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MARCA REGISTRADA CORTE, ALTA COSTURA, CHAPEUS E ALFAIATES ENSINO SEM MESTRE 137 EDIGAO DIREITOS AUTORAIS F MARCAS DO PROF, JUSTINIANO DIAS PORTUGAT. No Dep. de Propriedade Ind. ns. 99.869, 102.794, 119.678 Na Biblioteca Nacional ns. 5. 94, 12.712 e 14.948 No Ministério do Trabalho ns. 4.566, 7.810 No Dep. de Educagio e Cultura ns. 608, 3.759, 288, 4.939, 447, 4.691, 851 ° % EXPRESSAMENTE PROIBIDA, COM GARANTIA DA LEI, A COPIA TOTAL OU EM PARTE DO CONTEUDO DESTA OBRA ° SEDE PROPRIA DA ORGANIZACAO “TOUTEMODE” AV. 13 DE MAIO, 13-16% — Conj. 1.601-Salas 1602 e 1.603 FONES : 22-6835 - 52-9969 Ed. Municipal - Rio-GB. e ESQUADRO “TOUTEMODE” pee aySyepey aye eye Pat. Reg. n.° 14.472 SUA UTILIDADE E COMO USAR 4 pct ma © esquadro “TOUTEMODE", idealiza- do para facilitar 0 trabalho da aluna, aju- da no desenho e na compreensao das talas, prestando-se também como marea- dor de bainhas. O tragado com o esqua- dro torna-se mais répido, porque evita o uso constante da fita méttica, para a mar- cagio das medidas, sdbre 0 papel, pois ao mesmo tempo que marca, éle também ser- ve para riscar. COMO USAR O ESQUADRO: O ponto “a” mostra a divisio decimal, cujo resul- tado chamamos de, ESCALA.’ Mostramos ai a divisdo referente ao quadro da pagi- na 10 0 ponto “b” esta também no mesmo quadro © mostra as medidas dos ombros, em relagdo aos bustos. O ponto “c”, parte de cima da cava-frente, é para tracar a linha meio curva entre o'ponto “b” da fig. 6 ea linha vertical “e?. A eurva de fora, entre os pontos “d” ¢ “e” é para completar © fundo da cava. Para riscar na base, 0 lade da blusa, en- tre a cava e a cintura e da sala, entre a eintura e 0 quadril, utilizamos o esquadro virado com a numeracdo para baixo, entre 9s pontos “e” e “j”. A parte curva de dentro, ponto ‘g” & usacla para o riseo da cava do traseiro. A letra ‘‘h” marca o ponto do esquadro que deve ser colocado no alto da manga e para dar o trago, usa- mos ambos os lados. Na figura abaixo, mostramos como usar o esquadro para marcar bainhes. Escolher um ponto como medida para arredondar 0 comprimento da saia entre 0 chao e 0 ponto desejado, mareando com alfinétes ou giz, em toda a volta, para depois alnihavar. Finalmente, © esquadro “!OUTEMODE”, € um cor panheito til, em todo o tragado de bases ¢ modelagem. Nio sabe desenhar? Nio importa, 0 esquadro 0 faré por voce. Métovo “TOUTEMODE" 9 MEDIDAS PELO METODO “TOUTEMODE” A maneira de obtermos as medidas exatas, para a exeeugiio de uma pega pelo Método “TOUTEMODE” é a seguinte: Fig. | — Toma-se a fita métrica (cen- timetro), eoloca-se a ponte n? 1 no om- bro, como se acha no ponto “a”, estenden- Ho-se 0 itn inelinnda para o meio, marens se a altura do decote “b" (18 cm), € sem retirar a lita, continua-se mareando a al- tura da cintura “ec” (44 em), do quadril “@” (66 cm) © da altura “e” 0 compri- mento desejado. A seguir, tomam-se_as medidas clos contornos, pastando-se a fita em volta do busto, ponto “f”, da cintura “q” e dos quadris “h”, S6 estas trés me. didas sao mareadas pela metade (ex. busto 80 — marca-se 40; cintura 64 — marea-se 32 ¢ quadris 90 — marea-se 45) Prosseguindo tome-se @ medida do om- bro, do ponto “a” ao “i” (12 em) para o busto 40. Para comprimento da manga colocamos a fita no ponto “i, passando no ponto “7” no cotovélo e indo terminar ho punho, ponte “k”. Para a largura da manga, passamos a fita em volta do br: 0, "2", com uma folga de 5 em. Na ligko de’ mangas esclarecemos melhor esta ni dida de grossura de braco. Wig. 2 — Para a largura das costas, co- mo vemos, mede-se do ponto “P” ao “m”. Quando se trata de uma pessoa que tenha 0 busto muito saliente ¢ costas curtas ou mais compridas, devemos tomar uma me- Gida de altura até a cintura pelas costas, do mesmo modo que tirou na frente (ex. Frente — decote 18, cintura 44; Costas — decote 18, cintura 40). Notamos nesse easo que ha 4 em de diferenga. ‘Tendo a pessoa espiduas salientes, to- ma-se uma medida reta do eanto do om- bro com o decote, até & cintura “o”. Ve- rifique na ligéo ‘de anomalias, pigs. 18 19, stes casos com maiores detalhes, As medidas de busto e quadril, devem ser Uradas ajustando a fita sem apertar. A cintura é que deve ser aperiada de uns ‘lem, Procestemos assim porque, a0 exe- cutarmos a base, damos 2 em de folga na metade da frente ficando portanto com 4 om de acréscimo na circunferénela to tal. ‘Todos os demais aumentos que soja dados de aedrdo com 0 modélo, so sem- pre feitos depois de tracadas ‘as bases. Temos varios exemplos como modélo seeo, reto, tubinho, ete, Para pecas jus- FIG. 1 tas, veja a ligdo de soutiens ¢ maillot. 10 Prov. J. Dias Portucar. CALCULOS QUE ORIENTAM A EXECUGAO DOS MOLDES vei coucane—— fseeeasemnameres 8} Shana" acn ea . MEDIDAS HOS. HUSTOS 2324 "25" 26 27 2 Yecm, 9 cm. 23 _29 °30"_31_32 3. ge bes 33__34__“35"_36_37 3% * se 3839 “407 41 az 48 i 2 4344 "45" 4647 ah = + sf 4849 “507 5152 5 G 53 54°55" 5657 AS * [sg a9 “607 6162 6 = Com o fim de facilitar a execugio das regras de modelagem de um molde, devemos formar como diretriz a divisio de 1/10, um décimo, ou Escala como passaremos a chamar esla regra, com as medidas de inteiros e meios (EX: 2, 2%, 3, 3%, ete.) . Para se operar melhor esta divisio, damos acima um mapa das me- didas lomadas, para trabalhar, em relagio com eenlimetros que devernos dar, como resultado da divisio de um ‘décimo desias mesmas medidas. Pelo mapa acima vemos que os niimeros eenteais 25, 20, 36, 40, 45 so os que permitom a divisio e: ete, porém. ox demais que é aproxiraain, mais ou menos 2 milimetros, nada influem, devendo pois, trabalhar-ve com 0s resultados inteiros ¢ meios. Outra relagio que devemos tomar em conta, é a medida do ombro na propor¢ao com a medida do busto, isto, a fim de térmos um desenho pro- porcional e talhado com elegancia. No mesino mapa acima, damos na ilitima parte as medidas que devem ser dadas ao ombro, de acérde com as medidas dos bustos. Pode-se, entretento, de acérdo com o modélo a exeeutar, diminuir ou aumentar 0 tamanho do ombro, mas, depois de riscado © desenho bisico, ‘ou contérne do molde Chamamos a atengiio a éste ponte, pari Jorguin do decote, o quial esti na justa'relagho de um tOrgo (1/3) da me= dida das costas tomades de um omoro a outro. (Ex: Costas 36. Ombro 12), Vé-se que 12 de um ombro, 12 de outro, restam 12, e que correspon- deri & largura do decote. nao deformar a medida da Ha casos que um busio 40, tem 13 de ombro, quando a tabela manda dar 12, um busto 54, deve ser 15 de ombro, entretanto, a pessoa so tem 12 em. A base para qualquer déstes casos, ou outros, devemos sempre fazer pelas regras, dando depois um aeréstimo na latgura dos ombros, no molde, ou ma fazenda, no caso de maior. Sendo menor, podemos tirar com uma pense ou ligeiro franzide. No ombro das costas, podemos em- beber, ou dar algumas preguinhas Vejo ligio de snomalias, pigs. 12 ¢ 19. Mérone “TOUTEMOD n EXPLICACOES INTRODUTORIAS DE TERMOS USADOS NO DESENVOLVIMENTO DESTE CURSO Busto, Cintura, Quadril — De acdrdo com as regras