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CENTRO UNIVERSITÁRIO - UNA

INSTITUTO POLITÉCNICO
Núcleo de Química 1-2015
Roteiro de Aula Prática – Físico - química

Instituto Politécnico

Laboratório: Físico-química

Núcleo de Química do Centro Universitário UNA

1º Semestre de 2015

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Roteiro de Aula Prática – Físico - química
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Roteiro de Aula Prática – Físico - química

CONTEÚDO

1. CRONOGRAMA LABORATÓRIO – 1º SEMESTRE DE 2015


2. DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS
3. ORIENTAÇÕES SOBRE O LABORATÓRIO
4. INSTRUÇÕES GERAIS E SUGESTÕES PRELIMINARES
5. PROCEDIMENTO DE LIMPEZA DE VIDRARIAS
6. MEDIDAS E ERROS EM ANÁLISE QUÍMICA – ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS
7. ROTEIROS DE AULAS PRÁTICAS
PRATICA 1 – Lei de Charles
PRATICA 2 – Lei de Boyle
PRATICA 3 – Princípio de Avogadro
PRÁTICA 4 – Teoria cinético molecular
PRATICA 5 – Construção de um calorímetro
PRÁTICA 6 – Princípio zero da termodinâmica: determinação da capacidade calorífica de
substâncias puras no estado sólido
PRÁTICA 7 – Trabalho, calor e energia
PRÁTICA 8 - Preparo e padronização de soluções de ácido e bases
PRÁTICA 9 - Determinação de entalpia em processos químicos e físicos
PRÁTICA 10 – Determinação da entalpia de transição
PRÁTICA 11 – Isoterma de adsorção

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SEMANA Aula Data


1 01/02 03-07/08 Planejamento Acadêmico
2 03/04
3 05/06 10 – 14/08 Início das aulas – apresentação da disciplina
4 07/08 17 – 21/08 Fundamentos - conceitos
5 09/10 24 - 28/08 Aula teórica
6 11/12 31/08 – 04/09 Prática 1- Lei de Charles
7 13/14 07 – 11/09 Feriado/ Aula teórica /exercícios
8 15/16 14- 18/09 Prática 2- Lei de Boyle
9 17/18 21 – 25/09 Prática 3 – Princípio de Avogadro
10 19/20 28/09 – 02/10 Prática 5 – Determinação da constante calorimétrica de um
calorímetro
11 21/22 05 – 09/10 Prática 6 - Princípio zero: determinação da capacidade
calorífica de sólidos
(entrega de portifólio – práticas de 1 a 5)
12 23/24 12 – 16/10 Feriado/Recesso
13 25/26 19 – 23/10 Prática 7 – Trabalho Calor e energia
14 27/28 26 – 30/10 Prática 9- Determinação da entalpia em processos físicos e
químicos
15 29/30 02 – 06/11 Feriado/ Aula teórica /exercícios
16 31/32 09 – 13/11 Prática 10 – Determinação da entalpia de transição
17 33/34 16 – 18/11 Aula teórica/ semana de provas
(entrega de portifólio – práticas de 6 a 10)
18 35/36 23 – 27/11 Semana de provas
19 37/38 30/11 – 04/12 Atendimento ao aluno
20 39/40 07- 11/12 Atendimento ao aluno
21 41/42 14 – 18/12 Semana de prova alternativa

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2. DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS


A pontuação das aulas práticas equivale a 20% da nota total da disciplina, sendo estes distribuídos
da seguinte forma: 20 pontos de atividades avaliativas
O conteúdo teórico lecionado no laboratório será avaliado juntamente com o conteúdo
lecionado em sala de aula nas provas agendadas pelo professor das aulas teóricas.
3. ORIENTAÇÕES SOBRE O LABORATÓRIO
3.1 – Não serão permitidos alunos sem jaleco nem com trajes que desobedeçam as regras de
segurança no laboratório.
3.2 – Não há reposição de aulas de laboratório.

3.3 - Tolerância de atraso para o laboratório (15 minutos):

Turno da manhã Turno da noite


07:50 ( primeiro horário) 19:10 ( primeiro horário)
09:45 ( terceiro horário) 21:05 ( terceiro horário)

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3.6 – A Folha de Registro Experimental deve conter: cabeçalho, objetivo da prática, dados coletados e
observações, cálculos e reações, de acordo com as características da prática e respostas às perguntas
formuladas pelo professor.

4. INSTRUÇÕES GERAIS E SUGESTÕES PRELIMINARES


Antes de começar qualquer atividade em um laboratório, você deve estudar cuidadosamente todos os
detalhes da experiência bem como sua respectiva teoria.
O estudante logo perceberá que várias experiências dependem de um longo tempo de aquecimento
ou repouso, durante os quais nem sempre é necessário voltar toda a atenção ao que ocorre. Um bom
experimentador fará uso deste tempo, por exemplo, para fazer anotações, preparar o material e as
condições necessárias para uma próxima etapa (se houver), limpar e secar vidrarias.
Anotações de peso, volume e outros resultados numéricos devem ser feitas diretamente na Folha de
Registro Experimental, no momento em que as observações forem feitas, para não correrem o risco
de ser perdidas.
Uma boa indicação da técnica do estudante será a aparência da sua bancada de trabalho. A parte
superior da bancada deve sempre estar limpa e seca.
Ao aluno:
1. Prepare-se antes de ir para o laboratório; leia prévia e cuidadosamente o texto relacionado à
atividade a ser executada.
2. Confira o material recebido. Ao sair do laboratório deixe cada coisa em seu lugar, exatamente como
foi encontrado.
3. Mantenha-se atento e concentrado durante a atividade para um melhor desempenho e faça um
registro cuidadoso de todas as observações e resultados obtidos. Seja escrupuloso no registro das
observações e não altere os valores obtidos com o intuito de forçar sua coerência com os dados do
problema. Não forje observações que não tenham sido feitas realmente. Se o resultado final for
insatisfatório, procure descobrir as possíveis causas do erro e, somente se necessário, refaça a
experiência.
4. Siga as instruções fornecidas e em caso de algum problema, não tome nenhuma providência sem
antes consultar o professor ou o responsável pelo laboratório.
Ao grupo:
1. Procure harmonizar-se durante a execução da atividade de maneira a evitar acidentes.
2. Procure manter-se nos limites da bancada e com o menor índice de barulho possível.
3. Organize a execução das atividades de modo a deixar a bancada sempre organizada.

5. PROCEDIMENTO DE LIMPEZA DE VIDRARIAS


OBSERVAÇÃO: JAMAIS FAÇA MOVIMENTOS BRUSCOS PARA ELIMINAR A ÁGUA NO INTERIOR DOS
RECIPIENTES
Béqueres, elernmeyers, cálices, vidros relógio, provetas: após ter descartado líquidos ou sólidos
contidos nestes recipientes, sua limpeza deve ser feita como indicado abaixo:
1. Enxágue o recipiente em água de torneira.
2. Com auxílio de uma esponja ou escova, lave o recipiente com detergente.
3. Enxágue abundantemente em água de torneira.
4. Enxágue por três vezes em água destilada.

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Pipetas, buretas e balões volumétricos: após ter descartado líquidos contidos nestes recipientes, sua
limpeza deve ser feita como indicado abaixo:
1. Enxágüe abundantemente em água de torneira. Aguarde que toda água seja escoada.
2. Enxágüe por três vezes em água destilada.
3. Coloque em suporte próprio para secagem.

6. MEDIDAS E ERROS EM ANÁLISE QUÍMICA – ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS

6.1 - INTRODUÇÃO
Toda medida possui alguma incerteza associada chamada de erro experimental. Por isto é impossível
realizar uma análise química que seja totalmente livre de erros ou incertezas. Podem-se minimizar os
erros e estimar sua grandeza com uma exatidão aceitável. Para a minimização dos erros costumam-se
efetuar diversas medidas. Os resultados individuais obtidos raramente são idênticos, como mostrados
na Figura 1. Assim sendo, normalmente considera-se como melhor resultado o valor central do
conjunto de medidas, denominado média aritmética. O esforço para se determinar o valor de várias
réplicas se deve a dois fatores:
i) 0 valor central de um conjunto de dados deveria ser mais confiável que quaisquer dos resultados
individuais.
ii) A análise da variabilidade dos resultados nos permite estimar as incertezas associadas ao
resultado central.

