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ISSN 1695-7121
www.pasosonline.org
Pasos: Revista de Turismo e Patrimonio Cultural Resumo: deve-se inserir um resumo do artigo
é uma publicaçao em Internet, especializada na (110-120 palavras) no idioma em que está escrito
análise em âmbito acadêmico e empresarial dos e sua traduçao em inglês. Para os artigos escritos
diferentes processos que se desenvolvem no sis- em inglês se incluirá sua traduçao ao espanhol.
tema turístico, com especial interesse à utilizaçao Palavras Chave: serao indicadas de 5-7 palavras
da cultura, da natureza e do território, das pessoas, chave sobre o tema principal.
dos povos e seus espaços, o patrimônio de forma Texto: O texto deve ser escrito em espaço 1,5 e
integral. Desde uma perspectiva inter e trans- com uma extensao total nao superior a 9.000 pa-
disciplinar, solicita e incentiva a produçao escrita, lavras (nao mais de 35 páginas), incluindo Título,
oriunda das ciências e da prática administrativo- Dados Biográficos dos autores, Resumo, Introdu-
empresarial. Seu objetivo é cumprir com o papel çao, os anexos que sejam necessários, Conclusao,
de fórum de exposiçao e discussao de metodolo- Agradecimentos (se for pertinente) e Bibliografia.
gias e de teorias, como também da divulgaçao de Quadros, Gráficos e Imagens: os artigos podem
estudos e experiências. Pretende contribuir a ou- incluir qualquer forma gráfica que seja necessária.
tros esforços com intençao de entender o turismo Deverao estar indicados no texto e/ou situados de
e avançar nas diversas formas de prevenir os efei- forma conveniente e acompanhados por uma refe-
tos nao desejados, mas também aperfeiçoar a rência que lhes identifique. Podem ser utilizados
maneira na qual o turismo sirva de complemento a cores, porém deve ser levado em consideraçao a
melhorar e desenvolver a qualidade de vida dos possibilidade de uma publicaçao em que sua im-
residentes nas áreas de destino turístico. pressao seja em preto e branco.
Abreviaçoes e Siglas: deverao ser bem soletrados
Regularity: janeiro – abril – outubro e explicados no seu primeiro uso no texto.
Citaçoes e Bibliografia: No texto as referencias
ESTILO: para simplificar o processo de revisao e bibliograficas farao referência ao autor e ao ano
publicaçao, solicitamos aos colaboradores que da publicaçao da obra citada. Por exemplo: (Smi-
sigam rigidamente as normas editoriais propostas th, 2001) ou (Nash, 1990; Smith, 2001). Quando
citadas a seguir. seja necessária uma citaçao mais precisa se citará
Entrega dos originais: os trabalhos deverao ser o número da página (Smith, 2001:34). A lista
enviados ao endereço eletrônico bibliográfica ao final do texto seguirá a ordem
info@pasosonline.org indicando o assunto (ao alfabética dos autores, seguindo o formato:
enviar o e-mail): PARA PUBLICAÇAO Smith, Valene L. and Brent, Mary-Ann
Idioma: Os trabalhos serao publicados no idioma 2001 “Introduction to hosts and guests revisited:
em que forem enviados (espanhol, português, Tourism issues of the 21st century”. In
inglês, francês ou italiano). Smith, Valene L. & Brent, Mary-Ann
Margens: Três centímetros em todos os lados da (Eds.), Hosts and guests revisited: Tourism
página. issues in the 21st century (pp. 1-14). New
Tipografia: No texto deverá ser utilizado a letra York: Cognizant Communications.
Times New Roman ou Arial, tamanho 10, ou Smith, Valene L.
similar. Nas notas será utilizado o mesmo tipo de 1998 “War and tourism. An American ethnogra-
letra, tamanho 9. Nao utilizar fontes diversas, nem phy”. Annals of Tourism Research, 25(1):
outros tamanhos. Caso se deseje destacar alguma 202-227
palavra ou parágrafo dentro do texto, utilizar a Urry, J.
mesma fonte em cursiva. 1990 The tourist gaze: leisure and travel in
Notas: sempre serao situadas no final, utilizando contemporary societies. London: Sage
para tanto o mesmo tipo de letra que no texto Para outro tipo de publicaçoes deverá constar
(Times New Roman ou Arial) a tamanho 9. sempre o autor, ano, título e local onde ocorreu ou
Títulos e dados do autor ou autores: O trabalho foi publicado.
deve ir encabeçado pelo seu título em minúsculas
e negrito. Abaixo dele, deve ser inserido o nome Direitos do Autor e Responsabilidades: Os
do autor(a) ou dos autores, indicando seu centro autores serao os únicos responsáveis por suas
de estudos (universidade, departamento etc.) em- afirmaçoes e declaraçoes realizadas em seu texto.
prêsa ou administraçao, bem como a especialidade A equipe editorial de Pasos reserva o direito de
e o correio eletrônico de contato. Se desejarem utilizar os artigos publicados em ediçoes compila-
podem oferecer mais dados biográficos em uma tórias seguintes.
nota, nao passando de 60 palavras.
Avalaçao submissive dos textos por pares a-
nonymous
Pasos. Journal of Tourism and Cultural Heritage Key words: A list of 5 – 7 key words should be
is an internet publication dedicated to the aca- provided, which relate to the principal themes in
demic and management-based analysis of the the article.
diverse processes inscribed within the tourist Text: Articles should be typed, 1.5 spaces apart,
system, with a particular emphasis on the uses of exceeding no more than 9,000 words (max. 35
culture, the environment and territory, people, pages), including the title, biographic information,
communities and spaces, integral heritage. It en- abstract, introduction, relevant appendices, con-
courages articles from inter and trans-disciplinary clusion, acknowledgements (if relevant) and bib-
perspectives, from both scientific and manage- liography.
ment points of view. Its objective is to provide a Tables, Diagrams and Figures: These can be
forum for the discussion of methodologies and included in the article where necessary. They
theories as well as the presentation of case studies should be referenced in the main text and/or situ-
and the results of empirical research. It hopes to ated where convenient and accompanied by an
contribute to ongoing debates surrounding at- explanatory sub-heading. Colour graphics can be
tempts to comprehend the phenomenon of tourism used.
and to develop diverse approaches to the preven- Abbreviations and Acronyms: These should be
tion of the undesirable consequences of tourism as spelt out in full and clearly defined where they
well as enhance the quality of life of the residents initially appear in the text.
of tourist destinations. References and Bibliography: The standard
Harvard system should be used, indicating the
Frequency: January; April; October author and date of publication of the relevant
work. For example: (Smith, 2001) or (Nash, 1990;
STYLE: In order to simplify the process of edit- Smith 2001). Where it is necessary to include a
ing and publication contributors are requested to more precise citation the page number should be
comply with the following editorial guidelines: included (Smith, 2001: 34). The bibliography
Submission of original manuscripts: papers should be in alphabetical order at the end of the
should be sent to the following email address: article, and written in the following format:
info@pasosonline.org inserting FOR PUBLICA- Smith, Valene L. and Brent, Mary-Ann
TION in the ‘Subject’ box. 2001 “Introduction to hosts and guests revisited:
Language: Articles will be published in the lan- Tourism issues of the 21st century”. In
guage in which they are submitted. Smith, Valene L. & Brent, Mary-Ann
Margins: 3 centimetres on all sides. (Eds.), Hosts and guests revisited: Tourism
Font: Times New Roman or Arial, in 10-point or issues in the 21st century (pp. 1-14). New
similar. The same font should be used in the York: Cognizant Communications.
footnotes, but in 9-point. There should be no Smith, Valene L.
variation in fonts or text size throughout the text. 1998 “War and tourism. An American ethnogra-
Highlighted paragraphs or words should be indi- phy”. Annals of Tourism Research, 25(1):
cated in italics. 202-227
Notes: These should always be placed at the end Urry, J.
of the article and written in the same font as the 1990 The tourist gaze: leisure and travel in
main body (Times New Roman or Arial) in 9- contemporary societies. London: Sage
point.
Title and author note(s): The title of the article For other kinds of publications, the name of the
should be written in lower case and highlighted in author, date of publication, title and place of pub-
bold, at the top of the first page. This should be lication/conference title, should be stated.
accompanied by the author(s) full name(s) and
title(s), indicating clearly their institutional affilia- Rights and Obligations of the Author: The
tion, specialism and email address. If it is desired, authors are entirely responsible for the content of
further biographic details may be inserted in a the article. The editors reserve the right to re-print
separate note, not exceeding 60 words. articles which appear, in subsequent collections.
Abstract: An abstract must be included (max.
110-120 words) in the same language as the main All papers are subject to anonymous evalua-
article. This should be accompanied by a transla- tion, the results of which shall be communi-
tion in English, or, Spanish, if the language of the cated to author(s), so that they heed observa-
article is English. tions and recommendations.
PASOS: Revue de Tourisme et Patrimoine Cultu- sa traduction en anglais. Pour les textes écrits en
rel est une publication en web spécialisée en ana- anglais ajouter sa traduction en espagnol.
lyses universitaire et d’entreprise des différents Mots-Clé: Indiquer 5à 7 mots sur le sujet princi-
processus qui se développent dans le domaine pal.
touristique, avec un intérêt particulier pour les Texte: Le texte doit être écrit avec un interligne
habitudes culturelles, la nature et la région, la de 1,5 et une longueur totale maximale de 9.000
population, les villes et leurs espaces vitaux, le mots (pas plus de 35 pages), incluant titre, notes
patrimoine dans sa totalité. D’un point de vue biographiques des auteurs, introduction, aliénas
inter et transdisciplinaire notre revue recherche et jugés opportuns, conclusion, remerciements (s’ils
encourage les travaux issus des sciences et de sont nécessaires) et bibliographie.
l’expérience des administrations et des entrepri- Tableaux, Graphiques, Images: Les articles
ses. Son but est de réaliser un forum d’exposition, peuvent contenir quelques graphismes jugés né-
de discussion de méthodologie et de théories, mais cessaires. Ils devront de rapporter au texte, être
aussi de publier des études et des expériences. placés convenablement et être accompagnés d’une
Cette revue cherche à promouvoir d’autres études légende qui les identifie. On peut utiliser des cou-
visant à comprendre le tourisme, à progresser leurs, mais tenir compte de la possibilité d’une
dans les différentes formes de prévention de ses publication sur papier en blanc et noir.
effets indésirables et aussi de perfectionner la Abréviations Et Acronymes: Ils devront être
façon dont le tourisme peut améliorer le dévelop- faciles à déchiffrer et clairement définis dans leur
pement de la qualité de vie des habitants en zone première apparition dans le texte.
touristiques. Citations et Bibliographie: Dans le texte les
références bibliographiques préciseront l’auteur
Périodicité : janvier avril octobre et l’année de la publication de l’ouvrage cité. Par
exemple (Smith, 2001 ou Nash, 1990; Smith,
Style: Pour faciliter contrôle et publication on 2001). Si on l’estime nécessaire, préciser davan-
demande aux collaborateurs de se conformer stric- tage une citation, indiquer le numéro de la page
tement aux normes éditoriales suivantes: (Smith, 2001:34). En fin de texte la bibliographie
Remise des originaux: Les travaux devront être suivra l’ordre alphabétique des noms d’auteurs
remis à l’adresse électronique selon le modèle suivant:
info@pasosonline.org en indiquant à “objet”: Para Smith, Valene L. y Brent, Maryann
publicación. 2001 “Introduction to Hosts and guests revisited:
Langue: Les travaux seront publiés dans la lan- Tourism issues of the 21st century”. En
gue dans laquelle ils seront remis (espagnol, por- Smith, Valene L. y Brent, Maryann (Eds.),
tugais, anglais, français, italien) Hosts and guests revisited: Tourism issues
Marges: Trois centimètres dans tous les côtés de of the 21st century (pp. 1-14). New York:
la page. Cognizant Communication.
Typographie: Pour le texte on utilisera des lettres Smith, Valene L.
de style Times New Roman ou Arial, taille 10 ou 1998 “War and tourism. An American Ethnogra-
similaire. Pour les notes, des lettres de même type phy”. Annals of Tourism Research, 25(1):
mais en taille 9. Ne pas utiliser d’autres types de 202-227.
lettres ni d’autres tailles. Si vous voulez mettre en Urry, J.
évidence un mot ou un paragraphe dans le texte, 1990 The tourist gaze. Leisure and travel in con-
utilisez la même sorte de lettre en italique. temporary societies. London: Sage.
Notes: Elles seront toujours placées à la fin en Pour les autres sortes de publications il faut tou-
utilisant le même type de lettre (Time New Ro- jours noter l’auteur, l’année, le titre et le lieu de
man ou Arial) en taille 9. célébration ou de publication.
Titres Et Renseignements Sur L’auteur Ou Les
Auteurs: Le travail doit débuter par son titre en Droit de l’auteur et Responsabilités: Les auteurs
miniscules et en caractères gras. Au dessous figu- seront seuls responsables des affirmations et dé-
reront le nom de l’auteur ou des auteurs en préci- clarations contenues dans leur texte. L’équipe
sant son centre d’études (université, département , éditorial de PASOS se réserve le droit d’utiliser
etc. ), l’entreprise ou l’administation ainsi que la ultérieurement dans des ouvrages de compilation
spécialité et le courrier électronique de contact. Si les articles publiés dans la revue.
on le souhaite on peut ajouter des données biogra-
phiques en une note sans dépasser 60 mots. Travaux soumis à évaluation par des paires
Résumé: On doit inclure un résumé de l’article anonymes.
(110- 120 mots ) dans la langue ou il a été écrit et
PASOS. Rivista di Turismo e Patrimonio Testo: il testo deve essere scritto a 1.5 di distanziato
Culturale è una pubblicazione web specializzata e con una estenzione totale non superiore alle 9000
nell’analisi accademica e aziendale dei diversi parole(non piú di 35 pagine), includendo titolo, dati
processi del sistema turistico, con attenzione biografici degli autori, riassunto, introduzione, i
speciale alla cultura, al territorio e alla natura, alla sottoparagrafi che si ritengono opportuni,
gente, alle località e agli spazi dell’intero conclusione, ringraziamenti(se fossero necessari) e
patrimonio. La prospettiva scelta è bibliografia.
interdisciplinare: sono ben accetti testi ricavati Quadri, grafici e immagini: gli articoli possono
contenere qualsiasi grafismo che si ritenga
dall’esperienza amministrativa aziendale.
necessario. Debbono riferirsi al testo e/o posti
L’obiettivo è quello di realizzare l’incontro, in un
appropiatamente e accompagnati da una didascalia
forum via internet, di metodologie e teorie, oltre che li identifichi. Si possono utilizzare colori, peró é
alla divulgazione di studi ed esperienze. Si da considerarsi la possibilitá di una pubblicazione di
propone di collaborare con altri sforzi orientati ad supporto in bianco e nero.
un turismo realizzato in modo rispettoso Abbreviazioni e acronimi: dovranno essere
dell’armonia ambientale e capace di alzare la decifrabili e definiti chiaramente nel loro uso
qualità della vita dei residenti nel luogo di primario nel testo.
fruizione. Citazioni e bibliografia: nel testo i riferimenti
bibliografici si riferiranno all´ autore e all´ anno di
Regolarità: Gennaio Aprile Ottobre publicazione dell´ opera citata. Per esempio:
(Smith, 2001) o (Nash, 1990; Smith, 2001). Quando
si ritiene necessaria una citazione piú precisa si
Stile: per semplificare il processo di revisione e indicherá il numero di pagina(Smith, 2001: 34). La
pubblicazione si chiede ai collaboratori che si lista bibliografica alla fine del testo seguirá l´ ordine
adattino rigorosamente alle norme editoriali che alfabetico degli autori, seguendo il formato:
verranno indicate in seguito. Smith, Valene L. y Brent, Maryann 2001
Consegna dell´originale: i lavori dovranno essere “introduction to hosts and guests revisited: Tourism
spediti all´ indirizzo di posta elettronica issues of the 21st century”. En Smith, Valene L. y
info@pasosonline.org indicando nell´ Argomento Brent, Maryann (Eds.), Hosts and guests revisited:
(Asunto), (nel momento di spedire la posta): per Tourism issues of the 21st century (pp.1-14). New
pubblicazione. York: Cognizant communication.
Lingua: I lavori dovranno essere pubblicati nella Smith, Valene L. y Brent, Maryann
lingua nella quale siano pubblicati. 2001 “Introduction to Hosts and guests revisited:
Margini: tre centimetri in tutti i lati della pagina. Tourism issues of the 21st century”. En
Tipografia: si utilizzerá nel testo la scrittura Times Smith, Valene L. y Brent, Maryann (Eds.),
New Roman o Arial, grandezza 10, o similare. Nelle Hosts and guests revisited: Tourism issues of
note si utilizzerá lo stesso tipo di scrittura a the 21st century (pp. 1-14). New York:
grandezza 9. Non usare né forme né grandezze Cognizant Communication.
differenti. Se si desidera separare qualche parola o Smith, Valene L.
paragrafo all´ interno del testo bisogna utilizzare la 1998 “War and tourism. An American
medesima forma grafica in corsivo. Ethnography”. Annals of Tourism Research,
Note: si troveranno sempre alla fine, utilizzando lo 25(1): 202-227.
stesso tipo di scrittura del testo (Times New Roman Urry, J.
o Arial) con grandezza 9. 1990 The tourist gaze. Leisure and travel in
Titolo e dati dell´autore o degli autori: il lavoro contemporary societies. London: Sage.
deve seguire con l´intestazione del titolo in Per un diverso tipo di pubblicazione si fará figurare
minuscola e negretto. Sotto si inserirá il nome sempre autore, anno, titolo e luogo di celebrazione o
dell´autore o degli autori, indicando il suo centro di pubblicazione.
studio (Universitá, Dipartimento, etc.), impresa o Diritti d´autore e responsabilitá: gli autori saranno
amministrazione, inoltre la specializzazione e la gli unici responsabili delle affermazioni e
posta elettronica per i contatti. Se si vuole possono dichiarazioni realizzate nel loro testo. Il gruppo
essere aggiunti piú dati biografici in una nota, non editoriale PASOS si riserva de utilizzare in raccolte
oltrepassando le 60 parole. successive gli articoli editi.
Riassunto: Si deve inserire un riassunto dell´articolo
(110-120parole) nella lingua nel quale é scritto e la
Funziona la valutazione submissive dagli
sua traduzione in inglese. Agli articoli scritti in accoppiamenti anonimi.
inglese si affiancherá la rispettiva traduzione in
spagnolo.
Parole chiave: si indicheranno 5-7 parole chiave
riguardanti il tema principale.
ÍNDICE
Artículos
Ana Reventós Gil de Biedma Patrimonios incómodos para la imagen que 287
Barcelona ofrece al mundo
Elza Maria Guerreiro Marcon O turismo como agente de desenvolvimento social e 343
a comunidade Guarani nas “Ruínas Jesuíticas de
São Miguel das Missões”
Juan Antonio Aguirre González Asignación de recursos, satisfacción del visitante, 353
administración y manejo de parques nacionales en
Costa Rica, Honduras y Nicaragua
www.pasosonline.org
Resumen: El turismo y su riqueza se concentran en los pocos países que son a su vez emisores y recep-
tores. Se argumenta que la influencia de los Tour Operadores es una de las variables para que aparezca
esa concentración. Así mismo la variación porcentual de la llegada de turistas en los países de América
no parece variar año a año.
Abstract: The tourism and its wealth are concentrated in the few countries that are emitting and receiv-
ing as well. It is argued that the influence of the Tour Operator (TTOO) is one of the variables so that
appears that concentration. Also the percentage variation of the arrival of tourists in the countries of
America does not seem to vary year to year.
I
• Alfredo Ascanio es Economista y Doctor en Ciencia Política. Ejerce su docencia en la Universidad Simón Bolí-
var (Caracas, Venezuela). Por casi doce años fue funcionario internacional, tanto en el Banco Interamericano de
Desarrollo BID), la Organización Mundial de Turismo (OMT) y la Organización de Estados Americanos (OEA). Fue
dos veces viceministro técnico de turismo de su país. E-mail: alfredo.ascanio@gmail.com URL:
http://askain.journalspace.com/
negativos en las pequeñas y medianas em- turístico; si las entradas por turismo recep-
presas turísticas de los lugares que se ven tivo representan más del 5% del PIB total o
desfavorecidos, al depender solamente de bien el 10% de los ingresos por exportacio-
los canales de comercialización tradiciona- nes totales, entonces la OMC considera a
les y no tener acceso a la llamada “mundia- ese país un lugar turístico. En base a ese
lización del turismo”. criterio, Venezuela, por ejemplo, no formar-
Si analizamos las llegadas de turismo ía parte de los países turísticos, pues ape-
internacional a los principales destinos nas el 4% de las exportaciones totales se
mundiales y los ingresos producidos, según refieren al turismo internacional y el tu-
las estadísticas de la Organización Mundial rismo incide en un 2% del PIB total del
del Turismo (OMT) , veremos que de un país.
total de más de 450 millones de llegadas y Es así entonces que los países líderes en
US$ 256.761 millones, casi el 60% se con- turismo son: Francia, país que sigue cap-
centra en Europa y el 13% en USA y Ca- tando el 11% del mercado mundial de las
nadá, arrojando un total del 73% en esos llegadas de turistas, España y también
espacios geográficos. USA; países que en promedio captan el 8%
Si analizamos ahora el empleo directo de los arribos del turismo receptivo mun-
turístico a nivel mundial veremos que co- dial.
rresponde a 73 millones de personas para el El gran problema de los países no líde-
año 2.000, pero ese empleo se concentró en res en turismo, es poder competir con al
un 35% en sólo 10 países y el 65% restante menos 13 países que forman el grupo de los
se repartió entre una gran variedad de lu- lugares privilegiados, como son: Italia,
gares turísticos del hemisferio. Por ejemplo, China, Reino Unido, Canadá, México, Ru-
todo el Caribe Insular empleó, en ese año sia, Polonia, Austria, Alemania, República
2.000, un poco más de 3 millones de perso- Checa, Hungría y Grecia. Estos países líde-
nas de una manera directa e indirecta, lo res en turísticos solamente se les puede
cual es una cantidad reducida para un con- calificar así, si el análisis es absoluto y no
junto de islas que son monoproductoras relativo.
turísticas. Veremos que si el examen se realiza
aplicando algunos indicadores sobre el tu-
Las exportaciones turísticas: países econó- rismo receptivo como son: Turismo como %
micamente diversificados o no. del PIB de los Servicios, Ingreso generado
por turista y por viaje en US$, turistas por
México y Brasil obtienen una cuota de cada 1.000 habitantes y el ingreso turístico
turismo internacional que corresponde sólo per-cápita, entonces los principales países
al 8% de sus exportaciones totales, pero en turísticos mundiales serían: Singapur, Aus-
cambio para Costa Rica las exportaciones tria y Hong Kong, como aparece en el Cua-
turísticas (su turismo receptivo) representa dro 1.
el 16% de sus exportaciones
totales y en cambio para la Países Turismo: Ingreso Turistas por Ingreso
República Dominica repre- % del generado cada 1.000 per-
sentó el 30% de sus exporta- PIB de los por turista habitantes cápita
ciones totales. Es así como Servicios y viaje turístico
países con economías muy di- (US$) (US$)
versificadas, como USA, Fran- Singapur 20 839 1.928 1.511
cia ,Canadá y los Países Bajos, Austria 14 1.513 2.431 4.587
su turismo receptivo represen- Portugal 12 443 758 386
ta apenas entre el 6% al 9% de Tailandia 11 816 93 64
sus exportaciones totales. Hong 10 849 1.030 890
Debemos recordar que exis- Kong
te un criterio en la Organiza- Malasia 10 395 229 88
ción Mundial de Comercio Cuadro 1. Indicadores de la importancia del turismo en países
(OMC) en relación a lo que esa receptores (1990). Fuente: Cuadros 2 y 3 en Schlüter y Rey
institución entiende por un (1992); fuentes de datos mundiales sobre población, PIB y tu-
país realmente de importancia rismo.
México ha sabido combinar los espacios teamérica (USA). De acuerdo a las estadís-
naturales con los espacios históricos- ticas de la Organización Mundial del Tu-
arqueológicos, en especial en el Caribe rismo (OMT) las llegadas promedio de tu-
Mexicano. Además sus proyectos turísticos ristas, en miles, y durante las décadas de
integralmente planificados en
la costa del Pacífico y sus ciu-
dades de corte colonial como: Producto- Turistas % Turistas % Incremento
Cuernavaca, Puebla, Guana- Marca ( los 80) (los 90) Porcentual
juato y Taxco, han servido México 14.287 23 16.868 23 21
para promocionar un turismo Canadá 15.193 24 15.124 21 (0,45)
muy especial y de elevado USA 33.447 53 40.906 56 24
poder de compra. Total 62.927 100 72.898 100 16
Los países de América del Cuadro 5. Turismo en el Norte de las Américas: Cuotas de mer-
Sur y de la América Andina, cados Década de los 80 y de los 90, promedio de llegadas en
miles de turistas y en porcentajes. Fuente: OMT
al igual que los países de Cen-
troamérica están captando la
mitad de sus visitantes del
turismo de negocios y la otra mitad del los años 80 y 90, fue como se indica en el
turismo de vacaciones. cuadro 5.
El único país que ha sabido identificar Se estima que de cada 100 turistas de
su producto y lo ha especializado ha sido estos productos del Norte de las Américas y
Costa Rica, incursionando en el turismo de para el año que terminó en la década de los
naturaleza con mucho éxito. 90, 23 turistas visitaron la marca MEXICO,
El caso del Brasil es especial, por ser un 21 turistas visitaron la marca CANADA y
país “continente” tiene una variedad tal de 56 turistas visitaron la marca USA.
espacios geográficos turísticos que segura- Al observar la intención de las visitas
mente le es más difícil de buscar una iden- entre estas décadas se podría llegar a la
tidad o una marca para venderlos a los conclusión que:
países emisores muy distantes de su geo- 1) de cada 100 turistas que seleccionaron
grafía, de allí que una vez al año promueva la marca MEXICO: en promedio 82 tu-
con fortaleza el célebre Carnaval de Río de ristas volverían a México, 2 turistas se
Janeiro, lo cual le ha permitido captar al- cambiarían a Canadá y 16 turistas se
guna parte del mercado internacional de los cambiarían a USA.
viajes, para complementar su turismo pro- 2) de cada 100 turistas que seleccionaron
cedente de Argentina y Uruguay. la marca CANADA: en promedio 90 tu-
Pareciera entonces que el dilema para ristas volverían a Canadá, 2 turistas se
competir sería como ser originales y cómo cambiarían a México y 8 turistas se
colocar en el mercado un “producto turísti- cambiarían a USA.
co” novedoso. El otro asunto es: cómo con- 3) de cada 100 turistas que seleccionaron
tactar, con fines promociónales, a un Tour la marca USA: en promedio 90 turistas
Operador Internacional que se interese por volverían a USA, 9 turistas se cambiar-
esos nuevos productos y cómo investigar los ían a México y 1 turista se cambiaría a
nuevos mercados, si el crecimiento del tu- Canadá.
rismo individual se estaría relacionando Hemos visto en el cuadro anterior que
con los cambios demográficos, la madurez al finalizar la década de los años 90 la cuo-
de algunos productos que ya han pasado a ta de mercado de la marca MEXICO fue del
ser obsoletos y han tenido que recurrir a la 23%, siendo del 21% la cuota de mercado
guerra de precios para poder subsistir. que correspondió a la marca CANADA y el
56% restante la cuota de mercado que co-
El caso de México y sus cuotas de mercado rrespondió a la marca USA. Es decir:
dentro del Norte de América
P1 (0) = 0,23
En el mercado del Norte de América P2 (0) = 0,21
compiten tres productos turísticos como son P3 (0) = 0,56
México, Canadá y Estados Unidos de Nor-
Dicho en términos de las cadenas de
Markov, el vector de estado de ese prome- y que al ser combinados y ponderados, arro-
dio de la década de los años 90 fue: P (0) = jan un Índice de Importancia Turístico de
[0,23 0,21 0,56 ]. Y para prever lo que cierta consideración, como el caso de Aus-
pueda pasar en la década de los años dos tria y Singapur, por ejemplo.
mil y para la marca MEXICO, bastaría Ahora bien, el asunto que vale la pena
considerar que de cada 100 turistas: preguntarse es si al crecer el turismo mun-
-23 turistas viajaron a México en la dial, digamos a una tasa del 3% al 4% por
década de los 90, pero parece que el 82% año, seguirá la misma distribución de la
de esa cuota de mercado pensarían vol- riqueza turística totalmente polarizada y
ver a México, es decir 19 turistas. dependiendo de las fuerzas prevaleciente
-21 turistas viajaron a Canadá en la del entorno, de la calidad de los “productos”
década de los 90, pero parece que el 2% y de la influencia de los Tour Operadores; o
de esa cuota de mercado se cambiaría a si sería posible administrar de tal manera
la marca México, es decir 0,42 turistas. el turismo en los países no privilegiados, a
-56 turistas viajaron a USA en la década fin de permitir la creación de nuevos “pro-
de los años 90, pero parece que el 9% de ductos Turísticos” competidores y que se
esa cuota de mercado se cambiaría a la puedan adaptar a los cambios del merca-
marca México, es decir 5 turistas. dos, interesados ahora en espacios lúdicos
En resumen, de cada 100 turistas quizá: atractivos y bien animados, donde la pre-
19 + 0,42 + 5 = 24,42 presumiblemente servación del medio natural sea una condi-
viajarían a la marca MEXICO, es decir de ción básica unido a una comercialización
nuevo una cuota de mercado para la década eficiente.
de los años 2.000 del 24% del total de turis- No obstante, no hay que olvidar que es-
tas que visitarían el Norte de América. tratégicamente es fundamental poder reali-
Aunque entre la década de los años 80 y zar alianzas estratégicas con importantes
los años 90 el número de turistas cambió en Tour Operadores de reconocida experiencia
más o menos 10 millones (un crecimiento en cuanto al dominio de los mercados turís-
del 16%) de esa cantidad de turistas el 24%, ticos, para no perder el control de los cana-
es decir un poco más de 2 millones de visi- les de distribución, o en todo caso hacer
tantes adicionales, en promedio, visitarían inversiones conjuntas con empresas hotele-
México para la década de los años dos mil, ras que ya hayan consolidado un mercado
para llegar entonces a 16 o bien 17 millo- cautivo bien sea del turismo de negocio o de
nes de turistas (incluyendo el turismo fron- placer.
terizo). Lo óptimo sería no sólo vender solamen-
te la llamada “materia prima” (los servicios
Comentario final locales de las empresas de servicios turísti-
cos) a los tour-operadores internacionales,
Hemos visto como en el mundo, por lo para que ellos elaboren los paquetes turís-
menos en la década de los años 90, existía ticos, sino buscar la posibilidad de elaborar
una elevada concentración de la riqueza esos productos terminados, para lo cual se
turística en más o menos el 17% de todos requiere de un Tour Operador Nacional
los espacios turísticos mundiales que pue- eficiente que conozca los mercados y se
den estar captando el 75% de la riqueza pueda asociar a otros tour operadores efi-
turística hemisférica. cientes.
