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Eusebio de Cesarea - Historia Eclesiástica (2001)
Eusebio de Cesarea - Historia Eclesiástica (2001)
H i s t o r i a
ECLESIÁSTICA
TEXTO, VERSIÓN ESPAÑOLA, INTRODUCCIÓN Y NOTAS POR
(R eim presión)
B IB L IO T E C A D E A U T O R E S C R IS T IA N O S
MADRID · MMVin
Primera edición ( en 2 vols.): diciembre de 1973
Segunda edición (en 2 vols.): enero de 1998
Primera edición (en 1 vol.): abril de 2001
— segunda impresión: abril de 2002
— tercera impresión: febrero de 2008
Pdgs.
P r ó l o g o ............................................................................................................ 9*
P r ó lo g o a la e d ició n de 1 9 9 8 ................................................................................................ n*
I n t r o d u c c ió n .............................................................................................. 13*
I. Eusebio de Cesárea...................................................................................... 13*
1. Fuentes de su v id a ...................................... ................................. 13*
2. Prim eros años y actividad hasta la gran persecución 14*
3. Desde la gran persecución hasta el concilio deN ic e a 21*
4. C o n cilio de Nicea y ú ltim o s a ñ o s ............................................. 28*
II. La «Historia eclesiástica»...................................................................... . 37*
1. Eusebio y la «H istoria».................................................................. 37*
2. Plan y form ación de la «H istoria eclesiástica»....................... 40*
3. D esarrollo del plan y c ro n o lo g ía .............................................. 46*
4. Las c ita s ............................... 56*
5. D iv is ió n en lib ro s y ca p ítulo s..................................................... 59*
6. M anuscritos, ediciones modernas y traducciones españolas. 61*
Siglas y a b r e v ia tu r a s .................................................................................... 67*
Siglas de los m a n u sc r ito s ........................................................................... 71*
B ib l io g r a f ía .......................................................................................................... 73*
HISTORIA ECLESIASTICA
L ib ro I ................................................................................................................ 3
L ib ro I I .............................................................................................................. 60
L ib ro I I I ............................................................................................................ 118
L ib ro IV ............................................................................................... 196
L ib ro V .............................................................................................................. 263
L ib ro V I .............................................................................................................. 347
L ib ro V I I ............................................................................................................ 434
L ib ro V I I I ........................................... 507
L ib ro I X .............................................................................................................. 555
L ib ro X .............................................................................................................. 593
I ndices :
De citas y alusiones e s c ritu rís tic a s .................................................... 647
De nombres p ro p io s................................................................................ 653
De m a te ria s ............................................................................................... 661
De autores y obras citados o aludidos por E u se b io ...................... 665
De autores citados en las n o ta s .......................................................... 669
De palabras g rie g a s ................................................................................ 677
P R O L O G O
L p o n e r al alcance d e l le c to r de h a b la h isp a n a en e d ic ió n
A b ilin g ü e la H is to ria eclesiástica de E u s e b io de Cesárea,
nu e stra in te n c ió n no ha sid o o tra q u e fa c ilita rle al m á x im o
el m a n e jo de una fu e n te ta n in c o m p a ra b le de c o n o c im ie n to s
de la a n tig ü e d a d c ris tia n a .
P ara a q ue llos e studiosos q u e se in te re s e n m ás a fo n d o p o r
a lg ú n te m a co n cre to de los m u c h o s qu e en esta H is to ria se
tra ta n , hem os p ro c u ra d o en notas p e rtin e n te s , además de
a p u n ta r las o bservaciones c rític a s d e l te x to , o rie n ta r su b ú s
queda hacia los tra b a jo s m e jo re s, a n tig u o s y m o d e rn o s.
T a n to en la b ib lio g ra fía co m o en las n otas hem os in te n ta d o
recoger to d o lo m e jo r qu e se ha hecho sobre la o b ra en c o n
ju n to y sobre sus p artes en c o n cre to , a pesar de su e n o rm e
va rie d a d . L a o rig in a lid a d ha q u e d a d o sie m p re su p e d ita d a a
la u tilid a d . ¡O ja lá hayam os acertado!
Q u e d e ta m b ié n co n sta n c ia a q u í de n u e s tro a g ra d e c im ie n to
a to d o s cua n tos, de u n a m a n e ra u o tra , h a n c o n tr ib u id o con
su a y u d a in a p re c ia b le a la e la b o ra c ió n de este lib ro .
P o r ú ltim o , que esta o b ra s irv a de m o d e sto ho m e n a je al
que fu e o b je to de la g ra n a d m ira c ió n de E u s e b io , el e m p e ra d o r
C o n s ta n tin o el G ra n d e , en el XVII c e n te n a rio de su n a c im ie n to .
A r g im ir o V e l a s c o - D e l g a d o , O .P .
PROLOGO A LA EDICION
DE 1998
A r g i m i r o V e la s c o - D e lg a d o , O .P .
INTRODUCCION
I. E U S E B IO D E C E S A R E A
i. F u e n te s de su v id a
1 S ó c ra te s , Hist, eccles. 1,4, cf. S o zom e no, Hist, eccles. 3,1; 4,1?.
2 Su pérdida, aunque lamentable, acaso no lo sea tanto como pudiera parecer. E l títu lo
que Sócrates da a la obra y que parece reproducir el original: el* τό ν β ίο ν τοΟ διδασκάλου
( S ó c ra te s , Hist, eccles. 2.4 ). responde más bien al género panegírico que al biográfico
propiamente dicho. Sócrates emplea la misma fórm ula para designar la llamada De vita
Constantini, de Eusebio (S ó c ra te s , Hist, eccles. ι,ι: γρά φ ω ν δέ ό α υ τό * el* τ ό ν β ίο ν Κω νσ
τ α ν τ ίν ο υ ), que sin duda sirvió de modelo a Acacio.
J De vir. ill. 81. Aunque el conocimiento que Jerónimo tiene de las obras de Eusebio
es m uy completo y profundo, y a pesar de citarlo con profusión y hasta de copiarlo sin
escrúpulo, las noticias que nos proporciona sobre su vida son m uy escasas. En caso parecido
está el traductor oficial de Eusebio, R ufino. Ambos representan un papel prim o rd ia l en la
transmisión del legado de Eusebio al Occidente latino, pero apenas cuentan más de lo
indicado como fuentes de su vida.
4 M a n s i, X I I I col.1-810.
5 Antirrhetica IV i.*; J. B. P i t r a , Spicilegium Solesmense I (París 1852) p.371-504.
orientación de sus simpatías personales, particularm ente en materia
doctrinal 6. Pareja ayuda nos presta cuando alude a las vicisitudes
de su vida pasada o menciona los títu lo s de sus obras anteriores o
copia de ellas largas tiradas, cosa en que no tiene el menor reparo 7.
Es una lástima que de su epistolario no quede apenas más que
fragmentos dispares, conservados casi por pura casualidad 8, cuando
él m ism o se preocupó de re unir una colección, lo más completa
posible, de las cartas de Orígenes 9, y basó gran parte de la docu
mentación de su H istoria eclesiástica, según se verá, en autorizadas
colecciones de cartas, que de esa manera se salvaron para la pos
teridad 10.
De las cartas recibidas por él apenas tenemos referencias 11, si
exceptuamos las que él mismo dice que le escribió el emperador
Constantino y que reproduce cuidadosamente en su De v ita Cons-
ta n tin i12.
La biografía de Eusebio ha ido tom ando form a a medida que
todas estas fuentes han sido explotadas en una elaboración secular
que va de V alois y T ille m o n t en el siglo xvn hasta S irin e lli y W a l-
la ce -H a d rill últim am ente, pasando por las extraordinarias figuras
de L ig h tfo o t, Schwartz, Harnack, L a w lo r, etc. Ellos son nuestros
grandes acreedores.
6 Por lo regular los personajes a quienes dedica las obras son arríanos o simpatizantes
del arrianismo. Paulino de T iro , a quien dedica su obra de geografía bíblica y el lib ro X
de H E, donde llega a llam arlo «sello» de su obra entera (X 1,1), será con él un decidido
defensor de A rrio . Más claro es el caso del obispo de Laodicea, Teodoto (mentado en H E
V II 31,13), a quien dedica sus dos grandes obras apologéticas PE ( i,il) y D E (1,1), y el de
Flacilo de Antioquía, arriano declarado, a quien dedica su De Ecclesiastica Theologia.
7 Solamente en H E se hallan mencionadas las obras siguientes: Eclogae propheticae (I
1,17; 6,11), Chronica (I 1,6), Antimiorum martyriorum collectio (IV 15,47, V 1,1; 4,3; 11,5) y De
mariyñbus Palaestinae ( V II I 13,7).
8 La más larga es la carta que escribe desde Nicea a su iglesia de Cesárea y que ha
sido la más afortunada al ser transm itida por varios autores antiguos: Atanasio (De decret.
Ñic. Syn 3) promete transcribirla ai final del tratado, M igue la da en PG 10,940-945 (cf.
G. O p it z Athanasius Werke I I I [B erlin 1935] p.41-47); Sócrates Hist, eccles. 1,8); Teodoreto
(Hist, eccles. 1,11). Sigue en im portancia la carta d irigida a la hermana del emperador Cons
tantino y m ujer de L icin io , Constancia, que M igne reproduce en PG 10,1545-48 y se contiene
parcialmente en las actas del concilio de Nicea I I (M ansi, X I I I col.313; cf. coi.317). En las
mismas actas aparecen fragmentos de otra carta suya a E ufratión de Balanea (m a n s i, X II I
co l.176-177 y 317), y dé otra escrita al maestro de Atanasio, Alejandro de Alejandría, acerca
de A rrio y de sus seguidores (M a n s i, X I I I col.316).
9 H E V I 36,3.
i° Véase especialmente P. N a u t i n , Lettres et écrivains chrétiens des I I e I I I e siècles
(P c ris 1 9 6 1 ) p .io -n .
11 En su obra Contra Marcellum (1,4,53-54) cita Eusebio un pasaje de M arcelo de
A m ira en que éste alude a una carta del obispo de Neronias, Narciso, dirigida conjuntamente
a «un tal Cresto», a E ufronio, sucesor de Flacilo en la sede de Antioquía, y a nuestro Eusebio.
Que hablen de él, hay que recordar la carta de Eusebio de N icomedia a Paulino de T iro
( Ο ρ ί rz , o.e., p.15-17) y la sinodal del concilio de A ntio qu ía de 314 (ibid., p.36-41).
12 V C 1.46; 3,60; 4.35 y 36.
por indicar los hechos ocurridos después del nacim iento del autor
que la usa o las personas que aún vivían cuando él nació, nos
perm ite una aproxim ación bastante estimable.
Gracias a esa clave se ha podido fija r la fecha del nacimiento
de Eusebio entre los años 160 y 164 13. Efectivamente, en su H istoria
eclesiástica, después de haber contado la persecución de Valeriano
(258-260) 14 y de haber establecido todo un catálogo de las obras
de D ion isio de A lejandría, como si se tratara de cosas pasadas,
advierte expresamente que en adelante va a narrar lo acontecido en
su propia generación, indicado con la expresión καθ’ ήμα*15.
Y lo prim ero 16 que sitúa ya en su propia generación es la in
tervención dé su admirado obispo de A lejandría, D ionisio, en la
polémica contra Pablo de Samosata, sucesor de D em etriano en la
sede antioquena 17, y en el concilio reunido en A n tio q u ía para re
fu ta r sus errores. La enfermedad no le perm ite a D io n isio asistir
personalmente, pero envía sus cartas con su o p inión 18, y muere en
264 ó 265 19.
Por consiguiente, el nacim iento de Eusebio debe fijarse entre
las fechas indicadas 20.
N o es más fácil determ inar en dónde nació. «Eusebio de Pales
tina» le llam an a lg u no s21, «Eusebio de Cesárea», la gran mayoría,
comenzando por sus contemporáneos 22. Pero hasta el gran precur
sor del hum anism o renacentista, Teodoro M e to q u ita (1260/61-1332),
nadie señala expresamente que la patria de Eusebio haya sido Ce
sárea 23.
3Í M P al π ,i (reel.).
32 H E V II 32, 26-27.30; cf. F o cio , Bibliot. cod.118, que lo da por séguro.
33 M P al i l , I (rec.l.).
34 H E V II 32,25.
33 H E V II 14.
3* H E V II 37,24.
37 H E V I 32,3; V II 32,25; M Pal 11,1 (rec.l.). 11,2; cf. S c h w a r tz : P a u ly - W is s o w a , 6,1372.
38 M Pal π ,i y 15 (rec.l.).
fa m ilia de Gaga, en L icia, y excelentemente preparados en las cien
cias jurídicas y filosóficas por las escuelas de Berito. Habiendo
entrado en contacto con él, habían quedado cautivados por su per
sonalidad y le habían seguido incondicionalm ente hasta la misma
Cesárea, en donde continuarán trabajando ju n to s hasta que les a l
cance el m a rtirio 39.
U n día, no sabemos cuándo, se les ju n tó Eusebio. Su encuentro
con el maestro lo describirá así: «En su tiem po (de Agapio) cono
cimos a Pánfilo, hom bre distinguidísim o, verdadero filósofo por su
vida misma y considerado digno del presbiterado de la com unidad
local» 40. Es la misma expresión que u tiliza rá igualmente para des
c rib ir su p rim e r encuentro — aunque desde más lejos— con el otro
hombre que más tarde acaparará tam bién su admiración, Constan
tino: «Así lo conocimos tam bién nosotros, cuando atravesaba la
nación de Palestina en compañía del más antiguo de los empera
dores» 41.
Esta s im ilitu d de expresiones para relatar acontecimientos tan
capitales y decisivos para él nos ayudará a comprender y a no tom ar
en sentido estricto, porque no se compaginaría con aquéllas, esta
otra en que llam a a Pánfilo «mi señon> 42 y que hizo pensar a Focio
que Eusebio podía haber sido esclavo de Pánfilo, quien lo habría
m anum itido 43, hecho que vendría a ser confirm ado por el genitivo
posesivo to O nau<l>iAov que acompaña al nombre de Eusebio en el
encabezamiento de sus obras ya desde tiempos de San Jerónimo 44
y que hace tam bién que N icéforo C alixto le tenga por sobrino de
P ánfilo 45. La expresión «mi señor», «mi dueño», con el acento en
fático con que Eusebio la utiliza , expresa sin más su devoción y
entrega al maestro. Es la misma con que a él le llama su tocayo el
de Nicom edia, de quien A rrio le hace, además, hermano 46. En
cuanto al genitivo toO nap^lAov— que si no lo adoptó él, por lo
menos lo aceptó— , responde perfectamente a la costumbre de los
escritores y eruditos helenistas de añadir al propio nombre un d is
tin tiv o 47. Eusebio habría escogido el nombre de su amigo 48 y
admirado y querido modelo de toda v irtu d 49.
39 M Pal 4-5 (rec.l.).
«o H E V II 31,15.
41 V C 1.10; probablemente en 196.
42 «ó ê|iôs δεοΓΤΓ0τη $, pues no me está perm itido llamar de otra manera al d ivino y
verdaderamente bienaventurado Pánfilo» (M Pal 11,1; rec.l.).
43 F o c io , Epist. 144 (= A d Amphil. quaest. 121).
44 San J e ró n im o , Ve vir. ill. 81.
45 N i c é f o r o C a l i x t o , Hist, eccles. 6,37.
46 T e o d o r e t o , Hist, eccles. 1,4-5.
47 S c h w a r tz : P a u ly - W is s o w a , 6,1371.
48 «Ob amicitiam», dice San Jerónimo (De vir. ill. 81). En M Pal 7,4 le llama Eusebio
«el más querido de mis compañeros (= έτσίρω ν).
49 Así lo expresan «algunos autores» — no sabemos cuáles— aludidos por Focio (Bibliot.
cod.13).
Tam poco sabemos si, cuando se incorporó al grupo de Pánfilo,
Eusebio había sido ya ordenado presbítero. Es m uy probable que
fuera el propio A gapio quien lo ordenase, como había hecho con
el m ism o Pánfilo.
Juntos form aron algo más que un equipo eficaz de trabajo. A
todos les unía la misma pasión por el estudio, el mism o amor a las
Sagradas Escrituras, pero sobre todo el mism o ideal de vida cristiana
en la línea trazada por Orígenes: como él y sus discípulos, según
parece 50, llevaban vida com ún y form aban como una fa m ilia en la
misma casa 51.
La actividad del grupo, bajo la dirección y responsabilidad — in
cluso económica— de Pánfilo, se centraba particularm ente, como
ya dijim os, en la restauración y am pliación de la biblioteca orige-
niana y en la fijación del texto bíblico, que luego, bien garantizado,
podía copiarse y ser enviado a otras iglesias 52. En algunos manus
critos bíblicos se han conservado testim onios de este trabajo, y
concretamente de la intervención personal de Eusebio 53.
Pero todo este trabajo de revisión, de exégesis y de crítica, con
toda su problemática, exigía un campo de lectura y estudio mucho
más vasto. P ronto form aron parte del programa las obras de los
autores cristianos — ortodoxos y heréticos— , de los judíos y de los
paganos, así como los documentos de todo orden que podían servir
a sus preocupaciones exegéticas, apologéticas o históricas.
Por los resultados podemos afirm ar que Eusebio se especializó
en este tip o de trabajo. N aturalm ente, no podía llevarlo a cabo sin
una buena biblioteca. La de Cesárea, iniciada por Orígenes y am
pliada gracias a los afanes de P ánfilo y de sus colaboradores 54,
disponía de los elementos más fundamentales. Sin embargo, Eusebio
buscó nuevas fuentes de inform ación en otras bibliotecas, según se
59 M P al 1,1.
60 M P al 1,5.
61 M Pal 4,1.
62 M P al 4.4-iS-
63 M P al 7,4. ra ra Schwartz y J. Moreau, el hecho sucedió el 5 de noviembre.
*4 M P al π.
65 H E V I I I 7,1-1.
66 H E V I I I 9,4.
a Eusebio el haber escapado con vida y con absoluta integridad
física, mientras él, Potamón, había salido de la prueba «en defensa
de la verdad» con un ojo de menos. El precio pagado por Eusebio,
según él, habría sido la apostasía, real o simulada 67; así parece
confirm arlo San Atanasio al a lu d ir a este episodio y concretar la
acusación en «haber sacrificado» 68, aunque no parece m uy conven
cido. Focio, en cambio, parece afirm ar que Eusebio estuvo preso
juntam ente con Pánfilo 69; por consiguiente, en la misma Cesárea
de Palestina. Lo más probable, de ser cierto su encarcelamiento, es
que éste hubiera tenido lugar, efectivamente, en Cesárea, lo cual
no contradice a la afirm ación de Potamón si éste se encontraba
entre los 130 confesores egipcios que en el verano u otoño de 308
pasaron por Cesárea camino de las minas de Palestina y que ya
llegaban mutilados, unos en los ojos y otros en los pies 70: el obispo
de Heraclea se enteraría de quiénes se hallaban tam bién allí presos,
sobre todo de las personas más destacadas, entre las cuales se con
taban, naturalmente, P ánfilo y Eusebio.
Efectivam ente, fue durante la p risió n de P ánfilo cuando co m
pusieron juntos cinco libros de la Apología de Orígenes, a los que,
m uerto ya P ánfilo, Eusebio añadirá el sexto 71. A l decir de Focio,
los dos compartían la cárcel 72, aunque esto no significa necesa
riamente que los dos estaban presos. Eusebio se lim ita a decir que
la compusieron «él y el santo m á rtir Pánfilo» 73. Por lo demás, bien
sabido es que en las épocas en que la persecución amainaba no
era infrecuente el contacto y hasta el trato casi norm al de los
cristianos libres con los que se hallaban presos 74. En Cesárea la
m ayor parte de las ejecuciones — y con mayor razón de los arres
tos— recaían sobre cristianos que habían provocado con su exceso
de celo a las autoridades. Indudablem ente, Eusebio, aunque sincero
adm irador del m a rtirio , no era de éstos. D e haber sufrido realmente
prisión, lo hubiera él mismo dado a entender más de una vez,
como tam bién hubieran aireado y explotado sus enemigos con
mucha más frecuencia y saña — sabemos que no se andaban con
m iram ientos— su crim en de cobardía y apostasía si éste hubiera
75 Por boca de Potamón se expresaba sin duda el sentimiento delos confesores más
fogosos contra la actitud deloscristianos quehabían huido o sehabían escondido, y que
ellos tachaban de cobardía, cuando no de apostasía.
76 N in g ú n obispo de Palestina m urió m á rtir en toda la persecución: cf. M P al 12.
77 Véase cómo expresa San Atanasio la actitud de la Iglesia, hablando de Asterio de
r.apadocia, que había sacrificado: De synod. Arim. et Seleuc. 2,1 [18]. Por otra parte, ¿hubiera
podido Eusebio expresarse como lo hace en H E V I I I 2,3 o en su Comment, in Psal. 78,10-11?
Q u i z á s }a clave esté en el empeño con que hace resaltar la defensa de la «fuga» de D ionisio
de Alejandría: H E V I 40-42 y V II 11,1-19.
78 Gf. HE IX 9a,4-n
79 M P al 11,30.
80 M P al π.
guidor, curándose en salud, como lo demuestra en la carta que
Eusebio nos ha transm itido 81.
La muerte de Agapio debió de o cu rrir entre 313 y 315. Después
de los trabajos de L ig h tfo o t 82 y de Schwartz 83, no cabe a d m itir
como sucesor inm ediato de Agapio al A gricolao que aparece en el
concilio de A ncira de 314 como obispo de Cesárea (en realidad se
trata de Cesárea de Capadocia), por lo que cabe suponer que fue
Eusebio quien le sucedió, en fecha que puede fijarse entre 313 y 315.
Este acontecimiento marca un h ito im portante en la obra literaria
de Eusebio. Desde que comenzó la persecución, pese a las d ific u l
tades de todo género y a las ausencias, por lo que podemos apreciar
desarrolló una enorme actividad intelectual. En cambio, a p a rtir de
su consagración episcopal, hasta bien pasado el concilio de Nicea,
encontramos un gran vacío en su obra literaria. N o podemos de
term inar las causas, pero sí cabe suponer que no fue ajeno el ingente
trabajo de reconstrucción m aterial y espiritual de su iglesia 84.
D urante la persecución, y más exactamente durante el encarce
lam iento de Pánfilo, hemos visto ya que escribió con él la Apología
de Orígenes 85, D e los años de persecución (303-312) datan asimismo
los 25 libros Contra P orfirio, hoy perdidos salvo algunos fragmentos,
y la obra titu lada Extractos de los profetas, que incluía los libros
V I- I X de la Introducción general elemental, únicos conservados y
que, al decir del m ism o Eusebio, debían de ser un com plemento
de la Crónica 86. Posterior al año 309, aunque no mucho, parece
ser tam bién el Comentario al Evangelio de Lucas 86 bls.
En torno al 311 hay que fija r la reelaboración y am pliación de
la H istoria eclesiástica y la composición de Los mártires de Palestina,
como veremos más en particular, y la adición de los datos corres
pondientes a los años 304-311 en la Crónica. L o más probable ta m
bién es que a estos años de persecución — en todo caso es anterior
a 313— pertenezca igualmente la Compilación de antiguos martirios,
que recogía documentos y actas de los m artirios anteriores a la
persecución de Diocleciano; quizás porque gran parte de su conte
nido se hallaba tam bién en la H istoria eclesiástica, se perdió.
De finales de la persecución o de los años inmediatos parece
ser la obra apologética Contra Hierocles, escrita para refutar el lib ro
81 H E IX ça.
82 D C B t.v p.311.
83 P a u ly - W is s o w a , 6,1376.
84 C f. H E X 1-3; V C 1,42; 2,45*46.
83 C f. H E V I 36,3.
86 Eclog. proph. 1,1; la distinción que Eusebio establece al final del lib ro IV indica que
para él se trataba de obra diferente de la Introd. general, element., aunque hubiesen sido
m ínim os los cambios introducidos. El tema reaparecerá en D E 3. '
86 bis Q f £>. S. W a l l a c e - H a d r i l l , Eusebius o f Caesarea’s Commentary on Luke. Its
origin and early history: H T R 67 (1974) 55-63.
del que fue gobernador de B itin ia y prefecto de Egipto durante la
persecución, Hierocles, lib ro titu la d o OiAocAq-Sús Aóyos, en el que
establecía un paralelo entre Jesús y A p o lo n io de T iana 87. El p ro
blema lo reasumió Eusebio en la Demostración evangélica, pero con
una perspectiva más amplia.
N o m uy posterior a la m uerte de su maestro fue sin duda su
Vida de P ánfilo en tres libros, cuya pérdida es lamentable por
muchos conceptos, pero más especialmente porque en ella daba
Eusebio el catálogo de la biblioteca que Pánfilo había logrado reunir
en Cesárea enriqueciendo el fondo form ado por las obras de O r í
genes.
En torno al año 312 hay que fija r la composición de la obra en
dos partes titulada Sobre la discrepancia de los Evangelios o Pre
guntas y respuestas sobre los Evangelios — dos libros dirigidos a
Esteban y uno d irig id o a M arino— , de la que quedan solamente
fragmentos y un resumen o Epitome que el propio Eusebio hizo
posteriormente, después de componer la Demostración evangélica,
y que nos da una idea de la im portancia que la obra tenía para la
critica bíblica. Posiblemente pertenecen a la misma época las obras,
hoy perdidas o no identificadas, cuyos títu lo s eran: Sobre la p o li
gamia y progenie numerosa de los antiguos varones, Preparación
eclesiástica y Demostración eclesiástica.
Este conjunto de obras, y particularm ente la Introducción general
elemental, fueron preparando el camino para otras dos obras de
m ayor envergadura, el díptico form ado por los 15 libros de la Pre
paración evangélica, de una parte 88, y los 20 de la Demostración
evangélica, de otra, aunque, por desgracia, solamente quedan los
10 prim eros y un largo fragm ento del X V I 89. T erm inada la primera,
según todos los indicios, hacia finales del 313 o comienzos del 314,
debemos suponer que la otra no tardó en seguirla y que estuvo
terminada antes de 318; en todo caso, antes de estallar el conflicto
final entre C onstantino y L ic in io , en 321.
N o es posible señalar con absoluta nitidez el itin e ra rio mental
seguido por Eusebio al componer todas estas obras, comenzando
por la Crónica. N o rm a suya es reasum ir los temas de sus produc
ciones anteriores en obras nuevas, incorporándolos a voces lite ra l
mente o casi, completándolos, retocándolos y readaptándolos a p u n
90 SlRINELLI, p . 16-17.
91 H E X 4.
con que la completó poco después y que dedicó al m ism o Paulino
de T ir o 92.
L a mayoría de los historiadores consideran el año 318 como
p unto de partida del arrianism o 93. En todo caso no se puede retrasar
a más acá de 323. A unque Eusebio no había estado relacionado
personalmente con Luciano de A n tio q u ía , a cuyo magisterio apela
A rrio , sin embargo, la afinidad de ideas teológicas, y sobre todo
las afinidades personales, le hacen inclinarse del lado de este ú ltim o
cuando fue condenado y excomulgado p or los obispos de Egipto
reunidos con A lejandro de A lejandría. Si hemos de creer a Eusebio
de N icom edia en su carta a Paulino de T iro , Eusebio de Cesárea
tom ó p a rtido en seguida por A rrio 94. Esta postura suya, que parece
estar m otivada más por lo que representaba la a ctitud de A rrio
frente al absolutismo alejandrino que por estar convencido de la
plena verdad de su doctrina — de hecho, en lo d octrinal Eusebio
nunca estuvo del todo por ninguno de los dos partidos 95— , fue,
sin embargo, suficiente para im pulsarle a escribir algunas cartas en
favor del presbítero alejandrino, con el fin de obtener su re h a b ili
tación. De esta época, efectivamente, son las cartas que escribe al
obispo de Balanea, E ufratión, y al de A lejandría, A lejandro, de las
cuales se citan sendos párrafos en las Actas del concilio de Nicea
I I 96. A pesar de ir acompañadas por otras cartas de los obispos de
Palestina — Paulino de T ir o y Teodoto de Laodicea entre ellos— ,
no lograron el resultado apetecido 97.
Es entonces cuando Eusebio toma, al parecer, la in icia tiva de
convocar un sínodo de obispos, que se tiene efectivamente en Pa
lestina — seguramente en Cesárea— , y en el que los obispos con
gregados acceden a las peticiones de A rrio y de sus partidarios,
perm itiéndoles reincorporarse a sus funciones m inisteriales en A le
jandría, pero con la condición de someterse a su obispo A lejandro 98.
L a ocasión de responder se le presentó a A le ja n d ro con la muerte
del obispo de A n tio q u ía Filogonio en diciem bre de 324. Reunidos
los sufragáneos antioquenos para elegir un sucesor, aprovechan la
oportunidad para pronunciarse acerca de la doctrina discutida y
prom ulgan una profesión de fe estrictamente antiarriana, en la m is
93 H E X 1,2.
93 C f. G. O p it z : Z N W K A K 33 (1934) 131-159. M . S im o n e t t i la coloca entre 320 ca y
325 (D.25SS.).
94 T e o d o r e t o , Hist, eccles. 1,5.
95 Como bien dice Schwartz, Eusebio «nunca fue arriano n i perteneció, como A rrio y
l ’usebio de Nicomedia, al círculo de Luciano de Antioquía, pero era del parecer de que
A r r io había sido v íc tim a de una sinrazón, y por la historia ae Orígenes sabía con cuánta
violencia los sucesores de San Marcos solían atropellar la independencia de su clero» ( P a u ly -
W is s o w a , 6,1410; cf. W a l l a c e - H a d r i l l , p.121-138).
96 M a n s i, X II I c o l. 176 y 316-317, cf. T e o d o r e t o , Hist, eccles. 1,5.
97 Cf. San E p ifa n io , Haer. 69,4.
98 SozoMENO, Hist. eccles. 1,15.
ma línea que la de A lejandro. A l negarse a suscribirla, Eusebio de
Cesárea, Teodoto de Laodicea y N arciso de Neroniade fueron ex
comulgados, aunque sólo provisionalm ente 99. Efectivamente, la
carta sinodal de A n tio q u ía parece suponer que C onstantino había
convocado ya el concilio de A ncira.
C onstantino había quedado dueño absoluto del Im perio tras
derrotar a L ic in io en septiembre de 324, y uno de sus objetivos más
acariciados fue, desde el p rim e r momento, mantener a toda costa
la unidad política del Im perio, contra la cual no podían menos de
conspirar las contiendas que los cristianos traían entre manos. P ri
mero había tenido que enfrentarse con las disensiones suscitadas
en Occidente por los donatistas. A h o ra se encontraba con un caso
sim ilar en O riente, por obra de los arrianos. Para con éstos sigue
un procedim iento análogo al seguido con aquéllos.
Posiblemente, Constantino se hizo ya presente en el susodicho
concilio de A n tio q u ía por medio de Osio 10°, lo que explicaría el
resultado que ya hemos visto y la elección de Eustacio de Berea
para suceder a Filogonio. Este resultado tan rotundam ente unilateral
no debió, sin embargo, de convencer a Constantino, a quien no
interesaba la victoria de un partido, sino la paz entre todos, y así,
antes incluso de disolverse la asamblea de A ntioquía, les hizo llegar
la convocatoria para un concilio más am plio y representativo que
se celebraría en A ncira, lugar que pronto, por razones de clim a y,
sin duda, tam bién políticas, cambió por Nicea, en B itin ia .
Eusebio debió de realizar el viaje con su amigo Paulino de T iro ,
y antes de llegar a Nicea se detuvieron en A n c ira y tuvieron alguna
intervención pública, como da a entender M arcelo de A n c ira 101.
99 Los documentos del concilio de Antioquía, publicados por O p itz (Athanasius Werhe
I I I , i [Berlín 1934] p.30-41), son hoy considerados como auténticos, tal como lo había p ro
pugnado Schwartz (Z u r Geschichte des Athanasius: Nachrichten d. G ött. Ges. d. W iss. 6
[1905] 171SS; 7 [1908] 30jss), a pesar de la opinion contraria de Harnack (Die angebliche
öynode von Ántiochen im Jahre 314-315: Sitzungsber. d. Preuss. Akad. [1908] 477SS; [1909]
40iss); cf. E. S e ederg. Die Synode von Antiochen im Jahre 314-315. Ein Beitrag zur Geschichte
des Concils von Nicäea (Berlin 1913); cf. A . H . B. L o g a n , Marcellus o f Ancyra and the
concils o f A. D. 315: Antioch, Ancyra, and Nicaea: JTS 43 (1991) 418-446.
100 H . Chadwick (Ossius o f Cordoba and the Presidency o f the Council o f Antioch:
JTS 9 [1958] 191-304) piensa que fue Osio quien lo presidió.
101 Eusebio, Contra Marcellum 1,4,45-49.
mar que en modo alguno pudo ser Eusebio de Cesárea, en contra
de lo que parece aseverar Sozomeno 102, que interpreta mal quizás
un pasaje del mism o Eusebio en su De vita C o n sta ntin i103.
H ub o un tiem po en que los autores sobrevaloraron el papel de
Eusebio en el desarrollo de este concilio, sobre todo en las discu
siones teológicas, basándose fundam entalm ente en las supuestas ac
tas del concilio transm itidas por Gelasio de Cícico 104. L a realidad
parece haber sido m uy otra. E l único documento auténtico que nos
habla del asunto es su propia C arta a la Iglesia de Cesárea 105, y
en ella es palm ario el esfuerzo que hace Eusebio por ju s tific a r ante
sus diocesanos su decisión fin a l — la firm a del documento conci
liar— , exagerando el papel que el credo cesariense, presentado y
defendido por él, habría tenido en la form ulación d e fin itiv a de la
fe nicena firm ada por todos. Según él, lo habría propuesto como
base de discusión, y solamente después de mucha resistencia por
parte suya se habrían añadido algunos retoques que lo adecuaban
m ejor para responder al problem a arriano, sin por ello correr peligro
de sabelianismo, con lo cual, prácticamente, el concilio en pleno
habría adoptado su credo b a u tis m a l106.
Los hechos, con todo, tu vie ro n sin duda otro cariz. Eusebio, en
su calidad de excomulgado, necesitaba a toda costa demostrar la
ortodoxia de sus convicciones, y para ello nada más eficaz que
presentar el credo que había profesado, ju n to con toda la comunidad
de Cesárea, como laico, como presbítero y como obispo. Aceptada
por este camino su defensa, él quedó lib re de su excomunión, y los
padres conciliares pudieron esquivar la enojosa obligación de tener
que confirm ar o ra tifica r la excom unión de uno de los hombres de
m ayor prestigio intelectual de la asamblea 107, y que, sin duda, con
su respetuosa y moderada actitud, se había ganado el aprecio del
emperador 108. Sin embargo, su firm a de la fe de Nicea, que tanto
102 SOZOMENO, Hist, eccles. 1,19. Teodoreto (Hist, eccles. 1,8) afirma que fue Eustacio
de Antioquía, mientras para Nicetas (Thes. fid e i orthod. 5 ,7 ) fue Alejandro de Alejandría.
Cf. I. O r t i z de U r b in a , Nicea y Constantinople, en Historia de los Concilios Ecuménicos 1
(V itoria 1969) P-54SS.
103 y e 3,11. Así lo interpretó también L ig h tfo o t (D C B 2 P313); cf., sin embargo,
S c h w a r tz (P a u ly -W is s o w a , 6,1413) y W allace-H a d rill (p.26-27), que se inclinan por EuseBio
de Nicomedia. C f. C. L u ib h e it, The Council o f Nicaea (Galway 1982).
104 Hist. Concil. Nie. 2,18-19; cf· H . M . G w a r t k i n , Studies o f Arianisme (Cambridge
Y900) p.41-52.
103 Puede verse en PG 20,1536-1544; nueva ed. crítica, en O p it z , Athanasius Werke
II I 2,1 (Berlín 1915) ρ.28-31.
m Sobre el verdadero origen del «credo niceno», cf. J. N . D . K e l l y , Primitivos Credos
('ristianos = Koinonía, 13 (Salamanca 1980) p.203ss; I. O r t i z de U r b in a , o.e., p.69ss; Id . E l
símbolo niceno (M a d rid 1947) p.8-9.
107 Cf. w a l l a c e - H a d r i l l , p -iq - io .
108 El final del concilio coincidió con las vicennalia de Constantino, cf. V C 3,15-16.
Posiblemente Eusebio había comenzado a ganarse la simpatía del emperador, pero no creo
que deba interpretarse V C 1,1 en el sentido de que fue él quien p ro n u n c ió el p a n e g írico ,
como lo hará en las tricennalia.
le había costado, quedaba supeditada al m antenim iento fie l de la
form ulación del concilio, sin p o sibilidad para nadie de inte rp re ta
ciones tendenciosas.
Estas interpretaciones, a ju ic io de Eusebio, no tardaron en llegar,
y no solamente sirvieron para enfrentarlo de nuevo con los antiguos
adversarios, entre los que ahora destacaban, además, Atanasio y
Eustacio de A n tio q u ía 109, sino tam bién para im pulsarle a tom ar
otra vez la plum a y reanudar su trabajo de investigador y escritor.
Apenas term inado el concilio, in icia una nueva etapa de intensa
actividad literaria. De sus controversias con Eustacio quedan sola
mente simples alusiones en Sócrates, Sozomeno y Teodoreto 110,
pero puede darse como m uy probable que a esta época pertenecen
el Comentario a Isaías 11] , el Onomásticon, dedicado a Paulino de
T iro , m uerto hacia 331 112, y el tratado Sobre la fiesta de la Pascua,
dedicado a C onstantino, en que explicaba el significado típ ico de
la pascua ju d ía y su cum plim ie n to en la pascua cristiana, además
de pronunciarse contra la práctica antioquena de celebrarla en d o
m ingo 113. Posiblemente date de esta época tam bién el encargo que
le hizo Constantino de cincuenta ejemplares de las Escrituras, c u i
dadosamente ejecutadas, que destinaba a las iglesias de la nueva
capital C onstantinopla 114.
Pero estos años que siguieron a Nicea no fueron años serenos,
de sosegada labor en la paz de su biblioteca cesariense. Fueron,
por el contrario, años en que tu vo que sim ultanear su trabajo in
telectual con una intensa actividad de política eclesiástica y de p o
lémica doctrinal.
Todavía en 325 o comienzos de 326, Eusebio interviene eficaz
mente en la deposición de Asclepas de Gaza, uno de los que le
habían excomulgado en A ntioquía, antes de Nicea 115. En ju n io de
328 sube, como sucesor de A lejandro, a la sede de Alejandría, A ta
nasio, que une sus fuerzas a las de Eustacio de A n tio q u ía . La
109 De lo poco que se ha conservado de este decidido antiarriano puede verse c u m p lid a
noticia en B. A l t a n e r - A . S tu ib e r , Patrologie (Friburgo Br. 1966) p.305-310.
110 S ó c ra te s , Hist, eccles. 1,13; So zom e no, Hist, eccles. 1,19; T e o d o r e t o , Hist, eccles.
ϊ, 7·
111 Cf. San J e ró n im o , De vir. ill. 81; Comment, in Is. praef. Edición crítica del texto,
recuperado en su mayor parte, por Joseph Z ie g le r , Der Jesajakommentar: GCS = Eusebius
Werke, 9. Bd. (Berlín 1975); cf. M . SlMONETTI, Esegeri e ideología nel «Commento a Isaia»
di Eusebio: R ivista di storia e de letteratura religiosa 10 (1983) 3*44-
112 Edición crítica de lo que queda en griego, con la traducción latina de San Jerónimo,
por E. Klosterman (Eusebius werke 3,1: GCS 11,1 [Leipzig 1904, reimpresión, Hildesheim
1966]).
113 Cf. V C 4,34-35. El texto, parcialmente conservado en la Catena sobre San Lucas,
de Nicetas de Heraclea, lo editó M ai, y M igne lo reprodujo: PG 14,693-706.
114 V C 4,36, cf. R. D e vree se, Introduction à l'etude des manuscrits grecs (París 1954)
p. 114-116; G. C a v a l l o , L ib ri, editori e publico (Bari 1977) p.115.
115 C f. San H i l a r i o de P o it ie r s , Fragm. hist. 3,11; cf. R. L o r e n z , Das Problem der
Nachsynode von Nicäa (317): Z K G 90 (1979) 11-40.
controversia de éste con Eusebio se agudiza, a la vez que Eusebio
de N icom edia y Teognis de Nicea son repuestos en sus sedes U6,
quizás por in flu jo de Constancia 117, y pronto, en 330, la lucha
culm ina con la reunión de un concilio en A n tio q u ía , en el que
tom an parte numerosos obispos 118, entre ellos Eusebio de Cesa-
rea 119. Los manejos de los arrianos y proarrianos como Eusebio,
que no retrocedían n i siquiera ante la calumnia, dieron resultado,
pues lograron la deposición y destierro de Eustacio de A n tio q u ía
a Trajanópolis de T racia 12°.
E lim inado Eustacio, había que buscar un sucesor. Por lo que deja
entender Eusebio 121, el asunto no era fácil, debido al descontento
del pueblo antioqueno por la deposición de su obispo. A u nque deja
entender que el candidato reclamado era él m ism o 122, lo cierto es
que el nom brado fue su amigo Paulino de T ir o 123, que debió de
m o rir m uy pronto, a los seis meses 124, sucediéndole, quizás como
recurso de compromiso, un ta l E ulalio, que tam poco duró mucho,
pues m u rió pronto 125. L a divisió n del pueblo antioqueno se hizo
más patente y violenta. E l partido que propugnaba la vuelta de Eus
tacio era fuerte, pero iba contra el parecer del emperador. Por su
parte, el partido contrario no debía de ponerse de acuerdo tampoco
en cuanto a su propio candidato. Por fin parece que se reunió un
número suficiente de votos para pedir al emperador que les diera
como obispo a Eusebio de Cesárea. Para éste, dicha elección repre
sentaba, sin duda, el m ayor triu n fo de su carrera eclesiástica, pero
supo valorar adecuadamente la gravedad de la situación de la iglesia
antioquena y, contentándose con el honor, p re firió declinar la carga
aneja — que además le apartaría de sus libros— y renunció, apelando
al canon 15 de Nicea. E l emperador aceptó la renuncia en carta ex
tremadamente laudatoria, que Eusebio se complace en reproducir
ju n to con las otras referentes al asunto de la elección antioquena 126.
Com o consecuencia de los desórdenes provocados en Alejandría
por arrianos y melecianos, unidos contra Atanasio, el emperador
convocó en 333 ó 334 un sínodo que debía celebrarse en Cesárea de
Palestina — por sugerencia de los arrianos, según Teodoreto 127— ,
116 Cf. S ó c ra te s , Hist, eccles. 1,23, 6,13, S o zom e no, Hist, eccles. 2,18.
117 El in flu jo de Eusebio de Cesárea, al que apela también I. O rtiz de U rbina (o.e.,
p. 123), no me parece posible todavía por esas fechas.
118 La cifra que da Filostorgo (Hist, eccles. 1.20) es, con todo, exagerada.
119 Cf. T e o d o r e t o , Hist, eccles. 1,20.
120 Ib id.; cf. S o zo m e n o , Hist, eccles. 2,19; S ó c ra te s , Hist, eccles. 1,24.
121 V C 3,59 cf. S ó c ra te s , Hist, eccles. 1,24.
122 V C 3,60-62.
123 C f. Éusebio, Contra Marcellum 1,4,2; F i lo s t o r g o , Hist, eccles. 3,15.
124 Cf. G. B a r d y , Sur Paulin de Tyr: Revue des Sciences religieuses 2 (1922)3 5- 4 5 .
123 T e o d o r e t o , Hist, eccles. 1,21.
126 Cf. V C 3,60-62.
127 T e o d o r e t o , Hist, eccles. 1,26.
y en él debía Atanasio justificarse de las acusaciones que se le
hacían. Este, sospechando una tram pa, no compareció, disculpán
dose ante el emperador 128. Entonces C onstantino convocó un se
gundo sínodo que se celebraría en T iro , y al que deberían compa
recer todos, Atanasio incluido, naturalm ente, so pena de destierro.
Atanasio llegó en ju n io de 335. H abían pasado exactamente diez
años desde N icea 129. Pero no llegó solo, pues por los resultados
vemos que las fuerzas andaban equilibradas. M enudearon las acu
saciones de una parte y de otra, y fue entonces cuando Potamón
acusó a Eusebio de apostasía 13°. E l concilio, según parece, se d i
solvió en el mayor desorden; Atanasio marchó a C onstantinopla
para entrevistarse con el emperador y pedirle ju sticia 131, mientras
sus enemigos, dueños del campo, dictaban sentencia contra él y
enviaban a buscar nuevas pruebas 132. N o podemos determ inar el
in flu jo que Eusebio tuvo en todo esto. E n su De v ita Constantini
lo pasa por alto y dedica toda su atención a los sucesos de Jerusalén
con m o tivo de las tricennalia de C onstantino 133.
C onstantino quiso realzar la celebración del fausto e inhabitual
acontecimiento, que era el poder contar sus treinta años de im perio,
con la solemne dedicación de la iglesia del Santo Sepulcro, o de la
Resurrección, edificada a su in icia tiva y expensas 134, y ordenó que
todos los obispos reunidos en T ir o se trasladasen a Jerusalén para
tom ar parte en las grandes solemnidades. La dedicación tu vo lugar
el 14 de septiembre de 335 (según el Chronicon paschale habría sido
el 17, pero de 334). Es el suceso que acapara toda la atención de
Eusebio y, como de costumbre, procura presentársenos como uno
de los principales protagonistas del mismo, sobre todo por sus dotes
oratorias 135.
C on este m otivo, Eusebio compuso una descripción del tem plo
inaugurado, que dedicó al emperador 136. Los elementos de scrip ti
137 Para Quasten (Patrología 2: B A C 217 [M a d rid 1962] p.34.1-342) el hecho tuvo lugar
el 25 de ju lio de 335. Esto supone que Eusebio se había trasladado antes a Constantinopla,
desde T iro , quizás como delegado del concilio.
138 V C 4,46.
139 C f. San A ta n a s io , Apol. c. Arian. 84, De svnodis 21.
140 ID ., Apol. c. Arian. 86; S ó c ra te s , Hist, eccles. 1,34, S o zo m e n o , Hist, eccles. 2,28.
141 C f. Eusebio, Contra Marcellum 1,4,1; sobre el contenido del opúsculo de Asterio,
cf. San A t a n a s io , De synodis 18.
142 S c h w a r tz : P a u ly - W is s o w a , 6,14*0.
143 San A t a n a s io , Apol. c. Arian. 87.
144 S ó c ra te s , Hist, eccles. 1,36; S o zo m e n o , Hist, eccles. 2,33. Para Schwartz ( P a u ly -
W is s o w a , 6,1421), la excomunión y deposición de Marcelo había tenido lugar el año 328,
en un concilio reunido en Constantinopla, al cual no asistió Eusebio.
145 Edición crítica, por E. Klostermann (Eusebius Werke 4: GCS [Leipzig 1906]; 2.a
ed. preparada por G. C. Hansen, Berlín 1972).
Pocos años le quedaban ya de vida a Eusebio, pero, no obstante,
fueron de los más fecundos de su vida literaria. A ellos pertenece
sin duda, puesto que menciona la construcción de la iglesia del
Santo Sepulcro 146, el gran Comentario a los salmos, obra de enormes
proporciones, aunque se ha perdido en gran parte 147. T am bién
podemos datar de estos últim os años su Teofanía, de cuyo texto
original quedan solamente fragmentos, aunque se conserva una tra
ducción siríaca bastante lit e r a l148.
El 11 de mayo de 337, domingo de Pentecostés, moría Constantino
en su v illa de A ncirona, cerca de N icom edia 149 Eusebio creía tener
m otivos suficientes para mantener alto el recuerdo del emperador,
y en seguida puso manos a la obra de erigirle un m onum ento lite ra rio
digno de su grandeza. A sí nació la obra conocida comúnm ente bajo
el títu lo De v ita Constantini, equívoco p or demás 15°, que no es uña
biografía, sino un elogio o panegírico fúnebre, con toda la com ple
jid a d que lleva consigo este género literario, agudizada por la inser
ción en él de documentos oficiales, cartas y edictos que pretenden
dar plena fe histórica 151. A l hacerlo, Eusebio cree c u m p lir un deber
sagrado, pero no m otivado por razones de amistad o de com prom iso
áulico — él nunca fue un obispo áulico, hay que reconocerlo— , sino
por razones teológicas. En realidad, a pesar de los tópicos usuales
que hacen de él poco menos que un rastrero adulador palaciego, el
contacto personal de Eusebio con el emperador fue m uy escaso y
poco propicio para una profundización en la amistad. N o debió de
pasar mucho más allá de los lím ites estrictos de la cortesía y de las
exigencias oficiales. L a confidencia aludida en De vita Constantini
1,18 no obsta para la verdad de esta afirm ación: nada indica que se
tratase de una confidencia exclusiva a Eusebio.
II. L A « H IS T O R IA E C L E S IA S T IC A »
i. E u s e b io y la « H is to ria »
Fue tesis de K . Hase que la historiografía eclesiástica no comenzó
con Eusebio, sino con las Centurias de M agdeburgo 165. Sin em
bargo, al cabo de más de cien años de incesante búsqueda, se ha
hecho más firm e la convicción de que el verdadero padre de la
historia eclesiástica es Eusebio de Cesárea 166. Padre de la historia
i. P la n y fo rm a c ió n de la « H is to ria eclesiástica»
175 H E I 1.3-
176 E. S c h w a r tz , o.e., ρ .ιιο .
177 K. H eussi, a.c., p.89; cf. R. F a r in a , L ’impero e l ’imperatore cristiano in Eusebio
de Cesárea p. 181-311.
178 Sobre la conexión de H E con PE y DE, según su concepto de la historia, cf. A .
D e m p f, Eusebios als H istoriker: Sitzungsberichte d. bayerischen Akad. d. W iss. in M ünchen,
P hil.-p h ilo l. u. hist. Klas. (1964), H e ft 11,1-13; S i r i n e l l i , p.175-181; M . H a r l , L ’histoire de
l ’humanité racontée par un écrivain chrétien au début du IV e siècle: REC 75 (1961) yiss.
5) el número de los que en cada generación, de viva voz o por escrito,
fueron embajadores de la Palabra de D ios; y tam bién 6) quiénes,
y cuántos, y cuándo, sorbidos por el error y llevando hasta el ex
trem o sus novelerías, se proclam aron públicam ente a sí mismos
introductores de una mal llamada ciencia y esquilm aron sin piedad,
como lobos crueles, al rebaño de C risto; y, además, 7) incluso las
desventuras que se abatieron sobre toda la nación ju d ía en seguida
que dieron remate a su conspiración contra nuestro Salvador, así
como tam bién 8) el número, el carácter y el tiem po de los ataques
de los paganos contra nuestra doctrina, y 9) la grandeza de cuantos,
por ella, según las ocasiones, afrontaron el combate en sangrientas
torturas; y, además, 10) los m a rtirio s de nuestros propios tiempos,
y 11) la protección benévola y propicia de nuestro Salvadon>179.
Sin embargo, comparando este plan con el texto, tal como ha
llegado a nosotros, en seguida nos percatamos de que no coinciden
exactamente. Los nueve prim eros números del plan concuerdan
perfectamente con la tem ática de los siete prim eros libros, aunque
no siguiendo un orden riguroso de tema por lib ro , n i siquiera apro
ximado, sino correspondiendo, más o menos, todos los temas con
cada época que va transcurriendo hasta llegar a la propia generación
de Eusebio. En cambio, para los dos últim os temas anunciados,
contamos con el ú ltim o capítulo del lib ro V I I y los libros V II I- X .
Esto hizo pensar ya a H . de Valois, en su edición de 1659, que
la form ación de la H istoria eclesiástica tuvo sus etapas. Después de
él todos han coincidido en que no se completó del todo hasta las
vísperas del concilio de Nicea, pero discrepan a la hora de establecer
las etapas de form ación.
L ig h tfo o t creía ya en 1880 que Eusebio debió de escribir los
libros I - I X mucho después de la publicación del edicto de M ilá n
(313), y que a ellos añadió el X entre 323 y 325 18°.
Para Schwartz, sin embargo, el proceso fue diferente 181. Según
él, Eusebio tenía ya recogido todo el m aterial cuando term inó la
persecución en 311, pero no lo tuvo en condiciones de publicación
hasta los prim eros meses de 312. Ajustándose a los datos conocidos,
señala como fecha de publicación el período com prendido entre
finales de 312 (se habían publicado ya las A cta P ila ti) y la caída de
M a xim in o , en el verano de 313. Esta prim era edición constaba, según
él, de ocho libros que se cerraban con el edicto de tolerancia, o
palinodia, de Galerio.
179 H E I ι, ι - ι.
180 LlGHTFOGT: D C B 1,311-323; cf. A . L o u t , The date o f Eusebius’ «Historia Eccle
siastical : IT S 41 (1990) i n -123.
181 E. S c h w a r tz , Eusebius Werke I I 3: GCS p .X L V II-L X I.
Pero la derrota que L ic in io in flig ió a M a x im in o cambió la si
tuación de la Iglesia en Oriente, y Eusebio se animó a re fu n d ir su
H istoria eclesiástica en una nueva edición. A ñ a d ió en el lib ro V I I I
la descripción de las tiranías de M ajencio y de M a xim in o ( V I I I
13,11-15,1), y un lib ro más, el IX , en el que se destacaba la hostilidad
de M a xim in o para con los cristianos y describía su muerte y la de
M ajencio. E l conjunto iba coronado con la colección de documentos
que ahora aparecen en X 5-7. Eusebio publicó esta segunda edición,
lo más tarde, en 315.
L a inauguración de la nueva iglesia de T iro , para la cual com
puso un largo y solemnísimo sermón, y la m uerte de D iocleciano
fueron la ocasión que provocó una tercera edición. L a inserción del
sermón hubiera alargado desmesuradamente el lib ro IX , y Eusebio
optó por añadir uno más, el X , haciendo así alcanzar a su H istoria
eclesiástica un número de perfección 182. D edicó este lib ro X a su
amigo Paulino de T ir o y añadió un apéndice al V I I I sobre la muerte
de los cuatro soberanos, además de retocar y corregir no pocos
pasajes, basándose más en criterios personales que propiamente
históricos. Esta tercera edición dataría de hacia el año 317.
Pero el año 313, con la rebelión de L ic in io , significó un viraje
com pleto en la marcha de la historia. A l quedar solo Constantino
en el Im p erio tras derrotar a L ic in io , Eusebio tu vo que revisar lo
que de éste había escrito y dar cuenta de la «locura» que le condujo
a perseguir a los cristianos, así como su derrota y perdición. Esta
cuarta y ú ltim a edición es, pues, posterior a 313, aunque anterior a
315. Es m u y posible que en ella Eusebio suprim iera algunos docu
mentos relativos a L ic in io , pero, al haberse conservado en ejem
plares de la tercera edición, han podido recuperarse. A sí Schwartz.
Para H . J. L a w lo r y J. E. O u lto n 183, el proceso de form ación
es parecido al propuesto por Schwartz, pero no idéntico. Para ellos,
Eusebio había comenzado a escribir su H istoria eclesiástica ya en
305, puesto que hace referencia a las Eclogae propheticae que fueron
escritas durante la persecución, aunque no pudo publicar su prim era
edición, que comprendía los libros I - V I I I , coronados con la p a li
nodia de Galerio, hasta el año 311. De cerca siguieron las dos re
censiones de los M ártires de Palestina: la larga, como obra inde
pendiente, y la breve, resumen de ésta, como suplemento del lib ro
V I I I (en las ediciones posteriores se la fue relegando al ú ltim o lugar,
tras los nuevos libros añadidos). E l conjunto — H istoria eclesiástica
y M ártires de Palestina— estuvo term inado a finales de 311. Dos
i»2 H E X 1.3.
183 H . J. L a w l o r , Eusebiana (O xford 1911) p.i90 ss; L a w o r , p . i- n .
años después, a fines de 313 o comienzos de 314, tu vo Eusebio que
proceder a una revisión de su obra. D a cuenta del edicto de M ilá n
y de la muerte de M a xim in o , pero todavía no aparecen indicios de
las desavenencias entre L ic in io y C onstantino de 314. Esta segunda
edición comprendía nueve libros. Por ú ltim o , pasados algunos años,
publicó una nueva edición, la tercera, en la que corregía bastantes
pasajes del lib ro IX y añadía uno más, el X, que seguramente fue
escrito a finales de 324 o comienzos de 325, en todo caso antes del
concilio de Nicea.
Pero quien, a nuestro entender, ha llegado a comprender más
a fondo y auténticamente el proceso de form ación de la H istoria
eclesiástica de Eusebio, tras un análisis filo ló g ico verdaderamente
paradigm ático de la obra y del tratado De los mártires de Palestina,
es R ichard Laqueur en su obra Eusebias ais H istoriker seiner Zeit
(«Arbeiten zur Kirchengeschichte», 11), publicada por W a lte r de
G ru y te r (B erlín-L eipzig ), en 1929.
Laqueur tiene en cuenta los trabajos de Scbwartz y de L a w lo r-
O u lto n , sobre todo del prim ero, y de ellos parte para realizar su
investigación. Las conclusiones a que llega me parecen las más
justas.
Según él, los libros V II, V I I I y X presentan evidentes muestras
de haber form ado en diferentes momentos la conclusión de la H is
toria eclesiástica, a diferencia de los restantes libros, que carecen
en absoluto de semejantes indicios. Concretamente, el lib ro IX n u n
ca constituyó el fin a l de la obra.
Por otra parte, Laqueur percibe en la exposición del plan de la
obra, arriba citado, dos actitudes y estados de ánimo de Eusebio
m uy diferentes. D ich o plan comprende dos partes, de las cuales la
prim era «es incom patible con el hecho de la persecución y de la
victoria fin a l del cristianismo» 184, a que apunta precisamente la
segunda, que dice así: «y además los m artirios de nuestros propios
tiempos y la protección benévola y propicia de nuestro Salvador».
La prim era parte expone los temas desde un p unto de vista objetivo:
lo que im portan son los temas cuyos epígrafes, válidos para todas
las épocas, irán apareciendo una y otra vez, alternando con más o
menos regularidad, a lo largo de los siete prim eros libros. La se
gunda parte, en cambio, comienza per salirse del ám bito del ú ltim o
epígrafe de la prim era parte — los m artirios cristianos de cualquier
tiem po— y entra de lleno en una perspectiva claramente cronoló
gica: «de nuestros tiempos». E l punto de vista es, pues, com pleta
mente distinto.
184 R. L a q u e u r , Eusebius als H istoriker siner Zeit (B erlin-Leipzig 1929) p.210; cf. T .
D. B a rn e s , Some inconsistencies in Eusebius: JTS 35 (1984) 470-475.
D e todo ello deduce Laqueur que esta segunda parte del plan
de la obra es un suplemento o apéndice añadido posteriormente.
T eniendo en cuenta además el ingente m aterial que Eusebio tiene
que manejar, para lo cual necesita mucho tiem po, se aparta de
Schwartz y propone su teoría, según la cual la obra comprendía
inicialm ente sólo siete libros, sin la m enor referencia a la gran
persecución, los cuales sustancialmente venían a ser nuestros ac
tuales libros I- V I I.
A hora bien, dada la estrecha relación existente entre la H istoria
eclesiástica y la Crónica, anterior, es de suponer que datan de fechas
m uy aproximadas. Por consiguiente, Laqueur concluye que Eusebio
publicó la prim era edición de su H istoria eclesiástica en siete libros
m uy poco tiem po después de su prim era edición de la Crónica, en
todo caso antes ya de 303, año en que estalló la gran persecución.
E l tener publicada ya su obra le p e rm itió dedicar mayor atención,
en los años que siguieron, a los acontecimientos de que fue testigo
ocular.
N aturalm ente, estos acontecimientos no podían dejarle in d ife
rente, sobre todo contem plando con sus propios ojos hazañas no
menos gloriosas en los propios contemporáneos que las descritas
por él en su obra, realizadas por los m ártires de otros tiempos.
Estos acontecimientos pusieron de nuevo la plum a en sus manos,
y se dispuso a com pletar lo que ya tenía publicado, describiendo
la gran persecución de su tiem po. F ie l a su método de trabajo,
apenas retocó lo ya term inado, y puso su descripción de la perse
cución como suplemento en form a de un nuevo libro, el V I I I . N o
debió de comenzar a redactarlo hasta la calma de 311, y tenía que
basarse casi exclusivamente en sus experiencias personales, por lo
que su descripción quedaba m uy lim itada. Apenas podía disponer
de fuentes escritas, debido sobre todo a que M a xim in o , a cuya
ju risd icció n pertenecía Palestina, no publicó en sus dom inios el
edicto de Galerio, y pronto renovó en muchas zonas la persecución.
Los principales acontecimientos de esta persecución de 311-313 los
recoge en el Apéndice, que añade al lib ro V II I. Por consiguiente,
esta segunda edición de la H istoria eclesiástica comprendía ocho
libros, más el Apéndice.
Con el año 313, caído M a xim in o , llega definitivam ente la paz.
Eusebio comienza entonces a recibir m aterial de todas partes y
puede inform arse detalladamente de lo ocurrido en las demás ig le
sias. Esto le condujo a una revisión y transform ación total de su
historia de la persecución. Sin embargo, como no quería dejar p e r
derse el m aterial acumulado por su propia experiencia, es decir, los
m artirios de que había sido testigo ocular y que había expuesto por
orden cronológico en el lib ro V I I I de su segunda edición, los sacó
de aquí y, así desgajados de la H istoria eclesiástica, fueron cuajando
poco a poco como obra independiente con el títu lo De los mártires
de Palestina 185 Los sustituyó por un resumen (epítome lo llama
él; se halla en V I I I 2,4-12,10) en el que expone los m artirios de los
diversos lugares siguiendo un orden topográfico. Esta tercera edición
seguía constando de ocho libros.
Sin embargo, hacia el año 317, por el m ism o tiem po en que
pronunciaba en T iro su gran sermón de inauguración de la nueva
iglesia de dicha ciudad, llegaron a manos de Eusebio toda una serie
de textos referentes a la historia política general, que él se apresuró
a aprovechar para sus propios fines. Eran unos textos procedentes
de la curia im perial, hábilm ente orientados para ju s tific a r la política
de Constantino y de L ic in io frente a «los tiranos» M a x im in o y
M ajencio. Parecida intención tenían otros documentos imperiales
en que se ponía de relieve, como contrapunto a la política de éstos,
lo que habían hecho por el cristianism o los dos primeros, los dos
emperadores «amados de Dios». A través de ese material, Eusebio
veía asegurado el triu n fo de la religión cristiana. L a inauguración
de T ir o lo confirm aba. Este m aterial aumentó considerablemente
el volum en del lib ro V I I I , por lo que Eusebio se decidió a rees
tru ctu rarlo .
N o sabemos cuándo lo hizo, pero fue, ciertamente, después de
317. Con el m aterial del lib ro V I I I y una parte del m aterial que le
había llegado form ó dos libros, el V I I I y el IX , dejando para un X
lib ro el resto y el gran sermón de T iro , ju n to con la transcripción
de algunos documentos y actas imperiales. En esta cuarta edición,
pues, la obra alcanzó los diez libros que han llegado hasta nosotros.
Pero no sería la edición de fin itiva. En 323-324, L ic in io , tras per
seguir a los cristianos, se rebelaba contra C onstantino. Este marchó
contra él y lo venció. D ueño absoluto del Im perio Constantino,
Eusebio tenía que reflejar estos acontecimientos en su H istoria ecle
siástica y explicarlos desde su punto de vista. N o sabemos si lo
hizo con recursos de su propia cosecha o sobre la base de textos
«facilitados» por el m ism o Constantino. L a expresión más caracte
rística de esta situación la hallamos en el ú ltim o capítulo del lib ro
X. Pero no es el único testim onio, sino que la nueva situación le
ha obligado a cambiar el tenor y la orientación de otros pasajes, y
no solamente de los ú ltim os libros. Com o no solía destruir las partes
cambiadas, sino que dejaba a las partes envejecidas coexistir con
185 Los detalles de la formación de este tratado, ibid., p.6-30; su versión española
puede verse en D . R u iz B u e n o , Actas de los M ártires: Β Α Γ I I I (M a drid 1951) p.902-940.
las nuevas o remozadas, se puede seguir perfectamente la pista al
detalle, y Laqueur la sigue escrupulosamente, poniendo de relieve
el modo típico de trabajar que tenía Eusebio. A sí se puede ver que
Eusebio cambió en esta ú ltim a edición todo lo que de las anteriores
podía favorecer a L ic in io , pero no lo e lim inó por completo. Y si
suprim ió algún documento, quedaba en ejemplares de la edición
anterior, de manera que prácticamente nos han llegado todos.
Esta ú ltim a revisión de su H istoria eclesiástica debió de llevarla
a cabo después de 314, ciertamente antes de 316, cuando C rispo fue
ejecutado por orden de su padre C onstantino: en H E X 9,6 C rispo
es todavía «emperador amadísimo de D ios y semejante en todo a
su padre».
3. D e s a rro llo d e l p la n y c ro n o lo g ía
E l plan comprende, por consiguiente, dos partes, que debemos
d is tin g u ir cuidadosamente: la que se halla en los siete prim eros
libros y la que se contiene en los tres últim os.
E l m aterial de historia eclesiástica reunido en los siete prim eros
libros, resumido en los epígrafes del plan original con que se inicia
la obra, se distribuye m uy desigualmente, pero no sin cierto método,
al que se atiene Eusebio.
Com o se desprende del prólogo del lib ro II, Eusebio considera
al prim ero como introducción y queda, por tanto, fuera del plan
expuesto. Sin embargo, de hecho, ya desde I 5 m anipula m aterial
histórico, por lo que la historia queda fundam entalm ente lim ita d a
al m aterial com prendido entre I 5 y V I I 31,31.
Eusebio d ivide este m aterial en grandes períodos que, más o
menos, vienen a coin cid ir con cada uno de los siete libros y que
abarcan hasta la persecución de Diocleciano. L a conclusión de cada
período coincide en líneas generales con la conclusión de cada lib ro .
Mas, para un analista bien avezado como era Eusebio, acostumbrado
en la Crónica a seguir los acontecimientos año por año, esta d ivisió n
debía de resultarle bastante incompleta, ya que en cada período
tenía que tratar, como se había propuesto, todos los temas enume
rados en I 1,1-1.
Para facilitarse, pues, la tarea, Eusebio busca una d ivisió n más
manejable, dentro de la anterior, y la encuentra en los años de
im perio de cada emperador (o de dos, o de tres, pero eso sólo en
casos contados 186). Com o a veces puede disponer de otra unidad
de tiem po: la duración del episcopado de un obispo eminente, ta m
bién la utiliza , sobre todo cuando trata el p rin cip a l de los temas
LIBRO SEGUNDO
Prólogo
1: Comienzos de la Iglesia.
2: Informe de Pilato a Tiberio.
3: Expansión de la Iglesia.
4,1: Herodes Agripa I, rey de los judíos.
2-3: Filón de Alejandría.
5-6: Desventuras de los judíos.
7: Final de Pilato.
Imperio de Claudio (41-54)
8: Hambre bajo Claudio.
9: Persecución de la Iglesia.
10: Final de Herodes Agripa I.
11: Teudas.
12: Elena, reina de Adiabene.
13-14: Simón Mago.
15: Origen del evangelio de Marcos.
16: Marcos, fundador de la iglesia de Alejandría.
17: Filón y los antiguos cristianos de Alejandría.
18.1-8: Obras de Filón.
9: Aquila y Priscila.
19: Desventuras de los judíos.
Imperio de Nerón (54-68)
20: Sectas y facciones judías.
11: El falso profeta egipcio.
12: Ultimos años de Pablo.
23: M artirio de Santiago el Justo.
24: El primer obispo de Alejandría.
25.1-4: Persecución contra los cristianos.
5-8: M artirio de Pablo y Pedro.
26: Comienzo de la guerra judía.
LIBRO TERCERO
1: Trabajos apostólicos.
2: El primer obispo de Roma.
3: Escritos de Pedro y de Pablo.
4.1-2: La predicación de Pablo y de Pedro.
3-11: Seguidores de Pablo.
Imperio de Vespasiano (69-79)
5.2-3: Dispersión de los apóstoles y de los cristianos de Jerusalén.
4-7: La guerra judía.
6-8: La guerra judía.
9-10: Flavio Josefo y sus escritos.
11: Sucesión de los obispos de Jerusalén.
12: Vespasiano persigue a los judíos.
Imperio de Tito (79-81)
13-15: Sucesión de obispos en Alejandría y Roma.
16: Carta de Clemente de Roma.
17-20,1-7: Persecución de Domiciano.
Imperio de Nerva (96-98)
20,8-9: Imperio de Nerva. El apóstol Juan vuelve del destierro.
Imperio de Trajano (98-117)
21: Imperio de Trajano.
22: Sucesión de obispos en Antioquía y Jerusalén.
23-24,1: Ultimos días del apóstol Juan.
24.2-18: Escritos de Juan y orden de los evangelios.
25: Los libros del Nuevo Testamento.
26: Menandro.
27: Los ebionitas.
28: Cerinto.
29: Nicolás y los nicolaítas.
30: Apóstoles casados.
31.1-5: Muerte de Juan y de Felipe.
6: Resumen de los capítulos precedentes.
32: Persecución en Jerusalén.
33: Persecución en otros lugares.
34-35: Sucesión de obispos en Roma y Jerusalén.
36: Ignacio y Policarpo.
37-38: Cuadrato y Clemente de Roma.
39: Papías.
LIBRO CUARTO
1: Sucesión de obispos en Alejandría y Roma.
2: Rebelión judía.
Imperio de Adriano (117-138)
3: Cuadrato y Aristides.
4-5: Sucesión de obispos en Roma, Alejandría y Jerusalén.
6: Destrucción de Jerusalén y fundación de Elia Capitolina.
7,1-2: Herejías.
3-8: Saturnino.
9: Carpócrates.
10-14: Calumnias contra los cristianos.
15: Defensores de la fe.
8.1-2: Hegesipo.
3-5: Justino M ártir.
6-8: Rescripto a Minucio Fundano.
9: Texto del rescripto.
Imperio de Antonino Pío (138-161)
10: Sucesión de obispos en Roma.
11.1-5: Valentín y Cerdón.
6-7: Sucesión de obispos en Alejandría y Roma.
8-10: Justino Mártir.
12: Apología de Justino.
13: Rescripto al concilio de Asia.
14: Policarpo.
Imperio de Marco Aurelio (161-180)
15.1-46: M artirio de Policarpo.
47: Metrodoro y Pionio.
48: Carpo, Pupilo y Agatónice.
16-17: Justino Mártir.
18: Obras de Justino.
19-10: Sucesión de obispos en Roma, Alejandría y Antioquía.
11: Otros escritores eclesiásticos.
22: Hegesipo.
23: Dionisio de Corinto.
24: Teófilo de Antioquía y su sucesor en la sede.
15: Autores antimarcionitas.
26: Melitón de Sardes.
27·' Apolinar.
18: Musano.
19: Taciano.
30: Bardesanes.
LIBRO QUINTO
Prólogo. Sucesión de obispos en Roma.
1-3: Los mártires de Lión y de Viena.
4,1-1: Montañismo.
3: La lista de los mártires.
5: La legión de Melitene.
6: Lista de los obispos de Roma.
7: Los carismas en la Iglesia, según Ireneo.
8: Ireneo y las Escrituras.
Imperio de Cómodo (180-191)
9: Sucesión de obispos en Alejandría.
10: Panteno.
11: Clemente de Alejandría.
11: Obispos de Jerusalén.
13: Rodón y Apeles.
15: Herejías.
16-17: El montañismo y el «Anónimo» antimontanista.
18: Apolonio.
19: Apolinar.
20: Blasto y Florino.
21: M artirio de Apolonio.
11: Sucesión de obispos en varias iglesias.
23-25: Controversia sobre la celebración de la Pascua.
26: Obras de Ireneo.
Imperio de Septimio Severo (193-211)
27: Otros escritores.
28,1-6: Herejía de Artemón y el «Pequeño Laberinto».
7: Sucesión de obispos en Roma.
7-19: El «Pequeño Laberinto».
LIBRO SEXTO
1-2: Juventud de Orígenes.
3-5: Alumnos de Orígenes.
6: Clemente de Alejandría.
7: Judas.
8: Automutilación de Orígenes y sus consecuencias.
Imperio de Caracalla (111-217)
8,7: Imperio de Caracalla.
9-11,1-3: Narciso y Alejandro de Jerusalén
4-6: Obispos de Antioquía.
11: Serapión de Antioquía.
" i3-i4»i‘ 7: Obras de Clemente de Alejandría.
8-9: Clemente, Panteno, Orígenes y Alejandro.
ίο -n: Viaje de Orígenes a Roma.
15: Heraclas.
16: Orígenes y las Escrituras.
17: Símaco.
18: Ambrosio.
19.1-14: Orígenes y la literatura profana.
15-19: Viaje de Orígenes a Arabia y Palestina.
20: Algunos escritores de este período.
193 C f. L a w l o r , p.19.
194 C f. H E II, final del sumario.
195 Cf. B. G u s ta fs s o n , Eusebius’ Principles in handling his Sources, as found in his
Church History, Books I- V II: Studia Patrística IV (T U 79 [E ^ lín 1961] 434SS).
haereses, de Ireneo, del que saca más de veinte pasajes y solamente
en dos om ite de qué lib ro , y con la obra de Flavio Josefo, de la
que tom a textualm ente más de veinticinco pasajes, om itiendo la
indicación del lib ro — pero no de la obra— solamente en otros dos
casos: I I I 9,1 y I I 13,20, que es seguramente interpolación apócrifa
anterior a él.
E l hecho de no citar de qué lib ro tom a un pasaje cuando nos
dice que la obra se compone de varios, es in d icio de que lo toma
de segunda mano. T a l parece ser el caso de los fragmentos de
Papías, que posiblemente tom ó de Clemente de A lejandría, con el
que parece asociarlo en I I 15,2, como tam bién el caso de Taciano,
según se desprende de V I 13,7.
Por otra parte, no es tampoco garantía de ser la cita de prim era
mano el hecho de estar en estilo directo, como ocurre en V I 19,17,
donde la tercera persona se mezcla incomprensiblemente con la
prim era.
En general, Eusebio cita con exactitud los textos, lo que no
im pide que éstos no sean rigurosamente exactos si ya no lo eran
en la fuente que él utiliza. Además, no es siempre uniform e y
consistente en su manera de citar. H ay veces en que no aparece
claro dónde comienza y dónde acaba una cita, sobre todo cuando
se trata de textos que no se pueden comparar por ser el único
fragm ento existente.
N o son pocas las ocasiones en que la cita comienza al medio o
al fin a l de una frase. En estos casos, generalmente, el sentido no
se resiente, perg sí en algunos, como en el pasaje de F iló n citado
en I I 17,11-13. Com o el interés de Eusebio por los textos no era fija r
con exactitud las palabras, sino porque le servían como testim onio
y apoyo de sus afirmaciones, es frecuente que se atenga a lo que
quiere poner de relieve, aunque esto conlleve la m u tila ció n de parte
del texto citado. Así, unas veces falta el antecedente de un relativo,
como en V 2,2, o el verbo p rin cip a l de la frase, como en IV 11,9,
o la prótasis, o la apódosis, como en V 8,5-6, y otras todo un
contexto anterior o posterior para que la cita tenga sentido claro,
como en V 24,14-17. Estas mutilaciones son m uy numerosas, y no
se pueden detectar todas por falta de posibilidad de comparación
de los textos, ya que se conservan solamente en la H isto ria ecle
siástica (véase, por ejemplo, I I I 21,4; V 1,36; V I 40,5; V I I 10,5).
M uchos de estos fallos se deben a simple negligencia o descuido,
quizás de los secretarios, pero a voces son deliberados y significa
tivos, como es la om isión del discurso de Tadeo en Edesa, en I
13,20-21.
En cuanto a los resúmenes que hace, por los que podemos
cotejar con los textos originales conservados, vemos que om ite,
amplía, parafrasea y glosa a discreción, pero siempre resultan más
cortos y responden generalmente con fidelidad al contenido del
original. Con pocas excepciones se puede asegurar que tenía el
original delante, o un florileg io con grandes extractos.
M u ch o se ha discutido si Eusebio copiaba del original perso
nalmente sus citas o se las copiaban otros. Creo, con L a w lo r 196,
que lo más probable es pensar que la m ayor parte de las citas
transcritas en Cesárea se las copiaron sus ayudantes o secretarios,
mientras él se dedicaba a trabajos más delicados. Esto explicaría
no pocos de los fallos antes apuntados. En cambio, el material
recogido en Jerusalén, tam bién abundante, debió de tra n scrib irlo
por sí mismo, sin ayuda de nadie, según da a entender su xal aCrroí
de V I 20,1.
Es de notar que Eusebio nunca u tiliz ó a sabiendas como fuente
un escrito apócrifo, herético, pagano o ju d ío , si dicho escrito no
coincidía con las fuentes de la tradición cristiana ortodoxa. Porque
piensa que coinciden con ellas, cita a F iló n y a Josefo. L o mism o
ocurre cuando apela a los historiadores «de fuera» o paganos, como
en I I I 10,8. Por fidelidad a la verdadera tradición, n i siquiera al
tratar la historia de los personajes o de los m ovim ientos heréticos
acude a los autores heréticos directamente, sino que u tiliz a los es
critos de los que han com batido la herejía. Así, todo el m aterial
histórico que nos ofrece sobre el montañism o lo tom a de los anti-
montanistas Cayo, A p o lin a r de Hierápolis, Milcíades, A p olonio,
Serapión y el A nónim o. Y para inform arnos del gnosticismo acude
a Ireneo, a D io n isio de A lejandría y a un tal A g rip a Castor. En
general, Ireneo, Serapión, Clemente y Orígenes son los que le in
form an sobre las herejías. En aquella época hubiera sido inconce
bible el obtener inform ación sobre las herejías en las mismas fuentes
heréticas, como se hace modernamente.
Pero Eusebio, siguiendo el método de la escuela alejandrina de
filología, no se contenta con citar a los autores, sino que tam bién,
siempre que el m aterial se lo perm ite y en la medida en que se lo
perm ite — según los fondos de las bibliotecas de Cesárea y de E lia— ,
nos ofrece el catálogo o lista de las obras escritas por los autores
que cita. Esto nos ha p erm itid o conocer la lista de las obras de
F iló n ( I I 18), de Josefo ( I I I 9), de Ignacio de A n tio q u ía ( I I I 36),
de Clemente de Roma ( I I I 38), de Papías de H ierápolis ( I I I 39), de
Cuadrato (IV 3), de A rístides (IV 3), de A g rip a Castor (IV 7,6), de
5. D iv is ió n en lib ro s y ca p ítu lo s
La H istoria eclesiástica se presenta actualmente d iv id id a en diez
libros, como ya hemos visto, y cada lib ro en diferente número de
capítulos. Ya vim os tam bién cuál fue el origen de los diez libros
según las etapas de su composición.
E l hecho de que una obra esté d iv id id a en lib ro s o «tomoi» es
un hecho corriente en la antigüedad. Generalmente se hallaba de
term inado por razones prácticas, tales como la abundancia de m a
6. M a n u s c rito s , e d ic io n e s m o d e rn a s y tra d u c c io n e s
españolas
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H IS T O R I A E C L E S IA S T IC A
LIBRO PRIMERO
1. Propósito de la obra.
2. Resumen de la doctrina sobre la preexistencia de nuestro Salva
dor y Señor, el Cristo de Dios, y de la atribución de la divinidad.
3. De cómo el nombre de Jesús y el mismo de Cristo habían sido
ya conocidos desde antiguo y honrados por los profetas inspira
dos por Dios.
4. De cómo el carácter de la religión por él anunciada a todas las
naciones ni era nuevo ni extraño.
5. De cuándo se manifestó Cristo a los hombres.
6. De cómo, según las profecías, en sus días cesaron los príncipes
que anteriormente venían rigiendo, por línea de sucesión here
ditaria, a la nación judía y empezó a reinar Herodes, el primer
extranjero.
7. De la supuesta discrepancia de los evangelios acerca de la ge
nealogía de Cristo.
8. Del infanticidio perpetrado por Herodes y del final catastrófico
de su vida.
9. De los tiempos de Pilato.
10. De los sumos sacerdotes de los judíos bajo ios cuales Cristo
enseñó.
11. Testimonios sobre Juan Bautista y Cristo.
12. De los discípulos de nuestro Salvador.
13. Relato sobre el rey de Edesa.
[P r o p ó s it o de la obra]
1 E l tema prim o rd ia l de la H E serán estas sucesiones, que perm iten conocer el orden de
sucesión de los obispos en las Iglesias fundadas por los apóstoles, a p artir de éstos; cf. J. S a -
l a v e r r i , La sucesión apostólica en la Historia Eclesiástica de Eusebio de Cesarea: G regoria
num 14 (1933) 246. R. M . G rant (Early Episcopal Succession: Studia Patrística n : T U 108
[B e rlin 1972] 179-184) encuentra cuatro tipos de sucesión: el de Jerusalén y la cristiandad
judia, el de Siria y Antioquia, el de Alejandría y el de Roma, en el siglo 11, con algunas varia
ciones y cruzamientos. Como Eusebio aplica también los términos δ ιαδοχή, διάδοχο*,
διαδέχομα ι a diversos tipos de sucesiones (v.gr., de sumos sacerdotes, infra 6,7-8; de empe
radores, infra I I I 17; de herejes, IV 7,3; de directores de la escuela catequética alejandrina,
V I 6; 29,4; de filósofos, V I I 32,6), se encontrará un buen encuadramiento del tema en la obra
de A . M . J a v ie r r e , E l tema literario de la sucesión en el judaismo, helenismo y cristianismo p ri
mitivo. Prolegómenos para el estudio de la sucesión apostólica : Bibliotheca Theologica Salesia-
na ser. 1,1 (Zurich 1963).
2 L a intención de Eusebio va más allá de una mera recopilación de m aterial para la his
toria; lo que pretende es componer «el relato de una historia cuya continuidad le es bien co
nocida» (F. B o v o n , L ’H istoire Ecclésiastique d’Eusèbe de Césarée et l ’histoire du salut, en
Oikonomia. Heilgeschichte als Thema der Theologie. Festschr. f. Oscar C ullm an [H am -
burgo 1967I p.131)·
3 L o mismo que infra I I 24; V 23,1; V I 19,15. en el sentido de comunidades cristianas
organizadas como unidades geográficas bajo la dirección de un obispo, recubriendo siempre
el sentido original de d om icilio transitorio (cf. infra IV 15,2 nota 97). Más tarde recibirán
el nombre de diócesis, térm ino técnico por el que algunos traducen nuestro texto; Eusebio
(in fra § 4) las llamará έκκλησία*; de ahí nuestra traducción. C f. P. d e L a b r i o l l e , Paroecia :
RSR 18 (1928) 60-72.
4 Es decir, los obispos: como sucesores de los apóstoles, son responsables del m inisterio
de la palabra de Dios después de éstos. C f. J. S a l a v e r r i , E l origen de la revelación y los ga
rantes de su conservación en la Iglesia, según Eusebio de Cesarea: Gregorianum 16 (i93 5 )
349-373; cf. M . T e t z , Christenvolk und Abraham sverheissung. Zum «Kirchengeschichtlichen
Programm» des Eusebius von Cäsarea, en Jensei tvorsch te l lungen in Antike und Christentum.
G edenkschrift f. A . S tu ib e r (M ünster 1981) p.30-46.
5 i T im 6,20.
4 A c t 20,29.
2 y además, incluso las desventuras que se abatieron sobre
toda la nación ju d ía en seguida que dieron remate a su conspira
ción 7 contra nuestro Salvador, así como tam bién el núm ero, el ca
rácter y el tiem po de los ataques de los paganos contra la divina
doctrina y la grandeza de cuantos, p o r ella, según las ocasiones,
afrontaron el combate en sangrientas torturas; y además los m a rti
rios de nuestros propios tiempos 8 y la protección 9 benévola y p ro
picia de nuestro Salvador. A l ponerme a la obra, no tomaré otro
p u nto de partida que los comienzos de la economía 10 de nuestro
Salvador y Señor Jesús, el C risto de D ios.
3 Mas, por esto mismo, la obra está reclamando comprensión
benevolente para mí, que declaro ser superior a nuestras fuerzas el
presentar acabado y entero lo prom etido, puesto que somos por
ahora los prim eros 11 en abordar el tema, como quien emprende un
2 πρός έπί το ύ το ις κα ί τ ά π α ρ α υ τίκ α λη ψ ιν γραφ ή παραδουναι προηρημένος,
τή ς κ α τ ά τοΟ σω τήρος ή μώ ν έτπβουλής ούδ* άλλοθεν ή άπ ό π ρ ώ της άρξομαι τή ς
τ ό π α ν Ιο υ δ α ίω ν Ιθνος περιελθόντα, όσα κ α τ ά τό ν σ ω τή ρ α κ α ί κύριον ήμώ ν *Ιησούν
τ ε αύ κα ί ό π ο ια καθ* οίους τε χρόνους το ν Χ ρ ισ τό ν τοΟ θεού οίκονομίας.
προς τ ώ ν έθνών ό θείος π επ ο λέμη ται λό 3 ά λ λ ά μοι σ υ γγνώ μ η ν εύγνωμόνων
γος, κ α ί π η λ ίκ ο ι κ α τ ά καιρούς τ ό ν δι* έντεΰθεν ό λόγος α ΐτε ΐ, μείζονα ή καθ*
αίματο ς κα ί βασάνω ν υπέρ αύ το υ δ ιεξή λ- ήμετέραν δύναμιν όμολογώ ν είναι τ ή ν
Θον ά γώ να , τ ά τ* έπ ί το ύ το ις κ α ί καθ* έπ α γ γ ελ ία ν έντελή κ α ί άπ αράλειπ τον
ή μάς αύτούς μα ρτύρια κ α ί τ ή ν έπί π ά σ ιν ύποσχεϊν, έπεί κα ί π ρ ώ το ι νυν τή ς ύπο-
Τλεω κα ι εύμενή τ ο υ σω τήρος ήμώ ν ά ν τ ί- θέσεως έπιβάντες ο ΐά τ ιν α έρήμην καί
7 έ π ιβ ο υ λ ή , έ π ιβ ο υ λ ε ύ ω : la misma terminología que u tiliza Orígenes; cf. Contra Cel-
sum 3 ,i.
8 In fra V I I 32,32 y V I I I p ról., nos dirá Eusebio su intención de tratar de estos m artirios
aparte, una vez terminado el tema de las sucesiones.
9 ά ν τ ίλ η ψ ιν , protección. Sin duda, se trata del edicto de Galerio de 311 (cf. infra V I I I
17.3-10); sin embargo, según el mismo Eusebio (PE 1,4.1), Dios ha «protegido* ya a sus
fíeles en la misma persecución.
10 E l sentido más general de la palabra ο ικ ο ν ο μ ία es «disposición», y más en concreto,
«disposición providencial», que los Padres latinos traducen por administratio (S a n A g u s t í n ,
De fide et symb. 18), dispositio o dispensario (S a n A g u s t í n , In loan. 36,2; Serm. 237,1,1; 264,5;
S a n J e r ó n im o , Epist. 98,6). Aunque y a en San Pablo (E f 1,10) adquiere un sentido técnico,
como designio de Dios realizado en C risto, con toda su am plitud, San Ignacio de Antioquía
(Ephes. 18,2) lo restringe a la disposición divina relativa a la concepción virginal de Cristo,
mientras San Justino lo aplica no sólo a las disposiciones de Dios relativas a la encamación
(Dialog, 45,4; 67,6; 87,5; 103,3 y 120,1) y a la cruz (ibid ., 30,3; 3 M ) , sino también a las dis
posiciones de D ios en general (ibid., 107,3; 134,2; 141,4). Es San Ireneo quien consagra este
térm ino para designar la realidad externa de la encamación y de la redención; cf. A . D ’A l é s ,
Le mot ο ίκ ο ν ο μ ία dans la langue théologique de Saint Irénée: R EG 31 (1919) 1-9; W . G a s s ,
Das patristische W o rt ο ίκ ο ν ο μ ία : Z W T 17 (1874) 465-504; G . L . P r e s t i g e , Dieu dans la
pensée patristique (Paris 1955) p.67-82; J. H . P. R e u m a n n , The use o f economía and related
terms, as background fo r patristic applications. D is. (Pensilvania 1957). En esta misma línea,
para Eusebio, la encamación del Verbo es la «economía» por excelencia, pero la palabra
sólo tendrá ese sentido en razón del contexto, como en el presente pasaje y más abajo (§ 7 y 8),
concretando el sentido más general de «disposición providencial», básico para él (v.gr., in
fra I I 1,13). Los «comienzos de la economía» se referirán a la actividad del Salvador previa
incluso a su encarnación, como son sus teofanías; cf. S i r i n e l l i , p.259 n .i; T h . F. T o r r e n c e ,
The implications o f tOikonomia» fo r knowledge and speech o f God in Early Christian Theology,
en Oikonomia p.223-238.
11 Eusebio afirma expresamente que es el prim er historiador de la Iglesia. N o reconoce
como tales a los que, como Teófilo de Antioquía, H ip ó lito y Julio Africano, escribieron sen
das cronografías, n i siquiera a Hegesipo, que dejó por escrito los recuerdos y relatos que ha
bía podido recoger. Eusebio aprecia en su valor estas obras y las utiliza en la medida que dis
pone de ellas, pero está en lo cierto al no darles categoría de «historia» de la Iglesia, cf. infra
§ 5; F. O v e r b e c k , Ueber die Anfänge der patristischen L ite ra tu r: Historische Zeitschrisft 48
(1882) 417-472.
camino desierto y sin hollar. Rogamos tener a D ios p o r guía y e l
poder del Señor como colaborador, porque de hombres que nos
hayan precedido po r nuestro mismo camino, en verdad, hemos sido
absolutamente incapaces de encontrar una sim ple huella; a lo más,
únicamente pequeños indicios en los que, cada cual a su manera,
nos han dejado en herencia relatos parciales de los tiempos transcu
rridos y de lejos nos tienden como antorchas sus propias palabras;
desde allá arriba, como desde una atalaya remota, nos vocean y nos
señalan por dónde hay que cam inar y p o r dónde hay que enderezar
los pasos de la obra sin e rro r y sin peligro.
4 Por lo tanto, nosotros, después de re u n ir cuanto hemos es
tim ado aprovechable para nuestro tema de lo que esos autores m en
cionan aquí y allá, y libando, como de un prado espiritual, las o p o r
tunas sentencias de los viejos autores, intentaremos darle cuerpo
en una trama histórica y quedaremos satisfechos con ta l de poder
preservar del olvido las sucesiones, si no de todos los apóstoles de
nuestro Salvador, siquiera de los más insignes en las Iglesias más
ilustres que aún hoy en día se recuerdan.
5 Tengo para m í que es de todo pun to necesario el que me
ponga a trabajar este tema, pues de nin g ún escritor eclesiástico sé,
hasta el presente, que se haya preocupado de este género literario.
Espero, además, que se mostrará ú tilísim o para cuantos se afanan
por a d q u irir sólida instrucción histórica.
6 Ya anteriormente, en los Cánones cronológicos 12 por m í re
dactados, compuse un resumen de todo esto, pero, no obstante,
voy en la obra presente a lanzarme a una exposición más completa.
ά τρ ιβ ή Ιέναι όδόν έγχειρούμεν, θεόν μεν τά ς επ ιτηδείου* α ύ τώ ν τ ώ ν π ά λ α ι σ υ γ
ό δ ηγόν κ α ί τ ή ν τ ο ϋ κυρίου συνεργόν γραφέω ν άπανθισάμενοι φωνάς, δι* ύφη-
σχήσειν ευχόμενοι δύναμιν, άνθρώττων γ ε γήσεω * ισ το ρ ική * πειρασόμεθα σ ω μ α το-
μήν ούδαμώς εύρείν ο ϊο ί τ ε δντε* Ιχ νη π ο ιή σ α ι, άγαπ ώ ντες, εΐ κ α ί μή άπ ά ντω ν,
γ υ μ νά τ ή ν α ύ τή ν ή μίν προωδευκότων, τ ώ ν δ* ούν μ ά λ ισ τα διαφ ανεσ τάτω ν το ύ
μή ό τ ι σμικράς α ύ τό μόνον προφάσεις, δι* σω τήρος ήμώ ν άπ οσ τόλω ν τ ά * διάδοχά*
ώ ν άλλος άλλως ώ ν διηνύκασ ι χρόνων κ α τά τ ά * διαπρεπούσα* Ι τ ι καί νυν μνη
μερικά* ήμϊν κ α τα λελο ίπ α σ ι διηγήσεις, μονευόμενα* έκκλησία* άνασωσαίμεθα.
πόρρωθεν ώσπερ εΐ πυρσού* τ ά * έα υτώ ν 5 ά ν α γ κ α ιό τα τα δέ μοι πονεΐσθαι τ ή ν
προανατείνοντες φωνάς κ α ί άνωθέν ποθεν ύπόθεσιν ή γού μα ι, ά τ ι μηδένα π ω εΐ*
ώ* έξ ά π όπ το υ κα ί άπ ό σκοπής βοώ ντε* δεύρο τώ ν έκκλησ ιασ τικώ ν συγγραφ έω ν
κα ί διακελευόμενοι, ή χρή β αδίζειν κ α ί τή ν διέγνω ν περί τ ο ύ το τ η * γραφής σπουδήν
το ύ λ ό γ ο υ πορείαν άπ λανώ * κα ί άκινδί- πεποιημένον τ ό μέρος* έλπ ίζω δ* δ τ ι κ α ί
νω* εύθύνειν. ώ φ ελιμ ω τά τη τ ο Ι* φ ιλοτίμω ς περί τ ό
4 όσα το ίν υ ν εΐ* τή ν προκειμένην ύπό- χρηστομαθές τή ς Ισ τορίας Ιχο υσ ιν άναφα-
Θεσιν λυσ ιτελεΐν ήγούμεθα τώ ν αύτοΐς νή σ εται.
έκείνοι* σποράδην μνημονευθέντων, άναλε- 6 ήδη μέν ούν το ύ τω ν κ α ί πρότερον έν
ξάμενοι κα ί ώ* άν έκ λ ο γ ικ ώ ν λειμώ νω ν ο ι* διετυπ ω σάμην χρονικοί* κανόσιν έπ ι-
12 Se refiere a la segunda parte de su Crónica; la conocemos solamente en traducción
armena y en la versión latina de San Jerónimo. Por este pasaje, confirmado por los de Eclog.
prophet. 1,1,8 y PE 10,9,11, aparece claro que Eusebio la compuso antes que su H E , que
intentará ser una ampliación.
7 Y comenzaré, según dije 13, por la economía y la teología 14
de C risto, que en elevación y en grandeza exceden al hombre.
8 Y es que, efectivamente, quien se ponga a escribir los oríge
nes de la historia eclesiástica deberá necesariamente comenzar por
remontarse a la prim era economía de C risto mism o— pues de E l
precisamente hemos tenido el honor de re cib ir el nom bre— más d i
vina de lo que al v u lg o 15 puede parecer.
2
[R es u m e n d e l a d o c t r in a sobre la p r e e x is t e n c i a de nuestro
S a l v a d o r y S e ñ o r , e l C r is t o d e D io s , y d e l a a t r ib u c ió n de
la d iv in id a d ]
y a e n lo s a p o lo g is ta s d e l s ig lo n , e s p e c ia lm e n te e n San Justino (D ia l. 5 6 ,2 2 ; 5 7 ,3 ; 5 8 ,3 ; 6 0 ,2 .5 ;
6 1 ,1 ; 1 1 3 ,4 ); c f. J. L e b r e t o n , Histoire du dogme de la Trinité, des origines au Concile de Nicée,
t . 2 (Paris 1 92 8) P.467SS.
29 Jn 1,1-3; cf. R. F a r in a , o.e., p.4Óss; R. M u ñ o z P a la c io s , L a mediación del Logos, pre
existente en la encarnación, en Eusebio de Cesárea : Estudios Eclesiásticos 43 (1968) 381-414»
F. R ic k e n , o.e., P.342SS.
30 Gén 1,26; cf. S a n J u s t i n o , D ial. 62,1; 126-127; Apol. I 62-64. Eusebio, en la misma
línea de Justino en cuanto a la aplicación de las teofanías al Verbo, tratará de d efinir estas ma
nifestaciones anteriores a la encarnación, lo mismo que las profecías que la anunciaban desde
los patriarcas. E l mismo tema aparece en las Eclog. prophet., en PE y D E , obras compuestas
entre 312 y 320; c f. S i r i n e l l i , p.2Óiss y , sobre todo, p.275-280. 31 Sal 32,9; 148,5.
compañeros del gran servidor Moisés 32 y, antes que él, A b ra h á n ,
el prim ero, lo mismo que sus hijos y cuantos luego se mostraron
justos y profetas, al contem plarlo con los ojos lim pios de su in te li
gencia, lo reconocieron y le rin d ie ro n el culto debido como a H ijo
de Dios.
7 Y É l mismo, sin descuidar lo más m ínim o su piedad para
con el Padre, se constituyó para todos en maestro del conocim iento
del Padre. Y así leemos 33 que el Señor D ios fue visto p o r A brahán,
que se hallaba sentado ju n to a la encina de M am bré, bajo el aspecto
de un hom bre corriente. Abrahán se prosterna al punto y, aunque
ve en él con sus ojos un hombre, no obstante lo adora como a D ios,
le suplica como a Señor y confiesa no ignorar de quién se trataba,
al decir textualm ente: Señor, tú que juzgas la tierra toda, ¿no vas a -
hacer justicia? 34
8 Porque, si ninguna razón puede a d m itir que la sustancia no
engendrada e inm utable de D ios todopoderoso se transm ute en la
form a de hom bre 35, n i que con la apariencia de hom bre engendra
do engañe a los ojos de los que le ven, n i que la E scritura forje en
gañosamente tales cosas, un D ios y Señor que juzga a toda la tierra
y hace justicia, y que es visto bajo aspecto de hombre, no estando
siquiera p erm itido decir que se trata de la prim era causa del u n i
verso, ¿qué otro podría ser proclamado tal, sino su único y preexis
tente Verbo? Acerca de É l se dice tam bién en los salmos: Mandó
su Verbo y los sanó y los libró de su corrupción 36.
9 Moisés lo proclama clarísimamente segundo Señor después
del Padre cuando dice: H iz o llover el Señor sobre Sodoma y Gomorra
τ ό ν μέγαν θεράποντα Μ ωυσέα και πρό γε 8 ε! γ ά ρ μηδείς έπ ιτρ έπ ο ι λόγος τ ή ν
α ύ το ύ πρώ τος Α β ρ α ά μ το ύ το υ τ ε οί π α ί- ά γένη το ν κ α ί ά τρ επ το ν σύσ ίαν θεού τ ο ύ
δες κ α ί δσοι μετέπ ειτα δ ίκα ιο ι πεφήνασιν π αντοκράτορος ε!ς άνδρός είδος μετα β ά λ -
καί π ρ ο φ ή τα ι, καθαροΐς διανοίας δμμασι λειν μηδ* αύ γ εν η το ύ μηθενός φαντασίςχ
φαντασθέντες έγνω σάν τ ε καί ο ϊα θεού τά ς τώ ν όρόντω ν όψεις έξα π α τά ν μηδέ
π α ιδ ί τ ό προσήκον άπένειμαν σέβας, μήν ψενδώς τ ά τ ο ια ύ τ α π λ ά ττεσ θ α ι τ ή ν
7 αύτός τε, ούδαμώς άπορραθυμών τή ς γραφ ήν, θεός κ α ί κύριος ό κρίνω ν πάσαν
τ ο ύ πατρός εύσεβείας, διδάσκαλος το ΐς τ ή ν γ ή ν κ α ί π ο ιώ ν κρίσιν, έν άνθρώπου
π α σ ι τή ς π α τρ ική ς κ α θ ίσ τα το γνώσεως. δρώμενος σ χ ή μ α τι, τ ίς άν έτερος ά ν α γ ο -
ώφθαι γο ύ ν κύριος ό θεός ά νείρ η τα ι ο ίά τ ις ρεύοιτο, εί μή φ άναι θέμις τ ό π ρ ώ τον τώ ν
κοινός άνθρωπος τ φ Α β ρ α ά μ καθημένορ όλων α ίτιο ν , ή μόνος ό προών α ύ το ύ λ ό
π α ρ ά τ ή ν δρΰν τ ή ν Μ αμβρή· ό δ* ύποπε- γος; περί ού καί έν ψαλμοΐς ά ν είρ η τα ι
σών α ύ τίκα , κ α ίτο ι γε άνθρωπον όφθαλμοϊς «άπέστειλεν τό ν λό γ ο ν αύτού, καί ίά σ α το
όρών, προσκυνεΐ μέν ώς θεόν, Ικετεύει δέ αύτούς, κ α ί έρρύσατο αύτούς έκ τώ ν δ ια
ώς κύριον, όμολογεΐ τε μή άγνοεϊν όστις φθορών αύτώ ν».
ε!η, βήμασιν α ύτο ΐς λέγω ν «κύριε 6 κρίνων 9 το ύ το ν δεύτερον μετά τό ν π α τέρ α
πάσαν τ ή ν γή ν , ού ποιήσεις κρίσιν»; κύριον σαφ έσ τατα Μωνσής άναγορεύει λέ-
32 C f. N ú m 12,7; H eb 3,5.
33 Gén 18,1-3.
34 Gén 18,25; cf. Sa n J u s t in o , D ial. 56; Sa n I r e n e o , Adv. haer. 3,6,1; 4,10,1; T e r t u l i a n o ,
Adv. Prax. 13,4; 16,2; De carne Christi 6,7; O r íg e n e s , In loan. 2,23; J. L e b r e t o n , o.e., t.2
p.672. 35 C f. F lp 2,8. 36 S al 106,20.
azufre y fuego de parte del Señor 37 Y tam bién la Sagrada E scritura
lo proclama D ios cuando se apareció a Jacob en figura de hom bre 38
y le habló diciendo: Tu nombre en adelante no será ya Jacob, sino
Israel, porque has luchado con Dios 39, y entonces Jacob llamó a l
lugar aquel «Visión de Dios*, diciendo: Porque he visto a Dios cara
a cara, y mi alma se ha salvado 40.
10 Y es que no se puede suponer que estas apariciones divinas
mencionadas sean de ángeles inferiores y servidores de Dios, pues,
cuando alguno de éstos se aparece a los hombres, no se lo calla la
Escritura, sino que p o r su nom bre los llama, no D ios n i siquiera
Señor, sino ángeles, como es fá c il probar con incontables pasajes.
11 Y a este Verbo, Josué, sucesor de Moisés, después de ha
berlo contem plado no de otra manera que en form a y figura de
h o m b re 41 tam bién, lo llam a generalísimo del ejército de D io s 42,
como haciéndolo jefe de los ángeles y arcángeles del cielo y de los
poderes superiores, y como si fuera poder y sabiduría del Padre 43
y a quien ha sido confiado el segundo puesto del reinado y del p rin
cipado sobre todas las cosas.
12 Porque está escrito: Y sucedió que se hallaba Josué cerca de
Jericó y, alzando los ojos, vio a un hombre de pie delante de él con la
espada desnuda en su mano; y Josué, acercándose a él, le d ijo : ¿Eres
de los nuestros o de los contrarios? Y él respondió: Yo soy el generalí
simo del ejército del Señor; acabo de llegar. Y Josué entonces se pros
ternó rostro en tierra y le d ijo : Señor, ¿qué es lo que mandas a tu sier-
τινες ά γ ρ ιο ι καί άπηνεϊς δ ιήγο ν, τούς μέν έκ μοις τε αύ καί κεραυνών βολαίς άνωθεν
φύσεως προσήκοντας λογισ μούς τ ά τε αύτούς ύπετέμνετο, ώσπερ τ ιν ά δεινήν
λ ο γ ικ ά κ α ί ήμερα τή ς Ανθρώπων ψ υ χή ς καί χ α λ επ ω τά τη ν νόσον ψ υχώ ν π ικρο-
σπ έρματα αύτοπ ροα ιρέτου κακίας υπερ τέροις άνέχων τοΤς κολαστηρίοις.
βολή διαφθείροντες, ά νο σ ιο υ ρ γία ις δέ π ά - 21 τ ό τ ε μέν ουν, δτε δή κα ί πολύς ήν
σαις όλους σφάς έκδεδω κότες, ώς τ ο τέ έπικεχυμένος ό λ ίγ ο υ δεϊν κ α τά π ά ν τω ν ό
μέν άλληλοφθορεΤν, τ ο τ έ δέ ά λ λ η λ ο κ το - τή ς κακίας κάρος, ο ία μέθης δεινής, τά ς
νείν, ά λλο τε δέ άνθρωποβορεΐν, θεομαχίας άπ ά ντω ν σχεδόν ανθρώπων έπ ισκιαζού-
τ ε καί τά ς π α ρά τοΤς π ά σ ιν βοωμένας γ ι σης κα ί έπισκοτούσης ψυχάς, ή π ρ ω τό
γα ν το μ α χ ία ς έπ ιτο λμάν, κ α ί γ ή ν μέν έπ:- γονος κ α ί π ρ ω τόκτισ τος το ύ Θεού σοφία
τε ιχ ίζ ε ιν ούρανω διανοεΤσθαι, μανίςχ δέ καί αύτός ό προών λόγος φιλανθρω πίας
φρονήματος έκτόπ ου α ύτό ν τό ν έπι π άσιν υπερβολή τ ο τέ μέν δι* ό π τασίας ά γ γ έλ ω ν
πολεμεΐν παρασκενάζεσθαι· το ΐς ύποβεβηκόσι, τ ο τέ δέ κα ί δι* έαυτού
2 0 έφ* οίς το ύ το ν έαυτούς ά γο υσ ι τό ν ο ία θεού δύναμις σω τήριος ένί που καί
τρό π ο ν κατακλνσμοϊς αύτούς κα ί π νρπο- δεντέρω τ ώ ν π ά λ α ι Θεοφιλών άνδρών ούκ
λήσεσιν ώσπερ ά γ ρ ία ν ύλην κ α τ ά πάσης άλλω ς ή δι* άνθρώπου μορφής, ό τ ι μηδ’
τ ή$ γή$ κεχυμένην θεός ό π ά ντω ν έφορος έτέρως ήν δυνατόν αύτοΐς, ύπεφαίνετο.
μετήει, λιμοίς τε συνεχέσι κα ί λοιμοίς π ολέ-
49 C f. Col 1,15; Prov 8,22; H . J a e g e r , The Patristic Conception o f Wisdom in the L ight o f
Biblical and Rabbinical Research ; Studia Patrística 4: T U 79 (Berlin 1961) 90-106.
50 Jn 1,1. 51 i C or 1,24.
22 Pero una vez que, peí interm edio de éstos, la semilla de la
relig ión se extendió a una m uchedum bre de hombres y surgió de
los prim eros hebreos de la tie rra una nación entera que se aferró
a la religión, D ios, p or m edio del profeta M o is é s 52, hizo a éstos,
como a hombres que todavía continuaban en su antiguo género de
vida, entrega de imágenes y símbolos de cierto misterioso sábado
y de la circuncisión, y los in ic ió en otros preceptos espirituales,
pero no les desveló el m isterio mismo.
23 M as su ley cobró fama, y como brisa fragante se d ifu n d ió
entre todos los hombres. Entonces ya, a p a rtir de ellos, las mentes
de la mayoría de las gentes se fueron suavizando p or in flu jo de
legisladores y de filósofos de aquí y de allá, y la condición propia
de animales rudos y salvajes se fue cambiando en suavidad, de
suerte que lograron una paz profunda 53, amistades y trato de unos
con otros. Pues bien, entonces es cuando, al fin, en los comienzos
del Im perio romano y po r m edio de un hom bre que en nada difería
de nuestra naturaleza en cuanto a la sustancia corporal, se m ani
festó a todos los hombres y a todas las naciones esparcidas p or el
m undo dándoles po r preparados y dispuestos ya para re c ib ir el
conocim iento del Padre, aquel m ism o maestro de virtudes en p er
sona, el colaborador del Padre en toda obra buena, el d iv in o y ce
lestial Verbo de D ios, y tan grandes cosas realizó y padeció cuales
se hallaban en las profecías; éstas habían proclamado de antemano
2 2 ώ * δ* ήδη δ ιά τ ο ύ τω ν τ ά θεοσε- φιλοσόφων ήμέρω το τ ά φ ρονήματα, τ ή *
βείας σ π έρ μ α τα εί* πλήθος άνδρών κ α τα - ά γ ρ ία * κ α ί άπηνού* θηρ ιω δία* έπι τ ό
βέβ λ η το δλον τε έθνος έπ ί γ ή * θεοσεβείς πράον μεταβεβλημένη*, ώ* κ α ί εΙρήνην
προσανέχον έκ τώ ν άνέκαθεν Ε β ρ α ίω ν β αθεΐαν φ ιλία * τ ε κ α ί έπ ιμ ιξία * πρό* άλ λ ή -
ύπ έστη, το ύ το ις μέν, ώς άν εί πλήθεσιν λου* έχειν, τη νικ α Ο τα π ά σ ι δή λοιπ όν
έ τ ι τα ΐς π α λ α ια ϊς ά γ ω γ α ί* έκδεδιητημέ- άνθρώποι* κα ί τ ο ί* άνά τ ή ν οίκουμένην
νοις, δ ιά το ΰ π ροφ ήτου Μωυσέως εΙκόνας έθνεσιν ώ* άν προωφελημένοι* κ α ί ήδη
κα ί σύμβολα σ α β β ά του τινό ς μυσ τικο ύ τυ γ χ ά ν ο υ σ ιν έπ ιτη δ είο ι* πρό* παραδο
κα ί π ερ ιτο μ ής έτέρων τ ε νο ητώ ν θεωρημά χ ή ν τ ή * τ ο υ π α τρ ό * γνώσεως, ό α ύτό *
τω ν είσ α γω γ ά ς , άλλ* ούκ αύτάς έναργεΐ* δή π ά λ ιν έκεϊνος ό τ ώ ν άρετώ ν διδάσκα
παρεδίδου μ υ σ τα γω γία ς · λο*, ό έν π ά σ ιν ά γα θ ο ΐ* τ ο ύ π ατρό*
2 3 ώς δέ τ ή ς π α ρά το ύ το ις νομοθεσίας ύπουργό*, ό Θείος κα ι ούράνιος τ ο ύ θεού
βοωμένης κ α ί πνοής δίκην εύώδους είς λόγος, δι* άνθρώπου κ α τά μηδέν σώ ματος
ά π α ν τα * άνθρώπου* διαδιδομένης, ήδη ούσία τ ή ν ήμετέραν φύσιν δ ια λ λ ά ττο ν το ς
τ ό τ ε έξ α ύ τώ ν κ α ί το !* π λείοσιν τ ώ ν έθνών άρχομένης τή ς *Ρωμαίων β ασιλεία* έπ ι-
δ ιά τ ώ ν π α ντα χ ό σ ε νομοθετών τ ε καί φανεί*, τ ο ια ύ τ α έδρασέν τ ε κα ί πέπονθεν,
52 En la perspectiva de la H E , Moisés es el instrumento de D ios, y la religión judía, una
religión capaz de suavizar la condición del hombre tras la caída, aunque a base de imágenes
y de símbolos, como puente entre los «primeros hebreos*, posesores de la «verdadera religión*,
y sus auténticos sucesores y continuadores: los cristianos. En PE 7,8, en cambio, aparece co
rrom pida bajo el influ jo de los egipcios, y por ello necesitada de la ley mosaica.
53 Eusebio piensa aquí, sin duda alguna, más que en la paz de Augusto, en la paz moral,
fru to de la difusión de la ley judía, según Is 2,1-5; cf. D E 3,2,37ss. Solamente en PE, escrita
entre 314 y 320, después de haber repensado estos datos sobre la civilización desde un punto
de vista no de historia de la salvación, sino de historia y de política, sin más, la identificará
con la paz del Im perio romano (PE 1,4-5); cf. K . W e n g s t, Pax Romana, Anspruch und
W irklichkeit. Erfahrungen und Wahrnehmung des Friedens bei Jesus und im Urchristentum
(M u n ich 1986); Ch. G. S t a r r , The Roman empire χγ B .C .-A .Ù . 476. A study in survival
(O xford 1981).
que un hombre y D ios a la vez vendría a m orar en esta vida y obra
ría maravillas y sería señalado como maestro de la re lig ió n de su
Padre para todas las naciones; tam bién habían proclamado el p o r
tento de su nacimiento, la novedad de su enseñanza, sus obras a d m i
rables y, p o r si fuera poco, el modo de su muerte, su resurrección de
entre los muertos y, sobre todo, su d ivin a restauración en los cielos.
24 E n cuanto al reinado fin a l54 del Verbo, el profeta D aniel,
contem plándolo por in flu jo del espíritu d ivin o , sintióse divinam en
te inspirado y describió así, bastante al estilo humano, su visión:
Porque yo— dice— estaba mirando hasta que fueron colocados tronos,
y un anciano de muchos días se sentó. Y era su vestido blanco igual que
nieve, y su cabellera como lana lim p ia ; su trono, llama de fuego, y sus
ruedas, fuego ardiente. Un rio de fuego brotaba delante de él y miles
de millares le servían y miríadas y miríadas asistían delante de él.
Sentóse el tribunal y se abrieron los libros55.
25 Y a las pocas líneas continúa diciendo: Estaba yo contem
plando, y v i venir con las nubes del cielo como un hijo de hombre que
avanzó hasta el anciano de muchos días y lo presentaron delante de
éste. Y le fueron dados el señorío, y la gloria, y el reino, y todos los
pueblos, tribus y lenguas serán siervos suyos. Su poderío es poderío
eterno, no pasará. Y su reino no será destruido 56.
26 A h o ra bien, está claro que todas estas cosas no podrían
referirse a otro que a nuestro Salvador, al D ios-V erbo, que en el
54 L a partícula γοΟν parece introducir una distinción entre este reinado final del Verbo y
la restauración obrada por él, aludida en el párrafo anterior. Sin embargo, la relación entre
am bos no está clara (c f. S i r i n e l l i , p-479). aunque F. Bovon (a.c.) ve aquí «una interpretación,
fiel al Nuevo Testamento, del ya y todavía no* (p .i3 4 nota 48).
33 Dan 7,9-10.
38 Dan 7,13-14. C f. E u s e b io , D E fragm. 3, ed. H e i k e l , p.495; Eclog. proph. 3,44.
p rin c ip io estaba en D ios 57 y que, p o r causa de su encamación en
los últim os tiempos, se llam ó H ijo del hombre.
27 M as démonos po r contentos con lo dicho, para la obra p re
sente, pues en comentarios especiales 58 tengo ya recogidas las profe
cías que atañen a Jesucristo, Salvador nuestro, y en otros escritos
he dado una m ejor demostración de cuanto hemos expuesto acer
ca de É l.
3
[D e cómo el nom bre de Jesús y el m is m o de C r is t o h a b ía n
57 jn 1,1.
58 Eusebio debe referirse a la Introducción general elemental cuyos libros 6-9 pasaron a
form ar parte de las Eclogae propheticae, que actualmente constituyen un tratado de las p ro
fecías mesiánicas en cuatro libros. Para Valois, lo mismo que para Häuser y para Gätner,
Eusebio se refiere a la D E . A ésta quizá apunte mâs bien en la expresión que sigue, hablan
do de «otros escritos», frase que pudo ser añadida cuando ya tenía redactada la D E (después
de 314) o preparado al menos el material.
59 Ex 25,40; cf. H eb 8,5.
60 Lev 4,5.16; 6,2z; M . DEJONGE, The earliest Christian use o f «Christos». Some suggestions.
New Testament Studies 31 (1986) 311-343.
sobre el honor y la gloria, le añade el nom bre de C risto. Así, pues,
él conocía el carácter d iv in o de C risto.
3 Pero es que el mism o Moisés, p o r obra del espíritu divin o ,
conoció de antemano bien claramente incluso el nom bre de Jesús,
considerándolo asimismo digno de un p rivile g io insigne. E n efecto,
nunca se había pronunciado este nom bre entre los hombres antes
de ser conocido por Moisés. Este aplica el nom bre de Jesús prim era
y únicamente a aquel que, una vez más conforme a la figura y al
símbolo, sabía que habría de sucederle, después de su muerte, en
el mando suprem o61.
4 N unca antes su sucesor había usado el nom bre de Jesús, sino
que se le llamaba p or otro nombre, Ausé, precisamente el que le
habían puesto sus padres 62. Moisés le d io el nombre de Jesús como
un p rivile g io precioso, mucho m ayor que el de una corona real.
L e dio ese nom bre porque, en realidad, el mismo Jesús, h ijo de
Navé, era portador de la imagen de nuestro Salvador, el único que,
después He Moisés y después de haber concluido el culto sim b ó li
co p or él transm itido, le sucedería en el mando de la verdadera y
firm ísim a religión.
5 Y de esta manera Moisés, como haciéndoles el más grande
honor, aplicó el nom bre de Jesucristo nuestro Salvador a los dos
hombres que, según él, más sobresalían en v irtu d y en gloria sobre
todo el pueblo, a saber, al sumo sacerdote y al que le había de su
ceder en el mando.
6 Pero está claro tam bién que los profetas posteriores han
τ ή ν έν άνθρώποις προεδρίαν, έπ ί τ ιμ ή γεννήσαντες α ύ τ φ τέθ ειντα ι, καλούμενον,
καί δόξη τ ό τ ο υ Χ ρ ίσ το υ π ερ ιτίθ η σ ιν ΊησοΟν αύτός άναγορεύει, γέρας ώσπερ
όνομα* ούτω ς άρα τό ν Χ ρ ισ τό ν θεϊόν τ ι τίμ ιο ν , π α ντός π ολυ μεϊζον βασ ιλικο ύ δ ια
χρή μα ή π ίσ τα το . δήματος, το ύνομ α α ύ τω δωρούμενος, ό τ ι
3 ό δ’ αύτός κα ί τ ή ν τ ο υ Ίη σ ο υ προσ- δή κ α ί αύτός ό το υ Ν αυη Ίη σ ο ΰς το υ
η γ ο ρ ία ν εύ μάλα π νεύ μα τι Θείφ προϊδώ ν, σω τήρος ήμώ ν τ ή ν είκόνα Ιφερεν, τ ο ΰ μό
π ά λ ιν τινό ς έξαιρέτου προνομίας κ α ί τ ο ύ νου μετά Μ ωυσέα καί τ ό συμπέρασμα τή ς
τη ν ά ξιο ι. ο Οπότε γ ο υ ν πρότερον έκφωνη- δΓ εκείνου παραδοθείσης συμβολικής λ α
θέν είς άνθρώπους, π ρίν ή Μ ω υσεϊ γνω σ - τρείας, τή ς άληθους καί καθαρω τάτης ευσε-
θήναι, τ ό τοΟ Ίη σ ο υ πρόσρημα το ύ τω βείας τ ή ν άρχήν διαδεξαμένου.
Μωυσής π ρ ώ τω κ α ί μόνω π ερ ιτίθ η σ ιν, δν 5 και Μωυσής μέν τ α ύ τ η πη δυσΐ το ΐς
κ α τά τύ π ο ν αύθις κ α ί σύμβολον Ιγ ν ω μετά κατ* α ύ τό ν άρετή κα ί δόξη π α ρά π ά ν τα
τ ή ν αύ το υ τελευ τή ν διαδεξόμενον τ ή ν κ α τά τό ν λαόν προφέρουσιν άνθρώποις, τ φ μέν
π ά ν τω ν άρχήν. άρχιερεΐ, τ φ δέ μ ετ’ α ύτό ν ήγησομένω , τ ή ν
4 ού πρότερον γο υ ν τό ν α ύτο υ διάδο το υ σω τήρος ήμώ ν Ίη σ ο ϋ Χ ρ ισ το ΰ προσ-
χον, τ ή το υ Ίη σ ο υ κεχρημένον π ρ ο σ η γο- η γο ρ ία ν έπί τ ιμ ή τ ή μ εγ ίσ τη π εριτέθειται*
ρίςχ, ό νόμ α τι δέ έτέρω τ ω Αύση, δπερ οΐ 6 σαφώς δέ καί οί μετά τ α υ τ α προφή-
61 N ú m 13,16.
62 La forma Ausé de los Setenta no gustaba a San Jerónimo, que la sustituye por Oseas
(In Oseam j; c f. L a c t a n c io , înst. divin. 4,17). L o importante, sin embargo, es el cambio de
nombre. Moisés da a su sucesor el nombre de Jesús (según la lectura de los Setenta, Josué en
la masorética). La tipología Josué-Jesucristo era ya común entre los Padres anteriores a Euse
bio; cf. O» ίο. r. NT.·7., lu Exod. hoin. 11,3; In librwn Jesu Nûvc hom. 1,1-2.
anunciado a C risto p or su nom bre y han dado testim onio por ade
lantado no sólo de la conjura del pueblo ju d ío que tendría lugar con
tra É l, sino tam bién de la llamada que por E l se haría a las naciones.
U n a vez será Jeremías, al decir así: E l espíritu de nuestro rostro, el
Cristo Señor, de quien habíamos dicho: «A su sombra viviremos entre
las gentes», cayó preso en sus trampas 63. O tra vez será D avid, que
exclama perplejo: ¿Por qué se amotinaron las naciones y los pueblos
maquinaron planes vanos? Asistieron los reyes de la tierra y los p rín
cipes se aunaron contra el Señor y contra su Cristo 64; y añade luego,
hablando en la persona misma de C risto: E l Señor me d ijo : M i hijo
eres tú ; yo te he engendrado hoy. Pídeme, y te daré en heredad las na
ciones y en posesión los confines de la tierra 65.
7 Pero es de saber que, entre los hebreos, el nombre de C risto
no era ornato únicamente de los que estaban investidos con el sumo
sacerdocio y eran ungidos simbólicamente con óleo preparado, sino
tam bién de los reyes, a los cuales ungían los profetas p or inspiración
d ivin a y hacían de ellos imágenes de C risto, pues, efectivamente,
estos reyes llevaban ya en sí mismos la imagen del poder regio y so
berano del único y verdadero C risto, Verbo d ivin o , que reina sobre
todas las cosas.
8 Además, la tradición nos ha hecho saber igualmente que
incluso algunos profetas se han convertido en Cristos, en figura,
p o r obra de la unción con el óleo 66, de suerte que todos éstos hacen
referencia al verdadero C risto, el Verbo d iv in o y celestial, único
63 Lam 4,20.
64 Sal 2.1-2.
65 Sal i j - 8. Estos temas los desarrolla más en PE I 3,13-15 y D E V II I 4.
66 Cf. 3 Re 19,16. Para esta afirmación, Eusebio debe de apoyarse en la tradición, ya
que por la Escritura sólo se tiene noticia de Elíseo; recuérdese que «Cristo» significa «ungido».
sumo Sacerdote del universo, único rey de toda la creación y, entre
los profetas, único sumo Profeta del Padre.
9 Prueba de ello es que ninguno de los que antiguamente fueron
ungidos simbólicamente: n i sacerdotes, n i reyes, n i profetas poseye
ron tan alto poder de v irtu d d ivin a como está demostrado que p o
seyó Jesús, nuestro Salvador y Señor, el único y verdadero C risto,
10 A l menos ninguno de ellos, p o r más que b rilla ra p o r su
dignidad y p o r su honor entre los suyos en tantas generaciones, dio
jamás el apelativo de cristiano a sus súbditos, aplicándoles en figura
el nom bre de C risto. N i tampoco sus súbditos rin d ie ro n a ninguno
de ellos el honor del culto, n i fue ta l su predisposición, que después
de su m uerte estuvieran preparados a m o rir p o r el mism o al que
así honraban. Y p o r ninguno de ellos hubo una conmoción ta l de
todas las naciones del ancho mundo. Y es que la fuerza del símbolo
que en ellos había era incapaz de obrar como obró la presencia de
la verdad demostrada a través de nuestro Salvador.
11 Este de nadie tom ó símbolos y figuras del sumo sacerdocio;
n i descendía, en cuanto al cuerpo, de fa m ilia sacerdotal; n i fue ele
vado a la dignidad regia p or un cuerpo de guardia compuesto de
hombres; n i siquiera fue un profeta igual que los de antaño n i o b
tu v o entre los judíos precedencia alguna de honor n i de cualquier
otra clase; y, sin embargo, está adornado p o r el Padre de todas estas
prerrogativas, y no, por cierto, en figura, sino en su misma verdad 67,
12 Así, pues, sin haber sido objeto de nada semejante a lo que
9 το ύ το ν δ* άπ όδειξις τ ό μηδένα π ω τώ ν άνά τ ή ν οίκουμένην έθνών περί τ ιν α
τώ ν π ά λ α ι δ ιά τοΟ συμβόλου κεχρισμένων, τ ώ ν τ ό τ ε το σ α ύ τη γέγο νε κίνηση*, έπεί
μή τε Ιερέων μή τε βασιλέω ν μ ή τε μήν προ μηδέ το σ ο ύ το ν έν έκείνοι* ή τ ο υ συμβόλου
φ η τώ ν , το σ α ύ τη ν άρ ετή* ένθέου δύναμιν δύναμι* ο ϊα τ ε ήν ένεργεΐν, όσον ή τ ή * ά λη -
κτή σ α σ θ α ι, όσην ό σ ω τή ρ κ α ί κύριο* ήμών θεία* π α ρ ά σ τα σ ι* δ ιά το ύ σω τήρο* ήμώ ν
*Ιησού* ό μόνο* κα ί άληθινό* Χ ρ ισ τό * Ιπ ι- ένδεικνυμένη·
δ έδ εικτα ι. 11 δ* ούτε σύμβολα κα ί τύ π ο υ * ά ρ χ ιε-
10 ούδεί* γ έ τ ο ι έκείνων, καίπερ ά ξιώ - ρωσύνη* π αρά τ ο υ λαβώ ν, άλλ* ούδέ γένος
μ α τ ι κ α ί τ ιμ ή έπ ί π λ είσ τα ι* δσαι* γενεαϊ* τ ό περί σώμα έξ Ιερωμένων κ α τά γ ω ν , ούδ*
π α ρά τ ο ί* οίκείοι* δ ιαλαμψ άντω ν, το ύ* άνδρών δορυφορίαι* έπ ί βασ ιλεία ν π ρο-
ύπηκόου* π ώ π οτε έκ τ ή * π ερί αύτού* είκο- αχθεΐ* ούδέ μήν π ρ ο φ ή τη * όμοίω* τ ο ί* π ά
ν ική * τοΟ Χ ρ ισ το ύ προσρήσεω* Χ ρ ισ τια λ α ι γενόμενο*, ούδ* ά ξία * δλω * ή τιν ο * π α
νού* έπεφήμισεν· άλλ* ούδέ σεβάσμιό* τ ιν ι ρά Ιο υ δ α ίο ι* τυ χ ώ ν προεδρίας, δμω* τ ο ί*
τ ο ύ τω ν πρό* τ ώ ν ύπηκόω ν ύπήρξε τ ιμ ή · π ά σιν, εί καί μή τ ο ί* συμβόλοι*, άλλ* α ύ τή
άλλ* ούδέ μετά τ ή ν τελευ τή ν το σ α ύ τη δ ιά - γ ε τ ή άληφείςι π α ρά το ύ π α τρ ό * κεκόσμη-
Θεσι*, ώ* κ α ί ύπεραποθνήσκειν έτοίμω * το ,
έχειν τ ο ύ τιμω μένου· άλλ* ούδέ π ά ντω ν 12 ο ύχ όμοίω ν δ* ούν ο ΐ* προειρήκα-
87 C risto es, pues, profeta, sumo sacerdote y rey. Eusebio parece recoger aquí la distinción,
ignorada por el N T , de las tres funciones que, según algunos circuios esenios del judaismo
palestinense de los siglos π y i a.d.C., tal como se lee en diversos pasajes de los mss. de Q um -
rán, serían desempeñadas por un profeta y por dos mesías, sumo sacerdote de la comunidad
el uno y jefe laico y político de la nación el otro. Eusebio encuentra las tres funciones reunidas
en C risto; cf. K . G. K u h n , Die beiden Messias Aarons und Israels: New Testament Studies i
( 1954*55) 168-179.
hemos descrito, es proclamado C risto con más m otivo que todos
aquéllos y, siendo É l m ism o el único y verdadero C risto de D ios,
llenó el m undo entero de cristianos, esto es, de su nom bre realmente
venerable y sagrado. Ya no son figuras e imágenes lo que É l entrega
a sus seguidores, sino las mismas virtudes en su pureza y una vida
de cielo con la misma doctrina de la verdad.
13 Y la unción que ha recibido no es ya la preparada con sus
tancias materiales, sino algo d iv in o p o r el E sp íritu de Dios, p o r su
participación en la divin id a d ingénita del Padre. Esto mismo ju sta
mente es lo que enseñaba Isaías cuando clamaba, igual que si lo
hiciera con la voz misma de C risto: E l Espíritu del Señor está sobre
mi, por esto me ungió: me envió para anunciar la buena nueva a los
pobres, y pregonar a los cautivos la libertad y a los ciegos el ver de
nuevo 68.
14 Y no solamente Isaías. T am bién D a v id se vuelve hacia el
m ism o C risto y le dice: Tu trono es, ¡oh Dios!, eterno y para siempre;
el cetro de tu reino, cetro de rectitud. Amaste la justicia y aborreciste
la maldad, por eso te ungió Dios, tu Dios, con óleo de gozo, más que
a tus c o m p a ñ e r o s A q u í, el p rim e r versículo del texto lo llama
D ios; el segundo le honra con el cetro real.
15 Y a continuación, después de su poder d iv in o y regio,
muestra al mismo C risto, en tercer lugar, ungido no con el óleo
que procede de materia corporal, sino con el óleo d iv in o del gozo,
p o r el que se viene a significar su excelencia, su superioridad y su
diferencia respecto de los antiguos, ungidos más corporalmente
y en figura.
μεν, τυ χ ώ ν , π ά ν τω ν έκείνων κ α ί Χριστός 14 κα ί ού μόνος γ ε Ή σ α ία ς, ά λ λ ά καί
μάλλον ά νη γό ρ ευτα ι, κα ί ώς άν μόνος καί Δ αυίδ είς τ ό α ύ το ύ πρόσω πον άναφωνεϊ
αληθής αύτός ώ ν ό Χ ρ ιστός τ ο υ θεού, Χ ρ ισ λέγω ν «ό θρόνος σου, ό θεός, είς τό ν αίώ να
τια ν ώ ν τό ν π ά ν τα κόσμον, τή ς όντω ς σεμ τ ο ύ αΐώνος· βάβδος εύθύτητος ή βάβδος
νής κ α ί Ιεράς α ύ το υ προσηγορίας, κ α τέ- τή ς βασιλείας σου. ή γά π η σ α ς δικαιοσύνην
πλησεν, ούκέτι τύπ ους ούδέ εΙκόνας, άλλ* κα ί έμίσησας άνομίαν· δ ιά τ ο ύ το έχρισέν
αύτάς γυμνός άρετάς κ α ί βίον ούράνιον αύ- σε, ό Θεός, ό Θεός σου έλαιον άγαλλιάσεω ς
το ΐς άληθείας δ ό γμ α σ ιν το ΐς θ ια σ ώ ταις π α - π α ρά τούς μετόχους σου»· έν οίς ό λόγος έν
ραδούς, μέν τ ω πρώ τα) σ τ ίχ ω θεόν αύτό ν έπ ιφ ημί-
13 τ ό τ ε χρίσμα, ού τ ό δ ιά σ ω μάτω ν ζει, έν δέ τ ω δεντέρω σ κή π τρ ω β α σ ιλ ικ φ
σκευαστόν, άλλ* α υ τό δή π νεύ μα τι θε(ω τ ιμ ά ,
τ ό Θεοπρεπές, μετο χή τ ή ς ά γεννή το υ καί 15 είθ’ έξής ύποβάς μετά τ ή ν ένθεον καί
π α τρ ικ ή ς θεότητος άπ ειλήφει· ό κ α ί α ύ τό β α σ ιλικ ή ν δύναμιν τ ρ ίτ η τά ξ ε ι Χ ρ ισ τό ν
π ά λ ιν Ή σ α ία ς διδάσκει, ώς άν έξ α ύτο υ α ύτό ν γεγ ο ν ό τα , έλ α ίφ ού τ ω έξ ύλης σω
ώδέ πως άναβοώ ν το υ Χ ρ ίσ το υ «πνεύμα μά τω ν, ά λ λ ά τ φ ένθέω τή ς άγαλλιάσεω ς
κυρίου έπ* έμέ, ού είνεκεν Ιχ ρισ έν με· ήλειμμένον, π α ρίσ τη σ ιν* παρ* ό κα ί τ ό
εύαγγελίσ α σ θ αι π τω χ ο ϊς άπ έσταλκέν με, έξαίρετον α ύ το ύ κ α ί π ολύ κ ρ είττο ν κα ι
κηρύξαι α ίχ μ α λ ώ το ις άφεσιν κα ί τνφ λοϊς διάφορον τ ώ ν π ά λ α ι δ ιά τ ώ ν είκόνω ν
άνάβλεψιν». σ ω ματικώ τερον κεχρισμένων ύποσημαίνει.
68 Is 61,1; L e 4,18-19. En la interpretación de estos pasajes, Eusebio se halla en la más
pura línea prenicena; cf. A . W e b e r , Die Taufe Jesu im Jordan als Anfang nach Eusebius von
Cäsarea: Theologie und Philosophie 41 (1966) 20-29. 69 Sal 44,7-8; cf. H eb 1,8-9.
16 Y en otro pasaje, el mismo D a vid descubre las cosas que
atañen a C risto con estas palabras: D ijo el Señor a mi Señor: Sién
tate a mi derecha mientras pongo a tus enemigos por escabel de tus
pies™. Y tam bién: De mi seno te engendré antes del alba. Juró el
Señor y no se arrepentirá: Tú eres sacerdote para siempre, según el
orden de Melquisedec 71.
17 A hora bien, este M elquisedec aparece en las Sagradas Es
crituras como sacerdote del D ios A ltís im o 72 sin que sea señalado
con algún óleo preparado y sin que esté emparentado con el sacer
docio hebraico por sucesión alguna hereditaria. Por eso es p or lo
que nuestro Salvador es proclamado con juram ento C risto y Sacer
dote según su orden y no según el de los otros, que habían recibido
símbolos y figuras 73.
18 D e ahí que tampoco la historia nos haya transm itido que
C risto fuera ungido corporalmente entre los judíos n i que naciera
de una trib u sacerdotal, sino al revés, que recibió su ser de D ios
mismo antes del alba, esto es, antes de la creación del mundo, y
que entró en posesión de un sacerdocio in m o rta l y duradero p or la
eternidad sin fin.
19 U na prueba sólida y patente de esta unción incorporal y d i
vina es que, de todos los hombres de su tiem po y de los que luego
han seguido hasta hoy, únicamente E l, entre todos y en el m undo
entero, ha sido llamado y proclamado C risto; solamente a É l reco
nocen bajo este nombre, dan testim onio de É l y le recuerdan todos,
lo mismo entre griegos que entre bárbaros; y hasta hoy todavía sus
seguidores, repartidos por toda la tierra habitada, siguen dándole
honores de rey, adm irándole más que como a profeta y g lo rificá n -
4
[D e CÓMO E L C AR ÁC TER D E L A R E L IG IÓ N A N U N C IA D A POR C R IS T O
A TO DAS LAS N A C IO N E S N I ER A N U E V O N I E X T R A Ñ O ]
τοΟ κατακλυσμού διαφόρους, μετά δέ καί τ ο ύ το π αν έκείνοις ού χείρον ήμώ ν έσπ ου-
τ ο ύ το ν έτέρους, τώ ν τε τ ο ύ Νώε π α ίδω ν δάζετο.
κ α ί απ ογόνω ν ά τά ρ καί τό ν Ά β ρ α α μ , δν 8 ο ν τ ’ ούν σώ ματος αύτο ίς περιτομής
α ρ χ η γ ό ν καί π ρ ο π άτο ρα σφών αυτώ ν εμελεν, ό τ ι μηδέ ή μίν, ού σ α β β ά τω ν έ π ιτη -
π α ΐδες Ε β ρ α ίω ν αύχούσι. ρήσεως, ό τ ι μηδέ ή μίν, άλλ* ούδέ τ ώ ν
6 π άντας δή εκείνους έπ ί δικαιοσύνη το ιώ νδ ε τροφ ώ ν παραφυλακής ούδέ τώ ν
μεμαρτυρημένους, έξ αυτο ύ Ά β ρ α α μ έπί άλλω ν δ ιαστολής, όσα το ΐς μετέπ ειτα
τ ό ν π ρ ώ τον άνιούσιν άνθρωπον, έργω π ρώ τος άπ ά ντω ν Μωυσής άρξάμενος έν
Χ ριστιανούς, εί κα ί μή ό νό μ α τι, προσει- συμβόλοις τελεΐσ θ αι παραδέδωκεν, ό τ ι
π ώ ν τ ις ούκ άν έκτος β ά λο ι τή ς άληθείας. μηδέ νύν Χ ρ ισ τια νώ ν τ ά το ια ύ τα * ά λ λ ά
7 δ γ ά ρ τ ο ι δηλούν έθέλοι τούνομα, κα ί σαφώς αύτό ν ήδεσαν τό ν Χ ρ ισ τό ν το ύ
τό ν Χ ρ ισ τια νό ν άνδρα δ ιά τή ς τ ο ύ Χ ρ ισ το ύ θεού, εϊ γ ε ώφθαι μέν τ φ ’Αβρααμ, χρη μα-
γνώσεως καί διδασκαλίας σωφροσύνη καί τ ίσ α ι δέ τ φ Μσαακ, λελαληκέναι δέ τ φ
δικαιοσύνη καρτερ ία τ ε β ίο υ κα ί αρετής Ίσ ρ α η λ , Μω υσεϊ τε καί το ΐς μετά τ α ύ τ α
ανδρεία εύσεβείας τ ε ό μολογίςι ένός καί προφήταις ώ μιληκέναι προδέδεικται*
μόνου το υ έπί π ά ντω ν θεού διαπρέπειν,
79 Esos varones ni eran judíos— son anteriores a la ley de Moisés— ni habían seguido el
politeísmo del helenismo, las dos únicas realidades que Eusebio veía fuera del cristianismo.
Son hebreos (cf. PE 7,8,20-21; D E 1,2,1-8) que, s¿gún este párrafo y los siguientes, pueden lla
marse cristianos. S irin e lli (p.144) ve una «identificación total», afirmación que M . H a rl (a.c.,
p.528) matiza bastante. C f. también W a l l a c f j - H a d r î l l , p. 169-171.
80 A q u í Eusebio parece suponer la identificación entre razón y revelación, según H . Berk
h of ( Die Theologie des Eusebius von Caesarea [Amsterdam 1939] p.139), H . G. O p itz (Euseb
von Caesarea als Theologe: Z N W K A K 34 [1935] 3-4) y F. Bovon (a.c., p.132).
81 C f. supra 2,6-13.22.
82 Gén 18,1; 26,2; 35,1.
9 Por lo que bien echarás de ver que aquellos amigos de D io s
son tam bién dignos del sobrenombre de C risto, conforme a la
sentencia que dice de ellos: No toquéis a mis Cristos, ni hagáis mal
a mis profetas 83.
10 D e donde claramente se ve la necesidad de creer que aquella
religión, la prim era, la más antigua y más venerable de todas,
hallazgo de aquellos mismos varones amigos de D ios y compañe
ros de A brahán, es la misma que recientemente se anunció a todos
los pueblos p o r la enseñanza de C risto.
11 Quizás se objete que A brahán recibió mucho tiem po des
pués el mandato de la circuncisión, pero tam bién se proclama y se
da testim onio de su ju sticia a causa de su fe, anterior a ese mandato,
pues dice así la divina Escritura: Y creyó Abrahán a Dios, y se le
contó por justicia 84.
12 Y a él, así justificado, antes ya de la circuncisión, D ios, que
se le apareció (y este D ios era C risto mismo, el Verbo de D ios),
le participó un oráculo concerniente a los que en los tiempos ve n i
deros serían justificados del mismo modo que él; los térm inos de
la promesa son: Y en ti serán benditos todos los pueblos de la tie rra 85;
y tam bién: Y se hará un pueblo grande y numeroso, y en él serán ben
ditos todos los pueblos de la tierra 86.
13 A hora bien, se puede establecer que esto se ha cum plido
en nosotros, porque, efectivamente, A b ra h á n fue justificado p o r
su fe en el Verbo de D ios, el C risto, que se le había aparecido,
después que hubo dicho adiós a las supersticiones de sus padres
9 ένθεν αυτού* δή το ύ * θεοφιλείς έκεί- τευσεν δέ Ά β ρ α α μ τ ώ θεώ, καί έλο γίσ θ η
νου* εύροι* άν κ α ί τ ή * τοΟ Χ ρ ισ το ύ κ α τη - α ύ τώ εί* δικαιοσύνην».
ξιωμένου* έπω νυμία*, κ α τ ά τ ή ν φά ακόυ 12 καί δή τ ο ιο ύ τ ψ πρό τ ή * π ερ ιτο μ ή *
σαν περί α ύ τώ ν φωνήν «μή άψησθε τ ώ ν γ ε γ ο ν ό τι χρησμό* ύπό τ ο ύ φ ή ναντο*
Χ ρ ισ τώ ν μου κα ί έν τ ο ί* π ρ ο φ ή τα ι* μου έαυτόν α ύ τώ θεού (ο ύ το * 5* ή ν α ύ τό * ό
μή ττονηρεύεσθε». Χ ρ ισ τό *, ό τ ο ύ θεού λ ό γ ο *) περί τ ώ ν έν
10 ώ στε σαφώς π ρ ώ τη ν ή γείσ θ α ι δείν τ ο ί* μετέπ ειτα χρόνοι* τό ν δμοιον α ύ τώ
καί π ά ν τω ν π α λ α ιο τά τη ν τ ε κ α ί ά ρ χ α ιο - δικαιούσθαι τρό π ο ν μελλόντω ν βήμασιν
τ ά τ η ν θεοσεβεία* εύρεσιν α ύ τώ ν έκείνων α ύ το ί* π ρ ο επ ή γ γ ελ τα ι λέγω ν «καί ένευλο-
τώ ν άμφί τό ν Ά β ρ α α μ θεοφιλών άνδρών γη θ ή σ ο ν τα ι έν σοΙ π ά σ α ι α ί φ υλαΐ τ ή *
τ ή ν ά ρ τίω * δ ιά τ ή * τοΟ Χ ρ ίσ το υ διδασκα γή*», κ α ί ώ* δ τ ι « έσται εί* έθνος μέγα κ α ί
λ ία * π ά σ ιν έθνεσιν κ α τη γγελμ ένη ν. πολύ, κ α ί ένευλογηθήσονται έν α ύ τώ
11 εί δέ δή μακρω ποθ* ύστερον πε π ά ν τα τ ά έθνη τ ή * γή*».
ρ ιτο μή * φασι τό ν Ά β ρ α α μ έντο λήν είλη - 13 τ ο ύ τ ψ δέ καί επ ίσ τή σ α ι ε!* ήμά*
φέναι, ά λ λ ά πρό γ ε τ α ύ τ η * δικαιοσύνην έκπεπληρωμένω π άρεστιν. π ίσ τ ε ι μέν
δ ιά π ίσ τεω * μαρτυρηθεΐ* ά νείρ η τα ι, ώδέ γ ά ρ έκείνο* τ ή εί* τό ν όφθέντα α ύ τώ τ ο υ
π ω * τ ο υ θείου φάσκοντο* λό γ ο υ «έπίσ- Θεου λό γο ν τό ν Χ ρ ισ τό ν δεδικαίω το, π α -
83 Sal 104,15.
84 Gén 15,6; cf. Rom 4,3.9-10.
83 Gén 12,3; 22,18.
86 Gén 18,18; cf. F. T risoglio, Eusebio di Cesarea e l ’escatologia; A ugustinianum 18
(1978) 173-181.
y al error de su vida anterior 87, y luego de confesar un solo D ios,
que está sobre todas las cosas, y de honrarlo con obras de v irtu d ,
no con las obras de la ley de Moisés, que vino después. Y siendo
tal, a él le fue dicho que todas las trib u s de la tierra y todos los pue
blos serían bendecidos en él.
14 Pues bien, en los tiempos presentes, esta misma form a de
religión de Abrahán solamente aparece practicada, con obras más
visibles que las palabras, entre los cristianos repartidos por todo
el m undo habitado.
15 Por lo tanto, ¿qué podría ya im pedirnos reconocer una
única e idéntica vida y form a de religión para nosotros, los que p ro
cedemos de C risto, y para aquellos antiguos amigos de Dios? D e
este modo habremos demostrado que la práctica de la religión que
nos ha sido transm itida por la enseñanza de C risto no es nueva n i
extraña, sino, para ser plenamente veraces, la prim era y la única
verdadera. Y baste con esto.
τρώ ας μέν άποοττάς δεισιδαιμονίας καί όμολογεϊν; ώ στε μή νέαν κα ί ξένην, άλλ*
πλάνης βίο υ προτέρας, ένα δέ τ ό ν έπί εί δει φάναι άληθεύοντα, π ρ ώ τη ν ύπάρ-
π ά ν τω ν όμολογήσας θεόν κ α ί τ ο ύ το ν χ ειν κα ί μόνην κα ί άληθή κατόρθω σιν
εργοις άρετής, ο ύχί δέ θρησκεία νόμου εύσεβείας τ ή ν δ ιά τή ς τ ο ύ Χ ρ ισ το ύ δ ι
τ ο υ μετά τ α υ τ α Μωυσέως θεραπεύσας, δασκαλίας παραδοθεΐσαν ή μίν άπ οδείκ-
τ ο ιο ύ τ ω τ ε δ ν τι εϊρ η το ό τ ι δή π ά σ α ι α ΐ ννσθαι. καί τ α ΰ τ α μέν ώδε έχέτω*
φ υλαΐ τή ς γή ς κ α ί π ά ν τα τ ά έθνη έν
α ύ τω εύλογηθήσεται* Ε'
14 έργοις δέ λό γω ν έναργεστέροις έπ ί 1 φέρε δέ ήδη, μετά τ ή ν δέουσαν
τ ο υ παρόντος π α ρά μόνοις Χ ρ ισ τια νο ΐς προκατασκευήν τή ς προτεθείσης ήμΤν έκ-
καθ* όλης τή ς οίκουμένης άσκούμενος αύ κ λη σ ια σ τική ς Ισ το ρ ία ς ήδη λο ιπ ό ν άπ ό
τός έκεΐνος ό τή ς θεοσεβείας το ύ *Αβρααμ τή ς ένσάρκου τ ο ύ σω τήρος ήμώ ν έπ ιφ α-
άναπέφηνε τρόπος. νείας ο ΐά τίνο ς όδοιπορίας έφαψώμεθα, τό ν
15 τ ί δή ούν λοιπ όν έμποδών άν τ ο ύ λ ό γο υ π α τέρ α θεόν καί τό ν δηλούμε-
είη, μή ο ύχί ένα κα ί τ ό ν α ύ τό ν βίον τε νον α ύτό ν Μησούν Χ ρ ισ τό ν τό ν σ ω τή ρ α
καί τρό π ο ν εύσεβείας ή μίν τ ε το ΐς άπό καί κύριον ήμώ ν, τό ν ούράνιον τ ο ύ θεού
Χ ρ ισ το ύ κα ί τοΤς π ρ ό π α λα ι θεοφιλέσιν λό γον, βοηθόν ή μίν κα ί συνεργόν τή ς
92 J o s e f o , A I i 8 ( i ) i ; cf. S c h u e r e r , i p.508-543.
93 J o s e f o , A I 18(1)4. Ver A . P a u l, Flavius’ «Antiquities o f the Jews». A n anti-Christian
manifesto: N ew Testament Studies 31 (1985) 473-480.
94 J o s e fo , 0 Γ 2(8,1)118; c f. S c h u e r e r , i p.420 y 486.
6
[D e cómo, según las profecías, en tiempo de C risto cesaron
LOS PRÍNCIPES QUE ANTERIORMENTE VENÍAN RIGIENDO POR LÍNEA
DE SUCESIÓN HEREDITARIA A LA NACIÓN JUDÍA Y EMPEZÓ A REINAR
HERODES, EL PRIMER EXTRANJERO]
7
[D e LA SUPUESTA D IS C R E P A N C IA DE LOS E V A N G E L IO S ACERCA DE
L A G E N E A L O G ÍA D E C R IS T O ]
116 M t 1,15-16.
117 Le 3,23-24. En este pasaje, lo mismo que infra § 10, A fricano comete un error: M e lq u i
ocupa en Lucas el quinto lugar.
ascendencia remontaba a N atán y que, siendo, como d ijim os antes,
de la misma trib u , era de otra fam ilia. Este tuvo un h ijo : H elí.
9 *Y así nos encontramos con que* siendo sus dos linajes d ife
rentes, Jacob y H e lí son hermanos de madre. M u e rto H e lí sin hijos,
su hermano Jacob se casó con su m ujer, y de ella tuvo un tercer
hijo , José, el cual, según la naturaleza, era suyo (y según el texto,
pues po r eso está escrito: Jacob engendró a José 118), pero, según la
ley, era h ijo de H elí, ya que Jacob, por ser hermano suyo, le suscitó
descendencia.
10 »Por lo cual no se quitará autoridad a su genealogía. A l ha
cer la enumeración, el evangelista M ateo dice: Jacob engendró a
José 119; pero Lucas procede al revés: E l cual era, según se creía
(porque tam bién añade esto), hijo de José, que lo fue de H e lí, hijo
de M e lq u i120. N o era posible expresar más certeramente el naci
m iento según la ley: va remontando uno p o r uno hasta A dán, que
fue de Dios 121, y hasta el final se calla el «engendró», para no a p li
carlo a esta ciase de paternidad.
11 »Y es que esto no va sin pruebas n i es improvisado. En
efecto, los parientes camales del Salvador, bien p or aparentar o bien,
simplemente, por enseñar, pero siendo veraces en todo, transm itie
ro n tam bién lo que sigue. Unos ladrones idumeos asaltaron Asca-
lón, ciudad de Palestina; de un tem plo de A p o lo , que estaba cons
tru id o delante de los muros, se llevaron cautivo, además de los
otros despojos, a A n típ a tro , h ijo de cierto hieródulo llamado H e ro -
118 M t ι,ιό .
U9 M t 1,16.
*20 L e 3,23-24.
121 Le 3,38.
des. N o pudiendo el sacerdote pagar un rescate p o r su h ijo , A n típ a -
tro fue educado en las costumbres de los idumeos, y más tarde
trabó amistad con H ircano, el sumo sacerdote de Judea 122.
12 «Fue luego embajador cerca de Pompeyo en favor de H ir
cano, para el que sacó lib re el reino devastado p o r su hermano
A ristó b u lo; y él m ism o prosperó mucho, pues logró el títu lo de
epimeletés de Palestina 123. A A n típ a tro , asesinado p or envidia de
su mucha y buena fortuna, le sucedió su h ijo Herodes, que más
tarde, p o r decisión de A n to n io y A ugusto y p o r decreto senatorial,
reinará sobre los judíos. D e él fueron hijos Herodes y los otros te-
trarcas. Todos estos datos coinciden con las historias de los g rie
gos 124.
13 «Además, hallándose inscritas hasta entonces en los archi
vos las fam ilias hebreas, incluso las que se remontaban a prosélitos,
como A q u io r 125 el ammonita, R u t 126 la m oabita y los que salieron
de E gipto mezclados con los hebreos 127, Herodes, porque en nada
le tocaba la raza de los israelitas y herido p or la conciencia de su
bajo nacimiento, hizo quemar los registros de sus linajes 128, cre
yendo que aparecería como noble p or el' hecho de que tampoco
otros podrían hacer rem ontar su linaje, apoyados en documentos
públicos, a los patriarcas o a los prosélitos o a los llamados «geyo-
ras», los extranjeros 129 mezclados.
122 Los informes de Flavio Josefo ( A I 14(1,3110) sobre el tema de este párrafo 11 d ifie
ren de la tradición recogida por A frica no y San Justino (D ia l 52,3-4); cf. supra nota 114. Es
más segura la autoridad de Josefo. C f. Sc h u e r e r , i p .292 nota 3.
123 El mismo titu ló s e encuentra en J o s e f o , A I 14(8,i)i2 7 -(8 ,3)139. Schuerer (1 p.343
nota 14) asimila sus funciones a las de un procurador, quizás no sólo militares, sino también
administrativas.
124 L o mismo puede alu d ir a Nicolás de Damasco que a Tolom eo de Ascalón; cf. M . J. L a
g r a n g e , Le Judaïsme avant Jésus-Christ (Paris 1931) p. 164-65.
125 Jdt 5,5; 14,10.
126 R ut 1,16-22; 2,2; 4,19-22.
127 Ex 12,38; D t 23,8.
128 Quedaron, sin embargo, algunos registros públicos, según resulta de la autobiografía
de F. Josefo (De vita sua 1,6).
129 Para Schwartz, las palabras ή προσήλυτους y τούς έπ ιμ ίκτο νς son, seguramente,
14 »Kn realidad, unos pocos, cuidadosos, que tenían para sí re
gistros privados o que se acordaban de los nombres o los habían
copiado, se gloriaban de tener a salvo la mem oria de su nobleza.
O cu rrió que de éstos eran los que d ijim o s antes 13°, llamados des-
pósinoi po r causa de su parentesco con la fa m ilia del Salvador 131
y que, desde las aldeas judías de Nazaret y Cocaba, visitaron el res
to del país y explicaron la precedente genealogía, comenzando
p o r el Libro de los días, hasta donde alcanzaron 132.
15 »Fuera así o fuera de otra manera, nadie podría hallar una
explicación más clara. Y o al menos esto pienso, y lo mismo todo
el que tiene buenas disposiciones. A unque no esté atestiguada, ocu
pémonos de ella, porque no es posible exponer otra m ejor y más
clara133. En todo caso, el Evangelio dice enteramente la verdad».
16 Y al final de la misma carta añade lo siguiente:
«Matán, del linaje de Salomón, engendró a Jacob. M u e rto M a
tán, M eiquí, el del linaje de Natán, engendró de la misma m ujer
a H elí. Por lo tanto, H e lí y Jacob son hermanos uterinos. M u e rto
H e lí sin hijos, Jacob le suscitó descendencia engendrando a José,
h ijo suyo según la naturaleza, pero de H e lí según la ley. A sí es
como José era h ijo de ambos»134.
A sí A frican o.
C ATASTR Ó FIC O DE SU V ID A ]
137 M t 2,1-7.16.13-15.
338 J o s e f o , A I 15 ( 3 , 5 ) 6 s s s ; (3,9) 85; ( 6 , 1 ) i ó i s s ; ( 7 , 1 ) 2 0 2 s s ; ( 7 , 7 ) 2 4 0 ; 1 6 ( 1 1 , 1 ) 3565s;
( ii, 6 ) 387S S; B I i ( 2 2 , 5 ) 443ss; ( 2 7 , 6 ) 550SS. Efectivamente, el año 2 9 a.C. mataba Herodes
a su segunda m ujer, Mariana; el año 7, a los dos hijos que tuvo de ella, Alejandro y A ris -
tóbulo, y sólo cinco días antes de su muerte, el año 4 a.C., a A n tlp atro, h ijo de su prim era
m ujer, D oris.
«A Herodes la enfermedad se le iba haciendo más y más v iru
lenta. D io s vengaba sus crímenes.
6 »En efecto, era un fuego suave que no denunciaba al tacto
de los que le palpaban un abrasamiento como el que p or dentro
iba acrecentando su corrupción; y luego un ansia te rrib le de tom ar
algo, sin que nada pudiera servirle, ulceración y atroces dolores en
los intestinos, y sobre todo en el colon, con hinchazón húmeda y
reluciente en los pies.
7 »En torno ai bajo vientre tenía una infección parecida; más
aún, sus partes pudendas estaban podridas y criaban gusanos. Su
respiración era de una rigidez aguda y en exceso desagradable por
la carga de supuración y por su fuerte asma; en todos sus miembros
sufría espasmos de una fuerza insoportable.
8 »Lo cierto es que los adivinos y quienes tienen saber para
predecir estas cosas decían que D ios se estaba haciendo pagar las
muchas impiedades del re y » 139.
Esto es lo que el autor antedicho anota en la obra mencionada.
9 Y en el lib ro segundo 140 de sus relatos históricos nos da
una tradición parecida acerca del mismo, escribiendo así:
«Entonces ia enfermedad se adueñó de todo su cuerpo y lo iba
destrozando con sufrim ientos variados. L a fiebre, en verdad, era
débil, pero resultaba insoportable la comezón de toda la superficie
del cuerpo, los dolores continuos del colon, los edemas de los pies,
como de un hidrópico, la inflam ación del bajo vientre y la podre
dum bre agusanada de sus partes pudendas, a lo que se ha de añadir
139 J o s e f o , A I 17 (6 ,4 - 5 ) 1 6 8 -1 7 0 .
140 Euscbio supone una división distinta que en los mss. de Josefo.
el asma, la disnea y espasmos en todos sus miembros, hasta el punto
de que los adivinos decían que estas dolencias eran u n castigo.
10 »Pero él, aunque luchaba con tales padecimientos, aún se
aferraba a la vida y, esperando salvarse, andaba im aginando curas.
En todo caso atravesó el Jordán y u tiliz ó las aguas termales de Ca-
lirroe . Estas van a parar al m ar del A sfalto 141 y, como son dulces,
son tam bién potables.
11 »A llí los médicos decidieron recalentar con aceite caliente
todo su purulento cuerpo en una bañera llena de aceite; se desmayó
y entornó los ojos, como acabado. Se armó gran alboroto entre los
criados y, al ruido, volvió él en sí. Renunciando desde entonces a la
curación, mandó re p a rtir a cada soldado 50 dracmas y m ucho d i
nero a los jefes y a sus amigos 142.
12 »Emprendió el regreso y llegó a Jericó, presa ya de la m e
lancolía y amenazando casi a la misma muerte. D io en u rd ir una
acción crim inal. Efectivamente, hizo re u n ir a los notables de cada
aldea de toda Judea y los mandó encerrar en el llamado hipódrom o.
13 »Llamando después a su hermana Salomé y a su m arido
Alejandro, dijo: Sé que los judíos festejarán m i muerte, pero puedo
ser llorado por otros y tener unos funerales espléndidos si vosotros
queréis secundar m is mandatos. A todos estos hombres aquí cus
todiados, así que yo expire, cercadlos al p unto con soldados y haced
141 Es el mar M uerto, a cuya costa oriental iban a parar las aguas de C alirroc; cf. P l i -
n io E l V ie j o , Hist. nat. 5,16; F. M . A b e l , Géographie de la Polest:ne t . i (Paris 1 9 3 3 ) p .461.
142 Todo este pasaje aparece m uy defectuoso en el texto de Eusebio. Rufino lo traduce asi :
«Visum est autem medicis etiam oleo calido omne corpus fovendum, cumque depositus fuisset
in huiuscemodi fomento, ita resolutus est omnibus membris, u t etiam oculi ipsi e suis sedibus
solverentur. Reportatur in H iericho et famulorum planctibus admonitus, ubi salutem despe
rare coepit, m ilitib us quidem quinquagenas drachmas d ividí iubet*.
que los maten, para que Judea entera y cada casa, aun a la fuerza,
llore por m í» 143.
14 Y un poco más adelante dice:
«Después, torturado tam bién por la falta de alim ento y p o r una
tos espasmódica y abrumado 144 por los dolores, tramaba anticipar
la hora fatal. Cogió una manzana y p id ió un cuchillo, pues tenía
p o r costumbre cortarla para comerla. Después, m irando en torno
suyo por tem or de que hubiera alguien para impedírselo, levantó
su mano derecha con la intención de herirse»145.
15 Además de estos detalles, el mism o escritor refiere que,
antes de haber m uerto del todo, ordenó m atar a otro de sus hijos
legítim os 146t tercero que añadió a los otros dos ya asesinados ante
riorm ente, y al punto, de repente y entre enormes dolores, expiró 147.
16 T a l resultó el final de Herodes, ju sto merecido p or el in
fa n ticid io perpetrado en Belén p o r atentar contra nuestro Salva
dor 148. Después de esto, un ángel se presentó en sueños a José,
que vivía en E gipto, y le ordenó p a rtir con el n iño y con su madre
hacia Judea, aclarándole que estaban muertos los que buscaban la
ρισ τήσ αντες τούς σ τρ α τιώ τα ς , Τνα π άσα 16 καί το ιο υ το μέν τ ό πέρας τή ς Ή ρ φ -
Μουδαία κα ι πας οίκος κα ί άκων έπ* έμοι δου γέγονεν τελευτής, π ο ινή ν δ ικαίαν έκ τί-
δακρύσ ιρ .» σαντος ών άμφί τ ή ν Βηθλεεμ άνεΐλεν π α ί-
14 και μετά βραχέα φησίν δων τή ς το υ σω τήρος ήμώ ν έπιβουλής ένε
«αύθις δέ, κ α ί γ ά ρ ένδείςι τροφής κα ί κα· μεθ* ήν άγγελο ς δναρ έπ ιστάς έν Α Ιγ ύ -
β η χ ι σπασμώδει διετείνετο, τώ ν ά λ γ η δ ό - π τ ω δ ια τρ ίβ ο ν τι τ ω Ιω σ ή φ άπ άραι άμα
νων ήσθείς φθάσαι τ ή ν ειμαρμένην έπεβάλ- τ ω π α ιδ ί κ α ί τ ή τ ο ύ το υ μ η τρ ί έπ ί τ ή ν
λ ετο · λαβ ώ ν δέ μήλον, ή τη σ ε και μ α χ α ί- Ιο υ δ α ίο ν παρακελεύεται, τεθνηκέναι δη-
ριον· εΐώθει γ ά ρ άποτέμνων έσθίειν* έπ ειτα λώ ν τούς άναζη τουντας τ ή ν ψ υχήν το υ
περιαθρήσας μή τ ις κω λύσω ν α ύ τό ν εΐη, π α ιδίου. τ ο ύ το ις δ* ό εύ α γγ ελ ισ τή ς έπ ι-
έπήρεν τ ή ν δεξιάν ώς π λή ξω ν έαυτόν.» φέρει λέγω ν «άκούσας δέ ό τ ι Α ρ χέλα ο ς
βασιλεύει ά ν τί Ή ρ φ δ ο υ το υ π ατρός αύ
15 έπι δέ τ ο ύ το ις ό αύτός Ισ τορεί σ υ γ -
τοΟ, έφοβήθη έκεΐ ά π ελθ είν χρηματισ θείς
γραφεύς έτερον αύτοΟ γνή σ ιον π α ΐδ α πρό
δέ κ α τ ’ δναρ άνεχώρησεν είς τ ά μέρη τή ς
τή ς έσχάτης τοΟ β ίο υ τελευτής, τ ρ ίτ ο ν έπί
Γ αλιλαίας».
δυσιν ήδη προανηρημένοις, δΓ έπ ιτάξεω ς
άνελόντα, π α ρα χ ρή μα τ ή ν ζω ήν ού μετά
σμικρών ά λ γη δ όνω ν άπ ορρήξαι.
143 J o s e f o , B I 1(33.5-6)656-660.
144 ήσθείς; algunos mss. de Josefo dan ήσσηθείς, adoptado en la traducción.
*43 J o s e f o , B I 1(33,7)662.
146 C f. supra nota 138.
147 J o s e fo , A I 17(7,ι) ι8 7 -(8 ,1)191; B I 1(33,7)664-(33,8)665. Se admite como fecha de la
muerte de Herodes, a sus setenta años, la primavera del año 4 a.C., finales de marzo o prim e
ros de abril del año 750 de Roma. Eusebio, en su Crónica, señala el año 46 de Augusto ( Chronic.
ad annum 3 p.C hr.: H E L M , p. 170); cf. S c h u e r e r , i p.415-417, y, en general, S. P e r o w n e ,
Hérode le Grand et son époque (Paris 1958). Sin embargo, T . D . Barnes (The Date o f Herod’s
Death: JTS 19 [1968] 204-209), partiendo de que sólo se cuenta como prueba precisa el que
ocurrió el 7 de Kisleu, da también «como alternativa, igualmente válida y claramente p referi
ble» (p .2 0 9 ), el mes de diciembre del año 5 a.C., es decir, unos meses antes de la fecha común
mente admitida. Cf. G. F irp o , L a data délia morte di Erode il Grande. Osservazioni su
alcune recenti ipotesi: Studi Senesi 95 (1983) 87-104.
148 M t 2,16-19; cf. S. G. F . B r a n d o n , Herod the Great. Judea’s most able but most hated
K in g : H istory Today 12 (1962) 234-242; W . E. F i l m e r , The Chronology o f the reing o f Herod
the G reat: JTS 17 (1966) 283-298.
muerte del niño, a lo que añade el evangelista: M as, oyendo que
Arquelao reinaba en lugar de su padre Herodes, temió i r allá, pero,
avisado en sueños, se retiró a la región de Galilea 149.
9
[D e lo s t ie m p o s de P il a t o ]
149 M t 2,22.
iso J o s e f o , A I 17(6,6)188-189; (6,7)195; (9,3)317-319; (9.0342-344; B I 1(23,8) 668-
669; 2(6,3)93-94; (7,3)111; (9,1)167; cf. L e 3,1. Sobre la inexactitud de los datos recogidos
por Eusebio en este párrafo, cf. Sc h u e r e r , i p.422-23. Augusto no aceptó para A rq ue -
lao el títu lo de rey; le dejó en tetrarca de Judea, Samaria e Idumea, y ratificó los títulos de
tetrarcas y la adjudicación de los territorios previstos para sus dos hermanos, Herodes
Antipas (o el Joven) y Felipe (cf. T á c it o , H ist. 5,9), que recibirían Galilea y Perea el uno
y Batanea, Traconítide y el Haurán el otro. Arquelao permanecerá en el cargo hasta su des
titución y destierro a Viena de la Galia el año 6 d.C., pasando sus territorios a provincia ro
mana (S c h u e r e r , i p.449-453). Felipe, hasta su muerte en el año 34 d.C.; su tetrarquía que
dará anexionada a Siria (ibid., p.425-431). Herodes Antipas se verá despojado de sus te rri
torios por Caligula el año 39, y éstos pasarán al dom inio de Herodes A gripa (ibid ., p.431-
449), que ya había recibido el año 37 las tetrarquías de Felipe y de Lisanias (ibid ., p.552),
personaje éste también citado por Eusebio y Lucas (3,1), aunque sin relación conocida con
los tres hijos de Herodes; cf. infra I I 4,1; S c h u e r e r , i p.353 nota 19.
151 J o s e fo , A I 18(2,2)32-33.35; (4,2)89.
152 Cincuenta y siete años y cinco meses, es decir, desde el asesinato de Julio César, 15 de
marzo del 44 a.C., hasta su muerte, el 19 de agosto del año 14 d.C.; cf. V. E h r e n b e r g -
A . H . M . J o n e s , Documents illustrating the Reings o f Augustus and Tiberius (O xford 21955);
M . G r a n t , Tiberius: H istory Today 6 (1956) 664-672; W . G o l l u b , Tibère (Paris 1961);
Ε. K o r n e m a n n , Tibère (Paris 1962).
153 En la inscripción hallada precisamente en Cesárea de Palestina en 1961, Pilato lleva
el títu lo de praefectus, títu lo ligado a un mando m ilita r, aunque no sobre las legiones, en el
te rrito rio de una provincia o semiprovincia en que no era necesario un legatus— del orden
senatorial— ; bastaba un funcionario del orden ecuestre; cf. J. G u e y , Dédicace de Ponce-Pilate
que se mantuvo diez años completos, casi hasta la muerte de T i
berio 154.
3 Por lo tanto, claramente queda refutada la patraña de los
que ahora, últim am ente, han divulgado unas Memorias 155 contra
nuestro Salvador, en las cuales la fecha misma anotada es la p rim e
ra prueba de la m entira de tales infundios.
4 Efectivamente, sitúan sus atrevidas invenciones acerca de la
pasión del Salvador en el cuarto consulado de T ib e rio , que coinci
dió con el año séptimo de su reinado, tiem po en el que se demues
tra que P ilato n i siquiera había hecho acto de presencia todavía en
Judea, al menos si hay que echar mano de Josefo como testigo,
quien claramente señala en su lib ro antes citado que T ib e rio ins
titu y ó a Pilato gobernador de Judea justam ente en el año duodéci
mo de su im perio.
δέ έφ* δλοις Ιτεσ ιν δέκα σχεδόν είς α ύ τή ν βασιλείας αύτού, τ ά περί τ ό σ ω τή ρ ιο ν
π αραμεϊναι τ ή ν Τ ιβερίου τελευτή ν. πάθος α ύτο ίς το λμ η θ έντα περιέχει, καθ* δν
3 ούκοϋν σαφώς ά π ελ ή λ εγ κ τα ι τ ό δ είκνυτα ι χρόνον μηδ* έπ ιστάς π ω τ ή
π λά σμα τώ ν κ α τ ά το υ σω τήρος ήμώ ν υπο Ίο υ δ α ίφ Π ιλάτος, ε! γ ε τ φ Ίω σ ή π ψ μάρ-
μνή μ α τα χθές κα ί π ρ φ η ν διαδεδωκότων, τ υ ρ ι χρήσασθαι δέον, σαφώς ούτω ς σ η μα ί-
έν οίς πρώ τος αύτός δ τή ς παρασημειώ σε- νο ν τι κ α τ ά τ ή ν δηλω θεϊσαν αύτοΟ γραφ ήν
ως χρόνος τώ ν πεπ λακότω ν άπ ελέγχει τ ό δ τ ι δή δω δεκάτω ένια υτώ τή ς Τιβ ερίο υ
ψεύδος. βασιλείας έπίτροπ ος τή ς Ίο υ δ α ία ς ύπό
Τ ιβερίου κ α θ ίσ τα τα ι Π ιλάτος.
