á Dios.
P u e s c o n c l u y a m o s c o n lo q u e concluye San B e r -
(1) Sede itaquc solitarius sicut t u r t u r , n i h i l tibi, et t u r b i s , n i h i l
c u m m u l t i t u d i n e c a s t e r o r u m , e t i a m q u e i p s u m obliviscere p o p u -
lum t u u m et d o m u m patris tui, et c o n c u p i s c e t r e x d e c o r e m t u u m .
(1) Act., V, 4 . — ( 2 ) Qui dixit patri suo, et m a t r i susenescio IPs. XLIV, 11) B e r n , serin. 40 in Cantica.-(2) Grande p r e m i u m
vos, et f r a t r i b u s suis i g n o r o vos, et n e s c i e r u n t filios suos, hi cus- est parentis obliti, q u i a c o n c u p i s c e t r e x d e c o r e m t u u m . Hler. m
todierunt e l o q u i u m t u u m , et p a c t u m t u u m s e r v a v e r u n t . Deuter., Regul. Monachor. quam collegit Lupus de Uliveto.—P. 2, c a p .
XXXIII, 9 . — ( 3 ) Ad H e b r . VII, 3 . 13, d e la Crònica de San Francisco.
Más caro m e costaste á m í q u e á tu madre, p u e s t e
crié y redimí con esta sangre; n o m e debías t ú dejar
por amor de t u m a d r e . Con este aviso quedó el maes-
tro espantado, y prefiriendo el a m o r d e Jesucristo al
amor natural d e s u m a d r e , q u e le movía por s u nece-
sidad á dejar aquel estado, p e r s e v e r ó e n la O r d e n , T R A T A D O S E X T O
a c a b a n d o e n ella con m u c h o loor.
A u n q u e e n este tratado p a r e c e q u e habernos h a -
blado s o l a m e n t e con los religiosos; pero si los s e g l a -
res sacasen d e él, como d e s e a m o s , no inquietar á los
religiosos, ni embarazarlos e n s u s negocios, ni e n t r e - DE LA TRISTEZA Y ALEGRÍA
m e t e r s e e n el gobierno d e la Religión, pidiendo y
procurando q u e s u p a r i e n t e ó a m i g o vaya ó resida e n
tal p a r t e , no sería d e p e q u e ñ o fruto, así para ellos
c o m o para nosotros. CAPÍTULO P R I M E R O

De los d a ñ o s g r a n d e s q u e se s i g u e n de la t r i s t e z a .

Tristiam longe repelle a te, inultos enim oecidit tris-


titia, est non est utilitas in illa (1): E c h a m u y léjos d e
tí la tristeza, dice el Sabio, p o r q u e la tristeza h a
m u e r t o á m u c h o s , y n o h a y e n ella provecho a l g u n o .
Casiano hace u n libro del espíritu d e la tristeza, p o r -
q u e dice (2) q u e para c u r a r y remediar este mal y e n -
f e r m e d a d , n o e s m e n e s t e r m e n o r cuidado y d i l i g e n -
cia, q u e para las d e m á s e n f e r m e d a d e s y t e n t a c i o n e s
espirituales q u e s e nos ofrecen e n esta vida, por los
m u c h o s y g r a n d e s daños q u e se siguen d e ella, los
cuales va allí p o n i e n d o y f u n d á n d o l o s m u y bien e n la
Escritura S a g r a d a . Guardaos, dice, d e la tristeza, n o
la dejeis entrar e n vuestro corazon; p o r q u e si le dais
entrada, y se comienza á e n s e ñ o r e a r d e vos, luégo os
q u i t a r á el gusto d e la oracion, y h a r á q u e os parezca
Más caro m e costaste á m í q u e á tu madre, p u e s t e
crié y redimí con esta sangre; n o m e debías t ú dejar
por amor de t u m a d r e . Con este aviso quedó el maes-
tro espantado, y prefiriendo el a m o r d e Jesucristo al
amor natural d e s u m a d r e , q u e le movía por s u nece-
sidad á dejar aquel estado, p e r s e v e r ó e n la O r d e n , T R A T A D O S E X T O
a c a b a n d o e n ella con m u c h o loor.
A u n q u e e n este tratado p a r e c e q u e habernos h a -
blado s o l a m e n t e con los religiosos; pero si los s e g l a -
res sacasen d e él, como d e s e a m o s , no inquietar á los
religiosos, ni embarazarlos e n s u s negocios, ni e n t r e - DE LA TRISTEZA Y ALEGRÍA
m e t e r s e e n el gobierno d e la Religión, pidiendo y
procurando q u e s u p a r i e n t e ó a m i g o vaya ó resida e n
tal p a r t e , no sería d e p e q u e ñ o fruto, así para ellos
c o m o para nosotros. CAPÍTULO P R I M E R O

De los d a ñ o s g r a n d e s q u e se s i g u e n de la t r i s t e z a .

Tristiam, longe repelle a te, inultos enim oecidit tris-


titia, est non est utilitas in illa (1): E c h a m u y léjos d e
tí la tristeza, dice el Sabio, p o r q u e la tristeza h a
m u e r t o á m u c h o s , y n o h a y e n ella provecho a l g u n o .
Casiano hace u n libro del espíritu d e la tristeza, p o r -
q u e dice (2) q u e para c u r a r y remediar este mal y e n -
f e r m e d a d , n o e s m e n e s t e r m e n o r cuidado y d i l i g e n -
cia, q u e para las d e m á s e n f e r m e d a d e s y t e n t a c i o n e s
espirituales q u e s e nos ofrecen e n esta vida, por los
m u c h o s y g r a n d e s daños q u e se siguen d e ella, los
cuales va allí p o n i e n d o y f u n d á n d o l o s m u y bien e n la
Escritura S a g r a d a . Guardaos, dice, d e la tristeza, n o
la dejeis entrar e n vuestro corazon; p o r q u e si le dais
entrada, y se comienza á e n s e ñ o r e a r d e vos, luégo os
q u i t a r á el gusto d e la oracion, y h a r á q u e os parezca
larga la hora, y q u e n o la c u m p l á i s e n t e r a m e n t e : y u n a s sospechas y t e m o r e s tan sin f u n d a m e n t o ; q u e los
á u n algunas veces hará q u e os q u e d é i s del todo sin q u e eslán e n s u seso s e suelen reir y hacer conversa-
oracion y q u e dejeis la lección espiritual. Y e n todos ción d e ellas c o m o d e locuras. Y á otros habernos vis-
los ejercicios espirituales os p o n d r á un tedio y un has- to h o m b r e s gravísimos d e g r a n d e s letras y talentos,
tío q u e no podáis a r r o s t r a r á ellos: *Adormecióse de tedio tan presos d e esta pasión, q u e e r a gran compasion
mi ánima (1).* E n este verso, dice Casiano (2), decla- verlos unas veces llorar c o m o criaturas, y otros d a r
ra m u y bien el Profeta estos daños q u e s e siguen d e u n o s suspiros q u e n o parecía sino q u e b r a m a b a n . Y
la tristeza. No dice q u e se adormeció s u c u e r p o , sino así, c u a n d o e s l á n e n su seso, y sienten q u e les q u i e -
su ánima: p o r q u e con la tristeza y acidia espiritual re v e n i r esta locura q u e bien se p u e d e llamar asi, s e
cobra el á n i m a tanto tedio y hastío á lodos los ejerci- e n c i e r r a n e n s u a p o s e n t o para allí á solas llorar y s u s -
cios espirituales y á todas las obras d e v i r t u d , q u e está pirar consigo, y no perder la autoridad y opinion con
como dormida, i n h á b i l , y torpe para todo lo bueno. Y los q u e les vieren h a c e r tales cosas.
algunas veces e s tan g r a n d e el fastidio q u e tiene uno Si q u e r e i s s a b e r d e raiz los efectos y daños q u e c a u -
con las cosas espirituales, q u e le v i e n e n á enfadar y sa la tristeza e n el corazon, dice Casiano, el Espíritu
dar e n rostro los q u e tratan d e virtud y de perfección; Santo nos los declara b r e v e m e n t e p o r el Sabio: Lo
y á u n a l g u n a s veces los p r o c u r a r e t r a e r y estorbar de q u e hace la polilla e n la vestidura, y el g u s a n o y car-
sus buenos ejercicios. c o m a e n el m a d e r o , eso h a c e la tristeza e n el corazon
Tiene t a m b i é n otra cosa l a tristeza, dice Casiano, del h o m b r e (1). La vestidura comida d e polilla no vale
q u e hace al h o m b r e desabrido y áspero con sus h e r - n a d a , ni p u e d e servir para nada; y el madero lleno d e
manos. San G r e g o r i o dice: L a tristeza m u e v e á ira y carcoma no e s d e p r o v e c h o para el edificio, ni s e
enojo (3); y así e x p e r i m e n t a m o s q u e c u a n d o estamos p u e d e cargar sobre él peso alguno, p o r q u e luégo s e
tristes, f á c i l m e n t e nos airamos y nos e n f a d a m o s luégo h a c e pedazos; así el h o m b r e lleno d e melancolía, tris-
d e cualquiera cosa; y m á s , hace al h o m b r e impacien- te y desgraciado, s e hace inútil para todo lo b u e n o . Y
te e n las cosas q u e trata, h á c e l e sospechoso y mali- no pára a q u í el mal, sino lo q u e peor es, la t r i s t e -
cioso, y a l g u n a s veces t u r b a d e tal m a n e r a al h o m b r e za e n el corazon e s causa y raiz d e m u c h a s t e n t a c i o -
la tristeza, q u e p a r e c e q u e le quita el sentido y le sa- n e s y d e m u c h a s caidas: Mullos enim occidit tristi-
ca fuera d e sí, c o n f o r m e á aquello del Eclesiástico: tia (2). A m u c h o s h a hecho la tristeza caer e n p e c a -
Non est sensus, ubi est amaritudo (4): Donde h a y amar- dos. Y asi llaman a l g u n o s á la tristeza nido d e l a d r o -
g u r a y tristeza, no h a y juicio. Y así v e m o s muchas n e s y c u e v a d e los demonios, y con m u c h a r a z ó n . Y
v e c e s q u e c u a n d o reina e n u n o la tristeza y melanco- traen para esto aquello q u e dice el santo J o b del d e -
lía, tiene u n a s a p r e h e n s i o n e s t a n f u e r a d e camino, y monio: * Duerme á la sombra (3).* E n e s a s o m b r a y
oscuridad, e n esas nieblas y tinieblas de esa confusion

(1) Sicut t i n e a vestimento, e t vermis ligno, i t a tristitia v i r i n o -


(1) Dormitavit a n i m a m e a prse t e d i o . Psalm. CXVIII, 28.— cet cordi. Prov. XXV, 2 0 . - ( 2 ) Eccli., XXX, 2 3 . - ( 3 ) S u b u m b r a
(2) Cas. lib. 10, eap. 4 . — ( 3 ) Tristis ex p r o p i n q u o h a b e t i r a m . d o r m i i . Job, XL, 10.
Greg., lib. 31. Mor., c. 31.—(4) Eccli., XXI, 15.
que leneis c u a n d o estáis triste, a h í d u e r m e y se e s - se aliviará s u corazon. Esta e s u n a cosa m u c h o d e t e -
conde el demonio, ese e s su nido y m a d r i g u e r a , y ahí mer e n los q u e a n d a n tristes y melancólicos, p o r q u e
h a c e él sus m a n g a s , como dicen; esa es la disposición suelea ser m u y ordinarias e n ellos estas tentaciones.
q u e él está a g u a r d a n d o para acometer con todas cuan- Y lo advierte m u y bien San Gregorio. Dice q u e c o m o
tas tentaciones quiere. Así como las s e r p i e n t e s y bes- todo h o m b r e n a t u r a l m e n t e desea a l g u n a delectación
tias fieras están a g u a r d a n d o la oscuridad d e la noche y c o n t e n t o , c u a n d o no lo halla e n Dios ni e n las cosas
para salir d e s u s cuevas (1), así el demonio, serpiente espirituales, luégo el d e m o n i o , q u e sabe bien n u e s t r a
a n t i g u a , está esperando e s a noche y oscuridad d e la inclinación, le r e p r e s e n t a y p o n e d e l a n t e cosas s e n -
tristeza, y e n t ó n c e s acomete con todo género d e t e n - suales y deshonestas, y le ofrece gusto y c o n t e n t o e n
taciones: *Tienen preparadas sus saetas dentro de la ellas, con q u e le p a r e c e q u e s e le mitiga y alivia la
aljaba, para asaetear á escondidas á los que son de rec- tristeza y melancolía p r e s e n t e . E n t e n d e d , dice el S a n -
to corazon (2).* to (1), q u e si n o t e n e i s c o n t e n t o y gusto e n Dios y e n
las cosas espirituales, le habéis d e ir á buscar e n las
Decía el b i e n a v e n t u r a d o San Francisco q u e s e a l e - cosas viles y sensuales, p o r q u e no p u e d e vivir el h o m -
gra m u c h o al d e m o n i o cuando el corazon d e u n o está bre sin algún c o n t e n t o y e n t r e t e n i m i e n t o .
triste; p o r q u e fácilmente ó le a h o g a e n la tristeza y
desesperación, ó le convierte á los placeres m u n d a - F i n a l m e n t e , son tantos los males y daños q u e s e si-
nos. Nótese m u c h o esta doctrina, porque es d e m u c h a g u e n d e la tristeza, q u e dice el Sabio: Todos los males
importancia. Al q u e a n d a triste y melancólico, unas vienen con la tristeza (2). Y e n otro l u g a r : La muerte
veces le hace el d e m o n i o venir e n gran desconfianza viene con ella (3), y á u n ' l a m u e r t e e t e r n a , q u e es el
desesperación, c o m o hizo c o n Cain y con Júdas. infierno. Así declara San Agustín aquello q u e dijo J a -
tras veces, c u a n d o por ahí le parece q u e no tiene cob á sus hijos: *Haréis que ele pesadumbre dé con mis
b u e n j u e g o , le a c o m e t e con deleites m u n d a n o s ; otras canas en el infierno (4).* Dice (o) q u e temió Jacob n o
con deleites carnales y sensuales, so color q u e con hiciese tanta impresión y causase e n él t a n t o daño la
aquello saldrá d e la pena y tristeza q u e tiene. Y d e tristeza d e carecer d e su hijo B e n j a m í n , q u e le pusie-
a q u í es, q u e c u a n d o está u n o triste, le suelen venir se e n c o n t i n g e n c i a s u salvación, y diese con él e n el
u n a s veces tentaciones d e la vocacion; p o r q u e le re- infierno d e los condenados. Y por eso, dice, nos avisa
p r e s e n t a el demonio q u e allá en el m u n d o viviera ale- el Apóstol San Pablo q u e nos g u a r d e m o s de ella, *por-
g r e y c o n t e n t o : á algunos h a sacado d e la Religión la q u e quizá con la demasiada tristeza no acontezca q u e
tristeza y melancolía. Otras veces le suele traer el de- d e m o s al través (6).* Por ser tan g r a n d e s los daños y
monio p e n s a m i e n t o s carnales y deshonestos q u e dan
gusto á la sensualidad, y procura q u e se d e t e n g a e n (1) S i a e d e l e c t a t i o n e a n i m a n u m q u a m potest esse, n a m a u t i n -
ellos, so color d e q u e con eso d e s e c h a r á la tristeza y ' fimis d e l e c t a t u r , aut s u m m i s . Greg. lib. 18 Maral., cap.8.—Idem
notat S. Bonav. lib. 2 de profeclu Religlosor., cap. 2 . — ( 2 ) Omnis
plaga tristitia cordis est. Eccli., XXV, 17.—(3) A t r i s t i t i a e n i m
festinat mors. Eccli., XXXVIII, 1 9 — ( 4 ) Deducetis canos m e o s
(1) Posuisti t e n e b r a s , et f a c t a est n o x : in ipsa p e r t r a n s i b u n t cum dolore ad i n f e r o s . Gen.. XLII, 38.—(5) A u g . lib. 12 sup.
o m n e s bestife silvie. Ps. CUI, 20.—(2) P a r a v e r u n t sagittas suas in Gen. ad lit., cap. 83.—(6) II ad Cor., 2, 7.
p h a r e t r a , o t s a g i t t e n t in obscuro rectos c o r d e . Ps. X, 3 .
p e r t e n e c e estar tristes, m a s á nosotros alegrarnos siem-
peligros q u e s e siguen d e la tristeza, nos p r e v i e n e y p r e e n e l S e ñ o r . En las moradas de los justos siempre
avisa tanto la Sagrada E s c r i t u r a y los S a n t o s q u e nos se ha de oir voz de alegría y de salud (1). Hanos traído
g u a r d e m o s d e ella. No es por vuestro consuelo, ni por el Señor á su casa, y escogido entre millares; ¿como
vuestro gusto; q u e si 110 h u b i e r a m á s q u e eso, poco habernos d e a n d a r tristes?
i m p o r t a b a q u e estuviésedes triste ó alegre. ¥ por eso
t a m b i é n la desea y p r o c u r a tanto el demonio, p o r q u e Bastaba para e n t e n d e r ser esta cosa d e m u c h a i m -
s a b e q u e e s causa y raiz d e m u c h o s males y pecados. portancia, ver q u é d e veces nos la e n c o m i e n d a y repi-
t e la S a g r a d a E s c r i t u r a ; y el v e r por otra parte los da-
ños g r a n d e s q u e dijimos s e siguen d e la tristeza. Pero
CAPÍTULO II para m a y o r a b u n d a n c i a , y para q u e viendo al ojo el
p r o v e c h o nos esforcemos m á s á ello, diremos a l g u n a s
E n q u e s e d a n a l g u n a s r a z o n e s por las c u a l e s nos c o n v i e n e m u c h o razones p o r las cuales n o s c o n v i e n e m u c h o a n d a r
servir á Dios con a l e g r í a . s i e m p r e e n el servicio d e Dios con esta alegría de c o -
razon. Y sea la p r i m e r a , p o r q u e así lo q u i e r e el Señor:
Gaudete in Domino semper, iterum dico gaudete (l): Hilarem datorem diligit Deus, dice San Pablo: Q u i e r e
Gozaos s i e m p r e e n el Señor; otra v e z os torno á decir Dios u n dadivoso a l e g r e (2), c o n f o r m e á lo q u e él dijo
q u e os gocéis y regocijéis, dice el Apóstol S a n Pablo. por el Sabio: *Todo lo que das, dalo con semblante ale-
Lo mismo nos r e p i t e m u c h a veces e n los Salmos el gre (3).* Así c o m o acá e n el m u n d o v e m o s q u e c u a l -
profeta David: *Alegraos en el Señor y regocijaos, ó q u i e r señor q u i e r e q u e sus criados le sirvan con a l e -
justos, y gloriaos todos hs rectos de corazon (2). Salten gría, y c u a n d o v e q u e a n d a n encapotados y le sirven
de gozo y alégrense en tí, Señor, todos los que te bus- con ceño y con tristeza, n o le e s agradable s u s e r v i -
can (3). Cantad á Dios con júbilo, moradores todos de cio, á n t e s le e n f a d a ; así Dios n u e s t r o Señor g u s t a d e
la tierra, servid al Señor con alegría: llenos de alborozo q u e le sirvamos c o n m u c h a voluntad y a l e g r í a , n o
llegad á su presencia (4). Alégrese el corazon de los que con ceño, ni tristeza.
buscan al Señor (5).* Y e n otros m u c h o s lugares nos N o t a la S a g r a d a Escritura q u e ofrecio el p u e b l o d e
e x h o r t a á m e n u d o á q u e sirvamos á Dios con alegría. Israel m u c h o oro y plata y piedras preciosas para el
Y con esto saludó el ángel á Tobías: Dios te dé siem- edificio d e l t e m p l o con g r a n d e v o l u n t a d y alegría. Y
pre mucho gozo y alegría (6). Solía decir el b i e n a v e n - el rey David dió gracias á Dios d e v e r al pueblo o f r e -
t u r a d o S a n Francisco: al demonio y á s u s m i e m b r o s cer s u s dones con tan g r a n d e gozo (4). Eso es lo q u e
estima m u c h o Dios. No e s t i m a tanto la obra q u e s e
hace, c u a n t o la voluntad con q u e s e h a c e . A u n a c á
(1) Ad Philip., IV, 4.—(2) Lsetamini in Domino, et e x u l t a t e ,
iustii et g l o r i a m i n i , o m n e s recti corde. Ps. XXXI, 1 1 . — ( 3 ) E x u l -
t e n t , e t l œ t e n t u r in te, o m n e s qui q u œ r u n t te. Ps. LX1X, 5 . — (1) Vox exultationis et salutis in t a b e r n a c u l i s j u s t o r u m . Ps.
(4) J u b i l a t e Deo, o m n i s t e r r a , servile Domino m laetitia, introite CXV1I 15 — ( 2 ) II ad Cor., IX, 7 . — ( 3 ) In o m n i dato h i l a r e m f a c
in conspectu e j u s in exultatione. Ps. XC1X, 1.—(5) Lastetur cor v u l t u m t u u m . Eccli., XXXV, 1 1 . — ( 4 ) Cum i n g e n t i gaudio. /
q u œ r e n t i u m D o m i n u m . Ps. GIV, 3.—(6) G a u d i u m tibi sit s e m p e r . Parai, XXIX, 9 et 17.
Tobice, V, 11.
solemos decir: la voluntad con q u e lo h a c e vale más que q u i e r e n dar á e n t e n d e r á todos q u e a y u n a n Y q u e
que todo, y aquello e s t i m a m o s e a m u c h o , a u n q u e la echen d e ver q u e hacen algo. De camino s e h a d e a d -
cosa sea en sí p e q u e ñ a . Y por el contrario, por g r a n - vertir aquí q u e h a y algunos, q u e para a n d a r con m o -
d e q u e sea, si n o f u é h e c h a con voluntad y alegría, destia y recogimiento, les parece q u e e s m e n e s t e r
no la estimamos ni a g r a d e c e m o s , á n t e s nos descon- a n d a r cabizbajos y con s e m b l a n t e triste, y e n g a n a n s e .
t e n t a . Dicen m u y b i e n q u e es como q u i e n sirve un Dice San León Papa: L a modestia del religioso n o h a
buen manjar, pero con salsa a m a r g a , q u e lo hace todo de ser triste, sino s a n t a (1). Ha d e traer s i e m p r e el re-
desabrido. ligioso u n a modestia alegre y una alegría modesta, l
La s e g u n d a razón es, q u e r e d u n d a e n m u c h a gloria saber j u n t a r estas dos cosas, e s gran decoro y g r a n d e
y honra d e Dios el servirle con alegría, p o r q u e de esa o r n a t o del religioso.
m a n e r a m u e s t r a u n o q u e hace aquello d e buena gana Lo tercero, no s o l a m e n t e r e d u n d a esto e n m u c h a
y q u e le parece todo poco para lo q u e desea hacer. honra d e Dios, sino t a m b i é n e n p r o v e c h o y edifica-
Los q u e sirven á Dios c o n tristeza, parece q u e d a n á ción d e los prójimos y e n abono d e la virtud. P o r q u e
e n t e n d e r q u e h a c e n m u c h o y q u e a n d a n reventando los q u e d e esta m a n e r a sirven á Dios, p e r s u a d e n m u -
con la carga, y q u e a p é n a s la p u e d e n y a llevar por cho á los h o m b r e s con s u ejemplo que e n el camino
ser g r a n d e y pesada, y eso desagrada y d a en rostro. de la virtud no hay la p e s a d u m b r e y dificultad q u e
Y a s í , u n a d e las c a u s a s por q u e el bienaventurado los malos i m a g i n a n ; pues Ies ven á ellos caminar por
San Francisco no q u e r í a ver e n el rostro d e sus frai- él con tanta suavidad y alegría. Con lo cual los h o m -
les tristeza, era, p o r q u e d a á e n t e n d e r q u e hay pesa- bres q u e n a t u r a l m e n t e son amigos de a n d a r alegres y
d u m b r e e n la v o l u n t a d y pereza e n el c u e r p o para el contentos, se a n i m a n m u c h o á darse á la virtud. Por
bien. Pero esotros, s e g ú n van d e alegres y ligeros, esta razón p a r t i c u l a r m e n t e nos conviene m u c h o á nos-
p a r e c e q u e están d i c i e n d o q u e n o es nada lo q u e h a - otros a n d a r con alegría e n n u e s t r o s ministerios, por
cen para lo q u e desean y q u e r r í a n hacer. Como decía tratar tanto con prójimos, y s e r nuestro fin é institu-
San Bernardo: Señor, lo q u e yo hago por Vos, apénas to el ganar almas para Dios. P o r q u e d e esa m a n e r a se
es trabajo d e u n a h o r a ; y si m á s es, con el amor no ganan y aficionan muchos, n o solo á la virtud, sino a
lo siento (1). E s o d a m u c h o c o n t e n t o al Señor, y así ía perfección y á la Religión. De algunos s a b e m o s q u e
dice él e n el E v a n g e l i o : Cuando ayunáredes, ungid la h a n dejado el m u n d o y e n t r a d o e n Religión, por ver
cabeza y lavaos el rostro, Aporque no echen de ver los la alegría y c o n t e n t o con q u e a n d a n los religiosos.
hombres que ayunais ( 2 ) : * q u i e r e decir: poneos de fies- P o r q u e lo q u e desean los h o m b r e s es pasar esta vida
ta y a n d a d alegre, q u e parezca q u e no ayunais ni ha- con c o n t e n t o ; y si entendiesen el q u e tiene el b u e n
céis n a d a . No andéis tristes, como los hipócritas (3), religioso, creo se despoblaría el m u n d o y se acogerían
todos á la Religión; sino q u e es e s t e u n m a n á e s c o n -

(1) Opus m e u m v i x u n i u s e s t horae, et si plus, pras a m o r e non


sentio. Bern, serin. 14 sup. Cant.—(2) Tu a u l e m c u m j e j u n a s ,
(1) Religiosorum modestia, noil sit msesta, sed sancta. Leo
u n g e caput t u u m , et f a c i e m t u a m lava, n e videaris h o m i n i b u s
j e j u n a n s . Matlh., VI, 1 7 . — ( 3 ) Nolite fieri sicut hipocritas tristes. Papa, serm: 4 quadrages.
lb. 16.
dido, q u e le escondió y g u a r d ó Dios para los q u e el pesado lo q u e á n t e s le era fácil. Y así confesó s u fla-
quiso escoger; á vos os descubrió el Señor este tesoro queza el sacerdote Aaron, q u e habiéndole Dios m u e r -
escondido, y n o s e le descubrió á vuestro h e r m a n o , y to dos hijos d e u n golpe, y siendo reprendido d e su
así él s e quedó allá, y á vos os trajo acá: por lo cual le h e r m a n o Moisen p o r no haber ofrecido sacrificio al
debeis infinitas gracias. Señor, respondió: ¿Cómo -podía yo agradar con el sacri-
La cuarta razón por q u e nos c o n v i e n e a n d a r con ficio al Señor con ánimo lloroso y triste (1)? Y los hijos
alegría, es p o r q u e la obra c o m u n m e n t e es d e mayor de Israel e n el destierro d e Babilonia decían: ¿Como
m é r i t o y valor c u a n d o s e hace con esta alegría y pron- cantaremos el Cántico del Señor en tierra ajena (2)? Y por
t i t u d , porque eso hace h a c e r la obra mejor y más per- experiencia vemos cada día q u e c u a n d o estamos cou
f e c t a m e n t e . A u n allá dijo Aristóteles: L a alegría y tristeza, no sólo s e d i s m i u u y e n las fuerzas e s p i r i t u a -
g u s t o con q u e se hace la obra, e s causa q u e s e haga les c o n f o r m e á aquello d e l Sabio: In mcerore ammi
con perfección; y la tristeza, d e q u e se h a g a mal h e - deiiátur spiritus (3): *Con la tristeza del a n i m ó s e a b a -
c h a (1). Y así v e m o s por experiencia q u e h a y m u c h a le el espíritu,* sino t a m b i é n los corporales, q u e n o
diferencia del q u e hace la cosa con g u s t o , al q u e la p a r e c e sino q u e cada brazo y cada p i é nos pesa u n
h a c e d e mala g a n a ; porque éste no p a r e c e q u e a t i e n - q u i n t a l . Por esto aconsejau los Santos (4) q u e e n las
d e m á s de á poder decir q u e la hizo; p e r o aquél está- tentaciones no nos entristezcamos; p o r q u e eso q u i t a
se esmerando e n hacer bien lo q u e hace, y procura el vigor del corazon, y hace al h o m b r e cobarde y p u -
hacerlo lo mejor q u e p u e d e . Añádese á esto lo q u e
dice San Crisòstomo (2), q u e la alegría y c o n t e n t o del Oirá razón s e puede colegir d e las pasadas, por la
á n i m a d a fuerzas y aliento para o b r a r . ' Y así decía el cual es m u c h o d e desear q u e el siervo d e Uios, y e s -
profeta David: Viam mandatorum tuorum cucurri, cuín pecialmente el religioso a n d e con alegría; y es, p o r -
dilatasti cor meum (3): L a alegría dilata y e n s a n c h a el que c u a n d o s e v e q u e u n o anda con alegría e n las co-
corazon; pues dice el Profeta: S e ñ o r , c u a n d o Vos m e sas d e la virtud y d e la Religión d a aquello g r a n d e
d á b a d e s aquella alegría cou q u e s e dilataba mi cora- satisfacción y esperanza q u e aquel perseverara y l l e -
zon, corría yo con g r a n d e ligereza p o r el c a m i n o d e vará a d e l a n t e lo comenzado: pero c u a n d o l e vernos
vuestros Mandamientos. E n t o n c e s no s e s i e n t e el tra- a n d a r triste, sospecha d a y temor si h a d e perseverar.
bajo: *Correrdn y no se fatigarán; andarán y no desfalle- Como c u a n d o veis á u n o q u e lleva a g e s t a s u n a g r a n
cerán (4).* carga de leña y q u e va con p e s a d u m b r e , a n h e l a n d o y
Y por el contrario, la tristeza e s t r e c h a , a p r i e t a y suspirando, y a q u í pára, y allí se le c a e u n palo y acu-
e n c o g e el corazon: n o sólo quita la gana d e obrar, llá otro, luégo decis: e s t e no h a d e p o d e r con tanto
sino también las fuerzas, y hace q u e s e le h a g a á u n o creo q u e lo h a d e dejar á medio c a m i n o ; cuando
p e r o

le veis ligero con la carga, y q u e v a c a n t a n d o y aie

(1) Delectatio perficit o p e r a t i o n e m , tristitia c o r r u m p i t . Arist.


lib. 10 Ethic., cap. 4 et 5.—(2) Chrysost. horn. 41 sup. Gen.—
(1) Ps. CXVUI, 32.—(4) Current, et n o n l a b o r a b u n t ; a m b u l a b u n t ,
e t n o n deficient. Isai., XL, 31. - ( 4 ) Véase el t r a t . 4 , cap. 10 y 11.
gre, luégo decís: este á u n m á s q u e aquello llevaría. no es por h a b e r cometido algún pecado; si t ú le has
Pues d e la m i s m a manera, c u a n d o u n o hace con tris- cometido, a r r e p i é n t e t e y confiésate, y pide á Dios
teza y p e s a d u m b r e las cosas d e la virtud y d e la Reli- perdón y misericordia, y suplícale con el Profeta J l )
gion, y parece q u e va g i m i e n d o y reventando con la q u e te vuelva la alegría p r i m e r a . T o r n a d m e , Señor,
carga, sospecha da que no h a de durar; p o r q u e ir siem- aquella alegría v prontitud q u e sentía e n vuestro ser-
pre r e m a n d o y forcejando a g u a arriba, es vida de gale- vicio á n t e s q u e " pecara, y s u s t e n t a d m e , y confirmad-
ra y cosa m u y violenta. Pero c u a n d o anda alegre en los m e e n eso c o n el espíritu magnífico y poderoso d e
olicios humildes y en l o s j l e m a s ejercicios d e la Reli- vuestra gracia. Así declara t a m b i é n San Jerónimo este
gion, así corporales como espirituales, y todo se le hace lugar (2).
fácil y ligero, d a m u y b u e n a s esperanzas q u e irá ade- El Padre Maestro Avila r e p r e h e n d e (3) y c o n m u -
lante y perseverará. c h a razón á algunos q u e a n d a n e n el camino d e Dios
llenos d e tristeza d e s a p r o v e c h a d a , aheleados los c o -
razones, sin gusto e n las cosas d e Dios, desabridos
CAPÍTULO I I I consigo y con sus prójimos, d e s m a y a d o s y d e s a n i m a -
dos; y m u c h o s , dicen, hay d e estos q u e no cometen
Que no han de b a s t a r las c u l p a s o r d i n a r i a s en q u e c a e m o s para pecados mortales, sino dicen q u e por no servir á Dios
q u i t a r n o s esta a l e g r í a . como d e b e n y desean, y por los pecados veniales q u e
hacen, están d e aquella m a n e r a . E s t e es u n e n g a ñ o
Estiman tanto los S a n t o s q u e a n d e m o s s i e m p r e con g r a n d e ; p o r q u e m u c h o m a y o r e s son los daños q u e se
este ánimo y alegría, q u e á u n e n las caidas dicen q u e siguen d e esa pena y tristeza demasiada, q u e los q u e
no habernos d e d e s m a y a r , ni d e s a n i m a r n o s , ni andar se siguen d e la m i s m a culpa; y lo q u e pudieran a t a -
tristes y melancólicos. Con s e r el pecado u n a d e las jar, si tuvieran p r u d e n c i a y esfuerzo, lo hacen crecer
cosas por q u e con razón p o d e m o s t e n e r tristeza, como y q u e d e u n mal caigan e n otro, y eso es lo q u e p r e -
luégo dirémos, con todo eso, d i c e San Pablo q u e esa tende el d e m o n i o con esa tristeza: quitarles el vigor
tristeza h a d e ser templada y moderada con la espe- y esfuerzo para obrar, y q u e n o acierten á hacer cosa
ranza del perdón y misericordia d e Dios, para q u e no bien h e c h a .
cause d e s m a y o ni desconfianza: *Porque no acontezca Lo q u e habernos d e sacar d e n u e s t r a s faltas y c a i -
;por ventura que ese tal dé al través con la demasiada das, h a d e s e r , lo primero, q u e nos c o n f u n d a m o s y
tristeza (1).* Y así, el b i e n a v e n t u r a d o S a n Francisco humillemos más, conociendo q u e somos m á s flacos
q u e aborrecía m u c h o esta tristeza e n sus frailes, r e s - de lo q u e pensábamos. Lo s e g u n d o , q u e pidamos m a -
pondió á u n o d e sus c o m p a ñ e r o s q u e a n d a b a triste, yor gracia al Señor, pues la habernos m e n e s t e r . Lo
diciendo: No d e b e el q u e sirve á Dios a n d a r triste, si
(1) R e d d e m i h i lcetitiam s a l u t a r i s tui, et spirita principali c o n -
firma m e . Ps. L, 14.—(2) Id est, r e d d e m i h i illam e x u l t a t i o n e m ,
(1) Ne forte a b u n d a n t i o r i tristitia a b s o r b e a t u r qui e i u s m o d i «st. quam in Christo h a b u i , p r i u s q u a m p e c c a r e m . Hieron.—(ß) M.
Il ad Cor., IL, 7 . Avila, c. 23 del Audi filia.
tercero, q u e vivamos d e a h í a d e l a n t e con mayor c a u - p u j a s u misericordia nuestros pecados. Así como se
tela y recato, tomando avisos d e u n a vez para otra, derrite la cera d e l a n t e del fuego, así s e deshacen t o -
p r e v i n i e n d o las ocasiones y a p a r t á n d o n o s d e ellas. De das n u e s t r a s faltas y pecados delante d e su m i s e r i -
esta m a n e r a h a r e m o s m á s q u e con d e s m a y o s y triste- cordia infinita. Esto n o s h a d e a n i m a r m u c h o para
zas d e s a p r o v e c h a d a s . Dice m u y bien el Padre Maestro a n d a r s i e m p r e con g r a n d e contento y alegría; e n t e n -
Avila: Si por las culpas ordinarias q u e hacemos, h u - der q u e Dios nos a m a y n o s quiere bien, y q u e por
biésemos d e a n d a r descaídos, tristes y desanimados,
¿quién d e los h o m b r e s t e n d r í a descanso ni paz, pues todas esas fallas ordinarias q u e hacemos, n o p e r d e -
todos pecamos (1)? Procurad vos d e servir á Dios y mos u n p u n t o d e gracia y amor d e Dios.
de h a c e r v u e s t r a s diligencias; y si n o las hiciéredes
todas, y c a y é r e d e s e n faltas, no os e s p a n t e i s por eso,
ni d e s m a y e i s , q u e así somos todos: h o m b r e sois, y no CAPÍTULO 1Y
á n g e l , flaco, y n o santificado. Y bien conoce Dios
n u e s t r a flaqueza y miseria, y no q u i e r e q u e d e s m a - De las r a i c e s y causas d e la tristeza, y d e s u s r e m e d i o s .
y e m o s por eso, sino q u e nos levantemos luégo, v p i -
damos m a y o r fuerza al Señor, como el niño que"cae, Pero v e a m o s las raices y causas d e d o n d e suele na-
q u e luégo s e l e v a n t a y corre como primero. cer la tristeza, para q u e así apliquemos los remedios
Dice San Ambrosio: las caídas d e los niños n o i n - necesarios. Casiano y San B u e n a v e n t u r a dicen (1) q u e
dignan á s u p a d r e , sino e n t e r n é c e n l e (2). De esa m a - la tristeza p u e d e nacer d e m u c h a s raices. Algunas
nera, dice, s e h a Dios con nosotros, conforme á a q u e - veces nace d e e n f e r m e d a d natural d e h u m o r m e l a n -
llo del Profeta: Conoce Dios m u y bien n u e s t r a e n - cólico q u e predomina e n el cuerpo, y e n t ó n c e s el r e -
fermedad y miseria, y á m a n o s como á hijos flacos y medio más p e r t e n e c e á los médicos q u e á los teólogos;
e n f e r m o s ; y así esas caídas y flaquezas n u e s t r a s ántes pero hase d e advertir q u e e s e humor melancólico s e
le m u e v e n á compasion q u e á indignación (3). U n o engendra y a u m e n t a con los pensamientos m e l a n c ó -
de los g r a n d e s consuelos q u e t e n e m o s los q u e somos licos q u e u n o tiene. Y así dice Casiano ( 2 ) q u e no
flacos en el servicio d e Dios, e s e n t e n d e r q u e e s Dios menor cuidado habernos d e p o n e r en q u e no e n t r e n
t a n rico e n amor y misericordia, q u e nos s u f r e y a m a ni nos lleven tras sí estos pensamientos tristes y m e -
a u n q u e nosotros no le correspondamos tan por e n t e r o lancólicos, q u e e n los pensamientos q u e nos vienen
como era razón. *Es rico en misericordia (4);* s o b r e - contra la castidad ó contra la fe, por los danos g r a n -
des q u e dijimos nos p u e d e n d e eso venir.
Otras veces, dice q u e sin h a b e r precedido causa al-
(1) Si i n i q u i t a t e s o b s e r v a v e r i s , Domine, Domine, quis sustinebit? g u n a particular q u e p r o v o q u e á ello, d e r e p e n t e se
Ps. CXXIX, 3.—(2) D. A m b r o s . lib. 2 de reparatione gentium,
cap. 6 et ult.—(3) Quomodo m i s e r e t u r p a t e r filiorum, m i s e r t u s
est Dominus t i m e n t i b u s se, q u o n i a m i p s e cognovit f i g m e n t u m nos-
t r u m . R e c o r d a t u s est q u o n i a m pulvis sumtts. Ps. CII, 13.—(4^ Qui
( I ) Cas. l i b . 9 de instit. renunt,-Bonav. tract, de reform,
dives est in m i s e r i c o r d i a . Ad Eph., II, 4 .
mentis, cap. 12.—{2) Cap. I.
era la c o m p a ñ í a d e los m o n j e s y la comunicación con
saele hallar uno tan triste y melancólico, q u e 110 gus- ellos la causa d e s u caida e n impaciencias é iras, sino
ta de nada, ni á u n d e los amigos y conversaciones su poca mortificación, y al fin s e volvió á s u m o n a s -
que ántes solía gustar; sino todo le enfada y le d a e n terio. De m a n e r a , q u e e n vos está la causa d e v u e s -
rostro, y no querría tratar ni conversar con nadie: y tra i n q u i e t u d é impaciencia y n o e n vuestros h e r m a -
si trata y habla, no es con aquella suavidad y afabili- nos: mortificad vos vuestras pasiones, y de esa m a n e -
dad q u e solía, sino con s a c u d i m i e n t o y desgracia. De ra, dice Casiano, á u n con las bestias fieras tendréis
donde podemos colegir, dice Casiano, q u e n u e s t r a s paz, c o n f o r m e á aquello de J o b : *Las bestias fieras se-
impaciencias y palabras ásperas y desabridas no nacen rán mansas para tí (1);* c u a n t o m á s con vuestros h e r -
siempre d e ocasion q u e n o s den n u e s t r o s h e r m a n o s manos.
para ello, sino de acá dentro; e n nosotros está la cau-
sa: el n o tener mortificadas nuestras pasiones es la Otras veces, dice San B u e n a v e n t u r a , q u e suele n a -
raiz de donde nace lodo e s o . Y así, n o es el remedio cer la tristeza d e algún trabajo q u e sobreviene, ó d e
para tener paz, el huir el trato y conversación d e los no h a b e r alcanzado alguna cosa deseada. Y San G r e -
hombres, ni nos m a n d a Dios eso, sino el t e n e r p a - gorio y S a n Agustín y otros Santos ponen t a m b i é n
ciencia y mortificar m u y bien n u e s t r a s pasiones; p o r - esta raiz, y dicen (2) q u e la tristeza del m u n d o n a c e
que si estas no mortificamos, donde q u i e r a q u e vamos de estar u n o aficionado á las cosas m u n d a n a s ; p o r q u e
y á donde quiera q u e h u y a m o s , llevamos c o n n o s - claro está q u e s e h a de entristecer el q u e s e viere
otros la causa de las tentaciones y turbaciones. privado d e lo q u e auia. Pero el q u e estuviere d e s a s i -
do y desaficionado d e todas las cosas del m u n d o , y
Bien sabido e s aquel ejemplo q u e c u e n t a Surio (1), pusiere todo s u deseo y c o n l e n t o e n Dios, estará libre
de un monje, el cual por razón de s u cólera é ira poco de la tristeza d e l m u n d o . Dice m u y bien el P a d r e
mortificada, era pesado á sí y á los otros; d e t e r m i n ó s e Maestro Avila: no hay d u d a sino q u e el penar viene
de salir del monasterio del santo abad E u t i m i o , e n el del desear, y así á m á s desear, m á s penar; á ménos
cual vivía, pareciéndole q u e estando quitado d e t r a - desear, m é n o s p e n a r ; á n i n g ú n desear, descansar. De
tar con otros y viviendo solo, cesaría la ira, p u e s no m a n e r a , q u e n u e s t r o s deseos son nuestros sayones;
tendría ocasiones con q u e airarse. Hácelo así, y e n - esos son los v e r d u g o s q u e n o s a t o r m e n t a n y dan g a -
cerrándose e n una celda, llevó consigo u n cántaro d e rrote.
agua, y por arte del demonio se le d e r r a m ó ; levantóle Descendiendo e n esto m á s e n particular y a p l i c á n -
y volvióle á llenar de agua, y s e g u n d a vez se d e r r a - dolo á nosotros, digo q u e m u c h a s veces la causa d e la
mó cayendo en el suelo; volvió tercera vez á llenarle tristeza del religioso es n o estar indiferente para todo
y ponerle bien, y tercera v e z s e le d e r r a m ó ; e n t ó n - aquello e n q u e le p u e d e p o n e r la obediencia; eso e s
ces, con m á s cólera q u e solía, coge el cántaro y d a lo q u e le suele t r a e r m u c h a s veces triste y m e l a n c ó -
con él e n el suelo haciéndole pedazos. A c a b a n d o d e
hacer esto, cayó e n la cuenta y echó d e ver q u e no
( l ) Bestice t e r r a pacific® e r u n t tibi. Job, V, 23.—(2) Greg.
Hb. 22 Mor., eap. 14.—Aug. sup. illud Ps. 7, «concepit d o l o r e m ,
e t peperit i n i q u i t a t e m ; » et iract. 14 super Joan.
( t ) S u r i u s , in vita Sancti Eutimlí, mente Januarii. EIER. RODRIG.—Tom. IV. 10
lico, y lo q u e le h a c e q u e a n d e c o n p e n a y con s o - pena y c o n t o r m e n t o . Y á esto podemos reducir lo
bresalto: si m e quitarán esto, e n q u e m e hallo bien; que a c a b a m o s d e decir, d e n o estar u n o indiferente
si m e m a n d a r á n aquello, á q u e t e n g o repugnancia.- para cualquier cosa q u e la obediencia le quisiere
Así lo dice San Gregorio: P o r q u e d e s e a u n o tener lo mandar; p o r q u e m u c h a s veces no e s el trabajo, ni la
que no t i e n e , ó t e m e perder lo q u e t i e n e , p o r eso dificultad del oficio, lo q u e s e nos p o n e d e l a n t e , q u e
a n d a con pena y con sobresalto (1). Pero el religioso mayor trabajo y mayores dificultades suele haber e n
que está indiferente para cualquier cosa q u e le o r d e - los oficios y puestos altos q u e nosotros a p e t e c e m o s y
n a r e la obediencia, y tiene puesto todo s u contento deseamos; sino la soberbia y el deseo d e honra. Eso
e n hacer la v o l u n t a d d e Dios, s i e m p r e a n d a contento es lo q u e nos hace fácil lo trabajoso, y pesado lo q u e
y alegre, y nadie le podrá q u i t a r s u c o n t e n t o ; bien es más fácil y ligero, y lo q u e nos trae tristes y m e -
podrá el superior q u i t a r l e d e e s t e olicio y d e este c o - lancólicos e n ello: y á u n sólo el p e n s a m i e n t o y temor
legio; pero n o p o d r á q u i t a r l e el c o n t e n t o q u e e n eso si nos han d e m a n d a r aquello, basta para eso.
tiene; p o r q u e n o le h a él p u e s t o e n e s t a r a q u í ó allí, El remedio para esta tristeza bien se v e q u e será
ni e n hacer este oficio ó a q u e l , sino e n hacer la v o - ser u n o h u m i l d e y c o n t e n t a r s e con el lugar bajo. E s e
luntad d e Dios. Y así consigo lleva s i e m p r e s u c o n - tal estará libre d e todas estas tristezas y desasosiegos,
tento, d o n d e q u i e r a q u e f u e r e y e n c u a l q u i e r a cosa y gozará d e m u c h a paz y descanso. *Aprended de mí,
q u e le o c u p a r e n . P u e s si q u e r e i s a n d a r s i e m p r e a l e - que soy mamo y humilde de corazon, y hallaréis des-
g r e y c o n t e n t o , p o n e d vuestro c o n t e n t o e n hacer la canso para vuestras almas (1).* De esta m a n e r a decla-
voluntad d e Dios e n todas las cosas, y n o le pongáis ra San Agustín estas palabras: dice q u e si imitamos á
en esto ó aquello, ni e n h a c e r v u e s t r a v o l u n t a d , por- Cristo e n la h u m i l d a d , n o s e n t i r e m o s trabajo ni difi-
q u e ese n o e s medio para t e n e r c o n t e n t o , sino para cultad e n el ejercicio d e las v i r t u d e s , sino m u c h a fa-
t e n e r mil d e s c o n t e n t o s y sinsabores. cilidad y suavidad (2). P o r q u e lo q u e hace eso difi-
Declarando esto m á s , lo q u e suele ser m u y c o m u n - cultoso, e s el a m o r propio, la voluntad y juicio pro-
m e n t e causa y raiz d e n u e s t r a s melancolías y triste- pio, el deseo d e la honra y estimación y del deleite y
zas, es, n o el h u m o r d e melancolía, sino el h u m o r d e comodidad; y todos estos i m p e d i m e n t o s quila y alla-
soberbia q u e reina m u c h o e n nuestro corazon, como na la h u m i l d a d , p o r q u e ella h a c e q u e el h o m b r e s e
dijimos t r a t a n d o d e la humildad (2); y m i é n t r a s ese tenga e n poco á sí mismo, y n i e g u e s u voluntad y
h u m o r reinare e n vuestro corazon, t e n e d p o r cierto juicio, y desprecie las h o n r a s y estimación, y lodos
que n u n c a os fallarán tristezas y melancolías, p o r q u e los bienes y contentos temporales; y q u i t a d o esto, n o
n u n c a faltarán ocasiones; y así, s i e m p r e viviréis c o n se siente trabajo, n i dificultad e n el ejercicio d e las
virtudes, sino g r a n d e paz y descanso.

( i ) Q u i a a u t non habita concupiscit, ut habeat; a u t adepta


metuit, n e a m i t t a t ; et d u m in a d v e r s i s s p e r a t p r o s p e r a , in p r o s p e -
r i s f o r m i d a t a d v e r s a , h u c illucque, quasi q u i b u s d a m lluctibus (1) Discite a m e , q u i a mitis sum et h u m i l i s c o r d e , et i n v e n i e -
volvitur, ac p e r m o d o s varios r e r u m a l t e r n a n t i u m m u t a b i l i t a t e tis r e q u i e m a n i m a b u s vestris. Matth., XI, 2 9 . - ( 2 ) Aug. super
versatur. Greg. lib. 22 Mor., c. 14.-(2) T r a t . 3 , c. 22. Ps. 93.
r a m a r sus sentidos, ni leer cosas vanas ó profanas, ni
ménos cantarlas, sino el acudir á Dios y el recogerse
CAPÍTULO V á la oracion, e s e h a d e ser su consuelo y descanso (1).
Ponderau los Santos aquello q u e cuenta la E s c r i -
Que es muy g r a n r e m e d i o p a r a desechar la t r i s t e z a a c u d i r tura divina, q u e d e s p u e s del diluvio, pasados cuaren-
á la oracion. ta días, abrió N o é la v e n t a n a d e l arca, y envió el
cuervo para v e r si estaba y a seca la tierra para poder
desembarcar, y n o tornó m á s (por eso dicen «el m e n -
Casiano dice (1) q u e para todo género d e tristeza, sajero del c u e r v o » ) ; envió luégo tras él la paloma, la
por cualquier via ó causa q u e venga, e s m u y buen cual, dice la S a g r a d a Escritura, q u e no hallando donde
medio acogernos á la oracion, y pensar e n Dios y e n poner los pies, se volvió al arca (2). P r e g u n t a n os
la esperanza d e la vida eterna q u e nos esta prometi- Santos: pues el cuervo no volvió, claro esta q u e h a l o
d a ; con lo cual se quitan y aclaran todos los nublados, donde p o n e r los piés; ¿cómo dice la Escritura q u e la
v h u y e el espíritu d e la tristeza, como c u a n d o David paloma no halló donde los poner? L a respuesta e s q u e
tañía con s u h a r p a y cantaba, h u í a el espíritu malo el cuervo, sobre aquellos lodazares y sobre aquellos
d e Saúl, y le d e j a b a . Y así el Apóstol Santiago e n su cuerpos m u e r t o s , hizo s u asiento; pero la paloma s i m -
Canónica nos p o n e este remedio: Trístatur ahqms ves- ple, blanca y h e r m o s a , no se ceba d e cuerpos m u e r -
trumP oret:¿Estáis triste? acudid á la oracion (2). I tos, no h a c e s u asiento e n lodazares, y asi se volvió
el profeta David dice q u e usaba de é l : C u a n d o m e al arca, p o r q u e n o halló d o n d e poner los piés, no h a -
siento triste y desconsolado, el remedio q u e tengo es lló donde descansar. P u e s así el verdadero siervo d e
a c o r d a r m e d e Dios, y con eso quedo consolado (á). t Dios y el b u e n religioso n o halla c o n t e n t o ni r e c r e a -
pensar, Señor e n vos y e n vuestros M a n d a m i e n t o s y ción e n esas cosas m u e r t a s , e n esos e n t r e t e n i m i e n t o s
en v u e s t r a s promesas, eso e s para mi cantar d e ale- vanos del m u n d o , y así s e v u e l v e , como la paloroica,
gría; eso e s lo q u e m e recrea y consuela e n e s t e des- al arca de su corazon, y todo s u descanso y consuelo
t i e r r o y peregrinación, e n todos mis trabajos y des- en todos s u s trabajos y tristezas e s acudir á la o r a -
consuelos (4)! Si el conversar aca con u n amigo basta cion, acordarse de Dios, irse u n r a t o al santísimo b a -
para desmelancolizarnos y alegrarnos ¿qué sera el c r a m e n t o á consolarse con Cristo, y darle allí c u e n t a
conversar con Dios? Y así el siervo de Dios y el buen de s u s trabajos y decirle: ¿Cómo p u e d o yo, Señor,
religioso n o h a de t o m a r por medio para d e s e c h a r s u s estar triste estando e n vuesta casa y companiar
tristezas y melancolías el parlar y el dislrarse y der-
Sobre aquellas palabras del Real profeta: DwU ale-
aría en m i corazon (3), dice San A g u s t í n : E n s é n a n o s
a q u í el santo Profeta q u e n o s e h a d e buscar la a l e -
(U Cassian. lib. deinstit. renunt., cap. ultimo.-(2) Jacob, V,
J j / X m i t c o n s o l a d a n i m a m e a , m e m o r fui De., e d e l e c -
(1) Trat. 2 , cap. 13, in fine.-{2) ftu» c u m non invenisset ubi
H ' p r Y V VI 4 — ( 4 ) Cantabiles mihi e r a n t j u s t i f i c a t i o -
r e q u i e s c e r e t p e s e j u s , reversa e s t a d e u m in a r c a m . Gen., VIH, 9 .
n s " ^ ^ ^ • i ? l o c ? p e ^ e g ; i n a í i o ) n e s meee (id est, e r a n t m i h i c a n t i c a ,
—(3) Dedisti laetitiam in c o r d e m e o . Ps. 1», / .
et solatium). Ps. CXV11I, 54.
gría f u e r a e n las cosas exteriores, sino allá dentro, rechas con Dios (l), el no hacer lo q u e d e b e c o n f o r m e
en la c e l d a secreta d e l corazon, d o n d e dice Cristo á s u estado y profesión. P o r experiencia vemos, y
nuestro R e d e n t o r (1); q u e habernos d e orar al Padre cada uno lo e x p e r i m e n t a e n sí, que c u a n d o a n d a 4M)n
Eterno (2). fervor y cuidado e n s u a p r o v e c h a m e n l o , a u d a t a n
Del B i e n a v e n t u r a d o S a n Martin, obispo, c u e n t a Se- alegre y tan c o u t e n t o q u e n o cabe d e placer; y por el
vero S u l p i c i o q u e el alivio d e s u s trabajos y c a n s a n - coutrario c u a n d o n o hace lo q u e debe, anda triste y
cios era la oracion. A. la m a u e r a d e los herreros, q u e desconsolado. Cor nequam gravabitur in dolonbus dice
para a l i v i a r u n poco s u trabajo, suelen dar e n vacío el Sabio: *El corazon p e r v e r s o se c a r g a r á d e dolores,
algunos golpes e n la y u n q u e , así é l , c u a n d o parecía y ocasionará tristezas (2).* Es propiedad y condicion
q u e d e s c a n s a b a , o r a b a . De otro siervo d e Dios se natural del mal y del pecado causar tristeza y dolor
cuenta (3) q u e estando e n s u celda lleno d e gravísima en el alma. Esta propiedad del pecado intimó Dios a
tristeza é increíble aflicción, con la cual Dios á t i e m - Cain e n pecando, porque luégo q u e tuvo envidia d e
pos le quiso ejercitar, oyó u n a voz del cielo q u e e n lo su h e r m a n o Abel, dice la Sagrada Escritura: *Se irri-
interior d e s u alma le dijo: ¿ q u é haces a h í ocioso con- tó Cain sobremanera y decayó su semblante (ó: i raía
s u m i é n d o t e ? L e v á n t a t e y p o n t e á considerar e n mi consigo u n a ira y u n a rabia interior q u e le hacia a n -
pasión. L e v a n t ó s e luégo, y púsose con cuidado á m e - dar m u y triste y cabizcaído, ecbábasele bien d e v e r
ditar los misterios d e la pasión d e Cristo, y luégo se en el rostro la a m a r g u r a y tristeza interior de su alma
le quitó la tristeza, y q u e d ó consolado y animado; y Y p r e g ú n t a l e Dios: ¿Qué es la c a u s a andas de esa
q u e

c o n t i n u a n d o esta consideración, n u n c a m á s sintió tal mira turbado, triste y cabizcaído (4)? Y como no r e s -
tentación. pondiese Cain, r e s p o n d e el mismo Dios que> e s a q u e -
lla la condicion del pecado, diciendo: ¿Por ventura rw
es cierto que si hicieres bien, recibiros contento yate-
aña (o)? Y así dice otra letra: Si bien hicieres, levan-
CAPÍTULO VI tarás el rostro (6), q u e e s andar a l e g r e . P f * » J »
hicieres, luégo á la puerta está tu pecada, dando golpes
De u n a r a i z m u y o r d i n a r i a d e la tristeza, que e s , no a n d a r uno
como d e b e eñ el s e r v i c i o d e Dios; y d e la alegría g r a n d e que
para entrar ¿te atormentar (7). Y t a m b i é n l u é g o s e t e
causa la b u e n a c o n c i e n c i a . e c h a r á d e v e r por d e f u e r a e n el s e m b l a n t e d e rostro.
A.sí como la virtud, p o r q u e e s c o n f o r m e íi r a z ó n , n a
t u r a l m e n t e causa g r a n d e alegría e n el corazon, asi el
Una d e las causas y raices principales d e las triste-
zas y melancolías suele ser el n o a n d a r u n o á las d e -
e n Trat I c 1 0 - ( 2 ) Cor p r a v u m d a b i t t r i s t i t i a m . Eccji., HI,

srJh s —
(1) Matth., VI, 6.—(2) Non e r g o foris q u t e r e n d a est lffititia, sed
intus, in i n t e r i o r i h o m i n e , u b i h a b i t a t Christus, in ipso c o r d e , id
est, in ilio c u b i c u l o , u b i o r a n d u m e s t . Aug.—(3) E n r i c . Suso, in
m a l e , statini in f o r i b u s peccatimi a d e r i i . Gen., i>,
horologio sapientix, cap. 14.
D E LA T R I S T E Z A Y ALEGRÍA 1 5 3

vicio y el pecado n a t u r a l m e n t e c a u s a g r a n d e tristeza; ^ " • i A Í S i S T — Í . Í Í - S


p o r q u e p e l e a u n o contra sí mismo y c o n t r a el d i c t a -
m e n natural d e s u razón; y luégo el g u s a n o d e la
conciencia l e e s t á dando latidos allá d e n t r o , r e m o r -
d i e n d o y r o y e n d o las entrañas.
Dice San" B e r n a r d o : N i n g u n a p e n a h a y m a y o r ni
m á s g r a v e , q u e la mala conciencia; p o r q u e a u n q u e
los otros n o v e a n vuestras faltas, ni l a s s e p a n , basta
q u e vos las sabéis: ese e s el testigo q u e os e s t á siem-
p r e a c u s a n d o y a t o r m e n t a n d o , n o o s podéis esconder
ni h u i r d e vos m i s m o ; por m á s q u e h a g a i s y p o r m a s
e n t r e t e n i m i e n t o s y recreaciones q u e b u s q u é i s , n o o s .
! § Í f Ü Í
p o d r é i s librar del r e m o r d i m i e n t o y latidos d e la c o n -
ciencia (1). Y así decía el otro filósofo (Séneca) q u e a
m a y o r p e n a q u e s e puede dar á u n a c u l p a e s haberla
c o m e t i d o , p o r el t o r m e n t o g r a n d e con q u e la propia
i i l f l f s S
pañada d e gozo y a l e g r í a ; ta matt, a e P i
conciencia e s t á a t o r m e n t a n d o al q u e h a c e el m a l . l
Plutarco (2) c o m p a r a esta pena y t o r m e n t o al calor y
frió d e la c a l e n t u r a . Dice q u e así c o m o los e n f e r m o s
te a s a a ^ S ® s - E
r e c i b e n m u c h o m a y o r p e n a c o n el frió y c a l e n t u r a
q u e n a c e d e la e n f e r m e d a d , q u e los sanos c u a n d o acá oblectamentum super coráis gaudium ^ , dice el s a o
por razón del t i e m p o tienen frió ó calor; a s í l a s t r i s - No h a y alegría e n a tierra q u e s e le p u e d a compar
tezas y m e l a n c o l í a s q u e v i e n e n d e n u e s t r a s propias Secura mens quasi ¡uge convmvM^ Es d . c e , ^ ^
c u l p a s , d e q u e n o s está r e m o r d i e n d o la conciencia, un banquete perpetuo^ A s í maDjares y
causan m u c h o m a y o r p e n a y t o r m e n t o q u e las q u e c o n v i t e s e a l e g r a c o n la v a r i e a a o u e j ^
v i e n e n d e casos fortuitos y d e s a s t r a d o s , p e r o sin c u l - con la p r e s e n c i a d e los» e n t i d a d « » . £ n e ¿ u e s t i m o -
pa n u e s t r a . Y p a r t i c u l a r m e n t e t i e n e esto m á s lugar Dios, q u e h a c e lo q u e dd>e, « J « ® » « d e | a r e s e n .
e n el q u e c o m e n z ó y a á gustar d e Dios y e n a l g ú n nio d e la b u e n a conciencia y c o n e i oior v
t i e m p o a n d a b a bien, con fervor y diligencia, y d e s - cia divina, d e la c u a l U®ne « j a i i d e s P « » d i a s y ^
p u e s v i e n e á desdecir y á proceder c o n tibieza; p o r - turas e n s u a n . m a ; c o n formeá a q i m a^carnos
*Si nuestro corazon no nos reprenue, r

(1) Nulla pcena gravior est prava c o n s c i e n t i a . Mala conscientia (1) Vis n u m q o a m esse ^
prop'riis a g i t u r sti'mulis; si publica f a m a te n o n d a m n a t , p r o p r i a
conscientia te c o n d e m n a t . q u o n i a m n e m o potest s e i p s u m f u g e r e .
Bern, de inter domo., c. 45.-{2) P l u t a r c . Epist. ad Pactum.
á Dios con confianza (1).* £1 Apóstol S a n Pablo dice h o m b r e s y m a l h e c h o r e s . Y n ó t a s e allí l a d i f e r e n c i a
q u e la b u e n a conciencia es uu paraíso y u n a gloria y q u e había á u n e n lo e x t e r i o r , e n el g e s t o y e n los
b i e n a v e n t u r a n z a e n la tierra: Gloria nostra hcec est; ojos d e los unos á los otros; p o r q u e los S a n t o s salían
testimonium conscientix nostrce (u2). S a n Crisóstomo á la audiencia y al t o r m e n t o regocijados, y e n s u s
dice (3) q u e la b u e n a conciencia, causada d e la b u e n a rostros parecía n o sé q u é d e divinidad, y s u s prisio-
vida, q u i l a y deshace todas las tinieblas y a m a r g u r a s nes los h e r m o s e a b a n como collares d e perlas, y d e la
del corazon, como el sol c u a n d o sale, quita y d e s h a c e suciedad d e la cárcel salían olorosísimos á Cristo y á
todos los n u b l a d o s ; de tal m a n e r a , q u e toda a b u n d a n - sus ángeles y á sí mismos, como si n o h u b i e r a n e s t a -
cia d e tristeza c a y e n d o e n una b u e n a conciencia, así do e n cárceles, m a s e n j a r d i n e s ; los otros salían t r i s -
se a p a g a como u n a centella d e f u e g o cayendo e n u u tes la cabeza baja, y e n s u s a c a t a m i e n t o s e s p a n t a b l e s ,
lago m u y profundo d e a g u a . San A g u s t í n a ñ a d e q u e y sobre toda fealdad disformes. A éstos su propia c o n -
así como la miel n o s o l a m e n t e es dulce e n sí, sino ciencia les fatigaba y a t o r m e n t a b a m á s á s p e r a m e n t e
hace dulces las cosas desabridas con q u e s e j u n t a , así q u e los grillos y cadenas y el h e d o r d e l a cárcel; pero
la b u e n a conciencia no sóio es alegre y dulce e n sí, á los otros s u b u e n a conciencia y la e s p e r a n z a del
sino alegra e n medio d e los trabajos, y los hace d u l - descanso y d e la gloria les aliviaba los dolores y los
ces y sabrosos; conforme á aquello del Profeta: L o s recreaba. Y así lo e x p e r i m e n t a n c o m u n m e n t e los bue-
juicios d e Dios, q u e s o n s u s santos M a n d a m i e n t o s y nos; p o r q u e e s tan g r a n d e la alegría d e la b u e n a con-
el c u m p l i m i e n t o d e su ley, son m á s dulces q u e el pa- ciencia, q u e m u c h a s veces, c u a n d o el b u e n o se halla
nal de miel (4); no sólo es en sí dulce el servir á Dios, triste y a t r i b u l a d o , y volviendo las ojos a todas p a r -
sino hace t a m b i é n dulces lodos los trabajos y m o l e s - tes no v e cosa q u e le consuele, volviéndolos hacia
tias d e esta vida. d e n t r o y mirando la paz de s u conciencia y el t e s t i -
L e e m o s e n las historias eclesiásticas (5) q u e los monio d e ella, se consuela y e s f u e r z a ; p o r q u e entien-
perseguidores d e la fe hicieron una cosa m u y n u e v a , d e bien q u e todo lo d e m á s , c o m o q u i e r a q u e suceda,
q u e no h a y memoria q u e otros hiciesen e n tiempos ni hace ni d e s h a c e á s u negocio, sino solo esto.
pasados; y f u é , q u e á todos aquellos q u e p r i m e r o , De a q u í se sigue u n a cosa d e m u c h o consuelo; y
siendo llamados ó puestos á t o r m e n t o , habían n e g a d o es q u e si la b u e n a conciencia y el a n d a r bien con
la fe, pusieron j u n t a m e n t e con los santos m á r t i r e s e n Dios e s causa d e a n d a r a l e g r e , t a m b i é n esta alegría
la cárcel, y para q u e s u castigo fuese sin c o n s u e l o , , espiritual será señal é indicio m u y g r a n d e de q u e
no ya acusados por cristianos, sino por m a t a d o r e s d e u n o t i e u e b u e n a conciencia y a n d a bien c o n Dios y
está e n gracia y amistad s u y a ; p o r q u e por el efecto
s e conoce la c a u s a . Y así lo nota San B u e n a v e n t u r a :
( l ) Si cor n o s t r u m non r e p r e h e n d e r i t nos, fiduciam h a b e m u s La alegría espiritual, dice (1), e s g r a n señal d e q u e
ad D e u m . I Joan., III, 21.—(2) 11 ad Cor., I, 1 2 . — ( 3 ) Chrisost.
hora. 25 ad populum Ant.—(4) J u d i c i a Domini v e r a j u s t i f i c a t a
i n seraetipsa; d e s i d e r a b i l i a s u p e r a u r u m , et I a p i d e m p r e t i o s u m
m u l t u m , et dulciora s u p e r niel, et f a v u m . Ps XVill 10 (1) M a x i m u m inhabitant".« g r a t i s S i g n u m est s p i r i t u a l líeti-
(5) Hist. Eccles. p. 1, lib. 4, cap. 3. tia. Bonav. in spec, disciplin., p. 1, cap. d.
mora Dios e n u n alma y q u e está en su gracia y
amor. Para los justos nació la luz; y para los rectos de CAPÍTULO V I I
corazon la alegría (1); pero las tinieblas, la oscuridad
Que a l g u n a tristeza hay b u e n a y s a n t a .
y tristeza, esa es para los malos: *De quebrantamiento
e infelicidad sus caminos están llenos, mas el camino de
la paz, ese nunca le conocieron ( 2 ) . * ¥ así. una de las Pero dirá a l g u n o ^ ^ ¿ ^
" ¡ S hay
causas principales p o r q u e el bienaventurado S a n
f r a n c i s c o deseaba ver e n s u s religiosos esta alegría gres? ¿nunca n o s ^'responde Saí
espiritual, era por esto, p o r q u e e r a indicio d e q u e Í ' Z maue K tr t m h t y b u e n a ' y prove-
moraba Dios e n ellos, y q u e estaban en su gracia y S ^ r u n a % ocho ^ — a s q u e
amistad (3). *Fruto del espíritu es el gozo* dice S a n
Pablo ( i ) . Esa alegría espiritual, q u e proviene y nace
como d e f u e n t e d e la limpieza de corazon y de la pu-
reza d e vida, es f r u t o del Espíritu Santo; y así es
señal d e q u e mora él allí. ¥ holgábase tanto S a n
f r a n c i s c o d e ver á s u s religiosos con esta alegría, q u e también Casiano [ i ] , q u e entristece
decía él: si alguna vez m e tienta el demonio á mí za; una ^ ^ ^ ^ . ^ ^ ^ S l C c e s o s adversos
con acidia y tristeza d e espíritu, póngome á mirar y de alguna cosa del m u n d o , como u e
y trabajosos; y esta dicen que> n o l a h a n a e
considerar el alegría d e mis frailes y compañeros, y siervos d e Dios. De S w Apolosuo s e e e e

