Introducción a la

evaluación de proyectos
El d e s a r r o l l o a n i v e l n a c i o n a l , r e g i o n a l , e m p r e s a r i a l , p e r s o n a l o c o m u n i t a r i o , es la
p r e o c u p a c i ó n p r i n c i p a l d e las o r g a n i z a c i o n e s q u e e n c a d a u n o d e esos n i v e l e s t i e n e n
la r e s p o n s a b i l i d a d d e g e s t a r l o .

El d e s a r r o l l o p u e d e d e f i n i r s e en términos d e c r e c i m i e n t o e c o n ó m i c o , d e p r o g r e s o
s o c i a l , d e d e s a r r o l l o tecnológico, d e d e s a r r o l l o p e r s o n a l . En el p r i m e r caso, es el proce-
so mediante el cual, una organización (país, comunidad, empresa, persona) identifica
formas de generación de riqueza, que le permitan asegurarse un proceso continuado
de mejora en los indicadores típicos de la riqueza: ingreso p e r cápita, balanza de pagos,
utilidades, activos, ingresos, nivel de vida. En el caso social, es el proceso a través del cual
se mejora la calidad de vida del conglomerado humano sujeto del proceso y se percibe
a través del mejoramiento de los índices de: nivel educativo, nivel de empleo, mortalidad
infantil, esperanza de vida, proporción alta de personas por encima del nivel de pobreza.
En el caso d e l d e s a r r o l l o tecnológico, es el proceso mediante el cual se logra una ade-
cuación tecnológica, que permite a la organización mantener su capacidad competitiva.
En el caso de las personas, es el proceso que les facilita a ellas lograr las oportunidades
materiales y espirituales, que les brindan satisfacción y una vida feliz.

fjgS EL DESARROLLO A NIVEL NACIONAL

En los n i v e l e s d e la gestión g u b e r n a m e n t a l se a c o s t u m b r a c o n s i d e r a r el d e s a r r o l l o estable y saludable

cuando provee:

a) U n c r e c i m i e n t o s i g n i f i c a t i v o d e r i q u e z a , c o n u n p r o c e s o j u s t o d e distribución d e e l l a .
b) U n a a m p l i a participación p o p u l a r e n la v i d a política y e c o n ó m i c a d e l país.

H a y m u c h a s d i m e n s i o n e s s o c i a l e s implícitas e n el d e s a r r o l l o , p u e s éste i m p l i c a c a m b i o s y t r a n s f o r m a -
c i o n e s d e l a s o c i e d a d y e l l o c o n l l e v a c a m b i o s e n las c o n c e p c i o n e s básicas q u e s o b r e la v i d a y el t r a b a j o
t i e n e la c o m u n i d a d . A m e n u d o , el d e s a r r o l l o o b l i g a a c a m b i o s e n las i n s t i t u c i o n e s s o c i a l e s , c u l t u r a l e s ,
políticas y e c o n ó m i c a s .

En a q u e l l o s casos e n q u e la c o m u n i d a d n o a c e p t a los c a m b i o s , el p r o c e s o fracasa o las a u t o r i d a d e s a

cargo del desarrollo son removidas.

D e b e m o s r e c o r d a r , s i n e m b a r g o , q u e n o s i e m p r e hay c o i n c i d e n c i a e n t r e la visión e c o n ó m i c a y la visión

s o c i a l d e l d e s a r r o l l o , y m u c h a s v e c e s éstas l l e g a n a e n t r a r e n c o n t r a d i c c i ó n , l o c u a l o b l i g a a r e d e f i n i r m u y
b i e n las m e t a s d e los p r o g r a m a s d e d e s a r r o l l o , a revisar los b a l a n c e s e c o n ó m i c o s , sociales y políticos, a d e -
más d e c r e a r d i f i c u l t a d e s n o t a b l e s e n la l a b o r d e las e n t i d a d e s d e P l a n e a c i ó n y D e s a r r o l l o . Estos h e c h o s
h a c e n q u e el p r o c e s o d e p l a n e a c i ó n d e l d e s a r r o l l o sea s i e m p r e u n p r o c e s o d e a p r e n d i z a j e .

La planeación d e l d e s a r r o l l o e s t a b l e c e o b j e t i v o s m u y d i f e r e n t e s e n el c o r t o y en el largo p l a z o . En el ú l -
t i m o d e éstos se busca, e n g e n e r a l , u n c r e c i m i e n t o e c o n ó m i c o s o s t e n i d o , u n a distribución más justa d e los
p r o d u c t o s y servicios d e l país y u n a m e j o r asignación y utilización d e los recursos n a c i o n a l e s . La p r i o r i d a d
 2 Evaluación económica de proyectos de inversión

y el énfasis e n c a d a u n o d e los o b j e t i v o s d e p e n d e n d e las perspectivas políticas, d e la estructura social y d e l

t i p o y n i v e l d e las a c t i v i d a d e s e c o n ó m i c a s q u e se estén r e a l i z a n d o . En el caso d e l c o r t o p l a z o , los o b j e t i v o s
b u s c a n m a n t e n e r u n a l t o n i v e l d e l e m p l e o , e s t a b i l i z a r los diversos sectores y o b t e n e r u n a b a l a n z a de pagos
f a v o r a b l e . Los planes d e d e s a r r o l l o s o n , ante t o d o , planes, y e n ese s e n t i d o s o n guías d e t r a b a j o q u e p u e d e n
m o d i f i c a r s e d u r a n t e su ejecución, b i e n sea p o r c i r c u n s t a n c i a s e c o n ó m i c a s o políticas. Sin e m b a r g o , existe
una g r a n preocupación e n los países e n vía d e d e s a r r o l l o , al n o o b t e n e r los resultados buscados c o n los p l a -
nes d e d e s a r r o l l o . U n a d e las causas básicas, detectadas p o r los o r g a n i s m o s i n t e r n a c i o n a l e s , es la falta d e e n -
t r e n a m i e n t o a d m i n i s t r a t i v o e n el m a n e j o d e este t i p o d e p l a n e s y e n su c o m p o n e n t e c e n t r a l : los proyectos.

La gestión d e los p r o y e c t o s , d e s d e su identificación, su diseño, su f o r m u l a c i ó n , su e v a l u a c i ó n p r e v i a ,

su p l a n e a c i ó n , su a d e c u a c i ó n d e recursos, su c o n t r i b u c i ó n , su o r g a n i z a c i ó n , su dirección, su e j e c u c i ó n ,
su c o n t r o l y su e v a l u a c i ó n p o s t e r i o r , es u n a d e las áreas p r o f e s i o n a l e s q u e p r e s e n t a m a y o r e s debilidades
en e l e n t o r n o l a t i n o a m e r i c a n o .

Para solucionar esta d e f i c i e n c i a se han o r i g i n a d o m u c h o s procesos d e c a m b i o , t a n t o en los organismos d e p l a -

neación c o m o en los d e ejecución: procesos d e m e j o r a de las capacidades técnicas y administrativas del personal
de esas instituciones, desarrollo de bases estadísticas, aplicaciones y p r o c e s a m i e n t o electrónico d e datos, a p l i c a -
ción d e sistemas de información gerencial, pero incluso después d e estas estrategias, aún es claro q u e convertir
los planes d e desarrollo nacional e n programas operacionales y en proyectos d e inversión es una de las tareas más
difíciles y críticas q u e tienen los planeadores y administradores e n los países en desarrollo, d e b i d o a:
v •
'< a) La p o c a c a p a c i d a d d e los p l a n e a d o r e s d e c o m u n i c a r las i m p l i c a c i o n e s políticas y económico-finan-
cieras d e los p l a n e s a los entes d e c i s o r i o s .
T b ) La separación entre la formulación y la implementación, q u e ha c o n v e r t i d o a m u c h o s planes en simples
e n u n c i a d o s d e intención, c u b r i e n d o o b j e t i v o s a m b i c i o s o s p e r o sin d i s p o n e r d e estrategias específicas d e
implementación y sin planes d e c o n t i n g e n c i a para p r o b l e m a s q u e se d a n e n la implementación.
c) La f a l t a de interacción e n t r e los e j e c u t o r e s y los b e n e f i c i a r i o s d e l p r o y e c t o .

Por l o t a n t o , u n p r o c e s o estratégico e f e c t i v o d e p l a n e a c i ó n y administración para el d e s a r r o l l o d e b e

c o n s i d e r a r l o s siguientes l i n c a m i e n t o s :

a) Basarse e n u n e n t e n d i m i e n t o c o m p l e t o d e l a m b i e n t e político e n el c u a l se f o r m u l a n y d e f i n e n políticas.

b) A d o p t a r u n a v a r i e d a d d e f o r m a s y e s t i l o s , q u e estén d i r e c t a m e n t e r e l a c i o n a d o s c o n las f u n c i o n e s
básicas d e l p r o c e s o d e formulación d e políticas.
c) C o n t e n e r u n a v a r i e d a d d e técnicas d e intervención e interacción, q u e p e r m i t a n n o sólo i n f l u i r e n la
selección d e a l t e r n a t i v a s s i n o t a m b i é n e n la i m p l e m e n t a c i ó n d e políticas específicas.

Es i m p o r t a n t e , sin e m b a r g o , r e c o r d a r d o s aspectos básicos d e l d e s a r r o l l o e c o n ó m i c o y s o c i a l : 1

a) El d e s a r r o l l o n o o c u r r e " e n g e n e r a l " o p o r d e c r e t o , o p o r la e x i s t e n c i a d e u n d o c u m e n t o d e n o m i -
n a d o " P L A N D E D E S A R R O L L O " . El d e s a r r o l l o se d a a g e n t e específica, e n m o m e n t o s específicos
y e n lugares específicos, c u a n d o estas p e r s o n a s t i e n e n la c a p a c i d a d y l a motivación básica q u e el
d e s a r r o l l o e x i g e : la capacidad empresarial en su mejor y más amplio sentido.
b) Las m e t a s d e l d e s a r r o l l o e c o n ó m i c o y s o c i a l e n el n i v e l n a c i o n a l y más e n el l o c a l , d e b e n ir m u c h o
más a l l á d e l i n c r e m e n t o d e l i n g r e s o y d e l n ú m e r o d e e m p l e o s . Ellas d e b e n d a r a la c o m u n i d a d la
o p o r t u n i d a d d e usar sus t a l e n t o s , d e a l c a n z a r u n e s q u e m a d e v i d a p l e n o y f e l i z y d e p r o v e e r u n
proceso continuado de mejora y logro.

