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Aulas Fenomenos de Transportes
Aulas Fenomenos de Transportes
2. DEFINIÇÃO DE UM FLUIDO
2.1. Introdução: É uma sustância que se deforma continuamente sob a aplicação de uma tensão de
cisalhamento (força tangencial), não importa sua intensidade (figura 1).
Os fluidos compreendem as fases líquida e gasosa (ou de vapor) das formas físicas nas quais a matéria
existe.
A distinção entre um fluido e o estado sólido fica clara ao ser comparado seu comportamento.
Ao ser aplicada uma força tangencial F sobre um sólido fixado entre as duas placas, o bloco sofre uma
deformação e se estabiliza no novo formato. No regime elástico do material, ao cessar a aplicação da
força, o sólido retorna à forma original. Repetindo a experiência para um fluido, ele se deformará
continuamente, enquanto existir uma força tangencial atuando sobre ele.
3. Métodos de análise
3.1. Sistema: quantidade de massa fixa e identificável; as fronteiras do sistema separam-no do ambiente à
volta; não há transferência de massa através das mesmas, calor e trabalho poderão cruzar as fronteiras.
3.2. Volume de controle:
volume do espaço através do qual o fluido escoa (arbitrário), a fronteira geométrica é chamada superfície
de controle, conforme mostrado na fig. Abaixo.
4. Dimensões e unidades
4.1. Introdução
Dimensões: são grandezas mensuráveis (quantidades físicas: podem ser primárias (básicas) e secundárias
(derivadas)).
Unidades: são nomes arbitrários dados às dimensões.
MASSA ESPECÍFICA
Representa a relação entre a massa de uma determinada substância e o volume ocupado por ela. A massa
específica pode ser quantificada através da aplicação da equação a seguir.
𝑚
𝜌=
𝑉
onde, ρ é a massa específica, m representa a massa da substância e V o volume por ela ocupado. No
Sistema Internacional de Unidades (SI), a massa é quantificada em kg e o volume em m³, assim, a
unidade de massa específica é kg/m³.
PESO ESPECÍFICO
É a relação entre o peso de um fluido e volume ocupado, seu valor pode ser obtido pela aplicação da
equação a seguir
𝑊
𝛾=
𝑉
Como o peso é definido pelo princípio fundamental da dinâmica (2ª Lei de Newton) por (m.g), a equação
pode ser reescrita do seguinte modo:
𝑚. 𝑔
𝛾=
𝑉
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A partir da análise das equações é possível verificar que existe uma relação entre a massa específica de
um fluido e o seu peso específico, e assim, pode-se escrever que:
𝛾 = 𝜌. 𝑔
Em condições de atmosfera padrão o peso específico da água é 10000N/m³, e como o peso específico
relativo é a relação entre dois pesos específicos, o mesmo é um número adimensional, ou seja não
contempla unidades.
EXERCÍCIO 1
1) Sabendo-se que 1500kg de massa de uma determinada substância ocupa um
volume de 2m³, determine a massa específica, o peso específico e o peso específico relativo dessa
substância.
Dados: γH2O = 10000N/m³, g = 10m/s².
EXERCÍCIO 2
2) Um reservatório cilíndrico possui diâmetro de base igual a 2m e altura de 4m, sabendo-se que o mesmo
está totalmente preenchido com, determine a massa de gasolina presente no reservatório. Massa
Específica ρ = 720kg/m³ (obtido na tabela de propriedades dos fluidos).
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1) A massa específica de uma determinada substância é igual a 740kg/m³, determine o
volume ocupado por uma massa de 500kg dessa substância.
2) Sabe-se que 400kg de um líquido ocupa um reservatório com volume de 1500 litros,
determine sua massa específica, seu peso específico e o peso específico relativo. Dados:
γH2O = 10000N/m³, g = 10m/s², 1000 litros = 1m³.
3) Determine a massa de mercúrio presente em uma garrafa de 2 litros. (Ver propriedades do mercúrio na
Tabela). Dados: g = 10m/s², 1000 litros = 1m³.
