Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
La Nacionalizacion de Las Masas - George L. Mosse
La Nacionalizacion de Las Masas - George L. Mosse
La Nacionalizacion de Las Masas - George L. Mosse
Mouc, George L.
La Racionalización de las masas : simbolismo político y movimientos
de masas en Alemania desde las Guerras Napoleónicas al Tercer Reich
• la ed. - Buenos Aires: Siglo XXI Editores Argentina, 2007.
304 p.; 19 ilus.; 21x14 cm. (Historia y cultura; 27 dirigida por
Luis Alberto Romero)
Traducción: Jesús Cuéllar Menezo
ISBN 978-987-1220-76-2
1. Historia Europea-Nacionalización. 1. Título
CDD 943
ISBN 978-987-1220-76-2
Listado de ilustraciones 9
Introducción 11
1. La nueva política 15
2. La estética de la política 39
AD O LF HITLER, M i lucha
[Ed. cast., Ávila, 1937?, pp. 177-179]
G.L.M.
vlududmU* ttttfrt Ullrt MUUrtm Ifl numlu» »|Mt* l«u|o< |ti*tl(rtll ciHH-
p«mi*. I ** «IfhrtMfax trrtlrn o piim lp«*Mni Vrt lio miplillttdl (till ind*
U **prerión «(<*) piopío pueblo. b>«e comepio de subetiinÍA pu
pulai se ptrcisiN mediante Id idea «le «voluntad general», tul como
K«nixxeau U había expresado, asentándose en Id creencia «le «pie
Id naturaleza del hombre como ciudadano sólo puede existir
activamente cuando to«las las personas actúan jumas como mi
pueblo reunido'. l a voluntad general se convirtió en una reli
gión secular, en la «pie el pueblo se adoraba a sí mismo y la nue
va política trataba de guiar y formalizar cstcultcvLa unidad del
pueblo no sólo se cimentaba en la ¡dea de una ciudadanía cotnúm
sino que esa función la representaba una conciencia nacional
recién despertada, que se hahí^ desarrollado en muchas naciones
europeas junto al ideal dc'eobcranía.jiujiulati Ahora, en el siglo
XVtil, se decía que la nación se basaba en el propio pueblo, en su
voluntad general, y que su símbolo ya no era únicamente la leal
tad a unas determinadas dinastías reales establecidas. En conse
cuencia, el culto al pueblo se convirtió en culto_a la nación y la
nueva política rratófde expresar esa unidad mediante la creación
de un estilo político que en realidad se tornó en una religión
Secularizada.
' ¿Cómo se logró esto?: desde comienzos del siglo XIX, a través
de la utilización de mitos y símbolos nacionales, y del desarrollo de
una liturgia que permitiría participar al propio pueblo en dicho
culto. El concepto de voluntad general se prestaría a la creación de
unos mitos y a la de sus símbolos. La nueva política intentó que
el pueblo participara activamente en la mística nacional a través de
ritos y fiestas, mitos y símbolos que dieran expresión concreta a la
voluntad general. La caótica multitud que constituía el «pueblo»
se convirtió en un movimiento de masas que compartía la creencia
en la unidad popular a través de una mística nacional. La nueva
política proporcionó una materialización de la voluntad general;
1.... fai inrtrl* agrión política en .un drama supuestamente compartido
por el propio pueblo.
lAMIlPVAI'ullllt A i?
p e n e t r a n d o e n la c o n c ie n c ia d e g ra n p a r te d e la p o b la c ¡ ó n ._ L o s
m ito s _ q u c m n s t if u y e r o n J a b ase d e la .n u e v a c o n c ie n c ia - n a c io n a l,
d e .p ro c ed en cia fierm án ira n _r f i l a b a n a l m a r g e n
_í*c l _f lV Í° h is tó r i c o d e l m P f f i £ n t o . j e r c tc iid ía n _ d a .c a L m u n d o u n a
t r o v a d a p l e n i t u d .X - r e j n t e g r a r l e l a .i j d e a _ d e - c o m u n i d a d a u ñ a
nacj<Sn fra g m e n ta rla E n A le m a n ia , el « a n h e lo d e m ico » lo p c r c i -
b ie r o n m u c h o s c o n t e m p o r á n e o s , d e s d e la R e v o l u c ió n F r a n c e s a
h a s ta la S e g u n d a G u e r r a M u n d i a l 9. S u s ra íc e s t e n í a n p r o f u n d a s
raíces h is tó ric a s . Ilu s tra re m o s u n a v ez m á s esas c a r a c te r ís tic a s q u e ,
p a ra H u iz in g a , e ra n típ ic a s d e l sig lo XV: « h a b ie n d o a t r i b u i d o u n a
e x isten cia real a u n a id e a , la m e n te q u ie re v e rla v iv a , y s ó lo p u e d e
c o n s e g u irlo p e rs o n a liz á n d o la » 10. Si, e n esa é p o c a p r e té r ita , «la s o la
p r e s e n c ia d e u n a im a g e n v is ib le d e la s c o s a s s a g r a d a s b a s t a b a
p ara e s ta b le c e r su v e r d a d » " , e s te h e c h o t a m b i é n s e g u ir í a c o n s t i
tu y e n d o el a tra c tiv o d e l m o d e r n o s im b o l is m o n a c i o n a l a l e m á n .
Esos m i r n s te n ía n - y í n c jx lo s -c o a , - c o r m p c i nni»^ rl«-l m u n d o r e l i -
giosas y c ris tia n a s , p e r o r e .s e c u la r iz a r o n a tr a v é s d e l p a g a n i s m o
pasado ai q u é se r e m itía n y a tra v é s d e la fe lic id a d i n s ta n tá n e a q u e
■ p ro m etían -a-q u ien es lo s a c e p ta r a n .
Esos m ito s n o se m a n te n ía n .aislados,- s in o - q u e se p o n ía n - e n f u n
c io n am ie n to m e d ia n te el u so d e s ím b o lo s - m a te r ia liz a c io n e s v isib les
y c o n c re ta s d e los m ito s e n las q u e la g e n t e p o d ía _ p a r tic ip a r - «L a
co m u n id ad agarra c ierta p a rte d e su m u n d o , a p r e h e n d e s u totalidad,-*
extrayendo d e ella y a través d e ella d ic h a to ta lid a d y s u c o n te n id o » 12.
Esta v isió n d el m u n d o c o n c r e ta b a la m ito lo g ía d e u n p u e b lo ; u n a
m itología q u e , c o m o in d ic ó F r ie d r ic h W i lh e lm S c h e llin g e n 1 8 0 2 -
1803, era el «u n iv erso en a t u e n d o fe stiv o , e n s u e s ta d o p r im ig e n io ,
el universo v erd ad ero ... y a c o n v e r tid o e n p o esía» . E l s im b o lis m o , quel
era la ú n ic a fo rm a a d e c u a d a d e e x p re s a r ese u n iv e r s o , d e b ía in c o r
porar lo e sté tic o y lo a r tís tic o , p o r q u e d i c h o u n iv e r s o n o s ó lo er:y
poético sin o q u e c o n s titu ía la p r o p ia f u e n te d e la c r e a tiv id a d 15.
El a n h e lo d e s ím b o lo s e je m p lif ic a d o p o r S c h e llin g e ra c a r a c te
rístico d el r o m a n tic is m o a le m á n . L o s s ím b o lo s , la m a te r ia liz a c ió n
de los m ito s p o p u la re s , p r o p o r c i o n a n a u n p u e b l o s u i d e n t i d a d .
22 GEORGE L. MOSSE
20 Gustave Le Bon, The Croutd, Nueva York, 1960, p. 3 [Ed. case.: Psicolo
gía de las masas, Madrid, Morata, 1986).
21 Georges Sorel, Reflections on Violence, Nueva York, 1950, p. 78 [Ed. casr.:
Reflexiones sobre la violencia, Madrid, Alianza Editorial, 1976].
