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Ajeun dos Orisás

ÈSÚ

1. Padê Pupa para Ebós despachar ajé e negatividades.

Misturar farinha de Mandioca com azeite de dende.

2. Padê pupá para Esú agradar a Esú e alimenta-lo.

Levar ao fogo azeite de dende ,cebola ralada, camarao seco,


uma pitada de sal, ataré moida e dandá da costa ralada. Fritar
este tempero e misturar a farinha, no fogo brando, fazendo
uma farofa.
Forrar o alguidar com folhas de comigo-ninguem-pode ou
folhas de mamona. Ofertar a Esú.

3. Padê funfun despachar ajé e negatividades, serve ainda


para ebó de Egun.

Misturar farinha de Mandioca com água.

4. Padê Otí despachar ajé e negatividades.

Misturar farinha de Mandioca com cachaça.

5. Padê de Mel adoçar Esú e serve para outras obrigações em


que se queira adoçar algo.
Misturar farinha de Mandioca com Mel.

6. Padê de Wají despacha o ajé, tira feitiçaria limpa o


ambiente e a pessoa.

Misturar farinha de Mandioca com Wají e um pouco de água.

7. Padê de carvão utilizado nos ebós de Esú pesados, muito


carrego e no trato com Egun.

Misturar farinha de Mandioca com pó de carvão e água.

8. Xinxin Okan

Coração de galinha, refogado com cebola ralada, dendé,


ataré, sal e gengibre.
Após refogado e bem coradinhos os corações põe-se um
pouco de água e deixe cozinhar em fogo brando.
Assim que a água secar sirva sobre a folha de mamona
dentro de um alguidar, com 1 akasá em cima.

9. Pipocas .

Estoura-las no dende e servir com obi para dinamizar o


ambiente, afastar doenças, reavivar.

OGÚN

10. Feijão de Ogun


Catar o feijão preto, cozinhar e temperar com cebola ralada e
dendê, pouco sal e dandá da costa ralada.
Esse feijão é sem o caldo, só os caroços cozidos.
Oferecer a Ogun com 7 akasás em cima.

11. Kará de Ogun.

Assado: lava-lo levar em cima do braseiro ou fogão a gás e


toda hora vira-lo para que possa assar por igual.
Se for para Orô de santo, o ideal é que se asse este inhame
num fogao de lenha.
Ele pode ser oferecido aberto ao meio e ao comprido, ou ser
oferecido inteiro.

Cozido: lava-lo levar ao fogo com água e um pouquinho de


sal. Não poderá deixar a ponto de desmanchar, pois Ogun
detesta inhame kará mutilado ou furado por garfos. Temos
sempre que Ter cuidado emapenas aperta-lo um pouco com
as pontas dos dedos para sabermos se ele está no ponto.
Podera oferecer inteiro ou partido ao meio no sentido
comprido, ou servi-lo inteiro.

Crú: neste caso não se parte o inhame de forma alguma


apenas deposita-o onde estiver agrandando a Ogun, em cima
do igbá deste orisá ou na estrada.

Obs: em todos os casos do Inhame kará de Ogun, poderá se


quiser por as taliscas de Mariwo retiradas da folha do
dendezeiro enfincadas nele inteiro ou nas bandas.

12. Abado.
Lavar o feijao fradinho, e leva-lo ao fogo em uma frigideira,
torra-lo até que comece a aparecer as pintinhas pretas nos
feijoes, deverá ser sempre molhado com gotinhas de água,
pode por uma pitadinha de sal.
Servir em alguidar.

13. Eran patere

7 miudos de boi, ferventa-los, e picar bem miudinhos,


temperar com azeite de dende, cebola ralada, sal, ataré moida
e um pouco de gengibre ralado. Refogar e por um pouquinho
de agua para cozinhar, esperar secar a agua, servir em um
alguidar forrado com farinha de fubá cozida e por 7 akasás
em cima.

Obs: Ogun não suporta camarão, daí não pomos no tempero


dele o camarao seco, isto no axé de Ketu.

OSOOSÍ

14. Axoxó

Catar o milho de galinha, lavar e por de molho por 2 dias


trocando sempre a agua.
Levar para cozinhar por longo tempo, pois trata-se de um
grão muito duro.
O axoxó pode ser temperado ou não, ficará sempre a critério
da pessoa.
Temperado: cebola ralada,dende,camarao seco e gengibre
ralado.

Sem tempero: por por cima agua de coco fresco.

A agua que cozinha o axoxó deverá ter gosto de lágrimas, daí


misturamos sal e açúcar na água que irá cozinha-lo.
Servimos o axoxó sempre com fatias de coco em cima.
Para Danadana servimos com figado bovino cru em cima,
para Akueran servimos comum pedaço de lagarto redondo
em cima.
Pode-se igualmente servir com um akasá em cima.

