Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
1- CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
V = R.I (1)
Exemplo: Uma potência de 500 W significa que foi realizado um trabalho de 500
joules em 1 segundo
Unidades elétricas:
Em eletricidade (assim como em eletrônica) costuma-se empregar unidades
multiplicativas para os componentes e outras grandezas como, por exemplo, freqüência.
Assim.
Pico (p) : 10-12; nano (n): 10-9; micro (µ): 10-6; mili (m): 10-3; kilo (K): 103
Mega (M) : 106; giga (G): 109 e terá:1012
Um resistor, por exemplo pode ter 1.000 Ω mas se diz que tem 1K Ω . Um
capacitor pode ter 3x10-6F, mas se diz que tem 3µF. Um pendrive pode ter 2x109 bytes, mas
se diz que tem 2G Bytes. A freqüência da rádio tabajara é de 105.500.000 Hz (sinal da
portadora), mas se diz que a freqüência desta rádio é de 105.5 MHz
1
Lei das malhas.
Num circuito série, onde uma fonte de tensão contínua VDC (DC : direct current)
é aplicada 2 ou mais resistores (R1, R2, ..e .RN), nos terminais dos quais são desenvolvidas
as voltagem V1, V2, ...e VN. Pela Lei de Kirchhoff das malhas, tem-se:
IT = I1 + I2 + ...IN (4)
1
T= (5)
f
Para se gerar uma voltagem (corrente) alternada, faz-se girar uma espira enrolada
num rotor a uma velocidade angular constante ω entre dois pólos magnéticos norte e sul,
conforme figura abaixo
3
Seja φ fluxo magnético que a quantidade de linhas magnéticas geradas.
O fluxo que atravessa a espira com N voltas em um determinada tempo t é
proporcional ao ângulo que esta espira faz com um eixo imaginário perpendicular às linhas
de campo. Assim,
φ (t) = φ m.cos(ω.t)
dφ( t )
v(t) = − N = N φ m.ω.sen(ω.t) ⇒ v(t) = Vm. sen(ω.t) ∴ Vm = N φ m.ω
dt
História
T = 1/60 = 0,0166s
O produto da freqüência em radianos pelo período é igual a 2π, ou 3600, ou seja
ω.T = 2π. Portanto, um sinal senoidal de voltagem com ω de frequência angular pode ser
escrito da seguinte forma:
onde Vm é o valor máximo atingido pela função no período, ou seja, a função varia
no período de –Vm a +Vm.
4
Exemplo 2:
Exemplo 3:
Solução:
A função sen(x) assume valor zero quando x = 0. Assim, i(t) = 0 se ω.t + 90o=0, ou
seja, ω.t = -90o. Portanto com φ = -900 a voltagem se adianta em 900, conforme está
mostrado na figura abaixo.
Observando-se a forma de onda acima, nota-se que se comporta como uma função
cossenoidal. Assim, uma propriedade trigonométrica bastante útil é:
Por outro lado, i(t) = 10.sen(ω.t – 900) = 0 se ω.t = + 900 , isto é o sinal se atrasa
900 em relação à origem conforme Fig. 6 .
5
Exercício proposto:
Esboçar f(x) = -sen(x) e mostrar que –sen(x) = +sen(x +/- 1800)
Exemplo 4 .
Escrever as seguintes funções em forma de seno positivo.
a) v1(t) = -10.sen(ω.t + 1000) (b) v2(t) = -10.sen(ω.t + 2200)
(c) v3(t) = 5.cos(ω.t + 100) (d) v4(t) = -10.cos(ω.t + 2000)
Duas formas de onda senoidais que tem a mesma frequencia, mas passam pelo
zero em diferentes tempos são ditas fora de fase. Assim, seja v1(t) e v2(t) dois sinais de
tensão que tem as seguintes expressões matemáticas associadas:
Vê-se pelo esboço abaixo das funções acima que existe um defasamento de φ =
φ2 -φ1 , ou seja, que v1(t) está adiantada em relação v2(t) e que, por outro lado, v2(t) está
atrasada em relação v2(t).
A situação acima ocorre com frequencia nas chamadas cargas reativas, isto é
cargas que tem características indutivas ou capacitivas, onde a corrente se atrasa em relação
à voltagem aplicada no primeiro caso e se adianta no segundo. Estuda-se isso mais adiante.
