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138 años ayudándote a relajarte. ^

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Llevamos ciento treinta y ocho años ayudándote a respirar tranquilo, a relajarte. ta
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Medítalo. Y confía en la sabiduría del Grupo Catalana Occidente, que asegura temas tan ra
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trascendentales como tu futuro, tu hogar y tu negocio. Todo, todo y todo, para vivir tranquilos. 15
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Grupo CATALANA
Ékl OCCIDENTE
Expertos en futuro desde 1864
 R A Q U E I R A B E R E T Í 3 1

a Montaña de
Baqueira Beret
Publicación semestral
n° 2 1 V e r a n o 2 0 0 3

Edita:
Alternativas Publicitarias. S.L
Bausén, Vacanera
Sant Eli es, 29-35, esc. A 2° 4" En el extremo Norte de Aran y perpendiculares al Valle
08006 Barcelona central se disponen los dos últimos valles españoles, el
Tel. 93 201 19 08 Fax 93 201 20 13
e-mail: alternativas@alter-publi.com de Torán orientado de Este a Oeste y el de Bausén que
desde su cabecera lo hace al contrario. Mientras que el
Editor: de Torán es profundo el de Bausén es corto y empinado
Ernesto Setién hasta alcanzar los 2196 metros del Vacanera.

Directora:

I gran gallo
Nuria Vilar

Dirección artística:
Jordi Borras

Maquetación:
del bosque
Jordi Catalán, Sergio Campos El urogallo es uno de los m i e m b r o s
destacados de la fauna de la Val d'Aran.
Redacción: El ritual que lleva a cabo en la época
Sergi Mejías de apareamiento resulta espectacular
Ignacio Aldea
Yolanda Ordóñez y de gran belleza.

Fotografías:
Francesc Tur, Javier Montes,

a es verano en
Sergi Mejías, Josep Barbero,
Ignacio Aldea

Publicidad:
Alternativas Publicitarias. S.L
Sant Elies, 29-35, esc. A 2° 4 a
Tel. 93 201 19 08 Fax 93 201 20 13
Y Baqueira Beret
Baqueira Beret auna todos los requisitos
para disfrutar en verano de unos días en plena
Director publicidad:
Josep Cunill naturaleza. Paseos a pie, en bicicleta de montaña
y a caballo, tiro con arco y deportes de aventura
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Tel. 91 542 14 93 Fax. 91 541 74 63
Directora: Flora Idiarte
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Paloma Ramírez
Era Mola de Salardú
email: idiarte@wanadoo.es
Plano del Valle
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Fotomecánica: Jeba De excursión en 4 x 4
Impresión: RotoBIGSA
Románico y música
Depósito legal: B-28.060-91
Verano de aventura
Copyright by. Alternativas Publicitarias.
Ningún artículo o parte d e e s t a revista puede El mejor amigo del hombre
ser reproducido total o p a r c i a l m e n t e sin
a u t o r i z a c i ó n d e la s o c i e d a d e d i t o r a .
Gastronomía
Tirada de esta edición:
25.000 ejemplares

controlada por

Foto portada: Francese Tur

Servicio a nuestros lectores.

Si desea actualizar sus datos

p a r a r e c i b i r la r e v i s t a e n s u

domicilio llame al teléfono:

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 a ¿montana
Ejk el e x t r e m o N o r t e de Arán y p e r p e n d i c u l a r e s
> V-« . r >' i
\ •> „ V, -r*^
ál Valle central se d i s p o n e n los dos últimos t a l l e s

de Bausén,
^españoles, el de T o r á n o r i e n t a d o de Este a O e s t e

^ | ; l l ^ B a u s é n que d e s d e sü cabecera lo hace *

ál M i e n t r a s axm el "de Torán es p r o f u n d o

' -0U ? * * 1V .
ultimo Texto* y fotos: Ignacio Aldea el de Bausén es e o f t o y e m p i n a d o hasta^ alcanzar
a ^ ¿ k .#SL 1 ** W-v^fC - vr -
1 0 ^ 2
«a •» SE . 1 9 67-m e t r o s del Vacanejra.
V- HBESH
 La montaña de Bausén, Vacanera

Del pueblo de Bausán es famosa la

historia de sus amantes...

n un r i n c ó n p r u d e n t e m e n t e aparta-

E d o del p u e b l o se c o n s e r v a el p e q u e -
ñ o c e r c a d o de piedra q u e p r o t e g e la
tumba
Teresa"
donde
que fue
reposa
indigna
la

sepultada en el C a m p o S a n t o del p u e b l o
por vivir e n a m o r a d a de un h o m b r e
"Amada
de

quien la iglesia le i m p e d í a d e s p o s a r s e por

ser

con

su p r ó x i m a relación familiar. Pese a la n e g a -

tiva del clero a q u e los a m a n t e s se casaran y
formaran su hogar, el a m o r fue m a s allá de
la b e n d i c i ó n eclesiástica y a m b o s vivieron
j u n t o s su historia de a m o r m á s bella.

Pero Teresa m u r i ó y el pago de la iglesia a

tal relación fue su d e s p e c h o a darle cristia-
na sepultura en el c e m e n t e r i o de B a u s é n .
T e r e s a fue enterrada en un c e r c a n o y bellí-
s i m o lugar, sola, pero por s i e m p r e a c o m p a -
ñada del cariño de su e n a m o r a d o y de sus
vecinos que no consintieron que fuera sos de Arán q u e cercan al p u e b l o t a p i z a n d o
m e n o s p r e c i a d a de tal m a n e r a . las laderas m á s umbrías. B e l l í s i m o s prados
situados en la cara m á s soleada del r e c o l e t o
H o y , el m i n ú s c u l o c e m e n t e r i o de T e r e s a valle s a l p i c a d o s de pajares y graneros a
c o n s t r u i d o entre t o d o s sus v e c i n o s es lugar d o n d e aún a c u d e n los ú l t i m o s m u l o s q u e
de visita obligada para t o d o a q u é l q u e sea viven en el Valle de Arán para transportar el
c u r i o s o en el Valle de Arán. h e n o de los c a m p o s .

B a u s é n da pie para q u e surjan historias de E n c l a v a d o en u n o de los ú l t i m o s valles ara-

Bausán d e s d e a m o r : . . En el lugar d o n d e reposa tan bello neses, B a u s é n c o n s e r v a i n t a c t o el m á s ran-
Saplan caserío se localizan los h a y e d o s m a s e s p e - cio s a b o r del p u e b l o pirenaico y p u e d e pre-
s u m i r de ser u n o d e los n ú c l e o s a r a n e s e s
m á s bellos.

Al ú l t i m o valle de Arán lo riega el río

Bausén y lo domina la montaña de
Vacanera, reina y señora de un valle h e r m o -
s í s i m o lleno de pastos en las alturas del
lugar de S a p l a n y los T r e s C o r e t s , y abriga-
d o por f r o n d o s í s i m o s b o s q u e s de h a y a s y
a b e t o s en su f o n d o d o n d e se u n e al valle
principal del G a r o n a , m u y cerca de P o n t de
Rei, el lugar d o n d e t a m b i é n el Valle de Arán
se a c a b a . . .

s N u e s t r o p a s e o será largo y c a n s a d o b u s c a n -
^ do los p a s t o s altos de V a c a n e r a por d o n d e
§ tantas v e c e s los p a i s a n o s de B a u s é n s u b i e -
r o n c o n sus g a n a d o s r e c o r r i e n d o su valle, el
£ último valle de Arán...

iwxiim mi« I 6
 La m o n t a ñ a de B a u s é n , V a c a n e r a

BAUSEN
Desde t i e m p o atrás siempre que visito
B a u s é n n o salgo de mi a s o m b r o cuando
observo los f r o n d o s í s i m o s b o s q u e s que
tapizan los bajos valles del Arán y q u e cer-
can d e s c a r a d a m e n t e a los p u e b l o s por
t o d o s sus flancos. Los h a b i t a n t e s de Bausén
c o m o los del vecino C a n e j á n y tantos otros
de Arán tuvieron q u e hacerse terreno entre
los b o s q u e s para clarear los suficientes c a m -
p o s q u e les permitiera pastar a sus animales
y ellos p u d i e r a n trabajar su tierra, se pudie-
ra cortar hierba en los p r a d o s cercanos al
hogar y se pudiera t a m b i é n s e m b r a r lo justo
y necesario para vivir... Pero t a m b i é n la gran
m a s a forestal de Arán f u e d e s d e t i e m p o s
pretéritos gran f u e n t e d e riqueza y refugio
de la f a u n a pirenaica. Los araneses por dere-
c h o real se a p r o v e c h a b a n libremente de sus
riquezas sin tener p o r ello q u e pagar n i n g ú n El Valle de Arán a c a b a en P o n t de Rei d o n d e
tributo: aguas, tierras, b o s q u e s . . . se estrecha f o r m a n d o u n p e q u e ñ o c o n g o s -
to c o m o si quisiera definir r o t u n d a m e n t e
La m a d e r a de sus árboles d u r a n t e m u c h o s sus límites por el Norte. D e s p u é s de tan
a ñ o s y su explotación f u e a d m i n i s t r a d a p o r o p o r t u n o y estratégico e s t r e c h a m i e n t o el
la M a n c o m u n i d a d Forestal de Arán, ó r g a n o valle sigue su curso a b r i é n d o s e definitiva-
m e n t e hacia el Norte pero, a pesar de q u e el Ermita de S a n t
a d m i n i s t r a t i v o de gran i m p o r t a n c i a que,
Roe. B a u s é n
con el fin de proteger y conservar los bos- valle n o ha p e r d i d o su configuración c o m o
q u e s araneses, fue f u n d a d a p o r iniciativa de tal, sí q u e ha d e j a d o
t o d o s los alcaldes de los p u e b l o s de Arán el de ser Arán al traspa-
11 de S e p t i e m b r e de 1926. sar la línea fronteriza
hacia Francia, llamán-
d o s e a q u í el Valle del
C o n un p o d e r político i m p o r t a n t e y p o r su
Alto G a r o n a .
propia organización - representada por
t o d o s los m u n i c i p i o s del Valle -, a c t u a b a
c o m o ó r g a n o de u n i ó n s u p r a m u n i c i p a l en M i e n t r a s t a n t o el río
la d e f e n s a y protección de los bienes c o m u - de Arán, el G a r o n a .
nales y d e r e c h o s públicos de los araneses a sigue su c u r s o con el
falta d u r a n t e d e c e n a s de a ñ o s del a b o l i d o Valle t a n t o e n España
C o n s e l h G e n e r a u d'Aran a m i t a d del siglo c o m o en Francia cada
XIX, q u e f u e y es h o y e n día con su restau- vez con m á s caudal
ración en 1991, la m á x i m a institución de haciéndose grande
G o b i e r n o y A d m i n i s t r a c i ó n del Valle de m i e n t r a s los Pirineos
Arán. se a c a b a n y el valle en
su c o n j u n t o desapare-
SITUACIÓN ce; las m o n t a ñ a s se
van c o n v i r t i e n d o en
El Valle de B a u s é n se e n c u e n t r a al final de m o n t e s b o s c o s o s pri-
Arán, c u a n d o éste ya se ha e n f i l a d o defini- mero y después en
t i v a m e n t e hacia el N o r t e para d e s e m b o c a r amplias ondulaciones
en Francia, en el lugar l l a m a d o de P o n t de de un terreno abierto
Rei d o n d e se e n c u e n t r a la frontera política y rico q u e da p a s o a la
d e los d o s Estados. c a m p a ñ a francesa.

7 BAÍXJEIKA BERET
 ontaña de Bausén, Vacanera

En el extremo Norte de Aran y perpendicu-

lares a] Valle central se d i s p o n e n los dos
ú l t i m o s valles españoles, el d e T o r á n orien-
tado de Este a Oeste y el de Bausén q u e
desde su cabecera lo hace al contrario.
M i e n t r a s q u e el de Torán es p r o f u n d o el de
Bausén es corto y e m p i n a d o hasta alcanzar
los 2.196 metros del Vacanera.

Nuestro itinerario discurre por el viejo

c a m i n o q u e trepa a la m o n t a ñ a por d o n d e
se dirigía el g a n a d o de Bausén hasta sus
pastos de altura q u e c o m i e n z a n en Saplan
d o n d e dos cabañas de pastor, la O e l h é r -
de las ovejas - y la deth Vaquér - del vaque-
ro a g u a r d a n la llegada del c a m i n a n t e a
estos b u c ó l i c o s refugios pastoriles situados
al pie de las montañas que desde el
Vacanera hasta el Tuc deth fres Corets de
Norte a Sur, son cabecera del Valle de
Bausén.

Ascendiendo a Saplan.
Cap d'Estanhs

I N F O R M A C I Ó N DE I N T E R É S PARA USTED.

