UNIVERSIDAD DE LOS ANDES

FACULTAD DE INGENIERIA
ESCUELA DE ING. ELECTRICA
DPTO. DE POTENCIA

PROTECCION DE SISTEMAS
DE POTENCIA

CARLOS A ROMERO T, B S E E , MEE PE

RICARDO STEPHENS L.iNG. ELECT.MSc.

U.L.A- FAC. DE INGENIERIA- MERIDA VENEZUELA

 C A P I T U L O I

I H T R O D U C C I O N.-

IHG. CARLOS A. ROMERO T.

 1

CONCEPTOS BASICOS

1«1«- E l e m e n t o s de u n S i s t e m a de P o t e n c i a . -

En l a f i g u r a 1 » ! se r e p r e s e n t a en f o r m a e l e m e n t a l u n s i s t e m a de

potencia* Consiste esencialmente d« u n a estación g e n e r a d o r a , u n

s i s t e m a de transmisión y u n s i s t e m a á® distribución.

En l a estación g e n e r a d o r a e l g e n e r a d o r G t r a n s f o r m a energía me

c a n i c a en energía eléctrica. E l v o l t a j e de s a l i d a d e l g e n e r a d o r

varía e n t r e 13*8 KV y 2k KV según diseño. L a tensión d e l gene

r a d o r G se e l e v a m e d i a n t e u n t r a n s f o r m a d o r de p o t e n c i a , T l . p a r a

que l a energía eléctrica p u e d a s e r t r a n s m i t i d a a d i s t a n c i a s c o n

s i d e r a b l e s c o n pérdidas razonables» L o s v o l t a j e s de transmisión

s o n muy v a r i a b l e s , s i e n d o típicos l o s c a l o r e s 65 KV; 115 KV,

230 KV, ifOO KV, 500 KV y ?65 KV.

L a línea de transmisión L 1 l l e v a l a energía de l a c e n t r a l genera

d o r a a l a subestación 8 2 , c e r c a n a a l c e n t r o de consumo* En e s t a

subestación e l v o l t a j e se r e d u c e m e d i a n t e e l t r a n s f o r m a d o r T2.E1

v o l t a j e de s a l i d a de T2 también es v a r i a b l e , s i e n d o típicos los

v a l o r e s 66 KV, 33 KV y 13.8 KV.

Después d e l t r a n s f o r m a d o r T2 v i e n e n l a s líneas de distribución,

de la® c u a l e s se h a i n d i c a d o L2 en l a f i g u r a . Finalmente, muy

cerca a l punto de consumo se h a c e u n a n u e v a reducción de v o l t a j e

m e d i a n t e e l t r a n s f o r m a d o r T3. E l v o l t a j e de s a l i d a de T3 e s Ta

riable según se t e n g a n cargas r e s i d e n c i a l e s o cargas industria»»

les* S i l a c a r g a es r e s i d e n c i a l e l v o l t a j e es c a s i s i e m p r e de
 fusibh

TI .Disyuntores o interruptores, de.

72

&
¿ f>oten cío. \^ T3

Lín€tL de trmnsmísio'n
Trans formader Transforma-
«levador dor reductor \-Q-f K V — — • carya.
5/ S2

Trans for mador

reductor
rv>

Fia,. 1.1 Sistema elemental de potencia

»
 3

120 V e n t r e f a s e y n e u t r o . S i l a c a r g a es i n d u s t r i a l se p u e d e n

t e n e r v a r i o s v a l o r e s de v o l t a j e s i e n d o típico e l v a l o r *f80 V

e n t r e líneas.

Hemos d e s c r i t o e l s i s t e m a más s i m p l e que se p u e d a t e n e r , e s d e c i r :

generación, transmisión, distribución y consumo. En un sistema

práctico se n e c e s i t a n más p a s o s i n t e r m e d i o s .

1.2.- Operación n o r m a l y fallas.-

En operación n o r m a l e x i s t e u n camino d e f i n i d o p a r a l a energía

eléctrica, desde e l g e n e r a d o r hasta l a carga. El sistema opera

en éste régimen l a mayoría d e l t i e m p o y en e l diseño se hacen

t o d o s l o s e s f u e r z o s p o s i b l e s p a r a a s e g u r a r e s t e modo de operación.