4 έπί τή ς τετά ρ τη ς δ’ ούν ύ π α τείας
Τιβερίου, ή γέγονεν έτους έβδόμου τή ς
découverte d Césarée de Palestine: B u lle tin de la Société ^Nationale des Antiquaires de Fran
ce (1965) 38-39· Eusebio utiliza aquí el verbo έ τ π τ ρ α π τ ή ν α ι, al que corresponde el títu lo de
έ π ίτ ρ ο π ο ς= procurator, títu lo que prevalece; cf. Sc h u e r e r , i p.455-456. Sobre las in s ti
tuciones provinciales romanas, especialmente en Siria y Egipto, H . G . P f l a u m , Les procura
teurs équestres sous le Haut-Empire romain (Paris 1950); A . N . Sh e r w i n - W h i t e , Roman
Society and Roman Law in the New Testament (O xford 1963). Sobre Poncio Pilato, cf. Sc h u e
r e r , i p. 488-493; S. G . F. B r a n d o n , Pontius Pilatus in history and legend: H istory Today 18
(1968) 513-530; R. S ta a ts , Pontius Pilatus im Bekenntuis der frühen Kirche: Z K G 84 (1987)
4 9 3 -5 1 3
154 L o destituyó el legado de Siria, Vitelio, por las acusaciones presentadas contra él en
el ejercicio de su cargo.
155 Estas Memorias son, sin duda, las mismas cuya composición y divulgación se denun
cian infra IX 5,1 y 7,1, conocidas generalmente como Acta P ila ti, diferentes de las mencio
nadas por San-Justino (Apol. 1 35,9; 48,8) y por T ertuliano (Apolog. 5 y 31), de las cuales
Eusebio no parece saber nada, aunque el tema tratado infra I I 2 le prestaba ocasión para ha
blar de ellas; de éstas parece haberse identificado algún resto; cf. S. B r o c k , A Fragment o f
the 'A cta P ila ti’ in Christian Palestinian Aram aic: JTS 22 (1971) 157-158. Eusebio se lim ita
aquí a destacar el origen reciente de aquéllas, partiendo del error cronológico que contenían
sobre Pilato, como demuestra en el párrafo siguiente. Según dichas Memorias, la pasión ha
bría tenido lugar el año 21, siendo así que Pilato no fue nombrado gobernador hasta el año 26;
cf. S c h u e r e r , i p.487; K . K. W i e s e r , Pontius Pilatus nach den Jüdischen und apokryphen
Quellen. Dis. (Viena 1959).
10
[D e los sumos sacerdotes de los judíos bajo los cuales Cristo
ENSEÑÓ]
156 L C 3 .1 .
151 Le 3.23.
158 M t 3,13.
159 M t 4,17; M e 1,14.
160 L e 3,2; M t 26,57.
161 Partiendo del supuesto erróneo de que los sumos sacerdotes ejercían su cargo un año
solamente (cf. § siguiente), Eusebio monta su cuadro cronológico para demostrar que el
m inisterio público de C risto duró algo menos de cuatro años. N o llega a dominar el material
que tiene a mano: no interpreta bien a L e 3,1 (aunque sí en D E 8,2,100) n i deduce de Josefo
las conclusiones a que lleva una recta comprensión de su texto completo. Según su argumen
tación, la pasión de C risto habría sido el año 18, cuando en su Crónica la fija en el año 32.
Descuido raro. Quizás, como quiere F. Scheidweiler (Z u r Kirchengeschichte des Eusebius von
Kaisareia: Z N W K A K 49 [1958] 125), las consideraciones apologéticas de H E le llevaron a
sacrificar el planteamiento claro de los problemas cronológicos. C f. Sc h u e r e r , 2 p.214-224;
M . J. L a g r a n g e , L'Évangile selon Saint Luc (Paris 1921) p. 102-103; S. Z e i t l i n , The duration
o f Jesus' m inistry: T h e Jewish Quarterly Review 55 (1964-65) 181-200.
lia p o r la cual los cargos referentes al culto de D io s pertenecían de
p or vida y por sucesión hereditaria, y los gobernadores romanos
investían con el sumo sacerdocio a personas diferentes y en tie m
pos tam bién diferentes, sin que duraran en el cargo más de un año.
4 Refiere, pues, Josefo que después de Anás se sucedieron
cuatro sumos sacerdotes hasta Caifás. E n la misma obra Antigüe
dades escribe lo siguiente:
«Valerio G rato destituyó del sacerdocio a Anás y creó sumo
sacerdote a Ismael, h ijo de Fabi; pero habiendo cambiado tam bién
a éste al cabo de poco tiem po, designa como sumo sacerdote a
Eleazar, h ijo del sumo sacerdote Anás.
5 »Pero transcurrido un año, destituyó tam bién a éste y en
tregó el sumo sacerdocio a Simón, h ijo de Cam ito. M as tampoco a
éste le duró el honor del cargo más de un año, siendo sucesor suyo
José, llamado tam bién C aifás»162.
6 Por consiguiente, se demuestra que todo el tiem po de ense
ñanza de nuestro Salvador no llega a los cuatro años completos,
puesto que desde Anás hasta el nom bram iento de Caifás fueron
cuatro los sumos sacerdotes que, en cuatro años, ejercieron el cargo
anual. Tiene razón el texto evangélico al menos en señalar a Caifás
como sumo sacerdote del año en que se cum plió la pasión del Sal
vador 163. A l no disentir de la observación precedente, queda tam
bién corroborada la duración de la enseñanza de C risto.
7 Además, nuestro Salvador y Señor llam a a los doce apóstoles
11
[T e s t im o n io sobre Ju an B a u t is t a y sobre C r is t o ]
*69 J o s e fo , A I 18 (7,1) 240; (7,2) 255; cf. ibid ., 17 (9,5) 344. Equivocación de Eusebio:
quien fue desterrado a Viena fue Arquelao el año 6 d. C. (cf. supra, nota 150). En cambio,
su hermano Herodes el Joven, o Antipas, del que se habla aquí, fue desterrado a L ió n (L u g -
dunum ), según los mss. de A I, o a España, según otros mss. de B I 2 (9,6) 183. Para compa
ginar ambas afirmaciones se ha propuesto desde hace tiem po Lugdunum Convenarum
( = Saint-Bertrand-de Comminges) en Aquitania, ju n to a los Pirineos, y, por lo tanto, con
posibilidad de ser tomado por te rrito rio de España; cf. Schuerer, i p.448. Ha hecho suya
esta tesis H . Crouzel, Le lieu d ’exil d ’Hérode Antipas et d ’Hérodiade selon Flavius Joseph:
Studia Patrística 10; T U 107 (Berlin 1970) 175-280. El hecho debió de o currir el año 39, o
quizás el 40 d. C. C f. Ch. Saulnier, Héroae Antipas et Jean Baptiste. Quelques remarques
sur les confusions chronologiques de Flavius Joseph: RB 91 (1984) 361-376.
pentirse. Y Juan, por la sospecha de Herodes, fue enviado p ris io
nero a M aqueronte, la fortaleza mentada más arriba, y allí se le
ejecutó»17
7 Después de explicar todo esto acerca de Juan, en la misma
obra histórica menciona tam bién 171 a nuestro Salvador en los si
guientes términos:
«Por este mismo tiem po vivió Jesús, hom bre sabio si es que
hom bre hay que llam arlo, porque realizaba obras portentosas, era
maestro de los hombres que recibían gustosamente la verdad y se
atrajo no sólo a muchos judíos, sino tam bién a muchos griegos.
8 »Este era el C risto. Habiéndole in flig id o Pilato el suplicio
de la cruz, instigado por nuestros proceres, los que prim ero le habían
amado no cesaron de amarlo, pues al cabo de tres días nuevamente
se les apareció vivo. Los profetas de D ios tenían dichas estas mismas
cosas y otras incontables maravillas acerca de él. L a trib u de los cris-
12
[D e lo s d is c í p u lo s de n u e s tro S a lv a d o r ]
13
[R elato sobre el rey de E desa]
187 C f. supra 12,3. La leyenda aquí recogida, por una confusión de nombres, sin duda
voluntaria, para asegurar el origen apostólico del cristianismo edesano, ha hecho que Tadeo
(= Θ α δ δ α Ιο ν ) suplante a Adeo ( = Addai), nombre del personaje histórico que en la segun
da m itad del siglo 11 evangelizó la zona de Osroene, y parece ser el verdadero apóstol de
Edesa. F. C. B u r k it t , T a tia ris Diatessaron and the Dutch Harmonies: JTS 25 (1924) 113-130,
va más lejos: ve en «Addai» la única forma conocida siríaca del nombre de Taciano, autor del
Diatésaron (cf. infra IV 29,6) que, según la Doctrinä Addai 34 (cf. infra § 5), fue introducido
en Edesa por «Addai», precisamente en la época en que Taciano dejó Roma y marchó a M e
sopotamia; Tadeo, pues, sería en realidad Taciano.
188 Eusebio va a citar solamente algunos pasajes de esos «documentos públicos*. Estos
pasajes los hallamos también en siríaco, pero más ampliados, debido sobre todo a interpo
laciones, en la obra conocida por Doctrina Addai, que, en su estado actual, remonta al año 400
(cf. B. A l t a n e r - A . S t u i b e r , Patrologie [Friburgo-Brisg. 1966] p.139), el texto siríaco com
pleto lo publicó, con traducción inglesa, G . P h i l i p p s , The Doctrine o f Addai the Apotle
(Londres 1876). Tanto los documentos de Eusebio como la Doctrina Addai parecen depen
der de una fuente anterior; cf. R. P e p p e r m u e l l e r , Griechische Papyrusfragmente der Doctrina
Addai (P. Kairo 10736 und Oxford Bodl. Ms. g. b ι ) : V igC h 25 (1971) 289-301.
189 L o más seguro es que no las tradujera Eusebio; tampoco está claro si las tom ó él
mismo o se las tomaron (ή μΐν = por nosotros y para nosotros) de los archivos de Edesa,
aunque también cabe la posibilidad de que las encontrase ya tal cual en alguna traducción
C o p ia de la carta escrita p o r A b g a ro , to p a rc a , a Jesús
y enviada a Jerusalén p o r el c o rre o A n a n ía s
griega independiente de él, y no hizo más que copiarlas. L o que sí parece probable es que
dichos documentos se hallaban en los archivos de Edesa, si tenemos en cuenta el afán de
esta iglesia por hacer remontar su origen a los mismos apóstoles; cf. A . Desreumaux, La
Doctrine d ’Addai. Essai de classement des témoins Syriaques et Grecs: Augustinianum 13
(1983) 181-186.
190 Abgaro el Negro.
« i C f. M t 8,8.
192 C f. M t 11,5; Le 7,22. En esta combinación de los dos sinópticos omite la predicación
del Evangelio a los pobres, como hace el Diatésaron, que m uy probablemente fue la verda
dera fuente del forjador siríaco de la carta; cf. supra nota 187.
393 Cf. Eel 9,14; Gen 19,20.
que al mismo envió Jesús por el m ism o correo, carta de pocas líneas,
pero de mucha fuerza, cuyo tenor es como sigue 194:
R espuesta de Jesús a A b g a ro , to p a rc a ,
p o r m e d io d e l c o rre o A n a n ía s
194 El párrafo 9 lo darán sólo los mss. ER BD; los demás lo omiten; en LS parece inter
polación.
293 C f. Jn 20,29.
196 C f. R ç s c h , Agrapha n.103; Is 6,9-10; M t 13,14-17; Jn 12,39-41; A c t 28,26-27.
197 C f. A c t i,2ss; Jn 16,5.
198 Esta aclaración, que no está en el siríaco, seguramente es interpolación del traductor
griego. En la tradición siríaca, Tomás el M ellizo aparece casi siempre como Judas Tomás
(cf. H e n n e c k e , 2 p.298). L a insistencia en su títu lo de apóstol de Jesús deja traslucir bien
claramente las intenciones del autor siriaco.
199 M t 4,23; 9,35; 10,1.
20» C f. M t 21,15; M e 5,20.
y m aravillas que obraba y de que tam bién curaba, entró en sospe
chas de si sería éste el mism o del cual Jesús le hablaba en la carta,
a llí donde decía: Cuando yo haya subido, te mandaré alguno de m is
discípulos, que sanará tu dolencia.
13 »Hizo, pues, llam ar a Tobías, en cuya casa se hospedaba,
y le d ijo : H e oído decir que ha venido cierto hom bre poderoso y
que se aloja en tu casa. Tráem elo. Se fue Tobías a estar conTadeo
y le dijo: E l toparca Abgaro me mandó llam ar y me d ijo que te
llevara hasta él para que le cures; y Tadeo le respondió: Subiré,
puesto que he sido enviado a él con poder.
14 »A 1 día siguiente, Tobías madrugó y, tom ando consigo a
Tadeo, se fue ante Abgaro. E n tró Tadeo, estando allí presentes de
pie los magnates del rey, y al instante de hacer él su entrada, una
gran visión se le apareció a A bgaro en el rostro del apóstol Tadeo.
A l verla, A bgaro se prosternó ante Tadeo, dejando en suspenso
a todos los que le rodeaban, pues ellos no habían contemplado la
visión, que sólo se mostró a A bgaro 201.
15 »Este preguntó a Tadeo: ¿De verdad eres tú discípulo de
Jesús, el h ijo de D ios, el que me tiene dicho: te mandaré alguno de
mis discípulos que te curará y te dará vida? Y Tadeo respondió:
Porque es m uy grande tu fe en el que me envió, p o r esto he sido
yo enviado a ti. Y si todavía crees en él, según la fe que tengas así
verás cumplidas las peticiones de tu corazón 202.
16 »Y A bgaro le replicó: D e tal manera creí en él, que llegué
a querer tom ar un ejército y aniquilar a los judíos que lo cru ci-
ληθή ναι δύναμιν π αραλαβώ ν κατακόψ αι, Θών ύπό τούς πόδας α υτο ύ έπεσεν, εύχάς
εί μή δ ιά τ ή ν β ασ ιλεία ν τ ή ν “Ρωμαίων τ ε δ ιά χειρός λαβώ ν έθεραπεύθη, πολλούς
άνεκόπην το ύτο υ» . κ α ί 6 ΘαδδαΤος εϊπεν τ ε άλλους συμπ ολίτα ς α ύ τώ ν ό αύτός
<6 κύριος ήμώ ν τ ό θέλημα τ ο ύ πατρός Ιάσ ατο, θαυμαστά κ α ί μεγά λα π ο ιώ ν καί
α ύ τ ο υ πεπλήρωκεν κα ί πληρώσας άνε- κηρύσσων τό ν λό γο ν τ ο ύ θεού.
λήφ θη πρός τό ν πατέρα». 19 «μετά δέ τ α ύ τ α ό Ά β γ α ρ ο ς <σύ
17 «λέγει α ύ τ φ Ά β γ ά ρ ο ς <κάγώ πε- ΘαδδαΤε», Ιφ η, «τύν δυνάμει τ ο ύ θεού
π ίσ τευ κ α είς α ύ τό ν κα ί είς τό ν π α τέρ α τ α ύ τ α ποιείς καί ήμεϊς α ύ το ί Ιθαυμάσαμεν
αύτοΟ». καί 6 ΘαδδαΤος <διά το ύ το » , άλλ* έπ ί το ύ το ις δέομαί σου, δ ιή γ η σ α ί
φησί, <τίθημι τ ή ν χείρ ά μου έπί σέ έν μοι περί τή ς έλεύσεως το ύ *Ιησού πώς
ό νό μ α τι αύτου». κ α ί τ ο ύ τ ο π ράξαντος, έγένετο, κ α ί περί τή ς δυνάμεως αύτού,
π α ραχρή μα έθεραπεύθη τη ς νόσου κ α ί τοΟ καί έν ποίςτ δυνάμει τ α ύ τ α έποίει ά τ ιν α
πάθους ού είχεν. ήκουσ τα ί μοι».
18 «έθαύμασέν τε ό "Α βγαρ ος δ τ ι καθώς 2 0 «καί ό ΘαδδαΤος <νύν μέν σιω π ήσο-
ή κο υ σ τα ι α ύ τώ περί τ ο ύ ' Ιησού, ούτω ς μαι», έφη, <έπεί δέ κη ρύξαι τό ν λ ό γ ο ν
τ ο ίς έργοις παρέλαβεν δ ιά τ ο ύ μαθητού άπ εστάλην, αύριον έκκλησίασόν μοι τούς
α υτο ύ Θ αδδαίου, δς αύτό ν άνευ φαρμα- π ο λίτα ς σου π άντας, κα ί έπ* α ύτώ ν κη
κείας κ α ί β ό τα νώ ν έθεράπευσεν, κα ί ού ρύξω κα ί σπερώ έν αύτοϊς τό ν λό γ ο ν τή ς
μόνον, ά λ λ ά κ α ί "Α βδον τ ό ν τ ο ύ "Αβδου, ζωής, περί τε τή ς έλεύσεως τ ο ύ Ιη σ ο ύ
π οδάγρ αν έχοντα* δς κα ί αυτός προσελ- καθώς έγένετο, κ α ί περί τή ς άπ οσ τολής
203 C f. M t 21,23.
204 C f. M t 13,19; L e 8,12.
fue; y sobre su m isión: p or qué razón el Padre lo envió; y acerca
de su poder, de sus obras y de los m isterios de que habló en el
mundo: en v irtu d de qué poder realizaba esto; y acerca de la no
vedad de su mensaje, de su pequeñez y de su hum illación: cómo
se h u m illó 205 a sí mismo deponiendo y empequeñeciendo su d iv i
nidad, y cómo fue crucificado y descendió ai hades e hizo saltar el
cerrojo que desde siempre seguía intacto y resucitó muertos, y cómo,
habiendo bajado solo, subió a su Padre con una gran muche
dum bre 206.
21 »Mandó, pues, Abgaro, que al alba se reunieran todos sus
ciudadanos y que escucharan la predicación de Tadeo, y luego
ordenó que se le diese oro y plata sin acuñar. Pero él no lo aceptó
y dijo: Si hemos dejado lo nuestro, ¿cómo habíamos de tom ar lo
ajeno?
»Ocurría esto el año 340 207».
22 Baste por el m om ento con este relato, que no será in ú til,
traducido literalm ente de la lengua siríaca.
205 F lp 2,8.
206 j p e 3 (Ig; Evangelium Petri 41: ed. A. D e San to s O t e r o , Los Evangelios apócrifos:
BAC 1 4 8 ( M a d r id 2 1 9 6 3 ) p .3 9 0 ; S a n I g n a c io d e A n t io q u ía , Kfagn. 9 ,2 ;P s . - I g n a c i o , T ra il.
D ial. 7 2 .
9 ,2 ; S a n J u s t in o ,
207 Es decir, el año 28-29 d. C. La fecha del texto sigue la era seléucida, que comienza el
i de octubre del año 312 a. C. y que recibe también los nombres de era de los griegos y era
de Alejandro (por suponer su punto de partida en la muerte de Alejandro IV , año 311a. C.).
LIBRO SEGUNDO
Β'
Τάδε και ή β ' περιέχει βίβλος τή ς Ε κ κ λ η σ ια σ τικ ή ς Ισ τορίας
[P r ó lo g o ]
1 Iremos comprobando este afán constante de Eusebio por señalar escrupulosamente las
fuentes que utiliza, aunque sea m uy poco lo que tome de ellas.
2 Forma de vida o conducta regulada. N o tiene más alcance la palabra TroXrreía en la H E
de Eusebio. Esa forma de vida estará regulada generalmente por el Evangelio, como aquí e
infra 17,15; IV 7,13; 23,2; V I I 32,30, por ejemplo, pero tam bién puede tratarse de las leyes
que reglamentan la vida de la sociedad helénica, a la que pasa Am m onio al abandonar el cris
tianismo; cf. infra V I 19,7. Por causa de esta significación tan restrictiva, Eusebio, cuando
aplica la palabra al cristianismo, generalmente la completa con otras como 91X0009(0, 6i 6a a -
K a A ía , TríoTis, e tc .
de C risto, con la actividad previa a la pasión y con la elección de
los apóstoles; todo esto queda bien explicado en el lib ro anterior,
con razones abreviadas 3.
2 Pero en el presente vamos ya a considerar tam bién los hechos
que siguieron a su ascensión. Unos ios iremos anotando de las Sa
gradas Escrituras, y otros los sacaremos de fuera, de todos los tra
tados que oportunamente citaremos.
[D e la v id a d e l o s a p ó s to le s d e s p u é s d e l a a s c e n s ió n d e C r i s t o ]
τείας, ού μήν ά λ λά καί όσα περί τή ς Μ ατθίας, είς καί αύτός, ώς δεδ ή λω ται,
γενομένης έναγχος έπιφανείας αύτού, τ ά τώ ν το ύ κυρίου γενόμενος μαθητώ ν, κα
τε πρό το ύ πάθους κα ί τ ά περί τή ς θ ίσ τα ν τα ι δέ δΓ εύχής και χειρώ ν έπ ι-
τώ ν άπ οσ τόλω ν έκλογής, έν τ ω πρό τ ο ύ θέσεως τ ώ ν άπ οσ τόλω ν είς διακονίαν υπη
το υ, συντεμόντες τά ς άποδείξεις, δ ιειλή - ρεσίας ένεκα τ ο ύ κοινού άνδρες δεδοκι-
φαμεν* μασμένοι, τό ν άριθμόν έπ τά , ο ί άμφί τ ό ν
2 φέρε δ*, έπ ί τ ο ύ παρόντος ήδη καί τ ά Στέφανον* ός καί πρώ τος μετά τό ν κύριον
μετά τ ή ν ά νάλη ψ ιν α ύτο ύ διασκεψώμεθα, άμα τ ή χειροτονίφ , ώσπερ είς αύ τό τ ο ύ το
τ ά μέν έκ τώ ν θείων παρασημαινόμενοι προαχθείς, λίθοις είς θάνατον πρός τώ ν
γρα μμά τω ν, τ ά 5* έξωθεν προσιστορούν- κυριοκτόνω ν β ά λλετα ι, καί τ α ύ τ η π ρώ τος
τες έξ ών κ α τά καιρόν μνημονεύσομεν τό ν α ύ τώ φερώνυμον τώ ν άξιονίκω ν το ύ
υπομνημάτω ν. Χ ρ ισ το ύ μαρτύρω ν άποφέρεται στέφανον.
2 τ ό τε δ ή τα καί Ιά κ ω β ο ν, τό ν τ ο ύ
Α' κυρίου λεγόμενον άδελφόν, ό τ ι δή κ α ί
1 Πρώ τος το ιγ α ρ ο ύ ν είς τ ή ν άπ οσ το - ούτος το ύ Ιω σ ή φ ώ νόμαστο παΐς, το ύ
λήν ά ν τ ί το ύ προδότου Ιο ύ δ α κλη ρ ο ύ τα ι δέ Χ ρ ισ το ύ π α τή ρ ό Μωσήφ, φ μνησ-
3 Con estas palabras, Eusebio quiere dejar bien sentado el carácter introductorio del lib ro
prim ero de su H E .
4 Nótese la frecuencia de esta expresión, «el primero», en el presente capítulo, § 1,2,8,10,13.
5 C f. A c t 1,15-26; supra I 12,3.
6 A ct 6,1-6. 7 A c t 7.58-59.
del S eñor8— porque en verdad cambien a él se le llamaba h ijo de
José 9; ahora bien, el padre de C risto era José, con el que estaba
desposada la V irgen cuando, antes de que convivieran se halló que
había concebido del E sp íritu Santo, como enseña la Sagrada Es
critu ra de los evangelios 10— ; este m ism o Santiago, pues, al que los
antiguos pusieron el sobrenombre de Justo 11, p or el m érito supe
rio r de su v irtu d , se refiere que fue el p rim e ro a quien se confió el
trono 12 episcopal de la Iglesia de Jerusalén.
3 Clemente, en el lib ro V I de las Hypotyposéis, aduce lo si
guiente:
«Porque— dicen— después de la ascensión del Salvador, Pedro,
Santiago y Juan, aunque habían sido los predilectos del Salvador,
no se adjudicaron este honor, sino que eligieron obispo de Jerusa
lén a Santiago el Justo»13.
4 Y el mismo autor, en el lib ro V I I de la misma obra, dice
todavía sobre él lo que sigue:
«El Señor, después de su ascensión, hizo entrega del conoci
m iento 14 a Santiago el Justo, a Juan y a Pedro, y éstos se lo transm i-
8 G ál 1,19.
9 Para M t 10,3; M e 3,18; Jn 19,25 y A c t 1,13, Santiago era h ijo de A lfeo o Cleofás (cf. M t
27,56). La opinión de que era h ijo de José se encuentra expresa en el ms. B del Protoevangelio
de Santiago. Eusebio recoge esta tradición y, un poco confusamente, la fusiona con la otra,
que afirmaba la viudez de José, y que provenía del Evangelio de Pedro, al que remite Orígenes
(In M ath. 10,17); en la misma línea están Epifanio, Gregorio de Nisa e incluso Juan Crisósto-
mo e H ila rio de Poitiers, aunque no Jerónimo. Eusebio, a pesar de sus expresiones reticentes,
probablemente pensaba también que Santiago era h ijo de José y de una prim era esposa, pues
tal parece haber sido la opinión de Hegesipo; cf. M . J. L a g r a n g e , L ’Évangile sélon Saint M a rc
(Paris 4i929) p.72-89; T h . Zahn, Brüdern und Vettern Jesus: Forschungen 6,125-364; W .
PRATSCHER, Der Herrenbruder Jakobus und y die Jakobustradition = Forsch. 2. Relig. u
L ite ra tu r des A . v. N . Testament, 139 (G ottinga 1987); Id., Der Herrenbruder Jakobus und
seris kreis: Evangelische Theologie 47 (1987) 228-244.
10 M t 1,18.
11 C f. infra 23,7.
12 Son varias las veces que se u tiliza en esta obra la palabra «trono» referida al episcopado
de Jerusalén: además de este pasaje, infra 23,1; I I I 5,2; 11; 35; V I I 14; 19; 32,29. Su aplicación
a otros episcopados es más rara: al de Corinto, infra IV 23.1; al de Roma, V I 29,4; al de A n -
tioquía, aunque esta vez más bien como signo del orgullo de Pablo de Samosata, V II 30,9;
V. T womey, Apostholikos Thronos — Münsterische Beiträge z. Theologie, 49 (M ünster
1981).
13 Fragmento 10: cf. infra 23,1; en ambos pasajes sigue a Clemente de Alejandría; en
23,4 sigue a Hegesipo, que refleja otra tradición; en V I I 19 combinará las dos; cf. A . Campbell,
The elders o f the Jerusalem Church: TTS 44 (iqqO 411-08.
tie ro n a los demás apóstoles, y los demás apóstoles a los setenta, uno
de los cuales era tam bién Bernabé.
5 «Hubo dos Santiagos: uno, ú Justo, que fue precipitado desde
el pináculo del tem plo y rematado a golpes con un mazo de ba
tán 15; y el otro, el que fue decapitado3 16.
D e Santiago el Justo hace mención tam bién Pablo cuando es
cribe: O tro apóstol no vi, si no es a Santiago, el hermano del Señor17.
6 Por este tiem po se cum plió tam bién lo prom etido por nues
tro Salvador al rey de Osroene, pues Tomás, p or im pulso d ivin o ,
envió a Tadeo a Edesa como heraldo y evangelista de la doctrina de
C risto, como lo acabamos de probar con documentos encontrados
allí
7 Tadeo, personado en el lugar, cura a A bgaro por la palabra
de C risto y deja pasmados con sus extraños milagros a todos los
circunstantes 19. C uando ya los tuvo suficientemente dispuestos con
sus obras, los fue conduciendo hacia la adoración del poder de
C risto y acabó haciéndoles discípulos de la doctrina del Salvador 20.
Desde entonces hasta hoy, la ciudad entera de Edesa está consagra
da al nom bre de C risto, dando así una prueba nada común de los
beneficios que nuestro Salvador les había hecho.
2
[D e la e m o c ió n d e T i b e r i o a l i n f o r m a r l e P ila to d e lo s h e c h o s
re fe re n te s a C r is t o ]
33 A c t 9,15.
34 Gál i , i . i 2 .
35 A c t 9.3-6; 22,6-9; 26,14-19.
36 C f. T e r t u l i a n o , Apolog. 21,24, a quien Eusebio está parafraseando. N o parece que a
T ib e rio le llegara la noticia en un inform e escrito; en todo caso, Tertu lia n o no ha visto tal do
cumento, que citaría, como hace con la carta de Marco A urelio, a pesar de que no la conocía
de prim era mano (Apolog. 5,6; cf. 21); cf. S a n J u s t i n o , A p o l I 35,9; 38; 48,3; interesante el
trabajo de M . P l a u l t , A ffa ire Jésus. Rapports de Ponce-Pilate, préfet de Judée, à la chancellerie
romaine (Paris 1965)· Sobre la literatura del ciclo de Pilato, véase A . d e S a n t o s O t e r o , L os
Evangelios apócrifos: B A C 148 (M a drid 21963) p.418-569.
al senado, y que éste lo rechazó, aparentemente porque no lo había
aprobado previamente 37— pues una antigua ley prescribía que, en
tre los romanos, nadie fuera divinizado si no era p or voto y por
decreto del senado 38— , pero en realidad de verdad era porque la
doctrina salvadora de la predicación d ivin a no necesitaba de ra ti
ficación n i de recomendación procedentes de los hombres.
3 De esta manera, pues, el senado romano rechazó el inform e
presentado sobre nuestro Salvador. T ib e rio , en cambio, conservó
su prim era opinión y no tram ó nada fuera de lugar contra la doc
trin a de C risto 39.
4 T ertuliano, exacto conocedor de las leyes romanas y varón
insigne por otros conceptos e ilustrísim o en Roma 40, expone todos
estos hechos en su Apología por los cristianos, que escribió en el
mismo idiom a romano y que está traducida en lengua griega, ex
presándose textualm ente como sigue:
5 «Mas, para que discutamos partiendo del origen de tales
leyes, existía u n viejo decreto de que nadie podía ser consagrado
como dios antes de ser aprobado p o r el senado. M arco E m ilio así
ha obrado en lo tocante a cierto ídolo, A lb u rn o . T a m b ié n esto
obra en favor de nuestra doctrina: el que entre vosotros la d iv in i-
Apolog. 5 , 2 .
37 C f . T e r t u l i a n o ,
38 Gf. T i t o L i v i o , 9,16. L o que el decreto prohíbe es consagrar un templo o un altar sin
permiso del senado o de los tribunos de la plebe.
39 Esta actitud de T ib erio , atestiguada por Tertuliano ( Apolog. 5,1-2) y corroborada por
este pasaje de Eusebio, no debe tomarse a la ligera, en opinión de G. Cecchelii ( Un tentato ri-
conoscimento imperiale del Cristo: Studi in onore di A . C alderini e R. Pasiberü, t . i [M ilá n 1956]
P 351-362). Según é l , la noticia de esa proposición de T ib e rio favorable a los cristianos podría
remontarse a Talos y haber llegado a T ertuliano a través de Flegón, contemporáneo de
Adriano.
40 A pesar de que T ertu lia n o escribió también en griego, es m uy poco lo que Eusebio sabe
de él. Solamente parece estar algo al corriente de su Apologeticum, escrito en latín, del que
cita cinco pasajes en una traducción griega bastante deficiente y cuyas circunstancias nos son
desconocidas. D ifícilm ente puede admitirse que el traductor fuera Julio Africano, como su
giere A . Harnack (Die griechische Übersetzung des Apologéticas Tertullians: T U 8 , 4 [L e ip
zig 1 8 9 2 ! 30ss; cf. G. B a r d y , La question des langues dans l’Église ancienne t . i [Paris 1948]
0 .1 2 9 - 1 3 0 ) .
dad se otorgue po r a rb itrio de los hombres. Si un dios no agrada
al hom bre, no llega a ser dios. ¡Así, al menos según esto, conviene
que el hom bre sea propicio a Dios!
6 ^T iberio, pues, bajo el cual entró en el m undo el nombre
de cristiano, cuando le anunciaron esta doctrina procedente de Pa
lestina, donde prim ero había comenzado, se la comunicó al senado,
aclarando a los senadores que a él dicha doctrina le complacía.
Pero el senado, porque él no la había aprobado, la rechazó. T ib e
rio, en cambio, persistió en su declaración y amenazó de muerte
a los acusadores de los cristianos»41.
L a celestial providencia tenía dispuesto el poner esto en el áni
m o del emperador con el fin de que la doctrina del Evangelio tu
viera un comienzo lib re de obstáculos y se propagara p o r toda la
tierra.
3
[D e cóm o la d o c t r in a de C r is t o en b re v e tie m p o se p r o p a g ó
A TO DO E L M U N D O ]
44 A c t io . cf. F. Manns, Le prime generazioni cristiane della Palestina alla luce degli
scavi archeologici e delle fo n ti letterarie: A ntonianum 58 (1983) 70-84.
45 A c t 11,19-26.
46 A c t 11,27.
47 C f. supra 2,6. Frente a la hipótesis de R. Paberini y E. Peterson, de una parte, que pre
tenden que el nombre lo impusieron las autoridades romanas, y de otra parte, a la de H . B. M a t-
tin g li (The O rigin o f the name «christiani» : JTS 9 [1958] 26-37), que opina que fue puesto por
la plebe— en ambos casos siempre por los paganos— , destaca la opinión de E. Bickerman (The
Name o f Christians: H T R 42 [1949) 109-124), recogida por B. L ifs h itz ( L ’origine du nom des
chrétiens: V igC h 16 [1962] 65-70), afirmando que el nombre lo inventaron y se lo aplicaron los
cristianos mismos.
y andaba prediciendo como inm inente una gran hambre, por lo
que Pablo y Bernabé fueron enviados para ponerse al servicio de la
asistencia a los herm anos48.
4
[D e cómo , después de T ib e r io , C ayo e s t a b l e c ió a A g r ip a como
perpetuo ]
1 Τιβέριος μέν ούν άμφί τ ά δύο και δ ιά δ ι π λείσ τω ν ένεκα ζημιώ σας α ίτιώ ν .
είκοσ ι βασιλεύσας έτη τελευτά, μετά δέ μάρτυς Ίώ σ η π ο ς κ α ί το ύ τω ν .
το ύ το ν Γάϊος τή ν ηγεμονίαν παραλαβώ ν, 2 Κ α τά δή το ύ το ν Φ ίλω ν έγνω ρίζε-
α ύ τ ίκ α τή ς Ιο υ δ α ίω ν άρχής Ά γ ρ ίπ π α τ ο π λείστοις, άνήρ ού μόνον τώ ν ήμε-
τ ό δ ιάδημα π εοιτίθησιν, βασιλέα κ α τα - τέρω ν, ά λλά καί τώ ν άπ ό τή ς έξωθεν
5
[D e cóm o F iló n desem peñó una e m b a ja d a c e rc a de C ayo en
FAVO R D E LOS J U D ÍO S ]
53 Solamente dos se han conservado: los titulados In Flaccum y Legatio ad Gaium. L a cla
sificación de las obras de F ilón ha sido objeto de incesantes discusiones, ya desde antes de la
aparición de la obra de L . Massebieau (Le classement des oeuvres de Philon: Biblioth. de l ’École
des Hautes Études, Section des Sciences religieuses i , Paris 1889); cf. L . L e i s e g a n g , a.c.,
C 0I.42S S .
54 Esta sangrienta persecución de los judíos de Alejandría tuvo lugar en otoño del año 38,
siendo prefecto de Egipto A v ilio Flaco. E l año 40, los judíos enviaron a Caligula la embajada
a que alude en las líneas siguientes, presidida por F ilón, mientras los contrarios enviaban la
suya, encabezada por A pión, gramático alejandrino, que enseñó también en Grecia y en Roma
y que, por sus ataques a los judíos en su Historia de Egipto, provocó la reacción de F. Josefo,
que escribió su Contra Apionem; c f . S c h u e r e r , i p.495-503; 3 p.4o6ss.
55 C f. F i l ó n d e A l e j a n d r í a , Leg. ad Gai., passim. Véase A . C a s t e l l á n , E l principado de
Cayo Caligula en los escritos históricos de Filón de Alejandría : Anales de H istoria Antigua y
M edieval (Buenos Aires 1956) 23-33·
2 Estos hechos los menciona tam bién Josefo en el lib ro X V I I I
de sus Antigüedades; escribe textualmente:
«Y hubo una revuelta en A lejandría, entre los judíos allí resi
dentes y los griegos, y se eligieron tres embajadores de una y otra
facción para presentarse ante Cayo.
3 »Uno de los embajadores alejandrinos era A p ió n , el cual
había calumniado mucho a Jos judíos diciendo, entre otras cosas,
que m iraban con malos ojos el honrar al César, pues, mientras to
dos los que estaban sometidos a la soberanía de Roma construían
altares y templos a Cayo y en todo lo demás le equiparaban a los
dioses, solamente los judíos creían indigno honrarle con estatuas
y ju ra r por sii nombre.
4 »Muchas y graves acusaciones p ro firió A p ió n , naturalm ente
con la esperanza de excitar el ánimo de Cayo. F iló n , que presidía
la embajada de los judíos, hom bre ilustre en todo, hermano del
alabarca 56 A lejandro y hábil filósofo, tenía sobrada capacidad para
habérselas con las acusaciones en su discurso de defensa.
5 »Pero Cayo le cortó y le ordenó marcharse lejos. Estaba ir r i-
tadísim o y era claro que iba a tom ar serias medidas contra ellos.
F iló n salió de allí ultrajado y d ijo a los judíos de su séquito que
había que tener ánimo, que Cayo se había enfurecido contra ellos,
pero que, en realidad, estaba atentando contra D ios»57.
Hasta aquí Josefo.
56 Quizá disim ilación de «arabarca». E l cargo de arabarca, una especie de recaudador su
perior de impuestos aduaneros sobre la ribera árabe del N ilo , fue ejercido con frecuencia en
esta época por judíos d e las más relevantes familias, como era la de Filón; cf. S c h u e r e r , 3
p .88-89.
57 J o s E F O , A I 18(8,1)257-260; cf. F i l ó n d e A l e j a n d r í a , Leg. ad G ai. 349-373; p.597-600 M .
Las referencias a las obras de Filón, tras el títu lo de la obra, responden los números de la edi
ción de L . C o h n - P . W e n d l a n d - S . R e i t e r , t.6 (Berlín 1915), seguidos de la página o páginas
6 Pero tam bién el mismo F iló n , en su obra Embajada 58, ex
pone con todo porm enor y exactitud lo que él hizo p or entonces.
D ejaré de lado casi todo y referiré solamente aquello que ayude
a los lectores a tener una prueba manifiesta de las desdichas que,
a la vez o con poca distancia unas de otras, cayeron sobre los judíos
p or causa de sus crímenes contra C risto.
7 N arra, pues, en prim e r lugar que, en tiem po de T ib e rio ,
Sejano, hom bre por entonces de gran ascendiente e in flu jo ante el
emperador, tom ó m uy a pecho el acabar p or completo con toda la
raza judía en la ciudad de Roma y que, en Judea, Pilato, bajo el
cual se había perpetrado el crim en contra el Salvador, había em
prendido contra el tem plo, que aún se erguía en Jerusalén, algo
que iba contra lo que está p e rm itid o a los judíos, exacerbándolos
terriblem ente 59.
A V IL A N T E Z C O N TR A C R IS T O ]
del t.2 de la edición de T . M a n g e y (Londres 1742). Es extraño que Eusebio, en vez d e citar
aquí a Filón, como era de esperar, cite a Josefo. D e hecho, a pesar del conocimiento que de
muestra tener de las obras de F ilón (cf. infra i8 ), solamente cita de ellas en su H E un par de
pasajes: el del c.6, breve, y el más largo del c.17, cuyo testimonio le parecía único.
58 C f. F i l ó n d e A l e j a n d r í a , Leg. ad Gai. 159-298: p.569-589 M .
59 En cuanto a Sejano, prefecto bajo T ib e rio y ejecutado el año 31, sobre todo su relación
c o n los judíos, véase S c h u e r e r , i p.434 nota 17; p.492 nota 147; 3 p.31. Referente a lo ocurrido
bajo Pilato, cf. infra 6,4 (pero nótese que a llí no se habla de templo) y D E 8,2-122-123, en
donde Eusebio parece parafrasear a F i l ó n , Leg. ad Gai. 299: p.589-90 M , y a J o s e f o , B I 2(9,2)
169; c f . P. L . M e i e r , Sejanus, Pilate and the date o f the Crucifixion: C hurch H istory 37 (1968)
3 -13.
judía. M as esto m ejor será saberlo brevemente por sus mismas
obras, en las que escribe textualmente:
2 «Tan extraordinariam ente caprichoso er* el carácter de Cayo
para con todos, pero m uy especialmente para con la raza judía,
a la que tenía un odio implacable. E n las otras ciudades, comen
zando por Alejandría, se adueñó de las sinagogas 60 y las llenó de
imágenes y estatuas con su propia eíigie (pues el que perm itía a
otros levantarlas, él mismo con su poder se las erigía), y en la C iudad
Santa, el tem plo, que hasta entonces había salido intacto por con
siderársele digno de toda in violabilidad, lo cambió y lo transform ó
en tem plo propio, para que se llamara: T e m p lo de Cayo, N uevo
Zeus Epífano»61.
3 E l mismo autor, en un segundo lib ro que escribió, titulado
Sobre las virtudes62, narra otras innumerables e indescriptibles ca
lamidades ocurridas a los judíos en A lejandría por las fechas in d i
cadas. C on él coincide tam bién Josefo al hacer notar igualmente que
los info rtu n ios que cayeron sobre toda la raza judía tuvieron su co
m ienzo en los tiempos de P ilato y de los crímenes contra el Sal
vador.
4 Pero escucha más bien lo que éste declara textualm ente en el
lib ro I I de su Guerra de los judíos cuando dice:
«Enviado por T ib e rio a Judea como procurador, Pilato hace en
tra r durante la noche en Jerusalén, encubiertas, las efigies del César,
las llamadas enseñas. A l hacerse de día, esto pro d u jo enorme con-
7
[D e cómo t a m b ié n P il a t o se s u ic id ó ]
N o es para ignorar que una tradición refiere cómo tam bién aquel
m ism o P ilato de los días del Salvador se vio hun d id o en tan grandes
calamidades en tiempos de Cayo— cuyo período queda explicado— ,
que se vio forzado a suicidarse y convertirse en verdugo de sí mismo:
la ju sticia divina, por lo que parece, no tardó mucho en alcanzarlo.
D e los griegos, lo refieren lós que dejaron escritas las series
de olimpíadas ju n to con los sucesos de cada época 67.
8
[D el ham bre en t ie m p o s de C l a u d io ]
67 A q u í Eusebio, para apoyar la tradición del suicidio de Pilato, alude a los cronistas grie
gos, mientras que, en su Crónica, al asignar el hecho al año 39 ( H e l m , p. 178), habla de «histo
riadores romanos*, a pesar de que la coincidencia de expresión indica que u tiliz ó para ambas
obras la misma fuente. Quizá la diferencia se deba al traductor latino de la Crónica. En todo
caso, tanto los cronistas como los historiadores aludidos nos son desconocidos. F iió n no dice
nada; solamente los apócrifos desarrollan esta tradición. Por otra parte, Eusebio no dice nada
de que Pilato fuera ejecutado por N erón. C f. S c h u e r e r , i p.492 nota 151; P. L . M a i e r , The
fate o f Pontius P ila te : Hermes 99 ( i9 7 i) 362-371.
68 Caligula cayó asesinado el 24 de enero del año 41; cf. J o s e f o , A I 19(2,5)201; B I 2(11,1)
204.
69 T á c i t o , Annal. 12,43; S u e t o n i o , Claud. 18; D i ó n C a s i o , Hist. 60,11.
Hechos de los Apóstoles 70, de que era inm inente una gran hambre
sobre todo el mundo.
2 Lucas describió en los Hechos la gran hambre de los tiempos
de C laudio y, después de narrar cómo los hermanos de A n tio q u ía
habían enviado socorros a los hermanos de Judea p or m edio de
Pablo y de Bernabé, cada cual según sus posibilidades, añade:
9
[M a r t ir io del apó sto l Sa n t ia g o ]
10
[D e cómo A gripa, llamado también H erodes, persiguió a los
APÓSTOLES Y PRONTO EXPERIMENTÓ LA VENGANZA DIVINA]
73 A c t 12,3-17.
74 τ ό λ ό γ ι ο ν , para designar la Sagrada Escritura. Normalm ente, Eusebio utiliza la palabra
e n p lu ra l y calificada; cf. J. D o n o v a n , Note on the Eusebian Use o f «Logia»: Bíblica 7 (1926)
301-310.
75 Cf. A ct 12,19.21-23.
Josefo atestigua la verdad en el lib ro X IX de su Antigüedades, donde
explica el portento con las palabras que siguen:
3 «Se había cum plido el tercer año de su reinado sobre toda
Judea 76 y él se hallaba en la ciudad de Cesárea, que prim eram ente
se llamaba T o rre de Estratón. Estaba celebrando a llí juegos p ú b li
cos en honor del César, po r cuya salud sabía él que eran esta clase
de fiestas. A ellos había concurrido una muchedum bre de a u to ri
dades y dignatarios de la provincia,
4 »E1 segundo día de la fiesta, habiéndose puesto un vestido
hecho todo él de plata, de modo que resultaba un tejido adm irable,
entró en el teatro al rayar el día, y entonces la plata, ilum inada por
la irru p c ió n de los prim eros rayos del sol, reverberaba adm irable
mente y despedía reflejos que atemorizaban y hacían estremecerse
a cuantos fijaban su vista en él.
5 »En seguida comenzaron los aduladores, cada cual p o r su
lado, a levantar sus voces, para él nada provechosas, llamándole
dios y diciendo: |Sé propicio! Si hasta aquí te hemos tem ido como
a hom bre, desde ahora confesamos que eres superior a la natura
leza m ortal.
6 »E1 rey no los reprendió n i tra tó de rechazar la im pía adula
ción. M as de allí a poco, alzando la m irada vio a un á n g e l77 planear
p o r encima de su cabeza, y en seguida pensó que aquel ángel era
76 Efectivamente, Herodes Agripa I no recibió el dom inio de toda Judea— más exactamente:
todo ei te rrito rio de Herodes el Grande— hasta el año 41, cuando C laudio añadió Judea y Sa
maria a ios territorios sobre los que Caligula le había constituido rey; cf. supra 4,1 nota 51.
M u rió , pues, el año 4 4 , repentinamente, en Cesárea; cf. E u s e b i o , Chronic, ad annum 4 4 : H e l m ,
p.179; S c h u e r e r , i p.562-564.
77 Eusebio, influ id o quizá por A ct 12,23, transforma en ángel el buho de los mss. de Josefo,
y om ite que estaba sobre «una maroma* (esto sólo aparece en el grupo T CER). Es posible tam
bién que el cambio y h omisión estuvieran ya consumados en el texto que utilizó. Cf. S c h u e r e r ,
i p.563.
causa de males como algún tiem po lo fuera de sus bienes 78. La con
goja op rim ió su corazón,
7 »y le entró un repentino d olor de vientre, que comenzó con
gran vehemencia. Clavando, pues, la m irada en sus amigos, d ijo :
Yo, vuestro dios, he recibido ya la orden de re s titu ir la vida. E l
hado se ha apresurado a desm entir vuestras voces engañosas de
hace un instante. Yo, el que vosotros llamabais inm ortal, soy ya
conducido a la muerte. H ay que aceptar el destino como D ios lo
ha querido, porque en modo alguno hemos v iv id o mal, sino con
larga dicha.
8 »Mientras decía esto, la fuerza del d o lo r le iba agotando. Se
le condujo, pues, con cuidado dentro del palacio.
»A todos fue llegando el ru m o r de que irrem ediablem ente m o
riría dentro de poco. M as la muchedumbre, con sus mujeres y sus
hijos, p ronto vino a sentarse sobre saco, según las costumbres pa
trias, y empezó a suplicar a D io s p o r el rey. Los ayes y lamentos
lo llenaban todo, y el rey, acostado en el d o rm ito rio alto, viéndolos
abajo inclinados, postrados, tampoco él pudo contener las lágrimas.
9 ^Acabado po r el dolor intestinal de unos cinco días co n ti
nuos, m u rió a los cincuenta y cuatro años de edad, en el séptimo
de su re in a d o 79. R einó cuatro años bajo el césar Cayo, gobernó
la tetrarquía de Felipe durante tres y en el cuarto recibió tam bién
la de Herodes. Reinó además tres años bajo el im p e rio del césar
Claudio» 8°.
73 C f . J o s e f o , A I 18 ( 6 ,7 ) 195SS.
79 Contando desde el año 37, en que Caligula le hizo rey de las antiguas tetrarquías de
Felipe y de Lisanias; cf. supra notas 51 y 76.
80 J o s e f o , A I 19(8,2)343-351·
i o Estoy admirado de cómo Josefo, en este y en otros puntos,
confirm a la verdad de las Escrituras divinas. Es cierto que a algu
nos les podía parecer que discrepan en cuanto al nom bre del rey 81,
pero el tiem po y el m odo de obrar están demostrando que se trata
del mismo, debiéndose el cambio de nom bre a u n e rror de escritu
ra o a que uno solo tenía dos nombres, como ocurre tam bién con
otros muchos.
11
[D el im p o s t o r T eudas]
12
[D e E le n a , r e in a de A d ia b e n e ]
4 «καί σχεδόν μέν πάντες Σαμαρεϊς, μέρος αίρεσ ιαρ χώ ν τά ς άρχάς καί τούς
ό λ ίγ ο ι δέ κ α ί έν άλλοις έθνεσιν ώς τό ν βίους κ α ί τ ώ ν ψευδών δ ο γ μ ά τω ν τά ς
π ρ ώ τον θεόν έκεΐνον όμολογοϋντες ττροσ- ύποθέσεις τ ά τ ε π ά σ ιν αύ το ϊς έπ ιτετη δ ευ -
κυνούσιν. κα ί “Ελένην τινά , τ ή ν συμπερι- μένα δ ια γ ν ώ ν α ι, ού κ α τ ά π άρεργον τ ή
νοστήσασαν α ύ τώ κ α τ ’ έκεΐνο το ύ καιρού, δεδηλωμένη τ ο ύ Ειρηναίου παραδεδο-
πρότερον έπί τέγο υς σταθεϊσαν» έν Τ ύ ρ φ μένα β ίβ λω .
τή ς Φοινίκης, «τήν άπ* α ύτο ύ π ρ ώ τη ν 6 πάσης μέν ούν α ρ χ η γό ν αίρέσεως
έννοιαν λέγουσιν». π ρ ώ το ν γενέσθαι τό ν Σ ίμω να π αρειλήφα-
5 τ α ύ τ α μέν ούτος* σννφδει δ’ α ύ τ φ μεν* έξ ού καί είς δεύρο ο ί τ ή ν κατ* αύτό ν
και Είρηναίος, έν π ρ ώ τψ τώ ν πρός τά ς μετιόντες αϊρεσ ιν τ ή ν σώφρονα καί δ ιά
αιρέσεις όμού τ ά περί τό ν άνδρα κα ί τ ή ν κα θ α ρ ό τη τα β ίο υ π α ρά το ϊς π ά σ ιν βε-
ανοσίαν καί μιαράν αύ το ύ διδα σ καλία ν βοημένην Χ ρ ισ τια ν ώ ν φιλοσοφίαν ύποκρι-
υπογράφω ν, ήν έπί το υ παρόντος πε νόμενοι, ής μέν έδοξαν ά π α λ λ ά ττεσ θ α ι
ρ ιττό ν άν εϊη καταλέγειν, παρόν τ ο ϊς περί τ ά είδω λα δεισιδαιμονίας ούδέν ή τ το ν
βουλομένοις καί τώ ν μετ’ α ύ τό ν κ α τά αύθις έπ ιλα μ βά νο ντα ι, κ α τα π ίπ το ν τες έπί
14
[D e la p r e d ic a c ió n del apó sto l P edro en R oma ]
98 C f. 2 Cor 10,5.
97 Eusebio, a pesar de los peligros para la fe que se denuncian ya en los escritos del N T ,
está convencido de que ninguno de ellos pudo prevalecer mientras vivieron los apóstoles;
cf. HEGESIPO, Memorias: infra IV 21,4; R. M . Grant, Heresy and. Criticism. The search fo r
authenticity in early Christian Literature (Louisville, Ky. 1993).
98 C f. A c t 8,18-23.
99 Es decir, el demonio; cf. A p 17. San Justino (Apol. I 13.3). lo mismo que H ip ó lito
( Refut. 6,20), atestigua esta venida de Simón a Roma. Sobre la estatua, cf. supra 13,3 nota 91.
llevando de la mano hacia Roma, como contra un tan grande azote
de la vida, al firm e y gran apóstol Pedro 10°, portavoz de todos los
otros po r causa de su v irtu d . Como noble capitán de D ios, equi
pado con las armas divinas 101, Pedro llevaba de O riente a los h om
bres de Occidente la preciadísima mercancía de la luz e s p iritu a l102,
anunciando la buena nueva de la luz misma, de la doctrina que
salva las almas: la proclamación del reino de los cielos.
15
[D el e v a n g e l io de M arcos]
16
[D e cóm o M a rc o s fu e e l p r im e r o en p r e d ic a r a lo s e g ip c io s
e l c o n o c im ie n t o de C r is t o ]
i Este Marcos dicen que fue el p rim ero en ser enviado a Egipto
y que allí predicó el Evangelio que él había puesto p or escrito y
fundó iglesias, comenzando por la misma A lejandría 108.
105 Fragmento 9; cf. infra V I 14,5-7, donde, sin embargo, Clemente dice que Pedro «ni
lo im p id ió ni lo estimuló».
106 C f. infra I I I 39,15, pero sin señalar el ruego de los oyentes de Pedro, a quien, de
hecho, supone ya muerto; A . D e lc la u x , Deux témoignages de Papias sur la composition de
Marc?: N T S 27 (1981); G. KüRZlNGER, Die Aussage des Papias von H ierapoli zur literarischen
Form des Markusevangeliums: Biblische Zeitschrift N.S. 21 (1977) 245-264.
107 i Pe 5,13. Eusebio no parece estar m uy seguro de ambas identificaciones, la de Marcos
y la de Babilonia.
108 Eusebio ( Chronic. ad annum 43: H E L M , p. 1 7 9 ) dice: «Marcus evangelista interpres
Petri Aegypto et Alexandriae C hristum adnuntiat». En H E Eusebio sigue apoyándose en una
tradición oral, φάσι, ¿cuál ? N o lo sabemos. En el capítulo 24 parece apoyarse en algún docu
mento; quizá únicamente en la lista de obispos. En todo caso, la tradición debió de surgir y ser
aceptada m uy pronto si tenemos en cuenta la temprana importancia de la sede de Alejandría.
Por de pronto refleja «la estrecha conexión entre hs iglesias romana y alejandrina» (L . W . B a r
n a r d , St M a rk and A lexandria: H T R 5 7 [ 1 9 6 4 ] 1 4 9 ) . Barnard, sin aceptar la ida de Marcos
17
[L o que F il ó n cuenta de lo s ascetas de E g ip t o ]
109 L a obra, conocida bajo el títu lo De vita contemplativa, fue discutida por mucho tie m
po, pero desde el trabajo de F. C . C o n y b e a r e , Philo, About the Contemplative Life (O xford
1895), se ha ido imponiendo la aceptación de su autenticidad como obra de Filón. L o real
mente extraño es que Eusebio tenga por cristianos a los ascetas cuyo género de vida allí se des
cribe, más o menos idealizado.
110 Im posible determinar de dónde tomó Eusebio esta tradición que, a p a rtir de él se
irá repitiendo sin más apoyo crítico; cf. S a n J e r ó n i m o , De vir. ill. 11; Fo cio, B iblioth. cod. 105.
L o cierto es que Eusebio no la ha inventado: la expresión λόγος έχει, como ya dijim os, su
pone una tradición documental; por otra parte, Eusebio la acepta sólo como «no inverosímil*,
supuesta su identificación de los terapeutas de F ilón con los ascetas cristianos. L a fecha de
composición de la obra aludida— De vita contemplativa— no puede ser m uy posterior al
año 40, a pesar de la expresión que sigue: «pasado mucho tiempo», ya que por entonces, cuan
do su viaje de embajador, F iló n era ya viejo; cf. Leg. ad Gai. i: p.545 M .
3 En p rim e r lugar, en el lib ro que titu ló De la vida contempla
tiva o Suplicantes m , F iló n deja bien asentado que no añadirá a
lo que va a contar nada contrario a la verdad n i de su propia cose
cha 112. D ice que a ellos se les llamaba terapeutas, y a las mujeres
que estaban con ellos terapeutisas 113, y añade las razones de tales
apelativos: o bien porque a guisa de médicos libraban de los s u fri
mientos causados por la maldad a las almas de los que se les acer
caban, curándolos y cuidándolos, o bien a causa de la lim pieza y
pureza de su servicio y culto a la d ivin id a d 114.
4 Por lo tanto, no es necesario extenderse discutiendo si F iló n
les impuso este nombre por sí mismo, escribiendo el nombre que
correspondía a la índole de esos hombres, o si en realidad ya llam a
ron así a los prim eros cuando comenzaron, puesto que el nombre
de cristianos todavía no era bien conocido en todo lugar.
5 Sin embargo, en p rim e r lugar atestigua su apartamiento de
las riquezas 115, afirm ando que, cuando comienzan a v iv ir esa filo
sofía, ceden sus bienes a los parientes y luego, libres ya de toda
preocupación por la vida, salen fuera de las murallas para hacer su
vida en campos aislados y en huertos, sabedores de que el trato con
gentes de diferente sentir resulta sin provecho y nocivo 116. En
aquel entonces, según parece, los que ponían esto en ejecución se
ejercitaban en emular con su fe entusiasta y ardiente la vida de los
profetas.
117 C f. A c t 2,45.
118 A c t 4,34- 35-
119 Recibían este nombre los distritos en que se dividía Egipto, con excepción de la
Tolem aida y Alejandría; cf. K. S. Frank, Eusebius o f Caesarea and the beginning o f mo-
nasticism: The Am erican Benedictine review 38 (1987) 50-64.
1 2 0 F i l ó n d e A l e j a n d r í a , De vita cont. 2 1 - 2 2 : p.474 M .
privado y monasterio 121, en la cual se aíslan y realizan los m iste
rios de la vida sagrada. N o introducen en ella n i bebida, n i alim en
tos n i nada de cuanto es necesario para el cuerpo, sino leyes, orácu
los anunciados por m edio de los profetas, him nos y todo aquello
con que el conocim iento y la religión se acrecientan y se perfec
cionan» 122.
Y después de otras cosas, dice:
10 «El tiem po que va del alba al ocaso lo emplean íntegro en
este ejercicio: leen las Escrituras Sagradas, filosofan y exponen la
filosofía patria empleando la alegoría, ya que piensan que la expre
sión hablada es símbolo de la naturaleza oculta, que se manifiesta
en alegorías.
11 »Poseen tam bién escritos de antiguos varones que fueron
los fundadores de su secta y dejaron numerosos monumentos de su
doctrina en form a de alegorías. Los tom an p o r modelos e im itan
su manera de pensar y o b ra r» 123.
12 T a l parece ser, pues, lo que d ijo el hom bre que les escuchó
interpretar las Sagradas Escrituras. Y quizás los escritos de los a n ti
guos, que él dice que tienen, sean posiblemente los Evangelios, los
escritos de los apóstoles y algunas explicaciones que interpretan,
como es natural, a los antiguos profetas, cuales son las que contie
nen la C arta a los Hebreos 124 y otras cartas de Pablo.
13 Después F iló n continúa escribiendo lo que sigue sobre
cómo componen para sí nuevos salmos:
121 Filón no habla de «iglesias», como dice Eusebio, sino de un οίκη μα ιερόν o habita
ción sagrada, con doble nombre: σεμνεϊον u oratorio privado (cf. M t 6,6: τα μ ιεϊο ν ?) y
μονασ τήριον o lugar para una sola persona.
122 F i l ó n d e A l e j a n d r í a , Ds vita cont. 2 5 : p . 4 7 5 M .
123 Ib id., 28-29: P-475-47Ó M .
324 C f. infra I I I 38,2-3.
«De suerte que no solamente se dedican a la contemplación, sino
que tam bién componen cantos e him nos a D ios, en toda clase de
metros y melodías, aunque marcándoles forzosamente con núm e
ros bastante graves»125.
14 M uchas otras cosas sobre el tema va explicando en e l m is
mo libro, p.^ro me ha parecido necesario enumerar aquellas por las
cuales se exponen las características de la vida de la Iglesia.
15 Pero si a alguien le pareciere que cuanto hemos dicho no
es propio de la form a de vida según el Evangelio, sino que puede
aplicarse tam bién a otros, además de a los indicados, que se con
venza por las palabras de F iló n que siguen a continuación, en las
cuales, si su intención es buena, encontrará un testim onio incon
tro ve rtible sobre este punto, pues escribe así:
16 «Comienzan por establecer como fundam ento del alm a-la
continencia, y encima edifican las demás virtudes. N in g u n o de ellos
tomaría alimento o bebida antes de la puesta del sol, pues juzgan
que el filosofar conviene a la luz, m ientras que las necesidades
corporales van bien con las tinieblas; por eso dejan el día para aquel
menester, y un breve espacio de la noche para éstas 126.
17 »Algunos incluso descuidan el alim ento durante tre s días: en
ellos está más enraizado el amor de la ciencia. O tros de tal ma
nera se gozan y deleitan en el banquete de la sabiduría, que tan
rica y abundantemente les abastece de doctrina, que pueden resistir
doble tiem po y probar apenas el alim ento necesario al cabo de seis
días, por la costumbre» 127.
Eusebio, pueden leerse con provecho los trabajos de M . A . L a r s o n , The Essene heritage,
or the Teacher o f the Scrolls and the Gospel Christ (Nueva Y ork 1967) y de M . D e l c o r , Re
pas cultuels esséniens et thérapeutes. Thiases et haburoth : Revue de Q u m râ n 6 (1967-68) 401-425.
128 Tales eran, por ejemplo, las vestales, obligadas a guardar virginidad durante treinta
años; cf. E. F e h r l e , Die kultische Keuschheit im Altertum (Giessen 1910) p.2o6-22i.
129 C f. Filón DE Alejandría, De vita cont. 28: p.482 M ; cf. los trabajos del Coloquio
Internacional de M ilá n , de 1982, publicados por U. Bianchi bajo el título: La tradizione
d ell’ «enkrateia». M otivazioni ontologiche e protologiche (Roma 1985).
13(3 ή ο ικία : secta o comunidad, sujeto de la frase; en Filón el sujeto es ή λ ο γ ικ ή ψ υχή,
y como complemento de ή ρ ξα το está τ ά ο ίκεΐα θεωρεΐν.
sobre todo a contem plar viendo reflejada, como a través del espejo
de los hombres, la belleza extraordinaria de los conceptos» 131.
όνομάτω ν έξαίσ ια κάλλη νο ημ άτω ν έμφαι- ασκήσεις τούς τ ε λέγεσθαι είω θότας πρός
νόμενα κατιδουσα». ήμώ ν ύμνους ίστορώ ν, κα ί ώς ένός μετά
21 τ ί δει το ύ το ις έπ ιλέγειν τά ς έπί βυθμου κοσμίω ς έπιψ άλλοντος ο ί λ ο ιπ ο ί
τα ύ τό ν συνόδους κ α ί τά ς ίδ ία μέν άνδρών, καθ* ή σ υ χ ία ν άκροώμενοι τώ ν ύμνων τ ά
ιδ ία δέ γυναικώ ν έν τ α ύ τ ώ δ ια τρ ιβ ά ς κα ί Α κ ρο τελεύτια σννεξηχοΟσιν, όπως τ ε κ α τ ά
τά ς έξ έθους έ τ ι καί νυν πρός ήμώ ν έπ ιτε- τά ς δεδηλωμένας ή μέρας έπί σ τιβ ά δ ω ν
λουμένας ασκήσεις, &ς διαφερόντως κ α τά χαμεννούντες οίνου μέν τ ό παράπ αν, ώς
τ ή ν τ ο υ σ ω τη ρίο υ πάθους έορτήν έν α ύ το ϊς ρήμασιν άνέγραψεν, ούδ’ άπ ο-
ά σ ιτία ις και διανυκτερεύσεσιν προσοχαϊς γεύ ο ντα ι, άλλ* ούδέ τ ώ ν έναίμων τινός,
τ ε τ ώ ν θείων λ ό γω ν έκτελεϊν είώθαμεν, ύδωρ δέ μόνον α ύτο ϊς έσ τι π ο τό ν, κ α ί
προσόψημα μετ* ά ρ το υ άλες καί υσσωπον.
22 άπερ έπ* άκριβέστερον αυτόν δν
κ α ί είς δεΰρο τ ε τ ή ρ η τ α ι π α ρ ά μόνοις ήμϊν 23 πρός το ύ το ις γράφ ει τό ν τή ς προ
τρό π ο ν έπισημηνάμενος ό δηλωθείς άνήρ σ τασ ίας τρό π ο ν τώ ν τά ς έκκλησ ιασ τικάς
τ ή Ιδ ία παρέδωκεν γρα φ ή, τά ς τή ς μεγά λειτο υ ρ γία ς έγκεχειρισμένων διακονίας τε
λης έορτής παννυχίδας κ α ί τάς έν τ α ύ τ α ις κ α ί τά ς έπ ί π α σ ιν ά ν ω τά τω τή ς επισκοπής
18
[O bras d e F il ó n que h an lleg ado h a s ta no so tros]
19
[C a l a m id a d e s que se a b a t ie r o n so bre lo s j u d ío s de Jeru salén
el d ía de la Pascua]
20
[D e lo o c u r r i d o e n J e r u s a lé n e n tie m p o s d e N e r ó n ]
judíos», títu lo que nunca tuvo; de hecho vemos a F élix nombrado casi a la vez procurador
de buena parte de Palestina (años 52-60); cf. S c h u e r e r , i p.586-600 y 571-578.
158 C f. J o s e f o , B l 2 (12,8) 247-248. C laudio m u rió el 13 de octubre del 54, y el mismo
día le sucedió L . D om icio, con el nombre de Nerón C laudio César; cf. J. Wankenne,
Encore et toujours Néron: L ’A n tiq u ité Classique 53 (1984 [1986]) 149-265; W . Poetscher,
Beobachtungen zum Charakter des Kaisers Nero: Latomus 45 (1986) 619-635.
159 J o s e f o , A I 20 (8,8) 180-181; cf. S c h u e r e r , i p.574-576.
160 C f. J o s e f o , B I 2 (1 3 .3 ) 254-256.
en pleno día y en m edio de la ciudad asesinaban a quien topase
con ellos.
5 Sobre todo en los días de fiesta, se mezclaban con la m uche
dum bre llevando dagas 161 escondidas bajo los vestidos y con ellas
acuchillaban a sus contrarios. Cuando éstos caían, los mismos ase
sinos se unían a los que manifestaban su indignación, p o r lo cual,
con semejante apariencia de honradez, no había quien diera con
ellos.
6 A l prim ero, pues, que degollaron fue al sumo sacerdote Jo-
natán 162, y después de él, cada día, fueron matando a muchos. E l
miedo era más te rrib le que las calamidades, pues todo el m undo
esperaba la muerte en cada momento, igual que en una guerra.
21
[D el E g ip c io al que t a m b ié n lo s «H echos de lo s A pó sto les»
m e n c io n a n ]
161 Estas dagas eran las sicae que daban el nombre a sus portadores, sicarii («y de a llí se
llam aron sicarios, los que con dagas y a trayción matavan los hombres», explica Covarru-
bias en su ed. de 1611). Sinónimo de asesinos y bandidos ya en el latín clásico, sicarii es tam
bién el nombre que en A ct 21,38 (cf. infra 21,3) reciben los secuaces de un partido político.
Los «ladrones* armados de dagas aquí aludidos eran sin duda un grupo de zelotes fanáticos
que atacaban así a los «contrarios», seguramente por colaboracionistas con los romanos;
cf. S c h u e r e r , i p.574; S. G. F. B r a n d o n , The Zailots. The Jewish resistence agains Rome
A . D . 6-73: H istory Today 15 (1965) 632-641; M . S m i t h , Zealots and Sicarii, their origins
and Relation: H T R 64 (1971) 1-19; Η . P. K i n g d o n , Who were the Zealots and their leaders
in A . D. 66? : New Testament Studies 17 (1970-1971) 68-72.
162 Era h ijo de Anás, pero sólo había ejercido el sumo sacerdocio del año 36 al 37; cf. S c h u e
r e r , 2 p.218.
guarnición romana y al pueblo, u tilizando despóticamente las fu e r
zas que le habían acompañado.
2 »Pero F é lix se anticipó a su ataque saliéndole al paso con
los soldados romanos, y todo el pueblo contribuyó a la defensa, de
manera que, entablado el combate, el E gipcio se dio a la fuga con
algunos pocos, mientras la m ayor parte de los que con él estaban
perecieron o fueron hechos prisioneros» 163.
3 Esto lo escribe Josefo en el lib ro I I de sus Historias. Con
todo, bueno será relacionar lo que en ellos se menciona sobre el
Egipcio con lo que se dice en los Hechos de los Apóstoles 164, en el
pasaje donde el trib u n o m ilita r de Jerusalén le decía a Pablo en
tiempos de Félix, cuando el populacho ju d ío se había vuelto con
tra él: ¿Entonces no eres tú el Egipcio que hace algunos dias levantó
una sedición y llevó al desierto los cuatro m il sicarios?
Esto sucedió en tiem pos de Félix.
22
[D e cómo Pablo , e n v ia d o preso desde Jud ea a R om a , p r o n u n c ió
163 J o s e f o , BI i (1 3 ,5 ) 1 6 1 -1 6 3 ; c f . A I 1 0 ( 8 , 6 ) 167SS.
164 A c t 21,38; cf. E. Bammel, Die Anfänge der Kirchengeschichte im Spiegel der jüdischen
Quellen: Augustinianum 18 (1988) 367-379.
105 Nerón destituyó a Félix probablemente el año 60, y en seguida envió como sucesor a
Porcio Festo, que sólo duró unos dos años en el cargo. M u rió a finales del 61 o comienzos
del 62; c f . S c h u e r e r , i p .579-580.
166 A c t 2 5 , 8 - 1 2 ; 27,1-2. i«7 Col 4,10.
narración con estos acontecimientos, indicando que Pablo pasó en
Roma dos años enteros en lib e rta d provisional y que predicó la
palabra de D ios sin ningún obstáculo 168.
2 Es, pues, tra dición 169 que el A póstol, después de haber en
tonces pronunciado su defensa, partió de nuevo para ejercer el
m in iste rio de la predicación y que, habiendo vuelto p o r segunda
vez a la misma ciudad, consumó su vida con el m a rtirio , en tiempos
del mism o emperador. Estando preso, compuso la segunda carta
a Timoteo, y alude a la vez a su prim era defensa y a su fin inm inente.
3 Pero escucha más bien su p ro p io testim onio: En mi primera
defensa— dice— ninguno me ayudó, antes bien, todos me abandonaron
( ¡no se les tenga en cuenta!). Pero el Señor me ayudó y me infundió
fuerzas para que por mi fuese cumplida la predicación y todas las na
ciones la oyesen, y fu i librado de las fauces del león 17°.
4 Por estas palabras claramente deja asentado que, en la p r i
mera ocasión, para que se cum pliera su predicación, fue librado de
las fauces del león, refiriéndose con esta expresión, según parece,
a N erón, por causa de su crueldad. E n cambio, en lo que sigue no
ha añadido algo así como: me librará de las fauces del león, porque
en su espíritu estaba ya viendo que su muerte iba a ser inm inente.
5 Por lo cual, a las palabras: y f u i librado de las fauces del león,
añade: E l Señor me librará de toda obra mala y me preservará para
su reino celestial 171, indicando con ello su m a rtirio inm inente. Esto
λώ ν άποκαλεΐ. κ α ί Λουκάς, ό κ α ί τά ς πάντες με έγκα τέλιπ ο ν (μ ή αύτο ϊς λο -
πράξεις τ ώ ν άπ οσ τόλω ν γρα φ ή π α ρ α - γ ισ θ είη ), ό δέ κύριός μοι π α ρέστη κ α ί
δούς, έν το ύ το ις κατέλυσε τ ή ν Ισ τορ ίαν, ένεδυνάμωσέν με, ϊν α δΓ έμου τ ό κ ή ρ υγμα
δ ιετία ν δλην έπί τή ς “Ρώμης τδ ν Παύλον πληροφορηθή καί άκούσωσι π ά ν τα τ ά
άνετον δ ια τρ ϊψ α ι κα ί τό ν τ ο υ θεού λό γο ν έθνη, κα ί έρρύσθην έκ σ τόματος λέοντος».
άκω λύτω ς κη ρύξαι έπισημηνάμενος. 4 σαφώς δή π α ρ ίσ τη σ ιν δ ιά το ύ τω ν
2 τ ό τ ε μέν ούν άπ ολογησάμενον, αύ- ό τ ι δή τ ό πρότερον, ώς άν τ ό κή ρ υγμα
Οις έπ ί τ ή ν τ ο υ κηρύγμα τος διακονίαν τ ό δΓ αύτοΟ πληρω θείη, έρρύσθη έκ
λόγος έχει στείλασ θ αι τό ν άπ όσ τολον, στόματος λέοντος, τό ν Νέρωνα τ α ύ τ η ,
δεύτερον δ* έπ ιβ ά ν τα τ ή α ύ τή π όλει τ ω ώς έοικεν, δ ιά τ ό ώμόθυμον προσειπώ ν.
κ α τ ’ αυτό ν τελειω θήναι μαρτυρίω · έν ώ ούκουν έξής προστέθεικεν π α ραπ λήσ ιόν
δεσμοΐς έχόμενος, τ ή ν πρός Τιμόθεον δευτέ- τ ι τ φ «βύσεταί με έκ στόματος λέοντος»·
ραν επ ισ το λή ν σ υ ν τά ττει, όμου σημαίνω ν έώρα γ ά ρ τ φ π νεύ ματι τ ή ν όσον ούπω
τ ή ν τε προτέραν α ύ τ φ γενομένην άπολο- μέλλουσαν α ύτο υ τελευτή ν,
γ ία ν και τ ή ν π αρά πόδας τελείω σιν. 5 δι* ό φησιν έπ ιλέγω ν τ φ «καί έρ
3 δέχου δή κ α ί το ύ τω ν τά ς αύτου ρύσθην έκ στόματος λέοντος» τ ό «βύσεταί
μαρτυρίας· «έν τ ή π ρ ώ τη μου», φησίν, με ό κύριος άπ ό παντός έργου πονηρού
«άπολογίοι ούδείς μοι παρεγένετο, άλλά καί σώσει είς τ ή ν βασιλεία ν αύτοΟ τ ή ν
168 A c t 28,30-31.
169 Tradición documental, según la expresión utilizada. Sin duda se trata de las Cartas
pastorales de San Pablo. Eusebio insiste en que hubo un segundo viaje de San Pablo a Roma,
hecho que a comienzos del siglo iv algunos debían de negar; cf. G. Spicq., Saint Paul. Epitres
pastorales t . i (Paris 21969) p.138-146).
170 2 T im 4.16-17.
171 2 T im 4 , i 8 ; Eusebio presta aquí a San Pablo una referencia a Nerón en la que, sin
duda, el Apóstol no pensaba cuando escribía estas palabras; ver J. Janssens, II cristiano di
lo expresa todavía más claro un poco antes, en la misma carta,
cuando dice: porque yo estoy ya para ser ofrecido en libación y el
tiempo de mi partida está encima 172.
6 A hora bien, en la segunda carta de las que envió a T im o te o
afirm a que, en el m om ento de escribirla, solamente le acompaña
Lucas 173, mientras que, cuando hizo su prim era defensa, n i si
quiera éste 174. D e donde se deduce que Lucas probablemente con
cluyó los Hechos de los Apóstoles p o r aquel entonces, habiendo
narrado lo que sucedió mientras estuvo con Pablo.
7 Decimos esto para m ostrar que el m a rtirio de Pablo no tu vo
lu g ar durante su prim era estancia en Roma, descrita p o r Lucas.
8 Es probable que N erón, al menos al comienzo 175, estu
viera más p ro picio y que aceptara más fácilm ente la defensa de
Pablo en favor de su doctrina, pero después que avanzó en sus
audacias criminales, acometió a los apóstoles lo m ism o que a los
demás.
23
[D e cómo Sa n t ia g o , el llam ado herm ano del Se ñ o r , s u f r ió
el m a r t ir io ]
4 «διαδέχεται τή ν έκκλησ ίαν μετά τώ ν αύτο υ ούκ άνέβη, ελαιον ούκ ή λ είψ α το ,
άπ οσ τόλω ν ό άδελφός το ύ κυρίου Ιά κ ω και βαλανείω ούκ έχρήσατο.
βος, ό όνομασθείς υπ ό π ά ντω ν δίκαιος 6 » το ύ τω μόνφ έξην είς τ ά ά γ ια
άπό τώ ν το υ κυρίο υ χρόνω ν μέχρι και είσιέναι* ούδέ γ ά ρ έρεούν έφόρει, άλλά
ήμών, έπει π ο λλο ί Ίά κ ω β ο ι έκαλουντο, σινδόνας. κα ί μόνος είσήρχετο είς τό ν
5 »ούτος δέ έκ κ ο ιλία ς μητρός αύ το ύ ναόν ηύρίσκετό τε κείμενος έπί το ίς γ ό -
ά γιο ς ήν, ςΐνον καί σίκερα ούκ Ιπ ιεν ούδέ νασιν κα ι αίτούμενος ύπέρ το υ λαού
έμψυχον έφαγεν, ξυρόν έπί τ ή ν κεφαλήν άφεσιν, ώς άπεσκληκέναι τ ά γ ό ν α τα αύτοΟ
nociese todavía a algunos miembros de la comunidad prim itiva, m uy ancianos ya, natural
mente, pero él mismo no pudo ser de ninguna manera «de la primera generación» postapos-
tólica. Pudo hacerse con rico arsenal de tradiciones orales, lo que no empece que, para su
obra, redactada hacia el año 180 (cf. infra IV 22,3), echara mano también de fuentes escritas,
judeo-cristianas en su mayor parte; cf. B. G u s t a f s s o n , Hegesippus’ sources and his R eliability:
Studia Patrística 3: T U 78 (Berlin 1961) 227-232. L a torpeza que muestra en el manejo
de sus fuentes debe atribuirse a su no excesiva instrucción literaria. Eusebio, de hechc, no
se prodigó en elogiarla (cf. infra IV 8,2).
1S2 Traduzco Memorias, como es tradicional, siguiendo el significado básico de la pa
labra. Sin embargo, debiera ser Apuntes o Comentarios; no es el títu lo de la obra, sino un
térm ino técnico que designa un género literario en la concepción antigua: escritos de menor
valor literario y estético, inacabados en su forma y estilo y con amplia variedad de temas,
enfocados generalmente desde un punto de vista más bien subjetivo, a diferencia de lo que
ocurre con las απ ομνημονεύματα, aunque a veces se les pueda confundir. Sobre un tema
o acontecimiento, el autor anota y comenta; cf. N . H y l d a h l , Hegesipps Hypomnemata:
Studia Theologica 14 (i960) 70-113, especialmente p.75-84; A . M e h a t , Etude sur les *Stro-
mates’ de Clément d’Alexandrie (Paris 1966) p.106-112. Por lo demás, la obra se ha perdido
y sólo nos quedan fragmentos.
183 Si las palabras aducidas por Epifanio (Haer. 7 8 ,7 ) en su paráfrasis de este pasaje de
Hegesipo fueron omitidas por Eusebio, entonces en el texto de Hegesipo Santiago aparecía
como sucesor de C risto, que «le había confiado su trono en la tierra, a él el primero», e^ de
cir, le habría así consagrado prim er obispo; cf. infra. V II 19, si se puede hablar, de entonces,
así. Si no, es d ifíc il saber de quién es sucesor Santiago; cf. L . A b ram o w ski, «Diadoché» und
«orthós lógos» bei Hegesipp: Z K G 8 7 (1 9 7 6 ) 311-327.
184 C f. L ev 10,9; N ú m 6,3; Le 1,15.
185 Cf. N ú m 6 ,5 . cf. E. ZuCKSLHW ERD T, Das N aziräat des Herrenbruders Jakobus nach
Hegsipp (Euseb. Hist, eccles. II 2 3 ,5 - 6 ): Z N W K A K 6 8 (1 9 7 7 ) 1 7 6 -1 8 7 .
186 E l pasaje es oscuro por demás. Para Schwartz abundan los dobletes. Pero también
es posible que sólo se trate de torpeza literaria por parte de Hegesipo y de alguna que otra
omisión de frases del texto original por parte de Eusebio. Si completamos las noticias de
éste con las de Epifanio (Haer. 29; 78,13-14). sacaremos la conclusión de que Santiago,
aunque nunca fue sumo sacerdote, probablemente fue el único —μόνος —de la generación
apostólica que ejerció algún cargo sacerdotal. Sin embargo, cf. infra I I I 31,3; V 24,3, y J. C h a î
n e , L ’Épître de Saint Jacques (Paris 1927), que ve todo cl relato de la muerte de Santiago
por Hegesipo como «inverosímil» o en todo caso «más o menos sospechoso, con sólo algunos
pormenores históricos indiscernibles» (p.X X X IX ).
mello, por estar siempre de rodillas adorando a D io s y pidiendo
perdón para el pueblo.
7 »Por su eminente re ctitu d 187 se le llamaba ‘el Justo* y ‘Oblías*,
que en griego quiere decir protección del pueblo y ju sticia , como
declaran los profetas acerca de é l 188.
8 »Así, pues, algunos de las siete sectas que hay en el pueblo
y que yo describí anteriormente (en las Memorias) 189 trataban de
inform arse de él sobre quién era la puerta de Jesús 190, y él res
pondía que éste era el Salvador.
9 ^Algunos creyeron que Jesús era el C risto. Pero las sectas
mencionadas anteriorm ente no creyeron n i en la resurrección n i en
que vendrá a dar a cada uno según sus obras 191. Mas cuantos cre
yeron, creyeron por Santiago.
10 »Siendo, pues, muchos los que creyeron, incluso de entre
los jefes 192, los judíos, escribas y fariseos se alborotaron diciendo:
todo el pueblo corre el peligro de esperar al C risto en Jesús 193. Se
i *4 C f. L e 20,21,
195 Traduzco «gentiles*, pero no es posible determinar si verdaderamente se trata de
ellos o de judíos de la diáspora; cf. Jn 12,20.
196 C f. supra § 8.
197 C f. M t 26,64; M e 14,62; A c t 7,56.
»98 C f. M t 21,9.
d o n a r un testim onio así a Jesús, pero subamos y arrojémosle abajo,
para que cobren miedo y no le crean'.
15 »Y se pusieron a g rita r diciendo: *¡Oh, oh, tam bién el Justo
se ha extraviado!* Y así cum plieron la E scritura que se halla en Isaías:
Quitemos de en medio al justo, que nos es incómodo. Entonces comerán
el fru to de sus obras 199.
16 »Subieron, pues, y arrojaron abajo al Justo 20°. Y se decían
unos a otros: '¡Lapidem os a Santiago el Justo!' Y comenzaron a ape
drearlo, porque al caer arrojado no había m uerto. M as él, v o lvié n
dose, se a rrodilló y d ijo : 'Y o te lo pido, Señor, D ios Padre: perdó
nalos, porque no saben lo que hacen' 201.
17 «Y cuando estaban así lapidándole, un sacerdote, uno de los
hijos de Récab, h ijo de los Recabín, de los que el profeta Jeremías
había dado testim onio 202, gritaba diciendo:
'¡Parad!, ¿qué estáis haciendo? ¡El Justo ruega por vosotros!' 203
18 »Y uno de ellos, batanero, agarró el mazo con que batía los
paños y dio con él en la cabeza del Justo, y así es cómo éste sufrió
m a rtirio . L o enterraron en el lugar aquel, ju n to al tem plo, y todavía
se conserva su estela al lado del tem plo. Santiago era ya u n testigo
veraz para judíos y para griegos de que Jesús es el C risto. Y en
seguida Vespasiano los sitió» 204.
de A l e j a n d r ía después de M arcos]
25
[D e la p e r s e c u c ió n en tie m p o s de N e ró n , en la c u a l P a b lo
y P e d ro sf a d o rn a ro n con e l m a r t ir io por la r e lig ió n en
R oma ]
211 N o sabemos más de él. L a fecha que da aquí Eusebio corresponde al año 61-62. Si
Aniano sucede a Marcos por m uerte de éste, dicha fecha, anterior a la muerte de los após
toles Pedro y Pablo, contradice a la que se desprende de infra V 8,3 ( = S. I r e n e o , Adv.haer.
5.30.1). posterior a «la partida de ambos» (cf. también P a p ía s , infra I I I 3 9 .1 5 )· L a Crónica
sitúa el comienzo de Aniano el año 62. Creo que debemos atenernos a esta fecha; cf. F. Pe-
r i c o l i - R i d o l f i n i , Le origine della Chiesa di Alessandria d’Egitto e la cronología dei vescovi
alessandrini dei secoli I e I I : R endiconti délia Classe D i Scienze M o ra li, Storiche e F ilog i-
che d e ll'Academia dei L incei 17 (1962) 308-348. Es de notar que el traductor de la Crónica
dice: «ordinatur episcopus» ( H e l m , p.183), mientras que en el pasaje de H E que nos ocupa,
lo mismo que infra I I I 14; 21; IV 4; 5,5; 11,6; 19; V 22 (aunque no en V 9.' V I 26 y 35). Eu
sebio parece querer evitar las palabras επίσκοπος, έπισκοττή, έπισκοπεϊν, limitándose a con
signar la sucesión. Sobre el sentido de las diferentes expresiones de la sucesión, cf. E. F e r -
g u s s o n , Eusebius and Ordination : Th e Journal o f Ecclesiastical H istory 13 (1962) 139-144.
gentes y tanto extremó su afán hom icida que no se retuvo n i si
quiera ante los más allegados y queridos, sino que a su madre, lo
m ism o que a sus hermanos, a su esposa, y con ellos a muchísimos
otros familiares, los hizo perecer con variados géneros de muerte,
como si fueran adversarios y enemigos 212.
3 Pero es de saber que a todo lo dicho faltaba añadir sobre él
que fue el p rim e r emperador que se m ostró enemigo de la piedad
para con D ios.
4 D e é l hace m ención tam bién el la tin o T e rtu lia n o cuando
dice:
«Leed vuestras memorias. E n ellas encontraréis que N erón fue
el prim ero en perseguir a esta doctrina, sobre todo cuando, después
de someter todo el O riente 213, en Roma era cruel para con todos.
Nosotros nos gloriam os de tener a un ta l p or autor de nuestro cas
tigo, porque quien lo conozca podrá com prender que N erón no
podía condenar nada que no fuera u n gran bien».
5 A sí, pues, éste, proclamado p rim e r enemigo de D ios entre
los que más lo fueron 214, llevó su exaltación hasta hacer degollar
dida entre los que suponen un decreto o un rescripto im perial de N erón y los que lo niegan,
aportando diversas explicaciones del precedente indiscutible sentado por ta l persecución.
Véase a títu lo de ejemplo E. G r i f f e , Les persécutions contre les chrétiens aux I e et I I e siècles
(Paris 1967), especialmente p.34-56.
215 C f. H . G r é g o i r e , o.e., p.23 y 102-104; A . R i m o l d i , L ’episcopato ed il m artirio romano
di S. Pietro nelle fo n ti letterarie dei prim i tre secoli: L a Scuola Cattolica 95 (1967) 495-521;
M . N a r d e l l i , Pietro e Paolo apostoli a Roma (Brescia 1967); E. D i n k l e r , Die Petrus-Rom-
Frage. E in Forschungsbericht : Theologische Rundschau 25 (1959) 189-230; K . A l a n d , Eine
abschliessende Bemerkung zur Frage «Petrus inRom* : Historische Zeitsch rift 191.(1960) 585-587.
E. L a n n e , L ’Eglise de Rome «a gloriosissimis duobus apostolis Petro et Paulo Romae fundatae
et constitutae ecclesiah (Adv. haer. I I I 3,1): Irenikon 49 (1976) 175-321.
216 C f. E. Josr, Les κ ο ιμ η τή ρ ια d’Eusèbe de Césaree et les tombes apostoliques: Comptes
rendues de l ’Académie des Inscriptions et Belles Lettres (Paris 1954) P -3 5 Q ; S. G a r o f a l o ,
La tradizione petriana nel primo secolo: Studi Romani 15 (1967) 135-148.
217 Escritor de finales del siglo 11 y comienzos del n i, escribió un Didlogb contra Proclo,
en el que, a las pretensiones de éste, que se basaba en la autoridad de las hijas de Felipe el
evangelista (¿diácono?; cf. infra I I I 31,4), opone él la incomparable autoridad de los após
toles Pedro y Pablo: «Yo, en cambio...» (in fra § 6). A parte del fragmento citado aquí en
el párrafo 7, sólo conservamos los citados infra I I I 28,1; 31,4; V I 20,3. Eusebio (infra V I
20,3) califica a Cayo de λ ο γ ιώ τα το ς , sapientísimo, mientras que aquí le llama έκκλη σ ια σ τι-
κός, varón eclesiástico, en el sentido de ortodoxo, por oposición a hereje. Escribió en griego, a
pesar de la opinión de F. T a illie z (Notes conjointes sur un passage fameux d'Eusèbe 11. Γΰίος'
ou Caius? Le premier «Père» de la Patrologie latine?: O rientalia C hristiana Periodica 9 Γ1943]
436 - 449 ).
218 Efectivamente, Proclo era un dirigente del montañismo. Antes de Eusebio no Ιο
mientan más que H ip ó lito , T ertuliano y, naturalmente, Cayo. E llo hace pensar que se trata
de un occidental; cf. H i p ó l i t o , Syntagma ( P s . - T e r t u l i a n o , Adv. omn. haer. 7,2); T e r t u
l i a n o , A dv. Val. 5: «Proculus noster...»— En la traducción mantengo la transcripción Ca-
tafriga/s en vez de interpretar Montanistais, por fidelidad a la tradición de los Padres espa
ñoles, de quienes se puede derivar legítimamente el neologismo catafriga-catafrigas (cf. S a n
P a c i a n o d e B a r c e l o n a , Epist. 1,1,3; 1.3.2; 2,3,4; 3.1.4; 3.4.5: ed. L . R u b i o F e r n á n d e z ,
Barcelona 1958).
219 Para Eusebio, esta expresión de Cayo: τ ά τρ ό π α ια τ ω ν άπ οσ τό λω ν equivale a
( τ ά τ ό π α ) ένθα τω ν ... άπ οσ τόλω ν τ ά Ιερά σ κη νώ μα τα κ α τα τέ θ ε ιτα ι (§ 6), esto es,
los sepulcros con los despojos o reliquias de los apóstoles dentro. Efectivamente, el sentido
que τ ά τρ ό π α ια tiene en Cayo, debido al influjo del ambiente romano, más que de lugar:
sepulcro o monumento externos, es de d e s p o jo s mortales, reliquias de los mártires. La idea
d e victoria c o n t e n i d a en τρ ό π α ιο ν pasa m uy pronto en el lenguaje cristiano a expresar la
victoria del m ártir: San Cipriano llama «trophaea» a los confesores que aún viven. Es norm al
el p a s o a d e s ig n a r los c u e r p o s o reliquias de los mártires; cf. J. C a r c o p i n o , Études d’histoire
8 Que los dos sufrieron m a rtirio en la misma ocasión lo afirm a
D ionisio, obispo de C o rin to, en su correspondencia escrita con los
romanos, en los térm inos siguientes:
«En esto tam bién vosotros, p or m edio de semejante amonesta
ción, habéis fu nd id o las plantaciones de Pedro y de Pablo, la de los
romanos y la de los corintios, porque después de plantar ambos en
nuestra C orinto, ambos nos instruyeron, y después de enseñar ta m
bién en Ita lia en el mism o lugar, los dos sufrieron el m a rtirio en la
misma ocasión» 221.
Sirva tam bién esto para mayor confirm ación de los hechos na
rrados.
8 ώς δέ κ α τά τό ν α ύ τό ν άμφω καιρόν ρινθίων συνεκεράσατε. κ α ί γ ά ρ άμφω κ α ί
έμαρτύρησαν, Κορινθίων έπίσκοπος Δ ιο είς τ ή ν ήμετέραν Κόρινθον φντεύσαντες
νύσιος έγγράφ ω ς 'Ρ ω μαίοις όμιλώ ν, ώδε ήμάς όμοίως έδίδαξαν, όμοίως δέ κ α ί είς
π α ρ ίσ τη σ ιν τ ή ν Ιτ α λ ία ν όμόσε διδάξαντες έμαρτύρη
« τ ο ύ τ α κ α ί ύμείς δ ιά τή ς το σ α ύτη ς σαν κ α τ ά τό ν α ύ τό ν καιρόν».
νουθεσίας τ ή ν άπ ό Π έτρου κ α ί Π αύλου κα ί τ ο ύ τ α δέ, ώς άν έ τ ι μάλλον π ισ τ ω -
φ υτείαν γενηθεϊσαν “Ρωμαίω ν τ ε κα ί Κο- Θείη τ ά τή ς Ιστορίας.
1 A l describir Josefo 222 con todo porm enor las desdichas que
se abatieron sobre la nación ju d ía entera, además de muchas otras
cosas, explica textualm ente que muchísimos judíos de los más re
levantes, después de ser ultrajados con la pena de los azotes, fueron
crucificados por F lo ro en la misma Jerusalén, y que éste era procu
rador de Judea cuando de nuevo comenzó a encenderse la guerra,
el año duodécimo del im perio de N erón 223.
2 Después dice que, tras la revuelta de los judíos, se adueñó
de toda Siria una confusión espantosa; p or todas partes maltrataban
sin piedad a los de esta raza, como si fueran enemigos, los mismos
habitantes de las ciudades, de suerte que se podían ver las ciuda
des repletas de cadáveres insepultos: cuerpos de ancianos arrojados
ju n to a los niños, y cadáveres de mujeres sin nada que cubriera sus
desnudeces. Toda la provincia rebosaba de calamidades indescrip
tibles. Pero la violencia de lo que estaba amagando era m ayor que
los crímenes de cada día. Esto es lo que literalm ente dice Josefo 224.
T a l era la situación de los judíos.
222 Cf. Josefo, B I 2 (14,9) 306-308; P. Maffucci, II problema storico dei Farisei prima
del 70 d. C.: R ivista bíblica 26 (1978) 353-400; R. A . HORSLEY, Jesus and the Spiral o f
Violence: Popular Jewish Resistence in Roman Palestine (San Francisco 1987).
223 Cf. J o s e f o , B I 2 (14.4) 284; A I 20 (11,1). 257. Según el cómputo de Josefo, esta fecha
va de octubre del 65 a octubre del 66. La guerra estalló precisamente a causa de las tropelías
cometidas el 1 6 de mayo del 66 por el ú ltim o y el peor de los procuradores romanos en Ju
dea, Gesio Floro, nombrado el año 64. Además de la noticia de T á cito sobre éste (H ist. 5,
1 0 ) , véase S c h u e r e r , i p.585 y óioss.
224 J o s e f o , B I 2 ( 1 8 , 2 ) 4 6 2 . 4 6 5 .
LIBRO TERCERO
Γ'
Α' Ό π ο ι γ ή ς έκήρυξαν τό ν Χ ρ ισ τό ν ο ί ά π όσ το λο ι.
Β' Τίς π ρώ τος τή ς “Ρω μαίω ν έκκλησίας π ροέστη.
Γ' Περί τ ώ ν έπ ισ το λώ ν τ ώ ν άπ οσ τόλω ν.
Δ' Περί τή ς π ρ ώ της άπ οσ τό λω ν διαδοχής.
Ε' Περί τή ς μετά τό ν Χ ρ ισ τό ν ύ σ τά τη ς Ιο υ δ α ίω ν π ολιορκίας,
ς' Περί τ ο ύ τπέσαντος αύτούς λιμού.
Ζ' Περί τώ ν τ ο υ Χ ρ ισ το ύ προρρήσεων.
Η' Περί τ ώ ν πρό τ ο ύ πολέμου σημείων.
θ' Περί Ίω σ ή π ο υ κα ί ώ ν κα τέλιπ εν σ υ γγρ α μ μ ά τω ν.
Γ Ό π ω ς τώ ν θείων μνημονεύει β ιβ λίω ν.
ΙΑ ' “Ως μ ετά Ιά κ ω β ο ν ή γ ε ϊτ α ι Συμεών τή ς έν “Ιεροσολύμοις έκκλησίας.
ΙΒ ' “Ως Ούεσπασιανός τούς έκ Δ αυίδ άνα ζη τείσ θα ι π ρ ο σ τά ττει.
ΙΓ ' “Ως δεύτερος 'Αλεξανδρέω ν ή γ ε ϊτ α ι Ά β ίλ ιο ς .
ΙΔ ' “Ως κα ί “Ρω μαίω ν δεύτερος Α ν έ γ κ λ η το ς έπισκοπεϊ.
ΙΕ' “Ως τρ ίτ ο ς μετ* α ύ τό ν Κλήμης.
Ις' Περί τή ς Κλήμεντος έπ ιστολής.
ΙΖ ' Περί τ ο ύ κ α τ ά Δ ομετιανόν δ ιω γμού.
ΙΗ ' Περί Ίω ά ν ν ο υ τ ο ύ ά π οσ τόλου κα ί τή ς Ά π οκαλύψ εω ς.
ΙΘ ' “Ως Δ ομετιανός τούς άπ ό γένους Δ αυίδ άναιρεϊσθαι π ρ ο σ τά ττει.
20. De los parientes de nuestro Salvador.
21. De cómo el tercero en d irigir la Iglesia de Alejandría es Cerdón.
22. De cómo el segundo en la de Antioquía es Ignacio.
23. Relato sobre el apóstol Juan.
24. Del orden de los evangelios.
25. De las divinas Escrituras reconocidas y sobre las que no lo son.
26. Del mago Menandro.
27. De la herejía de los ebionitas.
28. Del heresiarca Cerinto.
29. De Nicolás y de los que de él toman el nombre.
30. De los apóstoles cuyo matrimonio está comprobado.
31. De la muerte de Juan y de Felipe.
32. De cómo sufrió martirio Simeón, el obispo de Jerusalén.
33. De cómo Trajano prohibió que se buscara a los cristianos.
34. De cómo el cuarto en dirigir la Iglesia de Roma es Evaristo.
35. De cómo’el tercero en la de Jerusalén es Justo.
36. De Ignacio y sus cartas.
37. De los evangelistas que todavía entonces se distinguían.
38. De la carta de Clemente y los escritos que se le atribuyen fal
samente.
39. De los escritos de Papías.
Κ' Περί τώ ν πρός γένους τοΟ σω τήρος ήμώ ν.
ΚΑ' Ώ ς τή ς ’ Αλεξανδρέων έκκλησίας τ ρ ίτ ο ς ή γ ε ΐτ α ι Κέρδων.
ΚΒ' “Ως τή ς ’ Α ντιοχέω ν δεύτερος Ιγ ν ά τ ιο ς .
ΚΓ' “Ισ το ρ ία περί Ίω ά ν ν ο υ τ ο ύ άπ οσ τόλου.
ΚΔ' Περί τή ς τάξεω ς τώ ν ευ α γγελίω ν.
ΚΕ' Περί τώ ν όμολογουμένων θείων γραφ ώ ν κα ί τώ ν μή το ιο ύ τω ν .
Κς' Περί Μενάνδρου το υ γ ό η το ς .
ΚΖ' Περί τή ς τώ ν ’ Εβιω ναίω ν αίρέσεως.
ΚΗ' Π ερί Κηρίνθου αίρεσιάρχου.
ΚΘ' Περί Ν ικολάου κ α ί τώ ν έξ α ύ το ύ κεκλημένων.
Λ' Περί τώ ν έν σ υ ζυ γία ις έξετασθέντω ν άπ οσ τόλω ν.
ΛΑ' Περί τή ς Ίω ά ν ν ο υ κ α ί Φ ιλίπ π ο υ τελευτής.
ΛΒ' Ό π ω ς Συμεών ό έν Ίεροσολύμοις έπίσκοπος έμαρτύρησεν.
Λ Γ' Ό π ω ς Τραϊανός ζη τείσ θ α ι Χ ρ ισ τια νο ύς έκώλυσεν.
ΛΔ' “Ως τή ς “Ρω μαίω ν έκκλησίας τέτα ρ το ς Ευάρεστος ή γ ε ΐτ α ι.
ΛΕ' Ώ ς τρ ίτο ς τή ς έν “Ιεροσολύμοις Ίο ύ σ το ς .
Λ ς' Περί Ι γ ν α τ ίο υ κα ί τ ώ ν έπ ισ το λ ώ ν αύτού.
ΛΖ' Περί τ ώ ν είς έ τ ι τ ό τ ε δ ιαπ ρ επ ό ντω ν ευ α γγελισ τώ ν.
ΛΗ' Περί τή ς Κλήμεντος έπ ισ το λή ς κ α ί τώ ν ψευδώς είς α ύ τό ν άναφερομένων.
Λθ' Περί τ ώ ν Π α π ία σ υ γ γ ρ α μ μ ά τω ν .
1
[E n qué partes de l a t ie r r a p r e d ic a r o n a C r is t o lo s ap ó s to le s ]
2
[Q u ié n fue el p r im e r o q u e p r e s id ió la I g l e s ia d e R oma ]
Jas afirmaciones de los adversarios), mientras que en I I I 4,8 veremos que le hace sucesor
de Pedro solamente, lo mismo que en Chronic, ad annum 68: H e l m , p . 185.
7 Cf. infra 15,2; 39,17; IV 14,9; Eusebio la u tiliza como indiscutible en PE I 3,6.
8 Esto es, canónica.
9 C f . infra 2 5 , 3 ; J · C h a î n e , Les Épîtres Catholiques (Paris 1 9 3 9 ) p . 1 - 3 4 . A . W i k e n h a u -
s e r , Einleitung i n d a s Neue Testament (Friburge 1 9 6 3 ) p . 3 6 7 - 7 3 .
10 Cf. infra V I 1 2 , 4 - 6 .
11 C f. infra 25,4.
12 E s la p r im e r a vez que e s to s a p ó c r ifo s se m e n c io n a n p o r su n o m b re . C f. H en ne cke,
2 p . 1 7 7 -8 8 , s o b re lo s Hechos; ib id ., 1 p . i 1 8 -1 2 1 , s o b re e l Evangelio ; ib id ., 2 p .5 8 -6 1 s o b re
la Predicación ; p .4 6 8 -4 7 1 , s o b re e l Apocalipsis.
13 « E c l e s i á s t ic o » en e l s e n tid o de o rto d o x o .
14 C f . J. S a la v e r r i, La sucesión apostólica en la «Historia Eclesiástica» de Eusebio Cesa-
riense: G r e g o r ianum 14 (1 9 3 3 ) 2 1 9 -2 4 7 .
4 A hora bien, los escritos que llevan el nom bre de Pedro, de
los cuales solamente una única carta conocemos como auténtica
y adm itida entre los presbíteros antiguos, son los dichos.
5 E n cambio, es evidente y claro que las catorce Cartas son
de Pablo 15. Con todo, no es justo ignorar que algunos han recha
zado la carta a los Hebreos, diciendo que la Iglesia de Roma no
la admite por creer que no es de Pablo 16. L o que sobre ésta han
dicho los que me han precedido, lo expondré a su debido tie m
po 17. Naturalm ente, tampoco he aceptado entre los escritos in d is-
cutidos los Hechos que se dicen ser de é l 18.
6 Mas, como quiera que el mismo apóstol, en las despedidas
finales de la carta a los Romanos 19, menciona, ju n to con otros,
a Hermas— de quien se dice que es el lib ro del Pastor 20— , ha de
saberse que tam bién algunos rechazan este lib ro y que p or causa
de ellos no se le puede poner entre los adm itidos; en cambio, otros
lo juzgan m uy necesario, especialmente para los que precisan de una
introducción elemental. Por esta razón sabemos que se ha leído p ú
blicamente en las iglesias y hemos comprobado que algunos escri
tores de los más antiguos han hecho uso de él.
7 Baste lo dicho como exposición de cuáles son las divinas Es
crituras no discutidas y cuáles las que no todos admiten.
5 τοΟ δέ Π αύλου π ρ όδηλοι κ α ί σαφείς μένος β ιβ λίο ν, Ιστέον ώς κ α ί τ ο ύ το πρός
α ί δεκατέσσαρες· ό τ ι γ ε μήν τινες ή θετή - μέν τιν ω ν ά ν τιλ έλ εκ τα ι, δι* ούς ούκ άν
κασ ι τ ή ν πρός Ε β ρα ίο υς, πρός τή ς έν όμολογουμένοις τεθείη, ύφ* έτέρω ν δέ
“Ρω μαίω ν έκκλησίας ώς μή Π αύλου ούσαν ά ν α γ κ α ιό τα το ν οίς μ ά λ ισ τα δεϊ σ τ ο ι-
α ύ τή ν άντιλέγεσ θ α ι φήσαντες, ού δίκαιο ν χειώσεως είσ α γω γικ ή ς, κέκριται* όθεν ήδη
ά γ ν ο ε ϊν κ α ί τ ά περί τ ο ύ τη ς δέ το ΐς πρό κοΛ έν έκκλησίαις ίσμεν α ύ τό δεδημοσιευ-
ήμώ ν είρημένα κ α τά καιρόν π αραθήσομαι. μένον, κ α ί τ ώ ν π α λ α ιτ ά τ ω ν δέ σ υ γ γ ρ α
ούδέ μήν τά ς λεγομένας α ύ το ύ Π ράξεις φέων κεχρημένους τιν ά ς α ύ τ φ κ α τείλη φ α .
έν άναμφ ιλέκτοις π αρείληφα. 7 τ ο ύ τ α είς π α ρ ά σ τα σ ιν τ ώ ν τ ε
6 έπεί 6* ό αύτός άπ όσ τολος έν τα ΐς ά να ντιρ ρ ή τω ν κ α ί τ ώ ν μή π α ρ ά π ά σ ιν
έπί τέλει προσρήσεσιν τή ς πρός “Ρωμαίους όμολογουμένω ν θείων γ ρ α μ μ ά τω ν εΐ-
μνήμην π ε π ο ίη τα ι μετά τ ώ ν άλλω ν κ α ί ρήσθω.
“Ερμά, ού φασιν ύπ ά ρχειν τ ό τ ο ύ Π ο ι-
21 Rom 15,19.
22 Gf. supra 3,1.
23 i Pe 1,1.
24 Gál 2,7-10.
25 F lp 2,25; F il 2.
5 D e T im oteo al menos se refiere que fue el prim ero en ser
designado para el episcopado de la iglesia de Efeso 26, así como
T ito , de las iglesias de Creta 27.
6 Lucas, en cambio, oriu n d o de A n tio q u ía p o r su linaje y
médico de profesión fue la mayor parte del tiem po compañero
de Pablo. Mas su trato con los otros apóstoles tampoco fue super
ficial: de ellos ad quirió la terapéutica de las almas, de la que nos
dejó ejemplos en dos libros divinam ente inspirados: el Evangelio,
que atestigua haber compuesto según lo que le habían transm itido
los que desde el p rin c ip io fueron testigos oculares y se hicieron
servidores de la doctrina, a todos los cuales dice él que siguió ya
desde el comienzo 29, y los Hechos de los Apóstoles que compuso, no
ya con lo que había oído, sino con lo visto por sus ojos.
7 Se dice tam bién que Pablo acostumbraba a hacer mención
del Evangelio de Lucas siempre que, escribiendo, decía como si se
tratara de un evangelio suyo propio: según mi Evangelio 3°.
8 D e los restantes seguidores de Pablo, Crescente está probado
que fue enviado por él a las Galias 31; y L in o , del que hace m en
ción en la I I carta a Timoteo indicando que se halla con él en
Roma 32, ya queda anteriormente demostrado 33 que fue designado
para el episcopado de la iglesia de Roma, el prim ero después de
Pedro.
5 Τιμόθεός γ ε μήν τή ς έν Έ φ έσ φ τα ϊς τώ ν ά π οσ τό λω ν Π ράξεσιν, άς ούκέτι
π αροικίας Ισ το ρ είτα ι π ρώ τος τ ή ν επ ι δι* άκοής, όφθαλμοϊς δέ π α ραλαβ ώ ν συνε-
σκοπήν είληχέναι, ώς κα ί Τ ίτο ς τώ ν έπί τά ξ α τ ο .
Κρήτης έκκλησιώ ν. 7 φ ασίν 5* ώς άρα τοΟ κατ* α ύ τό ν
6 Λουκάς δέ τ ό μέν γένος ών τώ ν εύ α γγελίο υ μνημονεύειν ό Παύλος εϊωθεν,
ά π ’ Α ν τ ιό χ ε ια ς , τ ή ν έπ ισ τή μ η ν δέ Ιατρός, ό π η νίκα ώς περί Ιδίου τινό ς εύ α γ γ ελ ίο υ
τ ά π λ εΐσ τα σ νγ γ εγο νώ ς τ ω Π α ύ λφ , καί γρά φ ω ν Ιλεγεν « κ α τά τ ό εύ α γ γέλιό ν μου».
το ϊς λο ιπ ο ϊς δέ ού παρέργω ς τώ ν άπο
8 τ ώ ν 6έ λο ιπ ώ ν άκολούθων τ ο υ
σ τό λω ν ώ μιληκώς, ής άπ ό το ύ τω ν προσεκ-
Π αύλου Κρήσκης μέν έπ ί τά ς Γαλλίας
τ ή σ α τ ο ψ υχώ ν θεραπευτικής έν δυσίν
στειλάμενος ύπ* αύ το υ μ α ρ τυ ρ εϊτα ι, Λίνος
ή μ ϊν ύ π ο δ είγ μ α τα θεοπνεύστοις κα τέ-
δέ, ού μέμ νη τα ι συνόντος έπ ί “Ρώμης
λιπ εν β ιβ λ ίο ις, τ φ τε ε ύ α γ γ ελ ίω , ό καί
α ύ τ φ κ α τ ά τ ή ν δευτέραν πρός Τιμόθεον
χ α ρ ά ξα ι μα ρ τύ ρ ετα ι καθ* & παρέδοσαν
έπ ισ το λή ν, π ρώ τος μετά Π έτρον τή ς
α ύ τ φ ο ΐ ά π ’ άρχής α ύ τ ό π τ α ι καί ύπηρέ-
“Ρωμαίων έκκλησίας τ ή ν έπισκοπήν ήδη
τ α ι γενόμενοι τ ο υ λό γου , οϊς κ α ί φησιν
πρότερον κληρωθείς δ εδ ή λω τα ι·
Ιτ * άνωθεν ά π α σ ι παρηκολονθηκέναι, καί
5
[D el ú l t im o a s e d io de l o s j u d ío s después de C r is t o ]
34 F lp 4,3. Eusebio sigue probablemente a Orígenes (In Ioann. Comm. 6,54 (36), en
una identificación que carece de todo fundamento. C f. infra 15, donde insiste.
35 A c t 17.34·
36 C f. infra IV 23,3.
37 Cf. J o s e f o , B I 4 (9,2) 491; exactamente trece años y ocho meses (desde el 13 de
octubre del 54 hasta su suicidio, el 9 de ju n io del 68); el. M. T. Griffin, Nero. The end
o f a dynasty (Londres 1984); P. KERESZTES, Nero, the Christians and the Jews in Tacitus
and Clement o f Rome: Latom us 43 (1984) 404-413. .
38 Galba duró hasta su asesinato, el 15 de enero del 69; Otón, que le sucedió, se suicidó
tres meses más tarde, el 14 ó 17 de abril; los ocho meses restantes corresponden al reinado
de V itelio, asesinado el 20-21 de diciembre del 69, del que Eusebio nada dice.
allí acampado 39. Encaminándose, pues, en seguida hacia Roma, puso
en manos de su h ijo T ito la guerra contra los judíos 40.
2 Después de la ascensión de nuestro Salvador, los judíos aña
dieron al crim en cometido contra él la invención de innumerables
asechanzas contra sus apóstoles: Esteban fue el prim ero que e lim i
naron, lapidán d olo 41; después de él, Santiago, h ijo de Zebedeo y
hermano de Juan, al que decapitaron42; y después de todos, San
tiago, el que después de la ascensión de nuestro Salvador fue el
p rim ero que se designó para el trono episcopal de Jerusalén y m u rió
de la manera que ya hemos d ic h o 43. Y los demás apóstoles s u frie
ron m il asechanzas de muerte y fueron expulsados de la tierra de
Judea. Sin embargo, con el poder de C ris to 44, que les había d i
cho: Id y haced discípulos de todas las naciones en mi nombre45,
d irig ie ro n sus pasos hacia todas las naciones para enseñar el mensaje.
3 Y no sólo ellos. Tam bién el pueblo de la iglesia de Jerusalén,
por seguir un oráculo rem itid o por revelación a los notables del
lugar, recibieron la orden de cambiar de ciudad antes de la guerra
y habitar cierta ciudad de Perea que recibe el nombre de P e lla 46.
Emigrados a ella desde Jerusalén los que creían en C risto, desde
ese momento, como si los hombres santos hubieran abandonado por
2 μετά γ ε μήν τ ή ν το υ σω τήρος καλίφ τ ή ν είς σ ύμ π α ντα τ ά έθνη σ τειλ α -
ήμώ ν άνάληψ ιν Ιο υ δ α ίω ν πρός τ ω κ α τ ’ μένων πορείαν συν δυνάμει το υ Χ ρ ισ το ύ ,
α ύ το υ τ ο λ μ ή μ α τ ι ήδη κ α ί κ α τ ά τώ ν φήσαντος αύτο ϊς «πορευθέντες μαθητεύ
άπ οσ τό λω ν αύ το υ π λείσ τα ς όσας έτπ- σ ατε π ά ν τα τ ά έθνη έν τ ω ό νό μ α τί μου»,
βουλάς μεμηχανημένων, π ρ ώ του τε Σ τε 3 ου μήν ά λλά κ α ι το υ λαού τής
φάνου λίθοις ύπ* α ύ τώ ν άνηρημένου, ε ίτ α έν Ίεροσολύμοις έκκλησίας κ α τ ά τ ιν α
δέ μ ετ’ α ύ τό ν Ια κ ώ β ο υ , ός ή ν Ζεβεδαίου χρησμόν το ΐς αύτό θ ι δοκίμοις δι* άπ οκα-
μέν παΐς, άδελφός δέ Ίω ά ννο υ , τ ή ν κεφα λύψεως έκδοθέντα πρό τ ο ύ πολέμου
λή ν άπ οτμηθέντος, έπ ί π ά σ ί τ ε Ια κ ώ β ο υ , μετα να σ τηνα ι τή ς πόλεως καί τ ιν α τής
τ ο υ τό ν αυτό θ ι τή ς έπισκοπής θρώνον Περαίας π ό λιν οίκεϊν κεκελευσμένου, Π έλ
π ρ ώ του μετά τ ή ν το υ σω τήρος ήμώ ν άνά- λαν α υ τή ν όνομάζουσιν, [έν ή ] τώ ν είς
λη ψ ιν κεκληρωμένου, τό ν προδηλω θέντα Χ ρ ισ τό ν π επ ισ τευκότω ν άπ ό τή ς Ιερ ο υ
τρό π ο ν μεταλλά ξα ντος, τώ ν τ ε λο ιπ ώ ν σαλήμ μετωκισμένων, ώς άν π αντελώ ς
ά π οσ τόλω ν μυρία είς θάνατον έπιβεβονλευ- έπ ιλελο ιπ ό τω ν ά γ ίω ν άνδρών α υ τή ν τε
μένων καί τή ς μέν Ίο υ δ α ία ς γή ς άπ εληλα- τή ν Ιο υ δ α ίω ν β α σ ιλική ν μη τρ ό π ολιν
μένων, έπί δέ τ ή τ ο ύ κη ρύγμα το ς διδασ- καί σύμπασαν τ ή ν Ίο υ δ α ία ν γ ή ν , ή έκ
50 JOSEFO, B I 5 (1 2 ,3 ) 5 I 2 - ( l 2 , 4) 519 -
s i J o s e f o , B I 5 (1 3 ,6 ) 566. N ó te s e la tendencia de Josefo a la apologética en pro de la
acción romana en Palestina.
repugnantes, se los llevaban a escondidas para comérselos, y así
term inaron por no abstenerse n i siquiera de los cinturones y del
calzado, y quitaban las pieles de sus escudos y las masticaban. Para
algunos eran alim ento incluso las briznas de la hierba vieja, y otros
recogían fibras de plantas y vendían una m ínim a porción p o r cuatro
dracmas áticos 52.
20 qué habría que decir de la im pudencia de las gentes
presa del desánimo? Porque voy a m ostrar una obra suya cual no
se encuentra narrada n i entre los griegos n i entre los bárbaros, es
pantosa para decirla, increíble para escucharla. Y o al menos, para
no dar la im presión de que estoy inventando para la posteridad, de
buena gana o m itiría esta calamidad si no tuviera infin id a d de te sti
gos contemporáneos míos. Y además prestaría a m i patria un favor
bien menguado si renunciara a relatar los males que de hecho ha
padecido.
21 »Una m ujer de las que habitaban a la otra o rilla del Jordán,
llamada M aría, hija de Eleazar, de la aldea de Batezor— nombre
qqe significa 'casa de hisopo*— notable p o r sus riquezas y su linaje,
huyó a Jerusalén con el resto de la muchedumbre y con ella com
partía el asedio.
22 »Los tiranos le arrebataron todos los otros bienes que había
reunido y llevado consigo a la ciudad desde Perea. L o demás de su
ajuar y el poco alim ento que apercibieron se lo fueron arrebatando
las gentes armadas que cada día entraban. Fue tremenda la in d ig
nación de aquella pobre m ujer, que muchas veces injuriaba y m al
decía a los ladrones para excitarlos contra sí misma.
;2 C f. E u s e b io , Theoph. 4 ,2 1 .
23 »Pero como nadie la mataba, movidos p o r la ira o por la
compasión, y cansada de buscar alimentos para otros, que ya era
imposible encontrar en parte alguna, con las entrañas y la medula
traspasadas por el hambre y encendido su ánimo más p o r la rabia
que por el hambre, tom ó como consejeros a la cólera y a la necesi
dad y se lanzó contra la naturaleza. A garró el h ijo que tenía— niño
de pecho todavía— y dijo:
24 »jCriatura desgraciada! En medio de la guerra, del hambre
y de la revuelta, ¿para quién voy a guardarte? Entre los romanos,
si por acaso caemos vivos en sus manos, la esclavitud; pero el ham
bre se anticipa a la misma esclavitud y los rebeldes son aún peores
que ambas cosas. jEa! sé alim ento para mí, m aldición para los re
beldes y fábula para el mundo: lo único que faltaba a las calamida
des de los judíos!
25 »Y al tiem po que iba diciendo estas cosas, dio muerte a su
hijo. Después lo asó y se comió la m itad; el resto lo guardó escon
dido. E n seguida se presentaron los rebeldes y, husmeando la tu
farada impía, amenazaron a la m ujer con degollarla inm ediatam en
te si no les mostraba lo que tenía preparado. E lla entonces les d ijo
que para eilos guardaba una hermosa porción y descubrió lo que
quedaba de su h ijo.
26 »E1 h o rro r y el pasmo los sobrecogió al punto y quedaron
clavados en el sitio ante aquel espectáculo. Pero ella dijo: Es m i
propio h ijo y yo lo hice. Comed, que tam bién yo he comido. N o
seáis más blandos que una m ujer n i más compasivos que una ma
dre. Pero si vosotros por escrúpulos piadosos rehusáis m i sacrificio,
yo he comido ya por vosotros, quede el resto tam bién para mí.
[D e la s p ro fe c ía s de C r is t o ]
59 Le 11,13-14.
60 Le 11,10; B. Isa a c , judaea after A D 7 0 : The Journal o f Jewish studies 35 (1984)
4 4 -5 0 .
61 Le 23,18-19; Jn 18,40; A c t 3,14; cf. T e r t u l i a n o , Adv. Iud. I3,24ss. O r í g e n e s , C. Cels.
4,23. E u s e b i o , supra 6,28; I I 5,6, insiste sobre la culpabilidad de los judíos.
62 Cf. supra I I 23,4-7, con la nota 188; aquí u tilíza la palabra Ιρκος como interpretación
del π εριοχή de I I 23,7.
alcanzaran así el perdón y salvación; y p o r si fuera poco longani
m idad tan grande, iba dejando ver señales divinas extraordinarias
de lo que había de sucederles si no se arrepentían. T am bién estas
señales el citado autor las ha considerado dignas de mención. Nada
m ejor que ofrecérselas a los que lean esta obra.
9
[D e J o s e f o " y lo s e s c r it o s que d e jó ]
70 Sal 2,8.
71 C f. Sal 18,5; Rom 10,18.
B I i ( i , i ) 3· Nacido el prim er año de Caligula (37-38 d.C .), entra en contacto
72 J o s e f o ,
con los romanos el 64. En el 66 manda una parte de las fuerzas revolucionarias de Galilea
y cae prisionero de los romanos el 67. Desde su libertad, en el 69, toma parte en los aconte
cimientos al lado de los romanos, y en Roma vive el resto de su vida, favorecido por los
emperadores; cf. supra I 5,3 nota 90; cf. « W . W h i s t o n , The L ife and W ork o f Flavius Jose
phus (Fiiadelfia 1957); indispensable siempre, S c h u e r e r , i p .74-106.
73 Unica noticia de tal estatua.
también en su lengua m aterna74. A l menos por todo lo demás es
digno de crédito.
4 H ay tam bién de él otros dos lib ro s dignos de estudio, titu
lados Sobre la antigüedad de los judíos. E n ellos refuta al gramático
A p ió n, que por entonces había compuesto un tratado contra los
judíos. Tam bién refuta a otros que habían intentado igualmente
calum niar a las instituciones patrias d^l püeblo ju d ío 75.
5 En el prim ero de estos dos libre stablece el núm ero de es
critos del llamado Antiguo Testamento, enseñando cuáles son los no
discutidos entre los hebreos, como provenientes de una antigua tra
dición. D ice textualmente:
10
[D e qué m a n e ra c ita J o s e fo lo s lib r o s d iv in o s ]
[D e c ó m o d e s p u é s d e S a n tia g o d ir ig e la Ig le s ia d e J e r u s a lé n
S im eó n ]
las Antigüedades (cf. § 8). Por lo tanto, para él la autobiografía de Josefo no es obra aparte,
sino un apéndice de las Antigüedades, a las que se une mediante la partícula δέ. Por lo de
más, tampoco es una «vida», sino una «apología pro vita sua» escrita unos seis años después
que las Antigüedades, para justificar principalmente su actividad— prorromana— desde el
año 6 6 ; cf. S c h u e r e r , i p . 8 6 - 8 8 .
86 T radición documental de la que, en estilo indirecto, depende este capítulo y el si
guiente. Seguramente se trata de Hegesipo, al que alude al final de este capítulo 1 1 y en el
12, y al que sigue en la datación del m a rtirio de Santiago, en vez de seguir a Josefo; cf. su
pra I l 23,2.
87 Nótese la trip le clase de electores: apóstoles, discípulos personales y parientes del
Señor, todos supervivientes de la prim era generación; cf. J. A . JÁUREGUI, Función de los
«Doce» en la Iglesia de Jerusalén. Estudio histórico-exegético sobre el estado de la cuestión:
EE 63 (1988) 257-184; J. G i l l e s , Les «frères et soeurs» de Jésus. Pour une lecture fidèle des
Evangiles (Paris 1979).
88 Le 24,18; Jn 1 9 , 2 5 ; se le suele traducir en castellano por Cleofás.
89 C f. infra IV 22,4; S a n E p i f a n i o , Haer. 78,7.
12
[D e cómo V e s p a s ia n o o r d e n a q u e se b u s q u e a l o s d e s c e n d ie n t e s
de D a v id ]
13
[D e c ó m o e l s e g u n d o o b i s p o d e R o m a e s A n a c l e t o ] 91
ΙΒ ' ΙΓ '
κ α ί έττί το ύ το ις Ούεσπ ασιανόν μετά ’ ΕπΙ δέκα δέ τό ν Ούεσπασιανόν έτε-
τ ή ν τ ώ ν “Ιεροσολύμων άλω σιν ττάντας σιν β ασ ιλεύσ αντα αύτο κρ ά τω ρ Τ ίτο ς ό
τούς άπό γένους Δ αυίδ, ώς μή περιλεκρ- π αϊς δια δ έχετα ι· ού κ α τ ά δεύτερον Ιτο ς
θείη τ ις π α ρά Ίο υ δ α ίο ις τώ ν άπό τή ς τή ς βασιλείας Λίνος έπίσκοπος τή ς “Ρω
β ασιλικής φυλής, άναζητεΤσΘαι π ρ ο σ τά- μαίω ν έκκλησίας δυοκαίδεκα τ ή ν λ ειτο υ ρ
ξα ι, μ έγ ισ τό ν τ ε Ίο υ δ α ίο ις αύθις έκ το ύ τη ς γ ία ν ένιαυτοίς κα τα σ χ ώ ν, ’ Α ν εγ κ λ ή τω
δ ιω γμ ό ν έπ α ρτηθήναι τή ς α Ιτία ς. τ ο ύ τη ν π α ραδίδω σ ιν. Τ ίτ ο ν δέ Δ ο μ ετια -
νός αδελφός δ ια δ έχετα ι, δύο ίτ ε σ ι κ α ί
μησί το ΐς ϊσ ο ις βασιλεύσαντα.
15
[D e cóm o e l te rc e r o b is p o de R om a, después de A n a c le to ,
e s C le m e n t e ]
ΙΔ ' ΙΕ'
τ ε τ ά ρ τ ω μέν ούν Ιτ ε ι Δ ο μετιανού τή ς Δ ω δεκάτω δέ ετει τή ς α υτή ς ήγεμο
κ α τ ’ *Αλεξάνδρειαν π αροικίας ό πρώ νίας τή ς “Ρω μαίων έκκλησίας ’ Α νέγκλη το ν
τος 'Α ννιανός δύο πρός το ϊς εϊκοσι άπ ο- έτεσιν έπ ισκοπ εύσαντα δεκαδύο διαδέχε
πλήσας έτη , τελ ευ τά , δ ια δ έχετα ι δ* αύτό ν τ α ι Κλήμης, δν σννεργόν έαυτού γενέσ
δεύτερος Ά β ίλ ιο ς . 6αι Φ ιλιπ π η σ ίο ις έπ ισ τέλλω ν ό άπ όσ το -
λος διδάσκει, λέγω ν «μετά κα ί Κλήμεντος
κα ί τώ ν λο ιπ ώ ν συνεργώ ν μου, ών τ ά
όνόματα έν β ίβ λω ζωής».
17
[D e la p e r s e c u c ió n de D o m ic ia n o ]
Ιζ ' ΙΖ '
98 i Clementis, inscript. i . Los testigos más antiguos de la autoridad de esta carta son
Hegesipo (Memorias: infra IV 22,1) D ionisio de C orinto (Epist. ad Soterum: infra IV 23 11),
San Ireneo (A dv. haer. 3,3,3). Aunque el nombre no aparece, se da por seguro que su autor
es Clemente, siendo otro Clemente, el de Alejandría, el que prim ero se la atribuye nom
brándole expresamente. Debió de escribirla a finales del im perio de Domiciano, del 95 al 96,
según L ig h tfo o t (o.e., 1 p.346). Se ha transm itido en algunos de los más importantes mss. del
Nuevo Testamento como lib ro canónico. Edición bilingüe preparada por J . I. A y á n -C a l v o :
Clemente de Roma. Carta a los Corintios = Fuentes Patrísticas, 4 (M a drid 1994).
99 C f. infra IV 23 (D ionisio de C orinto). Sobre el sentido de estas cartas como ejer
cicio de la colegialidad episcopal, véase S a n P ie s z c z o c h , Notices sur la collégialité chez Eusèbe
de Césarée (Histoire Ecclésiastique) : Studia Patrística 10: T U 107 (Berlin 1970) 302-305.
100 Tam bién puede entenderse: en tiempo del emperador aludido (Domiciano), o bien:
en tiempo del personaje aludido (Clemente).
101 C f. infra IV 12; Z a h n , Forschungen 6 .2 4 3 .
las fronteras y confiscación de bienes a otros innumerables persona
jes sin causa alguna 102. T e rm in ó por constituirse a sí mismo suce
sor de N erón en la animosidad y guerra contra D ios 103. Efectiva
mente, él fue el segundo en prom over la persecución contra nosotros
a pesar de que su padre Vespasiano nada malo había planeado con
tra nosotros.
18
102 Cf. Suetonio, Damit. 9-16; Dion Casio, Hist. 6τ, Plinio El Joven, Panegyr. 48;
Epist. 8,14; TÁCITO, Agrie. 1,3; A . BarZANO, Plinio il Giovane e i cristtani alia corte di
Domiziano: Rivista di Storia della Chiesa in Italia 36 (1982) 408-495; B. Levick, Domitian
and the provinces: Latom us 41 (1982) 50-73; C. TIBILETTI, II significato politico delle antiche
persecuzioni cristiane: A n n ali delfa Facoltà d i lettere e filosofía d e ll’ U m versita di Macerata
10 (1977) 135158; H . D . Stoever, Christenverfolgung im Römischen Reich. Ihre Hintergründe
und Folgen (Düsseldorf 1982).
103 M e litó n de Sardes (A d Antoninum: infra IV 26,9) y Tertuliano (Apolog. 5,4) son
los primeros autores cristianos que comparan a Domiciano con N erón. Sobre el carácter de
este emperador y su relación con judíos y cristianos, véase supra nota 94; E. M . S m a l l w o o d ,
Domitians attitude toward the Jews and Judaism: Classical Philology 51 (1956) 1-13; K . C hr ist ,
Herrscherauffassung Domitians: Schweizerische Z e itsch rift fü r Geschichte 12 (1962) 187-
213. Sobre su discutida persecución contra los cristianos puede verse J. M o r e a u , A propos
de la persécution de Dom itien: L a Nouvelle C lio 5 (1953) I2iss; I d . , La persécution du christia
nisme dans l'empire romain (Paris 1956) p.36ss; M . S o r d i , La persecuzione di Domiziano:
Rivista d i Storia délia Chiesa in Italia 14 (i960) 1-26; W . B a r n a r d , Clement o f Rome and the
Persecution o f D om itian: New Testament Studies 10 (1963) 251-260; S. Rossi, La cosidetta
persecuzione di Domiziano. Esame, testimoníame: Giornale Ital. Filolog. ling, classica 15
(1962) 303-341. Para todo el período de Domiciano y, en general, de los Antoninos en rela
ción con el cristianismo, véase J. S p e i g l , Der römische Staat und die Christen. Staat und
Kirche von Domitian bis Commodus (Amsterdan 1970): sobre Domiciano, p.5-42.
104 Tradición documental: las Memorias de Hegesipo, sin duda, que así resultaría ser el
testigo más antiguo de que el apóstol Juan escribió el Apocalipsis durante el im perio de
Domiciano. Cf. R. S c h u e t z , Die Offenbarung des Johannes und Kaiser Domitians (Gotinga 1933).
105 A p 13,17-18.
3 «Mas si hubiera sido necesario en la ocasión presente p ro
clamar abiertamente su nombre 106, se hubiera hecho p o r m edio de
aquel que tam bién había visto el Apocalipsis, ya que no hace mucho
tiem po que fue visto, sino casi en nuestra generación, hacia el fin a l
del im perio de D om ician o»107.
4 M as es de saber que de ta l manera b rilló por aquellos días
la enseñanza de nuestra fe, que hasta los escritores alejados de nues
tra doctrina no vacilaron en tra n s m itir en sus narraciones la perse
cución y los m artirios que en ésta se dieron. Incluso indicaron con
toda exactitud la fecha ai re fe rir que en el año decim oquinto de D o
m iciano, Flavia D o m itila , hija de una hermana de F lavio Clemente,
uno de los cónsules de aquel año en Roma, ju n to con otros muchos,
fue castigada con el destierro a la isla de Pontia, p o r causa de su
testim onio sobre C risto 108.
de D a v id ]
20
[D e lo s p a r ie n te s de n u e s tro S a lv a d o r ]
1 «De la fam ilia del Señor vivían todavía los nietos 111 de Ju
das, llamado hermano suyo según la carne 112, a los cuales delata
ron 113 p o r ser de la fam ilia de D avid. E l evocato 114 los condujo a
presencia del césar D om iciano, porque éste, al igual que Herodes,
temía la venida de C risto.
2 »Y les preguntó si descendían de D avid; ellos lo adm itieron.
Entonces les preguntó cuántas propiedades tenían o de cuánto d i
nero disponían, y ellos dije ro n que entre los dos no poseían más
ΙΘ ' Κ'
109 Sin duda la misma tradición documental que en capítulos anteriores: las Memorias
de Hegesipo; cf. L a w l o r , Eusebiana p.40-53.
110 N o sabemos quiénes eran esos herejes; cf. infra 32,2.
111 C f. supra i q : descendientes.
112 M t 13,55; M e 6,3; cf. J. B l in z l e r , I fra te lli e le sorelle di Gesù (Brescia 1974).
113 Ιδ η λ α τό ρ ε υ σ α ν , verbo fo rm a d o de la palabra la tin a delator, personaje im p o rta n tí
sim o en los ú ltim o s años de D o m ic ia n o ; cf. P a u ly - W is s o w a t.4 , c o l.2428.
114 Evocatus: soldado veterano, m o v iliz a d o de nuevo para estar al servicio de los m agis
trados desempeñando funciones a d m in is tra tiv a s secundarias.
que nueve m il denarios, la m itad de cada uno, y aun esto repetían
que no lo poseían en metálico, sino que era la evaluación de sólo
treinta y nueve pletros de tierra, cuyos impuestos pagaban y que
ellos mismos cultivaban para vivir».
3 Entonces mostraron sus manos y adujeron como testim onio
de su trabajo personal la dureza de sus cuerpos y los callos que se
habían form ado en sus propias manos p o r el continuo bregar.
4 Preguntados acerca de C risto y de su remo: qué reino era
éste y dónde y cuándo se manifestaría, dieron la explicación de que
no era de este m undo n i terrenal, sino celeste y angélico y que se
dará al final de los tiempos; entonces vendrá E l con toda su gloria
y juzgará a vivos y muertos y dará a cada uno según sus obras 115.
5 A n te estas respuestas, D om iciano no los condenó a nada,
sino que incluso los despreció como a gente vulgar. Los dejó libres
y p o r decreto hizo que cesara la persecución contra la Iglesia 116.
6 Los que habían sido puestos en libertad estuvieron al frente
de las iglesias 117 tanto por haber dado testim onio como por ser de
la fam ilia del Señor, y, vuelta la paz, vivieron todavía hasta T ra -
jano 118.
7 Esto dice Hegesipo. Pero no sólo él. Tam bién T e rtu lia n o
hace una mención semejante de Dom iciano:
τέροις έννα κισ χ ίλια δη νάρια ύπ άρχειν αύ- νιος δέ κ α ί ά γ γ ελ ικ ή τυ γ χ ά ν ο ι, έπί συν
το ϊς μάνα, έκάστω α ύ τώ ν άνήκοντος τοΟ τελεί α τ ο ύ αΐώνος γενησομένη, όπ ηνίκα
ήμίσεος, κ α ί τ ο ύ τ α ούκ έν άρ γυρίο ις έφασ- έλθών έν δόξη κρίνε! ζώ ντας καί νεκρούς
κον έχειν, ά λ λ ’ έν δ ια τιμ ή σ ει γ η ς πλέθρων κ α ί άποδώ σει έκάστω κ α τά τ ά έπ ιτηδεύ-
λθ ' μόνων, έξ ών κ α ί τούς φόρους άναφέ- μ α τα α ύτο ύ·
ρειν κα ί αύτούς α ύ το υργο ύντα ς δ ια τρ έ-
5 έφ* οίς μηδέν α ύτώ ν κ α τεγ ν ω κ ό τα
φεσθαι».
τό ν Δ ομετιανόν, ά λλά κα ί ώς εύτελώ ν
3 ε ίτ α δέ κα ί τά ς χεϊρας τά ς έαυτώ ν καταφ ρονήσαντα, έλευθέρους μεν αύτούς
έπιδεικνύναι, μαρτύριον τη ς α ύτο υρ γία ς άνεΐναι, κα τα π α ύ σ α ι δέ δ ιά π ρ ο σ τά γ μ α
τ ή ν τ ο ύ σώ ματος σκληρίαν κα ί τούς άπό το ς τ ό ν κ α τ ά τή ς έκκλησίας δ ιω γμόν.
τή ς συνεχούς έργασίας έναπτοτυπωθέντας
έπ ί τώ ν Ιδίω ν χειρώ ν τύλους π α ρ ισ τά ν- 6 τούς δέ άπολυθέντας ήγήσ α σ θ α ι
τ ώ ν έκκλησιών, ώς άν δή μάρτυρας όμού
τας.
άπ ό γένους όντας το ύ κυρίου, γενομένης
4 έρωτηθεντας δέ περί το ύ Χ ρ ισ το ύ
τ ε εΙρήνης, μέχρι Τραϊανού π αραμεϊναι
κ α ί τή ς βασιλείας αύ το ύ ό π ο ία τ ις είη κα ί αύτούς τ ω β ίω .
π ο! κ α ί π ό τε φανησομένη, λό γο ν δούναι
ώς ού κοσμική μέν ούδ* έπίγειος, έπουρά- 7 τ α ύ τ α μέν ό Ή γ ή σ ιπ π ο ς · ού μήν
21
[D e cómo el tercero en d ir ig ir la ig l e s ia de A l e j a n d r ía
es C erdón ]
22
[D e cómo el segundo en d ir ig ir la ig l e s ia de A n t io q u ía es
I g n a c io ]
23
[R elato sobre el apó sto l Ju an ]
ΚΒ' 1 *Επι τ ο ύ το ις κ α τά τ ή ν Ά σ ία ν έ τ ι
τ ω β ίω περιλειπόμενος αύτός έκεϊνος δν
Ά λ λ ά κα ί τώ ν έπ* Ά ν τ ιο χ ε ία ς Εύοδίου ή γ ά π α 6 Μησους, άπ όστολος όμου κ α ί
π ρ ώ του κ α τα σ τά ντο ς δεύτερος έν το ΐς εύ α γ γ ελ ισ τή ς Ιω ά ν ν η ς τά ς α ύ τό θ ι διεϊπεν
125 Según la Crónica, ad annum 96: H e l m , p. 193, A b ilio muere durante el im perio de
Nerva. Pudo ser entre noviembre del 97 y enero del 98. C f. F. P e r i c o l i - R i d o l f i n i , Le o ri
gine della Chiesa di Alessandria d’Egitto e la cronología dei vescovi alessandrini dei secoli I e I I :
Rendiconti délia Classe d i Scienze m orali, storiche e filologiche d ell’Academia dei L incei 17
(1961) 308-348; C. W . GRIGGS, Early Egyptian Christianity: from its origins to 451 C.E. =
C optic Studies, 2 (Leyde 1990).
126 C f. infra V 6,2.
127 S. G i e t , Traditions chronologiques légendaires ou historiques: Studia Patrística i : T U 63
(Berlin 1957) 608, piensa que este Evodio es el mismo a que se refiere Nicéforo C alixto en
su Hist. Eccles. 3, pues le hará «sucesor de los sagrados apóstoles», aunque sus fuentes no
merecen mucha confianza.
128 Ya Orígenes (In Lucam hom.6) había dicho que Ignacio era el segundo, pero sin
dar el nombre del prim ero, como Eusebio aquí; cf. infra ló.zss; cf. Ch. M u n ie r , A propos
d ’Ignace d ’Antioche. Observations sur la liste épiscopale d ’Antioche: Revue des sciences re li
gieuses 55 (1981) 126-131.
*29 Cf. supra 11; infra IV 22,4. 130 Cf. Jn 13,23; 19,26; 20,2; 21,7*20.
iglesias después de regresar del destierro de la isla, tras la muerte
de D om iciano 131.
2 Y que Juan permanecía en vida por este tiem po se confirm a
suficientemente con dos testigos. Estos, representantes de la o rto
doxia de la Iglesia, son bien dignos de fe, tratándose de hombres
como Ireneo y Clemente de A lejandría.
3 E l prim ero de ellos, Ireneo, escribe textualm ente en alguna
parte del lib ro I I de su obra Contra las herejías como sigue:
«Y todos los presbíteros que en Asia están en relación con Juan,
el discípulo del Señor, dan testim onio de que Juan lo ha transm i
tido, porque aún vivió con ellos hasta los tiempos de T ra ja n o » 132.
4 Y en el lib ro I I I de la misma obra manifiesta lo mismo con
estas palabras:
«Pero tam bién la iglesia de Efeso, por haberla fundado Pablo
y porque en ella vivió Juan hasta los tiempos de Trajano, es un
testigo veraz de la tradición de los apóstoles» 133.
5 Por su parte, Clemente señala el mismo tiem po, y en su obra
que titu ló ¿Quién es el rico que se salva? añadió una narración valio
sísima para los que gustan de escuchar cosas bellas y provechosas.
Tóm ala, pues, y lee lo que allí escribió:
6 «Escucha una historieta, que no es una historieta, sino una
tradición existente acerca del apóstol Juan, transm itida y guardada
131 Este pasaje y su confirmación en ios párrafos que siguen, con las autoridades de
Clemente de Alejandría y de San Ireneo, así como el silencio de supra I I 9,1-4, contradicen
a la presunta tradición que sitúa la muerte del apóstol y evangelista Juan antes de las per
secuciones de Nerón y de Domiciano; cf. K . F. E v a n s - P r o s s e r , On the suppossed early death
o f John the Apostle: Expository Tim es 54 (I942-I943) I38ss.
132 San I r e n e o , Adv. haer. 2,22,3.
133 S a n I r e n e o , Adv. haer. 3 , 3 , 4 .
en la memoria 134. Efectivamente, después que m u rió el tirano 135,
Juan se trasladó de la isla de Patmos a Efeso. D e aquí solía p a rtir,
cuando lo llamaban, hacia las vecinas regiones paganas, con el fin
de, en unos sitios, establecer obispos; en otros, e rig ir iglesias ente
ras, y en otros, ordenar a alguno de los que había designado el
E spíritu.
7 »Vino, pues, a una ciudad no m uy apartada y cuyo nombre
algunos mencionan incluso. Después de consolar a los hermanos
en todo lo demás, habiendo visto a un joven de bastante estatura,
de aspecto elegante y de alma encendida, fijó su mirada en el rostro
del obispo in stitu id o sobre la comunidad y dijo: ‘Yo te confío éste
con todo interés, en presencia de la iglesia y con C risto como tes
tigo*. E l obispo aceptó al joven, prom etiéndolo todo, pero Juan se
guía insistiendo en lo mismo y apelando a los mismos testigos.
8 »Luego regresó a Efeso, y el presbítero 136 se llevó a casa
al joven que se le había confiado y allí lo mantuvo, le rodeó de afecto
y, por últim o , lo bautizó 137. Después de esto aflojó un poco en su
mucha solicitud y vigilancia, pensando que le había im puesto la
salvaguardia perfecta: el sello del Señor.
9 »Pero ciertos mozalbetes de su edad, vagos, disolutos y ave
zados al mal, lo pervirtieron. Su libertad era prematura. P rim era
mente se lo atrajeron por medio de suntuosos banquetes; después
se lo llevaban consigo, incluso de noche, cuando salían al robo, y al
fin le exigían obrar con ellos fechorías mayores.
επειδή γ ά ρ το ύ τυράννου τελευτή σ αντο ς τυρος >. το ύ δέ δεχόμενου κ α ί πάυθ’
άπό τή ς Π άτμο υ τή ς νήσου μετήλθεν έπί ύπισχνουμένου, κ α ί π ά λιν τ ά α ύ τά διε-
τή ν "Εφεσον, άπ ήει παρακαλούμενος καί λέγετο κα ί διεμαρτύρετο.
έπι τ ά π λη σ ιό χω ρ α τώ ν έθνών, οπον 8 » εϊτα δ μέν άπήρεν έπ ί τ ή ν Έφεσον,
μέν έττισκόπονς κα τα σ τή σ ω ν, δπου δέ ό δέ πρεσβύτερος άναλαβώ ν οίκαδε τό ν
δλας έκκλησίας άρμόσων, δπου δέ κλήρον παραδοθέντα νεανίσκον έτρεφεν, συνεΐχεν,
ενα γέ τ ιν α κληρώ σω ν τώ ν ύπό το ύ εθαλπεν, τ ό τελευ τα ίο ν έφώτισεν. κα ί
πνεύματος σημαινομένων. μετά τ ο ύ το ύφήκεν τή ς πλείονος έπιμε-
λείας καί παραφυλακής, ώς τ ό τέλειον
7 »έλθών ούν καί έπι τ ιν α τώ ν ού α ύ τώ φυλακ^Ιήριον έπιστήσας, τ ή ν σφρα
μακράν πόλεων, ής καί τούνομα λέγουσιν γ ίδ α κυρίου.
ενιοι, κα ί τ& λ λ α άναπαύσας τούς άδελ- 9 »τω δέ άνέσεως πρό ώρας λ α β ο -
φούς, έπί π ά σ ι τ ω κ αθ εσ τώ τι προσβλέ- μένω προσφθείρονταί τινες ήλικες ά ρ γ ο ί
ψας έπισκόπω, νεανίσκον Ικανόν τ ω καί άπερρω γότες, έθάδες κακών, κ α ί π ρώ
σ ώ μ α τι κ α ι τ ή ν δψιν άσ τεϊο ν καί θερμόν το ν μέν δΓ έστιάσεω ν π ολυτελώ ν α ύ τό ν
τή ν ψ υχήν ίδών, <τουτον> εφη <σοί έπ ά γο ντα ι, ε ίτ ά π ου καί νύκτω ρ έπί
π α ρ α κα τα τίθεμ α ι μετά πάσης σπουδής λω π οδυσίαν έξιόντες συνεπ άγο νται, ε ίτ ά
έπί τή ς έκκλησίας καί το ύ Χ ρ ισ το ύ μάρ- τ ι καί μεΐζον σ υμ π ρ ά ττειν ήξίουν·
134 Esta expresión hace pensar en una tradición ora!. Clemente la califica de μύθον oú
μύθον; es decir, la acepta, pero con reservas. ¿Quizá la tornó de los Hechos de Juan, aludidos
más abajo, 25,6?
135 Debe ser D om iciano; cf. svprc § i.
136 E l mismo, que en los otros párrafos llama «obispo»; cf. J. Zizioulas, Episkopè et
Episkopos dans VEglise primitive. B re f inventaire de la documentation: Irénikon 56 (1983)
4 8 4 - 501-
137 ¿φ ώ τισε: el ba u tism o ilu m in a in te rio rm e n te ; cf. H e b 6,4; San J u s t i n o , Apol. I 61,12.
10 »E1 joven se fue acostumbrando a ello insensiblemente y,
desviándose del recto camino, como caballo de boca dura, brioso
y que tasca el freno 138, por su vigor natural se fue precipitando con
más fuerza en el abismo.
11 »Terminó por desesperar de la salvación divina. Desde en
tonces no planeaba ya en pequeño, sino que, habiendo perpetrado
grandes crímenes, puesto que estaba perdido una vez por todas,
consideraba justo correr la misma suerte que los demás. Así fue
que, tomando consigo a estos mismos y form ando una banda de
salteadores, él era su cabecilla decidido, el más violento, el más ho
m icida, el más tem ible de todos.
12 »Ai cabo de un tiempo, surgió cierta necesidad y volvieron
a llam ar a Juan. Este, después de haber arreglado los asuntos por
los que había venido, dijo: 'Bueno, obispo, devuélveme el depósito
que yo y C risto te hemos confiado en presencia de la iglesia que
presides y que es testigo'.
13 »E1 obispo, a las primeras, quedó estupefacto, creyendo ser
víctim a de calumnia sobre algún dinero que él no había recibido:
n i podía creer en lo que no tenía n i podía dejar de creer a Juan.
Cuando éste le dijo: ‘E l joven es lo que pido y el alma del herm a
no', el anciano p ro rru m p ió en profundos sollozos y, anegado en
lágrimas, dijo: ‘ése está m uerto'. ¿Cómo? ¿Muerto de qué? ‘Está
m uerto para D ios— d ijo — , pues se alejó hecho un malvado, un per
dido y, para colmo, un salteador, y ahora tiene ocupado el monte
que está frente a la iglesia, con una cuadrilla de su misma calaña'.
14 »Rasgó el apóstol su vestido y, golpeándose la cabeza, con
gran lamentación exclamó: ‘ ¡Buen guardián dejé del alma del her-
139 C f. Jn 18,37.
140 El apóstol no podía andar en esta época— últim os años del siglo i — por debajo de
los ochenta años.
141 Cf. Heb 13,17.
142 Cf. M t 26,75.
súplicas, lo acompañó en su lucha con ayunos prolongados y fue
cautivando su espíritu con los variados atractivos de su palabra y,
según dicen, ya no partió de allí hasta haberlo asentado en la iglesia,
después de que dio gran ejemplo de verdadero arrepentim iento y
grandes señales de regeneración, como trofeo de una resurrección
visib le » 143.
24
[D el orden de lo s e v a n g e l io s ]
έπ α νήγαγεν, κα ί δαψ ιλέσι μέν εύχαΐς 2 καί δή τ ό κατ* α ύτό ν εύα γγέλιο ν
εξαιτούμενος, συνεχέσι δέ νη σ τείαις συν- τα ίς υπό τό ν ούρανόν διεγνωσμένον έκ-
αγω νιζόμενος, π ο ικίλα ις δέ σειρήσι λό κλησίαις, π ρ ώ τον άνω μολογήσθω · ό τ ι γε
γ ω ν κατεπ άδω ν αύτοΟ τ ή ν γνώ μη ν, ού μήν εύλόγω ς πρός τ ώ ν αρ χαίω ν έν Τ ε
πρότερον άπήλθεν, ώς φασιν, π ρ ίν αύτό ν τ ά ρ τ η μοίρςι τ ώ ν άλλω ν τ ρ ιώ ν κατείλεκ-
έπ ισ τή σ α ι τ ή έκκλησία, διδούς μέγα τ α ι, τ α ύ τ η άν γ έν ο ιτο δήλον.
π α ράδ ειγμα μετανοίας αληθινής κα ί μέγα
3 οί Θεσπέσιοι κα ί ώς αληθώς θεοπρε-
γ νώ ρισ μ α π α λιγγενεσ ίας, τρ ό π α ιο ν άνα-
πεΤς, φημί δέ τ ο ύ Χ ρ ισ το ύ τους α π ο σ τό
στάσεως βλεπομένης».
λους, τό ν βίον άκρως κεκαθαρμένοι καί
ΚΔ' άρετή πάση τά ς ψυχάς κεκοσμημένοι, τ ή ν
δέ γ λ ώ τ τ α ν ίδιω τεύοντες, τ ή γε μήν πρός
1 τα Ο τα τοΟ Κλήμεντος, Ισ το ρ ίας όμοΟ τ ο ύ σω τήρος α ύτο ϊς δεδωρημένη θεία καί
καί ώφελείας τή ς τώ ν έντευξομένων §νε- π αραδοξοπ οιω δυνάμει θαρσοΰντες, τ ό
κεν, ένταΟθά μοι κείσθω. μέν έν πειθοϊ κα ί τέχ νη λό γω ν τ ά το ΰ δ ι
Φέρε δέ, κ α ί τοΰδε το ΰ α π οσ τό λο υ τάς δασκάλου μα θήμα τα πρεσβεύειν ούτε ήδε-
άναντιρρήτους έπισημηνώμεθα γραφάς. σαν ούτε ένεχείρουν, τ ή δέ το ΰ θείου
150 C f. supra I I 15; I I I 4,6. Las versiones siríaca y latina suponen aquí otro texto: la si
riaca dice: «En cambio, de Marcos, de Lucas y de la tradición de sus evangelios ya hemos
hablado». Rufino traduce: «post hune Lucae et M arci scriptura evangélica secundum eas
causas, quas superius dixim us, e ditur,.
151 A Eusebio le preocupa el comienzo de los evangelios. Si acepta la explicación aquí
expuesta, aunque no diga de dónde la toma, es porque ve en ella una razón verdadera (cf. § 8)
que le servirá para rechazar la acusación de discordancia entre los sinópticos y Juan; cf. in
fra § 13, sin necesidad de acudir a la interpretación alegórica, como Orígenes (In Ioann.
Comm. 10,3).
»52 M t 4,12.
!53 M C 1, 14.
hechos de Jesús, hace parecida observación, diciendo que Herodes
añadió, a los males que había cometido, este otro: encerró a Juan
en la cárcel154.
11 En consecuencia se dice que por esto se le animó al apóstol
Juan a tra n sm itir en su Evangelio el período silenciado por los p r i
meros evangelistas y las obras realizadas en este tiem po por el
Salvador, es decir, las anteriores al encarcelamiento del Bautista,
y que esto mismo se indica, bien cuando dice: Este comienzo tuvieron
los milagros de Jesús 155, bien cuando menciona al Bautista entre
medio de los hechos de Jesús diciendo que todavía seguía b a u ti
zando en A in ó n , cerca de Salim. L o expresa claramente al decir:
Porque Juan no había sido encarcelado todavía 156.
12 Juan, por lo tanto, transm ite en su Evangelio escrito lo que
C risto obró antes de que el Bautista fuera encarcelado, mientras
que los otros tres evangelistas recogen los hechos posteriores al
encarcelamiento del Bautista.
13 A quien ponga atención a todo esto no tiene ya p or qué
parecerle que los evangelios difieren entre sí, puesto que el de Juan
contiene las obras prim erizas de C risto, y los otros la historia del
final del período. Y , en consecuencia, es tam bién probable que
Juan pasara por alto la genealogía carnal de nuestro Salvador p or
haberla escrito ya anteriormente M ateo y Lucas, y comenzase ha
blando de su divinidad, cual si el E sp íritu d ivin o se lo hubiera re
servado a él como más capaz.
Ιη σ ο ύ ς είς τή ν Γαλιλαίαν», καί ό Λουκάς 12 ούκούν ό μέν Ιω ά ννη ς τ ή τ ο υ κατ*
δέ π ρ ιν άρξασθαι τ ώ ν τ ο ύ Ίη σ ο υ π ρά αύτό ν ευ α γγελίο υ γραφ ή τ ά μηδέπω
ξεων, π αραπ λησίω ς έπ ιτη ρεΐ, φάσκων το υ β απ τισ τοΟ είς φυλακήν βεβλημένου
ώς άρα προσθεις “Ηρώδης οίς δ ιεπ ράξατο πρός τ ο υ Χ ρ ίσ το υ π ραχθέντα π αραδίδω -
πονηροϊς, «κατέκλεισε τό ν Ίω ά ννη ν έν σιν, ο ί δέ λ ο ιπ ο ί τρεις ε ύ α γ γ ελ ισ τα ί τ ά
φυλακή». μ ετά τ ή ν είς τ ό δεσμω τήριον κάθειρξιν
11 παρακληθέντα δή ούν το ύ τω ν ένεκά το ύ βαπ τισ τοΟ μνημουεύουσιν*
φασι τό ν απ όσ τολον Ίω ά ννη ν τό ν υπό 13 οίς καί έπ ισ τή σ α ν τι ούκέτ* άν
τ ώ ν προτέρω ν ευ α γ γ ελ ισ τώ ν π α ρασιω - δόξαι διαφωνεΤν άλλήλοις τ ά εύ α γ γ έλ ια
π η θ έντα χρόνον κ α ι τ ά κ α τ ά τ ο ύ το ν τ φ τ ό μέν κ α τά Ίω ά ν ν η ν τ ά π ρ ώ τα τώ ν
π επ ραγμένα τ ω σ ω τή ρ ι (τ α υ τ α δ* ήν τ ά τοΟ Χ ρ ισ το ύ πράξεω ν περιέχειν, τ ά δέ
πρό τή ς τοΟ β α π τισ τοΟ καθείρξεως) τ ω λο ιπ ά τ ή ν έπ ί τέλει τ ο ύ χρόνου α ύ τ φ
κ α τ ’ αυτό ν ε ύ α γ γ ελ ίφ παραδούναι, α υ τό γεγενημένην Ιστορίαν* εΙκότω ς δ* ούν
τ ε τ ο ύ τ ’ έπισημήνασθαι, τ ο τ έ μέν φήσαν- τ ή ν μέν τη ς σαρκός το ύ σω τήρος ή μώ ν
τ α « το ύ τη ν άρ χήν έποίησεν τ ώ ν π α ρα γενεα λο γία ν ά τε Μ α τθ α ίφ κ α ί Λουκφ
δόξων ό Ιησούς», τ ο τ έ δέ μνημονεύσαντα προγραφεϊσαν άπ οσ ιω π ήσ αι τό ν Ίω ά ν
τ ο ύ β α π τισ το ύ μ ετα ξύ τ ώ ν Ιη σ ο ύ π ρά νην, τή ς δέ θεολογίας άπ άρξασθαι ώς
ξεων ώς έ τ ι τ ό τ ε β α π τίζο ντο ς έν Α ίνώ ν άν α ύ τ φ πρός το ύ θείου πνεύματος ο ία
έγγύς τ ο ύ Σαλείμ, σαφώς τ ε τ ο ύ το κ ρ είττο ν ι παραπεφυλαγμένης.
δηλοΰν έν τ ω λέγειν «ούπω γ ά ρ ήν
Ιω ά νν η ς βεβλημένος είς φυλακήν*.
154 Le 3,19-20.
155 Jn 2, n .
156 Jn 3,23-24.
14 Bástenos, pues, lo dicho sobre la escritura del Evangelio
de Juan. L a causa de haberse escrito el Evangelio de Marcos queda
explicada ya arriba 157.
15 Por lo que hace a Lucas, tam bién él, al comenzar su escri
to 158, expone de antemano el m otivo p o r el cual lo ha compuesto.
D ebido a que muchos otros se ocuparon con demasiada precipita
ción a hacerse una narración de los hechos de que él mismo estaba
bien enterado, él se sintió obligado a apartarnos de las dudosas su
posiciones de los otros y nos ha transm itido p or medio de su Evan
gelio el relato seguro de todo aquello cuya verdad ha captado sufi
cientemente aprovechando la convivencia y el trato con Pablo, así
como la conversación con los demás apóstoles 159.
16 Y esto es lo que tenemos sobre el tema. E n mom ento más
apropiado trataremos de explicar, p or m edio de citas de los a n ti
guos, lo que sobre este punto han dicho otros tam bién.
17 D e los escritos de Juan, además del Evangelio, tam bién se
adm ite sin discusión, por modernos y p or antiguos, la prim era de
sus cartas. E n cambio se discuten las otras dos 16°.
18 Por lo que hace al Apocalipsis, todavía hoy la opinión de
muchos se bifurca en uno u otro sentido. T am bién él recibirá en ei
mom ento oportuno su sanción, extraída del testim onio de los an
tiguos 161.
157 C f . supra I I 1 5 .
158L e 1,1-4.
159 C f . supra 4 ,6 .
160 C f. infra 1 5 ,1 .4 ; C. H . D o d d , The Johannine Epistles (Nueva Y ork 1 9 4 6 ); R. Schna-
ckenburg, Die Johannesbriefe (Friburgo 1953); F. Mian, SulV autenticità delle «Epistole
giovannee»: Vetera Christianorum 13 ( 1 9 8 6 ) 3 9 9 -4 1 1 .
161 C f . E. B. A l l o , L ’Apocalypse de saint Jean (Paris 1933); H . M . F e r e t , L ’Apoca
lypse de saint Jean (Paris 1943); A . F e u i l l e t , L ’Apocalypse (Paris 1962).
25
[D e las d iv in a s E s c r it u r a s r e c o n o c id a s y sobre las que no
lo son]
162 Comienza aquí una digresión que ocupará siete capítulos: 25-31, para darnos un ca
tálogo de los escritos del Nuevo Testamento. A l confeccionarlo, seguramente Eusebio tenía
delante algunas listas ya hechas, pero que no coincidían entre sí; de ahí sus vacilaciones.
D istingue tres clases: i . a, los escritos όμολογούμενα o reconocidos por todos sin discusión,
α ν α ν τίρ ρ η τα ; los traduciremos por admitidos, reconocidos: son los canónicos; 2 . · , los ά ν τ ι-
λεγόμενα, controvertidos o discutidos, pero familiares a la mayoría: pueden llegar a form ar
parte del canon; también los llama νόθα— espurios, bastardos— , aunque parece aplicar este
apelativo más bien a un subgrupo de los discutidos, los que, de hecho, aparte del Apocalip
sis (que ya puso también en el prim er grupo), quedarán finalmente fuera del canon; 3.a, los
libros heréticos, es decir, de autores herejes que los habían puesto bajo el nombre patroci
nador de algún apóstol o discípulo del Señor; los llama α ίρετικώ ν άνδρών ά να π λά σ μα τα ( in
fra § 7), ά το π α καί δυσσεβή ( infra 31.6). Cf. Μ . M u e l l e r , Die Ueberlieferung des Eusebius in
seiner Kierchengeschichte über die Schriften des N .T . unddesser Verfasser: Theologische Studien
und K ritik e n 105 (1933) 425-455; J· S a la v e r r i, E l origen de la Revelación y los garantes de
su conservación en la Iglesia, según Eusébio de Cesárea: Gregorianum 16 ( i 935) 349- 373; y
en general, C. F. D . M o u le , The B irth o f the New Testament: Harpers New Testament
Commentaries (Nueva Y ork 1 9 6 2 ); F. V. Filson, A New Testament history (Londres 1 9 6 5 );
F. Bovon-E. Norelli, D al kerygma al canone. Lo statute degli scrxtti neotestamentari nel
I I sec.: Cristianesimo nella Stona 15 ( 1 9 9 4 ) 5 2 5 -5 4 0 .
163 C f. supra 3,5, donde menciona la duda de algunos sobre la Carta a los Hebreos.
164 Cf. supra 3,1.
Coloca el Apocalipsis entre los escritos universalmente aceptados, pero con reserva
de puntualizar más adelante; véase que lo pone también entre los espurios (§ 4).
166 C f. supra I I 23,24-25; O ríg e n e s , In M ath. 17,30.
I I de Pedro 161, así como las que se dicen ser I I y I I I de Juan 168,
ya sean del evangelista, ya de otro del mismo nombre.
4 E ntre los espurios colóquense el escrito de los Hechos de
Pablo 169, el llamado Pastor 170 y el Apocalipsis de P e d ro 111, y
además de éstos, la que se dice C arta de Bernabé 172 y la obra llama
da Enseñanza de los Apóstoles m , y aun, como dije, si parece, el
Apocalipsis de Juan: algunos, como dije, lo rechazan, mientras otros
lo cuentan entre los libros adm itidos 174.
5 M as algunos 175 catalogan entre éstos incluso el Evangelio
de los hebreos 176, en el cual se complacen m uchísim o los hebreos
que han aceptado a C risto. Todos estos son libros discutidos.
6 Pero hemos creído necesario tener hecho el catálogo de éstos
igualmente, distinguiendo los escritos que, según la tradición de la
Iglesia, son verdaderos, genuinos y admitidos, de aquellos que,
diferenciándose de éstos por no ser testamentarios 177, sino discu
tidos, no obstante, son conocidos por la gran mayoría de los auto
res eclesiásticos, de manera que podamos conocer estos libros m is-
26
[D el mago M enandro ]
187 D el hebreo ebionim ( — pobres), cf. infra § 6. Eusebio sigue a San Ireneo (A dv. haer.
1,26,2) y a Orígenes (De princip. 4,3,8 [22]; C. Celsum 2,1). Sa n E p i f a n i o , H a e r. 30,17,1
continúa la misma línea. Para una visión de conjunto, cf. H . J. Sc h o e p s , E bionites: D H G E
t.14 (i9 6 0 ) col.1314-1319; J. M . M a g n in , Notes sur l'Ebionisme. I I I : Proche O rie nt Chrétien
25 (1975) 245-273.
188 Cf. O r í g e n e s , In Lucam horn. 17; S a n J u s t in o , D ial. 48; sobre la doctrina de lo s
ebionitas. véase H . J. S c h o e p s , Theologie und Geschichte des Judenchristentums (Tubinga 1949).
389 C f. L c 2,52.
190 C f. O r íg e n e s , C. Celsum 5,61.
191 Eusebio, pues, distingue dos clases de ebionitas: unosfrancamente heterodoxos
(§ 2) y otros sólo relativamente ortodoxos (§ 3-5).
192 S a n I r e n e o , Adv. haer. 1,16,2; O r íg e n e s , In 1er. hom.18,12; C.Celsum 5,65.
zar las Cartas del Apóstol, a quien llamaban apóstata de la ley 192,
mientras que usaban exclusivamente el llamado Evangelio de los
hebreos, sin importarles para nada los restantes 193.
5 L o mismo que aquéllos, observaban el sábado y lo demás
de la disciplina judaica. Sin embargo, los domingos celebraban ritos
semejantes a los nuestros en memoria de la resurrección del Salvador.
6 D e ahí les ha venido, por tales prácticas, la denomina
ción que llevan: el nombre de ebionitas manifiesta la pobreza de su
inteligencia, pues con ese nombre se llama entre los hebreos al
pobre.
28
[D el h e r e s ia r c a C e r in t o ]
193 C f. S a n I r e n e o , Adv. haer. 3,11,7; sobre el Evangelio de los Hebreos, cf. supra 25,5
nota 176; infra 39,16-17; IV 22,8. En general, H . W a i t z , Neue Untersuchungen über die
sogennanten judenchristlichen Evangelien: Z N W K A K 36 (1937) 60-81.
194 En vida de San Juan. Seguramente en tiempos de Domiciano, de Nerva o de Trajano,
últimos citados, cf. supra 21.
195 San Ireneo (Á d v. haer. 1,26,1) supone a Gerinto gnóstico y enseñando en Asia;
y en otro lugar afirma que Juan había escrito su Evangelio para refutarle en sus doctrinas
cristológicas: ibid ., 3» n . i · Sobre las enseñanzas de Cerinto, cf. H i p ó l i t o , Refut. 7,33,1-2;
10,21. Desgraciadamente, lo mismo Eusebio que D ionisio de Alejandría ( infra § 4-5; V II
25,1,3) solamente nos inform an de su milenarismo, que San Ireneo ni siquiera menciona.
C f . G. B a r d y , Cérinthe: RB 30 (1921) 341-374; H . J. S c h o e p s , Theologie und Geschichte
des Christentums (Tubinga 1949) p.73.84 y 143.
196 Cf. supra I I 25,6; como se desprende de dicho pasaje y de infra V I 20,3 (pero, sobre
todo, de infra 31,4), Eusebio no conoce de Cayo más obras que el Diálogo con Proclo, m en
cionado aquí con el térm ino de ζή τη σ ις , en el sentido de controversia o disputa, térm ino
que infra 31,4 parece indicar el contenido; cf. infra nota 197.
197 Aunque la descripción de Cayo no corresponde al Apocalipsis canónico y pudiera
pensarse que Eusebio pudo entender esta frase como referida a otro Apocalipsis que Ce-
rías con el engaño de que le han sido mostradas por m inisterio de
los ángeles l98, y dice que, después de la resurrección, el reino de
C risto será terrestre y que de nuevo la carne, que habitará en Jeru
salén, será esclava de pasiones y placeres 199 Como enemigo de las
Escrituras de D ios y queriendo hacer errar, dice que habrá un n ú
mero de m il años de fiesta nupcial» 20°.
3 Y además D io n is io 201, que en nuestro tiem po obtuvo el
episcopado de la iglesia de Alejandría, al decir en el lib ro I I de sus
Promesas 202 algunas cosas acerca del Apocalipsis de Juan como re
cibidas de una antigua tradición, hace mención del mismo C erinto
con estas palabras:
4 «Y C erinto 203, el mismo que in stitu yó la herejía que de él
toma nombre, la cerintiana, y que quiso acreditar su propia inven
ción con un nombre digno de fe. Este es, efectivamente, el tema
de la doctrina que enseña: que el reino de C risto será terreno.
5 »Y como él era un amador de su cuerpo y enteramente car
nal, soñaba que consistiría en lo mismo que él deseaba: hartazgos
γέλω ν α ύ τώ δεδειγμένας ψευδόμενος έπεισ- είπώ ν τ ιν α ώς έκ τή ς Ανέκαθεν π αραδό-
ά γ ει, λέγω ν μετά τ ή ν άνά σ τα σ ιν 1 π ί- σεως, το υ αύτοΟ μέμνηται άνδρός το ύ το ις
γειον είναι τ ό β ασίλειον τοΟ Χ ρ ίσ το υ κ α ι το ϊς βήμασιν
π ά λ ιν έπιθυμίαις καί ήδοναϊς έν “Ιερουσα 4 «Κήρινθον δέ, τό ν κα ί τ ή ν άπ* έκεί-
λή μ τ ή ν σάρκα πολιτευομένην δουλεύειν. νου κληθεϊσαν Κηρινθιανήν αΐρεσιν σ υ σ τη -
καί έχθρός υπάρχω ν τα ϊς γραφ αϊς τ ο υ σάμενον, ά ξιό π ισ το ν έπ ιφ ημίσαι θελήσαν-
θεου, αριθμόν χ ιλ ιο ν τα ετία ς έν γ ά μ ω έορ- τ α τ ω έαυτου π λ ά σ μ α τι δνομα. τ ο ύ το
τής, θέλων πλανάν, λέγει γίνεσθαι». γ ά ρ είναι τή ς διδασκαλίας αύτοΟ τ ό δ ό γ
3 κ α ί Διονύσιος δέ, ό τή ς κ α τά Α λ ε μα, έπ ίγειο ν έσεσθαι τ ή ν τοΟ Χ ρ ίσ το υ
ξάνδρειαν παροικίας καθ’ ήμάς τ ή ν έπι- βασιλείαν
σκοπήν είληχώ ς, έν δευτέρω τώ ν Ε π α γ 5 »κα! ών αύτός ώ ρέγετο, φ ιλοσ ώ μα-
γ ελιώ ν περί τή ς Ίω ά ν ν ο υ Άπ οκαλύψ εω ς τος ών κα ί πάνυ σαρκικός, έν το ύ το ις
rinto habría forjado y puesto bajo el nombre del apóstol Juan, si tenemos en cuenta el pá
rrafo 3-4 y el pasaje de D ionisio de Alejandría citado infra V II 25,4, creemos que se trata
del Apocalipsis canónico. L o confirma H ip ó lito en sus Capita contra Gaium, citados por
D i o n i s i o B a r-S alíb í, Comment, in Apocalyps. Actus et epist. canon. : ed. L . S e d l a c e k (Roma-
Par is 1910) p .i, donde afirma que Cayo atribuía a C erinto la composición del Apocalipsis
y del cuarto Evangelio. Esto ú ltim o, al no ser recogido por Eusebio— le tiene por «eclesiás
tico», esto es, ortodoxo; cf. supra I I 2.5,6— indica que: o no aparecería en el ejemplar que él
u tilizó d e l Diálogo o H ip ó lito lo tomó d e otra obra de Cayo posterior, desconocida de Eusebio.