B a q u e i r a B e r e t le c o m u n i c a que:

la L e y O r g á n i c a 15/1999, de 13 de d i c i e m b r e , de P r o t e c c i ó n de D a t o s de C a r á c t e r P e r s o n a l

garantiza y protege, en lo que c o n c i e r n e al tratamiento de los d a t o s p e r s o n a l e s , las l i b e r t a d e s

p ú b l i c a s y los d e r e c h o s f u n d a m e n t a l e s de l a s p e r s o n a s físicas, y e s p e c i a l m e n t e de s u h o n o r

e i n t i m i d a d p e r s o n a l y familiar. E n este s e n t i d o , y en a r a s del estricto c u m p l i m i e n t o de este

m a r c o legislativo, el G r u p o de E m p r e s a s B a q u e i r a Beret les i n f o r m a que los d a t o s p e r s o n a l e s

q u e p u d i e r a t e n e r de s u r e l a c i ó n c o n t r a c t u a l y publicitaria c o n s u s c l i e n t e s , s e e n c u e n t r a n

i n c o r p o r a d o s en ficheros a u t o m a t i z a d o s titularidad del Grupo, ficheros debidamente a s e g u r a d o s

s e g ú n los r e q u i s i t o s l e g a l y r e g l a m e n t a r i a m e n t e p r o c e d e n t e s . E n todo c a s o , y si a s í e s s u

d e s e o , p u e d e n ejercitar en todo m o m e n t o los d e r e c h o s de a c c e s o , rectificación, c a n c e l a c i ó n

y o p o s i c i ó n s o b r e los r e f e r i d o s datos, d i r i g i é n d o s e por escrito a B A Q U E I R A B E R E T , A p a r t a d o

de C o r r e o s n ° 60 - 2 5 5 3 0 V I E L H A (Lleida).

BAQUEIRA/BERET
H V.H I IIA 1« RH 8

CAMINO DE SAPLAN
El c a m i n o parte del n ú c l e o u r b a n o p o r la
calle M a y o r b u s c a n d o las últimas casas y
s i g u i e n d o al principio, a ttavés de sus calles,
las marcas de una variante del G R - 2 1 1 - 2
q u e se dirige hacia el C o r e t de Pan. Antes
de a b a n d o n a r el p u e b l o j u n t o a un abreva-
d e r o e n c o n t r a r e m o s las marcas rojas y blan-
cas del G R q u e n o s indican la dirección
hacia el Norte q u e t o m a este c a m i n o seña-
lizado.
S e g u i r e m o s el n u e s t r o -sin señalizar- r u m b o
a las últimas casas de B a u s é n dirección
O e s t e y valle arriba r u m b o a la altiva m o n -
taña de Vacanera d e j a n d o a n u e s t r a derecha
esta variante n ú m . 2 del GR-211 q u e n o s lle-
varía hacia el C o r e t de Pan.
Encontraremos una última casa en nuestros
primeros pasos q u e pasaremos por la dere-
cha mientras el camino asciende s u a v e m e n t e
La naturaleza es el verdadero hogar de todos los seres vivos.
En GESVAL lo tenemos muy presente. Por eso nuestros
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G e s t i ó n I n m o b i l i a r i a del Valle e-mail: gesval@gcsval.org
La montaña de Bausén, Vacanera
bordeando dos cuadras más y saliendo
d e f i n i t i v a m e n t e del p u e b l o . Al principio lo
e n c o n t r a r e m o s un p o c o p e r d i d o p e r o trata-
r e m o s de buscarle entre r e t a m a s q u e p o c o a
p o c o n o s lo irán m o s t r a n d o .
N o t r a t e m o s de seguir n i n g u n a otra s e n d a a
la derecha ni t a m p o c o a la izquierda. El
n u e s t r o , a u n q u e c o n f u s o al principio, dis-
curre de frente, dirección O e s t e , r u m b o a la
solitaria b o r d a de Sacosta -bien visible-
d e s d e d o n d e la s e n d a se e m p e z a r á a m o s -
trar m á s definida a pesar de q u e persistan
las r e t a m a s e n o c u l t a r n o s el p a s o hacia
Saplan. 20 m i n u t o s d e s d e el p u e b l o .
La ladera d o n d e se asienta el p u e b l o de
B a u s é n se orienta al Sur y está salpicada de
bellísimas b o r d a s y graneros j u n t o a p r a d o s
de e n s u e ñ o . El c a m i n o hacia Vacanera dis-
curre p o r esta ladera s u r c a n d o estos p r a d o s
y acariciando las bordas, m u c h a s de ellas
c o n c u b i e r t a s d e p a j a a la a n t i g u a u s a n z a ,
Vistas desde la nueva promoción "Pleía la Solana de Motil "
Apartamentos,
en el Valle de
 La m o n t a ñ a de B a u s á n , Vacanera
también muchas otras caídas y todas ellas
abandonadas. El último núcleo de estas
bordas llamadas de Artiagucla se sitúa al pie
de la muralla del Vacanera y a q u í el camino
está bien limpio de retamas y se dirige a
cruzar el barranco de Esteish y también el
de C u m e d a n donde diremos adiós a los
prados y nos sumergire-
mos en un frondoso bos-
que de hayas donde el
camino es amplísimo,
bien marcado, tapizado
de hojas y limpio de otro
tipo de vegetación que se
atreva a crecer, circuns-
tancia ésta m u y caracte-
rística en el sotobosque
de las hayas.
El camino se dirige enton-
ces hacia la Escala
Saplan desde donde sal-
dremos del bosque justo
en el lugar donde se empi-
na, después de cruzar una
Bosque de pequeña cascada de agua que lo empapa y
Saplan encaramándose a m o d o de escalera, por los
esquistos del último escalón del valle antes
de desembocar en los prados de Saplan
m u y cerca de dos refugios pastoriles dejan-
d o a nuestros pies el frondoso bosque del
m i s m o nombre.
El primer tramo de nuestro ascenso lo com-
pletaremos junto al río des Arramers entre
las dos cabañas de pastor, Oélher y Vaquér
de Saplan, divisando Bausán a lo lejos y con
el bosque a nuestros pies. Bien puede ser
este primer tramo una excursión m u y ase-
quible para todos y dejar la preciosa vuelta
que nos espera por las cumbres a los que
tengan más ganas de ir más altos r u m b o al
C ó t h de Vacanera. el Cap d'Estanhs, la
Passada de los Tres Corets, el M a l h de
Besson y el Tuc des Tres Corets que confi-
guran el Circo de Saplan y que es lo m i s m o
que decir recorrer toda la m o n t a ñ a
Bausén.
Podemos completar una hermosa vuelta
desde las Cabañas de Saplan descendiendo
por la pista forestal que llega hasta la
Cabana deth Vaquér desde Bausén, y que
IWJUIKAFtfKt.l 10
nos permite retornar al p u n t o de partida a
través de un frondosísimo bosque de abe-
tos completando de esta manera un circui-
to m u y interesante.
EL CÓTH DE VACANERA Y LOS TRES
CORETS
Realizar este gran recorrido por las cumbres
que cierran el circo de Saplan nos puede lle-
var unas dos horas y media de marcha.
Entre las dos cabañas hacia el Oeste la
montaña del Cap d'Estanhs será el punto
más alto de nuestro periplo - 2.082 mts. -.
Ascenderemos hacia el C ó t h de Vacanera
que se encuentra bien definido a la derecha
del Cap d'Estanhs. Para llegar al C ó t h y
caminando ya por terreno abierto partire-
de mos cercanos a la Cabana deth Oélher de
Saplan y sin necesidad de subir a ella reco-
rrer la margen izquierda del arroyo -que
baja estrepitoso desde el Cóth- a través de
sendas y trochas de ganado que nos van
acercando al pie del collado. Cruzaremos el
arroyo más adelante y ascenderemos por
un promontorio que separa dos pequeños
valles, u n o que baja directamente del colla-
d o y otro que desciende de la ladera Sur del
Pico Vacanera. Por ese l o m o seguiremos las
sendas marcadas por las ovejas a través de
un tapiz de brezos enanos dejando a la
derecha un recoleto grupo de abetos - seis o
siete - que adornan el circo de Saplan.
de
Cabana
deth Vaquér
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 La montaña de Bausán, Vacanera
Es Tres Corets El collado se resiste pero llegaremos sin
desde Saplan ninguna dificultad al mojón fronterizo
n ú m 397 q u e nos indica la línea fronteriza
con Francia después de una hora de cami-
n o desde la C a b a ñ a deth Oélher. Si desde
el collado nos fuerámos hacia el Noreste
siguiendo los m o j o n e s fronterizos núms.
398, 399 y 400, alcanzaríamos la c u m b r e
del Pico Vacanera o Tuc deth Plan der Ó m e
en 30 m i n u t o s m á s de ascenso. Nosotros
tenemos esta o p c i ó n pero esta vez nos ire-
m o s hacia el C a p d'Estanhs b u s c a n d o el
m o j ó n 396 dirección Sur, correteando por
una afilada cresta herbosa hacia el Tuc des
Tres Corets haciendo bellos equilibrios
entre el Valle francés de L u c h o n y el Valle
Cóth de
Vacanera de Aran.
El C ó t h de Vacanera era u n paso tradicional
entre el Valle de Aran y el Luchonés. Hasta
él, desde Francia, llega u n a pista forestal y
a s i m i s m o una variante del GR-10, la gran
senda pirenaica francesa. Los restos de las
BAQUTIRA BI:M r 12
bases de h o r m i g ó n de u n antiguo teleférico
en la m i s m a divisoria de aguas del collado
nos transporta a tiempos pasados c u a n d o
se extraía mineral de hierro cerca de la
Escala de Saplan y curiosamente se trans-
portaba hacia el p u e b l o francés de G o u a u x
de L u c h o n a través del C ó t h de Vacanera
por m e d i o de estos atrevidos artilugios
aéreos.
Tres collados. Tres pasos. Tres deliciosos
vaivenes encontraremos en ese tobogán
aéreo q u e nos lleva desde el C a p d'Estanhs
al Tuc des Tres Corets en cuarenta minu-
tos:en el m e d i o se encuentra La Passada
deis Tres Corets a 1.911 mts.; entre el C a p
d'Estanhs y la Passada h a b r e m o s alcanzado
u n primer colladete a 1.940 mts , y el terce-
ro m á s al Sur, - entre el M a l h de Bessons y
el Tuc des Tres Corets - a 1.920 mts., nos
avisa que desde a q u í ascendemos a la últi-
m a m o n t a ñ a de Bausén.
U n a l o m a herbosa desde la c u m b r e del Tres
Corets, esta vez hacia el Noreste, nos lleva
hasta una pequeña laguna bien visible
desde su cumbre, y t a m b i é n al fin de una
pista forestal recientemente trazada desde
el f o n d o del valle j u n t o a Bausén hasta
alcanzar los prados altos de Saplan y la
C a b a n a deth Vaquér.
Tenemos la o p c i ó n de tomar la pista en
nuestro itinerario de vuelta - 5 kilómetros
de vertiginoso descenso hasta el río y el
pueblo de Bausén a través del bosque o
bien alcanzar la cabaña deth Vaquér
siguiendo los últimos metros de esta pista
donde finaliza, y posteriormente enlazar
con el c a m i n o de Saplan que utilizamos en
nuestro ascenso retornando por el m i s m o
camino de la Escala y las Bordas de
Artiaguda hasta el fin de nuestro periplo.
D o s horas desde Tres Corets hasta Bausén
siguiendo el trazado de la pista, y algo m á s
si retornamos por la Escala de Saplan.
...Muchos pensamientos recorren mi mente
mientras abro los ojos de par en par atónito
ante el hermosísimo paisaje que tengo ante
mi. Sentado, cuelgo mis pies en una roca
muy próxima al minúsculo cementerio donde
reposa la amada Teresa protagonista de la
 La montaña de Bausén, Vacanera

gran historia de amor de Bausén, cara al Poniente, la inmensa muralla del I g n a c i o A l d e a C a í d o es Gula

valle, en este estremecedor balcón desde Vacanera... A c o m p á ñ a m e de M o n t a ñ a y

donde admiro el espectacular canto de la

Guia I n t e r p r e t a d o r d e l Pare

Nacional d'Aigúestortes y

naturaleza... Paso a paso fui abriendo el camino Estany de Sant Maurici.

Desde 1992 f o r m a p a r t e d e l

de siempre por donde subieron los e q u i p o d e Guias d e M o n t a -

Al dar vuelta sobre mis pasos desde el hombres y mujeres hacia su monta-
ñ a d e Camins d e l Pirineo,

d e s a r r o l l a n d o su l a b o r p r o -

cementerio de Teresa caminando hacia la ña que, agradecida de sus paisa- fesional d e n t r o d e las activi-

ermita de San Roque y entrando de nuevo at nos, tendió la hierba fresca desde
dades d e p o r t i v a s q u e ofrece a sus clientes B a q u e i r a Beret

d u r a n t e la época estival.

pueblo por las últimas casas de la calle de tiempos inmemoriables a su cabana E n a m o r a d o d e las m o n t a ñ a s aranesas es a u t o r asimismo d e

su patrón, miro hacia la gran montaña de ganadera...

la G u i a d e l Valle d e A r a n , 15 Itinerarios fáciles d e M o n t a ñ a ,

y d e la Guia Excursionista d e l Valle e d i t a d a s a m b a s p o r Edi-

Bausén, la que cierra el valle por el t o r i a l Pirineo.

DESNIVELES Y TIEMPOS DE MARCHA

Cotas: Desniveles: Tiempos de Marcha:
• Bausén 908 mts. • Bausén-Escala de Saplan 542 mts. • Bausén-Cabana deth Oelhèr 2'15 hrs.
• Bordas de Artiaguda 1.180 mts. • Bausén-Cabana deth Oelhér 700 mts. • Oelhér-Còth de Vacanera 1*15 hrs.
• Escala de Saplan 1.450 mts. • Bausén-Cóth de Vacanera 1.070 mts. • Cóth Vacanera-Tres Corets 0'50 hrs.
• Cabana deth Oelhèr 1.608 mts. 0 Bausén-Cap d'Estanhs 1.174 mts. • Tres Corets-Bausén (pista) 2'00 hrs.
• Cabana deth Vaquèr 1.638 mts. Tres Corets-Bausén (Saplan) 2'20 hrs.
• Códi de Vacanera 1.978 mts. Desniveles máximos: • Vuelta completa 6'20 hrs.
9 Cap d'Estanhs 2.082 mts. • Vuelta de Tres Corets 1.250 mts. • Cabana deth Vaquèr-Bausén(pista) 2'00 hrs.
• Tue des Tres Corets 1.952 mts. • Bausén-Cabañas de Saplan 700 mts.