ÍS£»n l
luégo con s u vista quedo libre d e la tentación c o m o
si viese á n g e l e s . Ver la alegría d e los siervos de Dios d e l0S P
q u e están e n gracia y amistad s u y a , es como ver á n - df a u e C e f pne " o él y
geles e n la tierra, conforme á aquello de la E s c r i t u - siervos d e Dios q u e i . e u e u v r 0 Q V ¡ e n e q u e se e n -
r a : *Te he visto como un ángel de Dios: Bueno ei'es en esperan e l reino de l o s cielos 110 ronvieo m
mis ojos como un ángel de Dios (o) .* tristezcan. E n t r i s t é z c a n s e dice los geni, e y ^
d i o s y l o s d e m á s i n f i e l e s , ( L n n ? c o n fe viva e s p e r a n
los pecadores; pero los l ^ o . q u e con e v . p
gozar d e aquellos b.enes e t e m o s a ^ r e n y ¡ ^
( I ) Lux orta est j u s t o , et rectis c o r d e lajtitia. Ps XCVI 11 — fense (4). P o r q u e « i b u e n suceso
( 2 ) ( I m p i i ) in t e n e b r i s a m b u l a n t . Ps. LXXX1, 5 , - C o n t r i ' t i o , ' et cas y terrenas, se alegran y r e g o c i j j u
lntelicitas m v i i s e o r u m , et viam p a c i s n o n c o g n o v e r u n t Ps XIII
3 . - ( 3 ) P. I, lib. I, cap. 26, de la Cronica de San Francisco —
de ellas, ¿cuánto mayor razón t e n e m o s n o s o t r o ^ ^
(4) r r u c t u s a u t e m s p i r i t u s est g a u d i u m . Ad Gal., V 22 — ( 5 ) Vidi g r a m o s y regocijarnos e n üios y e u w s
te quasi A n g e l u m Dei. Esther., XV, 16. B o n u s es tu in oculis que esperamos?
m e i s sicut Angelus Dei. I Reg., XXIX, 9.
, ! ÍQ9 ¿f 1QÍ —(2) Matth., V, Ó.—
(1) Basil, in Regul. brev. m et i » ^ . ¡ Domino, e t
I así el Apóstol, á u n d e l a m u e r t e d e n u e s t r o s a m i -
gos y p a r i e n t e s q u i e r e q u e n o n o s e n t r i s t e z c a m o s d e - El llorar u n o « « p e c a d « ¿ ^ ^ t r i s t e z a ,
masiado: *En orden á los difuntos, no queremos, her- por h a b e r o f e n d . d o a p m s e s a e s j ^

manos, que esteis en ignorancia, por que no os entris- y s e g ú n Dios. Dice San CnsOsiom
tezcáis como los otros que no tienen esperanza (1).* No . de s u ingenio. N i n g u n a s¡ü0 sola l a
dice a b s o l u t a m e n t e q u e n o n o s e n t r i s t e z c a m o s , p o r - se r e s t a u r e con el do o p e s r y ^ e sm a l
q u e m o s t r a r a l g ú n s e n t i m i e n t o d e eso e s cosa natural del Pecado: y asi, » W J » 0 ¡ e s e n esla. por-
y n o e s malo sino b u e n o , y señal d e a m o r . Cristo e m p l e a d o el dolor, y ta remediaQ
n u e s t r o R e d e n t o r lo mostró y lloró e n la m u e r t e d e q u e todas las demás pérdidas, no j u l u *
s u a m i g o L á z a r o , y d i j e r o n los c i r c u n s t a n t e s : Mirad L llorar y estar tristes án s e
cómo le amaba (2). P e r o lo q u e d i c e S a n Pablo es, q u e c i e n t a n con eso: pero ' L r / T a s í e s o habernos d e
no nos e n t r i s t e z c a m o s c o m o los infieles q u e n o e s p e - diase con la tristeza y dolor, y asi eso
r a n otra vida, sino q u e la tristeza sea m o d e r a d a , c o n -
solándonos c o n q u e p r e s t o n o s v e r e m o s todos j u n t o s
con Dios e n el cielo: a q u e l v a d e l a n t e , luégo iremos
nosotros tras é l . D e m a n e r a q u e las cosas p r e s e n t e s S s s s s S g a g K
d e esta vida, a u n q u e n o las p o d e m o s d e j a r d e sentir
como h o m b r e s , p e r o n o habernos d e r e p a r a r m u c h o
e n ellas, sino t o m a r l a s como d e paso. Los q u e lloran,
dice (3), c o m o si n o llorasen; y los q u e se g o z a n , como
S t t S S f i M S
Y así v e m o s á aquellos santos P r o f e t a s y a m i g o s g a n
d e s d e Dios, e n f l a q u e c i d o s y c o i a s u m i d o s d e esta l
si n o se g o z a s e n .
teza y dolor, viendo los p e c a d o s v ofen a s q u e s e o
Otra tristeza h a y espiritual y s e g ú n Dios; y esta e s m e t í a n c o n t r a su Majestad y q u e eUos n o t o - i g i »
b u e n a y p r o v e c h o s a , y c o n v i e n e á los siervos d e Dios. r e m e d i a r : *Desmayo se apodero % la
E s t a dicen S a n Basilio y Casiano (4) q u e s e e n g e n d r a
d e cuatro m a n e r a s , ó d e c u a t r o cosas; lo p r i m e r o , d e

^rrBSráSk
los pecados q u e habernos c o m e t i d o c o n t r a Dios, c o n -
f o r m e aquello d e l A p ó s t o l : *Gózome, no de la triste-
za que tuvisteis, sino de que vuestra tristeza os conduje-
ra al arrepentimiento. Porque os entristecisteis según enemigos se olvidaron de tus ?«W ; J,6 U tm vah-
Dios; y la tristeza que es según Dios obra arrepenti- ear y carcomíame al ver que no gua daban tus
bras (2).* P u d r i a s e l e la s a n g r e e n el c u e r p o d e v e r
( , ) Gaudeo, non q u i a c o n t r i s t a t i esUs s « , q u i a conlristati e s t i s
(1) Nolumus a u t e m vos i g n o r a r e , f r a t r e s , d e d o r m i e n t i b u s , u t ad p c e n i t e n t i a m , contr.slat. e n . m . e s t i s « « n j u m
non c o n l r i s t e m i n i , s i c u t e't cfeteri, q u i s p e m n o n h a b e n t . / ad e n i m secundum> Deam tartitotesttenuit m 0 pro
Tlies., IV, 1 2 . — ( 2 ) Eece quomodo a m a b a t e u m . Joan., XI, 36.— l e m o p e r a t u r . / / ad Cor., \ 11, a. W T a b e s c e r e rae fecit
(3) I ad Cor., VII, 3 0 . - ( 4 ) I d e m A u g . serm. 11 ad fratres in peccatoribus d e r e l i n q u e n t i b u s l e g e m t u a m .
eremo.
las injurias y ofensas q u e se hacían contra Dies. Y el Casiano pone las señales para conocer cuál sea t r i s -
profeta J e r e m í a s está lleno de s e m e j a n t e s H a t o s y teza buena y s e g ú n Dios, y cuál mala y del d e m o n i o .
gemidos. Esta tristeza nos está m u y bien á nosotros Dice q u e la p r i m e r a es o b e d i e n t e , afable, h u m i l d e ,
y nos es m u y propia, porque e l fia d e nuestro Insti- mansa, s u a v e y paciente. Al fin, como nace d e a m o r
tuto es q u e el n o m b r e d e Dios sea santificado y g l o - de Dios, c o n t i e n e e n sí todos los frutos del Espíritu
rificado d e todo el m u n d o ; y así el m a y o r de nuestros S a n t o , q u e c u e n t a S a n Pablo (1) q u e son, Caridad,
dolores h a d e s e r v e r q u e esto no s e haga asi, sino Gozo, P a z , L o n g a n i m i d a d , B o n d a d , Fe, M a n s e d u m -
m u y al reves. bre, Continencia. Pero la tristeza mala y del d e m o n i o
Lo tercero, p u e d e nacer esta tristeza del deseo d e es áspera, i m p a c i e n t e , llena d e rencor y a m a r g u r a
la perfección, q u e es t e n e r u n a ansia t a n grande d e ir infructuosa, y q u e nos inclina á desconfianza y deses-
adelante e n la perfección, q u e s i e m p r e andemos s u s - peración, y nos retrae y aparta d e todo lo bueno. Y
pirando y llorando p o r q u e no somos mejore? y m á s más, esta tristeza mala no trae consigo consuelo ni
perfectos, conforme aquello q u e dice Cristo en el Evan- alegría n i n g u n a ; pero la tristeza buena y según Dios,
gelio: Bienaventurados los que andan con esta hmbre y dice Casiano, es e n cierta m a n e r a alegre (2), y trae
sed de la virtud y perfección, porque ellos serán hartos (1): consigo un consuelo y u n c o n h o r t e y aliento g r a n d e
Dios les c u m p l i r á sus deseos. para todo lo b u e n o , como s e v e discurriendo p o r t o -
Lo cuarto, suele nacer t a m b i é n u n a tristeza santa en das esas cuatro m a n e r a s d e tristeza que habernos d i -
los siervos d e Dios d e la contemplación de la gloria y cho. El m i s m o a n d a r u n o llorando sus pecados, a u n -
del deseo de aquellos bienes celestiales, viéndose des- q u e por u n a parte aflige y d a p e n a , por otra consuela
terrados d e ellos y q u e se les d i l a t a n , como lloraban g r a n d e m e n t e . Por experiencia vemos cuán contentos
los hijos d e Israel s u destierro e n Babilonia, acordán- y satisfechos q u e d a m o s c u a n d o habernos llorado m u y
dose d e la tierra d e Promision (2), y el Profeta llora- bien nuestros pecados.
ba el destierro de esta vida: ¡Ay de mí, que se me dila- Una d e las cosas e n q u e s e e c h a macho d e v e r la
ta mi destierro (3)/ Aquel: A tí s u s p i r a m o s los desterra- diferencia y v e n t a j a g r a n d e q u e hay de la vida espi-
dos hijos de E v a , g i m i e n d o y llorando en este valle de ritual d e los siervos d e Dios á la vida de los del mun-
lágrimas, suspiros son q u e h a c e n m u y buena y suave do, es e n esto, e n q u e s e n t i m o s mayor gozo y regoci-
música á los oidos d e Dios. jo e n n u e s t r a a l m a , c u a n d o acabamos de llorar nues-
tros pecados, q u e el q u e sienten los mundanos e n
todas las fiestas y placeres del mundo. Y asi pondera
esto m u y bien San A g u s t í n , diciendo: Si esta, que es
z e l u s m e u s , q u i a obliti s u n l v e r b a t u a i n i m i c i m e i . Vidi p r f e v a r i - la primera d e las v e r d a d e r a s obras del q u e comienza
c a n t e s , e t l a b e s c e b a m , q u i a e l o q u i a t u a n o n c u s t o d i e r u n t . Ps.
á servir á Dios, si el llorar d e los justos, si s u tristeza
CXVIII, 5 3 , 1 3 9 , 158.
(1) B e a t i q u i e s u r i u n t , e t s i t i u n t j u s t i t i a m , q u o n i a m i p s i s a t u r a -
les d a tanto c o n t e n t o , ¿ q u é será la alegría y contento
b u n t u r . Matth., V, 6 . — ( 2 ) S u p e r ( l u m i n a B a b v l o n i s , i l l i c s e d i m u s
e t i l e v i m u s , c u m r e c o r d a r e m u r S i o n . Psàlm. CXXXVI, 1 . —
( 3 ) H e u m i h i , q u i a i n c o l a t u s m e u s p r o l o n g a t u s est! Psalm.
(1) Ad G a l . V, 2 2 . — ( 2 ) E s t q u o d a m r n o d o teta-
CX1X, 5 .
EJER. RODRIC-.—Tora. IV.
mmíWB
m i r , no sólo las c a r n e s , pero áun los h u e s o s Spiritus
tristis exsiccat ossa (1); así la alegría interior del cora-
zon r e d u n d a t a m b i é n e n el cuerpo y hace q u e s e
eche d e v e r e n e l rostro. Y así leemos d e m u c h o s
Santos q u e parecía e n s u rostro u n a a l e g r í a y sereni-
tnrin Ips eniiifzue v m p i e las lagrimas de sus ojos. dad q u e daba t e s t i m o n i o d e la alegría y p a z interior
* l t j a r á f f i s J sus líos toda lágrma, y no ha rá
de s u alma. Esta e s la alegría q u e habernos nosotros
ya 7 Z e , ni llanto, ni alarido ,ni habrams doto ,
menester.
porque las cosas de antes son pasadas (1). P u e s el a n

(1) Prov., XII, 22.

s i e m p r e a n h e l a n d o y suspirando por la g w f e w g j
con d e s e o s de vernos y a e n aquella P ^ i a ce¡esU l,
m n é r o s a n u e d e haber m á s suave y m a s duicer uice
S a n A ^ t i n ; Q u é cosa m á s dulce q u e estar s . e m p r e

está el v e r d a d e r o gozo y conten o (2) l


De a q u í se verá t a m b i é n q u e la a l e g r i q u e p e d i m o s
en los s i e r v o s d e Dios, n o es alegría vana d e risas y
p a l a b r a s livianas, ni d e donaires j
a n d e u n o parlando con todos . c a n t o s e n c u e n t r a jm

(1) A b s t e r g e t B e u . ornüem l a e r j m a m >b « J J .

te » B f r M S S t e
mente, u b i vera haberi gaud.a cert.ssimum e s t . a i 9
Meditat.—(3) Prov. XV, Id.
ciese hijos adoptivos suyos, para q u e nos abriese la
p u e r t a del cielo q u e el pecado tenía cerrada.
Despues d e aquella miserable caída de nuestros pri-
meros padres, con la cual perdieron para sí y para
nosotros el estado dichoso d e la justicia original, e n
T R A T A D O S É P T I M O q u e Dios les había criado, y q u e d a r o n sujetos, y e n
ellos todos s u s d e s c e n d i e n t e s , á infinitas miserias (1),
un consuelo les q u e d ó e n t r e tantos trabajos, y f u é ,
que luégo q u e pecó Adán, maldiciendo Dios á la s e r -
DEL TESORO ¥ B I E N E S GRANDES QUE TENEMOS EN CRISTO,
p i e n t e , allí p r o m e t i ó d e d a r en cierto tiempo á su u n i -
Y DEL MODO QUE HABEMOS DE TENER EN MEDITAR LOS
génito Hijo, para q u e h e c h o h o m b r e y padeciendo por
M I S T E R I O S DE SU SAGRADA PASION Y F R U T O Q Ü E HABEMOS
nosotros, nos librase de los males e n q u e caímos por
el pecado: Pondré enemistades entre tí y la mujer, y
DE SACAR D E E L L O S .
entre tu simiente y la suya, y ella quebrantará tu cabe-
za (2). Esta promesa les consoló m u c h o , y c o n esto
CAPÍTULO P R I M E R O hicieron penitencia, y enseñaban á sus hijos el estado
dichoso q u e habían tenido, y como le habían perdido
Del tesoro y b i e n e s g r a n d e s q u e t e n e m o s e n Cristo. por el pecado; pero q u e había d e venir u n Redentor
en cuya virtud se salvarían. Esta p r o m e s a la coufirmó
Al ubi venit plenitudo lemporis, missit Deus Filium Dios d e s p u e s m u c h a s veces, e s p e c i a l m e n t e á algunos
suum, factum ex muliere, factum sub lege, ut eos qui q u e le agradaron m á s p a r t i c u l a r m e n t e , como á A b r a -
sub lege erant, redimeret, ut adoptionem filiorum recipe- h a n , Jacob y David, prometiéndoles q u e d e s u linaje
remus ( l ) : C u a n d o vino la p l e n i t u d del t i e m p o , dice nacería; y toda la religión d e los judíos profesaba eso;
el Apóstol San Pablo, enviónos Dios á su HIJO, l o d o s y los Profetas decían maravillas d e esta v e n i d a ; e s -
los d e m á s t i e m p o s fueron como vacíos de gracia; este tábanle a g u a r d a n d o con clamores, g e m i d o s y oracio-
t i e m p o e s lleno d e ella y de d o n e s espirituales, y por nes: * Envía, oh Señor, el Cordero enseñoreada• de la
eso con m u c h a razón s e llama L e y d e gracia, p o r q u e tierra. ¡Oh! si rasgaras los délos y descendieras!* Aca-
en él s e nos dió esta gracia, q u e e s f u e n t e , principio bad ya, cielos, de enviarnos ese divino roc'w. Acabad, nu-
y manantial d e todas las gracias. E n v i ó Dios a su u n i - bes, de echar acá al que es por s í enteramente justo. Aca-
g é n i t o Hijo h e c h o h o m b r e , p a r a q u e nos librase d e l bad ya, tierra, de abriros, y darnos al Salvador [i).
pecado, para q u e nos redimiese y rescatase del poder
y s e r v i d u m b r e d e l demonio, e n q u e estábamos (2),
para q u e nos reconciliase con Dios, para q u e n o s h i -
(1) Hoc i n v e n i , q u o d f e c e r i t Deus h o m i n e m r e c t u m , et ipse se
i n f i n i t i s m i s c u e r i t ^ s t i o n i b n s Eccles., Vil,
n o n a m i n t e r t e , et m u l i e r e m , e t s e m e n t u u m , et s e m e n illius,
(1) Ad Galat., IV, 4 . — ( 2 ) N u n c p r i n c e p s h u j u s m u n d i ejicie- Fpsa c o n t e r e t c a p u t t u u m . Gen., I l l , 15. (3) E m i t t e a g n u m , Do-
t u r f o r a s . Joan., XII, 31.
d e ángeles para levantarle, eran m e n e s t e r fuerzas d i -
y la Esposa d e los CaQtares deseaba y decía (1): ¡Oh! vinas), y p o r q u e la r e d e n c i ó n se había d e obrar c o n
si te viese.acd fuera, hecho ya hermano mío, en las pe- satisfacción d e la culpa, y esta satisfacción había d e
chos de la madre, para que allí te pudiese besar, y abra- ser penosa, y Dios en s u sustancia y naturaleza n o
zarme contigo, y ya nadie me menosprecie, p u e s q u e podía padecer; halló la infinita s a b i d u r í a este medio
tengo á Dios por h e r m a n o ! Esta e r a toda la e s p e r a n z a é invención maravillosa d e hacerse el Hijo d e Dios
de las gentes (2). Estaban esperando c o m o c a u t i v o s h o m b r e , y unidas a m b a s naturalezas divina y h u m a -
el rescate, y esta esperanza los s u s t e n t a b a . Y e n v i r - na e n u n a m i s m a persona, ella obrase este i m p o r t a n -
t u d del q u e había d e v e n i r s e les p e r d o n a b a n los p e - tísimo negocio d e la redención d e los h o m b r e s : ¡ i n -
cados; como nosotros c r e e m o s q u e vino, asi ellos creían vención llena d e sabiduría y bondad, manifestadora
q u e había d e venir, y así le llamaban: El que ha de de la grandeza y p o d e r infinito d e Dios m á s q u e n i n -
venir, y eso e s lo q u e p r e g u n t a r o n á San J u a n Bautis- guna de todas las otras obras q u e h a hecho e n el m u n -
ta- /Eres tú el que ha de venir, ó esperamos a otro [6)! do. Y a s í pide el P r o f e t a : Excita potentiam tuam, et
P u e s cuando vino el c u m p l i m i e n t o d e l t i e m p o , veni, ut salvos facías nos (1): Despertad, Señor, vuestro
c u a n d o llegó la hora en q u e Dios había d e t e r m i n a d o poder; manifestad v u e s t r a o m n i p o t e n c i a , y v e n i d a
d e hacer esta misericordia tan g r a n d e al m u n d o , e n - salvarnos. Pídele q u e m u e s t r e s u potencia e n esta ve-
viónos á s u u n i g é n i t o Hijo. No quiso Dios e n v i a r l e nida, p o r q u e la obra era de la mayor fuerza q u e Dios
luégo, porque conociesen más los h o m b r e s s u m i s e - podía hacer e n el m u n d o . Así lo dice San Agustín (2).
ria y deseasen su remedio, y le e s t i m a s e n m a s c u a n - G r a n d e obra f u é criar este m u n d o ; criar tan pertec as
do s e le diesen. Muchas veces no nos q u i e r e Dios r e - criaturas, señal f u é de su p o d e r , y asi lo canta la Igle-
mediar. ni dar el consuelo luégo, para q u e e c h e m o s sia: *Creo e n u n Dios Padre todopoderoso, Criador del
de ver vuestra poquedad y la necesidad q u e t e n e m o s cielo y d e la tierra (3);* pero comparada la redención
de acudir á él, y no nos a t r i b u y a m o s n a d a a nosotros. del m u n d o con esta obra e s c o m o cifra, i as David
P u e s cuando d e t e r m i n ó Dios d e r e m e d i a r n o s , y llegó llama á la creación obra d e los dedos d e Dios lo
aquel tiempo dichoso y t a n deseado; p o r q u e a q u e l l a contemplo tus cielos, obra de tus dedos la luna ylaies-
caída y daño n i n g u n o la podía r e p a r a r d i g n a y d e b i - trellas que tú criaste (4);* c u a n d o ^ habla de la
p e r o

damente, sino el m i s m o Dios (no bastaban las t u e r - redención del linaje h u m a n o , llámase; o b r a i d e . s o b r a -
zas del h o m b r e para levantarse, ni bastaban tuerzas zo: Hizo fuerza en su brazo (5). L a diferencia q u e h a y
del brazo al dedo, esa hay d e la u n a a a o t r a .
Y no s o l a m e n t e fué esta obra manifestadora del po-
m i n e , D o m i n a t o r e m terree. Isai., XVI, l . - U t m a m d i s r u m p e r e s
S ei d e s c e n d e r e s . Isal., LXIV, l . - R o r a t e , cceli, d e s u p e r et
nubesptaant justum, aperiatur térra, et germ.net Salvatorem.
Do , vv.v O _<a\ Auij lib. 10 de Civlt; cap. 29.—
Í S
f n O a Í m i h i det te fratrem meum sugentem u b e r a matris
meffi, u t i n v e n i a m t e f o r i s , u t d e o s c u l e r t e , e t j a m m e n e m o d e s -
S t " Cmt¡ VIII, I . - ( 2 ) Et ipse e r i t e x p e c t a t i o g e n t i u m . Gen
X l Í x r ó . - ( 3 ) T u e s , q u i v e n t u r a s e s , an a l i u m e x p e c t a m u s ! p o t e n t i a m in b r a c h i o suo. Luc., I , »»•
MattL SÍ, 3.
der y grandeza d e Dios, sino t a m b i é n d e la grandeza gracias seau dadas á Dios, q u e por medio d e otro
del n o m b r e y del caudal q u e Dios hace d e é l , m u c h o h o m b r e y d e otra m u j e r , q u e son Cristo y la ^ í r g e n ,
m á s q u e lo f u é la d e la creaciou. Y así dice ja Iglesia: se restauró todo este daño, y con glande ventaja
*Dios, q u e a d m i r a b l e m e n t e c r i a s t e la dignidad d e la que e x c e d e en inlinito la grandeza del beneficio y don
sustancia h u m a n a , y m á s a d m i r a b l e m e n t e la refor- que se nos dió, al daño q u e h a b í a m o s recibido (1).
q
m a s t e , etc. (1).* Mucho dió Dios al h o m b r e c u a n d o le No se p u e d e n contar ni decir os bienes y tesoros
crió, pero m u c h o m á s le dió c u a n d o le redimió. Dice grandes q u e t e n e m o s en Cristo. El Aposto S a n Pablo
S a n León Papa: A altísimo ser l e v a n t ó Dios al h o m - dice ( t ) q u e le había el Señor dado esta gracia d e
bre, haciéndole á s u i m á g e n y s e m e j a u z a ; pero m u - p r e d i c a r y declarar á las g e n t e s estas riquezas y t e -

cho más le levantó y e n n o b l e c i ó , haciéndose Dios, no soros inestimables. Esta g r a c i a liáb amos m e n e s t e
sólo á i m á g e u y semejanza del h o m b r e , sino v e r d a d e - nosotros a h o r a . Dijo el mismo Cristo á la S a m a r . t a n a :
ro h o m b r e (2). Vnu er si fieles el don de Dios (3), la merced q u e
ha hecho al mundo! Aquella dádiva t a o senalada q u e
Son tantos y tan g r a n d e s los b i e n e s q u e se nos han tenía prometida de dar á su H I J O , y a la dio. Este don
seguido d e h a b e r s e hecho Dios h o m b r e para r e d i m i r - es merecedor d e este vocablo don, p o r q u e e n el se
nos, q u e á t r u e q u e d e ellos, h a b e r n o s d e t e n e r por encierran todos los dones divinos: Gum dio omniano-
b u e n a para el m u n d o la culpa d e A d á n , como la Igle- bis Z a v i t (4). ¡Oh! ¡si conociésemos y e n t e n d i é s e -
sia e n el Sábado Santo con u n e x c e s o d e amor arre- mos e t e d i n y los bienes g r a n d e s q u e t e n e m o s e n él!
b a t a d a e n espíritu, e n t e r n e c i é n d o s e y regalándose Oh' si el Señor nos abriese esta v e n a y nos d e s c u -
con s u esposo Cristo, c a u t a : ¡ O h dichoso mal, por el h n e s e esta mina y este tesoro tan excelente! ¡Qué ricos
cual tan g r a n d e bien vino á los h o m b r e s ! ¡Oh dicho- q u e d a r í a m o s y q ¡ 6 dichosos seríamos! ¡A^San AgusUn
sa e n f e r m e d a d , q u e con tal m e d i c i n a s e curó (3)1 Más le había hecho Dios esta merced, y asi decía él. Señor,
se nos da por Cristo, q u e s e n o s q u i t ó por A d á n ; m a - q u i e n n o t e sirve por el beneficio d e l a c r e a c , o bien
yor e s la ganancia d e la r e d e n c i ó n q u e f u é la pérdida m e r e c e el infierno: m a s el q u e no t e sirve por el d e
d e la culpa. *No fué el don como el delito* dice el la redención, m e n e s t e r es n u e v o infierno para él
Apóstol San Pablo (4), p o n d e r a n d o q u e m á s f u é la gra- Y del Pad e Maestro Avila s e dice q u e a n d a b a tan
cia q u e Cristo comunicó al m u n d o , q u e el daño q u e
en él causó la culpa d e A d á n . Y S a n B e r n a r d o trayen-
do este testimonio d e S a n P a b l o dice: M u c h o daño
nos hicieron u n h o m b r e y u n a m u j e r , pero inlinitas

« ¿ i * a

(1) D e u s , q u i h u m a n ® s u b s t a n t i a s d i g n i t a t e m m i r a b j l i t e r condi-
disti, et m i r a b i l i u s r e f o r m a s t i . — ( 2 ) L e o P a p a , et Aug. serm. 9 de
tempore— (3) 0 f e l i x c u l p a , quee t a l e m a c t a n t u m m e r u i t h a b e r e
R e d e m p t o r e m ! 0 c e r t e n e c e s s a r i u m A d t e p e c c a t u m , q u o d Christi
i n o r t e d e l e t u m est!—(4) Non s i c u t d e l i c t u m , i t a et d o n u m . Ad r e ! Joan., IV, 1 0 . — ( 4 ) Ad Rom., VIH,
Rom., V, 15.
a c t u a d o e u esto, q u e c u a n d o a l g u n o se maravillaba nos llamamos hijos d e Dios, sino q u e v e r d a d e r a m e n t e
d e a l g u n a m e r c e d q u e el Señor le había h e c h o , decía: lo somos; y con verdad llamamos á Dios p a d r e , y á
No os maravilléis d e eso, sino maravillaos y e s p a n t a o s Jesucristo su Hijo h e r m a n o . Y así no s e d e s d e ñ a él,
d e q u e os a m ó Dios t a n t o , q u e s e hizo h o m b r e por ' dice San Pablo (1), d e t e n e r n o s por h e r m a n o s y l l a -
vos: Sic Deus dilexit mundum, ut Filium suutn unigeni- m a r n o s así, á n t e s p a r e c e q u e se precia d e ello. Y así
tum daret (1). No s u p o e l Apóstol V Evangelista San m u c h a s veces usa d e este término, y n o s llama h e r -
J u a n decir ni explicar el grado d e la alteza del a m o r m a n o s á boca llena. P u e s q u i e n tiene á Dios por p a -
q u e Dios n o s tuvo, sino m i d i e n d o el amor c o n f o r m e d r e , y por h e r m a n o á Jesucristo, en c u y a s m a n o s está
al d o n . Por la soberanía del don q u e nos dió, por a h í todo el poder del cielo y d e la tierra (2), ¿ q u é m á s
v e r é i s el amor q u e nos tuvo: cuan g r a n d e f u é el don, t i e n e q u e desear? Cuando los h e r m a n o s d e José v i e -
tan g r a n d e f u é el a m o r ; pues a m ó Dios t a n t o al m u n - ron á s u h e r m a n o entronizado en Egipto, y q u e m a n -
do, q u e nos dió á su unigénito Hijo q u e se hiciese daba toda la tierra, y q u e Faraón todas las cosas d e s -
h o m b r e , para q u e m u r i e n d o é l , viviésemos nosotros. p a c h a b a por s u medio (3); despues q u e José les quitó
¡Oh maravilloso a m o r ! cauta la Iglesia. ¡Oh caridad el miedo por la ofensa q u e le habían hecho, y les ofre-
i n e s t i m a b l e , q u e e n t r e g a s t e s , Señor, á vuestro Hijo, ció todo lo necesario (4), ¿ q u é alegres, q u é contentos,
para redimir al esclavo (2)! ¿Quién p u d i e r a imaginar q u é confiados estarían? A todos los llevó allá consigo,
tal cosa? ¿ q u é h o m b r e s e atreviera estando cautivo en dióles carros e n q u e llevasen su hacienda: Venios con-
Berbería á pedir á s u r e y : Señor, enviad acá á v u e s - migo, y daros he todo lo bueno que hay acá (o). P u e s eso
tro único hijo q u e venga á morir e n t r e estos infieles h a c e c o n nosotros Cristo nuestro R e d e n t o r , q u e e s
para rescatarme á mí? P u e s lo q u e vos n o osárades h e r m a n o n u e s t r o , y n o s a m a m á s q u e José á sus her-
boquear, y lo q u e n o p u d i é r a d e s pensar ni i m a g i n a r , m a n o s : á todos nos q u i e r e llevar consigo. Dice él por
ni pudiera caer e n vuestro e n t e n d i m i e n t o , eso h a c e San J u a n : Padre, los que me diste, quiero que donde yo
Dios por v o s . estoy, estén ellos conmigo (6). Danos carros para q u e
v a m o s allá, q u e son tantos Sacramentos y tantas a y u -
Y más: no s o l a m e n t e nos sacó del cautiverio en q u e das d e costa c o m o t e n e m o s para ello.
estábamos, sino levantónos á dignidad d e hijos d e
Dios: tomó n u e s t r a naturaleza para h a c e r n o s p a r t i c i - Y si s e os p u s i e r e n d e l a n t e las ofensas y pecados
p a n t e s d e la suya, hízose Dios h o m b r e para h a c e r n o s q u e contra él habéis c o m e t i d o , para haceros d e s c o n -
á nosotros hijos de Dios. Videte qualem charitatem dedil fiar y d e s m a y a r , y a por la penitencia los t i e n e o l v i -
nobis Pater, ut filii Dei nominemur et simus (3), dice
S a n J u a n : Mirad la caridad y bondad del S e ñ o r , y la
merced tan g r a n d e q u e n o s hizo, q u e n o s o l a m e n t e (1) P r o p t e r quatn causam non c o n f u n d i t u r f r a t r e s eos vocare,
dicens: nuntiabo nomen t u u m f r a t r i b u s meis. Ad Hebr., II, 1 1 —
m Data est mihi omnis potestas in ccelo, et ui t e r r a . M a t t k . ,
XXVllI 18 —;3) Ite ad Joseph. Ge«.,XLI, 55.—(4) Nolitc t i m e r e ,
ego pascam vos. Gen., L, 2 1 . - ( 5 ) Venite ad m e , et ego dabo
(1) Joan., III, 16.—(2j O mira circa nos tuíe pietatis dignatio! vobis omnia bona >15gypti. Gen , X L V 1 8 . - ( 6 ) Pater, quos ded.sti
O insestimabilis dilectio charitatis! Ut s e r v u m r e d i m e r e s . Filium mihi, volo, ut ubi sum e g o , et Uli sint mecum. Joan., X\ II, ¿4.
tradidisti! In Sabbato Sando.—(S) 1 Joan., III, 1; ai Gal., IV, 5.
dados. Y 110 sólo eso, sino él mismo es nuestro m e - había hecho el p a d r e , m a s el amor paternal los yerros
dianero é intercesor con s u Padre E t e r n o para a l c a n - de sus hijos hace suyos. Así Cristo n u e s t r o R e d e n t o r ,
zarnos misericordia y perdou. Y así nos esfuerza con por el g r a n d e a m o r q u e nos tuvo, los yerros y p e c a -
esto el Apóstol y Evangelista S a n J u a n : Hijos mios, ' dos n u e s t r o s hizo suyos; p o r q u e se cargó d e ellos y
no pequeis; pero si alguno pecare, no desconfie, porque salió por fiador n u e s t r o : *Cargó el Señor sobre el las
tenemos por abogado delante del Padre á Jesucristo su iniquidades de todos nosotros; las iniquidades de todos, él
Hijo ( i ) . Y el Apóstol San Pablo dice q u e subió Cris- las llevará,* dice Esaías (1). P u e s vamos nosotros con
to al cielo para hacer oficio de abogado y procurador esta m i s m a e m b a j a d a y petición al Padre E t e r n o y di;
n u e s t r o e n la audiencia del Padre (2). Dice San B e r - gámosle: Padre E t e r n o , perdonad estos mis pecados a
nardo q u e está allá e n el cielo mostrando y r e p r e s e n - vuestro Hijo Jesucristo, q u e no dejó él cosa más enco-
tando al Padre Eterno sus llagas, diciéndole q u e p o r m e n d a d a á la hora d e s u m u e r t e : Pater, dimitte ilhs,
nosotros las recibió y p o r s u m a n d a d o , q u e n o p e r - non enim sáunt quid faciunt: ' P a d r e , perdónalos, p o r -
mita se pierda quien t a n caro le costó. Así c o m o la q u e n o saben l o q u e s e hacen (2).* P u e s ¿quién con
sacratísima Reina d e los Angeles muestra á s u hijo esto desconfiará d e ser perdonado?
benditísimo los pechos q u e le criaron, intercediendo Accessistis... ad sanguinis aspersionem melius loquen-
por nosotros; así el Hijo m u e s t r a al Padre E t e r n o las tem quam Abel (3), dice el Apóstol San Pablo: l e ñ e -
heridas y llagas q u e por nosotros recibió. Y esa dicen mos la s a n g r e d e Cristo, q u e e s t á clamando y dando
los S a n t o s q u e es una d e las causas por q u e quiso él voces por nosotros mejor q u e la d e Abel: p o r q u e a q u e -
q u e le q u e d a s e n las señales y a g u j e r o s de ellas d e s - lla clamaba pidiendo v e n g a n z a ; pero la sangre de Cris-
p u e s d e su gloriosa Resurrección. to está c l a m a n d o misericordia para aquellos por q u i e n
Cuando murió Jacob, d i c e la Sagrada Escritura (3), se d e r r a m ó , y para aquellos mismos q u e la d e r r a m a -
q u e f u e r o n sus hijos á su h e r m a n o José temerosos n o ron. P u e s cuando el d e m o n i o os pusiere d e l a n t e la
quisiese v e n g a r e n t o n c e s las injurias q u e en vida del m u c h e d u m b r e d e v u e s t r o s pecados y miserias para
p a d r e n o había v e n g a d o . Y dijéronle: Nuestro padre haceros d e s m a y a r y desconfiar, p o n e d vos los ojos e n
á la hora d e s u m u e r t e n o deseó para sus hijos otro J e s u c r i s t o , i m a g i n a d q u e él os toma luégo por la m a -
m a y o r bien, sino q u e s u h e r m a n o les p e r d o n e y se no, y os lleva d e l a n t e d e su P a d r e , y q u e r e s p o n d e y
olvide d e las injurias pasadas; y nosotros t a m b i é n os habla por vos, como abogado y procurador v u e s t r o , y
s u p l i c a m o s q u e perdoneis á vuestro padre esta m a l - q u e c u b r e v u e s t r a confusion y v e r g ü e n z a con los m é -
dad (4). E s m u c h o d e n o t a r q u e las injurias n o las ritos y servicios q u e á s u P a d r e hizo. Y con esto c o -
braréis luégo otro nuevo c o r a z o n , y v u e s t r a d e s c o n -
fianza s e m u d a r á e n esperanza, y v u e s t r a tristeza e n
(1) Filioli, iiffic s c r i b o vobis, ut non peccetis; sed et si q u i s
p e c c a v e r i t , a d v o c a t u m h a b e m u s apud Patrem J e s u m Christum
j u s t u m . I Joan., II, I.—(2) ü t a p p a r e a t n u n c vullui Dei pro no- (1) Posuit D o m i n u s ¡ « e o i n i q u i t a t e m o m n i u m n p s t r u m Et
bis. Ad Hebr. IX, 2 4 . — ( 3 ) Gen., L, 15.—(4) Nos q u o q u e o r a m u s i n i q u i t a t e s e o r u m ipse p o r t a b i t . Isaice LIII, 6 et 1 l . — W ^ t e r ,
ut servo Dei patri tuo dimitías iniquitatem h a n c . Vulgala correc- dimitte illis, n o n e n i m sciunt q u i d f a c i u n t . Luc., XX1U, ó*.—
ta legit: «ut servis Dei p a t r i s tui.» Gen., L, 17. (3) Ad H e b r . , XII, 24.
alegría, p o r q u e él e s n u e s t r a justicia, santificación y d e todo lo q u e e n la Sagrada Escritura hallamos d e
r e d e n c i ó n , c o m o dice el Apóstol (1). Cristo nuestro R e d e n t o r , se colige claramente q u e to-
San A m b r o s i o dice: Todas las cosas t e n e m o s en Cris- das las armas d e Dios, d e q u e nos m a n d a vestir a q u í
to, y todas ellas nos es Cristo. Si deseáis ser curado de el Apóstol, son Cristo n u e s t r o R e d e n t o r . De m a n e r a ,
v u e s t r a s llagas, médico es; si ardéis con calenturas, q u e es lo mismo decir, «vestios todas las armas d e
f u e n t e es; si o s fatiga la carga d e los pecados, justi- Dios,» como si dijera: tvestíos d e Jesucristo.» Y v a
cia es; si t e n e i s necesidad d e ser a y u d a d o s , fortaleza p r o b a n d o cómo Cristo e s nuestra loriga, y n u e s t r a ce-
es; si t e m e i s la m u e r t e , vida es; si deseáis ir al cielo, lada, y nuestro arnés, y nuestro escudo, y n u e s t r a es-
camino es; si q u e r e i s huir las tinieblas, luz es; si t e - pada d e dos filos (1), y lodo lo d e m á s . Y así las a r m a s
neis necesidad d e m a n j a r , m a n t e n i m i e n t o es. Todo lo que n o s habernos d e vestir y con q u e nos h e m o s d e
q u e d e s e á r e d e s y h u b i é r e d e s m e n e s t e r , hallaréis e n a r m a r , para resistir á todas las tentaciones del d e m o -
él (2). Y e n otra parte dice: Si se l e v a n t a r e contra vos nio, y para defendernos d e todos los engaños y a s e -
el lobo, tomad la piedra, q u e e s Cristo; si acudís á é l , chanzas y salir con victoria, son la virtud d e Cristo.
huirá el lobo, y no os podrá n i á u n e s p a n t a r , c u á n t o De m a n e r a , q u e todas las cosas nos e s Cristo y todas
más hacer m a l . A esta p i e d r a acudió S a n P e d r o , cuan- las t e n e m o s e n é l .
do e n medio d e las olas comenzó á t e m e r , y luégo ha- Y para q u e mejor e n t e n d a m o s esto, la Escritura divi-
lló lo q u e buscaba, p o r q u e le tomó Cristo d e la mano, na le a t r i b u y e i n n u m e r a b l e s n o m b r e s y títulos llamán-
y le libró del peligro (3). dole: R e y , Maestro, Pastor, Sacerdote, Médico, A m i g o ,
San J e r ó n i m o , sobre aquello de San Pablo: Herma- Padre, H e r m a n o , Esposo, Luz, Vida, F u e n t e , y otros
nos mios, de aquí adelante confortaos en el Señor y en s e m e j a n t e s . Así como el Apóstol dice q u e en él están
el poder de su virtud, y vestios de las armas de Dios, e n c e r r a d o s todos los tesoros d e la sabiduría y ciencia
para que podáis resistir á las asechanzas y tentaciones del P a d r e (2), así t a m b i é n e n él están encerrados t o -
del demonio (4); dice q u e d e lo q u e luégo s e s i g u e , y dos nuestros tesoros y riquezas: p o r q u e e n él está l i -
brado todo nuestro bien y remedio; y todas n u e s t r a s
obras, si tienen algún m e r e c i m i e n t o , es por él; teñi-
(1) Qui factus est n o b i s . . . j u s l i t i a . e t sanctificatio, et r e d e m p t i o . das e n su s a n g r e son d e valor, como le f u é dicho á
I ad Cor., I, 30.—(2) Orania i g i t u r h a b e m u s in Christo, e t o m n i a San J u a n e n el Apocalipsi (3) d e aquella tan g r a n d e
Christus est n o b i s . Si v u l n u s c u r a r e d e s i d e r a s , raedicus est. Si fe- multitud q u e vió estar a n t e el trono d e Dios, q u e no
b r i b u s a j s t u a s , fons est. Si g r a v a r i s i n i q u i t a t e , j u s t i t i a est. Si a u -
xilio i n d i g e s , v i r t u s est. Si m o r t e m times, vita est. Si ccelum d e -
se podía c o n t a r , vestidos c o n v e s t i d u r a s blancas y
s i d e r a s , via e s t . Si t e n e b r a s f u g i s , l u x est. Si c i b u m q u s r i s , a l i - resplandecientes y con palmas e n s u s m a n o s : Estos
m e n t u m est. Amb. lib. 3 de Virgin.—(3) Si in te i n s u r r e x e r i t son los q u e lavaron s u s vestidos y las blanquearon
l u p u s , p e t r a m cape, et f u g i t . Petra tua Christus est; si ad C h r i s -
t u m c o n f u g i a s , f u g i t lupus, n e c t e r r e r e te p o t e r i t . H a n c p e t r a m
quffisivit P e t r a s , c u m t i t u b a r e t in fluctibus, et invenit q u o d q u t e -
sivit, quia d e x t e r a m a m p l e x u s est Christi. Ambr. lib. 6 Hexcem.,
cap. 4T— (4) De e s t e r o , f r a t r e s , c o n f o r t a m i n i in Domino, e t i n (1) ü t r a q u e p a r t e a c u t a m . Apoc. I, 16; II, 12.—(2) In qflo s u n t
p o t e n t i a virtutis e j u s , i n d u i t e vos a r m a t u r a m Dei, ut possitis s t a - o m n e s t h e s a u r i sapientiaí et scientice absconditi, Ad Colos., II,
r e a d v e r s u s i n s i d i a s d i a b o l i . Ad Ephes., VI, 10. 3.—(3) Apoc., VII, 14.
con la s a n g r e del Cordero. Todos n u e s t r o s bienes son ritis Patrem in nomine meo, hoc faciam, ut qloriñcetur
U D O S como pedazos y sobras de las riquezas de Cristo; Pater in Filio (1).
todos los bienes y d o n e s q u e nos v i e n e n , nos vienen por jOh! con c u á n t a razón dijo el Angel á los pastores,
medio d e él y por s u s m e r e c i m i e n t o s ; por él somos li- el d í a q u e nació este Señor, y e n ellos á nosotros:
bres de las t e n t a c i o n e s y de los peligros; por él alcanza- Tráigoos u n a n u e v a d e g r a n d e gozo y alegría p a r a
mos todas las v i r t u d e s ; finalmente, todo lo t e n e m o s e n lodo el pueblo, q u e h a n a c i d o hoy el Salvador para
Cristo, y todo lo habernos de alcanzar por Cristo, y todo vosotros, q u e e s Cristo n u e s t r o Señor (2). Y no e s u n
se lo habernos de a t r i b u i r á Cristo. Y así la Iglesia re- gozo éste, sino m u c h o s gozos y m u c h o s bienes. P r e -
mata y concluye t o d a s las oraciones y peticiones, di- g u n t a O r í g e n e s por q u é diciendo Esaías e n singular:
ciendo: Per Dominum nostrum Jesum Christum, confor- *Del que anuncia el bien (3),* refiriendo San Pablo este
m e á aquello del P r o f e t a : *Mirad, oh Dios protector nues- lugar, dice e n plural: *De los que anuncian los bie-
tro, y poned los ojos en el rostro de vuestro Cristo (1):* nes (í).* Y r e s p o n d e : p o r q u e Jesucristo n o es sólo u n
Señor, c o n c e d e d n o s esto por Jesucristo vuestro Hijo; bien, sino todos los bienes. El es n u e s t r a salud, nues-
perdonad nuestros pecados por el a m o r q u e le teneis, tra vida, n u e s t r a resurrección, luz del m u n d o , v e r -
p u e s murió por e l l o s en u n a cruz; poned los ojos e n dad, camino, p u e r t a del cielo, sabiduría, poder, y t e -
aquellas llagas q u e por nosotros padeció y tened d e soro d e todos los bienes; para nosotros nació y m u r i ó ,
nosotros misericordia. para q u e nosotros vivamos; para nosotros resucitó,
Si los servicios d e Abrahan, Jacob y David, basta- para q u e nosotros r e s u c i t e m o s ; para nosotros subió á
ban e n el a c a t a m i e n t o d e Dios para aplacarle y tener- los cielos: Voy á prepararos el lugar, dijo él, y conviéneos
le la mano q u e n o castigase á su p u e b l o ; y no sólo á vosotros que vaya (3). De allí n o s envió el Espíritu
para eso, sino para q u e por respeto d e ellos Ies h i c i e - Santo. Y allí donde está sentado á la diestra del P a d r e ,
se m u c h o s favores y mercedes, como v e m o s q u e el nos está haciendo c o n t i n u o s favores y m e r c e d e s (6).
Señor le decía á c a d a paso (2); ¿cuánto m á s h a r á el Dice San Cipriano q u e para eso t a m b i é n le q u e d a -
P a d r e E t e r n o por Jesucristo s u Hijo, e n el cual tanto ron abiertos los a g u j e r o s d e las llagas, para mostrar
se agradó (3)? Y a s í dice el Apóstol S a n Pablo: *Nos q u e los caños q u e d a r o n como fuentes, m a n a n d o teso-
hizo agradables á si en su amado Hijo (3).* Y el mismo ros y gracias, y s i e m p r e están m a n a n d o con grandísi-
Cristo dice y nos a s e g u r a q u e cualquiera cosa q u e pi- ma liberalidad, y no se p u e d e n agotar. T i e n e manos
diéremos al Padre e n su n o m b r e , se hará, para q u e el d e oro y llenas de piedras preciosas (7), y como e s
P a d r e sea glorificado e n el Hijo: Quodcumque petie-
(1) Joan., XIV, 13.—(2) E c c e e n i m e v a n g e l i z o vobis g a u d i u m '
m a g n u m q u o d e r i t o m n i p o p u l o , q u i a n a t u s est v o b i s h o d i e S a l -
v a t o r , q u i est C h r i s t u s D o m i n u s . LUCIE, I I , 1 0 . — ( 3 ) A n n u n t i a n t i s
(1) Protector n o s t e r a s p i c e Deus, e t r e s p i c e i n f a c i e m Christi b o n u m Isaiœ, L H , 7 . — , 4 ) E v a n g e l i z a n t i u m b o n a . Ad Rom., X,
t u i . Ps. LXXXIII, 1 0 . — ( 2 ) P r o p t e r s e r v u m m e u m J a c o b , et I s r a e l 15.—(5) Vado p a r a r e v o b i s l o c u m . Joan., XIV, 2 . — E x p e d i t
electurn m e u m ; et p r o p t e r David s e r v u m m e u m . Isaite, XLV, 4; Vobis, ut e g o v a d a n i . Joan., XVI, 7.—(6) Dedit d o n a h o m i n i b u s .
IVReg., XIX, 3 4 . — ( 3 ) I n q u o m i h i b e n e c o m p l a c u i . Matth., XVII, Ad Eph., I V , , 8 . — ( 7 ) M a n u s illius t o r n á t i l e s a u r e œ , plenas h v a -
5 . — ( 4 ) Gratificavit n o s i n dilecto Filio s u o . Ad Eph. I, 6. c m t h i s . Cant. V, 14.

EJER. RODRIG.—Tom. IV. 12


maniroto, cuélansele por aquellos a g u j e r o s los dones. g á m o n o s de sus méritos y pasión, y d e esta m a n e r a
P u e s c o n c l u y a m o s con lo q u e c o n c l u y e el Apóstol San alcanzaremos la bendición del Padre E t e r n o .
Pablo: Teniendo un Pontífice y un medianero é interce-
sor tan grande como á Jesucristo, Hijo de Dios, que pe-
netró los cielos y está sentado á la diestra del Padre, y CAPÍTULO II
es igual con él, acudamos al trono de su grada con gran- Cuán provechosa y a g r a d a b l e sea á Dios la meditación de la
de confianza, que alcanzaremos misericordia y favor en pasión de Cristo nuestro Redentor.
todas nuestras necesidades (1).
Del b i e n a v e n t u r a d o San B e r n a r d o s e lee e n su his- El b i e n a v e n t u r a d o San A g u s t í n dice: No h a y cosa
toria q u e e n una e n f e r m e d a d g r a v e q u e tuvo, s e ar- q u e tan saludable y provechosa nos sea, como p e n s a r
robó, y estando c o m o e n éxtasis, l e pareció q u e le y considerar cada día lo q u e padeció p o r nosotros el
llevaban d e l a n t e del tribunal d e Dios, y q u e el demo- Hijo d e Dios (1). I San Bernardo dice: No hay cosa
nio le acusaba allí, y le hacía s u s c a r g o s , diciendo tan eficaz para curar las llagas d e n u e s t r a conciencia
q u e n o era m e r e c e d o r de la gloria. R e s p o n d i ó el San- y p u r g a r y perfeccionar n u e s t r a alma, como la f r e -
to: y o confieso q u e no soy digno d e l a gloria e t e r n a ; c u e n t e y c o n t i n u a meditación d e las llagas d e Cristo
m a s á mi Señor .Jesucristo se le d e b e , y posee el cie- y d e s u m u e r t e y pasión (2). Y para todas las t e n t a -
lo por dos títulos: lo u n o , por ser U n i g é n i t o del Eter- ciones y e s p e c i a l m e n t e contra las d e s h o n e s t a s dicen
n o Padre, y h e r e d e r o d e l reino c e l e s t i a l ; y lo otro, los Santos q u e e s singularísimo remedio el acogernos
por haberle comprado con su s a n g r e , obedeciendo á á p e n s a r e n la pasión d e Cristo y e s c o n d e r n o s e n sus
su Padre basta la m u e r t e : él s e c o n t e n t a con el pri- llagas. F i n a l m e n t e , para todo h a l l a r e m o s r e m e d i o y
m e r o d e estos d o s títulos, y ese solo le basta; y del a y u d a e n la pasión d e Cristo. Dice S a n A g u s t í n : E n
s e g u n d o m e h a c e á m í donacion, y e n virtud d e ella n i n g u n a cosa hallé tan eficaz remedio como en esto (3).
tengo yo d e r e c h o al cielo; y así en e s o tengo confian- Y San B u e n a v e n t u r a dice: El q u e s e ejercita con d e -
za. Con esto q u e d ó el perverso a c u s a d o r confuso, y voción e n la vida y pasión santísima d e l S e ñ o r , allí
aquella forma d e juicio y tribunal desapareció, y el halla a b u n d a n t e m e n t e todo lo q u e ha m e n e s t e r , y f u e -
Santo volvió e n s í . P u e s e n eso h a b e r n o s d e confiar ra de J E S O S no h a y q u e buscar (4). Y así vemos q u e los
nosotros, y esa h a d e ser toda n u e s t r a esperanza. J a - Santos y siervos d e Dios h a n usado m u y c o n t i n u a -
cob vestido d e las v e s t i d u r a s d e s u h e r m a n o mayor
alcanzó la bendición d e su p a d r e : v i s t á m o n o s noso- (1) Nihil tam salutiferum n o b i s est, quam quotidie cogitare
tros d e Jesucristo nuestro h e r m a n o m a y o r ; cubrámo- quanta pro nobis pertulit Deus et homo. August, serm. 32 ad
nos con las pieles d e este Cordero s i n mancilla; val- fratres in eremo.—(2) Quid e n i m tam efficax ad c u r a n d a c o n -
scientiie vulnera, nec non ad p u r g a n d a m mentis aciem, quam
Christi v u l n e r u m sedula meditatio? Bernard, serm. 62 super Can-
tica.—(3) In o m n i b u s non inveni tam eficax remedium quam
(1) Habentes ergo Pontificem m a g n u m , q u i penetravit ccelos, vulnera Christi. Aug. in manuali, c. 32.—(4) Qui se intente et
Jesura Filium Dei... Adeamus cura fiducia a d t h r o n u m gratiíe; ut devote in s a n t i s s i m a vita et Passione Domini e x e r c e t , o m n i a uti-
misericordiam consequamur, et gratiam i n v e n i a r p u s 'in auxilio lia et necessaria sibi a b u n d a n t e r ibi invenit, nec opus est, u t ex-
opportuno. Ad Hebr., IV, 14 et 16. t r a J e s u m aliquid quserat. Bonav. Collat. 7.
m e n t e este ejercicio; y por este medio vinieron á a l - e n t e n d i ó del Señor q u e c u a n t a s veces u n o mira con
c a n z a r g r a n d e santidad y perfección. devocion la i m á g e n d e Jesucristo crucificado, "tantas
A u n q u e n o h u b i e s e e n este ejercicio otra cosa, sino es mirado a m o r o s a m e n t e d e la benignísima m i s e r i -
acordarnos d e Dios y traer á la m e m o r i a los beneficios cordia d e Dios. P u e s s a q u e m o s siquiera d e aquí, q u e
q u e d e s u m a n o habernos recibido, y e s t a r pensando p u e s á él no se le hizo d e mal el padecer por n u e s t r o
en ellos, sería d e m u c h a estima y valor d e l a n t e del a m o r , q u e no s e nos haga á nosotros d e mal el a c o r -
Señor. P o r q u e condicion e s d e l a m o r h a c e r al q u e d a r n o s de lo q u e padeció por nosotros. De San F r a n -
a m a , q u e desee y e s t i m e e n m u c h o q u e l a persona en cisco s e c u e n t a (1) q u e u n a vez a n d a n d o él j u n t o á
q u i e n tiene puesto s u a m o r se a c u e r d e m u c h o d e él y N u e s t r a Señora d e la Porciúncula, llorando y l a m e n -
p i e n s e m u y á m e n u d o e n las b u e n a s obras q u e d e él tándose en altas voces, acertó á pasar por allí u n hon-
ha recibido, y q u e m u c h a s veces trate y h a b l e d e e s - rado, siervo d e Dios, q u e le conocía; el cual, viendo
tas cosas; y el q u e d e veras a m a , se a g r a d a y gusta al Santo tan triste y lloroso, pensando haberle s u c e -
d e esto m u c h o m á s q u e si la persona a m a d a le envia- dido a l g u n a desgracia y trabajo, s e llegó á él y le
se m u c h o s p r e s e n t e s y dones d e s u h a c i e n d a . Lo cual p r e g u n t ó q u é tenía ó q u é le daba p e n a . Respondió el
v e m o s e n u n a m a d r e , señora principal y rica, q u e Santo con m u c h a s lágrimas y sollozos: Duélome m u -
a m a m u c h o á s u hijo a u s e n t e , q u e si le dicen q u e el cho y lloro p o r los g r a n d e s tormentos y penas q u e
hijo s e a c u e r d a y t r a t a m u c h o de ella, y q u e s i e m p r e dieron á mi Señor J e s u c r i s t o t a n sin culpa, y d e ver
le hallan h a b l a n d o d e los regalos con q u e le criaba, y cuá,n olvidados estamos los h o m b r e s d e tan s u m o be-
d e los beneficios y b u e n a s obras q u e s i e m p r e le h a neficio, h a b i e n d o nosotros sido la causa d e s u pasión.
h e c h o y de los t r a b a j o s q u e por él h a padecido, m á s
lo precia, y más c o n t e n t o y gusto recibe e n oir esto
de s u hijo, q u e si le e n v i a s e m u c h a s piezas d e seda y CAPÍTULO III
joyas d e oro, sin t e n e r tal m e m o r i a d e ella. P u e s d e
la m i s m a m a n e r a , Dios nuestro Señor, q u e e n todas Del m o d o qué h a b e r n o s d e t e n e r en m e d i t a r la pasión d e Cristo
n u e s t r o R e d e n t o r , y del a f e c t o d e compasion q u e h a b e r n o s d e
las d e m á s cosas g u a r d ó las propiedades y leyes del s a c a r d e ello.
a m o r , t a m b i é n la g u a r d a e n esto, q u e es propiedad d e
los q u e m u c h o a m a n ; y así desea y e s t i m a e n m u c h o
q u e s i e m p r e n o s a c o r d e m o s d e él, y p e n s e m o s e n él El modo q u e habernos d e t e n e r e n la meditación d e
y e n los beneficios y maravillas q u e p o r nosotros h a la pasión d e Cristo nuestro R e d e n t o r e s el q u e los
obrado. E s p e c i a l m e n t e q u e si nos e j e r c i t a m o s e n la maestros d e la vida espiritual e n s e ñ a n c o m u n m e n t e
memoria d e estos beneficios, no s e pasará m u c h o q u e habernos d e t e n e r e n la oracion. E n la cual a d -
tiempo sin q u e s e d e s p i e r t e e n nosotros el deseo d e vierten q u e n o s e nos h a d e ir todo e n meditar y dis-
servir d e veras al S e ñ o r por ellos. currir por la historia, sino q u e lo principal h a de s e r
mover n u e s t r a voluntad con afectos y deseos, los c u a -
Blosio reliere (1) d e la santa virgen G e r t r u d i s q u e

( ! ) Blos. c a p . 2 Monil. spir. ( I ) P a r t . VI, l i b . 1, cap. 86, d e la Crónica de S. Francisco.


m e n t e este ejercicio; y por este medio vinieron á a l - e n t e n d i ó del Señor q u e c u a n t a s veces u n o mira con
c a n z a r g r a n d e santidad y perfección. devocion la i m á g e n d e Jesucristo crucificado, "tantas
A u n q u e n o h u b i e s e e n este ejercicio otra cosa, sino es mirado a m o r o s a m e n t e d e la benignísima m i s e r i -
acordarnos d e Dios y traer á la m e m o r i a los beneficios cordia d e Dios. P u e s s a q u e m o s siquiera d e aquí, q u e
q u e d e s u m a n o habernos recibido, y e s t a r pensando p u e s á él no se le hizo d e mal el padecer por n u e s t r o
en ellos, sería d e m u c h a estima y valor d e l a n t e del a m o r , q u e no s e nos haga á nosotros d e mal el a c o r -
Señor. P o r q u e condicion e s d e l a m o r h a c e r al q u e d a r n o s de lo q u e padeció por nosotros. De San F r a n -
a m a , q u e desee y e s t i m e e n m u c h o q u e l a persona en cisco s e c u e n t a (1) q u e u n a vez a n d a n d o él j u n t o á
q u i e n tiene puesto s u a m o r se a c u e r d e m u c h o d e él y N u e s t r a Señora d e la Porciúncula, llorando y l a m e n -
p i e n s e m u y á m e n u d o e n las b u e n a s obras q u e d e él tándose en altas voces, acertó á pasar por allí u n hon-
ha recibido, y q u e m u c h a s veces trate y h a b l e d e e s - rado, siervo d e Dios, q u e le conocía; el cual, viendo
tas cosas; y el q u e d e veras a m a , se a g r a d a y gusta al Santo tan triste y lloroso, pensando haberle s u c e -
d e esto m u c h o m á s q u e si la persona a m a d a le envia- dido a l g u n a desgracia y trabajo, s e llegó á él y le
se m u c h o s p r e s e n t e s y dones d e s u h a c i e n d a . Lo cual p r e g u n t ó q u é tenía ó q u é le daba p e n a . Respondió el
v e m o s e n u n a m a d r e , señora principal y rica, q u e Santo con m u c h a s lágrimas y sollozos: Duélome m u -
a m a m u c h o á s u hijo a u s e n t e , q u e si le dicen q u e el cho y lloro p o r los g r a n d e s tormentos y penas q u e
hijo s e a c u e r d a y t r a t a m u c h o de ella, y q u e s i e m p r e dieron á mi Señor J e s u c r i s t o t a n sin culpa, y d e ver
le hallan h a b l a n d o d e los regalos con q u e le criaba, y cuá,n olvidados estamos los h o m b r e s d e tan s u m o be-
d e los beneficios y b u e n a s obras q u e s i e m p r e le h a neficio, h a b i e n d o nosotros sido la causa d e s u pasión.
h e c h o y de los t r a b a j o s q u e por él h a padecido, m á s
lo precia, y más c o n t e n t o y gusto recibe e n oir esto
de s u hijo, q u e si le e n v i a s e m u c h a s piezas d e seda y CAPÍTULO III
joyas d e oro, sin t e n e r tal m e m o r i a d e ella. P u e s d e
la m i s m a m a n e r a , Dios nuestro Señor, q u e e n todas Del m o d o qué h a b e r n o s d e t e n e r en m e d i t a r la pasión d e Cristo
n u e s t r o R e d e n t o r , y del a f e c t o d e compasion q u e h a b e r n o s d e
las d e m á s cosas g u a r d ó las propiedades y leyes del s a c a r d e ello.
a m o r , t a m b i é n la g u a r d a e n esto, q u e es propiedad d e
los q u e m u c h o a m a n ; y así desea y e s t i m a e n m u c h o
q u e s i e m p r e n o s a c o r d e m o s d e él, y p e n s e m o s e n él El modo q u e habernos d e t e n e r e n la meditación d e
y e n los beneficios y maravillas q u e p o r nosotros h a la pasión d e Cristo nuestro R e d e n t o r e s el q u e los
obrado. E s p e c i a l m e n t e q u e si nos e j e r c i t a m o s e n la maestros d e la vida espiritual e n s e ñ a n c o m u n m e n t e
memoria d e estos beneficios, no s e pasará m u c h o q u e habernos d e t e n e r e n la oracion. E n la cual a d -
tiempo sin q u e s e d e s p i e r t e e n nosotros el deseo d e vierten q u e n o s e nos h a d e ir todo e n meditar y dis-
servir d e veras al S e ñ o r por ellos. currir por la historia, sino q u e lo principal h a de s e r
mover n u e s t r a voluntad con afectos y deseos, los c u a -
Blosio reliere (1) d e la santa virgen G e r t r u d i s q u e

(1) Blos. c a p . 2 Monil. spir. ( I ) P a r t . VI, l i b . 1, cap. 86, d e la Crónica de S. Francisco.


