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se, apreciar-se e aceitar-se. Está relacionada com a maneira que a pessoa vê a si mesmo.
Auto-estima é um dos mais importantes aspectos que compõe a personalidade, dando uma
identidade ao individuo e influenciando na sua adaptação à sociedade.
Auto- estima - Gostar de si mesmo tem que ser inevitável, incondicional.
Para preencher o vazio interior desencadeado pela baixa auto-estima é necessário que
conquistemos auto-respeito, auto-admiração e autoconfiança.
Respeito( aceitação)
Admiração(apreciação/ valorização)
Confiança(acreditar em si mesmo).
Respeito, admiração e confiança, são os ingredientes principais para a auto-
conquista.
É impossível pensar em um bem estar interno sem que tenhamos esses três sentimentos ativos e
muito bem considerados. No entanto para chegarmos a eles, um caminho pessoal e bastante
delicado precisa ser percorrido.
Toda conquista é um processo!
Os ingredientes principais para manter a auto-estima baixa são: auto-crítica, auto-
desvalorizacão e a comparação.
A auto- Estima começa a ser formada na infância, a partir do que as pessoas nos falam ao nosso
respeito. Ex: Os elogios aumentam a auto-estima da criança. O excesso de critica aumenta a
baixa auto estima da criança,
A auto – estima vai determinar as escolhas que fazemos ao longo da vida, e o nosso
comportamento de um modo geral.
Caracterísrticas de uma pessoa com baixa-auto estima:
Geralmente não valoriza o que conquistou, o que possui, e sim o que não consegui e o que não
tem.
São pessoas inseguras, não acreditam no seu potencial. Palavra chave ( Não vou conseguir /
Será?)
Sentem necessidade de aprovação dos outros. Geralmente os outros são responsáveis pelo seu
estado de humor.
Geralmente são pessoas que explodem com facilidade, com as pessoas mais intimas e próximas.
O meu diálogo interno vai determinar o modo como eu interpreto e lido com o que acontece
comigo e a minha volta.
Quando eu respeito, considero, aceito, e admiro alguém eu tomo o máximo de cuidado no modo
como eu falo com essa pessoa, pois eu não quero que essa pessoa tenha uma má impressão de
mim.
Infelizmente por falta de auto-estima eu digo um monte de coisas ruins para mim mesmo.
Devemos corrigir nosso diálogo interno: As nossas conversas internas são responsáveis pelas
nossas emoções.
Diálogo interno: O diálogo interno pode ser: saudável ou disfuncional.
Disfuncional: Trata-se de uma tagarelice interna desnecessária e desgastante, que desencadeia
o transtorno psicológico. Exemplos:
1. Inflamador :me coloca contra os outros.
2. Sabotador :me coloca contra eu mesmo.
3. Potencializador: catastrofiza, aumenta o que acontece.
4. Crítico: acha defeito em tudo, nunca está satisfeito com nada.
5. Ansioso (vive preocupado com o que pode ou não acontecer.
6. Advinho: imagina que sabe o que as outras pessoas pensam.
7. Mártire: carrega o mundo e os problemas dos outros nas costas, sente-se vitimizado.
8. Murmurador: reclama de tudo, apresenta um diálogo interno derrotista.
9. Egoísta: pensa só em si mesmo, não consegue colocar-se no lugar do outro.
10. Controlador : gosta de manipular os outros.
Tratamento :Devemo corrigir nossos diálogos internos, substituindo o diálogo interno disfuncional
pelo diálogo interno funcional.
Funcional: Trata-se do diálogo que eu estabeleço comigo mesmo e que promove internamente
estabilidade emocional. Exemplos:
1. Apaziguador: ( me acalma, aproxima as outras pessoas através da paciência, tolerância).
2. Aliado: eu faço o que for necessário para me tirar da depressão, angustia e medo.
3. Realista: Procura enxergar as coisas de uma forma realista sem maximizar e sem minimizar.
4. Otimista: Procura enxergar o lado bom das coisas.
5. Confiante: Vive um dia de cada vez.
6. Humilde: Aprende a admitir que não é dono(a) da verdade e que as vezes erra e se engano em
relação as outras pessoas.
7. Assertivo: Assertividade é a habilidade social de fazer afirmação dos próprios direitos e
expressar pensamentos, sentimentos e crenças de maneira direta, clara, honesta e apropriada ao
contexto, de modo a não violar o direito das outras pessoas.
8. Resgatador e Resiliente: eu me torno a pessoa responsável em resgatar a minha autoestima e
me tornar resiliente – A resiliência é a capacidade do indivíduo lidar com problemas, superar
obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas – choque, estresse etc. – sem entrar em
surto psicológico. Assim entendido, pode-se considerar que a resiliência é uma combinação de
fatores que propiciam ao ser humano condições para enfrentar e superar problemas e
adversidades. Refere-se à habilidade de se manter sereno diante de uma situação de estresse.
