tr.s.

A p i i n l e s y m a t e r i a l e s
s e i o u n a m u y humilde sirvienle, c o m o la imprenta o la estenografía, ^1
d o a l a literalufa. Q u e e n r i q u e z c a r á p i d a m e n t e e l á l b u m d e l v i '
la precisión q u e le follaría a su m e m o r i a , q u e a d o r n e l o bibliote) •:
animales microscópicos, forlilique incluso c o n a l g u n o s e n s e ñ o n z n
nos; q u e sea finalmente secretaria y o g e n d o d e quien t e n g o n e i '
a b s o l u t o e x o c l i l u d moterial, hosla aquí n a d a mejor. Q u e salve del
libros, las e s t o m p a s y los manuscritos q u e e l t i e m p o d e v o r a , los
• a d e s a p a r e c e r q u e p i d e n un sitio e n los arcfiivos d e nuestra rr>eri
0 si se le permite invadir el d o m i n i o d e lo i m p a l p a b l e y d e lo imo(
ó l o vale p o r lo q u e e l hombre a ñ a d e e n ello d e su a l m o , e n l o n c e i
harles Boudelaire, Obras, II, e d . Le Dontec, p. 2 2 4 [Salón de I8¿
la fotografía). \\I
1 lorre Eiffel d e C o c t e a u p u e d e n q u i z á con.siderarse c o i i n i iii
o^rafía i n s t a n l á n e a - , e n la m e d i d a e n q u e l o s d o s a s p e i i
Tici(')n t é c n i c a e n e l m e c a n i s m o y s u f u n c i ó n e s t e r i l i z a d u M E L MUÑECO, E L AUTÓMATA
•r.iu tíKia v a l i d e z e n esta p i e z a teatral. h 11
-[•ui s i e m p r e , e n t r e l o s sere.s h u m a n o s , e l ú n i c o m u ñ e c o c o n
corazón.-
A m a l i e W i i i t e r , M c t u a i r e r i ciner lií-iiiuer Piifjpefür Kiti-
c i e r w n i 5 hís ¡UJahroi muífür c l v r e n MüHt'AMfniorias
de u n muñeco iMtliités ¡xtra niños de 5 a 10 años y
p a r a sus m a d r e a , L e i p z i g , 1H52, p. 9 3 -
- D o n d e e n l u g a r d e l r e l o j , l o s o j o s .señalan las liora,s.-
l-ranz D i n g e l . s i c d l . l i i n K t i i i i c t n {Una >¡oi>ela\, c i t a d o p o r
A d o l l S t r o d i m a n n , D i c h t e r p r o f i l e [ R e t r a t o s de poetad. I,
S t u t i g a r t , 1879, p. 1 1 1 .
-Las i n g e n i o s a s parisina.s... se s i r v i e r o n , p a r a d i f u n d i r m e j o r sus m o d a s , d e u n a c o p i a e s p e -
c i a l m e n l e l l a m a t i v a d e s u s n u e v a s c r e a c i o n e s , a saber, e l m a n i q u í . . . E,slos m u ñ e c o s , q u e
a ú n j u g a b a n u n g r a n p a p e ! e n l o s s i g l o s x v i i y x v i t i , se e n t r e g a b a n a las n i ñ a s p a r a q u e j u g a -
ran ex)n e l l o s u n a v e z q u e h a b í a n c u m p l i d o su f u n c i ó n c o m o e j e m p l o s d e m o d a . - K a r l Grólx;r,
Kinderspíe/zeiig a u s a l t e r Zett [¡tifiuetes i n f a n t i l e s de o t r o t i e m p d , H c r l í n , 1927, p p . 31-32.