Osoosí come todos os tipos de caça, que ao serem abatidos


são apresentados ao orisá ainda quentes, depois que segue
para a cozinha onde será esquartejado e temperado para
assar, na maioria das vezes suas comidas de caça são
assadas.

15. Abado de Osoosi

Feijão fradinho torrado misturado ao milho de galinha


cozido, sem tempero, servido com akasá em cima.

OSANYÍN

16. Amendoin de Osanyin


Cozinhar o amendoim misturar ao milho de galinha cozido
temperar com cebola e camarao seco ralados, dende e sal.
Servir em alguidar forrado com folhas de fumo e fumo de
rolo picado em cima.

17. Eguidis

Levar ao fogo farinha de fubá com mel, até que solte da


panela.
Enrolar na folha de bananeira verde como se enrola o akasá,
deixando apenas uma pequena abertura na parte superior
deste para que se possa enfiar uma fatia de coco e um pedaço
pequeno de fumo de rolo.

OBALUWAIYE

18. Feijão de Obalwaiye

Cozinhar feijao preto com pés de porco, orelhas de porco e


temperar com azeite de dende, cebola e camarao ralados.
Servir em alguidar forrado com folhas de mamona, fazer um
circulo com pipocas estouradas em cima do feijao. Por um
akasá ou aberém enrolado em cima.

19. Deburu

Estourar as pipocas na areia de praia, forrar sempre o


alguidar com canjica no fundo.

20. Aberém
Deixar a canjica branca de molho por 4 dias, trocando por 3
vezes ao dia a sua agua.
No termino dos 4 dias sovar esta canjica enrolada em tecido
grosso, até que fique esmiuçada.
Misturar a esta canjica moida uma quantidade boa de mel
para dar uma certa liga, enrole em palha de bananeira seca
em forma de trouxinha e amarre com embira de tronco de
bananeira, ponha para cozinhar em vapor.
Esta é uma das comidas preferidas deste orisá e a qual ele
não dispensa.

OSUMARÈ

21. Batata de Osumare

Selecionar bonitas e grandes batatas doces, lavar e cozinhar.


Descasca-las amassar e moldar uma cobra, fazer olhos de
feijao fradinho.
Servir regada com mel ou melado de cana.

22. Batata doce

Cozinhar as batatas descasca-las e cortar em rodelas, frita-las


no dende servir com 7 aberens em cima.

23. Banana da terra


Descasca-las corta-las ao comprido fritar no dende e servir
em cima de folhas de Oxibatá com 7 akasas em cima.

SANGÒ

24. Amalá

Quiabos frescos, cortados em jogo da velha # levar ao fogo


com tempero de camarao,cebola, gengibre ralados fritos no
dende, ao corar o tempero jogar o quiabo, que não poderá ter
sido molhado antes.
Ir misturando sem por agua.
Vai pingando vagarosamente gotas de agua, e batendo o
amalá como se estivesse batendo um bolo, para que este
cresça.
Quando estiver bem cozido, servir em gamela forrada com
pirao de farinha com dende.
O amala acima serve apenas para Sango, no caso de Ayrá
leva tudo acima, menos o dende e o pirao que forra a gamela
é feito de farinha de akasá.

Aos Amalás poderao ser adicionados o Peito de boi cortado


em cubos grandes, a rabada, a costela e a garganta, tudo do
boi, para cada caso usa-se uma destas carnes.

Rabada: prosperidade.
Peito: justiça.
Costela: feitiçaria.
Garganta: casos de saúde.
Sempre que for servir o amala de Sango deverá por ao lado
uma vasilha branca com ajebó

25. Ajebó

Quiabos cortados em rodelas bem fininhas, e batidas a mão


com agua e mel ou só com agua.

Poderá ser fervido rapidamente com agua e banha de ori no


caso de dar para Orisá comer.

Geralmente para ebó só se bate,não se cozinha.


26. Abará

Catar o feijao fradinho, quebra-lo no moinho, por de molho,


deixar subir as cascas, ir trocando de agua até que tenham
saido todas as cascas e olhos do feijao.
Assim que o fradinho estiver branquinho sem cascas e olhos,
por para secar ao sol na peneira, bater no liquidificador ou no
proprio moinho, até que fique um pó bem fininho.
Levar para o alguidar e bater com a colher de pau e
misturando aos poucos cebola batida, bater até que fique
bem fofinha a massa, adicione o camarao seco e o dende até
que pegue uma cor, ponha um pouco de sal, bata
novamente,e enrole em folha de bananeira fresca igual se
enrola o akasá, e ponha para cozinhar em vapor.

Sango adora esta comida.


