Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
s
que collrj'o ~i'este fuliielo.
Hesilei o 1 1 escrevel-os e niriis cririd:~rtn pitl~liçcil-(1s. Ditcis ra:õos, pori.iri.
ponderosissi11irrs pnra r i m I e r i i prir de pnrie essits liesi(oqües. Eiir
priniciro íoyrir, (lesr>jocu)isi~nurC tornlir ~ E I I I/~iibiicoo nieii 1111i)iildecoto, toin
'relaçüg 0 ddrs !jo~iios.vire não sei se.seriio 6rrilfiiios pc!ii coiii»lis.siio ,i ~ I I I . V. [;.c.'
digucr~etiie S : = O c i o 118 reqtiifir rr colonifi-e n recli/iurr,io '!as i,~,z-
I trtzes prrt1iui.s zi3t,s!z B i s f ~ . i ~ tno o , s z t i ~ i : :(li'~ sereni esclciidos os coiorios, illeyij[-
?nente ti'c//ris i ~ i ~ i i i i h ~ .
T,,ilor os deni!iis nssu~nl~ios.d e I ] ~ L L > IGu n e i e sn~>oficiril~iierit,: nie
occiipo, niLp/fiorlral~idos seriiu /ir:'ii co~ilitiissiio,n r]iiol~nria f<iilu ( i c o ~ n p e l e n ~ i ~
e ;/1tls:r,;~üo,yrie tnt !ttIni tflnld n i ~ n ~ ? c r ~ n i .
Seni onsi!io iír e.çl!t>cieul!,rri~~~r. . s ~ : ~ tr1ii~lr1.s
i estiilislicos. niio podiu eu, i112i.o
particrilar, t/c.roicoiter. criinri I ? , i i dcis cocisi&i-n~.~,,s 7uc aprcseriio.
Rrler.ti.ii~.*.pois. I'.L'.c>. ri t~ts!~,~r:icncia ,/o nieu p!111rctrri/ni//io.
fico ~ctiiioti r.:>ii:d;iclei/r> i ~ ~ i ! ~ v i i iiel ri.~ n s ~ ~ ~riporitnnie~iios eiis sirvcci~ipor
motio nlgiini clc s!ii~s:~itoaos lrof;xii!l::s dli ~ ~ O ~ ~ I I I I ~ S S ~ I O .
S1.i qti" ,pouco c ~ i l ~ te~di~. ~ i i i i conli,.~:~ is ( L rttiiihu <ihsoliiin/trila de cotnpetcii-
cici 11ura nie o~.cti[i~Ir 1 i i 1 1 f.~)!iip/,,.i::~s
flSSii))ijilti.<.Mtis, d e s ~ hq)ic se lrtifa ( [ L > e~jlil-
ti, opirii~es,(iiiiila, ,L;j i~iliis, ~ ~ ~ c i ~ n t r l pdlle i d ~ i sniiscer
, a 1112,tlq~oistle disci<lid<is.
iper~iirtio.~ : o t i ~ ~ : . ~ ~ l i r i ~ c0111i r i ~ io~ ~!'oro ~ .)!oticira pflu cicc~rtadissirn,ies-
- i : ~ ~tiri
collit~ yiia de 1.. /!L.' o ~;~:!~c2t!io (12 Scia d!l;~q(~slaffe, p ~ i r r/~irside~lie
~ &i Cut~i.
oiissiio de I I ~ i iI i leria ~si110 tnellior coiijueLi 11 direc!,ür~L. tesolu-
pio de I ~ Oin~ji,>rt«ri(c«ssu':iil~:o,e o salcu-q!iarda dos interesses de iüu grotitle
niin~o-11tle ziaiiid<os.
