Cesar Val tejo

juli" Onega

CATKDRA
 I

Quién h a c e t a n t a b u l l a , y n i deja
testar las islas q u e v a n q u e d a n d o .

U n p o c o más d e consideración
e n c u a n t o será t a r d e , t e m p r a n o ,
y se aquilatará m e j o r 5
el g u a n o , l a s i m p l e c a l a b r i n a tesórea
que b r i n d a s i n querer,
e n e l i n s u l a r corazón,
s a l o b r e alcatraz, a cada h i a l o i d e a
grupada. 10

U n p o c o más d e consideración,
y e l m a n t i l l o líquido, seis d e l a t a r d e
D E LOS MAS SOBERBIOS BEMOLES.

Y l a península párase
p o r l a espalda, abozaleada, impertérrita ' 15
e n l a línea m o r t a l d e l e q u i l i b r i o .

J u a n E s p e j o A s t u r r i z a g a (César Valkjo, itinerario de! hombre, 1 2 3 )

a s e g u r a q u e V a l l e j o escribió e s t e p o e m a ( a l i g u a l q u e l o s p o e m a s I I ,
X V I I I , X X , X L I , L , L V I I I y L X I ) «en l o s días q u e e s t u v o r e c l u i d o
e n l a Cárcel d e T r u j i l l o , o s e a 1 1 2 días, d e s d e e l 6 d e n o v i e m b r e d e
1 9 2 0 h a s t a e l 2 6 d e f e b r e r o d e 1921». N o s i n afán polémico, J u a n
L a r r e a (César Vallejo y el surrealismo, 3 6 - 4 5 ) c u e s t i o n a l a v a l i d e z d e l a s
noticias proporcionadas p o r Espejo, especialmente e n l o que c o n -
c i e r n e a l a cronología d e l o s p o e m a s ; e v i d e n t e m e n t e , E s p e j o d e d u c e

43
l a f e c h a d e e s c r i t u r a d e l o s h e c h o s biográficos u n t a n t o mecánica-
m e n t e . A u n q u e E s p e j o n o d o c u m e n t a s u t e s t i m o n i o , este p o e m a , e n
e f e c t o , r e e l a b o r a u n a e x p e r i e n c i a d e e s o s días d e e n c a r c e l a m i e n t o .
E s p e j o l o explícita así: «Poema I . C o n e l c u a l se i n i c i a e l p o e m a r i o d e
Trilce r e l a t a u n a c t o n a t u r a l d e n u e s t r a v i d a c o t i d i a n a o s e a l a e v a c u a -
ción d e l i n t e s t i n o . . . C u a t r o v e c e s a l día, e n l a mañana y e n e l a t a r d e -
cer, los d e t e n i d o s e n l a celda d o n d e estaba r e c l u i d o V a l l e j o , e r a n sa-
c a d o s y l l e v a d o s a l a s l e t r i n a s . L o s g u a r d i a s q u e debían c u m p l i r c o n
e s t a misión, urgían a l o s d e t e n i d o s , c o n l e n g u a j e g r o s e r o , a q u e p r o -
cedieran c o n rapidez. Las expresiones y hasta e l m i s m o lenguaje que
e m p l e a V a l l e j o g u a r d a n relación c o n l a función e v a c u a d o r a q u e r e a -
liza.» André Coyné adelantó e n s u artículo d e 1 9 5 5 («Trilce o l o s lí-
m i t e s d e l a poesía») e s t a interpretación, q u e él l u e g o encontraría r a -
t i f i c a d a : «cuando escribí m i c o m e n t a r i o q u e — j u z g a b a — se d e s -
prendía d e l a s i m p l e l e c t u r a d e l t e x t o , u n a m i g o d e m i más a b s o l u t a
c o n f i a n z a y q u e conocía a E s p e j o ( e n t o n c e s o c u l t o p o r r a z o n e s polí-
t i c a s ) m e d i j o q u e m i g l o s a coincidía c o n l o q u e e l m i s m o E s p e j o l e
a f i r m a r a : él l e había p r e g u n t a d o a V a l l e j o cuál e r a e l o r i g e n d e s u
p o e m a y e l a u t o r d e Trilce l e d i o l a c l a v e referida» (César Vallejo, 1 8 5 ) .
Coyné e n e s t e l i b r o a f i r m a : «No n o s s o r p r e n d e q u e e l p o e m a d e l a
defecación l l e v e e l número 1 e n t r e l o s p o e m a s d e Trilce, p u e s t o q u e
es también p o e m a d e l a creación p r i m i g e n i a : u n p o e m a e n e x t r e m o
h u m a n o y e n e x t r e m o d i v i n o ; c o m o T 19, u n p o e m a " d i v i n a m e n t e
m e a d o / excrementado"» ( 1 7 4 ) . E s t a l e c t u r a d e Coyné, r e f o r z a d a
p o r l a tradición o r a l q u e E s p e j o r a t i f i c a , h a s u s c i t a d o u n a e x t e n s a
discusión crítica q u e , a p e s a r d e s u s d i s o n a n c i a s , es r e v e l a d o r a d e l
carácter hermético d e l a e s c r i t u r a v a l l e j i a n a e n Trilce así c o m o d e l a
p o t e n c i a l i d a d hermenéutica a q u e ese carácter i n v i t a .
E d u a r d o N e a l e - S i l v a e n s u ' César Vallejo en su fase trílcica ( 2 7 - 4 1 ) y
y a e n u n artículo a n t e r i o r («The I n t r o d u c t o r y P o e m t o V a l l e j o ' s
Trilce»), r e c h a z a l a interpretación d e Coyné y p r o p o n e o t r a , d e índo-
l e alegórica: e l p o e m a es u n a r e s p u e s t a a l o s críticos. V a l l e j o p r e v i o
l a a n i m o s i d a d c o n t r a s u o b r a y «decidió h a c e r f r e n t e a c u a n t o l e
e c h a r a n e n c i m a l o s a l c a t r a c e s d e l a crítica» ( 3 3 ) . E n u n a traducción
g l o s a d a d e l p o e m a a l inglés, N e a l e - S i l v a d e d u c e e l s i g u i e n t e m e n s a j e :
«Quién está h a c i e n d o e s a (crítica) b u l l a / y n o dejará s i q u i e r a / q u e
las i s l a s q u e e m e r g e n ( l o s p o e t a s ) / d e n s u p r o p i o testimonio», e t c .
José P a s c u a l Buxó r e t r a d u c e a l español e s a traducción d e N e a l e -
S i l v a e n s u César Vallejo: críticaj contracrítica- ( 6 8 ) . P o r s u p a r t e , K e i t h
M c D u f f i e («Trilce I y l a función d e l a p a l a b r a e n l a poética d e César
Vallejo») más q u e u n a l e c t u r a analógica p r a c t i c a u n a simbólica p a r a ,
a p a r t i r d e l a s c o n n o t a c i o n e s d e a l g u n o s términos c o d i f i c a d o s p o r l a
significación m i s m a d e l l i b r o , c o n c l u i r q u e e l p o e m a es u n a poética;
44
y n o sólo p o r s u posición i n i c i a l , s i n o p o r q u e l a s i s l a s , p o r e j e m p l o ,
s o n «como recuerdos» q u e «regresan a l p a s a d o p e r o a l a v e z s i g u e n
v i v o s e n l a imaginación poética» ( 1 9 7 ) ; así, éste es «literalmente u n
e j e m p l o d e l p o e m a . . . e n e l q u e e l p o e t a se c o n t e m p l a e n e l a c t o d e
c r e a r poesía» ( 2 0 3 ) . J o h n C a v i g l i a c o m p a r t e e s t a l e c t u r a c u a n d o s o s -
t i e n e q u e e l p o e m a m u e s t r a u n a tensión d e f o n d o : l a d e s u p r o p i o
c o n t r o l ; v e e l g u a n o c o m o l a t e m p e s t a d v e r b a l y a l p o e m a c o m o «un
e q u i l i b r i o d e r u i d o y armonía, v i d a y arte» («Un p u n t o e n t r e c e r o : e l
t e m a d e l t i e m p o e n Trilce», 4 2 8 ) . P a s c u a l Buxó, a l d i s c u t i r l a s v e r s i o -
n e s d e Coyné, N e a l - S i l v a y M c D u f f i e e n s u t r a b a j o c i t a d o , p r o p o n e
i r más allá d e l a s m i s m a s : « A n u e s t r o j u i c i o , p u e s , e l e s t u d i o d e A n -
dré Coyné, a u n a p e s a r d e s u i n e v i t a b l e r e c u r s o a símbolos arquetípi-
c o s , o f r e c e u n sólido p u n t o d e a p o y o e n q u e f u n d a r i n t e r p r e t a c i o n e s
más p l a u s i b l e s d e T r i l c e I , a l señalar l a s c o r r e s p o n d e n c i a s metafóri-
cas o metonímicas e n t r e l a defecación y e l a l u m b r a m i e n t o , q u e
— p o r o t r a p a r t e — también h e m o s p o d i d o c o m p r o b a r e n n u m e r o -
s o s t e x t o s vallejianos» ( 6 6 ) .
E n s u e s t u d i o «Trilce I: A S e c o n d Look», G e o r g e G o r d o n W i n g j
d i s c u t e también l a s l e c t u r a s d e l p o e m a p a r a p r o p o n e r u n a más d e t a - i
l i a d a e n t o r n o a l a c t o d e l a defecación c o m o expresión d e l «tema \
central» d e l a poesía d e V a l l e j o : «la orfandad» ( 2 7 0 ) . W i n g a d u c e l a
i m p o r t a n c i a d e «el p a p e l c e n t r a l d e l o cómico e n Trilce» ( 2 7 1 ) y c o n - i
s i d e r a q u e h a y u n «básico e f e c t o cómico e n e l p o e m a , e l c u a l d e r i v a 1
d e l a desproporción... e x i s t e n t e e n t r e l a b a n a l i d a d y c r u d e z a d e l a
"situación dramática" ( l a p r i v a c i d a d d e u n h o m b r e es a m e n a z a d a I
m i e n t r a s defeca) y l a n o t o r i a seriedad del t e m a (la esencial soledad y !
o r f a n d a d d e l hombre)» ( 2 7 2 ) . E s i n t e r e s a n t e o b s e r v a r q u e también ;
W i n g r e q u i e r e t r a d u c i r e l p o e m a a l inglés p a r a p r o p o n e r l e u n s e n t i -
d o : e s a traducción, u n a i n s t a n c i a f o r m a l d e l a l e c t u r a , d e m a n d a o p -
t a r e n t r e términos e q u i v a l e n t e s y , a l h a c e r l o , p r o p o n e r y a u n a i n t e r -
pretación. O t r a v e z , e l carácter hermético d e l p o e m a ( d e l l i b r o ) s e
r e v e l a : e l p o e m a , e n t o d o s s u s p l a n o s , n o es sólo a m b i g u o ; es p l u r i -
v a l e n t e d e u n m o d o p r e r e p r e s e n t a c i o n a l . E s t o es, l a r e f e r e n c i a l i d a d
n o está d a d a s i n o r e p l a n t e a d a p r o c e s a l m e n t e , d e s d e l a s u b j e t i v i d a d
exacerbada. P o r l om i s m o , i m p o n e r al p o e m a ( o al l i b r o ) u n a u o t r a
interpretación e q u i v a l e a o p t a r p^jfrurío"dé l o s término^-latéñtesTén
la'plurísémiapre-codific'adaj e n l a p ^ t e n c i a U d a d j k j i n ^ j s s c r i m r a ^
k i a t e n c i a l L o a d v i e r t e R o b e r t o P a o l i : «Los e s c a s o s vínculos o b j e t i -
vos y la p o l i v a l e n c i a de los s i m b o l o s abren distintas y precarias s o l u -
c i o n e s a t o d o s l o s e s f u e r z o s d e interpretación r a c i o n a l ( p o r e j . : I ,
XXV)», l o c u a l r a t i f i c a l a c o m p l e j i d a d d e l «polo hermético» (Mapas
anatómicos de César Vallejo, 1 5 ) . A u n c u a n d o l a interpretación sólo
p u e d e s e r r a z o n a d a , a p a r t i r d e e s t a r i c a tradición crítica s o b r e e l p r i -
45
 m e r p o e m a , y más allá d e l a m e r a d i s p u t a d e l a s o p i n i o n e s , es n e c e s a -
r i o p r o s e g u i r e l análisis c o n n u e v a s hipótesis; t a n t o p a r a e x c e d e r l a
j simplificación alegórica c o m o p a r a s u p e r a r l a m e r a especulación
i hermenéutica q u e p r o m u e v e e l t e x t o hermético; p r e c i s a n d o así e l
/ carácter d e s r e p r e s e n t a c i o n a l d e l a poética v a l l e j i a n a e n e s t e l i b r o , l o
I q u e debería, p o r sí m i s m o , d e s a c o n s e j a r l a reducción d e l p o e m a a
i u n a , o d o s , fijaciones semánticas. P o r l o demás, l a e n t u s i a s t a a r b i t r a -
r i e d a d d e a l g u n a s l e c t u r a s n o s a d v i e r t e d e u n p r i n c i p i o metodológi-
c o p r u d e n t e : l a s i n t e r p r e t a c i o n e s n o sólo d e b e n s e r r i g u r o s a s e n s u s
p r o p i o s términos, s i n o también p e r t i n e n t e s .
P a r t i e n d o , p u e s , d e e s t a s l e c t u r a s , es f a c t i b l e r e c o m e n z a r p l a n -
teándonos q u e e l m i s m o año d e Trilce (1922) o t r o t e x t o f u n d a c i o n a l
e i n n o v a d o r , Ulysses d e J a m e s J o y c e , describió c o n c i e r t a p r o l i j i d a d e l
a c t o d e l a defecación. E s t a c o i n c i d e n c i a es r e v e l a d o r a : a m b o s t e x t o s
f c o n f r o n t a n e l código estético d e l j d e a l i s m o t a n t o c o m o se p r o p o n e n
\ i n c o r p o r a r a l a l i t e r a t u r a l a s e x p e r i e n c i a s H u m a n a s q u e , d e s d e la ne-
c e s i d a d d e r e v a l o r a r l^£^^^^SSZ!0£^^^^srmat£^d7s^pe-
r e n , p r e c i s a m e n t e , u n e j e r c i c i o antiretórico y u n a v u e l t a a l a h u m a -
_^ nídácl tangiblédel s u j e t o dé l a m o d e r n i d a d i n c i e r t a . C l a r o q u e f r e n t e
a l p o d e r representacionál d e "Joyce,' e l p o d e r d e s r e p r e s e n t a c i o n a l d e
V a l l e j o a n u n c i a q u e s u e m p r e s a poética es d e o t r a l a t i t u d . Y ésta es
u n a vía d e a c c e s o a l p r i m e r p o e m a . E s e v i d e n t e a l a l e c t u r a q u e e l r e -
ferente del poema (aun cuando la experiencia inicial del m i s m o pue-
d a s e r l a defecación semipública e n l a p e n u r i a d e l a cárcel) está t a T
chado_por la escritura: la escritura n o reconstruye, una. objetividad
e x t e r i o r e n l a c u a l se t r a n s p a r e n t e o s e t r a d u z c a . P o r l o m i s m o , s i l a
opción poética p a s a p o r l a elusión r e f e r e n c i a l , n o seguiríamos s u h i -
pótesis s i r e a n d a m o s e l c a m i n o d e l l e n g u a j e p a r a e x h u m a r s u anéc-
d o t a o s u s m a t e r i a l e s c o n l a ilusión d e r e c o n s t r u i r l o p o r sus orígenes
s u p u e s t o s . S i n e m b a r g o , también es e v i d e n t e q u e l a s p a l a b r a s e n u n -
c i a n c o n a u t o r i d a d , ironía y d r a m a t i c i d a d , u n a s e c u e n c i a d e a c c i o -
n e s , e l a b o r a d a s p o r u n a lógica e x p o s i t i v a q u e n o es l a lógica d e l d i s -
c u r s o i n f o r m a t i v o s i n o l a p r o p i a d e l p o e m a , y d e l l i b r o , y q u e es s i s -
temática y r i g u r o s a . D e m o d o q u e e l p o e m a a n u n c i a y e n u n c i a s u
p r o p i a noción d e l o o b j e t i v o , l a c o n s t r u y e , l a d e m u e s t r a , e j e m p l i f i c a
y dramatiza. Las palabras saben, c o n o c e n , r a z o n a n su operatividad,
a u n c u a n d o se t r a t e d e u n a contradicción d e l d i s c u r s o c o m u n i c a t i -
v o , d e u n c o n t r a d i s c u r s o poético. E s e g e s t o es d e tradición más a n t i -
g u a : l a s h e c e s y e l o r o ; e s a p o l a r i d a d p u e d e s e r simbólica, s u m a r l a
tensión d e m a t e r i a y p a l a b r a t a n t o c o m o l o s e x t r e m o s d e l c u e r p o ; y
sobre esa a m b i v a l e n c i a parece c o n s t r u i r s e l a serie d e o p o s i c i o n e s d e
l a armazón antitética, d e e s t i r p e más b a r r o c a q u e v a n g u a r d i s t a , q u e
subyace al libro.
46
E n s e g u i d a , s e n o s i m p o n e l a t r a m a fónica d e l p o e m a , c u y a s n o t a -
bles simetrías s o n d e p o r sí u n a definición d e l a poesía c o m o e s p a c i o
de c o r r e s p o n d e n c i a s más físicas q u e simbólicas; y a l o s d o s p r i m e r o s
v e r s o s p l a n t e a n e l c o n f l i c t o e n términos d e s o n i d o : b u l l a f r e n t e _ a
t e s t i m o n i o ( a u n q u e t e s t a r s u g i e r e también d a r s e cJé~c"ábezas). Y l a
frase c o l o q u i a l «Un p o c o más d e consideración» m u e s t r a e n s u m i s -
m a apelación g e n t i l e l carácter v u l n e r a b l e d e l s u j e t o . L a _ o x a i i d a d r
J^^eJíM8JiS_corRCLquejido, p r o t e s t a e i m p o t e n c i a d e l c u e r p o h e -
c h o d e u r g e n c i a s p o s t r e r a s q u e s o n n u e v a s vísperas. L a s e g u n d a e s -
trofa tiene u n a s o n o r i d a d resonante, plena, d o n d e las vibrantes p a -
r e c e n s u b r a y a r e l espectáculo pródigo d e u n a producción orgánica,
a c u m u l a t i v a . L u e g o , b e m o l e s es u n término m u s i c a l , p e r o también
i n d i c a d i f i c u l t a d ; y l a s mayúsculas t a n t o c o m o l a s o n o r i d a d p l e n a
s u g i e r e n u n énfasis hiperbólico, quizá irónico. Y , e n fin, l a c o n c l u -
sión c o n s u s o n i d o o c l u s i v o i n t e n s i f i c a d o d r a m a t i z a e l g e s t o d e e s a
«península» (metáfora q u e s u s t i t u y e a l o b j e t o , c o m o a n t e s «islas»)
q u e p a r e c e e r g u i r s e y e q u i l i b r a r s e también e n l a simetría fónica d e
las líquidas d e l último v e r s o , q u e t e n s a n l a i m a g e n d e l a v i d a c o m o
c u e r d a . S i d e l e s t r a t o fónico p a s a m o s a l l e x i c a l , n o s e n c o n t r a m o s
c o n u n p e r u a n i s m o , g u a n o ( e x c r e m e n t o d e las aves m a r i n a s ) ; u n a r -
caísmo, c a l a b r i n a ( h e d o r ) ; d e r i v a c i o n e s v a l l e j i a n a s , tesórea ( d e t e s o -
ro); tecnicismos, hialoidea (viscosa); coloquialismos, bemoles (difi-
c u l t a d e s ) . E s t a v a r i e d a d s u g i e r e y a l a n e c e s i d a d d e i r más allá d e l l e n -
guaje d a d o y d i v e r s i ^ i c a r j e j j h a b ^ nominación
m e t a f o r i z a n t e . , Coyné l o a d v i e r t e así: «Efectivamente, e n Trilce, l a
sensacTórTríunca se d a c o m o e l e m e n t o p r i m e r o d e l a representación,
s i n o q u e d e s c a r g a u n f a c t o r a f e c t i v o c u y a v i o l e n c i a t r a s t o r n a l o s cá-
n o n e s d e l habla» (op. cit., 1 7 5 ) . U n c a m p o semántico p u e d e d e d u c i r -
se d e l léxico d e l p o e m a : e l r e l a t i v o a l a s i s l a s d e l g u a n o , e n l a c o s t a
d e l Pacífico, f a m o s a s p o r s u i m p o r t a n c i a económica e n l a h i s t o r i a
p e r u a n a . U n a t r a n s f e r e n c i a semántica p a r e c e e s t a b l e c e r s e e n t r e l o s
significados de a b o n o , riqueza y fecundidad asociados a l g u a n o y los
de l a e x p e r i e n c i a h u m a n a , c o n s u s m i s e r i a s y agonías. Irónica y d r a -
máticamente, así c o m o e l a l c a t r a z p r o d u c e l a r i q u e z a g u a n e r a , e l
h o m b r e p u e d e también d e s u s m a t e r i a s y m i s e r i a s e l a b o r a r s u t e s t i -
m o n i o . L a representación q u e e l p o e m a i n i c i a l p l a n t e a c o m o c a r a c -
terística d e l l i b r o s u p o n e e s t e o p e r a t i v o metafórico, q u e se e l a b o r a
e n e l p r o c e s o m i s m o d e l a e s c r i t u r a , y q u e m u e s t r a s u gestación a l
m o d o d e u n a reestructuración d e l o s s i g n i f i c a d o s .
47
 E s c r i t o e n l a cárcel, d e a c u e r d o a E s p e j o (op. cit., 9 9 ) , e v o c a e l
«aburrimiento y l a s o m n o l e n c i a d e l a tarde» ( 1 2 3 ) . L u i s Monguió
(César Vallejo, 1 1 7 - 1 2 2 ) l o e s t u d i a c o m o «ejemplo d e l a técnica v a l l e -
j i a n a d e Trilce». D i c e : «Los v e r s o s b r e v e s : " T i e m p o T i e m p o " y " E r a
E r a " e m p a r e d a n l o s t r e s v e r s o s l a r g o s d e l corazón d e l a e s t r o f a q u e
e x p r e s a n l a l e n t i t u d d e l mediodía c a l i g i n o s o y m a l o l i e n t e y e l c h i r r i -
d o , reiteración d e e r r e s , s u g e r e n t e s d e l c r u j i r rítmico, a s p i r a n t e -
i m p e l e n t e , d e l a b o m b a cuartelera q u e gasta t i e m p o , c o m e t i e m p o ,
b e b e t i e m p o , a c h i c a t i e m p o , q u e a c a d a u n o d e sus g o l p e s h a c e p a s a -
d o d e l t i e m p o p r e s e n t e : " E r a Era"» ( 1 1 8 ) . L a r r e a (Aula Vallejo 5 ,
II 2 2 8 ) l l a m a «epígrafes duales» a l o s c u a t r o v e r s o s d e enumeración
t e m p o r a l , y o b s e r v a q u e e l «último v e r s o c o n s i s t e e n l a repetición
Tiempo Tiempo. d e l v o c a b l o d e l r e s p e c t i v o epígrafe cuatro veces», c o n l o c u a l e l p o e -
m a es «una e s p e c i e d e cuadrado v e r b a l q u e se a j u s t a a l cuadrado d e l a
celda». Coyné (op. cit., 1 9 9 - 2 0 0 ) a d v i e r t e q u e «los v e r s o s se adecúan a
Mediodía e s t a n c a d o e n t r e r e l e n t e s . l o i m p l a c a b l e d e l a sensación entregándose a l o i m p l a c a b l e d e l o s
B o m b a aburrida d e l cuartel achica v o c a b l o s t e m p o r a l e s p a r a d a r c u e n t a d e l r e i n a d o despótico d e l p r e -
tiempo tiempo tiempo tiempo. s e n t e ( " T i e m p o . . . " ) , e l a y e r ( " E r a . . . " ) o e l mañana ("Mañana..."). E l
a y e r ( " N o m b r e . . . " ) , l e j o s d e f a c i l i t a r u n a liberación, s e l l a l a i m p o -
Era Era. 5 t e n c i a d e l h o m b r e , c o n d e n a d o a s u f r i r l a r g a , monótonamente, a l g o
q u e n o e n t i e n d e y q u e n i a l c a n z a a nombrar». «Heriza nos», a n o t a
Gallos cancionan escarbando e n v a n o . Coyné, es fusión d e «eriza» y d e «hiere». Y «nombre», p o r último,
B o c a d e l c l a r o día q u e c o n j u g a «no r e m i t e a ningún n o m b r e c o n c r e t o , sólo a l a locución p r o n o m i -
n a l " L o m i s m o " , n e u t r a e indeterminada». M a r i a n o Ibérico (En el
era e r a e r a era. mundo de Trilce, 3 0 ) v e d o s p e r s p e c t i v a s t e m p o r a l e s e n e l p o e m a : l a
d e l t i e m p o c u a n t i t a t i v o y l a d e l t i e m p o c o m o t e d i o : «Quizá l a l e c -
Mañana Mañana. ción psicológica d e q u e e l t e d i o es e l s e n t i m i e n t o d e l a n a d a y l a
n a d a , e l e s t a d o ontológico q u e c o r r e s p o n d e a l a a u s e n c i a d e l d e v e n i r
E l r e p o s o c a l i e n t e aún* d e ser. 10 c r e a d o r y c a m b i a n t e e n e l e s p a c i o y e n l a vida»; e n s u e n s a y o «El s e n -
P i e n s a e l p r e s e n t e guárdame p a r a t i d o d e l t i e m p o e n l a poesía d e Vallejo», Ibérico a n a l i z a e l t i e m p o e n
mañana mañana mañana mañana. t a n t o acumulación y a r r i t m i a , d e s e s p e r a n z a y m u e r t e , d e s a r t i c u l a -
ción e i n e s t a b i l i d a d . N e a l e - S i l v a (op. cit., 3 0 0 - 3 0 7 ) d i s c u t e l a p r e s e n -
cia d e l t i e m p o c o m o e x t e r i o r e i n t e r i o r , v i d a y m u e r t e , r e a l i d a d y
Nombre Nombre.
concepto.

¿Qué se l l a m a c u a n t o h e r i z a n o s ? J u l i o O r t e g a (La teoría poética de César Vallejo, 5 0 ) p r e g u n t a : «Pero,

Se l l a m a L o m i s m o q u e padece 15 ¿cuál es l a b a s e q u e e n e l f o n d o e l t i e m p o p a r e c e o c u l t a r y e n r e a l i -
d a d c o n f i g u r a , revelándola e n s u círculo o p r e s i v o ? E s a b a s e d e l
nombre nombre nombre nombrE.
t i e m p o , p a r e c e s u g e r i r e l p o e t a , es e l n o m b r e : e l n o m b r e es l a p r o -
f u n d a h e r i d a d e l t i e m p o e n l a r e a l i d a d . T o d o l o q u e n o s Tiílere y n o s
* «aun», e n 1 . y 2 . ediciones. E l s e n t i d o r e v e l a que se t r a t a de u n a errata
a a

(de i m p r e n t a ) o d e u n e r r o r (del p o e t a o del c o r r e c t o r ) , y requiere, así, ser e n -
m e n d a d o . E n o t r o s casos, aparentes y hasta o b v i o s e r r o r e s de ortografía pue-
d e n ser deliberados y , e n c u a l q u i e r caso, n o es t a n s i m p l e c o r r e g i r l o s , g r a m a -
ticalizar l a expresión.
s u b l e v a , d i c e e l p o e m a , se l l a m a " L o m i s m o " , o s e a u n a i d e n t i d a d
u n i t a r i a , e s t a n c a d a , u n a tautología p r o f u n d a y a c a s o b a n a l q u e s u f r e
sú'ffágméritacióneñhombres... E l t i e m p o és,"pór e l l o , U n a p a r a d o j a : '
supone u n a u n i d a d agobiante, fijada, y u n a m u l t i p l i c i d a d f r a g m e n t a -

48 49
d a , desligada.» Américo F e r r a r i (El universo poético de César Vallejo, 7 2 -
7 3 ) o b s e r v a q u e «la c l a s e d e significación d e l c o n j u n t o se e n c u e n t r a a
n u e s t r o p a r e c e r e n l a s d o s últimas e s t r o f a s , y s o b r e t o d o e n l a última,
q u e p o n e e n e v i d e n c i a e l s e n t i m i e n t o d e l a i d e n t i d a d d e l ser, d e l q u e
l a i d e n t i d a d d e l a s d i m e n s i o n e s t e m p o r a l e s es u n a s p e c t o . . . C o n f r o n -
t a n d o la angustia del t i e m p o c o n aquella q u e despierta e n nosotros
l a i p s e i d a d d e l o r e a l , c u y o s i g n o es e l n o m b r e , V a l l e j o n o s v u e l v e a
i n t r o d u c i r e n u n a concepción c i r c u l a r , c e r r a d a y estática d e l a t e m -
p o r a l i d a d . . . S e t r a n s p a r e n t a a q u i u n a meditación implícita s o b r e l a
función c o n v e n c i o n a l d e l l e n g u a j e , q u e r e s u l t a a l m i s m o t i e m p o u n a
función mágica, y a q u e e l n o m b r e h a c e q u e l o q u e es n o m b r a d o III
sea... E l n o m b r e h a c e c u a j a r e n " L o m i s m o " l a d i v e r s i d a d d e l t u m u l -
t u o s o d e v e n i r . . . R e f e r i d a a l t i e m p o , e s t a concepción d e l a p a l a b r a Las personas mayores
c o m o i n s t r u m e n t o d e identificación r e d u c e l a p l u r a l i d a d d e l a s d i - ¿a qué h o r a volverán?
m e n s i o n e s t e m p o r a l e s a u n e t e r n o presente q u e v u e l v e s i n cesar o ,
D a las seis e l c i e g o S a n t i a g o ,
m e j o r d i c h o , q u e está s i e m p r e ahí». José M i g u e l O v i e d o e n s u e n s a y o
«Trilce 11: c l a u s u r a y apertura» p r o p o n e q u e l a última e s t r o f a «po-
y y a está m u y o s c u r o .
dría ser e n t e n d i d a b a j o u n f r a s e o c o m o e l s i g u i e n t e : «¿Cómo se l l a m a
(la flama) q u e nos hiere? Se l l a m a (soy) Y o m i s m o , q u e padezco u n M a d r e d i j o q u e n o demoraría. 5
h o m b r e , s e r v i v o c o n nombre.» E l s o l i p s i s m o d e l a conclusión d a
u n a r e s p u e s t a b u r l o n a a l a p r e g u n t a a n s i o s a q u e l a c o n c i e n c i a se Aguedita, Nativa, Miguel,
p l a n t e a e n s u e n c i e r r o : «la víctima es l a m i s m a razón d e s u s u f r i - c u i d a d o c o n i r p o r ahí, p o r d o n d e
m i e n t o ; s e r h o m b r e , u n i n d i v i d u o c o n n o m b r e , es l a f u e n t e d e l acaban d e pasar g a n g u e a n d o sus m e m o r i a s
dolor».
d o b l a d u r a s penas,
hacia e l silencioso c o r r a l , y p o r d o n d e 10
las g a l l i n a s q u e se están a c o s t a n d o todavía,
se h a n e s p a n t a d o t a n t o .
M e j o r e s t e m o s aquí n o más.
M a d r e d i j o q u e n o demoraría.

Y a n o tengamos pena. V a m o s v i e n d o 15
los b a r c o s ¡el mío es más b o n i t o d e t o d o s !
c o n l o s cuales j u g a m o s t o d o e l s a n t o día,
s i n p e l e a r n o s , c o m o debe d e ser:
h a n q u e d a d o e n e l p o z o d e agua, l i s t o s ,
fletados de dulces p a r a mañana. 20

A g u a r d e m o s así, o b e d i e n t e s y s i n más
remedio, la vuelta, el desagravio
de l o s m a y o r e s s i e m p r e d e l a n t e r o s
dejándonos e n casa a l o s pequeños,

50 51
 c o m o s i también n o s o t r o s A g u a r d e m o s así, o b e d i e n t e s , y s i n más 20
n o pudiésemos p a r t i r . r e m e d i o , l a vuelta de las personas m a y o r e s
q u e s i e m p r e están c o n s u v i e j a c o s t u m b r e
d e d e j a r n o s e n c a s a a l o s pequeños,
Aguedita, Nativa, Miguel? c o m o s i también n o s o t r o s
L l a m o , busco al tanteo e n l a oscuridad. n o pudiésemos p a r t i r . 25
N o m e v a y a n a haber dejado s o l o , *
y e l único r e c l u s o sea y o . 30 Silencio. Aguedita? Miguel? Natividad?
L l a m o y busco al tanteo entre la oscuridad.
N o m e v a y a n a haber dejado solo,
Según E s p e j o , e s t e p o e m a f u e e s c r i t o e n 1 9 1 9 . J o r g e K i s h i m o t o y e l único r e c l u s o s e a y o .
Y o s h i m u r a (Menú, C u a d e r n o s d e Poesía, C u e n c a , 1 9 9 0 , págs. 3 0 - 3 2 )
h a d a d o a c o n o c e r u n a p r i m e r a versión, p u b l i c a d a e n l a r e v i s t a Perú L a s v a r i a n t e s r e v e l a n e l t r a b a j o s o b r e l a p r o s o d i a rítmico-
( T r u j i l l o , núm. 3 , 1 d e d i c i e m b r e , 1 9 2 1 ) , q u e dirigió José E u l o g i o sintáctica, más c o n c i s a y m e n o s d i s c u r s i v a e n l a versión d e f i n i t i v a .
G a r r i d o , u n o d e los amigos de V a l l e j o e n e l g r u p o N o r t e . E n su p r i - V e a m o s e s o s c a m b i o s . E l p r i m e r v e r s o p r e s c i n d e d e l e x p l i c a t i v o «de
m e r a versión, e l p o e m a l l e v a p o r título e l p r i m e r v e r s o : Las personas l a casa», g a n a n d o así e n precisión y a g u d e z a rítmica; e l c o l o q u i o
mayores de la casa...: o p e r a más i n c i s i v o e n s u interrogación. «Madre» r e e m p l a z a a
«Mamá» e n l a s e g u n d a e s t r o f a , i n d i c a n d o l a p e r s p e c t i v a d e l h a b l a n -
L a s personas m a y o r e s d e l a casa t e : e n l u g a r d e u n c o l o q u i a l i s m o i n f a n t i l p r e f i e r e u n a designación
¿a qué h o r a volverán? más f o r m a l , q u e o p e r a c o n m a y o r objetivación f a c t u a l . E n l a t e r c e r a
D a l a s seis e l c i e g o S a n t i a g o , e s t r o f a se p r e s c i n d e d e l o s s i g n o s d e admiración, énfasis, e n v e r d a d ,
y y a t o d o está m u y o s c u r o . retórico; y se d e s c r i b e e l h a b l a d e l a s p e n a s («gangueando sus m e m o -
r i a s / d o b l a d o r a s penas») c o n c i e r t o r e g u s t o p o r e l tópico i n f a n t i l .
M a m a d i j o q u e n o demoraría. 5 L o s d o s últimos v e r s o s t i e n e n , o t r a v e z , m a y o r o b j e t i v i d a d a l e v i t a r
las m a r c a s e x c e s i v a s («Mamá») d e l h a b l a i n f a n t i l . E n l a c u a r t a e s t r o -
¡Aguedita, N a t i v i d a d , M i g u e l , fa, los dos p r i m e r o s versos h a n sido revisados c o n e l m i s m o criterio:
c u i d a d o c o n i r p o r ahí, p o r d o n d e e v i t a r u n c o l o q u i o tópicamente i n f a n t i l . E n l o s últimos v e r s o s d e
a c a b a n d e pasar las p e n a s a l s i l e n c i o s o e s t a e s t r o f a se e l i m i n a «se» así c o m o «todos» y «hartos», y se g a n a así
c o r r a l , d o n d e las gallinas - e n flexibilidad rítmica. E n l a q u i n t a e s t r o f a , se e l i m i n a «de las p e r s o -
q u e se están a c o s t a n d o todavía 10 n a s m a y o r e s / q u e s i e m p r e están c o n s u v i e j a c o s t u m b r e / d e d e j a r -
se h a n e s p a n t a d o t a n t o ! n o s e n c a s a a l o s pequeños», q u e es p o b r e d e r i t m o , y se l o r e e m p l a z a
M e j o r e s t e m o s aquí n o más: p o r «...la v u e l t a , e l d e s a g r a v i o / d e l o s m a y o r e s s i e m p r e d e l a n t e r o s /
m a m á d i j o q u e n o demoraría. dejándonos e n c a s a a l o s pequeños,» y se d e s p l a z a e l v e r s o «no pudié-
s e m o s partir.», i m p l i c a n d o e n e l e s p a c i o u n m o v i m i e n t o d e r u p t u -
Y a n o tengamos miedo. V a m o s viendo r a . E n l a s e x t a e s t r o f a , se e l i m i n a «Silencio», v e r d a d e r a m e n t e i n n e -
l o s b a r c o s ¡el mío es e l más b o n i t o q u e t o d o s ! 15 c e s a r i o , así c o m o l o s términos d i s c u r s i v o s «y» y «entre», c o n l o c u a l
c o n l o s c u a l e s j u g a m o s t o d o e l s a n t o día, e s t o s d o s v e r s o s r e s u l t a n más dramáticos y a c t u a l e s . O b s e r v e m o s ,
s i n p e l e a r n o s , c o m o debe d e ser: p o r último, e l i n t e r e s a n t e c a m b i o e n l a s e r i e d e l o s t r e s n o m b r e s d e
se h a n q u e d a d o d e n u e v o e n e l p o z o d e a g u a , l i s t o s , l o s h e r m a n o s d e V a l l e j o : «Aguedita? M i g u e l ? Natividad?», se c o n -
t o d o s f l e t a d o s d e h a r t o s d u l c e s p a r a mañana. v i e r t e e n «Aguedita, N a t i v a , Miguel?» c o n m a y o r s e n t i d o rítmico y
m e j o r captación d e l c o l o q u i o o r a l ; e n l a p r i m e r a versión ( v e r s o 6 )
V a l l e j o había e s c r i t o : A g u e d i t a , N a t i v i d a d , M i g u e l ; y e n l a versión
d e f i n i t i v a , optó p o r l a contracción f a m i l i a r d e N a t i v a . P r e c i s a m e n t e
* «No m e v a y a n a v e r dejado solo», p o r e r r a t a e n l a 2 . e d .a

52 53
p o r n o ser c a m b i o s q u e a f e c t e n m a y o r m e n t e a l p l a n o semántico s i n o go y, p o r l o m i s m o , e l lugar d e l a a b u n d a n c i a : e n la i d e n t i d a d r e f o r -
a s u formalización, e s t a s v a r i a c i o n e s d e l c o n t r o l rítmico y d e l e q u i l i - zada d e la f a m i l i a , e l sujeto r e c o b r a ( c o n e l p e r s p e c t i v i s m o n a r r a t i v o
b r i o i n t e r n o d e l c o l o q u i o ( e q u i d i s t a n t e d e l h a b l a e f e c t i v a d e l niño y de l a p e r s o n a dramática, q u e es e l a b o r a d a p o r s u p r o p i a h a b l a ) e l e s -
d e l h a b l a e l a b o r a d a d e l p o e t a ) r e v e l a n q u e e l t r a b a j o poético está e n p a c i o e m o c i o n a l d e l a i n f a n c i a , v e r d a d e r o t o p o s emblemático d e l a
l a c a l i d a d f o r m a l c o n q u e l a p e r s o n a dramática ( q u e n a c e a l diálogo f r a t e r n i d a d y l a s o l i d a r i d a d , allí d o n d e e l j u e g o o c u p a «todo e l s a n t o
entre preguntas por la matriz de su identidad) incluye al y ode la i n - día», y d o n d e l o s «dulces» d e h o y serán también l o s d e mañana. E s t e
fancia e n el y o de l a escritura. E s t e y o del presente escrito reescribe e s p a c i o arcádico q u e e l diálogo s u s c i t a está, s i n e m b a r g o , f r a c t u r a d o
al y o d e la v o z r e m o t a , y l o hace p a r a h a c e r l o h a b l a r c o n s u saber d e por la dualidad: m a y o r e s y m e n o r e s , padres e hijos, irse y quedarse,
e q u i v a l e n c i a s y p r e c i s i o n e s , e n l a a c t u a l i d a d e n q u e u n o es l a a l e g o - a t e m p o r a l i d a d d e l juego y t e m p o r a l i d a d m a r c a d a p o r las c a m p a n a s
ría ( r e c l u s o ) d e l o t r o , y d o n d e a m b o s s e c e d e n l a p a l a b r a q u e l o s d e l «ciego Santiago» ( c o m o s i e l t i e m p o se e n c a r n a s e e n e s t e «santo»
hace. de l a o s c u r i d a d ) . L a pérdida d e l diálogo, a l f i n a l , s u p o n e l a s o l e d a d ,
Américo F e r r a r i ( N o t a s a Trilce, Obra poética, 2 6 4 ) a d v i e r t e q u e l a donde el t i e m p o hecho oscuridad c o n v i e r t e al espacio abundante del
p a l a b r a «recluso» e n e l último v e r s o podría i n d i c a r q u e , más b i e n , h o g a r e n e l e s p a c i o vacío, p o l a r , d e u n a prisión. D e ese m o d o , e l
f u e e s c r i t o e n l a cárcel. E l c a m p a n e r o d e l p u e b l o se l l a m a b a S a n t i a - t i e m p o t r a n s c u r r e c o m o u n a pérdida, y l a p a l a b r a es u n t a n t e o q u e
go, c o m o e l p u e b l o m i s m o , y a p a r e n t e m e n t e era u n v i e j o ciego. E l r e v e l a l a v u l n e r a b i l i d a d d e l s u j e t o . L a d e l i c a d a t r a m a d e l diálogo, a c -
p o e m a m e n c i o n a a l o s tres h e r m a n o s i n m e d i a t a m e n t e a n t e r i o r e s a t u a l i z a d a p o r l a narración c o m o u n p r e s e n t e z o z o b r a n t e , r e p r o d u c e
V a l l e j o , q u i e n f u e e l m e n o r d e o n c e h e r m a n o s . Ibérico (op. cit., 3 1 ) c o n s u c o l o q u i o a f i r m a t i v o l a e s c e n a e m o c i o n a l d e l n o s o t r o s ; d e ese
r e c o n o c e s u «extraordinaria e f i c a c i a psicológica y estética» ( 3 1 ) . n o s o t r o s se d e s p r e n d e e l y o , e n f a t i z a n d o s u extravío. E l «yo» f i n a l es
Coyné (op. cit., 1 4 6 ) o b s e r v a q u e «A p a r t i r d e l a p r e g u n t a i n q u i e t a d e el ausente: r e s t a d o d e l n o s o t r o s d e l p o e m a . L a s o n o r i d a d g r a v e y c i r -
l o s p r i m e r o s v e r s o s , l o s v a i v e n e s d e l monólogo — c o n s u s s i l e n c i o s c u l a r d e l o s últimos v e r s o s ( b u s c o , o s c u r i d a d , s o l o , r e c l u s o ) c i e r n e
reveladores d e pasos, d e ademanes, d e m i r a d a s — m i m a n e l h a b l a esa última sílaba d e l a o r f a n d a d : y o .
i n f a n t i l . E n c o n t r a m o s así g i r o s f a m i l i a r e s — " t o d o e l s a n t o d í a " — ,
a l g u n o s típicamente p e r u a n o s — " a q u í n o m á s " — , o i m i t a d o s d e l o s
p a d r e s — " c o m o d e b e s e r " — , y fluctuaciones d e l d i s c u r s o q u e e n -
v u e l v e n fácilmente t a l h a l l a z g o metafórico — " g a n g u e a n d o s u s m e -
morias / dobladuras penas"— o tal voz de protesta — " l a vuelta, el
d e s a g r a v i o / d e l o s mayores"». A l b e r t o E s c o b a r (Cómo leer a Vallejo,
9 8 - 1 0 2 ) e s t u d i a l a v o z n a r r a t i v a d e l p o e m a : «Si es c i e r t o q u e e n e l
decurso e x p o s i t i v o c a m b i a n las perspectivas desde las cuales l a v o z
c o n t e m p l a e l m a t e r i a l q u e n a r r a , t a m p o c o cabría e s t a b l e c e r u n a v a -
riación a l t e r n a d a e n t r e e l r e l a t o d e l a d u l t o y e l d e l niño. Parecería
más b i e n q u e e s c u c h a m o s h a b l a r a u n h o m b r e q u e se r e t r o t r a e a l a
a d o l e s c e n c i a y c u e n t a l o q u e e n e s a e d a d l e pasó j u n t o a u n g r u p o d e
niños m e n o r e s q u e él;'pero s u r e l a t o está m o n t a d o d e s d e u n ángulo
q u e es p r o p i o d e l a d u l t o . Nótese q u e e n e l p r o c e s o d e l p o e m a h a y
dos n o r m a s de lengua: u n a c o l o q u i a l , recogida del a m b i e n t e hogare-
ño, m a t i z a d a p o r e l u s o r e c o n o c i b l e e n l o s l a b i o s d e l a m a d r e o d e l o s
pequeños, c u y o h o r i z o n t e d e r e f e r e n c i a s está i n s c r i t o d e n t r o d e l ám-
b i t o casero. L a otra, e n c a m b i o , sirve m e n o s para d e n o t a r los deta-
l l e s físicos, l a s p r e s e n t a c i o n e s c o n c r e t a s y se u t i l i z a p a r a u n n i v e l d e
reflexión q u e , difícilmente, e n c a j a c o n e l d i s c u r s o d e u n m e n o r d e
edad.»
P u e d e añadirse q u e l a l e n g u a d e l c o l o q u i o es también l a d e l diálo-

54 55

IV
R e c h i n a n d o s carretas c o n t r a l o s m a r t i l l o s
hasta l o s lagrimales trifurcas,
c u a n d o n u n c a las h i c i m o s n a d a .
A a q u e l l a o t r a sí, d e s a m a d a ,
a m a r g u r a d a b a j o túnel c a m p e r o
p o r l o u n o , y s o b r e d u r a s áljidas*
pruebas espiritivas.
Tendíme e n s o n d e t e r c e r a p a r t e ,
m a s l a t a r d e —qué l a b a m o s a h h a z e r —
se a n i l l a e n m i cabeza, f u r i o s a m e n t e
a n o querer dosificarse e n madre. S o n
los a n i l l o s .
S o n l o s n u p c i a l e s trópicos y a tascados.
E l alejarse, m e j o r q u e t o d o ,
rompe a Crisol.
A q u e l n o haber descolorado
por nada. L a d o a l lado a l destino y l l o r a
y l l o r a . T o d a l a canción
c u a d r a d a e n tres s i l e n c i o s .
Calor. O v a r i o . Casi transparencia.
Hase llorado todo. Hase entero velado
en plena izquierda.
* E l t e x t o prefiere áljidas a álgidas. E n e l v e r s o 9, «más tarde» p o r e r r a t a
en l a 2 . ed.
a
E s c r i t o e n 1 9 1 9 según E s p e j o . André Coyné e n s u César Vallejoy su
obra poética ( 8 6 - 8 8 ) d i s c u t e e s t e p o e m a c o n c i e r t o d e t a l l e . «Como
p u n t o d e p a r t i d a , l o m i s m o q u e e n T r i l c e I , t e n e m o s u n a sensación,
a u d i t i v a , p e r o a h o r a c r i s p a d a , p r o l o n g a d a y rápidamente a l u c i n a d a ;
l o s d o s p r i m e r o s v e r s o s , d e d i c a d o s a t r a d u c i r l a , también rechinan.»
E n s u César Vallejo ( 2 0 1 - 2 0 3 ) Coyné a f i r m a q u e e l t e m a a m o r o s o d e l
p o e m a «parecería r e m i t i r n o s a l a s p r i m e r a s s e m a n a s d e 1 9 1 9 , p e r o
c u y a técnica d u d a m o s d e q u e c u a d r e c o n t a l f e c h a , a n o s e r q u e h a -
y a n e x i s t i d o d o s v e r s i o n e s m u y d i f e r e n t e s e n t r e sí». N o s t a l g i a y c u l -
p a a m o r o s a s e ilustrarían aquí c o m o f r a c a s o s e n t i m e n t a l . Ibérico
a n o t a : «Es d e o b s e r v a r e n e s t e enigmático p o e m a l a utilización d e
los r u i d o s ( r e c h i n a n d o s carretas c o n t r a los m a r t i l l o s ) c o m o e x p r e -
s i o n e s d e l a crispación n e r v i o s a q u e c o n s t i t u y e a l g o así c o m o e l f o n -
d o fisiológico d e l a v i v e n c i a poética» (op. cit., 3 1 ) . M i e n t r a s q u e a
p a r t i r d e e s t e p o e m a Coyné c o n c l u y e q u e l a «izquierda» e n V a l l e j o
«adquiere u n v a l o r d e s i t i o a b s o l u t o : s i t i o u n i v e r s a l d e ese l l a n t o y
ese l u t o universales» ( 2 0 3 ) , p a r a L a r r e a l a i z q u i e r d a es s i t i o d e l
5 A m o r : «está, c o m o e n o t r o s p o e m a s d e Trilce, a l u d i e n d o paradójica-
m e n t e a l c o s t a d o d e l corazón, a l Amor», e n s u e n s a y o «Darío y V a -
l l e j o , p o e t a s consubstanciales». E s t e l a D o s S a n t o s («Creaciones y r e -
c u r s o s lingüísticos») a n o t a a propósito d e l u s o d e mayúsculas e n
Trilce, q u e «Característicamente l a s mayúsculas i n d i c a n r e l i e v e d e l
v o c a b l o ( n o e n a b s t r a c t o c o m o hacían l o s románticos s i n o e n f u n -
ción poética única), p u e s t a e n r e a l c e d e u n a b s u r d o , o v a l o r sintético
10 d e l a expresión:
S o n l o s n u p c i a l e s trópicos y a t a s c a d o s .
E l alejarse, m e j o r q u e t o d o ,
rompe a Crisol.
15
C o n l a mayúscula d e C r i s o l c u l m i n a u n a s e r i e d e v o c a b l o s enérgicos
( c a r r e t a s , m a r t i l l o s , t r i f u r c a s , d u r a s , áljidas p r u e b a s , f u r i o s a m e n t e )
q u e se r e s u e l v e n e n s e n s a c i o n e s d e c a l o r e n l o s t r e s v e r s o s a n o t a d o s ,
d a n d o " C r i s o l " e l recipiente capaz d e c o n t e n e r cuerpos e n e b u l l i -
ción, s i n t e t i z a d a l a m e d i d a d e sensación».
O r t e g a a f i r m a q u e «Mientras e n Heraldos e l a m o r m o s t r a b a l a c o n -
t r a d i c t o r i a relación d e u n a p u r e z a s i n s e n s o r i a l i d a d y u n e r o t i s m o
20 c u l p a b l e , e n Trilce m u e s t r a s u imperfección agónica e n l a c o n t r a d i c -
t o r i a tensión d e l a u n i d a d y e l d e s l i g a m i e n t o . «Tendíme e n s o n d e
t e r c e r a parte», d i c e e l p o e m a I V , c o m o s i e n l a m i s m a frustración
a m o r o s a f u e s e p o s i b l e u n a t e r c e r a e n t i d a d , a c a s o u n a gestación c o n -
t r a e l t i e m p o . P e r o e l t i e m p o «Se a n i l l a e n m i c a b e z a , f u r i o s a m e n t e /
a n o q u e r e r d o s i f i c a r s e e n madre». E s t o s a n i l l o s , e s t a c i r c u n f e r e n c i a

56 57
d e l t i e m p o , s u p o n e n l a prisión t e m p o r a l q u e c o n t r a d i c e a q u e l l a g e s -
tación» (op. cit., 6 4 ) . N e a l e - S i l v a d e d i c a u n a m i n u c i o s a l e c t u r a a l
p o e m a a p a r t i r d e l h e c h o d e q u e , «Para n o s o t r o s T r . I V es u n p o e m a
d e difícil l e c t u r a , p e r o h o n d a m e n t e s i g n i f i c a t i v o y m u y b i e n e s t r u c -
t u r a d o . E n él s e p r e s e n t a n , c o n h o n r a d e z y s e n t i d o d e c u l p a , u n e s t a -
d o anímico e x a c e r b a d o y v a g a s i n s i n u a c i o n e s d e u n a e x p e r i e n c i a
q u e t i e n e c o n t o r n o s d e t r a g e d i a . T r . I V es u n a confrontación poéti-
ca d e l a v i d a a m o r o s a c o n los p r o b l e m a s d e c o n c i e n c i a q u e ella o r i -
gina» (op. cit., 2 3 8 - 2 4 6 ) . N e a l e - S i l v a c o n c l u y e c o n u n a útil o b s e r v a -
ción: «Aparece e l t r e s e n 1 ) trifurcas; 2 ) tercera parte; 3 ) tres silencios; 4 )
las d o s c a r r e t a s d e l c o m i e n z o más l a t e r c e r a (desamada)...; 5 ) e l t r i p l e
encabalgamiento de palabras (trifurcas: tres + t r i f u r c a d o + triful- V
c a s ) ; 6 ) l o s t r e s v e r s o s d e l a última e s t r o f a ; 7 ) u n a síntesis poética
c o m p u e s t a p o r t r e s p a r t e s s e p a r a d a s p o r t r e s p u n t o s (Calor. Ovario. G r u p o dicotiledón. O b e r t u r a n
Casi transparencia.) y , f i n a l m e n t e , 8 ) e l e m p l e o d e t r e s p a l a b r a s e n desde él p e t r e l e s , p r o p e n s i o n e s * d e t r i n i d a d ,
c a d a u n a d e l a s t r e s d e c l a r a c i o n e s finales» ( 2 4 6 ) . f i n a l e s q u e c o m i e n z a n , o h s d e ayes
P o r o t r a p a r t e , s i s e g u i m o s n o u n a traducción alegórica d e l p o e m a creyérase a v a l o r i a d o s d e h e t e r o g e n e i d a d .
sino su propia sistematicidad, podemos considerar otra posibilidad: ¡Grupo d e l o s d o s c o t i l e d o n e s ! 5
e l p o e m a d e c l a r a s u código metafórico, c o m o s i l l e v a r a e n sí m i s m o
u n d i c c i o n a r i o «trílcico» p a r a e l l e n g u a j e a i n s t a n c i a metafórica q u e
p r o d u c e y r e c o n d u c e . L a p r e g u n t a q u e se h a c e n N e a l e - S i l v a y o t r o s
A v e r . A q u e l l o sea s i n ser más.
p o r e l «significado» d e l a s d o s c a r r e t a s q u e d a r e s p o n d i d a p o r e l t e x - A ver. N o trascienda hacia afuera,
t o , c u a n d o a n u n c i a : «Son / l o s a n i l l o s . / S o n l o s n u p c i a l e s trópicos y p i e n s e e n s o n d e n o ser e s c u c h a d o ,
y a tascados.» T a s c a d o s y a n i l l o s , e n e f e c t o , r e m i t e n a c a r r e t a s , q u e a y c r o m e y n o sea v i s t o .
su v e z a d q u i e r e n u n a dimensión cósmica c u a n d o se r e c a l i f i c a n Y n o glise e n e l g r a n c o l a p s o . 10
c o m o trópicos: e l f r a c a s o d e l a p a r e j a d e d u c e , además, l a pérdida d e
u n a t e r c e r a i n s t a n c i a , q u e podría h a b e r s e g e s t a d o y q u e a h o r a es o t r o L a c r e a d a v o z rebelase y n o q u i e r e
d e l o s s i l e n c i o s d e «la canción». L a t a r d e , p o r e s o , r e h u s a d a r n a c i - ser m a l l a , n i a m o r .
m i e n t o («dosificarse e n madre») y l a e s t e r i l i d a d se c o n f i r m a : «Hase
l l o r a d o todo.»
L o s n o v i o s sean n o v i o s e n e t e r n i d a d .
P u e s n o deis 1 , q u e resonará a l i n f i n i t o .
Y n o deis 0 , q u e callará t a n t o , 15
hasta d e s p e r t a r y p o n e r d e p i e a l 1 .

A h grupo bicardiaco.

Según l a cronología e s t a b l e c i d a p o r E s p e j o e s t e p o e m a . e s también

de 1 9 1 9 . E l p r i m e r c o m e n t a r i o d e l p o e m a f u e d e C a r l o s C u e t o F e r -
n a n d i n i e n s u e n s a y o «Trilce» d e 1 9 3 9 , d o n d e p r o p o n e u n a i n t e r p r e -
tación a p a r t i r d e l a reflexión poética implícita. Coyné (op. cit., 2 1 7 -

* «propenciones», p o r e r r a t a e n la 1 . ed., c o r r e g i d a a p a r t i r de la 2 . .
a a

58
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2 1 8 ) e n c u e n t r a q u e «el t r a s f o n d o erótico q u e d a e x p r e s a d o numéri-
c a m e n t e . . . ¿Pueden s e r l o s n o v i o s " n o v i o s e n e t e r n i d a d " ? A b r i r
nuestro pensamiento a los guarismos equivale a dejarnos arrastrar
p o r a q u e l sinnúmero d e i n s t a n t e s q u e c o n s t i t u y e l a v i d a e n e l t i e m -
po, y q u e n o nos corresponde detener sino a la hora d e m o r i r , de
m o d o q u e ceder a las cifras v i e n e a ser c o m o r e n d i r s e a n t e l a m u e r -
te.» Y añade: «No b i e n p o n e m o s 0 , se n o s p r e s e n t a 1 , l u e g o , u n o t r a s
o t r o , e n cadena, l o s i n c o n t a b l e s c o m p o n e n t e s d e l a serie, cada cual
cerrado y, n oobstante, abierto, c o n una potencialidad ilimitada. E l
número c o r r e s p o n d e e n e l p l a n o m e n t a l a l o q u e e n e l p l a n o e x i s t e n -
c i a l es e l s u j e t o , c u y a a n g u s t i a d e r i v a d e q u e e l ser j o l e p r o h i b e e l s e r
tú o él y , a l m i s m o t i e m p o , r e q u i e r e q u e ese tú o ese él e x i s t a n . P e r o
m e n t a l m e n t e es c o n c e b i b l e e l p a s o d e u n a u n i d a d a l a s i g u i e n t e ,
mientras que existencialmente, n o . Para n o naufragar del t o d o e n el
s e g u n d o c a m p o , r e s u l t a t a n t o más n e c e s a r i o o f r e c e r r e s i s t e n c i a , e n
el p r i m e r o , a l a c o r r i e n t e q u e e m a n a d e las fuentes m i s m a s del l e n -
g u a j e , p o r más q u e s e a c i e r t o q u e , d e f a l t a r n o s l o s números, n o s f a l -
taría e l p r o p i o l e n g u a j e y c o n él h a s t a e l p r o p i o ser, según c o n s t a e n
T 49.» Ibérico p r o p o n e e s t a versión sintética: «No h a y f o r m a d e e s -
capar a l a necesidad vital, p o r q u e , o nos a f i r m a m o s c o n l a genera-
ción o c o n l a o b r a , o n o s n e g a m o s c o n u n a abstención c u y a v i r t u a l i -
d a d r e p r i m i d a p u e d e e n g e n d r a r s i e m p r e e l u n o , es d e c i r l a e x i s t e n c i a
o l a v i d a q u e es l o q u e se t r a t a b a d e negar» (op. cit., 3 1 ) . N e a l e - S i l v a
(op. cit, 5 1 8 - 5 2 9 ) e n c u e n t r a u n a u n i d a d i n t e r i o r e n e l p o e m a , q u e e s -
q u e m a t i z a así:
a) P r i m e r a m i t a d d e l m a r c o poético: grupo dicotiledón
1 . Presentación d e u n a c t o r ( g r u p o dicotiledón) y u n v a g o e s -
cenario; a n u n c i o de u n a i n m i n e n c i a (versos 1-5);
2 . Negación ontológica: afirmación d e ser, especificándose l o
que n o debe ser (versos 6-13);
3 . Negación c o n d u c t i s t a : afirmación d e u n m o d o d e a c t u a r ,
especificándose n u e v a m e n t e u n a s e r i e d e n e g a c i o n e s ( v e r s o s
14-16);
b ) S e g u n d a m i t a d d e l m a r c o poético: grupo bicardiaco.
P a r a F e r r a r i (op. cit., 4 8 ) se t r a t a d e u n o d e l o s «cinco p o e m a s p a r -
t i c u l a r m e n t e ilustrativos» d e «La tensión y l a a n g u s t i a s u s c i t a d a s p o r
l a s e x u a l i d a d e n Trilce» ( l o s o t r o s s o n e l I X , X , X I I y L X ) . D i c e :
«Tienen t o d o s u n r a s g o común, y es q u e s o n p o e m a s eróticos ( o q u e
c o n t i e n e n p o r l o m e n o s u n a referencia a l a v i d a sexual, c o m o las
a l u s i o n e s a l a preñez y l o s m e s e s d e gestación e n T . X ) , e n l o s q u e e l
a m o r y l a s e x u a l i d a d s o n p r e s e n t a d o s n o c o m o f a c t o r e s d e unión
s i n o , a l c o n t r a r i o , d e separación y h e t e r o g e n e i d a d . T a l es j u s t a m e n t e
60
e l v o c a b l o e m p l e a d o p o r V a l l e j o ( T . V ) p a r a c a r a c t e r i z a r l a caída e n
l a d u a l i d a d , l u e g o e n l a m u l t i p l i c i d a d d e l a generación, c u y o o r i g e n
es l a p a r e j a . . . L a d u a l i d a d e n c i e r r a e n sí l o s gérmenes d e l a t r i n i d a d , y
d e u n a reproducción i n d e f i n i d a d e l ser. A p a r t i r d e ahí, e l p o e m a se
v a a d e s a r r o l l a r e n u n a serie d e i n t e r d i c c i o n e s e n m o d o o p e r a t i v o
(No trascienda...y no sea visto...y noglise... Pues no deis 1...y no deis 0...),
c u a l s i e l p o e t a q u i s i e r a d e t e n e r p o r m e d i o d e l a p a l a b r a poética e l
vertiginoso y fatal deshacerse de l a U n i d a d p r i m i t i v a e n u n a m u l t i -
p l i c i d a d a b s o l u t a m e n t e i n c o e r c i b l e . . . Y c o m o t o d o este a m e n a z a n t e
p r o c e s o d e reproducción sucederá en el tiempo, e l p o e t a i n v o c a l a e t e r -
n i d a d : Que los novios sean novios en eternidad. Q u e n o l l e g u e e l m o m e n t o
e n q u e e l a b r a z o c a r n a l r e a n u d e s u c a d e n a d e l a reproducción. P u r e -
z a y c a s t i d a d s o n aquí a n h e l a d o s c o m o u n m o d o d e p r e s e r v a r a l 1 e n
s u unidad.»
Característicamente, e s t e p o e m a s o b r e l a u n i d a d , l a d u a l i d a d y l a
h e t e r o g e n e i d a d (esto es, s o b r e e l l e n g u a j e c o n q u e d e s i g n a m o s esa
interacción) se p l a n t e a d e s d e e l c o m i e n z o c o m o u n d r a m a d e c a m -
p o s léxicos p o l a r e s . A p a r t i r d e l a configuración d e l a p a r e j a , e l p o e -
m a d e b a t e s u p r o p i a configuración e n t r e términos p o l a r e s y s e r i a l e s .
S i l a u n i d a d n o es u n a s u m a s i n o u n a gestación m u t u a y c o n f l i c t i v a ,
p a r e c e s u g e r i r e l p o e m a , es p o r q u e l a u n i d a d es paradójica: d a t r e s a l
s u m a r u n o más u n o . P e r o n i n g u n o d e l o s términos es p o s i t i v o o n e -
g a t i v o e n sí m i s m o , y e l p o e m a , típicamente «trílcico», q u i e r e i r más
allá d e l a tradición numerológica, d e s i g n o pitagórico o simbólico,
p a r a h a c e r d e l o s números metáforas d e l a e x p e r i e n c i a crítica. N o es
casual, p o r l o m i s m o , q u e este p o e m a p a r t a de u n m o d e l o n a t u r a l ( l a
clasificación botánica, q u e se b a s a e n e l embrión p a r a d i s t i n g u i r l a s
dicotiledóneas); y , e n e f e c t o , e l s u b s t r a t o e m b r i o n a r i o g e n e r a aquí l a
i m a g e n d e l t e r c e r término. L a p a l a b r a «avaloriados» es r e v e l a d o r a
d e e s t a superposición d e e s t r a t o s l e x i c a l e s p a r a s u s c i t a r i n t e r p o l a c i o -
n e s semánticas: es u n a v e r d a d e r a palabraportemanteau; e l p o e t a l a d e -
r i v a d e a v a l o r a d o s p e r o i m p l i c a también a b a l o r i o s : «ohs d e a y e s /
creyérase a v a l o r i a d o s d e heterogeneidad», s u g i e r e , así, e l v a l o r d e l o
d i v e r s o p e r o d e s d e l a d i f e r e n c i a e n t r e u n a s c u e n t a s d e v i d r i o ; e s t o es,
i r o n i z a las e x c l a m a c i o n e s ( m o d e l o d e l a e x p r e s i v i d a d g e n u i n a ) a l re-
l a t i v i z a r l a s c o n l a contradicción v a l o r ( l o heterogéneo)-sin v a l o r
( a b a l o r i o s ) . E l oído n o s d i c e , además, q u e ese j u e g o polisilábico r e -
s u e n a c o n d e l i b e r a d a ironía c a s i b u r l e s c a .
E n s e g u i d a o b s e r v a m o s q u e u n a s e r i e d e términos ( o b e r t u r a n ,
s o n , e s c u c h a d o , c r o m e , v o z , resonará, callará) se a s o c i a n a l a e m i -
sión v e r b a l o a l a música; e l p o e m a se h a c e c o m o u n d i s c u r s o s o b r e
o t r o s d i s c u r s o s : s u p r o p i a dicción s u g i e r e u n a s u e r t e d e espectáculo
o d e j u e g o irónico. «A ver» n o sólo i m p l i c a l a acción d e v e r , s i n o a n -
61
tes q u e e s o , u n c o l o q u i a l i s m o b u r l o n a m e n t e d e s a f i a n t e . E s t a e s t r o f a
es u n a c t o d e h a b l a d e s d o b l a d o p o r e l s a r c a s m o : «crome» y «glise»
s o n o t r a s d e r i v a c i o n e s l i b r e s ( t a l v e z d e cromático o d e c r o m a r , y d e l
francés glisser), y t i e n e n u n a función s a n c i o n a d o r a l i g e r a m e n t e có-
m i c a . E s t a retórica d e r o g a t i v a , q u e a c u m u l a n e g a c i o n e s g e s t u a l m e n -
te., a f u m a , v o t c o w t t a s t e , l a l i b e r t a d d e l a «creada voz» q u e s e r e s i s t e
a ser r e d o c o t a t a n t o c o m o a m o r r e a l i z a d o . D e a l l i l a s e n t e n c i a p a r a -
dójica d e l p o e m a : «Los n o v i o s s e a n n o v i o s e n eternidad», q u e es u n a
n o s t a l g i a d e l a l i b e r t a d d e l a p a r e j a e n e l d e s e o n o c o d i f i c a d o y, a l
m i s m o t i e m p o , u n a hipérbole c a s i t e a t r a l o , i n c l u s o , operática. L a VI
p a l a b r a «eternidad» parecía a n u n c i a r s e anagramáticamente e n l a
f r a s e metafórica «avaloriados d e heterogeneidad». E n e s t e p o e m a , E l traje q u e vestí mañana
u n o s términos se g e n e r a n e n o t r o s , p o r s i m i l i t u d o p o r d i v e r g e n c i a . no l o ha lavado m i lavandera:
Y h a s t a e l 1 y e l 0 se s u s c i t a n e n t a n t o s e r i e numérica a p a r t i r d e s u l o lavaba e n sus v e n a s o t i l i n a s ,
diversidad (resonar y callar los distingue). A l final, e l m o d e l o n a t u - en e l c h o r r o d e s u corazón, y h o y n o h e
r a l es e l «grupo bicardiaco»; l a p a r e j a , c i e r t a m e n t e , p e r o l a p a r e j a
también e n t a n t o p a l a b r a d o b l e y u n a , a g r u p a m i e n t o c o n t e m p l a d o
de p r e g u n t a r m e s i y o dejaba 5
(«Ah grupo») n o n e c e s a r i a m e n t e d e m o d o n e g a t i v o s i n o e n l a s e v i - el traje t u r b i o d e i n j u s t i c i a .
d e n c i a s d e s u v a l o r u n o y d o b l e , a f i r m a t i v o y r e c u s a d o r , irónico y
dramático, n o m i n a l y s e r i a l , l i b r e y c o d i f i c a d o ; s u m a , e n f i n , d e r e - A h o r a q u e n o h a y q u i e n v a y a a las aguas,
comienzos. en m i s falsillas encañona
el l i e n z o para e m p l u m a r , y t o d a s las cosas
del v e l a d o r d e t a n t o qué será d e mí, 10
todas n o están mías
a m i lado.
Q u e d a r o n d e su p r o p i e d a d ,
fratesadas, selladas c o n su trigueña b o n d a d .

Y si s u p i e r a s i h a d e v o l v e r ; 15
y si s u p i e r a qué mañana entrará
a e n t r e g a r m e las r o p a s lavadas, m i a q u e l l a
l a v a n d e r a d e l a l m a . Qué mañana entrará
satisfecha, capulí d e obrería, d i c h o s a
de p r o b a r q u e sí sabe, q u e sí p u e d e 20
¡COMO N O V A A P O D E R !
azular y p l a n c h a r t o d o s l o s caos.

También d e 1 9 1 9 , d e a c u e r d o a E s p e j o , q u i e n r e c u e r d a : «En a l g u -
n a ocasión O t i l i a t u v o l a atención —coquetería d e e n a m o r a d a — d e
hacerle e l l a v a d o d e u n a p r e n d a d e u s o d e V a l l e j o ; e r a c o m o p a r a
p r o b a r l e q u e sabía " a z u l a r y planchar"» (op. cit., 1 1 8 ) . Ibérico l e e así:

62 63
«Evocación de la l a v a n d e r a a l a v e z a u s e n t e y p o s i b l e , símbolo d e l
a m o r c o m o f o r m a d e purificación y además c o m o compensación
p a r a t o d o l o c o n f u s o e i n j u s t o d e l a v i d a . L a L a v a n d e r a c o m o símbo-
l o lustral» (op. cit., 3 1 ) . E l p r i m e r v e r s o i l u s t r a u n a d e l a s m u c h a s l i -
b e r t a d e s q u e se t o m a e l l i b r o c o n l o s códigos y c l a s i f i c a c i o n e s d e l o
r e a l ; p e r o a u n q u e l a crítica h a p r e f e r i d o i n t e r p r e t a r l o filosófica y
simbólicamente, i n c l u s o e n c l a v e pitagórica, más b i e n r e v e l a l a
e m o t i v i d a d , básica d e l p o e m a ...y. s u opción p o r u n h a j a j & j t a p a z j l e
r e o r d e n a r d e s d e l a s u b j e t i v i d a d y l a e x p e r i e n c i a los^Sscursosj^suló;
g i c a . E l v e r s o , así, c o n v i e r t e e l f u t u r o e n p a s a d o d e s d e las e v i d e n c i a s
d e l a pérdida; e s a a u s e n c i a se h a c e p a t e n t e e n l o más específico, l a s
r o p a s , y se d e s d o b l a y p r o y e c t a e n u n a definición m a y o r d e l a c a r e n -
c i a y l a o r f a n d a d . Pérdida y a u s e n c i a d a n a l p a s a d o u n r e l i e v e y u n a
p r e s e n c i a d e f i n i t i v o s : e l p a s a d o n o sólo o c u p a e l f u t u r o , ^ i n o j u e
f r a c t u r a e l j p r e s e n t e ( « A h o r a » ) y l o vacía d e r e a l i d a d , d e s a s j d o , c o n -
v e r t i d o en__«ca,ps»"<Venas otilíhás» r e m i t e a O t i l i a V i l i a n u e v a , l a
I m a d a limeña d e l p o e t a , c u y a s r e l a c i o n e s a p a s i o n a d a s y t o r m e n t o -
sas, q u e c o n c l u y e n e n a m a r g a r u p t u r a , s o n l a b a s e d e v a r i o s p o e m a s
d e l l i b r o , d e a c u e r d o a l a s i n f o r m a c i o n e s biográficas p r o p o r c i o n a d a s
p o r Espejo Asturrizaga. O t i l i n a s parece d e r i v a r de crwtalinas, gesto
característico d e l a s t r a n s f o r m a c i o n e s v e r b a l e s d e l l i b r o . N e a l e - S i l v a
(op. cit., 3 8 9 - 3 9 4 ) p r o p o n e q u e l a s e g u n d a e s t r o f a es «una expresión
v i v a d e u n e s t a d o crítico», a l e m p e z a r c o n «la r u p t u r a d e l a d v e r b i o
d e t i e m p o (A hora), c o n l o c u a l n o sólo se i m p a r t e n d o s s e n t i d o s ( " e n
este m o m e n t o " y " a l a h o r a d e . . . " ) s i n o q u e también se f r a c t u r a e l
p r e s e n t e , dándose así l a p a u t a d e l o que v a a s e g u i r , e s t o es, u n a c r i s i s
e m o c i o n a l , expresada p o r m e d i o de fraccionamientos_y_yuxtaposi-
cionesilógicas»." E l crítico c r e e q u e e n e s t a estrofa h a y «una c a r g a r e -
preseritáclónal p e r f e c t a m e n t e comprensible», p a r a l o c u a l p r o p o n e
q u e cañones está l i g a d o a p l u m a ; y q u e «lienzo p a r a emplumar»,
«puede s e r u n símbolo d e b e l l e z a , f i n u r a y e x q u i s i t e z , p u e s n o es difí-
c i l a s o c i a r estas c u a l i d a d e s c o n l o s h e r m o s o s t r a b a j o s e n p l u m a d e
días incaicos». Y s i g u e : «Así c o m o e l " l i e n z o " es la b a s e o c u l t a d e l
" t e j i d o " , así también es base o c u l t a d e l o q u e e l p o e t a e s c r i b e l a h o j a
c o n líneas ( f a l s i l l a ) q u e l e guía a l f o r m a r c o n s u s v e r s o s p e r f e c t o s
renglones.» Y c o n c l u y e : «al m a r c h a r s e l a a m a d a h a d e s a p a r e c i d o
t o d o l o h e r m o s o y d e l i c a d o , y sólo q u e d a e l espectáculo d e f e o s c a -
ñones e n l a o b r a m i s m a d e l poeta».
O t r a l e c t u r a es p o s i b l e , s i b u s c a m o s n o u n a representación o c u l t a
s i n o u n a s i s t e m a t i c i d a d p r o p i a d e l p o e m a , q u e evidenj:_ementó.se.xer
húsa a u n a representación explícita e n l a s e g u n d a e s t r o f a , s i b i e n e n
láTprimera y t e r c e r a e s t a b l e c e l a dimensión a l a v e z d e s i g n a t i v a y m e -
tafórica d e l l e n g u a j e q u e u t i l i z a . L a p a l a b r a «lavandera», a u n s i n o es
64
p r e c i s o c o n v e r t i r l a e n u n a r q u e t i p o c o n mayúsculas, i n c l u y e , p o r l o
m e n o s , l a enunciación o b j e t i v a ( e l l a , e n e f e c t o , p u d o h a b e r l e l a v a d o
más d e u n a p r e n d a , y n o sólo p o r coquetería); l a definición r i t u a l
m a t e r n a y f e m e n i n a (ella lava y purifica c o n su cuerpo); la resolu-
ción m o r a l ( e l l a l a v a l a s c u l p a s y p e r d o n a ) ; l a figuración emblemáti-
ca d e i d e n t i d a d y definición («mi a q u e l l a / l a v a n d e r a d e l alma»,
d o n d e e l a n a g r a m a l a - b a n d e r a se a p o y a e n l a s o n o r i d a d vocálica d e
a-1). P e r o e l l a además d e l a v a r , tiñe («azular») y p l a n c h a , y e s t a s e -
cuencia d e actos de v i d a p r o d u c e , g e n e r a t i v a m e n t e , los actos d e ha-
b l a d e u n a hipérbole d e d u c t i v a e i n c l u s i v a . E s a p o t e n c i a ( e n f a t i z a d a
p o r e l v e r s o e n mayúsculas) p r o b a d a e n a c c i o n e s d e s u sabiduría y
capacidad de hacer, c o n v i e r t e a la m u j e r e n i m a g e n de abundancia,
o r d e n y t i e m p o f a v o r a b l e . D e allí q u e e l h e r m o s o endecasílabo «A
h o r a q u e n o h a y q u i e n v a y a a l a s aguas» ( d o n d e l a enunciación m o -
nosilábica y l a c l a r i d a d fónica s u b r a y a n e l l i r i s m o nostálgico) p a r e z -
ca u n a r e l e c t u r a d e G a r c i l a s o , y sitúe l a s e v i d e n c i a s d e l a p r i m e r a e s -
trofa e n u n p l a n o de definiciones mayores a partir del sinsentido. L a
a u s e n c i a d e s u j e t o e n e s t a s e g u n d a c r e a l a ambigüedad, p e r o sólo p o -
d e m o s s u p o n e r , p o r l a lógica n a r r a t i v a d e l p r o p i o p o e m a , q u e ese
s u j e t o tácito es l a l a v a n d e r a d e l a p r i m e r a e s t r o f a . Así, es e l l a q u i e n
«encañona / e l l i e n z o p a r a emplumar», l o q u e s u g i e r e , p o r u n a d e l a s
d e f i n i c i o n e s d e encañonar, q u e e l l a p l a n c h a u n t e j i d o c o n e l c u a l
h u i r («emplumar», p e r u a n i s m o p a r a h u i r ) ; y e l l o d e b i d o a «mis f a l s i -
llas» ( l i t e r a l m e n t e , p a p e l r a y a d o , p e r o es término d e r i v a d o d e f a l s o ,
q u e aquí e l p l u r a l s u g i e r e ) . E n ese p l a n o n a r r a t i v o , e n t o n c e s , c a b e
esta l e c t u r a d e u n d r a m a a m o r o s o biográfico. P e r o , a l a v e z , «emplu-
mar» se v i n c u l a a l a s p l u m a s d e «encañona» ( c o m o había v i s t o y a
N e a l e - S i l v a ) ; y e n e s t a connotación estaríamos a n t e u n a a u t o r e f e -
rencia d e l a escritura: e n las falsillas ( m o d e l o d e escritura o r d e n a d a ,
diríamos) se g e s t a n l a s p l u m a s d e u n l i e n z o ( t e x t o = t e j i d o ) . E s e l i e n -
z o , e n t r e l a s c o s a s d e l v e l a d o r ( o t r o término d e vísperas y , así, d e ges-
tación) se h a c e n a j e n a s ; t e s t i m o n i a n l a s q u e j a s «qué será d e mí» d e l
p o e t a s o l i t a r i o . «Fratesadas» es o t r o término q u e s u g i e r e p l a n c h a r
(de f r a t a s a r , q u e es a l i s a r ) . D e m o d o q u e e s t e s e g u n d o párrafo i l u s t r a
c o n s u carácter sintético u n a d e l a s e s t r a t e g i a s d i s c u r s i v a s d e l l i b r o :
d e c i r m e n o s p a r a s u g e r i r más; l a sustracción h e c h a s o b r e e l e l e m e n -
t o n a r r a t i v o es l a q u e g e n e r a l a ampliación s i g n i f i c a t i v a , a l p r o y e c t a r
la e x p e r i e n c i a ( r e l a t o ) e n u n p l a n o g e n e r a l (hiperbólico, hermético)
donde e l sujeto ausente c o n t a m i n a de carencia e l m u n d o objetivo,
vaciándolo d e s e n t i d o . A l m i s m o t i e m p o , c o m o s i e m p r e e n e l l i b r o ,
l a t r a m a d e e s e d i s c u r s o se d a s o b r e o t r o ( t e x t o y p a l i m p s e s t o , p a p e l y
f a l s i l l a ) , s o b r e e l d e l p o e m a m i s m o c o m o l e n g u a j e haciéndose y , e n
el p r o c e s o , r e l e y e n d o , y r e h a c i e n d o .
65
 n u e v a e n e l b a r r i o d e M a r a v i l l a s . P e r o L a r r e a , s i n d e s e c h a r l a anéc-
d o t a , p o n e e n relación e s t a " c a l l e q u e y o m e sé" c o n e l " l u g a r q u e y o
m e sé" d e l p o e m a " T r i l c e " , l u g a r metafísico q u e e l m i s m o c o m e n t a -
d o r v e c o m o u n a r e f e r e n c i a - a l Paraíso d e l a D i v i n a C o m e d i a , e n l a -
zándolo t o d o c o n l a p r e s e n c i a d e l 7 , número esotérico y número d e l
p o e m a d e Trilce ( e n l a e d . d e l a Poesía d e V a l l e j o , 4 0 7 - 4 0 8 ) . R e s u l t a
s i n e m b a r g o f o r z a d o v e r u n a r e f e r e n c i a a l paraíso e n e s t a c a l l e d e l
p o e m a V I I , " p o r l a q u e r a r a s v e c e s se p a s a c o n bien"» ( 2 6 4 ) . P a r a
Ibérico (op. cit., 3 2 ) «Este es u n o d e l o s p o e m a s más l o g r a d o s d e V a -
llejo p o r su p r o f u n d i d a d y u n aura d e m i s t e r i o q u e l e confiere u n a
VII e f i c a c i a e m o c i o n a l extraordinaria»; s i n e m b a r g o , c r e e e n c o n t r a r e n
él «algo así c o m o u n a anticipación tétrica d e l a m u e r t e , d e s c r i b i e n d o
e n f o r m a a m b i g u a y p o r l o t a n t o más s u g e r e n t e , l o s p a s o s q u e c o n -
Rumbé s i n n o v e d a d p o r l a v e t e a d a c a l l e d u c e n a e l l a y aún l a s e t a p a s p o s t m o r t e m d e l a s e p u l t u r a c o n " l a b a -
q u e y o m e sé. T o d o s i n n o v e d a d , r r e t a s u m e r s a e n s u función d e ¡ya!" d e l o s d o b l e s melancólicos e n l a
de v e r a s . Y fondeé h a c i a cosas así, mañana q u e d e s p i e r t a y por último d e Ja o s c u r a devoración q u e con-
y f u i pasado. suma total abolición de lo humano». Para Ortega (op. a/., 50-51) el
poema, más bien, es una exploración del tiempo: «El tiempo aquí
aparece intuido desde una calle que el poeta dice conocer...; al final
Doblé l a c a l l e p o r l a q u e raras 5
de su r e c o r r i d o l i e g a " s i n n o v e d a d " , s i n mayor conocimiento que el
veces se pasa c o n b i e n , salida saberse " y f u i p a s a d o " , p o r q u e r e c o r r e r e s a c a l l e e q u i v a l e a t r a n s c u -
heroica por la herida de aquella r r i r hacia atrás, n o sólo e n l a m e m o r i a , s i n o también e n e l m i s m o
esquina v i v a , nada a medias. tránsito p l e n o d e p a s a d o . E l t i e m p o a s u m e también aquí l a i m a g e n
de u n a " b a r r e t a s u m e r s a e n s u función d e ¡ya!"... Trasmañanar: i r
S o n los grandores, más allá, detrás d e l a mañana, t r a s p a s a r e l t i e m p o ; p e r o d e l a s s a l v a s
el g r i t o aquel, l a claridad de careo, 10 a los dobles: d e l t r i u n f o y l a alegría a l a d e r r o t a y l a m u e r t e . . . L a s s a l -
la b a r r e t a s u m e r s a e n s u función d e vas que e l p o e t a vivió e r a n a l m i s m o t i e m p o y a l o s d o b l e s f u n e r a -
rios. P o r e s o l o s m i n u t o s — c o m o s u s p r o p i o s p a s o s — s o n c o m o
¡ya! hormigas.» P a r a Coyné (op. cit., 2 1 1 ) : «A f a l t a d e l "mañana s i n m a -
C u a n d o l a c a l l e está o j e r o s a d e p u e r t a s , ñana, o y e la c a l l e q u e p r e g o n a . . . / trasmañanar l a s s a l v a s e n l o s d o -
y p r e g o n a desde d e s c a l z o s a t r i l e s bles", y a él l o p r o y e c t a , d u a l también, más allá d e l día i n e l u c t a b l e
trasmañanar las salvas e n l o s d o b l e s . 15 que l o a p r e m i a , e n u n día i n d e b i d o , p e r o t a l v e z s i g n i f i q u e , e n u n a
f o r m a u o t r a , a l g u n a r u p t u r a e n l a f a t a l s e c u e n c i a crónica d e l o s
A h o r a hormigas minuteras días.»
se a d e n t r a n d u l z o r a d a s , d o r m i t a d a s , a p e n a s C o m o para p r o b a r l a e x t r e m a d i v e r s i d a d i n t e r p r e t a t i v a a q u e i n -
dispuestas, y se b a l d a n , v i t a el h e r m e t i s m o trílcico, N e a l e - S i l v a (op. cit., 5 8 2 - 6 0 0 ) p a s a r e v i s -
q u e m a d a s pólvoras, a l t o s d e a 1 9 2 1 . ta a las o p i n i o n e s d e l a crítica, y r e c o b r a l a d e L a r r e a (según l a c u a l
los versos «salida / h e r o i c a p o r l a h e r i d a d e a q u e l l a / e s q u i n a
viva...» s u p o n e n u n a i d e a q u e «parece s e r d e índole sexual», e n Aula
E s p e j o c r e e r e c o r d a r q u e e s t e p o e m a f u e «Escrito a f i n e s d e m a r - Vallejo 5 , 2 3 3 ) , así c o m o l a opinión d e G i o v a n n i M e o Z i l i o s o b r e
z o , más o m e n o s d e 1921». Añade: «Vallejo está d e r e g r e s o a L i m a . «hormigas minuteras» c o m o «prostitutas q u e p u l u l a n . . . c o m o l a s
A c a b a d e llegar d e T r u j i l l o . E l r e c u e r d o d e O t i l i a l o lleva a! barrio hormigas, y m i d e n los m i n u t o s d e l placer, c o m o l o s m i n u t e r o s d e l
d o n d e e l l a vive» (op. cit., 1 2 0 - 2 1 ) . F e r r a r i e n s u edición c i t a d a a n o t a reloj» ( e n s u «Neologismos e n l a poesía d e César Vallejo», 7 7 ) . A
d e l p r i m e r v e r s o : «Probablemente l a c a l l e d o n d e vivía O t i l i a V i l l a -