6
Fig. 7 – Dois sinais defasados por um ângulo φ
Exemplo 5:
Esboçar nos mesmos eixos de coordenadas as seguintes voltagens:
a) v1(t) = 10.sen(ω.t + 10o)
v2(t) = 10.sen(ω.t - 20o)
4- VALOR MÉDIO
7
No caso do sinal senoidal (rede elétrica), v(t) = Vm.sen(ω.t). Assim,
1 T V
V= ∫ Vm .sen(ω.t ).dt = m [− cos(ω.T) + cos(0 o )]
T 0 ω.T (11.a)
Vm o
= [− cos(2.π) + cos(0 )] = 0
2.π
Assim sendo, o valor médio de um sinal senoidal é zero. Isto quer dizer que
quando se vai medir um sinal senoidal com um voltímetro (ou amperímetro) DC
(voltagem/corrente contínua) ele vai indicar valor zero, mesmo que os valores de voltagem
(ou corrente) alternada que ele tenta medir sejam maiores que zero. Exemplo: ao se tentar
medir a voltagem de uma tomada de uma rede elétrica qualquer com um voltímetro DC ou
um multímetro nesta faixa de medição, se verá que ele indicará valor zero mesmo que logo
após você ligue qualquer aparelho elétrico nela e ele funcione normalmente!
Por outro lado, ao se introduzir entre o sinal alternado e a carga um elemento
eletrônico chamado diodo que retifica o sinal, ou seja, oferece uma muito baixa resistência
à passagem de corrente em um sentido (do anodo para o catodo) e uma muito alta
resistência no sentido inverso, o resultado fica como mostrado na figura abaixo:
D1 = diodo semicondutor
Desta forma, é até intuitivo concluir que surgirá um nível médio na saída maior
que zero, visto que a parte negativa da senoide que anulava a parte positiva não está mais
presente. Mas que valor é este? Vamos recorrer de novo à integral da equação (11), só que
estabelecendo como limite de integração 0 → T/2 (π):
T
1 2
π
1 2.Vm. Vm.
V = ∫ Vm. sen(ωt ).dt = ∫ Vm. sen(θ).dθ = = (12)
T 2π 2π π
0 0
8
Também pode-se com auxílio de um ponte diodos (quatro diodos ligados
convenientemente) retificar o sinal senoidal completamente, conforme figura baixo:
Visto de outra forma, o que obtemos é o módulo da função, isto é, v(t) =
⏐Vm.sen(ωt)⏐. Valendo-se novamente da Equação 11, e tomando novamente o intervalo de
integração 0 → T/2 (π), mas agora integrando também no mesmo intervalo, tem-se:
T
1 2
π
1 2.Vm.
V= ∫ Vm. sen(ωt ).dt = ∫ Vm. sen(θ).dθ = (13)
T π π
2 0 0
Tanto a retificação de meia onda como de onda completa são feitas internamente
em voltímetros e amperímetros alternados para leitura apropriada de valores alternados de
voltagem e de corrente. O de meia onda, em medidores eletrodinâmicos e o de onda
completa em medidores ditos eletrônicos, notadamente os digitais. Nos eletrônicos esta
retificação se dá também com diodos, mas conta com o auxílio de circuitos com
amplificadores especiais que minimizam em muito a não-linearidade dos diodos, o que não
acontece com os eletrodinâmicos. Portanto, para valores muito baixos de voltagem ou
corrente alternadas o voltímetro digital é mais preciso.
5- VALOR EFICAZ
9
Fig. 12 – Tomada de N amostras de um sinal qualquer para calculo do
valor eficaz (RMS
1 N Vi2
P= ∑ (14)
N i =0 R
Porém, se o sinal for contínuo e o numero de amostras N for muito grande
( N → ∞ ) a expressão da potência média se torna uma integral:
1 T v( t ) 2
P= dt (15)
T ∫o R
2
1 T v( t ) 2 VRMS 1 T
∫ dt = ⇒ VRMS = v( t ) 2 dt (16)
T o R R T ∫o
Assim, o valor acima é chamado valor eficaz ou valor RMS, onde R é Root (raiz),
M é mean (média) e S é square (quadrado). Em outras palavras, VRMS quer dizer mais ou
menos a raiz quadrada da média infinitesimal do quadrado da voltagem ou corrente que
varia continuamente com o tempo.