GR-10
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FRANCIA
GR-211-2 Bordes

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FRANCIA
Cóth de Ponné
1.982 LEYENDA
a T U C D E
Arnu
"-Antoni A Pico Carretera asfaltada
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Pista f o r e s t a l
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VAL
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¿ k M A L H DE DARAN de Les A . _ . — • — • Itinerarion51
a B E T L A N
E J g ) Bordes
— • I t i n e r a r i o n® 2

Caminos de Gran R e c o r r i d o
2.015 GR-10, V-GR-IO, GR-211-2
(Señalizados)
A T U C D E P U J A S T O

13 H H J U U * . BfcKt I
 La montaña de Bausén, Vacanera

LOS AMANTES DE BAUSÉN ción eclesiástica y vivir j u n t o s disfrutando

su felicidad.
Transcurrían los primeros a ñ o s del siglo X X
y en el p u e b l o de B a u s é n d o s j ó v e n e s ena- Para ellos n o fue fácil vivir en p e c a d o ante
m o r a d o s vivieron una historia de a m o r tan la iglesia y se criticó y c o n d e n ó su d e c i s i ó n
apasionada, que todos sus habitantes de convivir pese a todo.
recuerdan aquel acontecimiento como
propia historia. Los amantes de Bausén vivieron felices
u n o s a ñ o s hasta q u e la m u e r t e repentina de
B a u s é n d e s c u b r í a a los e n a m o - T e r e s a truncó ese i n t e n s o a m o r . El e s p o s o
rados por las veredas y los b o s - c o n el c o r a z ó n d e s t r o z a d o a c u d i ó e n t o n c e s
q u e s del p u e b l o o en los lugares al capellán para q u e diera sepultura a su
mas bucólicos de este bello a m a d a , a lo q u e el clérigo c o n t e s t ó c o n una
lugar, p r o f e s á n d o s e s i e m p r e un negativa de hacerlo en el c e m e n t e r i o parro-
a m o r sincero, e t e r n o , s u b l i m e . quial por adúlteros.

Cada enamorado no soportaba El p u e b l o entero d o l i d o por la n e g a c i ó n de

la falta del o t r o y el t r a b a j o era la iglesia a enterrarla en el cementerio
una espera a n g u s t i o s a hasta ver parroquial, n o tardó m u c h o e n t o m a r la
cada día a su a m a d a , al a m a d o . decisión de b u s c a r un lugar n o m u y aparta-
d o del p u e b l o q u e fuera digno de a c o g e r el

N o tardaron m u c h o en decidir c u e r p o de T e r e s a .

formar un matrimonio para

seguir cultivando esa gran En m u y p o c a s horas la fosa y el p e q u e ñ o
p a s i ó n q u e a r r e b a t ó el c o r a z ó n c e r c a d o de piedras d o n d e reposaría Teresa,
de los a m a n t e s y disfrutar jun- fue realizado c o n el e s f u e r z o , la c o m p r e n -
tos la m a y o r felicidad. sión y el cariño q u e t o d o el p u e b l o sentía
por ella.

Decidieron casarse y sin más

tardar a c u d i e r o n al capellán del El 1 0 de m a y o de 1 . 9 1 6 el c u e r p o de Teresa
p u e b l o para preparar el a c o n t e - era e n t e r r a d o en su c e m e n t e r i o , el q u e le
c i m i e n t o . Pero la Iglesia d e s c u - construyeron sus p a i s a n o s . Nunca nadie
brió q u e entre ellos existía una relación c o m p a r t i ó c o n ella la tierra q u e prepararon
Cementerio
familiar q u e de alguna f o r m a los unía y q u e sus v e c i n o s para q u e su d o l i d o e s p o s o le
de Teresa.
Bausén r e p r e s e n t a b a un o b s t á c u l o para q u e se b e n - dedicara las últimas palabras en el m á s sin-
dijera la unión de los a m a n t e s . c e r o y bello epitafio q u e versa d e s d e h a c e
m u c h o s a ñ o s s o b r e su t u m b a :
A MI A M A D A TERESA.
El c a p e l l á n c o n m i n ó a la pareja a s o l u c i o -
nar e s t e c o n t r a t i e m p o a b o n a n d o una c a n -
tidad i m p o r t a n t e de d i n e r o para c o m p r a r B a u s é n y el e n c u e n t r o de T e r e s a serán un
la d i s p e n s a de la iglesia y p o d e r b e n d e c i r r e c u e r d o inolvidable.
este ansiado m a t r i m o n i o . Pero los a m a n -
tes, p o b r e s m a t e r i a l e s p e r o ricos e n a m o r ,
n o p o d í a n de n i n g u n a m a n e r a p a g a r esta
d i s p e n s a de R o m a y s u p l i c a r o n muchas
v e c e s su b e n d i c i ó n .

El c a p e l l á n fue t a j a n t e : " N o h a y b e n d i c i ó n
m a t r i m o n i a l sin la d i s p e n s a de R o m a . " . .

Los apesadumbrados jóvenes recibieron

c o n d o l o r la r o t u n d a negativa de la iglesia,
pero d e c i d i e r o n unir su a m o r sin la b e n d i - n mi
Polo: Ignacio Alelen
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Mmm dz la
 el bosq

Al emprender el
vuelo, el urogallo I rebeco, la nutria y la liebre son
exhibe su bello parte de la fauna que puebla las
plumaje de color
montañas y ríos de la Val d'Aran.
gris tiznado y una
cola azulada Pero dentro del bosque encontra-
mos una especie de lo más singular,
el urogallo. Se trata de un gallo de bosque
de grandes dimensiones, pues el macho
mide de 80 a 94 cm de envergadura y un
peso de 2,6 a 4,2 kg mientras que la hembra
de 58 a 62 cm pesando de 1,2 a 2 kg.
ahora el bosque que da cobijo a unos de
estos grandes gallos se puede considerar un
privilegiado. Las condiciones orográficas de
la Val d'Aran y el respeto por el medio
ambiente han convertido sus bosques en el
hogar de varias parejas de urogallos. Les
gustan los bosques frondosos de coniferas,
con arbustos y matorrales, de la misma
manera que les gusta la soledad como ave
salvaje que es.

( Llegan a vivir entre 15 y 20 años).

El urogallo es un gallo de monte,
esbelto y bello con un plumaje de
color gris tiznado y negro azulado,
un tórax de reflejos metálicos y
una cola de color azul mientras

I que en el contorno de los ojos des-

I taca un rojo intenso. El urogallo
i
que podemos encontrar en el valle,
es una subespecie endémica
(Tetras urogallus aquitanicus), algo
más pequeña y piquicorta que sus
hermanos centroeuropeos.

i Las condiciones o r o g r á f i c a s de
l a V a l d ' A r a n y el respeto por el
m e d i o a m b i e n t e han convertido
sus bosques en el hogar de
v a r i a s p a r e j a s de u r o g a l l o s

Antes se podían encontrar uroga-

llos en los bosques de la Europa
central, en los Balcanes, en Francia
y los Pirineos. Sin embargo su
población se ha ido diezmando y

RVX-* HA MMT 18
 El gran gallo del bosque

El urogallo se mueve rápido por el

suelo y su vuelo resulta corto y pesado

El urogallo se mueve rápido por el suelo,

donde pasa la m a y o r parte del tiempo en
verano, y su vuelo resulta corto y pesado. El
despegue se sucede después de una serie de
aleteos rápidos y m u y ruidosos aunque una
vez en vuelo es silencioso.

El régimen alimenticio varía según la época

del año. En verano suele comer hierba,
brezo y arándanos alternado con algún
insecto aunque su dieta es básicamente
vegetariana. En invierno se alimenta de bro-
tes y agujas de pino de manera que aban-
dona temporalmente el suelo, normalmen- con motas. La incubación dura 30 días y los Dos urogallos
te cubierto de nieve, para encaramarse a los polluelos suelen nacer todos el m i s m o día. rivalizan durante
árboles en busca de su m e n ú . la parada nupcial
Durante un corto periodo de tiempo, la con las colas
madre se hace cargo de ellos alimentándo- extendidas
Mientras empieza a recitar un cántico los y protegiéndolos de posibles depreda-
nupcial, va dando saltos y moviéndose dores como el zorro.
de un lado a otro para hacerse notar
La transformación de los bosques de coni-
El urogallo llega a su m á x i m o esplendor en feras, su hábitat natural, en reservas made-
la época de reproducción, que empieza a reras y la baja supervivencia infantil pues
partir de abril. Si se tiene oportunidad, no los poyuelos son m u y vulnerables y se cal-
hay nada más bonito que ver a un urogallo cula que sólo el 2 0 % de las crías llegan a
en plena parada nupcial. Todo empieza al adultas, no augura un buen futuro para esta
amanecer, cuando el urogallo abandona el especie. De hecho su población va a menos
Los urogallos anidan en
árbol donde ha dormido y aterriza en el cada año y podría estar en peligro de extin- el suelo, como muestra
suelo. Entonces estira el cuello y la cabeza ción si no se ponen soluciones. esta imagen
hacia el cielo, extendiendo la cola como si
se tratara de un pavo real y deja las alas
medio caídas. Mientras empieza a recitar
un cántico nupcial, va d a n d o saltos y
moviéndose de un lado a otro para hacerse
notar. Las cantatas resultan increíbles, un
espectáculo único al que responden las
hembras con fervor. Por desgracia, durante
los cantos los machos bajan la guardia, en
parte porque su sistema auditivo queda
prácticamente anulado por los propios can-
tos, y es el m o m e n t o aprovechado por los
cazadores para realizar su fiesta particular.

Tras el festival de cante, las hembras se reú-

nen alrededor del macho, que puede llegar
a montar hasta tres en una m a ñ a n a . El uro-
gallo normalmente anida en el suelo, reali-
zando un h o y o en la maleza donde la hem-
bra desovará entre cinco y doce huevos del
tamaño de las gallinas y de color amarillo

19 BAQUEIRA BERET
Baqueira Beref á&tva t o d o s los

requisitos para d i s f r u t a r en v e r a n o de unos

2Kas en plena n a t u r a l e z a . Paseos a pie, en bicicleta

de m o n t a ñ a y a caballo, tiro con arco y d e p o r t e s

de a v e n t u r a son u n a p e q u e ñ a m u e s t r a de las actividades

que se p u e d e n realizar en la Val d ; A r a n

 Ya es verano en Baqueira Beret

§11

El telesilla

D
Bosque espués de vivir una excelente d'Aran es la M e c a del e x c u r s i o n i s m o en los
permanece temporada de esquí, Baqueira meses de v e r a n o , cuando la bonancible
abierto B e r e t n o cierra en v e r a n o y conti- m e t e o r o l o g í a p o n e al a l c a n c e de una gran
durante
el verano núa abierta para aquellos que mayoría la a s c e n s i ó n a picos como el
quieran conocer su cara más M o n t a r t o . Pero n o h a c e falta enfrascarse e n
verde. D e su c o m p l e t a red de r e m o n t e s q u e t a m a ñ a e m p r e s a para disfrutar de las e x q u i -
h a n t r a n s p o r t a d o a miles de e s q u i a d o r e s en
invierno, la e s t a c i ó n m a n t i e n e abiertos dos:
B o s q u e y M i r a d o r para q u e sus visitantes
p u e d a n a c c e d e r a parajes de inusitada belle-
za q u e durante los m e s e s m á s fríos han
e s t a d o e s c o n d i d o s b a j o la nieve. D e s d e los
p u n t o s a los q u e dan a c c e s o los telesillas se
p u e d e disfrutar de unas bellas p a n o r á m i c a s
de la z o n a alta del Valle. D e h e c h o , una de
las actividades m á s s a l u d a b l e s q u e se p u e d e
practicar durante estos días es a s c e n d e r en
un r e m o n t e y d e s p u é s disfrutar de un largo
p a s e o hasta regresar a la b a s e d e la e s t a c i ó n ,
a Baqueira 1.500

La Val d'Aran es un cónclave

privilegiado para el excursionismo
en los meses de verano

Las e x c u r s i o n e s s o n u n o de los principales

r e c l a m o s del Valle e n verano. R o d e a d a por
p i c o s de 3 . 0 0 0 m e t r o s de altura y cruzada
por d e c e n a s de c a m i n o s y s e n d e r o s , la Val

It-VJL1IRA lil l t f l 22

. ¿y
siceces q u e ofrece el Valle. Se p u e d e progra-
mar una excursión al gusto de cada uno, y a
sea un corto paseo por el Pía de Beret o una
bonita visita a pie a los lagos del Circo
Colomers. Y es q u e durante los m e s e s de
verano, Baqueira Beret tiene programadas
toda una serie de actividades q u e van d e s d e
las m i s m a s excursiones a otras m á s especí-
ficas c o m o la iniciación al tiro con arco. De
lunes a s á b a d o y de 8.00 horas a 19.00
horas n o h a y tiempo para aburrirse en
Baqueira Beret.
Baqueira Beret tiene programadas
toda una serie de actividades que van
desde las mismas excursiones a otras
más específicas como la iniciación al
tiro con arco
Ya es verano en Baqueira Beret
El lago largo
Todas estas actividades cuentan con la pre- de C o l o m e r s
sencia de g u í a s especializados, c o m o el que es u n a e x c u r s i ó n
nos guiará en caso de elegir hacer una clásica
de v e r a n o
excursión. Durante la marcha se podrá dis- en la Val d ' A r a n
frutar de unas bonitas vistas y conocer
parajes del valle al alcance de m u y pocos.
C u a n d o estas excursiones duren un día
completo se debe procurar llevar algo de
c o m i d a en forma de picnic. De la m i s m a
manera, siempre es conveniente llevar una
ropa y un calzado a d e c u a d o , a d e m á s de
hacer acopio de crema solar para no sufrir
ninguna q u e m a d u r a y una gorra para prote-
gerse del sol. S e g ú n la excursión elegida tal
vez se salga de un punto q u e no sea la base
del hotel Montarto, centro neurálgico de las
actividades de verano, y entonces cada uno
se deberá acercar al punto de salida en vehí-
23 (WXJFIKA BERET
 Ya es verano en Baqueira Beret