Los países privilegiados en turismo se Mientras seamos sólo vendedores de los
pueden analizar desde el punto de vista insumos turísticos, seremos siempre países
absoluto y desde el punto de vista relativo. seudo-turísticos dependientes de las deci-
Los países privilegiados en forma abso- siones de las grandes multinacionales de
luta, son aquellos lugares que están cap- los viajes (Muñoz de Escalona, op. cit,
tando un número elevado de turistas, como 1991).
Francia, por ejemplo, y por supuesto obte- Pareciera que hasta ahora la distribu-
niendo unas altas entradas en divisas. ción sigue más o menos igual. Un ejemplo
Los países privilegiados en forma relati- de esa inflexibilidad se puede observar en
va, son aquellos lugares que presentan un el cuadro 6, donde se compara las llegadas
conjunto de indicadores turísticos elevados de turismo receptivo mundial en varios
años, con el turismo en las Américas como Estos nuevos productos necesitan una
un todo, con América del Sur, con los países intensa cooperación entre las Oficinas Na-
de la Comunidad Andina y con Mercosur+ cionales de Turismo, los Tour Operadores y
Chile. las Agencias de Viajes, a los fines de pro-
mocionar esos espacios en brochures y en la
1990 1995 2001 publicidad de la prensa escrita, por perio-
% % % distas especializados e incluso organizar
Mundo 457,3 551,7 692,6 viajes especiales para que los vendedores se
----- ----- ----- familiaricen con esos espacios geográficos y
América 92,9 108,9 120,8 los puedan incorporar a sus carteras de
20,31 19,74 17,44 negocios.
América del sur 7,9 11,8 14,5
1,73 2,14 2,09 Referencias Bibliográficas
CAN 2,23 3,32 3,19
0,49 0,60 0,46 Ascanio, Alfredo
Mercosur+Chile 5,51 8,15 11,31 1992 “El turismo moderno y las tablas de
1,20 1,48 1,63 insumo-producto”, Investigación y Ge-
Cuadro 6. Comparación entre el turismo mundial rencia, 9(45): 309-315.
y el turismo en las Américas (millones de turistas Calantone, Roger y Mazanec, Josef
y relaciones porcentuales). Fuente: OMT y CAN 1991 “Marketing management and tour-
ism”, Annals of Tourism Research, 18(1):
Realmente los cambios porcentuales han 101-119.
variado muy poco a pesar de crecimiento Comunidad Andina
del turismo mundial entre los años 1990 y s/f http://www.comunidadandina.org/
el 2001 en más de 140.9 millones de turis- Esteban. Águeda y Pérez Eduardo
tas. 1991 Prácticas de marketing. Barcelona:
Igualmente la sumatoria del turismo Editorial Ariel.
que llega a América del sur, Comunidad Fondees, Dale
Andina (CAN) y Mercosur+Chile en rela- 1990 “Consumer perceptions of tourist at-
ción al turismo total para las Américas no tractions”, Journal of Travel Research,
ha pasado de una media del 20%, lo cual 28(4): 3-9.
nos indica, de nuevo, que la concentración Gray, Peter
de este turismo en esta región del mundo se 1993 Internacional travel and internacional
da en los países de América del Norte, como trade, Lexington: Heath Lexington
ya fue señalado. Books.
Incluso el cambio de la cuota de mercado Leira, Eduardo y Quero, Damian
de México en su entorno geográfico del Nor- 1991 “Otra práctica de la urbanización
te de las Américas, pareciera que no ha turística”, Geometría, revista de arqui-
cambiado de un promedio del 23% ó 24% tectura y urbanismo, Málaga, 2do se-
como pudimos observar con anterioridad. mestre.
Es necesario entonces encontrar distin- Marchena, Manuel y Velasco, Angel
tas formas para posicionarse de una mane- 1993 “La región caribe como espacio turísti-
ra diferente de los competidores. Para lo- co”, Estudios y Perspectivas en Turismo,
grar una estrategia exitosa, se requiere Abril: 130-149.
examinar en forma integral el marketing Morgan, Michael
mix (producto, precios, plaza y promoción), 1994 “Homogeneous products: the future of
considerando las necesidades de los nuevos established resorts”. En Global Tourism:
mercados y ofertar productos novedosos. the next decade, William Thepobald
Cambiar las inversiones y la mezcla de Ed.), Oxford: Butterworth-Heinemann
recursos en un área ya consolidada es cos- Ltd.
toso, pero el cambio es muy necesario, espe- Muñoz de Escalona, Francisco
cialmente si se desea incorporar recursos 1991 Critica de la economía turística: enfo-
culturales, recursos escénicos de flora y que de oferta vs. enfoque de demanda,
fauna y la herencia histórica, todo lo cual http://eumed.net/tesis/index.htm
son atractivos que permiten crear nuevos Organización Mundial del Turismo (OMT)
productos turísticos de calidad.
Convocatoria de selección de trabajos que tengan como eje central una reflexión sobre la noción de territorio y su
vinculación con el turismo, el patrimonio y la identidad. Las comunicaciones seleccionadas formarán parte del
seminario Turismos, patrimonios, identidades y territorios que, desde un ámbito pluridisciplinario, pretende ampliar
la percepción del concepto territorio y redefinirlo a partir de sus implicaciones en el ámbito del turismo, del
desarrollo sostenible y de los procesos de reconstrucción identitaria. Se trata de investigar si hoy, cuando la
movilidad afecta más que nunca al turismo, la revalorización del territorio como espacio de identificación social y
espacio de desarrollo puede convertirse en fuente de conflictos o, al contrario, un progreso social y económico.
El contenido de los artículos debe ceñirse a los principales ejes temáticos del seminario:
www.pasosonline.org
Resumen: Barcelona es hoy una ciudad de referencia en el mapa turístico mundial. Ello ha sido fruto de
un proceso de terciarización de su economía y de la construcción de una potente imagen de marca, desde
los JJOO y hasta nuestros días. En este contexto, la cultura ha sido colocada en el eje de la estrategia
global de desarrollo, tratando de construir un “espectáculo cultural” destinado a diferenciar a la ciudad
en el mercado. Se promueven además unos iconos específicos, orientados a apoyar una visión catalana,
cosmopolita y moderna, añadiéndoles además valores simbólicos como la diversidad, la tolerancia o la
mediterraneidad. Para ello, se fomentan hasta la saciedad una serie de elementos patrimoniales, mientras
otros quedan relegados e incluso escondidos. Barcelona aparece pues como el resultado de una planifica-
ción estratégica perfectamente orquestada desde el poder politico, y disimulada bajo la apariencia del
consenso social y la participación ciudadana.
Palavras chave: Barcelona; Turismo; Imagen de marca; Patrimonios cómodos; Patrimonios incómodos.
Abstract: Barcelona is today a city of reference within the world’s tourist map. Created as a process of
both an economic evolution towards the third sector as well as a powerful brand image, from the Olym-
pics up to nowadays. Within this scene, Culture and Arts have been pushed at the center of the strategy,
building a “cultural spectacle” aimed to differentiate the city’s offer in the market. Furthermore, some
specific icons oriented to give it a Catalan, Cosmopolitan and Modern identity are promoted, adding also
new symbolic values such as diversity, tolerance or Mediterranean character. Meaning that some range
of cultural heritages should be reinforced while others are put aside or even hidden. Barcelona appears
then as the result of a perfectly drawn political strategic planning, under the appearance of social consen-
sus and citizens’ involvement.
†
• Ana Reventós Gil de Biedma es Master en Gestión Cultural por la Universitat de Barcelona y Especialista en comunica-
ción y marketing. E-mail: anarevs@gmail.com
celona en su estrategia de marketing, y la si- ciutat amb els seus ciutadans, també s’ha
tua entre las 4 ciudades con mayor reconoci- transformat. Avui la ciutat projecta valors de
miento en el mundo junto a Sidney, Nueva modernitat, de civisme, models de convivència
York y Londres. que fa uns anys no eren trets distintius de
Barcelona. La cultura evoluciona alhora que la
ciutat es transforma”. (Ajuntament de Barce-
lona, Pla Estratègic del Sector Cultural 1999).
Es en este momento cuando la cultura, y tam-
bién el uso “sesgado” del patrimonio, se sitúan
en el eje de la estrategia de marketing de la
ciudad. El poder “mediático” de la arquitectura
y la fuerza simbólica de la cultura (en busca de
un “turismo de calidad”) se convierten en dos
elementos centrales de la oferta barcelonesa.
Esta “ciudad cultural”, puesta a la venta a
nivel internacional, modifica la propia natura-
leza y estructura del producto, limitando y
reduciendo las ayudas a aquellos activos que
pueden dar un beneficio diferencial al “paque-
te BCN”.
tor”, los nuevos monumentos culturales dise- ras, más concentradas en una zona determi-
ñados por “arquitectos globales”, se convierten nada, un “cluster cultural” (por supuesto Bar-
en nuevos iconos para apoyar esa idea de que celona). De una órbita más popular, descentra-
en Barcelona vanguardia y tradición van de la lizada y de democracia cultural se evoluciona
mano. Se crea un nuevo branding y nuevas hacia grandes museos “fachada” en busca del
imágenes a partir de la reputación de estos “gran espectáculo de la cultura”. Barcelona
nuevos ídolos mediáticos, apoyando el eje de pretende ser cara al mundo un ejemplo de alta
cosmopolitanismo, internacionalidad y status dinámica artística y cultural y estandarte de
de ciudad de diseño. En otras palabras “Barce- la modernidad en cada época (de Gaudí a Pi-
lona is a Catalan Euro-city rather than a pro- casso). Un claro ejemplo en este sentido es la
vincial Spanish City” (Smith). Pero esta estra- reciente exposición de arte catalán en NY que
tegia tiene ya el problema de la diferenciación bajo el título “Barcelona & Modernity” preten-
y saturación, por qué actualmente cualquier de ensalzar estos valores artísticos y de mo-
ciudad que se precie cuenta ya con uno o dos (o dernidad ligados a la ciudad. Es sorprendente
tres) ejemplos de este tipo de edificaciones sin embargo que, en cambio en el día a día y a
para dar visibilidad a su oferta en el escapara- nivel local, parece haber un menor interés en
te turístico. este sentido: “a una semana de las elecciones
► Una política museística basada en grandes los candidatos a la alcaldía apenas abordan el
museos de arte contemporáneo que sean refe- tema de la cultura en Barcelona” (J. de Saga-
rentes a nivel internacional: creación del rra).
MACBA y CCCB o auge del museo Picasso. A
pesar de la creciente demagogia política sobre
la necesidad de activar la participación ciuda-
dana en cultura, hay poco interés real en los
visitantes autóctonos, pero sí en cambio en esa
imagen de una ciudad ligada desde siempre
con el arte. Los poderes públicos difunden en
cuanto pueden el aumento constante del
número de visitantes en los centros museales,
como reflejo del éxito de su política cultural y
de las mejoras en el acceso a la cultura del
ciudadano. Pero de hecho no suelen entrar en
el detalle de descubrir la procedencia real de
este nuevo volumen de visitantes, que rara-
mente son de procedencia autóctona. En esta
línea, la controvertida ley de museos de la
Generalitat de 1990 estimó cambiar la política
de fomento del museo local y del desarrollo
territorial, para otorgar el mayor porcentaje de
inversiones a grandes museos e infraestructu-
► Los “espacios públicos” creados y fomenta- tantes siguen buscando las tapas y el tablao de
dos desde las instituciones en el marco de esa flamenco. Un estudio de la Universitat de Bar-
política de urbanismo “cualitativo” antes cita- celona constata que pese a que las campañas
da (el alcalde Maragall incitando a la gente a oficiales han intentado diversificar la imagen
que ocupe los nuevos espacios inmediatamente de España ofreciendo algo más que sol y playa,
después de su inauguración) que harán de y promocionando el turismo cultural, la mo-
Barcelona una ciudad abierta, tolerante, co- dernidad y las compras, la idea de una España
municativa, mestiza, integradora y de convi- exótica, distinta a la formalidad europea, con
vencia. Esta ocupación de los espacios abiertos luz y calor sigue vigente, porque “cuesta mu-
generará no pocas contradicciones respecto a cho cambiar una idea que ya casi forma parte
la concepción de ciudad y su nueva política de del inconsciente colectivo de muchos europeos”
defensa del civismo entendido desde las insti- (Xamaní).
tuciones (skaters en el MACBA por ejemplo)
espadas toledanas. Otro ejemplo a citar es la dad), con anécdotas, tragedias y jornadas de
imagen elegida por la firma estadounidense de entusiasmo colectivo.
telefonía móvil Qualcomm para identificar el Aunque actualmente las corridas de toros
congreso GSM de Barcelona, que no es otra interesan poco en general a los barceloneses,
que un “hola” junto a una bailaora flamenca. la ciudad ha sido durante décadas la más tau-
Contra eso precisamente se dirigen gran rina del mundo, llegando a tener hasta 3 pla-
parte de las líneas estratégicas y objetivos de zas permanentes, y la que celebraba más es-
la política de identidad de Barcelona lanzada pectáculos. Era también la afición más exigen-
por las instituciones: ofrecer una imagen cos- te, la que convertía a los toreros en figuras.
mopolita y moderna de la ciudad, alejada de Como claro ejemplo, de este pasado tan tauri-
los estereotipos más “casposos” de lo que su- no, un texto del pintor modernista Santiago
pone para muchos turistas cruzar los Pirineos. Rusiñol respecto a su encuentro con el Gallo,
Una lucha que empieza a ofrecer sus primeros uno de los toreros más famosos de la época:
resultados especialmente entre el segmento “ens ha dit, i ens omple de joia que avui en dia
más joven, que ya empieza a identificar a Bar- Barcelona es la ciutat de la nostra Espanya
celona como un “destino de fin de semana que que més exalta el seu ofici; que té més afició a
aúna el atractivo cultural (con figuras em- les banyes (…) i ens ha dit que estimava tant
blemáticas como Gaudí y Dalí), la modernidad aquest públic (…) que si no fós andalús de
y una atmósfera lúdica muy demandada” naixement voldría ser fill de Catalunya perquè
(Xamaní). A título anecdótico es interesante enlloc del món s’estima més els homes que
también, como muestra de esa nueva imagen valen” (S. Rusiñol “Coses Viscudes”).
“moderna” que se potencia, la concepción del A pesar de estas “gloriosas épocas” que
público europeo (italiano en este caso), refleja- hicieron que Barcelona llegara a programar
da en la película “Manuale d’Amore2”, de Bar- hasta el 30% del total de espectáculos taurinos
celona como ciudad avanzada tanto tecnológica del mundo, la tauromaquia ha ido decayendo a
(Clínicas in vitro) como socialmente (matrimo- ojos vista. El número de corridas se ha ido
nios homosexuales). En cualquier caso, es en reduciendo progresivamente y también el
este universo de estereotipos de la “España público asistente, que ya sólo se limita a turis-
cañí” dónde podemos encontrar gran parte de tas y a “un reducte mig amagat i sotmès a les
los patrimonios incómodos para la “Barcelona pressions del món globalitzat del políticament
de la modernidad”. correcte que impera a la nostra cultura”
(Boix). Todavía, y pese a la innegable decaden-
El problema taurino cia del interés, Barcelona sigue acogiendo aún
a unos 2.000 espectadores de media cada do-
Y es desde esta perspectiva donde nos en- mingo de temporada (que llegan a las 5.000 o
contramos con uno de los más claros ejemplos 10.000 personas cuando aparecen los matado-
de “incomodidad patrimonial”: la tradición res “mediáticos”). No son cifras desdeñables
taurina. Una tradición taurina ligada a la cuando se comparan con la ocupación registra-
ciudad desde hace siglos. De hecho, Barcelona da por el teatro o la danza en la ciudad.
fue una de las primeras ciudades del Estado El boom mediático y ciudadano generado
que decide construir una plaza de toros per- por la reaparición del torero José Tomás en
manente hacia mediados del s. XIX (hasta Barcelona ha sido una muestra de que la afi-
entonces eran temporales, de madera), cosa ción taurina podría estar todavía presente en
que demuestra el eco popular de estos aconte- la ciudad. El primer lleno absoluto en la Mo-
cimientos. La plaza del Torín fue inaugurada numental desde 1985 (19.000 localidades) y un
en 1834, con “unas funciones que eran recibi- clima de expectación que ha superado con cre-
das por el público con loca aceptación” (Gonzá- ces las expectativas, parece renovar el interés
lez Moreno-Navarro). La historia de los toros hacia un espectáculo caído en franca decaden-
en Barcelona es muy rica, con peculiaridades y cia desde hace ya varios años. Más interesante
tradiciones locales (como la costumbre en la ha sido todavía la polarización y el enfrenta-
plaza del Torín de pedir un toro extra, “el de miento de las posiciones tanto entre los ciuda-
gracia”), con ganaderías (los ganaderos llama- danos de a pie (manifestaciones frente a re-
ban “el toro catalán” a los astados corpulentos) venta y blogs de internet llenos de apasiona-
y toreros preferidos (podemos hablar de Mano- dos mensajes sobre el acontecimiento), los
lete como el primer ídolo de masas de la ciu- intelectuales favorables o contrarios a la fiesta
cia”, relacionada con la iglesia católica más res”). Este objetivo deseado de dar la vuelta a
conservadora, el ejército y por supuesto el un patrimonio incómodo para transformarlo
franquismo. Es evidente que con la llegada de en una nueva metonimia de la imagen de la
la transición, todos los símbolos de la era de ciudad, se convierte a partir de ese momento
Franco debían desaparecer rápidamente de la en un asunto de discordia entre el Ministerio
ciudad. Frente a otros municipios de pasado (y de Defensa y los políticos catalanes. El punto
presente) más derechista, que mantienen to- de conflicto eran las condiciones impuestas por
davía estatuas y simbología de la dictadura, José Bono (entonces Ministro de Defensa) de
Barcelona retiró inmediatamente todo lo que mantener permanentemente y en lugar prefe-
tenía que ver con ese pasado antidemocrático y rente las banderas española, catalana y barce-
especialmente incómodo para la nueva Barce- lonesa y seguir albergando las antenas milita-
lona que se estaba gestando. res y un retén para custodiarlas. Éstas son por
Sólo uno permaneció intacto, “el castillo de supuesto inadmisibles para la mayor parte de
Montjuïc”, escenario de los fusilamientos con- los políticos catalanes.
tra los opositores al régimen y especialmente ¿Por qué? Parece evidente que una cesión
de Lluís Companys, President de la Generali- de este tipo debía hacerse sin condiciones, pero
tat Republicana. Éste es teóricamente propie- desde otro punto de vista, es también cierto
dad del Ministerio de Defensa, pese a que una que el mantenimiento de símbolos tan repre-
ley del Franco de 1960 traspasaba la propie- sentativos como la bandera española y un des-
dad a la ciudad de Barcelona con la misión de tacamento del ejército, remitían de nuevo a
“enaltecer el recuerdo y lección de los caídos esa españolidad más rancia, conservadora y
por Dios y por España y exaltar las glorias provinciana contra la que las fuerzas de la
castrenses patrias”. De hecho, un destacamen- ciudad luchan enconadamente. Además el
to militar, unas antenas de comunicación y un mantenimiento de un cierto carácter militar
museo del ejército se mantienen todavía. No era absolutamente incompatible con un museo
hay que olvidar que los museos militares se de la paz que pretendía erigirse en estandarte
relacionan fácilmente con todo lo que significó de “la Barcelona de la tolerancia”.
el franquismo, al ser la identificación entre Finalmente y tras la denominada “guerra
ejército y dictadura prácticamente directa: “el de banderas”, el asunto parece estar desenca-
museo del ejército es la institución a la que llado con una cesión que se materializará des-
acuden aquellos que quieren rendir homenaje de el Ministerio de Hacienda, gracias a una ley
a la vieja derecha durante y después de la de patrimonio que sólo establece como condi-
caída de la dictadura” (Selma Reuben, 1999 ción que “los bienes cedidos deberán destinar-
“Más allá del Prado. Museos e identidad en la se al fin expresado en el acuerdo”, en este caso
España democrática”). En el interior de éste el ya anunciado centro por la paz.
en concreto, perviven además algunos restos
de la época franquista (un monumento “en La “no-modernidad”
honor a todos los que dieron su vida por Espa-
ña” con el yugo y las flechas situado en el foso) Un asunto importante en cuánto a la pro-
y una tienda de souvenirs en la que, hasta moción (o detracción) del patrimonio de la ciu-
hace no mucho tiempo, se seguía vendiendo dad desde el poder municipal es la defensa de
simbología y objetos relacionados con Franco. la modernidad. El patrimonio español no es
El 11 de junio de 2004, en el transcurso de bienvenido, no tanto desde una concepción
un mitin en Barcelona, el Presidente del Go- nacionalista (como elementos contrarios a la
bierno, José Luis Rodríguez Zapatero, anuncia catalanidad, aunque lo sea en algunos casos)
la cesión del Castillo de Montjuïc al Ayunta- sino desde la óptica de evitar ofrecer una ima-
miento de Barcelona como prueba del com- gen de la ciudad provinciana, antigua y acorde
promiso de su gobierno “hacia Cataluña y con los valores de la “España profunda”. Bar-
hacia la España plural”. La idea es hacer de celona debe ser ante todo una metrópolis mo-
éste “un momumento y un gran museo europeo derna y cosmopolita, capital de Cataluña pero
de la paz”, cosa que, por supuesto, apoya ese también capital de la Mediterraneidad, y una
posicionamiento de Barcelona como ciudad ciudad que cuenta en Europa y en el mundo.
solidaria y tolerante (en palabras del propio Una ciudad multicultural, diversa y abierta al
Joan Clos, alcalde de la ciudad en ese momen- mestizaje. Por ello, algunos símbolos de la
to, un fin que “liga con el Fòrum de las Cultu- catalanidad más “carrinclona” deben ser tam-
bién desestimados y escondidos. Entre ellos se sino de unas formas de expresión cultural polí-
encuentran algunos de los emblemas de la ticamente correctas que se fomentan desde las
catalanidad más tradicional y conservadora, instituciones: música, gastronomía, fiestas de
como el monumento a la Sardana, que ha pa- la diversidad etc. y su culminación en la in-
sado de ser una de las imágenes potenciadas vención del Fórum de las Culturas. Un fórum
de la ciudad, distribuida a través de postales, fracasado que como espacio de debate e inter-
libros de fotos para turistas etc. a caer en el cambio de ideas no superó la superficialidad y
olvido. Ha desaparecido completamente del lo políticamente correcto, como, por otra parte,
imaginario turístico, sustituido por otras imá- ha hecho también la ciudad desde un discurso
genes más “modernas” y adecuadas, y parece simplista y falseado sobre la inmigración ba-
además que se encuentra en un estado de con- sado en una imagen artificial de convivencia y
servación bastante deficiente. diversidad.
