Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
Correo de Los Niños #17 (30.07.1913)
Correo de Los Niños #17 (30.07.1913)
PACHIN
Ricardo v a al Parqne con s a mamá y s u s a m i g o s . Antes de entrar
le compran nn panecillo para qae lo eche & los a n i m a l e s . Lo cual
divirtió grandemente al chico, que s e paraba delante de todas l a s
jaulas.
—(Como les g u s t a el panl—decía sorprendido el nifio.
—También t e g u s t a k ti,—le dijo su madre.
—Pero prefiero los dulces.
—Toma, ahí tienes otro panecillo para el elefante.
Ricardo se hizo oon el p a n e c i l l o y con su madre l l e g ó ante la gran
janla del paquidermo. £1 chiquillo, lleno de asombro, c o n t e m p l a el
elefante, y al fin le dice á sn madre:
—Pero ¿por dónde come este animal, si t i e n e dos colas?
L a madre y los a m i g n i t o s se echaron & reir, diciéndole a n o de ellos:
—No es cola, lo de delante, es trompa. P i j a t e y comprenderás,
Ricardo se fijó, peto no comprendió nada, saliendo del Parque con
la impresión de qne habia visto nn animal m u y raro.
C O L A . F » A R A E L , C U E R O
U n explorador moderno estilo se decide & crn- Cuando un inoportuno pedrusco le intercepta A ú n no r e p u e s t o del batacazo, se v e g r a t a -
aar el Sahara en motocicleta. el camino, d e j i n d o l e una do las ruedas completa m e n t e sorprendido por u n perfecto tipo de U
mente inservible. raza felina.
fí^'^^n'J'ÍZ'^i T*^* f explorador mirando á l a .. y tan dominado, q a e l l e v ó á cabo actos de l a Y a p r o v e c h a n d o s u humildad, c o n t i n u ó su Via-
miíída ^* "'•K'»*»'"'* de sn m á s c o m p l e t a sumisión. j e en m o t o l e o n c i o l e t a . c o n ^ n u o su via^
LOS AMIGOS DE MANOLd
Eran los pájaros que anidaban en los aleros de la casa, los que
durante el dia revoloteaban por la espesura de los árboles de la
granja dejando oir sus regalados cantos y armoniosos píos, los que
al llegar la noche, antes de recogerse, batían sus alas como dando
un ¡adiós! al querido niño, porque Manolo era bueno, muy bueno,
con las avecillas; no bajaba al jardín sin sembrar de migas de pan
el sitio preferido por los pájaros, sin desparramar un puñado de
alpiste, sin dejarles una vasijita llena de cristalina agua.
Una noche que el sol se había ocultado ya en su ocaso y todos
los pájaros se hallaban reunidos en las ramas de una gran encina,
llegó presuroso y batiendo sus alas con viva nerviosidad un mirlo,
que jadeante gorjeó:
'<—¡Alerta, pájaros amigos, que un gran peligro amenaza á
nuestro bienhechor!»
Un extremecimiento de alas agitó el árbol y el mirlo continuó:
«—Estaba descansando en
una rama del gran nogal, cuan-
do dos hombres de mala cata-
dura se sentaron á su pie: al
poco rato oí que el más viejo
decía al otro:» «—Entendido, no
»hay que perder la ocasión, el
»chico está solo con la criada,
»pues sus padres han ido á Má-
»laga y hasta mañana no volve-
»rán. A las dos penetras en la
»casa, te apoderas de cuanto
»puedas y si el chico chista, lo
«despachas de una cuchillada.»
«—Es preciso salvar á Mano-
lo,»—piaron á un tiempo todos
los pájaros.
«—Es nuestro deber,—afirmó
- C o m o tú eroi tan pant nai c i a n d o se el mirlo.—Secuidme v obedeced
d * un b a u q u e t e , al v e r q u e p a s a b a n d i e z °' o o g u . u J
m i n u t o s d e la b o r a c o n v e n i d a b e d l c b o . . . mis Órdenes.»
- M i a m i g o Oorronez ha muerto. ComO Una Uube silenciosa
— T a lo v e s q n e n o y t e n g o un h a m b r e , , ,.
atroz. revolotearon los pájaros siguien-
d o al m i r l o q u e h i z o alto en un
e u c a l i p t o j u n t o á la c a s a ; alli
e s p e r a r o n la l l e g a d a d e l o s m a l -
h e c h o r e s , q u e á la h o r a c o n v e -
nida se presentaron escalando
u n o de e l l o s el m u r o del j a r d í n .
