Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
Suarez Hugo Jose - El Sentido Y El Metodo Sociologia de La Cultura Y Analisis de Contenido PDF
Suarez Hugo Jose - El Sentido Y El Metodo Sociologia de La Cultura Y Analisis de Contenido PDF
So c i o l o g í a d e l a c u l t u r a y a n á l i s i s d e c o n t e n i d o
H u g o J o sé S u á rez
C o o rd in ad o r
©
E l C o le g io d e M ichoacán
SK N K1 s e n tid o y el m é to d o : s o c io lo g ía d e la c u ltu r a y el a n álisis d e c o n te n id o / H u g o José
S u á re / c o o rd in a d o r.—Z a m o ra , M ic h .: El C o le g io d e M ith o .ic .in : U n iv e rsid ad N ac io n a l
A u tó n o m a d e M é x ic o - ln s titu to d e In v estig ac io n es S o ciales. 2 0 0 8
3 3 0 p .: il, 2 3 c m .~ ( C o le c c ió n In v estig ac io n es )
IS B N 9 7 8 - 9 7 0 -6 7 9 - 2 5 1 - 8
1. C u ltu ra
2 . S o cio lo g ía
3 . E s tr u c tu ra Social
I. Suárez. H u g o Jo sé , c o o rd .
© D . R . U n iv ersid ad N ac io n a l A u tó n o m a d e M éxico,
In stitu to d e Investigaciones Sociales, 2 0 0 8
C irc u ito M a rio d e la C u ev a sJn
Z o n a C u ltu ra l d e C iu d a d U niversitaria
C o l. C o p ilco . D el. C o y o acán
0 4 5 1 0 M éx ico . D . F.
El C oleg io d e M ic h o ac án . A . G , 2 0 0 8
C e n tr o P ú b lico d e Investigación
C O N A C yT
M a rtín e z d e N av a rre tc 5 0 5
Las Fuen tes
5 9 6 9 9 Z a m o ra . M ic h o ac án
p ub lica@ co lm ich .cd u .m x
Im preso y h e ch o e n M éxico
P rittted a n d m a d e in M éxico
ISBN 978-970-679-251-8
A Betina
y a A nahí
L 'hiscoire n’est pas écrite á la v a n c e , clic d d p e n d e n parrie
d e n o tre acrion, m é m e si n 'im p o rte q u o i n’est pas possible
r í im p o rte q u a n d . L’é tre in te n tio n n e l est u n dtre d e projet.
Jean R em y (1992: 84)
I n tr o d u c c ió n
S e c c ió n I . L a t e o r ía
I. E l a n á lis is e s t r u c t u r a l d e H ie r n a u x . U n a c o lo n iz a c ió n so c io ló g ic a
d e la lin g ü ís tic a
Fernando de Laire
Se c c ió n II. E l m é t o d o
S e c c ió n III. A p l i c a c i o n e s
V I. C o l o m b ia . “ L in c a m ie n to s a u r i c u l a r e s e n c ie n c ia s so ciales".
A n á lis is e s tr u c tu r a l d e s u s s is te m a s d e s e n tid o
Óscar Saldarriaga Vélez
V II. C o lo m b ia . E v a lu a c ió n d e la c o n s tr u c c ió n d e l c o n o c im ie n to
so c ia l e n la e d u c a c ió n . A n á lisis e s tr u c tu r a l d e siste m a s d e s e n rid o en
a l u m n o s d e c ie n c ia s so c ia le s e n c o le g io s d e B o g o tá
Óscar Saldamaga Vilez
V I I I . La r e e n c a r n a c ió n c o m o te o d ic e a . D o s m o d a lid a d e s d e la p r o d u c c ió n
d e la c r e e n c ia e n e l “m á s allá ” e n la p o b la c ió n ¡o v e n v a lo n a b e lg a
JoséJuan Osés
IX . A n á lis is d e l d is c u r s o d e J o a q u ín S a b in a
Hugo José Stuírez
E n tre v is ta c o n J e a n P ie rre H ie r n a u x
B ib l io g r a f ía
G l o s a r io
Autores
I N T R O D U C C IÓ N
E s t r u c t u r a , a c c ió n y m o v il iz a c ió n p s ic o a f e c t iv a .
E l pr o b l e m a t e ó r ic o
1. Las preguntas que están detrás de la necesidad de vincular esta* tres entradas son “¿Cómo te conoce tocioló
ptamente? ¿Cómo construir un conocimiento válido, fiable, pertinente que revele una verdad de lo social,
que aclare d juego de los actores sobre una ncena determinada*' (Van Gtmpenhoudt. Chaumonr y Hranoen
2005: 15). Precisamente d traltaio sociológico -cualquiera que sea- tiene la tarea de triangular la lenria. d
método y d fenómeno to o J en Li uwntrucción de su conocimiento.
m ente es el q u e les o torga capacidad d e “in terp retació n y táctica” en la vida
co tidiana (véase capítulo III).
Je an Pierre H ie rn a u x , p reo c u p a d o p o r d efin ir c o n m ay o r precisión
<-l o bjeto teórico de c onocim iento al q u e se hace referencia, desarrolló e n su
d isertación do c to ra l el c o n c ep to d e "in s titu c ió n c u ltu ra l”. Su tesis f u n d a
m ental es q u e el ser h u m a n o d o tad o d e sentidos responde a u n a “institución
c u ltu ra l” - p ro d u c id a e interiorizada s o c ia lm e n te - q u e es u n c o n ju n to de
sistemas d e reglas de c o m binación constitutivos de sentido, in fo rm an d o las
percepciones, las prácticas y los m o d o s d e organización puestos e n práctica
p o r los actores” (H ie rn a u x 1977, I: 16). E ste tra b a jo , c o n las respectivas
tradiciones y ru p tu ra s, es explicado p o r F e rn an d o d e L aire e n “E l análisis
estructural d e H iernaux. U n a colonización sociológica d e la lingüistica”.
Si b ien hasta el m o m e n to el énfasis lo h em o s p u esto e n el desarrollo
del polo sim bólico y p síquico, el e nfoque considera paralelam ente el aspecto
social. L a diferenciación analítica es e n tre los co n cep to s e stru c tu ra cultural
(lo estructural) y e structura social (lo estructurel).
La e stru ctu ra cultural - o lo estructural- es el g ru p o de (actores ligados
.1 las 'condiciones subjetivas d e la acción", el im pacto e incidencia d e los con
tenidos culturales sobre el actor y la m anera propia d e construcción de sentido.
"Por 'factor estructural’ e ntendem os el sistem a d e com binaciones d e sentido
a partir del cual el actor percibe lo q u e es ‘real’ para él, representa su situación
y sus posibilidades d e acción, estructura s u in volucram iento afectivo y su
proyecto, etc.” (H iern au x y R em y 1978a: 102). E n o tro s térm inos, el efecto
“estructural” “es aquel q u e deriva d e las estructuras culturales y q u e es capaz
d e p ro d u cir u n sentido m ovilizador, así c o m o u n a p ercepción del sí y d e los
otros, e structurando la percepción de lo norm al y d e lo posible’’ (Remy, Voyé
y Serváis 1991: 95).
La e stru ctu ra social - o lo estructurel- hace referencia a las situaciones
(ocíales e n las cuales se en cu en tran inm ersos los sujetos al con tex to social e
histórico particular. Se trata d e las “condiciones objetivas d e la acción”, es decir,
los efectos d e la estructura social propia en la cual el individuo se desenvuelve
(Remy, Voyé, Serváis 1991: 94).
El análisis d e u n fenóm eno social cualquiera debe considerar estas dos
dim ensiones, pues es en la interrelación d e la estructura cultural y social (estruc-
tuntl-estructurel) q u e se desenvuelve la vida cotidiana.
A estos dos e lem en to s h a y q u e a ñ a d irle u n tercero: la e stru c tu ra
m aterial. E l e stu d io d e R em y y V oyé acerca d e la ciu d a d y la urbanización
(1 9 7 6 ) m u e stra la in teracció n e n tre e s tru c tu ra cu ltu ral (o m o d elo s c u ltu
rales), e stru c tu ra social y e stru c tu ra espacial. Según explican los autores, la
e stru c tu ra espacial es p o rta d o ra d e jerarq u ías p red eterm in ad as q u e favore
cen “a ciertas m odalidades y a cierto s actores”.2 La org an izació n d e l espa
c io valoriza d e te rm in a d o s lugares, acciones, g ru p o s q u e s o n co n sid erad o s
m ás nobles q u e o tro s (p o r ejem p lo , e n la v id a u rb a n a se valoriza el cen tro
com ercial, la plaza central, etc., e n d e trim e n to de la zonas d e p ro stitu ció n o
m ercados ilegales). Esta territo ria lid a d - p re d e fin id a y e n c o n stru c ció n a la
v e z - se relaciona c o n u n a e stru c tu ra social q u e es la q u e se a p ro p ia d e ella
y la utiliza regularm ente. Así, los lugares m ás valorados estarán reservados a
la elite, m ientras q u e los m ás desfavorecidos serán para los sectores p o p u la
res (recordem os q u e h asta hace pocos años e n algunas plazas principales de
ciudades latinoam ericanas se p ro h ib ía el ingreso a indígenas). C ad a sector se
distribuye y se a d u e ñ a del espacio u rb an o a p a rtir d e la posición social que
ocupa. Las estructuras territorial y social in teractú an c o n la e stru ctu ra c u ltu
ral d e actores concretos quienes, gracias a los sistem as d e sen tid o q u e les son
p ropios, identifican “natu ra lm e n te ” lo b u en o , lo m alo, lo justo - e n sum a lo
leg ítim o - y, a p artir d e ello, a ctú an e n consecuencia.
Al igual q u e c o n la estructura espacial, la e stru ctu ra biológica desem
p eñ a el m ism o papel e n la interacció n social. C o m o h a m ostrado C hristian
Lalive d'E p in ay e n sus trabajos acerca del paradigm a del transcurso d e la vida
(2005), el c o n d icionam iento biológico - q u e se transform a en el tie m p o - es
u n o d e los e lem en to s clave a la h o ra d e c o m p re n d e r la acción. Los n iñ o s o
los ancianos, los hom bres y m ujeres, los enferm os y las sanos, los enanos y los
enorm es, y así hasta el cansancio, están som etidos a u n a estructura biológica
diferente. La relación e n tre los tres elem entos -e stru c tu ra material, estructura
cultural y estructura social- y su ju sto equilibrio nos perm itirá u n m ejo r aná
lisis.
2. Pot ejemplo, “una determinada disposición de Lu viviendas, y de los equipamientos requeridos por la vida
cotidiana, en tom o a la ftb ix a u a la empresa, lleva a favorecer d impacto de ésta, que aparece como d d e
mento decisivo de las interacciones que se entablan, no solamente dentro de la vida profesional, sino también
en la vida nrraprofcsional: familia, vecindad, o cio ... repercuten tobre la jerarquía y los conflictos de la vida
profesional" (Remy y Voyé 1976: 44).
F.n esta dirección se sitú a el tra b a jo d e H u g o José S uárez, “P ro d u c
ció n y transform ación cultural. Elem entos para u n a teoría d e transición sim
bólica", d o n d e el a u to r trata d e analizar la génesis d e la c o n stitu c ió n d e las
estructuras d e sentido, su equilibrio en tre las tres dim ensiones m encionadas
y su capacidad d e transform ación.
A n á l is is y c o n t e n id o s . El pr o b l e m a m e t o d o l ó g ic o
E l a n á l i s i s d e l a p a ia b r a . A p l i c a c i o n e s
IH
de co n ten id o s, la palabra - a u n q u e se la use en la investigación- vehieula las
nociones p reconcebidas d e los investigadores. E n esta perspectiva
H .J . S.
M ayo, 2008
SEC C IÓ N I
LA TEORÍA
EL A N Á L ISIS E S T R U C T U R A L D E H IE R N A U X
U n a c o l o n iz a c ió n s o c io l ó g ic a d e i a l in g ü ís t ic a '
Fern an d o d e Laire
* Kl presente texto es una versión parcial del capítulo I del volumen 1 (“Aspectos teóricos y metodológicos”) de
mi tesis para la obtención del grado de doctor en sociología en la Universidad Católica de Lovaina, ciculada
“Chile: modernización, democratización y estrategia de desarrollo en d debate post-Pinochet. Entre neolibe-
ralismo y liberalismo social", Lovaina la Nueva, diciembre de 1999.
I. "L’institution culturelle. Systématisation théorique et métltodologique". Dissertation Doctorale en
Sociologie soumije au jury en vuc de la défensc publique, Université Catholique de Louvain, Departemcnt
des Sciences Politiques et Sociales, 1977. Vol. 1: “La problématique institutionndle: objet et perspeaive”:
vol. II: “L‘instituiion culturelle. Méthode de descripción structurale", Presses Universitaires de Louvain,
U.C .L Publications de l’Institut des Sdences Politiques et Soáalcs; vol. 111: “Les fonctions institurionndles.
Moda)ii& de production d’cflcts actorids et sociaux".
plem enten o replanteen los elem en to s expuestos e n la o b ra a ludida. N o obs
tante, nosotros n o s ceñirem os casi e x d usivam enie a d ich o c u erp o d e base.
Lo q u e nos proponem o s a q u í es explicar aspectos im p o rta n te s rela
tivos a la c onstrucción del "objeto sociológico" designado p o r los térm in o s
“in stitu c ió n c u ltu ra l”, c o m o ta m b ié n co n rextualizar el c a m in o teó rico de
H iernaux al interior de la tradición sociológica q u e le antecede. F.sto ú ltim o
se revelará im p o rtan te, pues p o n e e n perspectiva el c o n ju n to d el trab ajo d e
este a u to r y a yuda a situarse frente a algunos elem en to s q u e tie n d e n a darle
u n c ierto h e rm e tism o a la teo ría, fu n d am e n ta lm e n te a causa d e p ro b lem as
term inológicos.
L a IN ST IT U C IÓ N CULTURAL: u n c o n c e p t o c o m p l e j o . E x p i o r a n d o s u
EM ERGENCIA A PARTIR B E L “AIRE D E FAMILIA" C O M PA R T ID O C O N O T R O S
C O N C E PT O S SO C IO LÓ G ICO S
Si. b a jo diversas d e n o m in a cio n es, e n tre las cuales [pu e d en m encionarse] aquellas
d e "representaciones cu ltu rales'' o ‘‘ideologías'’, los fe n ó m e n o s d e se n tid o social
m e n te p ro d u c id o y s o c ia lm en te eficaz p reo cu p a n a la inv estig ac ió n sociológica
desd e sus o ríg en es, parece sin e m b a rg o , q u e n o es sin o d e m a sia d o ta rd ía m e n te
q u e s e ha p la n te a d o y e m p re n d id o la cu estió n d e los modos de adaptación y de
descripción p rrc iia iy operatorias realmente adaptadas a la naturaleza d e este objeta de
conocimiento (H ie rn a u x 1 9 7 7 ,1: IV. C ursivas mías).
2. En lo sustancial, compartimos la crítica de Hiernaux a la teoría marxiana de la ideología, que puede ampliare
al conjunto de la teoría marxista sobre el particular - lo que no significa, por otro lado, que dejemos de
reconocer los méritos innegables de los aportes de Marx. Gramsci y Althusser a este dominio analítico-. En
efecto, todo se pasa en esta teoría de la ideología como si la ideología Juera un cuerpo oculto o no descubierto
dentro de un sistema gravitatono dado, y cuya presencia sólo puede postularse a panii de la desviación de las
órbitas normales de las masas m i. m2. ... m n, “anormales’' si consideramos al sistema com o compuesto por
“n” elementos, pero normales a partir de la postulación de ‘ n ♦ I" elementos, incorporando la nusa ÍJunce.
FJ ejemplo nos paicce adecuado, pues indica que a d o n is de analizar la (unción de distorsión de las órbitas
normales que introduce el “planeta” ideología, es preciso aprehenderlo en su consistencia interna, en su ubi
cación específica dentro del si'terna y en d conjunto de relaciono que éste establece con los otros elementos
del mismo. La historia de la astronomía muestra además que, habiéndose detectado el problema a partir de la
función, es posible y necesario- abordar el problema desde el punto de vista de la consistencia del objeto. \x>
anterior sea dicho a título metafórico.
sobre to d o a p a rtir d e nociones c o m o “operaciones", “in tercam bios”,
"relaciones té rm in o a térm ino" y d e sus “leyes d e con stitu ció n ”.
E sto últim o , adem ás d e reafirm ar u n a c o m p a tib ilid a d c o n la
n oción de sistem a d e reglas, p e rm ite avanzar e n la línea d e p o stu lar un
“se n tid o objetivo”, susceptible de ser p u e sto a la l u z a p a rtir del aná
lisis d e la o perato ria concreta de dichas reglas o leyes d e constitución,
cu y a traza h a d e buscarse e n la e s tru c tu ra de u n a secuencia m aterial
relativam ente e x te rn a al actor. (D e l m ism o m o d o , p u e d e estu d iarse
u n “se n tid o subjetivo", d e p e n d ie n te d e la e stru ctu ra d e s e n tid o inter
nalizada p o r el acto r -c u y o acceso requiere, p o r cierto , u n a estrategia
indirecta-.)
Balance provisional: inspirándose en la perspectiva estructura-
lista, diversas investigaciones -so stie n e el a u to r - van a “ten d e r a redefi-
n ir - s i n o a nivel del concepto, a lo m en o s p o r la práctica a n alítica- las
dim ensio nes y la naturaleza d e l o b jeto d e co n o c im ie n to inicialm ente
presentid o bajo los vocablos 'ideas', ‘representaciones’, ‘percepciones’,
etc." (H iernaux 1977 I: 10).
Se tratará e n lo sucesivo de a p re h e n d e r los “sistem as d e reglas
de c o m b in a c ió n con stitu tiv o s d e se n tid o " - p o r lo ta n to , c o n s titu
tivos d e “ideas ", “representaciones”, “p ercep cio n es”, etc.—. E stam os
-o b se rv a el a u to r - fíente a u n cam b io radical, pues estas últim as pasan
del rango d e fenóm enos explicativos a fen ó m en o s a explicar,
v) Convergencia con ¡a sociología de Bourdieu-. los estu d io s d e B o u rd ieu
ten d ie n te s a analizar “m odelos cu ltu rales” a p a rtir d e u n m ism o
p rin c ip io org an izad o r, lo c o n d u c e n a ela b o ra r s u fam o so c o n c ep to
d e hábitos, cuyo énfasis en la idea d e u n p rin cip io o rg anizador de las
"ideas”, “percepciones”, “conductas”, “valoraciones" y “representacio
nes” del in d iv id u o se p la n te a en c lara afin id ad c o n el c o n c e p to de
“tip o regulador” d e raíz d urkheim n ian a.
H ie rn a u x llam a e sp ecialm en te la a te n c ió n so b re la alusión
d e B ourdieu al habitus c om o u n a su erte d e “gram ática interiorizada”
capaz d e generar las prácticas concretas del a c to r ( C f H ie rn a u x 1977,
I: 10-12). E s im p o rta n te destacar q u e, e n este c o n te x to , H ie rn a u x
realza el paren tesco e n tre B ourdieu y Lévi-Strauss, tan to e n el nivel
d e la m ira d a estru c tu ra l so b re los fen ó m e n o s c o m o en el nivel de
o tro aspecto d e fo n d o , plan tead o en los siguientes térm in o s p o r Lévi-
Strauss: " . . . la idea q u e los fen ó m en o s fu n d am en tales del esp íritu se
s itúan al estado del pen sam iento inconciente”. '
Balance provisional d e H iernaux: los ap o rtes d e B ourdieu, en
c o n tin u id a d e n ese p lan o c o n los d e Lévi-Strauss, p e rm ite n d a r un
g ran paso en la perspectiva d e sistem atización d e u n c o n c ep to c o m o
el d e “tip o regulador" de D u rk h e im , a b o rd á n d o lo en tan to q u e “gra
m ática generativa" d e p rácticas y d e sistem as d e ideas asociadas c o n
dichas prácticas.
A dic io n a lm c n te —y m u y en línea d e los sistem as d e reglas
d e co m b in a c ió n con stitu tiv o s d e se n tid o a n tes a lu d id o s -, B o u rd ieu
postula q u e “el sistem a de p rin c ip io s d e divisiones posibles e n clases
c o m plem entarias del universo d e representaciones —sistem a definido
a nivel d e la ‘g ram ática generativa’ refe rid a - tien e el carácter de una
institución social" .*
Balance final: a p a rtir d e la ex p lo ració n del “aire d e fam ilia" q u e la
institu ció n cultural c o m p a rte c o n o tro s co n cep to s sociológicos, estam os en
c o n d ic io n e s de p lan te a r u n a d efin ició n p ro v isio n al y o p e ra to ria del c o n
cepto, cuyas dim ensiones serán estudiadas e n la siguiente sección.
H iernaux definirá ento n ces provisionalm ente a la “in stitu ció n c u ltu
ral" c om o los “sistem as de reglas d e c o m b in a c ió n c o n stitu tiv o s d e sen tid o ,
in form ando las percepciones, las prácticas y los m o d o s d e organización pues
tos en p ráctica p o r los actores” (H iern au x 1 9 7 7 ,1: 16).
E X H A U S T IV A D E 1 A I N S T I T U C I Ó N C U L T U R A L
C arácter p r o b l e m á t ic o d e ü \ d e n o m i n a c i ó n “ i n s t it u c i ó n
c u l t u r a l ”. A ig u n a s p r e c is io n e s i m p o r t a n t e s
\ l \ I Hifkhtim. Lt¡ ttfU i 4 e u mttkod* París, P.U.F., 1968. p. XXII. Cíe. por Hicrruux 1 9 7 7 .1.
p.17.
¡i) U na corriente que rem ite a Spcnccr, y q u e se desarrolla m ás o m enos
orgánicam ente en la literatu ra anglosajona, liga el co n cep to d e in stitu
ción a organizaciones concretas, o bien a u n a problem ática d e o rg an i
zación social y su integración.
E n la perspectiva de Spencer, la in stitu ció n designa las “grandes
u n id ad e s diferenciadas y especializadas q u e sirven al cu e rp o social”.
Poco a poco - y aten d id as las lim itacio n es d e u n a tal p ersp ectiv a de
b a se - el concepto pasa a desig n ar las “grandes clases funcionales" d e
las cuales relevan los sectores especializados de la actividad social. Por
otro lado, el té rm in o tie n d e a ligarse a la noción d e “sistem a", en u n a
perspectiva d o n d e la p reo c u p a c ió n teó rica se c e n tra e n el pro b lem a
de la “integración fu n cio n a l" (co n diversas variantes). Fin alm en te,
c o m o “reacción c o n tra las gran d es síntesis juzgadas im productivas"
y c o n tra la p é rd id a d e sustan cia del té rm in o "in stitu c ió n ”, v en d rá a
desarrollarse la sociología de raíz parso n ian a, q u e liga el c o n c ep to de
“in stitu c ió n " a u n a “teo ría d e g ru p o s” y establece u n c o rte an alítico
en tre los elem entos institucionales -lig a d o s fu n d am e n ta lm e n te a los
“elem entos invariables" en la organización y estru ctu ra d e u n g r u p o - y
to d o aquello q u e releva d el á m b ito d e los ritos, costum bres, fiolkways,
etc. (agrupados b ajo el co n cep to d e “m odelos estereotipados d e pensa
m iento y d e conducta") (Cf. H iern au x 1 9 7 7 ,1: 2 9 -31).
Planteándose en a b ie rta o p o sició n a esta co rrien te , el a u to r
p ro p o n e la siguiente crítica, la cual en treg a e lem en to s d e ju icio m u y
claros respecto d e la p ro p ia concepción q u e él se hace del co n cep to de
"institución":
9. Observación muy po&moderna a lo* ojo* de Roudnn. pero que. no obstame. d compartirla sobre d fondo
del problema. En verdad. se trata de modelos analítico* distinub que comparten la misma denominación
resfieiui al objeto del cual ellos se ocupan, peto son muy disímiles en cuanto a sus axiomáticas dr base y a la
iirqnitettura que sobre ellos se levanta.
10. Cf. Clifiiird Geera 1973. “Ideology as a Culniral System" en G eera, Th< hterprannon o f Citlium , Nueva
Ywk. Basic Books; y Paul Ricoeur 1986. Irrtm m un ¡tUoiofyand Utopia, Nueva York. ( olutnbia Univcnúty
Proa.
C o n todos los resguardos referidos, H ie rn a u x c o n d u y e sobre el p ro
blem a d e la d e n o m in a c ió n señalando q u e al llam ar “in stitu ció n cu ltu ral" al
co m plejo o b jeto d e c o n o c im ie n to antes definido, está “con scien te d e hacer
ini .1 elección q u e p erm anece siem pre discu tib le en sus connotaciones". Por
ello, pro p o n e “considerarla e n su im plicación m ín im a d e denominacián-con-
ir m itin" (H iernaux 1977,1: 37).
H u g o José Suárez
I )esde los padres d e la sociología h asta nuestros días, u n o d e los tem as trata
dos - y p o r supuesto n o a g o ta d o - h a sido la relación e n tre dispositivos sim -
Ix'ilicos y e structuras sociales. C o n d istin ta term inología -llá m e se econom ía
y i'lhos en W eber, estru ctu ra e ideología en M arx, condiciones d e existencia
y religión e n O u rk h e im -, la relación e n tre estas dos form as sociales ha gene
rado m ú ltip les tesis explicativas tra ta n d o de resp o n d er a la p reg u n ta sobre
esta c o m plicada interacción. E n el p resen te c a p ítu lo , p a rtie n d o d e la pers
pectiva ilc la sociología d e la c u ltu ra d esarro llad a p o r Jean Pierre H iern au x
y lean Rem y, p rete n d e m o s c o n trib u ir a esta discusión. E v id e n te m en te la
tem ática es a m p lia y com pleja y son m ú ltip les los a u to res q u e la h a n ab o r
dad o desde enfoques diversos. La presente reflexión no es m ás q u e u n a d e las
tantas posibles entradas al problem a d e las representaciones sim bólicas.
E n las páginas q u e siguen e x p o n e m o s alg u n as ideas sobre có m o se
pro d u cen y reproducen los sistem as d e representación e instituciones c u ltu
a le s instalados e n la m en te d e los sujetos sociales. Para ello, ex p ondrem os
prim ero q u é vam os a e n te n d e r p o r “institu ció n cultural", p ara luego explicar,
en los dos apartados siguientes, su génesis y razones para su funcionam iento.
( 'orno analizarem os en el transcurso del d o c u m e n to , to d o dispositivo sim
bólico está en co n stan te transform ación; e n la c u arta p arte explicarem os los
mecanism os de m u ta c ió n d e los sistem as d e sentido.
* l u r I |»irvcntc capitulo se vmetizan vanas d e i<u nica» expuettas ampliamente en d libro La tramfrrmuiiÓH
ilf! sentido. Sociología de Lt< ntructura.i >tmbóluai lSuárez 2003a). que lucra pane de la tes» doctoral en socio-
IorÍj. Paij profundizar en rilas, sr recomienda acudir a dicho documento. Asimismo, hay que señalar que
c-Ma reflexión es m is bien de orden teórico, los rjrmplm empíricos que son un correlato de las ahrmacionct
abstractas aquí escritas, sr les purde revisar en ¿Ser enstumo eu er de izquierda? La experiencia poUtico-rtligiou
del (riuianUmo dr liberación en ñolivia en bu afim 6 0 (.Suárez 2003b). Una primera versión del texto fue
puMu ada en la revista Sociológica, año 21. núm. 6 1. México, UAM A, 2006.
Q ué vam o s a en te n d er po r “ in s t it u c ió n c u l t u r a l ”
1. Véase d arrkulo premíeme y <1 quinto de e»a obra. También véa*c Dissetto. I liernaux. Servan l‘J77: Su-lrr?
2003a.
2.Véase Ruquov 1990; y Remy y Voyé 1976.
3. Véase Hiernaux 1982.
po dem os h ablar d e sistem as d e .sentido d e los cristianos revolucionarios, de
lo s jóvenes m arginales, d e los tecnócratas, etc. D e a lg u n a m an era el sentido
definido y n o c u e stionado (n o d eb e ren d ir cu en tas a nadie) por
u ltim o e s tá
estru c tu ra s subyacentes ofreciéndoles “o rie n tac io n e s a largo plazo,
e s ta s
m ionom as d e la relación a la circunstancia” (Rem y 1990: 113); a ctú an pre-
icHcxivamente.4
Los sistem as sim bólicos abarcan tres órd en es: el co g n itiv o , el acto-
nal y d sim bólico. El ord en cognitivo lo e n te n d e m o s c o m o la capacidad de
las cosas d e u n a dete rm in a d a m an era en sus d istin tas posibilidades
p e rc ib ir
que van desde la m aterialidad (lo "real") hasta la percepción social. El orden
■ti to n al y n orm ativo es la capacidad d e gu iar las acciones (ta n to en su versión
•le l o p e rm itid o c om o d e lo p ro h ib id o ). Los sistem as cog n itiv o s s o n “guías
(o c onstricciones) pa ra la orie n tac ió n d e los co m p o rtam ien to s" (H iern au x
I '0 5 : 1 14). Su capacidad fiindam enlal está p rec isam e n te e n , p o r u n lado,
estructurar y o rie n ta r la percepción", pe ro p o r o tro "estru ctu rar y o rien tar
e l actuar". Se trata e n to n c e s d e sistem as q u e son “p rin cip io s organizadores,
i la vez. d e la percepción y d e l co m p o rtam ien to " (H ie rn a u x 1995: 114).
IVro adem ás del o rden cognitivo y el actorial, son disposiciones q u e evocan
e l o rd en sim bólico, lo q u e p e rm ite a rticu la r los d o s ó rd en e s an terio res
(cognitivo y n o rm a tiv o ) en u n se n tid o u n ita rio o to rg a n d o al a c to r u n a
id en tid ad pro p ia. Es el o rden sim b ó lico el q u e le d a leg iiim id ad al agente
en su contexto y consigo m ism o, y lo convoca a cierta m ovilización afectiva,
organizando su energía psíquica e n u n a d ete rm in a d a d irección. Este proceso
genera u n a eco n o m ía afectiva del a cto r pues d eb e evaluar, valorizar y jerar
quizar su presencia en el m u n d o y c o n d u c ir sus proyectos c o n u n itin erario
c o n c re to en su contexto particular (Remy, H iern au x , Serváis 1975).
• I » cvfclmir la parentela entre d concepto de 'iruaruoón cultural y d kih tiu desarrollado p oi Bourdieu.
i|iirliicT4mlr.t>ini'«irTjkirdHpM(»inndirakr»yDW«nMn fimfcnniotnamlnprnlipont»
|*a*4 HifKmn» «xnn raruau r* rvmKninrwcv c%dror como prmapiot gcncraioio y arrancadora de práctica»
» Hrm iftir punlrn o ia i atlapratla» a *u fin un *u(»tnct U lxi*qccda umsoente de fina
v rl dnnunin nprnai »!«• la» oprra» ton» iinruru* para akuuark», objetivamente 'reculadas y regulare» un ter
*1 p u dín tu ilr l.i olmliriMM .i y, 4 L vr/ que todo cao, tolm ivaincntr orquestadas sin ser producto de la
mí irtn«itgjiii/adnra dr un dimitir dr nn|iimta” (Rminliru 1991:92).
Las e structuras d e sen tid » 110 son neutras, y m ás allá d e o rganizar la
percepción y la acción conllevan u n a carga jerárquica q u e d o ta n al agente d e
u n a percepción valorativa del m u n d o , id en tifican d o c o n claridad lo negativo
de lo positivo en los d istinto s ám b ito s d e la vida social. Ese trabajo d e o rd e
n am ien to jerárquico y priorizado es al q u e llam arem os “eco n o m ía afectiva",
q u e tiene co m o resultado apuestas y proyectos q u e involucran la vida m ism a
del agente social. Es decir q u e el o rd en sim bólico o rg an iza las em ociones y
las convierte en posibilidades teó ricam en te posibles e n las cuales los actores
se vuelcan total y a pasionadam ente (Remy, H iernaux. Serváis 1975: 94).
O perativam ente, la organización d e las estructuras sim bólicas trabaja
p o r m edio d e "registros d e calificación” q u e organizan el sistem a en distintas
dim ensiones.
La prim era dim en sió n es la altern ativ a existencia! llam ada “relación
c o n el sí”. Partim os d e la idea d e q u e el a cto r organiza s u energía psíquica en
u n a búsqueda d e lo q u e q u iere ser y h acer (en opo sició n a lo q u e n o quiere
se r ni ha c er), pro y ec ta n d o así u n a im a g e n -m o d e lo del sí e n su d im en sió n
positiva y negativa. Esta es u n a relación del sujeto consigo m ism o d o n d e , a
través d e u n trabajo p síquico, identifica u n a “n egatividad trabajable" en él y
u n deseo d e superación, p o r ta n to proyecta u n “d eb er ser” hacia el cual d ebe
acercarse p au latin am en te y u n “n o ser” del cual d eb e alejarse. El sujeto quiere
alcanzar lo d eseado, p a ra lo cual despliega to d a su en erg ía g e n e ra n d o así
la lu ch a in te rn a cuyo resultad o es u n a p o te n te m ovilización afectiva q u e lo
co nduce en u n a d eterm inad a dirección. Pero ev id en tem en te este proceso no
sólo o curre al in te rio r d el p ro p io su jeto , sino q u e se relaciona d irectam ente
con “los c o n tenidos ideológicos y c o n la legitim idad -fu n c io n a lid a d social"
(H iem a u x 1987: 20).
U na segunda d im e n sió n en to n c e s es aquella q u e se refiere a las
alternativas sociales. C o m o verem os a delante, lo social im p o n e co n striccio
nes, condiciones, posibilidades y lím ites d e n tro d e los cuales el su jeto d eb e
m overse. U n n uevo registro d e calificación se abre, al q u e d e n o m in arem o s
“relación con lo social”, q u e trata las m aneras d e la o rg an izació n d e planos
sociales d e percepción, c o m o son el espacial (valorizar u n espacio m ás que
o tro ), el tem poral, el acrorial (valorizando acciones q u e van en la dirección
general d e sistem a sim b ó lico o e n su c o n tra ), los acto res y g ru p o s sociales,
etc. Los planos d e percepción social pued en ser d e diversa índole de acuerdo
c o n la e structura sim bólica p articular a la q u e c o rresp o n d an .*
U n tercer registro de p ercep ció n es el d e “la bú sq u ed a". T o d o sis
tem a sim bólico d ram atiza su relato evocando las nociones finales de vida vs.
m uerte. E n el nivel d e m ayor p ro fundidad , lo q u e está e n juego es la sobrevi
vencia, tan to del agente c om o d el colectivo al cual pertenece. El proyecto d e
vida se concretiza e n u n a bú sq u ed a vital para satisfacer sus deseos. A través
«le la "búsqueda" se e n c u en tran el d e s tin o in d iv id u al y el colectivo, lo q u e
im plica la articulación d e h echo d e la m ovilización afectiva y las dinám icas
psíquicas c o n las legitim idades sociales (R em y 1990: 123).