(2002). Pero, sin querer entrar en un análisis simularlo en la multiculturalidad, (…) defen-
más profundo de este complejo asunto, y más der la identidad propia sin acogerse a la cultu-
allá del “fracaso de un modelo que partiendo ra del ‘buen rollo’” ; “hay que reafirmarse en la
de un próposito de devolver la ciudad a sus cultura propia sin que nos tiemblen las pier-
ciudadanos ha llegado a expulsarlos de ella” nas cuando nos dicen que no somos lo suficien-
(Balibrea), el tema ha generado también la temente abiertos o tolerantes” (J. Pujol, Presi-
aparición de patrimonios incómodos. dent de la Generalitat, 2003). Y en esta línea
Considero patrimonios incómodos en este la cultura, y el uso del patrimonio, promovido
sentido, aquellos cuya consideración patrimo- desde el gobierno autonómico, pretenden rei-
nial dificulta (o puede dificultar) un plan de vindicar esa esencia, unas “arrels” y una ri-
desarrollo urbanístico, como el desmantela- queza cultural propia de lo genuinamente ca-
miento, pese a un largo período de reivindica- talán. Un claro reflejo es la ya citada ley de
ciones, de la colonia Castells de Les Corts, uno museos de 1990 para promover una estructura
de los últimos ejemplos en Barcelona de este de museos nacionales en Cataluña, con el re-
tipo de modelos de vivienda obrera de la época nacimiento de una nacionalismo de óptica ar-
dorada del textil. Será el punto de partida de caica y decimonónica que busca potenciar unas
un ambicioso proyecto urbanístico que el ayun- raíces y una identidad propia y diferencial de
tamiento defiende bajo su vertiente social (400 gran “bagaje”: MNAC, Museu d’Història de
viviendas protegidas y equipamientos para el Catalunya... Todo este tipo de patrimonios que
barrio), pero que supondrá la desaparición de bucean en la identidad y la historia de Cata-
esta clásica muestra de colonia textil de la luña serían pues los “patrimonios cómodos”, a
Barcelona industrial del s.XIX. riesgo de caer en lo rancio y carrinclón, del
El modelo también presenta otras elocuen- nacionalismo conservador.
tes contradicciones en su política cultural. La Es aquí donde surgen las primeras contra-
promoción de una serie de museos, más bien dicciones: especialmente interesante aquella
convertidos en un escaparate turístico, ha per- que gira alrededor de qué es la cultura catala-
judicado a otras instituciones. Aquellas desti- na y cuáles son sus límites. “Frente a la inte-
nadas a un público autóctono o escolar, de resección cultural (…) el modelo que se nos
menor alcance, con escasa vocación turística y propone (…) es el de un catalanismo anacróni-
con una ínfima capacidad de captación del co que olvida la realidad de su reciente pasado
interés mediático, presentan alarmantes sig- haciendo una lectura histérica de los hechos
nos de abandono y desamparo (museo etnográ- históricos” (Portal, sociólogo y presidente de la
fico, museo de zoología por poner algún ejem- Casa de Andalucía en Barcelona). El colectivo
plo). andaluz por “la impronta que lo andaluz está
dejando en la cultura autóctona de Cataluña”
Los patrimonios incómodos desde la visión de (Portal) es quizás uno de los más afectados.
la Generalitat Incluso Ll. Prats, al introducir el concepto de
Patrimonios incómodos, lo utiliza como ejem-
Está claro que el principal impulsor de plo ilustrativo por su obvia marginación, “sería
Barcelona ha sido su ayuntamiento gobernado el caso del patrimonio flamenco y taurino de
por las izquierdas, pero no podemos olvidar Cataluña que, sin sufrir una persecución polí-
que al otro lado de la Plaça Sant Jaume los tica, está sistemáticamente ausente de cual-
nacionalistas catalanes conservadores han quier representación patrimonial de la identi-
gobernado durante muchos años en la Genera- dad catalana, a pesar de una incidencia social
litat, el gobierno autonómo. Y para ellos, Bar- evidente”. Asi, manifestaciones populares co-
celona es la capital de Cataluña, y por tanto mo el flamenco y su influencia indudable en y
también debe ser la esencia de la catalanidad. desde Barcelona han sido en muchos casos
Convivieron pues durante muchos años dos silenciadas. ¿Es el flamenco parte de la cultura
visiones de Barcelona completamente distin- catalana? ¿Es la gran bailaora Carmen Amaya
tas, correspondientes a 2 ideologías políticas. (nacida en el Somorrostro barcelonés) un pa-
Mientras el Ayuntamiento se enorgullece de trimonio de la ciudad de Barcelona? Mientras
vender una ciudad cosmopolita, tolerante y de la ciudad de Begur dónde vivió, la recuerda en
mestizaje, el nacionalismo debe revindicar su cada esquina, Barcelona parece haberse olvi-
esencia catalanista: “Erradicar todos los com- dado de su figura y sólo existe un monumento
plejos y demostrar lo que es Cataluña sin di- a su figura en el obsoleto y semi-abandonado
Benach, Nuria – Sánchez, Fernanda. tamientos buscan iconos para crear imáge-
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OBJETIVOS
Colaborar y cooperar con asociaciones e instituciones tanto del sector público como del
privado con intereses similares.
www.gestioncultural.org
Vol. 5 Nº3 págs. 307-322. 2007
www.pasosonline.org
Paola Quintero
Camila Bernal †
Observatorio del Caribe Colombiano (Colombia)
Resumen: Este documento analiza la diversificación de la oferta turística de Cartagena de Indias como
destino turístico a partir de sus recursos culturales, dada su condición como Patrimonio Histórico y
Cultural de la Humanidad (UNESCO, 1985), y se estudia hasta qué punto las propuestas de
diversificación de la oferta y de inclusión de la cultura se reflejan en la promoción y en el producto que
ofrece Cartagena de Indias y algunos de sus competidores internacionales. A su vez se presenta la
situación actual de Cartagena en cuanto al uso turístico y la comercialización de los bienes patrimoniales
inmuebles Finalmente, se identifican las dificultades que enfrenta el destino en el proceso de
valorización turística de los recursos patrimoniales inmuebles.
Palabras clave: Turismo; Cultura; Patrimonio; Sol y playa; Promoción turística; Caribe.
Abstract: This document analyzes the diversification of the touristic offer of Cartagena de Indias as a
tourist destination from the point of view of its cultural resources. It takes into account Cartagena’s
condition as a Historical and Cultural Patrimony of the Humanity (UNESCO, 1985), and studies how the
proposals of diversification of the offer and inclusion of the culture are reflected in the promotion and
the product that Cartagena de Indias and some of its international competitors offer. In addition, it
considers the current situation of tourist use and commercialization of patrimonial assets in Cartagena.
Finally, it addresses the difficulties that this destination faces in the process of tourist valorization of the
patrimonial assets identified.
Keywords: Tourism; Culture; Heritage; Sun & beach; Tourism promotion; Caribbean.
†
• Paola Quintero y Camila Bernal son economistas y magíster en Estudios del Caribe, investigadoras del Observatorio del
Caribe Colombiano Cartagena de Indias, Colombia. E-mail: pquintero@ocaribe.org y cbernal@ocaribe.org respectivamente.
Cartagena de Indias. Al respecto debe distin- La cultura como opción para diferenciar la
guirse que existe una imagen orgánica o pri- oferta
maria del destino relacionada con los atributos
naturales, geográficos, históricos y culturales, A partir de los estudios sobre las tenden-
es decir los activos del destino que determinan cias internacionales del turismo, se encuentra
su atractivo; y una imagen inducida o secun- que a nivel mundial el turista presenta nuevas
daria, que procede del esfuerzo de comunica- características, es más experimentado y exi-
ción de la imagen orgánica por parte de em- gente, además de tener mayor capacidad de
presarios y entidades encargadas de la promo- gasto. En cuanto a la orientación de las vaca-
ción. Esta última es la misma imagen pre- ciones ganan peso los productos turísticos per-
venta que determina la decisión del turista sonalizados y la experiencia vacacional más
para viajar y seleccionar el destino (Monfort individualizada, de allí la preferencia por los
Mir, 1999: 110, 127), mientras que la imagen viajes autoorganizados (o semi) frente a los
primaria determina el atractivo de destino en paquetes convencionales, o la proliferación del
si mismo y la satisfacción del turista durante turismo independiente, interesado en paquetes
su visita. a la medida, en viajes especializados y temáti-
La publicidad sobre los destinos no es algo cos. De esta manera pierde ritmo el turismo de
superficial, a través de las imágenes promovi- sol y playa no diversificado y se presenta un
das se contribuye a la efectiva creación de sig- rápido crecimiento de las motivaciones de cul-
nificados culturales (Palou, 2006). Los turistas tura y naturaleza (Montero, et. al, 2001).
esperan confirmar durante su visita en el des- El producto cultural se encuentra asociado
tino que lo que han visto en los catálogos, en a calidad y alto poder adquisitivo de sus de-
las revistas de viajes, en Internet o en televi- mandantes, esto es entendible si se considera
sión, realmente existe. que el turista cultural se caracteriza por su
Tanto la imagen primaria como la imagen elevado nivel de educación. Según la encuesta
realizada en 2002 por ATLAS, Association of
secundaria obedecen a unos procesos de valo-
Tourism and Leisure Education, los gastos
rización del territorio turístico. Por una parte
diarios de los turistas culturales (más de 70
se requiere orientar los esfuerzos de promoción
euros) superan los de los turistas que visitan
y comercialización a exaltar la singularidad el destino como parte de un viaje organizado
del territorio para construir una imagen que (52 euros), así como los del turismo de playa
permita captar la atención del turista desde su (48 euros), los de turismo de ciudades (42 eu-
lugar de origen; una vez el turista visita el ros) o los del turismo rural (Richards, 2003).
destino el uso turístico de los recursos natura- La motivación cultural refleja la necesidad
les y culturales requiere que se den unas con- de los turistas de vivir y conocer los sitios que
diciones, entre ellas, habilitar el acceso a visitan. Siguiendo a la OMT, Organización
éstos, prestar algunos servicios complementa- Mundial del Turismo, el turismo cultural es
rios, posibilitar la comprensión y generar el más que museos y bienes inmuebles patrimo-
interés de los visitantes hacia ellos. En el te- niales, se refiere al movimiento de personas
rritorio turístico, la confluencia de agentes, interesadas en la satisfacción de necesidades
iniciativas y experiencias terminan moldeando de diversidad, que desean elevar su nivel cul-
el atractivo turístico, se constituye una red, tural a través del conocimiento de otros luga-
consiente o inconsciente, a partir de la cual res, de su historia, del patrimonio de otros o
toma identidad un espacio como ámbito capaz acerca de sus actuales formas de vida y de
de suministrar uno o más productos turísticos pensamiento (OMT, 1985).
(Monfort Mir, 1999: 108). El turismo cultural se convierte en un seg-
mento estratégico, que abarca desde el tipo de
Dada la relación patrimonio y turismo, se
turista que viaja por motivaciones exclusiva-
debe buscar incrementar el valor de uso del
mente culturales hasta el turista de vacacio-
patrimonio a través de su adecuación para uso
nes o de negocios que realiza actividades cul-
turístico, sin dejar de lado su conservación y turales durante su estancia en el destino. La
los criterios de sostenibilidad con los que se OMT propuso una versión “restringida” del
realice el proceso. concepto de turismo cultural: “el movimiento
de personas debido esencialmente a motivos
culturales como viajes de estudio, viajes a fes-
tivales u otros eventos artísticos, visitas a si- ► No todos los visitantes de los lugares de
tios y monumentos, viajes para estudiar la interés cultural son turistas. El 36% de los
naturaleza, el arte, el folklore, y las peregrina- visitantes que respondieron a la encuesta en
ciones” (OMT,1985, tomado de: Richards, 2002 vivían en la zona local.
2003). En este sentido se diferencia entre tu- ► Al analizar las razones que impulsan a
ristas culturales “accidentales” y turistas que los turistas a viajar a un lugar determinado,
tienen la intención principal de consumir ma- es evidente que la principal motivación es una
nifestaciones culturales específicas. combinación de la atmósfera, la cultura local y
A la definición de la OMT se agregan nue- la historia. El turismo cultural parece estar
vas, algunas con el propósito de delimitar lo convirtiéndose en un producto de experiencias,
que podría denominarse el turismo cultural. en el que la visita se juzga teniendo en cuenta
Según el GEATTE, Grupo de Estudios y Asis- todas las particularidades de la atracción y las
tencia para el Medio Ambiente de Francia singularidades del destino, y no sólo su valor
(1993), para hablar de turismo cultural es cultural. En este sentido los viajeros con más
necesario que al desplazamiento turístico se experiencia, en particular, afirmaron que hab-
añadan tres condiciones: el deseo de cultivar- ían aprendido a valorar otras culturas a través
se, conocer y comprender los objetos, las obras de sus viajes y que el contacto con la población
y los hombres; el consumo de una prestación local constituía para ellos una motivación im-
de tipo cultural (monumento, obra de arte, portante.
espectáculo...); y la intervención de un media- ► Las actividades más frecuentes son las
dor, persona, documento escrito o material visitas a lugares y monumentos de interés
audiovisual, que ponen en valor o generan el histórico. En 2002, más del 50% de las perso-
producto cultural (Ibarra, 2001: 23). En este nas encuestadas por ATLAS habían estado en
caso se reconoce que si bien existe una motiva- un museo (distinto del lugar en el que fueron
ción cultural por parte del visitante, ésta debe entrevistadas), mientras que el 43% habían
ser satisfecha a través de recursos culturales visitado un monumento, esto revela una visión
que obedecen a un proceso de interpretación o bastante tradicional de las experiencias cultu-
de valorización que permita el uso turístico. rales. No obstante, las cifras para 2001 mos-
Sobre las preferencias y características del traron que el número de visitantes de los mu-
turista cultural la encuesta de ATLAS 2002 seos no se había incrementado desde 1997 y
(Richards, 2003) nos muestra los siguientes que los monumentos estaban perdiendo popu-
aspectos relevantes: laridad entre los turistas, esto evidencia la
► Los visitantes de los lugares de interés tendencia hacia una mayor dispersión de los
cultural no tienen como motivación principal turistas entre los diversos tipos de atracciones
la cultura, menos del 20% describieron sus culturales que ofrece un destino, en los últimos
vacaciones como vacaciones culturales, e in- años las galerías de arte, los eventos artísticos
cluso los turistas que visitan lugares cultura- y los festivales atraen cada vez más visitantes.
les normalmente no se considerarían a sí ► La principal fuente de información para
mismos turistas culturales. Según las estima- los turistas culturales son las recomendaciones
ciones realizadas a partir de las encuestas de los amigos y la familia (46%). Las guías son
realizadas por la Asociación para la Educación la fuente más importante de información pu-
en Turismo y Ocio (ATLAS), el turismo cultu- blicada (27%). Internet está cobrando cada vez
ral “específico”, es decir las personas que via- más importancia, 17% en 2002, igual propor-
jan por motivos culturales específicos, repre- ción a la de turistas que recurrieron a los folle-
senta entre el 5 y el 8 por ciento del mercado tos de los tour-operadores.
turístico mundial, es decir, unos 60 millones ► Sobre el momento en el que los turistas
de viajes (Richards, 2003). culturales deciden visitar un lugar o evento.
► Los turistas que visitan los lugares de Según los resultados de ATLAS, casi el 50% de
interés cultural no necesariamente clasifican los turistas prevé visitar una atracción cultu-
sus vacaciones como culturales (21%), la ma- ral antes de salir de viaje, mientras que un
yoría de los que visitan estos lugares lo hacen 25% toma esta decisión durante el viaje a una
como parte de sus vacaciones en una ciudad región, y otro 25% no piensa en ello hasta lle-
(25%) o del programa de un viaje organizado gar al lugar de destino.
(28%), menos del 10% lo hacen como parte de Los resultados de la encuesta de ATLAS
sus vacaciones de sol y playa. 2002 verifican el potencial de las atracciones
éstos por redefinir la imagen Caribe y mostrar dades, la gente, la historia y la cultura darán
un producto diversificado con algunas apari- la posibilidad de relacionarse en viaje real
ciones de deporte, naturaleza y cultura. maravilloso” ó “La mayor Isla del Caribe invita
En la promoción se perciben diferentes es- a unas vacaciones diferentes.”
trategias y actores, por una parte se encuen- Tanto el material promocional como su pre-
tran las instituciones de promoción que refle- sentación en ferias se encuentra elaborada
jan la imagen que el gobierno y los empresa- bajo la campaña de comunicación “CUBA SÍ,
rios agremiados quieren proyectar a través de similar y diferente”. Este enfoque de venta
la marca y de las campañas de país, y por otra, quiere comunicar que aunque Cuba ofrece el
la estrategia de tour-operadores o mayoristas,
tradicional producto de sol y playa, también es
que puede o no responder a la orientación de
un destino para unas vacaciones diferentes
país, y que refleja lo que en términos de mer-
con múltiples opciones de disfrute. Aunque se
cado es rentable y posible de incorporar como
parte de la oferta. perfila la categoría de producto de sol y playa
El material promocional muestra, no solo la en 10 lugares, en ellos además se garantiza la
capacidad del sector turístico para colocar práctica del buceo contemplativo y de deportes
exitosamente sus productos en los mercados náuticos; el producto de naturaleza se apoya
nacional e internacional y ganar posiciona- en las actividades de senderismo, safari y
miento frente a sus competidores, sino tam- trekking que se pueden realizar en sus siete
bién la valorización turística del territorio, y reservas de biosfera. Como producto cultural
en especial de sus atractivos naturales y cul- se ofrecen La Habana Vieja y Trinidad, dada
turales, que se proyecta hacia el mercado. su condición de patrimonio mundial de la
Los nuevos intereses de los turistas, la sos- humanidad declarado por la UNESCO,
tenibilidad como ideal, y los procesos de globa- además de otras ciudades y de las manifesta-
lización y de reivindicación de las culturas ciones de la cultura cubana a través de muse-
locales, apoyados en el papel fundamental del os, galerías de arte, casas de cultura, casas de
Caribe en la historia mundial, su patrimonio música, teatros, salas de fiesta, clubes y cen-
inmueble y el carácter multiétnico y multicul- tros nocturnos.
tural de sus pueblos, permiten que el turismo De los destinos del Caribe, Cuba se destaca
cultural emerja como una alternativa de di- por priorizar lo cultural y reflejarlo en su ofer-
versificación para los destinos que conforman
ta a través de una variedad de circuitos entre
el Gran Caribe. De esta manera se da un pro-
los que se destaca: “Aroma Romántico” y “Mini
ceso de reconocimiento de que en el Caribe se
Histórico”, y excursiones como “Tour de
puede ofrecer más que sol y playa, la intención
de “Caribe es más...” se encuentra implícita en Hemingway” y “Tabaco y Ron”, además de una
la mayoría de campañas de promoción de la diversidad de excursiones que incluyen activi-
región. Paralelamente, y aunque en menor dades en escenarios naturales o muestras de
medida, las propuestas de promoción empie- expresiones culturales.
zan a ser respaldadas por una oferta de pro- El Ministerio de Cultura y el Ministerio de
ductos para diferentes segmentos de mercado, Turismo han venido trabajando de manera
con un esfuerzo por mostrar no solo la oferta coordinada para incorporar la cultura a la
tangible, sino también lo intangible, la identi- oferta turística del país, esto ha incluido la
dad y la cultura de su gente. Lo anterior se ambientación de la mayor parte de las instala-
comprueba tomando como referencia algunos ciones hoteleras y recreativas de La Habana y
casos destacados del Caribe hispano, elegidos de Varadero, con obras de artistas plásticos y
en consideración a la similitud de oferta con el con música cubana. También se vienen ade-
destino Cartagena de Indias. lantando un esfuerzo de mayor promoción y
comercialización de festivales y eventos nacio-
Cuba nales e internacionales. Las acciones conjun-
La promoción en el portal oficial de turismo tas desarrolladas entre estas entidades en los
de Cuba2 hace énfasis en la oferta de la isla últimos años, apuntan a exaltar la significa-
más allá del sol y la playa, esto se evidencia en ción que revisten los productos y servicios cul-
frases como: “Cuba invita a disfrutar las mejo- turales para los turistas, sin olvidar el carác-
res vacaciones del Caribe donde la naturaleza, ter estratégico de la relación cultura y turismo
el sol y la playa, el tabaco y la música; las ciu- para la defensa de la identidad3.
repiten para los diferentes destinos, que aun- nibles para Cartagena la mayoría de ellos son
que con algunas variaciones no dejan de perci- de tipo histórico-cultural. En el Plan Maestro
birse como parte de la misma tendencia. Las del Litoral Caribe (Consultur, 2003) la distri-
estrategias de diferenciación las establece el bución porcentual de los atractivos de Carta-
mercado, la autenticidad y valorización de los gena es la siguiente: Recursos naturales 27%,
recursos, así como la capacidad de innovación Recursos históricos monumentales 59%, Mu-
y gestión de los actores del sector es lo que de seos 5%, Recursos culturales intangibles (Gas-
alguna manera hace a unos destinos más com- tronomía, festivales, fiestas) 9%. Según el in-
petitivos que a otros. ventario de atractivos turísticos de la Corpora-
ción Turismo Cartagena de Indias (Corpora-
La cultura y la oferta turística de Cartagena ción Turismo Cartagena de Indias, 2004), rea-
de Indias lizado con apoyo de la Universidad de Carta-
gena, los recursos de tipo histórico-cultural
En el caso de Cartagena de Indias existe el siguen siendo mayoría, aunque en compara-
potencial para el turismo cultural, la ciudad se ción con el Plan en este estudio tienen mayor
encuentra en la lista de Patrimonio Histórico y peso los recursos culturales intangibles; los
Cultural de la Humanidad de la UNESCO en atractivos de carácter histórico-cultural pre-
reconocimiento a la importancia del puerto, la sentan la siguiente participación dentro del
fortaleza y el conjunto monumental, testimo- total de los de la ciudad: bienes culturales
nio del pasado en el que la ciudad fue la plaza inmuebles 34%, bienes culturales muebles 1%,
fuerte colonial más importante de América del etnografía y folclore 26%, realizaciones con-
Sur y la segunda del Caribe después de La temporáneas (obras de arte y técnica y centros
Habana, y punto geográfico básico del comer- científicos) 4%, y acontecimientos programa-
cio de América con Europa. dos (deportivos, artísticos y espectáculos) 17%.
Cartagena históricamente fue asociada a
un destino de sol y playa tanto para el merca- Imagen y oferta de Cartagena de Indias pro-
do nacional como para el internacional. En la yectada a través de los canales de promoción y
encuesta realizada para el Plan Maestro de comercialización
Turismo (Consultur, 2003: 256-257) en 2002 se La imagen y oferta proyectada del producto
encontró que los atractivos y recursos turísti- de Cartagena se presenta a través del análisis
cos más visitados en Cartagena son las Islas de la información de la ciudad en Internet,
del Rosario (56.8%), mientras que la Ciudad catálogos y material promocional. A nivel in-
Histórica fue visitada por menos del 20% de ternacional se revisan los catálogos de tour
los turistas encuestados; al indagar sobre los operadores españoles en FITUR 2005 y 2006,
aspectos más valorados en el destino, el 30% dado que el mayorista es el que finalmente
de los turistas en Cartagena seleccionó la pla- decide cómo estructurar la oferta del destino a
ya, mientras el 25% valoró positivamente la través de productos, que se construyen con la
ciudad histórica. Pese a las observaciones que información suministrada por los operadores,
puedan existir sobre los resultados de la en- los hoteles y la Corporación de Turismo Carta-
cuesta6, lo anterior nos refleja la importancia gena de Indias, entidad mixta encargada de la
del producto sol y playa en el destino. promoción de la ciudad.
La declaratoria de la UNESCO, los proyec- Cartagena de Indias hasta hace unos años
tos de restauración de bienes inmuebles en el se promocionó como un destino exótico, dotado
Centro histórico a partir de los años noventa de playas de arena blanca con un atractivo
que iniciaron un proceso de valorización pa- histórico cultural complementario. Hasta 2003
trimonial, y en menor medida los movimientos el destino se incluía en los catálogos de los
de reinvindicación de la identidad Caribe de la mayoristas bajo la marca Caribe, al lado de
ciudad (García, 2005) han fundamentado un República Dominicana, Cuba, Puerto Rico,
nuevo discurso que busca aprovechar los entre otros. Sin embargo la imagen Caribe en
atractivos históricos y culturales para el desa- lo turístico no correspondía a la realidad, pues
rrollo turístico. Esta iniciativa es captada en sus playas no se asemejan a la de las fotos de
los diferentes planes y propuestas, en los que “Playa y palmera” que identifican el producto
se coincide al identificar el producto histórico – Caribe en los catálogos. Frente a la carencia
cultural como una prioridad. de atractivos en sol y playa, el producto histó-
Según los inventarios de atractivos dispo- rico – cultural no se logra consolidar y por
tanto no se percibe en los catálogos de los ope- día en las Islas del Rosario o un recorrido por
radores. la ciudad (city tour). Adicional a estas excur-
La promoción que se hace de Cartagena no siones también se encuentran la visita al cen-
da mayores detalles para que el turista la pre- tro histórico (walking tour), el Volcán del To-
fiera sobre los otros destinos. En consideración tumo combinado con La Boquilla, la Rumba en
al interés de Cartagena de Indias para fortale- Chiva, la excursión de un día a Santa Marta9,
cer su oferta cultural, es muy diciente el hecho el Jardín Botánico o Villa Babilla y la excur-
que hasta 2005, a la hora de promocionarse, no sión a Playa Blanca. En general es una oferta
se realizaba una referencia explicita de su escasa en términos culturales, sólo dos de es-
condición de Patrimonio Histórico y Cultural tas excursiones hacen una referencia al patri-
de la Humanidad, declarado por la UNESCO. monio inmueble, y el patrimonio inmaterial no
En enero de 2006 sólo uno de los seis catálogos se incluye.
de mayoristas españoles que incluyen a Carta- En este contexto, y consecuente con los pro-
gena destaca esta condición. Para países como cesos de reivindicación a nivel social y cultural
Cuba o Brasil, este reconocimiento es referen- de la condición Caribe que experimenta la
cia obligada, en los catálogos aparece un sello región y con la tendencia de los destinos por
que identifica las ciudades patrimonio. mostrar que Caribe es más que sol y playa,
Mientras Cartagena le sigue apostando al Cartagena debe consolidar mejor su oferta
producto de sol y playa asociado a una imagen cultural en la búsqueda de un “producto dife-
Caribe, en 2005 uno de los mayoristas que renciado” y “auténtico” que permita enriquecer
incluyó a Colombia, Viva Tours, presentó a su oferta Caribe, a la vez que se vende combi-
Cartagena dentro del catálogo de Suramérica, nado con otros destinos del país catalogados
y el otro, Alada Tours en un catálogo al lado de dentro del producto andino.
Ecuador, Perú, Costa Rica y Panamá. Carta- Aunque el país cuenta con una marca, “Co-
gena al carecer de identidad en su promoción lombia es pasión”, aún carece de un slogan de
queda expuesta al criterio de mayoristas que promoción turística como lo tienen los demás
parecen asociarla más del lado del producto países 10. Sin embargo debe destacarse que con
andino. la disminución de los problemas de seguridad,
En enero de 2006 Colombia aparece en seis la elección del turismo como un sector priori-
catálogos de mayoristas españoles (Viva tario y la entrada de Proexport como entidad
Tours, Nobel Tours, Corte Inglés, Mundicolor encargada de la promoción exterior, el país ha
Iberia, Quimbaya Tours y Alada Tours) de venido intensificando sus esfuerzos de promo-
veintidós analizados y en todos aparece en la ción.
categoría de Suramérica, Latinoamérica o Para los visitantes de cruceros que cuentan
países andinos. Cartagena es el principal des- en promedio con 4 horas para realizar su visi-
tino ofrecido por Colombia aunque Bogotá se ta, la excursión más ofrecida en el recorrido
presenta como punto de llegada en cinco de los por la ciudad, el cual en la práctica se caracte-
seis catálogos. A diferencia del año anterior la riza por la importancia de la visita a joyerías
oferta turística colombiana aparece más des- especializadas en esmeraldas.
arrollada, se ofrecen la opción de combinados Independiente del segmento las excusiones
entre Bogotá, San Andrés y Cartagena, y una son las mismas, la más ofrecida es el tour a las
opción de circuito “Descubra Colombia” que islas, seguida por el tour por la ciudad.
incluye Bogotá, Cartagena y Santa Marta7,
además de extensiones desde Cartagena a Valorización de los principales atractivos de
Santa Marta, San Andrés, o desde Bogotá al interés patrimonial que actualmente hacen
eje cafetero8. A pesar de estos avances la ofer- parte del producto turístico de Cartagena
ta de Colombia, y en particular de Cartagena, A pesar de la riqueza patrimonial de la ciu-
sigue siendo poco atractiva frente a la de sus dad11 la oferta de monumentos con elementos
destinos competidores, por ejemplo en el Catá- de tipo interpretativo para conocer la historia
logo de Mundicolor Iberia Cuba cuenta con y cultura de Cartagena es reducida, adicio-
cuatro páginas con fotografías y descripción de nalmente la muestra museográfica e interpre-
los destinos ofrecidos mientras que Colombia tativa es pobre. Los monumentos que actual-
presenta solo dos páginas con este tipo de in- mente tienen algún uso turístico, y por los
formación. cuales se cobra una tarifa para el ingreso de
Los paquetes en mayor medida incluyen un los visitantes, son: Castillo de San Felipe,
Convento de la Popa, Palacio de la Inquisición en relación con la excursión a las Islas del
– Museo Histórico de Cartagena, Convento de Rosario, asociadas al segmento sol y playa. Al
San Pedro, Museo de las Fortificaciones (Ba- comparar el número de personas que entran al
luarte de Santa Catalina), Casa Museo Rafael Castillo de San Felipe, inmueble con mayor
Núñez y Fuerte de San Fernando (Bocachica). número de visitantes al año en la ciudad, con
Para efectos de este trabajo solo se conside- el número de personas que pagan el impuesto
rarán los monumentos que se constituyen en de embarque en el Muelle La Bodeguita para
atractivos turísticos por los que se cobra la dirigirse a las Islas del Rosario, se observa que
visita, y que de alguna manera hacen parte del entre 2003 y 2005 las excursión a las Islas fue
producto histórico- cultural del destino. No realizada por cerca de 250.000 personas anua-
obstante, dentro del patrimonio también deben les, mientras que los visitantes al Castillo no
considerarse los inmuebles que son objeto de superaron los 181.000 anuales durante este
observación por parte de los turistas a través periodo.
del recorrido panorámico que hacen por el El Castillo de San Felipe y del Convento de
centro histórico y los que son utilizados para La Popa son los monumentos que cuentan con
ofrecer servicios de alojamiento y de alimentos mayor número de visitantes, esto se explica no
y bebidas, o que tienen funciones no turísticas, sólo por su mayor atractivo sino también por
entre estos se destacan los inmuebles donde su inclusión dentro del tour por la ciudad, se-
operan los hoteles Santa Clara y Santa Teresa, gunda de las excursiones más vendidas dentro
las casas restauradas en las que funcionan de la oferta de Cartagena. Le siguen el Palacio
exclusivos hoteles y hostales, o las casas adap- de la Inquisición y el Convento San Pedro,
tadas para alquiler a turistas, la catedral y las visitados principalmente por turistas que de
iglesias, el Claustro de Santo Domingo sede manera independiente recorren el centro
del Centro de Formación de la Cooperación histórico.
