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INSTITUTO POLITÉCNICO
Núcleo de Química 1-2015
Roteiro de Aula Prática – Físico - química
Instituto Politécnico
Laboratório: Físico-química
1º Semestre de 2015
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Roteiro de Aula Prática – Físico - química
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Roteiro de Aula Prática – Físico - química
CONTEÚDO
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Núcleo de Química 2-2015
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Roteiro de Aula Prática – Físico - química
3.6 – A Folha de Registro Experimental deve conter: cabeçalho, objetivo da prática, dados coletados e
observações, cálculos e reações, de acordo com as características da prática e respostas às perguntas
formuladas pelo professor.
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Pipetas, buretas e balões volumétricos: após ter descartado líquidos contidos nestes recipientes, sua
limpeza deve ser feita como indicado abaixo:
1. Enxágüe abundantemente em água de torneira. Aguarde que toda água seja escoada.
2. Enxágüe por três vezes em água destilada.
3. Coloque em suporte próprio para secagem.
6.1 - INTRODUÇÃO
Toda medida possui alguma incerteza associada chamada de erro experimental. Por isto é impossível
realizar uma análise química que seja totalmente livre de erros ou incertezas. Podem-se minimizar os
erros e estimar sua grandeza com uma exatidão aceitável. Para a minimização dos erros costumam-se
efetuar diversas medidas. Os resultados individuais obtidos raramente são idênticos, como mostrados
na Figura 1. Assim sendo, normalmente considera-se como melhor resultado o valor central do
conjunto de medidas, denominado média aritmética. O esforço para se determinar o valor de várias
réplicas se deve a dois fatores:
i) 0 valor central de um conjunto de dados deveria ser mais confiável que quaisquer dos resultados
individuais.
ii) A análise da variabilidade dos resultados nos permite estimar as incertezas associadas ao
resultado central.
Figura 1: Resultados de seis réplicas de determinações de ferro em amostras aquosas de uma solução
padrão contendo 20,00 ppm de ferro.
Fonte: SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH. Fundamentos de química analítica.
6.2 – DEFINIÇÕES:
6.2.1 – MÉDIA:
A medida mais amplamente usada como valor central é a média, x. A média, também chamada média
aritmética, é obtida pela divisão da soma das réplicas de medidas pelo número de medidas do
conjunto:
n
xi
x i 1
n ,
Em que: xi representa os valores individuais de x e n = número de réplicas.
2
_
i1 i
n
x x
S
n 1 ,
Em que xi representa os valores individuais de x, Erro! Fonte de referência não encontrada.= média
aritmética e n = número de réplicas.
Exemplo: Suponha que um experimentador realize 10 medidas do comprimento de uma barra. Essas
medidas foram realizadas com uma régua cuja menor divisão é 1 cm. A Tabela 1 apresenta os
resultados obtidos.
Tabela 1: Resultados obtidos durante a medição de uma barra
Medida 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Comprimento (cm) 5,7 5,8 5,6 5,5 5,7 5,8 5,7 5,9 5,5 5,9
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Erro Absoluto: O erro absoluto de uma medida é a diferença entre o valor medido e o valor verdadeiro.
O sinal do erro absoluto lhe diz se o valor em questão é maior ou menor que o valor verdadeiro. O erro
absoluto E, na medida de uma quantidade x, é dado pela equação:
,
Em que xi é a medida da quantidade x, xv é o valor verdadeiro, ou aceito da quantidade.
Erro relativo: O erro relativo Er de uma medida é o erro absoluto dividido pelo valor verdadeiro. Erros
relativos podem ser expressos em termos percentuais, dependendo do seu valor. O erro relativo
percentual é calculado pela equação abaixo:
Er = Erro! Fonte de referência não encontrada.
Em que xi é a medida da quantidade x, xv é o valor verdadeiro, ou aceito da quantidade.