les se f o r m a n p r i m e r o e n el corazon, para q u e d e s p u e s q u e e s v e r d a d q u e n o p o d e m o s nosotros d e esta m a -
á s u t i e m p o salgan e n obra, y eso h a d e ser e n lo q u e n e r a h a c e r q u é los dolores y trabajos d e Cristo le sean
habernos d e insistir y d e t e n e r n o s m á s e n la oracion. más ligeros, p o r q u e y a s o n pasados; pero con lodo
Así como el q u e cava y a h o n d a para sacar a g u a ó para eso, le es á él m u y a g r a d a b l e esta n u e s t r a compasion
descubrir a l g ú n tesoro, e n hallando lo q u e busca pára p o r q u e por ella e n cierta m a n e r a h a c e m o s n u e s t r o s
y no d a m á s azadonadas; así e n descubriendo con la sus dolores y t r a b a j o s . Y así dice el Apóstol San P a -
meditación y consideración d e l e n t e n d i m i e n t o el oro blo: Si autem filii, et hxredes: hxredes quidem Dei, co-
y tesoro d e l a verdad y afecto q u e buscáis, e n e n c o n - heredes autem Christi, s i tamen compatimur, ut et con-
trando con el a g u a viva d e q u e está deseosa y sedien- glorificemur: *Si somos bijos, t a m b i é n herederos: h e -
ta v u e s t r a á n i m a , n o habéis d e cavar ni a h o n d a r más rederos d e Dios, y c o h e r e d e r o s con Cristo; c o n t a l
con el e n t e n d i m i e n t o , sino d e t e n e r o s e n esos afectos e m p e r o q u e padezcamos con é l , para q u e j u n t a m e n t e
y deseos de la voluntad hasta h a r t a r o s d e esa a g u a , con él s e a m o s glorificados (1):* Si t o m a m o s y t r a s p a -
y m a t a r vuestra sed, y q u e d a r satisfecho: p o r q u e ese s a m o s e n nosotros los dolores d e Cristo c o m p a d e c i é n -
es el fin q u e se p r e t e n d e e n la oracion, y el f r u t o q u e donos d e ellos, s e r e m o s herederos d e la gloria j u n t a -
habernos d e sacar d e ella, y á eso s e h a n d e o r d e n a r m e n t e con é l .
y enderezar todas las meditaciones y consideraciones
y discursos del e n t e n d i m i e n t o . Pues este mismo modo Para d e s p e r t a r e n nosotros este afecto d e compa-
habernos d e g u a r d a r e n la meditación d e la pasión d e sion, nos a y u d a r á considerar la grandeza d e los dolo-
Cristo n u e s t r o R e d e n t o r . Y así iremos diciendo los r e s , p e n a s y t o r m e n t o s q u e Cristo nuestro R e d e n t o r
afectos q u e habernos d e sacar d e esta meditación, y padeció: p o r q u e , c o m o dicen los Teólogos y los S a n -
en q u e habernos d e insistir, a p u n t a n d o j u n t a m e n t e tos, f u e r o n los mayores q u e se h a n padecido y s e p u e -
a l g u n a s consideraciones q u e nos despierten á ellos. d e n padecer e n esta vida; c o n f o r m e á aquello del pro-
feta J e r e m í a s : *¡0h vosotros todos, los que pasais por el
M u c h o s son los afectos e n q u e p o d e m o s a q u í o c u - camino, atended y considerad si hay dolor como mi do-
parnos y d e t e n e r n o s c o n m u c h o f r u t o : pero c o m u n - lor [i]! Lo primero, e n s u cuerpo n o -hubo parte q u e
m e n t e los r e d u c e n los q u e tratan d e esto, á siete g é - no padeciese gravísimos dolores y t o r m e n t o s : *Des-
neros ó m a n e r a s d e afectos. El primero es c o m p a s i o n . de la planta del pié hasta la coronilla de la cabeza no
Compadecerse u n o de otro es recibir p e n a de su pena, hay en él parte sana (3),* dice Esaías. Los piés y las
y dolor d e s u dolor, a c o m p a ñ á n d o l e e n sus trabajos m a n o s enclavadas; la cabeza traspasada con la c o r o -
con s e n t i m i e n t o y lágrimas d e corazon, con lo cual na d e espinas; el rostro afeado con salivas y herido
p a r e c e q u e s e r e p a r t e el t r a b a j o y dolor, y con el con bofetadas; todo el c u e r p o acardenalado con azotes
q u e yo tomo c o m p a d e c i é n d o m e , q u e d a el otro m á s
aliviado y c o n m e n o r dolor y aflicción; como por el
contrario, c u a n d o uno m u e s t r a holgarse d e s u mal y
trabajo, y se rie y hace burla d e él, h a c e q u e s u t r a - (1) Ad R o m . , VIII, 17.—(2) 0 vos o m n e s , qui t r a n s i t i s p e r
bajo y dolor s e a m a y o r y q u e lo sienta m á s . Y aun— v i a m , a t t e u d i t e e t v i d e t e , si est doior, sicut dolor m e u s . Thren.,
" I , 12.—(3) A planta p e d i s u s q u e ad v e r t i c e m non est in eo s a n i -
tas. Isaix, I, 6.
y descoyuntado con el t o r m e n t o d e la cruz. *Han con- nidad para n o morir e n ellos. Pero lo q u e la d i v i n i -
tado todos mis huesos u n o por u n o (1).* dad allí obraba, n o e r a n o sentir los trabajos, sino
Y no s o l a m e n t e f u é s u dolor e n el c u e r p o , sino tam- q u e el excesivo dolor y s e n t i m i e n t o no le acabase la
bién e n el á n i m a ; p o r q u e , a u n q u e la n a t u r a l e z a h u - vida, para así poder p a d e c e r m á s . Donde podemos
m a n a estaba unida con la Persona Divina, e m p e r o así t a m b i é n considerar y p o n d e r a r la misericordia y libe-
sintió la a c e r b i d a d d e la pasión, como si n o h u b i e r a ralidad del S e ñ o r , q u e para q u e los s a n t o s mártires
a q u e l l a unión. Añádese á esto q u e para q u e e s t e d o - no sintiesen ios t o r m e n t o s , hacía milagros, y e n si los
lor f u e s e mayor, quiso él carecer d e todo consuelo. Y hace para padecer y seutirlos m á s por nuestro a m o r .
eso e s lo q u e dijo estando e n la cruz: *Dios mió, Dios F u e r a d e estos dolores exteriores, q u e a t o r m e n -
mió; ¿por qué me has desamparado (2)?* Los santos tando s u c u e r p o , a t o r m e n t a b a n j u n t a m e n t e s u á n i m a ,
m á r t i r e s e n s u s tormentos eran recreados con u n con- c o m o habernos d i c h o , tuvo Cristo nuestro R e d e n t o r
suelo celestial y divino q u e les hacía sufrirlos, no sólo otros dolores interiores, q u e i n m e d i a t a m e n t e a t o r -
con á n i m o , sino con alegría; y Cristo n u e s t r o R e d e n - m e n t a b a n s u á n i m a santísima, q u e f u e r o n m u c h o
tor, p a r a padecer m á s p o r nuestro a m o r , cerró las m a y o r e s q u e esotros: p o r q u e desde el i n s t a n t e d e s u
p u e r t a s p o r todas partes á todo g é n e r o d e alivio y concepción hasta el p u n t o e n q u e m u r i ó , tuvo s i e m -
consolacion, así del cielo como d e la tierra, c u a n t o á pre presentes todos los pecados d e los h o m b r e s h e -
la porcion inferior; y así f u é d e s a m p a r a d o , no sólo d e chos desde el principio del m u n d o , y todos los q u e se
sus a m i g o s y discípulos, sino t a m b i é n d e s u propio habían d e hacer hasta el íin d e é l ; y c o m o por u n a
P a d r e . Fui hecho como hombre sin favor y ayuda, s i e n - parte a m a b a tanto á Dios y veía q u e eran injurias y
do yo solo el q u e e n t r e los m u e r t o s estaba libre del ofensas suyas, y p o r otra parle a m a b a tanto las a l -
p e c a d o y d e m e r e c e r m u e r t e ni p e n a (3). mas, y veía q u e eran d a ñ o y perdición d e ellas, y
Basta para e n t e n d e r la g r a n d e z a d e los dolores d e q u e con ofrecer él s u pasión y m u e r t e para su r e m e -
Cristo q u e d e sólo imaginarlos y pensar e n ellos, sudó dio, con todo eso, t a n t a inlinidad d e almas n o se h a -
e n el h u e r t o sudor d e s a n g r e con tanta copia y a b u n - bían d e q u e r e r a p r o v e c h a r d e ella, sino q u e habían
d a n c i a , q u e corría e n tierra: p u e s ¿qué sería el p a d e - d e q u e r e r m á s la m u e r t e q u e la vida, érale esto u n a
cerlos, si sólo el pensarlos causó tanta p e n a y agonía espada de dos filos q u e le hería por a m b a s parles; la
en él? F i n a l m e n t e , fueron tales y t a n rigurosos sus u n a , por la ofensa d e Dios; y la otra, por el daño y
trabajos y dolores, q u e dicen los Santos q u e n i n g u n o condenación d e las a l m a s . Y así no se p u e d e n decir
p u d i e r a vivir con ellos s i n milagro q u e le conservase . ni pensar los dolores incomparables q u e d e esto r e c i -
la vida, y así f u é necesario valerse Cristo d e s u divi- bía aquella á n i m a s a n t í s i m a . P u e s todo esto j u n t o
con los t o r m e n t o s , dolores y a f r e n t a s q u e r e p r e s e n -
tándosele e n la oracion d e l h u e r t o le hicieron sudar
s a n g r e e n t a n t a a b u n d a n c i a , q u e corría e n tierra, y
(1) D i n u m e r a v e r u n t o m n i a ossa m e a . Ps. XXI, 18.—(2) Deus todo lo d e m á s q u e e n s u vida santísima padeció, t u v o
m e u s , D e u s m e u s , ut q u i d dereliquisti m e ? Matth., XXVII, 46.— siempre d e l a n t e d e s u s ojos, desde el instante de su
(3) F a c t u s sum s i c u t h o m o s i n e a d i u t o r i o inter m o r t u o s liber.
Ps. LXXXVII, 5.
• '

concepción hasta q u e espiró e n la cruz, c o n f o r m e á


aquello del Profeta: *Mi dolor está siempre delante de
mis ojos [ 1).* De donde p o d e m o s e n t e n d e r q u e toda
su vida lué como el día d e s u pasión; y á u n algunas CAPÍTULO IV
veces suele d a r mayor pena y t o r m e n t o el estar espe-
r a n d o la adversidad y trabajo, q u e el padecerlo. De Del afecto d e l dolor y contrición d e n u e s t r o s p e c a d o s , q u e h a b e -
m a n e r a , q u e toda s u vida f u é u n m a r d e i n m e n s o s rnos de sacar de la m e d i t a c i ó n d e la pasión de Cristo nuestro
dolores, q u e sin cesar, d e n o c h e y de día, sin m e d i d a Señor.
a t o r m e n t a b a n aquella alma sacratísima.
P u e s quien, por m e n u d o considerare y p o n d e r a r e El segundo afecto e n q u e nos habernos d e ejercitar
todas estas cosas, y q u e el q u e las padece e s el m i s - y procurar sacar d e la meditación d e la pasión del
mo Hijo d e Dios, y q u e las p a d e c e por nosotros y por Señor, es dolor y contrición d e n u e s t r o s pecados.
p u r o a m o r nuestro, corazon más q u e d e piedra h a d e E s t e es u n o d e los frutos m á s propios q u e podemos
tener, si no se .nueve á compasion. Y así dice San sacar d e ella, por descubrírsenos e n ella tanto la g r a -
Bernardo: P u e s l a tierra tiembla, y las piedras s e v e d a d y malicia del pecado; la consideración del r e -
q u i e b r a n , y los m o n u m e n t o s s e a b r e n , y el velo del medio nos h a d e abrir los ojos y hacer q u e e c h e m o s
l e m p l o s e r o m p e , y el sol y la luna se oscurecen, de ver la gravedad d e la e n f e r m e d a d . Dice San B e r -
razón sera q u e nosotros n o s c o m p a d e z c a m o s d e lo n a r d o : ¡Oh h o m b r e , conoce y e n t i e n d e cuán g r a n d e
q u e el b e n o r padeció por nosotros (2). N o e s razón es la llaga q u e tuvo necesidad d e t a n costosa m e d i -
q u e s e a m o s m á s duros q u e las piedras y m á s insensi- cina (1)1 No hay cosa q u e tanto declare la gravedad
bles q u e las criaturas irracionales: p á r t a s e n o s el c o - del pecado, a u n q u e é u t r e e n ello el infierno q u e se j e
razón d e dolor, r ó m p a n s e n o s las entrañas. Hijo mió d e b e para s i e m p r e j a m a s , como es q u e e s tan g r a n d e
Absalon, Absalon hjo mió, ¿quién me diese que yo mu- mal el pecado, q u e f u é m e n e s t e r q u e Dios se hiciese
riese por ti (3)? Si esto decía el rey David! sintiendo h o m b r e para p a g a r esta d e u d a ; p o r q u e d e otra manera
a m u e r t e del hijo q u e m u r i ó p o r perseguirle y q u i - no se pudiera pagar ni satisfacer d e todo rigor d e j u s -
tarle el reino, ¿ c u á n t o mayor razón será q u e lo d i ñ a - ticia, y q u e d a r a m e n o s c a b a d a la justicia d e Dios. Por-
rnos nosotros, sintiendo la m u e r t e del Hijo d e Dios, q u e la ofensa había sido en cierta m a n e r a infinita, por-
q u e m u ñ o por librarnos del cautiverio del d e m o n i o v q u e había sido contra Dios infinito, y así h o m b r e puro
d a r n o s el reino de s u P a d r e Eterno? * no podía satisfacer p o r ella p o r la distancia g r a n d e
q u e h a y e n t r e Dios y h o m b r e puro; era m e n e s t e r q u e
el q u e satisficiese fuese persona d e infinita d i g n i d a d ,
doIo
ílv 5 ' ' m e u s ¡n conspccíu m e o s e m p e r . Ps. XXX.VII 18
i«*«. 4 Heidorn. Smctce.-(BFili n i ib-
salom, Absalon fi m i , quis m i h i t r i b u a l , ut ego nioriar p r o te
P
Absolom fil, mi, fi], m i Absolom? II Rey. XVIII® 33 ' (1) Agnosce, o h o m o , q u a m gravia s u n t v u l n e r a , p r o quibus
necesse est D o m i n u m Christum v u l n e r a r i . Bernard, serra. 3 de
Nativitate.
igual al injuriado y ofendido, y t a n bueno c o m o é l . del pecado. Y así dice San J u a n D a m a s c e n o (1) q u e si
Declaran esto los Teólogos c o n u n ejemplo: Da u n por el pecado e c h a r a Dios e n el infierno para s i e m p r e
pastor ó labrador, h o m b r e c o m ú n y bajo, d e palos ó j a m a s á todos c u a n t o s h o m b r e s h a tenido el m u n d o y
un bofeton al rey; claro está q u e no q u e d a r á el r e y t e n d r á hasta q u e s e acabe, n o quedara tan satisfecha
satisfecho c o n h a c e r d a r de palos ú otro bofeton á ni tan p a g a d a la justicia divina, como e n c a r n a n d o
a q u e l , ni a u n q u e le haga d a r docientos azotes, ni Dios y m u r i e n d o . Y n o es esta hipérbole ó e x a g e r a -
a u n q u e le a h o r q u e n ; p o r q u e hay m u c h a distancia d e ción, sino u n a v e r d a d m u y llana; p o r q u e todo el i n -
él al rey: ¿ q u é tiene q u e ver bofeton é injuria del r e y fierno y sus t o r m e n t o s p e r d u r a b l e s no es paga igual
con bofeton ó m u e r t e d e u n pastor? P u e s ¿cómo s e á la vida y m u e r t e d e Cristo; con la cual, como era
podría satisfacer aquel rey? ¿Sabéis c ó m o ? ' Si aquel Dios el q u e p a g a b a , se hizo á la justicia e n t e r a s a t i s -
f u e r a ó le hicieran rey tan g r a n d e como él, y e n t o n - facción d e todo lo q u e se le debía, y á u n más; pero
ces le ofreciera satisfacción igual, con eso q u e d a r á en el infierno j a m a s s e acaba d e pagar u n solo p e -
satisfecho. P u e s así es acá; había el h o m b r e vil, bajo cado.
y apocado, polvo y ceniza, ofendido é injuriado al rey P u e s c o n f o r m e á esto, digo q u e uno d e los princi-
del cielo y d e la gloria; había, como si dijésemos, pales frutos q u e habernos d e sacar d e la meditación
d a d o u n bofeton á Dios; p o r q u e eso hace uno, c u a n t o d e la Pasión, h a d e ser llorar y aborrecer m u c h o n u e s -
es d e su p a r t e , cuando hace un pecado mortal: a u n - tros pecados q u e tanto costaron á Jesucristo. Esas e s -
q u e m u e r a e s e h o m b r e vil y bajo, no q u e d a r á satisfe- pinas y azotes, Señor, mis pecados los c a u s a r o n ; j o ,
c h a la injuria. Pues ¿cómo se satisfará? Si ese h o m b r e Señor, os p u s e e n esos t r a b a j o s (2). Esa cruz, S e ñ o r ,
Juera Dios, igual c o n el injuriado, padeciendo e s e yo la merecía; y o soy el q u e había d e ser escupido,
h o m b r e , q u e d a r á satisfecha la injuria. P u e s ¿ q u é r e - azotado y e s c a r n e c i d o .
medio, que n o hay otro Dios, p o r q u e no hay más q u e San Bernardo p o n e u n a consideración m u y b u e n a
u n solo Dios verdadero? Esa fué la misericordia infinita á este propósito (3). E s t á b a m e yo j u g a n d o e n la plaza
de Dios, y la invención y artificio maravilloso q u e ha- con mis c o m p a ñ e r o s , y allá en la recámara real se e s -
llo para p o d e r perdonar al h o m b r e sin menoscabo d e taba d a n d o sentencia d e m u e r t e contra mí; oyó esto
su justicia: q u e habiendo sido él el ofendido, y no ha- el hijo unigénito d e l r e y , y quítase la corona d e la
biendo otro Dios q u e p u d i e s e satisfacer, se h a c e Dios cabeza, y d e s n ú d a s e d e sus v e s t i d u r a s reales, y sale
n o m b r e para q u e así padeciese y m u r i e s e el h o m b r e , vestido d e u n saco, cubierta la cabeza d e ceniza, y
p u e s el h o m b r e había ofendido é injuriado á Dios; y los piés descalzos, llorando y l a m e n t a n d o p o r q u e h a -
para q u e el padecer sea de infinito valor, p u e s la o f e n - bían c o n d e n a d o á m u e r t e á s u siervo; véole súbita-
sa y culpa h a b í a sido e n cierta m a n e r a infinita, sea el
q u e p a d e c e t a m b i é n Dios, c u y a s obras son d e valor
í ' R ° . r ( l u e s o n o b r a s d e Dios infinito. Esta f u é la (1) J o a n . D a m a s c e n u s , lib. 1, cap. 5 . — ( 2 ) Ego s u m , qui p e c -
necesidad d e la encarnación y pasión d e Cristo n u e s - cavi, ego i n i q u e e g i . . . v e r t a t u r , obsecro, m a n u s t u a c o n t r a i n e .
tro K e d e n t o r q u e declara bien la g r a v e d a d y malicia Il Reg., XXIV, 17.—Toltile m e , e t mittite in m a r e . . . , scio e n i m
ego q u o n i a m p r o p t e r me t e m p e s t a s h £ c g r a n d i s v e n i t . Jon., 1 , 1 2 .
— ( 3 ) B e r n . s e r m . 3 d e Nativit. Domini.
m e n t e salir de esta m a n e r a ; q u e d é atónito d e la n o - pecados, e s haberse dolido y a r r e p e n t i d o m u c h o d e
vedad, p r e g u n t é la causa, oigo d e c i r q u e v a á morir ellos: si vos traéis d e l a n t e d e los ojos v u e s t r o s p e c a -
por mí. ¿ Q u é será bien q u e haga e n e s t e caso? ¿Quién dos, doliéndoos y c o n f u n d i é n d o o s d e ellos, n o los mi-
será tan loco, ó tan descomedido, q u e s e vuelva al rará Dios, sino olvidarlos ha. Por eso se acordaban t a n -
j u e g o , y no vaya siquiera a c o m p a ñ á n d o l e y llorando to los Santos d e s u s pecados, y los traían s i e m p r e d e -
j u n t a m e n t e con él? P u e s de esta m a n e r a , con estas ú lante d e sus ojos: * Porque yo reconozco mi maldad, y
otras semejantes consideraciones n o s habernos d e de- delante de mis ojos traigo siempre mi pecado* decía el
t e n e r e n la oracion, llorando y d o l i é n d o n o s d e n u e s - Profeta (1), para q u e Dios los olvidase y a p a r t a s e s u s
tros pecados, q u e fueron causa d e l a pasión d e Cristo. ojos de ellos: Averie faciem tuam a peccatis meis, et om-
Y así nuestro Padre e n los e j e r c i c i o s d e la Pasión (1) nes iniquitates meas dele: *Aparta tu rostro d e mis p e -
p o n e esto por petición: Dolor, s e n t i m i e n t o y c o n f u - cados, y borra todas mis iniquidades (2).* Y así lo nota
sión, p o r q u e por mis pecados p a d e c i ó tanto ¿1 Señor. San J e r ó n i m o sobre estas palabras: *Si t ú pones tu pe-
Y la petición q u e n u e s t r o Padre p o n e e n los ejercicios cado d e l a n t e de tí, Dios-no lo p o n d r á delante de sí (3) .*
por p r e á m b u l o , s i e m p r e es lo q u e q u i e r e q u e p r o c u - No hay cosa q u e así haga a p a r t a r á Dios los ojos d e
remos sacar d e ellos. n u e s t r o s pecados, como mirarlos nosotros y confundir-
E s t e ejercicio es m u y e n c o m e n d a d o d e los Santos, nos y a v e r g o n z a r n o s d e ellos. Y así, esa es u n a d e las
y es razón q u e n o nos olvidemos d e é l , sino q u e le cosas q u e m á s nos a s e g u r a r á y más c o n t e n t o nos d a r á
u s e m o s y ejercitemos mucho, a s í los q u e comienzan á la hora d e la m u e r t e , y por eso es m e n e s t e r tenerlo
como los q u e van adelante, p o r q u e h a y g r a n d e s p r o - prevenido de airas.
vechos en é l . Lo primero, e s u n e j e r c i c i o con q u e se Lo tercero, no s o l a m e n t e e s r e m e d i o éste para los
conserva u n o m u c h o e n h u m i l d a d y t e m o r d e Dios. pecados pasados, sino es u n a medicina m u y preserva-
Una de las más f u e r t e s y eficaces c o n s i d e r a c i o n e s q u e tiva para no caer d e a h í a d e l a n t e e n pecado; p o r q u e
p o d e m o s traer para a n d a r s i e m p r e h u m i l l a d o s y c o n - el q u e anda c o n t i n u a m e n t e c o n f u n d i é n d o s e y dolién-
fundidos, e s la consideración d e l o s pecados y el d o - dose d e h a b e r ofendido á Dios, m u y léjos está d e p e -
lor y el sentimiento d e ellos. Q u i e n ofendió á su Cria- car de n u e v o . Lo cuarto, e s gran remedio para poder
dor y Señor, y merecía estar e n l o s infiernos para consolar y a s e g u r a r á u n o q u e no consintió e n las t e n -
siempre jamas, ¿ q u é deshonras, q u é i n j u r i a s , q u é d e s - taciones y escrúpulos d e q u e es molestado; p o r q u e el
precios no recibirá d e buena v o l u n t a d e n recompensa q u e se a n d a e j e r c i t a n d o e n actos d e contrición, a b o r -
y satisfacción d e las ofensas q u e h a cometido contra reciendo m u c h o el pecado, y haciendo propósitos f i r -
la majestad d e Dios? mes d e dar la vida ántes d e hacer u n pecado mortal,
Lo segundo, e s este u n e j e r c i c i o q u e a s e g u r a m u -
cho el perdón. Una d e las cosas q u e m á s satisfacción
p u e d e dar á uno d e q u e le h a Dios y a p e r d o n a d o sus
( I ) Q u o n i a m i n i q u i t a t e m m e a m ego cognosco, et p e c c a t u m
m e u m contra m e est s e m p c r ; id ext. coram me. Ps. L, 5 . — ( 2 ) Ib.
11.—(3) Quia si tu ponis iUud' a n t e te, Deus illad non p o n i t a n t e
( ! ) S. P . N. I g n a t i u s , lib. Exercit. spiritualium. se. Hieron.
seguro p u e d e estar q u e no c o n s i n t i ó e n las tentacio-
nes y escrúpulos q u e le v i e n e n , p o r q u e n o consiente
uno tan f á c i l m e n t e e n lo q u e t a n t o a b o r r e c e . I más: CAPÍTULO V
el andar e n este ejercicio, e s a n d a r e n u n ejercicio de Del afecto d e a m o r d e Dios.
amor d e Dios; p o r q u e la v e r d a d e r a c o n t r i c i ó n nace d e
amor d e Dios, por haber ofendido á o n Señor tan b u e - El tercero afecto e n q u e nos habernos de ejercitar y
no y tan digno d e ser a m a d o y s e r v i d o . Y así c u a n t o sacar de la meditación d e los misterios d e la Pasión,
uno m á s conoce y a m a á Dios, t a n t o m á s le pesa d e es a m o r d e Dios. No h a y cosa q u e m á s m u e v a á u n o
haberle ofendido. á a m a r q u é verse a m a d o ; ni h a y grillos, n i cadenas
Del glorioso Apóstol San Pedro c u e n t a San Clemen- q u e así le aten d e piés y manos. P u e s considerando el
t e (1) q u e acordándose q u e había u e g a d o á Cristo, llo- a l m a y p o n d e r a n d o m u y despacio y con atención el
raba tanto, q u e las lágrimas le q u e m a b a n el rostro y s u m o a m o r d e Cristo, q u e a q u í tanto r e s p l a n d e c e ,
tenían hechas canales e n sus - m e j i l l a s . Y dice q u e al h a s e d e ir inflamando y e n c e n d i e n d o en a m o r de quien
p r i m e r canto del gallo se levantaba c a d a noche á ora- tanto le a m ó . Dice el Apóstol y Evangelista San J u a n :
cion, y no dormía m á s en toda la n o c h e , y q u e p o r In hoc apparuit charitas Dei in nobis, quoniam Filium
toda s u vida g u a r d ó esta c o s t u m b r e . P u e s eso es lo suum unigenitum misit Deus in mundum, ut vivamus per
q u e nosotros habernos d e i m i t a r . Y u n o d e los m á s eum: E n esto se manifestó el amor g r a n d e de Dios para
provechosos ejercicios q u e u n o p u e d e t e n e r e n la ora- con nosotros, q u e envió á s u u n i g é n i t o Hijo al m u n -
cion y f u e r a d e ella, es e j e r c i t a r s e e n actos d e c o n - do para q u e por él vivamos (1). Y el E v a n g e l i s t a San
trición, aborreciendo mucho el p e c a d o , y haciendo pro- Lúeas, por ser tan g r a n d e este a m o r , le l l a m a exceso
pósitos firmes d e dar la vida y m i l vidas, ántes q u e d e a m o r . Cuando s e transfiguró el Señor d e l a n t e d e
h a c e r un pecado mortal, y p i d i e n d o c o n m u c h a instan- sus tres discípulos, dice (2) q u e aparecieron allí Elias
cia al Señor, q u e ántes le lleve, q u e tal p e r m i t a . N o y Moisen, y q u e hablaban d e l exceso q u e había d e
permitáis, Señor, q u e m e a p a r t e j a m a s d e v o s (2). cumplir en J e r u s a l e n , q u e era d e s u pasión y m u e r t e .
¿Para q u é quiero y o , Señor, la v i d a , sino para servi- Con m u c h a razón le llamó exceso d e amor. Lo u n o ,
ros? Si no os tengo d e servir, n o la q u i e r o : llevadme, p o r q u e murió por s u s e n e m i g o s . G r a n d e a m o r es el
Señor, ántes q u e os ofenda (*). q u e llega á dar la vida p o r los amigos; t a n t o , q u e
dice el Salvador del m u n d o , q u e e s el m a y o r a m o r
q u e uno les p u e d e mostrar: *Nadie tiene amor más
( t ) C l e m e n s , lib. Recognltionum.—[Z) Ne permitas me separa-
grande, que el que da la vida por sus amigos (3) .* P u e s
ri a te.
(*) V. al fin de este tomo el acto d e c o n t r i c i ó n y e n d e c l a r a -
c i ó n q u e c o m p u s o el A u t o r . (N. E.)
(1) / Joan., IV, 9 . — ( 2 ) E t . . . l o q u e b a n t u r c u m i l l o ; . . . e t d i c e -
b a n t e x c e s s u m e j u s , q u e m c o m p l e t u r u s e r a t i n J e r u s a l e m . Luc.,
IX, 3 0 . — ( 3 ) M a j o r e m h a c d i l e c t i o n e m n e m o h a b e t , ut a n i m a m
s u a m p o n a t quis p r o a m i c i s suis. Joan., XV, 1 3 .
EJER. RODRIG.—Tora. IV. 13
á oiás q u e eso l l e g ó el amor del Hijo d e Dios, p o r q u e y con obras m u y costosas, q u e es e n lo q u e m á s se
llegó á darla por s u s enemigos. Y así dice el Apóstol d e s c u b r e y echa de ver el amor. Y así dice S a n A m -
San P a b l o , q u e e n esto nos descubrió Dios m u c h o su brosio: Más os debo, S e ñ o r , por lo q u e hicisles por m í
amor: *Lo que más encarece la caridad de Dios para con en r e d i m i r m e , q u e por lo q u e hicisles en criarme (1).
nosotros, es que cuando éramos aún pecadores, murió Gran beneficio f u é el criarnos; pero al fin eso n o os
Cristo por nosotros (1).* costó trabajo n i n g u n o , n o f u é m e n e s t e r más de decir-
Lo s e g u n d o , llámase exceso de a m o r , p o r q u e u n a lo, y luégo f u é hecho: *Porque él dijo, y todo fué he-
sola g o t a d e s a n g r e d e las q u e d e r r a m ó e n su c i r c u n - cho; él lo mandó, y todo fué ci-iado (2) .* Pero el r e d i -
cisión, y d e s u s u d o r e n el huerto, y la m e n o r obra mirnos, más os costó q u e decirlo, porque os costó la
q u e hiciera para redimirnos, bastaba y era j u s t í s i m a s a n g r e y la v i d a . — P u e s m o s t r e m o s nosotros el a m o r
satisfacción d e todo rigor de justicia, por todo el m u n - q u e le tenemos, n o con palabras, sino con obras: Fi-
do y por mil m u n d o s , como dicen los Santos, p o r q u e lioli mei, non diligamus verbo ñeque lingua, sed opere
era obra d e infinito valor, por ser de Dios infinito; y et veritate, dice San J u a n (3). El Hijo de Dios nos mos-
no se c o n t e n t ó c o n eso aquella bondad y misericordia tró el a m o r q u e nos tiene, e n ser despreciado y abati-
infinita, sino q u i s o d a r por nosotros toda su s a n g r e y do p o r nosotros: mostrémosle nosotros á él el a m o r
su v i d a . E l Apóstol S a n Pablo le llama a m o r n i - q u e le t e n e m o s , e n desear ser despreciados y tenidos
mio (2), p o r q u e e x c e d e infinitamente e s t e a m o r todo en poco por él, y e u h o l g a m o s c u a n d o s e ofrece la
c u a n t o se p u e d e decir y pensar. El profeta Zacarías, ocasion d e l a humillación y d e la mortificación. El
p a d r e del glorioso Bautista, t r a t a n d o d e este bene- nos mostró el a m o r q u e n o s tenía, e n ofrecerse á sí
ficio, n o se c o n t e n i ó con decir q u e salía d e la miseri- mismo e n t e r a m e n t e e n sacrificio al Padre E t e r n o e n
cordia d e n u e s t r o Dios, sino añadió q u e salía d e las la cruz, e n tanto, q u e no le q u e d a b a cosa q u e n o lo
e n t r a ñ a s y d e lo m á s í n t i m o y retirado d e ellas (3). ofreciese todo por nuestro a m o r : m o s t r e m o s t a m b i é n
P u e s ¿quién n o a m a r á á q u i e n tanto le amó? Y así nosotros el a m o r q u e le t e n e m o s , ofreciéndonos y e n -
dice el a m a d o discípulo: Nos ergo diligamus Deum, t r e g á n d o n o s e n t e r a m e n t e á él, y dándole todo n u e s -
quoniam Deus prior dilexit nos (&): H e r m a n o s míos, tro corazou d e s e a n d o q u e s e haga s u voluntad e n n o -
a m é m o s l e n o s o t r o s á él, p u e s él n o s a m ó primero á sotros e n todo y no la n u e s t r a . E n eso s e echa d e v e r
nosotros: c o r r e s p o n d a m o s siquiera c o n el retorno, y el a m o r , no e n palabras ni e n decir con la boca: « S e -
p r o c u r e m o s m o s t r a r l e el a m o r d e la m a n e r a q u e él ñor, m u c h o os a m o . » Y así declaran los Santos a q u e -
nos le m o s t r ó á nosotros; él n o s le mostró c o n obras, llo del Apóstol Santiag o: Patientia autem opus perfec-
tum habet (í): La paciencia tiene obra perfecta; p o r -

(1) C o m m e n d a i a u t e m c h a r i t a t e m s u a m Deus in n o b i s , q u o -
n i a m c u m a d h u c p e c c a t o r e s e s s e m u s , . . . Christus p r o n o b i s m o r -
tuus e s t . Ad Rom., V, 8 . — ( 2 ) P r o p t e r n i m i a m c h a r i t a t e m suam,
(1) P l u s igitur, Domine J e s u , i n j u r i i s tuis d e b e o , quod r e d e m p -
qua d i l e x i t n o s . Ad Ephes., II, 4 . — ( 3 ) P e r v i s c e r a misericordise
t u s sura, q u a m o p e r i b u s quod c r e a t u s s u m . Ambr. lib. 2 super
Dei nostri, in q u i b u s visitavit nos, Oriens e x alto. Luc,., I, 78.—
(4) I Joan., IV, 19. Luc.—(2) Ipse dixit, e t f a c t a s u n t ; ipse m a n d a v i t , et c r e a t a s u n t .
Ps. XXXII, 9; CXLVlll, 5.—(3) I Joan., Ill, 1 8 . - ( 4 ) Jacob, 1 , 4 .
q u e el q u e abraza y lleva bien el t r a b a j o , la mortifica- to este a g r a d e c i m i e n t o y h a c i m i e n t o d e gracias, q u e
ción y humillación, d a testimonio q u e el amor q u e en haciendo él a l g ú n señalado beneficio á s u p u e b l o ,
t i e n e n o e s palabrero, sino obrador y verdadero, p u e s luégo q u e r í a q u e le cantasen u n cántico d e alabanzas:
n o falta e n el tiempo d e la tribulación y t e n t a c i ó n , humóla Deo samficium laudis (1): *Sacrifica á Dios s a -
q u e e s el tiempo donde s e p r u e b a n los v e r d a d e r o s crificio d e a l a b a n z a * Y t e n e m o s llena la E s c r i t u r a d e
cánticos q u e hacían los S a n t o s y los hijos de Israel e n
amigos. h a c i m i e n t o d e gracias por los beneficios q u e recibían
Este es u n o d e los m á s principales frutos q u e h a - de la m a n o del Señor. San J e r ó n i m o dice (2) q u e era
bernos d e procurar sacar d e la meditación d e la P a - tradición d e los hebreos q u e a q u e l l a e n f e r m e d a d (3)
sión, y así habernos d e procurar ejercitarnos m u c h o q u e tuvo el rey Ezequías, q u e le puso á p u n t o de m u e r -
en esto e n la oracion, y p a r t i c u l a r m e n t e e n o f r e c e r - te, f u é p o r q u e d e s p u e s d e aquella tan insigne y mila-
nos e n t e r a m e n t e y d e todo corazon á Dios para q u e grosa victoria q u e Dios le había dado contra los asirlos,
haga de nosotros lo q u e quisiere, como quisiere, c u a n - m a t a n d o el Angel d e l Señor e n u n a noche c i e n t o y
do quisiere, y de la m a n e r a q u e quisiere, d e s c e n d i e n - o c h e n t a mil d e ellos, no había c a n t a d o á Dios cántico
do e n esto á casos particulares y dificultosos q u e se de alabanzas, como solían h a c e r los d e m á s e n s e m e -
nos podrían ofrecer, n o d e j a n d o l u g a r , ni oficio, ni j a n t e s beneficios.
g r a d o , por bajo é ínfimo q u e sea, á q u e n o nos ofrez-
camos por s u a m o r ; p o r q u e este e s u n ejercicio d e San A g u s t í n t r a t a n d o d e aquellos diez leprosos, q u e
grandísimo provecho, y d e m u y g r a n d e perfección, y Cristo sanó, pondera m u y bien q u e alabó el R e d e n -
en q u e s e m u e s t r a m u c h o el v e r d a d e r o a m o r . tor del m u n d o al q u e volvió á darle gracias por el b e -
neficio recibido, y r e p r e h e n d i ó á los d e m á s q u e h a -
bían sido ingratos" y desagradecidos: *¿Pues qué, no son
CAPÍTULO V I diez los que fueron limpios? ¿y los nueve dónde están? No
se ha hallado quien volviese á dar la gloña d Dios, sino
Del afecto d e g r a t i t u d y h a c i m i e n t o d e g r a c i a s .
este extranjero (á).* P u e s n o s e a m o s nosotros ingratos
á los beneficios q u e habernos recibido d e la m a n o d e
El cuarto afecto, e n q u e n o s habernos d e ejercitar Dios, y e s p e c i a l m e n t e al m a y o r d e los beneficios, q u e
en la oracion y meditación d e la Pasión, e s e n h a c i - es h a b e r s e hecho h o m b r e y puesto e n u n a cruz por
m i e n t o d e gracias. Dice San A g u s t í n : ¿ Q u é cosa m e j o r nosotros. *No te olvides de la merced que te hizo tu fia-
p o d e m o s traer e n el corazon, p r o n u n c i a r con la boca,
escribir c o n la p l u m a , q u e esta palabra: Gracias á
Dios? No h a y cosa q u e se p u e d a decir con m á s b r e v e - audiri lsetius, n e c intelligi g r a n d i u s , n e c a g i f r u c t u o s i u s potest.
d a d , ni oir con más alegría, ni sentir con mayor alte- August. Epist. 77.
za, n i hacer con m a y o r utilidad (1). E s t i m a Dios t a n - (1) Ps. XLIX, 14.—(2) S. H i e r o n . lib. 11 super Isai., cap. 39.
—(3) ./Egrotavit E z e c h i a s u s q u e ad m o r t e m . IV Beg., XX, 1 . —
IsaL, XXXVIII, 1 .-IV Reg., XIX, 3 5 . - I I Paral, XXXII, 2 1 . -
(4) ISonne decern m u n d a t i sunt? e t n o v e m ubi sunt? non est i n -
v e n t u s , qui r e d i r e t , et d a r e t g l o r i a m Deo, nisi h i e a l i e n i g e n a .
(1) Quid melius el a n i m o geranios, e t ore p r o m a m u s , e t caía-
Luc., XVII, 1 7 , 1 8 . — A u g . serm. 10 de verbis Apostoli.
nlo e x p r i m a m u s , q u a m Deo Grafías? Hoe n e c dici b r e v i u s , nec
que el q u e abraza y lleva bien el trabajo, la mortifica- to este agradecimiento y hacimiento de gracias, q u e
ción y humillación, d a testimonio que el amor q u e eu haciendo él algún señalado beneficio á su pueblo,
tiene no es palabrero, sino obrador y verdadero, pues luégo quería que le cantasen u n cántico de alabanzas:
no falta en el tiempo d e la tribulación y tentación, humóla Deo samficium laudis (1): *Sacrifica á Dios s a -
que es el tiempo donde se prueban los verdaderos crificio de a l a b a n z a * Y tenemos llena la Escritura de
cánticos que hacían los Santos y los hijos de Israel e n
amigos. hacimiento de gracias por los beneficios que recibían
Este es uno de los más principales frutos q u e h a - de la mano del Señor. San Jerónimo dice (2) que era
bernos de procurar sacar d e la meditación de la P a - tradición de los hebreos que aquella enfermedad (3)
sión, y así habernos d e procurar ejercitarnos mucho q u e tuvo el rey Ezequías, q u e le puso á punto de muer-
en esto en la oracion, y particularmente e n o f r e c e r - te, fué porque despues de aquella tan insigne y mila-
nos enteramente y d e todo corazon á Dios para q u e grosa victoria que Dios le había dado contra los asirlos,
haga de nosotros lo que quisiere, como quisiere, cuan- matando el Angel del Señor en una noche ciento y
do quisiere, y de la manera que quisiere, descendien- ochenta mil de ellos, no había cantado á Dios cántico
do en esto á casos particulares y dificultosos q u e se de alabanzas, como solían hacer los demás e n s e m e -
nos podrían ofrecer, no dejando lugar, ni oficio, ni jantes beneficios.
grado, por bajo é ínfimo que sea, á que no nos ofrez-
camos por su amor; porque este es u n ejercicio d e San Agustín tratando de aquellos diez leprosos, q u e
grandísimo provecho, y de m u y grande perfección, y Cristo sanó, pondera m u y bien que alabó el R e d e n -
en que se muestra mucho el verdadero amor. tor del mundo al que volvió á darle gracias por el be-
neficio recibido, y reprehendió á los demás q u e ha-
bían sido ingratos" y desagradecidos: *¿Pues qué, no son
CAPÍTULO VI diez los que fueron limpios? ¿y los nueve dónde están? No
se ha hallado quien volviese á dar la gloria d Dios, sino
Del afecto de g r a t i t u d y hacimiento de g r a c i a s . este extranjero (á).* Pues no seamos nosotros ingratos
á los beneficios que habernos recibido de la mano de
El cuarto afecto, en q u e nos habernos de ejercitar Dios, y especialmente al mayor de los beneficios, que
en la oracion y meditación d e la Pasión, es en h a c i - es haberse hecho hombre y puesto en una cruz por
miento de gracias. Dice San Agustín: ¿Qué cosa mejor n o s o t r o s . *No te olvides de la merced que te hizo tu fia-
podemos traer e n el corazon, pronunciar con la boca,
escribir con la pluma, q u e esta palabra: Gracias á
Dios? No hay cosa q u e se pueda decir con más breve- audiri lsetius, n e e intelligi g r a n d i u s , nec agi fructuosius potest.
dad, ni oir con más alegría, ni sentir con mayor alte- August. Epist. 77.
za, ni hacer con mayor utilidad (1). Estima Dios t a n - (1) Ps. XLIX, 14.—(2) S. Hieron. lib. 11 super Isai., cap. 39.
—(3) .¿Egrotavit Ezechias u s q u e ad m o r t e m . IV Beg., XX, 1 . —
IsaL, XXXVIII, 1 .-IV Reg., XIX, 3 5 . - I I P a v a l , XXXII, 2 1 . -
(4) f i o n n e decern m u n d a t i sunt? et novem ubi sunt? non est i n -
ventus, qui r e d i r e t , et d a r e t gloriam Deo, nisi h i e a l i e n i g e n a .
(1) Quid melius el animo geranios, et ore p r o m a m u s , et caía- Luc., XVII, 1 7 , 1 8 . — A u g . serm. 10 de verbis Apostoli.
nlo cxprimamus, quam Deo Grafías? Hoc nec dici brevius, nec
dor; porque dio por tí su vida* dice el Sabio (1). Salió y entregándole todo nuestro corazon, como decíamos
Cristo por nuestro fiador y pagó por nosotros, dando en el capítulo pasado.
su saogre y su vida: razón es q u e no nos olvidemos Dice San Bernardo que e n cualquier misterio q u e
de tan grande merced y beneficio, sino q u e seamos consideremos, habernos de hacer cuenta q u e nos dice
agradecidos. Cristo nuestro Redentor aquellas palabras que dijo á
Santo Tomas tratando de la gratitud dice (2) que sus discípulos despues d e haberles lavado los piés:
de tres maneras puede ser el hacimiento de gracias; ¿Sabéis lo que he hecho con vosotros (1)? ¿ e n t e n d e i s e s e
la primera, interiormente con el corazon, reconocien- misterio? ¿entendeis ese beneficio de la creación, d e
do y estimando la grandeza del beneficio, y t e n i é n - la redención, d e la vocacion? ¡Oh! q u e no conoce-
dose por muy obligado á tal bienhechor. La segunda, mos ni entendemos lo q u e Dios h a hecho por n o s -
alabándole y dándole gracias con palabras. La terce- otros; que si yo conociese y ponderase bien que Yos,
ra, recompensando con obras el beneficio, conforme Señor, siendo Dios, os hicistes hombre por mí, y os
á la facultad del que lo recibe. Pues d e todas estas pusistes en una cruz por mí, no habría menester otro
tres maneras nos habernos de procurar ejercitar en este motivo para derretirme e n vuestro amor y entrega-
hacimiento d e gracias, en cualquier misterio de la Pa- ros todo mi corazon, y ese sería el verdadero agrade-
sión. Lo primero, reconociendo con el corazon la gran- cimiento.
deza de tales y tantos beneficios, como en cada mis- Nota aquí San Crisòstomo una cosa de mucho pro-
terio se encierran, y estimándolos en mucho; p o n d e - vecho. Dice (2) q u e es afecto y sentimiento de siervo
rando muy. por meuudo todas las circunstancias d e fiel estimar los beneficios de su Señor, que son comu-
ellos y todos los bienes q u e por ellos nos han venido nes á todos, y agradecerlos como si á él solo se h i -
y vendrán para siempre, y estarnos conociendo y con- cieran, y él solo fuera el deudor y estuviera obligado
fesando por obligados á servirles perpetuamente por á satisfacer por todos ellos, como lo hacía el Apóstol
ellos cou todas nuestras fuerzas. Lo segundo, alaban- San Pablo cuando decía: Qui dilexit me, et tradidit se-
do y glorificando también con nuestros labios á Dios, metipsum pro me (3): Q u e me amó á mí, y se entregó
y deseando que todo lo criado nos ayude á alabarle y á la muerte por mí. Con mucha razón decía esto, y lo
darle gracias por ellos, conforme aquello de San Pablo: podemos decir nosotros, dice San Crisòstomo, pues
*Ofrezcamos pues i Dios sin cesar por medio de él sacrifi- tanto m e aprovecha el beneficio á raí, como si á raí
cio de alabanza, es á saber, el fruto de labios que bendi- solo se hubiera hecho. Como la lumbre del sol tanto
gan su santo nombre (3).* Lo tercero, procurando de co- me alumbra á mí, como si á mí solo alumbrase, y el
rresponder con obras á tantos beneficios, ofreciéndole alumbrar á otros no disminuye el don, ántes le acre-
cienta, porque alumbrando á otros rae da compañeros
q u e me ayuden y consuelen y m e hagan bien; así el
(1) Gratiam fidejussoris tui n e obliviscaris, d e d i t e n i m pro te
a n i m a m s u a m . EcclL, XXIX, 20.—(2) S. Thorn. 2-2, q. 107, a r t .
2 . — ( 3 ) P e r i p s u m e r g o o f f e r a m u s hostiara l a u d i s s e m p e r Deo,
(1) Scitis q u i d f e c e r i m vobis? Joan., XIII, 12.—(2) Chrysost.
id est, f r u c t u m l a b i o r u m e o n f i t e n t i u m n o m i n i e j u s . Ad Hebr.,
lib. 2 de compunti, cordis.—[S) Ad Galat., 11, 20.
XIII, 15.
haberse becho Dios hombre y padecido muerte de cruz, para mayor bien y provecho nuestro, para que d e esa
tanto me aprovecha á mí, como si por mí solo se obra- manera n o s hagamos dignos de nuevos beneficios.
ra, y el aprovechar á otros no disminuye mi provecho, Dice San Bernardo que así como la ingratitud y olvi-
ántes le aumenta mucho, porque me da compañeros do d e los beneficios recibidos es causa de que Dios
q u e m e amen y alegren y ayuden á merecer y á acre- vaya despojando al hombre de ellos: La ingratitud es
centar la gloria. un viento abrasador q u e lodo lo seca y consume, y
Y más: que fué tan grande el amor de Dios para detiene y cierra la fuente de la divina misericordia (1);
con cada uno, como si á él solo y no á otro amara; y así la gratitud, el dar gracias á Dios por los beneficios,
cuanto fué de parte d e la voluntad y amor de Cristo, es causa q u e Dios los vaya conservando y a c r e c e n -
tan dispuesto estaba á padecer y obrar estos misterios tando. Como los rios corren á la mar, que es como
por cada uno, si fuera menester, como por todos. Y f u e n t e d e ellos, para volver á salir de ella; así cuando
de hecho, dice San Crisòstomo (1), fué tanto el amor volvemos á Dios los beneficios recibidos con haci-
de Cristo, que no rehusara hacer por uno solo lo que miento d e gracias, vuelven á manar en nosotros n u e -
hizo por todo el mundo. Y más: que es verdad que se vos dones y beneficios.
acordó Dios de mí en particular, y me tuvo presente
delante d e sus ojos cuando se hizo hombre y cuando
m u r i ó e n la c r u z : In charitale perpetua dilexi te (2): *Yo
te he amado con caridad perpetua;* y dió por bien em- CAPÍTULO VII
pleada su muerte, por darme á mi vida. De manera, De los a f e c t o s d e a d m i r a c i ó n y e s p e r a n z a .
q u e cada uno h a de considerar los misterios y benefi-
cios del Señor, como si por él solo se hubieran obra-
do. Y también el amor, de donde nace el beneficio, le El quinto afecto en q u e nos podemos ejercitar e n
ha d e considerar cada uno, como si á él solo hubiera la oracion y meditación d e la Pasión, es admiración,
Dios amado; y decir con San Pablo: que me amó ámíy deteniéndonos y admirándonos de q u e padezca y
se entregó á la muerte por mi. Considerados de esta ma- m u e r a Dios, que es impasible é inmortal; admirándo-
nera los beneficios y el amor de donde procedieron, nos de q u e padezca y muera por aquellos mismos q u e
despertarán en nuestra alma grande agradecimiento y le dan la muerte, y tan indignos eran d e todo bien;
grande amor á aquel que siempre y con caridad per- admirándonos q u e padezca tantos y tales dolores y
petua nos amó. tormentos, cuales ningún hombre mortal jamás pade-
ció; admirándonos de la inmensa caridad y piedad de
Añaden los Santos (3) que el pedirnos Dios que le Dios, y d e su infinita sabiduría, y del consejo altísimo
hagamos gracias por sus beneficios, no es porque él q u e d e ella salió, escogiendo un remedio tan c o n v e -
haya menester que se lo agradezcamos; sino todo es

(1) I n g r a t i t u d o est v e n t u s u r e n s fontem pietatis, e x s i c a n s ro-


(1) Chrys. ad G a l a t — ( 2 ) Jerem., XXXI, 3 . - ( 3 ) Chrvs. hom. r e m m i s e r i c o r d i a s e t g r a t i ® fluenta n o n r e c i p i e n s . Bernard, serm.
2o in Gen.
contra ingratit., et serm. 1 in cap.jejunii.
nientísimo para salvar al hombre, con el cual c u m - génito Hijo y le entregó por nosotros á muerte de
pliese j u n t a m e n t e con su misericordia y con su j u s - cruz, todo nos lo dió con él (1). Y si esto hizo Dios
ticia. E s t a r s e u n o considerando estas cosas y otras por nosotros, áun siendo enemigos, ¿qué hará cuando
s e m e j a n t e s , q u e aquí resplandecen, m u y despacio, procuramos ser amigos? Nótese mucho esta razón,
ponderándolas y admirándose de ellas y d e la bondad que es del Apóstol, y es de grandísimo consuelo:
infinita d e l Señor que por criaturas tan viles y tan in- *Porque si cuando éramos enemigos de Dios, nos recon-
dignas é ingratas las obró, es muy buena oracion. Y cilió con él su Hijo muriendo, mucho más estando recon-
áun esa tienen por m u y alia contemplación, estarse ciliados, nos salvará viviendo en la gloria (2):* Si s i e n d o
uno embebecido y absorto considerando y ponderando enemigos y andando nosotros ofendiendo á Dios, nos
las obras maravillosas de Dios. Y cuanto uno tuviere miró él con ojos de misericordia y nos reconcilió tan
mayor l u z y conocimiento de estos misterios, y más á costa suya, ahora que somos amigos y que no le h a
los ponderare, más se admirará, y e n aquella admira- de costar la sangre y la vida como entonces, sino
ción está encerrado un amor grande de Dios y u n re- q u e está ya hecha toda la costa, ¿con q u é ojos nos
conocimiento y agradecimiento grande d e sus benefi- mirará? El que nos amó estando afeados por nuestros
cios, y u a a confusion grande nuestra. Y así habernos pecados, haciéudonos tanto bien, ¿cómo no nos a m a -
de p r o c u r a r ejercitarnos muchas veces e n este santo rá ahora que n o s ha limpiado y emblanquecido con
afecto, p o r q u e sacaremos de ello grandes provechos. su sangre preciosa? Si cuando nosotros huíamos d e él
En los Sa mos pone muchas veces la Sagrada Escritura, y resistíamos á sus inspiraciones, todavía nos b u s -
en el h e b r e o , al fin de los versos, aquella palabra Selá, caba y nos convidaba, y no nos dejó hasta traernos á
q u e deno ;a pausa, ponderación y admiración de aquel su casa, ¿cómo nos dejará y olvidará despues de traí-
misterio, para enseñarnos q u e nos habernos de d e t e - dos?
ner en e s l e afecto en los misterios que meditamos. Ayudaráaos también mucho para sacar este afecto
Lo s e x t o que podemos sacar de la meditación de la de confianza, cavar y ahondar e n la misericordia
Pasión e s una esperanza y confianza grande en Dios, grande de Dios, q u e para eso nos canta la Iglesia que
porque considerando el alma lo mucho q u e Dios ha es propio de Dios tener misericordia y perdonar (3).
hecho p o r ella, sin haberlo merecido, ántes habién- Es verdad q u e Dios también es justiciero, y tan gran-
dolo desmerecido, y considerando la voluntad y gana de es en él su justicia como su misericordia, porque
tan g r a n d e que muestra Cristo nuestro Redentor de en Dios lodo es u n a misma cosa; pero la obra más
mi salvación, pues esa e s la sed q u e en la cruz dijo propia de Dios, y lo q u e él hace de suyo y más d e
q u e t e n í a ; levántase con esto á esperar d e tal bondad voluntad, y la virtud que más usa, es la misericordia,
y misericordia que le dará todas las cosas necesarias como lo canta el Profeta Real: Para todos es bueno y
y c o n v e n i e n t e s para su salvación. Qui etiam proprio
Filio suo m011 pepercit, sed pro nobis ómnibus tradidit
illum, qucmodo non etiam cum illo omnia nobis donavit? (1) Ad R o m . , V i l i , 32.—(2) Si e n i m , c u m i n i m i c i e s s e m u s , r e -
dice el Apóstol San Pablo: El q u e nos dió á s u u n i - conciliati s u m u s Ueo p e r m o r t e m Filii e j u s , multo m a g i s r e c o n -
ciliati salvi e r i m u s in vita ipsius. Ad Rom., V, 10.—(3) Deus, cui
p r o p r i u m est m i s e r e r i s e m p e r , et p a r c e r e .
...

204 TRATADO SÉPTIMO, CAP. V i l

suave el Señor; pero sobre todas sus obras la misericordia con injuria viene á hacer eso; así Dios, cuando viene
es la que campea y resplandece más (1). E s a e s ia obra á castigar y condenar, es como por fuerza, provocado
que se dice más suya: tanto, q u e por a n t o n o m a s i a y y como compelido de nuestros pecados. Y a u n entón-
excelencia se llama obra d e Dios. Y e l Apostol San ces, cuando muy provocado y como compelido viene
Pablo llama á Dios rico e n misericordia (2). Aunque á castigar, declara bien su misericordia en el dolor y
es rico en todo, dice particularmente q u e es rico en sentimiento que muestra, como se v e en muchos l u -
misericordia. Es manera de hablar p a r a significar e x - gares de la Escritura. Cuando creciendo la maldad e n
celencia e n aquello. Como decimos a c á : Fulano es los hombres, quiso Dios enviar él diluvio, dice el tex-
rico en ganado, así Dios en lo que es a i á s rico, en lo t o : *Tocado en lo interior de su corazon con grande do-
q u e tiene excelencia y eminencia g r a n . d e su riqueza, lor, dijo: Destruir tengo al hombre que crié y raerlo de
es en misericordia. *Dios, que p r i n c i p a l m e n t e e n per- sobre la haz de la tierra (1).* Parece que le llegaba al
donar y tener misericordia manifiestas l u omnipoten- corazon haber d e asolar el mundo. Y cuando anunció
cia (3) ,* le cauta la Iglesia. Eso es e s lo que se ma- la ruina de Jerusalen, dice el sagrado Evangelio q u e
nifiesta más la omnipotencia y g r a n d e z a de Dios, en lloró Cristo nuestro Redentor: *Yiendo la ciudad, llo-
perdonar y tener misericordia, y d e e s o se precia el ró sobre ella (2).* Y por Isaías dice: ¡Ay! que doma-
más. Como vemos q u e suele t a m b i é n acá u n c a b a - ré satisfacción de mis contrarios y* me tengo de vengar
llero, que tiene muchas gracias, prec iarse más de la de mis enemigos (3), como el juez, q u e no puede d e -
una, uno de justar, otro d e liberal, a s : Dios se precia jar de firmar la sentencia d e muerte; pero fírmala con
más de ser misericordioso. lágrimas.
Y así, dice San Bernardo (4), el t e a e r misericordia Y no sólo e n esto, sino e n el mismo castigo y j u i -
es obra propia de Dios y lo que él h a c e de suyo; por- cio con que Dios nos amenaza y nos quiere poner t e -
q u e de su naturaleza está manando misericordias y mor, se echa bien de ver su amor y misericordia i n -
beneficios. Y no ha menester nuestros merecimientos, finita, y el deseo grande q u e tiene de nuestra salva-
ni depende de eso para usar con n o s o t r o s de miseri- ción. San Crisòstomo nota esto muy bien sobre aquello
cordia; pero el castigar, es como a j e n o de Dios, p o r - d e l P r o f e t a : *Si no os convirtiérades, vibrará su espada;
que para eso es menester que n o s o t r o s le provoque- entesado tiene ya el arco y asestado; y en él aparejados
mos y compelamos á ello con n u e s t r o s pecados. Como están instrumentos de muerte, saetas de fuego (4). C l e -
la abeja, que su condicion y p r o p i e d a d es hacer miel, mencia y piedad grande es del Señor, dice el Santo,
pero el punzar, eso no lo hace ella s i n o cuando la mo-
lestan y provocan á ello; como por f u e r z a y provocada
(1) Et t a c t u s dolore c o r d i s i n t r i n s e c u s , delebo, i n q u i t h o m i -
n e m , q u e m c r e a v i , a facie terras. Gen., VI, 6.—(2) Videns civita-
t e m l i e v i t s u p e r illam. Luc., XIX, 4 1 . — ( 3 ) Heu! consolabor s u p e r
(1) Suavis D o m i n u s universis, et m i s e r a t i c i e s e j u s s u p e r o m -
h o s t i b u s m e i s , et v i n d i c a b o r d e inimicis m e i s . Isai., 1, 2 4 . —
nia opera e j u s . Ps. CXLIV, 9.—(2) Deus a u t e m , q u i d i v e s est in
(4) Nisi c o n v e r s i f u e r i t i s , a r c u m s u u m t e t e n d i t , et p a r a v i t i l i u m .
m i s e r i c o r d i a . Ad Eph., II, 4 . - ( 3 ) Deus, q u i o - m n i p o t e n t i a m t u a m
Et in eo paravit v a s a m o r t i s , sagittas s u a s a r d e n t i b u s elfecit.
p a r c e n d o , et m i s e r e n d o m a x i m e m a n i f e s t a s . — ( 4 ) B e r n , senti, ö
Ps. V I I , 13.
de Nativit. Domini.
DE LA MEDITACION DE LA PASION DE CRISTO NTRO. R. 207
206 TRATADO SÉPTIMO, CAP. VIL

amenazarnos con arco y espantarnos, y exagerar con los hombres, que si eso fuera, harta ocasion habéis
palabras el castigo para q u e no vengamos a caer e n dado; porque si os hubiérades muerto cuando vos s a -
él. Hase Dios con nosotros á la manera q u e se suelen béis, ya esluviérades e n el infierno muchos años ha,
haber acá los padres q u e aman mucho á sus hijos, y no quiso aquella bondad y misericordia infinita dar
q u e muestran su enojo con palabras encarecidas, y licencia á la muerte ni al demonio para eso. *¿Quiero
yo por ventura la muerte del pecador, y no más bien que
dicen que harán y acontecerán para que el hijo tema, se aparte de sus caminos (1)?* dice Dios por el profeta
y se enmiende con aquello, y no sea menester venir Ezequiel: que no quiere él que os condeneis, que le
al castigo. Y más, que la espada hiere de cerca; pero costástes muy caro; su sangre y vida le costastes, y
el arco y la ballesta hieren de léjos; y para herir con así no querría que se perdiese tan caro precio, sino
la espada, no es menester sino echar mano y dar el que todos se convirtiesen y salvasen, como dice el
golpe; pero para herir con el arco, es menester a r - A p ó s t o l S a n P a b l o : Qui omves homines vult salvos fieri
marle primero, y sacar las saetas de la aljaba, y po- et ad agnitionem veritatis venire (2): * Q u i e r e Dios q u e
nerlas en él, y al armar y desarmar hace ruido, y por todos los hombres se salven y vengan en conocimien-
e s o nos amenaza el Señor con arco, para que t e n g a - to de la verdad.* De estas y otras semejantes conside-
m o s tiempo de huir el castigo y librarnos de él, c o n - raciones, de q u e tenemos llena la Sagrada Escritura
forme á aquello del Profeta: *Diste señal á los que te y los Santos, nos habernos d e ayudar para confiar
temen, para que huyan del arco y se libren tus ama-
dos (1).* Y para destruir el mundo con el diluvio, dió mucho e n la misericordia de Dios, y especialmente de
el pregón cien años ántes para que se recogiesen los lo que ahora tratamos q u e es acogernos á la pasión y
hombres, como quien quiere soltar el toro. Todo es méritos de Jesucristo.
a m o r y deseo d e no castigar, si pudiese ser.
Y en la homilía diez y siete sobre el Génesis, t r a - CAPÍTULO Y i l l
tando de cómo Dios castigó á la serpiente, porque ha-
bía engañado á Eva, dice el mismo santo: Mirad la De la imitación de Cristo q u e habernos d e s a c a r d e la meditación
d e sus m i s t e r i o s .
misericordia grande d e Dios, que así como acá u n pa-
d r e que ama mucho á su hijo, no se contenta con cas-
tigar al que le mató, sino toma la espada ó lanza con Lo séptimo q u e habernos d e sacar de la meditación
q u e le mató, y hácela mil pedazos; así hace Dios y oracion d e la Pasión y en que nos habernos de ejer-
nuestro Señor con la serpiente, que fué como la espa- citar en ella, es imitación de las virtudes q u e allí res-
d a y el instrumento d e la malicia del demonio, c o n - plandecen en Cristo. Dos son las causas principales,
denándola á pena perpetua. Q u e no quiere Dios la dicen los Santos (3), para q u e el Hijo d e Dios vino al
m u e r t e del pecador, ni se huelga con la perdición de
(1) Numquid v o l u n t a t i s meas est m o r s impii, dicit D o m i n u s
Deus, et non u t c o n v e r t a t u r a viis suis et vivat? Ezech., XVI11
(1) Dedisti m e t u e n t i b u s te s i g n i f l c a l i o n e m , u t f u g i a n t a facie 2 3 . - ( 2 ) 1 ad Tim., II, 4 . - ( 3 ) Bas., inconstit. Monast., cap. 2.
a r c u s , nt l i b e r e n t u r dilecli t u i . Ps. LIX, 6.
mundo, haciéndose hombre y obrando estos sacratí- ella y una determinación y propósito eficaz de ejer-
simos misterios. La primera y principal fué para r e - citar y poner por obra sus actos y operaciones, y un
dimir al hombre con su muerte y pasión. La segunda odio y aborrecimiento grande del vicio contrario: co-
para dar á los hombres ejemplo perfectísimo de todas mo considerando la humildad d e Cristo, q u e siendo
las virtudes y persuadirles con él que le imitasen y Dios se abajó tanto y se ofreció de voluntad á los des-
siguiesen e n ellas. Y por eso, habiendo hecho e n la precios y afrentas de los hombres, y á tales afrentas;
última cena aquella obra d e tan profundísima humil- hase de estar el hombre allí despreciando á sí mismo,
dad, como fué hincarse de rodillas delante de sus dis- teniéndose por cosa pequeña y vil, y estar deseando
cípulos y lavarles los piés con sus divinas manos, les de corazon que no le honren, ni le estimen, ni le den
d i j o l u é g o : Exemplum dedi vobis, ut quemadmodum ego ventaja sobre los otros, y estar proponiendo que sí le
feci vobis, ita et vos facialis: Heos dado ejemplo, para sucediesen algunas afrentas y desprecios d e los h o m -
q u e hagais d e la manera q u e yo he hecho (1). Y lo bres, los sufriría de buena gana, y se holgaría que se
que entonces avisó d e aquella obra, quiso que e n - le ofreciesen, por imitar y parecer e n algo á Cristo
tendiésemos d e todas las demás, como lo significó el nuestro Señor; y de la misma manera, considerando
Apóstol San Pedro en su primera canónica, donde ha- la paciencia de Cristo, h a de estar allí proponiendo
blando de la pasión del Señor, dice: Cristo padeció por con la voluntad de sufrir y aceptar de buena gana
nosotros, dejándoos ejemplo para que sigáis sus pisa- cualesquier cosas adversas q u e le sucedieren, y d e -
das (2). Y así dice el bienaventurado San Agustín: La sear q u e se le ofrezcan, y que Dios le envíe trabajos
cruz, no sólo es cama en que muere Cristo, sino es y penas en esta vida, por imitar á Cristo nuestro S é -
también cátedra d e la cual nos está enseñando con s u ñor. Decía San Buenaventura: No quiero, Señor, vivir
ejemplo lo que habernos d e hacer é imitar (3). sin llagas y dolores, pues os veo á Vos tan lleno de
Y aunque toda la vida de Cristo f u é un perfectísi- ellas (1). De esta manera habernos d e ir discurriendo
mo ejemplo y dechado de virtud; pero e n su pasión por todas las demás virtudes, por la obediencia, por
parece que quiso recopilar lo que e n toda su vida por la caridad, por la mansedumbre, por la castidad, por
palabra y ejemplo nos había enseñado, haciendo que la pobreza, por la abstinencia, pues todas resplande-
resplandeciesen en ella e n sumo grado todas las v i r - cen allí, ejercitándonos en deseo de imitar á Cristo
tudes. Y así habernos de procurar sacar de la conside- en todas ellas.
ración de estos misterios afectos de imitación de las Y hase de advertir aquí, y lo tocamos también a r -
virtudes de Cristo, considerando y ponderando d e s - riba (2), que e n cada virtud habernos d e d e s c e n d e r á
pacio y con atención cada virtud de por sí, y sacando casos particulares que se nos pueden ofrecer, a c e p -
de allí en la voluntad u n a afición y deseo grande d e tándolos y holgándonos con ellos por amor de Dios,
porque eso es lo q u e aprovecha más q u e las g e n e r a -
(1) Joan., X I I I , 15.—(2) Christus passns est pro nobis, vobis
r e l i n q u e n s e x e m p l u m , ut s e q u a m i n i vestigia ejus. IPetri., II, 21.
—(3) Crux Christi non solum est leetulum morientis, sed et ca- (1) Nolo, Domine, sine vulnere vivere, q u i a te video v u l n e r a -
t h e d r a docentis. Aug. tract. 119 in Joan. tum. Bonav.—(2) Trat. 3, cap. 27.
E J E R . RODRIG.—Tom. I V . U
lidades, y lo q u e habernos más menester. Como si Y aunque no hubiera otra cosa, en solo el postrero
tratáis dé la virtud de la humildad, habéis de descen- afecto de la imitación tenemos materia para toda la
der á imaginar los casos particulares q u e se suelen ó vida, lo cual se verá claramente por dos vias. Lo pri-
p u e d e n ofrecer de vuestro desprecio y desestima; pri- mero, porque podemos discurrir por todas las virtu-
mero los más fáciles, y despues otros más dificulto- des, pues de todas tenemos necesidad y todas las h a -
sos q u e os parece que sentiriades más si se os ofre- llaremos allí en Cristo. Lo segundo, porque si en
ciesen; y habeisos de estar allí actuando y holgando cada virtud vamos discurriendo por los casos particu-
en ellos como si los tuviésedes presentes. Y de la lares q u e se suelen y pueden ofrecer, y los habernos
m i s m a manera, cuando tratais de la indiferencia, pa- de dejar lodos allanados, y tan allanados, que no so-
ciencia, mortificación ó conformidad con la voluntad lamente los llevemos con paciencia, sino con gozo y
d e Dios, porque de esa manera se va poco á poco em- alegría, conforme á lo q u e decíamos arriba (1), t e n e -
bebiendo la virtud en el alma, y remitiendo y miti- mos bien en que entender loda la vida, áun en una
g a n d o la pasión y vicio contrario; y de esa manera se sola virtud, cuánto más en tantas. Y así digo que aun-
os hará más fácil la obra despues cuando se os ofrezca que ios demás afectos son muy principales, pero esle
la ocasion, como á quien estaba ya prevenido y aper- de la imitación es más principal y más necesario que
cibido para ella, y para eso son los deseos y propósi- todos, porque contiene el afecto del amor de Dios y
tos d e la oracion. los otros que habernos dicho, y abraza todos los actos
Con esto habernos dado muy copiosa y abundante de las virtudes. De manera, que la imitación no es un
materia, y muy rica y provechosa, para detenernos afecto solo, sino un compendio y suma de todos los
en la oracion y meditación de la pasión de Cristo afectos santos en que consiste la vida cristiana y la
nuestro Señor, y también en los misterios de su vida perfección de ella. Y así este ha de ser nuestro entre-
santísima. Y no podrá decir nadie con razón que no tenimiento ordinario en la oracion de la pasión de
s a b e qué hacer ni en q u é entretenerse en ella; pues Cristo y de su vida santísima, y el fruto principal q u e
habernos dicho tantos afectos en que en cada punto habernos de procurar sacar de ella, insistiendo cada
nos podemos detener. A lo cual se añade que en cada uno en la imitación de aquella virtud de q u e tiene
misterio y en cada afecto de esos, para movernos más más necesidad, deteniéndose y cavando y ahondando
á él, podemos considerar y ponderar las cosas si- y actuándose en ella, hasta que se le vaya e m b e -
g u i e n t e s : lo primero, quién es el q u e padece; lo se- biendo y arraigando y entrañando en el corazon, y
g u n d o , q u é es lo que padece; lo tercero, el modo con se vaya mitigando y apaciguando la pasión y vicio
q u e lo padece; conviene á saber, la paciencia, humil- contrario, y despues pasar á otra virtud, y despues á
d a d , mansedumbre y amor con que sufre y abraza otra. Y esto es mejor y de más provecho que picar en
aquellos trabajos y afrentas; lo cuarto, por quién |o la oracion en muchas cosas y pasar ligeramente por
padece; lo quinto, de quién; lo sexto, el lin por que ellas.
lo padece: q u e son unos puntos q u e comunmente po-
n e n y ponderan aquí los Santos, en que nos podemos
d e t e n e r con mucho provecho. (1) Trat. Ill, cap. 27.
ció -Cristo todo llagado, desnudo y temblando, con
CAPÍTULO I X una pesada cruz sobre s u s hombros, y le dijo: Una
de las cosas q u e más me agradan, y e n que mis sier-
En q u e se c o n f i r m a con a l g u n o s e j e m p l o s cuán provechosa y
vos me harán mayor servicio, es en ayudarme á lle-
a g r a d a b l e sea á Dios la m e d i t a c i ó n d e la pasión d e Cristo var esta cruz; lo cual harán acompañándome con la
nuestro Redentor. consideración en todas m i s penas y trabajos, y s i n -
tiéndolos tiernamente en su corazon. Y dichas estas
Silvestro refiere de Santa María Magdalena (1) que palabras desapareció.
habiéndose retirado despues de la Ascensión de Cristo ^ Yincencio, San Antonino y Surio, e n la vida de San
nuestro Redentor á un áspero desierto, donde perse- Etmundo, arzobispo de Conlurbel en Inglaterra, cuen-
veró por espacio d e treinta y dos años, quiso nuestro tan (1) que siendo este Santo niño d e poca edad y es-
Señor enseñarle en qué ejercicio se había d e ocupar tudiando en la universidad de Oxonia los principios
en aquella soledad con q u e más le agradase y le f u e - de gramática, yendo un día solo por el campo o c u p a -
se más acepta. Y para esto le envió al principio al do en santas meditaciones, repentinamente se le apa-
arcángel San Miguel, con u n a hermosísima cruz en reció el niño J E S Ü S blanco y colorado, como le pinta
las manos, la cual'puso á la puerta de sü cueva, para la Esposa (2), y dándosele á conocer, y trabando con
q u e teniéndola delante la Santa á todas horas sin po- él algunas suavísimas pláticas, entre otras cosas le
derla perder de vista, tampoco pudiese perder de vis- aconsejó y encomendó mucho q u e d e allí adelante
ta los sagrados misterios q u e ella representaba y en pensase lodos los días en algún misterio de su vida,
ella se habían obrado. Y así, todo el tiempo q u e es- pasión y muerte sacratísima; asegurándole que esto
tuvo en la soledad, meditaba continuamente en estos le sería de grande ayuda y socorro contra el demonio
misterios de la pasión y muerte d e su Redentor y y sus asechanzas, y eficacísimo remedio para alcanzar
Maestro. Esto reveló la Santa á u n siervo de Dios de y conservarse e n toda virtud, y para despues tener
la Orden d e Santo Domingo, como más largamente lo una buena y dichosa muerte. Y dicho este tan s a l u -
refiere el mismo Silvestro. dable consejo desapareció, dejando al niño Etmundo
Ludolfo Cartusiano cuenta de u n siervo de Dios (2) con gran consuelo en su corazon. Y desde entónces
q u e vivía en soledad con vida muy perfecta y santa, puso diligencia en meditar todos los días á las noches
q u e deseaba mucho servir á nuestro Señor y saber en algún misterio de la vida ó pasión de Cristo nuestro
particular qué obras y servicios le eran más agrada- Señor; y de esta meditación sacaba gran devocion, y
bles para hacerlos por su amor; pedía al Señor con no ménos provecho y remedio para todas sus cosas.
mucho fervor é instancia sé lo manifestase; y estando En la historia de Santo Domingo (3) se escribe d e
una vez e n oracion pidiendo lo q u e solía, se le apare-