67
66
p a r t i r d e esas d o s o p i n i o n e s , e l crítico p r o p o n e l o s i g u i e n t e : «El m o - r i c a a b i e r t a p o r s u m i s m a c l a u s u r a lacónica. E n e f e c t o , b i e n podría
t i v o c e n t r a l d e T r . V I I es l a e s t r i d e n t e s o r d i d e z y v u l g a r i d a d d e u n s u g e r i r , e n e l s i s t e m a d e imágenes d e l p o e m a , l o s a l t o s d e u n a c a s a
a m b i e n t e prostibulario»; y a l e n t e n d e r q u e «rumbé» y «fondeé» «nos n u m e r a d o s p o r l a f e c h a ; u n a p e r s p e c t i v a d e s d e de ( u n año d e l p a s a -
c o l o c a i n m e d i a t a m e n t e e n u n a m b i e n t e marino», c r e e q u e «el p o e t a d o , e n b l a n c o ) a e l p r e s e n t e ( 1 9 2 1 ) ; así d e b i e r o n e n t e n d e r l o l o s e d i -
es c o m o u n a embarcación q u e v a a u n " p u e r t o " conocido». Y a s a b e - t o r e s d e l a Obra poética completa ( 1 9 6 8 ) c u a n d o d e j a r o n ( s i n e x p l i c a c i o -
m o s q u e ese p u e r t o es u n prostíbulo. L e e , e n e s a c l a v e , l o s términos n e s ) u n e s p a c i o e n b l a n c o e n t r e de a y 1921, b l a n c o q u e n o está n i e n
e imágenes d e l p o e m a , y c o n c l u y e q u e «salvas» y «dobles» i n d i c a n l a p r i m e r a n i e n l a s e g u n d a edición d e Trilce. M i e n t r a s n o h a y a e v i -
c o m i e n z o y f i n d e l a f i e s t a , y a q u e l a e s t r o f a es «expresión d e v i d a o r - d e n c i a d o c u m e n t a l p a r a j u s t i f i c a r ese e s p a c i o e n b l a n c o , sólo p o d e -
giástica y d e c h o c a r r e r a impulsividad», h e c h o s u g e r i d o además p o r m o s e s p e c u l a r q u e , además d e l o a n o t a d o , l a fórmula «de a» podría
l a asociación q u e h a c e e n t r e «dobles» y «cerveza doble». A l m e n o s , e l i m p l i c a r «de a l t o s a bajos» o , e n u n a fusión cronotrópica, «hacia».
crítico v e «una n o t a admirativa» e n e l h e c h o d e q u e l a s p r o s t i t u t a s D e c u a l q u i e r m o d o , l a convicción d e e s t e h e m i s t i q u i o i m p o n e u n
s e a n l l a m a d a s «hormigas minuteras». C o n s i s t e n t e m e n t e , N e a l e - t i e m p o e s p a c i a l , u n e s p a c i o t e m p o r a l , l a fusión d e l o s d o s c a m p o s
S i l v a r e m a t a : «El críptico f i n a l (altos de a 1921) reúne e n a p r e t a d o semánticos d e l p o e m a .
n u d o t r e s i d e a s : u n a localización específica — l o s a l t o s d e u n a c a -
s a — , l a t a r i f a (dea) y h a s t a u n a f e c h a : 1 9 2 1 . L a precisión h a l l e g a d o
a s u g r a d o máximo.» H a y q u e a g r e g a r , s i n e m b a r g o , q u e e l crítico
b u s c a a p a r t i r d e s u l e c t u r a diseñar u n a «superestructura ideacional»,
q u e indicaría e n e l p o e m a j u n t o a e s t e p l a n o físico o t r o
espiritual.
C a b e , p o r l o demás, a d v e r t i r q u e e n e s t e p o e m a l a c a p a c i d a d m e -
tafórica d e l h a b l a trílcica es m u c h o más ceñida a s u propósito, y a
q u e se t r a t a d e u n r e c u e n t o , y l a p e r s p e c t i v a d e l r e l a t o o c u p a e l eje
d e l p r e s e n t e , t a n t o d e l cronológico c o m o d e l p r e s e n t e d e l a e s c r i t u -
ra. P o r l o m i s m o , e l r e c o r r i d o d e l t i e m p o pasado desde e l presente
n o induce otro cambio (sin novedad); y el relato sin nuevos hechos
sólo c o n f i r m a e l p a s a d o i r r e v e r s i b l e . L a c a l l e es c o m o u n a m i n a ( v e -
t e a d a ) , p e r o e n e l l a n o h a y y a n a d a , p o r más q u e e l p o e t a v a y a a l f o n -
d o d e l a m i s m a (fondeé). E l c a m b i o es e l d e u n a p e r s p e c t i v a : e l p r e -
s e n t e se t r o c a e n p a s a d o , y l a p e r s o n a poética s e t o r n a fantasmática
e n e s e t r a n c e . S i n e m b a r g o , r e c o r r i d a l a c a l l e , se e v i d e n c i a e l v a l o r
( m o r a l , v i v e n c i a l ) d e h a b e r l a s o b r e v i v i d o , recorriéndola e n t r e l o s
p e l i g r o s d e l a m e m o r i a ( d o l o r , c u l p a ) . L a c a l l e d e m i n a se m e t a m o r -
fosea e n espacio c o r p o r a l , c u e r p o ella m i s m a v i v i e n t e . L a d e n o m i -
nación metafórica se e x t r e m a e n l a t e r c e r a e s t r o f a , e n u n p r o c e s o d e
inducción h i p e r b o l i z a n t e , y e l p a s a d o s e a c t u a l i z a e n s u s i n s t a n c i a s
r a d i c a l e s («nada a medias», se d i j o ) , e n s u s c o n f r o n t a c i o n e s y u r g e n -
cias, q u e l a b a r r e t a (si d e m i n a se t r a t a ) s u g i e r e i n s t a n t e p l e n o , q u e l a
exclamación t e m p o r a l i z a , a c t u a l i z a . E n l a e s t r o f a s i g u i e n t e , v o l v e -
m o s a l a calle, a h o r a oscura, cuya palabra r i t u a l a n u n c i a e l poder
i r r e v e r s i b l e d e l t i e m p o . L a última e s t r o f a , p o r l o t a n t o , i l u s t r a e s a
i n m i n e n c i a e n e l a - h o r a : e l t i e m p o d u l c e t r o c a d o e n pólvo-ra. N u e -
v a m e n t e , e l s i n c r e t i s m o c o m b i n a t o r i o d e l l i b r o se h a c e p a t e n t e e n e l
último h e m i s t i q u i o : «Altos d e a 1921» t i e n e u n a p o t e n c i a l i d a d retó-

68 69

VIII
Mañana e s o t r o día, a l g u n a
v e z hallaría p a r a e l h i f a l t o p o d e r ,
entrada eternal.
Mañana algún día,
sería l a t i e n d a c h a p a d a
c o n u n p a r d e p e r i c a r d i o s , pareja
d e carnívoros e n c e l o .
B i e n p u e d e a f i n c a r t o d o eso.
P e r o u n mañana s i n mañana,
entre l o s aros d e q u e e n v i u d e m o s ,
m a r g e n d e espejo habrá
d o n d e traspasaré m i p r o p i o f r e n t e
hasta perder e l eco
y q u e d a r c o n e l f r e n t e h a c i a l a espalda.
E s c r i t o e n 1 9 V ) según E s p e \ o . Ibérico sostiene-. «El mañana es u n
mañana c o n d i c i o n a l , i n c i e r t o , d o n d e podría r e a l i z a r s e e l d e s e o . E l
mañana es l a e t e r n i d a d vacía e n q u e t o d o se a n u l a , i g u a l q u e s i p u -
diéramos a t r a v e s a r u n e s p e j o . A l h a c e r l o , chocaríamos y destruiría-
m o s n u e s t r a p r o p i a f r e n t e ; a l a v a n z a r e n e l e s p a c i o i r r e a l d e l espejo
n u e s t r a f r e n t e quedaría a n u e s t r a e s p a l d a . Estaríamos quizá c o m o en
e l m u n d o d e l O r f e o d e C o c t e a u , e n e l m u n d o d e l a muerte» (op. cit.,
3 2 ) . F e r r a r i (El universo poético de César Vallejo, 5 4 ) , c o m e n t a e l p o e m a
a propósito d e «el símbolo d e l espejo»; «El p o e m a V I I I d e Trilce nos
v u e l v e a h a b l a r d e l e s p e j o , u m b r a l e n t r e l a v i d a y l a m u e r t e , e n que
un mañana sin mañana e l p o e t a irá más allá d e s u p r o p i o f r e n t e , abo-
l i e n d o , al traspasar l a F r o n t e r a , las d e t e r m i n a c i o n e s irreductibles de
l a e x i s t e n c i a (aquí l a oposición d e d e t e r m i n a c i o n e s e s p a c i a l e s p a r t i -
c u l a r m e n t e cargadas de significado puesto q u e f o r m a n parte de l a
p e r s o n a m i s m a d e l p o e t a ) : Pero un mañana sin mañana, etc.» P a r a
N e a l e - S i l v a (op. cit., 2 2 2 - 2 2 8 ) e l «motivo central» es l a búsqueda d e
«una f o r m a d e trascendencia»; o b s e r v a q u e h a y u n a tensión e n t r e
«Afirmaciones ( e s t r o f a 1 : concepción o r t o d o x a - p o s i b l e i n g r e s o e n l a
e t e r n i d a d ; e s t r o f a 2 : concepción poética-anulación d e l a t e m p o r a l i -
d a d a través d e l a expresión erótica)» y «Oposición ( e s t r o f a 3 : c o n -
cepción h e t e r o d o x a - n u e v a f o r m a d e trascendencia». Y c o n c l u y e :
«El p o e m a n o d i c e qué c l a s e d e s u p e r v i v e n c i a es l a q u e e l p o e t a v i s -
l u m b r a después d e s u m u e r t e , p e r o sí es c l a r o q u e c r e e e n u n a e t e r n i -
d a d psíquica.»
S i n l l e v a r d e m a s i a d o lejos e l p l a n t e a m i e n t o del p o e m a p o d e m o s ,
e n e f e c t o , c o m p r o b a r q u e s u reflexión s o b r e e l t i e m p o se h a c e aquí
g e s t o e x p l o r a t o r i o , hipérbole y p a r a d o j a c u y o s e f e c t o s d e m o s t r a t i -
v o s , e n l a elaboración d e l p o s i b i l i s m o poético, v i e n e n a v e r i f i c a r y
quizá c o n f i r m a r l a agonía d e l a t e m p o r a l i d a d c o m o t r a n s c u r s o d i s o l -
v e n t e . L a oposición se p l a n t e a e n t r e h o y (tácito) y mañana ( c o n v o -
5 c a d o ) . «Mañana e s o t r o día» d i c e e l p o e m a , y l a fusión d e es y o t r o
busca y a c o n c r e t i z a r l a e l u s i v a e i r r e v e r s i b l e presencia/ausencia d e
mañana e n e l mañana; e s t o e s , l a condición i n t a n g i b l e d e l t i e m p o e n
la e t e r n i d a d , q u e es s u anulación c o n c e p t u a l p e r o también s u p o s i b i -
l i d a d s e r i a l y n o m i n a l . «Hifalto ( r e l a t i v o a l o s g o r r i o n e s y o t r a s a v e s
q u e a n d a n a s a l t o s ) p o d e n ) s u g i e r e aquí n u e s t r a a n d a d u r a t e m p o r a l ,
e n t r e h o y y mañana. E s a condición c o n l l e v a e l p o d e r d e e v e n t u a l -
10 m e n t e p e r p e t u a r e l t i e m p o . E s a p o s i b i l i d a d (segunda estrofa) se
p l a n t e a e n l a relación a m o r o s a : l a p a r e j a , e n e l d e s e o , podría h a b i t a r
ese e s p a c i o d e conversión. «Tienda chapada» p u e d e s i g n i f i c a r aquí
t i e n d a h e r m o s a . E l d e s e o , así, podría h a c e r «afincar» e s a e s p e c u l a -
ción. Y , e n t o d o c a s o , c o n c l u y e , e n u n t i e m p o y a s i n t e m p o r a l i d a d
( c o m o d e l o t r o l a d o d e l e s p e j o , e n e l círculo e t e r n o d e l o s a r o s d e l a
m u e r t e ) será p o s i b l e v e r d e s d e e l o t r o l a d o e s t e l a d o ; c o m o s i l o e t e r -
no fuera e l espejo d e l o t e m p o r a l .
71

IX
V u s c o v o l v v v e r de golpe e l golpe.
Sus d o s h o j a s a n c h a s , s u válvula
q u e se a b r e e n s u c u l e n t a recepción
de m u l t i p l i c a n d o a m u l t i p l i c a d o r ,
su condición e x c e l e n t e p a r a e l p l a c e r ,
t o d o avía v e r d a d .
Busco v o l v v e r de golpe e l golpe.
A su halago, e n v e t o bolivarianas fragosidades
a treintidós cables y sus múltiples,
se a r r e q u i n t a n p e l o p o r p e l o
soberanos belfos, los dos t o m o s de la O b r a ,
y n o v i v o entonces ausencia,
n i al tacto.
F a l l o b o l v e r de golpe e l golpe.
N o e n s i l l a r e m o s jamás e l t o r o s o V a v e o
de egoísmo y d e a q u e l l u d i r m o r t a l
de sábana,
d e s q u e l a m u j e r esta
¡cuánto pesa d e g e n e r a l !
Y h e m b r a es e l a l m a d e l a a u s e n t e .
Y h e m b r a es e l a l m a mía.
E s c r i t o e n 1 9 1 9 según E s p e j o . M e r e c e e l más b r e v e c o m e n t a r i o d e
Ibérico: «Poema erótico, c i e r t a r e p u g n a n c i a d e l a a c t u a l i d a d s e n s u a l ,
añoranza d e u n a m u j e r más femenina» (op. cit., 3 2 ) . P a r a Coyné, l a s
fórmulas d i r e c t a s d e T 9 — « s u s d o s h o j a s a n c h a s , s u válvula», e t c . —
s u b r a y a n l a analogía c o n e l l i b r o — « l o s d o s t o m o s d e l a Obra»—
q u e se v a e s c r i b i e n d o a m e d i d a q u e e l l a s se e n g e n d r a n . E l p o e m a d e
l a a m a d a a u s e n t e , e v o c a d a e n «su condición e x c e l e n t e p a r a e l p l a -
cer», i n c o n c l u y e e s t a v e z e n u n i n t e n t o d e n e g a r l o d i c h o , remitién-
d o n o s , a p a r t i r d e d o s Y n a d a lógicos, a l «alma» q u e Los heraldos negros
n o s proponían a l t e r n a t i v a m e n t e c o m o i m p o s i b l e o c o m o , e n t o d a s
c i r c u n s t a n c i a s , f e m e n i n a : «Y h e m b r a es e l a l m a d e l a a u s e n t e . / Y
h e m b r a es e l a l m a mía» (op. cit., 1 8 7 , y también e n 2 1 8 - 2 1 9 ) . P a r a
F e r r a r i (op. cit., 4 9 ) , «El p o e t a v u e l v e a m a n i f e s t a r s u a n g u s t i a a n t e l a
multiplicación — e s t a v e z c o n u n a i m a g e n f r a n c a m e n t e sexual». S e -
gún O r t e g a : «También e l p o e m a I X p r o p o n e a l a m o r c o m o p o s i b i l i -
d a d g e s t a n t e y a l a v e z c o m o d e s c u b r i m i e n t o d e l a o r f a n d a d . Aquí e l
poeta alegoriza e l acto sexual y escribe que e l h o m b r e y l a m u j e r s o n
«los d o s t o m o s d e l a Obra»: «y n o v i v o e n t o n c e s a u s e n c i a , / n i a l t a c -
to». L a p r e s e n c i a p l e n a d e l a m o r está i n t e n s i f i c a d a p o r l a c o n t r a d i c -
ción «ni a l tacto», c o m o s i e l c o n t a c t o físico f u e s e l o más e v i d e n t e d e
5 esa a u s e n c i a a h o r a l l e n a d a . P e r o e l a m o r r e v e l a a l m i s m o t i e m p o e l
vacío, l a o q u e d a d e s e n c i a l d e l a e x p e r i e n c i a : a p a r e c e a l p o e t a c o m o
u n a i m p o t e n c i a d e s d e «el egoísmo»... U n a i m p o t e n c i a , p u e s , d o b l e :
l a a u s e n c i a está e n e l m i s m o a c t o s e x u a l , d o b l a d a y s e p a r a d a e n s u
m i s m a analogía» (op. cit., 6 5 ) . N e a l e - S i l v a (op. cit., 4 7 3 - 4 7 8 ) c r e e q u e
este p o e m a se b a s a e n l a e x p e r i e n c i a erótica q u e c o n u n a m i s t e r i o s a
10 d e s c o n o c i d a t u v o V a l l e j o e n L i m a ; según e l t e s t i m o n i o d e E s p e j o
(op. cit., 8 5 ) : «Vallejo, e n l a o s c u r i d a d d e u n a habitación, se halló c o n
u n a d a m a q u e se l e entregó a r d o r o s a y a p a s i o n a d a . ¿Quién e r a ? S e s i -
g u i e r o n e n c o n t r a n d o p o r v a r i o s días. C o n v e r s a r o n . H u b i e r o n a l g u -
nas c o n f i d e n c i a s , p e r o e l l a conservó s i e m p r e s u m i s t e r i o s o anóni-
m o . . . V a l l e j o n o llegó a s a b e r n u n c a quién f u e . H a y u n p o e m a e n
Trilce s o b r e e s t a aventura.» También d e «tradición oral», c u l t i v a d a
15 p o r l o s a m i g o s d e l p o e t a , es l a noción d e q u e l a s r e p e t i d a s v así c o m o
l a variación ortográfica v - b b u s c a g r a f i c a r e l a c t o s e x u a l . N e a l e - S i l v a
e s c l a r e c e e l término «enveto»: V a l l e j o l o u t i l i z a e n s u artículo «El
a r c o d e l triunfo» ( 1 9 2 7 ) a l h a b l a r d e «un f o r n i d o m o z o e n a c t i t u d d e
e n v e t a r u n toro».
L i d a A r o n n e A m e s t o y e n s u e n s a y o «Trilce IX, bases analíticas
p a r a u n a poética y u n a antropología literaria», d i s c u t e l o s r i t m o s
20 c o n v e r s a c i o n a l e s y p r o s a i c o s d e l p o e m a , y p r o p o n e u n a clasificación
de l a s imágenes ( e n a l u s i v a s a l a c i e n c i a y l a técnica, l a anatomía, l a
fisiología a n i m a l , y a l a acción e x i s t e n c i a l ) . P a s c u a l Buxó (op. cit., 6 3 -
6 4 ) c r e e q u e aquí «la cópula c a r n a l es s e n t i d a c o m o u n c o m b a t e y
u n a coalición p o r c u y o m e d i o es p o s i b l e a l c a n z a r l a p l e n i t u d física y
e m o t i v a . . . L a s d o s p r i m e r a s e s t r o f a s d e s a r r o l l a n l a s imágenes d e l a

72 73
cópula e n términos d e l u c h a física ( " V u s c o v o l w v e r d e g o l p e e l g o l -
p e " ) c o n q u e se a c r e c i e n t a n l o s m e c a n i s m o s y l a i n t e n s i d a d d e l p l a -
c e r y c u y a resolución e n e l o r g a s m o ( " s u c u l e n t a recepción/ d e m u l -
tiplicando a m u l t i p l i c a d o r " ) asienta u n a p l e n i t u d vital, patente p e r o
provisional»: «todo avía verdad», d i c e V a l l e j o , c o n d e n s a n d o e n e s t a
m e t a g r a f i a d o s p o s i b i l i d a d e s semánticas: todavía verdad y todo había ver-
dad... p e r o e n l a s d o s últimas e s t r o f a s se d e s a n d a c o n p e r f e c t a s i m e -
tría e l c a m i n o r e c o r r i d o e n l a s d o s p r i m e r a s . L a tristitia post coitum
a g u d i z a aún más e l s e n t i m i e n t o d e r a d i c a l s o l e d a d y d e s a m p a r o y
d e s c u b r e e l engaño d e «aquel l u d i r mortal» d e h o m b r e y m u j e r , p o r -
q u e a m b o s — d e h e c h o — p e r m a n e c i e r o n a u s e n t e s e n sí m i s m o s , X
«hembras — v a c a n t e s — e n s u alma».
C a b e añadir a h o r a q u e e l g r a f i s m o ( V u s c o v o l w v e r ) s e d e s d o b l a Prístina y última p i e d r a d e i n f u n d a d a
e n g e s t o ( d e g o l p e e l g o l p e ) ; y q u e e l p o e m a está o r g a n i z a d o s o b r e v e n t u r a , acaba d e m o r i r
e s t a c o m b i n a t o r i a , c a n j e , intensificación: e l c a n j e ortográfico ( b - v ) ; c o n a l m a y t o d o , o c t u b r e habitación y e n c i n t a .
e l j u e g o gráfico ( l a repetición d e l o s s i g n o s b y v ) ; l a simetría fónica D e tres meses de ausente y diez de dulce.
d e l m i s m o f o n e m a ( ' b ' y V ) ; y , semánticamente, s o b r e e l diálogo
Cómo e l d e s t i n o , 5
erótico d e j u e g o , confrontación, p l a c e r , s o l e d a d , y f i n a l i d e n t i d a d .
B a j o e s t e s u s t r a t o , e l diálogo erótico se p l a n t e a , e n e f e c t o , c o m o u n m i t r a d o monodáctilo, ríe.
j u e g o d e l a n c e s , s i r e l e v a m o s u n a d e l a s a c e p c i o n e s d e «golpe». L o
m i s m o , s i a c e p t a m o s q u e «enveto» s u g i e r e aquí u n j u e g o d e t o r e a r , Cómo detrás d e s a h u c i a n j u n t a s
q u e se h a c e explícito e n «toroso» ( d e t o r o y t o r e o ) . E s t a «batalla d e de c o n t r a r i o s . Cómo s i e m p r e a s o m a e l g u a r i s m o
l o s sexos», s i n e m b a r g o , c o n f i r m a a l f i n a l q u e a m b o s c o m p a r t e n l a b a j o l a línea d e t o d o a v a t a r .
presencia/ausencia de ellos m i s m o s .
Cómo e s c o t a n las b a l l e n a s a p a l o m a s . 10
Cómo a s u v e z éstas d e j a n e l p i c o
cubicado e n tercera ala.
Cómo a r z o n a m o s , cara a monótonas ancas.

Se r e m o l c a d i e z meses h a c i a l a d e c e n a ,
h a c i a o t r o más allá. 15
D o s q u e d a n p o r l o m e n o s todavía e n pañales.
Y l o s tres meses de ausencia.
Y l o s n u e v e d e gestación.

N o h a y n i una violencia.
E l p a c i e n t e incorpórase, 20
y sentado e m p a v o n a tranquilas misturas.

E s c r i t o e n 1 9 1 9 d e a c u e r d o a E s p e j o , q u i e n característicamente
g l o s a e l p o e m a a p a r t i r d e s u t e s t i m o n i o biográfico: «Poema X . H a n

74 75

p a s a d o t r e s m e s e s d e s u separación... E n e s t a s t r e s últimas p a l a b r a s
( o c t u b r e , habitación, e n c i n t a ) está e x p r e s a d a l a v e n t u r a p e r d i d a . Y
al f i n a l s u angustia l a expresa b i e n clara: " Y los tres meses d e ausen-
c i a . Y l o s n u e v e d e gestación"» (op. cit., 1 1 8 ) . E s p e j o también c r e e r e -
c o r d a r q u e e n m a y o d e 1 9 1 9 V a l l e j o se separó d e f i n i t i v a m e n t e d e
O t i l i a , c u y a f a m i l i a l o c o n m i n a b a a l m a t r i m o n i o ; e l l a «viajó a l o s
p o c o s días a S a n M a t e o d e S u r c o . A l g o q u e l l e v a b a e n s u s entrañas
quedaría e n e l m i s t e r i o más p r o f u n d o . ¿Qué f u e ? ¿Qué se h i z o ?
N u n c a l o llegó a s a b e r César». Y d a E s p e j o e l p o e m a X c o m o e x p r e -
sión d e e s a a n g u s t i a d e l p o e t a . P o r l o m i s m o , e l p r o p i o E s p e j o c o r r i -
ge así s u afirmación d e q u e e l p o e m a es d e 1 9 1 8 . F e r r a r i ( e n s u e d i -
ción c i t a d a ) d i c e q u e «escotan» es «quizás e r r a t a p o r escoltan» ( 1 7 9 ) ,
p e r o a l h a b e r m a n t e n i d o e l p o e t a ese término e n l a s e g u n d a edición,
sólo r e s t a a c e p t a r l o c o m o p a r t e d e l a sarcástica c o m e d i a m u n d a n a
q u e l a e s t r o f a diseña. Y a C o n c h a Meléndez («Muerte y resurrección
d e César Vallejo») creyó v e r e n «escotan e l s i g n i f i c a d o d e e x i g i r u n
p a g o , y así deducía q u e b a l l e n a s s o n aquí p e r s o n a j e s p o d e r o s o s y p a -
l o m a s , más b i e n , b o n d a d o s o s . F e r r a r i d i s c u t e ( 2 7 0 ) l a f e c h a d e l a
r u p t u r a de V a l l e j o y O t i l i a , a p a r t i r d e las fechas citadas e n los poe-
m a s . Coyné y L a r r e a también se h a n r e f e r i d o a e s t e p r o b l e m a . E n
c u a l q u i e r c a s o , a u n s i es i m p o s i b l e a t r i b u i r a E s p e j o l a última p a l a -
b r a , y a q u e c o m e t e e r r o r e s e v i d e n t e s , s u cronología es u n p u n t o d e
r e f e r e n c i a , u n a p o s i b i l i d a d d e o r d e n , n o l a única. P e r o así c o m o n o
se p u e d e d e d u c i r d e l a biografía e l s e n t i d o d e l o s p o e m a s , t a m p o c o
c a b e d e d u c i r d e e l l o s d a t o s biográficos o cronológicos, y a q u e e n t r e
las m u c h a s l i c e n c i a s d e Trilce es d u d o s o q u e e l c a l e n d a r i o s e a s u r e f e -
r e n t e verídico. E l c o m e n t a r i o d e Ibérico n o p u e d e s e r más l i t e r a l :
«Poema c o n f u s o e n q u e se b a r a j a n c i f r a s d e t i e m p o q u e n o a d q u i e r e n
u n o r d e n c l a r o d e sucesión» (op. cit., 3 2 ) . P a r a O r t e g a : «La m u e r t e y
e l t i e m p o están l i g a d o s más íntimamente e n e l p o e m a X . Aquí e l
t i e m p o aparece f r u s t r a d o r a m e n t e e n e l a m o r : hay u n a m o r p e r d i d o ,
u n h i j o también p e r d i d o . P e r o e l p o e t a t r a s c i e n d e l a anécdota; a p a r -
t i r d e l a e x p e r i e n c i a c o n c r e t a — q u e n o es " r e e l a b o r a d a " s i n o r e d u c i -
d a a s u s d a t o s más íntimos y esquemáticos a l a v e z , d a t o s q u e a m -
plían l a r e s o n a n c i a d e l p o e m a e n l a a c t i t u d i n t e r r o g a n t e y agóni-
c a — , a p a r t i r d e l a desesperación a g o b i a n t e , e l p o e m a se d o b l a y se
p r o l o n g a e n r e f l e x i v a modulación... L a i m a g e n q u e p r e v a l e c e es e l
detrás, e l d e b a j o : e l t i e m p o a p a r e c e así c o m o e l revés d e l a r e a l i d a d , y
e s t e g u a r i s m o i m p l i c a y a l a destrucción f a t a l d e l o s h e c h o s . E l d e s t i -
n o —esas "juntas de contrarios" q u e dictan l a fatalidad d e l t i e m -
p o — j u e g a también a c r e a r b a l l e n a s o p a l o m a s , i n d i s t i n t a m e n t e ,
imágenes c o n t r a r i a s d e u n a m i s m a operación f a t a l : l a s p a l o m a s m o -
rirán e n e l c u a d r a d o q u e e n c i e r r a l a s fases d e l t i e m p o . . . E l h o m b r e ,
76
d i c e e l p o e m a , a z o t a u n a c a b a l g a d u r a monótona, u n t i e m p o idéntico
e n s u fatalidad» (op. cit., 5 1 ) .
E n s u César Vallejo, The Dialectics of Poetry and Silence ( 1 3 5 ) , J e a n
F r a n c o c o m e n t a a propósito d e e s t e p o e m a , l o s i g u i e n t e : «Here t h e
process is t h e reverse o f t h e H e g e l i a n dialectic i n w h i c h the s y n t h e -
sis p r o d u c e s a h i g h e r s t a g e . I n V a l l e j o ' s d i a l e c t i c , p r o g r e s s e m p t i e s
t h e o r i g i n a l contraríes s o t h a t t h e b a r e p a t t e r n b e c o m e s v i s i b l e , s o t o
speak. T h i s i n t u r n results i n a p a t t e r n o f a b s t r a c t i o n i n t o w h i c h
w h a l e s a n d d o v e s c a n b o t h fit. T h u s w h i l e e v e r y t h i n g i s s u b s u m e d
u n d e r t h i s f u n d a m e n t a l t r i a d , n o t h i n g has a n y real life o f its o w n ;
beaks c a n be m e t a m o r p h o s e d i n t o w i n g s b y t h e same " c u b i n g " p r o -
cess. T h i s l a w o f r e p e t i t i o n a n d s u c c e s s i o n i s p a r t i c u l a r l y g r o t e s q u e
w h e n those i n v o l v e d are h u m a n beings w h o pride themselves o n
t h e i r o w n i n d i v i d u a l a n d u n i q u e nature.» P a r a N e a l e - S i l v a (op. cit.,
1 8 3 - 1 9 1 ) e s t e p o e m a d e m u e s t r a q u e V a l l e j o n o veía e n e l m u n d o
«una armonía numérica», a u n c u a n d o e s t u v i e s e e n t u s i a s m a d o c o n l a
teoría pitagórica: «El número e r a p a r a él u n t r a s u n t o más d e l a t r a n -
s i t o r i e d a d d e l ser, l a proliferación s i n f i n , y e l f u n d a m e n t o d e l a d u a -
l i d a d par-impar.» N e a l e - S i l v a , además, se s u m a a Monguió (op. cit.,
6 1 ) y L a r r e a (Aula Vallejo 2 , 2 3 9 ) e n l a i d e a d e q u e t r e s , t e r c e r o y t e r -
c i a r i o c o n l l e v a n «reminiscencias d e símbolos r e l i g i o s o s y c o n t e n i -
d o s d e índole filosófica». A l f i n a l , e n c u e n t r a q u e éste «es u n p o e m a
t e r r i b l e m e n t e n e g a t i v o ; e n él sólo h a y s o m b r a s , t r i s t e z a s y e s f u e r z o s
infructuosos». Coyné (op. cit., 2 1 5 ) d e s c r e e d e «las e s p e c u l a c i o n e s p i -
tagóricas» y e n c u e n t r a q u e l o s números c i f r a n l a e x p e r i e n c i a a m o r o -
sa; e n e s t e p o e m a , a d v i e r t e «el p r i n c i p i o q u e e n l a z a A guarismo c o n l a
línea: c o m o s i e m p r e a s o m a e l g u a r i s m o b a j o l a línea d e t o d o avatar».
L o c u a l s u g i e r e q u e l a noción a r b i t r a r i a d e d e s t i n o a d q u i e r e l a f o r m a
de u n a c i f r a y e l t r a z a d o f a t a l d e s u d e v e n i r .
P o r o t r a p a r t e , a d v i r t a m o s q u e e l p o e m a e m p i e z a c o n l a dicción
d e u n a elegía: l a h e r m o s a tensión a c e n t u a l d e l o s p r i m e r o s v e r s o s así
lo declara. A la i m a g e n de piedra (des-fundada, r o d a n t e ) subyace l a
d e línea ( v e n t u r a , d e s t i n o q u e b r a d o ) ; y l a m u e r t e s u m a l o s c o n t r a -
r i o s , fusión q u e h a c e i r r e v e r s i b l e l o s h e c h o s e n s u i n a c a b a m i e n t o .
L o e l e g i a c o se r e f u e r z a e n l a contemplación (cómo) y l a e n u m e r a -
ción s e n t e n c i o s a q u e , e n v e r d a d , o c u p a t o d o e l p o e m a a l m o d o d e u n
r e - c u e n t o d e l o s h e c h o s trágicos, d e f i n i t i v o s . E n e l t e r c e r v e r s o ( o c -
t u b r e habitación y e n c i n t a ) e l r i t m o e n u n c i a t i v o d e l a elegía i n t e g r a
las u n i d a d e s e n s u r a p t u s e x p r e s i v o , e x c e d i e n d o l a lógica g r a m a t i c a l .
L a fragmentación t e m p o r a l e n l a c u a r t a e s t r o f a s u g i e r e más q u e u n a
s u m a u n a d i s c o n t i n u i d a d s i n resolución. A l f i n a l , l u e g o d e u n a t e r -
c e r a p e r s o n a n a r r a d a ( e l l a , él, e l l a s , e l l o s ) y u n a s e g u n d a p l u r a l ( a r z o -
n a m o s ) , se d e r i v a h a c i a u n p e r s o n a j e ( e l p a c i e n t e , quizá e l m i s m o
hablante), e l q u e emerge de s u p r o p i o discurso.
77
 ción p r e f i e r e n r e b o c a d o s a «revocados». S i g u i e n d o a L a r r e a , F e r r a r i
cree q u e «Equis» aquí ( c o m o e n T . L X X V I ) e q u i v a l e a m u j e r ( n o t a s
17 y 5 5 d e s u edición c i t a d a ) . L a r r e a r a s t r e a r a s g o s biográficos e n
este p o e m a ( e n s u César Vallejo: Héroe y mártir indohispano, 7 4 ) c u a n d o
sospecha q u e e s t a «Equis» («substitución d e l n o m b r e incógnito y
" d i s e r t a d a " p o r s u condición d e preceptora») es O t i l i a , s o b r i n a d e l
p o e t a , q u e n o h a y q u e c o n f u n d i r c o n l a a m a n t e limeña d e l m i s m o
n o m b r e . P a r a J e a n F r a n c o l a p a l a b r a casa se a s o c i a a c a s a r s e y t a m -
bién a la tía m u e r t a y , p o r l o t a n t o , c o n l a t u m b a . «A h i d d e n a s s o c i a -
t i o n is d i s c l o s e d b e t w e e n s e x a n d death» (op. cit., 1 2 8 ) . Coyné y a e n
XI su p r i m e r l i b r o s o b r e V a l l e j o ( 1 0 2 ) a l c o m e n t a r este p o e m a había
d e s t a c a d o q u e «el a m o r casi s i e m p r e es a f i r m a d o e n s u i n o c e n c i a e
H e e n c o n t r a d o a u n a niña i m p o t e n c i a o r i g i n a l e s —sensación c o n f u s a más q u e s e n t i m i e n t o —
e n l a calle, y m e h a abrazado. tentativa para p r o l o n g a r o c o n s t i t u i r de n u e v o el m u n d o privilegia-
E q u i s , d i s e r t a d a , q u i e n l a halló y l a h a l l e , do del hogar m a t e r n o (la a m a n t e hace e l papel que e n o t r o s t i e m p o s
n o l a v a a recordar. la m a d r e : e n v u e l v e a l h o m b r e c o n u n c a l o r a n i m a l q u e l o s e p a r a d e
la h o s t i l i d a d d e l m u n d o circundante)». P a r a N e a l e - S i l v a (op. cit.,
3 5 1 - 3 5 4 ) l a p r i m a («niña» a q u i e n F e r r a r i e c h a 2 5 años s i g u i e n d o l a
E s t a niña es m i p r i m a . H o y , a l t o c a r l e 5 cronología d e E s p e j o ) , «Convertida a h o r a e n m u j e r , p r e s e n t a e l t r i s -
el talle, m i s m a n o s h a n e n t r a d o e n s u edad te espectáculo d e u n a p e r s o n a a j a d a p o r l a vida». E l crítico n o está d e
c o m o e n p a r de m a l rebocados sepulcros. a c u e r d o c o n R o b e r t o P a o l i , q u i e n l e e «Tardes años latitudinales»
Y p o r l a m i s m a desolación marchóse, c o m o i m a g e n d e l a y e r ( e n s u prólogo a Poesie di César Vallejo, 6 7 ) , q u e
delta al sol tenebloso, p r e f i e r e l e e r c o m o «una r e f e r e n c i a a l a e d a d m a d u r a , e l hoy»; t a m p o -
t r i n a e n t r e l o s dos. 10 c o c o n E s t e l a d o s S a n t o s (Aula Vallejo 5 , 2 8 ) c u a n d o ésta c r e e q u e
«jugar a l o s toros» t i e n e alusión s e x u a l . A g r e g a : «Creemos q u e e n e l
p r e s e n t e c a s o e l p o e t a a l u d e únicamente a u n j u e g o d e niños, t a n
- «Me h e casado», inocente c o m o el juego de "las yuntas". T o d o e l final del p o e m a X I
m e dice. C u a n d o l o q u e h i c i m o s d e niños expresa, a n u e s t r o m o d o d e v e r , u n deseo d e r e t o r n o a l a m b i e n t e fa-
e n casa d e l a tía d i f u n t a . m i l i a r d e antaño, e n q u e l a s a c c i o n e s n o tenían u l t e r i o r i d a d , n i a c a -
Se h a casado. r r e a b a n e l l a s t r e d e l d i a r i o vivir.»
Se h a casado. 15 E s t e p o e m a p u e d e s e r también leído c o m o u n a f e l i z resolución
f o r m a l : p a r t e d e u n a p e r s p e c t i v a n a r r a t i v a , c o n gestos r e f l e x i v o s y
T a r d e s años l a t i t u d i n a l e s , contemplativos (he, m e ha) e n su m i s m o l a c o n i s m o argumental. E l
qué v e r d a d e r a s g a n a s n o s h a d a d o coloquio, y el c o l o q u i a l i s m o , subrayan el abrazo, la p r o x i m i d a d de
de j u g a r a l o s t o r o s , a las y u n t a s , l o s c u e r p o s , e s a n o s t a l g i a d e l a p a r e j a . E n e f e c t o , aquí e l e n c u e n t r o
p e r o t o d o d e engaños, d e c a n d o r , c o m o f u e . c o n u n a niña q u e v i e n e d e l p a s a d o y s i g u e d e l a r g o es u n a hipérbole
d e l a e r r a n c i a a m o r o s a , d e l j u e g o d e máscaras y s u s t i t u c i o n e s , c a r a c -
terístico d e l a mecánica d e l r e c o n o c i m i e n t o . D e allí t a n t o l a l i g e r a
n o s t a l g i a cómo e l l e v e h u m o r , e s a t r a m a d e ironía y t e r n u r a . E n l a
E s c r i t o e n 1 9 1 9 según E s p e j o . Ibérico a d v i e r t e : «Es i n t e r e s a n t e s e g u n d a e s t r o f a e s t e e n c u e n t r o c a s u a l y f e l i z se t r o c a e n o t r a e v i d e n -
c o n s t a t a r e n e s t e p o e m a l a asociación d e u n a m o r idílico c o n o b j e t o s cia d e l t i e m p o i r r e v e r s i b l e y m o r t a l : las m a n o s d e l h a b l a n t e s o n
m o r t u o r i o s c o m o el par de m a l revocados sepulcros y e l recuerdo de c o m o s e p u l c r o s , q u e se a d e l a n t a n p a r a a m b o s , y e l g e s t o s e n s u a l ( t o -
l a tía difunta» (op. cit., 3 2 ) . E n e l v e r s o 7 l a p r i m e r a y s e g u n d a e d i - c a r l e e l t a l l e ) se t r u e c a e n desolación. E n l a t e r c e r a e s t r o f a e s c u c h a -

78
79
m o s s u v o z : l a f o r m a v e r b a l es l a m i s m a d e l i n i c i o d e l p o e m a , y l o s
h e c h o s d e l r e l a t o , así, p e r t e n e c e n a l a reflexión. L a m u e r t e d e l a tía
a p r o x i m a a l o s p r i m o s e n sus j u e g o s eróticos, a n u n c i a n d o q u e s u diá-
l o g o es d o b l e , e x a c t a m e n t e c o m o e n e l p r e s e n t e d e l r e l a t o , s e n s u a l y
fúnebre. S e h a c a s a d o : l a fórmula v e r b a l se r e p i t e , simétrica y , a c a s o ,
e s p e c t r a l . L a última e s t r o f a b u s c a d i s o l v e r l a s p o l a r i d a d e s e n u n a
apelación, o t r a v e z , a l e s p a c i o d e l j u e g o i n f a n t i l c o m o e l l o c u s d e l a
a b u n d a n c i a . I n o c e n c i a , comunicación, y p r o x i m i d a d física, g a n a n l a
p a l a b r a p o s i b i l i s t a e n e l p a s a d o arcádico; a u n q u e tardío, c a p a z d e
plenitud discursiva.
XII

Escapo de u n a finta, peluza a peluza.

U n p r o y e c t i l q u e n o sé dónde irá a caer.
Incertidumbre. T r a m o n t o . Cervical coyuntura.

C h a s q u i d o d e moscón q u e m u e r e
a m i t a d d e s u v u e l o y cae a t i e r r a . 5
¿Qué d i c e a h o r a N e w t o n ?
P e r o , n a t u r a l m e n t e , v o s o t r o s sois h i j o s .

Incertidumbre. Talones que n o giran.

Carilla e n nudo, fabrida
cinco espinas p o r u n lado 10
y c i n c o p o r e l o t r o : C h i t ! Y a sale.

Escrito e n 1 9 1 9de acuerdo a Espejo. E l investigador peruano

W i l l y F . P i n t o G a m b o a d i o a c o n o c e r u n a p r i m e r a versión d e e s t e
p o e m a , p u b l i c a d a c o m o p a r t e d e u n p o e m a más e x t e n s o , e n s u a r -
tículo «César V a l l e j o , a propósito d e u n t e x t o hallado» (Perú Folk,
L i m a , núm. 5 , a b r i l 1 8 , 1 9 8 0 ) . E l p o e t a J u a n José L o r a , a m i g o d e
V a l l e j o , había p u b l i c a d o u n artículo d e divulgación t i t u l a d o «El d a -
daísmo» e n j u n i o d e 1 9 2 1 e n e l d i a r i o «La Crónica» d e L i m a (Améri-
c o F e r r a r i e n s u edición c i t a d a f e c h a ese artículo e l 2 0 d e j u n i o d e
1 9 2 1 ) , e l c u a l incluía a m o d o d e ilustración «algunas c o m p o s i c i o -
nes» inéditas d e V a l l e j o . F e r r a r i , c o n b u e n c r i t e r i o , e n t i e n d e q u e
a u n q u e l o s v e r s o s d e V a l l e j o v i e n e n i m p r e s o s c o m o s i se t r a t a r a d e
u n s o l o p o e m a , se t r a t a , e v i d e n t e m e n t e , d e t r e s p o e m a s d e Trilce j u n -
t a d o s p o r e r r o r ( n o t a 9 d e s u edición). E l h e c h o d e q u e L o r a m e n -
c i o n e «algunos poemas» y t i t u l e , genéricamente, a l c o n j u n t o «Versos
d e Vallejo» h a c e p e n s a r q u e n o s u p o o n o p u d o d i s t i n g u i r l o s c o m o

80 81
u n i d a d e s . L o s o t r o s d o s s o n los p o e m a s X X X I I y X L I V . N o deja d e
ser irónico q u e y a e n v i d a d e l p o e t a l o s a m i g o s más c e r c a n o s m a l d o -
c u m e n t a b a n s u producción. E s i n t e r e s a n t e , s i n e m b a r g o , q u e L o r a
p r o p o n g a l o s v e r s o s c o m o a f i l i a d o s a l dadaísmo, y además d i g a : «El
i n i c i a d o r e n América d e l s u c e s o poético q u e v e n i m o s t r a t a n d o es
d e s d e h a c e t r e s años e l a u t o r d e Los heraldos negros.» A u n q u e l a p r e c i -
sión n o p a r e c e v i r t u d d e l c o m e n t a r i s t a a m i g o ( y a q u e e s o s «tres
años» sólo p u e d e n r e f e r i r s e a Los heraldos negros) d e j a , e n c a m b i o , v e r
e l carácter «vanguardista» q u e d e b e n h a b e r t e n i d o l o s p o e m a s d e
Trilce p a r a s u s p r i m e r o s l e c t o r e s . E n s u transcripción P i n t o G a m b o a
r e t i t u l a a l c o n j u n t o c o n e l p r i m e r v e r s o [Este piano viaja para adentro],
q u e l a n o t a e d i t o r i a l d e Perú Folklor d e c l a r a p o r e r r o r c o m o título
o r i g i n a l . C o n v i e n e , a f a l t a d e título p r o p i o , l l a m a r «Versos d e V a l l e -
jo» a e s t a i m p o r t a n t e exhumación. E l p o e m a X I I es e l s e g u n d o d e l
c o n j u n t o ; l a transcripción d e P i n t o G a m b o a i n c l u y e u n p a r d e e r r a -
tas. S e g u i m o s p a r a l a n u e s t r a l a fotografía d e l a p r i m e r a publicación
q u e n o s proporcionó Américo F e r r a r i :
E s c a p o d e u n a exaltación s i n c a u s a .
Incertidumbre. Ocaso. Servical coyuntura:
u n p r o y e c t i l q u e n o sé dónde v a á c a e r . . .
O i g o e l c h a s q u i d o d e u n moscón q u e m u e r e ,
que á m i t a d d e su v u e l o cae á tierra.
¿Qué d i c e a h o r a N e w t o n ?
Incertidumbre. Talones q u e n o giran.
E n l a c a r i l l a e n b l a n c o d e esta h o r a
escriben cinco espinas p o r u n lado,
y c i n c o p o r e l o t r o : ¡Cit! Y a s a l e . . .
S o n e r r a t a s l a S d e C e r v i c a l , y C i t p o r C h i t , c o r r e g i d a s e n Trilce.
P r o b a b l e m e n t e también l o s e a s i n c a u s a c o m o u n a s o l a p a l a b r a , c o -
r r e g i d a l u e g o . V e a m o s l a s r e v i s i o n e s . E l p o e t a e l i m i n a «exaltación
s i n causa» e i n c l u y e «de u n a f i n t a , p e l u z a a peluza». E l t e r c e r v e r s o
p a s a a s e r s e g u n d o , y «Ocaso» es r e e m p l a z a d o p o r «Tramonto». S i e l
c a n j e d e v e r s o s s u g i e r e u n a m a y o r c o n c i e n c i a f o r m a l , e l d e «va» p o r
«irá» e l i m i n a u n a distraída f o r m a p a s i v a e i n t r o d u c e u n a más d e t e r -
m i n a d a , i n e v i t a b l e . L a revisión d e l p r i m e r v e r s o i n d i c a q u e e l p o e t a
p r e f i e r e fijar e n imágenes s u acción d e e s c a p a r , q u e a p a r e c e más
c o n s c i e n t e y d e c i d i d a q u e e n l a p r i m e r a versión, d o n d e «sin causa»
s u p o n e indeterminación. «Tramonto» r e f u e r z a l a acción d e e s c a p a r ;
82
a l e l i m i n a r «Ocaso» se m u e s t r a l a decisión d e precisión, c o n t r o l y
concentración q u e p r e d o m i n a n e n l a e s c r i t u r a ; y l o m i s m o r e v e l a e l
c o n t r o l más e s t r i c t o d e l a p r o s o d i a e n e l p o e m a . D o s p u n t o s , c o m a s
y u n «que» r e i t e r a t i v o s o n e l i m i n a d o s , c o n l o q u e l a p r o s o d i a g a n a
e n tensión. E l l o e s a s i m i s m o p a t e n t e e n l a revisión d e l v e r s o «Oigo
e l chasquido...». S e añade e n l a versión f i n a l u n v e r s o , q u e podría
l e e r s e c o m o u n a relativización d e l o s h e c h o s c o n s i g n a d o s , o c o m o
u n a p o s i b l e r e s p u e s t a a l a p r e g u n t a p o r N e w t o n . Más i n t e r e s a n t e s
s o n l a s r e v i s i o n e s d e l a t e r c e r a e s t r o f a . L a p r i m e r a versión, e n u n
g e s t o característico d e l a e s c r i t u r a d e l l i b r o , m u e s t r a e l p l a n o a u t o r e -
f e r e n c i a l d e l p o e m a c o m o u n a metáfora d e l d r a m a hermético q u e
e l a b o r a : e s t a h o r a es u n a página e n b l a n c o , d o n d e e s c r i b e n c i n c o e s -
pinas p o r u n lado y otras c i n c o p o r e l o t r o (son diez l o s versos de
e s t a versión, d i c h o sea d e p a s o ) ; metáfora d e l n a c i m i e n t o d e l a p a l a -
b r a e n t r e e l d o l o r y l a a n g u s t i a , p e r o , a n t e s q u e c u a l q u i e r deducción,
e m b l e m a d e u n a e s c r i t u r a c o m o agonía t e m p o r a l y d e l t i e m p o c o m o
e s c r i t u r a agónica, e v i d e n c i a y envés d e l m i s m o p r o c e s o . V a l l e j o e l i -
m i n a , p r e c i s a m e n t e , l a lógica d e d u c t i v a d e e s t a metáfora, y l a s i n t e -
t i z a a u d a z m e n t e : l a página es u n n u d o ( l o q u e a s o c i a a l a e n c r u c i j a d a
q u e s u g i e r e «cervical coyuntura») q u e f a b r i c a o l a b r a l a s e s p i n a s .
Ibérico a d v i e r t e l a p a r a d o j a d e l p o e m a : «Aunque e l s e n t i d o d e e s t a
composición s e r e v e l a c o n c i e r t a n i t i d e z , n o s p a r e c e i m p o s i b l e d e s -
c i f r a r u n o a u n o l o s demás símbolos q u e e n e l l a figura». E l «moscón
q u e muere» s i m b o l i z a p a r a Ibérico «las e s p e r a n z a s [ q u e ] c a e n e n m i -
t a d d e s u trayectoria». Y añade: «Quizá e l p o e t a quería e x p r e s a r e n
e s t o s v e r s o s l a d i f i c u l t a d trágica d e l e s f u e r z o poético m u c h a s v e c e s
f r u s t r a d o y q u e c u a n d o se l o g r a es a l p r e c i o d e u n d e s g a r r a m i e n t o ín-
timo» (op. cit., 3 3 ) . P a r a O r t e g a (op. cit., 4 0 ) e l p o e m a f o r m a p a r t e d e
l o s q u e señalan u n a poética d e l c o n o c i m i e n t o : «También N e w t o n
—¿las l e y e s físicas, l a s r e l a c i o n e s c a u s a l e s ? — r e s u l t a i n s u f i c i e n t e
d e s d e l a e x p e r i e n c i a s i g n a d a p o r l a contradicción. E l c o n o c i m i e n t o
e n s u a v e n t u r a hallará q u e s u b i r es b a j a r , q u e s u b i m o s p a r a a b a j o ,
e s t o es: q u e l a contradicción es i n h e r e n t e a l c o n o c e r . E l s e r h i j o s s u -
pone e n el p o e m a la incertidumbre del destierro: el h o m b r e quiere
girar, v o l v e r s e hacia s u p r o p i o o r i g e n , y e n este c a m i n o desesperan-
z a d o e n c u e n t r a q u e s u b i r es b a j a r , q u e e n e l revés d e l o t a n g i b l e l a s
c o n t r a d i c c i o n e s figuran l a condición humana.» F e r r a r i (El universo
poético de César Vallejo, 2 4 9 - 2 5 1 ) e n c u e n t r a q u e e s t e p o e m a «nos o f r e -
ce u n a s e r i e d e n o t a c i o n e s q u e i l u s t r a n b a s t a n t e b i e n e s t a visión c a l i -
doscópica d e l a realidad». E l crítico d i s c u t e l a inconexión d e l o s tér-
m i n o s d e l p o e m a , y c o n c l u y e q u e «no s e v e ningún vínculo e n t r e e s -
tas i m p r e s i o n e s , s i n o q u e t o d o q u e d a a b s o l u t a m e n t e i n d e t e r m i n a -
do». P o r e s o : «En e l s e n t i d o p r o p i o d e l a p a l a b r a , p u e s , e n e s t e p o e -
83
m a n o s e v e n i n g u n a l e y d e construcción. ¿Pero n o t i e n e ningún s e n -
t i d o ? E s a es o t r a cuestión. E s e v i d e n t e q u e t i e n e u n s e n t i d o . . . E s t e
eje, q u e a l b o r d e m i s m o d e l a i n c o h e r e n c i a , s a l v a a l p o e m a d e l a i n -
c o h e r e n c i a , es aquí e l s e n t i m i e n t o d e i n c e r t i d u m b r e . . . se t r a t a d e u n
p o e m a d e l a espera, incierta y ansiosa. A l g u i e n espera a alguien que,
a l f i n , sale. M i e n t r a s d u r a e s t a e s p e r a , n o s u c e d e c a s i n a d a ; e l p o e t a
e n u m e r a objetos, registra impresiones y sensaciones e n u n estado d e
s e m i s o n a m b u l i s m o , p r e p e r c e p t i v o o , p o r l o m e n o s , prelógico. L a s
p a l a b r a s se d i s p e r s a n e n u n a especie d e d i s c u r s o d e l i r a n t e , p o r q u e
l o s o b j e t o s o l o s a c o n t e c i m i e n t o s q u e l a s s u s c i t a n se d i s e m i n a n e l l o s
m i s m o s e n u n a p e n u m b r a m a r g i n a l : e n e l f o c o d e l a c o n c i e n c i a es l a
obsesión d e l a i n c e r t i d u m b r e l o q u e s e afirma.» P a r a N e a l e - S i l v a (op.
cit., 5 5 0 - 5 5 5 ) se t r a t a d e «un p o e m a alegórico e n q u e se r e p r e s e n t a n
l o s c o m i e n z o s d e l a e x i s t e n c i a a través d e fenómenos n a t u r a l e s t o -
m a d o s d e t r e s z o n a s d e l a creación: e l m u n d o botánico ( e s t r o f a 1 ) , e l
i n s e c t i l ( e s t r o f a 2 ) y e l h u m a n o ( e s t r o f a 3)». E l crítico a s o c i a p e l u s a
«al f i n o p e l a j e o v e l l o d e a l g o recién nacido». P e r o , añade, «Detrás
del proceso g e r m i n a l , t a n f r a g m e n t a d o y v e r t i g i n o s o c o m o e l d e u n
f i l m , se p r e s e n t a u n a concepción d e l a v i d a h u m a n a e n q u e p r e d o -
m i n a l o fortuito.» C r e e q u e l a r e s p u e s t a d e N e w t o n p u e d e l e e r s e así:
«¿Por qué extrañarse? V o s o t r o s s o i s h i j o s d e l a t i e r r a , y p o r l o t a n t o ,
s o i s también o b j e t o s físicos.» O p i n a q u e «el p o e m a está m u y l e j o s d e
s e r u n s i m p l e a c o p i o d e d a t o s objetivos» y q u e l o s o b j e t o s p o s e e n
«siempre u n a significación simbólica». P o r último, «Tr. X I I es l a e x -
presión poética d e u n a v i e j a contraposición: t i e r r a y cielo.» P a s c u a l
Buxó (op. cit., 6 4 - 6 5 ) e s c r i b e : «En e l v e r s o i n i c i a l , l a p r i m e r a p e r s o n a
poemática e s c a p a «de u n a f i n t a , p e l u z a a peluza»; e s t o e s , se l i b r a
«por u n pelo» — o p e l o a p e l o — d e l o s a m a g o s ( f i n t a s ) a q u e se h a l l a
s o m e t i d o . E l s e g u n d o v e r s o , sintácticamente y u x t a p u e s t o a l p r e c e -
d e n t e , a l u d e a u n i m p r e c i s o «proyectil» c u y o i g n o r a d o d e s t i n o o r i g i -
n a las tres frases n o m i n a l e s d e l t e r c e r v e r s o ; e l h a b l a n t e , a q u e j a d o d e
l a «incertidumbre», s e s o b r e p o n e y r e f l e x i o n a . P e r o e s t a «cervical
coyuntura» p a r e c e n o sólo a l u d i r a l a ocasión q u e se l e o f r e c e a l s u j e t o
p a r a r e f l e x i o n a r s o b r e c u a n t o está s u c e d i e n d o , s i n o — a d e m á s — a
l a trabazón c o n q u e t a l e s a c o n t e c i m i e n t o s se p r e s e n t a n . L a s i m p r e c i -
sas r e f e r e n c i a s p a r e c e n a c l a r a r s e u n t a n t o e n e l séptimo v e r s o : «Pero,
n a t u r a l m e n t e , v o s o t r o s s o i s hijos», c u y a e s t r u c t u r a a d v e r s a t i v a n o s
r e v e l a l a f u n d a m e n t a l d i f e r e n c i a e n t r e e s t o s «hijos» y a q u e l l o s «pro-
yectiles» q u e c a e n a t i e r r a c o n u n «chasquido d e moscón q u e m u e -
re», b u r l a n d o así l a lógica n e w t o n i a n a . E n u n m o m e n t o d e i n c e r t i -
d u m b r e , l a s «fintas» y l o s «proyectiles» q u e p u d i e r a n h a c e r n o s p e n -
sar e n e l a c t o d e l a defecación s e c o n v i e r t e n a h o r a e n s i g n o s d e l
a l u m b r a m i e n t o . . . L o proyectado n o e s , p u e s , u n d e s e c h o s i n o u n n u e -
84
v o s e r , u n a «carilla» d e s n u d a , «fabrida» (fabricada), q u e n a c e — q u i -
zá— e n t r e d o s m a n o s q u e se a d e l a n t a n a r e c i b i r l o y c u y o s d e d o s -
e s p i n a s p r e a n u n c i a n e l símbolo c r i s t i a n o d e l a f u t u r a c o r o n a d e d o -
l o r . N e a l e - S i l v a también v e e n l a s e s p i n a s u n a i m a g e n d e l a s m a n o s ,
a u n q u e estas r e d u c c i o n e s d e l h e r m e t i s m o a s i t u a c i o n e s o b j e t i v a s
pueden ser u n a verdadera sobre-lectura.
N a d i n e L y , e n s u artículo «Trilce X I I , E s s a i d ' a n a l y s e textuelle»,
p l a n t e a u n a a d v e r t e n c i a metodológica p e r t i n e n t e : «Trilce XII n ' e s t
p a s d e ees p o e m s q u i m e t t e n t e n p l e i n e lumiére l e s s y s t e m e s l i n g u i s -
t i q u e s e n les v i o l a n t : c'est a u c o n t r a i r e e n s ' a p p u y a n t s u r e u x , e n i n -
v e n t a n t u n e r e l a t i o n d e s i g n i f i c a n c e e n t r e ees s y s t e m e s — l e " f a i -
r e " — e t l e s signifiés l e x i c a u x , q u ' i l e n d e n u d e l a p u i s s a n c e a s i g n i -
f i e r . Découvrir q u e l s éléments g r a m m a t i c a u x s o n t hábiles a c o n s -
truiré l a cohérence d e Trilce XII, t e l d o i t étre l e p r e m i e r t r a v a i l . Dé-
c r i r e e n s u i t e c o m m e n t i l s e n t r e n t e n résonance a v e c l e s signifiés l e -
xicaux, c o m m e n t ils c o m p o s e n t avec e u x— e t c o n v i e n d r a i t - i l d'a-
j o u t e r , a v e c l e r y t h m e , l e s s t r u c t u r e s métriques, p h o n i q u e s , e t l e s
structures symboliques —ees "paquets de convergences" d o n t fait
état H e n r i Meschonnic...» L a crítico c o n s i d e r a q u e e n e l p o e m a h a y
u n desafío t a n t o a N e w t o n c o m o a D i o s , y l e e «carilla e n nudo»
c o m o máscara e n r e l i e v e . E n c u e n t r a q u e e s p i n a s r e m i t e a m a n o s , y
e v o c a l a i m a g e n e n l a c o n d e n a d e A d á n e n e l Génesis. E s t a l e c t u r a d e
i m p l i c a c i o n e s bíblicas y evangélicas («peluza» evocaría l a c o b e r t u r a
d e p i e l q u e c u b r e a Adán y E v a , p o r e j e m p l o ) l e h a c e c o n c l u i r q u e e l
p o e m a i l u s t r a e l n a c i m i e n t o y l a caída o r i g i n a l . E l s u j e t o d e «escapo»
sería e l m i s m o d e «Ya sale», d e s d o b l a d a así l a p r i m e r a e n t e r c e r a p e r -
s o n a , y l a i m a g e n c l a v e sería l a juntura-conjunción-coyuntura c e r -
vical.
E v i d e n t e m e n t e , l a p r i m e r a versión d e l p o e m a n o s p e r m i t e a v a n -
z a r e n l a interpretación d e l m i s m o t a n t o p o r l o q u e añade a s u p r o -
c e s o c o m o p o r l o q u e e l p o e t a decidió d e s c a r t a r . L a t a c h a d u r a v a l l e -
j i a n a o p e r a n o sólo e n e l s e n t i d o t r a d i c i o n a l lírico d e u n a búsqueda
d e l óptimo e x p r e s i v o , s i n o e n e l más a r r i e s g a d o d e s i n t e t i z a r y c o n -
c e n t r a r l a e x p e r i e n c i a poética más acá y más allá d e l a información
q u e c o n l l e v a n l a s p a l a b r a s . N o es q u e V a l l e j o b u s q u e d e l i b e r a d a -
m e n t e h a c e r más hermético e l p o e m a s i n o q u e , a l r e v i s a r l o , i l u s t r a e l
p r o c e s o d e supresión, d e d e s - e s c r i t u r a , q u e c a r a c t e r i z a a l a p a r t e más
i n d a g a t o r i a d e Trilce; p r o c e s o q u e b u s c a h a c e r c u a j a r l a e x p e r i e n c i a
d e m o d o más i n d e p e n d i e n t e , m e n o s anecdótico y c o d i f i c a b l e ; u n a
e x p e r i e n c i a a l a v e z v i t a l y poética, a p r e h e n d i d a e n t a n t o c i f r a , i n t u i -
ción, y n u e v a versión s o b r e l o e s c r i t o y s o b r e - e s c r i t o , e s t o e s , s o b r e
l o s órdenes d i s c u r s i v o s d e l o d a d o . P o r e s o , a u n q u e e l h e r m e t i s m o
n o s l l e v a a i n t e r p r e t a r arqueológicamente, l e v a n t a n d o e l t e r r e n o
85
d i s c u r s i v o p a r a f i g u r a r l o s códigos q u e a r t i c u l a n e l s e n t i d o , es e v i -
d e n t e q u e e l l o c o n l l e v a e l r i e s g o d e o t o r g a r l e u n a representación a i r e g e n e r a e l moscón q u e m u e r e a m i t a d d e s u v u e l o y c a e : e s t a l e y
(biográfica, histórico-cultural, simbólica, e t c . ) c o d i f i c a d a a u n t e x t o d e l a g r a v e d a d c o n t r a d i c e a N e w t o n quizá p o r q u e n o es u n fenóme-
que, antes que nada, rehusa u t i l i z a r e l lenguaje c o m o u n sistema co- n o sólo físico s i n o metafísico. C a b e r e c o r d a r q u e e n Poemas humanos
d i f i c a n t e p r e d e t e r m i n a d o . L a l i b e r t a d estética d e este l e n g u a j e es t a l , V a l l e j o llamará a l s o l «la m o s c a ardiente» («El L i b r o d e l a N a t u r a l e -
q u e s u c a p a c i d a d d e a r t i c u l a r se d a más allá d e s u p r o p i a r e f e r e n c i a l i - za»). P e r o c a e r y c a e , e n l a p r i m e r a y s e g u n d a e s t r o f a s , se i l u s t r a n
d a d , a u n c u a n d o es s o b r e e l l a q u e c o n s t r u y e s u s v e r s i o n e s . D e allí c o m o fenómenos n a t u r a l e s y metáforas d e l a m u e r t e ; d e allí q u e
q u e u n a metodología d e l a l e c t u r a d e Trilce se i m p o n g a c o m o l a e s - «Pero, n a t u r a l m e n t e , v o s o t r o s s o i s hijos», e l v e r s o q u e V a l l e j o añade
trategia interpretativa de varios equilibrios, tentativas y precisiones. e n l a versión r e v i s a d a , d r a m a t i c e e s a lógica s e r i a l ( c o m o e n «Intensi-
E n e l c a s o d e l p o e m a I X e l h e c h o d e c o n t a r c o n u n a versión p r e v i a d a d y altura», c u a n d o d i c e «no h a y d i o s n i h i j o d e d i o s s i n d e s a r r o -
b e n e f i c i a e l análisis genético s i n o p a r a «descifrar» e l p o e m a sí p a r a llo»). H i j o s d e l a caída, y n o sólo d e ¡a o r i g i n a l s i n o d e l a física y t e m -
reconocer su ciframiento c o m o u n proceso. p o r a l t a n t o c o m o d e l a metafísica, s i n d i s c u r s o e x p l i c a t i v o , y f a t a l ,
P o r l o p r o n t o , quizá n o s e a c a s u a l q u e V a l l e j o e n t r e g a r a a L o r a s i n c i e n c i a o s a p i e n c i a . Sólo r e s t a , p u e s , l a i n c e r t i d u m b r e . F r e n t e a l
p r e c i s a m e n t e e s t o s t r e s p o e m a s d e l l i b r o ; e n l o s t r e s se a l u d e a l a «no saber» e s e n c i a l , s a b e m o s q u e n o h a y r e s p u e s t a s últimas, y q u e l o s
creación poética, a s u c a l i d a d i n d a g a t o r i a , a p a r t i r d e imágenes físi- p a s o s d a d o s n o se d e s a n d a n : e l h o m b r e t r a z a s u c a m i n o i r r e v e r s i b l e
cas, p r i m a r i a s : l a s «trompas» d e l p i a n o q u e «viaja p a r a adentro» «se c o m o u n a caída s i n r e l a t o , s i n explicación. E s t a h o r a , d i c e l a p r i m e -
e s p u l g a n p e s a d i l l a s insectiles» ( X L I V ) ; «Y h a s t a l a m i s m a p l u m a / r a versión, es u n p a p e l d o n d e e s c r i b e e l s u f r i m i e n t o d e l q u e (¡silen-
c o n q u e e s c r i b o , p o r último, se troncha» ( X X X I I ) . «Escapo d e u n a c i o ! ) e m e r g e u n a p a l a b r a ; a l revés y a l d e r e c h o , e n l a s e v i d e n c i a s d e
exaltación s i n causa» r e v e l a , j u s t a m e n t e , l a a u s e n c i a d e u n r e f e r e n t e l o d a d o c o m o e n l o i g n o r a d o d e l e n i g m a , e l d o l o r , l a agonía, t i e n e n
o r i g i n a l : l a exaltación n o se e x p l i c a s i n o p o r sí m i s m a ; p u r o e f e c t o , l a p a l a b r a . E n l a versión d e f i n i t i v a , es l a «Carilla e n nudo», f i g u r a
p a r e c e g r a t u i t a y a b s t r a c t a . E l h a b l a n t e e l i g e n o d e j a r s e l l e v a r p o r ese q u e s u m a d e s n u d o y e n i g m a , l a q u e l a b r a l a s e s p i n a s . También p u e -
e n t u s i a s m o s i m p l e , y e s c a p a . A h o r a b i e n , es e v i d e n t e q u e l a revisión d e p e n s a r s e q u e l a página d e l p o e m a m i s m o e m e r g e e s c r i t a a l revés
d e f i n i t i v a i l u s t r a , c o n c r e t i z a e s a i d e a : «Escapo d e u n a finta» p u e d e y a l d e r e c h o , c o n e l d o b l e l e n g u a j e q u e l a poesía d e s a t a y d e s n u d a .
entenderse c o m o escapo haciendo u n a finta; y finta (amago; e t i m o - E s t a página, a l m e n o s , e m e r g e d e s d e s u p r o p i a agonía ( e n e l t e a t r o
lógicamente d e r i v a d a d e f i n g i r , ficción, d a r f o r m a ) s u p o n e u n g e s t o , irónico e n q u e se p i d e s i l e n c i o p a r a s u s a l i d a ) c o m o s i r e s p o n d i e r a ,
a l g o t e a t r a l , irónico. «Peluza a peluza» e n l u g a r d e «pelusa a pelusa» simétricamente, a l a l e y d e l a caída.
sólo p u e d e s e r d e l i b e r a d o , y n o sólo p o r q u e se m a n t u v o e n l a s e g u n -
d a edición madrileña; l a v e c i n d a d c o n r e p e l u z n o , e s p e l u z n o , es p o s i -
b l e fónicamente y también p o r q u e t a n t o p e l u s a c o m o e s t o s términos
d e r i v a n de pelo. P e r o escapar c o n u n a f i n t a e n t r e pelusas hace p e n -
sar q u e e l p o e t a e l u d e l a p o c a r e a l i d a d q u e l o a s e d i a o l o t i e n t a . E n l a
p r i m e r a versión e l p o e t a h a d a d o u n a función c a u s a l a l v e r s o «Incer-
t i d u m b r e . O c a s o . S e r v i c a l coyuntura:»; l o s d o s p u n t o s así l o e x p l i c i -
t a n . L a mención d e l o c a s o s u p o n e caída t a n t o c o m o p u e s t a d e l s o l ;
«Tramonto», e n c a m b i o , i m p l i c a traslación; p u e d e l l e v a r tácito e l
p r o n o m b r e , a u n q u e p u e d e también s i m p l e m e n t e e s t a r e n u n c i a n d o
e l h e c h o . E n l a revisión, a l r e o r d e n a r s e l o s d o s v e r s o s se e l i m i n a l a
relación c a u s a l y se r e f u e r z a l a noción v i s u a l : h a y u n p r o y e c t i l e n e l
a i r e y t r e s d e f i n i c i o n e s d e l a situación. P o r aproximación, p o d e m o s
d e d u c i r q u e e l h a b l a n t e escapa p r e c i s a m e n t e d e este p r o y e c t i l . E l
tránsito d e l m i s m o se d e f i n e c o m o i n c e r t i d u m b r e , t r a m o n t o y c e r v i -
c a l c o y u n t u r a , s e c u e n c i a q u e b i e n podría s u g e r i r ( s i o c a s o c o n l l e v a
s o l ) u n p l a n o cósmico p e r c i b i d o c o m o c o r p o r a l . E l p r o y e c t i l e n e l

86
87
 p e r o m i e n t r a s l a f e c u n d i d a d d e l s e x o es m e r a m e n t e biológica, l a d e
la m u e r t e puede alcanzar trascendencia espiritual, p o r q u e m i e n t r a s
e l a m o r s e x u a l " m u e r e e n s e s o " , q u e es símbolo d e l a m e n t e , l a m u e r -
t e " c o n c i b e y p a r e d e D i o s m i s m o " . T o d o l o c u a l r e c u e r d a l a estética
d e Mallarmé p a r a q u i e n l a creación poética r e s u l t a c o m o u n e f e c t o
d e l a abolición d e l o s o t r o s s e n t i m i e n t o s vitales» (op. cit., 3 3 ) . Coyné
e n c u e n t r a u n «carácter jubiloso» e n e l p o e m a , y p i e n s a q u e e l último
v e r s o es u n i n t e n t o p o r p r o l o n g a r e l e s p l e n d o r c r e p u s c u l a r «Con u n
g r i t o a d m i r a t i v o , s e m e j a n t e a u n calderón m u s i c a l , p e r o q u e i n v i e r t e
las últimas v o c e s p a r a f o r m a r u n a s e c u e n c i a d e s o n i d o s i m p r o n u n -
ciables» (op. cit., 1 6 3 - 1 6 4 ) .
XIII P a r a M e o Z i l i o , e n s u artículo «Neologismos d e Vallejo», «La i n -
versión t o t a l (anagramática) e n e l o r d e n d e l o s s o n i d o s d e estruendo
P i e n s o e n t u sexo. mudo v a d i r i g i d a a r e p r e s e n t a r espasmódicamente e l o r g a s m o erótico
S i m p l i f i c a d o e l corazón, p i e n s o e n t u sexo, ("escándalo d e m i e l " ) i n e x p l i c a b l e d e o t r a m a n e r a p o r e l p o e t a . L a
a n t e e l h i j a r m a d u r o d e l día. c a d e n a fónica d e l s i n t a g m a n o r m a l se d e s i n t e g r a , reintegrándose i n -
P a l p o e l botón d e d i c h a , está e n sazón. m e d i a t a m e n t e a l revés. D e e s t a m a n e r a n o s h a l l a m o s , r e p e n t i n a y
Y muere u n sentimiento antiguo 5 b r u s c a m e n t e , f u e r a d e l a len¿ua,_en e l c a m p o d e l o s m e r o s s o n i d o s
d e g e n e r a d o e n seso. articulatorios^.\sj;mántica.mMte^ajrb.itrarios y , p o r l o t a n t o , i n c o m -
p r e n s i b l e s . S i n e m b a r g o , e s t e s i n t a g m a fónico q u e n o a l c a n z a s i q u i e -
r a e l v a l o r d e u n a o n o m a t o p e y a . . . , t i e n e s u v a l o r e x p r e s i v o : es l a
P i e n s o e n t u s e x o , s u r c o más prolífico conclusión holofrástica s o n o r a , b a l b u c e a n t e , d e u n c a n t o erótico,
y armonioso que el vientre de la Sombra, q u e l l e g a n d o a l acmé, se h a c e inefable.» Según J e a n F r a n c o : «For t h e
aunque la M u e r t e concibe y pare área o f cóñfíict w h i c h V a l l e j o ' s p o e m reveáis i s n o less t h a n t h a t u n -
de D i o s m i s m o . 10 healable breach between nature a n d culture. T o the w h o l e , the i n d i -
O h Conciencia, v i d u a l has o n l y t o reverse t h e e v o l u t i o n process a n d b e c o m e o n c e
p i e n s o , sí, e n e l b r u t o l i b r e again t h a t "free brute / W h o enjoys w h e r e h e w a n t s , w h e r e h e can"
q u e goza d o n d e q u i e r e , d o n d e p u e d e . ( p o e m 1 3 ) . Y e t as V a l l e j o s h o w s i n t h i s s a m e p o e m , t h e v e r y a c t o f
t h i n k i n g i t s e l f p r e v e n t s plenitude.» Y c o n c l u y e : «Species/
i n d i v i d u a l , nature/culture are t h e n t h e irreconciliable interests
O h , escándalo d e m i e l d e l o s crepúsculos. w h i c h t h r u s t themselves i n t o p o e t r y itself, since p o e t r y t r a d i t i o n a l l y
O h estruendo m u d o . 15 s t r i v e s a f t e r h a r m o n y , y e t uses l a n g u a g e w h i c h , because o f t h e fact
t h a t o n e w o r d m u s t suffice f o r disparate f u n c t i o n s , is c o n s t a n t l y i n
¡Odumodneurtse! danger o f acting against t h e poet's wishes a n d i n t e n t i o n s . S u c h dis-
p a r i t y i s , o f c o u r s e , a n o t h e r ñame f o r i r o n y a n d i r o n y i s , as O c t a v i o
Paz h a s s h o w n , " t h e w o u n d t h r o u g h w h i c h analogy bleeds t o
E s c r i t o e n 1 9 1 9 según E s p e j o . E l p o e m a c o n s i e n t e u n e r r o r o r t o - death"» (op. cit., 1 1 6 ) . N e a l e - S i l v a , p o r s u p a r t e , l o l e e así: «Para n o -
gráfico q u e sólo p o d e m o s a c e p t a r c o m o d e l i b e r a d o a l e s t a r también s o t r o s e l m o t i v o c e n t r a l d e T r . X I I es l a i n e f i c a c i a d e l i n t e l e c t o y d e
e n l a edición madrileña d e l l i b r o : h i j a r e n l u g a r d e i j a r . F l a n c o s , b a j o l a n o r m a ética f r e n t e a l a s e x i g e n c i a s d e l i n s t i n t o , i d e a p o r demás c o -
v i e n t r e , i j a d a , s i g n i f i c a también j a d e a r . Tratándose aquí d e l o c a s o mún e n poesía, y q u e a p a r e c e e n v a r i o s p o e m a s v a l l e j i a n o s , a n t e s y
e v o c a d e i n m e d i a t o e l p o e m a a n t e r i o r . L a «h» añadida n o es aquí después d e Trilce» (op. cit., 5 5 0 - 5 5 5 ) . E l crítico v e e n e l p o e m a seis
m u d a : p u e d e c o n v o c a r h i j o t a n t o c o m o h i p a r . Ibérico c o m e n t a l o s i - antítesis: p e n s a m i e n t o y emoción, l o físico f e m e n i n o y e l s e s o , s e X o
g u i e n t e : «En e s t o s v e r s o s se c o m b i n a n y u n i f i c a n e l s e x o y l a m u e r t e y S o m b r a , C o n c i e n c i a y b r u t o l i b r e , y l a «inutilidad d e t o d a r a c i o n a -
e n u n a s u e r t e d e c r e a t i v i d a d q u e l e s es común; a m b o s s o n f e c u n d o s ,

89
88
lización f r e n t e a l i n s t i n t o , i m p e r a t i v o incontrastable». P a s c u a l Buxó
(op. cit., 6 5 - 6 6 ) e n c u e n t r a q u e e s t e p o e m a se c e n t r a «en l a analogía
concepción-masturbación». D i c e : «Como s u c e d e c o n l a ~ p T r o p i a ~ S ^
e n t u r a poética, también aquí l a s imágenes v e r b a l e s d e s p l a z a n p a r -
c i a l m e n t e l a r e a l i d a d , p u e s l a satisfacción o n a n i s t a , n o m e n o s
«egoísta» q u e l a cópula d e T r i l c e IX, o c u r r e t a n t o e n e l «seso» c o m o
e n e l «sexo»; es d e c i r , t a n t o e n e l p l a n o d e l o i m a g i n a d o c o m o e n e l
de l o efectuado... L a v i d a y l a m u e r t e , l o c o n c e b i d o y l o p r o c r e a d o ,
lo vivido y l oimaginado revierten siempre el u n o e n el otro; ambos
s o n e s p e j o s d o n d e l o s c o n t r a r i o s , a l i n v e r t i r s e , se a s i m i l a n : «Oh e s -
t r u e n d o m u d o . / Odumodneurtse!»
S i d e u n «estruendo mudo» se t r a t a , parecería e v i d e n t e q u e «odu- x i v - \,
J
-
modneurtse» i l u s t r a , e n e f e c t o , e l s o n i d o y l a m u d e z d e t a l fenóme- f\. ! -
:

n o . E l oxímoron ( r u i d o y s i l e n c i o , expresión s i n h a b l a ) p l a s m a e n C u a l m i explicación. - ¡

- .
u n s i g n o f u e r a d e l l e n g u a j e l a e x p e r i e n c i a limiriáTdel p o e m a . T a m - E s t o m e lacera d e tempranía .W " ¿ 0
: :

bién r e s u l t a explícito e l p l a n t e a m i e n t o cósmico d e l p o e m a : l a s e x u a -

lidad deliberante requiere situar su necesidad de inocencia_y_con-
_ c i e n c i a . . e n e l m o d e l o n a t u r a l d e u n c o s m o s £ecuo8lajdia m a d u r o , E s a m a n e r a d e c a m i n a r p o r los~tíapecios.
m i e l c r e p u s c u l a r ) ; l a s e x u a l i d a d m i s m a s e i m p o n e c o m o u n a energía
c r e a t i v a (botón d e d i c h a , s u r c o p r o l i f i c o ) . P e r o l a i n o c e n c i a n a t u r a l E s o s corajosos b r u t o s c o m o postizos.
n o es l a m e r a m e n t e a n i m a l ( b r u t o l i b r e ) s i n o q u e r e q u i e r e d e j a C o n -
c i e n c i a p a r a a c c e d e r a e s e «sexo armonioso» d e l E r o s p r o l i f i c o ; E r o s E s a g o m a q u e pega e l azogue a l adentro. 5
q u e c r e a e n T o s límites d e l a condición " h u m a n a , señalada p o r T a n a -
t o s : e l a c t o s e x u a l c o n f i r m a l a caída. M u e r t e y v i d a se a c o p l a n c o m o Esas p o s a d e r a s s e n t a d a s p a r a a r r i b a .
u n «estruendo mudo». P e r o s i e s a d u a l i d a d n o es c o n s t i t u t i v a , e l l e n -
g u a j e n o s p e r m i t e a p r e h e n d e r l a e n s u a s o m b r o (escándalo) y b e l l e z a
E s e ' h o p u e d e ser] s i d o . "' i i " / * i
!

( m i e l d e l o s crepúsculos). E l h a b l a poética p u e d e , p o r último, d e c i r

más q u e e l l e n g u a j e : c i f r a r l a emoción c o n t r a d i c t o r i a ( a l a v e z p l e n a
y fecunda, y n onecesariamente negativa sino contemplativa, aserti- Absurdo.
va) e n s u gesto t r i u n f a l .
Demencia.

Pero he venido de Trujillo a Lima. 10

P e r o g a n o u n s u e l d o d e c i n c o soles.