explicadas ante- riormente para se tomarem as medidas de um corpo, deve-se notar que 23 medidas de circunferéncia do busto, cintura e quadril, sao marcadas na sua metade, sé de frente: dai-temos entéo, como regra definitiva, pois quando dizemos: busto 40, subentende-se que a circunfreéneia ¢ de 8), porém, s6 se considera para trabalhar a sua metade, 40, e assim da mesma forma, a cintura e o quadril. As divises de 1/10’ ou Esealas, séo feitas téo-somente destas metades, ou frentes. Escala — Termo que, quando encontrado no estudo déste curso, s6 se refered divisdio de (1/10), um déeimo, mais ou menos, da medida que se tem para trabalhar, (Ex.: busto 40, escala 4 em, cintura 32, escala 3 em, quadril 45, eseala 4,5 (quatro e meio). Veja o mapa de escalas, pag. 10. Folga — ‘Térmo usado para o acréscimo de 2 em que se da em um molde na frenie, tendo por fim tinico o melhor caimento da peca. Nao se refere ao acréselino, que & dado para as cosiuras, pols éste ¢ obrigatorio €m tédas as partes cortadas do molde, nio s6 para dobrar como para sobre- por, a fim de que, apés alinhavar, a’peca volte a primitive tamanho do molde, de aeérdo'com as medidas. MANEQUIM © quadro que apresentamos sobre as medidas a empregar nos traba~ Thos com manequins, esti organizado com o fim exclusivo de dar-nos um guia para as confecgdes cujas medidas nao possamos obter do corpo, e em casos forcados em que tenha de executiclos por manequim (roupas feitas, exames, ete....). Os niimeros do manequim (que sio sé pares), correspondem exata- mente ao do busto, executando-se a base, da mesma forma como sob medida. Nao damos as medidas do comprimento da pega porque elas devem corresponder ao comprimento da moda. As medidas do decote, compri- mento da manga e punho, sdo variaveis de acérdo com 0 modélo a exe- cutar. Aconsethamos que nesses trabalhos sejam dadas, a mais 2 a3 em, na fazenda para as costuras dos lados, cintura, beinha, ombro, etc. MEDIDAS A EMPREGAR naa Bases pelo Método “TOUTEMODI nos trabalhos_feitos com manequins Man] Pur Ra | ho inturafuadril 12 Prov. J. Dias Postucan MODELO PARA MARCACAO E DIVISAO DAS Linha 2 Teqary ss equrT Linha 5 MEDIDAS PARA O TRACADO: Comprimento: Alé 0 decote: 18 em Até a cintura: 44 em Até o quadril: 66 cm Até a barra:. 108 em ‘Metades Contérno: Busto: 2 Cintura: a Quadiil: 49 + 2 = 325 Ombro: 12m Manga: 38 em Costas: 34cm Lang. manga: 34 em BASE DE FRENTE Fig, 3 — Para obter-se um molde sob as regras “TOUTEMODE”, deve-se riscar sobre uma félha de pa- pel manijha ou outro qualquer em branco, as linhas 1 e 2 com o esquadro “TOUTEMODE”. Pode sor feita na beirada do papel, mas quando houver transpasses ou Xi, Linha golas, afastamos de 12 a 15 cm. Para riscar a linha 3, como se acha nesta figure, to- maremos distancia da linha 1, na diregéo da flecha, me- tade do busto (frente) mais 2.em (ex.: busto 40, meta- de 20 e mais 2.cm igual a 22 cm), medida que deve ser FIG. 8 dada. Para se encontrar a linha 4, mede-ce a distancia da linha 2, na diregio da flech, metade justa do busto (ex: busto 40, metade 20), medida que deve se consi- derar. ; ‘Uma vez formado éste quadre composto das linhas 1.284, passamos a risear para dentro do mesmo as Tinhas's, 60 7 Ts 4 — Pie gue adwenns «Dade R Skee ama en wake (20) do Dustin tem, gue pode ser consultada na ts: 10. no mapa de esealas (ex: busto 40, escala dem), Essa linha 5 6 tomada na distancia de uma escala da linha 2, para dentro do quadro. . A linha 6 € riscada com a mesma medida de 1 eseala menos 1 cm (ex.: busto 40, escala 4, menos | cm igual a 8 em). Mede-se essa escala da linha 4 para cima o para dentro do quadro. Chegando a ésse ponto do desenho da base de blusa, damos a linha 7 que é tracada do canto das linhas 1 e 2 a0 das linhas 3 e 4, como se observa na figura, estando assim concluido 9 tragado bisico pela medida do busto ¢ iremos sobre ela desenhar o contérno, a fim de cons. truir 0 molde que desejamos. Vig. § — Esta figura apresenta como ficaré a base de blusa-frente, estando a orientagao das linhas de cons t6rno na fig. 6. Recomendamos aten¢do nas divisées e nas medidas 8 s¢ riscarem, para que 0 molde dé um resultado exato: guanto aes detalhes ou anomalias a observar veja nas paginas seguintes, : 44 Prov. Linha 5 Linha 4 T eur Linha8 Linha 10 FIG. 7 . Dias Portucan BASE DAS COSTAS Fig. 7 — Para exeeutar a parte traseira da pega, procede-se da mesma forma como se operou para a confecgiio da frente, riscando-se entretanto, apenas as 6 primeiras linhas. A medida das linhas da largura é dada sem aeréscimo dos 2 em de folga (ex.: busto 40, metade 20 cm). Essa é a medida que devemos dar as linhas 2 e 4, ficando 0 quadro igual. As demais linhas, so iguais {i da frente, ou seja, a 5 uma escala abaixo e a $ uma escala menos 1 cm acima. Passando ao contdrno, mede-se do canto das li nhas 1 e 2, meio ombro ao ponto “a”, seguindo-se 2 “b” com 0 ombro inteiro, inclinada sobre a linha 5, descendo até 1 cm abaixo, No caso de ombros altos, deixamos a ponta do ombro sé até a linha 5. Em seguida, do ponte “b”, traga-se a linha verti- cal “ec” até a linha 6, entra-se meio em © risca-se uma curva com 0 esquadro TOUTEMODE pa formar a cava traseira. O decote ¢ riscado do pon- to “a” até a linha 1, em curva ligeira, 1 em abaixo da linha 2, ATENCAO — Quando a pessoa tiver as costas altas, aumentar acima do ombro e decote 1 a2. cm para evitar que 0 vestido caia para tris. Como na frente, as medidas de comprimento so usadas com a mesma inclinagio no decote e verticais sdbre a linha 1 as de cintura, quadril e barra. As medidas de largura da cintura, linha 8 © quadris, linha 9, siio gem folga (ex.: eintura 32, metade 16 em — quadris 45, metade 22 e meio em). Na barra podemos, como na frente, dar mais 2 em que a dada ao quadril. Os moldes sao feitos se costura. Pedimos As nossas alunas, esforgo ¢ atengio especiais no aprender e no exercitar estas ligoes, a fim de que as demais ligdes que se seguem se tornem faceis, uma vez entendidas as explicagdes j4 apresentadas. Miitono *TOUTEMODE, ATENGAO — CUIDADOS A OBSERVAR NO CORTE O método “TOUTEMODE”, sendo organizado para instruir, sem mes- tre, s que sabem e as que nada sabem, apresenta algumas observagdes qué serfio aproveitadas por todas. Para executar uma peca, devemos observar varios detalhes, a fim de facilitar 0 trabalho e obtermos dtimo caimento. Em primeiro lugar, tomar as medidas com 0 cuidado, expliczdo na pag. 9, anotando as anomalias que porventura existam na pessoa, como por exemplo, ombro mais baixo de um lado, costas arcadas, busto saliente, tornando a frente muito entrada, ombros maiores ou menores do que as medidas da reg Damos algumas figuras, como proceder para corrigir esas anomalias, pags. 18 ¢ 19. Na execugdo da base, obedeca em tudo as regras que ensinamos, como se fora um corpo normal, depois, por meio de talhes, com aumentos ow dobras modifiquemos os pontos em que haja a anomalia. Depois de exccutado 0 molde do modélo escothido, examinamos, tam= bém, u fazenda, Se ela é estampada ¢ os enfeites estio em uma sé posigio, os