(1) Vincentius, in Speculo historlali, A n t o n i n . 3 part. histor.,


c í ) Silvester, in Rosa Aurea, serm. de sancta Maria Magdale- q u o s r e f e r t S u r i u s , t o m . 6 . — ( 2 ) C a n t . V , 1 0 . — ( 3 ) l'art. 1, lib. I ,
ne—(i) Vita Christi, in procemio P a s s i o n i s . cap. 61, de la Historia de la orden de los Predicadores.
un religioso de aquella sagrada OrdeD, aleman de na- Dios tal quiera (1). Replicóle su discípulo Pacomio
ción, y d e m u c h a virtud y santidad, q u e desde m u y q u e era Pascua y q u e por serlo se podía permitir
mozo tuvo particularísima devocion á la pasión de aquel regalo; pero por mucha instancia que le hizo á
Cristo, e n la cual solía pensar muy á menudo con que las probase, no lo pudo acabar con él.
gran sentimiento y lágrimas, y reverenciar sus sacra- Cuéntase d e u n cautivo cristiano (2) q u e era m u y
tísimas llagas, diciendo á cada una de ellas aquellas devoto d e la pasión de Cristo, y por la continua m e -
palabras de la iglesia (1): Adorárnoste, Cristo, y b e n - moria q u e de ella traía, andaba siempre triste y lloro-
decírnoste, porque por tu santa cruz redimiste el so: viéndole así el tirano, á quien servía, p r e g u n t á -
mundo. ¥ diciéndo.las, hincaba cinco veces las rodi- bale algunas veces por q u é andaba triste y no se
llas en el suelo, rezando cada vez la oracion del Pa- alegraba con los demás compañeros: él siempre le
ter noster, y suplicando á Dios le diese su santo temor respondía q u e no podía más, porque traía e n su cora-
y amor. Y cuán acepta y agradable le fuese esta d e - zon impresa la pasión del Señor. Oyendo esta r e s -
vocion, lo mostró bien en una singular merced y r e - puesta el tirano, quiso ver si decía verdad; y h a c i é n -
galo que le hizo, estando e n oracion, apareciéndosele dole abrir el pecho y sacar el corazon, hallaron dentro
Cristo nuestro Redentor m u y benigno y humano, y de él una imágen d e Cristo crucificado, perfectísima-
convidándole á q u e llegase sin miedo á gozar d e sus mente formada, la cual maravilla fué parte para q u e
llagas: lo cual él hizo con profunda reverencia y h u - el tirano se convirtiese á la fe.
mildad, llegando la boca á ellas, y d e ello f u é tanta Semejante es á esto lo q u e se cuenta de la santa
la suavidad y dulzura q u e sintió en su ánima, que de virgen Clara de Monte Falco (3), q u e habiendo sido
allí adelante todo lo que no era Dios, le era amargura en su vida m u y devota d e la pasión de Cristo, des-
y tormento increíble. pues d e muerta f u é hallado e n su corazon, á la una
Lipomano y Surio cuentan (2) del santo Abad Pale- parte de él, tin Cristo crucificado con tres clavos, lan-
món, maestro de San Pacomio, que habiéndole un día za, esponja y caña, todo hecho d e la misma carne d e
de Pascua de Resurrección aderezado Pacomio para la la Santa perfectísimámente; y á la otra parte estaban
comida las hortalizas ordinarias con u n poco de aceite los azotes d e cinco ramales, la columna y corona de
y sal por ser el día q u e era, soliendo los demás días espinas, la cual maravilla hasta h o y día se muestra
comer solas yerbas con u n poco de sal; viéndolas el en Monte Falco, lugar de Italia.
santo viejo guisadas con aceite, comenzó á llorar y
derramar muchas lágrimas acordándose de la pasión
del Señor, y diciendo: Mi Señor f u é puesto e n una (1) D o m i u u s meus. crucifixus est, et e g o n u n c oleum coraedam?
cruz, y ¿había yo de atreverme á comer aceite? nunca — ( 2 ) F r . T h o m . C a n t i m p r a t . lib. 1 deapibus,cap. ultim— (3) P a r .
2, l i b . 4, c a p . 2 2 , de la Crónica de San Francisco.

(1) A d o r a m u s t e , Christe, et b e n e d i c i m u s tibi, quia p e r Crucero


s a n c t a m í u a m r e d e m i s t i rnundum.— (2) L i p o m . et S u r i u s , in vita
S. Pacomii, mensejunii.
nunca jamas se desatará ni desató: Quodsemel assump-
sit, numquam dimisit.
Dice San Dionisio (l) que el amor es virtud u n i t i -
va, q u e transforma al amante e n el amado y hace de
los dos uno. Pues lo que jamas pudo hacer amor a l -
TRATADO OCTAVO guno que hubiese e n la tierra, eso hizo el amor d e
Dios por el hombre. Jamas se vió de los cielos abajo
que el amor hiciese verdaderamente uno al q u e a m a -
ba y al amado: d e los cielos arriba bien se ve; la mis-
DE LA SAGRADA COMUNION Y SANTO SACRIFICIO ma naturaleza del Padre es la del Hijo, y son uno;
DE LA MISA pero de los cielos abajo tal unión jamas se hizo. Pues
fué tan grande el amor que Dios tuvo al hombre, q u e
se juntó y unió con el hombre, d e tal suerte, q u e de
CAPÍTULO PRIMERO Dios y del hombre quedó sola una persona; y tan una,
que el hombre es verdadero Dios, y Dios es verdade-
Del beneficio inestimable y a m o r g r a n d e q u e el Señor nos ro hombre: y iodo lo que es propio de Dios, con ver-
mostró en instituir este divino Sacramento. dad y con propiedad se dice del hombre. Y por el
contrario, lo q u e es propio del hombre, se dice t a m -
Dos obras nos ha mostrado Dios las más insigues y bién d e Dios. De manera, q u e el que veían los h o m -
que más pasman y atajan los juicios de los hombres, bres, era Dios; el q u e veían hablar con instrumento
que todas cuaDtas h a hecho, y tan artificiosas, que de boca corporal, era Dios; el q u e veían comer, andar
hablando d e ellas el profeta Isaías las llama inven- y afanar, era Dios. Tenía naturaleza humana realmen-
c i o n e s d e Dios: Notas facite in populis adinventiones te y operaciones humanas, el que las hacía era Dios,
ejus (1): *Anunciad á las gentes s u s invenciones:* dice el profeta Isaías: ¿Quién jamas vió ni oyó tal
obras que parece se puso á pensar e n q u e mostrarse cosa (2)? ¡Dios niño. Dios envuelto e n pañales, Dios
comunicador y derramador d e sí mismo. La primera llorar, Dios tener flaqueza, y cansarse y sufrir dolores
obra fué su Encarnación, e n la cual el Verbo del P a - y tormentos! Allá dice el Real Profeta que pusistes,
dre se juntó y unió con nuestra naturaleza con u n a Señor, vuestro asiento muy alto, y que no llegaría á
trabazón tan trabada y con u n nudo t a n apretado y Vos azote ni trabajo (3); pero ahora, Señor, vemos
tan junio, que e n u n a persona quedó Dios y el h o m - que han llegado á Vos los azotes, los clavos, las es-
bre. Nudo ciego á toda la razón del mundo, y á solo pinas, y que os han puesto en una cruz; cosa tan aje-
él claro; á todos tinieblas y oscuridad, y á solo él luz
y claridad: nudo insoluble, q u e lo que u n a vez juntó,
(1) Dionys. Areop. cap. 4 de div. nom.—(2) Quis audivit u n -
quam tale," et quis vidit huic simile? ¡sai., LXVI, 8.—(3) Altissi-
mnm posuisti r e f u g i u m t u u m , non a c c e d e i ad te malum, et fiage-
(1) hai., SII, 4. llum non appropinquabit tabernaculo tuo. Ps. XC, 9.
na (le Dios, dice Isaías ( 1 ) , cosa peregrina, obra que ochenta días, para mostrar sus grandes riquezas y la
pasma y ataja los juicios d e los hombres y de los án- gloria de su poder (1): así este gran rey Asuero, Cris-
geles. to nuestro Redentor, quiso hacer u n convite real, e n
Otra obra hizo Dios (invención propia de su infini- el cual mostrase la grandeza de sus tesoros y riquezas
to amor), que fué la institución del santísimo Sacra- y el poder y majestad de su gloria: porque el manjar
mento. En la primera c u b r i ó su Ser divino con una que nos da e n este convite es el mismo Dios, obra que
cortina de carne para q u e le pudiésemos ver; en esta admira y espanta también al mundo, no ménos que la
cubre no sólo lo divino, sino también lo h u m a n o , con primera. Y á u n en sola la sombra d e este admirable
la cortina de los a c c i d e n t e s de pan y vino, para que misterio, que f u é el maná, se admiraron: Manhu? quid,
le podamos comer. E n la primera entrañó Dios al est hoc? *;.qué es esto (2)?* Y despues decían: Quomo-
hombre, uniendo la naturaleza humana con el Yerbo do potest kic nolis carnem suam daré ad manducandum?
divino; entróle e n las e n t r a ñ a s de Dios; e n esta se- ¿Que es posible que habernos de comer su carne (3)?
gunda quiere que vos l e entrañeis á él en las vues- Y no dura este convite ciento y ochenta días, como
tras. Antes estaba el h o m b r e unido con Dios; ahora duró el del Rey Asuero, siuo mil y seiscientos años,
quiere Dios y hombre u n i r s e con vos. E n la primera y durará hasta el fin del mundo, y siempre comemos
la comunicación y u n i ó n f u é con sola una naturaleza y siempre dura. Con razón se admira y exclama el
singular, que es la sacratísima humanidad d e Cristo P r o f e t a : Venid y ved las obras del Señor, los prodigios
nuestro Señor, q u e personalmente está unida con el que ha hecho sobre la tierra (4). P a s m a el artificio y sa-
Verbo divino; en esta s e g u n d a únese con cada uno biduría de los consejos de Dios que tomó para la salud
que le recibe s i n g u l a r m e n t e , y hácese u n a cosa con de los hombres. De esta segunda obra habernos de tra-
él, y a que no por u n i ó n hipostática ó personal, que tar ahora: dénos el Señor su gracia para ello, que bien
eso no convenía, por la unión más íntima y más es- la habernos menester.
trecha que se pudo i m a g i n a r fuera de aquella. El que El glorioso Apóstol y Evangelista San Juan en su
come mi carne y bebe mi sangre, está en' mí y yo en él, sagrado Evangelio tratando de la institución de este
dice el mismo Señor (¡2). ¡Obra maravillosa! No sólo santísimo Sacramento dice: Cum dilexisset suos, qui
es la mayor de s u s maravillas, como dice Santo To- erant in mundo, in finem dilexit eos: C o m o a m a s e C r i s -
mas (3), sino es u n a cifra y recopilación d e todas to nuestro Redentor á los suyos, que tenía e n el m u n -
ellas (4). do, e n el fin señaladamente los amó (5): porque en-
Del rey Asuero c u e n t a la Sagrada Escritura que hizo tonces les hizo mayores beneficios y les dejó mayores
un grande y solemne convite, q u e duró ciento y prendas de amor, entre las cuales una de las princi-
pales ó la más principal fué este santísimo Sacramen-
(1) P e r e g r i n i m i est o p u s e j u s a b e o . ¡sai., XXVIII, 21.—
(2) J o a n . , VI, 57.—(3) M i r a c u l o r u m a b ipso f a c t o r u m m a x i m u m . t o Ut o s t e n d e r e t divitias gloriai R e g n i s u i . Esther., I, 4.
S. Thom. serm. festi Corporis Christi.—(i) Memoriam fecit m i - - ( 2 ) Exod., XVI. 15.—(3) J o a n . , VI, 5 3 . - ( 4 ) Venite, e t R i d e t e
r a b i l i u m s u o r u m m i s e r i c o r s e t miserator D o m i n u s , e s c a m dedit opera Domini, q u a posuit prodigia s u p e r t e r r a m . Ps. X L \ , 9.—
t i m e n t i b u s s e . Ps. CX, 4 . (5) J o a n . , XIII, 1.
to, quedándose e n él su Majestad verdadera y real- súplicas (1).* Y Salomon habiendo edificado el t e m -
m e n t e ; é n lo cual nos declaró bien el amor grande plo, se espantaba y decía: ¿Es posible q u e more Dios
q u e nos tenía; porque la condicion del amor verda- con los h o m b r e s e n la tierra? Si el cielo y los cielos
dero es querer tener siempre presente al q u e ama, y de los cielos con toda su a n c h u r a no bastan, Señor,
gozar siempre d e s u compañía. Y así, habiéndose d e para daros lugar, ¿cuánto ménos bastará esta p e q u e -
partir Cristo nuestro Redentor d e este mundo á su ña casa q u e yo h e edificado (2)? ¿Con cuánta mayor
Padre, quiso d e tal manera partirse, q u e del lodo no razón podemos nosotros decir esto, pues ya no la som-
se partiese; y d e tal manera irse, q u e también se que- bra y la figura, sino al mismo Dios tenemos en n u e s -
dase. Así como salió del cielo sin dejar el cielo, así tra c o m p a ñ í a ? Ecce ego vobiscum sum ómnibus diebus
sale ahora d e la tierra sin dejar la tierra; y así como usque ad consummationem sasculi'(3): *Mirad q u e y o
salió del P a d r e sin dejarle, así sale ahora d e sus hijos estoy con vosotros todos los días hasta la c o n s u m a -
sin dejarlos (1). ción d e los siglos.* Gran consuelo y favor fué querer
Más: es también condicion del amor desear vivir e n quedarse Cristo nuestro Redentor e n nuestra c o m p a -
la memoria del amado y querer q u e siempre se a c u e r - ñía para consuelo y alivio d e nuestra peregrinación.
de d e él. y para eso se dan los q u e s e aman, cuando Si acá la compañía d e un amigo n o s e s consuelo e n
se a p a r t a n , algunos memoriales y prendas q u e des- nuestros trabajos y aflicciones, ¿qué será tener e n
pierten esta memoria. P u e s para q u e no nos olvidáse- nuestra compañía al mismo Jesucristo, y ver q u e é n -
mos d e él, nos dejó por memorial este santísimo Sa- tre Dios por nuestras puertas, y s e pasee por n u e s -
c r a m e n t o , en q u e se q u e d a él mismo e n persona, no tros barrios y calles, y se d e j e llevar y sea portátil y
q u e r i e n d o q u e e n t r e él y nosotros haya otra menor que l e tengamos d e asiento e n nuestros templos, y
p r e n d a q u e despierte esta memoria q u e él mismo. Yasí, 3ue le podamos visitar m u c h a s veces y á todas horas,
en acabando d e instituir este santísimo Sacramento, e día y d e noche, y tratar allí con él nuestros n e g o -
dijo: Cada vez q u e celebráredes este misterio, cele- cios cara á cara, dándole cuenta d e nuestros trabajos,
bradlo e n memoria d e mí (2), acordándoos d e lo mu- y comunicándole nuestras tentaciones, y pidiéndole
cho q u e os a m é , d e lo mucho q u e os quise, y d e lo remedio y favor para todas nuestras necesidades, con-
m u c h o q u e por vuestra causa padecí. fiados que quien nos a m ó tanto, q u e quiso estar t a n
E n g r a n d e c í a mucho Moisen al pueblo de Israel, q u e cerca d e nosotros, n o estará léjos para remediarnos?
no había nación tan g r a n d e q u e tuviese á Dios tan Andaré y pondré mi asiento e n medio d e vosotros;
cercano á sí como ellos: *No hay otra nación tan gran- iré donde m e quisiéredes llevar; pasearme h e por
de, que tenga los dioses tan cercanos, *como tenemos vuestras calle«, honraros h e (4). ¿Qué corazon hay q u e
nosotros á nuestro Dios, atento siempre á todas nuestras no s e enternezca é inflame viendo á Dios tan casero?

( ! ) N e c est alia natio t a m g r a n d i s , qure h a b e a t d é o s a p p r o p i n -


( i ) E x i v i a P a t r e , et veni in m u n d u m : i t e r u m r e l i n q u o m u n - q u a n t e s sibi, sicut Deus noster a d e s t c u n c t i s o b s e c r a t i o n i b u s nos-
d u m , e t vado ad P a t r e m . Joan., XVI, 28.—(2) Hoc faeile in m e a m tris. Deut., IV, 7 . — ( 2 ) 111 R e g . , VIH, 57.—(.3) Matth., XXVIII,
c o m m e m o r a t i o n e m . Luc., XXII, 1 9 . — / ad Cor., XF, 24 et 26. 20.—(4) P o n a m t a b e r n a c u l u m m e a m in m e d i o v e s t r i ; . . . a m b u l a -
b o inter vos, e t ero Deus v e s t e r . Levit., XXVI, 11.
No se contentó el Señor con que le tuviésemos e n so comunicar á estos, se obligó á pasar por las manos
nuestros templos y casas, sino quiso que le tuviésemos de muchos malos ministros; y así como permitió ser
dentro de nosotros mismos: quiso entrañarse en nues- crucificado por manos de aquellos perversos sayones
tro corazon; quiso que vos mismo fuésedes el templo por nuestro amor, así permite ahora ser tratado con
y el cáliz, la custodia y relicario donde estuviese y se manos de malos y perversos sacerdotes, y entrar en
depositase este santísimo Sacramento (1). No nos le las bocas v'cuerpos sucios y hediondos de muchos ma-
dan aquí á besar como á los pastores y reyes, sino para los y pecadores por visitar y consolar á sus amigos?
recibirle e n nuestras entrañas. ¡Oh amor inefable! A todo esto se pone el Señor, y quiere ser otra y otras
¡Oh largueza nunca oida! ¡Que reciba yo e n mi pecho muchas veces vendido, y escarnecido, y crucificado,
y en mis entrañas al mismo Dios en persona! ¡Al mis- y puesto entre ladrones: al modo q u e dice San Pablo
mo Jesucristo, verdadero Dios y verdadero h o m b r e ! que ios q u e pecan, tornan á crucificar á Jesucristo,
¡Al mismo que recibió y trajo ^"sacratísima Reina d e cuanto es de su parte (1); todo por comunicárseos á
los Angeles nueve meses en sus entrañas purísimas! vos. Mirad si tenemos bien q u e agradecerle, y buen
Si Santa Isabel madre del glorioso Bautista, por e n - porqué para servirle. Canta la Iglesia, y espántase
trar en su casa la Virgen vuestra Madre en cuyas e n - que no tuviese horror este gran Señor d e entrar e n el
trañas, íbades Vos, maravillada y llena de Espíritu vientre de una doncella (2); pues cotejad la pureza de
Santo dió voces diciendo: El unde hoc mihi, ut venial aquella doncella y la impuridad nuestra, y veréis
MaterDomini mei ad me (2)? ¿De dónde á mí, q u e v e n - cuánto mayor razón tenemos para espantarnos q u e no
ga la Madre de Dios á mí? ¿ Q u é diré vo viendo q u e no tenga horror d e entrar en el pecho d e un pecador.
por las puertas de mi casa material, sino de mi c u e r -
po y alma, dentro de mí mismo entráis Vos, Señor,
Hijo de Dios vivo? Con cuánto mayor razón diré: ¿De CAPÍTULO II
dónde á mi (3)? ¿á mí, que tanto tiempo he sido m o -
rada del demonio? ¿á mí, q u e tantas veces os h e ofen- De las e x c e l e n c i a s y cosas m a r a v i l l o s a s q u e la f e nos e n s e ñ a que
dido? ¿á mí, tan desconocido é ingrato? ¿De dónde á h a b e r n o s d e c r e e r en este divino S a c r a m e n t o .
mi, sino de la grandeza d e vuestra misericordia, d e
ser Vos quien sois, tan bueno, tan amador de los h o m - Muchas cosas maravillosas nos enseña la fe católica
bres? ¿De dónde, sino d e ese infinito amor vuestro? que obran aquí las palabras d e la consagración. La
primera es, q u e habernos de creer que, en acabando
Anaden y ponderan aquí los Santos, y con m u c h a de pronunciar el sacerdote las palabras de la consa-
razón, que si este beneficio concediera el Señor á so- gración s o b r e j a t^ostia, está allí el verdadero cuerpo
los inocentes y limpios, á u n fuera dádiva inestimable: de Cristo nuestro Redentor, el mismo q u e nació de
mas ¿qué diremos que por el mismo caso q u e se q u i - las entrañas virginales de la sacratísima Virgen, y el

(1) Inter u b e r a m e a c o m m o r a b i t u r . Cant., I, 12.—(2) Lúe., I, (1) Grucifigentes sibimetipsis F i l i u m Dei. Ad Hebr. VI, 6.—
43.— (3) Et u n d e hoc m i h i ? (2) Non h o r r u i s t i Virginis u t e r u m .
mismo que estuvo e n la cruz y resucitó, y el mismo extrema-unción; pero en este Sacramento múdase la
que ahora está sentado á la diestra de Dios Padre. Y materia, ü e manera, que aquello que parece pan, no
en acabando d e pronunciar el sacerdote las palabras es pan, y aquello q u e parece vino, no es vino; sino la
de la consagración sobre el cáliz, está allí su verdade- sustancia del pan se muda y convierte en el verdade-
ra y preciosa sangre. Y diciéndose e n u n a misma hora ro cuerpo de Cristo nuestro Salvador, y la sustancia
cien mil misas en toda la Iglesia, en el punto que aca- del vino en su sangre preciosa. Dice m u y bien San
ba el sacerdote d e pronunciar las palabras d e la con- Ambrosio: Quien pudo hacer algo de nada, criando
sagración, obra Dios esta conversión maravillosa; y los cielos y la tierra, mucho más podrá hacer una co-
en todas ellas está real y verdaderamente el cuerpo sa de otra y mudar una sustancia en otra (1). Y más;
y sangre de nuestro Redentor, y aquí le están consu- vemos que el pan que cada día comemos, por virtud
miendo, y allí le están consagrando, y en todas par- del calor natura! en breve espacio se muda e n n u e s -
tes es uno. tra carne; mucho mejor podrá la virtud omnipotente
La segunda cosa maravillosa que aquí habernos de de Dios hacer en u n instante esta conversión maravi-
creer, es que despues de las palabras de la consagra- llosa. Y para que con un espanto se nos quite otro,
ción no queda allí pan ni vino; aunque á nuestros mucho más es q u e Dios se haya hecho hombre sin
ojos, tacto, g u s t o y olfato parezca que sí, pero la fe dejar de ser Dios, q u e no q u e el pan dejando d e ser
nos dice que n o . Dijo el patriarca Isaac á su hijo J a - pan se vuelva e n carne. Pues con aquella virtud divi-
cob, cuando para alcanzar la bendición y mayorazgo na, con la cual el Hijo d e Dios se hizo hombre, con
cubrió sus manos con unos pellejos d e cabrito para esa misma el pan y el vino se convierten en la carne
parecer á su h e r m a n o Esaú: La voz es de Jacob; pero y s a n g r e d e Cristo: Quia non erit impossibile apud Deum
las manos son de Esaú (1). Así aquí, lo q u e palpamos omne verbum (2): A Dios ninguna cosa le es imposible,
con las manos y tocamos con nuestros sentidos, p a - como dijo el Angel á nuestra Señora.
rece pan y parece vino; pero la voz, q u e es la fe (2), Lo tercero, hay otra cosa particular en esta conver-
otra cosa nos dice. La fe suple aquí la falla de los SÍOD, que no es al modo de las demás conversiones
sentidos (3). Y allá en el maná, sombra y figura de naturales, e n las cuales, cuando una cosa se convier-
este Sacramento, hubo también esto que sabía el ma- te en otra, queda algo de la sustancia de la cosa q u e
ná á todas las cosas: sabía á perdiz y no era perdiz; se muda, porque la materia se es la misma, y sola-
sabía á trucha y no era trucha: así este divino maná mente se muda la forma, como cuando la tierra se
sabe á pan y n o es pan; sabe á vino y no es vino. convierte en plata, y el agua en cristal: es como cuan-
En los d e m á s sacramentos no se muda la materia do de un poco d e barro ó cerca hacéis u n a vez un ca-
en otra, sino el agua e n el bautismo se queda agua, ballo, otra un leoti. Pero e n esta admirable conver-
y el olio olio e n el sacramento d e la confirmación y sión despues d e la consagración e n la hostia no q u e -

(1) Vox q u i d e m ; vox J a c o b est; s e d m a n u s , m a n u s s u n t Esau.


Gen., XXVII, 2 2 . — ( 2 ) Ergo fides e x a u d i t u . Ad Rom., X, 1 7 . - (1) Ambros. lib. de his qui initiantur minist., cap. 9 . — ( 2 ) Luc.,
(3) Prasslet fides s u p p l e m e n t u m s e n s u u m d e f e c t u i . I, 37.
EJER. R O D W G . — T o m . I V , 15
da nada de la sustancia d e l pan, y e n el cáliz no sangre de Cristo, que sucede en su lugar, no pueden
queda nada de la sustancia del vino, ni d e la forma estar aquellos accidentes, y así los tiene y sustenta
ni de la materia, sino q u e toda la sustancia de! pan Dios de por sí con un perpetuo milagro.
se convierte y muda en l o d o el cuerpo de Cristo; y Más: habernos d e creer que en este santísimo S a -
toda la sustancia del vino e n toda su sangre preciosa. cramento debajo de aquellas especies y accidentes de
Y así la Iglesia con m u c h a conveniencia y propiedad, pan está no solo el cuerpo d e Cristo, sino todo Cris-
como dice el Concilio T r i d e n t i n o (I), para significar- to, verdadero Dios y verdadero hombre, así como está
nos esta total conversión, la llama transustanciacion, en el cielo. De manera que en la hostia j u n t a m e n t e
que quiere decir mudanza d o una sustancia en otra. con el cuerpo está también la sangre de Cristo n u e s -
Porque así como la g e n e r a c i ó n natural, porque en ella tro Redentor, y su ánima sacratísima, y su santísima
se muda la forma, se p u e d e llamar propiamente trans- divinidad. De la misma manera e n el cáliz debajo de
formación; así en este S a c r a m e n t o , porque toda la las especies d e vino está no solamente la sangre de
sustancia del pan y del v i n o se convierte e n toda la Cristo, sino también el cuerpo, y el ánima y la divi-
sustancia del cuerpo y s a n g r e de Cristo, se llama con nidad. Pero advierten los Teólogos q u e no eslán aquí
mucha razón transustanciacion. todas estas cosas por una misma razón y manera; sino
unas están en este Sacramento por virtud y eficacia
De manera, que no q u e d a e n este Sacramento cosa de las palabras de la consagración, y otras por via d e
alguna d e la sustancia d e l pan ni de la sustancia del concomitancia ó compañía. Aquello se dice estar e n
vino, sino solamente q u e d a allí el color, olor, sabor y este Sacramento por virtud y eficacia de las palabras,
los demás accidentes del p a n y del vino, q u e llaman que se significa y explica por las mismas palabras de
especies sacramentales. Y esta e s o t r a maravilla gran- la forma de la consagración. Y de esta manera no
de q u e resplandece e n e s t e santísimo Sacramento, está en la hostia m á s q u e el cuerpo de Cristo, ni e n
que están allí eslos a c c i d e n t e s sin estar en sustancia el cáliz más q u e la sangre, porque las palabras hacen
y sujeto alguno, siendo p r o p i o de los accidentes estar lo que significan, y eso solo es lo q u e significan: «Este
juntos y pegados con la sustancia, como lo enseña es mi cuerpo:» «Esta es mi sangre.» Aquellas cosas
toda la filosofía; porque la blancura, claro está que se dicen estar por via de concomitancia ó compañía,
naturalmente no puede e s t a r por sí, sino juuta y p e - que están juntas y e n compañía de aquello que se ex-
gada con alguna s u s t a n c i a ; y el sabor y el olor t a m - plica y declara por las palabras; y porque el cuerpo
bién. Pero aquí, sobre t o d o órden de naturaleza, se de Cristo no está ahora solo, sino j u n t a m e n t e con la
quedan los mismos a c c i d e n t e s del pan y del vino sien- sangre, y con el ánima, y con la divinidad, por eso
do sobrenaturalmente s u s t e n t a d o s ^or sí solos, como están allí lambien en la hostia todas estas- cosas; y
en el aire*, porque la s u s t a n c i a del pan y del vino ya porque la sangre tampoco está ahora sola, sino j u n t a -
no está allí, como h a b e r n o s dicho; y en el cuerpo y mente con el cuerpo, y con el ánima, y con la divini-
dad; por eso están también e n él cáliz todas estas co-
sas. Entenderse ha esto bien por aquí. Dicen los Teó-
( i ) Concil. Trident. $es». 13, de SancUssime Eucharist. Sacra-
mento, cap. 4.
logos q u e si e n aquellos tres días q u e Cristo estuvo
en el sepulcro consagrara San Pedro ú otro de los y perfectamente está debajo de cualquiera de las dos
Apóstoles, q u e no estuviera en el santísimo Sacra- especies. Y dicen los Teólogos y los Santos q u e reci-
mento el ánima de Cristo, porque entónces no estaba ben tanta gracia como los sacerdotes que comulgan
el ánima j u n t a con el cuerpo, sino solamente estuvie- debajo de ambas especies, llegando con igual dispo-
ra allí el cuerpo muerto, como estaba e n el sepulcro, sición. San Hilario.dice que así como en el maná, q u e
a u n q u e j u n t o con la divinidad, porque esa nunca la fué figura de este santísimo Sacramento, ni el que
dejó. De la misma manera, cuando consagró Cristo el cogía más, hallaba por eso más, ni el q u e cogía m é -
jueves de la Cena, estaba allí en el Sacramento Cristo nos, hallaba por eso ménos, como dice la Escritu-
nuestro Redentor, verdadero Dios y verdadero hom- ra (1); así también en este divino Sacramento ni el
bre; pero pasible y mortal, como entónces lo era; mas que le recibe debajo d e especies d e pan y vino, reci-
ahora está en el Sacramento, vivo, glorioso y resuci- be por eso más, ni el que le recibe solamente debajo
tado, inmortal é impasible, como está e n el cielo. de especies de pan, recibe por eso ménos. Todos son
Empero, a u n q u e esto es así, q u e en la hostia está iguales en esto.
la sangre y e n el cáliz el cuerpo de Cristo nuestro Más: hay otra maravilla grande e n este altísimo
Redentor; con lodo eso convino q u e se hiciesen estas Sacramento, y es, que no solamente está Cristo todo
dos consagraciones distintas cada una de por sí, para entero e n toda la hostia, y todo entero en el cáliz,
que así, se representase más al vivo la pasión y muer- sino en cada partícula d e la hostia y e n cada parte-
te de Cristo, e n la cual la sangre se apartó del c u e r - cica de las especies del vino está también lodo Cristo,
po; y así se hace mención d e esto en'la misma c o n - tan entero como está en toda la hostia, y tan entero
sagración d e la sangre (I). Y también, pues se insti- como está en el cielo, por mínima que sea la partí-
tuía este Sacramento para alimentar y sustentar nues- cula, como se colige claramente del mismo Evangelio;
tras ánimas, convino que se instituyese, no sólo e n porque Cristo nuestro Señor no consagró de por sí
manjar, sino también en bebida, porque el perfecto cada bocado de aquellos con que comulgó á sus Após-
alimento del cuerpo de eslas dos cosas consta; pero toles, sino consagró de una vez tanta cantidad de pan,
una cosa podemos sacar de aquí para consuelo d e los que dividida bastase para comulgarlos á todos. Y así
que no son sacerdotes, y es, que aunque no c o m u l - del cáliz dice expresamente el sagrado Evangelio q u e
gan debajo d e ambas especies, como los q u é dicen le dió Cristo á sus Apóstoles diciendo: Tomad y divi-
misa, sino solamente debajo de especies d e pan por didle entre vosotros (2). Y no sólo cuando se parte y
.muchas y muy graves razones q u e para esto luvo la divide la hostia ó el sánguis, sino también ántes que
Iglesia; pero recibiendo en la hostia el cuerpo d e se parta, está el cuerpo de Cristo lodo entero en toda
Cristo nuestro Redentor, reciben juntamente su san- la hostia y todo entero en cualquier parte de ella, y
gre, y su ánima, y su divinidad, porque todo entero todo entero e n todas las especies del vino y todo e n -
tero e n cualquier partícula de ellas.

(1) Qui pro vobis, et pro multis e f l u n d e t u r . (1) Exod. XVI, 1 8 . — ( 2 ) Accipite, e t dividile ¡ n i e r vos. Lue.,
XXII, 17.
Algunos ejemplos y comparaciones hay acá en lo *No lo p a r l e el que c o m u l g a .
natural, que nos pueden d a r alguna luz en esto. Por- No lo q u i e b r a , ni divide,
que nuestra ánima está t a m b i é n toda en todo el cuer- Todo e n t e r o lo r e c i b e .
Q u e b r á n t a s e el Sacramento;
po y toda en cualquier p a r t e d e é l ; y la voz que yo Mas n o Cristo, que está dentro (1).*
hablo, que es ejemplo q a è trae San Agustín, está
toda en vuestros oidos y toda e n los d e todos los oyen- Acontécenos en este convite al reves que en los
tes; y si tomáis u n espejo, veréis e n él vuestra figura convites de acá, en los cuales cortáis u n manjar, mas
toda entera, aunque el e s p e j o sea pequeño y mucho no cortáis los platos ni vasija; pero en esta divina
menor que vos: y si dividís el espejo e n muchas par- mesa no es así, pártese el plato y la vasija, que son
tes, en cada parte veréis t a m b i é n vuestra figura, ni los accidentes, y quédase el manjar y la sustancia
más ni ménos como la víades e n todo el espejo. Estos entera. Más: en las otras mesas coméis la vianda y el
y otros semejantes ejemplos y comparaciones traen manjar, pero no coméis las vasijas ni los platos; pero
los Doctores y los Santos p a r a declararnos estos mis- en esta mesa soberana comemos el manjar, y es tan
terios, aunque ninguna h a y q u e del todo tenga seme- sabroso, que nos comemos el plato tras él.
janza; pero todavía ayudan y dan alguna luz. Todas estas cosas que la fe nos enseña, nos h a b e -
Y hay aquí otro misterio, q u e cuando se parte y rnos de contentar por ahora con creerlas y venerarlas
divide la hostia ó el s á n g u i s , los accidentes del pan sin quererlas escudriñar curiosamente, yendo s i e m -
y del vino son los que allí s e parten y dividen; pero pre en aquel fundamento de San Agustin: Este h a d e
Cristo no se parte ni divide, sino entero se queda en ser como primer principio, q u e puede Dios más de lo
cualquier partícula por p e q u e ñ a q u e sea. Y de la que nosotros podemos alcanzar (2); porque, como
misma manera, cuando mascais la hostia, no mascais dicen muy bien los Santos, no fueran grandes las c o -
ni desmenuzáis á Cristo. Dice San Jerónimo: ¡Oh e n - sas de Dios, si nuestro entendimiento y razón las pu-
gaño é ilusión de nuestros sentidos! parece q u e os diera comprehender. Y así, ese es el mérito de la fe.
partimos y mascamos como al p a n material que co- creer lo que no vemos. Y á u n en los misterios d e
memos; mas la verdad es q u e no partimos ni masca- este santísimo Sacramento hay una cosa especial, q u e
mos. sino aquellos accidentes que vemos; pero Vos, no hay e n los demás misterios de la fe; porque e n los
Señor, entero y perfecto os quedáis en cualquier par- demás creemos lo q u e no vemos, que es mucho d e
tícula, sin corrupción ni division alguna, y entero os loar: Beati, qui non viderunt, et crediderunt (3); m a s
recibimos (1). Y así lo c a n t a la Iglesia:

(1) A s ú m e n t e non concisus,


Non c o n f r a c t u s , non divisus,
(1) Oh h u m a n o r u m illusio s e n s u u m ! f r a n g u n t u r illa qu® h u - Integer accipitur.
m a n i s sensibus in te videnlur a c c i d e n t i a , et t a m e n n e c c o r r u m - Nulla rei fit scisura,
p e r i s , nec f r a n g e r i s : te dentes v i d e n t u r masticare, velnt materia- Signi t a n t u m fit f r a c t u r a .
lem p a n e m , et tamen n u n q u a m masticaris: p e r f e c t u s e t integer
(2) Demus aliquid Deum posse, quod nos f a t e a m u r illud inves-
s u b qualibet, q u a n t u m c u m q u e m i n i m a , contineris partícula.
tigare non posse. Aug. tract. 12 super Joan.—(3) Joan. XX, 29.
Hieron. torn. 4, pag, 358, apud Eusebium.
aquí no sólo habernos d e creer lo que no vemos, sino llamado fray Pedro de Cavañuelas, q u e despues fué
contra lo que nos p a r e c e q u e vemos, porque según prior de Guadalupe, fué muy combatido d e tentacio-
nuestros sentidos, parécenos que hay allí pan y vino, nes de fe, y especialmente cerca del santísimo S a -
y habernos de creer q u e no lo hay. cramento del altar, diciéndole el pensamiento cómo
Es semejante la fe q u e tenemos d e este misterio á podía ser que hubiese sangre en la hostia; quiso el
la que tuvo A b r a h a n , q u e tanto encarece San Pablo: Señor librarle del todo de esta tentación con un modo
Qui contra spem in spem credidit ( 1 ) : * E s p e r ó contra maravilloso, y fué, que diciendo él un sábado misa d e
toda esperanza:* venció la esperanza sobrenatural á nuestra Señora, despues que hubo consagrado, incli-
la desconfianza natural, que los ojos veían, porque nándose á decir la oracion que comienza: Supplices le
creyó y esperó q u e tendría hijo, contra todo lo que rogamus, vió una nube q u e descendió de lo alto y c u -
le prometía la esperanza natural, pues naturalmente brió todo el altar donde él decía misa; de manera, q u e
no se podía tener por ser él y su mujer y a muy vie- con la oscuridad d e la uube él no podía ver la hostia
jos. ¥ despues, queriendo sacrificar ese hijo, como ni el cáliz. Y como se espantase mucho de este acae-
Dios se lo habia mandado, con lodo eso creyó que le cimiento y fuese lleno d e grandísimo temor en ver lo
había el Señor de cumplir la promesa que le había q u e veía, rogó á nuestro Señor con muchas lágrimas
hecho de multiplicar en él su generación. Así en este que le quisiese librar de este peligro y manifestar por
divino Sacramento creemos contra lo q u e natural- qué causa aquello había acaecido. Y estando así llo-
mente nos dicen todos nuestros sentidos; y así es de rando y con gran temor, poco á poco se fué quitando
gran mérito lo que aquí creemos. Dijo Dios á su pue- la nube, y esclareciendo el altar del todo; y mirando
blo: A la mañana comeréis pan, y á la tarde os daré al altar, vió que le fallaba la hostia consagrada, y que
carne (3). La mañana e s esta vida presente. Dásenos el cáliz estaba descubierto y vacío, porque también le
Dios en especie de pan y vino; pero cuando asome la había sido de él tomada la sangre. Y fué tan grande
tarde, por la cual e s significada la gloria, veréis la el espanto y temor que recibió cuando esto vió, q u e
carne de Cristo y e n t e n d e r é i s claramente cómo y de quedó como muerto: y tornando en sí, comenzó con
q u é manera está allí; romperáse entónces el velo, gran dolor de su corazon, y derramando muchas l á -
correránse las cortinas, y veremos todas estas cosas grimas de sus ojos, á rogar d e nuevo á nuestro Señor
claramente cara á cara. y á su santísima Madre, cuya misa decía, que le p e r -
donasen, si lo que había acaecido era por su culpa, y
Muchos milagros y m u y auténticos pudiéramos aquí le librasen y sacasen de aquel tan grande peligro. Y
traer en confirmación d e lo q u e habernos dicho, por- estando en esta congoja, vió venir por el aire la h o s -
que están los Santos y las historias llenas d e ellos; tia, puesta e n u n a patena m u y resplandeciente, y
pero sólo quiero decir uno, q u e se refiere en la Cró- púsose encima d e la boca del cáliz, y comenzaron
nica de la Orden d e S a n Jerónimo (3). Un religioso luégo á destilar y salir de ella gotas de sangre dentro
, del cáliz, y salió en tanta cantidad como ántes estaba.
Y acabada de salir la sangre, tornóse Ja hijuela de los
(1) Ad Rom., ÍV, 18.—(2) E x o d . , XVI, 12.—(3) Lib. 1, cap. 9,
de la Crónica de San Jerónimo.
corporales á poner sobre el cáliz, y la hostia á su lu- se llama gracia y don hecho al linaje humano por el
gar sobre el ara, donde estaba p r i m e r o . El sacerdote misterio de la Encarnación: por esto también se llama
estando muy espantado en v e r t a n grandes misterios, por antonomasia Gomunion, conforme á aquello de
y no sabiendo qué se hacer, o y ó u n a voz que le dijo: San Lúeas, que dice de los fieles en los Actos d e los
Acaba lu oficio, y séate en s e c r e t o todo esto que has Apóstoles: *Perseveraban en la comunicación de la frac-
visto. Y de ahí adelante nunca m á s sintió aquella ten- ción del pan (1).* Porque recibiendo este santísimo
tación. El acólito ó ministro q u e servía á la misa, no Sacramento, participamos del sumo y mayor bien q u e
víó ninguna cosa de estas, ni o y ó la voz; mas sintió hay, que es Dios, y con él de todos los bienes y g r a -
las lágrimas del sacerdote, y como se tardó mucho cias espirituales. Dándonos su carne y sangre, nos
más en la misa, que solía. T o d o lo susodicho se halló hace participantes d e todos aquellos tesoros que con
despues de su muerte escrito e n u n a cédula de su esa sagrada carne y saugre nos adquirió. Aunque
mano, puesto entre su confesion general, lo cual él también se dice comunion porque une los fieles entre
hizo en señal del secreto que le f u é mandado guardar. sí. porque recibiendo todos u n manjar y á una mesa,
nos comunicamos y juntamos y nos hacemos una mis-
ma cosa, á lo ménos en la fe y Religión, y somos todos
un cuerpo, conforme á aquello q u e dice San Pablo:
CAPÍTULO I I I Todos somos un pan y un cuerpo aquellos que participa-
mos de un mismo pan (2). Y por eso dice San Agustín
Comiénzase á Iralar d e la p r e p a r a c i ó n q u e p i d e la e x c e l e n c i a que instituyó Cristo este Sacramento debajo de espe-
y d i g n i d a d d e esle d i v i n o S a c r a m e n t o .
cies de pan y de vino, para denotar que como el pan
se hace d e muchos granos d e trigo q u e se unen en
Esta ventaja tiene este d i v i n o Sacramento sobre uno, y el vino de muchos granos d e uvas, así de mu-
todos los demás, que está aquí real y verdaderamente chos fieles que comunican y participan de este Sacra-
el mismo Jesucristo, v e r d a d e r o Dios y verdadero mento, se hace u n cuerpo místico.
hombre. Y por esto es el más e x c e l e n t e de los Sacra- San Juan Damasceno compara este santísimo S a -
mentos, y el q u e mayores g r a c i a s y efectos obra en cramento á aquel carbón ó brasa encendida con q u e
nuestras almas: porque en los o t r o s sacramentos par- uno de los serafines purificó los labios del profeta
ticipamos la gracia que se nos c o m u n i c a allí, pero en Esaías y quitó todas sus imperfecciones (3). Así, dice,
esle participamos la misma f u e n t e d e la gracia; en esle manjar celestial, por estar unido con la divini-
los oíros sacramentos bebemos como de arroyo que dad que es fuego consumidor (4), consume y purifica
mana de la fuente, pero en este bebemos en la misma
fuente, porque recibimos al m i s m o Cristo, verdadero
Dios y hombre. Y así se llama e s t e Sacramento Euca- (1) Erant p e r s e v e r a n t e s . . . in c o m m u n i c a t i o n e f r a c t i o n i s p a ñ i s .
ristía, que quiere decir buena gracia; porque todo el Act II 42.—(21 Unus p a ñ i s , u n u m corpus nmlti s u m u s , o m n e s ,
bien y el principio d e la gracia a q u í está. Y porque qui d e u n o p o n e ' p a r l i c i p a m u s . I ad Cor. X, 1 7 . - < » ) I « a i . , \ 1, b .
—{i) Deus n o s t e r i g n i s c o n s u m e n s est. Deut., Iv, 14, ña near.,
aquí se nos da el mismo Hijo d e Dios, que con verdad XII, 29.
corporales á poner sobre el cáliz, y la hostia á su lu- se llama gracia y don hecho al linaje humano por el
gar sobre el ara, donde estaba p r i m e r o . El sacerdote misterio de la Encarnación; por esto también se llama
estando muy espantado en v e r t a n grandes misterios, por antonomasia Gomunion, conforme á aquello de
y no sabiendo qué se hacer, o y ó u n a voz que le dijo: San Lúeas, que dice de los fieles en los Actos d e los
Acaba tu oficio, y séate en s e c r e t o todo esto que has Apóstoles: *Perseveraban en la comunicación de la frac-
visto. Y de ahí adelante nunca m á s sintió aquella ten- ción del pan (1).* Porque recibiendo este santísimo
tación. El acólito ó ministro q u e servía á la misa, no Sacramento, participamos del sumo y mayor bien q u e
vió ninguna cosa de estas, ni o y ó la voz; mas sintió hay, que es Dios, y con él de todos los bienes y g r a -
las lágrimas del sacerdote, y como se tardó mucho cias espirituales. Dándonos su carne y sangre, nos
más en la misa, que solía. T o d o lo susodicho se halló hace participantes d e todos aquellos tesoros que con
despues de su muerte escrito e n u n a cédula de su esa sagrada carne y saugre nos adquirió. Aunque
mano, puesto entre su confesion general, lo cual él también se dice comunion porque une los fieles entre
hizo en señal del secreto que le f u é mandado guardar. sí. porque recibiendo todos u n manjar y á una mesa,
nos comunicamos y juntamos y nos hacemos una mis-
ma cosa, á lo ménos en la fe y Religión, y somos todos
un cuerpo, conforme á aquello q u e dice San Pablo:
CAPÍTULO I I I Todos somos un pan y un cuerpo aquellos que participa-
mos de un mismo pan (2). Y por eso dice San Agustín
Comiénzase á Iralar d e la p r e p a r a c i ó n q u e p i d e la e x c e l e n c i a que instituyó Cristo este Sacramento debajo de espe-
y d i g n i d a d d e este d i v i n o S a c r a m e n t o .
cies de pan y de vino, para denotar que como el pan
se hace d e muchos granos d e trigo q u e se unen en
Esta ventaja tiene este d i v i n o Sacramento sobre uno, y el vino de muchos granos d e uvas, así de mu-
todos los demás, que está aquí real y verdaderamente chos fieles que comunican y participan de este Sacra-
el mismo Jesucristo, v e r d a d e r o Dios y verdadero mento, se hace u n cuerpo místico.
hombre. Y por esto es el más e x c e l e n t e de los Sacra- San Juan Damasceno compara este santísimo S a -
mentos, y el q u e mayores g r a c i a s y efectos obra en cramento á aquel carbón ó brasa encendida con q u e
nuestras almas: porque en los o t r o s sacramentos par- uno de los serafines purificó los labios del profeta
ticipamos la gracia que se nos c o m u n i c a allí, pero en Esaías y quitó todas sus imperfecciones (3). Así, dice,
este participamos la misma f u e n t e d e la gracia; en este manjar celestial, por estar unido con la divini-
los otros sacramentos bebemos como de arroyo que dad que es fuego consumidor (4), consume y purifica
mana de la fuente, pero en este bebemos en la misma
fuente, porque recibimos al m i s m o Cristo, verdadero
Dios y hombre. Y así se llama e s t e Sacramento Euca- (1) Erant p e r s e v e r a n t e s . . . in c o m m u n i c a t i o n e f r a c t i o n i s p a ñ i s .
ristía, que quiere decir buena gracia; porque todo el Act II 42.—(21 Unus p a ñ i s , u n u m corpus nmlti s u m u s , o m n e s ,
bien y el principio d e la gracia a q u í está. Y porque qui d e u n o p o n e ' p a r t i c i p a m u s . I ad Cor. X, 1 7 . - { © I » a i . , J 1 : b -
—(4) Deus n o s t e r i g n i s c o n s u m e n s est. Deut., Iv, 24, ña near.,
aquí se nos da el mismo Hijo d e Dios, que con verdad XII, 29.
Pues la excelencia de tan alto Sacramento y la m a -
todas nuestras imperfecciones y maldades, y nos llena jestad grande del Señor q u e habernos de recibir, pide
de dones y b i e n e s espirituales. Finalmente, este es que la disposición y preparación para eso sea m u y gran-
aquel convite del Evangelio en el cual manda Dios de. Tratando el Real Profeta de edificar el templo d e
decir á los convidados: *Ya he preparado mi convite; J e r u s a l e n , d e c í a : Opus namque grande est; ñeque enim
mis temeros y aves están muertas, y á punto todo (1).* homini prceparalur habitatio, sed Deo ( 1 ) : G r a n d e cosa
Diciendo q u e t o d a s las cosas están á punto y prepa- es esta, porque no tratamos d e preparar morada para
radas, da á e n t e n d e r q u e aquí en este sagrado con- hombres, sino para Dios. Y habiendo preparado gran
vite tenemos t o d a s las cosas que se pueden desear. Y cantidad de oro, plata, vasos y piedras preciosas, todo
así dijo el profeta David d e este manjar: *Preparaste, le parecía nada. Y todo esto era para el templo, d o n -
Dios, con tu dulzura al pobre (2).* N o d i c e q u é e s lo de se había de poner el arca, y en ella el maná, figu-
que nos preparó, porque es tan grande el bien que ra de este divino Sacramento. ¿Pues qué será de la
allí se encierra, q u e no se puede con palabras e x - preparación del templo y morada e n que habernos d e
plicar. recibir al mismo Dios en persona, q u e tanto había de
Con mucha razón exclama la Iglesia: ¡Oh sagrado ser mayor, cuanto excede lo figurado á la figura y lo
convite e n el c u a l recibimos á Dios (3}! El mismo vivo á lo pintado?
nombre de convite nos dice el alegría y contento y la Y fuera de lo q u e se debe á la majestad d e tan
abundancia y h a r t u r a q u e hay e n él. ¡Oh sagrado gran Señor, á nosotros nos importa mucho ir muy pre-
convite, en el c u a l se nos refresca la memoria de su parados para recibir este santísimo Sacramento; p o r -
pasión: de aquel exceso d e amor con q u e Dios nos q u e cual fuere la preparación y disposición que lle-
amó, entregándose por nosotros á la muerte, y muer- váremos, tal será la gracia q u e recibiremos: como el
te de cruz! ¡Oh s a g r a d o convite, e n el cual nuestra que va á coger agua d e la fuente, tanta coge, cuan
alma se harta y q u e d a llena de gracia! ¡Oh sagrado grande vaso lleva. Y para q u e se entienda mejor lo
convite, e n el c u a i se nos da una prenda de la gloria, q u e queremos decir e n esto, notan aquí los Teólogos
y-tal, que no es cosa distinta de lo q u e nos han de que no solamente recibe uno mayor gracia por el ma-
dar despues, c o m o lo suelen ser acá las prendas; sino yor mérito de los actos y buenas obras con q u e se
el mismo Dios, q u e h a d e ser nuestro premio y ga- llega á recibir el Sacramento, q u e llaman ex opere ope-
lardón, se nos d a p o r prenda en este soberano con- rantis, sino la gracia sacramental q u e fuera d e esto
vite: salvo, que a q u í nos sirven á plato cubierto, y da de suyo el Sacramento por privilegio é institución
en aquel convite y cena de la gloria nos servirán á divina, que llaman ex opere opéralo, (y e s modo d e
plato descubierto! hablar del Concilio Tridentino) (2), será mayor, cuan-
to mayor fuere la disposición con que nos llegáremos
á él. Porque obra Dios las obras de gracia conforme á
(1) Ecce p r a n d i u i n m e u m p a r a v i : l a u r i m e i , et altilia occisa
sunt, et o m n i a p a r a t a . Matth., XXII, 4 . — ( 2 ) P a r a s t i in dulcedine
tua p a u p e n , Deus. P s . LXVII, 11.—(3) 0 s a c r u m convivium. in
quo Christus s u m i t u r . r e c o l i t u r m e m o r i a Passionis e j u s , mens (1) I Paralip., XXIX, 1.—(2) Concil. Trident, sets. 7, can. 8 .
impletur g r a t i a , et f u t u r a glori® nobis p i g n u s d a t u r .
las de naturaleza; y en lo natural vemos q u e todas las no basta llegarse con dolor y contrición, sino es m e -
cosas obran conforme á la disposición q u e hallan en nester que preceda la confesion, como lo determinó el
los sujetos: y así el fuego luégo se enciende en la Concilio Tridentino (1), conforme á aquello del Após-
leña seca; mas si no lo está, más tarde s e encenderá; tol S a n P a b l o : Probet autem se ipsum homo, et sic de
de modo que según fueren los grados d e la sequedad, pane illo edat, et de cálice bibat (2): * P r u é b e s e y e x a -
así será la operacion del fuego. Pues á ese modo es mínese el hombre á sí mismo, y así coma d e aquel
también eu este divino Sacramento. Y así por todas pan y beba d e aquel cáliz.* Las cuales palabras d e -
partes nos importa mucho llegarnos á él m u y bien clara el Concilio de esta manera: q u e es menester
preparados. que vaya uno probado y examinado con el exámen y
juicio de la confesion. Esta disposición y preparación
es necesaria á todos los cristianos, so pena d e pecado
mortal, y basta ella para recibir gracia en el sacra-
CAPÍTULO IV mento.
De la limpieza y puridad, no solo d e p e c a d o s m o r t a l e s , sino tam- Más: aunque sea verdad que por los pecados venia-
bién de veniales é i m p e r f e c c i o n e s , con q u e n o s h a b e r n o s de lle- les y por otras fallas é imperfecciones q u e no llegan á
g a r á la sagrada c o m u n i o n . pecado mortal, no pierde el hombre del lodo el fruto
de este santísimo Sacramento, sino q u e recibe aumen-
Tres cosas principales trataremos a q u í : la primera, to de gracia, como dicen los Teólogos; pero pierde
de la disposición y preparación que se requiere para aquel fruto copioso y abundante de gracias y virtudes,
llegar á recibir este divino S a c r a m e n t o ; la segunda, y otros efectos admirables q u e suele él obrar en las al-
de lo qué habernos de hacer despues d e haberle reci- mas más limpias y devotas; porque aunque los p e c a -
bido y cuál ha de ser el hacimiento d e gracias; la ter- dos veniales no quitan la caridad, amortiguan su f e r -
cera, que es el fruto y provecho q u e habernos de sa- vor y disminuyen la devocion, que es la más propia
car de la sagrada comunion. Y c o m e n z a n d o de lo pri- disposición q u e para este divino Sacramento se requie-
mero: la disposición y preparación q u e para esto se re. Y así, si queremos participar del copioso fruto de
requiere, es mucho mayor que para los demás sacra- que suelen gozar los que se llegan á comulgar como
mentos; porque cuanto son más e x c e l e n t e s los sacra- deben, es menester ir limpios, no sólo de pecados m o r -
mentos, tanto piden mayor preparación y pureza para tales, sino también de los veniales. Y así, el mismo Je-
haberlos de recibir. Y así, algunos s a c r a m e n t o s hay sucristo nos enseñó esta disposición con aquel ejemplo
que para recibirse dignamente, basta tener dolor y de lavar los piés á sus discípulos ántes de c o m u l g a r -
arrepentimiento verdadero de los p e c a d o s , sin ser ne- los, dándonos á entender como dice San Bernardo (3),
cesaria la confesion; más este divino s a c r a m e n t o es de la limpieza y puridad con que nos habernos d e llegar
tanta dignidad y excelencia, por estar e n él encerra-
do el mismo Dios, que demás de lo d i c h o pide otro
sacramento por disposición, que es el d e la confesion, ( t ) Concil. T r i d e n t . sess. XIII, cap. 7 . — [1) I ad Cor., XI, 28.
cuando precedió algún pecado mortal. De manera, que —(3) B e r n . serm. de Ccena Domini.
á esle santísimo Sacramento, no sólo de pecados mor- crédito que antes tenían: ciégales la soberbia. Quiso
tales, sino también de veniales, que es el polvo que se Dios castigarle piadosamente como padre con u n a
nos suele pegar á los piés. cosa que le hizo abrir los ojos, y fué, q u e al tiempo
San Dionisio Areopagita dice (1) que no sólo de los de consumir, teniendo á Cristo e n sus manos, se le
pecados veniales, sino también de las demás faltas e desapareció d e ellas: y de la misma manera el s á n -
imperfecciones pide el Señor limpieza con este ejem- guis se desapareció del cáliz, quedando aquel día sin
plo: Exigit, dice, extremam munditiam. Y trae á este comulgar y no poco espantado. Esto mismo le acaeció
propósito aquella ceremonia santa que usa la Iglesia en otras dos veces e n que quiso volver á decir misa, por
la misa, de lavarse el sacerdote las manos antes de ver si Dios nuestro Señor mostraba la misma señal d e
ofrecer aquel sacrosanto sacrificio. Y pondera muy bien indignación con él, que la primera. Y con esto cono-
q u e no se lava todas las manos, sino solamente las ex- ció cuán grandes eran sus pecados y con cuánta razón
tremidades de los dedos, para significar q u e no sola- tenía provocada contra sí la ira de Dios, y lleno d e
m e n t e babemos d e ir limpios de los pecados graves, muchas lágrimas se fué á los piés de su obispo, y con
sino también de los ligeros y d e las fallas é imperfec- gran sentimiento y dolor le contó lo q u e le había
ciones. Si allá Nobucodonosor mandó que escogiesen acaecido, confesó con él y recibió de su mano la p e -
n i ñ o s , in qidbus nulla esset macula (2): p u r o s , limpios y nitencia que merecía d e ayunos, disciplinas y otras
hermosos, para darles y mantenerles de los manjares asperezas, e n las cuales se ejercitó mucho tiempo sin
d e su mesa; ¡cuánto mayor razón será q u e para lle- atreverse á llegar á celebrar, hasta q u e su prelado y
garnos á esta mesa real y divina, varaos con gran lim- pastor se lo vino á mandar ó dar licencia, cuando le
pieza y puridad! Al fin es pan de ángeles, y asi nos ha- pareció que ya había bastantemente satisfecho á Dios
bernos de llegar á él con pureza de ángeles. por sus pecados. Y fué cosa maravillosa la q u e le
acaeció e n la primera misa que dijo: q u e despues d e
Pedro Cluniacense cuenta (3) d e u n sacerdote, en haber dicho la mayor parte de ella con grandísimo
u n a parte de Alemania que llaman d e los Teutones, sentimiento y lágrimas, queriendo consumir, súbita-
q u e habiendo primero sido de buena y santa vida, mente se le aparecieron delante las tres hostias q u e
despues vino á caer miserablemente en cierto peca- ántes por su indignidad se le habían desaparecido, y
do deshonesto, y añadiendo pecados á pecados, se en el cáliz halló toda aquella cantidad del sánguis.
atrevía á llegar al altar y decir misa sin haberse en- queriendo con esta tan evidente señal mostrarle el
mendado ni confesado, q u e este suele ser engano de Señor como ya sus pecados eran perdonados. Quedó
algunos que han vivido bien, q u e cuando les aconte- muy agradecido á esta misericordia del Señor, y con
ce alguna cosa vergonzosa, no se atreven á confesar- mucha alegría recibió también las otras tres hostias,
la ni á dejar de comulgar, por no perder la opimon y y de allí adelante perseveró e n muy perfecta vida.
Este caso, dice Pedro Cluniacense, que se le contó el
obispo de Claramonte delante de muchas personas.
(1) D. Dionys, cap. 3 de Ecclts. hierar.; e t S . T h o m . 3 p . , q.
8 3 , art. 5, ad 1 . — ( 2 ) Dan., I, 4 . - ( 3 ) P e t r u s Cluniacensis, lib. 1
EJER. RODRIG.—Tom. IV. 16
de miracul., cap. 2 .
Cesario en sus Diálogos c u e n t a otro ejemplo s e m e - Pues lo primero, habernos d e llegar á este santísi-
jante (1). mo Sacramento con grandísima humildad y r e v e r e n -
cia, la cual se despertará en nuestra ánima, conside-
rando por u n a parte aquella soberana majestad y
CAPÍTULO V grandeza d e Dios q u e verdadera y realmente está e n
aquel santísimo Sacramento, y es el mismo Señor q u e
De o t r a disposición y p r e p a r a c i ó n m á s p a r t i c u l a r con q u e nos
habernos de llegar á e s t e d i v i n o S a c r a m e n t o .
con sola su voluntad crió, conserva y gobierna los
cielos y la tierra, y con sola ella lo p u e d e todo ani-
quilar; en cuya presencia, los ángeles y más altos se-
Para gozar c u m p l i d a m e n t e d e los frutos admirables rafines encogen las alas, tiemblan y se e s t r e m e c e n
q u e trae consigo este d i v i n o Sacramento, dicen los con profundísima reverencia (1); y por otra parte vol-
Santos y maestros d e la vida espiritual q u e nos habe- viendo luégo los ojos á nosotros mismos, mirando
rnos de procurar preparar c o n otra disposición más nuestra bajeza y miseria. Y así unas veces nos pode-
particular, q u e es con actual devocion. Y así declara- mos llegar con el corazon d e aquel publicano d e l
remos aquí q u é devocion h a d e ser esta y cómo la Evangelio, q u e n o osaba acercarse al altar ni alzar
despertaremos en nosotros. Para esto dicen q u e nos los ojos al cielo, sino d e léjos con m u c h a humildad
habernos d e llegar á la s a g r a d a comunion: lo primero h e r í a s u s p e c h o s d i c i e n d o : Deus, propitius esto mihi
con grandísima humildad y reverencia; lo segundo peccatori (2); Señor, habed misericordia d e mí q u e soy
con grandísimo amor y c o n f i a n z a ; lo tercero con gran- gran pecador. Otras veces nos podemos llegar con
de h a m b r e y deseo d e este P a n celestial. A estas tres aquellas palabras del hijo pródigo: Señor, p e q u é con-
cosas se p u e d e n reducir t o d a s las maneras d e afectos tra el cielo y contra vos, y a n o merezco llamarme
con q u e podemos d e s p e r t a r la actual devocion, así hijo vuestro: recibidme como á uno d e los jornaleros
ántes d e recibir este s a n t í s i m o Sacramento, como al de vuestra casa (3). Otras, con aquellas palabras d e
tiempo d e comulgar y t a m b i é n despues d e la c o m u - Santa Isabel: *¿De dónde á mi (4)?* como dijimos arri-
nion. Y están llenos los l i b r o s d e consideraciones á ba (5). Será también m u y bueno considerar con aten-
este propósito, m u y b u e n a s y muy bien dilatadas; y ción aquellas palabras q u e tiene instituidas la Iglesia
así solamente tocaremos a l g u n a s d e las más ordina- para el tiempo d e l comulgar, tomadas del sagrado
rias q u e suelen ser las m á s provechosas, abriendo el E v a n g e l i o : *<Señor, no soy digno que entreis en mi mo-
camino para q u e sobre e s e f u n d a m e n t o pueda cada rada, mas decid con vuestra palabra y quedará sana mi
uno discurrir p o r sí; p o r q u e eso le moverá más y le alma (6):* Señor, no soy digno; pero por eso m e llego,
será d e m á s provecho, c o n f o r m e á la doctrina que
de esto tenemos en el libro d e los Ejercicios espiri-
tuales (2).
( I ) Columnas cceli c o n t r e m i s c u n t , et p a v e n t ad notum e j u s .
Job, XXVI, 11.—(2) Lúe., XVIII, 1 3 . — ( 3 ) Luc., XV, 18.—(4) Et
u n d e hoc mihi? Luc., I, 4 3 . — ( 5 ) Cap. 1 . — ( 6 ) Domine, n o n sum
(1) C s s a r i u s , lib. 2 dialoy., cap. 5.—(2) S. P . N. Ignatius, lib. d i g n u s , ut intres s u b t e c t u m m e u m , sed t a n t u m dic v e r b o , et sa-
n a b i t u r a n i m a m e a . ilatth., VIII, 8 .
Exercit. spirit., annotat. 2.
para que Vos m e hagais digno. Señor, flaco soy y en- ble, q u e el siervo pobre y bajo reciba en su boca y en
fermo; pero por eso me llego, para que m e sanéis y su pecho á su Dios y Señor (1)!
me esforceis; porque, como Vos dijistes (1), no tienen Lo segundo, habernos d e llegar á esle santísimo
los sanos necesidad de médico, sino los enfermos, y Sacramento con grandísimo amor y confianza; y para
para esos señaladamente venistes \ o s .
avivar este afecto e n nosotros, habernos d e conside-
Ensebio escribiendo la muerte de San Jeronimo, rar la bondad y misericordia y amor infinito del S e -
que se halló á ella y fué su discípulo, dice que estan- ñor, q u e tanto aquí resplandece, d e lo cual dijimos
do para recibir este santísimo Sacramento, admirado en el capítulo primero. Pues ¿quién no amará á quien
por u n a parle de la majestad y bondad inmensa del tanlo bien nos hizo? El que nos dió á si mismo, ¿qué
Señor, y volviendo por otra parte los ojos á sí, decía: no nos dará? Dice muy bien San Crisòstomo: ¿Qué
¿Cómo, Señor, os humilláis ahora tanto, q u e quereis pastor hubo q u e apacentase sus ovejas con su propia
venir y descender á u n hombre publicano y pecador, sangre? ¿Y q u é digo pastor? Muchas madres hay que
y no sólo quereis comer con él, sino q u e mandais que despues d e los dolores d e l parto entregan á sus p r o -
él os coma á Vos (2)? En el segundo libro de Jos Re- pios hijos á otras mujeres q u e les d e n leche y ios
yes cueuta la Sagrada Escritura que dijo David a Mi- críen; mas esto no lo sufrió su amor, sino con su pro-
iiboset, hijo de Jonatas: Tú comerás siempre a mi me- pia sangre nos mantiene, y uniéndonos consigo nos
sa (3). R e s p o n d i ó é l : ¿quién soy yo, para poner los ojos realza y ennoblece y hace crecer en todo (2).
en mí, sino como un perro muerto (4)? Si d i c e e s t o Mi- La tercera cosa que pide esle santísimo S a c r a m e n -
íibosel, por verse convidado á la mesa de un rey, ¿qué to, es que no lleguemos á él con grande hambre y
será bien q u e diga u n hombre convidado á la mesa de deseo. *Este Pan, dice San Aguslin (3), requiere ham-
Dios? Ya q u e no podemos llegar á este divino Sacra- bre del hombre interior.* Así como el manjar corpo-
mento con la disposición que él merece, suplámoslo ral entónces parece que entra en provecho, cuando se
con humildad y reverencia, y digamos con el Real come con hambre, asi también esle divino manjar nos
P r o f e t a y c o n e l s a n t o J o b : Quién es, Señor, el hombre entrará e n grande provecho, si v a el alma á él con
para que os acordéis de él, ó el hijo del hombre para que grande hambre, ansiosa de unirse con Dios y de alcan-
le visitéis y magnifiquéis y engrandezcáis tanto (5)? Con zar algún don y merced particular: Animam esurientem
razón se a d m i r a y canta la Iglesia: ¡Oh cosa admira- satiavit bonis (á) : Al ánima hambrienta liarla Dios de
bienes. Y lo mismo dijo la sacratísima Reina de los