4) Um reservatório cúbico com 2m de aresta está completamente cheio de óleo lubrificante (ver
propriedaes na Tabela). Determine a massa de óleo quando apenas ¾ do tanque estiver ocupado. Dados:
γH2O = 10000N/m³, g = 10m/s².
5) Sabendo-se que o peso específico relativo de um determinado óleo é igual a 0,8, determine seu peso
específico em N/m³. Dados: γ H2O = 10000N/m³, g = 10m/s².
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Um sistema é dito permanente quando as propriedades do fluido são invariáveis em cada ponto,
com o passar do tempo. Assim “Regime permanente = as propriedades em uma dada seção do
escoamento não se alteram com o decorrer do tempo, portanto, o tempo não é uma variável do estudo
proposto nesta condição, além disto, tendo reservatório no estudo, o nível do fluido no mesmo permanece
constante na condição de escoamento em regime permanente.”
= nível constante
Figura 1
No tanque da figura a, a quantidade de água que entra é igual a quantidade da água que
sai, nestas condições o regime é dito permanente.
A distinção visual entre os dois tipos de escoamento é bastante clara e pode ser facilmente
demonstrada pelo clássico filete de tinta conforme esquema da figura abaixo, a esquerda.
Um líquido transparente escoa livremente através de um tubo também transparente e a vazão pode ser
ajustada por um registro na extremidade. Um reservatório com líquido colorido injeta um filete no fluxo.
Se o registro é pouco aberto, proporcionando uma vazão baixa, observa-se um filete contínuo e regular,
sem perturbações transversais.
Ver (a) da figura . Pode-se dizer que, nessa situação, as veias dos fluxos (ou lâminas, se
considerado o aspecto tridimensional) escoam de maneira uniforme, sem mistura com as demais. Há
então a situação de escoamento laminar. Se a vazão é gradualmente aumentada, observa-se que, a partir
de determinado valor, o filete de tinta deixa de ser regular, mostrando claras perturbações laterais como
em (b) da figura. Isso significa que a velocidade superou algum valor crítico, provocando instabilidades
nas linhas de fluxo. Essa condição é denominada escoamento turbulento.
Fig 2
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Um regime é dito turbulento quando obedece a relação obtida por Reynolds, ou seja, o número de
Reynolds.
𝜌𝑣𝐷
𝑅𝑒 =
𝜇
Re ˂ 2000 Escoamento laminar
2000 ˂ Re ˂ 2400 Escoamento de transição
Re ˃ 2400 Escoamento turbulento
Trajetória é o lugar geométrico dos pontos ocupados por uma partícula em instantes sucessivos.
Linha de corrente é a linha tangente aos vetores da velocidade de diferentes partículas no mesmo
instante.
“Em mecânica de fluidos, linha de corrente é uma linha contínua traçada no líquido, o lugar geométrico
dos pontos, que, num mesmo instante t considerado, mantém-se tangente em todos os pontos à velocidade
V. Pode também ser definido como a família de curvas que, para cada instante de tempo, são as
envolventes do campo de velocidades num fluido.
A linha de corrente é correspondente diretamente à trajetória da partícula no fluido.
Em particular, a linha de corrente que se encontra em contato com o ar, num canal, duto ou tubulação se
denomina linha d'água.
O conjunto de todas as linhas de corrente que passam por uma pequena curva fechada é definido como
um tubo de corrente.”
Linhas de corrente estão representadas por linhas sólidas azuis e por linhas pontilhadas cinza. As setas vermelhas
mostram a direção e a magnitude da velocidade do fluido, e são tangentes à linha de corrente. O grupo de linhas de
corrente entre as superfícies verdes ( e ) forma um tubo de corrente. As superfícies e as laterais do tubo formam uma
superfície de corrente.
O escoamento é dito unidimensional quando uma única coordenada é suficiente para descrever
as propriedades do fluido.
Para que isso aconteça é necessário que as propriedades sejam constantes em cada seção
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AS LEIS BÁSICAS
VAZÃO.
