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MEDIDAS ELÉCTRICAS

Y ELECTROTÉCNICAS
MEDIDAS ELÉCTRICAS
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ÍNDICE

MEDIDAS ELÉCTRICAS Y ELECTRÓNICAS ........................................................01


CONCEPTO DE MEDIDA.................................................................................01
EL “PATRÓN DE MEDIDA” ..............................................................................01
LA ESCALA DE MEDIDA.................................................................................01
MEDIDAS DIRECTAS E INDIRECTAS................................................................01
· MEDIDA DIRECTA ......................................................................................01
· MEDIDA INDIRECTA ...................................................................................02
IMPRECISIÓN DE LA MEDIDA ........................................................................02
CAUSAS DE IMPRECISIÓN.............................................................................02
ERROR E IMPRECISIÓN ................................................................................03
LA IMPRECISIÓN INSTRUMENTAL...................................................................03
LA SENSIBILIDAD ........................................................................................03
LA RESOLUCIÓN ..........................................................................................03
LA CLASE DE PRECISIÓN ..............................................................................03
· EJEMPLO DE CLASE DE UN APARATO ............................................................04
LOS ERRORES DE MEDIDA ............................................................................05
· PERTURBACIÓN DE LO QUE SE ESTÁ MIDIENDO ............................................05
· ERROR DE CONSUMO DEL APARATO .............................................................05
COMPARACIÓN ENTRE MEDIDAS....................................................................06
CARACTERÍSTICAS DE LOS APARATOS DE MEDIDA ..........................................07
· CAPACIDAD ..............................................................................................07
· ESTABILIDAD ............................................................................................07
· LINEALIDAD ..............................................................................................07
TIPOLOGÍA DE REPRESENTACIONES...............................................................08
· REPRESENTACIÓN ANALÓGICA ....................................................................08
· REPRESENTACIÓN DIGITAL .........................................................................09
· PRECISIÓN Y FIABILIDAD ...........................................................................09
MÉTODOS DE MEDIDA DIGITAL .....................................................................10
· MUESTREO................................................................................................10
· DISCRETIZACIÓN Y CONVERSIÓN ANALÓGICO-DIGITAL .................................11
APARATOS PARA MEDIDAS ELÉCTRICAS Y ELECTRÓNICAS ...............................12
· EL MULTÍMETRO ........................................................................................12
· EL OSCILOSCOPIO .....................................................................................12
EL MULTÍMETRO ..........................................................................................13

I
MEDIDAS ELÉCTRICAS
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ÍNDICE

· EL MULTÍMETRO DIGITAL ............................................................................13


· MANDOS DEL MULTÍMETRO .........................................................................14
· FUNCIONES DEL MULTÍMETRO.....................................................................15
· CONECTORES DEL MULTÍMETRO ..................................................................16
· SIGNIFICADO DE LAS SIGLAS .....................................................................16
· COM......................................................................................................16
· V/ ....................................................................................................... 16
· A.......................................................................................................... 16
· 10A.......................................................................................................16
· LA PANTALLA DEL MULTÍMETRO ...................................................................17
ACCESORIOS DEL MULTÍMETRO (PINZA AMPERIMÉTRICA) ................................18
· FUNCIONAMIENTO .....................................................................................18
· CARACTERÍSTICAS DEL APARATO ................................................................19
METODOLOGÍAS DE MEDIDA DIRECTA DE MAGNITUDES ELÉCTRICAS.................20
· MEDIDAS DE RESISTENCIA – ÓHMETRO .......................................................20
· MEDIDAS ...............................................................................................20
· CARACTERÍSTICAS DEL APARATO .............................................................21
· PECULIARIDADES ...................................................................................21
· MEDIDAS DE CONTINUIDAD.....................................................................22
· MEDIDAS DE TENSIÓN ...............................................................................23
· MEDIDAS DE TENSIÓN ALTERNA ...............................................................23
· ASPECTOS PROBLEMÁTICOS DE LAS MEDIDAS EN ALTERNA ......................23
· MEDIDAS DE TENSIÓN CONTINUA ............................................................24
· CONSUMO DEL APARATO .........................................................................25
· CARACTERÍSTICAS DEL APARATO VOLTÍMETRO ..........................................26
· MEDIDAS DE CORRIENTE............................................................................27
· MEDIDAS ...............................................................................................27
· ASPECTOS PROBLEMÁTICOS..................................................................27
· ABSORCIÓN DEL AMPERÍMETRO ...............................................................28
· COMPROBACIÓN DIODOS ..........................................................................29
· POLARIZACIÓN INVERSA .........................................................................29
· POLARIZACIÓN DIRECTA .........................................................................30
EL OSCILOSCOPIO .......................................................................................31
· EL MONITOR .............................................................................................32