9. Amoroso: aprendo a olhar o outro com compaixão, colocando-me no lugar das pessoas e me
conscientizando que todos nós estamos em processo de feitura, estamos nos construindo, não
estamos prontos, e que devíamos carregar uma placa: estamos em obras, manuseie com cuidado
e proibido jogar lixo.
10. Respeitoso: Aprendo a respeitar os outros e deixo querer ter sempre razão. Desisto de querer
que as coisas sejam sempre do meu jeito, e de ser professor 24 hs por dia.
Os nossos diálogos internos denunciam a maneira como nos percebemos e nos tratamos. Nesse
sentido considero relevante abordarmos a questão da autoestima.
Auto-Estima Para
Cristãos?
A gênese da auto-estima
O movimento da auto-estima tem seus fundamentos mais recentes na psicologia clínica, isto é,
nas teorias da personalidade elaboradas por Wiliam James, Alfred Adler, Erich Fromm, Abraham
Maslow e Carl Rogers, cujos seguidores popularizaram o movimento. Contudo, as raízes do
movimento da auto-estima retrocedem aos primórdios da história humana.
Tudo começou no terceiro capítulo de Gênesis. Inicialmente, Adão e Eva tinham consciência de
Deus, consciência um do outro, das coisas à sua volta e não de si próprios. A percepção de si
mesmos era incidental e secundária na sua focalização em Deus e um no outro. Adão
compreendia que Eva era osso dos seus ossos e carne de sua carne (comp. Gn 2.23), mas não
estava consciente de si do mesmo modo que seus descendentes seriam. O ego não era problema
até a queda.
Comer da árvore do conhecimento do bem e do mal não trouxe a sabedoria divina. Resultou, sim,
em culpa, medo e na separação de Deus. Assim, quando Adão e Eva ouviram que Deus se
aproximava, esconderam-se entre as árvores. Mas Deus os viu e perguntou: "Quem te fez saber
que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses?" (Gn 3.11).
O ego pecaminoso
Adão e Eva responderam dando-nos o primeiro exemplo de autojustificação. Primeiro Adão
culpou Eva e Deus, e então Eva culpou a serpente. O fruto do conhecimento do bem e do mal
gerou o ego pecaminoso representado pelo amor-próprio, auto-estima, auto-aceitação,
autojustificação, hipocrisia, auto-realização, autodifamação, autopiedade, e outras formas de
autofocalização e egocentrismo.
Desse modo, o atual movimento da auto-etc. tem suas raízes no pecado de Adão e Eva. Através
dos séculos, a humanidade continua a se deleitar na árvore do conhecimento do bem e do mal,
que tem disseminado seus ramos do saber mundano, incluindo as vãs filosofias humanas e, mais
recentemente, as filosofias "científicas" e a metafísica da psicologia moderna.
As fórmulas religiosas do valor-próprio, do amor-próprio e da auto-aceitação escorrem do tubo da
televisão, fluem pelas ondas do rádio e seduzem através da publicidade. Do berço ao túmulo, os
defensores do ego prometem a cura de todos os males da sociedade por meio de doses de auto-
estima, valor-próprio, auto-aceitação e amor-próprio. E todo mundo, ou quase todos, repetem o
refrão: "Você só precisa amar e aceitar a si próprio como você é. Você precisa se perdoar", e: "Eu
só tenho de aceitar-me como sou. Eu mereço. Eu sou uma pessoa digna de amor, de valorização,
de perdão."
A resposta cristã para o mundo
Como o cristão deve combater o pensamento do mundo, que exalta o ego e o coloca no centro
como a essência da vida? Como o cristão deve ser fiel à ordem de nosso Senhor, de estar no
mundo mas não ser do mundo? Ele pode adotar e adaptar-se à filosofia/psicologia popular de sua
cultura, ou ele deve manter-se como quem foi separado por Deus e encarar sua cultura à luz da
Palavra? Jesus disse: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos
aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de
coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é
leve" (Mt 11.28-30).
Este é um convite para deixarmos o nosso próprio caminho, submetendo-nos a um jugo de
humildade e servidão – com ênfase no jugo – num relacionamento de aprendizado e vida. Jesus
fez Seu convite ao discipulado com palavras diferentes, mas para o mesmo relacionamento e o
mesmo objetivo, quando disse: "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua
cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por
minha causa achá-la-á" (Mt 16.24-25).