A u n q u e ya lo h em os in sin u a d o , es co n v e n ie n te reafirm ar el h ech o
d e q u e existe u n a resonancia e n tre la alternativa existencial, las alternativas
sociales y la "alternativa objetable", q u e m an tien en u n grado de articulación
y tensión en s e n tid o u nitario q u e le p erm ite a la estru ctu ra cierta coherencia.
Así, la relación c o n el sí, en sus versiones positivo y negativo, se vincula con
l.i relación c o n lo social (en lo tem poral, espacial, actores, etc.), y ésta lo hace
con las ultim idades vitales. 1.a percepción del universo sim bólico se presenta
en parejas opuestas y articuladas, construyendo así u n a e stru ctu ra d e percep-
. ion psicosocial co m p le ja q u e involucra d istin ta s d im e n sio n e s ta n to d e la
d in ám ica psíquica c o m o d e la dinám ica social, in co rp o ran d o la dram atiza-
i ion vital. S intéticam ente podem os verlo en el siguiente cuadro:
1+
Ilutación entra el si SI + S í-
V V í ü f d irjlufodr Hiernaux y (ianey 1977, dondr \e analiun liH\t\trnM*unilNSlKmdr Ir* tnoddm tultu-
iJ o t ir l viiuuniwno belga.
I.os sistem as d e se n tid o s o n analizables y sujetos a la observación em p írica
(com o se verá en las secciones d o s y tres d e esta o b ra), l a p reg u n ta q u e a q u í
nos o cupa es c óm o se p roducen y cuál es la génesis d e las estructuras sim bóli
cas. Algunas pistas q u e responden a asta com plicada problem ática las e n co n
tram os e n Freud (1996). q u ien en su texto E l porvenir de una ilusión explica
el inicio d e la producción de sentido y los m ecanism os d e articulación d e lo
psíquico c o n lo social. Freud pro p o n e q u e los seres hu m an o s son portadores de
u n a fuerza psíquica m uy poderosa q u e los anim a y moviliza en busca d e saciar
sus necesidades. Sin em bargo, esa po ten cia energética es caótica, perversa y
contradictoria, p o r lo q u e podría sct la causa d e la destrucción d e la cultura y la
civilización. La energía psíquica estaría confrontada a constricciones concretas,
co m o la propia naturaleza (la m aterialidad natural), la materialidad hu m an a (la
vida c om o u n cam ino inevitable hacia la m uerte) y la sociedad.
La energía psíquica anárquica no p u ed e sobrevivir si n o es a través d e
la confrontación c o n la culnira. q u e la controla y organiza. Esta coerción d e lo
social genera u n a fuerte frustración en las personas. Freud se pregunta p o r qué
la frustración del individuo n o se vuelca c o n tra lo social e in te n ta d estruirlo.
Responde q u e existe u n proceso d e interiorización d e las constricciones, una
m anera d e apropiarse de ellas p ara considerarlas co m o propias y q u e parezcan
em itirse desde los sujetas y n o desde la sociedad. Pero el problem a no term ina
ahí. Si las coerciones vienen d e los sujetos, ¿por q u é el su je to no vuelca su
frustración hacia sí m ism o y se autodestruye? Explica el a u to r q u e los seres
hum anos tienen u n a capacidad fundam ental que consiste en elaborar sentido
creyendo q u e las constricciones q u e se Ies h a n im p u esto y los sufrim ientos
vividos p o r ellas son la expresión suprem a de la v irtu d y una m anera d e e n co n
tra r lo bello. Las pulsiones frustradas e n c u en tran u n a co m p ensación e n la
satisfacción y el placer d e la pulsión narcisista q u e transform a la constricción
en expresión d e la v irtud y la sum isión e n gozo, a través de la id en tid ad con
la propia c u ltu ra y el orgullo de pertenecer a ella. Así, se genera u n proceso de
a u to p ro d u c c ió n d e las constricciones q u e llegan fin alm en te a ser co m p leta
m ente asimiladas por el sujeto.
Esta dinám ica im plica, p o r lo m enos, tres elem entos q u e involucran
a nuestra perspectiva explicativa:
Freud p ro p o n e q u e existe u n a tensión e n tre el sí e stru ctu rad o y
el sí no e stru c tu ra d o , e n tre el q u e p u ed e estar a la a ltu ra d e la
convivencia con lo social y el q u e está m ás cerca d e “las bestias”.
Por tan to , sin decirlo explícitam ente, Freud co n stata la existen
cia d e u n a energía psíquica d esestru ctu rad a q u e guía al su jeto
hacia la e structuración para so p o rta r cierto grado d e “arm onía"
c o n lo social. É ste sería el p rin cip io d e la m ovilización afectiva
q u e se proyecta en u n sí positivo vs. u n si negativo.
- El sí positivo (regulado), q u e es fru to d e u n a d in ám ica del placer
narcisista, experim enta u n gozo d e p erten en cia a la civilización,
p o r ta n to en esta d in ám ica se genera la base de la leg itim id ad
social. I Iay, así, u n a lectura d e lo social p o sitiv o (cu ltu ra a la
cual pertenece el sujeto c o n orgullo) vs. u n social negativo (las
otra s culturas despreciadas).
Es decir, Freud p ro p o n e la existencia de d o s relaciones binarias
articuladas, q u e involucra ta n to la visión del sí c o m o la visión
d e lo social. La relación c o n el sí y la relación c o n lo social esta
rían vinculadas a través d e la co n strucción d e u n sistem a de sen
tid o q u e logra a dm inistrar las dos e n u n a m ism a dirección. Esta
sena la base para co m p re n d e r la articulación d e la m ovilización
afectiva a la producción d e la legitim idad social.
El sí y lo social en Freud
R e g u l a c io n e s d e l o p s íq u ic o y l o s o c ia l y s u f u n c io n a m ie n t o
T enem os entonces u n equ ilib rio provisorio e inestable entre las dos
form as sociales, o lo q u e B o u rd ieu llam aría u n grado d e co m p licid ad entre
e stru c tu ra s cognitivas y e stru c tu ra s objetivas: “existe u n a corresp o n d en cia
e n tre las e structuras sociales y las e stru ctu ras m entales, e n tre las divisiones
objetivas del m u n d o social . .. y los p rin c ip io s d e visión y d e división que
los agentes le aplican” (B ourdieu 1989: 7). El m ism o a u to r sugiere q u e para
e n te n d e r las lógicas d e acción hay q u e p o n e r aten ció n en la coincidencia entre
“vocación “ y “m isión”; e n tre las “expectativas colectivas” y las e structuras
objetivas y e structuras cognitivas; entre la posición (historia objetivada) y la
disposición (historia incorporada).6
Sin e m b a rg o , los “eq u ilib rio s provisorios” d e la relación e n tre lo
psíquico y lo social n o dejan d e ten er descn cu en tro s y tensiones. C o m o ya
lo a n u n c ió tem p ran am en te W, Reich, las e structuras psíquicas tienen tantas
contradicciones c om o las tienen los parám etros d e existencia. Lo que sucede
e n la realidad social, an á rq u ic a, co n trad icto ria y d e so rd e n a d a tam bién se
refleja e n el sistem a d e sen tid o : “los h o m b re s d esarro llan siem pre e n su
e s tru c tu ra psíquica u n a c o n tra d ic c ió n q u e c o rre sp o n d e a la co n tradicción
qu e existe e n tre las repercusiones d e su situación m aterial y las repercusiones
d e la estructura ideológica d e la sociedad” (Reich 1970: 15).
6. Dice Bourdieu: “El prim ipió de la acción no es. poi lo «41110. ni un sujeto que se enhentarj al mundo como lo
haría un oh*To en uru rda. mn de mero conocimiento, ni tampoco un medio' que ejeraera sohre el agente una
forma de causalidad mecánica; no csu en el fin material o simbólico de la acción, m tampoco ™ le inposidor.ev
del campo. Estriba en la complicidad entre dos estados de lo social, enere la historia hecha uierpo y la historia
hedía cusa, o. m is precisamente, entre la historia objetivada en las cosas, en forma de cstnu turas y mecanismos
(los dd espacio social o los campos), y en historia encamada eti los cuerpos, en forma de hahiiut, complicidad que
o tahlne nna rdación de partiapaciór casi mags.- cune estas dos realizaciones de la historia. El habitus. producto
clr m u adqiieiáán histórica, a lo que permite la apropiación d d logro hinóritu" [Bourdieu 1997:179).
La realidad social contra d ic to ria es in terio rizad a en d istin to s grados
p o r el a g en te. E n este se n tid o , la reflexión d e este a u to r ta m b ié n es rica
i n a n d o p ro p o n e q u e "la ideología se tran sfo rm a m ás len ta m e n te q u e la
liase económ ica . .. Las estructuras psíquicas están atrasadas c o n respecto al
desarrollo d e las relaciones m ateriales d e d o n d e provienen y q u e evolucionan
■.¡pillamente y e n tra n e n conflicto c o n las form as d e vida a n te rio r" (Reich
I ‘>70: 16).
Así, to d a estructura cognitiva es inestable y está so m etid a a la presión
<lc d eterm in ad o s parám etros bbjetivos, q u e p u ed en ser tan to alg u n o s e m a
nados al in te rio r del p ro p io sistem a (ten sio n es sim bólicas co n stru id a s p o r
el p ropio agente) c om o efectos d e circun stan cia (cam bio e n las condiciones
externas, p o r e je m p lo ascenso social, m igración, c a m b io d e situ ació n civil,
etcétera).
C o m o fuera, e n el seno d e las estru c tu ra s d e s e n tid o está siem pre
presente la posibilidad d e transform ación.
I os ó rdenes sim bólicas, y c o n ellos nuestros sistem as d e sen tid o , son pues
tos a p ru eb a d ía c o n día. E stam os e n m o v im ie n to sin cesar, p e ro no por
rso c am biam os d iariam ente; sostenem os, a pesar d e to d o , cierta estabilidad
«imbólica. Estabilidad y cam bio son dos elem en to s c o n los q u e jugam os en
la vida cotidian a. A u n q u e logren alcanzar equilibrios d e base m ás o m en as
(Hables, las estructuras sim bólicas tienen - d e m an era la te n te - u n potencial
p e rm anente d e transform ación. N o s o n e stru ctu ras fijas n i estáticas ni uni-
lonnes; p o r el c ontrario, la flexibilidad es u n a d e las características centrales,
• Htán e n constante evolución y cam bio.
¿A q u é se debe la inestabilidad d e u n sistem a de sentido? Por u n lado,
l.m condiciones m ateriales q u e participan en la in d u cció n d e las estructuras
sim bólicas n unca dejan de estar en m ovim iento; pero, |H>r o tro , estas estruc-
liiracioncs sim bólicas, al ser el resultado d e u n a p ro d u cció n propia del sujeto
c o nfrontado a las condiciones d e su experiencia, co n stitu y en para el sistem a
sim bólico del sujeto u n m o d o d e coacción q u e p u ed e ser puesto en d u d a . La
energía psíquica siem pre está e n condiciones d e reco m p o n er el sistem a sim
bólico d e a c u erd o c o n nuevas necesidades psíq u icas o nuevas experiencias
vividas; tien e la capacidad d e reaccionar fren te a las co n stricciones sociales
y frente a su p ro p io sistem a d e s e n tid o hacién d o lo e v o lu cio n ar en d istin tas
direcciones.
Reich se p reguntab a cuál era la repercusión (y el alcance) d e lo m ate
rial sobre lo ideológico (R eich 1970: 15), y resp o n d e q u e las e stru ctu ras
sim bólicas tie n e n d istin to s niveles d e an claje en el ser h u m a n o y q u e son
contradictorias c om o la propia realidad lo es. Para él, la m ayor rapidez d e los
cam bios e n la e c o n o m ía (co n d icio n es m ateriales) y la m e n o r c ap acid ad d e
ad ap tació n d e los sistem as sim bólicos s o n las causas p o r las q u e se p ro d u ce
el d esencuentro, la crisis y el in m ed iato proceso d e a d ap tació n q u e el sujeto
despliega. Reich plan te a q u e la disociación d e la situ ació n e c o n ó m ica y la
ideológica están e n el origen d e la búsqueda d e la transform ación.
El sistem a d e s e n tid o es u n equ ilib rista q u e se m u ev e e n tre las p u l
siones psíquicas y, p o r lo tan to , e n tre la m ovilización afectiva del sujeto y las
exigencias sociales, dos variables en m u tació n co n stan te. Por ello la posibili
d a d d el c a m b io es p erm an en te, continua.
La inestabilidad e n tre sistem as d e sen tid o y parám etros objetivos, así
c o m o las tensiones e n las d in ám icas psíquicas d e los sujetos, g e n e ra n crisis
sim bólicas. L a crisis está e n el cen tro d e la explicación d e la transform ación.
t t fcn.lr un mliN(uc |Kiircklu. LJiiie rcticMuu jta ia Je U» pnxpm de emis y lambío: “trói* ik idipiatión,
«filia Jcl vinculo Je tom plkidad » conveniencia ontolrigicj entre lo incorporado y la situación nueva, las
«un numeratas, m ukiform o * caraitcruan la coodüiór. humana c o las too a la d a completa*,
y en liaiMlurmaiión’ (l-ihire 1998; ^7).
si
A nte la crisis sim bólica se desarrolla u n a serie d e estrategias d e reor
ganización del sistem a d e s e n tid o p a ra volver a e n c o n tra r u n nuevo e q u ili
brio, lo que implica la form ación d e u n a nueva estru ctu ra d e sentido.
H. D icc Bourdieu: “Lo» «quema* del habitus, principio* de vnión y división de aplicación muy general que. a
ser fruto de b incorporación de lis estructuras y las tendencias del mundo, se ajustan, por lo menos de focm
buida. a éstas, permiten adaptarse sin cesar a contextos parualincntc modificados y ebhwar b situación como ui
conjunto dorado de sentido, en una operación práctica dr anticipación casi corporal de las tendencias inmanente
del Lampo y los comportamientos engendrados poi los habitus isomorfos con los que, como en un equipo biei
4onjnntado o una orquesta, están en comunicación inmediata porque espontáneamente están en sintonb coi
ello»’ '[Bourdieu 1997: 166-167). Víase también de Boutdicu d anículo “Le morí saisit le vif. Les rdation
entre Ihistutre réifiér et l'hiwoire incorporrr" (1980). En ese texto d autor ya pbmea las reflexiones básica
que serán retomadas luego en M nüiaaortn fa u a b v t* !.
externos vigentes en ese m o m e n to . D e este cocktail saldrá u n nuevo sistema
d e representaciones q u e “sostenga" al a cto r ta n to en el p lan o cognitivo com o
en el d e la acción.
¿Q ué se transform a y q u é n o en u n a transición? E n la m u tació n sim-
bólica se d a la reconstrucción d e los referentes del actor, proceso en el cual se
profundizan ciertos asp ea o s d e su estructura inicial, se dejan algunos y se sus-
i iluyen otros. Este es el caso, entre otros, d e sujetos q u e son socializados entre
varios m odelos distintos, o q u e en su prim era socialización asum en u n deter
m inado m odelo y o p tan p o r o tro e n u n periodo distinto d e su vida, p o r lo que
se ven en la necesidad de reform ular tam bién su propio sistema d e sentido.
Estos procesos d e transacción d e sentido n o im plican u n divorcio radi-
cal con lo construido anteriorm ente sino u n a reconstrucción q u e le p erm ite al
sujeto seguir a ctuando, y m an ten er algunas d e sus características anteriores c
incorporar nuevos elem entos. La recom posición del sistema cognitivo es resul
tado tanto d e las búsquedas d e sentido personales com o d e la disponibilidad de
opciones q u e el contexto social le ofrece (Rem y 1990: 131). Existe, entonces,
1111.1 articulación e n tre la “trayectoria personal’’ y la “transform ación cultural”
que d a c om o producto un nuevo discurso.
La “transacción estructural” nueva n o siempre es a rm ónica, d e hecho
puede ser confusa y problem ática por tener en su seno la presencia d e elem en
tos del pasado. Así, se puede p resentar la coexistencia sim ultánea y, a veces a
p u n iera vista contradictoria, entre algunos elem entos d e varios sistem as sim
bólicos, pe ro eso sólo m uestra q u e el sujeto interiorizó p ro fu n d a m en te sólo
algunos aspeaos en su socialización.
U n a reconstrucción b ien lograda es aquella q u e a n te el n u ev o c o n
texto logra articular tan to las expectativas externas y colectivas c o m o las nece
sidades del p ropio locutor. Según B ourdieu, D o n Q u ijo te sería el paradigm a
del desencuentro en tre estas dos perspeaivas: este personaje em blem ático se
q u eda e n la batalla e n c o n tra d e m olinos q u e sólo existen para él, y n o p ara
su e n to rn o . Este sería el c a m in o hacia la desintegración total, el su icid io o
1.1 locura. P o r el co n tra rio , q u ie n logra la arm o n ía se co n v ierte e n u n acto r
li-gítimo del nuevo escenario, sea u n m ilitan te de la destrucción o u n defensor
ilrl orden.
Dos conceptos complementarios: m a triz profunda y reinversión afectiva
9. Todorov realiza una interesante reflexión acerca de lo que él denomina el “sí arcaico" (que se forma desde
muy pequeño) y d “sí reflexivo” (que apela a la posibilidad de reconstruir constantemente la personalidad en
la que entran en juego los elementos del tí arcaico y de las nuevas realidades que le toca vis-ir): “La imagen
dd si se forma y reforma a lo largo de nuestra existencia, pero sus ingredientes no tienen un valor igual; conviene
aquí distinguir, como Proust nos sugería, entre un d arcaico y un si reflexivo, lo s dos no se oponen exactamente
como d pasado al presente, sino más bien como, por una pane, un pasado en ruptura con d momento presente,
un pasado sobre el cual no tenemos ninguna pista, un plus-cuan-perfecto. como dicen los lingüistas ('perfecto
en el sentido de acabado’); y, por otra parte, un tiempo que queda en continuidad con el momento píeseme,
pudiendo situarse a su alrededor, o m is bien en el pasado (pero esta vez un pasado 'imperfecto', inacabado), o
bien en el futuro próximo, cuando se anticipa las reacciones en d devenir con los ouos" (Todorov 1995: 147).
Siguiendo este razonamiento, tenemos un periodo de la vida del sujeto en d cual la construcción d d sí e»
más "moldeable". se va creando poco a poco hasta constituir elementos que le son muy importantes: "FJ si se
moldea con las ofertas y demandas de los seres que lo rodean. Sin embargo, una vez formado, este sí arcaico se
endurece, y tendrá dificultad para modificarse de nuevo". Así, el sí arcaico “es a la vez una mini-escena sobre
la cual actüan los protagonistas de nuestra infancia ..." (Todorov 1995: 148). El sí reflexivo no queda intacto,
“se modifica con d tiempo y podemos actuar sobre él. porque esta imagen d e la imagen que los otros tienen
de nosotros dialoga, en la conciencia d d sí. con la imagen que nosotros tenemos de nosotros mismos, y este
diálogo puede ir del acuerdo perfecto a la contradicción pura y simple" (Todorov 1995:149). l a participación
d d sí arcaico en la vida del sujeto no implica d determinismo de la infancia en la construcción d d presente.
N o se trata ni de pensar en la influencia absoluta del pasado ni la determinación indudible dd presente, sino
m is bien en la relación dialéctica entre lo que se adquinó en otros momentos de la socialización y cóm o se
tiene que actuar ante nuevas circunstancias.
J e vida, el agente social c uenta c o n códigos fu n dam entales q u e in ten tará no
i.u n biarlos, o q u e pa ra hacerlo req u erirá c o n d icio n es ex trao rd in arias (por
ejem plo m áxim as m orales o c o m portam ien to s de clase).
Sin em bargo, co m o hem os analizado, hay u n m o m e n to en el cual la
i elación e n tre la legitim idad social y el dispositivo sim b ó lico es fracturada,
p<ir lo que seguir sosteniendo u n a d eterm in ad a posición es ilegítim o y arries
gado. La estrategia en to n c e s será reinvertir la en erg ía psíquica e n nuevos
. am pos q u e p e rm ita n m a n te n e r legitim id ad social y c o h eren cia sim bólica.
1.1 reinversión afectiva es el proceso subjetivo a través del cual el agente busca
. analizar su energía p síquica, q u e da c o m o resultado u n a m atriz p ro fu n d a
io n nuevas form as. C o m o lo sugiere Freud, la energía psíquica inicialm ente
reprim ida p o r lo social busca canales para sobrevivir; asim ism o, en la trans-
Icn m ación sim bólica la energía psíquica no se pierde, se trasform a, siguiendo
el p rin cip io clásico d e Lavoisier (“E n la natu raleza n ad a se pierde, n ad a se
i rea, lo d o se transform a”). Se trata d e reinvertir la energía afectiva en otras
lum ias concretas q u e aparecen ahora com o o pción legítima.
El sujeto reconstruye a través d e m últiples elem entos su dispositivo
sim bólico sea d e m anera racional o subjetiva, hasta encontrar una estabilidad.
I ><• alguna m anera se entra en u n a dinám ica d e transform ación de lo aparente
para salvar lo p rofundo y su reproducción en una nueva form a coherente con el
nuevo contexto social. Es lo q u e B ourdieu llam ará la im posibilidad de “conser-
v.ii si no es cam biando, cambiando para conservar” (Bourdieu 1979: 176).
EL M É T O D O
M IT O D E I.A C O L E C T IV ID A D
D ia l é c t ic a d e l s í y d e l o s o c ia l '
Jean R em y
P r r s k n t /v c i ó n d e l m é t o d o
Artículo original en francés publicado en Jean Remy, 1987 “Mythe de la collcctivité: dialcctique du soi ct du
uk ¡al" 01 Kellerahals et Ialive D ’Epinay. lu í Reprrseruation de soi. Eludes de sociologie et d'eihnologie, traduc
ción de I lugo Jos¿ Suárez, Ginebra, Université de Genéve, pp. 115-137. En la presente versión se publican
fragmentos d d texto original, poniendo atención sobte todo en los pasajes teóricos y metodológicos, aunque
dejamos de lado las aplicaciones empíricas.
decir a las m odalidades a través d e las cuales los lo cu to res se esfuerzan p o r
convencer. N o se trata d e u n análisis tem ático. La investigación trata sobre lo
im plícito d el discurso. ¿Existe d e m anera subyacente al discurso u n a sintaxis
que funciona c om o u n relato m ítico?
El hecho d e q ue, p o r ejem plo, se utilicen textos relativos a la p en a d e
m uerte (se refiere a los análisis q u e hará en el artículo in extenso (n.d.t.]) es la
circunstancia q u e e n g en d ra los discursos d e los cuales em erg e la estru ctu ra
subyacente. U n a vez q u e esta estru ctu ra es extraída, hacem os la hipótesis de
im aginarnos el tip o de discurso q u e el m ism o lo cu to r h aría en o tra circuns
tancia, p o r ejem plo el desem pleo. Éste se p o d ría verificar c u a n d o el locutot
p ro d u ce textos largos e n los cuales el análisis d e u n fra g m en to an tic ip a la1
reacciones q u e co n ciern en a p ro b lem as diferentes. La hipótesis q u e hem o:
enunciado su p o n e que la estru ctu ra está a la disposición del sujeto c o m o u n;
m atriz a p artir d e la cual p ro d u ce sus improvisaciones.
Este análisis d e c o n te n id o cualitativ o fu e e lab o rad o e n el m arco d e
u n eq u ip o d e investigación e n el cual J .R H ie rn a u x h a d e sem p e ñ a d o u n
papel d e iniciativas. Inspirándose e n u n p rin cip io d e G reim as, h a sido p ro
gresivam ente a d ap tad o a observaciones sociológicas. Este análisis procede en
dos etapas; prim ero, recom posición d e la estructura; luego, d in am ización d<
ésta en el m arco de u n relato del sí y d e lo social q u e son articulados y pues
tos en correspondencia recíproca.
L a recom posición d e la estru ctu ra su p o n e q u e retiram os u n conjunte
d e asociaciones y oposiciones reagrupadas de acu erd o c o n registros d e cali
ficación, d e l espacio, d e l tie m p o , d e las acciones. L a e s tru c tu ra e m erg e di
la articulación d e diversos registros e n u n a to m a de distancia respecto d e la
caracterización d e personajes concretos. Así las calificaciones asociadas en el
tex to con papeles, p o r e jem p lo , d e c rim in a l o juez, co b ra n a u to n o m ía y se
recom ponen de m anera q u e c o n stru y en estatu to s actanciales, d istribuyendo
las c o m p eten cias respectivas. La explicación d e la e s tru c tu ra su p o n e u n a
distancia respecto del juego interaccional e n tre personajes; la fase d e d in am i
zación de la e stru ctu ra im plica u n a descom posición bajo la fo rm a d e relato,
q u e s u p o n e u n a preocup ació n inversa. Esta recom posición se realiza alrede
d o r d e tres registros de base d el relato m ítico: dram atización, securización y
transfiguración.
1. La d ram atizació n deriva d e la a ltern ativ a existencia!. S u p o n e
u n a ten sió n e n tre u n po lo p o sitiv o y u n p o lo negativo, sobre
la evaluación del sí y la evaluación d e la sociedad y so b re la
in te rd ep e n d e n c ia recíproca. El sí es, a la vez, c o n stitu y e n te y
c o n s titu id o -re c íp ro c a m e n te - p o r la " b u e n a sociedad". Las
calificaciones del sí y d e la sociedad e stru ctu ran la am bivalencia
e n tre u n po lo negativo q u e es tem id o y u n p o lo p o sitiv o q u e
es d eseado. E sta a lternativa existencial, d e te rm in a n d o lo Fun
d am en tal q u e está e n juego, la m ayoría d e las veces es vivida
de u n m o d o banalizado; sin e m b a rg o , tien e u n p o ten cial de
d ram atizació n q u e se actualiza e n caso d e tran sg resió n o de
u n a fuerte subida del nivel d e riesgo. Para d efe n d e r la im agen
positiva a m enazada p o r el d e so rd e n , el su jeto d e la búsq u ed a
estará dispuesto a p oner e n riesgo su vida. Existe así u n vínculo
entre lo fundam ental q u e está e n juego y el juego d e la vida y la
m uerte, del o rd en y del desorden.
2. E sta d ram atizació n po ten cial se c o m p o n e d e u n registro de
sccurización q u e d eterm in a las calificaciones d e los aliados y d e
los adversarios q u e van a ayudar u o b stru ir al sujeto.
3. A los dos prim eros planos hay q u e a ñ a d ir el registro d e transfigu
ración que, de a lguna m anera, hace particip ar la vida cotidiana
en u n gesto épico, el cual, a la vez, p e rm ite exaltar y garantizar
el com prom iso o d e prevenirlo radicalm ente. l a transfiguración
supone u n d o ble apoyo, p o r u n a p a n e so b re el garante (el d e s
tin a d o r d e d o n d e p roviene to d o el b ien o el m al), y de o tra , el
destinatario: lugar d e realización plena o d estru cció n total. Este
registro perm ite al m ito ser u n relato p o te n te capaz d e suscitar
u n a exaltación afectiva, incluso si esto m ás bien q u ed a frecuen
tem ente latente en el desarrollo d e la vida co tid ian a .1
I Cmi una npoucMSn m ú u a cm lt* j de eme m étodo veaie W AA 1976 y H icnu in 1975 y 1977.
C a d a u n o d e estos c o m p o n e n te s p u e d e estar asociado c o n u n c o n
cepto q u e e n sociología tiene una carga interpretativa: d ram atizació n -ju e g o
sobre la vida y la m u e r te - ; e je d e lo sag rad o /secu larizació n ; eje ideología/
i ransfiguración; eje religioso.
E ste m éto d o se p reten d e riguroso a u n q u e n o se base en la estadística.
Su rigor a n a lític o es p o r ta n to m ás im p o rta n te p o rq u e recoge in fo rm ació n
(legada e n la com plejidad d e lo real. M u ch o s investigadores buscan tra ta r el
corpus con técnicas elem entales poco elaboradas, c u a n d o se deberían utilizar
técnicas n o reductoras q u e estén sujetas a la verificación, incluso a u n q u e el
rigor n o se derive d ire c ta m e n te d e las posibilidades d e cuantificación. Esto
es p a rtic u la rm e n te verdadero ya q u e estam os p reo cu p ad o s p o r e x traer el
sentido q u e co n stitu y e al ind iv id u o c o m o c en tro d e orientación y d e táctica.
O tro s m étodos se im pond rían si quisiéram os analizar elem entos d e contexto
a la m an e ra d e la m o rfolo g ía social. C o m b in a r estos d o s acercam ien to s es
u n o d e los aspectos im p o rta n te s q u e están e n juego en u n a sociología q u e
q uiere distin g u ir y religar una lógica o bjetiva, es decir aquella q u e surge d e
los efectos de u n a m anera a u tó n o m a c o n respecto al sen tid o “vivido”, y una
lógica intencional q u e o pera a través del sen tid o vivido.2
F u n c io n a m ie n t o o p e r a t iv o
2. Ilógica intencional/lógica objetiva; véase Remy. Voyfc y Serváis. 1991.1.1, pp. 95-99 y 255-256.
3. Para la diferencia enire a ln u lu rrt/ eifructunil v¿asc el glosario al final de « j a obra [n.d.t.].
rsi.ii com puesto p o r u n a m ultiplicidad d e interpretaciones y usos. La impli-
i .11 ion d e varios investigadores so b re los m ism os textos p e rm ite enriq u ecer
los c o m entarios, incluso p o d ría m o s h a b la r d e u n a h e rm e n é u tic a colectiva
según la expresión de algunos investigadores en Lovaina la N ueva, c o m o M .
i haum onc y M . M o n ito r. E sta h e rm e n é u tic a colectiva n o es u n s u stitu to
sino u n c o m p lem en to d el análisis.
O perativam ente, luego d e u n análisis intensivo d e los p rim ero s textos
1'n scleccionados, se d eb e reto m ar el c o n ju n to d el Corpus y hacer u n análisis
i-ípido para d istrib u ir los textos según sus cercanías o n o a los prim eros reía
los. Lo p ro p io p a ra u n tex to relativ am en te largo es q u e el análisis se hará
prim ero sobre u n a página, luego sobre o tra reaccionando, si es posible, a una
i ircunstancia to ta lm e n te diferente. E ntonces vendrá u n tercer sondeo. M uy
rápido se llegará a u n a relativa sa tu ra ció n . E n ese m o m e n to , u n a relectura
del m u ju n to del texto perm itirá seleccionar las expresiones m ás evocadoras
d r l.i estructura.
Progresivam ente se extraerán c u a tro o cin co tipos, algunos opuestos,
i ii n is en posiciones interm edias. U na vez q u e la clasificación se h a term inado,
lin.i nueva lectura d el c o n ju n to d e los textos va a p e rm itir ilu strar cada uno
d r los lipos a través d e extractos d e diversos d o cu m en to s; aq u í n o se tra ta d e
vi’i ifii ar sin o d e ilustrar y explicitar. E n esta e tap a del trabajo po d em o s cons-
liu ir un tip o ideal a la m anera d e M ax W eber; es decir, escoger las caracterís-
iii as pertinentes para observar u n a lógica d e acción q u e identificam os com o
pirlim inar. M u y a m e n u d o , en el análisis cualitativo, el investigador invierte
rl p io ic d im ien to . C o n stru y e u n tip o ideal seleccionando d e su p rim era lec-
lu ta «Ir un texto las características q u e considera p ertin en tes. E n este caso, el
nesgo es proyectar los recortes a los cuales él se adhiere sin hacer el esfuerzo
d r r im a r e n la lógica d el locutor. Poner e n d u d a las evidencias q u e tenem os
i onio investigadores es u n a d e las exigencias del m éto d o q u e convierten, de
litcho, en m u y delicados a los com entarios analíticos.
U n a vez q u e d isp o n e m o s d e m o d elo s e lab o rad o s a la m an e ra d e
un "tipo ideal”, p o d e m o s c o m p arar los resultados d e u n a investigación con
jq u clli >s o b ten id o s e n o tra s, lo q u e asegura la ac u m u la ció n . P o r ejem plo,
podem os situ a r los m odelos extraídos c o n relación a aquellos descu b ierto s
en o tra investigación y preg u n tarse sobre ia lim itació n d e las características
sem ánticas pertinentes q u e p erten ecen a cada una de las investigaciones.
La m ism a preocup ació n d e la co m p a ra ció n se p u e d e ten er sobre el
vínculo e n tre los m odelos y el contexto. Pero a q u í los análisis cualitativos no
son m ás q u e inferencias indirectas p o r conveniencia lógica q u e no aseguran
la intensidad o la frecuencia d e los vínculos. Se p o d ría en to n ces com p letar el
análisis p o r m edio d e u n a encuesta q u e p roporcionaría u n a g am a d e p reg u n
tas discrim inantes.
Los resultados e n c o n tra d o s en u n análisis d e c o rrespondencias p e r
m itirían v er si reconstituim os los m ism os tipos ideales y c ó m o se distribuyen
socialm ente. La articulación d e estos d o s m éto d o s a b ren perspectivas m o ti-
vadoras: u n o p e rm ite p ro fu n d iz ar el análisis y la co m p re n sió n y p o r ta n to
el s e n tid o , m ien tras q u e el o tro se s itú a en el nivel d e la explicación. Esta
c o n junción es particularm en te im p o rtan te si qu erem o s utilizar los resultados
d e investigaciones sociológicas p a ra elab o rar escenarios q u e a n ticip en e n el
m arco d e reflexiones ligadas a políticas.
R e f l e x io n e s e p is t e m o l ó g ic a s s o b r e e l m é t o d o
' Articulo original e n francés publicado en Jean Pierre Hiernaux 1995. “Analyse .uruciurale d e contenus et
im nlílrs culturéis. Application h des materiaux voluminciu”; W .A A ., Praliefua t í '« / / W n de L rechenhe en
Htemei ioñala. Óscar Sakiarriaga (trac!.). París. A rm and G>lin.
recolección y d e crítica d e los dalos. Estos elem entos previos s o n abordados
en las prim eras secciones q u e siguen; luego, se aclararán los p rocedim ientos
propios del análisis de m ateriales volum inosos.