II
MEDIDAS ELÉCTRICAS
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ÍNDICE

· MANDOS GENERALES .................................................................................33


· MANDOS DE ENTRADA DE LA SEÑAL ............................................................34
· FUNCIONAMIENTO .....................................................................................35
· MANDOS DE LA BASE DE TIEMPOS...............................................................36
· MANDOS DE DISPARO DE LA SEÑAL.............................................................37
· MANDOS DE LA MODALIDAD VERTICAL ........................................................38
EL OSCILOSCOPIO DIGITAL ..........................................................................39
· VENTAJAS .................................................................................................40
· FUNCIONAMIENTO COMO MULTÍMETRO ........................................................40
APÉNDICE: GLOSARIO DE LOS TÉRMINOS TÉCNICOS Y DE LAS SIGLAS..............41

III
MEDIDAS ELÉCTRICAS
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MEDIDAS ELÉCTRICAS Y ELECTRÓNICAS


Un profundo conocimiento de los aparatos de medida y de los procedimientos correctos
de medición permite que el mecánico pueda realizar una diagnosis del sistema eléctrico
rápida y eficaz.

CONCEPTO DE MEDIDA
Antes de analizar todo aquello que atañe a las medidas eléctricas y electrónicas del
sistema eléctrico de un vehículo analicemos rápidamente el significado mismo de
“medida”.

EL “PATRÓN DE MEDIDA”
Siempre que se nos presenta el problema de cuantificar una magnitud, primero tiene
que elegirse con qué medirla es decir el patrón de referencia.
En la práctica, significa elegir una magnitud comparable con la que se quiere medir y
que tenga un valor establecido, conocido por todos.
De hecho, el objetivo de una medida es el de transmitir a los demás la cuantificación
u s a n d o c i f ra s s i n t e n e r q u e t ra n s m i t i r t a m b i é n e l p a t r ó n u t i l i z a d o.
Por ejemplo está claro que la cantidad de agua contenida en una botella deberá medirse
en litros y no en metros.
En ese caso el patrón de medida es el “litro” y, en la práctica bastará comparar el
contenido de la botella examinada con una capacidad conocida igual a 1 litro.

LA ESCALA DE MEDIDA
Para poder transmitir eficazmente una medida, además de elegir correctamente el patrón
d e c o m p a ra c i ó n , t a m b i é n d e b e r á e l e g i r s e l a e s c a l a d e e s e p a t r ó n .
En la práctica, no tiene sentido medir por ejemplo el ancho de una mesa en kilómetros,
es mejor usar el metro o el centímetro.

MEDIDAS DIRECTAS E INDIRECTAS


Cuando se mide algo no es suficiente con leer el valor del aparato de medida, también
tendrán que realizarse operaciones de cálculo.

MEDIDA DIRECTA
Se obtiene el resultado de la medida directamente mediante la lectura del aparato
utilizado sin recurrir a otros medios.

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MEDIDAS ELÉCTRICAS
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MEDIDA INDIRECTA
El resultado de la medida se obtiene por la combinación de los resultados de otras
medidas.
Por ejemplo, para conocer el volumen de un recipiente de base rectangular se mide
primero la longitud de los tres lados y después se multiplican.

IMPRECISIÓN DE LA MEDIDA
Todos los resultados de una medida están aquejados de una imprecisión. Por ejemplo
la medida de la longitud de una mesa podrá indicarse en:

L = 1,5 m 0,1 cm

La cantidad 0,1 cm representa la imprecisión de la medida realizada.


El conocimiento de la imprecisión de medida es importante para entender si la medida
realizada tiene sentido. Cuando la imprecisión es comparable al valor medido, ese valor
no tiene un sentido práctico porque el campo de imprecisión relativo es demasiado
grande.

CAUSAS DE IMPRECISIÓN
Las causas que provocan imprecisión en la medida de una magnitud son múltiples, pero
pueden encuadrarse en los siguientes grupos:

- Imperfección estructural de los aparatos utilizados (imprecisión instrumental).


- Inadecuación del patrón de referencia (uso de un aparato inadecuado al valor de la
magnitud a medir).
- Limitación del sistema de visualización del aparato (error de lectura).
- Escasa atención del operario (error de medida humano).
- Imperfecciones del método de medida indirecto utilizado (en el caso de medidas
indirectas, la imprecisión en los valores de base se transmite y se amplifica según los
cálculos que se efectúen).
- Perturbación de lo que se está midiendo por parte del aparato (el aparato de medida
influye en el funcionamiento del sistema examinado perturbando también el valor que
se está midiendo).

02
MEDIDAS ELÉCTRICAS
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ERROR E IMPRECISIÓN
En realidad estos dos conceptos son muy diferentes:

- Error es lo que se produce al medir, luego es desconocido y no cuantificable (se


excluyen errores aproximados debido a la poca atención del operario).
- Imprecisión es una estimación del error que puede haberse cometido al medir. En
la práctica, quien mide asegura una franja de tolerancia porcentual alrededor del valor
proporcionado como medida.