Figura 1: Resultados de seis réplicas de determinações de ferro em amostras aquosas de uma solução
padrão contendo 20,00 ppm de ferro.
Fonte: SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH. Fundamentos de química analítica.

6.2 – DEFINIÇÕES:
6.2.1 – MÉDIA:
A medida mais amplamente usada como valor central é a média, x. A média, também chamada média
aritmética, é obtida pela divisão da soma das réplicas de medidas pelo número de medidas do
conjunto:

n
xi
x i 1

n ,
Em que: xi representa os valores individuais de x e n = número de réplicas.

6.2.2 - DESVIO PADRÃO:


Como dito anteriormente, é pouco provável que todos os valores medidos tenham o mesmo valor.
Esperam-se pequenas dispersões em torno do valor central. A medida da dispersão em torno da media
é chamada desvio padrão da média e é calculada pela equação abaixo:
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 _

i1  i 
n
 x  x
S
n 1 ,
Em que xi representa os valores individuais de x, Erro! Fonte de referência não encontrada.= média
aritmética e n = número de réplicas.
Exemplo: Suponha que um experimentador realize 10 medidas do comprimento de uma barra. Essas
medidas foram realizadas com uma régua cuja menor divisão é 1 cm. A Tabela 1 apresenta os
resultados obtidos.
Tabela 1: Resultados obtidos durante a medição de uma barra
Medida 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Comprimento (cm) 5,7 5,8 5,6 5,5 5,7 5,8 5,7 5,9 5,5 5,9

Calcule a média e o desvio padrão da média


Média:

Erro! Fonte de referência não encontrada. = 5,7 cm


Desvio-padrão:

Erro! Fonte de referência não encontrada.

6.2.3 - PRECISÃO E EXATIDÃO


A precisão descreve a reprodutibilidade das medidas. A precisão está relacionada à concordância de
valores medidos. Um dos termos amplamente empregados para descrever a precisão de um conjunto
de dados de réplicas é o desvio-padrão.
A exatidão indica a proximidade da medida do valor verdadeiro, ou aceito, e é expressa pelo erro.
A Figura 2 ilustra a diferença entre precisão e exatidão.

Figura 2: Ilustração da exatidão e precisão utilizando a distribuição de dardos como modelo.


Fonte: SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH. Fundamentos de química analítica.

A exatidão é expressa em termos do erro absoluto ou erro relativo.

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Erro Absoluto: O erro absoluto de uma medida é a diferença entre o valor medido e o valor verdadeiro.
O sinal do erro absoluto lhe diz se o valor em questão é maior ou menor que o valor verdadeiro. O erro
absoluto E, na medida de uma quantidade x, é dado pela equação:
,
Em que xi é a medida da quantidade x, xv é o valor verdadeiro, ou aceito da quantidade.

Erro relativo: O erro relativo Er de uma medida é o erro absoluto dividido pelo valor verdadeiro. Erros
relativos podem ser expressos em termos percentuais, dependendo do seu valor. O erro relativo
percentual é calculado pela equação abaixo:
Er = Erro! Fonte de referência não encontrada.
Em que xi é a medida da quantidade x, xv é o valor verdadeiro, ou aceito da quantidade.

6.3 - TIPOS DE ERROS EM DADOS EXPERIMENTAIS


Erros experimentais são classificados como erros aleatórios e erros sistemáticos.
Erro sistemático: Também chamado de erro determinado, surge devido a uma falha de equipamento
ou uma falha no procedimento. Se realizarmos o experimento novamente da mesma maneira, o erro
se repetirá. Em princípio o erro sistemático pode ser identificado e corrigido. Exemplos de erros
sistemáticos são: - um instrumento mal calibrado (como um relógio que sempre adianta ou sempre
atrasa) ou usado a uma temperatura diferente daquela em que foi feita a sua calibração; - O tempo de
resposta de um operador que sempre se adianta ou se atrasa nas observações;- O operador que
sempre superestima ou sempre subestima os valores das medidas.
Erro aleatório: Resulta dos efeitos de variáveis que não estão controlados nas medidas. A
probabilidade de ser positivo ou negativo é a mesma. Este está sempre presente e não pode ser
eliminado, mas pode ser diminuído com o aumento de número de medidas. Exemplos de erros
aleatórios: variação na leitura de uma escala, reflexos variáveis do operador (como no caso de apertar
um cronômetro), dificuldades na obtenção de certas medidas (ajuste do zero de uma escala, aplicação
de um aparelho a uma peça em diferentes posições), interesse do operador em obter medidas em
situações diferentes para obtenção de um valor mais representativo de uma grandeza. Outros fatores
não intencionais, tais que não possam ser considerados como falta grave de operação.

6.4 - ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS


Quando se realizam medidas, como foi feito em cada uma das dez medidas do comprimento da barra
no exemplo anterior, verifica-se que em cada medida há um número completo de unidades (no caso, 5
cm) acrescido de uma fração avaliada dessa unidade.
Medindo-se com uma régua centimetrada, tem sentido avaliar décimos (isto é, milímetros), mas é
discutível avaliar frações menores. Geralmente, em medições, é possível fazer estimativas com
aproximação até décimos da menor divisão da escala do instrumento. Assim, na medida do
comprimento da barra, o dígito 5 é isento de dúvida, ou seja, a dúvida ou incerteza da medida reside
na avaliação do dígito correspondente à fração avaliada da menor divisão da escala.
Denominam-se algarismos significativos de uma medida os algarismos exatos acrescidos de um único
algarismo duvidoso.
Algarismos significativos = Algarismos exatos + um único algarismo duvidoso
Portanto, nas dez medidas efetuadas na determinação do comprimento da barra, têm-se dois
algarismos significativos:
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Apresentando-se o resultado de uma medida por meio do valor médio, é preciso escrevê-lo com um
número correto de algarismos significativos. De maneira geral, para se considerar o número de
algarismos significativos do valor médio é conveniente, em primeiro lugar, considerar o desvio médio
com apenas um algarismo significativo; este irá então precisar com quantos algarismos significativos
deverá ser escrito o valor médio da grandeza.

Exemplo: Foram efetuadas 8 medidas do diâmetro (D) de um cabo, como mostra a Tabela 2. Com esse
conjunto de medidas, obtém-se o valor médio e o desvio médio.

Tabela 2: Resultados obtidos durante a medição do diâmetro de um cabo.


Medida 1 2 3 4 5 6 7 8
Diâmetro (mm) 12,2 12,4 12,1 12,2 12,2 12,1 12,3 12,2

Valor médio: 12,2125 mm; desvio-médio: 0,06875 mm.


O valor da grandeza é D = (12,2125 ± 0,0685). No entanto, observa-se que a incerteza no valor médio,
isto é, o desvio padrão, afeta a segunda casa decimal desse valor. Assim, os outros algarismos
posteriores perdem o significado e não são significativos, já que entre os algarismos significativos é
admitida a presença de um único algarismo duvidoso. No entanto, esses algarismos presentes tanto no
valor médio quanto no desvio médio devem ser considerados para efeito de cálculo, devendo ser
desprezados apenas na apresentação final. Escreve-se o resultado final da seguinte maneira: D =
(12,21 +0,07) mm.

6.4.1 - OPERAÇÕES COM ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS – REGRAS ADOTADAS


a) Na adição e subtração - faz-se a operação normalmente e no final reduz-se o resultado, usando
critério de arredondamento, para o número de casas decimais da grandeza menos precisa.
Exemplos:
Adição- (12.441 + 57,91 + 1,987 + 0,0031 + 119,20) = 12.620,1001 = 12.620
Subtração - (12.441,2 − 7.856,32) = 4.584,88 = 4.584,9
b) Na multiplicação e divisão - o resultado deverá ter igual número de algarismos que a grandeza com
menor quantidade de algarismos significativos que participa da operação. Exemplos:
Multiplicação - (12,46 x 39,83) = 496.2818 = 496,3
Divisão - (803,407 / 13,1) = 61,328 = 61,3
c) Na potenciação e radiciação o resultado deverá ter o mesmo número de algarismos significativos da
base (potenciação) ou do radicando (radiciação)
Exemplos:
Potenciação - (1,52 x 103)2 = 2,31 x 106
Radiciação - (0,75 x 104)1/2 = 0,87 x 102

6.4.2 - REGRAS DE ARREDONDAMENTO


A redução do número de dígitos de um número por um arredondamento obedece às seguintes regras:
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(1) Se o dígito a ser eliminado é maior do que 5, o dígito precedente é aumentado de uma unidade
(27,76 é arredondado para 27,8);
(2) Se o dígito a ser eliminado é menor do que 5, o dígito precedente é mantido (27,74 é
arredondado para 27,7);
(3) Quando o número final corresponde a 5, a regra adotada é a manutenção do último número
de forma que ele seja sempre par, após o arredondamento. Então, o arredondamento para três
dígitos de 27,75 é para cima: 27,8; mas o arredondamento de 27,65 é para baixo: 27,6
(mantendo o último dígito sempre par).