Se o sinal é o do tipo senoidal, tem-se:
T
1 2 2
π
2 1 .Vm.
VRMS = ∫ Vm . sen (ωt ).dt = ∫ Vm 2 . sen 2 (θ).dθ = (17)
T π 2
2 0 0
10
1 − cos(2θ)
considerando que sen 2 (θ) =
2
É interessante notar que no caso do sinal senoidal retificado em meia onda o valor
RMS é determinado por:
T
1 2
π
1 .Vm.
VRMS = ∫ Vm 2 . sen 2 (ωt ).dt = ∫ Vm 2 . sen 2 (θ).dθ = (18)
T 0 2π 0 2
Exemplo 6:
Para se visualizar um sinal alternado tem-se que usar um osciloscópio, que, na sua
forma analógica, consta, basicamente de um tubo de raios catódicos e circuitos eletrônicos
de processamento. Possui sempre dois canais, o que permite se analisar dois sinais ao
mesmo tempo.
11
Foto de um osciloscópio analógico comercial
Exemplo 7
Quanto custa deixar uma lâmpada de 20W (energia) ligada durante 5 horas por dia
durante 30 dias, supondo-se que o kWh (potência) custa aproximadamente R$ 0,55 em
media?
Solução:
20
20W = KW = 0,020KW ; Numero de horas = 5x30 = 150 horas
1000
O sinal alternado pode ser composto pela soma de uma componente constante mais
termos senoidais e cossenoidais:
12
Exemplo 8:
Determinar o valor RMS de v(t) = 10 + 10. sen(ω.t).
Solução:
10 2
VRMS = 10 2 + = 12,24V
2
7 -FATOR DE FORMA
Um voltímetro ou amperímetro alternados respondem pelo valor médio e são
calibrados em termos de valor RMS. Para isso, o valor médio detectado por eles é
multiplicado pelo Fator de Forma.
VRMS
Fator de Forma = (20)
Vmedio
VRMS Vm / 2 π
Fator de forma = = = = 2,22 (21)
Vmedio Vm / π 2
VRMS Vm / 2 π
= = = 1,11 (22)
Vmedio 2.Vm / π 2 2
Exemplo 9:
Solução:
Observe que o multímetro tem duas faixas de medida para voltagem: uma para DC
e outra para AC.
Na faixa ACV o voltímetro faz uma retificação de meia onda e responde pelo
valor dela.
O valor médio da voltagem acima é:
311
Vmédio = = 99,045 V
π
A escala é marcada aplicando-se a ela o fator de forma (2,22):
13
VRMS = 2,22x99,045 = 219,88 V ≅ 220 V
Exemplo 10:
Solução:
Na faixa ACV o voltímetro faz uma retificação de onda completa e responde pelo
valor dela.
O valor médio da voltagem acima é:
2 x 311
Vmédio = = 197,99 V
π
A escala é marcada aplicando-se a ela o fator de forma (1,11):
Exemplo 11:
Solução:
T
1 2
VRMS = ∫ Vm 2 ..dt = Vm = 10V
T 0
2
Como o voltímetro analógico mede?
Antes ele faz uma retificação de meia-onda conforme a Fig. 13-b. O valor médio
é:
Vm
Vmédio = = 5V
2
A escala é marcada aplicando-se a ela o fator de forma (1,11):
14
Fig. 13 –Fotos de um multímetro digital e analógico e digital comerciais.
Foto de um resistor
v( t ) V .sen (ω.t + θ) V
i(t) = = m = Im.sen(ω.t + θ), onde Im = m
R R R
15
8-2 – CIRCUITO CAPACITIVO PURO
dv ( t ) Vm
i(t) = C. = ωC.Vm.cos(ω.t) = sen(ω.t + 90o)
dt 1
ω.C
Vm V
i(t) = Im.sen(ω.t +90o) onde Im = = m
1 XC
ω.C
1
XC = é a reatância capacitiva do capacitor de capacitância C.
ω.C
A unidade de XC é a mesma da resistência, ou seja, ohm.