• Moda • Publicidad • (Z 1 , 1|
Los antaño mundialmenle famosos muñecos parisinos - m á s a.sequihles y
d i f u n d i d o s q u e !os d e tamaño natural-, q u e jíirahan sobre el pedestal s o n o r o
c o n u n c e s t o e n t r e l o s b r a z o s m i e n t r a s se o í a u n a c o r d e e n t o n o m e n o r a la
p a r c | u c u n a o v e j i l a .sacaba t í m i d a m e n t e la c a b e z a , s o n l a s v e r d a d e r a s hadas
d e estos pasajes. C u a n d o H a c k l a n d e r se s i r v i ó e n u n ( í d e s u s c u e n t o s d e esta
•novísima invención d e l lujo industrial-, situó también a estos admirables
m u ñ e c o s e n el peligro.so p a s a j e q u e la h e r m a n a T i n c h e n t i e n e q u e r e c o r r e r
p o r m a n d a t o del hada Concordia para redimir a sus pobres hermanos. -Tin-
c h e n p a s ó r e s i g n a d a la f r o n t e r a d e l p a í s d e la m a g i a , s i n d e j a r d e p e n s a r e n
sus hermanos. A l principio n o vio nada especial, pero poco después el
701
L i l i r o de l o s P a s a j e s , A p u n t e s y m a t e r i a l e s
c a m i n o le l l e v ó a u n a a m p l i a e s t a n c i a r e p l e t a d e j u g u e t e s . H a b í a allí pe(|iii-
ñas tiendas c o n t o d o lo posible: carruseles c o n caballitos y coches, coluni
p i o s y sube-bajas, p e r o , s o b r e t o d o , soberbias casas d e m u ñ e c a s . E n un.i
pequeña mesa cubierta se s e n t a b a n g r a n d e s muñecos s o b r e s i l l o n e s , y el
m a y o r y m á s b o n i t o d e t o d o s se p u s o d e p i e c u a n d o le m i r ó T i n c h e n , le lii/i <
una complicada reverencia, y le habló c o n una vocecita extraordinariamciiU'
fina.» E l n i ñ o n o q u i e r e s a b e r n a d a d e j u g u e t e s a n i m a d o s , p e r o e l pérlidn
e n c a n t o d e este fácil c a m i n o g u s t a d e a d o p t a r hasta e l d í a d e h o y la foriii.i
d e g r a n d e s m u ñ e c o s q u e se m u e v e n . • Publicidad • [ z i, .!|
-Se s a b e q u e L o n g c h a m p s i n v e n t a la m o d a . Y o n o h e v i s t o n a d a n u e v o , p e r o m a n a n . i
h a b l a r á n t o d o s l o s f a t u o s , t o d o s l o s p e q u e ñ o s men,sajeros d e las d a m a s , t o d a s las a l m a s c u
sus b o l e t i n e s , d e n u e v o s trajes q u e y a e s t a b a n listos e i n v e n t a d o s a n t e s d e q u e v i n i e i . i
L o n g c h a m p s , S o s p e c h o v i v a m e n t e q u e e n a l g u n a s c a r r o z a s n o v a .sentada n i n g u n a dam.i
s i n o q u e s u s d u e ñ o s p o n e n a u n m a n i q u í (.\uc ha d e l l e v a r los c h a l e s y t e j i d o s d e sed.i \
t e r c i o p e l o q u e les i n t e r e s a n . " K a H G u i z k o w , BrieJ'i' aus l ' a r i s \ de París], I , Leip/.if.
1842, p p , 119-120, I Z I , ,11
O e las sombfo,s chinescas d e l Palais R o y a ! ; «Una... .señorita d i o a l u z e n la e s c e n a d e l t e a l u •
y e n s e g u i d a l o s n i ñ o s p u d i e r o n c o r r e r c o m o t o p o s . T u v o c u a t r o , y a p o c o d e n a c e r bail.i
b a n y a j u n t o s u n a gracio.sa c o n t r a d a n z a . O t r a s e ñ o r i t a m e n e a b a f u e r t e m e n t e la c a b e z a y,
e n u n i n s t a n t e , s a l i ó o t r a hermo.sa s e ñ o r i t a , c o m p l e t a m e n t e v e s t i d a , d e s u c a b e z a . Ésta laru
b i e n b a i l a b a , p e r o e n s e g u i d a e m p e z ó t a m b i é n a m e n e a r la c a b f z a ; e r a n d o l o r e s d e p a m >.