Apresentando-se o resultado de uma medida por meio do valor médio, é preciso escrevê-lo com um
número correto de algarismos significativos. De maneira geral, para se considerar o número de
algarismos significativos do valor médio é conveniente, em primeiro lugar, considerar o desvio médio
com apenas um algarismo significativo; este irá então precisar com quantos algarismos significativos
deverá ser escrito o valor médio da grandeza.
Exemplo: Foram efetuadas 8 medidas do diâmetro (D) de um cabo, como mostra a Tabela 2. Com esse
conjunto de medidas, obtém-se o valor médio e o desvio médio.
(1) Se o dígito a ser eliminado é maior do que 5, o dígito precedente é aumentado de uma unidade
(27,76 é arredondado para 27,8);
(2) Se o dígito a ser eliminado é menor do que 5, o dígito precedente é mantido (27,74 é
arredondado para 27,7);
(3) Quando o número final corresponde a 5, a regra adotada é a manutenção do último número
de forma que ele seja sempre par, após o arredondamento. Então, o arredondamento para três
dígitos de 27,75 é para cima: 27,8; mas o arredondamento de 27,65 é para baixo: 27,6
(mantendo o último dígito sempre par).
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NORMAS DE SEGURANÇA
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4. Intoxicações: Procurar local com ar puro para respirar. Nas intoxicações com ácidos, beber leite de
magnésia ou solução de bicarbonato de sódio.
5. Se os olhos forem atingidos por qualquer substância, lavá-los com bastante água.
6. Se derramar ácido ou base concentrados na própria veste, lavar imediatamente no chuveiro de
emergência a parte afetada.
7. Fogo: - Sobre bancadas deve ser controlado com areia ou extintor de incêndio.
- Sobre vestes deve ser abafado com panos, de preferência molhados.
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1.1 - INTRODUÇÃO
Em um estudo de 1662, sobre o comportamento físico dos gases, o químico inglês Robert Boyle,
indicava que o volume é inversamente proporcional à pressão, a temperatura constante.
Tal comportamento pode ser observado na figura 1Erro! Fonte de referência não encontrada..
Charles posteriormente mostrou que a constante C é uma função da temperatura. Como pode ser
observado na figura 2.
Gays – Lussac fez medidas do volume mantendo uma massa fixa de gás, seus resultados mostraram
que o volume variava linearmente com a temperatura. Isto é expresso pela equação:
V a bT (1)
Onde a e b são constantes. Na figura 2, pode-se notar que a = V0, na temperatura de 00C.
Figura 1: Volume em função da pressão, Lei de Boyle (T = 25oC). Figura 2: Volume em função da temperatura, Lei de Charles (P= 1atm)
Fonte: Erro! Fonte de referência não encontrada. Fonte: Erro! Fonte de referência não encontrada.
1.2 - OBJETIVO:
Determinar experimentalmente a relação entre o volume e a temperatura de uma amostra de ar à
pressão constante
1.3 - EQUIPAMENTOS:
01 Chapa aquecedora ou 01 bico de bunsen, tela de amianto e tripé (caso vá usar bico de bunsen), 01
Termômetro.
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1.6 - PROCEDIMENTO:
1.6.1 – Montagem do equipamento
1. Insira o termômetro no orifício central da rolha posicionando-o verticalmente, na boca do kitassato.
2. Conecte a mangueiraa saída lateral do kitassato.
3. Conecte a seringa a mangueira. Antes de conectar a seringa, certifique-se que a leitura da seringa
seja zero mL.
4. A configuração da montagem deve estar próxima daquela apresentada na figura 3.
Figura 3: Esquema da montagem para medida de volume e temperatura à pressão constante. Fonte: Erro! Fonte de referência não
encontrada.
Temp.
(oC)
Volume 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
(mL)
1.7 – Bibliografia
Erro! Fonte de referência não encontrada.
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OBJETIVO:
Temp.