Según E s p e j o e s c r i t o e n L i m a , e n 1 9 2 1 . Según Ibérico: «Contraste

a b s u r d o e n t r e e l m u n d o d e l p o e t a ; frenético, v e h e m e n t e , i n c o m -
p r e n s i b l e , ilógico, y l a r e a l i d a d c o t i d i a n a q u e constriñe a l h o m b r e a
u n a v i d a d e m e d i o c r i d a d y d e miseria» (op. cit., 3 3 ) . A l b e r t o E s c o b a r
(op. cit., 1 3 5 - 1 3 9 ) , c o n s i d e r a q u e «Trilce 1 4 d e b e s e r v i s t o c o m o u n
p o e m a c l a v e , s i n o d e l l i b r o e n t e r o , sí c u a n d o m e n o s p a r a i l u m i n a r l a
a c t i t u d d e l jo narrativo, f r e n t e a l a c o n t e c e r i m a g i n a r i o q u e s e r e s u m e
e n poética g e n e r a l d e Trilce.» E n t i e n d e «Cual» c o m o «en l a m i s m a
90
91
m e d i d a y d e l a m i s m a m a n e r a q u e m i explicación». Y q u e , p o r t a n t o ,
«la t o m a d e c o n c i e n c i a a c e r c a d e l a r e a l i d a d l a s t i m a a l y o narrativo».
L u e g o e x p l i c a q u e l o s v e r s o s 3 , 4 , 5 , 6 y 7 «son d e p e n d i e n t e s d e l v e r -
b o p r i n c i p a l " l a c e r a " , d e l a línea 2». Añade: «Los " t r a p e c i o s " d e l a lí-
n e a t e r c e r a n o p u e d e n s e r t o m a d o s c o m o m e r a s f i g u r a s geométricas.
Ellos representan el objeto que con el m i s m o n o m b r e constituye una
d e las a t r a c c i o n e s d e l c i r c o , d e f o r m a q u e l a versión d e ese v e r s o s e -
ría " e s a m a n e r a d e c a m i n a r p o r l o s t r a p e c i o s " m a n t e n i e n d o e l e q u i -
l i b r i o : ¿Pero qué e q u i l i b r i o ? E l i n d i s p e n s a b l e p a r a n o c a e r e n e l a b i s -
m o , p a r a n o p r e c i p i t a r s e e n e l vacío. L a línea i n f e r i o r c o n t r a p o n e e l
c o r a j e d e l b r u t o , q u e e v o c a l a f u e r z a d e l o a n i m a l y s u condición n a -
t u r a l , a l o a r t i f i c i o s o , p o s t i z o o f a l s o . D e l o q u e se d e s p r e n d e , q u e
h a y u n a inversión v a l o r a t i v a , d a d o q u e l o q u e t i e n e v i d a f i g u r a
c o m o si estuviera d e s p r o v i s t o de ella y f u e r a m a n i p u l a d o c o m o u n
objeto artificial... E n e l verso 5 nos i n c l i n a m o s a entender la protes-
ta de la v o z , p o r e l r o l q u e e l p r e s e r v a t i v o juega a l f r u s t r a r e l d i n a -
m i s m o d e l s e m e n y c o n f i n a r l o a l a reclusión d e l r e c i n t o i n t e r i o r . E l
verso i n m e d i a t o p r o c l a m a abiertamente su queja p o r e l t r a n s t o r n o
íntegro d e u n o r d e n n a t u r a l , q u e r e f r a s e a l a expresión " p a t a s a r r i -
b a " . . . P e r o es e n e l v e r s o séptimo d o n d e e n c o n t r a m o s l a conexión d e
e s t e p o e m a , a p a r e n t e m e n t e m a r g i n a l , c o n e l tópico d e l a mecánica
del t i e m p o , a n a l i z a d o a l i n t e r p r e t a r T . 2 . " E s e n o puede ser, sido",
construcción e n l a q u e e l d e m o s t r a t i v o f u n c i o n a c o n e l m i s m o c a -
rácter d e t e r m i n a n t e d e l artículo... es d e c i r n o m i n a l i z a n d o l a f r a s e
v e r b a l , n o s r e m i t e a l a d e p e n d e n c i a d e l y o poético r e s p e c t o d e l o s
n o m b r e s y l a o p r e s i v a reclusión a q u e e l l o s n o s someten.» «No s e r ,
sido», c o n c l u y e e l c r i t i c o , «encarna l a dramática fantasía d e l a p e r s o -
n a a n t e l a r e a l i d a d total», y «es l a conclusión a q u e n o s c o n d u c e n l o s
a n t e r i o r e s ( v e r s o s ) y , e n términos semánticos, l a expresión q u e s u b -
y a c e e n e l v o c a b l o tempranía». Y d e l o s d o s últimos v e r s o s , d i c e : «La
introducción d e c a d a u n a d e esas o r a c i o n e s c o n e l r e l a c i o n a n t e pero,
d e n o t a s u función a d v e r s a t i v a r e s p e c t o a t o d o e l d i s c u r s o a n t e r i o r .
I n s u f l a u n a l i e n t o sarcástico q u e o r e a l a i m a g e n e l a b o r a d a e n l o s
nueve versos precedentes, c o m o si pretendiera despojarla de g r a n d i -
locuencia y reducirla a l oexiguo del derecho reconocido al h o m b r e
c o n c r e t o . A l p r o c e d e r así, s i n e m b a r g o , V a l l e j o a p e l a a u n r e c u r s o
retórico p a r a m a r c a r e l r e l i e v e d e l h i l o r e f l e x i v o q u e a r t i c u l a l a s s u -
c e s i v a s f i g u r a c i o n e s , c o n l a s q u e h a d a d o f o r m a a s u irónica p r o -
testa.»
Neale-Silva, p o r su parte, p r o p o n e q u e los dos p r i m e r o s versos
podrían l e e r s e así: «Tal c o m o l a explicación m i s m a , e s t o ( q u e v o y a
t l e c i r ) m e l a c e r a d e tempranía.» Así, l o s v e r s o s 3 - 9 serían «un r e s u -
m e n d e l o s c o n t e n i d o s implícitos e n esto». P e r o , continúa, s i l o s d o s
92
p r i m e r o s v e r s o s se e n t i e n d e n c o m o s e p a r a d o s ( e n e f e c t o , p o r u n
p u n t o ) , «entonces, e l v e r s o 1 sería u n a expresión críptica: "(Diré
e s t o ) a m o d o d e explicación." E l s e g u n d o v e r s o , n o t e n i e n d o y a c o -
nexión d i r e c t a c o n e l p r i m e r o , podría i n t e r p r e t a r s e c o m o u n a n u n -
c i o d e l o q u e sigue». Y e n s e g u i d a : «hay e n e l p o e m a c u a t r o m o m e n -
tos, q u e c o r r e s p o n d e n a cuatro actitudes: p r i m e r o , u n a autoacusa-
ción (Esto me lacera de tempranía); l u e g o , u n d e s b o r d a m i e n t o d e i r a a l
r e p r e s e n t a r s e e l lírico a n t e s u c o n c i e n c i a l a " l i s u r a " d e l m u n d o o f i -
c i a l ( v e r s o s 2 - 7 ) ; e n t e r c e r l u g a r , u n a d o b l e execración (Absurdo. De-
mencia); y , p o r fin, u n a t r i s t e resignación ( v e r s o s 1 0 - 1 1 ) . U n a v e z
más v e m o s cómo u n p o e m a trílcico se i n t e g r a e n u n a s e r i e d e o n d a s
anímicas p e r f e c t a m e n t e i m b r i c a d a s u n a s e n otras». E l crítico e n t i e n -
d e l o s v e r s o s s i g u i e n t e s c o m o imágenes d e «la v i d a burocrática»:
«trapecios» s u p o n e l o c a m b i a d i z o , «postizos» s o n h o m b r e s a c o m o d a -
t i c i o s , l a «goma» d e l a s o f i c i n a s s u g i e r e «parches», l a s «posaderas
s e n t a d a s p a r a arriba» bufonería, y «Ese n o p u e d e ser, sido» e v o c a l a
«lógica e l e m e n t a l y férrea d e u n f u n c i o n a r i o q u e n i e g a peticiones».
«Absurdo. Demencia», «ponen f i n a l a e n c e n d i d a a n a t e m a v a l l e j i a -
n a , a l a p a r q u e insinúan u n a s u m a r i a meditación filosófica». P o r úl-
t i m o , l o s d o s últimos v e r s o s i n d i c a n q u e «nada p u e d e e l p r o v i n c i a n o
e n l a c a p i t a l , n i c a b e n p r o t e s t a s d e m a s i a d o v i o l e n t a s c u a n d o se t i e n e
q u e r e s g u a r d a r e l s u e l d o , p o r misérrimo q u e sea» (op. cit., 5 5 5 - 5 5 8 ) .
E e r r a r i e n s u edición c i t a d a ( 2 6 5 - 2 6 6 ) p i e n s a q u e «El s u e l d o d e " c i n -
c o s o l e s " n o p u e d e s e r s i n o u n a e s p e c i e d e tropo», y a q u e e l s u e l d o d e
V a l l e j o e n e l C o l e g i o G u a d a l u p e era d e 9 0 soles. P e r o , e n v e r d a d , se-
gún E s p e j o e l p o e m a f u e e s c r i t o e n 1 9 2 1 , a l r e d e d o r d e m a r z o , m e s
en que vuelve a L i m a luego de su encarcelamiento e n T r u j i l l o ; e n el
G u a d a l u p e f u e profesor e inspector e n 1919, pero f u e cesado e n
1 9 2 0 , y e n 1 9 2 1 es sólo p r o f e s o r a u x i l i a r ( v e r l a cronología q u e e n l a
edición d e F e r r a r i h a p r e p a r a d o José M i g u e l O v i e d o ) . N o s a b e m o s
si 5 s o l e s f u e s u s u e l d o r e a l , p e r o e n e l p o e m a p o s e e u n v a l o r
literal.
«Cual m i explicación» p u e d e s e r leído más l i t e r a l m e n t e : c o m o u n a
p r e g u n t a . ¿Cuál es m i explicación? e q u i v a l e a p r e g u n t a r s e ¿cómo e x -
p l i c a r m e a mí m i s m o ? L a transgresión prosódica n o es s i n o h a b i t u a l
a l a entonación idiomática d e l l i b r o , y m a r c a t a n t o l a a g r a m a t i c a l i -
d a d d e s u e s c r i t u r a c o m o l a tensión d e s a s i d a , e x a s p e r a d a d e s u d i c -
ción. «Esto m e l a c e r a d e tempranía» c o n s t a t a a l m i s m o n i y e l _ e x p r e -
s i v o l a a u s e n c i a d e e x p l i c a c i o n e s : e l a c t o d e h a b l a se a n u n c i a en.-estos
p o e m a s e n t r e l a s vísperas y l o s todavías, e n t r e l o p r e - f o r m a l y l o d e s -
f u n d a d o , a p a r t i r d e l a desrepresentación y e n l a transfiguración;
esto es, e l a c t o d e h a b l a r e h u s a las c o d i f i c a c i o n e s d e l o s d i s c u r s o s da-
d o s y p a r t e d e s u p r o p i a «tempranía», d e s u recomiénzó e n u n a h a b l a
93
 a r r i e s g a d a p o r l a exploración q u e r e c o n d u c e . S i n e x p l i c a c i o n e s , l a
" p e r s o n a poética está h e r i d a p o r s u p r o p i a h a b l a n u e v a . L o s c u a t r o
versos siguientes i l u s t r a n este m o d o d e h a b l a r s i n e x p l i c a c i o n e s y de-
m a s i a d o r e c i e n t e : d e allí s u carácter e n u m e r a t i v o y n o - f i g u r a t i v o ,
e n t r e e x p r e s i o n i s t a y cubista. E n e l paisaje q u e e n u m e r a , e l h a b l a n t e
c o n s t a t a s i t u a c i o n e s q u e n o f o r m a n p a r t e d e l d i s c u r s o lógico y q u e
s u g i e r e n u n espectáculo e n s u p r o p i a verbalización. C o n ironía, e s a
verbalización s u b r a y a c i e r t o carácter c i r c e n s e , g r o t e s c o , c a r i c a t u r e s -
c o e n e s t a s s i t u a c i o n e s ^ «caminar p o r l o s trapecios» p u e d e i m p l i c a r
«irse p o r l a s ramas»; «corajosos b r u t o s c o m o postizos» s u g i e r e u n s i -
m u l a c r o quizá c i r c e n s e ; «goma q u e p e g a e l a z o g u e a l adentro» podría
i m p l i c a r u n e s p e j o d i s t o r s i o n a n t e ; y l a s «posaderas s e n t a d a s p a r a XV
arriba» es u n a i m a g e n sarcástica, q u e e v o c a l o s d i b u j o s d e G r o s z . E s -
t a s f i g u r a c i o n e s d e d u c e n a b s u r d o y d e m e n c i a , p e r o " rió" n e c e s a r i a - E n e l rincón a q u e l , d o n d e d o r m i m o s j u n t o s
m e n t e cómo equivaléntés~síno c o m o h p c i o n e s y p o s i b i l i d a d e s d e e n - tantas noches, ahora m e h e sentado
t e n d e r e l espectáculo c o n s i g n a d o . E r e n t e a e s a a l t e r n a t i v a , se i m p o - a c a m i n a r . L a cuja d e l o s n o v i o s d i f u n t o s
n e n l o s h e c h o s d e l a e v i d e n c i a más lacónica d e l a b s u r d o v i t a l : l o s fué sacada, o t a l v e z qué habrá pasado.
d o s últimos v e r s o s , c o n s u ironía, d e s n u d a n a l s u j e t o e n s u e x p l i c a -
ción y tempranía más básicas; l a p e r s o n a histórico-social es aquí l a
Has v e n i d o t e m p r a n o a otros asuntos, 5
q u e debería r e p l a n t e a r l a s e x p l i c a c i o n e s c o n s u r e a l i d a d t a n g i b l e , h e -
c h a p o r l a n e c e s i d a d . E s e r e c o m i e n z o d e l d i s c u r s o está e n t r e e l a b -
y y a n o estás. E s e l rincón
s u r d o y la d e m e n c i a , y n o s dice que l o l i t e r a l y e l e m e n t a l es, precisa- d o n d e a t u l a d o , leí u n a n o c h e ,
m e n t e , u n «no p u e d e ser, sido», e s t o e s , a l g o i m p r o b a b l e q u e h a o c u - entre tus tiernos puntos,
r r i d o . D e este m o d o , e l p o e m a d r a m a t i z a l a carencia e n e l sujeto u n c u e n t o d e D a u d e t . E s e l rincón
c o m o una carencia m a y o r e n la experiencia de l o real, q u e el habla amado. N o l o equivoques. 10
n u e v a d e l a poesía c i f r a c o n u n t r a z o " d e s a s o s e g a d o . O t r a v e z , l a m i s -
m a elaboración poética h a c e l a h i s t o r i a ( e l r e l a t o y l a h i s t o r i c i d a d d e M e h e p u e s t o a r e c o r d a r l o s días
h a b l a r ) q u e l a p r o d u c e y q u e e l l a es c a p a z d e r e - f i g u r a r . de v e r a n o i d o s , t u e n t r a r y s a l i r ,
p o c a y h a r t a y pálida p o r l o s c u a r t o s .

E n esta n o c h e p l u v i o s a ,
y a lejos d e a m b o s d o s , s a l t o d e p r o n t o . . . 15
S o n d o s p u e r t a s abriéndose cerrándose,
dos puertas q u e a l v i e n t o v a n y v i e n e n
sombra a sombra.

E s c r i t o e n 1 9 1 9 según E s p e j o , q u i e n l o a t r i b u y e j u n t o a l o s p o e -
mas X X X I V y X L V I a l a «nostalgia d e t r e s m o m e n t o s v i v i d o s e n u n
a m b i e n t e d e f u g a z f e l i c i d a d c o n Otilia» (op. cit., 1 1 8 ) . Más i m p o r t a n -
te es e n s u l i b r o l a consignación d e u n a p r i m e r a versión d e e s t e p o e -
m a ( 1 8 9 ) , u n o d e l o s c u a t r o q u e d a a c o n o c e r p o r p r i m e r a v e z «Tal
c o m o l o f u e r o n e n s u p r i m e r a versión». S e t i t u l a b a «Sombras»:

94
95
 E n e l rincón aquél d o n d e d o r m i m o s j u n t o s
tantas noches, O t i l i a , ahora m e h e sentado
a c a m i n a r . L a cuja d e l o s n o v i o s d i f u n t o s
f u e s a c a d a . Y m e d i g o : t a l v e z qué habrá p a s a d o .
Has v e n i d o t e m p r a n o a distintos asuntos
y y a n o estás. E s e l rincón d o n d e a t u l a d o
leí u n a n o c h e , a l e g r e e n t r e t u s t i e r n o s p u n t o s ,
u n c u e n t o d e D a u d e t . E s e l rincón a m a d o .
N o l o o l v i d e s . M e h e p u e s t o a r e c o r d a r l o s días
de aquel v e r a n o , sidos e n t u e n t r a r y salir
p o c a y h a r t a y qué pálida p o r l a s salas umbrías.
Y esta n o c h e , y a lejos d e a m b o s , salto d e p r o n t o .
¡Son d o s p u e r t a s abriéndose, cerrándose, a l h u i r
s o m b r a a s o m b r a e n m i t a d d e este t r a m o n t o !
E s p e j o n o d o c u m e n t a e s t a transcripción, l a m e n t a b l e m e n t e , y e l h e -
c h o d e q u e n o a n o t e e s t o s p o e m a s h a c e s o s p e c h a r q u e l o s copió d e
s e g u n d a m a n o . U n a i r r e g u l a r i d a d d e s u transcripción es q u e e l p r i -
m e r v e r s o e n l o s d o s p r i m e r o s p o e m a s n o l l e v a sangría, a d i f e r e n -
c i a d e s u s v e r s i o n e s e n Trilce. ( F e r r a r i e n s u l i b r o a l c o p i a r m a l u n
v e r s o d e «Sombras» l o l e e c o m o endecasílabo i r r e g u l a r e n t r e a l e j a n -
d r i n o s ) . Coyné e n s u p r i m e r l i b r o ( 1 0 3 ) observó q u e e l p o e m a X V
p r e s e n t a v e r s o s a l t e r n a d o s d e 1 3 y 1 1 sílabas. F e r r a r i t i e n e razón
c u a n d o a f i r m a q u e e n l a versión d e f i n i t i v a V a l l e j o «ha q u e r i d o d e s -
t r u i r t o t a l m e n t e l a f o r m a d e l soneto» (El universo poético de César Valle-
jo, 2 4 3 - 2 4 7 ) . Añade: «El p r o c e s o d e destrucción a f e c t a t r e s e l e m e n -
tos: las estrofas, e l m e t r o y l a r i m a . L a p r i m e r a e s t r o f a q u e d a casi i n -
tacta ( u n c u a r t e t o r i m a d o abab), p e r o e l poeta t r a n s f o r m a e n ende-
casílabo e l s e g u n d o v e r s o [ h a c e l o m i s m o c o n e l último v e r s o d e e s t a
estrofa, J . O . ] . E n l a segunda estrofa el m e t r o regular desaparece p o r
c o m p l e t o y l a r i m a se h a c e m u y i r r e g u l a r (asuntos r i m a c o n puntos, rin-
cón c o n rincón), a u n q u e s u b s i s t e u n a r i m a i n t e r n a q u e p r u e b a q u e e l
p r o c e s o d e destrucción d e l a f o r m a r e g u l a r d e l c u a r t e t o n o h a s i d o
l l e v a d o a c a b o t o t a l m e n t e . E n e f e c t o , las m o d i f i c a c i o n e s f o r m a l e s d e
e s t a s e g u n d a e s t r o f a s o n sólo a p a r e n t e s . V a l l e j o se h a l i m i t a d o a r e -
c o r t a r d e m a n e r a d i f e r e n t e l a s líneas r e g u l a r e s d e p a l a b r a s q u e f o r -
m a b a n l o s a l e j a n d r i n o s d e Sombras... e n l a s últimas e s t r o f a s d o n d e ,
g r a c i a s a hábiles s u p r e s i o n e s d e v o c a b l o s , n o q u e d a y a n a d a ( d e s d e e l
p u n t o de vista f o r m a l ) de l o s tercetos del a n t i g u o soneto... V a l l e j o
b u s c a d e l i b e r a d a m e n t e , c o m o s e v e , u n a r u p t u r a d e l a s f o r m a s mé-
96
tricas y d e las estrofas tradicionales, a u n q u e preserva c e l o s a m e n t e e l
r i t m o . . . l a poesía i r r e g u l a r d e V a l l e j o t i e n e lógicamente p o r f i n a l i -
d a d a d a p t a r e l l e n g u a j e poético a l a intuición: e l p r i m e r r e s u l t a d o d e
l a destrucción d e l a g a n g a f o r m a l es l a liberación d e u n a a n g u s t i a
q u e q u e d a b a p r i s i o n e r a e n l a s a n t i g u a s f o r m a s rígidas.»
P o r c i e r t o q u e V a l l e j o volverá s o b r e e l s o n e t o y n o s i n b r i l l o . P e r o
más allá d e l a r u p t u r a d e u n a f o r m a t r a d i c i o n a l e l c o t e j o parecería
r e v e l a r más q u e u n a v o l u n t a d t r a n s g r e s o r a l a n e c e s i d a d d e m a y o r
concentración e x p r e s i v a . E s e s t a n e c e s i d a d l a q u e se r e v e l a e n e l t r a -
b a j o d e eliminación ( e l n o m b r e d e l a a m a d a , l o q u e r e d u c e e l diálogo
a l tú implícito d e l p r i m e r v e r s o ; y l a a u t o r e f e r e n c i a «Y m e digo», i n -
n e c e s a r i a ) t a n t o c o m o e n e l t r a b a j o prosódico, q u e a l d i v e r s i f i c a r l a
s e g u n d a e s t r o f a d e «Sombras» e x c e d e l a p a u t a melódica ( d e e n t o n a -
ción s e n t i m e n t a l y d e r i v a t i v a d e l m o d e r n i s m o ) y g a n a u n r i t m o v i -
v i f i c a n t e , a g u d o . Aquí l a p r o s o d i a m a r c a c o n p a u s a s v e r s a l e s y b r e -
ves h e m i s t i q u i o s las d e f i n i c i o n e s d e l l u g a r ; e l ser (presencia) d e l es-
t a r ( p r e s e n c i a / a u s e n c i a ) . «No l o equivoques» e n l u g a r d e «No l o o l -
vides» es característico d e e s t a transformación n o sólo d e l s o n e t o
sino del habla que enuncia e n e l espacio e l i r y v o l v e r , l a errancia
a m o r o s a d o n d e l o s a m a n t e s se h a n e x t r a v i a d o . E n l a t e r c e r a e s t r o f a
l o s t r e s v e r s o s s o n d e u n a concentración más plástica y r o t u n d a : l a
p r o s o d i a a c e l e r a e l r i t m o c o n u n a precisión lírica q u e c o n f i e r e o b j e -
t i v i d a d a l a evocación. I n c l u s o «pálida» e n l u g a r d e «qué pálida»
m u e s t r a e s t a c a p a c i d a d d e síntesis. Y , e v i d e n t e m e n t e , «por l o s c u a r -
tos» e n v e z d e «por l a s s a l a s umbrías» n o sólo i m p o n e o t r o p o e m a
(otra v o z ) sino q u e abandona el m o d e r n i s m o c o m o locus irrealiza-
d o r p a r a a p e l a r a l c o l o q u i o c o m o d a d o r d e locación r a i g a l , t a n g i b l e .
«Poca y h a r t a y pálida p o r l o s cuartos», además, t i e n e u n a r e s o n a n c i a
( o c l u s i v a y v i b r a n t e ) d e sílabas v i v a c e s y p l e n a s ( y u n e s q u e m a
a c e n t u a l simétrico). L a supresión d e l o s s i g n o s prosódicos e n l o s t r e s
últimos v e r s o s y e l g r a f i s m o d e l último c u l m i n a n e s t e p r o c e s o d e
concentración sintáctica, vivificación rítmica, s o n o r i d a d más diná-
m i c a , c o l o q u i o i n m e d i a t o , y espacialización sígnica final. E n l u g a r
d e «frente a frente» aquí «sombra a sombra» s u g i e r e l a inversión d e
la p r e s e n c i a : l a s p u e r t a s a l v i e n t o s o n e l e m b l e m a d e l e s p a c i o v a c i a -
d o y e l último v e r s o es u n a metáfora d e l h i l o d e l a v i d a , aquí t e s t i -
m o n i o d e ausencia.
R o b e r t o P a o l i (Mapas anatómicos de César Vallejo, 4 3 - 5 0 ) h a c o t e j a d o
también a m b a s v e r s i o n e s c o n atención a l o q u e l l a m a «el p r o c e s o d e
demolición estrófico-rítmica». «En l a s e g u n d a redacción a p a r e c e
n o t a b l e m e n t e c o n s u m a d a u n a operación q u e e s d e avulsión d e l e s -
q u e m a , d e refusión melódica y , a l m i s m o t i e m p o , d e m i m e t i s m o ,
p u e s está c l a r o q u e V a l l e j o t r a t a d e c o n f u n d i r c o n l a autónoma v e r -
97
 sificación d e l l i b r o también l o s p o e m a s e s c r i t o s a n t e r i o r m e n t e c o n
u n a métrica regular.» E s t e c o t e j o l l e v a a P a o l i a p l a n t e a r u n a hipóte-
sis: «Me a t r e v o a f o r m u l a r l a hipótesis d e u n a m a y o r extensión d e l
p r o c e s o , basándome e n a l g u n o s p o e m a s e n l o s c u a l e s se r e c o n o c e n ,
al t r a s l u z o c o m o e n u n p a l i m p s e s t o , l a s h u e l l a s d e u n a p r e c e d e n t e
redacción e n s o n e t o s a l e j a n d r i n o s o endecasílabos o e n o t r a s e s t r u c -
t u r a s canónicas.» E s o s p o e m a s c o n p r e v i a redacción c o d i f i c a d a p o -
drían ser: X I , X X I , X X I I I , X X X I V , X X X I I I , y L X I I I . P a o l i se b a s a
e n e l p r o b a b l e e s q u e m a estrófico o r i g i n a r i o , y s u c o n j e t u r a l e l l e v a a
c o n c l u i r q u e «El c a m b i o d e dirección estética debió a l c a n z a r a V a -
l l e j o c u a n d o l a redacción d e Trilce e s t a b a y a n o t a b l e m e n t e a v a n z a d a .
E n c o n s e c u e n c i a , n o f u e l a n u e v a estética l a q u e promovió e s t a p o e -
sía n i l a q u e presidió s u realización. Ésta actuó e n u n s e g u n d o t i e m -
p o c o m o c o r r e c t i v o , c u a n d o e l l i b r o e s t a b a e s c r i t o e n g r a n parte...»
L a s v e r s i o n e s r e c o b r a d a s p o r E s p e j o , a d v i e r t e c o n razón P a o l i , s o n
más próximas a Los heraldos negros, y a n u n c i a n u n a p r i m e r a e t a p a ,
a p r o x i m a d a m e n t e entre 1919 y 1920; l a segunda, hacia 1 9 2 1 y parte
d e 1 9 2 2 , «consta d e d o s t i p o s d e o p e r a c i o n e s : a ) e n p r i m e r l u g a r ,
transformación, i n s p i r a d a e n u n a n u e v a i d e a d e c o n c e b i r e l p o e m a ,
de las c o m p o s i c i o n e s escritas d u r a n t e l a etapa a n t e r i o r ; b ) e n segun-
d o l u g a r , redacción d e o t r o s p o e m a s , g e n e r a d o s d e l a m a t r i z m i s m a
d e l a n u e v a concepción». L a hipótesis es a t r a c t i v a , y d e s a r r o l l a d a
c o n p r u d e n c i a podría i l u m i n a r a s p e c t o s d e l l i b r o , p e r o h a y u n p r o -
b l e m a f u n d a m e n t a l ( y a patente e n los trabajos d e X a v i e r A b r i l p o r
«probar» l a i n f l u e n c i a d e Mallarmé e n Trilce), y es q u e l a gravitación
d e l a s v a n g u a r d i a s sólo sería v e r i f i c a b l e e n l o s p r o c e d i m i e n t o s , e s -
t r a t e g i a s y r e f o r m u l a c i o n e s d e l a e s c r i t u r a ; y a u n q u e es p a t e n t e q u e
el l i b r o actúa ( m u y l i b r e m e n t e ) a l i n t e r i o r d e l d i s c u r s o d e l a r u p t u r a
g r a m a t i c a l e j e r c i t a d a p o r l a s v a r i a s v a n g u a r d i a s d e l a época, l a d e -
mostración p u n t u a l d e e s t e o p e r a t i v o «vanguardista» está c o n d e n a d a
al catálogo, a l p r o b a b i l i s m o d e u n a e s c r i t u r a e p o c a l q u e a l s e r l o r e -
s u l t a genérica y tópica. Y es difícil c o n c e d e r a e s a interacción c o n l a s
v a n g u a r d i a s u n p e s o d e t e r m i n a n t e e n l o s p o e m a s específicos d e Tril-
ce, s i b i e n es e v i d e n t e s u filiación a l espíritu d e s f u n d a n t e ( d e s c o n s -
t r u c t o r ) de los discursos dados (en la m i s m a m e d i d a independiente y
p a r a l e l a d e l Ulysses d e J o y c e , The Waste Land d e E l i o t y l a s r u p t u r a s
t e m p r a n a s d e P o u n d o , i n c l u s o , d e Bretón. P o r l o demás, es c l a r o
I q u e lasversiones consignadas p o r Espejo s o n revisadas p o r el poeta
l n o a n o m b r e d e u n p a r a d i g m a v a n g u a r d i s t a s i n o , precisamente, des-
d e u n o p e r a t i v o d e concentración q u e es e s e n c i a l a s u p r o p i a e c o n o -
mía e x p r e s i v a , a s u p o d e r o s a c a p a c i d a d e v o c a t i v a y a s u flexibilidad
) e x t r a o r d i n a r i a p a r a l a s t e x t u r a s d e l c o l o q u i o . L a hipótesis d e P a o l i ,
p o r e l l o , podría r e p l a n t e a r s e p o r o t r o c a m i n o : e s t a s p r i m e r a s v e r s i o -
98
nes d e m u e s t r a n , m e j o r q u e o t r a cosa, las facultades plenas d e u n a
voz p r o p i a ganada desde l o s procesos d e s u aprendizaje, ejercicio y
dilucidación e n t r e l a s c o d i f i c a c i o n e s d i s c u r s i v a s y l a s r e f o r m u l a c i o -
n e s d e l a c t o poético e n u n a e s c r i t u r a r a d i c a l m e n t e d i s t i n t a y d i s -
tintiva.
P a r a E s c o b a r , e n e s t e p o e m a «La e s p e c i e d e transfiguración i n s p i -
r a d a p o r e l a f e c t o , y e n l a p o l a r i d a d presente-pasado, c o m o s u s t i t u t o r i a
d e ausencia-presencia, c o n t r i b u y e a l a m e z c l a i n u s i t a d a q u e c a m p e a e n
el d e s a r r o l l o p o r e l c u a l d e s f i l a e l r e c u e r d o . . . Y es también s o b r e l a
m i s m a e s c u a d r a q u e se d e s g a j a e l f i n a l d e l t e x t o , c o n c e b i d o c o m o u n
m i r a d o r q u e n o sólo s i r v e p a r a o b s e r v a r h a c i a atrás o h a c i a a d e n t r o ,
s i n o q u e también es u s a d o p a r a i n t e r p r e t a r e l i m p e r i o d e l d e s t i n o
q u e l o s separó: " S o n d o s p u e r t a s abriéndose..." N o sólo e l último
v e r s o c o m u n i c a u n e q u i l i b r i o rítmico, q u e d e algún m o d o p e r c i b i -
m o s gráficamente; l o h a y i n c l u s o e n l a e q u i d i s t a n c i a d e l a s p a l a b r a s
sombra r e s p e c t o d e l a a q u e figura e n e l c e n t r o d e l renglón. E s t a s e n -
sación melódica p r e v a l e c e e n e l t e x t o e n t e r o y es, s i se q u i e r e , u n o d e
l o s c o m p o n e n t e s fónicos, q u e r e p r o d u c e l a tónica y e s t r u c t u r a c o o r -
d i n a d a s , q u e están p o r d e b a j o d e l diálogo i m a g i n a r i o c o n e l tú a u s e n -
te» (op. cit., 9 2 ) . N e a l e - S i l v a c o n s i d e r a q u e , «Estamos e n p r e s e n c i a d e
u n p o e m a romántico-sentimental e n q u e e l p o e t a se e n t r e g a a s u s r e -
c u e r d o s , q u e r i e n d o l l e n a r c o n éstos e l vacío d e s u vida». E l crítico
o b s e r v a l a r e c u r r e n c i a d e l a antítesis, y d i c e : «La antítesis es aquí,
c o m o e n m u c h o s o t r o s p o e m a s trílcicos, r e f l e j o d e l a i n c e r t i d u m b r e
f u n d a m e n t a l d e l a e x i s t e n c i a : n a d a es e n f o r m a d e f i n i d a y c i e r t a ;
t o d o está siendo e n u n j u e g o d e p o l a r i d a d e s desconcertante». E l crítico
c r e e q u e «El p o e m a r e c o n s t r u y e a l p r i n c i p i o u n a m b i e n t e d e r e c o g i -
m i e n t o y d o m e s t i c i d a d : e l l a , t e j e ; él l e e u n c u e n t o d e Daudet.» L u e g o
a d v i e r t e q u e e l s u s t a n t i v o «puntos» p u e d e t e n e r o t r o s s e n t i d o s ,
c o m o e l d e m a n i f e s t a r u n r a s g o p e r s o n a l , y : «Por l o t a n t o , e l v e r s o 8
es, a l a v e z , alusión a u n a l a b o r doméstica c o m o también c a r a c t e r i z a -
ción psicológica.» P o r o t r a p a r t e , e l crítico l e e «Me h e s e n t a d o / a
caminar» c o m o «un m o d o d e a v a n z a r s i n meta». U n a l e c t u r a más i n -
m e d i a t a p u e d e c o n s i d e r a r l a p o s i b i l i d a d d e q u e «tus t i e r n o s puntos»
sea u n a i m a g e n d e l i g e r o e r o t i s m o ( t u s s e n o s ) , y q u e «sentado a c a -
minar» i m p l i q u e s e n t a r s e a p e n s a r , a r e c o r d a r , a r e h a c e r e l c a m i n o
recorrido.
99
 Coyné (op. cit., 1 9 0 - 1 9 1 ) d e s c r i b e así e s a reafirmación d e l s u j e t o :
«Lanzada l a afirmación i n i c i a l — " T e n g o f e e n s e r f u e r t e " — , e l p o e -
t a i n v o c a a l a i r e c o m o invocaría a u n f a m i l i a r ; se t r a t a d e u n " a i r e
manco", cual la V e n u s de T 36, m a n c o sobre t o d o del lado izquierdo
— l a d o d e l corazón, y c o m o v e r e m o s también, l a d o d e l d o l o r — , e l
c u a l desearíamos q u e se n o s g a l o n e a r a " d e c e r o s " : q u e f u e r a p u l u l a n -
d o d e a f e c t o y d e alegría. E n c u a n t o a l sueño l l a m a d o a continuación
d e l a i r e , l e p e d i m o s n o s dé " s u t i e m p o d e d e s h o r a " , u n t i e m p o a s a l -
v o d e l o s e s t r a g o s d e l a s h o r a s , l o s p r o p i o s e s t r a g o s d e l tiempo.» Y
añade: «Así s e g u r o , e n u n v e r s o d e a p o s t r o f e s v i o l e n t o s y t o s c o s se
deshace del pasado que o r d i n a r i a m e n t e l o estorba. C o m o avizoraba
XVI a l a p r o m e t i d a , redención f u t u r a d e s u s cariños m u e r t o s , a v i s t a " l a
verde bandera presidencial", la cual lo afirma e nsu verbo, superior a
T e n g o f e e n ser fuerte. t o d a s l a s d e r r o t a s q u e l e t o q u e todavía v i v i r y garantizándole p a r a
D a m e , aire m a n c o , dame i r mañana u n r e i n a d o — u n a p r e s i d e n c i a — j u n t o a l "Darío d e l a s
galoneándome d e c e r o s a l a i z q u i e r d a . Américas c e l e s t e s " e n t r e l o s " a r c i p r e s t e s " líricos o t r o r a e v o c a d o s e n
"Retablo". I z a d o el estandarte c o l o r de esperanza, t i e n e n q u e ser
Y tú, sueño, d a m e t u d i a m a n t e i m p l a c a b l e , a r r i a d o s l o s demás, l o s d e l o s seis c o l o r e s r e s t a n t e s d e l i r i s . A f i a n z a -
t u t i e m p o de deshora. 5 d a l a visión, e n v e z d e r e p e t i r p o r s e g u n d a v e z " T e n g o f e e n s e r f u e r -
te", a V a l l e j o le basta asegurar: " T e n g o f e e n q u e soy, / y e n que h e
T e n g o f e e n ser fuerte. sido m e n o s . " E l poeta h a dado u n paso hacia adelante; encabeza a
P o r allí a v a n z a cóncava m u j e r , l o s s u y o s ; p o r más q u e l o a z o t e n , p a r a él, c o m o p a r a c u a l q u i e r e l e g i -
cantidad incolora, cuya d o —según p a l a b r a s d e Bretón— "habrá u n a vez".»
g r a c i a se c i e r r a d o n d e m e a b r o . P a r a L a r r e a (César Vallejo: Héroe y mártir indohispano, 7 8 ) e n l o s t r e s
últimos v e r s o s «Se t r a t a a t o d a s l u c e s d e u n p r o c e s o ontológico q u e
A l a i r e , f r a y pasado. C a n g r e j o s , z o t e ! 10 v i e n e p r o g r e s a n d o d e m e n o s a más e n u n a vía t r a n s f o r m a t i v a d e l
Avístase l a v e r d e b a n d e r a p r e s i d e n c i a l , S e r , q u e l o d e f i n e c o m o e l 1 delantero». Y a g r e g a : «Al d e c i r " m a n c o "
se a s o c i a c o n e l p r i m e r j e f e d e s u e s t i r p e n a t a l , M a n c o C a p a c , a l a v e z
a r r i a n d o las seis b a n d e r a s r e s t a n t e s ,
q u e , a l i d e n t i f i c a r s e c o m o " b u e n p r i m e r o " c o n l a f i g u r a numérica d e
todas las colgaduras d e l a v u e l t a . la u n i d a d q u e a c a u d i l l a a los ceros a l a i z q u i e r d a , le describe p o r s u
m i s m a f o r m a , c o m o m a n c o , p u e s t o q u e e l 1 e r e c t o sólo t i e n e u n b r a -
T e n g o f e e n q u e soy, z o . P e r o p i d e i r , galoneándose, a s c e n d i e n d o d e g r a d o c o n l a s i n s i g -
y e n q u e h e sido m e n o s . 15 n i a s d e l o s jefes m i l i t a r e s . M a r c h a así c o m o 1 a l a c a b e z a d e u n ejérci-
to de ceros a la izquierda, a p a r e n t e m e n t e de nulidades, p e r o e n reali-
Ea! Buen primero! d a d d e g e n t e s q u e se n i e g a n a sí m i s m a s , s i t u a d a s a l a i z q u i e r d a , e n e l
l a d o d e l corazón, según d a a e n t e n d e r e n o t r a s o c a s i o n e s , p o r s e r e l
d e l A m o r e l i m p u l s o q u e l o s guía.» E n s u e n s a y o «Darío y V a l l e j o ,
E s c r i t o e n 1 9 1 9 según E s p e j o . Ibérico (op. cit., 3 4 ) c o n s i d e r a q u e p o e t a s consubstanciales» (Aula Vallejo 8 - 9 - 1 0 , 2 8 4 - 2 9 3 ) a f i r m a L a -
éste es «Uno d e l o s p o c o s p o e m a s e n q u e V a l l e j o p a r e c e m o s t r a r a l g o r r e a : «Lo c i e r t o es q u e l o s c e r o s a l a i z q u i e r d a n o s s u g i e r e n s i n más l a
d e c o n f i a n z a e n sí m i s m o . L o s c e r o s a l a i z q u i e r d a significarían l a p r e s e n c i a implícita d e u n a c i f r a o número p r o p i o d e l s u j e t o q u e a s p i -
nulidad del pasado y la confianza e ne l p o r v e n i r p l e n o e n que la m u - ra a seguir a v a n z a n d o , c i f r a q u e , t e n i e n d o e n c u e n t a l o ya a d v e r t i d o
j e r y e l éxito constituirán l o s v a l o r e s p r i n c i p a l e s . E n e s t a p e r s p e c t i v a r e l a t i v a m e n t e a l cero y a l uno q u e a p a r e c e n e n o t r o s p o e m a s , i n d u c e a
e l p o e t a p i d e a l sueño q u e l e p e r m i t a i n t e g r a r a s u v i d a u n t i e m p o d e s u p o n e r q u e se t r a t a d e l a U n i d a d . E l p o e t a se e s p e c t r a l i z a a sí m i s -
" d e s h o r a " , c o m o u n viático e n e l c a m i n o h a c i a e l f u t u r o anhelado».
101
100
m o c o n u n 1 a l a cabeza de u n a , a l parecer, serie de nulidades. A u n - xión s o b r e l a m i s m a a v e n t u r a v i t a l : l o s r i e s g o s d e l v i v i r se d i v e r s i f i -
q u e n o l o e n t e n d a m o s , e l e n u n c i a d o a l m e n o s d i v i e r t e , es c h i s t o s o . can e n los del escribir; y e n e l caso d e V a l l e j o , des-vivir y re-escribir
M a s d e o t r o l a d o , d e s e r c i e r t o l o a n t e s p r e s u m i d o , ese 1 habría d e s o n d e m a n d a s d e s u búsqueda i n t e g r a l d e l o n u e v o . D e allí l a c o n -
r e l a c i o n a r s e c o n l a " u n i d a d e x c e l s a " , o s e a , c o n " l o q u e es U n o p o r vicción d e l p o e m a : e l s u j e t o d e l a o r f a n d a d es también e l s u j e t o d e l
todos: A m o r c o n t r a e l espacio y c o n t r a e l t i e m p o " . E l h o r i z o n t e q u e c a m b i o , a q u e l q u e es c a p a z d e p o n e r e n c r i s i s l a s a r t i c u l a c i o n e s d e l o
e n t r e a b r e s e m e j a n t e suposición o f r e c e p e r s p e c t i v a s a l e n t a d o r a s . S o - r e a l , q u e p a s a n p o r n a t u r a l e s y r a z o n a b l e s . E s e «aire» aún s i n m a n o s ,
b r e t o d o q u e e l " a i r e m a n c o " se n o s d e f i n e e n t a l c o n t e x t o c o m o u n e s o s c e r o s q u e irónicamente se h a c e n i n s i g n i a d e l o n u e v o , i n d i c a n
a r b i t r i o p a r a a l u d i r a l número 1 , f i g u r a fálica e n p e r f e c t o a c u e r d o l a exploración s i n a s i d e r o s , a b i s m a d a . A través d e l t i e m p o , e l sueño,
c o n l a índole f e m e n i n a d e l o s c e r o s . E n e f e c t o , l a v e r t i c a l i d a d d e l 1 el a m o r , e l h a b l a n t e indaga p o r u n p o r - v e n i r q u e requiere d e n u e v a s
se c a r a c t e r i z a p o r d i s p o n e r d e u n s o l o b r a z o , o s e a , p o r s e r e v i d e n c i a s , o t r a t e m p o r a l i d a d , o t r a p a r e j a . E n e s e c a m i n o , l o s órde-
manco.» nes d e l p a s a d o s o n r e c h a z a d o s , y se a v i s t a e l e m b l e m a d e u n n u e v o
P a r a O r t e g a (op. cit., 5 2 - 5 3 ) se t r a t a d e o t r a indagación d e l a t e m - t i e m p o , e l día s i g u i e n t e d e l a creación, q u e n o se h a d e t e n i d o , y q u e
p o r a l i d a d : «"Tengo f e e n ser f u e r t e " , e s c r i b e y r e l a c i o n a e s t a p o s i b i l i - r e c o m i e n z a e n ese país d e l a s vísperas y l a s i n m i n e n c i a s . E l último
d a d a l a r e s t a p r o f u n d a q u e s u p o n e a s u m i r l a r e a l i d a d e n s u envés: v e r s o , así, sería e l s a l u d o d a d o a e s e p r i m e r día g a n a d o a p u l s o , g r a -
" D a m e , a i r e m a n c o , d a m e i r / galoneándome d e c e r o s a l a i z q u i e r - c i a s a l a f e poética y a l a convicción e n l o n u e v o .
d a " , d i c e , y e s t a i m a g e n d e l a c a r e n c i a , d e l a frustración, s u g i e r e e l
p o d e r n a c i e n t e , a q u e l l a f e , d e l a m i s m a o r f a n d a d . E s e p o d e r se
a n u n c i a e n u n t r a s m u n d o : " Y tú, sueño, d a m e t u d i a m a n t e i m p l a c a -
ble, / t u t i e m p o d e deshora." " A l aire, fray pasado. Cangrejos, zote!",
e x c l a m a e n e s t e m i s m o p o e m a ; e l p o e t a , así, r e n i e g a d e l p a s a d o , se
b u r l a d e l a m e m o r i a q u e m a r c h a h a c i a atrás. E l t i e m p o f u e r a d e l
t i e m p o ( " d e s h o r a " ) q u e él q u i e r e a s i r , n o está, d e h e c h o , e n e l c a m i -
n o h a c i a atrás q u e s u p o n e e l p a s a d o . . . E n c a r a r e l t i e m p o p a r e c e r e -
c l a m a r q u e a r r i e m o s l o s días d e l a s e m a n a p a r a a s i r e l séptimo día, e l
último y e l p r i m e r o d e l o s días, q u e l o s p r e s i d e . P o r e s o , c o m o e n e l
p o e m a I I d o n d e e l r e p o s o d e l s e r p e n s a b a e n l a p o s i b i l i d a d d e l maña-
n a , este r e c o n o c i m i e n t o d e u n t i e m p o a s i b l e s u s c i t a u n t r i u n f o ínti-
m o : e l último v e r s o c e l e b r a a ese día q u e p r e s i d e d e s d e e l c o l o r v e r d e
— d e s d e s u a p e r t u r a n a c i e n t e — , u n día p o s i b l e , e x p e c t a n t e . E l t i e m -
p o f i j a d o y c i r c u l a r , inmóvil y a s f i x i a n t e , p u e d e también s e r e l t i e m -
p o d e u n a a p e r t u r a profunda.» N e a l e - S i l v a (op. cit., 8 0 - 8 8 ) d e d i c a u n
. m i n u c i o s o análisis a l p o e m a p a r a a r r i b a r a l a conclusión d e q u e h a y
e n él p o s i b l e s a l u s i o n e s a l a época histórica e n q u e f u e e s c r i t o . D i c e :
«El p o e m a X V I es u n vitriólico c o m e n t a r i o s o b r e e l a m b i c i o s o ,
h o m b r e h e c h o p a r a l a l u c h a , e l a v a s a l l a m i e n t o y l a expresión d e l
más c o n t u n d e n t e e g o t i s m o . N o es d e extrañar, p o r t a n t o , q u e e l f i n a l
d e l p o e m a se p u e d a i n t e r p r e t a r c o m o u n a ironía: "¡Ea, b u e n b e l l a c o !
¡Eres e l p r i m e r o , p e r o e r e s despreciable!".» E l crítico p i e n s a q u e «ce-
r o s a l a izquierda» i m p l i c a «falsos valores»; q u e «aire m a n c o es f u e n -
t e d e imperfección»; y q u e l o s v e r s o s 1 0 - 1 3 «contienen u n r e c h a z o
d e l conservatismo», q u e i n c l u y e e l p a s a d o , e l j e f e d e e s t a d o («bande-
r a presidencial») y l o s f a s t o s públicos («colgaduras d e l a vuelta»).
L a a u t o r e f e r e n c i a l i d a d d e l p o e m a p a r e c e s u b r a y a r aquí l a r e f l e -

102 103
 m o m e n t o d e desorientación, d e i n c e r t i d u m b r e e n q u e y e r r a s i n n o r -
te l a p o s i b i l i d a d d e l d e s e o . E s t e p o e m a c o n t i e n e a l g u n o s v e r s o s q u e
a c u s a n u n a c i e r t a incoherencia.» Coyné (op. cit., 2 1 9 ) a d v i e r t e «Que
l a v o l u n t a d d e p e d i r l e a l 2 q u e a c r e d i t e l a conexión d e l 1 c o n e l 1
p r e d o m i n a c a d a v e z q u e se a m a n u n h o m b r e y u n a m u j e r , l o i n d i c a
el c o m i e n z o d e T 17». P a r a O r t e g a (op. cit., 5 3 - 5 4 ) «La i m a g e n d e l a
m o n e d a ( c i f r a p a r c i a l e n u n a s e c u e n c i a d e g u a r i s m o s ) a p a r e c e aquí
e n s u u n i d a d y s u d u a l i s m o : sus d o s c a r a s v a c i l a n erráticamente e n l a
a u s e n c i a d e u n f i n , e n l a pérdida d e u n e n c u e n t r o . E n e s t a e v i d e n c i a
d e l a o r f a n d a d , e n e s t a condición errática y d e s l i g a d a , a p a r e c e t a m -
XVII bién e l t i e m p o : " J u n i o , e r e s n u e s t r o . . . " E l p o e t a c o n t e m p l a e l t i e m p o
d e s d e e l c o n o c i m i e n t o q u e t e n e m o s d e él: m e s e s , días, e s t a c i o n e s ; y
este c o n o c i m i e n t o , p a r e c e d e c i r n o s , l o h a c e n u e s t r o p e r o e n u n a
Destílase este 2 e n u n a s o l a t a n d a , s u e r t e d e b r o m a m a c a b r a , d e irrisión. A l a frustración, p u e s , d e l o s
y entrambos l o apuramos. encuentros, de alguna finalidad q u e recupere una certidumbre u n i -
N a d i e m e h u b o oído. Estría u r e n t e t a r i a , c o r r e s p o n d e e n e s t e p o e m a l a v i o l e n c i a y g r o t e s c a irrupción
abracadabra civil. del tiempo».
N e a l e - S i l v a (op. cit., 4 1 6 - 4 2 5 ) d i s c r e p a d e l a interpretación q u e
L a mañana n o p a l p a c u a l l a p r i m e r a , 5 a s e g u r a se t r a t a d e u n p o e m a a m o r o s o (Coyné), y p r o p o n e , e n c a m -
c u a l l a última p i e d r a o v u l a n d a s b i o , l a p o s i b i l i d a d d e q u e se t r a t e d e d o s h o m b r e s b e b i e n d o . D i c e :
a f u e r z a d e secreto. L a mañana descalza. «El v e r b o " a p u r a r " d e l v e r s o 2 s i g n i f i c a aquí " b e b e r " y , c o m o e l p o e -
E l barro a medias m a c o m i e n z a c o n l a noción d e " d e s t i l a r " , es fácil s u p o n e r q u e e l p o e -
ta se r e f i e r e a u n a b e b i d a e s p i r i t u o s a . L a f r a s e de una sola tanda, d e l
e n t r e s u s t a n c i a s g r i s , más y m e n o s . p r i m e r v e r s o , c o m p l e t a u n a p o s i b l e e s c e n a d e bodegón, q u e estaría
m u y d e a c u e r d o c o n l a s e g u n d a interpretación recién d i s c u t i d a : d o s
Caras n o saben de l a cara, n i d e la 10 i n d i v i d u o s se h a n d e d i c a d o a i n g e r i r " d e u n a s e n t a d a " u n a c o n s i d e -
marcha a los encuentros. r a b l e c a n t i d a d d e e s t i m u l a n t e s alcohólicos.» L a s o t r a s d o s p o s i b i l i -
Y s i n h a c i a cabecee e l e x e r g o . d a d e s q u e e l crítico m e n c i o n a y n o f a v o r e c e s o n : 1 ) situación a m o -
Y e r r a l a p u n t a d e l afán. r o s a , y 2 ) e l p o e t a y s u d o b l e . L e e «ovulandas» c o m o «lo ovoide», «la
última piedra» c o m o «losa sepulcral», y «mañana descalza» c o m o
J u n i o , eres n u e s t r o . J u n i o , y e n t u s h o m b r o s «una r e f e r e n c i a i n d i r e c t a a l a c o t i d i a n a d u r e z a d e l v i v i r , l a r e a l i d a d
de m i s e r i a s y f e a l d a d e s q u e f u e r z a n a l h o m b r e a c a m i n a r p o r e l l o d o
m e p a r o a carcajear, s e c a n d o 15
e x i s t e n c i a l (El barro a medias)»; e n e s a lógica, «la mañana q u e n o p a l -
m i m e t r o y mis bolsillos pa» es «parte d e l a misérrima c i r c u n s t a n c i a v i t a l d e u n h o m b r e q u e
en t u s 2 1 uñas d e estación. n o t o m a f i r m e c o n t a c t o c o n l a r e a l i d a d , c o n l o c u a l se c o r r o b o r a
n u e s t r o más i m p o r t a n t e h a l l a z g o : a l o r i s i b l e d e l p e r s o n a j e se h a a d -
Buena! Buena! h e r i d o , p o c o a p o c o , u n a concepción d e l m u n d o y , d e e s t e m o d o , e l
r e t o r n o a l a r e a l i d a d d e l a v i d a es c o m o e l h a b e r p e r d i d o l a m a g i a d e l
o l v i d o . E n T r . X V I I , p u e s , n o se t r a t a d e r e p r e s e n t a r u n a s i m p l e es-
E s c r i t o e n 1 9 1 9 d e a c u e r d o a E s p e j o . I b e n c o (op. cit., 3 4 ) l o ínter- c e n a d e b o r r a c h e r a s i n o d e e s b o z a r también u n a f u g a , u n m o d o d e
n r e t a así- «Poema o s c u r o q u e t r a t a d e u n e n c u e n t r o a m o r o s o e n q u e e v i t a r l a s a s p e r e z a s d e l a realidad». E l último v e r s o , d i c e e l crítico, es
os dos e h a c e n u n o , e n e l secreto d e u n a n o c h e q u e t e r m i n a e n u n a u n «retorno a l a e u f o r i a d e l b e b e d o r , q u i e n r e c u e r d a s u s e x c e s o s ,
mañana c u y o b a r r o se m e z c l a a u n a cerebración s m i m p u l s o , n i i l u - quizá c o n u n a s o n r i s a : "¡Menuda j u e r g a ! ¡Menuda j u e r g a ! " S e c i e r r a
s L e s n i d e s e o . E s t a mañana q u e s u c e d e a l a n o c h e s e c r e t a , es u n

105
104
i n m e d i a t a m e n t e e l p o e m a d e j a n d o e n n u e s t r o ánimo l a s o s p e c h a d e
q u e c u a n t o se h a d i c h o d e s d e e l p r i n c i p i o h a s t a e l f i n está e x p r e s a d o
e n l a m e d i a l e n g u a d e u n h o m b r e e n t r e d o s l u c e s , q u e se h a l l a e n u n
m u n d o impreciso e inseguro, pero q u e tiene suficiente lucidez para
c o m p r e n d e r e l s e n t i d o d e s u mísera existencia».
L a noción, h a s t a c i e r t o p u n t o común, d e q u e Trilce c o n s i e n t e v e r -
sos «incoherentes» e s , p o r c i e r t o , i n g e n u a , t a n t o c o m o l a suposición
d e q u e e l h a b l a d e e s t e p o e m a , o c u a l q u i e r o t r o , i m i t a u n a «media
lengua». P o c a s c o s a s p u e d e n d i s p u t a r s e e n e s t e l i b r o c o m o s u s i s t e - XVIII
m a t i c i d a d y s u l u c i d e z , e s t o e s , s u exploración y c o n t r o l , s u r i e s g o y
necesidad. E s p a t e n t e e n este p o e m a e l d r a m a e x p r e s i v o d e s u p r o p i a O h las c u a t r o p a r e d e s d e l a celda.
indagación: c a d a e s t r o f a p a r e c e g i r a r e n t o r n o a u n a antítesis, q u e es A h las c u a t r o paredes albicantes
c o n f r o n t a d a p o r s u p o s i b l e s u m a o síntesis. S i , e n e f e c t o , a s u m i m o s
q u e s i n r e m e d i o d a n a l m i s m o número.
q u e l a p r i m e r a e s t r o f a p l a n t e a e l diálogo erótico ( l o q u e p u e d e d e d u -
c i r s e d e «estría urente», e s t o e s , s u r c o a r d i e n t e , q u e se a b r e m e n o s
mágico q u e c i v i l ) , p o d e m o s a c e p t a r q u e l a p a r e j a «apura» e l l i c o r d e Criadero de nervios, m a l a brecha,
s u e n c u e n t r o y u n i d a d , ese g o z o s e c r e t o . E n l a s e g u n d a e s t r o f a , l a s p o r sus c u a t r o r i n c o n e s cómo a r r a n c a 5
imágenes d e l a mañana ( t i e m p o ) y d e l a p i e d r a y e l b a r r o ( m a t e r i a las d i a r i a s a h e r r o j a d a s e x t r e m i d a d e s .
o r i g i n a l ) se c o n t r a p o n e n : l a «mañana descalza» f i g u r a u n t i e m p o
t e m p r a n o , y e l b a r r o , así m i s m o , s u g i e r e u n a creación e n p r o c e s o ; l a A m o r o s a llavera de i n n u m e r a b l e s llaves,
p r i m e r a y l a última p i e d r a e n s u f o r m a o v u l a r i m p l i c a n también
si e s t u v i e r a s aquí, s i v i e r a s h a s t a
óvulo. L a t e r c e r a e s t r o f a p a r e c e a n u n c i a r q u e l a s g e n t e s ( c a r a s ) i g n o -
r a n e s t a búsqueda d e l a u n i d a d ( c a r a ) ; es d e c i r , l o genérico está e n l a s qué h o r a s o n c u a t r o estas paredes.
e v i d e n c i a s n o e n l a i d e n t i d a d p o r r e v e l a r s e e n e s a «marcha a l o s e n - C o n t r a ellas seríamos c o n t i g o , l o s d o s , 10
cuentros», señalada p o r l a d i r e c c i o n a l i d a d d e ese «hacia» q u e m a n - más d o s q u e n u n c a . Y n i l l o r a r a s ,
t i e n e a la m o n e d a s i e m p r e d o b l e , separada. Las caras de la m o n e d a , di, libertadora!
p r e c i s a m e n t e , n o s e e n c u e n t r a n . E s u n a búsqueda d r a m a t i z a d a p o r
sus p r o p i o s e r r o r e s , s u g i e r e e l último v e r s o d e e s t a e s t r o f a . E l 2 1 d e A h las p a r e d e s d e l a celda.
j u n i o c o m i e n z a e l v e r a n o , y e s t a es u n a m a n e r a d e c l a s i f i c a r e l t i e m -
p o ; p e r o , d e s d e s u p r o p i a exploración y e n l a s p r o m e s a s d e u n a c r e a -
D e ellas m e d u e l e n e n t r e t a n t o , más
t i v i d a d e n p r o c e s o , e l h a b l a n t e ríe d e l o s órdenes d a d o s d e s d e sus las d o s largas q u e t i e n e n esta n o c h e 15
p r o p i a s m e d i c i o n e s («mi m e t r o y m i s bolsillos»). L a exclamación f i - algo d e m a d r e s q u e y a m u e r t a s
n a l i r o n i z a e s t o s a f a n e s , c u y o d r a m a s i n p r o m e s a s e s , s i e m p r e , «más llevan p o r b r o m u r a d o s declives,
y menos». L a p a l a b r a hermética, así, es l a f o r m a l a b o r i o s a d e u n a e n - a u n niño d e l a m a n o cada u n a .
crucijada: t r a m a l a insuficiencia del n o m b r a r y la potencialidad de l o
nuevo.
Y sólo y o m e v o y q u e d a n d o ,
c o n la diestra, q u e hace p o r ambas m a n o s , 20
e n a l t o , e n busca d e t e r c i a r i o b r a z o
que h a de pupilar, entre m i donde y m i cuando,*
esta mayoría inválida d e h o m b r e .

* L a p r i m e r a y la segunda edición n o acentúan dónde n i cuándo; a u n q u e

otras ediciones ( M o n c l o a , L a r r e a , F e r r a r i ) p r e f i e r e n r e s t i t u i r los acentos, o p -

106 107
 E s c r i t o e n l a cárcel ( 6 - 1 1 - 1 9 2 0 / 2 6 - 2 - 1 9 2 1 ) según E s p e j o , q u i e n
r e c u e r d a q u e V a l l e j o l o leyó e n u n a c e n a d e a m i g o s e l m i s m o día q u e
salió d e prisión (op. cit., 1 0 3 ) . L u i s Monguió (op. cit., 1 2 6 - 1 2 7 ) c o -
m e n t a q u e l a «evocación d e l a m a d r e l i b e r t a d o r a . . . y l a asociación
m a d r e , c l a u s t r o m a t e r n o , c o n l a c e l d a , enclaustración e n t r e c u a t r o
paredes, le hace i d e n t i f i c a r las m a d r e s m u e r t a s (extendidas) c o n las
d o s p a r e d e s más l a r g a s d e l a c e l d a , l a s p a r e d e s - m a d r e s q u e p a r e c e n
l l e v a r d e l a m a n o ( p o r " b r o m u r a d o s d e c l i v e s " , d e l sueño o d e l a d o r -
m i - v e g l i a d e l p r e s o ) a l a s d o s p a r e d e s más c o r t a s , paredes-niños,
mientras que e l preso — q u e h a i d o d i v i d i e n d o cuatro e n dos, y dos
e n u n o — , se s i e n t e a h o r a s o l o , c o n u n a s o l a m a n o e n alto». E l críti-
c o e s p e c u l a q u e l a i m a g e n «terciario brazo», p u e d e s e r «un e l e m e n t o
matemático más e n l a matemática construcción d e l p o e m a ( c u a t r o
p a r e d e s ; m a d r e y él, d o s ; e l p r e s o s o l o , u n o ) ; y también p u d o h a b e r l e
s i d o traída a l a p l u m a , a e l V a l l e j o t a n l l e n o d e imágenes r e l i g i o s a s ,
por e l recuerdo del e m b l e m a de la o r d e n tercera de San Francisco, e l
b r a z o d e C r i s t o y e l b r a z o f r a n c i s c a n o c r u z a d o s . Y es e n c a d a u n o d e
e s o s b r a z o s q u e se v e e n l a p a l m a d e l a m a n o l a s a n t a h e r i d a q u e ,
c o m o o j o a b i e r t o , c o m o p u p i l a , h a d e v e r , " h a de p u p i l a r " , e n e l es-
p a c i o ( m i d o n d e ) y e n e l t i e m p o ( m i c u a n d o ) l a mayoría inválida d e l
p r e s o . Y todavía " h a d e p u p i l a r " o f r e c e o t r a c a r g a c o n n o t a c i o n a l : e l
p r e s o a l c a n z a s u mayoría, s u m a y o r e d a d , p o r e l d o l o r d e l a prisión,
p e r o es u n a mayoría inválida, p o r n o s e r l i b r e ( y también p o r e n f e r -
m a r l e ) , e n l a q u e p o r l a f u e r z a habrá d e ser p u p i l o , habrá d e s e r p u p i -
l a d o p o r u n t u t o r , y qué m e j o r t u t o r , p r o t e c t o r , q u e e l b r a z o d e l h u -
m i l d e D e Asís y e l d e l h u m i l d e Nazareno».
A r m a n d o Z u b i z a r r e t a ( e n s u l e c t u r a estilística «La cárcel e n l a
poesía d e César Vallejo») c o n s i d e r a q u e : «El h o m b r e s e p a r a d o d e s u
íntimo tú e n l a t e r c e r a e s t r o f a e n s a y a u n diálogo, r e c l a m a n d o l a p r e -
sencia d e l a amada. L a a m a d a aparece c o m o e l ser capaz d e a b r i r
t o d a cárcel, c u a l q u i e r a q u e ésta f u e s e , h a s t a l a p r o p i a cárcel i n t e -
rior.» E l «terciario brazo», añade, p u e d e también r e f e r i r s e a l a m u j e r
a m a d a . Coyné p i e n s a q u e «La única q u e podría c o n t e s t a r l e sería s u
m a d r e , l a e n c a r g a d a d e p u p i l a r " e s t a mayoría inválida d e h o m b r e " y ,
c u a n d o c a l l a l a m a d r e , s u a m a d a , c o n c e b i d a c o m o o t r a madre» (op.
cit., 1 5 4 ) . Ibérico (op. cit., 3 4 ) a f i r m a l o s i g u i e n t e : «Sentido d e l a p r i -
sión, n o sólo c o m o u n a c c i d e n t e e s t r i c t a m e n t e biográfico s i n o c o m o
u n símbolo d e u n a v i d a c o n d e n a d a a l a repetición, a l a monotonía, a
l a f a l t a d e p o s i b i l i d a d y d e s e n t i d o . E n l a a n g u s t i a d e e s a prisión o d e
esa v i d a , e l p o e t a e v o c a l a i m a g e n d e l a m a d r e m u e r t a c u y a s i n n u m e -
t a m o s seguir l a lección a u t o r i a l , que sugiere u n a p r o s o d i a más o r a l y u n a sus-
tantivación d e l o s términos.
108
r a b i e s l l a v e s r e p r e s e n t a n u n a i n f i n i t a p o s i b i l i d a d d e liberación. E s t e
p o e m a c o n t i e n e u n m o m e n t o a l u c i n a t o r i o u onírico e n q u e l a s d o s
p a r e d e s más l a r g a s d e l a c e l d a se a s o c i a n c o n l a s m a d r e s m u e r t a s , l a s
q u e a s u m e n s i n d u d a u n a función l i b e r a d o r a . Y t e r m i n a c o n u n f i -
n a l d e desesperación c o m o u n náufrago q u e l e v a n t a r a u n b r a z o p i -
d i e n d o l a m a n o s a l v a d o r a q u e n o llega.» E s c o b a r (op. cit., 1 0 6 ) h a c e
u n r e c u e n t o d e l p o e m a y c o n c l u y e q u e «T. 1 8 h a e l a b o r a d o u n p r o -
c e s o poético q u e , p a r t i e n d o d e u n a r e a l i d a d m u y c o n c r e t a , tamizán-
d o l a l u e g o a través d e l a e x p e r i e n c i a d o l o r o s a d e l a c e l d a , l a h a d e -
c a n t a d o e n e l p l a n o i m a g i n a t i v o y e n él h a d e s c u b i e r t o , g r a c i a s a l a
ecuación d e niño y r e c l u s o , u n r a s g o d i s t i n t i v o y común q u e a s o m a
c o m o s i g n o m u y g e n u i n o d e l s u f r i m i e n t o humano».
Según J e a n F r a n c o (op. cit., 1 2 6 ) , «Instead o f "qué h o r a s o n " i n
p o e m 1 8 , h e a p p l i e s t i m e t o s p a c e : " s i v i e r a s h a s t a qué h o r a s o n c u a -
t r o e s t a s p a r e d e s " . I n a l l t h e s e cases t h e r e i s a s u b l i m i n a l cliché b e -
h i n d t h e e s t r a n g e d p h r a s e s o t h a t w e a r e l e d , as i t w e r e , t o a p p r e -
h e n d b o t h t h e a u t o m a t i c usage a n d a q u i t e d i f f e r e n t o r d e r o f s i g n i f i -
cance. T h e fact, f o r instance, t h a t t h e w a l l s add u p t o f o u r o ' c l o c k i n
p o e m 1 8 i l l u m i n a t e s t h e f a c t t h a t t i m e i s o u r prison». F e r r a r i (op.
cit., 1 1 8 - 1 2 1 ) o p i n a q u e e l p o e m a «está d o m i n a d o s o b r e t o d o p o r l a
obsesión d e l a m a d r e y p o r e l s e n t i m i e n t o d e mutilación q u e d e s -
p i e r t a e n e l p o e t a l a c o n c i e n c i a d e l a e d a d adulta». Y a g r e g a : «El
m u n d o es cárcel. E n e l m i s m o p l a n o simbólico l a M a d r e a p a r e c e
c o m o l a f u e r z a o m n i p r e s e n t e d e l a m o r q u e l i b e r a ( q u e liberaría),
q u e se a f i r m a c o n t r a t o d o s l o s límites y l a s f r o n t e r a s y q u e d o m i n a
( q u e dominará) a l T i e m p o . P e r o e l h o m b r e está s o l o y está c o n d e n a -
d o a s e r h o m b r e , o s e a huérfano... E l último v e r s o . . . e s e l g r i t o d e l
huérfano, m a n c o d e l a m a n o d e l corazón, m u t i l a d o q u e b u s c a l a t e r -
c e r a p r e s e n c i a p r o t e c t o r a , l a m u j e r a c a s o , n u e v a madre.» F e r r a r i
c o n s i d e r a q u e l a interpretación r e l i g i o s a d e «terciario brazo», «no
nos parece conveniente. N o h a y nada e n e l c o n t e n i d o d e l p o e m a
q u e j u s t i f i q u e e s t a interpretación r e l i g i o s a . P o r l o demás, e n Trilce l a s
r e p r e s e n t a c i o n e s r e l i g i o s a s , t a n n u m e r o s a s e n Heraldos negros, están
c a s i a u s e n t e s . L o q u e p r e d o m i n a e n c a m b i o es l a t e n d e n c i a a c o n s i -
d e r a r a l a m u j e r a m a d a c o m o u n ser q u e r e e m p l a z a a l a m a d r e . C o m o
l a m a d r e , e l l a o f r e c e a l h o m b r e e l a l i m e n t o , símbolo d e l a m o r (véase
e n p a r t i c u l a r l o s p o e m a s X X X I V , X X X V , XLVI)». N e a l e - S i l v a (op.
cit., 3 6 8 - 3 7 3 ) e s c r i b e : «Ante t o d o , d e s t a q u e m o s e l d e s a s o s i e g o q u e
e n él i m p e r a , y q u e d a a t o d a s l a s e s t r o f a s u n a i r e d e visión semioní-
r i c a . E l p o e t a está f r e n t e a l a r e a l i d a d d e l a cárcel, p e r o sintiéndola
c o m o a l g o a m e n a z a n t e y o f u s c a d o r , c a r g a d o d e esa i n s i s t e n c i a y r e i -
teración e n v o l v e n t e s q u e c a r a c t e r i z a n a l a s pesadillas.» L l a m a a l
p o e m a «pintura metafísica».
109
 U n o d e l o s más g l o s a d o s p o e m a s d e l l i b r o , s u s c o n t e n i d o s explíci-
t o s r e s u m e n tópicos y m o t i v o s d e l a poesía v a l l e j i a n a . C a b e a h o r a
p u n t u a l i z a r la estrategia c o m u n i c a t i v a del p o e m a , cuya actitud coa-
t e m p l a t i v a y a d m i r a d a ( O h , A h , cómo, qué) a n t e l o s p o d e r e s d e l es-
p a c i o r e c l u s o , d e s h u m a n i z a d o r , se r e s u e l v e e n r e s p u e s t a d o b l e : e n e l
diálogo c o n l a m a d r e y e n e l monólogo dramático. S o l i l o q u i o y diá-
l o g o s o n i n s t a n c i a s d e l a escenificación d e u n h a b l a q u e c o n f r o n t a ,
c o n s u m a t e r i a l i d a d e m o t i v a y s u elaboración a l t e r n a , l a condición
i r r e v e r s i b l e d e l e s p a c i o c e r r a d o . A m u r a l l a d o p o r esas p a r e d e s , e l
m u n d o se r e p r e s e n t a c o m o i r r e d u c t i b l e ; p e r o e l h a b l a es c a p a z de
i n s t a u r a r s u c a p a c i d a d d e refiguración,, s u p o d e r t r a n s f i g u r a d o s E s - XIX
p a c i o ( m a t e r i a e n e m i g a ) es, p o r eso, c o n t r a p u e s t o a t i e m p o ( m a t e r i a
verbalizable), i n s t r u m e n t o de apertura e n el m u r o . L a temporalidad A t r a s t e a r , Hélpide d u l c e , e s c a m p a s ,
§e a b r e p a s o e n l a s e r i e «diarias, h o r a , e n t r e t a n t o , e s t a n o c h e , c u a n - cómo q u e d a m o s d e t a n q u e d a r n o s .
do»; p e r o , s o b r e t o d o , e n l a p e r s p e c t i v a v e r b a l flexible, q u e t r a n s f i -
g u r a e l p r e s e n t e ( e l t i e m p o q u e c o n s t a t a l a tiranía d e l e s p a c i o ) a t r a -
H o y vienes apenas m e h e levantado.
vés d e l c o n d i c i o n a l («si e s t u v i e r a s , s i v i e r a s , seríamos») y o t r a s f o r -
m a s q u e d a n p a s o a l a s u b j e t i v i d a d («lloraras, pupilar»). E n t r e «mi E l e s t a b l o está d i v i n a m e n t e meado
d o n d e y m i cuando» r e s u m e l a s c o o r d e n a d a s e s p a c i o - t e m p o r a l e s ; y y excrementido* p o r la vaca inocente 5
r e a f i r m a e n l a búsqueda d e e s e t e r c i o e x c l u i d o p e r o l a t e n t e , u n «pu- y el inocente asno y e l gallo inocente.
pilar» ( v e r , d e s c u b r i r , a b r i r ) q u e l i b e r a c o n e l t i e m p o f u t u r o l a a c t u a -
l i d a d d e s v a l i d a d e u n a a d u l t e z s i n albedrío. A u n q u e l a crítica h a e n - P e n e t r a e n l a maría ecuménica.
f a t i z a d o ese e l e m e n t o d e d e s v a l i m i e n t o y d e o r f a n d a d , n o se p u e d e O h sangabriel, has q u e conciba e l alma,
i g n o r a r l a convicción d e l a búsqueda, d r a m a t i z a d a p o r l a s imágenes
el sin.luz a m o r , el sin cielo,
d e l c u e r p o («manos, p u p i l a s , edad»). P o r último, e n e s t e p o e m a e l
diálogo t i e n e g r a c i a s a s u i n m e d i a t e z u n a p o d e r o s a i n c i d e n c i a t e m -
l o más p i e d r a , l o más n a d a , 10
p o r a l : «si vieras» s u p o n e v e r p e r o , idiomáticamente, también c o m - h a s t a l a ilusión m o n a r c a .
p r e n d e r , a s u m i r ; «lloraras» s u g i e r e e l h a b l a a f e c t i v a d e l h i j o ; y «di»,
también f o r m a idiomática, i n s t a u r a c o n s u d e l i c a d a apelación c o l o - Q u e m a r e m o s todas las naves!
q u i a l l a p r e s e n c i a d e l a m a d r e i n n u m e r a b l e . S u m a t e r i a l i d a d es v e r - Q u e m a r e m o s l a última e s e n c i a !
b a l ( o s e a , t e m p o r a l ) , p e r o se f i g u r a también e n «llaves» ( y a - v e s )
c o m o capaz d e e n f r e n t a r , j u n t o s , la m u d e z del m u r o . S u c o n j u r o ver- M a s s i se h a d e s u f r i r d e m i t o a m i t o ,
b a l t r a n s f o r m a e n m a d r e s a las paredes enemigas, a b r i e n d o l a celda y a h a b l a r m e llegas m a s t i c a n d o h i e l o , 15
h a c i a o t r o e s p a c i o , e l d e l a imaginación, d o n d e l a p a l a b r a c o n d i c i o -
n a l ( a l t e r i d a d ) s u s c i t a e s t a humanización v i s i o n a r i a . A l f i n a l , e l p r i - m a s t i q u e m o s brasas,
s i o n e r o e n u n c i a c o n precisión s u e s t a d o s o l i t a r i o , s u «entre tanto». S u -
j e t o d e u n entre d e agonías, e n t r e u n e s p a c i o ( d o n d e ) y u n t i e m p o
( c u a n d o ) q u e están señalados p o r l a m i s m a i n t e m p e r i e , p o r p a r a l e l a
— ,. ; j . C1911 a f i r m a q u e «Lo más p r o b a b l e , e n efec-
desolación; p e r o s u j e t o también d e l a e s p e r a y l a búsqueda, q u e p r e f i -
* F e r r a r i e n su edición citada ( " ) * " ™ ^ L _ p r i m e r a y segunda e d i -
1
l a
g u r a n e l «brazo» t e r c e r o d e u n a comunicación r e a l i z a d a c a p a z d e e x - to, que e x c r e m e n tmi d o sea u n a e r r a t a ^ Y co r ge ^
e s r ^
ceder l a penuria d e l presente. ciones y c o n s i g n a ^ ^^TZTnn afán d o c u m e n t a l s i n o p o r q u e
aparecidas e n vida^del p o e n o °po ^ ^ ^ y ^ u n a .h

rciaSónica a c u i t i s m o s y arcaísmos.
111
110
 ya n o h a y d o n d e bajar,
ya n o h a y donde subir.
Se h a p u e s t o e l g a l l o i n c i e r t o , h o m b r e .
Según E s p e j o e s t e p o e m a f u e e s c r i t o «en l a c a s i t a d e c a m p o ( M a n -
s i c h e ) d e A n t e n o r Orrego» d o n d e V a l l e j o está o c u l t o , e n t e a g o s t o y
s e p t i e m b r e d e 1 9 2 0 , p e r s e g u i d o p o r l a j u s t i c i a (op. cit., 1 1 3 ) . P a r a
Coyné (op. cit., 1 7 4 , 1 7 6 , 2 2 7 - 2 2 8 ) se t r a t a d e «un p o e m a " d i v i n a -
m e n t e m e a d o y excrementido"». D i c e : «Sucede e n u n a m b i e n t e d e
inocencia animal...: de la vaca, del asno y e l gallo, y e n p r i m e r lugar
d e l h o m b r e , d e l p o e t a , h o m b r e c o n a l m a d e niño, d e ahí q u e s e a c a -
p a z d e t r a n s m u t a r l a más t r i v i a l función corpórea, t r i v i a l i z a d a aún
más p o r l a cárcel, e n t r i u n f a n t e función cosmogónica.» Añade: «En
l u g a r d e r e a f i r m a r . . . s u d e s e o d e f e , e l p o e t a confía e n q u e l a s e g u n d a
V i r t u d T e o l o g a l , bajo la figura de San G a b r i e l , v a a hacer que " c o n -
c i b a e l a l m a " , e t c . . P e r o v i e n e e n s e g u i d a u n mas: " m a s . . . m i t o a
m i t o " p o c o habrá d u r a d o e l júbilo m a t u t i n o . E l m i t o , además, n o es
v e r d a d , a p e n a s ensueño. R e t r o c e d e m o s d e u n a a u r o r a g l o r i o s a , p a s -
c u a l , a l a m a d r u g a d a a m b i g u a d e l V i e r n e s s a n t o , aquélla e n q u e lloró
S a n P e d r o : " S e h a p u e s t o e l g a l l o i n c i e r t o , hombre."» También:
«Cita a l a e s p e r a n z a —"Hélpide d u l c e " — j u n t o a l p e s e b r e d e Jesús,
subrayando e n e l m i s m o acto de mear y excrementar la "pureza de
l o s a n i m a l e s " , d e l a v a c a , e l a s n o y e l g a l l o ( e s t e último a n t i c i p a l a
Pasión e n p l e n a N a v i d a d ) . L u e g o e l p o e m a a s i m i l a l a E s p e r a n z a a l
espíritu y r e b a s a l a e s c e n a evangélica p a r a a l e n t a r u n a Anunciación
— " o h s a n g a b r i e l " — y u n a Concepción — " p e n e t r a e n l a maría e c u -
m é n i c a " — q u e o l v i d a n l a Encarnación histórica y , l i q u i d a d a l a h i s -
t o r i a , n o s i n s t a l a n e n l a E t e r n i d a d , c u y o a l u m b r a m i e n t o sería o b r a
d e u n s u p r e m o e s f u e r z o d e l hombre.» Y c o n c l u y e : «El e s t a b l o se h a
d e s a c r a l i z a d o ; n o q u e d a más v a c a , n i a s n o , sólo e l g a l l o e n s u f u n -
ción d e v e l e t a , d e a q u e l l o q u e m i r a a h o r a h a c i a u n p u n t o , más t a r d e
h a c i a o t r o , etc.»
L a r r e a (Aula Vallejo 2 , 2 3 9 - 2 4 0 ) a r g u y e l o s i g u i e n t e : «Situado i n -
m e d i a t a m e n t e después d e l m e n c i o n a d o d e l a cárcel e m p i e z a : " A
t r a s t e a r , Hélpide d u l c e . . . " A u n q u e n o s e p a m o s dónde l o h a a p r e n d i -
d o , V a l l e j o u t i l i z a e s a expresión p o r q u e s a b e q u e Hélpide es u n v o c a -
b l o g r i e g o q u e s i g n i f i c a e s p e r a n z a . E i n m e d i a t a m e n t e se r e f i e r e a
u n a fecundación t r a s c e n d e n t a l a s o c i a d a a l s e r c r i s t i a n o . . . E l p o e m a
se m o d u l a e n e l p u n t o a b s o l u t o d o n d e e l a l m a h a d e c o n c e b i r u n
a m o r n u e v o anonadándose " h a s t a l a ilusión m o n a r c a " o s e a h a s t a e l
g o c e s u b j e t i v o d e l a U n i d a d . H e aquí l a e s p e r a n z a , "Hélpide d u l c e " ,
112
a s o c i a d a a l espíritu. E s e l a l m a q u e e l p o e t a d e s c u b r e e n sí... E s t a
g r a n Y e m a ( 6 1 P H ) d e u n r e n a c i m i e n t o esencial separado y e n abso-
l u t a l i b e r t a d , p a r e c e s e r l a m i s m a d e l p o e m a d e fecundación (XIX).»
Ibérico (op. cit., 3 5 ) a n o t a : «En e s t e p o e m a e n c o n t r a m o s u n a r e m i -
n i s c e n c i a bíblica. L a maría ecuménica p u e d e s e r u n símbolo d e l
a l m a o d e l a f e m i n i d a d que c o n c i b e " e l s i n l u z a m o r " , etc. L a segun-
d a p a r t e c o n t i e n e u n a s u e r t e d e n i h i l i s m o d e consumación p o r e l
f u e g o . Y e l p o e m a e n s u c o n j u n t o , p a r e c e s e r l a expresión d e l c o n -
t r a s t e e n t r e l a i n o c e n c i a d e l a n a t u r a l e z a a l a q u e se r e f i e r e p r i n c i p a l -
m e n t e l a s e g u n d a e s t r o f a , y l a trágica i n c e r t i d u m b r e h u m a n a q u e
a c a b a p o r a r d e r e n u n f u e g o s i n l u z , q u e n o s recordaría e l f u e g o t e n e -
b r o s o d e J a c o b o Boehme.» O r t e g a (op. cit., 5 3 ) o b s e r v a : «"Quemare-
m o s t o d a s l a s n a v e s ! Q u e m a r e m o s l a última e s e n c i a l ! " , e x c l a m a ,
acuciado p o r la necesidad de renuncia y p o r e l s e n t i m i e n t o de i n m i -
n e n c i a ; p o r u n n a c i m i e n t o q u e i n t u y e c o m o u n desafío, y q u e s i e n t e
d e f i n i t i v o p a r a c o m p r e n d e r l a realidad... E n este p o e m a , l o s a n u n -
c i o s d e u n a gestación n u e v a s u p o n e n e s a p o t e n c i a l i d a d ( d e u n a f o r -
mulación nueva).»
F r a n c o (op. cit., 8 3 - 8 4 ) c o m e n t a e s t e p o e m a c o n d e t a l l e : «Vallejo
h a s r e a d Gonzáles P r a d a b u t a l s o M a x M i l l e r a n d p o s s i b l y e v e n
Feuerbach, so h e w a swell aware o f the w a y m e n have externalized
their hopes, i n c a r n a t i n g thern i n god-like figures; and h o w they had
needed t o express i n m a t e r i a l t h i n g s i n m a t e r i a l ways. H e is n o t c o n -
tení t o r e f l e c t t h i s i n h i s p o e t r y b u t m u s t m a k e l a n g u a g e e n a c t t h e
process i n s u c h a w a y t h a t h u m a n capacity f o r s e l f - d e l u s i o n is e x p o -
sed. T h e o p e n i n g l i n e s o f p o e m 1 9 a r e a s t r i k i n g e x a m p l e o f t h i s : " A
t r a s t e a r , Hélpide d u l c e , e s c a m p a s / cómo q u e d a m o s d e t a n q u e d a r -
n o s . " A c o n v e n t i o n a l analysis w h i c h selects o n e o f t h e m a n y possi-
ble c o n n o t a t i o n s o f "trastear" ( t o shift a r o u n d , t o chatter, t o p u t t h e
bridge i n t o the guitar o r t o s t r u m ) immediately runs i n t o difficul-
ties, first because t h e i n t e r e s t o f t h e p o e m centres o n t h e m a k i n g o f
m y t h n o t o n i n t e r p r e t a t i o n . B y g i v i n g H o p e a G r e e k ñame (Hélpi-
de) a n d c a p i t a l i z i n g t h e i n i t i a l l e t t e r , V a l l e j o is c r e a t i n g h i s o w n
deity; a n d i t is a d e i t y w h o c a n o n l y b e s p o k e n o f i n language w h i c h
d e r i v e s f r o m t h e m a t e r i a l w o r l d —«trastes» o r «escampar» ( w h i c h
d e r i v e s f r o m campo). T h e p o e t h a s e l e v a t e d h o p e b u t c a n o n l y r e f e r
to i t i n w o r d s w h i c h d r a w h i m back t o the material w o r l d . U n l i k c
t h e C h r i s t i a n G o d , Hélpide c a n n o t r e v e a l a b e y o n d b u t o n l y " c l e a r
up" the given. T h e poems turns into a parody o f the annunciation,
w i t h h o p e r e p l a c i n g b o t h S a i n t G a b r i e l a n d t h e H o l y G h o s t a n d ap-
p e a r i n g i n a stable w h i c h h a s all t o o e v i d e n t signs o f a n i m a l nature:
" H o y v i e r n e s a p e n a s m e h e l e v a n t a d o " , e t c . Hélpide c o m e s t o t h e
poet at t h e m o m e n t w h e n h e has "risen", a n a m b i g u o u s t e r m since i t
113

m i g h t refcr t o his getting o u t o f bed i n * e m o r n m g o r t o m a n rising
o t t t o f b i s a n i m a l s t a t u s a n d s t a n d i n g o n h i s f e e t . I n Trilce, t h e f e e t
a n d shoes b e c o m e i m p o r t a n t synecdoches f o r m a n s p u r n e y
t h t o u g h Ufe w h i c h is different f r o m t h e animal's existence o n l y be-
cause o f consciousness. W h e n m a n fitst s t o o d o n h i s o w n t w o feet,
h e b e g a n t h e e v o l u t i o n a r y process w h i c h a w a k e n e d consciousness-,
b u t t h i s i n t u r n l e d t o self-glotiñcation. M a n t e n d s t o i g n o r e h i s
o w n a n i m a l nature, m a k i n g gods t o suit h i s o w n ideal image. B y
i d e n t i f y i n g "Hélpides" w i t h S a i n t G a b r i e l a n d t h e H o l y G h o s t , a n d
b y addressing h i s p r a y e r t o t h e p e r s o n i f i e d e m o t i o n , t h e p o e t lays
bare the h u m a n o r i g i n o f religious m y t h . Indeed the very w o r d s o f
the prayer devirtualize the message b y s h o w i n g h o w incompatible
" h o p e " is w i t h t h e e v i d e n c e o f o u r senses w h i c h c o n f i r m o u r a n i m a l
n a t u r e : " P e n e t r a e n l a maría ecuménica"», e t c . Añade: «The i n s t a b i -
lity o f language is underscored b y t h e purely natural o p p o s i t i o n of
" c h e w i n g ice" a n d " c h e w i n g coals" f o r n e i t h e r substance belongs to
t h e s u p e r n a t u r a l o r d e r . M a n ' s s u f f e r i n g c l e a r l y is o f t h i s e a r t h . . . T h e
p o e m ends o n a c o m i c n o t e . T h e cock w h i c h h a d , w i t h its c r o w i n g ,
signalled Peter's d e n i a l o f C h r i s t is n o w u n s u r e o f itself; t h e a n i m a l
w o r l d n o l o n g e r c o n f i r m s t h e s u p e r n a t u r a l o r d e r b u t speaks o n l y o f
uncertainty.» Y c o n c l u y e : «Poem 1 9 s h o w s u s t h a t t h e w h o l e g r o u n d
o n w h i c h h u m a n existence h a d rested f o r centuries has c r u m b l e d
away. W i t h it, there has been a vast upheaval i n language a n d i n
symbol. M a r y , Saint Gabriel, the cock can n olonger fill their func-
t i o n s as s i g n s i n a s a c r e d t e x t s i n c e t h e r e i s n o l o n g e r a s u p e r n a t u r a l
message t o t r a n s m i t . T h e p r o j e c t i o n o f h u m a n hopes a n d e m o t i o n s ,
t h e i r p e r s o n i f i c a t i o n i n gods a n d m y t h s has t u r n e d i n t o a n u n c o m -
f o r t a b l e p a r a d o x , f o r m a n b o t h m a k e s a n d destroys h i s o w n gods.
T h a t i s t h e p r i c e o f consciousness.»
Según N e a l e - S i l v a (op. cit., 9 8 - 1 0 1 ) , «Este... p o e m a e s t a b l e c e u n a
c l a r a contraposición e n t r e d o s a l t e r n a t i v a s : l a p o s i b i l i d a d d e u n a
realización p o r vía d e l espíritu ( v e r s o s 1 - 1 3 ) , y l a c o n t i n g e n c i a d e u n
desengaño ( v e r s o s 1 4 - 1 9 ) . H e aquí l a s l i n d e s o p u e s t a s d e l v i v i r : e s -
p e r a n z a y desilusión». X a v i e r A b r i l (Vallejo. Ensayo de aproximación
crítica, 1 4 1 ) c u e s t i o n a e l t r a s f o n d o r e l i g i o s o v i s t o p o r l o s críticos e n
e s t e p o e m a , m i e n t r a s q u e J a m e s H i g g i n s («Posición r e l i g i o s a d e Cé-
s a r V a l l e j o a través d e s u poesía») p i e n s a q u e aquí «Vallejo p a r o d i a
c i e r t a s i d e a s cristianas». E n s u Exégesis trilcica ( 3 5 - 6 2 ) A b r i l d e s a r r o -
l l a s u interpretación d e l p o e m a , q u e e n t i e n d e c o m o «posiblemente,
d e n t r o d e d e t e r m i n a d a dirección, l a c o n s e c u e n c i a s u p e r i o r , poética
y estilística, d e Los dados eternos».
Sólo cabría aquí a g r e g a r q u e e n e s t e p o e m a se h a c e p a t e n t e e l l a -
b o r i o s o t r a b a j o d e e n t r e c r u z a m i e n t o s lexicales que, e n este l i b r o , e n
114
a l g u n o s m o m e n t o s l l e g a a u n a d e n s i d a d e x p r e s i o n i s t a p o r l a tensión
e n t r e l a s f o r m a s y l a s a s o c i a c i o n e s . Más q u e l u c h a n d o p o r f o r j a r u n
s i g n i f i c a d o p r e d e t e r m i n a d o , q u e supondría u n f i l o s o f i s m o a l e c c i o -
nador, e l poeta parece embarcado e n u n a secuencia de ejemplos o
d e m o s t r a c i o n e s , c o m o s i s u método d e articulación p a s a s e p o r l a d e -
sarticulación p r e v i a d e l s e n t i d o g l o b a l e n l a antítesis y e l p a r a l e l i s m o
asimétrico d e l a s f i g u r a c i o n e s s u c e s i v a s . E l s e n t i d o q u e e s t a s a r t i c u -
laciones p o l a r e s y s u m a r i a s v a c o n s t r u y e n d o es, a l parecer, e l d e u n a
confrontación e n t r e e l h o y d e l a s e v i d e n c i a s y e l a y e r d e l o s m i t o s ;
p e r o n o p o r q u e m e r a m e n t e s e t r a t e d e l a superación m o d e r n a d e l a s
mitologías (bien sabemos que la cristiana le era entrañable al poeta),
s i n o porque es a partir de las evidencias de lo cotidiano, de esa ino-
cencia a n i m a ! q u e r e h a c e e l c u a d r o de la Natividad en un n u e v o
«nacimiento», n o p o r irónico o paródico m e n o s a n u n c i a d o r d e vís-
peras y n u e v a s e s p e r a n z a s . E s a «maría ecuménica», r e q u e r i d a d e u n a
n u e v a anunciación, sería u n a m a d r e u n i v e r s a l , y t a n t o e l a l m a c o m o
el a m o r ( y e l c i e l o , l a p i e d r a y l a n a d a ) deberían c o n c e b i r e s t a n u e v a
ilusión, este n a c i m i e n t o d e u n t i e m p o d e e s p e r a y e s p e r a n z a . P a r a
esa a v e n t u r a se p r o m e t e q u e m a r l a s n a v e s , i n c l u s o l o s s i g n i f i c a d o s
finales. L o s m i t o s s o n d i s c u r s o s d e explicación c o d i f i c a d a y e l p o e -
ma sugiere q u e e n e l l o s e n c o n t r a m o s e x p l i c a c i o n e s p a r a e l s u f r i -
m i e n t o ; p e r o esas e x p l i c a c i o n e s s o n i n s u f i c i e n t e s y e l h a b l a d e m a n -
da «masticar brasas», i r más allá d e l o d a d o y «congelado». E n b u s c a
de e x p l i c a c i o n e s n u e v a s n o h a y d i r e c c i o n e s d i s p o n i b l e s . Y h a s t a e l
«gallo» ( n o n e c e s a r i a m e n t e e l q u e l e cantó a P e d r o s i n o e l q u e está
c i t a d o e n l a s e g u n d a e s t r o f a d e e s t e p o e m a , «inocente») s e t o r n a «in-
c i e r t o , hombre». P i e r d e , así, s u i n o c e n c i a e n e l c u a d r o d e l e s t a b l o
n a t u r a l y a d q u i e r e l a función d e l a i n c e r t i d u m b r e d e s u p a p e l , c a r a c -
terísticamente h u m a n a . L o i n c i e r t o e s , p u e s , l a transición: e s t e r e c o -
n o c i m i e n t o d e las rutas extenuadas y l a p r o m e s a d e u n a a v e n t u r a
abismada p o r l a fuerza de s u n e g a t i v i d a d y l a p r o m e s a d e su f e c u n d i -
dad. E l p o e m a t r a z a , así, e l r i t u a l d e u n a significación v i r t u a l : l a d e
u n c a m b i o a n u n c i a d o p o r l a subversión d e l n o m b r e e n l o s d i s c u r s o s
dados.
115
 y u n t a e l o t r o zapato, a escondidas,
c o n u n p o q u i t o d e saliba y t i e r r a ,
pero con u n poquito
n o má-
.s.

