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Módulo de novedades en la declaración

de renta de personas naturales bajo el


sistema cedular, establecido en la ley
1819 de 2016 –caso práctico.

Módulo de profundización- novedades en la declaración de renta de personas


naturales bajo el sistema cedular, establecido en la ley 1819 de 2016 –caso práctico.

Autor(a):

Victor Salazar

Diseño de la Plantilla y Estructura del módulo:


Diagramación, Portadas y Arte Gráfico:

Edición: [Numero y Fecha de Edición] - [Número de Ejemplares]

Prohibida su reproducción parcial o total, por cualquier medio o método de este módulo
sin previa Autorización de Victor Salazar

Sincelejo – Sucre

2018

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Módulo de novedades en la declaración
de renta de personas naturales bajo el
sistema cedular, establecido en la ley
1819 de 2016 –caso práctico.

TABLA DE CONTENIDO

Tabla de contenido
1. Introducción..............................................................................................................................7
2. Objetivos educativos....................................................................................................................8
3. Justificación..................................................................................................................................8
4. Competencias...............................................................................................................................8
5. Metodología..................................................................................................................................9
6. Unidades de Aprendizaje............................................................................................................10
1.2 Competencias......................................................................................................................12
1.3 Estrategias pedagógicas o actividades de aprendizaje..............................................................12
2. 1 Objetivos..................................................................................................................................19
2.2 Competencias...........................................................................................................................19
2.3 Estrategias pedagógicas o actividades de aprendizaje..............................................................19
2.4 Recursos de aprendizaje...........................................................................................................20
3. 1 Objetivos..................................................................................................................................22
3.2 Competencias...........................................................................................................................22
3.3 Estrategias pedagógicas o actividades de aprendizaje..............................................................23
3.4 Recursos de aprendizaje...........................................................................................................23
4. 1 Objetivos..................................................................................................................................26
4.2 Competencias...........................................................................................................................26
4.3 Estrategias pedagógicas o actividades de aprendizaje..............................................................26
4.4 Recursos de aprendizaje...........................................................................................................26
5. 1 Objetivos..................................................................................................................................28
5.2 Competencias...........................................................................................................................28
5.3 Estrategias pedagógicas o actividades de aprendizaje..............................................................28
5.4 Recursos de aprendizaje...........................................................................................................29
6. 1 Objetivos..................................................................................................................................30

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Módulo de novedades en la declaración
de renta de personas naturales bajo el
sistema cedular, establecido en la ley
1819 de 2016 –caso práctico.

6.2 Competencias...........................................................................................................................31
6.3 Estrategias pedagógicas o actividades de aprendizaje..............................................................31
6.4 Recursos de aprendizaje...........................................................................................................31
7. 1 Objetivos..................................................................................................................................34
7.2 Competencias...........................................................................................................................34
7.3 Estrategias pedagógicas o actividades de aprendizaje..............................................................34
7.4 Recursos de aprendizaje...........................................................................................................34
Unidad académica 8: renta presuntiva............................................................................................36
8. 1 Objetivos..................................................................................................................................36
8.2 Competencias...........................................................................................................................36
8.3 Estrategias pedagógicas o actividades de aprendizaje..............................................................37
8.4 Recursos de aprendizaje...........................................................................................................37
Unidad académica 9: ganancia ocasional.......................................................................................44
........................................................................................................¡Error! Marcador no definido.
9. 1 Objetivos..................................................................................................................................44
9.2 Competencias...........................................................................................................................44
9.3 Estrategias pedagógicas o actividades de aprendizaje..............................................................44
9.4 Recursos de aprendizaje...........................................................................................................44
9.5 concepto de ganancia ocasional................................................................................................45
9.6 tarifa de ganancia ocasional.....................................................................................................45
9.7 ganancia ocasional no gravada o exenta...................................................................................45
........................................................................................................¡Error! Marcador no definido.
Unidad académica 10:....................................................................................................................54
Renta líquida gravable....................................................................................................................54
10. 1 Objetivos................................................................................................................................54
10.2 Competencias.........................................................................................................................55
10.3 Estrategias pedagógicas o actividades de aprendizaje............................................................55

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Módulo de novedades en la declaración
de renta de personas naturales bajo el
sistema cedular, establecido en la ley
1819 de 2016 –caso práctico.

10.4 Recursos de aprendizaje.........................................................................................................55


10.5 renta líquida gravable 2017....................................................................................................56
La renta líquida gravable hace referencia a la renta final que determina el contribuyente sobre la
cual ha de pagar el impuesto de renta. Es la renta sobre la cual se tributa.....................................56
El estatuto tributario en dos artículos habla claramente sobre lo que es la renta líquida [que es un
poco diferente de la renta líquida gravable], y sobre cómo se calcula...........................................56
En primer lugar tenemos el artículo 26:.........................................................................................56
«Los ingresos son base de la renta líquida. La renta líquida gravable se determina así: de la suma
de todos los ingresos ordinarios y extraordinarios realizados en el año o período gravable, que
sean susceptibles de producir un incremento neto del patrimonio en el momento de su percepción,
y que no hayan sido expresamente exceptuados, se restan las devoluciones, rebajas y descuentos,
con lo cual se obtienen los ingresos netos. De los ingresos netos se restan, cuando sea el caso, los
costos realizados imputables a tales ingresos, con lo cual se obtiene la renta bruta. De la renta
bruta se restan las deducciones realizadas, con lo cual se obtiene la renta líquida. Salvo las
excepciones legales, la renta líquida es renta gravable y a ella se aplican las tarifas señaladas en la
ley.»................................................................................................................................................56
Luego tenemos el artículo 178 del estatuto tributario que indica cómo se determina la renta
líquida:............................................................................................................................................56
Determinación de la renta líquida...................................................................................................56
La renta líquida está constituida por la renta bruta menos las deducciones que tengan relación de
causalidad con las actividades productoras de renta......................................................................56
La renta líquida es renta gravable y a ella se aplican las tarifas respectivas, salvo cuando existan
rentas exentas, en cuyo caso se restan para determinar la renta gravable.»...................................56
De la lectura del segundo párrafo del artículo 178 del estatuto tributario, se advierte que la renta
líquida gravable es posterior a la renta líquida de que hablan los dos artículos transcritos...........56
Una vez se determina la renta líquida, se compara con la renta presuntiva, y la que resulte
superior será disminuida por la rente exenta  y aumentada por las demás rentas gravables, y el
resultado será la renta líquida gravable..........................................................................................56
Recordemos que el contribuyente debe determinar tanto la renta líquida como la renta presuntiva,
y tributará sobre la que sea mayor..................................................................................................56

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Módulo de novedades en la declaración
de renta de personas naturales bajo el
sistema cedular, establecido en la ley
1819 de 2016 –caso práctico.

Una vez determinada cuál de las dos es mayor, se restan las rentas exentas y se suman algunas
rentas gravables determinadas de forma independiente, y es el resultado final sobre el que se ha
de tributar........................................................................................................................................56
El formulario para la declaración de renta tiene una estructura que permite identificar claramente
cada una de las rentas y permite comprender mejor el procedimiento...........................................57
10.6 impuesto sobre la renta líquida gravable 2017.......................................................................57
Con la introducción del sistema cedular mediante la ley 1819 de 2016, la determinación del
impuesto sobre la renta líquida gravable cambio en algunos puntos:............................................57
9. Glosario......................................................................................................................................58
10. Bibliografía...............................................................................................................................58
 Constitución Política Colombiana de 1991............................................................................58
 Decreto 624 de 1989....................................................................................................58
 Ley 1607 de 2012.........................................................................................................58
 Ley 1314 de 2009.........................................................................................................58
 Ley 1819 de 2016.........................................................................................................58
 Decreto 1625 de 2016..................................................................................................58
11. Enlaces de Interés.....................................................................................................................58
12. Tiempo Máximo Del Módulo...................................................................................................58
Guía de Actividades Unidad 1........................................................................................................59
Guía de Actividades Unidad 2.......................................................¡Error! Marcador no definido.
Guía de Actividades Unidad 3.......................................................¡Error! Marcador no definido.
Guía de Actividades Unidad 4.......................................................¡Error! Marcador no definido.

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Módulo de novedades en la declaración
de renta de personas naturales bajo el
sistema cedular, establecido en la ley
1819 de 2016 –caso práctico.

PRESENTACIÓN DEL CURSO

Nombre del
SEMINARIO DE PROFUNDIZACION. N° de créditos: N/A
curso:
Facultad: N/A
Programa: N/A Semestre: N/A
Área de
Área educación continuada Tipo de curso: teórico –práctico
formación:
Prerrequisitos: N/ A
Horas de
Horas teóricas Horas de trabajo N/
8 acompañamiento N/A
presenciales : independiente: A
virtual:
N° de semanas:
Tutor: VICTOR SALAZAR
N/A
Email: vasm2009@hotmail.com Skype: vasm2009@hotmail.com
Fecha de
Fecha de inicio: de de 2018 De de 2018
culminación:

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1. Introducción
La Reforma tributaria estructural, Ley 1819 de 2016, que empezó a regir a partir del 01 de Enero
de 2017, trajo modificaciones importantes para las personas naturales declarantes del impuesto de
Renta y Complementarios, donde se establece un nuevo sistema cedular para la declaración del
impuesto y un nuevo método de depuración de rentas, haciendo que aumente la carga tributaria
en cabeza del contribuyente, es por esta razón que es importante establecer de manera clara
cuáles son los verdaderos impactos que contiene esta norma de cara al ciudadano colombiano.
Dado que esta es la tercera reforma a nivel tributario que se ha dado en el Gobierno presidencial
de Juan Manuel Santos, se espera lograr evidenciar como estas reformas a medida gradual han
afectado o no al contribuyente de clase media-alta y la gente del común, siendo esta última
reforma la que contiene cambios sustanciales y representativos para declarantes catalogados
como personas naturales. Si bien es cierto que la carga tributaria es la que permite que el estado
pueda cumplir su función de servicio social y de prestador de servicios de calidad a los
ciudadanos, en nuestro país esta premisa no se ha podido cumplir, pues en materia de
imposiciones no se ha logrado hasta el momento obtener los suficientes recursos que permitan al
estado garantizar la distribución de la riqueza y satisfacer las necesidades de los ciudadanos.
Debido a las inconformidades que se han generado en los ciudadanos se hace necesario analizar
este nuevo sistema de tributación estructurado en la Ley 1819 de 2016, donde se establecieron
nuevas formas de realizar las declaraciones de renta y que trae variaciones en la manera como se
deberán determinan las bases gravables del impuesto y como se modifica el actual sistema por
uno nuevo que divide de manera significativa los tipos de ingresos que perciben los ciudadanos
colombianos. En último lugar y a grandes rasgos se espera lograr establecer cómo afecta
económicamente esta reforma estructural a las personas naturales sujetas de anticipo de retención
y contribuyentes de renta y de donde radica la inconformidad de los ciudadanos frente los
incrementos de tributación, pues en la misma medida que aumentan los impuestos también
aumentan los precios de los productos bienes y servicios presentes en el mercado, y a esto hay
que sumarle que hoy en día se cuestiona la gobernabilidad de las instituciones gubernamentales.

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2. Objetivos educativos
Lograr que el estudiante reconozca las obligaciones formales que deben cumplir los
contribuyentes, responsables y comprendan las diferencias entre la normatividad regente hasta el
año 2016 y la normatividad vigente a partir del año 2017 para comprender los principales
cambios al momento de hacer las declaraciones tributarias, de las personas naturales, al igual que
los fundamentos jurídicos.
Lograr que el estudiante, reconozca el sistema aplicable vigente para realizar las liquidaciones
del impuesto a la renta al momento de realizar las declaraciones tributarias de persona natural
Lograr que el estudiante, reconozca la forma de cómo afectan los cambios suscitados en la
normatividad vigente a las personas naturales al momento de liquidar el impuesto a la renta

Establecer en el estudiante la capacidad de diferenciar las distintas clases o categorías de ingreso


y la forma como se clasifican cada uno de estos por cedulas al momento de liquidar el impuesto
correspondiente.

3. Justificación
Con el desarrollo de este módulo, de profundización el estudiante en Tributaria, potenciara sus
conocimientos al punto que adquirirá formación jurídica, para asesorar a los distintos tipos de
contribuyentes personas naturales, al momento de hacer las declaraciones tributarias y reconocer
las diferencias entre la ley 1739 de 2014 y la ley 1819 de 2016 en lo que respecta al sistema
cedular y sus efectos en los contribuyentes.
Los logros alcanzados permitirán al estudiante, actuar como verdaderos asesores de los asuntos
tributarios realizando una buena declaración tributaria a los contribuyentes que asesore, buscando
siempre el beneficio para el contribuyente y la administración tributaria.