y u n a tercera .señorita s a l i ó d e ,su c a b e z a . T a m b i é n ésta b a i l a b a , p e r o p m n t o e m p e z i ' i .(
m e n e a r la c a b e z a , y d e e l l a s a l i ó la c u a r t a , Y así s u c e s i v a m e n t e , hasta t e n e r o c h o geni-i.i
c i o n e s e n e l t e a t r o , t o d a s e m p a r e n t a d a s e n t r e sí p o r s u p e r f c t a c i ó n , c o m o las l a d i l l a s
J. F, B e n z e n b e r g , Briefe g e s c h r i e b e n a u f e i n e r Reise n a c h París [ C a r l a s escritas e n u n uin/r
a Parísi, I , D o r t m u n d , 1805, p . 2 9 4 . [ Z 1 , il
Llegado u n cierto m o m e n t o , el motivo del m u ñ e c o posee u n significado en
tico-social. Así: " N o tiene usted idea d e l o q u e r e p u g n a n estos autómatas y
m u ñ e c o s , c ó m o se respira h o n d o c u a n d o e n esta s o c i e d a d u n o e n c u e n t r a
u n a n a t u r a l e z a p l e n a » . P a u l L i n d a n , DerAhend [La fardel, B e r l í n , 1896, p. 17,
I Z 1, 51
*En uno tiendo d e lo calle l e g e n d r e , en Bolignolles, l o d o una serie d e bustos d e mujer, sin c a b e
z a s ni b r o z o s , c o n perchas d e corlína e n lugar d e b r a z o s y uno piel d e percolina d e un coloi
obsolufo, muy seco, rosa c r u d o y n e g r o duro, se alinea c o m o uno risita d e c e b o l l a s , a t a d o <i
c a ñ o s o p o s a d a sobre los mesos, Al mirar esle estioje d e pechos, ese museo Curtius d e lo'.
senos, se imagino uno v o g o m e n t e a q u e l l a s cuevas en q u e r e p o s a n las esculturas antiguas d i ' l
Louvre, d o n d e el mismo torso eternamente repetido p r o d u c e la c o n s a b i d o alegría d e quienes li i
c o n t e m p l e n , b o s t e z o n d o los d i o s d e lluvia,,, C u ó n superiores a las a p a g a d a s estatuas d e Venir.,
esos moniquíes ton vivos d e los costureros; c u á n t o más insinuantes esos bustos a c o l c h a d o s cuyu
visión e v o c a a m p l i a s e n s o ñ a c i o n e s : - e n s o ñ o c i o n e s libertinas, frente o c o b e z a s e f é b i c o s y peoi
p o d a d a s ; - e n s o ñ a c i o n e s caritativos, frente o las viejas ubres, e n c o g i d a s p o r la clorosis o hin
c h a d a s p o r la graso; - p o r q u e se piensa en los infelices que,,, sienten lo indiferencia próxima d r i
El m u ñ e c o , el autómata
m a r i d o , la inminente deserción d e l mantenedor, el d e s a r m e final d e los e n c a n t o s q u e les permi-
tían v e n c e r en esas b a t a l l a s necesarias q u e l i b r a b a n c o n e l m o n e d e r o c o n t r a í d o d e l hombre,»
J--K, Huysmans, Croquis Parisiens [Croquis parisinos], París, 1 8 8 6 , p p . 1 2 9 , 1 3 1 - 1 3 2 , «El estiaje».
IZ 1 a, 1]
«Hocta finales d e l Imperio se presentó un p r o b l e m a m u y e s p e c i a l , e l d e los P u p a z z i , Se quería
hacer la representación, c o n marionetas, en e l teatro d e Varietés, d e El rey necio. Este saínete
p o n i ó en esceno al e m p e r a d o r , Émile Olivier..., V, Hugo,,,, Gambetto,.., Rochefort... La p i e z a
h a b i ó sido represeníoda e n los solones e incluso e n las Tullerías. Pero esos representaciones ínti-
mos no p r e j u z g a n en a b s o l u t o el efecto d e la representación público, y se r e c h a z ó q u e se
dejara,,, q u e el teatro entrara en eso vía.» Víctor Holloys-Dobot, ta censure dramalique el le théd-
tre 11850-18701 [La censuro dramático y elleafrol 1850-1870}], París, 1 8 7 1 , p. 8 6 .
I Z 1 a. 21"
«En los concursos d o n d e se e x i g e el o r n a m e n t o material... d e los vestidos, se utiliza e l gusto d e
las muñecas,,. Las p e q u e ñ a s b a n d a s , compuestas moyoritariamente p o r cfiicas, están e n c o r g a -
d a s d e la presentación d e los muñecas y maniquíes q u e se elegirón.» C h a r l e s Fourier, Le nou-
veau monde indüsiriel el sociéiaire [El nuevo mundo industrial y societario], París, 1 8 2 9 , p. 2 5 2 .