moldes devem ser colocados para o mesmo lado, Se é veludo, examina- mos a posigéio do pélo ou passamos a mao de Teve para ver o lado asperd Neste caso, a posigio dos moldes deve ser com a parte de haixo 20 correr do pélo liso. Se a fazenda for listada ¢ se as céres forem diferentes & desiguais, deve abri-la em t6da largura e dobrar, juntando as duas pontas, prendendo-a com alfinétes, junto &s ourelas, obtendo assim ao cortar, que 0s panos duplos se combinem, ¥ conveniente ao prender os moldes sbre a fazenda, pregar os alfiné- tes perto das beiradas para facilitar a marcacio. Se a fazenda estiver sujeita a encolher, deve ser ligeiramente umedecida e passada antes de cortar. Nunca corte uma fazenda amarrotada, passe a ferro antes. Geralmente devemos dobrar a fazenda para obtermos partes duplas. Nessa dobra é conveniente manter o avésso para fora. Quando @ modélo for de frente inteira devemos cortar pelo direito com a fazenda aberta, ¢ uma folha de cada vez, tendo 0 cuidado de que tédas as partes se combi- nem no mesmo fio. O corte pelo avésso, facilita. a mareagio, que deve ser feita, junto ¢ em volta de todos os moldes. Essa mareacdo pode ser feita em giz, sea execugéo do trabalho vai ser feita imediatamente, ou usamos também a mareacdo na fazenda, com alinhavos, de preferéncia com linha de cér di- ferente, quando 0 trabalho for mais demorado. Nos dois casos acima, para "ago para o outro lado da fazenda, coloquemos alfinétes ‘0, do giz ou alinhavos, para a seguir fazermos 0 mesmo do lado contrario. O ferro também pode ser usado, quebrando 0 excesso da fazenda pela beirada do molde. A rolete s6 deve ser usada no papel ou em fazendas grossas de algo- dio. No tafetae outras fazendas sécas, deve haver cuidado ao pregar os alfinétes, que devem ser poucos, para evitar que fiquem aparecendo os furos, que dificilmente desaparecem. 15 i6 Prom. J. Dias Porrucar PENSES Explicamos nas figuras anterio- Tes as regras bases que obrigato- riamente sao usadas para todes os moldes. Nesta ligéo, mostramos o uso das penses, nao s6 em vestidos, como também em casacos, sou- liens, cintas, maillot, ete. Fig. 8— Mareamos entre @ linha 1 ¢ 08 pontos “a” ¢ “a, meio om- bro mais 2 em. No ponto “b” en- tramos meio ombro e no “c” uma e meia escala abaixo da linha 4, ris- cando a seguir entre os pontos “b”” e “a” até 2 em, abaixo da linha 4 da base, dai aos pontos “a” e “ce”. A marcagéo do ponto “a” pode va- riar se antes tomarmos uma medi- da na pessoa entre o ponto “b” e a ponta do buste, ¢ outra entre as duas pontas dos bustos, marcando com a medida encontrada o ponto “a, devendo partir dai as 3 pen- ses que poderdo ter de fundura uma escala do buste. Para suprir © gasto das penses, devemos au- mentar no molde (ou na fazenda), para o lado e para baixo a mesma medida. Podemos corlar o rotirar on trén espagos dus penses ou apenas ta- Ihar abrindo a que desejar, seja a da cintura (fig. 9), 2 do ombro (fig. 10) ow do lado (fig. 11), le- vando a fazenda ja preparada. Este sistema de preparar as pen- ses j4 no molde, facilita o trabalho e podemos verificar com antece- aéncia o resultado. Métovo “TOUTEMODE” 17 MODELO COM PREGAS SIMPLES Fig. 12 — Elegante modélo, com penses na blusa, saia com dois grupos de pregas simples. Fig. 13 — Tracamos a base, dando as penses © os aumentos dos lados, Na saia, riseamos 4 Tinha: sepa partes 2 a6 ¢ formar as pregas simples. A linha pontilhada “b” 6 para tathar e abrir dando roda. Fig. 14 — Colocar a primeira porte da saia, n. 2, na dobra da fazenda, distanciando 12 em da 3, a. mesma medida nas de ns, 4 5, tendo como regra 0 dobro de prega na fundura das pregas simples. A parte 6 esta separa- da devido & fazenda nao dar largura para colocar tédes as partes, sendo aberta para maior toda, ‘pelo ponto “b”. Para unir’as partes 5 e 6, devemos dar em uma delas a’ profundi- dade da prega maior que outra, isto de um lado 9 em e no outro 3 em evitando que apare- ca_a emenda, sendo costurado pelos pontos “a”. No traseiro, polemos fazer 0 mesmo modélo ow se desejar, liso. FIG. 14 18, Paor. ANOMALIAS Dias Portucan Damos alguns exemplos de anomalias, para ajudar as alunas na observacé cuidadosa que devem ter, ao tir das bas ‘arem as medidas de un Ss, para qualquer peca do vestuario. a pesso: © na exccucio Figs. 15 ¢ 16 — Para senhoras que tenham o busto muito saliente ¢ costas curtas, devemos tirar as medidas de frente e costas para verificar a diferenca (ex.: frente 48, costas 42), que neste caso é de 6 em. Desenhamos os moldes de frente @ costas pelo comprimento da frente. Dobramos a seguir 0 molde das costas, no ponto “d”, diminuindo a diferenga dos 6 em como esta na fig. 16. Na frente, fig. 15, damos 3 ta Thos para as penses, fechando a da cava “a” ¢ da cintura “b”, abrin- do com isso a da letra “e”, do lado. Ao fecharmos essa pense notamos que os lados “e” ficartio iguais na altura, No ombro das costas, tern mais | em para darmos um ligei- ro franzido, ou uma ou duas pen- ses, juntando a seguir, ao ombro da frente. Fig. 17 —- & de um molde para pessoas que tenham grande salién- cia no meio das costas.. Damos um talho ne meio, ponto “a” e outro do decoie para baixo, ponto “b”. Abertos esses talhos colocamos 0 meio do molde na dobra da fazen- da, fechando 0 decote com penses ou pre FIG. 16 winhas. Fig. 16 — Apresentamos outro molde para pessoas com costas abauladas. ‘Talha-se no ponto “a”, separando 6 molde 2 ou Sem. No ombro, damos uns 2 cm a mais, ponto “b” para dar penses ou em- beber 20 juntar no ombro da ¥IG.17 FIG. 18 frente. Miropo “TOUTEMODE" 19 ANOMALIAS ig. 19 — As pessoas que tém a parte do colo, acima do busto, muito entra- da, devem diminuir 0 decote da frente 1 cm, ponto “a”, retirando essa diferen- ca no ponto “b” da cava. Fig. 20 — Para blusas de decotes grandes, podemos, ao cortar, co- locar 0 rneio do molde na dobra do tecido, inclinando-o para dimi- nui © decote no ponte a", Com isso, a cintura foge da dobra al- guns ems, os quais, tiramos na pense funda ao lado “b”, tendo antes fechado a pense “c”. Fig. 21 — Apresentamos nesta 19 FIG. 20 base de costas, um detathe que de- ve ser observado, quando uma pes- soa tiver um ombro mais caido que outro. Esta figura mostra que de- vemos dar um talho “a” de uma cava a outra, abrindo sdbre a fax zenda a diferenca que houver no comprimento das costas, apés ob- servarmos com medidas tiradas dos dois lados, entre os ombros e a cintura. Faremos 0 mesmo na base da frente. © ponto “b” mos- tra que ésse talho pode ser dado 86 no meio do corpo, evitando as- sim o aumento da cava, tanto nas costas como na frente. Caso o ta- Iho seja dado na cava, precisamos Indo. alargar a manga dés Prov. J. Dias Ponrucar BASES JAPONESAS Para execugao da base japonésa, devemos notar em primeiro lugar a folga. Devide ha- ver necessidade de que se cormbinem og mol- des tia axila, riscamos a frente e costas com lem de folga, pois devem ser iguais na lar- gura. Fig. 22 — O molde, base Japonésa, é tra- gado como a base das figs. 6 e 7, diferengan- do-se na folgo como explicamos acima, Para