El paso por culo propio. Por ejemplo, si la excursión es de generar desperdicios, se guardan en una
Aigües Tortes
de Colomers a Montgarri el punco ele salida es el Pía ele bolsa y se depositan en la primera papelera
es un buen Beret. o c o n t e n e d o r que nos e n c o n t r e m o s . D e la
momento para
m i s m a manera n o se puede hacer fuego
hacer un alto
en el camino Para poder disfrutar de la belleza de sus porque sería una a m e n a z a en potencia para
parajes naturales en todo su esplendor su fauna, su flora y en definitiva, su ecosis-
siempre será mejor seguir unas normas de tema. D u r a n t e las excursiones y paseos se
civismo para preservar el entorno. En caso puede descubrir su particular fauna y flora

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 Ya es verano en Baqueira Beret

c o n el R e b e c o y el R o d o d e n d r o c o m o pro-
tagonistas. El agua q u e proviene del deshie-
lo y su característico clima adántico convier-
ten a la Val d'Aran e n un auténtico jardín
b o t á n i c o en el q u e se p u e d e n reconocer
d e c e n a s de especies botánicas diferentes en
un corto paseo. El urogallo y la perdiz blan-
ca s o n un par de animales c o n los q u e n o s
p o d e m o s cruzar e n m e d i o de la m o n t a ñ a . Si
u n o ya se acerca al río, c o n un p o c o de suer-
te podrá observar un "Cabilat", u n o de los
peces m á s primitivos q u e viven en Europa.

Los a n t i g u o s c a m i n o s q u e c o n e c t a b a n anta-
ñ o los p u e b l o s entre sí permiten conocer
r i n c o n e s inéditos del Valle. R i n c o n e s c o m o
la Casa Joanchiquet, que reproduce la
f o r m a de vida y la estructura social del valle
durante siglos. B a g u e r g u e , U n h a , Salardú y nada m á s saludable q u e c a m i n a r y si enci-
Una visita a la Casa
Tredós son otros destinos a tener en cuen- m a se i m p r i m e n las retinas c o n las i m á g e - de Joanchiquet
ta, como el itinerario para acercarse a nes q u e ofrece la Val d'Aran, la experiencia nos permitirá
B e g ó s , Arrós y V i l a m ó s . Y es q u e n o h a y conocer como era
es inolvidable.
la vida en el valle
a principios
del siglo pasado

4abilat ¿ - ó p a t ó

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El telesilla M i r a d o r
El Valle es un marco privilegiado Amstrong. El Puerto de la Bonaigua o el está a d a p t a d o
mismo acceso al Pía de Beret son dos sali- para poder
para practicar el mountainbiking
transportar
o los paseos en bicis de montaña das reservadas para los más duros.
bicicletas.

El deporte y el ocio son las estrellas del Los paseos a caballo es otra manera de La e q u i t a c i ó n
permite descubrir
verano en Baqueira Beret. Además de las sumergirse en los parajes idílicos que
bellos r i n c o n e s
excursiones y caminatas programadas, el brinda este bello rincón del Pirineo del valle

Valle es u n marco privilegiado para practi-

car el mountainbiking o los paseos en bicis
de montaña. En la base del m i s m o hotel
M o n t a r t o se puede encontrar u n estableci-
miento de alquiler de bicicletas todo terre-
no. Y si se quiere, a apenas 500 metros se
podrá tomar el telesilla para acceder a la
estación y después disfrutar de u n divertido
descenso. Para los aficionados al ciclismo
de carretera, la red de carreteras del Valle
ofrece toda una serie de auténticos retos
ciclistas para emular a escaladores c o m o el
norteamericano afincado en Girona Lance
Pero no todo son bicicletas y salidas a pie
en la Val d'Aran; la equitación es otra mane-
ra de sumergirse en los parajes idílicos que
brinda este bello rincón del Pirineo. Para los
que quieran conocer el Valle desde el cielo,
lo mejor será que opten por un vuelo a dúo
en parapente. Y los que quieran seguir por
esta línea pueden dejarse seducir por la lla-
mada de los deportes de aventura c o m o el
rafting y el barranquismo pues en el mismo
Valle se puede practicar el rafting y el
hidrospeed en un tramo del río Garona. N o

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 es verano en Baqueira Beret

tica d e p o r t i v a . Es una actividad sencilla

para i n i c i a r s e p e r o q u e a su v e z e n g a n c h a
por la capacidad de superación. Vista,
m e n t e y brazo deben trabajar con preci-
s i ó n s u i z a para c o n s e g u i r h a c e r d i a n a . El
tiro c o n a r c o n o es s i m p l e m e n t e c o l o c a r la
f l e c h a , t e n s a r la c u e r d a y soltar. En el tiro
c o n a r c o c u e n t a t a m b i é n la s e n s i b i l i d a d d e
cada u n o a la h o r a de hacer converger
p o t e n c i a y p u n t e r í a para ir m e j o r a n d o la
técnica flecha a flecha.

En B a q u e i r a t a m p o c o se o l v i d a n de los m á s
p e q u e ñ o s de la c a s a y d u r a n t e los m e s e s de
v e r a n o se realizan toda u n a serie de activi-
dades c o n los niños c o m o protagonistas.
C o n tal a b a n i c o de p o s i b i l i d a d e s , n o h a y
t i e m p o para aburrirse e n B a q u e i r a Beret.
S ó l o h a c e falta elegir u n a a c t i v i d a d y dejar-
se s e d u c i r p o r l o s e n c a n t o s de e s t e b e l l o rin-
c ó n de l o s Pirineos.

Baqueira Beret Los telesillas en v e r a n o

obstante, la c o m a r c a vecina del Pallars,
organiza toda Para acceder a las estación y desde allí realizar boni-
una serie accesible desde el P o r t de la Bonaigua,
tas excursiones ya sea andando o en bicicleta,
de actividades c o m p l e t a la o f e r t a d e e s t a s e x c i t a n t e s dis-
c o m o el tiro durante el verano permanecen abiertos los telesillas
c i p l i n a s q u e v i v e n su p u n t o á l g i d o d u r a n t e
con arco, d e p o r t e Bosque, Mirador.
q u e está el v e r a n o .
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fWXJEIIM BERF.Í 30
 Era Mola de Salardú
En n u e s t r o s días, el m o t o r e c o n ó m i c o del
Detalle
del interior valle es el turismo. ¿Pero c ó m o eran las
del m o l i n o d e cosas hace u n o s siglos e n la Val d'Aran
Salardú
c u a n d o n o había el s u p e r m e r c a d o d o n d e ir
a c o m p r a r para llenar la nevera? La agricul-
tura y la ganadería eran el eje de las princi-
pales actividades p r o d u c t i v a s del valle. Sin
e m b a r g o , la primera s i e m p r e e s t u v o condi-
cionada p o r la caprichosa orografía de la Val
d'Aran. Todavía q u e d a n restos de c a m p o s
de labranza de cereales y m o l i n o s , c o m o
Era M o l a de Salardú, c o m o testigos de otra
época. La recuperación de este e m b l e m á t i -
co edificio es una de las m e j o r e s m a n e r a s
de dar a c o n o c e r parte de u n a é p o c a m u y
significativa en la historia del valle.
La apertura del Túnel de Vielha
supuso el fin de la actividad de estos
molinos que no podían competir por
las fábricas harineras del exterior
A pesar de la i m p o r t a n c i a de los cereales y
de la harina a lo largo de la historia, en el
siglo XVIII la i n t r o d u c c i ó n de la patata en el
valle restó i m p o r t a n c i a a los cereales hasta
I1AOUIIUA HI"HH 32
tal p u n t o q u e se t u v o q u e i m p o r t a r la hari-
na de valles vecinos. Así y t o d o , los moli-
n o s de harina subsistieron hasta la Guerra
Civil e s p a ñ o l a y a l g u n o s hasta la d é c a d a de
los 60, p r i n c i p a l m e n t e p o r aislamiento de la
z o n a y las malas c o m u n i c a c i o n e s . La aper-
tura del T ú n e l de Vielha s u p u s o el fin de la
actividad de estos m o l i n o s q u e n o p o d í a n
c o m p e t i r p o r las fábricas harineras del exte-
rior y a l g u n o s se reconvirtieron en centrales
eléctricas, c o m o el de Arties, y otros q u e d a -
r o n en d e s u s o c o m o el de Salardú q u e ha
sido r e s t a u r a d o r e c i e n t e m e n t e y abierto al
público para e n s e ñ a r c o m o se trabaja e n u n
m o l i n o m u c h o t i e m p o atrás.
Era M o l a de S a l a r d ú está situado en la
orilla izquierda del río A i g u a m ó g antes
de desembocar al Carona
¿Y c ó m o es el m o l i n o de Salardú? Pues se
trata de una c o n s t r u c c i ó n n o demasiado
g r a n d e de u n a planta c o n d e s v á n y cons-
truido c o n los m i s m o s materiales q u e la
arquitectura local. Era M o l a de Salardú está
situado en la orilla izquierda del río
A i g u a m ó g antes de d e s e m b o c a r al Garona.
El m o l i n o era parte de u n c o n j u n t o q u e
incluía lavadero, aserradero y el propio
m o l i n o de harina. Inicialmente c o n s t a b a de
tres norias h o r i z o n t a l e s q u e se a c c i o n a b a n
p o r la f u e r z a de la corriente y al n o incor-
porar n i n g ú n e n g r a n a j e quería decir q u e
cada vuelta de la noria equivalía a una vuel-
ta de la piedra de moler. C o n el t i e m p o se
incorporaron mecanismos que mejoraban
su f u n c i o n a m i e n t o y a p r o v e c h a b a n m e j o r
 Era Mola de Salardú

la fuerza del agua a través de un sistema de

engranajes y poleas.

Para entender c o m o funcionaba un m o l i n o

de harina se puede seguir el recorrido del
grano desde el principio. El cereal se depo-
sitaba en la parte superior del m o l i n o , en un
cajón llamado tramilla donde caía a través
de un canal entre la piedra volandera (la que
está arriba y se m u e v e gracias a la fuerza del
agua transmitida por la noria) y la piedra
sotana o fija (la de abajo). U n a vez el grano
estaba m o l i d o caía a un depósito donde se
a l m a c e n a b a la harina.

El plan de restauración no sólo se ha dose en parte de la m e m o r i a histórica de La visita del

limitado al molino si no que también todos. Pero el plan de restauración n o sólo molino de Salardú
ha abarcado detalles como la propia nos acerca al
se ha limitado al m o l i n o si n o que también
antiguo modo de
ambientación disponiendo de ha abarcado detalles como la propia vida en el Valle
herramientas de la época ambientación disponiendo de herramientas
complementarias de la época para facilitar
La recuperación de Era M o l a de Salardú el entendimiento de c ó m o se trabajaba
permite dar a c o n o c e r una actividad pro- entonces. En este sentido se ha diseñado
ductiva que se ha perdido c o n el paso del una exposición dentro del m o l i n o dividida
tiempo pero que en su día fue m u y impor- en cuatro ámbitos diferentes c o m o son: los
tante para el desarrollo del valle. Su valor va factores geográficos, la piedra de grano
más allá de convertirse en un m e r o atracti- antes de los molinos hidráulicos, los moli-
vo turístico sino que permite salvaguardar nos en la Val d'Aran y los molinos y la
el patrimonio cultural del valle convirtién- sociedad.