I Z 1 a, 31
C u a n d o V í c t o r H u g o e s c r i b í a Los trabajadores del mar, t e n í a a n t e sí u n m u ñ e c o c o n e l t r a j e
a n t i g u o d e u n a d a m a d e C u e r n s e y . Se la h a b í a n c o n s e g u i d o ; e l l a e r a p a r a é l e l m o d e l o d e
Déruchette. f Z 1 a, 4 ]
Mai-x e x p l i c a q u e < i e s d ü e l s i g l o xví hasta m e d i a d o s d e l x v i i i - e s t o es, e n e l p e r i o d o q u e
v a d e l s u r g i m i e n t o d e la m a n u f a c t u r a a p a r t i r d e l a r t e s a n a d o hasta la v e r d a d e r a g r a n i n d u s -
t r i a - las d o s bases m a t e r i a l e s s o b r e las q u e la m a n u f a c t u r a sienta p r e c e d e n t e p a r a la i n d i t s t r i a
d e la m a q u i n a r i a s o n e l r e l o j y e l m o l i n o ( e n p r i m e r l u g a r e l m o l i n o d e g r a n o , q u e es .sobre
t o d o e l m o l i n o d e a g u a ) , a m i i o s h e r e d a d o s d e la A n t i g ü e d a d . . . El r e l o j es la p r i m e r a
m á q u i n a a u t o m á l i c a u t i l i z a d a c o n f i n e s p r á c t i c o s ; t o d a la teoría d e la p r o d u c c i ó n d e l m o v i -
m i e n t o u n i f o r m e se h a d e s a r r o l l a d o a p a r t i r d e é l . S e g ú n s u p r o p i a n a t u r a l e z a , e l r e l o j s e
ba.sa e n la c o n e x i ó n d e u n a arle.sanía s e m i a r t í s t i c a c o n la t e o r í a d i r e c t a , C a r d a n o , p. e j . ,
e s c r i b i ó ( y d i o i n d i c a c i o n e s p r á c t i c a s ) s o b r e la c o n s t r u c c i ó n d e r e l o j e s . " A r t e s a n í a d o c t a ( n o
g r e m i a l ) " , d i c e n d e la f a b r i c a c i ó n d e relojes l o s e s c r i t o r e s a l e m a n e s d e l s i g l o x v i , y al h i l o
d e s u d e s a r r o l l o se p o d r í a d e m o s t r a r q u é di.stinta e s la r e l a c i ó n e n t r e la t e o r í a y la p r a x i s
p r e s e n t e e n la a r t e s a n í a , d e la q u e s e d a , p. e j . , e n la g r a n i n d u s t r i a . T a m p o c o h a y d u d a
d e q u e e n e l s i g l o x v i i i e l r e l o j p r o p o r c i o n ó la p r i m e r a i d e a d e u t i l i z a r a u t ó m a t a s ( m o v i d o s
c i e r t a m e n t e p o r r e s o r t e s ) e n la p r o d u c c i ó n . Los i n t e n t o s d e e s t e t i p o q u e h a c e V a u c a n s o n
r e p e r c u t e n e x t r a o r d i n a r i a m e n t e , d e m o d o h i s t ó r i c a m e n t e t l e m o . s t r a b l e , e n la i m a g i n a c i ó n
d e los inventores ingleses. Desde el p r i n c i p i o , p o r o t r o l a d o , e l m o l i n o , c o m o m o l i n o d e
a g u a , i ^ r o p o r c i o n a e l m o d e l o d e las p a r t e s e s e n c i a l e s e n e l o r g a n i s m o d e u n a m á q u i n a ; la
p r o p u l s i ó n m e c á n i c a ; e l m o t o r p r i n c i p a l , q u e la g e n e r a ; e l m e c a n i s m o d e t r a n s m i s i ó n y ,
f i n a l m e n t e , la m á q u i n a o p e r a d o r a , q u e e l a b o r a la m a t e r i a . Cada p a r t e , e x i s t i e n d o i n d e -