S L ' ~, / I J ~ I I J ~tiititic~os~~s lcni sido 11s incesligo(-ües [r'il(is por V. h.'pnrn clie-
gar a resiiiiados pro/;~.rtuse sr~iisfriiurios. Sei gira1 o taclo, a r i n i I iii-
telli~jen~.iae ri circiiii,spet~~~io. nrr ilirrcçCo dos trnbiillios 7rrc !Iie [orrini cniiiutel-
tidos. Sci, firia!i~ienle. yiic., V. i%.', pelri cxcessirg rnurles~iae r l e . ~ ~ ~ r e h e ~ i i l ; i ~ i e r i ~ ~ ~
de or~iiilto.coni qiie procicrii olilcr esc!cirec;oicnios, ~iinrl~idiis tri:iis hiiinii~lcse
obsctrros iii/oi.intidorts, c ~ n ~ t t i s i o iasi niciis geroes sy»ipri:lii~is L' drrcltt~ ; I I C O I I -
tesincel ri gratidüo dos .Urtdeirciises, cnjas iiitzresses, t<o iii-i;d~.~i~~i~ic!ite //:c /oi.rir!i
erilregiies.
Funclial L L ds Fevereiro #!c 1888.
De V. Ex.' com 11 n i n x i n i ~coiisidcriiçíio e rezpeiio
Permittli V. Ex.' que llie dcdiyric. e ofireço os uporiii;tneritos e co,isirlcraç;?s
que collrj'o ~i'este fuliielo.
Hesilei o 1 1 escrevel-os e niriis cririd:~rtn pitl~liçcil-(1s. Ditcis ra:õos, pori.iri.
ponderosissi~~irrspnra r i m I e i prir de pnrie essits liesi(oqües. Eiir
priniciro íoyrir, (lesr>jocu)isi~nurC tornlir bcni /~iibiicoo nieii lilli~iilde coto, toin
'relaçüg 0 ddrs !jo~iios.vire não sei se.seriio 6rrilfiiios pc!ii coiii»lis.siio ,i ~ I I I . V. [;.c.'
digucr~etiie S : = O c i o 118 reqtiifir rr colonifi-e n recli/iurr,io '!as i,~,z-
I trtzes prrt1iui.s zi3t,s!z B i s f ~ . i ~ t110o , s z t i ~ i : :(li' ~ sereni esclciidos os coiorios, illeyij[-
?nente ti'c//ris i ~ i ~ i i i i h ~ .
T,,ilor os deni!iis nssu~nl~ios.d e I ] ~ L L > IGu n e i e sn~>oficiril~iierit,: nie
occiipo, niLp/fiorlral~idos seriiu /ir:'ii co~ilitiissiio,n r]iiol~nria f<iilu ( i c o ~ n p e l e n ~ i ~
e ;/1tls:r,;~üo,yrie tnt !ttIni tflnld n i ~ n ~ ? c r ~ n i .
Seni onsi!io iír e.çl!t>cieul!,rri~~~r. . s ~ : ~ tr1ii~lr1.s
i estiilislicos. niio podiu eu, i112i.o
particrilar, t/c.roicoiter. criinri I ? , i i dcis cocisi&i-n~.~,,s 7uc aprcseriio.
Rrler.ti.ii~.*.pois. I'.L'.c>. ri t~ts!~,~r:icncia ,/o nieu p!111rctrri/ni//io.
fico ~ctiiioti r.:>ii:d;iclei/r> i ~ ~ i ! ~ v i i iiel ri.~ n s ~ ~ ~riporitnine~iios eiis sirvcci~ipor
motio nlgiini clc s!ii~s:~itoaos lrof;xii!l::s dli ~ ~ O ~ ~ I I I I ~ S S ~ I O .