U n o d e l o s p o e m a s e s c r i t o s e n l a cárcel d e T r u j i l l o , e n t r e e l 6 d e
n o v i e m b r e d e 1 9 2 0 y e l 2 6 d e f e b r e r o d e 1 9 2 1 , según E s p e j o , q u i e n
r e c u e r d a u n a d e l a s m o t i v a c i o n e s d e l m i s m o : «Poema X X . V a l l e j o
XX d e s c r i b e a u n o d e s u s compañeros d e c e l d a , " e s e h o m b r e m o s t a c h o -
s o " y a s u h i j i t a d e t r e s años q u e l o v i s i t a b a c o n f r e c u e n c i a . E l h o m -
A l ras d e b a t i e n t e n a t a b l i n d a d a b r e q u e u s a b a u n o s b i g o t e s a l o G u i l l e r m o I I , q u e se e n t r e t i e n e e n l o s
m o m e n t o s de la visita e n peinarla, arreglarle los vestidos y lustrarle
de p i e d r a i d e a l . P u e s a p e n a s
e l calzado.» Coyné (op. cit., 1 9 3 - 1 9 4 ) e s c r i b e : «Dicho p o e m a n o d i s i -
a c e r c o e l 1 a l 1 p a r a n o caer. m u l a e l s u f r i m i e n t o , p e r o trata de menoscabarlo. Desde los p r i m e -
ros versos, a l colocarse "al ras de batiente nata blindada / d e piedra
Ese h o m b r e mostachoso. Sol, i d e a l " , V a l l e j o , q u i e n sueña c o n c o s a s s u c u l e n t a s , l a s d e s c r i b e h u m o -
h e r r a d a s u única r u e d a , q u i n t a y p e r f e c t a , rísticamente: l a " n a t a " q u e d a p r e s a d e l a " p i e d r a " y d e l o s d o s c a l i f i -
y desde e l l a p a r a a r r i b a . c a t i v o s , d e s o n o r i d a d y s i g n i f i c a d o a g o b i a n t e s q u e l a c i r c u n d a n ("ba-
B u l l a de botones de bragueta, tiente... blindada"), m i e n t r a s la "piedra" queda abierta a l o ideal.
libres, L u e g o se m o f a d e s u p r o p i a p e r s o n a , a n i m a l y s e r ético a l a v e z ; p e r o ,
bulla que reprende A vertical subordinada. s o b r e t o d o , se d i v i e r t e cariñosamente a c o s t a d e s u compañero d e
celda, " h o m b r e m o s t a c h o s o " o c u p a d o e n m e a r para c o n v e r t i r s e des-
E l desagüe jurídico*. L a c h i r o t a g r a t a . pués e n " h o m b r e g u i l l e r m o s e c u n d a r i o " —contemporáneo d e l b i g o -
t u d o k a i s e r c u y a s f o t o s l l e n a r o n l o s periódicos d e l a p r i m e r a g u e r r a
M a s sufro. A l l e n d e sufro. A q u e n d e sufro. m u n d i a l — y q u i e n a l r e c i b i r l a v i s i t a d e s u "pequeña d e t r e s años",
c o n m o v i d o y s i n s a b e r m u y b i e n qué h a c e r , se p o n e a l u s t r a r l e u n o
Y h e aquí se m e cae- l a b a b a , s o y d e l o s z a p a t o s , m i e n t r a s l a niña, también d e s o r i e n t a d a , u n t a e l o t r o a
u n a bella persona, cuando escondidas, " c o n u n p o q u i t o d e saliba, etc.". A l d e m o s t r a r — e n
el h o m b r e guillermosecundario c o n t r a d e X . A b r i l — q u e " e l a r t i f i c i o gráfico" d e Trilce d e r i v a d e l a
puja y suda felicidad " e m p r e s a ultraísta", y q u e V a l l e j o u t i l i z a p a r a " f o r m u l a r u n a e m o -
ción g e n u i n a " , l o q u e e n l o s ultraístas e r a , p o r l o común, p u r a m e n t e
a c h o r r o s , a l d a r lustre a l calzado i l u s t r a t i v a , s u p e r f l u a decoración (Aula Vallejo, 5 , 2 7 2 ) , J . L a r r e a c o -
de s u pequeña d e tres años. m e n t a l a «despreocupación» q u e s i m u l a aquí e l p o e t a : «En d e s c e n -
d e n t e d i s m i n u t i v o , V a l l e j o a c a b a s u p o e m a consignándose a l a m e n -
Engállase e l b a r b a d o y f r o t a u n l a d o . t e d e l a niñita d e t r e s años, rescatándose él m i s m o d e l o s e s c a b r o s o s
L a niña e n t a n t o pónese e l índice c o n t e n i d o s iniciales.» E n T 2 0 e n c o n t r a m o s u n a s e g u n d a grafía i r r e -
en la lengua que empieza a deletrear g u l a r : «Bulla d e b o t o n e s d e b r a g u e t a , / l i b r e s , / b u l l a q u e r e p r e n d e
los enredos de enredos de los enredos, A v e r t i c a l subordinada.» L a posición s e p a r a d a d e «libres» s u b r a y a
irónicamente l a acción d e d e s a b r o c h a r s e l a b r a g u e t a y , e n t a l c o n t e x -
to, l a A v i e n e a p i n t a r l a a c t i t u d d e l h o m b r e listo para o r i n a r c o n las
* E n la p r i m e r a edición se leía «jurírico», q u e al ser c o r r e g i d o
p i e r n a s l i g e r a m e n t e abiertas.» Coyné d i c e también: «Lo q u e n o e n -
se c o n f i r m a c o m o errata.

116 117
 t e n d e m o s es p o r qué L a r r e a r e s t a b l e c e " s a l i v a " e n v e z d e " s a l i b a " ,
q u i t a n d o a l a p a l a b r a ese s a b o r h a b l a d o q u e V a l l e j o recalcó...» ( n o t a
8 , pág. 2 4 4 ) .
M e o Z i l i o (Stile e Poesía in César Vallejo, 2 4 ) a d v i e r t e : «l'uso d i f o r -
m e i n s o l i t e : A l l e n d e s u f r o . A q u e n d e s u f r o . Q u e s t o fenómeno d i e s -
t e n s i o n e e i n t e s i f i c a z i o n e dell'avverbialitá, q u e s t a d i a l e t t i c a d e l l e d e -
t e r m i n a z i o n i avverbiali, costituiscono u n o degli aspetti stilistici p i u
o r i g i n a l i d i V a l l e j o : c o n essi e g l i s i i m p e g n a a d a l l a r g a r e l a s f e r a d e !
p o e t a b i l e s p o s t a n d o e l i m i t e d e l l a n o r m a lingüistica f i n o a l p u n t o d i
r o t t u r a , f i n o a d i n t a c c a r e i l sistema.» Ibérico (op. cit., 3 5 ) r e s u e l v e
así: «Poema i n c o h e r e n t e e n q u e parecería a r t i f i c i a l i n t e n t a r u n a i n -
terpretación d e m a s i a d o e x a c t a . P e r o e n m e d i o d e e s t a i n c o h e r e n c i a
parecen destacar l a i n u t i l i d a d d e l a existencia, e l s u f r i m i e n t o y e l ab-
surdo.» N e a l e - S i l v a (op. cit., 8 8 - 9 6 ) d e s a r r o l l a u n a descripción p u n -
t u a l a p a r t i r d e l a a l t e r n a n c i a d e l s u j e t o lírico y e l r e f e r e n t e d e l a t e r -
c e r a p e r s o n a ( p a d r e e h i j a ) ; «el p o e t a . . . c o n t r a s t a d o s m o d o s d e s e r
l a e d a d m a d u r a y l a e d a d d e l a i n o c e n c i a . . . Según l o d i c h o , l a i n t e r -
pretación más i n d i c a d a d e T r . X X es a q u e l l a q u e d e j e e n c l a r o e l
n e x o q u e p o n e e n relación l o s t r e s referentes». E l crítico e n t i e n d e l a
p r i m e r a e s t r o f a («nudo d e metáforas difíciles») c o m o : «Yo e x i s t o a l
ras de...» «Los d o s p r i m e r o s v e r s o s d e j a n e s t a b l e c i d a u n a distinción
e n t r e e l a m b i e n t e v i t a l h u m a n o , quizá e n p r o c e s o d e d e s c o m p o s i -
ción (batiente nata), y l a e n t i d a d p e r f e c t a q u e e l h o m b r e q u i s i e r a s e r ,
r e p r e s e n t a d a p o r l a piedra ideal, d e l v e r s o 2 . L a metáfora batiente nata
n o s p r e s e n t a a l e n t e h u m a n o c o m o «un l a m e n t a b l e ser, q u e a d u r a s
p e n a s se m a n t i e n e a flor d e a g u a e n u n m e d i o e s t a n c a d o , y q u e l u c h a
p o r c o n s e r v a r u n m í n i m u m d e integración interior». I n t e r p r e t a
«quinta rueda» c o m o «el d o b l e círculo m o v i b l e d e m e t a l s o b r e e l
c u a l d e s c a n s a l a p a r t e d e l a n t e r a d e u n carruaje», s i b i e n r e c o n o c e q u e
«la q u i n t a r u e d a d e l c o c h e s i g n i f i c a e n e l Perú " n o t e n e r p a r t i c i p a -
ción e n algo"». L a «chirota grata», añade, p r o v i e n e d e «chirotada»
(chiste t o n t o , necedad).
Este p o e m a p o n e e n relieve u n o d e los planos discursivos del l i -
b r o : s u dimensiófljia^rativa, q u e e s d i s c o n t i n u a y t r a s t r o c a d a p e r o
q u e e m e r g e d e p r o n t o e n p e r s o n a j e s y e n habías, e n anécdotas y s i -
t u a c i o n e s paradójicas, a v e c e s m u n d a n a s , a v e c e s emblemáticas E s t e
- gesto n a r r a t i v o i m p l i c a u n a actitud e n u n c i a t i v a , que recuenta y pre-
senta f r a g m e n t a r i a m e n t e , casos o e j e m p l o s q u e s o m e t e a l e s c r u t i n i o
y e l d i s c e r n i m i e n t o d e s u v a l o r paradójico, irónico, o dramático
b s t a c a l i d a d analítica d e l p o e m a c o n v i e r t e a l r e l a t o e n u n a s e c u e n c i a
d e s g l o s a d a d e l a situación r e f e r e n c i a l y a d s c r i t a a l c a m p o a s o c i a t i v o
del p o e m a . E n este m e c a n i s m o d e i n c l u s i o n e s y e x c l u s i o n e s , d e c o n -
c e n t r a c i o n e s y e x p a n s i o n e s , l a información o b j e t i v a está s i e m p r e e n
118
p r o c e s o d e r e s o l v e r s e c o m o h a b l a p r o c e s a l , cifrándose y descifrán-
d o s e e n u n e s p a c i o d e a m p l i a a p e r t u r a poética y , a l a v e z , d e ceñida,
i n c l u s o t r a b a d a , concentración sintáctica y v e r b a l . L a economía síg-
n i c a d e l p o e m a , así, es d e u n i n t e r c a m b i o d o b l e : e n u n c i a l a o b j e t i v i -
d a d p a r a p r o d u c i r l a s u b j e t i v i d a d d o n d e l o s d a t o s se p r o y e c t a n , p o -
tenciando su valor significativo.
D e s d e esta p e r s p e c t i v a d e l r e l a t o , e n t o n c e s , l a p r i m e r a e s t r o f a p o -
dría l e e r s e c o m o l a definición d e l m i s m o : s u concentración es c a s i
c e r r a d a , h e c h a d e m e t a f o r i z a c i o n e s oximorónicas ( n a t a b l i n d a d a ,
p i e d r a i d e a l ) . P e r o corrió r e c o n o c e m o s a e s t a a l t u r a l a s e n t o n a c i o n e s
p e c u l i a r e s d e l a dicción d e Trilce ( q u e i n c l u y e u n a entonación sesga-
d a , c a s i u n r u m o r m o r d i e n t e , d e a u t o i r o n i a y s a r c a s m o ) podríamos
c o n j e t u r a r q u e e n e s t a e s t r o f a e l h a b l a n t e d e f i n e s u condición d e n a -
r r a d o r : se sitúa «al ras» ( a n i verde", e n T a p e r s p e c t i v a d e ) d e u n a «nata
blindada» y s i n e m b a r g o «batiente». L a anécdota está t a n t r a s t r o c a d a
q u e sólo p o r m e r o e j e r c i c i o retórico se p u e d e p r o p o n e r u n a u o t r a s i -
tuación, q u e podría i n c l u i r d e s d e e l c o m p a r t i r e l d u l c e d e n a t a , típi-
c o d e l a p r o v i n c i a p e r u a n a , e n u n r a t o d e camaradería, h a s t a l a r e f e -
r e n c i a a l p o z o t e n e b r o s o q u e v e u n crítico. L o q u e derrmestra,„preci:
sámente, q u e n o es l a anécdota l o determinanteTéTrelato s i n o q u e
d e e l l a e l p o e m a e ^ t r a F ü f T e s ^ T r ^ f b n ñ a l , u n a m a t e r i a d a d a y,_so-
b r e t o d o , u n a a c t i t u d v e r b a l . L a p r i m e r a declaración d e l p o e m a , así,
tTeñxulrai^eso^ l e a m o s c o n d e t e n i m i e n t o : «Al r a s d e
b a t i e n t e n a t a b l i n d a d a / d e p i e d r a ideal.» Extraña q u e a X a v i e r
A b r i l se l e h a y a e s c a p a d o e s t e b u e n e j e m p l o d e «inanidad sonora»;
s o n o r i d a d densa, algo sofocante, y m a t e r i a l i d a d activa y cerrada. E s a
e s p e s u r a r e c l u j a j e f i n j ; J a ^ u a c i ó n ; l a s i g u i e n t e declaración l a e x p l i -
caflPiTéTape'ñas / a c e r c o e l 1 a l 1 p a r a n o caer»; u n o y u n o s o n , c l a r o ,
d o s , y e l r e l a t o s u g i e r e q u e e l h a b l a n t e se c u i d a d e n o i r más allá d e
esa c i f r a «para n o caer». Quizá e l p o e t a P J ^ ^ Y ^ J l " s o l e
^dj^penas
se a n i m a a c h a r l a r c o n u n o d e l o s p r e s o s , a q u e l q u e lleva m o s t a c h o s ,
orihádespótrícando'de l a justiciá;'y"és t a l v e z c h o c a r r e r o ; e s t e e s -
trambótico compañero d e l a prisión, q u e se p a r e c e a G u i l l e r m o I I ,
t i e n e «herrada s u única rueda», e s t o es, estápreso, y s u libertad, así,,
es l a «quínfa"rueda d e l corfie», l a . inútil; «perfecta», s i n e m b a r g o ,
p ^ ^ e * S t a l a £ c a r ' M ñ ' q ü e este personaje parece e x p a n s i v o y d i -
v e r t i d o , ef poetaTriterpone s u p r o p i a situación: «Mas s u f r o . A l l e n d e
s u f r o . A q u e n d e sufro.» P e r o c u a n d o e l p e r s o n a j e r e c i b e l a v i s i t a d e
su f a m i l i a , e l p o e t a r e t o r n a a l r e l a t o irónico: «Y h e aquí se m e c a e l a
baba.» L a e s c e n a , o t r a v e z , es i n c o n g r u e n t e y l i g e r a m e n t e a b s u r d a :
e n l a c e l d a , e l p a d r e a s u m e u n p a p e l doméstico y l u s t r a el z a p a t o d e
s u pequeña h i j a . E l l a , p o r s u p a r t e , j u e g a a l u s t r a r s e e l o t r o z a p a t o , y
e l p o e m a gráfica s u g e s t o c o n t e r n u r a y h u m o r ; así, e l r e l a t o c u m p l e
119
s u función d e fábula: l a s a c c i o n e s q u e r e c u e n t a t i e n e n e n sí m i s m a s
u n p o d e r instantáneo, específico y p e c u l i a r ; u n h u m o r c o n t r a s t a n t e
f r e n t e a las p e n u r i a s d e l m e d i o ; y e l v a l o r d e r e v e l a r e n u n gesto l a
h u m a n i d a d de los i n d i v i d u o s . E l p o e m a , porj^sq,j>ej^rUrega a l j e l a ^
t o , p o r e s t a v e z e n u n h a b l a d e l i c a d a y. f e s t i v a , g r a n e a n d o e n e l e s p a -
c i o d e l p o e m a e l g e s t o d e l a niña d e l l e v a r u n d e d o a s u z a p a t o . P e r o
tratándose d e V a l l e j o i n c l u s o e s a fábula l l e v a s u m a r c a : l a l e n g u a d e
l a niña «empieza a d e l e t r e a r / l o s e n r e d o s d e e n r e d o s d e l o s e n r e -
dos», q u e es u n a b u e n a definición ( v a l l e j i a n a ) d e l l e n g u a j e .
XXI

E n u n a u t o a r t e r i a d o d e círculos v i c i o s o s ,
t o r n a d i c i e m b r e qué c a m b i a d o ,
c o n s u o r o e n desgracia. Quién l e v i e r a :
d i c i e m b r e c o n sus 3 1 pieles r o t a s ,
el pobre diablo. 5

Y o le recuerdo. H u b i m o s de esplendor,
bocas ensortijadas de m a l e n g r e i m i e n t o ,
t o d a s a r r a s t r a n d o recelos i n f i n i t o s .
Cómo n o v o y a r e c o r d a r l e
a l m a g r o señor D o c e . 10

Y o le recuerdo. Y h o y diciembre torna

qué c a m b i a d o , e l a l i e n t o a i n f o r t u n i o ,
h e l a d o , m o q u e a n d o humillación.

Y a la ternurosa avestruz
c o m o q u e l a h a q u e r i d o , c o m o q u e la h a adorado. 15
P o r * e l l a se h a c a l z a d o t o d a s sus d i f e r e n c i a s .

* E n l a p r i m e r a edición se l e e «Pero ella», e t c . A p a r t i r d e l a s e g u n d a e d i -

ción se e s t a b l e c e «Por ella». L a r r e a c r e e q u e éste es u n e r r o r d e l a edición m a -
drileña, y r e t i e n e «Pero ella», c o n r a z o n e s m e n o s filológicas q u e polémicas.
F e r r a r i también p r e f i e r e s e g u i r l a p r i m e r a edición. N o s o t r o s p r e f e r i m o s s e -
g u i r l a s e g u n d a a l s u p o n e r q u e l a corrección p u e d e h a b e r s i d o d e l p r o p i o a u -
t o r . C r e e m o s , además, q u e «Por ella» m a n t i e n e m a y o r c o h e r e n c i a i n t e r n a : l a
narración, j u s t a m e n t e , i m p o n e e l m i s m o s u j e t o ( d i c i e m b r e ) a l o l a r g o d e l
p o e m a ; y l a s e c u e n c i a d e «disfraces» d e d i c i e m b r e c u l m i n a , c o n c i e r t a lógica
n a r r a t i v a , e n u n a s u m a d e l a s «diferencias».

121
120
 E s c r i t o e n 1 9 1 9 d e a c u e r d o a E s p e j o , q u i e n a p u n t a : «Poema X X I .
E s t e es e l último p o e m a q u e V a l l e j o e s c r i b i e r a e n e l año 1 9 1 9 . E s e l
m e s d e d i c i e m b r e , q u e " t o r n a qué c a m b i a d o , e t c . " . R e c u e r d a e l a n t e -
r i o r e n que " h u b i m o s esplendor, etc.". Sus a m o r e s c o n O t i l i a que y a
e m p e z a b a n a r e s e n t i r s e d e discordias» (op. cit., 1 2 0 ) . F e r r a r i e n s u
edición ( n o t a 1 4 , 2 6 6 ) l l a m a a e s t a «La interpretación más p l a u s i -
ble», y r e c u e n t a l a impugnación d e L a r r e a (Aula Vallejo 5 , 2 3 9 ) ,
q u i e n cree que e l p o e m a evoca n o a O t i l i a e n 1918 s i n o a Z o i l a R o s a
C u a d r a ( l a «Mirtho» d e Heraldos), l a n o v i a t r u j i l l a n a d e 1 9 1 7 . L a r r e a
se b a s a e n e l último v e r s o , q u e e n l a edición limeña se l e e «Pero
ella...», y c r e e q u e l a edición d e M a d r i d d i c e «Por ella...» p o r e r r o r d e
i m p r e n t a . C o m o d i c e b i e n F e r r a r i , e l c a m b i o d e p e r s o n a n o es s u f i -
c i e n t e p a r a p r o b a r s e m e j a n t e atribución y , además, V a l l e j o f u e e n
e f e c t o d i c h o s o c o n O t i l i a ese d i c i e m b r e d e 1 9 1 8 ; e n c a m b i o , e l d e
1 9 1 7 , después d e l a r u p t u r a c o n Z o i l a R o s a f u e período d e s d i c h a d o ,
t a n t o q u e e n u n a n o c h e d e a l c o h o l y éter, c u e n t a E s p e j o (op. cit., 5 6 ) ,
V a l l e j o t u v o u n gesto suicida.
Según Coyné (op. cit., 2 0 6 - 2 0 7 ) «T 2 1 e s c a r n e c e a d i c i e m b r e ,
t r a n s f i r i e n d o a l m e s l a humillación s u f r i d a p o r e l p o e t a : d i c i e m b r e
t o r n a e n u n a u t o a r t e r i a d o d e círculos viciosos»; es e l m i s m o d i c i e m -
b r e d e l a e s p i r a l d e l o s años, y es o t r o d i c i e m b r e «qué cambiado»,
p o r q u e c a m b i a r o n los ojos q u e l o m i r a n ; e n e l p r i m e r d i c i e m b r e , e l
del recuerdo, V a l l e j o a m a b a y era a m a d o ; e n e l segundo, e l actual, s u
a m a d a se h a i d o : «ternurosa avestruz» «ha c a l z a d o t o d a s s u s d i f e r e n -
cias». Ibérico es más genérico: «Sentido d e l r e t o r n o e n e l t i e m p o . E n
que l o que fuevuelve pero empobrecido, h u m i l l a d o , enfermo. E l
a v e s t r u z podría s i g n i f i c a r e l ' a l m a d e l p o e t a q u e desearía e s c o n d e r l a
c a b e z a e n e l o l v i d o , p a r a n o v e r l a trágica transformación d e l t i e m -
po» (op. cit., 3 5 ) . N e a l e - S i l v a (op. cit., 4 2 6 - 4 3 0 ) c o n c u e r d a c o n X a -
v i e r A b r i l (op. cit., 3 0 - 3 1 ) e n q u e e n e l p r i m e r v e r s o h a y u n a r e f e r e n -
c i a a l u s o d e d r o g a s , «aunque e n f o r m a indirecta». E l crítico e s p e c u l a
q u e «toda l a i n s i s t e n c i a s o b r e d i c i e m b r e tenía u n a razón d e s e r : d i -
c i e m b r e ( e l señor D o c e ) es representación poética d e l lírico m i s m o ,
q u i e n n o s d a d e t a l l e s d e s u misérrima h u m a n i d a d (aliento a infortunio,
helado, moqueando humillación). E n e s t a s líneas, c o m o e n l a s a n t e r i o r e s ,
se t r a n s p a r e n t a e l " d o b l e " q u e h a y e n V a l l e j o : u n c o n t e m p l a d o r y
u n a p e r s o n a c o n t e m p l a d a , yuxtaposición q u e t r a e c o m o r e s u l t a d o
n u e v a m e n t e d o s p u n t o s d e v i s t a : y o y "él"».
L a f o r m a d e l s o n e t o es l i g e r a m e n t e m o d i f i c a d a p o r e l p o e t a d e s -
d o b l a n d o e l v e r s o f i n a l d e c a d a c u a r t e t o , y según P a o l i (op. cit., 4 6 )
e n e s t e p o e m a podríamos d e d u c i r u n p a l i m p s e s t o s o b r e e l c u a l t r a -
b a j a l a versión m o d i f i c a d a c o n reorientación v a n g u a r d i s t a . S i n e m -
b a r g o , es e v i d e n t e q u e e s o s d o s v e r s o s d e s d o b l a d o s a d q u i e r e n más
122
q u e u n a función «vanguardista» u n irónico g e s t o n a r r a t i v o : «el p o -
b r e diablo» y «al m a g r o señor Doce» s o n epítetos q u e c a r a c t e r i z a n a l
personaje de su p r o p i o discurso: el t i e m p o , ayer esplendoroso, h o y
m i s e r a b l e ; e n e s a p o l a r i d a d se d e f i n e s u c a l i d a d d i s c u r s i v a c o m o fá-
b u l a , d e s d e l a p e r s p e c t i v a d e l s u j e t o q u e l o d e s c r i b e , j u z g a y sitúa
c o m o personaje v e n i d o a m e n o s ( p r i m e r a estrofa), c o m o e m b l e m a
d e l f i n d e año ( s e g u n d a e s t r o f a ) , c o m o f a n t o c h e e s c a r n e c i d o ( t e r c e r a
estrofa) y c o m o amante derrotado (cuarta estrofa). E s t a n o v e l a de
d i c i e m b r e n o está e x e n t a d e ironía m u n d a n a y d e c i e r t a entonación
paródica: t e s t i m o n i a e l t i e m p o cíclico, q u e r e t o r n a c o n d i c i e m b r e ,
i n t e r p o l a d o a l t i e m p o histórico, l i n e a l , q u e d e c l a r a e l c a m b i o . E n t r e
la a b u n d a n c i a d e u n d i c i e m b r e y l a carencia del o t r o , e l h a b l a n t e re-
c u e n t a c i r c u n s t a n c i a s d e l a m o r y s u d e s e n l a c e . L a ironía es e v i d e n t e :
«bocas e n s o r t i j a d a s d e m a l engreimiento» h a c e d e l d r a m a u n a c a s i
c o m e d i a doméstica. L a a m a d a es r e f e r i d a c o m o «ternurosa a v e s -
truz», o t r a ironía q u e p a r e c e l i g a r u n a d j e t i v o s e n t i m e n t a l a u n epíte-
t o lúdico, p r o p i o d e l h a b l a íntima d e l o s e n a m o r a d o s . E s t e léxico
p l u r a l es típico d e l l i b r o , y p r e c i s a m e n t e es l a a c t i t u d n a r r a t i v a l a
que c o n v o c a estilos diversos de habla para f u n d i r l o s e n e l re-cuento
d e l a m o r p o c o t r i u n f a l a n t e e l t i e m p o , inversión tópica más u r b a n a
( n o v e l e s c a , f o l l e t i n e s c a ) q u e lírica o e m o t i v a . E s t a r e c u r r e n c i a d e l
a m o r m u n d a n o ( n o del a m o r galante sino del socialmente situado y,
por ello, m a t e r i a novelesca) aparece e n algunos poemas d e l l i b r o
c o m o u n r e l a t o fluido, a n t i - i d e a l i s t a y más irónico q u e trágico. P o r
c i e r t o q u e «auto a r t e r i a d o d e círculos viciosos» más q u e a d r o g a s , a u -
tos s a c r a m e n t a l e s o judiciales, a l u d e a l c a r r o d e l t i e m p o e n u n a i m a -
g e n paródica, d o n d e e l automóvil r e e m p l a z a a l c a r r o s o l a r ; y d o n d e
s u mecánica s e h a c e orgánica («arteriado») y s u s r u e d a s y p i s t o n e s
c i r c u l a r e s a n u n c i a n l a v u e l t a e n r e d o n d o , l o s «círculos viciosos» d e
u n e t e r n o r e t o r n o m e n o s mítico q u e r e p e t i t i v o . S i n e m b a r g o , e l
t i e m p o d e l f i n d e año, y a p e s a r d e sus pérdidas, a n u n c i a e n s u m i s m a
d u l z u r a a m a r g a , e l r e c o m i e n z o : n o se m e n c i o n a a e n e r o p e r o e n e l
b a l a n c e , g r a c i a s a l g e s t o d e l a ironía s i n r e n c o r , d e b i d o a l d i a l o g i s m o
c a r i c a t u r a l , s u b y a c e o t r o r e l a t o , e l d e l a s vísperas. P o r e s o , a l f i n a l ,
d i c i e m b r e «se h a c a l z a d o t o d a s sus diferencias», c o m o s i h u b i e s e a s u -
m i d o todos los e m b l e m a s que, e n cada discurso sobre e l t i e m p o , l o
v i s t e n y c a l z a n e n u n o y o t r o p a p e l ; «pieles rotas», «pobre diablo»,
«magro señor Doce», y «calzado t o d a s s u s diferencias» s u g i e r e n u n
espectáculo d e f i n d e año, u n a f i e s t a d e d i s f r a c e s fantasmática, c a r i -
c a t u r e s c a . S o n l o s epítetos, e l c o t e j o irónico d e l o s d o s t i e m p o s , y e l
coloquio familiarizador lo que conduce al poema por una discursivi-
d a d n a r r a t i v a , d e m o d o q u e i n c l u s o señales más dramáticas c o m o
«aliento a i n f o r t u n i o , / helado» s o n r e l a t i v i z a d a s p o r e l g r o t e s c o d e
123
«moqueando humillación», c o l o q u i a l i s m o antidramático. S e diría
q u e e l r e l a t o es u n a transición d i s c u r s i v a , j u s t a m e n t e , e n t r e e l l e n -
g u a j e d e l a t r a g e d i a y e l h a b l a d e l a narración; e s a tensión h a c e d e l
p o e m a otra encrucijada expresiva, a veces decidida p o r e l h e r m e t i s -
m o e n c o n t r a d e l a narración, o t r a s v e c e s , c o m o e n e s t e p o e m a , r e -
s u e l t a p o r u n a narración más lúdica.

XXII

E s posible m e persigan hasta cuatro

magistrados vuelto. E s posible m e juzguen pedro.
¡Cuatro h u m a n i d a d e s justas j u n t a s !
D o n J u a n J a c o b o está e n h a c e r i o ,
y las b u r l a s l e t i r a n d e s u s o l e d a d , 5
c o m o a u n tonto. Bien hecho.

F a r o l r o t o s o , e l día i n d u c e a d a r l e a l g o ,
y pende
a m o d o d e a s t e r i s c o q u e se m e n d i g a
a sí p r o p i o quizás qué e n m e n d a t u r a s . 10

A h o r a que chirapa tan b o n i t o

e n esta p a z d e u n a s o l a línea,
aquí m e t i e n e s ,
aquí m e t i e n e s , d e q u i e n y o p e n d a ,
p a r a q u e sacies m i s e s q u i n a s . 15
Y s i , éstas c o l m a d a s ,
te derramases de m a y o r b o n d a d ,
sacaré d e d o n d e n o h a y a ,
forjaré de l o c u r a o t r o s p o s i l l o s ,
i n s a c i a b l e s ganas 20
de n i v e l y a m o r .

Si pues s i e m p r e salimos a l e n c u e n t r o
de c u a n t o e n t r a p o r o t r o l a d o ,
ahora, chirapado eterno y todo,
h e m e , de q u i e n y o penda, 25
e s t o y d e f i l o todavía. H e m e !

124 125
 «quizá qué») m u e s t r a l a i m p o s i b i l i d a d d e r e s p u e s t a s — y , p o r e s o , l a
E s p e j o a f i r m a q u e e s t e p o e m a f u e e s c r i t o «en l a c a s i t a d e c a m p o
actitud interrogativa— e n la evidencia recurrente de la imperfec-
( M a n s i c h e ) d e A n t e n o r O r r e g o . D e a g o s t o a s e t i e m b r e ( 1 9 2 0 ) . Está
ción. L a r e a l i d a d t o d a e n e l l i b r o r e v e l a e s t a n e c e s i d a d d e «enmenda-
perseguido» (op. cit., 1 1 3 , y también 9 7 ) . Coyné a n o t a q u e aquí «lo
turas», s u e s e n c i a l i n s u f i c i e n c i a . E s a e v i d e n c i a a c t i v a e l c u e s t i o n a -
c a r c e l a r i o y l o m a t e r n o , o e l e q u i v a l e n t e a m a t o r i o d e l o m a t e r n o , se
m i e n t o , l o d i r i g e . Todavía e n e s t e p o e m a l e e m o s : «forjaré d e l o c u r a
c o n f u n d e n c o n u n p r e s e n t e c o m p l e j o e i n c i e r t o . . . T 2 2 es también
o t r o s posillos», e t c . C o m o e l m i s m o f a r o l q u e es e l día, b a j o l a l l u v i a
p o e m a , s i n o e x a c t a m e n t e d e l a cárcel, d e l m o m e n t o c a r c e l a r i o ; e n él
q u e es c o m o u n e s p e j o q u e l e d e s c u b r e s u i m a g e n , e l p o e t a d e c l a r a s u
r i g e l a preocupación p o r e l p r o c e s o , y E s p e j o s o s t i e n e q u e f u e e s c r i t o
n e c e s i d a d d e a j u s t e s , s u a c t i t u d e x p e c t a n t e , a b i e r t a . "Todavía" es u n
e n e l e s c o n d i t e d e M a n s i c h e ; p e r o l a i n s i s t e n c i a e n e l cuatro, c u y o v a -
a d v e r b i o e s e n c i a l a l l i b r o : l a r e a l i d a d y e l p r o p i o p o e t a se m u e s t r a n
l o r — c r e e m o s — se afirmó d u r a n t e l a e s t a d a e n l a c e l d a , n o s i n c l i n a
e n u n a relación d i c t a d a p o r e s t a condición t r a n s i t i v a , q u e " t o d a v i a "
más b i e n a s i t u a r l o e n l a época i n m e d i a t a m e n t e p o s t e r i o r a l a r e c l u -
a n u n c i a . E n e s t o s v e r s o s e l p o e t a d e l a t a sus «insaciables ganas» d e c o -
sión, c u a n d o V a l l e j o , d e v u e l t o a u n a l i b e r t a d c o n d i c i o n a l , q u e d a b a
n o c e r , s u decisión d e o c u p a r l a r e a l i d a d , s u declaración d e f e e n l a
e x p u e s t o a l a reanudación d e l juicio» (op. cit. 1 8 1 - 1 8 2 ) . L a c o n j e t u r a
a v e n t u r a q u e l a exclamación final s u g i e r e : «heme aquí». F r a n c o (op.
d e Coyné p a r e c e r a z o n a b l e y , e n t o d o c a s o , es e v i d e n t e q u e E s p e j o
cit., 1 0 2 - 1 0 3 ) a d v i e r t e : «All t o o o f t e n c r i t i c s h a v e r e a d t h e " p r i s o n
r e c o n s t r u y e l a cronología a p a r t i r d e l a s r e f e r e n c i a s temáticas d e l o s
p o e m s " as a n e c d o t e s b a s e d o n V a l l e j o ' s o w n e x p e r i e n c e w h e n , i n
p o e m a s . Coyné p i e n s a q u e , «El l a r g o sueño a m o r o s o d e T 2 2 n o se
f a c t , t h e y a r e e x p l o r a t i o n s o f t h e i m p r i s o n e d a n d d i v i d e d self. I f a n y
sitúa p r o p i a m e n t e e n e l m o m e n t o d e l a cárcel, s i n o e n e l m o m e n t o
d o u b t w e r e possible o f Vallejo's deep i n v o l v e m e n t i n the p r o b l e m s
v e c i n o d e l p r o c e s o , p e r o c o n idéntica i n s i s t e n c i a e n e l c u a t r o : " E s
t h a t aróse f r o m t h e R o m a n t i c a l i e n a t i o n , p o e m 2 2 s h o u l d b e s u f f i -
p o s i b l e m e p e r s i g a n h a s t a cuatro / m a g i s t r a d o s v u e l t o " , i n s i s t e n c i a
cient evidence that o n e o f his m a i n concerns was the inadequacy o f
s u b r a y a d a p o r l a ironía d e r i g o r e n t o d a alusión a n u e s t r a s e u d o j u s t i -
i n d i v i d u a l i s m . T h e p o e m b e g i n s : «Es p o s i b l e m e p e r s i g a n h a s t a c u a -
c i a h u m a n a : "¡Cuatro h u m a n i d a d e s justas juntas!". V e n c i d o , h u m i l l a -
t r o / magistrados», e t c . C l e a r l y t h e s u b j e c t f e e l s h i m s e l f i n c o n f l i c t
do, enjuiciado por algo que n o h a cometido... e l poeta de todos m o -
w i t h t h e species. H e is a p e d r o d e n y i n g his s a v i o u r — i n o t h e r w o r d s
d o s , se o f r e c e a s u a m a d a , m i s e r a b l e , t a l c u a l e s , p e r o d e p i e r e s u e l t o
t h e species i n general. T h e r e a r e f o u r h u m a n i t i e s because f o u r is t h e
a n o r e n d i r s e m i e n t r a s p u e d a («aquí m e tienes», e t c . ) , y l l a m a n d o p a -
n u m b e r o f l i m i t a t i o n a n d since t h e r e are f o u r races o f m a n , t h e f o u r
téticamente a l a m u j e r p a r a q u e l e s a c i e s u s «esquinas», c o m o s i sólo
magistrates represent the totality. Y e t i n S c h o p e n h a u r i a n terms, the
p u d i e r a m a n t e n e r s e f i r m e identificándose c o n ese revés d e l o s «rin-
species t r i c k s t h e i n d i v i d u a l b y m a k i n g h i m feel t h a t h e is d i f f e r e n t
cones» q u e s o n j u s t a m e n t e l a s «esquinas» ( 2 2 2 ) . Ibérico g e n e r a l i z a l a
f r o m all others, that h e has some purpose o t h e r t h a n that o f the c o n -
apelación a m o r o s a d e l p o e m a : «Poema e n q u e e l p o e t a p a r e c e s i m -
t i n u a t i o n o f l i f e . T h a t is w h y e v e n D o n J u a n J a c o b o ( R o u s s e a u ) is
b o l i z a r e n e l f a r o l , l a víctima q u e h a s i d o c o n d e n a d a p o r u n v e r e d i c -
d r a w n o u t o f his solitude since h e represents a n u n t e n a b l e p o s i t i o n
t o d e l o s m a g i s t r a d o s . . . p a r e c e e x p r e s a r l a inmolación d e l m i s m o
based o n abstract i n d i v i d u a l i s m a n d n o t o n t h e p r i o r c l a i m s o f t h e
V a l l e j o — q u e aún a sí m i s m o se m e n d i g a — , e l s a b e r o f r e c e r s u d o -
species. I n t h i s p o e m , t h e i n d i v i d u a l h a s n o s p a c e l e f t t o o c c u p y a n d
l o r , s u m i s e r i a p a r a q u e e l a m o r d e l h o m b r e s a c i e e n él t o d a s s u s e s -
b e c o m e s a m e r e f u g i t i v e f r o m h i s d e s t i n y as i n t r u m e n t o f n a t u r e . A t
q u i n a s o sea t o d a s sus a n s i a s i n s a t i s f e c h a s d e j u s t i c i a y a m o r . V a l l e j o se
t h e p o e m ' s e n d , t h e s u b j e c t c a n o n l y s t a t e t a u t o l o g i c a l l y , «Heme»
i n m o l a así p u e s p o r l a i g u a l d a d y e l a m o r d e l hombre...» (op. cit., 3 5 ) .
( h e r e I a m ) , h a v i n g n o o t h e r a t t r i b u t e b u t e x i s t e n c e itself.»
P a r a O r t e g a (op. cit., 3 9 - 4 0 ) c o m o a n t e s N e w t o n a h o r a R o u s s e a u
es p u e s t o e n d u d a : «Zaherido, R o u s s e a u a p a r e c e aquí i n s u f i c i e n t e N e a l e - S i l v a (op. cit., 6 0 0 - 6 0 8 ) l i s t a l a s d i v e r s a s s i g n i f i c a c i o n e s p o -
¿la b o n d a d implícita e n e l h o m b r e , l a primacía d e l corazón?—; l a sibles d e l p o e m a , y c o n c l u y e q u e s u s e t a p a s s o n l a s s i g u i e n t e s :
r e a l i d a d , p a r e c e d e c i r n o s e l p o e t a , es m u c h o más c o m p l e j a , p u e s l a P r i m e r a estrofa: cautela y a u t o r r e p r o c h e ;
razón n o p u e d e e x p l i c a r l a ; l a r e a l i d a d a p a r e c e e n Trilce c o m o u n a d i - S e g u n d a e s t r o f a : p r i m e r a proyección s e n t i m e n t a l a través d e l farol;
v e r s a y c o m p l e j a s e r i e d e c o n t r a d i c c i o n e s y p a r a d o j a s y , además, c o m i e n z o d e u n c a m b i o (enmendaturas);
c o m o u n a modificación i n c e s a n t e q u e s i e m p r e s u g i e r e e l r e c o m i e n - T e r c e r a e s t r o f a : s e g u n d a proyección s e n t i m e n t a l , e s t a v e z e n u n a m -
zo, e l inicio. E l p o e m a d o n d e Rousseau aparece solitario y burlado, biente de paz, q u e da pie a la confianza;
i n c i d e también e n e l t i e m p o , q u e figura l a i n s u f i c i e n c i a d e l día: «Fa- C u a r t a e s t r o f a : p r i n c i p i o d e u n e s t a d o eufórico, c u y a culminación
r o l r o t o s o , e l día...», e t c . L a a c t i t u d d e l n o s a b e r («algo», «a modo», serán l a s insaciables ganas / de nivel y amor;

126 127
Q u i n t a e s t r o f a : i m a g i n a r i a p l e n i t u d (eterno y todo)».
E s t e es u n o d e l o s p o e m a s d e l l i b r o d o n d e l a autoreflexión p r o d u -
ce u n a s u e r t e d e refracción: e l p o e m a e n u m e r a l a situación d e l s u j e t o
a través d e c o n s i d e r a c i o n e s n o p o r dramáticas m e n o s irónicas. E n
e f e c t o , l a situación d e l p e r s e g u i d o n o p o r l a j u s t i c i a s i n o p o r l o s j u e -
ces, q u e l o a c u s a n «vuelto» ( p u e s t o a l revés d e l o q u e e n v e r d a d e s ) ' y
q u e l o juzgarán «pedro» ( m e n t i r o s o ) , l e r e s u l t a c a r i c a t u r e s c a : esos
j u e c e s f u r i b u n d o s y cacofónicos («justas juntas») d e s m i e n t e n a l b u e -
n o d e R o u s s e a u , más i n g e n u o s i c r e e q u e l a mecánica s o c i a l n o l e s a -
cará d e s u e n s i m i s m a m i e n t o . «Bien hecho» q u e así sea, se b u r l a e l
p o e t a , p o r q u e e l d i s c u r s o d e l filósofo es d e l t o d o i n s u f i c i e n t e f r e n t e XXIII
a l d i s c u r s o d e l a j u s t i c i a e n m a n o s d e e s t a s «cuatro humanidades»,
que parecen cernirse p o r los c u a t r o e x t r e m o s del espacio, c o m o u n a T a h o n a estuosa d e a q u e l l o s m i s b i z c o c h o s
prefiguración d e l a m i s m a cárcel. T o d o l o c u a l parecería p r o b a r q u e , pura yema infantil innumerable, madre.
j u s t a m e n t e , e l t i e m p o es i m p e r f e c t o , r e q u e r i d o c o m o está d e «en-
mendaturas»: e l día p e n d e c o m o u n «farol rotoso», es u n i n s t r u m e n -
t o d e l u z q u e , s i n e m b a r g o , p a r e c e u n «asterisco», e l s i g n o d e u n a r e a -
O h t u s c u a t r o gorgas, a s o m b r o s a m e n t e
lidad n o acabada de hacer, i n c o m p l e t a . E s e discurso a medias, s i n m a l plañidas, m a d r e : t u s m e n d i g o s .
e m b a r g o , c o n s i e n t e e l «ahora» d e u n a t r e g u a («chirapa t a n bonito»: L a s d o s h e r m a n a s últimas, M i g u e l q u e h a m u e r t o 5
l l u e v e ) , q u e es «esta p a z d e u n a s o l a línea», e s t a c a l m a c a s i bucólica. y y o a r r a s t r a n d o todavía
D e s d e e s t e p r e s e n t e d e l a e s c r i t u r a , d e s d e e s t a línea, e l p o e t a d e c l a r a u n a t r e n z a p o r cada l e t r a d e l a b e c e d a r i o .
su d i s p o n i b i l i d a d , s u necesidad de pender d e alguien, c o m o e l farol
p e n d e d e l t i e m p o , y se o f r e c e a u n tú dialógico, a q u i e n d e i n m e d i a t o E n l a sala d e a r r i b a n o s repartías
p i d e s a c i a r «mis esquinas». S o n , quizá, l a s e s q u i n a s d e l e s p a c i o a m e - de mañana, d e t a r d e , d e d u a l estiba,
n a z a d o p o r e s o s c u a t r o j u e c e s f e r o c e s , q u e f i g u r a n también l a s e n c r u -
c i j a d a s d e l h a b l a n t e , l o s términos d e s u a n d a d u r a v i t a l y d e s u s caí-
a q u e l l a s ricas h o s t i a s d e t i e m p o , p a r a 10
das. P o r e s o d e m a n d a b o n d a d y a m o r , y s a b e q u e e l tú ( m a d r e , a m a - que ahora nos sobrasen
da, o s i m p l e m e n t e u n a fuerza h u m a n i z a d a y s u p e r i o r q u e restablece cascaras d e relojes e n flexión d e las 2 4
l a distribución d e l a j u s t i c i a C o n p r o d i g a l i d a d ) es m u y c a p a z d e e x c e - e n p u n t o parados.
d e r s e e n e s t e diálogo d e d a r y r e c i b i r , e n e s t a búsqueda d e i d e n t i d a d
e n e l diálogo f e c u n d o ; v e m o s q u e e l tú a d q u i e r e a t r i b u t o s d e l a l l u v i a M a d r e , y a h o r a ! A h o r a , e n cuál alvéolo
a l e g r e , y q u e s u a b u n d a n c i a a m a b l e es p a r a l e l a a l a g u a benéfica q u e quedaría, e n qué retoño c a p i l a r , 15
se d e s b o r d a , y q u e a s u v e z s u b r a y a l a f u e r z a d e l d e s e o . L a última e s - c i e r t a m i g a j a q u e h o y se m e a t a a l c u e l l o
t r o f a n o s d i c e q u e éste d i s c u r s o n a t u r a l , e s t a b o n d a d i n n a t a c u y o
y n o q u i e r e pasar. H o y q u e h a s t a
m o d e l o es n a t u r a l , g e n e r a d o r d e u n a economía a b u n d a n t e , n o t i e n e
c o r r e l a t o e n e l d i a r i o e x i s t i r , d o n d e e l d e s e n c u e n t r o es l a mecánica
t u s p u r o s h u e s o s estarán h a r i n a
d o m i n a n t e , y d o n d e , s i n e m b a r g o , e l h a b l a n t e , «chirapado e t e r n o y q u e n o habrá e n qué a m a s a r
todo» ( a p e s a r d e e s t a r s i e m p r e e m p a p a d o , quizá e s c a r m e n t a d o ) , ¡tierna d u l c e r a d e a m o r , 20
a g u a r d a e n c o n t r a r e l diálogo q u e l o r e c o n o z c a d e s d e e l tú c o m o u n hasta e n l a cruda s o m b r a , hasta e n e l gran m o l a r
y o d e f i n i d o p o r s u condición d e «todavía», d e p r o c e s o y v i r t u a l i d a d . c u y a encía l a t e e n a q u e l lácteo h o y u e l o
«Heme!» p a r e c e r e s p o n d e r a l o s d i l e m a s d e t o d o e l p o e m a : s i m e b u s - q u e i n a d v e r t i d o lábrase y p u l u l a ¡tú l o v i s t e t a n t o !
c a n ( l o s j u e c e s ) aquí e s t o y , y aquí e s t o y p a r a u n a búsqueda más d e f i - e n las c e r r a d a s m a n o s recién n a c i d a s .
n i t i v a , a n o m b r e d e u n a v e r d a d m a y o r y u n diálogo p o r h a c e r s e .

128 129
 T a l l a t i e r r a oirá e n t u s i l e n c i a r , 25
cómo n o s v a n c o b r a n d o t o d o s
el a l q u i l e r d e l m u n d o d o n d e n o s dejas
y e l v a l o r de aquel p a n inacabable.
Y nos l o cobran, cuando, siendo nosotros
pequeños e n t o n c e s , c o m o tú verías, 30
n o se l o podíamos h a b e r a r r e b a t a d o
a n a d i e ; c u a n d o tú n o s l o d i s t e ,
¿di, mamá?
E s c r i t o e n 1 9 1 9 d e a c u e r d o a l a cronología d e E s p e j o . U n o d e l o s
p o e m a s más g l o s a d o s y t e m a t i z a d o s d e l l i b r o . Coyné e s c r i b e : «Con-
t r i b u y e n a l t o n o a m p l i o , r e l i g i o s o d e esa p r i m e r a estrofa las dos lar-
gas c o n s t r u c c i o n e s a p o s i t i v a s q u e d e m o r a n h a s t a l o último l a a p a r i -
ción d e l v o c a b l o e s e n c i a l , c o n s u g i r o a r c a i c o : «aquellos m i s b i z c o -
chos» y l a s e c u e n c i a : «infantil, innumerable» o l a s v o c e s r a r a s , a l g u -
n a a s i m i s m o a r c a i c a : «tahona estuosa», c o r r e s p o n d i e n d o l o r e l i g i o s o
a u n a e s p e c i e d e r i t u a l alimenticio» (op. cit., 1 5 6 - 1 5 7 ) . Y a g r e g a :
«Pura y e m a infantil» n o s r e m i t e a l «Jesús aún m e j o r d e o t r a g r a n
Y e m a » d e Los heraldos negros. E l r i t u a l s i g u e e n l a s o t r a s e s t r o f a s ; l o s
niños s o n «mendigos», e i g u a l m e n t e «gorgas»: m e n d i g o s d e c o m i d a
( h a y q u e t o m a r «gorgas» e n s u s e n t i d o etimológico — d e l latín gurga:
g a r g a n t a , e n francés: gorge— y e n s u d e r i v a d o m e d i e v a l — a l i m e n t o
p a r a a v e s d e cetrería— q u e n o s s u g i e r e u n n i d o d o n d e l o s p o l l u e l o s
a b r e n l o s p i c o s p a r a r e c i b i r l o q u e l e s d a l a m a d r e e n s u p i c o ) . Más
a b a j o se p r e c i s a e l s i g n i f i c a d o r e l i g i o s o : «aquellas r i c a s h o s t i a s d e
tiempo» c f r . «el f a c u n d o o f e r t o r i o / d e l o s choclos», d e T 2 8 ; a m b a s
metáforas d e r i v a d a s aún d e H e r r e r a y R e i s s i g , p e r o i n c l u i d a s e n u n
c o n t e x t o inequívocamente vallejiano» ( 1 8 1 ) .
Según Ibérico e s t e p o e m a p r e s e n t a : «Reservas d e f e l i c i d a d q u e
ofreció l a m a d r e y q u e c o b r a c r u e l m e n t e l a v i d a . Evocación d e l a
m a d r e y u n c i e r t o s e n t i d o eucarístico s i m b o l i z a d o e n l a s h o s t i a s d e
t i e m p o q u e e l l a repartía y h a s t a e n e l p o l v o d e l o s h u e s o s m a t e r n o s
q u e a h o r a s o n h a r i n a p a r a l a evocación e m o c i o n a d a d e l hijo» (op.
cit., 3 5 ) . Según O r t e g a : «El h o g a r aparecía c o m o l a u n i d a d p r o t e c t o -
r a p o r e x c e l e n c i a , l a íntima conciliación d e l o p l u r a l . P o r e s o l a m a -
d r e es f i g u r a e s e n c i a l , p r e s e n c i a y a r q u e t i p o a u n t i e m p o . «Pura y e m a
i n f a n t i l i n n u m e r a b l e , madre», d i c e e l p o e t a , p o r q u e l a i m a g e n d e l a
m a d r e es e l núcleo q u e r e u n i f i c a l a r e a l i d a d . . . E l l a e n t r e g a e l t i e m p o
a sus h i j o s c o m o u n a comunión p i a d o s a : «En l a s a l a d e a r r i b a n o s r e -
partías...», e t c . A h o r a , e n l a a u s e n c i a d e l a m a d r e , p e r d i d a l a c o n j u -
130
gación t e m p o r a l q u e e l l a g e s t a b a , e l t i e m p o se h a d e t e n i d o e n l a h o r a
2 4 , a l final d e sí mismo» (op. cit., 6 7 - 6 8 ) . F e r r a r i c o m e n t a q u e «la
mesa sigue siendo e l c e n t r o de u n u n i v e r s o p r o p i a m e n t e h u m a n o ,
e s p i r i t u a l y c a r g a d o d e u n a significación a m o r o s a , c u a n d o n o r e l i -
g i o s a . E l p a n adquirirá así e l v a l o r d e u n símbolo p r i v i l e g i a d o q u e
aparecerá a m e n u d o e n Poemas humanos, p e r o q u e y a es p a t e n t e e n Los
heraldos negros y se acentúa cnTrike... D e l p a n c o n s i d e r a d o c o m o v a l o r
i n n e g a b l e y «trascendiente» a l a noción r e l i g i o s a d e h o s t i a , e l e m e n t o
s e n s i b l e d e u n a comunión e s p i r i t u a l , n o h a y s i n o u n p a s o , y e l p o e t a
l o d a e n e l p o e m a X X I I I , u n o d e l o s más s i g n i f i c a t i v o s , e n q u e e l
t e m a d e l a m a d r e , d e l huérfano y d e l p a n , v i e n e a a s o c i a r s e c o n o t r a
obsesión f u n d a m e n t a l d e V a l l e j o , l a d e l a d e u d a . . . N o s v o l v e m o s a
e n f r e n t a r aquí c o n e s a p e r p l e j i d a d d o l o r o s a a n t e e l vacío q u e h a d e -
j a d o l a a u s e n c i a d e l a m a d r e ; es también l a m i s m a a n g u s t i a q u e e n e l
p o e m a X X V I I I oprimía l a g a r g a n t a d e l p o e t a y l e impedía t r a g a r l o s
a l i m e n t o s y q u e r e p a r e c e aquí e n e s a «migaja q u e h o y se ( l e ) a t a a l
c u e l l o y n o q u i e r e pasar.» S o l a m e n t e q u e aquí e l p o e m a r e b a s a e l
p l a n o i n m a n e n t e d e l a s r e l a c i o n e s afectivo-simbólicas m a d r e - p a n -
hostia para resolverse e n u n a queja de a m a r g u r a q u e c o n c i e r n e a la
relación d e l h o m b r e a l m u n d o : e l h o m b r e d e b e p a g a r e l a l q u i l e r d e l
m u n d o e n e l q u e v i v e y e l v a l o r d e ese «pan inacabable». E n c o n t r a -
m o s aquí e l núcleo d e u n a d e l a s i n t u i c i o n e s p r i m o r d i a l e s y c o n s t a n -
tes d e V a l l e j o : e l h o m b r e está s i e m p r e e n d e u d a , y e s t a d e u d a es i n -
c o m p r e n s i b l e . E n e f e c t o , l a última e s t r o f a d e l p o e m a r e c a l c a l a i d e a d e
que t e n e m o s q u e p a g a r a l g o , q u e d e h e c h o , nos ha sido dado. E l h o m b r e
resulta, pues, g r a t u i t a m e n t e d e u d o r y... a p a r t i r de esta d e u d a , g r a t u i -
tamente culpable: culpable-inocente. Proyectado e n el d o m i n i o de
lo s o c i a l e s t e s e n t i m i e n t o se traducirá e n d e n u n c i a d e l a i n j u s t i c i a , e n
s o l i d a r i d a d c o n l a s víctimas d e u n a s o c i e d a d d e explotación c o n d e -
nados a p a g a r e l a l q u i l e r d e u n m u n d o q u e d e b i e r a p e r t e n e c e r l e s .
P e r o e l p r o b l e m a s o c i a l n o es s i n o u n a s p e c t o e n l a intuición d e l a
deuda. E n l a s raíces d e t a l intuición h a y l a representación d e e s t e
pan inacabable d a d o d e u n a v e z p o r todas p o r las m a d r e s y q u e e l
m u n d o n o s c o b r a p a r a s i e m p r e . E s t e p a n es l a s u b s t a n c i a m i s m a q u e
a l i m e n t a l a v i d a , y l a v i d a n o es p l e n a m e n t e v i d a s i n o e n l a i n o c e n -
cia s i n t i e m p o d e l a i n f a n c i a y e n l a comunión a m o r o s a c o n l a m a d r e
que d i s p e n s a e l a l i m e n t o e n t a n t o q u e t a l y e n t a n t o q u e s i g n o s e n s i -
ble d e l a m o r . A p a r t i r d e l m o m e n t o e n q u e e s t e vínculo p r i v i l e g i a d o
q u e d a r o t o , ( y , r e p e t i m o s , p a r a V a l l e j o está s i e m p r e y e s e n c i a l m e n t e ,
de a n t e m a n o , r o t o ) l o q u e h u b i e r a p o d i d o c o n s i d e r a r s e u n d o n se
c o n v i e r t e e n u n a deuda» (op. cit. 1 2 6 - 1 3 0 ) .
N e a l e - S i l v a d e d i c a u n d e t a l l a d o análisis a l p o e m a , o b s e r v a n d o e n
él a p r o x i m a c i o n e s n o c i o n a l e s , p l u r i s e m i a , d i s c o n t i n u i d a d g r a m a t i -
131
c a l , f u s i o n e s t e m p o r a l e s e i n t e n s i d a d a f e c t i v a . E n t i e n d e «Tahona e s -
tuosa» c o m o alusión a l a «madre simbólica», a l m o d o d e «Eres c o m o
l a t a h o n a estuosa...» «Ricas h o s t i a s d e tiempo» y «cascaras d e r e l o j e s
e n flexión d e l a s 2 4 / e n p u n t o parados» s e l e f i g u r a n imágenes d e l
«no-tiempo», «milagro d e intemporalidad». Y «hasta e n l a s o m b r a ,
h a s t a e n e l g r a n molar,» añade, f u n d e «en u n a s o l a aseveración poé-
t i c a d o s imágenes, u n a d e m u e r t e y o t r a d e vida». Y c o n c l u y e : «El
p o e m a está c e n t r a d o e n u n m o t i v o p r i n c i p a l : e l c o n t r a s t e e n t r e e l
e n c a n t a m i e n t o d e l a i n f a n c i a y l a aspereza d e l a realidad presente.
Podría d e c i r s e q u e l a p r i m e r a p a r t e d e l p o e m a ( e s t r o f a s 1 - 3 ) e x p r e s a
ensoñación, f e l i c i d a d y p a z ; e l r e s t o es c o n c i e n c i a d e pérdida y d e s -
a m p a r o . P a r a e n l a z a r e s t o s e x t r e m o s , e l lírico e m p l e a e l m u n d o d e
los a l i m e n t o s (bizcochos, yemas, gorgas, migaja, p a n , h a r i n a ) , p e r o
e n d o s s e n t i d o s , q u e c o r r e s p o n d e n a l a s d o s n o t a s señaladas: c o m o
d e l i c i a s d e l p a l a d a r ( e l p a s a d o ) , y c o m o símbolos d e u n s u s t e n t o e s -
p i r i t u a l ( e l p r e s e n t e ) . E l p o e m a a d q u i e r e así u n a p o d e r o s a cohesión
interior» (op. cit., 3 3 8 - 3 4 4 ) .
I r e n e V e g a s García ( e n s u Trilce, estructura de un nuevo lenguaje, 5 5 -
6 4 ) a n a l i z a e l p o e m a e n términos d e s u s «desviaciones» d e l a g r a m a -
t i c a l i d a d d e l a l e n g u a s i g u i e n d o e l m o d e l o d e J e a n Cohén. D e l o s d o s
p r i m e r o s v e r s o s , d i c e : «De l a visión e v o c a d o r a d e l a m a d r e c o c i e n d o
b i z c o c h o s p a r a s u s h i j o s pequeños s u r g e l a metáfora q u e l a t r a n s f i g u -
r a e n " t a h o n a " a m p l i f i c a n d o s u función d e p a n a d e r a a l a d e h o r n o y
depósito d e l a l i m e n t o más p r e c i o s o p a r a l a m e n t e i n f a n t i l , l o s " b i z -
c o c h o s " . L a asociación se acentúa c o n e l a d j e t i v o q u e l o s r e l a c i o n a ,
" e s t u o s a " , es d e c i r , c a l u r o s a c o m o l a t a h o n a y a r d i e n t e y a m o r o s a
c o m o la madre. E l demostrativo que determina a "bizcochos" remi-
t e a u n a época a n t e r i o r a l m o m e n t o d e l a v i v e n c i a lírica y e l p o s e s i -
v o i n t e n s i f i c a l a relación e n t r e l a m a d r e i n v o c a d a y e l h a b l a n t e . E l
v e r s o se i n t e r r u m p e s i n p a u s a sintáctica q u e i n d i q u e l a i n d e p e n d e n -
c i a e n t r e l o s c o n t e n i d o s semánticos d e l p r i m e r y s e g u n d o v e r s o s . T a l
a u s e n c i a d e puntuación d o n d e p a r e c e q u e debería h a b e r l a , c a r g a a l a
f r a s e n o m i n a l d e l s e g u n d o v e r s o d e u n n u e v o s e n t i d o . B i e n se t r a t a
d e u n a desviación fónica e n l a q u e se s e p a r a e l n o m b r e d e s u m o d i f i -
c a d o r , e n c u y o c a s o e s t a f r a s e s u b y a c e n t e n o presentaría u n a d e s v i a -
ción semántica s i n o l a a u s e n c i a d e l término r e l a c i o n a n t e ; o b i e n
abre u n a n u e v a frase n o m i n a l i m p e r t i n e n t e e n c u a n t o a p r e d i c a d o
d e «madre». A m i e n t e n d e r ésta es p r e c i s a m e n t e l a intención d e l
p o e t a , u n a ambigüedad p r o v o c a d a p o r l a n a t u r a l asociación d e «biz-
cochos» c o n «pura yema», l a p a r t e m e j o r , e l más r i c o i n g r e d i e n t e d e l
m a n j a r d e s u niñez, q u e a l s e r r e l a c i o n a d a c o n s u m a d r e , l o m e j o r y
más p u r o d e s u i n f a n c i a , l e c o n f i e r e u n a n u e v a transfiguración t a n
simbólica c o m o l a a n t e r i o r . D e t a l m a n e r a l a m a d r e se c o n v i e r t e e n
132
l a más e x c e l s a n u t r i z , n o sólo es l a d a d o r a d e a l i m e n t o s i n o además
e l h o r n o p a r a c o c e r l o , e l depósito p a r a g u a r d a r l o y e l más p r e c i a d o
i n g r e d i e n t e d e l a l i m e n t o m i s m o . P o r t o d o e s t o l a m a d r e es «innume-
rable» p a r a s u s h i j o s . E s t a c o m p l e j a metáfora r e s t i t u y e a n i v e l poéti-
c o l a p e r t i n e n c i a d e l a desviación semántica, a l m i s m o t i e m p o q u e
j u s t i f i c a l a a u s e n c i a d e s i g n o s d e puntuación y n e x o s sintácticos. L a
mención d e l a p e l a t i v o e n último l u g a r , c o m o colofón d e l a letanía,
s u b r a y a aún más l a expresión d e l a metáfora f i g u r a t i v a d e c a u s a , raíz
y o r i g e n d e todas las cosas q u e i n s t i t u y e a l a m a d r e d e l h a b l a n t e e n
" m a d r e u n i v e r s a l " p o r excelencia.»
L a c a p a c i d a d t r a n s f i g u r a d o r a d e l l i b r o es p a t e n t e e n l o s d o s v e r s o s
i n i c i a l e s d e e s t e p o e m a : l a metaforización ( T a h o n a e s t u o s a ) h a c e
q u e e l o b j e t o ( b i z c o c h o s ) se p r o y e c t e emblemático, c o n c e n t r a n d o e n
él l a f e c u n d i d a d ( y e m a ) y l a a b u n d a n c i a ( i n n u m e r a b l e s ) d e u n a y e r
q u e se perpetúa e n t o r n o a l c e n t r o g e n e r a t i v o , bio-gráfico, d e l a m a -
d r e ; d e allí q u e e s t o s p r i m e r o s d o s v e r s o s n o s u p o n g a n , n e c e s a r i a -
m e n t e , l a reducción d e l a s f i g u r a s a l e j e m a t e r n o , s i n o , más b i e n , l a
proyección d e s d e ese eje d e u n d i s c u r s o d e amplificación a p a r t i r d e l
epíteto. E s p o s i b l e , e n e f e c t o , p r o s i f i c a r e s o s v e r s o s c o m o «tú e r e s ,
m a d r e inagotable, l a t a h o n a estuosa de aquellos m i s bizcochos y l a
m i s m a y e m a p u r a d e m i infancia»; p e r o m e n o s r e d u c t o r es l e e r l o s
c o m o l a evocación a m p l i f i c a d o r a y c o m p r e h e n s i v a d e l a i n f a n c i a a
p a r t i r d e l o s o b j e t o s tópicos; l o c u a l s u p o n e q u e e s t o s v e r s o s i m p l i -
c a n u n v e r d a d e r o d i s c u r s o d o n d e c a d a término r e c o m i e n z a l a e n u -
meración e v o c a t i v a y l a identificación d e s u s e l e m e n t o s e n u n a f i g u -
ración v a l o r a t i v a y s u m a r i a . E s t a f i g u r a d e a b u n d a n c i a es u n a m a t r i z
lingüística, q u e h a c e d e l a i n f a n c i a e l m o d e l o arcádico d e l s u j e t o e n
e l m u n d o . N o t a b l e m e n t e , e s t e díptico es u n a s u m a analógica: s u m a
l a i m a g e n d e l p a n (aquí p a n d u l c e ) e n l a d e l h u e v o ( y e m a ) , l a d e l
niño e n l a d e l a m a d r e , l a d e l o s a l i m e n t o s e n l a p l e n i t u d . Y p r o l o n -
g a también e n s u r e s o n a n c i a fónica l a p r e s e n c i a d e l o p e r d i d o , s u
n o s t a l g i a y d i s c u r r i r ( s o n p a t e n t e s l a s simetrías a c e n t u a l y silábica; l a
línea melódica; l a duración d e u n e n u n c i a d o q u e p a r e c e d e s e n c a d e -
n a r s e p l e n o d e evocación y vocalización, c o m o u n s i l a b a r i o y s i l a b e o
vocálico; l a p a u s a v e r s a l q u e h a c e d e l s e g u n d o v e r s o u n a d e m o s t r a -
ción d e l p r i m e r o , y l a p a u s a prosódica a n t e s d e l a p e l a t i v o ) . U n dípti-
c o , e n f i n , c u y o l i g e r o a r r e b a t o lírico p a r t e d e u n a m a t e r i a l i d a d c i e r -
t a y u n a expansión d e f i n i t o r i a , q u e r e l i e v a e l ámbito m a t e r n o p r o -
t e c t o r c o m o p a r a d i g m a d e l diálogo.
L a m a d r e c o m o dadora n a t u r a l tiene atributos de la m a d r e tierra:
los a l i m e n t o s q u e p r o d i g a l a d e f i n e n , y e n t o r n o a ella l o s h i j o s m e n -
d i g a n s u p r o d i g a l i d a d ; e l h a b l a n t e se d e f i n e p o r l a s l e t r a s d e l a b e c e -
d a r i o , y e l l e n g u a j e l o l i g a aún a l a i n f a n c i a . D a d o r a d e v i d a , es t a m -
133
bien p r i n c i p i o t e m p o r a l : d a de c o m e r t i e m p o , c o m o si ella fuese su
f u e n t e p e r p e t u a , a c a r r e a n d o («estiba») esas «hostias» e n u n r i t u a l d e
l o s a l i m e n t o s ; e s t a es u n a comunión d e t i e m p o d o n d e se m i d e l a
t e m p o r a l i d a d más allá d e l o s r e l o j e s y a p e s a r d e e l l o s . P o r e s o , i n c l u -
s o e l p r e s e n t e d e p e n u r i a es c o n t r a s t a d o d e s d e u n a hipérbole v e r b a l
q u e p r o l o n g a l a s imágenes básicas: imágenes orgánicas, c o r p o r a l e s ,
d o n d e l a f e c u n d i d a d se h a d e t e n i d o y , más b i e n , a h o g a («cierta m i g a -
ja q u e h o y se m e a t a a l c u e l l o / y n o q u i e r e p a s a r e ) ; y h a s t a e l c u e r p o
d e l a m a d r e , e n a u d a z hipérbole, se h a h e c h o h a r i n a , c o m o u n a l i -
m e n t o a m o r o s o y e s p i r i t u a l q u e l i g a l a b o c a d e l a m u e r t e («gran m o -
lar») y l a b o c a d e l recién n a c i d o («lácteo hoyuelo»); d e e s e m o d o , e l XXIV
l e n g u a j e d e l a a b u n d a n c i a a m o r o s a s a t u r a l a s h e r i d a s , l i g a l o s térmi-
n o s p o l a r e s , y p r o v e e d e consolación. L a t i e r r a ( m a t e r n a ) es t e s t i g o y A l borde de u n sepulcro florecido
e s c u c h a p a r a t i e s t a d e n u n c i a , s u g i e r e l a última e s t r o f a . Y l a d e n u n - t r a s c u r r e n d o s marías l l o r a n d o ,
c i a f u n d e e l a y e r y e l a h o r a e n u n d i a l o g i s m o más i n m e d i a t o y a b a r - l l o r a n d o a mares.
c a d o s es e n e l h a b l a d o n d e e l niño y e l a d u l t o , l a m a d r e v i v a y m u e r -
ta, l a arcadia i n f a n t i l y la p e n u r i a presente c o n c u r r e n , r e v e l a n d o su
v u l n e r a b i l i d a d . F r e n t e a l a economía sígnica d e l a a b u n d a n c i a , ésta E l ñandú d e s p l u m a d o d e l r e c u e r d o
d e l a c a r e n c i a se b a s a e n a l q u i l e r e s y c o b r a n z a s , e n u n a noción d e l a alarga s u postrera p l u m a , 5
p r o p i e d a d q u e es también o t r o l e n g u a j e , antitético a l m a t e r n o y a r - y c o n ella la m a n o negativa de P e d r o
cádico. H a s t a ese «pan» d e l o s orígenes t i e n e a h o r a u n c o s t o , y «nos graba e n u n d o m i n g o de r a m o s
l o cobran», c o m o s i n o f u e r a n u e s t r o , c o m o s i n o s f u e r a a j e n o . L a r a - resonancias de exequias y de piedras.
c i o n a l i d a d s o c i a l es así r e c u s a d a d e s d e e l m o d e l o n a t u r a l , d e s d e ese
«pan inacabable» d a d o p o r l a m a d r e ( m a d r e - t i e r r a ) , f u e n t e también D e l borde de u n sepulcro r e m o v i d o
d e l h a b l a ( h a b l a - m a t e r n a ) . L a e m o t i v i d a d se r e s u e l v e , así, más allá
se a l e j a n d o s marías c a n t a n d o . 10
d e l o s t e m a s , m o t i v o s y c o n c e p t o s , e n l a hipérbole d e l d i s c u r s o m a -
t e r n o ( m o d e l o d e fecundidad) y desde e l habla de l a carencia (angus-
tia y protesta); el p o e m a trama, m o d u l a y funde e n aquella abundan- Lunes.
c i a e s t a privación.
E s c r i t o , según E s p e j o , e n t r e a g o s t o y s e p t i e m b r e d e 1 9 2 0 , e n l a
casa d e c a m p o d e A n t e n o r O r r e g o , e n M a n s i c h e , d o n d e e l p o e t a se
r e f u g i a , p e r s e g u i d o . Ibérico (op. cit., 3 5 ) r e s u m e así: «En e s t e p o e m a
se e x p r e s a e l c o n t r a s t e e n t r e l a desolación d e l a m u e r t e y l a r e s u r r e c -
ción d e l a l m a , d o s e s t a d o s q u e e n v i r t u d d e u n r e c u e r d o bíblico v a n
acompañados p o r l a s Marías, f i g u r a s poéticas d e l d o l o r , d e l a m o r y
de l a esperanza.» Coyné (op. cit., 2 0 8 - 2 0 9 ) o b s e r v a l o s i g u i e n t e : «T
2 4 , p o e m a c u y o carácter e x c e p c i o n a l se d e b e a q u e a c u d e a imágenes
evangélicas, p r o c e d e n t e s d e u n a poética q u e creíamos s u p e r a d a .
P e r o l o c u r i o s o es q u e l a s d o s e s c e n a s a l u d i d a s — l a d e l a m u e r t e y l a
de l a resurrección d e C r i s t o y d e s u f i g u r a p o r e x c e l e n c i a , e l p o e t a ,
en trance d e r e s u r g i r d e sus a m o r e s m u e r t o s — p a r e c e n equivocadas
y, además, a t r i b u i d a s a l d o m i n g o a n t e r i o r a l a Pasión, e l " d o m i n g o
de r a m o s " . L o s d o s d o m i n g o s , e l d e R a m o s y e l d e P a s c u a , q u e d a n