198 Para todo este párrafo, cf. A p 1,2; 22,8; 20,4-6; 21,2.10; 22,1.2.14.17; 20,3.6; 19,7-9;
21,2.9; 22,17.
199 C f. T it 3,3; M. SiMONETTi, L ’«Apocalissi» e l origine del millennio: Vetera Christia-
norum 26 (1989) 337-350; F. S. T HIELMAN, Another look at the eschatology o f Eusebius o f
Caesarea: VigC n 41 (1987) 226-237.
200 ¿y γ ά μ φ έορτής: antigua corrupción, según Schwartz; las variantes de T r έν γ ά μ ου
έορτή y equivalentes de SL, las considera conjeturas insuficientes, pues supone una laguna
antes de εν γ ά μ φ . F. T a i l l i e z , Notes conjointes sur un passage fameux d’Eusèbe : Orientalia
Christiana Periodica 9 (i943) 445, propone la lectura έ γ γ α μ (ί)ο υ έορτής que sigo en la tra
ducción. Ver: St. Heid, Chiliasmus und Antichrist-Mythos. Eine frühchristliche Kontroverse
um das Heilige Land = Hereditas, 6 (Bonn 1993); C hr. R. SMITH, Chiliasm and recapitulation
in the theology o f Ireneus: V igC h 48 (1994) 313-331.
201 Gf. infra V I 40,1.
202 C f. infra V I I 24,25. Sobre D ionisio de Alejandría, cf. C. L . F e l t o e , The Letters
and other remains o f Dionysius o f Alexandria (Cambridge 1904).
203 Por un mal corte, la frase comienza sin sentido; véase el contexto completo infra
V I I 25,2-3. ~
del vientre y de lo que está debajo del vientre, es decir: en com i
das, en bebidas, en uniones carnales y en todo aquello con que le
parecía que se procuraría estas cosas de una manera más bienso
nante: fiestas, sacrificios e inm olación de víctim as sagradas».
6 Esto dice D ionisio. E Ireneo, después de exponer, en el
lib ro I de su obra Contra las herejías, algunos de los errores más
abominables del mismo C erinto 204, nos ha transm itido por escrito,
en el lib ro I I I , un relato que no es para olvidar, procedente, dice,
de la tradición de Policarpo 205. A firm a que el apóstol Juan entró
cierta vez en los baños públicos para lavarse, mas, enterándose de
que dentro se hallaba C e rin to ,vse alejó presuroso del lugar y huyó
hacia la puerta, por no soportar el hallarse bajo el mismo techo que
él, y exhortaba a los que le acompañaban a que hicieran otro tanto,
diciendo: «Huyamos, no sea que los mismos baños se derrum ben
por estar dentro C erinto, el enemigo de la verdad».
29
[D e N ic o l á s y d e lo s q u e d e él tom an el nombre ]
2Ü7 A ct 6,5; cf. U. Bianchi, Encratismo, acosmismo, diteismo, come criteri di analisi
storico-religiosa degli A pocrifi: Augustinianum 23 (1983) 309-317; G. Sfameni Gasparro, G li
A tti apocrifi degli Apostoli e la tradizione delVenkrateia. Discussione di una recente form ula
interpretativa: A ugustinianum 23 (1983) 287-307.
208 C f. C l e m e n t e d e A l e j a n d r í a , Stromat. 2,118,3. E l dicho es equívoco. Los nico-
laítas lo tomaron en sentido licencioso, según Clemente y como lo vemos utilizado también
en el Pastor, de Hermas (sim il. 5,7,2). Clemente, sin embargo, ensalza a Nicolás porque
éste lo entendió en el sentido de la más rigurosa ascesis, capaz de privar «abusivamente*
al cuerpo de seguir sus tendencias más legítimas.
209 Cf. M t 6,24; Le 16,13.
placer; y al alma acrecentarla mediante la fe y el conocimiento» 21
Esto, pues, baste sobre los que, si emprendieron en la época m en
cionada211 la tarea de p erve rtir la verdad, con todo, se e x tin
guieron por completo con más rapidez de lo que lleva el decirlo.
30
[D e los apóstoles cuyo matrimonio está comprobado]
31
[D e L A M U E R T E D E J U A N Y D E F E L IP E ]
32
[D e c ó m o s u fr ió m a r tir io S im e ó n , e l o b is p o d e J e r u s a l é n ]
22? Proclo, un occidental (cf. supra I I 25,6 notas 217 y 218), citado por un romano, habla
claramente de un Felipe con cuatro hijas, profetisas. Las cuatro, con su padre, tienen sus
sepulcros en Hierápolis. In fra V 17,4 veremos al Anónimo antimontanista enumerar a «las
hijas de Felipe* después de los profetas judíos Agabo, Judas y Silas como presuntos prede
cesores de M ontano y sus compañeros en la profecía. Es evidente que también en Oriente
existía la tradición de estas cuatro profetisas, hijas de Felipe. Su identificación con las cuatro
hijas del diácono y evangelista Felipe, de A ct 21,8-9, se le imponía a Eusebio. Es lo que
hace en el párrafo 4. Pero no así su identificación con los datos que le da Polícrates. Q uien
confunde al apóstol con el evangelista es Eusebio, no obstante que los pasajes de Polícrates
y de Proclo, referidos a un mismo personaje, se contradicen. C f. K . S m y t h , 7bm6 o f St. P h i
lip : Apostle or Disciple? : The Irisch Ecclesiastical Record 97 (1962) 288-295.
228 A c t 21,8-9.
229 Es decir, bajo Trajano.
volvió a levantar la persecución contra nosotros, parcialmente y por
ciudades, a causa de levantamientos populares 23°. En ella Simeón,
el h ijo de Clopás, del cual ya declaramos 231 que fue el segundo
obispo de la iglesia de Jerusalén, hemos sabido que term inó su
vida en el m artirio.
2 Testigo de ello es aquel mismo Hegesipo, del cual ya antes
hemos utilizado diferentes pasajes. A l hablar de algunos herejes 232,
añade claramente que p o r este tiem po, efectivamente, el menciona
do Simeón hubo de s u frir una acusación y que durante muchos
días fue maltratado de muchas maneras p or ser cristiano, y que
después de dejar admiradísimos al juez mismo y a los que le acom
pañaban, alcanzó un final semejante a la pasión del Señor 233.
3 Pero nada m ejor que escuchar al mismo escritor, que relata
esto m ism o textualm ente como sigue:
«A p a rtir de esto, evidentemente algunos herejes acusan a
Simón 234, el h ijo de Clopás, p o r ser descendiente de D a v id 235 y
cristiano, y así sufre m a rtirio a la edad de ciento veinte años, bajo
el emperador T rajano y el gobernador Atico» 236.
A tico, padre de Herodes Atico, aunque fechando el cargo entre 99-100 y 102-103. Sin em
bargo, cree que el titu lo ύπ α τικός no tiene sentido técnico de consularis, sino general, de
gobernador (de ahí m i traducción), pues entre el 70 y el 132 sólo hubo en Judea, por excep
ción, un legado consular: Lusio Q uieto (dato que da Sc h u e r e r , i p.647). A tico, igual que los
demás, fue legado pretoriano (p.131).
237 Jn 19,25.
238 Gf. supra 11.
239 Supra 20,1.
240 Imposible determinar exactamente el alcance de esta expresión: «se ponen al frente de».
241 M ártires, en el sentido de testigos de la fe, por haberla confesado ante un trib un a l,
aunque luego no se haya seguido la muerte. Este era el significado más corriente del grupo
μάρτυρ, μαρτυρία, μαρτυρεϊν en el siglo π; cf. supra § 5: μαρτυρίαν; infra § 6 y V 2,2:
μαρτυρήσαντες. En latín recibirán el nombre de Confessores.
242 C f. infra IV 22,4.
243 = Simeón.
244 C f. supra 19; 32.2-3·
dor, quedaron grandemente admirados de cómo seguía resistiendo
a pesar de sus ciento veinte años 245. Y lo m andaron crucificar »246.
7 Después de esto, el mism o autor, explicando lo referente a los
tiempos indicados, añade que, efectivamente, hasta aquellas fechas
la Iglesia 247 permanecía virgen, pura e incorrupta 248, como si hasta
ese mom ento los que se proponían corrom per la sana regla de la
predicación del Salvador, si es que los había, se ocultaran, en tin ie -
bla oscura.
8 Mas cuando el coro sagrado de los apóstoles alcanzó de d ife
rentes maneras el final de la vida y hubo desaparecido aquella gene
ración de los que fueron dignos de escuchar con sus propios oídos a la
divin a Sabiduría, entonces tuvo p rin c ip io la confabulación del error
im pío por medio del engaño de maestros de falsa doctrina, los cuales,
al no quedar ya ningún apóstol, en adelante, a cabeza descubierta ya,
intentarán oponer a la predicación de la verdad la predicación de la
falsamente llamada gnosis 249.
33
[D e cómo T r a ja n o p r o h ib ió que se buscara a lo s c r is t ia n o s ]
245 Según estos datos, Simeón había nacido hacia el año 13 a.C.; era, pues, mayor que su
prim o Jesús.
246 Seguramente este párrafo estaba comprendido entre los pasajes que Eusebio parafra
sea supra 20,3-6.
247 Seguramente, la de Jerusalén; cf. supra 20,5; infra IV 22,4·
248 Sobre la aplicación del títu lo de «Virgen» a la Iglesia, que encontramos también in
fra V 1,45, lo mismo que en H e r m a s , Pastor, vis. 4,2,1 y en el anónimo A d Diognetum 12,8;
d '. C . P l u m p e , M ater Ecclesia, A n inquiry into the concept o f the Church as Mother in Early
Christianity (W ashington 1943); K. D e l a h a y e , M ater Ecclesia: Wissenschfat und W eisheit
16 (1953) i 68ss.
249 i T im 6,20; cf. K. W . Troeger, Judentum, Christentum, Gnosis: Kairos, n.s. 14
(1981) 159-170; B. Walker, Gnosticism. Its history and influence (W ellingborough 1983); U.
Mianchi, Le origini dello gnosticismo. N uovi studi e ricerche: A ugustinianum 32 (1991) 205-216.
Segundo250, notabilísim o entre los gobernadores, inquieto p o r la
muchedumbre de mártires, da cuenta al emperador del excesivo
núm ero de los que eran ejecutados p o r su fe, y, a la vez, en el mism o
documento, le advierte de que no se les ha sorprendido obrando nada
im pío n i contrario a las leyes, si no es el hecho de levantarse al
tiem po de la aurora para entonar him nos al C risto como a un D ios,
pero que el adulterar y el cometer hom icidios y crímenes del mismo
estilo tam bién ellos lo tienen prohibido, y que en todo obran con
form e a las leyes.
2 L a respuesta de T ra ja n o 251 fue prom ulgar un decreto del
tenor siguiente: que no se buscara a la trib u de los cristianos, pero
que se castigara al que cayere. Gracias a esto, se extinguió en cierto
modo la persecución, que amenazaba apretar terriblem ente, mas no
po r eso faltaron pretextos a los que querían hacernos mal. Unas
veces eran las poblaciones, otras las mismas autoridades locales las
que preparaban las asechanzas contra nosotros, de manera que, aun
sin persecuciones manifiestas, se encendieron focos parciales, según
las provincias, y gran número de creyentes combatieron en d iv e r
sos géneros de m a rtirio.
Π λίνιο ν Σεκούνδον, Ιτπ σ η μ ό τα το ν ή γεμό - 2 πρός & τό ν Τραϊανόν δό γμα τοιόνδε
νων, έττι τ φ πλήθει τ ώ ν μαρτύρω ν κ ι- τεθεικέναι, τ ό Χ ρ ισ τια νώ ν φΟλον μή έκζη-
νηθέντα, βασ ιλεϊ κοινώσασΟαι ττερί τοΟ τεϊσ θ α ι μέν, έμπεσόν δέ κολάζεσθαι· δΓ
πλήθους τώ ν υπέρ τή ς π ίστεω ς άναιρον- ού ποσώς μέν το ύ δ ιω γμ ο ύ σβεσθήναι
μένων, άμα δ ' έν τ α ύ τ φ μηνύσαι μηδέν τ ή ν απ ειλή ν σφ ο δ ρό τατα έγκειμένην, ού
άνόσιον μηδέ π αρά τούς νόμους π ρ ά ττειν χεϊρόν γ ε μήν το ϊς κακουργεί ν περί ή μάς
αύτούς κατειληφ έναι, π λή ν τ ό γ ε άμα τ ή έθέλουσιν λείπεσθαι προφάσεις, Ισ β’ δπη
έω διεγειρομένους τό ν Χ ρ ιο τό ν θεού δίκην μέν τώ ν δήμων, έσθ’ δπη δέ καί τ ώ ν κ α τά
ύμνεΐν, τ ό δέ μοιχεύειν κα ί φονεύειν καί χώρας άρ χόντω ν τά ς καθ* ήμώ ν συσκευα-
τ ά σ υγγενή το ύ το ις άθ έμιτα π λημμελή ζομένων έπιβουλάς, ώς καί άνευ προφα
μ α τα καί αύτούς άπαγορεύειν π ά ν τα τε νών δ ιω γμ ώ ν μερικούς κατ* έπ αρχίαν
π ρ ά τ τ ε ιν άκολούθως το ΐς νόμοις· έξάπτεσθαι πλείους τ ε τ ώ ν π ισ τώ ν δ ια -
φόροις έναγω νίζεσθαι μαρτυρίοις.
250 Cayo P linio C ecilio Segundo, más conocido como P linio el Joven, sobrino e h ijo
adoptivo de! autor de la H istoria naturalis, PJinio el Viejo, fue gobernador de B itinia el
año n i - 112 (cf. C IL 5 5262). L a carta cuyo contenido resume Eusebio en este párrafo debió
de escribirla ya el año 112. Eusebio, como él mismo advierte, no leyó la carta de P linio ni el
rescripto de Trajano en su texto original, sino a través del Apologeticum de Tertuliano, en
su versión griega; cf. supra I I 2,4; M . Durry, Pline le Jeune, Lettres t. 4 (Paris 1947) p .V -V II
y 69-72; P. Winter, Tacitus and Pliny. The early Christians: Journal o f Historical Studies
i (1967-68) 31-40; Id ., Tacitus and Pliny on Christianity: K lio 51 (1970) 497-502; N . Santos
Yanguas, P linio, Trajano y los cristianos: Helmántica 32 (1981) 391-409.
251 L a carta de P linio y la respuesta de Trajano son, respectivamente, las cartas 96 y 97
del lib ro X del epistolario de Plinio. M ucho se ha escrito sobre ambas. Todavía no hace
muchos años, aún se atacaba su autenticidad acudiendo al argumento de las interpolaciones;
v.gr. L . H e rm a n n , Les interpolations de la lettre de Pline sur les chrétiens: Latomus 13 ( i 954)
343-355· H oy se las considera auténticos documentos oficiales; cf. M . S o rd i, I rescritti di
Traiano e di Adriano sui cristiani: Rivista d i Storia della Chiesa in Italia 14 (i960) 344;
F . F u r r ie r , La lettre de Pline à Trajan sur les chrétiens ( X 97J : Recherches de Théologie
Ancienne et Médiévale 31 (1964) 161-174, que piensa que la carta se apoya en el senatuscon-
sulto de 186 a.C., contra la difusión de los misterios de Baco; R. F re u d e n b e rg e r, Das Verhal
ten der römischen Behörden gegen die Christen in II. Jht. Dargestellt am B rie f des Plinius an
Trajan und den Reskripten Trajans und Hadrians : M ünchener Beiträge zur Papyrusforschung
und antiken Rechtsgeschichte 52 (M u nich 1967); J. S p e ig l, o.e., p . 58-81; J. M o re a u ,
o.e., p.40-46. El texto de los dos documentos, con su traducción castellana, puede verse en
D . R uiz B u e n o , Actas de los mártires: B A C 75 (M adrid 1951) p .244*247.
3 E l relato está tomado de la Apología latina de T e rtu lia n o,
mencionada más arriba 252; traducido, es como sigue:
«Sin embargo, hallamos que se prohíbe hasta el que se nos bus
que. Efectivamente, P lin io Segundo, gobernador de una provincia,
después de condenar a algunos cristianos y deponerlos de sus d ig n i
dades 253, asustado por su núm ero y no sabiendo ya qué le quedaba
p or hacer, consultó con el emperador Trajano, alegando que, fuera
de que no querían adorar a los ídolos, nada im pío había encontrado
en ellos. Le inform aba tam bién de lo siguiente: que los cristianos se
levantaban con la aurora y cantaban himnos al C risto como a D io s
y que, para mantener su conocimiento 254, tenían p ro h ib id o matar,
cometer adulterio, codiciar, robar y cosas parecidas. A esto T rajano
respondió que no se buscara a la trib u 255 de los cristianos, pero que
se castigase al que cayere» 256. T am bién esto ocurrió en este tiem po.
34
[D e cóm o e l c u a rto e n d ir ig ir la ig le s ia d e R o m a es E v a r is t o ]
252 Supra I I 4.
253 Tertuliano dice: «quibusdam gradu pulsis», obligados algunos por su posición. El
traductor griego debió de entenderlo mal. Hasta la persecución de Valeriano no parece que
haya habido casos en que se haya depuesto de sus cargos a cristianos.
254 El texto griego de este inciso resulta m uy oscuro; corresponde al latín «ad confoede-
randam disciplinam».
255 τ ο φύλον; cf. supra I 11,8 la misma expresión en el discutido pasaje atribuido a Flavio
Josefo. Tertuliano dice «hoc genus».
256 T e r t u l ia n o , Apolo?. 2,6; P l in io , Epist. 10,97.
257 E l tercer año de Trajano es el 100-101. Clemente debió de m o rir antes. Eusebio
(Chronic, ad annum 99: H e l m . 193) sitúa en este año 99 el comienzo de Evaristo.
35
[D e c ó m o e l t e r c e r o e n d ir ig ir l a ig l e s ia d e Jeru salén es Justo]
Mas, cuando Simeón m u rió del modo que hemos expuesto 258,
recibió en sucesión el trono del episcopado de Jerusalén un ju d ío
llamado Justo, que era uno de los innumerables que, procediendo
de la circuncisión, habían creído por entonces en C risto.
36
[D e I g n a c io y sus cartas]
26! Gf. supra 22. Ignacio debió de nacer poco después de mediado el siglo 1; a juzgar por
el tono de su carta a Policarpo, era mayor que éste. Siendo el segundo en la sede antioquena,
su obispado no pudo comenzar más tarde del año 100. La única fuente de inform ación que
tenemos son sus cartas. Sobre ellas existe una inmensa literatura. Cuando ya se creía cerrada
la controversia sobre su autenticidad, de nuevo quedó abierta, tras un intento de R. W ei-
jenborg en 1969, por obra de R. Joly y de J. Ríus-Camps, a p artir de 1979, aunque por
distinto camino. Las hipótesis de estos dos últim os, dignas de seria consideración y estudio,
sin duda, no han recibido todavía de la crítica una respuesta del todo convincente, ni de
aceptación ni de rechazo. U n buen estudio del problema — con su postura propia, natural
mente— , es el de J. J. A yán-C alvo en su introducción a la edición bilingüe de las Cartas
de S. Ignacio en la colección «Fuentes Patrísticas», 1 (M a drid 1991). Firm e en su hipótesis,
J. Ríus-Camps señala para las Cartas una fecha mucho más temprana que la tradicional,
en su artículo: Indicios de una redacción muy temprana de las Cartas auténticas de Ignacio
(ca.70-90 d.C.): A ugustinianum 35 (1995) 199-214.
262 Cf. San Ignacio de A ntioquía, Ephes, 1; 21; Roman. 4-5; 10; cf. K. G. Essig,
Mutmassungen über den Anlass des Martyrium s von Ignatius von Antiochien: V igC h 40 (1986)
105-117.
263 Especialmente los docetas: San Ig n a c io d e A n tio q u í a , Magn. 11; Tra il. 6-7; P hi
lad. 3; Smyrn. 4; cf. E. M o ll a n d , The Heretics combated by Ignatius o f Antioch : The Journal
o f Ecclesiastical H istory 5 (1954) 1-6.
264 Sa n I g n a c io d e A n t io q u ía , Magn. 13; T ra il. 7.
265 id .. Ephes. 21. 267 id ., Magn. 2; 15.
266 id ., Ephes. 1-2; 6. 268 id., T ra il. 1; 12.
apoyo de lo que hemos dicho, bien será cita r algunos pasajes de
dichas cartas, aunque sean brevísimos.
Escribe, pues, textualm ente;
7 «Desde Siria hasta Roma vengo luchando con fieras p o r tie
rra y p or mar, de noche y de día, atado a diez leopardos, esto es,
un piquete de soldados 269 que se vuelven peores con el bien que
se les hace. M as con sus malos tratos más y más soy discípulo. Sin
embargo, no por eso estoy justificado 27°.
8 »¡Ojalá pudiera yo gozar de las fieras que me están prepara
das! Pido hallarlas bien expeditas para conmigo. Llegaré hasta a
adularlas para que me devoren prontamente y no me hagan lo que
a algunos, que por tem or no los tocaron, y si se hacen las rem olo
nas y no quieren, yo mism o las forzaré.
9 ^Perdonadme. Y o sé lo que me conviene. A hora estoy co
menzando a ser discípulo. Que ninguna cosa n i visible n i invisible
tenga celos de que yo alcance a Jesucristo. Fuego y cruz y manadas
de fieras, dispersión de huesos, destrozamiento de miembros, t r i
turación del cuerpo todo y tormentos del diablo vengan sobre mí,
con ta l solamente que yo alcance a Jesucristo» 271.
10 Esto escribía desde la ciudad mencionada a las iglesias que
hemos enumerado. M as hallándose ya lejos de Esmirna, desde
Tróade se pone a conversar, asimismo p o r escrito, con los de F i-
ladelfia 272 y con la iglesia de Esm irna 273, y en particular con Po-
licarpo 274, que la presidía. Reconociendo a éste como varón ver-
είς έπ ίδ ειξιν τώ ν είρημένων παραθέσθαι ρει, έγώ γινώ σ κω , νύν άρχομα ι μαθητής
ά ξιον. γρά φ ει δή ούν κ α τ ά λέξιν είναι, μηδέν με ζη λώ σ α ι τ ώ ν ό ρα τώ ν καί
7 «άπό Συρίας μέχρι “Ρώμης θηριο- άοράτω ν, ιν α *Ιησού Χ ρ ισ το ύ έπ ιτύ χ ω ·
μα χώ δ ιά γ ή ς κ α ί θαλάσσης, νυκτός καί πΰρ κ α ί σταυρός θηρίω ν τ ε συστάσεις,
ή μέρας, ένδεδεμένος δέκα λεοττάρδοις, δ σκορπισμοί όστέω ν, σ υγκο π α ΐ μελών,
έσ τιν σ τρ α τιω τικ ό ν τ ά γ μ α , ο ! κ α ί ευερ άλεσμοί δλου τ ο ύ σώματος, κολάσεις τ ο ύ
γετούμενοι χείρονες γ ίν ο ν τ α ι, έν δέ το ϊς διαβόλου είς έμέ έρχέσθωσαν, μόνον ιν α
άδικήμασιν α ύ τώ ν μάλλον μαθητεύομαι* *Ιησού Χ ρ ισ το ύ έπ ιτύχω .»
άλλ* ού π α ρά τ ο ύ το δεδικαίω μαι.
10 κα ί τ α ύ τ α μέν άπ ό τή ς δηλωθείσης
8 »όναίμην τώ ν θηρίω ν τ ώ ν έμοί έτο ί- πόλεως τα ϊς καταλεχθείσαις έκκλησίατς
μων, & κ α ί εύχομαι σ ύντο μά μοι εύρεθηναι· δ ιετυ π ώ σ ατο · ήδ η δ* έπέκεινα τή ς Σμύρ
& κ α ί κολακεύσω συντόμω ς με κα τα φ α γεϊν, νης γενόμενος, άπ ό Τρωάδος το ϊς τ ε έν
ο ύχ ώσπερ ττνώ ν δειλαινόμενα ο ύχ ήψ αν- Φ ιλαδελφίφ αύθις δ ιά γραφής όμιλεΐ κα ί
τ ο , κ&ν α ύ τά δέ ά κο ντα μή θέλη, έγ ώ τ ή Σμυρναίων έκκλησίφ Ιδίως τε τ ώ τ ο ύ
π ροσβιάσομαι. τη ς προηγουμένω Π ολυκάρπφ* δν ο ϊα δή
9 « σ υγγνώ μη ν μοι έχετε» τ ί μοι συμφέ ά π οσ το λικόν άνδρα εύ μαλα γνω ρίζω ν,
269 Este inciso explicativo le parece a Schwartz una glosa que pasó m uy pronto al texto.
27« C f. i Cor 4.4-
271 S a n I g n a c io de A n t io q u í a , Roman. 5.
272 Id ., Philad. i l .
273 Id ., Smyrn. 12.
274 Id ., Polyc. 8.
daderamente apostólico y porque él mism o era pastor legítim o y
bueno, le confía su propio rebaño de A n tio q u ía y le pide que se
preocupe de él con solicitud 275.
11 E l mismo, escribiendo a los esmirniotas y citando pasajes
de no sé dónde, discurre acerca de C risto con palabras así:
«En cuanto a m í, sé y creo que incluso después de la resurrec
ción permanece en su carne, y cuando se acercó a los que rodeaban
a Pedro les dijo: 'Tom ad y palpadme, y ved que no soy un espíritu
incorpóreo'. Y al punto ellos le tocaron y creyeron»276.
12 Tam bién Ireneo conoce su m a rtirio y hace mención de
sus cartas cuando dice así:
«Como d ijo uno de los nuestros condenado a las fieras p or su
testim onio en favor de D ios, 'trig o soy de D io s y p o r los dientes
de las fieras soy m olido para ser hallado como pan puro'» 277.
13 Y Policarpo hace mención tam bién de esto m ism o en la
carta que se dice de él, dirig id a a los Filipenses 278, cuando dice
textualmente:
«Os exhorto, pues, a todos vosotros, a obedecer y a ejercitar
279 c f . F lp 2,16.
280 ! Clement. 5.
281 2 T im 4,10.
282 S a n P o l ic a r p o , Philip. 9 .
283 S a n P o l ic a r p o , P hilip. 13. Este pasaje se conserva solamente aquí en griego. Como
se ve, Policarpo disponía ya de un epistolario ignaciano. Eusebio ha hecho memoria de sie
te cartas, aunque no en el mismo orden en que suelen enumerarlas los mss., que seguramente
siguen el impuesto por Policarpo; cf. W . R. Schoedel, Polycarp’s witness to Ignatius o f
Antioch: V igC h 41 (1987) 1-10.
284 Según infra IV 20, Heron.
37
[D e lo s e v a n g e l is t a s que t o d a v ía entonces se d is t in g u ía n ]
1 E ntre los que por este tiem po eran famosos, estaba tam bién
Cuadrato, del cual refiere una tradición que sobresalía en el caris -
ma profético, ju n to con las hijas de Felipe 285. Y tam bién eran cé
lebres entonces, además de éstos, otros muchos que tuvieron el
p rim e r puesto en la sucesión de los apóstoles 286. Estos magníficos
discípulos de tan grandes hombres edificaban sobre los cimientos
de las iglesias echados anteriormente en cada lugar p or los após
toles 287, acrecentaban más y más la predicación y sembraban por
toda la extensión de la tierra habitada la semilla salvadora del reino
de los cielos.
2 Efectivamente, muchos de los discípulos de entonces, h e ri
dos en sus almas por la palabra divina con un amor m uy fuerte a
la filosofía 28S, primeram ente cum plían el mandato salvador repar
tiendo entre los indigentes sus bienes 289, y luego emprendían viaje
y realizaban obra de evangelistas 290, empeñando su honor en p re
dicar a los que todavía no habían oído la palabra de la fe y en trans
m itir por escrito los divinos evangelios 291.
ΛΖ' τ ό κή ρ υ γμ α κ α ί τ ά σ ω τή ρ ια σπ έρματα
τή ς τώ ν ουρανώ ν βασιλείας άνά πασαν
1 Τώ ν δέ κ α τά το ύτο υς διαλαμψ άντω ν είς π λά το ς έπισπείροντες τ ή ν οίκουμένην.
και Κοδράτος ήν, δν άμα τα ΐς Φ ιλίπ π ο υ 2 καί γ ά ρ δή π λ εΐσ το ι τώ ν τ ό τε
θυγα τρ ά σ ιν π ρ ο φ η τικώ χ α ρ ίσ μ α τι λόγος μα θητώ ν σφοδροτέρω φιλοσοφίας έρ ω τι
έχει διαπρέψαι, κ α ί άλλο ι δ* έπ ί το ύ το ις πρός τ ο υ θείου λό γ ο υ τ ή ν ψ υχήν π λ η τ -
πλείους έγνω ρ ίζο ντο κ α τά τούσδε, τ ή ν τόμενοι, τ ή ν σ ω τή ριο ν πρότερον άπ επ λή-
π ρ ώ την τ ά ξ ιν τή ς τώ ν άπ οσ τό λω ν ρουν παρακέλευσιν, ένδεέσιν νέμοντες τά ς
έπέχοντες διαδοχής· οΐ καί, ά τε τη λικώ νδ ε ούσίας, ε ίτ α δέ αποδημίας στελλόμενοι
δντες θεοπρεπεϊς μ α θη τα ί, τούς κ α τά εργον έπετέλουν εύ α γ γ ελ ισ τώ ν , τοΤς ε τ ι
π ά ν τα τό π ο ν τώ ν έκκλησιώ ν π ρ ο κα τα - π άμπ αν άνηκόοις τ ο υ τή ς πίστεω ς λό γ ο υ
βληθέντας ύπό τώ ν άπ οσ τό λω ν Θεμε κ η ρ ύ ττειν φ ιλοτιμούμενοι κα ί τ ή ν τώ ν
λίους έπωκοδόμουν, αύξοντες είς πλέον θείων εύ α γγελίω ν π αραδιδόναι γραφ ήν.
285 El hecho de venir aquí asociado a las hijas de Felipe el nombre de Cuadrato, a causa
de su carisma profético, indica que el documento aludido por Eusebio debía de ser el Anó
nimo antimontanista cuyo texto cita infra V 17,3. Para G. Bardy (Sur l'apologiste Quadratus:
Mélanges H . Grégoire, t . i fBruxelas 1949] p.86), este Cuadrato, profeta, fue distinto del
homónimo apologista (infra IV 3), y aun sospecha que el Cuadrato obispo de Atenas (in
fra IV 23,3), también del siglo 11, fue distinto de los otros dos.
286 C f. supra I I 23,3; in/ra 37.4; V 17,2-3; 20,1: lo mismo que SAn Policarpo (cf. supra
î 6,1) eran τω ν απ οσ τόλω ν ό μ ιλ η τα ί.
287 C f. i C or 3,10; E f 2,20.
288 Es la doctrina cristiana vivida: cf. G. B a r d y , Philosophie et philosophes dans le voca
bulaire chrétien des premiers siècles: Mélanges V ille r (Tolosa 1949) p.1-12; A . M . M a l i n -
g r e y , «Philosophia». Étude d'un groupe de mots dans la littérature grecque des Présocratiques
au IV e siècle après l.-C . (Paris 1961), especialmente p.185-206; cf. J. B. B a u e r , Das Verständnis
der Tradition in der Patristik: Kairos, n.s. 20 (1978) 193-208.
289 C f. M t 19,21; M c 10,21; L c 18,22.
290 C f. 2 T im 4,5. 29i Cf. Rom 15,20*21.
3 Estos hombres no hacían más que echar los fundamentos
de la fe en algunos lugares extranjeros 292 y establecer a otros como
pastores 293, encargándoles el cultivo de los recién admitidos, y en
seguida se trasladaban a otras regiones y a otras gentes con la gra
cia y la cooperación de D ios, puesto que por medio de ellos seguían
realizándose aún entonces muchos y maravillosos poderes del Es
p íritu divino, de suerte que, desde la prim era vez que los oían,
muchedumbres enteras de hombres recibían en masa con ardor en
sus almas la religión del Creador del universo.
4 Siéndonos im posible enumerar por su nombre a todos los
que en la prim era sucesión de los apóstoles fueron pastores e in
cluso evangelistas en las iglesias de todo el m undo 294, es natural
que mencionemos po r sus nombres y por escrito solamente a aque
llos de los cuates se conserva la tradición todavía hasta hoy gracias
a sus memorias de la doctrina apostólica.
38
[D e la c a rta d e C le m e n t e y lo s e s c r it o s q u e se l e a tr ib u y e n
falsam en te ]
292 C f. E f 2,19-20.
293 Cf. supra 23,6.
294 C f. J. Sa l a v e r r ï , La sucesión apostólica en la «H istoria Eclesiástica* de Eusebio de Ce
sárea: Gregorianum 14 (1933) 220-247.
295 Cf. supra 16.
ma 296, mostrando así con toda claridad que este escrito no es re
ciente.
2 D e ahí que haya parecido natural catalogarlo entre los de
más escritos del A póstol 297. Porque Pablo platicó por escrito con
los hebreos valiéndose de su lengua patria, y unos dicen que quien
tradujo la carta fue el evangelista Lucas 298, pero otros, en cambio,
afirm an que fue este mismo Clemente 29 9,
3 lo cual sería quizás más verdadero por el hecho de conser
var ambas, la Carta de Clemente y la Carta a los Hebreos, un ca
rácter estilístico semejante, además de no diferenciarse mucho el
pensamiento de uno y otro escrito.
4 H a de saberse además que hay una segunda carta que se
dice de Clemente 30°, pero no sabemos que se la conozca al igual
que la prim era, ya que tampoco los antiguos la han utilizado, que
sepamos.
5 Y m uy recientemente algunos han sacado a la luz, diciendo
que son de él, otros escritos, verbosos y largos, que contienen, los
diálogos de Pedro y de A p ió n 301. D e estos escritos n i se halla la
m enor mención entre los antiguos n i, efectivamente, conservan
puro el carácter de la ortodoxia apostólica. E n consecuencia, está
claro cuál es el escrito a d m itid o de Clemente. T am bién se ha ha
blado de los de Ignacio y Policarpo.
παραθείς, ήδη δέ κα ι αυτολεξεί βητοίς 4 Ιστέον δ* ώς καί δεύτερα τ ις είναι
τ ισ ιν έξ αυτή ς χρησάμενος, σ αφ έσ τατα λ έγ ετα ι το ύ Κλήμεντος επ ισ το λή , ού μήν
π α ρ ίσ τη σ ιν ό τ ι μή νέον υπ άρχει τ ό §Θ* όμοίως τ ή προτέρα κα ί τ ο ύ τ η ν γ ν ώ
σ ύγγραμμα, ριμον έπιστάμεθα, δ τ ι μηδέ τούς αρ
2 όθεν δ ή και εικότω ς έδοξεν α ύτό χαίους α ύ τή κεχρη μένους ϊσμεν.
το ϊς λοιπ οΐς έγκα τα λεχ θή να ι γρά μμα σ ι 5 ήδ η δέ κ α ί έτερα πολυεπή καί
το υ απ οσ τόλου. Έ β ρ α ίο ις γ ά ρ δ ιά τής μακρά σ υ γ γ ρ ά μ μ α τα ώς το ύ αύτο ύ χθες
π α τρ ίο υ γ λ ώ τ τ η ς έγγράφ ω ς ώ μιληκότος κ α ί πρώ ην τινές π ρ ο ή γα γ ο ν , Πέτρου δή
το ύ Παύλου, ο ϊ μέν τό ν εύ α γ γ ελ ισ τή ν κα ί ’Απίω νος διαλόγο υς π εριέχοντα· ών
Λουκάν, ο ΐ δέ τό ν Κ λή μντα το ύ το ν ούδ* δλως μνήμη τ ις π α ρ ά το ϊς π α λαιοϊς
αύτόν έρμηνεύσαι λέγο υσ ι τ ή ν γραφ ήν· φέρεται, ούδέ γ ά ρ καθαρόν τή ς άπ οσ το -
3 δ καί μάλλον άν εΐη άληθές τ φ τό ν λικής όρθοδοξίας άπ οσώ ζει τό ν χαρακ
όμοιον τή ς φράσεως χ α ρ α κ τή ρ α τ ή ν τε τή ρ α . ή μέν ούν τ ο ύ Κλήμεντος όμολο-
το ύ Κλήμεντος έπ ισ το λή ν κα ί τ ή ν πρός γουμένη γρα φ ή πρόδηλος, εΐρ η τα ι δέ
Ε βραίους άποσώζειν κ α ί τ φ μή πόρρω καί τ ά Μ γνα τίου κ α ί Π ολυκάρπου·
τ ά έν Ικατέροις σ υγγρ ά μμ α σ ι νο ήμ α τα
καθεστάναι.
3»2 Todos los Mss, menos M , y las versiones SL, lo mismo que San Jerónimo (De v ir.
ill. i8), traen o suponen έξηγήσεως, sin duda por una mala lectura de έξηγήσεις (M ). Sobre
el sentido de λ ο γ ίώ ν , cf. R. G r y s o v , A propos du témoignage de Papias sur Mathieu. Le sens
du mot λ ό γ ιο ν chez les Pères du second siècle: Ephemerides Theologicae Lovanienses 41
(1965) 547; J. D o n o v a n , Note on the Eusebian Use o f «Logia·: Bíblica 7 (1926) 302. Sobre
los fragmentos que nos quedan de la obra, c f. K . B e y s c h la g , H erkunft und Eigenart des
Papiasfragmente: Studia Patrística t.4: T U 79 (Berlín 1961) 268-280; J. K.UERZINGER, Papias
von Hierajyolis und die Evangelien des Neuen Testaments = Eichstätter M aterialien. Ser.
Philos, u. Theol., 4 (Ratisbona 1983).
303 E. Gutwenger (Papias. Eine chronologische Studie: Zeitschrift fü r katholische Theo
logie 69 [1947] 416) se apoya en esta expresión de San Ireneo y en su interpretación por
Eusebio (infra § 13), para concluir que Papias publicó sus libros entre los años 90-100,
antes de la composición del Apocalipsis. Si fue compañero de Policarpo, debió de ser oyente
de Juan, como él, en su niñez o adolescencia y alcanzar su florecimiento entre 120 y 130.
C f. G. B a r d y , Papias d’Hiérapolis: D T C 1. 11 col. 1944-1947; M . J o u r jo n , Papias: Supplé
ment du D iet, de la Bible, t . 6 col.1103-1109; U . H . J. K.OERTNER, Papias von Hierapolis. t i n
Beitrag zur Geschichte des frühen Christentums = Forschungen z. Relig. u. L iterat, d. A . u
N . Testaments, 133 (G otinga 1983).
304 S a n I r e n e o , A dv. haer. 5 , 33 , 4 .
305 Eusebio le discute a Ireneo su inform ación sobre Papias, negando que éste haya sido
oyente directo del apóstol Juan (Ireneo, sin embargo, no parece conocer otro). El texto que
aduce en su apoyo no parece en realidad contradecir a Ireneo.
que bien recuerdo, segurísimo como estoy de su verdad. Porque
yo no me complacía como hace la gente en los que mucho hablan,
sino en los que enseñan la verdad; ni tampoco en los que recuerdan
mandamientos ajenos, sino en los que traen a la memoria los que
se han dado a la fe de parte del Señor y nacen de la verdad misma.
4 »Y si acaso llegaba alguno que había seguido tam bién a los
presbíteros, yo procuraba discernir las palabras de los presbíteros:
qué d ijo Andrés, o Pedro, o Felipe, o Tomás, o Santiago, o Juan,
o M ateo o cualquier otro de los discípulos del Señor, y qué dicen
A ris tió n y el presbítero Juan, discípulos del Señor, porque yo pen
saba que no me aprovecharía tanto lo que sacara de los libros como
lo que proviene de una voz viva 306 y durable» 307.
5 A q u í bueno será tam bién hacer notar que enumera dos ve
ces el nombre de Juan. A l prim ero lo pone en lista con Pedro,
Santiago, M ateo y los demás apóstoles 308, siendo evidente que
señala al evangelista; en cambio, al otro Juan, después de cortar el
discurso, lo coloca con otros, fuera del núm ero de los apóstoles,
anteponiéndole A ris tió n y llamándole claramente presbítero 309.
306 Más que preferir la tradición oral frente a la escrita, Papías quiere acentuar la garan
tía «apostólica» de lo que le dicen; cf. A . F . W a l l s , Papias and oral tradition: V igC h 21
(1967) 137-140.
307 Este texto ha constituido y sigue siendo una verdadera «crux interprctum», un au
téntico enigma que ha dado lugar a una ingente literatura, sobre todo entre historiadores y
exegetas, sin hacer posible un acuerdo. U n buen estudio es el de J. M u nck (Presbyters and
Disciples o f the Lord in Papias. Exegetics Comments on Eusebius, Ecclesiastical H istory I I I ,
39: H T R 52 [1959] 223-243). C f. G . M ., Presbyters and Apostles: Z N W K A K 62 ( i9 7 i)
122, donde se afirma que πρεσβύτερος está tomado por apóstol, como en el Canon de A ta -
nasio 87.
308 La deducción es obvia, pero Papías no ha empleado la palabra «apóstoles», sino «pres
bíteros* y «discípulos del Señor».
309 Es d ifíc il no estar de acuerdo con Eusebio en esta interpretación, afirmando con él
la existencia de dos personajes distintos con el nombre de Juan, uno el apóstol y otro co
nocido por «el presbítero», del que nada más sabemos; cf. J. M u n c k , a.c., p.238; G. B a r d y ,
Jean le Presbytre: Supplément d u D ie t, de la Bible, t.4 (1949) col.843-847; F. M . B r a u n ,
Jean le Théologien et son Évangile dans l’Église ancienne (Paris 1959) p.357-364. Tam poco
de A ristió n se sabe más. Quizás tenga razón F. C. Conybeare al identificarlo (en «The
Expositor», 5a s.2 [1895] 407-421) con «el presbítero Aristión» del evangelio armeno que
6 De manera que tam bién por esto se demuestra que es ve r
dad la historia de los que dicen que en Asia hubo dos con ese
m ism o nombre, y en Efeso dos sepulcros, de los que aun hoy día
se afirm a que son, uno y otro, de Juan 31°. Es necesario prestar
atención a estos hechos, porque es probable que fuese el segundo
— si no se prefiere el prim ero— el que vio la Revelación ( = A po
calipsis) que corre bajo el nombre de Juan 31*.
7 Ahora bien, Papías, de quien estamos hablando, confiesa
que las palabras de los apóstoles las ha recibido de los discípulos
de éstos, mientras que de A ris tió n y de Juan el Presbítero dice
haber sido él mismo oyente directo 312. Efectivamente, los m encio
na por su nombre muchas veces en sus escritos y recoge sus tra
diciones.
8 Y no se diga que por nuestra parte es in ú til lo dicho. Pero
es ju sto añadir a las palabras de Papías ya citadas otros dichos su
yos con los que refiere algunas cosas extrañas y otros detalles que,
según él, le han llegado por la tradición.
9 A hora bien, ya quedó explicado más arriba 313 que el após
to l Felipe había morado en H ierápolis con sus hijas, pero ahora
hay que señalar cómo Papías, que viv ió en esos mismos tiempos,
γενόμενος, δ ιή γ η σ ιν παρειληφέναι θαυμα- έπεκλήθη Μούστος, καί Μ ατθ ίαν· καί προσ-
σίαν ύπό τώ ν το ύ Φ ιλίπ π ο υ θυγατέρω ν ευξάμενοι είπαν».
μνημονεύει, τ ά νϋν σ η μ ειω τέο ν νεκρού 11 καί άλλα δέ ό αύτός ώς έκ π αρα-
γ ά ρ άνά σ τα σ ιν κ α τ ’ α ύ τό ν γ εγο νυ ϊα ν δόσεως άγράφ ου εις αύτό ν ή κοντα παρα-
Ιστορεί καί αύ π ά λιν έτερον παράδοξον τέθ ειτα ι ξένος τ έ τινα ς παραβολάς το ύ
περί Μούστον τό ν έπ ικληθέντα Βαρσα- σωτήρος καί διδασκαλίας αύτο ύ καί τ ιν α
βάν γεγονός, ώς δ η λη τή ρ ιο ν φάρμακον ά λλα μυθικώτερα*
έμπιόντος κα ι μηδέν άηδές δ ιά τ ή ν το υ 12 έν οίς καί χ ιλ ιά δ α τ ιν ά φησιν έτώ ν
κυρίου χά ρ ιν ύπομείναντος. έσεσθαι μετά τ ή ν έκ νεκρών άνάσ τα σιν,
10 το ύ το ν δέ τό ν Μούστον μετά τ ή ν σω ματικώ ς τή ς Χ ρ ισ το ύ βασιλείας έπί
το ύ σω τήρος άνάληψ ιν τους Ιερούς απ ο τα υ τ η σ ί τή ς γη ς ύποστησομένης· ά καί
στόλους μετά Μ α τθ ία σ τή σ α ι τ ε κ α ί έπεύ- ή γο ύ μ α ι τά ς άπ οσ τολικάς παρεκδεξάμενον
314 A c t 1,23-24.
315 Sobre el milenarismo de Papías y su entorno, cf. J. D a n i é l o u , Théologie du judéo-
christianisme: Bibliothèque de Théologie. H istoire des doctrines chrétiennes avant Nicée 1
( l’aris-Lovaina 1958) p.341-366.
el culpable de que tantos escritores eclesiásticos después de él
hayan abrazado la misma opinión que él, apoyándose en la a n ti
güedad de tal varón, como efectivamente lo hace Ireneo y cual
quier otro que manifieste profesar ideas parecidas.
14 En su propia obra transmite Papías todavía otras in te rp re
taciones de las palabras del Señor recibidas de A ris tió n , mencio
nado arriba 316 así como tam bién otras tradiciones de Juan el
Presbítero. A ellas rem itim os a cuantos quieran instruirse. A hora
nos vemos obligados a añadir a sus palabras anteriormente citadas
una tradición acerca de Marcos, el que escribió el Evangelio, que
viene expuesta en los térm inos siguientes:
15 «Y el Presbítero decía esto: Marcos, intérprete que fue de
Pedro, puso cuidadosamente por escrito, aunque no con orden 317,
cuanto recordaba de lo que el Señor había dicho y hecho. Porque
él no había oído al Señor n i lo había seguido, sino, como dije, a
Pedro más tarde, el cual im partía sus enseñanzas según las necesi
dades y no como quien se hace una composición de las sentencias
del Señor, pero de suerte que Marcos en nada se equivocó al escri
b ir algunas cosas ta l como las recordaba 318. Y es que puso toda su
preocupación en una sola cosa: no descuidar nada de cuanto había
oído n i engañar en ello lo más mínimo» 319.
16 Esto es lo que cuenta Papías acerca de Marcos. Referente
a Mateo, dice lo siguiente:
317 N o según un orden, v.gr., cronológico, sino conforme a las circunstancias y necesi
dades; sugerencia de J. R e u m a n n , ΟΙκονομία as «Ethical Accommodation» in the Fathers and
its Pagan Bacgrounds: Studia Patrística 3: T U 78 (1961) 378; cf. supra I I 15,2.
338 E l sentido de Ιν ια es restrictivo; cf. T . Y . M u l l i n s , Papias on M ark's Gospel : V igC h
14 (i960) 216-224·
319 Sobre el origen griego de esta fórmula, cf. W . C. v a n U n n i k , Zu r Papias-Notiz
über Markus (Eusebius, H . E. I I I 39,15) : Z N W K A K 54 (1963) 276-277.
«Mateo ordenó las sentencias en lengua hebrea, pero cada uno
las traducía como m ejor podía» 32°.
17 E l mismo escritor u tiliz a testim onios tomados de la carta
prim era de Juan, e igualmente de la de Pedro, y expone tam bién
otro relato de una m ujer acusada de muchos pecados ante el Señor,
que se contiene en el Evangelio de los hebreos 321. Quede constancia
obligada tam bién de esto, además de lo ya expuesto.
Δ'
Τάδε καί ή τ ε τά ρ τη περιέχει βίβλος τή ς Ε κ κ λη σ ια σ τικ ή ς ιστορίας
1
[Q u ié n e s fueron lo s o b is p o s de R oma y de A l e j a n d r ía b a jo
E L R E IN A D O D E T R A J A N O ]
1 A ñ o 100-110.
2 Supra I I I 21: Cerdón; aquí Eusebio escribe ya decididamente έπίσκοποη cf, J. p. Abreu,
As nomeaçoês episcopais nos primordios da lgreja: Humanística e Teología 7 (1986) 283-303.
po a p a rtir de los apóstoles. En este tiem po también, al haber cum
p lid o Evaristo su octavo año 3, recibe el episcopado de Roma A le
jandro, quinto en la sucesión a p a rtir de Pedro y Pablo.
2
[L O QU E P A D E C IE R O N LOS JU D ÍO S E N T IE M P O S D E T R A J A N O ]
3 Evaristo, según los datos de Eusebio; cf. supra I I I 34, termina en 108-109.
4 E l año 1 8 de Trajano, antes de septiembre de 115; cf. S c h u e r e r , i p.663 nota 46.
5 E u s e b i o , Chronic, ad annum 1 3 2 - 1 3 6 : H E L M , p . 2 0 0 - 2 0 1 . Para el desarrollo de esta
rebelión, ver S c h u e r e r , i p.66i-668; L . M o t t a , La tradizione sulla rivolta ebraica al tempo
di Traiano: Aegyptus 3 2 ( 1 9 5 2 : S critti in onore de G. V ite lli I I I ) 4 7 4 - 4 9 0 , que trata de con
ciliar esta tradición con la de D ion Casio; M . Pucci, La révolta ebraica al tempo di Trajano
= Biblioteca d i Studi antichi, 33 (Pisa 1981).
6 M arco R u tilio Lupo, por un rescripto suyo fechado en junio de 115, sabemos que era
ya gobernador de Egipto en esa fecha. En enero de 117 todavía lo era; cf. S c h u e r e r , i p.663
n o ta i.
7 V ictoria que en adelante celebraron como «Día de Trajano* el 12 de Adar, e n e l q u e
párrafo 2 9 de M egillath Taanith; c f . S c h u e r e r ,
n o se p o d ía a y u n a r n i h a c e r d u e lo , s e g ú n e l
i p.667-668.
país de E gipto y a devastar sus nomos, bajo el mando de Lucúa 8.
C ontra ellos envió el emperador a M a rcio T u rb ó n 9 con fuerzas de
infantería y de marina e incluso de caballería.
4 Este, después de empeñar dura lucha contra ellos en muchas
batallas y durante no poco tiempo, d io muerte a muchos miles de
judíos no sólo de Cirene, sino tam bién de los que procedían de
Egipto, que se habían sublevado con Lucúa, su rey.
5 Mas, sospechando el emperador que tam bién los judíos de
Mesopotamia atacarían a los habitantes de allí, ordenó a Lusio
Q uieto que lim piara de ellos la provincia. Este organizó tam bién
una batida contra ellos y asesinó a una gran muchedumbre, haza
ña po r la cual le nom bró el emperador gobernador de Judea 10.
Estos hechos los relatan tam bién con térm inos idénticos los grie
gos que pusieron por escrito los acontecimientos de su tiem po 11.
3
[L o s QU E E N T IE M P O D E A D R IA N O S A L IE R O N E N D EFEN SA D E L A F E ]
14 Esta Apologia, que Eusebio, según nos dice, podía leer en su texto original, se ha per
dido. Solamente queda lo que él nos ha transm itido aquí. Hasta ahora los esfuerzos por en
contrarla en su texto— independiente o atribuida a otros— o en versiones, han resultado
estériles. El ú ltim o conato, el de P. A n d r i e s s e n , U Apologie de Quadratus conservée sous le
titre d'Épitre à Diognète: Recherches de Théologie Ancienne et Médiévale 13 (1 9 4 6 ) 5 -3 9 ·
1 2 5 -1 4 9 *2 3 7 -2 6 0 , no ha convencido, a pesar del ingenio desplegado y de insistir en otro
artículo: Un prophète du Nouveau Testament: Bijdragen philos., theol. Facult. N oord-cn
Zuid-N ederl. Jezuiten 2 (1 9 5 0 ) 1 4 0 -1 5 0 (cabe decir que ya H . K i h n , Ursprung des Briefs
an Diognet ÍF riburgo 1882] había vislumbrado esta posibilidad). Véase la discusión del pro
blema en H . I. M a r r o u , U É pître à Diognète: Sources Chrétiennes 33 bis (Paris 1 9 6 5 ) in -
trod.
15 Sin duda, los tiempos de Cuadrato el joven. La Apología debe de datar de 1 2 4 -1 2 5 ,
cuando Adriano visitó Atenas, cf. R. Μ . G r a n t , The Cronology o f the Greek Apologists:
VigC h 9 (1955) 2 5 -3 3 . Sobre el contenido del fragmento y su relación con el pensamiento
grecorromano, véase del mismo R. Μ . G r a n t s u artículo The future o f the Ante-Nicene
Fathers: Journal o f Religion 30 (1 9 5 0 ) 1 0 9 -1 1 6 .
16 Según la version siríaca, Aristides la dedicó al emperador César T ito A driano A n to -
nino Augusto Pío, es decir, no a nuestro Adriano, como quiere Eusebio, sino a su sucesor,
4
[L o s o b is p o s de R oma y de A l e j a n d r ía en t ie m p o s de A d r ia n o ]
5
[L O S OBISFOS DE JE R U S A L É N , CO M ENZANDO DESDE EL S A LV AD O R
H A S TA LOS T IE M P O S D E A D R IA N O ]
Antonino Pío. Las opiniones siguen divididas sobre ambos datos, aunque la versión parece
e s t a r más en lo cierto. La Apología habría sido compuesta entre 1 4 0 y 143, pero no parece
que Eusebio la haya tenido en sus manos directamente, al menos antes de escribir su H E .
17 Cf. supra 1; debió de m o rir en 118-119, según estos datos. Según el Catálogo liberia-
no, Sixto le sucedió en 117·
18 Por la expresión es m uy probable que la fuente utilizada sean las Memorias de Hege-
sipo; cf. supra I I I 11; 12; 18,1; 19; 20,9; 32,1; infra V 12.
19 Hegesipo recogería aquí una tradición oral, y Eusebio se lim itaría a transcribirla;
c f . E u s e b i o , D E 3,5 ad fin.; Theophan. 5,45.
dignos del cargo de obispos. Por aquel entonces, efectivamente,
esa iglesia estaba toda ella compuesta por fieles hebreos, desde los
apóstoles hasta el asedio de los que entonces subsistían, cuando
los judíos, de nuevo separados de los romanos, fueron presa de
grandes guerras.
3 Por lo tanto, como quiera que los obispos procedentes de
la circuncisión cesaron en aquellos momentos, quizás sea necesa
rio ahora dar su lista desde el prim ero. Fue, pues, el p rim ero San
tiago, el llamado Herm ano del Señor; después de él, el segundo
fue Simeón; el tercero, Justo; el cuarto, Zaqueo; el quinto, Tobías;
el sexto, Benjamín; el séptimo, Juan; el octavo, Matías; el noveno,
Felipe; el décimo, Séneca; el undécimo, Justo; el duodécimo, Leví;
el decimotercero, Efrén; José el decimocuarto y, después de todos,
el decim oquinto, Judas 20.
4 Tales fueron los obispos de la ciudad de Jerusalén, desde
los apóstoles hasta el tiem po de que estamos hablando, y todos
oriundos de la circuncisión.
5 Se hallaba ya el reinado en su duodécimo año 21 cuando a
Sixto, que había cum plido su décimo año en el episcopado de
Roma, le sucedió Telesforo, séptimo a p a rtir de los apóstoles.
Transcurridos entre tanto un año y algunos meses, Eumenes re
cibe en sucesión la presidencia de la iglesia de A lejandría; según
el orden, era el sexto. Su predecesor había permanecido en el car
go once años.
7
[Q u ié n e s fueron en t ie m p o s de A d r ia n o lo s c a b e c il l a s de
L A GNOSIS D E N O M B R E E N G A Ñ O S O ]
26 C f. Tertuliano, Adv. iud. 13; R. Furneaux, The Roman siege o f Jerusalem (Londres
1973); M . Avi-Yonah, The Jews o f Palestina. A political history from the Bar Kokhba W ar
to the Arab conquest (O xford 1976).
27 Sobre este oscuro personaje, cf. S c h u e r e r , i p. 63-65. ¿Lo tomó Eusebio del Diálogo
entre Jasón y Papisco sobre Cristo, de A ristón de Pella? En él parece inspirarse Tertu lia n o
al escribir Ápolog. 21 y Adv. iud. 13; cf. San J u s tin o , A p o l. I 47.4* 5; D ial. 16,2; 92,2.
28 Nótese que Eusebio no habla expresamente de la destrucción de la ciudad.
29 Cf. E u s e b i o , Chronic, ad annum 136: H E L M , p .201; supone, pues, que Elia se fu n
dó después de terminada la guerra en 135, mientras que D ion Casio (H ist. 69,12) afirma
que fue en el 130, cuando la primera visita de Adriano a Siria; cf. S c h u e re r, i p .674.679-
680.698-701; I. DE LA P oTTE R iE , Les deux noms de Jérusalem dans les Actes des Apôtres:
Bíblica 63 (1982) 153-187.
30 CE infra V 11,1, donde seguramente continúa la lista de supra 5,3.
todas sus artimañas. Si en otro tiem po sus armas eran las persecu
ciones contra ella, las cuales venían de fuera,
2 ahora, en cambio, vedados estos medios y echando mano de
hombres malvados y hechiceros como de funestos instrum entos y
m inistros de perdición de las almas, llevan a cabo su campaña por
otros derroteros. Im aginan todos los recursos, como el que hechi
ceros y embusteros se deslicen bajo el nombre mismo de nuestra
doctrina y así, a los fieles que logren apresar, conducirlos al abismo
de su perdición, y a los que ignoran la fe, con los medios que p o n
drán en práctica, apartarlos del camino que lleva a la doctrina sal
vadora.
3 Así, pues, de Menandro, del que ya anteriormente hemos
dicho que fue sucesor de Simón 31, salió como serpiente bicéfala y
con dos bocas una fuerza que estableció como autores de dos here
jías diferentes a Saturnino, de origen antioqueno, y al alejandrino
Basílides 32. El uno en Siria y el otro en Egipto constituyeron sendas
escuelas de herejías enemigas de D ios.
4 Ireneo demuestra que las falsedades enseñadas por Saturnino
eran en su mayor parte las mismas de M enandro, y que Basílides,
so capa de cosas más secretas, extendía sus fantasías hasta el in fin ito ,
forjando las fábulas monstruosas de su impía herejía 33.
5 Por aquel tiem po salieron a luchar por la verdad gran núm ero
de varones eclesiásticos y defendieron con bastante elocuencia la
doctrina apostólica y eclesiástica. Algunos, con sus escritos, incluso
2 τ ό τε γε μην το ύ τω ν άποκεκλεισμέ- γένος καί Βασιλείδην ’Αλεξανδρέα* ών
νος, πονηροΐς καί γ ό η σ ιν άνδράσιν ό μέν κ α τά Συρίαν, ό δέ κατ* Α ίγ υ π το ν
ώσπερ τ ισ ιν όλεθρίοις ψ υχώ ν όργάνοις συνεστήσαντο θεομισών αιρέσεων δι
διακόνοις τε απώ λειας χρώμενος, έτέραις δασκαλεία.
κ α τεσ τρ α τή γ ε ι μεθόδοις, π ά ν τα πόρον 4 τ ά μέν ούν π λεϊσ τα τό ν Σατορνΐνον
έπινοών, ώς άν ύποδύντες γό η τες καί τ ά α υ τά τ φ Μενάνδρω ψευδολογήσαι
α π α τη λ ο ί τή ν α ύ τή ν το υ δό γματο ς ήμίν ό Ειρηναίος δηλοϊ, π ρ ο σ χ ή μ α τι δέ άπορ-
προσηγορίαν, όμου μέν τώ ν π ισ τώ ν ρητοτέρω ν τό ν Β ασιλείδην είς τ ό άπ ει
τοΰς πρός α ύ τώ ν άλισκομένους είς βυθόν ρον τ ε ΐν α ι τάς έπινοίας, δυσσεβούς αίρέ-
άπωλείας άγοιεν, όμου δέ τούς τή ς σεως έαυτω τερατώ δεις άναπ λάσ αντα
π ίστεω ς ά γν ώ τα ς δΓ ών α ύ το ί δρώντες μυθοποιίας.
έτπχειροΐεν, ά π οτρ έπ ο ιντο τή ς έπί τό ν
5 π λείσ τω ν ούν έκκλησ ιασ τικώ ν άν
σω τή ριο ν λ ό γον παρόδου.
δρών κ α τ ’ έκεΐνο καιρού τή ς άληθείας
3 άπό γο ύν το ύ Μενάνδρου, δν δ ιά ύπεραγω νιζομένων λο γικώ τερ όν τ ε τή ς
δοχον το ύ Σίμω νος ήδη πρότερον παρα- άπ οσ τολικής καί έκκλησιαστικής δόξης
δεδώκαμεν, άμφίστομος ώσπερ κ α ί δικέ ύπερμαχούντων, ήδη τινές καί δ ιά σ υ γ
φαλος όφιώδης τ ις προελθούσα δύναμις γ ρ α μμά τω ν το ΐς μετέπ ειτα προφυλακτικάς
δυεϊν αιρέσεων διαφόρων αρχηγούς κ α τ- αύτώ ν δή το ύ τω ν τ ώ ν δηλωθεισών αίρέ
εστήσατο, Σατορνΐνόν τε *Α ντιο χέα τό σεων παρεΤχον έφόδους*
34 A pesar de esa fama y de ser, al parecer, el único que escribió una refutación de Ba-
sílides exclusivamente, no sabemos más de él, y su obra se ha perdido, fuera d e algunos
fragmentos conservados por Clemente de Alejandría.
35 Posiblemente se trate de los que Clemente de Alejandría titu la Exegetica, al citar a l
gunos párrafos en su Stromat. 4,12,81. L o que no podemos saber es si Basílides comenta
su propio Evangelio (cf. O r íg e n e s , In Lucam h o m .i) o alguno d e los canónicos.
36 C le m e n t e d e A l e j a n d r í a , Stromat. 6,6,53 lo llama Parcor.
37 S a n I r e n e o , Adv. haer. 1,25,6. La primera afirmación posiblemente es exacta, pero
n o de Ire n e o , que sólo afirma la llegada de la carpocratiana Marcelina a Roma en tiempos
de Aniceto, quizás en 155-156.
gran cuidado elaboraban, de ciertos espíritus fam iliares que envían
sueños y de algunos otros métodos semejantes. D e acuerdo con esto,
enseñaban que los que habían de llegar a la perfección de sus m is
terios o más bien de sus abominaciones, tenían que poner p or obra
todo lo que hay de más obsceno, porque, al decir de ellos, no po
drían escapar a los que llamaban príncipes del m undo si no era
satisfaciéndoles a todos mediante una conducta infame.
10 L o que realmente ocurrió fue que el demonio, cuyo gozo es
el m al de los demás, usando de tales m inistros, de una parte redujo
a esclavitud, para su perdición, a los que éstos lograron engañar m i
serablemente, y de otra proporcionó a los pueblos infieles abundante
materia de descrédito para la doctrina de Dios, pues la fama de
aquéllos redundaba en calumnia de todo el pueblo cristiano.
11 A sí fue como, en su mayor parte, sucedió que se divulgara
entre los infieles de entonces acerca de nosotros la im pía y absurdí
sima sospecha de que practicábamos inconfesables uniones con
nuestras madres y con nuestras hermanas y que usábamos alim en
tos sacrilegos 38.
12 Pero lo cierto es que no le aprovechó todo esto por largo
tiem po, ya que la verdad se manifestó p or sí misma y b rilló con una
luz m uy grande con el paso del tiem po.
13 E n efecto, rebatidas por la misma acción de la verdad, en
seguida se extendieron las invenciones del adversario. Inventadas
una después de otra las herejías, las primeras iban cayendo sin in te
rru p ció n y, cada cual a su manera y a su tiem po, se corrompían y
38 Para Eusebio, pues, las clásicas acusaciones de los paganos contra los cristianos tenían
una base real en la conducta de algunas sectas gnósticas.
quedaban reducidas a ideas variadas y m ultiform es. E n cambio, el
esplendor de la única verdadera Iglesia católica, siempre idéntica
a sí misma, crecía y aumentaba irradiando a toda la raza de griegos
y de bárbaros la majestad, la sencillez, la libertad, la sobriedad y la
pureza de la conducta y de la filosofía divinas.
14 E n consecuencia, con el paso del tiem po, se extinguieron
tam bién las calumnias contra toda la doctrina, mientras que sola
mente nuestra enseñanza se mantenía vencedora entre todas y con
el reconocimiento de ser la que más sobresale p o r su venerabilidad,
su moderación y sus doctrinas sabias y divinas, de suerte que nadie
de los de ahora se atreve a p ro fe rir contra nuestra fe una in ju ria
vergonzosa n i calumnia semejantes a las que anteriorm ente gusta
ban de u tiliz a r los que se conjuraban contra nosotros.
15 Y , sin embargo, en los tiempos de que hablamos, la verdad
sacó de nuevo al m edio numerosos defensores suyos, que no sola
mente lucharon contra las impías herejías con argumentos no escri
tos, sino tam bién con demostraciones escritas.
8
[Q u ié n e s fueron lo s e s c r it o r e s e c l e s iá s t ic o s en t ie m p o s de
A d r ia n o ]
39 Entre los «defensores* que vivieron «en los tiempos de que hablamos» (supra § 15),
la obra de Hegesipo tenía, pues, carácter polémico.
40 C f. supra I I 23,4-18; I I I 11; 12; 19-20; 32.
2 Efectivamente, en cinco libros com entó41 la tradición lim
pia de error de la predicación apostólica, con un estilo sencillísimo.
E l tiem po en que se dio a conocer lo indica él mismo al escribir así
de los que desde un p rin cip io instalaron los ídolos:
«Les erigían cenotafios y templos, como hasta hoy. D e ellos es
tam bién A ntínoo, esclavo del emperador A d ria n o. A unque con
temporáneo nu estro42, en su honor se celebran los juegos a nti-
noeos. A d ria n o incluso fundó una ciudad con el nombre de A n
tínoo y creó profetas» 43.
3 T am bién por el mismo tiem po, J u s tin o 44, sincero enamora
do de la verdadera filosofía, continuaba todavía ocupado en ejerci
tarse en las doctrinas de los griegos. E l mismo tam bién indica este
tiem po al escribir en su Apología d irig id a a A n to n in o :
«No creo que esté fuera de lugar mencionar aquí tam bién a A n
tínoo, que ha vivid o en nuestros días y al que todos se sentían
constreñidos a dar culto como a un dios, p or miedo, a pesar de sa
ber quién era y de dónde procedía»45.
4 Y el mismo Justino añade lo siguiente, al hacer mención de
la guerra de entonces contra los judíos:
«Y, efectivamente, en la guerra ju d ía de ahora, Barkokebas, el
2 έν π έντε δ* ούν σ υγγρ ά μμ α σ ιν το ΐς παρ* Έ λ λ η σ ιν άσκούμενος ένδιέτρι-
ούτος τ ή ν άπ λανή π αράδοσιν τ ο ύ άπ ο- βεν λό γοις· σ ημαίνει δέ καί αύτός το ύ το ν !
σ το λικο ύ κηρύγμα τος ά π λ ο υ σ τά τη συν- τό ν χρόνον έν τ ή πρός *Αντω νϊνον άπ ο-
τά ξ ε ι γραφής ύπομνηματισάμενος, καθ* λογίςχ ώδε γράφ ω ν
όν έγνω ρ ίζετο σημαίνει χρόνον, περί τώ ν «ούκ ά το π ο ν δέ έπιμνησθήναι έν το ύ -
άρχήθεν Ιδρνσάντω ν τ ά είδ ω λα ο ύτω το ις ήγούμεθα κ α ί ’Α ντινό ο υ το ύ νύν
πως γράφ ω ν γενομένου, δν καί άπ αντες ώς θεόν δ ιά
«οίς κενοτάφια καί ναούς έποίησαν ώς φόβον σέβειν ώ ρμηντο, έπιστάμενοι τ ίς
μέχρι νύν· ών έσ τιν κα ί *Αντίνοος, δούλος τε ήν καί πόθεν ύπήρχεν.»
Ά δ ρ ια ν ο ύ Καίσαρος, ού καί ά γώ ν ά γ ε τ α ι 4 ό δ’ αύτός κα ί το ύ τ ό τε κ α τά Ιο υ
Ά ντιν ό ειο ς, ό έφ* ήμώ ν γενόμενος. καί δαίω ν πολέμου μνημονεύων τ α υ τ α π α ρα
γ ά ρ π ό λ ιν έκτισεν έπώνυμον ’ Α ντινόο υ τ ίθ ε τ α ι
καί προφήτας.» «καί γ ά ρ έν τ φ νύν γενομένφ Ίο υ δ α ϊκ φ
3 κατ* α ύ τό ν δέ κα ί Μουστϊνος, γ ν ή π ολέμφ Βαρχωχεβας, ό τή ς Ιο υ δ α ίω ν
σιος τή ς άληθούς φιλοσοφίας έραστής, έτι άποστάσεως ά ρ χη γέτη ς, Χ ρ ισ τια νο ύς μό-
νους είς τιμ ω ρ ία ς δεινός, εί μή άρνοΐντο φιλήδονος ή άκρα τής κ α ί άνθρω πείω ν
Μησούν τό ν Χ ρ ισ τό ν κα ί βλασφημοΐεν, σαρκώ ν βοράν ήγούμενος άγαθόν, 6ύ-
έκέλευεν άγεσθαι.» ν α ιτ ' άν θάνατον άσπάζεσθαι, όπως τώ ν
5 έν τ α ύ τ φ δέ κα ί τ ή ν άπ ό τή ς Ε λ έαυτού στερηθείη έπιθυμιώ ν, άλλ* ούκ έκ
ληνικής φιλοσοφίας έπ ί τ ή ν θεοσέβειαν π αντός ζήν άεΐ τ ή ν ένθάδε β ιο τή ν καί
μεταβ ολήν αύτου, δ τ ι μή άλόγω ς, μετά λανθάνειν τούς άρχοντας έπειράτο, ούχ
κρίσεως δέ α ύ τ φ γεγό νει, δηλώ ν, τα Ο τα ό τ ι έαυτόν κ α τή γ γ ε λ λ εν φονευθησόμε-
γράφ ει νον;»
«και γ ά ρ αύτός έγώ , το ίς Π λάτω νος 6 Έ τ ι δ’ ό αύτός Ισ τορεί δεξάμενον
χα ίρ ω ν δ ιδά γμα σ ι, διαβαλλομένους άκού- τό ν Ά δ ρ ια ν ό ν π αρά Σερεννίου Γρανιανού,
ω ν Χ ριστιανούς, όρων δέ κ α ί άφόβους λ α μ π ρ ο τά το υ ήγουμένου, γ ρ ά μ μ α τα ύπέρ
πρός θάνατον καί π ά ν τα τ ά νομιζόμενα Χ ρ ισ τια νώ ν π ερ ιέχο ντα ώς ού δίκαιον εΐη
φοβερά, ένενόουν άδύνατον είναι έν κακίςτ έπί μηδενΐ έγ κ λ ή μ α τι βοαΐς δήμου χ α ρ ιζο -
κ α ί φ ιληδονία ύπ ά ρχειν αύτούς· τ ίς γ ά ρ μένους άκρίτω ς κτείνειν αύτούς, ά ν τ ιγ ρ ά -
4« Ib id., 31,6.
47 I d ., Apol. I I 12,1-2. Nótese q u e Eusebio cita este párrafo como tomado de la misma
obra, es decir, de la Apologia I, como si fuera una sola obra, lo mismo que infra 17,1; cf., sin
embargo, supra I I 13,2 e infra 11,11; ι6 , ι; 18,1-2. Sobre este problema, véase A . E h r h a r d t ,
Justin M a rty r’s Two Apologies: The Journal o f Ecclesiastical H istory 4 (1953) 1-12 y los
editores citados supra, η .44; sobre la conversion en esta época, cf. R. M a c M u lle n , Two
types oj conversion to Christianity: VigC h 37 (1983) 174-192; E. F in k - D e n d o r f e r , Conversio.
M otive und Motivierung zur Bekehrung in der Alten Kirche = Regensburger Stud. z. Theol.,
33 (Fra n kfu rt 1986).
48 Se le identifica con Q u into L ic in io Silvano Graniano, procónsul de Asia en 123-124
que ya en 1 0 6 había sido consul suffectus ju n to con L ucio M inu cio Natal; cf. W . H . W a d -
D IN G T O N , Fastes des Provinces Asiatiques de l ’Empire Romain depuis leur origine jusqu’au
règne de Dioclétien (Paris 1872) P.197SS; G. A l f o e l d i , Consuls and consulars under the
Antonines. Prosopography and history: Ancient Society 7 (1 9 7 6 ) 2 6 3 -2 9 9 .
49 A éste se le identifica con Cayo M inucio Lundano, cónsul sujjectus con Cayo W to n io
procónsul de Asia, ordenándole que a nadie juzgara sin denuncia y
sin acusación razonable.
7 D e esta carta ofrece Justino una copia, conservando la len
gua latina, tal com o estaba50, y anteponiendo lo siguiente:
«Podríamos tam bién, a te n o r de una carta del m áxim o e ilu s trí-
simo emperador A driano, vuestro padre, exigiros que mandéis ce
lebrar los juicio s según nuestra demanda. Pero esto no lo hemos pe
d ido tanto por haberlo mandado A d ria n o cuanto p o r estar conven
cidos de que nuestra reclamación es justa. Sin embargo, tam bién
hemos colocado detrás la copia de la carta de A d ria n o, para que
sepáis que tam bién en esto decimos verdad. Es la que sigue»51.
8 Y a continuación de lo dicho, el mencionado autor pone el
rescripto latino mismo, que nosotros, sin embargo, hemos tra d u
cido al griego, como hemos podido 52, y dice así:
9
[U na carta de A d r ia n o so bre que no se debe p e r s e g u ir n o s
S IN M E D IA R J U IC IO ]
Severo en 106 y procónsul de Asia en 124-125, como sucesor de Graniano. L i rescripto data,
pues, de 124. En la Crónica, Eusebio le asigna el año 127 (H E L M , p. 199).
50 En los mss. de Justino conservados, sólo aparece el texto griego de Eusebio. E l latín
se ha perdido, a menos que R ufino, como hace en alguna ocasión (cf. supra I I 2,5; 25,4;
I I I 20,7), copie el latín original en vez de traducir a Eusebio. En cuanto a la autenticidad,
no cabe discutirla seriamente, de no disponer de nuevos elementos, después de los trabajos
de C. Callewaert (Le Rescrit d’Hadrien à Minucius Fundanus: Revue d ’H istoire et de L itté
rature religieuse 8 [1903] 152-185) y de B. Capelle (Le Rescrit d’Hadrien et Saint Justin:
Revue Bénédictine 39 [1927] 365-368); cf. M . S o r d i , I rescritti di Traianu e di Adriano sut
cristiani: Rivista di Storia della Chiesa in Italia 14 (i960) 359-369.
51 S a n J u s t in o , Apol. I 68,3.
52 Sobre el alcance de este dato, cf. G. B a r d y , La question des langues dans l ’Église an
cienne (París 194S) p. 129-30.
bien, no me parece que debamos dejar sin examinar el asunto, para
evitar que se perturbe a los hombres y que los delatores encuentren
apoyo para sus maldades.
2 »Por consiguiente, si los habitantes de una provincia pueden
sostener con firmeza y a las claras esta demanda contra los cristianos,
de ta l modo que les sea posible responder ante un trib u n a l, a este
solo procedim iento habrán de atenerse, y no a meras peticiones
y gritos. Efectivamente, es mucho m ejor que, si alguno quiere hacer
una acusación, tú mismo examines el asunto.
3 »Por lo tanto, si alguno los acusa y prueba que han cometido
algún delito contra las leyes, dictam ina tú según la gravedad de la
falta. Pero si— jpor H ércules!— alguien presenta el asunto p or ca
lum niar, decide acerca de esta atrocidad y cuida de castigarla ade
cuadamente» 53.
T a l es el rescripto de A d ria n o 54.
10
[Q u ié n e s fueron lo s o b is p o s de R oma y de A l e j a n d r ía ba jo
E L R E IN A D O D E A N T O N IN O ] 55
53 E l texto latino que Rufino nos ha transm itido dice asi: «Accepi litteras ad me scriptas
a decessore tuo Serennio Graniano clarissimo viro et non placet m ih i relationem silentio
praeterire, ne et inn o xii perturbentur et calumniatoribus latrocinandi trib ua tur occasio.
Itaque si evidenter provinciales huic p etitioni suae adesse valent adversum Christianos, ut
pro trib u n a li eos in aliquo arguant, hoc eis exsequi non prohibeo. Precibus autem in hoc solis
et adclamationibus u ti eius non perm itió. Etenim m ulto aequius est, si quis volet accusare,
te cognoscere de objectis. Si quis ig itu r accusat et probat adversum leges quicquam agere
memoratos homines, pro m érito peccatorum etiam supplicia statues. Illu d mehercule magno-
pere curabis, ut si quis calumniae gratia quemquam horum postulaverit reum, in hunc pro
sui nequitia suppliciis severioribus vindices».
54 A pesar de la interpretación favorable de San Justino, que lo incorpora como prueba
a su Apol. I 68,5-10, y a pesar del mismo Eusebio, este rescripto no cambió para nada el
tenor de la legislación anterior sobre los cristianos; cf. M . So r d i , a.c., p.369.
55 A pesar del título, este capítulo no habla de los obispos de Alejandría, sino de los
de Roma solamente.
56 Adriapo m urió el 10 de ju lio de 138. Le sucedió su hijo adoptivo T ito A u relio Fulvo
Boyonio A ntonino, cuyo nombre había cambiado en T ito E lio A driano Antonino, y es co
nocido por A ntonino Pío. C f. W . H u e t t l , Antoninus Pius 2 vols. (Praga 1933-36).
año muere Telesforo, que cum plía el undécim o de su m inisterio,
y asume el episcopado de Roma H ig in io 57. Cuenta Ireneo que T e
lesforo abrillantó su m uerte con el m a rtirio 58, y en el mismo lugar
declara que, en tiempos del mencionado obispo de Roma H ig in io ,
eran conocidísimos en Roma estos dos: Valentín, in tro d u c to r de su
propia herejía, y Cerdón, causante del error de M arción.
Escribe así:
11
[D e lo s h e r e s ia r c a s de a q u e llo s tie m p o s ]
57 C f. E u s e b io , Chronic, ad annum 1 3 8 : H e l m , p .2 0 2 .
58 S a n I r e n e o , Adv. haer. 3,3,3; cf. infra V 6,4. Telesforo es el único m á rtir bajo A n to -
nino que Eusebio menciona. Sin embargo, la expresión de Ireneo puede indicar solamente
q u e fu e « co n feso r*; cf. H . G r é g o ir e , o.e., p.155-164.
59 Ireneo, según el orden expuesto en Adv. haer. 3,3,3 (cf. infra V 6,4) y según la tra
ducción latina de este mismo texto y de Adv. haer. 1,27,-1, asigna a H ig in io el octavo puesto,
no el noveno, como quiere la cita de Eusebio y como había escrito San C ipriano fE p ist. 74.2)
y afirmará más tarde San Epifanio (Haer. 41,1 y 42,1).
00 S a n I r e n e o , Adv. haer. 3 ,4 ,3 .
pado a p a rtir de los apóstoles— , andaba enseñando que el D ios
proclamado por la Ley y los Profetas no era Padre de nuestro Señor
Jesucristo, puesto que el uno es conocido y el otro desconocido;
el uno justo y el otro bueno. Habiéndole sucedido M a rció n el Pón-
tico, éste dio mucho auge a la escuela, blasfemando sin pu d o r» 61.
3 E l mismo Ireneo explica vigorosamente el abismo in fin ito
de la materia, plagada de errores, de V alentín, y pone al desnudo su
maldad oculta e insidiosa, como de serpiente que se esconde en
la h u ra 62.
4 Después de éstos dice que hubo por el mismo tiem po otro,
un tal llamado Marcos, experimentadísimo en el azar de la magia 63.
Describe tam bién sus inacabables iniciaciones y sus mistagogias
infames, revelándolas en los térm inos siguientes:
5 «Algunos de ellos, efectivamente, preparan un tálamo y ce
lebran una iniciación al m isterio con algunas invocaciones mágicas
sobre los iniciados, y dicen ser un m atrim onio espiritual lo que
ellos hacen, a semejanza de las uniones de arriba. O tros, en cam
bio, los llevan a las aguas y, al bautizarlos, dicen sobre ellos: 'E n
nombre del ignoto padre de todas las cosas; por la verdad, madre
de todo; por aquel que descendió sobre Jesús*. Y otros dicen sobre
64 S a n I r e n e o , Adv.
haer. 1,21,3; cf. Sa n E p i f a n i o , Haer. 34·20.
65 E u s e b io ,Chronic,
ad annum 142: H E L M , p.202.
66 Ib id ., ad annum 143: H E L M , p.202.
»7 Ib id ., ad annum 153: H E L M , p.203.
68 Ib id ., ad annum 157: H E L M , p.203.
69 C f. infra 22,3; aunque las palabras a llí citadas no lo dicen expresamente, podrían
suponerlo.
70 Sobre este tratado, cf. infra 18,9. Eusebio no debió de conocerlo. Por lo que hace al
texto citado, más bien parece continuación del citado supra I I I 26,3, de la Apologia I 26,5,
a pesar de las variantes. Cf. no obstante, Sa n J e r ó n im o , De vir. ill. 23; cf. J. M o r a l e s , La
investigación sobre San Justino y sus escritos: Scripta theologica 16 (1984) 869-896.
nieguen que el hacedor de todo este universo sea el Padre de C risto
y, en cambio, confiesen que lo ha hecho algún otro, p o r ser en
comparación mayor que él. Y como dijim os, todos los que proce
den de éstos son llamados cristianos, del mismo modo que, a pesar
de no ser las doctrinas comunes a todos los filósofos, el sobrenom
bre de filosofía es común a todos ellos».
A lo cual añade:
10 «También tenemos un tratado Contra todas las herejías ha
bidas71, que os daremos si queréis leerlo».
11 Y este mismo Justino, tras de escribir m uy acertadamente
contra los griegos, d irig ió tam bién otras obras que contenían una
defensa en favor de nuestra fe al emperador A n to n in o , el llamado
Pío, y al senado romano, pues estaba residiendo en Roma. De sí
mismo declara en su Apología quién era y de dónde procedía, en
los térm inos siguientes:
12
[D e la «A p o l o g ía » de J u s t in o d ir ig id a a A n t o n in o ]
71 Nada sabemos daesta obra. Además de S a n J e r ó n im o , De vir. ill. 23, que la distingue
de los «volúmenes* contra M arción, véase Fo cio, Biblioth., cod. 125. que parece haber
conocido también ambas obras; de aquélla dice que es «útil*.
72 M arco A urelio; cf. A . J. G u e r r a , The conversion o f Marcus Aurelius and Justin
M artyr. The purpose, genre, and content o f the «First Apologie»: The second century 9 (1991)
1 7 *1 8 7 .
78 C f. E s p a r tia x o , Ael. Ver. 5.
polis, de Siria, Palestina, y uno de ellos, he compuesto este discur
so y esta súplica»74.
E l mismo emperador fue solicitado tam bién p or otros herma
nos de Asia, abrumados con toda suerte de insolencias por la po
blación local, y juzgó bueno enviar al c o n c ilio 75 de Asia el siguiente
rescripto 76:
13
[U na carta de A n t o n in o al c o n c il io de A s ia a c e r c a de nues
tra d o c t r in a ]
74 Sa n J u s tin o , Apol. I 1,1; cf. Ch. M u n ie r , A propos des Apologies de Justin: Revue
des Sciences Religieuses 6ι (1987) 177-186; Id., L ’Apologie de Saint Justin Philosophe et M a rty r
= Paradoris 38 (Friburgo, S. 1994).
75 Traduzco κοινόν por Concilio, tomando esta palabra en su acepción general de «junta
o congreso para tratar alguna cosa* (Dice, de la R. Acad.J, que permite cargarla con todo
el contenido del térm ino latino Concilium en cuanto denominación de la institución que en
las provincias occidentales del Im perio correspondía, más o menos, a la institución de las
provincias orientales designada por κοινόν, que, en este caso, reunía a los delegados de
las principales ciudades y estados de Asia, bajo la presidencia del asiarca, para tratar los
asuntos comunes, entre los cuales ocupaban lugar preferente los asuntos religiosos de la
provincia; cf. K o r n e m a n n , κοινόν: P a u l y - W is s o v a , Supplem. 4,914-941; I d . Concilium:
P a u ly - W is s o v a , t.4,801-830; V. C h a p o t , L a Province romaine proconsulaire d’Asie, depuis
se origines jusqu'à la fin du H au t Empire (Paris 1904); A . D 'O r s , En torno a las raíces romanas
de la Colegialidad en E l Colegio episcopal, obra dirig. por J. L ó p e z O r t i z - J . B lá z q u e z (M a
d rid 1964) 1. 1 p.67; J. D e i n i n g e r , Die Provinziallandtage der römischen Kaiserzeit v. A u
gust bis zum Ende des dritten Jahrhunderts : Vestigia Ba 6 (M unich -B e rlin 1965) 9ss.
76 Este rescripto se conserva también, en forma más amplia, en el Cod. Parisinus Grae-
cus 4 5 0 , de 1364, a continuación de las apologías de Justino. A pesar del esfuerzo de A . H a r -
n a c k , Das Edict des Antoninus Pius: T U 1 3,4 (Leipzig 1895), que trató de separar las in te r
polaciones «cristianas», casi todos los autores niegan su autenticidad; así W . S c h m id , Euse-
bianum. Adnotatio ad Epistulam A ntonii P ii a Christianis fictam : Rheinische Museum 97 (1 9 5 4 )
190SS y F . S c h e id w e ile r , Z u r Geschichte des Eusebius von Kaisareia: Z N W K A K 4 9 (1958)
1 2 5 -2 7 . Schwartz lo considera traducción griega de una falsificación latina. N o obstante,
R. F r e u d e n b e r g e r , Christenreskript. Ein umstrittenes Reskript des Antoninus Pius: Z K G
78 (1 9 6 7 ) 1-14, admite un núcleo auténtico también y cree que originalmente se redactó
en griego; supone que las interpolaciones se hicieron después que Justino y M e litó n de
Sardes (cf. infra 2 6 ,1 0 ) escribieran sus apologías, en dos momentos: el segundo, de hacia 220,
sería el texto que conoció Eusebio; luego vendrían las ampliaciones introducidas por Rufino
y por el redactor de la recensión del Cod. Par. G r. 4 5 0 (p .io ).
77 Es evidente que Eusebio no llega a aclararse con los nombres (cf. infra 14,10), ni con
los títulos de estos emperadores, ni aquí ni en la Crónica (cf. infra § 8; 14» 10; 18,2; V prol. 1;
Chronic, ad annum 160: H E L M , p.204). Efectivamente, anuncia un rescripto de A n to -
nino Pío, pero los títulos imperiales del encabezamiento corresponden a M arco A urelio,
aunque tampoco del todo exactos: cuando éste se titu la arménico— y no armeno— o sea,
después de 163, ya no utiliza el títu lo de cónsul. La fecha del rescripto viene a corresponder
al tiem po que va del 7 de marzo al 9 de diciembre de 161.
2 »Yo sé que tam bién los dioses se ocupan de que los tales no
queden ocultos. Efectivamente, ellos castigarían mucho más que
vosotros a los que no quieren adorarlos.
3 »A éstos los estáis empujando a la agitación, a la vez que les
confirmáis en la doctrina que profesan acusándolos de ateos. Para
e llo s78 sería preferible, así acusados, parecer que han m uerto p o r
su propio D ios a seguir viviendo. De ahí que incluso estén vencien
do, porque entregan sus propias vidas en vez de obedecer a lo que
vosotros pretendéis que hagan.
4 »Por lo que hace a los terremotos pasados y actuales79, no
estará de más recordaros que os sentís acobardados cuando llegan,
y comparáis nuestra situación a la suya.
5 »Ellos, efectivamente, se vuelven mucho más confiados para
con Dios, mientras que vosotros, en todo el tiem po en que parecéis
estar en completa ignorancia80, descuidáis a los otros dioses y el
culto del inm ortal. Los cristianos lo adoran, y vosotros los m altra
táis y perseguís a muerte.
6 »En favor de los tales ya escribieron a nuestro divinísim o
p a d re 81 muchos gobernadores de las provincias, a los cuales tam -
82 Esta sola actitud, incomprensible bajo A ntonino Pío ν M arco Aurelio, bastaría para
hacer sospechar de la autenticidad.
83 E l texto del Cod. Par. G r. 450, con su encabezamiento, dice así:
*Α ντω νίνου έπ ισ το λή πρός τ ό κοινόν τή ς *Ασίας: Α ύ το κρ ά τω ρ Καΐσαρ Τ ίτο ς Α ΐλιος
Ά δ ρ ια ν ό ς Ά ν τω ν ΐν ο ς Σεβαστός Εύσεβής, άρχιερεύς μέγιστος, δημαρχικής έξουσίας τ ό
κδ', ύπ α το ς τ ό δ*, π α τή ρ π α τρ ίδο ς τ ώ ι κο ινώ ι τή ς ’ Ασίας χαίρ ειν. έγώ ώ ιμην ό τ ι καί
το ίς θεοίς έπιμελές έσεσθαι μή λανθάνειν τούς τοιούτους* π ο λύ y à p μάλλον έκείνους
κολάσοιεν, εϊπερ δ ύναιντο, τούς μή βουλομένους α ύτο ϊς π ροσκυνεΐν οϊς τα ρ α χ ή ν ύμεβ
εμβάλλετε, καί τ η ν γνώ μη ν α ύ τώ ν ήνπερ έχουσιν, ώς άθεων κ α τη γ ο ρ ε ίτε κα ί έτερά
τ ι να [εμ βά λλετε] ά τ ιν α ού δυνάμεθα άπ οδεϊξαι. εΤη δ’άν έκείνοις χρήσιμον τ ό δοκείν
επί τ ώ ι κ α τη γο ρ ο ύ μ ενο ι τεθνάναι, καί νικώ σ ιν ύμάς, προιέμενοι τά ς έαυτώ ν ψυχάς
ήπερ πειθόμενοι οϊς ά ξιο ύ τε πράσσειν αυτούς, περί δέ τώ ν σεισμών τώ ν γεγ ο ν ό τω ν
καί τώ ν γινομένω ν, ούκ άπεικός ύπομνήσ αι υμάς άθυμούντας δτανπερ ώ σι, π α ραβάλλον
τα ς τ ά ύμέτερα πρός τ ά έκείνων, ό τ ι εύπ αρρησ ιαστότεροι υμών γ ίν ο ν τ α ι πρός τό ν
θεόν, καί υμείς μέν άγνο είν δοκεϊτε π α ρ’ έκεΐνον τό ν χρόνον τούς θεούς καί τώ ν ίερών
αμελείτε, Θρηισκείαν δέ τ ή ν περί τό ν θεόν ούκ έπίστασθε* όθεν καί τούς θρηισκεύοντας
έξηλάκατε κ α ί διώκετε έως θανάτου, ύπέρ τώ ν το ιο ύ τω ν καί ά λλο ι τινές τ ώ ν περί τά ς
επαρχίας ήγεμόνω ν τ ώ ι θ ειο τά τω ι μου π α τρ ί έγραψαν* οϊς καί α ντέγρ αψ ε μηδέν ένο-
χλεϊν το ίς το ιο ύ το ις , εί μή φ α ίνο ιντό τ ι έττί τ ή ν ήγεμονίαν ‘ Ρωμαίων έγχειρουντες.
και έμοί δέ περί τώ ν τ ο ιο ύ τω ν π ο λλο ί έσ ή μ αναν οϊς δη κα ι α ντέγρ α ψ α τ ή ι το ύ πατρός
μου κατακολουθώ ν γν ώ μ η ι. εί δέ τ ις έχοι πρός τ ιν α τώ ν τ ο ιο ύ τω ν π ρ ά γ μ α καταφέρειν
ώς το ιο ύ το υ , έκεΐνος ό καταφερόμενος άπολελύσθω τ ο υ έγκλή ματο ς κάν φ α ίν η τα ι
το ιο ύ το ς ών, εκείνος δέ ό καταφ έρω ν ένοχος έσ τα ι τ ή ι δ ίκη ι.
84 Gf. infra 26,10.
14
[L o QUE SE RECU ER DA ACERCA D E P O L IC A R P O , D IS C ÍP U L O DE LOS
APÓ STO LES]
88 Para lograr estos resultados, su paso por Roma debió de ser algo prolongado.
89 Cf. supra I I I 28,6.
90 T i t 3,10-11.
91 San I reneo, Adv. haer. 3.3.4: Vßr el texto de la carta en su edición bilingüe preparada
por J. J. Ayán Calvo en la colección Fuentes Patrísticas, 1 (M a drid 1991) p.191-129.
nada carta suya a los filipenses, conservada hasta el presente, hace
uso de algunos testimonios tomados de la prim era carta de Pedro 92.
10 A A nto nin o, el llamado Pío, después de cum plidos sus
veintidós años de gobierno, le sucedió su h ijo M a rco A u re lio Vero,
tam bién llamado A ntonino, ju n to con su hermano L u c io 93.
15
[D e cómo en t ie m p o s de V ero s u f r ió P o l ic a r p o el m a r t ir io
J U N T O C O N OTROS E N L A C IU D A D DE E s M IR N A ]
92 Policarpo, sin embargo, nunca indica que sean citas, hecho interesante para saber
lo que Eusebio entiende por «testimonios* (μ α ρ τυ ρ ία ις). La correspondencia de pasajes es:
P o l ic a r p o , Philip. 1,3 ( = 1 Pe 1,8.13); 2,1 ( — 1 Pe 1,13.21); 2,2 ( = 1 Pe 3,9); 5,3 ( = 1
Pe 2,11); 7,2 (=* i Pe 4,7); 8,1 ( = i Pe 2,24 22); 10,2 ( = 1 Pe 2,12).
93 A ntonino Pío m urió el 7 de marzo de 161, y le sucedió Marco A urelio (más exacta
mente: M arco E lio A u relio A ntonino Vero, antes M arco A n io C atilio Vero o Verísimo:
¡no es de extrañar la confusión de Eusebio!); este compartió la dignidad y la autoridad de
augusto con su hermano adoptivo L ucio Vero (mejor: L ucio E lio A urelio Cómodo, antes
L ucio Coyonio Cómodo; el nombre de Vero se lo cedió M arco A u relio al hacerlo coaugusto;
cf. L . H o m o , Le H aut Empire f París 1933] P- 5 5 7 ); imperaron juntos hasta la muerte de
L . Vero en 169; cf. W . L ie b e m a n , Fasti consulares imperii romani (Bonn 1910) p .io8 . Ocho
años después, M arco A u relio asociará como coaugusto a su propio hijo L ucio A u relio Có
modo Antonino, conocido por Cómodo. C f. W . G o e r l i t z , Marc-Aurèle, empereur et philo
sophe (París 1962).
94 Tiem pos de M arco A urelio.
95 Eusebio, en su Chronic, ad annum 167; H E L M , p.205, sitúa la muerte de Policarpo
el año séptimo de M arco A urelio y L ucio Vero, esto es, entre 161 y 169. Es una de las fechas
más controvertidas por la crítica, a pesar de agotar todos los recursos disponibles hasta
ahora. Las fechas más comúnmente admitidas, tras los trabajos de W addington, Harnack,
T u rn e r, Lig h tfoo t, Law lor y otros, son el 23 de febrero de 155 o el 22 de febrero de 156,
es decir, todavía bajo A ntonino Pío, cuando Policarpo contaba ochenta y seis años de edad,
supuesto su nacimiento en el 69-70 y dado por seguro su viaje a Roma antes de 154. L a con
troversia se reanudó con el artículo de H . Grégoire-P. Orgels, La véritable date du martyre
de S. Polycarpe (13 février i j j ) et le Corpus Polyca.rpianum: A B 60 (1951) 1-38. El desarrollo
y resultados más recientes del debate, con selecta bibliografía, puede verse en la introducción
a la edición bilingüe que J. J. Ayán Calvo ha hecho de la Carta de la Iglesia de Esmima
a la Iglesia de Füomedio, más conocida por «M artirio de Policarpo» (Fuentes Patrísticas, 1
vladrid 1991]), p.138 y ss; cf. también la obra de S. R o n c h e y , fndagine sul m artirio di S.
P olicarpo. Critica storica e fortuna agiografica di un caso giudiziario in Asia Minore = Is tituto
Storico-Italiano. N uo vi studi storici, 6 (Roma 1990).
2 L a carta 96 está escrita en nom bre de la Iglesia que él go
bernaba, para las iglesias de (todo) 97 lugar y declara lo que a él
se refiere en los térm inos siguientes:
3 «La iglesia de D ios que peregrina 98 en Esm irna a la iglesia
de D ios que reside como forastera en F ilo m e lio y a todas las co
munidades de la santa Iglesia católica, forasteras en todo lugar: la
m isericordia, la paz y el amor de D ios Padre y de nuestro Señor
Jesucristo se m u ltip liq u e n 99. Os escribimos, hermanos, cuanto se
refiere a los que han sufrido m a rtirio y al bienaventurado Policarpo,
quien con su m a rtirio , como si hubiera puesto su sello, ha hecho
cesar la persecución» 10°.
4 A continuación 101, y antes de re fe rir lo de Policarpo, na
rran lo que atañe a los m ártires y describen la constancia que mos
tra ro n ante los tormentos, pues cuentan que fueron pasmo de los
que formaban círculo en torno a ellos y los contemplaban, ora d ila
cerados por los azotes hasta lo más profundo de sus venas y arte
rias, de modo que se podían observar los entresijos de su cuerpo,
sus entrañas y sus miem bros, ora a otros, extendidos sobre conchas
marinas y puntas afiladas, y entregados p or ú ltim o como pasto a
96 Sobre esta carta, véase H . D e l e h a y e , Les passions des martyres et les genres littéraires
(Bruselas 1 9 2 1 ) p . 1 1 - 2 7 ; P. N . H a r r i s o n , Polycarp's Two Epistles to the Philipians (Cam
bridge 1 9 3 6 ) p . 2 6 8 - 2 8 3 .
97 Los Mss omiten π ά ντα , pero lo encontramos en el párrafo 3 , en el encabezamiento
de la carta. E l grupo A B D M y las versiones SL leen κ α τ ά π ό ντο ν ; sin embargo, Filom elio
— único nombre expreso entre los destinatarios— no está precisamente en el Ponto, sino
en Frigia.
98 E l verbo παροικέω , denominativo de πάροικος, térm ino jurídico griego que designa
al forastero dom iciliado sólo transitoriamente, sin el títu lo y sin los derechos de ciudadanía,
ha sido utilizado ya desde el comienzo de ia literatura cristiana (cf. 1 Clement. 1,1), como
el térm ino que m ejor expresa la condición del cristiano en este mundo, lugar de peregrina
ción en el que sólo cabe domiciliarse transitoriamente, sin pretensiones de ciudadanía perma
nente. Es el sentido que damos a «peregrinar*.
99 C f. Jds 2.
100 M a rty r. Polyc. 1. Es la prim era cita literal, aunque con bastantes variantes respecto
del texto del M artyrium . L o mismo ocurrirá con las demás citas intercaladas en el «resumen*
que quiere darnos, y que resulta casi tan largo como el original, gracias a sus ampliaciones,
adiciones y glosas, tan extensas— y a veces tan significativas— como las omisiones.
101 En los párrafos 4-9, Eusebio resume el M a rtyr. Polyc. 2-7.
las fieras, tras haber pasado por castigos y torm entos de toda es
pecie.
5 Y cuentan que se distinguió m uy especialmente el n o b ilísi
m o Germánico, quien, con ayuda de la gracia divina, se sobrepuso
a la natural cobardía ante la muerte de su cuerpo. E l procónsul
quería persuadirle y alegaba como pretexto su edad, y le suplicaba
que, pues se hallaba en plena flo r de su ju ve n tu d , tuviera compa
sión de sí mismo; pero él no vaciló, sino que, animosamente, atrajo
hacia sí a las fieras, casi forzándolas y azuzándolas, para poder ale
jarse más rápidamente de la vida injusta y crim in a l de aquéllos.
6 A n te la gloriosa muerte de este hombre, la m uchedum bre
toda se pasmó viendo la valentía del m á rtir d iv in o y la v irtu d de
todo el linaje de los cristianos, y todos a una comenzaron a g ritar:
'¡M ueran los ateos! ¡Que se busque a Policarpo!'
7 Y habiéndose creado con el griterío una gran confusión, cier
to hombre de F rigia, llamado Q uin to , llegado recientemente de F r i
gia, al ver las fieras y lo demás que amenazaba, sintió ablandársele
el alma presa del miedo y term inó p or abandonar su salvación.
8 Pero el relato del escrito susodicho demuestra que este h om
bre se lanzó ante el trib u n a l con los demás bastante precipitadam en
te y no con la cautela debida. A sí, pues, una vez apresado, p ro p o r
cionó a todos un ejemplo manifiesto de que no es lícito arriesgarse
en tales empresas temeraria e incautamente. A sí terminaba lo que
se refería a estos hombres.
9 Por lo que hace al adm irabilísim o Policarpo, al pronto, cuan
do oyó estas cosas, no se turbó; siguió observando firm e e inm uta-
102 Gf. A ct 11,14; sobre el in flu jo de los sueños en los mártires, cf. C. M ertens , Les
premiers martyrs et leurs rêves. Cohésion de Vhistoire et des rêves dans quelques «passions»
latines de l ’Afrique du Nord: R H E 81 (1986) 5-46.
13 Efectivamente, cuando se enteró de que estaban a llí— como
dice el relato— , bajó y se puso a conversar con ellos, con el rostro
radiante y lleno de suavidad, de suerte que aquellos que anterior
mente no le conocían creían estar viendo un prodigio, al conside
rar su avanzada edad y su porte venerable y firm e, y se admiraban
de tanto afán por prender a un anciano.
14 Pero él, sin tardar, manda al punto que les pongan la mesa;
luego les invita a participar del abundante yantar y les pide una sola
hora para poder orar tranquilo. Como ellos se lo perm itieron, se
levantó y se puso a orar, lleno de la gracia de D ios. Los presentes
estaban asombrados oyéndole rezar, y muchos de ellos se arrepen
tían ya de que hubiera de ser ejecutado un anciano tan venerable
y digno de Dios.
15 Después de lo dicho, el escrito que trata de él, continúa la
narración literalm ente como sigue:
«Cuando term inó su oración, después de hacer mem oria de
todos cuantos en su vida había tratado, pequeños y grandes, ilu s
tres y plebeyos, y de toda la Iglesia católica esparcida por toda la
tierra habitada, cuando llegó la hora de p a rtir 103, lo sentaron
a lomos de un asno y lo condujeron a la ciudad. Era día de gran
sábado 104. Le salieron al encuentro el irenarca 105 Herodes y su
padre, Nicetas, lo hicieron subir a su carro, lo sentaron a su lado
y trataban de persuadirle diciendo: * ¿Pero qué mal hay en decir:
¡César es el Señor! y en sacrificar y con ello salvar la vida’ ?
103 C f. Jn 17,1.
104 Según M a rtyr. Polyc. 21, coincidía con el 2 de Jantipo.
105 El «irenarca», nombrado por el procónsul, era una especie de comisario de policía
para guardar el orden público de las ciudades.
16 »Policarpo, al p rin cip io , no contestaba, pero al in sistir ellos,
dijo : ‘N o tengo intención de hacer lo que me aconsejáis*. A l no
lograr su intento de persuadirle, comenzaron a decirle palabras
terribles y le hicieron bajar a toda prisa, tanto que al descender del
carro se hizo un rasguño en la espinilla. Pero él, sin volverse, como
si nada le hubiera ocurrido, se puso animosamente a caminar con
prisa, conducido al estadio.
17 »Era tal el ru id o en el estadio, que muchos no podían oír.
A l entrar Policarpo en el estadio, sobrevino una voz del cielo:
*¡Sé fuerte, Policarpo, y pórtate como u n hombre!* 106. N adie vio
al que habló, pero muchos de los nuestros oyeron la voz.
18 »Cuando le iban conduciendo se armó un gran tu m u lto
p or parte de los que se enteraban de que habían prendido a Po
licarpo. Luego, cuando se hubo aproximado, le preguntó el p ro
cónsul si era él Policarpo. H abiéndolo él confesado, aquél intentó
persuadirle a que renegase, diciendo: 'T e n consideración a tu edad’ ,
y otras cosas parecidas a éstas, como tienen p o r costumbre decir:
'Jura po r el genio del césar. Cambia de pensar*. D i: '¡M ueran los
ateos!*
19 »Mas Policarpo m iró con rostro severo a toda la chusma
que se hallaba en el estadio, agitó hacia ellos su mano y, entre
sollozos y alzando la vista al cielo 107, dijo: ¡M ueran los ateos!
20 »Pero al urg irle el gobernador y decirle: 'Jura y te soltaré;
maldice a Cristo*, Policarpo d ijo: 'O chenta y seis años vengo sir-
108 C f. Rom 1 3 , 1 ; i Pe 2 , 13 .
se puso fuera de sí y llam ó al heraldo para que en medio del estadio
pregonara tres veces: 'Policarpo ha confesado que él es cristiano*.
26 »Cuando el heraldo hubo dicho esto, toda la chusma de
gentiles y de judíos 109 que habitaban Esmirna se puso a g rita r con
el ánimo desbocado y gran vocerío: 'Este es el maestro de Asia, el
padre de los cristianos, el destructor de nuestros dioses, el que ha
enseñado a muchos a no sacrificar y a no adorar*.
27 »A la vez que decían esto, gritaban más y más, y pedían
al asiarca 110 Felipe que lanzase un león contra Policarpo. D ijo
él que no podía, por estar concluido el combate de fieras. Entonces
les pareció bien ponerse todos a g rita r a una que se quemara vivo
a Policarpo.
28 »Y es que debía cum plirse lo de la visión que tuvo relativa
a su almohada cuando, m ientras oraba, la vio consumirse abrasada
y, volviéndose hacia los fieles que estaban con él, les d ijo en tono
profético: 'Tengo que ser quemado vivo*.
29 »Esto, pues, se hizo más de prisa que se dijo. Las turbas
atroparon de los talleres y de los baños madera y leña menuda.
Los más entusiastas en colaborar a la tarea fueron, como acostum
bran, los judíos.
30 »Cuando la hoguera estuvo lista, Policarpo se despojó de
todos sus vestidos y, desciñéndose, trataba de soltar su calzado tam
bién, cosa que antes no hacía porque siempre cada fiel se afanaba
por ser él quien prim ero tocase su piel; porque en todo momento,
Sobre el culto de los mártires, cf. A. G r a b a r , M a rty riu m . Recherches sur le reliques
et l ’a rt chrétien antique, 3 vols. (Paris 1 9 4 6 ); supra I I I 32,1, n.133.
para mem oria de los que ya han luchado y para ejercicio y prepara
ción de los que habrán de luchar.
45 »Tal fue el final del bienaventurado Policarpo. A unque hacía
el número doce de los m artirizados en Esmirna, ju n to con los de
F iladelfia, él es el único de quien todos más se acuerdan, hasta el
p u n to de que incluso los paganos están hablando de él en todas
partes»116.
46 D e tal final se hizo digno el admirable y apostólico P olicar
po, cuyo relato expusieron los hermanos de la iglesia de Esmirna
en la carta que de ellos hemos citado. En ese mismo escrito que trata
de él van adjuntos otros m artirios 117 que tuvieron lugar en la misma
Esm irna por el mismo tiem po que el m a rtirio de Policarpo. Con
ellos pereció también, entregado a las llamas, M etrodoro, que se
cree era presbítero de la secta de M arción.
47 Pero el m á rtir más famoso de los de entonces fue Pionio.
Sus confesiones sucesivas, su libertad de expresión 118, sus apolo
gías de la fe en presencia del pueblo y de las autoridades, sus dis
cursos didácticos al pueblo y aun su amable acogida de los que
habían sucumbido en la prueba de la persecución, así como las
exhortaciones que, estando en la cárcel, dirigía a los hermanos que
a él acudían, y tam bién los tormentos que después sufrió, los su p li
cios que se añadieron, su enclavamiento, su entereza en la hoguera
y, después de todas estas maravillas, su muerte: todo esto se contiene
45 » το ια ύ τα τ ά κ α τά τό ν μακάριον Μητρόδω ρος τή ς κ α τ ά Μ αρκίω να π λ ά
Πολύκαρπον· σύν το ΐς άπό Φ ιλαδηλφ ίας νης πρεσβύτερος δή είναι δωκών πυρ!
δω δεκάτου έν Σμύρνη μαρτυρήσαντος, παραδοθεις ά νή ρ η τα ι.
[δ ς ] μόνος ύπό π ά ντω ν μάλλον μνημο 47 τώ ν γ ε μήν τ ό τε περιβόητος μάρ-
νεύεται, ώς κα ί ύπό τώ ν έθνών έν π α ν τί τυς εϊς τ ις έγνω ρ ίζετο Πιόνιος* ού τάς
τό π ω λαλεΐσθαι». κ α τά μέρος όμολογίας τ ή ν τε το υ λ ό γου
4 6 τ ά μέν δή κ α τά τό ν Θαυμάσιον καί π αρρησίαν καί τά ς υπέρ τή ς πίστεω ς
άπ οσ τολικόν Πολύκαρπον το ιο ύ το υ κ α τ- έπ ί το ύ δήμου καί τώ ν άρχόντω ν άπο-
η ξ ίω τ ο τέλους, τ ώ ν κ α τά τ ή ν Σμυρ- λ ο γία ς διδασκαλικάς τε δημηγορίας και
ναίω ν έκκλησίαν αδελφών τ ή ν Ισ το ρ ία ν έ τι τά ς πρός τούς ύπ οπ επ τω κότας τ ω
έν ή δεδηλώκαμεν α ύ τώ ν έπ ισ το λή κ α κ α τά τό ν διω γμ ό ν πειρασμω δεξιώσεις
τατεθειμένων* έν τ ή α υ τή δέ περί α ύτο υ παραμυθίας τε άς έπί τή ς εΙρκτής το ΐς
γραφ ή κα ί ά λλα μα ρτύρια συνή π το κ α τά παρ* αύτό ν είσαφικνουμένοις άδελφοΐς
τ ή ν α υ τή ν Σμύρναν πεπ ραγμένα ύπό π αρετίθετο, άς τε έπί το ύ το ις ύπέμεινεν
τ ή ν α ύ τή ν περίοδον το ύ χρόνου τή ς το ύ βασάνους, καί τά ς έπί τα ύ τ α ις ά λ γ η δ ό -
Πολυκάρπου μαρτυρίας, μεθ* ών καί νας καθηλώσεις τε καί τ ή ν έπί τή ς πυράς
116 M a rty r . Polyc. 8 19. Este brusco final de la cita quizás se deba a que ahí terminaba
el texto usado por Eusebio, y quizás explique su desconocimiento de los datos aportados
por M a rty r . Polyc. 21.
117 Quizás al M a rty r . Polyc. seguían en el mismo volumen las Actas de los mártires a lu
didos en ios párrafos siguientes, comenzando por las de Pionio. La proxim idad en el volumen
pudo hacerle a Eusebio escribir la frase: «por el mismo tiempo», cf. T . D . B a r n e s , Pre-Decian
«A cta M a rty ru m » : JTS 19 (1968) 509-531; H . G r ÉGOIRE-P. O r g e l s -J. M o r e a u , Les M a r
tyres de Pionios et de Polycarpe : B u lle tin de la Classe de Lettres de l ’Académie Royale de
Belgique 47 (1961) 72-83.
118 C f. G. J. M . B a r t e l i n k , Quelques observations sur π α ρ ρ η σ ία dans la litté ra tu re paléo
chrétienne: Graecitas et latinitas christianorum primaeva 3 (Nimega 1970).
de manera m uy completa en el escrito que de él trata 119. A él re
m itim os a cuantos interese: se halla in clu id o entre los m a rtirio s de
los antiguos, recopilados por nosotros 12°.
48 Se conservan además las actas de otros m ártires que fueron
m artirizados en Pérgamo, ciudad de Asia: Carpo, Papilo y una
m ujer, Agatónice, que acabaron gloriosamente después de muchas
e ilustres confesiones 121.
16
[D e c ó m o J u s tin o e l F i l ó s o f o , s ie n d o d e e d a d p r o v e c t a , s u f r i ó
M A R T IR IO POR L A D O C T R IN A DE C R IS T O EN LA C IU D A D DE R o m a ]
119 Son las Actas de P ionio , conservadas en una redacción griega (desde 1896) y en dos
versiones latinas diferentes, pero tan reelaboradas que es d ifíc il descubrir los elementos autén
ticos, y hasta cabe que se trate de A ctas diferentes de las aludidas por Eusebio. E l texto
latino de R uinart, con traducción castellana, puede verse en D . R uiz B u e n o , A ctas de los
M á rtir e s : B A C 75 (M a drid 1951) p.612-640. Según H . G r é g o ir e -P . O r g e l s -J . M o r e a u ,
o.e., p.82, aunque el m a rtirio tuvo lugar cuando el de Policarpo— en177para ellos, cf.supra
nota 95— la redacción de las A ctas data de «hacia la m itad del siglo iv*. Generalmente se
coloca el m a rtirio de Pionio como ocurrido bajo Decio; cf. supra nota 117; M . So r d i , a.c.,
p.284-285.
120 Remite a su Recopilación de antiguos m artirios, en que había recogido el texto de las
actas de mártires «antiguos*, es decir, anteriores a la persecución de Diocleciano; cf. in fra V
prol. 2; 1,2; 4.3; 21,5.
121 Estas A ctas, pues, parece que no entraban en la recopilación de Eusebio, quizás
porque no disponía del texto. E l que ha llegado hasta nosotros, después de una prim era
edición en 1881, reeditado por A . Harnack en 1888 (T U 3,3-4) e incluido en la edición de
R. K n o p f-G . K rüger, puede leerse en traducción castellana de D . R uiz Bueno (o.e., p.377-
382). H . Delehaye presenta una nueva recensión en A B 58 (1940) 142-176; cf. V. Sa x e r , A t t i
dei m a rtin dei prim t tre secoli = Classici d. spirito, 25 (Padua 1984).
122 El de los emperadores M arco A u relio y L ucio Vero.
123 C f. supra 8,5 nota 47; 11,8.
124 Supra 11,11, habla de «otras obras que contenían una defensa* o apología— en singu*
la r— ; aquí habla de un segundo libro; cf. in fra 17,1; 18,2.
123 De κύων = perro. Sobre Crescente, cf. S a n J u s t i n o , A p o l. I I 8; T a c i a n o , O ra t. 19.
muchas veces en presencia de sus oyentes. Justino, con su m a rtirio ,
term inó ciñéndose el prem io de la victoria de la verdad de que era
embajador.
2 T am bién esto lo predice él mismo, consumado filósofo como
en verdad era, en la mencionada Apología, y tan claramente como
de hecho había de sucederle. Estos son sus términos:
3 «Y yo mismo espero ser víctim a de la conspiración de alguno
de los nombrados y ser aherrojado en el cepo. Quizás por obra de
Crescente, el amigo, no de la sabiduría, sino de la ruidosa jactancia,
ya que no es justo llam ar filósofo a un hombre que en público ates
tigua lo que ignora, como cuando dice que los cristianos son ateos
e impíos, obrando así en gracia y para gusto del vulgo extraviado
en el error.
4 *»Porque, si es que nos ataca sin haber leído las enseñanzas
de C risto, es de lo más malvado y mucho peor que los ignorantes,
los cuales muchas veces se guardan de conversar y de atestiguar
falsamente acerca de lo que ignoran. Y si es que las leyó sin enten
der la grandeza que hay en ellas, o sí las entendió, pero obra así
para no ser sospechoso de ser cristiano, entonces es mucho más
innoble y malvado, esclavo de una opinión, ignorante e irracional,
y del miedo.
5 »Porque quiero que sepáis que, habiéndole yo propuesto
y hecho preguntas de ese género, me di cuenta y le convencí de que
verdaderamente no sabe nada. Y en prueba de que digo la verdad,
si es que no os han re m itid o los inform es de la discusión, estoy
dispuesto a hacer de nuevo las preguntas incluso en presencia
vuestra, tarea que tam bién sería digna de un emperador.
que Eusebio desconoce las Actas del m artirio de San Justino y de sus compañeros (véanse
en D. R uiz B u e n o , o.e., p .3 11-316).
131 Quizás por un lapsus calami, pero lo más seguro es porque su Apología II es diferente
de la que nosotros conocemos como tal y de la que se toma el pasaje citado; éste, para Euse
bio, formaría parte de la Apol. I: cf. infra 18,2; supra 8,5 nota 47.
132 C f. M t 18,8; 25,41.
p a rtir con él las injusticias e impiedades permaneciendo en el m a
trim o n io y compartiendo la mesa y lecho, le dio lo que entre vos
otros se llama repudium y se separó.
6 »Pero el bueno de su marido, que debiera alegrarse de que
su m ujer, entregada anteriormente a la vida fácil con criados y jo r
naleros, disfrutando entre borracheras y toda clase de maldad, no
sólo hubiera cesado en todas estas prácticas, sino que tam bién que
ría que él dejase de hacer lo mismo, porque se había separado sin
que él lo quisiera, va y la acusa de que era cristiana.
7 »Y ella te presentó a ti, emperador, un libelo en el que pedía,
en prim er lugar, que se le perm itiera disponer de sus bienes, y
luego, cuando sus asuntos estuviesen arreglados, presentar su de
fensa frente a la acusación. Y tú se lo perm itiste.
8 »Pero su ex marido, no pudiendo por entonces decir nada
contra ella, se volvió contra un ta l Tolom eo— a quien U rb ic io 133
había impuesto un castigo— porque había sido el maestro de aqué
lla en las doctrinas cristianas. Procedió de la siguiente manera:
9 »A 1 centurión que había m etido en prisión a Tolom eo, y que
era amigo suyo, le persuadió a que se apoderase de Tolom eo y le
dirigiese esta sola pregunta: si era cristiano. Y Tolom eo, que amaba
la verdad y no tenía el carácter embustero n i mentiroso, confesó
que él era cristiano. E l centurión hizo que lo encadenaran, y d u
rante mucho tiem po lo sometió a castigo en la cárcel.
10 »Y cuando, por últim o, Tolom eo fue conducido a presen
cia de U rb icio , tam bién le preguntaron únicamente esto: si era
τ α ι μένουσα έν τ ή συζυγίςχ καί όμοδίακτος 8 »ό δέ τα ύ τη ς π ο τέ άνήρ πρός έκείνην
κα ί όμόκοιτος γινομένη, τ ό λεγόμενον π α ρ ’ μέν μή δννάμενος τ ά νύν έ τ ι λέγειν, πρός
ύμΐν βεπούδιον δοΟσα έχωρίσθη. Π τολεμαΙόν τ ιν α , όν Ούρβίκιος έκολάσατο,
6 »ό δέ καλός κάγαθός τα ύ τη ς άνήρ, διδάσκαλον έκείνης τώ ν Χ ρ ισ τια νώ ν μα
δέον α ύτό ν χαίρ ειν ό τ ι & π ά λα ι μετά τώ ν θημάτω ν γενόμενον, έτρά π ετο δ ιά τοΟδε
ύπ ηρ ετώ ν κ α ί τ ώ ν μισθοφόρων εύχερώς τ ο υ τρόπ ου.
έπ ρ αττεν μέθαις χαίρ ουσ α και κακίφ πάση, 9 »έκατόνταρχον ε!ς δεσμά έμβαλόντα
το ύ τω ν μέν τώ ν πράξεω ν π έπ αυτο καί τό ν Π τολεμαίον, φίλον α ύ τ φ ύπ ά ρχοντα,
α ύ τό ν τ ά α ύ τ ά παύσασθαι π ρ ά ττο ν τα έπεισε λαβέσθαι το ύ Π τολεμαίου κ α ί άνε-
έβούλετο, μή βουλομένου άπ αλλαγείσης, ρ ω τή σ α ι εί, α ύ τό τ ο ύ το μόνον, Χ ρ ισ τια
κ α τη γ ο ρ ία ν π επ ο ίη τα ι, λέγω ν α ύτή ν νός έσ τιν. κα ί τό ν Π τολεμαίον, φιλαλήθη
Χ ρ ισ τια ν ή ν είναι. ά λλ’ ούκ ά π α τη λό ν ούδέ ψ ευδολόγον τ ή ν
7 »κα! ή μέν β ιβ λίδ ιό ν σοι τ φ αύ το - γνώ μη ν ό ντα, ό μ ο λο γή σ α ν τα έαυτόν είναι
κράτο ρι άνέδωκεν, πρότερον συγχω ρηθή- Χ ρ ισ τια νό ν, έν δεσμοΐς γενέσθαι ό έκα-
ν α ι α ύ τή διοικήσασθαι τ ά έαυτής άξιούσα, τό ντα ρ χ ος πεποίηκεν, κα ί έπ ί πολύν χρό
έπ ειτα άπ ολογήσασθαι περί τοΟ κ α τη νον έν τ φ δεσ μ ω τη ρ ίφ έκολάσατο*
γορήμα τος μετά τ ή ν τ ώ ν π ρ α γμ ά τω ν 10 » τελευταΐον δέ δτε έπί Ο ύρβίκιον
αύτής διοίκησ ιν, καί συνεχώρησας το ύτο * ήχθη ό άνθρωπος, όμοίως α ύ τό τ ο ύ το
133 Q uinto L o lio U rbico (no U rbicio), legado ya en Bretaña (cf. C a p i t o l i n o , V ita A n
ton. 5) y quizás consul suffectus bajo Adriano, fue prefecto de Roma entre 150 (quizás des
de 144: Prosographia Imperii Romani, t.2 [Berlín 1897] p.297) y 160-61. C f. Z a h n , Fors
chungen 6 p. 11 ss. Apuleyo (Apolog. 3) lo menciona como prefecto de Roma.
cristiano. Y de nuevo, consciente del bien que había recibido por
medio de la doctrina de C risto, confesó la escuela de la divina virtu d ;
11 «porque quien niega algo, lo que sea, o lo niega porque
lo condena, o rehuye la confesión porque se considera a sí mismo
indigno y ajeno a ello. N ingu n o de estos casos cuadra al verdadero
cristiano.
12 «Y cuando U rb ic io mandó que se le llevara a la ejecución,
un ta l L ucio, que tam bién era cristiano, viendo que la sentencia
se había dado tan contra razón, d ijo dirigiéndose a U rb ic io : ' ¿Cuál
es la causa de que hayas condenado a este hom bre sin haber p ro
bado que sea un adúltero, un fornicario, un hom icida, un ratero
o un ladrón y sin que, en una palabra, haya cometido injusticia, sino
solamente porque confesó llevar el nom bre de cristiano? T ú , U r b i
cio, no juzgas como corresponde al emperador Pío n i al filósofo que
es el h ijo del césar 134, n i tampoco al senado sagrado*.
13 «Y U rb ic io , sin responder nada, d ijo dirigiéndose tam bién
a L u cio : 'M e parece que tú tam bién eres cristiano*. Y como L u cio
respondiera: '¡Así es!*, mandó que tam bién llevaran a éste a la
ejecución. L u c io declaró que le estaba agradecido, pues— añadía—
se alejaba de unos amos tan malvados y se iba a Dios, su buen Pa
dre y Rey. Y a un tercero que se presentó se le in flig ió tam bién la
misma pena» 135.
A esto Justino añadió, con razón y lógicamente, las palabras
que ya hemos citado más arriba:
«Y yo m ism o estoy esperando ser víctim a de la conspiración de
alguno de los nombrados, etc.»136.
μόνον έξητάσθη, εί εϊη Χριστιανός* κα ί το ύ το ν έκολάσω ; ού π ρ έπ οντα Εύσεβεϊ
π ά λιν, τ ά καλά έ α υ τφ συνεπιστάμενος α ύ το κρ ά το ρ ι ούδέ φ ιλοσ όφ φ Καίσαρος
δ ιά τ ή ν άπ ό το υ Χ ρ ίσ το υ διδα χή ν, τ ό δ ι- π α ιδ ί ούδέ Ιερή σ υ γ κ λ ή τ φ κρίνεις, ώ
δασκαλεΐον τη ς θείας αρετής ώ μολόγησεν. Ούρβίκιε>.
11 »ό γ ά ρ άρνούμενος ό τιο υ ν ή κ α τε γ - 13 »καΙ δς, ούδέν άλλο άποκρινάμενος,
νωκώς τ ο υ π ρ ά γμα το ς Ιξαρνος γ ίν ε τ α ι ή κα ί πρός τό ν Α ούκιον Ιφ η <δοκείς μοι καί
έαυτόν άνάξιον έπιστάμενος κα ί ά λλό τριο ν σύ είναι το ιο ντο ς» , κα ί τ ο υ Λουκίου φή-
το υ π ρ ά γμ α το ς τ ή ν ό μο λο γία ν φεύγει* σαντος <μά λισ τα» , π ά λ ιν κ α ί αύτό ν ά π α χ
ών ούδέν π ρόσεστιν τ φ ά λη θ ινφ Χ ρ ισ - θήναι έκέλευσεν δ δέ χ ά ρ ιν είδέναι ώ μο-
τ ια ν φ . λόγει* πονηρών γ ά ρ δεσπ οτώ ν τώ ν το ιο ύ -
12 »καΙ τ ο ΰ Ο ύρβικίου κελεύσαντος τω ν άπ ηλλά χθ α ι έπείπεν κα ί π αρά άγαθόν
αύτό ν άπ αχθήναι, Λούκιός τις , κ α ί αύτός π α τέρ α καί β ασιλέα τό ν θεόν πορεύεσθαι.
ών Χ ρ ιστιανός, όρων τ ή ν άλό γω ς ούτω ς καί άλλος δέ τρ ίτο ς έπελθών κολασθήναι
γενομένην κρίσιν, πρός τό ν Ο ύρβίκιον εφη προσετιμήθη.»
<τίς ή α Ιτ ία τ ο υ μή τε μοιχόν μή τε πόρνον τ ο ύ το ις ό Ιο υ σ τίν ο ς εΙκότως καί ακο
μή τε άνδροφόνον μή τε λω π ο δ ύτη ν μήτε λούθως άς προεμνημονεύσαμεν αύτοΟ
ά ρ π α γα μή τε άπλώς άδίκημά τ ι π ρ ά ξα ντα φωνάς έπ άγει λέγω ν «κάγώ ούν προσ
έλεγχόμενον, όνόματος δέ Χ ρ ισ τια νο ύ προ δοκώ ύπό τίνο ς τ ώ ν ώνομασμένων έπ ι-
σω νυμίαν ό μο λο γοΰντα, τό ν άνθρωπον βουλευθήναι» κ α ί τ ά λο ιπ ά.
134 A pesar de la inseguridad del texto, tiene que tratarse de A ntonino Pío, el César, y de
Marco A urelio, su hijo, filósofo. 133 S a n J u s t in o , Apol. I I 2. 136 C f. supra 16,3.
18
[Q ué tratados de J u s t in o h an lleg ad o hasta no so tr os]
137 E>e todas ellas, solamente conservamos las llamadas Apologías I y I I y el Diálogo
con Trifón, aunque con no pocas lagunas. Pueden verse con excelente traducción castellana
en D. Ruiz B u e n o , Padres Apologistas griegos (s.ll): B A C n 6 (M a drid 1 9 5 4 ) P 1 5 3 -5 4 8 ;
asimismo, para las Apologías, las ediciones críticas de Ch. M u nie r y de A . W artelle citadas
supra p. 108 n. 4 4 .
138 M arco Aurelio.
139 Por lo que hemos ido viendo, supra I I 1 3 ,2 ; IV 8 ,3 ; 1 1 ,1 1 ; ι 6, ι; 17*1. aparece casi
seguro que Eusebio consideraba a las Apologías I y I I actuales como formando parte de una
misma obra, dirigida a A ntonino Pío y a sus hijos adoptivos. A q u í vuelve a hablar de dos
apologías. Sin embargo, sería extraño que desde Eusebio para acá se hubiera perdido una
de las dos, sin dejar el menor rastro. Los datos actuales no perm iten más precisiones.
5 Escribió además el titu la d o Psaltes y otro, de uso escolar,
Sobre el alma, en el cual propone diversas cuestiones acerca del
problema que discute, y aduce las opiniones de los filósofos griegos,
prom etiendo contradecirlas y exponer él la suya propia en otro
escrito.
6 Y compuso tam bién un Diálogo contra los judíos, diálogo que
sostuvo en la ciudad de Efeso 140 con T rifó n , el más ilustre de los
hebreos de entonces. E n él explica de qué modo la gracia divina
lo em pujó hacia la doctrina de la fe, con qué empeño primeram ente
se inclinaba hacia las ciencias filosóficas y qué entusiasmo había
puesto en la búsqueda de la verdad 141.
7 Y en la misma obra cuenta de los judíos que ellos fueron los
que prepararon una conspiración contra la doctrina de C risto y ex
pone este pensamiento dirigiéndose a T rifó n :
«No solamente no os habéis arrepentido del mal que hicisteis,
sino que, habiéndoos escogido entonces algunos hombres especial
mente aptos, los enviasteis desde Jerusalén a toda la tierra diciendo
que había aparecido una secta atea de cristianos y enumerando las
mismas calumnias que todos cuantos nos desconocen repiten con
tra nosotros 142, de modo que no solamente sois culpables de vues
tra propia injusticia, sino también, sencillamente, de la de todos los
demás hom bres»143.
8 Escribe tam bién que incluso hasta su tiem po seguían b r i
llando los carismas proféticos en la Iglesia 144, y menciona el Apo-
140 Esta circunstancia local sólo aparece en Eusebio; quizás se hallaba en el prólogo del
libro, hoy perdido.
141 C f. S a n J u s t i n o , D ial. 2-8.
142 Justino, a diferencia de Eusebio (cf. supra 7,11), parece a trib u ir a los judíos la res
ponsabilidad de las acusaciones contra los cristianos.
143 S a n J u s t i n o , D ial. 1 7 ,1 .
144 Ibid., 82,1.
calipsis de Juan diciendo claramente que es del a p ó s to l145. Y cita
igualmente algunos dichos de profetas, probando a T rifó n que los
judíos los han elim inado de la E scritura 146. Se conocen además
otros numerosos trabajos suyos, conservados entre muchos h er
manos.
9 Y es así que incluso a los antiguos les parecieron del mayor
interés los tratados de Justino, tanto que Ireneo cita sus palabras.
Efectivamente, en el lib ro IV Cóntra las herejías dice textualm ente:
«Y m uy bien dice Justino, en su obra Contra M arción 147, que
n i al mismo Señor podría creer si le anunciaba o tro D ios diferente
que el dem iurgo»148.
Y en el lib ro V de la misma obra con estas palabras:
«Y m uy bien dice Justino que, antes de la venida del Señor,
nunca Satanás se atrevió a blasfemar de D ios; como que todavía
no conocía su condenación» 149.
10 Esto era obligación decirlo para anim ar a los estudiosos a
un trato aplicado y solícito con las obras de este autor. Tales eran
las noticias que a él atañen.
A l e j a n d r ía b a jo el r e in a d o de V ero ]
20
[Q u ié n e s e s t u v ie r o n al frente de la ig l e s ia de A n t io q u ía ]
ΙΘ' Κ'
ήδη δέ εις όγδοον έλαυνούσης έτος κα ί έπί τή ς Ά ν τ ιο χ έ ω ν δέ έκκλησίας
τή ς δηλουμένης ήγημονίας, τή ς “Ρωμαίων Θεόφιλος έκτος άπ ό τ ώ ν άπ οσ τό λω ν
έκκλησίας τ ή ν έπισκοπήν Ά ν ίκ η τ ο ν έν Ιγ ν ω ρ ίζετο , τ ε τά ρ το υ μέν τώ ν έκείσε
δεκα τοΤς π ά σ ιν ετεσιν δ ιελθόντα Σ ω τή ρ μετά "Η ρω να κ α τα σ τά ντο ς Κορνηλίου,
διαδέχεται, ά λλά κα ί τή ς Ά λεξανδρέω ν μετά δέ αύτό ν π έμ π τω βαθμώ τή ν έπ ι
παροικίας Κελαδίωνος τέ τ τ α ρ σ ιν έπί δέκα σκοπήν “ Ερωτος διαδεξαμένου.
έτεσιν π ροστάντος, τ ή ν δ ιαδοχήν ’Α γ ρ ιπ -
πίνος διαλαμβάνει,
22
[D e H e g e s ip o y de lo s que é l m e n c io n a ]
ΚΑ' ΚΒ'
"Η κμαζον δ* έν το ύ το ις έπ ί τή ς έκκλη 1 Ό μέν ούν Ή γ ή σ ιπ π ο ς έν πέντε
σίας Ή γ ή σ ιπ π ό ς τε, δν ϊσμεν έκ τώ ν το ΐς είς ήμάς έλθούσιν ύπ ομνήμασιν τή ς
προτέρω ν, κοΛ Διονύσιος Κορινθίων έπ ΐ- Ιδίας γνώ μης π λη ρ εσ τά τη ν μνήμην κα-
σκοπος Π ινυτός τ ε άλλος τ ώ ν έπ ί Κρή ταλέλονττεν* έν οίς δηλοΤ ώς π λείσ το ις
τη ς έπίσκοπος Φ ίλιπ π ός τ ε έπ ί το ύ το ις έπισκόποις σνμμίξειεν άπ οδημίαν σ τειλ ά -
κα ί Ά π ο λ ιν ά ρ ιο ς κ α ί Μ ελίτω ν Μονσανός μενος μέχρι “Ρώμης, κ α ί ώς ό τ ι τ ή ν α ύ τή ν
τ ε καΙΜ όδεστος κ α ί έπ ί π ά σ ιν ΕΙρηναϊος, π α ρά π ά ντω ν παρείληφεν διδασκαλίαν,
ώ ν κ α ί είς ήμάς τή ς άπ οσ τολικής π α ρα- άκούσαί γ έ τ ο ι π άρεσ τιν μετά τ ιν α περί
δόσεως ή τή ς ύγιού ς π ίσ τεω ς έγγραφ ος τή ς Κλήμεντος πρός Κορινθίονς έπ ισ το
κατήλθεν όρθοδοξία. λής α ύ τ φ είρημένα έπ ιλέγοντος τα Ο τα
*66 Cf. supra I I 1,10-12; 13-15,1; H I 26,1-3; IV 7,3-9; n , 2 . Véase también A c t 8,18;
Sa n J u s t in o , Apol. I 26; 56,1; D ial. 120,6; Sa n I r e n e o , Adv. haer. 1,23. Es posible, sin em
bargo, que no se trate del mismo, ya que el de aquí viene nombrado después de T ib u tis ,
que, por lo demás, nos es desconocido.
167 Dositeo aparece en O r íg e n e s , C. Cels. 1,57; De princ. 4,3,2; In M ath. Comm. ser. 33;
In loan. 13,27; P seudo - C l e m e n t in a s , Recognit. 2 ,8 is s ; Sa n E p if a n io , Haer. 13.
168 C f. Sa n E p if a n io , Haer. 12.
169 Desconocidos; Schwartz lo tiene por interpolación antigua; cf., no obstante, Cons-
titu t. Apóstol. 6,6.
170 C f. supra I I I 26; Sa n E p if a n io , Haer. 22.
171 ¿Seguidores de Marcos: cf. supra 11,4-5? ¿De M arción: cf. supra 10-11; infra V 13,
3-4; 16,21? ¿De Marciano: cf. infra V I 12,5-6? Sin embargo, dado el contexto, no parece
que puedan ser otros que los discípulos de M arción, sobre todo teniendo en cuenta además
la variante μ α ρ κιω νισ τα ί de bastantes Mss. y el pasaje de infra V 16,21. C f. A . H a r n a c k ,
M arción. Das Evangelium vom fremdem G o tt: T U 45 (Leipzig 2i924) P-9-
172 Cf. supra 7,9; cf. W . A. L o e h r , Karpokratianisches: V igC h 49 (199s) 23*48·
173 C f. supra ι ο - ι ι , ι .
174 C f. supra 7,3.6-8.
175 C f. supra 7,3-4.
176 U na comparación de esta lista de sectas judías con la que presenta San J u s tin o ,
D ial. 80,4 y su posible relación con los datos de Josefo, A I 18 (1,1-6) 1-25, en M . S im o n,
Les sectes juifs d’après les témoignages patristiques : Studia Patrística t . i: T U 63 (Berlin 1957)
526-539. C f. Id ., Les sectes juifs au temps de Jésus: Mythes et Religions 40 (Paris i960); J.Le-
M o y n e , Les Saducéens: Études Bibliques (Paris 1972); J. S t r u g n e l l, Flavius Josephus and
the Essenes: Antiquities X V I I I 18-z i: JB L 77 (1958) 106-115; N . C ASERTA, G li Esseni e le
origini del Cristianesimo (Nâpoles 1978); E. B a m m e l , Sadduzäer und Sadokiden: Ephemerides
Theologicae Lovanienses 55 (1979) 107-115.
8 Escribió además muchas otras cosas, de las cuales hemos
hecho ya mención anteriormente, en parte, al disponer las narra
ciones conforme a las circunstancias 177. Pone algunas cosas tom a
das del Evangelio de los hebreos 178 y del Siríaco, y en particular to
madas de la lengua hebrea, mostrando así que se hizo creyente
siendo hebreo. Y no sólo eso, sino que además menciona otras cosas
como procedentes de una trad ició n ju d ía no escrita.
9 Pero no solamente él, pues tam bién Ireneo y todo el coro
de los antiguos llamaban a los Proverbios de Salomón «Sabiduría
todo virtuosa» 179. Y al decidir acerca de los libros llamados apó
crifos cuenta que algunos de ellos fueron fabricados en su tiem po
p o r algunos herejes 18°.
Pero ya es hora de pasar a otro.
23
[D e D io n is io , o b is p o de C o r in t o , y de las car tas que e s c r ib ió ]
i D e D ion isio 181, lo prim ero que hay que decir es que le fue
confiado el trono del episcopado de la iglesia de C orinto, y tam
bién que de sus actividades divinas hacía partícipes abundantemen
te no sólo a los que estaban sujetos a él, sino tam bién a los de los
otros países, haciéndose ú tilísim o a todos con sus cartas católicas 182
que componía para las iglesias.
8 κα ί έτερα δέ π λ εΐσ τα γρά φ ει, ών χρόνω ν πρός τιν ω ν α ίρ ετικώ ν άναπε-
έκ μέρους ήδη πρότερον έμνημονεύσαμεν, πλάσθαι τ ιν ά το ύ τω ν Ισ τορεί, άλλά
οίκείως το ίς καιροίς τά ς Ισ τορίας π α ρα- γ ά ρ έφ* έτερον ήδη μεταβατέον,
θέμενοι, έκ τ ε το υ καθ* “Εβραίους ευ α γγε
λ ίο υ κ α ί τ ο υ Συριακου κ α ί Ιδίως έκ τή ς ΚΓ'
“Εβραίδος δ ιαλέκτο υ τ ιν ά τίθ η σ ιν , έμφαί- 1 κ α ί π ρ ώ τόν γ ε περί Δ ιονυσίου
νω ν έξ “Εβραίων έαυτόν πεπ ιστευκέναι, φ ατέον δ τ ι τ ε τή ς έν ΚορίνΘφ παροικίας
κα ί ά λ λ α δέ ώς έξ Ιο υ δ α ϊκ ή ς άγράφ ου τό ν τή ς έττισκοττής έγκεχείρ ισ το θρόνον,
παραδόσεως μνημονεύει. κα ί ώς τή ς ένθέου φιλοπ ονίας ού μόνοις
9 ού μόνος δέ ούτος, κα ί ΕΙρηναΐος το ϊς ύπ* αύτό ν, άλλ* ήδη κ α ί το ϊς έπ ί
δέ κ α ί ό πας τώ ν ά ρ χ α ίω ν χορός π α νά τή ς αλλοδαπής άφθόνως έκοινώνει, χ ρ η -
ρετον Σοφίαν τά ς Σολομώνος Π αροιμίας σ ιμ ώ τα το ν άπ ασιν έαυτόν καθιστάς έν
έκάλουν. κ α ί περί τ ώ ν λεγομένω ν δέ αΐς ύ π ετυπ ο υτο καθολικαΐς πρός τάς έκ
άποκρύφων διαλαμβάνω ν, έπί τ ώ ν αύτοΟ κλησίας έπ ισ τολαϊς·
24
[D e T e ó filo , o b is p o de A n tio q u ía ]
C f. M t 13,25.
200 A p 22,18-19.
201 C f. G . B a r d y , Faux et fraudes littéraires dans Γantiquité chrétienne: R H E 32 (1936)
5-23.275-302; W . Sp e y e r , Die literarische Fälschung in Altertum (M u nich 1971) p .i7 is s .
202 Desconocida.
203 Es todo lo que se conserva de sus cartas.
204 C f. supra 20.
203 Es la única obra que se conserva; cf. D . R uiz B u e n o , Padres Apologistas griegos
(s .II) : B A G 116 (M a drid 1954) p.768-873.
206 Cf. M t 13,25.
de entre las ovejas 207 de C risto como a bestias salvajes y los recha
zaban, ora mediante las advertencias y exhortaciones dirigidas a los
hermanos, ora poniéndoles en evidencia con preguntas y refutacio
nes orales, cara a cara, y tam bién corrigiendo sus opiniones con a r
gumentos bien precisos por medio de tratados escritos. T eófilo, al
menos, con los otros, peleó contra ellos, según lo declara cierto tra
tado suyo nada vulgar Contra M arción, tratado que, ju n to con otros
de que ya hemos hablado, se ha conservado hasta hoy 208.
A T eó filo le sucedió M axim ino, séptimo de la iglesia de A n tio
quía a p a rtir de los apóstoles 209.
25
[D e F e l ip e y de M o desto ]
207 Cf. Jn i o . l i .
208 Como las demás obras, excepto los tres libros A Autólico, se ha perdido. El intento
de reconstrucción realizado por F. L o o f s , Theophilus von Antiochien Adversus Marcionem
und die anderen theol. Quellen bei Irenäus: T U 46,2 (Leipzig 1930) 10-100.397-431, no ha
convencido.
209 Pero no en la fecha indicada en la Crónica ad annum 177 (H E L M , p.207). Tiene
que haber sido después de la muerte de M arco A urelio (17 marzo 180), pues a ella se refiere
Teó filo en A d Autolicum 3,27.
210 C f. supra 23,5.
211 Nada se sabe de los tratados de Felipe y de Modesto Contra Kfarción aquí mencio
nados. Debieron de perderse igual que los de Justino (cf. supra 11,8), de Rodón (cf. infra V
13,1) y de Teófilo (cf. supra 24).
26
[De M elitón y de los que él menciona]
άληθείας καί περί π ίστεω ς καί γενέσεως σεν, έγένετο ζ ή τη σ ις π ο λλή έν Λ αοδικεία
Χ ρ ισ το ύ κα ί λόγος α ύτο ύ προφητείας καί περί τ ο ύ π ά σ χα , έμπεσόντος κ α τά καιρόν
περί ψι/χής κα ί σώ ματος καί ό Περί φ ι έν έκείναις τα ϊς ήμέραις, κ α ί έγράφη τ α ύ
λοξενίας καί ή Κλείς κα ί τ ά Περί το ύ δ ια τα » .
βόλου κα ί τή ς 'Αποκαλύψεω ς Ίω ά ννο υ 4 το ύ το υ δέ το ύ λ ό γο υ μέμνητα ι Κ λή-
κα ί ό Περί ένσω μάτου θεού, έπί π ά σ ι καί μης ό ’Αλεξανδρευς έν Ιδ ίφ περί το ύ π ά σ χα
τό Πρός *Αντω νϊνον β ιβ λίδ ιο ν. λό γ ω , όν ώς έξ α Ιτία ς τή ς το ύ Μ ελίτω νος
3 έν μέν ούν τ ω Περί το ύ π ά σ χα τό ν γραφής φησιν έαυτόν σ υ ν τά ξα ι. έν δέ
χρόνον καθ* όν σ υνέτα ττεν, άρχόμενος τ φ πρός τό ν αύτο κράτο ρα β ιβ λ ίω τ ο ια ύ -
σημαίνει έν το ύ το ις τ ά τ ιν α καθ’ ήμώ ν έπ* αύτο ύ γεγο νένα ι
«έπί Σερουιλλίου Π αύλου ανθυπάτου Ισ τορεί
τή ς *Ασίας, φ Σ άγα ρις κ α ιρ φ έμαρτύρη- 5 «τό γάρ ούδεπώποτε γενόμενον,
220 Rufino traduce De prophetia eius, y el siríaco, Sobre la palabra de su profecía; San
Jerónimo (l.c.) la titu la: De prophetia sua. En todos estos casos parece que se trata de la pro
fecía referente a Cristo. En cambio, la lectura λόγος α ύτο ύ περί προφητείας de los Mss
A T rT cE R M parece a ludir más bien a la profecía en sí misma.
221 Este títu lo puede ser repetición in ú til del ya citado más arriba, por lo que habría
que suprim irlo sin más, como hacen T E R y Jerónimo. Pero no se excluye la probabilidad
de que realmente sea una obra distinta o que deba unirse— formando una sola obra— al
títu lo que precede (así Puech), a todo lo anterior desde περί λουτρού (asi Schwartz) o incluso
al títu lo que sigue.
222 La versión siríaca su p rim e este títu lo .
223 En el texto se trata sólo de una obra; sin embargo, Rufino y Jerónimo distinguen dos.
224 L ite ra lm e n te , Sobre Dios hecho cuerpo, pero el sentido real es el de «encarnado»;
cf. O . P e r le r , o.e., p. 13 n . i.
223 Sin duda se trata de una apología, a juzgar por los extractos que Eusebio va a citar
en los párrafos 5 - n ·
226 En vez de Servilio, R ufino (quizás por reminiscencias de A ct 13,7) escribe «Sergio*.
Los historiadores están de su parte, aunque Schwartz advierte que es un acierto puramente
casual. De hecho no se conoce en todo el siglo 11 un procónsul llamado Servilio Pablo. En
cambio, se sabe que un L . Sergio Pablo fue cónsul por segunda vez en 168, y prefecto de
Roma antes de este segundo consulado; cf. E. W e s te rm a ie r, Sergius Paulus: P a u ly - W is -
sova, Supplement, t.6, col.818. L o más probable es que antes hubiera ejercido el cargo de
procónsul de Asia entre 164 y 166, o acaso antes, porque después no parece probable. Y si
el nombre equivocado fuera Paulus y hubiera que leer Pudens, hallamos que un Q.. Servilio
Pudens fue cónsul en 166, por lo que el proconsulado de Asia sería posterior a esta fecha;
c f. O . P e r le r , o.e., p.23-24.
227 Aparece de nuevo infra V 24,5, nombrado por Polícrates como testigo de la práctica
cuartodecimana, con la indicación de que era obispo, circunstancia que aquí omite Eusebio.
je de los adoradores de D ios 228# afectados en Asia por nuevos edic
tos 229. Efectivamente, los desvergonzados sicofantes y amadores de
lo ajeno, tomando pie de las prescripciones, andan robando abierta
mente, y de noche y de día expolian a los que nada malo come
tieron».
6 Y después de otras cosas dice:
«Y si esto se hace porque tú lo mandas, bien hecho está, porque
nunca un emperador justo podría querer algo injustamente, y nos
otros soportamos con gusto el honor de tal muerte. U na sola p e ti
ción, sin embargo, te dirigim os: que tú mismo examines prim ero
a los causantes de semejante rivalidad y juzgues con justicia si son
dignos de muerte y de castigo, o bien de quedar salvos y tranquilos.
Pero si no proceden de t i esta determinación y este nuevo edicto
— que n i siquiera contra enemigos bárbaros sería conveniente— ,con
mayor razón te pedimos que no nos abandones, indiferente en se
mejante latrocinio público».
7 A lo dicho añade aún esto:
«Efectivamente, nuestra filosofía 230 alcanzó su plena madurez
entre bárbaros, pero habiéndose extendido tam bién a tus pueblos
bajo el gran im perio de tu antepasado Augusto, se ha convertido,
sobre todo para tu reinado, en un buen augurio, pues desde enton
ces la fuerza de los romanos ha crecido en grandeza y esplendor.
D e ella eres tú el deseado heredero y seguirás siéndolo con tu hijo,
νυν δ ιώ κ ετα ι τ ό τώ ν θεοσεβών γένος κ α ι- ά ξιο ι θανάτου καί τιμ ω ρίας ή σω τηρίας
νοΐς έλαυνόμενον δ όγμασιν κ α τ ά τ ή ν κα ί ησυχίας είσίν. εί δέ καί παρά σου μή
*Ασίαν. οΐ γ ά ρ άναιδεϊς συκοφ άνται εϊη ή βουλή α ύ τη κα ί τ ό καινόν το ύ το
καί τώ ν ά λλο τρ ίω ν έρ ασ ταί τ ή ν έκ τώ ν δ ιά τα γ μ α , δ μηδέ κ α τά βαρβάρων πρέπει
δ ια τα γ μ ά τω ν Ιχοντες άφορμήν, φανερώς πολεμίω ν, π ολύ μάλλον δεόμεθά σου μή
ληστεύουσι, νύκτω ρ κ α ί μεθ* ή μέραν διαρ- περιιδεϊν ήμάς έν το ια ύ τ η δημώδει λεη-
πάζοντες τούς μηδέν άδικούντας.» λασίφ.»
6 καί μεθ* έτερά φησιν 7 το ύ το ις αύθις επιφέρει λέγω ν
«καί εί μέν σοΟ κελεύσαντος τ ο ύ το «ή γ ά ρ καθ* ήμάς φιλοσοφία πρότερον
π ρ ά ττε τα ι, έστω καλώς γινό μ ενο ν δίκαιος μέν έν βαρβάροις ήκμασεν, έπανθήσασα
γ ά ρ βασιλεύς ούκ άν άδίκως βουλεύσαιτο δέ το ΐς σοϊς εθνεσιν κ α τά τ ή ν Α ύγο υσ το υ
ττώ ποτε, καί ήμεϊς ήδέως φέρομεν το υ το υ σου π ρογόνου μεγάλην άρχήν, έγε-
το ιο ύ το υ θανάτου τ ό γέρας* τ ο ύ τη ν δέ νήθη μ ά λισ τα τ ή σή βασιλείς* αίσιον α γ α
σοι μόνην προσφέρομεν δέησιν ινα αυτός θόν. έκτοτε γ ά ρ είς μέγα καί λαμπρόν τ ό
π ρότερον έπιγνούς τούς τή ς το ια ύ τη ς “Ρωμαίων ηΰξήθη κράτος* ού σύ διάδοχος
φιλονεικίας έργάτας, δικαίω ς κρίνειας εί εύκταΐος γέγονάς τ ε καί έση μετά το ύ
228 Proceder contrario a la regla dada por Trajano, cf. supra I I I 33,2.
229 N o hay noticias de tales edictos contra los cristianos, pero bien pudiera referirse a
las decisiones tomadas por M arco A u relio contra los que propagaban nuevas creencias,
mas no específicamente contra los cristianos, y que se conservan en un fragmento de M o -
destín reproducido en las Sentencias de Pablo 5,21 y en el Digesto 48,29-30, y que sin duda
dieron pie a abusos locales como los aquí denunciados, que produjeron victimas (cf. infra
V 24.5); así J. Z e il l e r , A propos d’un passage énigmatique de M éliton de Sardes re la tif à la
persécution contre les chrétiens: Revue des Études Augustiniennes 2 (1956) 257-63; Sur un
passage énigmatique de l ’Apologie de M éliton de Sardes: Comptes Rendues de l'Académ ie
des Inscriptions et Belles Lettres (1956) 312.
230 C f. supra I I I 37,2 nota. 288.
si proteges a la filosofía que se crió con el Im p e rio y comenzó a la
vez que Augusto, y a la que tus antepasados incluso honraron al
par que a las otras religiones.
8 »La prueba mayor de que nuestra doctrina floreció para bien
ju n to con el Im pe rio felizmente comenzado es que, desde el reina
do de Augusto, nada malo ha sucedido, antes, al contrario, todo ha
sido brillante y glorioso, según las plegarias de todos.
9 »Entre todos, solamente N erón y D om iciano, persuadidos
por algunos hombres malévolos, quisieron calum niar a nuestra doc
trina, y ocurre que de ellos derivó, por costumbre irracional, la m en
tira calumniosa contra tales personas.
10 »Pero tus píos padres enmendaron la ignorancia de aquellos
reprendiendo por escrito muchas veces a cuantos se atrevieron a
hacer innovaciones acerca de los cristianos. E ntre ellos se destaca
tu abuelo A driano, que escribió a muchas y diferentes personas,
in clu id o el procónsul Fundano 231, gobernador de Asia. Y tam bién
tu padre escribió a las ciudades sobre no innovar nada acerca de
nosotros, incluso en los tiempos en que todo lo administrabas ju n to
con él. E ntre esos escritos se hallan los dirigidos a los habitantes de
Larisa, a los tesalonicenses, a los atenienses y a todos los griegos 232.
11 »En cuanto a ti, que, sobre todo acerca de estos asuntos,
tienes su mismo parecer y hasta mucho más humano y filosófico,
231 C f. supra 9.
232 D e A ntonino Pío se conservan varios rescriptos dirigidos a diversas corporaciones
del Oriente— administrativas y políticas— , y escritos en griego (menos el conservado en
C IL , I I I 411, d irig id o a un particular de Esmirna); pero relativos a los cristianos no se con
serva más que el d irig id o al concilio de Asia, transcrito supra 13, y de cuya discutida auten
ticidad dimos noticia también supra 12,1 nota 76. R. Freudenberger, en el artículo a llí citado,
p.2, cree que M e litó n alude aquí a dicho rescripto. G . Bardy, en nota a este pasaje de su
traducción de H E , da como probable que fuera precisamente este pasaje de M e litó n el que
diera pie para la invención de dicho rescripto.
estamos persuadidos de que pondrás por obra todo lo que te pe
dimos».
12 Esto es lo que se dice en el tratado mencionado. Y en los
Extractos por él escritos, el mismo M e litó n , al comenzar, se hace
en el prólogo un catálogo de los escritos adm itidos del A n tig u o
Testamento, catálogo que es necesario enumerar aquí. Escribe así:
13 «M elitón a su hermano Onésimo: salud. Puesto que m u
chas veces, valiéndote de tu celo por la doctrina, has pedido tener
para t i extractos de la Le y y de los Profetas acerca del Salvador y de
toda nuestra fe; más aún, puesto que has querido saber de los libros
antiguos con toda exactitud cuántos son en núm ero y cuál es su
orden, yo he puesto m i diligencia en hacerlo, sabiendo tu ardor por
la fe y tu afán de saber acerca de la doctrina, ya que, en tu lucha
p o r la salvación eterna y en tu ansia de Dios, prefieres eso más que
todo.
14 »Así, pues, habiendo subido a O riente y llegado hasta el
lugar en que se proclam ó y se realizó 233, me inform é con exactitud
de los libros del A n tig u o Testamento 234. Los he ordenado y te los
envío. Sus nombres son: cinco de Moisés: Génesis, Exodo, Números,
Levítico, Deuteronomio; Jesús de N avé, Jueces, R u t; cuatro de los
Reyes, dos de los Paralipómenos; Salmos de D a v id ; Proverbios de
Salomón, o tam bién Sabiduría; Eclesiastés, C antar de los Cantares,
Job; de los profetas, Isaías, Jeremías, los doce en un solo lib ro , D a
niel, Ezequiel; Esdras. D e estos libros saqué yo los Extractos, que
d iv id í en seis libros».
Y esto es lo que hay de M e litó n .
12 ά λ λ ά τ α ύ τ α μέν έν τ φ δηλω θέντι τ ε μ ά λ ισ τα π ά ντω ν πόθω τ φ πρός τό ν
τέθ ε ιτα ι λ ό γ φ * έν δέ τ α ΐς γρα φ είσ αις θεόν τ α υ τ α προκρίνεις, περί τή ς αίω νίου
α ύ τ φ Έ κ λ ο γ α ϊς ό αύτός κ α τ ά τ ό ιτρ ο ο ί- σ ω τηρίας άγω νιζόμενος.
μιον άρχόμενος τώ ν όμολογόυμένων τή ς 14 »άνελθών ούν είς τ ή ν ά να το λή ν κ α ί
π α λαιάς διαθήκης γραφ ώ ν π ο ιε ίτα ι κα έως τ ο ύ τό π ο υ γενόμενος ένθα έκηρύχθη
τά λ ο γ ο ν * δν κ α ί ά να γκα ϊο ν ένταύθα κα- καί έπράχθη, κα ί ακριβώς μαθών τ ά τή ς
τα λ έξ α ι, γράφ ει δέ ούτω ς π αλαιάς διαθήκης β ιβ λ ία , υπ οτάξας έπεμ-
13 « Μ ελίτω ν Ό ν η σ ίμ φ τ φ άδελφφ ψά σοι* ών έσ τι τ ά όνόματα* Μωυσέως
χ αίρ ειν. έπειδή π ολλάκις ήξίω σας, σπου πέντε, Γένεσις "Εξοδος *Αριθμοί Λ ευ ιτικ ό ν
δή τ ή πρός τό ν λ ό γο ν χρώμενος, γενέσθαι Δευτερονόμιον, Ιη σ ο ύ ς Ν αυή, Κ ρ ιτα ί
σοι έκλογάς έκ τ ε τ ο υ νόμου κ α ί τώ ν “Ρουθ, Β ασιλειώ ν τέσσαρα, Π αραλειπ ο
π ρ ο φ η τώ ν περί τ ο υ σω τήρος κ α ί πάσης μένων δύο, Τ ο λμώ ν Δ αυίδ, Σολομώνος
τή ς π ίσ τεω ς ήμώ ν, Ι τ ι δέ κα ί μαθεΤν τ ή ν Π αρο ιμίαι ή κ α ί Σοφία, *Εκκλησιαστής,
τ ώ ν π α λ α ιώ ν β ιβ λ ίω ν έβουλήθης άκρί- Ά ισ μ α Ά ισ μ ά τω ν , Ί ώ β , Π ροφ ητώ ν Ή σ α -
βειαν π όσα τό ν άριθμόν κα ί ό π ο ια τ ή ν ΐου Ίερεμ ίου τ ώ ν δώδεκα έν μονοβίβλω
τ ά ξ ιν εΐεν, έσπούδασα τ ο το ιο ύ τ ο π ρ ά ξα ι, Δ α νιή λ Ιεζ εκ ιή λ , "Εσδρας* έξ ών καί τά ς
έπιστάμενός σου τ ό σπουδαΐον περί τ ή ν έκλογάς έποιησάμην, είς έξ β ιβ λ ία διελών.»
π ίσ τ ιν κ α ί φιλομαθές περί τό ν λ ό γ ο ν ό τ ι καί τ ά μέν τ ο υ Μ ελίτω νος το σ αυτα*
233 M e litó n , pues, fue, que sepamos, uno de los primeros que viajaron a los Santos L u
gares en cuanto tales. Cf. A . E. H a r v e y , M elito and Jerusalem: JTS 17 (1966) 401-404.
234 M elitó n , como vemos, conocía la expresión «Antiguo Testamento». L o que no pode-
27
[D e A p o l in a r ]
mos saber es si también conocía la correspondiente «Nuevo Testamento», que aparece por
prim era vez en el Anónimo antimontanista, infra V 16,3; cf. D . Barthélémy, L ’état de la
Bible juive depuis le Début de notre ère jusqu’à la deuxième révolte contre Rome (131-135),
en Le canon de l ’Ancien Testament (cit. supra p.241 n.146), p.9-45.
233 De Claudio Apolinar, aparte lo que se dice aquí, en el capítulo anterior y más abajo,
V 19,1, sabemos muy poco. Obispo de Hierápolis (cf. in fra V 19,2), debió de d irig ir su Apo
logía al emperador M arco A u relio cuando éste se hallaba solo en el trono, es decir, entre
169 y 177· R· M . G rant (The Chronology o f the Greek Apologists: VigG h 9 [1955J 25ss) la
sitúa entre 169 y 176. Todas sus obras se han perdido. Nada sabemos tampoco de los tra
tados señalados por el Chronicon Paschale: PG 91,80-81, y por F o cio , Biblioth. cod. 14; cf.
H . Schreckenberg, Die christlichen Adversus-Judaeos-Texte und ih r literarisches und histo
risches Umfeld (.-X I. Jht) = Europäische Hochschulschriften. Ser. X X III. Theologie, 171
(Berna ip8z).
236 C f . Sa n J e r ó n im o , De vir. ill. 26; cf. infra V 19,1.
237 C f. supra 26,1.
238 C f. infra V 16,19. Es d ifíc il fijar con exactitud la fecha de aparición de un m ovim ien
to religioso, y más todavía del montañismo. Eusebio le asigna el año 171-172: Chronic, ad
annum 171: H E L M , p .206. E n to d o caso, bajo M a rc o A u re lio . D e l m ism o parecer
es W . H . C. Frend (A Note on the Chronology o f the Matyrdom o f Polycarp and the Out-
breack o f Montanism: Oikumene. Studi paleocristiani in Onore del Cone. Vat. I I [Cata
nia 1964] p.504-506). En cambio, G. S. P. Freeman-Grenville ( The date o f the Outbreak
o f Montanism: The Journal o f Ecclesiastical H istory 5 [1954I 7- 15) prefiere atenerse a la
fecha que da San Epifanio, esto es, hacia 156. J. M . Ford (W as Montanism a Jewish-Chris-
tian Heresy?: The jo u rn a l o f Ecclesiastical H istory 17 [1966] 145-158) se inclina también
por una fecha anterior a 172, a la vez que sugiere para esta «nueva profecía» un origen cris
tiano-judío de dos tipos: uno asiático — «babilónico»— y otro africano (p.158); cf. de nuevo
W . Hf. C. Frend, Montanism. Research and problems: Rivista di storia e letteratura religiosa
10 (1984) 511-537.
28
[D e M usano ]
29
[D e la h e r e jía de T a c ia n o ]
239 C f. supra 21. Eusebio parece aquí situarlo decididamente en tiempos de Marco
Aurelio . En su Crónica, sin embargo, afirma que floreció bajo Severo, hacia 204 (ed. H E L M ,
p ·212).
240 Sobre el encratismo, su historia y sus repercusiones posteriores, cf. G. B l o n d , En
cratisme: Diet, de Spiritualité t.4, i . a» col.628-642; infra 29,2.
241 C f. Chronic. ad annum 172: H E L M , p.206. Los principales datos biográficos se des
prenden de su obra Oratio ad Graecos 19; 29; 35; 42. Sobre su herejía, véase Sa n E p if a n io ,
Haer. 46-47.’ L . W . B a r n a r d , The heresy o f T atian: The Journal o f Ecclesiastical H istory
19 (1968) ι- ίο .
242 C f. supra 16,7-9.
que hizo al varón y a la hembra 243 para engendrar hombres. Y en
su in g ra titu d para con el D ios que todo lo creó 244, in tro d u je ro n
tam bién la abstención de lo que ellos llaman 'animado* y niegan la
salvación del p rim e r hombre.
3 »Esto mismo lo encontramos tam bién ahora entre ellos, sien
do un ta l Taciano el prim ero en haber in tro d u cid o esta blasfemia.
Fue discípulo de Justino; mientras convivió con él, nada manifestó
de tal especie, pero, después del m a rtirio de Justino, se apartó de
la Iglesia. Engreído p o r la creencia de ser u n maestro e inflado p o r
sentirse diferente de los demás, constituyó un tip o propio de escue
la, inventó algunos eones invisibles— como hacían los secuaces de
V alentín— , proclamó el m atrim onio como corrupción y fornicación
— igual que hicieron M arción y Saturnino— y de su propia cosecha
negó la salvación de Adán» 245.
4 Esto es lo que Ireneo escribió por entonces. Pero algo más
tarde, un hombre llamado Severo dio firm eza a la mencionada he
rejía y fue causa de que los miembros de la secta recibieran por él
el nombre de severianos 24<5.
5 Estos utilizan, es verdad, la Ley, los Profetas y los Evange
lios, interpretando de manera peculiar el pensamiento de las Sa
gradas Escrituras; pero, blasfemando del apóstol Pablo, rechazan
sus Cartas 247 y n i siquiera aceptan los Hechos de los Apóstoles.
6 Sin embargo, Taciano, su p rim e r cabecilla, compuso cierta
combinación y agrupación— yo no sé cómo— de los Evangelios, a
30
[D e B ardesanes el S ir io y de la s obras que se d ic e que son
suyas]
248 Eusebio parece indicar que él no lo tiene. E l texto original griego, escrito hacia 170,
se ha perdido, y solamente a través de las traducciones descubiertas se puede reconstruir
con alguna aproximación; cf. F. Ñ a u : D B t.5 col. 1921-1930; Β. A l t a n e r - A . St u ib e r , Pa-
trologie (Friburgo 1966) p.72-73; I. O r t iz d e U r b in a , Patrología Syriaca (Roma 2 i q 6 s )
P-3 5 *3 7 )» W. L . PETERSEN, T atian’s «Diatessaron». Its creation, dissemination, significance
and history in scholarship = V igC h vol. suppl., 25 (Leiden 1994).
249 Q f T a c ia n o , Orat. 4 0 - 4 1 .
250 Eusebio ( infra V 13.8) menciona todavía otro, titulado Problemas, pero nada dice
del que cita Clemente de Alejandría (Stromat. 3,12,81: Sobre la perfección según el Salvador)..
251 El de Marco Aurelio. C f. E u s e b i o , Chronic, ad annum 172: H E L M , p .206; fecha
un poco temprana, sugerida quizá porque Eusebio tomó el Antonino del párrafo 2 por Marco
A u relio (lo mismo S a n J e r ó n i m o , De vir. ill. 3 3 ) , cuando seguramente se trata de Caracalla
si, como inform a Bar’Hebreo, Bardesanes tenía sesenta años cuando m u rió , en 222. C f. S a n
E p i f a n i o , Haer. 56; I. O r t i z d e U r b i n a , o.e., p.42-43·
252 Cf. H i p ó l i t o , Refut. 7 , 3 1 .
en su propia lengua y escritura junto con otros muchos escritos
suyos. Sus discípulos— que tenía muchos, subyugados por su pode
roso verbo— los han traducido del siriaco al griego.
2 Entre ellos se encuentra también aquel su vigorosísimo D iá
logo sobre el destino 253, dirigido a Antonino, y todo lo demás que,
según dicen, escribió con motivo de la persecución de entonces 254.
3 Primeramente había sido miembro de la escuela de Valen
tín, pero después de condenarla y de refutar la mayor parte de sus
fábulas, a él mismo le pareció estar de algún modo convertido
a una creencia más ortodoxa, aunque de hecho no llegó a limpiarse
por completo de la antigua herejía.
También en este tiempo murió Sotero, el obispo de la iglesia
de Roma 255.
Ε'
[P r ó lo g o ]
1 Repite en parte el final del lib ro anterior, como hizo ya supra I I I 1,1. Según la Crónica,
el pontificado de Sotero abarcó desde el 168 (ed. H E L M , p.205) hasta el 177, en que le su
cede Eleuterio (ibid., p.207).
2 De nuevo la consabidía confusión de Eusebio (cf. supra IV 13,1 nota 77). Si tenemos
en cuenta que a L ucio Vero nunca en la Crónica le llama Antonino, y que infra 9, asigna al
im perio de M arco A u relio una duración de diecinueve años (la muerte de L ucio Vero en 169
no la mienta más que en la Crónica ( ad annum 169: H E L M , p.205), es casi seguro que este
A ntonino Vero es M arco Aurelio. Con ello reconocería que también bajo este emperador
hubo persecuciones, a pesar de que en la Crónica sitúa los m artirios de L ió n en 167
(ed. H E L M , p.205), es decir, todavía en vida de Lucio Vero.
3 P. Keresztes (Marcus Aurelius a Persecutor?: H T R 61 [1968] 321-341) llega a la con
clusión de que entre 161 y 180 hubo dos oleadas de persecuciones (la más fuerte, en torno
a 177 )» que fueron «el resultado m uy indirecto e inesperado de decretos de Roma que afec
taban a todo el Im perio y que fueron promulgados en circunstancias extremadamente críticas,
con el fin de restaurar la paz por todo el Im perio »(p.340). Algunos gobernadores y altos fun-
que fueron millares los mártires que se distinguieron si tenemos
en cuenta lo ocurrido en una sola nación, que, por ser verdadera
mente digno de recuerdo inolvidable, se ha transmitido por escrito
a la posteridad.
2 El escrito íntegro del completísimo relato acerca de estos
hechos queda incorporado a nuestra Recopilación de M artirio s4,
que comprende una explicación no sólo narrativa, sino también
instructiva. En la presente obra recogeré y citaré al menos cuanto
aquélla contenga sobre el tema que nos ocupa.
3 Otros, al hacer las narraciones históricas, acaso no hayan
transmitido por escrito más que victorias de guerras, trofeos contra
enemigos, hazañas de generales y valentías de soldados manchados
de sangre y de muertes innumerables por causa de los hijos, de la
patria y demás bienes.
4 Nuestra obra, en cambio, que describe el género de vida 5
según Dios, grabará en estelas eternas las más pacíficas luchas por
la misma paz del alma y el nombre de los que en ellas se compor
taron varonilmente, más por la verdad que por la tierra patria, y
más por la religión que por los seres queridos, y se proclamará
públicamente, para eterna memoria, la resistencia de los atletas de
la fe, su bravura, curtida en m il sufrimientos, los trofeos logrados
contra los demonios, las victorias sobre los adversarios invisibles
y, después de todo, sus coronas.
έξ έ π ιθ έ σ ε ω ς τώ ν κ α τά π ό λ ε ις δήμω ν κ α τ’ εχθρώ ν σ τρ α τη γ ώ ν τε ά ρ ισ τ ε ία ς
μ υ ρ ιά δ α ς μ α ρ τ ύ ρ ω ν δ ια π ρ έ ψ α ι σ το χ α σ - καί ό π λ ιτ ώ ν ά ν δ ρ α γ α θ ία ς , α ίμ α τ ι καί
μω λ α β ε ϊν έ ν ε σ τ ιν άπό τώ ν καθ’ έν μ υ ρ ίο ις φ ό ν ο ις π α ί δ ω ν καί π α τ ρ ίδ ο ς καί
έθ νο ς σ υ μ β εβ η κό τω ν, ά και γραφ ή τ ο ίς τή ς άλλης ένεκεν π ε ρ ιο υ σ ία ς μ ια ν θ έ ν τ ω ν ·
μ ε τ έ π ε ιτ α π α ρ α δ ο θ ή ν α ι, ά λ η σ τ ο υ μνήμης
4 ό δέ γ ε το ύ κ α τά θ εό ν π ο λ ιτ ε ύ μ α
ώς άληθώ ς έ π ά ξ ια ό ν τα , σ υμβέβη κεν.