Las N a c i o n e s U n i d a s f o r m u l a r o n los o b j e t i v o s d e l d e s a r r o l l o para el período 1 9 9 0 - 2 0 1 5 e n la s i g u i e n t e

forma : 2

1 Jacobs, Jane, en Shapero Albert. "Entrepreneurship Proceedings ofthe community", Economic Developments
Strategies Conference, 1983, p p . 115-137.
2 O N U . Progress towards the millennium developments goal. 1990-2015, Nueva York.
 Capítulo 1 Introducción a la evaluación de proyectos 3

• E r r a d i c a r la e x t r e m a p o b r e z a y e l h a m b r e
• Impartir educación primaria universal
• P r o m o v e r la i g u a l d a d d e género y d a r más a c t i v i d a d a las m u j e r e s
• Reducir la m o r t a l i d a d infantil
• M e j o r a r la s a l u d d e las m a d r e s d u r a n t e el e m b a r a z o y el p a r t o
• C o m b a t i r el sida, la m a l a r i a y otras e n f e r m e d a d e s
• A s e g u r a r la s o s t e n i b i l i d a d
• D e s a r r o l l a r u n a s o c i e d a d g l o b a l p a r a la búsqueda d e l d e s a r r o l l o

Estas f o r m u l a c i o n e s d e o b j e t i v o s s o n i m p o r t a n t e s y útiles, p e r o el p r o b l e m a d e c a d a país, región, e m -

presa y/o p e r s o n a es el qué y el c ó m o se p u e d e n l o g r a r d i c h o s o b j e t i v o s . Se sabe q u e el c r e c i m i e n t o e c o -
n ó m i c o es u n a c o n d i c i ó n n e c e s a r i a p a r a el d e s a r r o l l o y q u e sin e l l o es casi i m p o s i b l e lograr el d e s a r r o l l o
s o c i a l . Por e l l o , t o d o p r o c e s o d e d e s a r r o l l o s o c i a l y e c o n ó m i c o r e q u i e r e altas tasas d e c r e c i m i e n t o d u r a n t e
u n lapso c o n t i n u a d o y a veces m u y p r o l o n g a d o .

EL DESARROLLO A NIVEL EMPRESARIAL

Las o r g a n i z a c i o n e s e m p r e s a r i a l e s t i e n e n q u e m a n t e n e r u n a s políticas d e d e s a r r o l l o q u e n o sólo les p e r -

m i t a n m e j o r a r sus s i t u a c i o n e s tecnológicas, d e p o s i c i o n a m i e n t o e n el m e r c a d o y d e r e s u l t a d o s e c o n ó -
m i c o s - f i n a n c i e r o s , s i n o t a m b i é n , m e j o r a r las c o n d i c i o n e s p a r a su p e r s o n a l , sus dueños, sus c l i e n t e s , sus
p r o v e e d o r e s , el g o b i e r n o y l a c o m u n i d a d . Pero d i c h a s políticas d e d e s a r r o l l o n o p u e d e n q u e d a r s e e n el
p r e s e n t e , s i n o q u e t i e n e n q u e o r i e n t a r s e al f u t u r o , e n la búsqueda d e n u e v a s o p o r t u n i d a d e s q u e le p e r m i -
t a n a la e m p r e s a el l o g r o t o t a l d e sus o b j e t i v o s y m e t a s .

Las empresas, al c o n c e b i r sus proyectos, integran los o c h o c o m p o n e n t e s empresariales: clientes con pedido,
tecnología, información sobre el entorno, recursos humanos, recursos financieros, recursos naturales y derivados
de la naturaleza, redes empresariales y oportunidad del proyecto c o n las características propias del e q u i p o e m -
presarial y d e n t r o de u n c o n c e p t o y u n m o d e l o d e empresa, asignan t o d o s esos c o m p o n e n t e s c o n el propósito de
realizar acciones productivas q u e les p e r m i t a n beneficiarse, m e j o r a r su posición relativa y atender necesidades
deseos/gustos d e sus clientes y proveer beneficios a todas las entidades relacionadas (sociedad, g o b i e r n o , p r o v e e -
dores, e m p l e a d o s , inversionistas, clientes, etc.) b a j o u n c o n c e p t o a m p l i o d e responsabilidad social empresarial.

Los últimos años d e l s i g l o p a s a d o y l o c o r r i d o d e l p r e s e n t e i n d i c a n c a m b i o s sustantivos e n t o d o el

a m b i e n t e e n el c u a l se m u e v e la e m p r e s a , f a c t o r e s c o m o : g l o b a l i z a c i ó n , internacionalización d e l a e c o n o -
mía, t r a t a d o s d e l i b r e c o m e r c i o , s o c i e d a d i n t e r c o n e c t a d a , c a m b i o s tecnológicos a c e l e r a d o s , p r e o c u p a c i ó n
a m b i e n t a l , c r i s i s energética, crisis f i n a n c i e r a , políticas m o n e t a r i a s c o n sus e f e c t o s relativos d e inflación,
d e v a l u a c i ó n , revaluación, crisis d e r e c u r s o s n a t u r a l e s , c a m b i o s demográficos y c u l t u r a l e s , r e n a c i m i e n t o
d e c o n c e p t o s e s p i r i t u a l e s y r e l i g i o s o s , d e m a n d a s s o c i a l e s , h a n c r e a d o u n a m a y o r d i f i c u l t a d e n el análisis
d e las a c t i v i d a d e s o r i e n t a d a s al d e s a r r o l l o d e las e m p r e s a s , l o c u a l e x i g e c a d a día u n a m a y o r sofisticación,
t a n t o e n los f a c t o r e s q u e se d e b e n c o n s i d e r a r , c o m o e n las h e r r a m i e n t a s q u e se d e b e n a p l i c a r .

EL PROYECTO

T o d o p r o g r a m a d e d e s a r r o l l o está c o m p u e s t o p o r u n a serie i n t e r r e l a c i o n a d a d e a c t i v i d a d e s , d e n o m i n a d a s
genéricamente proyectos. Por l o t a n t o , t o d a p e r s o n a q u e q u i e r e c o n t r i b u i r al d e s a r r o l l o , r e q u i e r e e n t e n d e r
m u y b i e n los diversos e l e m e n t o s c o n c e p t u a l e s y prácticos v i n c u l a d o s a la n o c i ó n d e proyecto. Veamos
a l g u n a s d e las múltiples d e f i n i c i o n e s d e p r o y e c t o :
4 Evaluación económica de proyectos de inversión

- T o d a a c t i v i d a d e n c a m i n a d a a l o g r a r u n r e s u l t a d o específico.
- Búsqueda d e u n a solución i n t e l i g e n t e a u n a o p o r t u n i d a d d e d e s a r r o l l o o a la solución d e u n p r o b l e m a .
- Asignación d e recursos a u n a o p o r t u n i d a d , p a r a l o g r a r c i e r t o s o b j e t i v o s o m e t a s .
- A c t i v i d a d a la c u a l se le a s i g n a n u n o s recursos, c o n el propósito d e l o g r a r u n a serie d e b i e n e s ( p r o -
ductos o servicios).

Si a c e p t a m o s q u e el o b j e t i v o f i n a l d e t o d a decisión a d m i n i s t r a t i v a es la utilización óptima d e los r e c u r -

sos; q u e los p r o y e c t o s , al ser los b l o q u e s d e l p r o c e s o d e d e s a r r o l l o , e x i g e n la asignación d e recursos, y q u e
los r e c u r s o s p a r a t o d a organización s o n l i m i t a d o s y escasos, es fácil c o n c l u i r q u e el d e s a r r o l l o se logra más
rápidamente e n la m e d i d a e n q u e los p r o y e c t o s q u e se r e a l i c e n sean los más eficaces y se e j e c u t e n c o n la
mayor eficiencia. En o t r o s términos, q u e se h a g a n los p r o y e c t o s q u e sean los óptimos d e r e a l i z a r y q u e se
r e a l i c e n c o n las n o c i o n e s d e eficiencia y de productividad.

Por l o anterior, las decisiones gerenciales tal v e z más difíciles y d e m a y o r i n c i d e n c i a son las decisiones de
inversión en proyectos. Estas decisiones i m p l i c a n básicamente d e c i d i r sobre el tipo (qué se va a hacer), la forma
( c ó m o se va a hacer), el momento (cuándo se v a a hacer), con quién (quiénes van a participar) y el monto (cuán-
t o se va a invertir) d e los recursos q u e se van a asignar a c a d a u n a de las actividades d e desarrollo.

D a d o s estos h e c h o s , es c l a r o el p o r q u é , c u a n d o h a b l a m o s d e p r o y e c t o s , h a b l a m o s n e c e s a r i a m e n t e d e
i n v e r s i o n e s y el p o r q u é se usan i n d i s t i n t a m e n t e los términos Análisis y evaluación de proyectos y Análisis
y evaluación de inversiones.

LAS INVERSIONES

La asignación e f i c i e n t e de recursos p a r a el d e s a r r o l l o d e las distintas áreas d e la organización, c o n o c i d a

c o m o inversiones, es la base d e l p r o g r e s o y d e los logros d e esta y, p o r l o t a n t o , es necesario desarrollar c o n -
c e p t o s , métodos y h e r r a m i e n t a s específicas p a r a e v a l u a r l a y d e c i d i r s o b r e la m e j o r f o r m a d e e j e c u t a r l a .

Existen múltiples f i n a l i d a d e s p a r a las i n v e r s i o n e s , p e r o éstas p u e d e n c l a s i f i c a r s e en c u a t r o g r a n d e s

g r u p o s , q u e n o s o n e x c l u y e n t e s e n t r e sí. Esta clasificación t i e n e m u c h o q u e v e r c o n los a l c a n c e s d e las
inversiones:

Inversiones de reemplazo: aquellas que sólo implican cambiar algo que ya estaba en marcha
y que se deterioró, pero que no implican mejoras en tecnología, en capacidad de operación,
en factores económicos o en formas o estrategias de operación.

Inversiones de expansión: aquellas orientadas a crecer la capacidad productiva, a generar un

nuevo producto, a enfrentar un nuevo mercado.
Inversiones de modernización: orientadas a buscar una mejora tecnológica, una mayor tasa
de producción, una mejor calidad, a permitir un mejor uso de una nueva materia prima, o a
mermar el consumo energético.

Inversiones estratégicas: orientadas a dar fortaleza a la organización a largo plazo. Los casos
más típicos son las integraciones verticales y horizontales, las de Investigación y Desarrollo,
las de desarrollo de personal y las de gestión tecnológica.