134 135
 s u p e r p u e s t o s ; p o r más q u e e l n o m b r a d o e n l a e s t r o f a 2 s e a e l p r i m e -
r o , d e s d e e l v e r s o i n i c i a l t e n e m o s l a impresión d e q u e v i v i m o s e l s e -
g u n d o , e l d e l t r i u n f o s o b r e l a m u e r t e , e l q u e b o r r a l a abjuración d e
P e d r o , así c o m o c u a l q u i e r r e s o n a n c i a d e " e x e q u i a s y d e p i e d r a s " . D e
t o d o s m o d o s , t r a d i c i o n a l m e n t e a m b o s d o m i n g o s s o n días d e g l o r i a y
v i d a i n m o r t a l e s . E n c a m b i o , p a r a V a l l e j o , q u i e n decía h a b e r e n t r a d o
al m u n d o " u n D o m i n g o d e R a m o s . . . / y a lejos para s i e m p r e d e B e -
lén", ese d o b l e d o m i n g o b r u s c a m e n t e se b o r r a y e l p o e m a c o n c l u y e
c o n u n "lunes" que, aislado d e las estrofas anteriores, v i e n e a negar-
las y n o s d e v u e l v e a l sinfín d e u n t i e m p o r e b e l d e a t o d a fijación s i m -
bólica».
L a r r e a (Aula Vallejo, 5 ) c r e e q u e e l p o e t a s e v e a sí m i s m o e n l a
tumba y q u eM i r t h o , la amada, le llora. Esa amada, argumenta La-
r r e a , es v i s t a c o m o d o b l e . N e a l e - S i l v a (op. cit., 2 4 6 - 2 5 1 ) p i e n s a q u e
se p u e d e a c e p t a r «el v a l o r anecdótico» s u g e r i d o p o r L a r r e a , p e r o q u e
«también podría i n t e r p r e t a r s e e l p o e m a a t e n d i e n d o p r i n c i p a l m e n t e
a s u c o n t e n i d o filosófico». E l crítico c o n s i d e r a q u e e s t a m o s a n t e
«una t u m b a simbólica» y q u e l a s d o s marías, «personajes centrales»,
«simbolizan l a v e l e i d a d f e m e n i n a y , e n u n s e n t i d o más a m p l i o , l a i n -
c o n s t a n c i a d e l o s a f e c t o s humanos». Añade: «La v i s i t a d e l a s d o s
m u j e r e s , a j u z g a r p o r e l t o n o melodramático d e l o s v e r s o s 2 y 3 . . . l l e -
v a e n v u e l t a l a i d e a d e falsedad.» Y p i e n s a q u e «quizá e s t e t o n o f u e s e
l o q u e llevó a L a r r e a a d e c i r " T o d o e l l o está e s c r i t o u n p o c o a l d e s -
g a i r e y n o s i n d e j o burlesco"». D i s c r e p a d e Coyné a propósito d e l tér-
m i n o «Lunes», c u y o d e s g a j a m i e n t o «no es a r b i t r a r i o , n i c o n t i e n e u n a
n o t a d e inconclusión. E s t e v e r s o h a y q u e i n t e r p r e t a r l o t e n i e n d o p r e -
s e n t e e l d o m i n g o , e l v e r s o 7 . C o m o noción c o n t r a s t i v a , h a b l a p o r sí
m i s m o , s i n necesidad de adjetivos o verbos: e l t i e m p o t o d o l o destru-
y e y , así c o m o h a c e d e l r e c u e r d o u n misérrimo e s p a n t a j o [ e l ñandú,
según e l crítico], así también h a c e d e l a f e c t o u n a i n s i n c e r a m a n i f e s -
tación d e p e n a . L a v i d a s i g u e inexorablemente...». S i L a r r e a creía
q u e «El p o e t a q u e s e sentía m u e r t o , r e s u c i t a simbólicamente a u n
t i e m p o n u e v o d e carácter existencial», N e a l e - S i l v a p i e n s a , p o r e l
c o n t r a r i o , q u e h a y «en e l final u n a n o t a d e sarcasmo». R e c u e r d a q u e
. V a l l e j o hacía c o i n c i d i r s u n a c i m i e n t o c o n e l d o m i n g o d e r a m o s ,
a u n q u e se h a e s t a b l e c i d o l u e g o q u e e n v e r d a d nació u n miércoles, e l
16 d e m a r z o d e 1 8 9 2 . «Si se m e d i t a e n e s t e d e t a l l e , se l l e g a a l a c o n -
clusión d e q u e V a l l e j o h a c e q u e l a f e c h a d e s u m u e r t a c o i n c i d a c o n
e l día e n q u e d i c e h a b e r n a c i d o , q u e d a n d o así f u n d i d o s e l n a c e r y u n
progresivo m o r i r e n u n pensamiento existencialista n o v e r t i d o e n
palabras.» Y c o n c l u y e : «Tr. X X I V es u n d r a m a m í n i m o e n t r e s a c t o s
y u n epílogo; c o r r e s p o n d e n éstos, r e s p e c t i v a m e n t e , a l a s c u a t r o es-
t r o f a s . L a acción física p r i n c i p a l se d e s a r r o l l a e n l a s e s t r o f a s 1 y 3 .
136
E n t r e l a s d o s f a s e s d e l a expresión h u m a n a ( l l o r a r - c a n t a r ) q u e d a
toda la inconsecuencia del recuerdo, c o m o b i e n l o dice la estrofa 2 ,
c u y a significación — y e s t o d e b e m o s d e s t a c a r l o m u y e n p a r t i c u l a r —
es t o t a l m e n t e n e g a t i v a : e l ñandú n o e s l o q u e e r a , p u e s aquí a p a r e c e
desplumado; San P e d r o graba resonancias de exequias y d e piedras, y
l o h a c e c o n m a n o n e g a t i v a . Y e l d o m i n g o d e r a m o s es n a c i m i e n t o y
m u e r t e a l a vez. A l a l u z d e esta serie i n i n t e r r u m p i d a de negaciones,
l a t e r c e r a e s t r o f a se c o n v i e r t e e n u n t e r r i b l e s a r c a s m o d e l a v i d a , q u e
h a c e r e s a l t a r l a i n s i n c e r i d a d d e l l l a n t o d e s c r i t o a l comienzo.»
E s n o t a b l e l a sobreinterpretación q u e e s t e p o e m a h a s i d o c a p a z d e
s u s c i t a r , p e r o es también típica d e l a v o l u n t a d i n t e r p r e t a t i v a d e l a
crítica q u e p e r s i g u e c o r r o b o r a r l a v i d a d e l p o e t a e n s u t e x t o , p o r u n
l a d o , y e l f i l o s o f i s m o genérico, p o r o t r o . E l carácter emblemático
d e l p o e m a se h a c e e v i d e n t e e n l a t e m p o r a l i d a d d e s u fábula: l a p r i -
m e r a e s t r o f a p r e s e n t a e l a c t o d e l p o e m a c o m o u n a alegoría d e a c t o s
d e v i d a q u e se r e m o n t a n a l a tradición ( e n e s t e c a s o c r i s t i a n a ) p a r a
cuajar f i g u r a t i v a m e n t e ; e n e l p r e s e n t e d e esa a c t i v i d a d ( l l o r a r a m a -
res) e l p o e m a e n u n c i a u n e s p a c i o ( e l s e p u l c r o ) c e r r a d o q u e l u e g o
será u n e s p a c i o a b i e r t o , c u a n d o l a fábula c o n c l u y e y l a s «dos marías»
se a l e j a n c a n t a n d o e n t r i u n f o . L a narración, así, e m p l e a l o s términos
bíblicos (marías, s e p u l c r o , P e d r o n e g a n d o , d o m i n g o d e r a m o s ) a l
m o d o de u n albafeto cuya n u e v a c o m b i n a t o r i a debe p r o d u c i r u n
n u e v o s e n t i d o . E s t e es u n a l f a b e t o ¡cónico, y e s t a m o s a n t e u n a fábu-
l a emblemática, p e r o es también u n r e l a t o s o b r e l a m u e r t e y e l r e n a -
c i m i e n t o ( l a s m a d r e s l l o r a n , c a n t a n l u e g o ) y a n o d e u n C r i s t o bíblico
s i n o d e u n s u j e t o i n n o m b r a d o p e r o implícito, c o m o u n e s p a c i o e n
b l a n c o e n l a d e n s i d a d d e l d i s c u r s o c r i s t i a n o . D e l p o e m a n a c e u n tér-
m i n o : L u n e s . C o m o s i e n e l t i e m p o mítico d e l a fábula a n i d a r a l a
otra temporalidad, la h u m a n a , que recomienza luego del llanto y del
canto, a l f i n a l d e exequias y j u r a m e n t o s . L a m a n o d e P e d r o escribe
c o n l a p l u m a d e l r e c u e r d o , se n o s d i c e , y d e e s a e s c r i t u r a necrológica
e m e r g e e s t e n u e v o día, e s t e l u n e s d e l t i e m p o h u m a n o , e m b l e m a d e l
sujeto q u e renace.
137
 las escarapelas c o n sus siete c o l o r e s
b a j o c e r o , desde las islas g u a n e r a s
h a s t a las islas g u a n e r a s .
T a l l o s escarzos a l a i n t e m p e r i e d e p o b r e
fe. 20
T a l e l t i e m p o d e las r o n d a s . T a l e l d e l r o d e o
para los planos futuros,
c u a n d o innánima g r i f a l d a r e l a t a sólo
f a l l i d a s c a l l a n d a s cruzadas.
XXV V i e n e n entonces alfiles a adherirse 25
h a s t a e n las p u e r t a s falsas y e n l o s b o r r a d o r e s .
A l f a n alfiles a adherirse
a l a s j u n t u r a s , a l f o n d o , a l o s testuces, E s c r i t o e n 1 9 1 9 según E s p e j o . Ibérico e x p r e s a l a frustración d e l a
al sobrelecho de l o s n u m e r a d o r e s a pie. crítica c o n e s t e p o e m a : «Contiene t e m a s náuticos, t e m a s lúdicos y
Alfiles y cadillos* de lupinas parvas. t e m a s escatológicos d e t o d o s l o s c u a l e s p a r e c e d e s p r e n d e r s e u n a s e n -
sación d e frustración. E s difícil, p o r n o d e c i r i m p o s i b l e , e n c o n t r a r
A l rebufar e l socaire de cada caravela 5 e n e s t e p o e m a , n o d i g a m o s e l e n l a c e lógico, p e r o n i s i q u i e r a l a i l a -
deshilada sin americanizar, ción e s t r i c t a m e n t e psicológica e n t r e s u s v a r i a s imágenes e i d e a s .
c e d e n las estevas e n e s p a s m o d e i n f o r t u n i o , Contiene, incluso, n u m e r o s o s vocablos q u e carecen de significa-
ción... C o n t o d o , e n m e d i o d e e s t a confusión, l a m e n t e se o r i e n t a ,
c o n p u l s o párvulo m a l h a b i t u a d o v a g a m e n t e h a c i a u n a c i e r t a visión d e l m a r . D e u n m a r a g i t a d o , i m a -
a s o n a r s e e n e l d o r s o d e l a muñeca. g e n d e l c a o s y e n e l c u a l e l h o m b r e flotaría, n o c o m o u n n a v i o s i n o
Y l a más a g u d a t i p l i s o n a n c i a 10 c o m o d e s p o j o d e naufragio» (op. cit., 3 6 ) .
se t o n s u r a y apeálase, y l a r g a m e n t e Saúl Y u r k i e v i c h e s c r i b e q u e , «Aunque i n c o m p r e n s i b l e , e l i m p u l -
se e n n a z a l a h a c i a carámbanos so e x p a n s i v o m a n t i e n e s u p o t e n c i a a través d e t o d o e l d e s a r r o l l o , c o -
de lástima i n f i n i t a . n e c t a y a r t i c u l a e s a sucesión d e e l e m e n t o s d i s p a r e s , n i n g u n o s u e n a a
f a l s o , n a d a se d e s m e m b r a d e l c o n j u n t o , n a d a q u e d a s u e l t o . A p e s a r
Soberbios l o m o s resoplan de l a i n i n t e l i g e n c i a c o n c e p t u a l , n o s v e m o s e n v u e l t o s p o r u n c a m p o
al portar, pendientes de m u s t i o s petrales, 15 magnético» ( e n s u «En t o r n o a Trilce»). N e a l e - S i l v a p r o p o n e , e n
c a m b i o , l a l e g i b i l i d a d d e l p o e m a , y c r e e e n c o n t r a r «el m o t i v o c e n -
tral» d e l m i s m o , q u e «podría e x p r e s a r s e e n u n a oración: l a v i d a d e l
i n d i o es u n a múltiple y c o n m o v e d o r a desventura». D i c e : «Toda l a
* L a edición d e M a d r i d e n lugar d e cadillos ofrece c a u d i l l o s . F e r r a r i , en p r i m e r a e s t r o f a es u n a b r e v e alegoría s o b r e l a r a z a i n d i a , l a r a z a d e
su edición, a n o t a : «Para e l s e n t i d o , c a u d i l l o s c o n c u e r d a m e j o r c o n alfiles y p i e d r a . E n e l l a se e s t a b l e c e u n p a r a l e l i s m o e n t r e l o arquitectónico
cadillos, u n a p l a n t a , o también los p r i m e r o s h i l o s d e la u r d i m b r e de u n a tela,
n a t i v o y l a i d i o s i n c r a s i a d e l i n d i o , a q u i e n n o se m e n c i o n a c o m o t a l
correspondería a l ámbito semántico d e parvas o b i e n a l deshilada del versó
6.» E s t a indistinción es típica d e la v i r t u a l i d a d i n t e r p r e t a t i v a d e l l i b r o , que e n ningún v e r s o . Así c o m o l o s b l o q u e s d e p i e d r a r e s i s t e n l a invasión
deduce d i s t i n t a s lecturas según las c o n n o t a c i o n e s y , más aún, s i h a y d u d a so- de l a m a l e z a (alfilesy cadillos), así también e l i n d i o (numeradores a pie)
b r e los términos. F e r r a r i c o r r i g e caravela p o r carabela; n o s o t r o s p r e f e r i m o s recibe l a o f e n s a d e m a l a s h i e r b a s c o n m u d o e s t o i c i s m o . E n t o d o e l
la incorrección d e la p r i m e r a y segunda ediciones, que sugiere o t r o s valores. p o e m a l a p r e s e n c i a d e l i n d i o es fantasmagórica y n o real.» Y c o n c l u -
«Ameracanizar», e n l a p r i m e r a edición, e n efecto, parece e r r o r de i m p r e n t a , ye: «Tr. X X V e s , e n v a r i o s s e n t i d o s , u n p o e m a n o t a b l e . F u e r a d e
y es c o n v e r t i d o e n a m e r i c a n i z a r p o r L a r r e a e n s u edición y F e r r a r i e n la c o n t e n e r e l v e n d a v a l i n t e r i o r d e u n lírico d o l o r i d o , es u n magnífico
suya.

138 139
 e j e m p l o d e cómo t r a n s f o r m a V a l l e j o l a r e a l i d a d " s o c i a l " e n p o d e r o s a m e n t e , e n l l a n t o . L a s i g u i e n t e e s t r o f a n o s o f r e c e e l e j e d e l a figura-
visión poética... F o r z o s o es c o n v e n i r también e n q u e T r . X X V es d e ción: l o s t r a b a j a d o r e s a c a r r e a n e l g u a n o d e l a s a v e s . E l término «es-
difícil a c c e s o p o r h a b e r e n él u n a s o s t e n i d a desrealización d e h o m - carzos», l a recolección d e l a p a p a , s u g i e r e e l u s o d e l g u a n o c o m o f e r -
b r e s y c o s a s , i r r e g u l a r i d a d e s léxicas y u n a p r o n u n c i a d a decantación t i l i z a n t e , a u n q u e también p l a n t e a e l p a r a l e l i s m o («desde l a s i s l a s
i m a g i n i s t a . . . es n e c e s a r i o a b a n d o n a r , d e u n a v e z p o r t o d a s , l a i d e a d e g u a n e r a s / h a s t a l a s i s l a s guaneras») e n t r e d o s ámbitos i g u a l m e n t e
q u e T r . X X V c a r e c e d e significación o c o h e r e n c i a y q u e c o m o " p o e - de «pobre fe», e n t r e e l c a m p o d e l c u l t i v o y l a s i s l a s d e l a recolección.
m a " n o p a s a d e s e r u n c o n j u n t o d e c a p r i c h o s y novelerías v a n g u a r - «Grifalda», a n o t a L a r r e a , s i g n i f i c a águila p e r o también s u g i e r e «gri-
distas.» fa», l a l e t r a c u r s i v a . M e o Z i l i o ( e n s u «Neologismos e n Vallejo», 3 9 )
E l e s f u e r z o d e N e a l e - S i l v a c o n t r i b u y e a u n a m e j o r l e c t u r a d e este c r e e q u e e l f i n a l d e esta e s t r o f a d e b e l e e r s e así: «cuando l a inánime
a u d a z p o e m a , característico d e l a metaforización p l u r a l d e Trilce. l e t r a d e i m p r e n t a r e l a t a f a l l i d a s c r u z a d a s q u e m e r e c e n s e r calladas».
Y a Coyné había o b s e r v a d o aquí u n a «visión d e l a c o s t a p o r u n l a d o N e a l e - S i l v a e n t i e n d e q u e «el a v e c a u d a l es e l i n d i o q u e f u e g r a n d e
y , p o r o t r o , según p a r e c e , [ u n a ] visión d e l a s i e r r a fría» [César Vallejo o t r o r a , y q u e h o y es u n s e r s i n a l m a , a l g o así c o m o «un v i e j o c o r a -
y su obra poética, 1 2 2 ) , p e r o N e a l e - S i l v a c r e e q u e sólo se t r a t a d e l «agro q u e n q u e desterrado», según d i j o e l p o e t a e n u n s o n e t o d e Los heraldos
serrano» y q u e l a s «caravelas», p o r e j e m p l o , s o n l o s a r a d o s d e l o s negros». N e a l e - S i l v a d e s t a c a e l j u e g o vocálico d e l a a e n l o s d o s v e r s o s
c a m p e s i n o s . S i n e m b a r g o , h a y u n a i m a g e n b a s t a n t e explícita e n e l f i n a l e s d e e s t a e s t r o f a . R o n d a s , r o d e o , y e l carácter errático d e l r e l a -
p o e m a , q u e c o n s t i t u y e s u e j e d e figuración: l a s i s l a s g u a n e r a s . C o n - t a r , p u e d e n i n s i n u a r aquí e l día d e f e s t e j o alcohólico e n e l q u e l o s
v i e n e r e c o r d a r q u e e n l a c o s t a n o r t e d e l Perú l a s i s l a s g u a n e r a s f u e - t r a b a j a d o r e s s u c u m b e n . L a "última e s t r o f a p a r e c e d r a m a t i z a r l a c o n -
r o n n o sólo u n a f u e n t e d e r e c u r s o s públicos s i n o u n u n i v e r s o s o c i a l dición m a r g i n a l d e e s t o s t r a b a j a d o r e s , c a r e n t e s d e u n d i s c u r s o p r o -
y h u m a n o peculiarísimo. L o s t r a b a j a d o r e s d e l g u a n o solían v o l v e r a pio, d e u n relato q u e l o s exprese cabalmente.
l o s p u e r t o s y l a s c i u d a d e s d e l l i t o r a l e n s u s días l i b r e s , y s u s f i g u r a s ,
c o n d u c t a y e s t i l o s d e v i d a e r a n característicos d e l o s t r a b a j a d o r e s d e
c u a l q u i e r i n d u s t r i a d e extracción f a v o r e c i d a p o r l o s m e r c a d o s d e
t u r n o ; e n e s t e c a s o , además, esas f i g u r a s e r a n p o r l o g e n e r a l t a c i t u r -
n a s , m u c h o s e r a n d e extracción c a m p e s i n a , y s u p r e s e n c i a d e b e h a -
ber sido especialmente sensible a l poeta, q u i e n b i e n p u d o v e r algu-
n o s d e e l l o s más d e c e r c a e n l a cárcel. D e m o d o q u e , e n e f e c t o , h a y
u n a contextualización s o c i a l e n e s t e p o e m a , a u n q u e n o se r e m o n t a
a l c a m p o s i n o q u e , más b i e n , c o t e j a e l c a m p o y e l p u e r t o , e l c a m p e s i -
n o e n u n o y o t r o m e d i o y p a p e l . D e «alfil» L a r r e a d i c e e n s u edición
d e l a Poesía completa («Vocabulario...») l o s i g u i e n t e : «Aparte d e s u
acepción c o m o p i e z a d e a j e d r e z , e n términos a n t i c u a d o s s i g n i f i c a
"agüero".» Y d e «cadillos»: «Planta común e n l o s s e m b r a d o s . V e r r u -
ga. Cachorro.» N e a l e - S i l v a c r e e q u e «alfiles» n a d a t i e n e q u e v e r c o n
ajedrez s i n o c o n l a m a l e z a l l a m a d a alfileres o a l f i l e r i l l o s . P o r l o
p r o n t o , es c l a r o e l r e l i e v e fónico d e l a p r i m e r a e s t r o f a , d o n d e p r e d o -
m i n a e l j u e g o vocálico e n a, q u e s u b r a y a e l m o v i m i e n t o d e e s t o s a l f i -
les q u e se l e v a n t a n y se m u e v e n alineándose, quizá a p r e t u j a d o s e n l a s
l a n c h a s q u e los l l e v a n de las islas a l p u e r t o , c o m o c a c h o r r o s d e l o b o .
E n l a s e g u n d a e s t r o f a e n c o n t r a m o s u n a e v i d e n c i a d e e s t e v i a j e : «ca-
ravela». Ironía implícita: l a s «caravelas» s i n «americanizar» s u g i e r e n
u n a contradicción e n e s t a s e m b a r c a c i o n e s p o b r e s y s i n n o m b r e , i n s -
t r u m e n t o s , s i n e m b a r g o , q u e «descubren» l a r i q u e z a g u a n e r a . L o s
t r a b a j a d o r e s s o n c o m o niños, c u y a s d i v e r s i o n e s t e r m i n a n l a s t i m o s a -

140 141
 y al medio n i van n i vienen,
ni v a n n i vienen.

L a s uñas. A p e o n a a r d i e n t e a v e s t r u z coja,
desde p e r d i d o s sures,
flecha hasta e l estrecho ciego 30
de senos a u n a d o s .

A l calor de u n a p u n t a
XXVI de p o b r e sesgo E S F O R Z A D O ,
la g r i e g a s o t a d e o r o s tórnase
E l v e r a n o e c h a n u d o a tres años m o r e n a s o t a d e islas, 35
q u e , e n c i n t a d o s d e cárdenas c i n t a s , a t o d o c o b r i z a s o t a d e lagos
sollozo, e n f r e n t e a m o r i b u n d a alejandría,
a u r i g a n o r i n i e n t o s índices a cuzco m o r i b u n d o .
de m o r i b u n d a s alejandrías, 5
de cuzcos m o r i b u n d o s . U n o d e l o s d o s p o e m a s e s c r i t o s e n 1 9 2 2 , según E s p e j o ; e l o t r o es
el L I X . E s c r i b e : «Poema X X V I . ( E s c r i t o e n e l año 1 9 2 2 . S o n l o s
N u d o a l v i n o d e s h e c h o , u n a p i e r n a p o r allí, m e s e s d e v e r a n o ) . «El v e r a n o e c h a nudo», e t c . E n e s t a p r i m e r a e s -
más allá todavía l a o t r a , t r o f a d e u n simbólico a m b i e n t e e l e g i a c o ( m o r i b u n d a s alejandrías y
de c u z c o s m o r i b u n d o s ) , V a l l e j o e v o c a y a e l d e f i n i t i v a m e n t e m u e r t o
desgajadas,
a m o r de O t i l i a . Pasa s e g u i d a m e n t e a l r e c u e r d o de aspectos sexuales
péndulas. 10 («una p i e r n a p o r allí, más allá todavía l a o t r a , d e s g a j a d a s péndu-
D e s h e c h o n u d o d e lácteas glándulas las...») V a l l e j o r e c u r r e a l s i m b o l i s m o d e «las uñas aquellas», e t c . ,
de l a s i n a m a y e r a , p a r a e x p r e s a r l o q u e f u e r a n e s o s amores» (op. cit., 1 2 1 ) . Ibérico sólo
b u e n o p a r a alpacas b r i l l a n t e s , t i e n e q u e d e c i r l o s i g u i e n t e : «Este es u n p o e m a d e l q u e n o se p u e d e
para abrigo de p l u m a inservible d a r u n a interpretación e x a c t a . Quizás a l u d e a l a desintegración d e l a
¡más p i e r n a s l o s b r a z o s q u e b r a z o s ! 15 h i s t o r i a y d e l a v i d a y n o s r e c u e r d a c i e r t a s p i n t u r a s d e Picasso» (op.
cit., 36). Coyné e s c r i b e : «Desde e l p r i n c i p i o , y p o r más q u e l a e s t r o f a
Así e n v e r a s e e l f i n , c o m o t o d o , central del p o e m a irradie luz, e l t i e m p o carga c o n e l peso de aquella
d e r r o t a ; se t r a t a d e l v e r a n o , e l v e r a n o d e e s t e año y e l d e h a c e t r e s
c o m o p o l l u e l o a d o r m i d o saltón años, n u d o s y c i n t a s , c i n t a s y n u d o s , " v i c i o s o s " c o m o s o n v i c i o s o s
de l a h e n d i d a cascara, los círculos, c o n «índices» t o m a d o s d e orín, óxido común a l o s a m o -
a luz eternamente polla. res m u e r t o s y a l a s c i v i l i z a c i o n e s m u e r t a s . C o n s u s p i e r n a s " d e s g a r r a -
Y así, desde e l óvalo, c o n c u a t r o s a l h o m b r o . 20 das" y "péndulas", e n s e m e j a n t e p e r s p e c t i v a , l a a m a d a a s u m e r a s g o s
y a p a r a qué t r i s t u r a . g r o t e s c o s : filipina v e n d e d o r a d e s i n a m a y , género i n s e r v i b l e e n e l
país d e l a s c o l c h a s d e a l p a c a y l o s a b r i g o s d e p l u m a , y más a b a j o ,
L a s uñas a q u e l l a s dolían " a v e s t r u z c o j a " , r i s i b l e r e m e d o d e l a «ternurosa avestruz» d e l p o e m a
retesando l o s p r o p i o s dedos hospicios. anterior» (César Vallejo, 2 0 7 ) .
D e e n t o n c e s c r e c e n ellas p a r a a d e n t r o , F r a n c o c o m e n t a : «The e l e v a t i o n o f t i m e a n d d e a t h t o t h e s u b j e c t
m u e r e n para afuera, 25 c a t e g o r y i s , as w e h a v e a l r e a d y r e m a r k e d , n o t u n u s u a l i n V a l l e j o ' s

142 143
poetry. F o l l o w i n g the R o m a n t i c tradition, h estill perceives the alie-
n a t i o n o f t h e i n d i v i d u a l as i n h e r e n t i n e x i s t e n c e . S o , i n p o e m 5 6
" t o d o s l o s días a m a n e z c o a c i e g a s " , h e r e p r e s e n t s t h e i n d i v i d u a l as
" t h r e a d " , " t e e t h " , " p i l l a r " , i . e . as m e r e p a r t s i n a w h o l e w h o s e t o t a -
l i t y i t is n o t g i v e n t o h i m t o grasp... S i m i l a r l y i n p o e m 2 6 , " E l v e r a -
n o e c h a n u d o a t r e s años", m a n b e c o m e s : " D e s e c h o n u d o " , e t c . T h e
t w o disparate m e t a p h o r i c systems i n t h i s p o e m suggest b o t h n a t u r e
( m a n as a n u n f a s t e n e d k n o t o f l a c t e a l g l a n d s ) a n d c u l t u r e ( t h e " s i n a -
mayera", o r clothseller a n d t h e coat). M a n is separated f r o m t h e
source and alienated t othe p o i n t w h e r e h i s arms ( w h i c h should be
used f o r e m b r a c i n g h i s f e l l o w s ) a r e m o r e legs t h a n a r m s . I n o t h e r
words, they t o o arei n f u n c t i o n o f the linear journey o f species-man.
V i e w e d as a c u l t u r a l b e i n g m a n s h o u l d b e t h e w o o f a n d w a r p i n a se-
r i e s o f r e l a t i o n s h i p s . Y e t h i s c u l t u r e s e r v e s o n l y as a n i m a l s k i n - t h e
a l p a c a c o a t w h i c h h e l p s h i m s u r v i v e ; as a c o a t o f f e a t h e r s ( w h i c h
w o u l d p e r m i t h i m t o soar t o t h e i d e a l ) , i t is useless. T h e p o e m sug-
g e s t s , t h e n , t h a t h o w e v e r c o m p l e x c u l t u r a l l y , h o w e v e r sepárate h e
considers h i m s e l f f r o m n a t u r e , m a n is s i m p l y a beast o f b u r d e n
w h o s e f u n c t i o n is t h e c o n t i n u a t i o n o f t h e species. A n d w h a t strikes
us a b o u t a l l t h i s i s t h e d e n s e c o n c e n t r a t i o n o f f i g u r e s , a l l o f w h i c h
s i g n a l t h e m o n o t o n o u s e x i s t e n t i a l pattern» (op. cit., 1 1 2 - 1 1 3 ) .
P a s c u a l Buxó d i c e p o r s u p a r t e q u e e s t e p o e m a «puede c o n s i d e r a r -
se c o m o u n o d e l o s más a r d u o s d e l e s t i l o hermético d e Trilce, y q u e l a
locución «a t o d o vapor» está i n t e g r a d a e n «a t o d o sollozo». Añade:
«Todo e l p o e m a p a r e c e o b s e d i d o p o r e l p a s a d o d e r e f i n a d a s c i v i l i z a -
c i o n e s e v o c a d a s e n e l m o m e n t o f a t a l d e s u destrucción; así, a l e s -
p l e n d o r i n c a i c o se s o b r e p o n e n l a s imágenes d e l a c o n q u i s t a españo-
la: «índices orinientos» ( h a m b r i e n t o s d e o r o o t o m a d o s d e orín), l a s
uñas d e l o s «dedos hospicios», l a rapiña, l a l a s c i v i a y e l m e s t i z a j e d e
l o i n d i o c o n l o hispánico, q u e V a l l e j o s i e n t e c o m o d o l o r o s a m e n t e
g r o t e s c o e i n s a l v a b l e : «Nudo a l v i n o d e s h e c h o , u n a p i e r n a p o r allí»,
etc. E n e l p o e m a X X V I e l c o n f l i c t o e n t r e l a l e n g u a q u e sustenta l a
poesía y l a r e a l i d a d q u e n o c e d e a l a s m a n i p u l a c i o n e s d e l l e n g u a j e
l l e g a a t a l g r a d o d e n e u r a s t e n i a q u e r e s u l t a m u y difícil, c u a n d o n o
i n i p o s i b l e , r e p o n e r u n a significación «normal» a este t i p o d e c r e a -
c i o n e s d o n d e l o r e a l ( l o s s e r e s , l o s o b j e t o s y sus r e l a c i o n e s ) se v e n s o -
m e t i d o s a u n i m p l a c a b l e «extrañamiento» (op. cit., 1 5 - 1 7 ) . P a r a N e a -
l e - S i l v a (op. cit., 2 0 3 - 2 1 4 ) e s t e p o e m a p l a n t e a «el d r a m a d e l a f r u s t r a -
ción humana». D i c e : «El propósito d e T r . X X V I es r e p r e s e n t a r e l
engaño d e l i m p e r a t i v o biológico e n relación a l a s a s p i r a c i o n e s d e l
espíritu. T o d o e l p o e m a a c u s a u n d e r r o t i s m o e n f e r m i z o y d o l i e n t e ,
e x a c e r b a d o b a j o e l p e s o d e l a reflexión y d e l a i d e a fija.» E l crítico
d i s t i n g u e d o s c a m p o s léxicos: u n o d e l a «vida anímica», e l o t r o d e l a
144
«vida corporal», q u e estarían e n tensión. Y c o n c l u y e : «La p o l a r i d a d
cuerpo-espíritu se e s t a b l e c e nítidamente e n l a p r i m e r a e s t r o f a y se
r e i t e r a e n l a última... T r . X X V I n o es u n p o e m a d e s o r g a n i z a d o o i n -
c o m p r e n s i b l e , p e r o sí es u n a creación d e g r a n oblicuidad.» F e r r a r i
e n s u edición ( 2 6 6 - 2 6 7 ) a n o t a l a d i v e r g e n c i a e n t r e E s p e j o y L a r r e a a
propósito d e l a i d e n t i d a d d e l a a m a d a biográfica t r a s e l p o e m a : «Para
el p r i m e r o T X X V I d a t a d e 1 9 2 2 y h a b l a d e O t i l i a ; p a r a e l s e g u n d o
es d e 1 9 2 0 y se r e f i e r e a M i r t h o . . . R e c o r d e m o s q u e e l p r o p i o L a r r e a
o b s e r v a q u e V a l l e j o se r e f i e r e a l a s m u j e r e s c o n e l a p e l a t i v o d e
" e q u i s " ( T L X X V I ; e l v o c a b l o a c u d e también e n relación c o n l a p r i -
m a e n T X I ) . S i este p o e m a X X V I e v o c a a u n a m u j e r , será p r u d e n t e
d e n o m i n a r l a "equis"» ( n o t a 1 7 ) .
E v i d e n t e m e n t e E s p e j o f e c h a este p o e m a e n e l v e r a n o d e 1 9 2 2 p o r
la mención a l v e r a n o y a «tres años» ( d e l a relación c o n O t i l i a ) ;
c o m o observa F e r r a r i , L a r r e a prefiere 1 9 2 0 y resta tres para llegar a
1 9 1 7 , año d e l a relación c o n M i r t h o . L a anécdota biográfica n o es,
s i n e m b a r g o , r e l e v a n t e ; y s i p o r u n l a d o e l r e l a t o d e l a e x p e r i e n c i a se-
x u a l p a r e c e s u g e r i r u n año p o s t e r i o r , e l e s t i l o m e t a f o r i z a n t e ( n o
s i e m p r e f e l i z ) s u g i e r e u n a f e c h a i n i c i a l d e l a e s c r i t u r a d e Trilce. E s
c l a r o q u e este e s t i l o m u e s t r a e n este p o e m a s u l i m i t e c i e r t o : s a l i r d e
esa trabazón e x p r e s i v a es u n o d e l o s t r a b a j o s d e l l i b r o , p r e c i s a m e n t e ,
y p o r e s o r e s u l t a difícil a c e p t a r e l cálculo i n g e n u o d e E s p e j o . ( P o r l o
demás, t a n t o E s p e j o c o m o L a r r e a n o r e p a r a n e n l a ironía i n v o l u n t a -
r i a d e s u s a f i r m a c i o n e s : c r e e r q u e u n p o e t a c o n m e m o r a l o s t r e s años
d e s u separación d e l a a m a d a es c r e e r d e m a s i a d o e n e l c u l t i v o a u t o -
biográfico d e l o s p o e t a s . ) Básicamente, p u e d e d e c i r s e q u e e s t a d i -
mensión m e t a f o r i z a n t e d e l l i b r o r e v e l a aquí l a irresolución d e s u
mecánica f i g u r a t i v a : e l n o m b r a r o b l i c u o y e q u i v a l e n t e q u e m a n e j a
r e s u l t a d e n s o d e r i t m o , y más q u e u n a solución poética p a r e c e u n a
reformulación r e i t e r a t i v a y s i n s a l i d a s . D e t o d o s m o d o s , es p o s i b l e
c o m p r o b a r e n e l p o e m a u n a tensión i n t e r n a e n t r e e l m o t i v o a r t i c u -
l a t o r i o d e l «nudo» ( a l v i n o , o sea r e l a t i v o a l b a j o v i e n t r e , y p o r l o t a n -
t o , a n u d a m i e n t o s e x u a l ) y e l m o t i v o d e s a r t i c u l a d o r d e l a dispersión
( c o m o es e l c a s o d e l a s p i e r n a s y l a s uñas, imágenes d e l c u e r p o f r a g -
m e n t a d o ) . S i e l n u d o c o r r e s p o n d e a l a p a r e j a , l a fragmentación c o -
r r e s p o n d e a s u extravío.
L a p r i m e r a e s t r o f a es d e u n a sobrefiguración, d e p o r sí, a n u d a d a ,
se diría, p o r l a n e c e s i d a d d e f u n d i r e n u n a e s c e n a l a s d e f i n i c i o n e s s u -
p e r p u e s t a s d e u n t i e m p o p e r d i d o . S e n o s p r e s e n t a c o n u n espectácu-
lo: e l c a r r o d e l v e r a n o h a l a e l t i e m p o t r a n s c u r r i d o , y l o hace e n t r e
imágenes d e celebración y d e l l a n t o . Podría v e r s e e n esta e s c e n a u n a
f i e s t a p u e b l e r i n a , l a c o r r i d a d e c i n t a s , s i b i e n l a s imágenes s o n u n a
s u e r t e d e s i m u l a c r o o e n m a s c a r a m i e n t o . Adviértase q u e alejandrías
145
cuzcos ( f e m e n i n o y m a s c u l i n o ) se c o n v i e r t e a l f i n a l d e l p o e m a e n
alejandría y c u z c o , e n d o s p e r s o n a j e s o máscaras q u e , más q u e c i u d a -
des m u r i e n t e s , s u g i e r e n l a pareja d i s c o r d a n t e . E n l a s e g u n d a e s t r o f a
es p a t e n t e l a oposición d e «nudo» y «desecho nudo». L a m u j e r está
n o m b r a d a d i r e c t a m e n t e c o n u n a f i g u r a d e e n m a s c a r a m i e n t o : «la s i -
namayera», q u e L a r r e a e n s u v o c a b u l a r i o d e f i n e c o m o «Voz filipina,
c o r r e s p o n d i e n t e a l a v e n d e d o r a d e " s i n a m a y " y o t r a s telas d e a q u e l l a
procedencia». N e a l e - S i l v a a n o t a q u e «la s i n a m a y e r a es u n p e r s o n a j e
exótico c u y a fina t e l a está a s o c i a d a a l a t r a c t i v o s e x u a l y a l a c t o gené-
s i c o , t o d o d e g r a d a d o a s i m p l e función biológica». S i n e m b a r g o , más
q u e u n a v e n d e d o r a o u n a m u j e r exótica, l a e s t r o f a p r e s e n t a a u n a XXVII
m u j e r v e s t i d a y d e s v e s t i d a , c u y o c u e r p o , c u y o s s e n o s , están v i s t o s e n
e l espectáculo d e s u v e s t u a r i o . E n l a s i g u i e n t e e s t r o f a , e l f i n , se n o s
d i c e , m a d u r a («enverase»); se a n u n c i a , gestándose c o m o u n p o l l u e l o ,
M e d a m i e d o ese c h o r r o ,
s a l i e n d o d e l h u e v o h a c i a l a l u z s i e m p r e n u e v a . P e r o ese n a c i m i e n t o b u e n r e c u e r d o , señor f u e r t e , i m p l a c a b l e
s u p o n e y a c a r g a r c o n l a p e n u r i a d e l a e x i s t e n c i a d e f i n i d a c o m o «tris- cruel dulzor. M e da miedo.
tura». E s t a figuración l a b o r i o s a s u g i e r e , p o r e s o , q u e e n e l c o m i e n z o E s t a casa m e d a e n t e r o b i e n , e n t e r o
está y a e l final. E r o s y Tánatos se f u n d e n e n l a s e v i d e n c i a s d e l a pér- l u g a r p a r a este n o saber d o n d e estar. 5
d i d a . L u e g o , l a s uñas s o n i m a g e n d e e s a m i s m a contradicción: s o n
p r i m e r o h o s p i t a l a r i a s , después h i e r e n . L a desintegración d e l a p a r e j a N o e n t r e m o s . M e d a m i e d o este f a v o r
se e n f a t i z a e n e s t a i m a g e n , q u e e m p i e z a e n «desgajadas» y s i g u e e n de t o r n a r p o r m i n u t o s , p o r puentes volados.
«pluma inservible», y s o n a h o r a uñas q u e «mueren p a r a afuera». L a
«avestruz coja» n o p u e d e v o l a r («apeona») p e r o p e r s i g u e e l c u e r p o d e
Y o n o a v a n z o , señor d u l c e ,
l a m u j e r a m a d a . A m b o s c u e r p o s se e n u n c i a n f r a g m e n t a r i a m e n t e y recuerdo valeroso, triste
p o r imágenes d e d e s e n c u e n t r o y frustración. A l f i n a l , l a s c a r t a s q u e esqueleto cantor. 10
s i m u l a n e l d e s t i n o i l u s t r a n l a separación y l a agonía d e l o s a m a n t e s .
Qué c o n t e n i d o , e l d e esta casa e n c a n t a d a ,
m e da m u e r t e s de azogue, y o b t u r a
con p l o m o mis tomas
a l a seca a c t u a l i d a d .

E l c h o r r o q u e n o sabe a cómo v a m o s , 15
dame miedo, pavor.
Recuerdo valeroso, y o n o avanzo.
R u b i o y t r i s t e e s q u e l e t o , s i l b a , silba.

E s c r i t o e n 1 9 1 9 según E s p e j o . Ibérico (op. cit., 3 6 ) c o m e n t a : «En

este p o e m a m o r t u o r i o e n q u e e l c h o r r o podría s i m b o l i z a r l a v i d a
c u y a e s e n c i a c o n t i e n e también l a m u e r t e , l a c a s a también podría r e -
p r e s e n t a r e l ámbito v i t a l d e l p o e t a , i m p r e g n a d o d e m u e r t e y e l señor
d u l c e , l a m u e r t e m i s m a a n t e c u y a visión e l p o e t a poseído d e h o r r o r
n o a v a n z a . Quizá e s t e p o e m a r e c u e r d a a l g u n a e x p e r i e n c i a e n l a q u e
146
147
V a l l e j o se sintió h o r r o r i z a d o p o r l a p r e s e n c i a d i r e c t a d e l a m u e r t e l a f a m i l i a r e n e l p u e b l o n a t a l , p o r e j e m p l o ) ; p e r o e l h a b l a es c a p a z d e
c u a l dejó e n él u n a impregnación q u e d o m i n a s u vida.» E s t a i n t e r - d i v e r s i f i c a r , c a s i c o n s u n t u o s i d a d y delectación, e s a r i c a v i v e n c i a
pretación p r o b a b i l i s t a (podría s e r e s t o u a q u e l l o ) y genérica ( v i d a , anímica, q u e es o t r a d e l a s e x p e r i e n c i a s l i m i n a r e s p r o p i a s d e l a e x -
m u e r t e ) , q u e i n v a r i a b l e m e n t e p r e t e n d e a p o y a r s e e n l a biografía d e l ploración trílcica. E s t o s p o e m a s t r a z a n s i t u a c i o n e s d e a m b i v a l e n c i a ,
p o e t a , es s u p e r a d a p o r e s t a crítica más s e n s a t a d e F e r r a r i (op. cit., desde e l u m b r a l de u n a experiencia, e n u n a encrucijada reflexiva,
1 5 6 - 1 5 7 ) : «El p o e t a se d e m o r a e n e s t e s e n t i m i e n t o d e m i e d o q u e se pero n o para ilustrar generalizaciones previas o filosofismos conclu-
c o n f i e s a e n v o z b a j a , e n u n monólogo a p e n a s m u s i t a d o . E l m i e d o s i v o s s i n o , más i n t e r e s a n t e m e n t e y n o s i n f i n u r a poética, p a r a a u s -
n a c e d e l a cercanía d e r e a l i d a d e s i m p r e c i s a s , o b s c u r a s , u n c h o r r o c u l t a r s i t u a c i o n e s d e ambigüedad irónica y , a v e c e s , d e v i r t u a l i d a d
(¿qué c h o r r o ? ) , u n a c a s a m i s t e r i o s a q u e s u s c i t a r e c u e r d o s i g u a l m e n - a b i e r t a . E n e s t e c a s o , p o r e j e m p l o , es n o t o r i a l a diversificación p r o -
te i n d e t e r m i n a d o s y q u e e v o c a n l a m u e r t e . P u e d e d a r s e a l b l o q u e , a l sódica, q u e a través d e u n a s e r i e d e p a r a l e l i s m o s , y n o s i n c i e r t o g o c e
c h o r r o , a l a c a s a , e l s i g n i f i c a d o anecdótico o simbólico q u e se q u i e - expresivo, hace u nrecuento sin cuento, e n u m e r a u n a potencialidad
ra; e n e l p o e m a , y f u e r a d e t o d o c o n t e x t o e x p l i c a t i v o , e s t o s o b j e t o s s i n acción, y c o m u n i c a u n a a b u n d a n c i a s i n anécdota. L o s epítetos se
s o n a n t e t o d o p r e s e n c i a s extrañas, l a extraña p r e s e n c i a d e u n m u n d o d i v e r s i f i c a n p a r a c a l i f i c a r e l t i e m p o p a s a d o , a n t e e l c u a l e l s u j e t o se
q u e se sitúa "más acá" d e l a percepción c l a r a . Así e l m i e d o es i n s e p a - h a d e t e n i d o , p e r o se r e i t e r a l a acción s u s p e n d i d a d e n o e n t r a r , n o
r a b l e d e u n p u n z a n t e s e n t i m i e n t o e i n s e g u r i d a d q u e s e t r a d u c e aún a v a n z a r . L a contemplación d e j a p a s o a l j u e g o d e c o n t r a s t e s , y e l h a -
e n l a i m p r e c i s a t o m a d e c o n c i e n c i a d e u n n o s a b e r (este no saber donde b l a t i e n e l a c a p a c i d a d t a n t o d e f i g u r a r l a c a l i d a d melódica y p l e n a
estar). E l p o e t a , p r o p i a m e n t e e x t r a v i a d o e n l a r e a l i d a d , n i s i q u i e r a del p a s a d o c o m o l a d e c o n t r o l a r s u p r o p i o acceso a l m i s m o , c o n u n a
t r a t a d e t r a s c e n d e r este n i v e l p r e p e r c e p t i v o e n e l q u e l a p r e s e n c i a d i s t a n c i a íntima y d r a m a t i z a d a . P o r e s o , e l h a b l a poética se d i v e r s i f i -
o p a c a d e l m u n d o t o c a l a c o n c i e n c i a espontánea d e l s u j e t o y e n g e n - ca d e s d e e l h a b l a n t e : es r e f l e x i v a , d e s c r i p t i v a , dialógica, a d m i r a t i v a ,
d r a l a a n g u s t i a , s i n o q u e se r e t i r a e n l a i n m a n e n c i a d e l a sensación, y h a s t a i n c l u y e g e s t o s n a r r a t i v o s («No entremos») q u e s u p o n e n e l
d e l o s v a g o s r e c u e r d o s , d e l a s e x p e r i e n c i a s a f e c t i v a s más o b s c u r a s y p r e s e n t e d e i a acción v e r b a l . «Chorro», sinécdoque d e río, f i g u r a e l
e l e m e n t a l e s . E l p o e t a n o " e n t r a " e n e l m u n d o (no entramos). T i e n e t i e m p o p a s a d o q u e está p r e s e n t e , l a t e n t e , p e r o q u e está f r a c t u r a d o d e
m i e d o d e t o r n a r puentes volados. E s t o s p u e n t e s v o l a d o s a l u d e n c o n c l a - l a e x i s t e n c i a a c t u a l d e l s u j e t o . A l f i n a l , e l h a b l a n t e p i d e a l «esquele-
r i d a d a l t i e m p o e s e n c i a l m e n t e d i s c o n t i n u o d e Trilce, p o r c o n s i g u i e n - to» d e l p a s a d o («cantor») n o c e s a r e n s u música fantástica.
te a l m u n d o d e l r e c u e r d o (buen recuerdo, recuerdo valeroso), p e r o e l r e -
c u e r d o es r e c u e r d o d e l m u n d o y d e l a s s i t u a c i o n e s c o n f l i c t i v a s v i v i -
das e n e l m u n d o . A u n q u e a l u d e n explícitamente a l t i e m p o , l o s puen-
tes p u e d e n s e r e n t e n d i d o s también c o m o símbolos d e l a c o m u n i c a -
ción y d e relación c o n e l m u n d o , d e a c c e s o a l o s demás h o m b r e s , a
u n a r e a l i d a d c o n sentido.»
P a r a N e a l e - S i l v a (op. cit., 1 6 8 - 1 7 4 ) , «Tr. X X V I I d e b e c o n t a r s e e n -
t r e l a s c o m p o s i c i o n e s más artísticas d e l c o n j u n t o trílcico.» Y e s t o
p o r q u e : «El p o e m a t i e n e u n a c l a r a u n i d a d i n t e r i o r , p u e s está c o n s -
t r u i d o a b a s e d e l vaivén d e d o s f u e r z a s anímicas: e l a n h e l o d e r e m e -
moración y e l t e m o r d e l o s e s t r a g o s q u e ésta p r o d u c e . E m b e l e s o y
repulsión; e n t r e g a y r e s i s t e n c i a . E s t a p o s t u r a a m b i v a l e n t e h a c e d e
T r . X X V I I u n v e r d a d e r o d r a m a d e o p o s i c i o n e s , u n a múltiple p a r a -
doja.» O b s e r v a también l a i m p o r t a n c i a d e l r i t m o e n e l p o e m a , s u
«ambiente d e feérica irrealidad», y u n a «colisión d e v a l o r e s p o s i t i v o s
y negativos».
N o s i e m p r e e n e s t e l i b r o e l l e n g u a j e poético l o g r a t a n t o c o n t r o l d e
l o s d i l e m a s d e l s u j e t o : aquí e l p o e t a v a c i l a , t e m e r o s o d e i n g r e s a r a
u n a c a s a d e l p a s a d o (emoción característica d e l q u e r e t o r n a a l a casa

148 149

XXVIII
He almorzado solo ahora, y n o he tenido
m a d r e , n i súplica, n i sírvete, n i agua,
n i padre que, e n el facundo o f e r t o r i o
de l o s c h o c l o s , p r e g u n t e p a r a s u t a r d a n z a
de i m a g e n , p o r l o s b r o c h e s m a y o r e s d e l s o n i d o .
Cómo i b a y o a a l m o r z a r . Cómo m e i b a a s e r v i r
de tales p l a t o s d i s t a n t e s esas cosas,
c u a n d o habráse q u e b r a d o e l p r o p i o h o g a r ,
cuando n o asoma n i m a d r e a l o s labios.
Cómo i b a y o a a l m o r z a r n o n a d a . 10
A l a mesa de u n b u e n a m i g o h e a l m o r z a d o
c o n s u p a d r e recién l l e g a d o d e l m u n d o ,
c o n s u s c a n a s tías q u e h a b l a n
en tordillo retinte de porcelana,
b i s b i s e a n d o p o r t o d o s s u s v i u d o s alvéolos;
y c o n c u b i e r t o s f r a n c o s d e alegres t i r o r i r o s ,
p o r q u e estánse e n s u casa. Así, qué g r a c i a !
Y m e han dolido los cuchillos
de esta m e s a e n t o d o e l p a l a d a r .
E l y a n t a r d e estas m e s a s así, e n q u e se p r u e b a
a m o r ajeno e n vez del p r o p i o a m o r ,
torna tierra el bocado que n o brinda la
MADRE,
h a c e g o l p e l a d u r a deglusión; e l d u l c e ,
hiél; a c e i t e funéreo, e l café.
150
C u a n d o y a se h a q u e b r a d o e l p r o p i o h o g a r ,
y e l sírvete m a t e r n o n o sale d e l a
tumba,
la cocina a oscuras, l a m i s e r i a de a m o r .
Escrito e n el verano de 1920 de acuerdo a Espejo, q u i e n recuerda
l o s i g u i e n t e : «El v e r a n o d e e s t e año... César e s t u v o s i n ocupación a l -
g u n a . . . P o r a q u e l l o s días llegó m i p a d r e d e T r u j i l l o . César a l m o r z a b a
e n casa d e m i s tías d i a r i a m e n t e . U n día m i p a d r e llegó a a l m o r z a r
t e m p r a n o , m a n i f e s t a n d o q u e tenía u r g e n c i a d e s a l i r i n m e d i a t a m e n t e
y pidió q u e se l e s i r v i e r a e l a l m u e r z o . César se r e t r a s a b a . E n v i s t a d e
e l l o a l m o r z a m o s . M i p a d r e salió a sus a s u n t o s , y o m e retiré a m i s h a -
b i t a c i o n e s a d e s c a n s a r y m i s tías h i c i e r o n c o s a i g u a l a r e a l i z a r s u s
q u e h a c e r e s h a b i t u a l e s . C u a n d o llegó César — b a s t a n t e t a r d e — se l e
sirvió a él s o l o y . . . " H e a l m o r z a d o s o l o a h o r a , e t c . " P o r u n e x c e s o d e
d e l i c a d e z a , César n o avisó d e s u llegada» (op. cit., 8 7 ) . Ibérico (op. cit.,
5 3 6 ) l o r e s u m e así: «Este p o e m a está i m p r e g n a d o d e u n a nostálgica
a m a r g u r a : s u s e n t i d o es m u y c l a r o , e n l a evocación d e l a l m u e r z o f a -
m i l i a r c o n l a s t i e r n a s imágenes d e l p a d r e y d e l a m a d r e y c o n e l c o n -
t r a s t e patético e n t r e l a c e n a f a m i l i a r d e u n p a s a d o y a a b o l i d o y l a
c e n a e n u n l u g a r extraño a u n q u e a m i g o . E s t e p o e m a c o n t i e n e a l g u -
n o s a c e n t o s d e u n a i n t e n s i d a d lírica y h u m a n a v e r d a d e r a m e n t e e x -
traordinarias y que producen e n la sensibilidad del lector u n impac-
t o profundísimo.»
Coyné (op. cit., 1 5 5 - 1 5 6 ) o b s e r v a q u e e l p o e m a se v i n c u l a a l o q u e
él l l a m a «la obsesión d e l hambre». E s c r i b e : «Espejo c u e n t a e n qué
c i r c u n s t a n c i a s nació T 2 8 . L a s c i r c u n s t a n c i a s ( u n a l m u e r z o s o l i t a r i o
e n casa d e u n a s tías d e l m i s m o E s p e j o ) n o importarían, s i n o d e s p e r -
taran l a m e m o r i a de u n o s a l m u e r z o s lejanos, p r e c i s a m e n t e los de l a
15 infancia. E l p o e m a avanza obsesivo, i n s i s t i e n d o a l a vez q u e e n las
cosas y g e s t o s d e l y a n t a r , e n l a i m p o t e n c i a d e c u a l q u i e r a m o r a j e n o
para s u s t i t u i r e l d e l «propio hogar». T o d o t e r m i n a s i e n d o c a r e n c i a y
causa d e d o l o r : " m e h a n d o l i d o l o s c u c h i l l o s / d e e s t a m e s a e n t o d o
el p a l a d a r " . L a s p a l a b r a s s e i n v i e r t e n : " h a c e g o l p e l a d u r a deglusión;
el d u l c e , / hiél; a c e i t e funéreo, e l café...", y l a p a l a b r a M A D R E se
20 destaca, e n mayúsculas, e n t r e d o s b l a n c o s , p u r a p a l a b r a , s o b r e l a
cual V a l l e j o n o m e d i t a , s i n o q u e l a e x p e r i m e n t a c o m o e l n o m b r e d e l
ser s i n p a r a q u i e n acudiría, p e r o q u e s e l e h a v u e l t o inaccesible.»
N e a l e - S i l v a (op. cit., 5 3 1 - 5 3 8 ) a d v i e r t e q u e e l p o e m a es d e l o s d e «do-
ble orientación», s u m a «sencillez y complejidad». D i c e : «La c a r a c t e -
rística f o r m a l más i m p o r t a n t e d e e s t e p o e m a es s u l e n g u a j e p r o s a i c o
y f a m i l i a r . A p r i m e r a v i s t a podría p e n s a r s e q u e d e b a j o d e e s t e l e n -
151
 c e n t r a l a s u m a d e n e g a c i o n e s ( n o más n a d a ) c o n l a e x p r e s i v i d a d f a -
g u a j e se o c u l t a u n a intención p u r a m e n t e r e f e r e n c i a l . Así p a r e c e n i n -
m i l i a r ( a l m o r z a r c u a l q u i e r cosa, p r o b a r algo). A pesar d e su discursi-
dicarlo los diferentes tipos de c o l o q u i a l i s m o s presentes e n el
vidad, la estrofa del yantar contrasta el bocado de la madre c o n el
poema:
p r e s e n t e , q u e s u p o n e u n a v e r d a d e r a deglución d e a n g u s t i a . E s t a n o -
1) exhortación i n d i r e c t a : y no he tenido... ni sírvete:
ción d e c o m e r a n g u s t i a («carne d e l l a n t o , f r u t a d e gemido» dirá e n
2 ) e x c l a m a c i o n e s i n t e r r o g a t i v a s : Cómo (me) iba yo a + i n f i n i t i v o
u n p o e m a p o s t u m o ) y esta audacia f i g u r a t i v a d e ligar l a t u m b a y l a
(3 veces);
c o c i n a m a t e r n a s , s o n e x p r e s i o n e s explícitas d e o r f a n d a d ; p e r o , a l
3 ) frases e x p l i c a t i v a s i n t r o d u c i d a s p o r cuando
m i s m o t i e m p o , l a verbalización d i r e c t a d e l a a n g u s t i a h a c e p e n s a r
4) exclamaciones admirativas:
q u e e l l e n g u a j e se m u e v e más allá d e l a e x p e r i e n c i a d e l d e s a m p a r o .
17. ...qué g r a c i a !
P o r e s o , e s t e p o e m a s u g i e r e q u e s i e l l e n g u a j e poético es c a p a z d e d e -
5 ) c a l i f i c a c i o n e s genéricas: c i r explícitamente l a e x p e r i e n c i a d e a n g u s t i a es p o r q u e ésta h a s i d o
7. ...esas c o s a s e x c e d i d a c o m o t a l ; y e l h a b l a sería, d e e s e m o d o , l a transición d e l a
2 0 . ...estas m e s a s así c a t a r s i s a l a narración, d e l a confesión a l d r a m a d e l o c o t i d i a n o . E s t o
E l crítico e n t i e n d e q u e l a i m a g e n d e l a s tías ( v e r s o s 1 3 - 1 4 ) f u n d e es, e l h a b l a poética es l a m a t e r i a y e l p r o c e s o d e u n a exploración h e -
«el c o l o r o s c u r o d e u t e n s i l i o s m u y u s a d o s (tordillo) c o n e l r u i d o (re- c h a d e v a r i a s v o c e s e n c a d a i n s t a n c i a , e n c a d a p o e m a . S e podría, p o r
tinte = retintín) d e c a c e r o l a s , d e l t i p o q u e se usarían e n días d e i n f o r - eso, d e c i r q u e e l t e s t i m o n i o d e E s p e j o r e v e l a , p r e c i s a m e n t e , q u e e l
m a l i d a d casera. C o l o r , s o n i d o y calidad, t o d o u n i d o e n a p r e t a d o p o e m a n o es u n d e r i v a d o d e l a e x p e r i e n c i a d e a l m o r z a r s o l o s i n o
n u d o , p a r a c a r a c t e r i z a r seres humanos». E n s u edición ( 8 0 9 ) L a r r e a q u e , más b i e n , h a c e e s a e x p e r i e n c i a , l a c o n s t i t u y e . Y , a l h a c e r l a , l a
c o n s i g n a t o r d i l l o c o m o término q u e «Se d i c e d e l a n i m a l d e p e l o excede c o m o tal, designada y explicitada. C o n l o cual, l a angustia y
m e z c l a d o , n e g r o y b l a n c o . A p l i c a b l e metafóricamente a l a s p e r s o - e m o t i v i d a d d e l a e x p e r i e n c i a r e s u l t a n d e f i n i d a s , o b j e t i v a d a s y , así
nas». L a i m a g e n está h e c h a d e u n a típica transposición sincrética: c o n t r o l a d a s . Y e l h a b l a poética actúa ( p r o m e d i a ) d i s t a n c i a d a d e l o s
«con sus c a n a s tías q u e h a b l a n / e n t o r d i l l o r e t i n t e d e porcelana» s u - hechos que ella m i s m a elabora, dramatiza y narra, c o m p a r a y enfati-
g i e r e , e n e f e c t o , q u e l a s tías t r a s i e g a n u t e n s i l i o s d e p o r c e l a n a b l a n c a za. E s , e n e f e c t o , u n h a b l a q u e se m u e v e más allá d e l y o e x p e r i m e n -
y n e g r a p e r o también q u e e l l a s m i s m a s s o n c o m o p a j a r i l l o s a l g o p i n - t a l , y q u e se b u s c a e n u n e s p a c i o d e e x p l o r a c i o n e s más d e s a s i d o , c o n
t o r e s c o s . R o b e r t o P a o l i (op. cit., 1 5 ) a f i r m a l o s i g u i e n t e : «El o t r o eje m a y o r e s r i e s g o s y desafíos.
d e l l i b r o es e l r e c u e r d o d e l a f a m i l i a a n d i n a y , e n s u c e n t r o , d e l a m a -
dre. L a m a d r e ( o l a m u j e r a m a d a , e n l a c u a l V a l l e j o p r o y e c t a o i d e n -
t i f i c a l o s a t r i b u t o s m a t e r n o s ) es e l n u m e n d e protección y d e o r d e n ,
m e d i a d o r a y a p e r d i d a e n t r e él y la.s c o s a s d e l m u n d o , c o m o e n l o s es-
pléndidos p o e m a s V I , X V I I I , X X I I I , X X V I I I , X X X I V , X X X V ,
L X V . F u n d a m e n t a l p r e s e n c i a poética e n Trilce y también e n l a s p r o -
sas líricas d e l o s p r i m e r o s años p a r i s i n o s , a u n c u a n d o d e s a p a r e c e
c o m o t e m a d i r e c t o , sigue siendo e l m o l d e p r i v i l e g i a d o para p o d e r
v o l v e r a p l a s m a r l o s c o n t e n i d o s d e más a m p l i o e s p e c t r o h u m a n o y
social.»
. U n o d e l o s p o e m a s c o n f e s i o n a l e s d e l l i b r o señala l a c a p a c i d a d d e l
h a b l a poética p a r a a f i n c a r e n l o específico, y e x p l o r a r , d e s d e u n a
p e r s p e c t i v a c o n t r a s t a n t e y paralelística, s i t u a c i o n e s c o t i d i a n a s p u e s -
tas e n c r i s i s . L o s p r i m e r o s c o n t r a s t e s se p l a n t e a n e n t r e s o l e d a d y nú-
c l e o f a m i l i a r , e v i d e n c i a q u e se e n u m e r a , a c u m u l a t i v a m e n t e p o r n e -
gaciones, y que a s u vez suscita e l cotejo de la a b u n d a n c i a celebrato-
r i a d e l a m e s a p a t e r n a y l a c o c i n a m a t e r n a , más próximas a l a n a t u r a -
l e z a , c o n e l p r e s e n t e d e u r b a n i d a d anacrónica y l i g e r a m e n t e cómica
d e l a s tías b i s b i s e a n t e s . «Almorzar nonada» es u n a i m a g e n q u e c o n -

153
152

XXIX
Z u m b a e l tedio enfrascado
bajo e l m o m e n t o i m p r o d u c i d o y cana.
Pasa u n a paralela a
i n g r a t a línea q u e b r a d a d e f e l i c i d a d .
M e extraña cada firmeza, j u n t o a esa a g u a
q u e se aleja, q u e ríe a c e r o , c a n a .
H i l o r e t e m p l a d o , h i l o , h i l o binómico
¿por dónde romperás, n u d o d e g u e r r a ?
A c o r a z a esté e c u a d o r , L u n a .
E s c r i t o e n L i m a , d e v u e l t a d e T r u j i l l o , e n 1 9 2 1 , según l a c r o n o l o -
gía d e E s p e j o . Ibérico (op. cit., 3 7 ) e s p e c u l a : «Parece q u e e s t e p o e m a
sugiere u n paisaje e n q u e d i s c u r r e l e n t a m e n t e e l agua. E l t e d i o puede
s e r e l símbolo d e u n a e s p e r a q u e n o l l e g a a p r o d u c i r l o e s p e r a d o y e n
c o n j u n t o ; e n e s t e p o e m a se trataría d e u n c i e r t o c o n t r a s t e e n t r e la
fluida m o v i l i d a d d e l p a i s a j e y l a c o n s t a n t e tensión anímica d e l p o e -
ta.» Coyné c o n s i g n a q u e l a d i f e r e n c i a e n t r e T r . 2 8 y 2 9 es t a l q u e a
u n l e c t o r q u e n o s u p i e s e p e r t e n e c e n a l m i s m o l i b r o , «con t o d a segu-
r i d a d l o s d o s p o e m a s l e parecían d e d i s t i n t o s a u t o r e s o , p o r l o m e -
n o s , d e d o s p e r i o d o s d i s t i n t o s d e u n m i s m o a u t o n > (op. cit., 1 4 5 ) .
N e a l e - S i l v a (op. cit., 4 3 9 - 4 4 ) o b s e r v a l o s i g u i e n t e : «Tr. X X I X es u n
p o e m a sintético, c o m p u e s t o d e c i n c o p a r t e s . . . se v e q u e h a y c u a t r o
p e n s a m i e n t o s poéticos e x p r e s a d o s e n d o s v e r s o s c a d a u n o , más u n
v e r s o f i n a l q u e es c i m a y r e m a t e d e t o d o l o a n t e s dicho.» D e s c i f r a n -
154
d o símbolos, p a r t e d e «hilo» ( v e r s o 7 ) , q u e «es e l c o n t i n u o e x i s t e n -
c i a l : e l h i l o d e l a e x i s t e n c i a . P e r o , ¿por qué retemplado? ¿Por qué binó-
mico? L a c l a v e está e n l a última p a l a b r a d e l p o e m a . . . L a Luna, p r e s e n -
t a d a aquí c o n mayúscula, es l a g r a n c e l e s t i n a d e l a m o r . Así l o d i c e e l
p r o p i o V a l l e j o e n s u artículo " S e p r o h i b e h a b l a r a l p i l o t o " : " A l c e -
l e s t i n a j e d e l c l a r o d e l u n a e n poesía, h a s u c e d i d o e l c e l e s t i n a j e d e l c i -
n e m a . " S i g u i e n d o e s t a p i s t a , n o s e n c o n t r a m o s c o n q u e ecuador es
también u n símbolo — e l símbolo d e l a pasión— . . . S i se r e l e e T r .
X X I X s e c o m p r e n d e a h o r a q u e t o d o él es u n c o n j u n t o d e imágenes
s o b r e e l i m p e r a t i v o sexual.» P a r a O r t e g a (op. cit., 5 5 ) s e t r a t a d e l a e x -
p e r i e n c i a d e l a t e m p o r a l i d a d : «el t i e m p o n o es sólo t r a n s c u r s o a s f i -
x i a d o , s i n o s o b r e t o d o es u n a d i v e r s a limitación: c o n c i e n c i a d e l a
imperfección, e v i d e n c i a d e l a o r f a n d a d . Y también: n e c e s i d a d d e
transgresión, s o s p e c h a d e o t r o o r d e n . C o n t r a d i c t o r i o e n sí m i s m o , e l
t i e m p o es u n " H i l o r e t e m p l a d o , h i l o , h i l o binómico", i m a g e n ésta
d e l i n s t a n t e , q u e es c o m o u n b r e v e p u e n t e ( l o s m i n u t o s s o n p u e n t e s
v o l a d o s , d i c e e l p o e m a a n t e r i o r ) q u e se q u i e b r a a l s e r a t r a v e s a d o .
"¿Por dónde romperás, n u d o d e guerra?"» Américo F e r r a r i e n s u
edición ( n o t a 1 8 , 2 6 7 ) a d v i e r t e q u e , «"El t e d i o e n f r a s c a d o " r e c u e r d a
el t i e m p o d e mediodía " e s t a n c a d o e n t r e r e l e n t e s " d e T II».
E s t e es u n o d e e s o s p o e m a s trílcicos c u y a c a l i d a d enigmática ( r e -
h u s a n s e r r e d u c i d o s a u n a representación) se b a s a e n l a precisión f i -
g u r a t i v a , l o q u e l e d a u n a a g u d e z a a u s c u l t a n t e e n s u m i s m a ambigüe-
dad. L a impresión d o m i n a n t e es d e frustración: e l h a b l a n t e c o n t e m -
pla lúcidamente u n e s t a d o d e i m p o t e n c i a s i n r e s p u e s t a . L a p r i m e r a
i m a g e n s u g i e r e l a t e m p o r a l i d a d : se s u c e d e n i m p r e s i o n e s d e c n c l a u s -
t r a m i e n t o y sofocación, p e r o n o anecdóticas, s i n o e x i s t e n c i a l e s . E l
i n s t a n t e es u n a i n m i n e n c i a q u e n o se p r o d u c e : e l t i e m p o z u m b a , d e -
tenido, suspenso, e n e l s o p o r y t o r p o r q u e e l h a b l a n t e c o n s t a t a tras
su a p a r e n t e fluir. Quizá, d e s d e ese i n s t a n t e s u s p e n s o , l a v i d a m i s m a
es c o m o u n r u m o r a j e n o , v u l g a r y t e d i o s o . " E n f r a s c a d o " y "caña"
evocan a g u a r d i e n t e . E n l a s e g u n d a e s t r o f a l a contemplación m o r o s a
cambia d e r e g i s t r o : e l h a b l a n t e t r a z a f i g u r a s geométricas p a r a g r a f i -
car la frustración q u e c o n s i d e r a , a p a r e n t e m e n t e , c o n o b j e t i v i d a d
analítica: l a línea r e c t a ( a l a q u e se a s o c i a n f i r m e z a y a c e r o ) e s , e n
verdad, i l u s o r i a , y a q u e l a v i d a es más b i e n u n a l i n c a q u e b r a d a , q u e
se aleja c o m o e l a g u a : l a t e m p o r a l i d a d fluye aquí, y se gráfica, a s u
vez, e n e s t a «caña», c u y a f i g u r a e s , e n e f e c t o , u n a línea e r g u i d a p e r o
cuyo p r o d u c t o es u n líquido, u n l i c o r . ¿El h i l o d e l a v i d a , r e t e m p l a -
do? P u e d e s e r , a u n q u e saldría d e l a retórica hermética d e l p o e m a
apelar a u n a metáfora explícita e n l a tradición. T a l v e z e s t e t i e m p o
doble, d e d o s n o m b r e s , íntimamente c o n t r a d i c t o r i o , i r r e s u e l t o , se fi-
gura e n e s t a t e r c e r a e s t r o f a e n s u p u r a a n t i n o m i a : n u d o d e g u e r r a , e l
t i e m p o a t a y d e s a t a . E c u a d o r y l u n a se c o n t r a p o n e n , a l f i n a l , c o m o
imágenes d e l a línea p a r a l e l a , e l u n o , y d e l a t e m p o r a l i d a d c i r c u l a r ,
l a o t r a . C o n v o c a n d o e l día d i v i s o r i o y l a n o c h e m a t e r n a , e l último
v e r s o p l a n t e a s u antitético p r o c e s o e n u n p l a n o cósmico y simbóli-
co, apelando a l discurso d e las correspondencias.

XXX

Q u e m a d u r a d e l segundo
e n t o d a l a t i e r n a c a r n e c i l l a d e l deseo,
picadura de aji vagoroso
a las d o s d e l a t a r d e i n m o r a l .

G u a n t e de los bordes borde a borde. 5

O l o r o s a verdad tocada e n v i v o , al conectar
la a n t e n a d e l sexo
c o n l o q u e estamos siendo s i n saberlo.

L a v a z a d e máxima ablución.
Calderas viajeras 10
q u e se c h o c a n y s a l p i c a n d e fresca s o m b r a
unánime, e l c o l o r , l a fracción, l a d u r a v i d a ,
la dura v i d a eterna.
N o t e m a m o s . L a m u e r t e es así.

E l s e x o s a n g r e d e l a a m a d a q u e se q u e j a 15
dulzorada, de p o r t a r t a n t o
p o r t a n p u n t o ridículo.
Y el circuito
e n t r e n u e s t r o p o b r e día y l a n o c h e g r a n d e ,
a las d o s d e l a t a r d e i n m o r a l . 20

Según E s p e j o e s t e p o e m a f u e e s c r i t o e n 1 9 2 1 , e n L i m a . Ibérico l o
r e s u m e así: «Poema erótico y metafísico e n q u e se c o n t i e n e n u n a v e z
más e l m o t i v o c o n s t a n t e d e l a poesía d e V a l l e j o : l a unión i n d i s o l u b l e
e n t r e s e x o y m u e r t e . N o es n e c e s a r i o h a c e r u n análisis más m i n u c i o -

156 157
s o d e e s t e p o e m a c u y o s símbolos s o n e v i d e n t e s . L o q u e es e s p e c i a l -
m e n t e i n t e r e s a n t e es q u e e l p o e t a c o n d e n s a e n l a r e a l i d a d s e x u a l d e
u n m o m e n t o l a t o t a l i d a d d e l a v i d a . «Y e l c i r c u i t o / e n t r e n u e s t r o
p o b r e día y l a n o c h e g r a n d e , / a l a s d o s d e l a t a r d e inmoral.» C o m o
s i e n ese m o m e n t o , i n m o r a l , se c u m p l i e r a t o d o e l c i r c u i t o d e l a v i d a
y d e l a muerte» (op. cit., 3 7 ) . Coyné o b s e r v a l o s i g u i e n t e : «El carácter
j u b i l o s o d e T 1 3 y T 3 0 , p o r más q u e e l júbilo s e s e p a efímero, d e s a -
credita las i n t e r p r e t a c i o n e s d e n i g r a n t e s d e l o " a n i m a l " e n e l h o m -
bre. E l final de " D e s n u d o e n b a r r o " (la t u m b a c o n "sexo de m u j e r
q u e a t r a e a l h o m b r e " ) s o n a b a a l g o tétrico a l o p o n e r " t u m b a " a l
" s e x o " , s i n r e f e r i r s e a n i n g u n a e x p e r i e n c i a poética p a r t i c u l a r . E n
Trilce, V a l l e j o e n u n c i a l o s e n s u a l d e u n m o d o d i r e c t o , h a s t a c r u d o
( " p i c a d u r a d e ají v a g o r o s o " , e t c . ) , a c t i t u d d e l a c u a l desistirá más t a r -
de; p e r o e l h e c h o n o n o s a u t o r i z a a o p o n e r — c o m o l o h a c e L a -
r r e a — • l o s e n s u a l y l o metafísico, u n o y o t r o i n t e g r a n t e s d e l o e x i s -
t e n c i a l . Trilce es j u s t a m e n t e e l t e s t i m o n i o d e u n a e t a p a e n q u e e l p o e -
t a d a a l i n s t a n t e u n v a l o r q u e n u n c a l e d i o y n u n c a más l e dará. L i b e -
r a d o d e l i d e a l i s m o d e l a época t r u j i l l a n a , n o o c u l t a , s i n o q u e l o s t r a -
d u c e e n u n a f o r m a e s t r i d e n t e f a c i l i t a d a p o r l a s " n u e v a s estéticas",
aquellos m i n u t o s , p o r breves q u e sean, e n q u e la c o m p l i c i d a d d e l
s e x o r e s u e l v e l o s a r c a n o s d e l a v i d a y l a m u e r t e p a r a q u i e n e s se
a m a n : " L a v a z a d e máxima ablución... N o t e m a m o s . L a m u e r t e es
así..."» (op. cit., 1 6 2 - 1 6 3 ) .
N e a l e - S i l v a o p i n a q u e «el a c t o s e x u a l está c o n c e b i d o c o m o c o n -
junción d e d o s f o r m a s d e e x i s t i r : s e r y e s t a r . T a l d u a l i d a d i m p l i c a e l
s e r genérico s i n c o n c i e n c i a d e f i n ' , y también u n m o d o d e v i d a a c t u a -
l i z a n t e y c i r c u n s c r i t a . . . D e aquí q u e e n l o s v e r s o s v a l l e j i a n o s e n c o n -
t r e m o s tantas veces e l acto sexual seguido d e u n e x a m e n de c o n c i e n -
c i a , q u e c o i n c i d e c o n l a rehabilitación d e l a c a p a c i d a d enjuiciadora».
Y c o n c l u y e : «El p o e t a r e c o n o c e a l m i s m o t i e m p o q u e e l a c t o s e x u a l
t r a e u n a sombra unánime, p o r l o c u a l t o d o e l p o e m a e n c i e r r a u n a a c t i -
t u d i n d e c i s a , q u e d a n d o e l s e r d e l lírico d i v i d i d o e n d o s , p u e s es i m -
p o s i b l e u n a armonización d e l a e n t r e g a s e x u a l y l a n o r m a ética... R e -
saltan e n T r X X X varias connotaciones negativas — i n m o r a l i d a d ,
culpa, fatalidad y m u e r t e — que aparecen c o m o causa de penosas i n -
q u i e t u d e s . E l p o e t a n o l o g r a jamás v e r s e a sí m i s m o c o m o s e r armó-
n i c o . P o r e l c o n t r a r i o , e l a c t o s e x u a l es c a u s a d e u n a disociación p s i -
cológica, q u e c r e a u n a d o b l e p e r s o n a l i d a d : l a d e l q u e g o z a , y l a d e l
que siente r e m o r d i m i e n t o s . E l h o m b r e consciente m i r a c o n tristeza
a l a b e s t i a . S e insinúa, además, u n a petición d e c a s t i g o y l a n e c e s i d a d
de l i m p i e z a m o r a l , circunstancia que d a n a l c o n t a c t o de los sexos u n
c a r i z d e v e r g o n z a n t e derrota» (op. cit., 1 5 1 - 1 5 6 ) .
E l p o e m a está c o n s t r u i d o d e s d e u n i n t r i n c a d o j u e g o antitético d e
158
u n i d a d e s ( l a p a r e j a , e l «segundo», l a s «dos» d e l a t a r d e ) ; d e d e s d o b l a -
m i e n t o s («borde a borde», «estamos s i e n d o s i n saberlo», «calderas
viajeras», «la d u r a v i d a , l a d u r a v i d a eterna»); d e o p o s i c i o n e s genéri-
cas ( v i d a - m u e r t e , «pobre día y l a n o c h e grande»); y , e n f i n , d e l a m i s -
m a estructuración estrófica, q u e t i e n e u n carácter analítico:
E s t r o f a 1 : D o s e n u n c i a d o s e n u n a sola frase
E s t r o f a 2 : D o s frases; l a s e g u n d a e n d o s e n u n c i a d o s
E s t r o f a 3: C u a t r o frases; l a s e g u n d a e n dos e n u n c i a d o s d i v e r s i f i -
c a d o s ; l a s d o s últimas d e n t r o d e u n s o l o v e r s o
E s t r o f a c u a t r o : D o s frases, cada u n a d e d o s e n u n c i a d o s
D e n t r o d e l a simetría v e r s a l ( 4 v e r s o s , 4 v e r s o s , 6 v e r s o s , 6 v e r s o s )
actúa, así, u n p l a n t e a m i e n t o y d e s a r r o l l o contrapuntístico q u e h a c e
d e l d i s c u r s o poético e l e s p a c i o d e l d e b a t e s o b r e l a e x p e r i e n c i a d u a l
de l a s e x u a l i d a d . Más allá, p u e s , d e l t e s t i m o n i o j u b i l o s o d e l E r o s o d e
l a m e r a c u l p a b i l i d a d d e l m i s m o , e l p o e m a se p l a n t e a l a e x p e r i e n c i a
erótica c o m o u n a d o b l e i n t r i g a : e l e n c u e n t r o d e d o s e n t i d a d e s q u e se
s u m a n e n s u disolución p e r o q u e , a l a v e z , p a l p a n e n e l p l a c e r l a s
evidencias de la t e m p o r a l i d a d h u m a n a y la dualidad de presencia y
ausencia. E s a experiencia de la dualidad n o supone, necesariamente,
q u e se añore u n a armonía i m p r o b a b l e ; e l p o e m a se p l a n t e a n o c o m o
u n a nostalgia u n i t a r i a s i n o c o m o u n a serie d e evidencias tangibles.
D e allí s u t i e m p o p r e s e n t e n o m a r c a d o , p r o p u e s t o c o m o e v i d e n c i a y
p r e s e n c i a , y sólo s u g e r i d o p o r l o s i n t r a n s i t i v o s «conectar» y «por-
t a n ) . E s e p r e s e n t e es e l eje d e l p o e m a . E l único v e r s o q u e se p r o p o n e
c o m o u n a conclusión, s a l e u n t a n t o f u e r a d e l s i s t e m a e x p r e s i v o d e l
p o e m a : «No t e m a m o s . L a m u e r t e es así.» A u n q u e , c o m o h e m o s v i s -
t o , es u n a f r a s e d e d o b l e e n u n c i a d o .
L a p o d e r o s a p r e s e n c i a poética d e l a s e x u a l i d a d e n e l l i b r o n o t i e n e
u n carácter r e s o l u t i v o ( d e celebración, p o r e j e m p l o ) p e r o t a m p o c o
es u n a problematización e n t r e o p c i o n e s ideológicas, c o m o l o es h a s -
ta c i e r t o p u n t o e n Heraldos; más b i e n , e n Trilce l a s e x u a l i d a d es u n
d i s c u r s o p o s t - i d e a l i s t a , y p o r l o t a n t o d e u n e r o t i s m o más l i b r e , p e r o
a l m i s m o t i e m p o es o t r a dimensión e x p l o r a t o r i a , d o n d e se r e v e l a l a
p o t e n c i a l i d a d c r e a t i v a h u m a n a y s u agonía d e d e s a s i m i e n t o y d e f e c -
t i b i l i d a d . D e e s a íntima d i s c o r d i a está h e c h a l a e x p e r i e n c i a e n e l d i s -
c u r s o poético q u e b u s c a r e h a c e r l a a l d e c i r l a .
159

XXXI
E s p e r a n z a plañe e n t r e a l g o d o n e s .
Aristas roncas uniformadas
de a m e n a z a s tejidas d e e s p o r a s magníficas
y con porteros botones innatos.
¿Se l u d e n seis d e sol?
N a t i v i d a d . Cállate, m i e d o .
C r i s t i a n o espero, espero siempre
de h i n o j o s e n l a p i e d r a c i r c u l a r q u e esta
e n las c i e n e s q u i n a s d e esta s u e r t e
tan vaga a d o n d e asomo.
Y D i o s sobresaltado nos o p r i m e
el p u l s o , g r a v e , m u d o ,
y c o m o p a d r e a s u pequeña,
apenas,
p e r o apenas, entreabre los sangrientos algodones
y e n t r e sus dedos t o m a a l a esperanza.
Señor, l o q u i e r o y o . . .
Y basta!
160
cit., 3 7 ) . P o r e v i d e n t e e r r a t a d e i m p r e n t a e s t e p o e m a apareció e n l a
p r i m e r a edición limeña c o m o número X X X I I , e r r a t a q u e p r o s i g u e
h a s t a e l X X X I V , número q u e se r e p i t e e n d o s p o e m a s , d e m o d o q u e
l a numeración se r e s t a b l e c e . E n l a edición madrileña e s t e d e s c u i d o
es c o r r e g i d o y e l p r e s e n t e p o e m a l l e v a e l número c o r r e s p o n d i e n t e d e
X X X I . A h o r a b i e n , es e v i d e n t e q u e l a e r r a t a f u e a d v e r t i d a y c o r r e g i -
da a p a r t i r d e l p o e m a X X X I V c o n e l recurso de l a d o b l e n u m e r a -
ción ( o s e a , l l e v a n numeración e r r a d a l o s p o e m a s X X X I , X X X I I y
X X X I I I ) ; p e r o es i m p o s i b l e d e e l l o d e d u c i r q u e f u e e l p r o p i o V a l l e j o
q u i e n observó y consintió l a e r r a t a p a r a q u e e l p o e m a X X X I I ( p o e -
m a d e l o s t r e s e s ) l l e v a r a e l número i n e x a c t o d e X X X I I I . L o s o s t i e n e
así L a r r e a (Aula Vallejo, 5 ) q u i e n l l a m a a e s t a e r r a t a «provocada, o a l
m e n o s consentida». Coyné (op. cit., 2 4 5 ) a d u c e p o r s u p a r t e l o s i -
g u i e n t e : «Nos i n c l i n a m o s p o r l a e r r a t a " c o n s e n t i d a " , percatándose e l
p o e t a e n e l c u r s o d e l a impresión d e u n a p o s i b i l i d a d e n l a q u e n o h a -
bía p e n s a d o a n t e s , p u e s , d e h a b e r l o h e c h o , e n v e z d e t a n t a distorsión
numérica, m u y b i e n podía h a b e r a d j u d i c a d o d i r e c t a m e n t e a " 9 9 9 c a -
lorías..." e l trigésimo t e r c e r l u g a r e n t r e l a s c o m p o s i c i o n e s d e s u
obra.» P a r e c e r a z o n a b l e p e n s a r q u e l a e r r a t a f u e o b s e r v a d a d e i n m e -
5 d i a t o ( d e allí q u e se decidió r e p e t i r e l número X X X I V ) p e r o q u e l a
impresión d e l o s p l i e g o s e s t a b a h e c h a y q u e n o se podía, p o r t a n t o ,
e v i t a r e l e r r o r c o r r i g i e n d o l a s p r u e b a s . A l d a r «la versión auténtica»
s o b r e e l título, E s p e j o (op. cit., 1 0 8 - 1 0 9 ) r e c u e r d a q u e F r a n c i s c o
X a n d o v a l , compañero d e d o m i c i l i o , había s i d o c o m i s i o n a d o p o r
1 Q
V a l l e j o para corregir las pruebas.
N e a l e - S i l v a (op. cit., 1 0 2 - 1 1 0 ) c o n s i d e r a q u e e l p o e m a «enfrenta l a
fragilidad del h o m b r e — a n i m a l de esperanzas— a la o m n i p o t e n c i a
d i v i n a y , p o r q u e ésta n o p o n e r e m e d i o i n m e d i a t o a l o s m a l e s d e l
h o m b r e , e n t o d o e l p o e m a se r e s p i r a u n a m b i e n t e d e i n s e g u r i d a d y
de expectación». S o b r e e l o s c u r o v e r s o 5 e l crítico r e c u e r d a q u e e l
v e r b o l u d i r a p a r e c e e n T r . I X c o n e l s e n t i d o d e «frotar» o «rozar»
p e r o q u e e n l a n o v e l a Hacia el reino de los Sciris e l p o e t a u t i l i z a «ludirse»
15 c o n e l s e n t i d o d e «deslizarse», «escurrirse». E l «seis» l e p a r e c e u n nú-
m e r o q u e r e p r e s e n t a l o i n c o m p l e t o , y «de sol» u n a alusión a l o s s i e t e
c o l o r e s «de l a g a m a pictórica». D e m o d o q u e l a p r e g u n t a d e l v e r s o
equivaldría a «¿Se h a n d e s l i z a d o ( h a n d e s a p a r e c i d o ) y a seis d e l o s c o -
l o r e s q u e i n t e g r a n l a l u z ? ¿Estamos a p u n t o d e c a e r e n l a s sombras?»
Su conclusión r e s u l t a más verosímil: «A j u z g a r p o r l o s q u e j i d o s , l o s
s a n g r i e n t o s a l g o d o n e s y e l a c t o d e t o m a r l e e l p u l s o a u n ser desfalle-
ciente, n o s parece estar e n u n h o s p i t a l o e n l a alcoba d e u n e n f e r m o .
P e r o , p o r e n c i m a d e c o s a s y p e r s o n a s , se c i e r n e u n fatum i n e l u d i b l e
q u e es f e y d u d a , c o n f i a n z a e i n s e g u r i d a d , m a n s e d u m b r e e i m p a -
ciencia.»
161
 P o e m a d e i n m i n e n c i a s y extravíos, d r a m a t i z a e l n a c i m i e n t o d e l a
e s p e r a n z a , e n u n a m b i e n t e o p r e s i v o y a m e n a z a d o r , c o m o s i se t r a t a -
se d e u n a gestación o d e u n p a r t o a m e n a z a d o d e frustración. L a s e -
g u n d a e s t r o f a p a r e c e e s b o z a r u n a situación, p e r o l a s figuras d e l d r a -
m a están s i n c r e t i z a d a s a s u s c u a l i d a d e s a través d e epítetos d e s -
f i g u r a t i v o s ; a l p u n t o q u e los tres versos i n i c i a l e s d e esta e s t r o f a s u -
g i e r e n u n c u a d r o p e s a d i l l e s c o , d e f i g u r a s g r o t e s c a s y b u r l e s c a s . «¿Se
l u d e n seis d e sol?» s u e n a a j u e g o d e p a l a b r a s , quizá p a r a s u g e r i r q u e
seis d e esas f i g u r a s p e s a d i l l e s c a s e s c a p a n a p l e n a l u z . L u e g o , l a s i -
g u i e n t e e s t r o f a p l a n t e a l a f a t a l i d a d d e l a e s p e r a , q u e a p a r e c e aquí
c o m o u n a f e r e l i g i o s a p e r o también c o m o u n r i t u a l p r i m i t i v o . E n s e -
g u i d a , D i o s a s u m e e l p a p e l d e médico y d e p a d r e , e n u n a e s c e n a f i g u - XXXII
r a t i v a , q u e es p a r a l e l a a l a n a t i v i d a d a n u n c i a d a e n l a e s t r o f a a n t e r i o r .
L a última e s t r o f a , d o n d e l a e x p r e s i v i d a d r e c o r t a a l d i s c u r s o , r e a f i r - 9 9 9 calorías.
m a la v o l u n t a d del hablante, que reemplaza a D i o s c o n su p r o p i o si- Rumbbb T r r r a p r r r r r r a c h . . . chaz
l e n c i o . «Cállate» h a c e e c o e n «Y basta!», p o r q u e e l e m b l e m a d e n a c i -
m i e n t o y d o l o r ( u n a e s p e r a n z a n a c i d a e n s a n g r e ) sólo p u e d e a s u m i r -
Serpentínica u d e l b i z c o c h e r o
se d e s d e l a aceptación ( s i n resignación, c o n e s t o i c i s m o ) d e l a s e v i - e n j i r a f a d a a l tímpano.
dencias s i n necesidad y a de discurso explicativo.
Quién c o m o l o s h i e l o s . P e r o nó. 5
Quién c o m o l o q u e v a n i más n i m e n o s .
Quién c o m o e l j u s t o m e d i o .