LA IMPRECISIÓN INSTRUMENTAL
Entre los datos de calibrado de cualquier aparato de medida figuran algunos parámetros
acerca de la imprecisión del aparato al medir.
Estos parámetros son:
- Sensibilidad.
- Resolución.
- Clase de precisión.

LA SENSIBILIDAD
Representa la relación entre la variación de la indicación del aparato y la variación de
la magnitud a medir.
Suele indicar la magnitud más pequeña que el aparato es capaz de medir.

LA RESOLUCIÓN
Representa la variación mínima de la magnitud de entrada apreciable por el aparato.
Por lo general está ligada a la modalidad representativa del aparato, es decir, por ejemplo,
a la representación analógica o digital.

LA CLASE DE PRECISIÓN
Representa el error porcentual introducido por el aparato respecto al valor del fondo
de escala.
Ese valor porcentual permite valorar, dentro del campo de valores fijado por el fondo
de escala, el campo que ofrece una precisión adecuada. Lo normal es que se asuma que
la medida debe realizarse en el campo entre 2/3 del fondo de escala y el fondo de escala
mismo.

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MEDIDAS ELÉCTRICAS
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EJEMPLO DE CLASE DE UN APARATO


Supongamos que disponemos de un aparato de clase 2 con un fondo de escala de 100
(no se establece la unidad de medida ni en litros ni en metros, etc. para centrar nuestra
atención sólo en el dato numérico).
En este caso, al medir, la imprecisión que deberá indicarse será del 2% del fondo de
escala, es decir de 2, prescindiendo del valor medido.
Por lo tanto si se mide un valor igual a 100 se escribirá: 100 2, y midiendo un valor
igual a 10 se escribirá: 10 2.
De este modo puede entenderse porqué es más conveniente realizar mediciones más
allá de los 2/3 del fondo de escala.

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MEDIDAS ELÉCTRICAS
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LOS ERRORES DE MEDIDA


Como ya se ha mencionado los errores de medida no son fijos y, en consecuencia, no
puede darse una valoración numérica precisa.
Además es necesario diferenciar esos errores en dos clases:

- Errores sistemáticos
- Errores accidentales
NOTA: Vista la imposibilidad de dar una valoración cuantitativa de los errores de medida accidentales,
el único método del que se dispone para reducir su influencia es el de repetir varias veces el proceso y
calcular la media de los valores obtenidos

ERRORES SISTEMÁTICOS ERRORES ACCIDENTALES

Descripción Influyen siempre del mismo modo Asumen valores diferentes en cada
en la medida medición

· Calibrado defectuoso de los · Errores de valoración


aparatos · Variaciones ambientales y
Causa · Errores de lectura atmotsféricas
· Condiciones en que se realiza la · Interferencias colaterales
medición
· Método

PERTURBACIÓN DE LO QUE SE ESTÁ MIDIENDO


A los problemas de imprecisión y a los errores de medida también debe añadirse el
hecho de que cuando se interviene para medir algo, normalmente se perturba el sistema.
Por ejemplo, cuando se mide el caudal de agua en un canal introduciendo un aparato
seguramente se influye en el flujo del fluido.
Uno de los aspectos más importantes que caracteriza la calidad de un aparato es
precisamente la de minimizar estos efectos perturbadores.

ERROR DE CONSUMO DEL APARATO


Normalmente, en este caso se habla de error de consumo ya que el aparato de medida
absorbe parte de la magnitud a medir.
Por ejemplo, una medida de presión supone retirar parte del fluido y su desviación hacia
el elemento sensible.

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COMPARACIÓN ENTRE MEDIDAS


A menudo se comparan medidas realizadas usando aparatos diferentes que han introducido
distintas imprecisiones instrumentales.
Luego antes de afirmar que dos medidas coinciden o que son diferentes, sería conveniente
controlar también la imprecisión que acompaña a estos valores.
A veces la misma medida con el mismo aparato y en las mismas condiciones da un valor
distinto. También en este caso es conveniente comprobar la imprecisión.

Ejemplo: Si se ha medido la misma magnitud eléctrica con aparatos diferentes y se


han obtenido valores diferentes.
Indicamos los valores obtenidos y su imprecisión:
A1 = 55 1
A2 = 53 4%
A3 = 54 2
A4 = 58 2%

Observe las diferentes representaciones de los valores de imprecisión.


Representamos estos valores en un gráfico indicando también su campo de imprecisión.