Sin embargo, c o n a l g u n a f r e c u e n c i a se p r e s e n t a n c o n d i c i o n e s a n o r

m a l e s que i m p i d e n que 1& energía de l o s g e n e r a d o r e s llegue a l a

carga. De e s t a s c o n d i c i o n e s . a n o r m a l e s l a más p e l i g r o s a es el

c o r t o c i r c u i t o que se puede d e f i n i r como u n a pérdida de a i s l a m i e n t o .

E s t a pérdida de a i s l a m i e n t o se puede m a n i f e s t a r como u n contacto

eléctrico e n t r e c o n d u c t o r e s o como un c o n t a c t o eléctrico e n t r e

conductores y t i e r r a . Un c o r t o c i r c u i t o se d e n o m i n a también un

fallo o una f a l l a .

Un c o r t o c i r c u i t o es p e l i g r o s o p o r q u e o c a s i o n a c o r r i e n t e s elevadas.

E s t a s c o r r i e n t e s p o r c a l e n t a m i e n t o pueden d e s t r u i r generadores,
transformadores y conductores. También puedes, o r i g i n a r enormes

f u e r z a s electromagnéticas que son e s p e e i & l s e a t e d e s t r u c t i v a s ea

generadores y transformadores* A l p r e s e n t a r s e un c o r t o c i r c u i t o

laenergía de l o s generadores no se puede t r a n a m i t i r h a s t a l a

c a r g a y e s t o h a c e que l a energía eléetrie a_. qu i no.. se... p i a r de p o r

c a l e n t a m i e n t o se c o n v i e r t a e n energía cinética de l o s g e n e r a d o -

r_SLS+ l o a c u a l e s se ...ae,elerm. y f i n a l m e n t e se p i e r d e e l s i n c r o n l s

mo. e n t r e l a s d i f e r e n t e a . u n i d a d e s , d e l a l a t e r n a . Ademáa,cuando h a y

u n c o r t o c i r c u i t o a t i e r r a e x i s t e u n g r a n p e l i g r o p a r a l a s persc»

ñas y a n i m a l e s e n l a cercanía d e l p u n t o de f a l l a , p u e s c e r c a a

e s t e punto s e p r o d u c e n campos eléctricos e l e v a d o s y d i f e r e n c i a s

dé p o t e n c i a l e l e v a d a s que p u e d e n o c a s i o n a r l a m u e r t e p o r e l e c t r o

cutamiento.

Causas de l a s f a l i a s . -

L a s c a u s a s p r i n c i p a l e s de f a l l a s s o n :

a) Sobretensiones p o r descargas atmosféricas. E s t a e s l a causa,

p r i n c i p a l de f a l l a s en l i n e a s aéreas.

b) Deterioro d e l aislamiento por sobretensiones, por recalenta-

m i e n t o , por e n v e j e c i m i e n t o , p o r l a acción de a g e n t e s químicos,

p o r e s f u e r z o s mecánicos, e t c .

c) Maniobras i n c o r r e c t a s o e r r o r e s , por ejemplo, energizar una

línea que está p u e s t a a t i e r r a , o e n e r g i z a r u n a línea larga

a tensión n o m i n a l p o r u n e o l o extremo.
 enormes d) Causas a c c i d e n t a l e s . Por ejemplo: a r b o l e a que h a c e n c o n t a c t o

t i v a s en con líneas, a n i m a l e s que h a c e n c o n t a c t o s a t i e r r a o antro

:ircuito conductores*

lóeta l a
o) C a u s a s i n t e n c i o n a l e s * P o r ejemplos d i s p a r a r aobro aialadoroa
¡rde por
do líneas, l a n z a r c a d e n a a c o n t r a b a r r a j e s do una eusoataeión,
¡nerado-
ote*
.ncronis /

ando h a y 1*4*- Prevención de f a l l a s * -

ib pers<>

ere a a Como y a ae mencioné a n t e r i o r m e n t e * en e l diseño do un a l a t e r n a do

rencias p o t e n c i a ao h a c e n todos l o a e a f u o r s o a p o a i b l e a p a r a p r e v e n i r l a

electro o c u r r e n c i a de f a l l a s * . S a t o s e s f u e r z o s i n c l u y e n :

a) U t i l i z a r l a c a n t i d a d de a l a l a m i o n t o n o e o a a r i a de a c u e r d o a l a

tensión u t i l i z a d a , a l a s c o n d i c i o n e s de operación y a l a

localización de l o s e l e m e n t o s d e l s i s t e m a de p o t e n c i a .