Também,
Exemplo 12:
Capacitores em série:
16
1 1 1 1
= + + ........
C T C1 C 2 CN
Também,
1 1 1 1
= + + ........
ω.C T ω.C1 ω.C 2 ω.C N
Capacitores em paralelo
CT = C1 + C2 + ... CN
Também,
No que se conclui:
1 1 1 1
= + + ...... +
X CT X C1 X C2 X CN
Exemplo 13:
VRMS 311 / 2
I = = = 0,1 A = 100mA
XT 2210,93
17
A voltagem eficaz no primeiro capacitor é dada por
Exercício proposto.
Reposta: 0,42 A
Não existe circuito indutivo puro, pois sempre tem uma resistência associada à ele.
Um indutor é construído enrolando-se um fio de cobre esmaltado num núcleo de ar ou de
material magnetizável..Mas quando se pode desprezar esta resistência, diz-se que o indutor
é ideal.
18
Quando um indutor está submetido a um sinal senoidal, como é o nosso caso,
podemos considerá-lo ideal quando ωL >>R, onde ω é a freqüência em radianos/seg do
sinal, L é o valor da indutância e R é valor da resistência associada. Uma das formas de se
conseguir isso é enrolar a espira do indutor com um fio de cobre de grande seção com
grande número de voltas sobre um núcleo ferromagnético.
A relação entre corrente e voltagem num indutor é dada por:
di ( t )
v( t ) = L
dt
Admitindo-se que este indutor é excitado por uma corrente senoidal e aplicando-
se na expressão acima tem-se:
d
v( t ) = L [I m .sen(ω.t )] = ωLI m . cos(ω.t ) = ωLI m .sen(ω.t + 90 o )
dt
v(t ). = Vm sen(ω.t + 90 o ) , (26)
Exemplo 14 :
Solução:
19
Vm V 10
Im = = m = = 1 A (valor máximo da corrente)
XL ω.L 1000.10 x10 − 3
O valor eficaz é
I 1
I= m = = 0,71
2 2
Valor indutivo.
Toroide Solenoide
Indutâncias em série.
Se, por outro lado, N indutâncias estão em paralelo a reatância indutiva total é
dada por:
1 1 1 1 1 1 1 1
= + + ...... + já que = + + ........
X LT X L1 X L 2 X LN L T L1 L 2 LN
Exemplo 15
Circuito RL
Vamos supor que circula pelo circuito uma corrente do tipo i(t) = Im.sen(ω.t)
Pela lei das malhas:
di ( t )
v( t ) = v R ( t ) + v L ( t ) = R.i( t ) + L = RI m .sen(ωt ) + ωL.I m . cos(ωt ) (27)
dt
Vm.cos(φ).=Vm.sen(φ+90o)= R.Im
21
Vm.sen(φ).= ωLIm
22
9-2 - Circuito RC série
As cargas capacitivas não são tão comuns de se encontrar numa instalação elétrica
como as cargas indutivas, mas elas podem estar presentes. Exemplos são os chamados
motores síncronos usados industrialmente ou quando se sobre compensa o de fator de
potência da instalação como veremos em capítulo posterior, colocando-se capacitância em
excesso.
Seja como for, é importante a abordagem de cargas capacitivas.
1 1
v(t) = vR(t) + vc(t) = R.i( t ) + ∫ i( t ).dt = R.I m .sen(ω.t ) + ∫ I m .sen(ω.t ).dt
C C
1
= R.I m .sen(ωt ) − I m cos(ωt ) (34)
ω.C
Vm.cos(φ).=Vm.sen(φ+90o)= R.Im
1
Vm.sen(φ).= -
ω.C
23
Também, por outro lado, dividindo-se membro a membro a equação acima, tem-
se:
1 1
tg(φ) = − ⇒ φ = − tg −1 (36)
ωRC ωRC
Pelo exposto acima, vê-se que a voltagem está atrasada em relação à corrente
(sinal positivo) de um ângulo φ e tem duas componentes ortogonais entre si: VL =
1 1
Vm.cos(φ) = R.Im e Vm.sen(φ) = .Im, sendo que = XC é a reatância capacitiva.
ω.C ω.C
Reatância capacita é uma representação matemática à reação que o capacitor faz à
corrente.