22 Erik H. Erikson, YoungMan Luther■Nueva York, 1962, p. 186.
23 Véase Albert Mathiez, Les origines des cuites révolutionaires, París, 1904, p. 79.
24 Ibldy p. 61.
25 David Dowd, Pageant-Master o f the Republic; Jacques-Louis D avid and the
French Revolution, Lincoln, Nebraska, 1948, p. iii.
26 Gerhard Kaiser, Pietismus und Patriotismus im Literarischen Deutschland,
Wiesbaden, 1961, p. 41.
27 Ibid, p. 43.
28 Ibíd, pp. 40 y 49.
29 E. M. Arndt, E n tw u rf einer Teutschen Gesellschaft, Fráncfort, 1814;
Nikolas Ludwig von Zinzendorf, Ergünzungsband zu den H auptschriften,
cd. Erich Beyreuther y Gerhard Mcycr, Hildesheim, 1963, vol. III, pp. 74-75
y 266 (estas declaraciones son de 1738).
30 Willíam McDougall, The Group M ind, Nueva York, 1920, pp. 33 y 247.
31 Véase, por ejemplo, Philippe de Félice, Foules en Délire, Extases Collecti-
ifes, París, 1947, pássim.
32 Ernst Toller, «Masse-Mensch», Deutsche Revolutionsdramen, ed. Reinhold
Grimm y Johst Hermand, Hamburgo, s. d., p. 427.
33 Hans Rothfels, Bismarck undder Staat, Stuttgarc, 1953, p. xxxix.
I
2. La estética de la política
10 ), j . Wjrukalmaftfi, ( t t d a n k t n U b tr dé* N a t h a h m u n g d t r ( * r t t t h t u h t n
W tr b t t u , Vtuigart, ! 885; primara m Au ión 1755, p 7 Albart Spaer a*6*la qu*
méiá i na I# guió en Mi I«U ü «orno arquife* u t InO/rme par# L M/mr, */
4# «lifil íli I 97 3 ( M c« m ; H tfl tm to n t t ta b r e U t m t t a t t ó n d t ! a r t e g n t g a e n l a p m
t a r a y l a n r u b u r a , Kar«*|ona, M aiorM 62, 1987)
11 Wmtbtlmanm Wtrbt, ad I ítmrUh Mayar y Johann Vhobe, Oreada, 1811,
vol IV, pp 53 y 57 (Kd <aat.s Untan* di!arte tu U antigüedad, Barcelona, Ibe
na, I994J
12 /*/</, p 37,
13 W jm kelm ann, f* e d a n k e n t u , p 24.
14 I b i d , p. 24.
13 / ¿ « p 23
16 Sthiller, o p t í ! , p p H\ y 106.
17 W iru W m m n , G e d a n h t n t u . , p, 2 1.
18 T h e A t i t h t i u a n d M t u tlla n to u t W orkt o f h t t d r u h S th l tg t l landres, 1860,
pp. 414 y 424
19 W t m k e l m a n n t W t r b t , vol. IV, pp. 182-183.
20 /ó/¿, pp. 39-40, 46 y 49.
21 Waac Ceorge L. Momc, •Relim o», Encytlaptdta dtl Noaecento, Komi,
1975.
22 Fnedrifh Ludw ig Jan y fcrnst Biselen, 27// D e u t s c h e T u r n k u m t , Berlín,
1816, pp. xvii y 236. John creía que loi alemanes eran el V o lk que más ae acer-
caba a loa griego*, D e u f t c h t t V o l k t t u m , I>eipzjg, a, d., p, 106.
23 Conversación con AJben Spcer, 16 de marzo de 1972.
24 í b i d ; «Aibcrt Speer spricht über Archítektur und Dramaturgie der na-
tionalsoziaJistischen Sclbstdarstellung*, guión cinematográfico, Inacitut für den
Wjtsenschaftlichen l;ilm, Gotinga, 1970, p, 27.
25 Goethe, I t a l a n u c h e H e ite , M únich. 1961, p. 27 (Kd. caat.: V ia j e a ¡ ta ita ,
Barcelona, Ediciones B, 2001],
26 Arthur MoeJler van den Bruck, D e r P r e u t t i t c h e S t t í , M unich, 1916, pp.
J 3 0 y 131.
27 D i e K u n t t i n O r i n e n K e ic h , marzo de 1939, pp. 82 y 83.
28 Citado en Arm and Dehlinger, A r c h i t e k t u r d e r S u p e r la tiu e , manuscrito iné
dito, Instituí für Zeitgeschichte, M únich, p. 38.
29 E. M . Arndt, E n t w u r f e i n e r T e u ttc h e n G e te lls c h a ft, Fráncfort, 1814, p. 39;
Cari Euler, F n e d r i c h L u d w i g j a h n , Stuttgart, 1881, p. 44.
30 D e u t s c h e B a u z e i t u n g , vol. X X IV , 1890, pp. 498-499 y 496.
31 B a y r e u t h e r B U itte r , vol. 9, 1886, p. 369.
32 D e r K y f l h d u t e r a is N a ü o n a l f e s t s t d t t e , Sondershausen, 1897?, pp. 2 y 15.
U nXVXMJi Uf. LA 67
1 Paul Ciernen, Der D enkm albegriffund seine Symbolik, Bonn, 1933, pp.
8-9.
2 Thom as Nippcrdcy, «Nationalidee und Nationaldenkmal ¡n Deutsch-
land ¡m 19. Jahrhundcrt», Historische Zeitschrifi, Heft 206/3, junio de 1968, p.
559.
3 Franz Schnabel, «Die Dcnkmalskunst und Der Geist des 19. Jahrhunderts»,
Franz Schnabel, AbharuUungen und Vortrüge, 1914-1965, Friburgo, 1970, p. 134
y ss.
4 Véase Die Kunst in Deutschen Reich, vol. 6, Folge 3, edición A, marzo de
1942, pp. 60-71.
5 Hubert Schrade, Bauten des Dritten Reichs, Leipzig, 1937, p. 15. Schra-
de, historiador del arte, fue profesor en Heidelberg y Hamburgo durante el Ter
cer Reich, y después de la guerra en Friburgo.
6 Alfred Rietdorf, Gilly, Wiedergcburt der Architcktur, Berlín, 1940, p. 128.
Creía que, en ese momento, Gilly estaba más cerca de nosotros que nunca,
D ie Kunst im Dritten Reicht octubre de 1940, p. 172.
7 Emil Kaufmann, Von Ledoux bis Corbusier, Viena, 1933, pp. 30 y 33.
8 Ibíd., p. 30.
9 Yvan Christ, Projects et divagadons de Claude-Nicolás Ledoux, París, 1961,
pp. 14-23 y 105-107.
10 Adolf Max Vogt, BoulUes Newton Denkmab Sakralbau und Kugelideet Ba-
scl y Stuttgart, 1969, p. 155.
11 Ib íd , p. 144.
12 Véanse las pp. 242-243.
LOS M O NU M ENTO S NACIONALES 97
13 Véase la p. 243.
14 Conversación con Albert Speer, 16 de marzo de 1972.
15 Christ, op. cit., p. 24.
16 Gerhard Kaiser, Pietismus und Patriotismus im Literarischen Deutschland
Wiesbaden, 1961, p. 49.
17 Hubert Schrade, Das Deutsche NationaldenkmaL, M unich, 1934, p. 47.
18 Oswald Herdcrcr, Leo von Klenze, Munich, 1964, p. 246; Ludwig Volk-
mann, Egypten-Romantik in der Europdischen Kunst, Leipzig, 1942, pp. 69 y 135.
19 En el festival de Hambach. Egon Caesar Conti, Ludwig I von Bayern, M u
nich, 1960, p. 188.
20 Vogt, op. cit.9 p. 159.
21 Hcrderer, op. cit., p. 306.
22 Geschichte und Beschreibung der Walhalla und des anliegenden Markflec-
kens Donaustauf, Ratisbona, 1933, p. 2.