Las i n v e r s i o n e s , c u a l q u i e r a q u e sea su o b j e t i v o , p r e s e n t a n características m u y específicas, q u e es n e c e -

s a r i o tener e n c u e n t a c u a n d o se a n a l i z a n , t a n t o e n términos d e los d a t o s c o m o d e los c r i t e r i o s d e decisión.
El n o t e n e r e n c u e n t a estos aspectos o r i g i n a f a l l a s p r o t u b e r a n t e s e n el análisis y en la t o m a d e d e c i s i o n e s :

a) Se dan hacia el futuro, l o c u a l i m p l i c a l a n e c e s i d a d d e h a c e r pronósticos d e c o m p o r t a m i e n t o d e l

a m b i e n t e c o m e r c i a l , t é c n i c o , e c o n ó m i c o , f i n a n c i e r o , h u m a n o , s o c i a l y d e l sector p r o d u c t i v o e n el
 Capítulo 1 Introducción a la evaluación de proyectos 5

c u a l la organización y el p r o y e c t o v a n a d e s e n v o l v e r s e . Pero c o m o el f u t u r o s i g u e s i e n d o a l g o q u e
n o se c o n o c e c o n c e r t e z a , s u r g e d e a q u í la característica d e t o d a inversión: el riesgo. Este riesgo se
d a e n t o d o s los c o m p o n e n t e s d e l p r o c e s o .
b) Se dan en ambientes o escenarios económicos que cambian rápida y notablemente. Aspectos
c o m o : m o d e l o s d e d e s a r r o l l o a n i v e l n a c i o n a l , inflación, d e v a l u a c i ó n , r e v a l u a c i ó n , leyes t r i b u t a r i a s ,
políticas a r a n c e l a r i a s y p r o t e c c i o n i s t a s , políticas g u b e r n a m e n t a l e s , t r a t a d o s d e l i b r e c o m e r c i o , i n f r a -
e s t r u c t u r a , t i e n e n u n g r a n e f e c t o e n t o d o análisis d e i n v e r s i o n e s . Esto o b l i g a a r e a l i z a r d i c h o análisis
s o b r e el c o n c e p t o d e a m b i e n t e s d i n á m i c o s , y a e v a l u a r l o e n función d e e s c e n a r i o s q u e el a n a l i s t a
d e b e c o n c e b i r . N o p u e d e s e g u i r s e la política d e l a v e s t r u z , d e p e n s a r q u e lo d e h o y es estable e n el
t i e m p o y e v i t a r las p r o y e c c i o n e s p o r los n i v e l e s d e c o n f i a b i l i d a d d e ellas.
c) Se plantean en general a largo plazo, l o c u a l r e f u e r z a l a significación d e los d o s p u n t o s a n t e r i o r e s .
d) Sus efectos son muy duraderos y prácticamente irreversibles, y a q u e e n la mayoría d e los casos la
única a l t e r n a t i v a p a r a u n m a l p r o y e c t o d e inversión es r e c o n o c e r la pérdida y e m p e z a r d e n u e v o la
búsqueda d e s o l u c i o n e s al p r o b l e m a o r i g i n a l .

T o d o s estos h e c h o s y características e x i g e n q u e e l p r o c e s o d e inversión d e c a p i t a l se r e a l i c e d e u n a

m a n e r a m u y d e t a l l a d a y c u i d a d o s a , d e t a l f o r m a q u e las d e c i s i o n e s q u e se t o m e n sean las m e j o r e s , d e
a c u e r d o c o n el n i v e l d e información e x i s t e n t e . Es e n esta e t a p a d o n d e la E v a l u a c i ó n d e P r o y e c t o s j u e g a su
p r i n c i p a l p a p e l y a l c a n z a su i m p o r t a n c i a .

D u r a n t e los últimos años se h a n d e s a r r o l l a d o c o n c e p t u a l i z a c i o n e s y a g r u p a c i o n e s d e los c o n o c i m i e n -

tos n e c e s a r i o s p a r a e v a l u a r las i n v e r s i o n e s y se h a n p r o d u c i d o , según el área d e c o n o c i m i e n t o d e q u e
p r o v e n g a n , n u e v a s d e n o m i n a c i o n e s . D e l c o n c e p t o a n t i c u a d o d e M a t e m á t i c a s f i n a n c i e r a s , se ha p a s a d o
a c o n c e p t o s c o m o Ingeniería e c o n ó m i c a , Ingeniería d e p r o y e c t o s , Análisis d e i n v e r s i o n e s , Evaluación
económica d e proyectos, Evaluación f i n a n c i e r a d e proyectos, Evaluación socioeconómica d e proyectos,
Estudios d e f a c t i b i l i d a d , Planes d e e m p r e s a , Teoría d e decisión d e i n v e r s i o n e s . T o d o s estos n o m b r e s , e n
m a y o r o m e n o r proporción, b u s c a n d a r respuesta a la p r e g u n t a f u n d a m e n t a l d e l análisis d e i n v e r s i o n e s :

"¿Se justifica esta inversión bajo los parámetros de riesgo dados?"

A l o l a r g o d e este t e x t o u s a r e m o s varias d e las d e n o m i n a c i o n e s y a m e n c i o n a d a s , p e r o m u y e s p e c i a l -

m e n t e la d e Ingeniería E c o n ó m i c a , c i e n c i a q u e h a d e f i n i d o su c a m p o d e a c c i ó n c o m o :

"La Ingeniería Económica estudia el conjunto de conceptos y técnicas cuantitativas de análisis, útiles
para la evaluación y comparación económica de alternativas relativas a sistemas, productos, servicio, recur-
sos, inversiones, equipos, para lograr decisiones que seleccionen la mejor o las mejores posibilidades entre
las que se tienen en consideración".

Estos m i s m o s c o n c e p t o s y técnicas s o n e s t u d i a d o s p o r i n g e n i e r o s , e c o n o m i s t a s , c o n t a d o r e s , b a n q u e r o s ,
f i n a n c i s t a s , a d m i n i s t r a d o r e s , i n v e r s i o n i s t a s , sociólogos, y s o n útiles a o t r o g r a n n ú m e r o d e personas, p u e s
su c a m p o d e a c c i ó n es t a n vasto q u e l l e g a hasta n u e s t r a v i d a p e r s o n a l .

En c u a l q u i e r p r o y e c t o , l o c u a l n o r m a l m e n t e i n v o l u c r a la inversión d e recursos, es p o s i b l e r e a l i z a r m u -
chas p r e g u n t a s . A l g u n a s d e ellas s o n :

- ¿Por q u é h a c e r l o ?

- ¿Por q u é h a c e r l o ahora?

- ¿Por q u é h a c e r l o d e este m o d o ?

- ¿ A q u é m e r c a d o se dirige?
- ¿ Q u é o t r o s c a m i n o s u o p c i o n e s existen?

- ¿ Q u é p e r s o n a l se r e q u i e r e p a r a su éxito?

- ¿ C o n q u é recursos se hará?
6 Evaluación económica de proyectos de inversión

- ¿ Q u é d i f i c u l t a d e s técnicas e x i s t e n y c ó m o se resolverán?
- ¿ Q u é i m p l i c a c i o n e s legales, s o c i a l e s , c u l t u r a l e s , a m b i e n t a l e s t i e n e la a c t i v i d a d ?
- ¿ Q u é b u s c a n los inversionistas?

La respuesta a estos i n t e r r o g a n t e s e x i g e u n e s t u d i o e s p e c i a l i z a d o y d e t a l l a d o e n c a d a u n a d e estas

áreas. U n e s t u d i o e c o n ó m i c o p u e d e d e f i n i r s e c o m o la v a l o r a c i ó n ( e x p r e s a d a e n términos m o n e t a r i o s ) d e
las d i f e r e n c i a s existentes e n t r e las a l t e r n a t i v a s e n consideración, c o n el f i n d e c o m p a r a r sus ventajas e c o -
n ó m i c a s . Si hay c o n s i d e r a c i o n e s técnicas i n v o l u c r a d a s ( h e c h o m u y f r e c u e n t e ) , d i c h a c o m p a r a c i ó n es u n
e s t u d i o d e Ingeniería E c o n ó m i c a , el c u a l d e b e a n a l i z a r las d i s t i n t a s a l t e r n a t i v a s y p e r m i t i r t o m a r d e c i s i o n e s
c o n bases c u a n t i t a t i v a s q u e a s e g u r e n el m e j o r u s o d e los r e c u r s o s e c o n ó m i c o s . Se trata d e e v i t a r la t o m a
de d e c i s i o n e s sólo c o n base e n : mi experiencia, la otra vez, yo creo, tal vez, tengo el presentimiento y otras
e x p r e s i o n e s d e este t i p o , m u y c o m u n e s e n n u e s t r o m e d i o .

En este t e x t o t r a t a m o s d e d e s a r r o l l a r u n a metodología q u e nos p e r m i t a d e t e r m i n a r c u a n t i t a t i v a m e n t e el

c u r s o d e a c c i ó n q u e d a el m e j o r u s o a los r e c u r s o s l i m i t a d o s d e q u e se d i s p o n e .

V e a m o s a l g u n o s casos reales q u e r e q u i e r e n la realización d e u n a e v a l u a c i ó n e c o n ó m i c a seria, d e t a l l a -

da y cuantitativa:

a) En el gobierno:
- La decisión d e distribución d e l p r e s u p u e s t o e n t r e las múltiples n e c e s i d a d e s deJ país.
- La decisión s o b r e la privatización d e u n a e m p r e s a i n d u s t r i a l d e l Estado.
- La decisión s o b r e la f o r m a d e n e g o c i a r c o n e m p r e s a s i n t e r n a c i o n a l e s , la exploración y e x p l o -
tación d e recursos n a t u r a l e s : ¿Explorar solo? ¿ H a c e r s o c i e d a d e s ? ¿ D a r c o n t r a t o s d e asociación?
¿ D a r c o n t r a t o s d e riesgo c o m p a r t i d o ?
- La decisión d e h a c e r e d i f i c a c i o n e s p r o p i a s o d e a r r e n d a r o f i c i n a s .

b) En la actividad productiva:
- D e c i s i o n e s s o b r e qué, c ó m o , c u á n d o y d ó n d e p r o d u c i r .
- D e c i s i o n e s sobre las f o r m a s d e f i n a n c i a c i ó n d e las a c t i v i d a d e s .
- D e c i s i o n e s d e expansión d e i n s t a l a c i o n e s .
- Decisiones de reemplazo de equipos.
- D e c i s i o n e s d e inversión e n nuevas a c t i v i d a d e s .

c) En la vida privada:
- D e c i s i o n e s s o b r e c o m p r a r o a r r e n d a r u n a casa.
- D e c i s i o n e s sobre c o m p r a r v e h í c u l o o usar sistemas públicos d e t r a n s p o r t e .
- D e c i s i o n e s sobre la a c t i v i d a d a la c u a l se o r i e n t a n los a h o r r o s .

d) En la sociedad:
- D e c i s i o n e s sobre el m a n e j o d e c i e r t o s s e r v i c i o s p o r el s e c t o r p r i v a d o o el público.
- D e c i s i o n e s sobre d e s a r r o l l o i n d u s t r i a l .
- D e c i s i o n e s sobre el m a n e j o d e r e c u r s o s d e la c o m u n i d a d .