1 . 0 0 0 calorías.
A z u l e a y ríe s u g r a n c a c h a z a
el f i r m a m e n t o g r i n g o . Baja 10
el s o l e m p a v a d o y l e a l b o r o t a l o s cascos
al más frío.

R e m e d a al cuco: Roooooooeeeis
t i e r n o a u t o c a r r i l , móvil d e s e d ,
que corre hasta la playa. 15

A i r e , aire! H i e l o !
Si al menos e l calor ( Mejor
n o digo nada.

Y hasta l a m i s m a p l u m a
c o n q u e e s c r i b o p o r último se t r o n c h a . 20

T r e i n t a y tres t r i l l o n e s trescientos t r e i n t a
y t r e s calorías.
162
163
 Según l a cronología d e E s p e j o , V a l l e j o escribió e s t e p o e m a e n
L i m a , d e v u e l t a d e s u e x p e r i e n c i a d e l a cárcel, e n 1 9 2 1 . U n a p r i m e r a
versión f u e p u b l i c a d a e n La Crónica d e L i m a e l 2 0 d e j u n i o d e 1 9 2 1
j u n t o a l o s p o e m a s X L I V y X I I ( v e r n o t a a X I I más a r r i b a ) . H e l a
aquí:
N o v e c i e n t a s n o v e n t a calorías.
B r u m b b b ! ...Traprachazzzaf.
U U u u . . . final y serrana de u n dulcero
q u e se e n j i r a f a a l tímpano más a l t o ,
y a q u i e n nadie t a l v e z le c o m p r a nada.
¡Ah, quién c o m o l o s h i e l o s ! P e r o n o :
Quién c o m o l o q u e v a n i más n i m e n o s ;
quién c o m o e l j u s t o m e d i o .
M i l calorías. A z u l e a y ríe.
s u g r a n c a c h a z a e l firmamento g r i n g o .
Baja e l sol, e m p a v a d o ,
y a l b o r o t a l o s c a s c o s a l más frío.
R e m e d a al coco: R r o o o o
U n t i e r n o auto-carril m u e r t o de sed
que corre hasta l a playa.
¡Oh! ¡Aire! ¡Aire! ¡Hielo!
Si al m e n o s e l calor n o s acabara
d e l i q u a r e n s.udor, y a d e u n a v e z .
Y hasta l a m i s m a p l u m a
c o n q u e e s c r i b o , p o r último, se t r o n c h a .
¡Tres t r i l l o n e s y t r e c e calorías!
L a c a n t i d a d d e calorías, u n i d a d e s d e l c a l o r , a l p a s a r a números re-
v e l a n u n g e s t o d e l v a n g u a r d i s m o t e m p r a n o e n e s t e p o e m a , caracte-
rísticamente c o n s t r u i d o a p a r t i r d e u n a s e r i e d e d a t o s d a d o s e n el
t i e m p o p r e s e n t e d e l o s h e c h o s . E n e f e c t o , c o m o e n l o s p o e m a s del
Dadaísmo, c i f r a s , máquinas, t e c n i c i s m o s , a p a r e c e n e n u n m e d i o ur-
b a n o h a b i t u a l y b a j o l a m i r a d a e n t r e m u n d a n a e irónica d e l poeta
q u e o r g a n i z a u n m o n t a j e d e d a t o s más o m e n o s a r t i c u l a d o s e n e l es-
p a c i o contrapuntístico d e l p o e m a . D e l a p r i m e r a versión a l a d e f i n i -
t i v a , e s t a técnica poética d e l m o n t a j e v a n g u a r d i s t a s e h a c e más lúci-
d a , m e n o s d i s c u r s i v a , más irónica. E n l a p r i m e r a e s t r o f a h a y tres
g e s t o s gráficos: c i f r a numérica, o n o m a t o p e y a mecánica, y rasgc
164
o r a l . B a j o e l c a l o r dramático, l i g e r a m e n t e a b s u r d o , e l m u n d o se r e -
d u c e a e s o s t r e s d a t o s p r e s e n t a d o s c o m o acción, c o m o duración. P o r
tradición o r a l s a b e m o s q u e e l b i z c o c h e r o t r u j i l l a n o q u e p a s a b a p o r l a
c a l l e d e l p o e t a a n u n c i a b a «biscochouus...», q u e , e f e c t i v a m e n t e , l a
p r i m e r a versión d e c l a r a c o m o pronunciación «serrana», s u g i r i e n d o
además q u e ese pregón se e s c u c h a i n c l u s o e n u n p i s o a l t o , d e allí q u e
se «enjirafa», se e s t i r a . E v i d e n t e m e n t e , l a revisión h a c e más gráfica
la i m a g e n . E n l a s e g u n d a e s t r o f a aparece u n a suerte d e c o n t r a d i s c u r -
so: e l h i e l o o p u e s t o a l c a l o r s u g i e r e u n a l i v i o , p e r o i n t e r e s a n t e m e n t e
e l p r o p i o p o e t a r e c h a z a s u p r o p u e s t a : «Pero no.» D e b e m o s , p u e s ,
a s u m i r e s t o s s u p u e s t o s d e s e o s c o m o p a r a d o j a s irónicas, c o m o f a n t a -
seo, y a q u e están r e c u s a d o s p o r e l p r o p i o p o e m a ; «ni más n i menos»
y «el j u s t o medio» n o p a r e c e n , e n v e r d a d , n o s t a l g i a s d e l p o e m a n i d e l
l i b r o , s i n o t o d o l o c o n t r a r i o : e s t e es u n l e n g u a j e d e l o s e x t r e m o s , u n a
estética s u b v e r t o r a , q u e d e s - r e p r e s e n t a más allá d e l a s r e g l a s d e l s e n -
t i d o común, l a p a l a b r a j u s t a , e l c a m i n o s e g u r o . L a t e r c e r a e s t r o f a s u -
g i e r e q u e l l e g a d o s a l g r a d o d e l a s 1 . 0 0 0 calorías h e m o s e n t r a d o a u n
p u n t o d e disolución: e l c i e l o se b u r l a flemático, e l s o l n o s s a c a d e
q u i c i o . E s e g r a d o a l u c i n a t o r i o es también, c l a r o , humorístico; d e
allí l o s c o l o q u i a l i s m o s . L a típica i n g e n u i d a d gráfica d e l a p r i m e r a
v a n g u a r d i a se h a c e p a t e n t e e n ese «Remeda a l cuco» d e l tranvía q u e
c o r r e h a c i a l a p l a y a c o m o s i f u e r a a d a r s e u n chapuzón. E n l a r e v i -
sión «muerto d e sed» es m e j o r a d o c o n «móvil d e sed». «Tierno a u t o -
carril» s u g i e r e e s a tecnología c o n f u n c i o n e s d e juguetería q u e e n c o n -
t r a m o s e n e l r e p e r t o r i o f i g u r a t i v o d e l a poesía v a n g u a r d i s t a , y q u e es
constatable desde O l i v e r i o G i r o n d o hasta C a r l o s O q u e n d o de
A m a t . E n l a s i g u i e n t e e s t r o f a , l a revisión e j e r c e u n r e c o r t e c o n s e n t i -
d o gráfico: e l i m i n a l o d i s c u r s i v o d e l o r i g i n a l , c o n u n g e s t o d e l s i l e n -
cio. E l c a l o r a u m e n t a hasta d i s o l v e r los objetos: la m i s m a p l u m a d e l
p o e t a se q u i e b r a : e l p o e m a es u n i n s t r u m e n t o d e medición d e l a t e m -
p e r a t u r a , d e l a física i n m e d i a t a h a s t a l a s o t r a s t e m p e r a t u r a s e x i s t e n -
ciales y m o r a l e s , d e l a s q u e l a e s c r i t u r a es u n a figuración p a r a l e l a , u n
juego d e evidencias y especulaciones, d e paradojas y revelaciones. L a
revisión d e l último v e r s o a n u n c i a q u e l a multiplicación d e l t r e s más
q u e u n símbolo es u n j u e g o fónico: u n a m e d i d a hiperbólica q u e s u -
giere e l a b s u r d o .
Ibérico (op. cit., .37) t i e n e q u e d e c i r l o s i g u i e n t e : «Parece q u e e s t e
p o e m a d e r i v a d e u n a e x p e r i e n c i a física y q u e e n e l l a e l c a l o r e x c e s i v o
l o l l e v a a l a desesperación y a u n a s u e r t e d e catástrofe i n t e r n a s i m b o -
l i z a d a p o r l a p l u m a q u e se t r o n c h a . E l e x c e s o d e c a l o r l e h a c e d e s e a r
el e q u i l i b r i o , " e l j u s t o m e d i o " q u e representarían u n e s t a d o d e s e r e -
n i d a d q u e e l p o e t a n u n c a a l c a n z a . C o m o t i p o d e expresión poética es
i n t e r e s a n t e e n e s t e p o e m a y o t r o s d e V a l l e j o l a utilización d e l o s r u i -
165
d o s e n s u c o r r e s p o n d e n c i a c o n e s t a d o s anímicos y , p r i n c i p a l m e n t e ,
c o n los estados de a b u r r i m i e n t o , d e t e d i o , que parecen e n ocasiones
c o n d u c i r a l p o e t a a l b o r d e d e l a desesperación. S o n fenómenos d e
crispación n e r v i o s a q u e e l p o e t a t r a n s c r i b e e n f o n e m a s c o m o
"rumbbb...traprrachi...chas"».
André Coyné (op. cit., 1 9 7 - 1 9 8 ) a d v i e r t e : «Obviamente, l a s p e c u -
l i a r i d a d e s gráficas, a u n q u e p r o d u c t o d e u n m o m e n t o l i t e r a r i o , n o
s o n n u n c a e n Trilce s i m p l e s o r n a m e n t o s , s i n o q u e se adecúan a u n a
constante v o l u n t a d expresionista. U n a sola v e z — T 3 2 — V a l l e j o
las u t i l i z a e n f o r m a r e g o c i j a d a , c o n u n m e r o afán d e s c r i p t i v o : e j e r c i -
c i o d e e s t i l o q u e c o r r e s p o n d e a u n a h o r a d e e u f o r i a o , más b i e n , d e XXXIII
a p l a s t a m i e n t o d e u n día cálido d e l v e r a n o . . . A p e s a r d e t o d o l o débil
d e s u motivación i n m e d i a t a , T 3 2 se i n s e r t a , además, p e r f e c t a m e n t e , S i l l o v i e r a esta n o c h e , retiraríame
e n u n l i b r o d o n d e l a r e f e r e n c i a a l a anécdota es r e g l a q u e c o n f i r m a e l d e aquí a m i l años.
carácter e x p r e s i o n i s t a - e x i s t e n c i a l d e l c o n j u n t o . P o r u n l a d o , u n a s M e j o r a c i e n n o más.
c o n t a d a s o b s e s i o n e s f u n d a m e n t a l e s ; p o r o t r o l a puesta en situación d e l
C o m o s i n a d a h u b i e s e o c u r r i d o , haría
p o e m a , m e d i a n t e u n detalle, q u e n o desdice e l h a b l a r a ciegas y s i n
razón d e t a n t o s versos.» Y a n o t a : «Como e s t e p o e m a r e s u l t a e l más
l a c u e n t a d e q u e v e n g o todavía. 5
o s t e n s i b l e e i n t r a s c e n d e n t e m e n t e "ultraísta" d e l l i b r o ( e j e r c i c i o d e
u n rato de h u m o r ) , podemos c o n f i r m a r que fue entonces [en L i m a , O s i n m a d r e , s i n a m a d a , s i n porfía
e n e l v e r a n o d e 1 9 2 1 ] , más q u e e n M a n s i c h e o T r u j i l l o , c u a n d o V a - de a g a c h a r m e a a g u a i t a r a l f o n d o , a p u r o
l l e j o procuró h a c e r s e t o t a l m e n t e r e s p o n s a b l e d e s u n u e v a estética, pulso,
valiéndose d e l e c t u r a s d i s p e r s a s p a r a a c a t a r —según s u s p r o p i a s p a - esta n o c h e así, estaría e s c a r m e n a n d o
l a b r a s — " u n a h a s t a a h o r a d e s c o n o c i d a sacratísima obligación d e l a f i b r a védica, 10
h o m b r e y de artista, la de ser libre". Incapaz de librarse del destino,
l a l a n a védica d e m i f i n f i n a l , h i l o
estaba p o r eso m i s m o o b l i g a d o a librarse d e las reglas c o m u n e s del
l e n g u a j e y d e l a s n o r m a s q u e l e l e g a r a s u a s c e n d e n c i a literaria.» N e a -
del diantre, traza de haber t e n i d o
l e - S i l v a (op. cit., 4 4 6 - 4 4 9 ) , e n c a m b i o , c r e e q u e «el p o e m a t i e n e p o r
p o r las narices
o b j e t o r e p r e s e n t a r l o s e s t r a g o s d e l i m p e r a t i v o sexual». P i e n s a q u e a d o s badajos i n a c o r d e s d e t i e m p o
9 9 9 es c i f r a d e i n m i n e n c i a , q u e calorías se r e f i e r e a l a t e m p e r a t u r a en una m i s m a campana. 15
i n t e r n a , psicológica, y q u e l a s e g u n d a e s t r o f a e x p r e s a «la a n s i e d a d de
q u i e n se s i e n t e s u b y u g a d o p o r e l i m p e r a t i v o s e x u a l y n o l o g r a r e c o - Haga la cuenta de m i vida,
b r a r s u autodominio». E l crítico v e e n e l a u t o c a r r i l o t r a i m a g e n se- o h a g a l a c u e n t a d e n o h a b e r aún n a c i d o ,
x u a l . «Y, p o r último, e l final a c a r r e a e l s i g n i f i c a d o simbólico de
n o alcanzaré a l i b r a r m e .
" t r e s " , q u e r e p r e s e n t a a l " h i j o " e n l a numerología vallejiana...» J a m e s
H i g g i n s e n s u artículo s o b r e «Experiencia d i r e c t a d e l a b s u r d o e n la
poesía d e Vallejo» ( 1 9 6 8 ) o p i n a q u e «El p o e t a es e l p r i s i o n e r o d e una N o será l o q u e aún n o h a y a v e n i d o , s i n o
situación d e l a c u a l n o p u e d e s a l i r y e n l a q u e l a r e a l i d a d e x t e r i o r le l o q u e h a l l e g a d o y y a se h a i d o , 20
h a c e s u f r i r . Está e x p e r i m e n t a n d o e l a b s u r d o e n c a r n e propia.» s i n o l o q u e h a l l e g a d o y y a se h a i d o .
E n l a p r i m e r a edición decía «engirafada»; l a p r i m e r a versión dice
«se enjirafa». L a derivación d e j i r a f a a u t o r i z a , así, r e s t a b l e c e r «enjira- E s c r i t o , según l a cronología d e E s p e j o , e n 1 9 1 9 . Ibérico c o m e n t a :
fada» ( v e r s o 4 ) a u n q u e l a edición d e M a d r i d siguió e n e s t o a l a p r i - «La p r i m e r a p a r t e d e e s t e i n t e r e s a n t e p o e m a p a r e c e e x p r e s a r e l d e s e o
mera. de j u g a r c o n e l t i e m p o , y a s e a aboliéndolo, reduciéndolo a m e r a p o -

1 /. K 167
s i b i l i d a d , y a sea recogiéndolo c o m o e n u n o v i l l o e n q u e se e n r o l l a -
ría h a s t a e l fin e l h i l o d e l a v i d a . E n l a s d o s últimas e s t r o f a s e n c o n -
tramos una conciencia dolorosa ante la fatalidad del curso del t i e m -
p o , e n e l q u e y a n o es p o s i b l e c o m e n z a r s i n o únicamente a c a b a r y e n
e l q u e l o y a a c o n t e c i d o , e l p a s a d o , t i e n e u n a s u e r t e d e paradójica
c o n s i s t e n c i a q u e l o h a c e i r r e m e d i a b l e . E s d e o b s e r v a r e n este p o e m a
u n a m o d a l i d a d q u e suele repetirse c o n a l g u n a frecuencia e n l a poe-
sía d e V a l l e j o y q u e c o n s i s t e e n u n a c i e r t a e s t r u c t u r a b i p a r t i t a d e l a
composición, e n q u e d o s i d e a s r e l a t i v a s a l m i s m o t e m a se c o m p l e -
m e n t a n oponiéndose c o n f r e c u e n c i a d e n t r o d e u n a m i s m a u n i d a d
psicológica y poética, j u s t a m e n t e c o m o l o s d o s b a d a j o s inarmónicos
q u e h i e r e n u n a m i s m a campana» (op. cit., 3 8 ) . O r t e g a o b s e r v a q u e ,
«La l i b e r t a d q u e b u s c a n o está e n sí m i s m o c o m o u n a p o s i b i l i d a d i n -
d i v i d u a l , s i n o q u e está e n e l d e b a t e p r o f u n d o q u e i m p o n e l a m i s m a
condición h u m a n a , e n e l s i g n o d e u n a r e a l i d a d común. Y l a búsque-
d a d e e s t a l i b e r t a d es también u n desafío q u e i n t e r r o g a a l t i e m p o :
«Haga l a c u e n t a d e m i vida», e t c . Así, l a condición h u m a n a a p a r e c e
s u j c t a . c n l a t e m p o r a l i d a d c o m o u n a c o n t i n u i d a d paradójica,"' yaciadá;
c o m o u n l l e g a r y p a r t i r que'"ócufféñ"áTmismo t i e m p o y s u g i e r e n T a "
o r f a n d a d . L i b r a r s e , pues, n o e q u i v a l e a h u i r d e l a realidad t e m p o r a l ,
s i n o a c o n o c e r s u exigüidad c o n t r a d i c t o r i a , s u pérdida profunda»
(op. cit., 4 5 ) . N e a l e - S i l v a e n c u e n t r a e n e l p o e m a u n a «orientación f i -
losófica» y u n a «orientación psicológica»; l a p r i m e r a es u n a r e f l e -
xión s o b r e l a s t r e s d i m e n s i o n e s d e l t i e m p o , según l a c u a l «el único
ámbito t e m p o r a l q u e i n t e r e s a a l lírico es e l pasado»; l a s e g u n d a e x -
p r e s a , i n i c i a l m e n t e , «un d e s e o d e f u g a a u n a n a d a p r e n a t a l d o n d e
q u e d a e l i m i n a d o e l p r o b l e m a d e l tiempo»; c o n c l u y e e l crítico: «Tr.
X X X I I I es u n a composición p r i m o r d i a l m e n t e autoanálitica y n o f i - |.
losófica. D e l a s d o s o r i e n t a c i o n e s a n t e s i n d i c a d a s , es l a s e g u n d a la |
q u e n o s r e v e l a e l v e r d a d e r o s e n t i d o d e l poema.»
A l b e r t o E s c o b a r considera q u e las dos p r i m e r a s estrofas d e l poe-
m a s o n u n a introducción a l p e n s a m i e n t o poético q u e e m a n a d e las
seis líneas f i n a l e s , d e l a s q u e d i c e : «Lo más n o t a b l e d e l r a z o n a m i e n t o |
e n v i r t u d d e l c u a l e l n a r r a d o r n o s i n t r o d u c e c a d a v e z más e n e l ám-
b i t o d e s u experiencia i n t r a n s f e r i b l e , surge e n e l terceto p r i m e r o ,
c u a n d o , e n u n a s u e r t e d e diagnóstico q u e c o m p u l s a l a significación I
d e a m b a s a l t e r n a t i v a s , d e s c u b r e q u e , y a f u e r e q u e r e v i s a r a todo lo vivi-
do p o r él, o q u e y a f u e r e q u e p r e s u p u s i e r a n o h a b e r n a c i d o todavía y,
p o r ende, hallarse e n a c t i t u d d e e m p e z a r a ser h o m b r e y d e t e n e r en
b l a n c o e l c u r s o d e l o p o r v i v i r , en una u otra instancia no alcanzaría a li-
brarse. S o b r e c o g e e n e s t e último v e r s ó l a convicción, l o categórico j
d e l p o s t u l a d o . L a l i b e r t a d . . . se l e a p a r e c e i g u a l m e n t e i n a l c a n z a b l e . |
Inaccesible e n e l n i v e l d e l a realidad y de l a vida; inaccesible t a m -
168
bien e n e l n i v e l d e l a imaginación y l a p o s i b i l i d a d d e r e c r e a r l o y a v i -
v i d o . E l l o n o o b s t a n t e , l a v o z poética p r o d u c e e n e l t e r c e t o f i n a l e l
segundo rasgo sobresaliente d e s u discurso. A t e n o r d e estos versos
d e b e m o s a c e p t a r q u e n o e x i s t e u n a e q u i p a r i d a d e n l a gravitación d e l
l l a m a d o f u t u r o , y e l peso y h u e l l a del l l a m a d o pasado. E n realidad,
el^nfínarrúexiia-que, h a c e d e l n a r r a d o r u n r e c l u s o , u n s e r p r i v a d o
de s u Übertad, p r o c e d e d e l o q u e y a f u e y y a dejó d e ser; e s t o e s , d e l
d e s p l i e g u e t e m p o r a l ante: c u y a dialéctica s u c u m b e n e f p o r v e n i r y e l
h o m b r e , p u e s t o q u e s u i m p e r i o l o s s u b o r d i n a y l o s "constriñeen e l
dominio d e l ser sido y l a p e r m a n e n c i a d e l l e n g u a j e c o m o e l i n s t r u -
m e n t o s u s t e n t a d o r d e l a c l a u s u r a . D e n t r o d e ésta, v i d a y poesía p r e -
t e n d e n d e s c u b r i r e l c a m i n o q u e d e s t r u y e , y a n o l o s m u r o s físicos d e
l a cárcel, s i n o l a monótona repetición d e l t i e m p o y l a i r r e m o v i b l e y
t e d i o s a p e r s i s t e n c i a d e l a r e a l i d a d p o r él configurada» (op. cit,
130-135).
W i l l i a m R o w e ( e n s u artículo «Lectura d e l t i e m p o e n Trilce», e n
Cuadernos Hispanoamericanos) p r e c i s a l o s i g u i e n t e : «La sensación d e u n
p r e s e n t e q u e c a r e c e d e u n i c i d a d y d e p l e n i t u d se d e s a r r o l l a e n Trilce
3 3 , e s p e c i a l m e n t e e n e l r e p e t i d o v e r s o f i n a l , d o n d e se c o n s t i t u y e e l
p r e s e n t e d e s d e e l f u t u r o d e u n p a s a d o q u e " y a se h a i d o " . E l p o e m a
desmitifica la idea d e que v o l v i e n d o l o suficiente al pasado, e l i n d i -
v i d u o q u e d a l i b r e , f a l a c i a q u e n a c e d e l m j t o _ d e l tíemp.o._cojno. s e r i e .
l i n e a l única. E l p o e m a se a b r e c o n l a c o n c i e n c i a d e l t i e m p o c o m o
meIancól'íá;"ásociada, c o m o es típico e n V a l l e j o , c o n l a l l u v i a . E l d e -
seo d e e n c o n t r a r u n afuera se v e f r u s t r a d o p o r e l p r e s e n t e implícito
e n vengo, q u e h a b l a d e u n o r i g e n o u n d e s t i n o e x t e r n o a sí m i s m o , q u e
existe antes d e l a l i b e r t a d deseada ( " C o m o si nada hubiese o c u r r i d o ,
haría / l a c u e n t a d e q u e v e n g o todavía"). E n s u s e g u n d a sección e l
p o e m a c u m p l e e l deseo de vaciar e l presente y, p o r u n acto d e c o n -
templación ( e l v a c i a m i e n t o aquí v a a s o c i a d o c o n l a filosofía o r i e n -
t a l ) , d e s c u b r i r u n t i e m p o p e r s o n a l t r a s c e n d e n t e . P e r o éstese r e v e l a ,
en los versos claves del p o e m a , c o m o u n t i e m p o d i v i d i d o y discor-
Xfñtc: " t r a z a d e h a b e r t e n i d o / p o r l a s n a r i c e s / a d o s b a d a j o s i n a -
córdes d e l t i e m p o . . . " E s c o b a r i n t e r p r e t a a l o s badajos c o m o r e f e r e n -
cia a l p a s a d o y a l n o - p a s a d o o a l p a s a d o y a l f u t u r o ; l o l i m i t a d o d e
esta l e c t u r a es q u e r e s t a u r a l a l i n e a l i d a d . F e r r a r i . . . c o n s i d e r a q u e se
r e f i e r e n a l t i e m p o cronológico y a l a duración p e r s o n a l . P e r o l a d i v i -
sión se p r e s e n t a e n t r e e l a h o r a y e l n o - a h o r a ( o e l aquí y e l no-aquí) y
t a n t o si n o s r e m o n t a m o s a l p a s a d o c o m o s i v a c i a m o s e l p r e s e n t e , si-
g u e ^ a b i e n d o u n t i e m p o j d o b l e , c o n s t i t u i d o p o r " l o q u e h a llegado~y~
ya se h a i d o " — T o y a p r e v i o y l a acción d e n o m b r a r l o , d i v i d i d a d e l o
q u e n o m b r a . D e l m i s m o m o d o q u e l a s v e d a s se v e n c o m o t e x t o s s a -
g r a d o s q u e t e j e n e l t i e m p o ( " l a f i b r a védica"), l o s , ^ o r badajos t e j e n u n
169

t e x t o c o n e l _ s g n i d o , s u m i n i s t r a n d o u n a analogía d e l a composición
r o e TriSe. L a metáfora q u e a r t i c u l a n c o n s t a t a q u e cualqvúetlibertad
f u e r a d e l r i t m o d e l a diferenciación es u n m i t o . " P o r l a s n a r i c e s " ,
q u e s u g i e r e e l anilló "en e l H o c i c o deí t o r o , éñfátiza l a n o - l i b e r t a d d e l
l u g a r d o n d e se e n c u e n t r a e l y o ; traza, g a l i c i s m o p o r s i g n o o v e s t i g i o ,
t i e n e c o n n o t a c i o n e s e s c r i p t u r a l e s ; inacorde es i g u a l m e n t e u n a p a l a b r a
c l a v e : H u s s e r l , e n La fenomenología de la conciencia interior del tiempo, seña-
l a q u e p a r a q u e l o s t o n o s s e p a r a d o s l l e g u e n a s e r u n a melodía, éstos
deben persistir e n l a conciencia. P o r o t r a parte, esto n o quiere decir
q u e se r e t e n g a n s i n m o d i f i c a r s e , y a q u e e n t a l c a s o e l r e s u l t a d o sería
u n a c o r d e o , más p r o b a b l e m e n t e , u n a d i s o n a n c i a . H s p o r e s t a m o d i - _ ]
ficación a l r e t e n e r s e q u e p r o d u c e n j m a melc^día. P o r e s o , l o i n a c o r d e
H e l poemaUé VaTté"jó~ puédé'Teerse c o m o e l r e c h a z o d e l a s armonías jj
d e l a poesía t r a d i c i o n a l ( v e r Trilce 3 6 ) d e b i d o a l r e c h a z o d e u n p r e -
s e n t e a r m o n i o s o . Y a l a v e z habría u n a retención d e l p a s a d o s i n m o -
d i f i c a r l o , p r o d u c i e n d o d i s o n a n c i a e n v e z d e melodía: l a melodía
— o ideología— d e l a jerarquía t e m p o r a l se d e s t r o z a c o n l a n e g a t i v a
a s u b o r d i n a r l o s m o m e n t o s a n t e r i o r e s a l o s posteriores d e l a serie. (
E s t o se e j e m p l i f i c a e n " A m i h e r m a n o M i g u e l " , y Trilce 3 y 2 3 , d o n d e
u n p a s a d o q u e se h a c e p r e s e n t e i n t e r r u m p e c u a l q u i e r p o s i b i l i d a d d e
u n presente pleno. U n a vez que e l ticmp_o_estájdiyjdid5,j^a{iateC£
l a separación e n t r e tiempóTéñórnenológico y e l t i e m p o e x t e r n o o
cronométrico, porqué e l t i e m p o s i e m p r e está f u e r a d e s í m i s m o : l o s
e s p a c i o s q u e c o n s t i t u y e n l a s s e r i e s d e l t i e m p o cronométrico, o s i m -
p l e m e n t e l a s s e r i e s d e l o s números, l l e g a n a ser e q u i v a l e n t e s a l o s v a -
cíos o d i v i s i o n e s d e n t r o d e l t i e m p o d e l y o . E s t o q u e d a c l a r o e n e l
L p p e m a 4 7 , o t r o q u e t i e n e e l n a c i m i e n t o c o m o tema.»
E s c o b a r a d v i e r t e c o n razón l a i m p o r t a n c i a d e l «perspectivismo»
e n e l p o e m a , q u e se d a a través d e l u s o d e l o s c o n d i c i o n a l e s ( s i , c o m o
s i ) ; p e r o q u e se d e s p l i e g a a través también d e l a d e s i d e r a t i v a ( o s i n ) ,
l a e q u i v a l e n c i a (así, estaría), l a antítesis paralelística y e s p e c u l a t i v a
• ( h a g a o h a g a , n o será s i n o ) y l a p a r a d o j a analógica ( h a l l e g a d o y y a se
h a i d o ) . S e t r a t a , así, d e u n a p a r a t o retórico probabilístico, q u e c o m o
es característico d e l l i b r o lleva-krreduceióri a p a r e n t e m e n t e lógica d e
p o s i b i l i d a d e s a u n g r a d o c e r o d e l a nominación; e n e f e c t o , a l f i n a l , e l
r e s u l t a d o d e l p l a n t e o dialéctico d e l p o e m a es u n a i n s t a n c i a n e u t r a
(«lo»), s i n d i s c u r s o , d e f i n i d a p o r l a e n c r u c i j a d a v e r b a l d o n d e l a s i g -
nificación c o n v o c a d a y s u s c i t a d a es u n a h u e l l a q u e deberá b o r r a r s e .
R o w e t i e n e razón e n e n f a t i z a r l a i m p o r t a n c i a d e l aquí, d e l l u g a r d e s -
d e d o n d e e l p o e m a se i n s c r i b e : es d e s d e e l e j e d e l a h o r a y aquí q u e e l
< ^ p o e m a d e s p l i e g a s u indagación p ó í l o s n o m b r e s d e l a t e m p o r a l i d a d ^
P e r o - e s e ' - a h o r a es-también e l h a b l a , e l p r e s e n t e d e l a e s c r i t u r a , eí d r a -
m a d e l póema'que s e ' h a c e c o m o l a m i s m a h u e l l a de:1a" significación.
170
d r a m a t i z a d a . «La cuenta» i m p l i c a , e n e s t e s e n t i d o , t a n t o e l b a l a n c e
(la-euenta-de m i v i d a ) c o m o l o c o n d i c i o n a l (haga la cuenta d e n o ha-
b e r aún n a c i d o ) ; l o p r i m e r o s u p o n e e l c u e n t o d e l p a s a d o d e s d e e l
i n s t a n t e d e l p r e s e n t e ; l o s e g u n d o , l a especulación ucrónica q u e c o n -
v i e r t e a l p r e s e n t e e n f u t u r o d e l pasado. E n a m b o s casos, c u e n t o y
ucronía, l a v i d a es e l d i s c u r s o , l a d i s c u r s i v i d a d q u e e l p r e s e n t e e l a b o -
r a . E l p o e m a a n a l i z a e l s e n t i d o d e ese d i s c u r s o : s u t r a b a j o es v e r más
( a g u a i t a r ) , a r r i e s g a r s e e n s u a v e n t u r a ( a p u r o p u l s o ) . P e r o más a l
f o n d o d e s u p r o p i a a c t i v i d a d , a n t e s y después d e l a m a d r e y l a a m a -
d a , d e e s o s términos d e r e f e r e n c i a q u e l o n o m b r a n y e x p l i c a n , e l s u -
j e t o ( y e l p o e m a ) t o c a l a m a t e r i a «védica», q u e es l a reyelacióriSrigi-
n a l J'fina*, d o n d e e l d i s c u r s o g i r a s o b r e sí m i s m o , d e s c u b r i e n d p _ s u
j p r o p i o h i l o { t e x t o , IólaBém'os,'cs"téjldo); «derdiáritre» l l a m a e l p o e t a
á éste h i l o , y"él"coloquialismo l o d e v u e l v e a l o c o t i d i a n o . E n l a s m a -
n o s , e s t e h i l o es u n a «traza», u n a h u e l l a q u e r e v e l a s u extensión, d e -
s e n r e d a n d o e l m i s t e r i o d e l «fin final»: h i l o , t r a z a , b a d a j o , t a n t o e l
o r i g e n c o m o e l f i n a l ( e l n a c i m i e n t o y l a m u e r t e ) se r e v e l a n «inacor-
des d e t i e m p o / e n u n a m i s m a campana». I n a c o r d e s s u g i e r e , e n e f e c -
t o , desarmonía p e r o también s i n m e d i d a t e m p o r a l , s i n " a c u e r d o " e n
las m e d i d a s d e l a t e m p o r a l i d a d . L a c a m p a n a e n s u f i g u r a c i r c u l a r p a -
rece s u m a r e l espacio d e l o r i g e n c o n e l espacio d e l a m u e r t e : e l sujeto
tiene e n las m a n o s ( p o r las narices) s u c o m i e n z o y s u f i n , p e r o l a
campana n o redobla e l lenguaje del t i e m p o ; n ohay c o n t i n u i d a d ( n o
ha^Ti355p^lii^rfü''tóg1cTcaüsal) "éfi"'ts&figjrta"vacía, q u e es f u e n t e
o r i g i n a l y t u m b a final. N o es c a s u a l q u e e s t e p o e m a a n t i c i p e a l g u n a s
imágenes d e l a c a r e n c i a q u e S a m u e l B e c k e t t más t a r d e h a p e r f e c c i o -
n a d o . «Si lloviera», d i c e e l p o e m a , y e l a n a g r a m a ( y o - v k r a ) _ y a l l e j i a -
n o n o es a r b i t r a r i o ( c o m o t a m p o c o l o s términos v e y d i e n «védica»).
A l f i n a l , e l t i e m p o _ h a d a d o l a v u e l t a , c i r c u l a r m e n t e : «No será» r e m i -
te a l f u t u r o ( s i e n d o e l s u j e t o « m i vida»To e l discursó s o b r e l a v i d a ) ,
q u e n o es a l g o p o r v e n i r s i n o a l g o q u e y a ocurrió; y l a p r o m e s a s e
t r u e c a e n pérdida, e l p o r v e n i r e n p a s a d o , y e l p r e s e n t e e n l a i n t e m -
perie d e l sentido.
171

XXXIV
Se acabó e l extraño, c o n q u i e n , t a r d e
la n o c h e , regresabas p a r l a y p a r l a .
Y a n o habrá q u i e n m e a g u a r d e ,
dispuesto m i lugar, b u e n o l o m a l o .
Se acabó l a c a l u r o s a t a r d e ;
t u g r a n bahía y t u c l a m o r ; l a c h a r l a
c o n t u m a d r e acabada
q u e n o s b r i n d a b a u n té l l e n o d e t a r d e .
Se acabó t o d o a l f i n : las v a c a c i o n e s ,
t u obediencia de pechos, t u m a n e r a
de p e d i r m e q u e n o m e v a y a f u e r a .
Y se acabó e l d i m i n u t i v o , p a r a
m i mayoría e n e l d o l o r s i n f i n ,
y n u e s t r o h a b e r n a c i d o así s i n causa.
D e 1 9 1 9 según E s p e j o , q u i e n a s e g u r a es u n r e c u e r d o d e O t i l i a (op.
cit., 7 7 ) . Ibérico c o m e n t a : «Es u n p o e m a d e a c a b a m i e n t o , d e s e p a r a -
ción, d e a u s e n c i a e n e l q u e e l p o e t a e v o c a c o n lírica t e r n u r a u n p a s a -
d o idílico y e n e l q u e e l " d i m i n u t i v o " es e l símbolo d e u n p a s a d o d e
a m o r a b o l i d o y r e e m p l a z a d o p o r l a mayoría d e l d o l o r infinito» (op.
cit., 3 8 ) . N e a l e - S i l v a l o e n t i e n d e c o m o p o e m a psicológico. O b s e r v a
q u e «el a s p e c t o m e n o s "trílcico" d e e s t e p o e m a es s u f o r m a e x t e r i o r :
al e m p l e a r ( e n p a r t e ) l a e s t r u c t u r a d e l s o n e t o , r e v e l a e l p o e t a s u e s c a -
sa inclinación p o r r e s p e t a r l o s r e q u i s i t o s d i s t i n t i v o s d e u n m o l d e
métrico, c o m o l o i n d i c a l a repetición d e tarde t r e s v e c e s , a f i n a l d e
verso, la presencia de d o s encabalgamientos (versos 10 y 12) y la
172
m e z c l a d e d o s m e d i d a s . E s t a s «licencias» r e v e l a n e n f o r m a i n d i r e c t a
u n a a c t i t u d m e n o s v i g i l a n t e a n t e l a f o r m a poética e x t e r i o r , p o r l o
c u a l T r . X X X I V y T r . X L V I (también s e m i s o n e t o ) d e j a n l a i m p r e -
sión d e s e r c o m p o s i c i o n e s a m e d i o h a c e r , r e s t o s d e u n a e t a p a a n t e -
r i o r a (op. cit., 3 9 4 - 3 9 8 ) .
A u n q u e l a crítica n o h a v a l o r a d o e s t e p o e m a , m o d e s t o a n t e l a a u -
dacia f o r m a l d e V a l l e j o , precisamente p o r la sencillez de s u plantea-
m i e n t o es p o s i b l e v e r i f i c a r e n él a l g u n a s o p e r a c i o n e s p a r a l e l i s t i c a s
q u e sí s o n m u e s t r a s d e s u d e s t r e z a e x p r e s i v a . E n p r i m e r l u g a r , e l
p o e m a c o n s t r u y e u n p a r a d i g m a d e r e i t e r a c i o n e s : se r e i t e r a n l o s tér-
m i n o s c l a v e s (acabó, t a r d e , p a r l a ) , se r e p i t e n l o s s i g n i f i c a d o s ( p a r l a /
c h a r l a ) ; y e l m i s m o s o n e t o p a r e c e c i r c u l a r e n t o r n o a l a repetición,
r e d u n d a n d o e n l a e v i d e n c i a d e l a pérdida c o n s u r i t m o e v o c a t i v o , d e
v a r i a c i o n e s e n t o r n o a l m i s m o m i t e m a (plenitud/vacío). P e r o , a d e -
más, l o s p a r a l e l i s m o s a f e c t a n a c i e r t o s s i n t a g m a s , c o n i n t e r e s a n t e
efecto trastrocador: "tarde la noche", " b u e n o l o m a l o " , s o n variantes
c o l o q u i a l i s t a s q u e i n t r o d u c e n u n a e q u i v a l e n c i a e n t r e l o s términos,
q u e s o n antitéticos e n e l s i g n i f i c a d o p e r o e q u i v a l e n t e s e n l a e x p r e -
5 sión. E s t e m e c a n i s m o es c e n t r a l : r e v e l a q u e e l p o e m a está c o n s t r u i -
d o e n e s t o s términos d e antítesis y s e m e j a n z a ; p e r o también r e v e l a e l
c o n t r a s t e m a y o r : l a antítesis es e n t r e comunicación y s i l e n c i o a c t u a l ,
e n t r e p l e n i t u d y vacío. E n e f e c t o , l a a m a d a es aquí u n a v o z : e l l a h a -
b l a , p o s e e l a v i r t u d d e l a comunicación, q u e o c u p a e l e s p a c i o d e l o
c o t i d i a n o . E s l o c o t i d i a n o d o n d e e l l a h a h e c h o u n l u g a r p a r a él, «el
extraño». Y d o n d e se a n u l a n l o s términos antitéticos. P o r e s o , a l fi-
10 n a l , «el diminutivo» c o n q u e e l l a solía l l a m a r l o e r a c o m o l a p a l a b r a
mágica q u e a t e n u a b a e l d o l o r y d a b a s e n t i d o a l v i v i r . L o q u e se h a
p e r d i d o , así, es l a p a l a b r a a f i n c a d a ; y e l p o e m a , q u e l o s a b e , se r e p i t e
a sí m i s m o e s a p a l a b r a p a r a h a c e r l a c i r c u l a r e n e l s o n e t o d e m o s t r a t i -
v o , e x p o s i t i v o y c o n c l u s i v o . E s a p a l a b r a l i g a d a es a h o r a r e e m p l a z a -
da p o r e l p o e m a , p o r e l h a b l a e n l a i n t e m p e r i e .
L a p r o s o d i a n o t a b l e m e n t e m a r c a d a d e l p o e m a i l u s t r a , p o r último,
su c o n t r o l g r a m a t i c a l : e l c o l o q u i o a v a n z a e n t r e esas señales d e d i s t r i -
bución analítica ( c o m a s , p u n t o s y c o m a s , d o s p u n t o s ) q u e t r a m a n l a
voz del p o e m a e n l a m e m o r i a d e l a v o z d e l a a m a d a ; y que t e r m i n a n
s e p a r a n d o a l o s a m a n t e s e n u n a a u s e n c i a d e explicación g e n e r a l : e n
el a b s u r d o , d o n d e e l «diminutivo» se a p a g a .
173

XXXV
E l encuentro c o n la amada
t a n t o a l g u n a v e z , es u n s i m p l e d e t a l l e ,
casi u n p r o g r a m a hípico e n v i o l a d o ,
q u e d e t a n l a r g o n o se p u e d e d o b l a r b i e n .
E l a l m u e r z o c o n e l l a q u e estaría
p o n i e n d o e l p l a t o q u e n o s g u s t a r a ayer
y se r e p i t e a h o r a ,
p e r o c o n a l g o más d e m o s t a z a ;
e l t e n e d o r a b s o r t o , s u doñeo r a d i a n t e
de p i s t i l o e n m a y o , y s u v e r e c u n d i a
de a c e n t a v i t o , p o r quítame allá esa paja.
Y l a c e r v e z a lírica y n e r v i o s a
a l a q u e c e l a n sus d o s p e z o n e s s i n lúpulo,
y q u e n o se debe t o m a r m u c h o !
Y l o s demás e n c a n t o s d e l a m e s a
q u e a q u e l l a n u b i l campaña b o r d a
c o n sus p r o p i a s baterías g e r m i n a l e s
q u e h a n o p e r a d o t o d a l a mañana,
según m e c o n s t a , a mí,
a m o r o s o n o t a r i o d e sus i n t i m i d a d e s ,
y c o n las d i e z v a r i l l a s mágicas
de sus dedos pancreáticos.
M u j e r q u e s i n p e n s a r e n n a d a más allá,
s u e l t a e l m i r l o y se p o n e a c o n v e r s a r n o s
sus p a l a b r a s t i e r n a s
c o m o l a n c i n a n t e s l e c h u g a s recién c o r t a d a s .
174
O t r o vaso, y m e v o y . Y nos m a r c h a m o s ,
a h o r a sí, a t r a b a j a r .
E n t r e t a n t o , e l l a se i n t e r n a
e n t r e l o s c o r t i n a j e s y ¡oh aguja d e m i s días 30
d e s g a r r a d o s ! se s i e n t a a l a o r i l l a
de u n a c o s t u r a , a c o s e r m e e l c o s t a d o
a su costado,
a p e g a r e l botón d e esa c a m i s a ,
q u e se h a v u e l t o a caer. P e r o h a s e v i s t o ! 35
E s c r i t o e n 1 9 1 9 según E s p e j o . Ibérico c o m e n t a l o s i g u i e n t e : «En
este p o e m a se r e p i t e u n a v e z más e l t e m a f a m i l i a r d e l a c e n a , c o m o
u n m o t i v o o u n p r e t e x t o p a r a l a realización poética. Aquí se t r a t a d e
u n p r e t e x t o erótico q u e p r e s e n t a e n l o q u e l l a m a m o s l a p r i m e r a p a r -
5 te d e l p o e m a u n a s p e c t o f r i v o l o , c o n c i e r t o s m a t i c e s d e ironía, y q u e
e n l o s últimos s i e t e v e r s o s a d q u i e r e u n s i g n i f i c a d o más s e r i o , a u n q u e
el " h a c e v i s t o " f i n a l p a r e c e a n u l a r t o d o l o d i c h o e n u n a e s p e c i e d e
melancólico humorismo» (op. cit., 3 8 ) . Coyné e n t i e n d e q u e e l h a -
b l a n t e s e m u e s t r a «algo burlón» a p e s a r d e q u e se e n t r e g a b a a «los e n -
c a n t o s d e l a mesa» c u a n d o «era feliz» c o n O t i l i a (op. cit., 1 5 9 - 1 6 0 ) ;
10 n o s i n f o r m a , además, q u e «programa hípico e n violado» se r e f i e r e a l
c o l o r v i o l e t a q u e tenían l o s p r o g r a m a s hípicos e n l a L i m a d e e n t o n -
ces ( 1 9 8 ) . Neale-Silvá d i f i e r e d e Coyné y c o n s i d e r a q u e n o h a y i n -
tención e n V a l l e j o d e «darnos u n p o e m a retozón»; e n c u e n t r a q u e «el
p o e m a c o n s t i t u y e u n a e x t r a o r d i n a r i a recreación d e l espíritu y p r e -
sencia d e u n a m u j e r y , a l m i s m o t i e m p o , u n f i e l t r a s l a d o d e l y o i n t e -
r i o r d e l poeta», a p e s a r d e q u e «todo es común, doméstico y d e t o n o
15 menor» (op cit., 3 8 0 - 3 8 9 ) . García V e g a (op. cit., 6 7 - 7 7 ) c r e e q u e l o s
c o m p l e m e n t o s c i r c u n s t a n c i a l e s d e l a p r i m e r a oración p u e d e n l e e r s e ,
s u p l i e n d o l a s e l i p s i s , c o m o : «El e n c u e n t r o c o n l a a m a d a / ( q u e f u e )
tanto ( t a n difícil) a l g u n a v e z , es ( a h o r a ) u n s i m p l e detalle.» A l e n -
t e n d e r q u e «hípico», «es u n a o b v i a r e f e r e n c i a d e r e p e t i d a s e j e c u c i o -
20 nes d e l a c t o sexual», l a crítico c o n c l u y e q u e «en violado» s u p o n e v i o -
lación. D e allí q u e «doblar» e l p r o g r a m a indicaría q u e «son t a n r e p e -
tidas l a s " c a r r e r a s " eróticas q u e sería difícil d o b l a r o d u p l i c a r b i e n s u
número». También c o n s i d e r a q u e l a a m a d a l e s i r v e l a c e r v e z a a l
a m a n t e p e r o a l a v e z «le a c o n s e j a n o t o m a r m u c h o ; a c t i t u d q u e es s i -
m i l a r a l a a n t e r i o r c u a n d o a l m i s m o t i e m p o q u e exhibía s u s a t r a c t i -
v o s , fingía timidez». Y c o n c l u y e : «A m i e n t e n d e r Trilce X X X V es
25 u n a síntesis d e u n a relación a m o r o s a c o n t e m p l a d a e n d i s t i n t o s m o -
mentos desde cierta distancia t e m p o r a l . A u n q u e la m a y o r parte de
175
l o s v e r b o s están e n p r e s e n t e , e s t a "presentización" p a r e c e s e r u n r e -
c u r s o p a r a q u e l a v i v e n c i a d e l r e c u e r d o s e a más v i v a , más r e a l . E l a l -
m u e r z o r e p r e s e n t a e l r e c u e r d o d e l o s días p l a c e n t e r o s c o n l a a m a d a
q u e c o n t r a s t a n c o n l o s a c t u a l e s "días d e s g a r r a d o s " . T . X X X V se c a -
r a c t e r i z a p o r s u r e a l i s m o d o n d e se c o m b i n a n e x t r a o r d i n a r i a m e n t e
d o s n i v e l e s d e l e n g u a j e , e l poético y e l c o l o q u i a l p a r a e n m a r c a r l a f i -
g u r a d e u n a m u j e r , l a a m a d a , c e n t r o y t e m a d e este poema.»
N u e v a m e n t e , l a c o t i d i a n i d a d es aquí e x p l o r a d a c o m o u n p a r a d i g -
m a de semejanza y variaciones. L a i m a g e n m a t r i z de l o diario provee
la a b u n d a n c i a d e d o n e s , bienes y placer e n t o r n o a l a a m a d a y sus r o -
les t r a d i c i o n a l e s d e m a t r i a r c a a c t i v a y dócil. P e r o y a e n l a p r i m e r a
e s t r o f a «el e n c u e n t r o c o n l a amada», q u e se a n u n c i a c o m o e l título XXXVI
d e u n a c o m e d i a u r b a n a , se p l a n t e a e n u n a d o b l e p e r s p e c t i v a : f u e
«tanto a l g u n a vez» p e r o h o y «es u n s i m p l e detalle». Situación q u e se
explícita e n l a metáfora d e l a z a r hípico: e l e n c u e n t r o q u e d a l i b r a d o ,
P u g n a m o s e n s a r t a r n o s p o r u n o j o d e aguja,
a h o r a , a s u s i g n o a z a r o s o ; e l «programa», irónicamente, «de t a n l a r g o e n f r e n t a d o s , a las ganadas.
n o se p u e d e d o b l a r bien», l o q u e s u g i e r e q u e l a indeterminación d e l Amoniácase casi e l c u a r t o ángulo d e l círculo.
azar ( e n e l juego, e n e l a m o r ) a n u l a l a p o s i b i l i d a d d e c u a l q u i e r p r o - ¡Hembra se continúa e l m a c h o , a raíz
g r a m a , d e u n a e s c r i t u r a d e c o n t r o l . L a s e g u n d a e s t r o f a i l u s t r a u n a es- de p r o b a b l e s senos, y p r e c i s a m e n t e
cena de bienestar d i a r i o ahora, sin embargo, algo amargada p o r la a raíz d e c u a n t o n o florece.
«mostaza», p o r l a l i g e r a tensión q u e e l l a i n t r o d u c e «por quítame allá
esa paja», y p o r s u v i g i l a n c i a d e l a b e b i d a . L a t e r c e r a e s t r o f a , e n c a m -
¿Por ahí estás, V e n u s d e M i l o ?
b i o , e x p r e s a simpatía p o r e l t r a b a j o d e l a m u j e r , q u e se m u l t i p l i c a e n
l a c o c i n a , mágicamente, e l a b o r a n d o l o s p l a t o s c o n d e s t r e z a . E n
Tú m a n q u e a s apenas, p u l u l a n d o
c a m b i o , e n l a c u a r t a e s t r o f a e l h a b l a n t e se b u r l a d e l a l o c u a c i d a d d e entrañada e n l o s b r a z o s p l e n a r i o s
l a a m a d a , «que s u e l t a e l mirlo» y d i v a g a ; s i n e m b a r g o , s u s p a l a b r a s de l a e x i s t e n c i a ,
p o s e e n u n a f r e s c u r a n a t u r a l , q u e f a s c i n a a l «amoroso notario». N o de esta e x i s t e n c i a q u e t o d a v i i z a
h a y p r o g r a m a ( r e l a t o c a u s a l ) p o s i b l e c o n e l l a , p e r o sí h a y u n a e s c r i - p e r e n n e imperfección.
t u r a pródiga. L a c u a r t a e s t r o f a r e s t a b l e c e e l p r o g r a m a : l a s t a r e a s d e l V e n u s de M i l o , cuyo cercenado, increado
a m a n t e . Y , e n f i n , l a última e s t r o f a d e v u e l v e a l a a m a d a a s u e s c e n a - b r a z o revuélvese y t r a t a d e e n c o d a r s e
r i o de preescritura, de costura n a t u r a l y oral: a l coser t r a m a las vidas a través d e v e r d e a n t e s g u i j a r r o s gagos,
d e l a p a r e j a ; a u n q u e , c o m o a l c o m i e n z o , e l botón «que se h a v u e l t o a o r t i v o s n a u t i l o s , aunes q u e gatean
caer» s u g i e r e e l a z a r , l o s «días desgarrados» q u e e l l a c o s e . L a e x c l a -
recién, vísperas i n m o r t a l e s .
mación f i n a l i n t r o d u c e l a v o z f e m e n i n a , s u c o l o q u i o q u e s u b r a y a l a
domesticidad.
Laceadora de i n m i n e n c i a s , laceadora
d e l paréntesis.

R e h u s a d , y v o s o t r o s , a p o s a r las p l a n t a s
e n l a s e g u r i d a d d u p l a d e l a Armonía.
R e h u s a d l a simetría a b u e n s e g u r o .
Intervenid en el conflicto
d e p u n t a s q u e se d i s p u t a n

176

e n l a más t o r i o n d a d e las justas 25
el salto p o r e l o j o de la aguja!*
T a l s i e n t o a h o r a a l meñique
demás e n l a s i n i e s t r a . L o v e o y c r e o
n o debe s e r m e , o p o r l o m e n o s q u e está
e n s i t i o d o n d e n o debe. 30
Y m e i n s p i r a r a b i a y m e azarea
y n o h a y cómo s a l i r d e él, s i n o h a c i e n d o
l a c u e n t a d e q u e h o y es j u e v e s .
¡Ceded a l n u e v o i m p a r
potente de orfandad! 35
E s c r i t o e n L i m a e n 1 9 2 1 d e a c u e r d o a E s p e j o . Ibérico o b s e r v a l o
s i g u i e n t e : «Aquí e n c o n t r a m o s l o s t e m a s q u e e n u m e r a m o s e n s e g u i d a
y q u e p r e s e n t a n u n a a p a r e n t e inconexión:
1 ) T e m a d e l a p e r e n n e imperfección;
2 ) T e m a d e l a i n c i e r t a p o s i b i l i d a d s e x u a l q u e se p i e r d e e n l a i n -
fecundidad;
3 ) T e m a d e l a s vísperas i n m o r t a l e s ;
4 ) N o c o n f o r m i d a d c o n l a armonía d u a l q u e p u e d e s i m b o l i z a r
la seguridad inerte de l a vida;
5 ) Intervención e n e l c o n f l i c t o h a s t a l o g r a r e l p a s o p o r e l o j o d e
u n a a g u j a , q u e p u e d e s i g n i f i c a r l a culminación d e u n a e m p r e s a d e c i -
siva y heroica;
6 ) Exaltación final d e u n i d e a l q u e quizá se c o n e c t a c o n e l s e n t i -
d o s o c i a l d e l a redención d e l o s d e s h e r e d a d o s .
L a relación recíproca e n t r e e s t o s t e m a s p a r e c e a c l a r a r s e e n l a s úl-
t i m a s estrofas cuyos versos d e n u n c i a n la existencia de algo q u e n o
d e b e ser, q u e e x i g e u n a reparación, u n a e n m i e n d a , s i e n d o e l «meñi-
q u e demás e n l a siniestra» e l símbolo d e u n a anomalía.
Añadiremos q u e l a s enigmáticas imágenes d e e s t e p o e m a están
l l e n a s d e u n s e n t i m i e n t o d e p o s i b l e a m e n a z a , d e a n h e l o s s i n maña-
n a : m e r a s vísperas» (op. cit., 3 9 ) .
André Coyné (op. cit., 2 3 2 - 2 3 4 ) a d v i e r t e q u e e s t e p o e m a «consti-
t u y e u n a v e r d a d e r a " a r t e poética", i n c l u y e n d o p r i n c i p i o s y n o r m a s . . .
desde e l c o m i e n z o los versos c l a m a n e n u n esfuerzo p o r r o m p e r e l
E n l a p r i m e r a edición; s i n s i g n o d e admiración e n l a d e M a d r i d .
178
círculo d e l o q u e es s i n más justificación d e q u e , e n e f e c t o , es. E l v e r -
b o i n i c i a l , c o n s u construcción d i r e c t a i r r e g u l a r , n o s c o m p r o m e t e
e n u n a l u c h a i m p o s i b l e , s i m b o l i z a d a p o r e l c o n o c i d o a d a g i o evangé-
l i c o , l u c h a q u e , s i n e m b a r g o , se r e v e l a p o s i b l e n o b i e n n o s a t r e v e -
m o s a p e d i r a l l e n g u a j e q u e i n f r i n j a l o s p r e c e p t o s matemáticos ( " e l
c u a r t o ángulo d e l círculo") o biológicos ( " h e m b r a se continúa e l m a -
c h o " ) , atrayéndose e n t r e sí l o s c o n t r a r i o s p o r l a m i s m a l e y d e s u con-
trariedad d e t o d a contrariedad». D e t o d o e l l o , p r o s i g u e Coyné, se d e s -
p r e n d e u n a «regla negativa» («Rehusad...», e t c . ) , y añade: «Es p r e c i s o
no escurrir el bulto d e l "conflicto", t a n a n i m o s o c o m o cualquier
" j u s t a " d e a n i m a l e s e n c e l o ( " l a más t o r i o n d a d e l a s j u s t a s " ) , a u n q u e
l a r e a l i d a d se v e n g u e d e n o s o t r o s , obligándonos a f i j a r n u e s t r a a t e n -
ción e n u n a p a r t e ínfima d e n u e s t r o c u e r p o , l a q u e s i e m p r e h a s i d o y
a h o r a n o s p a r e c e q u e s o b r a , o q u e n o es t a l c o m o debería ser.» «Tal
s i e n t o a h o r a a l meñique / demás e n l a siniestra.» E s a extraña p e r -
cepción v i e n e a d e m o s t r a r q u e l a «pugna» extenúa a l c o m b a t i e n t e , e l
c u a l , después d e d i r i g i r s e a l a V e n u s m a n c a y d e e x h o r t a r a l o s demás
h o m b r e s a q u e l u c h e n c o n él, r a b i a p o r q u e «no h a y cómo salir» d e
n a d a d e l o q u e e x i s t e , n i s i q u i e r a d e e s e d e d o pequeño q u e a b s u r d a -
mente f o r m a parte de su m a n o de escritor y al que absurdamente
contempla, hasta que recurre a u n a pirueta que l oe x i m e de m i r a r al
o b j e t o d e s u o d i o , p e r o l o s u m e e n l a aceptación d e l día, d e u n a h o r a
p o r s u c u e n t a también i r r e f u t a b l e : «y n o h a y cómo s a l i r d e él...», e t c .
L a exortación f i n a l p a r e c e c o n e c t a r s e , p o r e n c i m a d e l a e s t r o f a a n t e -
r i o r , c o n l o s i m p e r a t i v o s d e l a t e r c e r a e s t r o f a , sólo q u e éstos t r a d u -
cían u n a a c t i t u d r e b e l d e . . . m i e n t r a s q u e a h o r a e s t a m o s i n v i t a d o s a
«ceder». «El n u e v o i m p a r — e l q u e e m e r g e d e l a " s e g u r i d a d d u p l a d e
la armonía"— n o p u e d e s e r más q u e e l tres, c i f r a d e l a e s p e r a n z a y e l
espíritu; p e r o h e aquí q u e e s p e r a n z a y espíritu, también e l l o s , r e s a l -
tan c o m o rubricados de "orfandad", apenas e l abanderado del V e r b o
se r i n d e a n t e l a d e s p i a d a d a , y a q u e i n e l u c t a b l e , realidad.»
Y a e n s u t e m p r a n o e s t u d i o d e interpretación ( Valoración de Vallejo,
1 9 5 8 ) Saúl Y u r k i e v i c h había v i s t o e l p o s t u l a d o s u b v e r t o r d e l p o e -
m a : «Vallejo n o s i n v i t a a p e n e t r a r , t r a s d e u n a n u e v a a v e n t u r a e s p i -
ritual, e n u n m u n d o desconocido d o n d e n o s i r v e n los viejos andado-
res: n i l a armonía t r a d i c i o n a l , n i l a simetría clásica, n i l a s r e g l a s t a n
c o n s a g r a d a s c o m o anacrónicas. N o s e x h o r t a a q u e n o s a d e n t r e m o s
e n n u e s t r o s c o n f l i c t o s , e n e l h o m b r e agónico d e n u e s t r o s i g l o , e n l a s
c o m a r c a s d e l a disonancia» ( 2 5 ) .
P a r a O r t e g a e s t e p o e m a «resulta fundamental» p a r a a n a l i z a r l o s
términos e n q u e Trilce, e n t a n t o «aventura d e conocimiento», se p r o -
p o n e r e v i s a r l a r e a l i d a d . D i c e : «Los d o s p r i m e r o s v e r s o s d e e s t e
c o m p l e j o p o e m a p a r e c e n p l a n t e a r u n a definición e x i s t e n c i a l : e l s a l t o
179
p o r e l o j o d e l a a g u j a es l a i m a g e n d e l a b s u r d o , d e l a más íntima c o n -
tradicción; p e r o e s t e a b s u r d o es u n desafío q u e n o s c o n v o c a a u n a
acción n u e v a , p o r f o r m u l a r . . . "Amoníacase c a s i e l c u a r t o ángulo d e l
círculo", a c a s o i r o n i z a s o b r e l a f i j e z a geométrica: e l p o e t a p a r e c e s u -
g e r i r q u e a s u m i r e l a b s u r d o h a c e q u e l a f i j e z a simétrica c e d a . L o s
v e r s o s s i g u i e n t e s a n u n c i a n q u e e s t a f i j e z a es q u e b r a d a p o r u n envés
que supone u n a c o n t i n u i d a d potencial: debajo de los dualismos pre-
fijados ( h e m b r a / m a c h o e n este caso) e l p o e t a a d v i e r t e u n a i n d e t e r -
minación f r u s t r a d a , u n a c o n t i n u i d a d q u e es p r e c i s o c o m p r e n d e r . Y
l a i m a g e n d e e s t a indeterminación... es aquí l a V e n u s d e M i l o . . . P o r
eso e l p o e t a q u i e r e r e v a l o r a r l a belleza, a n u n c i a n d o q u e ese b r a z o
" c e r c e n a d o " d e l a V e n u s clásica es e n r e a l i d a d e l b r a z o " i n c r e a d o " d e
o t r a V e n u s , q u e deberá s u r g i r i n t a c t a d e s d e u n todavía v e r b a l i z a d o ,
d e s d e u n a e x i s t e n c i a g e s t a t i v a . E n l a imperfección d e l a e x i s t e n c i a ,
la belleza n u e v a , esta V e n u s increada, s u p o n e u n n a c i m i e n t o l l e n o
d e i n m i n e n c i a s . . . O t r a v e z , e s t o s v e r s o s i n d i c a n l a ceñida i d e n t i d a d
d e v i d a y poesía, s u m u t u a razón e n e l c o n o c i m i e n t o y e n l a a v e n t u r a
v e r b a l . P o r último, l a i m a g e n n a c i e n t e d e l a V e n u s se p r o y e c t a e n s u
p o d e r c u e s t i o n a d o r : es " l a c e a d o r a " p o r q u e s e a v e n t u r a e n l o s r i e s g o s
d e l c o n o c e r , p o r q u e d e r r i b a l o s paréntesis q u e e n c i e r r a n o d i v i d e n l a
realidad.» Y c o n c l u y e : «En n o m b r e d e e s t a n u e v a t e m p o r a l i d a d y
n u e v a b e l l e z a q u e e l p o e t a a n u n c i a c o m o u n idéntico p o d e r d e r u p -
t u r a s , e l p o e m a p r o s i g u e c o n u n a invocación f u n d a m e n t a l : Y v o s o -
t r o s r e h u s a d a l a s e g u r i d a d d u a l d e l a Armonía. S e t r a t a d e u n a A r -
monía... q u e d e s i g n a e l p a s a d o , l o s a j u s t e s a u n a r e a l i d a d q u e h a q u e -
b r a d o e s o s m i s m o s a j u s t e s ; p o r e s o e s t a Armonía r e s u l t a i n s u f i c i e n -
te, e n su juego d e dualismos, ante l a existencia actual, despojada e n la
o r f a n d a d y l a imperfección» (op. cit., 4 1 - 4 3 ) .
E n s u artículo d e l a Revista'Iberoamericana ( 1 9 7 1 ) J a m e s H i g g i n s l e e
d e o t r o m o d o e l p o e m a : «En e l a c t o s e x u a l l o s a m a n t e s se e s f u e r z a n
e n p a s a r p o r u n o j o d e a g u j a , e n s u p e r a r sus l i m i t a c i o n e s h u m a n a s y
g a n a r a c c e s o a o t r a dimensión d e l a r e a l i d a d . E n t r a n e n u n e s t a d o
" a b s u r d o " d o n d e t o d a limitación es s u p e r a d a y t o d a contradicción
r e s u e l t a : e l círculo a d q u i e r e ángulos c o m o u n c u a d r a d o . M a c h o y
h e m b r a a s c i e n d e n a u n a r e a l i d a d t r a s c e n d e n t a l d o n d e se f u s i o n a n e n
u n a n u e v a u n i d a d , y su p l e n i t u d procede de u n placer a m o r o s o i n -
m a t e r i a l ("probables senos"), p r o c e d e d e q u e h a n a l c a n z a d o u n esta-
d o d o n d e n a d a t i e n e u n a e x i s t e n c i a m a t e r i a l ( " n o f l o r e c e " ) , u n esta-
d o libre de imperfecciones y limitaciones de la existencia ordi-
naria.»
P a r a N e a l e - S i l v a (op. cit., 2 7 9 - 2 8 8 ) «el p e n s a m i e n t o central» d e l
p o e m a es e l s i g u i e n t e : «porque l a v i d a es u n a t r a m a d e engañosos a l i -
cientes e i r r e m e d i a b l e s i m p e r f e c c i o n e s , e l h o m b r e n o debe i r e n bus-
180
ca d e s e g u r i d a d e s y armonías s i n o h a c e r f r e n t e a l a r e a l i d a d i m p e r -
f e c t a y c o n f l i c t i v a q u e l e r o d e a . T r . X X X V I n o está e n t r e l o s p o e -
m a s n o t a b l e s d e l v o l u m e n . S u intención didáctica está reñida c o n
l o s v e r d a d e r o s f i n e s d e l a r t e . Además, t a n t o s u e s t r u c t u r a i n t e r i o r
c o m o s u c o n t e n i d o p a r e c e n ser e l r e s u l t a d o d e u n e s f u e r z o e x p l i c a t i -
v o y n o d e u n a h o n d a emoción poética».
García V e g a o b s e r v a q u e «La t e r c e r a oración p r e s e n t a o t r o h e c h o
i m p o s i b l e , l a continuación d e d o s o p u e s t o s , e l m a c h o y l a h e m b r a ,
e n b a s e a u n e l e m e n t o común p e r o c o m p l e t a m e n t e d i f e r e n c i a d o e n -
tre l o s dos, l o s "probables senos", q u e e n e l m a c h o s o n probables
p o r q u e s o n únicamente p e z o n e s , p e r o están t r u n c o s y sólo se d e s a -
r r o l l a n e n l a h e m b r a . L o " q u e n o florece" a l u d e a a l g o i g u a l m e n t e
i n c o m p l e t o y p o r e l l o i m p e r f e c t o , que r e l a c i o n a d o a los senos sugie-
r e l a i d e a d e l a m a t e r n i d a d . E l " m a c h o q u e se continúa e n h e m b r a "
r e s u l t a , e n v i r t u d d e e s t a última f r a s e , u n s e r q u e n o p u e d e c o m p l e -
tarse.» Y s i g u e : «El h a b l a n t e d e c l a r a , p o r m e d i o d e l n e o l o g i s m o v e r -
b a l " t o d a v i i z a " — d e r i v a d o d e l a d v e r b i o t e m p o r a l "todavía" q u e a n -
t i g u a m e n t e s i g n i f i c a b a " p a r a s i e m p r e " — q u e l a e x i s t e n c i a n o sólo es
l a c a u s a d e l a imperfección s i n o q u e además l a perpetúa e t e r n a m e n -
te. E l a d j e t i v o " p e r e n n e " q u e m o d i f i c a a l o b j e t o d i r e c t o , " i m p e r f e c -
ción", acentúa e s t a afirmación.» Añade: «Aunque es i m p o s i b l e r e s t i -
t u i r l a p e r t i n e n c i a d e a l g u n o s d e e s t o s m o d i f i c a d o r e s e n relación a
sus s u s t a n t i v o s , c o m o " g u i j a r r o s g a g o s " , o " a u n e s q u e g a t e a n " , q u e
a d q u i e r e n p o r m e d i o d e e l l o s características h u m a n a s , l o q u e se d e s -
p r e n d e d e e s t o s c u a t r o e l e m e n t o s es q u e a s p i r a n a c o n s e g u i r l o i m -
p o s i b l e p e r o q u e e s t e d e s e o es t o t a l m e n t e v a n o p o r s e r i m p e r f e c t o s
e n sí m i s m o s : así l o s " g u i j a r r o s " a s p i r a n a h a b l a r , p e r o s o n " g a g o s " ,
los " n a u t i l o s " a salir a l a luz, a nacer, p e r o dependen del sol para l o -
g r a r l o , l o s " a u n e s " a c a m i n a r , p e r o " g a t e a n recién", y f i n a l m e n t e , l a s
"vísperas" a c o n t i n u a r , p e r o s o n " i n m o r t a l e s " . E s t o es l o m i s m o q u e
les s u c e d e a l " b r a z o " d e l a V e n u s d e M i l o l u c h a n d o p o r e x i s t i r , a l
" m a c h o " p o r c o n v e r t i r s e e n " h e m b r a " y f l o r e c e r , a l "círculo" p o r ser
c u a d r a d o y a l ser h u m a n o p o r t r a t a r d e a t r a v e s a r e l o j o d e l a aguja.
L a imperfección d e l a e x i s t e n c i a a b a r c a e n t o n c e s a t o d o l o c r e a d o ,
c r i a t u r a s , cosas, ideas, l a n a t u r a l e z a ( m i n e r a l y a n i m a l ) , e l a r t e y e l
tiempo.» C r e e l a crítico q u e «El h a b l a n t e , a l c o n t e m p l a r sus m a n o s ,
t o m a c o n c i e n c i a d e l a simetría d e éstas, p r o p o r c i o n a l m e n t e d i v i d i -
das e n c i n c o d e d o s c a d a u n a . E s t o n o c o n c u e r d a c o n l a r e b e l d e p o s i -
ción q u e a c a b a d e a d o p t a r e n c o n t r a d e l o simétrico y d e l o armóni-
c o . . . ¿Qué t i e n e q u e v e r e l día j u e v e s c o n l a p o s i b i l i d a d d e d e s e m b a -
r a z a r s e d e l i n o p o r t u n o meñique? N o es p o s i b l e s a b e r l o , n o h a y n a d a
e n l a c a r g a semántica d e l día j u e v e s q u e p e r m i t a s u p o n e r u n a r e l a -
ción. L o único q u e m e s u g i e r e es q u e e l j u e v e s , p o r s e r e l q u i n t o día
181
d e l a s e m a n a , es u n día i m p a r , n o simétrico p u e s t o q u e c i n c o n o es
e x a c t a m e n t e d i v i s i b l e p o r d o s , y q u e p o r e l l o , se r e l a c i o n a c o n l o s ésta ( p r o c e s o i m p e r f e c t o , i n c o m p l e t o ) h a c e d e l a d e f e c t i b i l i d a d u n
c i n c o d e d o s d e l a mano.» Y c o n c l u y e : «Este p o e m a s i n t e t i z a lacóni- todavía p e r m a n e n t e . C r e o q u e se d e b e l e e r aquí q u e l a «perenne i m -
c a d e Trilce, l i b r o e n e l c u a l V a l l e j o se e n f r e n t a s o l o y " p o t e n t e d e o r - perfección» es r e l a t i v i z a d a , t e m p o r a l i z a d a , diríamos, p o r e s t e «toda-
f a n d a d " a l a b s u r d o e n búsqueda d e l a v e r d a d . Trilce X X X V I es u n a viiza» q u e c o m u n i c a l a dimensión d e l p r o c e s o a l a f i j e z a d e l o p e r e n -
lección d e ética y estética q u e e l p o e t a q u i e r e h a c e r l l e g a r a l o s h o m - n e . J u s t a m e n t e , l o d e f e c t i v o es e n e s t e p o e m a c o n c e b i d o c o m o p r o -
bres c o m u n e s y a los artistas, e n p a r t i c u l a r , e n f r e n t a d o s t o d o s e n l a mesa: p o t e n c i a l i d a d d e c a m b i o y p o d e r d e l a o r f a n d a d . L a s e c u e n c i a
consecución d e u n f a l s o a b s o l u t o : l a armonía, q u e p a r t e d e u n c o n - s i g u i e n t e i l u s t r a l a gestación p r o c e s a l d e l «increado brazo», e s t o es,
c e p t o ficticio p u e s t o q u e l o q u e c o n l l e v a l a e x i s t e n c i a h u m a n a es l a d e l e m b l e m a d e l n u e v o d i s c u r s o d e l a s vísperas, c a p a z d e o c u p a r e l
imperfección» (op. cit., 1 3 1 - 1 4 2 ) . e s p a c i o c e r r a d o p o r l o s paréntesis. D e allí e l c a m b i o d e s i g n o : a h o r a
S t e p h e n H a r t e n s u l i b r o Religión, política y ciencia en la obra de César la d i s p u t a p o r s a l t a r a través d e l o j o d e l a a g u j a y a n o es u n a mecánica
Vallejo ( L o n d o n , 1 9 8 7 ) , e s t u d i a l a p a r a n o m a s i a e n e s t e p o e m a p a r a ciega s i n o u n desafío lúcido. Y e l l o p o r q u e a h o r a s a b e m o s q u e l a a r -
d e m o s t r a r , c o m o d i c e , q u e «lejos d e s e r u n m e r o t r u c o retórico y v i s - monía es i l u s o r i a , y q u e l a s r e s p u e s t a s están p o r h a c e r s e . P o r l o m i s -
t o s o , c o m o l o es f r e c u e n t e m e n t e e n l a o b r a d e l o s ultraístas, r e v e l a e l m o , e l d e d o meñique p a r e c e e q u i v a l e r a l b r a z o c e r c e n a d o d e l a V e -
s e c r e t o d e l p r o c e s o c r e a t i v o mismo» ( 7 8 - 8 2 ) . E l p o e m a , n o s d i c e , n u s d e M i l o : e l m i s m o o r d e n n a t u r a l d e l c u e r p o es p u e s t o e n c r i s i s ,
«parece e x p l o r a r l a m i s m a i d e a d e l a p o s i b i l i d a d d e t e n e r u n a r e v e l a - zozobra a n t e l a necesidad de explicaciones. P e r o n o h a y q u e o l v i d a r
ción r e l i g i o s a a través d e l a c t o genésico»; e n c u e n t r a q u e «amoníaca- q u e este d e d o meñique t i e n e aquí u n a connotación n e g a t i v a : es a l g o
se» y «armonía» p o r s u s o n i d o s e m e j a n t e s u g i e r e n u n a vinculación q u e t e n e m o s demás, p a r e c e s u g e r i r e l p o e m a , c u a n d o l a V e n u s t i e n e
e q u i v a l e n t e a l a d e l a unión d e l círculo y e l c u a d r a d o ; y o b s e r v a q u e de m e n o s l o s b r a z o s . N o h a y m u c h o q u e h a c e r c o n e s t e d e d o , s a l v o
«Puesto q u e e l p o e t a e x p r e s a u n a n u e v a dimensión d e l a r e a l i d a d , s u p o n e r q u e podría s e r o t r a i m a g e n d e l a s vísperas, y a q u e s i e n d o
s i e n t e l a n e c e s i d a d d e acuñar n u e v a s p a l a b r a s p a r a d e s c r i b i r l a ade- h o y j u e v e s , mañana es l a p r o m e s a d e u n a gestación, d e u n c a m b i o ,
c u a d a m e n t e . . . V a l l e j o s u g i e r e q u e e l n a c i m i e n t o d e V e n u s está r e l a - de u n q u i n t o día ( v i e r n e s ) i m p a r y p o d e r o s o . Así, l a s e c u e n c i a v a d e
c i o n a d o c o n e l n a c i m i e n t o d e l a l e n g u a misma.» b r a z o g e s t a n t e a d e d o i m p o t e n t e , d e vísperas a días más p l e n o s , d e
pares armónicos y t r a d i c i o n a l e s , a i m p a r e s n u e v o s y v i r t u a l e s . S e
J o r g e Guzmán (Revista Chilena de Literatura, núm. 3 5 ) p r o p o n e u n a t t a t a , p o r l o m i s m o , d e u n r e p l a n t e a m i e n t o poético d o n d e l a s e v i -
l e c t u r a erótica d e l p o e m a : e n t i e n d e l a p r i m e r a i m a g e n c o m o u n a dencias d e l e x i s t i r d e f e c t i v o s o n a s u m i d a s c o n s i g n o i n v e r s o ; c o m o
metáfora s e x u a l . señales d e u n n u e v o o r d e n , d e u n n u e v o d i s c u r s o r e o r d e n a d o r .
C o n v i e n e añadir a l g u n a s p r e c i s i o n e s . E l p r i m e r v e r s o m a n t i e n e
u n a i n t e r e s a n t e variación a n t e s u m o d e l o b i b l i c o : d i c e «ensartarnos»
y a n u n c i a «por u n o j o d e aguja». D e m o d o q u e e l p l a n t e a m i e n t o es
metafórico. E s t e h u e c o d e l a a g u j a p a r e c e s e r e l círculo c u y o c u a r t o
ángulo s e e v a p o r a ; l o c u a l s u g i e r e q u e l a e x i s t e n c i a d i a r i a es u n a
s u e r t e d e mecánica e n l a q u e h e m o s r a c i o n a l i z a d o e l a b s u r d o , y e n l a
cual las expectativas d e e n c o n t r a r explicaciones (hacer cuadrar el
círculo, d i g a m o s ) f r a c a s a n . L a i m a g e n d e l a a g u j a s u p o n e a l h i l o d e
l a v i d a , v i s t o aquí c o m o u n a t r a m a d e l u c h a y n e c e s i d a d d e p e r t e -
nencia. Estas s o n las circunstancias. V i e n e n a h o r a las evidencias.
N o s d i v i d i m o s e n h o m b r e s y mujeres, l o que introduce una imagen
d e l a d u a l i d a d ; s i b i e n l a h e m b r a es continuación (contigüidad, e x -
tensión) d e l m a c h o , p r e c i s a m e n t e p o r q u e n o f l o r e c e e n sí m i s m o
s i n o e n l a c o n t i n u i d a d . E n e s e e s c e n a r i o d e l a p o t e n c i a l i d a d está l a
V e n u s d e M i l o . I m a g e n d e l a b e l l e z a clásica, e l p o e m a l a c o n v i e r t e
e n i m a g e n d e l a b e l l e z a i n c r e a d a , c u y a v e r d a d es emblemática: sus
brazos m a n c o s e q u i v a l e n a los brazos plenos de l a existencia, porque

182
183
 C o m o e n cierto negocio que tuve m e iba bien,
m e r o d e a b a n d e u n a i r e d e príncipe f l o r i d o .
L a n o v i a se volvía a g u a p o r q u e ¡Oh c u a n b i e n
m e solía l l o r a r s u a m o r m a l a p r e n d i d o !

M e g u s t a b a s u tímida m a r i n e r a d e h u m i l d e s
adornos al d a r vueltas e n esguince y huida,
y cómo s u pañuelo t r a z a b a p u n t o s , t i l d e s

al g r a n e a d o mélico d e s u b a i l a r s i n g o c e .
Y c u a n d o a m b o s b u r l a m o s a l párroco, quebróse
XXXVII m i n e g o c i o y e l s u y o y l a esfera barrida.