Española, y algunos baluartes que han sido Sobre la experiencia de los turistas en la
arrendados para el funcionamiento de bares y visita a los monumentos, se observa que la
restaurantes (Café del Mar, El Baluarte, Palos ausencia de elementos atractivos para el reco-
de Moguer y Club de Pesca). rrido y de facilidades se refleja en la insatis-
De las excursiones solo el tour por la ciudad facción de los turistas, esto se puede corrobo-
y el tour centro histórico incluyen la visita o rar con los resultados de la encuesta realizada
contemplación de atractivos histórico- cultura- en 2005 por la Empresa Administradora de
les. El recorrido de la ciudad es la actividad Recursos Turísticos (EART) en el marco del
que vincula más atractivos histórico-culturales proyecto Modelo de Gestión Turística y Patri-
incluyendo la visita al Convento de la Popa, al monial12. La encuesta evalúo el grado de satis-
Castillo de San Felipe, un recorrido bordeando facción de los visitantes a cuatro monumentos
las murallas y una parada en las Bóvedas, éste (Casa Rafael Núñez, Castillo de San Felipe,
último más como atractivo comercial que cul- Convento de la Popa y Convento de San Pedro)
tural. Esta visita también incluye un recorrido a partir de los siguientes aspectos: (1) instala-
por los barrios residenciales más modernos, ciones y facilidades en el sitio, (2) organización
Bocagrande y Castillogrande, y en algunos de ingreso y recorrido de visitantes, (3) recurso
casos el recorrido por el Camellón de los humano y (4) sistema de quejas y reclamos.
Mártires, el barrio de Getsemaní y el barrio de Los monumentos evaluados presentaron un
Manga. El tour por el centro histórico se reali- grado de satisfacción total del 47%, consi-
za caminando por las principales calles y pla- derándose esto como medianamente satisfe-
zas, el guía se encarga de contar las historias cho13. Al comparar los resultados por monu-
que se encierran detrás de los bienes inmue- mento se observa que la Casa Rafael Núñez es
bles, esta visita no necesariamente incluye la la mejor evaluada con 53%, seguida de la Igle-
entrada a monumentos. sia San Pedro (49%), el Convento de la Popa
Al revisar las cifras de visitantes (Gráfica (45%) y por último el Castillo de San Felipe
Nº 1), tal como se observó al analizar la inclu- con 40%. Se destaca que los monumentos más
sión de los atractivos histórico – culturales vendidos o con mayor número de visitas fueron
dentro de los paquetes y excursiones del desti- los que presentaron los menores grados de
no en los canales de promoción y comercializa- satisfacción.
ción, es evidente el papel secundario de estos
300.000
249.275
250.000
200.000
161.365
150.000
100.000
78.649
43.830
50.000
25.013
3.100 2.317 2.142
0
Convento de la
Palacio de la
San Pedro
Fuerte San
Fortificaciones
Castillo San
Casa Ráfael
Islas del Rosario
Fernando
Inquisición
Museo Las
Núñez
Felipe
Popa
ías son interpretables recreables (Fowler Para satisfacer al turista la situación pare-
1992: 4), los hechos objetivos sólo existen en la ciera menos complicada, la autenticidad se
mente de los científicos, y el patrimonio, como encuentra más ligada a las facilidades y servi-
historia procesada a través de la mitología, la cios que le permiten acercase a la experiencia
ideología, el nacionalismo, el orgullo local, las que con el significado mismo, los turistas apre-
ideas románticas o los planes de marketing cian las representaciones como medio para
(Schouten, 1995: 21) no lo es menor grado. acceder al conocimiento. “En la actualidad
Alguien –persona o grupo social- selecciona prácticamente todos los sociólogos del turismo
unos elementos y momentos determinados, y están de acuerdo en que el turista es hoy un
no otros. Alguien –persona o grupo social- les consumidor cool que sabe que la autenticidad
dota de contenidos más o menos esquemáticos, es representada y no le importa, mientras que
más o menos complejos, que lo acercan a quie- la actuación sea buena” (Barreto, 2003: 53).
nes serán sus usuarios. Ni siquiera es necesa-
rio que se trate de una serie de episodios co- Bibliografía
nectados en el tiempo pasado, basta con que el
resultado se encuentre coherente y responda a Barreto M.
la visión presente y preconcebida del ayer 2003 “La delicada tarea de planificar turismo
(Santana, 2003: 5). En este caso se valida la cultural: un estudio de caso con la “germa-
importancia que Prats (2003) le da a los acto- nidad” de la ciudad de Blumenau – SC
res relacionados con la gestión cultural y turís- (Brasil)”. Pasos, Revista de Turismo y Pa-
tica del patrimonio y sus intereses, por encima trimonio Cultural, 1(1): 51-63.
de los mismos contenidos e interpretación del Ceara M.
patrimonio. 1998 Hacia una zona de turismo sustentable,
El riesgo será que cuanto más se encuentre Centro de Investigación Económica para el
separado el patrimonio de la población local Caribe, República Dominicana, tomado de
será más fácil de integrar en la oferta turísti- www.cieca.org.
ca, en este escenario el empresario del destino Consultur et. al.
no encontrará oposición alguna, o ésta será 2003 Plan maestro de turismo para el litoral
mínima, para adornar o reinventar unos con- Caribe colombiano, Barranquilla.
tenidos atractivos para sus demandantes Corporación Turismo Cartagena de Indias.
(Santana, 2003: 6). 2004 Documento Inventario de Atractivos
En el caso de Cartagena la mayoría de la Turísticos de Cartagena de Indias y su área
población no tiene una relación directa con el de influencia.
patrimonio, los bienes inmuebles se encuen- Cunin E.
tran ubicados dentro de una ciudad turística 2004 “Escápate a un mundo... fuera de este
que es ajena para ellos. Al respecto es necesa- mundo”: Turismo, globalización y alteridad,
rio plantearse qué significa el patrimonio in- Seminario Idymov, 8-10 de noviembre
mueble para la comunidad, ¿El patrimonio 2004, Bogotá.
histórico de Cartagena puede ser considerado EART Empresa Administradora de Recursos
como símbolo de los valores identitarios de su Turísticos Patrimoniales.
sociedad? Al entender el patrimonio como un 2005 Productos intermedios del Proyecto “Mo-
bien de uso social, se requiere vincularlo a delo de Gestión Turística y Patrimonial-
políticas de desarrollo social sostenible y orga- EART”, financiado mediante recursos para
nizarlo a partir de productos patrimoniales la Innovación Ley 344 del SENA, Cartage-
viables (Hernández, 2004), que se orienten na de Indias.
tanto a turistas como a la población local. García J.
La interpretación del patrimonio no obede- 2005 Competitividad y cultura: ¿Cómo reforzar
ce solo a la necesidad de los turistas, el pasa- la identidad caribe de Cartagena, Serie de
do, los hechos y eventos objetivos ocurridos Estudios sobre la Competitividad de Carta-
tiempo atrás, no existe en tanto que no sea gena Nº 2, Observatorio del Caribe y Cáma-
cargado de valor y significado. En ese sentido ra de Comercio de Cartagena, Cartagena de
la valorización del patrimonio da pautas para Indias.
mirar los bienes de una determinada forma y Hernández A.
por tanto puede proporcionar elementos de 2004 “El papel del patrimonio en el progreso
identidad cultural para su misma población. económico, social y cultural. El caso parti-
12
Empresa Administradora de Recursos Turísticos
Patrimoniales, EART (2005), Proyecto “Modelo
de Gestión Turística y Patrimonial- EART”, fi-
nanciado mediante recursos para la Innovación
Ley 344 del SENA.
13
Se considera: De 0 a 25% insatisfecho, de 26% a
50% medianamente satisfecho, de 51% a 75% satis-
fecho y de 76% a 100% muy satisfecho.
14
En 2002, la Ley 768 introdujo nuevos cambios
al manejo del patrimonio inmueble de la ciudad,
al pasar las competencias del nivel nacional al
nivel distrital. Esta Ley establece que los Distritos
de Cartagena, Barranquilla y Santa Marta tendrán
la responsabilidad en la planeación y manejo de
espacios y bienes públicos susceptibles de uso
turístico. Aunque esta regulación no ha sido im-
plementada totalmente dio paso a la creación del
Instituto de Patrimonio y Cultura de Cartagena
(IPCC) como un ente autónomo encargado de
ejercer el control urbano del centro histórico, su
periferia y áreas de influencia, controlar todas las
obras de intervención en el centro y asumir la
administración de los bienes y monumentos del
patrimonio artístico, histórico y cultural de la
Nación ubicados en la jurisdicción del distrito.
www.pasosonline.org
Abstract: There exists a wide consensus among governance theorists about the need of broadening the
level of active engagement of the public in the processes of local planning and decision making.
However, the praxis of public participation still arise many doubts and uncertainties that have not been
solved by the academia yet. This paper examines the problems and difficulties faced during the design
and implementation of a public participation process on the alternatives and future of several local
development projects of residential tourism in two municipalities in the South-East of Spain. The
objective of this paper is to show the main epistemological and ethical dilemmas (legitimacy,
representation and utility) challenged during this project, as well as some of the answers given to these
questions.
Keywords: Public participation; Critical perspective; Epistemological dilemmas; Legitimacy; Metho-
dology.
Resumen: Existe un amplio acuerdo teórico sobre la necesidad de ampliar el nivel de implicación activa
del público en los procesos de planificación local y la toma de decisiones. Sin embargo, la praxis de la
participación pública todavía suscita muchas dudas e incertidumbres que no han sido resueltas por la
academia todavía. Este artículo analiza los problemas y dificultades surgidos durante el diseño e
implementación de un proceso de participación pública sobre las alternativas y futuro de diversos pro-
yectos de desarrollo turístico-residencial en dos municipios de la provincia de Alicante. El objetivo de
este artículo es mostrar los principales dilemas epistemológicos y éticos (legitimación, representatividad
y utilidad) afrontados durante este proyecto, así como algunas de las respuestas dadas a estas cuestiones.
I
• Guadalupe Ortiz Noguera (E-mail: Guadalupe.Ortiz@ua.es), Hugo García Andreu (E-mail: Hu-
go.Andreu@ua.es), and Mª Pilar Juan Palmer (E-mail: Pilar.Juan@ua.es) are Ph.D Students (University of Alicante,
Department of Sociology). Antonio Aledo Tur is Lecturer in Environmental Sociology (University of Alicante, De-
partment of Sociology), E-mail: Antonio.aledo@ua.es
received several proposals for urban pro- in the notebooks they were given those
jects that are the basis of the following fu- ideas that the previous account had sug-
ture scenario for the municipality: gested to them. Those annotations were
collected by the research team and ana-
lysed subsequently.
2004 2015
Finally, a two-day participatory work-
33,889 43,737-51,123* shop was organised with local stakeholders
Population from the agricultural, service and industri-
al sectors, as well as technicians and ex-
Number of 16,402 4,924 new house- perts in urban development, local culture
households holds and environment. The aim of this workshop
was to agree a series of propolsas for the re-
Table 1. Population and households in Villena
orientation of the residential tourism mod-
(2004) and projection (2015). *The coefficients
el.
applied for the estimation of the population in
2015 were 2 and 3’5 persons per new household,
depending on the occupation level. Source: The Villena Workshop
Valencian Statistical Insitute; Villena Town The workshop was structured alternat-
Council. ing group sessions and plenary sessions.
First, they worked in small groups and
afterwards plenary sessions were developed
Faced with the intensity of these new
to explain the group work. This dynamic
urban developments, along with the infra-
allowed reaching a consensus, as in the
structure deficit related to the residential-
plenaries they talked about already agreed
tourism model found in the Alicante prov-
ideas.
ince, this research team proposed a partici-
The composition of the work groups
patory process with the aim of designing
evolved along the workshop. Three differ-
socially agreed proposals for a sustainable
ent positions regarding the residential
urban development.
tourism in Villena were noticed from the
results to a questionnaire. These different
The Participation Process
views resulted in three work groups with a
homogeneous discourse, which elaborated
To undertake this project, it was decided arguments about four issues related to res-
to start with an exploratory analysis of the idential tourism: Environment and Urban
context of the residential tourism in Dénia Development, Water, Economy and Socie-
and Villena, not only through secondary ty/Culture. Later, the members of these
data from existing reports and statistical homogeneous groups where mixed into
resources, but also, and more important, heterogeneous groups with regard to their
carrying out semi-structured interviews to discourse. People in these groups had to
key social agents in the municipality. These agree the answers to the questions that the
interviews provided us with a broader view facilitators asked, about the former issues.
of the situation in Dénia and a possible The objective with this dynamic was that
future scenario for Villena. The interviewed the answers agreed in each group defined
subjects also supplied the research team the possible common points among the
with information to shape a social network three different starting views.
and to identify people with a relevant role After exposing in a plenary this work
in the community life. and organising these points into possitive
In a second phase of the research, focus and negative, the audience was again di-
groups were organised to complete the di- vided into groups to agree the most impor-
agnosis of both municipalities tant possitive and negative ideas for each
It was also organised a debate session issue. Finally, and divided into four the-
where around fifty people from most of matic groups (Environment and Urban
economic and social sectors in Dénia and Development, Water, Economy and Socie-
Villena. After a brief introduction to the ty/Culture), they had to develop proposals
PROMOTURE Project and to the context to maximize the positive ideas and minim-
and future of the residential tourism in the ize the negative points. These proposals
Alicante province, the audience wrote down
were designed by answering simple ques- The aim at this moment is to improve the
tions (What? How?, When? and Who?) to approach and the execution of future case
describe the way these goals could be studies.
achieved. The proposals were then debated Three general dilemmas have been de-
and agreed in a plenary session. tected during the process: a) the social rep-
resentation of the selected participants, b)
The Dénia Workshop the legitimacy the process fostered by an
The Workshop in Denia started with the academic team, and c) the non-academic
presentation of a diagnosis of the situation utility of the project.
of the municipality that had been elabo- With regard to the issue of representa-
rated with the collaboration of different tion the research team opted to use a politi-
stakeholders, technicians and politicians. cal representation against a sociological
This Shared Diagnosis showed the different representation. By sociological representa-
effects that the Residential Tourism has at tion we mean the representation of the
a local level in four different areas: Envi- socio-demographic morphology by popula-
ronment, Economy, Society and Services tion quotas, random selection or with an
and Infrastructure. open-door participation process. On the
We asked the participants to work into other hand, by political representation we
groups with regard to the area they were that given by an specific knowledge and
more interested in. These ‘Interest-Groups’ values, the structural position of the indi-
were asked to prioritize the seven most viduals within a socio-economic network,
important effects on such area, and define and their structural position with regard to
them as positive or negative. After this the residential tourism sector. Given that
work they had to draw a Logical Map3 for 1) the object of study was the generation of
five of those effects. specific alternatives for a highly complex
The research team organised them into field, and 2) that the techniques deployed
different groups, in order to revise the required a level of reflection that married
maps drawn by the previous teams, and abstraction and empirical knowledge, it
they were asked to select the three causes was needed the participation of stake-
they considered the most important to holders with a specific knowledge. These
elaborate proposals. The Logical Maps and stakeholders were selected from the differ-
the prioritized causes were exposed in a ent socio-economic sectors directly or indi-
plenary. rectly related to the residential-tourism
The participants worked again into the sector. The stakeholders that attended the
‘Interest-Groups’ with the task of designing meetings ranged from farmers to represen-
proposals with the aim of maximizing the tatives of the hotel sector, from urban de-
positive effects and minimizing the nega- velopers to residential-tourists. The aim
tive ones. They had to ask the questions: was that the different views, values and
What do we want to achieve? How can we interests existing in the analysed commu-
do it?, Who is responsible for these actions?, nities were represented. From the informa-
and When should they be developed? tion given by diverse key agents it was
Finally, the proposals were discussed in elaborated a sociological map of stake-
a plenary session. holders that were invited to participate in
the process.
Facing the epistemological and ethical di- There exists a relationship between the
lemmas of the participatory process legitimacy of those that foster the partici-
patory project and the outcomes of the
The exposed case studies represent the process with regard to the number of par-
first stages of a wider and more ambitious ticipants and the social support to the pro-
research project. In this sense, this paper posals designed during the process. In this
responds to a moment of the research proc- respect, the initiative of the participatory
ess in which this team is developing a re- process from the academia, as well as the
flexive evaluation of the ethical, epistemo- lack of an explicit support of the local gov-
logical and methodological problems that ernment probably hindered the participa-
have arisen throughout this early phase. tion of all the stakeholders. The absence of
politicians during the process triggers dis- an obstacle in their technical or entrepre-
trust among the participants, and they neurial tasks.
doubt the results will influence on the deci- Nevertheless, the transformation poten-
sion-making processes. To lessen this atti- tial of the Residential Tourism, which has
tude as well as the distrust of the use that an integral effect on the local environment,
the academia would do with the outcome, demography, economy, society and culture,
we insisted that the objective was to give requires participatory criteria that endow
the information obtained back to the par- citizens with an active role in the design of
ticipants themselves, so that they were their cities.
responsible for using it as they considered This reason should foster the promotion
in their own field of action. of a higher number of participatory proc-
The last of the challenges we detected esses that allow the participation of the
was how to ensure that the results would citizenry in the planning of residential-
have a real effect on the decision-making. tourism cities, as well as the encourage-
At the beginning it was decided not to in- ment of social learning. The development of
clude the politicians in the deliberative a social learning will enable the different
process to prevent the ideological difference sectors of the local population to take ad-
from monopolizing the debate, and to pre- vantage in a responsible and efficient way
vent their strong position in the local power of the unquestionable benefits that the
structure from interfering in the delibera- residential-tourism activity yields at a local
tive behaviour of the rest of stakeholders. level.
Notwithstanding, weighing up the distor-
tion that the presence of politicians could References
exert on the deliberative process, and, on
the other hand, the uncertainty about the Abelson, J., Forest, P., Eyles, J., Smith, P.,
lack of implementation of the proposals Martin, E., Gauvin, F.
designed through the process, we believe 2003 “Deliberations about deliberative
that the decision of excluding the political methods: issues in the design and
representatives may have been a mistake. evaluation of public participation
The distortion that the politicians could processes”. Social Science and Medicine,
have made on the deliberation would have 57:239-251.
possibly been less important than the un- Adger, W.N., Brown, K., Fairbrass, J., Jor-
certainty about the future application of dan, A., Paavola, J., Rosendo, S., Sey-
the proposals. fang, G
2002, “Governance for Sustainability: to-
Final Comments wards a 'thick' understanding of envi-
ronmental decision-making”. CSERGE
These three dilemmas are common to Working Paper EDM 02-04. On-line
most of the participatory processes, regard- document: http://www.uea.ac.uk/env-
less the issue they are related to. However, /cserge/pub/wp/edm/edm_2002_04.htm
the singularity of the Residential Tourism Aledo, A., Mazón, T.,
adds new difficulties to the development of 2004. “Impact of residential tourism and
this participatory methodology. the destination life cycle theory”. In:
The Residential Tourism is closely re- F.D. Pineda and C.A. Brebbia (Editors),
lated to the model of urban planning in Sustainable Tourism. Witpress, Wessex,
Spain. The Spanish urban regulations do pp. 25-37.
not compel to implement participatory Butler, R.W.,
processes, and therefore the urban plan- 1980. “The Concept of a Tourism Area Cy-
ning issues are dealt among politicians, cle of Evolution: Implications for Man-
technicians and urban developers. Experi- agement of Resources”. Canadian Geog-
ence proves that none of these three rapher, 24 (1): 5-12.
groups, specially the urban developers, is Gartner, W.C.,
willing the civil society to get involved in 1987. “Environmental impacts of recrea-
these decision-making processes. These tional home development”. Annals of
participatory actions are considered to be Tourism Research, 14: 38-57.
Notes
1
This research is a part of two different R+D
projects:a) “PROMOTURE: Propuestas para la
reorientación del modelo de desarrollo en mu-
nicipios turístico-residenciales (Proposals for the
re-orientation of the development patterns in resi-
dential-tourism municipalities), funded by the
Generalitat Valenciana (GV05/105); and b) “Tur-
ismo residencial :análisis de la demanda y pro-
puestas de reestructuración para los destinos
consolidados” (Residential Tourism: demand
analysis and proposals of restructuring of consoli-
dated destinations), funded by the Ministry of
Education y Science of the Spanish Government
(SEJ2005- 04305)
2
The Promoture Project aimed to reach this
objetive in two case studies: Villena and Dé-
nia. It is expected to develop at least three
more experiences in the future, which will
allow us to improve the methodology and in- Recibido: 14 de febrero de 2007
crease the knowledge in this field. Aceptado: 30 de julio de 2007
Sometido a evaluación por pares anónimos
3
The Logical Map consists of the identifica-
tion of the direct and indirect causes for a
certain effect. The participants would draw a
cause-effect diagram for each effect.
http://www.gestionturistica.cl
Mail gestionturistica@uach.cl
www.pasosonline.org
Juana A. Norrild †
CIET (Argentina)
Resumen: La relación entre sexo y turismo ha seguido diferentes caminos, desde el turismo para GLS
hasta el turismo nudista o la prostitución. No obstante aún son pocas las iniciativas que tienden a inte-
rrumpir el flagelo, que deja grandes secuelas sociales y escandaliza a la opinión pública. Probablemente
por el tabú que históricamente ha significado el sexo, suele ser problemática toda relación en la que esté
implicado. Este artículo describe un estudio de caso realizado en el centro turístico de Buzios, en Brasil,
donde se aplicaron tres variables en las cuales se encuentra involucrada la mujer, el turismo aparece
como revelador del sexismo existente en la sociedad y queda manifiesta la eficacia de una política social
de concientización en dos de las variables.
Abstract: The relationship between sex and tourism has followed different paths starting from the Gay /
Lesbian friendly market to nudist tourism or prostitution. Not withstanding, there are sill few initiatives
to stop this kind of tourism that brings with its huge social problems and scandalizes the public opinion.
This is probably due to the fact that from an historic point of view matters related to sex are associated
with taboo and therefore are not easy to understand. This article describes a case study made in Buzios,
Brazil, by means of three variables in which women are implied and tourism appears as an indicator of
the sexism that is evident in present society. Two variables show the efficiency of social policies of con-
sciousness.
†
• Juana Alejandrina Norrild es Licenciada en Comunicación Social por la Universidad Nacional de La Plata -
Argentina. Se desempeña como investigadora asociada en el Centro de Investigaciones y Estudios Turísticos (Buenos
Aires – Argentina). Ha participado en la publicación de varios libros relacionados con el patrimonio y es autora de
numerosos artículos académicos publicados en Argentina y el exterior. E-mail: juananorrild@telecentro.com.ar
población gay local, las atracciones específi- confluyen en un consumo que está directa-
cas y los lugares reservados como bares, mente relacionado con la satisfacción del
clubes nocturnos y restaurantes (De Angeli sexo. Aquí tienen lugar acontecimientos
2000:194) sociales como la prostitución organizada
El segmento de naturismo y nudismo es voluntaria –mujeres, travestis, transexua-
más restringido y específico en algunos les, gays, lesbianas y en menor número los
destinos que en otros. En Latinoamérica hombres-, el tráfico de mujeres que incluye
hay lugares donde se reúnen exclusivamen- la explotación de seres humanos –
te turistas naturistas como son los casos de adolescentes y niños-niñas-, y en su conjun-
La Escondida (Argentina), Ocho Ríos y to se mueven en un gran mercado en el que
Hedonism II (Jamaica), Praia do Pinho coexisten las ganancias con la explotación,
(Brasil), Red, White and Blue Beach (Cali- la discriminación y la esclavitud sexual
fornia - Estados Unidos), Little Beach encubierta, que cae en el ámbito de las con-
(Hawai), entre muchas otras. ductas delictivas, donde subyace la más
La Federación Naturista Internacional extrema y severa comercialización humana
(s/f) define al naturismo como la forma de del siglo XXI en el floreciente turismo
vida en armonía con la naturaleza, caracte- sexual.
rizada por la práctica del desnudo en Houellebecq (2002) en su novela Plata-
común, con la intención de favorecer el res- forma describe la prostitución generada por
peto por uno mismo, por los demás y por el el turismo en Tailandia y Cuba, pero ya no
medio ambiente. en los siglos pasados sino en el descarnado
Dentro del turismo erótico también se presente. Llama Health Clubs a los lugares
incluye el segmento turístico de solos y dentro de los hoteles tailandeses donde se
solas. Los paquetes turísticos que apuntan ofrece prostitución, aunque la oferta tam-
a este segmento abarcan un amplio público bién se consigue en bares especializados.
que elige el servicio en busca de un compa- No obstante el concepto de turismo sexual
ñero de viaje, para compartir gastos, para es adaptado por los protagonistas de la
relacionarse socialmente con otra gente, o novela a diferentes países. Sólo en América
sencillamente en busca de pareja. Según Latina tenemos a Brasil, Venezuela, Costa
Correa de Almeida Moraes (2000) existen Rica. También podremos abrir clubes en
distintos tipos de solos: viudos, separados, Camerún, Mozambique, Madagascar, Las
divorciados, solteros que viven solos, solte- Seychelles. Y hasta en Asia hay posibilida-
ros que viven acompañados pero se sienten des inmediatas: China, Vietnam, Camboya
solos, casados solitarios, gays y lesbianas. (Houellebecq, 2002:214).
El turismo sexual ubica a la prostitución Por una parte tienes varios cientos de
adulta e infantil, en la cual el turista paga millones de occidentales que tienen todo lo
por sexo. La oferta de prostitución adulta que quieren, pero que ya no consiguen en-
en los países tercermundistas es muchas contrar satisfacción sexual: buscan y bus-
veces la alternativa más fácil de ganar di- can pero no encuentran nada, y son desgra-
nero para algunos hombres y mujeres po- ciados hasta los tuétanos. Por otro lado
bres, y hacia fines del siglo XIX también tienes varios miles de millones de indivi-
era la alternativa para muchas mujeres duos que no tienen nada, que se mueren de
europeas, e incluso para las niñas. En Ale- hambre, que mueren jóvenes, que viven en
mania, por ejemplo, las mujeres y las me- condiciones insalubres y que sólo pueden
nores tenían como alternativa pasar ham- vender sus cuerpos y su sexualidad intacta
bre o entregarse a la prostitución (Carrete- (Houellebecq, 2002:214)
ro 1998:73) En cuanto a la relación entre el turismo
Barger Hanunn (s/f) define al turismo y la prostitución McKercher y Bauer
sexual como un viaje para tener sexo a (2003:4) dicen que el primero no es la causa
cambio de dinero. Esto significa que el au- de ésta última. La mayoría de los turistas
tor lo considera como un objetivo en sí que usan el sexo comercial son usuarios que
mismo de manera excluyente. aprovechan la industria sexual ya existente
Para Martínez Quintana (2006:121) el en el destino. El turismo sexual no sería
turismo sexual es una tipología de turismo posible sin la industria del sexo que existe
y de turista, donde la oferta y la demanda en el destino previamente a la llegada del
los poderes femeninos; este nuevo modelo Frivolización del cuerpo femenino
histórico corresponde a lo que denomina-
mos la tercera mujer (Lipovetsky, A principios del siglo XXI la Secretaría
1999:213) de Turismo de Buzios publicó la primer
La relación entre sexo, mujeres y turis- guía turística de Buzios cuya portada pu-
mo en este artículo se verá como una acción blicitaba la cola de una brasilera con micro
desvalorizadora de las mujeres, ya sean bikini. Esto trajo aparejada la movilización
residentes o turistas. En la superficie, el de la Asociación de Mujeres de Buzios con
ámbito del sexo parece acorde con la eco- el apoyo de un periódico quincenal local, el
nomía del placer, pero en el fondo, se cons- Buziano; quienes denunciaron la utilización
truye según una economía del poder orien- de la mujer como un objeto de atracción
tado hacia la interiorización y la coloniza- turística. A su vez, se denunció el hecho de
ción interior de la mujer (Lipovetsky, que se le esté dando a Buzios una imagen
1999:61) Ese poder se materializa en la de paraíso sexual y prostitución. Las accio-
dominación masculina ejercida sobre la nes realizadas fueron:
mujer y es clara en la objetivación que se • denuncias frente a los organismos oficia-
hace de las brasileras que aparecen en las les encargados de la edición y publica-
guías o folletos turísticos, se da en los epi- ción de la guía,
sodios acontecidos entre trabajadores y • reuniones de concientización a nivel
turistas de la playa nudista, y también local, y
aparece en la idea social de la prostitución. • una intensa campaña en algunos de los
La dominación masculina, que convierte medios de comunicación de Buzios.
a las mujeres en objetos simbólicos, cuyo Estas acciones lograron sacar la guía de
ser (esse) es un ser percibido (percipi), tiene circulación y que las ediciones siguientes ya
el efecto de colocarlas en un estado perma- no publicitaran el lugar como un paraíso
nente de inseguridad corporal o, mejor di- sexual. Este punto fue uno de los más re-
cho, de dependencia simbólica. Existen saltados por las mujeres movilizadas en
aquel entonces, quienes protestaban en
fundamentalmente por y para la mirada de
contra de que:
los demás, es decir, en cuanto que objetos
• “No puede utilizarse a la mujer como un
acogedores, atractivos, disponibles. Se es-
objeto de atracción turística. Es deni-
pera de ellas que sean femeninas, es decir,
grante para el género”.
sonrientes, simpáticas, atentas, sumisas,
• “No nos interesa que Buzios tenga la
discretas, contenidas, por no decir difumi-
imagen de paraíso sexual”.
nadas (…). Consecuentemente, la relación
• “Tampoco queremos que la imagen de
de dependencia respecto a los demás (y no
Buzios esté asociada a la prostitución”.