¿Pero, c o n qué h e r r a m i e n t a s y p r o c e d i m i e n t o s se h a c e u n e s t u d i o d e Ingeniería E c o n ó m i c a o d e E v a l u a -

c i ó n d e P r o y e c t o s d e Inversión? A n t e s d e las h e r r a m i e n t a s y d e los p r o c e d i m i e n t o s d e decisión, d e b e m o s
t e n e r m u c h a c l a r i d a d s o b r e los s i g u i e n t e s c o n c e p t o s :

a) El análisis sólo t i e n e s e n t i d o c u a n d o t e n e m o s varias a l t e r n a t i v a s p a r a el p r o b l e m a e n consideración,

p u e s si n o , ¿qué h a y p a r a a n a l i z a r ? Por l o t a n t o , g e n e r e m u c h a s , variadas e i n u s u a l e s a l t e r n a t i v a s y
o p c i o n e s d e solución válidas p a r a la situación e n c o n s i d e r a c i ó n .
b) El p r o c e s o d e análisis r e q u i e r e m u l t i d i s c i p l i n a r i e d a d , p u e s h a y n e c e s i d a d d e a n a l i z a r i m p l i c a c i o n e s
tecnológicas, c o m e r c i a l e s , legales, f i n a n c i e r a s , políticas, s o c i a l e s , h u m a n a s y e c o n ó m i c a s , y es m u y
 Capítulo 1 Introducción a la evaluación de proyectos 7

difícil q u e a l g u i e n c o n o z c a s u f i c i e n t e m e n t e t o d o s estos c a m p o s , p a r a c u a n t i f i c a r en f o r m a a c e r t a d a
los e f e c t o s d e m o d i f i c a c i o n e s e n c u a l q u i e r v a r i a b l e .
c) H a y n e c e s i d a d d e c o n s i d e r a r t o d a s las a l t e r n a t i v a s p o s i b l e s , i n c l u y e n d o la l l a m a d a alternativa nula,
q u e c o n s i s t e e n m a n t e n e r el e s t a d o a c t u a l . N o d e b e m o s p r e j u z g a r n i n g u n a a l t e r n a t i v a , todas m e r e -
c e n análisis antes d e ser a c e p t a d a s o r e c h a z a d a s .
d) Ya q u e m i r a m o s al f u t u r o , d e b e m o s h a c e r p r e d i c c i o n e s d e l o q u e v a a s u c e d e r d u r a n t e la e x i s t e n c i a
d e l p r o y e c t o . Esta característica es el o r i g e n d e l r i e s g o a s o c i a d o c o n t o d o p r o y e c t o d e inversión.
e) D e b e m o s c o n s i d e r a r sólo los f a c t o r e s q u e i n t e r v i e n e n e n el c o n t e x t o d e l p r o b l e m a en análisis, o sea,
d e b e m o s d e f i n i r los límites d e l s i s t e m a e n análisis.
f) Los h e c h o s pasados s o n h i s t o r i a y y a n o p o d e m o s e v i t a r su a c o n t e c e r . En o t r o s términos, n a d a d e lo
q u e h a g a m o s h o y o m a ñ a n a hará c a m b i a r los h e c h o s y a o c u r r i d o s . R e c o r d e m o s , sin e m b a r g o , q u e
esas d e c i s i o n e s pasadas p u e d e n p r o d u c i r r e s u l t a d o s q u e a f e c t e n nuestras d e c i s i o n e s presentes. Es
d e c i r , e s t a m o s e n u n a e v a l u a c i ó n q u e c u b r e d e h o y h a c i a a d e l a n t e y q u e se o l v i d a d e l p a s a d o . El
p a s a d o es sólo f u e n t e d e e x p e r i e n c i a s .
g) Es n e c e s a r i o h a c e r s u p o s i c i o n e s y s i m p l i f i c a c i o n e s , p e r o éstas d e b e n ser explícitas y c o n t i n u a m e n t e
a n a l i z a d a s y revisadas.
h) Si se r e q u i e r e n m o d e l o s , d e b e m o s c o m p r o b a r su b o n d a d antes d e usarlos.
i) D e b e n c o n s i d e r a r s e t o d o s los a s p e c t o s p o s i t i v o s y n e g a t i v o s d e c a d a a l t e r n a t i v a , p a r a p o d e r h a c e r
una evaluación objetiva de cada una.
j) Es i n d i s p e n s a b l e d e c i d i r s e f i n a l m e n t e p o r u n c a m i n o d e a c c i ó n , r e c o r d a n d o q u e l a " a l t e r n a t i v a
n u l a " es u n o d e esos p o s i b l e s c a m i n o s d e a c c i ó n .

EL PROCESO DE TOMA DE DECISIONES

T o d o p r o c e s o d e c i s o r i o , sea a d m i n i s t r a t i v o , e c o n ó m i c o , f i n a n c i e r o , t e c n o l ó g i c o , s o c i a l o h u m a n o r e q u i e r e
u n a serie d e etapas para su c o r r e c t a realización, q u e d i f e r e n t e s autores h a n s e p a r a d o d e la s i g u i e n t e f o r m a :

a) Definición del problema: se t r a t a d e e n c o n t r a r el p r o b l e m a real y d e f i n i r los o b j e t i v o s b u s c a d o s .

D e b e m o s r e c o r d a r q u e los p r o b l e m a s d e la v i d a real n o están e n u n c i a d o s c l a r a m e n t e , s i n o e n f o r m a
m u y g e n e r a l , p o r lo c u a l es n e c e s a r i o i d e n t i f i c a r l o s y d e f i n i r l o s c o n precisión, t a n t o en sus o b j e t i v o s
c o m o e n los métodos d e análisis q u e v a n a seguirse.

b) Análisis del problema: i m p l i c a , c l a s i f i c a r su n a t u r a l e z a , los h e c h o s q u e l o h a n o r i g i n a d o , sus e f e c -

tos, los d a t o s d i s p o n i b l e s , los q u e f a l t a n y d e b e m o s c o n s e g u i r , el t i e m p o y el d i n e r o d i s p o n i b l e s , su
interacción c o n t o d o e l s i s t e m a , los i n t a n g i b l e s , los v a l o r e s n o c a l c u l a b l e s .

c) Desarrollo de alternativas: t a l v e z el área básica d e t o d o el p r o c e s o d e c i s o r i o es la búsqueda y d e s a -

r r o l l o d e a l t e r n a t i v a s d e s o l u c i ó n , y a q u e es d u r a n t e esta e t a p a c u a n d o se l o g r a e n t e n d e r t o t a l m e n t e
el p r o b l e m a e i d e n t i f i c a r los e l e m e n t o s r e q u e r i d o s p a r a t o m a r la decisión más c o r r e c t a . El d e s a r r o l l o
d e a l t e r n a t i v a s c o n s i s t e e n la identificación p r e c i s a d e los d i v e r s o s c o m p o n e n t e s e i n f o r m a c i o n e s
p r o p i a s a u n a a l t e r n a t i v a : tecnologías, c o n s u m o s , p r o d u c t i v i d a d e s , i n v e r s i o n e s , mercados, costos,
gastos, ingresos, recursos h u m a n o s .

D e b e m o s recordar, sin e m b a r g o , q u e la mayoría d e las d e c i s i o n e s h u m a n a s , sean ellas o r g a n i z a -

c i o n a l e s o i n d i v i d u a l e s , t i e n e n q u e v e r c o n el d e s c u b r i m i e n t o y la s e l e c c i ó n d e a l t e r n a t i v a s satis-
f a c t o r i a s y, ú n i c a m e n t e e n casos e x c e p c i o n a l e s , c o n e l d e s c u b r i m i e n t o y selección d e a l t e r n a t i v a s
óptimas.

En g e n e r a l , e l número d e a l t e r n a t i v a s d e s a r r o l l a d a s d e p e n d e d e :

• La a c e p t a c i ó n d e q u e h a y más.
• La imaginación y la c r e a t i v i d a d .
 J
8 Evaluación económica de proyectos de inversión

• El c o s t o d e b u s c a r u n a más.
• El n i v e l jerárquico e n el c u a l se t o m a la d e c i s i ó n .
• Las políticas d e la organización.
• La r i g i d e z i n s t i t u c i o n a l (la resistencia al c a m b i o ) d e los i n d i v i d u o s .
• El t i e m p o d i s p o n i b l e .
• La a c t i t u d d e la organización e n relación c o n la asignación d e r e c u r s o s en p r o y e c t o s n u e v o s ,
p u e s hay o r g a n i z a c i o n e s adversas al r i e s g o y o r g a n i z a c i o n e s p r o c l i v e s al riesgo.
• La d i f i c u l t a d p a r a lograr información t é c n i c o - e c o n ó m i c a d e otras a l t e r n a t i v a s .
• A c o r d a r n o s d e la Alternativa Nula, o sea d e j a r las cosas c o m o están.

La búsqueda p u e d e h a c e r s e básicamente s o b r e d o s e s q u e m a s :

- Análisis sistemático: c a r a c t e r i z a d o p o r ser c o m p l e t o , p e r o c o s t o s o y d e m o r a d o .

- Análisis no sistemático: c a r a c t e r i z a d o p o r ser b a r a t o y rápido, p e r o i n c o m p l e t o .

La p r e g u n t a o b v i a es hasta d ó n d e b u s c a m o s ; y la respuesta es, hasta q u e el c o s t o m a r g i n a l d e d e s a -

r r o l l a r u n a n u e v a a l t e r n a t i v a sea s u p e r i o r a la g a n a n c i a m a r g i n a l d e r i v a d a d e e l l a .

N o d e b e m o s o l v i d a r q u e las a l t e r n a t i v a s y a p l a n t e a d a s c o m o solución a u n p r o b l e m a p u e d e n m o -
dificarse a partir de:

• E l i m i n a r p a r t e d e la a l t e r n a t i v a .
• C o m b i n a r las a l t e r n a t i v a s .
• A u m e n t a r partes a las a l t e r n a t i v a s .
• D i v i d i r l a s e n partes y r e o r g a n i z a r l a s .
• C a m b i a r los r e c u r s o s , el p e r s o n a l , la l o c a l i z a c i ó n , el t i e m p o .
• Esperar el c a m b i o d e los f a c t o r e s l i m i t a n t e s .
• C a m b i a r el sistema.

d) Selección de la mejor alternativa: c o n s i d e r a r los a s p e c t o s d e riesgo, e c o n o m í a d e e s f u e r z o , t i e m p o ,

limitación d e recursos — f i n a n c i e r o s , físicos, h u m a n o s — e n la t o m a d e d e c i s i o n e s , c o n el f i n d e
p o d e r escoger la m e j o r o p c i ó n .

e) Implantación de la decisión: c r e a c i ó n d e los m e c a n i s m o s q u e p e r m i t a n q u e la decisión sea p u e s t a

en práctica.

