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IV º Nível, 1º Semestre
IV º Nível, 1º Semestre
Discente:
Maria de Lurdes
Neivaldo Valentim
Docente:
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ÍNDICE
I. INTRODUÇÃO...............................................................................................................4
1.1. Objetivos..................................................................................................................4
1.1.1. Geral..................................................................................................................4
1.1.2. Específicos........................................................................................................4
2.1.1. Características...................................................................................................5
2.1.2. Importância.......................................................................................................6
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I. INTRODUÇÃO
Este trabalho visa mencionar os recursos hídricos, que são nada mais nada menos do que
qualquer água superficial ou subterrânea que pode ser obtida e disponível para o uso
humano, como os rios, lagos, lençóis freáticos e etc.
Apesar de a água cobrir dois terços da superfície do planeta, a sua escassez está sendo
apontada como um dos problemas mais preocupantes, o desperdício e a falta de
planejamento no uso racional da água são fatores que contribuem para isso. O desperdício
ocorre desde a captação, passando pela distribuição e finalizando no uso diário da
população.
I.1. Objetivos
I.1.1. Geral
I.1.2. Específicos
Descrever importância da água;
Classificar a gestão dos recursos hídricos;
Listara actividades que desperdiçam os recursos hídrico;
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II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
II.1. Recursos hídricos
A água é um elemento de vital importância para todas as formas de vida da Terra e está
presente nas múltiplas atividades humanas, com os mais diversos fins, desde a água como
maior constituinte do corpo humano até o uso doméstico, agrícola e industrial (Mattos,
2009).
As terras subterrâneas são o principal reservatório de água doce disponível para os seres
humanos (aproximadamente 60% da população mundial têm como principal fonte de água
os lençóis freáticos ou subterrâneos) (Felipe et al., 2012).
II.1.1. Características
Contudo, muitas destas características são alteradas mesmo que inconscientemente pelo
homem. O uso intensivo de insumos químicos na agricultura, a poluição gerada pelas
indústrias e pelos grandes centros urbanos concentram alguns gases na água das chuvas,
resultando na chamada chuva ácida, causadora de danos ao ambiente natural e antrópico.
Isso ocasiona também a escassez de água para consumo, fazendo com que os aspectos
qualitativos da água sejam cada vez mais preocupantes nas regiões muito povoadas (Felipe
et al., 2012).
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desenvolvimento para algumas regiões, restringindo o atendimento às necessidades
humanas e degradando ecossistemas aquáticos (Felipe et al., 2012),
II.1.2. Importância
A importância e o uso deste vital recurso natural, principalmente pela crescente crise de
abastecimento e perigo de degradação que correm os ecossistemas de água doce do nosso
planeta.
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podemos contaminá-la, sob pena de comprometer a nossa própria sobrevivência
(Fernandes et al., n.d.).
Já quanto ao uso das águas, pode-se classificar de múltiplo, pois são várias as formas
empregadas, como para abastecimento das cidades; a irrigação na agricultura; para
implementar a navegação fluvial normalmente mais barata do que o transporte rodoviário;
para o desenvolvimento do ecoturismo ante ao grande número de rios e lagos em locais de
grande beleza cênica; para a pesca esportiva já que muitos rios e lagos são ricos em
diversidade da fauna; para o lazer etc. Todavia, o uso dos recursos hídricos deve observar
sempre a preservação ambiental, sob pena de comprometer inclusive o próprio futuro das
águas (Fernandes et al., n.d.).
Estas ações podem ser, conforme os casos, de caráter político, legislativas, econômico, de
coordenação, de pesquisa, de formação de pessoal, de informação e de cooperação
intersectorial, ou mesmo internacional.
Segundo Fernandes (n.d) o gerenciamento dos recursos hídricos, enquanto setor particular
de atividade social, surgiu no início da era industrial. Foi uma espécie de reação natural, no
momento em que a utilização intensiva dar a ligação estreita existente entre os problemas
de quantidade e de qualidade das águas;
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a gestão dos recursos hídricos deve processar-se no quadro do planejamento
territorial, visando compatibilizar regional, nacional e internacional o
desenvolvimento econômico e social com os valores do ambiente;
a capacidade de autodepuração dos cursos de água deve ser considerada como um
recurso natural, cuja utilização é legítima, devendo os benefícios resultantes dessa
utilização reverter para a coletividade; a utilização dos cursos de água como meio
recetor de efluentes rejeitados não deve, contudo, provocara rotura dos ciclos
ecológicos que garantem os processos de autodepuração;
na definição de uma política de gestão das águas devem participar todas as
entidades com intervenção nos problemas da água; todavia, a responsabilidade pela
execução dessa política deve competira um único órgão que coordene, a todos os
níveis, a atuação daquelas entidades em relação aos problemas da água.
Vejamos quais os pontos em destaque nesse esforço de atualização dos princípios a utilizar
em sede de Direito dos recursos hídricos, plasmados nas mais recentes Berlin Rules on
Water Resources Law (2004):
De acordo com este princípio, plasmado no artigo 5º das Berlin Rules, os Estados estão
vinculados a efetuar os “melhores esforços” (“best efforts”) para gerenciar as águas
superficiais subterrâneas, e outras águas, de forma unificada e abrangente, bem como a
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integrar informações, dados e políticas públicas relacionadas com outros recursos na gestão
de recursos hídricos das bacias internacionais (Gomes, 2017).
Por vezes referida como “abordagem holística”, a Gestão Integrada e Conjuntiva dos
Recursos Hídricos aproxima-se do Direito (Internacional) do Ambiente uma vez que apela à
integração das políticas de gestão de recursos hídricos entre si e em conjugação com o
aproveitamento de outros recursos, em atenção à minimização de impactos ambientais
(Gomes, 2017).
2. Participação pública
3. Uso racional
De acordo Gomes, (2017) Uso racional corresponde a uso duradouro e equilibrado. Essa
noção de “reasonable use”, abraçada pelos artigos 12 e 13 das Berlin Rules.
Uma das atividades que mais desperdiça água é a irrigação por canais e por aspersão. No
primeiro método, a água é intensamente evaporada e no segundo é indiscriminadamente
espalhada, não deixando também de oferecer uma parcela para a evaporação. É preciso
utilizar novos métodos de irrigação, onde não ocorra o desperdício e que cada gota de água
seja realmente aproveitada (Mattos, 2009).
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A própria expansão e o desenvolvimento das cidades provocam o esgotamento dos
mananciais dos quais se abastecem, vendo-se obrigadas a buscarem outros cada vez mais
distantes, o que se torna bastante caro (Mattos, 2009).
O presente trabalho procurou mostrar que um dos bens mais preciosos à disposição da
humanidade requer a racionalidade em sua utilização, pois o desperdício da água tornou-se
uma das mais importantes preocupações do planeta.
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IV. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FELIPE, A., Costa, S., Mendes, C., Crislaine, T., Silva, S., Alves, J., & Nascimento, D.
(2012). REcURSoS hÍDRIcoS. 67–73.
FERNANDES, O., Jos, F., & Nacional, S. (n.d.). Dos Recursos Híricos. 1–8.
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