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Faculdade De Ciências Agrárias

Licenciatura em Engenharia Floresta

Maneio de Bacias Hidrográficas

IV º Nível, 1º Semestre

USO RACIONAL DOS RECURSOS DA BACIA HIDROGRÁFICA.


40G

Wannango, Maio de 2023


UNIVERSIDADE LÚRIO

Faculdade De Ciências Agrárias

Licenciatura em Engenharia Floresta

Maneio de Bacias Hidrográficas

IV º Nível, 1º Semestre

USO RACIONAL DOS RECURSOS DA BACIA


HIDROGRÁFICA. 40G

Discente:

Amado Armado Alde

Maria de Lurdes

Neivaldo Valentim

Valdimiro C.J Patrocínio

Docente:

MSc., Alfredo Duvane

Wannango, Maio de 2023.

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ÍNDICE
I. INTRODUÇÃO...............................................................................................................4

1.1. Objetivos..................................................................................................................4

1.1.1. Geral..................................................................................................................4

1.1.2. Específicos........................................................................................................4

II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA....................................................................................5

2.1. Recursos hídricos.....................................................................................................5

2.1.1. Características...................................................................................................5

2.1.2. Importância.......................................................................................................6

2.2. A gestão das águas....................................................................................................7

2.3. O aproveitamento racional dos recursos hídricos na perspectiva de direito


internacional........................................................................................................................8

2.3.1. O desperdício da água.......................................................................................9

III. PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES...............................................................................10

IV. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................11

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I. INTRODUÇÃO

Este trabalho visa mencionar os recursos hídricos, que são nada mais nada menos do que
qualquer água superficial ou subterrânea que pode ser obtida e disponível para o uso
humano, como os rios, lagos, lençóis freáticos e etc.

Apesar de a água cobrir dois terços da superfície do planeta, a sua escassez está sendo
apontada como um dos problemas mais preocupantes, o desperdício e a falta de
planejamento no uso racional da água são fatores que contribuem para isso. O desperdício
ocorre desde a captação, passando pela distribuição e finalizando no uso diário da
população.

Há Importância desses recursos é muito abrangente porque atende a economia, geração de


energia até a sobrevivência dos seres vivos na terra. Na economia, ela exerce um papel
fundamental que é uma fonte alternativa de energia, energia elétrica. Os recursos também
podem ser utilizados para alimentação através da pesca, que pode ser utilizada tanto para a
sustentação das pessoas como mercadoria de venda para outros países, através das
exportações.

I.1. Objetivos
I.1.1. Geral

Abordar o uso racional dos recursos das bacias hidrográficas.

I.1.2. Específicos
 Descrever importância da água;
 Classificar a gestão dos recursos hídricos;
 Listara actividades que desperdiçam os recursos hídrico;

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II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
II.1. Recursos hídricos

A água é um elemento de vital importância para todas as formas de vida da Terra e está
presente nas múltiplas atividades humanas, com os mais diversos fins, desde a água como
maior constituinte do corpo humano até o uso doméstico, agrícola e industrial (Mattos,
2009).

Os recursos hídricos são as águas superficiais ou subterrâneas disponíveis para qualquer


tipo de uso de região ou bacia e que pode ser empregada em um determinado uso ou
atividade, podendo também passar a ser um bem econômico (Felipe et al., 2012).

As terras subterrâneas são o principal reservatório de água doce disponível para os seres
humanos (aproximadamente 60% da população mundial têm como principal fonte de água
os lençóis freáticos ou subterrâneos) (Felipe et al., 2012).

II.1.1. Características

A caracterização da água começa a se compor ainda em seu trajeto atmosférico. As


partículas sólidas e os gases atmosféricos de várias origens são dissolvidos pelas águas que
caem sobre a superfície da Terra em forma de chuva, neblina ou neve (Felipe et al., 2012).

Contudo, muitas destas características são alteradas mesmo que inconscientemente pelo
homem. O uso intensivo de insumos químicos na agricultura, a poluição gerada pelas
indústrias e pelos grandes centros urbanos concentram alguns gases na água das chuvas,
resultando na chamada chuva ácida, causadora de danos ao ambiente natural e antrópico.
Isso ocasiona também a escassez de água para consumo, fazendo com que os aspectos
qualitativos da água sejam cada vez mais preocupantes nas regiões muito povoadas (Felipe
et al., 2012).

As fontes hídricas são abundantes, porém mal distribuídas na superfície do planeta. Em


algumas áreas, as retiradas são bem maiores que a oferta, causando um desequilíbrio nos
recursos hídricos disponíveis. Essa situação tem acarretado uma limitação em termos de

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desenvolvimento para algumas regiões, restringindo o atendimento às necessidades
humanas e degradando ecossistemas aquáticos (Felipe et al., 2012),

Os recursos hídricos são de fundamental importância no desenvolvimento de diversas


atividades econômicas. A água pode representar até 90% da composição física das plantas;
a falta de água pode destruir lavouras (Felipe et al., 2012).