En g e n e r a l , este p r o c e s o es d i n á m i c o y d e b e p e r m i t i r la m o d i f i c a c i ó n d e los p l a n e s o r i g i n a l e s c u a n d o se
e n c u e n t r a n d i f i c u l t a d e s i m p r e v i s t a s . Por o t r a p a r t e , t e n e m o s q u e a c e p t a r q u e m u c h a s veces los p r o y e c t o s
son tan c o m p l e j o s q u e no los p o d e m o s analizar c o m o u n solo sistema y tenemos q u e recurrir a d i v i d i r l o s
en s u b s i s t e m a s , p a r a c a d a u n o d e los c u a l e s se h a c e la s e l e c c i ó n d e l m e j o r diseño p o s i b l e , c o n el c o n o -
c i m i e n t o p r e v i o d e q u e la solución i n t e g r a d a p u e d e n o ser la m e j o r .

EL ANÁLISIS DE INVERSIONES

El p r o c e s o g e n e r a l d e análisis d e u n a inversión, y su f o r m a más a v a n z a d a , la elaboración d e u n Plan d e E m -

presa de d i c h a inversión ( c o n o c i d o m u c h a s v e c e s c o m o p l a n d e n e g o c i o , e s t u d i o d e f a c t i b i l i d a d , e s t u d i o
d e v i a b i l i d a d ) , r e q u i e r e la realización, e n f o r m a i n t e g r a d a , d e u n a serie d e análisis y e s t u d i o s q u e p e r m i t a n
v i s u a l i z a r t o t a l m e n t e la c o n v e n i e n c i a d e l a inversión.

Estos e s t u d i o s los p o d e m o s r e s u m i r e n los s i g u i e n t e s c o m p o n e n t e s , a c l a r a n d o q u e n o n e c e s a r i a m e n t e

su o r d e n d e presentación es s i e m p r e el d e i m p o r t a n c i a o el d e s e c u e n c i a d e e j e c u c i ó n . La v e r d a d es q u e
 Capítulo 1 Introducción a la evaluación de proyectos 9

el p r o c e s o d e análisis es i n t e g r a d o , h a y q u e t r a b a j a r e n f o r m a d e espiral y c o n r e t r o a l i m e n t a c i o n e s p a r a ir
m e j o r a n d o la c a l i d a d y la c a n t i d a d d e la información d i s p o n i b l e p a r a c a d a análisis.

Análisis c o m e r c i a l : b u s c a e s t a b l e c e r l a e x i s t e n c i a real d e c l i e n t e s p a r a los b i e n e s o s e r v i c i o s q u e v a n a

p r o d u c i r s e , la disposición d e esos c l i e n t e s a p a g a r u n p r e c i o d a d o p o r esos b i e n e s o s e r v i c i o s , la d e t e r m i -
n a c i ó n d e la c a n t i d a d d e m a n d a d a . Se c o n o c e t a m b i é n c o m o Análisis o Investigación de mercado.

Análisis t é c n i c o : se r e l a c i o n a c o n l a d e t e r m i n a c i ó n d e la p o s i b i l i d a d d e l o g r a r el p r o d u c t o d e s e a d o c o n las
c o n d i c i o n e s d e c a l i d a d , c a n t i d a d y c o s t o e s p e c i f i c a d o s c o n los e q u i p o s , m a q u i n a r i a s , tecnologías, r e c u r -
sos h u m a n o s , m a t e r i a s p r i m a s y s e r v i c i o s d i s p o n i b l e s .

Análisis e c o n ó m i c o : es la determinación d e los méritos e c o n ó m i c o s d e l p r o y e c t o , o sea, la c o m p a r a c i ó n

e n t r e el v a l o r e c o n ó m i c o d e l o p r o d u c i d o p o r el p r o y e c t o y e l v a l o r e c o n ó m i c o d e l o c o n s u m i d o p o r el
m i s m o (véase, sección 1.7).

Análisis f i n a n c i e r o : se r e f i e r e a la identificación d e las p o s i b l e s f u e n t e s d e recursos p a r a la realización d e l

p r o y e c t o . En otras p a l a b r a s , los orígenes y c o n d i c i o n e s d e los r e c u r s o s f i n a n c i e r o s .

Análisis de valores p e r s o n a l e s : t r a t a d e f i j a r la posición p e r s o n a l d e l e m p r e s a r i o e n a s p e c t o s legales,

éticos, m o r a l e s y d e g u s t o p e r s o n a l e n relación c o n la a c t i v i d a d e n sí m i s m a o a las c o n d i c i o n e s q u e el
p r o y e c t o e x i g e . Este f a c t o r es p r i m o r d i a l e n l a d e c i s i ó n d e inversión i n d i v i d u a l y a u n en las d e c i s i o n e s
organizacionales.

Análisis a d m i n i s t r a t i v o : señala las n e c e s i d a d e s d e e s t r u c t u r a a d m i n i s t r a t i v a , d e m a r c o jurídico y d e p e r s o -

nal q u e el p r o y e c t o e x i g e y las p o s i b i l i d a d e s reales d e satisfacerlas.

Análisis s o c i a l : se refiere a la determinación d e la i n c i d e n c i a q u e el p r o y e c t o t i e n e s o b r e el c o n g l o m e r a d o

s o c i a l y las p r o b a b i l i d a d e s reales d e e v i t a r i n c i d e n c i a s n e g a t i v a s .

Análisis de intangibles: c o n s i d e r a a q u e l l o s a s p e c t o s n o c u a n t i f i c a b l e s q u e n o se h a n i n c l u i d o e n las e t a p a s

a n t e r i o r e s y d e t e r m i n a las d i f i c u l t a d e s q u e e l l o s t i e n e n p a r a el f u t u r o d e la organización. A s p e c t o s c o m o
i m a g e n c o r p o r a t i v a , opinión pública, situación política e i n s e g u r i d a d e n t r a n a ser c o n s i d e r a d o s e n esta
etapa.

Para q u e se le d é l u z v e r d e a u n p r o y e c t o , se r e q u i e r e q u e estos análisis i n d i q u e n su v i a b i l i d a d , es d e -

cir, q u e el p r o y e c t o sea f a v o r a b l e e n cada uno de ellos. Si u n o s o l o d e estos análisis f a l l a , o i n d i c a q u e el
p r o y e c t o n o d e b e a c o m e t e r s e , d e b e a n a l i z a r s e m u y c u i d a d o s a m e n t e su i n c i d e n c i a y c a s i c o n s e g u r i d a d se
s u s p e n d e la e j e c u c i ó n d e l p r o y e c t o , e n la f o r m a o m o m e n t o e n q u e se había p l a n t e a d o . Esto n o i m p l i c a
q u e el p r o y e c t o m u e r a o b l i g a t o r i a m e n t e , s i n o q u e el p r o y e c t o , d e n t r o d e su d i n a m i s m o , se r e e s t r u c t u r e
hasta q u e p u e d a resolverse la f a l l a . Sin e m b a r g o , este p r o c e s o t i e n e límites y e n a l g u n o s casos, el p r o y e c t o
debe clausurarse.

EL ANÁLISIS ECONÓMICO DE INVERSIONES

Este t e x t o c o n c e n t r a su atención e n el análisis e c o n ó m i c o q u e , c o m o se indicó, t r a t a d e d e t e r m i n a r los

méritos e c o n ó m i c o s , p a r a d e c i d i r si se j u s t i f i c a o n o , e c o n ó m i c a m e n t e , la inversión a realizar.

Para el análisis e c o n ó m i c o d e u n p r o y e c t o d e inversión, es m u y c o n v e n i e n t e v i s u a l i z a r la a c t i v i d a d a

r e a l i z a r c o m o u n sistema, c u y a s "entradas" s o n los r e c u r s o s n e c e s a r i o s p a r a su f u n c i o n a m i e n t o y c u y a s
"salidas" s o n los r e s u l t a d o s b e n e f i c i o s o s d e d i c h o f u n c i o n a m i e n t o . Esquemáticamente la f i g u r a 1.1 n o s
m u e s t r a los a n t e r i o r e s c o n c e p t o s .
10 Evaluación económica de proyectos de inversión

ACTIVIDAD \
Entrada Salida w
w EN V
• Maleficios ANÁLISIS \ • Beneficios
• Bienes/servicios
• Recursos

F i g u r a 1.1

La e v a l u a c i ó n e c o n ó m i c a d e p r o y e c t o s c o n s i s t e e n c o m p a r a r , e n términos d e v a l o r e c o n ó m i c o (el c u a l se
m i d e de a c u e r d o c o n los o b j e t i v o s , c r i t e r i o s , ideologías o c o n c e p c i ó n d e la p e r s o n a o e n t i d a d q u e v a a
i n v o l u c r a r recursos e n la a c t i v i d a d ) las parejas " s a l i d a s " vs. " e n t r a d a s " , o b e n e f i c i o s vs. m a l e f i c i o s , o v a l o r
3

b i e n e s / s e r v i c i o s vs. v a l o r r e c u r s o s .

A l v a l o r a r c a d a u n a d e estas p a r e j a s , e n v a l o r e c o n ó m i c o , se p r e s e n t a n varias c o n c e p c i o n e s , q u e h a n
g e n e r a d o v a r i o s métodos d e e v a l u a r p r o y e c t o s .