το ς δ ιη γ η μ α τ ικ ό ς ή μ ϊν λόγος το ύ ς ύ π έρ
2 τ ή ς μέν ο ύ ν π ε ρ ί τ ο ύ τ ω ν έ ν τ ε λ ε σ τ ά - α ύ τή ς τή ς κ α τά ψ υχήν ε ιρ ή ν η ς ε ίρ η ν ι-
τη ς ύ φ η γή σ εω ς τό παν σύγγραμμα τή κ ω τά το υ ς π ολέμ ου ς καί το ύ ς έν τ ο ύ τ ο ις
τώ ν μ α ρ τύ ρ ω ν ή μ ϊν κ α τα τέτα κτα ι συν ύ π έρ ά λ η θ ε ία ς μάλλον ή π α τ ρ ίδ ο ς καί
αγω γή, ούχ Ι σ τ ο ρ ικ ή ν α ύ τό μόνον, μάλλον ύ π έρ ε ύ σ ε β ε ία ς ή τώ ν φ ιλ τ ά τ ω ν
άλλά και δ ιδ α σ κ α λ ικ ή ν π ε ρ ιέ χ ο ν δ ιή γ η - ά ν δ ρ ισ α μ έ ν ο υ ς α ΐ ω ν ί α ι ς α ν α γ ρ ά φ ε τ α ι σ τ ή -
σ ιν * όπόσα γέ το ι τή ς π α ρ ο ύ σ η ς έ χ ο ιτ ο λ α ις , τώ ν ε ύ σ ε β ε ία ς ά θ λ η τώ ν τά ς εν σ τά
π ρ α γ μ α τ ε ία ς , τα ύ τ’ επ ί το υ π α ρ ό ντο ς σ ε ις καί τά ς π ο λ υ τλ ή το υ ς ά ν δ ρ ε ία ς τρ ό
ά να λεξά μενος π α ρ α θ ή σ ο μ α ι. π α ιά τ ε τ ά κ α τά δ α ιμ ό ν ω ν κ α ί ν ίκ α ς τά ς
3 άλλοι μ έν ούν ίσ τ ο ρ ικ ά ς π ο ιο ύ μ ε κ α τά τώ ν ά ο ρ ά τω ν α ν τ ιπ ά λ ω ν κ α ί το ύ ς
cionarios, sobre todo empujados por las turbas, los utilizaron contra los cristianos. C f. M .
So r d i , I «nuovi decreti» ai Marco Aurelio contro i cristiani: Studi Romani 9 (1961) 365-378;
T . D . B a r n es , Eusebius and the date o f martyrdoms, en Les martyrs de Lyon ( ι77) (Paris
1978) P Ι37Ή 3·
4 Cf. supra IV 15,47 nota 120; W . S c h a m o n i , M ärtyrer der Frühkirche. Berichte und
Dokumente des Eusebius von Caesarea (Düsseldorf 1964V
3 π ο λ ί τ ε υ μ α , c o n s u s e n t i d o d e g é n e r o d e v id a o c o n d u c t a , se a c e rc a a l s ig n if i c a d o d e
c o n s t it u c i ó n o c o n j u n t o d e l% e s q u e r ig e n esa c o n d u c t a , a n á lo g o a l d e π ο λ ι τ ε ί α ; cf. E u s e
b io , PE 7,8,40; 12,33,3; S i r J N E L L I, ρ . ΐ4 ΐ·
I
L A R E L IG IÓ N EN LA G a L Ia ]
6 Siempre había sido objeto de estudio especial la distinción de estas dos iglesias, el
número de sus miembros y su real importancia; cf. E. G r i f f e , La Gaule chrétienne à l ’époque
romaine. I: Dts origines chrétiennes à la fin du I V e siècle (Paris-Tolosa 1947)· Pero el año 1964
trajo la gran sorpresa, por obra y gracia de J. Colin, buen conocedor de inscripciones y papiros,
con sus artículos: M artyrs grecs de Lyon ou martyrs Galates? ( Eusèbe, Hist. Eccl. V 1) :
L ’A n tiq u ité Classique 33 (1964) 108-115; — Saint Irénée é ta it-il évêque de Lyon? : Lato-
mus 23 (1964) 81-85; y sobre todo en su libro: L ’Empire des Antonins et les martyrs gaulois
de 177.· Collect. A n tiq uita s 10 (Bonn 1964), en el que prueba su teoría, a saber: Eusebio
habría confundido nada menos que la Galacia del Ponto con la Galia de Occidente; ha
tenido poca resonancia; citaremos los estudios de S. ROSSI, Ireneo fu vescovo di Lione:
Giornale Italiano d i Filología 17 (1964) 239-54; Id., II Cristianesimo della G allia e i m artin
di Lione: ibid., p.189-320, y el de B. Hf.MMERDINGER, Saint Irénée évêque en Gaule ou en
Galatie?: REG 77 (1964) 191-192; ambos autores defienden la interpretación tradicional de
Eusebio. Cf. los estudios recogidos en: Les martyrs de Lyon (177). [Colloque tenu à] Lyon,
10-13 sept. 1977 (Colloques internat, du CNRS, 575) Paris 1978.
7 Esta carta, según P. N autin. «en realidad va destinada a combatir el influjo en las igle
sias de Asia y Frigia de un partido de ‘mártires’ que rehusaba la penitencia a los apóstatas
y fomentaba el encratismo so capa de preparar a los cristianos para una posible vuelta de la
persecución»; Lettres et Ecrivains chrétiens des I I e et / / 7e siècles: Patrística 2 (Paris 1961) 36.
La explicación tradicional de las relaciones entre puntos tan distantes es que dichas iglesias
de la Galia debían de estar formadas principalmente por cristianos emigrados de Asia M enor.
8 Cf. supra IV 15,3.
nosotros la misma fe y la misma esperanza de la redención: paz,
gracia y gloria de parte de D ios Padre y de Jesucristo, Señor nuestro»9.
4 Después, a continuación de esto, siguen diciendo otras cosas
en plan de prólogo y dan comienzo a su relato en los términos si
guientes:
«Describir, pues, con justeza la m agnitud de esta tribulación
de a q u í10, el grado de irrita c ió n de los paganos contra ios santos
y el núm ero de sufrim ientos que los bienaventurados m ártires so
portaron, n i está en nuestra capacidad n i siquiera es posible en
cerrarlo en un escrito 11.
5 »Y es que el adversario 12 atacó con todas sus fuerzas, p re
ludiando ya el descaro de su inm inente venida. Por todo se metió,
acostumbrando a los suyos y ejercitándolos de antemano contra los
siervos de D ios, de suerte que no sólo se nos expulsa de las casas,
de los baños y de las plazas, sino que incluso prohíben que alguno
de nosotros se deje ver lo más m ínim o en el lugar que sea.
6 »Pero la gracia de D io s oponía su estrategia: retenía a los
débiles y presentaba de frente una form ación de sólidas columnas 13,
capaces de atraer sobre sí, con su paciencia, todo el ím petu del
malvado. Estos marcharon a su encuentro, soportando toda suerte
9 C f. 2 Pe 1,1-2.
10 Aunque la carta fuera probablemente escrita en Viena (en el § i ésta precede a Lió n ),
la persecución parece desarrollarse en L ió n , como se desprende de los párrafos 17,29 y 47,
aunque los mártires proceden de las dos comunidades; cf. § 13. Viena, dependiente de la
Narbonense, escapaba a la jurisdicción del gobernador de L ió n ; cf. H . LECLERCQ, Lyon:
D A C L t.io , i . a col.43-72.
11 C f. P. L a n a r o , Temí del m artirio nelVantichitá cristiana. I m a rtiri di Lione: Studia
Patavina 14 (1967) 204-235; 325-359; F. ·: k e i d w e i l e r , Zu r Kirchengeschichte des Eusebios
von Kaisareia: Z N W K A K 49 (1958) 12'/-; π*. Sobre el lib ro IV de los Macabeos como
fuente de inspiración de esta relación, cf. O. P e r l e r , Das vierte Makkabäerbuch. Ignatius
von Antiochien und die älteste M ärtyrerberichte: Rivista d i Archeologia Cristiana 25 (1949)
47-72.
12 En el párrafo anterior se destaca la irrita ció n popular contra los cristianos: el causante
de ella y de toda la persecución es el «adversario», Satanás (§ 14), o como dirá en el párrafo 25,
«el diablo»; cf. también los párrafos 6.16.23.27.35.42.57; también infra 2,6.
13 i T im 3,15; Gál 2,9·
de injurias y castigos 14. Considerando poco lo que era mucho,
apresuraban su paso hacia C risto y mostraban realmente que los
sufrimientos del tiempo presente no son comparables con la gloria que
está para ser revelada en nosotros 15.
7 »En p rim e r lugar soportaron generosamente los asaltos masi
vos de toda la plebe: insultos, golpes, zarándeos, rapiñas, apedreo,
desfiles entre apreturas y todo cuanto suele gustar a una plebe en
furecida contra gentes que considera odiosas y enemigas.
8 »Y después de ser conducidos a la plaza pública y de ser
juzgados por el trib u n o y por los magistrados de la ciudad en pre
sencia de toda la muchedumbre, fueron encerrados en la cárcel
hasta la llegada del gobernador 16.
9 »Más tarde los condujeron ante el gobernador. Como éste
usara de toda su crueldad contra nosotros, uno de los hermanos,
V etio Epágato 17, que poseía en p le n itud el amor a D io s y al p ró
jim o y cuya conducta había sido tan estricta que, aun siendo joven,
se hizo acreedor del testim onio del anciano Zacarías, ya que había
caminado irreprochablemente en todos los mandamientos y pre
ceptos del Señor 18, diligente en todo servicio al prójim o, con m ucho
14 Cf. H eb 10,33.
15 Rom 8,i8.
16 Los cristianos son conducidos ante el tribuno— seguramente el comandante de la
guarnición de L ió n — y ante los magistrados— los duoviri iure dicundo— para ser juzgados;
realizado el prim er interrogatorio, público, quedan detenidos en espera de que llegue el
gobernador: así lo exigía el procedimiento a seguir. E llo supone la existencia de una ley
contra los cristianos, ley de la que en L ió n se abusó, según J. Z e i l l e r , Légalité et arbitraire
dans les persécutions contre les chrétiens: A B 67 (1949) (Mélanges Paul Peeters 1) 49- 54.
contestando al artículo de L . D ieu (Les persécutions au I I e siècle. Une loi fantôme: R H E 38
[1 9 4 2 ] 5 - 1 9 ) . C f . P. W u i l l e u m i e r , L ’administration de la Lyonnaise sous le Haut-Empire
(Paris 1 9 4 8 ) .
17 Sobre lo s nombres de los mártires, cf. H. Q u e n t i n , La liste des martyrs de Lyon:
A B 39 (1921) 113-138.
18 Cf. Le 1,6. Zacarías, el padre del Bautista. Es el prim er testimonio de su m artirio;
cf. H . F. v o n C a m p e n h a u s e n , Das M artyrium des Zacharias. Seine früherte Bezeugnung im
zweiten Jahrhundert : Historisches Jahrbuch 77 (1958) 383-386.
celo de D ios 19 y fervor de espíritu 20, por ser de tal índole, no so
portó que se procediera contra nosotros con un ju ic io tan irra cio
nal. Fuertemente indignado, p id ió ser tam bién él escuchado y de
fendió, en favor de los hermanos, que entre nosotros nada hay de
ateo n i de im pío.
10 »Los que rodeaban el trib u n a l la emprendieron a gritos con
tra él— pues era hombre relevante— , y el juez, no tolerando la pe
tic ió n así propuesta por él, deseaba únicamente saber si tam bién
él era cristiano. Como V etio lo confesara con voz clarísima, tam bién
él fue recibido en las filas de los m ártires 21. Se le llam ó consolador
de los cristianos, pues dentro de sí tenía al consolador, el E spíritu
de Zacarías 22, el que había mostrado con la p le n itud de su amor
al tener a bien salir en defensa de los hermanos y exponer su propia
vida 23; porque era y sigue siendo genuino discípulo de C risto, que
va en pos del Cordero adonde quiera que vaya 24.
11 »A p a rtir de aquí, los demás se dividen: aparecen clara
mente los preparados para dar testim onio 25, los que con todo su
ardor completaban la confesión del m a rtirio ; mas tam bién se ma
nifestaron los que no estaban dispuestos, faltos de ejercicio y hasta
débiles, incapaces de aguantar la tensión de un gran combate. De
ellos abortaron unos diez 26. Grande fue la aflicción e inmenso el
τος δή τ ις ών, τ ή ν ούτως καθ* ήμώ ν άλό- τια ν ώ ν χρηματίσ ας, έχων δέ τό ν π α ράκλη
γω ς γινομένην κρίσιν ούκ έβάστασεν, άλλ* το ν έν έαυτω , τ ό πνεύμα το ύ Ζαχαρίου, ό
ύπερηγανάκτησ εν κα ί ή ξίο υ κ α ί αύτός διά τ ο ύ π ληρώ ματος τή ς α γάπ ης ένεδεί-
άκουσθήναι Απολογούμενος ύπέρ τώ ν ξα το , εύδοκήσας ύπέρ τή ς τ ώ ν άδελφών
άδελφών ό τ ι μηδέν άθεον μηδέ ασεβές άπ ολο γίας κα ί τ ή ν Ια υ το ύ θεϊναι ψυχήν·
έσ τιν έν ήμϊν. ήν γ ά ρ κα ί έσ τιν γνή σ ιος Χ ρ ισ το ύ μαθη
10 »τώ ν δέ περί τ ό βήμα κ α τα β ο η - τής, Ακολουθών τ ω άρνίω όπου άν ύ π ά γ η .
σά ν τω ν αύτού, καί γ ά ρ ήν έπίσημος, καί 11 »έντεύθεν δή διεκρίνοντο οΐ λο ιπ ο ί,
τ ο ύ ήγεμόνος μή άνασχομένου τή ς ούτω ς καί φανεροί κ α ί έτο ιμ ο ι έγ ίν ο ν το π ρ ω το
ύπ* α ύ το ύ δ ικαίας προταθείσης άξιώσεως, μάρτυρες, ο ϊ κα ί μετά πάσης προθυμίας
ά λ λ ά μόνον τ ο ύ το πυθομένου εί κ α ί αύτός άνεπλήρουν τ ή ν ο μο λο γία ν τή ς μαρτυρίας,
εϊη Χ ριστιανός, το ύ δέ λα μ π ρ ο τά τη φωνή έφαίνοντο δέ καί ο ΐ ανέτοιμοι καί α γύμ νασ
όμολογήσαντος, άνελήφθη καί αύτός είςτό ν τ ο ι κα ί έ τ ι ασθενείς, άγώ νος μεγάλου τ ό
κλήρον τώ ν μαρτύρων, π αράκλητος Χ ρισ νον ένεγκεϊν μη δυνάμενοι* ών καί έξέτρω -
σαν ώς δέκα τό ν άριθμόν· ο ΐ και μεγάλην δύο έκκλησιώ ν π άντας τούς σπουδαίους
λ ύπ η ν καί πένθος άμ έτρ η το ν ένεποίησαν και δΓ ών μ ά λ ισ τα συνεστήκει τ ά ένθάδε*
ή μ ϊν κ α ί τ ή ν προθυμίαν τώ ν λο ιπ ώ ν τώ ν 14 »συνελαμβάνοντο δέ καί έθνικοί τ ι-
μή συνειλημμένων ένέκοψαν* ο ΐ καίπερ νες ο ίκ έτα ι τώ ν ήμετέρων, έπε! δημοσίςχ
π ά ν τα τ ά δεινά πάσχοντες, όμως συμ- έκέλευσεν ό ήγεμώ ν άναζη τεΐσ θα ι π άντας
π α ρήσ αν το ΐς μάρτυσιν καί ούκ άπ ελεί- ήμάς· ο ΐ κα ι κ α τ ’ ένέδραν το υ σατανά,
π ο ν το αύτώ ν, φοβηθέντες τά ς βασάνους άς τους άγιους
12 » τότε δέ ο! πάντες μεγάλως έπ το ή - εβλεπον π άσχοντας, τώ ν σ τρ α τιω τώ ν έπί
θημεν δ ιά τ ό άδηλον τή ς όμολογίας, ού τ ο ύ το παρορμώ ντω ν αύτούς, κατεψεύσαν-
τά ς έπιφερομένας κολάσεις φοβούμενοι, τ ο ήμών θ υ έσ τεια δείπνα και ΟΙδιποδείους
ά λ λ ά τ ό τέλος άφορώντες κ α ί τ ό άποπε- μίξεις καί όσα μή τε λαλεϊν μή τε νοεϊν θέμις
σεΐν τ ιν α δεδιότες. ήμίν, ά λλά μηδέ π ιστεύειν εΐ τ ι τ ο ιο υ το
13 συνελαμβάνοντο μέντοι καθ’ έκάσ- π ώ π οτε π αρά άνθρώποις έγένετο.
τ η ν ημέραν οί ά ξιο ι τό ν έκείνων άναπ λη- 15 » τούτω ν δέ φημισθέντων, πάντες
ρουντες άριθμόν, ώ στε σ υ λλεγή να ι έκ τώ ν άπεθηριώθησαν είς ήμάς, ώ στε καί εΐ τινες
30 C f. A c t 5,33; 7, 54.
31 Jn 16,2.
32 Quizás fuera el responsable de la comunidad de Viena; cf. supra § 13. Su nombre es
claramente latino, como el de varios otros, pero seguramente era el único cuya lengua ma
terna era el latín. A talo también lo habla, pero no es su lengua materna: cf. infra § 52.
33 C f. i T im 3.15.
34 C f. i C or 1,28-29.
35 C f. 2 C or 5,12.
36 Cf. E f 6,5; Col 3,22.
podía mantenerse con aliento estando todo su cuerpo desgarrado
y abierto, y atestiguaban que una sola especie de suplicio bastaba
para q u ita r la vida, sin necesidad de tantos n i tan terribles.
19 »Mas la bienaventurada m ujer, como noble atleta, rejuve
necía en la confesión, y era para ella recuperación de fuerzas, des
canso y ausencia de dolo r en medio de los acontecimientos el decir:
'¡Soy cristiana, y nada malo se hace entre nosotros!’
20 »También Santos soportó noblemente, más allá de toda
humana medida, todos los malos tratos que provienen de los h om
bres. Los inicuos esperaban que por la persistencia y m agnitud de
los tormentos escucharían de él algo indebido, pero les resistió con
ta l firmeza, que no reveló n i su p ropio nombre, n i el de su fam ilia,
n i el de la ciudad de donde provenía n i si era esclavo o si era libre,
sino que a todo lo que se le preguntaba respondía en latín: '¡Soy
cristiano!’ E n lugar de su nombre, de su ciudad, de su fam ilia y de
todo, esto es lo que sucesivamente iba confesando, y ninguna otra
palabra escucharon de él los paganos.
21 »Por esta razón, lo m ism o el gobernador que los to rtu ra
dores se ensañaron contra él de ta l manera, que, cuando ya no sa
bían qué hacerle, por ú ltim o le aplicaron planchas de cobre can
dentes a los m iembros más delicados de su cuerpo.
22 »Estos, ciertamente, se quemaban, pero él se m antuvo in fle
xible y firm e, constante en la confesión, rociado 37 y fortalecido por
la fuente eclesial del agua viva que brota de la entraña de C risto 38.
39 C f. Is 53.2-5.
40 C f. i T im 1,16.
43 Cf. i Jn 4.18.
42 Cf. 2 C or 8,23.
43 Los Mss dan σω μάτω ν; Schwartz da por falsa la conjetura τρ α υ μά τω ν, de Rufino;
F. Scheidweiler (a.c., p.127) lo supone equivocación gráfica de σώ ματος μελών, basándose
en lo que sigue: «su cuerpo... recobró... el uso de los miembros*.
44 C f. i Pe 5.8.
despertó de un profundo sueño. Recordando entonces, gracias a
aquellos castigos temporales, el castigo eterno en el in fie rn o 45, se
puso, por el contrario, a replicar a los detractores y decía: ' ¿Cómo
podrían comer a un niño estas gentes si n i siquiera les está p e rm i
tid o comer sangre de animales irracionales?’ 46 Y desde ese instante
confesaba que tam bién ella misma era cristiana, y fue incorporada
a la fila de los mártires.
27 »Anulados por C risto los tormentos de los tiranos mediante
la constancia de los santos, el diablo se puso a idear otros recursos47,
el encerramiento en el lugar más oscuro y peor de la cárcel, la dis
tensión de los pies en el cepo, separados hasta el q u in to agujero 48,
y los demás suplicios que los funcionarios airados y endiablados
acostumbraban a in flig ir a los presos, tanto que en la cárcel m urieron
asfixiados la mayor parte, al menos cuantos el Señor quiso que así
murieran, mostrando su propia g lo ria 49.
28 »Efectivamente 50, algunos que habían sido cruelmente to r
turados hasta el punto de parecer que no podrían ya v iv ir aunque
se les diera toda clase de cuidados, permanecían en la cárcel, des
provistos, claro está, de toda asistencia humana; pero, fortalecidos
po r el Señor 51 en sus cuerpos y en sus almas, animaban y consola
ban a los demás. O tros, en cambio, jóvenes y recién detenidos, cuyos
καίρου τιμ ω ρία ς τ ή ν αϊώ νιο ν έν γεέννη τ α υ τ α διαβόλου πλήρεις δ ια τιθ ένα ι τούς
κόλασιν, κα ί έξ έναντίας άντεΐπ εν το ΐς έγκλειομένους· ώ στε ά π ο π νιγ ή να ι τούς
βλασφήμοις, φήσασα <πώς άν τταιδ ία π λείστους έν τ η εΙρκτή, όσους γ ε ό κύριος
φ άγοιεν οΐ το ιο υ τ ο ι, οίς μηδέ ά λό γ ω ν ούτω ς έξελθεϊν ήθέλησεν, έπιδεικνύων τ ή ν
ζφ ω ν α ίμ α φ αγείν έξόν>; κ α ί άπό τοΟδε αύ το ύ δόξαν.
Χ ρ ισ τια ν ή ν έαυτήν ώ μο λό γει κ α ί τ ω κλή- 2 8 »οΙ μέν γ ά ρ βασανισθέντες πικρώς
ρω τώ ν μαρτύρω ν προσετέθη. ώ στε δοκεΐν μηδέ τή ς πάσης θεραπείας
27 »κατα ργηθέντω ν δέ τώ ν τυ ρ α ννι τυ χ ό ν το ς έ τ ι ζή σ α ι δύνασθαι, παρέμενον
κώ ν κο λασ τη ρίω ν ύπό το υ Χ ρ ισ το ύ δ ιά έν τ ή εΙρ κτή, έρημοι μέν τή ς π α ρά άνθρώ
τή ς τώ ν μακαρίω ν υπομονής, έτέρας μη- πω ν έπιμελείας, άναρρωννύμενοι δέ ύπό
χανάς ό διάβολος έπενόει, τά ς κ α τά τ ή ν κυρίου καί ένδυναμούμενοι καί σ ώ μ α τι κα ί
εΙρκτήν έν τ ω σ κότει κα ί τ ω χ α λ επ ω τά τω ψυχή κα ι τους λοιπ ούς παρορμώντες καί
χ ω ρ ίω συγκλείσεις κ α ί τά ς έν τα» ξύλω παραμυθούμενοι· ο ΐ δέ νεαροί καί ά ρ τι
διατάσεις τ ώ ν ποδώ ν, έπ ί π έμπ τον δ ια - συνειλημμένοι, ώ ν μή π ρ ο κα τή κ ισ το τ ά
τεινομένω ν τρύπ η μα, κ α ι τά ς λοιπ άς αΐκίας σώ ματα, τ ό βάρος ούκ έφερον τή ς σ ν γ -
όσας είώθασιν όργιζόμενοι υπ ο υρ γο ί καί κλείσεως, άλλ* ένδον έναπέθνησκον.
43 C f. M t 25,46.
46 Alusión a la norma apostólica de A ct 15.29; esto no im plica que estuviera todavía
vigente en L ió n ; cf. M in u c i o F é l i x , Octav. 30.
47 C f. supra § 5.
48 C f. infra V I 39,5, el mismo suplicio sufrido por Orígenes.
49 C f. Jn 2,11.
30 La partícula γ ά ρ , que relaciona lo que sigue con la frase anterior, no parece tener
sentido, ya que se va a hablar precisamente de los que resisten la cárcel y sobreviven, m ien
tras que acaba de hablar de los que en ella sucumbieron. Partiendo de que, según los pá
rrafos 20,23 y 29, el Señor muestra su gloria en los que soportan todos los tormentos, no
en los que mueren antes de tiempo, F. Scheidweiler (a.c., p.128) cree que y á p relaciona lo
que sigue solamente con la frase anterior (sobre la gloria de Dios), incompleta, que debe
ser completada con algo así como έπιδεικνυων (όμως κάκεϊ) τ η ν αυτού δόξαν (nota 4)·
31 C f. 2 T im 4.17·
cuerpos no habían sido torturados previamente, no soportaban el
peso del encerramiento y m orían allí dentro.
29 »E1 bienaventurado Potino, a quien se tenía confiado el m i
nisterio del episcopado de L ió n 52, sobrepasaba la edad de noventa
años y su cuerpo estaba débil. Por causa de esta su debilidad cor
poral, apenas si podía respirar, mas, p or su gran deseo del m a rtirio ,
el ardor de su espíritu le devolvía las fuerzas53. T am bién él fue
arrastrado al trib u n a l con el cuerpo deshaciéndose por la vejez y la
enfermedad, pero con su alma dentro, conservada para que por ella
triu n fa ra C ris to 54.
30 »Llevado por los soldados ante el trib u n a l con acompaña
m iento de las autoridades de la ciudad y de toda plebe gritándole
toda clase de injurias 55, como si él m ism o fuera C risto, dio hermoso
testim onio 56.
31 »A 1 interrogarle el gobernador quién era el D ios de los
cristianos, dijo: 'Si eres digno, lo conocerás* 57. Entonces se le arras
tró sin m iram ientos y sufrió diversas heridas; los que estaban cerca
le propinaban toda especie de vejámenes con pies y manos, sin el
m enor respeto a su edad, y los que estaban lejos cada cual arrojaba
contra él lo que a mano tenía, y todos creían fa lta r gravemente y ser
unos impíos si om itían alguna insolencia contra él, pues, pensaban
que así vengaban a sus dioses. E l, respirando apenas, fue arrojado
en la cárcel, y al cabo de dos días entregó su alma.
52 Se le considera como p rim er obispo de L ió n . Nacido antes del año 87, debió de ser
uno de los primeros miembros de aquella comunidad; cf. E. G r if f e , o.e., p.i3ss.
53 C f. M e 14,38.
54 C f. 2 C or 2,14; C ol 2,15.
55 C f. Le 23,1.18.
56 C f i T im 6,12-14.
57 La pregunta debía de ser de rigor; cf. M a rtyr. Pionii 8ss; el tenor de la respuesta pa
rece ser también usual entre los mártires; cf. infra § 52.
32 »Fue entonces cuando tuvo lugar una gran dispensación de
D io s y se manifestó la inmensa misericordia de Jesús, como rara
mente se había dado en la comunidad de hermanos, pero m uy de
acuerdo con el arte de C risto.
33 ^Efectivamente, los que habían renegado en las primeras
detenciones fueron tam bién encarcelados y compartían los mismos
horrores, ya que en esta ocasión de nada les sirvió su apostasía. A los
que confesaban lo que en verdad eran, se los encerraba como c ris tia
nos, sin ninguna otra acusación de más; en cambio, a los otros, se
los retenía como homicidas e im puros y los castigaban doble que a
los demás 58.
34 »Y es que a los prim eros les aliviaba la alegría del m a rtirio ,
la esperanza de lo prom etido, el amor de C risto y el E sp íritu del
Padre, mientras que a estos otros, su conciencia los atormentaba
grandemente, hasta el punto de que, al pasar, podían ser reconoci
dos por su aspecto entre todos.
35 ^Efectivamente, mientras los unos avanzaban gozosos, con
mezcla de gloria y de gracia abundantes en sus rostros, de manera
que incluso las cadenas los ceñían como espléndido adorno, igual
que una novia ataviada con abigarradas fim brias de oro 59, y espar
cían al mismo tiem po el buen o lo r de C risto 60 hasta hacer pensar
a algunos que se habían ungido con perfumes mundanos, los otros,
por el contrario, lo hacían sombríos, cabizbajos, disformes y llenos
de toda fealdad, y, por si fuera poco, hasta los paganos los tildaban
de innobles y cobardes: tenían la acusación de homicidas a cambio
32 »ένταύθα δή μεγά λη τ ις οίκονομία τους δέ τ ό συνειδός μεγάλως έτιμω ρεϊτο ,
θεού έγ ίν ετο κ α ί έλεος ά μ έτρ η το ν άνεφαί- ώ στε κα ί π α ρά το ΐς λοιπ οΐς άπ ασιν κ α τά
νετο Ιη σ ο ύ , σπανίως μέν έν τ ή άδ ελφ ό τη τι τά ς παρόδους διαδήλους τάς όψεις α ύτώ ν
γεγονός, μή άπολειπόμενον δέ τή ς τέχνης είναι.
Χ ρ ισ το ύ .
35 »οΐ μέν γ ά ρ Ιλαροί προήεσαν, δόξης
33 »οΐ γ ά ρ κ α τά τ ή ν ττρώ την σύλ- καί χ ά ρ ιτο ς πολλής τα ΐς δψεσιν α ύτώ ν
λ η ψ ιν έξαρνοι γενόμενοι σννεκλείοντο κ α ί σνγκεκραμένης, ώ στε καί τ ά δεσμά κόσμον
α ύ το ί κα ί μετεϊχον τ ώ ν δεινών· ούδέ γ ά ρ ευπρεπή περικεϊσθαι αύτοϊς, ώς νύμφη
έν τ ω κ α ι ρω τ ο ύ τω όφελος τ ι α ύτο ϊς ή κεκοσμημένη έν κροσσωτοΐς χρυσοΐς π ε-
έξάρνησις έγίνετο , άλλ* ο ΐ μέν όμολο- ποικιλμένοις, τ ή ν εύωδίαν δδωδότες άμα
γούντες δ καί ήσαν, σννεκλείοντο ώς τ ή ν Χ ρ ισ τού, ώ στε ένίους δόξαι καί μύρορ
Χ ρ ισ τια ν ο ί, μηδεμιάς άλλης α Ιτία ς αύτο ϊς κοσμικώ κεχρΐσθαι αυτούς· οΐ δέ κατηφεΐς
έιτιφερομένης, ο ύ το ι δέ λο ιπ όν ώς άνδρο- καί τα π εινο ί καί δυσειδείς κ α ι πάσης
φόνοι καί μιαροί κ α τείχ ο ντο , διπλότερον άσχημοσύνης άνάπλεοι, π ροσέτι δέ καί
π α ρά τούς λοιπούς κολαζόμενοι. ύπό τώ ν έθνών όνειδιζόμενοι ώς άγεννεΐς
3 4 »έκείνους μέν γ ά ρ έπεκούφιζεν ή και άνανδροι, άνδροφόνων μέν έγ κ λ ή μ α τα
χαρά τή ς μαρτυρίας κ α ί ή έλπίς τώ ν έχοντες, άπολωλεκότες δέ τ ή ν π ά ντιμο ν
έπ ηγγελμένω ν κ α ί ή πρός τ ό ν Χ ρ ισ τό ν καί ένδοξον καί ζω οπ οιόν π ροσηγορίαν.
ά γ ά π η καί τ ό πνεύμα τ ό π α τρ ικό ν, το ύ τ α ύ τ α δή οΐ λο ιπ ο ί Θεωροΰντες έσ τη -
61 C f. i C or 9,25.
62 Literalm ente, «en muchas suertes o lotes*. Los atletas iban luchando p or pares sor
teados, eliminándose hasta quedar el ú ltim o par en lucha por la corona ( V a lo i s ) ; c f. in
fra § 42, el mismo sentido de lance o combate.
63 C f. infra § 56; parecida costumbre encontraremos infra V I I I 7,1; cf. Acta Perpet. et
Fel. 18.
39 »Pero éstos, n i con todo eso cejaban, sino que todavía se
acrecentaba su frenesí queriendo vencer la constancia de aquéllos.
Pero n i aun así lograron escuchar de Santos otra cosa que la frase
de confesión 64 que desde el comienzo acostumbraba a repetir.
40 »Así, pues, los mártires, como quiera que después de atra
vesar el gran combate seguían con mucha vida, por ú ltim o fueron
sacrificados65, convertidos ellos mismos en espectáculo para el
m undo 66 aquel día en sustitución de la variada serie de combates
de gladiadores.
41 »A Blandina, en cambio, la colgaron de un madero, y quedó
expuesta para pasto de las fieras, que se arrojaban a ella. Con sólo
verla colgando en form a de cruz 67 y con su oración continua, in
fundía muchos ánimos a los otros combatientes, que en este com
bate veían con sus ojos corporales, a través de su hermana, al que
por ellos mismos había sido crucificado. Y así ella persuadía 68 a los
que creen en E l de que todo el que padece por la gloria de C risto
entra en com unión perpetua con el D ios vivo.
42 »A1 no tocarla por entonces ninguna fiera 69, la bajaron del
madero y de nuevo se la llevaron a la cárcel, guardándola para otro
com bate70; así, tras vencer aún en más lides, de una parte haría
implacable la condena de la serpiente tortuosa 71, y de otra animaría
a sus hermanos; ella, pequeña, débil y despreciada, pero revestida
del grande e invencible atleta, C risto 72, batiría en repetidas suertes
39 »οΐ δ’ ούδ’ ούτως έληγον, άλλ* έ τ ι μένοις ένεποίει, βλεπόντω ν α ύτώ ν έν τ φ
κ α ί μάλλον έξεμαίνοντο, βουλόμενοι νική - ά γ ώ ν ι κα ί το ΐς έξωθεν όφθαλμοίς δ ιά τή ς
σαι τ ή ν έκείνων υπομονήν, κα ί ούδ* ώς άδελφής τό ν ύπέρ α ύτώ ν έσταυρωμένον,
π α ρά Σ ά γ κ το υ έτερόν τ ι είσήκουσαν παρ* Τνα πείση τούς π ισ τεύοντας είς α ύτό ν ό τ ι
ήν άπ * άρχής εϊθισ το λέγειν τή ς όμολογίας πας ό ύπέρ τή ς Χ ρ ισ το ύ δόξης παθώ ν
φω νήν. τ ή ν κοινω νίαν άεΐ έχει μετά τ ο ύ ζώ ντος
4 0 »ούτοι μέν ούν, δι* άγώ νος μεγά θεού
λου έπ ί π ολύ παραμενούσης α ύ τώ ν τή ς 4 2 »καΙ μηδενός άψαμένου τ ό τ ε τώ ν
ψυχής, το ύ σ χ α το ν έτύθησαν, δ ιά τή ς Θηρίων αύτής, καθαιρεθεϊσα άττό το ύ ξύλου
ημέρας έκείνης ά ν τ ί πάσης τή ς έν το ΐς άνελήφθη π ά λ ιν είς τ ή ν ειρκτήν, είς άλλον
μονομαχίοις π ο ικιλία ς α ύ το ί θέαμα γενό- ά γώ να τηρουμένη, !να δ ιά πλειόνω ν γ υ μ
μενοι τ φ κόσμορ· νασμάτω ν νικήσασα, τ ω μέν σ κ ο λ ιφ δφει
41 »ή δέ Βλανδΐνα έπί ξύλου κρεμασ- α π α ρ α ίτη το ν ποιήση τ ή ν καταδ ίκη ν, π ρο-
θεϊσα π ρούκειτο βορά τώ ν είσβαλλομένω ν τρ έψ η τα ι δέ τούς αδελφούς, ή μικρά καί
θηρίω ν· ή καί δ ιά τ ο υ βλέπεσθαι σταυρού άσθενής κ α ί εύκαταφρόνητος μέγαν κ α ί
σ χ ή μ α τι κρεμαμένη δ ιά τή ς εύτόνου προσ ά κ α τα γ ώ ν ισ το ν αθ λη τή ν Χ ρ ισ τό ν ένδεδυ-
ευχής π ο λλή ν προθυμίαν το ΐς ά γω νιζο - μένη, δ ιά π ολλώ ν κλήρω ν έκβιάσασα τό ν
6* C f. supra § 20.
65 Posiblem ente a manos d el confector; cf. supra IV 15,38.
66C f. i C o r 4,9; H e b 10,33.
67 C f. infra V I I I 7,4; M i n u c i o F é l i x , Octav . 29.
68 C f. F . Sc h e id w e il e r , a.c., p.128.
69 C f. infra V I I I 7,2; S a n I g n a c io d e A n t i o q u í a , Roman. 5,2.
70 C f. supra § 38.
71 C f. Is 27,1; G én 3,27.
72 C f. R o m 13,14; G á l 3,27.
al adversario, y por el combate se ceñiría la corona de la inco-
rru p tib ilid a d 73.
43 »Atalo, por su parte, tam bién fue reclamado con gran em
peño p or la plebe (pues tenía gran renombre). E n tró ya como lu
chador entrenado, gracias a su buena conciencia, pues se había
ejercitado sinceramente en la disciplina cristiana y siempre había
sido entre nosotros testigo de la verdad.
44 »Se le hizo conducir dando la vuelta al anfiteatro, precedi
do de un cartel en que estaba escrito en latín: 'Este es A talo, el
cristiano* 74, mientras el pueblo se enardecía terriblem ente contra
él. A l enterarse el gobernador de que era romano, mandó que lo
llevasen con los demás que estaban en la cárcel, acerca de los cuales
escribió una carta al emperador y quedó esperando su respuesta 75.
45 »E1 tiem po que medió no fue ocioso n i estéril para ellos 76,
sino que, por su paciencia, se manifestó la inmensa m isericordia de
C risto: por v iv ir ellos, revivían los muertos, y por ser mártires, o to r
gaban la gracia a los que no lo eran 77; así, mucha fue la alegría de
la V irgen M adre al recobrar vivos a los mismos que había abortado
muertos 78.
4 6 ^Efectivamente, por medio de ellos, la mayoría de los que
habían renegado volvían sobre sus pasos79 y de nuevo eran conce-
άντικείμενον καί δι* άγώ νος τό ν τή ς αφθαρ τώ ν έν τ ή εΙρκτή δντω ν, περι ών έπέστει-
σίας στεψαμένη στέφανον. λεν τ ω Καίσαρι κα ί περιέμενεν τ ή ν άπόφα-
43 »ό δέ "Α π α λ ό ς κα ί αύτός μεγάλως σιν τ ή ν άπ* εκείνου.
έξαιτηθείς ύττό το υ όχλου (κ α ί γ ά ρ ήν όνο 45 »ό δέ δ ιά μέσου καιρός ούκ αργός
μαστός), έτοιμος είσήλθεν ά γω ν ισ τή ς δ ιά αύτοϊς ούδέ άκαρπος έγίνετο, ά λλά διά
τ ό εύσυνείδητον, έπειδή γνη σ ίω ς έν τ ή τή ς υπομονής α ύ τώ ν τ ό άμ έτρ η το ν έλεος
Χ ρ ισ τια ν ή σ υντάξει γεγυμνασμένος ή ν καί άνεφαίνετο Χ ρ ισ το ύ · δ ιά γ ά ρ τώ ν ζώ ν-
άεΐ μάρτυς έγεγόνει παρ* ήμίν άληθείας. τω ν έζω οπ οιούντο τ ά νεκρά, καί μά ρτυ
44 »κα1 περιαχθεις κύκλω τ ο ύ άμφι- ρες το ΐς μή μά ρτυσιν έχαρίζοντο, καί
θεάτρου, πίνακος α ύτό ν π ρ οάγοντος έν ένεγίνετο π ολλή χ α ρ ά τ ή παρθένω μη τρ ί,
φ έγ έγ ρ α π το “Ρ ω μα ΐσ τί <ούτός έσ τιν ούς ώς νεκρούς έξέτρωσε, το ύτο υς ζώ ντας
"Α ττα λ ο ς ό Χριστιανός», και το ύ δήμου άπολαμβανούση.
σφόδρα σφ ριγώ ντος έπ’ α ύ τφ , μαθών ό 46 »δΓ έκείνων γ ά ρ οί πλείους τώ ν
ήγεμώ ν ό τ ι “Ρωμαίος έστιν, έκέλευσεν ήρνημένων άνεμετροϋντο καί άνεκυΐσκοντο
αύτόν άναληφθήναι μετά καί τώ ν λο ιπ ώ ν και άνεζωπυρούντο και έμάνθανον όμο-
73 C f. i Cor 9,25.
74 Cartel obligatorio para los condenados que eran ciudadanos romanos; cf. S u e t o n i o ,
Calig. 32; Domit. io ; D i o n C a s i o , Hist. 54,3. Pero en la mente del redactor puede estar
presente, más bien, el cartel de la cruz de Jesús; cf. M t 27.37; M e 15,26; Le 23,38; Jn 19.19·
75 Las instrucciones que pedía el gobernador atañían a todos los presos. Esta gestión
demuestra que el emperador tenía que ver algo en la persecución.
79 C f. 2 Pe 1,8.
77 C f. 2 C or 2,7; Col 3,13·
78 La «Virgen Madre» es la Iglesia; cf. supra I I I 32,7 nota 248. N o sabemos exactamente
cuál puede ser el alcance de la intervención de los confesores de la fe en la donación de la
gracia. ¿Se trata de la reconciliación penitencial o sólo de una acción de captación?; cf. in
fra § 2,5; A . D ’ A l e s , L ’Édict de Calliste. Études sur les origines de la pénitence chrétienne
(Paris 1914) p.244-51; P. G a l t i e r , L ’Église et la rémission des péchés aux premiers siècles
(Paris 1932) p.36-41.
79 El sentido de medir una distancia volviendo sobre los propios pasos, es decir, de
bidos, se reanimaban y aprendían a confesar y, ya con vida y bien
robustecidos, se iban acercando al trib u n a l para ser de nuevo in
terrogados por el gobernador, mientras D ios, que no quiere la
muerte del pecador 80, sino que es favorable al arrepentim iento, les
suavizaba el camino.
47 »Efectivamente, el emperador disponía en su rescripto que
los unos fueran degollados y los otros, con ta l que renegaran, absuel-
to s 81. A l empezar a tenerse la gran fiesta local (concurren a ella
en muchedumbre gentes de todas las razas), el gobernador hizo
llevar de nuevo al trib u n a l a los bienaventurados, en plan de teatro
y de espectáculo para las muchedumbres. Por eso les interrogó de
nuevo, y a los que parecían estar en posesión del títu lo de ciudada
nos romanos, los hacía deca p ita r82, mientras que a los demás los
mandaba a las fieras.
48 »Mas C risto fue grandemente glorificado en aquellos que
primeram ente habían renegado y que ahora, contra lo que podían
sospechar los paganos, confesaban su fe. A éstos, efectivamente,
se los interrogaba en privado, como si al punto hubieran de ser
puestos en libertad, pero al confesar su fe se los iba añadiendo a la
fila de los mártires. Quedaron fuera, sin embargo, los que nunca
tu vie ron n i un vestigio de fe, n i sentido de la vestidura n u p c ia l83
n i idea del tem or de D ios 84, sino que con su manera de v iv ir in fa
maban el camino 85, es decir, los hijos de la perdición 86.
λ ο γ εϊν κ α ί ζώ ντες ήδη κα ί τετονω μένοι άνήταζεν, καί δσοι μέν έδόκρυν π ο λ ιτεία ν
π ρ ο σ ή ισ αν τ φ β ή μ α τι, Ιγ γ λ υ κ α ίν ο ν το ς “Ρωμαίων έσχηκέναι, το ύ τω ν άπέτεμνε τά ς
τ ο υ τ ό ν μέν θ άνατο ν τ ο ΰ Α μαρτω λού μή κεφαλάς, τους δέ λοιπούς έπεμπεν είς θηρία.
βονλομένου, έπ ί δέ τ ή ν μετάνοιαν χ ρη σ - 4 8 »έδοξάζετο 6έ μεγάλως ό Χ ριστός
τενομένου θεού, Ινα κ α ί π ά λ ιν έπ ερω τη- έπ ί το ϊς πρότερον άρνησαμένοις, τ ό τ ε π α
θώσιν ύπό τ ο ΰ ήγεμόνος. ρά τ ή ν τ ώ ν έθνών υπόνοιαν όμολογοΟσιν.
47 »έπ ιστείλαντος γ ά ρ τ ο ΰ Καίσαρος κα ί γ ά ρ ΙδΙφ ο ύ το ι ά ν η τά ζο ν το ώς δήθεν
τούς μέν ά π οτυμπ ανισ θήναι, εί δέ τινες άπολυθησόμενοι, κοΛ όμολογοΰντες, προσε-
άρνοϊντο, το ύτο υς άπολυθήνοη, τή ς ένθάδε τίθ εν το τ φ τώ ν μαρτύρω ν κλήρω · έμειναν
πανηγύρεω ς (έσ τιν δέ α ύ τ η πολυάνθρω δέ έξω ο ί μηδέ Ιχνος π ώ π οτε π ίσ τεω ς μηδέ
πος έκ π ά ν τω ν τώ ν έθνών συνερχομένων αϊσθησιν ένδύματος νυμφικού μηδέ έννοιαν
είς α ύ τ ή ν ) άρχομένης σ υνεσ τάναι, ά νή γεν φόβου θεου σχόντες, ά λλ ά κ α ί δ ιά τή ς
έπ ί τ ό β ήμ α Θεατρίζων τους μακαρίους κα ί Αναστροφής α ύ τώ ν βλασφημοΰντες τ ή ν
έμπομπεύων το ϊς δχλοις* 8Γ δ κ α ί π ά λιν όδόν, τ ο ΰ τ ’ έστΙν οί υ ΐο ϊ τή ς άπωλείας,
87 C f. A c t 2,41.
88 CF. A c t 4,29-31; supra IV 15,47 nota 118.
89 F rig io y con el carisma profético: sin duda, otra figura «ortodoxa*— al estilo de V etio
Epágato (cf. supra § 10)— que la comunidad lionesa oponía a los «profetas» montañistas de
Asia y Frigia.
90 C f. Gál 4.19.
91 C f. supra § 40.
E n cambio, nosotros n i comemos hombres n i hacemos ninguna
otra cosa de malo*. Y como le preguntaran qué nom bre tiene D ios,
contestó: 'D io s no tiene nom bre como u n hombre* 92.
53 »Después de todo esto, el ú ltim o día de luchas de gladia
dores fue de nuevo llevada Blandina ju n to con Póntico, muchacho
de unos quince años. Cada día se los había in tro d u cid o para que
viesen las torturas de los demás. Empezaron obligándoles a ju ra r
por los ídolos de los paganos; mas como ellos permanecieron firm es
y hasta los menospreciaron, la m uchedum bre se puso enfurecida
contra ellos hasta el punto de no tener lástima de la edad del m u
chacho n i respeto del sexo femenino.
54 »Los entregaron a todos los horrores y les hicieron recorrer
todo el ciclo de torturas, una tras otra, probando a forzarles a ju ra r,
sin que pudieran conseguirlo. Efectivamente, Póntico, animado p or
su hermana hasta el punto de que incluso los paganos podían ver
que era ella la que le exhortaba y confortaba, después de s u frir ge
nerosamente toda clase de tormentos, entregó el espíritu 93.
55 »Y la bienaventurada Blandina, la ú ltim a de todos, como
noble madre que ha in fu n d id o ánimos a sus hijos y los ha enviado
por delante victoriosos a su rey 94, después de hacer tam bién ella
el recorrido de todos los combates de sus hijos, volaba hacia ellos
alegre y gozosa de la partida, como si fuera invitada a un banquete
de bodas 95 y no arrojada a las fieras.
56 ^Después de los látigos, después de las fieras y después de
π ο ιείτε υμείς* ήμεΐς δέ ο ύτε άνθρώπους κολάσεως, έπαλλήλω ς άναγκάζοντες όμό-
έσθίομεν ούθ* έτερόν τ ι πονηρόν πράσσο- σαι, ά λλά μή δυνάμενοι τοΟ το π ρ ά ξα ι. ό
μεν>. έπερωτώμενος δέ τ ί δνομα έχει ό θεός, μέν γ ά ρ Π οντικός ύπό τή ς Αδελφής π αρω ρ-
άπεκρίθη <ό θεός δνομα ούκ έχει ώς άνθρω μη μένος, ώς κ α ί τ ά έθνη βλέπειν ό τ ι
πος». έκείνη ήν προτρεπομένη κα ί σ τη ρίζο υσ α
5 3 »έπί π ά σ ι δέ τ ο ύ το ις τ ή έσ χάτη α ύτόν, πάσαν κόλασιν γενναίω ς ύπομείνας
λο ιπ ό ν ήμέρςι τ ώ ν μονομαχίω ν ή ΒλανδΤνα άπέδωκεν τ ό πνεύμα*
π ά λ ιν είσεκομίζετο μ ετά κ α ί Π οντικού, π α ι 5 5 »ή δέ μακαρία Βλανδϊνα π ά ν τω ν
δαρίου ώς π εντεκαίδεκα έτώ ν, ο ΐ κ α ί καθ' έσ χ ά τη , καθάπερ μ ή τη ρ εύγενής παρορμή-
ή μέραν είσ ή γ ο ν το πρός τ ό βλέπειν τ ή ν σασα τ ά τέκνα κ α ί νικηφόρους προπέμψα-
τ ώ ν λο ιπ ώ ν κ ό λ α σ ιν κα ί ή να γκ ά ζο ντο σα πρός τό ν βασιλέα, άναμετρουμένη κα ί
όμνύναι κ α τ ά τ ώ ν είδώ λω ν α ύτώ ν, κα ί δ ιά α ύ τή π ά ν τα τ ά τ ώ ν π αίδω ν Α γω νίσ μ α τα
τ ό έμμένειν εύσταθώς κα ί έξουθενεϊν αύτούς έσπευδεν πρός αύτούς, χαίρ ο υσ α κ α ί ά γ α λ -
ή γ ρ ιώ θ η πρός αύτούς τ ό πλήθος, ώς μήτε λιω μένη έπ ί τ ή έξόδω, ώς είς νυμφικόν
τ ή ν ή λ ικ ία ν τ ο υ παιδός ο ίκ τείρ α ι μήτε τ ό δείπνον κεκλημένη, ά λλά μή πρός θηρία
γύ ν α ιο ν αίδεσΘήναι, βεβλημένη·
5 4 »πρός π ά ν τα δέ τ ά δεινά παρέβαλ- 5 6 »καΙ μετά τά ς μά σ τιγα ς, μετά τ ά
λον αύτούς κα ί δ ιά πάσης έν κύκλω δ ιή γο ν θηρία, μετά τ ό τή γα νο ν, τοΟ σχατον είς
96 C f. supra § 40 y 51.
97 C f. supra § 5 y 25.
98 C f. H o m e r o , Odis. 7,206.
99 A p 22,11.
100 Cf. A ct 7,54.
taria; los otros se reían y se mofaban, a la vez que engrandecían a
sus ídolos, a los que atribuían el castigo de aquéllos, y los más m o
derados y que parecían compadecerse un poco menudeaban in s u l
tos diciendo: * ¿Dónde está su D ios y de qué les aprovechó su re li
gión, la que han preferido incluso a su propia vida?* 101.
61 »Así de variada era la actitud de aquéllos; nosotros, en cam
bio, nos hundíamos en gran dolor porque no podíamos enterrar los
cuerpos, ya que n i la noche nos ayudaba en ello, n i el dinero logra
ba persuadir n i las súplicas ablandar, sino que por todos los medios
los custodiaban como si en el hecho de que los cuerpos no recibie
ran sepultura ellos tuviesen gran ganancia».
62 A continuación de esto, después de algunas otras cosas,
dicen:
«Así, pues, los cuerpos de los mártires, después de ser expuestos
al escarnio en todos los modos posibles y de estar a la intem perie
durante seis días, fueron luego quemados y reducidos a ceniza, que
aquellos impíos arrojaron al río Ródano, que pasa por allí cerca,
para que n i siquiera sus reliquias fuesen ya visibles sobre la tierra.
6 3 »Y esto lo hacían pensando que podrían vencer a D ios y
arrebatarles a aquéllos su nuevo nacimiento 102, con el fin de que,
según ellos decían, *ni siquiera esperanza tengan de resurrección;
persuadidos de ella, nos están introduciendo una religión extraña
y nueva, desprecian los tormentos y vienen dispuestos y alegres a
la muerte: veamos ahora si van a resucitar y si puede su D ios soco
rrerles y arrancarlos de nuestras manos*» 103.
[D e cómo lo s m á r t ir e s , am ados de D io s , a c o g ía n y c u id a b a n
d e lo s q u e e n la p e r s e c u c ió n h a b ía n fallad o ]
104 Referida a M arco A u relio (cf. supra V pról. i), esta manera
expresarse
de Euscbio
parece dura, injusta y contraria a la tendencia cristiana antigua a liberar alos «buenos em
peradores* del baldón de perseguidores. N o obstante, hay que observar que Eusebio sólo
tiene en su H E dos frases en alabanza de M arco Aurelio, y éstas son citas de autores de la
mencionada tendencia: IV 26,11 y V 5,6. En cambio, debió de quedar impresionado por el
espeluznante relato de los mártires de L ió n , del que no se resuelve a dejar de citar todavía
algunos pasajes más. L a corrección propuesta por F. Scheidweiler (a.c., p.129) |no me parece
viable, por p a rtir de un supuesto no probado y carecer de fundamento en el texto mismo.
105 Gf. i Cor 11,1; 1 Tes 1,6.
106 F l p 2 ,6 .
107 C f . P . d e L a b r i o l l e . M artyrs et confesseurs: Bulletin d ’ancienne littérature et d ’ar
chéologie chrétiennes 1 (1911) 50-54; H . D e l e h a y e , Les origines du cuite des martyrs (B ru
selas 1912) p .1-28—M a rty r et confesseur: A B 39 (1921) 20-49 —; Sanctus. Essai sur le culte des
saints dans l ’antiquité (Bruselas 1927) p.74-121; P . P e e t e r s , Les traductions orientales du
mot M a rty r: A B 39 (1921) 50-64; H . v o n C a m p e n h a u s e n , D ie Idee des M artyrium s in der
3 »Y es que se complacían en ceder el títu lo del m a rtirio a
C risto, el fiel y verdadero m á rtir 108, prim ogénito de los muertos
y autor de la vida de D ios 109, y recordando a los m ártires que ya
habían partido, incluso decían: ‘Aquéllos sí que son mártires, pues
to que C risto tuvo a bien tomarlos consigo en su confesión y selló
sus m artirios con sus muertes; en cambio, nosotros somos unos
confesores 110 medianos y sin relieve'; y con lágrimas exhortaban a
los hermanos pidiéndoles que se hicieran asiduas oraciones 111 para
lograr su consumación.
4 »Y con su obrar demostraban la fuerza de su m a rtirio , d ir i
giendo la palabra con entera libertad a los paganos, y ponían de
manifiesto su nobleza mediante su paciencia, su entereza y su im
pavidez; mas el títu lo de mártires dado p or los hermanos lo recha
zaban, llenos de tem or de D io s » 112.
5 Y luego, poco más lejos, dicen:
«Se hum illaban bajo la mano poderosa que ahora los tiene gran
demente ensalzados 113. Y entonces a todos defendían y a ninguno
condenaban, a todos desataban y a ninguno ataban 114, y, como Es
teban, el m á rtir perfecto 115, rogaban por los que les infligían los
3 »ήδέως γά ρ παρεχώρουν τ ή ν τή ς δ ιά τή ς ύπομονής καί άφοβίας και ά τρ ο -
μαρτυρίας π ρ οσηγορ ίαν τ φ Χ ρ ισ τώ , τ φ μίας φανεράν έποίουν, τ ή ν δέ πρός τους
ΤΓίστφ κα ί ά λη θ ινφ μά ρτυρι κα ί ττρω το- άδελφούς τώ ν μαρτύρω ν π ρ ο σ η γορ ίαν
τό κω τ ώ ν νεκρών κα ί ά ρ χ η γ φ τ ή ς ζωής το ύ π α ρ η τούντο , έμπεπλησμένοι φόβου θεού».
θεού, καί έπεμιμνησκοντο τώ ν Ιξελη λυ- 5 κα ί αύθις μετά βραχέα φασίν
θότω ν ήδη μαρτύρω ν κ α ί έλεγον <έκε!νοι «έταπείνουν έαυτους ύπό τή ν κ ρ α τα ιά ν
ήδη μάρτυρες, ούς έν τ ή όμολογίςι Χριστός χεΐρα, ύφ’ ής Ικανώς νύν είσιν ύψωμένοι.
ήξίω σεν άναληφθήναι, έπισφραγισάμενος τ ό τε δέ π ά σ ι μέν άπ ελογούντο, κ α τ η γ ο
α ύτώ ν δ ιά τή ς έξόδου τ ή ν μαρτυρίαν, ρούν δέ ούδενός· έλυον άπ αντας, έδέσμευον
ήμείς δέ ό μό λο γοι μέτρ ιο ι καί ταπ εινο ί» , δέ ούδένα·· κα ί ύπέρ τ ώ ν τ ά δεινά δ ια τ ι-
καί μ ετά δακρύων παρεκάλουν τους άδελ Θέντων η ύ χο ντο , καθάπερ Στέφανος ό
φούς δεόμενοι Ινα έκτενεΐς εύχαί γ ίν ω ν τα ι τέλειος μάρτνς <κύριε, μή στήσης αύ το ϊς
πρός τ ό τελειω θήναι αύτούς. τή ν Α μα ρτίαν το ύ τη ν » , εί δ' ύπέρ τ ώ ν
4 »καί τή ν μέν δύναμιν τής μαρτυρίας λιθα ζό ντω ν έδέετο, πόσω μάλλον ύπ έρ
έρ γψ έπεδείκνυντο, π ο λλή ν παρρησίαν τώ ν άδελφών;»
άγοντες πρός τ ά εθνη, κ α ί τ ή ν εύγένειαν
alten Kirche (Gottinga 1936); G. J o u a s s a rd , A u x origines du culte des martyrs dans le chris
tianisme: RSR 39 (195 0 362-367; M . L o d s , Confesseurs et M artyrs (Neuchâtel 1958);
H . K r a f t , Zu r Entstehung des altchristlichen M ärtyrertitels : Ecclesia und Res Publica. Fest
schrift K. D. Schrrjidt (G ottinga 1961) 64-75; J· R u ys s c h a e r t , Les «martyrs» et les «confesseurs»
de la Lettre des Eglises de Lyon et de Vienne, en Les martyrs de Lyon (177), p.155-166.
108 A p 3,14.
109 A p 1,5; A ct 3,15; C ol 1,18.
n o El sentido lo da el contexto, más que la sola palabra utilizada. Schwartz supone una
corrupción del texto, anterior a Eusebio. En el sentido coinciden las conjeturas de algunos
Mss: ό μ ο λ ο γ η τα ί. La corrección de Schwartz, ό μ ο λ ο γ ο (υ ν τες έτ)ι, puede admitirse. La de
W endland, όμόδουλος, se acerca al sentido de ομόλογος en algunos papiros de Egipto: escla
vo. C f. H . D e l e h a y e , Sanctus. Essai sur le culte des saints dans l ’antiquité (Bruselas 1917)
p.82; E. V a l g ig l io , «Confessio» nella Bibbia e nella letteratura cristiana antica (T u rin 1980).
m C f. A c t 12,5.
m Cf. Is 11,3.
m C f. i Pe 5,6; supra § 2.
114 C f. M t 16,19; 18,18. Como supra 1,45, seguimos sin poder saber el alcance de estas
intervenciones de los confesores.
ns C f. A ct 7,60. E l adjetivo «perfecto* aplicado al m ártir lo encontraremos también
infra V II 11,24; 22,4; cf. también supra § 3.
tormentos: Señor, no les imputes este pecado. Y si rogaba por los
que le lapidaban, ¿cuánto más no haría por los hermanos?»
6 Y nuevamente, después de otros detalles, dicen:
«Porque éste fue para ellos su combate mayor contra él 116, por
la verdad de su amor, con el fin de que la bestia se atragantase y
vom itara vivos a los que primeram ente pensaba tener e n g u lli
dos 117. Efectivamente, no se mostraron arrogantes 118 frente a los
caídos, antes bien, con entrañas maternales, acudían en socorro de
los menesterosos con su propia abundancia y, derramando muchas
lágrimas por* ellos al Padre, pedían vida y a ellos se la daban 119.
7 »También se la repartían a los más próxim os cuando, en
todo vencedores, marchaban hacia Dios. Siempre amaron la paz,
y en paz em igraron hacia D ios recomendándonos la paz, no dejando
tras de sí n i trabajos a la madre 120 n i revuelta y guerra a los her
manos, sino alegría, paz 121, concordia y amor».
8 L o dicho acerca del amor de aquellos bienaventurados ha
cia los hermanos caídos podrá ser ú til, por causa de la actitud in h u
mana e inclemente de aquellos que, después de esto, se ensañaron
implacables en los miembros de C risto 122.
116 Por el corte de la cita, no aparece a quién se refiere, pero se trata sin duda del demo
nio, al que en seguida llama «la bestia»; cf. supra 1,5.
i n C f. i Pe 5,8.
ne C f. Gál 6,4.
119 C f. Sal 20,5.
120 A la Iglesia; cf. supra 1,45.
121 C f. Gál 5,22.
122 Eusebio está aludiendo, sin duda, a los novacianos; cf. infra V I 43.
3
[Q ué a p a r ic ió n tuvo en s u e ñ o s e l m á r t ir A talo ]
123 El ascetismo de Alcibíades, de por sí, no indica que éste fuera montañista: también
los cínicos y los estoicos estrictos hacían otro tanto. Pero es cierto que este género de ascesis
caracterizaba a los montañistas; cf. L a b r i o l l e , La crise p.228s. E l redactor lionés parece
querer presentar a las comunidades de Asia y Frigia otro ejemplo concreto (cf. supra ι,ιο ) ,
para indicarles lo que en L ió n se piensa del montañismo, sobre el cual posiblemente aqué
llos les habían consultado, según parece desprenderse del párrafo siguiente; cf. L a b r i o l l e ,
L a crise p . 2 1 3 - 2 4 4 ·
124 C f. i T im 4,3-4.
125 A pesar del acuerdo de los Mss, algunos han querido ver aquí un lapsus de Eusebio
por influjo del nombre del m á rtir citado inmediatamente antes, y en vez de Alcibíades, leen
Milcíades, identificándolo con el mencionado por el Anónimo antimontanista (infra 16,3).
Con Labriolle (L a crise p.33) creo que no es necesario en este caso cambiar nada. Eusebio
habla de un Alcibíades compañero de Montano, es decir, uno de los primeros miembros del
movimiento, mientras que el Milcíades de infra 16,3 aparece como jefe de la secta cuando
el Anónimo escribe, esto es, m uerto ya Montano y más de trece años después de la muerte
de M axim ila (cf. infra 16,19). Conclusión parecida, aunque atribuyendo la contraria a P. De
Labriolle, la de N a u t j n , Lettres p.41 nota 2 .
entre muchos en F rigia su opinión acerca de la profecía (pues los
otros muchos milagros del carisma de Dios, que todavía hasta en
tonces venían realizándose por las diferentes iglesias, producían
en muchos la creencia de que tam bién aquéllos eran profetas), ha
biendo surgido discrepancias p or su causa, de nuevo los hermanos
de la Galia form ularon su propio ju ic io , precavido y enteramente
ortodoxo, acerca de ellos, exponiendo además diferentes cartas de
los mártires consumados entre ellos, cartas que, estando todavía en
la cárcel, habían escrito a los hermanos de F rig ia 126, y no sólo a
ellos, que tam bién a Eleuterio 127, obispo entonces de Roma, como
embajadores en pro de la paz de las iglesias.
4
[D e cóm o lo s m á r tir e s re c o m e n d a b a n a Ire n e o en su c a r ta ]
126 Para N au tin (Lettres p.39 nota 3 y p.41), se trata de la carta de las iglesias de Viena
y de L ió n a las de Asia y Frigia, no más.
127 Eleuterio parece que estuvo algún tiempo indeciso acerca del nuevo m ovim iento
oriundo de Frigia, y es posible que escribiese alguna carta, si no abiertamente favorable,
al menos no condenatoria. A ella puede referirse Tertuliano (A dv. Prax. 1,57); cf. L a b r i o l -
l e , L a Crise p . 2 5 7 - 2 7 5 ·
128 Entre 174 y 178.
129 C f. A p 1,9.
que, de saber que un cargo confiere a alguno justicia, desde el p r i
m er momento te lo habríamos recomendado como presbítero de la
Iglesia, lo que es precisamente».
3 ¿Qué necesidad hay de tra n scrib ir la lista de los mártires 13°,
así de los que acabaron p or decapitación como de los que fueron
arrojados para pasto de las fieras, como tam bién de los que m u rie
ron en la cárcel y el número de confesores supervivientes hasta aquel
momento? Para quien guste, le será fá cil repasar m uy cum plida
mente estas lis ta s's i tom a en las manos el escrito que, como ya
dije 131, se encuentra recogido en nuestra Recopilación de m arti
rios 132. M as esto fue lo ocurrido bajo A n to n in o 133.
5
[D e cómo D io s a c c e d ió a las o r a c io n e s de lo s nuestros e h iz o
136 En realidad, la guerra contra germanos y sármatas duró de 166 a 179. E l episodio
de la llu via milagrosa, según D io n Casio (H ist. 72,8-10; cf. H istor. August. V ita M . Aurel.
24) ocurrió en la batalla contra los cuados. L a fecha fue el 171, según A . von Domaszewski
(D ie Chronologie des Bellum Germanicum et Sarmaticum: Neue Heidelberger Jahrbücher
t.5 p .120ss), o el 172, como quiere J. Guey (L a date de la pluie miraculeuse ( 172 après J.-C .)
et la colonne Aurelienne: Mélanges d ’Archéologie et d ’H istoire [1948] p. 105-127; [1949]
p.93-118),
137 M elitene, ciudad de Capadocia, que había adquirido gran importancia desde T ra
jano, fue ya cuartel general de la legión X II, bajo el mando de T ito . Procedente de Capado
cia, no es extraño que, en sus filas, m ilitara buen número de cristianos, aunque no se puede
pensar en la mayoría, y menos en la totalidad, aparte de que tampoco está probado que se
tratase de la legión X II. R itte rlin g (Legio: P a u l y - W is s o v a , t.12 col. 1708) lo niega ro tu n
damente. C f. infra § 4.
138 Efectivamente, además de D io n Casio y de la Historia Augusta ya citados (supra
nota 136), lo narran también C. Claudiano (In V I cons. H onorii p.340-350) y el retor T e -
m istio (O rat. 15), y unos se lo atribuyen a la piedad de M arco A urelio , otros a Júpiter, y
otros a l mago egipcio A rnufis, o simplemente a la divinidad, c f. J. G u e y , a.c., y su otro tra
bajo, Encoré la pluie miraculeuse: Revue de Philologie 22 (1948) 16-12; M . M . Sa g e , Eusebius
and the rain miracle. Some observations: H istoria 36 (1987) 96-113; G. F o w d e n , Pagan version
o f the rain miracle o f A. D. 172: H istoria 36 (1987) 83-95.
4 D e éstos podría ser tam bién A p o lin a r 139, quien afirma que
la legión autora del prodigio por su oración recibió del emperador,
a p a rtir de entonces, un nombre adecuado al suceso, que en lengua
latina se dice Fulmínea 14°.
5 Testigo de estos hechos, digno de crédito, podría ser ta m
bién T e rtuliano, quien d irig ió al senado la Apología latina en favor
de la fe, de la que ya más arriba hemos hecho mención 141, y con
firm a el relato con una demostración más amplia y más clara.
6 Escribe, pues, él tam bién y dice que todavía hasta ahora se
conservan cartas de M arco 142, el emperador más inteligente, en
las cuales él m ism o atestigua que, estando su ejército a punto de
perecer en Germania y por falta de agua, se salvó por las oraciones
de los cristianos. Y sigue diciendo T e rtu lia n o que el emperador
amenazó incluso con pena de muerte a los que intentaran acusarnos.
7 A todo ello el mism o autor añade lo siguiente:
«¿Qué clase, pues, de leyes son éstas, impías, injustas y crueles,
seguidas solamente contra nosotros? N o las observó Vespasiano, a
pesar de haber vencido a los judíos; T rajano las tuvo en parte como
nada, al im p e d ir que se buscase a los cristianos, y A driano, a pesar
6
[L is t a de lo s o b is p o s de R oma ]
cero contando a Pedro y Pablo, y prim ero de todos los otros, antes de L in o (según Bévenot,
Ireneo u tiliza άπό en sentido de «comenzando por, inclusive*, sin confundirlo con μ ετά y
acusat., como hace Eusebio). D . F. W rig h t (Clement and the Roman Succession in Irenaeus:
JTS 18 [1967] 144-154) considera insostenible esa tesis. Sobre la lista, en general, sigue sien
do im prescindible la obra de E. Caspar (Die älteste römische Bischofsliste, en Schriften des
königsberger Gelehrten Gesellschaft Geisteswiss Klasse H eft 4 [B erlin 1926] p.165-258).
150 Eusebio, al cortar el párrafo, ha dejado fuera la palabra que seguía a είλήφει, la equi
valente de la versión latina de Ireneo: annuntians (Schwartz propone κηρύσσουσα), quedando
así el complemento objetivo de ésta como si fuera un segundo complemento de άνανεουσα,
E l sujeto es la Iglesia de Roma, no Clemente, como traduce Rufino.
151 S a n I r e n e o , A dv. haer. 3,3.3·
U2 C f. supra IV 10 nota 58.
153 C f. supra IV 11,1.
154 Todos los Mss (menos M , que, por conjetura, trae διαδοχή) dan διδα χή , y lo mismo
supone la versión siríaca. Esto indica que Eusebio escribió δ ιδαχή, quizás por error de lectu
ra, suyo o de sus colaboradores, ya que en la traducción latina de Ireneo leemos successione,
que sin duda traduce al original δ ιαδοχή. iss Sa n I r e n e o , Adv. haer. 3,3,3·
7
[D e cóm o in c lu s o h a s ta a q u e llo s tie m p o s se r e a liz a b a n por
M E D IO D E LOS F IE L E S M IL A G R O S PO R TE N TO S O S ]
Π6 C f. A p 13.18.
177 Sa n I r e n e o , Adv. haer. 5 ,3 0 ,1 .
178 S a n I r e n e o , Adv. haer. 5 ,3 0 ,3 ; cf. este mismo pasaje citado supra I I I 18,3.
179 En realidad, solamente tres: 1 Jn 2,18-22 ( = Adv. haer. 3,16.5); 1 Jn 4,1-3 y 5,1
( — Adv. haer. 3,16,8). En cambio, no alude Eusebio a las referencias de Ireneo a la 2Jn 11
( = Adv. haer. 1,16,3) y a 2 Jn 7-8 ( = Adv. haer. 3,16,8).
180 i Pe 1,8 ( = A dv. haer. 4,9,2; 5,7,2); 1 Pe 2,16 ( = Adv. haer. 4,16,3).
181 L o admite entre las Escrituras canónicas; cf. supra I I I 3,6.
182 Sa n I r e n e o , Adv. haer. 4,20,2 ( = H E R M A S , Pastor, m and.i).
8 Y hasta u tiliza algunas sentencias sacadas de la Sabiduría
de Salomón, diciendo poco más o menos:
«Visión de Dios que produce incorrupción; y la incorrupción hace
estar cerca de Dios» 18V y menciona las Memorias de cierto pres
bítero apostólico, cuyo nombre silenció, y cita sus Explicaciones
de las divinas Escrituras 184.
9 Hace mención, además, del m á rtir Justino y de Ignacio,
utilizand o una vez más testim onios sacados de las obras escritas
por ellos 185, y promete refutar él mismo, con un trabajo propio,
a M arción, partiendo de sus escritos 186.
10 Y por lo que hace a la traducción de las Escrituras inspira
das realizada por los Setenta, escucha lo que textualm ente escribe:
«Dios, pues, se hizo hombre, y el Señor mismo nos salvó, des
pués de darnos la señal de la Virgen; pero no como dicen algunos
de ahora que se atreven a tra d u cir la Escritura: He aquí que la joven
concebirá en su vientre y dará a luz un hijo 187, como han traducido
Teodoción, el de Efeso, y A q u ila , el del Ponto, ambos judíos p ro
sélitos, a los que siguen los ebionitas cuando dicen que aquél nació
de José» 188.
11 T ras un breve espacio, añade a lo dicho:
«Efectivamente, antes de que los romanos hiciesen prevalecer
183 C f. infra 26, donde insiste en esas citas de la Sabiduría de Salomón; en las obras
conservadas, no se ha podido dar más que con ésta: Sab 6,19-20 ( = Adv. haer. 4.38,3).
184 C f. Sa n I r e n e o , Adv. haer. 4,27,1-2; 28,1; 30,1; 31,1; 32,1; 5,17,4. C f. A . d ’A l e s ,
Le πρεσβύτης de saint irénée: R EG 47 (1929) 398-410.
185 C f. Sa n I r e n e o , Adv. haer. 4,6,2; 5,26,2; 28,4. De San Justino, cf. supra IV 18,9;
de hecho, el influ jo de Justino sobre Ireneo es m uy grande, particularmente en su Demons
tra tio ; cf. J. A . R o b in s o n , Irenaeus, A Demonstratio of the Apostolic Truth (Londres 1920)
p.6-24. Sobre San Ignacio de Antioqufa, cf. supra I I I 36,12.
186 C f. S a n I r e n e o , Adv. haer. 1,27,4. Eusebio no parece ya conocerlo; posiblemente
ni se escribió.
187 Is 7,14. C f. S a n J u s t in o , D ial. 43. M ientras los Setenta traducen π α ρ θ έ ν ο ς , los otros
traducen νεανίς.
188 Sa n I r e n e o , Adv. haer. 3,21 1.
su gobierno y cuando todavía los macedonios retenían el Asia, T o
lomeo, h ijo de Lagos 189, ambicionando adornar la biblioteca p o r
él organizada en Alejandría con las obras de todos los hombres,
siquiera las buenas, pidió a los de Jerusalén tener traducidas en
lengua griega sus Escrituras.
12 »Ellos, que por entonces aún estaban sometidos a los mace
donios, enviaron a Tolom eo setenta ancianos, los más versados entre
ellos en las Escrituras y en ambas lenguas. D ios hacía precisamente
lo que quería.
13 »Tolomeo, queriendo probarlos aparte y precaviéndose de
que se pusieran de acuerdo para ocultar mediante la traducción la
verdad que hay en las Escrituras, los hizo separar a unos de otros
y ordenó que todos escribieran la misma traducción, y así hizo con
todos los libros.
14 »Mas cuando luego se reunieron ju n to a Tolom eo y cada
uno comparó su propia traducción, D ios fue glorificado y las Es
crituras fueron reconocidas como verdaderamente divinas: todos
habían proclamado las mismas cosas con las mismas expresiones
y los mismos nombres, desde el comienzo hasta el fin, de manera
que incluso los paganos allí presentes conocieron que las Escrituras
estaban traducidas bajo inspiración de Dios.
15 »Y en nada hay que extrañarse de que obrase D ios esto,
porque É l fue quien, habiéndose destruido las Escrituras en la cau
tivid a d del pueblo bajo Nabucodonosor y habiendo regresado los
judíos a su país después de setenta años, luego, en los tiempos de
Artajerjes, rey de los persas, inspiró al sacerdote Esdras 190, de la
*Α σίαν κατεχόντω ν, Π τολεμαίος ό Α ά γο υ ά π ’ ά λλή λω ν έκέλευσε τούς π άντας τ ή ν
φιλοτιμούμενος τ ή ν ύπ* αύτο υ κατεσ- α ύ τή ν έρμηνείαν γράφειν, καί το ύ τ* έπί
κενασμένην β ιβ λιοθήκην έν “Αλεξάνδρειά π ά ντω ν τώ ν β ιβ λίω ν έποίησεν.
κοσμήσαι το ίς π ά ντω ν άνθρώπων σ υ γ- 14 »συνελθόντων δέ α ύτώ ν έπί τ ό
γρά μμα σ ιν δσα γε σπ ουδαία ύπήρχεν, αύτό π αρά τ ω Π το λεμ α ίφ καί σ υ να ντι-
ή τ ή σ α τ ο π αρά τώ ν Ίερο σ ο λυμ ιτώ ν είς βαλόντω ν έκάστου τή ν έαυτου έρμηνείαν,
τή ν “Ελληνικήν διάλεκτον σχεϊν α ύτώ ν ό μέν θεός έδοξάσθη, α ί δέ γρ α φ α ί όντως
μεταβεβλημένας τάς γραφάς. θεϊαι έγνώσθησαν, τώ ν π ά ντω ν τ ά α ύ τά
12 »ο! δέ, ύπήκουον γά ρ έ τ ι το ΐς Μ α- τα ΐς α ύταΐς λέξεσιν καί το ΐς αύτοϊς δνόμα-
κεδόσιν τό τε, τούς π α ρ’ αύτοϊς έμπειρο- σιν άναγορευσάντω ν άπ* άρχής μέχρι
τά το ν ς τώ ν γραφ ώ ν καί άμφοτέρων τώ ν τέλους, ώ στε καί τ ά π α ρό ντα έθνη γ ν ώ ν α ι
διαλέκτω ν, έβδομήκοντα πρεσβυτέρους, δ τ ι κ α τ ' έπίπ νοιαν το ύ θεού είσιν έρμη-
έπεμψαν Π τολεμαίω , π οιήσαντος τοΟ θεοΰ νευμέναι α ί γρα φ αί.
δπερ ήβούλετο. 15 »καί οΰδέν γ ε θαυμαστόν τό ν θεόν
13 »δ δέ Ιδ ία πείραν αυτώ ν λαβεΐν το ύ το ένηργηκέναι, δς γ ε καί έν τ ή έπί
θελήσας εΰλαβηθείς τε μή τ ι άρα συνθέμε- Ναβουχοδονόσορ αίχμαλωσίςχ το ύ λαού
νοι άποκρύψωσι τ ή ν έν τα ΐς γραφαΐς δ ιά διαφθαρεισών τώ ν γραφ ώ ν καί μετά έβδο
τή ς έρμηνείας άλήθειαν, χωρίσας αυτούς μήκοντα έτη τ ώ ν Ιο υ δ α ίω ν άνελθόντων
189 Este parece ser Tolom eo I Soter. La carta de Aristeas supone el hecho bajo Tolom eo
II Filadelfo (186-147 a.C.); cf. P. L a m a r c h e , La septante, en L e monde grec anden et la
Bible, dir. C. Mondésert = Bible de tous les temps, 1 (Paris 1084), p.10-33.
wo Cf. Esd 7,1-10.
tr ib u de Leví, el rehacer todas las palabras de los profetas que le
habían precedido y re s titu ir al pueblo la legislación dada por medio
de Moisés» 19L
T o d o esto dice Ireneo.
9
[L O S QUE FU E R O N OBISPOS BAJO C Ó M O D O ]
10
[D e P a n te n o , e l filó s o fo ]
191 Sa n I r e n e o , Adv. haer. 3,21,2. Este relato se basa en la Carta de Aristeas— apócrifo
del siglo i l a.C.— y encierra algunos elementos legendarios añadidos. El texto de la carta,
editado por H . St. J. Tackeray, puede verse como apéndice en H . B. Swete, An Introduction
to the Old Testament in greek (Cam bridge Y p o i) p.499-574; M . ClM O SA, La traduzione greca
dei L X X . D ibattito sull ispirazione: Salesianum 46 (1984) 3-14.
192 C f. E u s e b io , Chronic, ad annum 179: H E L M , p.208. M arco A u relio m urió el 17 de
marzo de 180; le sucedió su h ijo L u cio A urelio Cómodo A ntonino, que desde 177 era ya
coaugusto (cf. Chronic. ad annum 177: H E L M , p.207) y que, al quedar solo en el im perio,
tomó el nombre de M arco A u relio Cómodo A ntonino Augusto. Pasará a la posteridad,
como ya indicamos, con el simple nombre de Cómodo.
193 C f. Chronic, ad annum 179: H E L M , p.208.
194 De Panteno apenas se sabe más de lo que Eusebio nos dice de él en este capítulo
y en los siguientes. Debió de llegar a Alejandría hacia el 180; cf. J. G w y n n , Pantaenus:
D C B t.4 co l.181-184.
Existía entre ellos, por antigua costumbre, una escuela de las sa
gradas letras. Esta escuela sigue prolongándose hasta nosotros 195
y, por lo que hemos sabido, la form an hombres elocuentes y estu
diosos de las cosas divinas 196. Pero una tradición afirm a que en
tre los de aquella época brillaba sobremanera el mencionado Pan-
teno. ¡Como que procedía de la escuela filosófica de los llamados
estoicos!
2 Se cuenta, pues, que demostró un celo tan grande por la doc
trin a divina con su ardentísima disposición de ánimo, que incluso
fue proclamado heraldo del Evangelio de C risto para los paganos
del O riente y enviado hasta las tierras indias 197. Porque había, sí,
había hasta aquel entonces aún numerosos evangelistas de la doc
trin a , cuya preocupación era poner a contribución su inspirado
celo de im itación de los apóstoles para acrecentamiento y edifica
ción de la doctrina divina.
3 D e éstos fue tam bién Panteno, y se dice que fue a la India,
donde es tradición que se encontró con que el Evangelio de Mateo
se le había adelantado en su llegada entre algunos habitantes del
país que conocían a C risto: Bartolomé, uno de los apóstoles, les
había predicado y les había dejado el escrito de M ateo en los p ro
pios caracteres hebreos 198, escrito que conservaban hasta el tie m
po mencionado.
195 Eusebio parece tener de esta escuela una idea uniform e para todas las épocas. En
realidad, lo que aqui dice sólo se le puede aplicar desde los años 212 en adelante, con O rí
genes. Panteno y Clemente enseñaron bajo su propia responsabilidad. La «escuela» era ex
clusivamente de catequesis elemental; cf. G. B a r o y , Pour l’histoire de l ’École d’Alexandrie:
Vivre et penser, n.s. (Paris 1 9 4 2 ) 80-109. Por otra parte, el presente que utiliza Eusebio
parece referirse a su situación en los comienzos del siglo iv. Nada sabemos de ella en esa
época.
196 C f. Le 2 4 ,1 9 ; A ct 7 , 2 2 ; ¿A qué maestros contemporáneos suyos puede referirse aqui
Eusebio? N o tenemos noticia de ninguno.
197 N o se sabe exactamente de qué tierras se trata, si de la India propiamente dicha o del
sureste de Arabia; cf. J. G w y n n , a.c., p.182.
198 Para Eusebio se trata del Evangelio original de San Mateo, no del llamado Evangelio
de los Hebreos; lo mismo interpreta San Jerónimo (De vir. ill. 36).
4 L o cierto es, al menos, que Panteno, por sus muchos mere
cimientos, terminaba rigiendo la escuela de A lejandría, comentando
de viva voz y por escrito 199 los tesoros de los dogmas divinos.
11
[D e C le m e n t e de A le ja n d r ía ]
199 Lapsus de Eusebio, sin duda, ya que Clemente (cf. infra 11,3; V I 13, 9) parece indicar
que sus maestros, entre ellos Panteno, no escribieron. Por otra parte, nada se ha conserva
do de él.
200 En tiempos de Cómodo, aunque también puede entenderse de Panteno.
2°t Es inmensa la bibliografía sobre Clemente, antigua y reciente. O riu nd o de Grecia,
lo más probable (cf. Sa n E p i f a n i o , Haer. 32,6), debió de llegar a Alejandría ya en su ma
durez, bajo Cómodo (180-192), puesto que una al menos de sus obras fue escrita antes del
pontificado del papa V íctor (hacia 189-199); cf. infra 28,4.
202 C f. infra V I 13,2; 14,1.
203 C f. infra V I 13,2. L o confirma Fo cio, Biblioth. cod. 109.
204 La mayor parte de los autores piensa lo mismo.
205 Los Mss— excepto M — son unánimes; Eusebio, pues, escribió διαδοχήν, aunque n i
Clemente n i Panteno fuesen obispos. Quizás la solución esté en el párrafo 5, donde C le
mente habla de tradición transm itida directamente de los apóstoles; esta tradición supone
una «sucesión*. Es posible que Eusebio, al escribir este párrafo, tenía «in mente* el conte
nido del párrafo 5, como si precediera a lo que iba a citar en el párrafo 3.
4 »Uno de ellos, el jónico, en Grecia; o tro en la M agna Grecia;
otro era de Celesiria, otro de Egipto; otros en cambio estaban por
O riente, uno de ellos de A siría y otro, de origen hebreo, en Pales
tina. Pero cuando topé con el ú ltim o — que, sin embargo, era el
prim ero en poder— y le d i caza en Egipto, donde se ocultaba,
descansé 206.
5 »Mas estos hombres, que conservaban la verdadera tra d i
ción de la enseñanza bendita proveniente en línea recta de los santos
apóstoles, de Pedro y de Santiago, de Juan y de Pablo, recibiéndola
el h ijo del padre (mas pocos fueron los hijos parecidos a los pa
dres) 207, con la ayuda de D ios han llegado incluso hasta nosotros
para depositar aquellas semillas ancestrales y apostólicas» 208.
12
[D e lo s o b is p o s de J e r u s a lé n ]
13
[D e R odón y de la s d is e n s io n e s que m e n c io n a de lo s
MARCIONITAS]
1 T am bién por este tiem po, Rodón 214, oriundo de Asia y dis
cípulo en Roma, como él mismo cuenta, de Taciano, al que ya co
nocemos por lo anterior 215, compuso diferentes libros y se alineó
tam bién con los demás contra la herejía de M arción. Cuenta que
en su tiem po ésta se hallaba d ivid id a en diversos pareceres216,
describe a los causantes de la ru p tu ra y refuta con rig o r las falsas
doctrinas imaginadas po r cada uno de ellos.
2 Escucha, pues, lo que escribe:
«Por esto discrepan tam bién entre sí, porque reivindican doc-
*U C f. supra IV 6,4.
212 'Éstas sucesiones o listas de sucesión (cf. supra IV 22,3 nota 162), continúan la que
dio supra IV 5,3 y que L a w lo r (p. 168-169) cree que está tomada de Hegesipo, aunque de
un texto bastante corrompido.
213 Efectivamente, el número de orden indicado es el que le corresponde, según las
listas que Eusebio nos da en su Chronic, ad annum 160; H E L M , p.203-204; ad annum 185:
H E L M , p.208-209, donde confiesa que no ha podido establecer la cronología; pero aquí,
en el párrafo 2, omite dos nombres: M áxim o y Antonino, entre C apitón y Valente.
214 Sólo se sabe de él lo que aquí nos dice Eusebio.
215 C f. supra IV 16,7; 29.
216 Cf. A . H a r n a c k , Marcion. Das Evangelium vom fremden G o tt: T U 45 (Leipzig 21924);
E. C. B l a c k m a n , Marcion and his Influence (Londres 1948).
trinas inconsistentes. Efectivamente: de su rebaño es Apeles, vene
rado por su conducta y por su ancianidad, quien sí confiesa un
solo p rincipio, pero dice que los profetas proceden del espíritu
contrario, y obedece a los preceptos de una virgen poseída del de
m onio llamada Filom ena 217.
3 »Otros 218, en cambio, igual que el mismo p ilo to M a rció n 219,
introdujeron dos principios. D e sus filas vienen P otito y Basifico.
4 »También éstos siguieron al lobo del Ponto y, al no encon
trar, como él tampoco, la división de las cosas, dieron media vuelta
hacia lo fácil y proclamaron dos principios, escuetamente y sin
demostración. Y otros, partiendo a su vez de éstos, vin ie ro n a dar
en lo peor y suponen no ya sólo dos, sino incluso tres naturalezas;
su jefe y patrono es Sinero, según dicen los que están al cargo de
su escuela».
5 Escribe tam bién el mismo autor que incluso llegó a tra ta r a
Apeles; dice así:
«Porque al viejo Apeles, cuando tu vo trato con nosotros, se le
convenció de que estaba diciendo muchas cosas equivocadamente,
y a p a rtir de entonces solía repetir que no convenía examinar por
entero las razones, sino que cada cual se quedara con su propia
creencia; declaraba, efectivamente, que se salvaban los que tenían
puesta su esperanza en el Crucificado, con ta l solamente de que sean
hallados con buenas obras. Mas, como ya hemos dicho, declaraba
que para él, de todos, el asunto más oscuro era el que a D io s se
refiere. Y es que decía, lo mismo que nuestra doctrina, que sola
mente hay un principio».
νοι γεγό νασ ιν, α σ υ σ τά το υ γνώ μης ά ν τ ι- ύ π ο τίθ εντα ι φύσεις* ών έσ τιν άρ χηγός καί
ποιούμενοι. άπ ό γ ά ρ τή ς το ύ τω ν αγέλης π ρ ο σ τά τη ς Συνέρως, καθώς ο ΐ τ ό διδασ-
'Α π ελλής μέν, ό τ ή ν π ο λ ιτεία ν σεμνυνό- καλεΐον αύτοΟ προβαλλόμενοι λέγουσιν».
μενος κα ί τ ό γήρας, μίαν άρ χήν όμολογεΐ, 5 γρά φ ει δέ ό αύτός ώς καί είς λόγους
τάς δέ π ροφητείας έξ άντικειμένου λέγει έληλύθει τ ω 'Α π ελλή , φάσκων ούτω ς
πνεύματος, πειθόμενος άποφθέγμασι παρ «ό γ ά ρ γέρω ν 'Α π ελλής συμμίξας ή μϊν,
θένου δαιμονώσης, ονομα Φιλουμένης* π ο λ λ ά μέν κακώς λέγω ν ήλέγχθη* όθεν καί
3 »έτεροι δέ, καθώς κα ί αυτός ό ναύτης έφασκεν μή δεΐν δλως έξετάζειν τό ν λ ό
[Μ α ρ κ ίω ν ], δύο άρχάς ε!σ η γο ύ ντα ι· άφ’ γο ν, άλλ* έκαστον, ώς πεπίστευκεν, δ ια -
ών είσιν ΠοτΤτός τέ κα ί Βασιλικός. μένειν σωθήσεσθαι γ ά ρ τους έπί τό ν
4 »κα! ο ύ το ι μέν κατακολουθήσαντες έσταυρωμένον ή λπ ικό τα ς άπ εφαίνετο, μό
τ ω ΓΤοντικώ λΰκω κα ί μή -ύρίσκοντες τ ή ν νον έάν έν έργοις άγαθοΐς ευρίσκω νται*
διαίρεσιν τώ ν π ρ α γμ ά τω ν, ώς ούδ* έκεΐνος, τ ό δέ π ά ντω ν άσαφέστατον έδ ο γμ α τίζε το
έπί τ ή ν ευχέρειαν έτρά π ο ντο καί δύο άρ α ΰ τώ π ρ άγμα , καθώς προειρήκαμεν, τό
χάς άπ εφήναντο ψιλώ ς καί άναποδείκτως* περί θεού. έλεγεν μέν γ ά ρ μίαν άρχήν
άλλο ι δέ π ά λ ιν ά π ’ α ύ τώ ν έπί τ ό χείρον καθώς κα ί ό ήμέτερος λόγος*.
έξοκείλαντες, ού μόνον δύο, ά λλά κα ί τρεϊς
217 Sobre Apeles y Filomena, véase T e r t u l i a n o , De praescript. 3 0 - 3 4 ; De carne Christi 2 4 ;
Adv. M arc. 3 , 1 1 ; e l lib ro Adv. Apelleiacos se ha perdido; P s e u d o - T e r t u l i a n o , Adv. omnes
haer. 6; H i p ó l i t o , Refut. 7,38; también D C B t . i col. 127.
218 Desconocidos todos ellos, fuera de lo dicho.
219 Schwartz lo elim ina, a pesar de ser unánimes todos los Mss y versiones.
6 Luego, después de exponer todo el parecer de éste, sigue
diciendo:
«Como yo le preguntara: ¿De dónde sacas esta prueba o cómo
puedes tú decir que hay un p rincipio? Explícanoslo. Contestó que
las profecías se refutaban a sí mismas porque nada han dicho en
teramente verdadero, ya que discrepan, son engañosas y unas a
otras se contradicen. E n cuanto a cómo hay un solo prin cip io , decía
que lo ignoraba, que así, sin más, se sentía m ovido.
7 ^Entonces yo le conjuré a que me dijese la verdad, y él ju ró
que estaba diciendo la verdad: que no sabía cómo existe un solo
D ios increado 220, pero que él lo creía. Y o entonces me eché a reír
y le acusé de decir que es maestro y no saber, sin embargo, dom inar
lo que enseña».
8 E l mismo autor 221, dirigiéndose a C alistión en la misma
obra, confiesa que él m ism o fue discípulo de Taciano en Roma y
dice tam bién que Taciano preparó un lib ro de Problemas 222; como
Taciano prom etiera hacer ver mediante ellos lo oscuro y oculto de
las divinas Escrituras, el propio Rodón anuncia a su vez que va
a exponer en un lib ro especial223 las soluciones de los problemas de
aquél. Se conserva tam bién de él un Comentario sobre el Hexa-
meron.
9 Apeles, sin embargo, p ro firió impíamente innumerables u l
trajes contra la ley de Moisés, blasfemando de las divinas palabras
220 Los Mss se reparten casi por igual: άγένητος, T E R y las versiones SL; αγέννητος,
A B D M . Creo preferible la primera, más conforme con el contexto al que se refiere el fragmen
to citado, pues lo que parece estar en juego es el carácter absoluto, no contingente, de Dios.
Sobre el uso de ambos términos, cf. G. L . Prestige, Dieu dans la pensée patristique: Les R eli
gions io (Paris 1 955) 54-66.
221 Rodón. Calistión sólo aparece aquí.
222 Quizás en Roma mismo. C f. G. Bardy, Questions et réponses sur l ’Écriture Sainte dans
la tradition patristique: RB 41 (1932) 223. 223 Seguramente no llegó a escribirlo.
con sus numerosos escritos y poniendo gran empeño, al menos
p o r lo que parecía, en refutarlas y en destruirlas 224.
Esto es, pues, lo que hay sobre ellos.
14
[D e lo s fa ls o s p ro fe ta s c a ta fr ig a s ]
224 D e Apeles sólo sabemos que escribió las Phaneroseis, o Revelaciones (las que daba F i
lomena en sus éxtasis) y los Silogismos (cf. Pseudo-Tertuliano, Adv. omnes haer. 6), en que c ri
tica el A ntig uo Testamento (quizás las palabras έλεγχον y Α νατροπ ήν pertenecieran al titu lo )
y que Origenes y San Am brosio utilizaron. Este últim o (De parad. 5,28) toma varias cuestio
nes sobre Gén 2 del tom o 38 (quizás este número explique lo de «numerosos»).
225 En este y en el siguiente capítulo va a enumerar escuetamente los herejes de que tra
tará después más en particular.
226 Siguen siendo básicas para el estudio del montañismo las obras de P. d e L a b r i o l l e ,
La crise montaniste: Bibliothèque de la Fondation Thiers 31 (París 1913); Id ., Les sources de
Vhistoire du Montanisme. Textes grecs, latins, syriaques publiés avec une Introduction critique,
une Traduction française, des Notes et des «Indices»: Collectanea Friburgensia 14 n. s. 15
(Friburgo-Suiza 1913); A . F a g g io t t o , L ’eresia dei F rig i (Roma 1 9 2 4 ); Id.. La diaspora cata-
frig ia (Roma 1924)· Sobre la fecha de aparición del montañismo, véase supra IV 27 nota 238,
y T . D . B a rn e s, The chronology o f Montanism: JTS 11 (1970) 403-408. Más recientemente,
T h . B a u m e is te r, Montanismus und Gnosticismus. Die Frage der Identität und Akkomodation
des Christentums im II. Jht.: Trie rer theologische Zeitschrift 87 (1978) A4-60; W . H . C.
F r e n d , Montanism. A movement o f prophecy and regional identity in the early Church:
B u lletin o f the John Rylands U niversity L ib ra ry o f Manchester 70 (1988) n.° 3, 15-34.
15
[D el c is m a de B lasto en R oma ]
16
[L o Q U E SE M E N C IO N A ACERCA D E M O N T A N O Y D E LOS PSEU DO PRO -
FETAS D E SU A C O M P A Ñ A M IE N T O ]
227 Esta caída puede significar la aceptación de la herejía, y también la deposición del
rango presbiteral, como parece indicar el participio άττοπεσών; cf. infra V II 30,18.
228 Parece, pues, que no coincidían en sus ideas (en el P s eu do - T e r t u l ia n o , A dv. &mms
haer. 8,1 leemos que Blasto era también cuartodecimano).
229 Supra IV 21; 26,1; 27; cf. también infra 19,2.
230 San Jerónimo (De vir. ill. 39) cree que es Rodón; Rufino, en cambio, atribuye en su
traducción los fragmentos siguientes a Apolinar, lo mismo que la versión siríaca. W . Kueh-
nert (Der antimontanistische Anonymus des Eusebius: T Z 5 [1949] 436-446) cree que podría
ser Polícrates de Efeso, único «eminente representante— dice— del cuartodecimanismo*.
En realidad, no es posible identificarlo mientras no se disponga de otros elementos de juicio.
Seguiremos llamándole el Anónimo, sabedores solamente de que probablemente era obispo
(cf. infra §5) , que escribió cuando el montañismo estaba ya m uy desarrollado en O riente,
aunque a los pocos años, relativamente, de la muerte de M axim ila (cf. infra § 19), hacia el 192-
193 (cf. L a b r io l l e , La crise p.580-581), y que su obra constaba al menos de tres libros
(cf. infra § 20).
contra aquéllos, señala primeramente que tam bién ha luchado con
tra ellos con argumentos orales. Escribe en su prólogo de esta
manera:
3 «Hace muchísim o y m uy largo tiem po, querido A v irc io M a r
celo 231, que tú me ordenaste escribir algún tratado contra la here
jía de los llamados 'de M ilcíades’ 232, pero hasta ahora en cierta
manera me encontraba indeciso, no p or d ificu lta d en poder refutar
la m entira y dar testim onio de la verdad, sino por tem or de que,
a pesar de mis precauciones, pareciera a algunos en cierto modo que
yo agrego o sobreañado 233 algo nuevo a la doctrina del Nuevo Tes
tamento 234, a la que no puede añadir n i q u ita r nada quien haya ele
gido v iv ir conforme a este mismo Evangelio 235.
4 »Hallándome recientemente en A n cira de Galacia y com pren
diendo que la iglesia local estaba aturdida por esta, no ya, como
dicen ellos, nueva profecía, sino, más propiamente, según se de
mostrará, pseudoprofecía, en cuanto nos fue posible y con la ayuda
del Señor, durante varios días, discutimos intensísim am ente236
έπεξέλθοι έλέγχοις· π ρ ο ο ιμ ιά ζετα ι γοΟν δυνατόν τ ώ κ α τ ά τ ό εύ α γγ έλ ιο ν α ύ τό
το ύ το ν τό ν τρό π ο ν π ολιτεύεσθαι προηρημένω.
3 «έκ π λ εία το υ όσου κ α ί Ικ α νω τά το υ 4 »προσφάτως δέ γενόμενος έν ’ Αγκύρςχ
χρόνου, α γ α π η τέ 'Α υ ίρ κιε Μάρκελλε, έπ ι- τή ς Γα λα τία ς κ α ί κα τα λα β ώ ν τ ή ν κ α τά
τα χθείς ύπό σου σ υ γγρ ά ψ α ι τ ιν ά λό γον τό π ο ν έκκλησίαν υπό τή ς νέας τα ύ τη ς,
είς τ ή ν τώ ν κ α τά Μ ιλ τιά δ η ν λεγομένων ούχ, ώς α ύ το ί φασιν, προφητείας, π ολύ δέ
αΐρεσιν, έφεκτικώ τερόν πως μέχρι νύν διε- μάλλον, ώς δ ειχθήσεται, ψευδοπροφητείας
κείμην, ούκ άπορίςχ το ύ δύνασθαι έλέγχειν διατεθρυλημένην, καθ' όσον δυνατόν, τ ο ΰ
μέν τ ό ψεύδος, μαρτυρεϊν δέ τ ή άληθεία, κυρίου παρασχόντος, περί α ύτώ ν τ ε τ ο ύ
δεδιώς δέ κα ί έξευλαβούμενος μή π η δόξω τω ν καί τώ ν προτεινομένω ν ύ π ’ α ύ τώ ν
τ ισ ίν έπ ισ υ γγράφ ειν ή έπ ιδιατάσσεσ θαι έκαστά τ ε διελέχθημεν ήμέραις πλείοσιν έν
τ ω τή ς τ ο ύ εύ α γγελίο υ καινής διαθήκης τ ή έκκλησίφ, ώς τ ή ν μέν έκκλησίαν ά γ α λ -
λ ό γ ω , φ μή τε προσθεΐναι μήτε άφελεϊν λιαθ ήναι κα ί πρός τ ή ν αλήθειαν έπιρρω σ-
231 Dado que el Anónimo se escribió hacia 192-193, y el epitafio de Abercio, obispo de
H ierápolis, es anterior a 216 (cf. L ig h t f o o t , Ign. I p.492ss; H . St r a t h m a n n - T h . K l a u s e r ,
Aberkios: R A C 1.1,12-17), son bastantes los autores que se inclinan a identificar al A v irc io
M arcelo del Anónimo con el Abercio del epitafio; cf. L a b r io l l e , La crise p.581-584; L a w l o r ,
p.171-172. Algunos, con todo, disienten; asi A . F err ua , Nuove osservazione sull’ epitafio di
Abercio: Rivista di Archeologia cristiana 20 (i943) 279-305.
232 C f. supra 3,4. Este Milcíades parece ser que, en la últim a década del siglo 11, se había
convertido en uno de los principales dirigentes del montañismo en la Pentápolis. N o se sabe
más de él. Algunos han querido identificarlo con el Alcibíades nombrado supra 3,4 (cf. nota
125), y no ha faltado quién ha intentado identificarlo con el apologista del mismo nombre,
de infra 17: A . F a g g io t t o , Note eusebiane: Le vicende delV Anónimo antimontanista. Un
M ïlziade projeta del Paráclito?: A tt i del r. Istituto Veneto d i scienze, lettere e arti 72,2
(1922^23) 643-660.
233 C f. Gál 3.15.
234 E l Anónimo se cura en salud de la acusación de hacer como los montañistas: añadir o
quitar algo al «Nuevo Testamento*. Esto supone un canon del N T ya cerrado (cf., sobre
el A T supra IV 26,14). si καινής διαθήκης se refiere realmente al Nuevo Testamento. La
mayor parte de los autores están por la afirmativa, con lo cual ésta sería la prim era vez que
aparece la expresión; cf. W . C. v a n U n n i k , De la régle μήτε προσθεΐναι μή τε άφελεϊν dans
l ’histoire du Canon: V igC h 3 (1949) 1-36. Una vision completa del problema, en el mismo
V a n U n n i k , ‘ Η καινή διαθήκη—a Problem in the early history o f the Canon: Studia Patrística
4: T U 79 (Berlín 1961) 212-227.
233 C f. A p 22,18-19.
236 Traduzco la corrección de Schwart2: έκτενέστατα, en vez del incomprensible έκαστά
τε.
acerca de estos mismos hombres y sobre los puntos por ellos p ro
puestos, tanto que la iglesia se llenó de gozo y quedó robustecida
en la verdad, mientras que los contrarios eran rechazados por el
mom ento y los enemigos abatidos.
5 »En consecuencia, los presbíteros del lugar pidieron que les
dejásemos alguna nota de lo que se había dicho contra los que se
oponen a la doctrina de la verdad 237, hallándose tam bién presente
nuestro copresbítero 238 Zotico, el de O treno, mas nosotros no lo
hicimos; en cambio, prom etim os escribirlo aquí, D ios mediante,
y enviárselo con toda presteza».
6 Después de exponer al comienzo esto y a continuación algu
na otra cosa, sigue adelante y narra la causa de la mencionada here
jía de esta manera:
«Ahora bien, su conducta y su reciente ru p tu ra herética respec
to de la Iglesia tuvieron como causa lo que sigue.
7 »Se dice que en la M is ia de F rig ia existe una aldea llamada
A rdabán 239. A llí es, dicen, donde un recién convertido a la fe
llamado M ontano, por prim era vez, en tiempos de G rato, procón
sul de Asia 240, dando entrada en sí mismo al enemigo con la pa
sión desmedida de su alma ambiciosa de preeminencia, quedó a
merced del espíritu y de repente entró en arrebato convulsivo como
poseso y en falso éxtasis 241, y comenzó a hablar y a p ro fe rir palabras
θήναι, τούς δ* έξ έναντίας πρός τ ό παρόν δηλουμένης αίρέσεως προϊώ ν το ύ το ν άνισ-
άποκρουσθήναι καί τούς αντιθέτους λυ π η - το ρ εϊ τό ν τρό π ο ν
θήναι. «ή το ίνυ ν Ινσ τα σ ις α ύ τώ ν κ α ί πρόσφα
5 »άξιούντω ν ούν τώ ν κ α τ ά τό π ο ν τος τ ο ύ άπ οσ χίσ ματος αΐρεσις πρός τ ή ν
πρεσβυτέρων όπως τώ ν λεχθέντω ν κ α τά έκκλησίαν τ ή ν α ίτ ία ν έσχε το ια ύ τη ν .
τώ ν ά ντιδιατιθεμένω ν τ φ τή ς άληθείας 7 »κώμη τ ις είνα ι λ έ γ ετα ι Ιν τ ή κ α τά
λ ό γ ψ υπόμνημά τ ι καταλείπ ω μεν, παρόν τ ή ν Φ ρυ γίαν Μ υσία, καλουμένη Άρ δα βαΟ
τος καί το ΰ συμπρεσβυτέρου ήμώ ν Ζ ω τ ι τοϋνομα· ένθα φ ασί τ ιν α τ ώ ν νεοπ ίστω ν
κού τ ο υ Ό τρ η ν ο υ , τ ο ύ το μέν ούκ έπράξα- π ρώ τω ς, Μ ο ντανόν τούνομα, κ α τά Γρά-
μεν, έπ η γγειλάμεθα δέ, ένθάδε γράψ αντες, το ν Ά σ ία ς Ανθύπατον, έν έπιθυμίςι ψυχής
το ύ κυρίου διδόντος, δ ιά σπουδής πέμψειν άμέτρω φ ιλοπ ρω τείας δ ό ντα πάροδον είς
αύτοϊς». έαυτόν τ φ άντικειμένω πνευματοφορηθήναΐ
6 τ α υ τ α καί έξης το ύ το ις ετερα κ α τ ’ τ ε κα ί αίφ νιδίω ς έν κ α το χ ή τ ιν ι καί παρεκ-
άρχάς είπώ ν τ ο ύ λόγου , τό ν α ίτ ιο ν τή ς σ τάσ ει γενόμενον ένθουσιάν άρξασθαί τε
242 C f. M t 7,15.
243 C f. i Jn 4,6.
244 En el texto sobra un infin itivo , interpolado, según Schwartz; creo que sobra κωλύεσθαι,
om itido por S.
245 Para Schwartz, interpolado.
246 A l decir «otras», el a u to r no quiere decir que antes hubiera ya mujeres; son «otras*
víctimas del diablo, por relación a la primera: Montano. Las dos mujeres se juntaron a éste,
aunque no sabemos en qué momento. Como se desprende de infra 14, estaban consideradas
en grado inferior al de Montano. Más abajo (§ 13,17 y 18; 17,4; 18,3; 19,3) van apareciendo
con sus nombres. Cf. L a b r io l l e , La crise p .23-26.
embargo, por motivos supuestos y verosímiles, los condenaba p ú
blicamente con el fin de parecer tam bién él capaz de argüir; mas, con
todo, pocos eran los frigios engañados 247. E l orgulloso espíritu en
señaba además a blasfemar contra la Iglesia católica entera que se
extiende bajo el cielo, porque el espíritu pseudoprofético no había
tenido n i honor n i entrada en ella.
10 »Efectivamente, los fieles de Asia se habían re u n id o 248
para esto muchas veces y en muchos lugares de Asia, y, después
de examinar las recientes doctrinas, las declararon profanas y las
rechazaron como herejía; de esta manera aquéllos fueron expulsa
dos de la Iglesia y separados de la comunión».
n Esto es lo que se refiere en los comienzos; luego continúa
a través de todo el lib ro la refutación del error montañista, y en el
segundo lib ro dice sobre el final de las personas antedichas lo que
sigue:
12 «Pues bien, puesto que nos llaman mataprofetas 249 p o r
que no adm itim os a sus profetas charlatanes 250 (dicen, efectiva
mente, que éstos son los que el Señor había prom etido enviar a su
pueblo 251), que ante D ios nos respondan: D e los que comenzaron
a hablar 252 a p a rtir de M ontano y de las mujeres, ¿hay alguno,
amigos, al que los judíos hayan perseguido o al que los criminales
hayan asesinado? N inguno. ¿Ni siquiera alguno de ellos fue apre-
τω ς αύτους άντικρυς, ινα κα ι έλεγκτικό ν 5Γ όλου το ΰ σ υγγρ άμμ ατο ς τό ν έλεγχον
είναι δοκή (ό λ ίγ ο ι δ* ήσαν ο ύ το ι τ ώ ν τή ς κ α τ ’ αύτούς πλάνης έπ α γα γώ ν, έν τ ω
Φ ρυγώ ν έξη π α τη μένο ι), τ ή ν δέ καθόλου δευτέρφ περί τή ς τελευτής τώ ν προδε-
καί πάσαν τ ή ν ύπό τό ν ούρανόν εκκλησίαν δηλωμένων τ α υ τ ά φησιν
βλασφημεΐν διδάσκοντος τ ο ϋ άπ ηυθαδισ- 12 «έπειδή το ίν υ ν καί προφητοφόντας
μένου πνεύματος, δ τ ι μή τε τ ιμ ή ν μή τε ή μάς άπεκάλουν, δ τ ι μή τούς άμετροφώ-
πάροδον είς α ύ τή ν τ ό ψευδοπ ροφητικόν νους α ύτώ ν π ροφήτας έδεξάμεθα (το ύτο υς
έλάμβανε πνεύμα. γ ά ρ είναί φασιν ουσπερ έ π η γ γ ε ίλ α το τ φ
10 »τώ ν γ ά ρ κ α τά τ ή ν ’ Α σ ίαν π ισ τώ ν λα ώ πέμψειν ό κύριος), άποκρινάσθωσαν
πολλάκις κα ι π ο λλα χ ή τή ς ’ Ασίας είς τ ο ΰ το ήμϊν πρός θεου· έσ τιν τις , ώ β έλ τισ το ι,
συνελθόντων κ α ί τούς προσφάτους λόγους το ύ τω ν τ ώ ν άπό ΜοντανοΟ κα ί τώ ν γ υ
έξετασάντω ν κα ί βεβήλους άπ οφ ηνάντω ν ναικώ ν λαλεϊν άρξαμένων δστις ύπό Ιο υ
καί άπ οδοκιμασάντω ν τ ή ν αϊρεσιν, ο ύ τω δαίω ν έδιώχθη ή ύπό παρανόμω ν άπ εκτάν-
δή τή ς τ ε έκκλησίας έξεώσθησαν κ α ί τή ς Θη; ούδείς. ούδέ γ έ τ ις α ύ τώ ν κρατηθείς
κοινωνίας εΐρχθησαν». ύπέρ τοΟ όνόματος άνεσταυρώθη; ού γ ά ρ
11 τ α υ τ α έν π ρ ώ τοις ίστορήσας κ α ί ούν. ούδέ μήν ούδέ έν σ υ να γ ω γ α ϊς Ίο υ δ α ί-
247 Este in ciso parece ir en c o n tra de lo que se d ijo en el p á rra fo 4 y de lo que sigue, to d o
lo cual supone que el m o n tañism o se había e x te n d id o ya bastante.
248 En los párrafos 4-5 se habla ya de una especie de reuniones de obispos y presbíteros,
aunque no como aquí, donde los reunidos— «fieles»: quizás obispos, presbíteros y seglares—
se consideran con autoridad suficiente para condenar las nuevas doctrinas y excomulgar a
sus fautores. Por eso se ha querido ver en ellos ios primeros sínodos o concilios de la Iglesia
de que se tenga noticia, desde el de Jerusalén (A ct 15,1-29). Así L a b r i o ll e , La crise p.30,
y L a w l o r , p.174; cf. J. A . FISCHER, Die aniimontanistischen Synoden des 1./3. Jhts.: A n -
nuarium historiae C onciliorum 6 (1974) 141-273.
249 C f. M t 23.31·
250 C f. H o m e ro , Ilíada 2,212.
231 Cf. Jn 14,26.
252 Esto es, a «profetizar», como Montano.
sado y crucificado p or causa del nombre? 253. Tampoco, desde
luego. ¿Ni siquiera alguna de las mujeres ha sido azotada en las
sinagogas de los judíos y lapidada? 254
13 »Ni en parte alguna, en absoluto. En cambio, se dice que
M ontano y M a xim ila finaron con otro género de muerte. E fecti
vamente, es fama que éstos, por in flu jo del espíritu perturbador de
la mente, que al uno y a la otra movía, se ahorcaron, aunque no
a la vez, y que al tiem po de la muerte de uno y otra corrió abun
dante rum oreo de que habían acabado y m uerto de la misma ma
nera que Judas el tra id o r 255.
14 »Como tam bién es rum o r insistente que aquel inefable T eo-
doto, el prim er, digamos, intendente 256 de su pretendida profecía,
hallándose un día como levantado y alzado hacia los cielos, entró
en éxtasis y se confió por entero al espíritu del engaño 257, y enton
ces, lanzado con fuerza, acabó desastrosamente. A l menos dicen
que así fue.
15 »Sin embargo, querido, no habiéndolo visto nosotros,
pensamos que nada sabemos de ello; porque quizás haya ocurrido
así, pero tam bién quizás no han m uerto así n i M ontano n i Teodoto
n i la susodicha mujer».
258 Por lo que parece, se trata de un compilador de los oráculos proféticos de M axim ila;
no se le nombra más; cf. L a b r i o l l e , La crise p.35.
259 C f i C or 2,4; las tres palabras quieren expresar el espíritu que habla en M axim ila;
cf. L a b r i o l l e , La crise p.70-71.
260 Zotico, obispo de Cumana (una aldea probablemente de Panfilia, no lejana de Apamea)
no debe confundirse con el de Otreno (supra § 5); ¿se le podrá llam ar el prim er «corepísco-
po» conocido?; cf. L a b r i o l l e , La crise p.29-30. Sobre el incidente aludido, cf. infra 18,13.
261 C f. infra 18,5; L a b r i o l l e , La crise p.27.135 y 157.
262 C f. M t 24,6-9; M e 13,6-8; L c 21,9. Esto indica que se consideraban los últim os pro
fetas y que la parusía era inminente. Tam bién se deduce que M a xim ila sobrevivió a M o n
tano y a Priscila (cf. también Sa n E p i f a n i o , Haer. 48,2).
Porque son ya más de trece años los transcurridos hasta hoy desde
que m urió aquella m uje r y en el m undo no ha habido guerra, n i
parcial n i general, sino que incluso para los cristianos la paz ha
sido más permanente 263, por m isericordia divina».
20 Esto lo hemos tomado del lib ro segundo. Pero tam bién
del tercero citaremos algunas breves frases, p or las cuales dice con
tra los que se jactaban de que entre ellos ha habido más mártires:
«Ahora bien, cuando se los refuta con todo lo dicho y se ven
apurados, intentan refugiarse en los m ártires, diciendo que tienen
muchos mártires 264 y que esto es una garantía fidedigna del poder
del espíritu que ellos llaman profético. Pero esto, al parecer, es de
todo lo menos verdadero.
21 »Efectivamente, de las otras herejías algunas tienen num e
rosísimos mártires, y no po r esto vamos a prestarles asentimiento n i
a confesar que poseen la verdad. Los primeros, al menos, los que se
llaman marcionitas 265 por seguir la herejía de M arción, tam bién
ellos dicen que tienen m ártires innumerables 266, pero a C risto m is
m o no lo confiesan conforme a la verdad».
Y después de breve espacio, añade a lo dicho:
22 «Por lo cual, siempre que los fieles de la Iglesia llamados a
ού τετελεύτη κεν ή γυ νή , κ α ί ούτε μερικός τ ό δ* έσ τίν άρα, ώς έοικεν, π αντός μάλλον
ούτε καθολικός κόσμω γέγο νεν πόλεμος, ούκ άληθές.
ά λ λ ά και Χ ρ ισ τια νο ϊς μάλλον εΙρήνη δ ιά - 21 »καΙ γ ά ρ τώ ν άλλω ν αίρέσεών τινες
μονος έξ έλέου θεου*. π λείστους όσους έχουσι μάρτυρας, κ α ί ού
2 0 καί τ α υ τ α δ* έκ τ ο ύ δευτέρου π α ρά τ ο ύ τ ο δήπου συγκαταθησόμεθα,
συγγρ άμμ ατο ς, κα ί άπ ό τοΟ τ ρ ίτ ο υ δέ ούδέ αλήθειαν έχειν αύτούς όμολογήσ ο-
σμικράς παραθήσομαι λέξεις, δΓ ών πρός μεν. καί π ρ ώ το ί γ ε οΐ άπό τή ς Μαρκίωνος
τούς αύχοΟντας ώς άρα πλείους καί α ύτώ ν αίρέσεως Μ α ρ κια νισ τα ί καλούμενοι π λείσ
μεμαρτυρηκότες εϊεν, τ α ύ τ ά φησιν τους όσους έχειν Χ ρ ισ το ύ μάρτυρας λέ-
«όταν το ίνυ ν έν π ά σ ι το ίς είρημένοις γ ο υσ ιν, ά λ λ ά τό ν γ ε Χ ρ ισ τό ν α ύτό ν κ α τ ’
έλεγχθέντες άπορήσω σιν, έπ ί τούς μά ρτυ άλήθειαν ο ύχ όμολογούσιν».
ρας καταφ εύγειν π ειρ ώ ντα ι, λέγοντες π ο λ καί μετά βραχέα το ύ το ις έπιφέρει λέγω ν
λούς έχειν μάρτυρας καί το ϋ τ* είναι τεκμ ή - 22 «όθεν τ ο ι καί έπειδάν ο! έπ ί τ ό τή ς
ριον π ισ τό ν τή ς δυνάμεως τ ο ύ παρ* κατ* άλήθειαν π ίστεω ς μα ρτύριο ν κληθέν-
α ύτο ϊς λεγομένου π ρ ο φ η τικο ύ πνεύματος. τες άπό τή ς έκκλησίας τύ χ ω σ ι μ ετά τιν ω ν
263 Determ inar esta paz tan duradera es capital para fechar la muerte de M axim ila y al
mismo Anónimo antimontanista. Desde A ntonino Pío nunca hubo período más largo de paz
(aunque no tan larga n i tan duradera como quiere el texto) hasta el reinado de Cómodo
(180-192). Según esto, M a xim ila habría m uerto hacia el 179, y el Anónimo habría sido escrito
hacia 192-193. C f. L a b r i o l l e , La crise p .580-587.
26f A pesar de esta afirmación, los montañistas de Frigia no sobresalen por su afán de
m artirio, como luego los seguidores de Tertuliano. Ya vimos (§ 12) lo que el Anónimo pien
sa de sus jefes— profetas— ; más abajo (18,5) veremos lo que A p olonio refiere de Temiso. Si
tenemos en cuenta además que en el siglo 11 fueron raros los m artirios en Frigia (cf. W . M . R a m
s a y , Cities and Bishoprics o f Phrygia [O xford 1897] p.501), veremos en qué queda esta afirm a
ción. Quizás es lo que sugiere Law lor, que tienen bastantes simpatizantes entre los mártires
o confesores que, sin ser montañistas, han intervenido en su favor o al menos protestado con
tra su condenación.
265 C f. supra IV 22,5 nota 17 1- Los Mss. aquí vacilan; no obstante, es preferible la fo r
ma «marcionitas*, por ser más antigua.
266 C f. supra IV 15,46; infra V II 12; M P al 10,3 ; Acta Pionii 21. C f. A . H a r n a c k , M a r -
cion. Das Evangelium vom fremden Gott : T U 45 (Leipzig 2i924) 348.
dar testim onio de la fe conforme a la verdad se encuentran con al
gunos de los llamados m ártires procedentes de la herejía catafriga,
se apartan de ellos y mueren sin haber comunicado con ellos, p o r
que no quieren prestar asentimiento al espíritu que se vale de M o n
tano y de sus mujeres. Que esto es verdad y que, incluso en nuestros
tiem pos 267, ha ocurrid o en Apamea, orillas de M eandro, se eviden
cia en los m artirios de Cayo y A lejandro de Eumenia y de sus com
pañeros.»
17
[D é M ilc í a d e s y lo s tra ta d o s que com puso]
18
[E n qué té r m in o s A p o lo n io re fu tó a lo s c a ta fr ig a s y a
Q U IÉ N E S M E N C IO N A ]
πρός Ιουδ αίο υς, έκατέρφ Ιδίως υποθέσει έν τά ς μέν φερομένας α ύ τώ ν προφητείας ψευ
δυσίν ύπ α ντή σ α ς σ υγγρ ά μμ α σ ιν, έ τ ι δέ δείς ούσας κ α τά λέξιν εύθύνων, τό ν δέ
καί πρός τούς κοσμικούς άρχοντας ύπέρ βίον τώ ν τή ς αίρέσεως α ρ χη γ ώ ν όποΐός
ής μετή ει φιλοσοφίας π ε π ο ίη τα ι άπ ολο- τ ις γέγονεν, δ ιε λ έ γ χ ω ν α ύτο ϊς δέ βήμασιν
γ ία ν . περί το υ ΜοντανοΟ τ α ύ τ α λέγοντος άκουε
2 «άλλά τ ίς έσ τιν ούτος ό πρόσφατος
ΙΗ' διδάσκαλος, τ ά έρ γα α ύ το υ κα ί ή διδασ
1 Τής δέ κ α τ ά Φ ρύγας καλουμένης κ α λία δείκνυσιν. ούτός έσ τιν ό διδάξας
αίρέσεως κ α ί Α π ο λλώ νιο ς , έκ κ λη σ ια σ τι- λύσεις γάμω ν, ό νηστείας νομοθετήσας,
κός συγγραφεύς, άκμαζούσης είς έ τ ι τ ό τ ε ό Πέπουζαν καί Τ ύμιον “Ιερουσαλήμ όνο-
κ α τά τ ή ν Φ ρ υ γία ν έλεγχον ένστησάμενος, μάσας (πόλεις δ* είσ ιν α ύ τα ι μικραι τή ς
ίδ ιο ν κατ* α ύ τώ ν π επ ο ίη τα ι σ ύγγρ α μμ α , Φ ρυ γίας), τούς ττανταχόθεν έκεΐ σ υνα γα-
278 L o más probable, a M arco A u re lio y su coaugusto L ucio Vero (161-160). Sin em
bargo, buena parte de los Mss leen ττρός έλληνας κοσμικούς άρχοντας, lo que hace pensar
a Valois que se trata de los gobernadores de las provincias (a los que también está dirig id o el
Apologeticum de Tertuliano). Además, Valois piensa que Milcíades escribió su Apología
bajo Cómodo.
279 C f. supra I I I 37,2 nota 288.
280 Además de las obras aquí enumeradas, Tertuliano (Adv. Val. 5,1) le atribuye también
un tratado antivalentiniano. Todas se han perdido.
281 N o sabemos de él más de lo que nos dice Eusebio, al que sigue San Jerónimo (De
vir. ill. 40). De los párrafos 1,0 y 14 se desprende que era de Asia, y del párrafo 12 podemos
deducir que escribió su refutación antimontanista en la primera década del siglo ni, antes
de m ; cl. L a b r io l l e , La crise p.584.
282 Seguramente se refiere a la invitación que M ontano hacía de entregarse de lleno a la
obra del Espíritu, aun a costa de romper con el cónyuge, lo que hicieron sobre todo algunas
mujeres (infra § 3). Sobre el concepto montañista del m atrim onio y de la continencia, cf. L a -
h r io lle , La crise ρ .ι 10-112.374-397.
283 Eran, pues, ayunos impuestos, no voluntarios; cf. L a b r i o l l e , La crise p. 109-n o .
397- 404 ·
284 Dos ciudades, o mejor, pueblos o aldeas de Frigia, sobre cuya localización no hay
que quería re unir allí a gente de todas partes el que estableció re
caudadores de dinero, el que inventaba la aceptación de donativos
bajo el nombre de ofrendas, el que asalariaba a los heraldos de su
doctrina 285, con el fin de que la enseñanza de su doctrina se afirm a
se por medio de la glotonería» 286.
3 Esto sobre M ontano. Pero un poco más abajo tam bién escri
be acerca de sus profetisas como sigue:
«Demostramos, por lo tanto, que estas primeras profetisas en
persona son las que, desde el momento en que fueron llenas del
espíritu, abandonaron a sus maridos. ¿Cómo, pues, trataban de en
gañamos llamando virgen a Priscila?»
4 Todavía sigue diciendo:
«¿No te parece que toda la Escritura prohíbe que un profeta re
ciba dones y dinero ? 287 Por lo tanto, cuando veo 288 que la p ro fe ti
sa ha recibido oro y plata y vestidos suntuosos, ¿cómo no voy a re
chazarla?»
5 Y un poco más abajo, otra vez dice sobre algunos de sus con
fesores lo que sigue:
«Más aún: tam bién Temiso, que envolvió su avidez con visos
de aceptabilidad y que no soportó las insignias de la confesión 289,
sino que depuso las cadenas a cambio de abundante dinero, cuaqdo
por todo esto debía humillarse, se las dio de m á rtir y, componiendo
γ είν έθέλων, ό πρακτήρας χ ρ η μ ά τω ν κα- 4 ε ίτ ’ έπιφέρει λέγω ν
τα σ τή σ α ς, ό έπ* ό νόμ α τι προσφορών τ ή ν «δοκεϊ σοι π άσα γραφ ή κω λύειν προφή
δω ροληψίαν έπιτεχνώμενος, ό σαλάρια τ η ν λαμβάνειν δώρα κ α ί χ ρ ή μ α τα ; ό τα ν
χ ορ η γώ ν το ΐς κηρύσσουσιν α ύτο υ τό ν ούν ϊδ ω τ ή ν π ρ ο φ ή τιν είληφ υϊαν κα ί
λό γον, Ινα δ ιά τή ς γα σ τρ ιμ α ρ γ ία ς ή δ ι χρυσόν κα ι άργυρον καί πολυτελείς έσθή-
δ ασκαλία το υ λό γο υ κ ρ α τύνη τα ι». τας, πώς α υ τή ν μή π α ραιτήσ ω μαι» ;
3 κα ί τ α ΰ τ α μέν περί το ύ Μ οντανού* 5 αύθις δ’ ύπ οκαταβάς περί τίνο ς τώ ν
καί περί τ ώ ν π ρ οφ ητίδω ν δέ αύτο υ ύπο- κ α τ ’ αύτούς ό μ ο λο γη τώ ν τ α ΰ τ ά φησιν
καταβά ς ο υτω γράφ ει «ετι δέ κ α ί θεμίσ ω ν, ό τ ή ν ά ξιό π ισ το ν
«δείκνυμεν ούν αύτάς π ρ ώ τος τάς προ- πλεονεξίαν ήμφιεσμένος, ό μή βαστάσας
φ ή τιδας τα ύ τα ς , άφ’ ού το ύ πνεύματος τή ς όμολογίας τ ό σημεΐον, άλλά πλήθει
έπληρώθησαν, τούς άνδρας καταλιπούσας. χ ρ η μά τω ν άποθέμενος τ ά δεσμά, δέον έπί
πως ούν έψεύδοντο Π ρίσκιλλαν παρθένον τ ο ύ τω ταπεινοφρονεϊν, ώς μάρτυς καυχώ -
άπ οκαλούντες;» μενος, έτόλμησεν, μιμούμενος τό ν άπ όσ το -
290 Esta Carta católica debía de estar dirigida a la Iglesia en general o a una vasta zona.
Es la primera vez que se aplica el adjetivo «católica» a una carta, en el sentido que se hará ge
neral más tarde para todas las cartas no paulinas del N T . La aplicación del mismo a las cartas
de D ionisio de C orinto (cf. supra IV 23,1) debió de ser posterior, si no del mismo Eusebio.
«El apóstol» que Temiso im itó debió de ser San Juan (1 Jn) o San Pedro (1 Pe); cf. A . F . W a l l s ,
The Montanist «Catholic Epistle» and its New Testament prototype: Studia Evangélica 3: T U 88
(Berlín 1964) 437-446.
291 C f. supra 2,2 nota 107; 16,20.
292 Todo parece indicar que se trata de una contemporánea, aunque no debemos olvidar
lo que se dice en el párrafo 1.
293 En el templo griego era la cámara in terio r y más resguardada, donde se conservaban
los tesoros y los documentos, haciendo las veces de archivo. A q u í tiene claramente este signi
ficado de archivo (cf. infra § 9).
294 Esto supone que M ontano consideraba a los profetas y a los «mártires» con igual
uitoridad para perdonar los pecados. Te rtu lia n o (De pudic. 21-22) se la negará a los már-
ires. 295 io.Q -io.
estos puntos para que, en el caso de quedar convictos, en adelante
dejen de prevaricar. Efectivamente, hay que examinar los frutos de
los profetas 296,
9 »ya que por su fru to se conoce al árbol 297. Y para que cuan
tos lo deseen conozcan la historia de A lejandro, fue juzgado por
E m ilio Frontino, procónsul de Efeso 298, no por causa del nom
bre 299, sino por los robos que había osado cometer, porque era ya
un delincuente. Luego, añadiendo m entira a m entira en nombre del
Señor, engañó a los fieles del lugar y fue puesto en libertad, y su
propia comunidad de origen no lo recibió, p o r ser ladrón; los que
quieran saber su historia tienen el archivo público de Asia 30°.
10 »E1 profeta no lo conoce, a pesar de co n vivir con él muchos
años 301. Nosotros, desenmascarándole a él, por él ponemos en e vi
dencia la naturaleza 302 del profeta. Cosas parecidas podemos de
m ostrar de muchos; y, si se atreven, que soporten la prueba».
11 Y de nuevo, en otro lugar de la obra, añade lo que sigue,
acerca de los profetas de que se jactan:
«Si por ventura niegan que sus profetas han recibido regalos, que
admitan esto: si se les prueba que los han recibido, no son profetas,
y nosotros aduciremos pruebas de ello a miles. Es preciso com pro
bar todos los frutos del profeta. U n profeta, dime, ¿se tiñe los ca
bellos? 303 U n profeta, ¿se pinta de negro cejas y pestañas? U n p ro -
τοίς καρπούς δοκιμάζεσΟαι προφήτου, προ ποιουμένης τη ς Μ α ξιμ ίλλη ς έπιστάς διε-
φ ήτης, είπέ μοι, β ά τττετα ι; προφήτης σ τ ι- λ έ γ ξ α ι τ ό ένεργοΟν έν α ύ τή πνεύμα πεπ εϊ-
β ίζ ε τ α ι; προφήτης φιλοκοσμεΐ; π ροφήτης ρ α τα ι, έκωλύθη γ ε μήν πρός τώ ν τ ά έκείνης
τά β λ α ις καί κύβοις π α ίζει; προφήτης δα φρονούντω ν. κ α ί Θρασέα δέ τίνο ς τώ ν
νείζει; τ α υ τ α ό μο λο γησ άτω σ αν πότερον τ ό τ ε μαρτύρω ν μνημονεύει.
έξεστιν ή μή, έγώ δ’ ό τ ι γέγο νεν παρ*
14 έ τ ι δέ ώς έκ παραδόσεως τό ν σ ω τή -
αύτοϊς, δείξω».
ρά φησιν π ρ ο σ τετα χένα ι το ϊς α ύ το ΰ όπτο-
12 ό δ* αύτός ούτος Α π ο λλώ νιο ς κ α τά σ τόλοις έπ ί δώδεκα έτεσιν μή χω ρισθήναι
τ ό α ύ τό σ ύ γγρ α μ μ α ίσ το ρ εϊ ώς άρα τεσ τή ς “Ιερουσαλήμ, κ έχ ρ η τα ι δέ κ α ί μαρτυ-
σαρακοστόν έτύγχα νεν έτος έπί τ ή ν το ΰ ρίαις άπ ό τή ς Ίω ά ν ν ο υ ’Αποκαλύψεως,
σ υγγρ ά μμ α το ς α ύτο ΰ γραφ ήν έξ ού τ ή κα ί νεκρόν δέ δυνάμει θεία πρός αύτο ύ
π ρ ο σ π ο ιή τω α ύτο υ π ρ ο φ η τεία ό Μ ο ντα - Ίω ά ννο υ έν τ ή ’ Εφέσω έγη γέρθ α ι Ιστορεί,
νός έπικεχείρηκεν, κ α ί ά λλα τ ιν ά φ ησιν, δΓ ών ίκανώς τή ς
13 κ α ι π ά λιν φησιν ώς άρα Ζω τικός, προειρημένης αίρέσεως π λ η ρ έσ τα τα διηύ-
ού κ α ί ό πρότερος συγγραφεύς έμνημόνευ- Ουνεν τ ή ν πλάνην, τ α ύ τ α καί ό Α π ο λ
σεν, έν Πεπούζοις προφητεύειν δή προσ- λώνιος.
304 De ser esto verdad, al menos en parte, el montañismo de Frigia tendría poco que ver
con el de A frica en lo que atañe al ascetismo. Seguramente el apologista carga las tintas y ge
neraliza. Es de notar que Rufino habla de «profetisa» en lo referente a los afeites; cf. también
S a n J e r ó n im o , De vir. ill. 40, que se lo refiere a «Prisca y Maximila».
305 Según la fecha que se adopte para la aparición del montañismo, se podrá fechar la
obra de Apolonio (cf. supra IV 27; V 14; 16,7). Es posible que cuente a p a rtir del aconteci
miento de Pepuza (§ 2 y 13), lo que daría los primeros años del siglo n i, hacia 212; cf. L a
b r io l l e , L a crise p.584.
306 C f. supra 16,17.
307 Esto es, contemporáneo del acontecimiento de Pepuza. Ahora bien, como se verá
(infra 2 4 . 4 ) . Traseas de Efeso sufrió el m a rtirio en 165 a más tardar.
308 C f. C l e m e n t e d e A l e j a n d r ía , Stromat. 6,5.43; cf. también Praed. Petri fragm.6:
RESCH, p.275.
19
[D e Se r a p ió n sobre la h e r e j ía de lo s f r ig io s ]
20
[L o que I reneo d is c u t e por e s c r it o con lo s c is m á t ic o s de
R oma ]
321 Además del interés que esta indicación tiene para la historia del lib ro (ya vimos
cómo se quejaba D ionisio de C orinto de las falsificaciones de sus propias cartas, supra IV
23,12), señalemos el que tiene para determinar que se trataba de un lib ro más que de una carta.
322 Párrafo i.
323 C f. supra IV 14,3.
324 Inferior o baja, costera más bien, en oposición a la interior. Es denominación geográ
fica, no administrativa.
325 N o se ve a qué corte im perial pueda referirse, ya que, según la opinión más com ún,
Ireneo debió de nacer hacia el año 140, lo cual supone que lo recordado en este párrafo ocu
rrió hacia 150-155, y no hay pruebas de que el emperador habitase por entonces en Asia.
salidas y sus entradas, la índole de su vida y el aspecto de su cuerpo,
los discursos que hacía al pueblo, cómo describía sus relaciones con
Juan 326 y con los demás que habían visto al Señor y cómo recorda
ba las palabras de unos y otros; y qué era lo que había escuchado de
ellos acerca del Señor, de sus milagros y su enseñanza; y cómo Po
licarpo, después de haberlo recibido de estos testigos oculares de la
vida del Verbo 327, todo lo relataba en consonancia con las E scri
turas.
7 »Y estas cosas, por la misericordia que D ios tuvo para con
migo, tam bién yo las escuchaba entonces diligentemente y las ano
taba, pero no en el papel, sino en m i corazón, y, por la gracia de
D ios, siempre las estoy rum iando fielmente y puedo atestiguar de
lante de D ios que, si aquel bienaventurado y apostólico presbítero
hubiera escuchado algo semejante 328, habría lanzado un grito, se
habría taponado los oídos y, diciendo, como era su costumbre:
'¡D ios bondadoso! ¡Hasta qué tiempos me has conservado, para te
ner que soportar estas cosas!', habría huido incluso del sitio en que
estaba 329 sentado o de pie cuando escuchó tales palabras.
8 »Esto puede tam bién comprobarse claramente por las car
tas 330 que escribió, bien a las iglesias vecinas, confortándolas, bien
a algunos hermanos amonestándolos y exhortándolos».
Esto dice Ireneo.
[D e có m o A p o lo n io m u r ió m á r tir e n R om a]
331 Eusebio exagera. Se dejó en paz a los cristianos, pero la crueldad se cebó en otras
víctimas.
332 Tertuliano (Apolog. 37.4) lo expresaba así: «Hesterni sumus, et orbem iam et vestra
omnia implevimus, urbes ínsulas... palatium, senatum, forum»; cf. Ad, Scapulam 4-5; A . H a r -
n a c k , Die Mission und Ausbreitung des Christentums in den ersten drei Jahrhunderten, t.2:
Die Verbreitung (Leipzig 4I924) p.562-563.
333 La fuente de Eusebio son las Actas de Apolonio. Una versión armena se publicó
en 1893, en Venecia, y traducida en inglés por F. L . Conybeare en 1894. Van Den Gheyne
publicó una recensión griega en A B 14 (1 8 9 5 ) 284SS. El texto griego, según las posteriores
ediciones de Harnack y de Rauschen— con su traducción castellana— puede verse en D . R uiz
B u e n o , Actas de los mártires: B A C 75 (M a drid 1951) p . 3 6 3 -3 7 3 .
334 Eusebio debe de basarse en algún presunto decreto imperial, que tomó por auténtico;
cf. supra IV 13,7.
sadores de tales hombres, y al instante le fueron quebradas las
piernas, pues tal sentencia fo rm u ló contra él el juez Perennio 335.
4 E l m á rtir, por su parte, amadísimo de Dios, a pesar de que
el juez le rogó con mucha insistencia y le p id ió que diese razón ante
el senado, presentó delante de todos una elocuentísima apología de
la fe por la que daba testim onio, y m u rió decapitado, como si me
diara un decreto del senado, ya que una antigua ley 336 ordenaba
entre ellos que no se dejase marchar a los que comparecieran una
vez ante el trib u n a l y no mudaran en absoluto de propósito.
5 A sí, pues, quien desee leer las palabras de A p o lo n io ante el
juez y las respuestas que dio al interrogatorio de Perennio, así como
su apología d irig id a al senado, toda entera, podrá verlo en la rela
ción escrita de los antiguos m artirios que nosotros hemos com pi
lado 337
[Q ué o b is p o s e ra n c é le b r e s en a q u e llo s tie m p o s ]
346 Es decir, en tiempos del papa V íctor (h. 189-198) y últim os años de Cómodo. Pero más
que suscitarse entonces la controversia, lo que hizo fue alcanzar su momento más agudo y
crítico , puesto que el tema se venía ventilando a lo largo de todo el siglo 11; cf. N . Z e r n o v ,
Eusebius and the pascal controversy at the end o f the 2nd Century: C h u rc h Q uarterly Review 116
( 1 9 3 3 ) 2 4 - 4 1 . U n estudio de conjunto de la bibliografía contemporánea, en B. J. v a n d e k V e -
ken, Sensus Paschatis in saeculo secundo. Obiectum Paschatis Quartodecimanorum et Romanorum
a pud auctores praecipuos ultimatum quadraginta annorum (1919-1959). Diss. (Pont. U niv. Gre-
gorianae 1961); cf. V. P e r i , La data della Pasqua. Nota su ll’origine e lo sviluppo della
auestione pasquale tra le chiese cristiane: Vetera Christianorum 13 (1976) 319-348; V. G ROSSI,
La Pasqua auartodecimana e il significato della croce nel I I sec.: Augustinianum 16 (1976)
S57-S71; R· C a c it t i, Grande sabato. II contesto pasquale quartodecimano nella formazione
della teología del m artirio = Studia patrística Mediolanensia, 10 (M ilá n 1094).
347 Sin duda, la misma que supra II 17,11 llama «fiesta de ía Pasión del Salvador».
ron por aquellas fechas en Palestina; los presidieron Teófilo, obispo
de la iglesia de Cesárea, y Narciso 348, de la de Jerusalén. T am bién
sobre el mismo punto se conserva asimismo otro escrito de los
reunidos en Roma, que muestra a V íc to r como obispo; y tam bién
otro de los obispos del Ponto a los que presidía Palmas, que era el
más antiguo 349, y otro de las iglesias de la Galia, de las qu£ era
obispo Ireneo 35
4 A sí como tam bién de las de Osroene 351 y demás ciudades de
la región, y en particular de Baquilo 352, obispo de la iglesia de C o
rin to , y de muchos otros, todos los cuales, emitiendo un único e
idéntico parecer y ju ic io , establecen la misma decisión.
Estos, pues, tenían como regla única de conducta la ya expuesta.
24
[S o b r e la d is e n s ió n de A s ia ]
348 Nombrado jun to con Teófilo en Chronic, ad annum 195: H E L M , p.211; cf. supra 22;
también 12; infra 25; V I 9,11.
349 Palmas (cf. supra IV 23,6) tenía que ser, efectivamente, bastante anciano.
350 Todavia está sin dilucidar cuántas iglesias eran y qué grado de organización tenían.
Cf. supra 1,1.
351 C f. supra I 13,2 nota 186.
352 Cf. supra 22.
353 La carta de Polícrates responde a otra de Victor, en que éste le debía de pedir que
convocase un sínodo que discutiera el asunto; cf. infra § 8; N a u t i n , Lettres p.65-74.
cielos con gloria y en buca de todos los santos: Felipe, uno de los
doce apóstoles, que reposa en H ierápolis con dos hijas suyas, que
llegaron vírgenes a la vejez, y otra h ija que, después de v iv ir en el
E sp íritu Santo, descansa en Efeso 354.
3 »Y además está Juan, el que se recostó sobre el pecho del
Señor 355 y que fue sacerdote portador del pétalon, m á rtir y maestro;
éste reposa en Efeso 356.
4 »Y en Esmirna, Policarpo, obispo y m á rtir 357. Y Traseas,
obispo asimismo y m á rtir, que procede de Eumenia y reposa en
Esm irna 358.
5 »¿Y qué falta hace hablar de Sagaris, obispo y m á rtir, que
descansa en Laodicea 359, así como del bienaventurado Papirio 360 y
de M e litó n , el eunuco 361, que en todo v iv ió en el E spíritu Santo 362
y reposa en Sardes esperando la visita que viene de los cielos el día
en que resucitará de entre los muertos?
6 »Todos éstos celebraron como día de Pascua el de la luna
decimocuarta, conforme al Evangelio, y no transgredían, sino que
seguían la regla de la fe 363.
tristica 4: T U 79 (Berlín 1961) 411-421; W . H . C a d m a n , The Christian Pascha and the Day
o f the C rucifixion-Nisan 14 or 15? Studia Patrística 5: T U 80 (Berlín 1962) 8-16; C. C.
R ic h a r d s o n , A new solution to the Quartadeciman riddle: JTS n.s. 24 (1973) 74-84.
364 En el texto de Eusebio falta el verbo, por causa, quizás, de un corte descuidado.
365 Posiblemente, uno de los casos más curiosos de «familia sacerdotal» en el cristianismo
antiguo.
366 Teniendo en cuenta la últim a frase del párrafo 8 y su pertenencia a una «familia sacer
dotal», ésta debe de ser su edad real, no a p a rtir del bautismo, como quiere Zahn (Forschungen
p. 214).
367 C f. F lp 1,28.
J68 A c t 5,29.
la condena mediante cartas proclamando que todos los hermanos de
aquella región, sin excepción, quedaban excomulgados 369.
10 Pero esta medida no agradó a todos los obispos, quienes, por
su parte, le exhortaban a tener en cuenta la paz y la unión y la cari
dad para con el p ró jim o 370. Se conservan incluso las palabras de
éstos, que reconvienen a V ícto r con bastante energía.
11 E ntre ellos está Ireneo, en la carta 371 escrita en nombre de
los hermanos de la Galia, cuyo jefe era. Ireneo está p or que es ne
cesario celebrar únicamente en dom ingo el m isterio de la resurrec
ción del Señor; sin embargo, con m uy buen sentido, exhorta a V íctor
a no am putar iglesias de D ios enteras que habían observado la tra
dición de una antigua costumbre, y a muchas otras cosas 372. Y aña
de textualmente 373 lo que sigue:
12 «Efectivamente, la controversia no es solamente acerca del
día 374, sino tam bién acerca de la form a 375 misma del ayuno, p o r
que unos piensan que deben ayunar durante un día, otros que dos
y otros que más; y otros dan a su día una medida de cuarenta horas
del día y de la noche.
13 »Y una ta l diversidad de observantes 376 no se ha producido
ahora, en nuestros tiempos, sino ya mucho antes, bajo nuestros pre-
10 άλλ* ού π ά σ ί γ ε το ίς έπισκόποις παράδοσιν έπιτηρούσας, π λεΐσ τα έτερα
τα Ο τ’ ήρέσκετο. άντιτταρακελεύονται δ ή τα π αραινεί, και α ύτο ϊς δέ βήμασιν τάδε
α ύ τ φ τ ά τή ς είρήνης καί τή ς πρός τούς έπ ιλέγω ν
π λησίον ένώσεώς τ ε κα ί ά γά π ης φρονεΐν, 12 «ούδέ γ ά ρ μόνον περί τή ς ή μέρας
φέρονται δέ κα ί α ί το ύ τω ν φ ω ναΐ π λη κ - έσ τιν ή άμφ ισβήτησ ις, ά λλ ά κ α ί περί το ύ
τικ ώ τερ ο ν καθαπτομένων τοΟ Βίκτορος* είδους αύ το ύ τή ς νηστείας, ο ί μέν γ ά ρ
11 έν οίς καί ό ΕίρηναΤος έκ προσώ που ο ΐο ν τα ι μίαν ήμερον δεΐν αύτούς νηστεύειν,
ών η γ ε ίτ ο κ α τ ά τ ή ν Γα λλία ν αδελφών έπ ι- ο ί δέ δύο, ο ί δέ κα ι πλείονας* ο ί δέ τεσσ α
στείλας, π α ρ ίσ τ α τ α ι μέν τ φ δείν έν μόνη ράκοντα ώρας ήμερινάς τ ε κ α ί νυκτερινάς
τ ή τή ς κυριακής ήμερα τ ό τή ς τοΟ κυρίου σνμμετρούσιν τ ή ν ή μέραν αύτώ ν.
άναστάσεως έπ ιτελείσθαι μυστήριον, τ φ 13 »καΙ τ ο ια ύ τ η μέν π ο ικ ιλ ία τώ ν έπ ι-
γ ε μήν Β ίκτο ρ ι προσηκόντω ς, ώς μή άπ ο- τη ρ ο ύ ντω ν ού νύν έφ* ήμώ ν γ εγο ν υ ΐα , ά λλά
κ ό π το ι όλας έκκλησίας θεού άρ χαίου έθους καί π ο λύ πρότερον έπι τώ ν πρό ήμών,
369 L a excomunión no surtió efecto, a juzgar por el térm ino π ειρ δ τα ι, pero, según el
texto, no es posible dudar de que V íctor la decretó.
370 C f. Rom 14,19.
371 Sobre esta carta de San Ireneo y las que se mencionan en el párrafo 18 (hoy perdidas),
cf. N a u t i n , Lettres p.74-85.
372 El resultado de esta gestión de San Ireneo ante el papa V íctor fue positivo: se levantó
la excomunión.
373 Textualmente, sí, pero con las limitaciones de las citas textuales de Eusebio, a causa,
sobre todo, de las lagunas intermedias y los cortes arbitrarios, que hacen m uy d ifíc il la inter
pretación. Los dos fragmentos que siguen reflejan dos situaciones diferentes y emplean una
terminología distinta. Eusebio, en su introducción de los mismos, refleja más bien las preocu
paciones y terminología de su tiempo, y nos deja sin introducirnos realmente en el problema
y la terminología de la carta entera de Ireneo.
374 Imposible saber si se trata del día del ayuno (así N autin) o del día de la pascua, al que
preceden los ayunos sobre los cuales había diferencias; cf. L . D u c h e s n e , Origines du culte
chrétien (París 21898) p.230.
375 Por «forma* Ireneo va a entender la duración del ayuno.
376 N o sabemos si la diversidad se refiere a los cuartodecimanos o a los dominicales, o a
elementos diferentes dentro de uno de estos grupos.
decesores, cuyo fuerte, según parece, no era la exactitud, y que fo r
ja ro n pata la posteridad la costumbre 377 en su sencillez y particula
rismo. Y todos ellos no por eso vivieron menos en paz unos con
otros, lo mismo que nosotros; el desacuerdo en el ayuno confirm a el
acuerdo en la fe» 378.
14 A esto añade tam bién un relato que será conveniente citar
y que dice así:
«Entre ellos, tam bién los presbíteros 379 antecesores de Sotero,
que presidieron la iglesia que tú riges ahora, quiero decir A niceto,
Pío e H ig in io , así como Telesforo y Sixto: n i ellos mismos observa
ron el día 380 n i a los que estaban con ellos les perm itían elegir, y no
po r eso ellos mismos, que no observaban el día, vivían menos en paz
con los que venían procedentes de las iglesias en que se observaba
el día, y, sin embargo, el observar el día resultaba más en oposición
para los que no lo observaban.
15 »Y nunca se rechazó a nadie p or causa de esta form a, antes
bien, los mismos presbíteros, tus antecesores, que no observaban el
377 Se da por sabido el objeto de esa costumbre, y si era general o local, p rim itiva o relati
vamente reciente. E l texto supone lagunas lamentables.
378 San Ireneo, como Polícrates, no ve en la cuestión un asunto de fe.
379 San Ireneo sigue fiel a su terminología p rim itiva (cf. Adv. haer. 4,26, 2-5; 32,1). Los
enumerará en sentido cronológico inverso y en lista incompleta (cf. Adv. haer. 3»3»3)·
3βο τη ρ εϊν, térm ino que, teniendo en cuenta el resto de la carta, seguramente llevaba su
complemento directo explícito en el párrafo anterior, que fue suprimido. L o traduzco por
«observar el día*. N o se puede especificar más. M . R ichard (L a Question pascal au I I e siède
L O r ie n t Syrien 6 [1961] 179-212; La lettre de Saint Irénée au Pape V icto r: Z N W K A K 56
[1965] 260-282), siguiendo a H . Koch, K . M ü lle r, K . H o ll, H . Lietzm ann, etc., traduce τη ρ εϊν
por «observar (la Pascua)» u «observar el día (aniversario)» = de la Pascua (esto en su segundo
artículo), y llega a la conclusión de que Roma nunca practicó la fecha cuartodecimana, y que
la dom inical— que se había iniciado después de 135 en las demás partes— la practicó solamente
desde el papa Sotero (167-174), aduciendo que Aniceto no se había comprometido ya con Po-
licarpo, y que Víctor, ante el cisma cuartodecimano de Blasto (cf. supra 15; 20,1), que aún
pervivía, reaccionó violentamente. Por su parte, M lle . Ch. M ohrm ann (Le conflit pascal au
I P siècle. Note Philologique: V igC h 16 [1962] 154-171), enjuiciando el trabajo de N a u tin y el
p rim e r artículo de M . Richard, objeta fuertemente a la tesis de éste, y se atiene a la interpre
tación tradicional de τη ρ εϊν = «observar el día 14.0», por lo que el μή τη ρ εϊν significa «no
observar el día decimocuarto», pero sí el dominical. N o obstante, aunque por diverso camino,
a la misma conclusión de M . Richard ha llegado B. J. van der Veken en sus artículos De p ri-
mordiis liturgiae Paschatis: Sacris erud iri 13 (1962) 461-501 y De sensu Paschatis in saeculo se
cundo et Epistula Apostolorum: Sacris e rudiri 14 (1963) 5-33·
día, enviaban la eucaristía a los de otras iglesias 381 que sí lo obser
vaban.
16 »Y hallándose en Roma el bienaventurado Policarpo en
tiempos de A niceto 382, surgieron entre los dos pequeñas divergen
cias, pero en seguida estuvieron en paz, sin que acerca de este ca
p ítu lo se querellaran mutuamente, porque n i A niceto podía conven
cer a Policarpo de no observar el día— como que siempre lo había
observado, con Juan, discípulo de nuestro Señor, y con los demás
apóstoles con quienes convivió— , n i tampoco Policarpo convenció
a A niceto de observarlo, pues éste decía que debía mantener la cos
tum bre de los presbíteros antecesores suyos.
17 »Y a pesar de estar así las cosas, mutuamente comunicaban
entre sí, y en la iglesia A niceto cedió a Policarpo la celebración de la
eucaristía, evidentemente por deferencia, y en paz se separaron el
uno del otro; y paz tenía la Iglesia toda, así los que observaban el
día como los que no lo observaban».
18 E Ireneo, haciendo honor a su nombre 383, pacificador por
el nombre y por su mism o carácter, hacía estas y parecidas exhorta
ciones y servía de embajador en favor de la paz de las iglesias, pues
trataba por correspondencia epistolar al mismo tiempo, no solamen
te con V íctor, sino tam bién con muchos otros jefes de diferentes
iglesias, acerca del problema debatido.
P a s c u a ] 384
26
[C uánto h a lleg a d o a no so tros de I reneo ]
384 A pesar de este título, sólo se trata del acuerdo existente en la práctica de las iglesias de
Palestina y la de Alejandría.
383 Cf. supra 12; 22; 23,3.
386 En Siria.
387 C f. supra 7,1; 20, i ; 2 4 11.
dedicó a su hermano, llamado M arciano, En demostración de la pre
dicación apostólica, así como un lib ro de Disertaciones variadas, en
el cual hace mención de la C arta a los Hebreos y de la llamada Sabi
duría de Salomón, al citar de ellos algunas sentencias. Y esto es lo
que ha llegado a nuestro conocimiento de los escritos de Ireneo 388.
Y habiendo term inado Cómodo su im perio al cabo de trece años
y tras mantenerse Pertínax, después de Cómodo, unos seis meses no
completos, prevalece como emperador Severo 389.
27
[C uán to ha lleg ado t a m b ié n a no so tros de lo s restantes
M uchos, pues, conservan todavía hasta hoy en gran núm ero do
cumentos del celo virtuoso de los antiguos eclesiásticos de aquel
entonces. A lgunos p or lo menos los hemos leído nosotros mismos,
como son los escritos de H eráclito Sobre el Apóstol 390, y los de
M á xim o Sobre el problema del origen del mal 391, y De cómo la ma
teria es creada, problema famosísimo entre los herejes; y tam bién
νας λόγος σ υ ντο μώ τα το ς κα ί τ ά μ ά λ ισ τα Κομόδου τελευ τή ν Περτίνακος διαγενο-
ά ν α γ κ α ιό τα το ς, Περί έτπστήμης έτπγε- μένου κρατεί.
γραμμένος, κ α ί άλλος, όν άνατέθεικεν
άδελφω Μ αρκιανω τοϋνομα είς έπ ίδειξιν ΚΖ'
το ϋ άττοστολικοϋ κηρύγματος, κα ί βι-
β λίον τ ι διαλέξεω ν διαφόρων, έν φ τή ς π λ εΐσ τα μέν ούν παρά πολλοίς είς έ τι
πρός “Εβραίους έπ ιστολής κ α ί τή ς λεγο - νϋν τ ώ ν τ ό τ ε σ φ ζ ετα ι π α λα ιώ ν και εκ
μένης Σολομώνος Σοφίας μνημονεύει, β η τά κ λ η σ ια σ τικ ώ ν άνδρών έναρέτον σπου
τ ιν α έξ α ύ τώ ν παραθέμενος. καί τ ά μέν δής υπ ο μ νήμ ατα· ών γ ε μήν α υ το ί
είς ήμετέραν έλθόντα γνώ σ ιν τ ώ ν Είρη- διέγνωμεν, εΐη άν τ ά “Η ρακλείτου είς τό ν
ναίου το σ α ϋ τα · απ όσ τολον, καί τ ά Μ αξίμου περί το ϋ
Κομόδου δέ τ ή ν άρχήν έπ ί δέκα καί π ολυθρυλήτου π α ρά το ίς αίρεσ ιώ ταις
τρ ισ ίν έτεσιν καταλύσαντος, α ύτο κρά τω ρ ζ η τή μ α το ς τ ο ϋ πόθεν ή κακία, κα ί περί
Σευήρος ούδ* δλοις μησίν έξ μετά τ ή ν τ ο ϋ γ εν η τή ν ύπ άρχειν τ ή ν ύλην, τ ά τε
388 Todas las obras aquí mencionadas se han perdido, excepto la Demostración de la
predicación apostólica, que fue hallada en 1904, en una versión armena, por el D r. K.
Ter-Mekettsnian, y publicada por A . Harnack (T U 31,1, Leipzig 1907); en castellano tenemos
la espléndida y documentadísima edición de E. R o m e r o P ose en la colección Fuentes
Patrísticas, n 0 2, de la editorial Ciudad Nueva (M a drid 1992).
3 8 9 C f . E u s e b i o , Chronic, ad annum 192-194: H E L M , p.210. Cómodo fue asesinado la
noche del 31 de diciembre de 192: la guardia pretoriana eligió a Publio H elvio Pertinax, y el
senado lo aceptó; pero el 28 de marzo siguiente, la misma guardia pretoriana lo asesinaba y
ponía el im perio a subasta; lo compró M . D id io Severo Juliano (Eusebio no lo nombra), pero
fue ejecutado el 2 de junio del mismo 193 y quedaba como único emperador L ucio Septimio
Severo, que había sido proclamado por la legión de C arnuntum el 9 de abril anterior. Im peró
desde esta fecha hasta el 4 de febrero de 211, que muere en Evoracum (York); cf. A . B i r l e y ,
Septimius Severus (Londres 1971).
390 Es decir, sobre las cartas de San Pablo.
391 U n fragmento lo cita Eusebio en PE 7,22,1-64, de donde San Basilio y San Gregorio
de Nisa lo tomaron para su Philocalia Origenis 24; J. A . R o b i n s o n , The Philocalia o f Origen
(Cambridge 1893) p.212-226. Tam bién aparece en M e t o d i o d e O l i m p o , De libero arbitrio
5,1-12,8. D . G. N . Bonwetsch (GCS, 27 [Leipzig 1917] p .x x x ii- x x x m ) se lo atribuye sin más
al mismo M etodio.
los de Cándido Sobre el Hexámeron y los de A p ió n , sobre el mismo
tema, así como los de Sexto Sobre la resurrección; otro tratado de
A rabiano y luego muchísimos otros, de los cuales, p or no tener un
p u n to de referencia, no es posible tra n s m itir p o r escrito la fecha
n i insinuar algún recuerdo de su historia. Pero han llegado tam bién
hasta nosotros tratados de muchísimos otros, de quienes no nos es
posible catalogar los nombres, autores ortodoxos y eclesiásticos,
como ciertamente lo demuestran las sendas interpretaciones de la
E scritura divina. Sin embargo, nos son desconocidos porque no se
da el nom bre de sus autores.
28
[D e lo s q u e a c o g ie r o n la h e r e jía d e A rte m ó n d esde e l p r in
c ip io , CUÁL fu e su c o m p o r ta m ie n to y de qué m odo o s a ro n
C O RRO M PER LAS E S C R IT U R A S ]
392 La obra aquí aludida y citada luego sería la conocida por Pequeño Laberinto, atribuido
modernamente a H ip ó lito de Roma, aunque no por unanimidad. Así lo piensan L ig h tfo o t y
Harnack entre los más representativos, y más recientemente R. H . C onnolly (Eusebius H E V
28 : JTS 49 [1948] 73-79), quien afirma además que el tratado no iba d irigido específicamente
contra la herejía de A rtem ón, sino contra Teodoto el Guarnicionero (cf. infra § 6 y 9). U n re
sumen de los argumentos, cuya fuerza probativa niega, en P. N a u t i n , Le dossier d'Hippolyte
et de M éliton dans les Florilèges dogmatiques et chez les historiens modernes: Patrística 1 (Paris
1953) 115-120.
393 C f. infra V II 30,16-18. Eusebio utiliza la fórm ula καθ’ ημάς, por la que expresa los
acontecimientos ocurridos ya en su propia generación, aunque todavía pertenezcan a sus co
mienzos. Sobre las relaciones de A rtem ón y Pablo de Samosata, cf. G. B a r d y , Paul de Samusate
(Lovaina 21929) P-490- 495·
ción, aunque sus introductores querían hacerla valer como si fuera
antigua, el tratado, después de citar muchos otros argumentos para
refutar la m entira blasfema de éstos, refiere textualm ente lo que
sigue:
3 «Dicen, efectivamente, que todos los primeros, incluidos
los mismos apóstoles, recibieron y enseñaron esto que ahora están
diciendo ellos, y que se ha conservado la verdad de la predicación
hasta los tiempos de V íctor, que era el decimotercer obispo de
Roma desde San Pedro, pero que, a p a rtir de su sucesor, Zeferino,
se falsificó la verdad 394.
4 »Lo dicho podría resultar convincente si en p rim e r lugar
las divinas Escrituras no les contradijesen. Y luego hay obras de
algunos hermanos anteriores a los tiempos de V íctor, obras que
ellos escribieron contra los paganos y contra las herejías de enton
ces en defensa de la verdad. M e estoy refiriendo a las de Justino,
M ilcíades, Taciano, Clemente y muchos otros, obras todas en que
atribuyen la divinidad a C risto 395.
5 »Porque ¿quién desconoce los libros de Ireneo, de M e litó n
y de los restantes, libros que proclaman a C risto D ios y hombre?
¿Y los muchos salmos y cánticos escritos desde el p rin c ip io por
hermanos creyentes que cantan him nos al V erbo de D ios, al C risto,
atribuyéndole la divinidad?
6 » ¿Cómo, pues, estando declarado el pensamiento de la Igle-
394 Algunos han interpretado esto como un cambio introducido por Zeferino en la fo r
m ulación del Símbolo de los apóstoles, teoría discutida por J. de G hellinck (L'H isto ire du Sym
bole des Apôtres. A propos d’un texte d’Eusèbe: RSR 18 [1928] 112-125; Recherches sur les o ri
gines du Symbole des Apôtres IGembloux-Paris 1946] apéndice 1). E l Pequeño Laberinto es,
pues, algo posterior a la muerte de Zeferino (217)·
395 U no de los testimonios más antiguos de utilización de la tradición patrística a base de
sus figuras más representativas. D e todos ellos, así como de los nombrados en el párrafo 5,
Fuspbio ha hablado ya en los capítulos y libros anteriores.
sia desde hace tantos años se puede a d m itir que lo hayan procla
mado los anteriores a V íc to r en el sentido que éstos dicen? ¿Y cómo
no se avergüenzan de acusar a V íc to r falsamente de tales cosas,
siendo así que con toda exactitud saben que V ícto r excluyó de la
comunión a Teodoto el Guarnicionero 396, cabecilla y padre de
esta apostasía negadora de Dios, y prim ero en decir que C risto fue
un simple hombre? Porque si V íc to r hubiese pensado de la misma
manera que enseña la blasfemia de éstos, ¿cómo hubiera podido
expulsar a Teodoto, inventor de esta herejía?»
7 Tales son los sucesos de los tiempos de V íctor. H abiendo
estado éste al frente del m inisterio diez años, es in stitu id o sucesor
suyo Zeferino, hacia el año noveno del im perio de Severo 397. E l
mismo que compuso el susodicho lib ro sobre el iniciador de la
mencionada herejía añade tam bién otro asunto ocurrido en tiem po
de Zeferino y escribe en los térm inos siguientes:
8 «Voy, pues, a recordar, al menos a muchos de nuestros h er
manos, el hecho ocurrido en nuestro tiem po 398, que, de haber te
nido lugar en Sodoma, creo que seguramente hubiera sido un aviso
para aquella gente 399. Era N atalio u n confesor, no de tiempos
antiguos, sino de nuestro propio tie m p o 400.
9 »Un día éste fue engañado por Asclepiodoto y por o tro tal
Teodoto, cam bista401. Estos dos eran discípulos de Teodoto el
396 C f. t a m b i é n H i p ó l i t o , Refut. 7 , 3 5 .
397 L a duración dei pontificado de Víctor, si comparamos esto con lo dicho supra 22, sería
de doce años; cf. E u s e b i o , Chronic, ad annum 201: H E L M , p .2 1 2 , sobre la entronización de
Zeferino. En realidad, V íctor m urió entre 198-199.
398 Entre el acontecimiento y la redacción de la obra ha pasado ya cierto tiempo, pero cae
todavía dentro de la nueva generación.
399 C f. M t 11,23.
400 Posiblemente, de los años 2 0 2 - 2 0 3 , tras la publicación del edicto de Severo q u e prohibía
las conversiones al cristianismo; cf. Chronic, ad annum 202: H E L M , p .2 1 2 .
401 De Asclepiadoto no se sabe más. Teodoto fundó la secta de los melquisedecistas;
cf. H i p ó l i t o , Refut. 7 , 3 6 .
Guarnicionero, prim ero que por este pensamiento, o mejor, por
esta locura, fue separado de la com unión p o r V íctor, obispo enton
ces, como ya d ije 402.
10 »Persuadieron los dos a N a ta lio para que por un salario
se llamase obispo de esta herejía, de manera que podía re cib ir de
ellos ciento cincuenta denarios403.
11 »Estando, pues, con ellos ya, el Señor le iba avisando m u
chas veces mediante sueños, ya que nuestro D ios misericordioso
y Señor Jesucristo no quería que un testigo de sus propios padeci
mientos saliera de la Iglesia y pereciese.
12 »Mas, como quiera que no prestaba gran atención a las
visiones, atrapado por aquel p rim e r puesto entre ellos y por la torpe
ganancia que a tantos pierde, finalmente fue azotado por ángeles
santos durante toda la noche, de lo que quedó bien maltrecho 404,
tanto que se levantó con la aurora, se vistió de saco, se espolvoreó
de ceniza y con mucha diligencia y lágrimas corrió hacia el obispo
Zeferino, y se arrojaba a los pies, no sólo del clero, sino tam bién
de los laicos. Con sus lágrimas conmovió a la Iglesia compasiva de
C risto misericordioso y, después de pedirlo él con reiteradas sú p li
cas y de haber mostrado las contusiones que los golpes le hicieran,
a duras penas se le adm itió a la comunión».
13 A esto juntarem os tam bién otras expresiones del mismo
escritor sobre los mismos asuntos, que suenan así:
«Han adulterado sin escrúpulo las divinas Escrituras y han vio -
σύνη, άφορισθέντος τή ς κοινω νίας ύπό υπό ά γ ίω ν α γ γ έλ ω ν έμαστυγώ θη δι*
Βίκτορος, ώς έφην, το ϋ τ ό τε έπισκόπου. όλης τή ς νυκτός ού μικρώς αίκισθείς, ώ στε
έωθεν ά να σ τή να ι καί ένδυσάμενον σάκκον
10 »άνεπείσθη δέ ό Ν α τά λιο ς ύπ*
καί σποδόν καταπασάμενον μετά πολλής
αύτώ ν έπί σ αλαρίω έπίσκοπος κληθήναι
σπουδής καί δακρύων προσπεσεΐν Ζεφυ-
το ύ τη ς τή ς αίρέσεως, ώ στε λαμβάνειν
ρίνω τ ώ έπισκόπω, κυλιόμενον Οπό τους
παρ* α ύ τώ ν μ η νια ία δ ηνάρια ρν'.
πόδας ού μόνον τ ώ ν έν κλήρω , ά λλά
11 »γενόμενος ούν σύν αύτοΤς, δι* κ α ί τώ ν λαϊκώ ν, σ υ γχ έα ι τε το ϊς δάκρν-
όραμάτω ν π ολλάκις ένουθετεϊτο Οπό το ΰ σιν τ ή ν ευσ π λαγχνον έκκλησίαν το ΰ
κυρίου· ό γ ά ρ εϋσπ λαγχνος θεός καί έλεήμονος Χ ρ ίσ το υ πολλή τ ε τ ή δεήσει
κύριος ήμώ ν Ίη σ ο ϋ ς Χ ρ ισ τό ς ούκ έβού- χρησάμενον δ είξα ντά τε τούς μώλωπας
λετο έξω έκκλησίας γενόμενον άπολέσθαι ών είλήφει π λ η γ ώ ν μόλις κοινωνηθήναι».
μάρτυρα τ ώ ν Ιδίω ν παθών.
13 το ύ το ις έπισυνάψομεν κ α ι άλλας
12 »έπεί δέ βςτθυμότερον το ϊς όράμα- περί τ ώ ν α ύ τώ ν τ ο ΰ α ύτο ΰ συγγραφέως
σιν προσεΐχεν, δελεζόμενος τ ή τ ε π α ρ ’ φωνάς, τ ο ΰ το ν έχούσας τό ν τρόπ ον
αύτοϊς π ρω τοκαθεδρία κα ί τ ή π λείστους «γραφάς μέν θείας άφόβως βεραδιουρ-
άπολλυούση αίσχροκερδία, τελευ τα ϊο ν γ ή κα σ ιν, π ίστεώ ς τε αρχαίας κανόνα ήθε-
402 Cf. supra § 6.
403 Cf. supra 18,2, una práctica parecida entre los montañistas. Tratándose de Roma, N a
talio sería ei prim er antipapa conocido.