(1) M a t t h . , IX, 12.—(2) Cur n u n c tautum te humilias, ut patia-


ris ad h o m i n e m d e s c e n d e r e publicanum, et peccatorem: et n o n (1) 0 res mirabilis, manducai Dominum pauper servus, et h u -
solum c u m illo m a n d u c a r e vis, sed te ipsum m a n d u c a n ab îllo milis.—(2) Quis pastor oves p r o p r i o pascit cruore? Et quid dico
j u b é s ? Hleron.—(3) Tu comedes panem in m e n s a mea semper. Il pastor? Matres multai sunt, quœ post p a r t u s dolores, filios aliis
Reg., IX, 7 . — ( 4 ) Quis ego sum servus tuus, quoniam respexisti tradunt nutricibus; hoc a u t e m ipse non est passus; sed ipse nos
s u p e r c a n e m mortuum similem mei? lb.—(5) Quid est homo, quod proprio s a n g u i n e pascit, et p e r omnia nos sibi coaugmentat.
m e m o r es e j u s ; a u t filius hominis, quoniam visitas e u m . Ps. v i n , Chrys. hom. 60 ad populum, et hom. 83 in Matth.—(3) Panis
5.—Quid e s t homo, quia magnificas eum? Job, VU, 17. iste esuriem quœrit hominis interioris. Aug.—(4) Ps. CV1, 9.
A n g e l e s e n s u c á n t i c o : Esurientes implevit bonis ( I ) : divino Sacramento, fué para q u e tuviésemos siempre
*A los hambrientos colmó de b i e n e s * Para despertar presente y viva en la memoria su Pasión, y asi nos
esta hambre y deseo en nuestras almas, n o s ayudará mandó que cada vez q u e le celebrásemos, nos acor-
considerar por UDa parte nuestra grande necesidad, y d á s e m o s d e ella: *Haced esto en mi memoria ( 1 ) . i
por otra los efectos admirables q u e obra este santísi- nos lo repite el glorioso Apóstol San Pablo: *Todas las
mo Sacramento. Así como cuando Cristo nuestro R e - veces que comiéredes este pan, y bebiéredes este cáliz,
dentor andaba acá en el mundo, á todos los que lle- anunciaréis la muerte del Señor ( 2 ) . Y así S a n B u e n a -
gaban á él los sanaba d e todas s u s enfermedades, y ventura aconseja mucho esta devocion, que cada vez
no se lee que alguno ie pidiese salud y se la negase: que vamos á comulgar, consideremos u n paso de la
llegó á él aquella m u j e r q u e padecía flujo d e sangre, Pasión. Y él dice que usaba hacerlo así y que con esto
tocó el ruedo de su vestidura, y luégo quedó sana; su ánima se derretía e n amor d e Dios (3).
llegó á sus piés aquella pecadora del Evangelio, y El bienaventurado San Crisòstomo dice que el que
quedó perdonada: llegaban á él los leprosos, y q u e - se llega á comulgar, ha de hacer cuenta que todas las
daban limpios; llegaban á él los endemoniados, los veces q u e comulga, pone la boca e n aquella preciosa
ciegos, los paralíticos, y todos quedaban buenos y sa- llaga del costado d e Cristo y chupa su sangre, parti-
n o s ; porque salía de él virtud que los sanaba (2); a s í cipando de todo lo q u e él nos ganó con ella. Santa
hará también en este santísimo Sacramento, si llega- Catalina de Sena cada vez q u e comulgaba hacía cuen-
mos con esta hambre y deseo, pues es el mismo que ta que iba, como cuando era niña, al pecho d e su
entonces, y no h a mudado d e condicion. madre. Otros, como este soberano Sacramento es me-
moria d e la pasión d e Cristo, imaginan á Cristo cruci-
ficado, y hacen calvario de.su corazon, y fijan allí la
cruz del Señor, y abrazándose con ella, recogen e n si
CAPÍTULO Y I las gotas d e sangre q u e p o r ella caen. Otros hacen
cuenta que se hallan en aquella cena q u e cenó Cristo
En que se p o n e n otras c o n s i d e r a c i o n e s y m o d o s d e p r e p a r a r s e nuestro Redentor con s u s discípulos la noche de su
p a r a la s a g r a d a c o m u n i o n m u y p r o v e c h o s a s .
pasión, como si estuvieran allí sentados entre los
Apóstoles y que reciben de su mano s u sagrado cuer-
E n t r e otras consideraciones con q u e nos podemos po y sangre. Y esta no es solamente consideración y
preparar para la sagrada comunion, es m u y propia la representación d e aquella cena, sino en realidad de
memoria de la Pasión, considerando aquella i n m e n s i - verdad es aquella misma cena y el mismo convite; y
dad d e amor con q u e el Hijo d e Dios se ofreció por
nosotros en la cruz; porque u n a de las razones p r i n -
cipales p o r q u e Cristo nuestro Redentor instituyó este
(1) Hoc f a c i t e in m e a m c o m m e m o r a t i o n e m . Luc., XXII, 19.—
(V) O u o t i e s c u m q u e m a n d u c a b i l i s p a n e m h u n e , et c a l i c e m b i b e t i s ,
m o r t e m Domini a n n u n t i a b i t i s . / ad Cor., XI, 2 6 . - ( 3 ) L . q n e f l e -
( i ) Luc., I, 53.—(2) Quia v i r t u s d e ille e x i b a t , e t s a n a b a t o m - b a t a n i m a e j u s . Bonav. de prœpar. ad missam, c. 6, et in faccu-
nes. Luc., VI, 19. larlo, c. 8, Cant., V, 6.
el mismo Señor, q u e dió enlónces su cuerpo y sangre iliada para su esposo ( ! ) . * ! volviéndonos á la soberana
á sus Apóstoles, él mismo nos le da ahora á nosotros Virgen y á los Santos, nuestros devotos, pidámosles
por ministerio d e los sacerdotes y con el mismo amor con humildad n o s alcancen el cumplimiento d e esta
que e n l ó n c e s lo dió. petición.
T a m b i é n e s muy buena preparación ejercitarse en F u e r a d e estas preparaciones, añadiremos aquí u n a
la consideración d e ios puntos siguientes: lo primero, m u y fácil y muy provechosa y d e m u c h o consuelo
quién e s el Señor q u e viene, q u e es el Criador de to- para todos. Cuando n o llegáredes á tener aquel fervor
das las cosas, Rey y Señor d e ios cielos y tierra, Dios y aquellos deseos encendidos q u e querríades y era
de infinita m a j e s t a d y perfección. Lo segundo, á quién razón tener para recibir tan gran Señor, ejercitaos e n
viene, q u e e s á mí q u e soy polvo y ceniza y que mu- tener g r a n voluntad y deseo d e tener esos deseos, y
chas veces l e h e ofendido. Lo tercero, á q u é viene, con eso supliréis lo q u e os falla; porque Dios mira el
q u e es á c o m u n i c a r m e el f r u t o d e su pasión y los do- corazon, y recibirá y aceptará lo q u e deseáis t e n e r
nes preciosínios de su gracia. Lo cuarto, q u é le mue- como si lo tuviésedes, conforme á aquello del P r o f e -
ve á venir, q u e es, no su Ínteres, porque es Señor de ta: Desiderium pauperum exaudivit Dominus: prxpara-
todas las cosas y no tiene necesidad d e nadie, sino tionem cordis eorum audivit auris tua (2): *EI d e s e o d e
puro a m o r y deseo d e q u e mi á n i m a se salve y esté los pobres oiste, Señor; al aparejo de su corazon a t e n -
s i e m p r e a c o m p a ñ a d a d e su gracia. Lo quinto, ejerci- dió tu oido.* Esta devocion y preparación dice B l o -
tarse e n los actos d e las tres v i r t u d e s teologales, fe, sio (3) q u e enseñó Dios á Santa Matilde. Díjole u n a
esperanza y caridad. vez el Señor: Cuando has d e recibir la sagrada c o m u -
Y p o r q u e nosotros no podemos d i g n a m e n t e prepa- nion, desea á gloria d e mi n o m b r e tener todo el d e -
rarnos para recibir este Señor si él n o nos lo da, h a - seo y amor con q u e ardió algún tiempo para conmigo
bérnosle d e p e d i r q u e él disponga y atavíe nuestra el más encendido corazon, y d e esta m a n e r a t e p u e -
alma c o n l a humildad, limpieza, amor y reverencia des llegar á mí, porque pondré y o los ojos en aquel
q u e c o n v i e n e , alegándole para ello aquella razón co- amor, y lo recibiré conforme á como deseas tenerlo.
m ú n : S e ñ o r , si u n rey poderoso y rico se hubiese de Lo mismo se lee de Santa Gertrudis. Estando esta San-
hospedar e n casa d e u n a viuda pobre, no esperaría ta u n día para recibir el santísimo Sacramento, como
q u e ella l e aderezase el palacio d o n d e había d e repo- recibiese m u c h a pena por n o estar t a n preparada,
sar, sino e n v i a r í a delante su r e c á m a r a y criados que rogó á la gloriosa Virgen M A R Í A y á todos los Santos
lo a d e r e z a s e n . Pues hacedlo Vos así con mi alma po- q u e ofreciesen á Dios por ella toda la preparación y
bre, p u e s v e n í s á hospedaros e n ella: enviad, Señor, merecimientos con q u e cada u n o d e ellos se había
v u e s t r a r e c á m a r a delante y vuestros ángeles que la
a d o r n e n y a d e r e c e n como conviene para recibir á tal
señor y á t a l esposo, conforme á aquello del Apoca-
h p s i : *Y yo Juan vi la santa ciudad, la nueva Jerusalen (1) Et ego J o a n n e s vidi s a n c t a m civitatera J e r u s a l e m n o v a m
que bajaba del cielo adornada por Dios, como esposa ata- d e s c e n d e n t e m d e crelo a Deo, p a r a t a m , s i c u t s p o n s a m o r n a t a m
viro suo. Apoc. XXI, 2.—(2) Ps. IX, 38.—(3) Lud. Bios. c. 6 Mo-
nilit spirit.
preparado algún día para recibirle; por lo cual la dijo pero si no fuere tanto como eso el tiempo que t o m á -
el Señor: Verdaderamente que delante de los corte- remos para esta preparación, á lo ménos es razón q u e
sanos del cielo pareces con aquel aderezo que pedis- aquella mañana que uno ha de comulgar, gaste la ora-
te (1). De manera, q u e será muy bueua disposición y cion ó parte d e ella en alguna ó algunas de las consi-
preparación desear llegar á recibir este santísimo Sa- deraciones dichas. Y ayudará mucho q u e la noche
cramento con aquel fervor y amor cou que los g r a n - ántes d e la comunion, cuando nos vamos á acostar,
des Santos se llegaban á él, y desear y pedir al Señor sea con aquel cuidado y pensamiento q u e tengo de
q u e lo que á nosotros nos falta, lo supla de los mere- comulgar mañana; y cuantas veces despertáremos sea
cimientos y virtudes d e Jesucristo y de sus Santos. Y con el mismo pensamiento. Y á la mañana apénas ha-
de esto mismo nos podemos ayudar para el hacimien- bernos de haber abierto los ojos, cuando ya estemos
to de gracias, como luégo dirémos; y tratando de la abrazados con el mismo pensamiento. Porque si para
oracion dimos también esle medio para suplir nuestras la oracion d e cada día pide esto nuestro Padre en las
fallas (2). advertencias q u e para ella d a (1), ¿cuánto mayor r a -
Con estas ú otras semejantes consideraciones habe- zón será que se haga el día q u e habernos de recibir tan
rnos de despertar en nosotros la actual devocion con alto Sacramento?
que los Santos dicen que nos habernos d e llegar á la
sagrada comunion, unas veces con unas y otras con CAPÍTULO VII
oirás, como cada uno mejor se hallare; pero hase de
advertir que para prepararnos de esta manera y hacer D é l o q u e h a b e r n o s d e h a c e r d e s p u e s de h a b e r recibido este divino
en esta parte lo q u e debemos, es menester q u e tome- S a c r a m e n t o , y cuál ha d e s e r el h a c i m i e n t o d e g r a c i a s .
mos algún tiempo para gastar en ello.
Nuestro Padre Francisco d e Borja, en el tratado que Así como ántes de comer suele ser provechoso al-
hace de la preparación para la sagrada comunion, gún ejercicio corporal q u e avive el calor natural, asi
pone tres días ántes para prepararse y tres días des- lo es antes de la comunion tener algún ejercicio d e la
pues para hacimiento de gracias, y da muchas consi- meditación y consideración que avive el calor del alma,
deraciones y ejercicios e n que se ocupen estos días; q u e es la devocion y amor, d e lo cual habernos ya di-
y sería ese un medio m u y bueno para andar toda la cho. De la misma manera, sobre comida tener un rato
semana y toda la vida devotos y recogidos, parle con de buena conversación es cosa muy saludable, y lo
la esperanza de recibir tan gran Señor, parte con la será también despues de esta divina comida; y d e e s t o
memoria del beneficio recibido. Porque sólo pensar; trataremos ahora. Esle es el mejor tiempo para nego-
mañana tengo d e comulgar, ó acordarme q u e hoy ó ciar con Dios y para abrazarle dentro d e nuestro c o -
ayer comulgué, basta para traer recogido el corazon; razon. Y así es razón que nos sepamos aprovechar de
él y que no dejemos p a s a r e n balde ni una partecica

(1) J a m vere ó m n i b u s creli civibus a p p a r e s in eo o r n a t u , q u e m


tibí petisli. Blos. ubi supra.—(2) 1, p . , t r a t . 5, cap. 19. (1) I g n a t . lib. Exercit. spirít. in Addition. primee hebdom.
preparado algún día para recibirle; por lo cual la dijo pero si no fuere tanto como eso el tiempo que t o m á -
el Señor: Verdaderamente que delante de los corte- remos para esta preparación, á lo ménos es razón q u e
sanos del cielo pareces con aquel aderezo que pedis- aquella mañana que uno ha de comulgar, gaste la ora-
te (1). De manera, q u e será muy bueua disposición y cion ó parte d e ella en alguna ó algunas de las consi-
preparación desear llegar á recibir este santísimo Sa- deraciones dichas. Y ayudará mucho q u e la noche
cramento con aquel fervor y amor cou que los g r a n - ántes d e la comunion, cuando nos vamos á acostar,
des Santos se llegaban á él, y desear y pedir al Señor sea con aquel cuidado y pensamiento q u e tengo de
q u e lo que á nosotros nos falta, lo supla de los mere- comulgar mañana; y cuantas veces despertáremos sea
cimientos y virtudes d e Jesucristo y de sus Santos. Y con el mismo pensamiento. Y á la mañana apénas ha-
de esto mismo nos podemos ayudar para el hacimien- bernos de haber abierto los ojos, cuando ya estemos
to de gracias, como luégo dirémos; y tratando de la abrazados con el mismo pensamiento. Porque si para
oracion dimos también esle medio para suplir nuestras la oracion d e cada día pide esto nuestro Padre en las
fallas (2). advertencias q u e para ella d a (1), ¿cuánto mayor r a -
Con estas ú otras semejantes consideraciones habe- zón será que se haga el día q u e habernos de recibir tan
rnos de despertar en nosotros la actual devocion con alto Sacramento?
que los Santos dicen que nos habernos d e llegar á la
sagrada comunion, unas veces con unas y otras con CAPÍTULO VII
oirás, como cada uno mejor se hallare; pero hase de
advertir que para prepararnos de esta manera y hacer D é l o q u e h a b e r n o s d e h a c e r d e s p u e s de h a b e r recibido este divino
en esta parte lo q u e debemos, es menester q u e tome- S a c r a m e n t o , y cuál ha d e s e r el h a c i m i e n t o d e g r a c i a s .
mos algún tiempo para gastar en ello.
Nuestro Padre Francisco d e Borja, en el tratado que Así como ántes de comer suele ser provechoso al-
hace de la preparación para la sagrada comunion, gún ejercicio corporal q u e avive el calor natural, asi
pone tres días ántes para prepararse y tres días des- lo es antes de la comunion tener algún ejercicio d e la
pues para hacimiento de gracias, y da muchas consi- meditación y consideración que avive el calor del alma,
deraciones y ejercicios e n que se ocupen estos días; q u e es la devocion y amor, d e lo cual habernos ya di-
y sería ese un medio m u y bueno para andar toda la cho. De la misma manera, sobre comida tener un rato
semana y toda la vida devotos y recogidos, parle con de buena conversación es cosa muy saludable, y lo
la esperanza de recibir tan gran Señor, parte con la será también despues de esta divina comida; y d e e s t o
memoria del beneficio recibido. Porque sólo pensar; trataremos ahora. Esle es el mejor tiempo para nego-
mañana tengo d e comulgar, ó acordarme q u e hoy ó ciar con Dios y para abrazarle dentro d e nuestro c o -
ayer comulgué, basta para traer recogido el corazon; razon. Y así es razón que nos sepamos aprovechar de
él y que no dejemos p a s a r e n balde ni una partecica

(1) J a m vere ó m n i b u s creli civibus a p p a r e s in eo o r n a t u , q u e m


tibí petisli. Blos. ubi supra.—(2) 1, p . , t r a t . 5, cap. 19. (1) I g n a t . lib. Exercit. spirít. in Addition. primee hebdom.
de él, conforme á aquello del Sabio: Non defraudeñs a tos de amor de Dios; porque aquellas santas aspira-
die bono; et partícula boni doninon te prcetereat (1): *No ciones, que no son otra cosa q u e unos actos amorosos
desaproveches el buen día: ni partecica del buen don y unos deseos entrañables de aquel sumo bien, cuales
te dejes pasar.* En lo que se ha de gastar este tiem- eran los del Profeta, cuando decía: Diligam te, Domi-
po, h a de ser en algunas consideraciones y afectos se- ne, fortitudo mea (1): Amete yo, Señor, fortaleza mía.
mejantes á los que dijimos que habían de preceder á Así como el ciervo, herido de los cazadores, desea las
la sagrada comunion. fuentes de las aguas, así mi ánima, herida de amor, de-
sea á tí, Dios mió ( 2 ) .
Y particularmente nos habernos de ocupar, lo pri-
mero, en alabanzas y hacimiento de gracias por todos Lo tercero, habernos de ocupar este tiempo en p e -
los beneficios recibidos, y señaladamente por el bene- ticiones: porque es muy propio tiempo para d e s p a -
ficio inestimable de nuestra redención, y por este que char nuestros negocios y alcanzar mercedes de Dios.
a q u í nos hace el Señor, dándosenos á sí mismo y e n - De la reina Ester cuenta la Sagrada Escritura (3) q u e
trando en nuestras entrañas. Y porque nosotros no sa- no quiso declarar al rey Asuero su petición, sino p í -
b e m o s ni podemos dar las debidas gracias por tan alto dele que sea su convidado y que allí se la declarará.
beneficio, para suplir nuestra insuficencia habernos de Rácese así, y allí alcanzó todo lo q u e pidió: así aquí
ofrecer al Señor todas las gracias y alabanzas que le en este convite, donde el Rey de los reyes es nuestro
dieron y dan todos los serafines y coros de los ángeles convidado, ó por mejor decir, nosotros suyos, alcan-
d e s d e el principio del mundo, y todos los Santos bien- zaremos todo lo q u e pidiéremos, porque llegamos e n
aventurados miéntras vivieron e n el mundo, y más buen día (4) y en buena coyuntura. Y podemos decir
principalmente las que ahora le dan en la gloria y las lo que Jacob luchando con Dios dijo: Non dimittam
q u e le han de dar por toda la eternidad, y juntar nues- te, nixi benedixeris mihi (5): N o o s d e j a r é , S e ñ o r , si
tras voces con las suyas, deseando alabarle con los co- primero no me dais vuestra bendición. Cuando-en-
razones y lenguas d e todos (2); y convidar á todas las trastes en casa d e Zaqueo dijistes: Hoy ha venido la
criaturas q u e nos ayuden á lo mismo: *Engrandeced salud á esta casa (6); decid ahora, Señor, otro tanto
conmigo al Señor, y todos á una ensalcemos su nombre (3) .* de esta casa donde habéis entrado. Dic animae mea,
Y porque ni áun todo eso llega á lo q u e se debe á Dios, salus tua ego sum (7): *Decid á mi alma, yo soy tu sa-
p o r q u e es mayor que toda alabanza (4), habernos de lud.* Sea hecha hoy salud e n mi ánima.
q u e r e r y estarnos holgando y regocijando de que él se Aquí habernos de pedir á Dios perdón de nuestros
a m e y alabe á sí mismo, que solo se puede amar y pecados, fortaleza para vencer nuestras pasiones y re-
alabar bastantemente. sistir á las tentaciones, gracia para alcanzar las virtu-
Lo segundo, habernos de ocupar este tiempo en ac-
(1) Ps. XVII, 2.—(2) Q u e m a d m o d u m desiderai ccrvus ad fontes
a q u a r u m , ita desiderai a n i m a mea ad te. Deus. Ps. XLI, 2.—
(1) Eccli., XIV, 14.—(2) Cum quibus et nostras voces ut ad- (3) Esther, V, 8: VII. 3 . - ( 4 ) In die e n i m bona venimus. I Reg
m i t t i j u b e a s , d e p r e c a m u r . Prcef. 3Iis.—(3) Magnificate Dominum XXV, 8 —(5) Gen., XXXII, 26.—(6) Hodie salus domui huic facta
m e c u m , et exaltemus nomen ejus in i d i p s u m . Ps. XXXIII, 4.— est. Lue., XIX, 9.—(7) Ps. XXXIV, 3.
( i ) Quia m a j o r o m n i laude, nec laudere sufficis.
Otros imaginándose enfermos e n todos sus sentidos
des, la humildad, la obediencia, la paciencia, la p e r - y potencias, como Cristo es médico que sana todas las
severancia. Y no solamente h a de pedir u n o para sí, enfermedades (1), le llevan por todas ellas, como al
sino ha de rogar á Dios p o r las necesidades de la médico por las enfermerías, pidiéndole: Domine, veni
Iglesia, generales y particulares, por el papa, por el et vide (2): Señor, mirad estos mis ojos enfermos, esta
rey y por todos los que g o b i e r n a n la república cristia- lengua, etc., y compadeceos de mí, y sanadme: Mise-
na, e n lo espiritual y temporal, y por otras personas rere mei, Domine, quoniam infirmus sum. Sana anirnam
particulares, á quien tiene obligación ó devocion, á meam, quia peccavi tibi ( 3 ) : * S e ñ o r , a p i a d a o s d e m í ,
la manera q u e lo hacemos e n el momento d e la misa, que estoy enfermo. Sanad mi alma, porque pequé
y diremos despues (1). contra Vos.*
Adviértase aquí que para ejercitarnos en estos ejer-
CAPÍTULO YIII cicios y e n otros semejantes e n este tiempo, no es
menester fingir la composicion de lugar ni buscarla
De otras m a n e r a s d e acción de gracias.
fuera d e nosotros, pues tenemos presente y dentro d e
nuestro pecho al mismo Jesucristo verdadero Dios y
verdadero hombre, el cual está realmente en nuestras
Algunos dan gracias d e s p u e s de la sagrada comu- entrañas por todo el tiempo que duran las especies
nión, de la manera s i g u i e n t e : imaginan y consideran sacramentales, que es por todo el tiempo que durara
á Cristo nuestro Señor d e n t r o en sus entrañas como la substancia del pan si allí estuviera. Pues si el m i -
en u n estrado ó sitial, y l l a m a n á todas sus potencias rar una imágen d e Cristo nos recoge para tener ora-
y sentidos para que le reconozcan y reverencien por cion, ¿qué será mirar al mismo Cristo, que está aquí
su señor y rey, á ia m a n e r a q u e acá, cuando uno hos- presente, no en dibujo como é n el Crucifijo, sino e n
peda en su casa alguna p e r s o n a principal, suele l l a - su propia persona? Y así cada uno se ha de convertir
mar á todos sus hijos y allegados para q u e le reve- á sí mismo, considerando dentro de sí á Cristo, como
rencien y reconozcan. Y c o n cada uno de sus sentidos lo hacía la sacratísima Reina d e los Angeles cuando
y potencias hacen tres cosas: la primera, darle gra- le traía en sus entrañas, y tratar allí con su Amado,
cias porque les dió aquella potencia ó sentido; la se- dicieudo con la Esposa: Inveni quem diligit anima mea;
gunda, acúsanse y d u é l e n s e d e no haberle empleado tenui eum, nec dimitían (4): Hallado he al q u e ama mi
en aquello para que el S e ñ o r se le dió; la tercera, p i - ánima: téngole, n o le dejaré.
den favor y gracia para e n m e n d a r s e de ahí adelante;
y es muy buena y p r o v e c h o s a manera d e dar gracias. Para que nos animemos á detenernos y gastar m a s
Y en efecto es el primer m o d o de orar de los tres que tiempo en el hacimiento de gracias, nos podrá ayudar
nuestro Padre pone e n el libro de los Ejercicios espi- una cosa q u e dicen aquí algunos Teólogos (5), y es,
rituales (2).
(1) Qui sanat o m n e s infirmitates luas. Ps. CU, 3.—(2) Joan.,
X f , 3 4 . - ( 3 ) Ps. VI, 3 . — P s . XL, 5.—(4) Cani. Ili, 4 . - ( 5 ) Cajet.
Cab. Major., Paludanus, et alii quos refert P. Fr. Suarez, tom. S,
(1) Cap. XV.—(2) S. P. N. I g a a t i u s , lib. Exercit. spirti. i n 3 partdisput. 63, sect. 7, dicens esse valde probabile.
q u e por todo el tiempo que duran las especies sacra- para descubrirnos su excelencia, y el amor y caridad
mentales y la real presencia de Cristo en nuestro pe- inmensa que nos tuvo el Señor, sino también para
cho, miéotras más uno se ejercitare e n semejantes que pongamos los ojos y el corazon en ellos, para s a -
actos, recibirá mayor gracia, no solamente por el car ese fruto de la sagrada comunion; y así iremos di-
mayor mérito de los actos q u e llaman ex opere operan- ciendo algunos de ellos para este fin. Éste divino S a -
tis, sino ex opere operato, por la virtud del Sacramen- cramento, así como todos los otros, tiene un efecto
to, de la manera que decíamos tratando de la dispo- común con todos los demás sacramentos, que es dar
sición (1). gracia al que dignamente le recibe; y tiene otro efec-
De lo dicho se verá cuán mal hacen los que dejan to propio, con que se diferencia de los demás sacra-
perder este tiempo en que tanto podían ganar; y en mentos, el cual llaman los Teólogos refección espiri-
acabando d e recibir tal huésped en su casa, luégo le tual, que es ser mantenimiento del alma, con el cual
vuelven las espaldas, y apénas ha entrado él por una ella se rehace, restaura y toma fuerzas para resistir á
puerta, cuando ellos se salen por otra, dejándole, sus apetitos y abrazarse cou la virtud; y así, sobre
como dicen, con la palabra en la boca. Si acá tendría- aquellas palabras q u e dijo Cristo nuestro Señor: Mi
carne es verdadero manjar, y mi sangre verdadera bebi-
mos por m u y mala crianza recibir en casa u n hués- da (t), dicen comunmente los Santos, y dícelo t a m -
ped de respeto, y despues d e recibido, no le hablar bién el Concilio Florentino, que lodos los efectos que
ni ofrecer servicio ninguno, ¿qué será á u n tal hués- obra el mantenimiento corporal en los cuerpos, obra
ped como este? espiritualmente este divino manjar en las almas. Y
De la gloriosa virgen Margarita, hija del rey de por esto dicen que quiso Cristo nuestro Señor insti-
Hungría, cuenta Surio que cuando había de comul- tuir este santísimo Sacramento en especie de m a n t e -
gar, el dia ántes no comía más de pan y agua en re- nimiento, para que en la misma especie en que le ins-
verencia de aquella comida y manjar celestial que es- tituía, nos declarase los efectos que obraba y la nece-
peraba, y luégo toda la noche entera pasaba en ora- sidad que nuestras almas tenían de él. Pues conforme
cion; despues d e comulgar gastaba todo aquel dia en á esto, así como el mantenimiento corporal sustenta
rezar y orar, hasta la noche, que tomaba alguna poca la vida del cuerpo y renueva las fuerzas y en cierta
de comida. edad hace crecer, así también este santísimo Sacra-
mento sustenta la vida espiritual, rehace, las fuerzas
CA.PÍTULO IX del alma, repara la virtud enflaquecida, fortalece al
hombre contra las tentaciones del enemigo y hácele
Del f r u t o q u e h a b e r n o s d e s a c a r d e la s a g r a d a c o m u n i o n . crecer hasta su debida perfección. Este es el pan q u e
conforta y esfuerza el corazon del hombre (2), y con
Las virtudes y efectos admirables q u e los Santos el cual esforzados, como Elias, habernos d e caminar
declaran de este divino Sacramento, uo solamente son hasta llegar al monte de Dios, Horeb (3).

(1) J o a n . , VI, 5 6 . — ( 2 ) Ps. CI1I, 1 5 . - ( 3 ) 111 R e g . , XIX, 8.


(1) Cap. I I I .
EJER. RODRIG.—Tom. IV. 17
Más: tiene otra propiedad el manjar corporal, que tiguos que era tanto el consuelo y fortaleza que s e n -
es dar gusto y sabor al q u e come, y tanto mayor, tían con la sagrada comunion. q u e algunos con solo
cuanto es mejor y más precioso el manjar, y el pala- este sustento se pasaban sin ninguna otra comida,
dar está más bien d i s p u e s t o ; así también este divino siéndoles este todo su consuelo y sustento, así para el
manjar, no solamente n o s sustenta, conserva y es- alma como para el cuerpo; y el día que no comulga-
fuerza, sino también causa u n gusto y suavidad espi- ban, sentían en sí una flaqueza y desmayo grande, y
ritual, conforme á aquello q u e dijo el patriarca Jacob les parecía desfallecían y que no podían vivir. Y dice
en aquellas bendiciones proféticas que a la hora de su que á algunos les llevaba u n ángel la comunion á su
muerte echó á sus hijos, a n u n c i a n d o lo que había de celda. En las Crónicas d e la Orden Cisterciense se
ser en la ley Evangélica; c u a n d o llegó á su hijo Aser, cuenta de un monje q u e siempre q u e comulgaba le
d i c e : *Aser, pingüe y sabroso es su pan; sera delicias de parecía recibir u n panal de miel, cuya suavidad le du-
los reyes (1).* Cristo es p a n fértilísimo, suavísimo y raba tres días.
gustosísimo. Dice Santo T o m a s (2) que es tan grande Pues conforme á esto, el fruto que nosotros h a b e -
el gusto y deleite q u e c a u s a este pan celestial en rnos de sacar de la sagrada comunion h a d e ser u n
aquellos q u e tienen p u r g a d o el paladar d e su ánima, ánimo varonil para caminar é ir adelante en el c a m i -
que con ningunas p a l a b r a s se puede explicar, por no de Dios, una fortaleza muy grande para mortificar
gustarse aquí la dulzura espiritual en su misma fuen- nuestras pasiones y resistir y vencer las tentaciones:
te, que es Cristo nuestro Salvador, fuente d e toda sua- *Preparaste, Señor, una mesa delante de mí contra mis
vidad y vida d e todas las c o s a s ; el cual, por medio de perseguidores (1).* Para esto nos preparó el Señor esta
este Sacramento, entra e n el ánima del que comulga. mesa. En las demás mesas, quien tiene enemigos,
Y muchas veces es tanta e s t a suavidad, q u e no sólo teme y no osa estar; pero en esta recibe el hombre
recrea el espíritu, sino r e d u n d a también en la misma esfuerzo y fortaleza para vencer á lodos sus enemigos.
carne, conforme á aquello del Profeta: Mi corazonymi Y así dice San Crisòstomo q u e nos habernos de levan-
carne se alegraron en Dios vivo (3). tar de esta sagrada mesa como unos leones, echando
fuego por la boca con que espantemos y nos. hagamos
De ahí nace lo que d i c e San Buenaventura (4), que terribles á los demonios (2). Y este efecto nos signi-
muchas veces acaece llegar u n a persona muy debili- ficó Cristo nuestro Redentor, cuando acabando de c o -
tada y flaca á la sagrada c o m u n i o n , y ser tan grande mulgar á sus discípulos, les dijo: *Levantos, y vamos
la alegría y consolacion q u e recibe con la virtud de de aquí (3).-* como quien dice: ya habéis comulgado,
este manjar, q u e se l e v a n t a de ahí tan esforzada como levantaos y vamos á padecer. Y así vemos que en la
si ninguna flaqueza t u v i e r a . Guimando Adversano,
obispo, autor antiguo, e s c r i b e de aquellos monjes an-
( I ) Parasti in conspectu meo mensam, adversus eos, qui t r i b u -
f 11 Aser, p i n g u i s pañis e i u s . e t prasbebit delicias regibus. Gen., lant me. Ps. XXII, 5.—(2) T a n q u a m leones ignem spirantes, ab
XLIX, 20.—(2) S. Thom. o p u s e . 57.—(3) Cor m e u m el caro mea hac mensa r e c e d a m u s , facti diabolo terribiles. Chrys. hom. 61 ad
exultáverunt in Deum v i v u m . Ps. LXXX1II, 3 . - ( 4 ) Bonav. llb. populum, et 4 5 in Joan.—(3) Surgite, eamus h i n c . Joan., XIV,
de perfect. ad sororem suam. 31.
primitiva Iglesia, cuando se frecuentaba tanto este Pero particularmente dicen los Santos q u e es éste
eficacísimo remedio para vencer las tentaciones d e s -
d vino Sacramento, n o sólo tenían los cristianos.fuer- honestas y conservar la castidad; porque pacifíca los
zas para guardar la ley d e Dios, S I D O p a r a r e s * ir a la movimientos d e la carue, mitiga el jomes peccati, y
fuerza y Fabia de los tiranos, y dar la sangre y la vida como San Cirilo dice, apaga el ardor y apetito de la
por Cristo. sensualidad, como el agua al fuego. De esta manera
CAPÍTULO X declarau San Jerónimo y Santo Tomas (1) y otros San-
tos aquello del profeta Zacarías: *¿qué es lo bueno de
n„
Q
„ p l f r e c u e n t a r l a s a g r a d a Comunion es g r a n r e m e d i o contra
Dios, ¡¡ qué es lo hermoso del Señor, sino el pan de los
t o d l las tentaciones 0 , y p a r t i c u l a r m e n t e p a r a conservar la
escogidos y el vino que engendra vírgenes (2)?:* d i c e n
castidad.
que es virtud y efecto particular d e este manjar c e -
Contratodas las tentaciones dicen los Santos que lestial engendrar vírgenes. Así como el mantenimien-
es aran remedio frecuentar este divino Sacramento; to corporal, cuando es bueno, cria buena sangre y
porque, fuera de dar grande fortaleza, enflaquece las buenos humores, así este divino manjar cria e n noso-
nasiones v los hábitos é inclinaciones malas, dismi- tros castidad y pureza d e afectos. De donde vino a
n u y e el fuego d e la concupiscencia, q u e es raíz de decir San Cirilo q u e este divino Sacramento no sólo
todos los males, y hácenos prontos para cumplir la santifica el ánima, sino también el cuerpo, cumplién-
voluntad d e Dios. , „„„ dose aquello que la Iglesia pide e n el sacrificio de la
Santo Tomas dice (1) que una de las razones por misa (3). Es la harina de Eliseo, q u e quita la ponzona
que este santísimo Sacramento n o s defiende y libra de la olla y la da sazón (4). Y como locando aquella
de las tentaciones y de las caidas, es porque como es mujer del Evangelio el ruedo d e la vestidura del S a l -
memorial d e la pasión d e Cristo, por la cual los de- vador, cesó en ella el flujo de sangre (5), y entrando
monios fueron vencidos, en viendo e n nosotros e el Arca del Testamento en el Jordán, las aguas se d e -
cuerpo y sangre d e Cristo, ellos echan a huir, y los tuvieron hacia arriba y dejaron de correr (6); asi e n -
santos ángeles nos acompañan y ayudan. San Ignac o trando Cristo e n nuestro cuerpo, se detienen las t e n -
y San Cirilo aconsejan (2) por esta razón la frecuencia taciones, y cesa el ardor y fuego de la concupiscencia.
de este santísimo Sacramento para que huyan os de- Con razón esclaman los Santos: ¡Oh dichoso fruto
monios de nosotros. Y San Crisòstomo dice: Si lasan- de este divino Sacramento, pues engendra castidad
e r e del cordero, figura d e este Sacramento, puesta en y hace vírgenes (7)! Un doctor grave dice (8) q u e no
los umbrales de las puertas de las casas libraba a sas
moradores del castigo y matanza que iba haciendo ei
ángel destruidor (3), ¿cuánto mas lo hara este divino (1) S. Thorn, opusc. 58, cap. 3 6 . — ( 2 ) Quid e n i m b o n u m ejus
Sacramento (4)? est, et quid p u l c h r u m e j u s , nisi f m m e n t u m e l e c t o r u m , et v i n u m
g e r m i n a n s v i r g i n e s ? Zach., IX, 1 7 . - ( 3 ) F i a t nob.s ad s a l u l e m
m e n t i s , et c o r p o r i s . - ^ ) IV R e g . , IV, 4 1 . — ( 5 ) Luc. VIII, 4 4 . -
rt\ S Tliom 3 o a 69. art. 7 . — ( 2 ) I g n a t . epist. ad Ephts.- (6) J o s u e , III, 16.—(7) 0 felix f r u c t u s u b e r t a l i s , e x quo v i r ^ i n i t a s
g e r m i n a t u r ! — ( 8 ) V i g u e r i u s , in Institut. theologtcis, c. 16, 5 J.
C j í m . ^ é s T « J o a n . f c í p . ' l 7 . - ( 3 ) Exod®, XII, 2 2 . - ( i ) Crysost.
lioin. 61 ad popul. antíochen.
hay medio tan eficaz para ser u n o casto, como el fre- estando junto al horno renovando sus lágrimas y g e -
cuentar devotamente la s a g r a d a comunion. midos, mesando sus cabellos, comenzó á llamar á su
Cuenta Nicéforo Calixto, Gregorio Turonense, Mau- hijo por s u nombre: el cual oyendo y conociendo la
clero y otros graves a u t o r e s (1), una cosa maravillosa voz de la madre, le respondió de deutro del horno
que aconteció en la ciudad d e Constantinopla. Y fué, donde estaba. Entónces ella quebrando la puerta del
que habiendo costumbre m u y antigua en la iglesia horno, vió á su hijo estar en medio del fuego tan sano
griega de consagrar el c u e r p o santísimo de nuestro y sin lesión, que ni á un cabello solo le había tocado
Señor Jesucristo en panes c o m o los que se hacen para el fuego. Sale el niño, y preguntándole quién le había
comer, de aquellos panes consagrados comulgaban al guardado, respondió que una Señora vestida de gra-
pueblo; y si algunas reliquias sobraban en la custodia, na había venido allí muchas veces, y con agua q u e
llamaban los sacerdotes a l g u n o s niños de los más vir- echaba, apagaba el fuego; y demás de esto, le traía
tuosos que andaban á la escuela y de cuya sinceridad de comer todas las veces que lo había menester. Supo
se pudiese tener mayor satisfacción, y estando a y u - esta maravilla el emperador Justiniano, y mando lué-
nos, les daban aquellas s a n t í s i m a s reliquias para que go bautizar al niño y á la madre q u e quisieron ser
las recibiesen. Y esto dice el mismo Nicéforo que pasó cristianos, y al desventurado del padre que no se quiso
con él muchas veces, s i e n d o niño y d e poca edad y convertir, como á parricida le hizo colgar en un árbol,
criándose en la Iglesia. Acaeció, pues, que yendo una y así murió ahorcado. Pues lo que obró este santísimo
vez los niños que para e s t o estaban llamados, fuese Sacramento e n el cuerpo de este niño, que le había
entre ellos un hijo d e u n j u d í o , oficial d e hacer vi- recibido, conservándole sin lesión alguna en medio
drio, y comulgó j u n t a m e n t e con ellos. Con eso tardó del fuego, eso obra espiritualmente e n las almas d e
el niño de acudir á casa á la hora acostumbrada, y los que dignamente le reciben, defendiéndoos y c o n -
preguntándole su padre d e dónde venía, dijo que de servándolas sin lesión alguna en medio del fuego de
ia iglesia de los cristianos, y que había comido del las tentaciones.
otro pan que daban á los m u c h a c h o s . Tomóle al judío
tan grande ira contra s u h i j o , que sin esperar más ra-
zones, le tomó y le e c h ó e n el horno de vidrio que CAPÍTULO XI
estaba encendido, y c e r r ó la puerta del horno. La
madre hallando ménos á s u hijo y viendo que pasaba D e olro fruto p r i n c i p a l q u e habernos d e s a c a r d e la s a g r a d a
mucho tiempo y no p a r e c í a , salió á buscarle por toda c o m u n i o n , que es u n i r n o s y t r a n s f o r m a r n o s e n Cristo.
la ciudad con grandes a n s i a s y diligencias; y como no
le pudiese descubrir ni h a l l a r raslro d e él, volvióse á • Uno de los más principales efectos y fines para q u e
su casa muy lastimada, donde al cabo de tres días, instituyó Cristo nuestro Redentor este divino Sacra-
mento, ó el más principal, dicen los Santos que fué
para unirnos é incorporarnos y hacernos una cosa con-
sieo. Así como cuando se consagra este divino Sacra-
(1) Nicephor. Calixtus, iti sua kistor. Eeel. llb. Í7, cap. 55.— mento, por virtud de las palabras de la consagración,
Gregor. T u r o n e n s i s , lib. de Martyr., cap:8,'
lo q u e era pau se convierte en sustancia de Cristo; Cristo con el que le recibe, q u e él nos quiso signifi-
así por virtud de esta sagrada comunion, el que era car por aquellas palabras: él está en mí, y yo en él, la
h o m b r e se viene por u n a maravillosa manera á trans- cual declaran los Santos con algunas comparaciones
f o r m a r espiritualmeute e n Dios. Y eso es lo que dice muy encarecidas; descendiendo más e n particular á
el mismo Cristo en el sagrado Evangelio: Mi carne la práctica, el fruto q u e nosotros habernos de p r o c u -
verdaderamente es comida; y mi sangre verdaderamente rar sacar d e la sagrada comunion, es unirnos y m u -
es bebida. El que come mi carne y bebe mi sangre, está darnos y transformarnos e n Cristo espiritualmente:
en mí, y yo en él (1). De manera, que así como el man- esto es, que n o s hagamos semejantes á él en la vida
j a r por virtud del calor natural se convierte en la sus- y costumbres, humildes como Cristo, pacientes como
t a n c i a del que le come y se hace una misma cosa con Cristo, obedientes como Cristo, castos y pobres como
é l . así el que come este pan de ángeles se une y jun- Cristo. Y esto es lo que el Apóstol dice por otras p a -
t a y hace una cosa con Cristo, no convirtiéndose Cris- labras, que nos vistamos de Jesucristo: Induimini Do-
t o e n el mantenido, sino convirtiendo y transforman- minum Jesum Christum (1). E n la c o n s a g r a c i ó n c o n -
d o él e n sí al que le recibe, como el mismo Señor viértese la sustancia del pan en la sustancia del cuer-
d i j o á S a u Agustín: Manjar soy de grandes, crece, y po d e Cristo, quedándose enteros los accidentes. En
c o m e r m e has. Pero hágote saber que no me mudarás la comunion es al contrario, que se queda la sustancia
t ú á mí e n tu sustancia y naturaleza, como á los de- del hombre, y se mudan los accidentes: porque el
m a s manjares; sino t ú te mudarás y transformarás en hombre, d e soberbio se hace humilde; d e inconti-
m í (2). Y así dice Santo Tomas (3) que el efecto pro- nente casto; de airado paciente. Y de esa manera se
p i o d e este Sacramento es transformar el hombre en transforma e n Cristo.
Dios haciéndole semejante á sí. Porque si el fuego, San Cipriano, sobre aquellas palabras del Profeta:
p o r ser elemento tan noble, convierte en sí todas las *Mi cáliz q u e embriaga, ¡oh qué excelente que es (2)!*
c o s a s que se juntan con él, gastando primero todo lo las cuales entiende d e este santísimo Sacramento,
q u e en ellas le es contrario, y comunicándoles des- dice (3) que así como la embriaguez enajena á u n
p u e s su forma y perfección, ¿cuánto más aquel abis- hombre de sí y le hace otro, así este divino Sacra-
m o de infinita bondad y nobleza gastará todo lo.malo mento euajena á uno de sí y le hace otro, haciéndole
q u e hallare e n nuestras almas y las hará semejantes olvidar las cosas del mundo, y que de allí adelante
á sí? todo su trato sea d e las cosas del cielo. ¡Qué otros
salieron los discípulos d e Emaús despues de haber
Pero dejando aparte la unión real y verdadera de recibido este divino Sacramento (4)! De dudosos, fie-
les; de medrosos, esforzados. Pues así nosotros habe-
( 1 ) Caro m e a vere est cibus, et sanguis meus vere est potus.
Q u ¡ m a n d u c a t m e a m c a r n e m , et bibit m e u m sanguinem, in me
(1) Ad Rom. XIII, 14.—Et induite novum h o m i n e m . Ad Eph.,
raanet, et ego ¡n illo. Joan., VI, 56.—(2) Cibus sum grandium,
IV, 24.—(2) Et calis m e u s inebriaos, q u a m prfficlarus est! Ps.
e r e s c e , et m a n d u c a b i s me: nec tu me mutabis in te sicut cibum
XXII, 5.—(3) Cyprian. lib. 2. Epist., 3, ad C s c i l i u m . — ( 4 ) Cogno-
e a r n i s tufe, sed tu m u t a b e r i s in m e . Aug. lib. 10 confess., cap.
verunt e u m in fraclione pañis. Luc., XXIV, 35.
10.—(3) S. T h o m . 4 sent., dlst. 2, q. 2, art. 1.
mos de salir de la sagrada comunion, trocados y mu- Lengua que ha tocado á Cristo, razón es q u e quede
dados en otros hombres (1). Lo mismo dice San Basi- santificada, y que no hable ya liviandades, ni se pro-
lio (J2), y trae para esto aquello de San Pablo: Para que fane más. Pecho y corazon q u e h a recibido al mismo
el que vive, ya no viva para sí, sino todo para Dios (3 1 . Dios, y sido custodia y relicario del santísimo Sacra-
Dice una Santa (4) una cosa m u y sustancial y muy mento, no es razón que se eche en el estiércol de va-
espiritual á este propósito. Va t r a t a n d o d e las condi- nos deseos, ni q u e trate ni piense ya d e otra cosa
ciones y señales en que se conoce s e r el ánima trans- sino d e Dios. Acá come uno u n alcorza, y todo el día
formada en Dios; y una de ellas, d i c e , es cuando d e - aspira olor. Habéis comido esta alcorza divina q u e
sea el hombre ser menospreciado, a b a t i d o y deshon- tiene el ámbar celestial, olor de toda virtud y deidad;
rado de toda criatura, y desea y q u i e r e que todos ¿qué olor será razón q u e aspiréis?
crean que él es digno d e deshonras, y q u e ninguno De una santa virgen se lee que decía: Cuando c o -
se compadezca de él; y no quiere vivir e n el corazon mulgo, todo aquel día guardo con m á s diligencia mi
de alguna criatura sino de solo Dios. Y n o solamente corazon, imaginando al Señor en él, como si e s t u -
no quiere ser reputado ser cosa a l g u n a e n ninguna viera reposando en su casa. Por lo cual procuro de
manera, sino tiene por grande honra ser despreciado, guardar toda la modestia posible, así en el hablar,
por conformarse con Cristo nuestro S e ñ o r , al cual se- mirar y andar, como e n toda la conversación exterior;
guir es grande honra; y dice con S a n Pablo: Mihi au- como quien pone el dedo sobre la boca, pidiendo s i -
tem absit gloriari, nisi in cruce Domini nostri Jesu Chri- lencio y que no hagan ruido, porque no despierten al
sti (o): No piega á Dios, que yo m e h o n r e ni gloríe, que duerme.
sino en la cruz de Jesucristo nuestro S e ñ o r . Pues de
esta manera nos habernos de transformar e n Cristo; y CAPÍTULO X I I
esto es lo que habernos de sacar d e la sagrada Comu-
nion. De otro f r u t o m u y principal q u e habernos d e s a c a r de la s a g r a d a
c o m u n i o n , q u e es o f r e c e r n o s y r e s i g n a r n o s e n t e r a m e n t e en
San Crisòstomo declarando la obligación que para las m a n o s d e Dios, y d e la p r e p a r a c i ó n y h a c i m i e n t o d e g r a -
esto nos pone el recibir tan alto S a c r a m e n t o , dice: cias q u e c o n f o r m e á esto habernos de h a c e r .
Cuando nos viéremos acosados de la ira ú otro vicio ó
tentación, consideremos d e cuán g r a n d e bien habe- Una de las principales cosas que habernos de sacar
rnos sido dignos, y sírvanos eso d e f r e n o para g u a r - de la sagrada comunion, ha d e ser resignarnos y p o -
darnos de todo pecado y de toda imperfección (6). nernos del todo e n las manos de Dios, como u n poco
de barro en manos del artífice, para que haga de nos-
otros lo que quisiere y como quisiere y cuando qui-
(1) Mulaberis in virum a l i u m . I Reg., X , 6 . — I n virum p e r f e e - siere y de la manera q u e quisiere, sin exceptuar ni
t u m . Ad Eph., IV, l 3 . - ( 2 ) Basil. in qucest. breviorib., num. 172.
—(3) Ut et qui vivunt, j a m nou s i b i v i v a n t , s e d ei qui pro ipsis
m o r t u u s e s t , et resurrexit. U ad Cor., V 1 5 . — ( 4 ) Sta. Angela de
F u l g i n o , c. 66.—(5) Ad Gal., VI, 1 4 . — ( 6 ) C u m n o s a b ¡ra corripi et sit i r r a t i o n a b i l i u m nobis m o t u u m correctio, talis cogitatio.
v i d e r i m u s , vel a b alio vitio, cogitemus, q u i b u s f a c t i s u m u s digni; Chrys. homil. 61 ad popul. Antioch.
mos de salir de la sagrada comunion, trocados y mu- Lengua que ha tocado á Cristo, razón es q u e quede
dados en otros hombres (1). Lo mismo dice San Basi- santificada, y que no hable ya liviandades, ni se pro-
lio (J2), y trae para esto aquello de San Pablo: Para que fane más. Pecho y corazon q u e h a recibido al mismo
el que vive, ya no viva para sí, sino todo para Dios (3 1 . Dios, y sido custodia y relicario del santísimo Sacra-
Dice una Santa (4) una cosa m u y sustancial y muy mento, no es razón que se eche en el estiércol de va-
espiritual á este propósito. Va t r a t a n d o d e las condi- nos deseos, ni q u e trate ni piense ya d e otra cosa
ciones y señales en que se conoce s e r el ánima trans- sino d e Dios. Acá come uno u n alcorza, y todo el día
formada en Dios; y una de ellas, d i c e , es cuando d e - aspira olor. Habéis comido esta alcorza divina q u e
sea el hombre ser menospreciado, a b a t i d o y deshon- tiene el ámbar celestial, olor de toda virtud y deidad;
rado de toda criatura, y desea y q u i e r e que todos ¿qué olor será razón q u e aspiréis?
crean que él es digno d e deshonras, y q u e ninguno De una santa virgen se lee que decía: Cuando c o -
se compadezca de él; y no quiere vivir e n el corazon mulgo, todo aquel día guardo con m á s diligencia mi
de alguna criatura sino de solo Dios. Y n o solamente corazon, imaginando al Señor en él, como si e s t u -
no quiere ser reputado ser cosa a l g u n a e n ninguna viera reposando en su casa. Por lo cual procuro de
manera, sino tiene por grande honra ser despreciado, guardar toda la modestia posible, así en el hablar,
por conformarse con Cristo nuestro S e ñ o r , al cual se- mirar y andar, como e n toda la conversación exterior;
guir es grande honra; y dice con S a n Pablo: Mihi au- como quien pone el dedo sobre la boca, pidiendo s i -
tem absit gloriari, nisi in cruce Domini nostri Jesu Chri- lencio y que no hagan ruido, porque no despierten al
sti (o): No piega á Dios, que yo m e h o n r e ni gloríe, que duerme.
sino en la cruz de Jesucristo nuestro S e ñ o r . Pues de
esta manera nos habernos de transformar e n Cristo; y CAPÍTULO X I I
esto es lo que habernos de sacar d e la sagrada Comu-
nion. De otro f r u t o m u y principal q u e habernos d e s a c a r de la s a g r a d a
c o m u n i o n , q u e es o f r e c e r n o s y r e s i g n a r n o s e n t e r a m e n t e en
San Crisòstomo declarando la obligación que para las m a n o s d e Dios, y d e la p r e p a r a c i ó n y h a c i m i e n t o d e g r a -
esto nos pone el recibir tan alto S a c r a m e n t o , dice: cias q u e c o n f o r m e á esto habernos de h a c e r .
Cuando nos viéremos acosados de la ira ú otro vicio ó
tentación, consideremos d e cuán g r a n d e bien habe- Una de las principales cosas que habernos de sacar
rnos sido dignos, y sírvanos eso d e f r e n o para g u a r - de la sagrada comunion, ha d e ser resignarnos y p o -
darnos de todo pecado y de toda imperfección (6). nernos del todo e n las manos de Dios, como u n poco
de barro en manos del artífice, para que haga de nos-
otros lo que quisiere y como quisiere y cuando qui-
( t ) Mulaberis in virum a l i u m . I Reg., X , 6 . — I n virum p e r f e e - siere y de la manera q u e quisiere, sin exceptuar ni
t u m . Ad Eph., IV, l 3 . - ( 2 ) Basil. in qucest. brevíorib., num. 172.
—(3) Ut et qui vivunt, j a m nou s i b i v i v a n t , s e d ei qui pro ipsis
m o r t u u s e s t , et resurrexit. 11 ad Cor., V 15".—(4) Sta. Angela de
F u l g i n o , c. 66.—(5) Ad Gal., VI, 1 4 . — ( 6 ) C u m n o s a b ¡ra corripi et sit i r r a t i o n a b i l i u m nobis m o t u u m correctio, talis cogitatio.
v i d e r i m u s , vel a b alio vitio, cogitemus, q u i b u s f a c t i s u m u s digni; Chrys. homil. 61 ad popul. Antioch.
reservar cosa alguna. El Hijo de Dios se ofreció á sí y no le ofrecen su voluntad. El reino del cielo no tie-
mismo enteramente e n sacrificio al Padre Eterno en ne otro precio sino á tí mismo; tanto vale cuanto eres
la cruz, dando por nosotros toda su saDgre y su vida; tú. Date y ofrécete á tí, y alcanzarlo has (1).
y cada día se nos da en manjar en este santísimo Sa- Pues en este ofrecimiento y resignación entera e n
cramento enteramente, su cuerpo, sangre, alma y di- las manos de Dios nos habernos de ocupar y detener
vinidad; razón será que nosotros también nos ofrezca- despues de la sagrada comunion. Y esto no ha de ser
mos y entreguemos enteramente y del todo á él. Eso solamente en general, sino desmenuzándolo y des-
dicen algunos q u e es propiamente comulgar, commu- cendiendo á casos particulares, resignándonos y c o n -
nkare, comunicarse, hacer con Dios lo q u e él hace formándonos con la voluntad de Dios, así e n la enfer-
con vos: él os da y comunica cuanto tieue; dadle vos medad como en la salud, así en la muerte como e n la
cuanto teueis. vida, así en la tentación como e n la consolacion, es-
Este h a d e ser también el hacimieuto d e gracias pecificando aquello e n q u e á cada uno le pareciere
despues d e la sagrada comunion: Quid retribuam Do- que sentiría más repugnancia y dificultad, ofrecién-
mino pro ómnibus, quce retribuit mihi (1)?: ¿ Q u é ofre- doselo al Señor en batimiento de gracias, no dejando
ceré al Señor por tantas mercedes y beneficios, y es- lugar, ni oficio, ni grado, por bajo é ínfimo q u e sea,
pecialmente por este que ahora h e recibido? ¿Sabéis hasta que no se nos ponga cosa delante en que no
q u é quiere él que le ofrezcáis? lo que vamos dicien- sintamos nuestra voluntad muy conforme y unida con
d o : Pruebe, jili mi, cor tuum mihi (1): H i j o , d a m e tu la de Dios. Y es muy buena y muy devota para esto
corazon. Decláralo muy bien aquel Santo (2): ¿Qué aquella oracion que nuestro Padre pone e n el libro d e
otra cosa m á s quiero d e tí, sino q u e estudies de re- los Ejercicios espirituales: «Tomad, Señor, y recibid
nunciarte del todo e n mí? Cualquiera cosa que me das toda mi libertad, mi memoria, mi entendimiento, y
sin tí, no m e curo d e ella; porque no quiero tu don, toda mi voluntad, todo mi haber y mi poseer: vos m e
sino á tí. Así como no te bastarían á tí todas las cosas lo distes, á vos Señor, lo torno, todo es nuestro, dis-
sin mí, así no puede agradar á mí cuanto me ofreces poned á toda vuestra voluntad. Dadme vuestro amor
sin tí. Ofrécete á mí y date todo por mí, y será muy y gracia, que esta m e basta (2) (*).»
acepto tu sacrificio. San Agustín dice q u e e n lo que
Cain desagradó á Dios cuando le ofrecía sacrificio (3),
y la causa por q u e no miró ni aceptó s u sacrificio (1) R e g n u m ccelorum a l i u d n o n quíerit p r a t i u m , q u a m t e i p -
como el d e su hermano Abel, fué porque no repartía s u m . T a n t u m valet q u a n t u m e s tu. T e d a , et h a b e b i s íllud Aug.
bien con Dios, porque daba á Dios alguna cosa suya, serm. 2 de ómnibus Sanctis, et in Manuali, cap. 16.—{t) busci-
y no le daba ni entregaba á sí mismo (4). Y esto mis- pe. Domine, u n i v e r s a m m e a m l i b e r t a t e m ; a c c i p e m e m o r i a m , í n -
tellectum, a t q u e voluntatem o m n e m ; q u i d q u i d h a b e o , vel p o s s i -
mo dice q u e hacen los q u e ofrecen á Dios alguna cosa d e o , m i h i l a r g i t u s es: id tibi t o t u m r e s t i t u o , ad t u ® p r o r s u s v o -
luntati trado g u b e r n a n d u m ; a m o r e m t u i solum c u m g r a t i a tua
m i h i d o n e s , e t dives s u m satis, n e c aliud q u i d q u a m ultra poseo.
( 1 ) Ps. CXV, 12.—¡2) Prov. XXIII, 2 6 . - ( 3 ) T o m a s de Kempis. S. Ignacio, Ejercic. e s p i r i t . , c o n t e m p l a c i ó n p a r a a l c a n z a r a m o r ,
—(4) G e n . , IV, 4 . — ( 5 ) Dans Deo aliquid s u u m , sibi auteni se ip-
PU
sum. Autj. lib. 15 de Civitate Dei, cap. 7. (*)°T¡ene 300 dias de i n d u l g e n c i a , u n a vez al día. (León XIII).
Aquí nos habernos t a m b i é n de ejercitar y actuar en poco más ó ménos, sus faltas, y sabe lo que le impi-
los actos de algunas v i r t u d e s , especialmente en aque- de su aprovechamiento y en lo que suele tropezar or-
llas de que cada uno t i e n e m á s necesidad; porque á dinariamente; pues procurad eu cada comuuion s a -
todo lo que uno quisiere y hubiere menester, le sa- crificar y ofrecer á Dios alguna cosa de esas en haci-
bra e s t e d i v i n o m a n á , *que tiene la suavidad de todos miento de gracias. Sois amigo del regalo y de vuestras
los sabores (1).* Todos los sabores de las virtudes tie- comodidades y de que no os falte nada; ofreced al Se-
ne: y así, una vez os h a b é i s de actuar y ejercitar en ñor el mortificaros en eso, hoy en una cosa y otro día
una virtud, otra e n otra, teniendo siempre la mira en eu otra. Sois amigo de parlar y de perder tiempo;
vuestra mayor n e c e s i d a d . Si os sentís necesitado de mortificaos eu eso, y ofrecedlo al Señor en otra c o -
humildad, procurad q u e os sepa á humildad, que buen munion. Sois tan amigo de vuestra voluntad, q u e por
dechado y sabor hallaréis aquí d e ella, pues está ves- no recibir vos u n poco de mortificación y trabajo, no
tido el Hijo de Dios d e unos accidentes de pan, que sabéis dar gusto ni contento á vuestros hermanos, y
por ser accidentes son m á s pobres y bajos, que los algunas veces los habíais sacudida y desabridamente;
pañales y fajas con q u e le envolvió su sacratísima Ma- procurad venceros e n eso y ofrecerlo al Señor en otra
dre en Belen. ¿Y qué m a y o r humildad, ni qué cosa comunion. Y" como decíamos tratando d e la oracion (1)
más baja se puede imaginar, que ponerse Dios como que es muy bueno proponer allí algo q u e hacer aquel
manjar común para q u e le comamos? Q u e extenda- mismo día, así también en la comunion será muy
mos allí e n aquella m e s a del altar los manteles, y co- bueno sacar propósito de venceros y mortificaros e n
mo servilleta los corporales, como plato la patena, algo aquel mismo día, y ofrecer esa mortificación al
como vaso el cáliz; q u e l e tratemos con nuestras ma- Señor en hacimiento d e gracias. Haced cuenta q u e
nos, y le recibamos en n u e s t r a boca y e n nuestro es- eso es lo que os está pidiendo el Señor por la m e r -
tómago: ¿qué mayor b a j a de Dios, y qué mayor subi- ced y beneficios q u e habéis recibido: q u e no quiere
da del hombre? En c i e r t a manera resplandece aquí Dios de nosotros otra cosa, ni otra recompensa, sino
más la humildad q u e e n la obra de la Encarnación. que nos mejoremos e n la vida, y nos vamos enmen-
Pues ejercitaos y actuaos en ella hasta tanto que sin- dando e n aquello que sabemos que desagrada á su d i -
táis que se os va e m b e b i e n d o y entrañando e n vues- vina Majestad; y así ese es el mejor hacimiento d e
tra ánima. Ofreced al S e ñ o r el desprecio de toda la gracias que podemos hacer despues de la Comunion,
honra y estimación del m u n d o en hacimienlo de gra- y el servicio más agradable que le podemos ofrecer.
cias, abrazando el ser menospreciado y tenido en poco De tres maneras decíamos arriba (2) que puede ser el
por su amor. hacimiento d e gracias: la primera, reconociendo los
beneficios interiormente con el corazon; la segunda,
También es muy b u e n o descender á algunas cosas alabando y dando gracias con palabras al bienhechor;
más particulares y m e n u d a s , y ofrecerlas aquí al Se- la tercera, con obras; y este es el mejor hacimiento de
ñor en hacimiento de gracias. Ya entiende cado uno,

(1) Part. I, t r a t . 5, c a p . 16.—(2) T r a t . 7, cap. 6.


