Está en la página 1de 4

Stephen William Hawking (1942-2018)

Uma semana após o falecimento de um grande gênio. Stephen William


Hawking nasceu em 8 de Janeiro de 1942, que por coincidência seria
três séculos exatamente após morte de Galileu, filho de Frank Hawking,
um biólogo e pesquisador que trabalhava em Instituto Médico de
Londres e de Isabel Hawking, e tendo ainda duas irmãs mais novas,
Mary e Philippa, e um irmão adotivo, Edward. Stephen sempre foi
interessado em ciência e não gostava muito de coisas simples, como a
matemática tradicional, sendo já apelidado de Einstein. Estudou de
início em uma escola para meninas, o que ocorria na época até os 10
anos de idade, na St Albans High School for Girls e dizem que não era
um aluno excepcional. Já em 59 entrou em University College, de
Oxford, desejando contra a vontade de seu pai, estudar Matemática, e
não Medicina, como desejado pelo genitor. Não estava disponível o
curso de Matemática e assim acabou fazendo Física, se interessando
por termodinâmica, mecânica quântica e relatividade. Teve ainda o
Doutorado em Trinity Hall, de Cambridge, passando em seguida a ser
pesquisador e professor, em Gonville e Caius College. Esteve em
Instituto de Astronomia até 1973, e depois entra em Departamento de
matemática Aplicada e Física Teórica, ficando até idade limite, e apesar
da doença, até 2009, na cátedra de Newton. Foi casado com Jane
Hawking, se separando em 1991. Fato interessante foi ao ter filho com
esta, de modo que a família duvidou dela, haja vista o precário estado
de saúde de Stephen, mas isso foi melhor relatado no livro “Teoria de
Tudo”, que também tem um filme. Outro fato foi o caso que teve com a
enfermeira, com quem se casou em seguida, Elaine Mason, com quem
se divorciou em 2006. Ele teve três filhos e três netos. Dizem ainda que
gostava de clubes de striptease. Desde jovem sofreu com a doença
degenerativa, dos 21, esclerose lateral amiotrófica, sem cura ainda, e o
conhecemos geralmente falando por um computador, que ele mesmo
adaptou, totalmente paralisado. Suas teorias são avançadas e o que
mais se destacou foi a respeito do Buraco Negro, lugar misterioso no
espaço sideral. Viajou muito, fez conferências, documentário e mesmo
participação em filmes. De suas obras, a mais conhecida por aqui talvez
seja “O universo numa casca de noz”. Também há livro “Uma breve
história do tempo”. Ainda escreveu com a filha Lucy livros infantis. Sua
última cadeira e equipamento rastreavam os movimentos dos olhos
para formar palavras. Sua voz vinha por um sintetizador, um tanto
robótica. Antes usava um que detectava os movimentos de suas
bochechas. Foi nomeado inclusive pelo Papa João Paulo II para a
Academia Pontifica de Ciência. Mas Hawking era ateu, e mais,
escreveu coisas estranha sobre Deus, com certo desdém. Achava que a
ciência explicava o mundo e que Deus não era necessário. Outros
físicos o criticavam por ele agir como um astro pop ou pela fama. Disse
que a “partícula de Deus” poderia destruir o Universo, mas os físicos
não lhe deram ouvidos, bem como chegou a dizer que os buracos
negros não existem, ademais. Faltaram as provas matemáticas de suas
alegações. Ele chegou a ter conflitos com outros físicos e se portava
como celebridade. Parece ter sido influenciado por Einstein e Spinoza.
Chega a admitir que o Universo possa ter um Criador, mas usa a
expressão de forma de metáfora. Mas em último livro disse que Deus
não tem mais lugar. Disse que o Big Bang foi apenas uma
consequência da lei da gravidade. Disse Hawking: “Deus é o nome que
as pessoas dão para a razão de estarmos aqui. Mas, eu acho que a
razão são as Leis da Física, em vez de alguém com quem se pode,
presumidamente, ter um relacionamento pessoal”. Na verdade além de
leis da física, ou mesmo físicas, existem leis cósmicas e que superam o
material. E mesmo Deus pode usar de leis da física, o que não as
desmerece. E disse que: “A Teologia é desnecessária”. Muito do
conhecimento surge da teologia, que é uma junção de religião e
filosofia. De certo modo ciência deve muito a teologia e tem a base
nesta de muitas coisas. Ainda afirmou: “O velho paradoxo: poderia Deus
fazer uma pedra tão pesada que Ele não pudesse levantá-la?”. Na
verdade Deus permeia a tudo, e não há nada além Dele, como dizem
os cabalistas. Desta feita, Ele está na pedra, em quem ergue a pedra e
em quem não consegue erguer, por diferentes motivos. Disse : “Devido
a uma série de avanços no campo da Física, Deus não tem mais lugar
nas teorias sobre a criação do Universo”. Outra contradição de
Hawking. Pois a ciência se refuta a sua mesma, e é provisória, dando
lugar a novas teorias, e Deus É Absoluto, mesmo que diferentes
experiências possam ocorrer com Deus. Entra em um campo místico e
tenta explicar com um campo não místico, o Hawking. Mas isso não
signifique que haja também uma causa primeira, pois para Deus não há
primeiro, e nem tempo etc. Disse Rodolfo Pizzinga 1: “Enfim, se
houvesse uma causa primeira, é porque houve um começo, e isto é
inaceitável e insustentável em termos místico-metafísicos. Para o Ser
nunca houve começo – explica o Mestre Alden (Dr. Harvey Spencer
Lewis, Ph. D., FRC) – porque o Nada não pode dar origem a alguma
coisa. Por isto, também, o Big Bang é inaceitável e insustentável como
gerador-criador do Universo, a partir de uma bolinha densa. Da mesma
forma que Einstein revolucionou e virou a Física pelo avesso, um dia,