b) Coordinar adecuadamente o l a i s l a m i e n t o do l a a d i f e r e n t e s p a r t e a

del alaterna. Por ejemplo, a i o l n i v e l de a i s l a m i e n t o de una

La causa
l i n e a e a mayor quo e l do un t r a n s f o r m a d o r adyacente^en caso

do u n a sobretensión s e puede p r e s e n t a r u n a f a l l a an e l t r a n s -
:alenta-
formador y no en l a l i n e a .
químicoe,
a) U t i l i z a r alambres do g u a r d a p a r a i n t e r c e p t a r d e a c a r g a s ataos-

ferieas.
•ar una

I larga
d) P r o c u r a r que l a r e s i s t e n c i a de p u e s t a a t i e r r a de t o r r e s de

transmisión y s u b e s t a c i o n e s s e a pequeña, p a r a que l a s s o b r e

t e n s i o n e s causadas p o r descargas atmosféricas s e a mínima.

e) Uso adecuado de p a r a r r a y o s .

f) E n t r e n a m i e n t o e f i c i e n t e d e l p e r s o n a l a c a r g o , de l a operación

del sistema.

g) M a n t e n i m i e n t o adecuado p a r a d e t e c t a r f a l l a s i n c i p i e n t e s y

e v i t a r que se c o n v i e r t a n en f a l l a s verdaderas.

Disminución de l o s e f e c t o s de u n a falla.-

S e r i a utópico t r a t a r de diseñar u n s i s t e m a de p o t e n c i a p a r a que

n u n c a se p r e s e n t a r a u n a f a l l a , d e manera que h a y que r e c o n o c e r -

que l a s f a l l a s se p u e d e n p r e s e n t a r y h a y que t o m a r m e d i d a s p a r a

d i s m i n u i r a l mínimo l o s e f e c t o s de l a s mismas. Estas medidas

deben incluir:

a) Diseño d e l s i s t e m a p a r a d i s m i n u i r l a s c o r r i e n t e s de falla.

Se debe e v i t a r l a concentración e x c e s i v a de generación en

un s o l o punto y l o s generadores, t r a n s f o r m a d o r e s y líneas -

y

deben t e n e r s u f i c i e n t e i m p e d a n c i a p a r a l i m i t a r l a c o r r i e n t e

máxima de falla.

b) Diseño de g e n e r a d o r e s , t r a n s f o r m a d o r e s y líneas p a r a que

puedan a g u a n t a r d u r a n t e t i e m p o s b r e v e s y s i n s u f r i r deterioro

la c o r r i e n t e máxima de f a l l a que se p u e d a p r e s e n t a r *

c) Desconexión rápida de c u a l q u i e r f a l l a . Es e v i d e n t e que á

 7

e n t r e más rápido se d e s c o n e c t e u n a f a l l a menor es e l daño que

se l e p u e d a c a u s a r a l s i s t e m a . Para poder d e s c o n e c t a r una

f a l l a se n e c e s i t a de algún d i s p o s i t i v o que n o s i n d i q u e l a p r e

s e n c i a de l a misma y además n e c e s i t a m o s o t r o d i s p o s i t i v o para

i n t e r r u m p i r l a c o r r i e n t e de f a l l a . E l e l e m e n t o que d e t e c t a -

una falla se d e n o m i n a relé o r e l e v a d o r y e l e l e m e n t o que i n t e

r r u m p e l a c o r r i e n t e de f a l l a e s e l d i s y u n t o r o i n t e r r u p t o r de

pgtencia.

1.6.- Detección e interrupción de falias.-

Una f a l l a se puede d e t e c t a r p o r e l cambio b r u s c o que t r a e a

los parámetros d e l s i s t e m a . L o s parámetros más u t i l i z a d o s c o n

este f i n son:

a) Corriente

b) Voltaje

c) Angulo e n t r e V o l t a j e y C o r r i e n t e

d) Dirección d e l f l u j o de p o t e n c i a

e) Impedancia

f) Frecuencia

g) R a t a de variación de a l g u n a s de l a s c a n t i d a d e s a n t e r i o r e s .

Para poder u t i l i z a r l o s parámetros a n t e r i o r e s es n e c e s a r i o me

dirlos. E s t a medición se hace m e d i a n t e t r a n s f o r m a d o r e s de

medida, l o s c u a l e s reproducen a e s c a l a r e d u c i d a l o s v o l t a j e s y

corrientes d e l sistema. E s t o s v a l o r e s r e d u c i d o s se a p l i c a n a
 i

l e s relés, l e s c u a l e s l s s a n a l i z a n y determinan a i e l s i s t e m a está

operando normalmente o, s i por e l c o n t r a r i o , ha o c u r r i d o una f a l l a .