Vazão é o volume de determinado fluido que passa por uma determinada seção de um conduto livre ou
forçado, por uma unidade de tempo. Ou seja, vazão é a rapidez com a qual um volume escoa. Vazão
corresponde à taxa de escoamento, ou seja, quantidade de material transportado através de uma tubulação,
por unidade de tempo.
Vazão Volumétrica – É definida como sendo a quantidade em volume que escoa através de certa secção
em um intervalo de tempo considerado. As unidades volumétricas mais comuns são: m3/s, m3/h, l/h,
l/min, GPM (galões por minuto), entre outras.
𝑉
𝑄=
𝑡
𝑚
𝑄𝑚 =
𝑡
onde: m = massa, t = tempo, Qm = vazão mássica
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𝑉
𝑄= ,
𝑡
𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑉 = 𝑠𝐴 , 𝑒𝑛𝑡ã𝑜
𝑠𝐴 𝑠
𝑄= , 𝑚𝑎𝑠 é 𝑎 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑚 𝑎 𝑞𝑢𝑎𝑙 𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑠𝑒çã𝑜
𝑡 𝑡
assim
𝑄 = 𝑣𝐴
È claro que o caçulo da vazão, dada pela expressão acima somente seria verdadeira se a
velocidade fosse uniforme na seção, o que não ocorre na maioria dos casos; assim devemos calcular a
vazão através de uma forma diferencial.
Assim,
𝑑𝑄 = 𝑣𝑑𝐴
Logo a vazão na área A será
𝑑𝑄 = ∫ 𝑣𝑑𝐴
𝐴
Tomando-se a velocidade na seção como uma velocidade uniforme; temos que a vazão pode ser
representada por:
𝑑𝑄 = ∫ 𝑣𝑑𝐴 = 𝑣𝑚 𝐴
𝐴
Desta igualdade, temos a expressão para o cálculo da velocidade média na seção :
1
𝑣𝑚 = ∫ 𝑣𝑑𝐴
𝐴 𝐴
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Se pensarmos, por absurdo, que a vazão de entrada, em algum ponto dentro do tubo, seja diferente da
vazão de saída; então haveria acumulo de massa dentro do tubo, o que mudaria a sua massa específica; ou
seja, a sua massa iria variar com o tempo; contrariando assim a hipótese de regime permanente. Logo
𝑄𝑚1 ≠ 𝑄𝑚2
𝑚 𝑚
𝑄𝑚1 ≠ 𝑄𝑚2 𝑚𝑎𝑠 𝑣𝑎𝑧ã𝑜 𝑒𝑚 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 é 𝑄𝑚 = , 𝑒 𝑞𝑢𝑒 𝜌 =
𝑡 𝑉
temos:
𝑚 𝜌𝑉 𝜌𝐴𝐿 𝐿
𝑄𝑚 = → 𝑄𝑚 = , 𝑚𝑎𝑠 𝑉 = 𝐴. 𝐿 , 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑄𝑚 = , 𝑚𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚𝑜 é 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
𝑡 𝑡 𝑡 𝑡
𝜌𝐴𝑣
Obtemos: 𝑄𝑚 = , assim, temos das equações acima:
𝑡
𝜌1 𝐴1 𝑣1 = 𝐴2 𝑣2 𝜌2
EXERCÍCIOS:
1-) Para a tubulação mostrada na figura, calcule a vazão em massa, em peso e em volume e determine a
velocidade na seção (2) sabendo-se que A1 = 10cm² e A2 = 5cm².
Dados: L= 1000kg/m³ e v1 = 1m/s.
Sol.
Aplicando a equação da continuidade entre os pontos (1) e
(2).
𝐴1 𝑣1 = 𝐴2 𝑣2 → 1 ∙ 10 = 5 ∙ 𝑣2 , logo
10
𝑣2 = → 𝑣2 = 2𝑚/𝑠
5
2-) Um tubo despeja água em um reservatório com uma vazão de 20 l/s e um outro tubo despeja um
líquido de massa específica igual a 800kg/m³ com uma vazão de 10 l/s. A mistura formada é descarregada
por um tubo da área igual a 30cm². Determinar a massa específica da mistura no tubo de descarga e
calcule também qual é a velocidade de saída.