Los “contenidos"
C o n te n id o / C o n iin e m e
I I
S e n tid o / T cxto-discurso
l l
L o q u e se ex p resa / M o d o d e expresión
I I
O b je to d e l an álisis d e c o n te n id o / N o o b je to d e l análisis d e co n te n id o
espacios
I n te rio r / E xte rio r
p rin c ip io s j
Ju e g o d e so m b re ro s / N o ju e g o d e so m b rero s
acciones
S a c a r el so m b re ro / G u a r d a r el so m b re ro
| p o sic io n e s |
In fe rio r / S u p erio r
D e p ie / S e n ta d o
I I
A isla m ie n to , u n ic id a d / C o n ju n to , m u ltip lic id a d
I I
A l la d o d d tab le ro / P o r to d o s lo s la dos
S r iraca de- e x tr a e r los "m odelos c u lturales" a p a rtir d e las m a n ife sta cio n es q u e ellos
r s t n k tu ra n Cll m ateriales diversos - y de los cuales fo rm a n el ‘c o n te n id o '. E sto es, extraer
Un in te rn a s d e se n tid o típicos q u e o rie n ta n d c o m p o rta m ie n to d e los su jetos y q u e so n
in terio rizad o s y socialm ente producidos, rep ro ducidos o transform ados. Este "program a"
de liase p u e d e esquem atizarse c o m o sigue:
E l 'análisis estructural"
Los p rin c ip io s d e la d escrip ció n escrucrural h a n sid o ya, de h ech o , ilu stra
d o s d e sd e los prim eros ejem plos d e este texto. Podem os a h o ra recom arlos
de m an e ra u n poco m ás form al. Éstos p a rte n d e la idea d e q u e “el sentido",
la percepción, resultan - y están “dencro”- d e las relaciones q u e consticuyen
los u n o s e n función d e los otros, los elem entos q u e el m aterial d a d o p o n e en
o bra. Los fundam entos de estas relaciones son sólo d e d o s tipos:
1 I lay que srftalar. til como surgió en las discmioncs de cíate con «himnos culombianos, que el tem ido de
abandonar la escuela' nene u n c o n trito diferente desde la realidad «Jel 'tercer mundo": "celui qui va i
IV»«4r" puede «ct entendido en rú a realidad, como aquel que u p a pue ir o no a la escuda, situación normal
r n n a o s p a u o d onde b rsc o b n /jc ion no r» obligatoria y n o define nrcesanamente d futuro social de u n
individuo, m inina* q u e en la rralidad m ntpr.i. i r u aia d r aquel que ‘no vuelve a la escuela, o la deja’’. supo-
mettalo q u r u d n han d rh id o ir a rila [nal t |.
N O G ANAR N ADA, e n d m aterial, se d isy u n ta d e m an era explícita
d e G AN AR D IN E R O (“n o g an ar nad a.../d eseo de g an ar dinero...).
O b te n e m o s así la c o ntradefinición siguiente:
E sc u d a / N o -e sc u d a
| IM
N o g a n ar nada / G a n a r d in e ro
1 | (b )
N o -p la cc r / Placcr
| (d ) l( c )
N u -d o co 1 D eseo
1 (e) 1 (0
A bandonar / N o A bandonar
R e c o n s t r u y a m o s a h o r a e l c o n j u n t o d e la e s t r u c t u r a i n c l u y é n d o l e la
l o n n u l a c i ó n d e s c r i p t i v a d e la s " t o t a l i d a d e s ” q u e la s d iv e r s a s c o m r a d e f i n i c i o -
iii s s e p a r a n . E s t o n o s p e r m i t e h a l l a r e l g r a f o s i g u i e n t e :
D e n t r o d e lo s lim ite s d e lo q u e e s te m a te r ia l m a n if ie s ta , e s ta e s t r u c
tu r a "es” e l s is te m a d e s e n tid o q u e g u ía e l c o m p o r ta m ie n to d e l h a b ía m e ,
h a s t a e l p u n t o d e h a c e r l o a b a n d o n a r la e s c o l a r i z a c i ó n . E s t e s i s t e m a d e s e n -
■ido form a u n "tipo” p articular, el cual consiste en “construir" la im agen d e la
escuela c om o u n lugar d o n d e n o se gana n ada, sin placer, q u e n o es o b jeto de
deseo, y al cual n o se p u ed e sino a bandonar. Es característico qu e. al tiem p o
q u e articula varios niveles, esta e stru ctu ra no incluya p a ra n ad a el nivel del
tiem p o , p o r ejem plo b a jo fo rm a d e “tie m p o d e inversión (escuela)/tiem po
d e ren d im ie n to (“carrera” postcscolar)”. A sim ism o, n o tem o s q u e las "espe
ranzas d e ganancia” se e stru ctu ran , d e m o d o específico, según la pareja “no
ganar n ada/ganar dinero ", la cual asigna a la escuela u n a p o rte absolutam ente
n u lo , y d e o tro lado, red u ce el universo extraescolar al m ero ingreso m ate
rial. Se c o n c ib e q u e o tro s m o d elo s culturales, favorables a la escolarización
- a m e n u d o p ro lo n g a d a -, d eb an c o m p o rta r sobre estos p u n to s y a u n otros,
e structuraciones ba sta n te diferentes. El m o d elo o bserv ad o p o d ría rem itirse
p o r lo dem ás a c ondicio n es sociales p articu lares q u e lo in d u cen , p o r ejem
plo, las c o ndiciones d e vida en el m ed io popular. E im plica adem ás efectos
sociales típicos, p o r eje m p lo la (rc)producción d e u n a m asa d e trabajadores
no-calificados. Así, sin d u d a , difiere rad icalm en te e n su form a, sus orígenes y
sus efectos, d e los m odelos culturales d e o tro s sectores sociales. Y es tam bién
la perspectiva com parativa la q u e m anifiesta su im portancia ju n to a la puesta
en o b ra d e los fu n d am e n to s d e la descripción estructural, q u e resum im os en
el recuadro siguiente:
I’.ira poder extraer los sistem as d e se n tid o o los “m odelos culturales”, es necc-
s.trio, a ntes d e to d o análisis d e c o n te n id o en c u a n to tal: a) establecer adecua
dam e n te el “e sta tu to teórico" d e los m ateriales, b) recolectar los m ateriales
adecuados, c) co m p o n e r co n ju n to s d e m ateriales lógicam ente razonables.
E xam inem os p rim e ro estos aspectos e n el nivel d e p rin cip io s. En
seguida los ilustrarem os c o n ejem plos concretos.
hum e: Pltl¡le Duikhcim. ¿«yfcrmo rlé m tn u im dé l l v u irbgvutr. ftirís, P U .E . 1'1**1 133-135. 593-594.
Ilustraciones
Jóvenes no-calificados”
l " M u . a. lón pana ejercer una profesión’, equivalente a la educación técnica e industrial en América latina
lnd.1.1.
i ¡<1o además en desem pleados,' en m u ch o s casos, después d e h ab er ensayado
algunos empleos inestables y m ediocres. Los archivos d e la oficina d e desem
pleados hacen posible co n ta c tar tales jóvenes.
I’ara c o n tro lar las v ariacio n es eventuales p ro v en ie n te s d e los tipos
d e establecim ientos escolares fre c u e n ta d o s, se incluye u n n ú m e ro m ás o
m enos equivalente d e jóvenes q u ien e s h a n a b a n d o n a d o respectivam ente
establecimientos d e m edio u rb an o o d e m edio p eriu rb an o , tan to de la red de
educación privada co m o de la p ública. Estos jóvenes provienen d e secciones
diversas en cuanto a especialidades, e incluyen individuos d e origen nacional
c om o inmigrantes.
las entrevistas verifican, p o r d em ás -en su p arte final, c o m o es más
conveniente-, los d ato s sociográficos respecto d e estos jóvenes. Así, se precisa
q u e estos pertenecen al e stra to in ferio r d e los m ed io s populares: padres no
calificados, d e ingresos débiles, en fam ilias las m ás d e las veces num erosas
(para los nacionales en pro m ed io c u a tro hijos, p ara los inm igrantes, 5.5 hijos
en promedio).
Estas inform aciones p ro p o rc io n a n u n a p rim era caracterización del
estatuto teórico d e los m ateriales. N o s in fo rm a n acerca d e la franja m ascu
lina procedente del m edio q u e acabam os de definir, d e sus elem entos c o n los
cuales la escuela establece las relaciones m ás problem áticas, y q u e reproducen
las precariedades sociales, culturales y socioprofesionales típicas.
C o n cada u n o de los jóvenes seleccionados tiene lugar u n a entrevista
d e u n a hora y m edia a d o s horas. E n ella, el joven c u e n ta y c o m e n ta los
diversas aspectos de su experiencia d e escolarización, los con tex to s d e ésta,
su m anera d e verla y e x p erim en tarla. Las conversaciones se establecen del
siguiente modo:
i En lu n c h ¡U m tur, que sigrilu j “sin empleo’. |h-io que rccihc un vtibsidio social durante un cierto periodo,
httta que C»obligado J emplearse de nuevo. Si no lo hace, recibe « r o tipo de subsidio, «pie lo coloca en mu
Mtuaaón social de "docmplcudo de larga duración" que implica cieno upo de margiiulidad |n.d.t.|.
Ui viviste, có m o viste la escuela, lo q u e se lu c e ahí, su interés, el d e las m aterias, las
relaciones c o n lo s profesores, e l a m b ie n te ; cuáles e ra n tu s reacciones, a qu e v por
q u é , lo q u e te g u sta b a y lo q u e no , cu ál fue tu historia e n ese m u n d o ;
Simbólicas rurales”
Simbólicas sociales”
E l T R A T A M IE N T O D E MATERIALES V O LU M IN O SO S
E scuela I N o escuela
I I
N o ganar nada / G a n a r d in e ro
I I
N o -p la c e r / Placer
I I
N o -d e se o / D eseo
I I
A bandonar / N o abandonar
O ©
Para com parar estos dos sistem as de sentido e n sus principias, p o d ría
m os observar que, m is allá de los detalles, hablan d e las “m ism as cosas”. Así,
“desorden” y “falsa paz” - e n u n cierto nivel d e a b s tra c c ió n - es la “desarm o-
ní.r, m ientras q u e “orden” y "verdadera paz” es la “arm o n ía”. H acien d o esto,
tc.tlizamos u n a “condensación descriptiva”, d e esta form a:
O ©
Injusticia / Justicia Injusticia / Justicia
1 .. 1 1 1
" A rm o n ía” / “ D e sa rm o n ía '‘D e sa rm o n ía " / “A im o n ía "
E n o íro s térm in o s, el p rim e r m aterial p o stu la q u e la a rm o n ía n o
puede sino ir a c om pañad a d e cierta injusticia: to d a reivindicación d e justicia
recae en la d csarm o n ía. E l se g u n d o po stu la el inverso: la injusticia niega la
arm onía, la cual n o p ued e resu ltar sino d e la justicia. Sería difícil hallar una
ilustración m ás sim ple y radical d e las im plicaciones de m odelos culturales
d iv e r g e n te s .
E xam inem os a h o ra u n eje m p lo ta n to m ás c o m p le jo c u a n to más
revelador d e la potencia q u e para la m odelización posee el p rin c ip io d e ele
vación del nivel d e abstracción p o r m ed io d e la condensación descriptiva. Se
trata aq u í d e c u a tro m in im atcriales recogidos - d u ra n te u n largo p e rio d o -,
utilizando el p ro ced im ien to d e corpus abierto:
| Pío» ( I). el hombre (2/4), ser simple (3) alma humana (3) 1 ■ “Entidades linicat"
""| Todo, nada (I), medio (2), biológico, múltiple (3), sociedad (4) ] = “Globalidades"
2. El h o m b re (la “e n tid a d única”) n o p ued e ser p ro d u cid o (es "n o -in d u cid o ”)
por su m edio (p o r la "globalidad")
4. El h o m b re (“e ntidad única”) n o p ued e ser so m e tid o (es "no-in d u cid o ") a
la sociedad (a la “globalidad")
" IJ emulad única induce la globalidad y/o la entidad única es no-inducida por la
globalidad", lo cual implica también: “La globalidad es inducida y/o la globalidad
es no-inductora".
Abstracción menor
1 I
Submodelo A Submodelo B
(versión “religiosa") (versión '‘humanista'')
"Jóvenes no calificadoi ’’
Escuela / No cscuela
I
No ganar nada / Ganar dinero
I
No-placcr / Placer
I I
No-dcseo ! Deseo
I i
Abandonar / No abandonar
l()(.
1. “Sí, yo e staba harto! Yo q u e ría te n e r d in e ro e n el bolsillo.” Esto
co n firm a el c ódigo N O -D IN E R O / D IN ERO . Y el c ó d ig o h a r t o / n o h a r t o
n o s recuerda el d e PLACER / N O-PLACER. L is asociaciones so n p o r d e m is
del m ism o tip o [N O -D IN E R O - H AR TO - N O PLACER] / [D IN ER O - N O HARTO
- PLACER]. Bien se p u e d e c o ndensar: [HARTO, N O-PLACER] = “n c >-PLACER”,
y [N O -H ARTO , PLACER] = “ PLACER". M e d ia n d o este nivel d e ab stracció n , el
esbozo inicial se halla c o nfirm ado aquí:
Escuda / Trabajo
I I
No ganar nada / Ganar dinero-Ganarsc la vida
Dependencia / Autonomía
Niño / Adulto
No-placer / Placer
No-deseo Disco
Abandonar No abandonar
Si este m odelo n o fuera s in o u n esbozo c o n base e n u n a p a rte del
ni.u e ria l, q u ed aría p o r verificar y refinar m ás. Se h a ría n desfilar en to n ces,
>o rn o lo acabam os d e m ostrar, todas las otras afirm aciones q u e con ciern en a
la isotopía o bservada. Si p o r el co n trario el m o d elo resultara d e esta ú ltim a
etapa, sería “perfecto” para el c o n ju n to del m aterial.
E n esta fase p o d e m o s c o m e n ta r el m o d elo y lo q u e n o s d a a co m
prender. Para aquellos a q u ien es afecta, la escuela, sin rem u n eració n d e un
trab ajo , no les p e rm ite ganarse la vida y p o r ta n to los m an tien e e n u n estado
d e d e p e n d en c ia q u e se id en tifica a la infancia; p o r el c o n tra rio , el trabajo
q u e p e rm ite ganarse la v id a c o n stitu y e la a u to n o m ía del a d u lto ; a "cierta
e d a d ” las m arcas d el e sta tu to d e a d u lto (ganarse la vida, a u to n o m ía) ju n to
c o n aquello q u e las p e rm ite (el trabajo), s o n requeridas d e m o d o im perativo,
de allí ios afectos (placer / displacer; deseo / no-deseo) q u e im plican, en esta
ed a d , el a b a n d o n o d e la escolaridad. Y asim ism o, sacando p a rtid o del a n ti
m o d elo observado, p o d e m o s agregar: to d o el m o d elo afirm a u n a jerarquía
biológica; las edades de la v id a (n iñ o / a d u lto ) p rim a n so b re las posiciones
sociales (m ás alta / m ás baja: estudios, puestos, rem uneraciones).
C o n tin u a n d o c o n la investigación, se a d m ite q u e u n desarrollo
sim ila r a éste q u e acabam o s d e ilu strar se p racticará c o n las diversas isoto
pías. Sobre la base así o b ten id a versará el in fo rm e final, en d o n d e se podrán
agregar tam bién las observaciones a pro p ó sito de las condiciones sociales que
tie n d e n a ir d e la m ano c o n los m odelos observados.
“Simbólicas rurales"
“Simbólicas iucialrs ”
H u g o José Suárez
* I'.mc capítulo fue redactado con base en do» artículos anteriores: "La sociología cualitativa: el método de
unJlisis estructural” en T'inkazm, núm. 11, La Paz. 2 002. y “La palabra y el sentido. A nilisu del discuno
«l«- |<u,|uin Sabina- e n Revista Sfexuana de Sociología, núm. 6 8. I. enero-marzo, 2006. D e esto* trabajos se
montaron alguno* |«j\jjcs y se incorporaron ejemplos, cfcrcioos y reflexiono que surgieron luego de ofrecer
rl « m in in o de jiiíIíu* estructural en distintos ámbitos educativos.
científicam ente c o n stru id a . A sim ism o, si b ien el m é to d o se circu n scrib e al
análisis d e m aterial (texto, im ágenes, g estos, p o stu ra s, etc.), los resultados
serán m ejor aprovechados si se c o n o ce el co n tex to , la p ro b lem ática general,
la historia del d o c u m e n to analizado.
C o m o sucede c o n c u alq u ier h e rra m ie n ta d e investigación, el ren d i
m ie n to del m éto d o d e p e n d erá , p o r u n lad o , d e la rig u ro sid ad e n su apli
cación y c o n o c im ie n to , y p o r o tro , d e la h a b ilid ad del inv estig ad o r q u ien
d eb e ser c apaz d e p e rc ib ir las sutilezas d e d e te rm in a d o m aterial y sacarle
beneficio.
C o n el objetivo d e m o strar los pasos con creto s del M AE, el cap ítu lo
está d iv id id o en c u a tro partes. In iciam o s c o n los p rin cip io s del m é to d o ,
luego las bases técnicas, c o n tin u a m o s c o n las e stru c tu ra s sim b ó licas, para
concluir c o n un ú ltim o añ a d id o q u e es el esq u em a d e la b úsqueda. C o n fines
did áctico s se h a buscado an alizar textos c o n c re to s recopilados e n d istin tas
investigaciones u observaciones d o n d e se p u ed en apreciar c o n claridad algu
nas e structuras; asim ism o, se in se rta n e je m p lo s q u e b ien p u e d e n servir d e
ejercicios para aprehender las destrezas q u e yacen a esta p ropuesta.
I AS IIASI.S D U M ÉTODO
• Oh iiiiiiÍjiI mínima Je sentido vamos a entender "la mi» pequeña unidad que puede ser puesta en evidencia
H anifcsiv F1 i n J ^ i punir « r d e f rudo corro ct operad», b rrjla Jr t-amíormac.ón o de conmutación
• si.iMct id.i, término a termino, por medio del cual u iu realidad y un sentido ion atribuidos a cada termino*
(llirtnaui I77V I7*).
P o r ejemplo, si en u n material e n c o n tram o s la palabra “caliente" su
o po sició n es "fr ío " y fo rm an u n a totalidad “temperatura". S ó lo entendem os
el p rim e ro gracias al se g u n d o y sabem os q u e los d o s pertenecen a una m ism a
naturaleza. La fó rm ula elemental es: A + B = T:
lem pa ¿tura
i i_J— i
Caliente I frío
Totalidad
I---------------------- -- i
A / B
E jem plo
M j ic im I I. El código disyuntivo
"H ay dos clases de liombies; lo» que piensan y los que sedivierten". Montcsquicu
Código:
Tipo de boml'ie
Ejemplo
Hjunicttm :
Mayor / niño
I
- frlir J feliz
Teóricamente:
Al t Bl
I I
-B 2 1 B2
(^omenurio:
De las dónente» de la estructura d código mayor / menor" es un invino lkiK> y d códtgu
- - (rlií 1 feliz” es un inverso « d o - A l se opone a B2 y se asocia con - B2. En caso de que
H material ofrezca palabras que se pueden negar añadiendo U negadón por delante, se
procede automáticamente, por ejemplo 'prudente / imprudente", “"pardal I imparcial*',
>te. Asimismo, se podrá rcaliur una hipótesis sobre la oposición en caso de que el docu
mentó no l.i ofrezca, entonces se pondrá la palibia entre paréntesis para difcrendaiL.
I
calle I casa
d o n d e “Itío ” se asocia c o n la "calle’’ y ''caliente" con la “caia”. Teóricam ente
m u e s:
Los p rin cip ias d e asociación y oposición co n stitu y en la base sobre la
cual se p odrá c o n stru ir gráficos, c o m o verem os adelante.
Existen dos tip o s d e códigos disy u n tiv o s: los “calificativos” y los '‘o b je to s ’.
1 / » códigos calificativos son aquellos q u e le atribuyen cualidades específicas
t
C ó d ig o calificativo 1: sabe to d o 1 ) sa b e nada
1
1
C ó d ig o calificativo 2: n o se d a cu e n ta 1
( '.ódigo objeto: A 1 B
t
t 'ó d ig o calificativo 1: A cl / B el
1
C'ó d ig o calificaiivo 2: A c2 / Bc2
1
Q íd ig p calificativo 3: A c3 / Bc3
1
1
< Ynligo calificativo "n : A c l’ 1 Be V
1'jem plo
M aterial 3. C ó d ig o o b je to , c ó d ig o calificativo.
"L a casa es chica p e ro el co razón es g ran d e”. D ic h o p opular
C ó d ig o calificativo 1:
i.
“c h ica /
í
g rande
E jem plo
t I
CA lig o calificativo 1: vestim enta religiosa / v estim e n ta in dígena
C o m e n ta rio :
C o m o h e m o s d ic h o , e l an álisis d e c o n te n id o se o c u p a d e m alcríales d e d istin ta n a tu ra
leza: textos, im ágenes, poses, gestos, etc.; el p rin c ip io es q u e to d a s so n m anifestaciones de
u n sistem a d e se n tid o q u e las organiza y sostiene. Así, las fotografías son perfectam ente
analizables siem pre q u e se tra d u z can sus co n ten id o s e n los c ó digos d e lectura p ro p io s d d
m é to d o . E n este caso, vem o s c ó m o la fo to ofrece u n c ó d ig o o b je to q u e es el “h e rm a n o
cu ra vs. los herm a n o s n o curas" q u e son calificados p o r su vestim enta, p o r el n ú m e ro d e
p e rso n a s y a lg u n o s o tr o s in d ic ad o re s. U n eje m p lo a n alítico lo p o d e m o s e n c o n tr a r e n
n u e s tro a rtíc u lo so b re la p ro p u e sta fotográfica d e Ju lio C o rd e ro (Suárez 2 0 0 5 ) o e n el
ca p ítu lo diez d o n d e se analiza la fo to cristera e n este libro.
Isotopía.
H o m b re n u ev o / h o m b re viejo
<Comentario:
fcn este te x to q u e recoge reflexiones d e N é s to r Paz antes d e in v o lu cra rse e n la guerrilla
boliviana e n 19 7 0 , e n c o n tra m o s la isoto p ía h o m b re nuev o I h o m b re viejo, d o n d e los dis
tin to s m ateriales recopilados ta n to d e su d ia rio de c am p a ñ a - e n d istin ta s fech as- c o m o
d e s u carta d e d e sp e d id a p e rte n e c e n a u n m is m o lugar c o m ú n d e se n tid o . E v id en te
m e n te . a la vez e n el m aterial en c o n tra m o s el c ó d ig o o b je to y los códigos calificativos.
E jem plo
J
( Código calificativo 1: vestim enta rural / vestim enta urbana
C o m e n ta rio :
En estas d o s fo to g rafías p o d e m o s o b serv ar c ó m o es defin id o el in d íg e n a w . el m estizo,
viendo esta u n a isoto p ía fu n d a m e n ta l del discurso. E n la p rim era loco se ve un a diferen-
i ia o ó n básicam en te a p a r tir d e la vestim enta de los d os g ru p o s. E n la segunda el indígena
aparece al f o n d o a la izq u ierd a en segundo p la n o sin participar del evento. U n a sola foto
n o p e rm itiría m a y o r riq u eza an a lítica, e n c a m b io las d o s en u n a sola iso to p ía p erm ite n
realijar reflexiones m á s g enerales so b re la posición del in dígena e n los m ateriales estu d ia
dos. es d e c ir e n la p ro p u e sta fotográfica d e Julio C ordero.
Im mlorización
L os p rin c ip io s técnicos del análisis estru ctu ral los po d e m o s resum ir en:
A / B ■ códigos disyuntivas (oposición), A se o p o n e a B.
- A /- A y B / - B. A se o p o n e a -A (inverso vacío), y B lo ha ce a B.
- A = - B y B = -A . A es igual al inverso d e B y B al inverso d e A.
- A 1 se asocia con A 2, y p o r ta n to B I lo hace co n B 2.
- T = A *B . La totalid ad T es la s u m a del se n tid o d e A y B.
E s t r u c t u r a s s im b O u c a s
Estructura paralela
(; } (
♦)
G o b ie rn o / Pueblo
Fascista / E x plotado
i1
E ncarcela •' L ibera
Estructura en abanico
I
C a lí. I : I d ía / m is d e u n d ía
C a lf. 2:
O b j. 2: m e |o rc s / m ás q u e m e jo r o
(-) (* )
C a lf. 3 : m u ch o * a ñ o s / ro d a la vida
O b j. 3 : m u y b u e n o s / im p ro c in d ib le »
(-) (♦>
C o m o hem os dicho, cada código tiene su propia valoración positiva o
negativa q u e se va a c um uland o d e acuerdo c o n su lugar estructural. Así, en el
caso d d "tipo d e hom bre’ d e Brecht o b ten e m o s la sig u ien te jerarquía valora -
tiva:
1’ip o d e h o m b re V aloración
B u en o
M ejor ♦-
M uy bueno - ♦♦
Im prescindible ♦♦♦
Al / BI
A2 / B2
I— 1— !
An / Bn
Ejem plo
M aterial 9.
“ Si av.tuzo síganm e. Si m e d e te n g o em p ú je n m e. Si retro ce d o m á te n m e " D ic h o cristero.
M exii i*
Estructura cruzada
E jército C o n se rv ad o r N o creyentes
( io b ie rn o
Bolívar. Sucrc
Milicos
C h e . H n o s. Pfcrcdu
Ejército
(¡uemlUm
Teóricam ente esto es:
A 1
IA I+A )2
X 1 2
IA + B ]
/ \
\ 2 1
[A . B I IB K B I
/
2
X B 1
E stru c tu ra :
Tiene (*)
Tener y deber: O
Lugar privilegiado (Espacio vacío)
<♦♦>
O No tener y no deber
(Espacio vacío) Lugar dnfáviirccido
h
no debe (-)
C o m e n ta rio :
C o n esta frase se co n stru y e u n a estru ctu ra cruzada d o n d e se valora el te n e r y el d e b er en
desm e d ro de n o te n e r y n o deber. A u n si el universo sim b ó lico p erm ite cu a tro opciones,
só lo e n u n c ia d o s d ic o tó m ic a m e n te c o n tra p u e sta s y v aloradas - u n a a lta m e n te positiva
(+♦) y la o tr a negativa (—)—y o c u lta dos posibilidades. E n efecto, el espacio d e tener y no
deb er, así c o m o el d e b e r y n o te n e r so n posibles p e ro n o explícitos. L a c u ltu ra d e c o n
su m o q u e so stie n e esta afirm a c ió n busca u n a po b lac ió n a co stu m b ra d a a la c o m p ra y al
e n d e u d a m ie n to . L o in te re sa n te es q u e se blo q u ea n d o s situaciones sociales q u e , socioló
g icam en te, so n las m ás im p o rta n tes: aquellos qu e tie n e n y n o deben, es d e c ir la elite qu e
n o necesita d e e n d e u d a rse p ara acceder a bienes materiales; y qu ienes de b e n y n o tienen,
p o r ta n to la a m p lia clase m ed ia y baja q u e su ste n ta la sociedad d e c o n su m o particip an d o
ac tiv a m e n te del m e rcad o p e ro sin capacidad - o m u y d is m in u id a - d e acu m u la ció n real.
El m o d elo cu ltu ral fo m e n ta las necesidades del m ercado, a saber, u n a po b la ció n q u e esté
c o n v e n c id a d e q u e se d e b e c o n su m ir c o m o oblig ac ió n y q u e n o exista o tr a o p c ió n q u e
end eu d arse. A sí se d e b e d e stin a r u n p o rcentaje d e l salario p ara q u e subsidie p e rm an e n te
m e n te a las p rincipales em presas com erciales. La su m a d e estos p eq u e ñ o s consum idores
p e rm ite el d in a m ism o m a c ro e c o n ó m ic o y el e n riq u e c im ie n to del sec to r q u e, precisa
m e n te la estru c tu ra n iega su existencia: q u ienes tie n e n y n o deben.
Ejem plo
E stru c tu ra : ^
ano
O
cí africano car^i (Eqncto vado)
O
(Espacio vacío) el europeo es cai£*do
Europeo
C o m e n ta rio :
E n e sta e s tru c tu ra c ru z a d a se refu erza e l m o d e lo clásico e n el c u a l el afric an o ca rg a al
e u ro p e o . Si b ie n las p o sib ilid a d e s sim b ó lic as d e q u e el a fric a n o sea c arg a d o o q u e el
e u ro p e o cargu e e stán p resen tes, so n ign o radas en el m aterial. La figura va e n d irección
d el e u ro c c m tis m o q u e d is id e a los p u e b lo s tin o s superiores a o rto s y c o n fun cio n es pre
d eterm in ad as.
1 I E S Q U E M A A C T A N C IA L
2. I lay que d c u u ir que la innunón de Propp a importante J plantear en los . ucntos nao» la c ría m e u d e fleter-
miittdm pcrM>tu)a que sólo cambian «Je nombre, pero su popeles d mismo: dice Propp: “lo que cambia, son l<»
ivwnhn» (y al m iimo tirm pn k» ¿tributos) d e los priMxujc». lo que no cambia ton sus acciones o sus funciono,
h id rm u i concluir que d cuerno presta a menudo b t m knus acooncs a p rrvm aja d ifam en . I *>que nos pcrmur
n ru d u r lo» o a e n m a p arrr d e las h jiK u n o de fc* penonafcs' (1970; 29).
Dice I licn.au*. ‘ Para rodo modelo orabóliro. Li bel«queda d d obfeio ultim o (O») p o r p a n e d d su|e«o (%♦)
sr comprende e n tu implicación radical como la búsqueda pnm rnunonte del ú (S*). umimi una falta’ social
m ente creada en un principio en la ini|m sición de la alternativa « u te n cia l orientaiKlo el querer’ del * coi
lucia una nrali/jción obi<ii»ada < 0 0 ‘ (Hiernaux y (¿anty 1977: 24).
u n a serie d e ayudantes q u e le faciliten la tarea y opositores q u e la hagan difícil:
los un o s consisten en llevar ayuda a c tu a n d o en el se n tid o d el deseo, o faci
lita n d o la c o m u n ic a ció n : los o tro s, p o r e l c o n tra rio , co n sisten e n crear los
obstáculos, oponiéndose a la realización d el deseo ( G ra m a s 1995: 178).
Así, el sujeto proyecta e n ellos u n "p o d er" q u e le sirve p a ra realizar
sus deseos (en vista d e q u e él m ism o es incapaz de hacerlo solo p o r la falta de
posesión d el p oder del a y u dante/oposito r); “se c o m p re n d e q u e el ay u d an te y
el o p o sito r n o son m ás q u e proyecciones d e la v o lu n ta d d e la acción y d e las
resistencias im aginarias d el s ujeto m ism o, juzgadas benéficas o m aléficas con
relación a su deseo" (G reim as 1995: 180).
Finalm ente, e n el esquem a aparece el “d e stin ad o r positivo”, q u e es la
fu en te d e las posibilidades para q u e el su jeto alcance s u o b jeto , tien e “e n su
p o d e r el 'poder’” de d o n d e proviene el ayud an te; y el “d estin ad o r negativo”,
q u e está en el origen d e las dificultades y obstáculos q u e se le presentan al
actor, fungiendo c om o el “poseedor del ‘contra-poder’ del opositor" (H iernaux
1977, vol. III: 126).
Así, el “relato d e la búsqueda" -a p re c ia d o p o r R icocur p o r su sim
plicidad y elegancia (1984: 9 0 ) - tie n e la u tilid ad d e m o strarn o s el m o d o de
operación en el c am po d e las acciones, del m odelo cultural d e los sujetos. G rá
ficam ente se representa d e la siguiente manera:
Declinador (»)
Ejem plo
| ♦
C o n c l u s io n e s
APLICACIONES
VI
COLOMBIA
“L IN E A M IK N T O S C U R R IC U L A RES E N C IE N C IA S S O C IA L E S " 1
A N A L IS IS E S T R U C T U R A L D E S U S S IS T E M A S D E S E N T ID O 2
Ó sc a r Saldarriaga Vélez
El e m e n to s de m étodo
i Ministerio de Educación Nacional (MFN). Ciencias socialo en la educación básica. Lincamientos curricula-
rrs. Área» obligatorias y fundamentales MfN-Editorial Magisterio, 2U02.
Fmc análisis se hacc en el marco de las PRITIAS "COMPRENDI B" realizadas para evaluar la construcción del
ionocim iento en dem ias sociales en los estudiantes de V y 9“ grado de colegio* de Bogotá. Véase Secretarla
<U Educación del Distrito Capital de Bogotá, Pruebas 'Comprender"de ciencia» sociales Evalúan*»: delion»
(amento tocia!, grades .5" y 9 ° Guia d e oriental ion p a n maestros, Bogotá. 2005 (Serie ('nademos de Evalúa
ción). pp. 17-31. [Investigadores: Raúl Barrantes, Esteban Bárrame*. Tayron Achury; asesor del área: ó u a r
Sjldartiaga V.J
' A.J. Greimas, Sema>itu/ue structurale. Reehenhede méthodt, París. I atousse. 1971. A jurcir de allí, retomo
los dcsat tollos metodológicos propuestos por Jean Picrrc llicrnaui. Lim u tu tion cuburelle - Méthode de
dncrtptúm trn u n n d e . Prewes Universitaircs de Louvain, 1977. pp. 60-65; J. P Hiernaux. “Analyse structurale
de concernís et m oddcs culturéis. Application ^ des matériaux volumineux“ en Luc Albarrllo et al. Mfríwdes
<1anafre en inenc/% va a let. París Armand Colín. 1996. pp. 111-144. (Versión castellana. Oscar *sjldarnaga!.
|. P. Hiernaux. "El hic tres unum suni*. Structures uoisees ct théorie des réductions", Louvain la Neuvc.
Uiúvcnité Cathnliquede Louvain. Faculté de Sdencc» P«Jitkjua et Sociales, daciyfo. 1998 .3 3 p.
"razas h um anas" o d e “grados d e p u reza m oral”, etc.; así, la “fórm ula" d e la
u n id ad m ín im a d e sentido, según G reim as, se p u ed e graficar así: la /n o a ~
/ | [blanco/m anchado = estados de alm a, si estuviésem os trab ajan d o sobre u n
texto escolar d e religión católica, p o r c ita r u n caso). U n a vez establecidos los
“o bjetos" [códigos d e o b jeto ] sobre los cuales se establece la o p o sic ió n , se
identifican los a trib u to s o calificadores |códigos de calificación] q u e e n el con
texto analizado se le asocian a cada u n o d e los m iem b ro s d e la disyunción. E n
el ejem plo c itado, a la disyunción d e base se la califica c o n otra: b u en o /m alo ,
cuya totalidad p u e d e ser “m oral”. U su alm en te cada p o lo term in a cargado d e
un a valoración cultural positiva (+) o negativa (-). C o n este a p arato técnico,
J.P. H ie rn a u x h a c o n stru id o u n in stru m e n to d e análisis e n ciencias sociales
destin ad o a e xtraer los sistem as d e se n tid o o d e percep ció n q u e subyacen a
discursos, acciones, prácticas o disposiciones m ateriales, y q u e o rie n tan tanto
los saberes y las valoraciones así c o m o los c o m p o rtam ien to s d e los sujetos .4
El trabajo d el analista d e sistem as d e sen tid o s u p o n e u n a fineza cada
vez m ayor al d e te c tar oposiciones, desechar falsas disyunciones o calificacio
nes, asignar las to talidades - o in clu so re s- m ás ap ro p iad as, d a r u n títu lo al
grafo, h acer con d en sacio n es d e té rm in o s p a ra elevarse hacia los niveles d e
m ayor abstracción d e los sistemas, p ro p o n er u n a reescritura del texto o pará
frasis p ara probar la fidelidad d e su lectura respecto d el m aterial analizado, y
[xiderse lanzar, p o r fin, a elaborar co m en tario s analíticas, inferencias y cruces
e n tre los d istintos sistem as d e se n tid o extraídos. U na convención técnica ele
m ental consiste e n p o n e r e n tre com illas to d o térm in o q u e n o aparezca d irec
tam e n te en el m aterial, y qu e, sin traicio n ar el sentido del tex to , proporcione
hipótesis d e lectura verosímiles al analista.