S1.i qti" ,pouco c ~ i l ~ te~di~. ~ i i i i conli,.~:~ is ( L rttiiihu <ihsoliiin/trila de cotnpetcii-
cici ]]uni nie o~.cti[i~Ir 1 i i 1 1 f.~)!iip/,,.i::~s
flSSii))i/ilti.<.Mtis, d e s ~ hq)ic se lrtifa ( [ L > e~jlil-
ti, opirii~es,(iiiiila, ,L;j i~iliis, ~ ~ ~ c i ~ n t r l pdlle i d ~ i sniiscer
, a 1112,tlq~oistle disci<lid<is.
iper~iirtio.~ : o t i ~ ~ : . ~ ~ l i r i ~ c0111i r i ~ io~ ~!'oro ~ .)!oticira pflu cicc~rtadissirn,ies-
- i : ~ ~tiri
collit~ yiia de 1.. /!L.' o ~;~:!~c2t!io (12 Scia d!l;~q(~slaffe, p ~ i r r/~irside~lie
~ &i Cut~i.
oiissiio de I I ~ i iI i leria ~si110 tnellior coiijueLi 11 direc!,ür~L. tesolu-
pio de I ~ Oin~ji,,rt«ri(c «ssu':iil~:o,e o salcu-q!iarda dos interesses de iüu grotitle
niin~o-11tle ziaiiid<os.
S L ' ~, / I J ~ I I J ~tiititic~os~~s lcni sido 11s incesligo(-ües [r'il(is por V. h.'pnrn clie-
gar a resiiiiados pro/;~.rtuse sr~iisfriiurios. Sei gira1 o taclo, a r i n i I iii-
telli~jen~.iae ri circiiii,spet~~~io. nrr ilirrcçCo dos trnbiillios 7rrc !Iie [orrini cniiiutel-
tidos. Sci, firici!i~ienle. yiic., V. i%.', pelri cxcessirg rnurles~iae r l e . ~ ~ ~ r e h e ~ i i l ; i ~ i e r i ~ ~ ~
de or~iiilto.coni qiie procicrii olilcr esc!cirec;oicnios, ~iinrl~idiis tri:iis hiiinii~lcse
obsctrros iii/oi.intidorts, c ~ n ~ t t i s i o iasi niciis geroes sy»ipri:lii~is L' drrcltt~ ; I I C O I I -
tesincel ri gratidüo dos .Urtdeirciises, cnjas iiitzresses, t<o iii-i;d~.~i~~i~ic!ite //:c /oi.rir!i
erilregiies.
Funclial L L ds Fevereiro #!c 1888.
De V. Ex.' com 11 n i n x i n i ~coiisidcriiçíio e rezpeiio
-4-
Angelo Ilernicnegildo dos Santos, membro da assoeiay;io commcrcial do
Funclial ;
Antonio Leite hlontciio, barliare1 cni direito, proprictario e e o n s e ~ a d o r
do registo predial na coiiiarca do Fuiirlial ;
Gas ar hlalliciro I'érpira I'cinoto, secretario geral do golerno civil do
dsitricto e: J1izeu, que serviri d e secretario.
O que por este ineio se communica aos nomcados.~~nraos devidos cKt,itos.
Paço, em 31 de dezeiiibro de 1887.=Emyydto lulio Naiarro.
-
E m conferencia. dos Er.""' Presidcnte do Consellio de Ministros, losi Lu-
riano de Cas~ro,hlinistro da Fazenda, Marianno C~rillo de &n.allio, I'arcs d o
' Reino D. Luiz da Camara Lenie, hgostirilio d'0rn;llas e Tasroricrllos, Tlioniaz
Kunes da Serra e hlouia c Pedro Maria Gonsslrcs de Freiias, I)cl~uhdosdr.