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Sol.
Equação da continuidade
𝑄𝑚1 + 𝑄𝑚2 = 𝑄𝑚3
(𝜌1 𝐴1 𝑣1 ) + (𝐴2 𝑣2 𝜌2 ) = (𝐴3 𝑣3 𝜌3 )
Vazão Volumétrica
𝑄𝑉 = 𝑣 ∙ 𝐴 , 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑝𝑜𝑑𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑒𝑠𝑐𝑟𝑒𝑣𝑒𝑟;
(𝜌1 𝑄1 ) + (𝜌2 𝑄2 ) = (𝜌3 𝑄3 )
𝑄𝑉1 = 0,02𝑚3 𝑒 𝑄𝑉2 = 0,01𝑚3
Vazão Volumétrica na saída.
𝑄𝑉1 + 𝑄𝑉2 = 𝑄𝑉3 → 0,02 + 0,01 = 𝑄𝑉3 → 𝑄𝑉3 = 0,03 𝑚3
Massa específica da mistura
(𝜌1 𝑄𝑉1 ) + (𝜌2 𝑄𝑉2 ) = (𝜌3 𝑄𝑉3 )
(1000 ∙ 0,02) + (800 ∙ 0,01) = (𝜌3 0,03) → 𝜌3 = 93,33 𝑘𝑔⁄𝑚3
𝑒)
(𝑄𝑚 𝑎) 𝑂)
= (𝑄𝑚 + (𝑄𝑚 → 𝜌𝑒 𝑄𝑒 = 𝜌𝑎 𝑄𝑎𝑒 + 𝜌𝑂 𝑄𝑂
𝑙 𝑘𝑔 𝑙 𝑘𝑔 𝑙 𝑘𝑔
𝜌𝑒 ∙ 30 ( ) = 1000 ( 3 ) ∙ 20 ( ) + 800 ( 3 ) ∙ 10 ( ) → 𝜌𝑒 = 93,33 ( 3 )
𝑠 𝑚 𝑠 𝑚 𝑠 𝑚
𝑙 𝑚3 𝑚2 𝑚
𝑄𝑒 = 𝑣𝑒 𝐴 → 30 (𝑠) ∙ 10−3 ( 𝑙
) = 𝑣𝑒 ∙ 30(𝑐𝑚2 ) ∙ 10−4 (𝑐𝑚2 ) → 𝑣𝑒 = 10 ( 𝑠 )
EXERCÍCICIOS PROPOSTOS:
1) Água é descarregada de um tanque cúbico com 3m de aresta por um tubo de 3cm de diâmetro. A vazão
no tubo é de 7 l/s. Determine a velocidade de descida da superfície livre da água do tanque e calcule
quanto tempo o nível da água levará para descer 15cm. Calcule também a velocidade de descida da água
na tubulação.
Sol. 7 l/s = 0,07 m3/s e supondo que não haja variação na vazão;
𝑄 = 𝑣 ∙ 𝐴 → 0,07 = 𝑣. 9 → 𝑣 = 7,8. 10−3 𝑚/𝑠
Uma vez que a vazão não varia podemos considerar UM, em y, isto é
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0,15
𝑦 = 𝑦0 + 𝑣𝑡 → 0,15 = 7,8. 10−3 𝑡 → 𝑡 = ∴ 𝑡 = 19,25𝑠
7,8. 10−3
Na tubulação:
2
𝜋(3.10−2 ) (0,07).4
𝑄𝑡𝑢𝑏𝑜 = 𝑣 ∙ 𝐴𝑡𝑢𝑏𝑜 → 0,07 = 𝑣. → 𝑣𝑡𝑢𝑏𝑜 = 𝜋(3.10−2 )2 𝑚/𝑠 = 297,23 m/s
4
2) Um determinado líquido escoa por uma tubulação com uma vazão de 5 l/s. Calcule a vazão em massa e
em peso sabendo-se que ρ = 1350kg/m³ e g = 10m/s².