LOGUN EDÉ

27. Axoxó Logun

Preperar o axoxó cozido igual ao de Oxosse, cozinhar um


Omolokun de Osun por um ovo no meio do Omolokun, por a
pequena tigela de omolokun ao meio do alguidar e por o
axoxó todo em volta da tigela com fatias de coco em cima.

OSUN

28. Omolokun

Catar o feijao fradinho, lavar e por para cozinhar, escorrer e


guardar a agua.
Temperar com cebola e camarao seco fritos no dende,
quando o tempero estiver corado jogar o feijao, ir mexendo
e colocando pingos da propria agua do feijao até ficar bem
homogeneo.
Servir em tigela branca ou amarela com, 5, 7, 8 ou 16 ovos
cozidos e descascados.

Utilizamos a quantidade de ovos de forma especifica, à


saber;

5 ovos: sentimentos, relaçao, angustias.


7 ovos: ajé, feitiçarias.
8 ovos: guerra, vitórias.
16 ovos: mexe-se com todas as Osuns, muito forte, faz em
alguns casos, quando se precisa de misericordia.

O omolokun não é entendido como comida para este orixá


Osun,ele é visto como ebó utilizado por ela para defender-se
dos inimigos,pois quando Osun encontrava-se em perigo ela
fazia uso desta comida para pegar os inimigos, o veneno
estava nos ovos,o cheiro do feijao temperado atraía os
inimigos, ao avistarem ela devoravam os ovos e morriam.
A verdadeira comida de Osun é a que se segue agora, o Ipeté.

29. Ipeté de kará

Inhame kará cozido, descascado, amassado feito purê,


temperado com cebola e camarao seco batido, fritos no
dende, assim que tiver corado o tempero, misturar entao o
pure, mexer bem até que fique homogeneo a massa.
Servir em tigela branca.
Na festa do Ipeté de Osun é servido na folha de abebé de
Osun, seguidos de uma série de canticos especificos para
este fim.

30. Ipeté de banana ouro

Amassar a banana atéque fique um pure, misturar ao mel e


servir em tigela branca com akasa em cima.

31. Ipeté de batatas doces.


Batatas doces cozidas, descascadas, amassadas feito purê,
temperado com cebola e camarao seco batido, fritos no
dende, assim que tiver corado o tempero, misturar entao o
pure, mexer bem até que fique homogenea a massa.
Servir em tigela branca.

32. Xinxim de galinha.

A galinha sacrificada para este orixá, poderá ser esquartejada


e temperada com cebola e camarao seco e gengibre ralado,
refogar no dende, ir pingando agua aos poucos, até ficar bem
cozida a galinha, servir em tigela branca com akasas em
cima.

OYÁ

33. Akarajé

Catar o feijao fradinho, quebra-lo no moinho, por de molho,


deixar subir as cascas, ir trocando de agua até que tenham
saido todas as cascas e olhos do feijao.
Assim que o fradinho estiver branquinho sem cascas e olhos,
por para secar ao sol na peneira, bater no liquidificador ou no
proprio moinho, até que fique um pó bem fininho.
Levar para o alguidar e bater com a colher de pau e
misturando aos poucos cebola batida, bater até que fique
bem fofinha a massa, por um pouco de sal, fritar no dende
bem quente os bolos de akarajé.
A massa do akarajé tem que se bater por muito tempo, até
que se esteja saindo bolhas.
Enche-se a boca de ar na hora de bate-lo, para que ele saia
bem fofinho.
Põe-se uma cebola pequena inteira na frigideira que vai se
frita-lo,para o akarajé ficar com uma cor bem vermelha e
bem saboroso.

34. Ekuru

Catar o feijao fradinho, quebra-lo no moinho, por de molho,


deixar subir as cascas, ir trocando de agua até que tenham
saido todas as cascas e olhos do feijao.
Assim que o fradinho estiver branquinho sem cascas e olhos,
por para secar ao sol na peneira, bater no liquidificador ou no
proprio moinho, até que fique um pó bem fininho.
Levar para o alguidar e bater com a colher de pau e
misturando aos poucos cebola batida, bater até que fique
bem fofinha a massa, enrolar em folha de bananeira fresca,
cozinhar em vapor.
Serve para ebós.

YEMANJÁ

35. Eboyá

Catar a canjica branca, lavar, deixar de molho por dois dias,


trocando a agua 3 vezes ao dia, levar ao fogo cozinhar até
ficar bem macia, escorrer, separar a agua.
Lavar e temperar com cebola e camarao seco refogado no
azeite doce.
Yemanjá não come sal, por isso lave bem o camarao.

Sirva com akasá em cima.


36. Dibô

Cate o arroz branco, lave-o e cozinhe em bastante agua,


tempere com cabola, camarao seco e azeite doce.
Sirva-o com akasá em cima.

IYEWÁ

37. Olele

Cozinhar canjiquinha vermelha, temperar com leite de coco,


mel, e coco ralado.
Servir em travessa de najé em cima da folha da melancia.