33 iwx t im Hflfl i
 Plano del va e
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Aguas termales ESCUNHAU
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Valarties

Montardo
2.830 m.
Espitau de Vielh;

IWXJHKA BERFT 34 35 KVXJIIIUIil Rll

 Golf en el Valle
H
El c a u c e d e l r í o ay un mes del año donde en la
G a r o n a propicia
Valí d'Aran conviven las prácticas
dos recorridos
d i s t i n t o s del del golf y del esquí. En marzo,
Golf de Salardú cuando está finalizando la tempo-
rada en las pistas abre sus puertas
el Golf Salardú, un pitch & putt de nueve
hoyos par 27, diseño de Enric Saenger, arqui-
tecto de campos cuyo nombre está vincula-
do a los recorridos catalanes de Camprodón
(Girona), Costa Dorada y La Graiera, en
Tarragona, y el zaragozano Los Lagos.
BAOUEIRA BFRET 38
Las instalaciones del Salardú se sitúan a lo
largo del río Garona a su paso por las
poblaciones de Tredós y Salardú, en un
magnífico paraje de árboles y agua con
maravillosas vistas al valle.
Las instalaciones del Salardú se sitúan
a lo largo del río Garona a su paso por
las poblaciones de Tredós y Salardú
Los 9 h o y o s del recorrido son pares 3 , c o n
distancias desde los 8 0 metros a 125, el
h o y o más largo. H a y dos recorridos distin-
tos, los d e n o m i n a d o s A y B. En el recorrido
A el lio G a r o n a cruza el h o y o 9, subiendo
por el lateral derecho del río, y en el h o y o 5
cambia hacia el lado izquierdo al bajar. En
c a m b i o , el recorrido B cruza tres veces el
río, haciendo zig-zag en lugar de subir.
A u n q u e con la d e n o m i n a c i ó n de pitch &
putt, el Golf Salardú es un c a m p o corto de
pares 3 por las distancias de sus h o y o s y
porque se ha b u s c a d o tecnificar un p o c o
m á s el recorrido. Así, las calles son estre-
chas, c o n desniveles y protegidas por árbo-
les, por lo que es fundamental la precisión

del golpe para n o irse fuera límites. C u e n t a
con el obstáculo lateral del río y los gree-
nes, m o v i d o s , con p i a n o y relativamente
grandes para u n recorrido de estas caracte-
rísticas, están protegidos por bunkers fron-
tales f u n d a m e n t a l m e n t e y a l g u n o lateral.
Jugar un campo corto tiene sus ventajas:
es asequible para el principiante y una
oportunidad de mejorar el juego corto
para el más experimentado
Jugar u n c a m p o corto tiene sus ventajas: es
asequible para el principiante y u n a oportu-
nidad de mejorar el juego corto para el m á s
experimentado. A d e m á s , permite jugar u n
recorrido en u n espacio de t i e m p o m á s ase-
Golf en el Valle
quible -unas dos horas-, sobre todo si se
c o m p a g i n a con la bajada por las pistas, y
s u p o n e u n a magnífica manera de iniciarse
en el deporte del golf. Para ello, en Salardú
ofrecen clases particulares y cursillos de
diferentes niveles para adultos y niños.
Entre las instalaciones, el Golf Salardú
cuenta con un campo de prácticas de 1 0 0
metros de longitud y una casa-club de 600
metros cuadrados con bar restaurante,
tienda de material y vestuarios
Entre las instalaciones, cuentan con un
c a m p o de prácticas de 100 metros de longi-
tud y u n a casa-club de 600 metros cuadra-
dos con bar restaurante, tienda de material y
vestuarios. El restaurante permanece abierto
En este campo la
durante todo el año, lo que permite al visi-
precisión del golpe
tante conocer el c a m p o durante el invierno. es f u n d a m e n t a l
para no irse
fuera
El éxito de esta iniciativa de Carlos España
y Ferran Peus, los promotores del Golf
Salardú, lo demuestran las crecientes cifras
de green-fees desde su apertura: en 2000 se
contabilizaron 2.700 salidas; en 2001, unas
4.500, y en 2002, 5.500.
El f e n ó m e n o del pitch & putt, c a m p o corto
o par 3, éxito creciente, se explica por unas
cuantas razones: de entrada n o exige tanto
tiempo, la cosa más cara del golf; agobia
m e n o s a los principiantes porque las distan-
cias son más asequibles; está abierto al
público y los derechos de juego son baratos.
M u c h a s personas que n u n c a se hubieran
acercado a este deporte por la dificultad q u e
entraña, por su coste o por la obligación de
sacarse una licencia sin haber antes p o d i d o
c o m p r o b a r si les gusta, h a n encontrado a q u í
la manera de aprender y aficionarse.
Los pitch & putt son en general campos
bien construidos y con un esmerado
mantenimiento, como el Golf Salardú
Los pitch & putt son en general c a m p o s
bien construidos y con u n esmerado mante-
nimiento. N o se han hecho las cosas de
cualquier manera, sino que detrás hay inver-
siones importantes. C o m o se sabe, son u n
invento irlandés, a u n q u e a q u í se hayan
39 H-VXi IRA BERET
 Golf en el Valle

da un b u e n golpe d e driver, p e r o a y u d a al
resultado final. Según algunos expertos,
una práctica asidua en estos c a m p o s haría
bajar de 100 a 90 el n ú m e r o de golpes de u n
jugador m e d i o .

D e entrada b u e n o s golfistas de c a m p o s lar-

gos juegan en este tipo de recorridos, bien
p o r q u e p u e d e n hacerlo en dos horas, bien
p o r q u e m e j o r a n su juego corto, lo q u e les
permite progresar y bajar handicap. Esto lo
dice Pilar M o n t e r o , h a n d i c a p 4 y m i e m b r o
del e q u i p o catalán de pitch & p u t t que acu-
dió al C a m p e o n a t o de Europa de esta
modalidad. Y lo dijo antes Martin White-
law, irlandés, q u e está orgulloso de haber
instalado su c a m p o en Solius: "De nada vale
pegar u n drive de 280 metros si después
necesita tres approaches y cuatro putt".

La casa club dispone a p o r t a d o sus propias variantes -los campos

de bar restaurante,
tienda de material
son más largos y hace falta sacar más de dos
y vestuarios palos en la b o l s a - Conviene n o perder de
vista estos importantísimos factores para
c o m p r e n d e r que, en España, el pitch & putt
es golf: se juega con sus mismas regias y
n o r m a s de etiqueta. En otros países existen
federaciones de pitch & putt, pero aquí se
El plano del campo tiene claro q u e la diferencia sólo hace refe-
nos permite hacernos
rencia a la distancia de los h o y o s y al reco-
una idea del recorrido
rrido, m á s corto, y no al juego en sí.
y sus características
El c a m p o corto es la m e j o r escuela de
d o m i n i o de este deporte gracias a q u e se
practica el juego corto a p r e n d i e n d o a acer-
tar las distancias m e d i a n t e el control de la
longitud del swing. Está d e m o s t r a d o q u e el
jugador iniciado en pitch & p u t t es u n mag-
nífico golfista en el c a m p o largo p o r q u e lo
q u e m e n o s se practica es precisamente el
juego corto, q u e es la clave para jugar bien
a golf. Si se consigue el d o m i n i o del impac-
to a distancias de 70, 80, 90,
100 m e t r o s con distintos palos
y a d e c u a n d o el s w i n g a la
potencia del impacto, tienes el
ABC d e este deporte.

A p r o x i m a d a m e n t e el 65 por ciento de los
golpes de u n recorrido largo se realizan en
los últimos 100 metros. Jugar a s i d u a m e n t e
el pitch & putt n o proporciona al golfista
experto la m i s m a sensación de poder q u e
Lo cierto es que el n ú m e r o de
recorridos ha a u m e n t a d o espec-
tacularmente y su zona de
influencia se va extendiendo a
otros lugares fuera de Cataluña. Y es que la
m e n o r inversión que exige en su construc-
ción y en su m a n t e n i m i e n t o atrae el dinero
de los que quieren sacar rentabilidad a
p e q u e ñ o s terrenos.

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Una breve divertida

excursión en vehículo

todoterreno del Pía de Beret a

M^íttgárri nos permitirá descubrir

toda una serie de bellos ^^I^

parajes

disfrutar de la

conducción 4x4
De excursión en 4x4

on la llegada del verano y la retirada Para los no iniciados en la conducción 4x4

C definitiva de la nieve quedan al des-

cubierto toda una serie de pistas
forestales y caminos que nos permi-
tirán descubrir bellos rincones de la
Val d'Aran al volante de un vehículo todote-
rreno. Antes de embarcarnos en una de estas
aventuras motorizadas se deben tener en
también encontramos interesante enunciar
unos cuantos consejos prácticos. El prime-
ro podría ser algo tan elemental como coger
bien el volante. Es muy importante mante-
ner los pulgares por fuera del volante ya
que un volantazo podría provocar una
lesión al golpearse bruscamente con los
cuenta una serie de normas de conducta y radios del volante. Sin dejar el volante tam-
consejos para disfrutar con total seguridad y bién hay que indicar que se debe manejar
respetando al m á x i m o el maravilloso con suavidad, sin aferrarse a él. En lugares
entorno que nos rodea. De hecho, ya exis- con vegetación es conveniente subir las
te una Ley de Acceso Motorizado al Medio ventanillas para evitar que las ramas entren
Natural que establece y puedan provocar arañazos. Utilizando el
una velocidad máxima freno motor nos ayudará a dosificar los fre-
de circulación por cami- nos y evitar que se calienten en exceso.
nos de 30 km/h y se Aunque lo obliga la ley también es de sen-
prohibe circular por los tido común moderar la velocidad ya no
lechos secos de los ríos sólo por un tema se seguridad si no porque
y todo tipo de corrien- en una ruta 4x4 nunca hay prisa.
tes de agua, además de
conducir campo a tra-
En lugares con vegetación
vés o fuera de las pistas
es conveniente subir las ventanillas
y caminos. Como
para evitar que las ramas entren
vemos todo son medi-
y puedan provocar arañazos
das dirigidas a preservar
el medio ambiente y a
Una vez hechas estas matizaciones sólo
intentar mejorar la segu-
queda encontrar una buena ruta donde
ridad de los camino de
ponerlas en práctica. En la Val d'Aran hay
montaña pues no debemos olvidar que no
muchos caminos y pistas que recorrer pero
La pista de Beret vamos solos y podemos encontrarnos desde
a Montgarri se uno de las más conocidas es el que lleva del
un grupo de excursionistas, ciclistas u otro
encuentra en buen Pía de Beret a Montgarri. El recorrido ape-
estado, aunque se todoterreno de cara.
nas cubre seis kilómetros, resulta sencillo y
recomienda ir en
un vehículo sin complicaciones, tanto que incluso se
todoterreno La velocidad máxima de circulación puede llegar en coche aunque se recomien-
por caminos de 30 km/h y se prohibe da ir en 4x4 tal como reza un cartel al prin-
conducir campo a través o fuera de las cipio de la pista. El único momento compli-
pistas y caminos cado puede ser la coincidencia con otro

A 14 K m . d e l P a r q u e N a c i o n a l d e
A i g ü e s t o r t e s y E s t a n y d e S a n t Maurici y
e n el inicio d e l P u e r t o d e la B o n a i g u a ,
u n o d e los m e j o r e s e n t o r n o s n a t u r a l e s
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punto de partida para excelentes rutas de montaña y
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que incorpora suspensión neumática regulable y cuatro niveles de
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a todoterreno en cualquier situación. Y llevarle desde las autopis-
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 De excursión en 4x4

vehículo en algún p u n t o estrecho de la Si queremos estirar la aventura bastará con

pista de manera que nos veamos obligados
a arrimarnos al borde del camino para
poder pasar.
En la Val d'Aran hay muchos caminos
y pistas que recorrer pero uno de las
más conocidas es el que lleva del
Pía de Beret a Montgarri
La ruta empieza en el parking de Beret y se
siguen las indicaciones hacia Montgarri por
el GR-211. A nuestra izquierda, el río
Noguera Pallaresa nos acompañará durante
toda la excursión. La pista desciende lenta-
mente para atravesar una zona de pastos y
retorcer hasta el cruce antes mencionado
que conduce hasta la comarca vecina del
Pallars Sobirá. En este caso n o es recomen-
dable realizar este recorrido en coche por-
que en algunos tramos la pista está en mal
estado. Si preferimos dar la excursión por
acabada sólo tendremos que volver por
donde hemos venido hacia el Pía de Beret,
camino que nos permitirá descubrir nuevas
vistas desde otra perspectiva.
R U T O M E T R O
• • Distancia del t r a m o (en K m )
Kilometraje acumulado
^ Camino correcto

y
después adentrarnos en un frondoso bos- — — / / Camino incorrecto

l i'lo: Scrtft . I/I'/ms que. El camino es sencillo y avanzamos sin

Salimos del parking
prisas. Las panorámicas de postal se suce- de Beret siguiendo las
indicaciones hacia
den mientras la pista se estrecha. A unos Montgarri.

cuatro kilómetros podremos distinguir los 1 o,o E E

primeros vestigios ele Montgarri. Se trata de

r
Cruzar el puente y
la casa de Ton d'en Cabau, el último habi- seguir el curso natural
de la pista. A la derecha
tante que a b a n d o n ó Montgarri antes de la dejamos los remontes
de la estacan
reciente recuperación de su santuario y de 2 0.3 ESJ Saque¡ra-3eret.

la apertura del refugio Arnalot. U n poco

í
Se abre el bosque y a
más adelante encontraremos un parking la izquierda vemos a
lo lejos la casa de Ton
que nos invita a dejar el coche y acercarnos d'en Cabau.

a Montgarri a pie aunque si seguimos unos 3 3.5 e s

500 metros daremos con el cruce que per-
A Se puede parar en
mite llegar a las casas abandonadas del este aparcamiento y
Si llegamos | llegar al santuario de
andando a pueblo y al santuario de la Virgen de j Montgarri a pie
Montagarri desde Montgarri. El refugio de los amigos de bajando por una
4
el párking de la - B E J fuerte pendiente.
4 9

Montgarri y el de Juli Arnalot ofrecen la

pista principal

I
Al fondo de! valle
disfrutaremos de posibilidad de parar a comer o a tomar un se distinguen las

esta vista del café en u n marco incomparable.

antiguas casas del
pueblo de Montgarri.
Santuario
5 s.e E Q
llegamos a un desvio.
Giramos a la izquierda

1 santuario. En caso de
seguir recto, liegaria-
6 5,9 D O mos al Pailars Sobiri.