23 Johann Winckelmanns sdmtliche Werke, Oonauóschingen, 1825, vol. 3, p. 69.
24 Herderer, op. cit., pp. 22-25.
25 Ibid, p. 35.
26 Ib id , p. 16.
TI Alfred Holder, Die Aeltere Edda, Leipzig, 1875, p. 149; Gustav Neckcl,
Walhalla, Dortmund, 1913, p. 30.
28 Geschichte und Beschreibung der Walhalla, 3 y ss.
29 Paul Herre, Deutsche WalhalL Eine Auseinandersetzung und ein Programm,
Postdam, 1930, pp. 35 y 36.
30 Hakenkreuzbanner, 7 de junio de 1937, Colección de recortes de la Bi
blioteca Wiener. Más recientemente, en julio de 1973, Jean Paul y Richard Strauss
fueron admitidos en el Walhalla. En su discurso, el ministro bávaro de Cultura
subrayó más el carácter bávaro de sus logros que el alemán. Süddeutsche-Zeitung,
n° 166, 21-22 de julio de 1973, «SZ am Wochenende», I.
31 Herré, op. cit., p. 16.
32 Ib id , pp. 41 y 59.
33 Herderer, op. cit., pp. 336-341. 377 y 246.
34 Alfred Kuhn, Peter Comelius und die Geistigen Strdmungen seinerZeit, Ber
lín, 1921, pp. 271 y 151. Cornelius también pintó el techo de la Ludwigskir-
chc, aún en pie.
35 Ludwig Dehio, Friedrich Wilhelm IV von Preussen, Ein Baukünstler der
Romantik, Munich, 1961, p. 82.
36 Heinz Quitsch, Die Ásthetischen Anschauungen Gottfried Sempers, Berlín,
1962, p. 31; Gottfried Semper, Wissenschaft, Industrie und Kunst, ed. Hans M.
Winger, Mainz y Berlín, 1966, p. 107.
98 CfcOKGfc L MOttl
85 Deutscher Ehrenhain fiir die Helden von 1914/18, Leipzig, 1931; Werncr
Lindner, EhrcnmdU: Grundsütze und Beispiele ihrcr Gestaltung, Kassel y Base),
1952. p. ii.
86 Schrade, Deutsche NationaldenkmaU pp- 7-8.
4. Los festejos públicos: fundamentos y desarrollo
democrática. Sin embargo, Jahn, para quien tanto los griegos co
rno los alemanes eran «pueblos santos», conservó la ¡dea griega de
belleza como tipo ideal, aun rodeándola de símbolos germánicos.
E. M. Arndt, contemporáneo de Jahn, fue quizá más importan
te para el establecimiento de los cimientos de un culto político ger
mano. En 1814 propuso la fundación de una «Asociación Alema
na» (Deutsche Gesellschafi) que celebraría «festejos sagrados» en
nombre de todos los alemanes. Para tales ocasiones, sugirió que se
rían especialmente apropiados los aniversarios de la batalla del bos
que de Teutoburgo, la de Leipzig o, en términos más generales, el
recuerdo de los grandes hombres que habían sacrificado sus vidas
por la patria. Arndt también añadió que el solsticio de verano era
especialmente adecuado, porque ese era el momento en el que, ca
da año, se encendían tradicionales fuegos festivos en las cimas de
las montañas. Arndt aceptó que esos festejos pudieran incluir bai
les y banquetes, pero insistiendo en el mantenimiento de la cone
xión histórica. En consecuencia, las hazañas de Arminio debían re
latarse en el festejo de la batalla del bosque de Teutoburgo y el
aniversario de la de Leipzig tenía que vincular ese acontecimiento
con la derrota que Arminio había infligido anteriormente a los ro
manos10. Al igual que Jahn, Arndt creía que los festejos auténtica
mente nacionales debían desarrollarse orgánicamente y formar par
te de una renovada conciencia histórica. Al contrario que las
celebraciones de Arndt, las de la Revolución Francesa no habían
logrado inspirarse en el pasado, sino que únicamente habían teni
do que recurrir a la tradición litúrgica cristiana.
Desde este punto de vista, no resulta sorprendente que Arndt
llegara a la conclusión de que un «un festejo que rinda homenaje a
los nobles muertos» puede ser el más efectivo, porque en él «La
historia entra en la vida y la propia vida se convierte en parte de
la historia»". Al mismo tiempo que Arndt hacía su propuesta, la
«fiesta de los muertos» era introducida en la liturgia protestante.
Friedrich Schleiermacher, una figura capital para el establecimiento
de las directrices de la liturgia protestante en Alemania, había sido el
LOS FESTEJOS PÚBLICOS: FUNDAMENTOS Y DESARROLLO 105
a los fuegos que ardían de noche sobre las colinas y a los discursos.
Parece que la clase de ritual que había dom inado la celebración
de W artburg todavía no podía trasladarse a una reunión masiva.
N o obstante, el festejo se convirtió en un símbolo en sí mismo.
C om o cabía esperar, fue la procesión, su elemento más coheren
te, la que se reprodujo en postales, cazoletas de pipa, delantales y
cajas de rapé. Pero, después, también hubo sombreros, chaquetas
e incluso barbas estilo Ham bach. Muchas localidades encontraron
sus propios símbolos para representar el significado de Hambach.
£1 «árbol de la libertad» se resucitó de la tradición de la Revolución
Francesa en representación de la justicia, pero, en muchas com u
nidades, ahora fue rebautizado tam bién con el nombre de «Árbol
de mayo»1'. Los símbolos de H am bach eran seculares, aunque, al
igual que en W artburg, cuando se inició la procesión hacia el cas
tillo las cam panas de la iglesia acom pañaron con su tañido. Sin
embargo, en los discursos no encontramos rastro alguno de la unión
entre crisdanismo y nacionalismo que A rndt deseaba. Los cánticos
patriódeos no se com binaron con himnos, sino que predominaron
las melodías de la Revolución Francesa.
El festejo de Hambach demuestra hasta qué punto la liturgia na
cional, bajo la presión de la frustración nacional, tendía cada vez
más a independizarse de los contenidos religiosos y a encontrar su
modelo en la inspiración revolucionaria. Sin embargo, por lo que
respecta a la organización de las masas, H am bach no proporcio
nó un precedente viable. Siempre había habido procesiones en
los festejos nacionales, porque eran el acto más fácil de organizar.
M ucho más tarde, al pasar a llamarse Aufntársche, se fueron for
malizando cada vez más dentro de un todo litúrgico y adoptando
cierta disciplina militar.
£1 desarrollo posterior de la liturgia nacional tuvo lugar dentro
de un marco más restringido y asentado que el de festejos como los
de H am bach. Una ciudad o pueblo disponía su propia organiza
ción para una celebración que tuviera lugar dentro de sus límites,
y mediante esta estructura relativamente fija podía generar una mayor
LOS FESTEJOS PÚBLICOS: F U N D A M E N T O S Y DESARROLLO 115
el canto del himno luterano «Eine Peste Burg», que tanta impor
tancia había tenido en 181741. Para estos estudiantes, el liberalismo
entorpecía el ceremonial nacionalista y el cambio revolucionario
era un asunto serio. No ocurría lo mismo con la riada de propa
ganda nacional que, difundida por periódicos, panfletos y cancio
nes, acompañó a la revolución de 1848. Sin embargo, en líneas ge
nerales, ésta tendió a rechazar el culto al nacionalismo. Pese al efímero
fervor revolucionario, la liturgia nacional se desarrolló dentro de
un marco local y organizativo más restringido, como ¡lustra muy
bien la siguiente gran celebración masiva registrada después de la
de Hambach, la serie de «Schillerfeiern» de 1859. La revolución de
1848 había interrumpido una vez más la búsqueda de la unidad
nacional. Pero en 1859 se pensó que había llegado el momento
para otro festejo, porque el centésimo aniversario del nacimiento
de Schiller parecía proporcionar un vínculo renovado entre na
cionalismo y libertad. De este modo, un personaje cultural se con
virtió en símbolo nacional; la tradición revolucionaria que se
había mantenido viva en Hambach a través de manifestaciones con
memorativas de la liberación nacional había dado paso a una inte
riorización de la identidad de la nación. El énfasis en el «espíritu
nacional» (que parecía una consecuencia natural del fracaso regis
trado en 1848 en la consecución de cambios concretos) cada vez
estaba más destinado a recalcar la necesidad de un simbolismo
nacional. Quizá la exhortación al activismo hecha en Hambach
hubiera ayudado a sofocar la completa utilización de los símbolos
y la liturgia nacionales.