Representación gráfica de una comparación de medidas

Comparación: Las cuatro medidas representadas están comprendidas en los siguientes


campos numéricos:

A1 = 54 56
A2 = 50.88 55.12
A3 = 52 56
A4 = 56.84 59.16

Mirando el gráfico resulta evidente que sólo las primeras tres de estas medidas tienen
valores comunes y la cuarta resulta ser totalmente diferente.
Esto nos llevará a suponer que las tres primeras medidas, aun siendo ligeramente
diferentes, son compatibles, en cambio la cuarta es seguramente fruto de un error.
Observe que sin una representación gráfica la comparación resultaría más compleja.

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CARACTERÍSTICAS DE LOS APARATOS DE MEDIDA


Al igual que cualquier aparato, también los de medida tienen sus propias características.
La correcta interpretación de las características permite, por ejemplo, comprar el aparato
de medida más adecuado.
Un aparato muy sofisticado y, en consecuencia, costoso no tiene porqué resultar ser el
más conveniente.
Ya se ha hablado de algunos de los parámetros indicados en las características al
mencionar los errores instrumentales, pero veamos ahora los que están relacionados
con las características de empleo del aparato.

CAPACIDAD
Representa el límite superior del campo de medida de un aparato. En concreto, representa
el valor de la magnitud de entrada que nunca debe ser superado para no deteriorar las
prestaciones del aparato.
A menudo los aparatos de medida ofrecen la posibilidad de elegir entre varias capacidades
utilizando la más adecuada a la magnitud examinada. Recuerde también todo lo
mencionado sobre la clase de un aparato.

ESTABILIDAD
Es un parámetro que expresa la capacidad del aparato de mantener inalteradas sus
cualidades de medida con el paso del tiempo, es decir de reproducir, en un plazo de
tiempo más o menos largo, el mismo valor para la misma magnitud.

LINEALIDAD
Es la capacidad del aparato de dar lugar, en cualquier punto de su campo de valores,
al mismo incremento de indicación en correspondencia de un mismo incremento de la
magnitud de entrada.

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TIPOLOGÍA DE REPRESENTACIONES
Otro aspecto muy importante en la medición de una magnitud mediante un aparato es
la representación que ese aparato ofrece.
De las modalidades de representación depende, en gran parte, la calidad del aparato.
Las distintas modalidades de representación pueden dividirse en dos grandes categorías:

- Representación analógica.
- Representación digital.

REPRESENTACIÓN ANALÓGICA
La representación analógica suele realizarse con una escala diseñada sobre un cuadrante
o con un indicador mecánico que se mueve sobre la escala y que con su posición indica
el valor de la medida.

Ejemplo de representación analógica

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MEDIDAS ELÉCTRICAS
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REPRESENTACIÓN DIGITAL
La representación digital se realiza mediante una pantalla numérica. El número de cifras
varía según la calidad del aparato.

Ejemplo de representación digital.

Representación VENTAJAS DESVENTAJAS


· Lectura inmediata. · Necesidad de trabajar sobre
· Valoración inmediata del superficies horizontales.
valor representado · Lectura precisa muy difícil.
Analógica comparado con el fondo de · Necesidad de realizar
escala. multiplicaciones para conseguir el
valor medido.
· Posibilidad de empleo incluso · Ausencia de una valoración visual
en ambientes especiales. de la magnitud respecto al fondo
Digital · Velocidad de lectura del dato de escala.
numérico.
· Lectura directa de la medida.

NOTAS: No hay que confundir la representación con la medida. De hecho un aparato puede realizar la
medida en modalidad digital y representar el valor en modalidad analógica.

Las modalidades de medida digitales se detallan en el siguiente párrafo

PRECISIÓN Y FIABILIDAD
Es imposible hacer una valoración sobre cual de los dos métodos es más preciso.
Seguramente el sistema digital es mucho más fiable que el analógico sobre todo porque
no presenta piezas mecánicas en movimiento que podrían verse sujetas a desgaste o
funcionamientos anómalos.
Además, en la representación analógica la aproximación del dato numérico se deja al
criterio del operario mientras en la digital es el aparato el que realiza todos los cálculos
y proporciona directamente el valor numérico.
Los aparatos con representación digital pueden utilizarse prácticamente en todas las
posiciones y condiciones ambientales, en cambio los analógicos necesitan una superficie
horizontal y sin vibraciones.

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MÉTODOS DE MEDIDA DIGITAL


Antes de afrontar el problema de la medida digital sería conveniente recordar los
conceptos básicos de:

- Muestreo.
- Discretización.

