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FICHA BIBLIOGRÁFICA
CONCEITO:
Na nossa vida como estudante, muitas vezes somos confrontados com a necessidade de ir à
biblioteca, fazer várias pesquisas sobre temas variados.
Para que uma pesquisa, à base de leitura (pesquisa bibliográfica) seja considerada válida é
necessário que ela reflicta vários pontos de vista, colhidos de autores também diversificados.
É certo que no trabalho final que vamos apresentar, não podemos de modo nenhum levar as
obras consultadas ao vivo, porém é possível fazermos a identificação clara e inequívoca de cada
uma das obras lidas, para tal recorremos às fichas bibliográficas.
Assim, a ficha bibliográfica funciona como um “bilhete de identidade” da obra lida, pelo que deve
apresentar todos os elementos descritivos que permitam a sua identificação individual, ou seja,
apresenta as referências de uma determinada obra.
Várias são as normas usadas para as apresentar as referências bibliográficas, numa ficha.
Contudo, seja qual for a forma, há dados que não devem faltar, nomeadamente:
 Autoria,
 Título da obra,
 Número da edição,
 Local de edição,
 Editora,
 Data de edição.
Além dos elementos acima indicados, há outros possíveis, tais como:
 título do artigo ou capítulo dentro da obra,
 colecção,
 Indicação sobre a edição original – título na língua original, local de edição, editora, data de
edição.
 Indicações sobre a tradução usada – título da tradução, tradução, local de edição, editora, data
de edição.
 Número(s) da(s) página(s) citada(s),
 Número total de páginas e de volumes,
 Número (cota) ISBN.

ORDEM DOS ELEMENTOS

Conforme se afirmou anteriormente, há várias regras para apresentar as referências. As que aqui
apresentamos são aquelas que, quanto a nós, nos parecem mais fáceis de memorizar e, são as
mais usadas em Moçambique. Ei-las:
(i) Livros, folhetos, relatórios, etc., considerados no todo

No caso de um só autor, o formato é:


APELIDO do autor (em maiúsculas), nome(s) abreviado(s). seguido peloTítulo da Obra (em
itálico)[1], subtítulo. Edição. Local de publicação (cidade), Editora, Número do Volume, ano da
publicação.
Ex.: ZITA, I.. Os Molwenes. Maputo, Associação dos Escritores Moçambicanos, 1988.

No caso de serem até três autores, o formato é: lista dos apelidos dos
autores seguidos pelas respectivas abreviaturas dos nomes. O resto é
semelhante ao formato de um só autor.

Ex.: CARLTON, J.T; SMITH, R. E WILSON, R.B.. Light’s Manual: Interdital invertebrates of
the Central California Coast. 3rd ed.. California,University of California Press, 1975.

Se forem mais de três autores, o formato é: Apelido do primeiro autor, seguido da respectiva
abreviatura dos nomes e acrescenta-se a sigla et al.(do latim “et alii”= e outros). O resto é
semelhante.

Ex.: MATEUS, M.H.M. et al.. Gramática da Língua Portuguesa. 6ª ed. (revista e aumentada).
Lisboa, Caminho Editorial, 2003.

(ii) Capítulos de Livros

No caso de o autor do capítulo ser diferente do autor/responsável pelo livro, o formato é: Autor
do capítulo, começando pelo apelido (em maiúsculas) seguido pelo “título do capítulo (entre
“aspas”). In: Apelido do autor/responsável pelo livro (maiúsculas) seguido pela abreviatura do
nome.Título do Livro (em itálico). Subtítulo do livro (se for o caso). Edição. Local de publicação
(cidade), editora, número do Volume, ano de publicação, páginas inicial e final do capítulo:

Ex.: ISSAK, I.. “Estruturas de Complementação Verbal do Português de Moçambique”. In:


GONÇALVES, P. (org). Mudanças no Português em Moçambique. Maputo, Livraria
Universitária, 1998, pp. 67-101.

(iii) Dissertações e Teses

Nos trabalhos como monografias e teses, cujo objectivo é a qualificação académica do seu autor,
adopta-se o seguinte formato: APELIDO do autor seguido pela abrebiatura do nome; Título do
Trabalho. Grau ou categoria do trabalho. Nome da Universidade ou Escola. Local de Publicação
(cidade), Editora, Ano de publicação, número de páginas da obra.

Ex.: BERNARDO, R.L.. Efeitos microbicidas da mulala sobre a higiene bucal (Euclea natalensis).
Tese de licenciatura em Biologia. Faculdade de Ciências Naturais e Matemática. Maputo,
Universidade Pedagógica, 1993. 67p.
(iv) Texto obtido ou consultado na web

Actualmente, é inegável o papel que a internet desempenha na pesquisa científica. Tem-se


falado das famosas “bibliotecas virtuais” que são uma alternativa às bibliotecas convencionais.
Muitas obras têm sido convertidos para o formato digital, e disponibilizados na web, portanto, é
necessário saber referir com exactidão as fontes consultadas, eis as regras de referenciação:
APELIDO(s) do(s) autor(es), seguido(s) do(s) nome(s). Título do artigo. Local de publicação,
editora (se houver), n° de página (se houver), disponível em : , consultado em....

Ex.: APL. Actas – XIII Encontro Nacional da Associação Portuguesa de Linguística. Lisboa,
Associação Portuguesa de Linguística, 2008, ISBN978-972-96615-1-8, disponível em
<http://www.apl.org.pt/images/docs/apl2008.pdf >, consultado em 14 de Abril de 2009.

COLOCAÇÃO DA REFERÊNCIAS

De acordo com Eco (1995), após a citação no texto, apresenta-se a sua referência bibliográfica
ou em nota de rodapé ou numa lista bibliográfica no final da obra.

Fontes:
(i) BIBLIOGRAFIA:
ECO, H. Como se Faz uma Tese em Ciências Humanas. 6ª ed. Lisboa, Editorial Presença, 1995.
UP. Normas para a Produção e Publicação de Trabalhos Científicos na Universidade
Pedagógica. Maputo, Universidade Pedagógica, 2004.

(ii) SITES:
..< http://www.edce.sc.usp.br/cda/sessao-astronomia/sessao-astronomia-padrao/referencia -
bibliografica-ufrgs.html>, consultado em 10 de Abril de 2009.
.., consultado em 15 de Abril de 2009.
http://www.resumosetrabalhos.com.br/classificacao-de-fichas-bibliograficas.html

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