404 Este tipo de sueños y visiones no es raro en la literatura patrística. L o más importante
del hecho en cuestión es, no obstante, la práctica penitencial que se nos revela en lo que sigue:
la confesión contrita del pecador (cf. la descripción de T e r t u l i a n o , De poenit. 9-10) da lugar
a la absolución por parte del obispo Zeferino, incluso tratándose de un pecado tan grande como
la apostasía. C f. P. G a l t i e r , A ux origines du sacrement de la pénitence (Roma 1 951) p.i52ss.
lado la regla de la fe p rim itiv a ; y han desconocido a C risto por no
investigar qué dicen las divinas Escrituras, en vez de andar traba
josamente ejercitándose en encontrar una figura de silogism o405
para apuntalar su ateísmo. Porque, si alguien les presenta una sen
tencia de la E scritura divina, empiezan a d is c u rrir qué figura de
silogismo se puede hacer, si conexo o disyuntivo.
14 »Dejaroh las Santas Escrituras de D io s y se ocupan de geo
metría, como quien es de la tierra; hablan p or in flu jo de la tie rra y
desconocen al que ha venido de arriba 406. Por lo menos entre algu
nos de ellos se estudia afanosamente la geometría de Euclides y se
adm ira a A ristóteles y a Teofrasto, porque G aleno407 quizás hasta
es adorado por algunos.
15 »Mas los que se aprovecharon de las artes de los infieles
para el designio de su propia herejía y con la maña de los im píos
falsificaron la fe sencilla de las divinas Escrituras, ¿qué necesidad
hay de decir que no están ya cerca de la fe ? Por esta causa pusieron
sus manos sin escrúpulo sobre las divinas Escrituras, diciendo que
las habían corregido408.
16 »Y que digo esto sin calumniarlos puede saberlo el que
quiera, ya que, si alguien quisiere re u n ir las copias de cada uno de
403 U n buen estudio sobre la actitud que representa el autor de este fragmento frente a la
irrupción de la lógica antigua y de la crítica textual en la teología cristiana es el de H . Schoene
( Ein Einbruch der antiken Logik und T extkritik in die altchristliche Theologie. Eusebios K . G.
5,28,13-19 in neuer Uebertragung erläutet: Pisciculi. Studien zur Religion und K u ltu r des A l
tertums. F. J. D o e l g e r ... dargeboten, ed. T h . K l a u s e r - A . R u e c k e r [M unster 1939] p.252-
265); cf. J. d e G h e l l i n c k , Un aspect de l’opposition entre hellénisme et christianisme. L ’attitude
vis à vis de la dialectique dans le débat trinitaire, en Patristique et Moyen Age. Étude d’histoire
littéraire et doctrinale, t.3 (Bruselas-París 1948) p.289s.
406 Expresión irónica que juega con la palabra geo-metría y el pasaje de Jn 3,31.
407 E l gran médico, nacido en Pérgamo ( 1 2 9 ) , había vivido en Roma en 164-167, y luego
desde 170 hasta su muerte, en 1 9 9 . Su fama como médico y como filósofo era enorme; cf.
H . S c h o e n e , a.c., p.258; J. d e G h e l l i n c k , o.e., p . 2 9 2 - 2 9 4 ; R· W a l z e r , Galen on Jeius and
Christian (O xford 1 9 4 9 ) .
408 Se trataba de crítica textual de los Setenta.
ellos y compararlas entre sí, encontrará que disienten mucho. Por
lo menos las de Asclepíades 409 disentirán de las de Teodoto.
17 »Y se pueden a d q u irir muchas copias, porque los discípu
los se han transcrito con gran celo las que fueron, como dicen ellos,
corregidas, esto es, corrompidas por cada uno de aquéllos. T a m
poco las de H erm ófilo concuerdan con éstas; en cuanto a las de
A poloníades41°, n i siquiera concuerdan entre sí mismas, pues es
posible discernir las que prepararon ellos prim ero y las que luego
fueron alteradas, y se ve que discrepan en mucho.
18 »De qué atrevim iento sea este pecado, no es probable que
lo ignoren ellos, porque, o bien no creen que las divinas Escrituras
fueron dictadas por el E spíritu Santo, y en ese caso son incrédulos,
o bien estiman que ellos son más sabios que el E spíritu Santo: ¿y
qué otra cosa es esto sino estar poseídos del demonio? Porque no
pueden negar que el atrevim iento es suyo propio, ya que las copias
están escritas por su mano y no recibieron las Escrituras en ese
estado de aquellos que los habían instruido, n i podrían mostrar un
ejemplar de donde hayan copiado las suyas.
19 »Algunos de ellos n i siquiera tuvieron a bien falsificarlas,
sino que, tras negar simplemente la Ley y los Profetas, con el pre
texto de una enseñanza inicua e impía, cayeron de la gracia en la
extrema ruina de la perdición»41L Y basta ya de esta clase de relatos.
17 »πολλώ ν δέ έσ τιν εύπορήσαι δ ιά ά γ ίο ν πνεύματος ύπάρχειν, καί τ ί έτερον
τ ό φ ιλοτίμω ς έκγεγράφθαι τους μαθητάς ή δαιμονώ σιν; ούδέ γ ά ρ άρνήσασθαι δύ-
α υ τώ ν τ ά ύφ’ έκάστου αύτώ ν, ώς α ύ το ί ν α ν τα ι έαυτώ ν είνα ι τ ό τό λμ η μ α , ό π ό ταν
καλοϋσιν, κατω ρθω μένα, το ϋ τ* έσ τίν ήφ α- κ α ι τ η α ύ τώ ν χ ειρ ί ή γεγραμμένα, καί
νισμένα* π ά λ ιν δέ το ύ το ις τ ά Έ ρμοφ ίλου παρ* ών κ ατηχή θ ησ αν, μή το ια ύ τα ς παρέ-
ού σννήδει. τ ά γ ά ρ Ά π ο λ λ ω ν ιά δ ο υ ούδέ λαβον τά ς γραφάς, κ α ί δ εϊξα ι ά ν τίγ ρ α φ α
α ύ τά έαυτοϊς έσ τιν σύμφωνα* ένεστιν γ ά ρ δθεν α ύ τά μετεγρ άψ αντο, μή έχω σιν.
σ υ γκρ ΐνα ι τ ά πρότερον ύπ* α ύ τώ ν κα- 19 »ένιοι δ* α ύτώ ν ούδέ παραχαράσ-
τασκευασθέντα το ίς ύστερον π ά λ ιν έπ ι- σειν ή ξίω σ α ν αύτάς, άλλ* απλώς άρνη-
διαστραφ εΐσιν κα ί εύρεϊν κ α τά π ο λύ ά π ή - σάμενοι τό ν τ ε νόμον κα ί τούς προφήτας,
δοντα. άνόμου κ α ί άθέου διδασκαλίας προφάσει
18 »όσης δέ τόλμης έσ τί τ ο ύ τ ο τ ό χ ά ρ ιτο ς είς έσ χατο ν άπωλείας όλεθρον
αμάρτημα, εΐκός μηδέ έκείνους άγνοεΐν. κ α τω λ ί σθησα ν».
ή γ ά ρ ού π ισ τεύο νσ ιν ά γ ίω π νεύ μ α τι κ α ί τ α ύ τ α μέν τ ο ύ το ν Ιστορήσθω τό ν
λελέχθαι τά ς Θείας γραφάς, κ α ί είσ ιν ά π ισ τρόπ ον.
το ι* ή έαυτούς ή γ ο ύ ν τα ι σοφωτέρους τ ο ύ
9
Τάδε κ α ί ή ς' περιέχει βίβλος τή ς Ε κ κ λ η σ ια σ τικ ή ς Ισ το ρ ία ς
[D e la p e r s e c u c ió n de S e v e ro ]
4 Esta obra existió: la Apología de Orígenes, compuesta al alim ón por Pánfilo y Eusebio,
de la que sólo nos ha llegado el prim er lib ro en traducción latina de R ufino (cf. infra 33,4).
Esto indica que, en el presente libro, el personaje central, Orígenes, va a ser presentado
desde un punto de vista panegírico más bien que biográfico. De la abundantísima bibliografía
sobre Orígenes pueden ser buen ejemplo las siguientes.obras: H . C h a d w ic k , Origen: Contra
Celsum (Cambridge 1953) p .xxxv-X L; R. F a r in a , Bibliografía origeniana 1960-1970: Salesia-
num 31 (1979) 619-701; H . C r o u z e l , Origène et la «connaissance mystique» (París-Brujas 1961)
P S37-S78 (bibliografía sistemática hasta i960); Id., Bibliographie critique dOrigène: In s tru
menta Patrística 8 (La Haya 1971), la más completa e importante, por su extension y calidad;
y la serie Origeniana l - V Î (diversos lugares, 1975-1995).
5 Las fuentes van a ser los relatos de testigos oculares y las cartas de Orígenes; sobre
éstas, cf. infra 36,3-4; N a UTIN, Orig. p. 19-15.
6 Q uinto M eció Leto ejerció e l cargo de prefecto de Egipto hasta el 2 5 de febrero de 2 0 3 .
C f. J. R e a , The date o f the Praefecture o f Claudius Julianus: La parola del Pasato 2 2 ( 1 Q 6 7 ) 4 9;
A . S t e i n , Die Praefekten von Aegypten in römischen Zeit. Diss. (Berna 1 9 5 0 ) .
7 C f. supra V 2 2 ; Chronic, ad annum 1 8 9 : H E L M , p . 2 0 9 . Eusebio sufre aquí una equivo
cación: D em etrio llevaba ya doce o trece años en el episcopado.
Orígenes, un niño todavía 8, que ardía p o r lanzarse al encuentro de
los peligros y saltar y arrojarse.a la lucha.
4 M u y poco faltó, efectivamente, para que la muerte se le acer
cara, de no ser I4 divina y celestial providencia que, en provecho
de la gran mayoría y por m edio de su madre, se le interpuso como
obstáculo de su celo 9.
5 E lla primeram ente le rogó con palabras exhortándole a tener
consideración a sus disposiciones maternales para con él, pero cuan
do lo vio terriblem ente excitado, preso todo él del deseo del m a rti
rio al enterarse de que su padre había sido arrestado y encarcelado,
le escondió todos sus vestidos y así le obligó a permanecer en casa.
6 Pero él, no pudiendo hacer otra cosa y siéndole imposible
dar sosiego a un celo que excedía a su edad, envía a su padre una
carta sobre el m a rtirio , estimulante p or demás, en la cual le anima
ba diciéndole textualm ente: «Ten cuidado, no sea que por causa
nuestra cambies de parecer». Quede esto consignado por escrito como
p rim e r ind icio de la agudeza de ingenio del niño Orígenes y de su
nobilísim a disposición para la religión.
7 Y es que, efectivamente, habiéndose ejercitado ya desde niño
en las divinas Escrituras, tenía ya echados no pequeños fundamentos
para las doctrinas de la fe. T am bién en éstas se había afanado sin
medida, pues su padre, antes del ciclo de estudios común a todos 10,
había hecho que su preocupación por ellas no fuera secundaria.
8 E n consecuencia, antes de ocuparse de las disciplinas helé
nicas, en toda ocasión lo iba introduciendo a ejercitarse eñ los estu-
4 ήδη γ έ τ ο ι σμικρόν όσον α ύ τ φ κα ί Ιπ ιτεινομένης ο ύχ οϊός τ ε ών ήρεμεΐν, δ ια -
τ ά τή ς άττό τ ο ύ β ίο υ ά π α λλα γή ς ού π όρ- π έμ π εται τ φ π α τρ ί π ρ ο τρ επ τικ ω τά τη ν
ρω κα θ ίσ τα το , μή ο ύ χ ί τή ς θείας κ α ί ούρα- περί μαρτυρίου έπ ισ το λή ν, έν ή κ α τ ά λέ-
νίου ιτρονοίας είς τ ή ν π λείσ τω ν ωφέλειαν ξ ιν α ύ τ φ π αραινεί λέγω ν «έπεχε μή δι*
δ ιά τή ς αύτοΟ μητρός έμποδών α ύ τ φ τή ς ήμάς ά λλο τ ι φρονήσης». τ ο ύ το π ρ ώ τον
προθυμίας ένστάσης. τή ς Ώ ρ ιγένο υς π α ιδ ική ς ά γ χ ινο ία ς καί
5 α ύ τη γο ύ ν τ ά μέν π ρ ώ τα λό γο ις περί τ ή ν θεοσέβειαν γ ν η σ ιω τά τη ς διαθέ-
Ικετεύουσα, τ ή ς περί α ύ τό ν μη τρ ική ς δ ια - σεως ά νά γρ α π το ν έσ τω τεκμήριον.
θέσεως φειδώ λ α β είν παρεκάλει, σφοδρό- 7 κ α ί γ ά ρ ή δη κ α ί τ ώ ν τή ς πίστεω ς
τερον δ* έ π ιτείν α ν τα θεασαμένη, δ τε γνούς λό γ ω ν ού σμικράς άφορμάς κ α τα β έβ λ η το ,
ά λ ό ν τα τό ν π α τέρ α δ εσμω τηρίω φ υ λ ά τ- τα ϊς θείαις γραφ αΙς έξ Ι τ ι παιδός ένησκη-
τεσθαι όλος έγ ίν ετο τή ς περί τ ό μα ρτύ- μένος* ού μετρίω ς γο ύ ν κ α ί περί τα ύ τα ς
ριον όρμής, τ ή ν π άσαν α ύ το ύ άποκρυ- πεπ όνητο, τ ο υ π α τρός α ύ τ φ πρός τ ή τώ ν
ψαμένη έσθήτα ο ϊκο ι μένειν ά νά γκη ν έπή- έγκυκλίω ν π α ιδείφ κ α ί το ύ τω ν ού κ α τά
γεν πάρεργον τ ή ν φ ρο ντίδα πεποιημένου.
6 ό δ’ , ώς ούδέν ά λλο π ρ ά ττε ιν α ύ τώ 8 έξ άπ αντος γο ύ ν α ύτό ν πρό τή ς
παρήν, τή ς προθυμίας ύπέρ τ ή ν ή λ ικ ία ν τώ ν “Ελληνικώ ν μα θημάτω ν μελέτης ένή-
13 N o sabemos qué hereje puede ser; sólo nos dará el nombre. En todo caso el mecenazgo
de esta matrona alejandrina tenia caprichos bien extraños.
14 Im posible determinar dónde, siendo tantas las protestas de ortodoxia que Orígenes ha
sembrado por su obra.
15 Seguramente daba clases particulares de gramática y, por lo tanto, a alumnos m uy
jóvenes todavía.
3
[D e cómo O r íg e n e s , s ie n d o t o d a v ía u n m uchacho , enseñaba
la d o c t r in a de C r is t o ]
,
16 Seguramente la carta que desde Atenas escribió al obispo Alejandro de Jerusalén:
N a u t i k , Lettres p. 131-134; Orig. p. 1 1 -1 4 ; 3 6 -3 8 .
17 Los directores de la escuela catequética, ante la amenaza de la persecución, se habían
dispersado, retirándose lejos de Alejandría, hecho que confirma la relativa localización de la
persecución; cf. supra 1.
18 C f . infra 4 ,1 .
19 Heraclas, mayor que Orígenes y discípulo antes que él de Am m onio Saccas ( infra 19,
13), se convertirá en compañero y luego sucesor suyo en la dirección de la escuela alejandrina,
y finalmente será obispo, sucesor de Demetrio; cf. infra 15; 26.
20 Subaciano A q u ila no sucedió inmediatamente a Leto en la prefectura de E gipto
(cf. supra 2 ,2 ), sino que entre ambos fue prefecto Claudio Juliano; la primera referencia en
los papiros a A q u ila es de octubre-noviembre de 2 06 ; cf. J. R e a , a.c., p.52. Por lo tanto, si
Orígenes tenía dieciocho años bajo Aquila, no podía tener más de quince cuando en 203 arre
ciaba la persecución y moría su padre bajo el prefecto Leto (cf. supra 2,12). Según esto, se
hizo cargo de la escuela hacia el 2 06 (cf. infra 6). Por lo demás, es la primera vez que se habla
de una escuela catequética alejandrina; cf. G . B a r d y , Aux origines de Vécole d’Alexandrie:
RSR 17 (1937) 65; T . D . B a rn e s , Origen, Aquila, and Eusebius: H arvard Studies in Classical
Philology 74 (1970) 313-316.
c itu d que m ostraba para con todos los santos m ártires conocidos y
desconocidos.
4 E n efecto, no solamente les asistía cuando estaban en la cár
cel y cuando eran juzgados, hasta la sentencia fin a l, sino tam bién
después de ésta, cuando los santos m ártires eran conducidos a la
m uerte, con m uchísim a osadía y exponiéndose a los mismos peligros.
T a n to es así, que muchas veces, p o r acercarse resueltam ente y atre
verse a saludar con un beso a los m ártires, fa ltó poco para que la
plebe de paganos que se hallaba en derredor, enfurecida, lo lapidase,
pero cada vez, con la ayuda de la diestra d ivin a , escapó m ilagrosa
m ente 21.
5 Y esta m ism a y celestial gracia le fue guardando en otras oca
siones una y o tra vez— im posible d e cir cuántas— cuando se conspi
raba contra él p o r causa de su exceso de celo y de osadía en favor de
la d o ctrin a de C risto. L a guerra que hacían los infieles contra él era
ta l que se form aron escuadrones y apostaban soldados en to rn o a la
casa en que él se hallaba 22, p o r causa de la m uchedum bre de los
que recibían de él la in stru cció n de la fe sagrada.
6 D e día en día la persecución contra él se encendía tanto que
en toda la ciudad no había ya lugar para él: cam biando de casa en
casa, de todas partes le echaban a causa del gran núm ero de los que
p o r él se acercaban a la enseñanza divin a . Y es que su m ism a con
ducta práctica contenía rasgos adm irables de v irtu d de la más ge-
nuina filo so fía 23.
24 L a frase era ya proverbial según Séneca (Epist. 114,1: «apud Graecos in proverbium
cessit: talis hom inibus fu it oratio qualis vita»); Cicerón (TuscuL 5,16,47), que la traduce:
«qualis autem homo ipse esset, talem eius esse orationem», la atribuye «al príncipe de la filo
sofía, Sócrates*. E l pensamiento lo recoge Platón (Respubl. 40od).
25 Según San Jerónimo (De vir. ill. 54), esto fue la confirmación oficial de lo que hasta
este momento habría sido simple iniciativa privada de Orígenes; cf. M . SlMONETTi, Origene
catecheta: Salesianum 41 (1979) 199-308.
26 Predomina el aspecto catequético, propio de la escuela; a causa de la muchedumbre
de discípulos, ve que no puede alternar la enseñanza catequética y la de las letras (que viene
enseñando privadamente), y decide abandonar ésta en favor de aquélla. Más tarde separará
ambas enseñanzas y nacerá la verdadera Escuela de Alejandría (cf. infra 18,19) y A . Le
B o u l l u e c , L ’école d ’Alexandrie. De quelques aventures d ’un concept historiographique, en
Alexandrina. Mélanges offerts au Père Claude M o n d és e r t (Paris 1987) p.403-417.
27 Esto quizá sea una exageración panegírica; si no, no se comprende cómo podía seguir
estudiando esa literatura sin libros, puesto que él sólo abandonó su enseñanza como fin en
sí, no su estudio como medio; cf. infra 18,3-4.
2« C f. 2 T im 2,22.
29 ά ν τλώ ν no da sentido; A R B D M corrigen en ά να τλώ ν; no creo necesaria la conjetura
de Schwartz: άναπ <ιμ π )λώ ν.
más filosófica posible 30, ya fuera en ejercicios de ayuno, ya m ode
rando el tiem po del sueño, que, por lo demás, nunca trataba de to
m arlo sobre lecho, en absoluto, sino a toda costa sobre el suelo.
10 P or encima de todo consideraba que era preciso guardar
aquellas sentencias evangélicas del Salvador que exhortaba a no usar
dos túnicas, n i sandalias 31 y a no consum irse con las preocupaciones
del p o rve n ir 32.
11 Es más, con un ardor superior a sus años, m anteniéndose
firm e en los fríos y en la desnudez 33 y avanzando hacia una pobreza
extrem a, tenía llenos de adm iración a los que le rodeaban. T am bién
apenaba a m uchísim os, que le suplicaban que com partiera sus b ie
nes, pues veían los trabajos que pasaba po r la enseñanza d ivin a ; pero
él en nada cedía a su insistencia.
12 Se cuenta, p o r ejem plo, que durante m uchos años pisó la
tie rra sin usar calzado alguno; es más, se abstuvo p or muchos años
del uso del vino y de todo o tro alim ento no necesario, hasta el punto
de ponerse en p elig ro de a rru in a r y estropear su pecho.
13 O freciendo tales ejem plos de vida filosófica a cuantos le
contem plaban, era n a tu ra l que in cita ra a la m ayoría de sus discípulos
a u n celo semejante al suyo, tanto que personas destacadas, incluso
de entre los gentiles infieles y de los que procedían de la ilu stra ció n
y de la filosofía 34, poco a poco se iban som etiendo a la enseñanza que
él daba, y tan sinceram ente recib iero n de él en el fondo de sus almas
la fe en la palabra d ivin a , que tam bién ellos sobresalieron en el m o-
30 Se insiste sobre su género de vida, «filosófico* por excelencia, pero con una filosofía
que brota del Evangelio y da sentido a su rigurosa ascésis.
31 Cf. M t 10,10. 33 Cf. 2 Cor 11,27.
32 C f. M t 6,34. 34 Filósofos gentiles, en el sentido propio de la palabra.
m entó de la persecución de entonces, de manera que algunos incluso
fueron detenidos y acabaron en el m a rtirio .
4
[C uánto s de lo s in s t r u id o s por O r íg e n e s fuero n elevado s
A LA CATEGORÍA DE MÁRTIRES]
Δ'
3 τή ς α ύτή ς δ ια τρ ιβ ή ς τρ ίτο ς κ α θ ίσ τα
1 Πρώ τος μέν ούν το ύ τω ν ό μικρ φ τ α ι μάρτυς Ή ρ ακλείδ η ς, κ α ί έπ ί τ ο ύ τω
πρόσθεν δηλωθείς Π λούταρχος ήν ού τ ή ν τέτα ρ το ς "Ηρων, ό μέν πρότερος έ τ ι κα
έπ ί θάνατον άπ αγομένου, σμικρού δεϊν τηχούμενος, ό δέ νεοφώ τιστος, τ ή ν κεφα
αύθις ό περί ού ό λόγος, συμπαρών λή ν άποτμηθέντες. έ τ ι πρός τ ο ύ το ις τή ς
α ύ τ φ είς ύ σ τά τη ν τ ο ύ βίου τελευτή ν, ύπό αύτής σχολής πέμπτος αθλητής εύσεβείας
τώ ν α ύτο ύ π ο λ ιτώ ν άνή ρη το , ώς α ίτιο ς ά να κ η ρ ύ ττετα ι ετερος τ ο ύ π ρ ώ του Σέρη
α ύ τ φ πεφηνώς τ ο ύ θανάτου* θεού δέ αύ νος, δν μετά π λείσ τη ν βασάνω ν ύπομονήν
τό ν Ιτή ρ ει καί τ ό τ ε βουλή. κεφαλή κολασθήναι λόγος έχει. καί γ υ ν α ι-
35 C f. supra 3,2. E l prim er filósofo gentil instruido por Orígenes y prim ero del grupo en
m o rir m ártir. Todos los mártires mencionados en este capitulo y en el 5, a excepción de Ba-
sílides, se conmemoran el 28 de junio en los martirologios, pero esto no im plica que muriesen
el mismo día; cf. H . D e l e h a y e , o.e., p.8 y 59.
36 E l edicto im perial afectaba sobre todo a catecúmenos y neófitos. D e hecho, cinco de
los siete procedentes de la escuela catequética aquí mencionados eran catecúmenos todavía
o recién bautizados: Plutarco (§ 1; supra 3,2), Heráclides, H erón, Herais (§ 3) y Basílides
(infra 5 .6 ).
37 Posiblemente, una carta de Orígenes.
Herais, todavía catecúmena, consumó su vida «tras re cib ir— como
dice él mismo en alguna parte— el bautismo de fuego» 38.
5
[D e Po t a m ie n a ]
44 Sobre esta clase de promesas en que abunda el género hagiográfico, cf. H . D elehaye,
Les passions des martyrs et les genres littéraires (Bruselas 1921) p .249-250.
45 C f. M t 5 ,3 3 - 3 4 ·
consigo. A n te esto los hermanos le im partieron el sello del Señor 46,
y al día siguiente, después de b rilla r en el testim onio del Señor, fue
decapitado.
7 Se cuenta asimismo que, p o r las fechas mencionadas, muchos
otros ciudadanos de A lejandría se acercaban en masa a la doctrina
de C risto, porque en sueños se les había aparecido Potamiena, se
gún decían, y les había invitado a ello. M as baste ya con esto.
6
[D e C lem en te de A l e j a n d r ía ]
[D e la hazaña de O r íg e n e s ]
Ζ' Η '
49 Nada más sabemos de él (San Jerónimo [D e vir. ill. 52] sigue a Eusebio); por el nom
bre podía ser de origen judío. A q u í se le contrapone a Clemente.
50 C f. Dan 9,24.
51 C f. supra 2,2.
52 Por las mismas fechas, finales del siglo 11 y comienzos del ni, escribía en Roma
H ip ó lito , al que preocupan grandemente los temas escatológicos, como reflejo — y también
remedio— de la obsesión colectiva que aterrorizaba a las gentes en aquellos días; cf. T e r
TULIAXO, Apolog. 31; E. R. D ü DDS, Paganos y cristianos en una época de angustia = Epifanía
15 (M a drid 1975) p. 141-144.
53 La expresión es demasiado vaga para fijar la fecha. Posiblemente ocurrió el hecho en
i¿i primera época de exaltación ascética; cf. supra 3,9-13, es decir, entre 106 y 210.
54 M t 19,11.
Salvador, y p or otra, con el fin de evitar entre los infieles toda sos
pecha y calumnia vergonzosa, puesto que, siendo tan joven, trataba
de las cosas de D ios no sólo con hombres, sino tam bién con mujeres,
se decidió a poner por obra la palabra del Salvador, cuidando de que
pasara inadvertido a la mayoría de sus discípulos 55.
3 Pero no le era posible, aun queriéndolo, ocultar hazaña seme
jante, y así más tarde lo supo D em etrio, como presidente de aquella
iglesia. M u ch o fue lo que le adm iró por aquella hazaña, y aceptando
el celo y la sinceridad de su fe, le exhortaba a tener ánimo y le es
tim ulaba a empeñarse ahora con más fuerza en la obra de la catc
quesis.
4 T a l era, por entonces, la actitud de D em etrio. Pero no m u
cho tiem po después 56, viendo el éxito de Orígenes, su grandeza, su
brillantez y su fama universal, fue víctim a de humana pasión y trató
de describir a los obispos de todo el m undo aquella hazaña como de
todo punto absurda, cuando los obispos más probados y más ilustres
de Palestina, a saber, los de Cesárea y Jerusalén 57, considerando a
Orígenes digno de p rivilegio y del más alto honor, le im pusieron las
manos para ordenarlo de presbítero.
5 Así, pues, en el mom ento mismo en que Orígenes había al
canzado una gran gloria y se había conquistado en todas partes y en
tre todos los hombres no pequeño renombre y fama de v irtu d y sa-
55 Frente a los que han querido ver en esto un gesto simbólico, pero no un hecho real,
R. P. C. H a n s o n , A note on Origeris self-mutilation: VigC h 20 (1966) 81-82, que demuestra
c f.
su realidad y la consiguiente aprobación por Demetrio, ya que la autocastración «era algo
conocido entre los cristianos de la época de Orígenes y no pesaba sobre ella ordinariamente
ninguna condena (p.81), y aduce toda una serie de textos confirmativos. E llo no im pide la
postura ulterio r de Orígenes, In M ath. Comm. 15,1-4, y la de su obispo (cf. infra § 4), des
aprobándolo.
56 Hacia los años 231-232: habían pasado, por lo tanto, bastantes años; cf. infra 23,4.
57 Teoctisto de Cesárea y A lejandro de Jerusalén; cf. infra 23,4; 27.
biduría, D em etrio, no teniendo ningún otro m otivo de acusación,
armó un escándalo trem endo por aquella acción que Orígenes había
cometido siendo un niño y se atrevió a envolver en sus acusaciones
a los que le habían prom ovido al presbiterado.
6 Esto ocurrió, en realidad, poco tiem po después. Por entonces,
sin embargo, Orígenes estaba entregado en A lejandría a la enseñanza
divina para todos los que acudían a él, sin reservas, de noche e in c lu
so durante el día, dedicando sin vacilación todo su tiem po a las cien
cias divinas y a los discípulos que le frecuentaban.
7 Después de ejercer Severo el im perio durante dieciocho años,
le sucede su h ijo A n to n in o 58. E n este tiem po, uno de los que en la
persecución se portaron v irilm e n te y, tras los combates de su confe
sión, fueron preservados por la providencia divina, fue un ta l A le
jandro, mencionado hace un instante como obispo de la iglesia de
Jerusalén 59; p or haberse distinguido en su confesión por C risto se
le consideró digno del mencionado episcopado, aunque N arciso 60,
su predecesor, vivía todavía61.
58 M u erto Septimio Severo el 4 de febrero de 211, le sucederán sus dos hijos— ya asocia
dos anteriormente al im perio— Geta y Caracalla; pero al año, 26 de febrero de 212, Caracalla
hizo asesinar a Geta y quedó solo en el imperio. Eusebio no menciona a Geta n i aquí n i en
la Crónica ad annum 211: H E L M , p.213· E l nombre «Caracalla» con que se conoce a este
emperador es un apodo; su nombre era M arco A u relio A ntonino. Cf. M . P l a t n a u e r , The
L ife and Reign o f L . Septimius Severus (O xford 1918).
59 Supra § 4, pero sin nombrarlo; el nombre aparece sólo en la traducción latina de
Rufino.
60 C f. supra V 12,2.
61 C f. infra ι ι , ι ; Chronic, ad annum 212: H E L M , p.213.
9
[D e lo s m ila g r o s de N a r c is o ]
62 Eusebio debió de recoger estos datos y los del capítulo siguiente de boca misma de
los cristianos de Jerusalén; no parece que tenga ante sí documento escrito alguno, a no ser
la carta mencionada infra 11,3.
63 Dato interesante para la historia del culto, cf. F. C a b r o l , H u ile : D A C L t.6, 2.·
col.2790-2791.
conscientes de sus delitos innumerables, tom aron la delantera y u r
dieron y esparcieron una calumnia te rrib le contra él.
5 Luego, con el fin de asegurarse la confianza de los oyentes,
confirmaban con juram ento sus acusaciones: uno juraba porque el
fuego le destruyese; otro porque una enfermedad funesta consumiera
su cuerpo, y un tercero, porque sus ojos cegaran. Pero n i aun así, n i
siquiera jurando, un solo fiel les prestó atención, p or la templanza
de Narciso, que de siempre b rilló ante todos y por su conducta v ir
tuosa en todo.
6 E l, sin embargo, no pudiendo sobrellevar en modo alguno la
maldad de estas calumnias, y por otra parte, estando desde hacía
largo tiem po en busca de una vida filosófica, huyó de la m uchedum
bre entera de la iglesia y pasó muchos años oculto en regiones de
siertas y recónditas 64.
7 Pero el gran ojo de la ju sticia tampoco permaneció quieto
ante tales desmanes, sino que a toda prisa se dio a la persecución de
aquellos impíos con las mismas desgracias con que se habían ligado
perjurando contra sí mismos, pues el prim ero, sin m otivo ninguno,
simplemente así, habiendo caído una chispita en la casa en que él
moraba, incendiándola por completo durante la noche, pereció abra
sado con toda su fam ilia; el otro se vio de repente con el cuerpo, des
de la planta de los pies hasta la cabeza, lleno de aquella enfermedad
con que él mism o se castigó de antemano;
8 y el tercero, así que vio el final de los primeros, tem blando
ante la ineludible justicia de D ios que lo ve todo, hizo confesión p ú
blica de lo que habían tramado en común los tres. E n su arrepen-
10
[D e lo s o b is p o s de Jer u salén]
11
[D e A le ja n d r o ]
θάρη τά ς όψεις, καί οϊδε μέν τή ς ψευδο θεν δ Νάρκισσος αύθις ύπό τώ ν άδελφών
λο γ ία ς το ια ύ τα ς ύπέσχον τιμ ω ρίας· έπ ί τ ή ν π ρ ο σ τασ ίαν π α ρ α κα λεϊτα ι, μει-
ζόνως έ τ ι μάλλον τώ ν π ά ντω ν άγασθέν-
Γ τω ν α ύ τό ν τή ς τ ε άναχωρήσεως ενεκα
κα ί τή ς φιλοσοφίας κα ί έφ* άπ ασιν δΓ ήν
τ ο υ δέ Ν αρκίσσου άνακεχω ρηκότος καί πα ρά το υ θεου κ α τ η ξ ίω τ ο έκδίκησιν.
μηδαμώς όττη ών τ υ γ χ ά ν ο ι, γινω σκομέ-
νου, δόξαν το ϊς τώ ν όμόρων έκκλησιών ΙΑ '
προεστώ σιν, έφ* έτέρου μετία σ ιν έπισκό
που χ ειρ ο το νία ν· Δϊος τ ο ύ τω δνομα ήν· 1 κ α ί δή μηκέθ* ο ίου τε δντος λει-
δν ού πολύν π ρ ο σ τά ν τα χρόνον Γερμα το υ ρ γεϊν δ ιά λιπ αρ όν γήρας, τό ν είρημέ-
νίω ν δ ιαδ έχεται, κ α ί το ύ το ν Γόρδιος· καθ* νον *Αλέξανδρον, έπίσκοπον έτέρας Οπάρ-
δν ώσπερ έξ άναβιώσεως άναφανείς π ο- χ ο ν τα παροικίας, οίκονομία θεοΰ έπ ί τ ή ν
65 A pesar de las fuentes inform ativas de primera mano de que Eusebio pudo disponer
en el archivo de Jerusalén, en lo referente a estos episodios se muestra m uy precavido y vago
en sus afirmaciones. ¿Cómo pudo haber tres obispos en el breve espacio de tiempo en que
Narciso permaneció retirado? N o se puede pretender mayor precisión. Todos ellos van agru
pados en la Crónica en torno al año 186 (ed. H E L M , p.209), con la indicación expresa de
que no ha podido determinar el tiem po que corresponde a cada uno (cf. supra V 12,2).
66 C f. supra 8,7.
sia, para ejercer las funciones episcopales ju n to con Narciso 67, con
form e a una revelación que tuvo éste en sueños p or la noche 68.
2 O cu rrió, pues, que A lejandro, como obedeciendo a un orácu
lo, emprendió un viaje desde Capadocia, donde por prim era vez fue
investido del episcopado69, a Jerusalén, p or m otivos de oración y
de estudio de los lugares 70. La gente de allí le recibió con los me
jores sentimientos y ya no le perm itieron regresar a su país, confor
me a otra revelación que tam bién ellos habían tenido durante la n o
che y según una voz que se dejó o ír clarísima a los más celosos de
entre ellos, pues les indicaba que se adelantasen fuera de las puertas
de la ciudad y recibiesen al obispo que D ios les había predestinado.
Después de obrar así, con el común parecer de los obispos que re
gían las iglesias circundantes, obligaron a A lejandro a permanecer
allí forzosamente71.
3 E l mismo A lejandro, en carta privada a los antinoítas 72, que
todavía hoy se conserva entre nosotros, menciona el episcopado de
Narciso, com partido con él, cuando escribe textualm ente al final de
la carta:
«Os saluda Narciso, el que rig ió antes que yo la sede episcopal de
73 En vida todavía el año 213, había muerto ya cuando, en 216, Orígenes visitó Pales
tina; cf. infra 19,16; si la cifra de la carta es exacta, tuvo que haber nacido en torno al año 100.
74 C f. E u s e b io , Chronic, ad annum 211: H E L M , p.213; p o r lo tanto , entre 211-212.
73 C f. F lm I.
76 L a prisión de Alejandro comenzó el año duodécimo de Severo (cf. Chronic, ad annum
204: H E L M , p.212), es decir, entre 204-205; la carta da a entender que ha estado en prisión
hasta poco después de la elección de Asclepíades, en 211-212. Ya se trate de una prisión
ininterrum pida o en dos etapas— la últim a al final del im perio de Severo— , en ambos casos
hay dificultad, teniendo en cuenta la política religiosa general de este reinado. Posiblemente,
los datos de Eusebio no son tan seguros como parecen. De todos modos, la carta debió de
escribirla Alejandro todavía desde Capadocia.
77 κύριοι άδελφοί es, según los papiros, una fórm ula epistolar de cortesía entre personas
estrechamente relacionadas, en la que κύριος pierde todo su contenido referente a «señor*,
para cargarse de afectividad.
78 N o es seguro que se trate de Clemente de Alejandría. Pero así parece indicarlo el pasaje
de infra 14,8. En este caso, Clemente vivía todavía en 211-212 y estaba en condiciones de
viajar de Capadocia a Antioquía, donde, al parecer, según la carta, ya le conocían.
quien vosotros ya conocéis tam bién y a quien aprobaréis. En su
estancia aquí, conforme a la providencia y supervisión del Dueño,
ha consolidado y ha incrementado la Iglesia del Señor» 79.
12
[D e Se r a p ió n y de las obras q u e d e é l se c o n s e r v a n ]
79 C f. A c t 15,41. Esto parece indicar que Clemente había realizado un excelente trabajo
pastoral en Capadocia, probablemente mientras la prisión de Alejandro.
8° Sobre él, cf. supra V 19; 22; V I 11,4.
81 Posiblemente, un judío converso que durante la persecución apostató y volvió a las
prácticas judías.
82 C f. supra V 19,1-2.
83 Hasta 1886-1887, en que se descubrió en Akhm în, A lto Egipto, un largo fragmento
de este Evangelio, había que atenerse sobre el mismo a la noticia de Serapión, recogida por
Eusebio en este capítulo, aunque también fuera conocido por M e litó n (cf. O . P e r l e r , L ’Évan
gile de Pierre et M éliton de Sardes: RB 71 [1964] 584-590). Véase L . V a g a n a y , L ’Évangile de
Pierre (Paris 1930); A . d e Sa n t o s O t e r o , L os Évangelios apócrifos B A C 148 (M a drid 21963)
P 17S } 91<cf. E. JüNOD, Eusèbe de Césarée, Sérapion d ’A ntioche et l ’Evangile de Pierre: d ’un
évangile à un pseudépigraphique: Rivista di Storia e di letteratura religiosa 14 (1988) 3-16.
84 Dependiente de la Iglesia de Antioquía, en la costa del golfo de Iso.
85 C f. M t 10,40; Gál 4,14.
rie n d a que somos, rechazamos los falsos escritos que llevan sus nom
bres, pues sabemos que no se nos han tra n sm itid o semejantes es
critos.
4 »Porque yo mismo, hallándome entre vosotros, suponía que
todos os ateníais a la recta fe, y sin haber leído el Evangelio que ellos
me presentaban con el nom bre de Pedro, dije: 'si es sólo eso lo que
parece apocaros, que se lea*. M as ahora que me he enterado, p o r lo
que me han dicho, de que su pensamiento se ocultaba en cierta
herejía, me daré prisa p o r estar de nuevo con vosotros; de manera
que, hermanos, esperadme en breve.
5 »Por lo que hace a nosotros, hermanos, hemos com prendido
a qué herejía pertenecía M arciano 86, el cual se contradecía y no sa
bía lo que hablaba (lo aprenderéis p o r lo que os he escrito).
6 ^Efectivamente, gracias a otros que practicaron este mismo
Evangelio, es decir, gracias a los sucesores de los que lo iniciaron, a
los cuales llamaremos docetas 87 (porque la m ayor parte de su pen
samiento pertenece a esta enseñanza), p o r habérnoslo prestado ellos,
hemos podido leerlo detenidamente, y hemos hallado la mayor parte
conform e a la recta doctrina del Salvador, pero tam bién algunas co
sas que se distinguen y que os hemos sometido»88. Esto sobre Sera-
pión.
86 La versión armena lee M arción, pero sin razón suficiente. Marciano sería tal vez el
cabecilla de los docetas de Rosos.
87 Todos están de acuerdo en ver en el Evangelio de Pedro tendencias docetistas. Los
docetas a que Serapión se refiere — es la única vez que aparecen con este nombre en la H E
de Eusebio— tienen ya cierta raigambre en aquella zona; cf. N . B r o x , «Doketismus». Eine
Problemanzeige: Z K G 95 (1984) 301-314.
88 Sobre las diversas interpretaciones de este fragmento, cf. L . V a g a n a y , o.e., p.3-11.
13
[D e las obras de C lem en te ]
89 L o que hoy se llam a «libro V III» parece más bien una serie de borradores sobre puntos
desarrollados en el resto de la obra. Espléndida edición bilingüe del Stromata I, por M .
M erino, en Fuentes Patrísticas, 7 (M a d n d 1996).
90 C f. sobre este títu lo C. M o n d é s e r t , Clément d’Alexandrie. Les Stromates Stromat I :
Sources C hrét.30 (Paris 1951) 6-11; A . Méhat/ Étude sur les 'Stromates’ de Clément d’A le
xandrie (Paris 1966) p.96-106.
91 O sea, bocetos, esquemas, diseños. Esta obra se ha perdido, exceptuados algunos
fragmentos en griego conservados por Eusebio, por el Ps. Oikomenio, Juan Mosco, y algu
nos comentarios a las Cartas católicas, en una adaptación latina titulada Adumbrationes Cle-
mentis Alexandrini in Epístolas canónicas. Focio (Biblioth. cod. 109) todavía pudo leer el texto
griego completo.
92 En realidad, una hermosa hom ilía sobre M e io,i7ss. U n largo fragmento, supra I I I
23,6-19. D el Pedagogo tenemos ya una excelente edición bilingüe, también por M . M erino,
en Fuentes Patrísticas, 5 (M a d rid 1994).
93 Este y los que siguen se han perdido, con excepción de unos pocos fragmentos recogi
dos por Stählin.
94 C f. supra 11.
95 A lusión al significado de Stromateis; cf. supra nota 90. Plutarco y Orígenes tienen
también sus Stromateis (de Orígenes, infra 24»3).
citas no solamente de la divin a E scritura, sino tam bién de las obras
de ios griegos, siempre que le parecía que tam bién ellos habían dicho
algo aprovechable. Y menciona las opiniones de la gente, a la vez
que explica las de los griegos y las de los bárbaros 96;
5 y además enmienda las falsas opiniones de los heresiarcas,
despliega una gran inform ación y nos proporciona la base de una
sabia y variada instrucción. C on todo esto mezcla tam bién las o p i
niones de los filósofos, de donde probablemente se originó que in
cluso el títu lo de los Stromateis se ajustase al tema.
6 E n los mismos libros hace tam bién uso de testimonios tom a
dos de las Escrituras discutidas 97: de las llamadas Sabiduría de Sa
lomón y Sabiduría de Jesús (h ijo ) de S irac; de la C arta a los Hebreos,
de las Cartas de Bernabé, de Clemente y de Judas;
7 y menciona el discurso de Taciano C ontra los griegos 98 y
tam bién a Casiano 99 por haber compuesto una Cronografía, y ade
más a los escritores judíos F iló n 10°, A ris tó b u lo 101, Josefo 102, D e
m etrio 103 y Eupólemo 104, por haber demostrado todos ellos en sus
escritos que Moisés y el pueblo ju d ío eran más antiguos que los o rí
genes de los griegos 105.
8 Y de muchísimas otras enseñanzas útiles están llenas las m en-
εϊ τ ι άρα ώ φέλιμον έδόκει κ α ί αύτο ϊς τ ή ς τ ε λεγομένης Σολομώνας Σοφίας κ α ί
εΐρήσθαι, μνημονεύει τ ώ ν τ ε π α ρ ά το ίς τ ή ς Ιη σ ο ύ τ ο ύ Σ ιρ ά χ κ α ί τή ς πρός
ττολλοϊς δ ο γμ ά τω ν, “Εβραίους έπ ισ το λή ς τή ς τ ε Βαρναβά κ α ί
5 τ ά “Ελλήνων όμοϋ κ α ί τ ά βαρβ ά Κλήμεντος κ α ί Ιο ύ δ α ,
ρων άναπ τύσσω ν κα ί ε τ ι τά ς τώ ν αίρε- 7 μνημονεύει τ ε το ύ πρός Έ λ λ η ν α ς
σ ιαρχώ ν ψευδοδοξίας εύθύνων, Ισ το ρ ία ν Τ α τια ν ο ύ λ ό γ ο υ κ α ί Κασσιανοΰ ώς κα ί
τε π ο λλή ν έξαπ λοϊ, ύπόθεσιν ή μ ϊν π ο α ύ το ύ χρονογραφ ίαν πεποιημένου, έ τ ι
λυμαθούς παρέχω ν παιδείας, το ύ το ις μήν Φίλωνος κ α ί Α ρ ισ το β ο ύ λ ο υ Ίω σ ή -
άπ ασ ιν κ α τα μ ίγ ν υ σ ιν κ α ί τ ά φιλοσόφων που τ ε κ α ί Δ η μ η τρ ίο υ καί Εύπολέμου,
δ ό γ μ α τα , δθεν εϊκότω ς κ α τά λ λ η λ ο ν τ ή Ιο υ δ α ίω ν σ υγγραφ έω ν, ώς αν το ύ τω ν
υποθέσει κ α ί τ ή ν π ρογραφ ήν τ ώ ν Σ τρ ω - ά π ά ντω ν έγγράφ ω ς πρεσβύτερον τή ς
μα τέω ν π επ ο ίη τα ι. παρ* Έ λ λ η σ ιν άρ χα ιο γο νία ς Μ ωυσέα τ ε
6 κ έχρ η τα ι δ ' έν αύτο ϊς κα ί τα ϊς άπό κ α ί τ ό Ιο υ δ α ίω ν γένος άπ οδειξάντω ν.
τ ώ ν α ντιλεγομ ένω ν γραφ ώ ν μα ρτυρίαις, 8 καί άλλης δέ π λείσ τη ς χ ρ η σ το μ α -
14
[D e cu án tas E s c r it u r a s h ac e m e n c ió n C le m e n te ]
15
[D e H erac las]
10 κ α ί τ α ύ τ α μέν τ ο ια ύ τ α · ΙΕ '
ό γ έ τ ο ι Α δ α μ ά ν τιο ς (κ α ί τ ο ύ τ ο γ ά ρ
ήν τ φ Ώ ρ ιγ έ ν ε ι όνομα), Ζεφνρίνον καπά δ δ* ώς έαυτό ν Ιώ ρ α μή έπ αρκούντα
τούσδε το ύς χρόνους τή ς “Ρω μαίω ν έκ τ ή τ ώ ν θείων βαθυτέρα σ χολή τ ή τ ε
κλησίας ήγουμένου, έτπδημήσαι τ ή “Ρώμη έξετάσει κα ί έρμηνείςι τ ώ ν Ιερών γ ρ α μ
κα ί αύτός π ο υ γρά φ ει, λέγω ν «εύξάμενος μά τω ν κ α ί π ρ ο σ έτι τ ή τ ώ ν π ρ οσιόντω ν
τ ή ν ά ρ χ α ιο τά τη ν “Ρω μαίω ν έκκλησίαν κ α τη χ ή σ ει μηδ’ άναπνεύσαι σ υγχω ρούν-
Ιδ είν ν Ινθα ού π ο λύ δια τρ ίψ α ς, έπάνεισιν τω ν α ύ τ φ , έτέρω ν έφ* έτέροις έξ §ω κ α ί
είς τ ή ν Α λεξά ν δ ρ εια ν, μέχρις έσπέρας έπ ί τ ό παρ* α ύ τ φ διδασ-
11 κ α ί δή τ ά συνήθη τ ή ς κ α τ η - κάλεΐσν φ ο ιτώ ντω ν, διανείμας τ ά π λ ή
χήσεως ενταύθα μ ετά π άσης έπλήρσυ θη, τό ν Ή ρ α κ λ ά ν τ ώ ν γνω ρίμω ν προ-
σπουδής, Δ η μ η τρ ίο υ τ ώ ν τή δ ε έπισκό κρίνας, έν τ ε τ ο ίς θείοις σπουδαϊον καΛ
που έ τ ι τ ό τ ε παρορμώ ντος α ύ τό ν κ α ί άλλω ς δ ν τα λ ο γ ιώ τ α τ ο ν άνδρα κ α ί φι
μόνον ο ύ χ ί άντιβ ο λο ύντος άόκνως τ ή ν λοσοφίας ούκ άμοιρον, κοινωνόν κα θ ίσ τη
είς τούς άδελφούς ωφέλειαν ποιεϊσθαι. τή ς κατηχήσεω ς, τ φ μέν τ ή ν π ρ ώ τη ν
128 Para Eusebio, Adamando es un segundo nombre de Orígenes. San Epifanio (Haer. 64,
1) lo considera un apodo, lo mismo, según parece, que San Jerónimo (De vir. ill. 54; Epist. 33,4)
y más tarde Focio (Biblioth. cod. 118). lia razón que dan aclara m uy poco sobre su origen.
129 Esta visita a Roma bajo Zeferino (199-217), inspirada sin duda por ei prestigio y auto
ridad de aquella iglesia, debió de tener lugar hacia 212, de numera que pudo m uy bien escu
char la predicación de H ip ó lito , como inform a San Jerónimo (D e vir. ill. 61).
130 C f. supra 3,2; según San Jerónimo (De vir. til. 54), p or este tiem po era ya Heraclas
presbítero. Orígenes le deja prácticamente la dirección de la escuela catequética propiamente
dicha, para dedicarse a una enseñanza superior, dando así origen, como dijim os, a la verda
dera Escuela de Alejandría; cf. supra 6 ; R. C a d i o u , L a jeunesse d’Origène. Histoire de VÊcole
d’Alexandrie au début du I I I · siècle (Paris 1935) p.68-82..
instrucción catequética. Y le encargó la prim era iniciación de los
recién admitidos, reservando para sí la instrucción de los ya experi
mentados.
16
[D e c ó m o O r í g e n e s se h a b ía o c u p a d o a fa n o s a m e n te
D E LAS D IV IN A S E S C R IT U R A S ]
u i Es, de los Padres, el más antiguo, que sepamos, en aprender hebreo. Sin embargo,
no es m uy seguro que llegara a dominarlo.
132 Es decir, que se sucedían unas a otras (cf. un uso parecido infra V I I I 9,3); quizás
Eusebio quería indicar que se trataba de versiones parciales y que sólo utilizando alternativa
mente las tres, según los libros, se tenia todo el A T en griego.
133 E l prim ero en mencionar la traducción de A quila, jun to con la de Teodoción, es San
Ireneo (A dv. haer. 3.21,1, citado supra V 8,10). Para las tres versiones aquí mentadas sigue
siendo fundamental la obra de H . B. Swete (A n Introduction to the Old Testament in Greek
[Cambridge 1900] p.29ss).
134 C f. infra 17.
135 Augusto había fundado Nicópolis para conmemorar su victoria de Accio del 2 de
septiembre del 31 a.C.
incluso una sexta y una séptima; sobre una de ellas está indicado que
fue hallada en Jericó, dentro de un ja rro 136, en tiempos de A n to n i
no 137, el h ijo de Severo.
4 Todas estas traducciones las reunió en un solo cuerpo, las
d iv id ió en miembros de frase y las colocó unas frente a otras, ju n to
con el texto mismo hebreo, dejándonos así la copia de las llamadas
Hexaplas 138. Aparte, preparó la edición de A q u ila , Símaco y Teodo-
ción, ju n to con la de los Setenta, en las Tetraplas 139.
17
[D el traductor S ím aco ]
Por las circunstancias aquí indicadas, se ha considerado este hallazgo como el prim e r
precedente conocido de los grandes descubrimientos que se inician en el invierno de 1946
en Q um rân; cf. A . G o n z á l e z - L a m a d r i d , L os descubrimientos del mar Muerto. Balance de
25 años de hallazgos y estudios: B A C 317 (M a drid 1971) P -9 8 s s .
137 Caracalla.
138 C f. E. S c h w a r t z , Z u r Geschichte der Hexapla: Gesammelte Schriften t.5 (Berlin 1963)
183-191. B. Hem merdinger (Les Hexaples et saint Irénée: V igC h 16 [1962] 19-20) pone en
tela de juicio todo el relato de Eusebio; supone que ya Ireneo, antes que Orígenes, había u ti
lizado las Hexaplas para el A T . C f., sin embargo, J. M . v a n C a n g h , Nouveaux fragments
hexaplaires. Commentaire sur Isaîe d’Eusèbe de Césarée (Cod. Laur. Plut. X I,4) : RB 78 (1971)
384-390.
139 C f. O . P r o c k s c h , Tetraplariche Studien: Z N W K A K 53 (i935) 240-269; 54 (1936)
61-90.
140 C f. supra I I I 27,1-2.
141 Comentarios, apostillas o glosas para explicar los textos difíciles; cf. H . J. S c h o e p s ,
Theologie und Geschichte des Judenchristentums (Tubinga 1949) p.369-70.
declara que estos escritos, ju n to con otras interpretaciones de Síma-
co sobre las Escrituras, los recibió de una tal Juliana, quien, a su
vez, dice, había heredado los libros del mismo Símaco 142.
18
[D e A m b r o s io ]
1 Por esta época, tam bién A m brosio, que tenía las opiniones
de la herejía de V alentín 143, convencido p or la verdad presentada
por Orígenes y como si una luz le hubiera ilum inado la mente, d io
su asentimiento a la doctrina de la ortodoxia eclesiástica.
2 Y muchas otras gentes instruidas, al extenderse a todas p ar
tes la fama de Orígenes, acudían tam bién a él con el fin de experi
mentar la pericia de este hom bre en las doctrinas sagradas. Y m iles
de herejes y no pocos filósofos de los más señalados se adherían a
él con afán, y él los instruía no sólo en las cosas divinas, sino incluso
en la filosofía de fuera 144.
3 Efectivamente, a cuantos veía bien dotados naturalmente, los
iniciaba en los conocimientos filosóficos, dándoles geometría, aritm é
tica y las otras disciplinas prelim inares, guiándolos p or las sectas
existentes entre los filósofos, explicando minuciosamente las obras
142 Según Paiadio (H ist. Laus: 64), Juliana era de Cesárea de Capadocia, y en su casa se
había ocultado Orígenes. E l escrito en que éste había anotado de su puño y letra el origen no
debía de ser la versión del A T de Símaco—-ya utilizada en Alejandría— , sino sus Comentarios
al Evangelio de San Mateo.
143 Sobre la persona de Am brosio y su papel en la obra de Orígenes, cf. R. C a d i o u ,
o.e., p.80-82. Según Eusebio, pues, fue valentiniano. San Jerónimo (Dei vir. ill. 56) le hace
m arcionita; San Epifanio (Haer. 64,3) le supone marcionita o sabeliano. Orígenes (In loan,
comm. 5 prol.8) dice simplemente que «se había entregado a doctrinas de las que luego se
apartó», sin especificar más.
144 C f. supra 3,8.
de éstos y comentando y examinando a cada uno; de manera que,
incluso entre los mismos griegos, se le proclamaba como gran filó
sofo.
4 Y a muchos, incluso de los menos preparados, los iniciaba en
las disciplinas cíclicas, declarando que por ellas tendrían no pequeña
capacitación para el examen y preparación de las divinas Escrituras;
de ahí que considerase necesario, sobre todo para sí mismo, el ejer
citarse en las disciplinas mundanas y en las filosóficas 145.
19
[C uántas cosas se m e n c io n a n sobre O r íg e n e s ]
145 E l mejor comentario de estos dos últimos párrafos es di Discurso de acción de gracias
que San Gregorio Taum aturgo d irig ió a su maestro Orígenes como despedida (trad, castella
na de D . R uiz B u e n o , Orígenes. Contra Celso: B A G 271 [M a d rid 1967] apénd.i p.587-615;
véase especialmente p.coóss; más reciente, la de M . M e r in o : Gregorio Taumaturgo, Elogio
del maestro cristiano. Discurso de agradecimiento a Oxigenes — Biblioteca de Patrística, 19
[M a d rid 1990]). Sobre su im portancia para la historia de los estudios en la antigüedad, cf.
H. I. M a r r o u , Histoire de l éducation dans l ’antiquité (París 1948) p.zj7ss.
146 La obra de P orfirio en 15 libros Contra los cristianos se ha perdido, lo mismo que
las respuestas que suscitó. Los pocos fragmentos salvados los editó A . Harnack (Porphyrius
«Gegen die Christen» 15 Bücher. Zeugnisse, Fragmente und Referate: Abhandl. der preuss.
Akad. d. W iss. philos. histor. Klasse [B erlin 1916]; I d . Neue Fragmente des Werkes des Por-
phyrius gegen die Christen: Sitzungberichte d. preuss. Akad. [B erlin 1921] p.266-284). C f. P. d e
L a b r i o l l e , La réaction païenne. Étude sur la polémique antichrétienne du I e au V I· siècle
(Paris 1942) p .223-96. Sobre el conocimiento que de P orfirio tuvo Eusebio, cf. S i r i n e l l i ,
p.28. En general, J. M . D e m a r o l l e , La chrétienté à la fin du I I I · siècle et Porphyre: Greek,
Roman and Byzantine Studies 12 (1971) 49-57.
Sagradas Escrituras y menciona a los que las han interpretado? N o
pudiendo en modo alguno cargar la m enor acusación a cuenta de
nuestras doctrinas y falto de razones, se vuelve contra los mismos
intérpretes para injuriarlos y calumniarlos, y más especialmente a
Orígenes.
3 A éste dice que lo conoció en su prim era ju ve n tu d y trata de
calumniarlo. Sin embargo, lo que realmente hace es recomendarlo
sin saberlo, bien diciendo la verdad allí donde no le era posible de
c ir otra cosa, bien m intiendo en lo que pensaba que pasaría inadver
tido, y entonces, unas veces lo acusa de cristiano, y otras describe
su entrega a las ciencias filosóficas.
4 Escucha, pues, lo que dice textualmente:
«Algunos, en su afán de hallar, no el abandono, sino una explica
ción de la perversidad de las Escrituras judaicas, se han entregado a
unas interpretaciones que son incompatibles y están en desacuerdo
con lo escrito, p or lo que ofrecen, más que una apología en favor
de lo extraño, la aceptación y alabanza de lo propio. Efectivamente,
las cosas que en Moisés están dichas con claridad, ellos alardean de
que son enigmas y les dan un aire divino, como de oráculos llenos de
ocultos misterios, y después de hechizar con el hum o de su orgullo
la facultad crítica del alma, llevan a cabo sus interpretaciones»147.
5 Después, tras algunas otras cosas, dice:
«Pero este género de absurdo lo han recibido de aquel varón a
quien yo tam bién traté siendo todavía m uy joven, que tuvo enorme
δΓ α ύτώ ν τά ς θείας γραφάς διαβάλλειν 4 «τής δή μοχθηρίας τ ώ ν Ιο υ δ α ϊκ ώ ν
πεπειραμένος τ ώ ν τ ε είς αύτάς έξηγησ αμέ- γραφ ώ ν ούκ άπ όσ τα σ ιν, λύσ ιν δέ τινες
νων μνημονεύσας, μηδέν μηδαμώς φαΟλον εύρεΐν προθυμηθέντες, έπ* έξηγήσ εις έτρά-
έγκλη μα το ίς δ ό γμα σ ιν έπικάλεΐν δννη- π ο ντο άσυγκλώ στους κ α ί άναρμόστους
θείς, άπορίςι λό γω ν έπ ί τ ό λοιδορείν τρ έ το ϊς γεγραμμένοις, ούκ ά π ο λο γ ία ν μάλλον
π ετα ι καί τούς έξη γ η τά ς ένδιαβάλλειν, ών ύπέρ τ ώ ν όθνείων, π α ραδοχήν δέ κα ί
μ ά λ ισ τα τό ν Ώ ρ ιγένη ν* έπαινον το ϊς οίκείοις φερούσας. οΛ νίγματα
3 δν κ α τ ά τ ή ν νέαν ή λ ικ ία ν έγνω κέ- γ ά ρ τ ά φανερώς π α ρά Μ ω νσεϊ λεγάμενα
ν α ι φήσας, διαβάλλειν μέν π ειρ α τα ι, συν- είναι κομπάσαντες κ α ί έπιθειάσαντες ώς
ισ τώ ν δέ άρα τό ν άνδρα έλάνθανεν, τ ά θεσπ ίσματα π λήρ η κρυφίω ν μυσ τηρ ίω ν
μέν έπαληθεύων, έν οίς ούδ' έτέρως α ύ τ φ δ ιά τ ε τ ο υ τύφ ο υ τ ό κ ρ ιτικ ό ν τή ς ψυχής*
λέγειν ήν δυνατόν, τ ά δέ κα ί ψευδόμενος, καταγοητεύσ αντες, έπ άγουσ ιν έξηγήσεις».
έν οΤς λήσεσθαι ένόμιζεν, καί τ ο τ έ μέν ώς 5 ε ίτ α μεθ* έτερά φησιν
Χ ρ ισ τια ν ο ύ κ α τη γο ρ ώ ν, τ ο τ έ δέ τ ή ν περί «ό δέ τρόπος τή ς άτο π ία ς έξ άνδρός
τ ά φιλόσοφα μα θήμα τα έπίδοσιν α ύτο υ φ κ ά γ ώ κομιδή νέος ών έ τ ι έντετύχ ηκα ,
διαγράφ ω ν. άκουε δ* ούν ά φησιν κ α τά σφόδρα εύδοκιμήσαντος κ α ί έ τ ι δΓ ώ ν κα-
λέξιν ταλέλο ιπ εν σ υγγρ α μ μ ά τω ν εύδοκιμουντος,
148 A m m onio Saccas, el maestro de Longino y de Plotino, como lo había sido también
de Heraclas; cf. R. C a d io u , o.e., p.231-240; E. E l o r d u y , Ammonio en las Catenas: EE 44
(1969) 383-432; W . T h e i l e r , Ammonios der Lehrer des Orígenes: Forschungen zum N eopla
tonismus; Quellen und Sudien zur Geschichte der Philosophie 10 (B erlin 1966) 1-45;
K . O . W e b e r , Orígenes der Neoplatoniker. Versuch einer Interpretation: Zetemata 27 (M u
nich 1962) 51-161; M . E d w a r d s , Ammonius, teacher o f Origen: The Journal o f Ecclesiastical
H istory 44 (1993) 169-181; H . C r o u z e l , Origène et Plotin. Comparaizons doctrinales (Paris
1991).
149 N o es posible determinar hasta qué punto es cierta la afirmación del cristianismo de
Am m onio, el fundador del neoplatonismo. En todo caso, Eusebio contradice a P orfirio en lo
referente a su apostasla, aceptando lo demás; cf. infra § 10.
150 «Griego* por oposición a «bárbaro»; en términos cristianos sería «pagano» y «doctrinas
paganas». M uchos han visto aquí la afirmación de que Orígenes se convirtió del paganismo
al cristianismo. Esto no sólo contradice a todo lo demás que sabemos sobre Orígenes
(cf. infra § 9-10), sino que incluso es inexacto si se examina bien la expresión de P orfirio;
cf. R. C a d io u , o.e., p.233*
tagóricos 151. T am bién usaba los libros del estoico Q uerem ón y de
C ornuto 152. Por ellos conoció él la interpretación alegórica de los
misterios de los griegos y la acomodó a las Escrituras judías».
9 Esto dice P o rfirio en el lib ro tercero de los que él escribió
Contra los cristianos. D ice la verdad en lo que atañe a la educación y
a la m ú ltip le sabiduría de Orígenes, pero miente claramente ( ¿por
qué no había de hacerlo el adversario de los cristianos?) al afirm ar
que éste se convirtió de las doctrinas griegas, mientras que A m m o n io
había caído en un género de vida gentil desde una vida conforme a
la religión.
10 Efectivamente, Orígenes conservó vivas las enseñanzas cris
tianas que venían de sus padres, como lo demuestran los pasajes
precedentes de esta historia, y A m m o n io mantuvo con firmeza p u
ros e intachables, incluso hasta el ú ltim o fin de su vida, los p rincipios
de la filosofía inspirada, como asimismo lo atestiguan de alguna ma
nera hasta hoy los trabajos de este hombre, famoso entre la mayoría
po r los escritos que dejó, como, p o r ejemplo, el titu la d o De la armo
nía entre Moisés y Jesús, y todos los otros que se encuentran en po
der de los amantes del saber 153.
11 L o que venimos diciendo queda, pues, ahí para prueba de
la calumnia de este mentiroso, y a la vez del m ú ltip le saber de O rí
genes en las ciencias de los griegos, saber del que él mismo escribe
en una carta defendiéndose contra algunos que le acusaban de su
celo por aquellas ciencias:
131 Sobre estoe filósofos, cf. E. Z e l l e r , Die Philosophie der Griechen, 3 .· parte, secc. 2
(L eipzig 31923) p .i 14-143; G. F r a il e , Historia de la Filosofía, t . i: B A C 160 (M a drid 1956)
ρ.683-690.
132 L . Anneo C om uto, maestro de Lucano, y estoico, como Queremón.
153 En su fogosa réplica a P o rfirio , Eusebio va demasiado lejos en la afirm ación del cris,
tianismo de A m m onio ; no hay duda de que aquí le confunde con un homónimo escritor cris
tiano, autor de la obra titulada De la armonía entre Moisés y Jesús (quizas el obispo de T m u is).
12 «Mas, como quiera que yo me daba a la doctrina, y la fama
de nuestra capacidad se iba esparciendo, y se me acercaban ora he
rejes, ora de los que provenían de ciencias griegas, sobre todo filóso
fos, me determiné a examinar las opiniones de los herejes y cuanto
proclam an los filósofos acerca de la verdad.
13 »Esto lo hemos hecho im itando a Panteno 154, aquel varón
que antes que nosotros a tantos ayudó y que poseyó no pequeña pre
paración en aquellas ciencias, y tam bién a Heraclas 155, que ahora
ocupa un puesto en el presbiterio de Alejandría y a quien yo hallé
ju n to al maestro de las disciplinas filosóficas 156, con el cual había ya
permanecido él cinco años, antes de que yo comenzase a escuchar
sus lecciones.
14 «Por causa del maestro se despojó del vestido corriente que
antes usaba y adoptó el unifo rm e de los filósofos, que aún conserva
hasta hoy 157, y no cesa de estudiar en los libros de los griegos todo
lo que puede«.
Esto es lo que dice Orígenes en defensa de su ejercitación en la
literatura griega.
15 E n este tiem po, hallándose él de asiento en A lejandría, se
le presentó un soldado que entregó sendas cartas a D em etrio, el
obispo de la comunidad, y al gobernador de E gipto de entonces, de
parte del gobernador de A rab ia 158, con el fin de que a toda prisa en
viaran a Orígenes para que se entrevistase con él. Y Orígenes llegó
12 «έπεί 51 άνακειμένφ μοι τ φ λ ό γ φ , 14 »δΓ δν κα ί πρότερον κοινή Ισ θ ή τι
τ ή ς φήμης διατρεχούσης περί τ ή ς έξεως χρώμενος άποδυσάμενος κ α ί φιλόσοφον
ήμών, προσήεσαν ό τέ μέν α ίρ τ η κ ο ί, ό τέ άναλαβώ ν σ χ ή μ α μέχρι τ ο ύ δεύρο τη ρ εί
δέ ο! άπ ό τ ώ ν “Ελληνικώ ν μαθημάτω ν καί β ιβ λ ία τ ε “Ελλήνω ν κ α τ ά δύναμιν ού
μ ά λ ισ τα τ ώ ν έν φιλοσοφίφ, Ιδοξεν έξε- π α ύ ετα ι φ ιλολογώ ν».
τά σ α ι τ ά τ ε τώ ν α ίρ ετικ ώ ν δ ό γ μ α τα καί κ α ί τ α ύ τ α μέν α ύ τ φ περί τή ς “Ελ
τ ά ύπ ό τ ώ ν φιλοσόφων περί άληθείας ληνικής άσκήσεως άπ ολογουμένψ ε ΐρ η τα ι·
λέγειν έπ αγγελλόμενα. 15 κ α τ ά το ύ το ν δέ τ ό ν χρόνον έπ*
13 » το ύ το δέ πεποιήκαμεν μιμησάμε- Ά λεξανδ ρείας α ύ τ φ τά ς διαπριβάς π ο ιο υ-
νοί τ ε τό ν πρό ήμώ ν πολλούς ώ φ ελήσ αντα μένω έπ ιστάς τ ις τώ ν σ τρ α τιω τικ ώ ν
Π άνταινο ν, ούκ ό λ ίγ η ν έν έκείνοις έσχη- άνεδίδου γ ρ ά μ μ α τα Δ η μ η τρ ίω τ ε τ φ
κ ό τα παρασκευήν, κ α ί τό ν νυν έν τ φ τή ς π αροικίας έπισκόπω κ α ί τ φ τ ό τ ε
πρεσβυτερίω καθεζόμενον Ά λ εξα ν δ ρ Ιω ν τή ς Α Ιγ ύ π το υ έπ ά ρ χ φ π α ρ ά τ ο ύ τ ή ς
Ή ρ α κλ ά ν , δ ν τιν α εύρον π α ρά τ φ διδασκά- Α ρ α β ία ς ήγσυμένου, ώς άν μ ετά σπου
λω τώ ν φιλοσόφω ν μαθημάτω ν, ή δ η πέν δής άπάσης τ ό ν Ώ ρ ιγ έ ν η ν πέμψοιεν
τε έτεσιν α ύ τ φ π ροσ καρτερ ήσ αντα π ρίν κο ινω νήσ οντα λ ό γ ω ν α ύ τ φ . κ α ί δή
ή έμέ άρξασθαι άκούειν έκείνων τ ώ ν λό ά φ ικνεϊτα ι έπί τ ή ν Α ρ α β ία ν · ούκ είς
γω ν· μακρόν δέ τ ά τή ς άφίξεως είς πέρας
20
21
22
[C uántas obras d e H ip ó l it o lleg a r o n hasta no so tros]
1?6 Heliogábalo caía asesinado el n de marzo de 222, y le sucedía su joven p rim o M arco
A u relio Severo Alejandro (antes Gesio Basiano), cuya madre, Julia Mamea, será la que real
mente regirá el Im perio; cf. E u s e b io , Chronic, ad annum 222: H E L M , p .214; cf. L . H o m o ,
Nueva H istoria de Roma (Barcelona 1943) p.34Óss; E. DAL C o v O L O , La política religiosa di
Alessandro Severo. Per una valutazione dei rapporti tra l ’último dei Severi e i Cristiani:
Salesianum 49 (1987) 359-375.
177 C f. Chronic. ad annum 218: H E L M , p.214.
178 C f. R. C a d io u , o.e., p.335-338; K . B ih lm e y e r , o.e., p.138-149.
179 Eusebio no lo presenta como distin to del nombrado supra 20,2. Por las obras que cita
de él, se trata del conocido como H ip ó lito de Roma, personaje todavía m uy enigmático;
cf. J. Q u a s t e n , Patrología, t . i : B A C 206 (M a drid 1961) p.452-494 (ofrece abundante b ib lio
grafía).
los tiempos el p rim e r año del emperador A lejandro 18°. D e las
demás obras suyas, las que han llegado hasta nosotros son las si
guientes: Sobre el Hexámeron, Sobre lo que sigue al Hexámeron, Con
tra Marción, Sobre el Cantar, Sobre partes de Ezequiel, Sobre la Pas
cua 181, Contra todas las herejías 182 y muchísimas otras que podrías
encontrar conservadas en muchos lugares 183.
23
[D e l celo de O r íg e n e s y c ó m o f u e e s t im a d o d ig n o
D E L P R E S BITER AD O E C L E S IÁ S T IC O ]
186 Los copistas traducían a lenguaje corriente las notas delos taquígrafos, y lascalígrafos
lo pasaban a lim p io y m ultiplicaban los ejemplares; cf. E. P r e u s c h e n , Die Stenographie im
Leben des Orígenes: A rc h iv fü r Stenographie (B erlin 1905) 6-14.49-55.
187 C f. E u s e b io , Chronic. ad annum 234*. H E L M , p.216.
188 C f. Ib id ., ad annum 229: H E L M , p.215.
189 Esto es, bajo el pontificado de Ponciano (230-235), seguramente al comienzo: 230-231;
cf. infra 26.
190 Según San Jerónimo (De vir. ill. 54), el m otivo fue una explosión de herejía en Acaya,
lo que se confirma con la carta de Orígenes citada por R ufino (De adultérât, libr. Origenis 7);
cf. N a u t in , Lettres p. 246-47.
191 C f. supra 8,4. Este acontecimiento, ocurrido entre 231 y 232, fue decisivo en la vida
de Orígenes.
192 Sobre esta Apología, cf. infra 33,4. Las decisiones de los sínodos, convocados en A le
jandría contra Orígenes fueron ratificadas por todos los obispos, excepto los de Palestina,
Arabia, Fenicia y Acaya; cf. San J e ró n im o , Epist. 33,5; J. A . F is c h e r, Synoden m it Orígenes:
O stkirchliche Studien 29 (1980) 97-117.
24
[Q ué c o m e n ta r io s e s c r ib ió O ríg e n e s en A le ja n d r ía ]
25
[C Ó M O M E N C IO N Ó O R ÍG E N E S LAS E S C R ITU R A S C A N Ó N IC A S ]
200 San Jerónimo (Epist. 33,4) coincide con Eusebio. Se conservan unos pocos fragmentos
en latín; algunos más en griego. De las características de la obra puede darnos idea la cita
de San Jerónimo (Apoí. adv. libr. Rufini i , i 8); cf. R. C a d io u , o.e., p .248-252.
201 Gf. A . J e p s e n , Zur Kanongeschichte des Alten Testaments: Zeitsch rift fü r die alttesta-
mentliche Wissenschaft 71 (1959) 114-136; en general, H . v o n C a m p e n h a u s e n , Die Entstehung
der christliche Bibel (Tubinga 1968) p.354-376.
202 Clara prueba del in flu jo de los estudios hebreos en Orígenes; para mantener este nú
mero, reduce el lib ro de Rut a suplemento del de los Jueces, y el de las Lamentaciones, a su
plemento de Jeremías; el orden se aproxima al de los Setenta.
uno: Dábreiamein , esto es: Palabras de los días; I y I I de Esdras
en uno: E zra , o sea, A yudador; Libro de los Salmos, Spharthelleim;
Proverbios de Salomón, M e ló th ; Eclesiastés, K ó e lth ; Cantar de los
Cantares (y no, como piensan algunos, Cantares de los cantares),
Sirassireim; Isaías, Iessia; Jeremías, junto con las Lamentaciones y
la Carta, en uno: Ieremia; Daniel, D a n ie l; Ezequiel, lezekiél 203 ;
Job, Iob; Ester, Esther. Y aparte de éstos están los de los Macabeos,
que van titulados Sarbethsabanaiel».
3 Esto es, pues, lo que expone en el tratado arriba citado.
Y en el lib ro prim ero de los Comentarios al Evangelio de Mateo,
guardando el canon eclesiástico, atestigua que él conoce solamente
cuatro Evangelios; escribe como sigue:
4 «Acerca de los cuatro Evangelios, que también son los únicos
que no se han discutido en la Iglesia de D ios que está bajo el cielo,
por tradición he aprendido que el prim ero que se escribió fue el
Evangelio de M ateo , quien fue algún tiem po recaudador y después
apóstol de Jesucristo, y que lo compuso en lengua hebrea y lo pu
blicó para los fieles procedentes del judaism o.
5 »E1 segundo fue el Evangelio de Marcos, quien lo hizo como
Pedro se lo había indicado, el cual, en su Carta católica, le proclama
hasta h ijo suyo, con las siguientes palabras: Os saluda la iglesia de
Babilonia, coelegida, y Marcos, mi h ijo 204.
6 »Y el tercero es el Evangelio de Lucas, el que Pablo alabó
y que él hizo para los que venían de los gentiles 205. Además de
todos éstos está el Evangelio de Juam .
μών, Σφαρθελλειμ* Σολομώνος π α ρο ιμ ία ι, τ ίρ ρ η τ ά έσ τιν έν τ ή ύπό τό ν ούρανόν
Μελωθ· *Εκκλησιαστής, ΚωελΘ Ά ισ μ α έκκλησία το ύ θεού, δ τ ι π ρ ώ τον μέν γ έ-
φ τμ ά τω ν (ού γ ά ρ , ώς υπολαμβάνουσίν γ ρ α π τ α ι τ ό κ α τ ά τό ν π ο τε τελώ νην,
τίνες, 'Α ισ μ α τ α φ σ μ άτω ν), Σιρασσιρειμ· ύστερον δέ άπ όσ τολον Ίη σ ο υ Χ ρ ισ το ύ
“Ησαΐας, Ιεσσια* “Ιερεμίας σύν Θρήνοις καί Μ ατθαίον, έκδεδω κότα α ύ τό το ίς άπό
τ ή Ε π ισ το λ ή έν ένί, Ιερεμία* Δ ανιήλ, Ιο υ δ α ϊσ μ ο ύ π ισ τ ε ύ σ α σ ιν γ ρ ά μ μ α σ ιν
Δ α νιή λ· "Ιεζεκιήλ, Ιε ζ ε κ ιή λ · Ίώ β , Ιω β· “ΕβραίκοΤς σ υ ντετα γ μ έν ο ν
Έσθήρ, Εσθηρ. έξω δέ το ύ τω ν έσ τί τ ά 5 «δεύτερον δέ τ ό κ α τά Μάρκον, ώς
Μ ακκαβαΐκά, δπερ έπ ιγ έ γ ρ α π τα ι Σαρ- Πέτρος υ φ η γή σ α το α ύ τφ , π ο ιή σ α ν τα ,
βηθσα βαναιελ», δν κ α ί υϊδν έν τ ή καθολική έπ ισ το λή δ ιά
3 τα Ο τα μέν ούν έν τ ω προειρημένφ το ύ τω ν ώ μολόγησεν φάσκων <άσ π άζεται
τίθ η σ ι σ ν γ γ ρ ά μ μ α τι* έν δέ τ φ π ρ ώ τφ υμάς ή έν Βαβυλώ νι συνεκλεκτή κ α ί
τώ ν είς τ ό κ α τ ά Μ ατθαίον, τό ν έκκλη- Μάρκος δ υίός μου>·
σ ια σ τικ ό ν φ ν λ ά ττω ν κανόνα, μόνα τέσ - 6 »κα! τ ρ ίτ ο ν τ ό κ α τά Λουκάν, τ ό
σαρα είδέναι εύ α γ γ έλ ια μαρτύρεται, ώδέ ύπό Π αύλου έπαινούμενον εύ α γ γ έλ ιο ν
πως γράφ ω ν το ίς άπ ό τ ώ ν έθνών π επ οιηκότα* έπί
4 «ώς έν παραδόσει μαθών περί τώ ν π ά σ ιν τ ό κ α τά Ίω άννη ν».
τεσσάρω ν εύα γγελίω ν, & κα ί μόνα άναν-
203 La omisión de los doce profetas menores en el texto griego se debe, sin duda, a des
cuido de Eusebio o error de los copistas; cf. S C H W A R T Z , 3 p.cxlv.
* 0* i Pe 5,13.
203 C f. Rom 2,16; 2 Cor 8,18; 2 T im 2,8;_Col 4,14.
7 Y en el lib ro quinto de los Comentarios al Evangelio de Juan,
el mismo autor dice acerca de las Cartas de los apóstoles lo si
guiente:
«Pero aquel que había sido capacitado para convertirse en m i
nistro del Nuevo Testamento, no de la letra, sino del espíritu 206p
Pablo, que hab(a cum plido el Evangelio desde Jerusalén, dando la
vuelta, hasta el Ilíric o 207, no escribió a todas las iglesias a las que
había enseñado; es más, aun a las que escribió les envió cartas de
unas pocas líneas.
8 »Y Pedro, sobre quien se edifica la Iglesia de C risto, contra
la cual no prevalecerán las puertas del hades 208, dejó una sola carta
por todos reconocida. Quizás también una segunda, pues se la
pone en duda 209.
9 » ¿Qué habrá que decir sobre Juan, el que se recostó sobre
el pecho de Jesús? 210 Dejó un solo Evangelio, aun cuando confe
saba que podía escribir tantos que n i el mundo podría contener
los 211, y escribió también el Apocalipsis, tras recibir el mandato de
callar y de no escribir las voces de los siete truenos 212.
10 »Dejó también una C arta de m uy pocas líneas, y quizá
tam bién una segunda y una tercera, pues no todos dicen que éstas
sean genuinas 213. Sólo que las dos no llegan al centenar de líneas».
11 Además de esto, Orígenes explica acerca de la C arta a los
Hebreos, en sus Homilías sobre la misma, lo siguiente:
7 κ α ί έν τ φ π έμ π τω δέ τώ ν είς τ ό 9 » τί δει περί τ ο ύ άναπεσόντος έπι τ ό
κ α τ ά Ίω ά ν ν η ν Ε ξ η γ η τ ικ ώ ν ό αύτός στήθος λέγειν τ ο ύ *Ιησού, Ίω ά ννο υ, δς
τα Ο τα περί τώ ν επ ισ το λώ ν τ ώ ν άπ ο εύ α γγέλιο ν εν καταλέλοιπ εν, όμολογώ ν
σ τό λω ν φησίν δύνασθαι τ ο σ α ύ τα π οιήσ ειν ά ούδ* ό κόσ
«ό δέ Ικανωθείς διάκονος γενέσθαι τή ς μος χω ρ ή σ α ι έδύνατο, έγραψεν δέ κα ί τ ή ν
καινής διαθήκης, ού γράμματος, ά λ λ ά *Αποκάλυψιν, κελευσθείς σ ιω π ή σ αι καί μή
πνεύματος, Παύλος, ό πεπληρωκώ ς τ ό γ ρ ά ψ α ι τά ς τώ ν έτττά βροντώ ν φωνάς;
εύ α γ γ έλ ιο ν άπ ό “Ιερουσαλήμ κ α ί κύκλω καταλέλοιπ εν καί έπ ισ το λή ν πάνυ ό λ ίγ ω ν
μέχρι τ ο ύ Ιλ λ υ ρ ικ ο ύ , ούδέ π άσαις έγρ α σ τίχ ω ν,
ψεν αϊς έδίδαξεν έκκλησίαις, ά λ λ ά κ α ί αίς 10 »έστω δέ κ α ί δευτέραν κα ί τ ρ ίτ η ν ·
έγραψεν, ό λίγο υς σ τίχο υ ς έπέστειλεν. έπεί ού πάντες φασίν γνησίους είναι τ ο ύ
8 »Πέτρος δέ, έφ* φ ο ίκο δ ο μ εΐτα ι ή τος* π λή ν ούκ είσ ιν σ τίχ ω ν άμφότεραι
Χ ρ ισ το ύ έκκλησία, ής π ύ λα ι "Α ιδ ο υ ού εκατόν.»
κατισ χύσ ου σ ιν, μίαν έπισπτολήν όμολο- 11 έ τ ι πρός το ύ το ις περί τή ς Πρός
γουμένην καταλέλοιπ εν, έσ τω δέ κ α ί δευ- “Εβραίους έπ ισ το λή ς έν ταΤς είς α ύ τή ν
τ έ ρ α ν α μ φ ιβ ά λ λετα ι γ ά ρ . Ό μ ιλ ία ις τ α ύ τ α δ ιαλαμβάνει
206 c f . 2 Cor 3,6.
207 C f. Rom 15,19.
208 C f. M t 16,18.
209 Como se ve, Orígenes es el prim ero que nos inform a sobre la duda existente acerca
de la autenticidad de la 2 Pe. Eusebio recoge y hace suyas estas dudas; cf. supra I I I 3,1; 25,3.
210 C f. Jn 13,25; 21,20.
211 C f. Jn 21,25.
212 Cf. A p 10,4.
213 A pesar de que la 2 Jn ha sido ya citada como auténtica por autores como San Ireneo
(Adv. haer. 3.16,8) y Clemente de Alejandría ( Adumbrat. in Epist. Cathol. 4), Orígenes
tiene dudas sobre ella; cf. supra I I I 25,3-4.
«Que el carácter de la dicción de la carta titulada A los Hebreos
no tiene aquella rudeza de lenguaje del Apóstol, quien confiesa ser
rudo en la palabra 214, esto es, en el estilo, sino que la carta es bas
tante más griega por la composición de su dicción; todo el que sepa
discernir las diferencias de estilo podrá reconocerlo.
r2 »Y aún más, que los pensamientos de la carta son adm ira
bles y no inferiores a los de las cartas que se adm iten ser del Apóstol,
quienquiera que se aplica a la lectura del Apóstol, dirá con nosotros
que también esto es verdad».
13 Después de otras cosas, añade:
«Por m i parte, si he de dar m i opinión, yo diría que los pensa
mientos sí son del Apóstol, pero el estilo y la composición son de
alguien que evocaba de memoria las enseñanzas del Apóstol, como
un alumno que anota por escrito las cosas que su maestro d ijo.
Por consiguiente, si alguna iglesia tiene esta carta como de Pablo,
que también por esto se la estime, pues no sin m otivo los antiguos
varones la han transm itido como de Pablo.
14 »Pero ¿quién escribió la carta? D ios sabe la verdad; en cam
bio, hasta nosotros ha llegado el relato de algunos que dicen que
la carta la escribió Clemente, obispo que fue de los romanos; y el
de otros, según los cuales fue Lucas el que escribió el Evangelio
y los Hechos. Pero esto quede así».
« δ τι ό χ α ρ α κ τή ρ τή ς λέξεως τή ς Πρός δέ φράσις καί ή σύνθεσις άπομνημονεύ-
“Εβραίους έπιγεγραμμένης έπ ιστολής ούκ σαντός τίνο ς τ ά ά π ο σ το λικ ά κ α ί ώσπερ
έχει τ ό έν λ ό γ φ Ιδ ιω τικ ό ν τ ο ύ ά π ο σ τό - σ χολιογρ αφ ήσ αντός τίνο ς τ ά είρημένα
λου, όμολογήσ αντος έαυτόν Ιδ ιώ τη ν είναι ύπό τ ο ύ διδασκάλου, εί τ ις ούν έκκλησία
τ ω λ ό γ φ , τ ο ύ τ ’ έσ τίν τ ή φράσει, άλλ* έχει τ ο ύ τ η ν τ ή ν έπ ισ το λή ν ώς Παύλου,
έσ τίν ή έπ ισ το λή συνθέσει τή ς λέξεως α ύ τη εύδοκιμείτω κα ί έπ ί τ ο ύ τ φ · ού γ ά ρ
Έ λ λη νικ ω τέρ α , πάς ό έπιστάμενος κρί- είκή ο ί ά ρ χα ϊο ι άνδρες ώς Π αύλου α ύ τή ν
νειν φράσεων διαφοράς ό μο λο γήσ α ι δν. παραθεδώκασιν.
12 »π άλιν τ ε αύ δ τ ι τ ά νο ή μ α τα τή ς 14 »τίς δέ ό γράψ ας τ η ν έπ ισ το λή ν,
έπ ιστολής θαυμάσιά έσ τιν καί ού δεύτερα τ ό μέν άληθές θεός οίδεν, ή δέ είς ήμάς
τώ ν άτΓοστολικώ ν δμολογουμένων γρ α μ φθάσασα Ισ το ρ ία ύπό τ ιν ώ ν μέν λεγό ν-
μάτω ν, καί τ ο ύ το άν σνμφήσαι είναι ά λη - τω ν δ τ ι Κλήμης, δ γενόμενος έπίσκοπος
θές πας δ προσέχω ν τ ή άναγνώ σ ει τ ή “Ρωμαίων, έγραψεν τ ή ν έπ ισ το λή ν, ύπό
άπ οσ τολική.» τιν ώ ν δέ δ τ ι Λουκάς, ό γράψ ας τ ό εύα γ
13 τ ο ύ το ις μεθ* έτερα έπιφέρει λέγω ν γέλιο ν κα ί τά ς Πράξεις.»
«έγώ δέ άποφαινόμενος εΐπ ο ιμ’ άν δ τ ι ά λλά τ α ύ τ α μέν ώδε έχέτω ·
τ ά μέν ν ο ή μ α τα τ ο ΰ απ οσ τόλου έστίν, ή
de A l e j a n d r ía ] 215
27
[D e cómo c o n s id e r a b a n lo s o b is p o s a O r íg e n e s ]
κς' ΚΖ'
έτος δ’ ή ν τοΟ το δέκατον τή ς δηλου- Διέπρεπεν δ’ έν τ ο ύ τ φ Φ ιρμιλιανός,
μένης ηγεμονίας, καθ* δ τ ή ν οπτ* ’ Α λεξαν Καισαρείας τή ς Καππαδοκώ ν έπίσκοπος,
δρείας μ ετανά σ τασ ιν έπ ί τ ή ν Καισάρειαν το σ α ύ τη ν είσ ά γω ν περί τό ν Ώ ρ ιγ έν η ν
ό Ω ρ ιγ έν η ς ποιησάμενος, Ή ρ α κ λ α τ ό τή ς σπουδήν, ώς τ ο τ έ μέν α ύ τό ν άμφί τ ά κ α τ ’
κατηχή σ εω ς τώ ν αύτό θ ι διδασκαλεΤον κα α ύτό ν κ λ ίμ α τα είς τ ή ν τώ ν έκκλησιώ ν
τ α λ είπ ει· ούκ είς μακρόν δέ καί Δ η μή τριος ωφέλειαν έκκαλεΐσθαι, τ ο τ έ δέ ώς αύτόν
ό τή ς ’ Αλεξανδρέων έκκλησίας έπίσκοπος έπ ί τ ή ν Ιο υ δ α ίο ν στέλλεσθαι καί τινα ς
τελ ευ τά , έφ* δλοις έτεσι τ ρ ισ ΐ κ α ί τεσ σ α α ύ τ φ σ υνδ ια τρίβ ειν χρόνους τή ς είς τ ά
ρ ά κο ντα τ ή λειτουρ γίςτ διαρκέσας* δ ια θεία βελτιώ σεω ς ένεκα, ου μήν ά λλά
δ έχ ετα ι δ’ αυτό ν ό Ή ρ ακλά ς. κα ί ό τή ς “Ιεροσολύμων προεστώς ’ Α λέ-
28
[D e la p e r s e c u c ió n de M a x im in o ]
29
[D e c ó m o F a b iá n f u e m ila g r o s a m e n t e s e ñ a la d o p o r D io s
com o o b is p o de R om a]
226 Seguramente, en los documentos citados al final del capítulo; la Exhortación al martirio,
que se conserva, deja entrever lo mucho que sufrieron ambos, pero no perecieron en la per
secución. Orígenes debía de hallarse fuera, en Capadocia; cf. supra 27.
227 M uere asesinado por sus soldados en mayo de 238: cf. Chronic, ad annum 238:
H E L M , p.216.
228 T anto las cartas como el lib ro 22 del Comentario se han perdido.
229 Chronic. ad annum 238: H E L M , p.216. Es el tercer Gordiano de la fam ilia, nieto
y sobrino, respectivamente, de los dos primeros, que se pusieron al frente de la rebelión
en A frica, fueron proclamados emperadores, aceptados por el senado y muertos a finales de
abril de 238; cf. M . B e s n ie r , L'Em pire romain de l ’avènement des Sévères au Concile de Nicée,
en Histoire ancienne I I I 4,1 (Paris 1937) p.i45ss.
230 En su Crónica pone Eusebio el pontificado de A ntero y comienzo del de Fabián en 239,
prim er año de Gordiano (H E L M , p.216). Eusebio sufre una equivocación. L a cronología
adm itida es la siguiente: desterrado con H ip ó lito a Cerdeña, Ponciano renuncia al pontificado
el 28 de septiembre de 235; Antero, elegido el 21 de noviembre, muere el 3 de enero de 236;
Fabián es elegido a los siete días, el 10 de enero de 236, y permanecerá en el cargo hasta el
20 de enero de 250 (cf. infra 39,1).
sente; sin embargo, de pronto, según cuentan, una paloma de lo
alto se posó sobre su cabeza, im itando manifiestamente el descen
dim iento del E spíritu Santo en figura de paloma sobre el Salvador 23h
4 A n te este hecho, todo el pueblo, como m ovido p or un único
espíritu divino, se puso a g rita r con todo entusiasmo y unánim e
mente que éste era digno, y sin más tardar lo tom aron y lo coloca
ron sobre el trono del episcopado.
Por entonces tam bién, m uerto el obispo de A n tio q u ía Zebeno,
le sucedió en el cargo Babilas 232. Y en A lejandría, como quiera que
después de D em etrio había recibido el m in iste rio episcopal H era
clas, sucedió a éste en la escuela de catequesis D io n is io 233, otro
discípulo de Orígenes.
30
[C uánto s d is c íp u l o s tuvo O r íg e n e s ]
31
[D e A f r ic a n o ]
Orígenes cambió el rum bo de sus vidas. La mejor fuente es el Discurso de acción de gracias
a Orígenes, que Gregorio pronunció como despedida y que puede verse, como dijim os, en
traducción castellana de D. R uiz B u e n o y de M . M e r in o , citadas supra p.379, n.145.
237 Según San Jerónimo (De vir. ili. 65), Gregorio fue obispo de Neocesarea del ro nto ;
se desconoce, en cambio, la sede de Atenodoro; cf. M . SlMONETTl, Una nuova ipotesi su
Gregorio il Taumaturgo: R ivista di Storia e letteratura religiosa 24 (1988) 17-41.
238 Sexto Julio Africano, según San Jerónimo (De vir. ill. 63) y Eusebio (Chronic, ad
annum 221: H E L M , p.214); nacido hacia 170, probablemente en E lia Capitolina, muere
después de 240.
239 Esto es, «cinturones recamados», miscelánea del tip o de los Stromateis, pero de ca
rácter profano, una especie de enciclopedia profana. Sólo se conservan fragmentos; las ver
siones SL om iten la referencia, y San Jerónimo (De vir. ill. 63) tampoco la menciona.
C f. J. R. V iE iLL E F O N D , Jules A frica in , Fragments des Cestes, provenant de la collection des
tacticiens grecs, édités avec une introduction et des notes critiques (Paris 1932).
240 C f . w . R e i c h a r d t , Die Briefe des Sextus Julius Africanus an Aristides und Orígenes:
T U 34,3 (Leipzig 1909); A . H a r n a c k , Die Sammlung der Briefe des Orígenes und sein B rief
wechsel m it Julius A fricanus: Stizungberichte der preuss. Akad. d. Wiss. philos.-histor. Klasse
(Berlin 1925); F. C. R. THEE, Julius Africanus and the early Christian view o f magic =
Hermeneutische Untersuchungen z. Theologie, 19 (Tubinga 1984).
243 Prim er ensayo de sincronismo de la historia universal, ha llegado a nosotros en
escasos fragmentos, que podemos ver en M igne, PG 10,63-94, y M. J. Routh, Reliquiae
sacrae, t.2 (O xford 21846) p.238-309.
mucha fama de Heraclas, a quien, según ya indicamos 2A2t después
de haberse distinguido muchísim o en filosofía y otras ciencias de
los griegos, se había confiado el episcopado de aquella iglesia.
3 T am bién se conserva una segunda C arta del mismo A f r i
cano d irig id a a A rístides 243, acerca de la aparente discordancia de
las genealogías de C risto en M ateo y Lucas. E n ella establece cla-
rísimamente la concordancia de ambos evangelistas, partiendo del
relato a él llegado y que nosotros recogimos a su tiem po y expu
simos en el lib ro prim ero de la presente o b ra 244.
32
[Q ué c o m e n t a r io s e s c r ib ió O r íg e n e s e n C e s á re a d e P a le s t in a ]
33
[S o b r e el d e s c a r r ío de B e r il o ]
249 Fuera de algunos fragmentos griegos, sólo se conserva el prólogo, los tres primeros
libros y parte del cuarto, en una traducción m uy lib re de Rufino.
250 Cf. infra V I I 32,25; V I I I 13,6; M P al 11,3; también esta biografía se ha perdido, y con
ella la lista a que Eusebio alude; San Jerónimo (Epist. 33,4) traduce esta lista parcialmente;
puesto que infra 36,4 remite a la lista de la Apología de Orígenes, y no a la Vida de Pánfilo,
en la que daba la lista completa, hace sospechar que Eusebio añadió este párrafo 3 posterior
mente.
251 C f. R . C a d io u , L a bibliothèque de Césarée et la formation des chaînes : Revue des scien
ces religieuses 16 (1936) 474-483.
252 Cf. supra 20,2.
253 Es d ifíc il precisar en qué consistía exactamente el error de Berilo; cf. A. H a r n a c k ,
Lehrbuch der Dogmengeschichte t . i (Tubinga 4I907) P.719SS; G. B a r d y , Paul de Sarnosa te
(Lovaina 2192q) p.231-233; N a u t i n , Lettres p.209-219.
B erilo y dialogar con él; Orígenes fue llam ado con otros y bajó 254.
Comenzó conversando con B erilo para ver de saber qué pensaba,
y cuando supo tam bién lo que decía, comprobó que no opinaba
rectamente y, persuadiéndole con su razonamiento, le asentó en
la verdad acerca de la doctrina y le restableció en su prim era y sana
opinión.
3 Y hasta hoy subsisten escritos de B erilo y del sínodo que
hubo p o r causa suya, escritos que contienen, ju n to con las pregun
tas que Orígenes le hizo y los diálogos tenidos en su propia com u
nidad, todo lo que en aquella ocasión se tra tó 255.
4 Sobre Orígenes, en fin, los más ancianos de nuestra genera
ción han transm itido el recuerdo de otros innumerables casos que
habremos de o m itir, me parece, p or no atañer a la presente obra.
M as todo lo que era necesario conocer de cuanto a él se refiere pue
de recogerse de la Apología que en defensa suya hemos elaborado
el santo m á rtir de nuestro tiem po Pánfilo y nosotros, obra que, tras
penoso esfuerzo hemos realizado ju n to s con gran diligencia, por
causa de los porfiadores 256.
254 E l viaje tuvo lugar, seguramente, a finales del im perio de Gordiano (antes de 244).
255 Todos estos escritos se han perdido, lo mismo los de Berilo que las Actas del sínodo.
256 C f. supra 23,4· De los seis libros de que constat», sólo se conserva el prim ero en tra
ducción de Rufino; Focio ( Biblioth. cod. 118), que todavía poseía la obra completa, señala
que el lib ro V I lo term inó Eusebio solo, tras el m artirio de Pánfilo; cf. M . Sim o n e t t i ,
Eusebio e Origine. Per una storia delV Origenismo: A ugustinianum 16 (1986) 323-334.
34
[L O O C U R R ID O E N T IE M P O D E F E L IP E ]
35
[D e cómo D io n is io s u c e d ió a H e r ac las e n é l e p is c o p a d o ]
237 E usebio, Chronic, ad annum 244: H E L M , p.217. M arco Ju lio Felipe, de origen árabe
y prefecto de los pretorianos, asesinó a Gordiano en marzo de 244 y le sucedió en e f imperio;
cf. L . H o m o , Nueva H istoria de Roma (Barcelona 1943) p.348; G. C. B r a u e r , The age o f
the soldiers emperors. Imperial Rome, A.D . 244-284 (Park Ridge, N.J. 1975).
258 Cf. S an J e ró n im o , De vir. ill. 54; P a b lo Q ro s io , Hist. 7,20. Sobre el supuesto
cristianismo de Felipe el Arabe, cf. H . G r é g o ir e , Les persécutions dans l ’empire romain
(Bruselas 1951) p.43 y 90; P. J. Parsclns, Pkilipus Arabs and Egypte: The Journal o f Roman
Studies 57 (1967) 134-141; H . C r o u z e l, Le christianisme de l ’empereur Philippe l ’Arabe: Gre-
gorianum 66 (1975) 545-550; F. E l i a, Ancora sul cristianesimo di Filippo l Arabo: Quaderni
Catanesi 1 (1979) 267-282.
6
259 San Juan C risóstom o ( O ra t . in S. Babyl. c. Iidiarmm ) parece id e n tific a rlo con el
obispo de A n tio q u ía Babilas (cf. supra 29,4; infra 39,4).
260 De Felipe el Arabe (244-249).
261 E u s e b io , Chrome, ad armum 249: H E L M , p.218; en realidad, Heraclas presidió la
ig lesia a lejan drina dura n te catorce años, desde 233, p o r lo qu e D ionisio le sucedió en 247;
c f. L a w lo r , p.265.
36
[Q ué o tras obras compuso O r íg e n e s ]
37
[D e la d is c o r d ia de lo s á ra b e s ]
38
[D e la h e r e j ía de lo s h e l c e s a ít a s ]
39
[D e lo s t ie m p o s de D e c io ]
sin embargo, hoy se la considera, más que como herejía« como un subproducto del encuentro
del gnosticismo sincretista con algunas sectas heréticas judeo-cristianas; cf. W . B r a n d ,
Ekhasai. Ein Religionstifter und sein W erk (Leipzig 1912); J. T h o m a s , Le mouvement baptiste
en Palestine et en Syrie (i$ o av. J.-C. - 300 ap. J.-C .) (Gem bloux 1935) p. 140-156; H . J. S c h o -
EPS, Theologie und Geschichte des Judenchristentums (Tubinga 1949) p.315-334; L. CiRlLLO,
Elckasai e gli Elchasaiti. Un contributo alla storia delle comunità giudeo-cristiane (Cosenza
i984)·
271 E u s e b io , Chronic, ad annum 251: H E L M , p.218; en realidad, Felipe cayó asesinado
en Verona a fines de septiembre o comienzos de octubre de 249, tras cinco años de reinado
— no siete—, y se proclamó emperador a Cayo Mesio Q u into Trajano Decio, que había d ir i
gido el levantamiento contra Felipe desde hacía casi u n año; cf. L . H o m o , o . e . , p.348*
contra las iglesias 272. En ella consumó Fabián su m a rtirio en Roma,
y C ornelio le sucedió en el episcopado 273.
2 Y en Palestina, Alejandro, el obispo de la iglesia de Jerusa
lén, nuevamente 274 comparece por C risto ante los tribunales del
gobernador en Cesárea, y después de distinguirse en esta segunda
confesión de fe, experimenta la cárcel a pesar de estar ya coronado
con las canas venerables de su espléndida vejez.
3 M uerto en la prisión 275, después de dar b rillante y clarísi
mo testim onio ante los tribunales del gobernador, se proclama a
Mazabanes sucesor en el episcopado de Jerusalén 276.
4 De modo parecido a Alejandro m urió Babilas en prisión en
A ntioquía después de su confesión de fe, y Fabio se puso al frente
de aquella iglesia 277.
5 En cuanto a Orígenes, cuántas y cuáles cosas le sucedieron
en la persecución y el fin que tuvieron, siendo así que el demonio
malvado había enfilado a porfía contra él todo su ejército y luchaba
contra él con todas sus artes, y todo su poder, y se abatía sobre él
de modo diferente que sobre todos los demás a quienes hacía la
guerra entonces; y luego cuántos y cuáles sufrim ientos hubo de
soportar aquel hombre por la doctrina de C risto: cadenas y to rtu
ras, los suplicios corporales, los suplicios por el hierro y los su pli
cios en la lobreguez de la cárcel; y cómo habiendo tenido sus
40
[D e lo a c o n t e c id o a D io n is io ]
278 I Lástima de epistolario perdido 1 Orígenes parece que sobrevivió a los tormentos su
fridos en la persecución, aunque herido mortalmente. D ebió de fallecer no mucho después
(cf. infra V II i) , probablemente en T iro , como afirma San Jerónimo (De vir. ill. 54), seguido
por Focio (Biblioth. cod. 118), el cual, sin embargo, refiere otra tradición, atribuida a Pán-
filo y «a otros muchos» testigos oculares, que lo hacen m o rir en la misma Cesárea durante la
persecución.
279 D ionisio de Alejandría ocupa en la H E de Eusebio un puesto tan importante como el
de Orígenes. E n este capítulo comienzan los largos extractos de sus cartas— fuente casi ex
clusiva— que encontraremos hasta el capítulo 28 del lib ro V II. Por lo demás, casi todo lo
que nos queda de su obra, recogido en su mayor parte por C. L . Feltoe (The Letters and
other Remains o f Dionysius o f Alexandria, Cambridge 1904), se lo debemos a Eusebio. C f. J. B u-
R E L, Denys d’Alexandrie, sa me, son temps, ses oeuvres (Paris 1910).
280 Como se desprende de infra V I I 11,2.18.19, la carta está escrita contra el obispo
Germán y d irigida a un grupo de personas, posiblemente los co-presbíteros de A ntioquía
(cf. infra V II 20), y data del 260, después de la persecución de Valeriano; M . Sordi (Dionigi
d’Alessandria, Commodiano ed alcuni problemi della storia del I I I secolo: Rendiconti della
Pontificia Academia di Archeologia 35 [1962-63] 130-32) le asigna la fecha de 257 o com ien
zos de 258.
281 C f. Gál 1,2.
misma hora envió Sabino 282 un frum entario 283 en m i busca. Y o
permanecí cuatro días en m i casa esperando la llegada del fru m e n
tario, pero éste anduvo dando vueltas escudriñándolo todo, los ca
minos, los ríos, los campos, donde él sospechaba que yo me ocul
taba o andaba; mas estaba afectado de ceguera y no encontraba la
casa, pues no creía que yo, estando perseguido, permaneciera en
casa.
3 »Y solamente después del cuarto día, porque D ios me orde
naba trasladarme y milagrosamente nos abría camino, salimos ju n
tos yo y mis hijos 284 y muchos hermanos. Y que esto fue obra de
la providencia de D ios lo pusieron de manifiesto los acontecimien
tos exteriores en que acaso fuim os de provecho para algunos».
4 Luego, después de entremediar alguna otra cosa, manifies
ta lo que le aconteció después de su fuga, añadiendo lo que sigue:
«Yo, por m i parte, hacia la puesta del sol, caí efectivamente en
manos de los soldados, ju n to con mis acompañantes, y fu i conduci
do a Taposiris, mientras que T im o te o 285, por la providencia de
D ios, no se hallaba presente de casualidad y no fue detenido. C uan
do más tarde regresó, encontró la casa desierta y unos servidores
guardándola, y en cuanto a nosotros, que nos habían apresado».
5 Y después de otras cosas dice:
« ¿Y cuál fue la manera de su admirable disposición providen
cial ? Porque se ha de decir la verdad. U n campesino salió al encuen-
φρουμεντάριον έπεμψεν είς ά ν α ζή τη σ ίν έδήλωσεν, έν οίς τ ά χ α τ ισ ίν γεγόναμεν
μου, κ ά γ ώ μέν τεσσάρω ν ήμερων έπί τή ς χρήσιμοι.»
οικίας έμεινα, τ ή ν ά φ ιξιν το ύ φρουμεντα- 4 ε ΐτ ά τ ιν α μεταξύ ειπώ ν, τ ά μετά τ ή ν
ρίου προσδοκών, ό δέ π ά ν τα μέν π ερ ιήλ- φ υγήν α ύ τω σνμ βεβ η κό τα δηλοΐ, τ α ύ τ α
θεν άνερεννών, τά ς οδούς τους ποταμούς έπιφέρων
τούς άγρούς, ένθα κρύπ τεσθαί με ή β α- «έγώ μέν γ ά ρ περί ή λ ίο ν δυσμάς άμα
δίζειν ύπενόησεν, άορασία δέ εΐχ ετο μή το ΐς σύν έμοί γενόμενος ύπό το ΐς σ τρ α -
εύρίσκων τ ή ν οΙκίαν* ού γ ά ρ έπίστευεν τιώ τ α ις , είς Τ α π ό σ ιρ ιν ήχθην, ό δέ Τ ι
ο ίκοι με διωκόμενον μένειν. μόθεος κ α τ ά τ ή ν τ ο ύ θεού πρόνοιαν έτνχεν
3 »καΐ μόλις, μετά τ ή ν τ ε τ ά ρ τ η ν ημέ μή παρώ ν μηδέ καταληφθείς, έλθών δέ
ραν, κελεύσαντός μοι μ ετα σ τή να ι το ύ Θεού ύστερον εύρεν τό ν οίκον έρημον κα ί φρου
κα ί παραδόξω ς όδοπ οιήσαντος, έγώ τ ε ρού ντας α ύτό ν ύπηρέτας, ή μας δέ έξην-
και ο! παϊδες καί π ο λλο ί τώ ν άδελφών δραποδ ισμένους.»
άμα σννεξήλθομεν. καί ό τ ι τή ς το ύ θεού 5 κα ί μεθ’ έτερά φησιν
προνοίας Ιρ γ ο ν εκείνο γέγονεν, τ ά έξης «καί τ ίς ό τή ς θανμασίας οίκονομίας
41
[D e lo s que s u f r ie r o n m a r t ir io en la m is m a A l e j a n d r ía ]
291 Cf. Heb 10,34; D ionisio, discípulo de Orígenes, supone admitida la paternidad pauli
na de la carta a los Hebreos.
breve espacio y, una vez suelta, se lanzó de un fuerte salto al fuego
y quedó totalm ente abrasada 292.
8 »A Serapión lo prendieron en su casa, y después de m altra
tarle con duros torm entos y descoyuntarle todos sus miembros, lo
arrojaron de cabeza desde el piso alto. N i por caminos, n i por sen
deros, n i p or calles podíamos transitar, n i de noche n i de día, sin
que a todas horas y por todas partes chillaran todos que quien no
cantase las palabras blasfemas debía inmediatamente ser arrastrado
y abrasado.
9 »Este estado de cosas se m antuvo boyante por mucho tie m
po, mas después que la revuelta se adueñó de los miserables y la
guerra c i v il 293 volvió contra ellos mismos la crueldad que antes
emplearan contra nosotros, pudim os al fin respirar un poco apro
vechando su falta de tiem po para irrita rse contra nosotros. Pero
en seguida se nos anunció el cambio de aquel reinado, tan favora
ble para nosotros, y cundió un gran tem or por lo que nos ame
nazaba.
10 »Y es que, efectivamente, allí estaba el edicto 294, casi idén
tico al que p re d ijo nuestro Señor, el más te rrib le o poco menos,
tanto que, de ser posible, hasta los mismos elegidos tropezarían 295.
11 »Lo cierto es que todos estaban aterrados, y muchos de los
más conspicuos, unos comparecían en seguida, muertos de miedo;
otros, con cargos públicos, se veían llevados p or sus propias fu n c io
nes, y otros eran arrastrados por ios amigos. Llamados p or su
nombre, se acercaban a los im puros y profanos sacrificios, pálidos
ούσης ώς ϊσ τε, καμήλοις έποχούμενοι καί μετά π ολύν όν έμειναν δεσμώ ται χρόνον,
μετέω ροι μ α σ τιγο ύμ ενοι, τέλος ά σ β έσ τφ , μυρίας διενεγκόντες άλγηδόνας ξυστήρας
ττερικεχυμένου τ ο υ δήμου π αντός, κ α τε- μ ά σ τιγα ς , [τ ιυ ρ ί] ά σ β έσ τφ κα ί ο ύ το ι
τά κ η σ α ν . διεχύθησαν.
16 ^ σ τρ α τιώ τη ς τ ε αύτο ϊς άπ αγομ έ- 18 »κα! σύν αύ το ϊς γυναίκες τέσσαρες,
νοις π α ραστάς κ α ί το ίς έφυβρίζουσιν Ά μ μ ω νά ρ ιό ν τ ε ά γ ία παρθένος, πάνυ
έναντιω θείς, έκβοησάντω ν έκείνων προσ- φιλονείκως α ύ τή ν έπ ί π λεΐσ το ν το υ δ ι-
αχθείς ό άνδρειότατος όπλομάχος το υ καστου βασανίσαντος, ά τε π ροαποφ η-
θεου Βησάς κάν τ φ μ εγ ά λ φ π ο λέμ φ τ ω ναμένην ό τ ι μηδέν ών έκείνος κελεύοι
περί τή ς εύσεβείας άριστεύσας, άπ ετμήθη φ θέγξετα ι, άληθεύσασα τ ή ν έπ α γγ ελ ία ν ,
τ ή ν κεφαλήν. άπ ήχθ η· α ΐ δέ λ ο ιπ α ί, ή σ εμ νο τάτη
17 »κα! τ ις έτερος, τ ό μέν γένος Λίβυς, πρεσβΟτις Μερκουρία κ α ί ή π ολύπ αις
τή ν δέ π ρ ο σ η γορ ίαν άμα κ α ί τ ή ν εύλο γία ν μέν, ούχ ύπέρ τ ό ν κύριον δέ ά γ α π ή σ α σ α
άληθής Μ άκαρ, π ροτροπής α ύ τ φ π ολλής τ ά τέκ να Δ ιονυσ ία, καταιδεσθέντος είς
ύπό το υ δ ικα σ του πρός άρνησιν γενο- άνήνυτον έ τ ι β ασανίζειν κα ί ύπό γ υ ν α ι
μένης, ο ύχ ύπαχθείς ζώ ν κα τα π έφ λεκτα ι. κώ ν ή ττά σ θ α ι τοΟ ήγεμόνος, σ ιδ ή ρ φ τεθ -
Έ π ίμ α χ ό ς τ ε μ ετ' αύτούς κ α ί Α λέξανδ ρο ς νασιν, μη κέτι βασάνω ν π είραν λαβοΟ σαι·
301 G . Z u n t ( A textual Note on Eusebius Hist. Eccles. V I 41,15 : V igC h 5 [1951] 50-54),
basado en una sugerencia de Valois y en la interpretación que de este d ifíc il pasaje hace N i-
céforo C alixto (H ist. Eccles. 5,30), y teniendo en cuenta la traducción de Rufino, va más
lejos que Schwartz (que sigue a B D M ) y propone como texto: τέλος ά σ β εσ τφ περικεχυμένοι,
τ ο υ δήμου π εριστάντος, κα τετά κησ α ν.
302 μάκαρ significa «feliz, dichoso»; cf. M t 5,10-11.
303 D e nuevo los Mss, influidos por M t 3,12, se han deslizado a la lectura πυρί ά σ β έσ τφ
“ «con fuego inextinguible», pero todo e l contexto clama por el simple άσβέστω = «en cal
viva».
304 De las cuatro mujeres sólo se nombra a tres; Rufino, después de Dionisio, alude a
«otra Ammonaria», sin que sepamos en qué se apoya. Schwartz supone que el nombre había
desaparecido ya del M s utilizado por Eusebio.
hizo que m urieran a espada y no probaran ya más tormentos; de
hecho los había soportado por todas ellas* como paladín suyo,
A m m onaria.
19 »Fueron entregados, además, los egipcios 305 H erón, A te r
e Isidoro, y con ellos un muchacho de unos quince años, llamado
Dióscoro. P rim ero probó el juez a seducir con palabras al m ucha
cho, suponiéndole fácil de engañar, y a forzarle con torm entos p o r
creerle fácil de ceder, pero Dióscoro n i se dejó persuadir n i cedió.
20 »A los otros los dilaceró ferocísimamente, y, como siguie
ran firmes, tam bién los entregó al fuego. A Dióscoro, en cambio,
lo dejó ir libre, admirado de cómo se había cubierto de gloria ante
el público y cuán sapientísimas respuestas dio a su propio in te rro
gatorio, y d ijo que le añadía aquella demora p o r causa de su edad,
para que se arrepintiese, Y ahora, el divinísim o Dióscoro está con
nosotros, reservado para un combate más largo y para más du ra
deras lides 306.
21 »Y un ta l Nemesión, egipcio tam bién, fue acusado falsa
mente de v iv ir con ladrones, y cuando había logrado deshacer tan
absurda calumnia ante el centurión, fue denunciado p or cristiano
y vin o encadenado ante el gobernador. Este, injusto p or demás, lo
m altrató con torm entos y azotes en doble dosis que a los bandidos,
y entre bandidos hizo quemar al bienaventurado, que así se veía
honrado con el ejemplo de C risto 307.
22 »Todo un piquete de soldados: A m m ón, Zenón, T olom eo
e Ingenes 308, y con ellos un anciano, Teófilo, se hallaba de pie de-
305 Los alejandrinos se consideraban griegos, distintos de los egipcios; de éstos hablan
como grupo étnico y cultural diferente; cf., v.gr., infra V II 11,12.17.
306 N o se habla del final que tuvo Dióscoro. A l parecer, se esperaba de un momento
a otro un recrudecimiento de la persecución; cf. Sa n C ip r i a n o , Epist. 57,1.1.
397 Cf. M t 27,38; M e 15,27; Le 23,33; Jn 19,18. 398 En latín, ingenuus.
lante del trib u n a l. Se estaba juzgando a un hom bre por ser cristia
no, y cuando ya sé iba inclinando hacia la apostasía, aquéllos, que
estaban presentes, empezaron a rechinar los dientes y hacían se
ñas con la cabeza y extendían las manos y gesticulaban con todo el
cuerpo 309.
23 »Todos se volvieron hacia ellos, y entonces, antes de que
los prendieran por otros motivos, ellos mismos se adelantaron co
rrien do hacia el estrado, diciendo que eran cristianos, p o r lo que
tanto el gobernador como sus asesores se llenaron de m iedo y pa
recía que, mientras los reos se mostraban animadísimos para lo
que iban a padecer, los jueces estaban acobardados. Y así aquellos
soldados salieron en triu n fo del trib u n a l rebosantes de gozo p or su
testim onio: D ios los hacía triu n fa r gloriosamente» 31°.
42
[D e OTROS M Á R T IR E S M E N C IO N A D O S POR D I O N IS I O ]
311 C f. H eb 11,38.
312 En la parte occidental del N ilo , cerca de Heracleópolis Magna.
313 E l largo desierto montañoso que se extiende al este del N ilo y al sur deHeroópolis.
314 Es la prim era vez que este nombre aparece en la literatura cristiana;eran los habi
tantes de la montaña de Arabia, y no se les consideraba egipcios.
315 C f. M t 19,28; A p 20,4; i Cor 6,2-3·
del pecador, sino su arrepentim iento 316, los recibieron, los congre
garon, los reunieron y les dieron parte en sus oraciones y comidas 317.
6 »¿Qué nos aconsejáis, pues, vosotros sobre esto, hermanos?
¿Qué hemos de hacer ? ¿Nos pondremos de parte de su voto y de
su m ism o sentir y guardaremos su ju ic io y su gracia, y seremos
buenos para con los que ellos compadecieron, o bien tendremos
p o r injusta su decisión y nos im pondrem os nosotros mismos como
jueces de su opinión, contristando su bondad y trastornando el
orden establecido?»
Esto es lo que D ionisio, con buen acuerdo, nos confía al rem o
ver el tema de los que habían desfallecido en la temporada de p er
secución.
43
[D e N o vato , su conducta y su h e r e j ía ]
319 Este concilio, que, por los numerosos obispos asistentes, nos permite calcular la ex
tensión del cristianismo por estas fechas en Italia, se celebró el año 251, quizás en junio.
320 Es posible que aluda especialmente al concilio convocado por San C ipriano poco
antes en Cartago (abril de 251) y cuyas decisiones el mismo C ipriano transmite al papa C or-
nelio (Epist. 4^-45). decisiones que el concilio de Roma aceptó; cf. J. A . F is c h e r , Die
Konzilien zu Karthago und Rom im Jahr 151: Annruarium Historiae C onciliorum 11 (1979)
163-186.
321 N o se puede determinar si, al decir «todos*, se refiere a los reunidos en el concilio de
Roma solamente, o también, con éstos, a los «pastores locales de las demás provincias*. El
texto, sin embargo, perm ite también otra traducción: «se tomó una decisión para todos*, es
decir, válida para todos, aunque adoptada en Roma.
322 Eusebio va a dar cuenta de una serie de cartas que, seguramente, halló reunidas en
un legajo. Se ha perdido el texto de todas ellas; sólo nos han quedado los fragmentos citados
luego.
323 Eusebio parece indicar que las decisiones africanas son posteriores a las de Roma
y de importancia menor, o de simple confirmación; la realidad es totalmente inversa.
4 Junto con esas cartas venía otra de Gornelio acerca de las
decisiones del concilio, y además otra sobre las actuaciones de N o
vato. Nada nos im pide citar un párrafo de ésta para que sepan lo
concerniente a él quienes lean este lib ro .
5 Explicando a Fabio qué clase de hom bre era Novato, C or-
nelio escribe lo siguiente:
«Y para que sepas que este extraño in d iv id u o venía desde hace
largo tiem po deseando el episcopado 324 y que escondía en sí m is
m o esta su violenta pasión utilizando como tapadera de su locura
el hecho de tener con él en un comienzo a los confesores 325, quie
ro explicarme:
6 »Máximo 326, uno de nuestros presbíteros, y U rbano, los dos
habían cosechado por dos veces la m ejor de las glorias p o r su con
fesión; luego Sidonio y tam bién Gelerino, varón que, por la m iseri
cordia de D ios, había soportado con la mayor entereza todos los
torm entos y que, robusteciendo la debilidad de su carne con el
vig o r de su fe, había vencido a viva fuerza al adversario; estos hom
bres, digo, conocieron a aquél, y después que descubrieron la ma
licia que en él había y su doblez, sus perjurios, sus engaños, su
insociabilidad y su lupina amistad, retornaron a la santa Iglesia y
revelaron todas sus maquinaciones y acciones malvadas, que ya
tenía desde hacía mucho tiem po, pero que iba ocultando en sí m is
mo, hallándose presentes bastantes obispos 327 y gran número de
presbíteros y laicos, y se dolían y arrepentían de haber abandonado
4 τα ύ τ α ις ά λ λ η τ ις έπ ισ το λή συνήτττο ήμϊν κ α ί Ούρβανός, δίς τ ή ν έξ ομολογίας
τοΟ Κ ορνηλίου περι τώ ν κοιτά τ ή ν σύν δόξαν ά ρ ίσ τη ν καρπω σάμενοι, Σιδόνιός
οδον άρεσάντω ν καί π ά λ ιν έτέρα περί τ ε κα ί Κελερϊνος, άνήρ δς πάσας βασάνους
τώ ν κ α τ ά Ν οουάτον πραχθέντων* άφ* ής δ ιά τό ν το υ Θεού έλεον κ α ρ τερ ικ ώ τα τα
κ α ί μέρη παραθέσθαι ούδέν άν κω λύοι, διενέγκας κ α ί τ ή ρώμη τή ς αύ το ύ π ίστεω ς
όπως είδεΐεν τ ά κατ* α ύτό ν οί τή δ ε έν τυ γ - τ ό ασθενές τή ς σαρκός έπιρρώσας, κ α τά
χάνοντες τ ή γρα φ ή. κράτος νενίκηκεν τό ν άντικείμενον, ο ύ το ι
5 τ ό ν δή ούν Φ άβιον άναδιδάσκω ν δή ούν οί άνδρες κατανοήσ αντες αύτό ν
όποΐός τ ις ό Νοουάτος γεγ ό ν ο ι τό ν τρ ό καί καταφ ω ράσαντες τ ή ν έν α ύ τώ π α ν
πον, α ύ τά δή τ α ύ τ α γράφ ει ό Κορνήλιος. ο υρ γία ν τε κα ί π α λιμ β ο λ ία ν τά ς τε
«ινα δέ γνψ ς ό τ ι π ρ όπ αλαι όρεγόμενος έπιορκίας καί τά ς ψ ευδολογίας κα ί τ ή ν
τή ς επισκοπής ό θαυμάσιος ούτος καί άκοινω νησίαν α ύ το υ καί λυκοφιλίαν, έπαν-
κρυπ τώ ν έν α ύ τώ τ ή ν π ροπ ετή τ α ύ τ η ν ήλθον είς τή ν ά γ ία ν έκκλησίαν, καί
α υ το ύ επιθυμίαν έλάνθανεν, έπικαλύμμα- ά π α ν τα αύ το ύ τ ά τεχ ν ά σ μ α τα καί πο-
τ ι τή ς α ύ το ύ άπονοίας τ ώ κατ* άρχάς νη ρεύματα, ά έκ πολλού έχων έν έαυτω
σύν α ύ τ φ τούς ό μ ο λο γη τά ς έσχηκέναι ύπεστέλλετο, π α ρό ντω ν Ικανών το ύ το
χρώμενος, είπεϊν βούλομαι. μέν έπισκόπων τ ο ύ το δέ πρεσβυτέρων
6 »Μ άξιμος πρεσβύτερος τώ ν παρ* καί λαϊκώ ν άνδρών παμπόλλω ν, έξ ή γ -
324 C f. infra § 7; i T im 3,1.
325 Los confessores, quienes, lo mismo en Roma que en Cartago, fueron más de una vez
víctimas de los manejos de algunos ambiciosos sin escrúpulos.
326 Este y los demás confesores del grupo aquí citado— entre los que hay presbíteros,
diáconos y laicos— nos son conocidos además por el epistolario de San C ipriano (Epist. 21.
22.27.28.32.37.39.49.50 y 52-54); cf. J. C a m p o s , Obras de San C ipriano: B A C 241 (M a drid
1964) p.428ss.
327 Cinco, según la carta de Cornelio; cf. S a n C i p r i a n o , Epist. 49,2.
por breve tiem po la Iglesia, persuadidos p or aquella bestia pérfida
y malvada».
7 Luego dice tras breve espacio:
«¡Es extraordinario, querido hermano, el cambio y transform a
ción que en breve tiem po hemos contemplado en él! Porque, siendo
una persona brillantísim a 328 y que hacía creer con juram entos
tremendos que en modo alguno deseaba el episcopado 329, de re
pente aparece ya obispo, como arrojado en medio p or arte de en
cantamiento.
8 »Efectivamente, este expositor de doctrinas 33°, este cam
peón de la ciencia eclesiástica, cuando se empeñó en arrancar para
sí y arrebatar el episcopado, que no se le había dado de arriba, se
escogió dos partidarios suyos, desesperados de su propia salvación,
para enviarlos a cierta parte de Italia, pequeña e insignificante, y
allí engañar con amañada argumentación a tres obispos 331, h o m
bres rústicos y m uy simples, afirm ando enérgicamente y sostenien
do con fuerza que era preciso que se presentaran rápidamente en
Roma para que, po r su mediación y con ayuda de otros obispos,
se pusiera fin a toda la disensión que había surgido.
9 »Así que llegaron— gentes, como ya nos apresuramos a de-
γειλα ν, άποδυρόμενοι καί μεταγινώ σκον- ύφαρπάζειν τ ή ν μή δοθεΤσαν α ύ τ φ άνω
τες έφ’ οίς πεισθέντες τ ω δολερφ καί θεν έπ ισκοπήν έπεχείρει, δύο έα υ τφ κ ο ι-
κακοήθει θ η ρ ίφ πρός ό λ ίγ ο ν χρόνον τή ς νωνούς, άπ εγνω κότας τή ς έαυτώ ν σω
έκκλησίας άπελείφθησαν». τη ρ ία ς, έπελέξατο, ώς άν είς β ραχύ τ ι
7 ε ίτ α μετά βραχέα φησίν μέρος κ α ί έλά χ ισ το ν τή ς Ιτ α λ ία ς άπ ο-
«άμήχανον όσην, ά γ α π η τέ άδελφέ, τρ ο σ τείλη κάκεϊθεν έπισκόπους τρεις, αν
π ή ν και μεταβ ολήν έν βραχεί κ α ιρ φ θρώπους άγροίκους καί ά π λουσ τά το υς,
έθεασάμεθα έπ* αύτοΟ γεγενημένην. ό π λα σ τή τ ιν ι έτπχειρήσει έξα π α τή σ η , δ ια -
γ ά ρ τ ο ι λα μ π ρ ό τα το ς καί δΓ όρκων βεβαιούμενος κ α ί διισχυριζόμενος δεΐν
φοβερών τιν ω ν πισταύμενος τ ό μηδ* αύτούς έν τ ά χ ε ι παραγενέσθαι είς “Ρώ
όλως έπισκοπής όρέγεσθαι, αίφ νίδιον μην, ώς δήθεν π ά σ α ή τ ις δ ή π ο τε ούν
έπίσκοπος ώσπερ έκ μ α γ γ ά ν ο υ τινό ς δ ιχ ο σ τα σ ία γ εγ ο ν υ ϊα σύν κ α ί έτέροις
ε!ς τ ό μέσον ριφείς άναφ αίνεται. έπισκόποις κ α ί α ύ τώ ν μεσ ιτευόντω ν δ ια -
λυθή.
8 »ούτος γ ά ρ τ ο ι ό δ ο γ μ α τισ τή ς , ό
τή ς έκκλησ ιασ τικής έπ ισ τήμης υπερασ 9 »οΰς παραγενομένους, ά τε δή, ώς
π ισ τή ς, ό π η νίκα π αρασπ άσθαί τ ε κα ί εφθημεν λέγοντες, άνθρώπους άπ λουσ τέ-
328 Las cartas por él escritas y conservadas entre las de San C ipriano (Epist. 30 y 36), así
como sus tratados conocidos, especialmente el De Trinitate y el De cibis iudaicis, corroboran
esta afirmación; San C ipriano (Epist. 55,24 y 60,3) lo llama filósofo, y reconoce su elocuencia.
Cf. H . W e y e r , Novatianus, De Trinitate, Ueber den dreifältigen Gott. T e xt und Ueberset-
zung, m it Einleitung und Kommentar: Testimonia 1 (D üsseldorf 1962); C. G r a n a d o , No-
vaciano, La Trinidad. Introducción, edición crítica y traducción = Fuentes Patrísticas, 8
(M a drid 1996).
329 Posiblemente, estos juramentos eran sinceros por parte de Novaciano (cf. infra 45),
pero la llegada de Novato a Roma cambió sus propósitos.
330 El tono sarcástico de estas expresiones no im pide reconocer una velada alusión a los
tratados doctrinales de Novaciano.
331 Posiblemente se exigía ya un número mínim o de tres obispos para la consagración
episcopal, regla que sancionará el concilio de Nicea, canon 4; pero aquí Cornelio parece
querer destacar este exiguo número para que se pueda comparar con el de obispos asistentes
a su propia consagración y las circunstancias totalmente «canónicas» que lá rodearon, como
vemos en S a n C i p r i a n o , Épist. 55,8-9.24.
cir, demasiado simples para las maquinaciones y falta de escrúpulo
de estos malvados— , fueron encerrados p or unos cuantos hombres
semejantes a él y por él trastornados. A la hora décima, cuando se
hallaban ebrios y cargados por el vino, les obligó por la fuerza a
que, mediante una im posición de manos simulada y vana, le con
firiesen el episcopado, el mismo que ahora reivindica con fraude y
m alicia, pues no le corresponde.
10 »No mucho después, uno de ellos volvió a la Iglesia, lamen
tándose y confesando su pecado, y nosotros le adm itim os a la co
m u nión como laico, pues todo el pueblo allí presente intercedía
por él. E n cuanto a los otros obispos, ordenamos sucesores suyos
y los enviamos a los lugares donde ellos estaban 332.
11 »Así, pues, este vindicador del Evangelio 333 no sabía que
tiene que haber un solo obispo en una iglesia católica 334 en que
no ignora— ¿y cómo podría?— que hay cuarenta y seis presbíteros,
siete diáconos, siete subdiáconos, cuarenta y dos acólitos, cincuen
ta y dos entre exorcistas, lectores y ostiarios, así como más de m il
quinientas viudas y menesterosos, a todos los cuales alimenta la
gracia y el amor del Señor a los hombres 335.
12 »Una muchedumbre tan grande y tan necesaria en la Iglesia,
y u n núm ero tan rico y en continuo aumento p o r la providencia
divina, con un pueblo inmenso e innumerable, no logró apartarlo
de tamaña desesperación y derrum bam iento y tornarlo a la Iglesia».
ρους περί τά ς τώ ν πονηρώ ν μηχανάς τε έν καθολική έκκλησί<?, έν ή ούκ ήγνόει,
κ α ί ραδιουργίας, συγκλεισβέντας ύπό τ ι- πώς γ ά ρ ; πρεσβυτέρους είναι τεσσ αρά
νων όμοίω ν α ύ τ φ τετα ρ α γμένω ν ανθρώ κ ο ν τα εξ, διακόνους έπ τά , υποδιακόνους
πω ν, ώρςι δεκάτη, μεθύοντας καί κρ α ιπ α - επ τά, ακολούθους δύο καί τεσσ αράκοντα,
λώ ντας, μετά βία$ ήνάγκασεν είκονική έξορκιστάς δέ καί ά ναγνώ σ τας άμα π υ-
τ ιν ι καί μ α τα ία χειρεπιθεσία έπισκοπήν λωροϊς δύο κα ί π εντή κο ντα , χήρας σύν
α ύ τ φ δούναι, ήν ένέδρα καί π α νουρ γία, θλιβομένοις ύπέρ τά ς χ ιλ ία ς π εντακο-
μή έπ ιβάλλουσαν α ύ τ φ , έκδικεϊ· σίας, ους π ά ντας ή το υ δεσπ ότου χάρις
10 »έξ ών είς μ ετ’ ού π ολύ έπανήλθεν καί φ ιλανθρω π ία διατρέφει*
είς τ ή ν εκκλησίαν, άποδυρόμενος καί 12 »όν ούδέ το σ ο ύ το πλήθος και
εξομολογούμενος τ ό έαυτου άμ άρτη μα, ούτως άναγκαΐο ν έν τ ή έκκλησία, διά
φ κα ί έκοινωνήσαμεν λα ϊκώ , ύπέρ α ύτο ύ τή ς το υ θεου προνοίας πλούσιός τε καί
δεηθέντος π α ντός τ ο υ παρόντος λαου· π ληθύω ν αριθμός μετά μ εγ ίσ το υ και
κα ί τ ώ ν λ ο ιπ ώ ν δέ έπισκόπω ν διαδόχους άναριθμήτου λαοΰ, άπ ό τή ς το ια ύ τη ς
είς τους τόπους, έν οΤς ήσαν, χειρ ο το - άπογνώσεώ ς τε καί άπαγορεύσεως ένέ-
νήσαντες άπ εστάλκαμεν. τρεψέν τ ε και άνεκαλέσατο είς τ ή ν έκ-
11 »ό έκδικητής ούν το υ εύ α γγελίο υ κλησίαν».
ούκ ή π ίσ τ α τ ο Ιν α έπίσκοπον δεΐν είναι
332 ¿Era uno de ellos el Evaristo de la carta del mismo C ornelio a C ipriano (Epist. 50)?
333 En contexto parecido, San Cipriano (Epist. 44,3) arguye partiendo de la consigna
de los novacianos de proclamarse «adsertores Evangelii et Christi»; cf. Epist. 46,2.
334 La fórm ula de retractación reproducida por C ornelio en su carta a San Cipriano
(Epist. 49,2,4) decía: «nec enim ignoramus... unum episcopum in catholica esse debere».
335 Estas cifras pueden darnos idea de la extensión del cristianismo por estas fechas en
Roma (Burnet, G ibbon, Benson y Harnack, por ejemplo, calculan unos 50.000, casi un
5 por 100 de la población urbana), así como del alto grado de organización alcanzado.
13 Y de nuevo, tras de algunas otras cosas, añade:
«Pues bien, digamos a renglón seguido con qué obras y con qué
género de vida se atrevía a arrogarse el episcopado. ¿Acaso, ai me
nos, porque desde un p rin cip io vivía habitualm ente en la iglesia?
¿O porque lib ró po r ella numerosos combates y, p o r causa de la
religión, se vio envuelto en muchos y grandes peligros ?
14 »No hubo tal. A l menos para él, el p u n to de partida de su
creencia fue Satanás, que había venido a él y en él había morado
bastante tiem po. Los exorcistas le auxiliaron cuando cayó en una
grave enfermedad, y como pensaba que iba a m o rir pronto, en el
m ismo lecho en que yacía recibió el bautism o p or infusión, si es
que se puede decir que este tal lo recibió 336.
15 »Pero habiendo escapado a la enfermedad, no recibió n in
guna de las otras cosas que hay que re c ib ir después, según la regla
de la Iglesia, n i siquiera el ser sellado p o r el obispo 337. Y no ha
biendo recibido esto, ¿cómo iba a haber recibido el E sp íritu Santo?»
16 Y tras breve espacio vuelve a decir:
«... él, que p or cobardía y apego a la vida, en tiem po de la perse
cución negó que fuera presbítero. Efectivamente, los diáconos le
pedían y exhortaban a que saliera de la casucha en que se había
encerrado y socorriera a los hermanos en todo lo que es ley y según
la posibilidad de un presbítero para socorrer a unos hermanos en
peligro y necesitados de socorro; pero tan lejos estaba él de obede
cer a las exhortaciones de los diáconos, que partió enfurecido y se
13 καί αύθις μεθ* έτερα το ύ το ις προσ- διαφ υγώ ν τ ή ν νόσον, ών χρή μεταλα μ-
τίθ η σ ιν τ α υ τ α βάνειν κ α τ ά τό ν τή ς έκκλησίας κανόνα,
«φέρε δή, έξης εϊπωμεν τ ίσ ιν έργοις ή το υ τ ε σφ ραγισ θήναι ύπό τ ο ύ έπισκόπου*
τ ίσ ιν π ο λ ιτεία ις τεθαρρηκώς άντεπ οιήθη το ύ τω ν δέ μή τυ χ ώ ν , πώς άν τ ο υ ά γ ίο υ
τή ς έιτισκοπής. άρά γ ε δ ιά τ ό έξ άρχής πνεύματος έτυχεν;»
έν τ ή έκκλησία άνεστράφθαι καί πολλούς
16 κ α ί π ά λ ιν μ ετά β ραχέα φησίν
άγώ νας ύπέρ αύτή ς ή γω νίσ θ α ι καί έν
«ό δ ιά δ ειλίαν κα ί φ ιλοζω ία ν έν τ φ
κινδύνοις πολλοίς τε καί μεγάλοις ένεκα
κ α ιρ φ τή ς διώξεως πρεσβύτερον είν α ι
τή ς θεοσεβείας γεγο νένα ι; άλλ* ούκ έσ τιν· έαυτόν άρνησάμενος. άξιούμενος γ ά ρ καί
14 »φ γ ε αφορμή τ ο ύ π ισ τευ σ α ι γ έ- παρακαλούμενος ύπό τ ώ ν διακόνω ν, Τν*
γονεν ό σατανάς, φ οιτήσας είς α ύτό ν κα ί έξελθών τοΟ οίκίσκου, έν φ καθείρξεν
οΐκήσας έν α ύ τ φ χρόνον Ικανόν· δς έαυτόν, βοηθήση το ϊς άδελφοίς όσα θέμις
βοηθούμενος ύπό τ ώ ν έπ ορκιστώ ν νόσω καί όσα δυνατόν πρεσβυτέρφ κινδυνεύου-
περιπεσώ ν χαλεπ ή καί άποθανεΐσθαι δσον σιν άδελφοίς κ α ί έπικουρίας δεομένοις
ούδέπω νομιζόμενος, έν α ύ τή τ ή κλίνη , βοηθείν, το σ ο ϋ το ν άπέσχεν τ ο υ πειθαρ-
ού έκειτο, περιχυθείς έλαβεν, εϊ γ ε χρή χ ή σ α ι π α ρακαλουσι το ίς διακόνοις, ώς
λέγειν τό ν το ιο ύ το ν είληφέναι. καί χ α λεπ α ίνο ντα άπ ιένα ι κα ί ά π α λ λ ά τ-
15 »ού μήν ούδέ τ ώ ν λο ιπ ώ ν έτυχεν, τεσθαι· μή γ ά ρ έ τ ι βούλεσθαι πρεσβύτε-
336 En este párrafo, Cornelio viene a decir que Novaciano provenía del paganismo y que
sólo ante la enfermedad se había decidido a pedir el bautismo, hecho que, como se dirá en
el párrafo 17, se aducirá como impedimento para su ordenación.
337 Novaciano, lib re ya de la enfermedad, no se había sometido a las ceremonias canó
nicas que completaban el rito del bautismo clínico, ni siquiera al requisito indispensable del
«sellado» o confirmación por el obispo.
alejó, porque decía que no quería ser ya presbítero por estar ena
morado de otra filosofía» 338.
17 Saltándose algunas cosas, añade a lo dicho lo siguiente:
«... tras abandonar, efectivamente, este ilustre personaje la Ig le
sia de D ios, en la que había obtenido la fe y en la que había sido
considerado digno del presbiterado, por gracia del obispo que le
im puso su mano para el orden del presbiterado, pues, aunque todo
el clero trataba de im pedirlo, e incluso numerosos laicos, por no
estar p e rm itido a quien había recibido— como éste— el bautismo
p or infusión en el lecho, a causa de una enfermedad 339, ser in co r
porado al clero, dicho obispo p id ió que se le perm itiera ordenar a
éste solamente» 34°.
18 Todavía añade algo a lo dicho, el mayor de los absurdos
de este hombre, en los térm inos siguientes:
«Efectivamente, realizada la ofrenda, al d is trib u ir a cada uno su
parte y entregársela* obliga a las pobres gentes a ju ra r, en vez de
bendecir. Con ambas manos agarra las del que va a re cib ir (la co
m unión) y no las suelta hasta que haya ju ra d o profiriendo estas pa
labras (porque usaré sus propias palabras): 'Júrame p or la sangre y
el cuerpo de nuestro Señor Jesucristo no abandonarme jamás para
volverte a C ornelio’ 341.
19 »Y el pobre desgraciado no gusta (la com unión) si antes,
ρος είναι έφη, έτέρας γ ά ρ είναι φιλοσοφίας π ρ ο σ τίθ η σ ιν τ ώ ν το ύ άνδρός ά το π η μ ά -
εραστής». τω ν , λέγω ν ούτω ς
17 ύπερβάς 6* ό λ ίγ α , τ ο ύ το ις π ά λιν «ποιήσας γ ά ρ τά ς προσφοράς καί
επιφέρει λέγω ν διανέμων έκ ά σ τφ τ ό μέρος κ α ί έπιδιδούς
« κα τα λιπ ώ ν γ ά ρ ό λαμπρός ούτος τ ή ν το ύ το , όμνύειν ά ν τ ί τ ο ύ εύλογεϊν τούς
έκκλησίαν τ ο ύ θεού, έν ή π ιστεύσ ας κ α τ- ταλαιπ ώ ρ ους ανθρώπους ά ναγκάζει, κ α τ-
ηξιώ θη τ ο ύ πρεσβυτερίου κ α τ ά χ ά ρ ιν έχων άμφοτέραις τα ϊς χερσί τά ς το ύ
τοΟ έπισκόπου τοΟ έπιθέντος α ύ τω χεϊρ α λαβόντος κα ί μή άφιείς, έστ* άν όμνύον-
είς πρεσβυτερίου κλήρον, δς διακω λυό- τες εΐπ ω σιν τ α ύ τ α (το ΐς γ ά ρ έκείνου
μενος υπό π αντός τ ο ΰ κλήρου, ά λ λ ά καί χρήσομαι λ ό γ ο ις )· <δμοσόν μοι - κ α τ ά
λαϊκώ ν π ολλώ ν, έπεί μή έξόν ήν τό ν τ ο ύ αίμα το ς κ α ί τ ο ύ σώ ματος τ ο ύ κυρίου
έν κλίνη δ ιά νόσον περιχυθέντα, ώσπερ ήμώ ν Ιη σ ο ύ Χ ρ ισ το ύ μηδέποτέ με κ α τα -
κ α ί ούτος, είς κλήρόν τ ιν α γενέσθαι, λ ιπ εϊν κ α ί έπ ιστρέψ αι πρός Κορνήλιον>.
ήξίω σεν σ υγχω ρη θ ή ναι α ύ τ φ το ύ το ν 19 »καΙ ό άθλιος άνθρωπος ού πρό
μόνον χειροτονήσαι». τερον γεύ ετα ι, εί μή πρότερον α ύ τ φ κα-
18 ε ϊτ ’ άλλο τι τ ο ύ το ις χ είρ ισ το ν τα ρ ά σ α ιτο , καί ά ν τ ί το ύ είπεΐν λ α μ β ά -
338 Esta actitud de Novaciano no parece avenirse bien con la acusación expuesta supra
( § 5 y 7) de que deseaba el episcopado; por otra parte, sus cartas, conservadas entre las de
San C ipriano (la 30 y la 36), revelan una estima m uy diferente del sacerdocio. Posiblemente
Cornelio tergiversa el deseo de Novaciano de volver a su «filosofía» (cf. S a n C i p r i a n o ,
Epist. 55,24), es decir, a su vida de estudio; pero difícilm ente se puede pensar en un conato
de vuelta a la «filosofía pagana», es decir, de apoetasía.
339 C f. supra § 14.
340 E l obispo en cuestión fue San Fabián. Si Cornelio no lo nombra, puede ser por no
manchar la memoria del m á rtir con el «error» de esa ordenación, o también por no dar lugar
a que el prestigio del m á rtir pesase a favor de Novaciano.
341 Es d ifíc il comprender cómo podía desarrollarse esta escena—-si no es toda ella pura
invención— , ya que no sabemos cómo se distribuía la comunión ni qué fórmulas se utilizaban.
previamente, no hace imprecaciones contra sí mismo, y en vez de
pronunciar 'A m é n ’, al tom ar aquel pan, dice: 'N o volveré a C o r-
nelio'».
20 Y después de otras cosas to m a a decir:
«Pero debes saber que ahora se encuentra desnudo y se ha que
dado aislado, pues cada día le van abandonando los hermanos y
retornando a la Iglesia. Y el mismo Moisés 342, el que recientemente
dio entre nosotros un hermoso y admirable testim onio, hallándose
todavía en el m undo, como viera la osadía y la locura de aquél, lo
excomulgó ju n to con los cinco presbíteros que con él se habían
separado de la Iglesia».
21 Y hacia el final de la carta enumera los obispos presentes
en Roma y que habían condenado la insensatez de Novato, in d i
cando a la vez sus nombres y el de la iglesia que cada uno gober
naba;
22 y de los que no estaban presentes en Roma, pero que por
carta dieron su asentimiento al voto de los susodichos, menciona
los nombres y el lugar de donde procedía cada uno de los que es
cribían. Esto es lo que C ornelio inform aba p or carta a Fabio, obis
po de A ntioquía.
44
[R elato de D io n is io acerca de S e r a p ió n ]
343 Entre ellos, sin duda, el trato que se debía dar a los «lapsi», trato más bien de com
prensión y perdón, como ilustra el ejemplo que aduce.
344 Entre los «lapsi», los más culpables eran los que habían sacrificado; cf. infra 46,1.
345 Nótese la terminología κ ατέχετε-ά π ο λύσ ατε, de clara significación técnica penitencial.
346 Cf. disposiciones parecidas en Sa n C ip r i a n o , Epist. 18,2; 19,2; 20,3; 30,8; 55,5.
entrase, de nuevo Serapión volvió en sí y d ijo: '¿Has llegado ya,
hijo? E l presbítero no pudo venir, pero tú haz rápido lo que se te
ordenó y déjame p a rtir’ . E l niño puso en un líq u id o (la porción de
Eucaristía) 347, y a tiem po que la vertía en la boca del anciano, éste
tragó un poquito e inmediatamente entregó su espíritu.
6 »A hora bien, ¿no está claro que fue preservado y se m antuvo
hasta que fuera absuelto y, borrado el pecado, pudiera ser recono
cido por las muchas obras buenas que había hecho?» 348 Esto dice
D ionisio.
45
[C arta de D io n is io a N o vato ]
347 Estamos ante un caso bien claro de comunión bajo la sola especie de pan; por razones
obvias, el niño la remoja seguramente en agua.
348 C f. M t 10,32; L e 12,8; A p 3,5. L a apoetasía de Serapión debió de o currir en la perse
cución de Decio, y el hecho aquí relatado, entre 251-252, si hemos de seguir la datación de
las cartas, según el cálculo de M . Sordi (o.e., p.123). Para G. del T o n (L*episodio eucaristico
di Serapione narrato da Dionigi Alessandrino : L a Scuola Cattolica 70 [1942] 40), la dataría
de poco antes de 253.
349 D ionisio.
339 Aunque hay Mss que leen Novato (A T M ), aquí parece que se impone la lectura
de B D y de la versión L . D ionisio estaba en mejores condiciones que Eusebio para conocer
el verdadero nombre de Novaciano; cf. infra. V I I 8.
el cisma no era menos glorioso que el que se da p or no adorar a
los ídolos 351; para mí, incluso, era mayor, porque en éste uno da
testim onio por la propia alma sola, mientras que en el otro se da
por toda la Iglesia. Pero aun ahora, si logras persuadir o forzar
a tus hermanos a volver a la concordia, tu enmienda será más gran
de que tu caída. Esta no se te tendrá en cuenta, mientras que lo o tro
se te alabará. Y si no puedes, porque no te obedecen, salva siquiera
tu propia alma. Ruego que tengas salud, asido a la paz en el Señor».
46
[D e las o tr as cartas de D io n is io ]
351 Aparte del tono general de la carta, mucho más suave y fraternal que la de Cornelio,
D ionisio parece dar a entender con esta frase que Novaciano había «dado testimonio»; la ar
gumentación coincide con la de San Cipriano (Epist. 54,1).
352 En este capítulo, Eusebio nos da una lista de las cartas de D ionisio que él encontró,
junto con las ya mencionadas, seguramente en el mismo volumen o legajo.
353 En San C ipriano encontramos también grados, v.g., libellatici y sacrificati (Epist.
55 . I 3 SS).
354 E l único fragmento conservado, véase en C. L . F e l t o e , o.e., p.59-62.
355 C f. C. L . F e l t o e , o.e., p.299.
356 Laodicea de Siria, al sur de Antioquía.
el obispo T e lim id ro , y a los de A rm enia 357, cuyo obispo era M e ru -
zanes: les escribe Sobre la penitencia.
3 Y además de a todos éstos, escribe tam bién a C ornelio 358,
el de Roma, después de re cib ir su carta contra N ovato. Le indica
claramente que él ha sido invitado p or H eleno 359, obispo de Tarso
de C ilicia, y por los otros obispos que le acompañan: F irm ilia n o 36°,
el de Capadocia, y Teoctisto 361, el de Palestina, para asistir al con
c ilio de A n tio q u ía 362, donde algunos intentaban consolidar el cis
ma de Novato.
4 Además de esto escribe que se le ha anunciado que Fabio
había m uerto y que habían establecido a D em etriano como suce
sor suyo en el obispado de A n tio q u ía 363. Escribe tam bién sobre
el obispo de Jerusalén, hablando en estos términos:
«Porque A lejandro, aquel hom bre admirable, estando en la cár
cel, tuvo una muerte feliz» 364.
5 A continuación de ésta se conserva tam bién de D io n isio
otra C arta diaconal 365 por medio de H ipólito, d irig id a a los de Roma,
a los que escribe además otra Sobre la paz, e igualmente Sobre la
penitencia, así como tam bién otra más A los confesores de allí que
todavía estaban comprometidos con la o p in ió n de N ovato. A estos
mismos, después que volvieron a la Iglesia, les escribió otras dos
357 Es la primera vez que se habla del cristianismo en Armenia; cf. M . VAN E s b ro e c k ,
Nouveaux fragments arméniens de Denys d ’Alexandrie: Orientalia Christiana Periodica ςο
(1984) ι8-4*.
358 C f. C . L . F e lt o e , o.e., p.39.
C f. infra V I I 30,2.
359
C f. infra V I I 28,1.
360
C f. supra 19,17-18; 27; infra V I I 5,1.
361
Esta «invitación» de obispos lejanos para asistir a los concilios locales la volvemos a
362
encontrar infra V I I 27#2.
363 E u s e b io , Chronic. ad annum 253: H E L M , p.219.
364 C f. supra 39,3; de él se había hablado, especialmente, en los capítulos 8, 11 y 19.
365 N o es fácil determinar el sentido de διακονική. Benso la traduce por «oficiosa», porta
dora de avisos o informes útiles; puede referirse también al servicio o m inisterio diaconal,
hacia el que apunta la traducción de Rufino: «epístola... de ministeriis»; cabe también que
sea un equivalente de είρηνική, como expresión más velada, antes de enviar la otra carta,
abiertamente titulada Sobre la paz. Tampoco es posible determinar quién es el H ip ó lito
aludido. Sobre todas estas cartas, cf. C. L . F e l t o e , o.e., p.62-64.
cartas. Igualmente m antuvo correspondencia epistolar con muchas
otras personas y ha dejado en pos de sí rico provecho a los que to
davía hoy se toman interés p o r sus escritos.
Ζ'
1 Este sumario contiene solamente 30 títulos. Sin embargo, el texto comprende 32 ca
pítulos. De ellos, el 17 y el 30 carecen de título, lo que hace que, respecto del orden del su
mario, haya un número de diferencia a p a rtir del 17, y dos a p a rtir del 30. Los Mss ER d i
fieren bastante en la form ulación de los títulos y en el número de capítulos, que son 37;
C f. S C H W A R T Z , 2 p . 6 3 4 - 6 3 5 ; 3 p.CXlix-clifi.
17. De las señales de la magnificencia de nuestro Salvador existen
tes en Paneas.
18. Del trono de Santiago.
19. De las cartas festales de Dionisio, en las cuales fija también un
canon sobre la Pascua.
20. De qué sucedió en Alejandría.
21. De la enfermedad que sobrevino.
22. Del imperio de Galieno.
23. De Népote y su cisma.
24. Sobre el Apocalipsis de Juan.
25. De las cartas de Dionisio.
26. Sobre Pablo de Samosata y la herejía que suscitó en Antioquía.
27. De los obispos ilustres que eran célebres en aquel tiempo.
28. De cómo se rebatió a Pablo y se le excomulgó.
29. De la heterodoxa perversión de los maniqueos, iniciada entonces
precisamente.
30. De los varones eclesiásticos que se han distinguido en nuestro
tiempo y quiénes de ellos vivieron hasta el ataque a las iglesias.
[P r ó lo g o ]
[L o s o b is p o s d e R oma en t ie m p o s de D e c io y de G alo ]
4
[C u á n ta s car tas c o m pu so D io n is io sobre este a s u n to ] 14
Γ' Δ'
π ρώ τος τ ώ ν τ ό τ ε Κυπριανός, τή ς πλεΤστα δή ούν α ύ τ φ περί τ ο ύ το υ
κ α τ ά Καρχηδόνα π αροικίας π οιμήν, ούδ* δ ιά γ ρ α μ μ ά τω ν δ Δ ιονύσιος δμιλήσας,
άλλω ς ή δ ιά λουτρού πρότερον τή ς π λ ά τελευ τώ ν δ η λοϊ ώς άρα τ ο υ δ ιω γμ ο ύ λε-
νης άποκαθηραμένους προσίεσθαι δείν λω φηκότος α ί π α ντα χ ό σ ε έκκλησ ίαι τ ή ν
ή γ ε ΐτ ο . άλλ* δ γ ε Στέφανος μή δεΤν τ ι κ α τά Ν οουάτον άποστραφεΤσαι νεω τερο-
νεώτερον π α ρά τ ή ν κρατήσ ασ αν άρχήθεν π ο ιία ν, είρήνην πρός έαυτάς άνειλήφεσαν*
παράδοσιν έπ ικαινοτομεϊν οίόμενος, έπί γράφ ει δέ ώδε
τ ο ύ τω δ ιη γ α νά κτει.
11 Eusebio utiliza la forma helénica καρχηδώ ν cuando habla por propia cuenta; en cam
bio, cuando traduce documentos latinos, transcribe la forma latina Carthago ( infra X 5,18;
6,1); cf. D . N e im a n , Carchédôn = «New City»: Journal o f Near Eastern Studies 25 (1966)
4 2 -4 7 -
12 E l prim ero en categoría y representación, no en tiempo; cf. infra 7,5.
13 La bibliografía más im portante sobre esta controversia bautismal está recosida por J.
P. Junglas en su artículo Ketzertaufe ( L T h K t.s 940s); cf. et. P. G r a t t a r o l a , fî problema
dei «lapsi» fr a Roma e Cartagine: Kivista di Storia della Chiesa in Italia 38 (1984) 1-16.
14 Λ pesar de este título, en el texto no aparece el número de cartas escritas por Dionisio.
15 Ya bien entrado el año 254, puesto que Esteban fue elegido el 12 de mayo de ese mismo
año (cf. supra 2 nota 8).
16 En el pasaje que va a citar no se menciona la persecución, sino la paz que le siguió;
quizás se mencionaba en los párrafos om itidos por Eusebio. D ebió de ser la de Galo, que
pretendía vengar en los cristianos las muchas calamidades que jalonaron su breve reinado;
cf. Chrowc. ad annum 253: H E L M , p.219.
5
[D e la paz tras la p e r s e c u c ió n ]
17 Con esta advertencia, que se aclara con el párrafo 4. D ionisio sale al paso de la ame
naza de excomunión fulm inada por Esteban y peligrosa para la unidad de la Iglesia, lograda
hasta en sus más lejanos confines orientales (posiblemente Mesopotamia y Osroene).
18 C f. supra V I 4 6 , 4 .
19 C f. supra V I 4 6 , 3 .
20 C f. supra V I 39,3.
21 De M a rin o de T iro no se sabe más; el paréntesis: «por muerte de Alejandro* sigue
a este nombre seguramente por simple deslizamiento de los copistas; debería seguir a Maza-
banes; Schwartz cree, en cambio, que es interpolación anterior a Eusebio.
22 C f. supra V I 46,2, donde T e lim id ro aparece como obispo de Laodicea de Siria. Rufino
omite aquí toda referencia a él; según Schwartz, D ionisio mencionaba a Heliodoro, sin más.
23 C f. supra V I 46,3.
24 C f. ibid ., y especialmente infra 28,1.
25 D ionisio de Alejandría confirma las palabras de su tocayo de Corinto, que escribía al
papa Sotero sobre la generosidad de la iglesia de Roma para con las comunidades necesitadas
(cf. supra IV 23,10). San Ignacio de Antioquía (Roman, inscript.) resumía ya esta generosidad
llamando a la iglesia de Roma, con expresión poco menos que intraducibie: προκαθημένη
τή ς άγάπ ης.
do su m inisterio durante dos años, le sucede Sixto 26. Escribiendo
a éste su segunda carta sobre el bautismo, D io n isio expone conjun
tamente la opinión y la sentencia de Esteban y de los demás obis
pos. Acerca de Esteban dice lo siguiente:
4 «Había, pues, escrito él anteriormente acerca de Heleno y
tam bién de F irm ilia n o y de todos los de C ilicia, de Capadocia y,
evidentemente, de Galacia y de todos los pueblos lim ítrofes, que
en adelante no estaría en com unión con ellos, p or esta misma razón,
porque— decía— rebautizan a los herejes 27.
5 »Y considera la m agnitud del asunto, porque, en realidad,
se habían tomado decisiones sobre esto en los más grandes conci
lios de obispos 28, según mis informes, de manera que a los que
provenían de las herejías se les hacía pasar previamente un catecu-
menado y luego se los lavaba y purificaba nuevamente de la sucie
dad de su antigua e im pura levadura 29. Y yo le escribí preguntán
dole sobre todos estos puntos».
6 Y después de otras cosas, dice:
«Y a nuestros amados copresbíteros D io n isio y Filem ón 30, que
primeram ente pensaban como Esteban y me escriben sobre los m is
mos asuntos, les he escrito brevemente prim ero y ahora con m u
cha más amplitud».
[D e la h e r e j ía de Sa b e l io ]
31 D ionisio escribió especialmente contra Sabelio (cf. infra z6,i); no se puede asegurar
que lo haya conocido ni siquiera que vivía todavía en su tiempo. De Sabelio apenas sabemos
más que enseñaba en Roma en tiempos de Zeferino y de Calixto; cf. H ip ó l it o , Refut. o,n;
M . D e c k e r , Die Monarchianer. Frühchristliche Theologie im Spannungsfeld zwischen Rom
und Kleinasien. Diss. (H am burgo 19895); F. C a r c io n e , Le eresie. T rin ità e Incarnazione
nella chiesa antica (Ediz. Paoline 199z).
32 La Pentápolis líbica; por lo tanto, dependiente de D ionisio.
33 C f. Col 1,15.
7
[D el a b o m in a b l e error de lo s h er ejes, de la v is ió n que D io s
e n v ió a D io n is io y de la r eg la e c l e s iá s t ic a que éste h a b ía
r e c ib id o ]
34 C f. supra 5,6.
35 Es inevitable la referencia a la visión de Pedro en Jope, A ct 10,10-15; cf. tam bién
i Tes 5.21.
36 Esta expresión parece una afirmación velada de que Dionisio procedía del paganismo
ilustrado o de alguna secta herética.
37 Eusebio debió de respirar satisfecho al terminar de transcribir esta justificación de
Dionisio, que le ahorraba la propia, pues pocos como él eran tan proclives a leer y citar las
obras de los herejes y de los paganos. La últim a frase, bastante citada por los escritores ecle
siásticos, se atribuye a Cristo; cf. R e s c h , log. 43 Ρ · ΐ ι 6.
4 Luego, tras decir algunas cosas acerca de todas las herejías,
añade:
«Yo recibí esta regla y este modelo de nuestro bienaventurado
papa 38 Heraclas. Efectivamente, a los que provenían de las here
jías, aunque se habían separado de la Iglesia— y con mayor razón
a los que no se habían separado, pero que, siendo miembros de la
congregación sólo en apariencia, en realidad se les achacaba estar
en relación con alguno de los maestros herejes— , los expulsaba de
la Iglesia y no los admitía, aunque se lo pidieran, hasta que hubie
sen expuesto públicamente todo cuanto habían escuchado entre los
adversarios; entonces los adm itía a la asamblea, sin e xigir para ellos
un nuevo bautismo, puesto que ya habían recibido anteriorm ente
de él el santo lavado» 39.
5 Y de nuevo, tras haber discutido largamente el problema,
añade lo que sigue:
«He aprendido tam bién esto40: que no solamente los africanos
han in troducido ahora esta costum bre41, sino que esto mismo se
decidió mucho antes, en tiempos de los obispos que nos han p re
cedido en las iglesias más pobladas y en los concilios de los herm a
nos, en Iconio, en Sínade y en muchas partes42. N o me atrevo a
subvertir sus decisiones y hacerles entrar en liza y rivalidad, porque
38 Este títu lo se da aquí por prim era vez al obispo de Alejandría; por el mismo tiem po se
lo daban también a San Cipriano los presbíteros de Roma (cf. San C ip r ia n o , Epist. 30);
en cambio, el obispo de Roma todavía tardará algún tiempo en recibirlo; cf. P. de L a b r i o ll e ,
Une esquisse de l'histoire du mot «papa»: B ulle tin d'ancienne littérature et d'archéol. chré
tiennes I (1911) 2 I 5; 220.
39 C f. infra 8 (τ ό λουτρόν... τ ό ά γ ιο ν ). Se trata, pues, de los que antes de caer en la he
rejía habían sido bautizados en la Iglesia católica. Los que habían recibido bautismo he
rético habían de ser rebautizados al convertirse al catolicismo.
40 D ionisio ha realizado sus investigaciones; cf. supra 5,5.
41 C f. Sa n C ip r ia n o , Epist. 74,12.
42 E l concilio de Slnade, que sólo se menciona aquí, pudo haberse celebrado por el mismo
tiempo que el de Iconio. L a fecha más probable de éste es el 230, ya que F irm ilia no de Ce
sárea, que asistió a él como obispo— y no pudo serlo antes de 230—habla del mismo el año 256,
en carta a San Cipriano, como ocurrido «ya hace tiempo» (S a n C i p r i a n o , Epist. 75,7.19).
no cambiarás de sitio, se dice, las lindes de tu vecino que tus padres
pusieron»43.
6 La cuarta de sus cartas sobre el bautismo se la escribió a
D io n isio de Roma, honrado entonces con el presbiterado, pero que
no mucho después recibió tam bién el episcopado de aquella ig le
sia. Por dicha carta se puede conocer cómo tam bién éste era un
hom bre ilustrado y admirable, según lo atestigua D io n isio de A le
jandría, quien, después de otras cosas, le escribe haciendo mención
del asunto de N ovato en los térm inos siguientes:
[D e la h e t e r o d o x ia de N o vato]
43 D t 19,14.
44 Solamente T r; aunque algo desfigurado, ER dan «Novato».
45 E l extremo e inflexible rigor de Dios para con los pecadores.
46 Despiadado, por negar el perdón a los caídos.
47 Según la doctrina rigorista de Novaciano y su práctica bautismal (cf. S a n C ip r i a n o ,
Epist. 73,2), en el pecador el bautismo quedaba arrumbado como algo in ú til, pues de hecho
perdía todo su valor y eficacia, permanente y transitoria; de ahí la expresión de D ionisio.
C f. H . J. V o g t , Ά θ ετέω im B rie f des Dionys von Alexandrien über Novatianus ( Euseb. h. e. 7 ,8 ) :
Studia Patrística 10: T (J 107 (Berlin 1970) 195-199. N o es más halagüeño el retrato que del
mismo Novaciano ha dejado San C ipriano (Epist. 60,3): «desertor ecclesiae, misericordiae
hostis, interfector paenitentiae, doctor superbiae, veritatis corruptor, perditor caritatis*.
48 Profesión de fe.
9
[ D e l im p ío b a u t is m o de lo s h er ejes ]
49 El anciano en cuestión no provenía, pues, del novacianismo, sino que había sido bau
tizado en alguna secta herética bastante anterior, incluso anterior a la consagración de Hera-
clas (232-233); cf. supra V I 26.
50 Según el texto, el anciano había asistido al interrogatorio y confesión previos al bautismo
fcf. supra 8), pero el bautismo acababa de realizarse. Como el bautismo en Alejandría tenía
lugar en Pascua y en Pentecostés, la carta tiene que datar de poco después de estas fiestas
del año 258, ya que bajo Sixto II sólo hubo una pascua, la de ese año.
gas, y por esto pedía poder obtener esta purificación, esta acogida,
esta gracia p u rís im a 51.
4 »Esto precisamente es lo que yo no osé hacer, y le dije que
le bastaba para esto la com unión en que estaba adm itido desde ha
cía tan largo tiem po. Yo, efectivamente, no podría atreverme a
reconstruir desde los comienzos 52 a uno que ha escuchado la E u
caristía, ha respondido con los otros el Amén 53, ha estado ante la
mesa de pie, ha tendido sus manos para re c ib ir el sagrado alim en
to, lo ha recibido y durante bastante tiem po ha participado en el
cuerpo y en la sangre de nuestro Señor. Y le exhortaba a tener á n i
mo y a acercarse a participar de las cosas santas cpn fe segura y
buena esperanza.
5 »Pero él no cesa de llo ra r y tiem bla de acercarse a la mesa,
y apenas si, tras muchos ruegos, sufre el acompañarnos de pie en
las oraciones»54.
6 Además de las cartas antedichas, se conserva tam bién de
él otra- sobre el bautismo, que él y la com unidad que gobernaba
d irigen a Sixto y a la iglesia de Roma. En ella expone la doctrina
acerca del problema planteado, por medio de una p ro lija demos
tración. Y tam bién se conserva de él, después de éstas, otra d irig id a
a D io n isio de Roma, la que trata sobre L u c ia n o 55. Esto es lo que
hay sobre ellos.
4 »όπερ έγώ μέν ούκ έτό λμη σ α π ο ιή κέν τ ε τ ή τραπ έζη προσιέναι κ α ί μόλις
σου, φήσας αύτάρ κη τ ή ν πολυχρόνιον παρακαλούμενος συνεστάναι τα ϊς προσ-
α ύ τ φ κοινω νίαν είς τ ο ύ τ ο γεγονέναι. ευχαΐς ανέχεται».
ευχαρισ τίας γ ά ρ έπ ακούσ αντα καί συνε- 6 έπ ί τα ίς προειρημέναις φέρεται τις
πιφθεγξάμενον τ ό άμήν κα ί τραπ έζη καί άλλη τ ο ΰ α ύ το ΰ περί β α π τίσ μ α το ς
π α ρ α σ τά ν τα κ α ί χεΐρας είς ύποδοχήν επ ισ το λή , έξ α ύ το ΰ κ α ί ής ή γ ε ϊτ ο π α ρ
τή ς ά γ ια ς τροφής π ρ ο τείν α ν τα καί τ α ύ - οικίας Ξ ύ σ τφ κα ί τ ή κ α τά “Ρώμην
τ η ν καταδεξάμενον κ α ί τ ο υ σώ ματος καί έκκλησίς* προσπεφωνημένη, έν ή δ ιά μα-
τοΟ α ίμα το ς το ΰ κυρίου ήμώ ν μετα σ χό ντα κράς άποδείξεως τό ν περί το ΰ ύπ οκει-
ίκ α ν φ χ ρ ό νφ , ούκ άν έξ ύπαρχής άνασκευ- μένου ζ η τή μ α το ς π α ρατείνει λό γον, κ α ί
άζειν έ τι το λ μ ή σ α ιμ ι· θαρσεΐν δέ έκέλευον ά λλη 8έ τ ις α ύτο ΰ μετά τα ύ τα ς φέρεται
κ α ί μετά βεβαίου π ίστεω ς κα ί άγαθής πρός τό ν κ α τά “Ρώμην Δ ιονύσιον, ή περί
έλπίδος τ ή μετοχή τώ ν ά γ ίω ν προσιέναι. Λουκιανού, καί περί μέν το ύ τω ν τ ο -
5 »ό δέ οΰτε πενθών π α ύ ετα ι πέφρι- σαΟτα·
61 Es la época que va de 253 a 257; cf. H . G r é g o i r e , Les persécutions dans l ’empire romain
(Bruselas 1 9 5 1 ) P 45 - 52 .
62 Se trata de Macriano, al que nombrará en el párrafo 5. L a frase en sí, más que un cargo
oficial o sacerdotal, viene a significar el gran influ jo de Macriano en Egipto y el favor que
dispensaba a los magos. Schwartz piensa que D ionisio no pudo escribir simplemente «el
maestro», sino algo así como «ei maestro de males», según la conjetura de Ruñno: «doctorem
pessimum magistrum».
63 Se trataba, por lo tanto, de exorcistas cristianos que ejercían su carisma m inisterial.
«4 Macriano intentaba iniciar a Valeriano en algún culto mistérico, muy poco recomenda
ble al parecer.
63 Naturalmente, a los demonios.
66 Dionisio, en un alarde de «ingenio retórico», comienza aquí un juego de palabras:
καθόλου-καθολικόν = universal, para retratar a Macriano. En definitiva, según él, este
ejercía el cargo de m inistro o intendente general de finanzas, cuyo títu lo latino era rationalis
Augusti. E l continuador de D io n Casio (fragm.3) le hace comes thesaurorum y praefectus
annonae; en todo caso se hallaba en inmejorables condiciones para abusar de Jas confiscacio
nes durante la persecución. C f. L . H o m o , Las instituciones políticas romanas. De la ciudad al
Estado, en Biblioteca de síntesis histórica. La evolución de la humanidad (Barcelona 1928)
p.390-391.
rador, no tu vo un solo pensamiento razonable n i universal, sino
que cayó bajo la m aldición del profeta que dice: ¡A y de los que pro
fe tiza n desde su propio corazón y no m iran lo universal! 67
6 »Y es que no comprendió la providencia universal n i tem ió
el ju ic io del que está antes que todo, a través de todo y sobre todo 68,
por lo cual se convirtió en enemigo de su Iglesia universal, se hizo
ajeno y se desterró a sí mismo de la misericordia de Dios, y huyó
lejísimos de su propia salvación, mostrando en ello la verdad de
su p ro pio nom bre»69.