He conocido a una pobre muchacha L a r r e a (Aula Vallejo 8 - 1 0 , 1 9 7 1 ) a f i r m a q u e este p o e m a , así c o m o

a q u i e n c o n d u j e h a s t a l a escena.
L a m a d r e , sus h e r m a n a s qué a m a b l e s y también
a q u e l s u i n f o r t u n a d o «tú n o v a s a volver».
C o m o e n cierto negocio m e iba admirablemente, 5
m e rodeaban de u n aire de dinasta florido.
L a n o v i a se volvía agua,
y c u a n b i e n m e solía l l o r a r
su a m o r m a l a p r e n d i d o .
M e gustaba s u tímida m a r i n e r a
de h u m i l d e s aderezos a l d a r las v u e l t a s ,
y cómo s u pañuelo t r a z a b a p u n t o s ,
t i l d e s , a l a melografía d e s u b a i l a r d e j u n c i a .
Y c u a n d o a m b o s b u r l a m o s a l párroco,
quebróse m i n e g o c i o y e l s u y o
y l a esfera b a r r i d a .
E s c r i t o e n 1 9 1 9 , según E s p e j o , y m o t i v a d o e n s u n u e v a posición
d e «director responsable» d e l I n s t i t u t o n a c i o n a l , u n c o l e g i o p r i v a d o
(op. cit., 6 9 ) . E s p e j o d i o a c o n o c e r l a p r i m e r a versión d e e s t e p o e m a
(op. cit., 1 8 9 - 1 9 0 ) , q u e l l e v a e l título d e «Escena»:
He conocido a u n apobre muchacha a quien
conduje hasta l a escena de u n n o v i a z g o sabido.
L a m a d r e , s u s h e r m a n a s qué b u e n a s y también
aquél s u i n f o r t u n a d o corazón d o l o r i d o .
184
el X V y e l X L V I están d e d i c a d o s a O t i l i a V i l l a n u e v a . Coyné (op. cit.,
2 9 ) e n c u e n t r a «humor a m a r g o , r e n c o r o s o o condescendiente» e n
f r a g m e n t o s d e l l i b r o , a propósito d e O t i l i a ; y d e l p a s o d e l a p r i m e r a a
l a s e g u n d a versión, d i c e : «De " E s c e n a " , T 3 7 c o n s e r v a e l p r i m e r
c u a r t e t o , p e r o y a i r r e g u l a r y l i b r e d e l t r i l l a d o "corazón d o l o r i d o " , l a s
demás e s t r o f a s h a n s i d o d e s m a n t e l a d a s p a r a a d a p t a r s e a l a m e m o r i a
que las rige, hasta u n "quebrarse" final, c o n c o r d a n t e c o n e l "que-
b r a r s e " d e l " n e g o c i o " relatado» ( 1 3 4 ) . Ibérico (op. cit., 3 9 ) r e s u m e
así: «Poema m u y f i n o d e s d e e l p u n t o d e v i s t a l i t e r a r i o , n a r r a l a e t e r -
na h i s t o r i a del n o v i a z g o que n o llega a l m a t r i m o n i o s i n o a l a b u r l a
del párroco p o r l a anticipación d e l a m o r j u v e n i l . H a y e n e s t e p o e m a
r a s g o s d e c i e r t a b u r l a j o v i a l s o b r e l a situación p e r s o n a l y económica
10
del poeta.» N e a l e - S i l v a (op. cit., 4 6 8 - 4 7 3 ) c o m e n t a l o s i g u i e n t e :
«Desde e l c o m i e n z o se n o t a u n a e s p e c i e d e desarmonía e n t r e l a i n -
tención f e s t i v a y e l a s u n t o q u e s i r v e d e m o t i v o c e n t r a l . E l p o e m a p a -
r e c e t e n e r espíritu f a m i l i a r y juguetón, y s e r también expresión d e
simpatía y t e r n u r a . E l m o t i v o está t r a t a d o e n b r o m a y e n s e r i o a l a
vez.» O b s e r v a v e r s o s d e u n «coloquialismo regocijado» ( v e r s o s 3 , 5 ,
15 7 y 1 5 ) y o t r o s c o n «expresiones d e a p r e c i o compasivo» ( v e r s o s 1 , 4 ,
9, 1 0 - 1 1 ) , además d e d e s d o b l a m i e n t o s d e l p o e t a c o m o «creador
comprensivo» ( v e r s o 8 ) y «actor frivolo» ( v e r s o s 1 5 y 1 6 ) . A d v i e r t e
q u e «el p o e m a c o l o c a l a acción e n u n a e s p e c i e d e e s c e n a r i o t e a t r a l y
l u e g o e n u n r u e d o , c o m o e l d e u n circo.» A p e s a r d e l o s c a m b i o s e n
l a versión f i n a l , c o n c l u y e e l crítico, e l p o e m a «no l o g r a c o n v e r t i r s e
e n n a d a n o t a b l e , p o r q u e e l f o n d o siguió s i e n d o e l m i s m o : u n a s i t u a -
ción t r i v i a l , s i n n i n g u n a t r a s c e n d e n c i a . S u f a l t a d e armonía i n t e r i o r
n o se d e b e a l o s c a m b i o s d e v o c a b u l a r i o i n t r o d u c i d o s e n l o s v e r s o s
trílcicos s i n o a u n a dispersión d e m o t i v o s y a p r e s e n t e e n e l t e x t o o r i -
ginal.» P o r e s o , «TR. X X X V I I — ú n i c o p o e m a trílcico e n q u e p r e -
185
d o m i n a u n c o n t e n i d o d e r e g o c i j o y d e b u r l a — es u n a creación i n t e -
r i o r m e n t e escindida que n ologra, e n d e f i n i t i v a , n iregocijar n i c o n -
mover.»
P e r o , p r e c i s a m e n t e , n o se t r a t a n i d e r e g o c i j a r n i d e c o n m o v e r . E l
p o e m a d e s a r r o l l a u n e v i d e n t e r e g u s t o p o r l a entonación n a r r a t i v a ,
q u e e n e l l i b r o está a s o c i a d a a u n a c i e r t a m u n d a n i d a d u r b a n a . L u e g o
d e l r e f l e x i v o i n i c i a l , d e función p r e s e n t a t i v a , e l p o e m a a s u m e l a
p e r s p e c t i v a v e r b a l d e l pretérito i m p e r f e c t o , e l t i e m p o p o r e x c e l e n c i a
d e l r e l a t o y l a fábula. Y l a narración se d e s e n v u e l v e c o m o u n r e -
c u e n t o , c a s i n o v e l e s c o , e n l a «escena» d e l a c o m e d i a s o c i a l , e n e l t e a -
t r o d e l a s a p a r i e n c i a s q u e se c o n f u n d e n c o n l o r e a l . L a revisión d e
«aquél s u i n f o r t u n a d o corazón dolorido», c o n v e r t i d o e n «aquel s u XXXVIII
i n f o r t u n a d o "tú n o v a s a volver"» ( v e r s o 4 ) r e l i e v a l a c a l i d a d n a r r a -
t i v a a l a d e l a n t a r e l d e s e n l a c e y d r a m a t i z a r l a relación. «Tú n o v a s a
E s t e cristal aguarda ser s o r b i d o
volver» i n t r o d u c e , o t r a v e z , l a v o z d e l a a m a n t e , e n l a f o r m a d e u n
t e m o r y u n r e c l a m o , p e r o también c o n l a d e s n u d e z d e l a v e r d a d . E l
en b r u t o p o r boca venidera
c o n t r a s t e está, así, e s t a b l e c i d o : l a e s c e n a es antítesis d e l a v e r d a d . sin dientes. N o desdentada.
«Como e n c i e r t o negocio...» r e t o m a l a entonación n a r r a t i v a y , l l e v a - E s t e c r i s t a l es p a n n o v e n i d o todavía.
d o p o r e l l a , e l h a b l a n t e a u t o i r o n i z a l a c o m e d i a q u e p r o t a g o n i z a : es
v i s t o c o m o «dinasta florido». N u e v a m e n t e , l a s r e v i s i o n e s («me i b a Hiere cuando l o fuerzan 5
bien» se c o n v i e r t e e n «me i b a admirablemente» y «príncipe florido» y y a n o t i e n e cariños a n i m a l e s .
e n «dinasta florido») d e s t a c a n t a n t o l a a c t i t u d n a r r a t i v a c o m o l o s M a s s i se l e a p a s i o n a , se melaría
contrastes entre apariencia y realidad. Las revisiones que c o n v i e r t e n y tomaría l a h o r m a d e l o s s u s t a n t i v o s
e l t e r c e t o d e s c r i p t i v o d e l s o n e t o o r i g i n a l e n l a t e r c e r a e s t r o f a diná- q u e se a d j e t i v a n d e b r i n d a r s e .
m i c a , plástica, d e l a versión f i n a l , d e m u e s t r a n l a c a p a c i d a d sintética
y l a precisión e x p r e s i v a d e l p o e t a . A l ' f i n a l , c o n economía d e d e t a l l e ,
el p o e m a declara q u e la c o m e d i a social f u eburlada c o n o t r a burla, Q u i e n e s l o v e n allí t r i s t e i n d i v i d u o 10
p e r o q u e a l f r a c a s a r s u n e g o c i o l a e s c e n a sólo podía q u e d a r vacía. E l i n c o l o r o , l o enviarían p o r a m o r ,
p o e m a c o n c l u y e , así, n o e n l a s n o r m a s d e l t e a t r o ( l a c o m e d i a s u e l e p o r p a s a d o y a l o más p o r f u t u r o :
c o n c l u i r e n m a t r i m o n i o ) s i n o e n c l a v e n o v e l e s c a : l a v e r d a d (más s i él n o dase p o r n i n g u n o d e sus c o s t a d o s ;
p o b r e q u e l a s a p a r i e n c i a s , p e r o i n e l u d i b l e ) es e l f i n d e l a fábula ( d e si él e s p e r a ser s o r b i d o d e g o l p e
l o episódico, c a s u a l y frágil). y e n cuanto transparencia, por boca ve- 15
n i d e r a q u e y a n o tendrá d i e n t e s .

Este cristal h a pasado de a n i m a l ,

y m a r c h a s e a h o r a a f o r m a r las i z q u i e r d a s ,
los n u e v o s M e n o s .
Déjenlo s o l o n o más. 20

E s c r i t o e n 1 9 1 9 según E s p e j o . Ibérico (op. cit., 3 9 ) l o i n t e r p r e t a d e

este m o d o : «El c r i s t a l sería u n m e n s a j e d e s t i n a d o a s e r a s i m i l a d o p o r
l o s niños. Analogía e n t r e e l m e n s a j e y e l p a n c o m o a l i m e n t o . E s p i r i -
tualización d e l m e n s a j e q u e h i e r e c u a n d o l o h o s t i l i z a n , o se d u l c i f i c a
186
187
y se o t o r g a s i es o b j e t o d e u n a recepción a p a s i o n a d a . E l s e n t i d o d e
e s t e p o e m a podría e x p r e s a r s e esquemáticamente así: S i V a l l e j o q u e
p e r s o n i f i c a e l c r i s t a l o e l m e n s a j e n o e m p r e n d e l a acción i n m e d i a t a
q u e i n c i d a e n l a a c t u a l i d a d v i v i e n t e , se e x p o n e a s e r e x c l u i d o d e l a
v i g e n c i a d e s u misión y a s e r u n m e r o p o e t a d e l p a s a d o o u n i d e a l i s t a
d e l f u t u r o . C o n s c i e n t e d e e s t a situación e l p o e t a m a r c h a a f o r m a r l a s
i z q u i e r d a s c o n f i a d o e n s u c a p a c i d a d d e acción.» O r t e g a (op. cit., 4 7 -
4 8 ) c o n s i d e r a q u e e s t e p o e m a «sugiere u n a reflexión poética» q u e
p a r t e d e u n c o r r e l a t o «menos c o n c r e t o y más alegórico», u n c r i s t a l ,
«animado, p e r s o n i f i c a d o , q u e i m p l i c a a l m i s m o p o e t a , a l r o s t r o e n e l
espejo». «El p o e m a n o s d i c e q u e e s t e c r i s t a l " a g u a r d a s e r s o r b i d o /
e n b r u t o p o r b o c a v e n i d e r a " , l o c u a l también n o s r e c u e r d a " I n t e n s i -
d a d y a l t u r a " , u n a d e l a s poéticas d e Poemas humanos, d o n d e se p l a n t e a
e l a c t o poético c o m o u n a comunicación e q u i v a l e n t e a b e b e r y c o -
m e r , f i g u r a q u e s u p o n e l a i d e n t i d a d e n e l diálogo a n t e l a i m p e r f e c -
ción d e l a s palabras.» Y c o n c l u y e : «Y aquí e l c r i s t a l — t r a n s p a r e n c i a ,
e s p e j o , f r a g i l i d a d — es y a r e s o n a n c i a d e l m i s m o p o e t a , q u e h a i d o
más allá d e s u p r o p i a a f e c t i v i d a d , o más allá d e l o i n s t i n t i v o , h a c i a
u n c o n o c i m i e n t o q u e reemplazó a " a n i m a l " p o r " c r i s t a l " ; o sea, e l
p o e m a concluye a s u m i e n d o l a p r o p i a i m a g e n del poeta, descubierta
en l a o r f a n d a d , e n e l p o d e r d e los i m p a r e s ; e n las restas o reveses, e n
l o s n u e v o s términos q u e r e c u e r d a n l o s " c e r o s a l a i z q u i e r d a " d e o t r o
p o e m a . S o l o e n s u exploración e l p o e t a , y e l p o e m a , r e a f i r m a e n s u
m a r g i n a l i d a d e l p o d e r d e s u aventura.» G a l o R e n e Pérez había y a
p r o p u e s t o q u e l a i m a g e n d e l c r i s t a l «no p a r e c e s e r s i n o s u m i s m a
poesía», l a q u e «colmará c o m o u n c h o r r o a l u c i n a d o l o s v a s o s d e u n a
e d a d venidera» (Cinco rostros de la poesía, 2 3 5 ) .
N e a l e - S i l v a (op. cit., 5 1 - 6 5 ) d i s c u t e e s t e p o e m a c o m o expresión d e
las «preocupaciones político-sociales» d e V a l l e j o . S o s t i e n e q u e e n e l
l i b r o «hay sólo u n p o e m a — e l q u e l l e v a e l número X X X V I I I — e n
q u e se v i s l u m b r a n , detrás d e s u j u e g o d e imágenes, a l g u n a s r e f e r e n -
c i a s a c i e r t o s a s p e c t o s d e l o político». L u e g o d e h a b e r d e c i d i d o q u e
V a l l e j o se a d e l a n t a aquí a s u p r o p i a «ideología i z q u i e r d i s t a v i s l u m -
b r a d a e n u n f u t u r o n o lejano», N e a l e - S i l v a e n c u e n t r a q u e v a r i a s
imágenes n o s o n s a t i s f a c t o r i a s o a c e r t a d a s p o r q u e n o e x p r e s a n b i e n
l a i d e a c e n t r a l d e l p o e m a ( q u e e s , más b i e n , d e l crítico). L o s v e r s o s
8 - 9 , d e c l a r a a u t o r r e f e r e n c i a l i d a d , l o s l e e así: «Toda e n t i d a d s u s t a n -
t i v a q u e está a l s e r v i c i o d e a l g o d e j a d e s e r p u r a s u s t a n t i v i d a d . D i c h o
e n o t r a s p a l a b r a s , l a donación, s o b r e e n t e n d i d a e n e l v e r b o brindarse,
añade u n a dimensión c u a l i t a t i v a a l a o b j e t i v i d a d : p o r e n c i m a d e l
" i n d i v i d u o " a d v i e n e l a "persona"...» E n s u conclusión, e l crítico m a -
t i z a : «si b i e n es c i e r t o q u e e l p o e m a n o c o n t i e n e n a d a q u e p u e d a l l a -
m a r s e u n a c o n s i g n a política, a l g u n o s d e s u s r e c u r s o s d e expresión y
188
su e s t r u c t u r a i n t e r n a a c u s a n u n a a c t i t u d analítica y a c l a r a t o r i a q u e , a
n u e s t r o m o d o d e v e r , es r e f l e j o d e u n a n e c e s i d a d d e definición, mó-
v i l f u n d a m e n t a l d e l h o m b r e político q u e había e n V a l l e j o . P o r o t r a
p a r t e , l a alegoría, e l e s f u e r z o d e s r e a l i z a d o r y l a i n t e m p o r a l i d a d d e l o s
s i g n i f i c a d o s s o n m a n i f e s t a c i o n e s d e u n a a c t i t u d poética. T r .
X X X V I I I e s , e n s u m a , u n p o e m a híbrido, e n q u e d o s a c t i t u d e s n o
l o g r a n a r m o n i z a r d e l t o d o p o r s e r antagónicas. E l p r o p i o V a l l e j o r e -
conoció, más d e u n a v e z , l a i n c o m p a t i b i l i d a d d e l a creación poética
c o n e l q u e h a c e r político.» C o m o se v e , e l crítico p a s a d e l a s o b r e l e c -
tura anacronizante a la deslectura generalizadora pero, c o n rara co-
h e r e n c i a , r e p r o c h a e n a m b o s casos a V a l l e j o .
C a b e añadir q u e l a i m a g e n f i n a l , p a r a c o r r e s p o n d e r a l a s i s t e m a t i -
c i d a d d e l p o e m a , p u e d e s e r leída, p r u d e n t e m e n t e , a p a r t i r d e l a n o -
ción d e «menos»; e s t o e s , e n t a n t o r e s t a . A s i , l a c i f r a «los n u e v o s M e -
nos» serían l o s c e r o s a l o s q u e se s u m a «este cristal» p a r a «formar l a s
izquierdas.» E l " c e r o a l a i z q u i e r d a " es u n a i m a g e n d e l a o r f a n d a d ,
c o n s i s t e n t e c o n l a noción poética c e n t r a l d e Trilce; e s t o e s , c o n l a
i d e a d e l a gestación d e u n a r e s p u e s t a agónica, e x i s t e n c i a l , q u e c o n -
f r o n t a los discursos establecidos c o n s u m i s m a desnudez. E s t e poder
d e l a o r f a n d a d i m p l i c a también e l d e s v a l o r c o l o q u i a l d e «cero a l a i z -
quierda», e n t e n d i d o c o m o v a l o r e n l a n u e v a economía d i s c u r s i v a
que e l libro p r o m u e v e . P o r o t r a parte, e l p o e m a busca p o n e r e n cri-
sis l a representación o b j e t i v a d e l a nominación, l o q u e es típico d e l
libro. E s decir, u t i l i z a e l n o m b r e n o p o r l a cosa que designa s i n o p o r
l a tensión q u e p u e d e i n t r o d u c i r e n t r e n o m b r e y c o s a : «cristal» y a n o
es aquí u n m e r o c r i s t a l , s i n o l a tensión e n t r e e l s i g n o y s u o b j e t o . Así,
d e s p l a z a a l o b j e t o h a c i a u n a redefinición a l e g o r i z a n t e , d e c l a v e h e r -
mética; p e r o , e n s u n u e v a i n s t a n c i a , n o bastaría c o n u n a definición
que l o"traduzca", y a que e n lugar de u n m e r o objeto o c u l t o , la pala-
b r a «cristal» d e s i g n a u n p r o c e s o . P r i m e r o es líquido, l u e g o p a n f u t u -
r o , e n s e g u i d a a n i m a l , i n d i v i d u o , t r a n s p a r e n c i a y , e n fin, s i g n o d e l o
n u e v o s u b v e r t o r . S u condición se r e s u e l v e c o m o v i r t u a l i d a d : es a l i -
m e n t o f u t u r o q u e deberá s e r a s i m i l a d o p o r u n a b o c a v e n i d e r a . E l
p o e m a declara e l c e n t r o d e s u debate f i g u r a t i v o c u a n d o a n u n c i a que
e s t e c r i s t a l «tomaría l a h o r m a d e l o s s u s t a n t i v o s / q u e se a d j e t i v a n d e
brindarse»; e s t a i m a g e n a u t o r r e f l e x i v a s u g i e r e q u e e l p o e m a d e s a t a
los n o m b r e s e n s u m a t r i z : r e n o m b r a y redesigna para hacer hablar a l
p r o c e s o d e c o n s t r u i r u n s u j e t o v i r t u a l . E s e s u j e t o d e u n a poética
t r a n s f i g u r a d o r a , recodificadora, carece de n o m b r e p o r q u e carece
aún d e d i s c u r s o ; p e r o está h e c h o p o r l a c a p a c i d a d q u e t i e n e e l p o e m a
d e " d e s a n u d a r " a l l e n g u a j e , e x p l o r a n d o l a m a t r i z d e l h a b l a ; allí d o n -
d e l a s p a l a b r a s podrían r e h a c e r e l o r d e n d e l a s c o s a s , a b r i r u n e s p a -
cio e n e l m u n d o p a r a e l n u e v o sujeto. L a boca p o r v e n i r , l a p a l a b r a
189
 haciéndose, completará e s t e p r o c e s o d e gestación a l a s u m i r e l n u e v o
lenguaje q u e este sujeto d e l a m a t e r i a d e s n o m b r a d a y p o r r e n o m b r a r
figura del lado de los m e n o s , e n el espacio d o n d e l o real puede reha-
cerse.

XXXIX

Quién h a e n c e n d i d o fósforo!
Mesóme. Sonrío
a columpio por motivo.
Sonrío aún más, s i l l e g a n t o d o s
a v e r las guías s i n c o l o r
y a mí s i e m p r e e n p u n t o . Qué m e i m p o r t a .

N i ese b u e n o d e l S o l q u e , a l m o r i r s e d e g u s t o ,
l o desposta t o d o p a r a d i s t r i b u i r l o
e n t r e las s o m b r a s , e l pródigo,
n i él m e esperaría a l a o t r a b a n d a .
N i l o s demás q u e p a r a n sólo*
entrando y saliendo.

L l a m a c o n toque de retina
el g r a n p a n a d e r o . Y p a g a m o s e n señas
curiosísimas e l t i b i o v a l o r i n n e g a b l e
horneado, trascendiente.
Y t o m a m o s e l café, y a t a r d e ,
c o n d e f i c i e n t e azúcar q u e h a f a l t a d o ,
y p a n s i n m a n t e q u i l l a . Qué se v a a h a c e r .

P e r o , e s o sí, l o s a r o s receñidos, b a r r e a d o s .
L a salud v a e n u n pie. D e frente: m a r c h e n !

* E n e l v e r s o 1 1 c o r r e g i m o s sólo e n l u g a r d e «solo».

190
 E s c r i t o e n 1 9 1 9 según l a cronología d e E s p e j o . Ibérico a d v i e r t e : f a , l a l u z d e l s o l es a s o c i a d a a «la o t r a banda», u n día d o n d e e l h a b l a n -
«En e s t e p o e m a f i g u r a n d o s l u c e s : l a d e l fósforo y l a d e l s o l . L a d e l t e n o está. L o s demás, q u e están «entrando y saliendo», m a r c a n e l e s -
fósforo p u e d e s i m b o l i z a r u n a iluminación efímera q u e d e j a a l p o e t a p a c i o e n c l a u s t r a d o ( q u e aquí p u e d e s u g e r i r e l e s p a c i o d e l día, e n t r e
e n l a m i s m a vacilación; l a d e l s o l , a p e s a r d e p o s e e r más p e r m a n e n - u n a y o t r a banda). P e r o los dos p r i m e r o s versos de l a estrofa siguien-
c i a , también se a p a g a , y e l p o e t a se e n c u e n t r a s o l o y a o s c u r a s e n l a t e i n d i c a n u n a c l a v e : «Llama c o n t o q u e d e r e t i n a / e l g r a n p a n a d e -
otra orilla de su existencia, la cual puede representar su aventura po- ro», p u e d e m u y b i e n r e f e r i r s e a l día q u e e m p i e z a c o n l a l u z s o l a r q u e
lítica o s u m u e r t e . E l g r a n p a n a d e r o es e l d e s t i n o q u e o t o r g a s u s dá- n o s d e s p i e r t a . «Panadero» aquí a l u d e a l s o l q u e distribuía s o m b r a s ,
d i v a s (tardíamente) y s i n g e n e r o s i d a d n o o b s t a n t e l o c u a l , e n l o d a d o «el pródigo». L a i m a g e n d e l d e s a y u n o , c e r e m o n i a l , característica d e
y m a l t r e c h o e l p o e t a continúa s u empeño» (op. cit., 3 9 - 4 0 ) . Coyné V a l l e j o , se c o n v i e r t e e n e s c e n a r i o d e l a p r e c a r i e d a d h u m a n a , d e s u
o p i n a q u e e l «gran panadero» es aquí D i o s (op. cit., 1 6 0 ) ; F e r r a r i , q u e extrañeza e i m p o t e n c i a («Qué se v a a hacer»). L o s d o s v e r s o s f i n a l e s
e l símbolo p r i v i l e g i a d o d e l p a n se acentúa e n e s t e p o e m a (op. cit., i m p l i c a n resolución irónica y paradójica. S e s u g i e r e l a i m a g e n d e u n
1 2 2 - 1 2 3 ) ; y J a m e s H i g g i n s v e aquí e l t e m a d e l h a m b r e a s o c i a d o a l carro, sobre el cual tal vez v a e l e m b l e m a de la salud, contradiciendo
d e l vacío (Aula Vallejo 8 - 1 0 , pág. 8 3 ) . P a r a N e a l e - S i l v a , e n c a m b i o , la r e a l s a l u d p r e c a r i a d e l sujeto; y p o r eso, esta s a l u d m a r c h a s o b r e u n
l a ironía «toma l a f o r m a d e u n a autodenigración. T o d o e l p o e m a es p i e . C o m o e n o t r o s p o e m a s d e l l i b r o , e n éste e l l e n g u a j e f i g u r a t i v o
u n c o n j u n t o de negativismos realzados p o r u n desmedido a m o r p r o - r e h u s a c u a j a r e n u n a representación y , más b i e n , se p r o p o n e d e s r e -
p i o . E l lírico se n o s p r e s e n t a c o m o u n s e r s u p e r i o r q u e m i r a a l o s d e - p r e s e n t a r s u e s c e n a r i o y s i t u a c i o n e s p a r a s u g e r i r l o a través d e g e s t o s
más (todos, v e r s o 4 ) c o m o s i f u e r a n común y e s p e s a h u m a n i d a d . P e r o («señas / curiosísimas») q u e r e s p o n d e n a u n a o b j e t i v i d a d o p r e s i v a
e l c o n t r a s t e e n t r e e l g e s t o olímpico y l a m i s e r i a d e l s e r r e a l c r e a e n e l con u n a subjetividad exacerbada.
l e c t o r u n s e n t i m i e n t o d e compasión p o r e l s u j e t o q u e se denigra». E l
«gran panadero» es e l s o l , según e l crítico. Y p a r a c o n c l u i r , m a t i z a :
«Todo T r . X X X I X es u n a s e r i e d e ironías q u e t r a d u c e n e l p r o f u n d o
d o l o r d e u n a d e r r o t a m o r a l y física, d i s f r a z a d a c o n u n b a r n i z d e
causticidad defensiva que n ohace sino p o n e r de relieve la i m p o t e n -
c i a d e l a t r i b u l a d o lírico» (op. cit., 4 7 9 - 4 8 5 ) .
E s t e p o e m a p a r e c e i n s c r i b i r s e e n e l d i s c u r s o d e l a cárcel, c u y a r e -
tórica e l l i b r o h a e s t a b l e c i d o c o m o u n o d e l o s p l a n o s d e s u a u t o r r e f e -
rencialidad. E l p r i m e r v e r s o , u n a protesta (ligera, i m p o t e n t e ) p o r la
intrusión d e l a l u z e n l a o s c u r i d a d , e v o c a e l p r i m e r v e r s o d e l l i b r o :
«Quien h a c e t a n t a bulla». También aquí l a i n t i m i d a d (quizá d e l sue-
ño) es v i o l a d a d e s d e f u e r a , sugiriéndose l a p r o m i s c u i d a d d e l e s p a c i o
a l a v e z h u m a n i z a d o y d e s h u m a n i z a d o (común, h e c h o e x t e r i o r ) . «A
columpio» N e a l e - S i l v a l o e n t i e n d e c o m o «con ganas», p o r q u e c o -
l u m p i o y t r a p e c i o s u g i e r e n e n l a o b r a v a l l e j i a n a , d i c e , «acción v e r t i -
ginosa» (op. cit., 4 8 0 ) . S i n e m b a r g o , s i o b s e r v a m o s l a s r e a c c i o n e s y
l o s estímulos v e m o s q u e «a columpio» s u g i e r e , p r e c i s a m e n t e , r e a c -
ción mecánica, c o m o s i se t r a t a s e d e «seguir l a corriente». L a ironía
d e f e n s i v a p o n e d e r e l i e v e c i e r t a situación v u l n e r a b l e d e l h a b l a n t e ;
«guías» y «punto» p a r e c e n s i g n o s gráficos q u e s u g i e r e n i m p o t e n c i a ,
sumisión. O t r a v e z , e l c o l o q u i a l i s m o e x c l a m a t i v o «Qué m e i m p o r -
ta» p r o p o n e u n a s a l i d a , u n d i s t a n c i a m i e n t o , a u n q u e s i e m p r e d e n t r o
d e l monólogo. S e t r a t a , j u s t a m e n t e , d e u n e n c l a u s t r a m i e n t o . E n e l
p r i m e r v e r s o parecería q u e e l h a b l a n t e d e s p i e r t a a n t e l a l u z r e p e n t i -
n a , q u e l e h a c e p e n s a r e n u n fósforo e n c e n d i d o . E n l a s e g u n d a e s t r o -

192 193

XL
Quién n o s h u b i e r a d i c h o q u e e n d o m i n g o
así, s o b r e arácnidas cuestas
se encabritaría l a s o m b r a d e p u r o f r o n t a l .
( U n m o l u s c o ataca y e r m o s o j o s e n c a l l a d o s ,
a razón d e d o s o más p o s i b i l i d a d e s tantálicas
contra m e d i o estertor de sangre r e m o r d i d a ) .
E n t o n c e s , n i e l p r o p i o revés d e l a p a n t a l l a
d e s h a b i t a d a enjugaría las a r t e r i a s
t r a s d o s e a d a s d e d o b l e s todavías.
C o m o si n o s hubiesen dejado salir! C o m o
si n o estuviésemos e m b r a z a d o s s i e m p r e
a los d o s flancos diarios- de l a fatalidad!
Y cuánto n o s habríamos o f e n d i d o .
Y aún l o q u e n o s habríamos e n o j a d o y p e l e a d o
y amistado otra vez
y o t r a vez.
Quién h u b i e r a p e n s a d o e n t a l d o m i n g o ,
c u a n d o , a rastras, seis c o d o s l a m e n
de esta m a n e r a , h u e r a s y e m a s l u n e s e n t e s .
Habríamos sacado c o n t r a él, d e b a j o
de las d o s alas d e l A m o r ,
lústrales p l u m a s terceras, puñales,
n u e v o s pasajes d e p a p e l d e o r i e n t e .
P a r a h o y q u e p r o b a m o s s i aún v i v i m o s ,
casi u n f r e n t e n o más.
194
E s c r i t o e n 1 9 1 9 según E s p e j o , q u i e n l o a s o c i a a l o s a m o r e s d e l
p o e t a c o n O t i l i a . D i c e : «Poema X L . Cómo l a obsesión d e O t i l i a l o
sigue c o n s t a n t e e n t o d o m o m e n t o . L o a s a l t a i n e s p e r a d a m e n t e y l o
l l e n a d e a n g u s t i a . U n d o m i n g o c u a l q u i e r a está r e u n i d o c o n t r e s a m i -
gos e n e l e s c r i t o r i o d e l o s León Guzmán y , u n a c h a r l a e n l a c u a l se
a b o r d a d i v e r s o s t e m a s , l o l l e v a a l r e c u e r d o : " Y cuánto n o s habría-
m o s o f e n d i d o " , etc.». E s t a información podría e s c l a r e c e r l a r e f e r e n -
cia d e «a r a s t r a s , seis c o d o s lamen», p e r o o t r a v e z l a anécdota q u e E s -
p e j o a t r i b u y e a l o r i g e n d e l o s p o e m a s es equívoca y e s q u i v a . Ibérico
t r a d u c e así: «Se t r a t a d e u n p o e m a d e frustración erótica, e n q u e e l
domingo representa u n m o m e n t o negativo poblado de visiones re-
p u l s i v a s . E l m o l u s c o sería e l d e s e o q u e se d e b a t e a n t e l a frustración y
a n t e l a i m p o s i b i l i d a d d e l i b r a r s e d e l a e s c l a v i t u d erótica. E n e s t e
p o e m a p a r e c e e x p r e s a r s e u n a e s p e c i e d e rebelión r e t r o s p e c t i v a c o n -
t r a este d o m i n g o i m p r e v i s t o y f a t a l . L a evocación d e Tántalo p u e d e
acaso i l u m i n a r e l s e n t i d o d e e s t e p o e m a e n q u e se e x p r e s a l a p o s i b i l i -
dad y a l m i s m o t i e m p o l o i n a s e q u i b l e d e l a felicidad» (op. cit., 4 0 ) .
5
E s t a s o b r e l e c t u r a n o e x p l i c a cómo «molusco» p u e d e s e r i m a g e n d e
deseo o d e dónde se d e d u c e e s a «esclavitud erótica». Coyné p i e n s a
q u e «yemas» i m p l i c a n u n a aspiración h a c i a l o o t r o y a u n q u e a h o r a
r e s u l t a n «hueras» s i g u e n s i e n d o «lunesentes» p o r q u e p r o m e t e n l a
l l e g a d a d e l l u n e s a u r o r a l (op. cit., 2 3 6 ) . C o n t r a s t a e l i n i c i o «encabri-
tado» d e l p o e m a c o n l a e s t r o f a f i n a l , «más l e n t a , más serena», q u e
10 o p o n e u n d o m i n g o «rutinario» a o t r o d o m i n g o «feliz» ( 2 2 6 ) .
P a r a E s c o b a r se t r a t a d e u n o d e l o s p o e m a s s o b r e l a e x p e r i e n c i a d e
la cárcel. D i c e : «...la relación e n t r e e l dónde y e l cuándo, o s e a e n t r e e l
espacio y e l tiempo, es m u y e s t r e c h a y a m b a s n o c i o n e s están a p a r e a d a s .
S i n e m b a r g o , quisiéramos p r e c i s a r q u e e n T . 4 0 h a y u n a e s t r o f a q u e
resulta i l u m i n a d o r a p a r a l o q u e v a m o s d e b a t i e n d o . A n t e e l r i g o r d e
l o sombrío, l a v o z n a r r a t i v a e x c l a m a :
15
E n t o n c e s , n i e l p r o p i o revés d e l a p a n t a l l a , e t c .
C r e e m o s q u e e s t o s v e r s o s s o n u n a versión q u e v u e l c a e n p a l a b r a s e l
s e n t i m i e n t o d e q u i e n se h a l l a e n c a r c e l a d o . S u s e n t i d o d e c o n f i n a -
miento material, circunscrito a u n a superficie estrecha y l i m i t a d a
p o r l o s m u r o s , f l u y e p a r e j o c o n s u p e r c i b i r l a reclusión n o s o l a m e n t e
en l o q u e c o n l l e v a d e r e s t r i c c i o n e s m a t e r i a l e s , s i n o y f u n d a m e n t a l -
20
m e n t e , c o m o u n a privación q u e l o r e c o r t a e n sus f a c u l t a d e s d i v e r s a s
de h o m b r e q u e , c o m o t a l , se desempeña e n u n a s e r i e d e r o l e s y f u n -
c i o n e s . E l «Como s i n o s h u b i e s e n d e j a d o salir!» estaría a p u n t a n d o ,
c o n e l si c o n d i c i o n a l y c o n e l m o d o s u b j u n t i v o , a l o n o r e a l d e d i c h o
acto; es d e c i r , a q u e todavía ( u n a v e z más todavía) l a s a l i d a física y l a
25
195
recuperación d e l a l i b e r t a d se h a l l e n e n u n p l a n o d e d e s e o o d e i l u -
sión. M i r a d a s l a s c o s a s d e o t r o m o d o , podríamos d e c i r q u e l a celda
frustra t o d o el d i n a m i s m o del c o m p o r t a m i e n t o h u m a n o , que, ya lo
d i j i m o s , s e f u n d a e n l a «partida» y e l «regreso» y a l c a n z a u n r a n g o J
i m p o r t a n t e e n l a poesía d e V a l l e j o d e s d e H . N . E s t a v e z l a p a r t i d a y
e l r e g r e s o , q u e s a b e m o s e n c i e r r a n u n s e n t i d o dialéctico, p a r a e l r e -
c l u s o se c o n v i e r t e n e n e l «entrar y s a l i o > ; recuérdese e n T . 3 9 : «Ni los
demás q u e p a r a n sólo e n t r a n d o y saliendo», o e n T . 6 6 : «La r a m a del
p r e s e n t i m i e n t o / v a , v i e n e , s u b e , o n d e a s u d o r o s a , / f a t i g a d a e n esta
sala.» P e r o aún p o d e m o s a v a n z a r más e n l a explicación d e l a c o n c o r -
d a n c i a q u e l o s d o s últimos párrafos n o s h a n o f r e c i d o . E n T . 4 0 el
v e r s o q u e n o s sirvió c o m o c e n t r o d e l a explicación es p r o s e g u i d o
p o r u n e n u n c i a d o categórico (recuérdese, u n a v e z más, q u e es e l fra-
s e o d e q u i e n h a b l a d e s d e u n a c e l d a ) : «Como / s i n o estuviésemos
e m b r a z a d o s s i e m p r e / a l o s d o s flancos d i a r i o s d e l a fatalidad!» H e
aquí e l c r u c e r o a l q u e queríamos l l e g a r . ¿Cuáles s o n e s o s d o s flancos
c o t i d i a n o s c o n q u e e l d e s t i n o a t u r d e a l y o poético? ¿Por qué d i c e éste
q u e , p e r m a n e n t e m e n t e , v a u n c i d o d e l o s b r a z o s d e aquéllos? Para
n u e s t r a l e c t u r a , tiempo y espacio s o n e n e s t e c a s o l o s e l e m e n t o s c o n los
que el sino ataal narrador e n el decurso literal, y reprime al hombre
e n u n p l a n o simbólico. P o r e l l o l a e s t r o f a última q u e significaría la
v i c t o r i a s o b r e esa situación l i m i t a n t e , n o podrá l l e g a r — y o t r a vez
e n e l n i v e l i m a g i n a r i o — s i n o c u a n d o p o r d e b a j o : «de l a s d o s a l a s del
A m o D > , e m e r g i e r a u n a f u e r z a q u e p r o b a s e q u e , a u n e n e s a condición
r e d u c t i v a , e l n o m b r e vive» (op. al., 1 6 2 - 1 6 4 ) .
N e a l e - S i l v a e n t i e n d e q u e e l p o e m a «está c o n c e b i d o , p r i m o r d i a l -
m e n t e , s o b r e u n p l a n o d e a) s u p o s i c i o n e s a c e r c a d e u n p a s a d o ya
m u e r t o , y-b) p r o y e c c i o n e s i m p r o b a b l e s r e p r e s e n t a d a s c o m o realida-
des increíbles». A c e p t a l a versión d e E s p e j o s o b r e l a anécdota i n i c i a l
d e l p o e m a . L e e «lunesentes» c o n c a r g a n e g a t i v a , c o m o «abatimiento
q u e V a l l e j o a s o c i a c o n l o s lunes». D e l m o l u s c o d i c e : «Más q u e u n
símbolo erótico, este d e f o r m e y a r t e r o a n i m a l m a r i n o e s , c o n toda
p r o b a b i l i d a d , l a representación d e l e l e m e n t a l i s m o y b a r b a r i e que
h a y e n e l a n c e s t r o d e l h o m b r e : es, p o r t a n t o , símbolo d e l a c r u e l d a d
q u e p a l p i t a e n e l f o n d o d e l a l m a humana» (op. cit., 3 9 8 - 4 0 5 ) .
E s n o t o r i a l a c o n s i s t e n c i a e x p o s i t i v a d e l p o e m a : l a reflexión i n i -
c i a l p l a n t e a q u e e l d i s c u r s o se desarrollará c o m o u n análisis d e las
e v i d e n c i a s . L a «sombra» i m p o n e s u p r e s e n c i a i n e l u d i b l e («de p u r o
frontal») c o m o u n a c a b a l g a d u r a q u e i r r u m p e e n e l d o m i n g o . Los
t r e s v e r s o s i n i c i a l e s p r e s e n t a n e s t a irrupción c o m o u n a e s c e n a fan-
tasmagórica p e r o p r e c i s a . L o s t r e s v e r s o s s i g u i e n t e s , parentética-
m e n t e , i l u s t r a n a s u v e z l a situación. E s i m p o s i b l e d e f i n i r y segura-
m e n t e r e d u c t i v o i n t e r p r e t a r a e s t e «molusco» c o m o o t r a c o s a que
196
u n a f i g u r a p e s a d i l l e s c a . E s e v i d e n t e , además, l a precisión s i n o f i g u -
r a t i v a sí e n u n c i a t i v a : e l p o e m a e n u n c i a l a situación e n t i e m p o p r e -
s e n t e y e n u n a s o l a f r a s e analítica, q u e m i d e l a a g r e s i v i d a d («ataca...
a razón d e d o s o más... c o n t r a medio...») c o n u n a retórica o b j e t i v a -
d o r a . C o m o e n u n a e s c e n a d e índole s u r r e a l i s t a , i n c l u s o cinemática,
aquí e s t e «molusco» emblemático p r o m e d i a e n t r e m e d i c i o n e s i n c l u -
s i v a s y a g o n i s t a s . P o d e m o s s u p o n e r q u e e s t a situación c o r r e s p o n d e
a l p r e s e n t e , c u y a o b j e t i v i d a d h a s i d o t r a n s f i g u r a d a p o r l a figuración
i n t e n s a , d i s r u p t o r a , d e l a aparición v i o l e n t a d e l a «sombra». L a s e -
g u n d a e s t r o f a p a r e c e r e s u m i r «En a q u e l entonces», e n e l e v o c a t i v o
«Entonces». E l p a s a d o i r r u m p e . E n e l s i s t e m a a u t o r r e f e r e n c i a l , e n l a
lógica d i s c u r s i v a d e l p o e m a , l a figuración i n i c i a l p a r e c e g e n e r a r l a
i m a g e n d e «pantalla», m i e n t r a s q u e e l j u e g o d e «dos o más p o s i b i l i -
dades» g e n e r a «trasdoseadas d e d o b l e s todavías». D e m o d o q u e e n
los tres p r i m e r o s versos d e esta e s t r o f a e l c o n t r a s t e establecido e n l a
p r i m e r a e n t r e m e m o r i a y p r e s e n t e se d e s d o b l a e n e v i d e n c i a y p o s i b i -
l i d a d . E l p o e m a está c o n s t r u i d o c o m o u n a hipótesis: a p a r t i r d e l a
carencia juega a especular c o n e l p r o b a b i l i s m o d e las sumas, c o n l a
c o n t i n u i d a d d e l a p a r e j a . P r e s e n c i a y a u s e n c i a c o n t r a s t a n e s t o s «do-
bles» q u e se p r o m e t e n u n t i e m p o g e s t a n t e . L o s o t r o s t r e s v e r s o s o p o -
n e n a e s a especulación, o t r a v e z , l a s e v i d e n c i a s : l a c a r e n c i a y l a a g o -
nía p r e v a l e c e n . «Embrazados s i e m p r e / a l o s d o s flancos d i a r i o s d e
l a fatalidad», f i g u r a l o e v i d e n t e c o m o c a r e n c i a . T e n e m o s d o s b r a z o s ,
p e r o n u e s t r o s p r o p i o s flancos h a c e n e l c u e r p o d e l a privación. N u e s -
t r o c u e r p o es t e m p o r a l i d a d f a t a l y más aún s i e s t a m o s s o l o s . E n l a ló-
gica e x p o s i t i v a y d e m o s t r a t i v a d e l p o e m a , estas d o s estrofas s o n d e
riguroso paralelismo: hasta e l verso 3 d e la 2 . hace pausa paralela a a
su s i m i l a r e n l a 1 . N o c i o n e s d e p l u r a l i d a d i n c l u s i v a (tantálica) c o n -
a
t r a s t a n dramáticamente c o n n o c i o n e s d e u n i c i d a d ( c a r e n t e ) . L a p l u -
r a l i d a d , también antitética e n a m b a s e s t r o f a s , n o es s i n e m b a r g o r e -
solución: e l d o s t e r m i n a s i e n d o r e s t a d o e n e l u n o ( d o s flancos p e r o
u n cuerpo solo). L a cuarta estrofa c o n v i e r t e al pasado e n discurso: l a
p a r e j a es s u h i s t o r i a hipotética, e n t r e reconciliación y n u e v o a l e j a -
m i e n t o ; p e r o e s t a mecánica d i s c u r s i v a s u g i e r e q u e l a r u p t u r a f i n a l es
no m e n o s azarosa que e l e n c u e n t r o o r e e n c u e n t r o . E l discurso de l o
c o t i d i a n o parece i m p l i c a r l a i n m i n e n c i a del m a l e n t e n d i d o e n las re-
l a c i o n e s d e l a p a r e j a , v u e l t a así a z a r o s a . L a c u a r t a e s t r o f a n o s d e v u e l -
v e a l p r e s e n t e d e l a evocación: l a figuración fantasmática se r e s t a b l e -
ce p a r a i n d i c a r c a r e n c i a . L a i m a g e n d e c o d o s q u e l a m e n e v o c a l a f r a -
se " r o e r s e l o s c o d o s " . O t r a v e z e l p l u r a l c o m o f i g u r a d e frustración,
c u y a s s u m a s sólo a d u c e n i m p o t e n c i a . L a a u s e n c i a d e l a m u j e r a m a d a
v u e l v e g r o t e s c a l a indagación estéril («huera») d e e s o s «seis codos».
L a r e f e r e n c i a a s e i s y l a indicación q u e «lamen / d e esta manera»
197
 h a c e s o s p e c h a r e n o t r a a u t o r r e f e r e n c i a l i d a d d e l d i s c u r s o : t o d a s las
e s t r o f a s s o n d e seis v e r s o s , s a l v o p r e c i s a m e n t e ésta t e r c e r a , d o n d e la
repetición «y o t r a vez» y e l e s p a c i o e n b l a n c o d e s d o b l a n a l a e s t r o f a
e n d o s d e 4 y 3 versos; si b i e n , e n e l sistema e x p o s i t i v o a m b a s partes
p u e d e n l e e r s e c o m o u n a e s t r o f a d e s m e m b r a d a p o r p a u s a dramática.
E n ese s e n t i d o , l o s c o d o s o r e - c o d o s q u e s o n l o s v e r s o s d e l p o e m a ,
evocarían, e n v a n o , l a p r o m e s a d e vísperas («lunesentes») q u e tenían
esas «yemas» f e c u n d a s , h o y y a «hueras», m u e r t a s .
L a última e s t r o f a f u n d e l a especulación c o n l a e v i d e n c i a : l a pareja
habría c o n s t r u i d o o t r a c l a s e d e a g r u p a m i e n t o , d e u n i d a d t e r c i a r i a ,
d o n d e l a s «plumas» servirían d e «puñales», s e g u r a m e n t e d e f e n s i v o s
«contra él», c o n t r a e l d o m i n g o d e l a s c a r e n c i a s . «Nuevos pasajes de XLI
p a p e l d e oriente», s u g i e r e , c l a r o , v i a j e s l i t e r a l e s e i m a g i n a r i o s . P e r o
esa v i r t u a l i d a d d e l a p a r e j a sólo r e a f i r m a l a privación a c t u a l : e n el L a M u e r t e de rodillas m a n a
p r e s e n t e fantasmático p a s a m o s p o r m u e r t o s , r e d u c i d o s a l a r e s t a de su s a n g r e b l a n c a q u e n o es s a n g r e .
u n a i m a g e n d e s l i g a d a . Así, e l p o e m a es u n d i s c u r s o f i g u r a t i v o que Se h u e l e a garantía.
contrasta escenarios de pluralidad y de carencia, de p r o m e s a y priva- P e r o y a m e q u i e r o reír.
ción.
M u r m u r a s e a l g o p o r allí. C a l l a n . 5
A l g u i e n silba v a l o r de lado,
y hasta se contaría e n p a r
veintitrés c o s t i l l a s q u e se e c h a n d e m e n o s
e n t r e sí, a a m b o s c o s t a d o s ; se contaría
e n p a r también, t o d a l a f i l a 10
de t r a p e c i o s escoltas.

E n tanto, el redoblante policial

( O t r a v e z m e q u i e r o * reír)
se d e s q u i t a y n o s t u n d e a p a l o s ,
dale y dale, 15
de m e m b r a n a a m e m b r a n a ,
tas
con
tas.

D e a c u e r d o a E s p e j o e s t e p o e m a f u e e s c r i t o e n l a cárcel d e T r u j i l i o
(6 d e n o v i e m b r e , 1 9 2 0 — 2 6 d e f e b r e r o , 1 9 2 1 ) . D i c e : «Poema X L I .
D e s c r i b e a c t i v i d a d e s mañaneras: r i e g o c o n k r e s o ( d e s i n f e c t a n t e ) e n

* E n l a s e d i c i o n e s d e L i m a y M a d r i d d i c e «quiere» p o r e v i d e n t e e r r a t a d e
imprenta.

198 199
l a c e l d a y e j e r c i c i o s d e t a m b o r e n e l p a t i o d e l a prisión; a u s e n c i a d e n o s i n h o r r o r , a s p e c t o s d e l a n a t u r a l e z a h u m a n a . Y a l a anécdota
l o s compañeros» (op. cit., 1 2 4 ) . Ibérico s i n t e t i z a así: «Este p o e m a r e - c o n t a d a p o r E s p e j o se n o s r e v e l a aquí c o m o i n s u f i c i e n t e p a r a e x p l i -
p r e s e n t a u n a e x p e r i e n c i a p e r s o n a l d e l p o e t a . S e p u e d e p e r c i b i r e n es- car e l p o e m a . A u n s i e l k r e s o , p o r s u c o l o r l e c h o s o y o l o r p u n z a n t e ,
t o s v e r s o s , e l c o n t r a s t e e n t r e l a m a j e s t a d d e l a m u e r t e q u e «mana s u puede ser e l m o t i v o i n i c i a l d e l a p r i m e r a e s t r o f a , e l h a b l a n t e t r a s t r o c a
s a n g r e b l a n c a q u e n o es sangre» y l a v u l g a r i d a d d e l a g e n t e p o l i c i a l ese d a t o d e l a h i g i e n e d i a r i a c o n u n e m b l e m a s i n i e s t r o y escénico. E l
q u e p r o d i g a g o l p e s y c u y o símbolo sería e l r e d o b l a n t e q u e s u s c i t a l a d e s i n f e c t a n t e a s e g u r a l a s a l u d p e r o es s u revés, l a m u e r t e , q u i e n l o
r i s a d e l p o e t a ; y q u e t i e n e l a monotonía d e l r e d o b l a r y d e l g o l p e a r , v i e r t e ; c o m o l a cárcel es l a reversión d e l a v i d a , s u contradicción.
las m e m b r a n a s q u e n o s o n t a n sólo l a s d e l t a m b o r s i n o l a s s e n s i b l e s P o r e s o , l a anécdota s o b r e e l «kreso» d i c e más q u e e l p o e m a p e r o a l a
m e m b r a n a s d e l alma» (op. cit., 4 0 ) . E n s u p r i m e r l i b r o s o b r e V a l l e j o , v e z d i c e m e n o s : parecería e x p l i c a r l o , p e r o e n v e r d a d es i n s u f i c i e n t e .
André Coyné d i j o d e e s t e p o e m a : «El h u m o r i s m o t i e r n o también E l g r o t e s c o p r e d o m i n a e n l a s i g u i e n t e e s t r o f a , d o n d e c o n ironía
s a l v a Trilce XLI ( c o n t a b i l i d a d d e l a s c o s t i l l a s y d e l o s músculos, n a c i - cáustica, e l h a b l a n t e e n u m e r a l a d e s n u d e z , l a distorsión m i s m a d e
m i e n t o paradójico d e l a r i s a e n m e d i o d e l d o l o r , dislocación f i n a l a los c u e r p o s , i n c o m p l e t o s , a b s u r d a m e n t e a l i n e a d o s . C u e r p o s c u y a s
b a s e d e o n o m a t o p e y a ) , p o e m a e n e l c u a l se n o s p r e s e n t a , d i r e c t a - c o s t i l l a s p a r e c e n p a r a l e l a s a l a s r e j a s y m u r o s d e l a prisión. E n l a s i -
m e n t e e x p r e s a d a , u n a sensación d o l o r o s a ( d e g o l p e s recibidos)» (op. g u i e n t e e s t r o f a , e l r e l a t o es m a r c a d o p o r e l t e m p o r a l «En tanto», q u e
cit., 1 0 1 ) . N e a l e - S i l v a (op. cit., 3 5 8 - 3 6 4 ) d i s c r e p a d e l a noción d e h u - i n t r o d u c e a l t a m b o r i l e r o , c u y o r e d o b l e es u n v e r d a d e r o c a s t i g o , u n a
m o r i s m o i n t r o d u c i d a p o r Coyné a u n q u e c r e e q u e «su d e f i c i e n t e u n i - t o r t u r a ; p e r o también u n a s u e r t e d e j u e g o a b s u r d i s t a ( t a s c o n t a s s u -
d a d t o n a l l e r e s t a g r a n p a r t e d e s u e f i c a c i a c o m o creación poética». g i e r e j u e g o i n f a n t i l ) q u e c o n v i e r t e a l policía e n e l corazón d e e s t e e s -
E l crítico r e v e l a aquí s u método d e l e c t u r a a s o c i a t i v a : «Cuando u n p a c i o c e r r a d o , claustrofóbico.
p o e m a trílcico p a r e c e c o n t e n e r e l e m e n t o s d i s c o r d a n t e s b i e n p u e d e
r e s u l t a r q u e d e s a p a r e z c a n l a s inarmonías, s i se i n t e r p r e t a n l a s p a l a -
b r a s e n s e n t i d o t r a s l a t i c i o . P e r o aquí s u r g e u n a cuestión teórica d e
s i n g u l a r i m p o r t a n c i a . ¿Es legítimo, o n o , añadir a l o s e l e m e n t o s
c o n s t i t u t i v o s d e u n a composición l o s s i g n i f i c a d o s e s p e c i a l e s q u e
t e n g a n f u e r a d e l p o e m a ? C r e e m o s q u e tales a m p l i a c i o n e s s o n justifi-
cables s i e m p r e q u e e n e l p o e m a h a y a o t r o s c o n s t i t u y e n t e s q u e las su-
g i e r a n . E n u n p o e m a c o h e r e n t e h a y u n e s t a d o anímico t o t a l q u e d a
c o n s o n a n c i a a l a s p a r t e s c o n s t i t u t i v a s ; éstas c o n f l u y e n p o r sí m i s m a s
a u n m i s m o c a u c e , s i n q u e s e a n n e c e s a r i a s e x p l i c a c i o n e s lógicas p a r a
u n i r l a s . E s t e n o es e l c a s o d e T r . X L I : e l reír [ v e r s o s 4 y 1 3 ] , t o m a d o
e n s u s e n t i d o i n m e d i a t o n o está t o n a l m e n t e e n armonía c o n e l r e s t o
d e l p o e m a ; es p r e c i s o i r t r a s e l s e n t i d o f i g u r a t i v o p a r a j u s t i f i c a r s u
p r e s e n c i a , y ese s e n t i d o n o l o s u g i e r e e l p o e m a m i s m o . P o r l o t a n t o ,
a u n q u e n o c o i n c i d a m o s c o n Coyné e n l a interpretación d e l a risa
c o m o expresión humorística, sí c o n c o r d a m o s c o n él e n c u a n t o a l l i -
m i t a d o v a l o r artístico d e l a composición.» Según e l crítico l a r i s a e n
e s t e p o e m a «no es expresión d e h u m o r i s m o , s i n o r e f l e j o d e u n tras-
t o r n o morboso» p o r q u e e n l a poesía d e V a l l e j o aquélla a p a r e c e , ade-
más d e c o m o h i l a r i d a d , c o m o «trasunto d e u n a perturbación e m o -
cional».
Más s e n c i l l o p a r e c e c o n s i d e r a r e s a r i s a c o m o constatación d e l ab-
s u r d o d e l a v i d a c o t i d i a n a e n l a prisión. L a p r o f u n d a dislocación que
l a cárcel i m p o n e se t r a d u c e también e n u n a v i d a c o t i d i a n a d i s t o r s i o -
nada, q u e n a t u r a l i z a s u absurdidad. P e r o esa m i s m a f r a c t u r a revela,

200 201

XLII
Esperaos. Y a os v o y a n a r r a r
t o d o . E s p e r a o s sossiegue
este d o l o r d e cabeza. E s p e r a o s .
¿Donde o s habéis d e j a d o v o s o t r o s
q u e n o hacéis f a l t a jamás?
N a d i e hace falta! M u y bien.
R o s a , e n t r a d e l último p i s o .
E s t o y niño. Y o t r a v e z r o s a :
n i sabes a dónde v o y .
¿Aspa l a e s t r e l l a d e l a m u e r t e ?
O s o n extrañas máquinas c o s e d o r a s
dentro d e l costado izquierdo.
Esperaos o t r o m o m e n t o .
N o n o s h a visto nadie. P u r a
búscate e l t a l l e .
¡A dónde se h a n s a l t a d o t u s o j o s !
P e n e t r a r e e n c a r n a d a e n l o s salones
de p o n e n t i n o c r i s t a l . S u e n a
música e x a c t a casi lástima.
Me siento mejor. S i n fiebre, y ferviente.
P r i m a v e r a . Perú. A b r o l o s o j o s .
202
A v e ! N o salgas. D i o s , c o m o s i sospechase
algún f l u j o s i n r e f l u j o ay.
P a l e t a d a f a c i a l , r e s b a l a e l telón
cabe las c o n c h a s . 25
A c r i s i s . T i l i a , acuéstate.
E s c r i t o e n 1 9 1 9 según E s p e j o , q u i e n l o i n c l u y e e n t r e l o s p o e m a s
o r i g i n a d o s e n l o s a m o r e s c o n O t i l i a . D i c e : «Poema X L I I . E s t e es
otro p o e m a d e suspenso. R e l a t a a q u e l l o s i n s t a n t e s d e s o b r e s a l t o y d e
fiebre e n l a casa d e p u e r t a s y p a s a d i z o s d e l C o l e g i o e n q u e , p a r a v e r s e
con O t i l i a , debía e s q u i v a r y b u r l a r l a v i g i l a n c i a d e l o s familiares»
(op. cit., 1 1 7 ) . F e r r a r i e n s u edición a d v i e r t e q u e e l i n i c i o d e l p o e m a
tecuerda e l d e «Muro este» e n Escalas: «Esperaos. N o a t i n o a h o r a
c o m o e m p e z a r . E s p e r a o s . Ya.» Y añade: «Aunque E s p e j o sitúa e l
p o e m a e n 1 9 1 9 , p u e d e q u e s e a d e l v e r a n o 1 9 2 0 - 2 1 , p u e s se s a b e q u e
5
V a l l e j o escribió e n l a cárcel v a r i o s p o e m a s d e Trilce y contemporá-
n e a m e n t e l o s p r i m e r o s c u e n t o s d e Escalas» (op. cit., 2 6 7 ) . También
podría e s p e c u l a r s e c o n l a p o s i b i l i d a d c o n t r a r i a : q u e e l p o e t a utilizó
una situación a u t o r e f l e x i v a d e l p o e m a i n i c i a l p a r a d r a m a t i z a r e l i n i -
c i o d e s u r e l a t o p o s t e r i o r . F e r r a r i también a d v i e r t e q u e l a R o s a aquí
m e n c i o n a d a es s e g u r a m e n t e Z o i l a R o s a S a n d o v a l , l a n o v i a i d e a l d e
antes d e 1 9 1 7 , m e n c i o n a d a y a e n Heraldos c o m o O t i l i a («Ascuas»).
La o t r a O t i l i a , l a a m a n t e limeña, n o p a r e c e c o r r e s p o n d e r , e n e f e c t o ,
10 al c a l i f i c a t i v o d e «pura» r e s e r v a d o p a r a e s t a némesis d e Z o i l a R o s a
(también l l a m a d a M i r t h o ) . S a l v o q u e , c o m o d i c e F e r r a r i , «las d o s
O t i l i a s se fundan» e n e l p o e m a . L o c u a l haría i r r e l e v a n t e t o d o i n t e n -
to de distinción biográfica, y n o s dejaría n o c o n e l o r i g i n a l i m p r o b a -
ble s i n o c o n l a figuración r e - n o m i n a d a y a c t u a l .
Ibérico t i e n e q u e d e c i r l o s i g u i e n t e : «Este p o e m a p a r e c e d e s c r i b i r
un e s t a d o d e l i r a n t e e n e l q u e se a l t e r n a n t r e s f i g u r a s d e m u j e r , y e n e l
15 que se a d v i e r t e c i e r t o d e s d o b l a m i e n t o d e l a p e r s o n a l i d a d , c o m o s i e l
poeta e n e s t a d o f e b r i l se m i r a s e a sí m i s m o , e n s u i n f a n c i a , a s o c i a d a a
la i m a g e n d e R o s a y más t a r d e a l r e c u e r d o erótico d e P u r a , y a l a e v o -
cación fantástica d e T i l i a q u e e n c a r n a e l d e s e o . E n l a s e g u n d a p a r t e
de este p o e m a se t i e n e l a impresión d e q u e p a s a d o e l d e l i r i o , e l p o e t a
e x p e r i m e n t a u n s e n t i m i e n t o d e b i e n e s t a r e n e l q u e a p a r e c e n l a s imá-
genes d e l a p r i m a v e r a y d e Tilia» (op. cit., 4 0 ) . E s t a figuración f e m e -
n i n a p o r p a r t i d a t r i p l e es más l i t e r a l q u e d e l i r a n t e . Coyné (op. cit.,
20 149) e s c r i b e : «es l a f i e b r e l a q u e f a v o r e c e l a superposición d e l o s d o s
presentes. Q u i e n e m p i e z a a n a r r a r es e l niño d e a y e r , presentándose-
203
le u n a R o s a surgida d e l pasado r e m o t o . P e r o q u i e n sigue m o n o l o -
g a n d o ( n o d i c e " s o y niño", s i n o " e s t o y niño") es e l a m a n t e d e h o y , e l
c u a l , e n e l d e l i r i o d e l a c a l e n t u r a , v e a O t i l i a p e n e t r a r e n «salones»
s e m e j a n t e s a l o s d e T 7 2 . " N o n o s h a v i s t o n a d i e . P u r a / buscóte [sic]
el t a l l e " : r e c o n o c e m o s l a c o n c i e n c i a f u r t i v a , u n t a n t o c u l p a b l e , p e r o
q u e se s i e n t e a s a l v o n o b i e n r e v i v e e l a m o r c o m o c o s a d e l a niñez;
c o n c i e n c i a n u n c a d e l t o d o lúcida.» Y p r o s i g u e : «Me s i e n t o mejor»: a
p a r t i r d e e s a a d v e r t e n c i a se p r e c i p i t a n l a s p a l a b r a s («Primavera»,
«Perú») y , d e t a n t o l l a m a r a l a a m a d a , e m p i e z a a v o l v e r s e a p r e m i a n t e
e l a n s i a erótica («resbala telón / c a b e l a s conchas»: a c a b a m o s d e e n -
c o n t r a r e l m i s m o telón e n T51).»
P a r a N e a l e - S i l v a (op. cit., 5 6 0 - 5 6 9 ) e n e s t e p o e m a c o m o e n e l L V
se t r a t a d e «descubrir qué r a s g o s d e l e s t a d o f e b r i c i t a n t e o s e m i c o m a -
toso pueden arrojar alguna luz sobre estructuras y tropos. Creemos
q u e e l t r a s f o n d o psicológico d e e s t a s c o m p o s i c i o n e s es r e l a t i v a m e n -
te c l a r o y q u e , c o n o c i d o éste e n sus d e t a l l e s , es p o s i b l e h a l l a r u n s e n -
t i d o e n v a r i o s p a s a j e s a p a r e n t e m e n t e «absurdos», y d e s c u b r i r , a l m i s -
m o t i e m p o , u n a intención artística.» Y s i g u e : «Tr. X L I I r e p r e s e n t a
u n p r o c e s o psicológico i n t e g r a d o p o r c u a t r o e t a p a s d e d e c r e c i e n t e
i n t e n s i d a d . E s t a e s c a l a d e s c e n d e n t e se a c u s a también e n l a extensión
c a d a v e z más r e d u c i d a d e c a d a u n o d e l o s s e g m e n t o s q u e a d i c h a s
e t a p a s se r e f i e r e n . L a e s t r u c t u r a t o t a l d e l p o e m a podría r e p r e s e n t a r -
se d e l a s i g u i e n t e m a n e r a : v e r s o s 1 - 1 9 : v i s i o n e s a f i e b r a d a s ( 1 9 v e r -
sos); versos 2 0 - 2 3 : r e t o r n o a l a realidad y a l a v i d a c o n s c i e n t e ( 4 ver-
s o s ) ; v e r s o s 2 4 - 2 5 : sueño r e c u p e r a d o r ( 2 v e r s o s ) ; v e r s o s 2 6 : c a l m a fi-
n a l ( 1 verso).» E s t a conversión d e l p o e m a e n u n p r o c e s o s i c o -
somático, c o n s u s i e s t a r e p a r a d o r a , c o n f u n d e e l p r e s e n t e d e l a v o z
poética e n e l p o e m a c o n l a a c t u a l i d a d d e l a v i v e n c i a e n e l p o e t a . D e
allí q u e e l crítico c o n s i d e r e q u e aquí «hay v a r i o s s e r e s f u n d i d o s e n l a
p e r s o n a d e l creador»; l o q u e l o l l e v a a c o n c l u i r q u e «tal m u l t i p l i c i -
d a d es p e r f e c t a m e n t e c o m p r e n s i b l e tratándose d e u n a composición
q u e v e r s a s o b r e u n e s t a d o febril».
E l carácter f r a g m e n t a r i o d e e s t e p o e m a n o s c o n f r o n t a c o n u n o d e
los p l a n o s d e l a escritura d e l l i b r o : e l p l a n o q u e p o d e m o s l l a m a r de
notación. E n e f e c t o , l o s f r a g m e n t o s q u e n o s u m a n s i n o q u e c o n t r a -
p o n e n tensiones y resoluciones tienen el estilo s u m a r i o de una ano-
tación — d r a m á t i c a , d e s n u d a , r e s i d u a l . E s p e j o a p o r t a u n a i n f o r m a -
ción i n t e r e s a n t e s o b r e e l p r o c e s o d e composición d e l l i b r o , q u e afec-
t a a e s t e p o e m a ; d i c e : «Vallejo e l i m i n a , e n s u t r a b a j o d e p u l i r , l a s pa-
l a b r a s q u e c o n s i d e r a d e más y n o s d a e n f o r m a esquemática sus e m o -
c i o n e s , p a r a s u g e r i r a l l e c t o r l o q u e a éste s u percepción l e a l c a n c e ,
d e n t r o d e s u s p r o p i o s r e c u r s o s . D e j a , p u e s , e l p o e m a l i b r a d o a la
imaginación a f i n d e q u e ésta v u e l e d e a c u e r d o a l a c a p a c i d a d de
204
c a d a u n o d e s u s l e c t o r e s . Así e l p o e m a q u e , o r i g i n a l m e n t e t u v o d e -
t e r m i n a d a extensión, q u e d a r e d u c i d o , s i m p l i f i c a d o , i n v o c a n d o o i n -
v i t a n d o a l a sugerencia. P e r o e l p o e m a a l s u f r i r estas l i m i t a c i o n e s ,
remiendos y enmendaturas numerosas n ohaperdido suvalor emo-
c i o n a l p r i m i g e n i o . E j e m p l o s l o s t e n e m o s a b u n d a n t e s . Señalaremos
l o s p o e m a s L V I I I , X I V , X , X L I I , etc.» (op. cit., 1 1 2 ) . E s t a o b s e r v a -
ción s u s c i n t a d e l a m i g o d e V a l l e j o es i m p o r t a n t e e s p e c i a l m e n t e p o r -
q u e r e v e l a q u e l a revisión o b e d e c e a u n p a r a d i g m a n o d e óptima e x -
p r e s i v i d a d ( l a búsqueda d e l a p a l a b r a más e x a c t a , c o m o e n l a poesía
lírica) s i n o a u n o d e d e s r e f e r e n c i a l i d a d ( r e d u c i r l o s r e f e r e n t e s p a r a
a m p l i a r l a a u t o r e f e r e n c i a l i d a d poética); d e allí q u e e l p o e m a s u p r i -
m a e v i d e n c i a s ( d i c e m e n o s p a r a i m p l i c a r más) y q u e a p e l e a l a a c t i -
vidad d e l lector (cada cual articula el s e n t i d o de acuerdo a s u lectu-
ra). E l p o e m a , e n t o n c e s , se r e e s c r i b e e n e l e s c e n a r i o d e s u i n t e r p r e t a -
ción: se r e c o d i f i c a p a r a q u e b r a r e l código n a t u r a l d e l a l e n g u a y p a r a
l i b r a r l a l e c t u r a a n u e v a s c o d i f i c a c i o n e s . Así, e l p l a n o s i g n i f i c a n t e es
u n a m a t e r i a r o t a n t e , a b i e r t a , q u e n o se a g o t a e n l a l e c t u r a , y q u e s u b -
vierte tanto e l habla natural c o m o el habla literaria.
E l p o e m a e m p i e z a , c o m o es c l a r o , d r a m a t i z a n d o s u p r o p i a o c u -
r r e n c i a : e l h a b l a n t e se d e b e a s u a c t o d e h a b l a , a s u a u d i t o r i o , d o n d e
la c r i s i s d e l d o l o r i m p i d e e l f l u j o d e l r e l a t o . E n e s a privación d e l h a -
b l a l a a u d i e n c i a se t o r n a a j e n a a l r e l a t o , i n n e c e s a r i a , y e l h a b l a n t e
c o m p r u e b a e n e l diálogo q u e «Nadie h a c e falta», q u e e l a c t o d e h a b l a
es u n monólogo. U n n u e v o i n t e n t o d e diálogo i r r u m p e e n e s t e c o n -
t r a p u n t o d e d e s p l a z a m i e n t o s : «Rosa, e n t r a d e l último piso» es u n
verso l l e n o de sugerencias contrarias; i m p l i c a n o m b r e p r o p i o pero
también ( c o m o e n e l v e r s o s i g u i e n t e ) e l d e l a f l o r . E s t a a m b i v a l e n -
cia, y l a p e r s p e c t i v a d e l a niñez c o n v o c a d a ( l a p e r s p e c t i v a d e l a i n -
f a n c i a s o b r e i m p u e s t a a l a d e l a d u l t o ) , podría s u g e r i r también u n a
i m a g e n f e m e n i n a r e l i g i o s a (¿María?, ¿Rosa d e L i m a ? ) ; p o s i b i l i d a d
también e n t r e v i s t a e n l a e s c e n a q u e se c o n s t r u y e c o n «estrella d e l a
muerte» y «costado izquierdo»; y q u e a s o m a e n «Ave!» y e n «Dios,
c o m o s i sospechase». T o d o o c u r r e c o m o e n u n a representación d o -
ble: e l diálogo d e l a p a r e j a e n a m o r a d a se d a e n e l e s c e n a r i o d e u n a f e -
m i n i d a d paradigmática; l o q u e se v a a n a r r a r ( p e r o n o se p u e d e h a -
c e r l o ) es e l r e l a t o d e e s t e c o n t r a p u n t o , d e d u d o s a síntesis. «Penetra
r e e n c a r n a d a e n l o s s a l o n e s / d e p o n e n t i n o cristal», p a r e c e u n a c o n -
vocación ( d e s e o ) d e síntesis, p e r o l a música n o es t r i u n f a l s i n o l a s t i -
mera. S i n e m b a r g o , e l hablante recupera e l habla, e l c o n t r o l d e l o s
n o m b r e s es a h o r a p o s i b l e , y «Abro l o s ojos». S i n e m b a r g o , e l d r a m a
v u e l v e : l a «paletada facial» es e l final d e l a representación; e n e l t e a -
tro, l a s «conchas» se r e f i e r e a l l u g a r d e l a p u n t a d o r , q u e a y u d a a l o s
actores a c u m p l i r c o n s u s p a r l a m e n t o s . E l monólogo d e l h a b l a n t e
205
n o se a r t i c u l a e n u n a narración s i n o e n u n a i m p o s i b i l i d a d : e n l u g a r
de u n a h i s t o r i a p l e n a q u e c o n t a r t i e n e u n a secuencia d e c o n t r a d i c -
ciones, de contrapuntos, que exponer. A l final, libre de su propia re-
presentación, r e c o n o c e q u e l a c r i s i s h a t e r m i n a d o («acrisis» s u p o n e
q u e v i v i m o s e n sus dos posibilidades, definidas p o r s u o c u r r e n c i a o
n o o c u r r e n c i a ) . L o s c o n f l i c t o s e n t r e u n «amor puro» y o t r o «sen-
sual» e r a n característicos d e Heraldos, y e n e s t e p o e m a r e a p a r e c e n d e
m o d o implícito, irónico, c o m o e l r e s i d u o d e u n a narración h o y s i n
discurso, balbuciente.

XLIII

Quién sabe se v a a t i . N o l e o c u l t e s .
Quién sabe m a d r u g a d a .
Acaríciale. N o l e digas n a d a . Está
d u r o d e l o q u e se a h u y e n t a .
Acaríciale. A n d a ! Cómo l e tendrías p e n a . 5

N a r r a q u e n o es p o s i b l e
todos digan que bueno,
c u a n d o v e s q u e se v u e l v e y r e v u e l v e ,
a n i m a l q u e h a a p r e n d i d o a irse... N o ?
Sí! Acaríciale. N o l e a r g u y a s . 10

Quién sabe se v a a t i m a d r u g a d a .
¿Has c o n t a d o qué p o r o s d a n salida s o l a m e n t e ,
y cuáles d a n e n t r a d a ?
Acaríciale. A n d a ! P e r o n o v a y a a saber
que l o haces p o r q u e y o te l o ruego. 15
Anda!

Escrito e n 1919 d e acuerdo a Espejo, q u i e n l o s u m a a los poemas

i n s p i r a d o s e n l a s c o n f l i c t i v a s r e l a c i o n e s c o n O t i l i a ; «Vallejo e n l a i n -
t i m i d a d d e estos a m o r e s , cercado d e celos y angustia, s u d e s c o n t e n t o
l o l l e v a a u s a r d e d u r e z a s , q u e l u e g o a l a r r e p e n t i r s e d e e l l a s , tratará
de b o r r a r l a s , c o n i n f a n t i l ternura» (op. cit., 1 1 8 ) . Ibérico l o l e e ( o d e j a
de l e e r ) así: «Poema e v i d e n t e m e n t e erótico, p e r o c u y a i n t e r p r e t a -
ción e x a c t a es m u y difícil; l a t e r c e r a e n t i d a d a l a c u a l se r e f i e r e e l
p o e t a es i m p o s i b l e d e i d e n t i f i c a r . E s t e p o e m a p u e d e t e n e r u n s e n t i -
d o m u y m a t e r i a l o p u e d e t e n e r u n s i m b o l i s m o psicológico, q u e r e -
s u l t a indescifrable» (op. cit., 4 0 - 4 1 ) . Según N e a l e - S i l v a (op. cit., 5 0 0 -

206 207
5 0 5 ) , «Aparecen e n T r . X L I I I l a s d o s p e r s o n a l i d a d e s q u e s i e m p r e
c o n v i v i e r o n e n V a l l e j o : e l lírico q u e se j u z g a a sí m i s m o y l a p e r s o n a
j u z g a d a . A m b a s r e p r e s e n t a n u n p r o c e s o psicológico d e integración,
e s t o es, e l i n t e n t o d e c o h o n e s t a r l a a m b i v a l e n c i a d e u n ser h u m a n o
q u e t i e n e m o m e n t o s lúcidos d e compasión, y también m o m e n t o s d e
e x t r e m o descarrío. E l p o e m a e s t r u c t u r a u n triángulo e n q u e e l lírico
( A ) j u s t i f i c a y e n c o m i e n d a a s u o t r o y o , e s t o e s , "él" ( B ) , a n t e u n i n -
t e r l o c u t o r r e p r e s e n t a d o p o r "tú", q u e es l a a m a d a . A y B s o n d o s per-
s o n a l i d a d e s d e l m i s m o ser.» E l crítico e n c u e n t r a q u e e l p o e m a c o n -
t i e n e c i n c o t i p o s d e e l e m e n t o s psíquicos:
e m o t i v a ( d e l s u j e t o q u e b u s c a s e r r e a d m i t i d o e n l a a f e c t i v i d a d ) . Así,
f r e n t e a l a s f u e r z a s e x t e r n a s d e l a indeterminación ( d o n d e n o s a b e -
m o s , p o c o es p o s i b l e , y v a m o s y v e n i m o s ) sólo n o s q u e d a n l a s v o c e s
y l o s g e s t o s d e l a t o l e r a n c i a y l a t e r n u r a . I r , v o l v e r , esa mecánica v a -
l l e j i a n a ( p a r t i r , r e g r e s a r ) se f i g u r a aquí c o m o e l hábito «animal» ( y
p o r e s o más h u m a n o ) d e u n a e m o t i v i d a d p r i m a r i a , a n t e r i o r a l l e n -
g u a j e . E s a condición e l e m e n t a l d e l diálogo a m o r o s o se c u m p l e
c o m o u n a c e r e m o n i a d e l a l b a , e n l a respiración y palpitación d e u n a
comunión física y r e d e n t o r a .

1. R u e g o : N o l e o c u l t e s . . . / Acaríciale. N o l e d i g a s n a d a . . . / N o
le arguyas... / y o t e l o r u e g o .
2. Conmiseración: Está / d u r o d e l o q u e se a h u y e n t a .
3. R a c i o c i n i o : . . . n o es p o s i b l e / t o d o s d i g a n q u e b u e n o .
4. E s c l a r e c i m i e n t o s : ...se v u e l v e y r e v u e l v e , / a n i m a l q u e h a
a p r e n d i d o a irse...
5. A d v e r t e n c i a s : P e r o n o v a y a a s a b e r / q u e l o h a c e s p o r q u e y o
te l o r u e g o .

Y a d v i e r t e q u e t r a s e s t o s p r o c e s o s h a y t r e s «razonamientos»:

1 . E l c a s t i g o r e d i m e («Está / d u r o d e l o q u e se ahuyenta» l o lee

c o m o e l s e n t i m i e n t o d e c u l p a d e l a m a n t e i n f i e l ) ; 2 . T o d o h o m b r e es
u n a n i m a l («...se v u e l v e y r e v u e l v e , / a n i m a l q u e h a a p r e n d i d o a
irse...», convicción básica v a l l e j i a n a q u e i m p l i c a l a imperfección h u -
m a n a ) ; y 3 . E l s e r h u m a n o c a r e c e d e p e r m e a b i l i d a d («¿Has c o n t a d o
qué p o r o s d a n s a l i d a s o l a m e n t e , / y cuáles d a n entrada?» s u p o n e q u e
es más fácil p r o y e c t a r s e h a c i a a f u e r a , y q u e e l q u e d a r s e p a r a d o d e l a
p e r s o n a a m a d a es u n a f o r m a d e n o s e r . Y c o n c l u y e : «En T r . X L I I I
h a y u n r e p e t i d o j u e g o d e a f i r m a c i o n e s y n e g a c i o n e s y u n a atmósfera
d e i n g e n u i d a d poética, c o m o s i e l p o e t a h u b i e s e t r a n s f o r m a d o a la
a m a d a e n m a d r e , y e l a m a n t e ( e n l a p e r s o n a d e B ) f u e s e u n niño m a l -
d a d o s o , a q u i e n h a y q u e p e r d o n a r . . . E l d o b l e carácter d e r u e g o y d e
e m o c i o n a d a petición y t o d o l o q u e e s t o s m o d o s e n c i e r r a n d e c u l p a -
bilidad y arrepentimiento constituyen otro de los encantos de T r .
X L I I I . Detrás d e l o t r i v i a l se o c u l t a u n d r a m a p r o f u n d a m e n t e h u -
mano.»
E s t e p o e m a es también u n diálogo h e c h o d e v a r i a s v o c e s , d e d i s -
t i n t a s e n t o n a c i o n e s d e l h a b l a e v o c a t i v a . E s e diálogo, p l a n t e a d o d e n -
t r o d e l s o l i l o q u i o q u e se d e s d o b l a p a r a h a c e r s e p e r s u a s i v o , o c u r r e
c o m o u n a e s t r a t e g i a retórica: v a d e l a indeterminación d e l n o - s a b e r
( q u i e n s a b e , n a r r a q u e n o es p o s i b l e , ¿has c o n t a d o . . . ? ) a l a apelación

208 209
 cuido refuerza l a e v i d e n c i a del e r r o r de haber j u n t a d o e n u n o los tres
p o e m a s . E s t a es e s a p r i m e r a versión:

Este piano viaja para adentro

f u e g o (sic) m e d i t a , e n c e r r a d o (sic) reposo,

clavado c o n diez h o r i z o n t e s .