(1) H a b e n t e m omnis s a p o r i s s u a v i t a t e r a . Sapient. XVI, 20.
gracias. Pues eso es lo que ahora decimos: no se nos de ser también el principal fruto q u e habernos de s a -
vaya todo en consideraciones, q u e aunque buenas, car de la sagrada comunion; y así como decimos d e la
mejores son las obras, y para eso han de ser las con- oracion (1) que la disposición principal para ella h a
sideraciones, para que vengamos á las obras. de ser la mortificación de nuestras pasiones, el r e c o -
De la misma manera digo de la preparación para gimiento de los sentidos y la guarda del corazon, y
comulgar; a u n q u e es muy buena aquella particular decimos q u e ese ha d e ser también el fruto que habe-
preparación q u e se acostumbra hacer antes d e la sa- rnos de sacar de ella, y que lo uno h a de ayudar á lo
grada comunion con algunas consideraciones, y nin- otro; así también aquí la buena y santa vida, el hacer
guno la debe dejar, porque la reverencia de tan alto uno todas las cosas lo mejor que puede para agradar
Sacramento pide que cada uno haga también en eso á Dios, ha de ser la principal disposición para recibir
lo más que pudiere; pero la mejor y m á s principal la sagrada comunion; y eso mismo h a de ser el p r i n -
disposición h a d e ser la buena y santa vida, y el irnos cipal fruto q u e h a d e sacar de ella, y lo uno h a d e
cada dia mejorando y perfeccionando en las cosas que ayudar á lo otro, y una comunion ha de ser disposi-
hacemos, para así llegar con mayor limpieza y puri- ción para otra. Y así como decimos q u e el tener b u e -
dad á este divino Sacramento, conforme á aquello de na oracion y el ir aprovechando en ella no está e n te-
los gloriosos Padres y Doctores de la Iglesia Ambrosio ner consuelos y sentimientos, ni en tener muchas
y Agustino: Vivid d e tal manera, q u e merezcáis re- consideraciones ni grandes contemplaciones, sino e n
cibir cada día este santísimo Sacramento ( l ) . Y a s í , que salga uno de allí muy humilde, paciente, indife-
el Padre Maestro Avila en una carta que desto escri- rente y mortificado; así también la buena comunion y
be á u n devoto le dice: La preparación para la sagra- ! el fruto de ella no está ni se ha de medir por las m u -
da comunion h a de ser el buen orden q u e tenga en chas consideraciones que uno tiene, por muy buenas
toda su vida y e n toda la semana (2); y trae para esto y santas que sean, ni por los gustos y consolaciones,
el ejemplo d e u n siervo d e Dios, q u e decía que él sino por la mortificación d e las pasiones y por la m a -
nunca hacía particular preparación para comulgar: yor resignación y conformidad con la voluntad d e
porque cada d í a , dice, hago todo lo que puedo. Esa I Dios que de allí saca.
es muy buena preparación, harto mejor q u e recogerse De aquí se sigue una cosa de grandísimo consuelo,
uno solamente un cuarto de hora ántes y otro despues, I y es, q u e siempre está e n nuestra mano comulgar
y quedarse tan tibio y tan inmortiíicado é imperfecto bien y sacar mucho fruto d e la comunion, porque el
como de ántes. ofrecernos y resignamos e n las manos de Dios, el
De manera, q u e esta es la principal disposición y mortificarnos y enmendarnos en aquello que sabemos
este es el principal hacimiento de gracias, y este ha desagrada á su divina Majestad, siempre está en nues-
tra mano con la gracia del Señor. Pues haced vos eso,
y sacaréis mucho fruto d e la comunion: idos cada día
(1) Sic vive, u t quotidie raerearis a c c i p e r e . Ambros. lib. 5 de
Sacram., cap. 4 . — A u g u s t , de verbis Dom. in Evany, sec. Luc.,
Serm. 28.—[-2) M. Avila, torn. 2eplst., fol. 187. (1) T r a t . I, cap. 1.
EJER. RODRIG.—Tom. I V .
venciendo y mortificando y e n m e n d a n d o en alguna cuales el que no las tiene, no puede decir, vive en mí
cosa: caiga el ídolo de Dagon (1) e n presencia del Ar- Cristo (1).
ca del Testamento; ese ídolo de la lioura, ese ídolo
del regalo y de buscar vuestras comodidades, ese ídolo
de la propia voluntad, quede todo por tierra en reve- CAPÍTULO XIII
rencia de este Señor. ¡Oh! ¡si comulgásemos de esla Qué es la causa que o b r a n d o este divino S a c r a m e n t o tan m a r a -
manera, mortificándonos y e n m e n d á n d o n o s cada vez villosos efectos, a l g u n o s q u e le f r e c u e n t a n no los s i e n t e n
en alguna cosa por pequeña q u e fuese, cómo medra- en sí.
ría nuestra alma!
San Jeróuimo declara á e s t e propósito aquello que Preguntará alguno: pues este santísimo Sacramen-
dice el Sabio de la mujer f u e r t e : Consideró los rinco- to da tanta gracia, y obra tantos y tan maravillosos
nes y escondrijos de su casa, q u e e s e l e x á m e n y p r e - efectos, ¿qué es la causa que muchas personas q u e
paración que se requiere p a r a llegar á esla mesa di- celebran y comulgan á menudo, no sienten en sus al-
v i n a , y no comió ociosa su pan, no comió el pan de bal- mas, no solo aquel gusto y suavidad espirilual q u e
de (2). Dice San Jerónimo: C u a n d o uno saca fruto de decíamos (2), pero ni áun parece que aprovechan en
la sagrada comunion de l a manera q u e habernos la virtud, sino que se están siempre casi de una m i s -
dicho, no come el pan d e balde, pues le aprovecha ma manera? Algunos suelen responder á esto con
bien lo que come. Pero ¡ay d e aquel q u e h a comido aquel proverbio común, que la mucha conversación
este Pan de balde muchos a n o s , sin haberse vencido, es causa de menosprecio, pareciéndoles que la mucha
ui mortificado en una pasión, ni e n u n siniestro m a - frecuencia es causa que no se lleguen con lauta reve-
lo! ¡Grave enfermedad d e b e d e tener, pues no le apro- rencia y disposición, y así que no saquen tanto fruto;
vecha nada lo que come! P u e s éntre cada uno dentro pero no tienen razón, porque esto no h a lugar e n las
de sí, y considere los r i n c o n e s d e su alma, mire la cosas espirituales y trato con Dios. Áun con los h o m -
pasión ó siniestro é inclinación q u e más daño y es- bres sabios y prudentes dicen que no h a esto lugar,
torbo le hace, y procure irla quitando y mortificando, sino que ánies la mucha conversación y familiaridad
hasta que pueda decir con e l Apóstol: Viva yo,-ya no con ellos causa mayor estima y reverencia; porque
yo, sino Cristo es el que vive en mí (3). Dice S a n J e r ó - cuanto uno más los traía, tanto más conoce su p r u -
nimo sobre estas palabras: Vivo yo, y a no yo, ya no dencia y virtud, y así tanto más los estima.
vive aquel que vivía a n t i g u a m e n t e e n la ley, aquel Pero demos q u e tenga lugar ese proverbio e n los
que perseguía la Iglesia s i n o vive en él la sabiduría, sabios del mundo, porque, al fin, como e n esta vida
la fortaleza, la paz. el gozo y las demás virtudes, las

(1) Id est, n o n vivit ilte, qui q u o n d a m v i v e b a t in lege; q u i p p e


q u i p e r s e q u e b a t u r Ecclesiam; vivit a u t e m in eo Christus: id est,
s a p i e n t i a , f o r t i t u d o , s e r m o , p a x , g a u d i u m , cfeterffique v i r t u t e s ,
O l I R e e , V, 3 . — ( 2 ) C o n s i d e r a v i t s e m i t a s d o m u s suffi, et pa-
quas qui non h a b e t , non potest d i c e r e , vivit a u t e m in me C h r i s -
n e m otiosa non comedit. Prov. X X X I , 2 7 . — ( 3 ) Vivo autera, jam
tus. Hieron. sup. htxc verba.—(%) Cap. IX.
non ego; vivit vero in nie C h r i s t u s . Ad Gal., II, 20.
miserable no puede haber ninguno tan perfecto que Pues respondiendo á la duda, digo: lo primero, que
no tenga algunas faltas, y esas se descubran tratando el no sentir tanto fruto con la frecuencia de este s a n -
mucho y muy familiarmente con él, puede la mucha tísimo Sacramento, unas veces viene por culpa nues-
familiaridad ser causa que se disminuya su opinion y tra, porque no nos preparamos y disponemos para re-
estima. Empero en el trato y familiaridad con Dios no cibirle como debemos, sino llegamos á él por una ma-
puede haber esto lugar, porque como este Señor sea nera d e costumbre ó cumplimiento q u e es como si
de iniinita perfección y sabiduría, cuanto más uno dijésemos: comulgo, porque otros comulgan y porque
trata con él y m á s le conoce, tanto más le reverencia ya lo tengo de costumbre; llegámonos como por vía
y estima: como lo vemos en los santos ángeles y bien- de ceremonia, sin haber precedido consideración ni
aventurados, q u e conocen perfectísimamente á Dios sentimiento d e lo que vamos á hacer; esa es la causa
en el cielo y conversan con él familiarmente, y lo ex- de sentir poco fruto. Y así, cuando uno siente en sí
perimentamos también acá en la tierra, porque cuan- que no medra ni aprovecha con la frecuencia d e este
to uno más t r a t a con Dios en la oracion, tanto más le santo Sacramento, debe mirar y examinar m u y bien
reverencia y estima. si es por falta de disposición; y si halla serlo, ha d e
procurar remediarlo.
Y declarásenos esto bien e n lo que el sagrado Evan-
gelio cuenta d e aquella mujer samaritana, q u e al Otras veces suele provenir esto de dejarse uno caer
principio trató à Cristo como á uno del pueblo: *¿Cómo advertidamente en culpas veniales. Dos maneras hay
tú, siendo judío, me pides de beber á mí, que soy mujer de culpas veniales (1): unas que se hacen por inad-
de Samaria (1)?* Llamóle el nombre común de la na- vertencia, aunque con algún descuido y negligencia;
ción; pero procediendo u n p o c o más adelante en la otras hay que se hacen advertidamente y de propósi-
conversación, llámale Señor: Domine, da mihi /tane to. Las culpas veniales, en q u e por no advertir caen
aquam (2): *Señor, dame de esta a g u a * Y procedien- las personas temerosas de Dios y diligentes en su ser-
do u n poco m á s adelante, llámale Profeta: *Veo que vicio, no hacen este daño; mas las que con delibera-
eres profeta (2).* Y prosiguiendo más adelante, reco- ción, de propósito y advertidamente hacen las perso-
nócele por Cristo y por el Mesías. De la misma mane- nas tibias y remisas en el servicio d e Dios, impiden
ra es e n la frecuencia de los sacramentos; ántes una en gran parte los efectos divinos de este santísimo Sa-
comunion dispone para otra. Y es engaño grande pen- cramento. Y lo mismo podemos decir de las faltas q u e
sar q u e por llegarse uno d e tarde e n tarde á recibir deliberadamente y d e propósito hace uno en la o b -
este santísimo Sacramento, irá con mayor preparación servancia de sus reglas é instituto. Así como u n p a -
y reverencia. Y así dijo muy bien San Agustiu y San dre suele mostrar á su hijo el rostro torcido", cuando
Ambrosio q u e el que no le merece recibir cada día, ha hecho alguna falta, para reprehenderle con a q u e -
no m e r e c e recibirle una vez al año (4).
non m e r e t u r p o s t a n n u m accipere. Aug. de verbis Dom. Evang.
sec. Luc., serm. 28; et epist. 118 ad Januar.—Ambr. lib. 5 de
(1) Q u o m o d o l u iudseus cum sis, b i b e r e a m e poséis, qu® sum
Sacram. cap. 4.
m u l i e r s a m a r i t a n a ? Joan., IV. 9 . - ( 2 ) Ib. 1 5 . - ( 3 ) . \ i d e o , quia
(1) Ludov. Blos. in speculo spirltuali, c. 6.
P r o p h e t a es tu. Ib. 1 9 — ( 4 ) Qui n o n m e r e t u r quotidie accipeie,
lio Y avisarle que ande con más cuidado de a h í a d e - volver airas. Y no es ménos d e estimar la medicina
lante; así lo suele hacer Dios con nosotros e n la co- que nos preserva de la enfermedad, q u e la q u e nos
munion y e n la oracion. Y así si queremos participar acrecienta la salud. Y adviértase mucho esto, porque
del copioso fruto de q u e suelen gozar los q u e se lle- es cosa de gran consuelo para aquellos que no ven
gan á este divino Sacramento como deben, es menes- tan palpablemente en sí el fruto de este Sacramento.
ter que procuremos no hacer faltas advertidamente y Venios comunmente q u e los q u e reciben á menudo
de propósito. Y noten m u c h o esto las personas teme- este divino manjar viven en lemor d e Dios, y se les
rosas, porque es de m u c h a importancia para recibir pasa todo el año y á muchos toda la vida sin hacer
pecado mortal: pues ese es uno de los principales fru-
grandes mercedes de Dios. . tos y efectos de este Sacramento, conservar á uno q u e
Lo tercero, digo que el no sentir uno con este divi- no caiga en pecados, como lo es del manjar conservar
no Sacramento aquellos efectos q u e habernos dicho, la vida corporal. Y lo notó muy bien el Concilio T r i -
muchas veces no es por c u l p a alguna, ni por eso deja dentino, diciendo que es remedio y medicina que nos
de recibir e n su alma g r a n d e fruto, aunque a él le pa- libra de las culpas cotidianas y nos preserva de las
rezca que no lo siente, c o m o solemos decir d e la ora- mortales (1). Y así, aunque uuo no sienta e n sí aquel
cion. d e la cual suelen t e n e r muchos la misma queja, fervor y devocion, ni aquella hartura y consuelo espi-
que aunque uno no s i e n t a en ella el gusto y consue- ritual, ni despues d e haber comulgado sienta aquel
lo q u e desea y otras v e c e s por ventura suele sentir alíenlo y ligereza para las buenas obras que otros sue-
no por eso deja de ser d e mucho provecho. Lomo el len sentir, sino ántes sequedad y tibieza, no por eso
manjar al enfermo, a u n q u e no le d é gusto, no por eso deja de recibir fruto. Y si comulgando cae en algunas
le deja de sustentar y ser provechoso. Son ésas cosas faltas, no comulgando cayera en otras mayores. H a -
que pertenecen á la providencia altísima de Dios, et gamos nosotros buenamente lo q u e es de nuestra par-
cual suele de esa manera probar á sus siervos, y ejer- te para llegarnos con la disposición y reverencia q u e
citarlos, y humillarlos, y sacar otros bienes que él se habernos dicho, q u e sin duda será grande el provecho
sabe. Añádese á esto q u e algunas veces obra este sa- que recibirá nuestra alma con la frecuencia d e este
cramento tan s e c r e t a m e n t e , q u e apénas lo puede el divino Sacramento.
hombre entender; porque la gracia comunmente obra
como la naturaleza, poco á poco, como parece en una Cuenta Tilman Bredembraquio (2) de u n duque d e
plauta que sin echarse d e ver cuando crece, vemos Sajonia llamado W e d e q u i n d o , que era infiel, y víno-
despues que ha crecido. Y así dice San Laurencio Jus- le curiosidad de ver lo q u e pasaba en los reales cató-
tiniano que así como el m a n j a r corporal sustenta al licos de Cario xMagno; y por hacerlo más á su placer,
hombre y hace que crezca, aunque no lo advirtamos; vistióse en hábito de peregrino, y vase allá: era tiem-
así este divino Sacramento conforta y fortalece al alma
con aumento de gracias, a u n q u e no lo sintamos.
(1) Antidotum, quo l i b e r a m u r a culpis q u o t i d i a n a , et a peccalis
Lo cuarto, digo que n o sólo se cuenta por aprove- mortalibus pr®servamur. Conc. Trident. sess., XIII, deSanctiss.
chamiento el ir adelante, sino también el no caer y Euck. Sacram., cap. 2.—(2)Tilm. Bredembrach. lib. 1 Collatio-
num. cap. 2ex Hislor. Eccles. Alberti Crantii, Itb. 1, cap. 9.
po de Semana Santa y Pascua, cuando toda la gente
comulgaba. El andaba con atención mirándolo todo; y CAPÍTULO XIV
entre otras cosas que vió, fué que cuando el sacerdo- Del santo sacrificio d e la Misa.
te comulgaba al pueblo, veía u n niño muy hermoso y
muy resplandeciente e n cada forma; y dice que en las Ya habernos tratado de este divino Sacramento y de
bocas de unos entraba el niño tan alegre, tan regoci- sus afectos y virtudes admirable?, en cuanto es sacra-
jado y tan de buena gana, que parecía que él mismo mento: resta ahora tratar d e él en cuanto es sacrifi-
se iba y daba priesa á entrar; e n otros, dice que pa- cio, que es una cosa que el sagrado Concilio Tridenti-
recía q n e entraba de muy mala gana y como forzado, no (1) manda á los predicadores y pastores de las a l -
porque volvía el rostro y las manos atras y meneaba mas que declaren á sus ovejas, para q u e todos entiendan
los piés, como haciendo resistencia para no entrar en el tesoro grande q u e dejó Cristo nuestro Redentor á
su boca. Y con este milagro se convirtió y se hizo su Iglesia en dejarnos este sacrificio, y se sepan apro-
cristiano este príncipe y toda su tierra. vechar de él. Desde el principio del mundo, á lo m é -
Otro ejemplo semejante, y que declara más el pa- nos después del pecado, á u n en la ley natural, s i e m -
sado, se cuenta (1) d e u n sacerdote seglar, q u e di- pre hubo y fueron necesarios sacrificios para aplacar
ciendo misa, u n siervo de Dios q u e la oía, al tiempo á Dios y para reverenciarle y honrarle, en reconoci-
del consumir, vió en la patena, no las especies de pan, miento de su infinita excelencia y majestad. Y así e n
sino u n niño; y cuando el sacerdote le levantó para la vieja ley instituyó Dios sacerdotes y sacrificios mu-
tomarle, volvió ef niño el rostro, y como quien porfia- chos; empero, como la ley era imperfecta, los sacrifi-
ba, contradiciendo con los piés y manos, á que no le cios también lo eran; sacrificaban y mataban muchos
recibiese. Y esto vió aquel siervo d e Dios, no una, animales; no les podía aquello llevar á perfección, no
sino algunas veces. Y hablando una vez aquel sacer- bastaba el sacerdocio de Aaron ni sus sacrificios para
dote con él, vínole á decir q u e no sabía q u é era, que santificar á los hombres y quitailes los pecados: Impos-
cada vez q u e tomaba el cuerpo del Señor, lo tomaba sibile enim est sanguine taurorum et hircorum auferri pec-
con mucha dificultad. Entónces el siervo de Dios le cata (2): *Porque es imposible que con sangre de toros
contó lo q u e había visto, y aconsejóle que mirase por y de machos de cabrío se quiten los pecados,* dice el
sí, y se e n m e n d a s e . El sacerdote tomó m u y bien el Apóstol San Pablo. Era menester que viniese otro sa-
aviso, y c o m p u n g i d o , enmendó su vida. Y despees cerdote según la órden d e Melquisedec, que es J e s u -
oyendo su misa el mismo siervo de Dios, vió al niño cristo, y que ofreciese otro sacrificio, que es á si m i s -
cómo de á n t e s ; mas que al tiempo d e consumir, con mo, que fuese bastante para aplacar á Dios, y santificar
los piés y m a n o s juntas se le entraba por la boca con á los hombres y llevarlos á perfección. .
m u c h a velocidad.
Y así dice San Agustín (3) que todos los sacrificios

(1) Conci 1. Trid. sess. 2 2 . - ( 2 ) Ad Hebr., X, 3) August, lib.


(1) H e n r i q u e G r a n , a l e g a d o p o r Santoro, l i b . i d e su Prado,
1 contra adversarlum legis et prophetarum, cap. lo.
e a p . 100.
po de Semana Santa y Pascua, cuando toda la gente
comulgaba. El andaba con atención mirándolo todo; y CAPÍTULO XIV
entre otras cosas que vió, fué que cuando el sacerdo- Del santo sacrificio d e la Misa.
te comulgaba al pueblo, veía u n niño muy hermoso y
muy resplandeciente e n cada forma; y dice que en las Ya habernos tratado de este divino Sacramento y de
bocas de unos entraba el niño tan alegre, tan regoci- sus afectos y virtudes admirable?, en cuanto es sacra-
jado y tan de buena gana, que parecía que él mismo mento: resta ahora tratar d e él en cuanto es sacrifi-
se iba y daba priesa á entrar; e n otros, dice que pa- cio, que es una cosa que el sagrado Concilio Tridenti-
recía q n e entraba de muy mala gana y como forzado, no (1) manda á los predicadores y pastores de las a l -
porque volvía el rostro y las manos atras y meneaba mas que declaren á sus ovejas, para q u e todos entiendan
los piés, como haciendo resistencia para no entrar en el tesoro grande q u e dejó Cristo nuestro Redentor á
su boca. Y con este milagro se convirtió y se hizo su Iglesia en dejarnos este sacrificio, y se sepan apro-
cristiano este príncipe y toda su tierra. vechar de él. Desde el principio del mundo, á lo m é -
Otro ejemplo semejante, y que declara más el pa- nos después del pecado, á u n en la ley natural, s i e m -
sado, se cuenta (1) d e u n sacerdote seglar, q u e di- pre hubo y fueron necesarios sacrificios para aplacar
ciendo misa, u n siervo de Dios q u e la oía, al tiempo á Dios y para reverenciarle y honrarle, en reconoci-
del consumir, vió en la patena, no las especies de pan, miento de su infinita excelencia y majestad. Y así e n
sino u n niño; y cuando el sacerdote le levantó para la vieja ley instituyó Dios sacerdotes y sacrificios mu-
tomarle, volvió ef niño el rostro, y como quien porfia- chos; empero, como la ley era imperfecta, los sacrifi-
ba, contradiciendo con los piés y manos, á que no le cios también lo eran; sacrificaban y mataban muchos
recibiese. Y esto vió aquel siervo d e Dios, no una, animales; no les podía aquello llevar á perfección, no
sino algunas veces. Y hablando una vez aquel sacer- bastaba el sacerdocio de Aaron ni sus sacrificios para
dote con él, vínole á decir q u e no sabía q u é era, que santificar á los hombres y quitailes los pecados: Impos-
cada vez q u e tomaba el cuerpo del Señor, lo tomaba sibile enim est sanguine taurorum et hircorum auferri pec-
con mucha dificultad. Entónces el siervo de Dios le cata (2): *Porque es imposible que con sangre de toros
contó lo q u e había visto, y aconsejóle que mirase por y de machos de cabrío se quiten los pecados,* dice el
sí, y se e n m e n d a s e . El sacerdote tomó m u y bien el Apóstol San Pablo. Era menester que viniese otro sa-
aviso, y c o m p u n g i d o , enmendó su vida. Y despees cerdote según la órden d e Melquisedec, que es J e s u -
oyendo su misa el mismo siervo de Dios, vió al niño cristo, y que ofreciese otro sacrificio, que es á si m i s -
cómo de á n t e s ; mas que al tiempo d e consumir, con mo, que fuese bastante para aplacar á Dios, y santificar
los piés y m a n o s juntas se le entraba por la boca con á los hombres y llevarlos á perfección. .
m u c h a velocidad.
Y así dice San Agustín (3) que todos los sacrificios

(1) Conci 1. Trid. sess. 2 2 . - ( 2 ) Ad Hebr., X, 3) August, lib.


(1) H e n r i q u e G r a n , a l e g a d o p o r Santoro, l i b . i d e su Prado,
1 contra adversarlum legis et proplietarum, cap. lo.
e a p . 100.
de la vieja ley significaban y eran figura de este sa- cruz Y así, viniendo al mundo lo figurado, cesó la
crificio, y que así como u n a misma cosa se puede sig- sombra y la figura, y dejaron de agradar a Dios aque-
nificar y dar á entender con diversas palabras y en di- llos antiguos sacrificios.
versas lenguas, así este ú n i c o y verdadero sacrificio fué Pues este es el sacrificio que tenemos e n la ley de
significado y figurado m u c h o antes con toda aquella gracia v el que cada día ofrecemos en la misa. El mis-
multitud de sacrificios, p a r a , por una parte, encomen- rao Jesucristo, verdadero Hijo d e Dios, es nuestro
dárnosle mucho y m u c h a s veces, y por otra, con la sacrificio: Tradidit semetipsum pro nobis oblationem
diversidad y variedad q u i t a r n o s el fastidio que suele et hostiam Deo in odorem suavitatis (1):• * S e e n t r e -
causar el repetir m u c h a s veces una misma cosa. Y por gó á sí mismo por nosotros á Dios e n oblacion y s a -
eso, dice, mandaba Dios q u e le ofreciesen sacrificios crificio d e suavísimo olor.* Y estas no son consi-
de animales limpios, p a r a que entendiésemos que asi deraciones devotas, sino cosas q u e nos ensena la
como aquellos animales, q u e se habían de sacrificar, fe La misa, es verdad q u e es memoria y r e p r e -
carecían de los vicios y defectos del cuerpo y no tenían sentación de la pasión y muerte de Cristo; y asi dijo
mácula, así el que h a b í a d e venir á ofrecerse en sa- él cuando instituyó este soberano sacrificio: *Haced
crificio por nosotros n o había d e tener mácula de pe- esto en memoria mia (2);* pero es menester que e n -
cado. Y si aquellos sacrificios agradaban á Dios (como tendamos que no solamente es memoria y representa-
es cierto que por e n t o n c e s le agradaban), era en cuan- ción de aquel sacrificio, en que Cristo se ofrecio en la
to por ellos confesaban y profesaban los hombres que cruz al Padre Eterno por nuestros pecados, sino es^ei
había de venir u n Salvador y Redentor que había de mismo sacrificio que enlóoces se ofreció, y del mismo
ser el verdadero sacrificio; y en virtud de este tenisn valor v eficacia. Y más: no sólo es el m i s m o sacrificio
aquellos entonces a l g ú n valor. Pero en viendo que sino también el q u e ofrece ahora este sacn icio de la
vino este Salvador y R e d e n t o r al mundo, desagradaron misa, es el mismo que el que ofreció aquel sacnncio
á Dios aquellos sacrificios, como lo dice el Apóstol:
*Entranclo en el mundo dice á s u e t e r n o P a d r e : Sacrifi- CD leí cruz i
cio ni ofrenda no quisiste; mas me diste á mí cuerpo: los
De manera, que así como enlónces e n tiempo de
la pasión, el mismo Cristo fué el sacerdote y el sacr -
holocaustos por el pecado no te agradaron; por tanto dije: «icio: asi también ahora en la misa. e l m i s m o Cr sto
Vésme aquí, Señor, que conforme á lo que está de mí es- es no solamente el sacrificio, sino también el sacerdo-
crito en la suma del libro, vengo á cumplir tu voluntad (1) .* te y el pontífice que se ofrece á si mismo cada día en
Dió Dios cuerpo á su u n i g é n i t o Hijo para que hiciese la misa al Padre Eterno por ministerio d e los sacer-
la voluntad de su Padre, ofreciéndose por nosotros en la dotes. Y así el sacerdote que dice la misa rep esen a
la persona de Cristo, y como m.n.stro é instrumento
suyo y en su nombre ofrece este sacrificio. Lo cual
(1) I d e o i n g r è d i e n s m u n d u m dlcit: Hostiam, et ablationem no-
luisti; c o r p u s a u t e m a p t a s t i m i h i ; h o l o c a u t o m a t a prò peccato non
tibi p l a c u e r u n t . T u n c d i x i : e s s e v e n i o : in capite libri scriptum ( I ) Ad Eph., V, 2 . — ( 2 ) Hoc f a c i l e in m e a r a c o r a m e m o r a t i o -
est de me: Ut faciem D e u s , v o l u n t a t e m t u a m . (Ps. XXXIX, 7). Ad
n e m . Lue., XXII, 19.
Hebr., X, 5.
declaran bien las palabras de la consagración; porque ta. por quién se ofrece: la sabiduría de Dios ordenó
no dice el sacerdote este es el cuerpo de Cristo (1); sino de tal manera este sacrificio y con tal artificio, que el
este es mi cuerpo (2); como quien habla e n persona de mismo que ofrece este sacrificio para reconciliarnos
Cristo, q u e es el sacerdote y pontífice principal que con Dios, es uno con aquel á quien le ofrece, y se hizo
ofrece este sacrificio. Y por esta razón el profeta Da- uno con aquellos por quien le ofrecía, y él mismo era
vid (3) y el Apóstol San Pablo (4) le llaman sacerdote lo que ofrecía. Y así fué d e tanto valor y eficacia, que
eterno s e g ú n la orden de Melquisedec, y no se dijera bastó para satisfacer y aplacar á Dios, no sólo por
bien sacerdote perpetuo, si una sola vez hubiera ofre- nuestros pecados, sino por los de todo el mundo, y d e
cido sacrificio; pero dícese sacerdote eterno, porque cien mil mundos que hubiera: *El mismo es la víctima
siempre ofrece sacrificio por medio d e los sacerdotes, de propiciación por nuestros pecados, y no tan sólo por
y nunca cesa, ni cesará d e ofrecerle hasta elfindel Us nuestros, sino también por los de todo el mundo,*
mundo. T a l sacerdote y tal pontífice habíamos nosotros dice el Apóstol y Evangelista San Joan (1). Y así d i -
menester, dice el Apóstol (o), q u e no fuese como los cen los Teólogos y Santos q u e este sacrificio no sólo
otros sacerdotes, que primero han menester rogará fué suficiente satisfacción y recompensa por nuestras
Dios por sus pecados, y despues por los del pueblo; deudas y pecados, sino m u y superabundante; porque
sino tal, q u e por su dignidad y reverencia fuese oido; mucho más es lo que se da y ofrece aquí, q u e la deu-
tal, que n o con sangre ajena, sino con la suya propia da que debíamos; y mucho más agradó al Padre Eter-
aplacase á Dios. no este sacrificio, que le había desagradado la ofensa
Pues p o n d e r e m o s aquí las invenciones de Dios y el cometida. De aquí es también que, aunque el sacer-
artificio y sabiduría de sus consejos que tomó para la dote sea malo y pecador, no por eso deja d e aprove-
salud d e ' l o s hombres, y lo que hizo para que este sa- char y valer este sacrificio á aquellos por quien se
crificio f u e s e por todas partes acepto, agradable y efi- ofrece, ni se disminuye nada de su valor y eficacia;
caz, como lo pondera muy bien San Agustín (6). Por- porque Cristo es no sólo el sacrificio, sino el sacerdo-
q u e habiendo e n un sacrificio cuatro cosas que consi- te y pontífice que le ofrece. Como la limosna q u e vos
derar: la primera, á quien se ofrece; la segunda, quién hacéis, aunque la envieis por medio de un criado que
le ofrece; la tercera, q u é es lo q u e se ofrece; la cuar- sea malo y pecador, no por eso pierde nada de su vir-
tud y mérito. .,. .
Dice el Concilio Tridentino: El mismo sacrificio es
(1) Hoc e s t corpus Christi.—(2) Hoc est c o r p u s meum.—(3) Ps. este que el que entonces se ofreció e n la cruz, y el
CIX, 4.—(4) Ad Heb., VII, 17, 2 ! . — ( 5 ) T a l i s enim decebat, ut no- mismo es el que ahora le ofrece por ministerio de los
bis esset P o n t i f e x , sanctus, i n n o c e n s , impollutus, segregates a saderdotes (2). Solamente está la diferencia, dice el
p e c c a t o r i b u s , et excelsior crelis factus, q u i non habet necessila-
t e m q u o t i d i e , q u e m a d m o d u m sacerdotes, prius pro suis delictis
hostias o f f e r r e , deinde pro populi. Ad Heb., VII, 56 —Qui in die- (1) Ipse est propitiatio pro peccatis nostris, non pro n o s t r u
b u s c a r n i s suae, preces, supplicationesque ad eum, qui possit autem t a n t u m , sed etiam pro totius m u n d i . / Jo<an., u ,
i l l u m s a l v u m facere a morte, c u m clamore valido et lacrymis (2) Una enim, e a d e m q u e est liostia, idemque n u n c oflerens sa-
offerens, e x a u d i t u s est pro sua r e v e r e n t i a . Ad. Heb., V, 7.— cerdotuin ministerio, qui se i p s u m lune in c r u c e obtulit sola
(6) Aug. lib. 4 de Trinlt. offerendi rationa diversa. Goneii. Trident. sess. XX.ll, eap.
CODCÍIÍO, en que aquel q u e s e ofreció e n la cruz fué Padre Eterno. Aquella dicen los doctores q u e f u é la
sacrificio cruento, q u e q u i e r e decir sangriento, con primera misa q u e se celebró e n el mundo. Y entonces
derramamiento de sangre, p o r q u e Cristo era entonces ordenó á sus discípulos sacerdotes del Nuevo Testa-
pasible y mortal; y este d e la misa es sacrificio in- mento, y les mandó á ellos y á sus sucesores en el sa-
cruento, q u e q u i e r e d e c i r sin derramamiento de sangre, cerdocio, que ofreciesen este sacrificio, diciendo: *Ha-
porque ya Cristo está glorioso y resucitado, y así no ced esto en memoria mia (1).*
puede morir ni padecer (1). Por esta razón dicen algunos q u e la fiesta del s a n -
Dice el Concilio y dicen l o s Evangelistas que habien- tísimo Sacramento es la mayor de cuantas la Iglesia
do el Redentor del mundo d e ser sacrificado, y morir celebra de Cristo nuestro Redentor, porque las demás
en la cruz para redimirnos, n o quiso q u e se acabase allí solamente son memoria y representación, como la de
el sacrificio, porque era s a c e r d o t e para siempre (2); la Encarnación, Natividad, Resurrección y Ascensión;
quiso que la Iglesia tuviese y le quedase su sacrificio. no se hace entonces el Hijo de Dios hombre, ni nace,
Y porque era sacerdote s e g ú n la orden d e Melquise- ni resucita, ni sube á los cielos: pero esta fiesta no es
dec, el cual ofreció sacrificio d e pan y vino, convenía solamente la memoria y representación, sino que d e
q u e se nos quedase en sacrificio debajo de especies de nuevo viene y está Cristo debajo de aquellas especies
pan y vino. Y así en la ú l t i m a cena, *en la noche en sacramentales, cada vez q u e el sacerdote dice las pa-
que había de ser t r a i d o r a m e n t e entregado, tomó el labras de la consagración; y de nuevo se ofrece cada
pan, y haciendo gracias, lo partió y diósele á sus dis- día en la misa el mismo sacrificio que se ofreció cuau-
cípulos (3).* Entonces, c u a n d o los hombres trataban do Cristo nuestro Redentor murió por nosotros en la
de darle la muerte, trataba é l de darles á ellos la vida. cruz.
Quiso dar á su esposa la Iglesia visible u n sacrificio Consideremos aquí el amor grande de Cristo para
visible, como lo pide la n a t u r a l e z a d e los hombres, con los hombres y lo mucho que le debemos; que no
q u e no sólo representase y trajese á la memoria aquel se contentó con ofrecerse una vez en l a ^ r u z por nues-
sacrificio sangriento d e l a cruz, sino que tuviese la tros pecados, sino quiso quedarse acá en sacrificio,
misma virtud y eficacia q u e aquel para perdonar pe- para q u e tengamos, no sólo una vez, sino muchas y
cados y aplacar á Dios y reconciliarnos con él, y que cada día hasta el fiu del mundo u n sacrificio a g r a d a -
fuese e n efecto el mismo sacrificio; y así consagró su ble q u e ofrecer al Padre Eterno, y un presente tan
cuerpo y sangre santísima d e b a j o de especies de pan grande y tan precioso q u e te presentar por nuestros
y vino, convirtiendo el p a n e n su cuerpo y el vino en pecados para aplacarle, q u e no puede ser mayor ni
su sangre; y debajo d e a q u e l l a s especies se ofreció al más precioso y agradable. ¿Qué fuera del pueblo cris-
tiano, si no tuviéramos este sacrificio con que aplacar
á Dios? Ya estuviéramos como otra Sodoma y Gomo-
(1) Christus r e s u r g e n s e x m o r t u i s , j a m n o n m o r i t u r , mors illi
u l t r a non d o m i n a b i t u r . Ad Iiom., VI, 9.—(2) Quia erat Sacerdos
in f e t e r n u m . — ( 3 ) In q u a n o c t e t r a d e b a t u r , a c c e p i t panem, et
g r a t i a s agens f r e g i t , d e d i t q u e D i s c i p u l i s suis. Matth., XXVI, 26;
Marc., XIV, 22; Luc., XXII, 1 7 ; I Cor., XI, 23. ( I ) Hoc facile in m e a r a c o m m e m o r a t i o n e m . Luc., XXll, 19.
rra (1), n o s hubiera Dios asolado y destruido como Dios se puede ofrecer. Y lo nota el Concilio Tridenti-
nuestros pecados merecían. Este dice Santo Tomas (2) no. Dice. (1) que a u n q u e la Iglesia acostumbra decir
que es el efecto propio del sacrificio, aplacar á Dios misa en reverencia y memoria de los Santos; pero que
con él, conforme á aquello d e San Pablo: *Se ofreció no se ofrece esle sacrificio de la misa á los Santos. Y
á si mismo por nosotros á Dios en ofrenda y hostia de así no dice el sacerdote: Ofrézcole á San Pedro ó á
suavísimo olor (3).* Como cuando acá un hombre se San Pablo (2); sino ofrécese á solo Dios, dándole g r a -
aplaca y perdona la injuria que le han hecho, por al- cias por las victorias y coronas que dió á los Santos,
guna oferta ó presente que le hacen; así es tan acep- é implorando su patrocinio, para que ellos intercedan
to y tan agradable á Dios este sacrificio y presente por nosotros en el cielo, pues nosotros los honramos
que le hacemos, que basta para aplacarle, y para que y reverenciamos en la tierra (3).
podamos parecer delante d e él y q u e nos mire con De manera, que este divino misterio, no solamente
ojos de piedad. es sacramento como los demás, sino j u n t a m e n t e es
Si el Yiérnes Santo, cuando fué crucificado el Re- sacrificio; y hay mucha diferencia enlre estas dos r a -
dentor del mundo, os hallárades al pié de la cruz, y zones, d e sacramento y de sacrificio; porque el ser sa-
cayeran sobre vos aquellas gotas d e su preciosa san- crificio consiste en que se ofrezca por medio del s a -
gre, ¡qué consolacion sintiera vuestra alma! ¡qué es- cerdote e n la misa. Sentencia es muy recibida d e los
fuerzo tomárades! ¡qué esperanza tan cierta cobrára- Teólogos que la esencia de este sacrificio consiste en
des d e vuestra salvación! El ladrón, q u e en toda sa la consagración d e entrambas especies y que e n t o n -
vida n o había sabido sino hurlar, cobró tau grande ces se ofrece, cuando se acaban d e consagrar. Así c o -
ánimo, q u e de ladrón se tornó santo, y de la cruz hizo mo en el punto que Cristo espiró, se acabó de hacer
paraíso. Pues el mismo Hijo de Dios, que entonces se aquel sacrificio cruento, e n que se ofreció al Padre
ofreció en la cruz, el mismo se ofrece ahora en la mi- Eterno por nosotros en la cruz, así e n la misa este sa-
sa por vos, y ¿le tanto valor y eficacia es este sacrifi- crificio, que es verdadera r e p r e s e n t a d ^ de aquel y
cio como aquel; y así dice la Iglesia: *Cuantas veces es el mismo que aquel, se acaba esencialmente y se
se celebra la memoria de este sacrificio, se ejecuta la ofrece en el punto e n q u e se acaban d e decir las p a -
obra d e nuestra redención (4).* Aquellos frutos gran- labras de la consagración sobre el pan y sobre el v i -
des d e aquel sacrificio sangriento manan y se nos co- no, porque entonces está allí por virtud y fuerza de
munican á nosotros por éste sin sangre. las palabras el cuerpo en la hostia y la sangre en el
Es tan alto y tan soberano este sacrificio, que á solo cáliz; y en aquella consagración de la sangre, q u e se
hace en acabando d e consagrar el cuerpo, se repre-
senta al vivo el derramamiento de la sangre d e Cris-
(1) Quasi Sodoma fuissemus, et quasi Gomorrha similes esse-
mus. Isai., 1, 9.—(2) S. Thorn. 3 p., q. 49, art. 4.—(3) Tradidil
s e m e t i p s u m pro nobis oblationem et hostiam Deo in odorem sua-
vitatis. Ad Epk., V, 2.—(4) Quoties h u j u s hostile commemoratio (1) Concil. Trident. sess. 22, e. 3 . — ( 2 ) Offero tibi, Sancte P e -
c e l e b r a t u r , opus nostrae redemptionis e x e r c e t u r . Dominica IX tre, vel Sancte P a u l e — ( 3 ) Ut ipsi prò nobis intercedere d i g n e n -
post Pent., in secreta. tur in ccelis, quorum memoriam agimus in t e r r i s .
EJER. RODRIG.—Tom. IV. 19
to, y consiguientemente el apartamiento del ánima hombres, y habla el uno solo con él, pero todos traen
del cuerpo, que d e ese derramamiento y apartamien- el presente y todos le ofrecen; así acá, a u n q u e solo el
to d e la sangre del cuerpo se siguió. De manera, que sacerdote habla y con sus manos ofrece este sacrificio,
por las palabras de la consagración se produce el sa- pero p o r manos del sacerdote ofrecen todos. Verdad
crificio q u e se ofrece, y por ellas mismas se hace la es q u e hay diferencia, porque e n el ejemplo que trae-
oblacion. Pero el ser sacramento, eslo siempre, des- mos, a u n q u e escogen uno que hable, pero cualquiera
pues de consagrado, miéntras duran las especies de de los otros podía hacer aquello; y e n la misa no:
pan; cuando está reservado en la custodia, cuando le porque solo el sacerdote, que está escogido de Dios
llevan á los enfermos, y cuando uno comulga; y no para ello, puede consagrar y hacer lo q u e se. hace e n
tiene entonces razón ni fuerza d e sacrificio. la misa; pero todos los demás q u e sirven ó asisten á
Y hay otra diferencia, q u e en cuanto es sacramen- ella, ofrecen también aquel sacrificio. Y así lo dice el
to, aprovecha al q u e lo recibe como los demás sacra- mismo sacerdote en la misa: Rogad, hermanos, á Dios,
mentos, dándole gracia y los demás efectos propios que mi sacrificio y vuestro sea acepto y agradable á
suyos. Pero e n cuanto es sacrificio, aprovecha no so- Dios todopoderoso ( I ) ; y e n el Cánon dice: *Por los
lamente al q u e lo recibe, sino también á otros por cuales te lo ofrecemos, ó ellos te lo ofrecen (2).* Lo
quien se ofrece. Y así nota el Concilio Tridentino que cual debería poner mucha codicia á todos de oir y
para estas dos cosas y por estas dos causas instituyó ayudar las misas: y lo declararemos e n el capítulo s i -
Cristo este divino misterio: la u n a , para q u e como sa- guiente.
cramento fuese mantenimiento del alma, con el cual
se pudiese conservar, restaurar y renovar la vida es-
piritual; la otra, para q u e la Iglesia tuviese u n sacri- CAPÍTULO X V
ficio perpetuo que ofrecer á Dios para perdón y satis-
facción de nuestros pecados, para remedio de nuestras De q u é m a n e r a se ha de oir l a mi$a.
necesidades, e n recompensa y agradecimiento d e los
beneficios recibidos, y para impetrar y alcanzar n u e - Lo q u e habernos dicho parece q u e nos obliga á tra-
vas gracias y mercedes d e l Señor. Y no solamente tar cómo se debe oir misa, y lo q u e habernos de hacer
para remedio y alivio d e los vivos, sino también de en ella. Y así diremos cerca d e esto tres cosas, q u e
los difuntos que mueren e n gracia y están e n p u r g a - serán tres devociones que podemos tener en la misa,
torio: á todos aprovecha este sacrificio. y cada una d e ellas es muy principal, y todas tres se
Y hay aquí una cosa de gran consuelo, q u e así co- pueden tener j u n t a m e n t e . Y no serán d e nuestra cabe-
mo el sacerdote, cuando dice misa, ofrece este s a - za, sino d e nuestra madre la Iglesia, para que se t e n -
crificio por sí y por otros, así también todos los que
la están oyendo ofrecen j u n t a m e n t e con él este sacri-
ficio por sí y por otros. Así como cuando un pueblo (1) O r a t e , f r a t r e s , ut m e u m , a c v e s t r u m s a c r i f i c i u m a c c e p t a b í -
ofrece u n presente á su señor, vienen tres ó cuatro le fiat a p u d Deum P a t r e m o m n i p o t e n t e . — ( 2 ) P r o q u i b u s t i b i o f f e -
r i m u s , vel q u i tibi o f f e r u n t .
to, y consiguientemente el apartamiento del ánima hombres, y habla el uno solo con él, pero todos traen
del cuerpo, que d e ese derramamiento y apartamien- el presente y todos le ofrecen; así acá, a u n q u e solo el
to d e la sangre del cuerpo se siguió. De manera, que sacerdote habla y con sus manos ofrece este sacrificio,
por las palabras de la consagración se produce el sa- pero p o r manos del sacerdote ofrecen todos. Verdad
crificio q u e se ofrece, y por ellas mismas se hace la es q u e hay diferencia, porque e n el ejemplo que trae-
oblacion. Pero el ser sacramento, eslo siempre, des- mos, a u n q u e escogen uno que hable, pero cualquiera
pues de consagrado, miéntras duran las especies de de los otros podía hacer aquello; y e n la misa no:
pan; cuando está reservado en la custodia, cuando le porque solo el sacerdote, que está escogido de Dios
llevan á los enfermos, y cuando uno comulga; y no para ello, puede consagrar y hacer lo q u e se. hace e n
tiene entonces razón ni fuerza d e sacrificio. la misa; pero todos los demás q u e sirven ó asisten á
Y hay otra diferencia, q u e en cuanto es sacramen- ella, ofrecen también aquel sacrificio. Y así lo dice el
to, aprovecha al q u e lo recibe como los demás sacra- mismo sacerdote en la misa: Rogad, hermanos, á Dios,
mentos, dándole gracia y los demás efectos propios que mi sacrificio y vuestro sea acepto y agradable á
suyos. Pero e n cuanto es sacrificio, aprovecha no so- Dios todopoderoso ( I ) ; y e n el Cánon dice: *Por los
lamente al q u e lo recibe, sino también á otros por cuales te lo ofrecemos, ó ellos te lo ofrecen (2).* Lo
quien se ofrece. Y así nota el Concilio Tridentino que cual debería poner mucha codicia á todos de oir y
para estas dos cosas y por estas dos causas instituyó ayudar las misas: y lo declararemos e n el capítulo s i -
Cristo este divino misterio: la u n a , para q u e como sa- guiente.
cramento fuese mantenimiento del alma, con el cual
se pudiese conservar, restaurar y renovar la vida es-
piritual; la otra, para q u e la Iglesia tuviese u n sacri- CAPÍTULO X V
ficio perpetuo que ofrecer á Dios para perdón y satis-
facción de nuestros pecados, para remedio de nuestras De q u é m a n e r a se ha de oir l a mi$a.
necesidades, e n recompensa y agradecimiento d e los
beneficios recibidos, y para impetrar y alcanzar n u e - Lo q u e habernos dicho parece q u e nos obliga á tra-
vas gracias y mercedes d e l Señor. Y no solamente tar cómo se debe oir misa, y lo q u e habernos de hacer
para remedio y alivio d e los vivos, sino también de en ella. Y así diremos cerca d e esto tres cosas, q u e
los difuntos que mueren e n gracia y están e n p u r g a - serán tres devociones que podemos tener en la misa,
torio: á todos aprovecha este sacrificio. y cada una d e ellas es muy principal, y todas tres se
Y hay aquí una cosa de gran consuelo, q u e así co- pueden tener j u n t a m e n t e . Y no serán d e nuestra cabe-
mo el sacerdote, cuando dice misa, ofrece este s a - za, sino d e nuestra madre la Iglesia, para que se t e n -
crificio por sí y por otros, así también todos los que
la están oyendo ofrecen j u n t a m e n t e con él este sacri-
ficio por sí y por otros. Así como cuando un pueblo (1) O r a t e , f r a t r e s , ut m e u m , a c v e s t r u m s a c r i f i c i u m a c c e p t a b í -
ofrece u n presente á su señor, vienen tres ó cuatro le fiat a p u d Deum P a t r e m o m n i p o t e n t e . — ( 2 ) P r o q u i b u s t i b i o f f e -
r i m u s , vel q u i tibi o f f e r u n t .
gan y e s t i m e n en lo que es razón. Cnanto á lo prime- columna, cuando le azotaron. Pónese en el brazo iz-
ro, habernos d e presuponer q u e la misa es una memo- quierdo, que está más cercano al corazon, para deno-
ria y representación de la pasión y muerte de Cristo, tar el amor grande con q u e recibió aquellos crueles
como q u e d a dicho. Quiso el Redentor del mundo que azotes por nuestros pecados, y el amor con que es ra-
este santo sacrilicio fuese memoria de su pasión y del zón que nosotros correspondamos á tan grande amor
amor q u e n o s t u v o , porque entendió que acordándo- Y beneficio. La estola representa las terceras a t a d u -
nos d e lo q u e p o r nosotros padeció, nos seria esta ras, que fué aquella soga q u e le echaron al cuello
continua memoria u n despertador grande para amarle cuando llevaba la cruz á cuestas para ser crucificado.
y servirle, v q u e n o seríamos como el otro pueblo, La casulla representa la vestidura d e grana q u e le
que se olvidó "del Señor que les salvó y sacó de Egipto (1). vistieron para hacer burla y escarnio de él; ó según
Y así, u n a d e las b u e n a s devociones que podemos te- otros, representa aquella túnica inconsútil que le des-
ner en la misa, conforme á esto, es ir considerando nudaron para crucificarle. .
ios misterios d e la Pasión q u e en e l l a se nos represen- El entrar el sacerdote e n la sacristía a vestirse de
tan, sacando d e allí actos d e amor y propósito de ser- estas vestiduras sacerdotales, representa la entrada
vir mucho al S e ñ o r . de Cristo en este mundo, en el sagrario sacratísimo
Para e s o a y u d a r á mucho saber las significaciones del vientre virginal d e la Virgen MARÍA, madre suya,
de lo q u e s e hace y dice en la misa, para que así va- donde se vistió de las vestiduras de nuestra h u m a n i -
mos e n t e n d i e n d o y gustando m á s d e los misterios dad para ir á celebrar este sacrificio en la cruz. Y al
grandes q u e allí s e nos representan; porque no hay salir el sacerdote de la sacristía canta el coro el i n -
palabra, n i s i g n o , ni ceremonia q u e no tenga grandes troito de la misa, el cual significa los grandes deseos
significaciones y misterios: y todas las vestiduras y Y suspiros con que aquellos santos Padres esperaban
o r n a m e n t o s con q u e se viste el sacerdote para decir la Encarnación del Hijo d e Dios: * Envía, Señor el
misa, nos r e p r e s e n t a n también eso mismo. El amito Cordero enseñoreador de la tierra. ¡Oh si rasgaras los
dicen los santos q u e representa el velo con que cu- cielos y descendieras (1)/* Y tórnase á repetir otra vez
brieron el rostro á Cristo nuestro Redentor, cuando el intròito, para significar la frecuencia de estos c l a -
le decían, h i r i é n d o l e en el rostro: «Profetiza quién te mores y deseos q u e tenían aquellos santos I adres de
dió.» El a l b a , l a vestidura blanca con que Herodes, ver á Cristo e n el mundo, vestido de nuestra carne.
haciendo burla y escarnio d e él con su ejército, le El decir el sacerdote la confesion, como hombre pe-
envió v e s t i d o á Pilato. El cíngulo representa, ó las cador. significa q u e Cristo tomó sobre si lodos u u e s -
primeras a t a d u r a s y sogas con que fué atado, cuando tros pecados para pagar por ellos, y quiso parecer pe-
le p r e n d i e r o n , ó los azotes con q u e fué azotado por cador, y ser tenido por tal, como dice el profeta
m a n d a d o d e P i l a t o . El manípulo significa las segun- Isaías (2). para q u e nosotros fuésemos justos y s a n -
das a t a d u r a s , c o n que ataron á Cristo las manos a la
(1) Eraitte a g n u m , Domine, d o m i n a t o r e m t e r n e hai., XVI, 1.
U t i n a m d i r u m p e r e s érelos, c t d e s c e n d e r e s . Isai. LXIV, 1 . - , - ; irai.
(1) Qui o b l i t i s u n t D e u m , qui s a l v a v i t eos. Ps. CV, 21. L i l i , 4 et 11.
ciendo cuenta que nos juntamos todos allí, no sólo á
tos. Los kyries, que quiere decir: «Señor, misericor- oir la misa, sino" á ofrecer este sacrifico jun amente
dia,» significan la grande miseria en q u e estábamos con el sace dote, pues en realidad de verdad es asi, y
todos ántes d e la venida d e Cristo. Sería cosa muy no! eso está o denado que los sacerdotes digan con
larga discurrir por todos los misterios e n particular. voz c ara y moderadamente alta las cosas d e la misa
Basta entender q u e no hay cosa en la misa que no
esté llena de misterios; y todos aquellos signos y cru- aue conviene q u e el pueblo oiga, para que vayan
e u s t a n d o y preparándose juntamente con el sacerdo-
ces q u e hace el sacerdote s o b r e la hostia y el cáliz,
t e p a r a o f ^ e r ' e s t e sacrificio con la preparación q u e
es para representarnos y traernos á la memoria los
muchos y varios tormentos y dolores q u e Cristo pa- a Iglesia con tan grande consejo y a c u e r d o h a orde-
deció por nosotros en la cruz; y el levantar en alto la nadS para eso, porque todo lo que allí se dice y hace
hostia y el cáliz en acabando d e consagrar (fuera de es un preparar y disponer, así al sacerdote como á los
q u e se hace para que el p u e b l o lo adore), nos repre- que asesten, p a r í que con más devocion y reverencia
senta cuando levantaron la c r u z e n alto para que to- nfrp7can este altísimo sacrificio.
dos le viesen crucificado. Cada uno puede entretener- P a qS mejor podamos poner esto en ejecución
se en la consideración de u n misterio ó dos, que más « / h a de notar q u e tres partes principales tiene la
devocion le diere, sacando d e ellos fruto para sí, y m i s a la primera es desde la confesion hasta el ofer-
procurando corresponder á t a n grande amor y bene- E ; que ¡oda ella es un preparar al p u e b o para q u e
ficio; y eso será más provechoso q u e el pasar de cor- d guarnente pueda ofrecer este s a c r i h c i o al princ.p.o
rida muchos misterios por la m e m o r i a . Esta es la pri- rnn la confesion v aquellos versos de salmos, aun an-
mera devocion que podemos t e n e r en la misa. tes de Hegar al altar; luégo los k y r i e s , que fuera de
nificar como dijimos.,
La segunda devocion y modo d e oir la misa, es muy latíamos ántes de la venida de Cristo, nos dan lammen
principal y muy propio de ella, y le apuntamos en el á entender qqu e el que h a de tratar negocios con Dios,
capitulo pasado, para cuya inteligencia es menester no ío ha de tratar por justicia sino por ^ r j c o r d J .
presuponer dos cosas que allí declaramos. La primera,
que la misa no solamente es memoria y representa-
ción de la pasión de Cristo y d e aquel sacrificio en
que él se ofreció en la cruz al P a d r e Eterno por nues-
tros pecados; sino es el mismo sacrificio que entonces
se ofreció, y del mismo valor y eficacia. La segunda,
q u e aunque solo ei sacerdote habla y con sus manos

ÉísZSSSS
el nedir nara ello a asistencia del Espíritu samo,
ofrece este sacrificio, pero t o d o s los circunstantes le
ofrecen también juntamente con él. Supuesto esto,
digo q u e el mejor modo d e oir la misa es ir junta-
mente con el sacerdote o f r e c i e n d o este sacrificio, y
haciendo e n cuanto p u d i é r e m o s lo que él hace, ha- j U Pde s à a 7 a a n Bautista, q n precedii como prepa-
ración y catecismo para la doctrina del Evangelio. La segunda parte d e la misa es desde el ofertorio
El gradual, que se dice despues d e la epístola, signi- hasta el Pater noster, q u e llaman misa del sacrificio,
fica la penitencia q u e hacía el pueblo con la predica- á la cual solos los cristianos pueden estar. Y así solía
ción d e San Juan Bautista. Y el Alleluya que se sigue el diácono desde el púlpito mandar ir á los catecúme-
despues d e l gradual, significa el alegría que tiene el nos; y entónces se decía a n t i g u a m e n t e , el Ite, mista
alma despues de haber alcanzado el perdón de los pe- est: Idos, porque la misa, esto es, el sacrificio se c o -
cados p o r medio de la penitencia. El evangelio signi- mienza ya, al cual no es lícito á vosotros asistir. Esta
fica la doctrina q u e Cristo predicó en el mundo. Y es la principal parte d e la misa, donde se hace la con-
hace el sacerdote la señal d e la cruz sobre el libro sagración y se ofrece lo consagrado. Y así el sacerdo-
que h a d e leer, porque nos h a d e predicar á Cristo te comienza á tener silencio y á decir las oraciones en
crucificado; y despues hace la señal de la cruz en la secreto que no sean oidas d e los circunstantes, como
frente, boca y pecho, y el pueblo también, en lo cual quien se acerca ya al sacrificio; como cuando se acer-
profesamos que tenemos á Cristo crucificado en nues- caba la pasión, "dice el sagrado Evangelio (1) q u e
tro corazon, y que le confesaremos con nuestras len- Cristo nuestro Redentor se retiró junto al desierto á
guas y c o n nuestros rostros descubiertos, y viviremos la ciudad d e Efreu, y q u e y a no andaba en público.
y moriremos e n esta confesion. Enciéndense nuevas Pues acercándose ya el sacerdote á ofrecer el sacrifi-
lumbres para decir el evangelio, porque esta doctrina cio lávase las manos para darnos á entender la lim-
es la q u e alumbra nuestras almas y la luz que trajo pieza y puridad con que nos habernos de llegar á este
el Hijo d e Dios al mundo (1). Oyese el evangelio en sacrificio. Y vuélvese al pueblo diciendo q u e hagan
pié, p a r a darnos á entender la prontitud que habernos oracion juntamente con él para que aquel sacrificio sea
de t e n e r para obedecerle, y para defenderle, cuando acepto y agradable á la Majestad d e Dios. Y despues
f u e r e m e n e s t e r . Oyese descubierta la cabeza, para de haber orado un poco secretamente, torna á inter-
dar á e n t e n d e r la reverencia q u e habernos de tener á rumpir el silencio cou el Prefacio, que es un aperci-
la palabra d e Dios. Luégo se sigue el Credo, que es bimiento más particular con que el sacerdote se d i s -
el f r u t o q u e se saca d e la doctrina del Evangelio, pone á sí y al pueblo para este santo sacrificio, exhor-
p o r q u e e n él confesamos los artículos y principales tándoles á q u e levanten los corazones al cielo y á q u e
misterios d e nuestra fe. Esta es la primera parte de la den gracias al Señor por haber bajado del cielo á t o -
misa, la cual llaman misa de los catecúmenos, porqae mar nuestra carne y morir por nosotros: *Bendilo el
basta a q u í se permitían estar e n la misa los catecú- que viene en nombre del Señor, sálvanos en las alturas,*
menos q u e no estaban bautizados, y los infieles, así que son aquellos loores con que le recibieron en J e -
judíos c o m o gentiles, para que oyesen la palabra de rusalen el Domingo de Ramos (2): *Santo, Santo, San-
Dios y f u e s e n instruidos e n ella. to, el Señor Dios de los ejércitos* son aquellas voces

(1) J o a n . , XI, 54.—(2) Benedictus qui venit ¡n n o m i n e Domini:


(1) L u m e n ad r e v e i a t i o n e m g e n t i u m , et gloriam plebis tu® Is-
h o s a n n a in altissimis. Malth., XXI, 9 .
r a e l . Luc., I I , 32.
con q u e le están p e r p e t u a m e n t e alabando los corte- Nuestro Padre Francisco d e Borja hacía el m e m e n -
sanos del cielo, como dice Esaías y San Juan en su to d e esta manera: presupuesta la consideración d i -
Apocalipsi (1). Luégo comienza el Cánon de la misa, cha, q u e este sacrificio representa y es el mismo q u e
donde primero r u e g a el sacerdote al Padre Eterno que se ofreció e n la cruz por nosotros, iba haciendo su
por los méritos d e Jesucristo su único Hijo y Señor m e m e n t o por las cinco llagas de Cristo. En la llaga de
nuestro acepte este sacrificio por la Iglesia, por el papa, la mano derecha, encomendaba á Dios el papa y los
por el prelado, por el rey. Y luégo e n secreto ruega á cardenales, y todos los obispos y prelados, clérigos y
Dios por otras personas particulares, ofreciendo tam- curas, y todo el estado eclesiástico. En la llaga de la
bién el sacrificio por ellas, haciendo el primer m e - mano izquierda, encomendaba á Dios el rey y todas
mento q u e llamamos d e los vivos; y particularmente las justicias y cabezas del brazo seglar. En la llaga del
ofrece este sacrificio por los que están presentes (2). pié derecho, todas las religiones, y e n particular la
Y así es cosa m u y provechosa asistir á la misa; por- Compañía. E n la llaga del p i é izquierdo, todos sus
q u e los q u e asisten á ella participan más de los dones deudos, parientes, amigos, bienhechores, y todos los
de Dios, como los q u e asisten á la mesa del rey, y que s e habían encomendado e n s u s oraciones. La
como los q u e le salen á recibir cuando entra en la llaga del costado, reservaba para sí, y allí se entraba
ciudad; y como los q u e estuvieron al pié d e la cruz, y acogía él (1), pidiendo á Dios perdón de sus p e c a -
San Juan y nuestra Señora, la Magdalena y el buen dos y remedio d e sus necesidades y miserias. Y así
Ladrón. Ruperto abad dice que hallarse presente á la ofrecía este sacrificio por todas estas cosas, y por cada
misa es hallarse presente á las exequias d e Cristo una d e ellas', como si por sola ella le ofreciera; ofre-
nuestro R e d e n t o r . Luégo se sigue la consagración, en ciéndole siempre en particular por aquella persona ó
que, como dijimos e n el capítulo pasado, consiste y personas por quien decía la misa por obligación ó de-
se ofrece el sacrificio d e la misa por todos aquellos de vocion, con voluntad d e q u e se le aplicase de aquel
quien en el m e m e n t o se h a hecho mención. santo sacrificio toda la parte q u e se le debía, sin q u e
Pues digo q u e la mejor devocion q u e uno puede fuese defraudado en nada por los demás á quien lo
tener en la misa, es ir atendiendo á lo que el sacerdo- aplicaba.
te dice y hace, é ir j u n t a m e n t e con él ofreciendo este De la misma manera hacía el memento d e los d i -
sacrificio, y haciendo, e n cuanto puede, lo q u e él funtos; ofreciendo aquel sacrificio, lo primero, por la
hace, como quien es parte e n tan grande negocio persona ó personas por quien particularmente decía
como allí se trata y celebra. Y cuando el sacerdote la misa; lo segundo, por las ánimas de sus padres y
hace el memento d e los vivos, es bueno hacer tam- parientes; lo tercero, por los difuntos d e su Religión;
bién cada uno su m e m e n t o , rogando á Dios por los lo cuarto, por sus amigos, bienhechores, encomenda-
vivos; y despues el d e los difuntos, también con el dos, y por todos aquellos á quien tenía alguna obliga-
sacerdote. ción; lo q u i n t o , por las ánimas q u e están m á s d e s -