tragarmos a manga, mareamos acima da linha 6 da base, 2 esc. do busto, ponto “a”, riseando a linha que deve passar abaixo do ponto “h” 1 meio cm, dando o comprimento que dese- jar 4 manga. Para a linha do ombro, damos. no ponto "e" Lem avina, A seguir, fazcmos a linha pontilhada “a”, que nos mostra onde devemos medir a largura da manga (e: grossura do brago 35 | 9 em ~ 40°— veja fig. 1), do ponto “b” ao fim da flecha dames a metade dessa medida, 20 em, riseando do ponto “c” ao total do comprimento (esta linha pode ser abaulada quando for necessi- rio). © punho pode ser ajustado, retirando mais ou menos 2em de cada lado. Fig. 23 — Depois de desenhadas frente e costas iguais retiramos 1 cm em toda a ex- tensio do ombro e manga da frente pela linha partida “e”. No molde das costas damos aci- ma da linha “c” também 1 em em toda a ex- tensio do ombro ,tragando a linha partida “e". Pazemos essa (ransferénein de altura de ombros porque a blusa japonésa geral- mente cai muito para tras, portanto, se der- mos maior altura no molde de costas forca- mos a blusa a manter a costura do ombro no devido lugar Nos casos de japonésas com mangas jus tas ou compricias, @ aconselhavel eolocat tn taco na axila. Mostramos nos pontos “b" uma flecha que devera ter mais ou menos uma e meia eseala (7,5 em) para cortar e in- troduzir 0 taco “{” que deve sor riseado com os 4 lados iguais na mesma medida do talho. Fig. 24 — Esta figura demonstra que podemos riscar qualquer molde de japonésa s6 com a parte da frente, tracando a seguir as linhas partidas, aeima © abaixo do ombro pontos “e”, separando a seguir a parte das costas com a relete. Em muitas das licdes que se seguem apresentamos outros sistemas de tacos que facilitam melhor 0 caimenio e a firmeza das costuras, nas axilas. Métopo “TOUTEMODE” 21 MODELO JAPONESA Fig, 25 — Elegante modéto, justo com tacos 26 A base 86 da frente es feita igual a ligio anterior, tendo de retirar as costas com a rolete. Nota- mos diferenca s6 na inclinacio da linha do ponto “a”, com 3 escales acima da linha 6, passando no ponto “b”, no canto da linha 4. Mostramos com isso que pode va 1 a posigao dessa linha, uma vez que vamos aplicar 0 taco. Fig. 27 — Os moldes de frente ¢ cos- tas sobre a fazenda. Com éste modélo amos dando uma dle bluse japondsar es demonstracio do resultado de um tra- batho feito com o devido cuidado Primetro, ao tomar as medidas, segun- do na execugio dos moldes ¢ terceiro no cortar da fozenda completando-o com a costura. Garantimos que a aluna tendo a ma atengio a éstes pontos em td- das as ligdes apresentadas neste livro “TOUTEMODE”, obtera resultados FIG. 26 surpreendentes, em todo o seu futuro de habil modista. FIG, 27 22 Prov. J. Dias Portucat FIG. 28, MODELO SACO FIG. 20 Fig. 28 — Original modélo com grandes preqas puxadas na frente © présas com um. lago. Fig. 29 — Base japonésa com uma linha partida di cava a barra, sendo no ponto ‘d” alargada a cintura e no “e” afunilada a saia. & 0 mo- *délo ‘que chamamos “tubi- nho”. Podemos também alar= ar, dando a linha pontithada “f” talhando e abrindo a gos- to. Este modélo é também apropriado para _gestante. ‘Vemos no ponto “a” 0 decote, os pontos “b” e “ce” dos ta- Ihos para abrir e formar as pergas, apanhadas na frente. Fig, 30 — Abertas as par- tes dos moldes que formar ox apa os tallios, " dar 0 puxado © intoduzir a parte 1 se desejar. Essa pode * ser cortada na dobra do te- ido ou com o aeréscimo da parte “y", para completar a largura. Stee Dobra Métovo “TOUTEMODE" 23 MODELO DE PREGAS MACHO E SIMPLES Fig. 31 — Modélo de 2 pecas. Ca- saquinho ajustade, com uma proga no ombro, formando gola meio em pé. Fig. 32 — Base. A parte 16 da frente do casaquinho com a barra no ponto “d”, 0 ponto “a” & do transpasse do’ traseiro para risea a gola meio em pé (veja liga de golas). O “b” mostra o afasta- mento de uns 3 a 4 cm no decote. 0 “c” & 0 talho que sera aberto para a prega da gola. A saia 6 feita com panos retos. No ponto “e" vemos como devemos riscar A sain deve ser sepamida com a rolete desde a cintura. Fig. 33 — Sébre a faxenda colo- camos a tira 2 uns 16 em afastada da dobra, para formar o- macho fundo do meio, ponto “f". No in- ” damos uns 20 em para © 28 macho e acs demais interva- ‘los “h” damos uns 10 em para as pregas simples. Portanto, temos como regra que as preg imples. devem ter o dobro na fundura e as macho quatro vézes, Os pontos “i” devem ser cortados, ou dobrados a mais nas progas, do quadril a cintura, para ajustar A medida da cintura. O traseire também com pregas 24 Puov. J. Dias Forrucar FIG. 35 MODELO EM PANOS RODADOS 34 — Bonito modéto menina-m¢ com gr: ciosos recor tes ¢ saia em panos Fig. 35 — Base com 0 tragado do modelo, em 4 partes. A 1 demons- tra a blusa com os riscos para as preguinhas e uma ponta abaixo da cintura; a 2 @ inte até a barra sendo a 3.6 pano do meio ea 4. um pyno do meio. Fig. 36 — Dobramos a fazenda dobra o mol de com a aberturas das pregui- nhas sob 0 busto. Devido a aber- tura désses talhes, 0 mode afas- tou-se da dobra do tecido, ponto sendo necessario nesse caso, tirarmos no ponto “b” a mesma Jargura afastada, a fim de com- pensila, Molde 2 inteiro, sem costura, sendo 0 3 colocado tam- bém na dobra. A parte 4 esta co- locada pelo avésso do molde para facilitar 0 aproveitamento do teci- do. Os pontos “ec” mostram a abertura dos moldes para dar maior roda Mirovo “TOUTEMODE VESTIDO PRINCESA BT <= Gracieso modsto Pri \cesa Com pregas macho em= butidas. com uni re- va A barra (partes 1 © 2), riscando na cintura penses 1 assentar elegantemente ao corpo. Partes 3 e 4 tiras envie- zadas no decote ¢ abaixo da cin- tura enfeitando éste modélo, Os pontos “a” sio para talhar © abrir reda, 9 — Moldes sobre a fa zenda. A parte 1 na dobra ea 2 a0 lado, ambas abertas pelos tathos “a A parte 5 6 de um pano para embutir entre as tes 1 e 2 ajuntando-os nos pon- tos “b” formando as pregas ma- cho. As partes 3 ¢ 4 mostram as tiras enviezadas que devem ser aplieadas no decote e abaixo dla cint FIG. 37 26 Puow. J. Dias Porrucan BABADO GODE Fig, 40 — Um gracioso modélo justo, com recortes nos ombros podendo ser aumentados para formar gola. A sain 6 comple- tada com um grande babado gode. Fig. 41 — Base de frente com © tracado do modélo. A parte | inteira até onde comega 0 baba- do. A 2 um pano nesgado que i até a barra, O babado tem o 2.93. No ponto “a” pode ser jun- tado & base das costas para risear a gola (veja ligio de gola as- sente) . Fig. 42 — Os moldes sao colo- cados sObre a fazenda, estando a parte 1 com os talhos abertos para as preguinhas e 0 apanhado que formar a gola, ponto parte nesgada 2 na dobra, 3.0 ba ado da frente e 4 0 do traseiro para abrir 0 godé, devendo este ser colocado na dobra do tecido pelo ponto “e”, para ficar sem costura na parte de tris. A par= te 5 @ das costas. Ao arn frente, juntar os pontos “b”. Mérono “TOUTEMODE 27 MODELO DRAPEADO Fig. 43 — Gracioso modélo com decote canda, mangas japonésas, preguinhas sob o busto ¢ drapé nos quadris. Fig. 44 — Base de frente, divi+ dida