7 Y después de otras cosas vuelve a decir:
«Valeriano, efectivamente, inducido p or éste a tales excesos, se
vio objeto de insultos y u ltra je s 70, según la sentencia de Isaías:
Y éstos escogieron para sí los caminos y las abominaciones que su alma
quiso; pues yo me escogeré sus burlas y he de recompensarles sus pe
cados 71.
8 »Macriano 72, en cambio, enloquecía p o r el im perio, a pesar
de no merecerlo; y no pudiendo revestir él los ornamentos im pe
riales en su cuerpo contrahecho, propuso a sus dos hijos, que así
recibieron los pecados paternos, pues fue bien clara en ellos la
predicción hecha por D ios: Yo, que castigo los pecados de los padres
en los hijos hasta la tercera y cuarta generación de los que me odian 73.
9 »En efecto, al arrojar sus propios malvados deseos, que se
λεγούση <ούα! το ΐς προφητεύουσιν οπτό Ή σ α ία ν <κα1 ο ΰ το ι έξελέξαντο τά ς όδούς
καρδίας α ύ τώ ν κα ί τ ό καθόλου μή βλέ- α ύ τώ ν κ α ί τ ά β δ ελ ύ γ μ α τα αύτώ ν, & ή
ττουσιν>. ψ υχή α υ τώ ν ήθέλησεν, κα ί έγώ έκλέξο-
6 »ου γ ά ρ συνήκεν τ ή ν καθόλου μαι τ ά έμ π α ίγ μ α τα αυτώ ν, καί τάς
πρόνοιαν, ούδέ τ ή ν κρίσιν ύπ είοετο τ ο ύ αμ αρτίας ανταπ οδώ σ ω αύτο ϊς >.
πρό π ά ντω ν καί δ ιά π ά ντω ν κ α ί έπί 8 »ούτος δέ τ ή β α σ ιλεία π α ρά τ ή ν
π ά σιν, δΓ δ κ α ί τή ς μέν καθολικής α ύτο υ α ξία ν έπιμανεϊς κα ί τ ό ν βασ ίλειον ύπ ο-
έκκλησίας γέγο νεν πολέμιος, ή λ λ ο τρ ίω - δΰναι κόσμον αδ υνατώ ν άναπ ήρω τ ώ
σεν δέ κα ί άπεξένωσεν έαυτόν το υ έλέους σ ώ μ α τι, τούς δύο παίδας τά ς π α τρ φ α ς
τ ο ΰ θεού κ α ί ώς π ο ρ ρ ω τά τω τή ς έαυτού άναδεξαμένους α μ αρτίας π ρ ο εσ τή σ ατο .
σω τερίας έφυγάδευσεν, έν τ ο ύ τω τ ό ίδ ιο ν έναργής γ ά ρ έπ ί τ ο ύ τω ν ή πρόρρησις
έπαληθεύων όνομα». ήν είπεν ό θεός «άποδιδούς άμ αρτίας π α
7 κ α ί π ά λ ιν μεθ* έτερά φησιν τέρω ν έπ ί τέκνα έως τ ρ ίτ η ς καί τε τά ρ τη ς
«6 μέν γ ά ρ Ούαλεριανός είς τ α υ τ α ύπό γενεάς το ίς μισουσίν με>.
το ύ το υ προαχθείς, είς ύβρεις κ α ί όνει- 9 τά ς γ ά ρ Ιδίας πονηράς έπιθυμίας,
δισμούς έκδοθείς, κ α τ ά τ ό βηθέν πρός ών ή τύ χ ει, τα ΐς τ ώ ν υιώ ν κεφαλαΐς έπ ι-
67 Ez 13,3; D ionisio, por seguir el juego de palabras, modifica el sentido del pasaje pro-
fético.
68 C f. E f 4,6; Col 1,17.
69 A lusión a la etimología popular del nombre de Macriano: derivaría de μακρός, largo,
alejado.
70 Debe de referirse^ a la derrota y prisión de Valeriano, en 260, por los persas, cuyo rey
Sapor I parece que le hizo su frir toda clase de vejaciones. Valeriano m u rió en la cautividad.
71 Is 66,3-4.
72 E l texto dice οΰτος, referido evidentemente a Macriano; pero debido a un mal corte
de la cita, si decimos «este», sin más, parecería referirse a Valeriano, de quien se acaba de
hablar.
73 Ex 20,5.
habían frustrado, sobre las cabezas de sus hijos, tam bién les trans
firió su propia maldad y su odio a D io s» 74.
Y esto es lo que D io n isio dice sobre Valeriano.
11
[D e lo q u e o c u r r ió a D io n is io y a lo s d e E g ip t o
E N L A P E R S E C U C IÓ N ]
82 C f. infra § 24.
83 ¿Quizás el Marcelo del párrafo 6?
84 A c t 5,29.
85 Pequeño lugar no localizado, pero bastante alejado de Alejandría; cf. infra § 10.12.15.17;
H a rn a c k , Mission 2 p.715.
86 D ionisio va a citar el texto del Acta oficial; cf. V. S a x e r, Les «Actes des martyrs
anciens» chez Eus'ebe de Césarée et dans les martyrologes syriaque et hiéronymien: A B ioz
(1984) 85-95.
87 Sobre todos ellos, cf. supra § 3.
88 Esto supone, seguramente, que en las líneas anteriores se hacía referencia a un con
tacto por escrito.
naturaleza. ¿Qué decís, pues, a esto? Porque yo espero de vosotros
que no seréis unos ingratos para con esa su humanidad, puesto que
os están exhortando a lo m ejor’ .
8 »Dionisio respondió 89: 'N o todos adoran a todos los dioses,
sino que cada uno adora a los que creen que lo son, y así nosotros
rendimos culto y adoramos al único D io s y creador de todas las
cosas, el que puso tam bién el im perio en manos de los augustos
Valeriano y Galieno, amadísimos de D ios, y a él dirigim os c o n ti
nuamente nuestras súplicas por el im perio, con el fin de que p e r
manezca inconm ovible’ 90.
9 »Emiliano, que ejerce de gobernador, dijo: 'Pues ¿quién os
im pide adorar tam bién a éste, si es que es Dios, con los dioses que
lo son por naturaleza? Porque se os manda dar culto a los dioses, y
dioses que todo el m undo conoce’ . D io n isio respondió: 'Nosotros
no adoramos a ningún o tro ’ .
10 »Emiliano, que ejerce de gobernador, dijo: 'Estoy viendo
que vosotros sois no sólo ingratos, sino tam bién insensibles a la
mansedumbre de nuestros augustos; por lo cual no vais a quedaros
en esta ciudad, sino que seréis deportados a las regiones de L ib ia ,
a un lugar llamado Cefró 91; es el sitio que escogí, por mandato de
nuestros augustos, y de ninguna manera os estará perm itido, n i a
vosotros n i a ningún otro, hacer reuniones o entrar en los llamados
cementerios 92.
τ α υ τ α ; ούδέ γ ά ρ άχαρίστους υμάς έσεσθαι φύσιν θεών προσκυνεΐν; θεούς γ ά ρ σέβειν
περί τ ή ν φιλανθρω πίαν α ύτώ ν προσδοκώ, έκελεύσθητε, κα ί θεούς ους πάντες ϊσ ασ ιν. >
έπειδήπερ έπί τ ά β ελ τίω υμάς προτρέ- Διονύσιος άπ εκρίνατο <ήμεΐς οΰδένα
π ο νται> . έτερον προσκυνούμεν. >
8 »Διονύσιος άπ εκρίνατο· <ού πάντες 10 »Α ίμιλιανός διέπων τ ή ν ηγεμονίαν
π ά ντας προσκυνούσι θεούς, ά λ λ ’ έκαστοι αύτοϊς ε ϊπ ε ν <όρώ ύμάς όμοΰ κα ί α χ ά
τιν ά ς, ους νομίζουσιν. ήμεΐς το ίν υ ν τό ν ριστους όντας κα ί άναισθήτους τή ς π ραό-
ένα Θεόν κα ι δημιουργόν τώ ν άπ άντω ν, τη το ς τώ ν Σεβαστώ ν ήμώ ν· δΓ δπερ
τό ν καί τ ή ν βασιλεία ν έγ χ ειρ ίσ α ν τα το ϊς ούκ έσεσθε έν τ ή πόλει τ α ύ τ η , ά λ λ ά άπ ο-
Θεοφιλεστάτοις Ούαλεριανώ κα ί Γαλλιή νω σταλήσεσθε είς τ ά μέρη τή ς Λ ιβύης κα ί έν
Σεβαστοΐς, τ ο ύ το ν και σέβομεν καί προσ- τό π ω λεγομένω Κεφρώ· τ ο ύ το ν γ ά ρ το ν
κυνοΰμεν, καί τ ο ύ τω διηνεκώς ύπέρ τής τό π ο ν έξελεξάμην έκ τή ς κελευσεως τώ ν
βασιλείας αύτώ ν, όπως ασάλευτος δ ια - Σεβαστώ ν ήμώ ν. ούδαμώς δέ έξέσται
μείνη, προσευχόμεθα). ούτε ύμΐν ούτε άλλοις τ ισ ιν ή συνόδους
9 »Α ίμιλιανός διέπων τ ή ν ηγεμονίαν ποιεΐσθαι ή είς τ ά καλούμενα κ ο ιμ η τή ρ ια
α ύτο ϊς είπεν* <τίς γ ά ρ υμάς κω λύει και είσιέναι.
το ύ το ν , είπερ έσ τίν θεός, μετά τώ ν κ α τά
93 El deportado tenía que trasladarse por sus propios medios al lugar de la condena; la
desobediencia se pagaba con la muerte.
94 A q u í termina la copia del Acta oficial.
95 Esta pregunta responde a la acusación de Germán.
96 i C or 5,3.
97 C f. Col 4,3-
98 Cf. A ct 12,25.
cer más ásperos y más líbicos 99 aún, y mandó que los de todas
partes confluyeran en la Mareota, después de asignar a cada uno
una aldea de la región. Pero a nosotros nos colocó más bien en el
camino, para prendernos tam bién los primeros. Porque era evi
dente que lo iba disponiendo y preparando de modo que, cuando
quisieran prendernos a todos, nos pudieran tener bien a mano.
15 »Yo, por m i parte, cuando se me ordenó p a rtir para Cefró,
por más que ignoraba en qué dirección se hallaba este lugar, pues
casi n i el nombre había oído anteriormente, sin embargo, incluso
partía animoso y tranquilo. Pero cuando se me anunció que debía
trasladarme a la región de Golución 10°, los que se hallaban p re
sentes saben cómo me afectó (pues aquí he de acusarme a m í
mismo).
16 »A 1 pronto me molestó y lo llevé demasiado a mal, porque,
aunque daba la casualidad de que esos lugares nos eran más cono
cidos y familiares, sin embargo, se afirmaba que la región carecía
de cristianos y de hombres honrados, y que, en cambio, se hallaba
expuesta a las molestias de los viandantes y a las incursiones de los
salteadores.
17 »Logré, sin embargo, consolarme al recordarme los herm a
nos que se hallaba más cercana a la ciudad y que, si bien Cefró nos
había aportado numerosas relaciones con los hermanos venidos de
Egipto, hasta el punto de poder tener asambleas más amplias, allí,
empero, con la ciudad más cerca, íbamos a gozar más frecuentemen
te de la vista de los que verdaderamente eran amadísimos y de la
mayor in tim id a d y amistad, porque ellos vendrían y se hospedarían,
99 Térm ino d ifíc il de entender; quizás pretenda resumir lo más incómodo que los anti
guos encontraban en las tierras líbicas; o más bien quiera decir que la región así llamada,
la Mareota, se hallaba más cerca todavía del terreno lib io y, por ende, más lejos de Alejandría,
too Lugar de emplazamiento desconocido, aunque más cerca de Alejandría.
y como en los barrios bastante apartados, habría reuniones par
ciales 101, y así sucedió».
18 Y después de otras cosas todavía escribe lo siguiente acer
ca de lo que a él le sucedió:
«¡De muchas confesiones 102 se jacta Germán! A l menos pue
de decir que es mucho lo que hubo contra él, tanto cuanto puede
enumerar de nosotros: sentencias, confiscaciones, proscripciones,
despojo de los bienes 103, destitución de dignidades, indiferencia
por la gloria mundana, desprecio de alabanzas de gobernantes y
senadores, incluso de los contrarios, y el soportar amenazas, g rite
ríos hostiles, peligros, persecuciones, vida errante, angustias y toda
clase de tribulaciones 104, las mismas que me sucedieron bajo Decio
y Sabino 105 y hasta ahora bajo Em iliano.
19 »Sin embargo, ¿dónde apareció Germán? ¿Qué documento
hay sobre él? 106 Pero bueno, estoy cansado de esta gran locura en
que voy cayendo 107 por culpa de Germán: y p o r lo mismo desisto
tam bién de dar a los hermanos, que ya lo saben, explicación detalla
da de los acontecimientos».
20 Y el mismo D ionisio, en la carta a Dom ecio y a D íd im o 108,
vuelve a mencionar los sucesos de la persecución en estos términos:
«Pero es superfino haceros lista nom inal de los nuestros, que
άνα π α ύ σ ο ντα ι και ώς έν π ροαστείοις καί δ ιω γμ ώ ν και πλάνης καί στενοχώ ριας
πορρω τέρω κειμένοις κ α τ ά μέρος εσονται κα ί π οικίλης Θλίψεως υπομονήν, ο ΐα τ ά
σ υ ν α γ ω γ α ί. καί ούτως έγένετο». έπί Δεκίου καί Σ αβίνου συμ βάντα μοι,
ο ία μέχρι νυν ΑΙμιλιανού.
18 καί μεθ* ετερα περί τώ ν συμβεβη-
κ ό τω ν α ύ τ φ αύθις τ α ύ τ α γράφ ει 19 »ποΰ δέ Γερμανός έφάνη; τ ίς δέ
«πολλαϊς γε τα ϊς ό μ ο λο γία ις Γερμανός περί α ύτο υ λό γος; ά λλ ά τή ς πολλής
σεμνύνεται, π ο λλά γ ε είπ εΐν έχει καθ’ αφροσύνης, είς ήν εμ π ίπ τω δ ιά Γερμανόν,
έαυτού γενόμενα* όσας άριθμήσαι δύνα- ύφίεμαι, 6Γ δ και τ ή ν καθ’ έκαστον τώ ν
τ α ι περί ήμώ ν άποφάσεις, δημεύσεις, προ- γενομένων δ ιή γ η σ ιν π α ρ ίη μ ι το ΐς είδόσιν
γραφάς, υπ α ρχόντω ν άρπαγάς, α ξ ιω άδελφοΐς λέγειν».
μά τω ν άποθέσεις, δόξης κοσμικής ό λ ιγ ω - 20 ό δ’ αύτός καί έν τ ή προς Δομέ-
ρίας, έπαίνω ν ήγεμονικώ ν κα ί β ο υ λευ τι τιο ν καί Δίδυμον έπ ισ το λή τ ώ ν άμφί
κών καταφρονήσεις καί τώ ν έναντίω ν, τό ν διω γμ ό ν αύθις μνημονεύει έν το ύ το ις
απ ειλώ ν κα ί καταβοήσεω ν καί κινδύνω ν «τούς δέ ήμετέρους, πολλούς τε δντας
101 Los que vivían en los suburbios o barrios apartados no acudían a la asamblea común
en la ciudad, sino que se reunían para el culto por sectores. A D ionisio le proponen que haga
algo parecido en la región de Colución: las «molestias de los viandantes» (§ 16) podrían con
vertirse en ocasiones de ejercicio de su ministerio; si entre aquellas «molestias* se incluía la
tan temida recipiendi hospitis nécessitas, la intención del consejo aparece clara: los viandantes
serían cristianos más o menos camuflados.
102 Es decir, confesiones de fe ante las autoridades.
103 C f. Heb ιο,34·
104 C f. Rom 8,35.
105 C f. supra V I 40,2.
106 Alusión sin duda al Acta que antes ha copiado.
107 Cf. 2 Cor 11,17.
108 Eusebio piensa— a juzgar por el lugar donde la incluye— que ésta se refiere a la per
secución de Valeriano; por las alusiones a personas, lugares y hechos, que ya hemos visto
arriba, sobre todo en V I 40,4-9, lo que en ella se relata pertenece a la persecución de Decio;
cf. C. L . F e l t o e , o.e., p.64-66. Sobre su datación, cf. infra 20.
son muchos y no los conocéis; sabe, con todo, que hombres y m u
jeres, jóvenes y viejos, doncellas y ancianos, soldados y civiles, y
todo sexo y toda edad 109, vencedores en la lucha, unos por azotes
y fuego y otros por el hierro, todos recibieron sus coronas.
21 »A otros, en cambio, no les ha bastado un tiem po bastante
largo para aparecer aceptables al Señor 110. Tam poco a m í hasta el
presente, por lo que se ve, por lo cual me ha reservado para el m o
mento oportuno que bien conoce el m ism o que dice: En tiempo
aceptable te escuché y en dia de salvación te socorrí n i .
22 »Puesto que preguntáis por nuestra situación y queréis que
os inform e de cómo vamos marchando, seguramente ya oísteis cómo
nos conducían prisioneros un centurión y oficiales con los soldados
y criados que iban con ellos, a m í y a Cayo, Fausto, Pedro y Pablo,
y presentándose algunas gentes de M areota, nos arrebataron, bien
a pesar nuestro, arrastrándonos por la fuerza al negarnos a se
guirlos 112.
23 »Y ahora yo, Cayo y Pedro, los tres solos 113, nos hallamos
encerrados en un paraje desierto y árido de L ib ia , huérfanos de
los demás hermanos, apartados de Paretonio tres días de camino».
24 Y algo más abajo sigue diciendo:
«Sin embargo, en la ciudad 114 se hallan escondidos y visitan en
secreto a los hermanos, de una parte, los presbíteros M áxim o,
Dióscoro, D em etrio y L u cio — ya que los más conocidos en el m un-
115 Schwartz adopta la lectura de L Sarm. N o sabemos de que isla pueda tratarse. En cam
bio, el texto de los Mss da νόσφ. ¿Podría tratarse de la peste que hizo estragos por el año 252,
de que habla el mismo Dionisio infra 22, y a la que consagró San C ipriano su opúsculo De
mortalitate?
116 C f. i T im 1,12.
117 C f. infra 32,5.
118 E u s e b io , Chronic, ad annum 265: H E L M , p.221; cf. infra 28,3.
119 C f. Gén 25,8 et passim.
120 En la persecución de Diocleciano, aunque no es seguro que se trate del mismo de que
se habla infra V I I I 13,7 y del que se dice que era presbítero.
12
[D e lo s q u e m u r ie r o n m á r t ir e s e n G e s a re a d e P a le s t in a ]
121 Ya hemos dicho que los acontecimientos de ia últim a carta extractada pertenecen a la
de Decio; cf. supra 11,20.
122 Eusebio quiere hacer ahora honor a su propia Iglesia.
123 La expresión es característica para indicar que estos informes provienen de una tra
dición oral.
124 A q u í Eusebio se apoya en documentación escrita, pero, debido a que se trataba de
una hereje (ello indica que en Palestina todavía existían focos marcionitas), apenas hace más
que mentarla de paso. Sobre otro m á rtir marcionita, cf. supra IV 15,46, y, en general, sobre
los mártires de esa secta, también supra V 16,20-21.
13
[D e la paz en tie m p o de G a lie n o ]
125 Cautivo Valeriano de los persas en 260, su hijo Galieno, ya de antes asociado al
im perio (desde 253), quedó como único emperador.
126 E u se b io , Chronic, ad annum 260: H E L M , p.220; H . G. P f l a u m , Z u r Reform des
Kaisers Gallienus: H istoria 15 (1976) 109-117; L . DE B l o is , The policy o f the emperor Gallienus
(Leiden 1976).
127 Galieno había promulgado un edicto general; el rescripto conservado por Eusebio
no hace más que resum ir y aplicar a Egipto las disposiciones de aquél. L o más probable es
que date del mismo 260. C f. H . G r é g o ir e , o.e., p.121-122; sin embargo, C. Andresen ve en
este «edicto», más que un reconocimiento del cristianismo como tal, un acto de ε ύ ερ γ ίσ ία
(= favor, beneficio] imperial premiando la actitud política — proim perial— de Dionisio, en
l.QS años 261-262, frente al usurpador Emiliano: Der Erlass des Uallienus an die Bischöfe
Aegyptens (Euseb. H E V II 13), en Studia Patrística X II, 1 = T U 115 (Berlin 1975).
128 Probablemente Galieno hacía tiempo que, de su parte, hubiera dado el paso en favor
de los cristianos.
129 N o sabemos exactamente con qué cargo y atribuciones; seguramente de carácter fiscal.
13° n 0 es todavía reconocer a la religión cristiana como «religio licita», pero se reconoce
a las iglesias locales la c a p a c id a d de poseer bienes propios. Cf. S. P e z z e l l a , L ’imperatore
Gallieno’e il cristianesimo (Roma 1965).
cido del latín. Se conserva tam bién, del mismo emperador, otra
ordenanza que d irig ió a otros obispos y en que perm ite la recupera
ción de los lugares llamados cementerios.
14
[Los OBISPOS QUE f l o r e c i e r o n e n tie m p o s d e G a l ie ñ o ]
15
[D e cóm o en C e s á re a m u r ió m á r tir M a r in o ]
i Por estos años 133, a pesar de que en todas partes las iglesias
tenían paz, en Cesárea de Palestina fue decapitado por haber dado
testim onio de C risto un tal M a rin o , que pertenecía a los altos car-
ήν προς έτέρους έπισκόπους π επ ο ίη τα ι, χ ε τα ι τ ή ν επισκοπήν Δόμνος, βραχεί δέ
τ ά τ ώ ν καλού μένων κο ιμ η τη ρ ίω ν άπο- χρόνω τ ο ύ το υ διαγενομένου, θεότεκνος,
λαμβάνειν έπ ιτρέπ ω ν χ ω ρ ία . ό καθ’ ήμάς, διάδοχος κ α θ ίσ τα τα ι* τή ς
δ’ Ώ ριγένο υς δ ια τρ ιβ ή ς και ούτος ήν.
ΙΔ ' άλλά κα ί έν “Ιεροσολύμοις άναπαυσαμέ-
νου Μ αζαβάνου, τό ν Θρόνον “Υμέναιος,
Έ ν τ ο ύ τω δέ τή ς μέν “Ρωμαίων έκκλη ό και αύτός έπι π λείσ το ις το ΐς καθ’ ήμάς
σίας είς έ τ ι τ ό τ ε κ α θ η γείτο Ηύστος, διαπρέψας έτεσιν, διεδέξατο.
τή ς δ* έπ’ Α ν τ ιό χ ε ια ς μετά Φ άβιον Δ η -
μητριανός, Φ ιρμιλιανός δέ Καισαρείας τή ς ΙΕ'
Καππαδοκών, κ α ι έπί το ύ το ις τώ ν κ α τά
Π όντον έκκλησιώ ν Γρηγόριος κα ι ό τ ο ύ 1 κ α τά το ύτο υς είρήνης ά π α ντα χο ύ
το υ αδελφός Αθηνόδω ρος, Ώ ριγένο υς τώ ν έκκλησιώ ν ουσης, έν Καισαρεία τή ς
γ νώ ριμοι* τή ς δ’ έπι Π α λα ισ τίνη ς Κ αισα Π α λα ισ τίνη ς Μαρίνος τώ ν έν σ τρ α τεία ις
ρείας, θ εο κ τίσ το υ μεταλλάξαντος, διαδέ άξιώ μασ ι τετιμ η μένω ν γένει τε κ α ι π λού-
131 «En este tiempo», esto es, en el de Galieno como único emperador, no existía ya
Sixto II, que había muerto m ártir el 6 de agosto de 258, tras menos de un año de pontificado;
cf. supra 5,3. En realidad, Eusebio no parece tener aquí otra intención que dar los nombres
de los obispos y de sus sedes respectivas, sin entrar en precisiones cronológicas.
132 Cf. infra 19.
333 Siguen los años de Galieno.
gos del ejército y se distinguía por su linaje y sus riquezas. La causa
fue la siguiente:
2 E ntre los romanos hay una insignia de honor: el sarm ien
to 134, y dicen que quienes lo alcanzan se convierten en centurio
nes. Habiendo vacante una plaza, el escalafón designaba a M a rin o
para este ascenso. Ya estaba a punto de re cib ir el honor cuando se
presentó ante el trib u n a l otro afirm ando que, según las antiguas
leyes, M a rin o no podía tom ar parte en las dignidades romanas,
puesto que era cristiano y no sacrificaba a los emperadores 135, y
que el cargo le correspondía a él.
3 A n te esto, el juez (que era Aqueo) se sintió turbado y em
pezó por preguntar a M a rin o qué pensaba él, pero cuando vio que
éste insistía en confesar que era cristiano, le concedió el plazo de
tres horas para que reflexionara.
4 Hallándose fuera del trib u n a l, se le acercó Teotecno, obispo
del lugar, y le apartó para conversar y, tomándole por lá mano, lo
condujo a la iglesia; una vez dentro, lo plantó delante del mismo san
tuario y, levantándole un poco la clámide, le señaló su espada, que
colgaba, a la vez que le presentaba y le contraponía la E scritura de
los divinos Evangelios, mandándole que entre las dos cosas escogiera
la que le pareciese. Pero él, sin vacilar, extendió la derecha y tom ó
la divina Escritura. «Mantente, pues— le dice Teotecno— , mantente
aferrado a D ios y ojalá alcances, fortalecido por E l 136, lo que has
escogido. Vete en paz».
τ ω περιφανής άνήρ, δ ιά τ ή ν Χ ρ ισ το ύ τρ ιώ ν ωρών έπιδοΰναι α ύ τω είς έπίσκεψιν
μα ρτυρίαν τ ή ν κεφαλήν ά π οτέμ νετα ι, δ ιά σ τη μα .
το ιάσ δ ε ένεκεν α ιτία ς.
4 έκτος δ ή τα γενόμενον α ύ τό ν τοΟ
2 τ ιμ ή τ ίς έσ τι π α ρά “Ρωμαίοις τ ό δ ικα σ τηρ ίο υ θεότεκνος ό τή δε έπίσκοπος
κλήμα, ού τούς τυ χ ό ντα ς φασΐν έκατον- άφέλκει, προσελθών δΓ ομιλίας, καί τή ς
τάρχους γίνεσθαι. τό π ο υ σχολάζοντος, χειρός λαβώ ν έπι τ ή ν έκκλησίαν π ρ ο άγει,
έπί τ ο ύ το προκοπής τό ν Μ αρίνον ή το ΰ εΐσω τε πρός α ύ τω στήσας τ ω ά γ ιά σ -
βαθμού τά ξ ις έκάλει, ήδη τε μέλλοντα τή ς μ α τι, μικρόν τ ι παρανασ τείλας α ύ το ύ τή ς
τιμ ή ς έχεσθαι .παρελθών άλλος πρό το ΰ χλαμύδος και τ ό προσηρτημένον α ύ τω
βήματος, μή εξεΐναι μέν έκείνω τή ς “Ρω ξίφος έπιδείξας άμα τε ά ν τιπ α ρ α τίθ η σ ιν
μαίω ν μετέχειν αξίας κ α τά τούς παλαιούς π ρ ο σ α γα γώ ν α ύ τω τ ή ν τώ ν θείων ευ α γ
νόμους, Χ ρ ισ τια ν ω γε δ ν τι και τοΤς β α σ ι- γ ελίω ν γραφήν, κελεύσας τώ ν δυεϊν έλέσ-
λεΰσι μή θύοντι, κ α τη γο ρ εί, α ύ τω δ’ έπι- θαι τ ό κ α τά γνώ μην. ώς δ ’ ά μ ελ λ η τΐ
β άλλειν τό ν κλήρον* τή ν δεξιάν προτείνας έδέξατο τ ή ν Θείαν
3 έφ* ώ κ ιν η θ έ ν τ α τ ό ν δ ικ α σ τ ή ν γραφ ήν, «έχου το ίνυ ν έχου», φησίν πρός
( Α χ α ιό ς ούτος ή ν ) π ρ ώ τον μέν έρέσθαι αύτό ν ό Θεότεκνος, «τού θεού, καί τύ χ ο ις
ποίας 6 Μαρίνος είη γνώ μης, ώς δ’ όμο- ών εΐλου, πρός αύ το ύ δυναμούμενος, κα ί
λ ο γ ο ΰ ν τα Χ ρ ισ τια νό ν έπιμόνως έώρα, βάδιζε μετ’ εΙρήνης».
134 Era el bastón de mando del centurión, llamado v itis; por metonimia recibía tal nom
bre el mismo grado de centurión.
135 El edicto de Galieno (cf. supra 13) no reconocía al cristianismo como «religio licita»;
por lo tanto, aun en tiempos de paz, sobre todo entre soldados, eran posibles casos como
este de M arino (de quien, por lo demás, es todo lo que sabemos). E l soldado cristiano se
hallaba totalmente indefenso. 136 Cf. Col 1,11.
5 Salió al punto de allí. U n pregonero lanzaba ya su g rito lla
mándole de nuevo ante el tribunal. Efectivamente, se había c u m p li
do ya el plazo previamente fijado. Presentóse entonces ante el juez
y, mostrando un entusiasmo todavía mayor por su fe, en seguida, tal
como estaba, se le condujo al suplicio y fue ejecutado.
16
[L a h is t o r ia de A s t ir io ]
17 138
E n Cesárea de F ilip o , que los fenicios llaman Paneas, se dice
que, en las fuentes que allí se muestran, al pie de la montaña llam a
da Paneión, y de las cuales nace el Jordán, cierto día de fiesta se
arroja una víctim a inmolada, y ésta, p or v irtu d del demonio, se hace
5 εύθύς έκείθεν έπΟνελθόντα α ύ τό ν κή- θείς, έπ ί λαμπράς καί πολυτελούς έσθήτος
ρυξ έβόα καλώ ν πρό τοΟ δικασ τηρίου* άρας τ ό σκήνος έπιφέρεται, π εριστείλας τ ε
κα ί γ ά ρ ήδη τ ά τή ς προθεσμίας τ ο ΰ χρό εύ μά λα πλονσίω ς, τ ή προσηκούση τα φ ή
νου πεπλήρω το* κα ί δή π α ραστάς τ φ π αραδίδω σ ιν. τ ο ύ το υ μυρία μέν κ α ί ά λ λ α
δ ικα σ τή καί μείζονα τή ς π ίσ τεω ς τ ή ν μνημονεύουσιν οί τάνδρός κ α ί είς ήμάς
προθυμίαν έπιδείξας, εύθύς ώς είχεν, ά π α χ - διαμείναντες γ νώ ρ ιμ ο ι, ά τά ρ κ α ί π αρα
θείς τ ή ν έπί θ α ν ά τφ , τελειοΟ ται. δόξου το ιο ύ το υ .
19 ΙΖ'
"Ενθα καί ’ Α στύριος έπί τ ή θεοφιλεΐ έπί τή ς Φ ιλίπ π ο υ Καισαρείας, ήν Π α-
παρρησίφ μνημονεύεται, άνήρ τ ώ ν έπί νεάδα Φοίνικες προσαγορεύουσιν, φ ασί
“Ρώμης σ υ γ κ λ η τικ ώ ν γενόμενος β ασιλεύ- π αρά τα ίς α ύτό θ ι δεικνυμέναις έν τα ϊς
σίν τε προσφιλής κα ί π ά σ ι γνώ ριμος εύ- ύπω ρείαις, το ύ καλουμένου Πανείου όρους
γενείας τ ε ένεκα κα ί περιουσίας* ός παρώ ν π η γα ΐς, έξ ών κ α ί τό ν Ίο ρ δ ά ν η ν π ρ ο-
τελειουμένω τ φ μάρτυρι, τό ν ώμον ύπο- χεϊσθαι, κ α τά τ ιν α έορτής ημέραν σφά-
18
[D e la s s e ñ a le s d e l a m a g n if ic e n c ia d e n u e s t r o S a lv a d o r
e x is t e n t e s en P aneas]
19
[D el tro no de Sa n t ia g o ]
σίν ίκετευούση έοικός, το ύ το υ δέ άντικρυς τήρος ήμώ ν τ α ύ τ α πεπ οιηκέναι, ότε καί
άλλο τή ς αύτής ύλης, άνδρός δρθιον σ χ ή τ ώ ν άπ οσ τό λω ν α ύτο υ τά ς είκόνας Π αύ
μα. δ ιπ λο ίδ α κοσμίως περιβεβλημένον καί λου καί Πέτρου καί αύτο ύ δή το ύ Χ ρ ισ το ύ
τ ή ν χεΤρα τ ή γ υ ν α ικ ί ττροτεϊνον, ού π α ρά δ ιά χ ρ ω μά τω ν έν γραφ αϊς σφζομένας
το ίς ποσιν έπί τή ς σ τή λη ς αύτής ξένον ίστορήσαμεν, ώς εΐκός, τώ ν π α λα ιώ ν
τ ι βοτάνης είδος φύειν, ό μέχρι το ύ άπ αραφ υλάκτω ς ο ία σω τήρας έθνική συν-
κρασπέδου τή ς το ύ χ α λκού διπλοΐδος ηθεία π α ρ ’ έαυτοΐς το ύ το ν τιμ ά ν είωθό-
άνιόν, άλεξιφάρμακόν τ ι π α ντο ίω ν νοση τω ν τό ν τρόπον.
μά τω ν τυ γ χ ά ν ειν .
ΙΘ '
3 τ ο ύ το ν τό ν ά νδ ρ ιά ντα εΙκόνα το ύ
* Ιησού φέρειν Ιλεγο ν, Ιμενεν δέ κ α ί είς τό ν γ ά ρ Ια κ ώ β ο υ θρόνον, τ ο ύ π ρ ώ του
ήμάς, ώς κα Ι} δψει π αραλαβεϊν έπ ιδημή- τή ς “Ιεροσολύμων έκκλησίας τή ν έπισκο
σαντας αυτούς τ ή πόλει. π ήν πρός το ύ σω τήρος καί τώ ν ά π ο σ τό
4 και θαυμαστόν ούδέν τούς π ά λ α ι λω ν ύποδεξαμένου, δν καί άδελφόν το ύ
έξ έθνών εύεργετηθέντας πρός το υ σω Χ ρ ισ το ύ χ ρ η μ α τίσ α ι οί θείοι λ ό γ ο ι πε-
141 Este extraño relato alcanzó gran aceptación entre los autores posteriores a Eusebio,
que nos dejaron referencias más o menos coincidentes, como Filostorgo (H ist. Eccl. 7,3),
Sozomeno (H ist. Eccl. 5,21), Juan Malalas (Chronogr. 10), San Juan Damasceno (De sacris
imag. adv. Const. 3), y hasta la cadena sobre San Lucas, editada por M a i (Nova Biblioth.
Patrum t.14 p.167).
142 El culto cristiano de las imágenes parece ser ya un hecho; Eusebio lo ve como un
claro in flu jo pagano; cf. V. F a z z o , La gtustificazione delle immagine religiose della tarda
antiquità al Cristianesimo. Vol. i.°; La tarda antichità (con un Appendice su ll’I conocí asmo
bizantino) (Nápoles 1977).
443 Cí. Gál 1,19.
hasta hoy. Los hermanos del lugar han venido rodeándolo de cuida
dos en las sucesivas generaciones y claramente muestran a todos
qué veneración conservan los antiguos y siguen conservando los de
hoy para con los santos varones, por ser amados de D ios 144.
D e esto basta ya.
20
U N C A N O N SOBRE L A P A S C U A ]
144 Ya hemos hecho notar ( supra I I 23,1) cómo siempre que se trata de la sede episcopal
de Jerusalén se habla del «trono*. A juzgar por el presente capítulo, los cristianos de Jerusalén
conservaban como preciosa reliquia el asiento material utilizado por Santiago y lo habían
elevado, por respeto, a la categoría de «trono», símbolo material, a la vez, del episcopado p ri
mado universal, según la mentalidad de aquellos primeros siglos.
145 Algunas de las ya citadas por contener noticias de las persecuciones de Decio y Vale
riano (v.gr., la de Hermamón, supra 1; 10,2), pertenecen a las festales aquí anunciadas.
146 En ellas, Dionisio— y en esto le siguieron fielmente sus sucesores— anunciaba la fecha
de la Pascua y además trataba otros asuntos de interés inmediato; cf. L a w l o r , Eusebiana
p . 1 6 0 -1 6 5 .1 6 9 -1 7 4 .
147 Esta se ha perdido.
148 Quizás la que se cita supra 11,20. M ientras Law lo r (p.250-253) la fecha en 251 (per
secución de Decio), M . Sordi (o.e., p .127-129) piensa que inform a sobre la persecución de
Valeriano y la fecha en la Pascua del 259 o del 260.
149 Como veremos infra 32,14-20, el cálculo para la fecha de la Pascua resultaba más
bien complicado y n o dejaba de suscitar problemas; cf. V. G r u m e l , Le problème de la date
pascale aux IUe et / V e s. L ’origine du conflit; le nouveau cadre du comput pascal ju if: Revue
des Etudes Byzantines 18 (i960) 163-178.
21
[D e lo que s u c e d ió en A le ja n d r í a ]
150 Todos los indicios apuntan a la Pascua de 262, precedida de las repercusiones que en
Alejandría tuvo la rebelión de Macriano contra Galieno; cf. S. I. O o s t , The Alexandrian
seditions under Philip and Gallienus: Classical Philology 56 (1961) 1-20.
151 Eusebio piensa que los hechos relatados en la carta a Hieraco pertenecen al año si
guiente que la carta anterior, esto es, Pascua de 263 (M . Sordi [o.e., p. 124-26] piensa en 261).
Pero creo, con Law lor (p.253), que la carta habla más bien de la época turbulenta que pre
cedió a la subida de Valeriano al poder, después de la tremenda peste de 252; por lo tanto,
que data de por entonces.
152 C f. supra V I 41,19 nota 305.
153 F irn 12.20.
frontera, sino incluso de O riente a Occidente, que llegarse a A le ja n
dría desde la misma Alejandría;
4 »pues más vasta y más im practicable que aquel enorme y no
hollado desierto que Israel recorrió en dos generaciones 154 es la
calle más céntrica de la ciudad. Y del m ar que, partido y separado
por dos muros, aquéllos encontraron vadeable para sus caballos,
mientras los egipcios eran anegados en la misma senda 155, son im a
gen los puertos apacibles y sin oleaje, pues muchas veces, p o r los
asesinatos en ellos cometidos, aparecen igual que un mar Rojo 156.
5 »Y el río que baña la ciudad, unas veces se le ha visto más
reseco que el sediento desierto y más árido que aquel en que, al
atravesarlo, tanta sed pasó Israel, que Moisés g ritó suplicando y
por obra del único que hace maravillas 157 brotó bebida para ellos de
un risco 158;
6 »y otras veces, en cambio, tanto se desbordó, que inundó toda
la contornada, las calles y los campos, hasta amenazar con la avenida
de las aguas de los tiempos de Noé. Y siempre corre manchado con
sangre, por hom icidios y ahogamientos, como en tiempos de Moisés,
cuando se con virtió para el faraón en sangre y apestaba 159.
7 » ¿Y qué otra agua podría p u rifica r al agua que todo lo p u ri
fica? ¿Y cómo el vasto océano, infranqueable para el hombre, po
dría derramarse y p u rific a r este amargo mar? ¿O cómo el gran río
154 C f. N ú m 14 ,2 2 - 2 3 .
155 C f. Ex 14,29-30.
156 C f. Ex 15 ,4 .
157 C f. Sal 1 3 5 .4 .
158 C f. N ú m 20,1-11; D t 8,15; Sal 78,20; Sal 11,4.
159 C f. Ex 7,20-21.
que sale de l E dé n p o d ría la var la sangre im p u ra , aun cuando tra s
vasara los cuatro brazos en que se d iv id e a un o sólo: el G eón? 160
8 »¿Y cuándo po d ría quedar p u ro el aire in fe stado p o r los
miasm as procedentes de todas partes? P orq ue tales h á lito s em anan
de la tie rra , tales vie ntos d e l m ar, tales eflu vio s de los ríos y tales
exhalaciones de los puertos, que el rocío p o d ría ser el pus de cadá
veres que se p u d re n en todos los elem entos indicados.
9 »Y luego la gente se a d m ira y está in c ie rta de dónde p ro v ie
nen las continuas pestes y las graves enferm edades, de dónde las
corru pcio ne s de tod a especie y la va ria y reite rad a m o rta n d a d de los
hom bres, y p o r qué la gra n ciu d a d no sostiene ya en sí m ism a aque
lla ta n grande m u ch e d u m b re de hom bres que antes alim entaba, co
m enzando p o r los n iño s de pecho, hasta los ancianos de extrem a ve
je z, pasando p o r el gra n n ú m e ro de V ie jo s p re m a tu ro s’ , com o se les
llam aba. A l co n tra rio , los cuarentones y hasta los setentones eran
ta n num erosos entonces, que ahora su n ú m e ro no llega a co m p le
tarse aunque estén in scrito s y apuntados para la ra ció n p ú b lic a de
víveres desde los catorce hasta los ochenta años 161; y los que aparen
ta n más jóvenes parecen contem poráneos de los más viejos de en
tonces.
10 »Y de esta m anera, aun vie n d o constantem ente d is m in u id a
y consum ida la fa m ilia hum ana sobre la tie rra , no tie m b la n , a pesar
de acercarse más cada vez a su com pleta destrucción».
[D e la e n fe r m e d a d q u e s o b r e v in o e n A le ja n d r ía ]
362 Eusebio piensa que esta carta «a los hermanos» (seguramente de Alejandría) es algo
posterior a la anterior, lo que es cierto; pero, como la anterior, por las razones indicadas
supra 2i,2, data del 252, hay que fechar esta otra en 253; M . Sordi (o.e., p.126-127) piensa
también que data de la Pascua de 2 5 2 - 2 5 3 ; cf. E u s e b io , C hronic, ad annum 2 5 3 '· H E L M , p.219.
163 Se refiere a los no cristianos— «infieles y gentiles», dice Valois— , incapaces de com
prender la alegría festiva de la Pascua, siempre, pero sobre todo en medio de tanta calamidad.
164 Ex 12,30.
sierto, nave, albergue, cárcel. Pero la más esplendorosa de todas las
fiestas la celebraron los m á rtire s perfectos, regalados con el festín
de l cielo.
5 »Y después de esto se echaron encim a la guerra y el ha m bre ,
que su frim o s ju n to con los paganos: hem os soportado solos los m a
los tratos que nos d ie ro n , pero hemos en tra d o a la pa rte en lo que
ellos e n tre sí se hacían y padecían, y una vez más hem os gozado de
la paz de C ris to , que sólo a nosotros nos ha dado 165.
6 »Habíamos logrado, ta n to ellos com o nosotros, u n b re vísim o
re sp iro cuando irr u m p ió la enferm edad ésta, cosa para ellos más
te m ib le que to d o te m o r y, p o r lo tan to , más cru e l que cu a lq u ie r o tra
calam idad, y com o escribe u n a u to r p a rtic u la r suyo, 'ú n ic a cosa que
haya sobrepujado a tod a p re v is ió n ' 166. M a s no así para nosotros,
que más b ie n fue u n e je rcicio y u n a p ru e b a en nada in fe rio re s a las
demás. E fectiva m ente, en nada nos pe rd o n ó a nosotros, aunque m u
cho se cebó en los paganos».
7* Y a c o n tin u a ció n añade lo que sigue:
«En to d o caso, la m ayoría de nuestros herm anos, p o r exceso de
su am or y de su afecto fra te rn o , olvidándose de sí m ism os y un id o s
unos con otros, v isita b a n sin pre cau ción a los enferm os, les servían
con abundancia, los cuida ban en C ris to y hasta m o ría n c o n te n tís i
mos con ellos, contagiados p o r el m a l de los otros, atrayendo sobre
sí la enferm edad d e l p ró jim o y asum iendo vo lu n ta ria m e n te sus d o
lores. Y m uchos que cu ra ro n y fo rta le cie ro n a otros, m u rie ro n ellos,
165 C f. Jn 14,27.
166 E l autor «suyo*— esto es, de «los otros» (cf. supra nota 163)— es Tucídides (H ist. 2,
64,1). L a famosa descripción tucidídea de la peste de Atenas ha inspirado siempre a todos
los escritores de la antigüedad que tuvieron que abordar el mismo tema. Sobre el contacto de
D ionisio con la literatura «ajena», cf, supra 7,3.
trasladando a sí mismos la m u e rte de aquéllos y con v irtie n d o en
tonces en rea lid ad el d ic h o p o p u la r, que siem pre parecía de m era
cortesía: ‘D espidiéndose de ellos h u m ild e s servidores' 167.
8 »En to d o caso, los m ejores de nuestros herm anos p a rtie ro n
de la v id a de este m odo, presbíteros— algunos— , diáconos y laicos,
todos m u y alabados, ya que este género de m ue rte , p o r la m ucha
p ied ad y fe robusta que entraña, en nada parece ser in fe rio r in clu so
al m a rtirio .
9 »Y así tom ab an con las palm as de sus manos y en sus regazos
los cuerpos de los santos, les lim p ia b a n los ojos, cerraban sus bocas
y, aferrándose a ellos y abrazándolos, después de lavarlos y e n v o l
verlos en sudarios, se los llevab an a h o m b ro s y los enterraban. Poco
después recibían ellos estos m ism os cuidados, pues siem pre los que
quedaban seguían los pasos de quienes les precedieron.
10 »En cam bio, en tre los paganos fu e al c o n tra rio 168: in clu so
apartaban a los que empezaban a e n fe rm a r y reh uían hasta a los
más queridos, y arro jab an a m o rib u n d o s a las calles y cadáveres in
sepultos a la basura, in te n ta n d o e v ita r el contagio y com pañía de la
m ue rte , em peño nada fá c il hasta para los que p o nían más in g e n io
en esquivarla».
11 Y después de esta carta, cuando la ciu d a d estuvo ya en paz,
e n vió además una carta festal a los herm anos de E g ip to 169, y luego
167 La «popular» fórm ula de mera cortesía (en esto D ionisio es un testigo de esa acepción
de π ερίφ ημα, recogida por los léxicos de Suidas y de Focío) se carga, para el obispo de A le
jandría, de un contenido tremendamente realista, que define al verdadero cristiano como
servidor, sí, pero servidor que se entrega como víctima expiatoria por los demás, a imitación
de C risto, como ya lo habían expresado en cierto modo San Ignacio de Antioquía (Ephes. 8,τ;
18,1), Pseudo-Bernabé (4,9; 6,5) y, sobre todo, San Pablo (1 Cor 4,13).
168 D ionisio insiste en contraponer las actitudes y las conductas de cristianos y paganos.
169 Posiblemente en 264, aunque no es fácil identificar el período de paz a que se refiere.
v o lv ió a e s c rib ir otras. Se conservan de él ta m b ié n una Sobre el sába
do y o tra Sobre el ejercicio 170.
12 C om unicándose una vez más p o r carta con H e rm a m ó n 171
y los herm anos de E g ip to , exp lica m uchas otras cosas sobre la p e r
versidad de D e c io y de sus sucesores, y m enciona la paz de los tie m
pos de G alieno.
23
[D el im p e r io de G a l ie n o ]
170 Entre los fragmentos recogidos por Feltoe (o.e., p.254) hay uno que da como posible
resto de esta carta Sobre el sábado. En la página 256 da otro como procedente con seguridad
de la carta Sobre el ejercicio, cuyo tema tiene clara relación con el párrafo 6 de este capítulo.
171 C f. supra 1.
172 Macriano, el que logró persuadir a Valeriano a que persiguiese a los cristianos y trató
luego de derrocar a Galieno; cf. supra 10,4-9.
173 L o había sido desde que su padre lo asociara ai im perio como augusto en 253 (cf. supra
10,1); en Alejandría volvió a serlo tras el breve intervalo de la intentona de M acriano y sus
hijos.
174 Is 42,9; 43 , 19 .
surge y reaparece el sol, que ya antes había salido, así M a c ria n o se
puso delante y se a p ro xim ó en persona al im p o n e n te po d e r im p e ria l
de G alien o, pero ya no es 175, puesto que tam poco era, m ie ntras que
éste es lo m ism o que era;
3 »y el po de r im p e ria l, com o si hubiese depuesto su vetustez y
se h u b ie ra de nuevo p u rific a d o de su a n te rio r m aldad, florece ahora
con más v ig o r y se le ve y se le escucha m u ch o más lejos y va pe
ne tra n d o p o r todas partes» 176.
4 L u eg o, con tin u a n d o , señala ta m b ié n el tie m p o en que escri
bía esto con las palabras que siguen:
«T am b ié n m e place exa m in ar de nuevo los días de los años im
periales, p o rqu e estoy vie n d o que los más im p ío s, no obstante su
ren om b re, al cabo de poco tie m p o han caído en el anon im ato 177,
m ie n tra s que é l 178, más santo y am ado de D io s , rebasado ya su
sép tim o año, cu m p le ahora el año noveno en el cual celebrarem os
la fie sta » 179.
24
[D e N e p o te y su c is m a ]
C f. 2 T im 2,25.
187 N o sabemos quiénes son.
138 C f. i T im 6,14; T it 2,13; 2 Tes 2,8.
189 C f. 2 Tes 2,1.
190 C f. I Jn 3.2.
a la verdad, la facilidad de comprensión y la inteligencia de los h e r
manos cuando, por orden y con moderación, íbamos desarrollando
las preguntas, las objeciones y los puntos de coincidencia; por una
parte, habíamos rehusado aferramos obstinada y porfiadamente a las
decisiones tomadas una sola vez, aun cuando esto no parezca justo;
y por otra, tampoco evitábamos las objeciones, sino que, en lo posi
ble, tratábamos de abordar los temas propuestos y dominarlos; y
tampoco nos avergonzábamos de cambiar de idea y concordar si el
razonamiento lo exigía, antes bien, con la m ejor conciencia, sin
disim ulos y con el corazón abierto a Dios, aceptábamos cuanto que
daba establecido por las argumentaciones y por las enseñanzas de las
Santas Escrituras.
9 »Y, por últim o, el cabecilla e in tro d u cto r de esta doctrina, el
llamado Coración 191, confesó y atestiguó a oídos de todos los her
manos presentes que ya no se daría más a esto, n i discutiría sobre
ello, n i lo recordaría n i lo enseñaría, pues estaba suficientemente
convencido por los argumentos opuestos. Y de los otros hermanos,
unos se alegraban del coloquio, así como de la condescendencia y
disposición común para con todos...»
25
[S o b r e el « A p o c a l ip s is » de Ju an ]
sentar el reflejo inconsciente de una auténtica duda y la vacilación interior de D ionisio, como
parecen insinuar el párrafo 5 y el apelativo «profeta» del párrafo 6, frente al nombre de Juan,
sin más, de supra 10,2, a pesar de las restricciones del párrafo 7.
199 En el Apocalipsis, la frase, desde «y yo, Juan...*, contrariamente a lo que D ionisio
da a entender, no pertenece al período anterior, sino que abre uno nuevo.
200 A p 2 2 ,7 -8 .
201 Es la llamada 1 Ioannis. Dionisio la distingue de las llamadas 2 y 3, de las que habla
rá infra § 11, por su carácter peculiar de universalidad.
«Pero Juan de ninguna manera, n i en prim era n i en tercera per
sona. Sin embargo, el que escribió el Apocalipsis, al punto se pone
delante, ya en el comienzo: Revelación de Jesucristo, la que le dio para
mostrar prontamente a sus siervos, y la que reveló enviándola por me
dio de su ángel a su siervo Juan, el cual dio testimonio de la palabra de
Dios y de su testimonio: todo lo que vio 202.
10 «Luego escribe tam bién una carta: Juan a las siete iglesias
que están en Asia. Gracia y paz a vosotros 203. Sin embargo, el evan
gelista n i siquiera en el encabezamiento de su C arta católica escribió
su nombre, sino que comenzó sin más p or el m isterio mismo de la
revelación divina: Lo que era desde el principio, lo que hemos oído, lo
que hemos visto con nuestros propios ojos 204. Con m otivo de esta re
velación, efectivamente, llam ó el Señor dichoso a Pedro cuando d ijo :
Dichoso eres, Simón, hijo de Jonás, pues ni la carne ni la sangre te lo
han revelado, sino mi Padre celestial 205.
11 «Pero es que n i siquiera en la C arta segunda n i en la tercera
que se consideran de Juan, aunque breves, aparece Juan por su
nombre, sino que de una manera anónima hallamos escrito: el pres
bítero 2°6. E n cambio, este otro no creyó bastante nombrarse una sola
vez y seguir la explicación, sino que repite de nuevo: Yo, Juan, vues
tro hermano y copartícipe en la tribulación, en el reino y en la paciencia
de Jesús, estuve en la isla llamada Patmos por causa de la palabra de
Dios y del testimonio de Jesús 207. Y todavía, incluso hacia el final, dice
217 D ionisio d a por cierto que tanto el autor del cuarto Evangelio como el del Apocalipsis
vivieron en Asia.
218 C f. supra I I I 39,6.
219 Jn 1,1.
220 i Jn 1,1.
221 Jn 1,14.
222 i Jn 1,1-2.
223 i Jn 1,2-3.
21 »Quien ponga aplicación al leer encontrará en el uno y en
la otra muchas veces las expresiones: *La vida' 224, ‘la lu z' 225, ‘apar
tam iento de las tinieblas’ 226; y continuamente: 'la verdad* 227, *la
gracia* 228, *la alegría* 229, *la carne 230 y la sangre 231 del Señor*, *el
juicio* 232, ‘el perdón de los pecados’ 233, ‘el amor de D ios para con
nosotros 234, el mandato de amarnos los unos a los otros* 235 y que
‘hay que guardar todos los mandamientos’ 236; la refutación del m u n
do 237, del diablo 238 y del anticristo 239, la promesa del E sp íritu
Santo 2 4 la adopción como hijos por parte de D ios 24h la fe 242, que
se nos exige absolutamente; el Padre y el H ijo 243, por todas las p ar
tes. Y en una palabra: es evidente que quienes se fijan en todas sus
características ven que tanto el Evangelio como la C arta presentan
una misma y única coloración.
22 »En cambio, el Apocalipsis es m uy diferente y ajeno a estos
escritos. Con ninguno de ellos está ligado n i tiene afinidad, y casi,
por decirlo así, n i una sílaba tiene en común con ellos.
23 »Pero es que n i la C arta (porque dejemos ya el Evangelio)
tiene la m enor mención o el m enor pensamiento sobre el Apoca
lipsis, n i el Apocalipsis sobre la Carta, en tanto que Pablo deja en-
253 E u s e b io , Chronic, ad annum 266: H E L M , p.221. El haber tomado por años (lo mismo
en la Crónica que en H E ) los meses de pontificado de Sixto I I (martirizado el 6 de agosto
de 258, según inform a San C ipriano [Epist. 80,1,4]) hace caer a Eusebio en toda una serie
de inconsecuencias cronológicas, v.gr.: D ionisio de Alejandría y D ionisio de Roma se habrían
carteado siendo obispos, a pesar de que el prim ero había muerto en 264-265 (cf. infra 28,3).
De hecho, D ionisio de Roma no comenzó su pontificado hasta el 22 de ju lio de 259.
254 Eusebio aquí hace coincidir en el tiempo el cambio de obispos en las sedes de A n tio -
quía y de Roma el año 266, según sus cálculos o sus fuentes. En cambio, para Antioquía,
en la Crónica, utilizando quizás otra fuente, se acerca más a la verdad (Chronic, ad annum 261:
H E L M , p.220). A l caer A ntioquía en poder de los persas en 256, Demetriano salió deste
rrado; cuando m urió, fue elegido, en 260, Pablo de Samosata; cf. F. L o o f s , Paulus von Sa-
rnosata. Eine Untersuchung zur altkirchlichen L itera tur der Dogmengeschichte: T U 3. Rh. 14,5
(Leipzig 1924) 5iss; G. B a r d y , Paul de Samosate (Lovaina 21929) p .241-250.
255 Es todo lo que Eusebio nos dice sobre la doctrina de Pablo de Samosata. Sobre ella,
cf. H . J. L a w l o r , The sayings o f Paul o f Samosata: JTS i q .(1917-18) 24- 4ζ: ιις -1 2 0 : H . d e
R ie d m a t t e n , Les Actes du procès de Paul de Samosate. Etude sur la Christologie du I I I e
au I V e siècle: Paradosis 6 (Friburgo-Suiza 1951) 73SS; J. H. D e c l e r c k , Deux nouveaux
fragments attribués à Paul de Samosate: Byzantion 54 (1984) 116-140.
256 Este concilio — el prim ero conociao contra Pablo de Samosata— debió, pues, de
celebrarse poco antes de la muerte de D ionisio de alejandría, en el mismo año 264; cf. infra
28,3; G. B a r d y , o.e., p.283; J. A . F is c h e r , Die antiochenischen Synoden gegen Paul von
Samosata: A nnuarium rlistoriae C onciliorum 18 (1986) 9-30.
28
257 Los nombres de invitados al concilio citados en este párrafo han ido apareciendo
ya en capítulos anteriores. Sobre su relación con el concilio, véase G. B a r d y , o.e., P.283SS;
H . d l R ie d m a t t e n , o.e., p.i5ss; en cuanto a M áxim o, J. Scherer (Entretien d’Origène avec
Héraclide : Sources Chrét. 67 [Paris i960] p. 18) apunta la posibilidad de identificarlo con el
que tomó parte en el diálogo en cuestión antes de ser obispo.
258 Esta expresión parece indicar que, en Antioquía, existía una especie de concilio per
manente, con sesiones más o menos intermitentes, hasta la definitiva, que term inó con la
d e p o s ic ió n d e Pablo de Samosata; c f. L a w l o r , p.256.
del im perio de Galieno, después de haber presidido el episcopado
de A lejandría durante diecisiete años. Le sucede M áxim o 259.
4 H abiendo sido Galieno dueño del poder durante quince
años completos, fue in stitu id o sucesor suyo C laudio 26°. Este, cuan
do term inó su segundo año, transm itió el principado a Aureliano 261.
29
[D e cómo se r e b a t ió a P ablo y se le exco m ulg ó ]
30 265
1 Entonces los pastores allí reunidos con el mism o fin escri
ben de común acuerdo una sola carta d irig id a personalmente a
D ionisio, obispo de Roma 266, y a M áxim o, de la de A lejandría 267,
y la transm iten a todas las provincias, poniendo en claro para todos
su propio celo y la perversa heterodoxia de Pablo, así como los
argumentos y preguntas que habían blandido contra él, y expo
niendo además con detalle toda la vida y conducta de aquel hombre.
Quizás esté bien citar en esta obra, para hacer memoria, las si
guientes palabras suyas:
2 «A D ionisio, a M áxim o, a todos nuestros colegas en el m i
nisterio por todo el m undo habitado: obispos, presbíteros y diáco
nos, y a toda la Iglesia católica que está bajo el cielo, Heleno, H im e
neo, Teófilo, Teotecno, M áxim o, Proclo, Nicomas, Eliano, Pablo,
α ύ τό ν ένστησάμενος, ήν καί είς δεύρο ροδοξίαν, έλέγχους τ ε κ α ί έρωτήσεις άς
φερομένην ϊσμεν, μόνος ϊσχυσεν τώ ν άλλω ν πρός α ύ τό ν άνακεκινήκασιν, κ α ί έ τ ι τό ν
κρυψίνουν δ ν τα κ α ί ά π α τη λό ν φω ράσαι π ά ν τα βίον τ ε κ α ί τρ ό π ο ν τ ο ύ άνδρός
τό ν άνθρωπον. διηγούμενοι* έξ ώ ν μνήμης ένεκεν καλώς
άν έχοι τα ύ τα ς α ύ τώ ν έπί το ύ παρόντος
Α ' διελθεΤν τά ς φωνάς
1 μίαν δή ούν έκ κοινής γνώ μης ο ί έπί 2 « Δ ιο νυσ ίφ κα ί Μ αξ ί μ φ κα ί τόΤς κ α τά
τα ύ τό ν σνγκεκροτημένοι ποιμένες δ ια χ α - τ ή ν οίκουμένην π ά σ ιν συλλειτουργοϊς
ράξαντες έπ ισ το λή ν είς πρόσω πον το ύ τε ήμώ ν έπισκόποις κ α ί πρεσβυτέροις και
“Ρωμαίων επισκόπου Διονυσίου κ α ί Μ α - διακόνοις κ α ί π ά ση τ ή υπό τό ν ούρανόν
ξίμο υ τ ο ύ κατ* *Αλεξάνδρειαν έπί πάσας καθολική έκκλησ ία "Ελενος κ α ί “Υμέναιος
δ ια π έμ π ο ντα ι τά ς έπαρχίας, τ ή ν α ύτώ ν καί Θεόφιλος κοΛ θεότεκνος κ α ί Μ άξιμος
τ ε σπουδήν το ΐς π ά σ ιν φανεράν καθισ τά ν- Πρόκλος Ν ικομάς κ α ί Α ίλια νός κ α ί Παύλος
τες κ α ί το ύ Π αύλου τ ή ν διάστροφον έτε- καί Βωλανός κ α ί Π ρω τογένης κ α ί “Ιέραξ
263 Este personaje queda bien estudiado en las obras citadas de G . Bardy (p.27gss) y
de H . de Riedmatten (p.i7ss).
264 Primero Malcjuión llevó previamente a cabo una investigación a base de preguntar
a Pablo (ζ ή τη σ ιν προς ocvrróv), pero— y aquí está la novedad— utilizando unos taquígrafos que
dejaban constancia inapelable de lo hablado; luego, en la reunión ñnal, presentó estas prue
bas, que la asamblea aceptó como definitivas para probar la culpabilidad de aquel hombre,
atrapado al fin a pesar de su habilidad. Sigo en todo la interpretación de este pasaje propuesto
por M . R i c h a r d , Malchion et Paul de Samosate. Le témoignage d’Eusèbe de Césarée: Epheme-
rides Theologieae Lovanienses 35 (1959) 325-338.
265 Este capítulo, como el 17, no figura en el sumario y carece de título.
266 M uerto D ionisio de Roma el 26 de diciembre de 268, lo más tarde que podía haber
salido la carta de Antioquía era antes de que llegase la noticia de la muerte de su destinata
rio; por lo tanto, muy a comienzos de 269.
267 C f. supra 28,3.
Bolano, Protógenes, Hieraco, E u tiq u io , Teodoro, M a lq u ió n , L u
d o 268 y todos los demás que con nosotros habitan las ciudades y
poblaciones vecinas, obispos, presbíteros, diáconos y las iglesias
de D ios: a los amados hermanos, salud en el Señor».
3 Poco después de esto, añade lo siguiente:
«Escribíamos a la vez y exhortábamos 269 a muchos, incluso a
obispos de lejos, a venir y curar esta m ortífera enseñanza, así como
tam bién a los benditos D io n isio el de A lejandría y F irm ilia n o de
Capadocia. D e éstos, el prim ero escribió una carta a A ntioquía,
no considerando al autor del erro r n i digno de un saludo, por lo que
no le escribió a él personalmente, sino a toda la comunidad; de esta
carta adjuntamos una copia 270.
4 «F irm iliano, en cambio, que incluso había venido dos ve
ces 271, condenó ciertamente las innovaciones de aquél— como sabe
mos y atestiguamos los que estábamos presentes y lo saben tam bién
otros muchos— , pero como Pablo prom etiera cambiar, él, creyen
do y esperando que el asunto se arreglaría oportunamente sin me
noscabo para la doctrina, lo fue difiriendo, engañado por el hom
bre que negaba a su propio D io s y Señor y no observaba la fe que
anteriormente él mismo poseía 272.
5 «Mas ahora estaba ya F irm ilia n o a punto de pasar a A n tio
quía y había llegado concretamente hasta Tarso, pues había expe-
κα ί Ευτύχιος καί Θεόδωρος κα ί Μ α λχ ίω ν πον γράψ ας α ύ τ φ , ά λλά τ ή π α ρο ικία
κα ί Λούκιος κ α ί οί λ ο ιπ ο ί πάντες οί σύν πάση, ής καί τ ό ά ντίγρ α φ ο ν ύπετάξαμεν·
ή μ ϊν παροικοΟντες τά ς εγγύς πόλεις καί 4 »ό δέ Φ ιρμιλιανός, κ α ί δίς άφικόμε-
εθνη έπίσκοποι κ α ί πρεσβύτεροι κα ί δ ιά νος, κ α τέγνω μέν τ ώ ν ύ π ’ εκείνου καινο-
κονοι κ α ί α ί έκκλησ ίαι το ύ θεού ά γ α π η - τομουμένων, ώς ΐσμεν καί μαρτυροϋμεν οί
το ΐς άδελφοίς έν κυρίω χαίρειν». παραγενόμενοι καί ά λλο ι π ο λλο ί συνίσα-
3 το ύ το ις μετά βραχέα έπ ιλέγουσιν σιν, έπ α γγειλα μένου δέ μεταθήσεσθαι,
τα υ τα πιστεύσας κα ί έλπίσας άνευ τινό ς περί
«έπεστέλλομεν δέ άμα καί παρεκαλου- τ ό ν λ ό γο ν λοιδορίας τ ό π ρ ά γμ α είς δέον
μεν πολλούς κα ί τώ ν μακράν έπισκόπων καταστήσεσθαι, άνεβάλετο, παρακρουσ-
έπ ί τ ή ν Θεραπείαν τή ς Θανατηφόρου δι θείς ύπό το ύ κ α ί τό ν θεόν τό ν έαυτου καί
δασκαλίας, ώσπερ καί Διονύσιον τό ν έπί κύριον άρνουμένου κ α ί τ ή ν π ίσ τιν , ήν καί
τή ς *Αλεξανδρείας κα ί Φ ιρμιλιανόν τό ν αύτός πρότερον εϊχεν, μή φυλάξαντος.
άπ ό τή ς Καππαδοκίας, τούς μακαρίτας· 5 »?μελλεν δέ κ α ί νυν ό Φιρμιλιανός
ών δ μέν κα ί έπέστειλεν είς τ ή ν Α ν τ ιό είς τ ή ν Α ν τ ιό χ ε ια ν διαβήσεσθαι καί μέχρι
χεια ν, τό ν ήγεμόνα τή ς πλάνης ούδέ γ ε Ταρσώ ν ήκεν, ά τε τή ς άρνησιθέου κα
προσρήσεως άξιώ σας ούδέ πρός πρόσω κίας α ύτο υ πεϊραν είληφώς· ά λ λά γ ά ρ
268 En esta lista se hallan ausentes— han muerto— algunas de las grandes personalidades
que iniciaron el concilio (cf. supra 27; 28,1), y aparecen otros nombres nuevos, algunos total
mente desconocidos; cf. H . d e R i e d m a t t e n , o.e., p. 128. M alquión es probablemente el pres
bítero citado supra 29,2; San Jerónimo (De vir. ill. 71) le atribuye la redacción de la carta.
Sobre el nombre de Bolano, que sería un obispo sirio, con sede cerca de Antioquía, en Pales
tina o Fenicia, cf. G. B a r d y , A propos des inscriptions grecques de Volubilis: R EG 66 (1953)
in - 1 1 2 .
269 Estos imperfectos vienen en apoyo de la intermitencia del concilio; cf. supra 23,2.
270 De esta carta no se ha conservado nada.
271 Cf. supra 28,2.
272 Jds 3-4; cf. H . C. BRENNECKE, Zum Process gegen Paul von Samosata. Die Frage
nach der Verurteilung des Homoousios: Z N W K A K 75 (1984) 270-290.
rimentado la maldad negadora de D ios de aquel hombre; pero en
el intervalo, estando nosotros reunidos llamándole y esperando a
que llegase, le alcanzó la muerte».
6 Y después de otras cosas, de nuevo describen la vida y la
conducta de Pablo en los térm inos siguientes:
«Desde el punto en que se apartó de la regla y se pasó a ense
ñanzas falsas y bastardas, no se deben juzgar las acciones del que
está fuera 273;
7 »ni siquiera por el hecho de que, siendo primeram ente po
bre mendigo y no habiendo recibido de sus padres riqueza n in g u
na n i habiéndola adquirido mediante un oficio o cualquier ocupa
ción, ahora ha llegado a una opulencia excesiva proveniente de sus
ilegalidades, de sus robos sacrilegos y de lo que pide y esquilma
a los hermanos, defraudando a los que han sido víctimas de in ju s
ticia y prom etiendo ayuda por un salario: en realidad, engañando
tam bién a éstos y sacando provecho sin razón de la facilidad con
que dan los que se hallan en apuros con ta l de librarse de las moles
tias, ya que él considera a la religión como fuente de ganancia 274;
8 »tampoco porque tiene pensamientos altivos 275 y se enor
gullece de estar investido con dignidades mundanas, prefiriendo
que lo llamen ducenario antes que obispo 276, avanzando jactancio
so por la plaza y leyendo y dictando cartas a la vez que pasea en
público, escoltado por guardias m uy numerosos, unos precedién-
μεταξύ, συνεληλυθότω ν ήμώ ν κα ί καλούν- άδικουμένους καί Οπισχνοΰμενος βοηδή-
τω ν και άναμενόντων, ά χ ρ ι άν έλθη, τέλος σειν μισθού, ψευδόμενος δέ κ α ί το ύτο υς καί
Ισχεν τοΟ βίου». μ ά τη ν καρπούμενος τή ν τ ώ ν έν π ρ ά γ μ α -
6 μεθ* έτερα δ* αύθις τό ν βίον το υ σιν ό ντω ν έτο ιμ ό τ η τ α πρός τ ό διδόναι
αύτοΟ οΐας έτυγχανεν ά γω γή ς, δ ια γρ ά - ύπέρ ά π α λλα γή ς τώ ν ένοχλούντω ν, πο-
φουσιν έν το ύ το ις ρισμόν ήγούμενος τ ή ν θεοσέβειαν·
«όπου δέ άπ οστάς το υ κανόνος, έπί 8 »ούτε ώς υψ ηλά φρονεί κα ι ύπερ-
κ ίβ δ η λ α κα ί νόθα δ ιδ ά γ μ α τα μετελήλυθεν, ή ρ τα ι, κοσμικά ά ξιώ μ α τα ύποδυόμενος
ούδέν δει το υ έξω δντος τά ς πράξεις κρί- καί δουκηνάριος μάλλον ή έπίσκοπος Θέ-
νειν, λω ν καλεϊσθαι κα ί σοβών κ α τά τά ς ά γ ο -
7 »ούδ’ ό τ ι πρότερον πένης ών καί ράς καί έπ ιστολάς άναγινώ σκω ν καί ύπ α -
π τω χό ς και μήτε π αρά πατέρω ν π α ραλα γορεύων άμα βαδίζω ν δημοσία κ α ί δορυ-
βών μηδεμίαν εύπορίαν μήτε έκ τέχνης φορούμενος, τ ώ ν μέν προπορευομένων,
ή τίνο ς έπιτηδεύματος κτησάμενος, νύν τώ ν δ’ έφεπομένων, πολλώ ν τό ν άριθμόν,
είς ύπερβάλλοντα π λο ύτο ν έλήλακεν έξ ώς καί τ ή ν π ίσ τ ιν φθονεΐσθαι καί μισείσθαι
άνομιώ ν καί Ιεροσυλιών καί ών α ϊτέ! καί δ ιά τό ν όγκον αύτοΟ και τή ν ύπερηφανίαν
σείει τούς άδελφούς, καταβραβεύω ν τούς τής καρδίας·
273 C f. I Cor 5 ,1 2 .
274 C f. i T im 6,5.
275 C f. Rom 12,16; i T im 6,17.
276 Por lo tanto, era las dos cosas. Según el contexto, además de obispo seria procurator
ducenarius, cargo que, además de sustanciosos emolumentos (su sueldo básico era de 200.000
sextercios), le deparaba uno de los puestos más altos de la administración civil; cf. L . H o m o ,
Las instituciones políticas romanas. De la ciudad al Estado (Barcelona 1918) P.445SS; K W .
N o r r is , Paul o f Samosata. «Procurator ducenarius»: JTS n.s. 35 (1 9 84 ) 5 0-70.
dolé y otros siguiéndole; el resultado es que la misma fe se ve
aborrecida y odiada por causa de su fasto y del orgullo de su corazón;
9 »y tampoco se deben juzgar los juegos de prestidigitación
que organizaba en las reuniones eclesiásticas aspirando a la gloria,
deslumbrando a la imaginación e hiriendo con estas cosas las almas
de los más sencillos. Se hizo preparar para sí una trib u n a y un tr o
no elevado— no como discípulo de C risto — , y lo mismo que los
príncipes del mundo, tenía— y así lo llamaba— su secretum 277; con
la mano se golpeaba el m uslo y con los pies pegaba en la tribuna.
Y a los que no le aprobaban n i agitaban los pañuelos, como en los
teatros, n i lanzaban gritos n i se alzaban de un salto a la vez que
sus secuaces, hombres y mujeres que en este desorden le escucha
ban, y, por lo tanto, a los que le escuchaban con gravedad y en
buen orden, como en la casa de D ios, los reñía y los insultaba.
Y a los intérpretes de la doctrina que partieron de esta vida los
insultaba en público groseramente, mientras que de sí mismo ha
blaba con gran énfasis, no como un obispo, sino como un sofista
y un charlatán.
10 »Hizo además que cesaran los salmos en honor de nuestro
Señor Jesucristo 278, porque decía que eran modernos y obra de
hombres bastante modernos; en cambio, preparó unas mujeres
para que en honor suyo salmodiasen en medio de la iglesia el gran
día de Pascua. ¡Para estremecerse oyéndolas! ¡Y qué cosas dejaba
que tratasen en sus hom ilías al pueblo los obispos y presbíteros
de los campos y ciudades lim ítrofes, sus aduladores! 279
11 «Porque él no quiere confesar con nosotros que el H ijo de
277 Despacho interior del pretorio y retirado, donde los jueces dictaban sentencia.
278 Cf. supra V 28,5; V II 24,4·
279 A pesar del concilio, Pablo se ve que contaba con no pocos adeptos entre el clero.
D ios ha bajado del cielo (esto p o r exponer de antemano algo de lo
que escribiremos, y que no lo diremos como simple afirm ación,
sino que será demostrado con muchos pasajes de los documentos
que os enviamos 28°, y sobre todo p o r aquel en que se dice que
Jesucristo es de abajo); pero aquéllos, cuando le cantan salmos y
le ensalzan ante el pueblo, afirm an que su im pío maestro ha descen
dido como ángel del cielo. Y él no sólo no im pide esto, sino que,
en su soberbia, incluso se halla presente cuando lo dicen.
12 »En cuanto a las mujeres subintroductas— como las llam an
los antioquenos 281— , las de él y las de los presbíteros y diáconos
de su séquito, a los cuales ayuda a ocultar éste y los demás pecados
incurables, ya a plena conciencia y con pruebas convincentes para
tenerlos a su merced y para que, tem iendo p o r sí mismos, no se
atrevan a acusarle de las injusticias que comete de palabra y de obra
— es más, incluso los hizo ricos, por lo cual le quieren y adm iran
los que se pierden por tales cosas...— , ¿por qué habríamos de es
c rib ir esto?
13 »Sin embargo, sabemos, queridos, que el obispo y el clero
entero deben ser para la muchedum bre ejemplo 282 de toda obra
bue n a 283, y no ignoramos tampoco cuántos han caído por haber
intro ducid o para sí mujeres, mientras otros se hicieron sospecho
sos, tanto que, aun concediéndole que no hacía nada indecoroso, no
obstante era necesario al menos precaverse contra la sospecha que
nace de un ta l asunto, para no escandalizar a nadie y evitar que
otros lo intenten.
289 ¿Quiere esto decir que Artemas o Artem ón vivía todavía? N o es fácil determinarlo;
de todos modos, su herejía databa de sesenta años por lo menos; cf. supra V z8.
290 Literalmente, «la casa de la Iglesia» o «la casa de la Asamblea» es una expresión que
en H E designa el edificio eclesial, el templo, y que otras veces Eusebio sustituye por «igle-
sia/s», sin más; cf. infra zz; V II I z,4; 13,13,17,14); IX 9a,11; 10.10: V C 3,43,3. Traduciremos
«edificio/s de las iglesias» o «iglesias». Cf. R. L- P. M jl b u r n , Ô τη ς έκκλησίας οίκος : JTS ±6
(1945) 65-68; V. oAXER, Domus ecclesiae - οίκος τη ς έκκλήσιας m den frühchristlichen li-
tterarischen Texten: Römische Q uartalschrift fü r christliche Altertumswissenschaft und K ir
chengeschichte 83 (1988) 167-179. R. A g u ir r e , La casa como estructura base del cristianismo
prim itivo. Las iglesias domésticas: EE 59 (1984) Z7-51.
291 A ureliano actúa en la línea del edicto de Galieno; cf. supra 13, sin que ello signifique
favor especial a los cristianos por su parte; habiendo tenido lugar en 272, el hecho indica
solamente que por esas fechas aquel edicto seguía vigente. L o interesante es la relación que,
para d irim ir el pleito, establece entre Antioquia y los obispos de Italia; c f. G. B a r d y , Paul
de Samosate (Lovaina 2 1929) P 3 5 8 -6 3 . Véase también F. M il l a r , Paul o f Samosata, Zeno
bia and Aurelian. The church, local culture and political allegiance inthird-century Syria : The
Journal o f Roman Studies 61 (1 9 7 1 ) 1-17·
292 Según Lactancio (De mort. pers. 6,2), los habría firmado, pero m urió antes de que
llegasen alas provincias más apartadas. Siguiendo a Lactancio, San Agustín (De civ. Dei 1 8 ,5 2 )
y Pablo Orosio (H ist. 7 ,2 3 ) le atribuirán la que llaman «novena persecución», que en realidad
no llegó a darse. Eusebio se acerca más a la realidad histórica; cf. también Chronic, ad annum
2 7 5 : H E L M , p .2 2 3 .
21 Mas, cuando estaba a punto de hacerlo y p or así decirlo
firm aba ya los decretos contra nosotros 292, le alcanzó la justicia d i
vina 293, que le retuvo de la empresa casi como atándole por los
brazos. Con ello perm itía a todos ver claramente que nunca los
poderes de esta vida tendrían facilidad contra las iglesias de C risto
si la mano que nos protege, por ju ic io d ivin o y celeste, para in stru c
ción y conversión nuestra, no permitiese 294 que esto se llevara a
cabo en los tiempos que ella juzga buenos.
22 Así, pues, a Aureliano, que ejerció el poder durante seis
años, le sucede Probo 295, y a éste, que lo retuvo más o menos los
mismos años, Caro, ju n to con sus hijos C arino y N um eriano 296.
Y habiendo durado éstos, a su vez, otros tres años no completos, el
poder absoluto pasa a Diocleciano 297 y a los que se in tro d u jo des
pués de él por adopción, bajo los cuales se llevó a cabo la persecu
ción de nuestro tiem po y en ella la destrucción de las iglesias.
23 A hora bien, m uy poco tiem po antes de esto, F é lix sucede
en el m inisterio al obispo de Roma D ionisio, que había pasado en
él nueve años 298.
21 μέλλοντα δέ ήδη καί σχεδόν είπεϊν που το ϊς ΐσοις έπ ικ α τα σ χ ό ντα Κάρος άμα
το ίς καθ’ ήμώ ν γράμμασιν ύποσημειούμε- π α ισ !ν Καρίνφ κα! Νουμεριανψ, π ά λ ιν τ ’
νον θεία μέτεισιν δίκη, μόνον ούχ! έξ αΰ κα! το ύ τω ν ούδ* όλοις τ ρ ισ ιν ένιαυτοϊς
άγκώ νω ν τή ς έγχειρήσεως άττοδεσμοΰσα διαγενομένων, μέτεισιν τ ά τή ς ηγεμονίας
λαμπρώς τε το ϊς π άσιν συνοράν π α ρ ισ τώ - Δ ιο κ λη τια νό ν κα! τούς μ ετ’ αύτόν είσ π οιη-
σα ώς ούποτε γ έ ν ο ιτ ’ άν ραστώ νη το ϊς θέντας, έφ* ών ό καθ* ήμάς σ υ ντελεΐτα ι
το ΰ βίου άρχουσιν κ α τά τώ ν το ΰ Χ ρ ισ το ΰ διω γμός κα! ή κ α τ ’ αύτό ν τώ ν έκκλησιών
έκκλησιώ ν, μή ούχ! τή ς ύπερμάχου χειρός καθαίρεσις.
Θείφ κα! ούρανίω κρίσει παιδείας ένεκα κα! 23 ά λλά γ ά ρ μικρψ το ύ το υ πρότερον
επιστροφής, καθ’ οΰς άν α ύ τή δοκιμάζοι τ ό ν έπί “Ρώμης επίσκοπον Διονύσιον ετε-
καιρούς, τ ο ΰ τ ’ έπ ιτελεϊσθαι συγχω ρούσης. σιν έννέα διελθόντα τ ή ν λ ειτο υ ρ γ ία ν διαδέ
2 2 έτεσι γο ΰν έξ κρ α τή σ α ντα τό ν Αύρη- χ ε τα ι Φ ήλιξ.
λιανόν δ ια δ έχετα ι Πρόβος, κα! τ ο ύ το ν δέ
293 Se refiere a su asesinato; cf. infra § 22. Vuelve a aflorar el tema del castigo divino
de los perseguidores, tema central del lib ro de Lactancio y que seguiremos encontrando.
294 C f. Jn 19,11.
295 Eusebio incluye aquí el año del im perio sucesivo de los hermanos Tácito y Fiorino,
que precedieron a Probo; en Chronic, ad annum 276: H E L M , p .223 los menciona expresa
mente. Aureliano cayó asesinado entre Perinto y Bizancio, a finales de agosto de 275;
cf. L . H o m o , Nueva Historia de Roma p.362.
296 Marco A urelio Probo reinó del año 276 al 282, en que fue asesinado por sus soldados
cerca de Sirmio, sucediéndole M . A u relio Caro, prefecto del pretorio, que, muerto ai año
siguiente en circunstancias misteriosas, fue sustituido por sus dos hijos Carino y Numeriano
(283-285); cf. L . H o m o , o.e., p.362-63.
297 Aunque no quedó con el poder absoluto hasta que m urió Carino (comienzos de 285),
C. Valerio Dioclecjano se consideró emperador desde su proclamación por los soldados,
tras la muerte de Numeriano. La proclamación tuvo lugar el 17 0 19 de septiembre, según
la mayoría de los autores; cf. W . S e s t o n , Dioctétien et la Tétrarchie (París 1946); I d ., L'amnis
tie des vicennalia de Dioctétien d’après P. Oxy. 2187, en Chronique d’Êgypte (1947) p.333*337;
A . d ’A c c in i, La data délia salita al trono de Diocleziano: Rivista di Filología Classica 26
(1948) 244-256, que está por el 17 de noviembre de 284; F. K o lb , Diocletian und die Erste
Tetrarchie. Improvisation oder Experiment in der Organisation monarchischer Herrschaft? =
Untersuch, z. antiken Literat, u. Geschichte, 27 (Berlin 1987).
298 Esto supone que D ionisio de Roma habría muerto el año 275 (¡aun así faltaban toda
vía muchos años para la gran persecución, contra lo que se dice al comienzo del párrafo!),
pero, en realidad, m urió el 26 de diciem bre de 268 (cf. supra 30,1), por lo que F élix comenzó
su pontificado a fines de ese año o comienzos del 269; pero nunca en la fecha que le asigna
Eusebio; cf. Chronic, ad annum 278: H E L M , p.223. Una imprecisión parecida, supra V I 6,2.
31
[D e la heterodoxa perversión de los maniqueos iniciada
entonces precisamente]
299 Eusebio juega con las palabras μάνης-μανείς, que supone de la misma raíz y con el
significado de locura o extravío mental. Se trata de Manes o M aní y del maniqueísmo;
cf. E. d e S t o o p , Essai sur la diffusion du Manichéisme dans l ’empire romain (Gante 1 9 0 9 ) .
H . Ch. Puech (Le manichéisme, son fondateur, sa doctrine: Musée G uim et. Bibliothèque
de d iff. 56 [Paris 1949] 195) fija la fecha del comienzo de la predicación de Manes el 9 de
a bril de 243; A . M ariacq (Les débuts de la prédication de M a n i: Mélanges H en ri Grégoire
[Bruselas 1 9 5 0 ] 2 6 6 ) la fija en 2 4 0 - 2 4 1 . C f . E u s e b i o , Chronic, ad annum 2 8 0 : H E L M , p . 2 2 3 .
iüü Eusebio está convencido de qué el maniqueísmo es una herejía; por lo tanto, de
origen cristiano; cf. I. DECRET, M ani et la tradition manichéenne = Maîtres spirituels, 40
(Paris 1974); H . -Ch. P u e c h , Sur le manichéisme et autres essais (Paris 1979).
301 Cf. Jn 14,16-17; cf. F . DECRET, M ani, «l ’autre Paraclet»: Augustinianum 31 (1991)
105-118.
302 C f. M t 10,1-5.
303 Cf. i T im 6,zo; cf. L . J. v a n DER L o f , M ani as the danger from Persia in the Roman
Empire: A ugustinianum 14 (1974) 75*84-
32
[D e l o s v a r o n e s e c l e s iá s t ic o s que se h a n d is t in g u id o en nues
tro T IE M P O Y Q U IÉ N E S D E E L L O S V IV IE R O N H A S TA E L A T A Q U E A LAS
IG L E S IA S ] 304
304 Este capítulo, que quiere ser suplemento del lib ro V II, intenta resumir los aconteci
mientos que siguieron a la condena de Pablo de Samosata. Es m uy desigual y adolece de nu
merosas lagunas.
305 Ya nos es conocida la falta de precisión de Eusebio en cronología romana, sobre todo
en lo tocante a los obispos de Roma. Después de Félix, muerto el 3 0 de diciembre de 2 74,
las fechas de los obispos de Roma fueron: Eutiquiano: 2 7 5 -2 8 3 ; Cayo: 2 8 3 -2 9 6 ( c f . Chronic, ad
annum 2 82 : H E L M , p .2 2 4 ); M arcelino: 2 9 6 -3 0 4 ; cf. L . D u c h e s n e , Liber Pontificalis, t . i
(Paris 1886) p . L x n - L X x v y 158SS.
306 Tim eo: Chronic, ad annum 2 7 2 : H E L M , p . 2 2 2 ; C irilo : ibid ., ad annum 2 8 1 : H E L M ,
p . 2 2 4 . C irilo es, casi sin duda, el mismo que hallamos en el relato del m artirio de los Cuatro
Coronados; cf. A A . SS. Nov. I l l P .769S S .
307 Sabemos de él solamente lo que aquí nos dice Eusebio.
4 A éste lo hemos escuchado explicar las Escrituras con m e
sura en la iglesia. Y después de C irilo recibió en sucesión el episco
pado de la iglesia de A ntioquía T ira n o , en cuyos días alcanzó su
culmen el ataque a las iglesias 308.
5 En cambio, a la iglesia de Labdicea, después de Sócrates,
la gobernó Eusebio 309, oriundo de la ciudad de Alejandría. La
causa de su emigración fue el asunto referente a Pablo. Por causa
de éste subió a Siria, y los que en ella se afanaban por las cosas de
D ios le im pidieron su regreso a casa. Para nuestros contemporáneos
ha sido un ejemplo amable de religión, como fácilm ente se descu
bre en las expresiones de D ionisio anteriormente citadas 31°.
6 Fue in s titu id o como sucesor suyo A n a to lio 311, uno bueno
que, según el dicho, sucede a otro bueno. T am bién era de origen
alejandrino, y por sus estudios, por su educación griega y por su
filosofía alcanzó los prim eros puestos entre los más ilustres de
nuestros contemporáneos, puesto que avanzó hasta la cum bre de
la aritm ética, de la geometría, de la astronomía y de toda especu
lación teórica, de la dialéctica como de la física, igual que de la re
tórica. Por esta causa, según quiere una tradición, los ciudadanos
de Alejandría lo consideraron digno de organizar allí la escuela
de la sucesión de Aristóteles 312.
7 Se recuerdan, pues, de él, innumerables otras hazañas de
cuando el asedio del Piruquío 313, puesto que todas las autoridades
314 Sitúa, pues, la prim era neomenia de su ciclo, esto es, el equinoccio primaveral, el
día 22 de m arzo; cf. V. G r u m e l , L a date de Véquinoce vernal dans le canon pascal d’Anatole
de Laodicée: Mélanges E. T i s s e r a n t : Studi e Testi 232 (Ciudad del Vaticano 1964) 217-240.
315 C f. E. S c h w a r t z , Christliche und jüdische Ostertafeln (Berlin 1905) p.isss.
316 F i l ó n d e A l e j a n d r í a , De decálogo 159-162 p.206 M .
3 .7 Jo sE F O , A I 3 (10,5) 248-250.
3.8 Estos, lo mismo que Museo, nos son desconocidos.
319 Cf. supra V I 13,7.
Tolom eo Filadelfo y para el padre de éste las sagradas y divinas
Escrituras 320 de los hebreos y dedicó a los mismos reyes libros de
exégesis de la ley de Moisés.
17 «Estos, al resolver los problemas del Exodo, dicen que to
dos han de sacrificar la Pascua por igual, después del equinoccio
de primavera, al m ediar el prim e r mes, y que esto se halla cuando
el sol atraviesa el p rim e r segmento de la elíptica solar o— como la
nombra alguno de ellos— del zodíaco. Por su parte, A ristó b u lo aña
de que en la fiesta de Pascua no sólo el sol, sino tam bién la luna,
deben forzosamente atravesar el segmento equinoccial,
18 «porque, siendo dos los segmentos equinocciales— uno de
prim avera y otro de otoño— , diam etralmente opuestos entre sí,
y dado que el día de la fiesta pascual es el decimocuarto del mes,
por la tarde, la luna tomará la posición diam etralmente opuesta
respecto del sol, como efectivamente se puede ver en los p le n ilu
nios; y entonces el sol estará en el segmento equinoccial de p r i
mavera, y la luna, forzosamente, en el segmento equinoccial de
otoño.
19 «Sé que estos hombres dijeron tam bién muchísimas otras
cosas, ora verosímiles, ora avanzadas, conforme a rigurosas 321 de
mostraciones, mediante las cuales intentaban establecer que la fiesta
de Pascua y de los ácimos debía celebrarse a toda costa después del
equinoccio. Pero yo paso por alto el pedir tales materiales de demos
tración a aquellos para quienes el velo que cubría la ley de Moisés
está descorrido y en adelante pueden ya contem plar siempre con
έρμηνεύσασι γραφάς Π το λεμ α ίω τ ώ Φ ιλα- τ ή τεσσαρεσκαιδεκάτη τ ο υ μηνός μεθ*
δέλφω κα ί τ ώ τ ο ύ το υ π α τρ ί, κα ί βίβλους έσπέραν, ένσ τή ξετα ι μέν ή σελήνη τ ή ν
ε ξη γ η τικ ό ς τ ο υ Μωυσέως νόμου το ίς αύ- ένα ντία ν κα ί διάμετρον τ ω ήλία> σ τά σ ιν ,
το ίς ττροσεφώνησεν βασιλεΟσιν. ώσπερ ούν Ιξ ε σ τιν έν τα ίς πανσελήνοις
17 »ούτοι τ ά ζητούμενα κ α τά τ ή ν όράν, Ισ ο ν τα ι δέ δ μέν κ α τ ά τ ό έαρινόν
Έ ξο δ ο ν έπιλύοντες, φασί δεΐν τ ά δ ια β α Ισημερινόν, δ ήλιος, τμ ή μ α , ή δέ έξ
τ ή ρ ια θύειν έπ* ίσης άπ αντα ς μ ετά Ισημε άνάγκης κ α τά τ ό φθινοπωρινόν Ισημε
ρίαν έαρινήν, μεσουντος τ ο ύ π ρ ώ του μη- ρινόν, ή σελήνη.
νός* τ ο ύ τ ο δέ εύρίσκεσθαι, τ ό π ρ ώ τον 19 ο ίδ α π λ εΐσ τα καί ά λ λ α πρός αύ
τμ ή μ α τοΟ ήλιακοΟ, ή ώς τινες α ύτώ ν τ ώ ν λεγάμενα, τ ο ύ τ ο μέν πιθανά, τ ο ύ το
ώνόμασαν, ζωοφόρου κύκλου διεξιόντος δέ κ α τ ά τά ς κνριακάς άποδείξέις π ρ ο ϊό ντα ,
ήλίο υ. ό δέ *Α ριστόβουλος π ρ ο σ τίθ η σ ιν δι* ών π α ρ ισ τά νειν π ειρ ώ ντα ι τ ή ν το υ
ώς εΐη έξ άνάγκης τ ή τ ώ ν δ ια β α τη ρ ίω ν π ά σ χα κα ί τ ώ ν άζύμω ν έορτήν δεΐν π ά ν
έορτή μή μόνον τό ν ή λιο ν Ισημερινόν τω ς μ ετ’ Ισημερίαν άγεσθαι* π α ρ ίη μ ι δέ
διαπορεύεσθαι τμ ή μ α , κ α ί τ ή ν σελήνην δέ. τά ς το ια ύ τα ς τ ώ ν άποδείξεων ύλας ά π -
18 »τώ ν γ ά ρ Ισημερινώ ν τμ η μ ά τω ν α ιτώ ν ών π ερ ιή ρ η τα ι μέν τ ό έπί τ ω Μ ω υ
δ ντω ν δύο, τ ο υ μέν έαρινοΟ, τοΟ δέ με- σέως νόμω κάλυμμα, άνακεκαλυμμένω δέ
το π ω ρινο υ, κ α ί διαμετρούντω ν ά λλ η λ α τ ω προσώ πω λο ιπ ό ν ήδη Χ ρ ισ τό ν κ α ί
δοθείσης τε τή ς τώ ν δ ια β α τη ρ ίω ν ήμέρας τ ά Χ ρ ίσ το υ άεΐ κ α το π τρ ίζεσ θ α ι μ α θή μα τά
320 Como ya se indicó supra V I 13,7 nota 101, se trata de Tolomeo Filom étor (170-
150 a.C.), y no de Tolomeo Filadelfo.
321 Traduzco la corrección de Schwartz: κ υ ρ ιο λο γικ δ ς, en vez de κυρίακάς.
rostro descubierto a C risto y las enseñanzas y los sufrim ientos de
C risto 322. A hora bien, que entre los hebreos, el p rim e r mes cae en
torno al equinoccio, lo dan a entender incluso las enseñanzas del
lib ro de Henoc» 323.
20 Y él mismo ha dejado tam bién unas Introducciones aritm éti
cas en diez libros enteros, y otras pruebas de su estudio asiduo y gran
experiencia de las cosas divinas.
21 E l obispo de Cesárea de Palestina, Teotecno, fue el prim ero
que le im puso las manos para el episcopado, buscando de antemano
procurar a su iglesia un sucesor suyo para después de la muerte.
Y, efectivamente, por espacio de un breve tiem po ambos presidie
ron la misma iglesia 324, pero habiéndole llamado a A n tio q u ía el
concilio reunido contra Pablo, al pasar por la ciudad de Laodicea, lo
retuvieron en su poder los hermanos de allí, por haber muerto
Eusebio.
22 Pero habiendo partido de esta vida tam bién A natolio, se
nombra a Esteban, ú ltim o obispo de aquella iglesia antes de la per
secución. A dm irado por muchos en razón de sus doctrinas filosóficas
y de todo el resto de su cultura griega, no tenía, sin embargo, las
mismas disposiciones respecto de la fe divina, como lo demostró el
transcurso de la persecución, que puso al descubierto al hombre
solapado, cobarde y poco v iril, más bien que al verdadero filósofo.
23 Pero no iba a arruinarse por esto la iglesia; antes bien el
mismo D ios y salvador de todos la restableció, haciendo que inm e
diatamente se proclamara obispo de aquella iglesia a Teodoto, un
τ ε κα ί π α θή μα τα. τοΟ δέ τό ν π ρ ώ τον 2 2 κ α ί τ ο υ Ά ν α τ ο λ ίο υ δέ τό ν βίον
παρ* Έ β ρ α ίο ις μήνα περί Ισημερίαν είναι μεταλλάξαντος, τή ς έκεϊσε π αροικίας ύ σ τα
π α ρ α σ τα τικ ά κ α ί τ ά έν τ ώ Έ ν ώ χ μα τος τ ώ ν πρό τ ο ύ δ ιω γμ ο ύ κ α θ ίσ τα τα ι
θήματα». Στέφανος, λό γ ω ν μέν φιλοσόφων κ α ί τή ς
20 κ α ί άρ ιθ μη τικά ς δέ κ α τα λ έλ ο ιπ εν άλλης παρ* "Ε λλησ ι παιδείας π α ρά τοΤς
ό αύτός έν δλοις δέκα σ νγγρ ά μ μ α σ ιν είσ α- πολλοϊς θαυμασθείς, ο ύχ όμοίως γ ε μήν
γ ω γ ά ς καί ά λ λ α δ ε ίγ μ α τα τή ς περί τ ά περί τ ή ν θείαν π ίσ τ ιν διατεθειμένος, ώς
θεία σχολής τε α ύ το ύ και πολυπ ειρίας. π ροϊώ ν ό τ ο ύ δ ιω γμ ο ύ καιρός άπ ήλεγξεν,
εϊρω να μάλλον δειλόν τ ε καί άνανδρον
21 τ ο ύ τω π ρώ τος ό τή ς Π α λ α ισ τ ί-
ήπερ άληθή φιλόσοφον άποδείξας τό ν
νων Καισαρείας έπίσκοπος Θεότεκνος χ ε ΐ-
άνδρα.
ρας είς έπισκοπήν έπιτέθεικεν, διάδοχον
έαυτού μετά τελευ τή ν π οριεΐσθαι τ ή ίδ ία 23 ού μήν έπί τ ο ύ τ φ γ ε κα τα σ τρ έ-
π αροικίφ προμνώμενος, καί δή έπί σ μ ι- φειν έμελλε τ ά τή ς έκκλησίας, άνορθούται
κρόν τ ιν α χρόνον άμφω τή ς α ύτή ς πρσύσ δ* α ύ τά πρός αύ το ύ θεού το ύ π ά ν τω ν
τη σ α ν έκκλησίας· ά λλά γ ά ρ έπ ι τ ή ν σω τήρος α ύ τίκ α τή ς α ύτό θ ι π αροικίας
Α ν τ ιό χ ε ια ν τή ς κ α τ ά Π αύλον συνόδου έπίσκοπος άναδειχθείς Θεόδοτος, π ρ ά γ -
καλούσης, τ ή ν Λαοδικέω ν π ό λιν π α ριώ ν μασιν αύ το ίς άνήρ καί τ ό κύριον δνομα
πρός τώ ν άδελφών αύτό θ ι κοιμηθέντος κ α ί τό ν έπίσκοπον έπαληθεύσας. Ια τ ρ ι
Ευσεβίου κ εκ ρ ά τη τα ι. κής μέν γ ά ρ σ ω μάτω ν άπεφέρετο τ ά
325 Teodoto = don de Dios; obispo = el que vela por. Teodoto, que tuvo un large
episcopado, siguió la misma línea que Eusebio en la cuestión arriana. Eusebio no se contentará
sólo con alabarlo aquí, sino que le dedicará sus dos grandes obras PE v DE.
326 U ltim o que Eusebio nombra en la sucesión de obispos en Cesárea; ni en los tres libros
que siguen ni en M P al vuelve a mencionar al obispo de Cesarca, a pesar de hablarnos de los
obispos circunvecinos; no sabemos por qué.
327 Véase la introducción.
328 La Vida de Pdnfilo, escrita en 311-313, y perdida.
bres de m uy rara cualidad: Pierio 329, un presbítero de A lejandría,
y M e licio , obispo de las iglesias del Ponto 33
27 E l prim ero se ha hecho notar por una vida enteramente p o
bre y por sus conocimientos filosóficos, habiéndose ejercitado ex
traordinariam ente en especulaciones y comentarios acerca de las co
sas divinas y en homilías públicas en la iglesia. Y M e lic io (la m iel del
A tic a 331 le llamaban las gentes instruidas) era ta l como uno lo des
cribía: el más perfecto por toda su doctrina. Es im posible adm irar
como se merece el vigor de su retórica, pero se podría decir que él
lo tenía por naturaleza. Y en cuanto a pericia en lo demás y vasta
erudición, ¿quién podría sobrepasar su excelencia?
28 A ntes que hicieras la prueba con él una sola vez, dirías que
en verdad era el hom bre más h á bil y más im puesto en todas las cien
cias del razonar. Además, su vida virtuosa estaba tam bién a la altura.
Nosotros le hemos observado durante siete años completos cuando,
con ocasión de la persecución, anduvo fu g itiv o de un lado para otro
por-las regiones de Palestina.
29 E n la iglesia de Jerusalén, después de Him eneo— el obis
po mencionado un poco más arriba 332— , recibe el m inisterio Zab-
das 333. M u e rto éste no m ucho después, recibe en sucesión el trono
apostólico, allí conservado todavía hasta hoy 334, H erm ón, ú ltim o
obispo hasta la persecución de nuestros tiempos 335.
30 Y en A lejandría es Teonas quien sucede a M áxim o, que
27 άλλ* δ μέν άκρως ά κ τή μ ο ν ι β ίφ καί μόνον πείραν αύ το ΰ λαβώ ν, είπες
καί μαθήμασιν φιλοσόφοις δεδοκίμαστο, ά ν; έφ άμιλλα δέ α ύ τ φ καί τ ά τή ς αρετής
τα ίς ττερί τ ά θεία θεωρίαις κ α ί Ιξη γ ή σ ε- παρήν το ΰ βίου. το ΰ το ν κ α τ ά τό ν τ ο υ
σιν καί τα ϊς επί τ ο ΰ κοινοΰ τή ς έκκλησίας δ ιω γμ ο ΰ καιρόν το ίς κ α τ ά Π α λ α ισ τίν η ν
διαλέξεσιν νπερφυώς έξησκημένος· ό δέ κλίμ ασ ιν δ ιαδιδράσκοντα έφ’ όλοις έτεσιν
Μ ελίτιο ς (τ ό μέλι τή ς *Α τ τ ικ ή ς Ικάλσυν έπ τά κατενοήσαμεν.
αύ τό ν οί άπ ό π α ιδ εία ς) το ιο ΰ το ς ή ν 29 τή ς δ’ έν "Ιεροσολύμοις έκκλησίας
οίον άν γράψ ειέν τ ις τό ν κ α τ ά π ά ν τα μετά τό ν μικρ φ πρόσθεν δεδηλωμένον
λ ό γ ω ν ένεκα τελ εώ τα το ν . βητορικής έπίσκοπον “Υμέναιον Ζαβδάς τ ή ν λ ει
μέν γ ε τ ή ν άρετήν ούδ* ο ϊόν τ ε θαυμά- το υ ρ γ ία ν παραλαμβάνει* μετ* ού π ολύ
ζειν έπαξίως, ά λλά τ ο ύ το μέν είνα ι α ύ τ φ δέ τ ο ύ το υ κεκοιμημένου, Έ ρ μ ω ν ύσ τα το ς
ψαίη άν τ ις τ ό κ α τά φ ύ σ ιν τή ς δ* άλλης τώ ν μέχρι τ ο ύ καθ’ ήμάς δ ιω γμ ο ύ τό ν
πολυπ ειρίας τε κα ί πολυμαθείας τ ίς άν είς έ τ ι νύν έκεϊσε πεφυλαγμένον άπ οσ το -
τή ν άρετήν ύπ ερβάλοιτο, λικόν δ ια δ έχετα ι θρόνον.
28 δ τ ι δή έπί πάσαις λ ο γ ικ α ΐς έπ ισ τή - 3 0 καί έπ* *Αλεξανδρείας δέ Μ άξιμο ν
μαις το ν τ ε χ ν ικ ώ τα το ν κα ι λ ο γ ιώ τ α τ ο ν , όκτω καίδεκα έτεσιν μετά τ ή ν Δ ιονυσ ίου
329 El maestro de Panfilo; cf. S a n J e r ó n i m o , De vir. ill. 76; Fo cio, Biblioth. cod. i i8 ;
L . B. R a d f o r d , Three teachers o f Alexandria, T ieognostos, Pierius and Peter (Cambridge
1908) p .4 4 -4 5 .
330 M etropolitano del Ponto, según Filostorgo (H ist. Eccl. 1,8), tenía su sede en Sebas-
tópolis. Apenas se sabe más de él. Los Mss A T E R lo llaman μελέτιος.
331 Apodo basado en el juego de palabras que formaba su nombre con el de la miel
Μ ελ ιτ-μ ε λ ιτ. Como exponente de la fe verdadera lo cita S. Basilio de Cesárea, Sobre el Espí
ritu Santo, X X IX , 74 (Trad, de A . Velasco, O.P. = Biblioteca de Patrística, 32 [M a d rid
1996], p.235).
332 Supra 28,1.
333 E u s e b i o , Chronic, ad annum 300: H E L M , p .226-227.
334 C f. supra 19. 335 Chronic, ad annum 303: H E L M , p.227.
ejerció el episcopado, tras la m uerte de D io n isio , dieciocho años 336.
En su tiem po era célebre en A lejandría A quilas 337, considerado
digno del presbiterado a la vez que Pierio. Estaba encargado de la
escuela de la fe sagrada 338 y dio pruebas de una obra filosófica de
m uy rara calidad, no in fe rio r a la de ninguno, y de una conducta
genuinamente evangélica.
31 Y después de Teonas, que sirvió durante diecinueve años,
recibe en sucesión el episcopado de los alejandrinos Pedro 339, que
tam bién se distinguió m uy especialmente durante doce años enteros.
H abiendo empleado los tres prim eros años anteriores a la persecu
ción, no completos, en gobernar la iglesia, el resto de su vida se en
tregó a una ascesis bastante más vigorosa, y, sin ocultarse, velaba
po r el común provecho de las iglesias. Y así fue como el año noveno
de la persecución fue decapitado y se adornó con la corona del m a r
tirio .
32 Después de haber descrito en estos libros el tema de las su
cesiones 340, desde el nacim iento de nuestro Salvador hasta la des
tru cc ió n de los oratorios, lo que abarca unos trescientos cinco años,
a continuación vamos a dejar por escrito, para que lo sepan los que
vengan detrás de nosotros, cuántos y de qué índole han sido los
combates de los que en nuestros días se han portado virilm e n te en
defensa de la religión.
τελ ευ τή ν έπισκοπεύσαντα θεω νάς διαδέ εύτονω τέρφ τ ή συνασκήσει έαυτόν τ ε ή γ εν
χ ετα ι* καθ* όν έττι τή ς *Αλεξανδρείας έπί καί τή ς κοινής τώ ν έκκλησιώ ν ώφελείας
το ύ το ν τ φ Π ιερ ίφ πρεσβυτερίου ήξιω μέ- ούκ άφανώς έπεμέλετο. τ α ύ τ η δ* ούν
νος *Α χ ιλλά ς έγνω ρ ίζετο, τή ς Ιερας π ίστεω ς ένάτω έτει τ ο υ δ ιω γμ ο ύ τ ή ν κεφαλήν
τ ό διδασκαλεΐον έγκεχειρισμένος, ούδενός άπ οτμηθείς τ φ τ ο ύ μαρτυρίου κατεκοσ μή-
ή τ τ ο ν σ π α ν ιώ τα το ν φιλοσοφίας έργον θη στεφ άνφ .
κα ί π ο λ ιτεία ς ευα γγελική ς τρ ό π ο ν γ ν ή 3 2 *Εν το ύ το ις τ ή ν τώ ν διαδοχώ ν πε-
σιον έπιδεδειγμένος. ριγρ άψ αντες ύπόθεσιν, άπ ό τή ς το ύ σω
31 μ ετά δέ Θεωνάν έννεακαίδεκα έτεσιν τήρος ήμώ ν γενέσεως έπί τ ή ν τώ ν προσ-
Ιξυπ ηρετησάμενον δ ια δ έχετα ι τ ή ν έπισκο- ευκτη ρίω ν καθαίρεσιν είς έτη σ υντείνου-
π ή ν τώ ν έπ* *Αλεξανδρείας Πέτρος, έν το ΐς σαν π έντε καί τρ ια κ ό σ ια , φέρε, έξής τους
μ ά λ ισ τα κα ί αύτός διαπρέψας έφ* δλοις καθ* ήμάς τ ώ ν υπέρ εύσεβείας άνδρισαμέ-
δυοκαίδεκα ένιαυτοίς, ών πρό τ ο υ διω γμ ο ύ νων άγώ νας, όσοι τε καί ό π η λίκο ι γ ε γ ό ν α -
τ ρ ισ ίν ούδ* όλοις έτεσ ιν ήγησάμενος τή ς σιν, κ α ί το ΐς μεθ* ήμάς είδέναι δ ιά γραφής
έκκλησίας, τό ν λο ιπ ό ν τ ο ύ βίο υ χρόνον καταλείψω μεν.
Η'
Τάδε και ή όγδόη περιέχει βίβλος τής έκκλησ ιασ τικής Ισ τορίας
i
[D e la s it u a c ió n a n t e r io r a la p e r s e c u c ió n de n u e s t r o s d ía s ]
2 C f. supra V I I 32,32.
3 C f. Introducción.
4 Esto es, la gran persecución. Va, pues, a comenzar algo m uy distinto que lo expuesto
en los siete libros anteriores; va a centrarse en un solo tema: la persecución de Diocleciano.
A pesar de esta unidad de tema, es m uy d ifíc il encontrar un esquema: en cualquiera que se
intente, se encuentran lagunas, imprecisiones, desorden arbitrario, etc. N o obstante, R. E. Som-
m erville (A n Ordering Principle fo r Book V I I I o f Eusebius, Ecclesiastical H istory: A sugges
tio n : V igC h 20 [1966] 91-97) encuentra cierto orden, no precisamente cronológico, topológico
o parecido, sino consistente en el paralelismo entre los lamentos del salmista en Sal 88,40-46
(cf. infra 1,9) y los acontecimientos históricos desgranados a lo largo de los 13 capítulos; cf.
P. K eresztes , From the great persecution (303-311) to the peace o f Galerius: V igC h. >7 (1983)
379-399; P. S. D a v ie s , The O rigin and Purpose o f the Persecution o f 303 A .D .: J i b n.s. 40
(1989) 66-94.
5 Según E. Bovon («L’Histoire Eclésiastique» d’Eusèbe de Césarée et l ’histoire du salut:
Oikonom ia. Heilgeschichte als Thema der Theologie [Ham burgo 1967] 137), Eusebio, en
estos tres últimos libros de su H E, tiende a secularizar palabras neotestamentarias como
π α ρρ ησ ία, φως, ελπίς, ειρήνη, χαρά, etc., vaciándolas de su significación escatológica original
y dándoles un sentido de «escatología realizada»; cf. también G . J. M . B a r t e l i n k , Quelques
observations sur π α ρρ ησ ία dans la littérature paléochrétienne : Graecitas et Latinitas Christia-
norum primaeva 3 (Nimega 1970).
6 L a retórica le hace a Eusebio exagerar la buena disposición de los emperadores; olvida
lo que antes ha dicho de Aureliano y de sus predecesores. Desde la muerte de Aureliano, la
Iglesia disfrutaba de paz, es cierto, pero nada más. Eusebio utiliza un procedimiento retórico:
el gobierno de las provincias, dispensándoles de la angustia de tener
que sacrificar, por la mucha amistad que reservaban a nuestra doc
trin a .
3 ¿Qué necesidad hay de hablar de los que estaban en los pa
lacios imperiales y de los supremos magistrados? Estos consentían
que sus fam iliares— esposas, hijos 7 y criados— obraran abiertamente,
con toda libertad, con su palabra y su conducta, en lo referente a la
doctrina divina, casi perm itiéndoles incluso gloriarse de la libertad
de su fe. Los consideraban m uy especialmente dignos de aceptación,
aún más que a sus compañeros de servicio.
4 T a l era el famoso D oroteo 8, el m ejor dispuesto y más fiel de
todos para con ellos y por esta causa el más distinguido con honores,
más incluso que los que ocupaban cargos y gobiernos. Y con él el
célebre G orgonio y cuantos fueron considerados dignos del mismo
honor que ellos, por razón de la palabra de D ios 9.
5 ¡Era de ver tam bién de qué favor todos los procuradores y
gobernadores juzgaban dignos a los dirigentes de cada iglesia! ¿Y
quién podría describir aquellas concentraciones de miles de hombres
y aquellas muchedumbres de las reuniones de cada ciudad, lo m is
mo que las célebres concurrencias en los oratorios? 10 Por causa de
éstos precisamente, no contentos ya en modo alguno con los antiguos
π ο λλή ν ήν άπ έσφ ζον περί τ ό δ ό γμ α φ ι σύν α ύ τ φ περιβόητος Γσργόνιος καί δσοι
λ ία ν αυτούς ά π α λλά ττσ ντες. τή ς αύτή ς όμοίως το ύ το ις ή ξ ίω ν το δ ιά τό ν
3 τ ί δεΐ περί τώ ν κ α τ ά τούς β α σ ιλ ι το υ θεού λό γο ν τιμής*
κούς λ έγειν οίκους καί τ ώ ν έπί π ά σ ιν 5 οΐας τε κα ί τούς καθ’ έκάστην έκκλη-
ά ρ χό ντω ν; ο ί το ίς οίκείοις είς πρόσω πον σ ίαν άρχοντας π α ρά π ά σ ιν έπ ιτρόπ οις
έπι τ φ θ είφ παρρησιαζομένοις λ ό γ φ τε κ α ί ήγεμό σ ιν άποδοχής ήν δράν άξιουμέ-
καί β ίφ συνεχώρουν, γ α μ ετα ϊς καί π α ισ ΐ νους. πώς 5* άν τ ις διαγράψ ειεν τά ς μυ-
καί οίκέταις, μόνον ο ύ χΐ καί έγκαυχάσ θαι ριάνδρους έκείνας έπ ισ υ ναγω γάς καί τ ά
έπί τ ή παρρησίφ τή ς π ίστεω ς έπ ιτρέπ ον- πλήθη τώ ν κ α τά πάσαν π ό λιν άθροισμά-
τες· ους έξόχως κα ί μάλλον τώ ν συνθερα- τω ν τά ς τε έπισήμους έν το ίς προσευκτη-
π ό ντω ν άποδεκτούς ή γο υ ντο , ρίοις σννδρσμάς; ώ ν δή ένεκα μηδαμώς
4 οΐος έκεΐνος ήν Δωρόθεος, π ά ντω ν έ τ ι το ίς π ά λ α ι οίκοδομήμασιν άρκουμενσι,
αύτοϊς εύνούστατός τε καί π ισ τό τα το ς και ευρείας είς π λά το ς άνά πάσας τά ς πόλεις
το ύ τω ν ένεκα διαφερόντως π α ρά τούς έν έκ θεμελίων ά νίσ τω ν έκκλησίας.
άρχαϊς καί ή νεμονίαις έντιμ ό τα το ς, ό τε
prim ero exagerar la gloria y libertad de la Iglesia antes de la persecución para, por contraste,
acentuar la gravedad de la corrupción que acabó con ella y provocó, como juicio divino
(cf. infra § 7), la persecución, que de esta manera quedaba justificada; R. M . Grant ( Euse
bius V I I I : A n other Suggestion: V igC h 22 [1968] 1 6 - 1 8 ) ve como trasfondo de toda esta parte
el pasaje de la 1 Clementis 3 ,1 -3 ; cf. también P. T h r a MS, Christianisierung des Römerreiches
una heidnischer Widerstand (Heidelberg 1 9 9 1 ).
7 Posiblemente se refiera a la esposa de Diocleciano, Prisca, y a su hija Valeria, esposa
de Galerio, las cuales, según Lactancio (De mort. pers. 15,1), eran cristianas, aunque segura
mente no pasaban de catecúmenas.
8 Cf. infra 6,1.5.
9 Sobre Doroteo y Gorgonio, cf. infra 6,5.
10 Las palabras o expresiones π ρ ο σ ε υ κ τ ή ρ ι ο ν , ε ύ κ τ ή ρ ι ο ν y ο ίκ ο ς ε υ κ τ ή ρ ι ο ς tienen en
Eusebio sentido de iglesia-edificio o templo; cf. L . V o e l k l , Die konstantinischen Kirchenbau
ten nach Eusebius: Rivista d i Archeologia cristiana 29 (1953) 49-66; 187-206; G. J. M . Bap-
TELiNfK, «Maison de prière* comme dénomination de Véglise en tant qu’édifice, en particulier chez
Eusèbe de Césarée: R EG 84 (1971) 101-118.
edificios, levantaron desde los cim ientos iglesias de gran a m p litu d
por todas las ciudades.
6 Esto con el tiem po iba avanzando y cobrando cada día m ayor
acrecentamiento y grandeza, sin que envidia alguna lo im pidiera y
sin que un mal demonio fuera capaz de hacerlo malograr n i obstacu
lizarlo con conjuros de hombres, en tanto que la celestial mano de
D ios protegía y custodiaba a su propio pueblo porque en realidad
lo merecía.
7 Pero desde que nuestra conducta cambió, pasando de una
mayor libertad al orgullo y la negligencia, y los unos empezaron a
envidiar e in ju ria r a los otros, faltando poco para que nos hiciéramos
la guerra mutuamente con las armas llegado el caso, y los jefes des
garraban a los jefes con las lanzas de las palabras, los pueblos se
sublevaban contra los pueblos y una hipocresía y disim ulo sin n om
bre alcanzaban el más alto grado de malicia, entonces el ju ic io de
Dios, con parsimonia, como gusta de hacerlo, cuando aún se reunían
las asambleas, iba suave y moderadamente suscitando su visita, co
menzando la persecución por los hermanos que m ilitaban en el
ejército n .
8 Y nosotros, como si estuviéramos insensibles, no nos preocu
pábamos de cómo hacernos benévola y propicia la d ivinidad, sino
que, como algunos ateos que piensan que nuestros asuntos escapan
a todo cuidado e inspección, íbamos acumulando maldades sobre
maldades, y los que parecían ser nuestros pastores rechazaban la
norm a de la religión, inflamándose con mutuas rivalidades, y no
hacían más que agrandar las rencillas, las amenazas, la rivalidad y la
enemistad y odio recíprocos, reclamando encarnizadamente para sí
el objeto de su am bición como si fuera el poder absoluto. Entonces
6 τ α υ τ α δέ το ΐς χρόνοις π ρ ο ϊό ντα θεία κρίσις, ο ία φ ίλον α υ τή , πεφεισμένως,
όσημέραι τ ε είς αύξην καί μέγεθος έπ ιδ ι- τώ ν άθροισμάτω ν έ τ ι συγκροτουμένω ν,
δ ό ντα ούδείς άνείργεν φθόνος ούδέ τ ις δ α ί ήρεμα καί μετρίω ς τ ή ν αυτής έπισκοπήν
μων πονηρός οίός τε ήν βασκαίνειν ούδ’ άνεκίνει, έκ τ ώ ν έν σ τρ α τεία ις άδελφών
άνθρώπων έπιβουλαΐς κωλύειν, ές δσον ή καταρχομένου τ ο υ διωγμού*
Θεία και ουράνιος χειρ έσκεπέν τε καί έφρού- 8 ώς δ’ άνεπαισθήτω ς έχοντες ούχ
ρει, ο ία δή άξιον όντα, τό ν έαυτής λαόν. δπως εύμενές καί ϊλεω κατα σ τή σ εσ θ α ι τ ό
7 Ώ ς δ’ έκ τή ς έπί πλέον έλευθερίας έπί θειον προυθυμούμεθα, ο ία δέ τινες άθεοι
χ α υ ν ό τη τα καί νω θρίαν τ ά καθ’ ήμάς μετ- άφ ρ όντισ τα κ α ί άνεπ ίσκοπα τ ά καθ* ήμάς
η λ λ ά τ τ ε το , άλλω ν άλλοις διαφθονουμένων ήγούμενοι άλλας έπ* άλλαις προσετίθεμεν
καί διαλοιδορουμένων καί μόνον ούχί ήμώ ν κακίας ο ΐ τε δοκούντες ήμώ ν ποιμένες τό ν
α ύ τώ ν έαύτοϊς προσπολεμούντω ν δπλοις, τής θεοσεβείας θεσμόν παρωσάμενοι τα ϊς
εί ο ύ τω τύ χ ο ι, καί δόρασιν το ΐς δ ιά λό γω ν πρός άλλήλους άνεφ λέγοντο φιλονεικίαις,
άρ χό ντω ν τε άρχουσι π ροσρηγνύντω ν και α ύ τά δή τ α υ τ α μόνα, τάς έριδας κα ί τά ς
λαώ ν επί λαούς κ α τα σ τα σ ια ζό ντω ν τή ς τε άπειλάς τό ν τε ζήλον καί τ ό πρός ά λ λ ή
ύποκρίσεως άφ άτου καί τή ς είρωνείας έπι λους έχθος τε καί μίσος έπαύξοντες ο ΐά τε
π λεΐσ το ν δσον κακίας προΐούσης, ή μέν δ ή τυραννίδας τά ς φιλαρχίας έκθύμως διεκδι-
[D e la d e s t r u c c ió n de la s ig le s ia s ]
12 Lam 2,1-2.
13 Sal 88,40-46. Para Euscbio, en los siete primeros libros, este salmo predice siempre la
destrucción de Jerusalén, justo ju icio divino sobre los judíos; lo mismo encontramos en su
Comentario a los Salmos. A quí, en cambio, lo aplica a la persecución: el juicio de Dios recae
sobre los cristianos y hasta sirve de cañamazo para todo el lib ro , como hemos visto, supra
pról. nota 4 , siguiendo la sugerencia de Sommerville.
blicas, y a los pastores de las iglesias ocultándose aquí y allá vergon
zosamente, o prendidos indecorosamente y escarnecidos por los
enemigos cuando, según otro oráculo profético, vertióse el desprecio
sobre los principes y los hizo errar por lo intransitable, sin camino 14.
2 Pero no es tarea nuestra describir las tristes calamidades que
al fin éstos 15 pasaron, pues tampoco es lo nuestro dejar memoria de
sus mutuas disensiones y de sus locuras de antes de la persecución,
por lo cual decidimos tam bién no contar de ellos más que aquello
que nos perm ita justifica r el ju ic io de Dios.
3 Por consiguiente, no nos hemos dejado llevar a hacer mem o
ria de los que han sido tentados por la persecución o de los que han
naufragado 16 por completo en el negocio de su salvación y p or su
propia voluntad se han precipitado en los abismos de las olas, sino
que a la historia general vamos a añadir únicamente aquello que
acaso pueda aprovechar prim ero a nosotros mismos y luego tam
bién a nuestra posteridad.
Vamos, pues; comencemos ya desde este punto a describir en
resumen 17 los combates sagrados de los mártires de la doctrina d i
vina.
4 Era éste el año diecinueve del im perio de D iocleciano y el
mes de D is tro — entre los romanos se diría el de marzo 18— cuando,
14 Sal 106,40.
15 Se refiere a los pastores de las iglesias aludidas en el párrafo anterior.
16 C f. i T im 1,19.
17 Según R. Laqueur ( Eusebius als Historiker seiner Zeit [B erlin 1929] p. 10-16.34-40),
este resumen, que abarca hasta el capítulo 12, sustituye en parte al tratado M Pal, desde que
éste fue desgajado de una anterior redacción del lib ro V II I, para, en redacción posterior, «ser
tratado de otra forma» y tener vida propia. Cf. infra 13.6-7.
18 E u s e b io , Chronic, ad annum 304: H E L M , p .228. Según Lactancio (De mort. pers.
12-13), la persecución comenzó el 23 de febrero de 303, aunque el edicto no fue expuesto
al público hasta el día siguiente, 24. Éusebio se atiene a Palestina, donde la persecución llega
ría, efectivamente, a fines de marzo (la Pascua cayó el 18 de abril); cf. J. L a l l e m a n d , Les
préfects d’Égypte pendant la persécution de Dioclétien: Mélanges H en ri G r é g o ir e (Bruselas
195*) P185. M . R. C a t a u d e l l a (Per la cronología dei rapporti fra cristianesimo e impero agli
inizi del I V secolo: Siculorum Gymnasium 20 [1962] 83-110) presenta un cuadro cronológico
que, en parte, coincide con cl tradicional, y en parte adelanta un año; llega a la siguiente con-
estando próxim a la fiesta de la Pasión del Salvador, por todas partes
se extendieron edictos imperiales mandando arrasar hasta el suelo
las iglesias y hacer desaparecer por el fuego las Escrituras, y procla
mando privados de honores 19 a quienes los disfrutaban y de lib e r
tad a los particulares 20 si permanecían fieles en su profesión de
cristianism o 21.
5 T a l era el prim e r edicto contra nosotros, pero no mucho des
pués nos vinieron otros edictos 22 en los que se ordenaba: prim ero,
arrojar en prisiones a todos los presidentes de las iglesias en todo
lugar, y luego, forzarles por todos los medios a sacrificar.
3
[D el .m o d o de c o n d u c ir s e lo s que c o m b a t ie r o n
EN L A P E R S E C U C IÓ N ]
clusión: 303: comienza la persecución; 304: abdica Diocleciano; 305: muerte de Constancio
Cloro y elección de Constantino; 310: edicto de Galerio y su muerte en Sárdica; 311: batalla
de Puente M ilv io y muerte de Majencio; 312: derrota y muerte de M axim in o Daza (p.109).
19 άτίμους =» «infames»: pérdida de todos los honores y hasta el derecho de ciudadania.
20 Los «particulares», por oposición a los «dignatarios» y hombres públicos, m ejor que
♦los que estaban en servidumbre».
21 Eusebio comienza sin más a describir la persecución, sin preocuparse de darnos algu
na razón de este cambio de la política de Diocleciano para con los cristianos, tan favorable
antes, según indicó supra 1,1-6. Si queremos saber algo sobre ello, debemos acudir a L a c t a n -
CIO, De mort. pers. 11-12; traducción castellana, con introducción y notas, por R. Teja =
BCG, 46 (M a drid 1982).
22 El segundo y el tercero; cf. infra 6,8-11, pero sin señalar fechas.
23 E l contenido de este capítulo se repite en M Pal 1,3-5; por este paralelo sabemos que
los hechos narrados ocurrieron en Cesárea entre el 7 de jun io y el 17 de noviembre de 3 0 3 »
después de promulgado el tercer edicto, ya que se aplica la tortura como se manda en él;
cf. M . EI. F r it z e n , Methoden der diocletianischen Chiisteiwerfolgung, nach der S c lirift des
Eusebius über die M ärtyrer in Palestina (M ainz 1961).
tormentos: uno, lacerado su cuerpo con azotes; otro, castigado con
las torturas insoportables del potro y de los garfios, en las cuales ya
algunos malograron sus vidas.
2 Y otros, a su vez, pasaron por el combate de m uy diversas
maneras. A l uno, efectivamente, lo empujaban por la fuerza los de
más, y aproximándole a los infames e im puros sacrificios, lo dejaban
ir como si hubiera sacrificado, aunque no lo hubiera hecho. E l otro,
aunque en modo alguno se hubiera acercado n i hubiera tocado nada
m aldito, como los demás decían que había tocado, se retiraba en si
lencio cargado con la calumnia; a otro lo levantaban medio m uerto
y lo arrojaban como si ya fuera cadáver;
3 y aún hubo quien, acostado en el suelo, era arrastrado largo
trecho por los pies y se le contaba entre los que habían sacrificado.
A lg u no gritaba y a grandes voces atestiguaba su negativa a sa c rifi
car, y otro vociferaba que él era cristiano y se gloriaba de confesar
el nombre salvador; el otro sostenía firm e que él n i había sacrificado
n i sacrificaría jamás.
4 Sin embargo, tam bién éstos fueron arrojados fuera por la fu e r
za bajo el menudeo de los golpes en la boca por obra del n u trid o
grupo de soldados que para ese fin allí formaban, y a bofetadas en el
rostro y en las m ejillas se les redujo al silencio. A sí de grande era la
estima que los enemigos de la religión tenían de aparentar, por todos
los medios, que habían conseguido su intento. Pero n i aun tales mé
todos servían contra los santos mártires. ¿Qué discurso sería bastan
te para una descripción exacta de los mismos? 24
24 Sin embargo, las caídas fueron también abundantes; cf. G. RlCClOTTi, La «Era de
los Mártires» (Barcelona 1955) p.104; A . G. H a m m a n , Les martyrs de la Grande Persécution
(303-311) (Pans 1979).
4
[D e lo s m á r t ir e s de D io s d ig n o s de ser celebrad o s, cómo
25 C f. Jn 19,10-11; se trata del demonio, autor prim ero y p rincipal de toda persecución
(cf. supra V 1,5); su representante es Galerio, responsable principal de la persecución, según
Lactancio (o.e., 11). C f. G. R ic c io r r i, o.e., ρ.39-55·
26 Los largos años de paz transcurridos desde la persecución de Valeriano.
27 Estas «purgas* dentro del ejército las había llevado a cabo Galerio antes ya de iniciarse
la persecución de 303, en 295 y años siguientes; cf. infra apénd.i; L a c t a n c io , o.e., 10; G. R ic -
c iO T T i, o.e., p.43-51; D . v a n B e r c h e m , Le m artyr de la Légion Thébaine. Essai sur la form a
tion d*une légende: Schweizerische Beiträge z. Altertum wiss. 8 (Basilea 1956).
28 En Chronic, ad annum 301: H E L M , p.227, Eusebio da el nombre de Veturio, y San
Jerónimo traduce su cargo como «magister militiae», comandante supremo.
29 C f. supra V I 5,3-
diera a escoger entre seguir gozando de ia graduación que les corres
pondía, si obedecían, o verse, por el contrario, privados de la misma,
si se oponían a las órdenes, muchísimos soldados del reino de C risto,
sin vacilar, prefirieron la confesión de C risto a la gloria aparente y al
bienestar que poseían.
4 En ese momento era raro que uno o dos de éstos recibieran
no sólo la pérdida de su graduación, sino tam bién la m uerte a cam
bio de su piadosa resistencia, pues p or entonces ej u rd id o r de la cons
piración todavía guardaba cierta moderación y osaba aventurarse
solamente hasta algún que otro derramamiento de sangre 30, ya que
todavía le asustaba, según parece, la muchedum bre de los fieles y
aún vacilaba en desatar una guerra contra todos a la vez 31.
5 Mas cuando ya se lanzó al ataque más abiertamente, im p o si
ble expresar con palabras el número y calidad de los m ártires de
D ios que era dado contem plar a los que habitaban las ciudades y los
campos todos.
5
[D e lo s m á r tir e s de N ic o m e d ia ]
Así, pues, tan pronto como se prom ulgó en N icom edia el edicto
contra las iglesias, uno que no era personaje oscuro 32, sino de los
más preclaros, según la estimación de las excelencias en esta vida,
empujado por el celo de Dios, se lanzó con fe ardiente, y después
ή πειθαρχούσιν ής μετήν (χύτοϊς άττο- τό ν έ τ ι καί άπ οκναίοντος έπί τό ν κ α τά
λοτύειν τιμ ή ς ή το υ ν α ν τίο ν στέρεσθαι τα ύ π ά ν τω ν άθρόως έφορμήσαι πόλεμον.
της, εΐ ά ν τ ιτ ά τ τ ο ιν τ ο τ φ π ρ ο σ τά γ μ α τι, 5 Ώ ς δέ κ α ί γυμνότερον έπαπεδύετο,
ττλεΐσ τοι δσοι τή ς Χ ρ ισ το ύ βασιλείας ούδ* Ισ π ν λ ό γ ω δυνατόν άφ ηγήσ ασθαι
σ τ ρ α τ ιώ τ α ι τ ή ν είς α υτό ν δμολογία ν, μή όσους κ α ί δποίονς τ ο ύ θεού μάρτυρας
μελλήσαντες, τή ς δοκούσης δόξης κα ί ευ όφθαλμοίς παρήν όράν το ίς άνά πάσας
π ρ αγίας ής είχο ντο , άναμφ ιλόγω ς πρου- τά ς τε πόλεις καί τά ς χώρας οίκοΰσιν.
τίμ η σ α ν.
4 ήδη δέ σπανίω ς το ύ τω ν είς που καί Ε'
δεύτερος ού μόνον τή ς άξίας τ ή ν απ οβο
λήν, ό λ λ ά κ α ί θάνατον τή ς ευσεβούς α ύ τίκ α γο ύν τώ ν ούκ άσημων τις , ά λλά
ένστάσεως ά ν τ ικ α τη λ λ ά τ τ ο ν το , μετρίως καί ά γ α ν κ α τά τά ς έν τ φ β ίω νενομισμένας
πως ήδη τ ό τε τ ο ύ τ ή ν έπιβουλήν ένερ- ύπεροχάς ένδοξοτάτω ν, άμα τ φ τ ή ν κ α τά
γ ούντος κ α ί μέχρις α ίματο ς έπ’ ένίων τώ ν έκκλησιώ ν έν τ ή Ν ικομήδεια π ρ ο τε-
φθάνειν έπ ιτολμώ ντος, τ ο ύ πλήθους, ώς θήναι γραφ ήν, ζή λω τ φ κ α τά θεόν υπ ο
έοικεν, τώ ν π ισ τώ ν δεδιττομένου τ ε αύ κινηθείς διαπύρω τε έφορμήσας τ ή π ίσ τει,
[D e lo s m á r tir e s de la s casas im p e r ia le s ]
38 Nicomcdia.
39 Pedro, como veremos en el párrafo 4.
40 Cf. supra 5; el hecho ocurrió, pues, antes de p a rtir Galerio, al declararse el segundo
incendio; cf. G. R i c c i o t t i , o.e., ρ.56.
41 E l suplicio del fuego lento, según Lactancio (o.e., 21,7), lo había autorizado Galerio
por primera vez contra los cristianos.
42 Es decir, m urió sin haber sido condenado a muerte; el prim er edicto no autorizaba este
extremo; cf. supra 2,4. Los m artirologios lo conmemoran el 12 de marzo.
43 Los demás servidores imperiales compañeros de Pedro; cf. § 4.
de todo género, m urieron ahorcados y alcanzaron el prem io de la
divina victoria 44.
6 En este tiem po 45, A n tim o , que entonces presidía la iglesia de
Nicom edia, fue decapitado po r su testim onio de Cristo. Y a él se
añadió una muchedumbre compacta de mártires cuando en esos m is
mos días, y sin saber cómo, se declaró un incendio en el palacio im
perial de Nicomedia. A l sospecharse falsamente y correrse la voz de
que había sido provocado por los nuestros 46, a una orden im p e ria l47,
los cristianos de aquel lugar, en tropel y amontonadamente, unos
fueron degollados a espada, y otros acabados p or el fuego. U na tra
dición 48 dice que entonces hombres y mujeres saltaban por sí m is
mos al fuego con un fervor d ivin o inefable. Los verdugos, por su
parte, amarraban a otra muchedumbre a unas barcas y la arrojaban
a los abismos del mar 49.
7 E n cuanto a los servidores imperiales, tras su muerte, habían
sido confiados a la tierra con los honores correspondientes, mas los
que se tienen por dueños los hicieron exhumar de nuevo, en la o p i
nión de que tam bién a éstos debían arrojarlos al mar, no fuera que
algunos, de yacer en sepulcros, los adorasen y los considerasen— al
menos ellos esto pensaban— como dioses50. Tales fueron los acon
tecimientos del comienzo de la persecución en Nicomedia.
τία ς μ ετά τούς πολυτρόπ ους άγώ νας κ α τεσ φ ά ττο ντο , ο! δέ δ ιά πυρός έτελειούν-
βρόχψ τ ή ν ζω ήν μεταλλάξαντες, τή ς το , δτε λόγος έχει προθυμία θεία τ ιν ί και
ένθέου νίκης ά π ηνέγκα ντο βραβεία. άρ ρή τω άνδρας άμα γ υ ν α ιξ ιν έπί τ ή ν
6 έν τ ο ύ τω τή ς κ α τ ά Ν ικομήδειαν πυράν καθαλέσθαι· δήσαντες δέ οί δή μιοι
έκκλησίας ό τ η ν ικ α ΰ τα προεστώς Ά ν θ ι άλλο τ ι πλήθος έπί σκάφαις το ίς θ α λ α τ-
μος δ ιά τ ή ν είς Χ ρ ισ τό ν μα ρτυρίαν τ ή ν τ ίο ις έναπ έρριπ τον βυθοΐς.
κεφαλήν ά π οτέμ νετα ι* τ ο ύ τω δέ πλήθος 7 τούς δέ γ ε βασιλικούς μετά θάνατον
άθρουν μαρτύρω ν π ρ ο σ τίθ ετα ι, ούκ ο ίδ ’ παΐδας, γ ή μετά τή ς προσηκούσης κηδείας
όπως έν το ϊς κ α τ ά τ ή ν Νικομήδειαν βασ ι- παραδοθέντας, αύθις έξ υπαρχής άνορύ-
λείοις ττυρκαϊάς έν αύταΤς δή τ α ϊς ήμέραις ξαντες έναπ ορρϊψ αι Θ αλάττη κ α ί αύτούς
άφθείσης, ήν καθ’ ύπ όνοιαν ψευδή πρός ω ο ντο δεΐν ο! νενομισμένοι δεσπ όται, ώς
τώ ν ήμετέρω ν έπ ιχειρηθήναι λό γ ο υ δια- άν μή έν μνήμασιν άποκειμένους προσκυ-
δοθέντος, π α γ γ εν εϊ σωρηδόν β α σ ιλικ ώ νοϊέν τινες, θεούς δή αύτούς, ώς γε φ ο ν το ,
νεύμ ατι τώ ν τή δ ε θεοσεβών ο ΐ μέν ξίφει λο γιζό μενο ι. κ α ί τ ά μέν έπί τή ς Ν ικο μη -
44 Las ejecuciones comenzaron después y a causa del incendio de que se habla en el pá
rrafo siguiente, a pesar del edicto; cf. L a c t a n c io , o.e., 15.
45 Sin duda después del incendio. La fiesta de San A n tim o se celebra en Occidente el
17 de a bril; en el M artirologio siriaco aparece su nombre el 24 de abril.
46 Constantino, que se hallaba presente en Nicomedia, dirá más tarde, en su Oratio ad
sanctorum coetum 25, que fue un rayo lo que provocó el incendio; Eusebio, que lo achaca a la
casualidad, recoge sin más los falsos rumores que acusaban a los cristianos. Lactancio (o.e., 14)
es categórico en afirm ar que Galerio, insatisfecho del tenor del edicto, provocó adrede el
incendio para acusar a los cristianos y forzar a Diocleciano a la persecución sangrienta, obje
tivo que logró después de provocar, a los quince días, un segundo incendio (Constantino
y Eusebio sólo mencionan uno), que acabó con la resistencia del prim er augusto.
47 C f. L a c t a n c io , De mort. pers. 15.
48 Se trata de un documento; no sabemos cuál.
49 En esta persecución fueron bastantes los mártires que m urieron ahogados, como ire
mos viendo.
50 Este ensañamiento con las cenizas de los mártires parece que fue obsesión de Galerio;
cf. L a c t a n c io , o.e., 21-11; Divin. Instit. 5,11,6.
8 Pero no mucho después, habiendo intentado algunos, en la
región llamada M elitene, y otros incluso en Siria, atacar al im perio,
salió una orden im perial de que en todas partes se encarcelase y
encadenase a los dirigentes de las iglesias 51.
9 Y el espectáculo a que esto dio lugar sobrepasa toda narra
ción: en todas partes se encerraba a una m uchedum bre innumerable,
y en todo lugar las cárceles, aparejadas anteriormente, desde antiguo,
para homicidas y violadores de tumbas, rebosaban 52 ahora de obis
pos, presbíteros, diáconos, lectores y exorcistas 53, hasta no quedar
ya sitio allí para los condenados p or sus maldades.
10 Más aún, ai prim er edicto 54 siguió otro 55, en que se m an
daba dejar marchar libres a los encarcelados que hubieran sacrifica
do y pasar por la to rtu ra a los que resistiesen. ¿Cómo, repito, en este
caso podría uno enumerar la muchedumbre de m ártires de cada
provincia, sobre todo de A frica , M auritania, Tebaida y Egipto? 56
D e Egipto, algunos que habían incluso emigrado a otras ciudades y
provincias sobresalieron por sus m artirios.
[D e lo s m á r t ir e s de E g ip t o ]
66 C f. A ct 9,1.
67 C f. supra § 2.
68 C f. supra 6,η; H . D e l e h a y e , Les martyrs d’Égypte (Bruselas 1 9 2 3 ) p. 19.
69 El norte de Egipto, por oposición a la Tebaida, d istrito del sur; cf. in fra 9 .
70 Eusebio insistirá en esta constante invención de nuevos tormentos; cf. infra 10,3.
5 ; 12,7 .
hacer a los malhechores, y los otros aún peor, clavados al revés,
la cabeza para abajo, y dejados con vida hasta que perecían de ham
bre sobre el mismo patíbulo.
9
[D e lo s m á r tir e s de T e b a id a ]
71 Si, com o nos dice supra V I I 32,28, Eusebio perm aneció en Palestina siete años c o m ple
tos de persecución, lo más p robab le es que su estancia en E g ip to no tu v ie ra lu g a r hasta el 311;
tenie n d o en cuenta el período de calm a que sig uió al ú ltim o e dicto de G alerio , los hechos
de que fue testigo deb ieron de o c u r r ir después de novie m b re de 311, m u y posiblem ente ya
en 312, con el recru d e c im ie n to de la persecución bajo M a x im in o ; cf. infra IX 2 y 4.
72 Lo s anteriores, párrafos 1-5, pertenecían a la T eb aida ; los que siguen— párrafos 6-8— son
de A le ja n d ría , más relacionados con lo descrito en el c a p ítu lo 8 que con los cinco párrafos
precedentes.
7 T a l era Filorom o, encargado de cierta magistratura im p o r
tante de la administración im perial de Alejandría, quien, por su
dignidad y cargo romanos, cada día administraba ju sticia con es
colta de soldados. Y tal era Fileas, obispo de la iglesia de T m u is ,
varón ilustre por sus cargos y funciones públicas desempeñadas
en su patria, no menos que por sus conocimientos de filo so fía 73.
8 Estos hombres, aunque un gran número de parientes y de
amigos les suplicaban, lo mismo que otros magistrados en activo,
y a pesar de que hasta el mismo juez les exhortaba a que tuviesen
compasión de sí mismos y mirasen por sus hijos y mujeres, en
modo alguno se dejaron llevar por tan fuertes argumentos para
escoger el amor a la vida y despreciar las leyes sobre la confesión
y la negación de nuestro Salvador74, sino que, resistiendo a todas
las amenazas e insolencias del juez con varonil y filosófico razonar,
más aún, con ánimo lleno de piedad y amor de D ios, los dos fueron
decapitados.
10
[Inform es e s c r it o s d el m á r t ir F il e a s acerca de lo o c u r r id o
en A l e j a n d r ía ]
73 Sobre Fileas de Tm uis, cf. infra ίο; 13,7. S a n J e r ó n i m o , De vir. ill. 78. M u rió decapi
tado juntamente con el laico Filorom o, el 4 de febrero de 3 0 5 . Las Actas del proceso conser
vadas se consideran auténticas, al menos en lo esencial; pueden verse traducidas en D . R uiz
B u e n o , Actas de los M ártires: B A C 75 (M adrid 1 9 5 1 ) p .i 1 4 9 - 1 1 57; A A . SS. Februarii I
p.459; la reconstrucción del texto griego, por V. M a rtin , en Papyrus Bodmer X X , Apologie
de Philéas évêque de Thmuïs (Ginebra 1964); A . PlETERSMA, The Acts o f Phileas, bishop o f
Tmuis = Cahiers d ’Orientalisme, 7 (Ginebra 1984).
74 C f. M t 10,31-33; Le 11,8-9.
y nos cuente con mayor exactitud que lo haríamos nosotros los
m artirios ocurridos en su tiem po en Alejandría. Estas son sus pa
labras:
D e la carta de F il e a s a lo s t m u it a s
μάρτυς, άμα μέν έαυτόν ό σ τις π ο τ* ήν, τή ς είς τ ή ν α ϊώ νιο ν ζω ήν εΙσόδου ήμϊν
έτπ δείξω ν, άμα δέ κ α ί τ ά κατ* α ύ τό ν έν τ ή κ α τά θ η τα ι* ού γ ά ρ ά ρ π α γμ όν ή γ ή σ α το
*Αλεξανδρεία σ υμβεβηκότα μα ρ τύ ρ ια άκρι- τ ό είναι ϊσ α θεφ, ά λ λ ’ έαυτόν έκένωσεν
βέστερον μάλλον ή ήμεΐς Ισ τορήσ ω ν δ ιά μορφήν δούλου λαβώ ν, κ α ί σ χ ή μ α τι εύρε-
το ύ τω ν τ ώ ν λέξεων Θείς ώς άνθρωπος έαυτόν έταπείνω σεν έως
θανάτου, θανάτου δέ σταυρού*
Α Π Ο ΤΩ Ν ΦΙΛΕΟΥ ΠΡΟΣ Θ Μ Ο Υ ΙΤ Α Σ
ΓΡ Α Μ Μ Α ΤΩ Ν
3 ^ δ ι’ ό κ α ί ζηλώ σ αντες τ ά μείζονα
χ α ρ ίσ μ α τα ο! χρ ισ το φ όρ οι μάρτυρες π ά ν
2 « το ύ τω ν ά π ά ντω ν υ π ο δ ειγμ ά τω ν τ α μέν πόνον κ α ί π α ντο ία ς έπινοίας α ίκ ισ -
ή μ ϊν κ α ί υπογραμμώ ν κα ί καλώ ν γνω ρ ισ
μών ούκ είς άπ αξ, άλλ* ήδη καί δεύτερόν
μ ά τω ν έν τ α ϊς θείαις κα ί ίεραϊς γρα φ αϊς
τίνες ύπέμειναν, πάσας δέ άπειλάς ού
κειμένων, ούδέν μελλήσαντες ο ΐ μακάριοι
λό γο ις μόνον, ά λ λ ά καί έργοις τώ ν δορυ
συν ή μ ϊν μάρτυρες, τ ό τή ς ψυχής δμμα
φόρων κάτ* α ύ τώ ν φ ιλοτιμουμένω ν, ούκ
πρός τό ν έπί π ά ντω ν θεόν καθαρώς
ένεδίδουν τ ή ν γνώ μη ν δ ιά τ ό τ ή ν τελεία ν
τείναντες κ α ί τό ν έπ* εύσεβείφ θάνατον έν
ά γ ά π η ν έξω βάλλει ν τό ν φόβον*
ν φ λαβόντες, ά π ρ ίξ τή ς κλήσεως εΐχο ντο ,
τό ν μέν κύριον ήμώ ν Ίη σ ο υ ν Χ ρ ισ τό ν 4 »ών κ α τα λέγειν τ ή ν άρετήν κα ί τ ή ν
εύρόντες ένανθρω πήσαντα δΓ ήμάς, ίνα έφ’ έκάστη βασάνψ άνδρείαν τ ίς άν
π άσαν μέν ά μ α ρ τία ν έκκόψη, έφόδια δέ άρκέσειεν λόγος; άνέσεως γ ά ρ ούσης άπ α-
75 F lp 2,6-8.
76 C f. i C or 12,31.
77 C f. i Jn 4 ,i 8.
permiso para ultrajarlos, unos los golpeaban con palos, otros con
varas, otros con azotes, otros con correas y otros con cuerdas.
5 »E1 espectáculo de las torturas variaba y contenía en sí m u
cha maldad, porque a los unos los colgaban del potro, con las dos
manos atadas a la espalda, y, por m edio de ciertas máquinas, se les
distendían todos los miembros, y estando así, los verdugos, a una
orden, se ensañaban con sus cuerpos en su totalidad, no solamente
en los costados, como se acostumbraba con los asesinos, sino que
les castigaban con sus armas defensivas 78 incluso en el vientre, en
las piernas y en las mejillas. A otros los colgaban del pórtico atados
por una sola mano; la tensión de las articulaciones y de los m iem
bros les era más te rrib le que cualquier dolor. A otros, en fin, los
ataban a las columnas cara con cara y sin posar los pies en el suelo:
con el peso del cuerpo, las ataduras se tensaban y apretaban fu e r
temente.
6 «Y esto lo soportaban no sólo mientras el gobernador79
conversaba con ellos y de ellos se ocupaba, sino casi durante el día
entero, pues mientras iba pasando a los otros, dejaba a sus m in is
tros que vigilasen a los prim eros por si alguno, vencido p or las
torturas, parecía ceder, pero ordenando despiadadamente que apre
tasen aún más las ataduras 80 y que, bajando a los que al cabo de
todo expirasen, los arrastraran por tierra.
7 »Y es que no tenían para con nosotros la más m ínim a con
sideración, sino que obraban como si no existiéramos, segundo
81 C u idados procurados p o r los m ism os perseguidores, ya que «nih il a liu d d e v ita n t quam
ne to r ti m oriantur» ( L a c t a n c io , D ivin. Instit. 5,1 1).
82 E sto s u p o n e ya p r o m u lg a d o e l c u a r to e d ic to .
83 E x 22,20; esta m is m a c ita la h a lla m o s e n M a rtyr. Phil, i : D . R uiz B u e n o , o .e ., p. 1149.
84 E x 20,3.
sofo y amigo de D ios, hallándose todavía en la cárcel antes de su
ú ltim a sentencia, escribió a los hermanos de su iglesia, confián
doles la situación en que se encontraba y, a la vez, exhortándoles
a mantenerse firm em ente asidos a la religión de C risto aun después
de su inm inente consumación.
12 M as ¿qué necesidad hay de extenderse prolijam ente y de
añadir a combates recientes otros combates aún más recientes, sos
tenidos por los santos m ártires en toda la tierra, sobre todo por
aquellos que ya no eran atacados con arreglo a una ley común,
sino con todo el aparato de una guerra?
11
[D e LOS MÁRTIRES DE FRIGIA]
12
[D e o tros m u c h ís im o s , h o m br es y m u je r e s , que c o m b a t ie r o n
DE D IV E R S A S m a n e r a s ]
87 E n tre los cargos y funcio nes civile s del orden ecuestre, los que E usebio parece que rer
designar aquí son los de «magister sum m a ru m rationum » (d ire c to r general de la hacienda
privad a) y «rationalis* (in te rv e n to r o in te n d e n te general de las finanzas).
88 C f. L . H e r t l i n g , Die Zahl der M ärtyrer bis 3 1 3 : G re g o ria n u m 25 (1944) 103-129;
E. d e M o r e a u , Le nombre des martyrs des persécutions romaines : N o u v e lle Revue Théolo
gique 73 (1951) 812-832.
89 L o s m ism os suplicios refiere L a c ta n c io (De mort. pers. 36,7).
2 ¿Para qué reavivar el recuerdo de los de A ntioquía, de los
que eran asados en braseros, no para hacerles m o rir, sino para alar
gar su torm ento; y de los que preferían m eter su mano derecha
en el fuego antes que tocar el sacrificio m aldito? 90 A lgunos de
ellos, por h u ir de la prueba, antes de ser aprehendidos y de caer
en manos de los conspiradores, ellos mismos se arrojaban de lo
alto de sus casas, considerando el m o rir como un sustraerse a la
maldad de los im píos 91.
3 Y cierta persona, santa y admirable p or la v irtu d de su alma»
aunque m ujer p or su cuerpo, y famosa, además, entre todas las
de A ntioquía, por su riqueza, su linaje y su buen nombre, había
criado a sus hijas en las leyes de la religión, una pareja de vírgenes
notables por la belleza de su cuerpo y en plena juve n tu d . M ovióse
contra ellas mucha envidia que por todos los medios se esforzaba
en descubrir su escondite. A l enterarse luego de que se hallaban
en tierra extraña, se las arregló astutamente para llamarlas a A n
tioquía, y así cayeron en las redes de los soldados. Viéndose a sí
misma y a sus hijas en ta l apuro, la madre les habló y les expuso
los horrores que les vendrían de los hombres, in clu ido el más te
rrib le e insoportable de todos, la amenaza de violación 92, exhor
tándose a sí misma y exhortando a las hijas a no tolerar n i siquiera
el que se llegase a rozar sus oídos. Les decía tam bién que el entre
gar sus almas a la esclavitud de los demonios era peor que todas
las muertes y que toda ruina, y les sugería que la única solución
de todo esto era la fuga hacia el Señor.
13
[ D e LOS P R E S ID E N T E S D E LAS IG LE S IA S Q U E , POR M E D IO D E SU SAN G R E,
M O STRAR O N L A VE R D A D D E L A R E L IG IÓ N D E QU E E R A N E M BAJA D O R E S]
96 C f. supra 7,2.
97 N o sólo obispos, sino también presbíteros; cf. supra 6,9.
98 C f. supra 6,6.
99 C f. infra IX 6,3. Discípulo de Pablo de Samosata, se le considerará padre del arrianis-
mo y fundador de la llamada Escuela de Antioquía; cf. G. B a r d y , Recherches sur Lucien
d’Antioche et son école (Paris 1936). Sufrió el m artirio ya en 313.
de S idón, y ta m b ié n Silvano, obispo de las iglesias de la com arca
de Emesa 10°.
4 Este ú ltim o , ju n to con otros, fu e pasto de las fieras en la
m ism a Emesa y re c ib id o así e n tre los coros de los m á rtire s. E n
cuanto a los otros dos, am bos g lo rific a ro n al V e rb o de D io s 101 en
A n tio q u ía con su constancia hasta la m ue rte : el ob isp o 102, a rro
ja d o a los abismos de l m a r 103; y Z eno bio, el m e jo r de los m édicos,
m u rie n d o valerosam ente en m e d io de las to rtu ra s que le a p lica ro n
a los costados.
5 E n tre los m á rtire s de Palestina, Silvano, obispo de las ig le
sias de la com arca de Gaza, fu e decapitado, ju n to con o tro s tre in ta
y nueve, en las m inas de cobre de F eno 104; y a llí m ism o acabaron
su v id a p o r el fuego, ju n to con otros, los obispos egipcios Peleo
y N ilo 105.
6 Y en tre éstos m encionem os la g ra n g lo ria de la iglesia de
Cesárea, el pre sbítero P án filo , el más ad m ira b le de nuestros tie m
pos; ya de scrib irem o s 106 en el m om e nto o p o rtu n o la excelencia de
sus hazañas.
7 E n tre los gloriosam ente consum ados en A le ja n d ría , en to d o
E g ip to y en la T e b a id a , citarem os en p rim e r lu g a r a P edro 107,
obispo de la p ro p ia A le ja n d ría , e je m p la r d iv in o de m aestros de la
re lig ió n de C ris to ; y a los presbíteros que con él estaban, F aus-
Σ ιδώ να Ζηνόβιος κ α ί §τι Σιλβανός τώ ν τέμ ν ετα ι, Α Ιγ ύ π τ ιο ί τ ε α ύ τό θ ι Πηλεύς
άμφί τ ή ν Έ μ ισ α ν έκκλησιώ ν έπίσκοπος. κ α ί Νείλος έπ ίσκοπ οι μεθ* έτέρω ν τ ή ν
4 άλλ* ούτος μέν θηρίω ν βορά μεθ* δ ιά πυρός ύπέμειναν τελευ τή ν .
έτέρων έπ* α ύτή ς *Εμίσης γενόμενος χ ο - 6 κ α ί τ ό μέγα δέ κλέος τή ς Κ αισα-
ροϊς άνελήφθη μαρτύρω ν, τ ώ δ* έπ* ρέων παροικίας έν το ύ το ις ήμίν μνημο-
*Α ντιοχείας άμφω τ ό ν τοΟ θεού λό γο ν νευέσθω Πάμφιλος πρεσβύτερος, τ ώ ν καθ*
δ ιά τή ς είς θάνατον ύπομονής έδοξασά- ήμάς θαυμα σιώ τατος, ού τ ώ ν Α νδραγα
τη ν , δ μέν θ α λ α ττίο ις παραδοθείς βνθοΐς, θ ημ άτω ν τ ή ν ά ρ ετήν κ α τ ά τό ν δέοντα
ό έπίσκοπος, ό δέ Ια τρ ώ ν ά ρ ιο το ς Ζη καιρόν άναγράψομεν.
νόβιος τ α ΐς κ α τ ά τ ώ ν πλευρών έπ ιτε- 7 τ ώ ν δ* έπ* *Αλεξανδρείας καθ* όλης
θείσαις α ύ τ φ καρτερώ ς έναποθανών βα- τε Α ίγ υ π τ ο υ κ α ί Θηβαΐδος διαπρεπώ ς
σάνοις. τελειω θέντω ν π ρώ τος Πέτρος, αύ τή ς ’ Αλε
5 τ ώ ν δ* έπί Π α λα ισ τίνη ς μαρτυρούν ξανδρείας έπίσκοπος, θεϊον τ ι χ ρ ή μ α δ ι
Σιλβανός, έπίσκοπος τ ώ ν άμφί τ ή ν Γάζαν δασκάλω ν τη ς έν Χ ρ ισ τ φ θεοσεβείας,
έκκλησιώ ν, κ α τά τ ά έν ΦαινοΤ χαλκού άναγεγράφθω , κα ί τώ ν σύν α ύ τ φ πρεσβυ
μ έτα λ λα σύν έτέροις ένός δέουσι τό ν τέρω ν ΦαΟστος καί Δϊος κ α ί *Αμμώνιος,
άριθμόν τεσ σ αράκοντα τ ή ν κεφαλήν άπ ο- τέλειο ι Χ ρ ισ το ύ μάρτυρες, Φιλέας τ ε κα ί
114 Es decir, en 305, pues la persecución había empezado en febrero de 303; cf. supra 2,4.
113 Es decir, sobre Diocleciano.
116 Diocleciano obligó a Maxim iano Hercúleo, el segundo augusto, a abdicar juntamente
con él, acto que tuvo lugar el 1 de mayo de 305, día de los vicennalia del últim o, como vimos.
Les sucedieron con el títu lo de augustos las Césares G alerio y Constancio Cloro, y se nombró
Césares a Severo y a M axim ino Daza o Daya; c f . L . H o m o , Nueva H istoria de Roma (Barce
lona 1943) p.366; W . S e s to n , Dioclétien et la tétrarchie (París 1943); G. b. R. T h o m a s ,
L ’abdication de Dioclétien: Byzantion 43 (1973) 119-147.
117 Esta frase y lo que sigue del párrafo no tiene sentido en este contexto, aunque sí
cotejándolo con los lugares paralelos de M Pal. Schwartz piensa que Eusebio se olvidó de
borrarlo en su ú ltim a revisión de su H E.
U8 Prácticamente, Constancio C loro y Severo se quedaron con todo el Occidente, m ien
tras que Galerio y M axim ino Daza se apropiaron de Oriente. En Occidente apenas se notará
la persecución; en Oriente, en cambio, se agudizará cruelmente; cf. M Pal 13,13; G . G ig li,
L ’impero romano delVabdicazione di Diocleziano alla morte dt Costantino, 305-337 (Roma 1958).
119 L o que sigue, hasta el capítulo 15, ha sido objeto de varias revisiones por parte de
Eusebio, y el resultado ha sido un texto confuso y a veces incongruente; cf. R. L a q u e u r ,
Eusebius als H istoriker seiner Zeit (Berlin 1929) p.47-65.
120 Es decir, de muerte natural.
121 Constancio m urió en Eboracum (York), el 25 de ju lio de 306. Lactancio (De mort,
pers. 24,8) coincide con Eusebio al afirmar que Constancio designó a su h ijo Constantino
como sucesor, recomendándolo así a sus soldados, quienes, efectivamente, lo proclamaron
dores, él fue el prim ero 122 al que entre ellos proclamaron dios,
por considerarlo digno de todo el honor que se debe a u n empera
dor después de su muerte.
13 E l fue tam bién el único de nuestros contemporáneos que
en todo el tiem po de su mandato se portó de una manera digna
del Im perio. En lo demás, para todos se m ostró el más favorable
y el más bienhechor, y no p a rticip ó lo más m ín im o en la guerra
contra nosotros, antes bien, incluso preservó libres de daño y de
vejación a los fieles que eran súbditos suyos. Tam poco derribó los
edificios de las iglesias n i adm itió novedad alguna contra nosotros,
y tuvo un final de su vida feliz y trip le m e n te dichoso, pues fue el
único que m urió querido y glorioso en sus propios dom inios im
periales, ju n to a un sucesor, h ijo legítim o suyo, prudentísim o y
piadosísimo en todo.
14 Su h ijo Constantino, proclamado inmediatamente desde el
comienzo emperador absoluto y augusto por las legiones123, y
m ucho antes aún que por éstas, por el m ism o D ios, emperador
universal, se mostró émulo de su padre en la piedad para con nues
tra d o c trin a 124. A sí era este hombre. 'P e ro , además de ellos, se
proclamó a L ic in io emperador y augusto p o r voto común de los
emperadores 125.
θεοΐς άνηγορεύετο παρ* αύτο ϊς, άπάσης βίου, μόνος έπ ί τή ς α ύτο υ βασιλείας εύ-
μετά θάνατον, όση β ασ ιλεΐ τ ις άν ώ φεί- μενώς κ α ί έπιδόξω ς έπ ί δ ιαδόχω γ ν η σ ίω
λετο, τιμ ή ς ήξιωμένος, χ ρ η σ τό τα το ς καί π α ιδ ί π ά ν τα σω φ ρονεσ τάτω τ ε κ α ί εύ-
ή π ιώ τα το ς βασιλέω ν· σ εβ εσ τάτω τελευτήσας.
13 δς δή κ α ί μόνος τ ώ ν καθ* ήμάς 14 τ ο ύ το υ π α ϊς Κω νσταντίνος εύθύς
έπαξίω ς τή ς ήγεμονίας τό ν π ά ν τα τή ς άρχόμενος βασιλεύς τελεώ τα το ς κ α ί Σε
αρχής διατελέσας χρόνον καί τ ά λ λ α το ίς βαστός πρός τώ ν στρ ατοπ έδω ν κ α ί έ τ ι
π ά σ ι δεξιώτοττον κα ί εύ ερ γετικ ώ τα το ν π ο λύ το ύ τω ν πρότερον πρός α ύ το ύ το ύ
π α ρασχώ ν έαυτόν τ ο υ τε καθ* ήμώ ν παμβασιλέω ς θεού άναγορευθείς, ζη λω
πολέμου μηδαμώς έπικοινω νήσας, ά λ λά τ ή ν έαυτόν τή ς π α τρ ική ς περί τό ν ήμέ-
καί τούς ύπ* α ύτό ν θεοσεβείς άβλαβεϊς τερον λ ό γο ν εύσεβείας κ α τεσ τή σ α το . κα ί
καί άνεπηρεάστους φυλάξας κ α ί μή τε τώ ν ούτος μέν τοιουτος* Λ ίκίννιο ς δ* έπί το ύ το ις
έκκλησιώ ν τούς οίκους καθελών μήθ* υπό κοινής ψήφου τ ών κρατο υντώ ν αύ
έτερόν τ ι καθ’ ήμώ ν καινουρ γή σας, τέλος το κρ ά τω ρ καί Σεβαστός άναπέφηνεν.
εύδαιμον κα ί τρισ μακάριον άπείληφεν τ ο υ
emperador con el títu lo de augusto. Con ello se asestaba un duro golpe al p rincipio de suce
sión de la tetrarquía, que excluía los lazos de sangre. La crisis no se hizo esperar; cf. L . H o m o
o.e., p.366-367; E. Horst, Konstantin der Grosse. Eine Biographie (D üseldorf 1984).
122 El prim ero entre ios tetrarcas.
123 Cf. L a c t a n c i o , De mort. pers. 24-25.
124 Según Lactancio (o.e., 24,9), una de sus primeras obras de gobierno fue restaura
el cristianismo, afirmación sin duda exagerada. r
125 Los hechos que aquí resume Eusebio son mucho más complejos. Galerio no aceptó
a Constantino como augusto y, en su lugar, nombró a Severo, dejando a aquél solamente el
títu lo de césar. Pero Majencio, el h ijo de Maxim iano, siguiendo el ejemplo de Constantino,
se proclamó augusto en Roma. Su padre, M aximiano, que había abdicado contra su voluntad,
volvió al poder. Resultado: cinco augustos (dos legítimos y tres usurpadores) y un césar.
M uerto Severo al tratar de elim inar a Majencio, por orden de Galerio, éste, reunido en C ar
n untum en noviembre de 307 con Diocleciano y M aximiano, lo sustituyó por L icin io , con
el títu lo de augusto. C f. L . H o m o , o.e., p.366-367.
15 Esto irritó terriblem ente a M a xim in o , que hasta ese m o
m ento todavía seguía para todos con el único títu lo de césar. En
consecuencia, como era un grandísimo tirano, arrebató para sí
fraudulentam ente la dignidad de augusto y se c o n virtió en ta l por
sí y ante s í 126.
Y en este tiem po se sorprendió urdiendo un atentado contra
la vida de Constantino a aquel que, según se ha demostrado 127,
después de su abdicación volvió ai cargo y m u rió con la más v e r
gonzosa muerte. Fue el p rim e ro de quien destruyeron las in scrip
ciones honoríficas, las estatuas y todo lo que se acostumbra a ofren
dar, como de hombre por demás sacrilego e im p ío 128.
14
[D el carácter de lo s e n e m ig o s de la r e l ig ió n ]
126 A p a rtir de este momento hubo seis emperadores, todos augustos y ningún césar.
L a legalidad tetrárquica estaba acabada.
127 N o lo ha mencionado en ninguna parte. Los Mss y versiones difieren bastante en
este pasaje.
128 Se refiere a M axim iano Hercúleo. Constantino lo apresó en Marsella en 3 0 9 , y en 3 10
parece que le obligó a suicidarse-—o lo hizo asesinar— , a pesar de que era su suegro; cf. E u s e
b i o , V C 1 ,4 7 ; L a c t a n c i o , De mort. pers. 2 9 - 3 0 . L a «damnatio memoriae* era consecuencia
casi obligada. Eusebio, al escribir «el primero», quiere decir el p rim ero de los tetrarcas;
c f. L a c t a n c io , o .e ., 4 2 .
129 E l favor de Majencio para con los cristianos, aunque motivado por intereses p o líti
cos, es innegable. E l mismo Lactancio (o.e., 4 3 ) no parece considerarlo «enemigo de Dios»,
esto es, perseguidor. Pero de ahí a que pasase por cristiano, como quiere Eusebio, hay mucha
distancia; no es probable; cf. A . P i n c h e r l e , La política ecclesiastica di Massenzio: Studi
d i Filología Classica 7 (1 9 2 9 ) 131S3; D . d e D e c k e r , L a politique religieuse de Maxence: By-
zantion 38 (1 9 6 8 ) 4 7 2 -5 6 2 .
2 A la verdad no apareció en las obras ta l como se esperaba
que sería, sino que, viniendo a dar en toda clase de sacrilegios, no
descuidó una sola obra de perversidad y desenfreno, y cometió
adulterios y toda clase de corrupción. Por ejemplo, separando de
sus maridos a sus legítimas esposas, las ultrajaba de la manera
más deshonrosa y luego se las rem itía de nuevo a los maridos; y
ponía cuidado en no emprender esto con gentes insignificantes y
oscuras, antes bien, se cebaba especialísimamente en los más em i
nentes de los mismos que se habían ganado los prim eros puestos
del senado romano 13°.
3 Todos los que estaban a su merced, plebeyos y magistra
dos, famosos y gente vulgar, todos estaban cansados de tan te rrib le
tiranía, y aunque estaban en calma y soportaban su amarga escla
v itu d , sin embargo, no se daba cambio alguno en la sanguinaria
crueldad del tirano. Efectivamente, a veces con un pretexto baladí
daba carta blanca a su cuerpo de guardia para ejecutar una ma
tanza entre el pueblo, y así fueron asesinadas muchedumbres in
contables del pueblo romano en medio de la ciudad, y no por obra
de las lanzas y armas de escitas y bárbaros, sino de los propios
ciudadanos 131.
4 Así, por ejemplo, no es posible calcular el número de se
nadores asesinados con miras a apoderarse de sus fortunas, pues
fueron infin ito s los eliminados en diferentes ocasiones y por d ife
rentes causas, todas inventadas.
5 Pero el colmo de los males em pujó aí tira n o hasta la magia.
Con vistas a la magia hacía a b rir en canal a mujeres encinta, escu-
ho c f . Ib id., 38.
141 Rufino la llama Dorotea.
más fuerte que su cólera. Entonces la condenó al destierro y le
confiscó toda su hacienda.
16 Y otras incomparables mujeres, no pudiendo n i escuchar
ta n solo amenazas de violación, soportaron p or parte de los gober
nadores de provincia toda clase de tormentos, de torturas y de su
plicios mortales.
Por consiguiente, tam bién éstas fueron admirables. Pero la más
extraordinariam ente adm irable fue aquella m ujer de Roma 142, la
más noble en verdad y la más casta de todas cuantas el tirano de
allí, M ajencio, intentara atropellar, im itando a M a xim in o .
17 Efectivamente, así que se enteró (tam bién ella era cristiana)
de que estaban en su casa los que en tales empresas servían al t i
rano, y que su marido, aunque prefecto de los romanos, p or tem or
había p e rm itid o que se la llevaran con ellos, p id ió permiso por un
mom ento con el pretexto de arreglarse, y entrando en su habita
ción, sola, ella misma se clavó una espada y m u rió al instante.
A los que habían de llevarla les dejó su cadáver, pero a todos
los hombres presentes y venideros les mostró con sus óptimas obras,
más resonantes que toda voz, que lo único invencible e indestruc
tib le es la v irtu d de los cristianos 143.
18 T a l abundancia de maldad se acumuló, efectivamente, en
un solo y mismo tiem po p o r obra de los dos tiranos que habían re
cibido separadamente O riente y Occidente. ¿Y quién, si busca la
causa de tantos males, podría dudar que los pro d u jo la persecución
contra nosotros? Por lo menos este estado de confusión no cesó en
modo alguno antes de que los cristianos obtuvieran la libertad.