Los festejos en honor de Schiller fueron fenómenos locales. Ca
da población organizó sus propias celebraciones, no muy diferen
tes a las convocadas para conmemorar la batalla de las Naciones,
que tan bien había descrito Karl Hoffmann. Con frecuencia, esos
festejos se financiaron mediante suscripción popular4*. Las agru
paciones corales masculinas tuvieron un papel preponderante,
pero también participaron las sociedades de tiro al blanco. Además,
casi por doquier se incorporaron personas de todas las clases sociales,
LOS FESTEJOS PÚBLICOS: FUNDAMENTOS Y DESARROLLO 117
d e fo r m a id é n tic a p a ra c o n m e m o ra r a su s m u e rto s en el g o lp e de
E s t a d o h itle r ia n o d e 1 9 2 3 .
A p a r te d e las p ro c e sio n e s y los d iscu rso s, los festejos en h o n o r de
S c h ille r a b u n d a r o n en re p re se n tacio n e s sim b ó lic a s ( Transparenté)
y tableaux lavantes (c u a d r o s v iv ie n te s). A l ig u al q u e m u c h a s ciu
d a d e s , F r á n c fo r t c o n str u y ó u n a e n o rm e m a q u e ta d e u n a G erm a-
n ia im p o n ie n d o a S c h ille r u n a c o ro n a d e lau rel, b a jo la q u e se re
p r e s e n t a b a n la s d if e r e n t e s tr ib u s g e r m á n ic a s . E n lo s teatro s
m u n ic ip a le s se m o str a b a n tableaux vivantes de las o b ras d e Schiller,
q u e sie m p r e te r m in a b a n co n su a p o te o sis: el p o e ta su b e al cielo y
es c o r o n a d o p o r su s an teceso res, q u e van d esd e Livy a Sh ak espeare47.
E n el te a tr o , la te m á tic a n a c io n a l se v e ía d e s p la z a d a p o r las m u
sa s , p e r o en las r e p r e se n ta c io n e s al aire lib re sie m p r e e s t a b a pre
se n te , c o n S c h ille r y G e r m a n ia o rg u llo sa m e n tc u n id o s.
L o s p a r tid o s p o lític o s h ic ie ro n lo p o sib le p o r u tiliz a r este feste
jo p a ra su s p r o p io s fin es. B e rlín , en c o n c re to , a sistió a u n a p e q u e
ñ a re frie g a e n tre lo s d e m ó c r a ta s y la p o lic ía . E n o tr o s lu g a re s, los
lib e ra le s tr a ta r o n d e in c o r p o r a r lo s fe ste jo s a su c a u sa 4'. P ero esos
in te n to s a c a b a r o n en fra c a so . E l su r c a tó lic o se u n ió al n o rte p ro
te sta n te en la c e le b ra c ió n y, al ig u al q u e en H a m b a c h , el d e se o de
u n id a d n a c io n a l sa c ó p rá c tic a m e n te d e la fo to al c o m p o n e n te reli
g io so 49. L a s c a m p a n a s d e las iglesias re p ic a ro n en m u c h a s p a rte s ai
in iciarse las p ro c e sio n e s, tal c o m o v en ían h a c ie n d o d e sd e 1 8 1 4 . Pe
ro en H a m b u r g o se p r o d u jo u n v e rd a d e ro c o n flic to e n tre las au
to rid a d e s e c le siá stic a s y el fe ste jo . El a n iv e rsa rio d e S c h ille r co in c i
d ía c o n u n a im p o r ta n te fiesta p ro te sta n te , la d el «A rre p e n tim ie n to
y la o r a c ió n » ( jBuss u n d Bettag ). A u n q u e lo s p a tr o c in a d o r e s d e la
c o n m e m o r a c ió n a b o g a b a n p o r q u e su c iu d a d se u n ie ra al re sto de
A le m a n ia en u n a m is m a fe stiv id a d , p e rd ie ro n la p a rtid a y tuvieron
q u e p o s p o n e r la c e le b ra c ió n al d ía sig u ie n te 50. El s e n tim ie n to reli
g io so era u n fa c to r c o n el q u e h a b ía q u e c o n ta r, a u n q u e el p ro p io
festejo y a n o o to r g a r a al clero u n a p o sic ió n d e sta c a d a . N o o b sta n
te, h a c ia 1 8 5 9 , c o m o m á x im o , el c u lt o n a c io n a l y a se h a b ía se
c u la r iz a d o , y ni siq u ie r a la fu n c ió n re c u p e r a d a p o r el p a sto r en la
LOS FESTEJOS PÚBLICOS: FUNDAMENTOS Y DESARROLLO 119
Con el paso del tiempo, el Sedanstag fue tomado por varias aso-
daciones patrióticas que poco a poco lo empaparon de Gemütlichkeit
(comodidad) burguesa. Aún más importante fue que los desfiles
militares pasaran a un primer plano, del mismo modo que habían
llegado a dominar el otro festejo patriótico de la era guillcrmina: el
cumpleaños del emperador. El pueblo se vio fuera de toda parti
cipación activa. Por ejemplo, según recordaba uno de los que vi
vieron el Sedanstag de 1911, el festejo era un día para el desplie
gue militar5'. El carácter de acto nacional de la fiesta se vio aún más
restringido por la oposición de los católicos, que la consideraban
una celebración de los partidos políticos que apoyaban las políti
cas anticatólicas de Bismarck. Para ellos estaba patrocinada por
las élites y, además, sesgada hacia una parte de ellas” .
Al final, el Sedanstag fue un fracaso*0, porque había sido organi
zado desde arriba con una perspectiva conservadora y subrayando
la disciplina, y porque poco a poco fue excluyendo la participa
ción popular. En consecuencia, era muy diferente a anteriores
conmemoraciones de la batalla de Leipzig, que habían hecho hincapié
en los mitos y símbolos germánicos, permitiendo que participara
todo el mundo. Este fracaso fue típico de la evolución de los acon
tecimientos en el Segundo Reich. Faltaba el elemento democrático
y dinámico, no sólo en los festejos, sino en todos los movimientos
políticos vinculados a las clases dirigentes. El Partido Socialcristiano
de los Trabajadores de Adolf Stoecker, amigo de Bodelschwingh, es
un buen ejemplo. Stoecker quería crear un movimiento de masas,
pero el atractivo popular de su partido se veía enormemente limi
tado por los condicionantes que suponían la ortodoxia protestante
y la lealtad al emperador. Incluso su posterior insistencia en el anti
semitismo, a pesar de su aceptación, no consiguió revitalizar el
movimiento del «predicador de la corte». Unas clases dirigentes ate
morizadas por el espectro de un movimiento político de masas pu
sieron fin a las actividades políticas de Stoecker.
jahn ya había recalcado que ningún festejo podía triunfar sin par-
■ticipación popular y sin remitirse a mitos y símbolos históricos*'.
122 GEORGE L. MOSSE
1 El propio Hítler tendía a relacionar las reuniones nazis con mítines masi
vos de izquierda, como los de los espartaquistas, Discurso del 8 de noviembre
de 1935, The Speechet ofAdolfHítler, April 1922-Augujt 1939. ed. Norman H.