' un cercado para ei I

H ganado SiQu¡9ndo
| recto se llega al santua-
rio y a la izquierda, al
6,2 KAfrj refugio de Juli Arnalot

8 e.s E S
Llegada al santuario y
al refugio Amics de
Montgarri, que dispo-
ne de un parking
improvisado.
9 7,o |¡s Fin de la ruta

baque ira berft 46

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VALLE DE ARAN VI LAG AROS
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Situado en el corazón del VALLE

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Puente del 1 d e Mayo, Puente de San Juan ( 2 0 - 2 4 / 0 6 ) , Puente del 15 de Agosto, Puente del 11 d e Septiembre ( 1 1 - 1 4 / 09 )
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240,76 196,63 205,83 180.66 205,83 180.66 192.30 179.54 168.26 181.79 168.26 159,63

del Valle: en bicicleta, vehículos 01-11/07 -16-30/09

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4x4, etc. Senderismo de montaña, 20-23/06-12-31/07

267,06 213,91 221,24 193,06 221,24 193,06 202.83 191,56 176.35 196,06 179.54 169.78

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La v i s i t a g u i a d a
Dentro de las actividades culturales que se
e n las i g l e s i a s
permite descubrir llevan a c a b o cada verano en el valle, el
detalles que Romanic Musicau es el plato fuerte y este
a u n o p o r sí s ó l o
año cumple su séptima edición. Se trata de
le p a s a r í a n
desapercibidos una propuesta singular en la que se funden
música y arquitectura. Es la forma
atractiva de descubrir los tesoros artísticos
del R o m á n i c o de la Val d'Aran y de asistir al
mismo tiempo a un concierto de música.
una iglesia donde un guía especializado en
historia del arte nos irá c o m e n t a n d o las
singularidades de la iglesia en cuestión así
c o m o de sus retablos y detalles que fácil-
mente a nosotros nos pasarían desapercibi-
dos. A diferencia de otras ediciones, los
organizadores del R o m a n i c Musicau han
decidido incorporar una interesante expo-
sición audiovisual de los tesoros que
esconde cada iglesia ya que en algunas las
condiciones de iluminación no son ópti-
mas y no se puede percibir su interior con
detalle. "También c o m o novedad este año
al finalizar la exposición se informa breve-
mente a los asistentes de las actividades
lúdico-culturales que se pueden llevar a
c a b o en el valle durante el verano", explica
Carlos Sánchez, director del Romanic
Musicau. Tras la interesante visita y la
exposición se asiste a un concierto en la
misma iglesia donde p o d e m o s quedar gra-
tamente sorprendidos por sus cualidades
acústicas.
más El a b a n i c o de e s t i l o s m u s i c a l e s
es r e a l m e n t e a b i e r t o e i n t e r e s a n t e
p u e s lo m i s m o p o d e m o s a s i s t i r
a u n a a u d i c i ó n de jazz como
s a u n concierto de f l a u t a t r a v e s e r a

Los o r g a n i z a d o r e s del R o m a n i c M u s i c a u
han decidido incorporar este a ñ o una El abanico de estilos musicales es realmen-
i n t e r e s a n t e e x p o s i c i ó n a u d i o v i s u a l de te abierto e interesante pues lo mismo
los t e s o r o s que esconde cada i g l e s i a podemos asistir a una audición de jazz
La i g l e s i a d e S a n t a c o m o a un concierto de flauta travesera
M a r í a de Arties
El programa es de lo más extenso y se rea- c o m o a capela o a un concierto de piano tal
es u n o d e l o s
mejores ejemplos lizan conciertos desde julio hasta septiem- c o m o nos indica Carlos Sánchez. D e la
del R o m á n i c o misma manera los espacios escogidos for-
bre. T o d o empieza con una visita guiada a
típico a r a n é s

a v X H K A WRf l 50
 Románico y música

La C r u z
man parte del p a t r i m o n i o arquitectónico m á s tardíos de la arquitectura r o m á n i c a en de S a l a r d ú
del valle c o m o la iglesia de S a n t Félix de el valle p u e s fue c o n s t r u i d a en el siglo XIII pertenece
Vilac, d o n d e e m p e z a r á esta n u e v a e d i c i ó n a un c o n j u n t o
y u n o de los e s c e n a r i o s m á s representativos
del s i g l o XII.
del R o m á n i c M u s i c a u el primer viernes de del R o m á n i c M u s i c a u . T a m b i é n e n c o n t r a -
julio. O t r a visita d e s t a c a b l e será a la iglesia m o s e m p l a z a m i e n t o s c o m o los de Santa A la derecha,
de S a n t Andréu de C a s a u , del siglo XII aun- vista general
Eulalia de U n h a , p u e b l o v i n c u l a d o históri-
de la iglesia
que fue reconstruida posteriormente y c a m e n t e a Salardú, c o n su planta basilical de V i l a c h
donde descubriremos en su interior una c o n tres naves. En Arties, la iglesia de S a n t a
interesante pica bautismal decorada con M a r i a es u n o de los e j e m p l o s m á s claros y
temas antropo y zoomórficos. puros de la arquitectura románica típica
aranesa. Y q u é m e j o r lugar para despedir en

La séptima edición del Románic septiembre el Románic Musicau que la

Musicau empieza el primer viernes antigua iglesia de S a n t M i q u é u de Vielha.

de julio en la iglesia de Sant Félix

de Vilac Para c o n o c e r con m á s detalle el p r o g r a m a
de c o n c i e r t o s de la s é p t i m a edición del
En la parte alta de Salardú e n c o n t r a m o s la R o m á n i c M u s i c a u se puede c o n s u l t a r en
iglesia de S a n t A n d r é u , u n o de los e j e m p l o s T o r i s m e Val d'Aran: w w w . t o r i s m e . a r a n . o r g

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LOS BRUTS DE

RAIMAT
Durante el verano ; los deportes

de aventura son una

t nativa

para quemar un poco

de adrenalina. Rafting

y barranquismo son

una muestra de un

io abanico de

posibilidades donde

cuenta con mas

 Verano de aventura

c o m o otros c o m o el rafting, q u e requiere

una técnica y unos conocimientos del
m e d i o d o n d e se practica. El secreto del pira-
güismo está en saber aprovechar las
corrientes y n o pelearse c o n ellas. Si u n o
encuentra u n a ola, h a y q u e jugar c o n ella y
surfearla. Pero para hacer t o d o esto y dis-
frutar de las intensas s e n s a c i o n e s de un des-
c e n s o en k a y a k se d e b e adquirir u n a técni-
ca c o n la a y u d a de un guía profesional
c o m o los q u e ofrece la e m p r e s a de d e p o r t e s
de aventura Yeti E m o t i o n s .

El inicio del k a y a k en a g u a s b r a v a s se reali-

za c o n un b a u t i z o q u e p e r m i t e tener el pri-
m e r c o n t a c t o c o n el a g u a y sentir las pri-
m e r a s s e n s a c i o n e s dentro de u n a piragua.
En d o s h o r a s se p u e d e realizar u n a intro-
ducción al kayak en aguas tranquilas
d o n d e se e n s e ñ a a remar, p r i m e r o fuera del
a g u a , y d o n d e s e realizan ejercicios de

S
entir el palpitar de la naturaleza ele
cerca. Olvidarse de t o d o . Notar equilibrio a d e m á s de volcar dentro del
c o m o la adrenalina se dispara, aun- a g u a para c o g e r c o n f i a n z a .
q u e el riesgo esté c o n t r o l a d o . El
reto está servido: el h o m b r e , p o c o s El inicio del kayak en aguas bravas
m e d i o s y un m e d i o hostil. Es la esencia de se realiza con un bautizo que permite
los l l a m a d o s d e p o r t e s de aventura o alter- tener el primer contacto con el agua y
nativos, la p r o p u e s t a más excitante del sentir las primeras sensaciones dentro
verano. Tierra, a g u a y aire se conjuran para de una piragua
dar cabida a a c t i v i d a d e s tan dispares, diver-
tidas y exigentes c o m o s o n el rafting, el D e s p u é s del b a u t i z o u n o y a está a p u n t o de
d e s c e n s o de barrancos, el p a r a p e n t e y el llevar a c a b o un c u r s o de fin de s e m a n a o
h i d r o s p e e d , por n o m b r a r a l g u n o s . A u n q u e m á s días. En e s t o s c u r s o s se aplican en
si hay u n o q u e es exigente y s u p o n e t o d o aguas más movidas los conocimientos
un reto para su practicante es el p i r a g ü i s m o a d q u i r i d o s en a g u a s tranquilas e m p e z a n d o
en a g u a s bravas o kayak. por la lectura del río f i j á n d o s e en las f o r m a s
El secreto del
piragüismo está en e l e m e n t a l e s del a g u a c o m o corriente princi-
saber aprovechar El kayak o piragüismo en aguas bravas pal, olas y r e m o l i n o s . T a m b i é n se a p r e n d e a
la corriente, como
es un deporte exigente y supone todo d e s p l a z a r s e dentro del río a p r o v e c h a n d o las
demuestra este
piragüista en un reto para su practicante corrientes a d e m á s de la técnica de rescate y
un rápido de e s q u i m o t a j e (recuperar la p o s i c i ó n inicial
Al o t r o l a d o del puerto de en c a s o del volcar). L o s a l u m n o s aventaja-
la B o n a i g u a , d e j a n d o atrás d o s y practicantes con experiencia p u e d e n
Baqueria-Beret, la c o m a r - optar por c u r s o s e s p e c í f i c o s de freestyle,
ca del Pallars Sobirá y m á s s l a l o m y de m e j o r a d e nivel. L o s precios
c o n c r e t a m e n t e el río N o - van d e s d e los 2 8 , 4 0 e u r o s del b a u t i s m o c o n
guera Pallaresa es toda Yeti E m o t i o n s hasta los 1 8 9 , 3 0 de un c u r s o
una referencia dentro de de iniciación de cinco días.
los d e p o r t e s a c u á t i c o s . Y
dentro de las a c t i v i d a d e s El río N o g u e r a Pallaresa es toda u n a refe-
d e a g u a el k a y a k es el rey. rencia en d e p o r t e s de aventura, m á s todavía
Se trata d e un deporte a la hora de practicar el p i r a g ü i s m o p u e s
individual, no colectivo cuenta con diversos tramos navegables

lUOUflKV BIKf I 54
 Verano de aventura

c o m o el de Llavorsí a Sort, de 14 kilómetros un placentero y divertido descenso.

de recorrido y un nivel de dificultad entre III
y IV, y el Baix Noguera, de 21 kilómetros y
el mismo nivel de dificultad que el tramo
anterior. El alto Noguera sólo es navegable
para piragüistas expertos.
El rafting d e s t a c a por s u f a c i l i d a d de
práctica y por las g r a n d e s d o s i s de
d i v e r s i ó n q u e ofrece
Después de haber probado el rafting, el
deporte que permite mantener una
relación más estrecha con el río es el
hidrospeed. En este caso se trata de
una actividad individual, cada partici-
pante baja solo con la ayuda de un
hidrospeed o trineo de agua y unas ale-
tas. N o obstante, el grupo va siempre
acompañado de un guía que indica en
cada m o m e n t o cual es el paso idóneo
del río en sus aguas bravas. El material
necesario se compone, además del tri-
neo o hidrospped, de casco, traje de
neopreno reforzado y escarpines, equi-
po que siempre facilita la empresa de
aventura que organice la salida. El
barranquismo es otro deporte de aven-
tura con m u c h o tirón. En la Val d'Aran
se puede descender el barranco de
Bausen, conocido por su exuberante
vegetación. D e hecho, este tramo es
ideal para la iniciación y se está una
hora y media dentro del barranco.

B a q u e i r a - B e r e t tiene toda u n a serie de

Junto al kayak, otros deportes de aventura
comparten el protagonismo. Actividades
c o m o el rafting, que destaca por su facili-
dad de práctica y por las grandes dosis de
diversión que ofrece. Los descensos se rea-
lizan en botes neumáticos con una capaci-
dad de seis a ocho plazas. Antes de empe-
zar, el guía alecciona a los aventureros acci-
dentales en el uso del remo y como actuar
en caso de caer del bote o raft. Bastará con
seguir las órdenes del guía para disfrutar de
a c t i v i d a d e s p a r a d i s f r u t a r a tope del
v e r a n o en la V a l d ' A r a n
El senderismo, las bicicletas de montaña o
tiro con arco son otras actividades o
deportes alternativos que se pueden prac-
ticar en el valle, eso sí siempre de la m a n o
de una empresa especializada para tener el
riesgo bajo control. D e hecho, la misma
Baqueira-Beret tiene toda una serie de
actividades para disfrutar a tope del vera-
n o en la Val d'Aran.

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 El perro de pastoreo o gos d ; atura

se convierte cada verano en el protagonista

en la localidad de orsi el Pallars

Sobirà, donde se celebra desde hace 1

4 ufi ronocido conctftso de*pastoreo,

t * ^ ; x
el CQ%Qjtes de Qossjks d ; Atura

I mejor
amigo
 El mejor amigo del hombre

D
urante unos días, la magia de los
perros de pastoreo, los gossos
d'atura en catalán, inunda cada
verano Llavorsí. Cada mes de
agosto, como ya es tradición, se
celebra el Concurs de Gossos d'Atura, en
esta localidad del Pallars Sobirá. A ella acu-
den los mejores canes de esta raza y sus
propietarios llegados de Catalunya,
Navarra, País Vasco, Francia e incluso
Granada para participar en este popular
concurso que premia la habilidad del perro
y la obediencia a su a m o para conducir un
rebaño de ovejas.