A l g u n a s r e f u jc io n e s d e b a se
El saber sobre lu social lio es exclusivo de las disciplinas sociales: por ello la invesii
gación sos ialdcbc acudir a oirás fuemesy formas de saber social como la literatura,
el cine y la sabiduría popular. Es imporianrc incorporar como fuentes y formas de
rraba|o otras prácticas y lenguajes sobre lo social, más pertinentes para tratar las
diversas problemáticas sugeridas en los ejes generadores (MKN: 53).
.. .el problema de fondo radica a i que las Ciencias Sociales, aunque plantean pro
Memas comunes, no lienen hoy por hoy un conjunto estructurado y sistemico de
paradigma* compatibles; por ello fue necesario seleccionar unos conceptos disci
plinares v*unos organizadores didácticos, para conforma!, con miras a alcanzar los
objetivos planteados para d área por la Constitución y la Ley, un cuerpo de conoci
miento social susceptible de ser enseñado y aprendido, al menos desde una didác
tica compatible con los problemas del actual conocimiento social (MKN: 72).
A n á l is i s s e m á n t ic o d e i o s e ie s d e l o s L in e a m / e n t o s c u m u c ih ar e s
Ej e núm . /
Y Adiferencia del humanismo “ciático”, para d cual la “naiuralr/j’’humanaera homogénea gracia* ala univei
saliJatl «k ü ra/ón (racionalidad), la pintura que acogen le» íineamienm c>la dd humanismo “conicmpo-
linco”. d cual luraa como qc kcmamnu U,ufiur.i <n su «xpckSn antropológica-: es por «la viakm mi !j
divrriMlad te n invierteen tin*trrtM«j tmtvrrv.il o general «le *LImnaniiad
Parecería, a p rim era vista, q u e ia “co lo m b ian id ad ” es un criterio m ás
ile la diversidad, pero tra s el análisis sem án tico e n verdad in tro d u c e u n ele
m en to d e h om ogenización q u e d elim ita el prin cip io ab so lu to d e diversidad.
E n el fondo, la “iden tid ad colom biana” se desem peña c o m o u n prin cip io de
hom ogeneización p articu lar q u e se p o n e en tensión c o n la exigencia univer
sal d e diversidad h u m an a .'’ Si se lee e n clave h istórica, e sto significa q u e en
los U ntam ientos c u rriculum se p retende conciliar tres “principios": el criterio
clásico d e la h u m a n id a d , c o n el m o d e rn o d e id en tid ad nacional y c o n el
principio co n tem p o rán eo d e diversidad cultural.
E n el acápite d e Fundam entación d e los ejes g eneradores, el d o c u
m en to d e Lm eam ientos curricuhtres m anifiesta la prim era ten sió n así:
(• Ij irm ión c rir r lo homogéneo y lo div en o se articula explícitamente en la pregunta piulilcmaiizadora pata
4® giado: "Siendo Colombia un paí* tan aparentemente hom ogéneo-heternf/nro. x ó in u hem os llegado a
tn m iiiuii mi país?" I «»s im lm m conceptúale* correspondientes sugieren al maestro trabajar sobre la idea de
“las ventajas que representa para Colombia la diversidad ¿mica y cultural*.
ircs niveles q u e d a a b ie rta a q u e los “u su ario s” d e este e n u n c ia d o p u e d a n
“e n tra rle ” alte rn a tiv a m e n te o p o r lo u n iv ersal, o p o r lo g en eral o p o r lo
particular, s e g ú n el co n te x to d e uso o d e a p ro p iació n en q u e se hallen. Esta
“ Dotación” de las nociones p u ed e g en erar o b ien u n efecto d e “p en sam iento
co m p le jo ”, o bien u n efecto d e c o n fu s ió n y c q u iv o cid ad en las no cio n es a
enseñar y a aprender. El q u e el efecto d e se n tid o to m e u n a u o tra dirección
dependerá e xactam ente d e los saberes q u e e n tren en circulación en el sistema
escolar, tan to en el ám bito global c o m o e n las circunstancias locales.
g) C o m e n ta rio an alítico : Los “c riterio s d e d iv ersid ad ” fo rm a n u n
subsistem a d e se n tid o q u e m o d ifica y precisa el sistem a: u n s u b c o n ju n to
enu nciativo se e n g e n d ra en este eje a p a rtir d e la e n u m eració n (y p o r tan to
selección y exclusión) de cierto s “c riterio s d e d iv ersid ad ”: si lo q u e se atri
buye a la diversidad (h u m an a) es lo “c u ltu ra l”, lo “é tn ic o ”, el “género” y lo
"personal”, se excluyen o tro s criterios posibles: lo “económ ico", lo “político”,
lo “social”. H a b rá q u e esperar al an álisis d e o tro s ejes p a ra situ a r m ejo r el
sentido de esta rejilla d e inclusión/exclusión.
A hora bien, los lineam ien to s para el 5o grado p ro p o n en la siguiente
pregunta p roblem atizadora:
“¿Q ué prácticas d e d iscrim in ació n observas q u e se están d a n d o en el
país, y q u é consecuencias traen para los d istin to s g ru p o s'"
E n los ám bitos conceptuales sugeridos el d o c u m e n to p ro p o n e: tipos
d e d iscrim inación (género, e tn ia , religión, c u ltu ra . .. ) , rechazo a la diferen
cia (discapacitados, gord o s, etc .,). E n u m e ra c ió n q u e d a p ie a u n juego de
disyunciones q u e b ien p ued e d e n o m in a rse c o m o “c riterio s d e d isc rim in a
ción", los cuales a p rim e ra vista co in c id e n u n o a u n o , p e ro p o r la vía nega
tiva, con el juego d e “C riterio s d e diversidad”.
A su vez, la p reg u n ta p ro b lem atizad o ra p a ra el 9° g rad o se fo rm u la
así:
“¿Prom ueven y viven los h o m b re s relaciones d e e q u id a d , respeto, y
aceptación d e la diferencia con las m ujeres y viceversa?"
Los ám bitos conceptuales p ro p o n en ocuparse d el “papel d e la m u jer
e n la c onstrucción y transform ación d e C o lo m b ia , sus derechos, su situación
-desplazados, cam pesinos, g ru p o s é tn ic o s -, la política nacional y la política
social para la m ujer”.
L)e tal m o d o podem os concluir q u e los criterios d e e tnia, género, d i l
uirá y p ersonalidad se d esem peñan e n u n a ten sió n o polarización q u e puede
.ilternar su carga valorativa, a veces positiva (co m o c riterio d e diversidad) y a
veces negativa (com o c riterio de d iscrim in ació n ), seg ú n el uso. F.I esquem a
ile esta e stru ctu ra d e sentido podría evidenciarse c o n e n el sig u ien te grafo:
Este texto se p uede parafrasear así: “Los o tros, ellos, so n los diversos,
nosotros n o som os diversos”. “Si aceptam os la diferencia es diversidad c u ltu
ral, si la rechazam os es discrim inación’ .
Las cuestiones q u e surgen so n ¿quién, d ó n d e , c ó m o y c o n q u é
saberes se define la sutil frontera en tre la “diversidad ’ y la ‘d iscrim in ació n ?
¿C óm o gestionar la tensión igualdad/diversidad ?7 ¿Son equivalentes los con
ceptos d e e quidad, respeto, tolerancia y aceptación d e la diferencia? Al lado
del discurso q u e unlversaliza la diversidad c o m o co n d ició n h u m an a , el “res
p e to a la diferencia" ¿no p ro d u c e el efecto paradójico d e hacer m ás visibles
y efectivas las “diferencias” q u e prete n d e borrar? ¿La in clu sió n d e “ellos” se
hace posible porque se fúnda en la exclusión, d a d o q u e el referente d e inclu
sión sigue siendo la “c u ltu ra m ayor", el “nosotros"? O b ien , ¿su inclusión se
hará gracias a la diferencia, es decir, debe existir u n tra tam ien to especial a las
“m inorías culturales”?
Esta problemática es explicirada en la pregunta pioblematizadoia propuesta pata el 7o grado: “¿Por qué las
diferencias producen miedo y /o rechazo?", para la cual se propone el concepto "¡a diferencia como base de la
igualdad".
E n este caso, el c a m p o específico q u e está e n juego es el q u e puede
d elim itarse c o m o el c a m p o d e saber del m u ltic u ltu ra lism o , b a sad o e n el
paradigm a d e la diferen cia o diversidad, u n proyecto estratégico e n el q u e
nuestras sociedades occidentales actuales se h a n em b arcad o para co n stitu ir
u n nuevo m ecanism o d e gestión d e la coexistencia y la conflictividad social.
Proyecto q u e se inserta y a la vez e n tra en c o n flicto c o n el m ecanism o clásico
d e g e stió n in sta u ra d o p o r el co n stitu c io n a lism o liberal d esd e el siglo XIX:
la representatividad d e m o c rá tic a universal, basada e n el p arad ig m a d e la
igualdad. Respecto d e sus tensiones prácticas y teóricas intrínsecas, nadie - n i
científicos ni políticos ni p e d a g o g o s- p u ed e o frecer la s o lu c ió n definitiva,
pues justam ente la d inám ica conflicto/negociación e n tre las diversas a ltern a
tivas p ropuestas e n g e n d ra las decisiones, los a lin d eram ien to s y las políticas
e n c ad a á m b ito d e la socied ad d o n d e el m u ltic u ltu ra lism o es in stau rad o
c o m o saber y c om o form a política.
Se verá c ó m o el d o c u m e n to d e los Lineamientos p ro p o n e su p ro p io
m odo d e p lantear y a bordar la negociación d e estos conflictos.
Eje núm . 2
d) Grafos:
Regla / Consenso
“aceptación” / "participación”
H IAic planteamiento es manifiesto en la pregunta pmhlrmati/adnra sugerida para el 8 o grado: "¿Si la dignidad
Ininuna es la base d e todos los derechos, cómo se explican las prácticas discriminatorias?" Históricamente,
d discurso acerca de la dignidad humana establece un fundamento moral universal (“hijos de D ios*) para
la “condición humana"; mientras que el discutso sobre la igualdad universal d e los derechos del hombre se
tunda, justamente, en d derecho, estableciendo la igualdad ante la ley civil.
com plejo” o navegar en u n a “confusión sem ántica y co n cep tu al”. Y, c o m o ya
se ha c o n sta tad o , la p o sibilidad d e o p ta r e n tre u n a u o tra se lleva a c ab o en
los saberes q u e circulan en las situaciones pedagógicas concretas, e n las rela
jo n e s concretas d e se n tid o q u e cada institu ció n y cada m aestro instauren en
sus relaciones p edagógicas cotidianas, q u e serían las q u e el in stru m e n to de
evaluación m asiva trataría d e d etectar en el á m b ito estadístico.
Eje núm . 3
1 .. 1 .
“pasivo" / "activo” ~ Roles
Eje núm . 4
Eje núm . 5
I _ I
"h u m a n ism o " / ‘ biologism o"
| v<t p ro d u c id o , pro v cnii. ser lim itado, ser p o sibilitado, hijos] - " Inducido"
V. J.P H im .m* ha identificado O U estructura «cinámica en autor» diuco* de I » «im eiat sociales: *Lo que
ha«r al hombre, es el con|unto de bienes imdcviualc' ijuc constituye la civili/ai ión, y la civilización es obra
de la sociedad" ( L Durkheim. id » Aem ertuín de U n d a irhpata. I*am. PU F .. 1990. p. S97).
"No es c u t io decir que d alma humana n o tu sufrido ninguna evolución drvle los (tempos pnmmvos
... Una de las características de mientra evolución consiste en que la tcm siruiión exterior sea poco a poco
interionrada. por la acción dr u iu instancia puquxa particular .. que la toma a su carpo... N o es un o grariai
a día que este se conviene c n u n * t n ii * ily «ocal. hete rcforramimii» _ n u n patrimonio pucolópco de aJto
valor para la cultura' (S. Freud. F lfo n t n it de una ilusión. O ibis, vol. 17. p. 29M ).
"ti contenido y las finmat d d púquismo no ton en .il**«»luiii oupm aius. uno m is bien socñlm entr
pruducidat; es la sociedad la que produce las forma» y d contenido concreto* del puquitmo ht.tiuno".
(I ucien S¿vc. Marxismo y u c ríé d t Li ftn onalidad, Parí», Fals. .Sociales, 1972, p. 320). I*odemos vprlo, estos
materiales afirman que la. glnhalidades (la civilización I. mh iedad. la constricción exterior) "inducen” a
las “entidades únicas" (d hombre, el alma humana, el púquamo) y parecería que. en este caso. c%J p» para
celebrar “. Cf. J.P Hiemaux. Arutíuu ttm uT t.ni/d r tnnrenUm ..p . 29.
caracteriza el saber social q u e d eb e ser enseñado. C ab e hacer d o s anotaciones
sobre este p unto.
En p rim e r lugar, este e n u n c ia d o (“lo global in d u ce lo singular”), q u e
p ro cede d e la teoría d e las ciencias sociales, es el q u e p ro p o rc io n a el fu n d a
m e n to epistem ológico c o m ú n a to d o s los e n u n c ia d o s pedagógicos d e los
Lincamientos, y el q u e le provee d e p u n to d e apoyo e n la estru ctu ra científica
d e las disciplinas d e lo social.
E n se g u n d o lu g ar aparece u n a o p e ra c ió n sem án tica p o r la cu al se
(raía de hallar u n equilib rio e n tre "posibilidades” y “lím ites" (esta es u n a d e
las d isyunciones q u e s e reitera c o n c o n te n id o s varios a lo largo del d o c u
m e n to 1"), y q u e p u e d e condensarse c o m o “d u a lid a d d e alternativas": “el p la
neta posibilita y lim ita”. La operació n consiste e n tra n sm u ta r la disyunción
"o" [lim itaciones “o” posibilidades"] p o r la c o n ju n ció n “y” [lim itaciones “y"
posibilidades], c o n el fin de evitar o s u p e ra r la polarización de los elem entos
diferenciados y o puestos. E ste p ro ce d im ie n to , q u e ya h em o s visto aparecer
a n tes e n o tro s ejes, será reitera d o en los d o s siguientes. Es posible p o stu lar
q u e este p ro ce d im ie n to d e " c o n ju n c ió n d e d u alidades" es u n a so lu c ió n d e
o rd en pedagógico q u e busca in te g rar ta n to p o stu ras teórico-políticas diver
gentes c om o de m o d o , y q u e este tem a d e la “d u alidad" se perfila c o m o una
d e las c o n sta n tes ce n tra le s d e la e s tru c tu ra c ió n d e s e n tid o q u e p ro p o n e el
d o c u m e n to de los IJneam ientos. Sea este el lugar para em p ezar a siste m a ti
zarlo.
Eje núm . 6
H) Vgr.. “La dilciciicij como base de la igualdad"; "Las posibilidades y limite, d e u n ejercicio democrático m is
par(K ipaiivo v d e nu v o r eficacia” (MI N: 90): o “la defensa y prom oción d e l«* deberes y derechos huma-
h) l iíd ig o s d e calificación: G eneradores.
c) D isyunciones: c o n stru c cio n e s cu ltu rale s/o tra s c o n stru ccio n es;
lo q u e g e n e ra / lo gen erad o ; id en tid ad /c o n flic to ; id en tid ad e s y c o n flicto s/
Identidades o conflictos
A ntes d e p ro p o n er el grafo, citem os u n párrafo d e la Fundamentación
q u e am plifica el se n tid o d e este eje. Si n u e stro m éto d o d e análisis da cierta
precisión, crc o q u e este texto p u e d e p o stu larse c o m o u n o d e los m atcrialc!
q u e c o n d e n sa n la e s tru c tu ra d e se n tid o m ay o rita ría o d o m in a n te e n los
U n ta m ie n to s y sus tensio n es c o n stitu tiv as, d a d o q u e exp lícita la relación
[“globalidades" “inducen” “seres sim ples"], e n planos sucesivos, incluyentes,
v in culando el tem a biológico d e la “especie” c o n el tem a cu ltu ral de la “dife
rencia” y c o n el tem a id en tita rio de la “in d iv id u alid ad ”. "Pero cada cultura
o rg an ism o p ro te c to r, crea u n a id en tid ad d istin ta a o tras, y a su vez, cada
in d iv id u o c o n stru y e la suya d ife ren te a la d e o tro s, a b rién d o se a to d o tipo
d e solidaridades y conflicto s ligados a la h e g em o n ía d e p oderes, creencias,
m iedos, etc., q u e c o n stitu y e n el rostro d u al b en éfico -d estru cto r d e nuestra
especie” (MEN: 98).
d ) G rafo d e la e stru ctu ra d e sentido:
C u ltu ra / [Identidad]
I I
Individualidad / identidad?* y diferencias
I I
especie humana / btnelicio y destrucción
I I
“globalidades" / "entidades simples"
I I
“generadores" / "generados"
1
“principio único" I “dualidades”
1
H a y q u e señalar u n a novedad del saber pedagógico d e los U n ta m ie n
tos respecto d e la estructura clásica d e las ciencias sociales: las “globalidades''
tam bién generan “seres sim ples”, pero éstos están hechos a su vez de “identi
dades y conflictos", c o n ju n c ió n q u e e n u n nivel m ayor d e abstracción p u d e
d e nom inarse c om o “dualidades". El m aterial citado p u ed e parafrasearse asi:
Este tem a nos rem ite d e nuevo al p rim e r eje, cuya fu n d am en tació n
se abre con el siguiente párrafo:
l l
lo m e jo r / lo peo r
Eje núm . 7
Eje núm . 8
Estructuras / Poderes
I I
Lo que canaliza / Lo canalizado
I I
"globalidades" / "entidades únicas”
L e e atentam ente la sig uiente expresión y haz un com en tario sobre lo que piensas
acerca d e ella: '‘L a c on dición h u m an a nos hace capaces de lo m ejor y capaces de lo
peor; som os creadores y destructores '.
I Secretaría Je Educación del Distrito Capital de Bogotá, Pruebas comprender de ciencias cocíala. Evaluación
del conocimiento social, grados .5° y .9*. Guia de orientación para maestral, Bogotá, 2005, pp 17-31 (Serie Cua
dernos de Evaluación) (Investigadores: Raúl Bailantes, Esteban Barruntes, Tayron Achuty, Asesor del Área:
Óscar Saldarriaga V.J
2. Ministerio de Educación Nacional (MEN). Ciencias Sociales en la educación hásica. lincamientos curricula-
res. Arcas obligatorias y tundamentales. MhN-Editoiial Magisterio, julio 2002.
3. Víase Óscar Saldarriaga. Colombia 'Lincamientos curriculares en ciencias sociales’. Análisis esimctural de sus
sistemas de sentido (en esta misma obra).
Se procederá aq u í a hacer el análisis sem án tico d e co n ten id o s d e una
selección d e las respuestas, tras h ab er explicitado el o los sistemas d e sen tid o
q u e la frase escogida pro p o n e p ara la prueba.
A n á l is is s e m á n t i c o d e l a p r e g u n t a d e p r u e b a
lo m e jo r / lo p e o r ~ Valores Morales
I I
c re ad o r / d e stru c to r ~ Modos de acción
L o m o to r v lo p e o r
(V U n c k te]
( nación y destrucción C i ta c ió n o ik -M iu c d ó n
(Aitosí
Lo mejor u lo peor
Lo m ejor
[Valnr*ión|
[AciotJ
Lo peor
4 Film H » Mno k **|>W'enrac*Ar gráfi«.i .jur sjlr ilr «ni/ar «lo» tiWligm disyuntivo* a pamr dr cu
iim liivn " (al »|iic Grrim H denomina (¿cimamrnie "el eje «cinámico’ ): .mjuí ciu/jijh» el eje de accione»
luiuuim (determinado |mr I.i |N>larid:id, tea» iiWdnirucción) ion el eje «le vulmaciones mótales (mejor /
peor). P.I gniln cruzado |>«niiic ver lascombinatorio* de temido que taleselementos hacen posibles, y seiul.ii
las i|iir electivamente rMJn activa» en cada material analizado.
d a n o s ’: diversidad cultural, derechos h u m an o s, m ed io am biente-desarrollo
sostenible, y negociación d e conflictos. I.os U n ta m ie n to s b u scan q u e sobre
to d o ello los profesores y estu d ian tes p u e d a n c o n stru ir explicaciones causa
les, históricas, económ icas, sociológicas y antropológicas d e progresivo grado
de com plejidad.
E n o tra cuestión, la objeción d e q u e los Lincamientos "no se han apli
cad o o n o se h a n e n te n d id o hasta ahora", n o sería p ro ced en te aplicarla res
pecto d e esta p ru eb a, en ta n to el m éto d o d e análisis sem án tico de los saberes
sobre lo social a d o p ta d o aq u í n o p reten d e juzgar la validez d e los en u n ciad o s
de los Lincamientos desde u n m etasistem a q u e fuera el c orrecto, n i tam poco
se p ro p o n e constatar si los m aestros y estu d ian tes h a n replicado m ás o m enos
b ien los e n u nciados en c uestió n , sino q u e, al p ro p o n e r u n e n u n c ia d o sobre
lo social (podría haberse escogido o tro ) p e rm ite sacar a la luz los co n cep to s
y los niveles d e c o m p le jid a d q u e los e stu d ia n te s in te rro g a d o s h a n logrado
alcanzar e n sus explicaciones al respecto, ta n to en las percepciones c o m o en
las actuaciones im plicadas . 5
Es así c o m o los estu d ian tes d e 5o y 9 ° g rad o d e colegios bo g o tan o s
debieron explicar las condiciones o m odalidades e n q u e o c u rre n "lo m ejor"
y “lo peor" y la "creación" y la “destru cció n ”. Al hacerlo, pu siero n e n juego
(alguna, varias o todas) seis n o c io n e s básicas q u e el análisis sem án tico ha
logrado a g ru p a r c o m o “inclusores m ayores” (tie m p o , espacio, sujetos, cau
salidad, valoración y finalid ad ) y q u e rem iten , d esd e la perspectiva d e la
e stru c tu ra epistem ológica d e las “ciencias sociales”, a u n juego de categorías
básicas c o n las q u e las ciencias sociales co n stru y en sus explicaciones sobre los
fenóm enos sociales. La presencia y el uso d e estas categorías sería lo q u e, más
allá d e los c o n tenidos concreto s d e los salieres sobre lo social p e ro c o m o su
fu ndam ento, debería ser evaluado c o m o ind icad o r d e la c o m p eten cia alcan
zada p o r los estudiantes e n el análisis d e lo social.
S. sistemas de sentido, los modos de percepción que pretende identificar el análisis de contenidas, 110 mni
miIi» un asumo del entendimiento, un fenómeno cognióvo. Al estructurar y orientar la percepción, tienden
umhicn a estructurar y orientar d actuar. Falos salciñas púa. son captados como principias organizad**0 .
a la vci. de la percepción y del comportamiento' (Hiemaui 199*»: 116)
S e l e c c ió n r e respu esta s
‘J ° Grado
5 “ grado
“A tributos m orales":
C readores / D estru c to re s ~
Solidarios /E goístas ~
Pobres /R ic o s ~
Buenos / M alos =
Pacíficas /V io le n to s =
V irtudes / D e fe c to s =
Sin p o d e r /D u e ñ o s del m u n d o =
Di.1 log.1 n / N o d ia lo g a n =
Responsables / C u lp a b le s =
Racionales / A fectivos =
“T em poralidad”:
A la vez / E n m o m e n to s d istin to s =
S iem pre / A veces ~
A ntes / A h o ra ~
P asado / F u tu ro —
" Hspauci”:
El c a m p o / I j ciu d a d ~
N u e stro p lan eta/E l U niverso =
N u e stro |raís/ O ír o s países =
N u e s tio l»arrio/ O tr o s b arrios ~
E n C o lo m b ia / F uera d e C o lo m b ia (los extranjeros) =
“Sujetos d e la acción”:
T o d o s / A lg u n o s =
N o so tro s / O tro s =
In d iv id u o / C o m u n id a d «
L os co lo m b ian o s / I / k n o co lo m b ia n o s =
P ensar / O b e d e c e r ss
C a m b ia r / A cep tar s
I lu m illarsc I E sforzarse ~
A y u d ar / M atar, ro b a r =
D ia lo g a r / V io len tar =
“Causas de la acción”:
“O bjetos de la acción”:
“T ip a s d e d a ñ o o d e beneficio":
Beneficio p ro p io / Beneficio c o m ú n a
C o n ta m in a c ió n /L im p ieza =
C u id a d o / D e sc u id o =:
S uperació n / Desgracia a
Invenios b u e n o s I In v en to s m.i!os =
B u en u so / M al u so =
1*07 in te rio r / Paz exterior «
Ser cada u n o (respeto) / 1 ^a c rim in a ció n ~
C o n s tru c c ió n / D e stru c c ió n ~
R ca li/jisc / A u to d e s tn iin e =
V ida I M u e rte a
M u n d o m e jo r i M u n d o p e o r =
S er .ligo (alguien) I N o ser n ad a (nadie) =
U n a sociedad |u sta / U n a so ciedad injusta ~
C re a r fu tu ro / N o crear fu tu ro —
V ivir felices / D esaparecer =
H a c e r v o lu n tad d e D ios I Som eterse al deseo d e los h o m b res =
[Ser libres / N o set librcsl
I I
U nos / O tro s
I I
T odos los h o m b res / N in g ú n h om bre
l l
P obres / R icos Economía
l l
Pacíficos / V iolentos Fuerza (Guerra)
I I
S olidarios I Egoístas V in cu lació n social (“ In tersubjctividad”)
I I
E scuchan / N o e s tu d ia n Comunicación
l l
I lu m illa d o s / H u m illa n Jerarquía moral
l l
S in p o d e r / D u e ñ o s del m u n d o Poder político
i l
D isc rim in a n / R espetan D irenidad
l l
Razonan / N o razonan R acionalidad
V irtu o so s f Viciosos Moralidad
i l
C ap aces / Incapaces Aptitud individual
i i
L n o tro s p a ís o / E n C o lo m b ia Nacionalidad
l l
"Positivo" (+) / "Negativo” (-) Valoración
«» l Itili/jnitH un principio «ir método del análisis estructural: “Las informaciones M»bre u n conjunto d r u n i
dades de sentido que se ai titu lan entre ellas, que form an un Mugar estructural c o m ú n , se pueden hallar
dispersas en diversos lugares del material. I >c m odo correlativo, en un m itm o ‘lugar’, varias informaciones
pueden estar imbricadas, de form a que remiten .1 diferentes lugares’ de la estructura de sentido subyacente"
(Hiernaux IW 6: IV»).
sió n creación/destrucción a naturalezas h u m an a s fijas, y la explicación d e la
"am bivalencia esencial d e lo h u m an o " se rem ite a la lucha p erp etu a e n tre dos
principios o puestos o dualidad d e principios.
Es c ierto q u e en algunos casos la d u alid ad aparece llevada a su lím ite,
c o n aserciones taxativas acerca d e u n a ú n ica naturaleza d e la h u m a n id a d , o
bien es “p o r esencia creadora" c o m o en “La con d ició n hu m an a es ser capaces
de lo m ejor, pero p o r n o escu ch ar escogem os lo peor, nos c o n v e rtim o s en
d estru cto res" (9°-M 16 - N O C ) ; “T en em o s p o d e r d e hacer cosas y deb em o s
ser perfeccionistas" (9°-M-14-N(k :); o e n “T o d o fue c read o para no so tro s y
ten e m o s q u e cuidarlo" (9*-M-l5-NOC). O b ien se co n cib e c o m o “d e stru c
tora p o r naturaleza", c o m o en: “Som os d e lo peor, n o nos p reo cupam os sino
p o r n osotros" (5°-F-10-NOC);7 o “ E n C o lo m b ia n o h em o s sido capaces d e lo
m ejor” (9“-M-15-NOC); o “Tenem os capacidades d e m ejorar, pero la pereza
y la m ediocridad es la naturaleza h u m ana" (90-F-l4 NO).
S in em bargo, caben aún d o s anotaciones. Por u n lado se hace n o to rio
el q u e las d isyunciones antes inventariadas rem ite n a inclusores d e d istin to
o rd e n , ya q u e c ada u n a d e ellas refiere la e stru c tu ra d e base (“la lu ch a de
principios") a conceptos q u e m arcan co m p ren sio n es d iferentes, al p o n er en
juego d istin to s “referentes d e explicación’ (la econom ía, la intersubjetividad,
el poder, la jerarquía, la tuerza, la m oralidad, la racionalidad, la diversidad, la
nacionalidad), y q u e e n ciertos m ateriales p u e d e n aparecer asociaciones en tre
algunos o varios d e ellos, evid en cian d o u n a gran riqueza y variedad de m ati
ces en las explicaciones so b re lo social, in clu so d e n tro d e la altern ativ a que
hem os de n o m in a d o “dualista”, c o m o verem os a lo largo d e este análisis . 8
Los “referentes” extraídos (econom ía, intersubjetividad, |x>der. jerar
q u ía, tuerza, m ora lid a d , rac io n alid ad , legalidad, div ersid ad , n a c io n alid ad ,
y otro s posibles) so n e n realidad térm in o s inclusores d e nivel in te rm e d io ,
sim ados c o m o p u e n te o m ed iació n e n tre el lenguaje n atu ral d e los usuarios
Vale Ij pena scAalar cómo en este c n unci*io una estudiante de p a tio ha obliterado Ij o p resió n “somos
u | u r a de lo peor” por "v n n in de lo (icol" Via» a lli de u d io es protiii.io de u n olvido involuntario, d
vistenu ik sentido "dadista'' <|unLi a n isad o v puede detectarse e n orrm m aiet ules d e la selección.
H No conviene olvidar que u na Inicua |u itc de las teorías acerca de la sotiedad actualmente circulantes rn
nuestfi» sisi.-nu «-din jm n mxi de 'estilo dualista' ( irn o s tipos d e marxismo. Je estructuralo rn e o d e fuiu io
tialismo, entre «uros »uir m iu n dentro de esl» sistema «le sentido.
C o n s t r u c c i ó n d e l c o n o c i m i e n t o s o c i a l f.n i a e d u c a c i ó n
a) F.I tiem po
“U n 'upo' o un 'inoddo' puede sercomúr. a muchos M iirtm ... o n o ser propio una J e uimi solo. cii tan to «juc
el sea una ‘c specic específica'. Ij unicidad eventual no quita nada. p«ir lo «lrma\. a la hi|*MrM\ «Ir la |>mdtic-
i.KMi vxial Hn c in to . L producción social de m oilrltn «uliiir.il» p u n lc «Jar cuenta, igualmente tk lo «juc es
.ornun a tir a multitud i|iie de Ir»«jue serta propio «le uno solo" (Hiernaux 1996: 1 16).
Antepasados / “Nosotros" (hombres actuales)
I I
Creadores / Destructores
I I
Antes I Ahora
E n la p rim e ra , el “fu tu ro " (co m o deber ser) d a ría la p rim a cía a los
“creadores"; e n la segund a, el fu tu ro (co m o degradación progresiva) sería el
"triunfo d e los destructores”. A esta d o b le variante se asociarían.
b) El espacio
Sociedad / Naturaleza.
10 Fmb nliiin,i disyunción activa un sentido dr "cnpm ¡ciad" que 1*0 está directamente en el maieii.il usado para
Ij |wiir4u, peni que registra otras poóbilicfcdrs saniiuicas puesta» en ¡urjo por lo* estudiantes.
11 S.iU.»vinm que al menos en la tdectión analizada (162 hoja» de m puntai) no aparrnó el léiiiiino 'curato",
lo ifitc ni |»Mtr hacerte al menos la prrguni.< «Ir ú csu noción -que ha u j o generalizada en b población por
m u |» Jiik j cwatal de c iir o de jwildi. uv- no ha llegado a la» CKixIai y colegí n bogotano». Cf. b
mscwigacMfcft m t i u v u n LaFjcuk^d Je (jcncias Sociale» Je la LWinmacbd lavrriana. (¿insuelo Uribe. Soco
*1
rro V iiq u o ,t¡.~ IVJnic j «ir oírjrifica, irin y irosibdad « x u l en IVy.m. 2002-2006".
" H a y personas q u e por s u c o n d ic ió n e c o n ó m ica h u m illa n a o tro s, si h u m i
llam os tam b ién nos h u m illa n ” (5°-F-l l-N O ). A sociando "condición e co n ó
m ica” con “las q u e h um illa n ” y su con trad eR n id o (pobres= hum illados), los
d o s inclusores (socioeconóm ico y m oral) aparecen v in culados e n u n solo
e nunciado.
L i o b servación d e m éto d o q u e d eb e hacerse a q u í es q u e este caso
- ju n t o c o n to d o s aquellos e n u n c ia d o s d o n d e varios juegos d e inclusores se
p resen tan a so cia d o s- im p id e hacer aseveraciones s u p u e sta m e n te taxativas,
c o m o q u e aquellos e stu d ia n te s q u e poseen, p o r e jem p lo , u n a “explicación
so cioeconóm ica" - q u e a lg u n o s llam arían “o b jetiv ista " - fo rm an u n g ru p o
to ta lm e n te d is tin to d e aquellos q u e ac u d en a u n a "explicación m o ral", o
"subjetivista". D icho d e o tro m odo, desde el p u n to d e vista del sentido n o es
p e rtin e n te jerarquizar tip o s d e explicaciones, c o m o lo harían los científicos
sociales y los pedagogos d e las ciencias sociales, señalando a priori u n “m ayor
nivel d e desarrollo" e n quienes usan la explicación “social" frente a quienes
usan la explicación “m oral".
T am poco es posible generalizar estadísticam ente cu án to s se agrupan
p referentem ente e n u n a u o tra, dados los cruces o asociaciones q u e se hacen
e n tre los dos e n el á m b ito sem ántico. L o a n terio r n o im plica desconocer que
desde el p u n to d e vista d e las ciencias sociales la explicación m ás im p o rtan te
d e alcanzar es la "socioeconóm ica" - a u n q u e e n la a ctu alid ad la discusión
etica im p licad a e n la eco n o m ía h a alcanzado niveles d e ex trem a co m p le ji
d a d - , y q u e e n térm inos generales podría afirm arse, c o m o inferencia general
d e esta prueba - a títu lo d e hipótesis para posteriores e v alu acio n es-, q u e en
los estudiantes d e la básica p rim aria b ogo tan a n o se detecta un m an ejo de las
categorías técnicas acuñadas p o r las ciencias sociales para analizar las estruc
turas sociales. Podem os a poyar esta hipótesis al describir los elem en to s q u e
aparecen asociados al inclusor d e causalidad.