Baynes, Nueva York, 1969, vol. I, p. 130.
2 Oeuuret complitet de J. J. Rouueau, París, 1907, vol. 5, pp. 245 y 246.
3 Ibíd., vol. I, p. 230.
4 Ibíd., vol. I, p. 269.
5 Ibíd., vol. I, pp. 187 y 188.
6 Gerhard Kaiser, Pietitmus und Patriotítmut im Literaritchen Deuttchland,
Wiesbadcn, 1961, p. 76.
7 Ibíd., p. 67.
130 GEORGE L. MOSSE
8 Ibid, p. 69.
9 Fricdrich Ludwig Jahn, «Dcutschcs Volkstum», Friedrich Ludwigjahns Wer
ke, cd. Cari Eulcr, Hof, 1884, vol. I, p. 321.
)0 E. M. Arndt, E ntw urf einer Teutschen Gesellschafi, Fráncfort, 1814, pp.
35 ^ 34.
11 Ibid, p, 36.
12 Christoph Albrecht, Schleiermachers Liturgik, Gotinga, 1963, pp. 64 y 104.
13 Arndt, op. cit., p. 40.
14 Véase Karl Hoffmann, Des Teutschen Volkes Feuriger Dank und Ehren-
tempel, Offenbach, 1815. pp. 86, 153 y 1099.
15 Beschreibung des Pestes a u f der Wartburg. Ein Sendschreiben an die gutge-
sinnttn, s. I., 1818, p. 18.
16 Hofímann, op. cit., pp. 980, 1099, 259 y 153, Introducción a cargo de
E. M. Arndt.
17 Albrecht, op. cit, pp. 60 y 98.
18 Ibid, p. 142.
19 Ibid., pp, 10, 36 y 39.
20 Ibid, pp. 23 y 24.
21 Véase la p. 188.
22 Beschreibung des Pestes a u f der Wartburg, pássím; Heinrich Fcrdinand Mass-
mann, Kurze und Wahrthaftige Beschreibung des grossen Burschenfestes a u f der
Wartburg bei Eisenach, s. I., 1817, pp. 23-24 y 28.
23 Hans Wcrner von Meyenn, Diepolitische Feier\ Hamburgo, 1938, pp. 21
y 22.
24 Klaus Vondung, Magie und Manipularon, Idclogischcr Kult und Politis
che Religión des Nationalsozialismus, Gotinga, 1971, p. 148.
25 Ib id , pp. 42-43.
26 Oskar Sóhngen, Sekularisierter Kultus, Gütersloh, 1950, p. 17.
27 Karlhcinz Schmcer, Die Regie des óffentlichen Lebens im Dritten Reich,
Múnich, 1956, p. 58.
28 Fricdrich Ludwig Jahn, «Dcutsches Volkstum», Werke, op. cit, vol. I., pp.
315-316 y 323.
29 Jahn, ibid., pp. 310 y ss. E. M. Arndt, Ueber Sitte , Mode und Kleider-
tracht, Fráncfort, 1814, pp. 50-51.
30 Véase la p. 59.
31 Véase la p. 87-88.
32 Friedrich Ludwig Jahn y Ernst Eiselen, Die Deutsche Turnkunst, Berlín,
1816, pp. 252 y 203; por ejemplo, el Festival Gimnástico del 18 de octubre de
1817, Jahn, Werke, op. cit., vol. 2, p. 878.
LOS FESTEJOS PÚBLICOS: FUNDAMENTOS Y DESARROLLO 131
e je m p lo d e ello , p o r q u e el y e rn o sie m p r e se d ir ig ía a C o s im a c o n
e x a g e ra d a reveren cia. A q u í lo viril y lo m a sc u lin o te n ía n u n p a p e l
escaso ; en realid ad , el h éro e sim b o liz a b a u n a p o stu r a m o ra l. L a m i-
lita n c ia in ic ia l d e W a g n c r se h a b ía c o n v e r tid o en u n a re lig io sid a d
sen tim en tal q u e ac e n tu ó la p ro p ia C o sim a . R e su lta sin to m á tic o q u e
una d e las críticas q u e ella h izo a Foundations ofth e N ineteenth Century
(.Fundam entos d el siglo X X f ) , d e C h a m b e r la in , tu v ie ra q u e v e r c o n el
d esp recio del a u to r h acia el p o d e r d e las o ra c io n e s c ristia n a s21.
L a in flu e n c ia d e B a y re u th y d e las ó p e r a s d e A V agner s o b r e el
d esarro llo m en tal d e H itle r n o p re cisa d e m á s p r u e b a s . A l d ic ta d o r
le so b re c o g ía el c írcu lo d e B a y reu th , q u e , p a ra m u c h o s d e re c h ista s,
d em o strab a c ó m o h ab ía q u e vivir u n a a u té n tic a v id a a le m a n a 23. Pe
ro ta m b ié n le e n tu s ia s m a b a la e stru c tu r a d e lo s fe stiv a le s w a g n e -
rianos, su Form a d e re p re se n tar en e sc e n a el « a lm a a ria » m e d ia n te
la m ú sic a . A u n q u e H itle r h a b ría d e v a lo ra r m e n o s e sta m a n ife sta
ción d r a m á tic a q u e a q u e llo s Festivales en lo s q u e la g e n t e p o d ía
participar activam en te, la trad ición w ag n e rian a se m a n tu v o viva.
W agner tipificó el an h elo d e u n n u ev o cipo d e teatro q u e p u d ie ra
rom per los lím ites del a n tig u o escen ario e im p lic a r a la g e n te en un
festejo m ístic o . S u in flu e n c ia n o se lim itó a A le m a n ia . I n s p ir a d o
por W agn er, el p o e ta ita lia n o G a b r ie le D ’A n n u n z io s o ñ ó c o n u n
nuevo teatro en el q u e im a g in a b a a in m e n sa s y u n á n im e s m u ltitu
des reu n id as b ajo las estrellas. E n ese á m b ito , el arce d el p o e ta , m e
diante el m iste rio so p o d e r d e l r itm o , lle v a ría a «e sas a lm a s coscas
e in co n scien tes» u n a e m o c ió n tan p ro F u n d a c o m o la q u e se n tía el
prisionero a p u n to d e se r lib e ra d o d e su s c a d e n a s. E sta v isió n es si
milar a la q u e G o e th e h a b ía e x p e rim e n ta d o al c o n te m p la r el a n ti
guo teatro de V ero n a, p e ro a h o ra D ’A n n u n z io la tr a n sfo rm a b a en
una m iste rio sa c o m u n ic a c ió n en tre el a rtista y el p u e b lo 24. L a c o n
cepción q u e tenía D ’A n n u n z io del n u evo teatro e sta b a ín tim am e n te
relacionada c o n las Form as p o lític o - litú r g ic a s q u e p o ste rio rm e n te
pondría en p rác tic a, en tre 1 9 1 9 y 1 9 2 1 , d u r a n te su s d ie c isé is m e
ses al Frente del g o b iern o d e la c iu d a d de F iu m e . A su vez, M u sso lin i
sacó m u c h a s d e su s id e a s d e r ito s y F e stejo s p o lít ic o s c e le b r a d o s
144 GEORGE L. MOSSE
II
1 George L. Mossc, «Was Síc Wirklich Lasen: Marlitt, Ganghofer, May», Po-
fularitdt und Trivialitdt, Bad Homburg, V. D. H., 1974, pp. 101-120.
2 Richard Wagner, citado en Lcopold von Schróder, Die Vollendung des aris-
thtn Mysteriums irt Bayreuth, Munich, 1911, pp. 102-103.
3 George L. Mosse, The Culture o f Western Europe: The Nineteenth and Tusen-
tieth Centuríes, Chicago, 1961, pp. 21 y ss. [Ed. cast.: Im cultura europea del si-
¿o XIX, y La cultura europea del siglo XX, Barcelona, Ariel, 1997].