38. Axoxó de Iyewá

Cozinhar a canjiquinha, temperar com camarao, cebola e


dende refogado, servir em travessa de najé com rodelas de
tomates bem vermelhos e maduros.

OBÁ

39. Akarajé de Obá.

Catar o feijao fradinho, quebra-lo no moinho, por de molho,


deixar subir as cascas, ir trocando de agua até que tenham
saido todas as cascas e olhos do feijao.
Assim que o fradinho estiver branquinho sem cascas e olhos,
por para secar ao sol na peneira, bater no liquidificador ou no
proprio moinho, até que fique um pó bem fininho.
Levar para o alguidar e bater com a colher de pau e
misturando aos poucos cebola batida, bater até que fique
bem fofinha a massa, por um pouco de sal, fritar no dende
bem quente os bolos de akarajé, ir colocando feijao fradinho
crú enfiancados no akarajé enquanto eles fritam, por 7 graos
de feijao apenas de um lado. Esse feijao estará torrado.

40. Akarajé de Obá.

O mesmo processo acima, sendo que não se utiliza os feijoes


na fritura.
E este akarajé será partido ao meio e recheado com amalá.

41. Axoxo para Obá

Prepare o Axoxó igual ao de Osoosi e sirva com 7 akarajés


com os feijoes fradinhos enfincados. Os akarajés vão em
cima do axoxó.

OSOGUIÃ

42. Akasá

Deixar a canjica branca de molho por 4 dias, trocando por 3


vezes ao dia a sua agua.
No termino dos 4 dias por esta canjica para secar ao sol,
passar no moinho até virar um pó bem fininho, cozinhe com
água, até ficar bem cozido, ainda quente enrole em folha de
bananeira fresca.

43. Oká

Cozinhar o inhame kará, descascar, amassar e confeccionar


bolas perfeitas, sempre umidecendo as mãos com água, para
que as bolas fiquem bem lisinhas.

OSALÁ

44. Ebô

Catar o milho branco, lavar bem lavado, por de molho por 4


dias, trocando a agua 3 vezes ao dia, no termino do molho,
por para cozinhar, até que fique bem macia a canjica.
Servir a Osala com folhas de saião em cima e akasá.

45. Akasá

O mesmo processo do akasá acima.

NANÃ

46. Feijao
Cozinha-se o feijao mistura-se com a pipoca estourada.
Serve-se com um akasá em cima.

47. Efó

Folha de taioba refogada com camarao, cebola e dende.

48. Mostarda

Folha de mostarda refogada com camarao, cebola e dende.

49. Feijao funfun

Por o fradinho de molho de um dia para ooutro, descacar


cada um sem quebrar, pode separar a banda, menos quebrar.
Cozinhar e temperar com banha de ori e cebola apenas.
Servir com um akasá em cima e a folhado akasá após aberto
é posta embaixo da tigela do feijao.

EGUN

50. Akasá

O mesmo processo anterior.

51. Ebô

O mesmo processo anterior.

52. Ekuru
O mesmo processo anterior.

53. Mingau de Egun

Fécula de batata misturar com água e azeite doce, levar ao


fogo.

É aconselhável as pessoas que estão na cozinha no preparo


do Ajeun dos Orisás, que estejam de banho tomado de ervas,
estejam em abstinencia sexual, façam tudo em silencio ou
rezando para aquele orisá.
Acende-se uma vela com uma quartinha para a Osun da
cozinha.
Precisa-se observar os Orisás que não pegam dende, para não
cometermos nenhum acidente com dende sobre o ajeun
daquele orisá.
Oyá não suporta a banha de carneiro.
Ogun não suporta o camarao.
Sango não suporta o obi.
Osun não suporta a beringela.
Osun não suporta a ova do peixe.
Osun não suporta pata.
Osun não suporta igbi.
Osun não come pombo.
Iyewá nao suporta galinhas.
Osoosi não come cabeças.
Osoosi não come o mel.
Orixá nenhum come frangos ou frangas arrepiados, exceto
Ossãe.
Esú não come banha de ori.
Osala não pega dende.
Osoguia nao pega dende.
Ayrá não pega dende.

Não se come despido ou sem camisa, é ofensa ao Anjo da


Guarda Comer com chapéu na cabeça é comer acompanhado
de forças negativas. Não se come com o prato na mão; a
miséria fareja. Não se come as pontas dos animais ou aves;
são Axés (pertencem ) ao santo. Dinheiro sobre a mesa de
refeições provoca miséria. Quando cai comida no chão ou
escapa do talher e vai ao solo é sinal de que existe parente
passando necessidade. Não se apanha alimento que cai ao
chão. É das almas. Recebe-se o prato com a mão direita; é
benção do prato cheio.

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