p e n d i e n t e m e n t e d e las d e m á s . La t e o r í a d e la f r i c c i ó n , y c o n e l l o las i n v e s t i g a c i o n e s s o b r e
las f o r m a s m a t e m á t i c a s d e los e n g r a n a j e s , los d i e n t e s , etc., se h i c i e r o n t o d a s e n e l m o l i n o ,
c o m o t a m b i é n la p r i m e r a t e o r i a d e la m e d i d a d e la f u e r z a m o t r i z y s u a p r o v e c h a m i e n t o
 El m u ñ e c o , el a u t ó m a t a
L i b r o d e los Pasajes. A p u n t e s y m a t e r i a l e s
él servidores y sirvientes: estemos en el reino d e lo fábula... Y sin e m b a r g o , no discurrieron tres
ó p t i m o , etc. A p a r t i r d e m e d i a d o s d e l xvir, casi t o d o s l o s g r a n d e s m a t e m á t i c o s , e n l a n l u
siglos p o r a q u e un p o e t a d e lo A n t o l o g í o , Antífilos d e B i z a n c i o , diese lo réplica o Aristóteles con-
p r e o c u p a r o n d e la m e c á n i c a p r á c t i c a y d e su t e o r í a , p a r t e n d e l s i m p l e m o l i n o liidráiillcOi
t a n d o lo invención d e l m o l i n o d e a g u o , q u e libera a los mujeres d e l p e n o s o t r a b a j o d e lo
De a h í e n e f e c t o el n o m b r e d e m o l i n o o nii/l para t o d o i n g e n i o motriz m e c á n i c o dirigliUl
m o l i e n d a : " Q u i t a d vuestras m o n o s d e lo muela, molineras; d o r m i d más t i e m p o , incluso si el c a n t o
a f i n e s p r á c t i c o s , q u e s u r g i ó e n el p e r i o d o d e la m a n u f a c t u r a . P e r o e n el m o l i n o , exactH*
d e l g a l l o a n u n c i o el d í a , p o r q u e Deméler ha e n c o r g o d o a los N i n f a s el t r a b a j o d e l q u e vuestros
m e n t e i g u a l q u e e n la p r e n s a d o r a , la m a r t i l l a d o r a , el a r a d o , e t c . , e l v e r d a d e r o t r a b a j o —gdl
m a n o s q u e d o n libres: ellas se precipitan d e s d e lo a l i o d e uno r u e d o y h a c e n girar el eje q u e ,
p e a r , e x p r i m i r , m o l e r , d e s h a c e r , etc.— n o l o h a c e n l o s h o m b r e s , a u n q u e la f u e r z a m o t r i z S.
m e d i o n t e tornillos d e e n g r a n a j e , muele el p e s o c ó n c a v o d e los muelas d e N i s y r a . D e g u s t a r e m o s
h u m a n a o a n i m a l , y e.sto d e s d e el p r i n c i p i o . D e a h í ( | u e esta cla.se d e m á q u i n a s . . . sean m u y
la v i d a d e la e d a d d e o r o , si a p r e n d e m o s o s a b o r e a r sin pesar los o b r a s d e Deméter",> [ N o t o :
a n t i g u a s , , . D e a h í t a m b i é n t j u e s e a n c a s i las única.s m á c | u i n a s c|ue a p a r e c e n e n el p c r i m l u
^Antología Palalino, IX, 4 1 8 . Este e p i g r a m a , . , fue yo a c e r c a d o al texto d e Aristóteles, y por pri-
d e la m a n u f a c t u r a . La r e v o l u c i ó n i n d u s t r i a l c o m i e n z a e n c u a n t o .se e m p l e a la m á ( | u i n a .illl
mera v e z , p a r e c e , por M a r x . . ) ( P r o b a b l e < m e n t e ) d e El capital, 111, ( t r a d . M o l i t o r , París, 1 9 2 4 ) .