A Richard Wagner in Selbstzeugnissen und Biddokumenten, ed. Hans Mayer,
Hamburgo, 1959, p. 142.
162 (il'.o iu ih L MUSSK
25 Peterscn, op. cit., pp. 39 y 4 1. Petencn creía que esc tipo de teatro era par-
le esencial del anhelo de un «Tercer Itcích», Julios Pctcrsen, Di* S*hnsucht nath
dem Dritten Heich, Stuttgart, 1934, p. 57. Pctcrsen fue un profesor de literatu
ra y filología alemana* nacionalsocialista.
26 Ernit Wacliler, «Da* Deutsche Theater der Zukunft», ¡DUNA Taschen-
buchaufl<J03, Berlín, 1903, p. 173.
27 lb id ,p . 175.
28 Ib/d, p. 173; Petcrsen, op, cit., p. 29.
29 Para Wachler, víase Gcorgc L. Mossc, The Crisis o f Germán Ideoíogy, Nueva
York, 1964, pp. 80-82.
30 Wachler, op, cit.t p. 172.
31 Friedrich Albcrt Mcyer, Die Zoppoter Waldoper, ein neuer Wegdes Fests-
pielgedankens, Berlín, 1934, pp. 61, 12, 13, 16 y ss.
32 Petersen, op, cit,, pp. 41-43.
33 Wachler, op. cit., p. 174.
34 Deutsche Bauzeitung, 1890, vol. XXIV, p. 84
35 Wachler, por ejemplo, prodigó los elogios hacia el teatro de Bayreuth, que
carecía de palcos y donde el público no estaba separado por pasillos. Wachler,
op. cit., p. 174.
36 Rudoif Mirbt, Laienspicl und Laientheater, Kassel, 1960, p. 73.
37 Vondung, op. cit., p. 19.
38 Víase Gottfried Haas-Bcrkow y Max Gumbel-Sciling, Totentanz, Leipzig,
1920. Haas-Bcrkow fue un importante instigador del teatro lego antes de la Pri
mera Guerra Mundial.
39 Mirbt, op. cit., pp. 29, 15 y 16.
40 Deutsche Bauzeitung, 1890, vol. XXIV, p. 83; Bayreuther Bldtter, 1884,
Svol. 7, p. 18; Vondung, op. cit., pp. 25 y 26. El dram aturgo era Thom as
^Westerich.
41 Hans Herrig, Luxustheater und Volksbühnc, Berlín, 1887, pp. 79 y 400.
42 Ich Glaube! Bekcnntnisse von Hanns Johst, Munich, 1928, p. 36.
I 43 Ibld, p. 56.
44 Rainer Schlósser, Das Volk u nd seine Bühne, Berlín, 1936, p. 39.
45 Hitlerjungens im Kampf, cd. Rudoif Mirbt, Munich, 1934, pássim.
46 Schlósser, op. cit., pp. 51» 45 y ss.
: 47 Ibid., p. 53; Karl-August Gótz, «Der Grundsatz des Thingdienstes», Der
{Deutsche Studcnt, diciembre de 1935, pp. 45 y ss., y 693.
48 Wilhclm von Schramm, Neubau des deutschen Theatcrs, Berlín, 1934, pp.
r55, 39-40, 41 y 42. Schramm fue durante un tiempo portavoz del «Deutsche
Efcihne», y tam biín fue novelista, dramaturgo y poeta.
164 GEORGE L MOSSE
delante del presidente. LesJetes républicaines depuis 1789ju sq u ’Á nos joun> París,
s. d., escrito entre 1900 y 1914, p. 274.
72 Véase la p. 121.
73 Z um Verfassungstag, Berlín, 1931, pp. 5 / 7 .
74 Thcodor Heuss, Erinnerungen 1905-1933, Fráncfort, 1965, p. 167.
75 Hans Grimm, Warum- Woher-Aber Wohirtn, Lippoldsberg, 1954, pp. 120-
121. Festschrifi zu r republikanischen Kundgebung m it Banner-EntbüUung 3 0 A u-
gust m it 1 September 1929 , Burghausen A.S., s. 1.; Karl Rohe, Das Reichsban-
ner Schwarz-Rot-Gold, Dusseldorf, 1966, pp. 404, 406, 409 y 414.
6. Las organizaciones intervienen
II
III
contra la ocupación francesa del valle del Ruhr. En 1923, uno de sus
líderes, de pie frente a la estatua de Bavaria, en Munich, declaró que
ante tal heroísmo había que dejar las banderas a media asta, mien
tras una banda entonaba la canción titulada «Buen camarada»9'.
N aturalm ente, en una Alemania derrotada, las sociedades de
tiro subrayaban la necesidad de estar preparados militarmente. Sin
embargo, a la sombra del nacionalsocialismo, fueron más allá de
las palabras y en 1933 celebraron concursos de tiro en Baviera en
honor de las derechistas Fuerzas Libres, a los que asistieron sus dos
líderes, von Epp y Escherich". Estos bucaneros fueron bien reci
bidos por los tiradores; habían tratado de luchar contra los polacos
en la frontera oriental alemana y, además, habían sofocado la re
volución izquierdista de Múnich. Las sociedades de tiradores tam
bién creían estar por encima de los partidos políticos, apoyando
al «hombre germánico» que disfrutaba del uso de las armas, pic
tórico del espíritu, la camaradería y el amor a la patria de los teu
tones100. En 1932, a medida que se agudizaba la crisis de la Repú
blica, las sociedades se lamentaban de la «Umsturz», la revolución
alemana de 1918, y deseaban que un milagro pudiera borrarla101.
Su actitud era más reaccionaría que nacionalsocialista. Los vínculos
que desde sus inicios habían forjado con dinastías y príncipes, y
que se extendieron a lo largo del Segundo Imperio, reafirmaban su
influencia. La mayoría de los tiradores siguieron siendo m onár
quicos de corazón. A diferencia de los cantores, parecían haber con
servado sólo a unos pocos de sus integrantes obreros y, después de
la guerra, se convirtieron realmente en lo que siempre habían sido:
una organización predom inantem ente de clase m edia y rural.
Parece que la juventud se mantuvo al margen de las sociedades de
tiradores aún antes de la Primera Guerra Mundial. Además, la prác
tica del tiro era cara, puesto que había que poseer rifles y otros ins
trumentos. Sin duda, esto redujo aún más su núm ero de miem-
bros,0í. Por lo que sabemos, sus festejos, que en m uchos casos
contaron con la participación de coros masculinos, no tuvieron
relación alguna con celebraciones republicanas.
LAS ORGANIZACIONES INTERVIENEN 195
IV
93 Ib/d* p. 36.
94 Véase Hans Mayer, «Rhetorik und Propaganda», Festschriji zum acbzigs-
ten Geburtstage von Georg Lukacz* Neuwicd, 1965, pp. 122-124.
95 Fest-Blatt des Zweiten Deutschen Bundesschiessens* 18 de junio de 1865, p. 13.
96 Festplatz ílir das X Deutsche Bundesschiessen, Deutsche Bauzeitung* 1890,
vol. 24, pp. 339 y 362.
97 Bayrische Schützenzeitung* 6 de enero de 1922, n° 1, p. 2; ibtd.* 27 de
enero de 1922, n° 4, p. 1, ibteL%10 de marzo, de 1922, pássim.
98 Vereinigte Deutsche Schützen-Zeitung* 6 de julio de 1923, n° 27, p. 5.
99 Bayrische Schützen-Verbands Zeitung* 21 de octubre de 1933, n° 43, p. 1.
100 Vereinigte Deutsche Schützen-Zeitung, 27 de julio de 1923, p. 1.
101 Bayrische Schützen-Verbands Zeitung, 2 de enero de 1932, n° 1, p. 2.
102 LudwigThoma, Gesammelte Werke* Munich, 1922, pp. 536 y 537 (pa
ra una crítica general de las Schützevereineantes de 1914, véanse las pp. 536-540).