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NORMAS DE SEGURANÇA

Aprender a trabalhar de forma segura no laboratório e familiarizar-se com as vidrarias, materiais e


suas funções.

7.1 - SEGURANÇA NO LABORATÓRIO E PRIMEIROS SOCORROS


1. Qualquer acidente deve ser comunicado ao professor imediatamente.
2. Usar jaleco branco e de mangas compridas e outros acessórios de segurança exigidos para atividade.
3. Conservar limpo o local de trabalho.
4. Somente utilizar o material perfeitamente limpo.
5. Seguir cuidadosamente o roteiro da atividade.
6. Registrar os dados de cada etapa da atividade inclusive com desenhos e representações
esquemáticas.
7. Enxugar os frascos antes de aquecê-los.
8. Colocar o material no local de origem, na medida em que for sendo liberado, respeitando os
critérios de limpeza.
9. Não jogar material sólido nas pias e, quando fizer uso da pia para descartar substâncias, manter a
torneira aberta.
10. Cuidar para que os restos de reagentes sejam devidamente descartados conforme instruções
contidas nos roteiros das práticas ou fornecidas pelo professor.
11. Conservar os frascos sempre fechados.
12. Não recolocar nos frascos de origem substâncias deles retiradas que sobraram ou foram
recuperadas, sem a autorização do professor.
13. Não misturar substâncias ao acaso.
14. Evitar levar as mãos à boca ou aos olhos.
15. Quantidades pequenas de líquidos tóxicos não devem ser pipetadas sem a ajuda de uma pêra de
sucção. Na ausência desta utilize pequenas provetas. Nunca faça uso da boca para pipetar.
16. Para perceber odores ou vapores, puxar com a mão um pouco do vapor em direção ao nariz.
17. Trabalhar com solventes, substâncias corrosivas ou gases tóxicos dentro da capela ligada.
18. Para introduzir tubos de vidro ou termômetros em orifícios de rolhas, lubrificar com glicerina o
orifício e a peça a ser introduzida, segurar com um pano ou material absorvente e introduzir com
movimentos circulares.
19. Lavar as mãos com água e sabão antes de sair do laboratório.

7.2. PRIMEIROS SOCORROS


1. Comunique imediatamente seu professor se qualquer substância cair na sua pele.
2. Cortes ou ferimentos leves devem ser logo desinfetados e protegidos com gaze e esparadrapo.
3. Queimaduras:
3.1 – Por calor: Cobrir a queimadura com vaselina.
3.2 - Por ácidos: Devem ser lavadas, primeiro com uma solução saturada de bicarbonato de sódio e em
seguida com água.
3.3 - Por bases: Devem ser lavadas, primeiro com uma solução a 1% de ácido acético e depois com
água.
3.4 - Por álcoois e fenóis: Devem ser lavadas com etanol.

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4. Intoxicações: Procurar local com ar puro para respirar. Nas intoxicações com ácidos, beber leite de
magnésia ou solução de bicarbonato de sódio.
5. Se os olhos forem atingidos por qualquer substância, lavá-los com bastante água.
6. Se derramar ácido ou base concentrados na própria veste, lavar imediatamente no chuveiro de
emergência a parte afetada.
7. Fogo: - Sobre bancadas deve ser controlado com areia ou extintor de incêndio.
- Sobre vestes deve ser abafado com panos, de preferência molhados.

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PRÁTICA 1 – LEI DE CHARLES

1.1 - INTRODUÇÃO
Em um estudo de 1662, sobre o comportamento físico dos gases, o químico inglês Robert Boyle,
indicava que o volume é inversamente proporcional à pressão, a temperatura constante.
Tal comportamento pode ser observado na figura 1Erro! Fonte de referência não encontrada..
Charles posteriormente mostrou que a constante C é uma função da temperatura. Como pode ser
observado na figura 2.
Gays – Lussac fez medidas do volume mantendo uma massa fixa de gás, seus resultados mostraram
que o volume variava linearmente com a temperatura. Isto é expresso pela equação:
V  a  bT (1)

Onde a e b são constantes. Na figura 2, pode-se notar que a = V0, na temperatura de 00C.

Figura 1: Volume em função da pressão, Lei de Boyle (T = 25oC). Figura 2: Volume em função da temperatura, Lei de Charles (P= 1atm)

Fonte: Erro! Fonte de referência não encontrada. Fonte: Erro! Fonte de referência não encontrada.

1.2 - OBJETIVO:
Determinar experimentalmente a relação entre o volume e a temperatura de uma amostra de ar à
pressão constante

1.3 - EQUIPAMENTOS:
01 Chapa aquecedora ou 01 bico de bunsen, tela de amianto e tripé (caso vá usar bico de bunsen), 01
Termômetro.

1.4 – VIDRARIAS E MATERIAIS:


01 kitassato de 400,0 mL, 01 Suporte universal, 01 garra metálica, 01 seringa de vidro de 50 mL, 01
rolha com orifício central, 01 mangueira de 5 cm de comprimento

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1.6 - PROCEDIMENTO:
1.6.1 – Montagem do equipamento
1. Insira o termômetro no orifício central da rolha posicionando-o verticalmente, na boca do kitassato.
2. Conecte a mangueiraa saída lateral do kitassato.
3. Conecte a seringa a mangueira. Antes de conectar a seringa, certifique-se que a leitura da seringa
seja zero mL.
4. A configuração da montagem deve estar próxima daquela apresentada na figura 3.

Figura 3: Esquema da montagem para medida de volume e temperatura à pressão constante. Fonte: Erro! Fonte de referência não
encontrada.

1.6.2 Coleta de dados experimentais


1. Meça a temperatura do gás no interior do kitassato.
2. Aqueça cuidadosamente o sistema.
3. Ligue o sistema de aquecimento.
4. Faça as anotações para os volumes na tabela 1

Tabela 1: Registro de temperatura em função do volume

Temp.
(oC)
Volume 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
(mL)

1.7 – Bibliografia
Erro! Fonte de referência não encontrada.

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FOLHA DE REGISTROS EXPERIMENTAIS


TÍTULO DA PRÁTICA: Lei de Charles
PROFESSOR: DATA:
CURSO: TURMA:
INTEGRANTES DO GRUPO EM ORDEM ALFABÉTICA:

OBJETIVO:

Coleta de dados experimentais


Preencher tabela 1:
Tabela 1: Registro de temperatura em função do volume

Temp.
(oC)
Volume 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
(mL)

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Gráfico volume vs temperatura

Obtenha a equação que melhor descrevem os seus resultados (use a calculadora no modo regressão):

Quais as possíveis limitações deste experimento?

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PRÁTICA 2 – LEI DE BOYLE

2.1 - INTRODUÇÃO
As primeiras medidas quantitativas do comportamento da pressão dos gases em função da variação da
temperatura foram feitas por Robert Boyle (1662) e E. Mariotte (1676). Seus resultados mostravam
que o volume é inversamente proporcional à pressão:

No mundo contemporâneo, torna-se cada vez mais necessária a medição e controle de determinados
parâmetros dos processos, com a finalidade de atender aos mais variados tipos de especificações
técnicas, por este motivo a PRESSÃO pode ser considerada como uma das mais importantes grandezas
físicas que atuam nestes referidos processos.
Por definição, Pressão é igual à relação entre a Força uniformemente distribuída sobre a unidade de
área e atuando sobre ela; e um dos métodos mais precisos para medi-la consiste em equilibrar a
coluna de líquido, cujo peso específico é conhecido, com a pressão aplicada.
A pressão de um gás dentro de um recipiente é medida usando um tubo em “U” chamado manômetro
de coluna. O princípio da medição consiste no fato de que ao se aplicar a lei de pressão hidrostática
p=gh, a pressão “p” para ser medida deve ser comparada a altura “h” da coluna de líquido como
mostrado na figura 4. Se a extremidade não ligada ao recipiente com gás for aberta, a pressão, p, da
amostra gasosa equilibra com a soma das pressões exercidas pela coluna do líquido mais a pressão
externa, pext.
P= pext + gh
Onde:  é a densidade do líquido, g a aceleração da graviade e h é a altura do líquido em desnível no
tubo U.
Os instrumentos que empregam tal princípio são denominados “Manômetros de Coluna”, e a precisão
da medição, com auxílio de tais instrumentos, pode chegar até 0,3%.