S i l o último es c i e r t o o l rolé ordena l a a p e r t u r a d e l d i s y u n t o r

que c o n t r o l a , á continuación s e e x p l i c a en forma esquemática l o

dicho anteriormente.

S/sfema ole
potencia

' • Orden del relé a un

Tran% formado- disyuntor
res de relé
media

Pig. 1.2. Diagrama s i m p l i f i c a d o de conexión de un relé

Dorante una p a r t e d e l c u r s e estudiaremos l a forma en que l o s relés

determinan l a p r e s e n c i a de una f a l l a , por e l momento debemos

a c e p t a r que l o pueden hacer s i n preguntarnos cerno.

7. Zonas de protección.

ün concepto útil a l e s t u d i a r l a protección do un a i a t o n a ea a l da

senas do protección. Una zona de protección se p u e d e d e f i n i r 00-

mo l a zona de i n f l u e n c i a de un relé, es d e c i r , a q u e l l a porción d e l

gistema eme causa la/operación de un relé s i ocurre una f a l l a

dentro de e l l a . Ejemplo:

-GD- - -

2, s lona I

?*= i&ncuz
Zs - tonal

eccton
 SÍB'iá
I Cuando o c u r r e u n a f a l l a d e n t r o de u n a s e n a d e t e r m i n a d a so

deben a b r i r l o s d i s y u n t o r e s que están d e n t r o de e l l a . P o r

•r ejemplo, p a r a l a f a l l a F1 de l a f i g u r a a n t e r i o r s e debe

* le a b r i r e l d i s y u n t o r 1$ p a r a l a f a l l a Tk s e deben a b r i r 2 y

3, p a r a l a f a l l a F2 s e deben a b r i r 1 y 2 y para l a f o l l a

F3 s e deben a b r i r 1 , 2 y 3»

Observemos que p a r a l a f a l l a F3 s e a b r e n más d i s y u n t o r e s

que l o s que r e a l m e n t e son n e c e s a r i o s , e s t o s e debe a que

l a f a l l a ocurrió en un punto donde están t r a s l a p a d a s l a s

zonas Z2 y Z3. E s t a s z o n a s de t r a s l a p o son i n d i s p e n s a b l e s

p a r a e v i t a r que o c u r r a una f a l l a que no pueda s e r d e s p e j a

reléss» da. Ejemplo:

--LD- fY]— — - f i " j -

Fí<j. i - a / . Zona* de protección sin traslapo

Se o b s e r v a que l a f a l l a F1 no puede s e r d e s p e j a d a por no

p e r t e n e c e r a. n i n g u n a de l a s dos z o n a s Z1 o 12.

E l t r a s l a p o de l a s zonas de protección s e hace siempre :_ajrejled¡Dr

 10

de l e s d i s y u n t o r e s .

Las zenas de proteccién v i e n e s determinadas p r i n c i p a l m e n t e p e r l a

localización de l e a t r a n s f a r m a d o r e s de c o r r i e n t e y l a oalibracién

de l o s relés» Más a d e l a n t e veremos con mayor d e t a l l e e s t o .

Proteccién p r i n c i p a l y proteccién de respa3.de.

Los. relés do..proteccién p r i n c i p a l son a q u e l l o s gao deben o p e r a r

t a n p r o n t o como o c u r r e una f a l l a o r d e n a n d o l a a p e r t u r a d e l menor

número p o s i b l e de d i s y u n t e r e s . E j e m p l o :

F ¡9 • i. S Protección principal ^ ¿ e respaldo

Para l a f a l l a P l deben a b r i r s e en proteccién p r i n c i p a l l o s d i s -

y u n t o r e s 3 y 4 y p a r a l a f a l l a P2 deben a b r i r s e l o s d i s y u n t o r e s