únicamente respecto a los hombres) tiende
• “Buzios tiene elementos mucho más
a convertirse en constitutiva de su ser.
interesantes para atraer al turismo que
(Bourdieu, 2005:86)
la sensualidad femenina”.
Aquí no es sólo culpable el hombre y su No obstante, si bien los líderes de opi-
ventaja social, sino también la mujer que nión manifestaron que lentamente la ima-
permite tal situación. Los dominados apli- gen de Buzios fue cambiando hacia la de un
can a las relaciones de dominación unas destino de belleza geográfica y natural,
categorías construidas desde el punto de cumpliendo con el objetivo que proponían;
vista de los dominadores, haciéndolas apa- en la guía del año 2003 de la Costa do Sol,
recer de ese modo como naturales. Eso pue- que incluye Buzios, se ve una mujer en
de llevar a una especie de autodepreciación, bikini tomando sol de frente y el texto está
o sea de autodenigración sistemáticas cargado de erotismo:
(Bourdieu, 2005:50) (…) Buzios es sensual, curvilínea, dis-
No obstante, en el caso de la prostitu- puesta a seducir con su exhuberancia. La
ción, no puede dejarse de lado la situación generosa lista de atributos puede ser expe-
socio-cultural de una gran mayoría de mu- rimentada por el visitante si se entrega al
jeres que quizá no deciden ser trabajadoras lugar y explora su privilegiada geografía.
sexuales, sino que son obligadas a poner el En cambio la guía turística exclusiva de
cuerpo y esclavizadas. Buzios de ese mismo año, 2003, ya no
muestra a la mujer como atractivo, sino las mujeres latinoamericanas son presen-
una imagen del lugar que se asemeja mu- tadas como fogosas y pasionales. En el caso
cho a la realidad, donde se promocionan los de Brasil, la imagen en relación a sus mu-
servicios, actividades y atractivos de la jeres fue creada por la literatura, los rela-
villa, o sea la vegetación, las aguas de colo- tos de viaje, el cine, la radio y la televisión.
res intensos, los deportes y paseos náuticos, La era de las comunicaciones de masa
los paseos de compras, etc. (años ´30) fue marcada por la introducción
Esta problemática no es privativa de del recurso sexual y la identificación del
Buzios sino que se extiende en acciones país con lo sensual, por la música (samba),
fuera de sus límites e incluso fuera de Bra- las manifestaciones culturales (carnaval),
sil. A partir de la década de 1990 se puede los rituales exóticos y las mujeres bonitas
identificar un cambio de estrategia en los (Caetano y Barretto, 2003:103).
países receptores, que alteran su modus Y esta imagen está cargada de ideología,
operandi en los países emisores, con un precisamente la ideología que las mujeres
marketing que intenta evitar la asociación de Buzios denuncian. La ideología no es un
del turismo con la imagen de bellas muje- tipo particular de mensajes, o una clase de
res. En relación a los países emisores, sin discursos sociales, sino uno de los muchos
embargo, sus medios de comunicación (do- niveles de organización de los mensajes,
cumentales y guías turísticas) siguen ejer- desde el punto de vista de sus propiedades
ciendo un rol muy importante en la consoli- semánticas. La ideología es entonces un
dación de tales imágenes (Soares do Bem, nivel de significación que puede estar pre-
2005:38). sente en cualquier tipo de mensajes, aún en
Esto demuestra que la resolución de es- el discurso científico (Verón, 1971:6).
ta problemática no es tan simple y que se Esa imagen publicitaria es la imagen del
necesitan políticas generales y específicas cuerpo femenino, un cuerpo que la moder-
que lograrán el cambio sólo después de nidad ha transformado en objeto, en mer-
muchos años de trabajo. Asimismo la idea cancía, en una cosa cualquiera.
de publicitar Buzios con el cuerpo de una El cuerpo es objeto de un mercado flore-
mujer no es un acto aislado de la realidad ciente que se desarrolló durante estos últi-
social. Tanto los anuncios publicitarios co- mos años alrededor de los cosméticos, de los
mo las portadas de las revistas, el lenguaje cuidados estéticos, de los gimnasios, de los
como las canciones, la moda como las mode- tratamientos para adelgazar, del manteni-
los, la mirada de los hombres como el deseo miento de la forma, de la preocupación por
de las mujeres, todo nos recuerda con insis- sentirse bien o del desarrollo de terapias
tencia la posición privilegiada de que goza corporales. (…) Además, las imágenes de la
la hermosura femenina, la identificación de publicidad que ponen el acento en la forma,
la mujer con el bello sexo (Lipovetsky, en la preocupación por sí mismo, etc., para
1999:93). demostrarlo, fragmentan con frecuencia la
Caetano y Barretto (2003:99) afirman unidad del cuerpo (Le Breton, 1995:217).
que la utilización de la mujer como atracti- A través de lo analizado aparece ese en-
vo turístico en Brasil posee un fundamento frentamiento entre la segunda y la tercera
histórico, cultural y social. Histórico porque mujer de Lipovetsky, entre una mujer que
es una imagen que se ha ido construyendo se deja fotografiar para aparecer en la tapa
desde la colonización (a través de la desnu- de una guía turística como objeto de deseo y
dez de las indias), pasando por el período de una mujer que lucha por darle dignidad al
esclavitud, hasta el gobierno de Vargas. género. La cultura del bello sexo está em-
Cultural porque en esa construcción de la parentada con una lógica de tipo arcaica
imagen se idolatra a la mulata que reúne basada en la desigualdad y la desemejanza
los rasgos típicos de la cultura brasilera, a radical entre los sexos. Para los hombres la
la cual se transforma en estereotipo. Y so- fuerza y la razón, para las mujeres la debi-
cial porque la imagen de la mujer brasilera lidad de la mente y la belleza del cuerpo
como atractivo turístico desencadena rela- (Lipovetsky, 1999:117)
ciones que determinan conductas y valores La lucha de algunas mujeres de Buzios
sociales específicos. por preservar a la identidad femenina del
Incluso Van Broeck (2002: 141) dice que sometimiento y la dominación masculina
fueron los autores de las vejaciones pero se sias evangélicas y esto socialmente influye
presuponía que eran los obreros que llega- en que la prostitución sea muy mal vista,
ban desde otras ciudades y que descono- independientemente del peligro social que
ciendo el significado del nudismo se sentían este fenómeno pueda acarrear.
provocados por las mujeres desnudas. La prostitución organizada surgió con la
Un claro caso de desigualdad o distancia llegada de cruceros que bajaban la tripula-
en el código empleado. Esta distancia está ción y los pasajeros haciendo noche en la
cruzada por un sinnúmero de factores que villa. En general permanecen en el lugar
se mezclan con nuestro lenguaje y condicio- durante dos días. Las mujeres que se dedi-
nan su recepción. Es que la capacidad de can a la prostitución conocen los horarios y
ver y oír del receptor está modelada, limi- los esperan generalmente en los bares que
tada y definida por su historia, su educa- frecuentan los turistas. Ubicados en el cen-
ción, sus valores y creencias, por la imagen tro del pequeño poblado, no son más de tres
que tiene del emisor, el contexto en el que los lugares que fueron señalados por em-
transcurre su vida diaria, la información pleados del sector turístico y pobladores
que maneja, los medios donde la obtiene. como los sitios de encuentros entre prosti-
(Mora y Araujo et al, 2001:73) tutas y turistas. Luego, del bar pasan a los
Esto generó un replanteo en la sociedad cruceros directamente. Pero ni los dueños
de Buzios que llevó a la organización de de los bares, ni los empleados de los barcos,
reuniones con los pobladores locales y foros ni los agentes de viaje tienen que ver con el
de debate (un encuentro y asambleas prees- negocio, aunque claramente alguien les
tablecidas) hasta que el problema se resol- informa a los turistas dónde pueden conse-
vió y actualmente es un lugar seguro. Esta guir servicios sexuales.
vez también fue la Asociación de Mujeres Perlongher (1999:220) define a la prosti-
de Buzios la que lideró la organización de tución como una operación de expropia-
los encuentros. ción/confiscación de los cuerpos, la cual
En este caso se ve claramente que una revelaría uno de sus mecanismos básicos,
parte de esa sociedad aún actuaba bajo el que es el hecho de establecer equivalencias
imaginario colectivo de la segunda mujer. entre el nivel de las intensidades pulsiona-
Una mujer que vale por su belleza, por sus les y los segmentos monetarios. Si bien la
atributos físicos y es dependiente del hom- idea que surge acerca de la dominación en
bre. Es a través de la sexualidad como el la prostitución imagina a la mujer domina-
varón ejerce su poder sobre la mujer; lejos da por el hombre o a quien ofrece el cuerpo
de reducirse a una función natural el sexo dominada por quien contrata, Ryan y Kin-
aparece como el efecto y el instrumento del der (2000:127) desafían con el interrogante:
poder falocrático como un punto de in- el cuerpo de quién está siendo dominado en
flexión en las relaciones de dominio que los el turismo sexual o en la prostitución?
hombres establecen con las mujeres (Lipo- La prostitución en Brasil también tiene
vetsky, 1999:61) que ver con esa imagen que se ha creado
del país a través de los años. El poderoso
Prostitución estereotipo de la mulata brasilera, símbolo
sexual de dimensiones internacionales, se
También fue con el comienzo del nuevo presenta como un ejemplo de sujeto deter-
siglo que surgió en Buzios la problemática minante en la construcción de la imagen
de la prostitución organizada con mujeres femenina idealizada y deseada (Caetano y
llevadas desde otras localidades vecinas. Barretto, 2003:114)
Los líderes de opinión aseguraron que de- Se entiende que eso es parte de una es-
bido a que en Buzios por ser un lugar pe- trategia de marketing, pero el agravante es
queño en donde todos se conocen, si una que crea un concepto superficial acerca de
mujer trabajara de prostituta sería discri- la mujer brasilera y contribuye con otros
minada, tendría como una letra escarlata dos factores importantes en la proliferación
en la frente. Por lo tanto no podría inser- del turismo sexual que son la erotización de
tarse correctamente en la sociedad. Un lo cotidiano y la banalización del sexo (Cae-
detalle que destacó uno de los entrevista- tano y Barretto, 2003:118).
dos es que en Buzios cada vez hay más igle- Y otro de los agravantes es el peligro de
que quienes ejercen la prostitución sean donor, el nif, que impone enfrentarse y mi-
llevadas por sus clientes a otros países con rar a los demás a la cara, y sus partes pri-
la promesa de trabajar o formar una fami- vadas, ocultas o vergonzosas, que el decoro
lia, para luego explotarlas sexualmente. La obliga a disimular (Bourdieu, 2005:30)
existencia de este fenómeno no pudo con- Esta visión negativa de la prostitución
firmarse en Buzios ya que no se trabajó con no se da sólo en Buzios y nace del prejuicio
entrevistas en profundidad a quienes ejer- de clase, más allá de que los estudios sobre
cen la prostitución. prostitución realizados por las distintas
El problema más importante y compli- ciencias sociales han agregado sobradas
cado son los grupos de mujeres que son causas para calificar a la prostitución, en
alentadas a través del turismo sexual a general, negativamente. La prostitución
dejar sus países con turistas masculinos callejera continúa siendo considerada mala,
que les prometen una relación sentimental pero las chicas de alta sociedad que se pros-
(y hasta casamiento) o trabajo. Pero al lle- tituyen son aceptadas y su encuentro
gar las mujeres son forzadas a trabajar sexual con los turistas es considerado una
como prostitutas (Van Boreck, 2002:146) aventura (Oppermann, 1999:262)
Agustín (s/f) cree que no debería hablar- Por otra parte no se puede hablar de
se de prostitución sino de trabajos sexuales, trabajadoras sexuales en todos los casos, ya
y establece que la industria del sexo inclu- que hay mujeres que son esclavas sexuales
ye: burdeles o casas de citas, clubes de al- ya que son explotadas por una persona que
terne, ciertos bares, cervecerías, discotecas, oficia de agenciero. Algunos centros de
cabarets y salones de cóctel, líneas telefóni- prostitución funcionan como verdaderas
cas eróticas, sexo virtual por Internet, sex agencias, con un responsable que controla,
shops con cabinas privadas, muchas casas a veces, varios locales con grupos de prosti-
de masaje, de relax, del desarrollo del tutas (Ribeiro, 2003:314) Mientras que
‘bienestar físico’ y de sauna, servicios de además están las microempresarias del
acompañantes (call girls), agencias matri- sexo (Ribeiro 2003) cuyos departamentos
moniales, muchos hoteles, pensiones y pi- tienen la doble función de residencia y lu-
sos, anuncios comerciales y semi- gar de trabajo. En el caso de Buzios este
comerciales en periódicos y revistas y en tipo de discriminación queda abierta a fu-
formas pequeñas para pegar o dejar (como turas investigaciones, ya que el releva-
tarjetas), cines y revistas pornográficos, miento realizado no apuntó a descubrir si
películas y videos en alquiler, restaurantes las prostitutas actuaban por voluntad pro-
eróticos, servicios de dominación o sumisión pia u obligadas por un proxeneta.
(sadomasoquismo) y prostitución callejera: En este caso también es clara la lucha
una proliferación inmensa de posibles ma- entre esa segunda mujer de Lipovetsky,
neras de pagar una experiencia sexual o dependiente del hombre en cuanto a su
sensual. Está claro entonces que lo que medio de vida, y la tercer mujer que repu-
existe no es ‘la prostitución’ sino un montón dia la desvalorización femenina, la depen-
de distintos trabajos sexuales. dencia y la esclavitud.
Este concepto, el de trabajo sexual, no
aparece en la idiosincrasia de los buzianos. Comentarios Finales
Es un fenómeno vergonzante del cual se
quieren separar las mujeres asegurando Se puede concluir del estudio realizado
que las prostitutas vienen de afuera y es que en cuanto a la utilización de la mujer
claro que el grupo discriminaría categóri- como atractivo turístico es una problemáti-
camente a cualquier mujer que intentase ca que parece estar resuelta en Buzios, al
trabajar como prostituta. Esta vergüenza menos en las acciones promocionales que
por involucrar las partes pudorosas del parten de su comunidad; pero que para
cuerpo responde a una conducta social algunos grupos sociales es un ítem sobre el
histórica. cual aún hay que trabajar mucho y el cam-
El cuerpo tiene (…) sus partes públicas, bio de idiosincrasia va a llevar varias déca-
cara, frente, ojos, bigote, boca, órganos no- das. No sólo se trata de educar al hombre
bles de presentación de uno mismo en los sino también a la mujer y sin lugar a dudas
que se condensa la identidad social, el pun- se necesitarán políticas y acciones bastante
más abarcadoras que las luchas colectivas dores visitantes, fue resuelta eficientemen-
de las asociaciones de mujeres. te con un plan organizado y correctamente
La intención de éstas últimas es revertir ejecutado.
la dominación masculina que genera de-
pendencia no sólo de la mujer al hombre Referencias Bibliográficas
sino de las mujeres hacia toda la sociedad,
devolviéndoles su estructura identitaria Aguilar González, Laura
genuina. 2005 “La Explotación Sexual Comercial
La problemática de la prostitución aún Infantil en el Turismo. Análisis del tu-
no ha podido resolverse, probablemente rismo sexual internacional que afecta a
porque afecta a mujeres que no residen en la niñez”. Revista Pasos, Vol. 3 (1): 207-
el lugar y por lo tanto es más difícil que las 210.
mujeres residentes logren empatía con Agustín, Laura
ellas. Por lo que se concluye de las entrevis- s/f “Trabajar en la industria del sexo”.
tas realizadas la prostitución en Buzios se www.nodo50.org Visitado en marzo de
organiza a partir del turismo, no es un 2006.
fenómeno que ya estaba instalado en el Barger Hanunn, Ann
lugar. De esta manera se contradice a s/f “Trices of the trade: sex tourism in Latin
McKercher y Bauer (2003) quienes creen América”. www.fas.harvard.edu visitado
que el turismo no es la causa de la prostitu- en marzo de 2006.
ción. En este caso sí lo es. Bourdieu, Pierre
El interés de los grupos de mujeres loca- 2005 La dominación masculina. Barcelona:
les en resolver esta situación se centra fun- Anagrama.
damentalmente en que intentan de alguna Caetano, Rossana Faria y Barretto, Marga-
manera limpiar esa imagen sensual que rita
tiene la mujer brasilera y que se ha genera- 2003 “A construcao da imagen da mulher
lizado a lo largo de todo el país, porque las brasileira como atrativo turístico”. En
desvaloriza como seres humanos. A su vez Anuário de Pesquisa do Mestrado em
no puede dejarse de lado que el ámbito de Turismo (pp. 97-125) Caxias do Sul:
la prostitución es un costado negro del tu- EDUCS.
rismo que puede gestar graves problemas Carretero, Andrés
como la exportación de sexo de manera 1998 Prostitución en Buenos Aires. Buenos
engañosa y la esclavitud. Aires: Ediciones Corregidor.
Por otra parte habría que trabajar el Correa de Almeida Moraes, Claudia
prejuicio con que es vista la prostitución, no 2000 “Turismo para single: una segmenta-
como un trabajo elegido por la mujer; sino cao em crescimento”. En Gomes Dos
como un fenómeno degradante de la misma, Reis Ansarah, Marilina (Coord.), Turis-
que la convierte en objeto y que por reflejo mo. Segmentacao de mercado (pp.156-
estigmatiza a todas las mujeres del grupo 181). Sao Paulo:Editorial Futura.
aunque no se dediquen a lo mismo. De Angeli, Erika A.
En cuanto a la tercer variable, para los 2000 “Turismo GLS”. En Gomes Dos Reis
residentes de Buzios no es atractivo hacer Ansarah, Marilina (Coord.), Turismo.
nudismo, pero no ven mal que los turistas Segmentacao de mercado (pp.183-208).
lo practiquen; por lo tanto queda demostra- Sao Paulo: Editorial Futura.
do que los prejuicios respecto al cuerpo Federación Naturista Internacional
mostrado que aparecen en la prostitución s/f www.inf-fni.org visitado en marzo de
no se ven en el acto de desnudarse. 2006.
Olho de Boi es una playa muy reserva- Houellebecq, Michel
da, de difícil acceso y por lo tanto no se per- 2002 Plataforma. Barcelona: Editorial
turba la sensibilidad al pudor de nadie, y Anagrama.
Buzios no se promociona por su playa nu- Le Breton, David
dista sino que es un servicio más que se 1995 Antropología del cuerpo y moderni-
brinda a los turistas. En cuanto a la pro- dad. Buenos Aires: Nueva Visión.
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ca”. Lenguaje y Comunicación Social. Aceptado: 30 de mayo de 2007
Buenos Aires: Nueva Visión. Sometido a evaluación por pares anónimos
En consecuencia, surge el interés por crear un medio de difusión que recopile los avances de
investigación de estudiantes y egresados tanto de la licenciatura como del postgrado en
Turismo, de los distintos organismos académicos de la UAEM e instituciones de nivel supe-
rior en los ámbitos nacional e internacional, además de otros sectores de la sociedad involu-
crados en la temática. La dinámica y el avance en el sector de las comunicaciones, hacen de
los medios virtuales la herramienta más apropiada en la actualidad para la consecución de
este propósito, pues nos permite, de una manera más inmediata, llegar a todos los sectores
interesados en la sustentabilidad con énfasis en el aspecto turístico, con la finalidad de que
realicen sus aportaciones relacionadas a esta nueva tendencia
De esta manera nació "El Periplo Sustentable" revista virtual que esperamos sea una rota-
ción de ideas entre nuestras opiniones y las de nuestros lectores, para tener una estrecha
relación con el significado de periplo que es "un viaje de ida y vuelta". Así, confiamos en que
este sea un espacio para la reflexión y el análisis, pero especialmente para la discusión y la
propuesta sobre el turismo sustentable, así como de temas relacionados con medio ambien-
te, desarrollo y otros que permitan enriquecer la Línea de Investigación en Estudios Am-
bientales del Turismo.
http://www.uaemex.mx/plin/psus/home.html
Vol. 5 Nº3 págs. 343-352. 2007
www.pasosonline.org
Resumo: O aumento da atividade turística tem suscitado uma nova reflexão sobre o processo de
desenvolvimento local e regional que o turismo produz, mediante sua capacidade de gerar renda e
divisas para as regiões. Baseado no pressuposto de que o turismo cultural é um agente de
desenvolvimento, este artigo aborda a trajetória de 1988 a 2003 da comunidade Guarani Mbya que reside
no município de São Miguel das Missões, no estado do Rio Grande do Sul, município que possui como
atrativo turístico às “Ruínas Jesuíticas de São Miguel das Missões” e procura identificar os benefícios
que a mesma possa ter tido em decorrência da atividade turística local. Foi constatado que os Guarani
consideram a posse das terras e a permanência na reserva do Inhacapetum como uma forma de
desenvolvimento no período analisado e a atividade turística teve, como um efeito indireto, a posse das
terras. Embora o discurso dos planos de turismo do estado do Rio Grande do Sul enfatize os resultados
sociais isto não se confirmou, pois foram pessoas do município as principais responsáveis pelos
benefícios alcançados pela comunidade Guarani.
Palavras-chave: Turismo cultural; Desenvolvimento local; Índios Guarani; Ruínas Jesuíticas de São
Miguel das Missões.
Abstract: The expansion of the touristic activity has given place a new reflection about the process of
local and regional development that tourism produces, for it has capacity of increasing profit in the
regions where it occurs. Taking into account that the cultural tourism is an agent of development, this
article deals with the trajectory of the Guarani Mbya community from 1988 to 2003 in the county of São
Miguel das Missões, in the state of Rio Grande do Sul, where the touristic attraction is the “Jesuitic
Ruins of Saint Michael of the Missions”. The article tries to identify the benefits wich the community
has had, due to the local touristic activity. It was confirmed that the Guarani, as a result of this activity,
are now the owners of the land and that their permanence in the Inhacapetum reserve is a way of
showing the development factor in this analized period of time and the role that touristic activity has had
in their lives. Even though the State of Rio Grande do Sul has claimed it is the responsible for all this
accomplishment, this isn’t confirmed. Citizens related to the local government where the indian
settlement is located, are main responsibles for the benefits reached by the Guarani community.
Keywords: Cultural tourism; Local development; Guarani Indians; “Jesuitic Ruins of Saint Michael of
the Missions”.
I
• Elza Maria Guerreiro Marcon. Professora da Universidade de Passo Fundo. Mestre em Turismo pela Universida-
des de Caxias do Sul. E-mail: elzatur@yahoo.com.br
meios produtivos, aumentando ainda mais anos de casamento de seus pais, visitando à
a desigualdade na distribuição de renda na comunidade indígena, que totalizava qua-
região, repercutindo diretamente nas flo- renta e três Guarani. Consta na referida
restas nativas remanescentes. matéria que Floriano Romeu, cacique,
O projeto também registrou que os des- aproveitou a visita para entregar ao gover-
cendentes de índios Guarani produziam nador o projeto de reassentamento e que
esculturas em madeira, inspiradas princi- em conversa com o Sr. Luis Cláudio Silva,
palmente na fauna da região e que utiliza- que era um dos mentores do Projeto Te-
vam as madeiras de salso e guajuvira para koha, o governador foi informado sobre a
a confecção de cestaria, trabalhando com existência de terras que poderiam ser ad-
diversas espécies de bambu, bastante co- quiridas.
muns no sub-bosque, além das raízes de Em novembro de 2000 o professor Dr.
guaimbé, espécie característica das flores- José Otávio Catafesto de Souza, da UFRGS
tas da região que geralmente está associa- e a professora MSc.Valéria S. de Assis,
da ao alecrim. Salientava que o grupo também da UFRGS, fizeram um levanta-
Mbyá-Guarani sobrevivia graças à boa mento técnico antropológico preliminar
vontade de alguns voluntários e à sensibili- sobre as terras próximas ao Rio Inhacape-
dade de pessoas que permitiam que os tum, em São Miguel das Missões. O local foi
mesmos coletassem a matéria-prima ne- vistoriado e estava em processo de desa-
cessária para a expressão de sua cultura propriação pelo Governo do Estado do Rio
através do artesanato e de utilitários. Grande do Sul, destinado ao assentamento
Também que o conhecimento milenar dos de famílias indígenas Guarani Mbya.O
índios desse grupo estava sendo gradati- laudo antropológico concluiu que essa área
vamente perdido, sem que se tivesse sido possuía características geográficas e natu-
sequer estudado, sistematizado e apreendi- rais capazes de propiciar o bem-estar cultu-
do. ral e a reprodução física e cultural dos
O Projeto Tekoha buscava, através da Mbya, justificando, assim, sua transfor-
aquisição e da proteção de áreas florestais mação em reserva indígena, conforme defi-
nativas, permitir a preservação de frag- nia o estatuto em vigor. No dia 03 de julho
mentos únicos de um tipo florestal ainda de 2001, o Governador Olívio Dutra assina
não contemplado em Unidades de Conser- o ato de compra das terras do Rio Inhaca-
vação no Rio Grande do Sul, ao mesmo petum para assentamento dos índios Gua-
tempo em que possibilitaria a manutenção rani residentes em São Miguel.
e a expressão da cultura Mbyá-Guarani. A
proposta abrangia três projetos para o mu- O discurso Guarani: o ontem e o hoje rela-
nicípio: a implantação do Parque Fonte cionados
Missioneira; o Parque da Floresta Missio-
neiro e o Parque Indígena Inhacapetum. Para constatar a forma de viver dos
O projeto identificava área de terras pa- Guarani na atualidade foram feitas visitas
ra criação do Parque do Indígena do In- técnicas à reserva do Inhacapetum, visando
hacapetum, num total de 230 hectares, fazer constatações sobre o atual modo de
próxima a rio do mesmo nome, onde os vida dos Guarani, conforme permissão ob-
Guarani teriam condições de moradia, pes- tida com o atual cacique Nicanor Benites.
ca, criação de animais, plantio e confecção Nessas visitas, foram feitas entrevistas com
de artesanato. Conforme o projeto, havia os líderes da Aldeia e também um vídeo.
interesse do proprietário na venda das te- Nicanor Benites, atual cacique, contou
rras para assentamento dos índios, pois ao brevemente sua história de vida, relacio-
longo dos anos foi justamente esse senhor nando-a diretamente com a questão das
que forneceu lenha e árvores para confecção terras do Inhacapetum, salientando a
do artesanato Guarani. questão de ser Guarani e não ter um local
Em 02 de agosto de 1999, o Jornal Zero para permanecer, assim como a falta de
Hora divulgou matéria sobre a visita do assistência para os povos indígenas na Ar-
então governador do Estado, Sr. Olívio Du- gentina e a luta de cinco anos para conse-
tra, que esteve passando um final de sema- guirem a área do Inhacapetum, em São
na em São Miguel, comemorando os 60 Miguel, que, segundo ele, era o que a co-
tos. A venda do artesanato constitui o único por propiciar, mas não foi constatado que,
momento em que o turista entra realmente na prática, isso tenha ocorrido em São Mi-
em contato com os índios, numa relação guel das Missões.