A p e n a s h u b o e c h a d o pie á tierra
l a n z ó el m i r l o a g u d o y p r o l o n -
g a d o s i l b i d o ; el i n t r u s o , c r e y e n -
do q u e e r a u n a v i s o del q u e
h a b í a q u e d a d o fuera, o c u l t ó s e
bajo el e u c a l i p t o . En aquel m o -
mento una masa compacta y
extraña se desprendió de las
r a m a s del árbol, y s i n q u e lo-
g r a r a d a r s e c u e n t a de lo q u e le
o c u r r í a , v i ó s e e n v u e l t o por m i -
l l a r e s de pájaros q u e á p i c o t a z o s
—Dile á U cocinera que tenga cuidado
le d e s t r o z a r o n el rostro, h i r i é n - q u e no s e p e g u e n l a s p a t a t a s .
d o l e c o n tenaz ferocidad; el c r i - — D i , m a m i l , ¿ y c u a u d o s e p e g a n se h a -
cen m u c h o daño?
minal c a y ó e x a m i n e , y el s i l e n -
c i o s e h i z o por d o q u i e r . C u a n d o el s i g u i e n t e dia bajó M a n o l o al
j a r d í n p a r a r e n o v a r l a s m i g a s p a r a s u s a l a d o s a m i g o s , v i o á un
h o m b r e m u e r t o debajo de u n árbol, con el rostro d e s f i g u r a d o , e n
t a n t o l o s pájaros le s a l u d a b a n c o n s u s c a n t o s m á s a l e g r e s y a r m o -
niosos.
Calinez e s un m o d e l o de h o n - l o s tres p e r r o s c h i c o s ai a m o .
r a d e z y de e s t u p i d e z , e n c l a s e — ¿ H a s e c h a d o la carta?—le
de c r i a d o . S u a m o le h a d a d o pregunta éste.
u n a carta y q u i n c e c é n t i m o s —Sí, señor.
para q u e c o m p r e el c o r r e s p o n - — E n t o n c e s icómo m e d e v u e l -
d i e n t e s e l l o . Al c a b o de u n v e s el dinero?
rato, v u e l v e el m o z o , m á s a l e - —¡Toma! Porque anduve l i s -
gre que unas pascuas y entrega t o . . . ¡y l a e c h é s i n q u e m e vieranl
PELÍCULAS PÍNTORESCASI
PICATANTROF
VII
Á v i d o de c o r r e r í a s t r a s l a d ó s e al c o n d a d o de Cidrón, h o s p e d á n d o s e
e n el hotel de l a P a z , donde a l g u n o s c h i c u e l o s le t o m a r o n por blanco
de BUS b u r l a s y s u s j u e g o s ; sobre t o d o
en l a m e s a , donde P i c a t a n t r o f demos-
traba u n apetito r a y a n o á l a v o r a c i d a d .
U n a n o c h e , d e s p u é s de e n g u l l i r tres
t a j a d a s de c a r n e r o , un p i c h ó n , medio
conejo y g r a n c a n t i d a d de pescado, con
la cabeza p e s a d a y el e s t ó m a g o r e p l e t o ,
fuese 6, a c o s t a r a c o s á n d o l e al p u n t o te-
rribles p e s a d i l l a s . L o p r i m e r o que des-
cubrió e n t r e la p e n u m b r a de s u a l c o b a ,
fué un diablo rojo de d i m e n s i o n e s g i g a n -
t e s c a s qne bailaba g r o t e s c a m e n t e a n t e
él. Quiso e n c e n d e r l a bujía, pero vio qne los fósforos no querían arder.
<—¿Estaré soñando?»—se dijo. P e r o al p u n t o vio u n a g u i l u c h o r e v o -
l o t e a n d o por el t e c h o , en
t a n t o que u n l e ó n se pasea-
b a t r a n q u i l a m e n t e por el
cuarto.
Picatantrof s i n t i ó nn
m i e d o horrible, y para l e r
añadirse que n o d o r m í a pro-
pinóse algunos pellizcos tan
p e r s u a s i v o s , q u e quedó s u
c u e r p o l l e n o d^ a r a ñ a z o s y
c a r d e n a l e s ; pero l a v i s i ó n d e s a p a r e c i ó . A l o t r o día, el i l u s t r e a v e n t u -
r e r o , refirió á la dueña del h o t e l c u a n t o l e habia o c u r r i d o .
—Señor de P i c a t a n t r o f , — l e dijo l a a n c i a n a , —
u s t e d come d e m a s i a d o por l a noche y c n a n t o l e
ocurre, es resultado de s u s d i g e s c i o n e s p e n o s a s .