Nenhum mandamento para amar a si próprio
Jesus não nos ordena que amemos a nós mesmos, mas que amemos a Deus e ao próximo. A
Bíblia apresenta uma base para o amor completamente diferente daquilo que a psicologia
humanista anuncia. Ao invés de promover o amor-próprio como a base para amarmos os outros,
a Bíblia diz que o amor de Deus é a fonte verdadeira. O amor humano é misturado com o amor-
próprio e, em última análise, pode estar em busca de seus próprios interesses. Mas o amor de
Deus entrega a si mesmo. Portanto, quando Jesus convida Seus discípulos a negarem a si
próprios e tomarem sobre si o Seu jugo e a Sua cruz, Ele os conclama a um amor que doa a si
mesmo, não a um amor que satisfaz a si mesmo. Até o advento da psicologia humanista e de sua
intensa influência na igreja, os cristãos geralmente consideravam a auto-estima como uma atitude
pecaminosa.
Apesar da Bíblia não ensinar o amor-próprio, a auto-estima, o valor-próprio ou a auto-realização
como virtudes, recursos ou objetivos, um grande número de cristãos de hoje têm sido enganado
pelos ensinos pró-ego da psicologia humanista. Ao invés de resistirem à sedução do mundo, eles
se submetem à cultura do mundo. Não somente eles não resistem à gigantesca onda do
egocentrismo; como estão na crista da onda da auto-estima, da auto-aceitação e do amor-próprio.
Na área do ego, dificilmente se pode perceber a diferença entre o cristão e o não-cristão, exceto
que o cristão afirma ser Deus a fonte principal de sua auto-estima, auto-aceitação, auto-
valorização e amor-próprio.
Através de slogans, bordões e textos bíblicos deturpados, muitos crentes professos seguem a
onda existencial da psicologia humanista e estabelecem seu próprio sistema motivacional. Desse
modo, qualquer crítica contra os ensinamentos do valor-próprio, amor-próprio e auto-estima é
considerada, por isso mesmo, como prova de que se deseja que as pessoas sejam infelizes. Além
do mais, qualquer crítica contra o movimento da auto-estima é vista como um perigo para a
sociedade, já que a auto-estima é considerada como panacéia para seus males. Então se
alguém, na igreja, não apóia completamente a teologia da auto-estima, é acusado de promover
uma teologia desprezível.
Se há algo que o mundo e muitos na igreja têm em comum nos dias atuais, é a psicologia da
auto-estima. Embora cristãos professos possam discordar em algumas das nuanças da auto-
estima, auto-valorização, auto-aceitação, e mesmo em alguns dos pontos mais delicados de suas
definições e de como elas são alcançadas, muitos têm reunido forças contra o que acreditam ser
um inimigo terrível – a baixa auto-estima. Contudo, mesmo o mundo ainda não consegue justificar
o incentivo da alta auto-estima pelos seus próprios métodos de pesquisa.
As pesquisas não apresentam justificativas em favor da auto-estima
Há alguns anos, o legislativo da Califórnia aprovou o projeto de criação da "Força-Tarefa
Californiana para Desenvolver a Auto-Estima e a Responsabilidade Social e Pessoal". O
legislativo reservou para o projeto 245.000 dólares ao ano durante três anos, num total de
735.000 dólares. O duplo título da Força-Tarefa foi realmente muito pretencioso. Ninguém nunca
conseguiu demonstrar que o estímulo à auto-estima está, de algum modo, ligado com a
responsabilidade social e pessoal. Nem se provou que todos aqueles que demonstram
responsabilidade social e pessoal possuem auto-estima elevada. Na verdade a auto-estima e a
responsabilidade social e pessoal têm relação negativa e não positiva.
A Declaração do Objetivo da Força-Tarefa foi a seguinte:
Procurar determinar se a auto-estima e a responsabilidade social e pessoal são as chaves para
descobrir os segredos do desenvolvimento humano sadio, de modo que consigamos atingir as
causas e desenvolver soluções eficazes para os principais problemas sociais, fornecendo a cada
californiano as mais recentes experiências e práticas quanto à importância da auto-estima e da
responsabilidade social e pessoal.(1)
A Força-Tarefa acreditava que apreciar a si mesmo e fortalecer a auto-estima reduziria
"dramaticamente os níveis epidêmicos dos problemas sociais que enfrentamos atualmente".(2)
Há uma relação positiva entre a alta ou baixa auto-estima e a responsabilidade social e pessoal?
Com o objetivo de pesquisar esta relação, a Força-Tarefa estadual contratou oito professores da
Universidade da Califórnia para examinar a pesquisa sobre a auto-estima e sua relação com as
seis áreas seguintes:
1. Crime, violência e reincidência;
2. Abuso de drogas e álcool;
3. Dependência da Previdência Social;
4. Gravidez na adolescência;
5. Abusos sofridos por crianças e esposas;
6. Deficiência infantil no aprendizado escolar.
Sete dos professores pesquisaram as áreas acima e o oitavo resumiu os resultados, que foram
publicados num livro intitulado The Social Importance of Self-Esteem (A Importância Social da
Auto-Estima).(3) Esta pesquisa confirmou a relação entre a auto-estima e os problemas sociais?