hlanoel Jos6 Vieira, tlr. Fidclio de Freitas Braiiro* eoiirgo Ftslii.i:irio 1050 Tri-
xrira, Luiz de hlello Bandeira Cocllio, e Stscrct:irio da roiiimis>àii do rstiido do
estado economico da hladrira, dr. Gaspar Jl:llliciro I1ercira I'cizoio, foi resolvi-
do o seguinte:
l."Dar ordem p:ira sc abrir a cscbcii-%(i 113s oI,r:is :1111::tivnilas pela Jiin-
L? consultiva C rrpar:i(i~rs d:is rsisicr~trs. :!~~riais;ic.cLrii-st3 cic ciiiclos das noras
estradas para unia iniinrtli:ita conslr;~cr<i~. I, tias 1i~~;iil:is:
S."F:izer riiçomii~riidas (Ir C;,:I:I:IS 11':1~.~1ir;tr c l : : i c ( ~ I l ~r1~5is!(~rites,
.~~ &in
de serem distril~nidosg r ; ~ i ~ ~ i t a i i i1(1~: , !i1i~~:i;ri(~iiIi~~r(~s:
~
3."-Suspeiidcr [ior ciiico ciniios ó iiiiliclslo dc toiicl;i;ji~rii~ i i iA!:ideira, pro-
posta ji aprescnt:iil:l i s c:iiii:ii.;is :
4."-Pdiir o Iia:;iiirt ir!o 1l:is ro:iii~lliiii~i~cs :!lr:~zntlxs. itni ~irestaçúes,
sem juro, no prazo d ~ riiii~ri
: :iriiicis;
5.'-PropOr a susl~cns%odo arti;o do cridigo rciiiinit~ici:rl{icerca do com-
inenio de cab~t:i~cni ;
6.O- Auciorisar as r:iiiiaras :i soliciiorciii. t3in iioi~~e dos contril~uintcsa
anniila~ãoo11 rcduciúo d;i c.o:iii.i111ii~2o pi.rilictl, em iodos os caw5, ainda quaii-
tlo os prcjiiizos sejam ~tiiiieiitciiidi\i~lii:ics;
7."-Conceder uni sulisidio para a policia, corii allcrarào c10 codigo ad-
iiiinistrr\tivo.
E' opinião geral tluc os actuiies tumiiltos na Madeira náo obedeceram a in-
tuitos iicm a sii~~rslües
?
politicas.
h i o o duvitlaiiios : iiias o que nso pijtlc asseverar-se k que para este movi-
~iirnto,nxo concorresse poilcrosam~nte,a falta de illustr:l@o e a má educaqiio
politicii (Ias popiiIa(.í,rs runes.
H3 longos aniios, que para angariar votos, se fuzeni aos eleitores as mais
insensatas promessas.
Eii;:in;itlos sempre, acabam por 11escrcr de tudo e de totlos.
D':iqni a m i vont:itle, a intr:insigrncia c a desconfiaiiq:i de que se acham
possiiiilos para coin OS qiie os goveriiani.
E:' obvio, pois, qiic. comquanio não ol)edecrsse tlirectanieiite a intuitos po-
liticos o rnoriiiieiito que acaba de ter logar n'este Districio, iiiilirectarnente ali
se prrritle, porqiic, da corriipqso e veniagn elritor;ies, nasceu a iiisubordinaç50
que iiifeliziiiente se nuici nas popiilaç6es ruraes menos illustratlas, insubordina-
@o, qiie se inaiufcsta priiii!ipaImenlr, quando justa ou injiistanieiite os povos se
veem ainca~:~dos de aiigiiiento de impostos.
Foi o caso qiie se dcii. B culpa seri tutla d'elles?
-
Posto isto, entraremos na apreciaçxo das outras causas, que no nosso c>ii-
tender, náo poiiro contribiiiram para a passada revolta? e seráo motivo de inter-
riiinaveis co~llictos,se se nso c h ~ g a ra conseguir dar-lhe proiiipto
. remedio.
.
E csie coniraclo ia1 qual se aclia csiabolecido, ainda aasim, varia dc coo.
ccllio para conceliio, dc frcguezia para fregueria.
No conccllio do Funclial, por exemplo, ha muitos proprictarios que tam-
bcin sáo colonos de predios allieios.