• En el sector p r i v a d o s e a c o s t u m b r a r e a l i z a r esas v a l o r a c i o n e s u t i l i z a n d o d o s c o n s i d e r a c i o n e s f u n d a -
m e n t a l e s : a) se i n c l u y e n sólo los e f e c t o s d i r e c t o s q u e se g e n e r a n p a r a el g r u p o q u e h a c e la inversión;
b) esos e f e c t o s d i r e c t o s se v a l o r i z a n e n u n i d a d e s m o n e t a r i a s p r o v e n i e n t e s d e los f l u j o s d e e f e c t i v o
q u e se o c a s i o n a n .
Es, p u e s , u n a e v a l u a c i ó n d e n t r o d e los límites d e la organización q u e i n v i e r t e y básicamente se c o m -
p a r a los ingresos m o n e t a r i o s p r o d u c i d o s p o r los b i e n e s / s e r v i c i o s c o n los egresos d e s e m b o l s a d o s al
p r o v e e r los r e c u r s o s q u e el p r o y e c t o r e q u i e r e .
• En el sector público se a c o s t u m b r a r e a l i z a r esas v a l o r a c i o n e s u t i l i z a n d o d o s c o n s i d e r a c i o n e s f u n d a -
m e n t a l e s : a) se i n c l u y e n los e f e c t o s d i r e c t o s e i n d i r e c t o s q u e s o b r e el e n t o r n o d e la e c o n o m í a n a c i o -
nal generará el p r o y e c t o ; b) los e f e c t o s d i r e c t o s se v a l o r i z a n e n u n i d a d e s m o n e t a r i a s p r o v e n i e n t e s
d e l o s f l u j o s d e e f e c t i v o q u e el p r o y e c t o g e n e r e y l o s e f e c t o s i n d i r e c t o s ( e x t e r n a l i d a d e s ) se v a l o r i z a n
a través d e los p r e c i o s s o m b r a q u e se a s i g n e n a esos e f e c t o s i n d i r e c t o s e n la e c o n o m í a e n análisis.
El t o t a l d e b e n e f i c i o s / m a l e f i c i o s será la s u m a d e esos d o s c o m p o n e n t e s e n el c o n t e x t o macroeconó-
m i c o d e la nación o región.

En g e n e r a l , este e n f o q u e más p r o p i o d e la m a c r o e c o n o m í a se c o n o c e c o m o e v a l u a c i ó n m a c r o e c o -
nómica de proyectos.

• En el sector s o c i a l se a c o s t u m b r a r e a l i z a r esas v a l o r a c i o n e s u t i l i z a n d o d o s c o n s i d e r a c i o n e s d i f e r e n -
tes: a) se i n c l u y e n los e f e c t o s d i r e c t o s e i n d i r e c t o s q u e el p r o y e c t o g e n e r a s o b r e el g r u p o s o c i a l o b j e -
t o d e l p r o y e c t o ; b) los e f e c t o s d i r e c t o s se v a l o r i z a n e n u n i d a d e s m o n e t a r i a s d e los f l u j o s d e e f e c t i v o
q u e el p r o y e c t o g e n e r a y los e f e c t o s s o c i a l e s i n d i r e c t o s se v a l o r i z a n a través d e los p r e c i o s s o c i a l e s
q u e se a s i g n a n a esos e f e c t o s e n la c o m u n i d a d e n análisis. El t o t a l d e b e n e f i c i o s / m a l e f i c i o s será la
s u m a d e esos d o s c o m p o n e n t e s e n el e n t o r n o d e l g r u p o s o c i a l s u j e t o d e l p r o y e c t o .

Este e n f o q u e más p r o p i o d e las c i e n c i a s s o c i a l e s se c o n o c e c o m o e v a l u a c i ó n social d e p r o y e c t o s .

En c u a l q u i e r a d e estas tres e s c u e l a s d e l p e n s a m i e n t o , e l c r i t e r i o d e decisión es el m i s m o .

U n p r o y e c t o d e inversión es b u e n o c u a n d o la valoración d e los bienes/servicios

( b e n e f i c i o ) excede a la valoración d e l o s r e c u r s o s ( m a l e f i c i o ) en u n a c a n t i d a d
adecuada para las c o n d i c i o n e s d e r i e s g o d e l p r o y e c t o .

3 El término " m a l e f i c i o " se tomará aquí con la connotación de lo opuesto a beneficio.

 Capítulo 1 Introducción a la evaluación de proyectos 11

Por l o t a n t o , las d i f e r e n c i a s e n t r e las tres e s c u e l a s d e p e n s a m i e n t o están e n :

a) La f o r m a d e v a l o r a r e c o n ó m i c a m e n t e los b e n e f i c i o s y los m a l e f i c i o s , p u e s el i n v e r s i o n i s t a p r i v a d o
lo h a c e e n d i n e r o y e n u n s i s t e m a c e r r a d o (la e m p r e s a ) , el g o b i e r n o i n c l u y e e x t e r n a l i d a d e s s o b r e u n
s i s t e m a a b i e r t o (la e c o n o m í a ) y el s o c i a l i n c l u y e e x t e r n a l i d a d e s s o b r e el g r u p o q u e se b e n e f i c i a d e l
proyecto.

b) La m a g n i t u d d e la d i f e r e n c i a e n t r e b e n e f i c i o s y m a l e f i c i o s , p u e s el i n v e r s i o n i s t a p r i v a d o buscará
p o s i b l e m e n t e u n a d i f e r e n c i a m a y o r q u e la d e l Estado y d e c u a l q u i e r g r u p o s o c i a l . Erróneamente, a
veces se h a c e n p r o y e c t o s e n e l s e c t o r e c o n ó m i c o y e n e l s e c t o r s o c i a l c o n d i f e r e n c i a s n e g a t i v a s , l o
c u a l i m p l i c a u n a m a l a utilización d e los r e c u r s o s , p u e s e n v e z d e c r e a r v a l o r a g r e g a d o ( e n la u n i d a d
d e m e d i d a s e l e c c i o n a d a ) se está d e s t r u y e n d o valor.

c) La utilización d e los b e n e f i c i o s r e c i b i d o s , p u e s e n la inversión p r i v a d a serán los p r o p i e t a r i o s q u i e n e s

r e c i b a n d i c h o s b e n e f i c i o s , e n la inversión p ú b l i c a será la s o c i e d a d c o m o u n t o d o y e n e l s o c i a l la
c o m u n i d a d a quien va o r i e n t a d o el proyecto.

Es p r o c e d e n t e también h a c e r l a d e l i m i t a c i ó n c o n c e p t u a l s o b r e l a d i f e r e n c i a q u e e x i s t e e n t r e el análisis
e c o n ó m i c o y el análisis f i n a n c i e r o , p u e s c o n f r e c u e n c i a se c o n f u n d e n los d o s términos.

Por análisis o e v a l u a c i ó n e c o n ó m i c a e n t e n d e r e m o s , c o m o y a se h a r e p e t i d o , la c o m p a r a c i ó n e n t r e el
v a l o r (en las u n i d a d e s d e m e d i d a e s c o g i d a ) d e los b e n e f i c i o s l o g r a d o s p o r la realización d e l a inversión, y
los m a l e f i c i o s e n q u e h u b o q u e i n c u r r i r p a r a l o g r a r q u e la inversión se l l e v a r a a c a b o .

En c o n t r a s t e , el análisis o e v a l u a c i ó n f i n a n c i e r a t i e n e q u e v e r c o n las p o s i b i l i d a d e s d e d i s p o n e r d e los

r e c u r s o s p a r a c u b r i r los m a l e f i c i o s , las f u e n t e s d e f i n a n c i a c i ó n , las o b l i g a c i o n e s a d q u i r i d a s c o n esas f u e n -
tes d e f i n a n c i a c i ó n , las características d e l i q u i d e z d e l p r o y e c t o y el u s o d e esa l i q u i d e z .

Este t e x t o se v a a c o n c e n t r a r e n la e v a l u a c i ó n p r i v a d a d e p r o y e c t o s y, p o r l o t a n t o , su e n f o q u e será m i -
c r o e c o n ó m i c o , t o m a n d o c o m o u n i d a d d e análisis la organización q u e e j e c u t a el p r o y e c t o .

Por esta orientación, l a v a l o r a c i ó n d e los b e n e f i c i o s y m a l e f i c i o s e c o n ó m i c o s d e l p r o y e c t o se hará s o b r e

los e f e c t o s d i r e c t o s q u e esta g e n e r e e n los f l u j o s m o n e t a r i o s . Es d e c i r , q u e t o d a la v a l o r a c i ó n se hará e n
v a l o r e s m o n e t a r i o s d e m e r c a d o y p o r e l l o los b e n e f i c i o s p a r a la organización^ (bienes/servicios, entradas
d e d i n e r o ) se c u a n t i f i c a r a n a través d e los ingresos ( q u e s o n las " s a l i d a s " d e l s i s t e m a p r o y e c t o ) y los m a -
leficios d e l a organización ( r e c u r s o s , salidas d e d i n e r o ) se mirarán a través d e los egresos ( q u e s o n las
" e n t r a d a s d e l s i s t e m a p r o y e c t o " ) , c o m o l o índica l a f i g u r a 1.2.

Egresos Ingresos
PROYECTO \ ^
™ •

F i g u r a 1.2

N u e s t r a r e g l a d e decisión será:

U n p r o y e c t o de inversión es e c o n ó m i c a m e n t e f a c t i b l e c u a n d o sus i n g r e s o s ,
c o n s i d e r a n d o su posición e n el t i e m p o , s o n capaces p r i m e r o d e c u b r i r l o s e g r e -
sos y s e g u n d o , d e d a r u n e x c e d e n t e a d e c u a d o para las c o n d i c i o n e s d e riesgo
del proyecto.
 Es d e c i r :

Ingresos^ £ E g r e s o s t + Excedentes^
J (1.1)

Este e x c e d e n t e p u e d e c o n s i d e r a r s e i n t e g r a d o p o r d o s c o m p o n e n t e s : u n o q u e c o r r e s p o n d e a l o q u e
p u e d e llamarse en nuestras economías u n e x c e d e n t e seguro (Es ), t c o m o es e l c a s o d e l e x c e d e n t e d e l o s
papeles gubernamentales, y u n excedente p o r el riesgo p r o p i o del proyecto (Ek ).
t La e c u a c i ó n f u n d a m e n -
t a l d e la v a l o r a c i ó n p u e d e e s c r i b i r s e c o m o :

lngrcsos t 2: E g r e s o s t + Es + E k
t t |
(Í.2)

VISION CONTABLE Y VISION ECONOMICA

La v i s i ó n c o n t a b l e , m u y p o p u l a r e n n u e s t r o s p a í s e s , es b a s t a n t e útil e n l a e v a l u a c i ó n e c o n ó m i c a d e p r o y e c -
tos, p e r o d e b e m a n e j a r s e c o n m u c h o c u i d a d o , p u e s e x i s t e n a l g u n a s d i f e r e n c i a s sustanciales c o n la visión
e c o n ó m i c a . L a t a b l a 1.1 p r e s e n t a estas d i f e r e n c i a s e n f o r m a r e s u m i d a .