(1) Sanctus, Sanctus, S a n c t u s , D o m i n u s Deus S a b a o t h , hai., VI,


2; Apoc., IV, 8 . — ( 1 ) Et o m n i u m c i r c u m s t a n t i u m . (1) I n f o r a m i n i b u s p e t n e , in c a v e r n a maceriee. Cant. II, 14.
amparadas, que no tienen quien haga bien por ellas, al Padre Eterno cada día en la misa por estas mismas
y por las que están e n más graves penas y e n mayor cosas, sin quedar nada en nosotros que no se lo ofrez-
necesidad, y por las que están más cerca d e salir del camos. Porque aunque es verdad q u e son de muy poco
purgatorio, y por las que sería mayor caridad y servi- valor nuestras obras de suyo; pero teñidas en la s a n -
cio de Dios ofrecerle. Así habernos d e hacer uosotros gre de Cristo y en unión de sus méritos y pasión serán
de esta ú otra manera, como cada uno mejor se ha- de mucho valor y agradarán mucho á Dios.
llare. San Crisóstomo dice (1) que la hora e n q u e se ofre-
Y particularmente habernos d e ofrecer este sacrifi- ce este divino sacrificio es el tiempo más oportuno
cio por tres cosas, que entre otras muchas nos tienen que hay para negociar con Dios, y q u e los ángeles
muy obligados y cercados por todas partes: la prime- tienen esta por una suavísima c o y u n t u r a para pedirle
ra, en hacimiento de gracias por los beneficios gran- mercedes en favor del género humano, y q u e claman
des que habernos recibido de la mano de Dios, así ge- allí con grande ahinco por nosotros á Dios por ser el
nerales como particulares; la segunda, en satisfacción tiempo tan acomodado. Y así dice q u e están allí e s -
y recompensa de nuestros pecados; la tercera, para cuadrones celestiales de ángeles, de q u e r u b i n e s y se-
pedir remedio d e nuestras necesidades y flaquezas, y rafines, arrodillados con grande reverencia ante la
alcanzar nuevas mercedes del Señor. Y es muy bueno Majestad de Dios; y q u e luégo e n ofreciéndose este
ofrecer cada uno á Dios este sacrificio por estas tres sacrificio, van volando estos correos celestiales para
cosas, no sólo por sí mismo, sino también por los pró- que las cárceles del purgatorio se abran y se ejecute
jimos; ofreciéndole, no sólo por los beneficios que él lo q u e allí se ha despachado. Y así es razón que n o s -
ha recibido, sino también por las mercedes tan gran- otros sepamos estimar esta coyuntura y aprovechar^
des que h a hecho y cada día hace á todos los hom- nos d e tan buena ocasion, y q u e vamos á la misa a
bres. Y no sólo e n satisfacción y recompensa de sus ofrecer este divino sacrificio con g r a n d e confian-
pecados, sino de todos los pecados d e l mundo, pues za, que por medio d e él aplacaremos la ira del Padre
basta y sobra para satisfacer y aplacar por todos ellos Eterno, y pagaremos las deudas d e nuestros pecados,
al Padre Eterno. Y no sólo para pedir remedio de las y alcanzaremos los dones y mercedes q u e le pidié-
miserias y necesidades propias y particulares, sino de remos. ,
todas las de la Iglesia. Y e n esto se conforma uno más La tercera devocion pertenece particularmente a la
con el sacerdote q u e lo hace así; fuera de q u e la cari- tercera parte de la misa, q u e es desde el Pater noster
dad y zelo de las almas pide q u e no sólo tenga uno hasta el fin, donde el sacerdote consume, y las o r a -
cuenta con s u particular, sino con el bien común de ciones q u e se dicen despues d e la c o m u n m n , todas
la Iglesia. Y generalmente es bueno ofrecer este s a - son u n hacimiento de gracias por el beneficio recibi-
crificio por todo aquello q u e Cristo le ofreció estando do. Pues lo q u e han de hacer entónces los q u e oyen
en la cruz, y por lo que él quiso q u e se ofreciese cuan- la misa, es ir también e n esto con el sacerdote en
do le instituyó. Y será bueno ofrecernos también á
nosotros mismos, j u n t a m e n t e con Cristo, e n sacrificio
(1) Chrys. hom. 3 de incomprehensibílt Dei natura.
cnanto pudieren. No p o d e m o s comulgar en cada misa seria comunion espiritual; porque como no está e n
sacrameutalmente, pero espiritualmente sí. Pues esla gracia no puede recibir el fruto de ella. De manera,
sea la tercera devocion d e la misa, que es muy bue- que es menester estar en gracia de Dios, y tener e n -
na y m u y provechosa, q u e cuando comulga el sacer- tónces este deseo es comulgar espiritualmente, p o r -
dote sacramentalmente, comulguen también espiri- que por ese deseo de recibir este santísimo Sacramen-
tualmente los que se hallan presentes. Comulgar es- to, participa de los bienes y gracias espirituales q u e
piritualmente es tener u n deseo grande de recibir este suelen participar los q u e le reciben sacramental-
santísimo Sacramento, conforme á aquellas palabras mente. ..
d e J o b : * ¿Quién nos diera que pudiésemos hartarnos de Y áun puede ser que el que comulga espiritualmen-
su carne (1)?* Así c o m o al goloso se le van los ojos te reciba mayor gracia que el que comulga sacramen-
tras la golosina, así al siervo d e Dios se le han de ir talmente, aunque comulgue en estado de gracia, por-
los ojos y el corazon t r a s este divino manjar, y cuan- que aunque es verdad que la comunion sacramental
do el sacerdote abre l a boca para consumir, ha de de suyo es de mayor provecho y de mayor gracia q u e
abrir él la boca de su á n i m a con un deseo grande de la espiritual, porque, al fin, es Sacramento y tiene pri-
recibir aquel divino m a n j a r , y estarse saboreando en vilegio de dar gracia ex opere opéralo, lo cual no tiene
aquello. De esta m a n e r a Dios satisfará el deseo del la comunion espiritual; pero con tanta devocion, re-
corazon con aumento d e gracia y de caridad, confor- verencia y humildad puede uno desear recibir este
me á aquello que él p r o m e t e por el Profeta: Dilata os santísimo Sacramento, q u e reciba con eso mayor gra-
tuum, et implebo illud: *Abre tu boca y henchírtela cia que el que le recibe sacramentalmente, no con tan-
he (2).* ta disposición. ..
Pero nota aquí el Concilio Tridentino (3) que para Y más: hay otra cosa e n esta comunion espiritual,
q u e el deseo de recibir e s t e santísimo Sacramento sea que como es secreta, y no la ven los demás, no hay
comunion espiritual, es m e n e s t e r q u e nazca de fe viva, ningún peligro de vanagloria de los circunstantes, co-
informada d é l a c a r i d a d . Quiere decir, que es me- mo le hay en la comunion sacramental, que es publi-
nester que el que t i e n e este deseo esté en caridad y ca. Y más: tiene otro privilegio p a r t i c u l a r que no tiene
gracia d e Dios, porque entónces consigue este fruto la sacramental, y es que se puede hacer más veces.
espiritual, uniéndose m á s con Cristo; pero en el que Porque la sacramental hácese una vez en la semana,
estuviese en pecado m o r t a l , este deseo no sería co- ó cuando mucho, u n a vez cada día; pero la espiritual
munion espiritual; á n t e s , si desease comulgar, están- puédese hacer, no solamente cada día, sino muchas ve-
dose e n pecado, pecaría mortalmente, y si lo desease, ces al día. Y así tienen muchos esta loable devocion
saliendo primero de é l , a u n q u e sería buen deseo, no de comulgar espiritualmente, no sólo cuando oyen
misa, sino cada vez que visitan el santísimo Sacramen-
to, y otras veces. ..
( t ) Si non d i x e r u n t v i r i t a b e r n a c u l i mei (id est, boni christia- Y es bueno el modo d e comulgar espiritualmente
n i , et t i m o r a t i ) : quis d e t d e c a r n i b u s e j u s , u t saturemur? Job, que usan algunos siervos de Dios; el cual pondremos
XXXI, 3 1 . — ( 2 ) P s . LXXX, 1 ! . — ( 3 ) Conc. T r i d e n t . sess. XIII.
c. 8.
aquí para que se pueda aprovechar de él el que q u i -
siere. Cuando oís misa ó c u a n d o visitáis el saniísimo tria, vivía u n devoto caballero, el cual era molestado
Sacramento, ó cada y cuando que quisiéredes comul- de una grave tentación de ahorcarse, y algunas veces
gar espiritualmenle, d e s p e r t a d vuestro corazou con estuvo e n puntos de hacerlo. Andando con esta p e -
afectos y deseos de recibir e s t e santísimo Sacramen- nosa tentación, descubrióse á u n religioso letrado y
to, y decid: ¡Oh Señor, q u i é n tuviera la limpieza y temeroso de Dios pidiéndole consejo, el cual despues
de haberle confortado y consolado mucho, le dijo q u e
puridad que es menester p a r a recibir dignamente tan tuviese e n su compañía u n capellan q u e cada día le
gran huésped! ¡Obi quién f u e r a digno de recibiros ca- dijese misa. Parecióle bien este remedio, y así se
da día y teneros siempre e n sus entrañas! ¡Oh Señor, concertó con u n sacerdote, y los dos se fueron á vivir
qué rico estuviera yo si os mereciera recibir y traer á á una buena fortaleza q u e tenía e n el campo, donde
mi casa! ¡qué dichosa fuera m i suerte! Pero no es ne- habiendo u n año que por medio de esta santísima de-
cesario, Señor, venir V o s á m í sacramentalmante para vocion vivía e n sosiego, acaeció que u n día le pidió
enriquecerme, queredlo, Dios mió, que eso bastará; licencia su capellan para ir á celebrar u n a fiesta á u n
mandadlo Vos, Señor, y q u e d a r é juslilicado. Y en tes- pueblo allí vecino con u n clérigo amigo suyo: el c a -
timonio d e esto, decid a q u e l l a s palabras que usa la ballero dió la licencia con intención d e ir allá á oir
Iglesia: Señor mió Jesucristo, yo no soy digno que misa y hallarse en la fiesta; pero por cierta ocasion s e
Vos entreis en mi morada; m a s decidlo Vos, que con detuvo, de modo que era ya medio día cuando vino á
vuestra sola palabra mi á n i m a será sana y salva (1). salir de su fortaleza muy congojado, pensando no ha-
Si mirar la serpiente de m e t a l bastaba para sanar los llar misa, y molestado de su antigua tentación; yendo
heridos (2), también bastará el miraros á Vos con fe así fatigado encontróse con un labrador q u e venía del
viva y con ardiente deseo d e recibiros. Y será bueno lugar, el cual le certificó q u e eran y a acabados los
añadir la Antífona: O Sacrum convivium, etc., y el ver- oficios divinos. Recibió de esto el caballero tanta pena,
so: Panem de Ccelo, etc., c o n la oracion del santísimo que comenzó á maldecir su ventura y á decir q u e
Sacramento. pues aquel día no había oido misa, se tenía ya por
perdido. El labrador le dijo que no s e fatigase, que él
CAPÍTULO XVI le vendería la misa y lo q u e delante de Dios había
merecido con ella: al caballero le agradó esto, y así se
A l g u n o s e j e m p l o s c e r c a d e la d e v o c i o n - d e o i r misa y decirla cada concertaron en q u e le diese una ropa q u e traía vesti-
d í a , y la r e v e r e n c i a con q u e h a b e r n o s d e e s t a r en ella. da, la cual él dió de buena voluntad, y con esto se
partió el uno del otro. Con todo eso, quiso el caballero
El Papa Pió I I (3) y Sabélico cuentan que en la llegar al pueblo á hacer oracion e n la iglesia; hízolo
provincia d e Istria, que confina con Panonia y Áus- así, y poco despues volviéndose á su casa, llegando al
lugar de la simonía vió que el labrador se había ahor-
cado d e un árbol, permitiéndolo así Dios e n castigo
( 1 ) D o m i n e , n o n s u m d i g ü u s , u t i n t r e s s u b tectumi m e u m , sed de su pecado: quedó atónito y dió gracias al Señor
t a n t u m d i c v e r b o , e t s a n a b i t u r a n i m a m e a . Mattn., YIII, o.
(2) N u m . XXI, 9 . — ( 3 ) P i u s II, in sua Cosmocjraphta, m (tescrip- E J F . R . RODRIG.—Tom. I V . 20
tione Europ<e.
p o r q u e le había á él librado; y confirmóse más en su muriese, porque así convenía á s u servicio. Venida,
devocion, y desde entonces quedó libre de la tenta- pues, la mañana siguiente, mandó el rey al paje de la
ción, a u n q u e vivió muchos años. reina q u e fuese con esle recaudo al dicho horno, para
Léese e n las Crónicas de San Francisco (1), de San- q u e aquellos hombres pusiesen en ejecución lo q u e él
ta Isabel reina de Portugal y sobrina de Santa Isabel les había mandado y así muriese; mas nuestro Señor
reina d e Hungría, q u e entre otras grandes virtudes q u e nunca falta á los suyos y vuelve por los que están
q u e t e n í a , u n a era ser piadosa y compasiva de los po- inocentes y sin culpa, ordenó que pasando este mozo
bres y enfermos, y amiga de socorrerlos; y así se dice por una iglesia, tañesen la campanilla del alzar e n
de ella q u e ningún pobre le pidió que no le socorrie- una misa q u e entónces estaban diciendo; y entrando
se; y f u e r a de eslo, tenía mandado á su limosnero que dentro, estuvo hasta q u e se acabó esta misa, y otras
á n i n g u n o le negase limosna. Teniendo, pues, esta dos q u e comenzaron luégo u n a en pos d e otra. E n
santa reina u n paje ó u n criado de cámara, de quien este tiempo, deseando el rey saber si era y a muerto,
se servía en la distribución de estas limosnas y obras acertó á ver al otro paje d e cámara, q u e era el que le
de p i e d a d , por ser virtuoso y d e buenas costumbres, había acusado y levantado el falso testimonio delante
aconteció q u e otro paje de la cámara del rey don Dio- del rey al cual envió m u y de priesa al horno, á saber
nis s u marido, y m u y privado suyo, viendo la pri- si se había hecho lo q u e él había mandado, y llegado
vanza q u e el otro paje tenía con la reina, por envidia q u e fué con el recaudo, como este conforme á las
q u e t u v o d e él y por caer en gracia del rey, le quiso señas era el q u e el rey les había dicho, arrebatáronle
poner mal con él afirmándole q u e la reina le tenía luégo los hombres, y atándole lo echaron vivo e n el
mala afición. Y como el rey vivía no m u y honesta- horno. En este ínterin, acabando el otro mozo ino-
m e n t e , inducido por el demonio traía consigo algunos cente y sin culpa d e oir sus misas, fué á dar el recau-
descontentos, y tenía alguna desconfianza de la reina do del rey á los q u e cocían el horno diciendo si h a -
su m u j e r . Por lo cual, espantado de lo q u e su paje le bían cumplido lo q u e s u señor les había mandado, y
había dicho, a u n q u e es verdad q u e no lo acabó de respondiendo ellos que sí, él se volvió con la respues-
creer, sino q u e quedó dudoso, con lodo eso se deter- ta al rey; el cual así como le vió, quedó como fuera
minó d e hacer matar á aquel paje secretamente, y de sí, viendo y considerando q u e había acontecido este
saliendo aquel día á pasearse á caballo, pasó por don- negocio m u y al contrario d e como él había ordenado
d e había u n horno de cal, q u e se estaba cociendo, y y mandado. Y volviéndose al paje le comenzó á re-
llamando a p a r t e á los hombres que le daban fuego, prehender, preguntándole dónde se había detenido
les mandó q u e á u n criado d e cámara, q u e él les en- tanto. Entónces el criado dando cuenta de sí le res-
viaría allí con un recaudo, diciendo si tenían hecho lo pondió: Señor, yendo y o á cumplir el mandato d e
q u e el rey les había mandado, le arrebatasen luégo y vuestra alteza, acerté á pasar j u n t o á una iglesia, don-
le echasen dentro del horno, de modo q u e allí luégo de estaban tañendo la campanilla de alzar, y entrando
dentro oí aquella misa hasta al cabo; y ántes q u e
aquella se acabase, comenzaron otra y otra, y así
(1) p. 2, lib. 8, cap. 28, de las Crónicas de S. Francisco.
el segundo día, y las mismas palabras lo dijo. Pero el
aguardé hasta q u e s e acabaron todas, porque mi p a - tercero día, viniendo otra vez á su casa para llevarle
dre me dejó p o r bendición, antes que muriese, que a consigo á la iglesia, le dijo el otro: Hermano, si yo
todas las misas q u e viese comenzar estuviese hasta el quisiese ir á la iglesia, no h e menester que vos me
fin. Entónces v i n o el rey á caer, por este juicio de lleveis allá, que bien sé el camino; lo q u e yo deseaba
Dios, e n la c u e n t a d e la verdad, y e n la inocencia de saber de vos era el lugar donde habéis hallado tan
la buena reina, y e n la fidelidad y virtud del buen buena comodidad para enriquecer, y q u e me lleváse-
criado, y así e c h ó d e sí la imaginación mala que con- des allá para q u e yo también me pueda hacer rico.
tra ella tenía. Entónces respondió él diciendo: l o no s é , ni tengo
En el P r o n t u a r i o de ejemplos se cuenta (1) que en otro lugar donde busque el tesoro del cuerpo y el pre-
un pueblo v i v í a n d o s oficiales de u n mismo ohcio, y mio de la vida eterna, si no es e n la iglesia. Y para
el uno tenía m u j e r , hijos y familia, y con todo eso era confirmar esto, dijo: ¿Por ventura no habéis oido lo
tan devoto d e o i r misa cada día, que por ninguna cosa que el Señor dice en el Evangelio: Buscad primero el
la dejaba, y así l e ayudaba nuestro Señor, y le iba reino de los cielos y su justicia, y todas las demás cosas
bien e n su oficio, y le multiplicaba su hacienda. El se os darán por añadidura (l)? Oyendo esto el buen
otro por el c o n t r a r i o , n o teniendo hijo ninguno, ni hombre, entendió el misterio y cayó e n la cuenta, y
criado, sino sola s u mujer, siempre trabajaba de día compungido de su pecado enmendó s u vida, hacién-
v de noche, y á u n e n los mismos días de tiesta, y oía dose desde luégo muy devoto y oyendo d e allí a d e -
misa muy p o c a s veces, y nunca salía d e laceria, sino lante su misa cada día, y así le comenzó á ir bien y
que padecía m u c h a necesidad y p o b r e z a . Viendo, pues suceder prósperamente en todos sus negocios.
este que al otro le iba tan bien, y é n d o s e un día Cuenta San Antonino d e Florencia (ü) que saliendo
encontradizo c o n é l , le preguntó que d e dónde le ve- un día d e fiesta de una ciudad dos amigos mancebos
nían tantos b i e n e s y le sucedía tanta ganancia, que para irse á holgar al campo á cierta caza, el uno d e
con él tener t a n t a familia de hijos y m u j e r , nunca le ellos tuvo cuidado de oir primero misa y cumplir con
faltaba lo n e c e s a r i o , sino que siempre tenia bastante- el precepto, y el otro no. Yendo, pues, juntos su c a -
mente lo q u e h a b í a menester; y él siendo solo con su mino, comenzó á revolverse el tiempo y turbarse el
mujer y t r a b a j a n d o más, siempre vivía e n necesidad aire, d e modo que parecía q u e el cielo se quería v e -
y pobreza. A e s t o respondió el que tenia devocion de nir abajo y hundir el mundo con los grandes truenos
oir cada día m i s a , diciendo que él le mostraría e día que comenzaron, y muchos relámpagos que venían á
siguiente el l u g a r donde hallaba aquella ganancia, y toda priesa con grandes señales de mucha agua; y en-
venida la m a ñ a n a , se fué por casa del otro y le llevo tre estas y estas se oyó e n el aire una voz, la cual
consigo á l a i g l e s i a ; y acabada d e oír la misa le d jo oyeron los mismos mozos, q u e decía: «dale, hiérele.»
que se v o l v i e l e á su casa á trabajar. Lo mismo hizo Quedaron con esta voz atemorizados; pero prosiguien-

M) Prompíuarium exemplorum, verbo Missa, et in Vitis P«' (1) Matth., VI, 33.—(2) Antonin. 2 p . Theolog., tit. 9, c. 10, § 12.
trum. Et S u r i u s , i n vita Sancti J o a n . E l e e r a o s y n a r n .
do s a camino, al mejor tiempo, cuando no se cataron, ocupado e n muchos y muy graves negocios del reino,
cayó un rayo y mató al desdichado mozo que aquel como sus émulos, que eran muchos, no hallasen otra
día no había oido misa, f u é tan grande el espanto y cosa e n q u e le poder acusar, m u r m u r a b a n algunos
asombro que le dió al otro, que quedó como fuera de porque decía cada día misa, maravillándose de él que,
juicio, sin saber lo que había d e hacer, mayormente teniendo tantos y tan arduos negocios sobre sí, se ha-
que estaba ya cerca del puesto donde iban á cazar. llaba tan dispuesto y con ánimo reposado y quieto
Finalmente, pasó adelante y prosiguió su camino, y para celebrar cada día, como si estuviera en el m o -
oyó otra voz que dijo: «hiérele, hiérele á ese.» Quedó nasterio. Y como el cardenal d e España y arzobispo
el pobre muy atemorizado con esta voz, acordándose de Toledo don Pedro González d e Mendoza u n día fa-
de lo que había pasado por su compañero; mas oyóse miliarmente le dijese lo que se decía, respondió el
otra voz en el aire, que dijo: « N o puedo, porque ha siervo de Dios: Así es, señor, q u e porque sus Altezas
oido h o y e l Verbum caro factum est.i E n t e n d i e n d o por me han puesto e n cosas tan arduas, y encomendado
esto, que había oido misa; p o r q u e al lin de ella se carga que es sobre todas mis fuerzas, no tengo otro
suele decir el Evangelio de San J u a n , donde están es- refugio, para no dar con la carga en el suelo, sino
tas palabras. Y de esta manera s e escapó aquel mozo llegarme cada día al santo Sacramento, para que con
de aquella tan terrible y repentina muerte. eso pueda tener fuerzas para salir al cabo, y dar bue-
De San Buenaventura se l e e q u e considerando la na cuenta d e lo q u e sus Altezas me han e n c o m e n -
soberana Majestad de Dios, q u e está en el santísimo dado.
Sacramento del altar, y su g r a n vileza, y temiendo De San Pedro Celestino, q u e despues fué papa,
que no recibía al Señor con la disposición que conve- cuenta Surio (1) q u e poniéndose él una vez á consi-
nía, estuvo muchos días sin llegarse al altar; y un día derar, por u n a parte, la majestad grande del Señor
oyendo misa, al tiempo que el sacerdote partía la hos- que está e n el santísimo Sacramento, y por otra, su
tia, una parte d e ella se vino á é l y se le puso en la vileza é indignidad, y acordándose d e San Pablo p r i -
boca. Y haciendo gracias al Señor por este tan incom- mer ermitaño, San Antonio, S a n Francisco y otros
parable benelicio, entendió q u e c o n él le quería ense- Santos, que no se habíau atrevido á ejercitar el santo
ñar que gusta más Dios de los q u e con amor y entra- misterio de la misa y comunion cotidiana, estuvo muy
ñable afecto se llegan á él y le reciben, que no délos dudoso y perplejo sobre la frecuencia e n esto, y a b s -
que por temor se apartan y d e j a n d e recibirle; como túvose algunos días con el temor, temblor y reveren-
despues el mismo Santo lo escribió (1). Y lo mismo | cia d e tan grande Señor, con determinación de ir á
escribió Santo Tomas (2). Roma á consultar al papa sobre esto, si le sería mejor
Del santo fray Hernando de Talavera, primer arzo- ¡ abstenerse d e celebrar del todo ó algún tiempo. Y
bispo d e Granada, se cuenta q u e estando en la corte yendo con este intento, en el camino se le apareció
un santo abad, ya difunto, el cual le había dado el

(1) Bonav. in tract, de Exercitiis spirit, qui Fasciculus inscri-


b i t u r , c. 7.—(2) S. T h o m . 3 p., q . 8 0 , a r t . 10, ad 3.
(1) Surius, in vita ipsius, tom. 3.
hábito d e monje y le dijo: ¿Quién, oh hijo, aunque de repente descender gran multitud de ángeles, y es-
sea á n g e l , es digno d e este misterio? pero con todo tar el altar rodeado d e ellos, vestidos de tan resplan-
eso aconséjote q u e con temor y reverencia celebres decientes ropas, q u e su claridad no se podía mirar,
frecuentemente; y luégo desapareció. tan humillados como están los soldados delante de su
C u e n t a San Gregorio (1) q u e p o c o á n t e s d e su tiem- rey. Y así lo creo yo, dice el glorioso Santo; porque
po acaeció que u n hombre fué preso y llevado cauti- al fin donde está el rey está la córte. Y San Gregorio
vo d e los enemigos á muy lejas tierras, donde estuvo dice (1): ¿quién duda sino q u e en aquella hora en
m u c h o tiempo aprisionado, sin saber ni tener nuevas que se ofrece este santo sacrificio, á la voz del sacer-
a l g u n a s de él; y como su m u j e r , despues de tan largo dote se abren los cielos y bajan juntamente con Cris-
t i e m p o no supiese de él, creyó ser ya muerto, y así to aquellos cortesanos del cielo, y está todo aquello
como á tal bacía cada semana decir misas y sacrilicios cercado de coros de ángeles, que como buenos corte-
por s u ánima. Y era nuestro Señor servido que todas sanos están acompañando á su rey? Y así declaran
las v e c e s q u e las misas se decían por él, se hallaba el muchos Santos aquello de San Pablo, q u e mandando
pobre cautivo libre de sus prisiones. Aconteció, pues, que las mujeres estuviesen en la iglesia cubiertas las
que n o mucho despues d e esto salió el hombre del cabezas, da la razón: Por amor de los ángeles (2). P o r -
cautiverio y volvió á su casa libre; y como entre otras que por estar allí el santísimo Sacramento, dicen que
cosas contase á su mujer esta maravilla, espantado y hay allí ángeles que le reverencian y respetan.
a d m i r a d o de que en ciertos días y horas d e cada se- San Nilo escribe (3) del mismo San Juan Crisòsto-
m a n a se le quitaban las prisiones, como está dicho; mo (que fué su maestro) q u e cuando entraba en la
h a c i e n d o la mujer la cuenta halló que era en los mis- iglesia, veía gran multitud de á D g e l e s vestidos de
mos d í a s y horas que ella hacía ofrecer el sacrificio y blanco, los piés descalzos, y encorvados sus cuerpos
decir las misas por él. Y añade San Gregorio: De aquí por la gran reverencia, con sumo silencio y como
p o d é i s , hermanos, colegir cuánta fuerza tendrá para asombrados de la presencia de Cristo nuestro Dios y
d e s h a c e r las prisiones y ataduras del ánima este sa- Señor en este Sacramento. Conforme á esto dice el
crificio ofrecido por nosotros. El venerable Beda cuen- glorioso Crisòstomo: Cuando te hallas delante de este
ta o t r o ejemplo semejante (2). divino Sacramento, no has de pensar qne estás entre
hombres en la tierra; ¿por ventura no sientes la v e -
S a o Crisòstomo dice (3) q u e por el tiempo que el cindad de aquellos escuadrones celestiales de q u e r u -
s a c e r d o t e celebra, asisten allí los ángeles, y que en bines, serafines, etc., q u e asisten ante aquel gran
h o n r a del q u e allí es ofrecido, el altar está rodeado Señor de cielos y tierra (4)? Y así dice: Estad, h e r -
de á n g e l e s . Y dice q u e oyó contar á una persona fide- manos, en la iglesia con gran silencio, con temor y
digna'" q u e u n viejo gran siervo de Dios había visto

(1) Greg. lib. 4 Dialog., c. 50.—(2) P r o p t e r angelos. I ad Cor.,


XI, 10.—(3) Nilus, in epist. ad Anastasium episcop., in Biblioth.
(1) G r e g . horn. 37 sup. Evang. et I. 4. Dialog., c. 57.—(2) Be- SS. PP. Et r e f e r t . e t i a m T u r r i a n . tract. 2 de Eucharist., c. 2 . —
da, l i b . 4 Hist. Anglic., c. 21 et 22; etTilman. Bredembrach. 1.1. (4) Chrisost. lib. 3 de Sacerdotio.
Collat. Sacr., c. 4 —(3) Chrysost. lib. 7 de Sacerdotio.
temblor: mirad de la manera q u e están los criados de
un rey delante de él, q u é modestos y serenos, con DECLARACION
cuáota reverencia; no hay quien allí se atreva á ha-
blar una palabra, ni á volver los ojos de una parte á Lo primero se h a de advertir q u e no basta para al-
otra; y aprended de aquí d e la manera que habéis de canzar perdón d e los pecados decir estas palabras,
estar delante de Dios. q u e s e ponen e n el acto d e contrición, con la boca ni
con e l entendimiento y atención, con q u e se rezan
otras oraciones, sino es menester decirlas d e veras y
ORACION de corazon. Y así, por ser este u n acto de la voluntad
para á u t e s d e l acto d e c o n t r i c i ó n .
dificultoso, sobrenatural, excelentísimo é importantí-
simo, importará mucho pedir primero á Nuestro Se-
ñor s u favor y gracia, para hacerle como se debe, con
Misericordiosísimo Dios, yo creo firmemente todo la oracion que se pone á n t e s de él ó con otra seme-
lo que cree y tiene la santa Iglesia Romana, por ha- j a n t e , donde j u n t a m e n t e se dispone uno con actos de
berlo vos enseñado, q u e sois la suma verdad, que ni fe y esperanza. Ayudará también considerar los efec-
podéis engañaros ni engañarnos; y espero de vuestra tos d e l pecado, para lo cual se p o n e n aquí algunos:
misericordia infinita q u e m e habéis de perdonar y
salvar, porque no quereis la muerte del pecador, sino 1. El mayor mal d e los males es el pecado mortal.
que se convierta y viva. Suplícoos húmilmente q u e — 2 . Tanto, q u e f u é menester q u e Dios se hiciese
me miréis con ojos de piedad, y me deis gracia para h o m b r e para satisfacer por él d e rigor de justicia.—
que este acto de contrición, q u e quiero hacer, sea 3 E l q u e peca mortalmente crucifica otra vez a Cris-
verdadero y eficaz, por los merecimientos d e nuestro to, c u a n t o es de su parte (1).—4. Estima más el de-
Señor Jesucristo. Amen. leite del pecado, q u e á Dios, imitando á Judas y a los
que le trocaron por Barrabás.—5. Por el pecado mor-
tal p i e r d e el hombre la gracia d e Dios y se hace ene-
ACTO DE CONTRICION
m i g o suyo.—6. Pierde la gloria prometida y queda
condenado según la presente justicia al infierno para
p a r a a l c a n z a r p e r d ó n d e los p e c a d o s . s i e m p r e j a m a s — 7 . El pecado mortal hace al pecador
esclavo de Satanas, feo y abominable como el demo-
Todopoderoso y clementísimo Dios, Criador y Sal- n i o . — 8 . Por el pecado entró la m u e r t e . Y el q u e
vador mió, pésame d e todo corazon de todos mis pe- p r o m e t i ó á los pecadores perdón, si hiciesen peniten-
cados, por ser ofensas d e vuestra divina Majestad, y cia, no les prometió el día de mañana.
porque os amo sobre todas las cosas por ser Vos quien L o segundo se ha de notar q u e con el sacramento
sois é infinitamente bueno. Y propongo firmemente de l a Penitencia basta para alcanzar la gracia y per-
con vuestra gracia de no ofenderos más, y de confe-
sarme y cumplir la penitencia q u e me fuere im-
puesta. ( 1 ) Ad Hebr. VI, 6 .
don d e los pecados tener dolor de ellos y propósito
de la enmienda, por temor del infierno, ó por no per-
der la gloria, ó por la malicia y fealdad del pecado; al
cual llaman atrición. Pero sin sacramento ninguno no
basta esto, sino es menester dolor que nazca de amor
de Dios, al cual llaman contrición. INDICE
Lo tercero q u e se sigue d e lo dicho y es digno de
m u c h a consideración, es que podrá acontecer muchas DE LOS TRATADOS Y CAPÍTULOS QUE SE CONTIENEN
veces q u e por haber uno hecho este acto de contri- EN ESTE CUARTO TOMO
ción se salve, y si no le hubiera hecho, se condenara
para siempre, por cogerle la muerte en pecado mor-
tal. Por donde se verá cuánto importa acostumbrarse
uno á hacer este acto de contrición á menudo de todo T R A T A D O C U A R T O
corazon. Y á lo ménos niDguno debería dejarle de ha-
cer cada noche, pues no sabe si amanecerá mañana. DE LA MORTIFICACION

Bienaventurado el siervo, que cuando viniere el Señor,


le hallare velando. L u c . c . X I I .
Capítulo I . — Q u e e n esta vida no h a n de faltar tentacioucs. 5
C a p . I I . — C ó m o unos s o n tentados al principio d e s u c o n -
1 1
versión, otros despues. .
C a p 1 1 1 . - P o r q u é quiere el S e ñ o r q u e t e n g a m o s t e n t a c i o -
Fin de la segunda parte del Ejercicio de Perfección y n e s , y d e l a u t i l i d a d y p r o v e c h o q u e d e ellas s e s i g u e . 16
virtudes cristianas. La cual sujetamos á la censura y Cap. I V . — D e otros bienes y provechos q u e traen consigo
corrección de nuestra santa madre Iglesia Católica las tentaciones.
Apostólica y Romana. C 3 n V — Q u e las tentaciones aprovechan mucho para q u e
nos conozcamos y humillemos, y para que acudamos m á s
á Dios. . , -fi
Cap. V I . — Q u e en las tentaciones s e prueban y punhcan
m á s los j u s t o s , y se a r r a i g a m á s la v i r t u d . 28
Cap. V I I . — Q u e las tentaciones hacen al h o m b r e diligente
v fervoroso. . , , »
C a p V I I I . — Q u e los santos y siervos d e Dios n o solamente
no s e entristecían con l a s tentaciones, ántes s e holgaban
d y
por el provecho q u e c o n ellas s e n t í a n .
Cap. I X . — Q u e en las tentaciones es uno ensenado, no so- •
l a m e n t e p a r a sí, sino para otros. ,
Cap X.—Comiénzase á tratar d e los remedios contra las
t e n t a c i o n e s , y p r i m e r a m e n t e del á n i m o , e s f u e r z o y a l e g r í a
4 b
q u e habernos d e tener en ellas.
don d e los pecados tener dolor de ellos y propósito
de la enmienda, por temor del infierno, ó por no per-
der la gloria, ó por la malicia y fealdad del pecado; al
cual llaman atrición. Pero sin sacramento ninguno no
basta esto, sino es menester dolor que nazca d e amor
de Dios, al cual llaman contrición. INDICE
Lo tercero q u e se sigue d e lo dicho y es digno de
m u c h a consideración, es que podrá acontecer muchas DE LOS TRATADOS Y CAPÍTULOS QUE SE CONTIENEN
veces q u e por haber uno hecho este acto de contri- EN ESTE CUARTO TOMO
ción se salve, y si no le hubiera hecho, se condenara
para siempre, por cogerle la muerte en pecado mor-
tal. Por donde se verá cuánto importa acostumbrarse
uno á hacer este acto de contrición á menudo de todo T R A T A D O C U A R T O
corazon. Y á lo ménos niüguno debería dejarle de ha-
cer cada noche, pues no sabe si amanecerá mañana. DE LA MORTIFICACION

Bienaventurado el siervo, que cuando viniere el Señor,


le hallare velando. Luc. c. XII.
Capítulo I . — Q u e e n esta vida no h a n de faltar tentacioucs. 5
C a p . 11.—Cómo unos s o n tentados al principio d e s u c o n -
1 1
versión, otros despues. .
C a p I I I . - P o r q u é quiere el S e ñ o r q u e t e n g a m o s t e n t a c i o -
Fin de la segunda parte del Ejercicio de Perfección y n e s , y d e l a u t i l i d a d y p r o v e c h o q u e d e ellas s e s i g u e . 16
virtudes cristianas. La cual sujetamos á la censura y Cap. I V . — D e otros bienes y provechos q u e traen consigo
corrección de nuestra santa madre Iglesia Católica las tentaciones.
Apostólica y Romana. C 3 n V — Q u e las tentaciones aprovechan mucho para q u e
nos conozcamos y humillemos, y para que acudamos m á s
á Dios. . , -fi
Cap. V I . — Q u e en las tentaciones s e prueban y puriiican
m á s los j u s t o s , y se a r r a i g a m á s la v i r t u d . 28
Cap. V I L — Q u e las tentaciones hacen al h o m b r e diligente
Y fervoroso. . , , »
C a p V I I I . — Q u e los santos y siervos d e Dios n o solamente
no s e entristecían con l a s tentaciones, ántes s e holgaban
d y
por el provecho q u e c o n ellas s e n t í a n .
Cap. I X . — Q u e en las tentaciones es uno ensenado, no so- •
l a m e n t e p a r a sí, sino para otros. ,
Cap X.—Comiénzase á tratar d e los remedios contra las
t e n t a c i o n e s , y p r i m e r a m e n t e del á n i m o , e s f u e r z o y a l e g r í a
4 b
q u e habernos d e tener en ellas.
INDICE

Cap. X I . — C u á n poco e s lo q u e el d e m o n i o p u e d e c o n t r a huir el religioso el t r a t o d e p a r i e n l e s y


nosotros. 48 tierra.
Cap. X I I . — Q u e n o s h a d e d a r g r a n d e á n i m o y e s f u e r z o para Cap. I V . — Q u e p a r t i c u l a r m e n t e s e h a d e g u a r d a r m u c h o el
p e l e a r e n l a s t e n t a c i o n e s , c o n s i d e r a r q u e n o s está m i r a n - 112
religioso d e o c u p a r s e e n n e g o c i o s d e p a r i e n t e s .
do Dios. 52 Cap. V . — E n q u e s e c o n f i r m a lo dicho con a l g u n o s e j e m p l o s . 116
Cap. X I I I . — D e d o s r a z o n e s m u y b u e n a s p a r a p e l e a r con Cap. V I . — D e o t r o s m a l e s y d a n o s q u e c a u s a l a afición á
g r a n d e á n i m o y confianza e n l a s t e n t a c i o n e s . 55 los p a r i e n t e s , y c ó m o n o s e n s e ñ ó Cristo n u e s t r o R e d e n -
Cap. X I V . — Q u e Dios no p e r m i t e q u e n a d i e s e a t e n t a d o t o r el desvío d e e l l o s .
m á s d e lo q u e p u e d e llevar, y q u e n o d e b e m o s d e s m a y a r Cap. V I I . — C ó m o s e s u e l e d i s f r a z a r e s t a t e n t a c i ó n c o n t í -
cuando tulo, n o sólo d e p i e d a d , sino d e o b l i g a c i ó n : y d e l r e m e -
crece ó d u r a la tentación. 57 dio para e s t o .
Cap. X V . — Q u e el d e s c o n f i a r d e sí y p o n e r t o d a s u confian-
z a e n Dios e s g r a n d e m e d i o p a r a v e n c e r l a s t e n t a c i o n e s , T R A T A D O S E X T O ¡H

y p o r q u é a c u d e Dios t a n t o á los q u e c o n f í a n e n él. 6*2
Cap. X V I . — D e l r e m e d i o d e la o r a c i o n , y p é n e n s e a l g u n a s DE L A TRISTEZA Y ALEGRÍA 1
o r a c i o n e s j a c u l a t o r i a s a c o m o d a d a s p a r a el t i e m p o d e las Capítulo I . — D e l o s d a ñ o s g r a n d e s q u e s e s i g u e n d e la tris-
tentaciones. 65 teza. 129
Cap. X V I I . — D e otros d o s remedios c o n t r a l a s tentaciones. 68 Cap. I I . — E n q u e s e d a n a l g u n a s r a z o n e s , p o r l a s c u a l e s
Cap. X V I I I . — D e o t r o s d o s r e m e d i o s m u y p r i n c i p a l e s , q u e nos c o n v i e n e m u c h o s e r v i r á Dios con a l e g r í a . 134
s o n r e s i s t i r á l o s p r i n c i p i o s , y n u n c a e s t a r ociosos. 70 Cap. I I I . — Q u e n o h a n d e b a s t a r las c u l p a s o r d i n a r i a s e n
C a p . X I X . — D e l a s t e n t a c i o n e s q u e v i e n e n c o n apariencia que c a e m o s p a r a q u i t a r n o s esta alegría. 140
d e b i e n , y q u e e s g r a n d e r e m e d i o c o n t r a t o d a s las t e n - Cap. I V . — D e l a s r a i c e s y c a u s a s d e la t r i s t e z a , y d e s u s
t a c i o n e s el c o n o c e r l a s y t e n e r l a s p o r t a l e s . 73 remedios. 143
C a p . X X . — C ó m o n o s h a b e r n o s d e h a b e r e n las t e n t a c i o n e s Cap. V . — Q u e e s m u y g r a n r e m e d i o p a r a d e s e c h a r la t r i s t e -
de p e n s a m i e n t o s m a l o s y f e o s , y d e l o s r e m e d i o s contra za a c u d i r á la o r a c i o n . 148
ellas. 79 Cap. V I . — D e u n a raiz m u y o r d i n a r i a d e la t r i s t e z a , q u e e s
Cap. X X I . — Q u e en diferentes tentaciones diferentemente no a n d a r u n o c o m o d e b e e n el servicio d e D i o s , y d e la
n o s h a b e r n o s d e h a b e r e n el m o d o d e r e s i s t i r . 86 alegría g r a n d e q u e c a u s a l a b u e n a c o n c i e n c i a . 150
C a p . X X I I . — D e a l g u n o s avisos i m p o r t a n t e s p a r a el tiempo Ca. V I I . — Q u e a l g u n a t r i s t e z a h a y b u e n a y s a n t a . 157
de la t e n t a c i ó n . 89
T R A T A D O Q U I N T O
T R A T A D O S É P T I M O
DE L A AFICION DESORDENADA DE PARIENTF.S
DEL TESORO Y B I E N E S G R A N D E S Q ü E T E N E M O S EN C R I S T O , Y
Capítulo I . — C u á n t o le i m p o r t a al religioso h u i r visitas de DEL MODO Q U E H A B E M O S D E T E N E R E N M E D I T A R L O S M I S -
parientes y las idas á su tierra. 96 TERIOS D E S U S A G R A D A P A S I O N , Y FRUTO QUE HABEMOS
C a p . I I . — Q u e el religioso h a d e evitar t a m b i é n c u a n t o p u - DE S A C A R D E ELLOS
d i e r e el s e r v i s i t a d o d e p a r i e n t e s , y la c o m u n i c a c i ó n p o r
cartas. 105 Capítulo I . — D e l t e s o r o v b i e n e s g r a n d e s q u e t e n e m o s e n
C a p . I I I . — Q u e a u n q u e s e a c o n título d e p r e d i c a r , h a de Cristo. 164
Cap. I I . — C u á l ) p r o v e c h o s a y a g r a d a b l e s e a á D i o s la m e - C a p . I X . — D e l f r u t o q u e h a b e r n o s d e s a c a r d e la s a g r a d a
d i t a c i ó n d e la pasión d e Cristo n u e s t r o R e d e n t o r . 179 Comunión. 256
Cap. III.—Del modo q u e habernos de tener en meditar la C a p . X . — Q u e el f r e c u e n t a r la s a g r a d a C o m u n i o n e s g r a n
pasión d e C r i s t o n u e s t r o R e d e n t o r , y d e l afecto d e c o m - remedio contra todas l a s tentaciones, y particularmente
pasión q u e h a b e r n o s d e s a c a r d e ella. 181 para conservar la castidad. 260
C a p . I V . — D e l a f e c t o del dolor y c o n t r i c i ó n d e n u e s t r o s p e - C a p . X I . — D e otro f r u t o principal q u e h a b e r n o s d e s a c a r
c a d o s q u e h a b e r n o s d e s a c a r d e la m e d i t a c i ó n d e l a p a s i ó n
d e la s a g r a d a C o m u n i o n , q u e e s u n i r n o s y t r a s f o r m a r n o s
de Cristo nuestro Señor. 187
en Cristo. 263
Cap. V . — D e l afecto del a m o r d e Dios. 193
Cap. VI.—Del afecto de gratitud y hacimiento de gracias. 1 9 6 C a p . X I I . — D e otro f r u t o m u y p r i n c i p a l q u e h a b e r n o s d e
Cap. V I L — D e l o s a f e c t o s d e a d m i r a c i ó n y e s p e r a n z a . 201 sacar de la sagrada Comunion, que es ofrecernos y r e -
C a p . V I I I . — D e la i m i t a c i ó n d e Cristo q u e h a b e r n o s d e s a - signarnos enteramente e n las m a n o s d e Dios, y de la
c a r d e la m e d i t a c i ó n d e s u s m i s t e r i o s . 207 preparación y hacimiento de gracias q u e conforme á esto
Cap. I X . — E n q u e s e confirma con algunos ejemplos cuán habernos d e hacer. 267
p r o v e c h o s a y a g r a d a b l e s e a á Dios la m e d i t a c i ó n d e la C a p . X I I I . — Q u é e s l a c a u s a q u e o b r a n d o e s t e divino S a c r a -
pasión d e C r i s t o n u e s t r o R e d e n t o r . 212 m e n t o t a n maravillosos efectos, algunos que le f r e c u e n -
tan n o los sienten en sí. 275
C a p . X I V . — D e l s a n t o sacrificio d e la m i s a . 281
T R A T A D O O C T A V O
C a p . X V . — D e q u é m a n e r a s e h a d e o i r la m i s a . 291
D E LA SAGRADA COMUNION Y SANTO S A C R I F I C I O DE L A M I S A C a p . X V I . — A l g u n o s e j e m p l o s a c e r c a d e l a devocion d e o i r
m i s a y decirla c a d a d í a . y la r e v e r e n c i a con q u e h a b e -
Capítulo I . — D e l b e n e f i c i o i n e s t i m a b l e y a m o r g r a n d e q u e rnos d e e s t a r e n ella. 304
el S e ñ o r n o s m o s t r ó e n i n s t i t u i r e s t e d i v i n o S a c r a m e n t o . 2 1 6 je"
C a p . I I . — D e l a s e x c e l e n c i a s y c o s a s m a r a v i l l o s a s q u e la
f e nos e n s e ñ a q u e h a b e r n o s d e c r e e r e n e s t e d i v i n o S a -
cramento. 223
C a p . I I I . — C o m i é n z a s e á t r a t a r d e la p r e p a r a c i ó n q u e p i d e
la e x c e l e n c i a y d i g n i d a d d e e s t e divino S a c r a m e n t o . 234 F I N D E L Í N D I C E D E LOS C A P Í T U L O S
Cap. I V . — D e l a l i m p i e z a y p u r i d a d , n o solo d e p e c a d o s
mortales, sino también d e veniales é imperfecciones, con
q u e n o s h a b e r n o s d e llegar á la s a g r a d a C o m u n i ó n . 238
Cap. V . — D e otra disposición y preparación m á s particular
con q u e n o s h a b e r n o s d e llegar á e s t e d i v i n o S a c r a m e n t o . 2 4 2
Cap. V I . — E n q u e s e ponen otras consideraciones y modos
de prepararse p a r a l a sagrada Comunión, m u y provecho-
sas. ' 246
Cap. VII.—De l o q u e habernos de hacer despues de haber
r e c i b i d o e s t e d i v i n o S a c r a m e n t o , y c u á l h a d e s e r el h a -
cimiento de gracias. * 251
C a p . V I I I . — D e otra m a n e r a d e acción d e g r a c i a s . 254
EJER. RODRIG.—Tom. I V . 21
A u n q u e u n o n o h u r t e á l a R e l i g i ó n s i n o el t i e m p o q u e g a s -
ta en negocios d e parientes, e s m u c h o . 120
C ó m o n o s e n s e ñ ó C r i s t o n u e s t r o R e d e n t o r el d e s v í o d e p a -
rientes con palabras y ejemplo. 120,122

ÍNDICE Los parientes son nuestros e n e m i g o s , y los habernos de t e -


ner u n odio santo como á nosotros m i s m o s . 120,121
C ó m o s e s u e l e disfrazar esta t e n t a c i ó n c o n título n o sólo d e
DE LAS COSAS MÁS PRINCIPALES Q U E SE CONTIENEN piedad sino de obligación, y el remedio p a r a esto. 1 2 3 , 1 2 4
Lo q u e puede u n o hacer con l o s extraños, muchas veces no
EN ESTE CUARTO TOMO
conviene hacer c o n los parientes. 124
C u a n d o f u e s e m e n e s t e r a y u d a r u n o e n algo á s u s parientes,
es m e j o r y m á s seguro hacerlo por medio de otro. 124, 125
Léjos están del espíritu d e religiosos, los q u e quieren ó
procuran q u e s u s padres y parientes sean m á s de lo q u e
Abstinencia f u e r a n , si ellos n o f u e r a n r e l i g i o s o s . 125
Págg.
Agradecimiento
L a a b s t i n e n c i a g r a n d e del a b a d P a l e m ó n , y u n m e d i o m u y
Cuán bueno y provechoso s e a . 196, 197
b u e n o para ella. ^14
T r e s m a n e r a s d e a g r a d e c i m i e n t o , y cuál e s el mejor. 198
La abstinencia q u e tenia u n a Santa c u a n d o comulgaba. 256
C a d a u n o h a d e a g r a d e c e r l o s b e n e f i c i o s , c o m o si á él s o l o
se hicieran. 199,200
Afición á parietites El pedirnos este a g r a d e c i m i e n t o es p o r n u e s t r o m a y o r
bien. " . 200,201
Con q u é a m o r s e deben a m a r l o s p a r i e n t e s . 9 6 , 97 La gratitud n o s h a c e dignos d e n u e v o s beneficios; la ingra-
Cuánto le importa al religioso h u i r el t r a t o y conversación titud indignos. 201
de parientes, y excusar s u s visitas y l a s idas á s u tierra.
9 8 9 9 , 1 0 5 . Aunque s e a c o n título d e predicar. 1 0 8 . i Alegría
e l s e r « s i t a d o d e e l l o s . 1 0 5 , 1 0 6 . Y l a c o m u n i c a c i ó n por Conviénenos m u c h o andar s i e m p r e con alegría en el servi-
1 0 6
cartas. . >107 c i o d e D i o s , p o r q u e a s í lo q u i e r e é l , 1 3 5 . R e d u n d a e n
C u a n d o los p a r i e n t e s ó s e g l a r e s p i d e n s e m e j a n t e s c o s a s e n m u c h a honra y gloria suya, 1 3 6 . E n provecho y edifica-
1Uá
m a n o s d e l p a r t i c u l a r e s t á el d e s h a c e r l o . ción d e l o s prójimos y a b o n o d e la virtud. 137
H á s e de guardar m u c h o el religioso d e o c u p a r s e en n e g ó - L a alegría d a fuerzas p a r a o b r a r , h a c e la obra d e m a y o r
cios d e parientes. mérito y valor, d a esperanzas de perseverancia. 138,139
No e s e x c u s a d e esto decir q u e y a h a p a s a d o por la o b e -
Medios para andar alegre: vivir bien, 1 5 3 , 1 5 4 . E s t a r in-
diencia. ,,fi diferente para t o d o , y p o n e r s u c o n t e n t o e n h a c e r la v o -
1 1 0
Algunos ejemplos con q u e s e confirma l o dicho. l u n t a d d e Dios. 145,146
L a afición á parientes suele hacer á a l g u n o s q u e h u r t e n de No h a n de bastar l a s culpas ordinarias para quitarnos esta
la Religión p a r a socorrerlos. Y c u á n t o suele cegar esta alegría. 1 4 0 , sig.
afición.
Cuál h a d e s e r la a l e g r í a d e l o s s i e r v o s d e D i o s . 134, 135
E s t e e s el m á s e x c e l e n t e d é l o s S a c r a m e n t o s , y el q u e m a -
La v e r d a d e r a a l e g r í a está e n el c o r a z o n . 149, 150
yores gracias y efectos obra e n l a s a l m a s . 234
V . Tristeza.
Por q u é se llama Eucaristía y Comunion. 234,268
Pide grande preparación, y cuánto nos importa á nosotros
Amar á Dios ir bien preparados. 237
Lo q u e n o s m o v e r á á a m a r á D i o s . 193,194 La l i m p i e z a y p u r i d a d q u e p i d e , n o sólo d e p e c a d o s m o r t a -
H a b e r n o s d e m o s t r a r á Dios el a m o r c o n o b r a s q u e s e a n les, s i n o t a m b i é n d e v e n i a l e s é i m p e r f e c c i o n e s . 2 3 8 , 2 3 9 , 2 4 0
costosas. 195 Ejemplo raro d e u n sacerdote q u e s e atrevió á celebrar en
E n o f r e c e r n o s y r e s i g n a r n o s d e l t o d o e n las m a n o s de D i o s , pecado mortal. 240,241
s e m u e s t r a m u c h o el v e r d a d e r o a m o r . 195 E n q u é c o n s i s t e la devocion a c t u a l c o n q u e dicen l o s S a n t o s
h e m o s d e llegar á c o m u l g a r , y a l g u n a s c o n s i d e r a c i o n e s
para despertar en nosotros esos afectos. 2 4 2 , sig.
Amor de Dios con los hombres E s b u e n a p r e p a r a c i ó n c o n s i d e r a r a l g ú n p a s o d e la P a s i ó n .
Cuán grande fué. 169, sig., 1 8 6 ,1 9 3 , 194, 199, 2 0 0 246, 2 4 7
Otras consideraciones y puntos para prepararnos. 448
202, 203,219, 261, 2 8 7 , 2 8 8
U n a preparación muy fácil y de m u c h o provecho y consuelo.
Por q u é s e llama exceso de amor. 194
249, 2 5 0
C ó m o n o s m o s t r ó el a m o r c o n o b r a s , y m u y c o s t o s a s . 203
Es m e n e s t e r tomar algún tiempo para prepararse. 250, 251
C ó m o h a b e r n o s d e h a b e r el h a c i m i e n t o d e g r a c i a s d e s p u é s
Angel de l a C o m u n i o n , y e n q u é s e h a d e e m p l e a r a q u e l t i e m p o .
251, sig.
Cada u n o trae consigo u n ángel de g u a r d a , y también u n O t r a s c o n s i d e r a c i o n e s p r o v e c h o s a s p a r a d e s p u e s d e l a Co-
d e m o n i o q u e le solicita á m a l . 76 munion. 255
Los ángeles interceden por nosotros. 301 Cuál h a d e ser la composición del lugar e n estas conside-
raciones. . 254
Carne C ó m o n o s h a b e r n o s d e o c u p a r d e s p u e s d e la C o m u n i o n e n
o f r e c e r n o s e n t e r a m e n t e e n l a s m a n o s d e Dios: y q u e e s t e
De ella n a c e n l a s t e n t a c i o n e s . 6, 7 h a de s e r u n o de los principales frutos q u e habernos de
sacar de la Comunion. 2 6 7 , sig. 2 7 3
Comunion H é m o n o s d e ejercitar en aquel tiempo e n los actos d e a l -
g u n a s v i r t u d e s , e s p e c i a l m e n t e e n a q u e l l a s d e q u e cada
C u á n i n e s t i m a b l e beneficio f u é l a i n s t i t u c i ó n d e e s t e divino
u n o tiene m á s necesidad. . 270
Sacramento. 2 1 8 , sig., 2 8 7 , sig.
C ó m o h a b e r n o s d e ir d e s c e n d i e n d o á o t r a s c o s a s m á s parti-
C ó m o n o s d e c l a r ó e n e s t o el S e ñ o r el g r a n d e a m o r q u e t e - culares, procurando en cada Comunion mortificarnos^en
nía á los h o m b r e s . 218,245, 287 algo, y ofrecer eso en hacimiento de gracias. 2 7 0 , 271
C u á n t o r e s p l a n d e c e a q u í l a h u m i l d a d d e Cristo n u e s t r o R e - C u á n m a l h a c e n l o s q u e dejan p e r d e r e s t e t i e m p o : y u n a
dentor. 270 cosa particular que nos ayudará á emplearle bien. 256
Las cosas maravillosas que la fe nos enseña q u é habernos Lo q u e h a c í a u n a S a n t a c u a n d o c o m u l g a b a . 256
de c r e e r e n e s t e divino S a c r a m e n t o . 2 2 3 , sig.
T o d o s l o s e f e c t o s q u e o b r a el m a n t e n i m i e n t o c o r p o r a l e n l o s
PAgs.
Conocimiento propio
c u e r p o s , o b r a e s p i r i t u a l m e n t e e s t e divino S a c r a m e n t o e n PágB.
las a l m a s . 257
No sólo r e c r e a e l e s p í r i t u , sino d a t a m b i é n f u e r z a s c o r p o - E s l a p i e d r a f u n d a m e n t a l d e todo e l edificio e s p i r i t u a l . 26
rales. j 258, 259 P o r q u é n o s n i e g a el S e ñ o r m u c h a s v e c e s s u s d o n e s o l o s
F r e c u e n t a r la C o m u n i ó n e s g r a n r e m e d i o c o n t r a t o d a s l a s dilata, y permite q u e duren e n nosotros las malas incli-
tentaciones, y particularmente para conservar la c a s - naciones. / i
tidad. 260, 261 L a razón p o r q u e Dios h a c e t a n t a s m e r c e d e s y f a v o r e s a l o s
El á n i m o y f o r t a l e z a q u e h e m o s d e s a c a r d e l a s a g r a d a C o - humildes q u e desconfían d e sí, y l o s niega á los otros. bó
munión. 259, 260
E l efecto p r o p i o d e e s t e S a c r a m e n t o e s t r a n s f o r m a r al h o m - Contrición
b r e e n Cristo h a c i é n d o l e s e m e j a n t e á él: y e s t e f r u t o prin-
c i p a l m e n t e h e m o s d e s a c a r de l a s a g r a d a C o m u n i o n . 2 6 3 , 2 6 4 , A c t o d e contrición c o n s u d e c l a r a c i ó n . 314, 3 1 5 , 316
2 55 L a d i f e r e n c i a q u e h a y d e l a c o n t r i c i ó n á la atrición. ó \ ó , á i o
U n a s e ñ a l m u y principal d e s e r el a l m a t r a n s f o r m a d a e n C u á n e n c o m e n d a d o e s el ejercicio d e la contrición y d e l o s
Dios. . 2 6 6 provechos grandes que hay en é l . 1»U, s i g . d i o
Que está en nuestra mano comulgar bien, y sacar mucho El llorar u n o s u s p e c a d o s a u n q u e p o r u n a p a r t e d a p e n a ,
" f r u t o d e l a C o m u n i o n , y p o r d ó n d e s e h a d e m e d i r esto. 2 7 3 , por otra c o n s u e l a g r a n d e m e n t e . j V
274 U n o d e l o s p r i n c i p a l e s f r u t o s q n e h a b e r n o s d e s a c a r d e la
L a obligación q u e n o s p o n e e l h a b e r c o m u l g a d o , p a r a a n - _ m e d i t a c i ó n d e la P a s i ó n d e C r i s t o e s dolor y contrición
dar concertados. 266, 26/ de nuestros pecados. l o ' , S|g-
La consideración d e q u e s e ayudaba u n a S a n t a para esto. ¿ 6 / V. Pecado.
Q u é e s la c a u s a d e n o s e n t i r a l g u n o s t a n t o f r u t o c o n la f r e - Devocion
" cuencia d e este Sacramento. 2 7 5 , sig.
A l g u n a s v e c e s r e c i b e u n o gran f r u t o , a u n q u e e l n o lo s i e n t e . 2 / 8 E n t i e m p o d e d e v o c i o n n o s e e c h a d e ver l o q u e e s u n o . 2 9 , 3 0
E s f r u t o y m u y principal d e e s e divino S a c r a m e n t o conser- A l g u n a s v e c e s s e c o m u n i c a el S e ñ o r m á s a b u n d a n t e m e n t e
var á u n o q u e n o caiga en pecados. 278, 279 á l o s m é n o s p e r f e c t o s y á l o s q u e h a n s i d o m á s pecado-. ^
Mejor e s l l e g a r s e á e s t e divino S a c r a m e n t o c o n a m o r , q u e res.
abstenerse por temor. 310, o l i
E n el t r a t o c o n D i o s , n o h a l u g a r : la m u c h a c o n v e r s a c i ó n Jesucristo
es causa de menosprecio. 275, 2/6
Ejemplo notable para animar a comulgar b i e n . . 2 / 9 , 280 La n e c e s i d a d d e s u E n c a r n a c i ó n y P a s i ó n . 1 6 5 , 1 6 6 , 1 8 7 , 1 8 8 ^
Qué es comulgar espiritualmente. oUl.
P a r a c o m u l g a r e s p i r i t u a l m e n t e e s m e n e s t e r e s t a r e n gracia
M ó
de Dios. , ...
E l q u e c o m u l g a e s p i r i t u a l m e n t e p u e d e r e c i b i r m a y o r gra -
eia q u e el q u e c o m u l g a s a c r a m e n t a l m e n t e a u n q u e e s t é
e n g r a c i a d e Dios. . . H í z o s e Dios h o m b r e p a r a r e d i m i r n o s y p a r a d a r n o s e j e r a - ^
A l g u n o s b i e n e s y p r o v e c h o s q u e h a y e n la C o m u n i o n espi- pío. " '
ritual, q u e no h a y e n la sacramental. ¿Uá
Un modo bueno de comulgar espiritualmente. <H»
P&gB-

El t e s o r o y b i e n e s g r a n d e s q u e t e n e m o s e n Cristo. 164 si?


El a m o r g r a n d e q u e n o s m o s t r ó Cristo n u e s t r o R e d e n t o r
Es nuestro medianero, abogado é intercesor con s u P a d r e ' 1 7 2
1 or q u e quiso q u e se quedasen las señales y agujeros de en d e j a r n o s e s t e sacrificio, y el t e s o r o y r i q u e z a s g r a n -
d e s q u e e n él t e n e m o s . 281,28o, ¿81
las llagas despues d e s u resurrección. 172 177
L a t r a z a q u e i n v e n t ó Dios p a r a q u e e s t e sacrificio f u e s e p o r
T o d a s l a s c o s a s n o s e s Cristo, y todas l a s t e n e m o s e n é i . ' 174
t o d a s p a r t e s a c e p t o , a g r a d a b l e y eficaz. 284
l o r q u e la E s c r i t u r a a t r i b u y e á Cristo i n n u m e r a b l e s n o m -
bres y títulos. C ó m o la fiesta d e l S a n t í s i m o S a c r a m e n t o e s la m a y o r d e
c u a n t a s c e l e b r a l a I g l e s i a d e Cristo n u e s t r o S e ñ o r . 287
La c o n f i a n z a q u e h e m o s d e t e n e r e n C r i s t o . 170, 171 178
L a s a r m a s con q u e n o s h e m o s d e a r m a r p a r a r e s i s t i r á to- E s t a n a l t o y t a n s o b e r a n o e s t e sacrificio, q u e á solo Dios
^ d a s l a s tentaciones, es Cristo. 174 1 7 5 se puede ofrecer. "88, 289
E n q u é c o n s i s t e la e s e n c i a d e e s t e sacrificio; l a d i f e r e n c i a
T o d a s n u e s t r a s o b r a s , si t i e n e n a l g ú n v a l o r , e s p o r J e s u -
r q u e h a y d e él e n c u a n t o e s sacrificio, y e n c u a n t o e s S a -
cristo.
Todos los bienes y dones q u e nos vienen, es p o r medio su- cramento. . 290
yo y p o r s u s merecimientos. 176 T o d o s l o s q u e o y e n m i s a , o f r e c e n e s t e sacrificio j u n t a m e n -
t e c o n el s a c e r d o t e . ®90, 2 9 1
De q u é m a n e r a s e ha de oir la misa. Danse tres devociones
Misericordia de Dios p r i n c i p a l e s p a r a ello. L a p r i m e r a , c o n s i d e r a r a l g ú n m i s -
E s propio de Dios tener misericordia y perdonar. 2 0 3 , 2 0 4 2 0 5 terio de la Pasión. 291,292
A u n en el m i s m o c a s t i g o m u e s t r a Dios s u m i s e r i c o r d i a . 2 0 5 , ' 2 0 6 L a s s i g n i f i c a c i o n e s d e lo q u e s e h a c e y dice e n l a m i s a , y
fcl g r a n c o n s u e l o q u e e s c o n s i d e r a r q u e n o s s u f r e y a m a de los ornamentos del sacerdote. 2 9 2 , ¿Jó, ¿"J4
Dios, a u n q u e n o s o t r o s n o le c o r r e s p o n d a m o s t a n p o r e n - L a s e g u n d a m a n e r a d e o i r m i s a y m á s principal, e s i r j u n -
t a m e n t e c o n el s a c e r d o t e o f r e c i e n d o e s t e sacrificio, y h a -
*er0- 142 143
No q u i e r e Dios l a m u e r t e del p e c a d o r . ' 207 riendo e n c u a n t o p u d i é r e m o s l o q u e él h a c e . 294, ¿95
C ó m o h a n d e h a c e r l o s m e m e n t o s d e la m i s a , a s i l o s q u e
. Misa la d i c e n c o m o l o s q u e l a o y e n . 298
T r e s cosas principales por l a s cuales debe ofrecer este s a -
T o d o s l o s sacrificios d e la ley vieja significaban el q u e h a -
orificio, a s í el q u e d i c e , c o m o el q u e oye la m i s a . áUU
b í a m o s d e t e n e r e n la ley d e g r a c i a . 281 282
E s b u e n o o f r e c e r e s t e sacrificio p o r t o d o aquello q u e Cristo
L a m i s a n o s o l a m e n t e e s m e m o r i a d e l sacrificio e n q u e
n u e s t r o R e d e n t o r e s t a n d o e n la c r u z le o f r e c i ó . dUU
Cristo nuestro Redentor s e ofreció p o r nosotros al P a d r e
E s b u e n o o f r e c e r s e u n o á sí m i s m o j u n t a m e n t e c o n Cristo
E t e r n o e n la cruz, sino e s el m i s m o sacrificio q u e e n t ó n -
cada d í a e n la m i s a , p o r l a s c o s a s d i c h a s . dOO, d U l
e e s s e o f r e c i ó , y d e l m i s m o valor y eficacia. 283
C ó m o al t i e m p o q u e el s a c e r d o t e o f r e c e e s t e sacrificio a s i s -
No sólo e s el m i s m o sacrificio, sino el q u e o f r e c e a h o r a
t e allí g r a n m u l t i t u d d e á n g e l e s , y c l a m a n allí á Dios por
e s t e sacrificio d e la m i s a , e s el m i s m o q u e o f r e c i ó a q u é l
nosotros. Y cuán oportuno tiempo e s este para negociar
en la c r u z , y el s a c e r d o t e q u e d i c e l a m i s a , r e p r e s e n t a la
con D i o s , y l a c o n f i a n z a c o n q u e h e m o s d e i r á la m i s a
persona de Cristo, y como ministro suyo y e n s u n o m -
á o f r e c e r e s t e sacrificio. ¿88, dUl, ó l ¿ ,o í a
b r e , o f r e c e e s t e sacrificio. 283 284
Los bienes particulares d e q u e gozan los q u e oyen
A u n q u e el s a c e r d o t e q u e dice la m i s a s e a m a l o , n o por e s o
misa. ' 7
d e j a d e a p r o v e c h a r la m i s a á a q u e l l o s p o r q u i e n s e o f r e -
La r e v e r e n c i a c o n q u e s e d e b e e s t a r e n la m i s a . 313, 314
c e , n i s e d i s m i n u y e n a d a d e s u valor. 285 \ l e u n o s e j e m p l o s a c e r c a d e la devocion d e o í r m i s a y d e -
cirla c á d a d í a . 3 0 4 , s,g.
ÍNDICE 3 3 1
Págg.