MUESTREO
Por muestreo se entiende un proceso que efectúa medidas repetitivas a intervalos fijos
de tiempo.
Los resultados de estas medidas se tratan con posterioridad para reducir los errores,
por ejemplo haciendo una media y proporcionando como resultado de la medida
únicamente esa media.
El paso de muestreo, es decir el intervalo de tiempo que transcurre entre dos medidas
sucesivas, es el parámetro que fija la velocidad del aparato.
Es normal que un aparato que tenga un paso de muestreo muy grande no sea capaz
de medir con eficacia magnitudes que cambian rápidamente.
En el ejemplo esquematizado en la figura el muestreo se produce con un paso de tres
(en este contexto no importa si son tres segundos o tres milésimas de segundo).

Ejemplo de muestreo.

NOTA: El proceso de muestreo es necesario para los aparatos de medida electrónicos porque el aparato
debe disponer de un cierto tiempo entre dos medidas para poder realizar las operaciones internas.
Por ejemplo, para realizar las operaciones necesarias para representar el valor medido en la pantalla, o
para restablecer las condiciones de reseteo del aparato.

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DISCRETIZACIÓN Y CONVERSIÓN ANALÓGICO-DIGITAL


Después de una medida el aparato debe transformar la magnitud leída en un número
adimensionado.
En esta fase el aparato se despreocupa de la magnitud física y sólo se ocupa de su
cuantificación numérica.
Por supuesto el número de cifras utilizadas en este procedimiento no es infinito porque
es una consecuencia directa de la capacidad de cálculo del aparato y de sus características
constructivas. En estos casos de habla de conversión ANALÓGICO-DIGITAL a n bit.
Establecido el número de cifras binarias se fija también el número de niveles que pueden
utilizarse para representar la medida:

10 bit = 1024 niveles

NOTA: Observe que los valores a representar no suelen coincidir con los “representables”. En ese caso
el aparato ejecuta automáticamente las aproximaciones hacia el valor representable más cercano.
El error que se comete, llamado error de cuantificación, será igual como máximo a la mitad del intervalo
entre los valores representables consecutivos.

EJEMPLO: En el caso de un sistema de 10bit con fondo de escala 100 se tiene un paso
de cuantificación de:

Y por lo tanto un error de cuantificación de:

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APARATOS PARA MEDIDAS ELÉCTRICAS Y ELECTRÓNICAS


Cada magnitud física necesita, para ser cuantificada, de un adecuado “metro de medida”.
En otras palabras, cada magnitud necesita de un aparato adecuado para ser medida.
En el caso de las magnitudes eléctricas básicas, los aparatos utilizados son estos:

- El multímetro.
- El osciloscopio.

EL MULTÍMETRO
El multímetro es un aparato de medida multifuncional capaz de desempeñar varias
funciones utilizando un sencillo conmutador.
Entre las funciones más importantes que el multímetro puede desempeñar recordamos
las siguientes:
- Óhmetro.
- Voltímetro en continua y en alterna.
- Amperímetro en continua y en alterna.
- Comprobación diodos.

EL OSCILOSCOPIO
El osciloscopio es un aparato de medida gráfico capaz de representar la señal de entrada
en un monitor. Rara vez se utiliza para medir el valor numérico de una magnitud eléctrica,
su verdadera función es proporcionar una representación clara de la magnitud examinada
y compararla, si fuera necesario, con otra del mismo tipo.

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EL MULTÍMETRO
En la actualidad se venden casi exclusivamente multímetros de tipo digital como los
representados en las siguientes figuras, luego sólo se hará referencia a estos en lo que
queda de capítulo.

Ejemplo de multímetro analógico Ejemplos de multímetros digitales

EL MULTÍMETRO DIGITAL
Es portátil y se alimenta con una pila (habitualmente de 9 voltios) colocada en su interior
y dispone de dos cables de conexión (uno rojo y otro negro) que sirven para conectarse
al punto donde se realiza la medición.
Como ya se ha mencionado, el multímetro digital además de ser mucho más práctico
y manejable que el analógico, también es más rápido.

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MANDOS DEL MULTÍMETRO


En el panel frontal del multímetro se sitúan todos los mandos disponibles además de
la pantalla para la lectura de los datos.

NOTAS: El conmutador de funciones del multímetro también desempeña la labor de seleccionar los
valores máximos medibles en las distintas funciones

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FUNCIONES DEL MULTÍMETRO


El multímetro digital es un aparato con muchas funciones muy diferentes entre ellas.
Entre las funciones comunes a la práctica totalidad de los multímetros actuales recordamos
las siguientes:

- ( ) Óhmetro.
- (V=) Voltímetro para tensiones continuas.
- (V~) Voltímetro para tensiones alternas.
- (A=) Amperímetro para corrientes continuas.
- Comprobación diodos.

Normalmente la función que se quiere utilizar se selecciona con un selector presente


en el aparato. En este selector las distintas funciones se indican con el símbolo entre
paréntesis detallado arriba.

Ejemplo de conmutador de un multímetro digital.