Figura 4: Medidas de pressão em manômetros Fonte: Erro! Fonte de referência não encontrada.

2.2 - OBJETIVO:
Determinar experimentalmente a relação entre a pressão e o volume de uma amostra de gás à
temperatura constante

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2.3 - EQUIPAMENTOS:
02 suportes universal, 01 termômetro, 02 garras, mangueira de silicone, 01 régua de 30 cm.
2.4 – VIDRARIAS:
01 tubo em U, 01 seringa de 5,0 mL, 01 béquer de 100 mL

2.5 - REAGENTES:
Água destilada, solução de azul de metileno

2.6 - PROCEDIMENTO:

2.6.1 – Montagem do equipamento

a) Posicione a seringa horizontalmente com o auxílio das garras metálicas e do suporte universal,
conforme indicado na figura 5.
b) Conecte a mangueira a seringa. Antes de conectar a mangueira ao manômetro verifique se a
seringa esta na leitura de 50 mL.
c) Encha o manômetro com a solução de azul de metileno.
d) Conecte a mangueira ao manômetro.
e) Faça uma marca com a caneta permanente na posição inicial do líquido de ambos os lados do
manômetro.

Figura 5: Montagem do experimento para medida de pressão

2.6.2 Coleta de dados experimentais


a) Faça a leitura do nível da solução de azul de metileno nos dois ramos do manômetro. Assim, 5,0 mL
corresponderá a 1 atm.
b) Empurre o êmbolo da seringa até completar a variação de 0,2 mL.
c) faça a medida do desnivelamento como mostrado na figura 6.
d) Anote o valor do desnivelamento na tabela 2 .
e) Repita os itens b e c até que não seja mais possível realizar medidas de desnivelamento.
f) Faça o experimento em duplicata.

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Figura 6: Método de medida de desnivelamento

Tabela 2: Registro de medida altura, volume e pressão

Volume 5 4,8 4,6 4,4 4,2


(mL)
Altura,
h (m)
Pressão,
p (atm)

2.7 – BIBLIOGRAFIA
Erro! Fonte de referência não encontrada.

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FOLHA DE REGISTROS EXPERIMENTAIS


TÍTULO DA PRÁTICA: LEI DE BOYLE
PROFESSOR: DATA:
CURSO: TURMA:
INTEGRANTES DO GRUPO EM ORDEM ALFABÉTICA

OBJETIVO:

Coleta de dados experimentais – Lei de Boyle


Volume 5 4,8 4,6 4,4 4,2
(mL)
Altura,
h (m)
Pressão,
p (atm)
Representação gráfica em papel milimetrado
Represente em papel milimetrado o gráfico V vs p

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Represente em papel milimetrado o gráfico V vs 1/ p. Discuta o tipo de gráfico obtido.

Represente em papel milimetrado o gráfico pV vs p

Faça uma regressão polinomial (usando o excel). Compare com a Lei de Boyle.

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PRÁTICA 3 – LEI DE AVOGADRO

3.1- INTRODUÇÃO
O cientista italiano Lorenzo Romano Amedeo Carlo Avogadro apresentou, no início do século XIX, uma
explicação perfeita para várias observações experimentais feitas por ele mesmo e muitos outros
cientistas da época, tal como Gay-Lussac. Contemporâneo de Avogadro, Gay-Lussac publicou um artigo
em 1809 que mostrava que todos os gases se expandiam com o aumento da temperatura. O que
chamou a atenção de Avogadro foi que todos se expandiam na mesma proporção, independente do
tipo de gás estudado. Para sua mente estava óbvio que, então, todos os gases, a uma certa
temperatura e pressão, deveriam conter o mesmo número de partículas por unidade de volume.
Avogadro afirmou que "volumes iguais de gases, medidos na mesma pressão e temperatura, contém o
mesmo número de partículas". Este postulado ficou conhecido como a Lei de Avogadro.
Uma observação importante de Avogadro foi que o volume é diretamente proporcional ao número de
partículas de gás, ou seja, quanto maior for o número de moles do gás, maior será o seu volume, nas
mesmas condições de T e p. A Lei de Avogadro é equacionada matematicamente pela seguinte
expressão:
V=C.n

Outra observação importante feita por Avogadro foi que o volume ocupado por um mol de moléculas
de qualquer gás é constante nas mesmas condições de T e p. Essa constância no volume molar de um
gás explica-se pelo fato de os tamanhos das moléculas gasosas serem desprezíveis quando
comparados com o espaço vazio que há entre elas.
Assim, se um balão de gás for preenchido com 2 g de gás hidrogênio (massa de 1 mol de moléculas H 2)
e submetido à pressão externa de 1 atm e à temperatura de 0°C, ele adquirirá o volume de 22,432
litros. Substituindo o gás hidrogênio por 28g de gás nitrogênio (massa de 1 mol de moléculas N 2), o
volume será de 22,403 litros, e assim por diante.

3.2 - OBJETIVO:
Demonstrar a lei de Avogadro.

3.3- EQUIPAMENTOS:
01 Mangueira de silicone, 01 Rolha com orifício central, 02 Suportes universal com Garra, recipiente
plástico

3.4 – VIDRARIAS:
01 Proveta de 250 ml, 01 Kitassato de 400 mL, 01 Béquer de 100 mL, 01 Pipeta graduada de 100 mL

3.5 – REAGENTES
Carbonato de cálcio (CaCO3), solução de ácido clorídrico 2mol. L-1

3.6 – PROCEDIMENTO
3.6.1 – Montagem do equipamento
a) Adicione água a uma proveta de 250,0 mL até a extremidade superior.

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b) Com uma das mãos sobre a extremidade, inverta a proveta imergindo-a num volume de água
contido no recipiente plástico, de maneira que a proveta permaneça com a água e na posição vertical.
c) Prenda , com auxílio de uma garra, a proveta em um suporte universal.
d) Coloque a mangueira no interior da proveta como mostrado na figura 7.
3.6.2 – Coleta de dados experimentais
a) Pese as massas de 50 mg, 75 mg, 100, 150 mg e 250 mg com auxílio de um papel ou vidro de
relógio.
Observação: Pese uma massa de cada vez!
b) Anote o volume ocupado pelo ar na proveta.
c) Coloque uma das massas de carbonato de cálcio no kitassato.
d) Pipete 5 mL de HCl 2,0 M.
e) Encaixe a rolha no kitassato.
f) Adicione o ácido lentamente.
g) Observe o fim das emissões de gases.
h) Anote o volume ocupado pelo gás liberado.
i) Registre os valores obtidos na tabela 3
j) Repita de b a i para cada uma das massas pesadas

Tabela 3: Registro de dados experimentais

Massa de
carbonato de
cálcio (mg)
Volume
ocupado pelo
ar na proveta
(mL)
Volume de gás
gerado pela
reação entre
carbonato de
cálcio e ácido
clorídrico (mL)
Número de
mol de
carbonato de
cálcio ( mol)

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Figura 7: Esquema de montagem para o experimento. Fonte: Erro! Fonte de referência


não encontrada.

3.7 – BIBLIOGRAFIA

Erro! Fonte de referência não encontrada.

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FOLHA DE REGISTROS EXPERIMENTAIS


TÍTULO DA PRÁTICA: PRINCÍPIO DE AVOGADRO
PROFESSOR: DATA:
CURSO: TURMA:
INTEGRANTES DO GRUPO EM ORDEM ALFABÉTICA:

OBJETIVO:

Medidas de volume ocupado pelo gás


Tabela 3: Medidas de massa e volume obtidos durante a prática

Massa de
carbonato de
cálcio (mg)
Volume
ocupado pelo
ar na proveta
(mL)
Volume de
gás gerado
pela reação
entre
carbonato de
cálcio e ácido
clorídrico (mL)
Número de
mol de
carbonato de
cálcio ( mol)

Questionário

1) Escreva a equação química completa (estados físicos, estequiometria, etc) para a reação
observada no experimento.