A sim ism o, hay q u e considerar o tro m aterial singular in clu id o en este
g ru p o “dualista": el q u e diferencia “inven to s b u e n o s/in v e n to s m alos". Aquí
110 se trata, o bviam ente, d e sujetos, pues el inclusor rem ite a o tra noción de
gran im portancia p ara las ciencias sociales: “lo tecnológico" (¿los ¡nstrum en-
los? los ¿objetos.^. Pero su valoración p o n e e sto a fu n cio n a r b a jo la form a
d e lucha d e principios, e sto es, excluyend o explicaciones q u e p ro p o n g a n el
“b u e n o m al u so ” d e u n m ism o o b jeto , o b ien , q u e tra te n d e an alizar los
“efectos positivos o negativos” d e la tecnología . 12 C o n sta ta c ió n q u e apoyaría
nuestra inferencia sobre la “desconexión” en tre lo “ecológico-tecnológico" y
"lo social-cultural” e n las explicaciones.
d ) Causalidad
11. I'uede o p ta rse claramente la diferencia entre el tipo (A) y el ripo <B) comparando este material, el cual versa
sobre el mismo tema de la tecnología: "Mientras el hombre construye, al mismo tiempo destruye la natura*
Je/a. construye autos pero d liumo destruye la capa de o zo n o ' lV -F -11-N O ): en u n mismo objeto coexisten
las arciones opuestas. Volveremos sobre este material e n su momento.
finalidad positiva ú ltim a a “llegar a se r alguien”, “ten er éxito’ , y la finalidad
negativa - a e v ita r- a “n o se r nadie"; “d erro ta” , “fracaso” , “culpa”.'* E n tre
los estudiantes bogotanos, s in im p o rta r g rad o , genero o tip o de colegio, se
detecta u n a fuerte presencia d e este sistem a d e sen tid o q u e en o tro contexto
lia sido d e n o m in a d o "prom ocional" o “de ascenso social”, y q u e, p o d ría c o n
jeturarse, indica la presencia d e u n a creciente “ideología d e autosuperación"
q u e afecta, invade o sustituye otro s tipos d e análisis so b re lo social . 1'1 H ip ó te
sis a verificar e n posteriores evaluaciones.
A h o ra b ien , obsérvese q u e , a desp ech o d e q u e el m aterial original
d e los Lincamientos im plica u n se n tid o unívoco p a ra el té rm in o “co n d ició n
hu m ana” - c o m o c on stitu c ió n esencial del s e r-, y ad em ás sugiere u n a expli
c ación q u e p u e d e llam arse “subjetiva” - l a cap acid ad m o ra l-, n o to d o s los
usuarios le h a n dad o esta acepción, apareciendo o tras c o n sentidos opuestos
o divergentes, e n este caso im plicando “circunstancia", “situación”, a final d e
cuentas, “condiciones objetivas”.
T a m p o co , respecto d e esta categoría, parece p e rtin e n te p lan tearse
u n a jerarquía (suponiendo q u e la m ejor explicación en ciencias sociales sería
la “objetiva” o “externa”), pues a u n q u e se hallan en u n ciad o s “puros" de cada
u n o d e los d o s tip o s d e explicaciones, volvem os a hallar alg u n o s m ateriales
d o n d e los d o s se entrelazan, c o m o e n "Algunos se hacen grandes c o n las d ifi
cultades [¿económicas?], otro s se d a ñ a n p o r tenerlo to d o ”, o “D ios nos creó
racionales pero nosotros nos h em os vuelto irracionales” (9°-F-14- n o ).
Vale la p en a detenerse en este ú ltim o. D esde el p u n to d e vista d e los
sujetos es tip o (A ) (dualism o racional/irracional), pero desde el p u n to d e vista
d e la causalidad p o n e en juego, a la vez, u n tip o d e "objetivism o" o “exter-
nalism o” (“D io s n o s c re ó ..." ) y “subjetivism o” o “v o lu n tarism o ” (n o so tro s
13. Sin embargo, ral tipo de genera Ir/acioncs sociológicas son «le inmediato puesta* en cuestión por Ion materiales
mismos; hallamos, en el mismo curso d d chico que afirma la libre elección individual, pero según las condi
ciones sociales", otro chico que se adscribe a u n subsistema pa¡alelo pero exactamente inverso: “La sociedad
nos da la libertad, y nosotros escogemos el cielo o el infierno" (9°-M -l4-NOC).
14. “A la inversa de la simbólica uadicional-ascetica, b simbólica promocional postula la instauración de un Sí
mismo positivo como ‘ser totalizado', frente al Sí mismo negativo en tanto que 'ser en separación' (lo racional
y lo afectivo). Ello pasa por la autonomía frente a la sumisión, p o r la libertad frente a la coerción, por el lla
mado a los no-constrictorcs frente a los ‘constrictores. Al mismo tiempo, el espacio exterior es elegido frente
al interior y el futuro frente al pasado. Y los fines últimos so hallan esta vez en el placer - vida’ frente al 'dis
placer = muerte’. Ls decir, una simbólica hedonista, agorafíhca (aprecia los espacio* abiertos) y resueltamente
'progresista " (Hiernaux 19% : 141).
nos h em os v u e lto ...”). Por su p u esto , se tra ta d e un “objetivism o teológico",
pero debe señalarse q u e la inclusión del elem en to religioso n o im plica nece
sa riam ente u n sistem a dualista. I.o verem os al analizar c o m o d e tip o <B) u n
m aterial c o m o “T o d o fue c read o p a ra n o so tro s y ten e m o s q u e cu id arlo "
(9°-M -15-NOC), e n d o n d e se registra u n "co p rin cip ism o objetivista" (T odo
ha sid o c re a d o ...) ju n to c o n un “subjetivism o m oral" (debem os c u id arlo ).1'’
E n c am bio, en el m aterial "T enem os q u e elegir p e ro d ep e n d e d e las c o n d i
ciones q u e tenga q u e vivir cada u n o " (9°-M -16-NOC)”, el “subjetivism o" de
la elección se conecta c o n u n "objetivism o” d e las condiciones”. La presencia
d e esta clase d e m ateriales p e rm ite d e te c ta r la presencia d e subsistem as que
p u e d e n llam arse d e "transacción", los cuales se c o n stru y e n c o m b in a n d o
inclusores d e nivel in term ed io to m ad o s d e am bos sistem as, (A) y (Bl.
R etengam os ah o ra estos d o s m ateriales: el d e u n ch ico d e 11 añ o s,
notable p o r s u nivel d e c o m p lejid ad y asociación: “Siem pre las co n d icio n es
nos obligan a h acer cosas q u e d e b e m o s y n o d e b e m o s, a los ricos y a los
pobres” (5°-M -l 1-NOC); y el u n a c h ic a d e 15 años: “N o im p o rta la c o n
d ició n h u m a n a sin o las o p o rtu n id a d es, so m o s capaces d e lo p eo r n o p o r
m aldad sin o p o r necesidad ” (9 °-F -1 5 -0 ); e n u n c ia d o s am b o s q u e ro m p e n
c o n la e s tru c tu ra de s e n tid o d ire c c io n a d a p o r los Lincam ientos ta n to en el
o rd e n o n to ló g ic o c o m o e n la valoración m oral, m o stra n d o la presencia de
u n a c ierta a u to n o m ía en el p e n sam ien to social d e alg u n o s in d iv id u o s. Por
o tra parte, d eb e insistirse e n q u e los m ateriales citados, inscritos en el tipo
(A) o “dualista", pueden alcanzar diversos y notables grados d e co m p lejid ad
- e s to es, d e asociación d e varios tipos d e inclusores tan to s c o m o p u e d e n ser
las diferencias y asociaciones e n tre u n a explicación d e la lucha de principios
p o r “el p oder” y u n a explicación “p o r la v irtu d " -. Lo a n te rio r im p id e q u e , en
térm inos d e evaluación, p u ed a a priori catalogarse (A) c o m o el sistem a “más
elem ental” n i m enos c om o el “e rró n e o ".
D e nuevo, constatam o s q u e la presencia d e este tip o d e sistem as de
sentido n o de p e n d e necesariam ente d e la e dad, del g én ero o d el tipo d e colé-
15. Valga adverar que desde el p u nto d e vista d e la estructura de ¿cutido d d indusor causalidad, lo» en une¡.idos
"Dios ha creado... y “La naturaleza ha h e c h o . t i e n e n el mismo eje semántico: (causa exterior c in to )
y por ello lo» podem us condensar con d term ino "objetivismo". Asimismo, la diferencia d e «cutido entre
dios se marca en los inclusores intermedios (causa divina/causa material). Im cualcs definen dos subsistemas
contrarios.
gio: se p u e d e a firm ar q u e estos sistem as d e s e n tid o sacados a luz tienen, por
u n a parte, u n a existencia social y cultual generalizada - l a presencia general
d e los tip o s (A) y (B) al m enos para la p ob lació n estu d ian til ev a lu a d a -, y por
o tra, q u e s u c o m plejidad se explica m u c h o m is p o r las dinám icas ind iv id u a
les d e c ad a chico, q u e p o r u n a d e te rm in a c ió n generalizada p ro v en ien te d e
los e n to rn o s escolar y socioeconóm ico. E n este p u n to es d o n d e se p o n e n en
evidencia - e n d isc u sió n - las potencialidades y lim itaciones d e la m eto d o lo
gía d e evaluación aq u í experim entada.
R e c a p it u l a c ió n
A lo la rg o d e e s te r e c o r r id o p o r el p r i m e r s is te m a d e e x p lic a c ió n s o b r e lo
s o cial h e m o s e x tra íd o , sin e m b a rg o , e le m e n to s m á s g e n e ra le s q u e p e r m ite n ,
a e s ta s a ltu r a s d e l a n á lis is , p o s t u la r y a u n a m a t r i z q u e p u e d a d a r c u e n t a d e
lo s eje s e s tr u c tu r a n te s d e l s a b e r s o b re lo so cial d e lo s e s tu d ia n te s e v a lu a d o s .
S e h a a s u m i d o , e n u n c o m ie n z o , u n e je re fe r id o a la c a ra c te riz a c ió n d e los
s u je to s , id e n tif ic a n d o lo s tip o s (A) o “d u a lis ta ” y <B) o “c o p r in c ip is ta " . E n el
tra n s c u r s o d e l a n á lis is d e lo s s is te m a s d e s e n t i d o e s t u d i a d o s h a e m e r g id o
o t r o e l e m e n t o , al p u n t o d e e x ig ir c o n s id e r a rlo c o m o o t r o eje d e ig u a l v a lo r
e s tru c tu ra n te : se t r a t a d e l eje d e la c a u s a lid a d , q u e d e te r m in a la p re s e n c ia d e
o t r a p a re ja d e s iste m as: "o b je tiv ista " (Q y “su b je tiv is ta " (D).
L o s s u b s is te m a s q u e s e h a r ía n p o s ib le s a l e n tre c r u z a r (A)-(B) y (C)-(D)
q u e d a n in d ic a d o s e n e s ta m a tr iz e s tru c tu ra l:
“ObjciivUta"
|C lu d id id l
16. P jij CVÍUI irpeiicionc* no x rcproJmm W* material.-* conaderado* como rr^ indicndo al tipo ¡B>. dando
p»* sniixV»«|i.r «nn aquello» que :*» »r un luyeron en d lutado d d dpi» «A», mu ruilvirgo. d o m o s los matc-
tiale* que w requieran en d anÜiúk de lo* ¡m luu>rr\ intermedios y mayóte*.
P. Q iir d e mirvii a[Uieien en chico y thica de I S y II ambos de colegio ii*miIm.iI
El m aterial e n cuestión explícita q u e la acción creación-destrucción se d a “al
m ism o tiem po". Esto es lo q u e p a ra los "dualistas’’ parece “iló g ic o A f ir m a r
la sim u lta n e id a d o coexistencia d e accio n es co n trarias ro m p e e n e fecto la
lógica aristotélica (el princip io d e id en tid ad ), y exige u n tip o d e explicación
m ás com pleja, tal c o m o la q u e los p ro p io s U n ta m ie n to s p ro p o n en . Tal vez
hay d o s m ateriales e n tre los hallad as q u e in te n tan a su m ir la coexistencia de
principios en su form a paradójica:
y:
Pero tales m ateriales (de dos chicos d e 12 y 14 años, d e colegios oficiales) tal
c om o aparecen, n o pasan d e ser u n juego d e palabras, caren te d e explicación
a u n q u e n o carente d e sentid o : afirm an q u e “lo b u en o p ro d u ce lo m alo, y lo
m alo p ro d u c e lo b u e n o ", o q u e “to d o lo q u e se crea se destru y e’’, p e ro no
dicen c ó m o , p o r cuál lógica. D e h echo, h a y algunos m ateriales q u e asum en
la paradoja c o m o u n acto h u m a n o “inexplicable”:
Construcción / Destrucción
i l
Unas veccs I Otras veces,
b) El espacio
l-i prim era frase d el en u n c ia d o despliega el sistem a d e sen tid o tip o (B), pero
la segunda frase parece im plicar el tip o (A):
E s te m a te r ia l p r e s e n t a g ra n in te r é s p o r q u e im b r ic a t o d o s lo s s is te
m a s d e s e n tid o : " s o m o s m e jo re s o p e o r e s e n o c a s io n e s " (B) y “a lg u n o s so n
m a l a g e n te " (A), y j u n t a la s in c lu s o re s i n te r m e d io s " d iv in o " y " h u m a n o ”. A l
ig u al q u e el m a te ria l s ig u ie n te , b a s ta n te t íp ic o d e u n a id e o lo g ía p ro m o c io n a l
v e r tid a s o b re la c o n d ic ió n s o c io e c o n ó m ic a :
“La p e rso n a es lo q u e quiera y desee p a ra su v id a , el p o b re p u ed e
lu ch a r para salir de su p obreza, si se desesp era n o co n sig u e nada*
(5 °-F -ll-N O )
“ Las c ondiciones h u m an a s d e te rm in a n la c o n d u c ta , y d e p e n d en de
los in strum entos” (9°-F-15-No).
I n d u s o r A scenso social
Josc Ju an O ses
El presente de las sociedades occidentales con tem p o rán eas se revela p a rticu
larm ente c o ntrovertido desde el p u n to d e vista d e la sociología d e la cultura
y ile las transform aciones ideológicas. Se p u ed e afirm ar, sin tem o r a exagerar,
q u e la influencia q u e o trora tuvieran los aparatos eclesiásticos en los procesas
d e socialización h a d ism in u id o drásticam en te, ta n to en Bélgica c o m o e n la
m ayoría d e los países europeos . 1 Basta c o n observar la evolución de u n in d i
I. Comentando los resultados de b “Fnuiesta de valores" realizada en 1981. 1990 y 1999. Lamben (“la
renaissanee «les croyanccs liee* i l‘apre%mort. Le* ¿voiutions en Fiatue et en plusicurs pays cumjVens".
Hfíherchei Sorwloptfuet, vol. XXXII, núm. 2, 2001: 18-19] destaca el descenso de la afiliación religiosa
en todos lo» países europeos observado*, salvo en Portugal -dicho deseeuso afeita pues a Italia, Briska,
hspaña. la ex Alemania occidental, Gran Bretaña, Holanda. Dinamarca. Suecia y Francia-: una pcrtpcitiva
mis detallada de la evolución de los indicadores de pertenencia religiosa en Ion pal- s abarcado* |»>i las
encuestas sobre los valores de lov europeos, incluyendo a los países de F-uuifudel estr y Rusia, piu.lt- leerse
en V. Lambcrt. "Des Jiaiigriueiils dans Icvolution rdiginise de l Europe et de la Ru.vsie", Rnw h'nirtfHUf dt
Soaoltfir. 4S-2. 2004. pp 307-338.
cador c om o el d e la evolución de la práctica religiosa católica do m in ical, en
progresivo descenso desde 1 9 6 7 .'
P aralelam ente se ha c o n sta ta d o la em erg en cia de nuevas rep resen
taciones del “m ás allá”. D iversas en cu estas realizadas rec ie n te m en te e n el
contexto e u ro p e o p o n e n en e n tre d ic h o las a p o rtacio n es q u e ciertos analis
tas realizaran hace algunas décad as ,3 revelando q u e la m u erte, lejos d e ser
"negada” o e ncontrarse e n situación d e “crisis”, se halla p o r el co n trario m uy
presente e n el contexto occidental c o n tem p o rán eo , especialm ente en la gene
ración joven'1. P ueden d istin g u irse ad em ás varias ten d e n c ias q u e , lejos de
difum inarse e n u n a d ispersió n m u ltifo rm e d e creencias y representaciones,
revelan m ás bien d eterm inadas hom ogeneidades. ¿Cuáles? N o s en co n tram o s
2. Una interpretación del descenso d e la práctica dominical en Bélgica puede encontrarse en el capítulo de
Lilianc Voyé y Karel Dobbelaere, “D e la religión: ambivalentes et distanccments” en B. Bawin-Ixgros. L
Voyé, K Dobbelaere. M Elchardus. Relges toujoun. hdéüté. nabUirt et toUrance. l-fí tvtfeurs des betgfí en Van
2000. Bruselas, De Roevk L'nivmiié, 2001, p. 149. Actualmente “ninguna otra variable se icveU significativa
en las variaciones de la práctica semanal - n i el nivel educativo, ni el rango social, ni el tipo de actividad. La
práctica se llalla pues esencialmente influida |*>r la generación- lo cual permite suponer que con e l paso del
tiempo asistiremos a una acentuación m is pronunciada «Ir su declive", p. 159
3. Mostrando variaciones en ocasiones significativas, el diagnóstico de “crisis”, "represión" o "negación' d e la
muerte en la modernidad occidental puede cncontaise en la obra de Philippe Aries (véase "F.ssais sur l’histuire
de la mort" a i Occidentd u Moven Age a nosjours, París, Editionsdu Scuil, 1977, pp. 177-237); Edgpr Morin
(L'bommedevant la mor/, París, Editions du Scuil. 2002, pp. 299-324); Louis-Vinccnt Tilomas (Anlhwpokgie
debí mor!, París. Payot, 1975. pp. 341-360; Rites de mort. P ourlapaix des vim nts, París. Payard. 1996, pp.
21-49.79-105) y Norfxrt Elias (L r sohtudc des m ontana, París, Collcction “D¿trois“. 1987).
4. Interpretando los resultados de las encuestas sobre los valores d e los europeos. Yves Lambcrt constata la
expansión de las creencias en el “m is allá en la generación joven en “A tuming point in religious evolurion
in Europe" en Journalof Contmporary Religión, vol. 19, núm. 1 .2 0 0 4. pp. 35-341 y p. 43; "Le devenir de
la religión en Occident. Reflexión sociologujue sur les croyances et les pratiques" en Futuribla, núm. 260,
enero de 2 001, pp. 29. 32-33; op. a i., Recherches Sociologiques. núm. 2 , 2 001. pp. 9-19. Puede leerse una
inieiprrtarión de esta tendencia tomando como referencia los datos de una encuesta internacional reciente
sobre las actitudes religiosas (Internacional Social Survey Programme, 1998). en P. Bréchon, “Levolution du
rcligiciix”. L'tittifihles. núm. 260. 2001, pp. 46-47; drl mismo autor, véase 'i'hrrirage chrcricn defEurope
occidentale: qu’en oiu fáii les nouvelles générations?" en Social Compass 51 (2), 2004, pp. 206-208, 211-214.
Paia una (icispectiva centrada específicamente en el caso belga, leer J.R I liernaux, E. Legros. O . Serváis. "I^es
symboliquesde l'aprcs-mort. Efícts de genération, de stratifkation d'affiliatioif, Rttherchei Sociologiques,
2000/ 1. pp. 21-34. J,P. Hiernaux, F. Valdendoipe. E. Legtos, Deux géiieruiions face ¡4 la mort. Acteurs de
recompmitions symboliques contcmporaines", Recherches Sociologiques, 2000/ 1. pp. 111-122; también J.P.
Iliernaux. ü . Serváis, "La Religión invisible en Belpque: quesDons de visibilité", Social Compon, 50 (3),
2003. pp 335-343. Refiriéndose al caso belga. Voyé y Dobbelaere concluyen. op. cit., pp. 165. 166, que el
presente fenómeno pone en evidencia un cambio de modelo cultural.
p rincipalm ente a n te la em ergencia d e creencias y d e representaciones d e tipo
cíclico, e n tre las cuales destaca - s i n agotar el in v e n ta rio - la reencarnación, la
cual se a borda en este trabajo. La e m ergen cia d e e ste tip o d e creencia recubrí-
varios tip o s d e p e rte n e n cia religiosa, a u n q u e ta m b ié n se p resen ta e n tre
sujetos sin afiliación religiosa alg u n a.s
D ebem os ten er e n c u e n ta los procesos d e c a m b io social q u e m arcan,
e n n u e stro universo d e o b se rv a c ió n , las tra n sfo rm a c io n e s sim b ó licas alu
d id as. Si las generaciones belgas d e p reg u e rra se v iero n m arcadas p o r u n
co ntexto d e “p e n u ria relativa " en el q u e se o rig in a ro n “sim bólicas ascéticas " , 6
reguladas p o r los aparatos ad o ctrin ad o res eclesiásticos, y d u ra n te los trein ta
añ o s “gloriosos" d e expansión e c o n ó m ic a y p ersp ectiv as d e co n su m o ilim i
ta d o q u e sig u ie ro n a la guerra se de sarro lla ro n sim b ó licas d e tip o "p ro m o
cional”, el a gotam iento d el c re c im ie n to e c o n ó m ic o q u e com ienza a hacerse
evidente a m ediados d e los a ñ o s seten ta, la u lte rio r crisis industrial y el c o n
siguiente a b a n d o n o d e las perspectivas de p le n o em p le o ; la p érd id a masiva
d e puestos d e trabajo - ta n t o e n Bélgica c o m o en o tro s países e u ro p e o s -,
el estre ch a m ie n to d e la fu n c ió n p ro te c to ra d e l E s ta d o social ,8 el posterga-
m iento d e la e n tra d a en la vida activa c o m o resu ltad o d e la prolongación de
5. l a icu «leticia a la expansión de las creencias relativas al 'm is allá" es particularmente significativa entre los
jóvenes "sin religión”, tanto en Francia com o en otros países europeos. Véase Y. Ijmbcrt, op. cu., fUtherám
Socubgufun, vol. XXXII. núm. 2 .2 0 0 1 , pp. 9 - 1 0 .1’ Bi&hon. op. a t . Socio! Cmmpau 51 (2). 2004. p. 205.
6. J. Rcniv. J.P. Hiernaux. E. Serváis. "Formes religiones en traitsformation. R.ipport i lordre social et aux
ítructures lymboliques’ , Actas de la Conferencia de la 13' Confrrencia internacional de Sociología de la
Religión - lJoret de Mar, Lille. C1SR. 1975. pp. 94*97.
J. Remy. J.P. Hiernaux. E. Serváis, op. d i., pp. 97*110; J.P Hiernaux. "SociopoliticaT and ‘Charismatic’
Symbolica: Cultural Change and Transacrions o f Meaning", Social Compon, XXV', 1978/ 1, pp. 143-163.
8. Pese a la existencia ile divergencias, lo» países de Europa occidental, importando poco la orientación de
cada gobierno, muestran a finales del siglo XX una 'voluntad de tcotirntación" del modelo de Estado social
protector (F.X. Merrien. T í.M t social face a la globalisation. Une |>crspcctivc ¡nernationale comparce",
Rechercbti Sociolc^tfucs. 2 005 /2 -3 , p 197); en la aplicación de sus políticas sociales, todos ellos tomarán
buena nota de las ideas na>lil«erales; 'la nueva gestión pública, la creación (o el proyecto) de fondo» privados
de pensión, la ampliación de las condiciones en materia de derechos de indemnización o de desempleo
reflejan sin duda esta influencia* (p. 197). La evolución del sistema belga de segundad social (Ph. Pochet.
P. Reman. "TransJormationi du svstcnie belgc d e securitc sodale", Recherrhc* Soaclofiqun, 2005/2-3. pp.
203-228) viene marcada, en el último cuarto del siglo XX. por la “liberali/ación" (1981*1987) del modelo
protcitot que habría de expandirse en U* años sesenta y. posteriormente, su transformación decisiva en el
“l itado wmal activo", que abordará los problemas sociales asociado» al desempleo o a la pobrera asumiendo
presupuestos de tipo liberal (p. 222).
los estudios,'' la “inflación” d e títulos, la crisis del co n cep to d e 'carrcra " , 10 o la
eclosión d e las e structuras fam iliares tradicionales s o n algunos de los rasgos
d eterm inantes del proceso d e socialización y d e inserción socioprofesional de
l.i generación q u e constituye n u estro o b jeto d e estudio.
N uestro trabajo a h o n d a e n los resultados q u e recientem ente arrojara
u n a investigación c u a n tita tiv a realizada e n n u e stro terren o d e cam p o , en
d o n d e ya se p o n ía d e m anifiesto la d istrib u c ió n de las nuevas rep resen ta
c iones del “m ás allá" co n fo rm e a la generació n y la estratificación so cial."
l'n efecto, si los elem entos evocados en el p árrafo a n te rio r d e te rm in a n glo
b a lm e n te la inserción social d e los jóvenes - g r u p o social q u e es p o rta d o r
fu n d am e n ta l, c o m o h em os señalado, d e las nuevas c o n cep cio n es del m ás
a llá - d e b e n tom arse adem ás e n co n sid eració n la varied ad d e c o n d icio n es
discernibles e n el seno de este sector social co n c re to , 12 la cual parece ejercer
u n a influencia causal n otable en la d istribución social del fen ó m en o q u e nos
ocupa. C o n c re ta m en te , la creencia e n la reencarnación parece concentrarse
n o to ria m e n te en los e stra to s inferiores y m ed io s d e la p o b lació n jo v en .1’
•» Vé*c O . de Calland. L a jeu n et. Parí», luliiinn» I a IV rou vatc. 2 002. pp. VV66. y ÜMf&pr de L jeunet*.
A mund C olín. París. 2 001. pp. 140-141. Q i. Ki««J<- Dm ik ourt. Lesjetm et e tle tn tia il ¡990-2000, Parts.
P rruo Uimefácure» de hrancr. 2001. pp 1 3 2 1 4 0
10. Una mayoría de analistas coincide en señalar U importancia del cambio que. iniciándote en el toniraro
europeo en e! úlnm o cuarrn d d siglo XX. certifica en nuestros días d hnal de la primacía del iihhJcIo
de inserción social basado en el ejercicio de una pruíesion estable, que cnconrraha furvlatrrtuo c u un
etixH ascético asentado en d valor d d lialuju (veaK R. Dahrcndorf. £ / conflicto social modern- Emayo
¡obrr la política de la libertad, Madrid. Mondadori 1993. pp. 210-216: C . Dubar. I jt crue de> identitci
L'iwerprétatioit d ’u ne m u a tia n , Parí». P.U.I.. 2000. pp. 115-118. 124-128. N . laihmann. “Individuo,
individualidad. individualismo". 7ona Abierta (70/71). 1995. pp 130-136: R. Sennctl, l a iorrotión del
carácter. ¡ju ceruementiu: pcrtonola d el trabajo en el n u etv capitalismo, Raí. don a. Anagrama. 2 0 0 0 . pp.
12 5 -128: O í Lalivr d’f p ruy. ‘ l a «oc.ctc du travail ct ju d r ik »rn P im entun d'un nouveau lien social en
M H . Snulrt fdir.). L e traraiL nouvetie ifueitun toctale. Saint Paul Fribourg Suiue. fd m o n i l mverútaires
Fr.b.«.rgSui«c. 1999. pp 42-52.
11 |.R HirrtuuK. E. Legras. O . Servia a l.. Kec+erc*ei val XXII. núm. 2 . 2001. pp. 24-27.
12 P Buuniicu. ‘ Condhion de dasK ct position de «lavir'. Arrhtvn em m fétm de tocioiope. VII. 1966. pp. 201-
229.
I' A partir de una ir.ucnra compuesta poe 468 individuos de ambus sexos, cor edades comprendidas en dos
intrrvalns (25-35 año» y 45-55 aftm¡. pnunleiMndc la región valona y de los fyupus IraiKolom» Je Pluvia*
«api tal. la encuesta "La muerte, reveladora «le La» simbólicas sociales contemporáneas ' (1997-1999) puso en
evidencia -concando con un muigni de emir de t 5 % - que “... la creencia en el Ciclo del espíritu muestra
una presencia mínima en d estrato sujieiior (15%). ahrmindose al miximo en el estrato inferior (26%) ...
Kl estrato medio «Ir la población joven piesema un porcentaje mediano de crvytntes en el Ciclo del espíritu
<i^.S puntos =>22%). y dispone «Id cuasi-monopolio del aumento de las externias en el Ciclo material
(«15 pumos «>20.5%), apareciendo pues como d estrato de las simbólicas cíclicas j*or eudencia: ... en ¿I
akau/an 42.5% «Ir los rintivos. o sra. m is «le «lutm jóvenade dic/\ I P llirnuiu, F. lxj;i«». O . Servan.
of. i»/ . A¡r.y*mAn V>. núm. 2.2001. p. 25.
¿C óm o interpretar esta d istribución estadística’ Las divergencias d e posición
social q u e resultan patentes e n tre los adep to s a esta representación del “m ás
allá" revelan tan to m odalidades de inserción social d istin ta s c o m o perspec
tivas diferenciadas d e insta u ra c ió n indiv id u al; e n realidad la univ o cid ad
sem án tica q u e la investigación c u a n tita tiv a atrib u y e a la '‘reen carn ació n ’'
-u n iv o c id a d q u e v iene im puesta p o r su transposición e n el cuestionario, en
d o n d e se presenta c o m o u n a ún ica o p c ió n d e re s p u e s ta - vela la polisem ia
q u e d e facto ha d e c o n fe rir a esta representación del “m ás allá” u n a lectura
del cuestionario realizada a p a rtir d e m arcos interpretativos distintos.
N u e stro enfoque p arte d e la hipótesis según la cual la creencia en la
reencarnación reviste e n tre los jóvenes, e n efecto, u n a pluralidad d e sentidos.
Su trayectoria y su posición social, defin ien d o variantes específicas d el pro-
ceso d e socialización d e las nuevas g eneraciones, ejercen efectivam ente u n a
eficacia e stru c tu ra n te so b re el o rd e n sim b ó lic o , es decir, so b re las cuadros
cognitivos y norm ativos e n los q u e se integra esta creencia; el significado de
la reen carn ació n v e n d rá e n b u e n a m ed id a d e fin id o , p u es, p o r la posición
específica q u e o c u p a esta representación del “m ás allá” en e stru ctu ras sim
bólicas q u e in te g ran u n a c o n cepción del u n iv erso , 14 e n las q u e los actores
14. En nuestra perspectiva de análisis, el orden sim bólico entraña una representación del cosmos, miegrando
la doble dimensión ontológico-ética en la que tnmarin asiento las representaciones del "más allí". En su
engar/amicuo, om ologú y ¿tica despliegan aquello que Weber denominara, refiriéndose a las religiones
universales -por razones de espacio evitaremos aquí cualquier debate epistemológico-, una particular
‘ imagen del m undo', cuya sistematización es producto del trabado de los estratos intdettuale*. Tras la
inagotable variabilidad que puedeu ado|xar los contenidos de una “imagen d d mundo’' -siempre deudoras
de las particularidades de cada contexto hisióiico-cultural-, Weber supo advertir la presencia de una remión
fundamental en la que se ¡ugari d sentido o sinsentido del "cosmos", definiendo simultáneamente un ideal
de 'redención": ‘ Según esta imagen del m undo se orientaban d de que y el hacia qué’ se quería y - n o
olvidarlo- se podía ser 'redimido': de la esclavitud política y social hada un reino mesiánico futuro en este
mundo: o de la contaminación por impurezas rituales, o por la impureza en b cárcd d d cuerpo en general,
hacia la pureza de un ser corporal o anímico glorioso, o puramente espiritual. O del perpetuo juego sin
sentido de las pasiones o ambiciones humanas hada b paz y la tranquilidad de b pura contemplación de lo
divino. O de un mal radical y de la esdavitud del pecado a la bienaventuranza eterna y libre en el seno de
un dios paternal O de la servidumbre bajo la determinación de las constcladoncs estelares, astrológicamente
concebidas, a la dignidad de la libertad y la participación en la esencia de la divinidad oculta. O de las barreras
de la finirud, manifiestas en el sufrimiento, la necesidad y la muerte, y de los amenazantes castigos del infierno
a una bienaventuranza eterna en una existencia finura o paradisiaca, O del círculo de las reencarnaciones, con
mis inexorables sanciones por los anos de los tiempos pasados, a la paz eterna. O de b sinrazón de b inquietud
y el suceder, al suefio sin suefius. Y todavía Libia muchas más [«osibilidades. Pero tras cualquiera de ellas \c
escondía siempre una toma de posición frente a algo que en el mundo real se percibía como específicamente
‘sin sentido. así com o b exigencia de que b csiiudura del universo en su tiKalitbd era un 'cosmos' dotado de
v ierten d e m anera m ás o m en o s c o n scie n te - s ie m p re a p a rtir del sistem a
sim b ó lico preexistente, resu ltan te d e previas a p ro p ia c io n e s -, la in te rp re
tación de su p a rtic u la r c o n d ic ió n social , 15 Las d iso n an cias q u e d eriv an de
la c o n fro n ta c ió n del sistem a sim b ó lico c o n las co n d ic io n e s d e existencia,
c a m b ia n te s a lo largo d e la trayectoria d e l actor, serán el o rig e n de d e te r
m inadas “transacciones sim bólicas ” . 16 E n consecuencia las hom ogeneidades
un sentido, o al menú». podía y debía serio '. b tu n m d e tobrr sociología d e L religión. I. Madrid, laurus. 2001.
p 247. Ia disyuntiva fundamental entre un m undo provisto de sentido, y. en lontrapotición. un universo
sin scniido. entranjik Ío alternativas ¿ticas fundamcnrales “tomas de posición". actitudes-, se articulará por
transverulidad simbólica (véase J.P. Hiernaux. Lafimetion affntive oí» combinateim ¡nstttuitcnnAUs, Centre
de Recherches Socio-Religicuscs/Centre de Sociologie lírbaine et rurale. Scction d’analyse cuhurelle. p|i.
106*1 1 1) con cada una de la* dimensiones constitutivas de la »imbólica social del sujeto (nos remitimos a
los análisis de A Cireima*. Stm anúque ¡trueturalr. París. Larousse. I%6, pp. 172-192), y a la elal*>ración
sociológica definitiva que debemos a J.P. Hiernaux. El universo simbólico resultante se veri, pues, transido
por las calificaciones que vienen implicadas en la imagen, positiva y negativa, que el sujeto se confiere, de
manera que el componente afectivo de éstas imprimirá al conjunto una eficacia móvil i/adora, generando
simultáneamente efeoos de legitimación -la dinámica moviluadora y legitimante que supone la articulación
de la imagen positiva/negativa del sujeto con los objetos ideales vivificantes/mortíferos que cntrafta toda
producción c tiltni al. es puesta de relieve por Sigmund Frcud en F l p o n tn ir de u h j ilusión {¡.avenir d ’u ne
iIlusión, París. P U F., 1997). Ihirkhe m para quien n o existe religión que no entrañe una "cosmología"
(Les torm o élémen u ir o de la vic religicusc. IWfs, Le Livre de Pocbr. 1991: 5 1 asignó a cada subumverso
constitutivo cid cosmos simbólico una especificidad radical, m u lieiciogeueidad absoluta" cuya exclusividad
cxprciiá conceptualmente en la "oposición radical" de lo sagrado y lo profano ( W . pp. 95-97).