1 PIZZINGA, Rodolfo Domenico. Stephen Hawking: pensamentos. Em www.paxprofundis.org


pintará alguém que desmontará essa abafadiça Teoria do Big Bang.
Quem sabe, ela poderia até se chamar de Teoria do Universo-espaço-
tempo-contínuo-eterno. De nihilo nihilum, in nihilum nil posse reverti. Do
nada, nada vem; e ao nada, nada pode reverter. [Pérsio, Sátiras]”.
Sobre a teoria do Big Bang, como disse Pizzinga, de modo que em
termos místicos seria absurdo tanto se falar em Causa primeira, quando
em Big Bang de um modo meramente materialista, se fundamentando
em gravidade ou força semelhante. E mesmo que o universo ou o
humano tenha fim, como e Hawking indica, o Criador pode fazer tudo
novamente quando bem entender. Os cientistas semelhantes a ele não
explicam muitas coisas, e acabam por errar ao entrar em campo
teológico ou filosófico, que não são de sua seara. Disse o cabalista
Michael Laitman2: “O futuro não depende dos cientistas, mas de uma
mudança na percepção psicológica da pessoa. Hoje, a humanidade não
tem o poder de implementar essa mudança, porque o mundo é gerido
apenas de acordo com inclinações egoístas”. Deste modo, tudo
depende mais de nossa condição psicológica e sustentável, a fim de
mantenhamos o mundo, e não de ciência que meramente defenda
fatalidades ou teorias sobre o Universo, sem realmente mudar a
condição humana e sua existencialidade. Para tanto, antes devemos
amar ao próximo como a si mesmo, saber que nada há além do Criador,
para depois pensamos na origem do Universo. Mas Stephen Hawking
faleceu e, 14 de Março de 2018, na sua residência, em Cambridge, com
76 anos de idade.

2 LAITMAN, Michael. O Erro de Hawking. In KabTV “Notícias com Michael Laitman” 20/01/16
- See more at: http://laitman.com.br/category/estudo-cabalistico/page/3/#sthash.9QHPOdcf.dpuf

También podría gustarte