em 2 partes. A n° 1 vem do ‘ombro ao ponto “e”, pontithada. Esta parte abaixo da eintura ser vir de reférgo para o drapeado. A2 vem do ponto “d” & barra. O. ponto “ alargamento do decote, o “b” dos talhos para as pregui- nhas, 0 “ce” a pense, o “A” tragos para o drape co “f aumento pare ajudar o drapé, completam o mo- délo, / Fig. — Os moldes sdbre 0 te- cido, demonstram como tathar t6- das as partes, © ponte “d" da saia devera ser virado e préso por den- tro no ponto “a” da parte 1, Entre 05 pontos faremos as pregas que formaréo 0 drapeado. A parte 3. para 0 lago do peito, deve ser costurado ¢ virado. A 4é do pei- tinho ¢ a 5 do babadinho da man- , € do peitinho 28 FIG. 46 Prov. J. Dias Portucan MODELO CHEMISIEE Fig. 46 — Elegante modélo executado em tecido rosso, linho estampado, setim ou li. A pola ¢ meio em pé, tendo como enfeite uma tira do mesmno te ou de outro liso, podendo também ser em gurgurao. Fig. 47 — Ao tragarinos a base, devemos iniciar colocando 0 esquadro uns 15 a 20 cm para dentro do papel, dando assim 0 espaco para o tracado da gola e lapela. O transpasse deve ter de 3. a 4.em até a al- tura do quadril ou até 4 barra se assim o desejar. Para a gola, devemos juntar 0 molde das costas na parte entrada do decote, trans- passando, do lado da cava, pon- to “a”, duas escalas do busto. Depois de desenhada sibre o molde a gola “b” pode ser reti- rada em outro papel, colocado sob a base, com a rolete, out ain- dane mesmo quando dobrado pelo risco do decote, sendo ent cortado junto com a frente, co- mo se vé na parte pontilhada. Hig, 48 — O tecido déste mo- délo € estampado com flores em uma s6 posicéio, no que chama- mos “ter pé". Devemos colocar os moldes na mesma direcdo, tanto a frente e costas como também a vista da gola. Se o enfeite for com fita de gurgurao deve ser tirado um molde em Papel grosso, alinhavada a fita sobre 0 molde, umedecendo-se a mesma nas partes curvas e passando a ferro, para firmar e aplicar sobre 0 vestido. Nt Mérone “TOUTEMODE 29 MODELO RETO Fig. 49 — Elegante mo- délo reto, transpassado e préso por um botdo e 0 into. Um bélso grande compieur a sua graclosi- dade, Fig. 50 — Base de fren- te inteira. Dobra-se 0 pa- pel ao meio e desenha-se sé de um lado a base, considerando a dobra co- mo linha 1. Depois de desenhada, passa-se a ro- lete ou corta-se em vol- ta, para desenhar 0 mo- délo que apresentamos. Ble esi dividido em 2 partes, podendo ser cin- tado ou reto com o au- mento dos lados. O de- cote ¢ aumentado até o meio do ombro. As par- tes 3 e 4 sao do bé enfeite. Fig. 51 — Os moldes sobre 0 tecido com 0 au- mento do ponto “a” pa © transpasse. Apres também, nas par~ tes 3 e 40 grande bols que se vé no modélo. FIG. 51 30 Prov. J. Dias Porrucat VESTIDO “TOILETTE” COM CASCATA Fig. 52 — Modélo em séda ou jersey. Blusa com apanhados no ombro e manga trés quartos. Saia com apanhados e movimento formando cascatas. Fig. 53 — Base de frente inteira com o tracado do modélo. A parte 1 da blusa com recortes e que deve ser tirada com a rolete. A 2 é a parte lisa de baixo. Na saia a parte 3 é a pala, a 4 é a sobre-saia om o tragado para os talhos do apanhado e cascatu que também deve ser separada da parte lisa e inteire 5. Qs pontos “a” mostram que podemos estreitar a sain, Fig. 54 — Sobre a fazen- da aberta vemos os mol+ ites 1 da blusa aberta para preguinhas, «4 da pelos pontos “e’ para os apanhados e casca- A parte 2 é a fr da blusa, sendo o lado “e” como reforgo. A 3 da pala da saia, a 5 parte lisa de haixo e a 6 costas inteirs As aberturas do ponto podem ser de uns 4 cm e as “d” de 15 a 20 cm, para que o modélo tenha a ele- gincia de uma bela “toi lette”. Como os demais, todos devem ter um acréscime a0 cortar, de 2a 3 em para costuras ¢ de 6 a 8m para painha: FIG. 54 Mérovo “TOUTEMODE* 31 MODELO LISTADO Fig, 55 — Gracioso vestido em tecido grosso, linho ou fustio, listado, préprio para verso, {56 — Base dividida em 3 1a blusa, 2 a frente partes, sendo: ¢ 30 lado da saia. Os pontos “a’ so tracos para marear a posigio das listas, ¢ 0 “a” deve ser talhado para abrir roda dos lados. Na cintura uma pense no talho da saia, Na blu- sa vemos que deve ter um ligeiro franzido para ficar fofa a cintura, Fig .57— A fazenda listada deve ser aberta e dobrada ao comprido prendende as urelas 6 para que as listas naio desencontrem, Fieando wma sobre outra, Coloca- mos os moldes acertando as linhas “a” na diregao de urna lista, como vemos as partes 1, 2,3 ¢ 4. Geral- © tecido 6 extreite, havendo je de emendarmos as par tes da barra da saia. Aqui temos* um exemplo, devendo ser emenda- da a parte 2, “2”, com “ec”, a 3 “b” com “b” ea 4 “d" com “a”. Haven- do eapricho e cuidado, as emendas quase niio sio notadas. nece: FIG, 55, FIG. 57 32 Pror. J. Dias Ponrucat SAIA RETA COM PREGAS Fig. 98 — Modelo de sain rei propria para costumes ou esporte. com preys, Fig, 59 — ‘Tracamos a base da saia pelas me- didas da cintura para baixo, Damos aumento do Jado para as penses na cintura, na frente. No tra- seiro do molde, riscamos io meio, de alto a baixo para formarmos 0 recorte e as pregas. Na cintura, entramos para as penses no préprio recorte. Po- demos dar, easo seja necessirio, mais 2 penses no traseiro. Fig. 60 — O tecido para esta saia pode ser 1a, com 1,40 em de largura, bastando usar uma altura mais a bainha ¢ costura. Para que a frente © cos tas fiquem com o meio na dobra, devemos virar um Jado da fazenda que dé para a colocagio das partes 1¢ 2 com trés quartas partes da prega ma- cho, ponto “a”. O outro lado dobramos para que © molde 3 fique também na dobra com mais um quarto da prega, “b”. Notamos que em toda a volta do molde, damas para costuras © bainhi Se 0 tecido for diferente e estreito, éste mode- lo deverd ser cortado também ao correr do fio, dando costuras dos lados, ponte “‘c”, soparando os moldes. FIG. 99 Méropo FIG, GI “TOUTEMODE" 33 SAIA EM FORMA Fig. 61 — Modélo de saia em forma, ajustada ao quadril, alargando a vontade para baixo. linha que pode ser mais acima ou abaixo, ¢ mais duas, descendo ¢ separando as paries 2,3-¢ 4, Rsses talhos devem ser dados na direcio das fechas, deixando- para abrir com facilidade, Fig. 68 — Debramos o tecido no viez, na forma de guardanapo, para que o centro. fique bem enviezado. Depois de dar os ta- Ihos na base, colocamos a parte 1 na dobra, abrindo os pontos “a” e “b”, dando a roda que desejar. Quando o tecido estreito, a0 dobrar pode faltar de um lado; © ponto “a” mostra ésse detathe. ssa emenda deve ser cortada no mesmo fio da fazenda. Ao abrir as partes do molde, notamos que o ponto “a” dit um aumento de 5a 6 em, que deve ser relirado no ponto “ce”; com essa retirada alarga a cintura, 0 que devemos cortar do lado. A vantagem do arredon- ido da cintura, & que, ao puxar para’ o faz uma distribuigho uniforme dos FIG. 63 34 Bror. j. Dias Portucai SAIA EVASEE Fig. 64 — Elegante e pritico modélo de saia. Sua confecgio é facil e 0 cai- mento satisfaz a qualquer gosto. . 