(oC)
Volume 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
(mL)
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Obtenha a equação que melhor descrevem os seus resultados (use a calculadora no modo regressão):
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2.1 - INTRODUÇÃO
As primeiras medidas quantitativas do comportamento da pressão dos gases em função da variação da
temperatura foram feitas por Robert Boyle (1662) e E. Mariotte (1676). Seus resultados mostravam
que o volume é inversamente proporcional à pressão:
No mundo contemporâneo, torna-se cada vez mais necessária a medição e controle de determinados
parâmetros dos processos, com a finalidade de atender aos mais variados tipos de especificações
técnicas, por este motivo a PRESSÃO pode ser considerada como uma das mais importantes grandezas
físicas que atuam nestes referidos processos.
Por definição, Pressão é igual à relação entre a Força uniformemente distribuída sobre a unidade de
área e atuando sobre ela; e um dos métodos mais precisos para medi-la consiste em equilibrar a
coluna de líquido, cujo peso específico é conhecido, com a pressão aplicada.
A pressão de um gás dentro de um recipiente é medida usando um tubo em “U” chamado manômetro
de coluna. O princípio da medição consiste no fato de que ao se aplicar a lei de pressão hidrostática
p=gh, a pressão “p” para ser medida deve ser comparada a altura “h” da coluna de líquido como
mostrado na figura 4. Se a extremidade não ligada ao recipiente com gás for aberta, a pressão, p, da
amostra gasosa equilibra com a soma das pressões exercidas pela coluna do líquido mais a pressão
externa, pext.
P= pext + gh
Onde: é a densidade do líquido, g a aceleração da graviade e h é a altura do líquido em desnível no
tubo U.
Os instrumentos que empregam tal princípio são denominados “Manômetros de Coluna”, e a precisão
da medição, com auxílio de tais instrumentos, pode chegar até 0,3%.
Figura 4: Medidas de pressão em manômetros Fonte: Erro! Fonte de referência não encontrada.
2.2 - OBJETIVO:
Determinar experimentalmente a relação entre a pressão e o volume de uma amostra de gás à
temperatura constante
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2.3 - EQUIPAMENTOS:
02 suportes universal, 01 termômetro, 02 garras, mangueira de silicone, 01 régua de 30 cm.
2.4 – VIDRARIAS:
01 tubo em U, 01 seringa de 5,0 mL, 01 béquer de 100 mL
2.5 - REAGENTES:
Água destilada, solução de azul de metileno
2.6 - PROCEDIMENTO:
a) Posicione a seringa horizontalmente com o auxílio das garras metálicas e do suporte universal,
conforme indicado na figura 5.
b) Conecte a mangueira a seringa. Antes de conectar a mangueira ao manômetro verifique se a
seringa esta na leitura de 50 mL.
c) Encha o manômetro com a solução de azul de metileno.
d) Conecte a mangueira ao manômetro.
e) Faça uma marca com a caneta permanente na posição inicial do líquido de ambos os lados do
manômetro.
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2.7 – BIBLIOGRAFIA
Erro! Fonte de referência não encontrada.
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OBJETIVO:
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Faça uma regressão polinomial (usando o excel). Compare com a Lei de Boyle.
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3.1- INTRODUÇÃO
O cientista italiano Lorenzo Romano Amedeo Carlo Avogadro apresentou, no início do século XIX, uma
explicação perfeita para várias observações experimentais feitas por ele mesmo e muitos outros
cientistas da época, tal como Gay-Lussac. Contemporâneo de Avogadro, Gay-Lussac publicou um artigo
em 1809 que mostrava que todos os gases se expandiam com o aumento da temperatura. O que
chamou a atenção de Avogadro foi que todos se expandiam na mesma proporção, independente do
tipo de gás estudado. Para sua mente estava óbvio que, então, todos os gases, a uma certa
temperatura e pressão, deveriam conter o mesmo número de partículas por unidade de volume.
Avogadro afirmou que "volumes iguais de gases, medidos na mesma pressão e temperatura, contém o
mesmo número de partículas". Este postulado ficou conhecido como a Lei de Avogadro.