Visión Contable Visión Económica

• Registro histórico d e lo sucedido • Proyección d e lo que v a a suceder

• Resultado d e políticas y decisiones • Resultado de políticas y decisiones
previas que v a n a tomarse
• V a l o r histórico • V a l o r corriente
• V a l o r actual • Valor p r o y e c t a d o
• Información g l o b a l i z a d a y • Información ¡ncremental e
promedio individualizada
• Análisis g l o b a l • Análisis m a r g i n a l
• Generalmente causación • C a j a , flujo d e efectivo
• D i n e r o sin v a l o r en el t i e m p o • Dinero con v a l o r en el tiempo
• S u m a a l g e b r a i c a y comparación • Suma a l g e b r a i c a y comparación
directa d e dineros en diversas directa sólo d e dineros en la
posiciones en el t i e m p o misma posición en el tiempo
• Los dineros se m o v i l i z a n e n el • N e c e s i d a d d e mecanismos p a r a
t i e m p o sin n i n g u n a m o v i l i z a r dineros en el tiempo
transformación

Tabla 1.1

L o a n t e r i o r n o q u i e r e d e c i r q u e u n a v i s i ó n es b u e n a y o t r a es m a l a ; s i m p l e m e n t e q u e c a d a u n a t i e n e sus áreas
d e a p l i c a c i ó n y q u e es u n e r r o r l l e v a r u n a v i s i ó n a u n a área e n q u e n o es a p l i c a b l e ; así, c o n visión e c o n ó m i c a
n o p u e d e n llevarse l i b r o s d e c o n t a b i l i d a d , y c o n v i s i ó n c o n t a b l e n o p u e d e n e v a l u a r s e p r o y e c t o s d e inversión.

METODOLOGÍA GENERAL

Para ser c o n s i s t e n t e s c o n e l c o n c e p t o b á s i c o d e l a v i s i ó n e c o n ó m i c a d e q u e e l d i n e r o t i e n e v a l o r e n e l t i e m -
p o , p u e s su c a p a c i d a d d e c o m p r a y p r o d u c c i ó n se m o d i f i c a n al p a s a r e l t i e m p o , a u n c u a n d o las i n f l a c i o n e s
y las d e v a l u a c i o n e s s e a n b a j a s , es f u n d a m e n t a l q u e n u e s t r a m e t o d o l o g í a u b i q u e e n u n d i a g r a m a d e t i e m p o
t o d o s los i n g r e s o s y e g r e s o s d e l p r o y e c t o .
 Capítulo 1 Introducción a la evaluación de proyectos 13

El d i a g r a m a d e t i e m p o es s i m p l e m e n t e u n e j e h o r i z o n t a l , e n e l q u e se e s t a b l e c e n d i v i s i o n e s e n p e r í o d o s
u n i f o r m e s d e t i e m p o ( m e s e s , t r i m e s t r e s , a ñ o s . ) , d e n o m i n a d o s períodos de flujo o de pago. Perpendicular-
m e n t e a l e j e h o r i z o n t a l c o l o c a m o s f l e c h a s q u e r e p r e s e n t a n las c a n t i d a d e s m o n e t a r i a s q u e se h a n r e c i b i d o
o d e s e m b o l s a d o ( f l u j o s d e e f e c t i v o ) e n d i c h a ' p o s i c i ó n d e t i e m p o , c o n la s i g u i e n t e c o n v e n c i ó n : I n g r e s o s ,
f l e c h a h a c i a a r r i b a , y Egresos, f l e c h a h a c i a a b a j o .

La f i g u r a 1.3 n o s p r e s e n t a u n d i a g r a m a d e t i e m p o d e u n p r o y e c t o d e 1 0 p e r í o d o s , e n e l c u a l e x i s t í a n
i n g r e s o s e n las p o s i c i o n e s 2 , 3 y 5, y e g r e s o s e n las p o s i c i o n e s 0 y 4 .

400.000
i l

60.( )00
20.Cyjo i
i ¿1
1 1 1 1 1 1
1 i :
1 1 1 1 1
i : 10.000 5 6 7 8 9 10
M

100.000.000

F i g u r a 1.3

S ó l o c u a n d o e n u n a m i s m a p o s i c i ó n e x i s t e n ingresos y egresos, es v á l i d o c a l c u l a r el e f e c t o n e t o m e d i a n t e
u n a s i m p l e s u m a algebraica, sin realizar transformación a l g u n a .

En la v i s i ó n e c o n ó m i c a s ó l o se p e r m i t e s u m a r , r e s t a r o c o m p a r a r f l u j o s d e d i -
n e r o c u a n d o é s t o s e s t é n e n la m i s m a p o s i c i ó n e n e l t i e m p o . Si n o l o e s t á n , es
necesario p r i m e r o t r a s l a d a r l o s en el t i e m p o (metodología q u e v e r e m o s en el
Capítulo II), antes d e o p e r a r i o s .

Los f l u j o s d e d i n e r o q u e se r e p r e s e n t a n e n e l d i a g r a m a d e t i e m p o d e b e n ser f l u j o s e n v a l o r c o r r i e n t e y, p o r
l o t a n t o , l a e v a l u a c i ó n e c o n ó m i c a es e n v a l o r e s c o r r i e n t e s q u e d e b e n i n c l u i r e f e c t o s m o n e t a r i o s p r o v e n i e n -
tes d e a s u n t o s i n f l a c i o n a r i o s , d e v a l u a t o r i o s , r e v a l u a t o r i o s o d e e s c a l a m i e n t o d e p r e c i o s / c o s t o s .

A s i m i s m o , d i c h o s f l u j o s d e d i n e r o d e b e n ser l o s f l u j o s q u e e f e c t i v a m e n t e , y d e s p u é s d e t o d o s l o s e f e c t o s
t r i b u t a r i o s , r e c i b e o i n c u r r e l a o r g a n i z a c i ó n q u e está h a c i e n d o l a i n v e r s i ó n . Por e l l o es n e c e s a r i o i n c l u i r l o s
e f e c t o s t r i b u t a r i o s p a r a así p o d e r h a c e r u n a e v a l u a c i ó n m á s p r e c i s a .

ANÁLISIS DETERMINÍSTICO V5. ANÁLISIS PROBABILÍSTICO

La e v a l u a c i ó n e c o n ó m i c a d e p r o y e c t o s d e inversión e x i g e la e s t i m a c i ó n d e h e c h o s e c o n ó m i c o s q u e v a n a o c u -
rrir e n e l f u t u r o , y si b i e n es c i e r t o q u e p a r a h a c e r d i c h a s e s t i m a c i o n e s e l a n a l i s t a r e c u r r e a las m e j o r e s t é c n i c a s y
f u e n t e s d e i n f o r m a c i ó n , al c o n c e p t o d e e x p e r t o s y a su p r o p i a e x p e r i e n c i a e n el á m b i t o d e l p r o y e c t o y d e l a e v a -
l u a c i ó n , l a r e a l i d a d es q u e t o d a s esas e s t i m a c i o n e s s o n e s o , estimaciones, y p o r lo t a n t o s o n e l e m e n t o s sujetos a
14 Evaluación económica de proyectos de inversión

a) El enfoque determinístico, q u e , l u e g o d e un b u e n p r o c e s o d e investigación y estimación, c o n s i -

d e r a q u e l o s d a t o s g e n e r a d o s s o n los m á s p r o b a b l e s d e o c u r r i r y, p o r l o t a n t o , l o s q u e se d e b e n
u t i l i z a r p a r a h a c e r la e v a l u a c i ó n d e l p r o y e c t o . P o d r í a d e c i r s e q u e este e n f o q u e c o n s i d e r a q u e
la i n f o r m a c i ó n g e n e r a d a es i n f o r m a c i ó n p e r f e c t a y n o d a m u c h o l u g a r a p e n s a r e n v a r i a c i o n e s
a l r e d e d o r d e esos d a t o s m o d a l e s c l a s i f i c a d o s c o m o los " m á s p r o b a b l e s " . En esta m e t o d o l o g í a a
v e c e s se e q u i l i b r a n las p o t e n c i a l e s v a r i a c i o n e s m e d i a n t e u n a e l e v a c i ó n d e l Ek t i n d i c a d o en la
e c u a c i ó n 1.2.

b) El enfoque probabllístico, q u e , l u e g o d e u n b u e n p r o c e s o d e investigación y estimación c o n s i d e r a

q u e a l r e d e d o r d e los d a t o s " m á s p r o b a b l e s " se v a n a d a r v a r i a c i o n e s y t r a t a d e i n c l u i r esas v a r i a c i o -
nes e n t o d o el p r o c e s o d e análisis, b i e n sea a través d e análisis d e s e n s i b i l i d a d o d e la formulación
d e d i s t r i b u c i o n e s probabilísticas p a r a c a d a u n a d e las v a r i a b l e s . En esta metodología, los r e s u l t a d o s
f i n a l e s n o s o n , c o m o e n la a n t e r i o r , u n i n d i c a d o r c o n s i d e r a d o el más p r o b a b l e s i n o u n a distribución
probabilística d e l i n d i c a d o r . Es o b v i o q u e este s e g u n d o e n f o q u e es el c o r r e c t o , q u e p r o v e e más i n -
formación p a r a el e n t e decisor, p e r o i n d u d a b l e m e n t e es más c o m p l e j o .

En este t e x t o , p o r ser i n t r o d u c t o r i o a la e v a l u a c i ó n e c o n ó m i c a d e p r o y e c t o s d e inversión, se v a a u t i l i z a r

f u n d a m e n t a l m e n t e el e n f o q u e determinístico, p e r o e n a l g u n o s casos se ilustrarán a p r o x i m a c i o n e s a los
análisis d e s e n s i b i l i d a d .

METODOLOGÍA DE OPCIONES REALES

T r a d i c i o n a l m e n t e los p r o c e s o s d e e v a l u a c i ó n e c o n ó m i c a d e i n v e r s i o n e s p a r t e n d e varios c o n c e p t o s q u e , si
b i e n , s o n válidos e n m u c h a s o c a s i o n e s , también p r e s e n t a n d i f i c u l t a d e s en o t r a s :

• El p r o y e c t o está diseñado s o b r e u n h o r i z o n t e d e t i e m p o específico y al f i n a l d e l c u a l se s u p o n e q u e

el p r o y e c t o d e s a p a r e c e (se v e n d e , se c i e r r a , se l i q u i d a , etc.) y p o t e n c i a l m e n t e se l o g r a u n v a l o r d e
m e r c a d o al c e r r a r l o . Para a l g u n a s p e r s o n a s , esta c o n c e p c i ó n e l i m i n a u n a serie d e o p c i o n e s q u e
existirán a l o l a r g o d e l a v i d a d e l p r o y e c t o : m o d e r n i z a c i ó n , expansión, reorientación, y q u e podrían
g e n e r a r b e n e f i c i o s m u y i m p o r t a n t e s c o n p o s t e r i o r i d a d a la v i d a e s t i m a d a p a r a el p r o y e c t o .