15 Bourdieu expresa con maestría la dialéctica en que se resuelve la interpretación del mundo social, cuyos
límites son reveladores de los dispouciones previas que. posibilitando tantas otras interpretaciones en el
pasado, habrán de reaparecer en cada apropiación para dibujar lo» márgenes en los que el sujeto - en una
suerte de complicidad mitológica" dispondrá de su objeto: "Al igual que la letra sólo supera el estado
de letra muerta por el acto de lectura que supone una disposición y una aptitud adquiridas a la lectura y
a descifrar el sentido intento en la letra, la historia objetivada, instituida, sólo deviene historia actuada y
actuante en tanto en cuanto es retomada por agentes cuya histona les predisponr a asumida y que. en razón
de sus previos compromiso (investmements]. se muestran proclive» a mlcm/inr por su funcionamiento y
dotado» de las aptitudes necesarias para hacer que funcione esta suene de compromiso ontokSgico que
instaura el sentido práctico es una icLüón de pertenencia y de posesión en la cual el cuerpo d d qae te apropia
b histona. * apropia absoluta e inmediatamente de las cosas en que habita la propia historia. La relación
original cor el mundo social al que no» hacemos, es decir, por medio dr! cual no» hacemos, es una rebelón de
posesión que implica la posesión del poseedor por sus posesiones’ (sul*. del autor). “Le mort saisit le vif (Les
rdations entre ITiLstoirc réifiee' et Phutoire incorporée", Actes d t la retherckt en menees sociales. núm. 32-33.
1980, pp. 6-7.
16. Para una definición del concepto, véase J.P Hiemaux.J Remy. of. di.. SocialCompao. 1 9 7 8 /1 .pp. 151-152;
|>ar;i una aplicación retientedcl mismo, J.P Hiernaux, ‘ Repensar la religión en un mundo en transformación
¿qué categorías sociológicas fundamentales'", p. 6., y a I P. I liernaux. 'Bricolages rcligicux o u transacúoiu
symboliques? Quelque» éléments 1 partir de la rrcomposition de» croyanccs relativos i 1’aprés-mort daiu
un Occident déchristtanué", Social Compon. 5 2(3). 2005. pp. 325-330. Nuestra propia perspectiva de
análisis renuncia al supuesto psicologías cu virtud del cual la coherencia, en tanto que finalidad ultima del
observables, a cierto nivel d e abstracción, e n dichas transacciones - e n las que
se efectúa, y d e las cuales resulta, la representación del m ás allá q u e proyecta
el s u je to - restituyen en el plan o sim bólico, sin llegar n o o b stan te a agotarlo,
la tipicalidad d e ciertas trayectorias.
A ñ a d ire m o s s u c in ta m e n te u n a hip ó tesis q u e confiere m ay o r preci
sión a lo ex p u e sto hasta a h o ra . Si las diferencias d e tray ecto ria social y d e
posición social, q u e definen variantes específicas d e procesos d e socialización
d e los jóvenes, ejercen u n a eficacia e stru c tu ra n te en el p lan o d e la sim bólica
social, el sentido q u e reviste la reencarnación reproduce, p o r su p a n e , e n un
p lano o ntológico ético, los rasgos distintivos d e la sim bólica social q u e lleva
em parejada. O d ich o c o n m ayor p recisión, la tensión q u e viene definida p o r
la articulación d e la im agen particular d e sí q u e se atribuye el sujeto con una
u ltim id a d decisiva, ten d e rá a reproducirse e n la proyección del “m ás allá”.
En el caso d e la reencarnación, c o m o verem os, sig u ien d o u n a lógica co m
pensatoria c u a n d o el sujeto, procediendo d e los estratos inferiores, m anifiesta
perspectivas lim itadas d e instauración ind iv id u al; o , p o r el co n tra rio , c o n
form e a u n a lógica retrospectiva “o p tim ista’’ en estratos c o m p arativ am en te
superiores, allí d o n d e el sujeto tiende a expresar sentim ientos d e satisfacción
proccso de reducción d e la disonancia cognitiva, vendría a consumir tm.i tuerte de parámetro psicológico
regulador de las dinamitas subjetivas (I - Festinger, A Thearie o f CogniHvr Disuirunce, California, Standford
University Prc.*s, l% 2); las incoherencias simbólica.» tampoco serán, desde nuestro pum o de vista, una
mera expresión transmutada y transitoria- d e determinada* contradicciones objetivas. Creemos que en
d enfoque weberiano d d desarrollo y transformación de la religión, concretamente en sus escritos sobre la
teodicea, puede encontrarse un anilisis del cambio cultural enuncipado de u les supuestos, en la medida
en que d problema de la coherencia (racionalidad) simbólica es entendido com o avatar propio de la lógxa
autónoma c d dcsanollo cultural. Cada racionalización religiosa, afirmará Weber. se desarrolla a partir de
u ros presupuestos, en si mismos "irracionales", cuya particularidad imprimirá a cada religión un sentido
evolutivo específico {Enuxyoi d t tobrr toacU fi* de u rtlifiin , I. Madrid. lauras. 2001. p. 247); y si bien
las racionalizaciones religiosas, obra de lo» intelectuales, tienden a distribuirse socialmcnre en virtud de su
"afinidad electiva" con respecto a determinados intereses materiales e ideales imbncados en la estratificación
social, de ningún m odo serán una mera expresión d e la racionalidad de tales intereses, ya que su legalidad
se hallará en buena medida inscrita en el contenido de las propias doctrinas (ibid., p. 253), cuya influencia
puede extenderse sobre “capas sociales muy heterogéneas'’ (ib id , p. 236). Dicha legalidad no estará exenia, en
su progresivo desarrollo, de tensiones e incoherencias, ya que las religiones, m uenla Weber. “son formaciones
históricas, n o estructuras construidas sin contradicción lógica, y ni siquiera psicológica" (ibid., p. 258).
rcspecco d e su posición social y confianza respecto a las posibilidades d e ins
tauración individual q u e le depara el fu tu ro . 17
D e m odo q u e los diversos sen tid o s q u e reviste la reencarnación son
indisociables d e la id en tid ad específica d e los jóvenes, cuyas divergencias
resp o n d en a diferencias d e co n d ició n social. A h o ra b ien , c o m eteríam o s un
erro r al reducir las distintas variedades d e creencia en la reencarnación a un
sim ple e fecto d e posición y de tray ecto ria social. D e b e m o s su b ray ar que
sujetos cuya existencia social generan perspectivas lim itadas d e instauración
personal p u e d e n proyectar representaciones d e la reen carn ació n con sid era
b lem en te divergentes; al igual q u e in d iv id u o s c o n trayectorias y con fig u ra
ciones identitarias disím iles p u e d e n m anifestar creencias y representaciones
cu y a e stru c tu ra se revelará ho m ó lo g a, c o m o te n d re m o s la ocasión d e c o m
probar, e n alguna d e sus dim ensiones fundam entales.
La r e e n c a r n a c ió n c o m o t e o d i c e a
I j ¡ individualización d e la religión
18. La reencarnación constituye, no obstante, un ‘bien d e salvación" cuya definición y difusión es objeto de
tensiones entre grupos específicos en el seno d d propio mundo cristiano. Para una clasificación de las lógicas
argumentativas clistermblcs en los debates teológicos sobre el fundamento cristiano de la creencia en lu
reencarnación, véase A. (Jouture. “Le ‘syncrélisnie’ des ehrériens réincarraiionisres: analysc d'un discouis
theologique", M ifw lo ji^ u n , núm. 8 (Le nktisuge des dieux). otoño de 1993. pp. 115*124
19. t i descenso de la ennfianra en las iglesias, un hedió ampliamente extendido entre las nuevas generaciones
-asi b constata Pierir Rréthon en su interpretación de los datos de b encuesta 1SSP de 1998 en “L’évolunon
du rdigjeux”. Futuribln. núm 260. enero d e 2 001. pp. 40 y 41 . podría venir implicado, en el caso de
los jóvenes católicos, en el progresivo desarrollo de una fe más personal, en la que tenderá a afirmarse el
acercamiento cnuc lo divino y lo humano -analizando los datos de la encuesta 1SSP sobre religión de 1991.
Yves Lamhcrt destaca, unto entre los protestantes como entre los católicos, una clara primada de la imagen
d d Dios-amor y d d Dios-amigo sobre la figura d d Dios-juez y del Dios-rey. véase su artículo "1e devenir de
la religión en Occident. Reflexión s«xk>logique sur les croyanccs et les pranques". hutuñbUs. núm. 260, enero
d r 2001. p 31.
afirm a: “. . . I o d o dep e n d e d e lo q u e se en tien d a p o r 'practicar' . .. Practico la
religión en el sentido d e que rezo, pienso en dios, p e ro n o la practico yendo
a la iglesia. T am bién la practico en fam ilia, c o n m is hijos, y d e vez e n cu an d o
c o n m i m a rid o Por su p a rte , X avier, sin llegar a d ec lin a r los oficios
religiosos, m anifiesta u n a pecu liar ap ro p iació n del rito eclesiástico: “A veces
m e o c u rre q u e m e s iento p ro fu n d a m en te desgraciado y n o veo el final d e un
túnel m uy, m uy, m u y p ro fu n d o ... E n to n ces sucede que q u iero e n tra r en una
iglesia y rezar, en c en d e r u n a vela, p o rq u e c u a n d o hago eso m e s ien to m ejor
. . . -P . ¿Y e n tu o p in ió n , p o r q u é recurres a eso y n o a o tra cosa? ¿Por q u é
recurres a la iglesia, a lo religioso? - R . S im plem ente p o rq u e m e h a n educado
así. Y m e m olesta m enos c u a n d o soy yo q u ien decide; antes decidían p o r m í
. . . Pero so b re to d o q u e no m e o b lig u e n , ;eh? eso es lo im p o rta n te . - P . ¿O
sea, q u e sientes ganas d e ir c u a n d o n o te sientes o b lig ad o , no? - R . T en g o
ganas d e ir c u a n d o s ie n to la necesidad. A hora, q u e sea u n a vez al a ñ o . u n a
vez cada dos a ños, o u n a vez a la sem ana p o co im porta. C u a n d o lo necesito,
siento ganas d e i r . . . N o, si ya sé q u e hay m is cosas a p arte d e la cristiandad.
Pero se tra ta d e m i religión, vaya. M ira, si quieres te digo las cosas m ás claras.
Yo, pa ra vivir m i c ristia n d a d n o necesito ir a la iglesia to d o s los d ías, para
p ensar q u e d io s existe”.
Lily, p o r su parte, 110 m anifiesta afiliación religiosa a lguna, y adem ás
expresa u n d istanciam icnto crítico respecto d e la institu ció n d e la q u e recibió
u n a p a rte esencial d e s u ed u cació n religiosa. L a coexistencia d e diversidad
d e religiones e n su hogar, f u n d a d o p o r u n m a trim o n io belgo-senegalés,
p o d ría ser el e stím u lo eficaz para el d esarro llo d e u n m o d o ecu m e n iza n te
d e justificación de sus creencias, justificación q u e pasa p o r la c rítica d e la
“parcialidad" del catolicism o , cuyas p reten sio n es d e “exclusividad” son
asociadas c o n u n etn o cen trism o denostable; c o m o c o n tra p u n to positivo d e
esta justificación ecum e n iza n te d e las creencias en el m ás allá, la a p e rtu ra a
las verdades extrañas a la civilización o cc id e n tal, y e n p a rticu la r al o rie n te
b u d ista :30
20. A nuzando lo» d a « I r l cMudio de ISSP * A nr rdipúr dr 19 9$. Pienc Bréchon ‘ Lcvofeiuon du rtlifpciu'.
h ttu rib ln . núm. 260. enero d r 2001. pp. 39-59) Rama la jtmrKVn sobre d descenso del "exclunviimo
r elig io so cu y a pretencia mantiene su imp«>rfanuu u n miIo em ir 1*3 generaciones más vieias de Un paites
monoconfcsionalc* de tradición católica (Esparta. Irlanda r lialu). paralelamente. gana terreno una
C u a n d o n iñ a , y o p en sa b a q u e e ra m u y ca tó lica, o sea, n o se si se p u e d e d e c ir de
u n n iñ o q u e es católico. p e ro a m í m e g ustaba la m isa, el m ensaje d e D io s ... des
p u é s m e p eleé c o n m i c u ra y pu se la re ligión seriam e n te en e n tre d ic h o . . . S I, m i
h e rm a n o es u n gra n filósofo a su m an era, c o m u n ista m u s u lm á n ... s í . . . interesante
. . . M e p la n te é u n a p re g u n ta , y se la b ice a o tro s c u ra s o pro fes d e religión: ¿y los
m u s u lm a n e s, q u é es d e ellos? ;L o s c ristia n o s son los ú n ic o s q u e tie n e n conoci
m ie n to ? E n to n ces, ¿existen diferen tes p a raíso s? . . . ¿Pero có m o se p u ede d e c ir qu e
el D io s ca tó lic o es el tín ic o q u e ex iste y q u e el D io s m u su lm á n o los b u d ista s se
e q u iv o c a n , y q u e u n a vez m ás, só lo o c c id e n te tien e ra z ó n ? ... C u e stio n e s d e este-
tip o so n las q u e m e interesaban.
percepción ‘n u m c n iu ' d e las distincas tradicinncn religiosas. Bréchoo plantea a titulo d< hipóte*», que
" b apertura t Im diferentes sistema» retkpov» que permiten lo* medios de lomumcacsón de n u u i rti un
mundo globaliudn podría contribuir a explkt i esta pcrccpción ccuménna de 1» diferente» tradiciones
rdiposa» (p. 42). I jmrntablemcnte el impacto de Im medio» de co .tu iu ía u n i de it u u i en U uammkion
de la religión, difícil de evaluar, apenas a se ha eMiuliado En el caso francés. se connata un aumento de
la presencia de la religión rn emisiones generales. asi m in o la difusión d e piogtamas específicos sobre el
budismo (véase Pierre Urn lion y Jcan-l’aul Williainc fdii |. Medua et rrtitfom en mtmir. I*arta, PU.K. 2000,
el capitulo introductorio de Hréshor “Médias et religions: une quemón trop occultér. d o proi4cmariqun
en débat*. pp. 7-8): comentando el caso suizo. Campithe desiA a asimismo ana prrvn» ia c m ir n te de b
religión en los medios de comunicación de masa» desde .om ienjos d e b década pavada (R. Campiche.
“M edio et rCgubrion socioculturellr J u champs religieu*" en P Brrchon, J.P Williame |dir], ídem . p. 265k
sui prejuzgar los efecto* de este fenómeno. en gran medida desconocido*. tlam piche afirma que “Im medios
de cmnunicaclón de r u u t ie han .onsenido con los aAos en intérpretes de lo religioso a igual titula» que los
nrtuouW de o t e campo que son los clérigos y los diversos especialistas de las ciencias sociales y humana* de
las religiones. l o que es m is. desempeñan un rol en b reestructura» ó n de ene campo*, es devii. un tul de
"regulación smiaTde b religión que conúsee en “determina! las fe*mas y d tratamiento de la religión en d
juego social, en contribuir a b jeraiquiiaJóu dr acontecimientos y de situaciones- (p. 268).
’l Lcila Babes -1'iiLtm pa<inf i , t reltpon d a ¡ r u n f musulmán! de in tu ir, París. Les Éditions dr l'Atelirr/
itditions ouvnérc.s. 1997 insiste en que las relaciono io n lo» cristianos constituye1una constante en la vicia
litación de los jóvenes mutulmares de Francia (p 67); sin embargo, sostiene la autora, la individualización
de la» creencia* en d iJ a n dr lo» lówncs no o d p m lik tu exclusivo de b« relaciones con los ctutianot. sino
también d resultado de o tni hecho 'concom íun:»' b Kiularaación d d propio islam, que k la iu n o u
m un doble proceso de 'intelcxtualuadón* y de o p m iu J iu a ó n ' (p.72). O diibigo intrrrdigioso y b
I»'.entidad “islamo-cristiana” de U<%(ovenes (rancescs serian, pues. consecuencia d d pluralismo que o inhe-
lentr a la secularización, en la medida en que dicho pluralismo impulsa b rcbiivuación de la religión como
monopolio de la verdad absoluta; n o olistante. revuenb la anima, en d islam existen disposiciones propicias
. . . p o rq u e yo soy m u su lm án -c ristian o y al final las religiones m e cabrean, m i s qu e
o tr a cosa, y o cre o e n D io», soy crcycntc, y n o re sp eto ya n in g u n a regla p o rq u e no
a d in e ro a n in g u n a , a n in g ú n do g m a , para m í u n d o g m a es algo q u e .. . p ara m i los
d o g m a s so n u n p o c o c o m o ... e s algo d e sectas.
para emprender u l rebúvtiación. ¡as cuakt radican en d pnneipio de >on:in aidad de la roeiauón mono-
tetas (pp. 104, 107, 108) l*ur mi pane. iHntcr Koy Individualización dan» hd am contemporain en F.
DaMrtio (din). ImJn-Jta, tociétéi r ttiijc rtn tL w CuLm n r o fé tn xoiutmfor.nn l'aifa. Mauonncutv ct Larotc.
2000 6 9 -7 9 - spunta qnr uno d e Uw ‘factorrT que. o n ser propiamente cautas, 'generan y cttn k fu n n la
individualioauón Je la enuncia* i«Mi. de Is pnktica y de la producción’ (p. 72) d d islam europeo comiste en
la 'ausencia de autocidadct legitima* en el pah de acogida- . fenómeno ijtir tiende a favorecer la emergencia
de un ditcurto m ucho mi» autitnomn y autodidacta (p.'5h el fenómeno migratorio es la caasa. «egiln l >as-
ictto {La . cn>tnuii*ñ d t tu L m ru m p ttn Afpm*hr uxin-inJirafolrfvnte. Parí*. I Harmanan. 1996). de "la
dinim ica de redcfinición de las pertenencia»’ en que w se inmeito el ivlam runijm» (p. 103), en virtud de
la cual k tiende a disminuir la icletcncia subjetiva a la pertenencia musulmana confonne avan/a el tdevu
generacional. tiendo dicha reducción particularmente pronunciada en rl caso de los jóvenc* pnHe«lnitr» de
matrimonios mixto» (p. 138); en tu lugar tomarían d televo 'pertenencia» distantes u*n rcs|mut a las formas
organizada»" (pp. 128. 129).
22. fcJ retorno al islam q ue Babcs, of. cit.. obterva en la juventud francesa procedente de la inmigración musul
mana x c onocía precisamente e n d recurso al islam en su dimensión m onoteísta. n o en ram o que "rdigión"
especifica (p. 79).
23. OIimct Roy. mf en., reftnéndwK w bfe todo a .os casos b r .tin n o y francCv asocia La emergencia de un islam
“auténticn" puro, universal, m u n t ipsdn de i t i m r ^ u i a cualquier tradición cultural en b c n sn de la cocr.u-
. . . Sabes, el C o rá n e n m i o p in ió n es algo . .. m u y m al co m p re n d id o p o r quienes
lo d e te n ía n , d e « e id a d . p r o fu n d a m e n te , y creo q u e están p ira d o s, p o rq u e prefie
ren v erlo así. p e ro e n e l C o r á n h a y cosas q u e está n m u y b ie n dich a s y q u e dice n ,
m ira , "d io s o s observa" . . . y e n ese lib ro, c u a n d o se dice, c u a n d o te en cu en tres a
u n infiel, m átale, a la m u je r q u e te en g añ a , azótala, yo cre o q u e d etrás d e eso hay
u n e x am en ; q u ie re d e c ir q u e el h o m b re q u e se ve e n esa situ a c ió n dice ¡Ah. m i
m u je r m e e n g a lla , q u é do lo r!, ¿que h aré? La a /o ta r é h asta se n tir alivio" . .. ¿ Q ué
q u ie re d e c ir to d o eso ? Q u ie te d e c ir q u e d io s está e x am in a n d o al pille, u n a vez qu e
la h a a z o tad o ya está, se le ex am in ó , ya está. D io s c o m p re n d ió q u e su c u iaz ó n n o
e s b u e n o , ah o ra le to ca al p ib e , lleg ará el d ía e n q u e llo re y d iga “p c iu , p llf, ¿por
q u é az o té a m i m u je r'" , y ese d ía e n te n d e rá la cosa, si eso ocu rre será u n m ilagro,
la felicidad le será dad a.
La afirm ación del islam v erd ad ero y to le ran te se com pletará, e n fin,
c o n la reivindicación d e la figura ejem plar d e Jesucristo21: " .. . Pero p o r q u e
Jesús, eh, direm os, hijo d e Dios, p o r q u e n o , p o r q u é se m ata así, [rara nada
. . . to d a la im agen está a h í, y es q u e guarda el p erd ó n , sabes, y el p erd ó n es lo
m ás tuerte, p o rq u e n o hay n ad a m ás fuerte y m ás difícil q u e el perdonar".
L a individualización d e la religión y la d ifu m in a c ió n de las form as
clásicas d e p ertenencia religiosa es un fen ó m en o a m p liam en te exten d id o en
el c o n te x to europeo contem poráneo; los fragm entos procedentes d e nuestras
en trevistas expuestos a n te s c o n firm a n esta ten d e n c ia. S in e m b a rg o , d ich o
fen ó m en o se h a c o n fu n d id o a m en u d o c o n una m u ltiplicación ilim itada de
las creencias, cuyas form as d e p ro ducción y d e transform ación acusarían, en
el nuevo contexto m arcado p o r el declive d e la influencia socializad ora d e los
L a R E E N C A R N A C IO N C O M O “ T E O D IC E A D E L S U F R I M I E N T O ” Y C O M O “T E O D I
C E A D E L A F E L IC ID A D ” . D O S M O D A L I D A D E S D IF E R E N C IA D A S D E P R O D U C C I Ó N
D E LA C R E E N C IA R E E N C A R N A C I O N I S T A E N EL “M Á S A LLÁ ”
25. Danide Hcrvicu-Ufgcr encarnaba hace unos años esia interpretación de l.i lógica d d proceso dr individua
lización d e las creencias: "En el universo 'Huido', móvil, del creer moderno liberado de Id influencia de l¡u
instituciones totales de la creencia, todos los símbolos son pues intercambiables, combinables, transponibbs
lias unos sobre los ocios. Todos los sincretismos son posibles, todas los recuperaciones son imaginables- en L t
reügtcn p m r mtm otrr, IVl». Ixs ¿ditions du Cerf. 1993. p. 110.
26. Nótese que r»o atribuimos a Weber. sin embargo, b suscripción de la teoría m emcheana d d resentimiento
« n d primer tratado de la (Genealogía de la moral titulado “Lo» conceptos de ‘Bueno y Malvado' y <k Bueno
v Malo” . Madrid. ( l i s i o » .le siempre. 1994, pp. 4 7 -7 6 -, cuyos limites y errores se cuidó mucho de señalar
-la crítica weberiana de Its límite* y las deformaciones históricas contenidas en la teoría nictzschcana dd
rcacniimiento o explícita en Webei, M.. Economía y w a ttL d , Buenas Aires. FCfc 1992. pp. 395-399. y en
la introducción a “La ¿tica económica de las religiones universales. Ensayos de sociología comparada de la
religión”. L'nsaym to b n hhiologút Je L irhgón, I. Madrid. Tauros. 2001. pp. 242-243.
27. t i texto “Estamentos. clase* y religión", ajiarecido en Fcnnomía y socicdatl, i ontiene un análisis comparativo
de las religiosidad típica de diferentes estratos sociales cenuado en diversos contextos histórico-culturales -la»
civilizaciones china, india, ¡.dimica y judeocrisrana-, análisis del que Wdser ion . luirá, por ejemplo, que “no
existió nunca una inequívoca condicioiulidad económica de la leligi.xci.lad .H artesanado” (M. Weber, *»/».
d r., p. 386); de manera similar, estratos menos privilegiados com o ese lavm y jornalen »s libres "no han sido en
ninguna parte portadoret de una religiosidad espedhea" (/bu/., p. 388).
ta n to m is radicales son las form as q u e a d o p ta la necesidad de redención una
vez se presenta" (np. cit.: 3 9 0 ). Si e n tre los privilegiados el sentim iento de
dignidad
’X IJ «ichimión mi* tklcniiik a ile arabo» concepto* aparccc vin cniluip» c» U iniroduuién a b "ÉneafaxvV
mita Je Lu n lip o n o unitn.vjIfY F iiuym «Ir sociología comparad) de la rtlifpon cu M. Wcbrr. biuyn ,»¿rr
«nolagüi <lr U rrltpém , | . Madrid. Tuurm. 2001 pp. 237 y 238.
Reencarnación, indigencia y compensación
12. la provincia de I lainaut destaca sobre las demás provincias integrantes de la región valona por 1.i gtuu can
tidad de jóvenes que se presentan en el mercado laboral, mostrando, simultáneamente, la tasa de desempleo
joven m is alta de la región (34%; la tata media de desempleo en la región valona es de 10.6%). Vcaac IWF.PS,
Anmuirr stattstique de la Wallonme. Module du marchl du m vail 2004. pp. 7 . 1Q en lai zona» m is indus
tríale* de e sa provincia la temporalidad y d nempo parcial partee afectar sensiblemente a la población con
edadr* comprendidas entre 15 y 24 l/k n. i M . p. 23.
IV IINÍM = O fk io N a » n o l drl F m plw
V4 l a crisis del empleo, la l¿bci.J¡/.isión «le la» políticas pública» y las transformaciones del traba» que a partir sle
mediados de la década de los setenta del siglo pasado«laiisnran la erapa de los "treinta gloriosos", implicarán
el desmoronamiento de Ls viejas ' identidades de oficio", cuya relativa estabilidad tiende a descomponerse
en rozón de la multiplicación de Ls rupturas en las trayectorias individuales Dichas rupturas sacuden d
antiguo 'm odelo de la instalación' orientado al acceso a la estabilidad, rl modelo, en suma, de la continuidad
d d ¿ d o de vida que se asentaba en la crcmcia d d aprendí/aje acumulativo ( C l> ilu t. í t w d n U m nrti
/ im n fr r u n tm J u n e m a ú n en . Parts. P U I . 20 0 0 . p. 166). la » acontecimientos imprevistos despidos.
I*kjubilaciones, desempleo, etc.-, generan pérdidas y |*ei tuilwn la relación sulifcns.* d d actor con d mundo:
"el sí mismo, agrrdido. a veces humillado, sufre y se siente huertano de sus ideniifkaaonci posadas, herido
in in te rru m p id a d e u n a indiv id u alid ad e n bú sq u ed a d e p len itu d . Pero si Jo
expresa u n a v o lu n ta d d e d o tarse d e o b jetiv o s q u e im p lican u n proyecto de
fu tu ro , al m ism o tiem po m anifiesta u n a incapacidad, teñ id a d e cierto senti
m ie n to d e c u lp a -visible e n sus reticencias a la h o ra d e h ab lar a b iertam en te
del tem a , en su s titu b e o s-, d e avanzar, e n c o n tra r un trab ajo y, p o r fin, “ir
hacia delante ” .35 La tem p o ralid ad q u e d o m in a su vida c o tid ian a es la d e la
“m o n otonía”, q u e él valora n egativam ente. Ya en el pasado tuvo q u e enfren
tarse a la im posibilidad d e realizar sus proyectos profesionales -c o la b o ra r en
a lguna ONG— a causa d e s u escasa titu la c ió n ; declara a sim ism o carecer del
en sus creencias incorporadas, avergonzado a menudo del sentir de los oíros con respecto a sí mismo <tbúL,
p 167); y los periodos de crisis drsrmlxxan en momentos de vacío, a veces trágicos:' Lsta salida de la crisis,
a veces larga y a m enudo costosa, es también una 'transformación de sí’, líntre el abandono de la ‘vieja
identidad', es decir, la renuncia a una forma identitaria protectora ... y la construcción, larga y difícil, de
una 'nueva identidad' ... en ruptura con la anterior, existe una cámara, un no man’* land del sentido, un
vacío, aquél en el que el yo ya n o es nada’. Entre: ambas el sujeto sufre el riesgo de una caída, una depresión,
un suicidio, una crisis aguda que sólo podrá superarse a condición de que las relaciones enrre la Vieja' y la
nueva’ identidad ... queden clarificadas" (ibid. pp. 171-172). Hl difícil mantenimiento de la coherencia
identitaria constituye de manera particular un autentico reto en proceso de inserción socio-profesional de
los jóvenes -u n a revisión sintética de la noción de “inserción" puede encontrarse en T h. Guv, “L'intégration,
une phasc de rinsertion". Fomuiüon Emploi, núm. 77. 2002, pp. 2 1 -2 8 -, siendo l.is categorías pioccdemes
de la inmigración aquellas donde dicho proceso entraña los costes más elevados. 1 iw autores de una reciente
investigación centrada en la inserción escolar, sodocultural y profesional de los jóvenes de origen extranjero
en la Bélgica francófona afirmarán sin ambages que “los jóvenes de la segunda generación se encuentran en
una posición más desfavorecida y más precaria que los jóvenes nacionales" (S. Fcld, A. M aíllo, L'inlégration
desjeunes ¿origine éirangrre dntis une <nciélé en m uía lian. ¡.'Ínter¡ion scolaire. wciotullureUe el proftsuonnelle
en Befgique phramophone, París, L'Harmattan, 2000. p. 77). lin este grupo social pueden distinguirse sin
emhargo trayectorias típicas de inseición escolar y profesional, en función del origen étnico. Mientras que
los jóvenes de origen extranjero de procedencia europea copan los títulos de enseñanza superior y presentan
comparativamente trayectorias satisfactorias de inserción socioprofcsional (p. 72), la tendencia al aumento
del desempleo afecta particularmente a los jóvenes procedentes de los flujos migratorios más recientes, tura»
y inagiebíes (p. 82 ), que se distinguen de todos los demás, sin importar la edad, la formación o el conoci
miento del francés, por ser, ¡unto a los belgas “naturalizados", aquellos que perciben los salanos más bajos (p.
88).
En el momento de realizar la encuesta, los autores de la investigación citada (S. Fcld, A. Man^u, ídem )
constataron que entre los jóvenes que percibían prestaciones sociales diversas, por desempleo o de otros tipos,
existía una sobrerepresenudón de aquellos que en el pasado eligieron su orientación escolar alegando preci
samente motivos de facilidad o de proximidad espacial, o de imposición paternal o escolar; y eran los jóvenes
de origen turco y magrebí quienes escogían su orientación escolar, con mayor frecuencia que los alumnos de
otras procedencias, conforme a criterios cuyos m otivos no reflejaban una estrategia de inseición social. La
incapacidad de construirse un proyecto de futuro durante los años ele escolari/ación “entraña, pues, conse
cuencias evidentes en el plano de la inserción socio-profesional" de estos jóvenes, la cual se ve m is marcada
por l.i inseguridad, la precariedad y el desempleo (p. 66>.
“d in ero ” q u e precisaría la satisfacción d e sus deseos, sus “sueños". E n estas
con diciones, m anifiesta u n a ten d en cia al “fantaseo". J o tiende, e n efecto, a
proyectarse en escenarios cuya d efin ició n esp acio -tem p o ral resulta c u a n d o
m enos vaga e im precisa -a s í, el im perativo d e "en co n trar u n trabajo" se u nirá
al deseo d e “apre n d e r a to car la guitarra" e iniciar una revolución m usical que
tran sform ará el m u n d o , e m pezando p o r el c o n tin e n te africano—; el sen tid o
estratégico q u e requeriría la elaboración de u n proyecto d e fu tu ro , siquiera la
b úsqueda del trabajo q u e e n sucesivas ocasiones dice anhelar, parece diluirse
en tales e n so ñ ac io n e s.^ Así, invoca v e hem en te “la b u e n a suerte", al tiem p o
q u e confía e n q u e la “m ala suerte” y las “decepciones” d e la vida n o se ceben
en él, posibilidad q u e nuestro e ntrevistad o asocia con u n a im ag en negativa
d e sí d e fin id a p o r la “tristeza" y el “d e sán im o ", cu y o c u lm e n paroxístico se
alcanza en el “alcoholism o” y el “suicidio”.
Jo co n v ie rte la “esperanza” y la “paciencia” e n su gran apuesta, y se
a b a n d o n a al feeltng d e la vida y del “azar”, q u e in sp irán d o le m ejores g aran
tías q u e el O N E M , ’ 7 te rm in a rá n p o r p ro p o rc io n arle u n tra b a jo 38. .. Pero si
36. Jocdrne R oben. en un estudio J n n a c h o m n n a firrmatwn prviruicnnriJ/. La nutonaiitém ist en ¿thet. París.
I I bm u tian . 1997) donde seofrece una interpretación de las irimrornuaor.es en b inserción profesoral de
lo» jóvenes valones J hilo de b erais de comienzo» de b década de los ochenta, constata - a pan ir d d análisis
de entrevistas cu piofundidad realizadas con jóvenes en situación de desempleo total que percibían algún
tipo de prestación so c b l- que los menos cualificados entre quienes decidieron inscribirse en programas de
formación nunilcstalun una tendencia a desai tollat una concepción *cx¿stcnciaT d d tiempo; con cita expre
sión *c alude a b ausencia de referentes que permiten organizar de manera disciplinada la cotidbm dad y,
por otra parte, a la incapacidad de desarrollar las uMiqietencía» y lio disposiciones que requiere la cultura dd
"proyecto»; cultura que en cambio si se evidencia en el “tiempo operatorio’' que marca la disciplina normativa
y organizativa de los cuadros en situación de desempleo, capaces, por el contrario, de fijarse objetivos (véase
pp. 126-131. 134-137); d tiempo de los jóvenes menm tualilicaiios deseitipleados tiende a “e^tirai\e“, y se
vuelca en la representación de futuros imaginados (pp. 131. 132).
37 El desempleo de larga duración entre los jóvenes procedentes de b inmigración su d e darse entre li* sectores
cuyo nivel educativo no tupen la posesión de un diploma de enseñanza secundaria inferior a falta de redes
infírmales útiles, b posesión d e un capital social reducido determina una búsqueda de empleo luvoda en kn
di'[*niiivm nfWules impersonales, cuya eficacia es menor Véase S. held, A. Man<¿o. op. a t~ 82.
'S Las diíeientei variantes de b apelación al "destino" o a b “providencia" podrían se: frecuentes entre los jóve
nes menos cualificados en búsqueda de empleo. Sometiendo una colección de relatos de inserción, recabados
en en tlev islas abiertas con jcismes franceses que realizaron esmdios de enseñanza secundaiu (sin Ilegal a dis
poner d d “bac"). a un análisis estructural de contenido basado en los principios y técnicas desarrollados por
Hiernaux. Claude Dubar. “Rapports au rravail des jeunev faiblemcnt diplomes en Franee" en M .H. Soulct.
op. cit.: 149-175, constata que su situación de precariedad conducía unánimemente a sus entrevistado*, no a
expresiones de desesperación, sino a la "espera": " ;l> qué? IV un 'trabajo', de un 'puesto', de una ‘plaza’ cuyo
repertorio argumentativo remitía siempre a b intervención providencial de otro poderoso o próximo’’ (p.
172).