τούσης α ύτο ύ, φ υγή δέ ζημιώ σας πάσης μονωθεΐσα ξίφος καθ* έαυτής π ή γνυσ ιν,
άφ είλετο τή ς ούσίας. θανούσά τε παραχρήμα, τό ν μέν νεκρόν
16 μυρίσι δέ ά λ λ α ι πρός τ ώ ν κατ* το ϊς π ρ ο α γω γο ϊς κ α τα λιμπ ά νει, έργοις δ’
έθνος άρ χόντω ν, πορνείας ά π ειλή ν μηδ* αύτο ϊς άπάσης φωνής γεγω νοτέροις, δ τ ι
άκουσαι δεδυνημέναι, π α ν είδος βασάνω ν μόνον χ ρ η μ ά τω ν ά ή τ τ η τ ό ν τ ε κα ί άνώ λε-
καί στρεβλώ σεω ν κ α ί Θανατηφόρου κο- θρον ή π α ρά Χ ρ ισ τια νο ϊς άρετή πέφυκεν,
λάσεως ύπ έστησ αν. Θαυμαστοί μέν ούν είς π άντας ανθρώπους τους τ ε νυν όντας
καί α ύ τα ι, ύπερφυώς γ ε μήν Θ αυμασιω τάτη κα ί τους π ετά τ α ύ τ α γενησομένους έξέ-
ή έπ ί “Ρώμης εύ γενεσ τά τη τ φ δ ν τ ι κ α ί φηνεν.
σω φ ρονεστάτη γ υ νή π α σώ ν αίς έμπ αροι- 18 το σ α ύ τη δ ή τα κακίας φορά ύφ’
νεϊν δ έκεΐσε τύραννος Μ αξέντιος, τ ά δμοια ένα κα ί τό ν α ύ τό ν συνηνέχθη καιρόν πρός
Μ α ξιμ ίν ω δρών, έπειρατο. τ ώ ν δύο τυρά ννω ν ά να το λή ν κ α ί δύσιν
17 ώς γ ά ρ έπ ια τά ντα ς τ φ ο ΐκω τούς δ ιειλη φ ό τω ν κατεργασθεϊσα* τ ίς δ* άν τ ή ν
τ ά το ια Ο τα τ φ τυ ρ ά ννφ διακονουμένους τώ ν το σ ο ύ τω ν διερευνώμενος α Ιτ ία ν δ ι-
έττύθετο (Χ ρ ισ π α νή δέ καί α ύ τη ή ν ), τό ν σ τά ξ α ι μή ο ύ χ ΐ τό ν καθ* ήμώ ν διω γμ ό ν
τε άνδρα τ ό ν αύτής, κα ί τα Ο τα “Ρωμαίω ν άποφήνασθαι; δ τε γ ε μ ά λ ισ τα ού π ρ ό τε
δ ν τα έπαρχον; τ ο υ δέους ένεκα λαβ όντας ρον τ ά τή ς τοσήσδε π έπ αυτο συγχύσεως
ά γ ειν α ύ τή ν έπ ιτρέψ α ντα , ές β ρ α χ ύ ύπ ο - ή Χ ρ ισ τιανο ύς τ ά τή ς παρρησίας ά π ολα -
παραιτησ αμένη, ώς άν δή κατακοσ μηθείη βεϊν.
τ ό σώ μα, εϊσεισιν έπ! τ ο υ τα μ ιείο υ καί
142 Rufino la llama Sofronia. 143 C f. E u s e b io , V C 1,34.
15
[D e lo a c o n t e c id o a lo s de fuera]
16
[D el c a m b io y m e j o r a m ie n t o de lo s asunto s]
144 D uró efectivamente un decenio, pero no de manera continua; tampoco se dio por
igual en todas partes; ya hemos visto que la parte occidental del Im perio apenas padeció per
secución.
1« Cf. infra IX 8.
348 El décimo año corresponde al 313. Seguramente sustituye a una redacción anterior,
donde habría escrito «octavo»; cf. L a w l o r , Eusebiana p.277.
después del octavo 147. Efectivamente, así que la gracia divina y
celestial comenzó a m ostrar una preocupación benévola y propicia
por nosotros, tam bién nuestros gobernantes, aquellos mismos, cier
tamente, que nos habían hecho la guerra, mudaron milagrosamente
de pensamiento y cantaron la palinodia 148, extinguiendo mediante
edictos favorables y órdenes llenas de suavidad la hoguera de la
persecución, que tal am plitud había alcanzado.
2 Pero la causa de este cambio no fue algo propio de los h o m
bres ni, como alguien podría decir, compasión o humanidad de los
gobernantes, n i mucho menos, puesto que ellos mismos eran los que
cada día, desde el comienzo hasta ese momento, imaginaban más
y peores suplicios contra nosotros, renovando constantemente, unas
veces de una manera y otras de otra, con variadas invenciones, los
malos tratos que se nos infligía. Fue más bien una evidente visita
de la misma providencia divina, que reconcilió al pueblo consigo,
atacó al perpetrador de nuestros males 149 y descargó 150 su ira
sobre el cabecilla de la maldad y de toda la persecución,
3 ya que, si bien esto había de o c u rrir p or ju ic io de Dios, no
obstante, la E scritura dice: ¡A y de aquel por quien venga el escán
dalo! 151 L e alcanzó, pues, un castigo d ivin o que, comenzando por
su misma carne, avanzó incluso hasta su alma.
4 Efectivamente, de repente le salió un absceso en medio de
las partes secretas de su cuerpo, y luego una llaga fistulosa en pro-
συν θεού χ ά ρ ιτ ι π αντελώ ς πεπαυμένου, ήμώ ν α ύτο ϊς έπενοεΐτο, π οικιλω τέραι$ μη-
λω φάν γε μήν μ ετ' όγδοον έτος έναρξα- χαναΐς ά λλο τε άλλω ς τά ς καθ' ήμώ ν
μένου. ώς γ ά ρ τ ή ν είς ήμάς έπισκοπήν αίκίας έπ ικαινουργούντω ν· ά λ λ ' αύτής
ευμενή κα ί Ιλεω ή θεία καί ουράνιος χάρις γ ε τή ς θείας προνοίας έμφανής έπίσκεψις,
ένεδείκνυτο, τ ό τ ε δ ή τα και οί καθ' ήμάς τ ω μέν α υτή ς κ α τα λλα ττο μ ένη ς λαω , τ ω
άρχοντες, α ύ το ί δή έκεϊνοι δ Γ ώ ν π ά λ α ι δ* αύθέντη τ ώ ν κακώ ν έπεξιούσης, καί
τ ά τ ώ ν καθ’ ήμάς ένη ρ γεϊτο πολέμων, π ρ ω το σ τά τη τή ς το ύ π αντός δ ιω γμού
π α ρ α δ ο ξό τα τα μεταθέμενοι τ ή ν γνώ μην, κακίας έπιχολουμένης.
π α λινω δ ία ν ή δον χ ρ η σ το ϊς περί ήμώ ν 3 καί γ ά ρ ε! τ ι τ α ύ τ ' έχρήν κ α τά
π ρογράμμασιν καί δ ια τά γ μ α σ ιν ήμερω- θείαν γενέσθαι κρίσιν, ά λλά «ούαί», φησιν
τ ά τ ο ις τ ή ν έπ ί μέγα άφθείσαν τ ο ύ δ ιω γ ό λόγος, «δΓ ού δάν τ ό σκάνδαλον
μού π νρ καΐά ν σβεννύντες. έ ρ χ η τα ι*. μέτεισιν δ ’ ούν α υ τό ν θεήλατος
2 ούκ άνθρώ πινον δε τ ι τ ο ύ το υ κ α τ κόλασις, έξ α υτή ς αυ το ύ καταρξαμένη
έστη α ίτ ιο ν ούδ' οίκτος, ώς άν φ αίη τις , σαρκός κα ί μέχρι τή ς ψυχής προελθοΰσα.
ή φ ιλανθρω π ία τ ώ ν ά ρ χ ό ν τ ω ν πολλού 4 άθρόα μέν γ ά ρ περί τ ά μέσα τώ ν
δεϊ· π λείω γ ά ρ όσημέραι καί χαλεπ ώ τερ α άπ ορ ρήτω ν τ ο ύ σώ ματος άπ όσ τα σις αύ
άρχήθεν κ α ί ε!ς έκεϊνο το ύ καιρού τ ά καθ’ τ ώ γ ίν ε τ α ι, είθ’ έλκος έν βάθει σ υ ρ ιγ -
17
[D e la p a l in o d ia de lo s soberanos]
152 Cf, E u s e b i o , V C 1,57; L a c t a n c i o , De mort. pers. 33; A. V í c t o r , Caes. 11,9; Epist. 40,
4,5. La enfermedad debió de comenzar en abril de 310, puesto que pasó un año antes de
prom ulgar el edicto de tolerancia, 30 de abril del 311.
153 Cf. E u s e b i o , VC 1,57.
todas las ciudades se divulgó un edicto que contenía la palinodia
de lo hecho con nosotros, en los térm inos siguientes 154:
3 «El Emperador César G alerio V alerio M axim iano, Augusto
In victo , Pontífice M á xim o, Germánico M áxim o, Egipcio M áxim o,
Tebeo M áxim o, Sármata M á xim o cinco veces, Persa M á xim o dos
veces, Carpo M á xim o seis veces, A rm e n io M áxim o, M edo M áxim o,
Adiabeno M áxim o, T rib u n o de la Plebe veinte veces, Im perator
diecinueve veces, Cónsul ocho veces, Padre de la Patria, Procónsul;
4 »y el Emperador César Flavio V alerio C onstantino Augusto
Pío F élix Invicto , Pontífice M áxim o, T rib u n o de la Plebe, Im perator
cinco veces, Cónsul, Padre de la Patria, Procónsul;
5 »y el Emperador César Valerio L icin ia n o L ic in io 155 Augusto
Pío Félix, Invicto , Pontífice M áxim o, T rib u n o de la Plebe cuatro
veces, Im perator tres veces, Cónsul, Padre de la Patria, Procónsul,
a los habitantes de sus propias provincias, salud.
6 «Entre las otras medidas que hemos tomado 156 para u tilid a d
y provecho del Estado, ya anteriormente fue voluntad nuestra en
derezar todas las cosas conforme a las antiguas leyes y orden p ú b li
co de los romanos y proveer a que tam bién los cristianos, que tenían
154 Según Lactancio (o.e., 35), Galerio hizo publicar el edicto en Nicomedia el 30 de
abril de 311, muriendo él a los pocos días, el 5 de mayo, en Sárdica. El mismo Lactancio
(o.e., 34) nos ha conservado el texto latino del edicto, sin el encabezamiento previo que nos
da Eusebio, aunque revisado y corregido.
155 Este párrafo 5, referente a L icin io , aparece solamente en los Mss A T E R ; los demás
lo omiten. El hecho de la omisión responde a la «damnatio memoriae» a que Eusebio condena
a L ic in io en su últim a edición. Vemos también que no aparecen el nombre y títulos de M a x i
m ino Daza, que debieran seguir al nombre y títulos de Galerio (el edicto tenían que firm arlo
lo s cuatro; cf. L a c t a n c io , De mort. pers. 15). Eusebio lo elim ina ya en la primera edición,
por causa de su negativa a hacer efectivo el edicto en sus dominios; cf. L a c t a n c io , o.e., 36.
156 Naturalmente, hablan los cuatro firmantes, pero las medidas fueron tomadas por los
primeros tetrarcas, de los cuales solamente Galerio pervive.
abandonada la secta de sus antepasados 157, volviesen al buen p ro
pósito.
7 »Porque, debido a algún especial razonamiento, es tan grande
la ambición que los retiene y la locura que los dom ina 158, que no
siguen lo que enseñaron los antiguos 159, lo mismo que ta l vez sus
propios progenitores establecieron anteriormente, sino que, según
el propio designio y la real gana de cada cual, se hicieron leyes para
sí mismos, y éstas guardan, habiendo logrado re u n ir m uchedum bres
diversas en diversos lugares.
8 »Por tal causa, cuando a ello siguió una orden nuestra de
que se cambiasen a lo establecido p or los antiguos, un gran núm ero
estuvo sujeto a peligro, y otro gran número se vio perturbado
y sufrió toda clase de muertes 16°.
9 »Mas como la mayoría persistiera en la misma locura 161
y viéramos que n i rendían a los dioses celestes el culto debido n i
atendían al de los cristianos, fijándonos en nuestra benignidad y
en nuestra constante costumbre de otorgar perdón a todos los h o m
bres, creimos que era necesario extender tam bién de la m ejor gana
al presente caso nuestra indulgencia, para que de nuevo haya cris
tianos y reparen los edificios en que se reunían, de tal manera que
no practiquen nada contrario al orden público 162. Por medio de
otra carta mostraré a los jueces 163 lo que deberán observar.
7 »έπείπερ τ ιν ί λ ο γ ισ μ ώ το σ α ύ τη αύ 9 »κα! έπειδή τώ ν π ο λλώ ν τ η α υ τή
τούς πλεονεξία κατεσχήκι» κ α ί άνο ια άπ ονοίφ διαμενόντω ν έωρώμεν μ ή τε το ΐς
κατειλήφ ει ώς μή Ιπ εσθαι το ΐς ύπό τώ ν θεοίς το ΐς έπουρανίοις τ ή ν όφειλομένην
π ά λ α ι καταδειχΟεΤσιν, άπερ Ισως π ρότε θρησκείαν π ρ οσάγειν αυτούς μ ή τε τ ώ
ρον καί οΐ γονείς α ύτώ ν ήσαν κα τα σ τή σ α ν- τώ ν Χ ρ ισ τια νώ ν προσέχειν, άφορώντες
τες, ά λ λ ά κ α τ ά τ ή ν α ύτώ ν πρόθεσιν και είς τ ή ν ήμετέραν φ ιλανθρω π ίαν κ α ί τ ή ν
ώς έκαστος Ιβ ο ύλετο, ούτω ς έαυτοϊς καί διηνεκή συνήθειαν δι* ής εΐώθαμεν άπ ασ ιν
νόμους π ο ιή σ α ι κα ί το ύτο υς παραφυλάσ- άνθρώποις σ υγγνώ μ η ν άπονέμειν, προ
σειν κα ί έν διαφόροις διάφορα πλήθη συν- θ υ μ ό τα τα κ α ί έν τ ο ύ τω τ ή ν σ υ γ χ ώ ρ η σ ιν
ά γειν. τ ή ν ήμετέραν έπεκτεϊναι δεϊν ένομίσαμεν,
8 »τοιγα ρ οΰν το ιο ύ το υ υφ* ήμώ ν προσ ίνα αύθις ώ σιν Χ ρ ισ τια νο ί κ α ί τούς οίκους
τά γ μ α τ ο ς παρακολουθήσαντος ώ στε έπί έν οίς σ υνή γο ντο, συνθώσιν ούτω ς ώ στε
τ ά υπό τ ώ ν άρ χαίω ν κ α τα σ τα θ έντα έαυ- μηδέν ύπ εναντίον τή ς έπ ισ τή μ η ς αύτούς
τούς μετασ τήσ αιεν, πλεΤστοι μέν κινδύ- π ρ ά ττειν . δΓ έτέρας δέ έπ ισ το λή ς το ΐς
νω ύποβληθέντες, π λεΐσ το ι δέ ταραχθέν- δ ικασ ταϊς δηλώσομεν τ ί αύτούς π α ρ α -
τες π αντοίους θανάτους υπέφερον· φ υλάξασθαι δεήσει·
157 Es decir, el paganismo, o mejor, la religión del Im perio (cf. infra IX 1,3) o lo que en
lo s párrafos 7-8 llaman— en el latín original— «veterum instituía»; cf. L a c t a n c i o , o.e., 34ί
E usebio, PE 1,2,2; 4,1,2-4.
158 Las palabras «y la locura que los domina» sólo están en A T E R .
159 En latín: «veterum instituía*.
160 El latín de Lactancio dice solamente: «multi periculo subiugati, m u lti etiam detur-
bati sunt»; Eusebio debió de cambiarlo en su últim a edición.
161 «In proposito», según el latín.
162 El latín transm itido por Lactancio dice: «ut denuo sint christiani [¿eco del supuesto
institutum Neronianum, interpretado por Tertuliano — Ad Nat. I 7,9: A poí.IV 4— como
Non licet esse nos?], et conventícula sua componant...»: G alerrio reconoce, pues, como legal
la existencia de cristianos, y al cristianismo como «religio licita», y no ya como «superstitio
illicita» (Suetonio, Ñero 16, 38 y 39).
163 Ésta carta, d irigida a los iueces (éste es otro títu lo con que se designa a los «praesides»
10 »En consecuencia, a cambio de esta indulgencia nuestra,
deberán rogar a su D ios p or nuestra salvación, por la del Estado
y por la suya propia, con el fin de que, por todos los medios 164, el
Estado se mantenga sano y puedan ellos v iv ir tranquilos en sus
propios hogares» 165.
11 T a l era el tenor de este edicto escrito en lengua latina y
traducido en lo posible al griego 166. Qué ocurrió después de esto,
tiem po es de examinarlo.
o gobernadores civiles) de las provincias se ha perdido. Por las referencias que encontramos
infra X 5,1.6, el tenor de la misma condicionaba seriamente las libertades aquí otorgadas:
de hecho las suprimía.
164 E l latín da «undiqueversum» (π ά ν τα τό π ο ν), en vez de τρόπ ον.
165 Para Eusebio, este párrafo es una auténtica confesión o reconocimiento de Dios;
cf. supra § i; infra apend.i.
166 C f. sobre el mismo, K. B ih l m e y e r , Das Toleranzedikt des Galerius: Theologische
Q uartalschrift 94 (1912) 411-427; 527-552; J. B. K n i p f i n g , The Edict o f Galerius (311 A . D )
reconsidered: Revue belge de Philologie et d ’H istoire 1 (1922) 693-705.
APENDICE AL LIBRO VIII w
167 Este Apéndice, resto de la prim era edición, se ha conservado solamente en los Mss A E R
cf. R. L a q u e u r , o.e., p.76-84. El M s A lo introduce con estas palabras: τ ό ως λειπον έν τ ισ ιν
άντιγρ ά φ ο ις έν τ φ η ' λό γω ; el M s Ε, con estas otras: τ ιν ά τω ν α ντιγρ ά φ ω ν εν το ϊς τε-
λευ τα ίο ις το υ τό μ ο υ τ ο ύ το υ περιέχει καί τ α υ τ α · ούχ ώς λ ίπ ο ν τ α ά λ λ ’ ώς έν άλλοις
ά ν τιγ ρ ά φ ο ις ευρεθέντα κ α τά διάφορον φράσεως τρ ό π ο ν; cf. Τ . C h ris te n s e n , The so-
called «Appendix» to Eusebius’ «Historia Ecclesiastica» V II I: Classica et Mediaevalia 34 (1983)
177-209.
168 Galerio, autor del edicto de tolerancia transcrito supra V I I I 17,3-10.
169 C f. supra V I I I 17,10.
170 C f. supra V I I I 17,2.
171 C f. L a c t a n c io , De mort. pers. iis s .
172 C f. supra V I I I 4,1-4; L a c t a n c io , o.e., 10.
173 Diocleciano y M axim iano como augustos; Galerio y Constancio Cloro como césares.
174 Diocleciano y M aximiano.
175 C f. supra V I I I 13,10-11; L a c t a n c io , o.e., 18.
acabó minado por una larga y penosísima enfermedad c o rp o ra l176;
y el que tras él ocupaba el segundo puesto, tru n có su vida ahorcán
dose 177; y esto lo sufrió, según d ivin a profecía, por causa de los
numerosísimos crímenes que había perpetrado.
4 Y de los que seguían a éstos, el ú ltim o , del que ya dijim os
que fue, efectivamente, el causante de toda la persecución 178, pa
deció males tan grandes como los ya mencionados anteriormente 179.
En cambio, el que precedía a éste, a saber, el benignísim o y suaví
simo emperador Constancio 18°, que pasó todo el tiem po de su go
bierno de una manera digna del principado y que, en lo demás,
se mostró el más favorable y el más bienhechor para con todos,
después de mantenerse al margen de la guerra contra nosotros, ha
biendo guardado libres de daño y de vejámenes a los hombres re li
giosos súbditos suyos y no habiendo destruido los edificios de las
iglesias 181 n i em prendido lo más m ínim o contra nosotros, recibió
a cambio un final de su vida realmente feliz y triplem ente dichosa,
pues fue el único en m o rir feliz y gloriosamente en el ejercicio de
su cargo im perial y dejando como sucesor en él a su h ijo legítimo,
en todo prudentísim o y religiosísimo.
5 Esté fue inmediatamente proclamado por las legiones em
perador perfectísimo y augusto, y se constituyó en im ita d o r de la
176 Se trata de Diocleciano; supra V I I I 13,11; cf. L a c t a n c i o , o.e., 17. N o se hace la menor
indicación de la fecha de su muerte, que tuvo lugar nueve años después de su abdicación;
cf. L . H o m o , Nueva Historia de Roma (Barcelona 1943) p.366.
177 Se refiere a M axim iano. En V I I I 13,15 no se da este detalle, que,sin embargo,encon
tramos en L a c t a n c io , De mort. pers. 30; cf. A . V í c t o r , Caes 40,21.
178 Es decir, Galerio; cf. O. NICHOLSON, The wild man o f the tetrarchy. A divine com
panion fo r the emperor Galerius: Byzantion 5 4 ( 1 9 8 4 ) 153-175.
179 Se refiere a un contexto perdido, y seguramente a supra V I I I 16,3-5.
180 C f. supra V I I I 13,12-14.
181 Precisamente Constancio, al aplicar el edicto de 303 en sus dominios, se lim itó a des
tru ir algunas iglesias, aunque, eso sí, por mero trám ite burocrático que le ponía alabrigo de
la acusación de desobediencia; c f. L a c t a n c i o , De mort. pers. 15.
piedad paterna para con nuestra doctrina 182. T a l fue la m uerte
de los cuatro susodichos ocurrida en tiem pos diferentes.
6 D e éstos, el único que todavía vivía, el mencionado un poco
más arriba, ju n to con los que después de esto fueron introducidos
en el gobierno 183, hizo pública ante todos la confesión arriba m en
cionada, mediante el edicto que ya expusimos antes.
Θ'
Τάδε κ α ί ή ένά τη περιέχει βίβλος τή ς Ε κ κ λ η σ ια σ τικ ή ς Ισ τορ ίας
1 N o pueden ser otros que M a xim in o y L ic in io ; en su prim era edición, Eusebio debió
de escribirlo en singular, referido sólo a M axim ino, puesto que L ic in io , como anuncia el
titu lo del capítulo 10, aún era «amigo de Dios* y no «tirano».
2 E l títu lo de este capítulo 10 es, evidentemente, resto de una edición anterior en que,
además de Constantino, se llamaba también a L ic in io «amigo de Dios», en contradicción con
el enunciado que encontramos en el capítulo 9; es, pues, anterior a la «damnatio memoriae»
de L ic in io , que siguió a su muerte, en 323. Además, el títu lo está mal colocado, pues en rea
lidad corresponde al contenido de la prim era parte del capítulo 9. C f. R. L a q u e u r , Eusebius
ais H istoriker seiner Zeit (Berlín 1919) p. 188-191.
1
[D e la f in g id a d is t e n s ió n ]
11 Esta frase y la carta, resto de una edición anterior y eliminado por Eusebio en las pos
teriores, se incluven solamente en los Mss A T E R . Como se verá, la carta se basa en la p r i
mera parte del edicto de Galerio (cf. supra V II I 17,6-9), pero cambia por completo el sentido
de la segunda parte, su parte dispositiva, de manera que no aparece el reconocimiento del
cristianismo como «religio licita*.
12 La carta quiere aparentar que refleja el pensar de los cuatro emperadores, pero en
realidad sólo expresa la voluntad personal de M axim ino Daza.
manera es posible persuadirles a que se aparten de semejante obs
tinación .
6 »Por consiguiente, tu solicitud debe escribir a los curadores 13,
a los magistrados municipales y a los prepósitos de d is trito ru ra l
de cada ciudad para que sepan que, en adelante, no les conviene
preocuparse de este edicto» 14.
7 Después de esto, los de cada provincia 15, pensando que la
intención de lo que se les escribía era la verdad, dan a conocer por
medio de cartas el pensamiento im perial a los curadores, a los ma
gistrados municipales y a los prepósitos de d is trito rural. Pero no
sólo hicieron avanzar el asunto mediante las cartas, sino tam bién,
y m uy principalm ente, mediante las obras. C on el fin de llevar
a térm ino la decisión im perial, sacaban a la luz del día y daban lib e r
tad a todos cuantos tenían encerrados en las cárceles por haber
confesado la d ivinidad, y dejaban ir tam bién a los que de entre
ellos estaban castigados en las minas. A unque se equivocaban 16,
ellos creían que esto era lo que verdaderamente pensaba el em
perador.
8 Y al o c u rrir de este modo las cosas, de repente, como una
luz que b rilla saliendo de la noche oscura 17, en cada ciudad se
podían ver iglesias congregadas 18, reuniones concurridísim as y,
además, las ceremonias ejecutadas del modo acostumbrado. Y todo
pagano infie l era presa de gran estupor ante esto y se maravillaba
13 Es decir, a los «curatores reí publicae» o «curatores civitatis», con funciones fundamen
talmente financieras; cf. L . H o m o , Las instituciones políticas romanas. De la ciudad al Estado
(Barcelona 1928) p.420.
14 Declara, pues, abrogado un edicto anterior que mandaba perseguir a los cristianos;
no sabemos cuál en concreto.
15 Los gobernadores de cada provincia.
16 Eusebio insiste en el cambio sutil que se había logrado dar a la parte dispositiva del
edicto de Galerio, por la que de hecho se reconocía al cristianismo como «religio licita».
17 C f. 2 Cor 4,6. 18 L a asamblea, no los edificios.
de cambio tan prodigioso, y a gritos proclamaba grande y único
verdadero al D ios de los cristianos.
9 De los nuestros, los que habían sostenido valiente y fielmente
el combate de las persecuciones recobraban de nuevo su libertad
franca para con todos; en cambio, los que, enfermos en la fe, habían
naufragado en sus almas se apresuraban gozosos en busca de re
medio, im plorando y pidiendo a los fuertes su mano derecha sal
vadora y suplicando a D ios que les fuera propicio 19.
10 Y luego, los nobles atletas de la religión, liberados del su
frim ie n to de las minas, regresaban a sus casas caminando majes
tuosos y radiantes a través de las ciudades y rebosando indecible
alegría y una libertad franca que no es posible tra d u cir con pa
labras.
n Así, pues, a lo largo de los caminos y las plazas, muche
dumbres en tropel realizaban su viaje alabando a D ios con cantos
y salmos, y a los que antes estaban presos con durísim os castigos
y desterrados de sus patrias, los hubieras visto ahora recobrando
sus hogares con rostro rebosante de alegría y satisfacción, tanto
que incluso los que anteriormente gritaban contra nosotros, al ver
ahora un prodigio tan contrario a lo que se podía esperar, se unían
tam bién a nuestro regocijo por lo ocurrido.
19 Es la primera alusión que Eusebio hace a las apoetasías producidas por esta larga per
secución.
2
[D el p o s t e r io r e m p e o r a m ie n t o ]
Este hombre 27, pues, que nos hizo la guerra cuanto pudo y por
todos los medios se afanó para que a los nuestros los cazaran en sus
escondrijos como a ladrones sacrilegos, y que todo lo m aquinó ba
sado en la calumnia y acusaciones contra nosotros y fue el causante
de la muerte de innumerables personas, term inó p o r e rig ir una esta
tua de Zeus Filios 28 con prácticas de magia y brujerías. Inventó
para ello ceremonias impuras, iniciaciones de m al agüero y p u ri
ficaciones abominables, y hasta delante del emperador hizo gala
de su categoría prodigiosa mediante lo que él tenía por oráculos.
Este, para adular a su dueño y señor en lo que le gustaba, excitó
contra los cristianos al demonio y d ijo que el dios ordenaba expul
sar a los cristianos más allá de los lím ites de la ciudad y de la región
circundante, por ser, afirmaba, enemigos suyos.
4
[D e las d e c is io n e s vo tadas co ntra no so tro s]
i Este fue el prim ero a quien salió bien su propósito. Todas las
demás autoridades que habitaban las ciudades sujetas al mismo
mando se apresuraron a tom ar parecida resolución, mientras los
gobernadores de provincia, al comprender que esto agradaba al
emperador 29, sugerían a sus súbditos que hicieran lo mismo.
27 Teotecno.
28 Zeus, protector de la amistad.
29 M axim ino.
2 E l tirano dio contentísimo su asentimiento a estas decisiones
mediante un rescripto 30, y otra vez se reavivó la persecución con
tra nosotros. E l mismo M a xim in o estableció por cada ciudad como
sacerdotes de los ídolos y, por encima de éstos, como sumos sacer
dotes, a todos los que más se habían d istinguido en las funciones
públicas y que en todas habían a dquirido fa m a 31. T a m b ié n ellos
fueron m uy solícitos en todo lo que atañía al culto de los dioses que
tenían a su cuidado.
3 E n resumen, la absurda superstición del dueño y señor in
ducía a todos sus súbditos, gobernantes y gobernados, a obrar en
todo contra nosotros para congraciarse con él. A cambio de los
beneficios que creían que iban a obtener de él, le hacían este favor,
el mayor: desear nuestra matanza y seguir haciendo gala de las más
nuevas maldades a nosotros destinadas.
5
[D e las «M e m o r ia s » f in g id a s ]
6
[D e lo s que en este t ie m p o s u f r ie r o n m a r t ir io ]
33 Después que Diocleciano separó los poderes civil y m ilita r, éste pasó a los jefes de
las circunscripciones militares, que se llamaron «duces»; cf. L . H o m o , Los instituciones po
líticas romanas (Barcelona 1918) p.435.
34 to c κυ ρ ία κ ά , así llama Eusebio aquí a los edificios de las iglesias (cf. supra V I I I 17,9).
35 Las Actas del proceso verbal.
inapelable de m uerte 35. D e ellos, tres en Emesa, ciudad de Fenicia,
que se confesaron cristianos y fueron entregados como pasto a las
fieras. E ntre ellos estaba el obispo Silvano 36, de avanzadísima edad,
que había ejercido su m inisterio durante cuarenta años completos.
2 Por el mism o tiem po tam bién, Pedro, que presidía b rilla n -
tísimamente las iglesias de A lejandría 37— un modelo d iv in o de
obispos por su vida virtuosa y p or su estudio asiduo de las Sagradas
Escrituras— , fue arrestado sin nin g ún m otivo y sin que tal cosa
pudiera esperarse, de repente y sin razón, como p o r orden de M a
xim ino, y fue decapitado 38. Y , ju n to con él, sufrieron la misma
pena otros muchos obispos de Egipto.
3 Y Luciano, hom bre excelentísimo en todo, acreedor del
aplauso p or su vida, su continencia y sus conocimientos sagrados,
presbítero de la iglesia de A ntioquía, fue conducido a la ciudad de
Nicom edia, donde casualmente se hallaba p o r entonces el empe
rador. H abiendo expuesto públicam ente en presencia del soberano
la defensa de la doctrina po r la que se le hacía comparecer, fue
encarcelado y ejecutado 39.
4 Verdaderamente, fue tanto lo que en breve espacio de tiem po
organizó contra nosotros aquel enemigo del bien, M a xim in o , que
nos pareció que había suscitado una persecución mucho más cruel
que la prim era.
35 Hasta entonces, desde fines de 311, se habían lim itado a las mutilaciones; cf. L a c t a n
De mort. pers. 36,6.
c io ,
36 C f. supra V I I I 13.3-4-
37 C f. supra V I I 32,31.
38 C f. supra V I I I 13,7· Pedro, lo mismo que Silvano, parece haber sido una de las prim e
ras víctimas del recrudecimiento de la persecución en 312; el Martirologio siríaco señala como
fecha el 24 de noviembre; cf. E. S c h w a r t z , Z u r Geschichte des Athanasius: N achrichten
v.d.k. Gesellschaft der W iss. zu G öttingen (1904) 529.
39 C f. supra V I I I 13,2. Rufino, con su acostumbrada libertad en el trato del texto de
Eusebio, cambia este pasaje e inserta el discurso o defensa que supone pronunciado por L u
ciano ante el tribunal. Pero no menciona— con más acierto que Eusebio— la presencia del
emperador en Nicomedia por aquellas fechas; para Rufino, Luciano expone su defensa en
presencia del «praeses», o gobernador civil.
7
[D el e d ic t o contra no so tros f ij a d o en las co lu m nas ]
C o p ia de la tra d u c c ió n 43 d e l re s c rip to de M a x im in o
c o rre s p o n d ie n te a las decisiones votadas c o n tra
nosotros, to m a d a de la estela de T ir o
3 «Por fin, la débil audacia de la mente humana se ha fortificado
al haber sacudido y disipado toda oscuridad y tiniebla de error— el
m ismo que antes de ahora asediaba con la sombra funesta de la
45 Quizás se aluda al terremoto que asoló a T iro y Sidón poco antes de la persecución,
según Eusebio ( Chronic. ad annum 3 0 4 : H E L M , p . 2 2 8 ) .
46 El r e s c r i p t o h a c e s u y a l a v i e j a t e n d e n c i a p a g a n a a h a c e r d e l o s c r i s t i a n o s l o s c u l p a b l e s
d e t o d a c a l a m i d a d p ú b l i c a ; c f . T e r t u l i a n o , Apolog. 4 0 - 4 1 .
sus almas y casi, por así decirlo, abrumaba con sus deshonras a
todas las regiones del m undo habitado».
10 A esto, después de otras cosas, añade:
«Que contem plen cómo florecen en las anchas llanuras las m ie-
ses ondulantes de espigas, cómo lucen los prados con sus plantas
y flores, gracias a la llu v ia bienhechora, y cómo el cielo se ha cam
biado en suavísima tem perie 47.
11 »Alégrense todos en adelante porque, gracias a nuestra pie
dad, a nuestros sacrificios rituales y a nuestra veneración, se ha
aplacado el poderosísimo y firm ísim o aire, y que por esto mismo
se complazcan en disfru ta r de la más tra n q u ila paz seguros y en
sosiego. Y , en consecuencia, que todos cuantos, con provecho ab
soluto, han vuelto de aquel ciego e rro r y extravío a un recto y óp
tim o pensar, se alegren todavía más, como si se vieran libres de un
im previsto huracán o de una te rrib le enfermedad y hubieran cose
chado para el fu tu ro el goce placentero de la vida.
12 »Pero si permanecieren en su m aldita im postura, que sean
separados y arrojados bien lejos de vuestra ciudad y de sus contor
nos, conforme lo pedisteis 48, para que de esta manera vuestra c iu
dad, apartada de toda mancilla y derioda impiedad, siguiendo vues
tra laudable diligencia en este asunto y vuestro natural propósito,
pueda con la debida reverencia prestarse a los sacrificios rituales de
los dioses inmortales.
13 »Y para que sepáis cuán agradable nos ha resultado vuestra
petición sobre este asunto y cuán predispuesta al amor del bien
47 Esta descripción supone que el rescripto se redacta con la primavera ya bastante avan
zada.
48 C f. supra 2; 4,1; infra ça, 4-6; L a c t a n c i o , De mort, pers. 36.
está nuestra alma, por propia voluntad, aun sin decreto y sin p e ti
ción, perm itim os a vuestra devoción que pidáis el mayor don que
queráis a cambio de este vuestro religioso propósito.
14 »Y ahora no vaciléis en hacerlo y en re cib ir el prem io, pues
lo alcanzaréis sin la menor demora. Este prem io otorgado a vuestra
ciudad proporcionará por todos los siglos un testim onio de vuestra
religiosa piedad para con los dioses inm ortales y demostrará a vues
tros hijos y descendientes que habéis alcanzado de nuestra bene
volencia dignos premios por este vuestro plan de vida».
15 Estas medidas en contra nuestra se proclamaron pública
mente en cada provincia, im pidiendo a nuestros asuntos toda buena
esperanza, al menos en cuanto depende de los hombres, tanto que,
según aquel divin o oráculo, de ser posible, hasta los mismos elegidos
podrían tropezar bajo tales circunstancias49.
16 Sin embargo, cuando ya la esperanza casi estaba expirando
en la m ayoría50, de repente, hallándose todavía en camino por
algunas regiones los servidores de este edicto 51 contrario a nosotros,
Dios, campeón de su propia Iglesia, haciendo tascar el freno, p or
así decirlo, al orgullo del tirano contrario a nosotros, demostró que
el cielo era un aliado puesto de nuestro lado.
Y GUERRAS]
52 C f. L a c t a n c io , De mort. pers. 37,3-4, que achaca el hambre más bien a las medidas
fiscales de M axim ino, y no mienta las otras calamidades referidas por Eusebio. ¡
53 E l térm ino técnico es precisamente transcripción del griego: ántrax.
54 Sobre el cristianismo en Armenia, cf. A . H a r n a c k , Mission p.750-754«
Estas calamidades, pues, sobreviniendo juntas y al mismo tiempo,
constituyeron tam bién el preludio de su caída.
4 Así, él mismo se afanaba ju n to con sus tropas en la guerra
contra los armenios, m ientras el hambre y la peste unidos dejaban
terriblem ente exhaustos a los demás habitantes de las ciudades a él
sujetas, tanto que, por una medida de trigo, se daban a cambio
hasta dos m il quinientas dracmas áticas.
5 E n consecuencia eran m illares los que morían en las ciuda
des, aunque más numerosos todavía que éstos eran los que morían
en las campiñas y en las aldeas, hasta el p unto de que los antiguos
censos, abundantes en campesinos, por poco se quedaron comple
tamente borrados, al perecer casi todos a la vez p or falta de a li
mento y por enfermedad pestilencial55.
6 Así, pues, algunos juzgaban bueno vender sus más preciados
bienes a los más ricos por unas migajas de alimento; otros, vendiendo
poco a poco sus posesiones, habían llegado a la más extrema penu
ria, y aun hubo quienes, habiendo masticado briznas de hierba
o comido por descuido ciertas plantas mortíferas, arruinaron el es
tado físico de su cuerpo y perecieron.
7 Y algunas mujeres nobles de las ciudades, empujadas por la
indigencia al más vergonzoso menester, salían por las plazas p ú b li
cas a mendigar, y sólo en el ru b o r de su rostro y en la decencia de
su vestimenta dejaban entrever la prueba de su antigua crianza
noble.
8 Y otros, secos ya, como fantasmas cadavéricos, luchando con
έν ό λ ίγ φ γενεάς ένεμήθη, ώς όράν ήδη Οΰν ύπό μίαν σύναξιν άθροίζοντες άρτους
δυεΐν καί τ ρ ιώ ν σ ώ μ ατα νεκρών Οπό μίαν διένεμον το ΐς π άσιν, ώς π ερ ιβόητον είς
έκφοράν ιτροκομιζόμενα. π άντας ανθρώπους κ α τα σ τή ν α ι τ ό π ρ ά γ
13 το ια Ο τα τή ς Μ αξιμίνου μεγα λαυ- μα θεόν τε τώ ν Χ ρ ισ τια νώ ν δοξάζειν ευσε
χίας κα! τ ώ ν κ α τά πόλεις καθ' ήμώ ν ψ η βείς τε καί μόνους θεοσεβείς το ύτο υς αλη
φ ισ μάτω ν τ ά έπ ίχειρα ήν, δ τε καί τή ς θώς πρός α ύτώ ν έλεγχθέντας τώ ν π ρα
Χ ρ ισ τια ν ώ ν περί π ά ν τα σπουδής τ ε καί γ μ ά τω ν όμολογεϊν·
εύσεβείας π ά σ ιν έθνεσιν δ ιάδ ηλα κ α τέσ τη 15 έφ* οίς τ ο ύ το ν έπιτελουμένοις τό ν
τ ά τεκμήρια. τρό π ο ν 6 μέγας κα ί ουράνιος Χ ρ ισ τ ια
14 μόνοι γ ο υν έν τη λ ικ α ύ τ η κακών νών ύπέρμαχος θεός τ ή ν κ α τά π ά ν τω ν
π εριστάσει τ ό συμπαθές κα ι φιλάνθρω ανθρώπων δ ιά τώ ν δεδηλωμένων έπ ι-
πον έργοις αύτο ϊς έπιδεικνύμενοι, δ ιά π ά δειξάμενος α π ειλήν κα ί ά γ α νά κ τη σ ιν άνθ*
σης ήμέρας ο ΐ μέν τ ή τ ώ ν θνη σκόντω ν ών είς ήμάς υπερβαλλόντω ς ένεδείξαντο,
(μυριάδες δ’ ήσαν οίς ο ΰτις ήν ό έπιμελη- τ ή ν εύμενή κα ί φαιδράν τή ς α ύ το υ περί
σόμενος) κηδείςτ τ ε καί τα φ ή προσεκαρ- ήμάς προνοίας αύθις ή μ ϊν α ύ γή ν άπ εδί-
τέρουν, ο ΐ δέ τώ ν άνά πάσαν τ ή ν π όλιν δου, ώς έν βαθεΐ σ κό τω π α ρ α δ ο ξό τα τα
πρός το υ λιμο ύ κατατρυχομένω ν τ ή ν π λη - φως ήμϊν έξ α ύ το υ κατα λά μπ ω ν είρήνης
56 Cf. supra § 3.
57 C f. supra V II 22,7*10.
mismo fue y sigue siendo el supervisor de nuestros asuntos58, el
que azota a su pueblo y el que, valiéndose de las circunstancias
según la ocasión, de nuevo lo convierte, y en fin, el que después de
una buena le cció n 59 se muestra propicio y piadoso para los que
en E l esperan 60.
9
[D e la m uerte c a t a s t r ó f ic a de lo s t ir a n o s y palabr as
QU E P R O N U N C IA R O N A N TE S D E M O R IR ]
72 E x 1 5 ,4 - 5 .
73 Ex 15,5.
74 En V C 1,38, Eusebio explica más esta frase: el puente de barcas estaba preparado como
trampa para Constantino, pero se rom pió antes de tiempo. Lactancio (De mort. pers. 44,9)
habla sólo de un puente, pero no de barcas. N o obstante, lo mismo estos autores que los
profanos, todos coinciden en afirm ar que Majencio m urió ahogado aquel día en el líb e r.
75 Sal 7,16-17.
76 Ex 15,10.
8 de suerte que, si no con palabras, como es natural, sí al
menos con las obras, los que, gracias a D ios, se habían alzado con
la victoria, podían, lo mismo que los seguidores del gran siervo
Moisés 77, entonar el mismo him no que contra el im pío tirano de
antaño y decir: Cantemos al Señor, porque gloriosamente se ha cu
bierto de gloria. Caballo y jinete los arrojó al mar. M i ayuda y mi
protección, el Señor; se hizo mi salvador78; y ¿Quién como tú entre
los dioses, Señor? ¿Quién como tú, glorificado en los santos, admirable
en la gloria, obrador de prodigios? 79
9 Estas y muchas más cosas parecidas a éstas cantó Constan
tin o con sus obras al D ios supremo, causa de su victoria, y entró
en triu n fo en Roma, mientras todos en masa, con sus niños y sus
mujeres, los senadores y altos d ig n ata rio s80, y todo el pueblo ro
mano, le recibían con los ojos radiantes, de todo corazón, como
a libertador, salvador y bienhechor 81, en medio de vítores y una
alegría insaciable.
10 Pero él, que poseía la piedad para con D ios como algo in
nato, sin perturbarse lo más m ínim o por las aclamaciones n i en
greírse con las alabanzas, m uy consciente de que la ayuda provenía
de D ios, ordena inmediatamente que en la mano de su propia es
tatua se coloque el trofeo de la pasión salvadora 82, y al ver que
8 ώ στε εΙκότως εί μή λό γοις, έργοις, λαυνεν, π ά ντω ν άθρόως α υτό ν άμα κο-
δ’ ούν όμοίως το ϊς άμφί τό ν μέγαν θε μιδή νηπ ίοις κα ι γ υ ν α ιξ ίν τ ώ ν τ ε άπό
ρά π ο ντα Μ ωυσέα τούς π α ρά θεού τ ή ν τ ή ς σ υ γ κ λ ή το υ βουλής κα ί τώ ν άλλως
νίκην άραμένους α ύ τά δή τ ά κ α τ ά το ύ δ ια σ η μ ο τά τω ν συν π α ν τί δ ή μ φ “Ρω
π ά λ α ι δυσσεβούς τυράννου ώδέ π ω ς άν μαίω ν φαιδροϊς δμμασιν α ύ τα ΐς ψυχαϊς
υμνεί ν κ α ί λέγειν φσωμεν τ φ κυρ ίφ , έν- ο ία λ υ τρ ω τή ν σ ω τή ρ ά τε καί ευεργέτην
δόξω ς γ ά ρ δ εδόξασται. ίπ π ο ν κ α ί ανα μετ* εύφημιών καί ά π λησ το υ χαράς ύπο-
β ά τ η ν έρριψεν είς θάλασσαν· βοηθός καί δεχομένων*
σκεπ αστής μου κύριος, έγένετό μοι είς 10 δ δ* ώσπερ έμφυτον τ ή ν είς θεόν
σ ω τη ρ ία ν κ α ί τ ίς όμοιος σοι έν θεοϊς, κύριε, εύσέβειαν κεκτημένος, μηδ’ δλως έπ ί τα ϊς
τίς όμοιός σοι; δεδοξασμένος έν ά γίο ις, βοαϊς ύποσαλευόμενος μη δ* έπαιρόμενος
θαυμαστός έν δόξαις, π ο ιω ν τέρ α τα . το ϊς έπαίνοις, εύ μάλα τή ς έκ θεού συνησ-
9 τ α υ τ α καί όσα το ύ το ις άδελφά τε θημένος βοήθειας, α ύ τίκ α τ ο ύ σ ω τη ρίο υ
καί έμφερή Κω νσταντίνος τ ω π α νηγεμ όνι τρ ό π α ιο ν πάθους ύπό χεΐρ α Ιδίας είκόνος
καί τη ς νίκης α ίτ ίφ θεφ α ύτο ϊς έργοις άνατεθήναι π ρ ο σ τά ττει, κα ί δή τ ό σ ω τή -
άνυμνήσας, έπί “Ρώμης μετ* έπ ινικίω ν είσή-
77 C f. Ex 14 ,3 1 · 78 Ex 1 5 ,1 - 2 . 79 Ex 1 5 ,1 1 .
80 Literalm ente, los «perfectissimi»; pero, desde la reforma de Diocleciano, recibían este
tratamiento los grandes funcionarios de la administración central o regional, todos del orden
ecuestre; cf. L . H o m o , Las instituciones políticas romanas (Barcelona 1 9 2 8 ) p . 4 5 7 - 4 5 8 .
81 Nótese que Eusebio aplica a Constantino aquí los títulos que en los siete primeros
libros aplicaba sólo al Logos de Dios; cf. supra V I l I 1,1 nota 5; cf. R. F a r in a , Eusebio di
Cesárea e la «svolta costantiniana»: Augustinianum 26 (1986) 313-322; P. S to c k m e ie r, Die
sogenannte Konstantinische Wende im Licht antiker Religiosität: Historisches lahrbuch oc
( 1975) 1- 17.
82 N o es fácil pensar en una estatua expresamente « c ris tia n a » de Constantino en 313. E l
senado le dedicó una estatua, según inform a también A . V íctor (Caes. 40,26), y Constantino,
según Eusebio, debió lim itarse a mandar que el cetro se rematara en forma de cruz (τράπ αιον)
le erigían en el lugar más público de Roma sosteniendo en su mano
derecha el signo salvador, les urge a que graben esta inscripción
en lengua latina con sus mismas palabras:
11 «Con este signo salvador, que es la verdadera prueba del
valor, salvé y lib ré a vuestra ciudad del yugo del tirano; más aún,
la lib ré y restablecí al senado y al pueblo romanos en su antiguo
renombre y esplendor».
12 Y después de esto, el mismo Constantino, y con él L ic i
nio 83— que por entonces aún no había vuelto su pensamiento hacia
la locura en que vino a dar más ta rd e 84— , tras aplacar a Dios,
causa para ellos de todos los bienes, ambos a dos, por acuerdo y de
cisión común, redactan una ley perfectísima 85 en el más pleno sen
tid o en favor de los cristianos, y envían relación de los portentos
que D ios les había hecho— la victoria contra el tirano 86— y la ley
m is m a 87 a M axim ino , que todavía imperaba en los pueblos de
O riente y les fingía amistad.
ριον σημεϊον έπι τ ή δ εξιά κ α τέχ ο ντα 12 κ α ί δή έπί το ύ το ις αύτός τε Κων
αύτό ν έν τ ω μ ά λ ισ τα τ ώ ν έπ ί “Ρώμης σ τα ντίνος καί σύν α ύ τω Λικίννιος, ούπω
δεδημοσιευμένω τό π ω σ τή σ αντας α ύ τή ν τ ό τ ε έφ* ήν ύστερον έκπέπτωκεν μανίαν
δή τ ο ύ τ η ν π ρογραφ ήν έντά ξα ι βήμασιν τ ή ν διάνοιαν έκτραπ είς, Θεόν τώ ν άγαθώ ν
αύτοϊς τ ή “Ρωμαίων έγκελεύεται φωνή· άπ ά ντω ν αύτο ϊς α ίτ ιο ν εύμενίσαντες, άμ-
11 « το ύ τω τ ω σ ω τη ριώ δ ει σημείορ, φω μ ια βουλή καί γνώ μη νόμον ύπέρ
τ ω άληθεΐ έλέγχω τή ς άνδρείας τ ή ν π ό λιν χ ρ ισ τια νώ ν τελ εώ τα το ν π λ η ρ έσ τα τα δ ια -
ύμών άπό ζυ γο ύ τ ο ύ τυράννου διασωθεΐ- τυ π ο υ ν τα ι, καί τώ ν πεπραγμένω ν είς αύ
σαν ήλευθέρωσα, έ τ ι μήν κα ί τ ή ν σ ύγκλη τούς έκ θεού τ ά παράδοξα τ ά τ ε τή ς κ α τά
τ ο ν κ α ί τό ν δήμον “Ρωμαίω ν τ ή ά ρ χα ία τ ο υ τυράννου νίκης καί τό ν νόμον αύτόν
έπιφανεία κ α ί λ α μ π ρ ό τη τι έλευθερώσας Μ αξιμίνω , τώ ν έπ* άνατολής έθνών έ τ ι δυ-
άπ οκατέστησα». νασ τεύο ντι φ ιλία ν τ ε πρός αύτούς ύποκο-
ριζομένω, δ ιαπ έμπ ονται.
con un anagrama (σημεΐον) que, en realidad, era el de Cristo; asi C. Ligota ( Constantiniana:
Journal o f the W arburg and C ourtauld Institute 26 [1963] 178-192). C. Cecchelli (L a statua
di Costantino col salutare segno della croce, en Actes du V Ie Congrès International d'Etudes
Byzantines 2 [Paris 1951] p.85-88) y H . Kaehler (Konstantin 313·* Jahrbuch des Deutschen
Archeologischen Instituts 67 [1952] 1-30) identifican esta estatua con la hallada, aunque
fragmentada, en la basílica de Majencio, y que se puede fechar en 313; cf. también E. D in k -
l e r , Bemerkungen zum Kreus als τρό π α ιο ν: M ullus. Festschrift Theodor K la u s e r : Jahrbuch
f, A ntike u. C hristentum . Ergänzungsband 1 (M unster 1964) 74-75, que cree que se trata
del lábaro. A Eusebio debieron de llegarle ecos lejanos de la inauguración de esta estatua y,
en todo caso, el texto de la inscripción, que, sin duda, originalmente, difería del sentido que
él cree ver en ella. C f. H . A . P o h ls a n d e r , Victory: The Story o f a Statue: H istoria 18 (1969)
588- 597.
83 Los Mss A T E R dicen: «el emperador Licinio», resto de edición anterior.
84 Inciso añadido posteriormente a la «damnatio memoriae* de L icin io , como supra § 1.
85 Parece referirse al llamado «Edicto de Milán», cuya traducción griega se verá infra X 5,
1-14, mientras que Lactancio (De mort. pers. 48,2-8) ha conservado el texto latino. Algunos,
sin embargo, piensan en un edicto inmediatamente posterior a la victoria sobre Majencio,
todavía en 212; cf. P. A l l a r d , Le Christianisme et l ’Empire romain de Néron à Théodose (Pa
ris 8igo8) p.146-153; G. B o is s ie r , La fin du paganisme, t . i (Paris <>1909) p .41-84; P. B a t -
t i f f o l , La paix constantinienne et le catholicisme (Paris 3i9 i4 ) p .211-267; espec. R. K le in ,
Der νόμος τελ εώ τα το ς Konstantins fü r die Christen im Jahre 312: Römische Q uartalschrift
fü r christliche A ltertum skunde uncí fü r Kirchengeschichte 67 (1972) 1-28; J. SziDAT, Kons
tantin 312 n. Chr. Eine Wende in seiner religiösen Ueberzeugung oder die Möglichkeit, diese
öffentlich erkennen zu lassen und aus ihr heraus P olitik zu machen?: Gym nasium 92 (1985)
5Ï 4 -S25·
86 Majencio.
87 Constantino y L icin io envían a M axim ino la relación o inform e de la victoria obtenida
sobre Majencio, y a la vez le comunican la decisión tomada en favor de los cristianos.
13 Pero él, tirano como era, se afligió sobremanera ai conocer
estas cosas, y luego, no queriendo aparentar que cedía ante los
otros n i tampoco que suprim ía lo mandado, por tem or a los que
lo tenían ordenado, se ve en la necesidad de escribir en favor de los
cristianos a los gobernadores súbditos suyos, como si lo hiciera por
propio y absoluto poder, esta prim era carta 88 en que falsamente se
finge a sí mismo cosas que jamás había realizado.
9a89
C o p ia de la tra d u c c ió n de la ca rta d e l tira n o
1 «Jovio M a xim in o Augusto 90, a Sabino 91: Estoy persuadido
de que, lo mismo para tu firmeza que para todos los hombres, es
evidente que nuestros señores y padres, Diocleciano y M axim iano,
cuando se dieron cuenta de que casi todos los hombres, abandonan
do el culto de los dioses, se habían mezclado con la raza de los cris
tianos 92, obraron rectamente al ordenar que todos los que habían
desertado del culto de sus propios dioses inm ortales fueran de nuevo
llamados al culto de los dioses mediante corrección y castigo
ejemplar 93.
2 »Pero cuando yo llegué por prim era vez al O riente 94 bajo
buenos auspicios y me enteré de que en algunos lugares los jueces
13 ό δ’ ο ία τύραννος π εριαλγής έφ’ π ά σ ιν άνθρώποις φανερόν είναι πέποιθα
οΤς έγνω , γεγενη μένος, ε ίτ α μή δοκεΐν τούς δέσποτας ήμώ ν Δ ιο κ λη τια νό ν κα ί
έτέροις εΐξα ι βουλόμενος μη δ* αύ π α ρ- Μ αξιμιανόν, τούς ήμετέρους πατέρας, ή ν ί
εκθέσθαι τ ό κελευσθέν δέει τ ώ ν ττροστε- κα σννεΐδον σχεδόν άπ αντα ς άνθρώπους
τ α χ ό τ ω ν ώς άν έξ Ιδίας αυθεντίας το ίς καταλειφθείσης τή ς τ ώ ν θεών θρησκείας
ύπ* α ύτό ν ήγεμόσιν τ ο ύ το π ρ ώ τον ύπέρ τ ω έθνει τ ώ ν Χ ρ ισ τια νώ ν έαυτούς συμμε-
Χ ρ ισ τια ν ώ ν έπάναγκες δ ια χ α ρ ά ττει τ ό μιχότας, όρθώς δ ια τετα χ έν α ι π ά ντας άν
γρά μμα , τ ά μηδέπω π ο τέ πρός αύτο ύ θρώπους τούς άπ ό τή ς τώ ν α ύ τώ ν θεών
πεπ ραγμένα έτππλάστως* αυτός καθ’ έαυ τώ ν άθανάτο^ν Θρησκείας άναχω ρήσαντας
τ ο υ ψευδόμενος. π ρ ο δή λφ κολάσει κα ί τιμ ω ρ ίςι είς τή ν
Θρησκείαν τώ ν θεών άνακληθήναι.
Α Ν ΤΙΓΡ Α Φ Ο Ν ΕΡΜΗΝΕΙΑΣ ΕΠΙΣΤΟΛΗ Σ
2 »άλλ* δ τε έγώ εύτυχώ ς τ ό π ρ ώ τον
ΤΟ Υ ΤΥΡΑΝΝΟΥ
είς τ ή ν ά να το λή ν παρεγενόμην κα ι έγνω ν
Θ 'α είς τινα ς τόπ ους π λείστους τώ ν άνθρώ-
πω ν τ ά δημόσια ώφελείν δυναμένους υπό
1 «Μόβιος Μ αξιμΐνος Σεβαστός Σαβίνω .
καί π α ρά τ ή σή σ τ ιβ α ρ ό τ η τ ι κ α ί π α ρά
88 La prim era después de reanudada por cuenta propia la persecución; para la segunda,
cf. infra 10,7-11.
89 Este capítulo adicional del 9 contiene el documento de M axim ino, que viene a ser el
equivalente de la palinodia de Galerio con que se cierra el lib ro anterior, y seguramente se
destinaba a concluir, a su vez, el lib ro IX .
90 M axim ino, que aspira al honor de prim er augusto, hace suyo el títu lo de «Jovius»,
asumido p or Diocleciano al comienzo de la tetrarquía; cf. L a c t a n c io , De mort. pers. 52,3.
L a carta data de finales de 312.
91 C f. supra 1,2.
92 C f. supra I 4,2.
93 C f. supra V I I I 2; 4; 5; 6,10.
94 Se hallaba en Iliria cuando, en 305, Diocleciano le liamó para hacerlo césar de Galerio,
tío suyo; Lactancio (o.e., 19,5-6) se complace en subrayar su baja extracción.
habían desterrado por la causa antes señalada a numerosísimas p e r
sonas que podían ser útiles al Estado, d i órdenes a cada uno de los
jueces para que en adelante ninguno de ellos se comportara dura
mente con los habitantes de las provincias, sino que, más bien, con
halagos y exhortaciones, intentaran llamarlos de nuevo al culto de
los dioses.
3 »En consecuencia, por entonces, mientras los jueces, confor
me a m i mandato, guardaban lo que estaba ordenado, ocurría que
de las partes de O riente ninguno era desterrado n i ultrajado; al
contrario, más bien ocurría que, al no hacerse nada grave contra
ellos, retornaban al culto de los dioses 95.
4 »Y luego, cuando el año pasado entré felizmente en N ico -
media y residí en ella, se presentaban a m í ciudadanos de la misma
ciudad con las estatuas de sus dioses pidiéndome encarecidamente
que de ninguna manera permitiese que semejante raza 96 habitara
en su patria 97.
5 »Sin embargo, cuando me enteré de que numerosísimos hom
bres de la misma religión habitaban en aquellas regiones, les d i
como respuesta que les agradecía complacido su petición, pero
que advertía que esta demanda no provenía de todos. Por consi
guiente, si había algunos que perseveraban en la misma supersti
ción, que cada uno decidiera según su personal preferencia y, si
querían, que reconocieran el culto de los dioses.
6 »No obstante, a los habitantes de la misma N icom edia y a
95 La cínica habilidad de los perseguidores en el uso del lenguaje para ocultar la verdad
es, como se ve, muy antigua. M axim ino se cuida m uy bien de llamar por su nombre a la san
grienta persecución de que fueron víctimas los cristianos de sus dominios desde 306.
96 Cf. supra § i; I 4,2.
97 Sobre el verdadero sentido de este párrafo y el siguiente, c f . supra 2 nota 2 4 ; L a c t a n -
c i o , o.e., 3 6 , 3 .
las demás ciudades que tan solícitamente me tenían hecha tam bién
idéntica petición, a saber, que n ingún cristiano habitara en sus
ciudades 98, hube de responderles forzosamente en térm inos amis
tosos, ya que esto mismo guardaron incluso los antiguos empera
dores, todos, y plugo a los mismos dioses— por los cuales se m an
tienen todos los hombres y la misma adm inistración del Estado—
que yo confirm ara esa im portante petición que presentaban en fa
vor del culto de su divinidad.
7 »Por consiguiente, aun cuando anteriormente hayamos es
crito a tu devoción y se te haya igualmente ordenado en instruccio
nes 99 no com portarte duramente con los provincianos que se em
peñaran en guardar semejante costumbre, sino tratarlos con pa
ciencia y mesura, sin embargo, para que no tengan que aguantar
insultos n i violencias a manos de los beneficiarios 100 o de otros
cualesquiera, juzgué oportuno sugerir a tu gravedad con esta carta
que, valiéndote de halagos y exhortaciones, hagas que nuestras
provincias reconozcan el culto de los dioses.
8 »De ahí que, si alguno p or su voluntad admitiese que se ha
de reconocer el culto de los dioses, a esta gente conviene recibirla.
Pero si algunos desean seguir su propio culto, podrías ir dejándo
los en su libertad 101.
9 »Por esta razón, tu devoción debe guardar escrupulosamen-
ττέν σοι δ ια φ υ λ ά ττειν όφείλει, καί μηδενΐ 11 ούκουν έτό λμα τ ις τώ ν ήμετέρων
έξουσία δοθή ώ στε τούς ήμετέρους έπαρ- σύνοδον σ υγκρ οτεΐν ούδ* έαυτόν έν φα-
χ ιώ τα ς ύβρεσι κ α ί σεισμοϊς έπ ιτρ ΐψ α ι, νερω κατασ τή σ ασ θ αι, ό τ ι μηδέ τ ο ύ τ ’
όπότε, ώσπερ π ρ ο γ έ γ ρ α π τα ι, τα ΐς προ- ήθελεν α ύ τω τ ό γράμμα, α ύ τό μόνον τ ό
τρ ο π α ΐς μάλλον κ α ί τα ϊς κολακείαις πρός άνεπηρέαστον ήμϊν έπιτρέπον. φ υ λ ά τ-
τ ή ν τ ώ ν Θεών Θρησκείαν τούς ήμετέρους τεσθαι, ού μήν συνόδους έπικελεύον π ο ι-
έπ α ρχιώ τας προσήκει άνακαλεΐν. ίν α δέ εΐσθαι ούδ* οίκους έκκλησιώ ν οίκοδομεΐν
α ύ τη ήμώ ν ή κέλευσις εις γν ώ σ ιν π ά ντω ν ούδ* άλλο τ ι τώ ν ήμϊν συνήθων δ ια π ρ ά τ-
τ ώ ν έπ α ρ χ ιω τώ ν τ ώ ν ήμετέρω ν έλθη, τεσθαι.
δ ια τ ά γ μ α τ ι ύπό σού π ρ ο τεθέντι τ ό κεκε-
12 κ α ίτο ι γ ε ταύθ* ο ί τή ς είρήνης
λενσμένον όφείλεις δηλώ σαι».
καί εύσεβείας π ρ ο ήγο ρ οι α ύ τω τ ε έπ ιτρέ-
10 Ταύθ’ ύπό τή ς άνάγκης έκβεβιασ- πειν έπεστάλκεσαν κα ί το ΐς ύπ* αυτούς
μένος, άλλ* ού κ α τά γνώ μη ν τ ή ν αύτού άπ ασιν δ ιά π ρ ο γρα μ μά τω ν κα ί νόμων
διακελευσάμενος, ούκέτ* αληθής ούδ* α ξιό συγκεχωρήκεσαν* ού μήν ό δυσσεβέστα-
π ισ το ς π α ρά το ΐς π ά σ ιν ήν τή ς πρόσθεν τός γ ε τ α ύ τ η ένδοϋναι π ρ ο ήρ η το , εί μή
ήδη μετά τ ή ν όμοίαν σ υγχώ ρη σ ιν π α - ότε πρός τή ς θείας συνελαθείς δίκης ύ σ τα
λιμβ όλο ν καί διεψευσμένης α ύτο ύ γνώ μης τό ν γ ε άκω ν έπ ί τ ο υ τ ’ ήχθη.
ένεκα.
102 C f. supra 2.
i °3 Las ediciones anteriores, reflejadas en el grupo A T E R , añadían: «Constantino y L i
cinio*.
104 C f. supra 9,12; infra X 5-6.
10
[D e la v ic t o r ia de lo s em peradores a m ig o s de D io s ]
109 Esta descripción se completa con la que hace en V C 1,58, sin olvidar la citada de
Lactancio.
110 Sal 32,16-19.
111 Según Lactancio (o.e., 49). M axim ino todavía logró hacerse fuerte en el desfiladero
del Tauro, pero, derrotado una vez más por L icin io , huyó a Tarso, donde quedó completa
mente cercado.
112 De esto nada dice Lactancio.
113 N o hay que hacer mucho caso de esta palabra; M axim ino debió de publicar el edicto
en cuestión antes de verse del todo perdido en Tarso, seguramente con el fin de ganarse a los
cristianos contra L ic in io cuando aún cabía esperar, es decir, antes de que éste rompiese la
barrera del Tauro.
perfectísima y completísima en favor de la libertad de los mismos,
acabó inmediatamente su vida con una muerte penosa y sin que
le fuera dado un plazo de tiem po 114.
L a ley que él había enviado 115 era del tenor siguiente:
C o p ia de la tra d u c c ió n de la o rd e n d e l tira n o en fa v o r
de los cristianos, tra d u c id a de la le n g u a la tin a
a la grie g a
7 «El emperador César Cayo Valerio M a x im in o Germánico
Sarmático Augusto Pío F é lix In victo : Que nosotros velamos con
tinuam ente y de todas las maneras p or el provecho de nuestros
provincianos y que nuestra voluntad es proporcionarles lo que más
hace prosperar las ventajas de todos y cuanto es de provecho y
u tilid a d comunes, así como lo que se ajusta a la u tilid a d pública
y resulta agradable al parecer de cada uno, creemos que nadie lo
ignora, antes bien, creemos que cada cual se atiene a los hechos
mismos y es consciente de su evidencia.
8 »Así, pues, cuando antes de esto resultó patente a nuestro
conocimiento que, bajo el pretexto ese de que los divinos D iocle-
ciano y M axim iano, nuestros padres, tenían mandado a bolir las
asambleas de los cristianos 11<5, los officiáles 117 habían realizado
114 Es Lactancio quien refiere la muerte de M axim ino (De mort. pers. 49).
1,5 Lactancio no la mienta, pero eso no arguye de modo concluyente contra su autenti
cidad.
116 Es lo que disponía el prim er edicto; aunque n i Eusebio n i Lactancio mencionan esta
cláusula, a ella apela el juez Baso cuando interroga al m á rtir Felipe, obispo de Heraclea
según su Passio 4 (D . R uiz B u e n o , Actas de los M á rtire s: B A G 75 [M a d rid I9 5 i] p.1060).
117 M axim ino trata de cargar la responsabilidad sobre los «officiales* o funcionarios civiles
superiores de su servicio; cf. L a c ta n c io , o.e., 49,6.
muchos perjuicios y expoliaciones y que, en lo sucesivo, esto m is
mo se había extendido en daño de nuestros provincianos (por cuyo
digno cuidado nos estamos desviviendo), quedando destruidas las
haciendas de los particulares, el pasado año dirigim os cartas a los
gobernadores de cada provincia 118 y legislamos lo siguiente: que
si alguien quería seguir semejante costumbre o bien la observancia
misma de la religión, que no tuviera im pedim ento en su propósito
y que nadie le pusiera estorbos n i se lo prohibiera, y que todos tu
vieran facilidad para hacer sin tem or n i suspicacia cuanto a cada
cual le viniera en gana 119.
9 »Solamente que ahora no ha podido ocultársenos que algu
nos jueces venían descuidando nuestros mandatos, disponían a
nuestros hombres a la duda sobre lo mandado y hacían que se
acercaran con mayor vacilación a las mismas prácticas religiosas
que eran de su agrado.
10 »Por consiguiente, para elim inar en lo sucesivo toda sospe
cha y ambigüedad causantes de tem or, hemos determinado que se
prom ulgue esta orden, con el fin de que a todos sea manifiesto
que, por este regalo nuestro, a quienes quieran tom ar parte en se
mejante secta y religión les es lícito acercarse, de la manera que
cada uno quiera, o como más le guste, a aquella religión que haya
elegido practicar habitualmente. Y tam bién les queda p e rm itid o
el construir sus iglesias propias 12°.
11 »Mas, para que incluso fuera mayor nuestro regalo, juzgamos
digno legislar tam bién lo siguiente: que si algunas casas y campos,
δάζομεν, τώ ν ουσιώ ν τώ ν Ιδίω ν α ύ τώ ν μ α τα τ ά ήμέτερα παρεσκεύασαν κα ί όκ-
κ ατατριβομένω ν, δοθέντων γρα μ μ ά τω ν νηρότερον προσιέναι τα ύ τα ις τα ϊς θρησ-
πρός τούς ηγεμόνας έκάστης έπαρχίας κείαις αίς ή ν άρεστόν αύτοϊς, έποίησαν.
τ ώ τταρελθόντι έν ια υ τφ ένομοθετήσαμεν 10 »Ινα το ίνυ ν είς τ ό έξης π ά σ α ύπ οψ ία
ίν ’ ε! τ ις β ο ύ λ ο ιτο τ φ το ιο ύ τ ω έθει ή τ ή ή άμ φ ιβ ολία το ϋ φόβου περιαιρεθή, τ ο ϋ το
α υ τή φυλακή τή ς Θρησκείας έπεσθαι, τ ο ύ τ ό δ ιά τα γ μ α προτεθήναι ένομοθετήσαμεν,
το ν άνεμποδίστως έχεσθαι τή ς προθέσεως ιν α π ά σ ιν δήλον γ έ ν η τ α ι έξεϊναι τ ο ύ το ις
τή ς έαυτου κα ί ύπό μηδενός έμποδίζεσθαι οίτινες τ ο ύ τ η ν τ ή ν αίρεσιν κα ί τ ή ν θρησ
μηδέ κωλύεσθαι καί είναι α ύτο ΐς εύχέρειαν κείαν μετιέναι β ούλο νται, έκ το ύ τη ς τή ς
δ ίχ α τινό ς φόβου καί υποψίας το ύ θ ' όπερ δωρεάς τή ς ήμετέρας, καθώς έκαστος βού
έκάστω άρέσκει, ποιεΐν. λ ετα ι ή ήδέα α ύ τ φ έστιν, ούτω ς προσιέναι
τ ή Θρησκείφ τ α ύ τ η ήν έξ έθους θρησκευειν
9 »πλήν ούδέ νυν λαθεϊν ήμάς έδυνήθη εΐλετο. κα ί τ ά κυριακά δέ τ ά ο ίκεϊα δπως
δ τ ι τινές τώ ν δ ικα σ τώ ν παρενεθυμοϋντο κατασκευάζοιεν, σ υγκεχ ώ ρ η τα ι.
τά ς ήμετέρας κελεύσεις κ α ί δισ τά ζειν τούς 11 »ΐνα μέντοι καί μείζων γ έ ν η τ α ι ή
ήμετέρους άνθρώπους περί τ ά π ρ ο σ τά γ ήμετέρα δωρεά, καί τ ο ύ το νομοθετήσαι
123 C f. supra § 6. A pesar de lo que allí se dice, para Eusebio está claro que M a xim ino,
antes de m orir, todavía pudo reorganizar sus tropas y lanzarlas a una segunda batalla; segu
ramente se trata de su resistencia en el desfiladero del Tauro, coincidiendo así con Lactan»
ció (o.e., 49,1-2). Pero de nuevo abandonó a su ejército en plena lucha, para h u ir y refugiarse
finalmente en Tarso.
124 Esta muerte, que tanto parecido tiene con la de Herodes (cf. supra I 8,5) y con la de
Galerio (supra V I I I 16,4), según la descripción de Eusebio, participa de todas las caracterís
ticas retóricas del género, lo mismo que en V C 1,58-59. Según Eusebio— y con él Zósimo y el
Epítome de A. V íctor— , fue una muerte debida a una enfermedad natural, aunque terrible.
Lactancio (De mort. pers. 49) habla, en cambio, de una embriaguez excesiva, acompañada de
envenenamiento. Posiblemente, dadas ciertas coincidencias y síntomas, no haya contradicciórt.
De todos modos, Eusebio parece refundir en una sola dos descripciones diferentes, y casi
contradictorias, de dicha muerte.
125 L o mismo afirma Lactancio (o.e., 49,6).
126 Era el verano de 313.
11
[D e la destrucción final de los enemigos de la religión]
U 4 Esto parece indicar que M axim ino había hecho cesares a sus hijos, que serían más
de uno; pero Lactancio (o.e., 50,6) dice solamente que L ic in io dio muerte a un h ijo de ocho
años y a una hija de siete.
135 Lactancio (De mort. pers. 50-51) da los nombres de los principales: además del hijo
y de la hija de M axim ino (cf. nota anterior), están Candidiano, h ijo de Galerio; Severiano,
h ijo de Severo; incluso Prisca, la viuda de Diocleciano, y Valeria, su hija, viuda de Galerio.
136 Sal 143,3-4· Los Mss B D term inan este lib ro IX con la doxología que va entre parén
tesis; en cambio, el grupo A T E R M la dejan para el comienzo del lib ro X , mientras que S la
pone en las dos partes. E l grupo A T E R , representante de una edición anterior, y M term i
nan el lib ro IX con el pasaje que, tanto en el texto como en la traducción, hemos encerrado
entre corchetes.
titu d para con la d ivin id a d por m edio de su legislación en favor de
los cris tia n o s ]137.
137 Sin duda el llamado «Edicto de M ilá n *, cuya transcripción, en p rin cipio debía de
seguir para cerrar el lib ro — como el edicto de Galerio cierra el lib ro V I I I — , pero que final
mente fue desplazado al capítulo 5 del nuevo lib ro X; cf. R. L aq u eu r , Eusebius als Historiker
seiner Zeit (Berlin 1919) p.185-191; P. P. JOANNOU, La législation impériale et la chñstianization
de l ’Empire romain (311-476) = O rientalia Christiana analecta, 192 (Roma 1972); K. B a u s ,
H .-G . B eck (etc.), The Imperial Church from Constantine to Jthe early Middle ages = H istory
o f the Church, 2 (Londres 1980); G. D a h y o t - D o l iv e t , L ’Église à l ’époque impériale (313 à
590): A pollinaris 55 (1982) 846-870.
LIBRO DECIMO
Γ
Τάδε καί ή δεκάτη περιέχει βίβλος τή ς Ε κ κ λ η σ ια σ τικ ή ς ισ το ρίας
1 Los títulos 5-6 se añadieron tomándolos de una edición anterior. E l libro, tras su últim a
revisión, comprende 9 capítulos; la diferencia respecto del presente sumario comienza en
el capítulo 6. Los Mss ER dan sendos sumarios diferentes en todo; cf. S c h w a r t z , 2 p .854-855.
2 Y al añadir aquí este lib ro décimo 2 de la H istoria Eclesiás
tica a los que ya van por delante, ju n to con las súplicas, vamos a
dedicártelo a ti, Paulino 3, sacratísimo para mí, invocándote como
sello que sanciona la obra toda.
3 Es natural que, siendo un núm ero p e rfe cto 4, insertemos
aquí el discurso perfecto y panegírico de la restauración de las igle
sias, obedeciendo al E spíritu divino, que exhorta de la siguiente
manera: Cantad al Señor un cántico nuevo, porque hizo maravillas.
Lo salvó su derecha y su santo brazo. E l Señor dio a conocer su sal
vación; delante de las naciones reveló su ju s tic ia 5.
4 Y , en verdad, respondiendo al oráculo que lo mandó, can
temos ahora el cántico nuevo por medio de este lib ro , porque, efec
tivamente, después de aquellos espectáculos y relatos sombríos y
espantosos, ahora se nos ha considerado dignos de contem plar ta
les maravillas y de celebrar grandes solemnidades, como muchos
de nuestros antepasados, realmente justos y m ártires de D ios, de
searon ver sobre la tierra, y no vieron; oír, y no oyeron 6.
5 Pero ellos, apresurándose con toda rapidez, alcanzaron b ie
nes mucho mejores, arrebatados hasta los mismos cielos y el pa-
raíso de las divinas delicias 7. Nosotros, en cambio, aun confesando
que los bienes presentes son mayores de lo que merecemos, esta
mos en exceso estupefactos p o r la gracia y magnificencia de su
autor, y lo admiramos con toda la fuerza del alma, como es justo,
2 άμα δέ εύχαϊς καί το ν δέκατον έν καινόν άσμα δ ιά τούδε νύν ακολούθως
τ ο ύ τω το ΐς προδιεξοδευθεϊσιν τή ς Ε κ έπιφωνώμεν ό τ ι δή μετά τά ς δεινάς κ α ί
κ λη σ ια σ τική ς Ισ τορίας έπιθέντες τόμον, σκοτεινάς έκείνας όψεις τ ε καί δ ιηγήσεις
σο! τ ο ύ το ν έπιγράψομεν, ίερ ώ τα τέ μοι τ ο ια ύ τ α νύν όράν κα ί τ ο ια ύ τ α π α ν η γ υ -
ΤΤανλϊνε, ώσττερ έπ ισ φ ρ άγισ μά σε τή ς ρίζειν ήξιώ θημεν, ο ια τ ω ν προ ήμώ ν
όλης ίπτοθέσεως άναβοωμενοι, π ο λλο ί τ φ ό ν τ ι δ ίκα ιο ι κ α ί θεού μάρτυρες
3 εΙκότω ς δ ’ έν άριθμω τελείω το ν έπεθύμησοα; έπι γη ς ίδεϊν, και ούκ είδον,
τέλειον ένταύθα κα ί π α νηγυρ ικό ν τή ς κα ί άκούσαι, καί ούκ ήκουσαν.
τω ν έκκλησιών άνανεώσεως λό γο ν κα- 5 άλλ* ο ΐ μέν ή τά χ ο ς σπεύσαντες
τα τά ξο μ εν, Θείω π νεύ ματι πειθαρχούντες τ ώ ν π ο λύ κρ ειττόνω ν έτυχον έν αύτοΤς
ώδέ πως έγκελευομένφ άσ α τε τ ω κυρίω ούρανοΐς κ α ί παραδείσω τή ς ένθέου τρ υ
άσμα καινόν, ό τ ι θαυμα στά έποίησεν· φής άναρπασθέντες, ημείς δέ κ α ί τά δ ε
έσωσεν α ύ τώ ή δ εξιά α υ το ύ και ό βρα μείζονα ή καθ’ ή μάς ύπ άρχειν όμολο-
γιώ ν ό άγιο ς αύτού* έγνώρισεν κύριος γοΰντες, υπερεκπεπλήγμεθα μέν τή ς το υ
τ ό σ ω τή ριο ν αυτού, εναντίον τω ν εθνών α Ιτίο υ μεγαλοδωρεάς τ η ν χάριν, θαυ-
άπεκάλυψεν τ ή ν δικαιοσύνην αύτού. μάζομεν δέ εΙκότως όλη ψυχής δυνάμει
4 καί δή τ ω λ ο γ ίω π ρ ο σ τ ά τ τ ο ν τ ι τό σέβοντες κα ί τα ϊς ά να γρ ά π το ις προρρή-
8 Sal 45,9-10.
9 C f. L e 22,37.
*° Sal 36,35- 36.
11 Eusebio emplea la palabra θίασος, térm ino con que en griego clásico y helenístico se
designaba a los grupos o asociaciones que celebraban con bailes, banquetes y cantos la ñesta
de un dios, pero especialmente a los grupos dionisíacos; cf. M .-J. L a g r a n g e , Les mystères.
L ’orphisme (París 1 93 7) p.f>2ss; L . C h r i s t o p o u l o - M o r t o s a , Darstellungen des Dionysos in
der schwarzfigurigen Malerei (Frib urg o 1964) p. 15-28. Es evidente que, para Eusebio, tiene
sentido metafórico; se sitúa en un plano distinto del corriente.
2
[D e la r e s ta u r a c ió n de la s ig le s ia s ]
Β' ά γ λ α ΐα ν τώ ν π ά λα ι πεπολιορκημένω ν
άπολαμβάνοντας.
1 π ά σ ι μέν ούν άνθρώποις τ ά έκ 2 ά λ λ ά κ α ί βασιλείς ο ΐ ά ν ω τά τω
τή ς τ ώ ν τυράννω ν καταδ υνασ τείας έλεύ- συνεχέσι τα ΐς ύπέρ Χ ρ ισ τια ν ώ ν νομο-
θερα ήν, κα ί τ ώ ν προτέρω ν ά π η λλα γμ έ- Θεσίαις τ ά τή ς έκ θεού μεγαλοδωρεάς
νο ι κακών, άλλος μόνον άληθή θεόν τό ν ή μ ίν είς μακρόν έ τ ι κα ί μεΐζον έκράτννον,
τ ώ ν ευσεβών υπέρμαχον ώ μολόγει* μά έφ ο ίτα δέ κα ί είς πρόσω πον έπισκόποις
λ ισ τ α δ* ήμϊν το ΐς έπ ί τό ν Χ ρ ισ τό ν τ ο υ βασιλέως γ ρ ά μ μ α τα κ α ί τ ιμ α ί κ α ί χ ρ η
θεου τά ς Ιλπ ίδ ας άνηρτημένοις άλεκτος μά τω ν δόσεις* ώ ν ούκ άπ ό τρ ό π ο υ γ έ -
τταρήν εύφροσύνη κ α ί τ ις ένθεος άττασιν νοιτ* άν κ α τ ά τό ν π ρ οσήκοντα καιρόν
έπήνθει χ α ρ ά π ά ν τα τό π ο ν τό ν πρό το υ λόγου , ώσπερ έν Ιερά σ τή λ η , τή δ ε
μικρού τα ϊς τ ώ ν τυράννω ν δυσσεβείαις τ ή β ίβ λ φ τά ς φωνάς έκ τή ς “Ρω μαίω ν
ήρνπωμένον ώ σπ ερ έκ μακράς κ α ί θανα έπί τ ή ν “Ελλάδα γ λ ώ τ τ α ν μεταληφθείσας
τηφόρου λύμης ά ναβ ιώ σ κο ντα θεωμένοις έγχ α ρ ά ξα ι, ώς άν κα ί το ΐς μεθ’ ήμάς
νεώς τ ε αύθις έκ βάθρων είς ύψος άπειρον άπ ασιν φ έροιντο δ ιά μνήμης.
έγειρομένους κ α ί π ολύ κ ρ είττο να τ ή ν
4
[P a n e g ír ic o ante el esplendo r de nuestros asunto s]
46 c f . is 9,6.
47 C f. Jos 5.14.
48 Los augustos Constantino y L icin io ; cf. supra § x.
habían obtenido, escupían al rostro de los ídolos muertos, pisotea
ban las crim inales ceremonias de los demonios y se burlaban del
antiguo engaño transm itido por sus mayores 49; y, en cambio, reco
nocían que hay un solo Dios, único y el mismo, bienhechor común
de todos y de ellos mismos, y confesaban a C risto como H ijo de
D ios, rey supremo de todo; en estelas le proclamaban salvador
y, para recuerdo im borrable, hicieron además grabar con caracteres
imperiales en medio de la ciudad que impera sobre las otras 50 en
la tierra sus felices empresas y sus victorias contra los impíos, de
manera que Jesucristo, nuestro salvador, es el único de los que
existieron desde los siglos al que los mismos supremos jerarcas de
la tierra reconocieron, no ya como un rey corriente salido de entre
los hombres, sino como verdadero H ijo del D ios del universo, como
a D ios lo adoran 51.
17 »jY con razón! Porque ¿qué rey alcanzó alguna vez tal
grado de v irtu d que con su nombre llenase el oído y la lengua de
todos los hombres sobre la tierra? ¿Qué rey estableció leyes tan
piadosas y tan prudentes y tuvo luego fuerza bastante para hacerlas
llegar a oídos de todos los hombres, desde el confín del m undo
hasta el lím ite de la tierra habitada?
18 »¿Quién abrogó las bárbaras y salvajes costumbres de gentes
salvajes con sus leyes suaves y de amorosa humanidad? ¿Y quién,
habiendo sido com batido por todos durante siglos enteros, demos-
49 L o mismo dice en De laud. Constant, io, pero no aplicado a los emperadores, sino a
•todo el mundo»: πάς.
50 N o puede ser más que Roma, y probablemente se aluda al arco de Constantino. De
todos modos, lo que aquí se dice sólo podría aplicarse a Constantino y sus dominios, aunque
Eusebio lo extienda también a L icin io .
31 Es evidente la exageración retórica y la consiguiente inexactitud de este párrafo, en el
que viene a proclamar cristianos convencidos a Constantino y a L icin io .
tró un vigor sobrehumano, tanto que cada día florecía y rejuvenecía
a través de toda su vida ? 52
19 » ¿Y quién fundó un pueblo 53 del que nunca en los siglos
se oyó hablar, y no lo ocultó en cualquier rincón de la tierra, sino
que lo estableció por todo lugar bajo el sol? ¿Quién protegió a sus
soldados con armas de piedad, de tal manera que sus almas en los
combates contra los adversarios aparecían más fuertes que el d ia
mante ? 54
20 » ¿Y qué rey es tan poderoso y dirige una campaña después
de m uerto, levanta trofeos victoriosos contra los enemigos, y llena
todo lugar, región y ciudad, griega o bárbara, con dedicaciones de
sus regias moradas y de templos divinos, como esos bellísimos o r
namentos y ofrendas que vemos en este tem plo? Porque también
estos mismos objetos son realmente venerables y grandes, dignos
de adm iración y estupor, como pruebas claras que son de la realeza
de nuestro Salvador. Porque tam bién ahora habló E l, y las cosas se
hicieron; lo mandó E l, y fueron creadas55 (y es que ¿quién iba a re
sistir a la autoridad del rey y jefe universal, del Verbo mismo de
Dios?). Esto, para una consideración y una interpretación exactas,
necesitaría espacio y discursos propios.
21 »En realidad, la cantidad y la calidad del celo de los que han
trabajado no las juzga tan im portantes aquel que llamamos D ios
y que está contemplando el tem plo vivo que sois vosotros y vela
por la casa de piedras vivas 56 y bien montadas, y asentada con toda
seguridad sobre el cimiento de los apóstoles y profetas, cuya piedra
angular es Jesucristo 57, a quien rechazaron, no solamente los cons-
52 Gran parte del contenido de los párrafos 17 y 18 se halla también en el De laud. Const. 16.
53 C f. supra I 4,2.
54 C f. De laud. Const. 17. 56 C f. i Pe 2,5.
55 Sal 32,9; 148,5. 57 E f 2,20-21.
tructores 58 de aquella antigua edificación que ya no existe, sino
tam bién los de la edificación de muchos hombres subsistente hasta
hoy, por ser malos arquitectos de malas obras. Pero el Padre la
probó, y lo mismo entonces que ahora la ha establecido como ca
beza de ángulo de esta nuestra común Iglesia.
22 »En consecuencia, si uno lo considera, ¿quién podría atre
verse a describir este tem plo vivo del D ios vivo 59, cuyo m aterial de
construcción sois* vosotros mismos ? M e refiero al santuario más
grande y digno de D ios en toda la verdad de la palabra, cuyo in te rio r
más profundo es inaccesible e invisible para el vulgo, porque real
mente es santo, y santo de los santos. ¿Y quién será capaz incluso
de abajarse para m ira r dentro del recinto sagrado, si no es única
mente el gran pontífice de todos 60, el único a quien está p e rm itid o
escudriñar los m isterios de toda alma racional?
23 »Pcro quizás tam bién le sea posible a otro ser el segundo,
después de El, a uno solo, único entre los iguales: el que ha sido
establecido jefe del ejército aquí presente, a quien el prim ero y gran
pontífice en persona, después de honrarle con el segundo lugar
de los m inisterios sagrados de aquí, lo ha in stitu id o pastor de vuestro
d ivin o rebaño, y a quien ha tocado en suerte vuestro pueblo por
elección y por ju ic io del Padre, que así le constituía servidor e in
térprete suyo, nuevo A arón o nuevo M elquisedec hecho semejante
al H ijo de Dios, que permanece y que D ios conserva continuamente
por las comunes oraciones de todos nosotros61.
62 A lusión al «sancta sactorum» del templo judío, donde sólo el sumo pontífice podía
entrar.
63 Jn 5.19·
64 Paulino.
65 C f. H eb 12,2.
66 Cf. Ex 31,2-4; 35.30-31; H eb 8,5.
vuestras aportaciones, no quedando de ninguna manera detrás de
él en su mismo propósito— construyó este magnífico tem plo del
A ltísim o , semejante por su naturaleza al modelo m ejor, como puede
lo visible serlo de lo invisible 61. Y este lugar— que tam bién merece
ser mencionado el prim ero de todos— , aunque por mala traza de
los enemigos se hallaba sepultado bajo montones de toda clase de
inm undicias, él no lo desdeñó n i cedió a la m alicia de los culpables,
a pesar de serle posible ir a otro lugar— en la ciudad abundaban por
miles— donde hallar facilidad para el trabajo y estar alejados de
problemas 68.
27 »E1 mismo fue el p rim e ro que se animó a la tarea. Luego,
infundiendo fuerza con su entusiasmo a todo el pueblo y form ando
con todos como una grande y única mano, lib ró este p rim e r combate.
E l pensaba que precisamente esta iglesia que había sido destruida
por los enemigos, que había penado la prim era y había sufrido las
mismas persecuciones que nosotros e incluso antes que nosotros,
que como una madre había sido privada de sus hijos, esta iglesia
sobre todo tenía que participar tam bién en el gozo del magnífico
regalo de D io s santísimo.
28 »Efectivamente, el gran pastor 69, después de espantar a las
fieras, a los lobos y a toda calaña de bestias crueles y montaraces,
y luego de quebrar los dientes de los leones, como dicen las divinas
Escrituras 70, de nuevo juzgó conveniente ju n ta r otra vez en el mism o
lugar a sus hijos, y con perfectísimo derecho levantó el aprisco de
su rebaño para avergonzar al enemigo y al rebelde 71, y para ofrecer
2 9 κ α ί ννν ο ΐ μέν ούκ είσίν ο ΐ θεομι- λετο τ ό μνημόσυνον α ύτώ ν μ ετ’ ήχου,
σείς, ό τ ι μηδέ ή σαν, ές βραχύ δέ τα ρ ά καί τ ό όνομα α ύ τώ ν έξή λ ειπ τα ι είς τό ν
ξαντες κ α ί ταραχθέντες, είθ’ ύττοσχόντες αΙώ να καί είς τό ν α ίώ να το ύ αΐώνος, ό τ ι
τιμ ω ρ ία ν ού μεμπ τήν τ ή δίκη, έαυτούς δή καί έν κακοΐς γενόμενοι έκέκραξαν, καί
καί φίλους κ α ί οίκους άρδην άνασ τά τους ούκ ήν ό σ ώ ζ ω ν πρός κύριον, κ α ί ούκ
κα τέσ τη σ α ν, ώς τά ς π ά λ α ι σ τή λα ις Ιεραϊς είσήκουσεν αυτώ ν, άλλ* ο! μέν συνεπο-
καταγραφ είσας προρρήσεις έργοις π ισ τά ς δίσθησαν καί έπεσαν, ήμείς δέ άνέστημεν
όμολογεΐσ θαι, δι* ών τ ά τ ε ά λ λ α ό θείος καί άνωρθώθημεν· κα ί τ ό γ ’ έν το ύ το ις
έπαληθεύει λόγος, ά τά ρ κ α ί τά δ ε περί προαναφωνουν κύριε, έν τ ή π όλει σου
α ύ τώ ν άποφαινόμενος τή ν εΙκόνα α υ τώ ν έξουδενώσεις άληθές
3 0 βομφαίαν έσπ άσαντο ο ί ά μ α ρ τω - υπ* όφθαλμοΐς π ά ντω ν άναπ έφ ανται.
λ ο ί, ένέτειναν τό ξο ν α ύ τώ ν τ ο υ κ α τα β α - 31 άλλ* ο! μέν γ υ γ ά ν τω ν τρόπ ον
λεΐν π τω χ ό ν κα ί π ένη τα, τ ο υ σφ άξαι θεομαχίαν ένστησάμενοι το ια ύ τ η ν είλ ή χ α -
τους ευθείς τ ή καρδίςυ ή βομφαία α ύ τώ ν σιν τ ή ν τ ο ύ β ίο υ κατασ τρο φ ή ν· τή ς δ ’
είσέλθοι είς τά ς καρδίας α ύ τώ ν κ α ί τ ά έρήμου κα ί παρ* άνθρώποις απ εγνω σμέ
τό ξ α α ύ τώ ν σ υντρ ιβ είη καί π ά λ ιν άττώ - νης τ ο ια ύ τ α ο ία τ ά δρώμενα τή ς κ α τά
72 C f. A p 17,8.11.
73 Sal 36,14-15.
74 Sal 9,7.6.
73 Sal 17.42.
76 Sal 19,9.
77 Sal 72,20.
78 Es decir, la Iglesia.
sido tal cual se ha visto, el de la paciencia de Dios, según proclama
la profecía de Isaías, que dice así:
32 »/Exulta, desierto sediento! ¡Que se alegre el desierto y flo
rezca como lirio ! Y la tierra árida florecerá y exultará. ¡Fortaleceos,
manos lánguidas y rodillas desfallecidas! ¡Consolaos, pusilánimes de
corazón, fortaleceos, no temáis! Ved que nuestro Dios responde con
un juicio y juzgará. E l mismo vendrá y os salvará, porque— dice— brotó
agua en el desierto, y un torrente en tierra sedienta, y la que estaba
sin agua se convertirá en laguna, y en la tierra sedienta habrá un ma
nantial de agua19.
33 »Y estas cosas, predichas antiguamente de palabra, están
referidas en los libros sagrados. Pero su realidad no se nos ha trans
m itid o ya de oídas, sino con los hechos. Esta, la desierta, la sin agua,
la viuda, la indefensa, aquella cuyas puertas habían derribado a ha
chazos como bosque de leña, la que de consuno había destruido con
hachas y almádenas y en la que, después de haber incluso estropeado
sus libros 80, prendieron fuego al santuario de Dios, profanaron en
tierra el tabernáculo de su nombre 81; ésta, a la que todos vendimiaban
cuando pasaban por el camino después que derribaron su albarrada,
la que el ja b a lí devastara desde el bosque y destrozara la fie ra soli
taria 82 ahora, por el poder milagroso de C risto y cuando E l mismo
lo ha querido, ha venido a ser como un lirio 83, puesto que tam bién
entonces era castigada por voluntad de E l, como lo hiciera un padre
cuidadoso, porque el Señor reprende a quien ama y azota al que
recibe por hijo 84.
θεόν υπομονής τά τέλη, ώς άναφωνεϊν έργοις ήμΤν παραδέδοται. ή έρημος ήδε,
αύτή τήν προφητείαν Ήσαίου ή άνυδρος, ή χήρα καί άπερίστατος, ής
32 ταυτα ευφράνθητι, έρημος διψώ- ώς έν δρυμφ ξύλων άξίναις έξέκοψαν τάς
σα, άγαλλιάσθω έρεμος καί άνθείτω ώς πύλας, έπι τό αύτό έν πέλυκι καί λαξευ-
κρίνον· καί έξανθήσει καί άγαλλιάσεται τηρίφ συνέτριψαν αύτήν, ής καί τάς
τά έρημα, ίσχύσατε, χεϊρες άνειμέναι καί βίβλους δ«αφθείραντες ένεπύρισαν έν πνρΐ
γόνατα παραλελυμένα· παρακαλέσατε, τό άγιαστήριον του θεου, είς τήν γήν
όλιγόψυχοι τή διανοίφ, ίσχύσατε, μή έβεβήλωσαν τό σκήνωμα του όνόματος
φοβεΤσθε. Ιδού ό θεός ήμών κρίσιν άν- αύτου, ήν έτρύγησαν πάντες οί παρα-
ταποδίδωσιν καί ανταποδώσει, αύτός πορευόμενοι τήν όδόν προκαθελόντες αύ
ήξει καί σώσει ήμάς* ότι, φησίν, έρράγη τής τούς φραγμούς, ήν έλυμήνατο ύς έκ
έν τή έρήμφ ύδωρ, καί φάραγξ έν γή δρυμού καί μονιός άγριος κατενεμήαατο,
διψώση, καί ή άνυδρος έσται είς έλη, Χριστού δυνάμει παραδόξω νύν, δτε
καί είς τήν διψώσαν γήν πηγή ύδατος θέλει αύτός, γέγονεν ώς κρίνον* έπεί καί
Ισται. τότε αύτού νεύματι, ώς άν προκηδομένου
33 καί τάδε μέν λόγοις πάλαι προ- πατρός, έπαιδεύετο* δν γάρ άγαπα κύ
θεσπισθέντα βίβλοις Ιεραΐς καταβέβλητο, ριος, παιδεύει, μαστιγοΐ δέ πάντα υΙόν
τά γε μήν έργα ούκέτ’ άκοαϊς, άλλ* δν παραδέχεται.
μόνον νεκρών ζω οπ οιόν σύμμαχον π α ρα άκτίνας άναπετάσας, ήδη καί το ΐς μακράν
λαβώ ν κα ί σννεργόν, τ ή ν πτοούσαν έξή- π εριβόλω ν έξω Ιερών έσ τώ σ ιν τή ς τώ ν
γειρεν προαποκαθάρας κα ί προθεραπεύ- ένδον παρεσχεν άφθονίαν θέας, μόνον
σας τώ ν κακών, κ α ί σ το λή ν ού τ ή ν έξ ο ύχί κα ί τ ώ ν ά λλο τρ ίω ν τή ς π ίσ τεω ς
αρχαίου π α λα ιό ν α υ τή περιτέθεικεν, άλλ* έπι τά ς π ρώ τας είσόδους έπιστρέφω ν
ό π οίαν αύθις π α ρ ά τ ώ ν θείων χρησμώ ν τά ς όψεις, ώς άν μή π α ρα τρέχο ι τ ις ό τ ι
έξεπαιδεύετο, σαφώς ώδε λεγό ντω ν κα ί μή τ ή ν ψ υχήν κα τα νυγεΐς πρότερον μνή-
έσ τα ι ή δόξα τ ο ύ οίκου τ ο ύ το υ ή έσ χ ά τη μη τή ς τε π ρ ιν έρημίας καί τη ς νύν π α
ύπέρ τ ή ν προτέραν. ραδόξου θαυματουργίας, ύφ* ής τ ά χ α
37 τ α ύ τ η δ’ ούν π ο λύ μείζονα τό ν κα ί έλκνσθήσεσθαι κ α τα ν υ γ έν τα κ α ί πρός
χώ ρον ά π α ν τα περιλαβώ ν, τό ν μέν έξω αύτή ς τή ς δψεως έπ ί τ ή ν είσοδον προ-
θεν ώ χυρούτο περίβολον τ ώ τ ο ύ π αντός τραπ ήσεσθαι ήλπισεν.
π ερ ιτειχ ίσ μ α τα ώς άν άσ φ αλέσ τατον εϊη 3 9 εϊσω δέ π α ρελθόντι πυλώ ν ούκ
τ ο ύ π α ντό ς έρκος* εύθύς έφήκεν άνάγνοις κ α ι ά νίπ το ις ποσίν
38 πρόπυλον δέ μέγα κα ί είς ύψος τώ ν ένδον έπιβαίνειν ά γ ιω ν , διαλαβώ ν
έπηρμένον πρός αύτάς άνίσχοντος ή λίο υ δέ π λεϊσ το ν δσον τ ό μεταξύ το ύ τ ε νεώ
94 A g 2 ,9.
95 Comienza aquí Eusebio a describir los planos y el proceso de construcción de la iglesia.
Es la relación más antigua que poséanos, por lo que no es de extrañar que los arqueólogos
la hayan estudiado a fondo y desde todos los puntos de vista. Es la primera y la más deta
llada, pero no la única. E l mismo Eusebio describe en otras obras las siguientes: la iglesia
del Santo Sepulcro, de Jerusalén (V C 3>25-26; 33-39; 4,45); las de Nicomedia y A ntioquía
(V C 3,50; De laud. Const. 9); la de los Santos Apóstoles, de Constantinopla (V C 4,58). N o
debe olvidarse que Eusebio no es un arquitecto, sino un orador a vueltas con las exigencias
y los recursos de la retórica al uso. C f. L . V o e l k l , Die konstantinischen Kirchenbauten nach
Eusebius: R i vista d i Archeologia Cristiana 30 (1953) 49ss.1875s.
96 Como la entrada de la casa griega, daba al oriente; sin embargo, la alusión a C risto,
verdadero sol de las almas, parece clara: es como una invitación a entrar a la «iluminación»,
esto es, al bautismo.
tem plo y las primeras entradas, lo adornó todo alrededor con cua
tro pórticos oblicuos, cercando así el lugar en form a más o menos
cuadrangular, con columnas que se alzan de todas partes y cuyos
interm edios se cierran todo alrededor con barreras de enrejado de
madera, a una altura conveniente. E l centro del atrio lo dejaba lib re
para que se viese el cielo, ofreciendo así un aire puro y abierto a
los rayos del sol.
40 »Y allí colocó los símbolos de las purificaciones sagradas:
frente a la fachada del tem plo hizo co n stru ir fuentes que, con el
abundante flu ir de su corriente, fa cilita n la purificación a los que
avanzan dentro de los recintos sagrados. Y éste es el p rim e r lugar
de los que entran, lugar que proporciona a todos ornato y belleza,
y a los que todavía necesitan las prim eras iniciaciones, una estan
cia adecuada.
41 »Pero es que, sobrepasando incluso el espectáculo de todo
lo dicho, hizo las entradas del tem plo todavía m ucho más abiertas,
con numerosos vestíbulos interiores. E n un solo costado— de nue
vo el que cae bajo los rayos del sol— colocó tres puertas, y de ellas
quiso que la del medio fuera, con mucho, superior a las otras dos
en altura y en anchura, y la adornó, ante todo, con planchas de
bronce, sujetas con hierros, y con variados dibujos en relieve, y
sometió a ella, cual a una reina, las otras dos en calidad de escolta 97.
42 »De igual manera dispuso tam bién para los pórticos de uno
y otro lado del tem plo el núm ero de los vestíbulos; ideó además,
para tener más luz desde arriba, diferentes aberturas sobre el edi-
97 Está claro el simbolismo trin ita rio de las tres puertas; cf. infra § 65.
ficio y las adornó rodeándolas con m ulticolores y finos trabajos en
madera.
En cuanto al edificio basilical 98, lo consolidaba ya con m ate
riales más ricos y abundantes, sin escatimar gastos.
43 »Aquí me parece superfluo andar yo describiendo con pala
bras la lon gitud y la anchura del edificio, esta espléndida herm o
sura y su grandeza, superiores a toda palabra, el aspecto b rilla n te
de las obras, así como su altura, que llega al cielo, y los preciosos
cedros del Líbano colocados encima de todo, de los cuales n i si
quiera el oráculo d iv in o silencia la mención, pues dice: Se alegrarán
los árboles del Señor y los cedros del Líbano que él plantó " .
44 »¿Para qué necesito yo ahora andar componiendo una des
cripción exacta de la sapientísima y arquitectónica disposición, así
como de la soberbia belleza de cada una de las partes, cuando el
testim onio de la vista hace que sobre la enseñanza que llega a los
oídos? Pero es que, después de haber así term inado el tem plo, lo
adornó con tronos m uy elevados para honrar a los que presiden,
y además con escaños dispuestos en orden para los del común,
según corresponde. Y después de todo ello, puso en m edio el altar,
como santo de los santos, y para que no fuera accesible a la masa,
lo cercó tam bién con enrejados de madera cuidadosamente ador
nados con finos trabajos de arte hasta arriba, ofreciendo así un ad
m irable espectáculo a cuantos lo ven.
45 »Mas ha de saberse que tampoco descuidó el pavimento.
T am bién a éste lo hizo b rilla r con toda clase de adornos en piedra
de m árm ol. Y ya, por ú ltim o, pasó al exterior del tem plo y cons-
» u i Is 51,17-18.22-23; 52,1-2.
U 2 Is 4 9 , i 3 - 2 i .
U 3 Se refiere a Paulino, que viene a ser el padrino de las bodas del Verbo con la Iglesia;
cf. M t 9,15.
ciones unánimes de todos vosotros y después de ofrecer vuestras
propias manos, despertara a ésta, la desierta 114, la que yacía caída,
la que no tenía esperanza entre los hombres. Y p or la voluntad de
Dios, rey universal, y por la manifestación del poder de Jesucristo,
logró levantarla 115, y, una vez resucitada, la preparó ta l como se
le enseñaba en la descripción de los sagrados oráculos.
55 »jG randísim a m aravilla ésta y que excede a toda adm ira
ción! Sobre todo para aquellos que fijan su atención solamente en
la apariencia de lo exterior. Pero más admirables aún que estas
maravillas son los arquetipos y sus prototipos inteligibles, así como
sus divinos modelos; quiero decir la renovación del edificio d ivin o
y racional en las almas.
56 »Este edificio lo realizó a su propia imagen 116 el mismo
H ijo de Dios, y en todo y p or todo le dotó de d ivin a semejanza,
de naturaleza in m ortal y de sustancia incorpórea, racional, lib re de
toda materia terrena y por sí misma espiritual: después de comen
zar por constituirla, una vez p or todas, en el ser desde el no ser,
hizo de ella para sí mismo y para el Padre una esposa santa y un
tem plo sacratísimo, lo que bien claramente confiesa y manifiesta
E l mismo cuando dice: H abitaré en ellos y en medio de ellos pasearé
y seré su Dios, y ellos serán mi pueblo 117; y el alma perfecta y p u ri
ficada, así creada desde el prin cip io , era tal que llevaba en sí la
imagen del Verbo celestial.
57 »Pero cuando, por envidia y celos del demonio, amigo del
mal, se convirtió en sensual y amiga del mal p o r elección lib re de
όρέξας έξήγειρεν καί έξανέστησεν θεού το υ μένος, άφθαρτον φύσιν, άσώ ματον, λ ο
παμβασιλέω ς νευμοίτι καί τή ς Ιη σ ο ύ γ ικ ή ν , πάσης γεώδους ύλης ά λ λο τρ ία ν ,
Χ ρ ισ το ύ δυνάμεως έπιφανείφ τ ο ια ύ τ η ν τ ε αύτονοεράν ούσίαν, ά π α ξ τ ό π ρ ώ τον έκ
άνασ τήσας κ α τεσ τή σ α το , ο ϊα ν έκ τή ς τ ο ύ μή όντος είς τ ό είναι συστησάμενος,
τώ ν ίερών χρησμώ ν κ α τα γρα φ ή ς έδι- νύμφην ά γ ία ν κ α ί νεών πανίερον έα υτω
δάσκετο. τ ε κ α ί τ ώ π α τρ ί κ α τειρ γ ά σ α το · ό κα ί
55 θαύμα μέν ούν μ έγισ το ν τ ο ύ το καί σαφώς αύτός ό μολογώ ν έκφαίνει, λέγω ν
πέρα πάσης έκπλήξεως, μ ά λ ισ τα το ϊς ένοικήσω έν α ύτο ϊς κ α ί έμπ εριπ ατήσω ,
έπ ί μόνη τ ή τ ώ ν έξωθεν φαντασίςχ τό ν κ α ί έσομαι α ύ τώ ν θεός καί α ύ το ί έσ ο νταί
νούν π ρ ο σ ανέχο υσ ιν θαυμάτω ν δέ θαυ- μοι λαός. κ α ί τ ο ια ύ τ η μέν ή τελ εία κα ί
μασιώ τερα τ ά τε ά ρ χέτυπ α καί το ύ τω ν κεκαθαρμένη ψ υχή, άρχήθεν ο ύ τω γ ε γ ε -
τ ά π ρ ω τό τυ π α ν ο η τά κ α ί θεοπρεπή νημένη, ο Ια τό ν ούράνιον λ ό γ ο ν ά γ α λ -
π α ρ α δ είγ μ α τα , τ ά τή ς ένθέου φ ημί καί ματοφορεϊν·
λ ο γική ς έν ψ υχαΐς οίκοδομής άνανεώματα* 57 ά λλά γ ά ρ φθόνω κα ί ζή λω το ύ
56 ήν αύτός ό θεόπαις κα τ* είκόνα φ ιλοπ ονήρου δαίμονος φιλοπαθής καί
τ ή ν αύτός α υ το ύ δημιουργήσας π ά ντη φιλοπόνηρος έξ αύτεξουσίου αίρέσεως
τ ε καί κ α τά π ά ν τα τ ό θεοείκελον δεδωρη- γενομένη, ύπ αναχω ρήσαντος αύτή ς τ ο ύ
114 C f. Is 35,1.
115 C f. Is 52,1.
116 C f. Gén 1,26.
117 2 Cor 6,16.
ella misma 118, al retirarse de ella poco a poco la d ivin id a d y quedar
como privada de protector, resultó fácil presa y vulnerable al ata
que de los que desde hacía largo tiem po la malquerían. A batida
p or las torres del asedio y los mecanismos de los adversarios in v i
sibles y de los enemigos espirituales, se derrum bó en caída extra
ordinaria, hasta no quedar de pie en ella piedra sobre piedra 119
de su v irtu d , antes bien, toda ella yacía en tierra, enteramente
m uerta y privada por com pleto de sus naturales pensamientos acer
ca de D ios.
58 »En realidad, caída ésta, la misma que había sido hecha
a imagen de D ios 12°, no la devastó ese ja b a lí que procede del bosque
visible para nosotros 121, sino cierto demonio c o rru p to r y salvajes
fieras espirituales que, después de inflam arla con las pasiones como
con dardos encendidos de su propia maldad 122, prendieron fuego al
santuario realmente divino, de D ios, y profanaron en tierra el taber
náculo de su nombre123, para luego, después de enterrar a la desgracia
da bajo montones de tierra, privarla de toda esperanza de salvación.
59 »Pero, cuando ya había su frid o el merecido castigo de sus
pecados, el que cuida de ella, el Verbo salvador y emisor de luz
divina, obedeciendo ai amor del Padre, todo santidad para con los
hombres, de nuevo volvió a recibirla.
60 »Entonces, habiendo elegido en p rim e r lugar las almas de
los supremos emperadores 124, valiéndose de ellos, amantísimos de
θείου ώς άν έρημος π ρ ο σ τά του , ευάλω τος ψαντες, ένεπύρισαν έν πυρ! τ ό θειον
κ α ι είς έπ ιβουλήν ευχερής το ΐς έκ μακροΰ δντως ά γ ια σ τή ρ ιο ν τ ο ΰ θεοΰ είς τ ή ν γ ή ν
διαφθονουμένοις ά π ελή λεγκ τα ι, τα ϊς τε τώ ν τ ε έβεβήλωσαν τ ό σκήνω μα το ΰ ονόμα
αο ρά τω ν έχθρών καί νο η τώ ν πολεμίω ν τος αΰτοΰ, ε ίτ α π ο λλώ τ ώ π ρ ο σ χ ώ μ α τι
έλεπόλεσι καί μηχαναΐς καταβλη θ εΐσ α, τή ν άθλίαν κατορύξαντες, είς άνέλπ ισ τον
π τώ μ α έξαίσιον κα ταπ έπ τω κεν, ώς δσον πάσης περιέτρεψ αν σ ω τηρίας·
ούδ* έπί λίθω λίθον τή ς άρετής έσ τώ τα 59 άλλ* δ γ ε κηδεμών αύτή ς λόγος δ
έν α ύ τή διαμεΐναι, δλην δέ δι* δλου θεοφεγγής κα ί σω τήριος τ ή ν κατ* α ξία ν
χ α μ α ί κεΐσθαι νεκράν, τ ώ ν περί θεοΰ δίκην τώ ν ά μ α ρ τη μ ά τω ν ύποσχοΰσαν
φυσικών έννοιών π άμπ αν άπεστερημένην. αύθις έξ ύπαρχής άνελάμβανεν, πατρός
58 π επ τω κυϊα ν δ ή τα α ύ τή ν έκείνην π αναγάθου φ ιλανθρω π ία πειθόμενος.
τ ή ν κ α τ ' εικόνα θεοΰ κατασκευασθεϊσαν 60 αυτάς δή ούν π ρ ώ τος τά ς τώ ν
έλυμήνατο ο ύχ ύς ούτος ό έκ δρυμού ά ν ω τά τω β ασ ιλευό ντω ν ψυχάς προελό-
τ ο ΰ παρ* ή μίν δρατοΰ, ά λλά τ ις φθορο μενος, τ ώ ν μέν δυσσεβών κ α ί όλεθρίων
ποιός δαίμω ν κ α ί θήρες ά γ ρ ιο ι ν ο η το ί, π ά ντω ν α υ τώ ν τ ε τ ώ ν δεινών κ α ι θεομι
οΐ καί το ΐς πάθεσιν ο ία πεπ νρακτω μένοις σών τυράννω ν τ ή ν οίκουμένην άπ ασαν
τή ς σφών κακίας βέλεσιν α υ τή ν έξυφά- δ ι' α ύ τώ ν τ ώ ν θ εοφιλεστάτω ν έκαθήρατο*
118 El orador va a dedicar una decena de párrafos a comparar la iglesia m aterial con el
templo espiritual, utilizando a veces unos simbolismos m uy difíciles de explicar satisfac
toriamente.
119 C f. M t 24,2; M e 13,2; Le 21,6.
120 C f. Gén 1,26.
121 C f. Sal 79.14.
122 C f. E f 6,16.
123 C f. Sal 73.7-
124 Los dos augustos, Constantino y L icin io .
D ios, lim p ió enteramente la tie rra habitada de todos los in d ivid u o s
impíos y funestos y hasta de los terribles tiranos, odiadores de
Dios. Luego sacó a la luz del día a los hombres bien conocidos por
E l, que en otro tiem po se habían consagrado con su vida a E l y
andaban ocultándose al abrigo de su protección, como en una te m
pestad de males, y los honró m uy dignamente con la magnificencia
del Padre. Y luego, tam bién por medio de éstos 125, p u rificó y lim
pió a las almas poco antes manchadas y cubiertas de m aterial de
toda especie y montones de tierra, que eran las órdenes impías,
usando como azadas y bidentes las impresionantes enseñanzas de
sus doctrinas 126.
61 »Y cuando hubo acabado la tarea de dejar b rilla n te y ra
diante el solar de vuestras mentes, las de todos, entonces se lo en
tregó para en adelante a este guía, sapientísimo y amadísimo de
D ios 127. Y él, hombre de gran discernim iento y sensatez en todo
lo demás, reconociendo y discerniendo bien la mente de las almas
que le habían tocado en suerte, habiéndose puesto a edificar, p or
así decirlo, desde el p rim e r día, ésta es la hora en que aún no ha
cesado, pues sigue ensamblando en todos vosotros, ya el oro b r i
llante, ya la plata acrisolada y pura, ya incluso las piedras preciosas
y de gran precio 128, tanto que con sus obras está cum pliendo en
vosotros la sagrada y mística profecía en que se dice:
62 »M ira que yo te estoy preparando la piedra de carbúnculo,
los cimientos de zafiro, las almenas de jaspe y tus puertas de piedras
de cristal y tu cerca de piedras escogidas; y tus hijos serán adoctrina-
129 Is 54,11-14-
Y después de seleccionar en todo lugar y de todas partes las pie
dras vivas, sólidas y bien firmes 130 de las almas, con todas ellas va
construyendo la grande y regia casa, radiante y llena de luz, p or
fuera y por dentro, pues no solamente sus almas y sus mentes,
sino tam bién sus cuerpos, se ilum inaban con el m ú ltip le y flo rid o
adorno de la castidad y de la sobriedad.
66 »Hay además en este santuario tronos e innumerables es
caños y asientos: otras tantas almas sobre las que se posan los dones
del E spíritu divino, como los que en o tro tiem po vieron los sa
grados apóstoles y sus acompañantes, a los cuales se manifestaron
distribuidas lenguas como de fuego que se posaron sobre cada uno de
ellos 1 3 1 .
67 »Pero en el p rin cip al de todos 132 se asienta igualmente C ris
to mismo entero, mientras que en los que vienen después de él, en
segundo lugar 133, sólo en participaciones del poder de C risto y del
E spíritu Santo 134, en proporción con el sitio que a cada cual les
hace. Las almas de algunos incluso podrían ser escaños de ángeles,
de los que han sido entregados a cada uno como pedagogos y
custodios.
68 »Y el venerable, grande y único altar, ¿cuál podría ser sino
la absoluta pureza y santo de los santos del alma del sacerdote co
m ún de todos? D e pie, a su derecha, el gran pontífice 135 del u n i
verso, Jesús mismo, el unigénito de Dios, con mirada radiante y
con las manos vueltas, va tomando de todos el aromático incienso
y los sacrificios incruentos e inmateriales presentados por m edio de
»30 c f. i Pe 2.5.
131 A ct 2,3. A lusión, sin duda, al obispo y a su presbiterio; cf. supra § 44.
132 En el obispo.
133 En los presbíteros.
134 H eb 2,4.
»35 Cf. Heb 4,14.
oraciones, y los va enviando al Padre celestial y D ios del universo.
E l mismo es el prim ero en adorar y el único en re n d ir al Padre la
adoración que le corresponde, y luego le suplica tam bién que per
manezca perpetuamente favorable y propicio para con todos nos
otros.
69 »Tal es el gran tem plo que el Verbo, el gran hacedor del
universo se ha construido por toda la tierra habitada bajo el sol,
después de ser E l mismo quien fabricara sobre la tie rra esta im a
gen espiritual de lo que hay más allá de las bóvedas celestes, para
que su Padre pudiera ser honrado y adorado a través de toda la
creación y de todos los seres vivientes y racionales que hay sobre
la tierra.
70 »Mas la región de sobre los cielos, los modelos que hay allí
de las cosas de acá, la así llamada Jerusalén de arriba 136, el monte
Sión supraceleste y la supraterrena ciudad del D io s vivo 137, en la
cual innumerables ángeles en asamblea y una Iglesia de prim ogéni
tos registrados en los cielos están celebrando con sus teologías ine
fables y para nosotros inconcebibles a su creador y supremo Señor
del universo, ningún m ortal será capaz de cantarlo como es debido,
porque realmente ni ojo vio, ni oído oyó, ni a corazón de hombre
ha subido lo que realmente Dios preparó a los que le aman 138.
71 »Puesto que hemos sido considerados dignos de tener parte
en estos bienes, lo mismo hombres que niños y mujeres, pequeños
y grandes, todos a una y con un solo corazón y una sola alma, con
fesemos y aclamemos sin cesar jamás al autor de tan grandes b ie
nes para nosotros, al que perdona propicio todas nuestras iniquidades,
742 L a expresión— en plural— puede referirse a todos los documentos recogidos en los
capítulos 5-7, sin especificar si proceden de los dos emperadores conjuntamente o de uno
solo en particular. Estos documentos se recogen solamente en los Mss A T E R M , faltando
en el grupo B D y en las versiones SL; pertenecen a una prim era edición, de la que serían
conclusión, pero que fueron desplazados en otra posterior, al insertar el discurso panegírico,
y luego suprimidos o expurgados tras la «damnatio memoriae* de L icin io . C f. R. L a q u e u r ,
Eusebius a b H istoriker seiner Zeit (B erlin 1929) p.205-209.
743 El documento traducido en los párrafos 2-14 es el que comúnmente se llama «Edicto
de M ilá n *, de 313. Lactancio (De mort. pers. 48) ha conservado el texto latino, aunque sin
el preámbulo, es decir, desde el párrafo 4, y con algunas diferencias rto fáciles de compaginar.
Reunidos en M ilá n , en febrero de 313, Constantino y L icin io , para celebrar la boda de éste
con la hermana de aquél, debieron de ponerse de acuerdo para llevar a cabo una política
homogénea respecto a los cristianos, ya que en los territorios orientales, sobre todo en los
sujetos a M axim ino, la situación era m uy diferente que en el resto del Im perio, donde ya se
había aplicado el edicto de Galerio. E l resultado no fue un edicto, sino unas líneas de p olí
tica común, que L ic in io form uló en el documento que se nos ha conservado como «Edicto
de M ilán», avalado con la autoridad y el consenso de Constantino, y que no es en realidad
más que un rescripto basado en el edicto de Galerio, del que aclara algunos conceptos dudosos
y al que suprime las condiciones restrictivas para hacerlo más eficaz en favor de los cristianos;
cf., no obstante, M . A d r i a n i , La storicitá dell’editto di M ila n o: Studi Romani 2 (1 9 5 4 ) 18-32;
M . A g n e s , Alcune considerazioni sul cosidetto editto di M ila n o : Studi Romani 13 Ü 9 6 5 )
424-432. Constantino, por su parte, ampliará estos favores en otros documentos, algunos
recogidos también aquí por Eusebio. L icin io , tras su victoria sobre M axim ino, hizo público
dicho rescripto en Nicom edia el 13 de jun io de 313. Para más precisiones, cf. J. M o r e a u ,
Les «Litterae L icinii»: Annales U niversitatis Saraviensis 2 (i953) 100-105; M . A n a s t o s ,
The Edict o f M ila n d (313). A defence o f its traditional autorship and designation: Revue des
Études byzantines 25 (1967). Mélanges G rum el I I I3 ”4 7» H . N e s s e l h a u f , ‘ D ûs Toleranzgesetz
des Licinius: Historisches Jahrbuch 74 ( 79 5 5 ) 4 4-6 ι. , . .
744 Se refiere al edicto de Galerio; cf. supra V I I I 17.3-to. Algunos, siguiendo a H . de Valois,
pensaron en un edicto de tolerancia posterior a aquél y promulgado en 312, poco despues
3 »Mas como quiera que en aquel rescripto 145 en que a los
mismos se les otorgaba semejante facultad parecía que se añadían
claramente muchas y diversas condiciones 146, quizás se dio que a l
gunos de ellos fueron poco después violentam ente apartados de d i
cha observancia.
4 »Cuando yo, Constantino A ugusto, y yo, L ic in io A ugusto,
nos reunimos felizm ente en M ilá n y nos pusimos a d is c u tir todo lo
que im portaba al provecho y u tilid a d públicas, entre las cosas que
nos parecían de u tilid a d para todos en muchos aspectos, decidim os
sobre todo d is trib u ir unas primeras disposiciones en que se asegu
raban el respeto y el culto a la d ivin id a d , esto es, para dar, tanto
a los cristianos como a todos en general, lib re elección en seguir
la religión que quisieran, con el fin de que lo m ism o a nosotros
que a cuantos viven bajo nuestra autoridad nos puedan ser favora
bles la d ivin ida d y los poderes celestiales que haya.
5. »Por lo tanto, fue po r un saludable y rectísim o razonamiento
p o r lo que decidimos tom ar esta nuestra resolución: que a nadie se
le niegue en absoluto la facultad de seguir y escoger la observancia
o la religión de los cristianos, y que a cada uno se le dé facultad de
entregar su propia mente a la re ligión que crea que se adapta a él,
147 Lactancio (De mort. pers. 48,3), después de «divinitas», añade: «cuius religione liberis
mentibus obsequimur»; quizás Eusebio lo suprim ió porque se apercibió de que podía dar la
impresión de que L ic in io estaba en la misma línea de aproximación al cristianismo que Cons
tantino; no obstante, cf. supra 4,16.
148 Frase equivalente a la de Lactancio (o.e., 48,4): «amotis omnibus om nino condicio-
nibus...» (cf. supra § 3 nota 146). H ay que suprim ir estas condiciones restrictivas y se han de
cu m plir las libertades otorgadas por Galerio; cf. supra V I I I 17,9.
149 N o hay razón decisiva para dar por interpolada esta frase desde «todo lo que...*, como
quiere Schwartz.
150 El texto de este párrafo 8 no corresponde exactamente al texto de Lactancio, pero
9 »Pero, además, en atención a las personas de los cristianos,
hemos decidido tam bién lo siguiente: que los lugares suyos en que
tenían por costumbre anteriorm ente reunirse y acerca de los cuales
ya en la carta anterior enviada a tu santidad había otra regla 151,
delim itada para el tiem po anterior, si apareciese que alguien los
tiene comprados, bien a nuestro tesoro público, bien a cualquier
otro, que los restituya a los mismos cristianos, sin reclamar dinero
n i compensación alguna, dejando de lado toda negligencia y todo
equívoco. Y si algunos, por acaso, los recibieron como don, que
esos mismos lugares sean restituidos lo más rápidamente posible
a los mismos cristianos.
10 »Mas de ta l manera que, tanto los que habían comprado
dichos lugares como los que los recibieron de regalo, si pidieren a l
guna compensación de nuestra benevolencia, puedan acudir al m a
gistrado que juzga en el lugar, para que tam bién se provea a ello
p o r medio de nuestra bondad.
11 »Todo lo cual deberá ser entregado a la corporación de los
cristianos, por lo mismo, gracias a tu solicitud, sin la m enor d ila
ción 152.
»Y como quiera que los mismos cristianos no solamente tienen
aquellos lugares en que acostumbraban a reunirse, sino que se sabe
que tam bién poseen otros lugares pertenecientes, no a cada uno de
154 Los documentos que siguen afectan solamente a la Iglesia de Occidente, y por eso
no aparece más que el nombre de Constantino. Sobre todo son importantes para la historia
del cristianismo africano y los comienzos del donatismo, aunque Eusebio no lo menciona
expresamente ni aquí ni en otra parte de su H E.
155 Este prim er documento va d irig id o al gobernador del A frica proconsular A n u lin o,
urgiéndole la devolución de los bienes a la Iglesia católica.
C o p ia de una carta im p e ria l, p o r la cu a l m a n d a
q u e se re ú n a u n c o n c ilio de obispos en R o m a ,
sobre la u n id a d y la c o n c o rd ia de las iglesias 156
18 «Constantino A ugusto a M ilcíades 157, obispo de los rom a
nos, y a Marcos 158: M uchos im portantes documentos me han sido
enviados de parte del ilustrísim o procónsul de A fric a A n u lin o , en
los cuales se refiere que, al obispo de la ciudad de los cartagineses
Ceciliano, le acusan de muchas cosas algunos de sus colegas con
sede en A fric a 159, y a m í me parece sumamente grave que en estas
provincias, que la divina providencia voluntariam ente confió a m i
solicitud y en las que es m uy numerosa la población, se halle una
muchedumbre persistiendo en lo peor, como si estuviera dividida,
y que entre los mismos obispos existan diferencias.
19 »Por lo cual, hemos decidido que el m ism o Ceciliano, con
diez obispos de los que parecen acusarlo y otros diez que él mismo
pueda creer necesarios para su propia causa, se embarque para
Roma y allí, estando vosotros presentes — aunque tam bién vuestros
colegas Reticio, M aterno y M a rin o 16°, a los cuales mandé por esta
causa apresurarse a ir a Roma— , se le podrá escuchar, lo que se
ajusta, como sabes, a la ley augustísima.
20 »Sin embargo, para que podáis tener acerca de todos estos
18 Α Ν Τ 1ΓΡΑΦΟΝ Β Α ΣΙΛ ΙΚ Η Σ ΕΠΙΣ Ινεχείρισεν κάκεΐσε π ο λύ πλήθος λαού,
Τ Ο Λ Η Σ Δ 1* ΗΣ ΣΥ Ν Ο Δ Ο Ν ΕΠΙΣΚΟΠΩΝ όχλον έπ ί τ ό φαυλότερον έπιμένοντα
ΕΠΙ ΡΩ Μ Η Σ ΚΕΛΕΥΕΙ ΓΕΝΕΣΘΑΙ ΥΗΕΡ εύρίσκεσθαι ώς άν ε! δ ιχ ο σ τα το υ ν τα κ α ί
Τ Η Σ ΤΩ Ν ΕΚΚΛΗΣΙΩ Ν ΕΝΩΣΕΩΣ ΤΕ μ ετα ξύ έπισκόπους διαφοράς Ιχ ειν,
ΚΑΙ Ο Μ Ο Ν Ο ΙΑ Σ 19 »έδοξέ μοι ϊν ' αύτός ό Καικιλιανός
«Κ ω νσταντίνος Σεβαστός Μ ιλ τιά δ η έπ ι- μετά δέκα έπισκόπω ν τ ώ ν α ύ τό ν εύθύνειν
σκόττω “Ρωμαίω ν κα ί Μ ά ρ κφ . έπειδή δοκούντω ν κ α ί δέκα έτέρων οίς αύτός
τ ο ιο υ τ ο ι χ ά ρ τ α ι π α ρά Ά ν υ λ ίν ο υ τ ο ύ τ ή έαυτοϋ δίκη Αναγκαίους ύπ ολάβ οι,
λ α μ π ρ ο τά το υ άνθυπάτου τ ή ς *Αφρικής είς τ ή ν “Ρώμην π λ ω άπ ιέναι, ΐν* έκεϊσε
πρός με πλείους άπ εσ τάλη σ αν, έν οίς ύμών π αρόντω ν, ά λλά μήν κ α ί “Ρ ετικίου
έμφέρεται Κ αικιλια νό ν τό ν έπίσκοπον τή ς κ α ί Μ στέρνου κα ί Μ αρίνου, τ ώ ν κο λλή-
Χ αρ τα γεν η σ ίω ν πόλεως π α ρά τ ιν ω ν κολ- γ ω ν ύμών, ούς τ ο ύ το υ ένεκεν είς τ ή ν
λ ή γ ω ν αύτοΟ τ ώ ν κ α τ ά τ ή ν Α φ ρ ικ ή ν •Ρώμην π ρ ο σ έταξα έπισπευσαι, δυνηθή
καθεστώ τω ν έν πολλοΐς π ρ ά γμ α σ ιν εύθύ- άκουσθήναι, ώς άν κα τα μ ά θ ο ιτε τ φ σε-
νεσθαι, καί τ ο υ τ ό μοι βαρύ σφόδρα δοκεΐ β α σ μ ιω τ ά τ φ νό μφ ά ρ μ ό ττειν .
τ ό έν τα ύ τ α ις τα ϊς έπαρχίαις, άς τ ή έμή 2 0 »ΐνα μέντοι κα ί περί π ά ντω ν αύ
καθοσιώσει αύθαιρέτω ς ή θεία π ρ όνοια τ ώ ν το ύ τω ν π λη ρ εσ τά τη ν δυνηθήτε έχειν
156 Esta carta y las siguientes se han conservado en su texto latino; cf. O. Seeck, Quellen
und Urkunden über die Afänge des Donatismus: Z K G io (1889) 506-568; H. VON Soden,
Urkunden zur Entstehungsgeschichte des Donatismus ( Bonn 1913); P. L a n g a , Historia del
donatismo, en Obras completas de San Agustín, X X x I I . Escritos Antidonatistas (I). In tro
ducción general = B A C , 498 (M a d rid 1988) p .IX -X L IV y 1-155.
157 O riu nd o de A frica y obispo de Roma desde el 2 de ju lio de 311 hasta el 11 de enero
de 314, Milcíades (otros le llaman Melquíades) había logrado ya de M ajencio la restitución
de los bienes eclesiásticos confiscados.
158 N o se ha logrado identificarlo de manera convincente.
159 Sin duda se refiere al «Libellus Ecclesiae Catholicae crim in u m Caeciliani» y a las
«Praeces ad Constantinum*, obra de los partidarios de M ayorino, el obispo rival de Ceciliano;
c f. G.-J. H e f e l e , Histoire des Conciles, t . i, i . a (París 1907) p .270-272.
160 Obispos, respectivamente, de A u tú n , Tréveris-C olonia y Arlés.
asuntos un conocimiento completísimo, adjunto a m i carta las co
pias de los documentos que me envió A n u lin o y se los rem ito ta m
bién a vuestros colegas anteriorm ente citados. Cuando los lea, vues
tra firmeza probará de qué manera habrá que examinar con el ma
yor escrúpulo la susodicha causa y darle fin conforme al derecho,
puesto que no se le oculta a vuestro cuidado que estoy dispensando
a la legítim a Iglesia católica un respeto tan grande que por nada del
m undo quiero que perm itáis cisma o d ivisió n en lugar alguno. Que
la divin id a d del gran D ios os guarde p o r muchos años, estimadí
simo».
C o p ia de u n a carta im p e ria l p o r la cu a l m a n d a
q u e se haga u n segundo c o n c ilio sobre la e lim i
n a c ió n de to d a d iv is ió n e n tre los obispos 161
6
C o p ia de u n a carta m e d ia n te la cual se hace d o n a c ió n
de d in e ro a las iglesias
169 Follis se llamaba a la bolsa para llevar la calderilla; luego pasó a significar una bolsa
grande con una cantidad ya determinada de monedas y precintada; en tiempos de D iocle
ciano recibió tal nombre una moneda de bronce plateado, que éste introdujo, pero cuyo ver
dadero valor aún no se ha podido fijar con unanimidad; cf. W . Sc h w a b a c h e r , Follis, en
Lexikon der Alten W elt (Zurich-Stuttgart 1965) col.989.
17° Es la primera vez que aparece el nombre de Osio claramente relacionado con Cons
tantino. Nacido m uy probablemente en Córdoba hacia el año 256, toma parte ya, como obispo
de esa ciudad, en el concilio de Elvira, hacia el año 300. Cuando Constantino escribe esta
carta a Ceciliano, Osio forma ya parte de su corte; debieron, por lo tanto, de encontrarse
antes de abril de 313. C f. V. C. d e C le r c q . , Ossius o f Cordoba. A Contribution to the History
o f the Constantinian Period: The Cathol. U niv. o f Am erica Studies in C hrist. A n tiq u ity 13
(Washington, D. C., 1954) 149-150; A . Lippold, Bischof Ossius von Cordova und Konstantin
der Grosse: Z K G 92 (1981) 1-15.
171 Es el «procurator rei privatae*.
172 C f. supra 5,15
173 Patricio es el vicario de la diócesis de A frica, que, de acuerdo con la reforma adm inis
trativa de Diocleciano, depende del prefecto del pretorio de Italia; tf . J. R. P a l a n q u e , Essai
sur la préfecture du prétoire du Bas-Empire (Paris 1933).
esta locura, acude sin la menor vacilación a los jueces antedichos y
preséntales este asunto para que ellos, como les mandé cuando es
taban presentes, los conviertan al buen camino 174.
»Que la d ivinida d del gran D ios te guarde por muchos años».
7
[D e la in m u n id a d de lo s c l é r ig o s ]
C o p ia de u n a ca rta im p e ria l m e d ia n te la c u a l o rd e n a
que los presidentes de las iglesias sean e x im id o s
de to d a fu n c ió n p ú b lic a c i v i l 175
174 Constantino quiere que se meta en vereda a «esos hombres de inconstante pensamien
to», pero es ir demasiado lejos pretender que inaugura una persecución contra los donatistas.
175 Esta carta data de la primavera de 313.
176 Falta el sustantivo; W endland, por analogía con la expresión de supra 5,21, supone que
era δ υ ν ά μ ε ω ς , aunque, como señala Sc h w a r t z , bien pudiera ser divinitatis, veritatis o pro-
videntiae.
2 »Por esta razón, aquellos que dentro de la provincia a t i en
comendada están prestando personalmente sus servicios a esta santa
re ligió n en la Iglesia católica, que está presidida por Ceciliano 177,
y los que acostumbran a llam ar clérigos178, quiero que, sin más y una
vez por todas, queden exentos de toda función pública civil, no sea
que p or algún error o por un extravío sacrilego se vean apartados
del culto debido a la divinidad; antes bien, estén aún más entrega
dos al servicio de su propia ley sin estorbo alguno, ya que, si ellos
rinde n a la d ivin id ad la m ayor adoración, parece que acarrearán in
contables beneficios a los asuntos públicos 179.
»Que tengas salud, m i estimadísimo y m uy querido Anulino».
[D e la u l t e r i o r p e r v e r s id a d d e L ic i n io y d e su m u e r t e ]
177 E l sentido más obvio de esta expresión es que los donatistas quedan excluidos, pero
no se impone de manera absoluta.
178 L a palabra se utiliza ya como térm ino técnico.
179 Esta inm unidad o exención de cargos públicos— lim itada a A frica — supone una con
c e s ió n valiosísima, dados los tremendos inconvenientes que llevaban consigo; cf. C. D u p o n t ,
Les privilèges des clercs sous Constantin: R H E 62 (1967) 729-752.
180 L a ilación se establece con el final del capítulo 4, interrum pida por la inserción de
los documentos citados en los capítulos 5-7.
181 A p artir de este párrafo 2, el contenido del presente capítulo y del siguiente se halla
repetido, aunque en form a diferente, y en orden a veces distinto, en V C 1,49-56; 2.1-3.19-20.
tampoco a L ic in io le resultó suficiente para un cálculo prudente lo
sucedido a los tiranos anteriormente mencionados 182. E l que había
sido considerado digno de un gobierno bien próspero, digno del
honor del segundo puesto después del gran emperador C onstantino
y digno de afinidad y parentesco del más alto grado, se iba alejando
de la im itación de los buenos y, en cambio, emulaba la perversidad
y malicia de los impíos tiranos. Y aunque vio además con sus p ro
pios ojos el final catastrófico de éstos, p re firió seguirles en su sentir
a permanecer en la amistad y buena disposición de su superior.
3 Presa de la envidia hacia el bienhechor universal, provoca
contra él una guerra execrable y te rribilísim a, sin respeto p o r las
leyes de la naturaleza y sin traer a las mientes el recuerdo de los
juram entos, de la sangre y de los pactos.
4 Efectivamente, ¡qué señales de verdadera benevolencia no le
había otorgado el buenísimo del emperador! N o le escatimó su pa
rentesco n i le negó espléndidas nupcias con su hermana 183, antes
bien, incluso le consideró digno de com partir su nobleza, que le
venía de sus padres, y su sangre im perial ancestral, y tam bién le
había proporcionado el poder d isfru ta r del gobierno supremo como
cuñado y coemperador, puesto que le había hecho gracia de una
parte no menor de pueblos sujetos a Roma, para que los gobernase
y administrase 184.
5 Pero él* al revés, obraba contrariamente a esto y cada día
187 C f. i T im 2,1-2.
188 E l m óvil de esta persecución parece más bien político. Determinado a levantarse un
día contra Constantino, tenía que elim inar el obstáculo que para él eran los cristianos. Co
menzó por los de palacio, que podían descubrir sus intenciones y delatarle, y por los m ilitares,
especialmente los de graduación. Debió de comenzar con estas tropelías el año 3 2 0 ; cf. M . F o r -
t i n a , L a política religiosa delVimperatore L ic in io : Rivista d i studi classici 7 ( 1 9 5 9 ) 245-265;
8 ( i9 6 0 ) 3 - 2 3 .
189 En realidad, estas leyes no estaban hechas directamente contra los cristianos, aunque
éstos resultaban luego los más afectados.
de toda naturaleza civilizada y contenía además como castigo el que
los compasivos sufrieran las mismas penas que sus compadecidos y
que serían encadenados y encarcelados los que prestasen servicios
hum anitarios a los condenados, sufriendo el mismo castigo que ellos.
12 Tales eran los mandatos de L ic in io . ¿Qué necesidad tene
mos de enumerar detalladamente sus innovaciones acerca de las
nupcias o sus disposiciones revolucionarias respecto a los que dejan
esta vida? Se atrevió a a b olir las antiguas leyes romanas, recta y sa
biamente establecidas, e in tro d u jo en vez de ellas algunas bárbaras
e incivilizadas leyes, verdaderamente ilegales y en contra de las
leyes. Ideaba además innumerables acusaciones contra las naciones
sometidas, toda clase de exacciones de oro y plata, nuevos catastros
y lucrativas m ultas a hombres que ya no estaban en los campos, sino
que habían m uerto hacía tiem po 190.
*3 ¿Y qué clase de destierros no inventó además el enemigo
de los hombres contra gentes que ningún daño le habían hecho?
¿Y las detenciones de hombres nobles y notables de quienes sepa
raba a sus legítimas esposas y las entregaba a algunos criados lasci
vos para que las ultrajasen con sus torpezas? Y él mismo, un vejes
to rio 191, ¿a cuántas mujeres casadas y a cuántas doncellas no vejó
para satisfacer la pasión desenfrenada de su alma? ¿Qué necesidad
tenemos de alargar la cuenta, si el exceso de sus últim as fechorías
deja a las prim eras pequeñas y reducidas a casi nada?
14 L o cierto es que, en el colmo de su locura, procedió contra
los obispos. Por creer que éstos, en cuanto servidores del D ios su-
Ιφ* φ κ α ί τιμ ω ρ ία προσέκειτο τούς έλεούν- π ρ ό π αλαι δέ κατοιχομένω ν έπ ιζήμιον
τα ς τ ά ϊσ α π ά σ χει ν το ΐς έλεουμένοις δεσ- κέρδος,
μοΐς τ ε κα ί φυλακαϊς καθείργνυσθαι, τ ή ν 13 οΐους δ’ έφεύρεν έπί το ύ το ις ό
ΐσ η ν το ΐς καταπονουμένοις ύπομένοντας μισάνθρωπος κ α τ ά μηδέν ή δ ικη κότω ν
τιμ ω ρ ία ν , τούς τ ά φ ιλάνθρω πο διακο- έξορισμούς, οΐας ευπ ατριδ ώ ν κ α ί α ξιό
νουμένους. τ ο ια υ τ α ι α ί Λ ικιννίο υ δ ια λο γω ν άνδρώ ν ά π α γω γά ς, ών δή τάς
τάξεις. κουριδίας άπ οζευγνύς γα μ ετά ς μιαροίς
12 τ ί χρή τά ς περί γά μ ω ν κ α ινο το τ ισ ιν ο ίκέταις έφ* ύβρει πράξεως αίσχράς
μίας άτταριθμείσθαι ή τούς έπ ί το ίς τό ν παρεδίδου, δσαις δέ αύτός ό έσ χ α τό γ η -
β ίο ν μ ετα λ λ ά ττο υ σ ιν νεωτερισμούς αυ ρως γ ν ν α ιξ ίν ύπάνδροις παρθένοις τε
το ύ , δΓ ώ ν τούς π αλαιούς “Ρω μαίων εύ κόραις έμπαροινών τ ή ν άκόλαστον τή ς
κα ί σωφώς κειμένους νόμους π ερ ιγρ ά ψ α ι αύ το υ ψυχής έπιθυμίαν έπλήρου — τ ί χρή
τολμήσας, βαρβάρους τιν ά ς κ α ί άνη μέ τ α υ τ α μηκύνειν, τή ς τώ ν έσ χάτω ν αύτο υ
ρους άν τεισ η γεν, νόμους άνόμους ώς πράξεων ύπερβολής μικρά τ ά π ρ ώ τα καί
άληθώς κ α ί παρανόμους, έπισκήψεις τ ε τ ό μηθέν είνα ι διελεγχούσης;
μυρίας κ α τ ά τ ώ ν υπ οχειρίω ν έθνών έπε- 14 τ ό γο ύν τέλος α ύ τ φ τή ς μανίας
νόει χρυσού τ ε κ α ί άργύρου π α ντο ία ς έπ ί τούς έπισκόπους έχώρει, ήδη τ ε
είσπράξεις άναμετρήσεις τ ε γ ή ς κ α ί τώ ν τούτους, ώς άν το υ έπ ι π ά ν τω ν θεου
κατ* άγρούς μη κέτ’ δντω ν άνθρώπων θεράποντας, έναντίους ΰπ άρχειν οίς έδρα
[D e l a v ic t o r ia d e C o n s t a n t in o y de lo q ue éste procuró
797 N o hubo, pues, persecución general bajo L icin io , ya que su intención quedó frustrada,
como se verá; A . Chastagnol, Quelques mises au point autour de Yempereur Licinius, en
Costantino il Grande dalYAntichità a ll’Umanesimo (Macerata 1992-93) p.311-323.
798 Ex 6,1; 14,31; Sal 135,12.
799 Licin io .
de los que sufrían bajo el tirano 200. Se desembarazó de algunas
breves plagas y se puso en m ovim iento para recobrar la mayor parte
del género humano.
3 Hasta entonces, efectivamente, había u tilizado con él sola
mente la humanidad, y se había compadecido de quien no era digno
de compasión, sin provecho ninguno, ya que el otro no se apartaba
de su maldad, antes bien, aumentaba todavía más su rabia contra
las naciones sometidas y ninguna esperanza de salvación dejaba ya
para los maltratados, tiranizados como estaban p or una fiera es
pantosa.
4 Por lo cual, juntando su odio al mal con su amor al bien, el
defensor de los buenos avanza ju n to con su h ijo Crispo, hum anísi
mo emperador 201, extendiendo su diestra salvadora a todos los que
perecían. Luego, como si utilizaran de guías y aliados a D ios, rey
universal, y a su H ijo , salvador de todos, padre e h ijo , ambos a la
vez, separan en círculo su form ación contra los enemigos de D ios
y consiguen para sí una fácil victoria 202, ya que D ios les deparó
todo en el encuentro conforme a su plan.
5 Efectivamente, de súbito y con más rapidez que se dice, los
que ayer y anteayer respiraban muerte y amenaza 203, ya no exis-
π ίςι κερασάμενος, έπαμϋναι κρίνει το ΐς μισοπάνηρον ό τ ώ ν άγαθώ ν άρω γός
ύπό τ φ τυράννω ταλαιπω ρουμένοις, κα ί πρόεισιν άμα π α ιδ ί Κρίσπω β ασ ιλεϊ φ ιλ -
τ ό γ ε π λεΐσ το ν άνθρώπων γένος, βρα ανθ ρω π οτάτω , σ ω τή ριο ν δεξιάν άπ ασ ιν
χείς λυμεώνας έκποθων ποιησάμενος, άνα- το ΐς άπολλυμένοις έκτείνας* εϊθ* ο ία π α μ-
σώ σασθαι ό ρ μ ά τα ι. β α σ ιλεΐ θεφ θεοΰ τ ε π α ιδ ί σ ω τή ρ ι άπ άν
3 μόνη γ ά ρ α ύ τ φ χρω μένψ φ ιλαν- τω ν π ο δ η γ φ κ α ί συμμάχω χρώ μενοι,
θροπίφ τ ό ν πρό το ύ το υ χρόνον καί τό ν π α τή ρ άμα κα ί υίός άμφω κύκλω διε-
ού σνμπαθείας Αξιον έλεούντ», τ φ μέν λόντες τ ή ν κ α τ ά τώ ν θεομισών π α ρ ά τα -
ούδέν έγ ίν ετο πλέον, τη ς κακίας ούκ ξιν, βφδίαν τ ή ν νίκην άποφέρονται, τώ ν
ά π α λ λ α ττο μ έν φ , α ύ ξ ο ν τι δέ μάλλον τ ή ν κ α τ ά τ ή ν συμβολήν π ά ντω ν έξευμαρι-
κ α τά τ ώ ν υπ οχειρίω ν έθνών λ ύ ττα ν , σθέντων αύτο ϊς ύπό το ύ θεού κ α τά
το ΐς δέ κακουμένοις ο ύ τις έλείπετο σω γνώ μην.
τη ρ ία ς έλπίς, ύπό δ εινφ ΘηρΙ κ α τ α τ υ - 5 άθρόως δ ή τα κα ί λ ό γ ο υ θ ά ττα ν ο ί
ραννουμένοις. μέν χθες κ α ί πρό ήμέρας θανάτου πνέον-
4 δΓ δ δή τ φ φ ιλ α γ ά θ φ μίξας τ ό τες κ α ί άπειλής ούκετ* ήσαν, ούδέ μεχρις
200 Sin duda, la cuestión religiosa tuvo algo que ver en la decisión de Constantino, pero
seguramente no más que como pretexto, y no determinante, pues tenía a mano otro mejor:
el de la invasión de las godos en Tracia; las verdaderas razones eran políticas. L a guerra
comenzó en 323 o en 324.
201 N om brado césar en 317, el h ijo mayor de Constantino, Crispo (Chronic, ad annum 317:
H E L M , p.230), mandaba la escuadra naval que venció a la de L ic in io en el Helesponto. La
versión siríaca omite aquí su nombre (lo mismo que los pasajes correspondientes de V C );
esta omisión es sin duda posterior a la ejecución de Crispo en 326, ordenada por su propio
padre; cf. P. G u t h r i e , The execution o f Crispus : T h e Phoenix (The Journal o f the Classical
Association o f Canada) 20 (1966) 325-331, N . T . E. A u s t in , Constantine and Crispus: Acta
classica 23 (1980) 133-138.
202 La victoria de Constantino se desarrolló en dos etapas: primera, en Adrianópolis, el
3 de ju lio de 324, obligando a L ic in io a pasar el estrecho; y luego en Crisópolis, cerca de
Calcedonia, el 17 de septiembre. Véase la versión que da Eusebio en VC 2,17-18; cf. G.
R iccIO T T I, La «Era délos mártires». E l cristianismo desde Diocleciano a Constantino (B a r-,
celona 1955) 0.159-261; T . D. B a r n e s , The victories o f Constantin: Zeitschift fü r Papyrologie
und Epigraphik 20 (1976) 149-155.
203 Cf. A ct 9,1.
tían 204; n i de sus nombres había memoria; sus imágenes y m onu
mentos recibían su merecido desdoro, y lo que en o tro tiem po L i-
cinio contem pló con sus propios ojos en los im píos tiranos 205, esto
mism o sufrió él en persona tam bién, p or no escarmentar n i corre
girse ante los castigos de sus vecinos 206. T ra s com partir con éstos
el mism o camino de la impiedad, cayó merecidamente en el mismo
precipicio que ellos 207.
6 Pero, mientras él yacía postrado de esta manera, Constantino,
el m áxim o vencedor, que sobresalía en toda v irtu d religiosa, y su
h ijo C rispo 208, emperador amadísimo de D io s y semejante en todo
a su padre, recobraban el fa m ilia r O riente y presentaban reunido
en uno, como antiguamente, el gobierno romano, conduciendo bajo
la paz de ambos la tierra toda, desde el sol naciente, en círculo por
una y otra parte del orbe habitado, y p or el norte y el mediodía,
hasta el lím ite extremo del Occidente.
7 En consecuencia, se elim inaba de entre los hombres todo
m iedo a los que antes los pisoteaban y, en cambio, se celebraban
brillantes y concurridos días de solemnes fiestas. T o d o estallaba de
luz. Los que antes andaban cabizbajos se miraban m utuamente con
rostros sonrientes y ojos radiantes, y p o r las ciudades, igual que por
los campos, las danzas y los cantos glorificaban en prim erísim o lugar
al D io s rey y soberano de todo— porque esto habían aprendido— ,
y luego al piadoso emperador 209, ju n to con sus hijos amados de
D ios.
όνόματος μνημονευόμενοι, γρ α φ α ί τ ε αύ άρχήν, τ ή ν άπ ’ άνίσ χοντο ς ή λίο υ πάσαν
τώ ν καί τ ιμ α ί τ ή ν άξία ν αίσχύνην άπε- έν κύκλω κ α τά θάτερα τή ς οικουμένης
λάμβανον, κα ί & το ϊς π ά λ α ι δνσσεβέσιν άρκτον τε όμοΟ καί μεσημβρίαν είς έσ χ α τα
τυράννοις ένεΐδεν αύτο ΐς όφθαλμοϊς Λ ικ ίν - δυομένης ημέρας ύπό τ ή ν α ύ τώ ν άγο ντες
νιος, τ ο ύ τ α όμοίως κα ί αύτός έπασχεν, εΙρήνην.
ό τ ι μηδ* αύτός έδέξατο π α ιδ είαν μηδέ 7 ά φ ήρητο δ* ούν έξ ανθρώπων παν
έπί τα ϊς τώ ν πέλας έσωφρονίσθη μ ά σ τι- δέος τώ ν π ρ ίν αύτούς π ιεζο νν τω ν , λα μ -
ξιν, τ ή ν όμοίαν δ* έκείνοις τή ς άσεβείας πράς δ* έτέλουν κ α ί π α νηγνρ ικά ς έορτώ ν
μετελθών όδόν, έπί τό ν ίσον α ύτο ΐς έν- ή μέρας, ήν τ ε φω τός έμπλεα π ά ν τα , κα ί
δίκως περιηνέχθη κρημνόν. μειδιώ σι προσώποις όμμασι τ ε φαιδροϊς
6 άλλ* ούτος μέν τ ο ύ τ η βεβλημένος οΐ π ρ ίν κατηφ εϊς άλλήλους έβλεπον, χ ο -
έκειτο· ό δ’ αρετή πάση Θεοσεβείας έκπρέ- ρεΐαι δ* αύτο ΐς καί ύμνοι κ α τ ά πόλεις όμού
π ω ν μέγιστος νικη τή ς Κ ω νσταντίνος ούν κ α ί άγρούς τό ν π α μβα σ ιλέα θεόν π ρώ
π α ιδ ί Κρίσπω , β ασ ιλεϊ θεοφιλεστάτω καί τ ισ τ α π ά ντω ν, ό τ ι δή τ ο ύ τ ’ έδιδάχθησαν,
τ ά π ά ν τα το ύ πατρός όμο ίφ , τ ή ν οίκείαν κ ά π ειτα τό ν ευσεβή βασ ιλέα π α ισ ίν άμα
έφαν άπελάμβανον κα ί μίαν ήνωμένην θεοφιλέσιν έχέραιρον,
τ ή ν “Ρω μαίων κ α τ ά τ ό π α λα ιό ν π αρεΐχον
204 C f. A p 1 7 ,8 -1 1 .
205 M ajencio y M axim ino.
206 C f. Jer 2,30; Sof 3,2.
207 E s decir, fue asesinado. Después de la derrota, Constantino le perm itió v iv ir como
ciudadano privado en Tesalónica, pero antes del año, en 325, lo hizo ejecutar.
208 O m itid o también por la versión siríaca, tampoco lo mienta Eusebio en V C 2,19-20,
pasaje paralelo de estos párrafos finales.
209 L a so cie d a d c ris tia n a , p a ra E u s e b io , debe ser un re fle jo del re in o celeste;
8 Había perdón de los males antiguos y olvido de toda im p ie
dad; se gozaba de los bienes presentes y se esperaban los venideros.
Por consiguiente, se desplegaban por todo lugar disposiciones del
victorioso emperador llenas de hum anidad y leyes que llevaban la
marca de su m unificencia y verdadera piedad 21
9 Expurgada así, realmente, toda tiranía, el im perio que les
correspondía se reservaba seguro e indiscutible solamente para
C onstantino y sus hijos, quienes, después de elim inar del m undo
antes que nada el odio a Dios, conscientes de los bienes que D ios
les había otorgado, pusieron de manifiesto su amor a la v irtu d , su
am or a D ios, su piedad para con D ios y su gratitud, mediante obras
que realizaban públicamente a la vista de todos los hombres 211.
Í
H e rá c lito , autor 339.
H erais, m r. 359. osefo (F la v io ) 28-30 32 40 44 45 47 48
H erm a m ó n, corresponsal de D io n is io 71 73 75 79 80-82 100 101 n i 117 127
ale ja nd rino 436 471. 128 140 141 144 373 501.
osué η 12 31.
H erm as, autor del P astor 122.
H e rm ó fílo , auto r a rte m on ita 345.
Herm ógenes, hereje 251.
J uan, apóstol 63 120 126 149 153-158 160-
165 170 171 174 175 190 191 195 221 242
H e rm ó n , pb. de Jerusalén 505. 151 297 298 304 323 327 333 337 376 394
H e rm ú p o lis 431. 395 4 4 7 .4 7 4 476-483· , ,
H erodes A g rip a I 71 78 100. uan B a utista 46 48-51 161 162.
Herodes A g rip a I I 100 112 144. [ uan el presbítero 191-195.
H erodes de A scalón 30 36. [ uan M arcos 480.
H erodes el G ra n d e 30-32 37 39-41 43 44 [ uan, ob. de Jerusalén 202.
151. [ udá 30.
Herodes el Joven 37 44 46 48-50 71 81 [u d a s (= T o m á s) 56 112.
162. [u d a s, com pañero de Pablo 318.
Herodes, irenarca 226 232. [ udas, e scritor 362.
H erodíades, H erodías, esposa de H e ro [ udas G alile o , G a u la n ita 28 29.
des 48 49 71. [ udas Iscariote 52 62 193.
H eró n , discíp. de Orígenes, m r. 358. [ udcL. ob. de Jerusalén 202.
Judas, pariente del Salvador 151 178 373 M
M a
arc
rciio
annoa, hereje
ja heórm n371.
a199. ode Ireneo 339.
Juàea 28 37 42-46 53 6s 74-76 78 80 82 M a rc T u rb n
Marcióndel Ponto, heresiarca213 215 221
83 87 101 roo i n 117 125-127 161 199
203 39 Z-
' u lia n a 380. Ma»rc
3JoΜ A»ure‘1a8©»$ o»Bn
(* A
Ptojoj
ninojo:6véase
116 «8 .
Ve-
u lia n o, m r. a lejandrino 4r6.
‘ u lia n o , ob. de A le ja n d ría 301 330 350. mÄ Z V ‘ ‘ >0191
‘ u lia n o, ob de Apam ea 315. M
Maarc
rco
oss,631
evangeliataII 69 iij 16 1 1 6 3 1 9 4
‘ u lia n o I, ob. de Jerusalén 305.
/u lia n o I I , ob. de Jerusalén 305.
' u lio A fric a n o : véase A fric a n o .
w*9
M a rc7
o 3,75ne3re
s 70e,3ia9rc
4ap4 .
M arcos, o b . d e A
' u s tin o M á r tir 84 8s 167 209 211 215 216
234-236 239 242 260 299 341. M arcos, o
M arcos, s
bbd
o reenEom lilaebjre
a(Jnedru
ría»15 joy
deaJauléann)4104
I0
usto (= Jose Barsabas) 193.
[u s to (= Santiago) 63 64 107 109 110. M a reo ta (L a ) 454 4 5 6 .
[ usto de T ib eria d es 144. M areya. lago 92.
[ usto, ob. de A le ja n d ría 201. M a ría , h ija de E leaszú asr i|j.
M a ría , m adre de je
[ usto, ob. de Jerusalén 182 202.
[ usto, X I ob. de Jerusalén 202. M a ría , m u je r de C l
o pás39176168. 379 ,
M a rin o , soldado m r. 4 6 0 461 .
K n o s o s 249. M a rin o , ob. de A rle s 631.
M a rin o , ob. de T ir o 439.
M a r R ojo 467 576.
L a g o s , padre de T o lo m e o 300.
Laodicea de F rig ia 254 333.
M a tá n , ascendiente de Jesús 35 38
M ateo, apóstol 33 36 160-162 191 194 195
,
Laodicea de Siria 431 439 457 498 500 297 302 394 402.
503· M a te rn o , ob. de T ré v e n s 631.
Laranda 386. M atías, apóstol 52 62 166 172 193.
L a risa 250. M atías, ob. de Jerusalén 202.
L a tro n ia n o , gobernador de S icilia 633. M atías, padre de Josefo 141.
Leónidas, padre de O rígenes 349. M a tu ro , m r. de L ió n 271 277.
L e to , prefecto de E g ip to 350. M a u rita n ia 520 634.
L e v í (tr ib u de) 301. M a x im ia n o H ercúleo, em perador 579
L e v i, ob. de Jerusalén 202. 5&5 ·
L íb a n o 595 614. M a x im ila , profetisa m o nta ñista 308 314
L ib ia 4SI 456.
L ic in io , em perador 539 Ç49 574 57^ 5&3 M a xim in o ^ Óaza, em perador 540 542 544
590 591 026 638 041 645. 545 556 560 562 564 565 573 578 579
L in o , o d . de R om a 120 124 146 154 293. 583 585 587-591.
L ió n 266 175 289 293. M a x im in o , ob. de A n tio q u ía 252 324.
Lisanias, tetrarca 44 46 71. M a x im in o T ra c io , em perador 398 399.
L o n g in o , filó so fo 3 8 3 . M á x im o , a uto r 330.
Lucas, evangelista 28 33 34 36 78 82 103 M á x im o , ob. de A le ja n d ría 450 451 456
105 123-125 161-163 176 189 297 374 394
396 402. M á x im o , oé. de áostra 486 488.
L u c ia n o 446. M á x im o , ob. de Jerusalén 305.
L u c ia n o de A n tio q u ía , m r. 515 564. M á x im o , pbro . rom ano 423.
L u c io A u re lio V ero, em perador 216 222. Mazabanes, ob. de Jerusalén 409 439
L u c io , m r. 239. 460.
L u c io , ob. 489. M e a n d ro 183 317.
L u c io , ob. ae R om a 437. M e lic io , ob. del P onto 505.
L u c io , p bro . ale ja nd rino 456. M e lite n e 291 520.
L u cú a , c a u d illo ju d ío 199. M e litó n de Sardes 219 253 254 257 333 341
L u p o , gobernador de E g ip to 198.
374 ·
L u s io Q u ie to , gobernador de Judea 199. M e lq u í, ascendiente de Jesús 35 36 38.
M e lquisedec 22 606.
M a c a b e o s ia.3. M e n a n d ro, hereje 166 205.
M ácar, m r . a le ja nd rino 417. M e rcu ria , m r. a lejandrina 417.
M a cria n o , conspirador 448 449 473. M eruzanes, ob. de A rm e n ia 432.
M a c rin o , em perador 388. M e sop o ta m ia 199 261 439 531.
M agnesia 183. M e tra s, m r. a le ja nd rino 413.
Mavencio, em perador 540 545 574-576. M e tro d o ro , m a rcio n ita 233.
M a le o , m r. de Cesárea palestinense 458. M ilá n 626.
M a lq u ió n , pbro . antioqueno 487 489. M ilcíades, a u to r a ntim o n ta n ista 317 318
M a m b ré 10.
M am ea, m adre del em perador A le ja n d ro M ñcíades, m o nta ñista 310.
Severo 389. M ilcíades^ ob. de R om a 631.
M a n i o M anés 496. M in u c io F u ndano, p rocónsul de A sia 210
M a q u e ro n te 50. 211 256.
M arcela, m r. 350. M iqueas, profe ta 39.
M a rc e lin o , ob. ae Rom a 497. M is ia 311.
M a rcelo , com pañero de D io n is io alejan M o de ra to , filó so fo 383.
d rin o 451. M ode sto, a uto r a n tim a rcio n ita 244 252.
M oisés 9-12 15 17 18 25 27 30 31 39 142 P apilp, m r. de Pérgamo 234.
143 257 261 301 307 373 382 467 502 576 P ap irio , lum b re ra de A sia 333.
P a q uim io, ob. egipcio 537.
M oisés, m r. rom ano 428. Paretonio 456.
M o n ta n o , heresiarca 258 288 308 311 313 Partía 119.
_ T14 3π-320 323. . Patm os 149 156 479.
M usano, autor antie n cra tita 244 259. P atricio , v ica rio ae los prefectos 635.
M useo, ju d ío 501. Paulino, predicador laico 386.
P aulino, ob. de T ir o 504 599.
N a b u c o d o n o s o r 300. Pedro, apóstol 52 63 66 70 79 86-00 115
N arciso, ob. de Jerusalén 304 305 330 332 116 120-124 154 164 165 173 174 185 189
338 364-368. 191 195 198 222 297 298 304 341 370
N a ta lio , apóstata a rrepentido 341 343. _ 374 376 394 395 464 479 . . , .
N atán, ascendiente de Jesús 34-36 38. Pedro, com pañero de D io n is io a le ja n d ri
Nazaret 38. no 412 456.
N em esión, m r. egipcio 418. Pedro, m r. de N ico m e d ia 518.
N eón, ob. de Laranda 306. Pedro, ob. de A le ja n d ría 506 536 564.
N épote, ob. egipcio 473-475. Peleo, ob. egipcio 536.
N erón, em perador 101-105 113 114 117 120 Pella 126.
125 149 153 176 156,. Pentápolis 484.
N erva, em perador 153 154. Pepuza 319 323.
N icetas, padre del irenarca H erodes 226 Perea 100 126 133.
.232. Perennio, prefecto del p re to rio 329.
N icolás, heresiarca 171 172. Pérgamo 234 171.
N icóm aco, filó so fo 383. Perges de r a n n lia 480.
N icom as, ob. de Icom o a.86 488. Persia 496.
N ico m e dia 516 519 535 504 580. Pertínax, em perador 339.
N ic ó p o lis 378. Petra 48.
N ilo , ob. egipcio 536. Peuçetio. prefecto 500.
N iló p o lis 420. P ierio, p bro . a lejandrino 505 506.
N oé 25 467. Pilato, gobernador de Judea 44-46 50 67
N ovaciano (véase N o va to ) 430 444. 74-77 196 561 565·
N o v a to (= N ovaciano) 421-423 428 430- Pina, ob. 450.
P in ito , ob. de Knosos 244 249.
Num em o8 jg j. Pío (= A n to n in o Pío) 239 293.
N q m e ria n o , em perador 495. Pío, ob. de R om a 213 215 294 336.
N ú m id ia s (Las) 634. P ion io , m r. 233.
P iru q u ío , b arrio a lejandrino 498.
O b lía s , sobrenom bre de Santiago 108. Pitágoras, filó so fo 206.
O liv o s (M o n te de los) 102. Platqn 210 383.
O n ésim o 257. P lin io Segundo (el Joven) 181.
O nésim o, ob. de Efeso 183. P lutarco, m r. a lejandrino 354 358.
O rígenes 120 349 350-358 359*361 376-379 P o lib io , ob. de T ra ies 183.
380-387 390-399 400 402 404 406 409 Policarpo de E sm irna 171 182-184 189 190
431 430 ¿60. 220-233 193 316 327 333 337
O sio, ob. de C órdoba 635. Policrates, ob. de Eteso 174 330 332 334.
Osroene 64 332. Pom peyo, general rom ano 31 37.
O stia 115. Ponciano, ob. de Rom a 391 399.
O tó n , em perador 125. Poncio, varón eclesiástico 324 370.
O tre n o 311. P ontia 150.
Póntico, m r. de L ió n 282.
P a b lo , apóstol 51 52 64-66 70 78 83 99 P onto 120 123 215 lo g 306 332 401 439
103 105 113 115 116 120 122-125 154 155 460 486 505 533 642.
160 163 164 173 174 186 189 198 221 248 P o rfirio filo so fo 381 384..
260 203 297 304 374 375 394-396 414 Potamiena, m r. alejandrina 359-361.
464 480 482. Potino, ob. de L ió n 275 293.
Pablo, com pañero de D io n is io a le ja n d ri P o tito , hereje 306.
no 413 456. P rim o, ob. de A le ja n d ría 197 201.
Pablo de Samosata 340 485 488-490 494 P rim p, ob. de C o rin to 245.
Priscila, esposa de A q u ila 100.
Pabfo, fiereje ale ja nd rino 353. Priscila, profetisa m o nta ñista 308 320 324.
Pablo, ob. 488. Prisco, m r. de Cesárea palestinense 450.
Pafos 480. Prisco, padre de Justino 216.
Palestina 36 67 217 304 332 338 363 386 Probo, em perador 495.
391 409, 43 2 504 S2i 530 - Proclo, cabecilla m ontañista 115 176 388.
Palmas, ob. de A m a s tn s 249 332. Proclo, ob. 488.
Paneas 462 463. Protocteto, pbro . cesariense 398.
Paneión 462. Protógenes, ob. 489.
P án filo , pbro . de Cesárea palestinense Pu b lio , ob. de Atenas 248.
403 404 504 536. . f . P u b lio , ob. de Jerusalén 305.
ra n te n o , m aestro ale ja nd rino 301-303 361
372 376 385. Q u e re m ó n , diácono a lejandrino 451 457.
Papías de H ie rá p o lis 89 182 189 190-195. Q uerem ón el Estoico 384.
Q uerem ón, ob. de N iló p o lis 420. Sínade 386 443.
Q u in ta , m r. alejandrina 414. Sinero, m a rcio n ita 306.
Q u in to , apóstata 224. Sión 613.
Siracusa 632.
Siria 28 182 184 186 205 217 439 498 520.
R e c a b , sacerdote ju d ío n o . Siria Palestina 430.
Recabín (L os) n o . S ixto (I). ob. de R om a 201 202 294 336.
R eticio, ob. ae A u tú n 631. S ixto ( II) , p b . de Roma 440 445 460 485.
R ódano 266. Sócrates, filó so fo 236.
R odón, autor 305 307. Sócrates, ob. deLtodicet 4 9 8 .
Rom a 31 68 72-74 84 87-90 99 100 103
105 114 115 120 122 124-126 141 146-148
S
So
ósdte
om
neas,341dis.cípulodel Señor 51.
150 174 181-183 188 197-198 201 202 213 SotasdeAnquialo324.
215 210 220 221 243-245 262 264 289
293 294 297 303 305 307 325 328 332 334
Sotero, ob. deRoma14) 14 ! * 4 9 *62 264
1 94 33.«
337, 341 375 377 391 399 4 ?7 4 * i 4 H 4 * 4 Susana, ju d ía 401.
428 432 437 442 445 446 451 460 484
48* 488 494 405 497 540 541 545 575
T a c ia n o 136 « 9 >«9 30J J07 341 373
578 031 632 638.
Rosos 370. Tadeo, d iscípu lo del Señor
J2 54 jO fp
R ufo, gobernador de Judea 203. ^ 64 . .
T a p o sin s 411.
R ufo, m r. 1 8 6 .
R u t, m o ab ita 37. T a rso 432 439 486 4 8 9 .
T e b a id a 349 **o 5*4 536.
T e b u tis , h ereje 145· , ,
S a b elio, heresiarca 484. Telesfo ro , corresponsal de D io m ilo ale
Sabino, prefecto de E g ip to 411 455. jiandrino 4 84 ·, „
Sabino, prefecto p reto ria n o 556 579. Telesfo ro , ob. de Rom a 202 213 294 336.
Sadoc, com pañero de Judas G a lile o 29. T e lim id ro , ob. de Laodicea 432 439.
Sagaris, m r. 254 333. T e m iso, m o nta ñista 315 320.
Sanm 162. T e o ctisto , ob. de Cesárea de Palestina
Salomé, herm ana de H erodes 4 2 . 386 398 432 4.39 460.
Salomón, rey 3 4 3 5 5 9 9 6 1 5 . Teo d oció n, tra d u c to r de la B ib lia 299 378
Samaria 6 5 1 0 0 .
Sam aritanos 65. T e o d o ro (= G re g o rio T a u m a tu rg o ) 400.
Samosata 340 485. T e o d oro , laico pred ica do r 386.
Santiago, herm ano del Señor 52 62-64 T e o d oro , ob. firm a n te 489.
105-112 126 137 145 202 245 404. T e o d oro , ob. egipcio m r. 537.
Santiago, h ijo del Zebedeo 03 64 78 126 T e o d oto, m o nta ñista 288.
191 304 478 480. T e o d o to , cam bista 342 345.
Santos, m r. de V iena 271 272 277 278. T e o d o to el G u a rn icio n e ro 342.
Sardes 219 253 333. T e o d oto, intendente m ontañista 314.
S aturnino, heresiarca 205 260. T e o d oto, ob. de Laodicea 303 504.
Saúl, rey 31. T e ó filo , m r. egipcio 418.
Sejano, prefecto rom ano 74. T e ó filo , ob. de A n tio q u ía 2 4 3 *5*,-*!*·
Séneca, ob. de Jerusalén 202. T e ó filo , ob. de Cesárea de Palestina 330
Serapión, apóstata a rrepentido 428-430.