5 y 6. Hay veces que u n d i s y u n t o r no se abre y en e s t e caso l a

f a l l a debe s e r despejada a b r i e n d o otros disyuntores. Consideran-

do nuevamente e l ejemplo a n t e r i o r ( f a l l a F2 ) vemos que s i e l

d i s y u n t o r 5 no so abre l a f a l l a debe s e r despejada a b r i e n d o e l

d i s y u n t o r 4 o e l d i s y u n t o r 3. Se d i c e en e s t e caso que l a f a l l a

es despejada en proteccién de r e s p a l d o . Si l a f a l l a es despe-

jada a b r i e n d o 4 l a proteccién de respalde se denomina lecal

porgue e l r e s p a l d e está dado p e r u n d i s y u n t o r l o c a l i z a d o en l a

misma subestación en qne está l o c a l i z a d o e l d i s y u n t o r que no

operé. S i l a f a l l a es despejada a b r i e n d o 3 l a proteccién de r e s p a l -

do se denomina remota porque e l r e s p a l d o está dado p o r un d i s y u n t o r

 11

loealigado en a n a gobestació a adyacente.

Lo i d o a l aoría d e s p e j a r c u a l q u i e r f a l l a e a protección p r i n c i p a l

p o r q u e s o d e s c o n e c t a u n a porción mínima d e l s i s t e m a a l a mayor

velocidad posible, L a protección de r e s p a l d o es l e n t a (tenpori

z a d * ) y d e s c o n e c t a u n a porción mayor d e l s i s t e m a que l a p r o t e e -

cióa p r i n c i p a l . S i n embargo.hay muchas c a a a a s que p u e d e n h a c e r

que l a proteccién p r i n c i p a l no ©pero y p o r l o t a n t o se n e c e s i t a

. t e n o r u n a s e g u n d a línea do d e f e n s a . A l g u n a s de l a s c a u s a s p a r a

que no a p e r e l a protección p r i n c i p a l a o n :

a) E l relé no o p e r a p o r d e s p e r f e c t o s d e l miamo.

b) I I mecanismo de a p e r t u r a d e l d i a y u n t o r ae funciona»

c) L a alimentación a l o a c i r c u i t o s de e o a t r o l so d e s c o n e c t a ,

á) F a l t a de c o n t i n u i d a d en l o a circuito» do c o n t r o l .

o) F a l t a de c o n t i n u i d a d do l o s t r a n s f o r m a d o r e s do m e d i d a a l o s

relés.

P r o p i e d a d e s de i o s relés do protección.-

cumplir s n función adeeaadament»* lst.ro estos réquísltem pmd«-

mmm m e n c i o n a r :

a) S e n s i b i l i d a d , propiedad p o r l a a u a l l o s r e l e a d e b e n ©perar

p a r a l a f a l l a mínima que so p r e a o n t * .

b) S e l e c t i v i d a d , propiedad p o r l a c u a l l o a relés d e b e n d i s t i n

guír e n t r e f a l l a s e n au zona de operación y fallas extar

ñas. Xs e v i d e n t e que d e s relés deben o p e r a r únicamente -

 12

cuando h a o c u r r i d o u n a f a l l a d e n t r o de s u zona de operación»

c) Velocidad de operación s u f i c i e n t e p a r a o r d e n a r e l d e s p e j e de

una falla. Sería inútil un r e l l que d e t e c t a r a una f a l l a cuan

do ésta y a h a causado daños c o n s i d e r a b l e s .

d) Confiabilidad. Un relé s e d i c e c o n f i a b l e s i s e puede estar

s e g u r o de que operará cuando l a s c i r c u n s t a n c i a s l o r e q u i e r a n .

E s t o q u i e r e d e c i r que e l relé debe e s t a r en b u e n a s condicio

nes de s e r v i c i o 2h h o r a s a l día desde e l momento de s u i n s t a

lación h a s t a e l f i n de s u v i d a útil que en a l g u n o s c a s o s pue

de l l e g a r a más de 20 años.

e) S e n c i l l e z en s u diseño p a r a e v i t a r s i s t e m a s de protección

demasiado c o m p l e j o s . A l g u n o s relés son t a n c o m p l i c a d o s que

l a p r o b a b i l i d a d de que f a l l e n puede s e r e q u i v a l e n t e a l a

p r o b a b i l i d a d de f a l l a d e l s i s t e m a de p o t e n c i a . Esto obli

garía a t e n e r a l g u n a forma de protección p a r a l o s relés de

protección,lo c u a l e s e q u i v a l e n t e a r e s o l v e r un problema -

creando o t r o s a d i c i o n a l e s .