13-) Calcular o tempo que levará para encher um tambor de 214 litros, sabendo-se que a velocidade de
escoamento do líquido é de 0,3m/s e o diâmetro do tubo conectado ao tambor é igual a 30mm.
14-) Calcular o diâmetro de uma tubulação, sabendo-se que pela mesma, escoa água a uma velocidade de
6m/s. A tubulação está conectada a um tanque com volume de 12000 litros e leva 1 hora, 5 minutos e 49
segundos para enchê-lo totalmente.
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1)
Sol. 7 l/s = 0,07 m3/s e supondo que não haja variação na vazão;
𝑄 = 𝑣 ∙ 𝐴 → 0,07 = 𝑣. 9 → 𝑣 = 7,8. 10−3 𝑚/𝑠
Uma vez que a vazão não varia podemos considerar UM, em y, isto é
0,15
𝑦 = 𝑦0 + 𝑣𝑡 → 0,15 = 7,8. 10−3 𝑡 → 𝑡 = ∴ 𝑡 = 19,25𝑠
7,8. 10−3
Na tubulação:
2
𝜋(3.10−2 ) (0,07).4
𝑄𝑡𝑢𝑏𝑜 = 𝑣 ∙ 𝐴𝑡𝑢𝑏𝑜 → 0,07 = 𝑣. → 𝑣𝑡𝑢𝑏𝑜 = 𝜋(3.10−2 )2 𝑚/𝑠 = 297,23 m/s
4
2)Sol
𝑚 𝑚 𝜌.𝑉
𝑄𝑚 = , 𝑚𝑎𝑠𝜌 = → 𝑚 = 𝜌. 𝑉 → 𝑄 = ∴ 𝑄 = 1350 ∙ 0,005 = 6750 ∙ 10−5 𝑚3 /𝑠
𝑡 𝑉 𝑡
𝑤
𝑄𝑊 = , 𝑚𝑎𝑠 𝑄𝑊 = 𝑄𝑚 . 𝑔 → 𝑄𝑊 = 6750 ∙ 10−5 . 10 → 𝑄𝑊 = 6750 ∙ 10−4 𝑚3 /𝑠
𝑡
3)Sol
𝑄 = 𝑣 ∙ 𝐴, 𝑚𝑎𝑠 𝑄1 = 𝑄2 → 𝐴1 𝑣1 = 𝐴2 𝑣2 → 𝐴1 2 = 2𝐴1 𝑣2 → 𝑣2 = 1𝑚/𝑠
7)
8) 𝜌1 𝑣1 𝐴1 + 𝜌2 𝑣2 𝐴2 = 𝜌3 𝑣3 𝐴3
9)
𝑉 𝑉 10 20
a-) 𝑄1 = 𝑄2 + 𝑄3 → 10−2 = 2 + 3 , 𝑠𝑢𝑝𝑜𝑛𝑑𝑜 𝑡 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑙 → 10−2 = + → 𝑡 = 3.10−3 𝑠
𝑡 𝑡 𝑡 𝑡
10) Levar em consideração que a velocidade de entrada de ar e combustível são iguais, assim
𝑄𝑠 = 𝑄𝑎𝑟 + 𝑄𝑐𝑜𝑚𝑏𝑢𝑠𝑡𝑖𝑣𝑒𝑙 → 𝜌𝑠 𝑣𝑠 𝐴𝑠 = 𝜌𝑎𝑟 𝑣𝑎𝑟 𝐴𝑎𝑟 + 𝜌𝑐𝑜𝑚𝑏 𝑣𝑐𝑜𝑚𝑏 𝐴𝑐𝑜𝑚𝑏 , 𝑚𝑎𝑠 𝑣𝑎𝑟 = 𝑣𝑐𝑜𝑚𝑏
Daí é só colocar v em evidência.
Extras.