Uma observação importante de Avogadro foi que o volume é diretamente proporcional ao número de
partículas de gás, ou seja, quanto maior for o número de moles do gás, maior será o seu volume, nas
mesmas condições de T e p. A Lei de Avogadro é equacionada matematicamente pela seguinte
expressão:
V=C.n
Outra observação importante feita por Avogadro foi que o volume ocupado por um mol de moléculas
de qualquer gás é constante nas mesmas condições de T e p. Essa constância no volume molar de um
gás explica-se pelo fato de os tamanhos das moléculas gasosas serem desprezíveis quando
comparados com o espaço vazio que há entre elas.
Assim, se um balão de gás for preenchido com 2 g de gás hidrogênio (massa de 1 mol de moléculas H 2)
e submetido à pressão externa de 1 atm e à temperatura de 0°C, ele adquirirá o volume de 22,432
litros. Substituindo o gás hidrogênio por 28g de gás nitrogênio (massa de 1 mol de moléculas N 2), o
volume será de 22,403 litros, e assim por diante.
3.2 - OBJETIVO:
Demonstrar a lei de Avogadro.
3.3- EQUIPAMENTOS:
01 Mangueira de silicone, 01 Rolha com orifício central, 02 Suportes universal com Garra, recipiente
plástico
3.4 – VIDRARIAS:
01 Proveta de 250 ml, 01 Kitassato de 400 mL, 01 Béquer de 100 mL, 01 Pipeta graduada de 100 mL
3.5 – REAGENTES
Carbonato de cálcio (CaCO3), solução de ácido clorídrico 2mol. L-1
3.6 – PROCEDIMENTO
3.6.1 – Montagem do equipamento
a) Adicione água a uma proveta de 250,0 mL até a extremidade superior.
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b) Com uma das mãos sobre a extremidade, inverta a proveta imergindo-a num volume de água
contido no recipiente plástico, de maneira que a proveta permaneça com a água e na posição vertical.
c) Prenda , com auxílio de uma garra, a proveta em um suporte universal.
d) Coloque a mangueira no interior da proveta como mostrado na figura 7.
3.6.2 – Coleta de dados experimentais
a) Pese as massas de 50 mg, 75 mg, 100, 150 mg e 250 mg com auxílio de um papel ou vidro de
relógio.
Observação: Pese uma massa de cada vez!
b) Anote o volume ocupado pelo ar na proveta.
c) Coloque uma das massas de carbonato de cálcio no kitassato.
d) Pipete 5 mL de HCl 2,0 M.
e) Encaixe a rolha no kitassato.
f) Adicione o ácido lentamente.
g) Observe o fim das emissões de gases.
h) Anote o volume ocupado pelo gás liberado.
i) Registre os valores obtidos na tabela 3
j) Repita de b a i para cada uma das massas pesadas
Massa de
carbonato de
cálcio (mg)
Volume
ocupado pelo
ar na proveta
(mL)
Volume de gás
gerado pela
reação entre
carbonato de
cálcio e ácido
clorídrico (mL)
Número de
mol de
carbonato de
cálcio ( mol)
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3.7 – BIBLIOGRAFIA
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OBJETIVO:
Massa de
carbonato de
cálcio (mg)
Volume
ocupado pelo
ar na proveta
(mL)
Volume de
gás gerado
pela reação
entre
carbonato de
cálcio e ácido
clorídrico (mL)
Número de
mol de
carbonato de
cálcio ( mol)
Questionário
1) Escreva a equação química completa (estados físicos, estequiometria, etc) para a reação
observada no experimento.
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4) Expresse os cálculos necessários para preparar 500 mL de solução de HCl 2,0 mol.L -1
apartir de uma solução a 37% e com densidade de 1,17 g/mL.
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5) Construir o gráfico de volume ocupado (mL) versus número de mols (mmol) do gás (deixe
indicados os cálculos estequiométricos).
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4.3 – MATERIAIS
Conjunto EQ185 A da cidepe, corpos de provas de diferentes tamanhos
4.4 – PROCEDIMENTO
1) coloque o cilindro de vidro sobre a base conforme figura 8.