d o n d e d e a n t i g u o e l r e s u l t a d o f i n a l es p r o d u c t o d e l t r a b a j o h u m a n o ; d o n d e , p o r t a n m , iil p. 6 1 . ) Pierre-Maxime Schuhl, Maquinismo y filosofía, París, 1 9 3 8 , p p , 1 9 - 2 0 . f Z 31
c o n t r a r i o q u e c o n a q u e l l a s h e r r a m i e n t a s , la m a t e r i a q u e p r o p i a m e n t e ha d e elabonimi
s i e m p r e t u v o q u e v e r c o n la i n a n o h u m a n a - . M a r x a í i n g e l s , 2H d e e n e r o d e 1863, cle.sdp
L o n d r e s i K a r I M a r x - E r i e d r i c h l í n g e l s , Aitsy^cu'cihlte Bricje [Cartas escogida^, Moscú-U-rilil-
g r a d o . V. A d o r a t s k i j e d . , 1934, p p . 118-1191- - \'l
E n s u e s t u d i o >La montis religioso [Investigaciones s o b r e lo n a t u r a l e z a y el s i g n i f i c a d o d e l mit< )|>,
s e ñ a l a C a i l l o i s el a u t o m a t i s m o d e l o s r e t l e j o s d e la n i a n i i s religio.sa, e s p e c i a l m e n t e l l a m i i
t i v o ( a p e n a s h a y u n a f u n c i ó n v i t a l q u e n o p u e d a r e a l i z a r t a m b i é n s i n c a b e z a ) . La p o n e t ' i i
c o n e x i ó n , d e b i d o a s u i n f a u s t o s i g n i f i c a d o , c o n l o s a u t ó m a t a s f i m e s t o s c|ue c o n o c e n ION
m i t o s . A s í , P a n d o r a , « a u t ó m a t a f o b r i c o d o por un d i o s herrero p a r o p e r d e r a los hombres, p u i a
í r
q u e éstos " r o d e e n d e a m o r su p r o p i a d e s d i c h a " ( H e s í o d o , Tíavaux el Jours [Los Irabajos y lc_
días], V. 5 8 ) . A l igual q u e los Krtya indios, esos muñecos a n i m a d o s por los brujos p o r a causal h
muerte d e quienes los exterminaron. T a m b i é n lo literatura c o n o c e , en el capítulo d e las mujcmu
totales, lo c o n c e p c i ó n d e uno mujer-máquina, artificial, m e c á n i c o , s¡n c o m ú n m e d i d a c o n las cilo-
turas vivientes, y sobre l o d o mortíferas. El psicoanálisis no vacilaría en fiocer derivar esto r e p r »
sentación d e uno m a n e r a particular d e considerar los relaciones d e la muerte c o n lo s e x u a l i d a d
y, m á s precisamente, d e un presentimiento ambivalente por encontrar uno e n otra», Roger Caillol*,
*Lo monte religieuse (Recherches sur lo nature et la signification du mythe») [«La montis religiowi
(Investigaciones s o b r e la n a t u r a l e z a y et s i g n i f i c a d o d e l mito]»] {/\4esuíes III, 2 [ 1 5 abril 1 9 3 7 ) ,
p. 110). [ Z 2 a , 1)
E n el c a p í t u l o «Los mujeres y los hijas» d e l Cuys, B a u d e l a i r e c i t a las p a l a b r a s d e La B r u y Í T f i
' H a y en o l g u n a s mujeres una g r a n d e z a unida al movimiento d e los ojos, o un g a r b o d e c o b e / u ,
a la m o n e r o d e a n d a r , q u e n o l l e g o más lejos». C o m p á r e s e c o n «Lo mentiroí d e i i a u d e l a i r e . -
Hn e l m i s m o c a p í t u l o cita B a u d e l a i r e e l c o n c e p t o d e la tfoemino simplex d e l satírico latín»,
[/ 'arl romoniique [El arle romántico], París, p, 109.) [ Z 2 a, 21
C o m i e n z o s d e la g r a n i n d u s t r i a : « M u c h o s c a m p e s i n o s e m i g r a n h a c i a los c i u d a d e s , d o n d e t\
v a p o r permite q u e se c o n c e n t r e n los fábricas, a n t a ñ o d i s p e r s a d a s por el curso d e l a g u a » . Pierrfl'
M á x i m e Scfiuhl, Machinisme el pbilosophie [Maquinismo y filosofía], París, 1 9 3 8 , p p . 5 6 - 5 7 ,
I Z 2 a. 31
•Aristóteles d e c l a r o q u e la esclavitud dejaría d e ser n e c e s a r i a si los l a n z a d e r a s y los plectros
p u d i e r a n p o n e r s e en movimiento p o r sí mismos: lo i d e a es maravillosamente a c o r d e c o n su dell'
nición d e l esclavo, instrumento a n i m a d o . . . A l iguol q u e el v i e j o p o e t a Ferécides d e Syros hobío
d i c h o c ó m o los Dáctilos, al mismo t i e m p o q u e construyeron p o r a Zeus una c a s a , m o d e l a r o n pun i
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