Considerando-se 0 o ângulo da corrente de entrada, pode-se escrever:
Resumo:
A lei do ohm diz que V = R.I. Assim sendo, para voltagens e correntes eficazes.
Exemplo 16:
Solução:
Se a amplitude de v(t) é Vm = 311V, de acordo com a Eq. 31, tem-se para o valor
eficaz da corrente:
24
311 / 2
I = = 0,457A
2 2
300 + (377.1)
⎛ 377.1 ⎞
φ = tg −1 ⎜ ⎟ ≅ 51,5
0
⎝ 300 ⎠
o o
i(t) = 2 0,457.sen(377.t – 51,5 ) = 0,656. sen(377.t – 51,5 )
Circuito RLC
25
1 di ( t )
v(t) = R.i(t) + ∫ i( t ).dt + L.
C dt
d 2 i( t ) di ( t ) i( t ) dv ( t )
L +R + =
dt dt C dt
Resolvendo tem-se:
Vm
i(t) = .sen((ωt- φ )
R 2 + (1 / ωC − ω.L) 2
ω.L − 1 / ω.C
& φ = tg-1 R
Identificamos três situações nas expressões acima
1
fo =
2π. L.C
Exemplo 17:
Solução:
26
Note que soma da tensões (eficazes) é maior que a tensão de entrada (220V). Mas,
por outro lado , tem-se:
FASORES
v ( t ) V jφ
= e (36)
i( t ) I
e jx = cos x + j sen x
Z = Z . e jφ = Z .cos φ + j. Z .senφ
27
Z= R 2 + (ωL) 2 (39)
Assim,
XL
φ = + tg-1 (41.b)
R
V = VR + jVL (42)
jXL j VL
Z Ve
R VR
Fig 18 – Representações vetorias da impedância e das voltagens num circui-
RL série.
1
Z= R−j (43.a)
ωC
28
1
φ = + tg-1 (44.b)
XCR
O módulo da impedância é dado por:
Z = R 2 + (1 / ω.C) (45)
A Eq. 42 também mostra que a tensão de entrada tem duas componentes: uma fase
e outra em quadratura (90o). Assim, também podemos escrever a tensão de entrada na
forma complexa:
V = VR – jVC (46)
R VR
-jXC Z
-jVC
Desta forma pode-se estender a Lei de Ohm do domínio dos números reais para o
domínio dos números complexos para que se possa analisar circuitos reativos alimentados
por voltagem alternada. Exemplo: um instalação elétrica predial ou industrial. Assim,
V
I= (47)
Z
As expressões (44) estão escritas sob a forma polar, isto é, em termos de módulo e
ângulo. Porém, pode-se escrever também em forma retangular.
α
I
θ
29
V = A + jB, onde A = V .. cos(α) e B = V ..sen(α) (50-a)
V = A 2 + B 2 : Pitágoras. (50-b)
Resumo:
Exercício proposto:
Representar fasorialmente os seguintes sinais:
a) v(t) = 100.sen(200t + 300); (b) i(t) = 14,1.sen(ωt – 450)
Exemplo 18:
Solução:
377
V= ∠0 o = 220∠0o
2
220∠0 0
I= o
= 0,46∠ − 51,8 o
481,8∠51,8
O que leva à solução no domínio no tempo na forma:
30
i(t) = 0,46x 2 sen (377.t – 51,8o) = 0,65 sen (377.t – 51,8o)
Exemplo 19:
Duas tensões v1(t) = 100. sen (200t + 80o) e v2(t) = 141 sen (200t + 50o) a um
circuito RL conforme o esquema abaixo, com R = 270Ω e L = 1H.. Determinar a corrente
fasorial I que circula pelo circuito.
Solução:
31
V1 + V2
.
V1
V2
V1 + V2 165,78∠62,37 0
I = = = 0,49∠25,85 0
Z 0
336∠36,52
Exemplo 20:
Solução:
150 3
V= ∠45 o = 106,1∠45o I = ∠ − 15 o = 2,12∠-15o
2 2
V 106,1∠45 o
Z= = = 50∠600 = 25 + j.43,3
I 2,12∠ − 15 o
43,3
ω.L = 43,3 ⇒ L = = 8,66 x10 −3 = 8,66 mH
5000
32
Exercícios:
33