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AULA nº 08

IRRADIADORES

Prof. Msc. Jorge Lins


IRRADIADORES INDUSTRIAIS
➢Os irradiadores industriais são projetados para expor diversos
tipos de materiais à radiação ionizante, seja ela em forma de
onda eletromagnética ou partícula, de modo que a dose
absorvida seja a mais homogênea no produto.

✓Existem diversas aplicações dos irradiadores na indústria, como


por exemplo, para envelhecimento de cachaça, preservação de
obras de arte, esterilização de produtos médicos, irradiação de
pedras preciosas e talvez a mais conhecida entre elas, a
irradiação de alimentos.
IRRADIADORES INDUSTRIAIS
✓É importante lembrar que o produto não fica radioativo por ter sido
irradiado;

✓Para um objeto ou ser vivo ficar contaminado, é necessário que um


material radioativo (fonte radioativa), esteja em contato direto com o
objeto/ser vivo.

✓Logo, nas instalações radiativas onde são utilizados métodos de


irradiação industrial, não existirá contaminação radioativa nos
produtos irradiados.
REFERÊNCIAS
IRRADIADORES INDUSTRIAIS
➢Os Irradiadores industriais segundo a Agência Internacional de
Energia Atômica em sua Specific Safety Guide [IAEA, 2010], são
divididos quanto suas características.

➢Os que utilizam radiação gama são divididos nas categorias:


✓ I (autoblindado);
✓ II (panorâmico e com armazenagem da fonte a seco);
✓ III (autoblindado com água); e
✓IV (panorâmico e de armazenagem da fonte em água)
IRRADIADORES INDUSTRIAIS
➢Os que utilizam raios X ou elétrons são os
aceleradores lineares e são divididos nas categorias:

✓ I (irradiador blindado); e
✓ II (irradiador dentro de uma sala blindada).
IRRADIAÇÃO INDUSTRIAL
(FONTES RADIOATIVAS)

CATEGORIA I CATEGORIA I
IRRADIAÇÃO INDUSTRIAL
(FONTES RADIOATIVAS)
CATEGORIA I

➢Se trata de um irradiador em que a fonte está completamente encerrada em um


contêiner seco, feito de material sólido, que a blinda e a encerra
permanentemente, de tal modo que o acesso humano às fontes seladas e ao
volume durante a irradiação não é fisicamente possível.
✓ O material a ser irradiado deve ser conduzido até a fonte;
✓ Normalmente é utilizado em pesquisas científicas.
IRRADIAÇÃO INDUSTRIAL
(FONTES RADIOATIVAS)

CATEGORIA I
(VÁRIAS FONTES)

CATEGORIA I
UMA ÚNICA FONTE
IRRADIAÇÃO INDUSTRIAL
(FONTES RADIOATIVAS)

CATEGORIA I
IRRADIADOR DE GRANDE PORTE
IRRADIAÇÃO INDUSTRIAL
(FONTES RADIOATIVAS)

CATEGORIA II CATEGORIA II
IRRADIAÇÃO INDUSTRIAL
(FONTES RADIOATIVAS)
CATEGORIA II

➢Nesse tipo de irradiador o acesso humano é controlado. A fonte selada está


contida numa blindagem a seco construída de material sólido, ficando totalmente
blindada quando não está em uso e é exposta numa sala de irradiação que é
mantida inacessível durante o uso.
✓ Para que as pessoas na parte externa do irradiador não sejam irradiadas, há uma
blindagem externa de concreto para reduzir os níveis de radiação provenientes
da fonte, quando esta estiver fora do contêiner de armazenamento;
✓ Existem diferentes tipos de equipamentos de categoria II.
IRRADIAÇÃO INDUSTRIAL
(FONTES RADIOATIVAS)
IRRADIAÇÃO INDUSTRIAL
(FONTES RADIOATIVAS)

CATEGORIA II
MECANISMO AUTOMÁTICO DE TRANSPORTE
IRRADIAÇÃO INDUSTRIAL
(FONTES RADIOATIVAS)
Irradiador de cobalto-60 na Hungria, que
opera por fluxo gravitacional, para a
inibição do brotamento de cebolas:

1. Fonte de cobalto-60 na posição de


irradiação.
2. Fonte de cobalto-60 recolhida na sua
blindagem seca.
3. Blindagem do irradiador.
4. Blindagem de chumbo.
5. Blindagem da fonte.
6. Esteira de carga.
7. Mesa giratória.
8. Esteira de saída.
CATEGORIA II
IRRADIAÇÃO INDUSTRIAL
(FONTES RADIOATIVAS)