4. Competencias.
. Competencias Genéricas.
. El estudiante aprende a ubicar las normas vigentes dentro del Estatuto Tributario, y la ley -1819
de 2016 y el decreto reglamentario de 2017 en materia de liquidación del impuesto a la renta para
las personas naturales bajo la nueva normatividad, comprendiendo además el impacto de su
aplicación en caso de un incumplimiento por parte de los administrados.
. Asocia las nuevas técnicas y herramientas adquiridas a los conocimientos con los previos a fin
de que pueda evaluar sus avances
. El trabajo grupal será básico en alcanzar el desarrollo y plenitud del programa a fin de puedan
mostrar los mejores resultados
. Competencias específicas.
. Cognitivas:

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. Reconoce, interpreta, comprender, y aplica las distintas normas que rigen la liquidación del
impuesto a la renta para las personas naturales en Colombia.
. Identificar, comprender y aplica diferentes casos problemáticos a fin que se pueda proponer la
mejor solución posible, haciendo uso de todo ese marco jurídico vigente.
. Conoce, estructura el procedimiento vigente para realizar la liquidación del impuesto a la renta
para las personas naturales, bajo los parámetros del decreto reglamentario DUR y la ley 1819 de
2016, a fin de tener un control y manejo de las disposiciones que puedan afectar a el estudiante
especialista
. Generar destrezas de planeación tributaria y liquidación del impuesto a la renta para personas
naturales, que puedan minimizar de manera legal las cargas tributarias para los contribuyentes
asesorados.

. Competencias Procedimentales:
. Identificar las distintas formas de establecidas por la ley para realizar la liquidación del
impuesto a la renta para personas naturales y establecer los saldos a llevar en las declaraciones
tributarias según el caso y la clase de contribuyentes.
. Identificar la acción de fiscalización de la Administración y todos los instrumentos legales que
permiten en el tiempo dispuesto por la ley para ejercer su acción de fiscalización
. Competencias actitudinales:
. El estudiante deberá optar y adoptar el léxico propio de un especialista en gerencia tributaria.
. El estudiante debe opinar, escuchar y controvertir con la mayor argumentación legal posible a
fin de demostrar los casos objetos de discusión o controversia.
. La participación del estudiante debe dejar de ser pasiva y convertirse en una acción activa y
propositiva a fin de poder evaluar los logros.
. Su expresión corporal, actitudinal, y de expresión debe ser propia del contexto y enmarcada
dentro del respecto a los demás.

5. Metodología
 La metodología a utilizar estará enfocada hacia tres frentes:
- Presentación magistral de conocimientos por parte del expositor, donde le pueda otorgar al
estudiante los elementos y técnicas necesarias para poder actuar en el siguiente frente.
- Técnica de auto – aprendizaje por parte de los participantes, aprender haciendo, apoyados con
los diferentes decretos, conceptos y demás disposiciones legales que permitan aclarar los casos
problemático en cuanto a la conciliación contable y fiscal

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- Realización de casos donde el participante pueda actuar como asesorado y como asesorado,
con el fin que pueda conocer los dos frentes de la relación jurídica. Se realizarán unos talleres y
ejercicios según el cronograma de estudio, a través del aula se puede guiar y resolver dudas o
indicar cuales son los requerimientos y conocimientos a adquirir. El estudiante puede consultar
páginas especializadas como DIAN, sentencias judiciales del Consejo de Estado y otras páginas
que puedan garantizar el logro de los objetivos.
Al estudiante se le exigirán la elaboración de evaluaciones referentes a los temas tratados,
igualmente el desarrollo práctico de casos donde actué como asesor y de igual manera casos
donde actúe como administración

6. Unidades de Aprendizaje

Unidad académica 1: principales cambios en la normatividad legal vigente que


afectan a las personas naturales

• Unidad académica 2: residencia para efectos fiscales.

• Unidad académica 3: cedula de las rentas de trabajo.

• Unidad académica 4: cedula de pensiones.

• Unidad académica 5: cedula de rentas de capital.

• Unidad académica 6: cedula de rentas no laborales.

• Unidad académica 7: cedula de los dividendos.

• Unidad académica 8: renta presuntiva.

• Unidad académica 9: ganancias ocasionales.

• Unidad académica 10: renta líquida gravable.

10
UNIDAD 1: principales cambios en la
normatividad legal vigente que
afectan a las personas naturales

11
Unidad 1: principales cambios en la normatividad legal vigente que afectan a las personas naturales

1.1Objetivos
En este tema se busca que el participante se ubique en los cambios que introduce la reforma tributaria que afectan la
declaración del impuesto a la renta para las personas naturales, identificando sus orígenes y la relación que este
guarda con la norma general contenida en el estatuto tributario, la ley 1819 de 2016 y el decreto reglamentario DUR
DE 2017

1.2 Competencias

 .El estudiante aprende a ubicar las normas vigentes dentro del Estatuto Tributario, y comprendiendo además
el impacto de su aplicación en caso de un incumplimiento por parte de los administrados.
 . Asocia los nuevas técnicas y herramientas adquiridas a los conocimientos previos a fin de que pueda
evaluar sus avances
 . El trabajo grupal será básico en alcanzar el desarrollo y plenitud del programa a fin de puedan mostrar los
mejores resultados

1.3 Estrategias pedagógicas o actividades de aprendizaje


 Auto aprendizaje: El estudiante participa activamente de la orientación del docente y realiza lecturas,
interpreta y aplica las disposiciones propias del tema.
 Trabajo en equipo, es fundamental la participación activa de todos, con el fin de generar la discusión
argumentativa sobre los casos tratados
 Talleres prácticos que se elaboren por el estudiante y que resulte de la apropiación de la norma, posterior
se hace la debida sustentación.
1.4 Recursos de aprendizaje
 Material de contenido de la Unidad.
 Lecturas entregadas.
 Bibliografía aportada.

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UNIDAD 1: Principales cambios en la normatividad legal vigente que afectan a las personas
naturales

1.5 ANTECEDENTES.

Documento Exposición de Motivos p/ Ley 1819/16.


El proyecto de reforma se presenta en un contexto favorable, en el que la economía nacional crece a una tasa
saludable y la inversión llega a niveles máximos históricos. El país ha sido destacado por las agencias calificadoras
de riesgo por un manejo fiscal y monetario prudente y por sus favorables perspectivas de crecimiento, mientras la
economía mundial sufre los efectos de la crisis de la zona Euro. El recaudo por su parte también ha exhibido un
comportamiento positivo, con tasas de crecimiento promedio del 22% desde 2010, en buena parte gracias a los
esfuerzos institucionales en mejorar la fiscalización y la eficiencia en el recaudo.
Estas condiciones permiten que el proyecto no tenga objetivos de recaudo sino corregir inequidades en la actual
estructura tributaria que han afectado negativamente a la clase trabajadora. En Colombia persisten altos niveles de
desigualdad, informalidad y desempleo que constituyen importantes barreras al desarrollo, algunas de ellas
causadas, por lo menos parcialmente, por factores asociados al sistema tributario. Por ejemplo, la estructura
tributaria grava proporcionalmente más a asalariados de bajos en ingresos en comparación con personas naturales de
ingresos altos. Igualmente preocupantes son las crecientes tasas de informalidad del mercado laboral colombiano
que reflejan los altos costos asociados a la contratación de trabajadores bajo las condiciones establecidas en la ley
vigente.
El alto grado de informalidad contribuye a perpetuar las condiciones de desigualdad que, contrario a lo ocurrido en
otros países de América Latina, no han registrado una tendencia a la baja en los últimos años. Enfrentar estos
desafíos se constituye en el eje central de la reforma tributaria que se pone a consideración del Honorable Congreso
de República, y cuya exposición de motivos se presenta a continuación.
Situación actual de los impuestos en Colombia La carga total de impuestos en Colombia fue de 17,3% del PIB en
2011, del cual cerca del 70% corresponde a los impuestos del orden nacional. Fuente: DIAN, DNP, MCHP.
Este indicador se ha incrementado de manera importante durante la última década, al pasar de 13,4% en el año 2000
a 17,0% en 2009, en buena parte gracias al esfuerzo de recaudo de la administración de impuestos.
Aun así, el nivel de recaudo es inferior al observado en los países de la Organización para la Cooperación y el
Desarrollo Económico –OECD, por sus siglas en inglés- y en el resto de Latinoamérica, que presentan en promedio
cargas de 33% y 21%
Si se considera únicamente el recaudo bruto de los impuestos administrados por la DIAN, se observa que en
términos del PIB éstos pasaron de 9,2% en 2000 a 14,2% en 2011, registrando un crecimiento real de 155%
. El impuesto de renta, es el impuesto más representativo, con una participación promedio de 40% del total de
recaudo en los últimos dos años, seguido por el IVA (30%), los impuestos a las importaciones (arancel e IVA)
(20%), el GMF (5%) y el impuesto al patrimonio (4%).

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Comparación internacional - Carga fiscal total* (% del PIB) *Incluye impuestos nacionales y territoriales y
contribuciones a la seguridad social. **Promedio del recaudo de Argentina, Brasil, Chile, Colombia, México, Perú,
Uruguay y Venezuela. Fuente: OECD. Datos para Colombia: MHCP y DNP.
Se destaca que frente a la composición observada diez años atrás, impuestos como el arancel y el IVA a los bienes
importados tienden a perder importancia, como resultado de las políticas de integración comercial y tratados de libre
comercio que implican rebajas arancelarias.
Las constantes reformas tributarias dieron origen a un sistema bastante alejado de los principios de equidad,
eficiencia y progresividad mencionados en la Constitución Política. El sistema actual es excesivamente complejo,
inequitativo e ineficiente, lo que se traduce en una baja productividad de los impuestos (es decir un bajo recaudo en
comparación con las tarifas teóricas) y en un sistema que no contribuye a la generación de empleo formal y
moderno.
En este sentido, el esquema actual tiene un sesgo hacia la informalidad empresarial e incide negativamente en la
competitividad del aparato productivo.
Recaudo de los impuestos administrados por la DIAN 1990 – 2011 (% del PIB) Fuente: DIAN. Cálculos: DGPM-
MHCP, Recaudo bruto de los Impuestos administrados por la DIAN 2000-2011 Billones de pesos constantes de
2011 Por ejemplo, de acuerdo con el escalafón del Banco Mundial relativo al pago de impuestos, el cual mide la
facilidad en el pago, el tiempo requerido en los trámites, el número de pagos al año y la tarifa total, en 2012
Colombia ocupa el puesto número 95 entre 183 países

Proyecto Decreto Reglamentario año 2016


El Gobierno Nacional expidió el Decreto 1625 de 2016 Único Reglamentario en Materia Tributaria, para compilar y
racionalizar las normas de carácter reglamentario que rigen el sector y contar con instrumentos jurídicos únicos.
Que el artículo 100 de la Ley 1819 de 2016 modificó el artículo 240 del Estatuto Tributario y aumentó del
veinticinco por ciento (25%) al treinta y tres por ciento (33%), la tarifa general del impuesto sobre la renta y
complementario de las sociedades nacionales y sus asimiladas, los establecimientos permanentes de entidades del
exterior y las personas jurídicas extranjeras o sin residencia obligadas a presentar la declaración del impuesto sobre
la renta y complementario.
Que el artículo 114-1 del Estatuto Tributario, adicionado por el artículo 65 de la Ley de 1819 de 2016, exonera del
pago de las cotizaciones al sistema general de seguridad social en salud y del pago de los aportes parafiscales a
favor del Servicio Nacional del Aprendizaje (SENA), del Instituto Colombiano de Bienestar Familiar (ICBF) y las
cotizaciones al régimen contributivo de salud, entre otros, a las sociedades y personas jurídicas y asimiladas
contribuyentes declarantes del impuesto sobre la renta y complementario, correspondientes a los trabajadores que
devenguen, individualmente considerados, menos de diez (10) salarios mínimos mensuales legales vigentes.
Que acorde con lo anterior, es necesario establecer nuevas tarifas de retención en la fuente a título de impuesto sobre
la renta y complementario, para los contribuyentes de que trata el artículo 240 del Estatuto Tributario a quienes se
les incrementó la tarifa del impuesto sobre la renta y complementario y que a su vez fueron exonerados del pago de
las cotizaciones al sistema general de seguridad social en salud y del pago de los aportes parafiscales a favor del

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Servicio Nacional del Aprendizaje (SENA), del Instituto Colombiano de Bienestar Familiar (ICBF) y las
cotizaciones al Régimen Contributivo de Salud.
Que de acuerdo con lo previsto en los artículos 365 y 366 del Estatuto Tributario el Gobierno Nacional se encuentra
facultado para establecer las tarifas de retención en la fuente con el fin de facilitar, acelerar y asegurar el recaudo a
título de impuesto sobre la renta y complementario.
Que el parágrafo 2º del artículo 365 del Estatuto Tributario, modificado por el artículo 125 de la Ley 1819 de 2016,
prevé que el Gobierno Nacional puede establecer un sistema de autorretención en la fuente a título del impuesto
sobre la renta y complementario, el cual no excluye la posibilidad de que los autorretenedores sean sujetos de
retención en la fuente en los casos en que esta aplique.
Que se requiere adicionar el título 6, parte II del libro 1 del Decreto 1625 de 2016, Decreto Único Reglamentario en
Materia Tributaria, para reglamentar los artículos 365 modificado por el artículo 125 de la Ley 1819 de 2016, 366 y
395 del Estatuto Tributario y hacer efectivo el incremento de la tarifa del impuesto sobre la renta y complementario
y garantizar el adecuado flujo de recursos a la Nación de manera consecuente con la nueva tarifa del impuesto sobre
la renta y complementario y los cambios introducidos por la nueva ley.
Que el artículo 376 de la Ley 1819 de 2016, eliminó el impuesto sobre la renta para la equidad CREE a partir del
año gravable 2017, y por lo tanto a partir del primero (1º) de enero de 2017, la autorretención en la fuente a título de
este impuesto reglamentada por el Decreto 1828 de 2013, modificado por los decretos 3048 de 2013, 2311 y 14 de
2014, queda eliminada.
Que acorde con lo señalado en el considerando anterior, sobre los artículos del Decreto 1828 de 2013, modificado
por los decretos 3048 de 2013, 2311 y 14 de 2014, que reglamentaron la autorretención en la fuente del impuesto
sobre la renta para la equidad CREE, ha operado el decaimiento, en consecuencia se requiere retirar del Decreto
Único Reglamentario en Materia Tributaria 1625 de 2016, las disposiciones reglamentarias que tienen decaimiento,
sin perjuicio de su vigencia para el cumplimiento de los deberes formales de los contribuyentes y responsables de
este impuesto y para el control que compete a la Unidad Administrativa Especial Dirección de Impuestos y Aduanas
Nacionales (DIAN).
Que en cumplimiento de los artículos 3º y 8º de la Ley 1437 de 2011, el proyecto de decreto fue publicado en la
página web de la UAE Dirección de Impuestos y Aduanas Nacionales (DIAN).