La tercera devocion d e la m i s a e s c o m u l g a r e s p i r i t u a l - Del afecto d e dolor y c o n t r i c i ó n d e n u e s t r o s p e c a d o s . 1 8 7 , sig.


mente. 3 0 i , sig. Del afecto d e amor de Dios. . 1 9 3 , sig.
Del a f e c t o d e g r a t i t u d y h a c i m i e n t o d e g r a c i a s . V. Agrade-
Oración cimiento. ' 1 9 6 , sig-
Hémonos de ejercitar m u c h o e n l a oracion, en ofrecernos y Del afecto d e a d m i r a c i ó n . 201, 202
r e s i g n a r n o s d e l t o d o e n las m a n o s d e Dios. 267, 268, 269 D e l a f e c t o d e la e s p e r a n z a y c o n f i a n z a e n D i o s . V . Miseri-
E n q u é e s t á el t e n e r b u e n a o r a c i o n . 273 cordia de Dios. " 2 0 2 , sig.
El m o d o q u e h a b e r n o s d e t e n e r e n l a oracion y el f r u t o q u e Del afecto d e l a i m i t a c i ó n d e C r i s t o n u e s t r o S e ñ o r . 2 0 7 , sig.
h e m o s de sacar de ella. 181, 182, 273 C ó m o e n e s t e solo a f e c t o d e l a i m i t a c i ó n , p o d r á u n o h a l l a r
H e m o s d e ir d e s c e n d i e n d o á c a s o s p a r t i c u l a r e s h a s t a q u e m a t e r i a d e o r a c i o n p a r a t o d a l a vida. 211
s i n t a m o s g u s t o e n la o b r a . 2 0 9 , 210 O t r o s s e i s p u n t o s en q u e n o s p o d e m o s d e t e n e r e n c a d a m i s -
2 1 0
Por qué suelen algunos sentir m á s l a s tentaciones e n t i e m - terio d e la P a s i ó n .
po d e l a o r a c i o n . U V. Jesucristo.
E n la o r a c i o n s u e l e D i o s c a s t i g a r l a s faltas q u e u n o h a c e Pecado
de propósito. " 277,278
El p e c a d o m o r t a l e s el m a y o r m a l d e l o s m a l e s . 315
S i e t e a f e c t o s p r i n c i p a l e s e n q u e n o s h a b e r n o s d e ejercitar
El q u e p e c a m o r t a l m e n t e , c u a n t o e s d e s u p a r t e , t o r n a &
en la o r a c i o n . V. Pasión de Cristo. a 6
crucificar á Jesucristo. >
C u á n á la m a n o h e m o s d e t e n e r e l r e m e d i o d e la o r a c i o n . 6 5 , 6 6
Algunos otros efectos del pecado.
Paciencia NO h a y cosa q u e t a n t o d e c l a r e la g r a v e d a d d e l p e c a d o , c o m o
la n e c e s i d a d d e l r e m e d i o d e la E n c a r n a c i ó n y P a s i ó n d e
P o r q u é n o s envía el S e ñ o r t r a b a j o s . 2 0 , sig. Cristo 187, sig.
C o n l o s t r a b a j o s m e d r a n y c r e c e n l o s siervos d e Dios. 2 8 , sig. Es propiedad del pecado causar tristeza. 150, 151
P o r q u é Cristo n u e s t r o S e ñ o r q u i s o padecer t a n t o . 21 No h a y m a y o r p e n a q u e l a m a l a c o n c i e n c i a
Mala señal e s n o tener trabajos. 2 2 , sig. E n n i n g u n a cosa e s t a n b i e n e m p l e a d o el dolor c o m o en_el ^
L a i m p a c i e n c i a n o s i e m p r e n a c e d e ocasion q u e n o s d a n ,
sino d e n u e s t r a m o r t i f i c a c i ó n . 1 4 4 , sig. C u á n í o t i u t i ó Cristo n u e s t r o R e d e n t o r l o s p e c a d o s d é l o s ^
C ó m o s e h a d e e j e r c i t a r u n o e n l a o r a c i o n e n la p a c i e n c i a . 2 0 9 hombres.
210 V . Contrición.
Pasión de Cristo nuestro Redentor Tentaciones
5 6
C u á n p r o v e c h o s a y a g r a d a b l e s e a á Dios l a m e d i t a c i ó n d e la E s t a vida e s t i e m p o d e t e n t a c i o n e s . > . '
Pasión. 1 7 9 , 180, 246, 247, 2 4 8 , 292 L a c a u s a d e esta c o n t i n u a g u e r r a .
A l g u n o s e j e m p l o s e n c o n f i r m a c i ó n d e esto. 1 5 0 , 2 1 2 , sig. Es engaño de algunos q u e en teniendo alguna grave t e n i a -
E l m o d o q u e h a b e r n o s d e t e n e r e n m e d i t a r la pasión d e cion piensan q u e e s t á n e n d e s g r a c i a d e Dios »2. M
Cristo n u e s t r o R e d e n t o r , y s i e t e afectos p r i n c i p a l e s q u e El s e n t i r t e n t a c i o n e s e s d e h o m b r e s u e l r a t a n d e v u d 9 i 1 ( J
q

h e m o s d e s a c a r d e ella, c o n a l g u n a s c o n s i d e r a c i o n e s q u e N o está el m a l e n t e n e r t e n t a c i o n e s , sino e n el c o n s e n t í - ^


n o s a y u d a r á n á ello. 181, 182
U n o s Ton tentados al principio de su conversión, J t r o ^ d e s ^ ^
Del a f e c t o d e c o m p a s i o n , y c u á n g r a n d e s f u e r o n l o s d o l o -
res de Cristo. " ' 1 8 2 , sig. • pues. ' '
Mg».
p u e d e el d e m o n i o , p u e s n o n o s p u e d e h a c e r c a e r en p e -
P o r q u é a l g u n a s v e c e s l o s q u e c o m i e n z a n á s e r v i r á Dios, cado si n o s o t r o s n o q u e r e m o s . 48, 49, 50
s i e n t e n tales t e n t a c i o n e s , c u a l e s n u n c a h a b í a n sentido. 13, t í C o n s i d e r a r q u e el d e m o n i o n o p u e d e t e n t a r n o s u n p u n t o
Q u i e r e el S e ñ o r q u e t e n g a m o s t e n t a c i o n e s , por nuestro m á s de lo q u e Dios le d i e r e l i c e n c i a , y e s t a m o s c i e r t o s
bien. 1 6 , 1 7 , 38, 39 q u e n o s e la d a r á p a r a m á s de lo q u e p u d i é r e m o s llevar.
P a r a q u e t e n i e n d o e j e r c i c i o d e p e l e a r , no n o s h a g a daño la Y si creciere la t e n t a c i ó n , c r e c e r á el f a v o r d e D i o s . 5 7 , 08
ociosidad. 18, 19 C o n s i d e r a r q u e n o s e s t á m i r a n d o Dios c ó m o p e l e a m o s , y n o
P a r a q u e n o p o n g a m o s n u e s t r o c o r a z o n y a m o r en esta v i - sólo como j u e z p a r a p r e m i a r n o s , s i n o c o m o p a d r e y va-
d a , s i n o s u s p i r e m o s p o r la o t r a . 19, 20 ledor p a r a a y u d a r n o s . . »2, 53, 54
P a r a q u e t e n g a m o s m a y o r p r e m i o e n la g l o r i a . 20, 21 Cómo p o d e m o s h a c e r b u r l a del d e m o n i o . 51, yí>
P a r a q u e n o s s i r v a n d e p u r g a t o r i o , y e n t r e m o s m á s presto Dos r a z o n e s q u e n o s a n i m a r á n á p e l e a r c o n g r a n d e á n i m o
e n la g l o r i a . 23 y confianza. . 55
> 5b
P a r a a t r a e r n o s á D i o s , d e l c u a l s u e l e n a p a r t a r las prosperi- E s m u y principal m e d i o p a r a v e n c e r las t e n t a c i o n e s , d e s -
dades. 2 3 , 24, 25 confiar de sí y p o n e r toda s u confianza en Dios. o A bd
Para que nos humillemos. 2 5 , 26 R e c o n o c e r la p a r t e m á s flaca d e n u e s t r a á n i m a , y p o n e r allí
Para que conociendo n u e s t r a necesidad, acudamos más á mayor cuidado. . ^
AQ
Dios c o n la o r a c i o n . 26, 27 Acudir á lo c o n t r a r i o de la t e n t a c i ó n . »y, /u
P a r a q u e e s t i m e m o s m á s el f a v o r del S e ñ o r . 2 7 , 28 Nunca estar ociosos. n
P a r a q u e n o n o s a t r i b u y a m o s á n o s o t r o s c o s a b u e n a , sino Resistir á los p r i n c i p i o s . . l¿> 1 6
t o d o á Dios. 28 C o n s i d e r a r q u e c u a n d o u n o s e d e j a l l e v a r de la t e n t a c i ó n ,
Las tentaciones p r u e b a n la virtud de cada u n o . 2 8 , 2 9 , 30 va ella c r e c i e n d o , y si la r e s i s t e , d e c r e c i e n d o . ¿ 4 , ¿¡o
P u r i f i c a n los j u s t o s . 30,31,32 Acudir á la o r a c i o n : y p ó n e n s e a l g u n a s o r a c i o n e s j a c ú l a t e -
H a c e n q u e s e a r r a i g u e m á s e n e l a l m a la v i r t u d c o n t r a - r i a s a c o m o d a d a s p a r a el t i e m p o de las t e n t a c i o n e s . 6 5 , s i g .
ria. 3 2 , 33 D e s c u b r i r las t e n t a c i o n e s al m é d i c o e s p i r i t u a l , y n o á
H a c e n al h o m b r e d i l i g e n t e y f e r v o r o s o . 3 5 , sig. otros. 7y
> °u> b y - y u
A u n q u e u n o t e n g a a l g u n a n e g l i g e n c i a en la tentación, es C u á n t o c o n v i e n e g u a r d a r n o s de las t e n t a c i o n e s q u e v i e n e n
m á s lo q u e g a n a c o n la r e s i s t e n c i a q u e l e h a c e . 3 8 , 39 con a p a r i e n c i a de bien." /á
> '*> 1 0
P o r q u é d e j a D i o s a l g u n o s d e f e c t o s en a l g u n o s siervos su- C o n o c e r la t e n t a c i ó n y t e n e r l a por t a l , e s g r a n m e d i o p a r a
yos. # 39 vencerla. , f , ' 5 . 7b> n
E n las t e n t a c i o n e s e s u n o e n s e ñ a d o , n o s o l a m e n t e para sí, L a t e n t a c i ó n d e la v o c a c i o n c o m o s e s u e l e d i s f r a z a r a l g u n a s
sino para otros. 42, 43 veces con a p a r i e n c i a de b i e n .
H a c e n q u e sepa u n o t e n e r c o m p a s i o n de s u h e r m a n o , cuan- C ó m o h a b e r n o s d e r e s i s t i r á las t e n t a c i o n e s d e p e n s a m i e n - ^
d o s e ve t e n t a d o . 4 3 , 4 4 , 45 tos m a l o s y f e o s .
P o r e s t o los S a n t o s y s i e r v o s d e D i o s , n o sólo no se entris- La tentación d e s h o n e s t a s e h a de r e s i s t i r h u y e n d o . o b , sig.
t e c í a n c o n las t e n t a c i o n e s , á n t e s s e h o l g a b a n . 3 9 , sig. C o n t r a esta t e n t a c i ó n , y g e n e r a l m e n t e c o n t r a t o d a s , es m u y
P o r q u é m u c h a s v e c e s n o q u i e r e D i o s d a r luego el consuelo buen remedio procurar divertir el entendimiento a a l g u -
y remedio. 166 na consideración b u e n a . . °4, 85, eb
R e m e d i o g r a n d e c o n t r a l a s t e n t a c i o n e s e s m o s t r a r ánimo y Y e s p e c i a l m e n t e a c o g e r n o s á la p a s i ó n d e C r i s t o . •/»
a l e g r í a en ellas. « No b a s t a e n las t e n t a c i o n e s e n c o m e n d a r n o s á las o r a c i o n e s
P a r a t e n e r e s t e á n i m o n o s a y u d a r á c o n s i d e r a r c u á n poco
de nuestros P a d r e s espirituales si n o n o s a y u d a m o s de
los m e d i o s d i c h o s . 92, 93,94
Cuál es el m e j o r m o d o d e r e s i s t i r á l a s t e n t a c i o n e s . 94,95

INDICE
Importa m u c h o en tiempo d e tentación n o dejar los ejerci-
cios e s p i r i t u a l e s , n i d i s m i n u i r l o s , a n t e s a ñ a d i r . 91
El t i e m p o d e t e n t a c i ó n n o e s á p r o p ó s i t o p a r a h a c e r m u -
danza, ni tomar nueva resolución. 91,92
DE LOS LUGARES DE LA SAGRADA ESCRITURA, QUE EN
Tristeza ESTE TOMO SEGUNDO DE ESTA SEGUNDA PARTE SE
Débese huir p o r los daños grandes q u e trae consigo: quita DECLARAN MÁS PARTICULARMENTE, DEJANDO OTROS
el g u s t o d e l a o r a c i o n , p o n e f a s t i d i o e n l o s e j e r c i c i o s e s - MUCHOS QUE SE DECLARAN DE PASO.
pirituales y obras d e virtud; h a c e a l h o m b r e desabrido y
áspero con s u s h e r m a n o s , hácele s o s p e c h o s o , malicioso
é i n ú t i l p a r a t o d o lo b u e n o ; m u e v e á i r a , e n o j o , i m p a -
c i e n c i a ; t u r b a el j u i c i o , e s c a u s a d e m u c h a s t e n t a c i o n e s
G E N E S I S
y caidas. 1.29, s i g .
El c u i d a d o q u e s e d e b e p o n e r e n d e s e c h a r l o s p e n s a m i e n -
tos tristes y melancólicos. ( 1*3 Cap. 3 . v . 1 5 . I n i m i c i t i a s p o n a m i n t e r t e e t m u l i e r e m . 165
D e d ó n d e n a c e la t r i s t e z a . 1 4 3 , sig. 4. 4 . R e s p e x i t q u e D o m i n u s a d A b e l , e t a d m u n e r a e j u s . 268
L a c a u s a d e l a t r i s t e z a del r e l i g i o s o m u c h a s v e c e s s u e l e s e r 4. 5 . Iratusque est Cain v e h e m e n t e r , et concidit v u l t u s e j u s . 1 5 1
no estar indiferente para todo lo q u e le p u e d e n m a n d a r , 6. 6 . E t t a c t u s d o l o r e c o r d i s i n t r i n s e c u s d e l e b o , i n q u i t , e t c . 2 0 5
ó la falta d e h u m i l d a d . 1 4 5 , sig. 8. 9 . Q u & c u m n o n itivenisset u b i r e q u i e s c e r e t p e s e j u s ,
U n a d e l a s principales c a u s a s d e la tristeza suele s e r no reversa, etc. 149
a n d a r u n o como debe; y la a l e g r í a g r a n d e q u e c a u s a la 22. 1 2 . Nunc cognovi, quod times D e u m . 17
buena conciencia. 1 5 0 , sig. 42. 3 8 . Deducetis canos m e o s c u m dolore a d inferos. 133
Acudir á la oracion e s gran m e d i o p a r a d e s e c h a r la tris- 4 9 . 2 0 . Aser, pinguis panis ejus, e t prcebebit delicias r e -
teza. " . 1 4 8 , sig. gibus. 258
E l s i e r v o d e D i o s p a r a s u h o n e s t a r e c r e a c i ó n y alivio d e 50. 1 5 . Nos quoque oramus, e t c . , dimittas iniquitatem
s u s t r a b a j o s y . t r i s t e z a s n o h a d e t o m a r p o r m e d i o leer ó hanc. 172
platicar cosas vanas, sino tratar c o s a s d e Dios. 148
Alguna tristeza h a y buena y espiritual, la cual nace d e
L I B . 2. R E G U M .
cuatro cosas. 158,159,160
L a tristeza espiritual es e n cierta m a n e r a alegre, y trae 2 4 . 1 7 . Ego s u m q u i peccavi, etc., vertatur obsecro, e t c . 1 8 9
consigo gran consuelo. 1 6 1 , 162
V . Alegría.
L I B I . P A R A L I P .
Virtud
29. 1. Opus namque grande est, n e c enim homini prsepa-
L a v i r t u d c a u s a a l e g r í a e n el c o r a z o n . 151 ratur habitatio, sed Deo. 237
Pàge.
T O B I , ®
5 6 . 2 . In u m b r a a l a r u m t u a r u m s p e r a b o . 67
Págs. 5 9 . 6 . D e d i s t i m e t u e n t i b u s te s i g n i f i c a t i o n e m , u t fagiani a
1 2 . 1 3 . Quia acceptus eras Deo, necesse fuit u t tentatio lacie arcus, e t c . gQg
probaret te. 22 65. IO. Igne nos examinasti, sicut, etc. 30
6 7 . 1 . E x u r g a t D e u s , e t d i s s i p e n t u r i n i m i c i e j u s , et fa-
giani qui oderunt eum, etc. §7
E S T H E R 6 7 . 1 1 . P a r a s t i in d u l c e d i n e t u a p a u p e r i D e u s . 236
/ 9 . 3 . Excita potentiam tuam e t veni, e t c . 67
5 . 8 . Veniat r e x ad c o n v i v i u m . . . et eras aperiara regi vo- 8 3 . 1 0 . R e s p i c e in f a c i e m C h r i s t i t u i . 176
luntatem meam. 253 8 7 . 5 . F a c t u s s u m sicut h o m o sine adjutorio inter m o r -
tuos hber. ^
J O B 9 0 . 6 . A b i n c u r s u e t deemonio m e r i d i a n o . 75
7 . 1 . Militia e s t vita h o m i n i s s u p e r t e r r a i n , e t s i c u t d i e s 9 0 . 1 4 . Quoniam in m e speravit, liberabo, e u m , protegam
mercenarii, etc. 7 e u m quoniam cognovit nomen m e u m . 6*
I L
7. 4 . Si dormiero dicam, quando consurgam? e t rursura ?NO L JIX O R , A E S T
IUST0' ET RECTIS C O R D E ]IETI(IA
- 1 5 6
exspectabo vesperam. 40 I n n f 6 - D r a c o >ste Jluem formasti ad illudendum ei. 51, 95
4 0 . 1 6 . S u b u m b r a dormit in secreto calami. 131 i y y . 4 . l u es Sacerdos in ajternum. 286
1
M e m o r i a m fecit m i r a b i l i u m s u o r u m , e t c . 218
a n m a
! ! » 9 1 ' Dormitavit ' m e a p r a e (aedio. 130
P S A L M O R U M 1 1 8 . 3 2 . Viam m a n d a t o r u m t u o r u m c u c u r r i , c u m dilatasti
cor m e u m . ^ g
4 . 7 . D e d i s t i l<etitiam i n c o r d e m e o . 149 Ga
¡in n t a b i l e s mihi erant iustificationes tuie, etc. 148
5 . 1 3 . U t s c u t o b o n s e v o l u n t a t i s tuse c o r o n a s t i s n o s . 54 loc e
P r o f u n d l s clamavi ad t e , Domine. 68
7. 1 3 . A r c u m s u u m tetendit, et paravit ilium. 205 1 ^ 6 . 9 . B e a t u s q u i t e n e b i t , e t allidet p a r v u l o s t u o s a d p e -
F
8. 4 . Opera digitorem tuorum, etc. 167 tram. ^
9. 1 5 . Q u i exaltas m e d e portis mortis. 59 144. 9 . Miserationes ejus super omnia opera ejus. 204
18. 1 0 . Judicia Domini vera, e t c . , dulciora super mei, e t
favum. 154
P R O V E R B I O R U M
2 2 . 5 . P a r a s t i in c o n s p e c t u m e o m e n s a m a d v e r s u s e o s q u i
tribulant m e . 259 15. 1 5 . Secura m e n s quasi juge convivium. 153
2 2 . 5 . Calix m e u s inebrians quam preclaras e s t . 265 2 3 . 2 6 . P r a b e , fili m i , c o r t u u m m i h i . 268
2 6 . 9 . N e declines in ira a servo t u o . 18 2 5 . 2 0 . S i c u t t i n e a v e s t i m e n t o , e t v e r m i s ligno, i t a t r i s t i -
3 1 . 1 1 . Lsetamini in Domino, e t exultale justi. 134 t i a viri n o c e t c o r d i . jgj
3 7 . 1 8 . E t dolor m e u s in c o n s p e c t u m e o s e m p e r . 186 3 1 . 2 7 . C o n s i d e r a v i t s e m i t a s d o m u s suse, e t p a n e m o t i o s a
4 4 . 1 1 . Obliviscere p o p u l u m . . . et concupiscet. 127 non comedit. . 274
4 9 . 1 4 . I n m o l a Deo s a c r i f i c i u m l a u d i s . 197
50. 5 . Peccatum m e u m contra m e est semper. 191 C A N T I C O R U M

5 0 . 1 4 . R e d d e m i h i laetitiam s a l u t a r i s t u i , e t s p i r i t u p r i n - 1. 12. Inter ubera m e a commorabitur. 222


cipali, e t c . 141 2. 1 5 . Capite nobis vulpes parvulas, etc. 71
EJER. RODRIG.—Tom. I V . 2 2
ECCLESIASTICI OSE^E
Page.

2 . 1. Accedens ad servitutem D e i , e t c . p r é p a r a animam 1 1 . 3 . Ego nutritius Ephraim. 39


5
tuam, etc. 34
3 2 9 . Peccator adjiciet ad p e c r a n d u m . 90 JON^E
8 2 2 Non omni homini cor tuum m a n i f e s t e s .
130
«>i ~ I 5 N o n e s t s e n s u s , u b i e s t a m a n t u - o . 1 . 1 2 . T o l l i t e m e , e t m i t t i t e i n m a r e . . . scio e n i m q u o n i a m
2 9 2 0 G r a t i a m fidejussoris t u i n e o b l m s c a r i s , d e d . t e n . m propter m e , etc. _ 189
2 . 1. Pragparavit D o m i n u s p i s c e m g r a n d e m , u t deglutiret
153 Jonam. 60
tfiï&SSamentum snper cordis gaudium
3 0 . 2 4 . T r i s t i a m longe repelle a t e : n m l t o s e m m o c o d . t
129
tristia. 42
HABACUC
3 4 9 . Q u i non e s t tentatus, quid scit? 135
35! 1 i l a omni dato hilarem f a c v u l t u m t u u m . 151
2. 3 . Quia veniens veniet, et non tardabit. 58
3 6 2 2 . Cor p r a v u m dabit tristitiam. 133
3 8 1 9 . A tristitia e n i m f e s t i n a t m o r s . ZACHARLE
43' 9 6 Q u i n a v i g a n t m a r e e n a r r e n t p e i n c u i a e j u s .
9 . 1 7 . Quid enim b o n u m ejus e s t , e t quid p u l c h r u m ejus,
ISAI.E nisi f r u m e n t u m e l e c t o r u m , e t v i n u m g e r m i n a n s v i r g i -
2 6 1
nes?
4 6 A planta pedis, etc., n o n est in e e sanitas 183
I" n Heu! consolabor super host,bus meis, etc. 205
2 8 " 2 1 . Peregrinum est opus ejus ab e » . MATTILEI
3 8 1 ^ r o t a v i t Ezechias u s q u e ad m o r t e m .
t ? 7 P r i p d i c a n t i s pacem, annuntiantrs bonum. . « ' 4 . 6 . Mitte t e d e o r s u m . 49
6 . 13. E t n e n o s inducas in t e n t a t i o n e m . »
66. 12.Aduberapo^rtabimiiii, etc., q u o m o d o s, c m mater ^
6 . 1 7 . T u autem c u m jejunas, unge caput tuum, e t c .
blandiatur, etc. 1 0 . 1 6 . Estote p r u d e n t e s , sicut serpentes. 102
JEREMI^E 1 1 . 2 9 . D i s c i t e a m e quia mitis s u m . . . et invenietis r e -

200 \ quiem.
1 8 . 1 0 . A n g e l i e o r u m i n Coelis, e t c .
31. 3 . I n c h a r i t a t e p e r p e t u a d i l e x i t e .
2 2 4. Ecce p r a n d i u m m e u m paravi, etc. et omnia p a -
2 3
THRENORUM rata. . £
2 6 . 4 1 . Vigilate, et orate u t n o n intretis in tentationem. 0
i.8. P e c c a t u m peccavit J e r u s a l e m , propterea instabilis ^ 2 7 . 4 6 . D e u s m e u s , D e u s m e u s , u t quid dereliquisti m e ? 1 8 4
28. 2 0 . Ecce ego vobiscum sunt omnibus diebus usque ad
facta e s t . . , .. . 183 2 2
c o n s u m m a t i o n e m saeculi. *
1. 12. O vos omnes qui transitis, e t c .
M A R C I A D R O M A N O S

Pags.

4 . 1 8 . Q u i contra s p e m i n s p e m credidit. 232


9 . 2 5 . E x c l a m a n s , e t m u l t u m d i s c e r p e n s e u m , exiit a b e o . 1 2
5 . 1 0 . S i e n i m c u m i n i m i c i e s s e m u s reconciliati s u m u s , e t c . ,
m u l t o m a g i s r e c o n c i l i a t i salvi e r i m u s . 203
LVCJE 5 . 1 5 . N o n sicut delictum, i t a et d o n u m . 168
1. 4 3 . Et unde hoc mihi. 222 7 . 1 9 . N o n e n i m q u o d volo b o n u m , h o c facio; s e d q u o d
1. 5 1 . Fecit p o t e u t i a m in b r a c h i o s i l o . 167 nolo, e t c . 6
1. 7 8 . P e r viscera m i s e r i c o r d i i e D e i n o s t r i , e t c . 194 8 . 3 2 . Q u i e t i a m p r o p r i o filio s u o n o n p e p e r c i t , s e d , e t c . ,
2. 1 0 . E v a n g e l i z o vobis g a u d i u m m a g n u m , e t c . 177 q u o m o d o n o n e t i a m c u m illo o m n i a nobis d o n a v i t ? 202
2. 4 4 . R e q u i r e b a n t e u m i n t e r c o g n a t o s , e t u o t o s , et n o n 10. 1 5 . Evangelizantium bona. 177
invenientes. 104 1 3 . 1 4 . Induimini D o m i n u m J e s u m Christum. 265
4 . 2 4 . N e m o P r o p h e t a a c c e p t u s e s t in p a t r i a s u a . 109
9 . 3 1 . E t dicebant excessum ejus q u e m completurus erat. 1 9 3 1 A D C O R I N T H .
9. 6 0 . Sine u t mortui sepeliant mortuos suos. 122
9 . 6 2 . N e m o m i t t e n s , e t c . , et r e s p i c i e n s r e t r o , a p t u s e s t 6 . 18. Fugite fornicationem. _ 88
R e g n o Cffilorum. 121 1 0 . 1 3 . Fidelis a u t e m D e u s , q u i non p a t i e t u r vos t e n t a r i . 3 9 , 5 7
1 4 . 2 6 . S i q u i s v e n i t . a d m e , e t n o n odit p a t r e m , e t c . , n o n 11. 1 0 . Propter angelos. . 313
potest m e u s esse discipulus. 120 1 1 . 2 6 . Quotiescumque, e t c . mortem Domini a n n u n t i a -
17. 1 7 . 1 8 . Nonne decern m u n d a t i sunt, et novem u b i bitis. . 247
sunt"? N o n e s t i n v e n t u s q u i r e d i r e t , e t d a r e t g l o r i a m D e o , 1 1 . 2 8 . P r o b e t a u t e m s e i p s u m h o m o , e t s i c d e p a n e illo,
nisi h i e a l i e n i g e n a . 197 etc. 239
2 2 . 1 9 . H o c facite i n m e a m c o m m e m o r a t i o n e m . 220, 2 4 7 ,
283, 2 8 7 2 A D C O R I N T H .

J O A N N I S 1 . 1 2 . G l o r i a n o s t r a ha*c e s t , t e s t i m o n i u m eonscientice
nostra. ....
2 . 4 . Q u i d m i h i , e t tibi e s t m u l i e r ? 123 9 . 7 . N o n e x t r i s t i t i a , e t c . h i l a r o m e n i m d a t o r e m diligit
3 . 1 6 . S i c D e u s dilexit m u n d u m , u t F i l i u m s u u m u n i g e n i - Deus. ^35
tum daret. 170 12. 7 . Datus est mihi stimulus carnis. 37
4 . 1 0 . S i s c i r e s d o n u m D e i , e t q u i s e s t q u i dicit tibi, e t c . 1 6 9 1 2 . 9 . S u f ß c i t tibi g r a t i a m e a , n a m v i r t u s in i n f i r m i t a t e p e r -
6 . 5 6 . Caro m e a v e r e e s t c i b u s , e t c . I n m e m a n e t , e t e g o ficitur. " 33, 42
in e o . 257, 2 6 4
1 3 . 1 . I n finem d i l e x i t e o s . 210 A D G A L A T A S
1 3 . 5 . Ccepit lavare p e d e s D i s c i p u l o r u m . 239
1 3 . 1 2 . S c i t i s , quid f e c e r i m vobis? 199 2 . 2 0 . Vivo a u t e m j a m n o n e g o , vivit vero in m e C h r i s -
1 3 . 1 5 . E x e m p l u m e n i m dedi v o b i s , u t q u e m a d m o d u m , e t c . 2 0 8 tus. " 274
14. 3 1 . Surgite, eamus hinc. 259 2 . 2 0 . Q u i dilexit m e , e t t r a d i d i t s e m e t i p s u m p r o m e . 199
3 4 3
INDICE

Pâgg.
J A C O B I
4 . 4 . Ubi v e n i t plenitudo t e m p o r i s , m i s i t D e u s F i l i a r a s u u m ,
etc. 164
5 . 1 7 . Caro c o n c u d i s c i t a d v e r s u s s p i r i t u m . 10 1. 4 . P a t i e n t i a o p u s p e r f e c t u m h a b e t . 19°
5 . 2 2 . F r u c t u s autem spiritus est gaudiura. 156 1. 1 2 . Beatus v i r q u i suffert tentalionem, etc. accipiet c o - ^
6 . 1 4 . Mihi a b s i t g l o r i a r i , nisi i n c r u c e D . N . J . C h . 266
ronam vite. 7n
1. 1 3 . Deus n e m i n e m tentat. ''
A D E P H E S I O S 4 . 1 . U n d e b e l l a , e t lites in v o b i s ? e t c . '
4 . 7 . R e s i s t i t e d i a b o l o , et f u g i e t a vobis.
2. 4 . Deus autem qui dives e s t i n m i s e r i c o r d i a . 144, 204
2. 4 . Propter nimiam charitatem s u a m q u a dilexit nos. 194 I J O A N N I S
4. 2 4 . Induite novum hominem. 265
6. 1 0 . I n d u i t e vos a r m a t u r a m Dei u t p o s s i t i s s t a r e , e t c . 174
3 1 V i d e t e q u a l e m c h a r i t a t e m d e d i t , etc. 170
3. 1 8 . Non diligamus verbo, neque lingua, s e d opere, et
A D P H I L I P P E N S E S

4. Y ^ N o s ergo diligamus D e u m , quoniam D e u s prior d i -


4 . 4 . G a u d e t e in D o m i n o s e m p e r . 134
lexit n o s , e t c .

A D T H E S S A L O N I C E N S E S A P O C A L Y P S I S

3 . 5 . N e forte tentaverit vos, i s qui tentât. 17 7. 1 4 . L a v e r u n t s t o l a s s u a s , e t d e a l b a v e r u n t e a s i n s a n - ^


4 . 1 2 . U t n o n c o n t r i s t e m i n i , s i c u t e t caeteri q u i s p e m n o n s u i n e agni, e t c . , , , '
habent. *58 2 0 1 Vidi A n g e l u m d e s c e n d e n t e m , etc. A p p r e h e n d i t d r a -
c o n e m s e r p e n t e m a n t i q u u m , e t c . e t ligavit e u m p e r a n - ^
2 A D T I M O T H E U M nos mille, e t c . . . , .
2 1 . 2 . E t ego J o a n n e s vidi sanctam civitatem J e r u s a l e m no-
3 . 1 2 . O m n e s qui p i e v o l a n t v i v e r e in C h r i s t o J e s u p e r - v a m d e s c e n d e n t e m d e ccelo.
secutiouem patientur.

A D H E B R E O S

7. 3 . Sine pâtre, sine m a t r e , sine genealogia. 126 L A U S DEO


2 8 4
7. 1 7 . 2 t . T u es Sacerdos, etc.
9 . 2 4 . U t a p a r e a t n u n c v u l t u i Dei p r o n o b i s , e t c . 1
10. 4 . Impossibile e s t e n i m s a n g u i n e t a u r o r u m e t h i r c o r u m
auferri peccata. _ 28t
1 2 . 2 4 . Accesistis a d s a n g u i n i s a s p e r s i o n e m m e l i u s l o q u e n -
t e m q u a m Abel. 173
I
I
OBRAS

SUBIRANA HERMANOS
PUBLICADAS
P O R LA LIBRERÍA D E

Indulgencia de la Porciúncula. Edificante r e -


seña histórica sobre s u origen y promulgación extensióu, r e -
q u i s i t o s y m o d o d e aplicarla. P o r u n religioso f r a n c i s c a n o e x -
c l a u s t r a d o . - U n opúsculo en 1 6 / , á ptas. 0 10 Tomando u n a
d o c e n a s e d a r á n , a d e m á s , d o s g r a t i s . Cien e j e m p l a r e s , 7!5U.
Lecciones (Sencillas) que la Santísima Virgen
d a á u n a a l m a q u e b u s c a á Dios, p o r u n devoto s u y o . — U n t . e n
1 6 . ° á p t a s . 0 ' 3 8 en r a m a y 0 ' 7 5 e n p e r c a l i n a .
Lecturas ilustradas para todos. Coleccion es-
c o c i d a y v a r i a d a d e a r t í c u l o s d e h i s t o r i a , religión y m o r a l , d e
c i e n c i a s y a r t e s , d e m á x i m a s , d i c h o s y h e c h o s d e h o m b r e s céle-
b r e s para recreo é instrucción d e toda clase de p e r s o n a s . - U n
t en 8 ° r con 4 9 grabados á 1 pía. en r a m a y 1 2 5 en cartone.
' Litúrgico (Manual), por el Pbro. D Joaquín
S o l a n s , p r o f e s o r d e L i t u r g i a e n el S e m i n a r i o d e U r g e l . b e x t a
e d i c i ó n , c o r r e g i d a y a u m e n t a d a p o r el m i s m o a u t o r
Q u e el a u t o r h a a c e r t a d o á s a t i s f a c e r l o s d e s e o s d e l o s a m a n -
t e s d e la s a g r a d a L i t u r g i a , l l e u a n d o u n vacío q u e s e n t í a n t o d o s ,
lo p r u e b a c l a r a m e n t e el h a b e r s e a g o t a d o e n poco t i e m p o cinco
e d i c i o n e s . - D o s t . en 8 . " , 6 ptas. e n r a m a , 7 en pasta, en u n
solo v o l . y 8 e n d o s v o l .
Litúrgico (Prontuario) ó sea breves comenta-
r i o s s o b r e l a s R ú b r i c a s del Breviario R o m a n o á t e n o r d e l B r e -
ve d e S . S . el P a p a León X I I I , d a d o e n 2 8 d e julio d e 1 8 8 2 ,
por el P b r o . D . J o a q u í n S o l a n s , p r o f e s o r d e L i t u r g i a e n el S e -
m i n a r i o d e U r g e l . 2 . * e d i c i ó n . - U n t o m o e n 8 . ° a p t a s . 2 oO e n
r a m a y 3 ' 5 0 en pasta.
I
I
OBRAS

SUBIRANA HERMANOS
PUBLICADAS
P O R LA LIBRERÍA D E

Indulgencia de la Porciúncula. Edificante r e -


seña histórica sobre s u O r i g e n y promulgación, extensión, r e -
q u i s i t o s y m o d o d e aplicarla. P o r u n religioso f r a n c i s c a n o e x -
claustrado.—Un opúsculo en 1 6 / , á ptas. 0 10 Tomando u n a
d o c e n a s e d a r á n , a d e m á s , d o s g r a t i s . Cien e j e m p l a r e s , 7 ! 5 0 .
Lecciones (Sencillas) que la Santísima Virgen
d a á u n a a l m a q u e b u s c a á Dios, p o r u n devoto s u y o . — U n t . e n
1 6 . ° á p t a s . 0 ' 3 8 en r a m a y 0 ' 7 5 e n p e r c a l i n a .
Lecturas ilustradas para todos. Coleccion es-
c o g i d a V v a r i a d a d e a r t í c u l o s d e h i s t o r i a , religión y m o r a l , d e
c i e n c i a s y a r t e s , d e m á x i m a s , d i c h o s y h e c h o s d e h o m b r e s céle-
b r e s para recreo é instrucción d e toda clase de p e r s o n a s . - U n
t en 8 ° r con 4 9 grabados á 1 pía. en r a m a y 1 2 5 en cartone.
' Litúrgico (Manual), por el Pbro. D Joaquín
S o l a n s , p r o f e s o r d e L i t u r g i a e n el S e m i n a r i o d e U r g e l . b e x t a
e d i c i ó n , c o r r e g i d a y a u m e n t a d a p o r el m i s m o a u t o r
Q u e el a u t o r h a a c e r t a d o á s a t i s f a c e r l o s d e s e o s d e l o s a m a n -
t e s d e la s a g r a d a L i t u r g i a , l l e n a n d o u n vacío q u e s e n t í a n t o d o s ,
lo p r u e b a c l a r a m e n t e el h a b e r s e a g o t a d o e n poco t i e m p o cinco
e d i c i o n e s . - D o s t . en 8 . " , 6 ptas. eu r a m a , 7 en pasta, en u n
solo v o l . y 8 e n d o s v o l .
Litúrgico (Prontuario) ó sea breves comenta-
r i o s s o b r e l a s R ú b r i c a s del Breviario R o m a n o á t e n o r d e l B r e -
ve d e S . S . el P a p a León X I I I , d a d o e n 2 8 d e julio d e 1 8 8 2 ,
por el P b r o . D . J o a q u í n S o l a n s , p r o f e s o r d e L i t u r g i a e n el S e -
m i n a r i o d e U r g e l . 2 . a e d i c i ó n . - U n t o m o e n 8 . ° a p t a s . 2 oO e n
r a m a y 3 ' 5 0 en pasta.
Litúrgico (Ramillete) ó sea pequeño ceremo- Meditación (Método para la) que compuso el
nial d e l s e m i n a r i s t a , p o r el P b r o . D . J o a q u í n S o l a n s , p r o f e s o r P . J u a n Rootthaan, de la Comp. de J e s ú s . - U n tomito e n 16.o
de L i t u r g i a e n el S e m i n a r i o d e U r g e l . 3 . a e d i c i ó n . — U n t o m o e n á 0 ' 3 2 ptas. e n r a m a y 0 ' 7 5 en pasta.
16.o, á ptas. 1 ' 2 5 en percaÜna. Memoriale vitse sacerdotalis, a Claudio Ar-
Manifestaciones del Divino Amor, ó sean re- v i s e n e t . — U n t . e n 1 6 . o á 1 ' 5 0 p t a s . e n r a m a y 2 e n piel.
flexiones. exhortaciones, aspiraciones y enseñanzas p r o v e c h o - Mes de Marzo consagrado á san José, por
s a s p a r a l a s a l m a s q u e d e s e a n a g r a d a r al S e ñ o r . - U n o p . e n D. J o s é María Q u a d r a d o . - U n tomo en 16.« á 1 pta. e n rama y
16.", á ptas. 0 ' 2 0 . Cien, 1 6 ptas. . 1 ' 5 0 e n piel d e color. , T

L a s m i s m a s e n 3 3 h o j a s p a r a r e p a r t i r s e e n las i g l e s i a s d u r a n - Mes de Mayo consagrado á Mana, por don Jo-


te el m e s d e j u n i o , 8 p í a s , cien c o l e c c i o n e s . sé María Q u a d r a d o . - U n tomo en 1 6 . o á 1 pta. en rama y
Manual de Piedad, para uso de las alumnas 1 ' 5 0 e n piel d e c o l o r . ,
del s a g r a d o Corazón d e J e s ú s y d e l a s p e r s o n a s d e v o t a s d e e s t e Mes del sagrado Corazón de Jesús (Ll n u e -
divino C o r a z ó n . — E s t e p r e c i o s o Devocionario s e v e n d e á 5 p t a s . vo), ó las principales virtudes de este adorable Corazón, consi-
en r a m a , 6 e n piel d e color y r e l i e v e s , 9 e n t a f i l e t e , c o r t e d o - d e r a d a s en treinta v tres meditaciones correspondientes a los
r a d o y 1 0 ' 5 0 en c h a g r í n , c o r t e d o r a d o . t r e i n t a y t r e s a ñ o s d e la vida d e l divino S a l v a d o r , p o r el P . b a u -
Manual novísimo de Piedad. Devocionario trelct, S . J . - U n tomo en 16.o á 0 ' 7 5 ptas. en rama y 1 2 5 en
c o m p l e t o p a r a u s o d e l a s p e r s o n a s d e v o t a s d e l s a g r a d o Corazón p i e l d e color. .
de J e s ú s . C o n t i e n e lo m á s n o t a b l e é i n d i s p e n s a b l e d e l t a n r e c o - Mes del sacratísimo Corazon de Jesús consi-
m e n d a b l e devocionario t i t u l a d o Manual de Piedad, v a r i a s o r a - d e r a d o c o m o p r i n c i p i o y m o d e l o d e la p e r f e c c i ó n c r i s t i a n a p o r
c i o n e s , m u l t i t u d d e Misas p r o p i a s d e S a n t o s , d e t i e m p o , v o t i v a s el P E u g e n i o D e s j a r d i n s , d e la C o m p . d e J e s ú s ; c o m p l e t a d o
y d e Requiem.—Un t o m o e n 8 . ° á 6 p t a s . e n r a m a , 7 e n piel p o r el P b r o . D. F r a n c i s c o d e P . R i b a s y S e r v e t , y a d i c i o n a d o
d e c o l o r , 1 0 e n tafilete, c o r t e d o r a d o , 11*50 e n c h a g r í n , c o r t e c o n u n m é t o d o p a r a o i r la s a n t a M i s a . - U n t . en 8 . ° u n a p t a . e n
d o r a d o y 1 3 e n c h a g r í n con p l a n c h a d o r a d a . C o n finísimo p a p e l r a m a y l ' 5 U e n piel.
d e color a g a r b a n z a d o y e n r i q u e c i d o c o n cinco l á m i n a s p r i m o r o - Mes del sagrat Cor de Jesús, distribuit en
s a m e n t e g r a b a d a s al a c e r o , el precio a u m e n t a d e l ' o O p t a s . L o s t r e n t a t r e s m e d i t a c i o n s , e n q u e s ' e n s e n y a al c n s t i á lo v e r d a d e r
hay c o n e n c u a d e m a c i o n e s m á s lujosas desde 1 5 ptas. h a S - p r i n c i p i d e la e s p i r i t u a l r i q u e s a , peí R u t . J o s e p h T o r r a s y H a -
500
ta - , , 1.1 T, e e s , P b r c . - U n t o m o s e t z é á d o s t i n t a s á 1*45 p t a s . en r a m a y
Meditaciones espirituales del venerable Pa- 1 * 7 5 e n uell. , „ . , T .
d r e L u i s d e L a P u e n t e , d e l a C o m p . d e J e s ú s . S e x t a edición Misa en honor del sagrado Corazon de Jesús,
n u e v a m e n t e corregida y cotejada con las mejores ediciones y p a r a u s o d e l o s a s o c i a d o s d e l Apostolado de la Oración, p o r
a c r e c e n t a d a c o n é l t e x t o l a t i n o d e l o s l u g a r e s d e la s a g r a d a E s - el D i r e c t o r c e n t r a l d e e s t a A s o c i a c i ó n e n E s p a n a . - U n o p ú s -
c r i t u r a , con el r e s u m e n s i n ó p t i c o d e los p u n t o s d e cada m e d i t a - c u l o e n 16.0, á o ' 1 3 p t a s . u n o . Cien e j e m p l a r e s , 1 0 p t a s .
ción y c o n c o p i o s o s í n d i c e s q u e facilitan n o t a b l e m e n t e el u s o d e Misa (Método para oir bien la santa) y otras
e s t a preciosa o b r a . — E s t a n u e v a edición c o n s t a d e s e i s t o m o s e n o r a c i o n e s , p o r el l l t r e . D . J u a n d e P a l a u , P b r o . - U n t o m o e n
8 . o m u c h o m á s v o l u m i n o s o s q u e l o s d e las e d i c i o n e s a n t e r i o r e s , 1 6 0 á O' 10 p t a s . r a m a y 0 ' 3 0 e n p e r c a h n a .
á 8 p t a s . r a m a y 1 2 en p a s t a . Misa (Minguetillo de la). Nueva edición ilus-
Meditaciones (Compendio de las), del Padre trada con láminas intercaladas e n el t e x t o . - U n tomo en 6 4 . o ¿
L u i s d e L a P u e n t e , d e la C o m p . d e J e s ú s . R e c o p i l a d o p o r el p t a s . O ' 2 5 e n r a m a , 0 ' 5 0 e n piel d e color y r e h e v e s , 0 5 / e n
P . N i c o l á s d e A r n a y a d e la m i s m a C o m p . - U n t o m o e n 8 . ° a tafilete corte dorado, y en vistosa percahna con planchas d o -
2 ptas. en rama y 2 ' 7 5 en pasta. radas, 0'75.
d o s al A p o s t o l a d o d e la O r a c i ó n . - U n o p ú s c . e n 8 . " á p t a s . 0 ' 2 0 .
Misa (Meditaciones para la santa), y otras
Cien ejemplares 1 5 ptas. , . ,
oraciones, p o r D. P a b l o M i n g u e t . N u e v a y c o r r e c t a edición c o n
grabados e n b o j . — U n tomo 3 2 . ° á ptas. 0 ' 3 8 en rama, 0 ' 7 0 Oficio de la santísima Virgen M a n a y el de
en piel d e color y r e l i e v e s , 0 ' 9 0 e n tafilete c o r t e d o r a d o , y t ' 5 0 d i f u n t o s , e n l a t í n , s e g ú n el rito r o m a n o . — U n t o m o e n l b . ° a
en imitación c h a g r í n c o n p l a n c h a s eu n e g r o y o r o . L o s h a y e n p t a s . 0 ' 5 0 e n r a m a y "0'75 e n p e r c a l i n a . .
elegantes y económicas encuademaciones. Oficio parvo de la santísima Virgen, seguido
Mort ( P r e p a r a d o pera teñir una bona), ó con- del Oficio d e d i f u n t o s . T r a d u c i d o al c a s t e l l a n o . - U n t o m o e n
s i d e r a c i o u s s o b r e las v e r i t a t s e t e r n a s . O b r a e s c r i t a e n italiá p e r 1 6 . o á p t a s . 0 ' 6 3 e n r a m a y 1*13 e n piel. _ , , _
S t . A l f o n s o María d e Ligori y t r a d u h i d a al catalá p e r lo P r e b e - Oración fúnebre en las excequias de los Vo-
r e D r . D. F r a n c i s c o d e D o u . — U n t . e n 8 . ° á ptas. 2 e n r a - l u n t a r i o s católicos del ejército pontificio m u e r t o s e n d e f e n s a d e
m a y 2 ' 5 0 en pasta. la S a n t a S e d e , p r o n u n c i a d a p o r el señor O b i s p o d e O r l e a n s . —
Un cuaderno en 4 . ° á ptas. 0 ' 2 5 . .
Musa latina (La) en Montserrat. Antología de
p o e t a s l a t i n o s d e l o s siglos x v i y x v n q u e d á á luz p o r vez p r i - Oración compuesta por San Francisco de ba-
m e r a D . J a i m e Collelf, C a n ó n i g o . - U n t o m o e n 4 . ° á 2 p t a s . l e s , p a r a las m u j e r e s q u e e s t á n e n c i n t a . — U n o p ú s c u l o e n 1 0 . °
en r e a . y 3 e n p a s t a . á ptas. O'12.
Novena del Sagrado Corazón de Jesús, com- Oraciones, rimas y cantares por R. Monner
p u e s t a p o r el P . Carlos B o r g o , d e l a C o m p . d e J e s ú s . — U n to- S a n s . O b r i t a a p r o b a d a p o r la A u t o r i d a d E c l e s i á s t i c a é i n d u l g e n -
m o e n 1 6 . ° á p t a s . G ' 7 5 e n r a m a y 1 ' 2 5 e n piel. ciada por los Obispos de Gerona y V i c h — U n cuaderno de 6 0
Ofrenda á los jóvenes católico-liberales, por pág. en 8 . ° á 0 ' 5 0 ptas. .
Mons. d e S e g u r . De esta o b r i t a t o d a r e c o m e n d a c i ó n e s e x c u s a - Orden internacional (El) por Carlos Perin.
da después d e decir q u e en m e n o s d e dos meses se agotaron T r a d u c i d o al e s p a ñ o l p o r D . Antonio J o s é P o u y O r d i n a s , e x -
t r e s e d i c i o n e s , q u e f o r m a b a n u n t o t a l d e veinticinco mil' e j e m - p r o f e s o r d e D e r e c h o I n t e r n a c i o n a l de l o s e s t u d i o s f u n d a d o s e n
plares.—Un tomito e n 16.°, d e 1 6 0 páginas, á ptas. 0 ' 2 5 e n la U n i v e r s i d a d d e Z a r a g o z a p o r la D i p u t a c i ó n Provincial y a c -
rústica. t u a l m e n t e c a t e d r á t i c o d e E c o n o m í a Política y E s t a d í s t i c a e n la
U n i v e r s i d a d d e B a r c e l o n a . — E l sabio a u t o r d e e s t a o b r a d e j a
Oficio de la Semana Santa y Pascua de Resu- demostrado d e u n a m a n e r a incontestable, q u e las leyes é insti-
r e c c i ó n e u latín y c a s t e l l a n o . N u e v a t r a d u c c i ó n c o n n o t a s a c l a -
t u c i o n e s d e la Iglesia p u e d e n colocar á la S o c i e d a d i n t e r n a c i o -
r a t o r i a s y m e d i t a c i o n e s y e j e r c i c i o s p i a d o s o s , p o r don J o s é
nal e u s u s c o n d i c i o n e s n a t u r a l e s d e o r d e n y p r o g r e s o ; m i e n t r a s
María Q u a d r a d o . — U n tomo en 8 . ° , á ptas. 2 ' 2 5 en r a m a , 3 en
q u e s o n i m p o t e n t e s p a r a c o n s e g u i r l o l a s c o m b i n a c i o n e s de! e s -
piel d e color y r e l i e v e s , 5 ' 2 5 e n t a f i l e t e , c o r t e d o r a d o y 6 ' 7 5 e n
píritu h u m a n o , entregado á s u s propias fuerzas y los esfuerzos
c h a g r í n , corte d o r a d o .
de la política m o d e r n a . L a conclusión p r á c t i c a d e M . l ' é n n
Oficio de la Semana Santa y Pascua de Resu- es la a f i r m a c i ó n d e l d e r e c h o d e j u r i s d i c c i ó n , e n t o d o s los ó r -
r e c c i ó n . N u e v a t r a d u c c i ó n al c a s t e l l a n o c o n n o t a s a c l a r a t o r i a s , d e n e s d e la I g l e s i a c a t ó l i c a , c u y a s o b e r a n í a e n n a d a p e r j u d i c a
y m e d i t a c i o n e s y ejercicios p i a d o s o s , p o r d o n J o s é María Q u a - á las s o b e r a n í a s t e m p o r a l e s , á l a s q u e c o m u n i c a n u e v a v i r t u d
d r a d o . — U n t o m o e n 1 6 . ° á p t a s . 2 e n r a m a , 2 ' 5 0 e n piel d e p a r a e s t a b l e c e r u n o r d e n social e s t a b l e , f u n d a d o e n l a s n o r m a s
color y r e l i e v e s , 4 ' 5 0 e n t a f i l e t e , c o r t e d o r a d o y 5 ' 5 0 e n c h a g r í n , de la j u s t i c i a c r i s t i a n a . — U n t o m o e n 4 . ° 5 p t a s . e n r a m a y
corte dorado. ¿ ' 2 5 en pasta.
Oficios del sagrado Corazón de Jesús (Los nue- Ordenes monásticas y religiosas (Las), por
v e ) , ó ejercicio d e a d o r a c i ó n p e r p e t u a q u e p u e d e s e r v i r d e n o - E d . D u c p e t i a u x . — C r e e m o s p r e s t a r u n servicio á l a s a n t a c a u s a
vena en honor del Sagrado Corazón, p a r a uso d e los Asocia- de la religión y á l a s O r d e u e s d e a m b o s s e x o s , q u e h a n dado
á n u e s t r a E s p a ñ a t a n t o s h é r o e s y h e r o í n a s e s c l a r e c i d o s , y á las Preces g e r t r u d i a n a s . Médula de devotísimas
l e t r a s , ciencias y a r t e s t a n t o s h o m b r e s e m i n e n t e s , p r e s e n t a n d o o r a c i o n e s d i c t a d a s e n g r a n p a r t e por el m i s m o C r i s t o , e n t r e s a c a -
u n libro q u e m e r e c e s e r leído c o n especial i n t e r é s . — U n t o m o das d e las revelaciones de las santas vírgenes y hermanas G e r -
en 8 . ° á 1 p t a . e n r a m a v 4*75 e n p e r c a l i n a . t r u d i s y M e c t h i l d i s , r e l i g i o s a s d e la O r d e n d e S . B e n i t o . L i b r i t o
Pan (El) de la vida e t e r n a , p r e p a r a c i ó n y guia m u y á propósito p a r a v i s i t a r el S a n t í s i m o S a c r a m e n t o e n l a s
p a r a la p r i m e r a C o m u n i ó n , m e m o r i a l y a u x i l i a r p a r a las p o s t e - C u a r e n t a H o r a s , a s i s t i r á la M i s a , c o n f e s a r y c o m u l g a r d e v o t a -
r i o r e s , p o r el D r . D. F r a n c i s c o d e P a u l a R i b a s y S e r v e t , P b r o . — m e n t e , e t c . — U n tomo en 1 6 . ° á 1 p t a . rama y 1'50 piel.
Un t o m o e n 1 6 . ° á ptas. i ' 5 0 e n r a m a , 2 e n piel d e c o l o r , 3 en Preces t o m i s t i c a s p o r D. José Torras y Bages,
tafilete, corte dorado y 4 ' 5 0 en chagrín, corte dorado. H a y ade- Pbro. Devocionario conteniendo varias notabilísimas oraciones
m á s u n v a r i a d o s u r t i d o d e e n c u a d e m a c i o n e s p r o p i a s p a r a la c o m p u e s t a s p o r el A n g e l d e l a s e s c u e l a s . Contiene a d e m á s u n
p r i m e r a C o m u n i ó n , á lo c u a l e s t á p r i n c i p a l m e n t e d e s t i n a d o e s t e retrato moral del s a n t o Doctor, u n a novena del m i s m o y otras
Devocionario. v a r i a s d e v o c i o n e s p a r a e x c i t a r la devoción al q u e la S a n t i d a d d e
Paraíso del alma. T r a t a d o de l a s virtudes L e ó n XIII h a p r o c l a m a d o p a t r o n o d e l a s E s c u e l a s c a t ó l i c a s . — U n
c o m p u e s t o p o r A l b e r t o M a g n o , y t r a d u c i d o p o r el P . R i v a d e n e i r a , t o m o en 8 . ° á p t a s . 0 ' 5 0 e n r a m a y 1 e n p e r c a l i n a .
S . J . — U n l o m o e n 1 6 . ° á 1 p t a . e n r a m a y 1 ' 5 0 en piel color. Preelectiones de v e r a religione, et de Locis
P e r f e c c i ó n (Tratado de la) en"todos los esta- T h e o l o g i c i s , q u a s i n Collegio R o m a n o h a b e b a t P . J o a n n e s P e -
d o s d e la vida del c r i s t i a n o , p u r el V . P . L u i s d e la P u e n t e , r r o n e , S . J . , n o v i s s i m i s E c c l e s i í e d e c l a r a t i o n i b u s ad u s u m scho-
de l a Comp. d e J e s ú s . — E s t a importantísima obra, q u e consta larem adornavit, a c n o n n u l l i s additionibus, prajsentibus tempori-
d e o c h o t o m o s e n 8 . ° , s e v e n d e al precio d e p t a s . 20*50 e n r a - b u s a c o m m o d a t í s . p r i s t i n o t a m e n t e x t u aliqualiter i m m i n u t o , lo-
m a y 2 6 ' 5 0 e n p a s t a , y la f o r m a n l o s s i g u i e n t e s : c u p l e t a v i t D. D . B o n a v e n t u r a P o n s , P t e r . , s e m . u r g e l i . t h e o l .
Tratado de la perfección del cristiano en general.—Dos to- p r i m a r i u s p r o f e s s o r , s u b d i r e c l i o n e , recognilioiie e a u s p i c i i s
m o s , 4 ' 5 0 ptas. e n r a m a y 6 e n p a s t a . E x c m i . e t l i m i . D r . D . S a l v a t o r i s C a s a ñ a s , episcopi U r g e l l e n s i s .
Tratado de la perfección del cristiano en el estado seglar.— E s t a magnífica o b r a e s u n t e x t o d e T e o l o g í a f u n d a m e n t a l , c o m -
Dos tomos 4'50 ptas. rama y 6 pasta. pleto y a c o m o d a d o á l a s n e c e s i d a d e s d e los t i e m p o s p r e s e n t e s . —
Tratado de la perfección del cristiano en el estado reli- D o s t o m o s e n 4 . ° á 1 1 p t a s . e n r a m a y 1 3 ' 5 0 en p a s t a .
gioso.— D o s t o m o s 5 ' 5 0 p t a s . r a m a y 7 p a s t a . Proclamas (Libro de). Los Rdos. Cura Párrocos
Tratado de la perfección del cristiano en el estado eclesiás- e n c o n t r a r á n d e s u m a u t i l i d a d e s t e l i b r o , e n el q u e h e m o s p u e s t o
tico.— D o s t o m o s 6 p t a s . r a m a y 7 ' 5 0 p a s t a . las declaraciones de los testigos, á fin de que en toda ocasión
C a d a Tratado e s u n a o b r a c o m p l e t a , p u d i é n d o s e t o m a r c u a l - puedan justificar q u e h a n obrado con las precauciones debidas.
q u i e r a d e ellos s e p a r a d a m e n t e . — U n t. d e 1 0 0 h o j a s e n folio ( p a r a 2 0 0 m a t r i m o n i o s ) , á p e -
Perfección y v i r t u d e s c r i s t i a n a s (Ejercicios s e t a s 6 ' 5 0 á la h o l a n d e s a . D e 2 0 0 h o j a s , 1 1 * 5 0 .
d e ) , p o r e l V . P . Alonso Rodríguez, d é l a Comp. d e J e s ú s . Nueva Protección (De la) del t r a b a j o cristiano, por el
e d i c i ó n a j u s t a d a á la q u e e n 1 6 1 5 salió e n S e v i l l a r e v i s a d a d e P a d r e s L u i s d e B e s s a . c a p u c h i n o . Versión e s p a ñ o l a p o r el R d o .
n u e v o p o r el m i s m o A u t o r . — S e i s t o m o s e n 8 . ° á p t a s . 6 e n r a - F. R i b a s y S e r v e t . — U n o p u s e , e n 8 . ° á p t a s . Q ' 3 0 .
m a y 7 e n p a s t a . E n c u a d e r n a d a l a o b r a e n t r e s vols. 8 ' 2 5 . P r o t e s t a n t i s m o (Los secretos del). Novela his-
Piénsalo bien ó reflexiones sobre los cuatro t ó r i c a p o r H e r n á n d e z d e l M a s . Al final d e l a o b r a s e h a p u e s t o
fines ú l t i m o s . T r a d u c i d a s d e l f r a n c é s p o r el E x c m o . é l i m o , d o c - u n a i n t e r e s a n t e colección d e d o c u m e n t o s q u e s i r v e n , al m i s m o
t o r D . J o s é M o r g a d e s y Gilí , O b i s p o d e V i c h . E n F r a n c i a n a d i e ig- tiempo q u e de comprobación de los hechos q u e s e refieren, d e
n o r a l o s f r u t o s v e r d a d e r a m e n t e p r o d i g i o s o s d e g r a c i a y salvación manual d e controversia con los protestantes é incrédulos.—Dos
q u e h a p r o d u c i d o e s t e libro d u r a n t e u n s i g l o . — U n t o m o e n 1 6 . ° tomos en 4 . ° con láminas, á ptas. 7 ' 5 0 e n r a m a y 1 0 ' 5 0 pasta.
á p t a s . 0 ' 7 5 e n r a m a y 1 ' 2 5 e n piel d e c o l o r .
8
Quince minutos en compañía de Jesús sacra-
m e n t a d o , y e s t a c i ó n al S a n t í s i m o S a c r a m e n t o .
Piadoso opuscnlito de 6 0 | O* 1 1 I P ^ í P
p á g i n a s i m p r e s o c o n tipo l l c l l u v >1lV" *
— P t a s . Ó'20 en r a m a , 0 ' 4 0 en percalina, y 0 ' 6 0 e n piel d e
color.
Ramillete espiritual al sagrado Corazón de Je-
s ú s , ó b r e v í s i m o M e s d e l s a g r a d o C o r a z ó n , p o r u n P a d r e d e la
C o m p . d e J e s ú s . — U n o p ú s c u l o e n 1 6 . ° á p t a s . 0 ' 2 5 . Cien
ejemplares, 2 0 ptas.
Ramillete poético al sagrado Corazón de Je-
s ú s . Colección d e b o n i t a s p o e s í a s p a r a r e p a r t i r s e e n las f u n c i o n e s
de c a d a d í a q u e s e c e l e b r a n d u r a n t e el m e s d e j u n i o . — C i e n c o -
lecciones cortadas, 8 ptas
Ramillete espiritual á la Virgen Santísima,
ó n u e v o y b r e v í s i m o M e s d e M a r í a , p o r u n P a d r e d e la C o m p . d e
J e s ú s . — " U u o p ú s c u l o e n 1 6 . ° á p t a s . 0 ' 2 5 . Cien e j e m p l a r e s , 2 0 p e -
setas.
Ricardo, ó sea Historia de la milagrosa con-
v e r s i ó n d e u n f r a c m a s ó n p o r l a i m a g e n del S a l v a d o r e n R o m a
en s u traslación s o l e m n e d e 1 8 6 3 . E s d e s u m a i m p o r t a n c i a leer
con reflexión l a s p á g i n a s d e e s t a h i s t o r i a , e n q u e a p a r e c e n e n
t o d a s u d e s n u d e z y h o r r o r l o s i n f e r n a l e s a r d i d e s de q u e s e sirven
los s e c t a r i o s p a r a e n g r o s a r s u s l o g i a s . — U n t . e n 8 . ° á p t a s . 1 ' 5 0
en rama y 2 en percalina.
Roma. Impresions y comentaris per Mossen
J a u m e Collell, c a n o n g e d e la s e u d e V i c h , a b d i b u i x o s d e E n r i c h
S e r r a . — U n t. 8 . ° á ptas. 3 en percalina.
Roma y Londres; ó sea paralelos entre el Ca-
t o l i c i s m o y el P r o t e s t a n t i s m o r e p r e s e n t a d o s p o r a m b a s c i u d a d e s ,
por Santiago Margotti.—Uu tomo e n 4 . ° á ptas. 2 ' 5 0 en rama
y 3 ' 5 0 en pasta.

También podría gustarte