CATEGORIA III
IRRADIAÇÃO INDUSTRIAL
(FONTES RADIOATIVAS)
CATEGORIA III

➢Trata-se de um irradiador em que a fonte é fixada no fundo de um tanque


preenchido com água. Isso implica que o material a ser irradiado deve ir até a
fonte. A função dessa coluna de água é tripla:
1. a primeira e a mais importante é a de blindagem da radiação emitida;
2. a segunda é a de restringir o acesso humano à fonte e ao volume sob
irradiação;
3. a terceira é a de funcionar como dissipadora do calor gerado pela fonte (por
meio de correntes de convecção naturalmente formadas), permitindo que essa
categoria de irradiador gama possa operar com atividades maiores do que os de
categoria I e II cujas fontes são armazenadas a seco.
IRRADIAÇÃO INDUSTRIAL
(FONTES RADIOATIVAS)
CATEGORIA III

✓ Ao redor da fonte, a radiação emitida por ela ao interagir com a água, produzirá o
efeito Cherenkov, que é uma luz azul brilhante;
✓ Sistema automático de reposição de água cujo acionamento deve ser pouco
requisitado, pois, por questões de segurança, qualquer barreira deve exigir pouca
manutenção;
✓ Adicionar um sistema de resfriamento ao circuito da água;
✓ Para retirar os íons e cátions formados pela irradiação das impurezas presentes na
água e, dessa forma, minimizar o potencial de corrosão do tanque, da grade de fontes
e das próprias fontes, a água é continuamente passada por um circuito fechado, que
possui um sistema de deionização; e
✓ Sempre deixar a água translúcida para ver a grade das fontes.
IRRADIAÇÃO INDUSTRIAL
(FONTES RADIOATIVAS)

CATEGORIA III
ALIMENTOS
IRRADIAÇÃO INDUSTRIAL
(FONTES RADIOATIVAS)

CATEGORIA IV
IRRADIAÇÃO INDUSTRIAL
(FONTES RADIOATIVAS)
CATEGORIA IV

➢Irradiador em que o acesso humano à câmara de irradiação é possível e, por isso,


deve ser controlado. A grade de fontes possui duas posições: a de repouso e a de
exposição.
1. Repouso: a grade de fontes fica no fundo de um tanque com vários metros de
profundidade cheio de água cuja função é a de blindar a radiação, no caso de
haver a necessidade de entrar na câmara de irradiação, por exemplo, para
efetuar algum reparo no sistema de transporte ou uma inspeção de rotina;
2. Exposição: a grade de fontes está fora do tanque para irradiar os produtos
dentro da câmara. Neste último caso, a câmara de irradiação é mantida
inacessível durante o uso por um conjunto de sistemas de segurança.
IRRADIAÇÃO INDUSTRIAL
(FONTES RADIOATIVAS)
CATEGORIA IV

✓ Para que as pessoas na parte externa do irradiador não sejam irradiadas, há uma
blindagem externa de concreto para reduzir os níveis de radiação provenientes
da fonte, quando esta estiver fora do contêiner de armazenamento;
✓ O tanque e a sua água seguem os mesmos cuidados destinados a um irradiador
gama de categoria III; e
✓ Como no caso dos de categoria II, é necessária uma blindagem externa de
concreto, para reduzir os níveis de radiação provenientes da grade de fontes a
níveis inferiores aos da radiação de fundo local, quando ela estiver fora do
tanque.
IRRADIAÇÃO INDUSTRIAL
(FONTES RADIOATIVAS)

CATEGORIA IV
EFEITO CHERENKOV
IRRADIAÇÃO INDUSTRIAL
(FONTES RADIOATIVAS)

Lápis

Peletes

FONTES DUPLAMENTE ENCAPSULADAS


IRRADIAÇÃO INDUSTRIAL
(FONTES RADIOATIVAS)
IRRADIAÇÃO INDUSTRIAL
(FONTES RADIOATIVAS)

FORMATO DAS GRADES DAS FONTES MUDAM


IRRADIADORES INDUSTRIAIS
(ACELERADORES)
➢São equipamentos que aceleram elétrons dentro de um sistema de
vácuo. O feixe de elétrons é utilizado para irradiar os produtos
diretamente ou para produzir raios X (pelo direcionamento do feixe
em um alvo de alto número atômico), que irradiarão os produtos.

✓A energia dos feixes deve ser limitada a 10 MeV no caso de feixe de


elétrons, e 5 MeV para raios X, para evitar a ativação dos materiais; e
✓Nesses equipamentos a fonte de radiação pode ser desligada, o que
não acontece com os que utilizam radiação gama.
IRRADIADORES INDUSTRIAIS
(ACELERADORES)
✓A grande desvantagem dos irradiadores com feixe de elétrons é a baixa penetração, no
máximo 3,8 cm por passada pelo feixe para a água (densidade de 1g/cm3). Virando o
material e passando-o novamente, essa espessura aumenta para um pouco mais do
dobro desse valor o que os inviabiliza para várias aplicações em que os materiais não
podem ser desmembrados, para pacotes de menor espessura;
✓O feixe de elétrons são imbatíveis na rapidez do processamento, porque fornecem uma
taxa de dose bem superior a dos irradiadores gama;
✓A utilização de raios X, à primeira vista, parece ser a máquina ideal para a irradiação de
materiais. Infelizmente, nas melhores condições, a conversão de um feixe de elétrons de
5 MeV em raios X é da ordem de 8%. Se a energia do feixe for aumentada para 7,5 Mev, a
conversão não vai além de 12 %, o restante é transformado em calor.
✓Isso torna a operação com raios X muito cara e inviável economicamente para a maioria
das aplicações
IRRADIADORES INDUSTRIAIS
(ACELERADORES)
➢Os que utilizam raios X ou elétrons são os
aceleradores lineares e são divididos nas categorias:

