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1. OBJECTIVO E ÂMBITO
Este Procedimento Específico tem como objectivo a definição do modo de actuação na eliminação
dos PCB, na descontaminação ou eliminação de equipamentos que os contenham e na eliminação de
PCB usados, tendo em vista a destruição total destes até ao final de 2010.
2. MODO DE PROCEDER
Os PCB representam um grupo de produtos químicos que, devido às suas propriedades dieléctricas,
possuem uma utilização industrial elevada e diversificada, sendo largamente utilizados em
equipamentos eléctricos como transformadores e condensadores. No entanto, as suas características
de perigosidade para a saúde humana e para o ambiente, as quais se devem à sua persistência e
bio-acumulação, fazem com que estejam incluídos nos POP, listados no Protocolo UN/CE acordado
em Estocolmo em Maio de 2001, levando a que seja necessária uma estratégia de eliminação
adequada, de modo a que a saúde pública e o ambiente sejam preservados.
O Decreto-Lei n.º 277/99, de 23 de Julho, tal como alterado/aditado pelo Decreto-Lei n.º 72/2007, de
27 de Março, estabelece as regras a que se encontram sujeitas a eliminação dos PCB, a
descontaminação ou a eliminação de equipamentos que contenham PCB e a eliminação de PCB
usados, tendo em vista a sua destruição. Este diploma transpõe para o direito interno a Directiva n.º
96/59/CE do Conselho de 16 de Setembro relativa à eliminação dos bifenilos policlorados e dos
trifenilos policlorados (PCB/PCT).
informação a fornecer sobre os equipamentos que contenham concentrações de PCB entre 0,05% e
0,005%.
Considerando a data de publicação deste diploma, o INR irá desenvolver esforços, junto dos
detentores de PCB, para que procedam já, durante o primeiro semestre de 2007, à actualização dos
inventários existentes, nos moldes agora definidos.
De acordo com o Decreto-Lei n.º 277/99 de 23 de Julho, tal como alterado/aditado pelo Decreto-Lei
n.º 72/2007, de 27 de Março, entende-se por PCB:
• Policlorobifenilos;
• Policlorotrifenilos;
• Monometilotetraclorodifenilmetano;
• Monometilodiclorodifenilmetano;
• Monometilodibromodifenilmetano;
• Qualquer mistura com um teor acumulado das substâncias acima referidas superior a 0,005%
em peso.
Os diplomas legais supracitados mencionam INR, no entanto, a integração dos ex - Institutos dos
Resíduos e do Ambiente na nova estrutura organizacional da Agência Portuguesa do Ambiente
(APA), faz com que o envio dos dados seja efectuado para a nova estrutura – APA.
No caso de equipamentos para os quais tenha sido determinado que os fluidos contêm entre 0,05% e
0,005% em peso de PCB, são rotulados como “PCB contaminados ‹ 0,05%”.
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Todas as embalagens contendo PCB e os equipamentos inventariados com mais de 5 dm de PCB
ostentarão uma inscrição de acordo com as indicações constantes no anexo II do Decreto-Lei n.º
72/2007, de 27 de Março, assim como uma inscrição similar afixada nas portas das instalações em
que os equipamentos e as embalagens se encontrem.
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Os PCB usados e os equipamentos inventariados com mais de 5 dm de PCB são entregues, logo
que possível, a uma empresa autorizada. Essa empresa deverá passar um certificado de entrega que
especificará a natureza e a quantidade de PCB (para efeitos de certificação de entrega poderão ser
usadas as guias de acompanhamento de resíduos previstas na Portaria nº 335/97, de 16 de Maio).
Todos os PCB usados e equipamentos que contenham PCB são mantidos afastados de qualquer
produto inflamável e entregues a empresas licenciadas com vista à sua descontaminação e/ou
eliminação. O período de armazenamento destes resíduos, à espera de eliminação, não excede os
18 meses.
- O local destinado a este armazenamento estará afastado de resíduos facilmente inflamáveis como
solventes e devidamente assinalado;
- Todo o material armazenado será devidamente rotulado de acordo com o Anexo II do Decreto-Lei
n.º 277/99, de 23 de Julho. Assim, os equipamentos que contêm PCB ostentarão o símbolo de perigo
com a seguinte estrutura:
- A cruz de Santo André em cor preta, sobre fundo amarelo-alaranjado, com a inscrição
"NOCIVO";
- Frases de risco e conselhos de prudência, consoante o caso:
a) "Contém policlorobifenilos" – PCB;
b) "Perigo de efeitos cumulativos";
c) "Não se desfazer deste produto ou recipiente sem tomar as devidas precauções";
d) "Em caso de incêndio ou explosão, não respirar os fumos".
- Outras indicações:
a) Nome, morada e números de telefone e fax da pessoa a contactar em caso de
fugas ou derrames;
b) "Quando da eliminação enviar para instalação autorizada para o efeito".
- Concentração de PCB:
- No fluido anterior ___% em peso;
- No novo fluido ...% em peso.
O transporte de PCB é regulado pelo Regulamento Nacional de Mercadorias Perigosas por Estrada
(RPE). No que diz respeito aos destinos possíveis para os PSB usados, deverá ser consultada a lista
dos operadores legalizados para o armazenamento temporário de resíduos de PCB e para o
armazenamento temporário de resíduos perigosos, ou proceder ao seu encaminhamento para o
estrangeiro, de acordo com o Regulamento (CEE) n.º 1013/2006, de 14 de Junho.
De acordo com a Lista de Europeia de Resíduos (LER), constante da Portaria n.º 209/2004, de 3 de
Março, os equipamentos ou componentes que contêm PCB são classificadas com o código 16 (16 02
EEE com PCB) e os 13 (Óleos Usados contendo PCB).
Edição Data Preparação Verificação Aprovação
01 09-09-2010
F006.03
Equipamentos com Óleos Dieléctricos PEA03
3. MONITORIZAÇÃO E MEDIÇÃO
Não aplicável
4. CONTROLO DE REGISTOS