1.6. Principales cambios en la normatividad legal vigente que afectan a las personas naturales
Ley 1819 del 29 de diciembre de 2016

Con la introducción del sistema cedular que establece la ley 1819 de 2016, desaparecen las clasificaciones para
persona natural: EMPLEADO, TRABAJADOR POR CUENTA PROPIA Y OTROS, lo cual significa que a partir de
2017 los contribuyentes no se clasificaran por personas, en adelante según art 330 e.t, se clasificaran los ingresos y
se categorizaran debido a la naturaleza y origen del ingreso en 5 cedulas:

• A)cedula de rentas de trabajo


• B)cedula de pensiones
• C) cedula de rentas de capital

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• D )cedula de rentas no laborales
• E) cedula de dividendos

En todas las cedulas, excepto la de dividendos, se depuran los ingresos mediante el tradicional sistema ordinario
(S.O) establecido en el artículo 26 e.t, cada una con las particularidades para cada calidad de ingresos, además se
incluyen los limites globales que surgen para cada cedula a partir de esta nueva ley.

• se anulan los sistemas alternativos de liquidación del impuesto a la renta para las personas naturales , el
antiguo IMAS,y el IMAN ,con lo cual desaparecen las tablas del impuestos por estos sistemas alternativos
tablas de los artículos 333, 334 ,y 340 E.T. antes de la entrada en vigencia de la actual ley 1819 de 2016.
• Sigue vigente la tabla del artículo 241 del E.T la cual es la tabla correspondiente al sistema ordinario, que se
aplicara el literal “a” para las cedulas: rentas de trabajo y de pensiones y el literal “b” para las cedulas de
rentas de capital y no laboral.
• Nace el articulo 242 E.T, el cual contiene la tabla con la cual se van a gravar las rentas por dividendos en su
respectiva cedula.

• Tabla del articulo 241 lit “a” E.T aplicable a las cedulas de rentas de trabajo y de pensiones

Rangos en UVT Tarifa Marginal Instrucción para calcular impuesto en $


Desde Hasta

>0 1090 0% No tiene


>1090 1700 19% (Renta gravable expresada en UVT menos 1090
UVT) *19%
>1700 4100 28% (Renta gravable expresada en UVT menos 1700
UVT) *28% más 116 UVT

>4100 En adelante 33% (Renta gravable expresada en UVT menos 4100


UVT) *33% más 788 UVT

16
Tabla del articulo 241 lit “b” E.T aplicable a las cedulas de rentas de capital y no laboral

Rangos en UVT Tarifa Instrucción para calcular


Marginal impuesto en $
Desde Hasta

>0 600 0% No tiene

>600 1000 10% (Base gravable UVT


menos 600 UVT)*10%
>1000 2000 20% (Base gravable UVT
menos 1000UVT)*20% +
40UVT
>2000 3000 30% (Base gravable UVT
menos 2000UVT)*30% +
240UVT
>3000 4000 33% (Base gravable UVT
menos 3000UVT)*33%
+540UVT
>4000 en adelante 35% (Base gravable UVT
menos 4000UVT)*35%
+870UVT

• Tabla del articulo 242 E.T aplicable a la cedula de los dividendos.

La cual se aplicara a la porción de los dividendos que antes de la ley 1819 eran considerados como no gravados

17
La porción de dividendos considerada como gravada, en adelante se gravara a la tarifa del 35% al igual que el 100%
de los dividendos generados de acciones en sociedades extranjeras

• Art 56. Aportes obligatorios al sistema general de salud

* -Modificado- Los aportes obligatorios que efectúen los trabajadores, empleadores y afiliados al Sistema General
de Seguridad Social en Salud no harán parte de la base para aplicar la retención en la fuente por salarios, y serán
considerados como un ingreso no constitutivo de renta ni de ganancia ocasional.

Antes de la ley 1819 estos aportes eran considerados como una deducción.

• Art. 55. Aportes al sistema general de pensión.

* -Adicionado- Los aportes obligatorios que efectúen los trabajadores, empleadores y afiliados al Sistema General
de Seguridad Social en Pensiones no harán parte de la base para aplicar la retención en la fuente por rentas de
trabajo y serán considerados como un ingreso no constitutivo de renta ni de ganancia ocasional.

Antes de la ley 1819 estos aportes eran considerados renta exenta

Dice el artículo 714 del estatuto tributario modificado por el artículo 277 de la ley 1819:

«TÉRMINO GENERAL DE FIRMEZA DE LAS DECLARACIONES TRIBUTARIAS. La declaración tributaria


quedará en firme sí, dentro de los tres (3) años siguientes a la fecha del vencimiento del plazo para declarar, no se ha
notificado requerimiento especial. Cuando la declaración inicial se haya presentado en forma extemporánea, los tres
(3) años se contarán a partir de la fecha de presentación de la misma »

Lo anterior aplica para personas naturales y personas jurídicas

Anteriormente el término de firmeza era de dos años contando a partir de la fecha de presentación de la
declaración.

• La nueva tarifa para la renta presuntiva pasa del 3% al 3,5 % sobre la base , la cual sigue siendo el
patrimonio líquido del año anterior

Cambian los topes para declarar renta.

• Patrimonio bruto en el último día del año gravable 2016 que exceda de 4.500 UVT,En 2017 se mantiene el
tope 

• Ingresos brutos superiores a 1.400 UVT.En 2017 se mantiene el tope


18
• Consumos mediante tarjeta crédito que excedan de 2.800 UVT (año 2016)

  Para el año 2017 el tope bajo a 1400 UVT

• Valor total de compras y consumos que supere 2.800 UVT

  Para el año 2017 el tope bajo a 1400 UVT

• Valor total acumulado de consignaciones bancarias, depósitos o inversiones financieras que excedan 4.500
UVT. Para el año 2017 el tope bajo a 1400 UV

Unidad académica 2: residencia


para efectos fiscales.
Unidad académica 2: residencia para efectos fiscales.

2. 1 Objetivos
 Identificar que obligaciones recaen sobre el contribuyente nacional residente fiscal en Colombia,
cuando recibe ingresos en el exterior.

 Identificar que obligaciones recaen sobre el contribuyente extranjero residente fiscal en Colombia,
cuando recibe ingresos en Colombia.

 Identificar y conocer las disposiciones y conceptos vigentes para establecer la residencia fiscal de los
contribuyentes personas nacionales y extranjeras.

2.2 Competencias
 El estudiante se enfoca en las normas del estatuto tributario sobre las bases establecidas para
determinar la residencia fiscal de las personas naturales.
 El estudiante a través de la experticia conjuga los términos con que se cuenta para determinar la
residencia fiscal de las personas naturales.
 Asocia las nuevas técnicas y herramientas adquiridas a los conocimientos con los previos a fin de que
pueda evaluar sus avances.
19
 El trabajo grupas será básico en alcanzar el desarrollo y plenitud del programa a fin de puedan
mostrar los mejores resultados.

2.3 Estrategias pedagógicas o actividades de aprendizaje


 Argumentar: Siempre se refiere a una exposición o declaración dada y consiste en dar una razón para
reafirmar lo dicho.
 Trabajo en grupo y aplicación de casos, esto le permitirá vivenciar los hechos que pueden dar origen
a corregir los saldos y diferencias entre la contabilidad por causación y la contabilidad para efectos
tributarios.

2.4 Recursos de aprendizaje


 Material de contenido de la Unidad.
 Lecturas recomendadas.
 Bibliografía aportada.

2.5. Residencia fiscal 2017.


Las personas naturales nacionales o extranjeras consideradas como residentes para efectos fiscales, tienen la
obligación de declarar al Gobierno colombiano todo el patrimonio que posean al cierre del año, e igualmente
todas las rentas que hayan obtenido durante el período fiscal, tanto en Colombia como en el exterior.
Para efectos tributarios, en especial frente al impuesto de renta, la residencia de los contribuyentes personas
naturales, es un factor importante para determinar si una persona está sujeta o no al impuesto de renta.
En primer lugar, a la luz del artículo 9 del estatuto tributario, se  establece que las personas naturales
nacionales residentes en el país y las sucesiones ilíquidas de causantes con residencia en el país en el
momento de su muerte, están sujetas al impuesto sobre la renta y complementarios respecto  a sus rentas y
ganancias ocasionales, tanto de fuente nacional como de fuente extranjera, y a su patrimonio poseído dentro
y fuera del país.
Las personas naturales, colombianas o extranjeras que no tengan residencia en el p2aís, solo están sujetas al
impuesto de renta y complementario sobre su renta y ganancia ocasional de fuente nacional y sobre su
patrimonio poseído en el país.

2.6. Criterios para determinar la residencia fiscal 2017.


Se consideran residentes en Colombia para efectos tributarios las personas naturales que cumplan con cualquiera de
las siguientes condiciones:

20
1. Permanecer continua o discontinuamente en el país por más de ciento ochenta y tres (183) días calendario
incluyendo días de entrada y salida del país, durante un periodo cualquiera de trescientos sesenta y cinco (365) días
calendario consecutivos, en el entendido que, cuando la permanencia continua o discontinua en el país recaiga sobre
más de un año o periodo gravable, se considerará que la persona es residente a partir del segundo año o periodo
gravable;
2. Encontrarse, por su relación con el servicio exterior del Estado colombiano o con personas que se encuentran en
el servicio exterior del Estado colombiano, y en virtud de las convenciones de Viena sobre relaciones diplomáticas y
consulares, exentos de tributación en el país en el que se encuentran en misión respecto de toda o parte de sus rentas
y ganancias ocasionales durante el respectivo año o periodo gravable;
3. Ser nacionales y que durante el respectivo año o periodo gravable:
a. Su cónyuge o compañero permanente no separado legalmente o los hijos dependientes menores de edad, tengan
residencia fiscal en el país; o,
b. El cincuenta por ciento (50%) o más de sus ingresos sean de fuente nacional; o,
c. El cincuenta por ciento (50%) o más de sus bienes sean administrados en el país; o,
d. El cincuenta por ciento (50%) o más de sus activos se entiendan poseídos en el país; o.
e. Habiendo sido requeridos por la Administración Tributaria para ello, no acrediten su condición de residentes en el
exterior para efectos tributarios; o,
f. Tengan residencia fiscal en una jurisdicción calificada por el Gobierno Nacional como paraíso fiscal.
Las personas naturales nacionales que, de acuerdo con las disposiciones de este artículo acrediten su condición de
residentes en el exterior para efectos tributarios, deberán hacerlo ante la Dirección de Impuestos y Aduanas
Nacionales mediante certificado de residencia fiscal o documento que haga sus veces, expedido por el país o
jurisdicción del cual se hayan convertido en residentes.
 No serán residentes fiscales, los nacionales que cumplan con alguno de los literales del numeral 3, pero que reúnan
una de las siguientes condiciones:
1. Que el cincuenta por ciento (50%) o más de sus ingresos anuales tengan su fuente en la jurisdicción en la cual
tengan su domicilio,
2. Que el cincuenta por ciento (50%) o más de sus activos se encuentren localizados en la jurisdicción en la cual
tengan su domicilio.

2.7. TALLER.

1. Un extranjero no residente llega al país el 15 de febrero del año X1 y sale del país el 15 de octubre del año x1.
¿Qué ocurre tributariamente con esta persona?