David L. Kirk, colunista do jornal San Francisco Examiner, disse rudemente:
Esse... volume erudito, The Social Importance of Self-Esteem, resume todas as pesquisas sobre o
assunto numa ridícula abordagem maçante de cientistas pretensiosos. Economize seus 40
dólares que o livro custa e conclua: Há pouquíssima evidência de que a auto-estima seja a causa
de nossos males sociais. (ênfase acrescentada.)
Mesmo tendo procurado uma conexão entre a baixa auto-estima e o comportamento
problemático, eles não puderam encontrar uma relação de causa e efeito. (Contudo, estudos mais
recentes indicam uma clara relação entre o comportamento violento e a alta auto-estima.) Apesar
disso, a fé na auto-estima não morre, e as escolas continuam a trabalhar para elevar a auto-
estima.
Pior do que a continuação nos ensinamentos da auto-estima no mundo é a confiança que cristãos
professos continuam a depositar nos ensinamentos da autovalorização e do amor a si próprios.
Assim, o movimento secular da auto-estima não é um ataque frontal contra a Bíblia com linhas de
batalha claramente demarcadas. Ao invés disso, é habilidosamente subversivo, e realmente não é
obra de carne e sangue, mas dos principados e potestades, dos dominadores deste mundo
tenebroso, das forças espirituais do mal nas regiões celestes, como Paulo diz em Efésios 6.12.
Lamentável é que muitos cristãos não estão alertas para os perigos. Muitos mais do que podemos
enumerar estão sendo sutilmente enganados por um outro evangelho: o evangelho do ego.
O amor bíblico
Jesus convida os Seus para um relacionamento de amor com Ele e de um para com o outro. A
alegria dos Seus deve ser encontrada nEle, não em si mesmos. O amor vem de Seu amor por
eles. Assim o amor deles, de um para o outro, não vem do amor-próprio e da auto-estima,
tampouco aumenta a auto-estima. A ênfase está na comunhão, na frutificação e na prontidão para
ser rejeitado pelo mundo. A identificação do crente está em Jesus ao ponto de sofrer e segui-lO
até a cruz. Somente através da semântica forçada, da lógica violentada e da exegese ultrajada
alguém pode querer demonstrar que a auto-estima é bíblica ou mesmo parte da tradição ou do
ensino da igreja.
O foco do amor na Bíblia é para cima e para fora ao invés de ser para dentro. O amor é tanto uma
atitude como uma ação de uma pessoa para com a outra. Embora o amor possa incluir
sentimentos e emoções, ele é essencialmente uma ação determinada pela vontade para a glória
de Deus e para o bem dos outros. Assim, quando Jesus disse: "Amarás, pois o Senhor, teu Deus
de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força" (Mc
12.30), Ele quis explicar que todo o nosso ser deve estar comprometido para amar e, portanto,
agradar a Deus. O amor a Deus é expresso com um coração agradecido e determinado a fazer o
que agrada a Ele de acordo com o que está revelado na Bíblia. Não se trata de um tipo de
obediência mecânica, mas de um desejo para conformar-se à Sua graciosa vontade e de
concordar que Deus é a fonte e o padrão para tudo que é certo e bom.
A segunda ordem é uma extensão ou expressão da primeira: "Amarás o teu próximo como a ti
mesmo" (Mc 12.31). João acrescentou detalhes a respeito. Ele descreveu a seqüência do amor.
Em contraste com os mestres do amor-próprio, que dizem que as pessoas não podem amar a
Deus e aos outros até que amem a si mesmas, João diz que o amor começa em Deus e, então,
se estende aos outros: "Nós amamos porque ele nos amou primeiro. Se alguém disser: Amo a
Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não
pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que
ama a Deus ame também a seu irmão" (1 Jo 4.19-21).
Deus nos amou primeiro, o que nos capacita a amá-lO, o que se expressa, então, em amar uns
aos outros.
Desde o primeiro fôlego de Adão, os homens foram destinados a viver em relacionamento com
Deus, e não como egos autônomos. A Bíblia inteira está apoiada nesse relacionamento, porque
após responder ao fariseu, afirmando que o grande mandamento é amar a Deus e o segundo é
amar ao próximo como a si mesmo, Jesus acrescentou: "Destes dois mandamentos dependem
toda a Lei e os Profetas " (Mt 22.40). Jesus veio para nos livrar do ego e para restabelecer esse
relacionamento de amor para o qual fomos criados. Durante séculos, foram escritos livros sobre
amar a Deus e uns aos outros. Contudo, atualmente, cada vez mais, a igreja está sendo inundada
por literatura ensinando-nos como amar-nos melhor, nos estimarmos mais, aceitar-nos como
somos e desenvolvermos o nosso próprio valor.