1) A entrada de uma tubulação de seção circular recebe um fluido incompressível, cuja massa específica é
1200 kg/m3, à taxa de 50 kg/s. Sabe-se que na saída da tubulação, cujo diâmetro é 50 cm,a velocidade
média do fluido é 1 m/s. Nestas condições, determine:
a) A vazão em massa na saída da tubulação.
b) A velocidade do fluido na entrada da tubulação.
c) A área da seção de entrada da tubulação.
d) A área da seção de saída da tubulação.
e) A vazão em volume na entrada da tubulação.
f) A vazão em volume na saída da tubulação.
g) O diâmetro da seção de entrada da tubulação.
3) A tubulação da figura apresenta seção circular. A seção 1 possui diâmetro de 15 cm e a seção 2 possui
diâmetro de 5 cm. A velocidade média na seção 2 é de
10m/s. Sabendo-se que o fluido é a água, e encontra-se em
regime permanente, determine:
a) A área da seção 1.
b) A área da seção 2.
c) A velocidade média na seção 1.
d) A vazão em volume na seção 1.
e) A vazão em volume na seção 2.
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5) Um fluido incompressível escoa em regime permanente por um tubo cuja seção de entrada possui
diâmetro D. Se a seção de saída possui um diâmetro D/5, determine a relação entre as velocidades de
entrada e saída do fluido no tubo.
6) Um tanque recebe fluido incompressível, de massa específica 1200 kg/m3, à taxa de 50 kg/s. Na seção
de saída, a velocidade média do fluido é de 1 m/s e o diâmetro é de 50 cm. Nestas condições, determine:
a) A vazão em volume na saída.
b) A vazão em massa na saída.
c) O tanque está enchendo, esvaziando ou permanece com volume de fluido constante?
8) Um tubo poroso (cheio de micro furos), de seção transversal uniforme, é usado para transportar água.
A seção 1, de entrada, recebe uma vazão de 0,5 m³/s de água. Na seção 2, parede superior, ocorre emissão
de água (vazamento) à uma razão de 0,0667 m³/s por metro de tubo. Na seção 3, parede lateral, também
ocorre emissão de água à taxa de 0,05 m³/s por metro de tubo, como mostra a figura. Sabendo-se que a
seção 4, de saída, possui área de 0,1 m², e o tubo possui comprimento total de 3m, determine:
a) A velocidade média da água na saída do tubo.
b) A vazão na seção 2.
c) A vazão na seção 3.
d) A vazão na seção 4.
e) A velocidade média da água na entrada do tubo.
11) No início de uma tubulação de 20 m de comprimento, a vazão é de 250 litros/h. Ao longo deste trecho
são instalados gotejadores com vazão de 4 litros/h cada, distanciados de 0,5 m. Calcule a vazão no final
do trecho
Resposta: Q final = 90 L/h
12) Um projeto fixou a velocidade V1 para uma vazão Q1, originando um diâmetro D1. Mantendo-se V1
e duplicando-se Q1, demonstre que o diâmetro terá que aumentar 41%.
Resposta: D2 = 1,41 D1 ( D2 é 41 % maior que o D1)
13) A água com n = 1,01 x 10-6 m2/s escoa num tubo de 50 mm de diâmetro. Calcule a vazão máxima
para que o regime de escoamento seja
laminar.
Resposta: Q = 7,8 x 10 -5 m3/s ou 0,078 L/s
14) A tubulação de uma usina hidrelétrica deve fornecer 1200L/s de água. Qual o diâmetro interno do
tubo para que a velocidade da água não ultrapasse 1,9m/s?
Solução:
15) Abrindo-se um registro de água, obtém-se a vazão Q. Abrindo-se ainda mais, a vazão medida no
mesmo ponto triplica. Como a velocidade do fluido varia?
Solução:
16-) Pelo misturador estático mostrado a seguir, flui água através do duto "A", com vazão de 150L/s,
enquanto óleo com massa específica=0,8 é forçado através do tubo "B" com vazão de 30L/s. Uma vez que
os líquidos são incompressíveis e formam uma mistura homogênea de glóbulos de óleo na água,
determinar a velocidade e a densidade da mistura que sai pelo tubo em "C", que tem diâmetro de 30cm.
Solução:
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