2) Adicione os corpos de prova menores.
3) Coloque o embôlo e inicie o equipamento.
4) Observe o o comportamento dos corpos de prova.
5) Diminua o espaçamento do embôlo até o limite faça as anotações do comportamento dos corpos de prova.
6) Repita os itens de 1 a 5 para os demais corpos de prova.
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OBJETIVO:
Comparação de resultados
Compare os resultados com o modelo cinético molecular
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Conclusões
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5.1- INTRODUÇÃO
Todos os processos físicos e químicos envolvem liberação ou absorção de energia. A determinação da
quantidade de energia é utilizada para o estabelecimento das condições ideais em processos
industriais, favorecendo ou evitando acidentes que podem causar contaminações e mortes.
Segundo Simoni & Jorge (1990), a medida dessa energia é feita em calorímetros. Calorímetros são
definidos como aparelhos para medir variações de energia em situações onde a temperatura
desempenha um papel primordial.
Os calorímetros são classificados de acordo com as trocas térmicas. São considerados adiabáticos
quando não há troca de calor entre a célula e o ambiente (fronteira adiabática); isotérmicos quando
as trocas de calor entre a célula e o ambiente são intensas (fronteira diatérmica) e isoperibólico
quando o ambiente está a uma temperatura constante e as trocas de calor entre as duas partes são
pequenas.
Vários artigos tem sugerido a construção de calorímetros para fins didáticos. Os mesmos são utilizados
em experimentos que envolvem a determinação de calores de reação (Wolf et al, 2011; Assumpção et
al, 2010; Simoni & Jorge, 1990)
Com esse equipamento e esse procedimento de cálculo, obtêm-se resultados bastante razoáveis
diante dos valores da literatura e, dependendo do aprofundamento que se deseja, o procedimento
descrito até agora pode ser considerado suficiente. Entretanto, para resultados mais exatos, é
necessário levar em consideração o calor absorvido pelo próprio calorímetro (Braathen et al,2008).
5.2- OBJETIVO
Determinar o calor absorvido pelo calorímetro.
5.3- MATERIAIS
01 calorímetro, termomêtro
5.4 – VIDRARIAS
01 béquer
5.5 – PROCEDIMENTO
a) Colocar no calorímetro 50, 0 mL de água a temperatura ambiente.
b) Meça a temperatura da água.
c) Aquecer 50,0 mL de água em torno de 700C
d) Meça exatamente a temperatura desta água.
e) Adicionar rapidamente a água quente à água fria no calorímetro, tampar e agitar o calorímetro para
homogeneizar a solução resultante.
f) Observar a variação da temperatura do sistema. Quando atingir um valor constante (parar de subir),
anotar a temperatura final da mistura.
g) Registre na folha de registro.
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OBJETIVO:
Medida 1
Medida 2
Medida 3
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6.1- INTRODUÇÃO
O princípio do equilíbrio térmico, o princípio zero da termodinâmica, é um resultado importante, mas
só foi completamente entendido quando outras partes da termodinâmica alçassem um estado
avançado de desenvolvimento.
Considere três sistemas A, B e C dispostos como na figura 9. Os sistemas A e B estão em contato
térmico e os sistemas B e C também. Esse sistema é mantido assim por tempo suficiente para que
atinja o equilíbrio térmico. Então A está em equilíbrio térmico com B, e C está em equilíbrio térmico
com B. Usando o princípio zero da termodinâmica pode-se dizer que A está em equilíbrio térmico com
C.
A B C
De acordo com a primeira lei da termodinâmica tem-se que a energia é conservada em qualquer
processo, ou seja, a energia que deixa um sistema como calor, termina nas vizinhanças e vice-versa.
Essas transferências de calor são medidas em calorímetros. Desta forma, se um corpo apresenta uma
maior quantidade de energia, esta é transferida ao calorímetro resultando em um aumento de
temperatura , T . Então o calor liberado pelo sistema pode ser medido por:
Q frio = - Qquente
Todo calor perdido pela amostra será transferido para a água do calorímetro e o resto da vizinhança.