✓ I (irradiador blindado); e
✓ II (irradiador dentro de uma sala blindada).
IRRADIAÇÃO INDUSTRIAL
(ACELERADORES)

➢ A unidade de irradiação é totalmente


blindada e com intertravamentos de
segurança. A configuração da blindagem não
permite o acesso físico ao local do
processamento.

CATEGORIA I
IRRADIAÇÃO INDUSTRIAL
(ACELERADORES)

➢ A unidade irradiadora é alojada dentro de


salas blindadas, que são mantidas
inacessíveis durante a operação por uma
série de sistemas de segurança.

CATEGORIA II
IRRADIAÇÃO INDUSTRIAL
(ACELERADORES)

➢ Acelerador de elétrons de categoria II com


dois aceleradores verticais, um para irradiar a
parte de cima e o outro para a parte de
baixo.

CATEGORIA II
IRRADIAÇÃO INDUSTRIAL
IRRADIAÇÃO INDUSTRIAL
IRRADIAÇÃO INDUSTRIAL
IRRADIAÇÃO INDUSTRIAL
IRRADIAÇÃO INDUSTRIAL
TOMATE (PESQUISA)

LINK:

https://www.youtube.com/
watch?v=mRWHYp370tI&ab
_channel=AscomUFPE
IRRADIAÇÃO INDUSTRIAL
PEDRAS PRECIOSAS
IRRADIAÇÃO INDUSTRIAL
TECIDOS BIOLÓGICOS
➢ A doação de tecidos tem sido alvo de controvérsia através dos anos, principalmente no que
diz respeito aos testes e seleção do material a ser transplantado para evitar contaminação
do receptor. A maioria dos tecidos transplantáveis, tais como, pele, osso, âmnion e outros
tecidos não viáveis, podem ser tratados com radiação ionizante para minimizar a
imunogenicidade, matar bactérias e reduzir o risco de transferir doenças contagiosas.

➢ Os tecidos podem ser submetidos a outros métodos de esterilização utilizando


aquecimento ou agentes químicos, porém o uso da irradiação permite que o material seja
esterilizado já na sua embalagem final, reduzindo significativamente os riscos de
recontaminação. Além do mais tanto o aquecimento, quanto os agentes químicos podem
ocasionar danos à composição biológica do tecido

LINK:

https://www.ipen.br/portal_por/portal/interna.php?secao_id=744&campo=843
IRRADIAÇÃO INDUSTRIAL
TECIDOS BIOLÓGICOS

LINK:

https://www.youtube.com/
watch?v=iFhxuSzbyvQ&ab_
channel=AntonioFernandoA
lvarez
IRRADIAÇÃO INDUSTRIAL
SALA DE CONTROLE

LINK:

https://www.youtube.com/
watch?v=mBKvJE4rFKM&ab
_channel=TVUSPPiracicaba
IRRADIAÇÃO INDUSTRIAL
SALA DE IRRADIAÇÃO

LINK:

https://www.youtube.com/
watch?v=mBKvJE4rFKM&ab
_channel=TVUSPPiracicaba
LINKS DE MAIS VÍDEOS RECOMENDADOS

Universo IPEN 2 - CTR - Radiador Multipropósito Cobalto-60:


https://www.youtube.com/watch?v=mBKvJE4rFKM&ab_channel=TVUSPPiracica
ba

Em Questão - Irradiação de Alimentos:


https://www.youtube.com/watch?v=Ip5dv6ugvPw&ab_channel=UNIFASE
LINKS DAS REFERÊNCIAS

IAEA – Radiation Safety of Gamma, Electron and X Ray Irradiation Facilities (Specific
Safety Guide No. SSG-8):
https://www-pub.iaea.org/MTCD/Publications/PDF/Pub1454_web.pdf

Irradiadores industriais e sua radioproteção:


https://www.researchgate.net/publication/260122431_Irradiadores_industriais_e_sua
_radioprotecao_Industrial_irradiators_and_their_radioprotection

Utilização de cobalto-60 em irradiadores de grande porte e os efeitos de sua radiação


ionizante nos alimentos:
http://nippromove.hospedagemdesites.ws/anais_simposio/arquivos_up/documentos/
artigos/c0e5b2ed70209f3c14cf4b8797ec4054.pdf
29/04/2021

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