65 — A base é comum, com as medidas da eintura para baixo. Divi- de-se em duas partes, 1 ¢ 2, retirando a pense no talho da cintura, ponto “a”. Fig, 66 — Na fazenda dobrada, colo- ca-se a parte 1, juntando-se no ponto “a a parte 2, fechando a pense e abrin- do em haixo' de 20 a 25 em. Como sem- pre, damos as costuras e a bainha. FIG. 64 FIG. 65 Miropo “TOUTEMODE* 35 SAIA DE UMA SO COSTURA Fig. 67 Modélo executado em um s6 pano, fechando com uma cos- na frente. Apresentamos esta li dy em tecide listado, gosto da executante, liso, listado on esstampado, em séda ou algodio, pode. vari 68 — Bases de frente 1 e cos- tracadas no estilo comum. Os har ¢ abrir s- © ponto “bh” pode ser retirado como uma pense, dentro da ‘© aumento do 1 pense Fig. 69 — Antes devemos abrir a fazenda em tod brar ao meio, colocando costas, a seyuir, ji sual i 0 molde 2 108 0 molde os entre os da VIG, 68 36 Prog. J, Dias Pontucan SAIA EM PANOS Wi = Blogante saia com 8 panos, em Lecido listado, formando eseam A quantidade de panos pode variar, para 10, 12 ou mais. 71 — Para essa base, dividi- mos a cintura e 0 quadril pelo niime- os desejados. Neste caso te- : cintura 60 mais 4 da folga, igual a 64 em; quagril 84 mais 4 igual a 88 cm. Essas'medidas divididas para 8 panos temos cintura 8 em e quadril iD em. Riscamos uma linha reta no ponto “a” dando a Jargura de 8 em, metade para cada lado e da mesma forma entre os pontos “b” com os 11 em, do quadril, Depois riscamos é linha partindo da cintura, Le vindo até a a parte de baixo. ro de barra, fechando 22 — Apresentamos sobre a lao molde 1 que dara ne 0 2 aberto nos pontos metros ou m: listas. A fa- zenda deve ser aberta ¢ dobrada ao comprido, combinando as listas e prendendo nas urelas com alfinétes. Mérovo “TOUTEMODE* SAIA EM PANOS INCLINADOS Fig, 73 — Original modélo em panos, inclinados ucima do quadril, com abotoado em um dos talhos, Fig. 74 — Para essa base tomamos a medida do quadril com mais 4 em de folga (ex.: quadril 92 mais 4 igual a 96 em). Riseamos a base da metade da frente s6 com Lem de folya, dividimos ao meio, 1 ¢ 2. A seguir, passamos a riscar’ a primeira linha do pon- to “b” até 0 ponto “c”, que esta no meio do intervalo da parte 2; désse ponto damos ao “d” os mesmos 12 em para risear a outra. Dividimos, a seguir, a_me- dida da eintura (ex.: 60 mais 4 igual a 64 em), éssos 64 divididos por 8 panos nos darao 8 em que sera a largura de cada tira na ponta. Riseamos a linha par- tida “e” 3 cm para dentro da “ec”, depois essa linha do quadril 4 cintura, dando na “£” 0 mes- mo comprimento com os 3 em para dentro. Verifica- mos que essa linha vai acima do risco da cintura uns 2eme fechamos a seyuir essa ponta inelinada. Fin. ve Para cor 13s NO Lecido devemos pre= parar 2 ou mais tiras para darmos as disténeias das pregas. Marcamos primeiro, no ponto “g”, 11 em e 2m para costura, colocando ai a tira 1, prendendo 8 seguir as demais, dando nos intervalos 22 em para as pregas macho ou 12cm para as simples. A tira 3 aberta pode ser usada no caso do modélo ser godé, abrindo em cada uma o que desejar. | nnd ea Le FIG. 74 37 FIG. 73 38 Prov. J Fig. 76 FIG. 1 Dias Powruean GODE DE CANTO Fig. 77 — Podemos executar éste modélo com a base godé de Com 2 linhas em esquadro ma re 0 ponte “a” eos “b” (cintura 32 divididos por 4 igual a 8 em, mais G cm igual a 14 cm), damos portan- to, 14 em sendo & da meia cintura da frente e 6 0 necessirio para prender no ponty “e”, 0s_pontos “b” © “d”, damos 0 com- mento da saia. No ponto “ce” de- nos encurtar no comprimento 1 4 cm devide a essa parte estar no vier ar as pregas no molde, entre os pontos “f” de 10 em 10 cme no “e” com 2 em, Vig. 78 — Com saia comum e tun talho no meio para abrir e for- pregas podemos também exe- ro modélo, como se vé na fig, 79. Fig. 79 — Sobre o tecide dobra- do ao meio colocamos a parte 1, dis- nda parte 2, na barra, 0 ne- 0 para as pregas € no ponto is 6 cm para prender as 3 pre- mples do modélo. Dar sempre Mérono “TOUTEMODE” 39 MODELO COLEGIAL Fig. 80 — Saia toda pregueada, aberta de um lado, para facilitar a lavagern ¢ pas- sar_a ferro, executada em brim, lonite ou BI — Apresentamos esta figurs mareando os progas sébro a fazenda. Nao precisa fazer molde. Verificamos primeito a medida do quadril (100 em mais 4 da folga, total 104 em), Essa medida dividi- mos por 4. (largura das pregas), para ver ficarmos a quantidade, que neste easo dé 26 pregas simples de 4’em; precisamos dar © dobro para fundura (8 em), portant daremos 12 em para cada prega. Multi- plicando as 26 pregas por 12 teremos 3,12 em. Emendamos a fazenda com essa me- dida mais 20 em sendo 8 em da dobra do lado esquerdo e 12 cm para o transpasse que fechard a saia. Temos assim um total de 3,32 em (Irés metros e trinta e dois centimetros). Devemos primeiro fazer a bainha, a seguir mareamas, do lado esquer- do da saia, ponto “a”, os 8 em ao ponto “b” (dobra da primeira’ prega). Dai, dames 4 em € mais 8 em da fundura, prosseguin= do a mareagao até completar as 26 pregas, deixando no ponto “c” os 12 cm que vao completar o transpasse. ‘Téda a mareagio deve ser feita com pequenos riscos de giz ou com alfinéles, Para ajustar a eintura, verificamos a medida (ex: 74 mais 4 em igual a 78 cm), dividindo por 26 dara 3 em; devemos nese caso, entrar nas pregas, ponto “d”, Tem em cada, 40 Prov. J. Dias Portucat GODE DE 2 FOLHAS Fig. 82 — Modélo simples ¢ elegante podendo ter variedade de detalhes como verificamos nesta ligio. Pig. 83 — Esta base de 2 félhas, de pende tao-somente das medidas de cintur: © comprimento (medida de cintura 30 di- vididos por 2 igual a 15 cm, mais uma es cala de 30 — 3 em — total 18 em). Dames essa medida do ponto “fa” aos pontos “b”, riscando ai a linha arredondada. Dessa li- nha, aes pontos “e damios 0 comprimento da saia, fechando com 0 traco em volta. Devido ao meio ser enviezado, devemos ti- rar de 2 a 4 em, ponto “d”, a fim de evitar pontas. Fig. 84 — Nessa base de 2 folhas, apre- sentamos 2 modelos sébre 0 tecido. O de- senho da base fig. 83 sepatamos em 2 par- tes, sendo a1 para ficur lisa e a 2 pode ser’ com aplicagdo de rendas ou bordados. No modélo 3 notamos os tragos que podem ser nervurades ou em pliss¢ soleil. FIG. 84 Mérovo "TOUTEMODE” a1 SAIA “TOILETTE” 85 — Gracioso modélo em séda pura ou vegetal, com- binando com blusa de organdi ou laise, Risse modélo de sain pode ser utilizade para kimono ou para gestante, prendendo-o a uma blusa_com 0 mesmo transpasse. Uma faixa larga présa sobre 0 coz completa o modélo. Fig. 86 — Sobre uma base de 2 folhas, explicada na fig. 83, desenhamos 0 modélo da par- te 3. A parte 3 deve ser r rada com a rolete, Do ponto “a” ao“ duas folhas do dé para o traseir © frente 87 — Sabre ot mos as 3 partes unis tas no ponto “e” dos apanha- dos. A parte 2 6 da unida as da frente par sem costura dos lados. A par- te 4 é da metade da faixa com ertura no ponto “d”, alar- diy asian ay FIG. 85 FIG. 86 FIG. 87 As Porvtucat GODE DE 4 FOLHAS Fig. 88 — Gracioso modélo godé, pregas simples com blusa. - fa de 4 panos. Dividi- medida da cintura de duas ma- neiras: uma pode ser dividindo os 18 com dados na de 2 