Então temos:
-Qmetal = Q água fria + Q calorímetro
6.2 - OBJETIVO:
Determinar a capacidade calorífica de substâncias simples que se encontram no estado sólido
6.3- EQUIPAMENTOS:
01 Bico de bunsen, 01 tripé, 01 tela de amianto, 01 calorímetro, 01 pinça
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6.4 – VIDRARIAS:
01 béquer de 500 mL
6.5 – REAGENTES
Água destilada, 01 barra de alumínio, 01 barra de cobre, 01 barra de zinco
6.6 – PROCEDIMENTO
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OBJETIVO:
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7.1- INTRODUÇÃO
Os conceitos de trabalho e calor são de fundamental importância em termodinâmica e sua definições
precisam ser completamente compreendidas. Em termodinâmica, trabalho é definido como qualquer
quantidade que escoa através da fronteira de um sistema durante uma mudança de estado e é
completamente conversível na elevação de uma massa na vizinhanças como pode ser visto na figura
11.
O calor é definido como uma quantidade que escoa através da fronteira de um sistema durante uma
mudança de estado, em virtude da diferença de temperatura entre o sistema e suas vizinhanças, e
escoa de um ponto a alta temperatura para um ponto a temperatura mais baixa.
Nessas definições de calor e de trabalho, é de grande importância o julgamento de haver ou não ocorrido
trabalho, numa transformação, se baseia na observação dos efeitos produzidos nas vizinhanças como pode ser
observado durante a expansão do gás demonstrada na figura acima.
7.2 – OBJETIVO
Verificar a relação entre trabalho, calor e energia, produzidos por uma reação química.
7.3 – EQUIPAMENTOS
7.4 – VIDRARIAS
7.5 – REAGENTES
250 mL Solução de H2SO4 3,0 mol/L, alumínio ou palha de aço ou zinco metálico
7.6 – PROCEDIMENTO
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c) Pese as amostras de 30,0; 40,0 e 50,0, 75,0 e 100,0 mg de alumínio ou palha de aço ou zinco
metálico.
f) TAMPE RAPIDAMENTE.
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OBJETIVO:
Massa Al ou
palha de aço
(mg)
Volume (mL)
Trabalho (J)
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8.1- INTRODUÇÃO
As soluções são definidas como misturas homogêneas de duas ou mais substâncias. Elas são encontradas em
qualquer um dos três estados da matéria: sólido, líquido e gasoso. Todas as misturas gasosas são soluções
porque qualquer mistura de gases é homogênea. Soluções sólidas, como certas ligas metálicas, são comuns. A
grande maioria das soluções, entretanto, existe no estado líquido. Soluções líquidas são formadas pela
dissolução de um gás, líquido ou sólido em um líquido. Se o líquido é a água, a solução é chamada de solução
aquosa.
Geralmente uma solução é constituída por um componente em maior quantidade, o solvente e, um ou mais
componentes denominados solutos. A maior parte da terra é constituída por soluções aquosas – os oceanos.
Vivemos na dependência completa de duas espécies de soluções: uma gasosa –(a atmosfera) e a outra aquosa.
Para estudo das soluções três aspectos devem ser considerados: quantidade, composição e concentração. A
quantidade da solução envolvida em um processo pode ser medida em massa e volume. A composição de uma
solução é a soma total de todos os ingredientes que a compõem, e a concentração de uma solução são as
quantidades relativas destes vários componentes.