A estes n5o faz conta tle modo algum 3 colonin, porque tendo de fazer to-
das as dcsl~czasdc cultur;i por estnniius, o qiie custa sempre ciniocnla por ceii-
to tlo rcniliiiicnio bruii), ncniium lucro ou eurnpcnsaqZo tirani do capital eniprc-
-
galo naslicr\ib~iii>ri~is.
Tanil)ciii i' ciirto, tluc aonde menos Lrm cultivada se acha a propricciadc
ruiiicn tlc coloiii:~, é aqui n'cstc coneolliu do Fiiiictial.
0 s i.oluiios: na maior parte emprcgailos erii srr\.iços cstranlias ,i lavoura.n%o
fazem por suas pruprins iiiáos o arrianliu ela terra: snlie-lhcs caro, eniissinio este
tiabalho, pngo coiit salarios caros a outros tnbnlli:~dorc!s. do quc igualmeiitc rc-
sulta, faz~reiii~OIICO, com grave prcjuizo dos donos d;r terra.
Sos coiicclhos elo Iiuiicliill, Carnilra de Lobos c no Canniço, as Leinfeito-
].ias temi valor pouco iiilrriur ao valor da terra, pcla importancia das casas, al-
gilriix de luso, eiii qui: vivem os colonos coni suas familias.
Sos outrc~concc~lhos, e cspecialrnc~nií~tios do norte da Illia, náo sucsccic o
nicsiiio. :\lii as I~enifiaiioiiastcni iiisignilicaiite valor.
Parccc, i ~)riinciii~ vista, muito prejudicial o nosso systema de coloni:~p;iia
os coluiios ; n.Xu é tanto itssiiri.
0 coloiiu, [)CIO l:icto de ti:r bemft>itoii:ii.garaiite ~rdxalliop;rra si. e qiian-
tas vezes 11;ir;i sciis lillii~s,o iliie niiiilo cliiliciliiieiilc [>uilciiaobter d'outru iiioilii;
tcni c:iu 1i:ira siia rcisiiicnci:~. p:illit~iii~;icin.lc cria gado, cliiquciro. ~ I J ~ ~ I I I !
aiida o mais pobri,, cria porei,. E dc tiiilo i.stu d scnlior, porqucnada icin ilc
dar a« st:nlioi.io.
Se irabs1li:i. lrciii vae [)ara o tlono tia tt!rrn, mas se I! nianilri%n. ou IIII:F-
nio, si,! como frcc~iit~riti~s vczcs siiccede. sc ~I~:gostaconi o senhuriu por 11~:11111i~r
n o t o i l a o : ~ l~itil, i faz-llic a pirrac:i (lc náo semear, ci~..,ctc.
E cniqu;into que o scnlioriii se v6 piivatlu do rentliriit.iito do prcdio, srm rii!-
~ ' a s u a ,die cuiono, Yac gozanelo a casa eiii qiie habita. os 1uc:ros que liic eI;~o
o gado siistenladu coin a hcrva que de proposito faz n:iscer, por falta de rav;is,
e ao sciiliorio só resta o recurso de o dcspi3jnrA!( colonia, pagando-lhe urii \.:i-
lor ficticio- o preço das bemfcitoiias.
Sc se [~oilcssechegar a accortlo sobre o modo de avali;lr as beinfc~itori:~~,
isto é, se houvcisse meio de cstabclccer, que o seu valor fosse detcrniinatlo ~ ~ i i i
pr:ic;a. ficando o colono rcsponsas-el, como termo rninirno da renda,-por 5
por cento, sobre o Ianco offcreciito, talvez se conseguisse mudar rrn 1:ouco teiii-
po o contracio dc colonia n'uin ucrdadeiro aneiidainento erpctuo.
C o i ~ f s s n ~ ~o o , anirelanto, que esri inoilitb~ f e i u aiudr muito r
desejar.