C i r c u i t o s de C o n t r o l

A través d e l c u r s o haremos uso de esquemas eléctricos s l m p l i

f i c a d o s que d e s c r i b e n l o s e v e n t o s que suceden como c o n s e c u e n

cia de l a operación de un relé, en o t r a s p a l a b r a s , estos

esquemas r e p r e s e n t a n l o s c i r c u i t o s de c o n t r o l que son a c t i v a

dos por e l relé. E x i s t e n muchas c o n v e n c i o n e s p a r a repres4¿t«r

estos c i r c u i t o s y nosotros nos l i m i t a r e m o s a u s a r una que e s

de uso g e n e r a l i z a d o por l o s f a b r i c a n t e s de equipo n o r t e a m e r i

cano.

A n t e s de e s t u d i a r a l g u n o s c i r c u i t o s de c o n t r o l debemos e x p l i

c a r algunos puntos.

L o s relés g e n e r a l m e n t e s e d e s i g n a n por un número de acuerdo

a s u función.* Algunos de e s t o s números s o n :

21 - Helé de distancia

27 - Helé de b a j o voltaje

32 - Helé d i r e c c i o n a l de potencia

ko - Relé de b a j a excitación de campo

k6 - Relé de s e c u e n c i a negativa

49 - Relé térmico

50 - Relé instantáneo de sobrecorriente

51 - Relé temporizado de sobrecorriente

52 - Disyuntor o i n t e r r u p t o r de potencia

59 - Relé de s o b r e v o l t a j e o sobretensión

62 - Temporizador

67 - Relé d i r e c c i o n a l de sobrecorriente

79 - Relé de recierre

86 - Relé de bloqueo

87 — Relé d i f e r e n c i a l

V e r l i s t a c o m p l e t a en: Westinghouse Applied Protective

Relaying, pag. 1 - 8 , 1-13.

 14

b) L a operación de l e s relés electromecánicos ( a v o r luego ) s e

m a n i f i e s t a per l a a p e r t u r a o c i e r r e de pares de contactos. En

l o s c i r c u i t o s de c o n t r o l l o s contactos se representan en l a po-

sición que teman cuando e l relé está desenergizado, es d e c i r ,

cuando no ha operado.

Contacto 'a'

Cuando e l relé opera c i e r r a sua

contactes.

Contacte *b'

Cuando e l relé opera abre sus contac-

tos.

c ) L e s d i s y u n t o r e s t i e n e n unos c o n t a c t e s a u x i l i a r e s que operan s i -

multáneamente con él. E s t e s contactos no forman parte d e l c i r -

c u i t o de potencia y s i r v e n para i n d i c a r s i e l disyuntor está

a b i e r t o o cerrado; e s t e conocimiento es de gran u t i l i d a d en l e s

c i r c u i t o s de c o n t r o l . L o s contactos a u x i l i a r e s se representan

así:

€2 Q Contactes abiertos cuando e l d i s y u n -

t o r está a b i e r t o ( desenergizado ) .

61 b Contactoícerrado; cuando e l d i s y u n -

t o r está a b i e r t o ( desenergizado ) .
 15

i] E l mecanismo de a p e r t u r a de u n d i s y u n t o r es a c c i o n a d o directa

o i n d i r e c t a m e n t e p o r l a energización de u n a b o b i n a llamada

b o b i n a de d i s p a r o que se r e p r e s e n t a así:

TC = Trip Coil = bobina de

SI
TC disparo.

L o s c i r c u i t o s de c o n t r o l están a l i m e n t a d o s p o r c o r r i e n t e

continua. E s t o se hace p a r a a s e g u r a r que se t e n g a una

f u e n t e de energía d i s p o n i b l e (una b a t e r i a ) durante una

falla total d e l s i s t e m a de p o t e n c i a ; de l o c o n t r a r i o se

correría e l r i e s g o de no p o d e r a c c i o n a r d i c h o s c i r c u i t o s

cuando o c u r r e ese t i p o de f a l l a s .

A continuación daremos a l g u n o s e j e m p l o s s e n c i l l o s de c i r

cuitos de c o n t r o l .