8.2 - OBJETIVO
Preparar e padronizar soluções de ácido e base usados posteriormente na prática 9
8.3 - EQUIPAMENTOS
balança analítica, 02 espátulas, 01 pisseta, 01 suporte universal com garra
8.4 – VIDRARIAS
02 balões de 250 mL, 02 provetas de 10 mL, 02 funis , 01 bureta de 50 mL, 03 erlenmeyers de 250 mL
8.5 – REAGENTES
Solução 50 % (m/v) de NaOH , HCl concentrado, biftalato de potássio, carbonato de sódio, fenolftaleína,
alaranjado de metila
8.6 - PROCEDIMENTO
8.6.1 - I – Preparo de 250mL de Solução de NaOH 0,5mol/L
a) Calcular o volume de solução 50%m/V de NaOH necessário para preparar 500mL de solução
0,5mol/L
b) Medir o volume calculado com uma proveta
c) Transferir para um balão de 250mL já com um pouco de água destilada.
d) Agitar bem
e) Transferir para o frasco adequado (frasco de borossilicato) e rotular.
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OBJETIVO:
Cálculo do volume de HCl concetrado necessário para preparar 250 mL de solução 0,5mol/L.
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O calor de reação entre um ácido e uma base é denominado calor de neutralização. Em solução aquosa, os
ácidos e as bases fortes encontram-se completamente dissociados, e o calor de neutralização é numericamente
igual ao calor de dissociação da água com sinal contrário. Este é o caso da neutralização do ácido clorídrico em
presença de hidróxido de sódio, cujas soluções podem ser descritas, segundo Arrhenius, como:
- +
HCl (aq) Cl (aq) +H (aq)
NaOH (aq) Na
+
(aq) + OH - (aq) .
ou, simplesmente,
A variações de entalpia durante reações de neutralização podem ser determinadas por simples calorimetria. Em
um calorímetro isolado adiabaticamente, o calor liberado durante a neutralização, - H, é igual à quantidade
total de calor recebida pelos produtos da reação, Qp, e pelo calorímetro, Qc de modo que
- H = Qp + Qc = Q .
A quantidade total de calor, Q, por sua vez, pode ser medida pela elevação da temperatura do sistema durante
o processo.
Para relacionar Q à elevação da temperatura, sejam Ti a temperatura inicial de equilíbrio do calorímetro e dos
reagentes, Tf a temperatura final de equilíbrio do calorímetro e dos produtos da reação, Cc e Cp as capacidades
caloríficas do calorímetro e dos produtos, respectivamente. Sendo conhecidas estas capacidades caloríficas,
medem-se as temperaturas Ti e Tf e calcula-se Q como
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Q = Cc.(Tf - Ti ) + Cp.(Tf - Ti ) , ou
Q = (Cc + Cp).(Tf - Ti )
Cp = mp.cp ,
onde mp é a massa e cp o calor específico dos produtos. Em ambas as neutralizações aqui usadas como exemplo,
consideramos soluções aquosas de ácidos e bases. Os produtos destas reações são também soluções iônicas
aquosas. Neste caso, para soluções diluídas, o calor específico é aproximadamente igual ao calor específico da
água, isto é ,cp ~ 1 cal/g.oC . Sendo a massa dos produtos igual à massa dos reagentes, mp está determinada pela
escolha das quantidades dos reagentes.
Assim, para determinar Q a partir da elevação de temperatura durante a reação realizada sob condições
adiabáticas falta conhecer a capacidade calorífica do calorímetro, Cc. Isto pode ser feito em um outro
experimento de calorimetria no qual uma quantidade de calor conhecida é fornecida ao calorímetro. Este
experimento consiste em colocar uma quantidade conhecida de água à temperatura ambiente dentro do
calorímetro e medir a temperatura de equilíbrio. Em seguida, acrescenta-se uma quantidade também conhecida
de água aquecida a uma temperatura bem determinada. A água aquecida fornece calor ao sistema formado
pelo calorímetro mais a água fria. A quantidade de calor fornecido é proporcional à variação da temperatura
deste sistema, conforme a expressão descrita a seguir.