La primera parte del concurso consiste

en que el perro siga, obedeciendo
la voz de su amo, un circuito marcado
con banderolas, meter el rebaño en el un llano, meterlo en el redil y hacerlo salir El Concurs de
círculo y hacerlo pasar por una puerta en cinco minutos. Gossos d'Atura
en un tiempo de cuatro minutos reúne cada año
a un importante
Los seis mejores perros disputan una grupo de público
Este concurso está abierto a todos los segunda parte igualmente exigente y seguidores
perros de pastoreo y suelen participar unos que consiste en dirigir un rebaño de
12 junto a sus respectivos pastores que 2 0 ovejas a un llano, meterlo en el
deberán sortear una serie de pruebas como redil y hacerlo salir en cinco minutos
una pista americana para perros y conducir
y encerrar un pequeño rebaño de ovejas en La larga trayectoria de este concurso ha
un redil. La primera parte consiste en que el dado lugar a toda una serie de anécdotas,
perro siga, obedeciendo la voz de su amo, como la edición de 1998 en la que el podio
un circuito marcado con banderolas, meter fue ocupado por tres canes de raza border
el rebaño en el círculo y hacerlo pasar por collie. Los entendidos argumentaron esta
una puerta en un tiempo de cuatro minu- situación dado que esta raza es más tran-
quila y templada
que los gossos d'a-
tura catalanes, que
son más nervio-
sos. También ese
año Jordi Ribó, del
Pallars, fue el parti-
cipante más joven
con tan sólo 12
años. Quedó el
último pero dejó
patente sus dotes
de m a n d o y buen
hacer para el pas-
toreo.

El año pasado se
tos. Los seis mejores perros disputan una celebró el XVI del Concurs de Gossos
segunda parte igualmente exigente que d'Atura en els Prats de la Coma, en Llavorsí.
consiste en dirigir un rebaño de 20 ovejas a La importancia y popularidad que goza este

57 BAJURA BH3EI
 El mejor amigo del hombre

concurso q u e d ó patente con Concurs de Gossos d'Atura y se e m b o l s ó

la presencia del conseller de los 600 euros del primer premio. El
cultura de la Generalitat de segundo lugar lo o c u p ó Boy, de M i q u e l
Catalunya, Jorcli Vilajoana. A z o r del E m p o r d á , y Flash de Josep Maria
Precisamente el objetivo de Bos de R i u d o m s fue tercero. C o m o en
esta última edición fue otras ediciones también se premió al pas-
potenciar la raza autóctona tor mejor vestido que en este caso g a n ó
catalana de manera que la A r m a n d Flujat de Bellver de Cerdanya.
Federació de Concursos de Tan sólo h u b o u n representante de gos
Gossos d'Atura deis Pai'sos d'atura catalán, Killo de Josep Blanc, que
Catalans ofreció unos incen- a u n q u e en otras ocasiones había cuajado
tivos de 150 euros. También grandes actuaciones, el a ñ o pasado tuvo
se hicieron notar las voces que retirarse.
de algunos pastores que se
quejaban que algunos de los Los Prats de Coma de Llavorsí
perros estaban entrenados albergarán la presente edición del
sólo para este concurso Concurs de Gossos d'Atura que
cuando la filosofía de un se celebrará el 17 de agosto
perro pastor es que ayude en
las tareas de pastoreo. C o n todo, Llavorsí ya lo tiene todo prepa-
rado para celebrar una nueva edición de
La perra Sit, de raza este bello concurso d o n d e el perro es el
border collie propiedad protagonista. Y será el 17 de agosto nue-
de Jordi Muxac de vamente en el e m p l a z a m i e n t o de Prats de
L'Estartit, se proclamó Coma donde más de una docena de
ganadora del XVI Concurs perros con sus pastores llegados de todos
de Gossos d'Atura los rincones de España se darán cita para
bordar su actuación ante un público
Al final, la perra Sit, de raza entregado que a buen seguro superará las
border collie propiedad de Jorcli M u x a c de 2.500 personas.
L'Estartit, se proclamó ganadora del XVI

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RIBERA DE VALARTIES reservas@hotelcasairene.com Eurocard, Master
Tel.: 973 64 43 64 www.hotelcasairene.com Card y Diner's Club.
Propietaria: Irene España Plagnes Propietario: Irene España Plagnes Horario Comida: De 13.30 a 15.30 h.
Precio medio aprox.: de 35€ a 51€ Horario Cena: De 20.30 a 23.30 h.
Avalado p o r el pres- Tarjetas de crédito: Visa, Fines de semana: De 20.30 a 24.00 h.
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Horario: de 13:00 a 15:00 y de
20:30 a 22:30 Arties es uno de los
ranee especializado en
pueblos más bonitos y
banquetes y convenciones con una Considerado como el
acogedores del Valle de
capacidad de 210 plazas. A d e m á s del mejor restaurante de la
Arán. U n p u e b l o en el que
a m p l i o c o m e d o r u b i c a d o en u n a típica Val d'Aran, Casa Irene
se conjuga el R o m á n i c o de
b o r d a t o t a l m e n t e restaurada. Bordes se ha ganado por
sus iglesias, el tipismo de
dera Artiga d i s p o n e de u n a sala a m p l i a I R E M E méritos propios su
sus plazas y calles y sus
y acondicionada sala de conven- reputación con una
numerosos y agradables bares y
ciones. Y q u e decir de la cocina q u e inteligente y alta cocina servida en u n
restaurantes. En este precioso p u e b l o de
cuenta con la reputación de Casa ambiente agradable y con trato familiar.
montaña, mirando al pico Montarto
Irene. Además, su inigualable El g o u r m e t tiene la posibilidad de
(2.850 m.), se encuentra "Montagut"
l o c a l i z a c i ó n - e n la Ribera de Valarties, escoger entre excelentes especialidades
cuya fama, adquirida a lo largo de estos
saliendo de Arties camino del c o m o el Foiegras fresco salteado con
16 años se basa en las carnes, el Foie
M o n t a r t o - ofrece a los comensales patatas confitadas y huevos de
Gras, las setas de temporada y el trato
u n a i n o l v i d a b l e vista de u n a de las codorniz, pichón al oporto con
amable. U n a vez q u e nos atrevemos a
m o n t a ñ a s m á s e m b l e m á t i c a s del Valle colmenillas, Silla de cordero asada con
traspasar la desabrida entrada, nos
de A r á n . judías del Valle y aroma de tomillo,
vemos cautivados por el ambiente
Lubina asada c o n lentejas verdes del
acogedor, al calor de la antigua
p u y al j a m ó n ibérico y a r o m a de ceps, y
chimenea de la casa (s. X I X ) y por el
postres c o m o el Terciopelo de avellana
marco de una antigua casa aranesa
con crema de yogourth, G r a n i z a d o de
decorado t o d o ello de manera muy
m i e l con e s p u m a de azafrán y crujiente
personal con grabados antiguos de
de praliné o la Sopa de membrillos con
perros y una colección de trofeos de
canelones de queso fresco.
caza. La cocina n o defrauda y guarda
una magnífica relación precio-calidad
sobre t o d o en sus variados m e n ú s .

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Horario: De 13.00 a 15.30 y d e 20.00
a 22.30 h.
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¡^^wTV/^bih taurante situado
junto a la carre-
tera hacia Baqueira. Tiene a d o s a d o el
Hotel Edelweiss con 2 5 confortables
habitaciones con baño y T.V. Piscina
climatizada cubierta, Jacuzzi, sauna,
secador de pelo y caja fuerte.
Cocina típica aranesa y especialidades
a destacar c o m o la olla aranesa, la
s o p a de c e b o l l a , el revuelto de
trigueros y el steak a la pimienta.
Excelente servicio y buena selección
de vinos catalanes y de la Rioja.
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PZA. URTAU, S/N
Tel.: 973 64 09 26
Propietario: Urtau, S.C.P.
Tarjetas d e crédito: Visa, Eurocard,
Master Card, A m e r i c a n Express y
Diner's Club.
Horario: De 13:00 a 16:00 y de
20:00 a 23:00 h.
Bar: Abierto todos el días.
Restaurante cerrado los miércoles.
Restaurant clásico
del Valle, en invierno
f%ex/atm/*tt es un fijo de los
C J É C L ^ A H J ] esquiadores, en ve-
rano una referencia
de lo que ofrece este pequeño País, un
trato personal que se agradece y logra
una sensación de paz difícil de
encontrar. Entre sus novedades podrán
degustar: hojaldre de puerro
langostino con salsa de espárragos,
trinxat con foie fresco y crema de
ciruelas, solomillo de ciervo con salsa de
arándanos y salteado de habitas,
suprema de merluza con mousselina de
ajos gratinada y sus verduritas, además
de postres c o m o tarta de chocolate
líquido sobre caramelo de granos de
café o la m o u s s e de yoghurt de
hierbabuena con espuma de moras.
También y c o m o ya es habitual al lado
el BAR URTAU, parada obligatoria para
degustar sus m á s de 3 0 diferentes
pinchos, tapas, ensaladas y tablas,
además en verano disponen de una
terraza para hacer un alto en el camino.
Baqueira
ESQUIRÓ
EDIF. M A U B E R M E
Tel.: 973 64 54 30
P r o p i e t a r i o : M a n e l Gil i Fructuoso
Precio m e d i o aprox.: D e 30,00 a
36,00 € .
Tarjetas d e crédito: Visa, Eurocard,
M a s t e r Card y Diner's Club.
H o r a r i o : D e 13.00 a 17.30 y d e
20.30 a 24.00 h.
Vacaciones: M a y o .
Este acogedor restaurante, el
ESQUIRÓ
más antiguo de Baqueira, ofre-
ce una excelente cocina de
mercado con pescado y maris-
cos frescos. Además, en verano
puede degustar su cocina marinera, acom-
pañándola de alguno de los vinos de su
buena selección. Esquiró está fácilmente
locaüzable junto al telesilla de Baqueira.
LA BORDA LOBATO
N Ú C L E O B A Q U E I R A 1.500
y Tel.: 973 63 90 08 - 973 63 90 01
Fax: 973 64 52 00
Propietarió: Sr. J o s é M a d e
Castellarnau Castel.
Tarjetas d e crédito: Visa, Master
Card, 6000, 4B y A m e r i c a n Express.
H o r a r i o terraza: D e 10 a 20 h.
H o r a r i o cocina: D e 12 a 17 h.
A b i e r t o : De julio a septiembre.
Le ofrece una magní-
fica terraza de césped
con piscina. Tienen
servicio de bocadillos
aperitivos, helados y bebidas en general.
Aparcamiento propio.
LA PERDIU BLANCA
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Tel.: 973 63 90 01
Fax: 973 64 52 00
P r o p i e t a r i o : H.O.V.A.S.A.
Buffet degustación 19,60 €.
Sopas, ensaladas, pastas, verduras,
pescados, carnes y postres. Vinos y
bebidas a la carta.
Tarjetas d e crédito: Todas
Horario: D e 13.00 a 15.00 h. y d e
20.00 a 22.30 h.
J L S L L ¿Alone* Situado en los bajos del
-qrtjr" hotel Montarto con en-
trada directa por el fó-
rum del Núcleo. Salo-
nes para banquetes hasta 2 5 0 personas.

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973-640926 973-647327 25599 ARTIES

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Tel.: 973 64 50 30
Propietario: Carrió - Flores, C.B.
Precio m e d i o aprox.: 15,00 €
Tarjetas d e crédito: Visa, Eurocard
y M a s t e r Card.
Horario: Restaurante: de 13:00 a 15:30
Bar y Terraza: de 10:00 a 18:00
C e r r a d o el D o m i n g o (excepto
Julio y A g o s t o )
V a c a c i o n e s : del 15 de O c t u b r e al
15 d e N o v i e m b r e .
El restaurante Tas-
«¿TASTETS tets se encuentra
situado a pie de
pistas de Baqueira Beret, en el edificio
Tuc d'Aran, junto al parking de las ta-
quillas de la estación. La carta se com-
pone de platos típicos del país y cocina
de mercado. Para los que se dejen sedu-
cir por alguna sugerencia del menú, este
varia cada día. Además es un lugar ideal
para desayunos y meriendas, sobretodo
en verano para disfrutar de su terraza.
URTAU
PLAÇA DERA GLÈISSA, 3
Tel.: 973 64 73 27
Después de dos años,
se ha consolidado el
bar Urtau en la zona
u R m i
baja del Valle de Aran.
Situado en el centro histórico de Bossóst,
al lado de la Iglesia y el Ayuntamiento,
dispone de una terraza considerada la
más tranquila del pueblo. A esto le aña-
den una barra de pinchos que invita, jun-
to a las tapas y tablas de embutidos, a
tomarse un descanso para picar o comer
cuando a uno le apetece. Sin duda,
merece la pena probarlo.
Nuevo hotel céntrico de ambiente familiar
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Precio m e d i o a p r o x . : 19,00 € .
Tarjetas d e crédito: Visa,
Eurocard y M a s t e r Card.
H o r a r i o : D e 13.30 a 15.30 (fines
d e s e m a n a y festivos) y d e 20.00
a 22.30 h.
C e r r a d o los m a r t e s n o f e s t i v o s .
Uno de los restauran-
di tes pioneros en la Val
(y¡y d'Aran, establecido ha-
1iX 0 Í £ U t t P 8 c e 1 1 6 5 décadas y con
' una amplia carta de
platos típicos araneses a degustar en un
comedor decorado al estilo rústico. Este
establecimiento ha reformado total-
mente sus instalaciones, pasando a ser
un pequeño y confortable hotel de tres
estrellas, de ambiente familiar.
CASA TURNAY
M A Y O R , S/N
Tel.: 973 64 02 92
P r o p i e t a r i a : M o n t s e S o l a Castel.
Precio m e d i o a p r o x . : D e 18,00 €
Tarjetas d e crédito: Visa, Eurocard,
M a s t e r C a r d y A m e r i c a n Express.
H o r a r i o : D e 13:30 a 15:30 y d e
20:00 a 22:30 h.
V a c a c i o n e s : D e l 1 d e m a y o al 20
d e julio. O c t u b r e y n o v i e m b r e
sólo fines de semana.
C o q u e t o y acogedor
local situado en el her-
m o s o pueblo de Escu-
nhau, en la ruta hacia
Baqueira. Su excelente cocina tiene
raíces aranesas, con algunos toques de
gran creatividad, que hacen más intere-
sante su carta. Destaca la olla aranesa,
sus platos de caza y una buena carta de
postres y correcta selección de vinos.
ET RESTILLE
PLAÇA CARRERA, 2
Tel.: 973 64 15 39
P r o p i e t a r i o : Emili S a n l l e h y M e y a .
Precio m e d i o a p r o x . : 24,00 €
Tarjetas d e crédito: Visa, Eurocard,
M a s t e r Card, Diner's C l u b y A m e x .
Horario: De 13:30 a 15:30 y de 20:00
a 22:45 h. (Se recomienda reservar)
C e r r a d o los D o m i n g o s . A b i e r t o
t e m p o r a d a de invierno y verano.
Pequeño restaurante de
estilo rústico, donde la
cocina está contigua al
comedor y a la vista de
los clientes, quienes pueden degustar
desde hace ya 25 años una muestra
seleccionada de la mejor gastronomía
aranesa, especialmente la olla.
P o n t
d ' A r r ô s
PEÑA
C T R A . N A C I O N A L 230, K M . 169
Tel.: 973 64 08 86 - 973 64 23 29
Precio m e d i o a p r o x . : D e 21 E
Precio m e n ú : d e 13.00 a 21.00 E
Tarjetas d e crédito: Visa,
Eurocard, M a s t e r Card, A c c e s y
A m e r i c a n Express.
Vacaciones: Noviembre
Restaurante acogedor de
trato familiar situado a 4
min. de Vielha, especia-
lizado en comida casera