marcada pela troca comercial e não para O que fez a diferença para alcançar o
cumprir o papel que o conceito de turismo que os Guarani consideraram desenvolvi-
cultural engloba, pois não satisfaz a sua mento foi a atuação das pessoas envolvidas
premissa da busca do conhecimento do mo- no processo de inserção social e econômica
do de ser do outro indivíduo enquanto re- da comunidade no local, em especial os
presentante de uma cultura. funcionários do IPHAN e do Poder Público
Concluiu-se, também, que o turismo cul- Municipal, responsáveis pela permanência
tural aparece como algo importante no dos Guarani nas terras do Inhacapetum,
imaginário dos índios, pois reconhecem que conforme a documentação encontrada até o
a atividade é um fator que possibilita para presente momento.
eles uma valorização daquilo que é seu. Historicamente os Guarani não tiveram
Hoje, o discurso dos Guarani salienta a respaldo legal para permanência sobre te-
importância da valorização por parte dos rras e, a sua situação econômica foi deter-
“brancos” de sua cultura e, esta valorização minada pela precariedade, vinculada ao
para eles vem através da atividade turísti- local onde estavam inseridos. Percebeu-se,
ca realizada no local, pois tanto o artesana- nas visitas feitas à reserva em São Miguel,
to como o coral são aspectos de curiosidade que, após a ocupação da área do Inhacape-
para visitantes e sua comercialização tem tum os Guarani puderam ampliar suas
um efeito direto na entrada de recursos atividades de subsistência, como o cultivo
financeiros para compra de alimentos e do milho, mandioca, batata-doce, melancia.
vestuário, conforme verificado nas visitas e Pode-se concluir que foi a partir da segu-
entrevistas feitas na reserva. Como a venda rança em relação ao espaço ocupado, que
do artesanato está diretamente relacionada possui recursos naturais adequados, que os
com o turismo desenvolvido no município e Guarani Mbya de São Miguel das Missões
é a única fonte de renda dos Guarani é per- vivem hoje, mais de acordo com seus padr-
ceptível a dificuldade que possuem para se ões culturais, padrões estes que permitiram
manterem apenas com essa atividade. o incremento de atividades econômicas e
Nas visitas feitas à reserva e pelas en- que viabilizam uma melhor qualidade de
trevistas efetuadas com a liderança Guara- vida dentro dos recursos disponíveis no
ni, entendeu-se que eles consideram que a Inhacapetum.
posse das terras e a permanência no In- A crítica que deve ser feita ao turismo
hacapetum, no período analisado, foi uma ‘cultural’ desenvolvido em São Miguel das
forma de desenvolvimento e concluiu-se que Missões está relacionada ao fato de não se
o turismo teve, como efeito indireto, a posse poder mais admitir que os Guarani se colo-
das terras. quem na posição de esmoleiros e peçam,
A situação vivida no município, ampla- ainda hoje, um troquinho aos visitantes de
mente divulgada pela mídia, mostrou a um local que é Patrimônio Histórico e Cul-
situação de abandono e precariedade dos tural da Humanidade graças a seus ante-
Guarani contrastando com o patrimônio passados, assim como não se pode admitir
edificado e o projeto de turismo, considera- que os Guarani dancem e cantem em es-
do cultural. petáculos em troca de remunerações prati-
A necessidade de terras que propicias- camente simbólicas, mas não possam se
sem uma forma de vida digna para os Gua- sentar à mesa para comer com “os brancos”,
rani levou à sociedade civil a começar a dar o que seria uma atividade de respeito à
alguma valorização para um povo que teve, diversidade cultural e um veículo capaz de
historicamente, o seu direito à terra negado promover a cidadania.
frente aos interesses fundiários e econômi-
cos dos colonizadores. Referências bibliográficas
Na reflexão feita sobre a teoria do de-
senvolvimento do turismo, sempre encon- Ballart, Josep
trou-se um discurso pontuado pelos aspec- 1997 El patrimônio histórico y arqueológi-
tos sociais positivos que a atividade acaba co: valor y uso. Barcelona: Ariel
www.pasosonline.org
Resumen: El rápido crecimiento en él numero de nuevos visitantes, que se prevé ocurrirá en los parques
nacionales de la América Central en los próximos años, hace necesario que los administradores de
parques de la región consideren cada vez mas el nivel de satisfacción de los visitantes, por lo que se les
ofrece a los visitantes en materia de infraestructura, servicios y opciones recreativas, en sus procesos de
planificación y manejo de los parques. Un estudio basado en 915 encuestas, 312 a visitantes de origen
local y 603 a visitantes de origen extranjero fue realizado en Honduras, Nicaragua y Costa Rica, con el
fin de determinar la brecha en satisfacción de los visitantes con la infraestructura, los servicios y las
opciones recreativas, utilizando una forma modificada del modelo de brecha basado en la teoría de las
expectativas-desconfirmacion. El estudio encontró que había diferencias y semejanzas significativas al
nivel de 95% de probabilidad entre las caracterizas socio-demográficas y los niveles de satisfacción de
los visitantes locales y extranjeros a los diferentes parques y entre los visitantes locales y extranjeros en
cada parque. Modelos estandarizados fueron identificados para cada parque en cada categoría de
visitante los cuales permitieron identificar aquellas variables que más influenciaban la brecha en
satisfacción. El material anterior permitió además identificar aquellas áreas más importantes a las cuales
se les deberían asignar recursos financieros para mejorar en el corto plazo los niveles de satisfacción de
los visitantes.
Abstract: The rapid growth forecasted of new visitors arriving to Central America national parks will
make essential for park managers to consider visitor satisfaction in its planning process. A total of 915
surveys, 312 to local and 603 to foreign visitors were conducted in Honduras, Nicaragua and Costa Rica,
to determine using a gap form of the expectations-disconfirmation model the satisfaction of local and
foreign visitors with the infrastructure, services and recreational options. The study found that there were
important differences and similarities between local and foreign visitors in socio demographics and in
the satisfaction rating awarded to key infrastructure, services and recreational options. Standardized
regression model identified using stepwise procedure single out the variables that influence the overall
gap in satisfaction with the visit. The material permitted improved resource allocation and management
decisions by the parks administrator in terms of the elements they needed to consider in their site
maintenance and investment planning in order to increase the visitor’s satisfaction with the visit.
†
• Juan Antonio Aguirre González. Ph.D. es economista ambiental y de la recreación. The School for Field Studies.
Center for Sustainable Development. Apartado 150-4013. Atenas. Alajuela. Costa Rica. E-mail:
jaguirre@fieldstudies.org and jaguirre@racsa.co.cr
nar por los senderos 4.2, ver el cráter 4.7, dio de los niveles de satisfacción de los dife-
estudiar la naturaleza 4.5, escuchar las rentes grupos de visitantes y que tal cono-
charlas de los guarda parques 4.4. Las que- cimiento puede facilitar el manejo de las
jas mas importantes fueron: la falta de un mismas (Kozak, 2001). La posible existen-
restaurante y de infraestructura en general cia de diferencias y semejanza en las fuetes
(Ham y Whipple, 1998). En Costa Rica en de satisfacción e insatisfacción será esen-
1999, en un estudio que compare los niveles cial en el desarrollo d estrategias para el
de satisfacción de los visitantes locales en manejo de visitantes en la América Central
términos de la calidad de los servicios utili- de cara al eventual incremento en la visita-
zados, en el caso de los restaurantes el 22% ción a las áreas protegidas de la región.
y el 30.1% de los extranjeros, los calificaron El propósito central de las tres investi-
como excelentes; en cuanto a la disponibili- gaciones y su comparación posterior si-
dad de información, el 26% de los visitantes guiendo en los tres casos la misma metodo-
locales y el 24.2% de los extranjeros, la logía, sobre la base de lo expresado ante-
califico de excelente y con respecto a los riormente fue el de brindar a los gerentes y
senderos en los parques nacionales el 26,6% administradores de los parques de la re-
de los visitantes locales y el 32,5% de los gión información y bases técnico/analíticas
extranjeros, los calificaron de excelentes que les faciliten el manejo de las unidades
(DeShazo y Monestel, 1999). En Panamá, operativas a su cargo y refinar el proceso de
un estudio reporto que el 80% de los visi- asignación de recursos de inversión y ope-
tantes a los Parques Nacionales de la anti- ración en los parques nacionales de Améri-
gua zona del canal estaban satisfechos o ca Central , basándonos el la información y
muy satisfechos con la visita (Ham y Wei- experiencias de tres de los parques mas
ler, 2000). emblemáticos de Centro América :Parque
En los Estados Unidos en el periodo nacional La Tigra en Honduras, Parque
comprendido entre 1998 y 2004, el porcen- Nacional Reserva Natural Volcán, en Ni-
taje de visitantes que reportaron con las caragua y Parque Nacional Volcán Poas,
facilidades ofrecidas por los parques, fluc- en Costa Rica.
tuó entre el 94 y 96%, valores que pueden Los objetivos de las investigaciones fue-
ser catalogados como extremadamente sa- ron los siguientes:
tisfactorios. Durante el mismo periodo el • cuantificar y comparar, los niveles de
único elemento cuya calificación se ubico satisfacción de los visitantes en relación
por debajo del 80% fue la de servicios co- con la infraestructura disponible, los
merciales con un nivel que fluctuaba entre servicios y las opciones recreativas ofre-
el 70 y el 75% de satisfacción... (NPS, 1998, cidas a los visitantes locales y extranje-
1999, 2000, 2001, 2002, 2003 y 2004). En ros en cada parque,
Canadá, “Parks Canadá” reporta que el • determinar para cada sitio las variables
85% de los visitantes a los parques naciona- que influencian, el tamaño de la brecha
les esta satisfechos con la visita y que el en satisfacción experimentado en cada
50% esta muy satisfecho. Además reporta sitio por clase de visitantes y
que los visitantes mas satisfechos son los • identificar los diferentes tipos de infra-
mas leales por lo que el que el sistema de estructura, servicios y opciones recreati-
parques sea receptivo a los cambios en los vas que cuya mejora en condiciones tie-
niveles de satisfacción y el monitoreo per- ne una influencia común sobre los nive-
manente de tales niveles es esencial para la les de satisfacción de ambos grupos y
detección temprana de cualquier cambio en que por tantos las inversiones, mejoras y
los niveles de satisfacción que requiera mantenimiento que se realicen a estas
atención inmediata, para garantizar el éxi- tendrán un mayor efecto sobre el nivel
to de la gerencia en los parques (Parks Ca- de satisfacción experimentado por los vi-
nadá, 2003). La diferencia establecida en- sitantes locales y extranjeros a cada si-
tre los visitantes extranjeros en sus niveles tio.
de satisfacción en Turquía por Kozak, La hipótesis general de cada trabajo fue
cuando comparo los niveles de ambos gru- la siguiente: A pesar de las diferencias en
pos, sugiere que la nacionalidad es un ele- los niveles de satisfacción que puedan exis-
mento importante a considerar, en el estu- tir entre los visitantes nacionales y extran-
jeros y de las causas que generan estas. do de todo tiempo, que puede ser recorrido
Existen elementos comunes que producen en aproximadamente una hora y media,
satisfacción a ambos grupos de visitantes utilizando trasporte publico. En la actuali-
siendo estas “cosas comunes” los más im- dad esta considerado como el pulmón verde
portantes de identificar, en condiciones de la ciudad y el sitio de paseo y recreo prefe-
limitación presupuestaria, ya que la asig- rido de los habitantes de la ciudad (López
nación de recursos y decisiones a estas “co- Luna, comunicación personal, 2004).
sas comunes” son las de mayor retorno en El Parque Nacional Reserva Natural
satisfacción e impacto sobre el manejo de Volcán Mombacho, posee una extensión de
visitantes a las áreas protegidas. 2,487 hectáreas y recibió en el ano 2004
aproximadamente unos 15,100 esta locali-
Localización de los estudios zado en el Departamento de Granada en la
Meseta de Carazo. Es el parquet mejor
El Parque Nacional Volcán Poas es un equipado de Nicaragua y esta sin duda
volcán activo con una elevación de 2,798 entre los parques mejor manejados del país,
metros sobre el nivel del mar, con una la- sino no es el mejor equipado y manejado. El
guna en su cráter de unos 750,000 metros parque es operado y administrado por una
cúbicos de agua, con una temperatura que Fundación privada, denominada Cocibolca.
fluctúa entre los 35 y 55 grados centígrados Ecológicamente el parque esta clasificado
dependiendo de la estación y de la activi- como un bosque nuboso. El acceso a este
dad. El parque posee una extensión de toma aproximadamente unos 30 minutos
6,507 hectáreas con un área de un intensivo por un camino adoquinado y muy empinado
de 18,7 hectáreas. En el ano 2005 recibió desde la base del extinto cono volcánico del
273 mil visitantes, es uno de los parques cual deriva el parque su nombre (Pineda,
mas visitados de la región centroamerica- comunicación personal, 2004).
na. Su ubica a 30 kilómetros al norte de la
ciudad de Alajuela la segunda ciudad del Recolección de datos y análisis
país y a 50 kilómetros de San José, la capi-
tal de Costa rica. El acceso al parque en El autor administró personalmente las
transporte desde la capital toma unas encuestas en La Tigra y utilizo los estu-
aproximadamente dos horas. Ecológica- diantes de “The School for Field Studies”
mente ha sido clasificado como bosque nu- preparados por el, para el levantamiento en
boso. Desde su creación en 1971 fue decla- los casos de Poas y Mombacho. Versiones
rado parque modelo en términos de sus en ingles y español de la boleta fueron usa-
prácticas de inversión y mantenimiento, lo das según el caso lo requiriese. Los entre-
que ha hecho que la actualidad posea la vistados fueron seleccionados aleatoria-
mejor infraestructura de cualquier parque mente cuando estos ya habían terminado la
de Costa Rica y probablemente de la región visita y se preparaban para salir del par-
centroamericana (Dobles Zeledón, comuni- que. Las entrevistas se realizaron en los
cación personal, 2001). tres casos en el periodo de alta visitación
El Parque Nacional La Tigra posee una (Noviembre-15 de Mayo). Un total de 915
extensión aproximada de unos 70.2 km2.El entrevistas fueron aplicadas en los tres
parque recibió en el ano 2003, 18,821 visi- sitios, de las cuales 312 fueron con visitan-
tantes lo que lo hace el mas visitado del tes locales y 603 con visitantes extranjeros.
país, de los cuales el 90% son Hondureños y Las variables socio-demográficas cuanti-
el 10% restante extranjeros. El parque esta ficadas fueron las siguientes: edad, nacio-
ubicado en los terrenos que en el pasado nalidad, años de escolaridad (grado equiva-
ocupara un complejo minero que explotaba lente), ingreso promedio familiar mensual
plata. El parque es administrado por una en moneda local para los visitantes nacio-
Fundación denominada Amigos de la Tigra nales y en dólares a los visitantes extranje-
(AMITIGRA). Ecológicamente esta clasifi- ros. La conversión de los datos de ingresos
cado como un bosque nubloso. Esta ubicado mensual en el caso de los visitantes locales,
a unos 20 kilómetros, al noroeste de la fueron estimadas en la oficina utilizando la
ciudad de Tegucigalpa, capital de Hondu- tasa promedio oficial de cambio emitida por
ras. Siendo accesible por un camino lastra- los respectivos bancos centrales para el
Los visitantes extranjeros al Parque Na- al Parque Nacional Volcán Mombacho, re-
cional Volcán Poas, reportaron una edad de portaron una edad promedio de 30 años,
41 años, un ingreso promedio familiar men- un ingreso promedio mensual de US$
sual de US$3451, 50% de los visitantes son 2263, 53% de estos eran hombres y tamaño
mujeres y el tamaño promedio de los grupos promedio de los grupos fue de 10 personas.
es de 17 personas. En Poas las exhibiciones El puntaje mas bajo en este caso fue otor-
y museos recibieron el puntaje de satisfac- gado a las facilidades y servicios 4.3 se-
ción mas bajo, 7.7, seguido de información guidos este de los servicios sanitarios con
general sobre el parque, publicaciones del 5.4. El puntaje promedio de la satisfacción
parque y mapas del parque un 7.8. La sa- con la visita fue de 8.4 y la brecha promedio
tisfacción total promedio para la experien- de 1.6. Los visitantes del Parque Nacional
cia fue de 8.5 con una brecha promedio La Tigra reportaron una edad promedio de
estimada de 1.5. Los visitantes extranjeros 28 años, un ingreso promedio mensual de
Cuadro 5. Ordenamiento de las Variables en Orden de Importancia en Base a los modelos estandarizados
por sitio.
que se refiere al uso y disfrute de las áreas Mombacho a los sanitarios y a las publica-
protegidas y parques nacionales. ciones del parque, y en La Tigra, a los ser-
El problema central que enfrentan las vicios de cafetería y las publicaciones del
áreas protegidas ha sido, es y probablemen- parque. Como se observa, si se conceptua-
te será todavía por algún tiempo, la escasez lizan los resultados en un nivel superior de
permanente de recursos financieros para el abstracción, la lógica nos lleva ha dos áreas
manejo de fondos, para realizar un mante- de mantenimiento e inversión que pueden
nimiento adecuado de las facilidades, pro- ser vistas como prioritarias: las facilidades
veer los servicios y las opciones recreativas de comida, representadas estas por los ser-
en cantidad y calidad adecuada. Desde lue- vicios de cafetería y las áreas de picnic (al-
go que lo más lógico seria, que los gobiernos muerzo) y a la información representada
de la región asignaran, los recursos necesa- esta por, museos y exhibiciones, publicacio-
rios para brindar a clientes nacionales y nes, señalización y mapas de diferentes
extranjeros, condiciones que cubran sus tipos.
deseos y necesidades en materia de infraes- Como una segunda etapa del análisis en
tructura, servicios y opciones recreativas el cuadro 5 se resumió, el orden absoluto de
durante su visita a los parques nacionales, cada una de las variables, que el proceso de
pero como la realidad es otra, lo más lógico regresión pasó por paso (stepwise) selec-
y financieramente prudente asignar los ciono para conformar cada modelo estanda-
recursos que son asignados a aquellas áre- rizado, en el se observa que para los visi-
as, que tienen un mayor impacto en ambos tantes locales a La Tigra, las variables se-
grupos. La asignación de recursos a estas leccionadas fueron: descansar y relajarse,
áreas que son comunes a los dos grupos, en personal de la entrada, aprender sobre el
condiciones de escasez son, sin duda alguna parque, cafetería, exhibiciones y museos y
las de mayor rendimiento, en términos de publicaciones del parque, para el Volcán
satisfacción por unidad de recursos, ya que Mombacho fueron: miradores, ver el volcán,
con un solo gasto, sé esta cubriendo un mapas de senderos, y caminar con amigos y
grupo mayor de visitantes. en el caso del Volcán Poas fueron los mapas
La decisión final de a que áreas se asig- de senderos, ver el volcán, y los caminos de
naran los recursos se cree, debe surgir de acceso. En el caso de los visitantes extran-
una combinación de las dos fuentes de in- jeros las variables en orden de importancia
formación que el análisis provee, los datos fueron: en La Tigra fueron, mapas de sen-
provistos por el análisis de varianza y los deros, exhibiciones y museos, observar la
provenientes de los modelos estandarizados naturaleza, caminar por los senderos, pu-
para que así sea más precisa y lógica la blicaciones del parque, señalización y sani-
asignación de los usualmente limitados tarios, en Mombacho: aprender sobre el
recursos presupuestarios. parque, publicaciones del parque, tienda de
Con respecto al análisis de varianza este souvenir, guardaparques, caminar con la
nos permite no solo identificar las diferen- familia, observar la naturaleza, caminar
cias sino que cuantifica, las infraestructu- con amigos, exhibiciones y museos, trans-
ras, servicios y opciones recreativas donde porte publico, y miradores y en Poas: ver el
cada tipo de visitante otorgo, los puntajes volcán, descansar y relajarse, caminar con
más bajos, ya que se puede asumir que un los amigos, miradores, senderos, mapas del
puntaje bajo representa un área con mayor parque y señalización..
nivel de insatisfacción. En el caso de los Los administradores de parques que
visitantes extranjeros, en el Poas los punta- usualmente operan en condiciones econó-
jes más bajos fueron otorgados a las exhibi- micas restringidas pueden derivar del
ciones y museos, las publicaciones del par- material anterior, algunas ideas para
que y a los mapas del parque. En el Volcán orientar la asignación de recursos. Prime-
Mombacho a los servicios de cafetería y a ramente si se toma como criterio objetivo el
los sanitarios y en La Tigra, a los servicios número de variables que entraron la especi-
de cafetería y a las publicaciones del par- ficación de cada uno de los seis modelos. La
que. En el caso de los visitantes locales, en primera lección es que los visitantes nacio-
el Poas los puntajes más bajos fueron otor- nales parecen ser más fáciles de complacer
gados a las areas de picnic, en Volcán ya que los modelos estimados en el caso de
los visitantes nacionales, están compuestos país, lo que no seria impensable por el nivel
por menor número de variables, que los de ingreso que parece tener.
modelos estimados para los visitantes ex- Las facilidades para ingerir alimentos
tranjeros. Además los puntajes otorgados parecieran ser curiosamente importantes y
por los visitantes nacionales son general- esto se refleja en las puntuaciones que reci-
mente mayores que los otorgados por los bieron las cafeterías y la selección de las
visitantes extranjeros al igual que el tama- áreas de almuerza (picnic) para integrar
ño de las brechas. Esta situación podría uno de los modelos. El interés por esta clase
estar dándose debido a las diferencias en la de servicios plantea, a los administradores
base vivencial de cada grupo. Los extranje- de áreas protegidas un conflicto: el cliente
ros que visitan la región tienen con que parece quererlas en el parque y el parque
comparar lo que se les brinda en la materia usualmente piensa que deben ser las co-
de infraestructura, servicios y opciones munidades quienes deberían ser las encar-
recreativas en Centro América con lo que gadas de ocuparse del tema de la comida,
reciben en sus países y el resultado en las ya que es vendiendo comida la forma más
diferencias en vivencias se refleja, en las directa y común que tienen las comunida-
diferencias en puntaje. La comparación que des de beneficiarse de la visitación genera-
hacen quizás no sea “la justa” pero esas da por la existencia del parque.
quizás sea la realidad del mercado. Hay Hay que recordar para quizás explicar
que recordar que las características socio- esta posible contradicción que solo en La
demográficas detectadas por las encuestas, Tigra se permite acampar en los terrenos
apunta no al “tradicional” mochilero sino a del parque. En este caso se nos manifestó
un visitante un poco mas sofisticado. Para por los guardaparques que quienes acam-
el visitante local, muchas veces familiari- paban traían sus propias provisiones para
zado con solo los parques de su propio en- cocinar y no usaban la cafetería del sitio y
torno, lo que reciben en los parques estu- que en Poas y en Mombacho no es permiti-
diados es ciertamente mejor que la “reali- do acampar. Por otra parte, los encuestados
dad” que usualmente se confronta en otros en muchos comentarios hechos durante las
parques. Por lo cual el resultado no es para encuestas en una pregunta abierta al final
sorprenderse. de la encuesta, en casi un 35% Poas, 65%
Alguien que lea los resultados con cui- en La Tigra y 73% expresaron claramente
dado, podría argumentar que, los valores de que en la mayoría de los casos, no visitaban
la satisfaccion total superan 8 de 10 máxi- las comunidades aledañas al parque, a la
mos, lo cual seria un argumento lógico. La salida de este, por una combinación de tres
evidencia del estudio, por otra parte indi- cosas: a) la poca higiene de muchos de los
can que no se debería confundir la toleran- lugares que venden alimentos, b) no se
cia con la incapacidad para mostrar me- ofrecía nada que comprar y además, c) no
diante el puntaje que es lo que le parece tenían tiempo, ya que estaban visitando el
que esta deficiente en la infraestructura, parque solo por unas horas. Estos comenta-
servicio y opciones recreativas. Es impor- rios corresponden a visitantes extranjeros y
tante entender que el visitante extranjero nacionales, ya que los materiales corres-
que sé esta recibiendo, es educado, sobre los ponden a comentarios espontáneos y no se
treinta años, con buen ingreso, informado y discriminaron por origen del visitante. No
que sabe que tiene disponible opciones y obstante ilustran claramente lo necesario
podrá aceptar las cosas que no le gustan que es conocer, que opinan los visitantes.
una primera vez, pero lo hará una segunda Además si el propósito de la visita es, des-
vez. Por otra parte, en él aso de los visitan- cansar, pasear con amigos y familia, no
tes nacionales, las características sociode- suena muy lógico, muchas veces, que la
mográficas identificadas por lo identifican a persona tenga que traer consigo, todo un
alguien que esta por encima de la media de cargamento de suministros para cocinar o
cada uno de los tres países, que a pesar de comer, cuando viene por unas horas y esen-
ser mas tolerante, además no pide mucho. cialmente de paseo, lo que da mucha lógica
Pero podría, como efecto demostrativo de lo a la idea, de que desee servicios y facilida-
que podría observar, en otros lugares, si es des de comida dentro del propio parque y
que viaja con alguna frecuencia, fuera de su no en las comunidades aledañas, en las que
además no encuentra nada que comprar, ni combinada con la del análisis de varianza,
le ofrece mucha garantía, la comida que le mas una buena dosis de experiencia y capa-
ofrecen en materia de higiene y sanidad. cidad gerencial, daría casi seguramente
La preocupación por sanitarios es coherente una asignación de recursos, probablemente
con las caracteristicas sociodemográficas y más eficaz que el método histórico, que se
el tiempo disponible. Si el tiempo es corto, refleja en una asignación casi igual de re-
se tiene mas de 30 años, con un ingreso cursos ano tras ano. Pero si el dinero es
razonable, buena educación, y además son escaso y se desea en realidad que la asigna-
mujeres en porcentaje creciente, el pedir ción de recursos en los parques de la región
“buenos sanitarios” no debe asombrar a centroamericana respondan a las necesida-
nadie, si además en muchos de los lugares des y gustos de los “clientes que visitan la
en que normalmente se para, en las carre- región” probablemente sé prudente, iniciar
teras de acceso a los parques las condicio- esfuerzos para profesionalizar la prioriza-
nes de higiene y limpieza de los sanitarios cion de las decisiones de mantenimiento e
normalmente dejan mucho que desear, es inversión en los parques de la región, y
lógico que deseen buenos sanitarios dentro creemos que lo discutido y presentado en
del parque. este estudio, podría servir para comenzar a
La información sobre el lugar que se vi- pensar en el tema.
sita es usualmente en la región, la gran
ausente. La queja se refleja en los bajos Conclusiones preliminares para la asigna-
puntajes que recibieron temas como mapas, ción de recursos.
publicaciones, aprender sobre el parque y
la biodiversidad, exhibiciones y museos y la • El análisis de varianza ANOVA identifi-
señalización. Los visitantes que visitan los co y confirmo la existencia de diferen-
parques, quieren informarse y que les in- cias significativas al 95% de probabili-
formen y como paga, lo que paga para en- dad entre los dos grupos de visitantes e
trar, en especial los extranjeros, es lógico identifico a su vez elementos comunes
que esperen algo más que una sonrisa y un los visitantes locales y extranjeros en
bienvenido. Muchas veces la información ciertas fuentes de satisfacción, resultado
que se desea no existe o sea que aunque se que confirmado por cada unos de los seis
quiera pagar por ella, no es posible conse- modelos identificados , por lo cual es po-
guirla. Si el peso que tiene la información, sibles afirmar que la hipótesis que guió
en sus diferentes formas, es en realidad el el trabajo fue confirmada totalmente,
que los resultados obtenidos muestran, condiciones importante para una utili-
observación que se deriva de los resultados zación efectiva de los recursos presu-
incluidos, es correcto y creemos que muy puestarios para mantenimiento e inver-
importante, que estas áreas se atiendan en sión del parque
forma prioritaria. Es muy curioso que • La educación y la información se en-
cuando en los parques nacionales, se habla contró que eran elementos esenciales en
de información y educación, siempre o casi el proceso de conformar los niveles de
siempre sé esta pensando en las comunida- satisfacción de los visitantes con respec-
des vecinas al parque, pocas veces dirigida to a la infraestructura, servicios y opcio-
al visitante, pareciera por los resultados nes recreativas disponibles en cada uno
que informar a los visitantes al parque, de los parques.
puede resultar muy rentable, en términos • Los servicios de almuerzo representados
de los niveles de satisfacción que con una estos por las cafeterías y zonas de al-
buena información, se puede alcanzar en muerzo (picnic) son áreas, que al igual
los visitantes. Hay que recordar la relación que la educación y la información, se
que usualmente existe entre, un nivel de puede afirmar que son fuentes comunes
satisfacción alto de estos y su interés por de satisfacción para ambos grupos de vi-
regresar al parque. sitantes.