2. Un extranjero llega al país el 15 de enero del año x1, y sale el 1 de abril del año x1. Posteriormente ingresa al país
el 15 de junio del mismo año (x1) y sale el 5 de febrero del segundo año (x2). ¿Qué sucede con el año x1? ¿Cuál es
su situación tributaria en el año x2?.

21
•Unidad académica 3: cedula de
las rentas de trabajo.
Unidad académica 3: cedula de las rentas de trabajo.

3. 1 Objetivos
 Conocer que contribuyentes están obligados a diligenciar la cedula de las rentas de trabajo
22
 Conocer los elementos que conforman la estructura de la cedula de las rentas de trabajo
 Conocer la tarifa del impuesto aplicable a la cedula de las rentas de trabajo.

3.2 Competencias
 El estudiante identifica los distintos contribuyentes obligados a diligenciar la cedula de las rentas de
trabajo.
 El estudiante identifica normas que señalan la obligatoriedad de diligenciar la cedula de las rentas de
trabajo
 Se expresa con un vocabulario adecuado y deberá ejercitar de igual forma la relatoría con el fin que
pueda dar aplicación a los logros del curso.

3.3 Estrategias pedagógicas o actividades de aprendizaje


 Identificar normas, doctrinas y conceptos que afiancen la temática utilizada y aplicada
 Realizar actividades grupales, que simulen la actuación de la Administración Tributaria a la hora de
identificar los ingresos que son considerados rentas de trabajo.
 Realizar actividades grupales, que simulen la actuación de la defensa de los intereses de los
administrados, en contra de actos administrativos de carácter particular y en concreto con las
declaraciones tributarias de las personas naturales empleados y que reciben rentas de trabajo.

3.4 Recursos de aprendizaje


 Material de contenido de la Unidad.
El material que debe contener este módulo será básicamente las normas contenidas en el E.T. a partir
de los artículos 702 al 719.
Igualmente algunos conceptos producidos por la Administración Tributaria que faciliten la
interpretación y aplicación de este marco normativo
 Enlaces web de lecturas recomendadas.
Estos enlaces permiten confrontar la norma y los conceptos utilizados como material, para observar
la interpretación que dan los demás al tema tratado
 Bibliografía aportada.
La bibliografía básica será el Estatuto Tributario Nacional y el decreto en materia tributaria de 2016.

3.5. Ingresos que son considerados rentas de trabajo.


Las rentas de trabajo establecidas en esta cédula serán las contempladas en el artículo 103 del E.T., como son los
salarios, comisiones, prestaciones sociales, viáticos, gastos de representación, honorarios, emolumentos
eclesiásticos, compensaciones recibidas por el trabajo asociado cooperativo y en general, las compensaciones por
servicios personales.

23
Hay que tener en cuenta que los honorarios a llevar en esta cedula, solo serán aquellos en los que el contribuyente
pueda certificar que no subcontrato a más de dos personas por un periodo superior a 90 días continuos o
discontinuos, los honorarios recibidos que no se les pueda certificar que cumplen dicha condición, serán declarados
y liquidados en la cedula de las rentas no laborales.

3.6 renta líquida cedular de trabajo.


Mediante el artículo 1 de la ley 1819 de 2016 (Ley de reforma tributaria estructural) se modificó el artículo 336 del
ET, estableciéndose la renta líquida cedular para rentas de trabajo incluyendo nuevos requisitos y límites que se
deben observara la hora de elaborar la declaración de renta por el año gravable 2017 para las personas naturales.
Se precisa, que la determinación de la renta líquida para esta cédula parte de los ingresos brutos, de los cuales  se
restan  en primer lugar, los ingresos no constitutivos de renta ni ganancia ocasional que ahora responden a los
conceptos de aportes obligatorios a salud y a pensión que haya efectuado el trabajador, para obtener así los ingresos
netos de la cedula.
De los ingresos netos, se restan todas las deducciones y las rentas exentas imputables a esta cedula, pero limitadas
hasta un 40% de los ingresos netos, que en todo caso no puede exceder de 5.040 UVT ($160.569.000 año base
2017), es decir nace un nuevo límite que se debe observar. En este sentido, el legislador ahora establece una especie
de renta presuntiva sobre ingresos netos, es decir, la renta gravable en esta cedula no puede ser inferior al 60% de
los ingresos netos.
Si se analiza la limitante del 40% de las rentas exentas y deducciones, tendremos que seguir el siguiente
procedimiento:
1.    Se debe restar del total de ingresos, los ingresos no constitutivos,  las otras rentas exentas diferentes a las
laborales, y las deducciones. 
2.    La renta exenta laboral del literal 10 del artículo  206 Del ET, se calcula de último, tomando como base el
resultado que arroja el punto anterior, y a ese resultado se le aplica el 25% limitado a 240 UVT por cada mes. 
3.    Por último, se revisan las rentas exentas y deducciones totales y se aplica el límite del 40% de los ingresos netos
(Total de ingresos menos los ingresos no constitutivos de renta) sin que supere el segundo límite  de 5.040 UVT
$160.569.000 valor año base 2017.

24
25
•Unidad académica 4: cedula de
pensiones
Unidad académica 4: cedula de las rentas de pensiones.

4. 1 Objetivos
 Conocer que contribuyentes están obligados a diligenciar la cedula de las rentas de pensiones
 Conocer los elementos que conforman la estructura de la cedula de las rentas de pensiones
 Conocer la tarifa del impuesto aplicable a la cedula de las rentas de pensiones.

4.2 Competencias
 El estudiante identifica los distintos contribuyentes obligados a diligenciar la cedula de las rentas de
pensiones.
 El estudiante identifica normas que señalan la obligatoriedad de diligenciar la cedula de las rentas de
pensiones
 Se expresa con un vocabulario adecuado y deberá ejercitar de igual forma la relatoría con el fin que
pueda dar aplicación a los logros del curso.

4.3 Estrategias pedagógicas o actividades de aprendizaje


 Identificar normas, doctrinas y conceptos que afiancen la temática utilizada y aplicada
 Realizar actividades grupales, que simulen la actuación de la Administración Tributaria a la hora de
identificar los ingresos que son considerados rentas de pensiones.
 Realizar actividades grupales, que simulen la actuación de la defensa de los intereses de los
administrados, en contra de actos administrativos de carácter particular y en concreto con las
declaraciones tributarias de las personas naturales empleados y que reciben rentas de pensiones.

4.4 Recursos de aprendizaje


 Material de contenido de la Unidad.
26
El material que debe contener este módulo será básicamente las normas contenidas en el E.T. a partir
de los artículos 702 al 719.
Igualmente algunos conceptos producidos por la Administración Tributaria que faciliten la
interpretación y aplicación de este marco normativo
 Enlaces web de lecturas recomendadas.
Estos enlaces permiten confrontar la norma y los conceptos utilizados como material, para observar
la interpretación que dan los demás al tema tratado
 Bibliografía aportada.
La bibliografía básica será el Estatuto Tributario Nacional y el decreto en materia tributaria de 2016.

4.5. Ingresos que son considerados rentas de pensiones


Son ingresos de esta cédula las pensiones de jubilación, invalidez, vejez, de sobrevivientes y sobre riesgos laborales,
así como aquellas provenientes de indemnizaciones sustitutivas de las pensiones o las devoluciones de saldos de
ahorro pensional.

4.6 renta líquida cedular de pensiones.


De los ingresos por pensión pudiendo restarse los ingresos no constitutivos de renta, que en este caso solo será el
aporte correspondiente a salud obligatoria, y las rentas exentas, que en este caso serán las primeras 1000 UVT
mensuales del ingreso por pensión, siendo aplicables las limitaciones de ley en cada caso.

27
Unidad académica 5: cedula de
las rentas de capital
Unidad académica 5: cedula de las rentas de capital.

5. 1 Objetivos
 Conocer que contribuyentes están obligados a diligenciar la cedula de las rentas de capital
 Conocer los elementos que conforman la estructura de la cedula de las rentas de capital
 Conocer la tarifa del impuesto aplicable a la cedula de las rentas de capital.

5.2 Competencias
 El estudiante identifica los distintos contribuyentes obligados a diligenciar la cedula de las rentas de
capital.
 El estudiante identifica normas que señalan la obligatoriedad de diligenciar la cedula de las rentas de
capital
 Se expresa con un vocabulario adecuado y deberá ejercitar de igual forma la relatoría con el fin que
pueda dar aplicación a los logros del curso.

5.3 Estrategias pedagógicas o actividades de aprendizaje


 Identificar normas, doctrinas y conceptos que afiancen la temática utilizada y aplicada
 Realizar actividades grupales, que simulen la actuación de la Administración Tributaria a la hora de
identificar los ingresos que son considerados rentas de capital.
 Realizar actividades grupales, que simulen la actuación de la defensa de los intereses de los
administrados, en contra de actos administrativos de carácter particular y en concreto con las
declaraciones tributarias de las personas naturales y que reciben rentas de capital.

28
5.4 Recursos de aprendizaje
 Material de contenido de la Unidad.
El material que debe contener este módulo será básicamente las normas contenidas en el E.T. a partir
de los artículos 702 al 719.
Igualmente algunos conceptos producidos por la Administración Tributaria que faciliten la
interpretación y aplicación de este marco normativo
 Enlaces web de lecturas recomendadas.
Estos enlaces permiten confrontar la norma y los conceptos utilizados como material, para observar
la interpretación que dan los demás al tema tratado
 Bibliografía aportada.
La bibliografía básica será el Estatuto Tributario Nacional y el decreto en materia tributaria de 2016.

5.5. Ingresos que son considerados rentas de capital.


Se refiere a intereses, rendimientos financieros, arrendamientos, regalías y explotación de la propiedad intelectual.
Se permite restar ingresos no constitutivos de renta, costos y gastos. Las deducciones y rentas exentas imputables a
esta cédula no podrán exceder el 10% del resultado anterior, ni el equivalente a $31.859.000 anuales.

Se establece una tabla tarifaria especial para esta cédula en la que se aumentan los rangos y la tarifa marginal más
alta es del 35%, esto es, mayor incluso que la tarifa corporativa más alta.

5.6 renta líquida cedular de capital.


De acuerdo con lo previsto en el artículo 339 del Estatuto Tributario, sobre renta líquida cedular de las rentas de
capital, a los ingresos de esta cédula, además de los ingresos no constitutivos de renta y ganancia ocasional
(INCRNGO), se pueden restar los costos y gastos procedentes, de acuerdo con la actividad generadora de renta,
indicó la Dian.
 
Una vez realizado este procedimiento, del resultado se pueden restar los beneficios tributarios, los cuales se
identifican con las rentas exentas y las deducciones que sean imputables a esta cédula, es decir, que tengan relación
con este tipo de ingresos.
 
Los beneficios tributarios son los valores por concepto de fondo de pensiones voluntarias, depósitos en cuentas de
ahorro para el fomento de la construcción, deducción por pago de intereses en la adquisición de vivienda, el 50 %
del gravamen a los movimientos financieros, impuesto predial e impuesto de industria y comercio.
 
29
La sumatoria de estos beneficios no puede superar el 10 % la renta líquida cedular y, en todo caso, su máximo es de
1000 UVT. El valor de la UVT para el 2017 es de $31.859.

.Unidad académica 6: cedula de


las rentas no laborales
Unidad académica 6: cedula de las rentas no laborales.

6. 1 Objetivos
 Conocer que contribuyentes están obligados a diligenciar la cedula de las rentas no laborales
 Conocer los elementos que conforman la estructura de la cedula de las rentas no laborales
 Conocer la tarifa del impuesto aplicable a la cedula de las rentas no laborales.

30
6.2 Competencias
 El estudiante identifica los distintos contribuyentes obligados a diligenciar la cedula de las rentas no
laborales.
 El estudiante identifica normas que señalan la obligatoriedad de diligenciar la cedula de las rentas no
laborales
 Se expresa con un vocabulario adecuado y deberá ejercitar de igual forma la relatoría con el fin que
pueda dar aplicación a los logros del curso.

6.3 Estrategias pedagógicas o actividades de aprendizaje


 Identificar normas, doctrinas y conceptos que afiancen la temática utilizada y aplicada
 Realizar actividades grupales, que simulen la actuación de la Administración Tributaria a la hora de
identificar los ingresos que son considerados rentas no laborales.
 Realizar actividades grupales, que simulen la actuación de la defensa de los intereses de los
administrados, en contra de actos administrativos de carácter particular y en concreto con las
declaraciones tributarias de las personas naturales y que reciben rentas no laborales.

6.4 Recursos de aprendizaje


 Material de contenido de la Unidad.
El material que debe contener este módulo será básicamente las normas contenidas en el E.T. a partir
de los artículos 702 al 719.
Igualmente algunos conceptos producidos por la Administración Tributaria que faciliten la
interpretación y aplicación de este marco normativo
 Enlaces web de lecturas recomendadas.
Estos enlaces permiten confrontar la norma y los conceptos utilizados como material, para observar
la interpretación que dan los demás al tema tratado
 Bibliografía aportada.
La bibliografía básica será el Estatuto Tributario Nacional y el decreto en materia tributaria de 2016.