Serapión, m r. a lejandrino 415. T e ó filo ! ob. firm a n te 488.
Serapión, ob. de A n tio q u ía 324 330 369- T eofra sto , a rte m on ita 344.
371. Teonas, ob. de A le ja n d ría 505-506.
Serenio G raniano, m agistrado rom ano Teotecno, curator 560 590.
210-212. Teotecno, ob. de Cesarea 460 461 486
Sereno, I I discíp. de Orígenes m r. 358. 488 503 504.
Seren<?, V discíp. de Orígenes m r. 358. T e rtu lia n o 68 114 152 181 202.
S ervilio Pablo, procónsul 254. Teudas, cabecilla ju d ío 82-83.
Severa, em peratriz 406. T ib e r 85.
Severo, em perador 339 342 349 350 361 T ib e rio , em perador 44-46 67 71 74 75.
T im e o , ob. de A n tio q u ía 497.
Severo, hereje 260. T im io 319.
Sexto, auto r 340. T im ç te o , com pañero de D io n is io alejan
S icilia 381 633. d rin o 411 412.
Sidón 536. T im o te o , com pañero de Pablo 104 105
Sidonio, novaciano a rrepentido 423. 120 124 293.
Silas, profeta cristian o 318. T im o te o , h ijo de D io n is io a lejandrino
Silvano, ob. de Emesa 536 564. .484.·
Silvano, ob. de Gaza 530. T ira n ió n , ob. de T ir o 535.
Símaco, ob. de Jerusalen 305. T ira n o , ob. de A n tio q u ía 498.
Símaco, tra d u c to r de la B ib lia 378-380. T ir o 85 338 4J9 4 97 5* i 5*3 5^5 598 *99
Simeón, ob. de Jerusalén 145 154 176 177 T ito , em perador 124 126 131 144 146.
182 202 245. T m u is 526.
S im ón (= Simeón, ob. Jerus.) 177 178. T obías, ju d ío de Edesa 56-57.
Sim ón, h ijo de C a m ito 47. T obías, ob. de Terusalén 202.
S im ón M a go 65 66 84-88 166 167 205 T olem a id a, ciudad siria 338.
206 213 246. T o lem a id a de P entápolis 441.
T o lo m e o F ila d e lfo 502. V a tica no 115.
T o lo m e o Lagos 300. V e rísim o (= M a rco A u re lio , véase A n
T o lom e o , m r. 238. to n in o ) 216.
To lo m e o , soldado m r. 418. V e ro (= M a rco A u re lio , véase A n to n in o )
To lom e o s (D in a stía de L o s) 28. 219.
Tom ás, apóstol 54 56 64 119 166 101. Vespasiano, em perador 77 110 125 136 140
T o rre de E stra to n (= Cesárea de Pales 146 149 292.
tin a ) 80. V e tio Epágato, m r. lionés 268-269.
T ra ç ia 324.
T ra ia n o , em perador 152 153 155 177 178 V íc to r, ob. de R om a 174 330 332 334 335
180 181 197-199 292. ,337 341-341.
T ra ies 183. Viena, de G a lia 49 266 271.
Traseas, ob. de E um enia 323 333.
T r ifó n , ju d ío 241-242. Z a b d a s , ob. de Jerusalén 505.
T ró a d e 184. Zacarías, padre del B a u tista 268-269.
Zaqueo, ob. de Jerusalén 202.
U c a m a , sobrenom bre de A b g a ro 55! Zebedeo, padre de Santiago y Juan 126
U rba n o , novaciano arrep e n tido 423. 478.
U rba n o , ob. de R om a 388 391. Zebeno, ob. de A n tio q u ía 391 400.
U rb ic io , prefecto 238-239. Z e fe rino , ob. de Rom a 115 341-343 377
U rso, procurator rei p riva ta e 635. 388.
Zenobio, pbro. de Sidón, m r. 535-536.
V a le n te , ob. de Jerusalén 30s. Zenón, soldado m r. 418.
V a le n tín, heresiarca 213 214 221 260 262
Zeus E pífano (= C ayo = C a lig u la ) 75.
Valeriano, em perador 447 449 450 458 Zeus F ilio s 561 566.
Z orobabel 599.
V afenano G ra to , gobernador de Judea Z ó sim o, m r. 186.
47· Z o tico , ob. de C um ana 311 315 323.
IN D IC E DE M A T E R IA S
(L o s núm eros re m ite n a las páginas)
A n ó n im o s A r is tid e s
A ctas de C arpo, P apilo y A g a tó nice 234. A p o lo g ía 200.
A cta s de P ion io 233-234.
A s te r io U r b a n o
A n ó n im o antim o n ta n ista 309-310.
C o m p ila ció n de los oráculos proféticos
A p o calipsis de Pedro 121 165 374.
de M a x im ila 315.
C arta de Jesús a A b g a ro 56.
C arta de la iglesia dé E sm irna a la de
F ilo m e lio y otras 223. B a q u ilo (obispo de C orinto)
C arta de las iglesias de la G a lia sobre la C arta sobre la Pascua 332.
Pascua 135. B a rd e sa n e s
C arta de las iglesias de L ió n y V iena a
D iá lo g o contra ios m arcionitas y otros
las de A sia y F rig ia 266.
C arta de las iglesias de Osroene sobre la 2<h.
D iá lo g o sobre el destino 262.
Pascua 332.
C arta del co n cilio de A n tio q u ía a D io B a s ílid e s
n isio de Rom a, M á x im o de A le ja n d ría Sobre el Evangelio 206.
y a todos los obispos, presbíteros y
diáconos 488. B e r ilo d e B o s tra
C a rta de los m á rtires de L ió n al papa C artas y otros escritos 387.
E leu terio 280.
C arta de los obispos del P onto sobre la Bernabé
Pascua 332. C arta de Bernabé 165 373 374·
C arta de los obispos reunidos en Pales
tin a, sobre la ra scua 332 338. C á n d id o
C arta de los obispos reunidos en Roma, Sobre el H exám eron 340.
sobre la Pascua 332.
C arta del toparca A b g a ro a Jesús 55. C a s ia n o
C o n tra la herejía de A rte m ó n 340. C ronografía 373.
Enseñanza de lo s apóstoles 165. C ayo
E vangelio de los hebreos 165 109 195 247. D iá lo g o contra P roclo 115 169 175 388.
Evangelio de M a tía s 166.
E vangelio de Pedro 121 166 370-371. C e ls o
Evangelio de T o m á s 166. D o c trin a verdadera 406.
E vangelio siríaco 247.
Hechos de A n d ré s 166. C le m e n te d e A le ja n d r í a
Hechos de Juan 166. C anon eclesiástico o C o n tra los ju d a i
Hechos de P ablo i6s. zantes 372.
Hechos de Pedro 121. C om e n ta rio del Génesis 374.
L ib r o de H enoc 50t. E l pedagogo 372.
L ib r o de los días 38. El p ro tré p tico , discurso a los griegos 372.
Exhortaciones a la paciencia o A los re C arta festal a los herm anos de E g ip to
cién bautizados 3 7 1 . 471.
Hypotyposeis 63 78 89 303 3 7 1 374. C arta festal a los presbíteros de A le ja n
¿Q uién es el rico que se salvar 155 372. dría 465.
Sobre el ayuno 372. C artas a Basílides 484.
Sobre la m aledicencia 372. C artas a los confesores de Rom a 432-433.
Sobre la Pascua 371 374. C artas sobre el ejercicio 471.
Stromateis de las M e m oria s gnósticas se C arta sobre el sábado 472.
gún la verdadera filoso fía 171 173 303 C om e n ta rio del com ienzo del Eclesiastés
361 372. 484.
Sobre la naturaleza 484.
Clemente de Roma Sobre las promesas 170 473 474.
C arta a los C o rin tio s 148 188 189 144 250
Sobre las tentaciones .484.
T ra ta d o s contra Sabelio, d irig id o s a D io
Segunda C arta de C lem ente 189.
n isio de R om a 484.
D iálogos entre Pedro y A p ió n 189.
Cornelio (obispo de Roma) D ionisio de C o rin to
C arta católica a C risó fo ra 251.
C arta a D io n is io de A le ja n d ría contra
C arta católica a la iglesia ae A m a s tris
N ovaciano 432.
248.
C arta a Fabio, obispo de A n tio q u ía 422.
C arta sobre las actuaciones de N o va to C arta católica a las iglesias del P onto 249.
423. C arta católica a los Atenienses 248.
C arta sobre las decisiones del co ncilio C arta católica a los de G o rtin a 248.
antinovaciano 422-423. C arta católica a los de Knosos 249.
C arta católica a los de N ic o m e d ia 248.
Cuadrato C arta católica a los Lacedem onios 248.
A p o lo g ía 198-199. C arta católica a los R om anos 249.
K a e h le r, H . 578. h Ä V 8%
Ka e stli, J .-D . 2^2. L o e h r, W . A . 246.
Kannengieser, C h. 349, L o o fs, F. 152 485.
Kasser. R. 89. L ucçhesi, E. 153.
K a ttenbusch, F. 7. L u c ia n o de Samosata 86 322.
Kee, A . 646. L u c re c io 13.
K e il, V . 646. L u g li, G . 85.
K e m le r, H . 245. L u p ie ri, E. 50.
Keresztes, P. 115 151 264 398 447 508 575.
K in n , H . 200. M L G. im .
K in g d o m , H , P. 101. M acleod, C . W . 381.
K rischb a u m , E. 116. M a c M u lle n , R. 110 543 575.
K irs te n , E. <3. M a ffu c c i, P. 117.
K la rk , fc. ΝΠ 136. M a g n in , J. M . 168.
Klauser. T h . 310. M a i 464.
K le in , f t 578. M a ie r, P. L . 77.
K lijn , A , F. J .· « . M a lin g re y , A . M , 187.
K nauber, A . 39ΪΓ M a lla rd o , D . 615.
K n ip fin s , J. B. 551. M angey, T . 73.
K n o p f, R. 134. M a nn s, r . 70.
K nudsen, J. ico. M arkschies, C h r. 214.
Koehler, W . D . 105, M a rro u , H . I. 100 351 381.
K o e rtn er, U . Η . Γ 190. M a rtim o rt, A .- G . 116.
Koester, H . 108. M a rtin , A , 421.
K o e ttin g , B. 368. M a rtin , C h . 50.
K o lb , F 4 9 5 M a rtin ,. V . 526 632.
K orne m a n n, E. 44 117· M assebieau, L . 72.
K ra ft, H . 124 280 290 575. M a ttin g li, H . B. 70.
K ra ft, R. A . 165. M a urice , J. 616.
K rü g e r, G . 124. M a y, G . 240.
K u e nn e rt, W . 209. M é na t, A . 03 107 371.
K u e rzin g er, J. 89 190. M e ie r, P. L 7 4 ,
K u h n , K . G . 20. M e ille t, A . 85
M e litó n de Sardes 149 270.
L a b r io lle , P. de 269 185 188 189 296 308 Mendoza» F. 153.
309 310 311 311 3 U 314 I l f 316 317 318 319 M e rin o , M . 304 372 381 401.
320 323 325 381 388 406 443 560; M e rte ns, G. 225»
Lacta ncio 18 14 494 509 510 512 513 515 M e to d io de O lim p o 339,
516 519 520 529 530 531538 539 540 541 M e yer, E. co.
543 54« 549 Sic SST 551 S°o 562 56 4 5§8 M ia n , F . 103.
57° m 574 575 576 578 579580 M584
583 ilb u rm R. L . P. 494.
585 588 580 591 615 616 627. M illa r, F. 4 9 4 .
Lagrange, M . J. 2 8 31 3 4 3 7 3 8 4 6 6 3 1 2 4 M im o u n i, S. C . 65.
M in u c io F é lix 270 278:
L aflem and, J . 512. M itc h e ll, S. £c6
Lam arche. P. 300. M ö h rm a n n , C h. 116 336.
Lam pe, t í . W . H . 7 . M o lla n d , E. 183.
Lanaro, P. 267. M ond é se rt, C . 356 372.
Langa, P. 631. M o n te fio re , H . w . 50.
L anne, E. 115. M orales, J. 215.
L a P ia n a ,.G . 31Ç. M o rea u , E. de 531.
L a P ottene. I. de 204. M o rea u . J. 149 180 133 134 615.
L a q u e ur, R. 18 512. 538 552 555 556 591 M o tta , L . 108 199.
M o u le , C . F. IX 1 6 4 .
L arson, ^vl. A . 94. M u e lle r, M . 164,
L a w lo r, H . J. 34 142 i p 222 310 313 214 M u llin s , T . Y . 194.
_ 316 333 2 9 7 405 465 406 485 486 546. M u n ie r, C h. 154 209 217 140.
L azza ti, G . 450. M u n c k ,J . 191.
L e B b u llu ec, A . 245,356. M u ñ o z Palacios, R. 9,
L e b re to n , J . 9 i q .
L ecle rcq , H . 2 6 7 5 6 5 · N a u , F. 161.
Lee. G . M . 89. N a u tin , P. 166 188 289 332 335 340 340
Leeb, R. 646.
Leisegang, H . 7 1 7 z 9 9 N a rd e ffi 3i ? 301 38 39° 391 4° 6 43
L e M o yn e , J. 246. N eim an,’ D . 43I.
L e v ic k , B. ¿ 8 N esselhauf. H . 625.
L id a de M a lk ie l, M . R. 30. N ic é fo ro C a lix to 154 417.
L id o 85. N ico lás de Dam asco 37.
L ie bem an, W . 222. N ich o lso n , O . 553.
Lies» L . 3 9 / Niese, B. 50.
L ie se rin g . E, 409, N od e t, E. 50.
L ifs h itz , B. 70. N ord e n , E. 50.
N o re lli, E. 164. Ps.-Ign a cio 59.
N o rris , F. W . 490. P s.-T e rtu lia n o ι κ 306 308 309.
Pucci, M . 177 198.
O g g , G . x8. Puech, H . C h. 496.
O lm stead, A . T . 413.
Quasten, J. 389 402.
§
O o st, S. I. 466.
O p itz , H . G . 25· u e n tin , H . 268 290.
O rb e . A . 214 220, uispel, R. 214.
O rgels, P. 222 233 23a.
O rígenes 4 8 10 18 63 i n 120 125 137 154 R a d fo rd ,. L . B. 505.
160 161 164 165 168 173 185 200 246 358 R am os-Lisson, D . 23.
363 380 to o J9 2 451 602. Ramsay, W . M . 311 316 320 530.
Ö r tiz de U rb in a , I. 53 201.
O sb o rn , E. 304.
O verbeck, F. 5.
r£¿ W 34 4 0 ,
R eiter, S. 73.
O v id io 13. Resch. A.. 56 323 442.
R esegnetti, S. 349.
P a b e rin i, R. 70. R eum ann, J. 5 104.
Pablo V I 116. /o x R ey-C oquais, J . T . 521.
Paciano de Barcelona (San) 115. R ic c io tti, G . 514 515 518 520 574 575 644·
Paget, J. C. 165. R ichard, L . 28.
P aladio 359 380 397. R ich a rd, M . 316 390 488.
Palanque, T. R. 632 633 635. R ichardson, C. C. 333 3 3 4 ·
Papías de H ie rá p o lis 113. R icken, F. 8 ο·
Parsons, P. J. 405. R iedm atten, H . de 485 486 488 489 492.
Paschini, P. 447. R im o ld i, A . 115.
Pasibeni, R. 00. R itte rlin g 291 292.
Paul, A . 29. R iu s-C am p s, J. 183 392.
Paulo O ro sio 405 494. R iu to rt, P. 373
Pausanias 218. R oberts, C . H. 89.
Peeters, P. 268 285. R obinson, T. A . 299 339.
P elletier, A . 50. Ronchey, S. 222.
P epperm ueller, R. 54. R o ll, I. 203.
Pères, J .-N . 177. R o rd o rfi W . 88.
Pergola, Ph. 150. Rossi, G . B. de 150.
Peri, V . 331· Rossi, S. 149 266.
P e ric o li-K id o lfin i, F . 113 154. R ostovtzeff, M . 571.
Perler, O . 253 254 267 333 370. R ou th , M . J. 401.
Perowne, S. 43. R oux, G . 114.
Petersen, W . L . 261 349, R u b io Fernández, L . 115.
Peterson. E. 70. R u fin o 42 116 120 161 212 253 254 391 417.
P étrie, C. S. 195. R uhbach, G . 646.
Pezzella, S. 459 575· R uiz Bueno, D . 180 234 237 240 251 328
P fla u m , H . G . 45 459 381 401 406 526 529 585 59°·
P h ilip p s , G . 54. Rousselle, A . 411.
P ichfer, K . 406. Rusia, D . T . 99.
P ichón, J. C h. 114. R uw et, J. 3 7 4 ·
Pietersm a, A . 526. R uysschaert, J. 116 28*6.
P ie tri, C . 586.
Pieszczoch, S. 148.
P iganiol, A . 521 574. S a, R. de 361.
Pincherle, A . 540. Sage, M . M . 291.
Sagnard, F. MT 214.
Pines. S. 50.
Pizzolato, L . F. 450. Salavem , J. 4 121 164 188 506.
Platnauer, M . 364. Salaviiie. S. 390.
P latón 157 236 350 474. Santos O tero , A . de 59 67 165 370.
P lau lt, M . 67. Santos Y anguas 180.
P lauto 85. S aulnier, C n r. 49 177.
P lin io el Joven 148 181 329. Saumagne, C h. 409 626.
P lin io el V ie jo 42 66. Saxer V . 234 329 451 494·
P lum pe, C . 1 7 9 . Schaefer; P. 203.
Poetscher, W . 100. Schalit, A . 31 3 4 .
Pohlsander, H . A . 578. Schamoni, W . 26^5.
P ölicarpo (San) 186 222. Scheidw eiler, F. 46 217 267* 270 273 274
P o rfirio 382. 278 285.
Praet, D . 69. Scherer, J. 4 0 6 480.
Prat, F. 28. S chm id, W . 217 218.
Pratscber, W . 63. S chm idt, K . D . 286.
Prestige, G . L . 5 307. Schnackenburg. R. 163.
Preuschen, E. 391. Schneider, A . 88.
Prigent, P. 149 165 236. Schoedel, W . R. 186.
Procksch, O . 379- Schoellgen, G . 124.
P a .-A ristide s 117. Schoene, H . 344.
Ps.-Bernabé 23 471. Schoeps, H . J. 108 126 168 169 379 408.
P s.-C lem entinas 106 246. Schofield, G . 110.
Schreckenberg, H . 18 258. T ille m o n t, L e N a in de 390.
Schuerer, E. 28 29 30 31 37 43 44 4λ ¿6 T isse ran t, E. 501.
47 49 50 7i 7* 73 74 75 / 6 77 80 81 83 T ito L iv io 67.
97 99 100 101 ι ο ί 103 ιο 6 110 h i 112 117 T ix e ro n t, J.
126 140 141 143 144 145 146 147 198 199 T o llin g to n . K. B. 349.
T o lo m e o de A scalón 37.
S c K fV T ris o g lio , F . 26.
Schultze, V . 560. T o rn o s, À .7 7 .
Schwabacher, W . 635. T o rre nce , T n . F. 5.
Schwartz, E. 37 97 107 110 116 231 243 245 T o rre y , C h. C . 108.
246 253 254 273 280 286 294 306 310 312 T re v ija n o , R io j .
317 350 379 394 417 434 439 448 457 501 íro e s e r, K . W . 179.
502 528 0 7 0 8 564 506 593 598 627 636. T u c ía id e s 470.
Sedlacek, L . 170. T u rn e r, C . r l . 474.
Seeck, O . 631. T w e lve tre e , G . H . 50.
Séneca 356. T w o m e y , V. 63.
Seston, W 49$ 538.
Severiano de G abala 7. U n n i k , W . C . van 194 310.
Sfam eni G asparro, G . 172.
S h e rw in -W h ite , A . N . 28 45. V a g a n a y , L . 370 371.
S h utt, R . Y H . 28. V a lg ig lio , E. 286.
Sim on, M . 24. 38 106 229 ιδ .6. V a ln n , P. 116.
S im on e tti, M . 13 66 170 356 392 401 404 V alois, H . de 17 277 626.
474· V a n D am m e, D . 23 177.
S in n e lli, J. 5 7 0 13 16 381 606. V a n der L o f, L . T. 496.
Sm allw ood, E. M . 47 149 177. V a n Esbroeck, M . 432.
S m ith, C h r. R. 170 V andenberg, r h . 114.
S m ith, M . 102. Velasco, A . 505.
S m yth, K . 176. Verm ès, G . 50.
Soden, H . vo n 631. V ie ille fo n d , J. R. 401.
Solages, B. de 182. V in ce n t, H . 85 110.
S om m erville, R. E. 508.
V iv ia n , T . 536.
Sordi, M . 69 149 180 211 212 237 265 329
V o e lk l, L . 509 612.
409 410 430 436 450 466 469· V o g t, H . J. 444.
Speigl, J. 149 177 349.
Speyer, W . 251 477 562. V ouaux, L . 122.
Spicq, C. 104 124 189 374. V ouaux, P. 66.
Staats, R. 45.
Starr. C h. G . 15. W a d d in g to n , W . H . 210.
S tauffer, E. 152. W a itz , H . 169.
Steidle, W . 146. W a lke r, B. 179.
Stein, A . 350. W a lla c e -H a a n ll, D . S. 25 50.
Steyerm ann, E. M . 349. W a lls , A . F. 191 321.
S tockm eier, P. 577. W a lze r, R. 344.
Stöver, H . D . 148. W ankenne. J. 100.
S trathm ann, H . 310. W a rte lle , A . 209 240.
Strobel, A . 320. W a te rs, k . H . 1 4 Γ
S tru g n ell, J. 246. W e b er, A . 13 21.
S tuiber, A . 4 54 189 261. W e b e r, K . O . 383.
Suetonio 77 99 126 140 146 148 150 279. W eiss, J . 69.
Suidas 175 too. W e n de l, C . 387.
Swete, H . B. 192 301 378. W e n d la n d , r . 73 636.
Szidat, J. 578. W e n gst 15.
W e rm e lin g e r, O . 242.
T a ç ia n o 209 234 236 261. W e ste rm a ie r, E. 254.
T á c ito 77 114 117 126 136 140 148. W e ye r, H . 424.
T a illie z , F . 115 116 170. W h is to n , W . 28 141.
T a rd ie u , M . 205. W ieser, k . K . 45.
Tleem
ja,istio
R. 513.
291.
W ike nh a u ser, A . 121.
W ilm a rt, A . 533.
T e ó filo de A n tio q u ía (San) 5 13 24 209 W in te r, P. 50 180.
252. W o lfg a n g . M . 7.
T e r-M e k e tts h ia n , K . 339. W rig h t, D . F. 294.
T e rtu lia n o 10 45 67 60 69 85 137 149 153 W u u le u m ie r, P. 268.
180 181 204 209 229 249 289 292 300 317
319 311 318 343 3 61 4 P 567. Y a d in , Y . 203.
T e tz , M . 4.
Th a cke ra y, H . St. J. 50 301. Z a h n , T h . 63 106 148 175 238 334.
Thee, F. Ó. R. 401 Z e ille r, 1. 255 268 280.
T h e iie r, W . 383 Z e itlin , S. 40 50.
T h ie lm a n , F. o. 170. Z elle r, E. 384.
Thom as, G . S. R. 538. Z ernov, N . 331.
Thom as, J. 408 Z iziou las, J. 156.
T h ra m s , P. 509. Z u cksch w e rd t, E. 107.
T ib ile tti, C. 148 329. Z u n t, G . 417.
INDICE DE PALABRAS GRIEGAS
(Los números romanos rem iten al lib ro ; los arábigos, al capítulo y párrafo correspondiente)
α β ίω το ς I 2,18. α ίθ α λ ώ V 1,62.
ά β λ ε π τ ώ X 8 ,8 . α ίθ ρ ιά ζ ω V 1,62.
ά γ α μ ία I V 29,2. α ίμ α V I I 25,21.
ά γ α ν V I 2 ,9 ; V I I I 5. α ίρ εσ ιά ρ χ η ς V I 13,5.
α γ ά π η V I I 25,2. α ίρ εσ ις I I 1,12; 13,6.8; 17,11; 23,
α γ γ ε λ ικ ό ς I I I 20,4. 8 .9 .2 1 ; III 2 8 ,1 .4 ; 3 2 ,6 ; 3 6,4 ;
ά γ γ ε λ ο ς X 4 ,1 5 .4 6 .6 7 .7 0 . I V 7 ,3 -5 .8 .9 .1 3 .1 5 ; 10; 11,10; 18,
ά γ έ ν η τ ο ς I 2 ,8 ; V 13,7. 7 ; 2 2 ,4 .5 .7 ; 2 3 ,4 ; 2 4; 2 7; 2 8; 29,
α γ έν ν η το ς I 3,13. 1.4; 3 0,1 .3 ; V 13,1; 1 6,1.3.6.10.
ά γ ια σ μ α V I I 15,4. 2 1 .2 2 ; 17,1; 18,1 .1 4; 19,1; 2 8,1.2.
ά γ ιο ς I V 2 3 ,1 0 ; V 1 ,4 .1 4 .1 6 .5 7 ; 7 ,2 ; 4 .6 .7 .1 0 .1 5 ; V I 2 ,1 4 ; 12,4 .5 ; 17;
V I 19,18; 4 1 ,1 8 ; V I I 7 ,4 ; 8 ; 9 ,4 ; 18,1.3; 2 2; 38; 4 3 ,1 .3 ; V I I 2 ;
19; 2 2 ,9 ; 2 5,2 .7 . 5 ,5 ; 7 ,4 ; 12; 2 5 ,2 ; 2 8 ,2 ; 2 9 ,1 ;
ά γ ν ε ία I V 2 3 ,6 .7 ; V I 5 ,1 ; X 4 ,6 5 . 3 0,1 6; 3 1 ,1 ; X 5 ,2 .3 .6 .2 1 .
ά γ ν ο ια V I I 25,2 . α ίρ εσ ιώ τη ς V 2 7 ; V I 2,13.
α γ χ ίν ο ια I X 1,5. α ιρ ετικ ό ς I I I 19; 2 5,6 .7 ; 3 2,2 .3 ; I V
α γ ω γ ή I 2 ,2 2 ; 4 ,4 ; I I 4 ,3 ; 16,2; 1 4,5 .7 ; 2 2 ,9 ; 2 3 ,5 .6 ; 2 4; V 2 0,4 ;
17,14; I I I 27,5; I V 7 ,9 ; 23,8 ; V 10, V I 2 ,1 4 ; 18,2; 19,12; V I I 5 ,4 ;
1; V I 9 ,5 ; V I I 3 0,6 ; I X 1,8. 6 ; 7 ,1 ; 9,1.
ά γ ώ ν I 1,2; I V 17,1; V 1,1 1 .3 6.38 .40 - α ίρ ω I V 15,6 .1 8.19 .
4 2 .5 1 ; 3 ,2 ; V I 8 ,7 ; 4 1 ,1 .2 0 ; 4 3 ,1 3 ; α ίσ θ ά ν ο μ α ι I X 11,8; X 9 ,9.
4 4 ,1 ; V I I 11,20; 12; 3 2 ,2 5 .3 2 ; αϊσΟησις I X 7,3.
V I I I 2 ,3 ; 3 ,1 .2 ; 6 ,5 ; 8 ; 11,2; 12, α ίσ ιο ς V I I 3 0 ,1 9 ; V I I I 3 ,1 ; 13,11.
10; 14,14; I X 1,9. α ίτ ιο ς I 2 ,3 .8 ; V I 2 ,1 0 ; I X 9 ,9 .1 2 ;
α γ ω ν ία I I I 1,2. X 1,5; 3 ,4 ; 4 ,1 0 .2 6 .7 1 .7 2 .
α γ ω ν ίσ τ ρ ια V 1,18. α ΐτ ο ΰ μ α ι I I 2 3 ,6 ; V 2 ,6 ; 7 ,2.
άδελφός I I 1,2; I I I 7 ,8 ; 19; 2 2 ; 32,4. α Ιώ ν I I I 2 6 ,1 ; I V 29,3.
α δ ελ φ ό τη ς V 7,2 . άκακο ήθ η ς V 5,3.
Ά ιδ η ς I 13,20. ά κέρα ιος V I I 30,9.
ά δ ιά δ ρ α σ το ς V I 9,8. α κ μ ά ζω I V 11,8; 2 1 ; 2 6 ,1 ; V 15;
άδιάφ θορος I I I 32,7. 18,1; V I 19,1; 2 0 ,1 ; 23,4.
ά δ ια φ ο ρ ώ I V 7,7. ά κ ο ιν ω ν η σ ία V I 43,6.
ά δ ισ τ ά κ τ ω ς V 1,35. α κ ο ιν ώ ν η το ς V 2 4 ,9 ; V I 4 3,2 0.
ά δ υ τ α X 4,22. άκόλουθος I 2 ,1 ; V I 4 3 ,1 1 ; X 5,14.
άη δ ής I I I 39,9. άκρό ασ ις V I 15; X 3,3.
αή ρ V I I 2 1 ,8 ; I X 7 ,1 0 .1 1. ά λ α β ά ρ χ η ς I I 5,4.
άθεεί V I 40,1 . α λ ε ιτ ο ύ ρ γ η τ ο ς X 7,2.
άθεος I I I 3 2 ,8 ; I V 7 ,1 5 ; 1 3,3 ; 15, α λ ή θ εια I V 11,5; V I I 25,21.
6 .1 8 .1 9 ; 16,3; 18,7; V 1,10 18, αληθεύω I 4 ,1 5 ; V 13,7.
15; V I 38; 4 1 ,3 ; V I I 3 1,2 ; V I I I 1, ά λ η σ το ς I I I 4 ,4 ; V ρ Γό1.1.
8; I X 10,12. ά λ λ η γ ο ρ ώ I I 17,10.11.
ά θ εό της V 23,13. α λ λ η γ ο ρ ία I I 1 7,2 0; 18,1.
ά θ ετώ I 11,1; I I I 3 ,5 ; 2 5 ,4 ; 3 0,1 ; ά λ λ η γ ο ρ ισ τ ή ς V I I 24,2.
I V 2 9 ,2 .5 ; V 2 8 ,1 3 ; V I I 8 ; 25,4. άλλοθεν I 1,2.
ά θ λ η σ ις V I I I 10,12. άλλος I 2 ,4 ; V 2 3 ,2 ; V I 2 1 ,3 ; I X 1,1;
ά θ λ η τή ς V ρ Γ 0 1 .4 ; 1,19; V I 1 ; 4 ,3 ; 8 ,1 1 ; 10,14; X 4 ,1 1 .
V I I I 7 ,1 .2 ; I X 1,10. ά λ λ ο τε V I I I 13,11; 14,6; I X 7 ,1 ;
ά θ ρ ο ισ μ α V I I I 1,5 ; X 4,1 . X 4,16.
άθρόω ς I 4 ,2 ; I I 3 ,1 .2 ; I I I 37,3 ; ά λ λ ο τρ ιο τρ ό π ω ς V 16,9.
I V 6 ,1 ; 1 5 ,6 .1 0 ; V I 5 ,6 .7 ; 9 ,7 ; ά μ ά ρ τυρ ος I 7 ,1 5 .
2 9 ,3 ; V I I 17; V I I I 4 ,2 .4 ; 6 ,3 ; αμέριμνος V I I I 17,10.
9 ,2 .4 ; 10,8; 13,10; 14,10; 16,4; άμ ετρόφ ω νος V 16,12.
I X 1,8; 6 ,2 ; 7 ,1 6 ; 8 ,3 .5 ; 9 ,7 .9 ; ά μ φ ή ρ ισ το ς I I I 2 4,1 5.
10,1 3.14 ; X 1,7; 4 ,8 .1 5 .7 1 ; 8 ,1 9 ; α μ φ ιβ ά λ λ ω V I 25,8.
9 ,5 . ά ν α β α π τ ίζ ω V I I 5,4.
Α ν α γ κ α ίο ς I 1,5; 4 ,1 ; 6 ,1 1 ; I I I 3 ,6 ; ά ν τικ είμ εν ο ς ( ό ) I V 15,40; V 1,5.42;
2 3 ,5 ; 2 4 ,1 5 ; 2 5 ,6 ; 3 9 ,1 4 .1 7 ; I V 15, 1 6,1 7; V I 43,6 .
1; 18,10; V 2 0 ,2 ; V I 4 4 ,1 ; V I I 32, Α ν τ ιλ έ γ ω I I I 3 ,3 .5 .6 ; 2 4 ,1 8 ; 2 5 ,5 .6 ;
13; V I I I 12,6; I X 7 ,2. 3 1 ,6 ; V I 13,6; 14,1.
Α νάγλυφ ο ς X 4,41. Α ν τ ίχ ρ ισ τ ο ς V I I 2 5,2 1.
α ν α γ ν ώ σ τη ς V I 4 3 ,1 1 ; V I I I 6 ,9. ά νυμ νώ I X 9,9.
ά ν ά γ ρ α π τ ο ς I 7 ,1 3 ; 13,5; X 1,5. ά νύω I I 14,5.
ά ν α γ ρ η γ ο ρ ώ V 1,26. άνω θεν I 2 ,2 0 ; V I 43,8 .
ά ν α ζω γ ρ α φ ώ V I I I 12,1. άνω νύμ ω ς V I I 2 5,1 1.
ά ν α ζω π υ ρ ώ V I I I 12,2; X 4,72. ά ξ ιο δ ιή γ η τ ο ς I I I 30,2.
ά ν α κ η ρ ύ τ τ ω I 1,1; I I 2 5,5 ; V ρ Γ 0 ΐ . 4 ; ά ξ ιό ν ικ ο ς I I 1,1.
V I I I 13,2. Α ξ ιό π ισ το ς V 16,9; 18,5.
ά ν α κ ιν ώ V I 4 3 ,1 ; V I I 2 ; 2 0 ; 2 8 ,2 ; ά ξιο ς I 8 ,3 ; I I 1,12; 7 ; 10,2; 2 1 ,3 ;
3 0 ,1 .2 0 ; V I I I 1,7; 4 ,1 ; β ρ . 1; I X 6, I I I 7 ,1 ; 9 ,1 ; 3 6 ,6 ; 3 9,5 .8 ; V 2 ,1 ;
1; X 8,1 8 . ^ ν ΐ ΐ 18,1; V I I I Ρ Γ 01 . 1.
Α ν α κ ό π τω I 13,16. ά ξ ίω σ ις I V 9 ,2.
ά ν ά λ υ σ ις I 7,10. Α ο ίδ ιμο ς V I 5,5.
ά ν α μ α ρ υ κ ώ μ α ι V 20,7. Α π α γ γ ε λ ία V I 2 ,8.
ά ν α μ ετρ ο υ μ α ι V 1,55. ά π ά ν το μ α ι V I 4 0,5 .
ά ν α μ φ ή ρ ισ το ς I I 17,15. ά π α ρ ά λ ειπ το ς I 1,3.
Α να μ φ ίλεκτο ς I I I 3 ,1 .5 ; 24,17. ά π α υ θ α δ ίζ ο μ α ι V 16,9.
άνα νέω μ α X 4,55. ά π έσ κ λη κ α I I 2 3 ,6 ; I X 8,8.
α ν α ν τ ίρ ρ η τ ο ς I I I 3 ,7 ; 9 ,5 ; 2 4,1 ; Α π ηνής I 2 ,1 9 .2 3 .
I V 15,40; 25,4. ά π ισ το ς I V 15,39; I X 7,4.
ά ν α ν τ ιρ ρ ή τ ω ς V I I 2 4,4 . ά π ισ χ ο ρ ίζ α μ α ι I I 17,3.
ά ν ά π α υ σ ις V I 2,13. ά π λ α σ το ς I I I 25,6 .
ά ν α π λ η ρ ώ V I I 13. ά π λ ό τ η ς V 2 4,1 3.
ά ν ά π τω I X 9,3. Απλούς I V 8 ,2 ; V 2 8 ,1 5 ; V I 4 3 ,8 .9 ;
ά ν ά σ τα σ ις I 7 ,2 ; I I I 23,19. V I I 24,5.
ά ν α σ τη λ ιτ ε ύ ω I X 7 ,1 5 ; 11,2. ά π λ ώ V I I 2 4 ,8 ; V I I I 2 ,4 ; 17,2;
ά ν α σ φ ά λ λ ω V I 4 4,3 . I X 1 ,1; 8 ,8 ; X 9,8.
ά ν α τ λ ή ν α ι I I 5 ,1 ; V I 5 ,1 ; V I I I 14, Α π ο β ο λή I I I 17.
13; X 4. ά π ο γ ρ α φ ή I 5 ,3 ; I X 8 ,5 .
Α ν α τρ ο π ή I V 24. ά π οδ εσ μώ V I I 30,2 1.
άν α χ ώ ρ η σ ις V I 10. Α π ο δ έχ ο μ α ι I I I 2 4,7 .
α ν α ψ ύ χ ω I V 23,10. ά π ο δ ίδ ω μ ι I I I 3 9 ,8 ; V 26.
ά νέδην V 3 ,3 ; V I I I 1 4 ,9 ; I X 8,6 . ά π ο θ α υ μ ά ζω I I 1 0,1 0; I I I 7 ,6 ; I V
Ανέκαθεν I 2 ,2 2 ; 11,9, I I 3 ,2 ; 4 ,2 ; 15,6; I X 1,8.
I I I 2 8 ,3 ; I V 5 ,2 ; 2 3 ,1 1 ; 2 9 ,7 ; Α π ο κ α λ ύ π τω I I 15,2.
V I 14,5; X 8,4. ά π ο κ ά λ υ ψ ις I I 1,14; I I I 5 ,3 ; 28,2 ;
ά ν ε π α ισ θ ή τω ς V I I I 1,8. 3 9 ,6 ; V I 1 1,1 .2 ; V I I 25,26.
ά ν επ ίσ κ επ το ς V 3,3. ά π ο κ α τ ά σ τ α σ ις I 2,23.
άνεπ ίσ κο π ο ς V I I I 1,8. ά π ο κ έλλω V I 12,2.
άνευφ η μώ X 4 ,8. ά π ο κ η ρ ύ τ τ ω V 2 8 ,6 ; V I I 29,1.
άνέχ ω I 2 ,2 0 ; I X 8 ,1. ά π ο κ ν α ίω V I I I 4 ,4.
ά νθ ρ α ξ I X 8 ,1. ά π ο κ ο ιμ ώ μ α ι V 16,9.
άνθ ρω π ίσ κο ς V I 9,4 . ά π ο κ ό π τω V 24,11.
άνθρω π ος V 1,20. Α π όκρυφ α I V 2 2,9 .
ά νθ ύ π α το ς I V 8 ,6 ; 1 5 ,5 .1 8.22 .23 .2 5 ; Α π ο λ ο γ ία I V 3 ,1 .3 ; 8 ,3 ; 11,11; 13,8;
2 6 ,3 .1 0 ; V 16,7; 18,9; V I I I 17, 15,47; 16,2; 1 7,1 ; 18,2; 2 6 ,1 ; V 5,
3 -5 ; X 5 ,1 8 ; 6,4. 5 ; 1 7,5 ; 2 1 ,4 .5 ; V I 19,4; 2 3,4 ;
άνθώ I X 7 ,5. 3 3 ,4 ; 36,4; V I I I 13,2; I X 6,3.
Α π ο λ ο γ ο ύ μ α ι I V 15,22.
Α ν ία το ς V I I 30,12.
ά π ο λο ύ ω V I I 5 ,5. -,
ά ν ο μ ο λ ο γ ώ I I I 3 ,1 ; 2 4 ,2 ; 2 5 ,6 ; 38,
ά π ο λ ύ τρ ω σ ις V 1,3.
1; I V 7,1 4 . ά π ο λύ ω V I 44,3 .
Α ν τ ιγ ρ α φ ή I V 8 ,8 ; 11,3; I X 4 ,2 ; 7, ά π ο π ιέζ ω I I 2 3,1 9.
1.3 ; X 5 ,3 . ά π ο π ίμ π λ η μ ι I I I 14; I V 1; 4 ; 5 ,5;
ά ν τ ίγ ρ α φ ο ν V 8,5. V 9 ; 2 2 ; V I I 1; 5,3 .
ά ν τ ιδ ια τ ίθ η μ ι V I I 7 ,4 ; 24,5. ά π ο π το ς I 1,3; I V 6 ,3.
Α ν τίθ ε το ς V 16,4. άπ ορρφ θυμώ I 2 ,7.
ά ν τ ικ α τ α λ λ ά τ τ ω I 2 ,1 8 ; V I 3 0 ; V I I I Α π ό ρ ρη τος I V 7 ,4 .7 ; V I I I 7 ,4 ; 12,
4 ,4 ; 1 4,1 3; I X 8 ,4. 11; X 4,22.
ά π ο σ είω I X 7,3. ά το π ο ς I I 2 ,3.
ά ττο σ η μ α ίν ω I V 15,2; 16,2. ά τ ρ ε π το ς I 2 ,8.
ά π ο σ κ υ β α λ ίζ ω V I I 22,10. ά τ ρ ο μ ία V 2,4 .
ά τ τ ο σ τ α σ ία V I 45; V I I 2 4 ,6 . Α τ τ ι κ ή I X 8,4.
ά π ό σ τα σ ις V I I I 16,4. α ύ θ α ιρ έτω ς X 5,1 8 .2 2.
ά π ο σ τέρ η σ ις I X 10,8. α ύ θ έντη ς V I I I 16,2.
ά π ο σ τ ίλ β ω I V 7,13. α ύ θ ε ν τία I X 9 ,1 3 ; X 4,65.
ά π ο σ το λ ικ ό ς I I 16,2; 18,7; I I I 36, α ύ ξ η I I 1,13; I V 7 ,1 3 ; V I I I 1,6;
10; 3 7 ,4 ; 3 8 ,5 ; 3 9,1 2; I V 3 ,1 ; X 4 ,6 3 .
7 ,5 ; 8 ,2 ; 15,39.46; 2 1 ; 2 4; V 8 ,8 ; αύ τα νδ ρ ο ς I I I 3 7 ,3 ; V I I I 11,1; I X
10,2 ; 11,2.5; 23,1. 9,7 .
ά π ό τ α ξ ις I I 17,5. α ύ τ ο νοερός X 4 ,5 6 .
α π ο τ ε ίν ω I V 18,7; V I 17; V I I 11,1. α ύ τ ό π τ η ς I I I 4 ,6 ; V 20,6.
ά π ο τέμ ν ω V 2 4,9 . α ύ το φ ο ν ευ τή ς I I 7.
ά π ο τ ίμ η σ ις V 5,5. α ύ χ ώ I I I 2 9 ,1 ; V 14; 18,5; I X 11,7.
ά π ο τ υ μ π α ν ίζ ω V 1,47. άφ ανής V I 9,6.
ά π ο φ υ γ ή I 11,9. άφ ειδώ ς I V 6 ,1 ; V 1,31; V I I I 10,6.
α π ο χ ή I V 29,2. άφεσις I I I 2 3 ,1 9 ; V I I 25,21.
ά π ο ψ ύ χ ω I X 7,16. αφ θ α ρ σ ία I V 15,40; V 8 ,8 ; X 4,46.
ά π τ α ίσ τ ω ς V I I 25,25. άφ θ αρτο ς X 4 ,4 6 .5 6.
ά ρ φ δ ιο ύ ρ γ η το ς V 24,2. αφ ιέρ ω μ α X 4,20.
ά ρ δη ν V 2 4 ,9 ; V I I I 14,10. ά φ ίη μ ι V I 4 4,4 .
άρέσκω V I 4 3 ,4 ; I X 9 α ,6; X 6,1 . ά φ ο ρ ίζω V 28,9.
ά ρ ετή I 2 ,6 ; 4 ,7 ; I I 1,2; I I I 2 4 ,3 ; ά φ ρ ό ν τισ το ς V I I I 1,8.
I V 15,6; V I 2 1 ,4 ; V I I I 10,4; 12, άφ εύδεια X 4 ,5 3 .
3 .7 ; 13,6; 14,17; I X 6 ,2 ; 10,14;
X 4 ,1 7 .5 7 ; 8 ,6 ; 9 ,6.
β όθρον V I 4 1,2 3.
αρνησ ίθεος V 2 8 ,6 ; V I I 30,5.
β α ίν ω V I I I 7 ,4 .
ά ρ νη σ ις V I 4 1 ,1 7 .2 2 ; V I I I 9,8 .
β ά λ λ ω I 2 ,1 9 ; 4 ,6 ; I I 3 ,2 ; V I 4 0,1 ;
άρνοΟ μαι I V 15,18; V 1 ,4 6 .4 7.48 .50 ;
X 8 18
V I 3 8; 4 1 ,6 .1 5 ; V I I 3 0,4 ; X 5 ,2 .5 .
β α π τ ίζ ω I I I 2 3 ,1 8 ; I V 11,5; V I I 9,2.
ά ρ π α γ μ α V I I I 12,2.
β ά π τ ισ ις I 11,5.
άρρενώ V I I I 14,14.
β ά π τ ισ μ α I 10,1; V I 4 ,3 ; V I I 2;
ά ρ ρ η το ς I 4 ,2 ; V I I I 6 ,6 ; X 4,70.
7 ,4 ; 9,2 .
ά ρ χ α ιο γ ο ν ία V I 13,7.
β α π τισ μ ό ς I 11,5.
ά ρ χ α ι λ ο γ ία I I ρ ιτό ΐ.1 .
β α π τ ισ τ ή ς I 11,3.
αρ χ α ίο ς I I 1,8; I I I 3 ,2 ; 4 ,1 0 ; 2 0,9 ;
2 4 ,2 .1 6 .1 7 .1 8 ; 3 8 ,4 ; I V 2 2 ,9 ; V 8, β ά π τ ω V 18,11.
1; 2 0,3 ; 2 3 ,1 .3 ; 2 4 ,1 1 ; 2 8 ,2 .1 3 ; β αρυπ αθ ής X 4,12.
V I 13,9. β α σ ίλ ειο ν I I I 2 8 ,2 ; V I I I 17,1; X 4,
ά ρ χ α ιό τ η ς I 2 ,1 ; 4 ,5 ; I I ρ τ ό ΐ.1 ; 4 2 .4 5 .4 6 .6 3 .
I I I 3 9,1 3; I V 3,2. β α σ ιλ ικ ό ς X 4,20.
ά ρ χ εϊο ν I 7 ,1 3 ; 13,5; V 18,9. β α σ τ ά ζ ω V 1,9.
α ρ χ έτυ π ο ς X 4 ,2 5 .5 5 . βέβηλος V 16,10.
α ρ χ ή V 13,2.5.6. β ενεφ ικιά ριο ς I X 9α, 7.
ά ρ χ ισ τ ρ ά τ η γ ο ς X 4 ,1 5 . β ή μ α I I 10,1; V I I 15,2; 3 0,9 ; V I I I
ά ρ χ ισ υ ν ά γ ω γ ο ς V I I 10,4. 9,5.
ά σ β εσ το ς V I 41,1 5.17 . β ία ιο ς I 7,1.
άνη μο ν I 13,21.
β ιβ λ ιο γ ρ ά φ ο ς V I 23,2.
ά σ ιά ρ χ η ς I V 15,27.
β ιβ λ ιο θ ή κ η I I 18,8; I I I 9 ,2 ; V I 20,
ά σ ιτ ία I I 17,21; V 2 3 ,1 ; V I 3 ,9.
1; 32,3.
άσ κη σ ις I I 16,2; 1 7,1 0.21 .2 2 ; I V 15,
βίος I 2 ,1 7 .2 3 ; 8 ,3 ; 12,4; I I 3 ,2 ;
4 4 ; V I 2 ,1 5 ; 3 ,2 .8 .9 ; 12,1; 18,4;
17,5; I I I 11; 2 0 ,6 ; 2 3,1 .2 ; 2 6,2 ;
19,9.14; 2 3 ,2 ; 30.
I V 11,8; 14,1; 2 8 ; V I 2 ,1 ; V I I 22,
ά σ κ η τή ς I I 17,2.
8 ; 3 0 ,2 1 ; V I I I 1,1; 5; 6 ,1 ; I X 10,
ά σ κ ύ λ τω ς I V 15,31.
ασκώ I V 8 ,3 ; V 2 8 ,1 3 ; V I 12,6. 12; X 4 ,1 8 .
ά σ ύ γ κ λ ω σ το ς V I 19,4. β ο υ λευ τικ ό ς V I I 11,18.
ασ υ μπ αθ ή ς V I I I 12,7. β ο υ λή I I 2 ,3 ; V I I 7 ,5 ; 3 0 ,2 0 ; 32,
α σ ύ σ τα το ς V 13,2. 9 .1 1 ; V I I I 14,2; I X 9,9.
α σ χ ο λ ία V I 41,9. β οώ I 2 ,1 9 .2 3 ; 13,1; I I 1,11; 2 ,1 ;
άσ ώ μ α το ς X 4,56. 13,6; 2 3 ,1 9 ; V 12,1; V I 1; 8 ,4 ;
ά τελ ή ς V I 8 ,1 . 18,2; 2 1 ,3 ; V I I I 6 ,1 ; 12,3.
β ρ α β εϊο ν I V 15,40; V I I 12; V I I I 6, α ρ .3 ; I X 8 ,2 ; 10,2; X 4 ,1 3 .1 4.16 .
5; 12,7; 14,14. 5 7 .5 8 ; 8,2 .1 0 .
β ρ α β εύω X 4 ,7 2 . δ α νείζω V 18,11.
β ρ α χ ύς I 2 ,1 6 ; 4 ,1 .5 ; 5 ,5 ; 8 ,1 4 ; δ ε ισ ιδ α ιμ ο ν ία I I 3 ,2 ; 13,6; I V 4 ,3 ;
I I I 3 6,6 ; V 8 ,1 1 ; 16,21; 17,4; V I 4 1 ,1 ; I X 9 α ,5.
V I 2 ,1 2 ; 9 ,3 ; 4 1 ,7 ; 4 2 ,5 ; 4 3 ,8 .1 6 ; δεκα ετρ ίς V I I I 13,9.
4 4 ,3 ; V I I 3 0,3 ; V I I I 12,4; 14,17; δ εξιός V I 3 ,4 ; V I I I 14,1; X 4 ,6 ; 8,2.
I X 8,6 . δ έο μα ι V I 4 3,1 0.
β ρ έο υ ιο ν X 6 ,2. δεσπόσυνος I 7,14.
βυθός I V 11,3; V I I I 2 ,3. δευτερεϊος I 2 ,1 1 ; V I I I 13,11; X 4,23.
δευτερεύω I 2 ,5 ; X 4 ,23.67.
γά μ ο ς I I I 2 8,5 ; I V 11,5; V I 40,6 ; δεύτερος I 2 ,3 .9 ; V I I I α ρ . 3 Χ ; 4 ,1 0 .6 5.
V I I 25,3. δ η λ α το ρ εύ ω I I I 20,1.
γ α σ τ ή ρ I I I 2 8 ,5 ; V I I 25,3. δ η μ α ρ χικ ό ς I V 13,1; V I I I 17,3-5.
γ ειώ ρ α ς I 7,1 3 . δ η μ ιο υ ρ γ ία I 2 ,3 .4 .
γενέθ λιος I V 15,44. δ η μ ιο υ ρ γ ό ς I 2 ,3 .4 ; I V 11,9; 18,9;
γ έν ν η μ α I 2 ,3. X 4 ,9 .6 9 .
γερ α ιρ ό ς X 4,2 . δ η μ ιο υ ρ γ ώ X 4,56.
γ ε ω μ ε τρ ία V 2 8,1 4. δ η μο σ ιεύω I I 2 3 ,2 5 ; I I I 3 ,6 ; 16;
γ ε ω μ ε τρ ώ V 2 8,1 4. 3 1 ,6 ; V I 4 1 ,1 1 ; I X 9,10.
γ ε ω ρ γ ία I I I 37,3. δη μό σ ιος V I I 2 1 ,9 ; V I I I 1 7,6 .1 0;
γ ιγ α ν τ ο μ α χ ία I 2,19. I X 9 α ,2 .6 ; 10,9; X 5 ,1 2 .2 3 ; 7,1.
γ ν ή σ ιο ς I I I 3 ,4 ; V I 25,10. δ η μ ο σ ιώ I X 5,2.
γ ν ώ μ η I I 2 5 ,6 ; I V 2 2 ,1 .7 ; 3 0,3 ; δημώ δης I V 26,2.
V 1 3 ,1 .2 ; 2 0 ,1 ; 2 8 ,1 5 ; V I 4 3 ,2 ; δ η ν ά ρ ιο ν I I I 2 0 ,2 ; V 28,10.
4 6 ,5 ; V I I 5 ,3 ; 2 4 ,3 ; V I I I 10,3; δ ια β α τ ή ρ ια V I I 32,1 7,18 .
I X 1,7; X 4,11. δ ια β ο λ ικ ό ς I I I 2 6 ,1 .4 ; V 1,35.
γ ν ω ρ ίζ ω I I 4 ,2 ; I I I 2 2; 3 6 ,2 ; 37,1 ; δ ιά β ο λο ς I V 7 ,1 .1 0 ; 2 3 ,1 2 ; 2 6 ,2 ; V 1,
I V 8 ,1 .2 ; 10; 11,8; 13,8; 15,47; 2 5 .2 7 .3 5 ; 16,9; 2 1 ,2 ; V I 3 9 ,5 ;
2 0 ; V 12,1; 2 2; V I 3 1 ,1 ; V I I 32,30. V I I 2 5 ,2 1 ; 3 1 ,1 ; V I I I 1 ,6; X 4,
γ ν ώ ρ ιμ ο ς I I 17,6; I I I 4 ,4 ; 2 5 ,3 ; 14.57; 8 ,2 .
3 8,4 ; 3 9,2 ; I V 7 ,6 ; 3 0 ,1 ; V I 2 ,1 ; δ ια δ ο χ ή I 1 ,1 .4 ; 6 ,6 .7 ; 7 ,2 ; 10,3;
8 ,2 ; 14,8; 15; V I I 14; 16; I X 14; I I 2 3 ,3 ; I I I 3 ,3 ; 4 ,1 1 ; 10,4; 2 5,6 ;
X 4,60. 3 6 ,1 ; 3 7 ,1 .4 ; I V 1; 5 ,2 .9 ; 11,2;
γ ν ώ ρ ισ μ α V I I I 10,2. 2 2 ,3 ; V 5 ,9 ; 11,2; 1 2 ,1 .2 ; 16,7;
γ ν ώ σ ις I 1,1.4; I I 1,13; I I I 3 2 ,8 ; 2 0 ,1 ; 2 5; V I 9 ,1 ; 13,8; V I I 19;
I V 5 ,2 ; V I I 2 5 ,2 6 ; 31,2. 3 2 ,6 .3 2 ; V I I I ρ ιτό ΐ.
γ ν ω σ τ ικ ό ς I V 7,9. διαέριο ς V I I I 9,1 .
γ ό η ς V I I I 14,8; I X 11,6. διάθεσ ις I 3 ,1 0 .2 0 ; I I I 2 7 ,1 ; I V 15,
γ ο η τ ε ία I V 3 ; V I I I 14,5; I X 9 ,3 ; 11; V I 2 ,5 .6 ; 34; V I I I 6 ,1 ; X 4 ,7 2 ;
11,6 . 8 ,2 .
γ ρ ά μ μ α I X 1,1; 9 ,1 3 ; 9 α ,7. δ ια θ ή κ η V 4 ,2 ; 17,2.
γ ρ α μ μ α το φ υ λ α κ εϊο ν I 13,5. δ ια θ ρ υ λώ V 16,4.
γ ρ α φ ή I 1 ,5; I V 8 ,2 ; V I I I 4 ,5 ; 5; δ ια κ α τέ χ ω I 3 ,1 8 ; V I 21,1.
14,3; α ρ .1 ; I X 7 ,2 .1 6 ; 11,7; X 9,5. δ ια κ ο ν ία I I 1 ,1; 3 ,4 ; 9 ,4 ; I I I 2 4,4 ;
γ υ μ ν ά ζ ω V 1,43; V I I 7,5. V 1,29; V I I 11,14; X 3,3.
γ υ μ ν ά σ ιο ν V I I 22,11. δ ια κο νικό ς V I 46,5.
γ υμνό ς I 1,3; 3 ,1 2 ; I V 2 4 ; V I I I 4, διάκονος I I 14,2; I V 7 ,1 0 ; 2 2 .3 ; V 21,
5; I X 10,4. 2 ; V I 19,19; 4 3 ,2 .1 1 .1 6 ; V I I 11,
3 .2 4 .2 6 ; 2 2 ,8 ; 2 8 ,1 ; 3 0 ,2 .1 2 ; V I I I
γ υ μ ν ώ V I 4 3,2 0.
6,9.
γ ύ ρ γ α θ ο ς V 1,56.
δ ια κο νώ V 7 ,5 ; V I 2 9 ,1 ; I X 7 ,1 6 ;
γ ω ν ία I 4 ,2 ; X 4 ,1 9 .
X 4,11.
δ ια λ α μ β ά ν ω I 4 ,1 ; 6 ,1 1 ; I I I 3 1 ,6 ;
δα ιμ ο ν ικ ό ς I I 3 ,2 ; V I I 31,1. I V 18,3; 19; 2 2 ,9 ; V 8 ,5 ; 2 5 ; V I
δ α ιμ ό ν ιο ν V I I 17. 2 5 ,1 1 ; 4 0 ,8 ; 4 1 ,7 ; V I I 2 4 ,3 ; 3 0,1 9;
δ α ιμ ό νιο ς I I I 8 ,5 .9 ; V I I I α ρ .3 . 32,25.
δ α ιμ ο ν ώ V 1 3,2 ; 16,8; 2 8 ,1 8 ; V I I δ ια λ ά μ π ω I 3,1 0 ; I I I 3 7 ,1 ; V 10,1;
31,1. V I I I 7,1.
δ α ίμ ω ν I I 13,3; I I I 2 7 ,1 ; I V 7,1 .9 . δ ια λ έ γ ω V I 7; 19,16; V I I 2 4 ,9 ; 30,10.
10; 11,9; 18,3; ρ Γό1.4; 7 ,4 ; 19,3; δ ια λ εκ τικ ό ς I V 30,1.
2 1 ,2 ; V I 3 9 ,5 ; 4 1 ,2 ; V I I 10,4; δ ιά λ εξ ις V 2 0 ,6 ; 26; V I 13,3; 33,3 ;
17; 3 1 ,1 ; V I I I 1 ,6; 12,3 .5 ; 14,5.8; V I I 32,27.
δ ια λ λ ά τ τ ω I 2,23. δ ίκ τ υ ο ν V I I I 12,3; X 4 ,4 4 .
δ ια ν υ κ τέρ ευ σ ις I I 17,21; V I 9,2. δ ικ τ υ ω τ ό ς X 4,39.
δ ια π ρ έπ ω I V 10. δ ιο ίκ η σ ις I I 2 3 ,2 ; V I I I 9 ,7 ; 11,2;
δ ια σ η μ ό τ α τ ο ς I X 9 ,9 ; X 6,1. I X 9 α ,6.
δ ια σ τ έ λ λ ω I I I 39,5. δ ιπ λό τερ ο ς V 1,33.
δ ια σ τ ο λ ή 1 4 ,8 ; I I 18,1; V 16,8. δισκεύω V 16,14.
δ ιά τ α γ μ α I V 2 6,5 .6 ; V I I I 1 6 , 1 ; 17,1; δ ό γ μ α I 3 ,1 2 ; 4 ,4; I I ρ Γ ό Ι. 1; 2,6 ; 13,
I X 9 α ,9 ; 10,10.12. 2; 2 2,8 ; 2 5,4 ; I I I 10,5; 2 6 ,4 ; 28,4;
δ ιά τ α ξ ις I X 7,1 ; 10,12; X 4 ,1 4 ; 5 ,1 ; I V 6 ,3 ; 7 ,2 .1 4 ; 11,9; 13,8; 16,1;
8 ,1 1 ; 9,8. 18,2; 2 6 ,5 ; 3 0,1 ; V 10,4; 2 0 ,4 ;
δ ια τ ε ίν ω I I 17,4; V I I 2 5,1 9; V I I I 21,4 ; 2 3,2 ; V I 13,4.5; 19,12; 3 3 ,2 ;
3 ,3 . 37; 4 3 ,2 ; V I I 5 ,5 ; 6 ; 2 4 ,3 .6 ;2 5 ,3 ;
δ ια τ ίθ η μ ι I I 1,7. 3 0,1 9; 3 1 ,2 ; V I I I 1,1; I X 5 ,2;
δ ια τ ίμ η σ ις I I I 20,2. X 4,64.
δ ια τ ρ ιβ ή I I 16,2; 1 7,5.21; I I I 7 ,8 ; δ ο γ μ α τ ίζ ω V I I 2 4 ,5 ; X 5 ,4 .5 .7 .9 .
2 0 ,9 ; 2 4 ,5 .1 5 ; I V 11,11; V 10,1; δ ο γ μ α τ ισ τ ή ς V I 43,8.
V I 3 ,1 .8 ; 4 ,3 ; 19,15.16; 2 1 ,4 ; 2 9,4 ; δ ό μ η μ α Χ 4,43.
V I I 14; 2 4 ,4 ; 2 9 ,2 ; 3 2 ,6 .2 5 ; V I I I δ ό ξ α ν 1,23.
10,9; X 4,40. δ ο ξά ζω I I 23,1 4.
δ ια τυ π ώ I 1,6; I I I 16; 3 6 ,4 .1 0 ; 3 8,1 ; δ ο ξ ο λ ο γ ία X 4,65.
V 2 3 ,2 ; 2 4 ,1 ; V I 4 6 ,5 ; V I I 2; δορυφ ο ρία I 3 ,1 1 ; V I 2 1,4 ; V I I I 14,9.
2 2 ,1 1 ; V I I I 17,6; I X 9 ,1 2 ; X 5,21. δορύφορος V I I I 10,3.
διαφ έρω I 4 ,1 ; I I 4 ,3 ; V I I I 1,4; X 5, δορυφορώ V I I 3 0 ,8 ; V I I I 9,7.
11.16.17. δο υκη νάρ ιο ς V I I 30,8.
διαφ όρω ς I 12,1; V I I 2 0; 2 8 ,2 ; V I I I δοΰξ I X 5,2.
17,7. δ ρ α μ α τ ο υ ρ γ ία I 8,4.
δ ια χ α ρ ά τ τ ω V 3 ,4 ; V I 2 0 ,1 ; 4 5 ; V I I δ ρ α χ μ ή I 8,11.
2 0 ; 3 0,1 ; I X 1,5; 9,13. δ ύναμις I 1,3; 2 ,3 .1 1 .2 1 ; 3 ,9 ,1 5 ; 13,
δ ίδ α γ μ α I V 16,4; 17,2; V I I 30,6. 1 .2 .1 2 .1 3 .1 9 .2 0 ; I I 1 ,7 .1 0 .1 1; 3,2 ;
δ ιδ α σ κ α λ είο υ I V 7 ,3 ; 11,2; 17,10; 29, 2 3 ,1 3 ; I I I 5 ,2 ; 7 ,3 ; 2 4 ,3 ; I V 15,
3; V 10,1.4; 13,4; V I 3 ,3 ; 15; 21, 33; V 1,1 7 .1 8; 18,14; 2 0 ,6 ; V I 9 ,3 ;
4 ; 2 6; V I I 32,30. V I I I 7 ,2 .4 ; 9 ,5 ; 12,11; I X 9 ,5 ;
δ ιδ α σ κ α λ ία I 2 ,1 7 ; 4 ,7 .1 5 ; 10,2.6; X 3 ,3 ; 4 ,2 4 .3 3 .5 4 .6 7 .
I I ρΓόΙ. 1; 1,7; 2,2; 3 ,2; 15,1; 17, δυναμώ V I I 15,4.
2 4; I I I 5 ,2 ; 18,4; 34; 3 7 ,4 ; 39, δυσαλθής I I 1,2.
11.15; I V 2 ,1 ; 7 ,1 4 ; 18,7; 2 2,1 ; δ ύ σ π α υ σ το ς V 1,57.
2 4 ; V 11,5; 18,2; V I 2 ,1 4 ; 3 ,6 .8 .1 1 . δ υ σ π ισ τία I I 17,18.
13; 8 ,6 ; 12,2.6; 19,10; 2 8; V I I 24, δυσ ω π ώ V 1,58.61.
5 ; 2 5 ,3 ; 2 7 ,2 ; 3 0,3 ; V I I I 8 ; 14,14;
I X 6 ,3 ; X 4,60. έάω V I I 25,23.
δ ιδ α σ κ α λικ ό ς V ρ τ ό ΐ.2 ; V I I 6 ; I X έγγρ α φ ο ς I V 5 ,2 ; 7 ,1 5 ; 2 1; 2 4 ; V 2 2;
15,47. V I 3 3 ,3 ; V I I I α ρ .6 ; I X 7,2; X 5,20.
δ ιδά σ κα λος I I I 3 1,3 ; I V 1 5,26.39; 29, έγγρ ά φ ω ς I I 2 3 ,2 0 ; 2 5 ,6 .8 ; I I I 3 6,4 ;
3; V 13,7; 18,2; 2 4,3 ; V I 19,5; 3 8,2 ; 3 9 ,1 ; I V 15,1; 2 6 ,1 0 ; V 8 ,3 ;
V I I 2 4 ,5 .6 ; 3 0 ,1 1 ; V I I I 13,7; X 4, V I 3 ,1 ; 7; 13,7; I X 5,2.
10.25. ε γ κ α ίν ια X 3,1.
δ ιδ ά σ κ ω V 18,2.7. ε γ κ ρ ά τ ε ια I I 17,16; I I I 29,3.
δ ιδ α χ ή I V 17,10; V 6,5 . έγκ ύ κ λιο ς V I 2 ,7 ; 18,4.
δ ίδ ω μ ι I I I 18,4; I X 1,7. έ γ ρ η γ ο ρ ό τω ς V 16,8.
δ ιεκδ ικ ώ V I I I 1,8. έθνος I 4 ,2 ; 8 ,1 ; I I 2 ,1 ; 2 6 ,2 ; I V 6 ,3 ;
δ ιε ξ α γ ω γ ή V I I 25,8. 2 6 ,7 ; V ρ Γό Ι. 1; 1 ,20.47; V I I 5 ,4 ;
δ ιεξέρ χ ο μ α ι I I 2 5 ,2 ; V 1,5. 3 0 ,2 ; V I I I 1,2; 6 ,1 0 ; 14,16; I X 1,
διέξοδος V 1,38. 2 .5 ; 9 ,1 2 ; X 4 ,1 .
δ ιέπ ω V I I 11,6.9.10. είδ ω λεϊο ν I 7 ,1 1 ; V I 41,4.
δ ιή γ η σ ις I I 17,12; I I I 3 9 ,1 2.14 ; V I είδ ω λ ό θ υ το ν I V 7,7 .
13,9; 14,1. είδ ω λο ν I V 8 ,2 .
δ ιη γ ο ύ μ α ι V I 18,3; V I I 32,4. είκονικός I 3 ,1 0 ; V I 4 3,9 .
δ ίκα ιο ς I V 11,2; I X 10,11.12; X 5, είκ ο σ α ετη ρ ίς V I I I 13,9.
11.15.16.17. εΐκώ ν I 2 ,2 2 ; 3 ,2 .4 .1 2 .1 5 ; V I I 1 8 ,3 .4 ;
δ ικ α ιώ I 4 ,1 2 .1 3 . I X 9 ,1 0 ; X 4 ,2 5 .5 6 .5 8 .5 9 .
δ ίκη I 8 ,3 ; I I 6 ,8 ; 7; 10,1; I I I 5,3; εΐρή ναρ χο ς I V 15,15.
V I 9 ,7 .8 ; V I I 3 0,2 1; I X 7 ,2 ; 9 α ,12; εΙρηνεύω V 2 4 ,1 3 .1 4 .1 6 ; V I I 22,11.
11,5; X 5 ,19.20. εΙρ ή νη I I I 2 0 ,6 ; 3 2 ,6 ; I V 15,9; V 16,
19; 2 1,1 ; V I I 15,1; 2 1 ,1 ; 2 2,1 2; Ινδ ιά θ η κ ο ς I I I 3 ,1 .3 ; 9 ,5 ; 2 5 ,6 ; V 8 ,1 ;
V I I I 4 ,1 ; 13,10; I X 2; 7 ,1 1 ; 8 ,1 5 ; V I 14,1; 25,1.
9 α, 12. ένδ ια σ τρ ό φ ω ς X 5,21.
είρ ω ν V I I 32,22. ένδνναμώ V 1,22.28; V I I 11,24.
ε ιρ ω ν ε ία V I I I 1,7. ένείρω V I I I 6,8.
ε ίσ ά γ ω I I I 3 7,3 ; V I 18,3. ένέρ γεια I I I 16,1; V 19,2; V I I I 10,8.
ε ίσ α γ ω γ ή I 2 ,2 2 ; V I 15; V I I 32,20; ένερ γώ V 2 ,1 ; 16,8; V I I I 4 ,4 ; 14,4;
X 4,4 0 . 16,1.
είσ α γ ω γ ικ ό ς I I I 3,6. ένθεος I 2 ,2 3 ; 3 ,8 .1 5 .1 9 ; I I 3 ,2 ; I I I
είσ β ά λ λ ω V 34. 3 2 ,8 ; I V 7 ,1 3 ; 2 3,1 ; V 10,2; V I 19,
εισφέρω V 8,7. 10; V I I 2 4 ,5 ; V I I I 2 ,1 ; 6 ,5 ; X 2 ,1 ;
έκ α το ν τά ρ χ η ς I V 15,43; V I 4 1,2 1; 4 ,2 .2 3 .5 5 .
V I I 15,2. έ ν ίσ τ η μ ι V 17,1; V I 19,2; 3 9 ,5 ; V I I
έκ α τό ν τα ρ χ ο ς I V 17,9; V I 4 1 ,2 1 ; V I I 2 4 ,3 ; 2 9 ,2 ; 3 2,1 8; V I I I 6 ,2 .1 0 ; 9 ,8 ;
11,2 2; 15,2. X 4,20.
έ κ δ ια ιτ ώ I 2,22. έννο ια 1 4 , 4 ; I I 13,4; X 4,57.
έκδ ικώ V 4 3 ,9 .1 1. ενο ρία I I I 17.
έκδοσ ις V I 16,1.3. ένοχος V 25.
εκδοχή V I 13,2; V I I 25,4. ένσαρκος I 5,1.
έκεϊσε I V 2 0; V 1,38; 2 3,4 ; V I 46,5; ένσείω I I I 6 ,1 8 ; I X 8,8.
V I I 7 ,6 ; 3 2 ,2 2 .2 9 ; V I I I 14,16; ένσ τα σ ις I V 15,4; V ρΓό Ι. 4 ; 16,6;
X 5,18. V I 5 ,5 ; V I I I 4 ,4 ; 7 ,1 .4 ; I X 1,4.5.
έκκήρυκτος V I 4 3 ,3 ; V I I 30,17. έ ν σ τ α τ ικ ώ ς Χ 5,21.
εκ κ λ η σ ία V I I 3 0 ,2 2 ; 3 2 ,4 ; V I I I 1,5. έν τευ ξις I I 15,2.
9 ; 2 ,4 ; 5 ; 17,1; I X 11,1; X 1,3; έντρέπ ω V I 43.12.
4 ,1 4 .2 7 ; 8,15. εντρ ο π ή V 24,17.
έκ κ λ η σ ιά ζω I 13,20; V I 11,17. έ ν τ υ γ χ ά ν ω I V 12; V I I 30,19.
εκ κ λ η σ ια σ τικ ό ς 1 1 2 5 ,6 ; 1 1 1 3 ,2 .3 ; 23,2 ; έξα ιρ έτω ς V I I I 9,6.
2 5 ,6 .7 ; 2 6 ,4 ; 3 9,1 3; I V 7 ,5 ; V 8,1 ; εξα ιρ ώ I X 10,8.
18,1; 27; 2 8,6 ; V I 12,1; 18,1; 20,1; έξα ν δ ρ α π ο δ ίζω V I 40,4.
2 3.4 : 2 5.3 : 2 7; 3 2,3 ; 3 3,1 ; 43,8 ; έξα π λ ώ V I 13,5.
V I I 27 2 10,9. έξά ρ νησ ις V 1,33.
έκ λ ά μ π ω X 8 19. έξαρνος V 1,33; V I I I 4,2 .
εκλεκτός I V 15,39. έξασ κώ V I I 32,27.
έ κ λ ο γ ή I V 26 12-14. εξέδρα X 4,45.
έκ π ερ ιέρ χ ο μ α ι I X 10,1. εξ ετά ζ ω I I I 3 0 ,1 ; V 2 8 ,1 ; V I 34.
εκ π ίμ π λ η μ ι I V 11,6. έξις V I 15; 36,1.
έκ σ τα σ ις V 17,1; V I I I 13,11. έξοδος V 1,36.55; 2 ,3 ; V I 5,4.
έ κ τ ιτ ρ ώ σ κ ω V 1,11.45. εξο κέλλω V 13,4; V I 19,7.
ε κ τ ο π ίζ ω I 2,1. έξο λίσ θ η σ ις X 7,2.
εκτοπ ας I I 25,2. έξο μ ο λ ά γ η σ ις V I 4 3 ,1 ; V I I I α ρ .6 .
έκφ υσ ιώ V 16,9. έξσ ρ ο λο γώ I V 11,1; V 16,17; V I 34;
έκφύω I V 27. 4 3 ,1 0 ; V I I 9 ,2 ; 2 4 ,9 ; I X 10,13;
έλευσ ις I 13,19.20. X 4 ,7 1 .
έλκω I I 1,10. έ ξο ρ κ ισ τή ς V I 43,11.
έλ λ α μ ψ ις I 13,8. έξο υ σ ία V 1,30; V I I 11,7.
ε λ λ η ν ίζ ω V I 19,7. έξω V I I 30,6.
έμπλεω ς I I 1,10; I X 1,10; 10,6. έξωθεν I I ΡΓ0 Ι.2 ; 4 ,2 .3 ; V 5,3; V I 18,2;
έμπ νέω V 1 ,2 9 .3 1 ; 8 ,1 5 ; V I I 10,4; V I I I 10,1; X 1,8.
I X 7,7. έπ α ίρ ω I X 11,7.
έμπ ομπ εύω V 1,47; V I 4 1 ,2 3 ; V I I επ α ληθεύω V I I 10,6; 3 2,2 3; X 4,2 9 .
30,16. επ ά λλη λο ς I 8 ,4 ; I I 6 ,8 ; I V 2 ,1 ;
εμ π ο ρ ία I I 14,16. V 1,20.54.
έμψ υχος I V 29,2. έπ α ο ιδ ή V I I 10,4*
εν α γ ώ ν ιο ς V I I 11,24. επ α ρ χ ία I I 10,3; 2 6,2 ; I I I 4 ,2 ; 7 ,2 ;
έν α λ λ α γ ή I 7,5. 3 3 ,2 .3 ; I V 2 ,5 ; 13,6; V 2 ,1 ; V I
έ ν α λ λ ά τ τ ω V I I I 3 ,1 ; 9,3. 4 3 ,2 ; V I I 3 0,1 ; V I I I 6 ,1 0 ; 12,10;
ένανθ ρώ π η σ ις I 2,26. 14,9.10; I X 1,1.6; 4 ,1 ; 6 ,1 ; 7 ,1 5 ;
ένανθρω π ώ V I I 6 ; V I I I 10,2. 10,8; X 5,18; 6 ,1 ; 7,2.
ενάρετος V 2 7; V 11,6. έπ αρχος I I 2 3,2 1; 1 1 1 8 ,9 ; V I 19,15;
ένασ κώ V I 2 ,7 .8 . V I I I 14,17; I X 1,2; 11,4; X 6 ,4 .
έναυλός V 6 ,2. έπ ά ρχ ω I V 6 ,1.
έν δ ια β ά λ λ ω V I 19,2. έπ εύχο μα ι V I 9,3 .
έπ έχω I I 25,2 . έπ ο ρ κισ τή ς V I 4 3 ,1 4 ; V I I I 6,9.
ε π ιβ α ίν ω I 1,3. επ ο χ ή V 1,56.
έ π ίβ α τε υ ω V I I 24,8. έ ρ γ ά τη ς I V 26,6.
ε π ιβ ο λ ή I I 16,2. έρ γο ν V I I 32,30.
έπ ιβ ό σ κ ο μ α ι I I I 6 ,1 1 ; I X 8,11. έρ μ η νεία V 8 ,1 0 .1 3.14 .
έ π ίδ α ψ ιλ εύ ω I I I 26,1. έρμηνεύω V 8,14.
έ π ίδ ειξ ις V 11,3. έσθημα V I 40,7.
έπ ιδ η μ ώ I 2 ,2 3 ; I I 15,1; I I I 3 6 ,4 ; έ σ τ ία V I I I 17,10; I X 1,11; 7,7.
I V 3 ,2 ; 11,2.7; 14,5; V 2 4 ,1 6 ; V I Ιτερ ο δ ιδ ά σ κ α λ ο ς I I I 32,8.
1 4,10; V I I 18,3. έτερ ο δ ιδ α σ κ α λ ώ V I I 7,4.
έπ ιδ ια σ τρ έφ ω V 28,17. έτεο ο δ ο ξ ία V I I 2 8,2 ; 29,1; 30,1.
επ ιε ίκ ε ια V I I 24,8. έτερόδοξος V I 12,2.
έ π ικ α ιν ο τ ο μ ώ V I I 3. έτερ ο δ ο ξώ V 24,9.
έ π ικ α ιν ο υ ρ γ ώ V I I I 16,2. ε υ α γ γ ε λ ίζ ο μ α ι V 8,1.
έ π ι κ α τ έ χ ω ν ί ΐ 10,1; 30,22. ε υ α γ γ ελ ικ ό ς I I ρ τ ό ΐ. 1; V I 3,10; V I I
επ ί κηρός I 2,18. 32,30.
ε π ικ ρ α τώ I 9 ,2 ; I I 2 ,1 ; I I I 5 ,1 ; ε υ α γ γ ε λ ισ τ ή ς I I I 3 7 ,2 .4 ; 3 8,2 ; 3 9,5 ;
V I 8 ,7 ; V I I 1; V I I I 5. V 10,3.
έ π ικ υ μ α ίν ω I X 7,10. εϋ γενίς I X 8 ,7.
επ ιμ α ρ τυ ρ ώ I I 10,2; I I I 2 4,7 ; 3 9 ,1 ; εύθαλής I I 3,3.
I V 13,8. εύ κ τα ίο ς I V 2 6 ,7 ; X 3,1.
επ ιμ έλ ε ια V 1,59; X 5 ,7.20. ευλαβής V 3 ,4 ; V I 34.
επ ιμ ελής I V 13,2. εύμ ενίζω I X 9,12.
έ π ιμ ελ η τή ς I 7,12. ευνούχος V 2 4,5 ; V I 8 ,1 -5 ; V I I 32,3.
έ π ίμ ικ το ς I 7,13. εύ ρ η σ ιλ ο γ ώ I 7,1.
έπ ιμ ο ρ φ ά ζω V I I I 14,1. εύσέβεια I 2 ,7 .2 3 ; 4 ,7 ; I I 2 5 ,1 .3 ;
ε π ιν ίκ ια I X 9 ,9. I I I 10,6; 3 7,3 ; I V 3,3; V ρΓ01-4;
ε π ιν ίκ ιο ς X 4,6. V I I 11,1; 3 2,3 2; V I I I 4 ,1 .2 ; 6 ,1 ;
έπιπ άρειμ» I I 3,3 ; V I I I 5; 7 ,2 ; 13,2; 8 ; 9 ,5 .6 ; 11,2; 13,7; 14,13; I X 1,
X 4,1 . 1; 8 ,2 ; 9 α ,12; 10,1.
έπ ιπ λ έκ ω I 7,4. εύσεβής V I I I 13,1; X 2,1.
έ π ίπ ν ο ια V 8,14. εύφημος X 4,47.
έπ ίρ ρ η το ς I X 5,2. ε ύ χ α ρ ισ τ ία V 2 4 ,1 5 .1 7 ; V I 4 4 ,4 ;
έπ ισ ε ίω I V 15,19. V I I 9 ,4 ; V I I I 9 ,5 ; X 3,4.
έ π ια η μ α ίν ω I I 8 ,2 ; I I I 10,7; 18,4; εύχή I 13,8; I I 1,1; I V 15,9; V 2,
2 3 ,5 ; 2 4 ,1 .8 .1 1 ; V 7 ,1 ; 11,2; 16,2; 3 5 ,1 .3 .4 .6 ; 7 ,2 ; V I 2 ,1 4 ; 11,2 .3 ;
20 , 1. 3 4; V I I I 17,1; X 3 ,4 ; 4 ,2 3 .5 4 .6 8 ;
έπ ισ η μ ειο Ο μ α ι V I I 29,2. 8,1 0 .1 6.
έπ ισ η μ είω σ ις V I 24,3. εύ χ ο μ α ι V 2 ,5 ; 19,3; V I 3 ,1 1 ; V I I 17.
έπ ίσ κεψ ις V I I I 16,2. εφ άμιλλος V I I 3 2 ,2 8 ; X 4,2 4 .
έπ ισ κ ο π ή V 2 4 ,5 ; V I 11,6; V I I I 1,7; έφ απ λώ V I I I 7,4.
16,1; I X 10,3. εφ εκτικός V 16,3.
έπ ίσ κο π ο ς I X 8,15. έ φ ίσ τη μ ι I V 15,7; V 18,13; V I 5,6.
ε π ισ τ ή μ η I I I 3 3,3 ; V I 4 3 ,8 ; V I I I έφοδος I V 7 ,5.
1 7,6.9. έφορος I 2 ,2 0 ; V I 9,8.
έπ ισ τρ έφ εια I X 1,6. έχω V 2 4,1 6; V I I I 4,3 .
έπ ισ τρ έφ ω I V 23,6.
έπ ισ τρ ο φ ή V I 4 2 ,5 ; 4 3,1 . ζ υ γ ο μ α χ ία X 5,24.
έπ ισ υ γ γ ρ ά φ ω V 16,3. ζύμη V 2 4,6 .
έ π ισ υ ν α γ ω γ ή V I I I 1,5. ζ ω ή V I I 2 5,2 1.
έ π ισ φ ρ α γ ίζ ω I V 15,3; V 2 ,3 . ζω οπ ο ιό ς X 4 ,1 2 .3 6 .
έπ ισ φ ρ ά γ ισ μ α X 1,2.
έ π ιτ ή ρ η σ ις I 10,6. ή δύνω I X 7,11.
ε π ιτ η ρ ώ Ι Ι Τ 2 4,1 0; 3 9,1 7; V 2 4,1 3. ή μιθνής V I I 2 2 ,1 0 ; V I I I 3,2 ; 7 ,5 ;
έ π ιτ ρ ο π ή V I I 22,3. 10,9; X 4,12.
έ π ίτρ ο π ο ς V I I 3 2 ,3 ; V I I I 1,5; X 6 ,3. ή ου οκά το ς I I I 20,1.
έπ ιφ ά ν εια I 5 ,1 ; I I ρ Γό1.1; 1,13; 3 ,3 ; ήρεμα I V 29,2.
9 ,4 ; 14,2; V I I 2 4 ,5 ; X 8,1. ή τ τ ο ν I 2,18.
έπ ιφ ύω I 5 ,3 ; V 14; V I 37; V I I I 6 ,8 ;
I X 2. Ο αλία V I I I 13,9.
έπ ιφ ω νώ I V 3,2. θ αμβώ I I 13,7.
έπ ίχ ειρ ο ν I 8 ,3 ; 1 1 1 7 ,1 ; 1 X 8 ,1 3 . θ α να τη φ ό ρ ος V I I 30,3.
έ π ιχ ω ρ ιά ζ ω V I 29,2. θ α ν α το π ο ιό ς X 4 ,1 4 .
θ ά να το ς V I 3 ,4 ; 4 ,1 ; 5 ,3 ; V I I 15,5; Θυσία V I I I 1 0,1 0; 12,2.
I X 6,1. Θ υ σ ια σ τή ρ ιο ν X 4 ,4 4 .6 8 .
θ α τερ ά λ η π το ς I I I 27,1 . Θύω V 1 ,4 0 .5 1 .5 6 ; V I 4 1,1 1; 4 4 ,2 ;
θαύμα I 2 ,2 3 ; I I 1,7; I V 15,13.36; V I I I 1,2; 2 ,5 ; 3 ,2 ; 6 ,2 .1 0 ; 10,10;
V I 9 ,1 .3 ; V I I 17; I X 1,11; X 4, X 8,10.
5.55. θώ ραξ V I 3,12.
θ α υ μ α το υ ρ γό ς I I I 24,3.
Θ εα τρίζω V 1,47. Ια τρ ό ς V I I I 13,4; 16,5; X 4 ,1 1 .1 2 .
θεϊκός V 28,13. Ιδ ιώ τ η ς V I I 11,20.
θεϊον ( τ ό ) V 5 ,2 ; V I I I 1,8; 7 ,4 ; Ιδ ιω τικ ό ς V I 18,4; V I I I 4 ,2 .
13,7; I X 1,7; 8 ,2 ; X 4 ,3 5 ; 5 ,5 ; Ιδ ιω τισ μ ό ς V 2 4 ,1 3 ; V I I 2 5,2 5.
7 ,2. ίερ α τεϊο ν V I I 30,1 3.
θ ειό τη ς X 5,20; 6 ,5 ; 7,2. Ιερεύς V 2 4 ,3 ; X 4 ,2 .6 8 .
θ εο γ ν ω σ ία X 4 ,1 0 .3 4. Ιερόδουλος I 6 ,2 ; 7,11.
Θεοείκελος X 4,56. Ιερός I 3 ,1 7 ; I I 17,12; 18,9; I I I 1,
θ εο λ ο γ ία I 1,7; 2,3; I I ρ Γό1.1; I I I 24, 1; 7 ,3 ; 8 ,1 1 ; 3 2,8 ; 3 9 ,2 .1 0 ; V 2 0 ,3 ;
13; X 3 ,3 ; 4,70. V I 2 ,9 ; 3 ,5 .8 ; 15; 18,2; 2 0 ,3 ; 32,
Θ εολογώ I 2 ,5 ; V 2 8 ,4 .5 ; X 4,21. 3; 3 3 ,4 ; V I I 1; 18,1; V I I I 7 ,2 .4 .5 ;
θ εο μ α χ ία I 2 ,1 9 ; I I I 17; X 4,31. 10,2; 12,3; I X 6 ,2 .3 ; 7 ,2 ; 9 ,4 ;
Θεομάχος I I 2 5,5 ; V I I 3 1 ,1 ; I X 10, 11,8; X 1,2; 4 ,4 .2 2 .3 8 .4 0 .5 3 .5 4 .
14; X 4,28. Ιερ ο υ ρ γ ία V I I I 10,4; X 3,3.
θεομισής I X 8 ,2 ; 11,2; X 1,7; 4 ,6 .2 9 ; ϊερώ X 3 ,3 ; 4,6 0 .
8 ,1 1 ; 9,4. ικ ε σ ία V 5,1.
Θεόπαις X 4,56. ικετεύ ω V I I 17; 18,2; V I I I 17,10.
θ εό π εμπ τος V I I 7,3. ίμερος I 1,1.
θεόπ νευστος I I I 4 ,6 ; V 8 ,1 0 ; V I 2, Ιπ π όδρομος I 8,12.
9 ; V I I 25,7. Ισ η μ ερ ία V I I 2 0; 3 2 ,1 7.19 .
Θεοποιώ I I 2 ,2. Ισ ημερινός V I I 3 2 ,1 5.17 .1 8 .
θ εο π ρό π ιο ν V I 11,2. Ισ το ρ ία I 11,7; 12,2; I I I 2 4 ,1 ; V I 11,
Θ εο π τία I 2 ,2 4 ; X 4,63. 2 ; 13,5; V I I I 2 ,3 ; 3,1 .
θεός I I 2 3,1 6; V 20,7. Ισ το ρ ώ V I I 18,4; V I I I 9,4.
θεοσέβεια I 2 ,2 2 ; I I I 2 6 ,4 ; I V 3 ,1 ;
8 ,5 ; V I 2 ,6 ; 19,9; 4 3,1 3; V I I 3 0,7 ; κ αθ αίρ ω I I I 2 4,3 .
V I I I 1,8; 3 ,4 ; 7 ,1 ; 10,11; 13,7; καθαρμός I X 3.
I X 7 ,6 ; 11,1.3. καθαρός I V 7 ,1 3 ; V I 43,1.
θεοσεβής V I I I 6 ,6 ; 13,13; 17,1; X 8, καθάρσ ιος X 4,40.
8.18. κάθαρσις V I I 9 ,3 ; X 4,45.
Θεοσημεία I I I 7,9. καθέδρα V 1 ,38.52.
θεό τη ς I 2 ,3 ; 3 ,1 3 ; V I 33,1. καθείς V I 4 3,2 1; X 4,8 .
Θεοφάνεια I 2,10. κα θ ικ ετεύ ω I X 1 ,9; X 4,7 2 .
θ εο φ εγ γ ή ς X 4,59. κ α θ ισ τή ερ ιο ν X 4,66.
Θεοφορώ I 2 ,2 4 ; V I 14,7. καθολικός I I 2 3 ,2 5 ; I I I 3 ,2; I V 15,
θερ α π εία V I I 30,3. 3 .1 5 .3 9 ; 2 3 ,1 ; V 16,19; 18,5; V I 14
θ εραπ ευτή ς X 17,3.8.9. 1; 4 3 ,3 .1 1 ; V I I 10,5 .6 ; 2 5 ,7 .1 0 ;
θ ερ α π ευ τική I I I 4 ,6 ; V I I 32,23. . 2 9 ,1 ; 3 0 ,2 .1 6 .1 7 ; V I I I 11,2; X 5,
θ εραπ ευτρίς I I 17,3. 16.20; 6 ,1 ; 7 ,2.
θεοσμός V I I I 1,8; 9 ,8 ; 12,3; X 3,3. κ α θ ο λ ικ ό τη ς V I I I 11,2.
θεσπέσιος I I I 24,3. καθόλου I V 7 ,1 3 ; V 16.9; V I I 1 0,5 .6 ;
Θ εσπίζω X 3,2. V I I I 2 ,3 ; 11,2; 13,9; I X 11,4;
θ εώ ρη μα I I I 24,4. X 4 ,4 4 .
Θ εω ρητικός I I 18,7. καθ οσ ίω σ ις I X 1,5; 7 ,1 3 ; 98 ,7 .9 ; X 5,
θεω ρία I I 18,1; V I 2 ,9 ; 18,4; V I I 32, 6 .8 .9 .1 8 .
2 7 ; X 4 ,2 0 . κ α ιν ο τ ο μ ία V I I 31,1.
Θεωρώ V I 18,3. κ α ιν ο το μ ώ I V 7 ,1 3 ; 2 7; V I I 30,4 .
Ο η ρ ιο μά χιο ν V 1,37. κ α ιν ο υ ρ γ ώ V I I I 6 ,1 .
θίασος X 1,8. καιρό ς I 1,2; 6 ,6 ; 13,22; I I ΟΓ01.2;
Θ ιασώ της I 3 ,1 2 .1 9 . 1 3,2 ; 1 4,1 ; 17,5; 2 3 ,2 ; I I I 3 ,5 ;
Θλίβω V I 43,11. 4 ,1 1 ; 8 ,1 1 ; 9 ,2 ; 2 4 ,1 6 ; 3 0 ,2 ; I V 7,
θρησκεύσιμος V I I 13. 5 ; 2 2 ,8 ; 2 6 ,3 ; V 8 ,1 ; 10,1; 16,8;
θρόνος I I 1,2; 2 3 ,1 ; I I I 5 ,2 ; 11; V I 6 ; 3 1 ,3 ; V I I 1 1,2 6; 2 8 ,2 ; V I I I
3 5; I V 2 3 ,1 ; V I 2 9 ,4 ; V I I 14; 13,6; 15,2; X 2,2 .
18,4; 19; 3 0 ,9 ; 3 2,2 9; X 4 ,4 4 .6 6 ; κ α λ λ ιγ ρ α φ ώ V I 23,2.
5,23. κ α λ ο κ σ γ α θ ία X 5 ,5 .1 0 .1 1 .1 4 .
κ ά μ π τ ω I I 23,6. 2 ; 4 3 ,1 7 ; V I I 2; 15,2; 3 2 ,1 ;
κανώ ν I I 17,1; I I I 3 2 ,7 ; I V 2 3 ,4 ; X 4 ,2 3 .
V 2 4 ,6 ; 2 8,1 3; V I 2 ,1 4 ; 22; 2 5 ,3 ; κ λ η ρ ώ I I I 2 ; 4 ,8 ; 5 ,2 ; 3 6,2 ; I V I ;
3 3 ,1 ; 4 3 ,1 5 ; V I I 7 ,4 ; 20; 3 0 ,6 ; V 6 ,2 ; X 4,61.
3 2,1 4. κ λή σ ις I 6,8.
κ α π η λ εύ ω V 2 8,1 5; V I 19,7. κ λ ίμ α V I 27; V I I 32,28.
κάρος I 2 ,2 1 ; V I I I 4,2. κ ο ιμ η τ ή ρ ιο ν I I 2 5 ,5 ; V I I 11,10; 13;
κ α ρ τ ε ρ ία V I 3,11. I X 2.
κ α τ α β ά λ λ ω V I 2 ,7 ; X 4 ,3 3 .5 3 . κ ο ιμ ώ I X 7,6.
κ α τα β ρ α β εύ ω V I I 30,7. κ ο ιν ω ν ία V 16,10; 2 8 ,6 .9 ; V I I 9,4.
κ α τ α γ ρ ά φ ω V I 8,4. κ ο ινω νικ ό ς V I I 30,17.
κ α τ ά κ ε ιμ α ι V I 40,6. κ ο ινο νώ I V 14,7; 15,41; V 16,22;
κ α τ α λ ά μ π ω I X 8,15. 2 8 ,1 2 ; V I 4 2 ,5 ; 4 3 ,1 0 ; V I I 5 ,4 ;
κ α τ ά λ λ η λ ο ς I I 18,1; I V 2 3,1 3; V 24, 3 0,1 7.
18; V I 13,5; X 4 ,4 0 ; 5,21. κ ο λ λ ή γ α ς X 5,1 8 -20 .
κ α τ ά λ ο γ ο ς I V 26,12. κ ο μφ έκτω ρ I V 15,38.
κ α τα μ έ ν ω I 13,11.13; V I 3 ,5 ; 9,7. κ ο ν ρ ή κ τω ρ X 5,23.
κ α τ α π ίπ τ ω I I 13,6. κορυφ αίος X 7,1.
κ α τ ά π λ η ξ ις I V 7,7. κορυφή V I 5,4.
κ α τ α π λ ή τ τ ω I V 11,5; 15,4. κο ρω νίς V I I I 14,5.
κ α τ α σ ε ίω V I I 3 0,9 ; V I I I 7,2. κοσμικός I I I 2 0 ,4 ; I V 7 ,9 ; V 1,35;
κ α τα σ κ ελ ε τε ύ ω I X 10,14. 17,5; V I 18,4; V I I 11,18; 30,8.19.
κ α τ ά σ τ ρ ω σ ις V I 13,4. κο σ μο π ο ιός I 2 ,4 ; I I I 26,2.
κ α τ α τ ίθ η μ ι I 7 ,1 1 ; I I I 9 ,3 ; 37,4 ; κόσμος I I 2 ,6 ; V 1,40; 7 ,5 ; 1 6 ,Γ9;
I V 15,1 .4 6; V 8,3. 19,2; V I I 11,24; 13; 30,9.
κ α τ α υ γ ά ζ ω X 1,8. κ ρ α τύ ν ω X 4,17.
κ α τα φ έρ ω I V 13,7. κ ρ α τώ I I I 2 0 ,8 ; I V 3 ,1 ; 6 ,4 ; V 21,
κ α τα φ ω ρ ώ I V 25. 4 ; 2 4 ,1 3 ; 26; V I I 2 8 ,4 ; 3 0 ,2 2 ;
κ α τα χ ω ρ δ εΰ ω V I I 10,4. 3 2,2 1; V I I I 1,2; 12,9; 13,9; I X 3;
κ α τ έ χ ω I I 8 ,1 ; I I I 13. 4 ,3 ; 10,3 .4 ; 11,2; X 8,19.
κ α τη μ α ξευ μ ένο ς V I 16,1. κ ρ ίσ ις V I I 2 5,2 1.
κ α τ ή χ η σ ις V I 3 ,3 ; 6 ; 8 ,1 .3 ; 14,11; κρούω I 7,13.
15; 2 6; 29,4. κ τ ίζ ω V 8,7.
κ α τ η χ η τ ικ ό ς I V 2 3 ,2 ; 24. κ τ ίσ ις I 2 ,3 ; X 4,69.
κ α τ η χ ώ V 18,5; 2 8,1 8; V I 3 ,1 .5 .8 ; κ υ β ία I V 11,4.
4 ,3 ; X 4,63. κύβος V 18,11.
κ α τ ο π τ ε ύ ω I V 15,4. κύκλος I V 15,4; V 1,54; V I 3 ,4 ;
κ α τό ρ θ ω μ α V I I I 11,2. V I I I 11,1; I X 9 ,3 ; X 9 ,4 .6 .
κ α τ ο χ ή V 16,7. κ υ ν η γ έ σ ια I V 15,27.
κ α τ τ ύ ω I V 16,1; V I I 31,2. κυνικός I V 16,1.
κενο δο ξώ I V 15,21. κ υ ν ο κ το ν ία I X 8,10.
κ ε ρ μ α τίζ ω V 18,7. κυριακός I I I 2 7 ,5 ; I V 2 3,1 1; 2 6,2 ;
κ εφ ά λ α ιο ν V 24,16. V 2 3 ,2 ; 2 4 ,1 1 ; I X 5 ,2 ; 10,11.
κεφ αλικός V 21,4. κυριεύω I I I 20,2 .
κύριος V I 11,6; 14,9.
κ ή ρ υ γ μ α I 10,1.7; I I 1,13; 2 ,2 ; 9 ,4 ;
κυρώ I I I 25,2.
14,6; 15,1; 2 2 ,2 -4 ; I I I 3 ,2 ; 5,2 ;
κώ λον V I 16,4.
8 ,1 ; 2 4 ,7 ; 3 2 ,7 .8 ; 3 8 ,1 ; I V 8 ,2 ;
14,8; V 6 ,5 ; 2 6; 28,3.
κή ρ υξ I 13,4; I I 1,6; 17,24; I V 15, λ α γ ώ ν I X 7,8.
4 ; V 10,2. λα θ ρ ο δ ιδ α σ κ α λ ώ I V 11,1.
λα ϊκ ό ς V 2 8 ,1 2 ; V I 19,17; 4 3 ,6 .1 0 .1 7 .
κή ρ υ ξις I 13,20.21.
λ α μ π ρ ό τ α τ ο ς I V 8 ,6 ; X 5 ,1 8 .2 3.
κ η ρ ύ τ τ ω I 1 3,1 8.20 ; I I 1,10; 3 ,3 ;
λα ο π λά νο ς V I I 17.
16,1; 17,1; 2 2 ,2 ; I I I 1,2; 4 ,1 ; 18,
λαός I I 2 3 ,2 .6 .8 .1 0 .1 1 .1 2 ; I I I 5 ,3 ;
3 ; 3 7 ,2 ; I V 14,5; 2 6 ,1 4 ; V 8 ,6 ;
I V 2 2 ,5 ; V 8 ,5 ; 16,12; 2 4 ,6 ; V I 19,
V I 14,6; 18,3.
18; 2 9 ,4 ; 4 3 ,1 0 .1 2 ; V I I 3 0 ,1 0 .1 1 ;
κ ίν η σ ις I 3 ,1 0 ; 13,4; I I 1,6. V I I I 1 ,6 .7 .9 ; 16,2; I X 8 ,1 5 ; X 3,
κ ιν ώ V 13,6; V I 2 0 ,3 ; 2 3 ,4 ; 2 9,4 ; 1; 4 ,2 3 .2 7 .6 3 .
3 6 ; V I I 6 ; X 3 ,4. λ α τ ρ ε ία I I I 2 7,3 .
κ λ ή μ α V I I 15,2. λ εγ εώ ν V 5 ,1 .4 .
κλη ρ ικό ς X 7 ,2. λ ε ιτ ο υ ρ γ ία V 1 ,9 ; X 7 ,2.
κλήρος I I I 3 9 ,1 0 ; I V 10; 11,2; V 1, λευκός I 2,14.
1 0 .2 6 .3 8 .4 2 .4 8 ; 6 ,4 ; 2 8 ,1 2 ; V I 29, λ ή θ η I I I 2 8 ,6 ; I X 11,5.
λ ή ξ ις I X 10,15. 2 5 ,5 ; I I I 9 ,2 ; V 2 6 ; V I I 3 2 ,6 .2 6 ;
λ ιθ ό σ τ ρ ω τ ο ν V I 4 1 ,4 . V I I I 9 ,2 ; 12,6.
λιμ ό ς I I 3 ,4 ; 8 ,1 .2 ; 12,1; I I I 5 ,7 ; μ ά λ λ ο ν V I I I 1 0,1 ; I X 10,15.
6 ,1 .1 1 .1 3 .1 4 .1 7 .2 0 .2 3 .2 4 ; V I I 2 2 ,5 ; μ α ν ία V 17,2.
3 2 ,8 -1 0 ; V I I I 15,2. μ α ρ τ υ ρ ία I 2 ,1 0 ; I I I 2 ; 3 ,2 ; 3 9 ,1 7 ;
λ ιτ α ν ε ία V 7,2. I V 14,9; 1 5 ,3 .4 0 .4 6 ; 2 9 ,3 ; V 1,9.
λ ι τ ή V I I I 7 ,4 ; X 4 ,3 6 . 1 1 .2 9 .3 4 ; 2 ,3 .4 ; 8 ,7 ; 18,14; V I 13,
λ ο γ ικ ό ς I 1,4 ; 2 ,3 ; I V 7 ,5 ; 2 3 ,1 3 ; 6 ; 3 9 ,3 ; 4 5 ; V I I 15,1.
V I I 3 2 ,2 8 ; V I I I 13,13; X 1 ,4 ; μ α ρ τύ ρ ιο ν I I I 18,4; 3 2 ,1 ; 3 3 ,2 ; 36,
4 ,7 .2 8 .4 3 . 6 .1 2 ; I V 15,44; V 1,3 6 ; 1 6 ,2 2 ;
λ ό γ ιο ν I I 10,1; 13,7; V 17,5; V I 23, V I 5 ,6 ; V I I 22,8 .
2 ; I X 7 ,1 5 ; 9 ,7 ; X 1,4; 4 ,7 .2 8 .4 3 . μ α ρ τυ ρ ώ I I 2 3 ,1 7 .1 8 ; 2 5 ,8 ; I V 14,4;
λ ό γ ιο ς I V 2 3 ,8 ; V 16,1; 2 1 ,4 ; V I 15; 1 5,3 .4 8; 2 2 ,4 ; 2 3 ,2 .5 ; 2 6 ,3 ; V 2 ,2 ;
2 0 ,1 .3 ; V I I 7 ,6 ; 2 5 ,2 5 ; 2 9 ,2 ; 32, 4 ,1 ; 6 ,4 ; 1 6,2 2; 2 1 ,4 ; V I 4 1 ,6 ;
2 .1 3 .2 8 . V I I 7 ,6 ; V I I I 7 ,2 .
λ α γ ισ τ ε ύ ω I X 2. μ ά ρ τυ ς I I I 2 0 ,6 ; 3 2 ,6 ; I V 15,42; V 1,
λ ο γ ισ τ ή ς V I I I 11,1; I X 1 ,6; 2. 2 3 .4 3 ; 2 ,1 .3 ; 1 6,2 0.21 ; 1 8,5 .7 ; 19,
λ ό γ ο ς I 1,1; 2 ,3 .4 .5 .8 .1 4 .1 6 .2 1 .2 3 .2 6 ; 3 ; V I 4 1 ,1 4 ; 4 2 ,5 ; V I I 1 1,2 4;
3 ,7 .8 .1 7 .1 9 ; 4 ,1 2 ; 5 ,1 ; I I ρ Γό1. 1; 2 2 ,4 ; V I I I 10,1.3.
1,7; 8 ,1 ; 13,2; 1 4,3 .6 ; 1 7,6 .1 9.21 ; μ ά σ τ ιξ I 8 ,5 ; I X 10,1 3.14 ; X 9,5 .
I I I 2 7 ,3 ; 3 7 ,2 ; I V 7 ,2 .1 0 ; 11,8; μέγα ς I I 15,5; V I 2,10.
15,2 1; 18,6; 2 3 ,2 ; 2 6 ,8 .1 3 ; V 5 ,3 ; μεθερμηνεύω V 8 ,1 0 .
10,2; 2 0 ,6 ; 2 1 ,1 ; V I 1; 2 ,1 5 ; 3, μειζόνω ς I X 7 ,1 1 ; 9 α ,4.
1 .5 .1 3 ; 5 ,7 ; 12,1; 1 9 ,6 .7 ; 2 3 ,4 ; 36, μένω I I I 3 2 ,6 ; 39,4.
1; 3 9 ,5 ; V I I 6 ; 13; 19; 3 2 ,6 .2 7 ; μερικός I 1,3; I I I 3 2 ,1 ; 3 3,2 ; V 16,19.
V I I I 1 ,1 .3 .4 ; 9 ,6 ; 13; 4 .1 2 .1 4 ; μ ετα γ ρ ά φ ω V 20,2.
I X 6 ,1 ; 9 ,2 ; 1 1 ,1 .4 ; X 3 ,2 ; 4,20. μ ε τα δ ίδ ω μ ι V I 3,9.
2 4 .3 6 .4 9 .5 6 .5 9 .6 9 . μ ετα λ α μ β ά ν ω V 3 ,2 .3 ; V I 3 ,9 ; 36,1.
λ ο ιμ ικ ό ς V I I 22,1. μ ε τ α λ η π τικ ό ς V I 19,8.
λ ο ιμ ό ς V I I I 15,2; I X 8 ,1 .4 .1 1 . μ έτα λ λ ο ν I V 2 3 ,1 0 ; V I I I 1 2,1 0; 13,
λ ο ιμ ώ δ η ς I V 8 ,5 .1 1 . 5; 14,13; I X 1,7.10.
λ ο υ τρ ό ν I I 1,11; I V 2 6 ,2 ; V I I 2 ; μετάμ ελο ς V I I I 14,11.
3 ; 8 ; X 4 ,3 4 .6 4. μ ε τά ν ο ια I I I 2 3 ,1 9 ; I V 15,23; V I 34;
λό χο ς I X 9,3. 4 2 ,5 ; 4 3 ,2 ; 4 4 ,1 ; 4 6 ,1 .2 .5 .
λ υ κ ο φ ιλ ία V I 43,6. μ ετα νο ώ I V 15,23.
λ υ τ ρ ω τ ή ς I X 11,8; X 1,1. μ ε τα ξ ύ X 5,18.
μ ετο χ ή I 3,13.
μ α γ γ α ν ε ία V I I 10,4; I X 3. μέτρ ιο ς V I 2 ,1 5 ; 2 3 ,4 ; V I I 3 2 ,4 ;
μ ά γ γ α ν ο ν V I 4 3 ,7 ; V I I I 9 ,1 ; 10,5. X 4,1 .
μ α γ ικ ό ς V I I I 14,5. μέτρ ο ν X 4,34.
μ α γ ισ τ ρ ό τ η ς V I I I 11,2. μηθείς I 2 ,8 ; I I 17,3; X 4 ,1 5 ; 8,13.
μ ά γ ο ς V I I 10,4; V I I I 14,8. μ η ν υ τή ς I V 21,3.
μά θη μα I I 4 ,3 ; I V 16,7; 18,6; V I 2, μ η τρ ικ ό ς V 2 ,6 ; V I 2,5 .
8 .1 5 ; 3 ,8 ; 8 ,6 ; 18,3 .4 ; 19,3 .1 1; 3 0 ; μ η τρ ό π ο λ ις V 1,1.
3 1,2 ; V I I 3 2 ,6 .1 9 .2 3 .2 7 ; V I I I 10, μ η χ α ν ή I I 6,8.
1; I X 5 ,2 ; 6 ,3 ; X 4 ,6 0 ; 8,10. μ ικ ρ ο ψ υ χ ία V I 12,4.
μ α θ η τή ς I 1 2 ,1 .2 .4 ; 13,4; I I I 1,1; μνη μ εΐο ν I V 16,7.
7 ,8 ; 11; 2 4 ,5 ; 3 9 ,4 ; I V 14,7. μό λις V I I 3 0,1 6.
μ α κάρ ιος I 2 ,1 8 ; I V 2 3 ,1 0 ; V 1,27. μ ο ν ο μ ά χ ιο ν V 1,40.53.
4 7; 2 ,8 ; 6 ,1 ; 16,15; 19,2 .3 ; 2 0 ,6 ; μονο μάχο ς V I 5 ,2.
2 4 ,5 .1 6 ; V I 1 1,5 .6 ; 14,9; 19,18; μο ρ φ ά ζω V I I 31,1.
4 1 ,1 7 .2 1 ; 4 3 ,2 0 ; 4 6 ,4 ; V I I 7 ,4 ; μύη σ ις I X 3.
3 0,1 7; V I I I 10,2. μυθικός I I I 39,11.
μ α κ α ρ ίτη ς V I I 30,3. μ υ θ ο π ο ιία I V 7 ,4 ; 30,3.
μα κρ άν V 1,31. μυρίανδρος V I I I 1,5.
μ α κρ ο νο σ ία I 13,6. μ υ σ τ α γ ω γ ία I 2 ,2 2 ; I V 7 ,9 ; 11,4.5.
μακρός I 11,1; 13,4 ; I I 5 ,6 ; 6 ,5 ; μ υ σ τ α γ ω γ ώ I 2,14.
14,6; I V 7 ,1 2 ; V I 5 ,3 .6 ; 9 ,6 ; 19, μ υ σ τή ρ ιο ν I 13,20; I I 17,9; I I I 26,
15; 2 6 ; V I I 7 ,6 ; 13; V I I I 6 ,8 ; 4 ; V 7 ,6 ; 2 3 ,2 ; 2 4 ,1 1 ; V I 19,4 .8 ;
7 ,3 ; α ρ .1 ; I X 6 ,1 ; 7,2. V I I 2 4 ,5 ; 2 5 ,1 0 ; 30,16.
μ ά λ α I 3 ,3 ; V 2 1 ,1 ; V I 8 ,3 ; 31,2 ; μ υ σ τη ρ ιώ δ η ς I 3,2.
I X 9 ,3 .5 .1 0 ; X 4 ,1 1 .1 5 . μ υ σ τικ ό ς I 2 ,3 .2 2 ; X 3 ,3 ; 4 ,6 1 .6 4.
μ ά λ ισ τ α I 1,1; 8 ,4 ; 11,3; I I 17,2; μ υ σ τικ ώ ς I I I 3 9 ,1 2 ; X 3,2.
ναος λ Ί , ζ υ - ζ ζ . 26.33.35.48; 16.21; V I 5,5 ; 41, 15;
ν α υ α γ ώ V I I I 2,3 . 4 4 ,6 ; V I I 2 4 ,9 ; V I I I 9 ,5 ; I X 6 ,1 ;
ν ε ό π ισ το ς V 16,7. X 4,1 6 .
ν εο φ ώ τισ το ς V 1,17; V I 4 ,3. όμόσκηνος V I I 21,3 .
νεύμα I 2 ,5 ; 3 ,7; V I I I 6 ,6 ; I X 1,1; ό νυξ V I I I 14,8.
X 4 ,2 0 .3 3 .5 4 . όπ ισ θ ό δο μ ος V 18,6.
νεώς I I I 5 ,4 ; V I I I 14,9; X 2 ,1 ; 4, ό π τ α σ ία I I 1,14; V 7,4.
1 .2 0 .2 6 .3 9 .4 1 .4 2 .4 4 .5 6 .6 5 .6 9 . ό ρ α μ α V 2 8 ,1 1 .1 2 ; V I 11,1; V I I 7 ,3.
ν εω τερ ίζ ω V 15; 2 8 ,2 . ό ρ γ ια I I 1,13.
ν ε ω τ ε ρ ο π ο ιία I 1,1; V I I 4. ό ρ θ ο δ ο ξία I I I 2 3 ,2 ; 2 5 ,7 ; 3 1,6 ; 3 8,5 ;
ν η σ τ ε ία I I I 2 3,1 9; V 7 ,2 ; 18,2; 23, I V 2 1 ; 2 3 ,2 .8 ; V 2 2; V I 2 ,1 4 ;
I . 2 ; 2 4,1 2.13 . 18,1; 3 6 ,4 ; V I I 30,18.
ν η σ τε ύ ω V 24,12. ορθόδοξος V 3 ,4 ; 27.
ν ικ η τ ή ρ ιο ς I V 16,1. ορθοδοξώ V I 33,2.
ν ικ η τ ή ς X 9,6 .8 . όρθός I V 2 2 ,2 ; V I 12,4.6.
ν ικη φ ό ρ ο ς V I I I 6,4. ό ρ θ ο το μ ία I V 3,1.
νοερός I 2 ,3 ; X 4,69. όρμώ I I 4 ,2 ; I I I 9 ,1 ; I V 3 ,3 ; 2 9 ,4 ;
νό η μ α I I 17,20. V I 3 ,3 ; 4 3 ,2 2 ; V I I 9 ,3 ; 18,1; 32,
ν ο η τό ς I 2,22; I I 14,6; X 4 ,5 5 .5 7 .5 8 . 5.25.
νοθεύω I I 23,25. όρος V 2 1 ,3 ; 2 3 ,4 ; V I 5 ,3 ; X 5,14.
νόθος I I I 2 5 ,4 .7 ; 3 1 ,6 ; V 16,8 .9 ; όσος I 3 ,1 0 ; 12,5; 13,1; I I 1,10;
V I 3 1 ,1 ; V I I 30,6. 3 ,3 ; 2 5 ,2 ; 2 6 ,1 ; I I I 5 ,2 ; 35; V I 2,
νο μ ο δ ιδ ά σ κα λ ο ς I 8 ,1. 3 .4 ; 2 ,3 .4 ; 23,1; 43,7; I X 7 ,1 3 ; 9,3.
νο μο θ εσ ία X 5,14. ούδαμόσε V 16,13.
νόμος V I 19,7; X 5 ,1 9 ; 7 ,1 .2 . ούθείς V I I I 14,13.
νομός I I 17,7; I V 2,3. ο ύ ικ ά ρ ιο ς V 6,4.
νύμφ η X 4 ,5 4 .5 6 . ο ύ σ ία I 2 ,2 .8 .1 4 ; V I 33,1 ; X 4,56.
νυμφ ίο ς X 4,54. ο ύσ ιώ δ ης I 2 ,3 .
νυ μ φ ο σ τό λ ο ς X 4,5 4 . ο ύσιω μένος I 3 ,1 8 .1 9 .
ο ύ σ ίω σ ις I 2 ,4.
ξενοφ ω νώ V 16,7. ο ύ το ς I 2 ,4.
ξηρός V I I 24,1. ό φ φ ικ ιά λ ιο ς I X 10,8.
ξ ύ λ ο ν V 1,27; V I 3 9,5 ; V I I I 10,5.8.
π α ιδ ε ία I V 12.
όδός V 1,48. π α ίδ ευ μ α V I 2 ,8 ; 3,8.
ο ίκεϊος I 2 ,2 7 ; I I 18,2; I I I 2 4,1 6; π α ιδ ε υ τ ή ρ ιο ν V I I 29,2.
V I I I 1,3; X 4 ,2 0 . π α ΐς X 4 ,1 1 ; 9 ,4 .
ο ίκ ε τ ία V I I I 2 ,4 ; 6 ,5. π ά λ α ι ( ο ί) I I 1,2.
ο ίκ ο ν ο μ ία I 1 ,2 .7 .8 ; I I 1,13; 2 ,6 ; 9, π α λ α ιό ς I I I 3 ,6 ; 19; 3 8,5 ; V 2 7;
4 ; I V 4 ; V 1,32; V I 2 ,1 3 ; 11,1; V I I 2 ; 18,4.
14,6; 4 0 ,5 ; V I I 11,2; X 4,4 6 . π α λ ιγ γ ε ν ε σ ία I I I 2 3 ,1 9 ; V 1,63;
ο ικ ο ν ο μ ώ V I I 11,40; 32,8. X 4 ,3 4 .4 6.
οίκος V I I 3 0 ,9 .1 9 ; V I I I 13,13; 17,9; π α λ ιν δ ρ ο μ ώ V I I I 7,6.
I X 9 α ,1 1 ; X 4 ,2 .1 4 .2 0 .4 2 .4 5 .6 3 .6 5 . π α λ ιν ο σ τ ώ I I 1,13; V I 11,2.
οϊος I I 1,8; I I I 7 ,9 ; 3 2,3 ; I V 2 3 ,9 ; π α λ ιν ω δ ία V I I 13,8; 16,1; 17,2;
V I I 2 3 ,1 ; V I I I 14,8.15. I X 1,1.
ό κέλλω I I 2 5,1 ; V I I I 14,2. π α νά ρ ετο ς I 2 ,1 7 ; I V 2 2 ,9 ; V I 9 ,5 .
ολέθριος I V 7,2. π α ν η γ υ ρ ικ ό ς X 1,3; 3 ,4 ; 4 ,1 ; 9,7.
ο λ ό γ ρ α φ ο ς V I 24,3. π α ν ή γ υ ρ ις V 1,47; X 3 ,1 ; 4 ,7 0 .7 2 ;
ο μ ιλ ία V I I 30,10. 8 ,1.
ό μ ιλ ώ V I 19,17; 38. π α ννυ χ ίς I I 17,22; V I 34.
ο μ ο λ ο γ η τ ή ς V 4 ,3 ; 18,5; 2 8 ,8 ; V I 43, π α ν ο π λ ία V I I I 14,3.
5 ; 4 6 ,5 ; V I I 11,24. π α ν τα χ ό σ ε I V 2 4 ; V I I 4 ; V I I I 6,8.
ό μ ο λ ο γ ία I 4 ,7 ; I V 1 5 ,4 7.48 ; 17,11; π α ν το κ ρ ά τ ω ρ I X 11,8; X 1,1; 4 ,9 ;
V 1 ,1 1 .1 2 .1 9 .2 2 .3 9 ; 2 ,3 ; 18,5; V I 5,24.
8 ,7 ; 2 8; 3 9 ,2 .4 ; 4 3 ,6 ; V I I 11,18. π ά π α ς V I I 7,4.
2 6; 12; 3 2,2 5; V I I I 3 ,3 ; 4 ,3 ; 9 ,8 ; π α ρ α β ά τη ς V 18,9.
I I , 2 ; I X 1,7. π α ρ α β ρ α β εύ ω Τ Τ Ι 29,4.
ό μ ό λο γο ς V 2,3. π α ρ α β ύ ω I V 15,38.
ο μ ο λ ο γ ώ I 3 ,1 9 ; 4 ,1 3 ; ΙΤ 3 ,2 ; 9 ,2 ; π α ρ ά δ ειγ μ α X 4 ,2 5 .2 6.55 .70 .
10,5; 13,4; 17,6; I I I 3 ,3 .4 .6 ; 4 ,2 ; π α ρ α δ ίδ ω μ ι I 3 ,1 8 ; 4 ,1 5 ; 7,8 ; 11,9;
16; 2 4,1 7; 2 5 ,2 .4 ; 3 3 ,5 ; I V 11,9; I I 5 ,1 ; 8 ,1 ; 13,5.7; 15,1; 17,22.24;
15,25; 17,1 0.12 ; 2 6 ,1 2 ; V 1,8.10. 2 2 ,1 ; 2 5,2 ; I I I 3,2 ; 4 ,2 .6 ; 9 ,3 ;
10,11; 13; 18,4; 2 0 ,9 ; 2 3 ,3 ; 24,4. 5 ; 1 3,3 .1 3; I X 6 ,3 ; 1 0 ,1 .2 .6 ; X 4,
6 .1 5 ; 2 8 ,6 ; 3 7 ,2 ; I V 2 ,5 ; 14,4.5; 44.
V ρ Γ ό Ι . 1. 3 ; 8,1; 20 , 4 . 7 ; 24 , 1; V I 2 , π ά σ χ α I V 14,1; 2 6 ,3 ; V 2 3 ,1 .2 ; 25;
1 ; 25 , 1. 13; 33 , 4 ; 44,1 V I 9 ,2 ; 2 2; 34; V I I 2 0 ; 2 1 ,2 ;
π α ρ α δ ο ξοπ οιό ς I I I 24,3. 3 0 ,1 0 ; 3 2,1 3.19 .
π α ράδ ο ξος I I I 7 ,6 .9 ; 8 ,1 0 ; 3 7,3 ; 39, π α τρ ικ ό ς I 2 ,5 .7 ; 3 ,1 3 ; V 1,34;
8 .9 ; V 5 ,3 ; 7 ,1 ; V I 9 ,1 ; X 4 ,3 3 . X 4,1 1 .
π α ράδ ο σ ις I I 9 ,2 ; I I I 1,1; 9 ,5 ; 10, π ά τρ ιο ς I I I 9,4.
2 .9 .1 1 ; 2 3,4 ; 2 5 ,6 ; 2 8 ,3 ; 3 6,4 ; 39, π α τ ώ V I I I 6 ,3 ; X 4,16.
7 .8 .1 1 .1 4 ; I V 8 ,1 .2 ; 2 1; V 6 ,2 .3 .5 ; π ειθ α ρ χ ώ I I 17,18.
8 ,1 ; 11,5; 16,7; 18,14; 2 3,1 ; 24, π ειρ ασ μό ς V I I 26,2.
I.6 .1 1 ; 2 5 ; V I 6 ,2 .3 .5 ; 9 ,1 ; 13,2. π έρ α I I 6 ,3 ; 17,3; I I I 5,4.
9 ; 14,5; 25,4 ; V I I 3; 7,1. π ερ ιβ ά λ λ ω V I I I 12,3.
π α ρ α δ ο χ ή V I I 9 ,3 . π ερ ιε ρ γ ά ζ ο μ α ι V I I I 12,3.
π α ρ α κ α λ ώ I I 2 3 ,1 0 .1 6 ; I V 15,9; 23, π ερ ιέχ ω I I 1,13; 12,1; I I I 1 ,1; 8,
10; V 2 ,3 ; 4 ,2 ; 2 4,1 8; V I 2 ,5 ; 5 ,6 ; 10; I V 8 ,6 ; V 12,2; V I I 19;
I I , 3 ; 14,6; 19,18; 3 7; 4 3 ,1 6 ; 46, V I I I 17,2.
3; V I I 9 ,5 ; 3 0 ,3 ; V I I I 9,8. π ερ ιο υ σ ία I V 7 ,1 0 ; V ρ Γ 0 ΐ·3 ; V I 2
π α ρ ά κ λ η σ ις I I 15,1; I I I 3 6,6 ; X 4,36. 13; 2 3 ,2 ; V I I 16; I X 8,1 1 .
π α ρ ά κ λ η το ς V 1,10; 14; V I I 31,1. π ερ ιρ ρ α ν τή ρ ιο ν X 4,45.
π α ρ α λ α μ β ά ν ω I 3 ,8 ; I I I 3 ,1 .5 ; 39, π ε Ν ιτ ο μ ή I I I 35; I V 5 ,3 .4 ; 6 ,4 ; 22,7
2 .7 .9 ; I V 14,5; 2 2 ,1 ; V 28,3. π ερ ιχ έω V I 4 3 ,1 4 .1 7 .
π α ραμ ένω I V 14,4; V 1 ,2 8 .4 0; 7,4 ; π ερ ίφ η μ α V I I 22,7.
V I 44,6. π έ τα λ ο ν I I I 3 1 ,3 ; V 2 4,3 .
π α ρ α π ίπ τ ω V 2 ,8 ; V I 4 2 ,5 ; 43,2. π ιέ ζ ω I I 8 ,1 ; V I I 11,25; I X 7 ,9.
π α ρ ά π τω μ α V I 4 6,1 . π ίπ τ ω X 4,5 8 .
π α ο α σ η μ α ίν ω I 8 ,8 ; 10,6; I I ρ τ ό ΐ.2 ; π ισ τε ύ ω I 13,1 5-1 7 ; I I 2 ,1 ; 16,2;
I V 18,1. 2 3 ,9 .1 0 ; I I I 5 ,3 ; 8 ,1 ; 9 ,3 ; 10,1;
π α ρ α σ η μ είω σ ις I 9,3. 2 3 ,1 7 ; 3 5; V 7 ,4 ; 1 3,5 .7 ; 18,5;
π α ρασ κευή V I 2 ,1 5 ; 18,4. V I 38; V I I 2 5 ,1 2 ; V I I I 9,5.
π α ρ ά σ τα σ ις I 3 ,1 0 ; 6 ,1 1 ; I I I 3 ,7 ; π ίσ τ ις I 4 ,1 1 .1 3 ; I I 1 ,8 .1 1 ; 3 ,3 ;
V I 19,11. 13,1; 17,5; 2 1,1 ; 2 3 ,2 ; I I I 8 ,5 ;
π α ρ α σ τα τικ ό ς I I I 7 ,8 ; V I I 32,19. 10,3; 18,4; 2 7,2 ; 3 2 ,5 ; 3 3 ,1 ; 36,
π α ρ α υ τ ίκ α I 1,2. 13; 3 7 ,2 .3 ; 39,2; I V 3,2; 7 ,1 .2 .7 .1 4 ;
π σ ο α φ υ λ α κή I 4,8. 11,8; 14,8; 15,47; 1 8,2 .6 ; 2 1 ; 23,
πάνεδρος I V 7 ,9. 2 .3 .8 ; 2 6 ,1 .2 .1 3 ; V 1,3 ; 5 ,1 .3 .5 ;
π αρέκ σ τα σ ις V 16,7; 17,2. 6 ,3 ; 1 5,9.22; 2 1 ,4 ; 2 2; 2 4 ,1 3 ; 28,
π α ρ ε ξ ίσ τ η μ ι V 1 6,1 4; V I I I 14,11. 15; V I 2,1 4 ; 3 ,1 3 ; 8 ,3 ; 11,5; 12,4;
παρεξουθενώ X 7,1. 2 3 ,1 ; 3 6 ,1 ; 4 1 ,1 4 ; 4 3 ,6 ; V I I 7 ,3 ;
παρήκοος V 16,9. 8 ; 9 ,4 ; 15,5; 2 4,4 ; 2 5 ,5 .2 1 ; 2 9,2 ;
π α ρ θ εν ία V I 5,1. 3 0 ,4 .1 8 ; 3 2 ,2 2 .3 0 ; V I I I 1 ,3; 5; 9,
παρθένος I I 17,19; I I I 2 9 ,3 ; 3 1 ,3 .5 ; 6 ; 14,1; I X 1,9; 7 ,4 .7 ; X 3 ,3 ; 4,
3 2,7 ; I V 2 2 ,4 ; V 1,45; 8 ,1 0 ; 13,2; 3 8.6 3; 5,2.24.
3 0,2 1; 3 2 ,1 3 .1 9 ; V I I I 12,3.5.
π ισ τό ς I I 1,13; I I I 3 0,2 ; 3 3,2 ; V 10,
π α ρ ίσ τ η μ ι I 3 ,1 5 ; 10,2; I I 6 ,8 ; 22,
1; 16,10; 2 1 ,2 ; V I 2 8; V I I 2 5,1 4;
4 .7 ; 2 5 ,8 ; I I I 2 5 ,7 ; 3 8,1 ; I V 2 3,4 ;
V I I I 4,4.
3 0,1 ; V 13,8; 18,11; 2 4 ,1 1 ; V I 23,
π λα νώ I I 2 3,1 0.12 .
2 ; 3 1,3 ; 4 3 ,2 ; V I I 2 0; 3 0 ,2 1 ; 32,
13.19. π λ ά σ ις I V 2 6 ,2 ; 29,2 .
π α ρ ο ικ ία I 1 ,1 ; I I I 4 ,1 0 ; 14; 3 6 ,4 ; π λ ά το ς I 8 ,4 ; I I 2 3 ,1 9 ; I I I 3 7 ,1 ;
I V 1; 5 ,5 ; 15,2; 2 3 ,1 .7 ; 25; V 4, V I I I 1,5.
1; 5 ,8 ; 18,9; 2 4 ,9 .1 4 .1 5 ; 25; V I 2, π λ α τύ ς I I 18,1; V I I 11,17.
2 ; 8 ,3 ; 9 ,1 ; 11,1; 12,2; 19,15; π λεο νεκ τώ X 4,4 1 .
3 3,3 ; 4 3 ,2 1 ; V I I 3; 2 8 ,1 ; 2 9,2 ; π λεο νεξία V I I I 17,7.
3 0 ,3 .1 7 ; 3 2 ,4 .5 .2 2 .2 3 .2 5 ; V I I I 10, π λ η κ τ ικ ό ς V 2 4,1 0.
11; 1 3 ,6 .7 ; I X 6 ,2 .3 . π λη ρ οφ ο ρώ I I 2 3,1 4; III 2 4 ,1 5 ;
π α ο ο ικ ώ ΤΥ 1 5,3 ; 2 3,5 .6 ; V 1 ,3; I V 15,27.
V I I 2 1,2 ; 30,2. π λ ή ρ ω μ α V 1,9.10.
π α ρ ο υ σ ία I 4 ,2 ; 6 ,8 ; ΤΙΤ 2 0 ,1 ; 31,3; π νεύμα I 2 ,4 ; 3 ,3 .1 3 ; 4 ,3 ; I I 15,2;
IV - 18,9; V 1,5; 16,8; 17,4; 20 , 2 . 2 2 ,4 ; 1 1 1 2 4 ,3 .1 3 ; 3 1 ,3 ; 37,3 ; I V 2,
πας I 1,2; 2 ,1 9 .2 3 ; I I 17,23; I I I 5, 2 ; 15,34; V 1 ,9 .2 9 .3 4; 3 ,3 ; 7 ,6 ;
2 ; I V ρ ι- ό ΐ. 4 ; 1,38.53; 24 , 5 ; V I 10; 13,2; 1 6 ,8 .9 .1 3 .1 4 .1 7 .2 0 .2 2 ; 18,3.
V I I 10,6; 3 2,2 5; V I I I 1 ,3 .9 ; 12, 13; 2 4 ,2 .5 ; 2 8 ,1 8 ; V I 2 ,1 1 ; 14,
6 .7 ; 2 9 ,3 ; 4 3 ,1 5 ; V I I 6 ; 8 ; 31, π ρ ο θεσ π ίζω I I 3 ,4 ; I V 15,10; V I I I
11; X 1 ,3; 3,3; 4 ,1 3 .6 6 .6 7 . 1,9; X 4 ,33.53.
π ν ευ μ α το φ ο ρ ώ V 16,7; 17,3. π ρ ο κ α τή χ ω V I I 5,5.
π ο δ ή ρη ς X 4 ,2 . π ροκοπ ή I I I 2 7 ,2 ; I V 2 ,1 ; V I I 15,
πόθος I V 2 6,1 3; V I I 12. 2; X 4,63.
π ο ιμ α ίν ω I I I 4,3. π ροκόσμιος I 2 ,3.14.
π ο ίμ ν ιο ν V I 46,1. π ρ ο λα μ β ά νω I V 16,2; V I 9 ,4 ; 3 1,3 ;
π ο λ ιο ρ κ ία V I I 32,4 ; I X 8,3. 41,1.
π ο λ ιο ρ κ ώ V I I I 10,12; I X 7 ,3 ; X 2, π ρ ό μαχο ς V I 41,18.
1; 4 ,2 7 ; 8,8. π ρ ο μ νώ μ α ι V I I 3 2,2 1; I X 9 ,2 ; 10,4.
π ο λ ιό ς I V 15,30; V 2 4,8 ; V I 39,2. π ρ ο ναρκώ V I I I 3,1.
π ο λ ιτ ε ία I I ρ ίό ΐ. 1 ; 17,15; I V 7 ,1 3 ; π ρ ό ν ο ια I X 8,15.
15,3 0.40 ; 2 3,2 ; V 1,9; 13,2; V I 19, π ρ ο ο ιμ ιά ζ ω V 1,5.
7; 4 3 ,1 3 ; V I I 3 2 ,3 0 ; V I I I 9 ,7 ; π ρ ο ο ίμ ιο ν I 8 ,3 ; I X 8,3.
14,9; I X 4,2. π ρ ο π α ιδ ε ία V I I 32,3.
π ο λ ίτ ε υ μ α V ρ Γ 0 1 .4 . π ρ ο π α ίδ ευ μ α V I 18,3.
π ο λ ιτ ε ύ ω I I I 2 8 ,2 ; 31,3 ; V 16,3; π ρ ό π α λ α ι I 4 ,1 5 ; V I 4 3 ,5 ; V I I 31.
2 4 ,2 .5 .8 . 2 ; X 4 ,5 3 ; 8,12.
π ο λ ίτ η ς V I 9 ,1 ; I X 2. π ρ ο σ β ο λή V I I I 3 ,1 ; X 4,63.
π ο λυεπ ής I I I 38,5 ; V I I 26,2. π ροσδια στέλλω V I 12,6.
π ο λύ π λο κ ο ς I 7,4. π ρ ο σ επ α ν ίσ τη μ ι I X 8,2.
π ολύς I 13,2; I I 18,1; I I I 39,3; π ρ ο σ ευ κ τή ρ ιο ν V I I 3 2,3 2; V I I I 1 ,5;
V I 5 ,1 ; V I I 2 5 ,1 4 ; 30,20. 2 ,1 ; X 3 ,1 ; 4,14.
π ο λ ύ τ λ η τ ο ς V ρ Γ 01. 4 . π ρ ο σ ευχή I V 15,1 5.36 ; V 1,41; 7,2 ;
π ονηρός I I 14,1.2; I I I 2 7,1 ; I V 15, V I 4 2 ,5 ; V I I 1; 9,5.
4 0 ; V 1,6; V I 3 9 ,5 ; V I I I 1,6. π ρ ο σ εύ χ ο μ α ι I V 15,14.28; V I I 11,8.
πόνος I V 18,8; 2 5; V I 1 9,1.10; 32,3. π ρ ο σ ή λ υ το ς I 7,1 3 ; V 8,10.
π ο νώ I 1,5; I I 18,2; I I I 10,6; I V 24; π ρ ο σ ο μ ιλ ώ V I 19,18.
V 2 8 ,1 ; V I 6 ; 3 1 ,2 ; 33,4. π ρ ο σ ο χή I I 17,21.
πόρρω θεν V I 14,6. π ρ ο σ ρ ή γ ν υ μ ι V I I I 1,7.
π ρ ά γ μ α V I I 13; 30,7. π ρ ό σ ρη σ ις I 12,1; I I 25,5.
π ρ α ιπ ό σ ιτο ς I X 1,6. π ρ ό σ τ α γ μ α V I 4 1 ,3 .1 0 ; V I I I 6 ,8 ;
π ρ α κ τή ρ V 18,2. 17,8; I X 1,1; 6 ,8 ; 10,9; X 5,14.17.
πρ εσ β εΐον V I 8 ,4 ; 2 3 ,4 ; V I I 7 ,6 ; π ρ ο σ τα τε ύ ω V I I 13.
3 2,2 .2 5. π ρ ό σ φ α τος V 16,4 .6 ; 18,2.
π ρεσβεύω I 1,1; I I I 2 3 ,2 ; 2 4 ,3 ; π ροσφ έρω V I 12,4.
I V 11,8; V 3 ,4 ; V I 18,1; V I I 1; π ρ ο σ φ ο ρά V I 43,18.
I X 2. π ρ ο σ φ ω νη τικ ό ς I V 18,2.
π ρ εσ β υ τέρ ιο ν V 15; V I 8 ,4 .5 ; 19, 13. προσφ ω νώ I V 3 ,1 ; 11,11; 2 3 ,9 ; 2 6 ,1 ;
16; 4 3 ,1 7 ; V I I 2 9,2 ; 32,30. V 5 ,5 ; 13,8; V I 19,1; V I I 9 ,6 ; 20;
π ρεσβύτεοος I I 12,2; I I I 3 ,1 .4 ; 23, 2 6 ,1 .2 ; 32,16.
3 .8 ; 3 9 ,8 .4 .5 .6 .1 4 .1 5 ; V 4 ,1 .2 ; 8, π ρ ό σ ω π ο ν I 3 ,6 .1 4 ; I I I 3 8 ,1 ; I V 15,
I. 8 ; 16,5; 2 0 ,4 .7 ; 2 4,1 4-1 6 ; V I 11, 2 ; 2 4; V 2 4 ,1 1 ; V I I 3 0 ,1 .3 ; X 2,
6 ; 13,9; 14,5; 28; 3 3 ,4 ; 4 3,1.2.6. 2 ; 4 ,1.
II .1 6 . 2 0 ; 4 4,3 .5 ; V I I 7 ,1 .2 ; 11, π ρ ο τη ρ ώ I 6 ,1 1 .
2 4.2 6; 2 2,8 ; 2 4,6 ; 2 8 ,1 ; 30,2.10. π ρ ο ύ ρ γ ο υ I I I 3,3.
12; 3 2 .2 6 ; V I I I 6 ,9 ; 1 3,2 .3 .7 ; π ροφέρω I X 10,1.
I X 6,3. π ρ ο φ η τεία V 16,14; 18,12; 1 9 ,2 ;
π ρ ο ά γ ω V 1,44; V I I I αρ .4. V I I 25,26.
π ροαίρ εσ ις I I I 25,7. π ο ο φ η τεύ ω V 3 ,4 ; 17,2; 18,13.
π ρ ο ανακρο ύω V I I 2 5,1 9. π ρ ο φ ή τη ς V 16,12; 17,1; 18,7 .8 .1 0-1 2 .
π ο ο α ν α ίν ω X 3,2. π ρ ο φ η τικ ό ς I I 17,5; I V 1 5,3 9; 18,8;
π ρ ο ά σ τειο ν Ι ί 12,3; V I 4 1 ,3 ; V I I V 1 6,8 .2 0; 17,4.
11,17. π ρ ο φ ή τις V 18,6.
π ρ ο β ά λ λ ω I I I 3 9 ,1 3 ; I V 15,5; V 13, π ρ ο φ η το φ ό ν τη ς V 16,12.
4 ; V I I 3 1 ,1 . π ρ ο ω φ ελώ I 2,23.
π ρ ό γ ν ω σ ις V 7,4. π ρ ω τό γ ο ν ο ς I 2 ,4 .2 1 .
π ρ ό γ ρ α μ μ α V I I 6; 13; V I I I 16,1; π ρ ω τ ό κ τ ισ τ ο ς Τ 2,21.
I X 5,1 ; 9 α ,12; 11,2. π ρ ω τό π λ α σ το ς I V 19,2.
π ρ ο γ ρ α φ ή V I 13,1 .5 ; V I I 11,18; π ρ ώ το ς I 2 ,8 ; I I 17,5; I I I 2 4 ,7 ;
I X 9,10. 2 5,1 ; 2 7,1 ; I V 5 ,3 ; V 4 ,2 ; 16,11;
π ρ οδιεξοδεύω V 7 ,1 ; X 1,2. V I I 3 2 ,6 .2 3 ; V I I I 14,2.8.
π ρ ο ηγο υμ ένω ς V I I 11,4. π ρ ω τό το κ ο ς X 4,7 0 .
π ρ ω τό τυ π ο ς V I 1 6 , 1 . σ τρ α το π εδ ά ρ χ η ς V I I I 4 , 3 ; 1 4 , 1 1 ;
π το ώ V I 3 0 . I X 5 ,2 ; 6 , 1 .
π τ ώ μ α X 4 ,5 7 . σ τρ α τό π εδ ο ν V I I I 4 , 2 . 3 .
π υλω ρ ός V I 4 3 , 1 1 . σ υ γ γ εν ή ς I I I 3 3 , 1 ; V I 2 , 1 1 .
π υρ I V 1 5 , 3 6 . σ υ γ κ λ η τ ικ ό ς V I I 1 6 ; V I I I 1 4 , 4 .
σ ύ γ κ λ η τ ο ς I 6 , 7 ; 7 , 1 2 ; I I 2 , 2 ; 1 8 ,8 ;
ράδιος V 2 5 . I I I 2 0 ,8 ; I V 1 1 , 1 1 ; V 5 , 5 ; 2 1 ,4 . 5 ;
β φ δ ιο υ ρ γ ία V I 4 3 ,9 ; V I I I α ρ .3 ; V I I I 1 4 , 2 ; I X 9 ,9 . 1 1 .
X 8 ,7 . σ υ γ κ ρ ό τεμ α I I 1 4 , 3 .
β φ δ ιο υ ρ γ ώ I V 23, 12; V 2 8 , 13. σ υ γκρ ο τώ V I I I 4 , 1.
ρ α σ τώ ν η V I I 3 0 ,2 1 . σ υ ζ υ γ ία I I I 3 0 , 1 ; I V 1 1 , 5 .
β επ ο ύδ ιο ν I V 17,5 . σ υ κ ο φ ά ντη ς I V 9 , 1 ; 2 6 , 5 .
ρ η τό ς X 6,1. σ υ κ ο φ α ν τία I V 9 , 3 ; 2 6 , 9 .
σ υ λ λ α β ή I 1 1 ,4 ; I I 6 , 4 ; 1 7 , 7 ; I I I 1 8 ,
2 ; V I I 2 5 ,2 2 .
σ ά β β α το ν I V 1 5 , 1 5 ; V I I 2 2 , 1 1 .
σ υ λ λ ειτο υ ρ γ ό ς V I I 3 0 , 2 .
σαθρώ X 4 , 3 4 ; V 1 8 .2 .
σ υ λ λ ο γ ισ μ ό ς V 2 8 , 1 3 .
σ άρκινος V 1 , 1 8 .
συμβάλλω I 7 , 1 3.
σ α ρ κ ίο ν I V 1 5 , 4 0 .
σ υμ βο λικός I 3 , 4 .
σ άρ ξ V I I 2 5 , 1 .
σ ύμ β ο λο ν I 2 , 2 2 ; 3 , 2 . 3 .9 - 1 1 . 1 7 ; 4 , 8 ;
σ α τα ν ά ς I V 1 4 , 7 ; 1 8 , 9 ; V 1 , 1 4 . 1 6 ;
I I 1 7 , 1 0 ; X 4 ,2 5 .
V I 4 3 , 1 4 ; V I I 3 1 , 1.
σ υ μ π ο λ ίτη ς I 1 3 , 1 8 .
σεισμός I X 9 α , 7 . 9 ; 1 0 , 8 .
συμ π ρ εσ β ύτερο ς V 1 6 , 5 ; V I I 5 , 6 ;
σ είω V I I 3 0 , 7 .
1 1 ,3 ; 2 0 .
σ εμ ν ο λ ό γ η μ α X 4 , 2 .
συμφ ορώ X 4 , 6 0 .
σ ή κ ρ η το ν V I I 3 0 , 9 .
σ υ ν ά γ ω I 1 3 , 2 1 ; I V 1 5 ,4 4 ; V I 4 2 , 5 ;
σ η μ α ίν ω I V 1 3 , 6 .
V I I 7 , 4 ; 9 , 2 ; 1 1 ,4 . 1 1 ; X 8 , 1 5 .
σ η μ ε ιώ I I I 3 9 , 3 ; V I 1 6 , 3 ; 2 8 .
σ υ να γω γή V I I 9 ,2 ; 1 1 , 1 1 . 1 2 .
σ η μ είω σ ις V 1 9 ,4 ; 2 0 , 2 ; V I 1 6 , 4 .
σ υ να ίρ ω I I 1 3 , 1 ; 1 4 , 2 . 5 ; I V 2 , 4 ;
σ ιτη ρ έ σ ιο ν V I I 2 1 , 9 .
V I 3 ,7 .
σ ιω π ώ I 7 , 1 0 .
σ υ να ισ θ ά νο μ α ι I X 9 , 1 0 ; X 4 , 1 6 .
σκαιός V I 9 , 5 .
συνα ληθεύω I I 1 0 , 1 0 .
σκήνος V I I 1 6 .
σ ο ν α ν α π α ύ ο μ α ι I V 2 2 ,2 .
σ κή νω μα I I 2 5 , 6 ; I I I 3 1 , 1 . 2 .
συνανομολογώ V I I 2 3 , 1.
σ κό τος V I I 2 5 ,2 1 .
σ ύ να ξις I X 8 , 1 4 .
σ ο φ ία I 1 , 3 ; 2 , 3 . 1 4 . 2 1 ; I I I 2 7 , 3 ; 3 2 ,
σ υνά σ κησ ις V I I 3 2 , 3 1 ; I X 6 , 2 .
8 ; X 4 ,2 6 .
σ υνα σκώ V 1 1 , 1 ; V I I 3 2 , 2 3 .
σ ο φ ισ τεύ ω I V 1 6 , 7 .
συνδιάθεσ ις V I I 2 4 , 9 .
σπ έρμα I 2 , 1 9 . 2 2 ; I I I 3 7 , 1 .
συνέδριον V I I 3 2 , 1 0 .
σ π ο υ δ ά ζω I I I 9 , 2 ; 1 0 , 7 ; V 5 , 9 ;
σύνεδρος V I 4 1 , 2 3 .
1 3 , 8 ; V I 3 ,9 ; V I I 2 4 , 1 ; 3 2 , 1 3 .
σ υ νείσ α κτο ς ( γ υ ν ή ) V I I 3 0 , 1 2 .
σ π ού δα σ μα I I 1 8 , 2 ; I I I 1 0 , 6 ; V 8,
συνέλευσις I X 1 , 5 .
9 ; 2 0 , 1 ; 2 8 , 1 ; V I 6; 3 1 ,2 .
σ υ ν εξετά ζω V I 1 1 , 3 .
σπ ουδή I I 5 , 7 ; V I 2 7 ; V I I 2 5 , 4 ;
σ υνή λυσ ις I I 1 6 , 2 ; X 3 , 1 .
I X 4 ,2 ; X 5 , 1 2 . 1 3 .
σ τ ά δ ιο ν I V 1 5 , 2 5 ; V 1 , 1 . σ υ ν ίσ τ η μ ι I V 1 8 ,4 ; V 4 , 1 ; V I 1 9 , 3 ;
σ τα θ ερ ο π ο ιώ I X 7 , 3 . 4 2 , 5 ; V I I 2 4 ,8 ; I X 1 , 5 .
σ τερ ρ ό τη ς X 5 , 2 0 . 2 4 ; 6 , 1 . 3 . σ υ νο δ ία I V 1 1 , 1 .
σ τ ή λ η I I 2 3 , 1 8 ; V ρ τ ό ΐ. 4 ; V I I I 1 3 , 1 ; σύνοδος V I 3 3 , 3 ; 3 7 ; 4 3 , 2 . 3 ; V I I 5 ,
I X 7 , 1- 3 ; 1 0 , 1 2 ; X 2 , 2 ; 4 , 1 6 .2 9 . 5 ; 7 , 5 ; 1 1 , 1 0 ; 2 7 , 2 ; 2 8 ,2 ; 2 9 , 1 ;
σ τ η λ ιτ ε ύ ω V 2 4 , 9 ; I X 9 , 4 . 3 0 , 9 ; I X 1 , 8 ; 2 ; 9 α, 1 1 ; 1 0 , 8 ; X 4 ,
σ τ ιβ α ρ ό τ η ς I X 9 α, 1 . 7 . 1 8 .2 1 ; 5 , 1 1 ; 1 0 ,8 .
σ τ ιβ ίζ ω V 1 8 , 1 1 . σ υ ρ ιγ γ ώ δ η ς V I I I 1 6 , 4 .
σ τ ο ιχ ε ϊο ν I I I 3 1 , 3 ; V 2 4 , 2 . σ ύ σ τα σ ις I I 2 , 2 ; V 2 8 , 1 3 .
σ τ ο ιχ ε ιώ V I 1 5 . σ φ άλμ α I I 1 0 , 1 0 ; V I 4 5 .
σ το ιχ ε ιώ δ η ς I V 2 4 . σ φ ρ α γ ίζ ω V I 4 3 , 1 5 .
σ τ ο ιχ ε ίω σ ις I I I 3 , 6 . σ φ ρ α γίς I I I 2 3 , 8 ; V I 5 , 6 .
σ τ ο λ ή X 4 ,2 .3 6 . σ φ ρ ιγ ώ V 1 ,4 4 .
σ τ ρ α τ ε ία V I 5 , 3 ; V I I 1 5 . 1 ; V I I I 1 , σ χ εδ ιά ζω I 7 , 1 1 .
7 ; 4 ,2 .3 ; α ρ . 1 . σ χ ίσ μ α V I 2 5 , 1 3 ; 4 4 , 1 ; 4 5 ; 4 6 , 3 ;
σ τρ α τη γ ό ς V I I I 1 1 , 1 ; I X 1,6 .7 . V I I 2 4 ,6 ; X 5 ,2 0 .
σ τ ρ α τ ιώ τ η ς X 4 , 1 5 . 1 9 . σ χ ο λ ά ζω V I 3 , 1 ; V I I 1 5 , 2 .
σ τ ρ α τ ιω τ ικ ό ς V I 1 9 , 1 5 ; V I I I 1 4 , 1 1 . σ χ ο λ α ίτ α τ ο ς V I I I 7 , 4 .
σ χ ο λ ή I V 3 0 ,3 ; V I 4 , 3 ; 1 5 ; V I I ύπ ερουρά νιος X 4 , 7 0 .
3 2 ,2 0 . υπερφυώς I I I 7 , 6 ; V I I I 1 4 , 1 6 .
σ χ ο λ ικ ό ν I V 1 8 , 5 . υπ έχω ί 1 , 3 .
σ ώ μ α V 1 , 2 4 ; V I I I 1 6 ,4 ; X 5 , 1 0 - 1 2 . ύ π ο β α ίν ω I 2 ,4 . 1 0 . 2 1 .
σ ω μ α τικ ό ς I I I 2 7 , 3 . υ π ό δ ε ιγ μ α I I I 3 9 , 1 2 .
σ ω μ ά τ ιο ν I V 1 5 , 4 0 ; V 1 , 2 3 . υπ ο δ έχ ο μ α ι X 6 ,2.
σ ω τ ή ρ I I I 2 6 ,4 ; V I I 1 8 , 4 ; I X 9 , 9 . υ π ο δ ιάκονο ς V I 4 3 , 1 1 .
σ ω τ η ρ ία I V 2 6 , 1 3 . ύπ ο δ ύω I I 1 , 1 1 . 1 2 ; I I I 2 6 , 4 ; I V 7 , 2 .
σ ω τή ρ ιο ς I 2 , 2 1 ; 7 , 1 4 ; 9 , 4 ; 1 0 , 6 ; ΰπόθεσις I 1 , 3 . 5 ; I I 1 , 4 ; 1 3 , 5 ; I I I
II ρ ι- ό ΐ. 1 ; 1 , 7 ; 2 , 2 ; 3 , 1 ; 1 7 , 2 1 ; 2 3 ,4 ; I V 1 7 , 1 ; 1 8 ,5 .9 ; V 7 , 1 ; 8 ,5 ;
I I I 7 , 7 ; 2 7 , 5 ; 3 2 , 7 ; 3 7 , 1 .2 ; I V 7 , 16,1 ; 17,5 ; 2 7 ; V I 1 3 ,5 ; 2 0 , 1 ;
2 ; V 21,1; V I 8 ,2 ; V I I I 2 ,4 ; 3 1 , 3 ; V I I 2 4 , 1 ; 2 6 , 1 ; 3 1 ,2 ; 3 2 , 5 .
3 , 3 ; I X 9 , 1 0 ; X 4 , 3 4 . 3 5 .5 9 . 2 5 .3 2 ; X 1 ,2 .
σ ω τη ρ ιώ δ η ς I X 7 , 7 ; 9 , 1 1 . υ π ο θ ετικό ς I V 2 3 , 2 .
ύ π ο κ ο ρ ίζω I X 9 , 1 2 .
τά β λα V 18, 11.
ύ π ο λ α μ β ά ν ω V I 2 ,2 .
τ α μ ε ΐο ν V I 2 , 1 3 ; X 5 , 9 .
υ π ο μ ιμ νή σ κω I V 2 3 , 5 ; I X 9 α , 7 .
τ ά ξ ις V 1 9 , 2 ; V I 4 2 , 6 ; V I I 1 5 , 2 .
υ π ό μ νη μ α I I I 2 4 , 5 ; I V 1 8 , 1 ; 2 2 , 1 ;
τ α χ υ γ ρ ά φ ο ς V I 2 3 ,2 ; 3 6 , 1 ; V I I 2 9 , 2 . V 1 1 ,3 ; 1 6 ,5 ; V I. 2 2 ; 2 3 ,2 .
τα χ υ δ ρ ό μο ς I 1 3 ,5 .
υ π ο μ ν η μ α τ ίζ ω I V 8 , 2 ; V 1 0 , 4 ; 2 0 , 7 ;
τ ε λ ε ιώ V 2 , 3 ; 3 , 4 ; 4 , 3 ; 1 6 , 2 2 ; 2 1 , 4 ;
V I 6 ; 1 3 ,8 ; 1 8 , 3 ; 2 4 ,2 .
V I 2 , 1 2 ; 5 ,1. ύπ ονόθευσις X 6 , 4 .
τε λ ε ίω σ ις I I 2 2 , 2 ; V I 2 , 1 5 .
ύ π ό ν ο ια I I 1 7 , 1 0 . 2 0 .
τ ε λ ε τ ή I V 1 1 ,4 ; V I I 1 0 ,4 ; I X 3 .
ύ π ο π α ρ α ιτ ο υ μ α ι V I 4 1 , 7 ; V I I I 1 2 ,
τ ε ρ α σ τ ία I I 2 , 2 .
4 ; 14, 17.
τ ε ρ α τ ο λ ο γ ία I I I 2 6 , 1 ; 2 8 , 2 .
υ π ο π ίπ τω I V 1 5 ,4 7 ; V I 4 6 , 1 .
τ ε ρ μ α τ ίζ ω X 5 , 2 0 .
ύπ ο σ α λεύω I X 9 , 1 0 ; X 4 , 1 4 .
τετρ α κ τύ ς I I I 2 5 , 1.
ύ π ο σ η μ α ίν ω I I I 3 , 3 ; 5 , 5 ; I V 2 3 , 6 ;
τετρ ά ρ χ η ς I 7 , 1 2 .
V 2 7 ; IX 1, 1.
τ ε τ ρ α ρ χ ία I 9 , 1 ; I I 4 , 1 ; 1 0 , 9 .
ύ π ο σ η μ ειώ V I I 3 0 , 2 1 .
τ ε τ ρ α ρ χ ώ I 10,1.
ύ π ο σ η μ είω σ ις V 1 9 , 3 .
τή γ α ν ο ν V 1 ,5 6 .
ύ π ό σ τα σ ις V 1 , 2 0 ; 1 8 , 1 0 .
τ η μ ε λ ώ X 5 , 7 .8 .
υ π ο σ τέλ λ ω V I I 2 4 , 8 .
τ η ρ ώ V 2 4 ,6 . 1 4 .
υπ ο υ ρ γό ς I 2 , 3 . 2 3 .
τ ιμ η τ ή ς I 5 , 4 .
ύ π ο τ ά τ τ ω I V 2 6 , 1 4 ; V 3 ,4 ; V I 1 2 ,
το ιό σ δ ε I 4 , 8 .
6 ; X 5 ,2 0 .
το ν ώ V 1 , 4 6 .
ύ π ο τ ίθ η μ ι I I 1 7 , 1 4 ; I V 2 2 , 4 ; V I I
το π ά ρ χ η ς I 1 3 , 5 . 6 . 1 3 .
2 4 , 1.
τό π ο ς I 7 , 1 ; 1 3 , 6 ; V 4 , 2 ; V I I 1 5 , 2 .
ΰ π ο τυ π ώ I V 2 3 , 1 .
τ ρ α γ ω δ ία I I I 6 , 1 .
ύπόφορος I 6,6 .
τ ρ α π ε ζ ίτ η ς V I I 7 , 3 .
ύπ οφ ύω V I I 3 1 , 2 .
τ ρ ό π α ιο ν I I 2 5 , 7 ; V ρΓ 0 1 . 3 . 4 ; V I I
ύ φ ή γ η σ ις I 1 , 4 . 8 ; 2 , 1 ; I I 1 8 , 1 .
1 8 , 1 ; IX 9 , 1 0 ; X 4 ,2 0 ; 9 , 1.
ύ φ η γ ο ύ μ α ι V I I 6.
τρ ο π ικ ό ς I I 1 5 , 2 .
ύ φ ίσ τ η μ ι I 2 , 1 4 .
τρυφ ερός V 1 , 2 1 .
τύ π ο ς I 3 , 2 . 3 . 7 . 8 . 1 1 . 1 2 . 1 7 ; V 3 , 2 ;
φ α ν η τ ιώ I 7 , 1 1 .
V I I 7 ,4 ; 1 3 ; X 4 , 2 5 . 5 5 ; 5 , 9 . φ α ν τά ζ ω I 2,6 .
τυ ρ α ν ν ικ ό ς V I I I 1 3 , 1 5 .
φ α ν τ α σ ία I 2 , 8 ; X 4 , 5 5 .
τ υ ρ α ν ν ίς V I I I 1 , 8 ; 1 4 , 1 . φ α ν τα σ ιω δ ώ ς V 7 , 3 .
τύ ρ α νν ο ς I X 1 1 , 2 ; X 4 , 6 0 .
φ είδ ο μ α ι V 2 0 , 4 ; V I I I 6 , 5 .
υΙο θ εσ ία V I I 2 5 , 2 1 . φ ειδώ V I 2 , 5 ; V I I I 9 , 8 ; I X 9 , 2 .
ύμνος I I 1 7 , 9 . 1 3 . 2 2 ; I I I 1 0 , 3 ; V I I I φέρω I I I 1 9 ; V I 3 , 9 ; 3 7 ; V I I I 2 , 4 ;
3 9 , 5 ; X 3 , 3 ; 4 ,5 . 6 ; 9 , 7 . X 7 ,1.
υμνώ I I I 3 3 , 1 . 3 ; I X 9 , 8 . φερώνυμος I I 1 , 1 ; I V 1 6 , 1 ; V 2 4 ,
ύ π α γο ρ εύ ω V I 2 3 , 2 ; V I I 3 0 , 8 . 1 8 ; I X 8 , 1.
ύ π α τ ε ία I 9 , 4 . φθορά X 4 , 1 1 . 1 2 .4 6 .
ύ π α τικ ό ς I I I 3 2 , 3 . 6 . φ θ ορ ιμαΐος I V 2 2 , 6 ; 2 8 .
ύ π α το ς I 5 , 4 ; I V 1 3 , 1 ; V I I I 1 7 , 3 - 5 ; φ ιλ α γ α θ ία I X 7 , 1 3 . 1 4 ; X 5 , 1 5 .
I X 1 1 ,4 . φ ιλ ά γ α θ ο ς I X 7 , 3 . 8 ; X 9 , 4 .
υ π ε ρ α κ ο ν τίζ ω I I 1 3 , 8 ; X 8 , 1 5 . 7 φ ιλα νθ ρ ω π εύ ο μ α ι X 8 ,1 1 .
ύπ εράνω V 1 , 1 6 . φ ιλ α ν θ ρ ω π ία I I I 7 , 8 ; V I 5 , 3 ; 4 3 , 1 1 ;
ύ π ε ρ εξά γ ω V I I I 1 2 , 7 ; X 8 , 1 1 . V I I 3 2 ,2 2 ; V I I I 1 2 , 9 ; 1 6 , 2 ; X 4 ,
υπ ερκόσμιος I 2 , 1 1 ; X 4 , 7 0 . 1 1 ; 9 , 3 .8 .
φ ιλάνθρ ω π ο ς I V 2 6 , 1 1 ; V I I I 1 2 , 9 . χ ά ρ ισ μ α I I I 3 1 , 5 ; 3 7 , 1 ; I V 1 8 , 8 ;
1 0 ; X 4 , 1 2 . 1 8 ; 8 , 1 1 ; 9 ,4 . V 1 , 4 9 ; 3 , 4 ; 7 , 5 .6 ; 1 6 , 8 ; 1 7 , 4 ;
φ ιλ ε ρ ισ τ ώ V 2 4 , 1 6 . V I I I 1 0 ,3 ; I X 1 0 , 1 1 .
φ ίλ η μ α V I 3 , 4 . χ α ρ ισ τ ή ρ ιο ν X 4 , 4 7 .
φ ιλόθεος V I I I 1 0 , 1 1 . χ ά ρ τ η ς I 1 3 ,5 ; X 5 , 1 8 .
φ ιλ ο κ α λ ία V I 2 0 , 2 . χ ε ίρ I 1 3 , 1 7 . 1 8 ; I I 1 , 1 ; I I I 9 , 1 ;
φ ιλό κα λο ς V I 3 , 9 ; 1 9 , 1 1 ; V I I 3 2 , 2 . 3 0 ,2 ; V 4 , 3 ; 7 , 4 ; V I 8 , 4 ; 2 0 , 1 ;
φ ιλ ο ξ ε ν ία I V 2 6 , 2 . 3 1 ,3 ; 4 3 , 1 7 ; V I I 2 ; 7 , 3 ; 3 0 ,2 1 ;
φ ιλο π α θ ή ς X 4 , 5 7 . 3 2 ,2 1 . 2 4 ; V III 1,6 ; IX 9 ,10;
φ ιλ ο π ό ν η ρ ο ς X 4 , 5 7 . X 4 ,2 6 .
φ ιλ ο π ρ ω τ ε ία V 1 6 , 7 . χ ειρ επ ιθ εσ ία V I 4 3 , 9 .
φ ιλ ο σ ο φ ία I 2 , 1 9 ; I I 1 3 , 6 ; 1 7 , 1 0 ; χ ειρ ο θ εσ ία V I 2 3 , 4 .
2 3 ,2 ; I I I 3 7 ,2 ; I V 7 , 1 3 ; 8 ,3 ; 1 1 , χειρ ό νω ς V I I I 8.
9 ; 2 6 ,7 ; V 1 7 ,5 ; 2 1 ,2 ; V I 10; χ ε ιρ ο το ν ία I I 1 , 1 ; V I 1 0 ; 1 9 , 1 6 ; 2 9 ,
1 5 ; 1 8 ,2 ; 1 9 , 6 .7 . 1 0 . 1 2 ; 3 0 ; 4 3 , 1 6 ; 3 ; V I I 9 ,2 .
V I I 3 2 ,6 . 3 0 . χ ε ιρ ο το ν ώ V I 4 3 , 1 0 . 1 7 .
φιλόσ οφ ος I I 1 4 , 3 ; 1 6 , 2 ; I V 7 , 1 4 ; χήρα V I 4 3 , 11.
1 1 , 8 . 9 ; 1 2 ; 1 6 , 1- 3 .6 .8 :9 ; 1 7 , 1 2 ; 1 8 , χθές I 2 , 1 ; 9 , 3 ; I I I 3 8 , 5 ; X 9 , 5 .
3 . 5 . 6 ; 2 6 , 1 1 ; V 1 0 , 1 ; V I 3 , 2 .9 . 1 3 ; χ ιλ ία ρ χ ο ς I I 2 1 , 3 ; V 1 , 8 .
9 , 6 ; 1 3 , 5 ; 1 8 , 2 - 4 ; 1 9 , 1 . 3 . 1 2 - 1 4 ; 31 χ ιλ ιά ς V I I 2 4 , 1 .
2; V I I 3 2 , 2 2 .2 5 .2 7 ; V I I I 9 , 8 ; χ ιλ ιο ν τ α ε τ ία I I I 2 8 , 2 .
10,11. χρεώ ν I V 1 0 .
φ ιλοσ οφ ώ I I 1 7 , 5 . 1 0 . 1 6 ; V I 3 , 9 . χ ρ ή μ α I 3 ,2 ; V I I 3 2 , 5 ; V I I I 1 3 ,7 ;
φ ίλ τ α τ ο ς I 8 , 4 ; I I 2 5 , 2 ; I ο ιό Ι . 4 ; I X 6 ,2 .
I X 8 ,6. χ ρ η μ α τ ίζ ω I 2 , 1 0 . 1 4 . 2 6 ; 4 , 8 ; 7 , 1 2 ;
φ ιλ ώ V I 2 , 1 1 . I I I 7 ,8 ; V 1 , 1 0 ; V I I 1 9 ; V I I I 1 3 ,
φ ίσκος I X 1 0 , 1 1 . 15.
φ ο ιτ η τ ή ς I I I 2 4 , 5 ; V 1 1 , 1 ; V I 3 , 8 . χ ρ ή ν V I 1 1 ,2 .
1 3 ; 4 ,2 ; 6 ; 2 9 ,4 ; 3 0 . χρη σ μ ός I 3 , 2 ; 4 , 1 2 ; I I I 5 , 3 ; I X 1 0 ,
φ ό λλ ις X 6 ,1 . 4 ; X 4 , 3 6 .5 4 .
φονώ V I 4 1 , 2 ; V I I I 1 4 , 3 ; I X 1 , 1 1 ; χ ρ η σ το μ ά θ ε ια V I 1 3 , 8 .
4 ,3 . χ ρ η σ το μ α θ ή ς I 1 , 5 .
φόρος I 5 , 6 ; I I I 2 0 , 2 . χ ρ η σ τό τη ς X 5 , 1 0 . 1 2 .
φράσις I I I 2 5 , 7 ; 3 8 , 3 ; I V 2 9 , 6 ; χ ρ ϊσ μ α X 4 , 2 .
V I I 2 5 ,2 4 .2 5 . χρ ισ το φ ό ρ ο ς V I I I 1 0 , 3 .
φ ρ ά τ τ ω I I 1 4 ,6 ; I X 9 , 3 ; X 4 , 1 9 ; χ ρ ώ V I 1 1 ,2 .
8,6. χρώ ς V 1 4 , 2 ; V I I 2 5 , 2 1 .
φ ρ ο ν τίζ ω V I I I 1 2 , 3 . χ ω ρ ίτ η ς V I 4 0 , 5 .
φ ρ ο υμ εντά ριο ς V I 4 0 , 2 . χ ω ρ ώ I V 1 3 , 8 ; V 2 1 , 1 ; V I 2 , 3 ; 3 ,4 ;
φ ρουρά V I 4 6 , 4 . 41,13; V II 1 1 ,2 ; 12; IX 8 ,9 ;
φύσις V 1 3 , 4 ; V I I 2 6 , 2 . X 8 ,19.
φύω I I 1 4 , 3 ; I V 2 8 .
φω λεύω I I I 3 2 , 7 ; I V 1 1 , 3 . ψ άλλω V I I 3 0 , 1 1 ; V I I I 9 ,5 .
φω νή I I I 3 9 , 4 ; V 1 0 ,4 . ψ αλμός V 2 8 , 5 ; I X 1 , 1 1 .
φ ώ ρα I X 1 1 , 6 . ψ α λ μ φ δ ία V I I 2 4 , 4 ; X 3 , 3 .
φω ρώ I V 7 , 8 ; V I I 2 9 , 1 . 2 . ψ α λμ ψ δ ώ V I I 3 0 , 1 0 .
φώς V I I 2 5 , 2 1 . ψ ευδ επ ίγρ α φ ο ς V I 1 2 , 3 .
φ ω τα γ ω γ ό ς X 4 , 1 2 . ψ ε υ δ η γ ο ρ ία V 2 8 , 2 .
φ ω τ ίζ ω I I I 2 3 , 8 . ψ ευ δ ο δ ο ξία I I I 2 8 , 6 ; I V 2 8 ; V I 1 3 , 5 .
ψ ε υ δ ο λ ο γ ία V 1 3 , 1 ; 1 6 , 1 8 .
χαμευνώ I I 1 7 , 2 2 . ψ ε υ δ ο π ρ ο φ η τεία V 1 6 , 1 8 .
χ α ρ ά V I I 2 5 ,2 1 . ψ ευ δ ο π ρ ο φ ή τη ς V 1 6 , 8 ; 1 7 , 2 .
χ α ρ α κ τ ή ρ I I I 2 5 , 7 ; 3 8 , 3 .5 ; I V 1 4 ,8 ; ψ ευ δ ο π ρ ο φ η τικ ό ς V 1 6 , 9 .
2 9 , 3 ; V 2 0 ,6 ; V I I 2 6 ,2 . ψήψος V I 4 3 , 2 2 ; V I I I 1 3 , 1 4 ; I X 4 ,
χ α ρ α κ τ η ρ ίζ ω V I I 2 5 , 2 1 . 1; 6,1.
χ α ρ α κ τ η ρ ισ τ ικ ό ς I I 1 7 , 1 4 . ψοφοδεής V I I I 1 4 ,8 .
χ α ρ ά τ τ ω I I I 4 ,6 ; V I I 5 , 3 .
χ α ρ ίζ ο μ α ι V 1 , 4 5 . ώ β λ ία ς I I 2 3 , 7 .
χ ά ρ ις I I 1 , 1 0 ; 3 , 3 ; 1 4 , 2 ; I I I 3 7 , 3 ; ώ δή V 2 8 , 5 ; I X 1 , 1 1 ; X 4 , 5 .
I V 1 5 ,5 . 1 4 .2 5 ; 1 8 ,6 ; V 1 , 3 . 2 4 . 3 5 ; ώ δ ίνω V 1 , 4 9 .
3 , 3 ; 7 , 3 ; V I 3 , 5 ; 5 ,6 ; 2 9 , 2 ; 4 2 , 6 ; ώ μ ο γέρ ω ν V I I 2 1 , 9 .
4 3 , 1 1 . 1 7 ; V I I 9 ,3 ; 2 5 ,2 1 ; I X 11, ώμόθυμος I I 2 2 , 4 .
8; X 1,1; 4 , 7 . 1 4 ; 8 , 1 . ώ μοφ ορώ V I I 2 2 ,9 .
SE T E R M IN Ó D E IM P R IM IR E S T E V O L U M E N D E «HIS
T O R IA E C LE S IÁ S T IC A » , D E L A B IB L IO T E C A D E
A U T O R E S C R IS T IA N O S , E L D Í A 22 D E F E
B R E R O D E L A Ñ O 2008, F E S T IV ID A D
D E L A CÁTED RA D E L APÓSTOL
S A N P E D R O , E N LO S T A L L E
RES D E S O C IE D A D A N Ó N I
M A D E FO TOCOM PO -
S IC IÓ N , T A L IS IO , 9.
M A D R ID
L A US DE O V IR G IN Ig U E M A T R I