Qiie é dc grnndc vaiitagcni para OS senliorios cstr! contracto, quando açcr-
ta com bons colonos, é o quc nzo lia duvitln. E;.L~.F, porcin, são raros, e n rn-
Z%O 6 obvis: tem na sua iiiáo o meio dc foi-ynr os scnliorios a fazer coiii elliis
contraclo pclo qutll Ilic n%o eiitregom toda a ileini~lic~, que são obrigatlus a (liir,
111as (I qur ni(;lIior l l i r s r ~ o n ~ c n~i .~ r i i ~ c i ~ ~ a l i i i ras i i ~11cinfi~i~tiri:~s
r, II>II~valor, r
o :i.iiliorio 1150 t r i i i iiirios (Ir 111':is 11ag:lr.
todo ic.~ultn,ii~fi~lizriic~iilc, qiic liso rsi5o Iieni. iiriii iins iicmino~itios.
Quizrrninos: qiic sc ~ioilcssec l i c ~ i rao tiecit1cr:iiiiin de roiiciliar os iiiic5i.cbs-
ses (lcSIIII e oiilrns. -4 ;igriciiliiir:i 11avi:i (I(' ]~roslic~%r e t ~ i i v:~iit:ig(~iii
i p:ir:i : ~ i i ~ l i t ~ s .
Bfas roiiio clirgnr a tal rcsiill:ido?
Esia i. a gr;iiiilr difliciild:i~lc.
K 5 o 110iiri1 c n ~ i i r i l ~ i kii1111(~11i
ic ])ara o rsi;i~\o (l~?c:~(li~iitt> 11t1IIOS.;:~ :1;ririiIl11-
: n o I I i ,i I t 1 1 I : I i r r i t : rio iiiirI(~tI'i~11:i. a f;il\li ilr cs-
.
~i;iil;is c roiiiriiitiiir;i~ócs coni o.; iiicrr:itlos ci~iisuiiiidurrs. . .
E s t r 1ii1111oc i r n l ~ o r t a ~ iI'i ~Iii~iii . ~ ~ ~ tlizcr-se.
itlc ;i iirinri11:ilS I:IR tla i1iisi:ri.i
qiir :issolicrli:i u cl;issr ir;iLnlli;iilt~ia tio 1)isiric.Io.
I'iin i d o . 11oré111. Ii;i renirtlio-a t i r a ~ c ~ iIe i i i ler:itl;is (isolire tiitlii :i ni.1111-
ris;iy50 (1:~ssrrr;!s.
3 1 1 r 5 i Lirta iIe agiias i i r r i g a n o i t 6 i i i 1 i i ~(>III i j i ~ :rIS SII;IS
IIII~:II~I;IS se ;icIi:~v:irii coIirrl:~s III>~cgci:iq5.i1.
Teiiitis ~Iiic.iiii~eiito?: :iiiii,nos ciii riosso 11otirr. vni t l w sc 11fin-;1 isio: n o 1."
(li> 5i;iio ~~IIII(~I:;IY~III as rrg:is. nii i."tl';3~11sl1~ c.ririi(si::iv;irii ;IS cli~ivas.
ll~!ii.s8i trriios i l i r i ~ a sili, O i i i i i l ~ r o;ir1.1~vc.rcii~o.
.
I, l : i r i t t i Ii:i~I;i. 1i;ii.n' q i ~ ewjn
iiiciiiis ; ro11ri;i iin si11 tl:i \l;itl~-ir::. a ri11tiir:i 11:i c;iiiii;i ~l':is<iir:ir.q i i v ~ i r ~ ~'i+$ is;'
~IIIIY:I~ 1111, ilivzr.G I.A;I.;I~J Si~~iti~riil~ro.