6.6. Ingresos que son considerados rentas no laborales.


Se incluyen ingresos no cubiertos en otras cédulas, incluyendo honorarios percibidos por las personas naturales que
presten servicios y que contraten o vinculen dos o más trabajadores o contratistas asociados a la actividad.

Dentro de estos ingresos están los gananciales e indemnizaciones


6.6 renta líquida cedular no laboral

31
De acuerdo con lo previsto en el artículo 339 del Estatuto Tributario, sobre renta líquida cedular de las rentas no
laborales, a los ingresos de esta cédula, además de los ingresos no constitutivos de renta y ganancia ocasional
(INCRNGO), se pueden restar los costos y gastos procedentes, de acuerdo con la actividad generadora de renta,
indicó la Dian.
 
Una vez realizado este procedimiento, del resultado se pueden restar los beneficios tributarios, los cuales se
identifican con las rentas exentas y las deducciones que sean imputables a esta cédula, es decir, que tengan relación
con este tipo de ingresos.
 
Los beneficios tributarios son los valores por concepto de fondo de pensiones voluntarias, depósitos en cuentas de
ahorro para el fomento de la construcción, deducción por pago de intereses en la adquisición de vivienda, impuesto
predial e impuesto de industria y comercio.
 
La sumatoria de estos beneficios no puede superar el 10 % la renta líquida cedular y, en todo caso, su máximo es de
1000 UVT. El valor de la UVT para el 2017 es de $31.859.

32
33
Unidad académica 7: cedula de
los dividendos
7. Unidad académica 7: cedula de los dividendos.

7. 1 Objetivos
 Conocer que contribuyentes están obligados a diligenciar la cedula de los dividendos
 Conocer los elementos que conforman la estructura de la cedula de los dividendos
 Conocer la tarifa del impuesto aplicable a la cedula de los dividendos.

7.2 Competencias
 El estudiante identifica los distintos contribuyentes obligados a diligenciar la cedula de los
dividendos.
 El estudiante identifica normas que señalan la obligatoriedad de diligenciar la cedula de los
dividendos
 Se expresa con un vocabulario adecuado y deberá ejercitar de igual forma la relatoría con el fin que
pueda dar aplicación a los logros del curso.

7.3 Estrategias pedagógicas o actividades de aprendizaje


 Identificar normas, doctrinas y conceptos que afiancen la temática utilizada y aplicada
 Realizar actividades grupales, que simulen la actuación de la Administración Tributaria a la hora de
identificar los ingresos que son considerados rentas por dividendos
 Realizar actividades grupales, que simulen la actuación de la defensa de los intereses de los
administrados, en contra de actos administrativos de carácter particular y en concreto con las
declaraciones tributarias de las personas naturales que reciben dividendos

7.4 Recursos de aprendizaje


 Material de contenido de la Unidad.
El material que debe contener este módulo será básicamente las normas contenidas en el E.T. a partir
de los artículos 702 al 719.
Igualmente algunos conceptos producidos por la Administración Tributaria que faciliten la
interpretación y aplicación de este marco normativo
 Enlaces web de lecturas recomendadas.

34
Estos enlaces permiten confrontar la norma y los conceptos utilizados como material, para observar
la interpretación que dan los demás al tema tratado
 Bibliografía aportada.
La bibliografía básica será el Estatuto Tributario Nacional y el decreto en materia tributaria de 2016.

7.5. Ingresos
Son los dividendos y participaciones que reciben los contribuyentes nacionales y extranjeros con
residencia fiscal en el país
7.6 renta líquida cedular por dividendos.
Se divide en dos subcédulas:

a.  Aquellos que hayan tributado en cabeza de la sociedad estarán gravados a las tarifas del 0%, 5% o 10%. Sujetos
en la tabla del artículo 242 del estatuto tributario.

b. Los distribuidos que no hayan tributado en cabeza de la sociedad, estarán gravados a la tarifa del 35%, la cual se
aplicará sobre el valor bruto. Una vez restado este impuesto, se aplicarán las tarifas mencionadas en el numeral
anterior. Los dividendos y participaciones provenientes de sociedades y entidades extranjeras están gravados a la
tarifa del 35%.

35
Unidad académica 8: renta
presuntiva
8. 1 Objetivos
 Conocer que contribuyentes están obligados a liquidar la renta presuntiva
 Conocer los elementos que conforman la estructura de la renta presuntiva
 Conocer la tarifa del impuesto aplicable a la renta presuntiva.

8.2 Competencias
 El estudiante identifica los distintos contribuyentes obligados a liquidar la renta presuntiva.
 El estudiante identifica normas que señalan la obligatoriedad de liquidar la renta presuntiva
 Se expresa con un vocabulario adecuado y deberá ejercitar de igual forma la relatoría con el fin que
pueda dar aplicación a los logros del curso.

36
8.3 Estrategias pedagógicas o actividades de aprendizaje.

 Identificar normas, doctrinas y conceptos que afiancen la temática utilizada y aplicada


 Realizar actividades grupales, que simulen la actuación de la Administración Tributaria a la hora de
identificar los ingresos que son considerados rentas por dividendos
 Realizar actividades grupales, que simulen la actuación de la defensa de los intereses de los
administrados, en contra de actos administrativos de carácter particular y en concreto con las
declaraciones tributarias de las personas naturales que reciben dividendos

8.4 Recursos de aprendizaje


 Material de contenido de la Unidad.
El material que debe contener este módulo será básicamente las normas contenidas en el E.T. a partir
de los artículos 702 al 719.
Igualmente algunos conceptos producidos por la Administración Tributaria que faciliten la
interpretación y aplicación de este marco normativo
 Enlaces web de lecturas recomendadas.
Estos enlaces permiten confrontar la norma y los conceptos utilizados como material, para observar
la interpretación que dan los demás al tema tratado
 Bibliografía aportada.
La bibliografía básica será el Estatuto Tributario Nacional y el decreto en materia tributaria de 2016.

8.5. Obligados a calcular la renta presuntiva.


Todo contribuyente, sea persona natural o persona jurídica que declare renta debe calcular la renta presuntiva a
excepción de las personas jurídicas el primer año, dado que la base para el cálculo de la renta presuntiva es el
patrimonio líquido del periodo fiscal pasado y la persona jurídica al declarar el primer año, no tiene un patrimonio
líquido el año anterior.
El estado ha supuesto que a partir del año 2017, los contribuyentes como mínimo deben obtener una utilidad sobre
su patrimonio líquido del 3.5%; es decir,  el estado parte del supuesto que todo contribuyente debe obtener
utilidades  sin importar las condiciones y circunstancias económicas del país y de la misma empresa.
En cierta forma este sistema busca castigar los capitales inactivos, pero afecta también a sectores de la economía que
por políticas o circunstancias ajenas a su control se ven en dificultades económicas.
La tributación sobre renta presuntiva viola uno de los principios constitucionales del derecho tributario y es el de la
capacidad de pago, ya que no mide ni tiene en cuenta lo que el contribuyente, de acuerdo a sus ingresos y utilidades
puede aportar a las arcas del estado para que este cumpla con sus obligaciones sociales.

8.6. No obligados a calcular la renta presuntiva.


Artículo 191 de estatuto tributario.
De la presunción establecida en el artículo 188 se excluyen:

37
1) Las entidades del régimen especial de que trata el artículo 19.
2) Las empresas de servicios públicos domiciliarios.
3) Los fondos de inversión, de valores, comunes, de pensiones o de cesantías contemplados en los artículos 23-1 y
23-2 de este Estatuto.
4) Las empresas del sistema de servicio público urbano de transporte masivo de pasajeros, así como las empresas de
transporte masivo de pasajeros por el sistema de tren metropolitano.
5) Las empresas de servicios públicos que desarrollan la actividad complementaria de generación de energía.
6) Las entidades oficiales prestadoras de los servicios de tratamiento de aguas residuales y de aseo.
7) Las sociedades en concordato.
8) Las sociedades en liquidación por los primeros tres (3) años.
9) Las entidades sometidas al control y vigilancia de la Superintendencia Bancaria que se les haya decretado la
liquidación o que hayan sido objeto de toma de posesión, por las causales señaladas en los literales a) o g) del
artículo 114 del estatuto orgánico del sistema financiero.
10) Los bancos de tierras de las entidades territoriales, destinados a ser urbanizados con vivienda de interés social.
11) Los centros de eventos y convenciones en los cuales participen mayoritariamente las Cámaras de Comercio y los
constituidos como empresas industriales y comerciales del estado o sociedades de economía mixta en las cuales la
participación de capital estatal sea superior al 51%, siempre que se encuentren debidamente autorizados por el
Ministerio de Comercio, Industria y Turismo.
12) Las sociedades anónimas de naturaleza pública, cuyo objeto principal sea la adquisición, enajenación y
administración de activos improductivos de su propiedad, o adquiridos de los establecimientos de crédito de la
misma naturaleza.
13) A partir del 1o de enero de 2003 y por el término de vigencia de la exención, los activos vinculados a las
actividades contempladas en los numerales 1o, 2o, 3o, 6o y 9o del artículo 207-2 de este Estatuto, en los términos
que establezca el reglamento.
Es importante aclarar que en el caso de las empresas que inician operaciones, en el primer año no se aplica el
sistema de renta presuntiva, puesto que no existe base, ya que esta es el patrimonio líquido que se tenga al 31 de
diciembre de año anterior, que por ser nueva como es obvio no se posee.
Igualmente, los contribuyentes del régimen especial no están sometidos a la renta presuntiva y tampoco las empresas
que se acojan a la ley 1116 de 2006 (artículo 40 y 62)

8.7. Base y porcentaje de la renta presuntiva.


Veamos lo que dice el Estatuto Tributario sobre la renta presuntiva.
Base y tarifa de la renta presuntiva.
Artículo 188 modificado por la ley 1819 de 2016:
38
BASE Y PORCENTAJE DE LA RENTA PRESUNTIVA. Para efectos del impuesto la renta se presume que la
renta líquida del contribuyente no es inferior al tres y medio por ciento (3,5%) de su patrimonio líquido, en el último
día del ejercicio gravable inmediatamente anterior.
Determinación de la renta presuntiva
Artículo 189 modificado por la ley 1819 de 2016:
Del total del patrimonio líquido del año anterior, que sirve de base para efectuar el cálculo de la renta presuntiva, se
podrán restar únicamente los siguientes valores:
a) El valor patrimonial neto de los aportes y acciones poseídos en sociedades nacionales;
b) El valor patrimonial neto de los bienes afectados por hechos constitutivos de fuerza mayor o caso fortuito,
siempre que se demuestre la existencia de estos hechos y la proporción en que influyeron en la determinación de una
renta líquida inferior;
c) El valor patrimonial neto de los bienes vinculados a empresas en período improductivo;
d) A partir del año gravable 2002 el valor patrimonial neto de los bienes vinculados directamente a empresas cuyo
objeto social exclusivo sea la minería distinta de la explotación de hidrocarburos líquidos y gaseosos;
e) Las primeras diecinueve mil (19.000) UVT de activos del contribuyente destinados al sector agropecuario se
excluirán de la base de aplicación de la renta presuntiva sobre patrimonio líquido;
f) Las primeras ocho mil (8.000) UVT del valor de la vivienda de habitación del contribuyente.
g) El valor patrimonial neto de los bienes destinados exclusivamente a actividades deportivas de clubes sociales y
deportivos.
Al valor inicialmente obtenido de renta presuntiva, se sumará la renta gravable generada por los activos exceptuados
y este será el valor de la renta presuntiva que se compare con la renta líquida determinada por el sistema ordinario.
PARÁGRAFO. El exceso de renta presuntiva sobre la renta líquida ordinaria podrá compensarse con las rentas
líquidas ordinarias determinadas dentro de los cinco (5) años siguientes, reajustado fiscalmente.

8.7. Calculo de la renta presuntiva.


Ejercicio práctico
 
El contribuyente (A), persona natural no obligada a llevar contabilidad, presenta la siguiente información para el
cálculo de la renta presuntiva correspondiente a su declaración de renta por el año 2013:
 
- ) Patrimonio Bruto del año 2017 de $ 3.000.000.000
 
- ) Deudas a 31 de diciembre del 2017 de $ 1.000.000.000
 
- ) Acciones en sociedades nacionales a 31 de diciembre 2017 por $ 300.000.000 de los cuales se generaron
dividendos por valor de $ 40.000.000 de los cuales un el 75%, es decir, $ 30.000.000 son gravados.
 