Jo “espera”, ta m b ié n se m u estra con scien te d e q u e esperar “sin hacer n ad a”
es “u n poco estúpido"; la cu estió n de los lím ites q u e separan la resignación
p ru d e n te y la pasiva holganza son m o tiv o d e ten sio n es internas y de ansie
d a d . " 1 Si el incierto m u n d o profesional constituye el espacio social en el que
J o quisiera proyectarse, a éste se o p o n e el espacio d e la calle’’, d o n d e u n o se
e n c u e n tra a los “colegas” q u e n u e stro e n trev istad o frecu en tab a m ás joven,
cuya distancia, sostiene, prefiere m an ten er, m áxim e al “o ír” q u e pasados los
añ o s el u n o “term in a e n prisión”, “la o tra se hace puta’’40. ..
¿Q u é se n tid o confiere J o a la reencarnación? Veam os q u é nos revelan
algunos d e los fragm entos d e s u entrevista. C o m enzarem os p o r retranscribir
los fragm entos en q u e J o ex p o n e sus creencias en to rn o de Dios:
- P r e g u n t a - . . . p e r o , ¿ q u é e s l o q u e te a p o r t a D io s ? - R e s p u e s t a . M e a p o r t a el
o x íg e n o y la v i d a q u e m e d i o ( ris a s ) y l a v id a q u e n o s p r o m e t e , p e r o a m í m e d a
q u e e s o d e l p a r a ís o e s u n m ir o r o ta l , y c r c o q u e e l p a r a ís o s ó lo lle g a r á a p a r t i r del
m o m e n t o e n q u e e l h o m b r e s e h a r á e t e r n o . . . M i e n t r a s t a n t o , D io s , y a p o d e m o s
r e z a r le h a s ta c u la s o p a , q u e n a d a c a m b ia r á , n o s e r á e s o l o q u e n o s h a g a e te r n o s ,
y c u a n d o s e d ic c q u e D io s s e b a s ta a s í m is m o , lu e g o e n m u c h a s r e lig io n e s s e n o s
d ic e “r e z a d a D io s o s i n o iré is a l in f ie r n o ” , p e r o si D i o s s e b a s ta a s í m i s m o , ¡q u é
le i m p o r t a n a é l m is o r a c io n e s ! S i n e m b a r g o , l o q u e s í q u e s i e n t a b i e n , p o r e l
c o n t r a r i o , e s v e r d a d q u e c u a n d o s e e s c r e y e n te , d e n o i m p o r t a q u e r e li g ió n , o d e
in c lu s o d e o tr a m a n e r a , s e p u e d e h a b la r , si q u ita m o s la c re e n c ia , s e p u e d e h a b l a r d e
e s p e r a n z a , l a e s p e r a n z a e s u n a p a la b r a m u c h o m á s c r e íb le , c u a n d o e s p e r a m o s a lg o ,
e s o a p a c ig u a n u e s tr o c o ra z ó n .
. . . Q u iz á s lo s b u d is ta s 110 se eq u iv o c a n al d e c ir q u e el h o m b r e se reen ca rn a , yo
c re o q u e reen carn arse e n a n im a l, eso ya m e p a r c a 1 m ás a b su rd o , p e ro es posible
q u e se co n v ie rta e n u n n u e v o h o m b re , y según lo q u e ha h e c h o , si el h o m b re tue
c o n fo rm e al b ie n , es posible q u e vuelva a ser h o m b re o lv id an d o su p rim era vida o
s u cen tésim a vid a , hasta q u e qu iz ás, p e ro así se le p o n d rá , sabes, si co m e tió m ucha
m a ld a d quizás se le p o n g a e n u n a fam ilia e n d o n d e sólo hay m iseria y te n d rá qu e
s u f r ir m á s , m ie n tra s q u e si h a ce el b ie n quizás se le p o n g a d o n d e to d o es a b u n
d a n c ia y n o tie n e m ás q u e rec orrer su cam ino, así q u e se le p o n d rá e n u n a fam ilia
supeI rica, y n o te n d rá m á s q u e traza r su c a m in o , p o rq u e te n d rá el d in e ro q u e
necesita p ara realizar su am b ició n .
Totalidades significativas + -
inmutable, “autosufidente’.
voluble, dependiente, no creador
creador de la vida y del hombre
Atributos de la divinidad de la vida ni del hombre eterno,
eterno, próximo, amoroso,
distante, temible, rencoroso
compasivo
41. I,a teodicea reencarnación ista que aquí se despliega presenta tensiones e incoherencias evidentes. Por un
lado puede distinguirse b representación d e una divinidad trascendente cuyos atributos principales serían la
omnipotencia y b imperturbabilidad. la potencia divina interviene impasiblemente en el m undo determinando
el destino de los hom bres-se evidencia aquí la dimensión islámica de b socialiíauón rdigiow del entrevistado-,
O rnio advirtiera Weber» en b medida en que la omnipotencia divina es desvinculada d d entendim iento y de
las "pretcnsiones eticas" de sus criaturas, las contradicciones entre b imperfección del m undo y b perfección
d e Dios quedan abolidas - p u es s i m eto pbnteam ienio presupondría, com o insinúa nuestro cntievistado al
divina aju sta d a a la calidad m o ral d e las o b ras a c o m etid as d u ra n te la vida
terrestre, m o ra lid a d q u e se insp irará en d e te rm in a d o s valores asociados al
legado cristiano-islám ico (m iserico rd ia, am or, to leran cia y so lid arid ad ).
Las buenas ob ras favorecen el ren a c im ie n to del in d iv id u o ree n c a rn ad o en
estrato s sociales superiores, e n los q u e d isp o n d rá d e d in e ro suficien te p a ra
alcanzar sus objetivos; y al c ontrario , las m alas obras decid irán u n a reencar
nación e n estratos inferiores, c o n d e n an d o así al in d iv id u o a u n d estin o social
do m in a d o p o r la miseria.
En ú ltim o té rm in o , el e n g arzam ien to e stru ctu ral d e las d u alid ad es
c onstitutivas d e la sim bólica social c o n la estru ctu ra paralela defin ito ria del
universo sim bólico en sus d im en sio n es on to ló g icas y ¿ticas, q u e acabam os
d e analizar, nos p e rm ite rec o n stitu ir p len a m e n te la fu n ció n co m p en sato ria
d e la reencarnación en ta n to q u e c a talizad o r d e l a n h e lo d e p le n itu d y de
progresión individual q u e proyecta u n su jeto c o n perspectivas lim itadas de
“realización personal": y o com pasivo, ben ev o len te, to le ran te , esp eranzado/
yo cruel, m alvado, into le ra n te, vago (T.s.42: im agen d e sí); pro g reso in in tc-
Lily
Lily, nacida e n Senegal y resid en te en Bélgica d esd e sus d o s años d e edad,
procede de u n a fam ilia d e cin co h erm anos. El p ad re d e Lily, ingeniero agró
n o m o , trabaja c o m o guardabosques; s u m adre, d e origen senegalés, trabaja
c o m o am a d e casa. Su h ogar se sitú a e n las in m ed iacio n es d e u n pueblo
c u y o v o lu m e n d e población es in fe rio r a los 3 0 0 h a b ita n te s. Lily posee en
su h aber u n a licenciatura e n derecho, y e n el m o m e n to en q u e tuvo lugar la
entrevista se hallaba realizando u n dip lo m a d e estudios especializados ( d e s )
d e e c o n o m ía d e los seguros. Las perspectivas d e m o v ilid ad social d e esta
fam ilia resultan, pues, pa te n te s e n el nivel ed u cativ o d e los hijos, e n tre los
cuales los m ás m ayores, c om o Lily, h a n pasado p o r la universidad; a los m ás
p eq u eñ o s se les reserva la m ism a trayectoria, q u e Lily c o n sid era "n o rm al”,
“e u ropea”. Lily dice m a n te n e r escaso c o n ta c to - te le f ó n ic o - c o n s u fam ilia
africana, a la q u e dice n o conocer; su m ad re “se en cu en tra b ien en Bélgica”,
y tras haberse aco stu m b rad o a “la m en talid ad europea”, afirm a, “le costaría
volver a Africa”.
C u a n d o se le in q u irió so b re sus o b jetiv o s y m o tiv acio n es e n la
v id a, las respuestas d e L ily p e rm itie ro n ab stra er u n a sim b ó lica social en la
q u e figuran los siguientes co n te n id o s. N u e stra en trev istad a se d o ta d e una
im agen positiva d e sí m ism a definida p o r la “fuerza”, la cual se atribuye a la
capacidad d e alcanzar los objetivos am bicionados; e n la im agen negativa d e
sí m ism a e n c o n tra m o s u n yo “in co m p e te n te ” y “b lan d e n g u e ”, elem en to s
q u e Lily asocia c o n su c o n d ic ió n presente. “V ivir al día”, afirm a, sólo es
p o sible d u r a n te u n tie m p o lim ita d o ; en el m o m e n to e n q u e se realizó la
entrevista Lily se declara sin em b a rg o “incapaz" d e “c o n stru irse u n fu tu ro ”.
D e hecho sus proyectos concretos sólo alcanzan a perfilarse modus negationc
- “n o sueño c o n hacer carrera, pero tam p o co su eñ o c o n ser funcionaría, no,
m is s u e ñ o s s o n ... 110 sé m u y b ien lo q u e q u iero ”- . E n c u a lq u ie r caso, las
m últiples alusiones al trabajo au to rizan a pensar q u e el m u n d o profesional
sería el espacio social e n el q u e el yo ''fu e rte ’' q u e Lily quisiera pro y ectar
sería s u sceptible d e instaurarse. Si el d isp o n e r d e u n títu lo e n s u posesión
d ice haberla liberado del estrés q u e vivió a n te rio rm en te , la “suerte”, afirma,
dep e n d e en ú ltim a instancia d el esfuerzo individual.
¡Q u é sentido confiere Lily a la reencarnación? H e aq u í algunos frag
m entos d o n d e resulta p a te n te su visión de dios:
43 La im pronta d e b tradic tó n |o d ro cru tian a «n las nuevas concepciones del "más a lll“ resulta evidente en
b valoración q ue lo» jóvenes leeiK anu iio n u ta» hacen de b rrem arn ació n en form a animal, considerada
inconcebible las m is d e b i vecr* - n o sólo e n loa casos q ue aqiW te presentan. d o n d e la proyección d r la
creencia en la reencarnación tien e precedida de una socialización religiosa. sin» e n b totalidad de nuestra»
ero reviva» sobre b materia- . y. menos fm i*-m emente. com o d J o lin o degradante q u r h a de suceder a una
t m w t i r a ¿oca reprobable. Carece entonce»«u o i tonable b hipotética d in J u n ó n de b h rv rn ca )adeocnstiana
e n b pm era.aón jo ^ ti en favor de una supuesta ilsvrsidari d e referente culturales n o idemales -L am ben
afirmara que 'casi dondequiera en Occidente * etuncneran signos q ue indican la em ergrm ia de una cultura
espiritual genérica, b cual n o encuentra ya sus laícrs profunda» e n el c nctianism o. sino q ue se abre a un
conjunto de visiones q ue em anan de diversas tradiciones rdigiosas y metafísicas", op. d t . Futuribiti. núm
260. enero de 2 001. p . 38 Debería tenerse e n cuenta que b integración d d b udism o -p rin cip il referente
d e lo» jóvenes tcencamacionistatr- en la programación mediática no se realiza sin interpretación "occidental"
previa de los contenidos 'oriéntale-»’ relevante», en cuya definición participan, en u na rdación p ait m ia r de
poder. periodistas y d ivervn gw pns rdigiotos. Asi por ejemplo, d e dicha correbción de fu eru s ha resultado
e n Kiancia. d uran te los ú ltintm quince afto*. la dilusiór. televisiva de u n budism o fundamentalmente
complem entario a b cultura v a las instituciones francesas, se ha cuidado e n dútinguir *un budism o asiático
representado c on ambivalencia, en una mirada «fie se m antiene d istante, centrada e n d ceremonial, en d
exotismo, r p o r ocia pane a n budism o francés, presentado c om o m is filosófico, c uyas prácticas aparecen
siempre representadas e n relación c o n la m editación'. A. Kone-FJ-Adi|. ‘ Le Rouddha cathodiqoe
construction de l imagc b ouddhiste á b tdesisión fran^aisc’ en P Brfchon. J.H W illiame. op. d i., p. 103.
l a apropiación final de tales contenidos p o r | u r t r d e los actores vendrá determ inada |>or la selección que
ini|M>nen su» disposiciones anteriores (S.M. M cFarland. " T he Roles o í Sdective f jp im i r r and Avoidance
in M ainirining Rclipou» Belicfs" en D. A Su iu t y J. M . BuddenHaum, M tp o n j a n J m u» meJui. Á nd:nun
w ui j'Lipuitwn . California. Sage l'ublicationi. 1096. p p 172-182). Fai puridad, d d r» li\e d e la influencia
social i/ador.i de los aparatos cdeiiásticos n o dd>etb o bnubilar nuestra atención a los procesos alternativos
- e n buena medida presum iblem ente m ediáticos- d e transmisión de la religión, susceptibles de ejercer una
inHuencia en b socialización de las nuevas generaciones. Sin embargo, b constatación celebración?- de
b individualiza» ión d e las creencias e n d occidente contem poráneo ha llevado a notables especialistas de
b disciplina a desautorizar (corvam ente dicho ínteres; así. H ervieu-U ger afirma recientemente que con d
declive de b r el .por. institucional los actores V someten cada se / menos a los código» de sentido in i|u o ro s
desde arriba. La constitución y la expansión de .os sagrado nuKlerno k tig e p o r d acertó dirr to q ue de
ahora en adelante tienen los acunes al Motk d e sím bolos cultuf J m m te disponibles: Lt rrupón u uñ tM * no
rrqutar en efeoo mfdúvir», , * u t m w u ! atg*mj. rriip o u o públum’ (cursiva» mías) ‘ flour une sociologie «les
m ndem ités rdigieuses m ú ltip lo ': u n e autre approchc d e b rdigion invisible des »oci«l¿s curopéennct".
Sm ut/U m p a u . 50 (3). 2003. p. 288
tos q u e m ostram os a c o n tin u a c ió n a h o n d a n e n la d im e n sió n o n to ló g ica y
revelan c o n tenidos éticos fundam entales:
Totalidades significativas ♦ -
nazcan en la ab u n d ar*» o en
Constitución de la humanidad Igualdad de los hombros en la
la miseria, los hombres sólo
por determinación (Svina reencarnación
disponen de una sola vida
eventual necesidad psicológica de saberse próximo al fin¿I del i k lo acelerarla su puesta en práctica - u l como
la angustiosa certitudo vdutis pudo, según Wrfcrr. favorecer uní racionalización etica a i el calvinismo-. En
cfctio, si la "rueda de las reencarnaciones' se asocia en oriente al Jolui v a la ignorancia, en nuestro contexto
occidental contemporáneo la reencarnación se contemplará precisamente com o posibilidad de “realización
peiMiuaT, que en puridad iisnauuyr lo m is alto para nuestros jóvenes; anhelantes de completud. tenderán a
viloi.ii más el "dinamismo" del proceso que la plenitud alcan/ahle en d jimiliar nirvana que lo corona.
47. C om o reconocen Serge Fdd y Altay Manco (op. n i.. pp. 77-78). resulta difícil ofrecer una estimación precisa
de la importancia de las práctica» discriminatorias en la contratación, promoción y despido de la mano de
obra extranjera en Bélgica. qui/J porque para empezar, "bastante extrañamente, no existe estimación oficial
hable del volumen toral de la mano de obra extranjera en Bélgica” (p. 7 8 ). Sin embargo los daros de la
encuesta GRF.SP revelan que los lielga* “natural izados". |>mryendo un buen dominio de la lengua francesa
y un nivel educativo por lo general superior al de otros colectivos procedentes de la inmigración, presentan
sin embargo una rasa de desempleo m is elevada; c o n » sugieren los actores, b p«*w-Uón de un nivel educativo
mayor podría generar en este colectivo expectativas más exigentes. Todo ello rcvelj que ”la escolarizarion, si
bien es impórtame, no es el único factor que explica el acceso ul empleo" [op. d i., pp. 83-84). Para un estudio
revelador de las priu kas discrim inatoria que marcan la inserción laboral de los jóvenes d e ascendencia
nugrcbf con timlación superior en l-rancia. víase A. Alain Frickey, J.-L. I’rimon y N. Man hal. “Jeunes issus
de 1‘immigration: les diplómes de rcrueigneinenr tupérieur ne garantissent pas un ¿gal accfe au marché de
travaiF. Formatúm Frnfiot. núm. 7 9 .2 0 0 2 . pp. 3 1-49 (especialmente pp. 41-42. 47-48).
-»8. F.n Ins últimos años una abundante investigación psicológico-social ha sometido a prueba la validez del
modelo de la amenaza esterroripal [stereotyfx threoi mad<D (para un resumen reciente de la literatura disponible
sobte el tema, véase A. Maass y M . Cadinu. "Steirt>type threat: V&hen minonty members underperform".
¡iumpeau Rrt’ieuw o fS o d u l Pycholofy, 14. 2003. |»p. 243-275). arrojundo, entre otras conclusiones, que
la experiencia del ctiquetaje estercoripal c erce en las minorías dominadas (incluyendo m uiera. minorías
sexuales, étnkas o raciales) varios efectos: ansiedad. interferencia de pensamientos intrusivos, excitación de
Xavier
C u a n d o se 1c en tre v istó , Xavier, h ijo ú n ic o , d iscap acitad o d e n a c im ie n to ,
te n ia tre in ta años. Su m ad re trab aja c o m o fu n cio n a ría e n la C o m u n id a d
E uropea, al igual q u e s u p a d ra stro ; su p a d re bio ló g ico es rep re se n ta n te de
com ercio. N a c id o e n Bruselas, Xavier cursó estu d io s e n u n c e n tro especial
pa ra discapacitados; después, ya a dolescente, pro sig u ió s u escolarización en
un centro católico d e Bruselas co n o cid o p o r el carácter exclusivo d e sus esco
lares, la m ayoría d e los cuales p ro ced e d e la a lta bu rg u esía así c o m o d e las
fam ilias ennoblecidas d el país; sin em bargo tuvo q u e a b a n d o n arlo , ya q u e en
el p lan o escolar las exigencias eran d em asiad o elevadas. Al final de s u proceso
form ativo, X avier consigue alcanzar el nivel de “h u m an id ad es inferiores’’.
¿Q u é e lem en to s co n fig u ran la sim b ó lica social d e n u e stro entrevis
tado? E n c u a n to a los c o n te n id o s en q u e se d e fin e la im ag en q u e n u e stro
e n tre v ista d o proyecta d e s í m ism o , destaca la d efin ició n d e u n yo “libre”,
“au tó n o m o ” y e n “b u e n a fo rm a física”, al q u e se o p o n e un yo “d ep en d ien te"
y replegado sobre sí m ism o. La u ltim id a d decisiva fu n d am en tal viene defi
nid a p o r el deseo d e ten er “cosas p o r hacer e n vida”, al q u e se o p o n e el “per
derse un m o n tó n d e cosas simples"; de n u evo, pues, u n an h e lo d e p len itu d ,
al q u e se o p o n e el te m o r d e la p riv a c ió n y la c arencia. El espacio social en
q u e se in v o lu cra el sujeto es el d e la in tim id a d , espacio d e lim itad o p o r el
Yo creo que en esto estamos juntos, todos en la misma mieida y que para salir ade
lante sólo existe una forma: es la comunicación entre los hombres. Y eso es lo que
yo trato de aplicar en mi faceta cristiana y católica, es estar a la escucha de la gente
que m e rodea, de los hombres y las mujeres que m e rodean. M is alli de eso, yo no
s¿ si dios existe o si existe otra cosa ... Y que a mi pequeña escala -vuelvo de nuevo
a m i concepción d e lo católico-, a m i pequeña escala puedo hacer algo. Pero no
se trata de la gran escala. Ahora bien, es a gran escala donde se debería hacer algo.
I’ero es mejor hacerlo a pequeña escala que no hacer nada de nada.
49. Nuestro entrevistado podt fa encamar el u p o “¿tico" de identificación religiosa, <|ue Hervieti-I^ger define
com o "la aceptación por parte del individuo de los valores asociados al mensaje rrligxHO une vehiuila una
tradición particular" (/> p títrtn <t U r tm im r /** tlig ió n rn h i m i k w , Ruis. Flanimarion. 2001. pp. 72-
73 ). identificación cada ve? más autónoma respecto a otras dim erviono de la identidad religiosa, como la
comunitaria, la emocional y la cultural (ap. a l - pp. 71 8*1. U expansión de 1», nueva, concepciones d d
"mil illa" entre los )ównes de estuación religiosa católica pudría acentuar dicho fenómeno de ftagmcntaciófl
ulcntiraria en el seno del catolicismo.
fcn fin, nos hallam os frente a u n universo sim b ó lico cuya estructura
presenta, e n sus d im ensiones m ítico-ontológicas y éticas, las siguientes alter
nativas:
TotaMades significativas * -
ausencia de comunicación
Formas de sal» aseante c o m n c a d ó n entre los hombres
entre los hombres
50. 1a propia géneii» histórica. eras la primera guerra mundial, así como la posterior evolución del termino
Uandtoip. van de consuno con la asunción por parte de la sociedad de la necesidad de 'readaptar” al
minusválido mediante disposiciones legales e institucionales específicas (víase H J. Stilcer. Corps infirmes
e¡ sonétA Estáis J'anthropcbpe hitíprúfue. París. D unod. 2 0 0 5 . pp. 131*154). En Bdgica H estatuto de
prrvuu minusválida *< vincula al disfrute de una prestación pública, cuya definición, tratándose de un estado
federal, dependerá del carácter de la prestación así com o de los critcrius asumidos por el organismo que la
disfienva (üm uu io n européenne. Protcction sociale des perennes handiiapcn. F.mptoi flf aiíFaiie* sociales.
MISSCXMnfe 1/2003. p. 12).
"disfrutar" plen a m e n te d el presente en "familia’', q u e u n a y o tra vez aparece
c o m o el espacio social fu n d a m e n ta l en el q u e n u e s tra e n trev istad a realiza
sus actividades m ás im p o rtan tes, espacio q u e ella define p o r la p rim acía del
“a m o r” y d e la “felicidad " . 11 Y n o es o tro q u e el a m o r q u e dar, o el am o r
p o r recibir, la u ltim id a d decisiva q u e org an iza s u p sique. ¿Q u e elem en to s
p o drían im pedir el satisfactorio desarrollo d e la m ism a, p o n ien d o e n peligro
ese “a m o r" del q u e h ab la C aro? L a im p rev isib le “en fe rm e d a d ", o q u izá el
“e s tré s" ... a u n q u e afirm a: “n o s é ... m e cu esta e n c o n tra r alg o , ya q u e soy
feliz...".
E x p o n g am o s a c o n tin u a c ió n alg u n o s d e los p árrafo s d o n d e C aro
ex p one su concepción d e D ios, cuya intervención providencial en el m u n d o
se revelará crucial e n el proceso d e reencarnación:
fleto entonces, eso me hace suponer que finalmente dios no es tan tolerante como
la Biblia lo anuncia. Porque si se perdonan las faltas, ¿por que existe entonces el
infierno?...
P ¿Pero para li dios existe?
- R - Sí.
- P - ¿Yes tolerante?
- R - Normalmente, s í ...
- P - Y, ¿para ti quién es dios?
R ... Yo creo que es un poco cada uno de nosotros.
- P - O sea, ¿somos tolerantes cada uno de nosotros? ¿Dios está en cada uno de
nosotros?
R Pienso que sí.
- P - ¿No es una especie de supetpotencia? ¿No es él quien creó al hombre?
- R - No, personalmente yo creo que dios se encuentra en cada uno de nosotros.
- P - ¿Y cómo es entonces, esta parte de cada uno que es dios? ¿Drtnde se situaría?
51 Si bien el trabajo en d hogar y la alia natalidad son comportamiento» predominante» entre la* mujeres de
U clase obrera con escasa o nula nulificación y, consecuentemente. oportunidades de promoción
profesional (O. Schwartz. l e monde p m é des o ta r im H—nmei et femmes dm Nord\ Ptffa, F U K/Quadnge.
2002: 204-209; J Commaille. L o « r a ic p a de» femme». Travail. famillr ct |» Jitujur, Parí». Editions la
D ^ou vette. 1992: 24-26). mujeres con un nivel educativo medio cuyo oWiyiijr aporta al bogar una
remuneración qiae les dispensa de b necesidad de lanzarse a un incierto mundo piofesional. pueden
«levaiiollar estrategia» en las que predomina una inclinación preponderante por la función maternal y bv
lateas «!rl hogar, considerando la posibilidad de desarrollar una v:da profesional pi* raaotses de 'realinción
petMMiaT. A propósito dr las estrategias familiares y profesionales de las m ujeto con titulación equivalente al
bA,JÚ*re*t. v é w ). ('«immatlle. *p n i . p 25.
- R - E n el alm a.
—P - Esa a lm a q u e m u e re c u a n d o el c u e rp o m ucre...
- R - Eso es.
P O sea, c u a n d o se m uere, d io s m u c re u n p o q u ito , cad a vez...
—R—Sí, p e ro a h í e stá n ios o tro s n ac im ientos, q u e hacen q u e él esté pre se n te . . . yo
n o cre o q u e dio s sea u n a persona, y q u e se en c u en tra e n alg u n a parte...
—P - ¿Y ta m p o c o u n se r suprem o?
- R - N o , ta m p o c o ... Yo d iría m ás b ien u n a fuerza, eso es, u n a tuerza ...
—P - P o r ta n to , ¿q u ieres de c ir q u e dios tien e el p o d e r d e d e c id ir lu q u e vas hacer
en t u día?
- R - D e alg u n a m a n e ra sí. p ara m í el azar n o existe; p a ra m í ha y u n destino,
—P—Y e l de stin o , ¿es dios q u ie n lo tiene en tre sus m anos, d e alguna forma?
—R - D e alg u n a m an era, sí, si se qu iere e n te n d e r así, sí.
. . . Y ad em ás b u e n o , y o te n g o u n a b o n ita vida...
- P - Y a h í ta m b ié n , d io s interviene, ¿lo crees?
R P ues d e a lg u n a m a n e ra sí, c o m o p a ra m i n o hay azar, es el d e s tin o . . . Por
ta n to , d e alg u n a m a n e ra , m i ca m in o estaba trazado, vo deb ía venir aq u í.
- P - E s lo q u e decías hace u n ra to : n o existe el azar, las vías están trazadas.
- R - Sí, d e alg u n a m a n e ra , si v in e aq u í, es quizás p o rq u e tenía algo q u e hacer aq u í,
y q u e n o de b ía q u e d a rm e allá y vivir el s u frim ien to q u e otros h a n p o d id o vivir.
Totalidades significativas + -
Significación cosmológica de
manifestación de un destino manifestación del azar
las contingencias humanas
Instancias dlfusoras de la
cierta filosofía la Biblia y el evangelio
concepción del ‘m ás allá"
Disposiciones pertinentes
en la interpretación de las interpretar el ‘signo' positivo vacilar o rehuir lo vivido
contingencias humanas
C o n c l u s ió n
52. Si la (unción compensatoria, en cualquiera de sus formas, es característica de las religiones de salvación
entrr los estratos dominados, los estratos positivamente privilegiados buscarán -afirmará Weber- satisfacer
en ellas sus demandas de legitimación: "Toda necesidad de salvación es expresión de una ‘indigencia y por
eso la opresión económica o social es una fiientc eficiente de su nacimiento, aunque de ningún m odo la
exclusiva. Las capas privilegiadas positivamente en lo social y en lo económico a penas sí sienten, bajo las
mismas circunstancias, la necesidad de salvación. M is bien adscriben en primer término a la religión la
función de legitimar’ su propio esulo de vida y su situación. Este fenómeno, en alto grado universal, arraiga
en constelaciones internas m uy generales. Que un hombre tdu no le baste el hecho de su felicidad, sino que,
respecto al m enos feliz, pretenda todavía tener ‘derecho’ a su felicidad . l a legitimación, en esie sentido
interno, es lo que piden interiormente a la religión los privilegiada» positivamente, si en general l o piden
algo”. M Weber, Fxonomíay jxin L u l. Buenos Aire*. FCF. 1992, p. 393.
p o r la d ificultad q u e experim entaban los sujetos e n d o tarse d e u n a proycc
c ió n tem p o ral o rie n ta d a al f u tu ro , sujeto s cuyas in ce rtid u m b re s, tem ores
y frustraciones venían d e te rm in a d o s p o r la experiencia del d esem p leo y la
p en uria d e recursos sociales y culturales, p o r la discrim inación étnica o p o r la
d ep endencia institucional; en todos estos casos aparecía u n a visión c o m p e n
sato ria d e la ree n c a rn ac ió n , a rticu la n d o u n a teodicea del su frim ien to . Por
o tro lado, ilu stran d o u n a segunda m od alid ad d e p ro d u cc ió n d e la creencia
en la reencarnación, h em os presentado un relato d e vida q u e se distin g u ía de
los dem ás p o r el o p tim ism o y la satisfacción q u e m o strab a su protagonista,
la cu al a d h e ría a u n a representación cíclica e n la q u e la reen carn ació n se
m ostraba n o c o m o com pensación o retrib u ció n , sin o c o m o o p o rtu n id a d de
c o n tin u a c ió n , b rin d a n d o adem ás u n a legitim ación cosm ológica a u n a posi
ción social percibida c o m o favorable.
E n el corpus d e entrevistas analizadas la reen carn ació n se asociaba,
c u a n d o n o a la idea d e retribución, a la n o ció n d e “destino”, categoría o n to -
lógica fundam ental cuya significación im plicaba consideraciones éticas rele
vantes en la vida social d e los a ctores .’ 5 G lo b a lm e n te , en to d o s los casos la
reencarnación m uestra s u filiación con sim bólicas sociales d e tip o pro m o cio
nal, e x plicitando los ciclos espacio-tem porales en q u e los sujetos proyectan
su a nhelo d e p len itu d . Extendiéndose so b re u n a m p lio elenco d e afiliaciones
religiosas, la reencarnación m u estra su plasticidad e n el universo sim b ó lico
escatológico, socialm entc diferenciado, de la generación joven belga.
53. 1-J imbricación de representaciones counolrtgxa» de upo minco-ontológico con perspectivas etna. concretas
orientadas a U “reducción de contingencia*' en L* distinta* «rriuv de la vida social -imbricación en vinud
de la cual los acontecimientos del mundo del ii.ib.ijo. «Ir la familia, o d e las relaciones intcipcrionales
adquieren significación bien com o destino, a la lu¿ «le una divinidad concebida com o dios-piuvidcntia o
como “fueraa", bien tom o prueba susceptible de retribución por un dios personal ¿tico- que m ulta patente
en la expansión de la creencia en la reencarnación entre la* nuevas generaciones, podría comprometer, en
nuestro universo de observación, la tesis d iuca que asocia la modernización con la “eomparfimentación” de
la conciencia, fenómeno que según los teóricos de la seculariución motivaría la disolución de los referentes
omniuMiipremivos, determinando asi la irrelcvancia de la religión en contestos institucionales ajenos a la
piiv acidad. Para una rrdaboración rroeme de etfa tesis de raifeambre wrfwo-bergmaiu Waw K. Dobbcfaerc.
*imJd7UMÍ0* A n at TTwrr Isvrb . FVrer Langc. Bruselas. 2002. pp. 141. 143-
H u g o José Suárez
Artículo originalmente publicado como *Li palabra y d sentido. Análisis d d discurso en Joaquín Sabina” en
R n m a M txm nté de Scciclffia 68. núm. 1. m ero marzo. 2006, pp. 3.V63. Para esta nueva versión se rralra
tón algunos ajustes pertinente».
Tal como sucede con otros métodos de análisis de discurso, la primera urea e i la construcción de un rnrjtut
icptesemativn y coherente con d cual se trabajará. 1-a.s premisas son que los materiales pertenezcan a un
mismo estatuto, que la selección sea adecuada, que sean de riqueza analítica. Fn este caso, de la amplia pro
ducción de Sabina tanto en canciones, poemas, entrevistas y artículos, nos restringimos al libro Con buena
Inra (2002), puesto que en él se reproduce la totalidad de sus canciones escritas hasta el momento. Evidente
mente. partimos ele la idea de que con el análisis de cite corpm cumplimos con el principio de ‘‘taniración" en
los principales contenidos. [*>i lo que no es necesario acudir a otros documento» mis.
E l c a p ítu lo e stá d iv id id o en tres a p a rta d o s. P rim ero se p ro ce d e con
la d ecodificación e stru c tu ra l d e las c an cio n es d e S abina, luego se explican
las características del esquem a actancial y el m o d elo cultural q u e em erge del
análisis, y fin a lm e n te se su b ra y a n alg u n as im plicaciones generales de este
discurso.
D e c o d if ic a c ió n e s t r u c t u r a l y u n id a d e s m ín im a s d e s e n t id o
lodas lis letra» «le lat cancones son tomada* dr Sat*na 2002. Se cnunietaián Un marrnalct con fines peda-
jópto». Cuando t t lii m sólo InpiK nio* dr una canción, se pondrá al lado, entic parrr tetu d titulo cuco-
plcto.
E n u n a prim era lectura d e las c an cio n es al m en o s e n c o n tra m o s seis
códigos disyuntivos q u e nos d ib u ja n d o s m u n d o s contrarios:
Percepciones espaciales
Todo discurso elabora u n a form a p articu lar de percepción del espacio. Ana
licem os los siguientes fragm entos:
M aterial 3
4 -"E l cielo que sueñas - contestó enfadado- / es un club privado Infierno Cielo
de gente form ar (Mi amigo Satán) (placer) (deber)
-"Hay un infierno que m e está esperando, / hay una cama que se
va empapando con nuestro sudor* (Peligro de incendio)
- ‘A ti que has compartido 1conmigo una almohada en el infierno"
(A ti que te lo haces)
- l o s fugitivos del deber / no encuentran tari libre para el cielo"
(La canción de las noches perdidas)
Percepciones temporales
2 -*hoy bebo a tu salud mañana dios dirá" (Balada deTolito) Hoy Mañana
-*hoy tienes una ocasión' (Y si amanece por fin)
-■Yo no quiero iuntar para mañana, / no m e pidas llegar a fin de
m es' (Contigo)
- 'A las ores de un día, / que no duraban, / que no dolian / que
te besaban, / que se perdían" (Aves de paso)
- “Lo nuestro duró / lo que duran dos peces d e hielo / en un
güisqui on the rocks" (19 días y 500 noches)
-'P is a el acelerador... hoy es tu día" (Pisa al acelerador)
3 -"a ti que has preterido /vivir como si nada luera eterno' (A ti Corto Elerndad
que te lo haces) Invierno
-"Con ella descubrí que hay / amores eternos / que duran lo que Un segundo
dura 1un corto invierno"
- “Con su todo es ahora, con su nada es eterno" (Yo m e bajo en
Atocha)
-"N o sabía que la primavera duraba un segundo’ (La canción
más hermosa del mundo)
4 - ‘La noche que yo amo tiene dos mil esquinas / con mujeres Noche Dia
que a c e n '¿m e das luego, chaval?'/ y padres de lamina que
abren sus gabardinas. J la noche que yo am o no amanece
jamás’ (Negra noche)
-"déjalo que duerma y a la media noche...' (Pisa el acelerador)
-"M e podrán robar tus dias lus noches no" (Caballos de cartón)
-"L e di mis noches y mi pan, mi angustia, mi risa" (Amores
eternos)
-" D e noche nunca cierres lu balcón, / puede que so animo algún
ladrón / a desvalijarte un poco el corazón’ (Mónica)
-" D e ü depende y d e mi / que entre los dos siga siendo ayer
noche / hoy por la mañana" |Y si amanece por fin)
-"Peor para el sol 1que s e mete a las siete en la cuna / del mar a
roncar, / mientras su servidor/ le levanta la laida a la luna' (Peor
para el sol)
- “Porque voy a salir esta noche contigo" (Esta noche contigo)
-"Afuera espera la noche 1dsftazada de mujer" (Despedida)
-"Esta noche es lu oportunidad
La imagen m asculina
3. Los códigos objeto son aquellos que son calificados con atributos y cualidades por los códigos calificativos,
formando iodos una sola csiniciuia simbólica.