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CONECTORES DEL MULTÍMETRO


Los conectores del multímetro permiten conectar los dos cables que acompañan al
aparato y permiten realizar la medición.
Normalmente uno de los conectores es de color rojo y, de todos modos, se marcan con
letras y/o números.

Ejemplo de conectores de un multímetro digital.

SIGNIFICADO DE LAS SIGLAS


COM
Representa el terminal común o negativo (llamado también “frío”) para realizar todos
los tipos de medidas.

V/
Representa el terminal al que se conecta el cable positivo (llamado también “caliente”)
y normalmente de color rojo para medir la tensión y la resistencia.

A
Representa el terminal al que se conecta el cable positivo (“caliente”) para medir
corrientes de hasta 2A.

10A
Representa el terminal al que se conecta el cable positivo (“caliente”) para medir
corrientes de hasta 10A.

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LA PANTALLA DEL MULTÍMETRO


La pantalla del multímetro, en la práctica, es la interfaz del aparato que nos transmite
toda la información que posee.
En algunos modelos, en la pantalla también se da información acerca de la corriente
seleccionada en el aparato. En la figura se aprecian las indicaciones V y DC que nos
informan que se están midiendo tensiones continuas.
En lo referente a la representación del valor numérico de la medida, observe las diferencias
entre las dos pantallas representadas. En la de la izquierda hay 3 cifras, en la de la
derecha cuatro. Esto implica una gran diferencia de precisión en la representación del
resultado de la medida.
Observe, por último, que el punto decimal no tiene una posición fija, puede desplazarse
para dar cabida a las cifras enteras o decimales. En la figura de la derecha se ha
seleccionado un fondo de escala de 20 Vdc luego la parte entera de la representación
puede alcanzar como máximo el valor 20. Pero cuando el punto decimal se mueve hacia
la derecha para dar cabida a la segunda cifra entera, se pierde una cifra decimal. En
consecuencia, mientras el valor de 5 voltios se representa con las centésimas de voltios,
el de 15 voltios sólo se representa con las décimas.

Ejemplos de pantallas de multímetros con representación digital.

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ACCESORIOS DEL MULTÍMETRO


Además de los cables con las puntas ya ilustrados, el multímetro dispone de otros
accesorios. El más interesante debido a su empleo en el sector de la automoción es sin
lugar a duda la PINZA AMPERIMÉTRICA.
La pinza amperimétrica es un aparato capaz de medir la intensidad de corriente que
fluye en un conductor sin tocar físicamente dicho conductor. Para medir, la pinza mide
el campo magnético que se genera alrededor del cable debido al paso de la corriente.
Naturalmente el sentido del campo magnético generado depende del sentido de la
corriente en el cable, por lo tanto la pinza también da una indicación positiva para el
sentido de la corriente a través del anillo.

Pinza amperimétrica (vista frontal y de perfil)

FUNCIONAMIENTO
Sólo hay que pasar el cable del que se quiere medir la intensidad de corriente que está
circulando dentro del anillo de la pinza. Las líneas de campo magnético generadas son
capturadas por el anillo donde se induce una tensión proporcional a la corriente a medir.

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CARACTERÍSTICAS DEL APARATO


Esta proporcionalidad entre la corriente a medir y la tensión que sale de la pinza se
indica en las características del aparato. Se muestra un ejemplo de estas características
en la figura.
En este caso las características indican que la pinza proporciona 1mV por cada amperio
que pasa a través del anillo. También nos informan sobre el límite máximo de corriente
(700A) que la pinza consigue medir sin saturarse.
El signo positivo o negativo de la tensión generada indica si la corriente que se está
midiendo se mueve en el sentido de la flecha indicada en el dorso del aparato o en
sentido contrario.

Colocación de la pinza amperimétrica y sus características.

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METODOLOGÍAS DE MEDIDA DIRECTA DE MAGNITUDES ELÉCTRICAS


Después de haber ilustrado las distintas funciones de un multímetro, analicemos cómo
se usa para realizar las diferentes fases de una medida.
Analizaremos las funciones de:

- Óhmetro
- Voltímetro
- Amperímetro
- Continuidad
- Comprobación diodos

MEDIDAS DE RESISTENCIA – ÓHMETRO


MEDIDAS
Para medir la resistencia seleccione en el multímetro una de las capacidades indicadas
con el símbolo ( ) y conecte las dos puntas como muestra la figura.
Si el componente forma parte de un circuito, preste atención que no esté alimentado
y al menos uno de sus terminales esté desconectado del resto de la instalación.

Cómo medir resistencias.

NOTAS: En realidad el aparato somete a la resistencia examinada a una tensión que suele ser igual a
la de su batería interior y mide la corriente que circula.
Luego esta medida, aún presentándose de forma directa, en realidad se efectúa indirectamente.