• El p r o y e c t o está diseñado p a r a u n o s o b j e t i v o s únicos e n el m e r c a d o q u e g e n e r a n u n o s r e s u l t a d o s

específicos.
Para a l g u n a s p e r s o n a s esta c o n c e p c i ó n e l i m i n a la f l e x i b i l i d a d q u e las o r g a n i z a c i o n e s d e b e n t e n e r
p a r a r e o r i e n t a r sus a c c i o n e s según las n u e v a s tendencias del mercado.
• El p r o y e c t o se p l a n t e a e n u n a o p c i ó n " h o y " o " n u n c a " , p u e s es n e c e s a r i o t o m a r u n a decisión p a r a '
a p r o v e c h a r u n a o p o r t u n i d a d , y ésta es d e l t i p o "sí-no" e n u n i n s t a n t e p a r t i c u l a r d e l t i e m p o .
Para a l g u n a s personas, l o q u e e n r e a l i d a d pasa es q u e la decisión "sí-no" n o se d e b e d a r e n el " h o y "
o " n u n c a " , s i n o q u e exista la p o s i b i l i d a d d e d i f e r i r la decisión p o r u n o s períodos y, p o r l o t a n t o , u n
p r o y e c t o q u e " h o y " n o es v i a b l e , p u e d e ser v i a b l e e n u n o s años.

• El p r o y e c t o está diseñado b a j o el c o n c e p t o d e i r r e v e r s i b i l i d a d , e n el s e n t i d o d e q u e después d e

i n i c i a d a la inversión, es m u y difícil y m u y c o s t o s o d a r m a r c h a atrás; p o r c o n s i g u i e n t e , la única p o -
s i b i l i d a d es el c i e r r e c o n u n a g r a n pérdida e c o n ó m i c a , p u e s el v a l o r r e c u p e r a b l e es m u y b a j o .
Para a l g u n a s personas, este s u p u e s t o n o s i e m p r e es v á l i d o , p u e s si b i e n es c i e r t o q u e el p r o y e c t o
o r i g i n a l es i r r e v e r s i b l e , también es c i e r t o q u e p u e d e n i m p l e m e n t a r s e a l t e r n a t i v a s d e reorientación
d e l p r o y e c t o q u e o r i g i n e n q u e la pérdida e c o n ó m i c a n o se presente.
• El p r o y e c t o se evalúa a p a r t i r d e los d a t o s q u e los e s t u d i o s i n d i c a n h o y , b i e n sean d a t o s determinís-
t i c o s o probabilísticos, y c o n e l l o s se t o m a n las d e c i s i o n e s p e r t i n e n t e s .
Para a l g u n a s personas, este p r o c e d e r m e t o d o l ó g i c o n o r e c o n o c e la g r a n ¡ncertidumbre q u e e x i s t e e n
el m u n d o a c t u a l p o r t o d a s las v a r i a b l e s exógenas y endógenas q u e t i e n e e l p r o y e c t o , y q u e h a c e n
 Capítulo 1 Introducción a la evaluación de proyectos 15

q u e los datos sean m u y d i f e r e n t e s a l o l a r g o d e l t i e m p o d e l p r o y e c t o , a u n q u e h a y a m o s u s a d o la

m e j o r a p r o x i m a c i ó n probabilística.

Todos estos h e c h o s h a n o r i g i n a d o e n los últimos años el s u r g i m i e n t o d e u n a escuela d e p e n s a m i e n t o q u e

u t i l i z a el c o n c e p t o d e " o p c i o n e s r e a l e s " c u a n d o d e a n a l i z a r p r o y e c t o s d e inversión se trata, ya q u e c o n s i d e r a
q u e l o q u e está en j u e g o al h a c e r u n a inversión es el f u t u r o d e la organización y q u e e n ese f u t u r o hay m ú l t i -
ples c a m i n o s u o p c i o n e s q u e d e b e n tenerse e n c u e n t a en el diseño d e l p r o y e c t o y en la e v a l u a c i ó n .

Para e l l o , i n v i t a n al diseñador d e p r o y e c t o s a c o n s i d e r a r diversas o p c i o n e s e n d i v e r s o s m o m e n t o s a n t e s

d e a p l i c a r c r i t e r i o s y métodos d e e v a l u a c i ó n , p u e s este análisis más i n t e g r a l y más r o b u s t o proveerá u n
m e j o r m a r c o d e decisión.

A m r a m y K u l a t i l a k a p l a n t e a n c i n c o g r a n d e s categorías d e o p c i o n e s q u e d e b e n servir d e m a r c o d e
4

r e f e r e n c i a al diseñador d e p r o y e c t o s :

• Opción de espera, q u e c o n s i s t e e n d e m o r a r la decisión hasta q u e las c o n d i c i o n e s del e n t o r n o sean

más f a v o r a b l e s o más c l a r a s , y d e esta f o r m a se p u e d a r e d u c i r ¡a ¡ncertidumbre y m e j o r a r la p r o b a -
bilidad de acuerdo.

• Opción de expansión, q u e c o n s i s t e e n v i s u a l i z a r q u e a l o l a r g o d e l d e s a r r o l l o d e l p r o y e c t o será n e -

c e s a r i o h a c e r e x p a n s i o n e s p o r d e m a n d a s n u e v a s q u e el m e r c a d o p l a n t e a .

• O p c i ó n d e f l e x i b i l i d a d , q u e c o n s i s t e e n p r e v e r c a m i n o s a l t e r n o s a l o l a r g o d e la v i d a d e l p r o y e c t o ,
q u e p u e d a n o r i g i n a r el u s o d e n u e v a s tecnologías, el l a n z a m i e n t o d e n u e v o s p r o d u c t o s , el c i e r r e d e
líneas e x i s t e n t e s .

• Opción de abandono, q u e c o n s i s t e en p r e v e r s i t u a c i o n e s n e g a t i v a s e n algún m o m e n t o d e la v i d a d e l

p r o y e c t o y q u e p u e d e n llevar a la decisión e x t r e m a d e c i e r r e y l i q u i d a c i ó n .

• Opción de aprendizaje, q u e c o n s i s t e e n p r e v e r a c c i o n e s n u e v a s a m e d i d a "que el p r o y e c t o se v a y a

d e s a r r o l l a n d o y se v a y a a p r e n d i e n d o más s o b r e el m i s m o .

T o d o s estos e l e m e n t o s metodológicos y c o n c e p t u a l e s q u e se h a n t r a t a d o a l o l a r g o d e t o d o el capítulo

p l a n t e a n c l a r a m e n t e la n e c e s i d a d d e u n e x c e l e n t e diseño d e l p r o y e c t o p e n s a n d o e n todas las o p c i o n e s
y r a m i f i c a c i o n e s q u e él t i e n e , y la n e c e s i d a d d e e s t i m a r m u y b i e n los d a t o s a s o c i a d o s a c a d a u n a d e las
v a r i a b l e s q u e i n t e r v i e n e n a l o l a r g o d e la v i d a d e l p r o y e c t o .

S ó l o e n la m e d i d a e n q u e esta fase d e diseño y d e c o n s e c u c i ó n d e información se haga b i e n , tendrán

s i g n i f i c a n c i a y v a l o r las h e r r a m i e n t a s y c r i t e r i o s q u e se v a n a p l a n t e a r a l o l a r g o d e l t e x t o , p u e s éstos n o
s o n m e j o r e s q u e la información q u e p r o c e s a n .

METODOLOGÍA EDUCATIVA

Este t e x t o c u b r e u n a p a r t e d e t o d o el p r o c e s o d e diseño, análisis, e v a l u a c i ó n , i m p l e m e n t a c i ó n y p o s t e v a -

luación q u e e n m a r c a t o d a la gestión d e p r o y e c t o s , y es l o c o r r e s p o n d i e n t e a l a e v a l u a c i ó n .

C o m o l o índica la f i g u r a 1.4, la d i n á m i c a real d e u n p r o y e c t o se i n i c i a d e la " n a d a " y t e r m i n a e n el

"cierre" del m i s m o .
Parecería lógico q u e t o d o el p r o c e s o pedagógico se h i c i e r a d e la m i s m a f o r m a y e n l a m i s m a s e c u e n c i a .
Sin e m b a r g o , p a r a las z o n a s d e l a c o n s e c u c i ó n d e d a t o s , p l a n e a c i ó n d e l p r o y e c t o , e v a l u a c i ó n y decisión,

4 A m r a m M.,Kulatilaka N. "Real options: managing strategic investment in an uncertain w o r l d " . Harvard Business
School Press. Boston. 1999.
16 Evaluación económica de proyectos de inversión

e n este t e x t o se ha d e c i d i d o usar u n a t r a y e c t o r i a inversa q u e f a c i l i t e el a p r e n d i z a j e y q u e l l e v e a l e s t u d i a n t e

d e l o más s e n c i l l o a l o m á s c o m p l e j o .

Por e l l o , e n los p r i m e r o s c i n c o capítulos se s u p o n e q u e los d a t o s e x i s t e n y q u e el p r o y e c t o está p l a n e a -

d o e n el t i e m p o y se d e d i c a t o d o e l e s f u e r z o a a p r e n d e r a p r o c e s a r esa información y a t o m a r d e c i s i o n e s
sobre ella.

P R O C E S O REAL

Información Información
Nada

J
Bruta
» SSffñ P r o c e s a d a
, .'.I E t a p a s
Decisión
i •

PROCESO DIDACTICO
Información
Procesada ,i Decisión Capítulos 1, 2 , 3 , 4 , 5
+• Etüpa 1

Información I
^ Información

I
Bruta bttiúffilMPLh.ft Procesada Capítulos ó , 7 , 8 , 9

Información
Nada ?*$ÍJÍ&£tfc.\ Bruta O t r o s Textos

Figura 1.4

En los s i g u i e n t e s c u a t r o capítulos se e x p l i c a c ó m o se p u e d e n o b t e n e r los datos y c ó m o se h a c e l a p l a -

n e a c i ó n e n e l t i e m p o a p a r t i r d e la información g e n e r a l q u e los d i s t i n t o s análisis ( m e r c a d o , t é c n i c o , a d m i -
n i s t r a t i v o , s o c i a l , p e r s o n a l , f i n a n c i e r o , e c o n ó m i c o , l e g a l , i n t a n g i b l e ) h a n p r e v i s t o . I g u a l m e n t e , se a n a l i z a n
allí los e f e c t o s t r i b u t a r i o s q u e a p l i c a n y los efectos d e l a f i n a n c i a c i ó n d e l p r o y e c t o .

La e t a p a d e pasar d e la " n a d a " a l a información g e n e r a l q u e p r o v e e n los d i s t i n t o s análisis n o es e l o b j e t o

d e este t e x t o , p e r o sí d e t e x t o s q u e t r a t a n los t e m a s d e f o r m u l a c i ó n d e p r o y e c t o s , d e análisis d e f a c t i b i l i d a d ,
d e plan d e empresa que a b u n d a n e n la literatura.