X:L,.I ::~.~II[I~I\ttt::;1vi4 :i05 i1r1111rivi~irios 11:i;:i. :ias V~I~I:II. a< rIi;inn~l;is IICII>-
1i~iicii~i:i~. iiiiii.o iii(>ii) 111ivIt~ri:iiii11;ir;i Iilii~rliir:i :~;rii~iiIltir;~iI;is lie:is, CI :I cn-
Iiiiii::ir:::<. s c ~ i i i l ~iii~~iiii,~ i IIII.~.~~YI~~;iiiitla. ~i:i:;!rriii o: ~ . ~ I I ~ I :to.< I I o ~s i ~ ~ i l ~ o r(Ii ov:i-s
Iiir (1:is ii,rr;is. sti ri,::I:i iiiii iiic~i1i-11roriir;ir ii:~ 1t.i ri~iiic~iliii. t l i i i L 1i:iriiioriisi~os
iiitcri8:-5c.s tlv :ii:ilios.
1 ; s C I ~ I I I I I I IiI c[uc8 ii5i1 c'xi.~lts.
E111~ ~ r i i i i t ~1~1;;i i r o r. SI: Ii,~i~il'~~ii~iri:i~ SL~II :iv;ili;id:is. ( b ~I*;I,;I. ~ i ~I~IIIv t i l i ~ rsi1110-
r i o r ;to ~;II~II, (\:I ii*rr:i. \itiri!~ii~. :1111'z:ir í l c IIYsiilo ~ ~ i i l i l i ~ VI~I ~ : ~ ISGi ~ I o ( t C(~(li;t~
i . r I : I S i t i t i r ~ ~ s l i ( ~ r i Co(lipi! ivo i10 l1ri~i~c,.~.~n. nirrrln n j I I cisc~i.ii-
I I .\l;ci!ijir:i SI: tlisliosi.iit.s I~III'riL;i'iii :I :i\;tii:i.iii iI:is Iii~ii~l'iiiiiiri;is! !!
E ii:~iiC I isto.
15 I : n : r l ~ i I : r o u l ~ eciii I I ~ II :Iiai~ (.ivii ~ i c ~ r i u ~ i i c z ; t
n:is i ~ ~ I ; i ~ i ii!(% c s sciiliorios c c o l u i ~ o sciiiidadcs~ clcs1~11111icc.itln. II;;.;~ o:' r t ~ ~ l ~ c i u i . t : ~
(10 C~i,li;ii ! ! !
Kits :ii.~."'1-99 a 1302 d o ciiailo Cotligo ilcfiiic-sc i)qiic I? l>:ircciin ngri-
I : c s i ! i l ~ ~ ~ i - : sI ~ e I I I I : ni:ls I ~ I S1 i s i i 1 1i:ii.a cstc co~iIr:ict~i,
I i c :iIguns ~!ciiiIosdoC u i ~ t i i l r i i i e . 4
t . . 11:ii.a \.?r. ~ U isto
?.u,I> o :io nnsso coiiir;irii) dc r n -
I ~ nriiliunia a l ~ l ~ l i c n y Siriii
Esio regulameiito que foi leito para indo o Continonic do Rciiin e Illias,
dá ás jonias fiscaes das mairizes a faculdade de determinar, cm quanias classes,
si8 Ires, deve ser dividiilo o ierreno.
E' geralmente sabido que ha noContinei~icterrenos em quc C releiivamenie
pequeua a despeza da ciiliura. pcla (acilidade i150 só do emprego de rnacliin3s
agricolss a vapor, mas liela facil cnnducçiio dor protluclos peliis vias ferreas aos
~iicrcadosconsumidores. Ha iarnhcm as raslas 1esiri;is do Tejo e Sado, ierrenos
leriilissirnos pel:is iiinunda@es d'estes rios, em que, com a facilidade do c m p r i p
de macliin:is, se obireiii producções remuncrad~~ras.Ainda cm outros pontos do
paiz se dão as mesmas condicúes, com os mais saiisfaiurios resultados.