Núm. Fragmentos Códigos
Rebelde Caballero
español
1 -"M í vecino de arriba, don Fulano d e Tal, .'es un señor muy Irresponsabi Seriedad
calvo, muy serio y muy formal, / que va a misa el domingo y lidad, fugitivo, -formalidad
fiestas de guardar, / rebelde •responsa
Que busca en esta vida respetabilidad, / Que prediga a sus (Don nadie) bilidad-ser
hijos responsabilidad / llama ‘libertinaje' a la libertad / que lia respetado
conseguido todo menos felicidad" (Mi vecino de arriba) y respetar
-"T e lo montas de guapo y de matón,/ de golfo y de ladrón 1y noimas
de darle al canuto cantidad’ (Qué demasiao)
- “Aprender a ser malo y fugitivo’ (Manual para héroes)
- “No soy un tipo complfcado 1de delicado paladar, 1cualquier
m ujer e s mi mujer, /'cualquier cuarto de hotel, mi hogar"
(Adiós adiós)
2 [Mi vecino de arriba] "es una unidad de destino en lo univer Dispersión Unidad
sal" (Mi vecino de arriba)
L a imagen fem en in a
M aterial 6
Mujer Dama
/ )ia b ¡o vs. d io s
Diablo Dios
1 - U n giupo de ángees nos levantamos / contra el peoet absoluto de Vencido Pode
dios. / Como todo vencido conocí el exilio 1la calumnia, el odio y la (calum roso
humílación' [Mi amigo Satán] niado.
exiliado.
humillado)
2 -"Vandi por amores / y no por dinero / mi alm a a Belcebú" (Guisqui Amor Dinero
sin soda)
- ‘Por ti quemé mis naves y algo más. / malvendí' mi alma a Satanás”
(Ménica)
3 -"Sólo sé que algunas veces, cuando menos te lo esperas, el diablo Está de tu Está en
va y se pone de tu parte' (Pacto entre caballeros) parte contra
-'Cuando escapé del paraiso / Satanás me recogió" (Adiós adiós) tuya
4 - ‘ Un dios triste y envidioso 1 nos castigó / por trepar junios al árbol' Alegria Tristeza
y atracamos con la or de la pasión. / por probar aquel sabor* (Amor -gozo -envidia
se llama el juego) -alcohol y casígo
-A lg ú n do s aburrido ideó esta manera / de querer escapar, pero •abu
¿cómo y a dónde? 1algún diablo alcohólico Nzo que m e perdiera / por rrido
los túneles de la tone / de Babel*
E l a z a r v í . e l destino (predeterminación)
Azar Destino
(predetermi
nación)
3 - “Si lo que quieres es vivir cien años, / vacúnate contra el azar" Vivir el Vivir cien
(Pastillas para soñar) momento años
2 - “Este encuentro hay que mojarlo / con jarabe de ítrona'" Alcohol, sexo N o a la s
(Pacto entre caballeros) y rock and roll drogas
- Naranjas de la china, no, / dame sexo y rock and roll" (Eh,
Sabina)
-A n d a , deja que te desabroche un botón / que se come con
piel la manzana prohibida' (Y si amanece por fin)
- “El vino dulce del placer..." (Locos de atar)
-T e n e m o s el sexo y el rock y la droga" (Más d e cien men
tiras)
3 - “Si lo que quieres es vivir cien a ñ o s n o vivas como vivo yo" Vivir poco Vivir mucho
(Pastillas para soñar) tiempo tiempo
Búsqueda fu n d a m e n ta l
E l e s q u e m a a c t a n c ia l y e l m o d e l o c u l t u r a l e n Sa b in a
* -
I m p l ic a c io n e s a n a l ít ic a s d e l d is c u r s o d e S a b in a
La am bigüedad de la pareja
E l rescatista
E l malestar cultural
* f'jiiHuljrmrmr ■ # ilinrranvos Im o rjd ira dr DuSei (1987) y H Informe de Desarrollo Humano cr Q iilr
l 1998)
*». " U imperativo »lc se» uno m isino. de rcaJoarae. d r construir la identidad personal', de ‘superarte y de
. iHisrj'tiii iruiluilin engendra la enfermedad identitatia a vece* trónica', asistida frecuentemente por medio
de p*ú«toio|>o* «jila ve/, más sofisticados, pero también lutada a lusr dr drogas cada vez más problemática*
jioni|uiud.iN .1 m r* «Ir [kí« mrrapias cada ve* mis diversas' (I)ulnu 2002: 189). Sabina acude precisamente
a un psicótropo pura que le revuelva los problemas, pero lo devuelve peor, teniendo que vnlvrr a su primera
identidad.
A u n q u e ya lo h e m o s señalad o , cabe reafirm ar q u e , cu lu g ar d e valorar lo
estable, las relaciones du rad eras y los proyectos e tern o s, S ab in a prefiere lo
fugaz, lo q u e se desvanece ráp id a m e n te y no asegura su c o n tin u id a d . Los
acontecim ientos vitales suceden en cualq u ier lugar sin q u e se les planifique
previam ente. Se a p ela c o n m u ch a fu er/a a la n o d ireccio n alid ad d e la vida
( “Voy a m il p o r h o ra, sin dire c c ió n ”), n o existe la necesidad d e te n e r un
proyecto claro, la vida es u n "b arco enloquecido, q u e viene d e la n o ch e y va
a n in g u n a p arte”. E n realidad n o tien e p o r q u é ir a a lg u n a p a rte c o n creta,
p u e d e ca m b ia r d e d irecció n las veces q u e con sid ere necesario, se tien e la
capacidad d e o p ta r por m últip les op cio n es sin q u e n in g u n a sea la equivocada
o la certera, sim plem ente se vive “cada n o ch e u n rollo n u evo, ayer el yoga, el
taro t, la m ed itació n , hoy el alcohol y la d roga, m a ñ a n a el aeróbic y la reen
carnación".*
E s e n este m ism o se n tid o q u e se hace referencia al valor de lo pasa
jero, la constante vida en el tren a p u n to de p artir (p o r ello se habla del tren,
del viaje, del m etro , d e la estación, etc.). P ro p o n e tran sitar p o r “arenas m ove
dizas", q u e es u n lu g ar d o n d e reina la in ccrtid u m b re.
(•. Kit el Artículo de González Fair/ de l‘)88. se iiu Ii/j I>j ya una lectura de Joaquín Sabina com o una latrui
del iIikuim> postmoderno; alguno* oapccto» de c u piopuc*ta retomamos en esta reflexión Sin emlutgo, la
última dtkada tanto en acontecimiento* mhuIci como cu producción musical ha enriquecido ampliamente
el debate.
C o m o afirm a G onzález Fauz (19 8 8 ), n o deja d e ser interesante cóm o
e n el relato d e lib eració n d e los añ o s sesenta el c o n tro l del c u e rp o , y por
ta n to del placer, e ra u n a co n d ic ió n para el pro y ecto social. La revolución
necesitaba d e la entrega incondicional del cu e rp o e n caso de q u e las c o n d i
ciones así lo requerían. En este n uevo relato, el cu e rp o vuelve a ser u n lugar
sagrado q u e hay q u e c o m p lacer a cu alq u ier costo. R esulta p arad ó jico , pero
incluso a u n q u e el c u e rp o corra riesgo d e m u erte, n o hay q u e detenerse frente
al placer (es lo q u e sugiere e n Pastillas para soñar, c u a n d o habla d el virus del
Sida).
C o n c l u s io n e s
H u g o José Suárez
’ Una primera versión de este m í o se pm rn ió com o ponencia en b sesión temática “Sociología Visual de la
Religión' en la 28 Conferencia de la Sociedad International de Sociología de las Religiones (SISR). llevada a
cabo en Zagreb (Croacia) en julio de 2005.
1. En este número de la revista (íuartoicuro se reproducen fotografías que forman parte del Archivo Histórico de
la lnam , ranto de la sección Gráfica del Fondo "Miguel Palomai y Vinarra" (mpv) como de la Sección gráfica
del f-ondo “Aurelio Acebedo Robles" (ARA). Aquí retomamos las fotos de esa publicación.
2. I'ara el desarrollo m is completo Je la estrategia para anali/ai fotografías véase Suáre/ 2005b, y (tara un
ejercido similar al presente pero analizando el archivo fotográfico del boliviano Julio Cordelo, véase Suirr/
2005a.
fo to cristera. Sin em bargo, sig u ien d o las reco m en d acio n es elem en tales del
m étodo, p o d em o s realizar la descripción estru ctu ral c o n c en trán d o n o s b ási
cam e n te en algunas im ágenes d e ricos c o n te n id o s s in p rete n d e r d a r c u en ta
d e todas las facetas de aquel contlicco.
E n g e neral, las fo to s cristeras d e sem p e ñ a ro n u n im p o rta n te papel
e n la d e n u n c ia y p ro m o c ió n d e la so lid a rid a d in te rn ac io n a l c u a n d o eran
usadas p o r los católicos, o para a m ed ren tar c u a n d o las usaba el gobierno. Se
divulgaron e n varios países c om o Bélgica, España, Francia, Italia, Alem ania,
A ustria, E stad o s U n id o s, A rg en tin a, Brasil y o tro s, g en eran d o adhesiones
y co n d e n as (Palacios 2 0 0 2 : 8 ). Si b ien su fu n ció n p o lítica íu e significativa,
escapa a las intenciones analíticas de este texto; a q u í nos avocarem os estric
ta m e n te a ex p lo ra r las estru c tu ra s sim b ó licas q u e em erg en d e ellas y n o el
im pacto q u e tuvieron e n su m o m en to .
C o m o es a m p liam e n te co n o c id o , la g u erra cristera se llevó a cabo
e n u n m arco d e ten sa relación e n tre la Iglesia y el E stad o en M éxico, y la
p ro ta g o n iza ro n cristian o s d e d istin to s estratos sociales v in cu lad o s c o n la
e s tru c tu ra c atólica, p rin c ip a lm e n te e n los estad o s d e Jalisco, M ichoacán,
Zacatecas, G u a n a ju ato y San Luis Potosí. El c o n flicto a rm a d o p ro p iam en te
d icho d u ró tres años, d e 192 6 a 1929, pero el p e rio d o de en fre n ta m ie n to s
aislados y d e distin to s órdenes c o m en zó añ o s a n tes y co n clu y ó una década
después. El conflicto se desata luego d e q u e el g o b iern o d e P lu ta rc o Elias
Calles, q u e ingresa a la presidencia d e la república el p rim ero de diciem bre de
1924, aplicara rigurosam ente los artículos 3 , 5, 2 4 , 2 7 ,3 2 y 130 d e la C o n s
titución G eneral d e la República; así, la Ley R eglam entaria del a rtícu lo 130
consideraba a la Iglesia c om o u n a d e las tantas instancias civiles dependientes
del Estado, y d ispone el registro y reducción del n ú m ero d e sacerdotes ( G o n
zález 1999: 116), lo q u e prov o có d u ras reacciones, la s u sp en sió n d e c u lta s
c o m o m ed id a de presión y la c o n fro n tac ió n a rm a d a . E n 1929 se llegan a
“acuerdos” e n tre jerarquía y g o b iern o lo q u e d a p o r co n clu id o oficialm ente
el problem a, pero las repercusiones todavía estarán presentes hasta finales d e
los años treinta. E n los últim os años, la Iglesia católica ha im p u lsad o la bea
tificación de varios d e los líderes cristeros c o n significativo éx ito .'
Una lectura completa de la guerra cristera la encontramos cu Pucmc 2002 y Meyci 1988.
E je s d e s c r ip t iv o s
L a m uerte en la fo to cristera
S o ld a d o agrarista
En abril d e 1927 m ueren los herm anos Vargas y Luis Padilla, m iem b ro s de
la A sociación C atólica de la Ju v en tu d M exicana. Su en tie rro es u n a ocasión
para la d enuncia. 1 .a fotografía m uestra los ataúdes e n m edio d e la g en te, casi
no se distingue q u ien los carga, parecería q u e son m u erto s q u e les pertenecen
a todos. La m u ltitu d se pierde e n el h o rizo n te, m u ch o s a c o m p añ an el sepe
lio. Si b ien algunos p o rta n som breros distintivos, resalta la u n ifo rm id ad del
colectivo q u e vive la p ena. U n a c ru z en cim a d e cada c ajó n cierra la escena, y
le term ina d e d a r co n te n id o religioso.
L a se g u n d a fotografía es del c o rte jo fú n eb re del p resid en te electo
general A lvaro O b re g ó n en 1928 (cuyo responsable d e su m u erte fue José de
León T oral), encabezado p o r el presidente e n ejercicio Plutarco Elias Calles.
En la im agen, es el poder el q u e fue to cado, y p o r ta n to to d o s los elem entos
q u e rodean son a ltam en te co n notativos: el autom óvil, los caballos, los m ili
tares, la gente. Si bien se m u estra q u e el po d ero so tam b ién conoce la m u erte
y es vulnerable a ella, co m p a ra n d o c o n la fo to d el en tierro d e L uis Padilla y
los herm an o s Vargas, a q u í es el Estado el q u e vive el lu to y el du elo , p o r lo
q u e n o se m uestra el c u e rp o ultrajad o sino m ás bien u n a a c titu d d e dignidad
y poder. Evidentem ente, p o r la en v erg ad u ra del d ifu n to , la im agen m uestra
la escala jerárq u ica q u e o rg an iza la a d m in istrac ió n y la c u o ta d e p o d e r al
interior del g obierno. L a fo to n o es u n a p rotesta, es u n a d em ostración d e que
a pesar d e la m u erte, es el go b iern o el q u e m anda.
La estructura paralela q u e se desprende del análisis de las dos fotos es:
L a fa m ilia cristera
V iu d a e hijas d e T c ó d u lo G u tiérrez
El e s q u e m a d e la b ú s q u e d a
+ -
C o n c l u s io n e s
i l.n ese texto. H cm ircdr/ ic.ili/.t un internante -mili»i» de la retepción del filme l a Pauin Ht ( m te de M d
( iihson (2004) en Zamora y mi trlatiAn con la culpa y el catolicismo local.
•» lomado de (http://www.iMg.mx/Ucni/jun04/porunrciiudo.luni).
en m ú ltip les c ircunstancias, p u e d e n c o n d u c ir a los m ilitan tes a acep tar y
bu scar el m artirio c om o ú n ico c am ino .6
Los v ínculos e n tre el m odelo del catolicism o tradicional d e los años
treinta c o n el d e finales d e siglo XX son evidentes. Según explica D e la Torre
(2 0 0 4 ), el discurso del cardenal Ju a n Jesús Posadas O c a m p o , arzobispo de
G uadalajara, luego d e la tragedia de las explosiones ocurridas en esta ciudad
en abril d e 1992, a p u n ta precisam ente e n esa dirección. D ice el cardenal:
6. Icrnando M . Gon#¿le7 analt/a cu detalle el proceso y contexto en el cual León T o rJ tom a la decisión del
a o i i u i a E n mi I n tu ía , rl ra/o n am im to fundamental a q u e para l.eón 'loral la única manera de impedir
q u e dcvqvire/ea |««>r com pleto d catolicismo en d país e n eliminando a Obregón. lo que sin duda implical»*
eiiucgai *u propia vida: “w* lifuando la vida -afirm a L eó n - d d q ue tomara p o r tu cuenta esa misión. sólo
asi podría obtener resultado. p oique de oír a manera era m uy difícil ... Yo d eda: se necesita alguien q ue se
Mirifique y se evita d derram am iento de sungie de otras personas .. Fue lo que m e decidió a sacrificar mi
vida", En su alegato, el autor d d crim en se declara culpable y p ide ser sacrificado para convertirle en mártir:
"debo morir", señala en esta dirección (2001, pp. 112-11 fi).
7. < :íij *Io por I)c la Torre 20<>4. p p. 104-IOS.
E N T R E V IS T A C O N JKAN P1ER R E H IE R N A U X
H J S : A dem ás d e estos clásicos, ¿con q u ién deb ates d e e n tre los sociólogos
contem poráneos?
JP H . E n tre los autores q u e ta m b ié n m e h a n estim u lad o , está P. B ourdieu,
a u n q u e n o sobre este p u n to p articular. C re o q u e el lím ite d e B o u rd ieu es
q u e n o c o n c ib e la d im e n sió n psíquica d e l ser h u m a n o , m ie n tra s q u e para
los o tro s autores - y p a ra m í m is m o - el fo n d o del a rg u m e n to es q u e hay una
a rticulación e n tre u n a e c o n o m ía afectiva p ro p ia del su jeto y lo social. Para
B ourdieu n o hay s u je to ...
H JS :Y el h abitus...
JP H :Precisam ente la n oción d e h abitus es u n a negación de lo psíquico. ¿Cuál
es la base concreta e n la cual el habitus se sostiene? Es el c u erp o - e s tá inscrito
en el c uerpo diría B o u rd ieu -, lo q u e parece interesante, p e ro el pro b lem a es
q u e e n esa dirección niega la existencia de lo psíquico. Busca la palabra “psí
q uico" e n las miles d e páginas escritas p o r él y n o la encontrarás.
El B ourdieu q u e m e interesa es el de E l oficio d e l sociólogo, n o el que
p rese n ta u n análisis c o n c re to sobre u n o u o tro e le m e n to d e la vida social,
sin o el joven investigador c o n exigencias m egalom aníacas so b re la calidad
ep istem o ló g ica del m é to d o y el p ro ce d im ie n to científico. Ese tex to m e
parece d e excelente calidad epistem ológica.
HJS: C uáles los lím ites d e estos autores y cuál el a p o rte d e tu acercam iento al
problem a.
JPH: Por ejem plo en el caso d e D u rk h e im , estoy d e acu erd o e n s u co n cep to
acerca d e la naturaleza del p ensam ien to religioso q u e ya h e evocado, p e ro no
d a pistas para m ostrar el fu n cio n a m ie n to m ism o d e lo religioso. F.l problem a
es q u e n o ofrece herram ientas para analizar y sistem atizar el trabajo d e obser
vación, m ie n tra s q u e el análisis e stru c tu ra l sí p e rm ite el análisis concreto.
Y este tra b a jo de observación c o n el in stru m e n to del análisis d e co n te n id o
ab re o tra s d im e n sio n e s concep tu ales. Por eso decía e n u n inicio q u e e n un
m o m e n to d a d o te n e r a la m a n o in stru m e n to s d e d e scrip ció n e stru ctu ral
para c om prender el m odo de existencia del sentido, puso e n cuestión la con-
ceptualización an te rio r y p e rm itió volver sobre las p reg u n tas fundam entales
para cam inar hacia adelante.
HJS: D esde la p rese n tac ió n d e tu tesis e n 1 9 77, las discu sio n es sobre los
m éto d o s d e investigación se h a n d esarro llad o , alg u n o s h a n desaparecido y
otro s nuevos h a n e n tra d o en boga. ¿Cuál es tu evaluación y p e rtin en cia del
m éto d o d e análisis estructural para la sociología d e hoy?
JPH: Estam os a 3 5 años d e c u a n d o el análisis estru ctu ral estaba d e m o d a - n o
dig o del estru c tu ra lism o de Lévi-Strauss q u e es o tra cosa, sin o d e l análisis
estructural c om o m éto d o técnico—, y creo q u e es todavía u n m éto d o joven y
p o c o c o n o cid o en el m edio d e los sociólogos. C u a n d o lo presentas siem pre
tiene reacciones (au n q u e los principios básicos sean d e gran sim plicidad).
C reo q u e desde q u e se publicó la In stitu ció n cu ltu ral hasta nuestros
días n o h e cam biado lo m ás fundam ental d e la reflexión d e aquellos años. En
lo q u e he avanzado es e n darle a estas h erram ien tas algunos so p o rtes infor
m áticos, lo que tal vez dé nuevas pistas en el futuro.
B IB L IO G R A FÍA
R e f e r e n c ia s t e ó r ic a s
B a rthrs, R ., T. t o d o r o v e t al.
1982 Análisis estructural d e l relato, M éxico, Premia.
B a jo it , G uy
2005 “In d iv id u c t lien social d a n s les sociétés co n ie m p o ra in e s”. C o n
ferencia m agistral p ro n u n c ia d a e n la in au g u ra c ió n del C o n g reso
“ L'individu social, autres réalités, autres sociologic?”, d elaA ssociation
inlernational des Sociologues d e langue fran^aise, Tours, Francia.
2003 Todo cambia. Análisis sociológico d e l cam bio social y cu ltu ra l en las
sociedades contemporáneas, Santiago, i,O M .
BOURDIEU, Pierre
1999 Intelectuales, política y poder, Buenos Aires, Eudeba.
1997 Méditationspascaliennes, París, Seuil.
1991 El sentido práctico, M adrid, lhurus.
1989 La Noblesse d'Etat, grandes icoles e t esprit d e corps, París, M in u it.
1980 “Le m o rt saisit le vif: Les relations e n tre l’histoire réifiée c t l’histoire
incorporée" e n Actes de la Recherche en Sciences Sociales.
1979 La Distinction, critique sociale d u jugem ent, París, M inuit.
1966 “C o n d itio n d e elasse ct p ositio n d e classe” e n Archives Européennes de
Sociologie, t. vil, niim . 2.
D ubar, C laude
20 0 2 L a crisis de Lis identidades. L a interpretación d e u n a m utación, Barce
lona, Ediciones Bellaterra.
D u r k h e im , Emile
1968 Les form es élémentaires d e la vie religieuse, París, P.U.F.
HlERNAUX, Je an Pierre
20 0 1 “La penséc b inaire -asp e e ts sem antiques, th éo riq u es e t em piriques”,
Recberches Sociologitjues, vol. XXXII, 2 0 0 1 / 3 p p . 2 5 -37.
1997 Lire p o u r M éditer, D ocum entation d e référence p o u r le cours "Systbnes
symbolUjues et religión'', policopiados, Lovaina la N ueva, enero-junio.
1997 Lire po u r méditer, documentation de référence p o u r le cours Systémes
symbolicfues et Religión”, deuxi'emepartie, Em ile D u rk h eim , Lovaina la
Nueva, UCL.
1996 “S ym boliques sociales e t ‘relig ió n . R étrospectives et prospectives
a u to u r d e l’o b je t” en L iliane Voye (ed.), Figures des D ieux, Rites et
m ouvem ents religieux, H o m m a g e a f e a n Rem y, París-B ruselas, D e
B oeck Universitc.
1993 D e l ’o bjet "religieux” a u x “¡ymboliques sociales, u n e préfiguration ¡ous
fo rm e d e viatique, d o cu m en t d e travail, LLN-UCL, septiembre.
1977 L'lnstitution Culturelle. Systématisation théorique et méthodologique,
Lovaina la N ueva, U niversité C a th o liq u e d e L ouvain, disertación
doctoral.
Vol. I “La problém atique Institutionnelle: o bjet et perspective”.
Vol. II “M é th o d e de description structurale”, Presse Universitaires de
1-ouvain UCL.
Vol. 111 “Les fonctions institutio n n elles. M odalités de p ro d u ctio n
d'effets actoriels et sociaux”.
LAHIRF, Bernard
1998 l ’h om m e PlurieL Les ressorts de l'aaion, París, N ath an .
R e ic h , W.
1970 l'sycbologis de masse d u fascisme ( I), s/l, La pensée M ol le.
REMY, Jean
1995 Georg S im m e l vi/le et m odem ité, París, L’H a rm a tta n .
1991 “M orphologie social et représentations collectives. Le statu t d e l’espace
dans la problém atique durklieim ien n e” en Recherches Sociologiques,
Lovaina la N ueva, vol. XXII, núm . 3.
1992 “ La vie q u o tid ic n n c c t les tra n sa ctio n s sociales: perspectives m icro
o u m acro-sociologiques” en M au rice Blanc, Pour u n e sociologie de la
transaction sociale, París, L’H a rm a tta n .
1990 “L’analyse structurale e t la sym bolique sociale" en D . Ruquoy, M étho-
des d ’a nalyse de contenu et sociologie, Bruselas, Facultés Universitaires
Saint-Louis.
1987 “M ythe d e la collectivité: dialectique d u soi et d a social” en Kellera-
hals y Lalive d ’Epinay, La Représentation d e soi. Etudes d e sociologie et
d ’e thnologie, G inebra, U niversité d e G enéve.
SlMMEL, G eorg
1981 Sociologie e t Epistémologie, París, P.U.F.
T o d o r o v , Tzvetan
1995 La vie comm une. Essai d ’a nthropologie genérale, París, Seuil.
VOYÉ, L ilia n e
1998 Sociologie. Construction d u M onde Construction d 'u n e Discipline, B ru
selas, D e B oeck Université.
W eber, M ax
1987 Economía y Sociedad, M éxico, fce.
R e f e r e n c ia s m e t o d o l ó g ic a s
B a r t h e s , R.
1995 Lo obvio y lo obtuso, Imágenes, gestos, voces, Barcelona, Piadós.
C haumont y M o n it o r
G im én e z , G ilberto
1975 " Ensayo d e análisis ideológico y socio-lingüístico d e u n d o c u m e n to
de la C onferencia Episcopal C h ilen a” en Contacto, n ú m . 1-2, enero-
abril, M éxico.
H iernaux . Jean-Pierre
1996 “Apprendre p a r l'Errcur”, Lovaina la N ueva (m im a)).
19 9 5 “Analyse s tru ctu rale d e co n te n u s e t m odéles culturéis. A pplication i
des m atériaux volum ineux”, W.AA, Pratiques e t méthodes de la recher
che en ¡ciences sociales. París, A rm an d C o lin .
1987 “R apport a soi et fo n ctio n n em e n t ideologique. U n e proccdure
d’analyse" e n Kellerhals y I-alive d ’Epinay (eds.), La représentation de
soi. Eludes de Sociologie et d'eürnologie, G inebra, Université d e Genéve.
1975 Fonctions affectives des cotnbinatoires institutionnelles, Lovaina la
Nueva, CSUR.
1973 “Q u elq u es élém ents p o u r l'o b serv atio n e t l’analyse de p erform ance
culturelles” e n Recherches Sociologiques. vol. IV, 1 9 7 3 /1 , p p . 172-
194.
PÉREZ, H erón
2000 E n pos d e l signo: introducción a la semiótica, Z am o ra, E l C o le g io d e
M ichoacán.
IMaser. A m onio
1994 Epmémologie de ¡a M éthode. Voir e t fa ite la sociologie autrem ent, París,
Instituí Interdisciplinaire d 'E lu d es E pistém ologiqucs.
PlRET, A n n e , Jean NiZET, E tienne B o u r g e o is
1996 L'Analyse Structurale. Une méthode d'analyse d e contenu p o u r les scien-
ces hum aines, París-Bruselas, D e Boeck Université.
P r o p p , V.
1970 Morphologte d u conte, París, Seuil.
RUQUOY, Danielle
1990 “Les principes et procédés m éthodologiques d e l'analyse structurale”
e n R em y y R uquoy, M éthodes d'analyse de contenu et sociologie, Bruse
las, Facultés U niversitaires Saint-Louis.
W .A A .
1976 Cahiers d'analyse culturelle, núm s. 1 y 2 , Lovaina la N ueva, C ollageJ.
Ceclerq.
E l. SENTIDO Y EL MÉTODO
Bo d a r t . J .
1983 Conceptions d u travail social etp o sitio n s d ’interm /diuire, Lovaina la
N u ev a, D o c to ra t d u D é p a rtc m e n t des Sciences po litiq u ea et socia
les.
KFXLERHALS e t al.
1982 Le mariage a u quotidien, Favre (s/1).
Ia g o s Sc h u f e n n e g e r . H .
1983 L a fu n c ió n d e las m inorías religiosas. Las transacciones d e l protestan
tismo chileno en e l periodo 1 9 7 3 -1 9 8 1 d e l gobierno militar, Ixjvaina la
N ueva, Cabav.
M id y i , M .K .
1990 La com m um cation p o litiq u e en A frique, Lovaina la N ueva, C ia c o /
Publicarions d e la Faculté E-SPO.
I’o c h f t C o r o n a d o , Rosa M aría
1997 Análisis de Lis practicas discursivas de ¡ajerarquía católica nicaragüense:
comparación de dos coyunturas: noviem bre d e ¡ 9 7 9 y a b r il de 1984,
C u adernos d e C iencias Sociales, n ú m . 9 9 , FLACSO-Costa Rica (http:
//la d b .u n m .e d u /e c o n /co n te n t/c u a d cie n /l9 9 7 /ap ril/an a lisis.h tm l).
Saldarriaca , Ó scar
2001 ,1C atolicism o y m o d ern id ad . l,a restau ració n d e l n e o -to m ism o en
C o lo m b ia , 1 8 6 8 -1 9 6 8 ”, d isertació n d o c to ra l, Lovaina la N ueva,
UCL
Su Ar ez , H ugo José
2006 “La palabra y el sentido. Análisis d el discurso d e J o a q u ín Sabina” en
Revista M exicana de Sociología, 68,1 e n ero - m arzo, p p . 4 9-79.
2 0 0 5 a “A rchivo Ju lio C o rd e ro ( 1 9 0 0 -1 9 6 1 ). La fotografía del progreso
e n Bolivia” en Relaciones, vol. XXVI, n ú m . 10 4 , o to ñ o , Z am o ra,
M ichoacán, p p. 105-133.
2 0 05b “C ó m o descifrar sociológicam ente la fotografía. E lem en to s teórico-
m etodológicos” e n Revista Temas Sociológicos, n ú m . 10, Santiago.
2003 ¿Ser cristiano es ser de izquierda? L a experiencia político-religiosa del
cristianismo d e liberación en fíolivia en los años 6 0 , L a Paz, M uela del
D iablo.
Vo y Í , U liane
1973 Sociologie d u geste rehgieux, Bruselas, V ie O uvriére.
D e la T o r r e , Renée
2 0 0 4 “ Teodiceas y sociodiceas en to rn o a u n a catástrofe social. Las explo
siones del 2 2 d e a b ril, G uadalajara. 1992" e n Relaciones, n ú m . 9 7 ,
vol. XXV, Invierno, Z am ora, El Colegio d e M ichoacán.
DUBET, Fran^ois
19 8 7 I j i Ga!>re:jeunes en survie, París, Fayard.
G o n z á l e z Fa u z , José
1988 “Postm odernidad europea y cristianism o latinoam ericano” [docum ento
en línea] (w w w .fespinal.com /espinal/castellano/visua/es22.htm ).
G o n z Alez , Fernando
2001 M a ta r y m orir p o r Cristo Rey. Aspectos d e la cristiada, M éxico, US /
Plaza y Valdés.
G o n zá lez , Luis
1999 Pueblo en vilo, M éxico, C lfo / C olegio Nacional.
H er n á n d ez , M iguel
200 5 “El estig m a del e xtrañ o . La violencia sim bólica e n el c in e de tem a
religioso y su apropiación e n contextos cotidianos", po n en cia presen
tad a en el Congreso Internacional Religión y Política en ta era Global,
E stado de M éxico, El C o leg io M ex iq u en se, 1 7 -1 8 d e m arzo de
2005.
M eyer. Jean
1997 I-a Cristiada. L a vida cotidiana, M éxico, Clío.
19 8 8 La Cristiada I . Guerra de los Cristeros; 2 . E l conflicto entre la Iglesia y el
Estado (¡9 2 6 -1 9 2 9 ); 3 . Los cristeros, M éxico, Siglo xxi (3 t.).
P u e n t e L u t t e r o t h , M aría Alicia
2 0 0 2 M ovim iento Cristero: una pluralidad desconocida, M éxico, Progreso.
S a b in a, Joaquín
2 0 0 2 Con buena letra, Barcelona, C írcu lo de lectores.
G L O S A R IO
Orientación simbólica: La orientación sim bólica son las “las diferentes formas
e n las q u e se organizan socialm ente Lis maneras d e percibir (combinaciones de
sentido) a partir de las cuales los actores se m ovilizan afectivamente con respecto a
objetivos sociales, a las prioridades d e la acción, a las m aneras d e ver las cosas,
etc.” (H iernaux y G anty 1977: 1).
F e m an d o de La ire
D o c to r en sociología p o r la U niversidad C ató lica d e Lovaina. A u to r
de E l éxtasis y la lágrima. Un sociólogo en la encrucijada cubana
(20 0 4 ). Profesor d e varias universidades chilenas. A ctu a lm e n te jefe
de Asesores del M inistro del Trabajo y Previsión Social d e C hile.
José Ju an Osés
D o c to ra n te e n la U n iversidad C a tó lic a de Lovaina. Becario de la
U niversidad C o m p lu te n se d e M a d rid , colabora a c tu alm en te en esta
universidad en u n a investigación cen trad a e n "La c u ltu ra religiosa en
Europa y en España: m odernización y .secularización en u n a perspec
tiva com parada’’.
Jean Rem y
D o c to r e n C ien cias E conóm icas p o r la U n iv ersid ad C a tó lic a de
Lovaina. Profesor e m érito en la m ism a Universidad. F u n d ó en 1970
el C e n tro d e Sociología U rb a n a y R u ral. D irec to r h o n o ra rio d e la
revista Espace et Societés. E n tre algunas d e sus o b ras destacan Pro-
duire ou reproduire? (con L. Voyé y E. Serváis, 1991), La c iu d a d y la
urbanización (con L. Voyé), La ville. Ven une nouvelle définition (con
L. Voyé, 1992), CeorgSímmel: Vilie el modemité (1995).
H u g o José Suárez
D o c to r en sociología p o r la U niversidad C ató lica de Lovaina. A u to r
d e La transformación d e l sentido. Sociología de las estructuras sim bó
licas (20 0 3 ), ¿Ser cristiano es ser d e izquierda'? La experiencia político-
religiosa del cristianismo de liberación en B olivia en los años 6 0 (2003).
Investigador d e l In stitu to d e Investigaciones Sociales d e la UNAM.
M ie m b ro d el Sistem a N acional d e Investigadores nivel 1.
E l sentido y e l método.
Sociología d e la cu ltu ra y e l análisis d e contenido
H ugo José Suárcz (coord.),
se term inó de im prim ir el mes de ju n io de 2008,
en los Talleres d e Formación Gráfica, S. A. de C . V.
La edición consta de 1 000 ejemplares
Coordinación:
Patricia Delgado González
Corrección:
Angélica Maciel Rodríguez
Diagramación:
M um o73
Portada:
G uadalupe 1em us