- ) Casa de habitación declarada para efectos del Impuesto sobre la renta 2012 por $ 250.000.000
 
39
Para iniciar debemos recordar que para el cálculo de la renta presuntiva del año 2017, debemos tener en cuenta datos
del año 2016 de acuerdo con lo reglamentado en el artículo 188 del Estatuto Tributario, el cual nos dice que “para
efectos del impuesto sobre la renta, se presume que la renta líquida del contribuyente no es inferior al tres punto
cinco por ciento (3,5%) de su patrimonio líquido, en el último día del ejercicio gravable inmediatamente
anterior”.
 
Ahora y en dirección a lo mencionado en el artículo 188 del Estatuto Tributario, lo primero que debe hacerse es
calcular el valor del patrimonio líquido para el año anterior para lo cual debemos restar del patrimonio bruto el valor
de las deudas:
 

 
Paso a seguir, debemos calcular el valor patrimonial neto (VPN), el cual utilizaremos posteriormente para realizar
la depuración de la renta presuntiva.
 

 
El artículo 189 del Estatuto Tributario establece la depuración que debe realizarse para llegar a la renta
presuntiva partiendo del patrimonio líquido, para nuestro ejemplo el del año 2017. Los literales a) al f) del
mencionado artículo presentan los valor que podrán restarse de la base ya establecida para el cálculo de la renta
presuntiva y para nuestro caso aplican el literal a) y el literal f).
 
El literal a) nos permite restar el valor patrimonial neto de los aportes y acciones poseídos en sociedades
nacionales, cuyo cálculo es el siguiente:
 

40
 
Por su parte el literal f)  nos dice que serán deducibles las primera 8.000 UVT del valor de la vivienda de
habitación del contribuyente, que para el caso del año 2017 equivalen a $ 208.392.000. La casa de habitación en
nuestro caso tiene un valor de $ 250.000.000, el cual es superior al límite, por tanto, solo podremos restar del
patrimonio líquido el valor correspondiente a las 8.000 UVT. Ahora podemos iniciar la depuración:
 

 
El inciso final del artículo 189 del Estatuto Tributario nos dice que a la renta presuntiva inicial deben sumársele
las rentas gravables generadas por los activos exceptuados para encontrar así el valor de la renta presuntiva
definitivo o final; para nuestro caso, exceptuamos la casa de habitación, de la cual no se obtuvieron rentas, y las
acciones en sociedades nacionales que generaron unos dividendos, los cuales en su parte gravada deben ser tenidos
en cuenta para la depuración aquí mencionada:
 

 
Es importante tener en cuenta en primer lugar que el artículo 189 del Estatuto Tributario incluye otros conceptos
que se pueden detraer dentro de la depuración; y como segundo, que en un segundo escenario el cálculo de la renta
presuntiva puede hacerse simplemente calculando el 3% del patrimonio líquido del año anterior de acuerdo con la
redacción del artículo 188 del Estatuto Tributario. Para nuestro caso sería así.
 

41
 
Para nuestro caso resulta mejor el segundo procedimiento, pero dependiendo de las particularidades de cada
contribuyente, el panorama puede ser diferente.

8.8. Impuesto sobre renta presuntiva.

Si el valor registrado de la Renta presuntiva es mayor que el resultado de restar al Total rentas liquidas
cedulares menos las Compensaciones, realice la siguiente operación:
1. Calcule la proporción de las rentas líquidas de cada cédula sobre el total de las rentas líquidas cedulares, en el

año o periodo gravable.


2. Distribuya la renta presuntiva conforme a la proporción anterior.

3. Al resultado obtenido anteriormente, aplique la tabla correspondiente a cada una de las cédulas.

4. Realizado lo anterior sume los valores de los impuestos obtenidos de cada una de las cédulas y registre el total

en esta casilla.

Ejemplo

Este ejemplo ilustra el caso de un contribuyente cuyo total de las rentas líquidas cedulares es de $505, 000,000 y que
liquida una renta presuntiva por $600, 000,000.

Dado que la renta presuntiva es mayor a la sumatoria de las rentas liquidas cedulares, la renta presuntiva será la
renta líquida gravable del contribuyente.

Si el contribuyente tiene renta líquida por más de una cedula debe aplicar el siguiente procedimiento:

Definición de Variables:

Renta Líquida Cedular de Trabajo: RLCT Renta Líquida Cedular de Pensiones: RLCP Renta Líquida Cedular de
Capital: RLCC Renta Líquida Cedular no Laboral: RLCNL

Se debe calcular la proporción de las rentas líquidas de cada cédula sobre el total de las rentas líquidas cedulares,
así:

RLCT = 130,000,000/505,000,000 = 25.74% RLCP = 110,000,000/505,000,000 = 21.78% RLCC =


160,000,000/505,000,000 = 31.68% RLCNL = 105,000,000/505,000,000 = 20.80%

Total RC 505,000,000 100.00%


42
A la renta líquida determinada por el sistema presuntivo, se le aplica la proporción calculada anteriormente, dando
como resultado la renta líquida cedular para cada una de las cédulas:

Renta Presuntiva fracción año gravable 2017 = $600, 000,000

Renta presuntiva fracción año gravable 2017 atribuible a RLCT = 600, 000,000 x 25.74% = 154, 455,000
Renta presuntiva fracción año gravable 2017 atribuible a RLCP = 600, 000,000 x 21.78% = 130, 693,000
Renta presuntiva fracción año gravable 2017 atribuible a RLCC = 600, 000,000 x 31.68% = 190, 099,000
Renta presuntiva fracción año gravable 2017 atribuible a RLCNL = 600, 000,000 x 20.80% = 124, 753,000

Al resultado obtenido anteriormente se aplicará tabla correspondiente a cada una de las cédulas con el fin de
determinar el impuesto para cada una de ellas. Valor de la UVT para el año gravable 2017 = $31,859
Sume la renta líquida cedular de trabajo con la renta líquida cedular de pensiones y convierta el resultado en UVT
RLCT + RLCP (en UVT) = 154, 455,000 + 130, 693,000 = 285.148,000/31,859 = 8,950.31 UVT

Con base en el valor calculado en UVT aplique la tabla para la renta líquida laboral y de pensiones de acuerdo con
numeral 1 del Art. 241 de E.T.:

Impuesto RLCT + RLCP (en UVT) = (8,950.31 UVT – 4,100 UVT) X 33% + 788 UVT
= 2,388.60 UVT

El valor del impuesto expresado en UVT conviértalo a pesos

Impuesto RLCT + RLCP (en pesos) = 2,388.60 UVT x 31,859 = $76, 098,000 (1)
Realice el procedimiento descrito anteriormente para cada una de las rentas líquida cedulares restantes, aplicando la
tabla del numeral 2 del Art 241 del E.T.

RLCC + RLCNL (en UVT) = 190, 099,000 + 124, 753,000 = 314, 851,000/31,859 =
9, 882,64 UVT

Impuesto RLCC + RLCNL (en UVT) = (9, 882,64 UVT - 4,000 UVT) X 35% + 870 UVT
= 2, 928,92 UVT

Impuesto RLCC + RLCNL (en pesos) = 2, 928,92 UVT x 31,859 = $93, 312,000 (2)

El total del impuesto sobre la renta presuntiva corresponde a la sumatoria de (1) + (2)

Impuesto sobre la Renta Líquida por las cedulas (T, P) + (C y NL) = 76, 098,000 + 93, 312,000 = $169, 410,000

43
Unidad académica 9:
ganancia ocasional
9. 1 Objetivos
 Conocer que contribuyentes están obligados a liquidar la ganancia ocasional
 Conocer los elementos que conforman la estructura de la ganancia ocasional
 Conocer la tarifa del impuesto aplicable a la ganancia ocasional.

9.2 Competencias
 El estudiante identifica los distintos contribuyentes obligados a liquidar la
ganancia ocasional.
 El estudiante identifica normas que señalan la obligatoriedad de liquidar la
ganancia ocasional
 Se expresa con un vocabulario adecuado y deberá ejercitar de igual forma la
relatoría con el fin que pueda dar aplicación a los logros del curso.

9.3 Estrategias pedagógicas o actividades de aprendizaje.

 Identificar normas, doctrinas y conceptos que afiancen la temática utilizada


y aplicada
 Realizar actividades grupales, que simulen la actuación de la Administración
Tributaria a la hora de identificar los ingresos que son considerados
ganancia ocasional
 Realizar actividades grupales, que simulen la actuación de la defensa de los
intereses de los administrados, en contra de actos administrativos de carácter
particular y en concreto con las declaraciones tributarias de las personas
naturales que reciben ganancias ocasionales.

9.4 Recursos de aprendizaje


 Material de contenido de la Unidad.
El material que debe contener este módulo será básicamente las normas
contenidas en el E.T. a partir de los artículos 702 al 719.
Igualmente algunos conceptos producidos por la Administración Tributaria
que faciliten la interpretación y aplicación de este marco normativo
44
 Enlaces web de lecturas recomendadas.
Estos enlaces permiten confrontar la norma y los conceptos utilizados como
material, para observar la interpretación que dan los demás al tema tratado
 Bibliografía aportada.
La bibliografía básica será el Estatuto Tributario Nacional y el decreto en
materia tributaria de 2016.

9.5 concepto de ganancia ocasional.


Recordemos que el impuesto sobre la renta se aplica a la renta líquida y que ésta hace
referencia a los ingresos o ganancias que obtiene una persona o una empresa en el
correspondiente período, en desarrollo de sus actividades económicas. Pero cuando los
ingresos no son producto de estas actividades, pueden identificarse como ganancia
ocasional.

¿Qué es ganancia ocasional? 


Se consideran ganancias ocasionales para los contribuyentes obligados a este impuesto, las
provenientes de herencias, legados, donaciones, o cualquier otro acto jurídico celebrado
inter vivos (esto se refiere a actos jurídicos diferentes a herencias o legados que se
materializan cuando el donante ha fallecido) a título gratuito, y lo percibido como porción
conyugal, además es ganancia ocasional, la venta de un activo fijo poseído por el
contribuyente por más de dos años y los ingresos provenientes del azar como rifas y
premios de loterías.

9.6 tarifa de ganancia ocasional.


La tarifa única del impuesto correspondiente a las ganancias ocasionales de las personas
naturales residentes y no residentes en el país, de las sucesiones de causantes personas
naturales residentes y no residentes en el país y de los bienes destinados afines especiales,
en virtud de donaciones o asignaciones modales, es diez por ciento (10%).
Para los casos de loterías, rifas, apuestas y similares, la Ley no hizo modificaciones,
manteniendo una tarifa de veinte por ciento (20%), al impuesto de ganancias ocasionales de
estos orígenes.

9.7 ganancia ocasional no gravada o exenta.

Desde La Ley 1607 de 2012 se fijaron los montos exentos de impuesto para algunas
ganancias ocasionales en particular. Exenciones que contemplan  los artículos 307 y 311-1
del estatuto tributario.
El artículo 307 del estatuto tributario contempla las siguientes ganancias ocasionales
exentas:

45
1. Las primeras 7.700 Uvt del valor de un inmueble de vivienda urbana de propiedad
del causante.
2. Las primeras 7.700 uvt de un inmueble rural de propiedad del causante,
independientemente de que dicho inmueble haya estado destinado a vivienda o a
explotación económica. Esta exención no es aplicable a las casas, quintas o fincas
de recreo.
3. Las primeras 3.490 Uvt del valor de las asignaciones que por concepto de porción
conyugal o de herencia o legado reciban el cónyuge supérstite y cada uno de los
herederos o legatarios, según el caso.
4. El 20% del valor de los bienes y derechos recibidos por personas diferentes de los
legitimarios y/o el cónyuge supérstite por concepto de herencias y legados, y el 20%
de los bienes y derechos recibidos por concepto de donaciones y de otros actos
jurídicos inter vivos celebrados a título gratuito, sin que dicha suma supere el
equivalente 2.290 Uvt.
5. Los libros, las ropas y utensilios de uso personal y el mobiliario de la casa del
causante.
Respecto a los numerales 1 y 2, son beneficios concurrentes según la doctrina de la Dian,
de manera que si el causante tiene tanto una vivienda urbana como una finca, el beneficio
aplica para los dos conceptos.
El beneficio, que es la exención por los primeros 7.700 Uvt del valor del inmueble, aplica
respecto al inmueble más  no respecto al heredero o herederos, lo que significa que si hay
varios herederos, el beneficio se distribuye entre todos los heredados según los derechos
que cada uno tenga.
Ejemplo: La casa del causante fallecido vale 10.000 Uvt, y el beneficio es de 7.700 Uvt, y
hay 5 herederos.
Los 7.700 Uvt se dividen entre los 5 herederos, de manera que cada heredero puede
declarar como ganancia ocasional exenta la suma de 1.540 Uvt.
Ganancia ocasional exenta por la venta de la casa de habitación
El artículo 311-1 del estatuto tributario contempla una exención sobre la utilidad que se
obtenga al enajenar la casa o apartamento que el contribuyente utiliza o utilizaba como
habitación.
La exención aplica sobre las primeras 7.500 Uvt de la utilidad generada, pero para tener
derecho a la exención es requisito indispensable que la totalidad del valor de la venta se
consigne en una cuenta AFC, y el dinero sea utilizado para comprar otra vivienda, o para el
pago total o parcial de uno o más créditos hipotecarios relacionados con el bien objeto de la
venta.