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CARACTERÍSTICAS DEL APARATO


Un multímetro programado como el de la figura puede tener las siguientes tolerancias
de error instrumental según el fondo de escala.

Fondo de escala Imprecisión


200 0,25%
2k - 200k 0,15%
2M 0,25%
20M 1,0%

NOTA: La imprecisión instrumental indicada en la tabla anterior debe considerarse como porcentaje del
fondo de escala.
Por ejemplo, si se programa el aparato en 2k y se lee en la pantalla un valor de 1,48k
la forma correcta para expresar esta medida es:
1,48 k (0,15% de 2k ) o bien 1,48 k 3

El aparato sólo nos proporciona dos cifras decimales porque no asegura la precisión de
la tercera cifra decimal, la de los ohmios.

PECULIARIDADES
Cada multímetro usa una simbología concreta para indicar algunas situaciones especiales.
En el caso de un multímetro usado como óhmetro, en la pantalla se visuliza “OL” (over
load) o “1”.
Normalmente con estas siglas se quiere indicar circuito abierto entre las dos puntas o
mejor una resistencia infinita.

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MEDIDAS DE CONTINUIDAD
Una de las operaciones de comprobación que se realiza más a menudo en una instalación
eléctrica de un vehículo o simplemente en un componente es la comprobación de la
continuidad.
Ante todo es necesario definir la continuidad óhmica.
Por continuidad óhmica suele entenderse una conexión entre dos puntos de un conductor
que no presente conjuntamente una resistencia superior a los 200 ohmios.
En realidad el aparato de medida funciona siempre como óhmetro sólo que en este caso
proporciona una señal acústica (avisador) cuando mide una resistencia inferior a los
200 ohmios.

Comprobación de continuidad de un cableado.

ATENCIÓN: Como ya se ha puesto en evidencia en la figura anterior, cuando se


comprueba la continuidad de un trozo de cable es necesario desconectar uno de los dos
extremos del resto de la instalación, de lo contrario podría no medirse si el cable está
cortado si existe una vía alternativa para la corriente.

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MEDIDAS DE TENSIÓN
Para las medidas de tensión normalmente los multímetros disponen de dos posibles
funciones:

- Medida de tensiones continuas.


- Medida de tensiones alternas.

En automoción, suelen realizarse medidas de tensiones continuas. En lo referente a las


tensiones alternas preste atención a cómo se interpreta la medida que proporciona el
aparato.

MEDIDAS DE TENSIÓN ALTERNA


Teóricamente el aparato proporciona el valor eficaz de la tensión alterna. Esto es verdad
sólo si:
- La tensión alterna es perfectamente sinusoidal.
O bien si:
- El voltímetro marca el valor eficaz real.
En todos los demás casos existen grandes aproximaciones a tener en cuenta.

ASPECTOS PROBLEMÁTICOS DE LAS MEDIDAS EN ALTERNA


El valor eficaz de una tensión alterna puede medirse o calcularse de distintos modos.
La forma más sencilla es medir el valor de pico de la señal y después aplicar la fórmula:

Esta fórmula sólo es válida para las formas de onda perfectamente sinusoidales. Para
todas las demás tendrían que usarse coeficientes de división diferentes que deberían
calcularse según el caso.
Recuerde que el valor eficaz de una tensión eléctrica expresa su valor energético. Éste
corresponde al valor que una tensión continua debería tener para producir los mismos
efectos energéticos sobre una misma carga resistiva.
Para medir esta magnitud sin conocer los distintos coeficientes de división pueden
utilizarse los denominados voltímetros de valor eficaz real que en lugar de realizar
el cálculo mencionado arriba valoran efectivamente el contenido energético de la tensión.

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MEDIDAS DE TENSIÓN CONTINUA


Para medir una tensión continua es decir una diferencia de potencial eléctrico entre dos
puntos de un circuito, primero hay que programar el aparato en el sector indicado con
el símbolo (V=).
Se recomienda programar el aparato primero en el mayor fondo de escala para evitar
daños en caso de tensiones inesperadas y después ir bajando hasta el valor que permita
una mejor precisión de medida.

Ejemplo de medida de una tensión continua.

NOTAS: Para medir una tensión conecte el aparato en paralelo al circuito o al componente en cuyos
terminales se quiere controlar la caída de tensión.
Idealmente el aparato mide la tensión entre las puntas sin perturbar el funcionamiento del circuito
examinado.