E j e m p l o N° 1

PR = relé de protección

SI = relé de s e l l a d o

T = t a r j e t a o bandera i n d i

cadora

TC = b o b i n a de d i s p a r o

52a = contactos auxiliares

del disyuntor

I = corriente por e l c i r c u i t o
Circuito Simpli fie a do de
zonfrol de un disyuntor de control
 16

Cuando e l relé de protección o p e r a se c i e r r a n l o s e s n t g

PH l o c u a l hace que p a s e c o r r i e n t e por l a s bobinas T, Si

TC - 11 e n e r g i z a r se S I se c i e r r a n l o s c o n t a c t o e S I , de ¡f

r a que s i l o s c o n t a c t o s PR ae a b r e n l a c o r r i e n t e I

circulando* A l e n e r g i z a r s e T aparece una bandera a l f r <

d e l relé PR i n d i c a n d o que ha o p e r a d o . A l energizarse

bobina TC se a c c i o n a e l mecanismo de a p e r t u r a d e l áisyud

Los c o n t a c t o s a u x i l i a r e s 52a se a b r e n a l mismo t i e m p o qtf

disyuntor y desenergixan e l circuito de c o n t r o l . L a fuá

d e l relé a u x i l i a r S I es a s e g u r a r un camino p a r a l a c o r r i j

de c o n t r o l e i m p e d i r que l o s c o n t a c t o s d e l relé PR b j qn

si se a b r e n a n t e s que l o s c o n t a c t o s 5 2 a .

E j e m p l o N°. 2

+ Wí7 : 1
52X
i r

Si a

51X

"Ti
Fiq . 1.7• Esquema de control de un d/'syunfbr
 17

i los. contal
101 - Suiche de c o n t r o l m a n u a l
íbinas T, S:
101T -
tos S I , de i
101C -
iEtt I s:
SC -
id«ra a l f r
5 52X - Relé a u x i l i a r que c o n t r o l a a l d i s y u n t o r
IrgLsarse
I 52Y - Relé a u x i l i a r que c o n t r o l a a l d i s y u n t o r
1
79 - Relé de r e c i e r r e
I t i e m p o qti
52a, 52b - Contactos a u x i l i a r e s d e l disyuntor

I
ol. La f u i
Lámpara r o j a p a r a i n d i c a r que e l d i s y u n t o r está
x a l a corra1
energizado (cerrado)
lé PE b j q i
Q - Lámpara v e r d e p a r a i n d i c a r que e l d i s y u n t o r está

desenergizado ( a b i e r t o )

52LC - C o n t a c t o s a u x i l i a r e s que n o s i n d i c a n s i e l d i s y u n t o r

se abrió c o m p l e t a m e n t e . E s t o s c o n t a c t o s se a b r e n s i

e l d i s y u n t o r se a b r e p o r c o m p l e t o ,

52C - b o b i n a de c i e r r e

I 52T - b o b i n a de d i s p a r o

52e.a C o n t a c t o s t i p o " a " que se c i e r r a n u n o s i n s t a n t e s an

t e s de c e r r a r s e e l d i s y u n t o r .

Cuando se c i e r r a n l o s c o n t a c t o s PR o l o s c o n t a c t o s 101T, se e n e r

)
g i z a l a bob'ina de d i s p a r o 5 2 T y e l d i s y u n t o r se a b r e . A l a b r i r s e

e l d i s y u n t o r se a b r e n l o s c o n t a c t o s a u x i l i a r e s 5 2 a y se c i e r r a n

los contactos 52b. A l a b r i r s e 5 2 a se d e s e n e r g i z a 5 2 T y se a p a -

ga l a l u z r o j a . A l c e r r a r s e 5 2 b se p r e n d e l a l u z v e r d e .
 18

E l proceso de c i e r r e e s un poco más c o m p l i c a d o . C o n s i d e r e m o s

p r i m e r o c i e r r e manual. E s evidente que s i damos u n a orden

de c i e r r e e s porque e l d i s y u n t o r está a b i e r t o l o c u a l q u i e r e

d e c i r que l o s c o n t a c t o s 5 2 a están a b i e r t o s y l o s 52b están

cerrados. L o s relés 52X y 52Y están d e s e n e r g i z a d o s como s e

puede v e r en e l esquema.

A l c e r r a r 101C s e e n e r g i z a 52X con l o c u a l s e c i e r r a n ,

y *2J=L. # L a b o b i n a de c i e r r e 52C s e e n e r g i z a y a c c i o n a
2 3
e l mecanismo de c i e r r e . A l c e r r a r s e 4— y 52aa se e n e r g i z a
1
e l relé 521 con l o c u a l s e a b r e n l o s c o n t a c t o s ^ — y se
1
52T 52Y
c i e r r a n l o s contactos ¿ — . Los contactos - — mantienen a
2 2
521 e n e r g i z a d o s i l o s c o n t a c t o s 101C s e m a n t i e n e n cerrados.
52Y Z
- — d e s e n e r g i z a a 52X eáf c u a l permanece d e s -
L
L a a p e r t u r a de
1

energizado aun cuando l o s c o n t a c t o s 101C permanezcan c e r r a d o s .