folhas (lig. 83) a0 meio, o que da 9 em; outra € dividir- mos os 30 cm por 4 (7,5 em) mais 1/2 esc. (1/2 em) dando o total de 9 em, 0 que daremos entre 0 ponto “a” ¢ os “b"; 0 comprimento déste ao “e”. No irar 3a 4 cm por ser viez. enda a base des iguais 10 0. nos 6 moldes as dist’ dividindo cada um em 6 partes par: ‘obter 2 pregas em cada pano, O total inter’ 12 pregas si ples (v al). De: monstramos como cortar cada folha ¢ a mareacao das pregas, sendo a dobra dos pontos “d” sobre os “e”. s moldes 3, 4 ¢ § A parle 2 ¢ da saia yodd em 4 f6- lhas, sem pregas. FIG. 89 Metopo “TOUTEMODE™ 43 VESTIDO DE GESTANTE Figs. 91 --- Gracioso ves tiiniea al ente, pr ido plissado, com por um botio — Base de meia frente com un transpasse em ponta, de uns & em e quatro preguinhas ebaixo do busto © duas penses. Depois de darmos 0 talho no ponto “a” até ft diregao do ombro ponto sna direcio do busto, un tra do lado, Fechando is duas penses no molde, consegutimos suspender a parte “a” abrindo assim os 4 talhos para as pre~ guinhas, ¢ o “b” para a pense na cava © ont Fig, 98 — O molde da Liinica sobre o te- cido, dando a parte “e” para forrar, dobran- do pela beirada “a”. devemos dor 3 vézes « me~ ris. Veja licio de saia pre- Ajustar na ditegao do busto com ‘ou Lira pesponta an Prom, J. FIG. 94 Dias Powrucan GOLA ASSENTE Hi — Simples © cleyginte modélo de gola asiente. Aproveilamos éste mo: délo para dar ae ligdes dos 3 tipos de golas: assente, meio em p Fig. 95 — Esta base é de gola assente Para fazé-la juntamos os ombros da blusa frente e costas, ponto “a”, desenhando o feitio da gola. Retiramos com a rolete para levar & fazenda. Fig. 96 — Os moldes sobre o tecide onde vemos a parle 1 yoke completa; 2 2 blusa ¢ 3 a vista do transpasse e arremate m toda da gola, Podendo fazé-la, tam forrada, Méropo “TOUTEMOD 45 GOLAS MEIO EM PE E EM PE Fig. 97 — N.° 1. — Gola meio em pé — As bases de frente e costas unidas pelos ombros com o trenspasse de 2 escalas do busto no ponto “a” da cava. O desenho ¢ feito seguindo a mesma orientacao da fig. 95. Fig. 98 — Sdbre 0 tecido os moldes: n.° 1 a frente com um pedaco de gola, cujo restante & wn. 2, sendo unidas pelos pontos “hb”, O molde 3 é da vista da la € frente, completandy com o pedaco 4 pelos pontos “d", fe Fig, 97 — n. 2 — Outra base do mesmo modélo da fig. 94, executado no es- » de gola em pé. Riscamos uma linha reta do ponto “a”, passando pelo “b” dentro, seguindo até 20 “ec” com meio ombro mais 2.cm. A linha 1 com’ exquadro, abrinde 2 em no ponte Md” devide a gola se larga e dar melhor: caimento. Fig. 99 — Os moldes sdbre o tecido. N. 1 frente com a gola: n. 2 a vista. Demonstramos aqui que, em muitos modelos podemos usar a gola que desejar: assente, meio em pé ou em pé. Esta gola fica muito alta; desejanda mais haixa, pode estreitar como desejar. 46 Peor. J. Dias Portugal GOLA ASSENTE EM CASCATA Fig. 100 — Belissimo modélo com jabé, caindo em cascatas, peite plissado. 101 — Executamos ésse modélo pela base de gola assente, juntando pelos ombros os moldes de frente e costas, ponte “a” de- senhando 0 modélo como se vé nes- a figura, Retirado o molde da gola com a rolete, da pelas flechas, ponte nos os talhos Fig. 102 — Os moldes sdbre 0 tecido, dando em volta de Ja 2em para as costu © ponto “b" mosira a gola com as aberturas dos talhos que formam a easeata. O “c” é a parte do traseiro da gola O plissé esta riscado a0 lado. FIG. 100 A parte das costas 6 colocada na‘ dobra. FIG. 101 “FIG. 102 Mitono "TO UTEMODE" at GOLA TIPO COLETE 103 — Gracioso modélo estampada com gola no estilo meio em pé, com prea cintura, pont: das nos ombros do lado lo distante do decote, m, panto “eA ente inteira @ costas - Riscamos a sexuir 0 mov nde vomos duis pontas que. se ponto "b" da descon prute Fig. 105 — Sobre o tecido co- locamos a frente da blusa na do- bra, A gola pode ser tirada tanto no viez como a fio. Dobra FIG. 105 Mirovo “TOUTEMODE 49 GOLA EM PE TIPO COLARINHO FIG. 109 FIG, 110 Fig. 109 — Pritico @ elegant modélo de bolero, fechaclo com gola em pé, tipo colarinho, Fig. 110 — Sdbre a bose da frente desenhamos as dive partes do molde do bolero. parte da frente,in® 1; a tira para aplicar 2 tirar com a role- te; 0 lado 3 e a gola 4. Nessa base temos a ligdo da gola, De- pois de dado o transpasse de 1 € meio cm, riseamos do ponto “a” ao “b” do decote, dando dai para cima meio 2 ¢m ao ponto “e". Ai damos a largura que desejar, uns 7 a 8 cm, completande 6 motile da Hig. 11 — Os moldes sébre o lecido. A parte 2 ots coloeada pelo avésso porque estando a Fazenda dobrada ¢ ambas as partes do modélo sendo. iguais, podemos cortar com o molde na posicho que convier, para eco- omit dev fazenda. A gols 4 de= vemos colocar com 0 ponto “a na obra. Notamos que foram unidas as partes 5 do traseiro a 3 da frente, para fiear sem ‘cos- tura do lado, ria. Wt 50 Fig. ua GOLA CHALE ENVIEZADA Fig. 112 — Gracioso modélo est pado, tendo em volta do decote uma tira enviezada, formande a gola Fig. 113 — Base da frente inteira devido ao talho do decote. 0 ponto “q” marea 0 alargamento do decoie, 0 “p” a fundura s6 de um lado e 0 “c” 0 decote arredondado do traseiro. Para a tira da gola, devernos medir 0 decote em volta dando a mais 9 necessivie para o lago. Wig. 14 — A eoloca na fazenda 6 simples, sendo nece rie a gola ser eortada na posigio do viez. Com liga, podemos verificar que éste tipo de gola fiea bem em qualquer tipo de decote, em “V", arredondado ou mes- mo quadrado. A tira 3 deve ser dupla fe dobrada ao meio pelo risco “a”. FIG. 14 Mérovo “TOUTEMOD: 53 DRAPE Fig. 121 — Gracioso modélo de blusa drapeada com pregas na frente ou costas. Fig, 122 — Base de frente com do para os talhos. © pon= onde devemos cortar, to 4" 6 por © “b” das tiras do pregueado © 0 “e" da dobra. Fig. 123 — O molde aberto sé- bre a fazenda dobrada no viez, ponto “e”. As tiras “b” deve ter uns 8 cm de distancia entre elas para preguear e dar a heleza que se vé sibre 6 busto, podendo ser feito também nas costas. FIG, 12 FIG. 122 od Paor. J. Dias Porrucas JAPONESA “MORCEGO” Vig. 124 — Elegante modélo de moreege. modélo pode ser usado onos. Fig. 125 — Base comum pelo sistema japoné: modélo € liso, porém pode ser cortado com alguns detalhes © na frente, em recorte ou ou- Méirovo “"TOUTEMODE" 2 g BLUSA RUSSA |. 