y platos típicos de la Val d'Aran. Desta-
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catalanes a su temperatura. Dispone de
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Tel.: 973 626 355
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Diner's Club y American Express.
Horario: de 13.30 a 15.30 h y de
20.30 a 23.00 h.
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invierno.
Salardú
privado. En Prat Aloy, encontraréis un
lugar donde estar bien y c o m e r mejor.
ETH B0T RESTAURANT DEL GOLF
PÇA. MAJOR, 1
Tel.: 973 64 42 12 CTRA. AIGUAMOIX, S/N
Propietario: François y María. Tel.: 973 64 45 72
Precio menú: De 22,00 €. Precio medio aproximado: 24,00 € .
Tarjetas de crédito: Visa, Eurocard, Horario: 13:00 a 15:30
y Master Card. 20:30 a 23:00 (fin de
semana, Julio y Agosto)
Horario: De 13:30 a 16:00 y de 20:30
a 23:00 h.
Cerrado los lunes, excepto festivos,
Cerrado los lunes (excepto Agosto)
Tarjetas de crédito: Visa, Eurocard,
temporada de esquí y agosto.
Abierto todo el año.
y Master Card.
Abierto todo el año.
Situado en la plaza m a y o r
del pueblo, en una casa R6STHUMHT España y siguiendo la
construida en el a ñ o 1 . 6 0 0 m i s m a línea del Res-
y restaurada recientemen- taurant Ticolet, encon-
te, el restaurante Eth Bot es un reflejo tramos en el Pitch & Putt de Salardú,
el nuevo Restaurant del Golf.
de la típica botería aranesa donde sus
Enclavado en un e n t o r n o b o n i t o y
c o m e n s a l e s se pueden servir ellos
m i s m o s el vino, dando lugar a unas tranquilo c o m o es un c a m p o de golf,
comidas más desenfadas. Excelente este restaurante p e r m a n e c e abierto
cocina casera. Las carnes a la brasa, incluso en invierno cuando la nieve n o

ffl cocinada en un brasero a la vista, son permite la práctica de este deporte.

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ofrecer una gastrono-
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recién estrenado, Tarjetas de crédito: Visa,
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entorno. D e su cocina, destacan las 20.00 a 23.00 h.
tapas, las c a z u e l i t a s y los platos Vacaciones: Abierto las
fuertes. T o d o ello lo podrá degustar en temporadas de invierno y verano.
su espacioso c o m e d o r con excelentes Parking propio.
vistas, en el a c o g e d o r bar c o n
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en su soleada terraza. Situado en un sa alberga este p e q u e -
lugar de fácil acceso y con parking ñ o restaurante familiar

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Creados para deleitar a los paladares más exigentes.

L A M A X I M A

* D E L C A V A

Pla<;a de l'Ajuntament, 8 • S A N T S A D U R N Í D'ANOIA (Barcelona)

Tel. 93 891 00 43 • Fax 93 891 16 11
y acogedor. Sus platos b a s a d o s en la
cocina tradicional aranesa
ofrecen un s a b o r casero q u e es de
a g r a d e c e r . N o h a y q u e dejar de
p r o b a r a l g u n a s de sus r i q u í s i m a s
sugerencias, y para terminar n o h a y
nada c o m o un b u e n postre casero.
S u s e s p e c i a l i d a d e s s o n : m u s de
espárragos c o n salsa de piquillos,
ensalada de ciruelas, magret de pato
al foie, caracoles en salsa picante, y o -
g h u r t c o n m e r m e l a d a de flor de
saúco.
Vielha
AUBAS-2
PAS D ' A R R O , 23
Tel: 973 6 4 16 17 - 9 7 3 6 4 2 4 52
P r o p i e t a r i o : José Luis Perisé
Precio m e d i o a p r o x : D e 2 0 . 0 0 € .
Tarjetas d e crédito: Visa,
Eurocard, M a s t e r Card.
H o r a r i o : D e 12.30 a 16.00 y d e
2 0 . 3 0 a 2 3 . 0 0 h.
Cerrado los lunes.
Vacaciones: Noviembre.
Bar restaurante de a m -
plia capacidad q u e ofre-
ce cocina catalana e
internacional con espe-
cialidades c o m o la olla
aranesa, caracoles a la
"llauna", carnes de b u e y civets de
caza y p e s c a d o s del C a n t á b r i c o . Bue-
na b o d e g a de vinos de reserva de La
Rioja y catalanes.
C€Msct,s
. / « f / e r
pm-4
nos
ERA C0QUÉLA ensaladas frescas y templadas de la
temporada; platos de carnes del país,
AVDA. GARONA, 29 (Jto. Palai de Géu) derivados del pato francés y pescados
Tel: 9 7 3 6 4 29 15
frescos, con postres de la casa y una
Propietario: Salvador Ñus
selecta y variada bodega. Era Lucana,
Precio m e d i o aprox: De 2 4 . 0 0 € .
después de catorce a ñ o s en su antiguo
Tarjetas d e crédito: Visa, Eurocard,
local situado en la rotonda de Vielha,
M a s t e r Card y Diner's Club.
Horario: De 13.00 a 16.00 y d e cerró sus puertas para abrir en la
20.00 a 2 3 . 0 0 h. misma avenida su nuevo local con una
Cerrado los martes. Vacaciones: pequeña cafetería c o m o recepción, un
Octubre, n o v i e m b r e y junio. c o m e d o r principal c o n c h i m e n e a , y
dos reservados, todo ello en un
Junto al Pala-
ambiente a c o g e d o r de m o n t a ñ a con
cio de Hielo
amplios ventanales que ofrecen una
de Vielha y c o n el río G a r o n a c o m o
telón de fondo, el restaurante Era C o -
excelente vista de m o n t a ñ a .
En cocina: Emili Calgada, en sala:
quéla es c o n o c i d o por su variada ofer-
Margarita Martínez.
ta que incluye platos de cocina tradi-
cional aranesa, catalana e internacio-
nal. C o m o buen restaurante arañes,
Era C o q u é l a disfruta de especialidades
c o m o la olla aranesa o platos de elabo-
ración propia c o m o el pato, cabrito ai
GUSTAVO Y MARIA JOSE
horno, caracoles a la "llauna" y una MARREC, 14
Tel.: 9 7 3 6 4 2 4 19
dulce y deliciosa carta de postres.
Precio m e d i o a p r o x . : D e 2 7 , 0 0 € .
H o r a r i o : D e 13.30 a 15.30 y d e
ERA LUCANA
20.30 a 23.00
h.
Vacaciones:
A V D A . ALCALDE CALBETÓ, EDIF.
Mayo, junio,
PORTALS D A R A N , S/N.
w 7 octubre, y
Tel: 9 7 3 64 17 98 / 625 18 41 48/9
noviembre.
Precio m e d i o aprox: D e 24,00 € .
Tarjetas d e crédito: Visa, Eurocard,
Situado en pleno corazón de Vielha,
M a s t e r Card, A m e x y Diner's Club.
este restaurante, conocido también
Horario: De 12.00 a 16.00 y d e
con el n o m b r e de Era M o l a , ofrece una
2 0 . 0 0 a 2 3 . 0 0 h.
línea de cocina autóctona y con
T e m p o r a d a d e invierno: Lunes y
influencias francesas. María José es la
martes cerrado al m e d i o d í a .
Resto del año: Cerrado los lunes chef propietaria y oficia los fogones a
n o festivos. la vista de los c o m e n s a l e s . La decora-
A b i e r t o t o d o el a ñ o . ción es clásica y rústica.
Vacaciones: 1 a quincena d e julio.
(2 n Restaurant Era
o r a X J K M \ a Lucana, les ofre-
ce una carta en platos de entrantes con
A r « r t e s « «
• • •
A n t e s
Garós (A 8 Km. de pistas)
Tel.: 973 64 1902 - 609 30 08 21
e-mail: casaranesas@aranweb.com
I

E i saber
del buen sabor

La Perdiu Blanca
Gastronomía Internacional

Hotel Montarlo. Núcleo 1.500 Baqueira Beret. Tel. (973) 63 90 01

La Borda L o b a t o
Especialidades Aranesas
Carnes a la brasa
TURRULL
RIAU, 8
Tel.: 9 7 3 6 4 0 0 58
Propietario: H e r m a n o s M o g a
P r e c i o m e d i o a p r o x . : D e 10.00 a
14.00 € .
N o se aceptan tarjetas de crédito.
H o r a r i o : D e 13.00 a 15.00 y d e
2 1 . 0 0 a 2 2 . 0 0 h.
Parking propio.
-g-g P a r t e de un ve-
O L l i r r i f I terano estableci-
V U 4 1 mient0
de larga tradición en la Val de Aran.
Predominan platos catalanes y arane-
ses, y una esmerada preparación de la
popular "olla", la paella y la trucha ara-
nesa. El hostal al que pertenece dis-
pone de habitaciones con baño y T.V.
Vilac Esterri
CASA JULIANA d'Áneu
HOSTAL TRAINERA
Tel.: 973 6 4 04 08
Propietario: J u a n E s t e v e z Sans.
Precio m e d i o a p r o x . : D e 24,00 € .
C/ M A J O R , 5 4
Tarjetas: Visa, Eurocard y Master Card.
Tel.: 9 7 3 62 61 7 7
Horario: D e 13:00 a 16:00 ( S e m a n a
Propietario: Marcel Castellarnau
S a n t a ) y d e 20:30 a 22:30 h.
P r e c i o m e d i o a p r o x . : D e 12,00 €
A b i e r t o t e m p o r a d a d e esquí,
T a r j e t a s d e c r é d i t o : Visa,
v e r a n o , y el resto del a ñ o g r u p o s
Eurocard y Master Card.
por encargo.
hoCelero
H o r a r i o : D e 13:30 a 15:15 y d e
2 0 : 4 5 a 2 2 : 1 5 h.
CM Propiedad de un monitor
S
de esquí, este restaurante El restaurante del
de Vilac está situado en TRflINE Hostal Trainera
una casa de gran belleza se caracteriza por
rústica. Ofrece una carta el ambiente fami-
completa para satisfacer liar. El trato personal y acogedor hacen
los paladares más exigentes. Sus del lugar un sitio muy confortable. De
especialidades: Olla aranesa, pierna de su cocina casera se recomiendan sus
cordero, magret y tartas caseras. guisados, los civets de caza y las carnes
Sugerencias según mercado. a la brasa, berenjenas rellenas, tabelles al
horno, conejo con ciruelas y canelones.
Casi todos los platos de la carta pueden
prepararse para llevarlos a casa y poder
degustarlos a cualquier hora del día.
Dispone de apartamentos.
oSALOY
VAL D'ARAN
BETREN-VIELHA
jonerik (Iooma & £ruAa,
CAZUELITAS
TAPAS LAUARIA - BUGADERIA
PLATOS FUERTES LAVANDERIA - TINTORERIA
Abierto todo el año de 8 a 20h. - E N T R E G A R Á P I D A
c/ dera Mola, s/n
Complejo E L U H H i i al final de la rampa
Salardú
Tel. 973 64 09 54 - Reparto 609 83 91 99 - 630 78 93 61
Tel: 973 64 45 81
APARTAMENTOS
TRAINERA
c/ Major, 54
Tels. 973 6 2 6 1 7 7
973 62 6248
Fax 973 62 65 21
25580 ESTERRI D'ÁNEU
Pallars Sobirà (Lleida)
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L O C A L I Z A C I Ó N POR SATÉLITE
QUE NOS PERMITE C O N O C E R A
C A D A U N A DE N U E S T R A S C E P A S
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