La siguiente noche vuelve á ver Picatantrof
seres e x t r a ñ o s bailando en s u cuarto. D e s p a v o r i d o
g r i t a pidiendo socorro; t o d o s corren en sn a u x i l i o ,
pero no a c i e r t a n á v e r , c o n v i n i e n d o en que s n s
a l u c i n a c i o n e s s o n debidas á lo p e n o s o de s u diges-
t i ó n . £ 1 otro dia f n e s e á n n a t i e n d a á comprar u n r e v o l v e r c o n los
c o r r e s p o n d i e n t e s c a r t u c h o s . L o s chicos l e s i g n i e r o n y 4 s n v e z oom- ^
praron nn enano de goma, de cabeaa enorme, cuerpo m i n ú s c u l o y
aplanada naris. Colocaron el m o n i g o t e deshinchado en el cuarto de
Picatactrcf, pasacdo el cordón por un p e q u e -
ño agujero que practicaron en la puerta. A la
hora acostumbrada acosiófe el hombre, y los
• hicos hincharon el s n p u e í t o enano. Al verlo
Picatantrof no vaciló, echó mano del revolver
y disparó contra el aparecido. El muñeco al
explotar hizo nn rnido semejante á una qneja.
—(Estoy perdido! — pensó Picatantrof.—
¡Acabo de matar & nn hombre!
Los hnéspedes del hotel corrieron al cuarto de donde habia partido
la detonación, conviniendo todos en que se las hablan
con un loco de atar. L l a m a d o el doctor para qne exa-
minara al autor de l a alarma, le dijo: «—Señor Pica-
tantrof, no le convienen & nsted estos aires; cuanto
antes le conviene partir.» Picatantrof, que no era indi-
ferente & l a conservación de sn salad, siguió el consejo
facultativo alejándose de a q a e l l o s lugares, donde las
v i s i o n e s nocturnas no le dejaron en paz.
— A h o r a q u e n u e s t r o h i j o e s t á al c o l e g i o d e b o de h a c e r t e
una o b s e r r a c l ó m que no le llames estúpido, q n e d e s p u é s
l e q u e d a r á c o m o á m i , q n e t o d o s m e l l a m a n lo m i s m o .
rado.
3.° Un magnifico J E R O G L I F I C O , vor Peña'ver
juguete, á eligir.
-—1
Más de 600 pre-
mios en cuentos y u
noventas infantiles.
\\ ^
_ LTÍ.
—jCalor, calor e s lo
q n e s e necesita en l a s
empresas!—le g r i t a b a
1
1 1
don Rom&n & n n z a -
patero qne se qnejaba
de n o poder vivir, qnien amarga- lo permita el agobio de original recibido,
c n a n d o t e toque al t u r n o — A . V e n t n i a ,
mente exclamó; a c e p t a m o s tn colaboración, c o m o b o y -
scout en la nota sportiva, q u e publicare-
—¡Sefior, y a no es posible m á s m o s s e m a n a l m e n t e d e s d e 1.» d e s e p t i e m -
calor! Trabajo frente por frente b r e ; l a m i s c e l á n e a , s e p u b l i c a r á . — r . Gar-
cía, recibe nuestra iclioltaclón por l a
de n n horno y s o y hijo de Cien- pulcritud de tus lindos trabajos.—J Bne-
quets, el chiste ilnstrado se p u b l i c a r á . -
faegos. J. S i m e ó n , l o s dibujos c o n tinta china.
E s mi todo un acertijo
SOLUélÓNá lotpatatiempoe del
que s e explica con palabras,
número anterior
pero aunque tiene primas
no h a y hermanas ni madrastras. Jeroglifico.—Sin ton ni son.
Segunda tercia del todo C/iarada. —Tortuoso.
es u n a serie ó bandada, Jeroglifico ilustrado . — E n t u m e -
y el todo lector amigo cido. _
está en esta charada.
Para la corresponiiencia al directoi de
A. MBNÍINDBZ Corree de los Niños, tpartado, 6 8
R e d a c c i ó n y A d m i n i s t r a c i ó n : Oalle d e l a s C o r t e s , 6 9 5 . — B a r c e l o n a .
L A B O R R I C A D E T A C O l V E S
Ría la bwriqwta dt Taooes, tan sosuftible I > D. Pelmaio qne ie bacía (oiqoiliti
i|ae se moitrak súmpre 1005 iraseibk. le ronpii de treí cotei lieit t«itill&8.