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2) Explique o fenômeno da efervescência observada no experimento.

3) Pesquise em sites ou outros meios de comunicação a pressão atmosférica e a


temperatura (pode ser medida com o termômetro no laboratório) no dia de realização da
prática.

4) Expresse os cálculos necessários para preparar 500 mL de solução de HCl 2,0 mol.L -1
apartir de uma solução a 37% e com densidade de 1,17 g/mL.

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5) Construir o gráfico de volume ocupado (mL) versus número de mols (mmol) do gás (deixe
indicados os cálculos estequiométricos).

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PRÁTICA 4 – MODELO CINÉTICO MOLECULAR DE GASES


4.1 – INTRODUÇÃO
O modelo mais simples que se possa imaginar para um gás é:
um grande número de moléculas, consideradas como pequeníssimas bolas que se encontram em movimento
permanente e desordenado, chocando-se entre si e com as paredes do recipiente que as contém.
Hipóteses do Modelo Microscópio de um Gás Ideal
1. Existe um número muito grande de moléculas em um volume macroscópico de gás.
2. As moléculas estão separadas por distâncias médias grandes se comparadas com suas próprias
dimensões e estão em constante estado de movimento. Este movimento explica a capacidade
ilimitada de expansão de um gás.
3. As moléculas são tratadas como partículas, semelhantes a bolas de bilhar rígidas, que
interagem elasticamente quando colidem.
4. As forças de interação entre as moléculas e as paredes do recipiente são desprezíveis, exceto durante as
colisões. O peso (força gravitacional) dasmoléculas é desprezado. Isso implica que:
• as paredes do recipiente são tratadas como se fossem lisas, fazendo com que a velocidade tangencial (a
componente da velocidade na direção da parede) das moléculas não se altere quando estas colidem com
paredes.
• todas as colisões (entre as moléculas e entre moléculas e as paredes) são consideradas perfeitamente
elásticas, ou seja, a energia cinética total se conserva. Se houvesse perda da energia cinética total nas colisões,
a pressão do gás não se manteria constante, mas iria diminuindo espontaneamente, o que não é observado.
Além disso, é desnecessário supor que cada colisão
individual seja elástica: basta que as colisões sejam elásticas em média.
• o movimento das partículas obedece às Leis de Newton: quando não há colisão, não há forças sobre a
molécula, e, assim, entre colisões, as moléculas movem-se em linha reta com velocidade constante. Logo, a
trajetória típica de uma molécula é um caminho em ziguezague muito irregular e complicado.
5. Mesmo num volume pequeno (no sentido macroscópico) há um grande número de moléculas. Por isso,
podemos considerar que na ausência de forças externas as N moléculas estão distribuídas
uniformemente em todo o recipiente de volume V, e o número de moléculas por unidade de volume é N/V.
6. Todas as direções das velocidades das moléculas são igualmente prováveis

4.3 – MATERIAIS
Conjunto EQ185 A da cidepe, corpos de provas de diferentes tamanhos
4.4 – PROCEDIMENTO
1) coloque o cilindro de vidro sobre a base conforme figura 8.
2) Adicione os corpos de prova menores.
3) Coloque o embôlo e inicie o equipamento.
4) Observe o o comportamento dos corpos de prova.
5) Diminua o espaçamento do embôlo até o limite faça as anotações do comportamento dos corpos de prova.
6) Repita os itens de 1 a 5 para os demais corpos de prova.

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Figura 8: montagem do equipamento

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TÍTULO DA PRÁTICA: MODELO CINÉTICO MOLECULAR DE GASES
PROFESSOR: DATA:
CURSO: TURMA:
INTEGRANTES DO GRUPO EM ORDEM ALFABÉTICA:

OBJETIVO:

Registro de dados experimentais


Comportamento dos corpos de prova maiores.

Comportamento dos corpos de prova intermediários

Comportamento dos corpos de prova menores.

Comparação de resultados
Compare os resultados com o modelo cinético molecular

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Conclusões

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PRATICA 5 –DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE CALORÍMETRICA

5.1- INTRODUÇÃO
Todos os processos físicos e químicos envolvem liberação ou absorção de energia. A determinação da
quantidade de energia é utilizada para o estabelecimento das condições ideais em processos
industriais, favorecendo ou evitando acidentes que podem causar contaminações e mortes.
Segundo Simoni & Jorge (1990), a medida dessa energia é feita em calorímetros. Calorímetros são
definidos como aparelhos para medir variações de energia em situações onde a temperatura
desempenha um papel primordial.
Os calorímetros são classificados de acordo com as trocas térmicas. São considerados adiabáticos
quando não há troca de calor entre a célula e o ambiente (fronteira adiabática); isotérmicos quando
as trocas de calor entre a célula e o ambiente são intensas (fronteira diatérmica) e isoperibólico
quando o ambiente está a uma temperatura constante e as trocas de calor entre as duas partes são
pequenas.
Vários artigos tem sugerido a construção de calorímetros para fins didáticos. Os mesmos são utilizados
em experimentos que envolvem a determinação de calores de reação (Wolf et al, 2011; Assumpção et
al, 2010; Simoni & Jorge, 1990)
Com esse equipamento e esse procedimento de cálculo, obtêm-se resultados bastante razoáveis
diante dos valores da literatura e, dependendo do aprofundamento que se deseja, o procedimento
descrito até agora pode ser considerado suficiente. Entretanto, para resultados mais exatos, é
necessário levar em consideração o calor absorvido pelo próprio calorímetro (Braathen et al,2008).

5.2- OBJETIVO
Determinar o calor absorvido pelo calorímetro.

5.3- MATERIAIS
01 calorímetro, termomêtro

5.4 – VIDRARIAS
01 béquer

5.5 – PROCEDIMENTO
a) Colocar no calorímetro 50, 0 mL de água a temperatura ambiente.
b) Meça a temperatura da água.
c) Aquecer 50,0 mL de água em torno de 700C
d) Meça exatamente a temperatura desta água.
e) Adicionar rapidamente a água quente à água fria no calorímetro, tampar e agitar o calorímetro para
homogeneizar a solução resultante.
f) Observar a variação da temperatura do sistema. Quando atingir um valor constante (parar de subir),
anotar a temperatura final da mistura.
g) Registre na folha de registro.

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TÍTULO DA PRÁTICA: DETERMINAÇÃO DO CALOR ABSORVIDO PELO CALORÍMETRO
PROFESSOR: DATA:
CURSO: TURMA:
INTEGRANTES DO GRUPO:

OBJETIVO:

Coleta de dados experimentais


Tabela 5: Dados experimentais para o cálculo da constante do calorímetro

T da água fria ( C) T da água quente


0
Temperatura da Temperatura da Temperatura da
0 0 0 0
água fria ( C) água quente ( C) mistura ( C) ( C)

Cálculo da constante do calorímetro

Medida 1

Medida 2

Medida 3

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Cálculo da média da constante do calorímetro

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PRÁTICA 6- PRINCÍPIO ZERO DA TERMODINÂMICA: DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE CALORÍFICA DE


SUBSTÂNCIAS PURAS NO ESTADO SÓLIDO

6.1- INTRODUÇÃO
O princípio do equilíbrio térmico, o princípio zero da termodinâmica, é um resultado importante, mas
só foi completamente entendido quando outras partes da termodinâmica alçassem um estado
avançado de desenvolvimento.
Considere três sistemas A, B e C dispostos como na figura 9. Os sistemas A e B estão em contato
térmico e os sistemas B e C também. Esse sistema é mantido assim por tempo suficiente para que
atinja o equilíbrio térmico. Então A está em equilíbrio térmico com B, e C está em equilíbrio térmico
com B. Usando o princípio zero da termodinâmica pode-se dizer que A está em equilíbrio térmico com
C.