46
Recordemos que la utilidad de determina restando el costo fiscal del precio de venta.
Veamos:
 Valor de la venta: 700.000.000
 Costo fiscal de la casa: 380.000.0000
 Utilidad: 320.000.000
 Utilidad en Uvt: 10.044 (320.000.000/31.859)
 Ganancia ocasional exenta en Uvt: 7.500
El ahorro es del 10% sobre la utilidad, que es la tarifa del impuesto a la ganancia ocasional,
que en el ejemplo propuesto equivale a $23.894.000, una cifra nada despreciable.
Para que el contribuyente en este ejemplo se ahorre esos 23 millones de pesos, debe invertir
los 700 millones de la venta en comprar otra casa de habitación, y ya cada quién según su
realidad decidirá se si se justifica o no.

9.8 ANALISIS DEL COSTO POR LA VENTA DE UN BIEN (poseído más de 2


años).
ARTICULO 312. CASOS EN LOS CUALES NO SE ACEPTAN PÉRDIDAS OCASIONALES . Para
efectos de determinar la ganancia ocasional, no se aceptarán pérdidas en los siguientes
casos:  
 
1. En la enajenación de derechos sociales o acciones de sociedades de familia.
2. En la enajenación de activos fijos, cuando la respectiva transacción tenga lugar entre una
sociedad u otra entidad asimilada y personas naturales o sucesiones ilíquidas que sean
económicamente vinculadas a la sociedad o entidad.
3.En la enajenación de activos fijos, cuando la respectiva transacción tenga lugar entre una
sociedad limitada o asimilada, y sus socios que sean sucesiones ilíquidas o personas
naturales, el cónyuge o los parientes de los socios dentro del cuarto grado civil de
consanguinidad, segundo de afinidad o único civil.  

ANALISIS DEL COSTO POR LA VENTA DE UN BIEN (poseído más de 2 años)


(Si es menor a 2 años se declara como renta LIQUIDA- INGRESOS  y en costos el valor
correspondiente al valor declarado el año inmediatamente anterior). 
Artículo 300. ET. Se determina por la diferencia entre el precio de enajenación y el
costo fiscal del activo. Se consideran ganancias ocasionales para los contribuyentes sujetos
a este impuesto, las provenientes de la enajenación de bienes de cualquier naturaleza, que

47
hayan hecho parte del activo fijo del contribuyente por un término de dos años o más. Su
cuantía se determina por la diferencia entre el precio de enajenación y el costo fiscal del
activo enajenado.
No se considera ganancia ocasional sino renta líquida, la utilidad en la enajenación de
bienes que hagan parte del activo fijo del contribuyente y que hubieren sido poseídos por
menos de 2 años.
Parágrafo. Para determinar el costo fiscal de los activos enajenados a que se refiere este
artículo, se aplicarán las normas contempladas en lo pertinente, en el Título I del presente
Libro. 
 
El costo se analiza según lo establece el ET. Titulo 1- Artículos 69, 70, 71, 72, 73 y 277.
Artículo 69    Costo de los activos fijos.    
Artículo 70    Ajuste al costo de los activos fijos.    
Artículo 71    Utilidad en la enajenación de inmuebles.    
Artículo 72    Avalúo como costo fiscal.    
Artículo 73    Ajuste de bienes raíces, acciones y aportes que sean activos fijos de personas
naturales.
Articulo 277   Valor patrimonial de los inmuebles.
 
Caso 1
Art 69  
El precio de adquisición o el costo declarado en el año inmediatamente anterior, según el
caso, más los siguientes valores:
a) El valor de los ajustes a que se refiere el artículo siguiente.
b) El costo de las adiciones y mejoras, en el caso de bienes muebles.
c) El costo de las construcciones, mejoras, reparaciones locativas no deducidas y el de las
contribuciones por valorización, en el caso de inmuebles.
 
Caso 2
Art 70
Los contribuyentes podrán ajustar anualmente el costo de los bienes muebles e inmuebles,
que tengan el carácter de activos fijos en el porcentaje señalado en el artículo 868. (Unidad
de Valor Tributario, UVT.).
 
Caso 3
48
Art 71
Se restará al precio de venta el costo fiscal, establecido de acuerdo con las alternativas
previstas en este Capítulo.
Cuando se trate de inmuebles adquiridos mediante contratos de arrendamiento financiero o
leasing, retroarriendo o lease-back, que hayan sido sometidos al tratamiento previsto en el
numeral 1o. del artículo 127-1 del Estatuto Tributario, el costo de enajenación para el
arrendatario adquirente será el de adquisición, correspondiente a la opción de compra y a la
parte capitalizada de los cánones, más las adiciones y mejoras, las contribuciones de
valorización pagadas y los ajustes por inflación, cuando haya lugar a ello.
 
Caso 4
Art 72
El avalúo declarado para los fines del Impuesto Predial Unificado......, y los avalúos
formados o actualizados por las autoridades catastrales, en los términos del artículo 5o. de
la Ley 14 de 1983, podrán ser tomados como costo fiscal para la determinación de la renta
o ganancia ocasional que se produzca en la enajenación de inmuebles que constituyan
activos fijos para el contribuyente. Para estos fines, el autoavalúo o avalúo aceptable como
costo fiscal, será el que figure en la declaración del Impuesto Predial Unificado y/o
declaración de renta, según el caso, correspondiente al año anterior al de la enajenación.
Para este propósito no se tendrán en cuenta las correcciones o adiciones a las declaraciones
tributarias ni los avalúos no formados a los cuales se refiere el artículo 7o. de la Ley 14 de
1983.
 
Caso 5.
Art 73
Los contribuyentes que sean personas naturales podrán ajustar el costo de adquisición de
tales activos, en el incremento porcentual del valor de la propiedad raíz, o en el incremento
porcentual del índice de precios al consumidor para empleados, respectivamente, que se
haya registrado en el período comprendido entre el 1o. de enero del año en el cual se haya
adquirido el bien y el 1o. de enero del año en el cual se enajena. El costo así ajustado, se
podrá incrementar con el valor de las mejoras y contribuciones por valorización que se
hubieren pagado, cuando se trate de bienes raíces.
El ajuste previsto en este artículo podrá aplicarse, a opción del contribuyente, sobre el costo
fiscal de los bienes que figure en la declaración de renta del año gravable de 1986. En este
evento, el incremento porcentual aplicable será el que se haya registrado entre el 1o. de
enero de 1987 y el 1o. de enero del año en el cual se enajene el bien.
Los ajustes efectuados de conformidad con el inciso primero del artículo 70, no serán
aplicables para determinar la renta o la ganancia ocasional prevista en este artículo.
49
 
Caso 6.
Art 277.
Valor patrimonial de los inmuebles. Los contribuyentes obligados a llevar libros de
contabilidad deben declarar los inmuebles por el costo fiscal, determinado de acuerdo con
lo dispuesto en los Capítulos I y III del Título II del Libro I de este Estatuto y en el artículo
65 de la Ley 75 de 1986.
Los contribuyentes no obligados a llevar libros de contabilidad deben declarar los
inmuebles por el mayor valor entre el costo de adquisición, el costo fiscal, el autoavalúo o
el avalúo catastral actualizado al final del ejercicio, sin perjuicio de lo dispuesto en los
artículos 72 y 73 de este Estatuto. Las construcciones o mejoras no incorporadas para
efectos del avalúo o el costo fiscal del respectivo inmueble deben ser declaradas por
separado.
Lo previsto en este artículo se aplicará sin perjuicio de lo dispuesto en el artículo 90-2 de
este Estatuto. 

9.9 Ejemplo determinación ganancia ocasional venta inmuebles no


obligados a llevar contabilidad año gravable 2017.

Varias normas se deben tener en cuenta para poder realizar una correcta depuración de la
ganancia ocasional en la venta de inmuebles, entre ellas tenemos:
 
Artículos 69, 70, 71, 72, 73 y 277 del Estatuto Tributario Nacional (E.T.)
Se realiza un ejemplo práctico sobre tema para explicar en detalle el impacto de las
diferentes formas de calcular la Ganancia Ocasional:
 
Ajustes activos fijos Art. 70 – 7,08% Dcto 2202 de 2017.
Factor Multiplicador 28,27 Art. 73 Dcto 2202 de 2016
 
EJERCICIO
Felipito julio, vendió un bien inmueble en el año gravable 2017 con las siguientes
características:
Adquisición bien inmueble 30 de abril de 1993
50
Costo de Adquisición $ 34.000.000
Valor Declarado en renta en el año gravable 2016: 350.000.000
Valor Predial año gravable 2016 $ 650.000.000
Precio de venta año 2017 $ 1.050.000.000
 
Con la información suministrada elaboramos la comparación y cálculo del impuesto para
así tomar la opción más adecuada:
 
Opción 1. Opción 2. Opción 3. Opción 4. Art. 73
Art. 69 Art. 70 Art. 72

Costo de adquisición 34.000.000 34.000.000 34.000.000 34.000.000

Costo fiscal 350.000.000 374.780.000 650.000.000 961.180.000


Precio de Venta 1.050.000.000 1.050.000.000 1.050.000.000 1.050.000.000
Utilidad 700.000.000 675.220.000 400.000.000 88.820.000

Impto G. Ocasionales.
70.000.000 67.522.000 40.000.000 8.820.000
10%
 
De las opciones anteriormente descritas la mejor obviamente es la numero 4 en la cual se
determina el costo fiscal siguiendo los parámetros del artículo 73 del E.T. pero es necesario
explicar y fundamentar cada uno de los 4 métodos mencionados, para así comprender la
incidencia tributaria de las normas que rigen este cálculo.
 
Es importante mencionar que el artículo 277 del E.T. estipula el valor patrimonial de los
bienes inmuebles, al establecer:
 
“…Los contribuyentes no obligados a llevar libros de contabilidad deben declarar los
inmuebles por el mayor valor entre el costo de adquisición, el costo fiscal, el autoavalúo o
el avalúo catastral actualizado al final del ejercicio, sin perjuicio de lo dispuesto en los
artículos 72 y 73  de este Estatuto. Las construcciones o mejoras no incorporadas para
efectos del avalúo o el costo fiscal del respectivo inmueble deben ser declaradas por
separado. Lo previsto en este artículo se aplicará sin perjuicio de lo dispuesto en el
artículo 90-2 de este Estatuto.”
51
 
Opción 1; E.T. Art. 69. El costo de los bienes enajenados que tengan el carácter de activos
fijos, está constituido por el precio de adquisición o el costo declarado en el año
inmediatamente anterior, según el caso, más los siguientes valores:
 
El valor de los ajustes a que se refiere el artículo siguiente.
El costo de las adiciones y mejoras, en el caso de bienes muebles.
El costo de las construcciones, mejoras, reparaciones locativas no deducidas y el de las
contribuciones por valorización, en el caso de inmuebles.
 
Del resultado anterior se restan, cuando fuere del caso, la depreciación u otras
disminuciones fiscales correspondientes al respectivo año o período gravable, calculadas
sobre el costo histórico, o sobre el costo ajustado por inflación, para quienes se acojan a la
opción establecida en el artículo 132 E.T.
 
En nuestro ejercicio simplemente tomamos el valor declarado en el último año
gravable (2016) era $350.000.000. Ya que no se hicieron mejoras o adiciones durante
el año gravable.
 
Opción 2; E.T. Art. 70. AJUSTE AL COSTO DE LOS ACTIVOS FIJOS. Los
contribuyentes podrán ajustar anualmente el costo de los bienes muebles e inmuebles, que
tengan el carácter de activos fijos en el porcentaje señalado en el artículo 868.
 
Para el ejercicio tomamos $350.000.000 + ($350.000.000 * 7,08%) = $374.780.000
 

Decreto 2202 de 2016. Ajuste del costo de los activos fijos 7.08% para el 2016.
 
Opción 3; E.T. Art. 72. El avalúo declarado para los fines del Impuesto Predial Unificado,
en desarrollo de lo dispuesto por los artículos 13 y 14 de la ley 44 de 1990 y 155 del
Decreto 1421 de 1993, y los avalúos formados o actualizados por las autoridades
catastrales, en los términos del artículo 5o. de la Ley 14 de 1983, podrán ser tomados como
52
costo fiscal para la determinación de la renta o ganancia ocasional que se produzca en la
enajenación de inmuebles que constituyan activos fijos para el contribuyente. Para estos
fines, el autoavalúo o avalúo aceptable como costo fiscal, será el que figure en la
declaración del Impuesto Predial Unificado y/o declaración de renta, según el caso,
correspondiente al año anterior al de la enajenación. Para este propósito no se tendrán en
cuenta las correcciones o adiciones a las declaraciones tributarias ni los avalúos no
formados a los cuales se refiere el artículo 7o. de la Ley 14 de 1983.
 