A esics ierrenos e nào outros, quiz a lei que as junias fiscaos das mairizes
'esisbelecessern ali, os 40 por cenio de :ihaiimeiito para as culiuras.
hlns á Muiieira, ein que 150 cuslosos e tão caros sabem estés deçpezas, j i
pelo sceirleniailo dos terrenos, ja pela impossibilidade do emprego, i150 direnios
de macliinas, inas a\& de siinliles arados c cli:irriias, n?!o qiiiz, 1150 quer, nem
póde a lei exigir das jiinias a classilicação de icrreno de i.' classe.
N'iim pnir como esie, em que com espanio dos esiranlins, se cava a icrrn a
braços, coni uina cncliada terminando como um bico de prego, que a cada cn-
cliadada encontra uma pedra ; um paiz em que cada Iiora d'agua para irrigaçào
cl,egou a cusiar oito e nove mil reis aiiiiuaes, um paiz erri que pela dcvasiay;o
das serras e Ialia de pasios niinguam os aduLos. nunca em caso algum, podiam
as junias fiscaes esiahelecer mais de uma classe a 3.', islo é, o maximo de 60
par ce~iiupara ahaiimenios de culiura.
A culpa não 6 da lei, apressamo-nos a confcssa1.0, a culpa 6 das juntas fis-
cncs das malrizes, qiie sem independcnçir, ignoraiiies da legislaç50 fiscal, dasco-
iilieceiiilo ainda os mais rudimeiilaes principias da missão que sso cliai\iados a
deseriipeoliar, assigi~anrde cruz o que liies manda o escriváo dc Fazenda; c assim
-11-
sé tornam inslrumenlos inconscientes dos erros, qiie alguns cmprcgddos fiscres por
nicdo ou y l o pliarisaico as obri, na a commetter.
Qucm, tendo independencia, e lendo uma vez só que fosse, o art. 81 do
negulrimento de 25 d'Agosio de 1881, se prestaria a classiíicar em 3 classes os
terrenos na Madeira, eguipnrando.os assim aos doconiinerite, iionde a despem de
culiura em muitas partes não altinge a 30 por ceiito do rendimenio bruto da
propriedade?
. Que valor podcin ler as novas matrizes leitas n'estas bases?
Qiie culpa teciri os contribiiinics do dcsmazelo ou ignorancia das junias lis.
caes, e dos erros commeiiidos pelos Ioiivados nas tivalia~òese na confecç~od'es.
ras monsiruosidades clianiadas novas in;iirizes, que não são a expressão da ver.
dade, ianio que n'ellas figuram como contribuintes os colotios, que nüo podem
nem devem, em vista da l e i e do seir contracto do colotaia, pagar eontribuiçáo
prcdiai ?
: Como se sabe, geralmente, a propriedade eskí muito dividida na Madeira,
não sú a verdadeira propriedade rusiica-a terra, mas a propriedade bemfeito.
rias, porisso, apparecern figuraiicio nas miiirires niillisres e milliares de coniri.
buinies, com milliares a milhares de predios, uiiia grande paria das qiiaes; não Ta-
lem dois mil reis.
I< para isio se gastam contos de reis eni papel para matrizes, niappas, co-
nliecimenios, avisos, eic. Para isto se processam milliares de cxccuçíies de valor
inferior a mil reis.
I'ara isto se complicam os servigos, se estabelece o calios nas repariiçúes,
se sacrificam os empregados, so deuconteiiiani os povos, se provocam os liiniul-
tos, se fuzilam os cidatláos, se faz odiar a hlonarcliia, se desprestigiam as insti.
luiçíies. ctc., elc. !
E ludo porque?
Por entregar a execuçã;~das leis nas máos de indifferenies ou ignoiaiiteu,
por náo garantir a independencia dos funccionarios, e quanijs vezes para rega.
tear alguns miseraveis yatacos aos que trabalham, aos que ieem responsabilidade,
aos que se sacrificam !
E iudo isto nasce de uma illegalidade- pedir. e exigir iinposlos a quem
,
iião teni obrigação de os pagar. ,