Na indústria, as quantidades de água necessárias são superiores ao volume produzido. A


utilização de métodos para o tratamento da água é viável, porém podem produzir problemas
cujas soluções são difíceis, pois afetam a qualidade do meio ambiente, a saúde pública e
outros serviços. Por sua vez, as águas das bacias hidrográficas não são confiáveis e
recomendáveis para o consumo da população por não possuírem as características padrões
de qualidade ambiental.

II.1.2. Importância

A importância e o uso deste vital recurso natural, principalmente pela crescente crise de
abastecimento e perigo de degradação que correm os ecossistemas de água doce do nosso
planeta.

Como sabemos o crescimento demográfico, a expansão econômica com os impactos que


produz através principalmente das indústrias, o aumento das fronteiras agrícolas e o uso
irregular de agrotóxicos, a ocupação irregular do solo, tratamento sanitário irregular do lixo
e a falta de conscientização do problema, estão entre as causas principais da degradação
crescente dos recursos hídricos. Porém, tais causas podem ser minimizadas se nos
conscientizarmos da importância da água, conhecer sua legislação projetiva e as formas
adequadas de utilização (Fernandes et al., n.d.).

A água doce, principalmente, é o mais vulnerável dos recursos naturais,


consequentemente o mais importante, sendo ainda um bem renovável, mas finito.
Finito porque se a poluição for, por exemplo, por material radioativo, mercúrio ou
chumbo, estará comprometida a sua renovabilidade, além do que não podemos
esquecer que a água que hoje utilizamos é a mesma de milhões de anos, pois apenas
muda o seu estado (líquido, gasoso e sólido), em um ciclo eterno, de forma que não

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podemos contaminá-la, sob pena de comprometer a nossa própria sobrevivência
(Fernandes et al., n.d.).

Já quanto ao uso das águas, pode-se classificar de múltiplo, pois são várias as formas
empregadas, como para abastecimento das cidades; a irrigação na agricultura; para
implementar a navegação fluvial normalmente mais barata do que o transporte rodoviário;
para o desenvolvimento do ecoturismo ante ao grande número de rios e lagos em locais de
grande beleza cênica; para a pesca esportiva já que muitos rios e lagos são ricos em
diversidade da fauna; para o lazer etc. Todavia, o uso dos recursos hídricos deve observar
sempre a preservação ambiental, sob pena de comprometer inclusive o próprio futuro das
águas (Fernandes et al., n.d.).

II.2. A gestão das águas

Pode-se utilizar a expressão "gerenciamento dos recursos hídricos" para designar o


conjunto de ações a serem desenvolvidas, visando garantir às populações e às atividades
econômicas uma utilização otimizada da água, tanto em termos de quantidade como de
qualidade (Fernandes et al., n.d.).

Estas ações podem ser, conforme os casos, de caráter político, legislativas, econômico, de
coordenação, de pesquisa, de formação de pessoal, de informação e de cooperação
intersectorial, ou mesmo internacional.

Segundo Fernandes (n.d) o gerenciamento dos recursos hídricos, enquanto setor particular
de atividade social, surgiu no início da era industrial. Foi uma espécie de reação natural, no
momento em que a utilização intensiva dar a ligação estreita existente entre os problemas
de quantidade e de qualidade das águas;

 a gestão das águas deve abranger tanto as águas interiores superficiais e


subterrâneas como as águas marítimas costeiras;
 para pôr em prática uma política de gestão das águas é essencial assegurar a
participação das populações através de mecanismos devidamente
institucionalizados;

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 a gestão dos recursos hídricos deve processar-se no quadro do planejamento
territorial, visando compatibilizar regional, nacional e internacional o
desenvolvimento econômico e social com os valores do ambiente;
 a capacidade de autodepuração dos cursos de água deve ser considerada como um
recurso natural, cuja utilização é legítima, devendo os benefícios resultantes dessa
utilização reverter para a coletividade; a utilização dos cursos de água como meio
recetor de efluentes rejeitados não deve, contudo, provocara rotura dos ciclos
ecológicos que garantem os processos de autodepuração;
 na definição de uma política de gestão das águas devem participar todas as
entidades com intervenção nos problemas da água; todavia, a responsabilidade pela
execução dessa política deve competira um único órgão que coordene, a todos os
níveis, a atuação daquelas entidades em relação aos problemas da água.

A extensão e a importância do gerenciamento dos recursos hídricos, bem como a


quantidade de medidas técnicas, jurídicas e econômicas a que este gerenciamento dá
origem, variam em função das reservas hídricas disponíveis, de seu grau de aproveitamento
e de determinantes económico-sociais e políticos.