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CONSUMO DEL APARATO


En realidad, el aparato de medida presenta una cierta absorción que corresponde al
valor de resistencia interna.
Este valor de resistencia interna no es fijo, depende del fondo de escala seleccionado.
Valores típicos de esta magnitud pueden ser:
20.000 Ohmios/voltios
10 Mohmios

El primer valor (20000 ohmios/V), relativo normalmente a multímetros analógicos


antiguos, se refiere al fondo de escala, es decir con la capacidad de 20V se tiene una
resistencia de entrada de 400 kohmios.
El segundo (10 Mohmios), relativo a un multímetro digital, es fijo e independiente del
fondo de escala utilizado.
EJEMPLO: Para aclarar el problema de la absorción por parte del aparato de medida,
utilicemos el ejemplo de la figura anterior.
Suponiendo una resistencia de entrada del aparato de 400 kohmios se tiene en paralelo
entre la resistencia de 10 kohmios y la de 400 kohmios

Luego el divisor estará desequilibrado y la tensión en los terminales de las puntas será:

La diferencia respecto a los 6V teóricos es bastante evidente porque la resistencia interior


del aparato (400 kohmios) es comparable con la resistencia en la que se ha realizado
la medición (10 kohmios).
Naturalmente con una resistencia de entrada de 10 Mohmios (multímetro digital) el
problema habría sido mucho menos evidente.

Representación de la absorción de un voltímetro.

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CARACTERÍSTICAS DEL APARATO VOLTÍMETRO


Un ejemplo de características relativas a la imprecisión instrumental de un voltímetro
se muestra en la siguiente tabla.
Observe la total diferencia entre la imprecisión de la medida de tensión continua y la
de tensión alterna. La razón de esta enorme diferencia reside en la diferente técnica
de medida.
De hecho, en este caso, el multímetro proporciona la medida del valor eficaz real de
la tensión alterna y esa medida se efectúa con métodos de tipo energético.

Selección Fondo de escala

200mV – 1000V 0.05% Imprecisión


Vdc
200 mV 10 V Resolución

200mV – 200V 1.0% Imprecisión


Vac
200 mV 10 V Resolución

NOTA: Observe en la selección Vac la imprecisión de la capacidad más baja (1% de 200mV) que resulta
ser 2mV, luego la indicación de la resolución debe considerarse sólo como número de cifras decimales
(dos en este caso) que aparecen en la pantalla pero no puede pensarse en poder medir una magnitud
de 10V.

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MEDIDAS DE CORRIENTE
MEDIDAS
Para medir una corriente, además de programar el aparato en el sector marcado con
las siglas (A=) o (A~), también es necesario interrumpir la malla eléctrica en un punto.
De hecho, para medir la corriente hay que conectar el aparato en serie a la malla de
la que quiere conocerse la corriente en circulación.
Naturalmente el cable rojo del multímetro está vez se conectará al conector marcado
con la letra (A) o (10A) según la intensidad de la corriente que se pretende medir.

ASPECTOS PROBLEMÁTICOS

Una conexión accidental en paralelo del aparato programado para medir corrientes
puede ocasionar daños graves puesto que, al contrario que con las medidas de tensión,
c o n e s t a s e l e c c i ó n l a r e s i s t e n c i a i n t e r i o r d e l a p a ra t o e s m u y b a j a .

Ejemplo de medida de una corriente continua.

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ABSORCIÓN DEL AMPERÍMETRO


Conectando el amperímetro en serie a la malla eléctrica idealmente no debería suceder
nada. En realidad el aparato presenta una pequeña resistencia interior que perturba el
funcionamiento normal del circuito.
La calidad de un amperímetro desde el punto de vista del consumo se valora, de hecho,
según el valor más o menos bajo de esa resistencia interior.

Esquema de absorción del amperímetro

Selección Fondo de escala

200 A – 200mA 0.5%


Imprecisión
Adc 20a 2.0%

200 A 10nA Resolución

200 A – 200mA 0.8%


Imprecisión
Aac 20A 2.5%

200 A 10nA Resolución

Características reales de un amperímetro.

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COMPROBACIÓN DIODOS
En esta configuración concreta el multímetro es capaz de controlar el funcionamiento
de un diodo tanto en polarización directa como inversa.

POLARIZACIÓN INVERSA
Seleccionando el aparato en la posición comprobación diodos y conectando las puntas
como muestra la figura, si el diodo funciona bien, debería leerse en la pantalla la
indicación de over load porque es como si el circuito estuviera abierto.
NOTA: La punta positiva roja (“caliente”) debe conectarse al cátodo y la negativa negra (“fría”) al ánodo.

Ejemplo de control de la polarización inversa de un diodo.

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POLARIZACIÓN DIRECTA
Para controlar la polarización directa de un diodo se conecta el aparato como muestra
la figura.
En este caso en la pantalla se lee una información que debe interpretarse como voltios.
De hecho lo que hace el aparato es alimentar el diodo (normalmente con unos 3V) y
leer la caída de tensión en sus terminales que en la práctica coincide con la tensión de
polarización del diodo.
Luego lo que se lee en la pantalla es el valor de la tensión de polarización del diodo.

Ejemplo de control de la polarización directa de un diodo.

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