A B C

Figura 9: Sistemas em contato térmico

De acordo com a primeira lei da termodinâmica tem-se que a energia é conservada em qualquer
processo, ou seja, a energia que deixa um sistema como calor, termina nas vizinhanças e vice-versa.
Essas transferências de calor são medidas em calorímetros. Desta forma, se um corpo apresenta uma
maior quantidade de energia, esta é transferida ao calorímetro resultando em um aumento de
temperatura , T . Então o calor liberado pelo sistema pode ser medido por:

Q frio = - Qquente

Todo calor perdido pela amostra será transferido para a água do calorímetro e o resto da vizinhança.
Então temos:
-Qmetal = Q água fria + Q calorímetro

como a capacidade calorífica do calorímetro é muito pequena pode-se assumir que:

-Qmetal = Q água fria

Dados: calor específico da água= 4,18 J.(0C) -1

6.2 - OBJETIVO:
Determinar a capacidade calorífica de substâncias simples que se encontram no estado sólido

6.3- EQUIPAMENTOS:
01 Bico de bunsen, 01 tripé, 01 tela de amianto, 01 calorímetro, 01 pinça

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6.4 – VIDRARIAS:
01 béquer de 500 mL

6.5 – REAGENTES
Água destilada, 01 barra de alumínio, 01 barra de cobre, 01 barra de zinco

6.6 – PROCEDIMENTO

a) Meça aproximadamente 200 mL de água e aqueça até a ebulição.


b) Coloque uma amostra de metal no béquer com água em aquecimento.
c) Em seguida, utilizando uma pinça retire a amostra e transfira para o calorímetro contendo 50, 0
mL de água.
d) Anote a temperatura final do sistema na folha de resposta.
e) Repita o experimento para os demais metais.

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PRINCÍPIO ZERO DA TERMODINÂMICA: DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE
TÍTULO DA PRÁTICA:
CALORÍFICA DE SUBSTÂNCIAS PURAS NO ESTADO SÓLIDO
PROFESSOR: DATA:
CURSO: TURMA:
INTEGRANTES DO GRUPO:

OBJETIVO:

Coleta de dados experimentais


Tabela 6: Dados experimentais para o cálculo da constante dos alumínio

T da água fria ( C) T do metal ( C)


0 0
Temperatura da Temperatura do Temperatura da
0 0 0
água fria ( C) metal ( C) mistura ( C)

Cálculo do calor específico do alumínio

Tabela 7: Dados experimentais para o cálculo da constante dos cobre

T da água fria ( C) T do metal ( C)


0 0
Temperatura da Temperatura do Temperatura da
0 0 0
água fria ( C) metal ( C) mistura ( C)

Cálculo do calor específico do cobre

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Tabela 8: Dados experimentais para o cálculo da constante do zinco

T da água fria ( C) T do metal ( C)


0 0
Temperatura da Temperatura do Temperatura da
0 0 0
água fria ( C) metal ( C) mistura ( C)

Cálculo do calor específico do zinco

Compare os valores obtidos com valores teóricos.

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PRÁTICA 7- TRABALHO, CALOR E ENERGIA

7.1- INTRODUÇÃO
Os conceitos de trabalho e calor são de fundamental importância em termodinâmica e sua definições
precisam ser completamente compreendidas. Em termodinâmica, trabalho é definido como qualquer
quantidade que escoa através da fronteira de um sistema durante uma mudança de estado e é
completamente conversível na elevação de uma massa na vizinhanças como pode ser visto na figura
11.
O calor é definido como uma quantidade que escoa através da fronteira de um sistema durante uma
mudança de estado, em virtude da diferença de temperatura entre o sistema e suas vizinhanças, e
escoa de um ponto a alta temperatura para um ponto a temperatura mais baixa.

Figura 10: Realização de trabalho por um gás

Nessas definições de calor e de trabalho, é de grande importância o julgamento de haver ou não ocorrido
trabalho, numa transformação, se baseia na observação dos efeitos produzidos nas vizinhanças como pode ser
observado durante a expansão do gás demonstrada na figura acima.

7.2 – OBJETIVO

Verificar a relação entre trabalho, calor e energia, produzidos por uma reação química.

7.3 – EQUIPAMENTOS

01 termômetro, chapa de aquecimento com agitação, 01 agitador magnético revestido em teflon


(peixe), 01 mangueira de silicone.

7.4 – VIDRARIAS

03 béqueres de 100 mL, 01 erlenmeyer de 250 mL , 01 seringa de 50,0 mL, 01 rolha

7.5 – REAGENTES

250 mL Solução de H2SO4 3,0 mol/L, alumínio ou palha de aço ou zinco metálico

7.6 – PROCEDIMENTO

a) Monte o experimento como mostrado na figura 11.

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b) Coloque a seringa na posição igual a zero.

c) Pese as amostras de 30,0; 40,0 e 50,0, 75,0 e 100,0 mg de alumínio ou palha de aço ou zinco
metálico.

d) Meça 20 mL da solução de H2SO4 e coloque erlenmeyer.

e) Coloque a amostra de alumínio ou palha de aço.

f) TAMPE RAPIDAMENTE.

g) Ligue o agitador magnético e espere até a reação tenha se completado.

h) Faça a leitura da expansão do gás na seringa e anote na folha de resposta.

i) Repita o procedimento até que toda tabela 9 seja completada.


j) Caso o embolo da seringa não de desloque, faça um pequeno movimento circular.

Figura 11: Representação esquemática da montagem do experimento

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FOLHA DE REGISTROS EXPERIMENTAIS


TÍTULO DA PRÁTICA: CALOR, TRABALHO E ENERGIA
PROFESSOR: DATA:
CURSO: TURMA:
INTEGRANTES DO GRUPO:

OBJETIVO:

Coleta de dados experimentais


Tabela 9: Trabalho de expansão de um gás produzido por uma reação química

Massa Al ou
palha de aço
(mg)
Volume (mL)
Trabalho (J)

Cálculo do trabalho massa 1

Cálculo do trabalho massa 2

Cálculo do trabalho massa 3

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Cálculo do trabalho massa 4

Cálculo do trabalho massa 5

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PRÁTICA 8- PREPARO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES DE ÁCIDO E BASES

8.1- INTRODUÇÃO
As soluções são definidas como misturas homogêneas de duas ou mais substâncias. Elas são encontradas em
qualquer um dos três estados da matéria: sólido, líquido e gasoso. Todas as misturas gasosas são soluções
porque qualquer mistura de gases é homogênea. Soluções sólidas, como certas ligas metálicas, são comuns. A
grande maioria das soluções, entretanto, existe no estado líquido. Soluções líquidas são formadas pela
dissolução de um gás, líquido ou sólido em um líquido. Se o líquido é a água, a solução é chamada de solução
aquosa.
Geralmente uma solução é constituída por um componente em maior quantidade, o solvente e, um ou mais
componentes denominados solutos. A maior parte da terra é constituída por soluções aquosas – os oceanos.
Vivemos na dependência completa de duas espécies de soluções: uma gasosa –(a atmosfera) e a outra aquosa.
Para estudo das soluções três aspectos devem ser considerados: quantidade, composição e concentração. A
quantidade da solução envolvida em um processo pode ser medida em massa e volume. A composição de uma
solução é a soma total de todos os ingredientes que a compõem, e a concentração de uma solução são as
quantidades relativas destes vários componentes.

8.2 - OBJETIVO
Preparar e padronizar soluções de ácido e base usados posteriormente na prática 9

8.3 - EQUIPAMENTOS
balança analítica, 02 espátulas, 01 pisseta, 01 suporte universal com garra

8.4 – VIDRARIAS
02 balões de 250 mL, 02 provetas de 10 mL, 02 funis , 01 bureta de 50 mL, 03 erlenmeyers de 250 mL

8.5 – REAGENTES
Solução 50 % (m/v) de NaOH , HCl concentrado, biftalato de potássio, carbonato de sódio, fenolftaleína,
alaranjado de metila

8.6 - PROCEDIMENTO
8.6.1 - I – Preparo de 250mL de Solução de NaOH 0,5mol/L
a) Calcular o volume de solução 50%m/V de NaOH necessário para preparar 500mL de solução
0,5mol/L
b) Medir o volume calculado com uma proveta
c) Transferir para um balão de 250mL já com um pouco de água destilada.
d) Agitar bem
e) Transferir para o frasco adequado (frasco de borossilicato) e rotular.

8.6.2 – Preparo de 250mL de Solução de HCl 0,5mol/L


a) Calcular o volume de HCl concentrado (C = 38%m/m e d = 1,19g/mL)
b) Medir o volume calculado em uma proveta
c) Transferir para uma balão volumétrico de 250mL já com um pouco de água destilada
OBS: ADICIONE SEMPRE O ÁCIDO À ÁGUA E NUNCA O CONTRÁRIO
d) Agitar bem
e) Transferir para o frasco adequado e rotular.