II.3. O aproveitamento racional dos recursos hídricos na perspectiva de


direito internacional

Sendo Gomes, (2017) O progressivo desenvolvimento do Direito Internacional Ambiental e


do Direito Internacional dos Direitos Humanos reflete um aprofundamento do papel do
direito 70internacional consuetudinário aplicável em sede de recursos hídricos.

Vejamos quais os pontos em destaque nesse esforço de atualização dos princípios a utilizar
em sede de Direito dos recursos hídricos, plasmados nas mais recentes Berlin Rules on
Water Resources Law (2004):

1. Gestão Integrada e Conjuntiva dos Recursos Hídricos (GICRH)

De acordo com este princípio, plasmado no artigo 5º das Berlin Rules, os Estados estão
vinculados a efetuar os “melhores esforços” (“best efforts”) para gerenciar as águas
superficiais subterrâneas, e outras águas, de forma unificada e abrangente, bem como a

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integrar informações, dados e políticas públicas relacionadas com outros recursos na gestão
de recursos hídricos das bacias internacionais (Gomes, 2017).

Por vezes referida como “abordagem holística”, a Gestão Integrada e Conjuntiva dos
Recursos Hídricos aproxima-se do Direito (Internacional) do Ambiente uma vez que apela à
integração das políticas de gestão de recursos hídricos entre si e em conjugação com o
aproveitamento de outros recursos, em atenção à minimização de impactos ambientais
(Gomes, 2017).

2. Participação pública

Trata-se de um princípio geral de Direito Internacional do Ambiente, acolhido nas Berlin


Rules nos artigos 4º e 18, ao qual a Declaração do Rio 92 deu particular ênfase no artigo
10. No domínio da água, recurso vital à vida humana e à subsistência dos ecossistemas, a
participação releva enquanto momento de dinamização da cidadania ambiental com vista a
uma melhor tomada de decisões no tocante ao acesso à água e à racional repartição de usos
do recurso. O artigo 18 incorpora a vertente do acesso à informação, direito procedimental
imprescindível a uma participação plena, fazendo eco do disposto na Convenção da Aarhus,
de 1998 (Gomes, 2017).

3. Uso racional

De acordo Gomes, (2017) Uso racional corresponde a uso duradouro e equilibrado. Essa
noção de “reasonable use”, abraçada pelos artigos 12 e 13 das Berlin Rules.

II.3.1. O desperdício da água

O desconhecimento e a falta de orientação das pessoas são os principais responsáveis pelo


desperdício de água, o qual acontece na maioria das vezes, dentro da nossa residência.

Uma das atividades que mais desperdiça água é a irrigação por canais e por aspersão. No
primeiro método, a água é intensamente evaporada e no segundo é indiscriminadamente
espalhada, não deixando também de oferecer uma parcela para a evaporação. É preciso
utilizar novos métodos de irrigação, onde não ocorra o desperdício e que cada gota de água
seja realmente aproveitada (Mattos, 2009).

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A própria expansão e o desenvolvimento das cidades provocam o esgotamento dos
mananciais dos quais se abastecem, vendo-se obrigadas a buscarem outros cada vez mais
distantes, o que se torna bastante caro (Mattos, 2009).

A reciclagem de materiais é uma maneira eficiente de preservação dos recursos naturais,


isso inclui também a água. Os Órgãos das Nações Unidas indicam o desperdício como um
inimigo a ser combatido, pois grande parte da população não dá valor à água, considerando-
a como um bem inesgotável.

III. PRINCIPAIS CONSTATAÇÕES

O presente trabalho procurou mostrar que um dos bens mais preciosos à disposição da
humanidade requer a racionalidade em sua utilização, pois o desperdício da água tornou-se
uma das mais importantes preocupações do planeta.

Há escassez da água está intimamente ligada às ações do homem, com a má administração


desse recurso, com o crescimento da população e dos grandes centros urbanos, a
superexploração dos rios, águas subterrâneas e, com a liberação de esgotos, dejetos
domésticos e industriais. A falta de tratamento adequado dos resíduos sólidos e líquidos,
liberados diretamente nos rios, terminam poluindo e aumentando o problema e a
degradação ambiental.

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IV. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FELIPE, A., Costa, S., Mendes, C., Crislaine, T., Silva, S., Alves, J., & Nascimento, D.
(2012). REcURSoS hÍDRIcoS. 67–73.

FERNANDES, O., Jos, F., & Nacional, S. (n.d.). Dos Recursos Híricos. 1–8.

GOMES, C. A. (2017). O Princípio Da Gestão Racional Dos Recursos Hídricos Como


Princípio De Direito Internacional E Ambiental. Revista Esmat, 9(13), 61–76.
https://doi.org/10.34060/reesmat.v9i13.191

MATTOS, F. H. T. de. (2009). A educação ambiental e o uso racional da água na 5a série


do ensino fundamental no colégio Pedro ii em Santo Angelo - rs.

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