127 — Belo modéto, com bor- dado ou renda em volta do decote e babado do mesmo tecido nas mangas. Fig. 128 — Bases de frente e cos- tas com os tragos para separar as tiras, NG eh if i Os pontos “a” apresentam uma cava de manga, que deve ser retirada com @ rolete pelas linhas “b” © formam um raglan. As partes do corpo, sio cortadas pelas linhas “b”, até os pon tos “eo”, imos nas cavas sho parn Forman tacos, FIG. 127 Jhor os movimentos. Vig. 129 — Sobre o tecido coloca- mos o# meios da blusa na dobra, afas- tando as demais tiras para os franzi- dos. A manga é eolocada juntando os pontos “e”, tendo as tiras também uma distAneia entre clas, Para armar jun- tamos os pontos “a” das cavas da man- ga ao “e”, para depois fazermos os franzidos do decote © na eintura, Ge e FIG. 129 Meron “TOUTEMODE 57 BOLERO Fig. 133 — Bonito modélo de bo- lero com franzido na frente. Fig. 134 — Base japonésa com tracado do modélo." Os pontos “ silo da entrada no ombro para al gar o decote © 0 “a” dos riseos para os talhos do franzido. Fig. 185 — Os moles sobre 0 te- cido. Parte 3 das costas com a L de um lado e a2 do outro, para evitar as costuras dos lados. © ponto “b” deve ser deixado na fazenda para firmar 0 abotoudo @ os “ec” dos ta- Ihos até a flecha, de abertura di cavas. Podemos também corti unindo os ombros, ficando com as costuras dos lados. VIG, 1H MEDIDAS DE MANGAS MEDIDAS — Comprimento do braco. — Para manga larga medimos com 0 aco esticado. Para manga justa com o brago ligeiramente dobrado. Largura da manga. — Podemos fazer por 3 formas de medidas: 1 — Grossura do braco como explicado no ponto “n” da Fig. 1 de medidas, dando a mais 5 em. 2 — Largura da base de costas, entre cavas, menos 1 em (veja ponto “ce” da Fig. 137) 3 — Duas esealas a menos da medida de busto (ex: busto 44 menos 9 em igual a 35 cm). » des tes. A manga & uma parte da pega, que a atengio e 0 cuidado das medi vem ser considerados, conte mos nos modelos das paginas sexe 58 Peor. J. Dins Porrucar MANGAS FIG. 137 VIG. 139 . 136 — Modélo de manga simples justa. —— CAVAS — A cava obtida na base de blusa é certa para manga. Sendo, porém, com manga, deve ser cavada até o meio, entre a 4 © 6, ponto Para casacos © pegas interieladas, devemos cavar até a linha 4, ponto “b”. Fig. 1388 — BASE MANGA SIMPLES — Riscamos’as linhas 1 ¢ 2 com 0 es- quadro. Entre as linhas 1 e 3 da-se a medida achada, de largura. A linha 4 é de comprimento do brago, a 5 divide a largurae a6 fica a2 escalas ou 2 ese. menos 1 cm do comprimento, abaixo da linha 2, isto para bracos curtos ¢ cheios (ex. comp. 58, escala 6 cm = 2 ese. 12 menos 1 igual all cm), Quando o brago é com- prido e fino, damos entre as linhas 2e 6 as 2 esc., menos 2 cm. Para a cabeca da manga, méreamos entre os pontos “a” e “b”, 2 ese. da Tar gura menos 1 cm (ex. largura 35, 2 esc. 7 cm menos 1, igual a 6 em); a seguir Tiscamos do ponto “a” ao “b” com meio cm abaixo, seguindo ao ponto “ec” e “d” com a parle mais curva do esquadro “TOUTEMODE”, Para as costas mene cheias devemos tirar Lem no ponte “e", A largura do punhu mede-se da linh 5 para os lados, pontos “1” Fig. 139 — Sébre o tecido os moldes; “A” de uma manga justa, do modélo da Fig. 186, com abertura para preguinhas no cotovélo. “B" deve ser’ usad que tenham os ombros caidos ¢ misculos jrossos. Damos talhos abrindo meio em na altura do ponto “a”, estreitando, a seguir, a parte do punho (ex. grossura de maseulo 44 cm, diminuimos 2 em para executar a manga — cabega da manga fique muito franzida. Mérovo “TOUTEMODE MANGAS VARIADAS Wig. M40. M. com das: prega mples Wig. 41 — Tose de manga rta com dois tragos para are abrir. Fig. 142 — Sobre o tecido o molde aberto para fazer os apanhados. Fig. 143 —. Gracioso modélo com drapés fundos. Fig. 144 —- Base de manga simples Ja para talhar Fig. 145 — As partes do molde 1, 2 ¢ 8 colocadas no viex e separadas uns 10 em umas das outras, a fim de for- mar. as pregas como drapé, conforme modelo Méropo “TOUTEMODE” 61 FIG. 157 MANGA AMERICANA __ Fig. 154 — Modélo de manga biea de sino com punho virado, executado sibre a base americana. Fig. 155 — Sobre as linhas da base da ,. 138, mareamos entre os pontos “a” e “b” e “a” 1/4 da largura da manga, mais 2em (ex.: uma manga de 36 em de larqura, 1/4 da'9 em que somados aos 2 em 00 total de 11 em). Depois de mareados ses pontos riseamos a cabeca da manga ini- ciando do ponto “a”, sudindo a linha 2, des- cendo no ponto “e” 3 em, seguindo ao “a” passando com 1/2 em abaixo, terminando no ponto “f". Fig. 156 — Apresenta um mokle aberto, em boca de sino, sobre a fazenda. Fiyt, 157 — Outra hase americana com os tracos para executar o modélo da ig. 154. Comprimento 3/4 (42 em). Corta-se do pon- to “a” ao “b", depois a linha que vai & eava (eabeca da manga). No ponto “ec” corta-se para os dois lados. Fig. 157-A — Manga de 2 folhas que apresenta o mesmo tragado na eava, da man- jeana, veja nas ligdes de casacos, as explicacées Fig. 158 — Aberto 0 molde sobre o teci- do. Damos um aumento de 8 cm nos pontos e “e”, depois cortamos até o ponto “ec”. Para armar levamos 0 ponto “a” ao “e”, en- sacando para formar 0 punho. ¥ necessér darmos uma pequena pense para cima, no ponto “ce”. FIG. 156 FIG. 158 62 Pror. J. Dias Portucat RAGLANS Figs. 159 e 162 — Dois gra- ‘5 ciosos modelos, 0 primeiro jun- tando & mangn uma parte da frente e outra das costas. O se- undo com pequ arre: dondada do ombro Fig. 160 — de frente, costas © manga com os € penses nas cavas. A gola é formada por uma tira. Fig. 161 — Sobre 0 t moldes na posicio devida, para obtermos um corte perfeito. A manga aberta, no viez tendo s6- a cabeca a parte 3 das tas € a 1 da frente, combinando nos pontos “a” e “b”. As par: tes dos lados, 2 e 4, devem ser pelos pontos “e” © “Ad”, do sem costura dos lados. Fig. 163 — Bases para exe- FIG. 159 FIG. 162 cucio do modélo Fig. 162, com os tacos de recorte para talba e abrir Fig. 164 — Os moldes sobre 0 jo vendo-se unidas as partes e “b” sobre a cabega da manga, para o raglan, fi com uma prega no ombro. As aberturas dos da manga sio nhado que se vé no modélo. « FIG. 160 FIG. 163 Mirono “TOUTEMODE”™ 63 MODELO “TOILETTE” Fig, 165 — Elegante modélo préprio para Festas, Fig. 156 — Base de frente inteira, aberta com 6 tracado de acérdo com o modélo, A ponta “a” mostra o riseo para o decote amplo, “b” as linhas que most apanhados mos (Thos, da partesn.? 1, ps bre o by ra os. to. Oe", parte 2, com os talhos, ndio sé da saia como a tira que vai ao ombro “a”. A parte 2 & da frente inteira lisa, da |. Os pontos tram as part vemos retiv mos- que de- para afi nilar a sain Wyn, 167 Os motes sobre a fagentda, One" 1 da blusa aberta, a parte 2 também aberta tendo um aumento do pon- to “e” para ao armat aleangar a cintura ¢ fir- mar, © molde 3 da frente da saia inteira, A parte das costas deve ser lisa, A frente di flusa deve reeeber um 80 com penses para firma wie. ter 64 Pror. J. Dias Portugat ¢ CASACO “JAPONA” Fig, 108 — Elegante modélo raglan e¢ japonésa, executado em feltro ou coure. s de frente © unidas dos lados para fa- cilitar 0 desenho. Da-se na frente um transpasse de 4 em, risea-se a pala, a gola e o talho do decote até a altura do recor- te para 0 bolso, onde se aplic: uma tire eseura, No traseiro Gi-se uma pense no decote para facilitar os movimentos Fig, 170 — Colocada no teeido a parle | junto & 6 do tra devendo ser dado 6 aumento na parte 2 para 0 fundo do béls0. A pala 3e 0 traseiro jum a eabega da manga, form nessa parte uma japonésa.” Par- te 5 é da gola, 7a tira que co- bre a costura e arremata 0 bolso. A parte “a” é um aumento para fazer 0 bélso por dentro. O ponto “*b” € do cotovelo onde se deve fazer uma preguinha. A vista do transpasse deve ir até & costura da parte 2. nde. FIG. 170

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