P a r a poder v o l v e r a e n e r g i z a r a 52X s e n e c e s i t a d e s e n e r g i z a r a

52Y, l o c u a l s e l o g r a a b r i e n d o a 101C, y s e n e c e s i t a también

que e l d i s y u n t o r esté a b i e r t o p a r a que l o s c o n t a c t o s estén

1
cerrados. E s muy i m p o r t a n t e que p a r a d a r u n a segunda o r d e n de
y

c i e r r e s e r e q u i e r a p r i m e r o l a a p e r t u r a de 101C porque s i e x i s t e

una f a l l a a l momento de c e r r a r , l o s relés de proteccién ordenan

aperturat pero s i 101C están c e r r a d o s y no e x i s t i e r a n l o s relés

52X y 52Y s e daría simultáneamente u n a orden de c i e r r e y el

i n t e r r u p t o r estaría a b r i e n d o y cerrando h a s t a quemarse.

 existe recierre automático l a función de 101C l a desempeñan

s c o n t a c t o s d e l relé 7 9 . E l relé 52X se e n e r g i z a a través

l o s c o n t a c t o s 7 9 , 52LC y 521
A l e n e r g i z a r s e 52X

52X 52X 52X 523

. . j .: üontac t o s

se e n e r g i z a l a b o b i n a de c i e r r e . Los c o n t a c t o i
3 1

t i e n e n energizado e l relé 52X aunque se a b r a n l o s c o n t a c t o s

o l o s c o n t a c t o s 52LC. Unos i n s t a n t e s a n t e s de c e r r a r s e p o r

p l e t o e l d i s y u n t o r se c i e r r a n l o s c o n t a c t o s 5 2 a a y e s t o hace

e se e n e r g i c e e l relé 52Y c o n l o c u a l se c i e r r a n l o s c o n t a c t o s

y se a b r e n l o s c o n t a c t o s 52 Y 52Y
Al abrirse se. d e s e n e r

za 52X c o n l o c u a l se a b r e n ¿==- , y

52X
a p e r t u r a de y - — desenergiza l a bobina de cierre
2 3

relé 5 2 1 se d e s e n e r g i z a a l a b r i r s e l o s c o n t a c t o s 52LC ( e s t o s

n t a c t o s se a b r e n a l cerrar e l interruptor).

do h a y r e c i e r r e automático no se p r e s e n t a e l p r o b l e m a de

órdenes simultáneas de a p e r t u r a y c i e r r e ,

funcionamiento d e l c i r c u i t o de c o n t r o l se puede r e s u m i r así;

Se puede d a r u n a o r d e n de c i e r r e m a n u a l c o n l o s c o n t a c t o s

101C o automática c o n l o s c o n t a c t o s 79.

Se puede d a r u n a o r d e n de a p e r t u r a manual c o n l o s c o n t a c t o s

10IV o automática c o n l o s c o n t a c t o s PR,

 20

S I relé a u x i l i a r 52X energías l a b o b i n a de d i a p a r o *

E l relé a u x i l i a r 52Y i n p i d e d a r una segunda o r d e n de

d i a p a r o h a s t a t a n t o ae a b r a n l o a c o n t a c t o s 101C 7

luego se vuelvan a c e r r a r .

En c i r c u i t o s de c o n t r o l t r a n s i s t o r i s a d o s s e u t i l i z a

una n o m e n c l a t u r a completamente d i f e r e n t e s i e n d o ba¿3

t a n t e común e l u s o de d i a g r a m a s de b l o q u e . Más ade

l a n t e a l e s t u d i a r relés estáticos veremos a l g u n o s de

e s t o s esquemas.

No nos proponemos h a c e r un e s t u d i o d e t a l l a d o de c i r

cultos control* Queremos s o l a m e n t e e s t a b l e c e r algu

ñas b a s e s que nos p e r m i t a n un l e n g u a j e común.Creemos

que l o que hemos e x p u e s t o e s s u f i c i e n t e , p u e s los

esquemas de c o n t r o l que u t i l i z a r e m o s en e l curso

serán b a s t a n t e s e n c i l l o s .
 Bibliografía

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I - 1 The Purpese and Use o f E l e c t r i c a l Diagrama Supplied w i t h

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