103 Bayrische Schützen-Verbands Zeitung, 15 de abril de 1933, n° 16, p. 1.
104 Ib id t 14 de octubre de 1933, p. 1; ib/d* 29 de abril de 1933, n° 18, p. 1.
105 Ib/d.* 30 de septiembre de 1933, p. 2.
106 Ib/d.* 29 de abril de 1933, p. 1.
107 En 1923 había tres mil organizaciones de esc tipo. Bayrische Schützen-
zeitung- Vereinigte Deutsche Schützen-Zeitung, 6 de julio de 1923, vol. XXXI, p.
2. No he logrado obtener datos de afiliación de fechas posteriores.
108 Oskar Sóhngcn, Sdkularisierter Kultus* Gütersloh, 1950, p. 53.
109 Adam Ritzhaupt, Die «Neue Schaar» in Tübingen* Jena, 1921, p. 28.
110 Declaraciones de Albert Speer a Georgc L. Mosse, II. Enero de 1972, p. 2.
111 Mary Wigman, Die Sprache des Tanzes, Stuttgart, 1964, pp. 12 y 13 [Ed.
cast.: El lenguaje de la danza* Barcelona, Ediciones del Aguazul, 2002].
112 Ib/d.* pp. 17, 22 y 23,
113 Ibld* p. 89.
114 Jacques-Dalcrozc, Rythmische Gymnastik, Ncuchatel, 1906, vol. I, p. xiii.
115 Karl Storck, E. Jacques-Dalcroze, Seine Stellung und Aujgabe in unserer
Zeit, Stuttgart, 1912, p. 81; E. Jacques-Dalcroze, en Der Rythmus: Ein Jahrbuch,
Jena, *1911, p. 49.
116 Storck, op, cit.* p. 85; Der Rythmus* p. 50.
117 Wigman, op. cit., p. 23.
118 Max von Boehm, Der Tanz* Berlín, 1925, p. 128.
119 Wigman, op. cit.* p. 93; Mary Wigman, «Tánzerisches Schaffcn der Gc-
genwart», Tanz in dieser Zeit* cd. Paul Stefan, Viena y Nueva York, s. 1., p. 5.
120 Rudolfvon Laban, Ein Leben furden Tanz* Dresde, 1935, pp. 191 y 52.
121 Ibid.* p. 194.
LAS ORGANIZACIONES INTERVIENEN 207
1 Ferdinand Lasalle, Ausgewdhlu Reden und Schrífien, Leipzig, s. 1., vol. I, p. 139.
2 Ferdinand Lasalle, Gesammelte Reden und Schrífien, ed. Eduard Bcrnstcin,
Berlín. 1919, vol. IV, pp. 230-242.
3 Ib id., p. 236.
4 Shlomo Na’aman, Lasalle, Hannover, 1970, p. 664.
5 Festschrífi, /. Südbayrísches Arbe'ster-Süngerbundesfest, Augsburgo, 1926,
p. 15; la precursora de la Arbeiter-Sagerbund, la Verband der Fresen Sdnger, te
nía 12.000 miembros en 1894. D ie SdngerhaUe, 22 de febrero de 1894, p. 93.
6 Víctor Noack, Der Deutsche Arbeiter-Sdngerbund, Berlín, 1911, pp. 16 y 3
7 Ib td , p. 19
8 Ib td , pp. 5 y 6.
9 10 Jahre Volkschor Harmonie Charlottenburg, s. 1., 1929, p. 5.
10 Siegfried Gilnther, Kunst und Weltanschauung: Wege und Ziele des Arbei-
ter-Sdngerhundes, Berlín, 1925, p. 18.
LA APORTACIÓN OBRERA 233
A finales del siglo XIX, los preceptos que defendía esta revitalízación
se vieron reforzados por el movimiento de reivindicación de las
artes y los oficios, cuyo periódico, Der Kumtwart (Elguardián artís
tica, alcanzó gran popularidad entre las clases medias cultas en el
periodo comprendido entre 1887 y el estallido de la Primera Gue
rra Mundial. El Kumtwart creía que el arte debe expresar claramente
el propósito al que se supone que sirve, sin decoraciones vicarias ni
juegos estilísticos. Esa idea estaba cerca de la «arquitectura par
lante» que había iniciado esta tendencia desde el siglo XVIII. Pero el
movimiento de artes y oficios también estaba entregado al Volkale
mán; su artesanía tradicional debía actualizarse sin incorporarle in
fluencias extranjeras*. El propósito del arte y de la arquitectura se
expresaba a través de la sencillez del estilo autóctono.
Gottfricd Scmper y Wilhelm Krcis, cuyas ideas arquitectónicas ya
hemos analizado con anterioridad, eran miembros de este movi
miento. En una época mis cercana, Heinrich Tcsscnow, el profesor
de Albert Spcer, pertenecía al consejo de la Díirerbund (Liga Dure-
ro), fundada en 1901 para difundir el mensaje de Kumtwart*.
Tcsscnow ejemplificó y transmitió los preceptos del movimiento
de artes y oficios. Hizo hincapié en la sencillez y la utilidad arqui
tectónicas. «la sencilla laboriosidad, el pensar y vivir sin complica
ciones» estaban relacionados con la utilización de materiales básicos.
Se consideraba que la ornamentación era femenina y juguetona. Por
sencillez se entendía un amor al orden y a la simetría que Tcsscnow
atribuía a la sociedad burguesa. A pesar de toda esta teoría, el pro
ducto final era neoclásico". En su arquitectura y sus escritosTcssent/w
pone de manifiesto el vínculo existente entre el neoclasicismo y el
movimiento de artes y oficios con la virilidad, la seriedad en los obje
tivos y la vida burguesa. I litlcr habría coincidido con él. Tcsscnow
había escrito un manual que se utilizaba en gran parte de las escuelas
de arquitectura atin antes de la guerra, y puede ser que Hítlcr y su
formación arquitectónica estuvieran familiarizados con él.
I lay que reconocer que durante el Tercer Keich muchas fábricas,
casas particulares e incluso barracones militares reflejaron el estilo
EL GUSTO DE HÍTLER 241
r de Mayo. 23. 212. 214, 216-219 arte. 23, 26. 30, 35, 42-46. 50-51. 53.
Aptprop, 227.229-230 56, 58, 70,75.78-79. 107, 135. 137,
agrupaciones corales, 22, 84, 89» 114, 139-140. 143, 146.179,240.244-
116-117, 119, 122, 129, 133, 144, 246, 249-250, 260, 276
168-169, 172, 176-191, 193-197; artes y oficios, 117, 240
movimiento coral, obras (para coro), Asociación Alemana» (Deutsche Geseilt-
183-186; gimnastas, sociedades de ti chaft), 104, 167
ro y, 181, 183-185, 189-190; nazis Asociación Coral Alemana (Deutsche
y, 185-189; racismo, 183-184; coros SdngerbunJ). 181-185, 187-189. 191.
hablados, 122, 147, 186, 199. 225- 193,212
228.230.249,261. 267; obreras. 212- Asociación Coral Obrera, 182, 213
213,216,218-219. 224 Asociación Cultural de Trabajadoté| So»
antisemitismo, 46, 106, 121, 142, 153, cialistas, 120
155-156, 171.253-254 Asociación de Científicos y Doctorti^fc
antropología, 46, 271 manes, 167
Arbeiter Sdngerbund, 212 Asociación General de TrabajadocefAfe»
Arendt, Benno V., 151, 247-248 manes, 209
Amdt. Emst M., 30. 51-52, 57, 84, 86, Asociación Gimnástica Obrera. 221
94,103-105.110,112-114, 120,124, asociaciones, 167-208
134, 167-168, 177, 180, 274 asociaciones de veteranos, 85, 93*94».