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8.6.3 -Padronização da Solução de NaOH


a) Medir, em triplicata, uma massa do padrão primário próxima da massa necessária para reagir
completamente com 25mL de solução de NaOH 0,5mol/L
b) Transferir para um erlenmeyer de 250mL, adicionar cerca de 100mL de água destilada e agitar até a
completa dissolução do sal.
c) Adicionar 2 ou 3 gotas de fenolftaleína e titular com a solução de NaOH a ser padronizada até
coloração rósea permanente.
d) Calcular a concentração em mol/L da solução de NaOH.

8.6.4 Padronização da Solução de HCl


a) Medir a massa exata, e em triplicata, do padrão primário necessária para reagir completamente
com 25 mL de HCl 0,5mol/L e transferir para o erlenmeyer de 250mL
b) Dissolver o sal em cerca de 80mL de água destilada
c) Adicionar 2 ou 3 gotas de alaranjado de metila e titular com a solução do HCl a ser padronizada até
a viragem do indicador para alaranjado
d) Aquecer até o início da ebulição e esfriar; se voltar a cor amarela, continuar até a nova viragem do
indicador. Este aquecimento é feito para eliminar o CO2 que é formado, fazendo com que a reação do
ácido com o carbonato seja completa.
e) Calcular a concentração em mol/L da solução de HCl e anotar no rótulo

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FOLHA DE REGISTROS EXPERIMENTAIS


TÍTULO DA PRÁTICA: PREPARO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES DE ÁCIDO E BASES
PROFESSOR: DATA:
CURSO: TURMA:
INTEGRANTES DO GRUPO:

OBJETIVO:

Coleta de dados experimentais


Cálculo do volume da solução 50%m/V necessário para preparar 250 mL de solução 0,5 mol/L.

Cálculo do volume de HCl concetrado necessário para preparar 250 mL de solução 0,5mol/L.

Equação de padronização do NaOH

Equação de padronização do HCl

Cálculo da massa de padrão primário para padronizar o NaOH

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Cálculo da massa de padrão primário para padronizar o HCl

Volumes gastos na padronização de NaOH


Tabela 10: Registro de volumes e massas do experimento
Massa de biftalato (g) Volume de NaOH gasto (mL) Concentração (mol/L)

Cálculo da concentração da solução de NaOH

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Volumes gastos na padronização de HCl


Tabela 11: Registro de volumes e massas do experimento
Massa de carbonato de Volume de HCl gasto (mL) Concentração (mol/L)
sódio(g)

Cálculo da concentração da solução de HCl

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PRÁTICA 9- DETERMINAÇÃO DE ENTALPIA EM PROCESSOS QUÍMICOS E FÍSICOS


9.1- INTRODUÇÃO
Se uma reação química se dá num sistema, a temperatura do sistema imediatamente depois da reação é, em
geral, diferente da temperatura imediatamente antes. Para restaurar o sistema à sua temperatura inicial, é
preciso haver um escoamento de calor, seja para as vizinhanças ou a partir destas. Se o sistema estiver mais
quente depois da reação, precisará escoar calor para as vizinhanças. Neste caso a reação é exotérmica, o calor
de reação é negativo por convenção. Se o sistema estiver mais frio do que antes, precisará escoar calor a partir
das vizinhanças com o objetivo de restaurar o sistema da temperatura inicial. Neste caso, a reação é
endotérmica, o calor de reação é positivo.
O calor de uma reação é o calor extraído das vizinhanças numa transformação dos reagentes, a T e p, para os
produtos com os mesmos T e p.
No laboratório, a maioria das reações químicas são conduzidas sob pressão constante; portanto o calor extraído
das vizinhanças é igual a variação de entalpia.

O calor de reação entre um ácido e uma base é denominado calor de neutralização. Em solução aquosa, os
ácidos e as bases fortes encontram-se completamente dissociados, e o calor de neutralização é numericamente
igual ao calor de dissociação da água com sinal contrário. Este é o caso da neutralização do ácido clorídrico em
presença de hidróxido de sódio, cujas soluções podem ser descritas, segundo Arrhenius, como:

- +
HCl (aq)  Cl (aq) +H (aq)

NaOH (aq)  Na
+
(aq) + OH - (aq) .

Partindo dessas soluções, a reação de neutralização pode ser descrita como

Cl-(aq) + H+(aq) + Na+(aq) + OH-(aq)  Cl-(aq) + Na+(aq) + H2O ,

ou, simplesmente,

H+(aq) + OH-(aq) = H2O , Ho298 = -13,6 kcal/mol = -55,9 kJ/mol ,

onde Ho298 é o calor de neutralização a 1 atm e 25 oC, ou entalpia padrão de neutralização.

A variações de entalpia durante reações de neutralização podem ser determinadas por simples calorimetria. Em
um calorímetro isolado adiabaticamente, o calor liberado durante a neutralização, - H, é igual à quantidade
total de calor recebida pelos produtos da reação, Qp, e pelo calorímetro, Qc de modo que

- H = Qp + Qc = Q .

A quantidade total de calor, Q, por sua vez, pode ser medida pela elevação da temperatura do sistema durante
o processo.

Para relacionar Q à elevação da temperatura, sejam Ti a temperatura inicial de equilíbrio do calorímetro e dos
reagentes, Tf a temperatura final de equilíbrio do calorímetro e dos produtos da reação, Cc e Cp as capacidades
caloríficas do calorímetro e dos produtos, respectivamente. Sendo conhecidas estas capacidades caloríficas,
medem-se as temperaturas Ti e Tf e calcula-se Q como
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Q = Cc.(Tf - Ti ) + Cp.(Tf - Ti ) , ou

Q = (Cc + Cp).(Tf - Ti )

A capacidade calorífica dos produtos pode ser calculada por

Cp = mp.cp ,

onde mp é a massa e cp o calor específico dos produtos. Em ambas as neutralizações aqui usadas como exemplo,
consideramos soluções aquosas de ácidos e bases. Os produtos destas reações são também soluções iônicas
aquosas. Neste caso, para soluções diluídas, o calor específico é aproximadamente igual ao calor específico da
água, isto é ,cp ~ 1 cal/g.oC . Sendo a massa dos produtos igual à massa dos reagentes, mp está determinada pela
escolha das quantidades dos reagentes.

Assim, para determinar Q a partir da elevação de temperatura durante a reação realizada sob condições
adiabáticas falta conhecer a capacidade calorífica do calorímetro, Cc. Isto pode ser feito em um outro
experimento de calorimetria no qual uma quantidade de calor conhecida é fornecida ao calorímetro. Este
experimento consiste em colocar uma quantidade conhecida de água à temperatura ambiente dentro do
calorímetro e medir a temperatura de equilíbrio. Em seguida, acrescenta-se uma quantidade também conhecida
de água aquecida a uma temperatura bem determinada. A água aquecida fornece calor ao sistema formado
pelo calorímetro mais a água fria. A quantidade de calor fornecido é proporcional à variação da temperatura
deste sistema, conforme a expressão descrita a seguir.

Sejam Tc a temperatura inicial da água fria em equilíbrio com o calorímetro, Ta a temperatura da água aquecida
e Tf a temperatura final de equilíbrio no calorímetro depois de acrescentada a água aquecida. Sejam, ainda, as
massas de água quente e de água fria utilizadas ambas iguais a m. Finalmente, sejam c calor específico da água e
Cc a capacidade calorífica do calorímetro. Então, considerando o calorímetro isolado adiabaticamente, o calor
cedido pela água quente é igual ao calor recebido pela água fria e pelo calorímetro ou, dito de outro modo, a
soma dos calores recebidos por todos os corpos no processo adiabático é igual a zero, isto é ,

m.c.(Tf - Tc ) + Cc.(Tf - Tc ) + m.c.(Tf - Ta ) = 0 .

Portanto, isolando Cc nesta equação, encontra-se

Cc = 2.m.c.[ (Tc + Ta )/2 - Tf ] / (Tf - Tc )

Assim, conhecida a massa total de água, 2.m , pode-se obter Cc medindo as temperaturas Tc , Ta e Tf .

De acordo com esta breve descrição teórica, o experimento para a determinação do calor de neutralização é
realizado em duas etapas. Na primeira etapa, calibra-se o calorímetro, isto é determina-se Cc . Na segunda
etapa, utiliza-se este mesmo calorímetro para encontrar Q .

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9.2 - OBJETIVO
Determinar as trocas de energia na forma de calor envolvidas em processos químicos e físicos.