En el costo fiscal tomamos el valor del predial del año inmediatamente anterior
(2.016) $650.000.000
 
En este punto es preciso señalar que en la sentencia del Consejo de Estado 13551 de 2004
se establece que el valor que se acepta como costo fiscal es el que se encuentre registrado
en el autoavalúo o impuesto predial sin que sea necesario que este valor aparezca en la
declaración de renta del contribuyente.
 
Opción 4 Artículo 73; El Gobierno nacional expide todos los años el Decreto
reglamentario de los artículos 70 y 73 del Estatuto Tributario, y de esta manera establece la
tabla de los factores de multiplicación según el año de adquisición del bien inmueble y así
se podrá incrementar el costo aceptado fiscalmente para la disminución de la ganancia
ocasional. En nuestro ejemplo lo calculamos de la siguiente manera.
 
34.000.000 x 28,27 (Factor del año 1993 – Año adquisición) = 961.180.000
Factor Decreto 2202 de 2016.
 
Así determinamos que esta última opción es la mejor, ya que el Costo fiscal de $
961.180.000, es el mayor de las 4 opciones, implicando un menor pago de Impuesto por
Ganancia Ocasional.

53
Unidad académica 10:
Renta líquida gravable

10. 1 Objetivos
 Conocer que contribuyentes están obligados a liquidar la renta líquida
gravable
54
 Conocer los elementos que conforman la estructura de la renta líquida
gravable
 Conocer la tarifa del impuesto aplicable a la renta líquida gravable.

10.2 Competencias
 El estudiante identifica los distintos contribuyentes obligados a liquidar la
renta líquida gravable.
 El estudiante identifica normas que señalan la obligatoriedad de liquidar la
renta líquida gravable
 Se expresa con un vocabulario adecuado y deberá ejercitar de igual forma la
relatoría con el fin que pueda dar aplicación a los logros del curso.

10.3 Estrategias pedagógicas o actividades de aprendizaje.

 Identificar normas, doctrinas y conceptos que afiancen la temática utilizada


y aplicada
 Realizar actividades grupales, que simulen la actuación de la Administración
Tributaria a la hora de identificar y calcular la renta líquida gravable
 Realizar actividades grupales, que simulen la actuación de la defensa de los
intereses de los administrados, en contra de actos administrativos de carácter
particular y en concreto con las declaraciones tributarias de las personas
naturales que reciben ganancias ocasionales.

10.4 Recursos de aprendizaje


 Material de contenido de la Unidad.
El material que debe contener este módulo será básicamente las normas
contenidas en el E.T. a partir de los artículos 702 al 719.
Igualmente algunos conceptos producidos por la Administración Tributaria
que faciliten la interpretación y aplicación de este marco normativo
 Enlaces web de lecturas recomendadas.
Estos enlaces permiten confrontar la norma y los conceptos utilizados como
material, para observar la interpretación que dan los demás al tema tratado
 Bibliografía aportada.
La bibliografía básica será el Estatuto Tributario Nacional y el decreto en
materia tributaria de 2016.

55
10.5 renta líquida gravable 2017
La renta líquida gravable hace referencia a la renta final que determina el contribuyente
sobre la cual ha de pagar el impuesto de renta. Es la renta sobre la cual se tributa.

El estatuto tributario en dos artículos habla claramente sobre lo que es la renta líquida [que
es un poco diferente de la renta líquida gravable], y sobre cómo se calcula.

En primer lugar tenemos el artículo 26:

«Los ingresos son base de la renta líquida. La renta líquida gravable se determina así: de la
suma de todos los ingresos ordinarios y extraordinarios realizados en el año o período
gravable, que sean susceptibles de producir un incremento neto del patrimonio en el
momento de su percepción, y que no hayan sido expresamente exceptuados, se restan las
devoluciones, rebajas y descuentos, con lo cual se obtienen los ingresos netos. De los
ingresos netos se restan, cuando sea el caso, los costos realizados imputables a tales
ingresos, con lo cual se obtiene la renta bruta. De la renta bruta se restan las deducciones
realizadas, con lo cual se obtiene la renta líquida. Salvo las excepciones legales, la renta
líquida es renta gravable y a ella se aplican las tarifas señaladas en la ley.»

Luego tenemos el artículo 178 del estatuto tributario que indica cómo se determina la renta
líquida:

Determinación de la renta líquida.

La renta líquida está constituida por la renta bruta menos las deducciones que tengan
relación de causalidad con las actividades productoras de renta.

La renta líquida es renta gravable y a ella se aplican las tarifas respectivas, salvo cuando
existan rentas exentas, en cuyo caso se restan para determinar la renta gravable.»

De la lectura del segundo párrafo del artículo 178 del estatuto tributario, se advierte que la
renta líquida gravable es posterior a la renta líquida de que hablan los dos artículos
transcritos.

Una vez se determina la renta líquida, se compara con la renta presuntiva, y la que resulte
superior será disminuida por la rente exenta  y aumentada por las demás rentas gravables, y
el resultado será la renta líquida gravable.

Recordemos que el contribuyente debe determinar tanto la renta líquida como la renta
presuntiva, y tributará sobre la que sea mayor.

Una vez determinada cuál de las dos es mayor, se restan las rentas exentas y se suman
algunas rentas gravables determinadas de forma independiente, y es el resultado final sobre
el que se ha de tributar.

56
El formulario para la declaración de renta tiene una estructura que permite identificar
claramente cada una de las rentas y permite comprender mejor el procedimiento.

10.6 impuesto sobre la renta líquida gravable 2017

Con la introducción del sistema cedular mediante la ley 1819 de 2016, la determinación del
impuesto sobre la renta líquida gravable cambio en algunos puntos:

a) Al tener divididos los ingresos en distintas cedulas y realizar la depuración de esos


ingresos individualmente se obtiene rentas liquidas cedulares de manera independiente

b) Se debe tomar el valor de la renta líquida cedular de trabajo y de pensiones y someter


el valor resultante a la tabla del articulo 241 E.T lit a

c) Se debe tomar el valor de la renta líquida de capital y no laboral y someter el valor


resultante a la tabla del articulo 241 E.T lit b

d) La renta líquida cedular por dividendos se somete a la tabla del artículo 242 E.T

e) El impuesto resultante será la sumatoria de los impuestos calculados de sumar el


impuesto por renta líquida cedular de trabajo y de pensión ,más el impuesto calculado
por la renta líquida cedular de capital y no laboral ,más el impuesto calculado por la
renta líquida cedular de los dividendos más el impuesto de las rentas gravables
omitidas en periodos anteriores si hay lugar

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9. Glosario

DIAN. Dirección de Impuestos y Aduanas Nacionales


E. T. Estatuto Tributario

10. Bibliografía

 Constitución Política Colombiana de 1991


 Decreto 624 de 1989
 Ley 1607 de 2012
 Ley 1314 de 2009
 Ley 1819 de 2016
 Decreto 1625 de 2016.

11. Enlaces de Interés

12. Tiempo Máximo Del Módulo

 Tiempo de Acompañamiento Directo tutorías presenciales 12 horas

 Tiempo de Acompañamiento Directo Tutorías virtuales 8 horas

58
14. GUÍA DE ACTIVIDADES

Guía de Actividades Unidad 1

ACTIVIDAD 1
1. Titulo

2. Temáticas revisadas

3. Fecha de entrega : 2 de febrero de 2018

4. Descripción de la Actividad
Con los datos suministrados a continuación, realizar la declaración de renta
del contribuyente por el año 2017, bajo el sistema cedular.

Patrimonio
Bancos
Citibank, cta. 930245011 : $ 34.564.765
Davivienda, cta 1308537 : $ 38.767.430
CDT abierto en dic 1 de 2015 en Banco Bogotá, .: $ 34.000.000
Inventarios
Vacunos: $ 66.090.432
Porcinos: $ 4.543.765
De cultivos agrícolas $ 9.654.689
Inventarios de artículos de cómputo y tecnología: $35.654.789
Activos:
59
Bienes Raíces
Finca $167.876.348
Casa de habitación:$ 67.665.876
Local comercial (para arrendar): $ 45.887.654
Lote: $46.766.765
Vehículos
Carro $ 35.654.678
Maquinarias y equipos para la construcción (para arrendar) $23.453.237
Buldócer: 67.876.890 (vinculado a la empresa “sociedad minera el tesoro –Caucasia
Antioquia”)
Cuentas por cobrar:
-A clientes o contratantes $33.540.000
-Anticipo al impuesto de renta año pasado: $678.980
Acciones en Sociedades nacionales : $ 74.367.000
Deudas
Citibank, préstamo "credicheque" :$ 26.432.432
Citibank, préstamo "citiprestmao" :$12.345.890
Citibank, tarjeta de crédito Visa No*** :$ 32.556.789
Davivienda,tarjeta de crédito Master Card No.****:$ 2.999.565
Davivienda, crediexpress No.*****: $31.444.678
Con particulares $24.543.567
Saldo Crédito hipotecario vigente: $ 43.223.765
Ingresos
Salarios básico mensual $ 4.880.437
Otros ingresos originados en la relación laboral:
Extralegalmente, la empresa le paga auxilio de alimentación por $420 .000 al mes.
Le pagaron unas horas extras por valor:
Marzo $ 456.334 abril: $ 234.567 mayo: $123.567 septiembre: $467.765
En el año le pagaron las siguientes comisiones que están pactadas dentro del contrato:
Febrero: $ 156.789 abril: $689.546 mayo: $ 342.678 junio: $ 342.566 agosto:
$385.667 octubre: $ 676.543
Honorarios:
Febrero: $2.234.654 Junio: $ 14.885.734 Octubre: $ 11.655.789
Marzo: $12.345.564 Julio: $ 1.668.435 Noviembre 17.433.456
Abril: $ 16.324.678 Agosto: $8.544.677 Diciembre: $ 24.087.876
Mayo: $6.543.856 Septiembre: $ 4.554.327
Para los meses de septiembre en adelante subcontrato a tres trabajadores en la oficina
Tiene un contrato de prestación de servicios donde gana mensualmente: $.1.890.000

Otros Ingresos:
Recibe una donación del ministerio de las Tics para una investigación en robótica: $
11.000.000
60
Arrendamientos de bienes muebles (equipo de construcción):$ 22.665.776
Arrendamientos de bienes inmuebles: (local comercial): $11.765.438
Ingresos por Ventas de cultivos agrícolas: $6.900.000
Ingresos por venta de ganado vacuno: $24.000.000
Ingresos de la extracción de oro: $ 3.456.765
Recibe una recompensa: $12.000.000
Venta de artículos de cómputo y tecnología: $27.432.234
Recibe una herencia (sin ser legitimario):$387.098.076
Intereses recibidos de créditos a particulares: $13.432.579
Rendimientos Financieros: $ 3.923.955
Dividendos y participaciones en sociedades nacionales:$ 16.445.223 (78% gravados)

Costos y gastos
Impuesto predial:
Finca $ 432.534
Local comercial: $ 345.654
Impuesto vehicular: $ 234.543
Pago de impuesto de industria y comercio almacén de (cómputo y tecnología):$ 321.543
Pago de impuesto de industria y comercio oficina: $ 121.543
Gastos de vigilancia y seguridad en la casa: $6.766.433
Gastos de vigilancia y seguridad en la finca:$ 13.222.567
Pago en impuesto GMF: $ 2.435.679
Gastos de mantenimiento de los cultivos: $7.434.678
Gastos de mantenimiento del ganado vacuno: $12.000.000
Gastos de mantenimiento del ganado porcino: $ 1.332.567
Servicios pagados a los trabajadores de la oficina: $ 21.443.665
Servicios pagados a trabajadores del almacén de tecnología:$ 12.443.567
Pago en arriendo de la oficina: $ 12.000.000
Gastos operacionales en venta de equipos de cómputo: $ 5.433.678
Costo de inventario de artículos de computo:$ 17.433.677
Pago en servicios públicos de la casa de habitación: $ 2.332.655
Costo de legalización de contratos de arrendamientos: $989.990
Costos de mantenimiento de la maquinaria y equipo: $ 8.987.943
Mantenimiento y reparación de buldócer: $7.865.332
Costo asumido del litigio de la sucesión ilíquida $ 24.321.334
Pago en arriendo del local del almacén de cómputo y tecnología: $7.000.000
Notas
La conyugue del contribuyente es pensionada
Tiene un hijo de 28 años, y uno de 24 años estudiando maestría en el exterior
Tiene a cargo a un hermano discapacitado.
Realizo aportes voluntarios a fondo privado de pensiones por: $ .36.345.324 al año
Realizo aportes a cuenta AFC en su banco por: $ 22.456.456 al año
Del crédito estudiantil de los hijos, pago intereses al año por: $ 19.445.456
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Pago en intereses de crédito hipotecario de la casa de habitación: $23.432.443
Tiene un seguro de medicina prepagada, donde hace aportes mensuales de: $ 950 .000
Retenciones que le practicaron en el periodo fiscal declarado: $ 984.324
Patrimonio líquido año pasado: $367.433.667

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