Sejam Tc a temperatura inicial da água fria em equilíbrio com o calorímetro, Ta a temperatura da água aquecida
e Tf a temperatura final de equilíbrio no calorímetro depois de acrescentada a água aquecida. Sejam, ainda, as
massas de água quente e de água fria utilizadas ambas iguais a m. Finalmente, sejam c calor específico da água e
Cc a capacidade calorífica do calorímetro. Então, considerando o calorímetro isolado adiabaticamente, o calor
cedido pela água quente é igual ao calor recebido pela água fria e pelo calorímetro ou, dito de outro modo, a
soma dos calores recebidos por todos os corpos no processo adiabático é igual a zero, isto é ,
Assim, conhecida a massa total de água, 2.m , pode-se obter Cc medindo as temperaturas Tc , Ta e Tf .
De acordo com esta breve descrição teórica, o experimento para a determinação do calor de neutralização é
realizado em duas etapas. Na primeira etapa, calibra-se o calorímetro, isto é determina-se Cc . Na segunda
etapa, utiliza-se este mesmo calorímetro para encontrar Q .
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9.2 - OBJETIVO
Determinar as trocas de energia na forma de calor envolvidas em processos químicos e físicos.
9.3 - EQUIPAMENTOS
01 calorímetro, balança analítica, 01 espátula
9.4 – VIDRARIAS
02 balões de 250 mL, 02 provetas de 100 mL, 01 bastão de vidro
9.5 – REAGENTES
Solução de NaOH padronizada na última aula, Solução de HCl padronizada na última aula, NaOH sólido,
9.6 – PROCEDIMENTO
9.6.1 - . Determinação da capacidade equivalente do calorímetro
9.7 - BIBLIOGRAFIA
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OBJETIVO:
0
Temperatura da Temperatura da Temperatura da DT da água fria ( C) DT da água quente
0 0 0 0
água fria ( C) água quente ( C) mistura ( C) ( C)
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O estudo das propriedades de um sólido cristalino tem mostrado que muitas substâncias apresentam na forma
estável, uma ou mais estruturas cristalinas. Sempre há uma diferença de estabilidade entre as várias estruturas
e uma tendência para que a forma menos estável transforme-se na mais estável. Durante a transformação a
temperatura permanece constante até que o fenômeno se complete. Estas transformações envolvem
reordenamento interno e estão associadas a variação de energia da substância que está sendo transformada. A
temperatura característica neste caso chama-se temperatura de transição.
A entalpia de transição corresponde a transformação
Na2SO4.10H2O à Na2SO4 + 10 H2O
e poderá se calculada se as entalpia de dissolução das duas formas de sulfato de sódio forem conhecidas.
Se é a variação de entalpia na dissolução do sulfato de sódio anidro e , a variação de entalpia na dissolução do
sal deca-hidratado, então:
.
Estas entalpias podem ser determinadas por calorimentria.
A rigor, o cálculo da é feito nos dois casos por meio de um balanço térmico, tendo presente as seguintes
considerações:
.
Como a variação de volume, sob pressão constante, devido ao acréscimo do sal, é praticamente desprezível,
Onde U= energia contida no sistema, Q o calor trocado, cp calor específico sob pressão constante, T
temperatura em oC:
10.2 –OBJETIVO
Determinar o calor de transição de sais.
10.3 – EQUIPAMENTOS
01 calorímetro, balança analítica, 01 espátula
10.4 – REAGENTES
Sulfato de cobre pentahidratado, sulfato de cobre anidro
10.5 –VIDRARIA
02 tubos de ensaio, 01 bastão de vidro
10.6 -PROCEDIMENTO
10.6.1 – determinação de
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10.6.2 – determinação de
a) Seca-se um pouco de sulfato anidro em estufa e leva-se a temperatura ambienta num dessecador.
b) repetir o procedimento de b a e do item 10.6.1
c) calcule
10.7 – Bibliografia
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OBJETIVO:
0
Temperatura da Temperatura da Temperatura da DT da água fria ( C) DT da água quente
0 0 0 0
água fria ( C) água quente ( C) mistura ( C) ( C)
Cálculo de DHh
Calculo de DHh
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Cálculo de DHa
Calculo de DHá
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1o Semestre de 2015
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