9.3 - EQUIPAMENTOS
01 calorímetro, balança analítica, 01 espátula

9.4 – VIDRARIAS
02 balões de 250 mL, 02 provetas de 100 mL, 01 bastão de vidro

9.5 – REAGENTES
Solução de NaOH padronizada na última aula, Solução de HCl padronizada na última aula, NaOH sólido,

9.6 – PROCEDIMENTO
9.6.1 - . Determinação da capacidade equivalente do calorímetro

a) Colocar 50 mL de água destilada no calorímetro e anotar a temperatura inicial (T 1)


b) Aquecer 50 mL de água destilada até atingir a temperatura T2 = 40 oC. Esta temperatura
deve permanecer constante.
c) Introduzir rapidamente a água destilada aquecida no calorímetro
d) Agitar bem e anotar a temperatura de equilíbrio (T3)
e) Determinar a capacidade do calorímetro (Ccalorímetro)

9.6.2- Determinação da entalpia de dissolução do NaOH


a) Pesar 0,5 g, 1,0 g, 2,0 g, 3,0 g de NaOH.
b) Adicionar 100 mL de água num calorímetro e anotar a temperatura T 1, em seguida,
introduzir no calorímetro NaOH agitar bem.
c) Medir a variação da temperatura com o tempo. A temperatura deve atingir o estado de equilíbrio
(T2).
d) O calor desenvolvido no caso é a entalpia de dissolução e será igual à:
CEQUIVALENTE (T2 – T1) = H , onde CEQUIVALENTE = Ccalorímetro + CH2O
d) Determine o calor de dissolução para as seguintes massas de NaOH: 0,5 g, 1,0 g, 2,0 g, 3,0 g.
e) Calcule a entalpia de dissolução.

9.6.3 – Determinação da entalpia de neutralização


a) Medir uma alíquota de 50 mL de NaOH padronizado anteriormente e introduza no calorímetro.
b) Medir a temperatura T1.
c) Medir 50 mL de uma solução 0,5 mol/L de HCl padronizada anteriormente.
d) Anotar a temperatura da solução T2.
e) Introduzir a solução de HCl no calorímetro.
f) Homogeneizar e medir a variação da temperatura de 0 em 10 segundos até atingir o equilíbrio,
T 3.
g) Faça o experimento em triplicata

9.7 - BIBLIOGRAFIA
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ATKINS, P. W., Físico-Química: Fundamentos, LTC, 2009.


BACCAN, N.; de Andrade, J.C.; Godinho, O.E.S. e Barone, J.S., "Química Analítica Quantitativa Elementar", 3ª
ed., Editora Edgard Blücher Ltda, São Paulo, 2004, p.292.
BALL, D.W., Físico-Química , Vol. 1 e 2, Thomson Learning, 2005.
CASTELLAN, G. Fundamentos de Físico-Química. Livros Técnicos e Científicos Editora, 1986.
RANGEL, R.N., Práticas de Físico-Química, 3a. ed., Edgard Blucher, 2006.

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FOLHA DE REGISTROS EXPERIMENTAIS


TÍTULO DA PRÁTICA: DETERMINAÇÃO DE ENTALPIA EM PROCESSOS QUÍMICOS E FÍSICOS
PROFESSOR: DATA:
CURSO: TURMA:
INTEGRANTES DO GRUPO:

OBJETIVO:

Coleta de dados experimentais


Tabela 11: Dados experimentais para o cálculo da constante do calorímetro

0
Temperatura da Temperatura da Temperatura da DT da água fria ( C) DT da água quente
0 0 0 0
água fria ( C) água quente ( C) mistura ( C) ( C)

Cálculo da constante do calorímetro

Cálculo da entalpia de dissolução

Tabela 12: Dados experimentais para a entalpia de dissolução


0
Massa de NaOH (g) Temperatura da Temperatura da DT ( C)
0 0
água fria ( C) mistura ( C)

Calculo da entalpia de dissolução

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Cálculo da entalpia de neutralização

Tabela 12: Dados experimentais para a entalpia de neutralização

Temperatura dao Temperatura do HCl Temperatura da


0 0 0
NaOH ( C) ( C) mistura ( C)

Cálculo da entalpia de neutralização

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PRÁTICA 10- : ENTALPIA DE TRANSIÇÃO


10.1- INTRODUÇÃO

O estudo das propriedades de um sólido cristalino tem mostrado que muitas substâncias apresentam na forma
estável, uma ou mais estruturas cristalinas. Sempre há uma diferença de estabilidade entre as várias estruturas
e uma tendência para que a forma menos estável transforme-se na mais estável. Durante a transformação a
temperatura permanece constante até que o fenômeno se complete. Estas transformações envolvem
reordenamento interno e estão associadas a variação de energia da substância que está sendo transformada. A
temperatura característica neste caso chama-se temperatura de transição.
A entalpia de transição corresponde a transformação
Na2SO4.10H2O à Na2SO4 + 10 H2O
e poderá se calculada se as entalpia de dissolução das duas formas de sulfato de sódio forem conhecidas.
Se é a variação de entalpia na dissolução do sulfato de sódio anidro e , a variação de entalpia na dissolução do
sal deca-hidratado, então:
.
Estas entalpias podem ser determinadas por calorimentria.
A rigor, o cálculo da é feito nos dois casos por meio de um balanço térmico, tendo presente as seguintes
considerações:
.
Como a variação de volume, sob pressão constante, devido ao acréscimo do sal, é praticamente desprezível,

Onde U= energia contida no sistema, Q o calor trocado, cp calor específico sob pressão constante, T
temperatura em oC:

Procede-se de maneira semelhante para o sal hidratado.


Na aplicação surge o problema da obtenção do calor específico do sal, o qual é contornado usando a regra de
Kopp, válida para vários sais. Por esta regra, sabe-se que o calor específico do sal aproximado de substâncias
sólidas pode ser obtido a partir da soma dos calores específicos dos elementos que constituem o sólido nas
devidas prooproções. Em geral, a 20oC:
C= 7,5; H=9,6; B= 11,3; Si= 15,9; O = 16,7 ; F= 20,9; P=22,6
Para os elementos não apontados acima, o valor é 25,9 J/grama-mol0C

10.2 –OBJETIVO
Determinar o calor de transição de sais.

10.3 – EQUIPAMENTOS
01 calorímetro, balança analítica, 01 espátula

10.4 – REAGENTES
Sulfato de cobre pentahidratado, sulfato de cobre anidro

10.5 –VIDRARIA
02 tubos de ensaio, 01 bastão de vidro

10.6 -PROCEDIMENTO

10.6.1 – determinação de
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a) Determinar o equivalente em água do calorímetro.


b) Colocar 100 mL de água no calorímetro, medir a temperatura.
c) Coloca-se em um tubo de ensaio 0,01 mol de sal penta-hidratado.
d) Quebra-se o tubo de ensaio dentro da água do calorímetro, agita-se vigorosamente o sistema.
e) Anota-se a maior variação de temperatura.
f) Calcule o valor de

10.6.2 – determinação de
a) Seca-se um pouco de sulfato anidro em estufa e leva-se a temperatura ambienta num dessecador.
b) repetir o procedimento de b a e do item 10.6.1
c) calcule

10.7 – Bibliografia

RANGEL, R.N., Práticas de Físico-Química, 3a. ed., Edgard Blucher, 2006

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FOLHA DE REGISTROS EXPERIMENTAIS


TÍTULO DA PRÁTICA: DETERMINAÇÃO DE ENTALPIA DE TRANSIÇÃO
PROFESSOR: DATA:
CURSO: TURMA:
INTEGRANTES DO GRUPO:

OBJETIVO:

Coleta de dados experimentais


Tabela 11: Dados experimentais para o cálculo da constante do calorímetro

0
Temperatura da Temperatura da Temperatura da DT da água fria ( C) DT da água quente
0 0 0 0
água fria ( C) água quente ( C) mistura ( C) ( C)

Cálculo da constante do calorímetro

Cálculo de DHh

Tabela 12: Dados experimentais para o cálculo de DHh


0
Massa de Temperatura da Temperatura da DT ( C)
0 0
CuSO4.5H20 (g) água fria ( C) mistura ( C)

Calculo de DHh

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Cálculo de DHa

Tabela 12: Dados experimentais para o cálculo de DHa


0
Massa de Temperatura da Temperatura da DT ( C)
0 0
CuSO4.5H20 (g) água fria ( C) mistura ( C)

Calculo de DHá

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