Al final como se manifestó antes, seria • La identificación de áreas de infraes-
deseable tener recursos para atender todos tructura, servicios y opciones recreativas
los deseos de los visitantes, si esa fuese la comunes; educación, información, áreas
condición, la información del cuadro cinco y servicios de almuerzo y los servicios
sanitarios son áreas de focalización de Akama, J.S. and Mukethe Kiety, Damian-
esfuerzo al ser comunes a ambos grupos, nah
y en situación de escasez de recurso de- 2002 “Measuring tourist satisfaction with
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apoyo en este sentido, fue evidentemen- R.L.(Eds.). Service Quality: New Direc-
te necesaria en los casos de Poas y tions in Theory and Practice. Thousand
Mombacho, cráteres volcánicos uno acti- Oak, CA: Sage, 72-92.
vo y otro inactivos, donde mucho de lo Burns, Robert C, Graefe, Alan R and Ab-
que hacen o desean hacer los visitantes sher, James D.
se centra en ver los cráteres de los vol- 2003 “Alternate measurement approaches
canes. to recreational customer satisfaction:
• Las políticas de manejo de las facilida- satisfaction-only vrs gap scores”. Leisure
des de comida dentro de las áreas prote- Science. 25: 363-380.
gidas debe ser sujeto de un cuidadoso es- Chang Chia Ming, Chen Chin Tsu and Hsu
tudio y revisión ya que los visitantes pa- Chin Hsien
rece que tienen visiones en cuanto a di- 2002 “A Review of Service Quality in corpo-
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2003 Compensatory Birding: An Ethnogra-
phy of Avoiding Dissapointment and NOTA
Producing Satisfaction in Birding. Jour-
nal of Consumer Satisfaction, Dissatis- 1
Una versión prelimiar de este texto fue pre-
faction and Complaining Behavior. Pro- sentada en el Segundo Congreso Centroameri-
vo. 16: 157-166. cano de Áreas Protegidas. Simposio VII. Tu-
Tian-Cole, Shu; Crompton, J.L., and Will- rismo en Áreas Protegidas. Ciudad de Panamá,
son, Victor. L. Abril 24 al 28,2006. Asimismo, deseo realizar
un reconocimiento especial a: Ing Juan Dobles,
2002 “An Empirical Investigation of the
Administrador del Parque Nacional Volcán
Relationships Between Service Quality, Poas, Costa Rica, Ing Enoc Hernández Admi-
Satisfaction and Behavioral Intentions nistrador de; Parque Nacional Reserva Natural
Among Visitors to a Wildlife Refugees”. Volcán Mombacho, Nicaragua y Lic Manuel
Journal of Leisure Reearch. 34(1): 1-24. López Luna, Administrador del Parque Na-
cional La Tigra, Honduras por su apoyo, con-
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Resumen: El conjunto del territorio marroquí encierra un rico patrimonio geológico esencialmente
térmico y mineral. La explotación de este patrimonio nacional con fines terapéuticos puede desempeñar
un papel económico y social importante para la creación de empleo, sobre todo en las zonas áridas y
saharianas que sufren la sequía, la desertificación y la emigración de los jóvenes que habitan en zonas
rurales. En el marco la Declaración del Milenio de las Naciones Unidas invitando a las naciones del
mundo a contribuir de manera prioritaria en la lucha contra la pobreza y la extrema pobreza, se inserta
nuestra propuesta, para los sectores más desprovistos, de un turismo de salud como la clave para asociar
la lucha contra la pobreza y el turismo sostenible, sin desvirtuar el patrimonio natural ni condenarlo a la
desaparición. Nuestro artículo se inscribe asimismo en el marco de la Iniciativa Nacional para el Desa-
rrollo Humano (INDH) que sitúa el ciudadano como objetivo de las estrategias de desarrollo y factor
prioritario del mismo.
Abstract: The whole Moroccan territory conceals a rich essentially thermal and mineral geological
heritage. The exploitation of this national heritage to therapeutic ends can play an important economic
and social role by the generation of jobs, especially in the arid and of the Sahara zones that endure the
drought, the desertification and the emigration of the farming youngsters. It is in the setting of the call of
the Chief of Staff of the united Nations inviting, in the declaration of the Millennium, the nations to
contribute important way to the struggle against poverty and the extreme poverty, that we proposed, for
these resource less surroundings, the tourism of health like an alternative of development associating the
struggle against poverty and the lasting tourism. Our article also appears in the setting of the National
Initiative for the Human Development (NIHD), placing the Moroccan citizen as finality of the develop-
ment strategies and first factor and strength of this development.
†
• Ezaidi A. y Kabbachi B. son profesores de la Universidad Ibn Zohr, Laboratorio de GEOMARID, Dpto. de Cien-
cias de la Tierra, Facultad de Ciencias, Agadir. Marruecos. E-mail: ezaidia@yahoo.ca
‡
• El Youssi M. es profesor de la Universidad Mohamed V Agdal, Unité des environnements désertiques, Facultad
de Ciencias, Rabat Marruecos.
junio de 1816, por el cual se nombraba a un miento del cuerpo en su carácter global.
médico directivo en cada sitio termal im- Esta concepción también integra los benefi-
portante del reino (Larrinaga, 2002) . Ac- cios proporcionados por el medio ambiente
tualmente, numerosos estudios confirman y el clima.
que El ambiente de los balnearios es el más En Italia, las 240 estaciones reciben
idóneo para canalizar este nuevo concepto más turistas extranjeros que turistas na-
de «Turismo de Salud» ya que en ellos se cionales, la mayoría de ellos benefician de
vive a otro ritmo, menos tenso y más natu- alguna cobertura. Además de su explota-
ral. Su redescubrimiento está muy relacio- cion en el dominio del turismo de salud, las
nado con las nuevas tendencias turísticas potencialidades geotérmicas italianas tam-
surgidas desde perspectivas medioambien- bién estan utilizadas en el dominio de la
tales (López, 2001). producción de electricidad como fuente de
En Francia, se define el turismo de sa- energía renovable, convirtiendo Italia en
lud como "una práctica turística cuya mo- el líder europeo en este ambito y ocupando
tivación es doble, a la vez estancias que el cuarto puesto mundial detrás de los Es-
integran cuidados curativos prescritos por tados Unidos, Filipinas y México (DIT-
los médicos, pero también cuidados preven- technologie, 2005).
tivos por inciativa del propio paciente" E Gran Bretaña, el termalismo y las ac-
(Fuente: Ministerio de Turismo). El patri- tividades de bienestar y de puesta en forma
monio termal francais, reúne más de 1 200 ligadas al agua no son prácticas habituales
fuentes de agua mineral, o sea cerca del 20 de los británicos. La oferta es bastante li-
% del capital termal europeo (Thermalies mitada, con "Granjas de salud", más o me-
2006). Estan repartidas en el conjunto del nos medicalizadas, y "Spas Hotels", funcio-
territorio, en una cuarentena de departa- nando para la mayoría bajo la forma de
mentos, pero con una concentración parti- clubs de adherentes.
cular en el sudeste de una línea Metz- En los países de la América latina, el
Bordeaux, es decir en los macizos montaño- desarrollo de la industria del turismo de
sos y sus ribetes. 2/3 de las estaciones estan salud relativamente joven parece acusar un
concentradas en cinco regiones (Rhône- retraso. Después de las grandes dificulta-
Alpes, Aquitania, Languedoc-Rosellón, Mi- des que conocio la mayoría de los países de
di-Pirineos y la Auvernia). Según el Minis- la región, la América Latina está ctualmen-
terio de la Gobernación francés, sobre los te en una fase de recuperación económica.
108 balnearios, cerca del 80% están en zona El dinamismo económico de los países
de montaña, 71% de los municipios terma- tales como Argentina, México (Mission
les tienen menos de 5 000 habitantes que Economique de México, 2006), Brasil (Mis-
sacan lo esencial de sus recursos del terma- sion Economique de Brasilia, 2006), Chile
lismo. La clientela es francesa al 99%, lo (Mission Economique de Santiago, 2005) y
que se explica por el estatuto muy medica- Colombia (Mission Economique de Bogotá,
lizado del termalismo en nuestro país. El 2005), se traduce en el mejoramiento de
volumen de negocios global anual está al numerosos indicadores así como en el cre-
rededor de 950 millones de euros, entre los cimiento del potencial en el conjunto de los
que el 75% estan inyectados en la economía sectores, a semejanza de la salud, la nutri-
local (Fuente: Ministerio de Turismo ción y el turismo. Son numerosas las opor-
francés). tunidades por aprovechar en el sector del
En Alemania, los nombres de las ciuda- bienestar, a causa de una oferta local to-
des termales estan precedidos, en general, davía poco desarrollada, del potencial ter-
de la palabra "Bad" (Baños). Una ciudad o mal generalmente subexplotado, y de me-
un municipio esta autorizado a llamarse didas gubernamentales relativas al desa-
"Bad" sólo si responde a una serie de condi- rrollo de los productos de bienestar
ciones definidas por la ley. Alemania, con Sin embargo, en estos países, el turismo
estos 350 balnearios es considerada como el de salud parece relativamente bien organi-
primer país europeo en número de manan- zado y es reconocido como un potencial
tiales. En general, en los países germáni- económico importante. Para ser preciso,
cos, la estancia termal asocia la cura clásica faltan actualmente normas en materia
con prácticas que se dirigen al manteni- tanto de acreditación como de evaluación
M.Y. 39 7.4 6230 38 1704 349.2 122.4 3736 292.8 1139 24.8 7
Outia
Aïn 31 7.2 2850 6.2 282.2 465 106 476.4 283.6 1379 12.8 5.2
.MY.
Idriss
Sidi 35 7.3 710 3.8 150 62 36 312.4 256.2 13.9 9.4 1.7
Harazem
My. 54 7.2 23430 320 7900 1150 260 13668 219.6 27.9 30.8 60
Yaacoub
Aïn 45 7 450 1.3 50 50 48 71 335 67 11.1 0.4
Allah
Ben 51 7.2 2680 14 899 70 51 1391 311 181 26.4 0.1
Kachour
Source 49 7.3 9700 24.7 2472 870 169.2 41109 199 2146 34.6 1
Gouttitir
Source 37 7.9 340 1.1 22 70 36 28 292 19.5 15.2
Fezouan
Tab.2: las propiedades químicas de los principales puntos hidrotermales de Marruecos (Ben Aabidate,
1994 y Larache 1994)
(B) El centro termal de Abaynou. mado de dos piscinas, una para los hombres
El balneario se sitúa en el pueblo de y otra para las mujeres, además de los ba-
Abaynou (Foto1) a 18 km. de la ciudad de ños individuales.
Gulimin, a 220 km. de la ciudad de Agadir Esta fuente es consecuencia de la circu-
y 50 km. de la ciudad de Sidi Ifni, en la lación del agua desde profundidades que no
vertiente sur del Anti Atlas occidental. La exceden los 1000 m entre las rocas del ma-
fuente de Abynou emerge en un valle en cizo granítico de Sidi Ifni y las dolomías
medio de un paisaje árido, en el seno de del Cambien inferior, a nivel de las cuales
una cultura puramente amazigh. Está for- brotan las aguas termales. La temperatura
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Abstract: This research intended to verify the potencial of ecotouristic activities developed in the
carstics caves of Luminárias-MG town, aiming a future speleotourism projection and management. To
develop this research it was possible to count on technical and material support from the Caves
Protection and Handling National Studies Center – CECAV/IBAMA – MG, whose headquarters is
placed in Lavras’ Sectional Office; and Luminárias’ City Hall. The intended research took as a
parameter a guide of actions and subactions and goals to reach, presenting two caves with a big potential
to be the city’s future speleotouristic attractions.
†
• Vinícius do Couto Carvalho e Consultor de Turismo em Áreas Naturais; Turismólogo pela Faculdade Presbiteriana
Gammon - Lavras, MG. E-mail: ecosdoturismo@yahoo.com.br
Marcelo Alexandre Correia da Silva e Professor da Faculdade Presbiteriana Gammon – Lavras, MG. Turismólogo pela PUC-
MINAS Campus Poços de Caldas, MG. Especializado em Ecoturismo – UFLA/FAEPE. Mestrando em gestão social, Am-
biente e desenvolvimento, Departamento de administração e economia da Universidade Federal da Lavras – UFLA. E-mail:
marcelo_turismo@yahoo.com.br
Douglas Veloso Oliveira e Turismólogo pela Faculdade Presbiteriana Gammon - Lavras, MG. E-mail: douglasvelo-
so@hotmail.com
Torna-se patente que o ecoturismo a cada zação Mundial de Turismo, deve satisfazer as
dia é foco de grande interesse da sociedade. O necessidades dos turistas atuais e das regiões
ecoturismo é o segmento que apresenta o mai- receptoras, enquanto proteger e aumentar
or crescimento, segundo a Organização Mun- oportunidades no futuro, levando a um manejo
dial do Turismo, enquanto o turismo cresce de todos os recursos, de uma maneira que ne-
7,5% ao ano, o ecoturismo cresce mais de 20%, cessidades econômicas, sociais e estéticas pos-
resultando num incremento contínuo de ofer- sam ser satisfeitas enquanto a integridade
tas e demandas por destinos ecoturísticos. cultural, processos biológicos essenciais, diver-
Segundo pensamentos de Ivanko, apud sidade biológica e sistemas de suporte da vida
Marra (2001), o ecoturismo coloca-se funda- são mantidos.
mentalmente em oposição ao consumismo, É necessária a existência de um projeto tu-
possuindo a característica de despertar nas rístico para que os profissionais possam orde-
pessoas a sensação de lugar, a excitação de nar as ações do homem sobre o território e a
novas experiências e a oportunidade de apren- implantação do uso racional daquele espaço,
dizagem. tendo sempre em vista o conhecimento deta-
Estabelece ecoturismo como sendo o desen- lhado das particularidades do quadro natural,
volvimento da atividade de forma responsável, e da potencialidade dos recursos naturais,
pela qual a atividade conserva os atrativos objetivando uma melhor qualidade de vida
naturais e sustenta o bem-estar das popula- para a população local. Por outro lado, deve-se
ções residentes. estabelecer limites à expansão do turismo. A
O ecoturismo oferece aos viajantes meios conservação do meio ambiente é fundamental
para colaborar com a conservação dos ecossis- para garantir a sobrevivência do turismo como
temas ameaçados e apoiar comunidades ofere- atividade econômica (Silva, 1998).
cendo alternativas viáveis e econômicas, modi- A NCA (National Caving Association,
ficando os conhecidos ciclos de pobreza e des- 1997), apud Marra (2001), sugere algumas
truição ambiental (Marra, 2001). premissas a serem observadas visando o de-
A visitação em cavernas, do ponto de vista senvolvimento de cavernas como atrativos
da atividade ecoturística, torna-se um interes- turísticos.
sante e peculiar tipo de paisagem a ser visita- Dentre elas a concepção de que uma caver-
do, do qual tem ocorrido um aumento signifi- na turística deve ter como enfoque principal a
cativo da procura por esta modalidade do eco- sua conservação, muito acima de sua comer-
turismo (Figueiredo, 1998). cialização como normalmente se observa.
Considera-se que as raridades naturais, a A prática da visitação em cavernas deve es-
fauna e a flora quando em extinção, além de tar relacionada com um conjunto de facilida-
outros motivos como importantes ecossiste- des para a interpretação do ambiente, associa-
mas, são razões que levam certas regiões na- dos também à programas de educação ambien-
turais a serem transformadas em Parques tal, transmitindo conhecimentos sobre o meio
Nacionais, Áreas de Proteção Ambiental ou espeleológico, instruindo e cativando as pesso-
Reservas Biológicas. as para a conservação das mesmas.
Muitas destas áreas se situam em regiões Dados foram coletados seguindo parâme-
cársticas e, em muitos casos, o carste em si é o tros utilizados para a designação do potencial
motivo de tais medidas (Labegaline, 1996). de cavernas como turísticas, buscando minimi-
O atrativo no turismo sustentável necessita zar os impactos a serem causados no ambiente
ser assumido como um capital que, se destruí- cárstico do município de Luminárias aliados à
do, inviabiliza o negócio (Martins, 1999). O legislação vigente e analisando quais seriam
desenvolvimento da atividade ecoturística as melhores alternativas para o futuro desen-
passa a ser insustentável, se a natureza for volvimento do espeleoturismo, fazendo com
vista como mercadoria, onde tomar posse da que essas belezas naturais subterrâneas sejam
paisagem irá significar sua alteração rapida- utilizadas não somente por espeleólogos como
mente, não oferecendo dúvida de que susten- também por turistas.
tabilidade nesse contexto não pode ser pensa- As cavidades naturais subterrâneas são
da como numa única atividade dada a inter- bens da união segundo o artigo 20, inciso X da
relação que existe entre todas as atividades Constituição Federal de 1988. Constituem
econômicas. patrimônio de alto valor devido a seus atribu-
O turismo sustentável, segundo a Organi- tos físicos e abióticos, paleontológicos e cultu-
rais. Devem ser protegidas conforme dispõem endimentos de qualquer natureza, ativos ou
o decreto n° 99.556 de 01/10/1990. O artigo não, temporários ou permanentes, previstos
ainda impõe a necessidade de sua preservação em áreas de ocorrência de cavidades naturais
de modo a possibilitar estudos, pesquisas, ati- subterrâneas ou de potencial espeleológico, os
vidades de ordem técnicas-científicas, étnica, quais, de modo direto ou indireto, possam ser
cultural, espeleológica, turística, recreativa e lesivos a essas cavidades, ficando sua realiza-
educativa (Pinto, 1997). ção, instalação e funcionamento condicionados
O estado de Minas Gerais, com sua forma- à aprovação, pelo órgão ambiental competente,
ção topográfica, abrange em sua superfície do respectivo relatório de impacto ambiental”
grande parte das terras altas do sudeste do (Legislação, 1990).
Brasil com 93% em território acima de 300m É importante frisar que o Estudo de Impac-
de altitude 57% como: calcário, quartzo, areni- to Ambiental - EIA, por si só não garante a
to etc. O estado expressa um número de ca- efetiva proteção ao bem, embora seja um im-
vernas, destacando-se com 1.617 num total de portante instrumento de política pública para
3.928 cavernas em todo Brasil, cadastradas o conhecimento do potencial de uma degrada-
pela Sociedade Brasileira de Espeleologia ção ambiental.
(SBE). Torna-se necessária a elaboração do Plano
Segundo Lino (2001), o processo de forma- de Manejo Espeleológico que definirá critérios,
ção das cavernas tem por base a sua dissolu- métodos e procedimentos de intervenção cons-
ção pela ação de águas ácidas que penetram ciente e equilibrada no estabelecimento. A
por fendas e fraturas. Isso acontece a milhares legislação espeleológica evidencia as vanta-
de anos após a formação da rocha, tanto pela gens da responsabilidade compartilhada na
ação das águas de chuvas, que se tornam áci- gestão ambiental do “Bem da União”. A cola-
das devido ao gás carbônico que coletam na boração em todos os níveis permite resultados
atmosfera ou no solo, como pela ação hidro- mais satisfatórios na proteção, na conservação
termal e do ácido sulfúrico (H2SO4) sobre tais e na valorização do patrimônio espeleológico
rochas. brasileiro.
Com a publicação da Portaria - Ibama nº Por um lado, essa lei proíbe e restringe ati-
887 em 15.06.90, surge um importante ins- vidades potencialmente danosas às cavernas,
trumento jurídico para a proteção e o manejo como a implantação de indústrias e a minera-
de cavidades naturais subterrâneas. ção em seu entorno. Por outro lado, autoriza o
O Decreto 99.556, publicado em 01.10.90, poder público a estabelecer critérios e condi-
reafirma o estabelecido na Portaria 887 e, pela ções para tornar as atividades econômicas
primeira vez, enfoca objetivamente a proteção compatíveis com a conservação das cavernas,
e o manejo das cavernas como uma questão como o turismo.
ambiental. Segundo LINO, apud MARRA (2001), faz-se
O Art. 6 da Portaria - Ibama nº 887 define necessário destacar o fato de que a maioria das
claramente a área de influência de uma cavi- cavernas é inapta para o turismo por várias
dade: razões, dentre as quais:
“A área de influência de uma cavidade na- • As cavernas devem ser naturalmente pene-
tural subterrânea será definida por estudos tráveis dentro das normas de conforto e se-
técnicos específicos, obedecendo às peculiari- gurança ao turista, com mínima interven-
dades e características de cada caso”. ção do ponto de vista ecológico;
“§ ÚNICO - A área a que se refere o presen- • Não devem estar sendo utilizadas para fins
te artigo, até que se efetive o previsto no ca- científicos especiais, que sejam incompatí-
put, deverá ser identificada a partir da proje- veis com a atividade turística;
ção em superfície do desenvolvimento linear • Não serem focos de doenças transmissíveis
da cavidade considerada, ao qual será somado ou estar sujeitas a desabamentos, enchen-
um entorno adicional de proteção de, no míni- tes ou quaisquer outros distúrbios, desde
mo 250 (duzentos e cinqüenta) metros”. que previsíveis, que ponham em risco con-
O art. 3º do Decreto estabelece com clareza siderável a vida ou a saúde de seus visitan-
a necessidade de elaboração de estudos prévios tes;
para empreendimentos de qualquer natureza: • Não estarem localizadas em áreas de reser-
“... é obrigatória a elaboração de estudo de vas de preservação total ou estar sob legis-
impacto ambiental para as ações ou os empre- lação específica de não utilização para fins
histórias e representações culturais em caver- em novembro de 2002, pela UPE (União Pau-
nas possam despertar no turista grande inte- lista de Espeleologia), e denominam-se Gruta
resse pela visitação. do Campo I e Gruta do Campo II.
Para obter o resultado da aptidão espeleo- A gruta do Campo I Localiza-se na Serra
turística de cavernas, o menos subjetivo possí- Grande nas coordenadas S 21°32’4” e W
vel, deve-se tomar como regra a nota média 44°48’1”, estando no interior de uma dolina, e
conferida por, no mínimo, três pessoas que demonstrando como principais fatores, que
tenham conhecimento suficiente sobre a ca- resultaram na falta de potencialidade espeleo-
verna em foco, aliados a um conhecimento o turística, suas dimensões, sua pequena capa-
mais vasto possível sobre outras cavernas. As cidade interna e sua estética dos espaços in-
notas dadas são multiplicadas pelo peso esti- ternos, pois, todo carriamento de solo faz-se
pulado para cada critério correspondente, co- para o interior da cavidade, deixando-a lama-
mo tabela apresentada a seguir, fornecendo centa e escorregadia, mesmo em tempos de
em números sua competência e qualidade no seca.
item analisado. A somatória dessas parcelas A Gruta do Campo II e a Gruta do Campo
fornece finalmente sua competência absoluta III se localizam no interior de uma das dolinas
para o aproveitamento turístico. O índice de encontrada no campo da Serra Grande, na
competência absoluta (nota 10 em todos os coordenada S 21°32’0” e W 44°48’0”, onde tem
critérios multiplicados pela soma dos pesos suas entradas separadas apenas pela formação
=370) fornece o índice de aptidão turística. vegetal existente no interior da dolina, que
possui aproximadamente 100m². A Gruta do
Ordem Critérios Peso Campo II e III apresentam os mesmos proble-
mas da Gruta do campo I, e, além deles, a
A Estética e dimensão da entrada 6 Gruta do Campo II, possui blocos abatidos em
seu interior e uma grande possibilidade de
B Estética dos espaços internos 6 desmoronamento de placas do teto, podendo
C Estética dos recursos hídricos 5 assim causar alguns acidentes a visitantes. A
D Capacidade interna 4 Gruta do Campo III é classificada como um
abrigo, devido sua extensão, que é de apenas
E Grau de dificuldade do percurso 5 cinco metros, fazendo-se assim ser considerada
parte da Gruta do Campo II, a qual não apre-
F Acessos externos 5 senta potencialidade espeleoturística devido
suas deficiências como atrativo turístico.
G Potencialidades indiretas 3 As outras três cavidades encontradas são
mais longas, com aproximadamente 250 me-
H Fatores históricos culturais 3 tros cada, sendo as mesmas denominadas co-
mo Gruta do Lobo, Gruta do Mandembe e Gru-
Fonte: Marra, 2001. ta Grande.
A Gruta do Lobo é encontrada na Serra
Para realização desse trabalho, ordenaram- Grande nas coordenadas S 21°32’0” e W
se as atividades em duas fases, a fase de escri- 44°48’0”, em uma área próxima a uma cacho-
tório e a fase de campo, sendo estas realizadas eira, o que favorece e muito sua atratividade
durante o período de um ano e três meses, turística, porém, a estética de seu espaço in-
delimitando-se entre julho de 2004 e outubro terno apresenta muitos blocos abatidos, o que
de 2005. pode causar um acidente, tanto uma torção da
articulação dos membros inferiores, quanto
Resultados e discussão um acidente maior devido ao desmoronamento
de placas de pedra, durante a presença de
Após o levantamento realizado na Serra de pessoas na gruta, inviabilizando assim a ativi-
Santo Inácio, também conhecida como Serra dade turística nesta caverna.
Grande e no Vale do Mandembe, no município A Gruta do Mandembe encontra-se locali-
de Luminárias, foram confirmadas seis cavi- zada no Vale do Mandembe, nas coordenadas
dades naturais subterrâneas. Dentre as cavi- S 21°37’1” e W 44°47’3”, e apresenta grande
dades três apresentam aproximadamente 35 potencialidade espeleoturística, pois, alcançou
metros cada, localizadas em duas dolinas bem a nota 16 máxima em oito dos nove critérios de
próximas. Todas as cavidades foram mapeadas
avaliação de aptidão turística, os quais foram Grande, as quais, para o início da realização
analisados por Natanael, conhecido como Tatá, de atividade turística, requerem segundo legis-
morador do município de Luminárias e por lação a produção do Plano de Manejo Espeleo-
Douglas Veloso e Vinícius do Couto, realizado- lógico, o Estudo de Impactos Ambientais e o
res deste trabalho. A Gruta do Mandembe Relatório de Impactos ao Meio Ambiente, e
apresenta alta qualidade em todos os critérios cursos de capacitação profissional, para forma-
de potencialidades espeleoturística, podendo ção de pessoas capazes de exercer funções den-
encontrar até a formação de espeleotemas tro do espeleoturismo.
como, couve-flor e escorrimentos, algo raríssi-
mo de acontecer em cavernas de quartzito, o Considerações finais
que é um atrativo em potencial da cavidade. A
gruta só não recebeu nota no item H, fatores Apesar de existir um grande interesse de
históricos culturais, por não apresentar ne- pessoas pela visitação de cavidades naturais
nhum relato histórico que motive a visitação subterrâneas, ainda existem poucos estudos a
turística, o que não implica na perda de poten- respeito deste segmento do ecoturismo. Menos
cialidade. ainda a respeito do espeleoturismo em caver-
A Gruta Grande encontra-se no Vale do nas de quartzito, onde devido à formação da
mandembe, localizada nas coordenadas S rocha, dificulta a formação de espeleotemas.
21°33’5” e W 44°49’7”, e apresentando também Este trabalho realizou estudos inéditos no
grande potencialidade espeleoturística, estan- município e evidenciou as potencialidades es-
do na mesma posição da Gruta do Mandembe, peleoturísticas, das cavernas de quartzito, do
só não recebendo nota no item H. A Gruta município de Luminárias, que são a Gruta do
chama muita atenção por vários fatores, como, Mandembe e na Gruta Grande, visando estu-
estética e dimensão da entrada, que se mostra dos futuros, como o plano de manejo espeleoló-
imponente e apresenta uma paisagem única, gico, o qual deverá dar subsídios às decisões,
seus espaços internos, que apresentam várias orientando de maneira planejada as estraté-
formas onde se pode encontrar inclusive uma gias de intervenção, buscando proporcionar
clarabóia, que é uma abertura no teto da ca- menor impacto possível ao ecossistema frágil e
verna, seus recursos hídricos, que apresentam delicado das cavernas. A realização de estudos
uma nascente na entrada da gruta tornando-a para construção do plano de manejo espeleoló-
mais atrativa ainda, os seus acessos externos, gico possibilitará o licenciamento das grutas
que apresentam uma facilidade de tráfego para o desenvolvimento da atividade turística.
devido seu estado de conservação e as potenci- As duas grutas que possuem potencial tu-
alidades indiretas, como a cachoeira da Serra rístico em Luminárias apresentam também
Grande, localizada nas proximidades da gruta um vasto número de possibilidades para exe-
e que já se apresenta como um local de visita- cusão de roteiros de atividades de aventura,
ção de pessoas do município de Luminárias e como a prática de rapel, na entrada da Gruta
alguns turistas, que algumas vezes acabam Grande, ou mesmo a prática de cannyoning,
freqüentando a Gruta Grande, desacatando a que pode ter um percurso diferenciado em
legislação vigente que proíbe a visitação turís- cada uma das duas grutas, fazendo com que a
tica em cavernas sem plano de manejo e sem o Gruta do Mandembe e a Gruta Grande, se
licenciamento do órgão responsável. A Gruta tornem o maior atrativo de todo o percurso.