arquitectura, 15, 35. 79-80, 87; art nou- 181,229
vemu (Jugrndstit), 49; Barroco, 43, 57, Auditorio Conmemorativo de Mwgh*
71-72,80; salas para el culto, 172; p*r- burgo, 95
Unte, 71-72, 240; paisaje, 54, 56-57, Austria: agrupaciones corales, 183-1 §4^
63. 82-83, 88, 90; modernista, 95; te gimnasia, 175-176; racismo, 231*
atro, 49-50.80,134,143,145-146,217 253; socialistas, 157, 221; infitMB»
280 GEORGE L. MOSSE
bién teatro), 11-12, 15-16, 23, 27, 65, 111; indumentaria, 111, 114; finan
87,152, 257 ciación, 116-117; legislación sobre,
Duncan, Isidora, 198 260-261; liturgia, 105-111, 114; mi
Durand, Jean N. L., 72 sa primero, 112-114; movimientos de
masas y, 153-161, 267-268; ceremo
Eisenach, monumento de (Burschens- nial castrense, 11 l-l 12, 121-122; mi
chaftsdenkmat}, 56 tos y, 103-104; teatro y (véase también
Eisner, Kurt, 214, 217-218 teatro), 118, 133-152; obreros, 211-
Engels, Friedrích, 24, 213 232
Erikson, Erik, 27 Fischcr, Theodor, 90-91
Erlach, Fischcr V., 57 Flex, Walter, 229
escultura, 43,78, 82, 87, 246, 252; grie Francia, 12, 19-20, 27, 32, 61, 71-72,
ga, 44,75, 82,91 78, 81, 88. 120, 125, 153, 158-159,
estética: raza aria, teoría, y, 45-46, 63; 178, 180, 193, 269; arquitectura, 58,
Bauhaus, 239, 241; revitalización clá 71-72, 80; culto a la razón, 28; feste
sica, 48-56, 71-72, 239-240; clasicis jos/festivales, 119, 126,158,217,231;
mo y, 29-30, 47-48, 50, 53-56, 58, festejos obreros, 218, 230; Revolución
63,70-71,75,79, 105, 239; influen de 1789, 21-22, 26, 28, 30, 60, 102-
cia egipcia, 49, 57-59,71, 74-75, 172; 104, 114, 126, 217, 224-225, 272
clasicismo francés y, 71-72; funciona Frantz, Constantin, 53
lismo de la «belleza», 40-50; goticis fraternidades, movimiento de las, 47, 56,
mo, 52, 78, 81-83; gimnastas y, 46, 62, 89, 106. 169, 174
62-63; monumentalidad, 49-50, 58- Frente de Hierro, 160
59,70,72, 81-82, 87,172,238, 241- Frick, Wilhelm, 187
242; monumentos, 22-23, 28, 30, 34, Friedrich, Caspar D., 244
47-59,63-65,69-96; estilo político y, fuego y llama, 22, 59-64, 73-75, 84,
23, 35, 39-41, 44; Renacimiento y, 104-106, 108-109,112,114-115,
74, 79-80, 135; Románico, 53; ro 117, 136, 138, 141, 174, 220, 222,
manticismo, 21-22, 48, 50-52, 55, 243, 257, 261-262
135-143, 246, 249; símbolos germá Fuerzas Libres, 62, 194
nicos, 51, 53,61,63,75,77,104-105, Führerbau (Munich), 242
121 Galería de hombres ilustres (Múnich),
47, 78, 82, 88
Federico el Grande, monumentos a, 57, Galton, Francis, 142
70,73, 79. 105. 239 Gcrvinus, Georg G., 19
Federico Guillermo IV, 47, 79 Gilly, Friedrich, 48, 57-59, 70-71. 73,
Fenstel, Heinrich V., 238, 241 75-76, 79. 81-82,86, 88. 93-94,105,
festejos/festivales, 22-23, 28, 64, 77, 81, 128, 145, 239
85-86, 88-89, 91. 94-96, 101-129, gimnasia, 84, 88-89, 106, 117, 119, 124,
159-161, 177-178. 259,275; estética 126-127, 141, 161,268; estética y. 46,
y, 39-40, 43-45; cristianismo y, 102- 62-64, 168; coros y sociedades de ti-
282 GEORGE L MOSSE
racismo, véase raza aria, teoría; antise Schróder, Leopold v.t 139
mitismo Schumann, Gerhard. 138
Rathenau, Walther, 87 Schwanthaler, Ludwig, 91
Reformbühne (Munich), 146 Sedanfest y Sedanstag, 119-122, 126,
Reichsbanner, 160 159, 183,219
Reichskulturkammer, 200 Semper, Gottfired, 48, 79-81, 140, 145,
República de Weimar, 33-34, 94, 159, 238, 240-241,245
161, 175, 184-185, 187, 193, 215, símbolos, estilo político y, 19-35
221-222, 224,248,250, 269 Singakademie, 178
revoluciones de 1848, 33, 80-81, 115- sionismo, 127, 177
116,134-135, 158, 170-171, 180, Soboul, Albert, 126
210 socialdemócratas, 93, 129, 182, 212,
Roller, Alfred, 248-249 215-216, 218, 221-222, 226, 232
romanticismo, 21-22, 48, 50-58, 61, 63, Sociedad de Festejos Nacionales, 123-
78,80-81,83, 106, 135, 141, 145, 127, 129, 133, 139, 146, 158
244-246, 248-249, 251 sociedades de tiro al blanco y festejos,
Rosenberg, Alfred, 24, 146, 151, 188, 84, 89, 116,133.169, 172, 177, 181,
200 185, 189-191, 193-195; agrupaciones
Rousseau, 16, 101-103, 112, 124, 159, corales, gimnastas y, 84, 89, 116-117,
258 161, 180, 182-185, 187, 189, 191,
Rudé, George, 19 195-196, 210, 212, 215, 219; milita
rismo, 194; nazis y, 187-188, 195-1%;
obreras, 187, 212-213, 216, 218-219,
saintsimonianismo, 20, 200
224, 230
santuarios del honor, 95
Scheleiermacher, Friedrich, 104, 106- Sorel, Georges, 27
Speer, Albcrt, 12-13, 48, 70, 72, 173,
107, 109
197, 201-202, 239-240, 244, 251,
Schelling, Friedrich W., 21
Schcnckendorf, Freiherr v., 123 255
Stoeckcr, Adolf, 121
Schillcr, Friedrich, y los festejos, 40, 44,
Stonehengc, 92-93
116-118, 144, 222, 224, 229
Strack, Hcrmann L., 137
Schilling, Johannes, 84
Strcubcl, Erich, 185-186
Schinkcl, Karl E, 48, 70, 78, 145
Sudctes, 176-177
Schlagcter (Albcrt L) monumento a, 96,
Suiza, 179
193, 261
Schlegcl, Friedrich, 44-45, 58, 145
Schlosscr, Rainer, 149-150 Tácito, 54, 120
Schmecr, Karlheinz, 15 Tanncnberg, monumento a la batalla da,
Schmit?, Bruno, 59, 88, 93, 128, 245 92-94, 160
Schulcm, Gcrahom, 22 Taut, Bruno, 94
SchOncrer, Gcorg v„ 155, 176 Teatro del futuro, 144, 149, 132, 220,
Schramin, Wilhelm v., 150 226, 228,230, 241
286 GEORGE L MOSSE
21 - DE ALEMANES A NAZIS
1914-1933
P e ttr Frfttzsche
23 - RAZÓN Y MODERNIDAD
Gino Germanl y la sociología en la
Argentina
Alejandro Blanco
25 • SECTORES POPULARES,
CULTURA Y POLÍTICA
Buenos Aires en la entreguerra
Leandro H . G utiérrez
y Luis A lborto Rom ero *
26 - GOBERNAR LA REVOLUCIÓN
Poderes en disputa en el Rio de la Plata,
1810-1816
Marcela Te m a va s io