Grande apresenta também um ponto negativo O uso recreativo das grutas de Luminárias
que é a existência de uma mineração desativa- tem o intuito, também, de demonstrar para a
da na área de influência da cavidade, causan- população do município a importância da con-
do uma poluição visual, porém servindo tam- servação das cavernas de sua área cárstica.
bém como forma de interpretação ambiental e Podendo assim, após a realização de trabalhos
não afetando na potencialidade turística da para conscientização da importância da área
gruta. cárstica, e de cursos de capacitação profissio-
Após análise dos dados coletados, pode-se nal, a população ser então inserida na gestão
constatar que dentre todas cavernas analisa- do espeleoturismo, o que, possivelmente, pro-
das, apenas duas têm potencialidades para o piciará um aumento do incremento na renda
espeleoturismo, as quais detiveram maior pon- familiar dos interessados em colaborar, não só
tuação nos critérios de aptidão turística, sendo com a atividade espeleoturística, como tam-
as mesmas a Gruta do Mandembe e a Gruta bém com a atividade turística como um todo.
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Opiniones y ensayos
In the movie Shall We Dance John responsible for the current status quo and
Clark, the character played by Richard this system will continue to impact nega-
Gere, expresses the fantasy of going to the tively on the modernization project. These
islands2 On the website of the extra- theories and their approaches represent the
regionally owned tourist liner Royal Carib- dominant sites of discourse throughout the
bean International the white corporate 1960, 1970’s and 1980’s. Arguably, more
leadership of the company declares: “No recent approaches to the tourism phenome-
one knows the Caribbean better than we non tend to deemphasize economic consid-
do”3 Potential tourists are offered the erations while privileging the role of cul-
dream of a lifetime in the Caribbean. Cy- ture in the industry. Cultural critics like
berculture and the hard world of reality are Jean Baudrillard have discussed the strat-
not disconnected experiences. But part of egies by which some powerful corporate
the intrigue of digital space is that its exis- entities (like Disney) have gone about cap-
tence both complements and challenges turing the real world to incorporate it into
what we know about the real world. Given the synthetic universe5. Military and dis-
the fact that more and more people are cursive strategies have been deployed over
experiencing foreign cultures as digital the centuries to seize, manipulate, fashion
moments, digital presence threatens to and redeploy copies of Caribbean society for
supplant that which it simulates, the real. wider consumption. The fossilization of
Theories of tourism and development Caribbean culture through the perpetua-
have undergone alterations over the dec- tion of stereotypes and iconic motifs is an
ades. The two schools of modernization and even more potent
dependency have contested their positions While digital media provide countless
over the years4. In tourism studies moder- opportunities for the creation and dissemi-
nization theories have proposed that the nation of diverse cultural tropes, these me-
economic wealth from tourism will per- dia are more widely used by corporate en-
meate throughout the entire society, the trepreneurial interests to streamline and
real hindrance to this trickle down are in- stereotype. Caribbean culture has repeat-
ternal factors. Dependency theories have edly caught the gaze of wealthy transna-
posited that the unequal economic relations tional agents and agencies, there is an on-
that exist between the North and South are going fixation. These agencies have often
used their tools and leading-edge state-of- with anything of its own? If the Internet is
the-art technologies to try to fix, reconfi- the new frontier site, what does Western
gure and redeploy what is “Caribbean cul- mainstream film contribute to the process
ture”. But Caribbean interests are also of regional compression?8 My intention here
accomplices in the process and practice of is not to develop a full blown discussion
fossilizing their very culture. Caribbean about the Caribbean in Western main-
governments and private sector interests stream film, but rather to hint at how that
have used tourism as a tool of economic sector has invested heavily in conjuring up
development; this strategy has had the simulated copies of the “Caribbean”.
indirect effect of streamlining perceptions
of the region. Promotions and marketing References, references
advertisements have foregrounded a li-
mited set of cultural metaphors. In the age Some of the recent films which make
of the machines the Caribbean’s digital some reference to the Caribbean include
presence continues to be subjected to tight the 1990s Confined which stars Michael
industry compression. As a consequence the Ironside, in which a minor character and
“Caribbean” exists as a set of stereotypes his wife suddenly reveal that they are going
and tropes in the consciousness of the wid- to the Caribbean for vacation. This is a
er world. Western mainstream film and bland reference. But the absence of further
Caribbean tourism marketing are but two detail permits the viewer to fall back on
areas in which notions of Caribbeanness already established ideas and suspicions.
are refashioned, represented and simulated In the movie Thursday (1998) a black man
for popular consumption. with an exaggerated Jamaican accent pre-
Too few academic studies engage with tends to be a pizza man. When he gets to
actual instances of this digital simulation. the door of a leading white character this
Too few academic studies concern them- man asks of him a favour: ‘A little ganja?’
selves with Caribbean digital culture. In Shattered Image (1998) the female pro-
While this essay is not exhaustive, it none- tagonist with a split personality meets a
theless wants to contribute to what will man who befriends her and they go on a
eventually be an area of expansive debate vacation to the Caribbean where much of
within Caribbean digital popular culture. the movie is set. They go away in order to
Earlier studies of Caribbean tourism get away from a mysterious stalker who
have mapped out important practices and torments her psyche. The Caribbean is a
behaviours, but relatively few have taken fitting location for the playing out of scenes
into account the current advances in digital of suppressed fears and desires. In the Ca-
culture6. Graham Dann’s work The Lan- ribbean setting some locals do speak but
guage of Tourism was published before the they are peripheral. More substantial
digital culture revolution spread through- speakers are the card box cast taxi driver,
out all facets of Caribbean society, but even and the all-knowing native witch. Kid-
more recent works tend to concentrate on napped in Paradise (1999) explores the
theory and theories of tourism, sometimes tensions between two estranged sisters who
at the expense of engaging with the frontier are reunited in the corrupted world of the
sites of cultural transaction7. Given its Caribbean. In Canadian Bacon (1995) the
longer history Western mainstream film American strategists and advisors to the
has been the most potent medium for the President inform him that Canada would
perpetuation of stereotypes of the Carib- prove an easy foe to overcome. Almost as
bean. Web marketing marks the frontier easy as in Grenada, they say. Heartbreak
site of fantasy imaging of the region. The Ridge (1986) stars Clint Eastwood who is
cruise industry and boards of tourism the no nonsense officer selected to train a
across the region have turned to technology bunch of soldiers for a final assault on the
for economic salvation. But what is the island of Grenada. Before he leaves in
nature of this cooptation of technology by noble service of his country he must visit
the tourism industry? Is the technology an unsatisfied wife, possibly for the last
passive in the whole exercise? Does tech- time. In the ABC high budget television
nology come away from the association movie Future Sport (1998) it is Wesley
course, and sports, but also in the real policy for a long time. The virtual culture
hard-sell world of direct cultural market- wars are therefore destined to be fought on
ing. It is in the realm of tourism that the a number of different fronts. The region,
region has most stridently had to project partly because it is a hub for leisure and
and sell its image in the first decade of the recreation, is destined to be a central site
21st century. As the practice of marketing for the playing out of various confronta-
has advanced, so Caribbean destinations tions. The entertainment industry under-
have had to find ways of entering into the stands this, and thus a number of main-
technological spaces that capture and stream Western productions that deal with
project images and sound to global au- sex, gaming, espionage and violence invoke
diences. Yes, Caribbean tourism organisa- the presence of the Caribbean.
tions and entities continue to market
through more traditional avenues like tra- Tourism Marketing on the Web
vel agencies, radio, television, word of
mouth and other low-tech cost-cutting pro- Caribbean Web marketing politics can-
motions. But in the 21st century the dynam- not escape the already heavily sexually
ic changed and Caribbean entities have driven signature of Caribbean culture in
taken to cyber-marketing to help them in export. The Internet’s already sexually
the quest to remain visible and viable. To coated and under-girded pop-up construc-
achieve these aims they have had to grap- tion makes it an almost ideal location for
ple with the challenges of ‘becoming vir- the playing out of the Caribbean’s icono-
tual’. graphic symbols. Caribbean presence in the
The reality of Caribbean marketing se- international world is therefore today con-
miotics is that the region is regarded for its structed around an amalgam of its several
exotic, romantic, yet sensual themes. Tra- global contributions in the realm of culture,
ditional dedicated travel brochures from sports, entertainment, politics and econom-
throughout the region have played out this ic activity. Its geographical proximity to the
theme for a very long time, and even up to USA mainland also enhances its presence.
the present10. A brief examination of tourism marketing
practices on the Internet illustrates the
extent to which Caribbean societies have
begun to internalise their own image and
how they perceive their presence in the
world. This examination also hints at the
role that the Internet is likely to play in the
future simulation of Caribbean reality.
The region’s umbrella tourist associa-
The Internet has already gained the tion, the Caribbean Tourist Organisation
reputation as a ‘sexy’ medium. It is ‘sexy’ (CTO) has since its forging in 1989 pro-
and attractive in the sense that it appeals moted itself as the unifying core of the re-
to a wide range of users, functions, tasks gion’s several independent national tourism
and objectives. But it is also sexy in the partners and associations. Its official web-
sense that there is an active process at site is called Onecaribbean.org. In keeping
work within this technology that seeks to with its primary mandate of collecting and
claim greater and greater space for sensual, disseminating research and data about the
sexual and also near-pornographic materi- region’s tourism, the official site dissuades
al. It is indeed possible that among the casual surfers from browsing beyond its
wars being fought within the arena of the welcome page. This intranet therefore re-
World Wide Web there is and will be an all quires users of the site to become members
out confrontation between forces which are and to have login Ids. The coldness of this
differently positioned with respect to their “all-embracing” organisation is in stark
outlook on what is acceptable and what is contrast to the much warmer and friendlier
not acceptable on public communications sites of individual tourist centers through-
platforms like the Internet. The indices of out the region.
sex, violence and freedom are three catego- It would be too great a task to discuss at
ries that will preoccupy Web legislation and
tives provide the backdrop for the moving tion of interwoven and wired regional and
adventures that only a cruise will provide. extra-regional agreements, the Caribbean
A recurring feature of many of the front cannot for long hope to hold off the impend-
pages of sites that exploit the region is ing invasion of global norms, standards and
their foregrounding of usually white travel- beliefs. All this is a prelude to the eventual
ers, and of the impressive cruise ships. The global homogenization of norms. Of course,
destinations are usually covered beneath a the region’s predicament has not been cast
layer or two of navigational space, hidden in these terms by its politicians, social
away only to be uncovered as exotic ports commentators and academics. This way of
and welcoming harbours. reading the contemporary and post-
The effect of much of this marketing is contemporary evolution of Caribbean cul-
that it inscribes fixed notions about who is ture is perhaps more clearly expressed by
a tourist and who is a native. But the con- religious commentators. A reality of Carib-
trol of the region’s images, metaphors, bean cultural and social evolution and its
myths and facilities through the virtual critique in the new technological era is the
domain also explains why the cruise indus- effacement of core issues to do with es-
try reacts disdainfully to any suggestion sence, existence, identity, destiny and
that the region should derive greater bene- truth. This calculated erasure has thrown
fits from the tourism transaction. For, after into greater relief the need for emerging
all, in the virtual domain, the reality is that digital and cyber critics to work within, yet
the cruise industry is preeminent. The to work behind the façade of the ma-
owners of the cruise liners are foremost. trix/matricks of language, jargon, technolo-
The islands hardly have the kind of global gy and political correctness.
visibility and existence that they do with-
out the presence of the cruise and asso-
ciated industries. It is instructive how the
virtual arena can so starkly reflect the un- Notes
derlying tensions and power relations with-
in the dialogics of the tourism industry.
Having won control in the war for owner- 1
Curwen Best (PhD). Senior Lecturer (Popular
ship in cyberspace, transnational interests Culture, Literature). Coordinator Literatures in
have all but asserted dominance over the English. Univ. of the West Indies. Cave Hill
islands in the true-true world. Many Ca- Campus. Barbados. Caribbean.
ribbean tourism marketers have bought
2
into mainstream cyber-marketing aesthet- The movie Shall We Dance starring Richard
ics with its fixed iconographic templates Gere Miramax 2004.
and digitized stereotypes. 3
See http://www.royalcaribbean.com/ourCom-
In many instances the region has had to pany/ourLeadership.do as well as the link to
follow the major trends and practices that Find a cruise, destinations, the Caribbean: at
are first tested and instituted in metropoli- http://www.royalcaribbean.com/findacruise/de
stinations/home.do;jsessionid=00000-WmXID-
tan centers. Although some countries have
tFX172nDCYlxwcQ:vnkcfls6?dest=CARIB.
attempted to remain rooted to aspects of
their traditional beliefs and practices, there 4
See for example these and other works by
have been many challenges. Throughout the authors. M. Clancy, M.. ‘Tourism and
the early years of the 21st century the re- Development – Evidence from Mexico,’ An-
gion was poised on the brink of an enforced nals of Tourism Research, 26, (1999)1: 1-20.
regional union called the Caribbean Single Kevin Meethan Tourism in Global Society
Market and Economy (CSME). An even (Lond.:Macmillan, 2001), and M. Oppermann,
larger giant of unification and control “Tourism space in developing countries”. An-
called NAFTA loomed on the horizon. In as nals of Tourism Research. 22(1): 157-171,
much as these associations create larger (1993).
economic blocks, they also serve to rein-
force a set of stated and unstated cultural
and legislative codes. Given the prolifera-
5
See Jean Baudrillard’s “Disneyworld Com-
pany” in The Parisian newspaper Liberation
(March 1996).
6
Graham Dann’s work The Language of
Tourism (Wallingford: Cabi Publishing 1996).
7
See Tourism and Postcolonialism (London:
Routledge, 2004).
8
See the David Timothy Duval ed. Tourism in
the Caribbean Trends Development Prospects
(London: Routledge, 2004). A few of the ar-
ticles begin to touch on these issues.
9
See Yorghost Apostoloulos et al ed. Island
Tourism and Sustainable Development (West-
port: Praeger Publishers 2002).
10
See, for example, selected tourist brochures
from the region.: Truly Discover Grenada
Carriacou and Petit Martinique (St George’s:
Concepts Marketing Inc., 2003/2004). Vac-
ances/Holidays Saint Martin/Sint Maarten no.
11 (no publisher, but circulated in St Martin
around October 2005). Great Escapes Issue 4,
2005/6, Editor-in-Chief Alfredo Weatherhead.
For these images see Where to Stay in Grena-
da (no publisher, no date) see last page and
the back cover page. Magazine collected in
March of 2004. On the back cover the name of
the Grenada Board of Tourism is printed in
bold and a website www.grenadagrenadi-
nes.com is given.
11
See Robert E. Wood “Caribbean Cruise
Tourism: Globalization at Sea” Annals of
Tourism Research, 27(2): 345-370 (2002).
http://www.camden.rutgers.edu/~wood/Papers/
cruise-atr.pdf.
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Opiniones y ensayos
Luisa Andreu
luisa.andreu@uv.es
Eduardo Parra1
eparra@ull.es
tan entre prácticas cooperativas. Así, una rismo que estimulan un mayor conocimien-
red se puede aproximar conceptualmente, to, políticas de información, distribución,
en términos de: actividades, recursos y coordinación de recursos, desarrollo de la
agentes. innovación y mejor posición de mercado.
Las redes pueden describirse en térmi- Luego, la filosofía y racionalidad de una red
nos de interacción entre actores (indivi- es: "alcanzar una comunidad sostenible de
duos), actividades y recursos (Hakansson y desarrollo en el destino turístico que invo-
Snehota, 1995). Los actores realizan las lucre, tanto al sector público y privado, y
actividades y controlan los recursos, las que trabaje armónicamente con una línea
actividades transforman los recursos y se comúnmente aceptada por todos" (Morrison
utilizan por los actores para conseguir los et al, 2004).
objetivos, y los recursos otorgan a los acto- Hoy en día, la creación de conocimiento
res poder y capacidad para realizar las ac- y su transferencia, son decisivos para el
tividades. éxito de cualquier organización que compite
En el ámbito del turismo, el trabajo se- dentro de la “networking economy” y del
minal de Morrison et al (2004) se definen conocimiento, pues el conocimiento es la
una serie de recursos claves para el éxito de única manera de formular estrategias en
una red: recursos financieros, humanos, y tiempo y responder activamente, así como
físicos. De la revisión de los casos de estu- influenciar en un contexto dinámico que
dio, se identificaron seis tipos de mecanis- cambia continuamente (Nonaka y Takeu-
mos de financiación de la red: 1) fondos chi, 1995). La gestión del conocimiento es el
públicos y patrocinio del sector, 2) fondos proceso de capturar, de almacenar, de com-
públicos, así como contribuciones de los partir y de usar conocimiento, pero el cono-
miembros de la red, 3) solamente fondos cimiento de la organización se crea, no sólo
públicos, 4) aportaciones de los miembros, dentro de una organización, sino se puede
así como un patrocinio común, 5) “Mem- también adquirir externamente. En conse-
bership” y 6) patrocinio y contribuciones cuencia, las empresas turísticas al igual
voluntarias, en recursos físicos u otro tipo que los destinos turísticos, pueden apren-
de recursos. der substancialmente de sus socios, y hoy
Asimismo una red debe estar compuesta en día es imperativo para desarrollar redes
por una serie de actividades, y ante el más de conocimiento, de modo que puedan reco-
mínimo movimiento de cualquiera de los nocer el valor de la nueva información, lo
agentes involucrados en las mismas, se asimilen y lo co-apliquen en acciones com-
puede considerar como una potencial cola- petitivas.
boración que puede ayudar a la competiti- En particular, las empresas turísticas y
vidad de la red (Sigala, 2004; Pechlaner et los destinos no pueden generar toda la in-
al, 2002); específicamente, el desarrollo y el formación necesaria y no pueden procesar e
diseño de colaboración del producto turísti- interpretar toda la información recopilada.
co, la gestión y análisis de la demanda, el Así, una pequeña empresa de turismo ó un
desarrollo y gestión de recursos de colabo- responsable de un área limitada dentro de
ración, co-producción de productos turísti- un destino no puede deducir tendencias,
cos (particularmente paquetes de turismo así como sus implicaciones, al tener limita-
productos/servicios), la comercialización de da la información (Pechlaner y Tschurts-
la colaboración en destino, posicionamiento chenthaler, 2002). Se podría afirmar que en
y marca y la gestión de los servicios al tu- determinadas situaciones las empresas
rista. Incluso, la colaboración puede apoyar turísticas funcionan bajo riesgo, proporcio-
el desarrollo de las estrategias sostenibles y nando productos menos innovadores, o in-
competitivas del turismo. terpretando una realidad distinta (Pechla-
Morrison et el al (2004), en su análisis ner et el al, 2002). Por lo tanto, las formas
de redes de colaboración, concluyeron que de cooperación entre las empresas turísti-
la base de toda infraestructura de colabora- cas dentro de un destino, así como con otros
ción es el continuo aprendizaje y el inter- destinos turísticos, deben ser analizadas,
cambio de información entre los agentes planteadas y desarrolladas (Augustyn y
que la forman, y que constituye la base Knowles, 2000). Además, las redes turísti-
para otras actividades económicas del tu- cas pueden también beneficiar, no sólo al
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Reseñas de publicaciones
Alfredo Ascanio
alfredo.ascanio@gmail.com
Este importante libro dedicado a la ge- cios y su rol en la sociedad. Los servicios
rencia operativa de los servicios, es un exce- pueden ser definidos, según los autores,
lente aporte de tres académico de tres uni- como aquellas actividades económicas que
versidades distintas, o sea: Florida Atlantic produce tiempo, placer, forma o bien utili-
University, Rollins Collage y Virginia Poly- dad psicológica. Porque los servicios aho-
technic Institute and State University. rran tiempo al consumidor, se ofertan bie-
El libro en 596 páginas cubre en 4 apar- nes en lugares convenientes, la información
tados con 18 capítulos, un apéndice y el que proporciona se presenta de una forma
índice correspondiente, el tema completo de más fácil de usar y los servicios añaden
los nuevos paradigmas de la gerencia ope- valor para producir satisfacción subjetiva.
rativa de la actividad de servicios. Los au- Así pues, los servicios son intangibles por
tores señalan que existe una importante su misma naturaleza y también perecede-
diferencia entre la gerencia operativa de ros porque se consumen al mismo tiempo
los servicios que la gerencia operativa de la que se ofertan.
actividad manufacturera. La manufactura De inmediato se alerta al lector para se-
es más racional, con mayor avance tecnoló- ñalarle que la frontera entre los servicios y
gico y mayor productividad que la actividad los bienes materiales o físicos es difícil de
de los servicios. Es necesario desarrollar establecer porque al comprar un bien cual-
una coherente teoría de los servicios. El quiera también viene acompañado con ser-
libro desarrolla el tema desde el punto de vicios y viceversa. Los servicios y los bienes
vista cuantitativo y también cualitativo. tangibles son dos polos de un continuo,
Introduce casos de estudios y resumen para porque por ejemplo la compra de un auto es
la una lectura complementaria sobre cada casi en un 80% compra de un bien (good) y
uno de los asuntos tratados. en cambio los servicios de un hotel es casi
El primer capítulo tarta el tema de los el 75% de puro servicios, al igual que una
Servicios en nuestra sociedad, y allí se se- peluquería o el servicio hospitalario (servi-
ñala que os servicios representan la esencia ces).
y es parte integral de la cultura Norteame- El capítulo igualmente desarrolla el te-
ricana. Se define lo que significa los servi- ma de los servicios desde el punto de vista
macro, incluyendo los pro y los contra de El capítulo siete desarrolla el tema de la
esas actividades. El capítulo incluye 10 estrategia para el mejor arreglo en el sitio
temas de discusión, un caso de estudio rela- seleccionado del mobiliario o componentes
tivo a Japón y una lectura sobre la historia físicos. Es decir el problema del Layout y
de Scandinavian Airlines System (SAS) y sus alternativas, como por ejemplo en una
las referencias bibliográficas. cafetería, o en un hospital o en oficinas de
En el segundo capítulo los autores tra- trabajo, en tiendas por departamentos y
tan el asunto del concepto general del sis- varias técnicas para lograr la eficiencia y
tema productivo relacionado como se sabe comodidad en el espacio seccionado, con las
con los insumos y luego los productos, don- lecturas de Burge King, supermercados y
de pueden aparecer ítems tangibles e in- oficinas y el caso de un Instituto de Medici-
tangibles con sus escala correspondiente. na Deportiva.
Por lo menos existen 13 criterios para ca- El capítulo octavo se refiere a la planifi-
racterizar los servicios, como: intangible, cación integral para convertir los planes de
perecedero, el cliente participa, no es masi- marketing con sus posibilidades operativas
vo, es de mano de obra intensiva, su efecti- o requerimientos de capacidad utilizada.
vidad es subjetiva, los precios opcionales Buscando un balance entre la demanda de
son más elaborados, etc.. Luego en el libro los servicios y su oferta. Con lecturas de
se discuten esos 13 criterios, para luego dar servicios hospitalarios, de parques recreati-
una visión integral del sistema de servicios vos, línea aérea, enfermerías un campus
y sus estrategias, para presentar dos lectu- universitario.
ras: una sobre la operación bancaria y otra El capítulo nueve se refiere a la admi-
sobre el servicio hospitalario. nistración o gerencia del recurso humano
El capítulo tercero trata el tema de la en el sistema de servicios con el fin de esta-
investigación de la demanda de los servi- blecer una cultura del anfitrión. Con los
cios y sus modelos y los factores que afectan casos de Walt Disney World, el caso de Ser-
a cada modelo, como modelos cualitativos, vice Master, y un servicio de recreativo en
por ejemplo la técnica Delphi, o las opinio- piscinas. Incluso las técnicas para medir la
nes de los grupos focales; y los modelos eficiencia de los trabajos según los estudios
cuantitativos como las encuestas, los méto- de tiempo y la observación por muestreo.
dos de correlaciones, de regresiones y eco- El capítulo décimo desarrolla el tema de
nométricos, con tres lecturas una de ellas el la tecnología de la información y del llama-
tema de la Línea Aérea North-South. do sistema de experto y sus decisiones. Se
Terminada esa primera parte del libro ilustra con el caso de la Cruz Roja.
en la segunda parte se presenta, en el capí- La tercera parte del libro sobre el tema
tulo cuarto, un mayor detalle el Sistema de de la operación y del control de los servi-
Servicios, su diseño, marketing y produc- cios, allí comienza con el capítulo once so-
ción, para diferentes tipos de servicios. Con bre simulaciones y análisis económico de
dos lecturas: sobre McDonald, el programa los servicios. Ilustrado por ejemplo con la
de computación TIM y el caso de un Drug operación simulada de un restaurante de
Store. comida rápida.
El capítulo quinto trata el proceso de los El capítulo doce trata las características
servicios, su planificación y la selección de de los inventarios y su control para satisfa-
equipos según sus capacidades, requeri- cer las demandas ilustrado con servicios
mientos operativos y su ciclo de vida. Se hospitalarios. El capítulo trece trata el te-
ilustra con una lectura sobre la oficina ban- ma de los servicios mediante despachos o
caria orientada al cliente. Y otra lectura delivery según rutas y sus alternativas,
sobre decisiones tecnológicas en el caso de ilustrado con servicios de ambulancias y
Federal Express, así como el Caso de un otros servicios similares. El capítulo catorce
exitoso centro de Ski. trata el tema de la calidad y productividad
El capítulo sexto se trata la localización de los servicios según las expectativas del
de los servicios y los métodos cuantitativos cliente y los controles adecuados para lo-
para su selección ilustrado con tres lecturas grar la excelencia, por ejemplo en super-
como la mejor selección para un hotel y el mercados, en servicios de computación o
Caso de un Centro Hospitalario. servicios hospitalarios. El capítulo quince
Contiene artículos arbitrados anónimamente que versan sobre los variados aspectos del
fenómeno turístico: económico, social, geográfico, antropológico, ecológico, psicológico, etc.
- Crónica de Eventos, donde se ofrece una síntesis de reuniones tanto de carácter nacional
como internacional.
- Guía de Publicaciones, brinda una síntesis de los principales libros y revistas vinculados al
turismo
- Reseña de Publicaciones Especializadas, pensada para dar cabida a comentarios de libros
y de revistas que contengan temas relacionados con el turismo.
- Agenda Turística, que permite una adecuada planificación para participar de eventos rela-
cionados con el turismo.
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Reseñas de publicaciones
Alfredo Ascanio
alfredo.ascanio@gmail.com
Comité científico
Amirou, R., (Université de Perpignan Via Domitia)
André, M., (Observatori de Turisme de Catalunya, Generalitat de Catalunya)
Bachimon, P., (UMR Pacte, Université d’Avignon)
Bataillou, C., (Université de Perpignan Via Domitia)
Chevalier, P., (Université de Montpellier 3)
Dias De Carvalho, A., (Universidade do Porto)
Doumenge, J.P., (Université de Montpellier 3)
Furt, J.M., (Università di Corsica-Pasquale Paoli)
Hoerner, J.M., (Université de Perpignan Via Domitia)
J.P. Mounet (Université de Grenoble)
López Palomeque, F., (Universitat de Barcelona)
Onghena, Y., (Fundación CIDOB, Barcelona)
Pagnon-Maudet, C., (Université de Perpignan Via Domitia)
Santana Talavera, A., (Universidad de La Laguna, Tenerife)
Sarrasin, B., (Université du Québec)
Schéou, B., (Université de Perpignan Via Domitia)
Tresseras Juan, J., (Universitat de Barcelona)
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web que pretende servir y asistir a todas aquellas personas
interesadas por nuestra disciplina, aportándoles materiales
docentes, esquemas de trabajo, apuntes y publicaciones
relacionadas con nuestras líneas de investigación.
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