S e a d e l a n t a , se a r r a s t r a b a j o túneles,
XLIV más allá, a b a j o (sic) túneles d e d o l o r ,
b a j o vértebras q u e f u g a n n a t u r a l m e n t e .
Este piano viaja para adentro,
O t r a s veces, v a n sus t r o m p a s ,
v i a j a a saltos alegres. lentas ansias amarillas de v i v i r ,
Luego medita e n ferrado reposo, v a n d e eclipse:
clavado c o n diez h o r i z o n t e s . y se e s p u l g a n p e s a d i l l a s i n s e c t i l e s ,
ya muertas para el t r u e n o ,
A d e l a n t a . Arrástrase b a j o túneles, 5 h e r a l d o d e l o s génices (sic).
más allá, b a j o túneles d e d o l o r ,
b a j o vértebras q u e f u g a n n a t u r a l m e n t e . P i a n o o b s c u r o , después ¿a quién a t i s b a s
con t u sordera q u e m e oye,
O t r a s veces v a n sus t r o m p a s , y t u m u d e z q u e m e asorda?
¡Oh p u l s o m i s t e r i o s o !
l e n t a s asias a m a r i l l a s d e v i v i r ,
v a n d e eclipse, 10 C o m o se v e , e l p o e m a h a s i d o m u y l i g e r a m e n t e c o r r e g i d o ; e s t o e s ,
y se e s p u l g a n pesadillas i n s e c t i l e s , había a d q u i r i d o s u f o r m a c a s i f i n a l c u a n d o V a l l e j o l o entregó a
y a m u e r t a s p a r a e l t r u e n o , h e r a l d o d e l o s génesis. L o r a . E s p r u d e n t e p e n s a r q u e n o tituló l o s t r e s p o e m a s , y d e allí l a
confusión ( d e l p r o p i o L o r a o d e l o s e d i t o r e s ) y e l título g e n e r a l e i n -
P i a n o o s c u r o ¿a quién atisbas c i e r t o d e «Versos d e Vallejo». V a l e l a p e n a r e i t e r a r u n d e t a l l e d e l a
c o n t u sordera que m e oye, revisión: e l t r a b a j o s o b r e l o s s i g n o s prosódicos. E l tópico merecería
u n a reflexión a p a r t e . E s c l a r o q u e V a l l e j o es sistemático e n s u u s o d e
c o n t u m u d e z q u e m e asorda? 15 la puntuación n o c o m o u n a m a r c a d e l l e n g u a j e , s i n o c o m o u n a p a u -
t a d e l h a b l a ; t a n t o c o m o señalar e l r i t m o d e l p o e m a , s u p r o s o d i a s u -
O h pulso misterioso. b r a y a l a i n m e d i a t e z d e l a enunciación, e l a c t o d e h a b l a r .
D e o t r o o r d e n es l a decisión q u e h a y q u e t o m a r s o b r e «asias» e n e l
v e r s o 9 . E n l a s e d i c i o n e s d e L i m a y M a d r i d se l e e «lentas a s i a s a m a -
E s c r i t o según E s p e j o e n 1 9 1 9 . U n a p r i m e r a versión apareció e n
r i l l a s d e vivir». F e r r a r i , e n s u edición, d e c i d e q u e e s t a es u n a d e l a s
La Crónica d e L i m a e l 2 0 d e j u n i o d e 1 9 2 1 c o m o p a r t e i n i c i a l d e l a se-
e r r a t a s d e l a edición limeña r e p r o d u c i d a s e n l a madrileña ( c o m o
c u e n c i a d e t r e s p o e m a s f u n d i d o s e n u n o , q u e presentó J u a n José
«delatal» p o r d e l a n t a l e n e l p o e m a X L V I , e r r a t a i n d u d a b l e ) , y o p t a
L o r a b a j o e l título común d e «Versos d e Vallejo». U n a l e c t u r a a t e n t a
p o r «ansias»; d i c e q u e e l h e c h o d e q u e e n l a p r i m e r a aparición d e l
d e esa s e c u e n c i a h a c e e v i d e n t e q u e a las n u m e r o s a s e r r a t a s d e i m -
p o e m a se l e a «ansias», t a n t o c o m o e l s e n t i d o m i s m o d e l v e r s o , h a c e
p r e n t a se s u m a l a pérdida d e l s e g u n d o v e r s o d e l p r i m e r p o e m a ,
p e n s a r e n u n a e r r a t a (op. cit., 2 2 2 ) . P a r e c e , e n e f e c t o , p o s i b l e ; s i n e m -
r e e m p l a z a d o , s i n d u d a p o r e r r o r , c o n u n espacio e n b l a n c o . E s t e des-
b a r g o , «Versos d e Vallejo» t r a e t a n t a s e r r a t a s q u e esta p u e d e s e r o t r a
210
211
d e e l l a s ; p o r o t r a p a r t e , l a e r r a t a sería d e t a l e n v e r g a d u r a q u e V a l l e j o
tendría q u e h a b e r p e d i d o a sus e d i t o r e s d e M a d r i d s u corrección. D i -
g a m o s , e n t o n c e s , q u e s i es u n a e r r a t a es d e a q u e l l a s «consentidas»
p o r e l p o e t a . P o r último, l a l e c t u r a d e F e r r a r i p a r e c e d e v o l v e r e l v e r -
s o a l p a r a d i g m a v e r b a l d e Los heraldos negros; e n c a m b i o , l a o t r a p o s i -
b i l i d a d n o s r e s u l t a s i n o más f e l i z sí más trílcica.
Ibérico c o m e n t a así e s t e p o e m a : «El p i a n o v i v i d o c o m o u n o b j e t o
poético d e g r a n v i r t u a l i d a d e m o c i o n a l . C u a n d o s u e n a , d e s p i e r t a o
e x p r e s a alegría q u e l u e g o es s u s t i t u i d a p o r u n d o l o r o s c u r o q u e y a n o
se s a b e s i es u n e f e c t o i n m e d i a t o d e l a música o u n e f e c t o m e d i a t o d e
su evocación f r e n t e a l p i a n o y a m u d o . L a última e s t r o f a es d e carác-
t e r e s e n c i a l m e n t e a n i m i s t a y h a s t a se diría espirítico y e l p i a n o a p a -
r e c e c o m o u n s e r a n i m a d o y m i s t e r i o s o , quizá poseído p o r u n espíri-
t u q u e a t i s b a a l p o e t a . E s u n p o e m a l l e n o d e u n a t e n s a atmósfera l l e -
n a d e misterio» (op. cit., 4 1 ) . O r t e g a e s c r i b e l o s i g u i e n t e : «La c o n t e m -
plación d e u n p i a n o p a r e c e o p e r a r aquí c o m o i m a g e n q u e a b r e o t r a s
r e s o n a n c i a s , t a l v e z l i g a d a s c o n e l e j e r c i c i o m i s m o d e l a poesía.
C o m o s i e m p r e e n e l l i b r o , e l l e n g u a j e n o se l i m i t a a s u n i v e l d e s i g n a -
t i v o , s i n o q u e sus r e s o n a n c i a s — m á s allá d e l a s i m p l e i m a g e n — sus-
c i t a n o t r a figuración, más i n t e r n a ; u n a t r a m a d e r e f e r e n c i a s q u e a m -
plían e l p r i m e r n i v e l d e l a e x p e r i e n c i a c o n c r e t a , d e l n o m b r e s i m p l e .
N o se t r a t a , d e n i n g u n a m a n e r a , d e u n l e n g u a j e q u e p u e d a ser e n t e n -
d i d o c o m o alegórico; n o sería j u s t o n i e x a c t o d e d u c i r d e l p o e m a o t r o
d i s c u r s o p a r a l e l o ; c r e o , más b i e n , q u e e l l e n g u a j e d e l l i b r o e n s u f i g u -
ración r e v e r t i d a t r a s c i e n d e s u s orígenes anecdóticos y a d q u i e r e u n a
resonancia intelectiva, u n a implicancia de significaciones e n el pro-
c e s o d e u n a a v e n t u r a c o g n o s c i t i v a . Así... l a visión d e u n p i a n o i m -
p o n e u n a m i r a d a r e f l e x i v a : e l o b j e t o se t r a n s m u t a y a d q u i e r e u n a a c -
t i v i d a d i n t e r i o r . E l p o e t a r e c o n o c e u n a exploración «hacia adentro»,
u n v i a j e l i g a d o a «diez horizontes», a l o s límites m i s m o s , límites p l u -
r a l e s . U n c a m i n o a d v e r t i d o se h a c e g r a v e y r i e s g o s o : a v a n z a r a través
d e l d o l o r , p o r q u e e l s u f r i m i e n t o es s u p r o c e s o ; l a s t e c l a s d e l p i a n o se
c o n v i e r t e n e n vértebras q u e h u y e n , a c a s o e n e l c a m i n o d e s p o j a d o d e
l a m u e r t e i m p l i c a d a . E l término «trompas», c o m o e n o t r a poética e l
término «hocico», t i e n e n u n a connotación a n i m a l , q u e V a l l e j o r e i t e -
r a e n relación a l a poesía... s u g i r i e n d o u n a condición i n s t i n t i v a o
e l e m e n t a l e n l a creación poética. Aquí e s t a s t r o m p a s , e s t o s tentácu-
l o s i n t e r n o s , r e c o n o c e n también e l i n f o r t u n i o , e l «eclipse» o e l l u t o
q u e p a r e c e d e l a t a r a l p r o p i o p o e t a ; e l c a m i n o i n t e r i o r se h a c e d e p u -
r a d o r : «se e s p u l g a n p e s a d i l l a s insectiles», t a l v e z p o r q u e l a poesía es
también u n a ascesis, o u n e x o r c i s m o ; y s i e n d o e l c a n t o «heraldo d e
l o s génesis», a n u n c i a también l o s orígenes, más allá d e l sueño. L o s
v e r s o s s i g u i e n t e s m u e s t r a n a g u d a m e n t e l a ambigüedad d e e s t a c o n -
212
templación i n t e r i o r , c o n t r a d i c t o r i a y e n e l m i s m o l e n g u a j e . «Oh
p u l s o misterioso», c o n c l u y e e l p o e m a , r e a f i r m a n d o e l g r a v e y a g u d o
c a m i n o i n t e r i o r q u e e l p i a n o h a s u s c i t a d o . E l ritmo s o s e g a d o y p e n e -
trante del p o e m a advierte sobre u n a especial i n t i m i d a d c o n t e m p l a t i -
v a , q u e a p a r e c e también e n o t r a s poéticas d e l l i b r o ; es l a visión d e u n
i n s t a n t e d e l «ferrado reposo» l o q u e d i c t a e s t e r i t m o d e m o v i m i e n t o s
graves» (op. cit., 4 6 - 4 7 ) .
P a r a N e a l e - S i l v a e n e s t e p o e m a «hay u n " v i a j e " alegórico, p e r o d e
o r d e n c l a r a m e n t e existencial». Y añade: «El " p i a n o " q u e v i a j a p a r a
d e n t r o es e l y o d e l p o e t a v o l c a d o s o b r e e l m i s t e r i o d e l a s u b c o n s c i e n -
cia.» Y c o n c l u y e : «Tr. X L I V es u n c o n j u n t o v i s i o n a r i o c o n i n t e n -
ción i n d a g a d o r a . C u a n t o e n él se e x p r e s a es u n a p l u r a l i d a d d e i n t e -
r r o g a c i o n e s f a l l i d a s , p o r q u e e l m i s t e r i o se t r a n s f o r m a s i e m p r e e n
a l g o b o r r o s o y a l u c i n a n t e . E l enigmático «piano» a p e n a s l o v i s l u m -
b r a m o s a través d e v i s i o n e s e s p e c t r a l e s — e s c a l a s insólitas, v e r t e b r a -
d o n e s e n fuga, teclado i n v i s i b l e , t r o m p a s silentes, etc., t o d o s estos
s o n e l e m e n t o s d e u n sueño. T r . X L I V es u n magnífico e j e m p l o d e l
interés v a l l e j i a n o p o r i n g r e s a r e n l a z o n a d e l y o p r o f u n d o , d e s e o q u e
se convertirá e n preocupación d o m i n a n t e e n t r e l o s surrealistas» (op.
cit., 1 3 4 - 1 4 4 ) . P a r a X a v i e r A b r i l (op. cit., 7 7 - 8 0 ) e s t e es u n o d e l o s
p o e m a s «paradigmáticos» d e l l i b r o y «representa, a l m i s m o t i e m p o ,
la Poética y e l c a s o protagónico d e l s u j e t o , c a p a z d e "medita"(ción) y
d e " r e p o s o " , a l e x t r e m o d e q u e n o es o t r o q u e e l m i s m o p o e t a , es d e -
cir, e l piano q u e viaja para adentro, después d e l a e x p e r i e n c i a M o d e r n i s -
ta, l a q u e s u p u s o , t o d o l o c o n t r a r i o , u n r e g o d e a r s e e n l a s u p e r f i c i e y
e n l a exterioridad.» A b r i l e n c u e n t r a q u e e l p r o p i o p o e t a se a u t o c a l i -
f i c a d e «piano oscuro»; y q u e e l último v e r s o i n c l u y e a l p i a n i s t a : «Así
t e n e m o s , pues, gracias al p r o c e d i m i e n t o m a l l a r m e a n o , e l i d e o g r a m a
del e j e c u t a n t e i n v i s i b l e , sugerido.»
C a b e añadir a l g o s o b r e e l carácter d u a l d e l p o e m a , típico d e l a r e -
flexión c o n t r a s t i v a d e l l i b r o . E n e f e c t o , aquí e l p i a n o ( e n p r i m e r l u -
gar u n n o m b r e , l u e g o u n a i m a g e n , y e n s e g u i d a u n e m b l e m a ) t i e n e
u n a d o b l e función: v i a j a r y m e d i t a r , q u e p u e d e n s e r e n t e n d i d a s
c o m o f i g u r a c i o n e s d e h a b l a r y c a l l a r , d e l a música a c t u a l y e l s i l e n c i o
c o n s i g u i e n t e . C u a n d o e s t e p i a n o es t o c a d o r e s u e n a a l e g r e m e n t e ;
c u a n d o está e n s i l e n c i o , es u n a f i g u r a v i r t u a l , d e carácter cósmico.
E n u n a s e g u n d a i n s t a n c i a a s o c i a t i v a , l a s t e c l a s s o n c o m o vértebras
de u n p i a n o - a n i m a l , y s u a c t i v i d a d n o s d e s c u b r e l a i n t e r i o r i d a d d e l
d o l o r . Todavía e n u n a t e r c e r a i n s t a n c i a d e a s o c i a c i o n e s , e l p i a n o se
t r a n s f i g u r a e n s u v i a j e i n s t r o s p e c t i v o , e n l a procesión onírica q u e
e n c a b e z a h a c i a u n d e s t i e m p o o r i g i n a r i o . L a c u a r t a e s t r o f a se d e s d o -
b l a e n diálogo i n t e r r o g a t i v o , p e r o l a p r e g u n t a n o es p o r e l p i a n o
s i n o p o r e l s u j e t o q u e l o c o n t e m p l a y es c o n t e m p l a d o p o r e l d o b l e
213
 lenguaje d e este i n s t r u m e n t o d e u n h a b l a v i r t u a l y r e m o t a . E l v e r s o
f i n a l r e i t e r a l a contemplación; y s u g i e r e q u e t i e n e v i d a p r o p i a este
i n s t r u m e n t o d e u n c o n o c e r ( y h a b l a r ) emblemático d e l p r o p i o i n t e -
r r o g a r y d i a l o g a r d e l a poesía.

XLV

M e desvinculo del m a r
c u a n d o v i e n e n las aguas a mí.

Salgamos siempre. Saboreemos

la canción e s t u p e n d a , l a canción d i c h a
p o r l o s l a b i o s i n f e r i o r e s d e l deseo. 5
O h prodigiosa doncellez.
Pasa l a b r i s a s i n s a l .

A l o lejos h u s m e o l o s tuétanos
o y e n d o e l t a n t e o p r o f u n d o , a l a caza
de teclas d e resaca. 10

Y s i así diéramos las n a r i c e s

en el absurdo,
nos c u b r i r e m o s c o n e l o r o de n o tener nada,
y e m p o l l a r e m o s e l a l a aún n o n a c i d a
de l a n o c h e , h e r m a n a 15
de esta a l a huérfana d e l día,
q u e a f u e r z a d e ser u n a y a n o es a l a .

E s c r i t o e n 1 9 1 9 d e a c u e r d o a E s p e j o . Ibérico c o m e n t a : «Parece
que e n este p o e m a , l a sexualidad c o n d u c e a l p o e t a a u n a especie d e
auscultación d e l a e x i s t e n c i a , t e n i e n d o c o m o f o n d o e l r u m o r p r o -
f u n d o y m u s i c a l d e l m a r , d e l c u a l se d i s t a n c i a e l p o e t a i m p u l s a d o p o r
u n a e x i g e n c i a metafísica h a s t a p r e g u n t a r s e s i n o será e l a b s u r d o e l
resultado final de la realidad h u m a n a . E l cubrirse c o n e l o r o de n o
t e n e r n a d a s i g n i f i c a l a d e s n u d e z e n t o d a l a a m p l i a comprensión d e

914 215
e s t a p a l a b r a , y además u n a preparación p a r a e n g e n d r a r e l a l a aún n o
n a c i d a d e l a n o c h e q u e es l a m u e r t e , q u e es a l a v e z c o n t r a r i a y c o m -
p l e m e n t a r i a d e l a vida» (op. cit., 4 1 ) .
Coyné, p o r s u p a r t e , a d v i e r t e : «De t o d o s m o d o s , l a última fórmu-
l a s e p r e s t a p a r a e l m a l e n t e n d i d o . E n o t r o p o e m a d e V a l l e j o , «el o r o
d e n o t e n e r nada» podría s i m b o l i z a r l a e x u b e r a n c i a t o t a l m e n t e e s p i -
r i t u a l d e l o i m a g i n a r i o , c u a n d o se r o m p e n l a s c a d e n a s q u e s o n l a s
p a l a b r a s y , c o n e l l a s , l a s c o s a s y l o s s e r e s ; p e r o l a imaginación q u e ,
p a r a B a u d e l a i r e y q u i e n e s c o n más o m e n o s d e r e c h o p r e t e n d e n ser
sus s u c e s o r e s , es l a «reina d e l a s facultades», n o es p a r a V a l l e j o esa
p o t e n c i a q u e d e r r i b a l a s v a l l a s d e l a v i g i l i a y e l sueño, y s a l v a e l d u a -
l i s m o d e l a v i d a y l a muerte» (op. cit., 2 3 7 ) . P a r a F e r r a r i , «La noción
de absurdo reaparece, s i e m p r e relacionada c o n u n c o m p l e j o d e i n -
t u i c i o n e s negativas», e n T . X L V : «Y s i diéramos l a s n a r i c e s / e n e l
absurdo», e t c . L a u n i d a d se a g o t a e n sí m i s m a , y se r e s u e l v e e n n a d a .
E l a b s u r d o s u r g e d e l a t o m a d e c o n c i e n c i a d e l vacío q u e h a l l a e l
h o m b r e c u a n d o busca la p l e n i t u d de la u n i d a d . E l s e n t i d o del m u n -
d o r e p o s a e n última i n s t a n c i a e n u n p r o y e c t o d e u n i d a d t o t a l , d e
p r e s e n c i a a b s o l u t a , diáfana, e n l a q u e se p u e d a v e r , y e n l a q u e n o c h e
y día, l u z y s o m b r a s o n a l a s g e m e l a s ; e l s e n t i d o s e d e s v a n e c e e n l a a u -
s e n c i a y l a o r f a n d a d , y e n t o n c e s es e l c h o q u e b r u t a l , e l darse las narices
con el absurdo; t o d o a p a r e c e d i s l o c a d o y s i n s e n t i d o , y l o único q u e
q u e d a es e m p o l l a r e l a l a d e l a n o c h e , h a c e r s u r g i r l a n o c h e a n t e la
v i s t a d e t o d o s , y e l p o e m a tendrá q u e c o n t e n e r e s t a n o c h e , tendrá
q u e d e c i r l a y e x p o n e r l a : Si toqué esta mecánica que vean / lentamente / des-
pacio, vorazmente mis tinieblas, d i c e V a l l e j o e n "Panteón"» (op. cit., 5 7 ) .
N e a l e - S i l v a (op. cit., 1 2 8 - 1 3 3 ) e n c u e n t r a q u e l o s v e r s o s 3 - 6 t i e n e n
u n a connotación s e x u a l q u e c o n t r a s t a c o n e l «vacío espiritual» d e l a
t e r c e r a e s t r o f a , d o n d e h a y «una proyección h a c i a e l a b i s m o d e la
subconsciencia».
L a p r i m e r a e s t r o f a es característica d e l a tensión q u e e l l i b r o esta-
b l e c e e n t r e s u j e t o - o b j e t o - n o m b r e . E l e n u n c i a d o d e e s t e díptico p l a n -
t e a c o m o e v i d e n c i a u n a íntima contradicción: e l s u j e t o e n u n c i a la
antítesis ( d i s p a r i d a d d e n t r o d e l o s i m i l a r ) q u e e n c u e n t r a e n t r e «mar»
y «aguas». L a acción d e d i s t a n c i a m i e n t o s u g i e r e u n p r o c e s o : p a s a r de
l a noción genérica d e «mar» a l a específica d e «aguas», c o m o s i l a r e -
lación lógico-causal f u e s e f r a c t u r a d a p o r l a e x p e r i e n c i a s e n s o r i a l .
E s t a e v i d e n c i a d e l a p a r t e e s , p o r e s o , l a afirmación física d e l s u j e t o ,
H e " s i i ' i n s t a n t e d e csmunicación y comunión. P o r l o m i s m o , l a se-
g u n d a e s t r o f a p r o c l a m a él v a l o r a f i r m a t i v o d e l a e x p e r i e n c i a senso-
r i a l . E l p l u r a l a p e l a t i v o es aquí u n a p r o m e s a d e fusión d e l s u j e t o e n
e l o b j e t o , y , p o r e l l o , e n e l l e n g u a j e : e s t a «canción» es e s t u p e n d a p o r
s u p l e n i t u d erótica p e r o también p o r s u p l e n i t u d v e r b a l , p o r q u e es
216
c a p a z d e d e c i r n o s . «Oh p r o d i g i o s a doncellez» s u b r a y a e l carácter d e l
i n s t a n t e p l e n o : l a a b u n d a n c i a d e l s e n t i d o e n u n p r i m e r día e l e m e n -
t a l . Y «Pasa l a b r i s a s i n sal» i l u s t r a e s a o r i l l a prístina d o n d e e l s u j e t o
recibe e l b a u t i z o d e las aguas, y r e c o n o c e la p u r e z a d e l m u n d o e n u n
i n s t a n t e epifánico.
P e r o e n t r e e l s u j e t o y e l o b j e t o se e s t a b l e c e n o t r a s i n t e r a c c i o n e s : l o
a f u e r a d e l m a r i m p l i c a u n a d e n t r o d e l s u j e t o , l a e x t e r i o r i d a d se d e s -
dobla e n interioridad; y el m u n d o , aunque desligado de la concien-
c i a , es también u n e s c e n a r i o dramático d o n d e n u e s t r a i d e n t i d a d n o
se c o n f i r m a s i n o q u e se a b i s m a . E l s u j e t o h u s m e a , o y e , está a l a c a z a :
esta a c t i v i d a d d e a c e c h o , indagación y búsqueda f i g u r a l a n e c e s i d a d
de h a c e r h a b l a r a l m u n d o , d e e s c u c h a r o leer a l a n a t u r a l e z a ( p l a n -
t e a m i e n t o q u e V a l l e j o r e i t e r a e n e l l i b r o y d e s a r r o l l a e n Poemas huma-
nos). P e r o y a n o se t r a t a d e u n a n a t u r a l e z a c o d i f i c a d a d e s d e r e p e r t o -
rios q u e p r o m e t e n su legibilidad fecunda; s i n o de u n m u n d o cuyos
signos dispersos y desligados n o s o n y a u n espejo g r a t i f i c a n t e s i n o u n
e n i g m a s i n e x p l i c a c i o n e s . Quizá e n l a s a g u a s e l s u j e t o se p r e g u n t a
p o r l a v i d a m i s m a , p o r s u o r i g e n y sus s i g n o s ; p e r o éstos n o a r t i c u l a n
u n a explicación, y , e n l a última e s t r o f a , se i m p o n e e l a b s u r d o . E s
buscando que nos d a m o s de narices c o n e l absurdo, e n u n proceso de
d e s p o j a m i e n t o , q u e d e m a n d a i r más allá d e l o s d i s c u r s o s d a d o s , d e
las e x p l i c a c i o n e s p r e v i s t a s , y q u e n o s i m p o n e e m p e z a r o t r a v e z , d e s -
nudos, desprovistos incluso del lenguaje, de los n o m b r e s . Esa desnu-
dez es e q u i v a l e n t e a l o r o p o r q u e es más v a l i o s a q u e l o s v a l o r e s s u -
puestos; n u e v a m e n t e , v e m o s la disparidad polar, e n t r e nada y t o d o
a q u i , o p e r a n d o c o m o u n a antítesis q u e p r o m e t e , e n e l r e c o m i e n z o ,
el s e n t i d o . R e h a c e r e l c a m i n o , e x p l o r a r d e s d e e l a b s u r d o , e n t o n c e s ,
para generar la p r o m e s a d e l n o m b r e : s u n o m b r e c o m p l e m e n t a r i o .
E s t a a l a s i e n d o u n a y a n o es a l a , d i c e e l s u j e t o , i m p l i c a n d o q u e e l diá-
l o g o , l a comunión, es l a búsqueda q u e n o s a g u a r d a . D e huérfana a
h e r m a n a , e s t a a l a cósmica deberá d e s d o b l a r s e , h a c e r s e d o s , c o m o e l
día y l a n o c h e , p a r a r e a l m e n t e s e r . D e m o d o q u e , a l f i n a l , e l p o e m a
se n o s r e v e l a c o m o u n a reflexión parabólica s o b r e e l d r a m a c o g n i t i -
v o ; e l término c o n t r a r i o es e l q u e c o n f i e r e a l n o m b r e s u p o s i b i l i d a d
de realización; e l s u j e t o a l «desvincularse» r e c o n o c e l a o t r a p a r t e q u e
lo c o n s t i t u y e desde u n a ausencia: l a suya p r o p i a . L a p l e n i t u d senso-
r i a l r e q u i e r e , así, e l t o d o d e s u p r o m e s a : n o s o l a m e n t e e l n o m b r e
s i n o s u término antitético, allí d o n d e l a u n i d a d es s i e m p r e u n a c o -
munión. E l c o n o c i m i e n t o poético ( p a r a d o j a y v i r t u a l i d a d d e l a s i g -
nificación) p o n e l a s p a l a b r a s a p r u e b a .
217

XLVI
L a t a r d e c o c i n e r a se d e t i e n e
a n t e l a m e s a d o n d e tú c o m i s t e ;
y m u e r t a de h a m b r e t u m e m o r i a viene
s i n p r o b a r n i agua, d e l o p u r o t r i s t e .
M a s , c o m o s i e m p r e , t u h u m i l d a d se a v i e n e 5 cuánto más t e a m a p o r a u s e n t e . O t i l i a ,
a q u e l e b r i n d e n l a b o n d a d más t r i s t e .
Y n o quieres gustar, q u e ves q u i e n v i e n e
filialmente a la mesa e n que comiste.
L a tarde cocinera te suplica
y t e l l o r a e n s u d e l a n t a l * q u e aún sórdido 10
n o s e m p i e z a a q u e r e r d e oírnos t a n t o .
Y o h a g o esfuerzos también; p o r q u e n o h a y
v a l o r p a r a s e r v i r s e d e estas aves.
A h ! qué n o s v a m o s a s e r v i r y a n a d a .
E s c r i t o e n 1 9 1 9 según E s p e j o , q u i e n o f r e c e información s o b r e e l
o r i g e n d e l p o e m a a s i c o m o s u p r i m e r a versión (op. cit., 7 7 ) : «Una t a r -
d e q u e vagábamos p o r l a c i u d a d f u i m o s a d a r a l P u e n t e d e B a l t a .
E m p e z a b a a anochecer y nos d e t u v i m o s a l final del puente m i r a n d o
h a c i a l a a l a m e d a d e C a n t a g a l l o , d o n d e había u n a m e s a d e v i v a n d e r a
c o n a n t i c u c h o s , p a p a s a l a huancaína, c a u - c a u , s e n d o s v a s o s d e c h i -
c h a d e j o r a , h e r m o s o s c h o c l o s y o t r o s p r o d u c t o s c o m e s t i b l e s . César
* E n e l v e r s o 10 c o r r e g i m o s d e l a n t a l e n l u g a r d e «delatal», e v i d e n t e
errata.
218
había e s t a d o e n u n a o p o r t u n i d a d c o n O t i l i a e n e s t e l u g a r . S e sintió
p r o f u n d a m e n t e c o n m o v i d o y s o b r e e l p r e t i l d e l p u e n t e y e n e l revés
de u n p r o g r a m a d e c a r r e r a s escribió:
LA TARDE
L a t a r d e c o c i n e r a se d e t i e n e
a n t e l a m e s a d o n d e tú c o m i s t e ;
y muerta de hambre t u m e m o r i a viene,
s i n p r o b a r n i a g u a , d e l a z u l más t r i s t e .
Y , c o m o s i e m p r e , t u h u m i l d a d se a v i e n e
a q u e t e b r i n d e n c u a n t o n o quisiste.
M a s n o gustas sentarte ante q u i e n v i e n e
filialmente a la mesa e n q u e comiste.
L a tarde cocinera q u e te auxilia
de a m o r , tras su m a n d i l d e tintes suaves
te Hora, y c o m o e n cena y a acabada,
n o p o d r e m o s s e r v i r n o s d e estas aves.
¡Ah!, qué n o s v a m o s a s e r v i r y a n a d a .
L a supresión d e l n o m b r e d e O t i l i a , así c o m o l a revisión d e l p r i m e r
t e r c e t o , m u e s t r a n e l i n t e n t o d e l p o e t a d e i r más allá d e l a anécdota;
y, p o r o t r a p a r t e , e l i n t e n t o d e i r más allá d e l a r i m a c o n s o n a n t e e n
los t e r c e t o s m u e s t r a l a n e c e s i d a d d e f r a c t u r a r l a p r e v i s i b l e p a u t a rít-
m i c a d e u n s o n e t o más b i e n c o n v e n c i o n a l . Ibérico o p i n a l o s i g u i e n -
te: «Poema lírico d e g r a n b e l l e z a f o r m a l y d e nostálgica evocación d e
la m a d r e m u e r t a y e n e l q u e se r e p i t e u n a v e z más e l t e m a d e l a c e n a
que v u e l v e c o n t a n t a emoción e n l a poesía d e Vallejo» (op. cit., 4 1 ) .
G r a c i a s a E s p e j o y l a p r i m e r a versión d e l p o e m a s a b e m o s q u e n o se
t r a t a d e l a m a d r e . E n c a m b i o , p a r a N e a l e - S i l v a (op. cit., 3 9 4 - 3 9 5 )
«ésta es l a composición m e n o s f e l i z d e t o d o e l volumen». P a r a F e r r a -
r i (op. cit., 1 2 5 ) , «Es a h o r a e l f a n t a s m a d e l a m u j e r a m a d a e l q u e s u r g e
de u n c o n j u n t o d e r e p r e s e n t a c i o n e s q u e se r e f i e r e n d e n u e v o a l a c t o
f a m i l i a r d e s e n t a r s e a l a m e s a . P e r o n o es l a n o v i a d e l p o e t a l a q u e se
m u e r e d e h a m b r e : es s u m e m o r i a . Y e s t a h a m b r e d e m e m o r i a d e
nuevo origina la angustia q u e cierra la garganta y hace de los ali-
m e n t o s a l g o i r r e a l , inútil, s o b r a n t e . E l último v e r s o h a c e e s t a l l a r , s i n
s u p e r a r l a , l a c o n g o j a — q u e es a l m i s m o t i e m p o f a t i g a , i n d i f e r e n c i a ,
resignación— c u a n d o e l p o e t a c o n t r a s t a l a r u p t u r a d e l u n i v e r s o
afectivo e n q u e a m o r y c o m i d a c o m p a r t i d a e r a n l o m i s m o , c u a n d o
la c e n a y a n o es ágape.»
219
 A p e s a r d e s u m o d e s t a retórica, e l p o e m a n o d e j a d e d e s p l e g a r u n a
i n t e n s a a c t i v i d a d escénica e n e l e s p a c i o v i r t u a l d e l a m e m o r i a . L o s
o b j e t o s a d q u i e r e n p a p e l e s d e s u j e t o s d e u n d r a m a c o n n o t a d o p o r su
carácter r e f l e j o , p o r e l vacío q u e a u s c u l t a . Así, e n l a p r i m e r a e s t r o f a ,
t a n t o "la tarde" c o m o " t u m e m o r i a " aparecen personificadas, e n tor-
n o a l a m e s a , c u y o p a p e l d e c e n t r o d e l p a s a d o i l u s t r a l a transición de
l a a b u n d a n c i a a l a c a r e n c i a . E s p e c u l i a r e l s i n t a g m a «tarde cocinera»
p o r q u e p e r s o n i f i c a p e r o también c a r a c t e r i z a , y a q u e m e t a f o r i z a el
t i e m p o e n función doméstica. L a oposición p a r a l e l a se r e p i t e e n el
p o e m a c o m o l a p a u t a d e l a antítesis: l a t a r d e / t u m e m o r i a ; t u h u - XLVII
m i l d a d / q u i e n v i e n e ; l a t a r d e / y ( y o ) h a g o . E l último v e r s o s u m a a
l o s p r o t a g o n i s t a s ( y o / t u ) extrañados d e l a m e s a y l a c o m i d a , e x p u l - C i l i a d o a r r e c i f e d o n d e nací,
s a d o s d e l diálogo. P a s a d o / p r e s e n t e es l a oposición básica, q u e sos- según r e f i e r e n c r o n i c o n e s y p l i e g o s
t i e n e l a d e p r e s e n c i a / a u s e n c i a . L a expresión idiomática d e l v e r s o de l a b i o s f a m i l i a r e s h i s t o r i a d o s
f i n a l r e s u m e m u y b i e n e l análisis e m o c i o n a l ; f u n d e l o s t i e m p o s ( y las
en segunda gracia.
p e r s o n a s ) e n las e v i d e n c i a s d e u n f u t u r o h e c h o d e i m p o s i b i l i d a d . E l
c e r e m o n i a l d e u n a c e n a i m p r o b a b l e se c u m p l e e n l a convocación
q u e l a s p a l a b r a s s o n c a p a c e s d e s u s c i t a r , p e r o s e i n c u m p l e e n l a sepa- C i l i a d o archipiélago, t e desislas a f o n d o , 5
ración d e l o s a m a n t e s , e n l a pérdida d e l diálogo. L a c e r e m o n i a , p o r a f o n d o , archipiélago mío!
l o m i s m o , es u n a inversión: u n a n o - c e n a , e x t r a v i a d o s e l g u s t o y el D u r a s todavía las* a r t i c u l a c i o n e s
gustar. al c a m i n o , c o m o c u a n d o n o s i n s t a n ,
y n o s o t r o s n o cedemos p o r nada.

A l v e r l o s párpados c e r r a d o s , 10
i m p l u m e s m a y o r c i t o s , d e v o r a n d o azules b o m b o n e s ,
se carcajean p e r i c o t e s v i e j o s .
L o s párpados c e r r a d o s , c o m o s i , c u a n d o n a c e m o s
s i e m p r e n o fuese t i e m p o todavía.

Se v a e l a l t a r , e l c i r i o p a r a 15
que n o l e pasase n a d a a m i m a d r e ,
y p o r mí q u e sería c o n l o s años, s i D i o s
quería, O b i s p o , P a p a , S a n t o , o t a l v e z
sólo u n c o l u m n a r i o d o l o r d e cabeza.

Y las m a n i t a s q u e se a b a r q u i l l a n 20
asiéndose d e a l g o flotante,
a n o q u e r e r quedarse.
Y siendo ya la 1.
* L a edición d e M a d r i d e n el v e r s o 7 dice «tus» a r t i c u l a c i o n e s . E n el v e r s o
13 e l i m i n a m o s l a c o m a después d e c u a n d o , q u e es o b v i a errata.

220 221
 E s c r i t o según E s p e j o e n 1 9 1 9 . Ibérico l o c o m e n t a así: «Este poe-
m a t i e n e t r e s p a r t e s . E n l a p r i m e r a e l a r r e c i f e y e l archipiélago q u e se
d e s i s l a , representarían l a frustración e s p i r i t u a l d e l p o e t a . E n l a se-
g u n d a parte parece esbozarse u n a cierta resistencia del poeta ante el
c a m i n o q u e l o i n s t a a s e g u i r . Y se t e r m i n a c o n u n c i e r t o s e n t i d o del
d e s - t i e m p o , d e l o p r e m a t u r o , q u e e n g e n d r a u n s e n t i m i e n t o d e ab-
s u r d o y d e confusión onírica. C o n s i d e r a m o s q u e éste es u n o de
l o s p o e m a s más o s c u r o s d e V a l l e j o . E n r e a l i d a d es e n l a p r i m e r a
p a r t e d o n d e se r e s u m e e l s e n t i d o i n t e g r a l d e l a composición»
(op. cit., 4 1 ) .
J e a n F r a n c o c o n s i d e r a q u e V a l l e j o p r o b a b l e m e n t e tomó e l térmi-
n o «ciliado» d e l l i b r o Los enigmas del universo, d e E r n e s t o H a e c k e l , que
según t e s t i m o n i o d e E s p e j o recibió V a l l e j o c o m o p r e m i o p o r sus es-
tudios, entre otros libros, e n 1914. Dice Franco: "Arrecife" and
"historiados" b e l o n g t o the o p p o s i n g extremes o f nature and culture
t h o u g h i t is p l a i n l y n a t u r e w h i c h h a s p r i o r i t y . " C i l i a t e d " , a c u r i o u s l y
technical t e r m w h i c h V a l l e j o p r o b a b l y t o o k f r o m H a e c k e l l i n k s the
ciliated cells o f t h e spermatazoa w h i c h fertilize t h e h u m a n egg t o
t h e s i m p l e f o r m s o f z o o l o g i c a l l i f e . " A r r e c i f e " is o n e o f a n u m b e r o f
g e o g r a p h i c a l t e r m s — a r c h i p e l a g o a n d península a r e o t h e r s —
w h i c h V a l l e j o used i n o r d e r t o spatialize t h e r e l a t i o n s h i p o f i n d i v i -
d u a l t o s p e c i e s . F o r t h o u g h individuáis a p p e a r t o b e i s l a n d s , t h e y
" d e - i s l a n d " t h e m s e l v e s w h e n e v e r t h e y a c t i n f u n c t i o n o f t h e species
b y r e p r o d u c i n g t h e i r kind» (op. cit., 7 2 ) . Y c o n c l u y e : «The s a m e Unes
[la p r i m e r a estrofa] s h o w t h a t t h i s n a t u r a l h i s t o r y o f t h e i n d i v i d u a l
is documented i n t h e b o d y i t s e l f , i n " c r o n i c o n e s y p l i e g o s / d e l a b i o s
familiares historiados / eri segunda gracia". U n l i k e t h e H o l y Scrip-
tures, t h i s d o c u m e n t speaks n o t o f o r i g i n a l u n i t y w i t h its source i n a
c r e a t o r b u t o f a second g r a c e o r a n y c r e a t i o n . A n d t h e l i p s w h i c h issue
I nerse e n t e l a d e j u i c i o l a e f i c a c i a d e e s t e m a r c o , y a q u e l a niñez y l a
this message (like the "pliegos" o f the body) are t h e sexual organs
I;
t h e m s e l v e s . T h e fact t h a t i t is a second grace a n d n o t a u n i q u e event
underscores t h e repetitive nature o f h u m a n r e p r o d u c t i o n a n d ex-
p l a i n s w h y , i n t h e s a m e p o e m , t h e guardián a n g e l s w h o p r e s i d e o v e r
t h e c h i l d ' s b i r t h a r e " p e r i c o t e s v i e j o s " (oíd p a r r o t s ) . Y e t , i r o n i c a l l y ,
the very character o f the h u m a n f a m i l y ensures the d e v e l o p m e n t o f
a f a l s e p r i d e , o f c o n s c i o u s n e s s o f t h e s e l f as u n i q u e s o t h a t t h e l o f t y
and priestly pretensions o fthe individual stand i n ludicrous con-
t r a s t t o h i s r e a l s t a t u s : «Se v a e l a l t a r , e l cirio», e t c . T h e a l t a r ¿tw, d i s -
placed b y t h e c o n v i c t i o n o f a n a t u r a l c r e a t i o n i n w h i c h t h e r e is n o
r o o m f o r p o p e s , b i s h o p s o r s a i n t s a n d i n w h i c h t h e i n d i v i d u a l is
n o t h i n g but the cypher, the n u m b e r 1 w h i c h the p o e m brings into
b e i n g . T h u s t h e p o e m s h o w s b o t h t h e traces o f r e l i g i o u s b e l i e f left
o v e r i n h u m a n consciousness f r o m t h e m y t h o f s u p e r n a t u r a l crea-
222
tion a n d t h e g e o g r a p h y o f t h e s p e c i e s w h i c h t h e b i r t h a n d d e a t h o f
individuáis c a n n o t alter» (op. cit., 7 2 - 7 3 ) .
Hay q u e a c l a r a r q u e «pericotes» n o s o n p e r i c o s g r a n d e s s i n o , e n
Perú, r a t o n e s . «En s e g u n d a gracia» es variación d e «en s e g u n d a i n s -
tancia», y s u g i e r e l a documentación d e l n a c i m i e n t o d e l s u j e t o t a n t o
en la e s c r i t u r a c o m o e n l a tradición o r a l y f a m i l i a r : «segunda gracia»
parece i n t r o d u c i r u n a alusión c r i s t i a n a , quizá a l b a u t i s m o , q u e se
d o c u m e n t a t a n t o c o m o e l n a c i m i e n t o . P a r a L a r r e a (Aula Vallejo,
8-10) «arrecife» se r e f i e r e a l p u e b l o d e l p o e t a , S a n t i a g o d e C h u c o , y
«archipiélago» a s u f a m i i i a , q u e se «desisla» y v a a «fondo» u n a v e z
disuelto e l vínculo c o n l a m a d r e . L a r r e a d i s p u t a l a interpretación
que hace Coyné d e «ciliado» ( r e l a t i v o a l a s pestañas) c o m o d e r i v a d a
del francés, y r e c u e r d a q u e «ciliado» e n español es r e l a t i v o a l a s cejas.
Las «cejas» serían aquí l a «sierra» d e S a n t i a g o d e C h u c o , d e a c u e r d o a
Larrea. P a r e c e p r o b a b l e , d a d a l a d o m i n a n t e r e f e r e n c i a l i d a d d e l p r i -
m e r v e r s o , q u e h a c e d e l a localización u n a definición. P a r a N e a l e -
Silva «ciliado arrecife» es «una proliferación r o c o s a c u b i e r t a d e c i -
lios» o r g a n i s m o s c i l i a d o s p r o t o z o a r i o s q u e a b u n d a n e n l a región
costanera d e l Perú, y q u e se c o n o c e n c o n e l n o m b r e genérico d e
«plancton»... ciliado, q u e e n s e n t i d o l i t e r a l s i g n i f i c a «con pelos», f a -
vorece l a identificación d e l p o e t a a través d e l arrecife.» Y c o n c l u y e :
«El p o e m a r o t a . . . a l r e d e d o r d e u n a i d e a c e n t r a l — l a o r f a n d a d d e l
h o m b r e — , que parece expresada c o m o t r i p l e desventura: 1) e l n a u -
fragio e s p i r i t u a l d e l a s e g u n d a e s t r o f a ; 2 ) l a d e b i l i d a d congénita d e l
hombre, q u i e n nace siempre antes de t i e m p o (tercera estrofa), y 3 ) la
pérdida d e l a s c r e e n c i a s r e l i g i o s a s ( c u a r t a e s t r o f a ) . E l c o m i e n z o y e l
fin d e l p o e m a r e f l e j a n , p o r s u p a r t e , l a i n f a n c i a y l a niñez, r e s p e c t i -
v a m e n t e , y s i r v e n d e m a r c o histórico a l c u e r p o c e n t r a l . Podría p o -
i n f a n c i a n o s o n l a s épocas más r e p r e s e n t a t i v a s d e l a t o t a l i d a d d e l
h o m b r e . P a r a V a l l e j o l o e r a n . Más aún: a j u z g a r p o r l a i n c i d e n c i a d e l
m o t i v o q u e aquí d i s c u t i m o s , podría a f i r m a r s e q u e V a l l e j o s i e m p r e
v i o e n e l h o m b r e u n niño. Y también i n v e r s a m e n t e , v i o u n p r e m a -
t u r o a n c i a n o e n e l infante» (op. cit., 4 5 0 - 4 5 7 ) .
N o es c a s u a l q u e e s t e p o e m a h a y a s u s c i t a d o i n t e r p r e t a c i o n e s t a n
dispares d e l a crítica: aquí v e m o s , e n t o d a s u p e c u l i a r i d a d r e p r e s e n -
t a c i o n a l , e l carácter d e l a denotación v a l l e j i a n a . E l p r o b l e m a n o r a -
dica e n e l s i g n i f i c a d o , o b l i c u o , i m p l i c a d o , p r o c e s a l , d e l p o e m a , s i n o ,
p r e c i s a m e n t e , e n l a representación p u e s t a e n c o n f l i c t o p o r e l carác-
ter r e f e r e n c i a l d e s p l a z a d o d e u n l e n g u a j e m e t a f o r i z a n t e . A l m o d o d e
u n p r o c e s o d e alegorización p o r e l m o n t a j e d e i n s t a n c i a s n o -
causales, y sólo s e c u e n c i a l e s e n l a reflexión d e l p o e m a , e l d i s c u r s o
n o a r t i c u l a s u r e f e r e n t e c o m o u n a construcción r a c i o n a l y n a t u r a l ;
223
s i n o q u e d e s a r t i c u l a ese a u t o m a t i s m o r e f e r e n c i a l d e l n o m b r e p a r a
s u s c i t a r u n a denotación r e c o r t a d a s o b r e u n c a m p o semántico d e
e q u i v a l e n c i a s , f i g u r a s , alegorías v e r b a l e s . S e t r a t a , así, o t r a v e z , d e
u n d i s c u r s o poético q u e r e s u e l v e e n s u s p r o p i o s términos u n a s u e r t e
d e m u t i s m o d e l s e n t i d o , d e b a l b u c e o semántico; c o m o s i l o s s i g n i f i -
cados p l e n o s , naturales y referenciales, n o s i r v i e r a n y a para expresar
las i n t e r a c c i o n e s c o n f l i c t i v a s d e l s u j e t o e n e l o b j e t o , d e u n p r o c e s o
s i n discurso p r o p i o , d e h a b l a d i f e r i d a y e q u i v a l e n t e . P o r eso, buscar
l a r e f e r e n c i a l i d a d e x a c t a d e c i l i a d o , a r r e c i f e , archipiélago, e t c . , e n
l o s d i c c i o n a r i o s es d e v o l v e r e l l e n g u a j e poético a l a l e n g u a , p r i v a r l o
d e l h a b l a específica d e s u p e c u l i a r denotación a m b i v a l e n t e , a m b i -
g u a . S i , e n e f e c t o , t o d a s l a s p a l a b r a s d e u n p o e m a están e n e l d i c c i o -
n a r i o m e n o s l a poesía m i s m a , e n e l c a s o d e Trilce e s a e v i d e n c i a es
más p a t e n t e , y h a s t a dramática. E s p o s i b l e , n o o b s t a n t e , r e c o n s t r u i r
l a h u e l l a d e l a denotación, s u t r a z a o s c i l a n t e , f r a g m e n t a d a . E l p o e m a
es u n a s u e r t e d e a c t a d e n a c i m i e n t o , d e d o c u m e n t o p a r a l e l o a las
p a r t i d a s d e n a c i m i e n t o y d e b a u t i z o , e s a d o b l e formalización d e l n a -
c e r . L a h i s t o r i a d e e s e s u j e t o e m p i e z a c o n v o c a n d o l a relación casual
p e r o i n d i c a t i v a d e l n a c i m i e n t o a l lugar n a t a l ; p e r o esa pertenencia
n o es a l a t i e r r a s i n o a l l e n g u a j e q u e l a f i g u r a . Así, e l d i s c u r s o d e la
i d e n t i d a d se d a s o b r e s u v a c i a d o : l o s c r o n i c o n e s , l a l e t r a l e g a l , y la
h i s t o r i a o r a l f a m i l i a r , s o n u n a r e f e r e n c i a u n t a n t o irónica: e l sujeto
n a c e e n u n d i s c u r s o , p o r q u e h a s t a e l l u g a r n a t a l es u n a metáfora.
P e r o e s a metáfora p o s e e l a m a r c a d e l a identificación, d e l a i d e n t i -
d a d : e n l a m e m o r i a o e n e l p a s a d o , e s a geografía v e r b a l se d e s p l a z a ,
h a c i a u n f o n d o d e m u t u a identificación, d o n d e n a c e n l o s n o m b r e s .
E s a señal d e l a i d e n t i d a d se h a h e c h o u n a p r u e b a («duras todavía las
articulaciones»), y e n e l l a se c o n s t r u y e e l n o s o t r o s , l a asociación que
e n e s a f u e n t e a l i m e n t a l a f u e r z a d e l y o y s u e s p a c i o . L u e g o , e n l a ter-
c e r a e s t r o f a , «azules bombones» y «pericotes viejos» p a r e c e a l u d i r a
o t r o d i s c u r s o : e l d e l o s c u e n t o s i n f a n t i l e s . Sólo q u e aquí l o s niños ya
s o n m a y o r c i t o s , e l t i e m p o es u n d e s t i e m p o , y l o s o j o s c e r r a d o s a n t i -
c i p a n u n a p o l a r i d a d d e f i n i t o r i a . L a i n f a n c i a religiosa, e n l a siguiente
e s t r o f a , es v i s t a todavía c o m o o t r o d i s c u r s o , c a p a z d e a r t i c u l a r c o n
s u p o d e r o s a r e f e r e n c i a l i d a d e l p r e s e n t e y e l f u t u r o . P e r o y a e l sujeto
s a b e q u e f u e r a d e ese d i s c u r s o e n a p a r i e n c i a s u f i c i e n t e , l a e x p e r i e n -
c i a es «un c o l u m n a r i o d o l o r d e cabeza», c o m o s i l a c a b e z a f u e s e una
s u e r t e d e t e m p l o d e l d o l o r , n o s i n ironía c o n t r a d i c t o r i a . Y e n f i n , el
p o e m a c o n c l u y e v o l v i e n d o a e m p e z a r : l a s m a n o s d e l niño se e n t r e a -
b r e n , b u s c a n d o f o r m a r p a r t e d e u n a r e a l i d a d q u e l o i n t e g r e y , quizá,
e x p l i q u e . «Y s i e n d o y a l a 1», s u g i e r e e l c o m i e n z o d e l a búsqueda,
a m e n a z a d o p o r e l t i e m p o s i e m p r e u r g i d o , a p u n t o d e s e r tardío.
D e ese m o d o , e l p o e m a p a r e c e r e c o r r e r c o n s u b a l b u c e o desasido,

224
225

XLVIII
T e n g o a h o r a 7 0 soles p e r u a n o s .
C o j o l a penúltima m o n e d a , l a q u e sue-
n a 6 9 veces púnicas.
Y h e aquí, a l f i n a l i z a r s u r o l ,
quémase t o d a y a r d e l l a m e a n t e ,
llameante,
r e d o n d a e n t r e m i s tímpanos a l u c i n a d o s .
E l l a , s i e n d o 6 9 , dase c o n t r a 7 0 ;
l u e g o escala 7 1 , r e b o t a e n 7 2 .
Y así se m u l t i p l i c a y espejea impertérrita
e n t o d o s l o s demás piñones.
Ella, vibrando y forcejeando,
pegando grittttos,
soltando arduos, chisporroteantes silencios,
orinándose d e n a t u r a l g r a n d o r ,
e n unánimes postes s u r g e n t e s ,
acaba p o r ser t o d o s l o s g u a r i s m o s ,
la vida entera.
E s c r i t o e n L i m a e n 1 9 2 1 , según E s p e j o . Ibérico c o m e n t a : «El s e n -
t i d o d e e s t e p o e m a n o s p a r e c e c l a r o , l a penúltima m o n e d a m a n t i e n e
a l p o e t a todavía e n u n a frágil e s p e r a n z a y s u i m a g e n s u s c i t a u n a p r o -
liferación d e m o n e d a s i m a g i n a r i a s , c u y o número l l e g a a l i n f i n i t o y
q u e r e p r e s e n t a n todas las posibilidades d e su v i d a . E s u n estado de
exaltación i m a g i n a t i v a e n compensación a l a m i s e r i a económica
q u e a l a v e z q u e deprimía a l a r t i s t a l o exaltaba» (op. cit., 4 2 ) . Coyné
226
p i e n s a q u e «el a p o y a r s e e n e l g u a r i s m o c o n s t i t u y e m e n o s u n a s e g u r i -
d a d q u e u n e n t r e g a r s e a u n a c a r r e r a a l u c i n a d a c u y o f i n a l sólo se dará
e n l a muerte». Y añade: «daría l o m i s m o q u e f u e r a n 8 0 s o l e s , o 9 0 , o
4 0 , a u n q u e v a l e más 7 0 , d e c e n a d e 7 ( 3 + 4 ) y número c o n s e c u t i v o
del 6 9 , e l único e n p o d e r l e e r s e t a n t o a l revés c o m o a l d e r e c h o . L a s
m o n e d a s s o n m o n e d a s r e a l e s ; simultáneamente c a d a u n a l l e v a u n
signo, a r b i t r a r i o t a l vez, p e r o q u e apenas asignado, sella l a i g n o r a n -
cia d e l a u t o r , p u e s e l m u n d o a l c u a l p e r t e n e c e , s i e n d o p r o d u c t o
m e n t a l , s u b y u g a l a m e n t e a l a v e z q u e r e b a s a sus f a c u l t a d e s d e c o m -
prensión. «Cojo l a penúltima m o n e d a , etc.»: l a intervención d e l p o e -
ta d e a n t e m a n o i n d i s p u e s t o c o n l a m o n e d a q u e c o g e y l a q u e j u z g a d e
especial m a l a f e , p r o v o c a e l m e c a n i s m o a l u c i n a t o r i o q u e r i g e e l r i t -
m o c o m o l o s v o c a b l o s . L a m o n e d a actúa e n función d e número,
función d e v i d a c o m o c u a l q u i e r o t r a («Ella, s i e n d o 6 9 d a s e c o n t r a
70; etc.»). D e ahí e l r o l o b j e t i v o ( e l q u e se l l a m e «sol» e l p e s o p e r u a -
no d e t e r m i n a e l i n c e n d i o d e l a p r i m e r a estrofa) y a s i m i s m o s u m e t a -
morfosis e n objeto a n i m a d o , el cual, de a n i m a l llega a ser h u m a n o y
5 a l a r g a l a l a r g a caracterización e x p r e s i o n i s t a d e l a última e s t r o f a c o n
g e r u n d i o s y más g e r u n d i o s , c o n «grittttos» y s i l e n c i o s , y e l o r i n a r s e
e n t r e g r o t e s c o y d e s m e d i d o d e l a m o n e d a , c u a n d o e l l a «acaba p o r ser
t o d o s l o s g u a r i s m o s / l a v i d a entera...», p l a n t e a d a l a e q u i v a l e n c i a
g u a r i s m o s - v i d a h a s t a e n l a disposición gráfica d e l o s versos» (op. cit.,
2 1 6 - 2 1 7 ) . P a r a F e r r a r i (op. cit., 5 2 ) se t r a t a d e l t i e m p o : «La m u e r t e ,
al s a c a r n o s d e l T i e m p o , n o s s u b s t r a e a l a l e y d e l a progresión numé-
10 rica q u e e n l a simbología v a l l e j i a n a s u e l e r e p r e s e n t a r l a v i d a . Más
aún, c u a l q u i e r número c o g i d o a i s l a d a m e n t e , es y a e n sí t o d a l a v i d a ,
dado q u e , s a l v o e n l a m u e r t e n o h a y 1 s i n 2 ; e l número r i e n e e n sí
mismo u n poder de m o v i m i e n t o que permite a Vallejo, e n el i m p o r -
tante p o e m a X L V I I I d e Trilce, c o m p a r a r l o c o n u n e n g r a n a j e e n e l
cual c a d a número p a r t i c u l a r es u n piñón, y q u e n a d a p u e d e d e t e n e r
una v e z q u e e m p i e z a a g i r a r . . . A c a b a p o r s e r l a v i d a e n t e r a . P e r o l a
15 a n g u s t i a d e l p o e t a v i e n e d e l a i m p o s i b i l i d a d d e s a b e r e l cómo y e l
porqué d e e s a multiplicación c i e g a q u e es l a v i d a , d e l carácter m i s t e -
rioso e i n e x p l i c a b l e d e l d e v e n i r , s i m b o l i z a n d o e n l a l e y d e p r o g r e -
sión d e l o s números, e n l a transición d e l 1 a l 2 , d e u n a c o s a a o t r a
cosa, c o m o l o h a v i s t o c o n j u s t e z a André Coyné.»
P a r a N e a l e - S i l v a se t r a t a d e u n a demostración d e l p i t a g o r i s m o e n
el l i b r o : «Como b i e n se v e , e l p o e m a X L V I I I p l a n t e a u n p r o b l e m a
metafísico: l a c a p a c i d a d c r e a t i v a y u n a n i m i s t a d e l número. E s t e
p u n t o llamó l a atención d e l o s c o m e n t a r i s t a s d e Pitágoras, c o m o ,
por e j e m p l o , Syrianus.» E l p o e m a d e V a l l e j o , s i g u e e l c r i t i c o , d e -
m u e s t r a l a s i d e a s d e e s t e S y r i a n u s : «a) e l p r i n c i p i o g e n e r a t i v o d e l n u -
m e r o , p o d e r "demiúrgico", según S y r a n u s , y b ) l a u n i d a d d e t o d o l o
227
c r e a d o e n v i r t u d d e l guarismo». Y c o n c l u y e : «El m u n d o e s , p u e s , e l
r e s u l t a d o d e l p o d e r demiúrgico y t r a n s f o r m a d o r d e l número. E n el r r o r . L a s e g u n d a e s t r o f a es más o b j e t i v a n t e y analítica: e l h a b l a n t e
p o e m a se e x p r e s a l a transformación g e n e r a t i v a a través d e imágenes o b s e r v a l a c o n d u c t a d e e s t a m o n e d a penúltima q u e , a h o r a , h a c e e l
v i a j e c o n t r a r i o : e n l u g a r d e 1 a 6 9 , d e 6 9 h a c i a a d e l a n t e . S u v i a j e es
d e l u z , d e s o n i d o y d e acción.» Después d e r e v i s a r esas imágenes y su
u n t a n t o e s c a b r o s o : d a s e c o n t r a , e s c a l a , r e b o t a ; p e r o continúa s i e n d o
s u p u e s t a derivación pitagórica y filosófica, e l crítico o p i n a q u e este
s e r i a l , y s u multiplicación («impertérrita») c o n v i e r t e a l o s números
«es u n p o e m a d e r e d u c i d o v a l o r artístico. Quizá l a razón p r i n c i p a l
d e l a s e r i e e n «piñones»; e s t o e s , l a u n i d a d d e m e d i d a m o n e t a r i a , u n
d e s u i n e f i c a c i a poética s e a e l h a b e r s e e s c o g i d o u n a c o s a , l a m o n e d a ,
s o l , se a c r e c i e n t a e n l a progresión s e r i a l aritmética c o m o s i c o n v i r -
c o m o o b j e t o c e n t r a l d e l p o e m a , p u e s t o q u e s u concreción física d i f i -
t i e s e a l o s números e n u n a máquina d e l v a l o r económico, d e l d i n e r o
c u l t a e l p a s o a l a i d e a d e número, noción q u e t a m p o c o es s u f i c i e n t e
c o m o hipérbole d e v o r a d o r a . Así, l a l i g e r a m e n t e m o n s t r u o s a , c a s i
p a r a h a c e r n o s s e n t i r e l p e s o d e s u s i g n i f i c a d o c o m o símbolo d e l eter- a b s u r d a , noción d e l a m o n e d a ( c u y o v a l o r n o está e n e l s i g n o s i n o e n
n o d e v e n i r e n l a v i d a d e l hombre» (op. cit., 5 0 7 - 5 1 8 ) . E s t a mecánica s u usurpación d e l a s e r i e numérica) v a a o c u p a r , e n l a última e s t r o f a ,
es típica d e N e a l e - S i l v a : l o q u e n o c o r r e s p o n d e a s u interpretación «la v i d a entera»; c o n l o c u a l , l a m o n e d a ( l a conversión d e l a v i d a e n
l o a t r i b u y e a u n a f a l l a d e l p o e t a . E n c a m b i o , e n s u edición F e r r a r i valor de c a m b i o , e n mercado) h a t e r m i n a d o p o r apoderarse de los
a n o t a : «Los críticos h a n r e c a l c a d o e l v a l o r o r i g i n a l d e e s t e p o e m a g u a r i s m o s , e n t r e «gritos» y «silencios», c o m o u n p e r s o n a j e g r o t e s c o
( " p o e m a p o r e x c e l e n c i a d e l o s g u a r i s m o s " , l o l l a m a Coyné), e n el q u e c o n t r o l a c o n s u lógica b r u t a l l a e x i s t e n c i a m o d e r n a .
q u e u n a m o n e d a e s c a l a l a s u m a i n d e f i n i d a d e l o s g u a r i s m o s y acaba
p o r r e p r e s e n t a r l a v i d a e n t e r a ; l a obsesión d e l número se e x t i e n d e
p o r g r a n p a r t e d e l libro» ( 2 6 8 ) .
N o h a y q u e o l v i d a r l a ironía d e l p o e m a . E l p e s o metafísico adscri-
t o a s u interpretación p i e r d e d e v i s t a e l más específico j u e g o e n t r e el
p r e s e n t e d e l a enunciación y l a especulación d e l a hipérbole. E l poe-
m a e m p i e z a c o m o u n e x p e r i m e n t o d e s e s g o humorístico: «Tengo
a h o r a 7 0 s o l e s peruanos», a e s t a constatación s i g u e , implícita, l a pre-
g u n t a ¿qué p u e d o h a c e r c o n e l l o s ? E n términos d e l a época n o es
u n a f o r t u n a , n i m u c h o m e n o s , p e r o equivale a u n sueldo mensual.
E n t o d o caso, e l h a b l a n t e e m p i e z a a especular sobre l a potencialidad
( e n p r i m e r término económica, p e r o e n s e g u i d a numérica, sinecdóti-
ca y s e r i a l ) d e estas m o n e d a s q u e t i e n e n u n v a l o r d e u n i d a d y o t r a de
s u m a . L a m o n e d a penúltima, l a número 6 9 , t i e n e ese r o l e n l a serie
numérica; e n sí m i s m a es u n a , u n s o l ( j u g a n d o c o n e s a ambigüedad
d e l n o m b r e , e l h a b l a n t e l a a s o c i a a l f u e g o ) . O sea, s u s i g n o es e l nú-
m e r o u n o p e r o «su rol», e n l a s e r i e , es e l s e r a h o r a e l número 6 9 . E l
j u e g o fónico es i n t e r e s a n t e : p e r u a n o s , penúltima, púnicas ( s o n ecos,
l u e g o , e n tímpanos, m u l t i p l i c a , impertérrita, piñones y p o s t e s ) . E l
p a p e l d e l a penúltima c i f r a p a r e c e s e r más d e c i s i v o q u e e l d e l a últi-
m a : está a b i e r t o a l c a m b i o , m i e n t r a s q u e l a c i f r a f i n a l y a n o l o está.
P o r e s o , ese r o l p r o d u c e u n s o n i d o y u n a visión a l u c i n a t o r i o s , que
p e r c i b e n l a s u m a d e l a m o n e d a ( q u e h a i d o d e u n a a 6 9 ) c o m o «veces
púnicas». Púnicas e v o c a , p r i m e r o l a s g u e r r a s Púnicas; p e r o aquí pa-
r e c e , más b i e n , a l u d i r s e a l c o l o r r o j o , u n a d e l a s a c e p c i o n e s d e l adje-
t i v o : l a m o n e d a a r d e y se e n c i e n d e e n e l p r o c e s o d e s u r e s o n a r cre-
c i e n t e . E s t a alucinación d e u n a m o n e d a c o n v e r t i d a e n e l s o l de un i
a l u c i n a n t e s i s t e m a p l a n e t a r i o económico se i m p o n e c o n tácito ho-

228
229

XLIX
M u r m u r a d o e n inquietud, cruzo,
el t r a j e l a r g o d e s e n t i r , l o s l u n e s
de l a v e r d a d .
N a d i e m e busca n i m e reconoce,
y hasta y o h e o l v i d a d o
d e q u i e n seré.
C i e r t a guardarropía, sólo e l l a , n o s sabrá
a t o d o s e n las b l a n c a s h o j a s
de las partidas.
E s a guardarropía, e l l a s o l a ,
al v o l v e r d e c a d a facción,
de cada c a n d e l a b r o
ciego de n a c i m i e n t o .
T a m p o c o y o descubro a nadie, bajo
este m a n t i l l o q u e i r i d i c e l o s l u n e s
d e l a razón;
y n o h a g o más q u e sonreír a cada púa
d e las v e r j a s , e n l a l o c a búsqueda
del c o n o c i d o .
B u e n a guardarropía, ábreme
tus b l a n c a s h o j a s :
quiero reconocer siquiera al 1 ,
quiero el p u n t o de apoyo, quiero
saber d e estar s i q u i e r a .
230
E n l o s bastidores d o n d e nos v e s t i m o s , 25
n o h a y , n o H a y n a d i e : h o j a s t a n sólo
d e p a r eñ p a r .
Y s i e m p r e l o s trajes descolgándose
p o r sí p r o p i o s , d e p e r c h a s
c o m o d u c t o r e s índices g r o t e s c o s , 30
y p a r t i e n d o sin cuerpos, vacantes,
hasta e l m a t i z prudente
de u n g r a n c a l d o d e alas c o n causas
y lindes fritas.
Y hasta e l hueso! 35
E s c r i t o e n 1 9 1 9 según E s p e j o , q u i e n l o a s o c i a a l o s p o e m a s i n s p i -
rados p o r l a n o s t a l g i a d e O t i l i a , a q u i e n E s p e j o c r e e e l p o e t a se r e f i e -
re llamándola «buena guardarropía, ábreme / t u s b l a n c a s hojas» (op.
al., 1 1 9 ) . F e r r a r i e n s u edición d i c e q u e e s t a calificación está h e c h a
«vaga y arbitrariamente» ( 2 6 8 ) .
E n e f e c t o , l a atribución es e x c e s i v a , y típica d e l a derivación b i o -
grafista d e l b u e n o d e E s p e j o , q u e es c a p a z d e v e r a O t i l i a i n c l u s o e n
la i m a g e n d e u n g u a r d a r r o p a . Ibérico c o m e n t a : «El l u n e s d e l a v e r -
dad q u e f i g u r a e n e s t e p o e m a es s i n d u d a u n a representación d e l a
m u e r t e , y l a guardarropía y l o s v e s t i d o s v a c a n t e s q u e e n e l l a se e n -
cuentran s o n v a r i a c i o n e s d e este t e m a . L o s trajes d e s p r e n d i d o s y v a -
cíos r e p r e s e n t a n l a s a l m a s a l a s q u e V a l l e j o a l u d e c o n c i e r t a ironía y
el c o n j u n t o d e l p o e m a r e v e l a u n i n t e n t o d e e x p l o r a r e n e l m u n d o d e
la m u e r t e y a l g o así c o m o u n a o s c u r a e x p e r i e n c i a d e ese m u n d o d e s -
conocido, t o d o i m p r e g n a d o e n u n s e n t i m i e n t o d e i n q u i e t a n t e a n -
gustia» (op. cit., 4 2 ) . N o m e n o s característicamente, Ibérico i m p o n e
una l e c t u r a a l e g o r i z a n t e d e e q u i v a l e n c i a s q u e d i s u e l v e n l o específico
del p o e m a .
F e r r a r i , e n c a m b i o , m e d i t a : «El p o e m a X L I X d e Trilce, preñado
de i n q u i e t u d y l l e n o d e r e s o n a n c i a s metafísicas, n o s i n t r o d u c e e n u n
teatro d o n d e h a y u n a guardarropía m i s t e r i o s a q u e d e b e d e s c u b r i r n o s
un s e c r e t o ontoiógico, quizá l a visión d e l a u n i d a d . U n o s t r a j e s autó-
m a t a s , vacíos d e s u s c u e r p o s s e v a n p o r sí p r o p i o s h a c i a . . . " u n g r a n
caldo d e a l a s c o n c a u s a s y l i n d e s f r i t a s " ( r e c o n o c e m o s e n e s t o s últi-
mos v e r s o s l a t e n d e n c i a o b s e s i v a d e l p o e t a a f u n d i r e n imágenes
simbólicas r e p r e s e n t a c i o n e s d e l m u n d o d e l o s a l i m e n t o s c o n e l s e n -
timiento de angustia provocado p o r la orfandad, el abandono, la au-
sencia, l o s límites, e t c . ) . . . E s t e p o e m a , d o n d e se e n t r e c r u z a n m o t i v o s
familiares a V a l l e j o , la i n q u i e t u d irrazonada, el s i m b o l i s m o de l o s
231
días d e l a s e m a n a . . . se o r g a n i z a e n t o r n o a l t e m a c e n t r a l d e l a a u s e n -
c i a . E l e m p l e o d e l a mayúscula p a r a i n s i s t i r e n e l a s p e c t o vacío de
l o s b a s t i d o r e s d e e s t e t e a t r o simbólico es característico d e l o s p r o c e -
d i m i e n t o s d e Trilce. T o d o e l p o e m a t i e n e señalada intención metafí-
s i c a y se e n v u e l v e e n l a atmósfera p a r t i c u l a r d e m i s t e r i o y a n s i e d a d
q u e c a r a c t e r i z a e n V a l l e j o e l d o l o r o s o e s f u e r z o d e l a razón h u m a n a
p o r p e n e t r a r e l secreto d e l Ser. P u e s es, e n efecto, u n c o n o c i m i e n t o
d e o r d e n ontológico l o q u e e l p o e t a b u s c a a través d e e s t o s símbolos
o s c u r o s , d e e s t a guardarropía (¿quizás u n símbolo d e l a m u e r t e ? ) que
d e b e p e r m i t i r n o s r e c o n o c e r l a u n i d a d , d e esas púas d e l a s verjas
—símbolo e v i d e n t e d e e n c i e r r o y d e separación— a l o s q u e e l p o e t a
sonríe e n s u " l o c a búsqueda d e l c o n o c i d o " , y , s o b r e t o d o , d e esos t r a -
jes vacíos descolgándose d e p e r c h a s q u e , c u a l índices g r o t e s c o s , los
guían h a c i a l o s límites y l a s causas.» Y c o n c l u y e : «Lo i m p o r t a n t e
aquí, c r e e m o s , es c a p t a r e l d o b l e m o v i m i e n t o q u e o r i e n t a a l p o e m a :
p o r u n l a d o , l a búsqueda d e l a v e r d a d y l a p l e n i t u d e n l a u n i d a d del
ser, p o r e l o t r o , l a constatación d e l a a u s e n c i a , e l vacío, l a c a r e n c i a y
l o s límites. E s q u e e l s e n t i m i e n t o d e l a N a d a , q u e e s t a l l a d e m a n e r a
t a n manifiesta e n el p o e m a q u e v e n i m o s c o m e n t a n d o , supone un
p r e v i o v o l v e r s e h a c i a e l S e r . D e l m i s m o m o d o c u a n d o se c o n s t a t a
q u e n o h a y n a d i e , q u i e r e d e c i r q u e se b u s c a b a a a l g u i e n . E l p o e t a le
p i d e a l a guardarropía q u e s e a b r a p a r a r e c o n o c e r a l U n o y saber, n i
s i q u i e r a " d e s e r " , s i n o , p o r l o m e n o s , d e e s t a r (¿Pero qué está, q u e no
sea?) E n ese s a b e r d e e s t a r e l p o e t a b u s c a u n p u n t o d e a p o y o p a r a el
s a b e r d e ser. P e r o n o h a y r e s p u e s t a , s i n o e l s i l e n c i o y e l vacío. T o d o
está a b i e r t o , p e r o t o d o está vacío. C o n v i e n e señalar, a e s t e respecto,
la i m p o r t a n c i a que a d q u i e r e e n e l p o e m a e l a d j e t i v o v a c a n t e que in-
t r o d u c e e n e l c o n c e p t o d e vacío u n m a t i z d e frustración y c a s i d e re-
p r o c h e , d e n o t a n d o l a i d e a d e a l g o q u e q u e d a vacío y d i s p o n i b l e y
q u e debería e s t a r l l e n o y o c u p a d o p o r u n l e g i t i m o p r o p i e t a r i o . E n el
c o n c e p t o v a c a n t e s se a s o c i a n a s i l a i d e a d e vacío y a u s e n c i a , c o n la
c a r e n c i a e i n c l u s o d e desposeimiento» (op. cit., 3 6 ) .
E s c o b a r c o m e n t a l o s i g u i e n t e : «Contra e l a n o n i m a t o d e l ser, que
l l e g a a l e x t r e m o d e a u t o d e s c o n o c e r s e , e x i s t e c i e r t a guardarropía e n T .
4 9 q u e c o n v i e r t e l o d e s c o n o c i d o e n c o n o c i d o . P u e s b i e n , a e l l a acu-
d e e l n a r r a d o r e n b u s c a d e u n p r i n c i p i o q u e l o o r i e n t e y q u e e n últi-
m a i n s t a n c i a , a través d e l o s t r a j e s l e p e r m i t a i d e n t i f i c a r y concedet
s e n t i d o a l o s c u e r p o s vacantes. Sólo a s i se d e s p r e n d e , d e l r a c i o c i n i o
e x t r a p o l a d o a l o g r o t e s c o , q u e se c a n c e l e n l o s límites e i n c l u s o se di-
s u e l v a e l h u e s o . P e r o l a tónica m e d u l a r d e l p o e m a se e n c u e n t r a en
u n a e s t r o f a q u e es u n a t i s b o d e c u e s t i o n a m i e n t o : " B u e n a g u a r d a r r o -
pía, ábreme / t u s b l a n c a s h o j a s , e t c . " E n e s t a i n s t a n c i a e l y o poético
m a n i f i e s t a s u v o l u n t a d d e r e c o n o c i m i e n t o , f r a s e a d a c o n e l énfasis
232
q u e c o n f i e r e a l a expresión e l p r e f i j o r e - ; e s t o e s , r e - c o n o c e r , l o q u e
equivale e n nuestro planteo a v o l v e r a adquirir u n c o n o c i m i e n t o ,
a u n q u e sea d e l a u n i d a d , que.a todas luces, f u n c i o n a c o m o e l p u n t o
i n i c i a l d e s d e e l q u e se p r o p a g a n l a s i n n u m e r a b l e s y a b i e r t a s s e r i e s
numéricas. L a comprensión d e l o u n i t a r i o n o s es p r e s e n t a d a c o m o
el s o p o r t e r e q u e r i d o p a r a , s o b r e e s a b a s e , d e r i v a r a l a comprensión
de l a e x i s t e n c i a . P e r o a h o r a , entiéndase b i e n , l a propensión c o g n o s -
c i t i v a d e l v a l o r d e uno y d e l o s roles q u e l e están r e s e r v a d o s e n l a c o n -
figuración d e l o s u b y a c e n t e , es d i s t i n t a en todo d e a q u e l l a aspiración
que e n H . N . inducía a l h o m b r e a t e n d e r h a c i a u n a i d e n t i d a d q u e l o
consagrara p o r participar de s u v a l o r absoluto, d e s u p l e n i t u d , e n
t a n t o p a r a d i g m a e n e l q u e se r e a l i z a b a n l a s r e l a c i o n e s d e integración
de l o múltiple e n l o u n i t a r i o , d e l o r e f l e j o e n l o e j e m p l a r , d e l o d e r i -
v a t i v o e n l o ancestral.» Y c o n c l u y e : «En T . 4 9 es o t r a l a función q u e
pretende a p r e n d e r e l personaje e n e l " 1 " . D i c h a u n i d a d o p e r a esta
vez c o m o e l g u a r i s m o e l e m e n t a l , d e s d e e l q u e se d e s e n v u e l v e l a s e r i e
numérica q u e s u b s t i t u y e a l o s h o m b r e s , q u e e n c u b r e l a i d e n t i d a d d e
la p e r s o n a , q u e devalúa l a e s e n c i a d e s u s a c t o s , y q u e , e n d e f i n i t i v a ,
fragua e l o c u l t a m i c n t o d e l sesgo p r o p i o q u e e l ser deposita e n s u r e -
lación c o n e l prójimo y c o n l o s o b j e t o s a través d e l o s c u a l e s e s t a b l e -
ce sus r e l a c i o n e s y c o n s i g u e g e s t a r s e u n a representación d e l a r e a l i -
dad. L o numérico a h o r a j u e g a u n p a p e l e n c u b r i d o r ; es e l a g e n t e d e s -
n o m i n a l i z a d o r ; es e l h o n t a n a r d e s d e e l q u e fluye l a t e r r i b l e p o t e n c i a
que se i m p o n e d i f u n d i e n d o e l a n o n i m a t o , d i l u y e n d o e l p e r f i l p e r s o -
nal» (op. cit., 1 5 6 - 5 8 ) .
O r t e g a a n o t a : «El g u a r d a r r o p a d e t r a j e s " v a c a n t e s " d e s m i e n t e l a
e v i d e n c i a m í n i m a d e ser, p o n e e n d u d a l a r e a l i d a d mínima d e e s t a r .
El poeta quisiera q u e el g u a r d a r r o p a preservase nuestra i m a g e n e n -
tera: deberíamos c o n f i r m a r esa i m a g e n a l a b r i r l o , " a l v o l v e r d e c a d a
facción". P e r o e n " l a l o c a b u s c a d e l c o n o c i d o " , e n l a búsqueda d e
aquella e v i d e n c i a mínima d e e x i s t i r , t a m p o c o e n c o n t r a m o s n a d a
p o r q u e e s t e r o p e r o está él m i s m o i n v a d i d o p o r " c a u c e s y l i n d e s " , p o r
los l i m i t e s q u e i m p o n e n l a o r f a n d a d . T e a t r o g r o t e s c o d e u n o m i s m o ,
en e l r o p e r o n o h a y n a d i e : sólo e l d e s l i g a m i e n t o d e l a o r f a n d a d n o s
confirma» (op. cit., 6 8 - 6 9 ) .
P a r a N e a l e - S i l v a se t r a t a d e «una teoría d e l v i v i r d e s a r r o l l a d a d e n -
t r o d e u n c l i m a poético d e d e s a l i e n t o q u e , p o c o a p o c o , se t r a n s f o r -
m a e n u n a m b i e n t e d e t r e m e n d a tensión psíquica. S e o b s e r v a , a d e -
más, u n a c l a r a a l t e r n a n c i a d e s u j e t o s e n e s c a l a c a d a v e z más i m p e r s o -
nal. E n l a p r i m e r a e s t r o f a e l s u j e t o es y o ; e n l a s e g u n d a , se d e s t a c a u n
n o s o t r o s ; e n l a t e r c e r a y l a c u a r t a , r e a p a r e c e e l y o , p e r o a l f i n a l se
vuelve al p u n t o d e v i s t a c o l e c t i v o ( n o s v e s t i m o s ) , p a r a hacer d e s e m -
bocar, p o r f i n , e l p e n s a m i e n t o e n u n a conceptualización simbólica
233
 e x e n t a d e c o n n o t a c i o n e s particularizantes». D o s i d e a s d o m i n a n el I
p o e m a , según e l crítico: e l extrañamiento d e l y o y e l a n h e l o d e e x t i n -
ción. «El h o m b r e es c o m o u n s e r d e a m b u l a n t e q u e n o l l e g a s i q u i e r a
a u n a integración d e l y o (quiero reconocer siquiera al 1). T a l e s s o n su ex-J¡- ; con sus p r o p i o s s e n t i m i e n t o s , e n o t r o s e n t i d o , d e s n u d o , e l h a b l a n t e
travío y s u a n g u s t i a q u e sólo a n s i a l a m u e r t e , a q u i e n l l a m a c o m o re-
c u r s o f i n a l : Buena guardarropía, ábreme / tus blancas hojas. P o r e s t a r i m -¡¡
plícito aquí e l t e m a d e l a m a d r e , se e n c i e r r a e n e s t a s p a l a b r a s u n ¡Í,
c o m p l e j o d e d e p e n d e n c i a psicológica, e l c u a l explicaría e l t o n o roga-
t i v o d e e s t o s v e r s o s ( 2 0 - 2 1 ) . E l p o e m a c o n t i e n e , e n s u m a , l a q u e j a de :
u n h o m b r e m a d u r o y también a l g o así c o m o e l r u e g o d e u n niño
d e s v a l i d o . Y ¿qué es e s t o , s i n o l a e s e n c i a m i s m a d e l y o c r e a d o r v a l l e -
j i a n o , e n e l c u a l están s i e m p r e h e r m a n a d o s e l h o m b r e y e l niño?»
(op. cit., 2 7 0 - 2 7 9 ) .
V e g a s García a n a l i z a d e s v i a c i o n e s semánticas y fónicas e n este
p o e m a (op. cit., 8 0 - 8 9 ) ; o p i n a q u e l a guardarropía «Es l a única capaz
de saber a. t o d o s l o s h o m b r e s , i n c l u y e n d o a l h a b l a n t e q u i e n así pasa a
ser p a r t e d e u n g r u p o , e l d e l o s a c t o r e s q u e u t i l i z a n l o s t r a j e s que
g u a r d a l a guardarropía p a r a i n t e r p r e t a r s u s d i s t i n t o s p a p e l e s e n el
" g r a n t e a t r o d e l m u n d o " . T r a j e s q u e r e p r e s e n t a n sólo e l p a r e c e r y n o ¡
e l s e r y q u e n o c u m p l e n c o n s u función u t i l i t a r i a d e v e s t i r p o r nece-
s i d a d , s i n o q u e r e v i s t e n d e f a l s e d a d . E a guardarropía es e n t o n c e s , la i
única c a p a z d e s a b e r l a r e a l i d a d q u e está b a j o e s o s t r a j e s , y a q u e ella
v e a l o s h o m b r e s v e s t i d o s y d e s n u d o s y c o n o c e l o s p a p e l e s q u e éstos
representan.» L a crítico e n t i e n d e «las b l a n c a s h o j a s / d e l a s partidas»
n o c o m o u n a i m a g e n d e p a r t i r s i n o c o m o metáfora según l a c u a l la
guardarropía «puede referirse-también a l a r m a r i o d o n d e se g u a r d a n
l o s l i b r o s d e l r e g i s t r o p a r r o q u i a l o c i v i l e n c u y a s " h o j a s " se a s i e n t a n
las " p a r t i d a s " q u e a t e s t i g u a n l a e x i s t e n c i a h u m a n a e n f o r m a c o n c r e -
t a : n a c i m i e n t o , b a u t i z o , m a t r i m o n i o y defunción. L a s p a r t i d a s regis-
t r a n l a e x i s t e n c i a física d e l h o m b r e e n l a s d i s t i n t a s e t a p a s d e s u ciclo
v i t a l q u e v a d e s d e e l n a c i m i e n t o h a s t a l a m u e r t e . Así, l a g u a r d a r r o -
pía v i e n e a s e r l a única c a p a z d e c o n o c e r a l o s h o m b r e s , e n ' t o d o s los
papeles q u e r e p r e s e n t a n y e n l o s actos s i g n i f i c a t i v o s q u e e n verdad
realizan».
E l p o e m a p l a n t e a u n a oposición n a r r a t i v a y c o n t r a s t i v a e n t r e u n
p r e s e n t e d e l a acción («cruzo l o s l u n e s d e l a verdad») y u n p a s a d o de
l a evocación («cierta guardarropía, sólo ella»). E l p r e s e n t e , s i n e m -
b a r g o , c o r r e s p o n d e a l a a u s e n c i a : está v a c i a d o d e s e n t i d o ; m i e n t r a s
q u e e l p a s a d o c o r r e s p o n d e a l a p r e s e n c i a : es u n a f u e n t e d e c e r t i d u m -
b r e . E n e l p r e s e n t e e l y o h a p e r d i d o s u i d e n t i d a d , m i e n t r a s q u e e l pa-
s a d o j u s t a m e n t e r a t i f i c a l a i d e n t i d a d . E n l a 1 . e s t r o f a e l d r a m a está
a numérica, sería «un p u n t o d e apoyo», y l a confirmación d e l «estar s i -
p l a n t e a d o : e l s u j e t o i n g r e s a a l día l u n e s ( a l a dimensión d e l a s o c i a b i -
l i d a d , l u n e s «de l a verdad», «de l a razón», d o n d e d e b e d a r c u e n t a de i
234
si m i s m o , s e r r e c o n o c i d o y r e c o n o c e r s e ) p e r o l l e v a «el t r a j e l a r g o d e
sentir», q u e es p r e c i s a m e n t e u n s i g n o q u e l o s e p a r a d e l a s o c i a b i l i d a d
c o n v e n c i o n a l d o n d e l o s t r a j e s s o n , se diría, d e n o - s e n t i r . «Vestido»
no es r e c o n o c i d o p o r l o s o t r o s y él m i s m o d u d a d e s u función, d e s u
p e r t e n e n c i a («de q u i e n seré»). E s e s t e d r a m a d e e s t a r e n e l m u n d o ,
de t e n e r u n a función e n él, d e l l e v a r e l v e s t i d o a p r o p i a d o , l o q u e
convoca, e n l a s e g u n d a e s t r o f a , l a i m a g e n d e l g u a r d a r r o p a , c u y a p o -
derosa personificación f e m e n i n a y benéfica s u p o n e u n a f u e n t e d e
abundancia f r e n t e a l a c a r e n c i a i m p u e s t a e n e l p r e s e n t e p o r e l desa-
juste d e l y o y e l m u n d o s o c i a l . E s a guardarropía sí s a b e , sí n o s c o n o -
ce y r e c o n o c e , y e n e l l a n o s r e c o n o c e m o s , a f i r m a e s t a e s t r o f a . Y l o
hace c o n u n a i m a g e n d e c a r e n c i a c o n t r a s t i v a : c a d a v e z q u e p a r t i m o s
nos a v e n t u r a m o s h a c i a u n a h o j a e n b l a n c o , d i c e e l h a b l a n t e ; p e r o
contrastivamente i m p l i c a q u e s a l i m o s p r o t e g i d o s p o r e l saber d e l
g u a r d a r r o p a . Así, l a r o p a es e n e s t e p o e m a u n a i m a g e n d e l a v u l n e r a -
bilidad d e l c u e r p o y d e l a e r r a n c i a d e l a e x i s t e n c i a , c u y o d r a m a d e
inadecuaciones ( t a n t o sociales c o m o existenciales) la define. T a m -
bien s o n imágenes d e c a r e n c i a y n e g a t i v i d a d l o s d o s últimos v e r s o s :
se t r a t a d e u n a l u z ( c a n d e l a b r o ) c i e g a ( o s c u r a ) ; t a l v e z p o r q u e m i r a r
n o basta p a r a r e c o n o c e r e l m u n d o e x t e r i o r (allí d o n d e s o m o s p a r t e
de u n a u o t r a "facción"); n o o b s t a n t e , v o l v e m o s h a c i a e l g u a r d a r r o -
pa e n p o s d e n o s o t r o s m i s m o s . L a t e r c e r a e s t r o f a v u e l v e a l p r e s e n t e
de la narración. E l h a b l a n t e n o d e s c u b r e a n a d i e : d e s - c u b r i r es u n a
imagen d o b l e , q u e i m p l i c a c o n o c e r y des-vestir, e q u i v a l e n c i a s d e ser
y estar e n e l p o e m a . «Mantillo» ( t i e r r a a b o n a d a ) , t i e r r a i r i d i s c e n t e ,
podría s u g e r i r a l g u n a p r o m e s a d e f e r t i l i d a d , p e r o n o h a y n a d i e b a j o
este l u n e s d e u n a razón a r b i t r a r i a . E l h a b l a n t e s i g u e l a c o m e d i a s o -
cial: sonríe, n o s d i c e , a c a d a «púa d e l a s verjas» m i e n t r a s b u s c a a l
«conocido». L a i m a g e n es m u y o b l i c u a , p e r o quizá e l h a b l a n t e c a m i -
na («cruzo») a l o l a r g o d e u n a c a l l e d e j a r d i n e s e n r e j a d o s («mantillo»
i m p l i c a t i e r r a d e m a c e t a s o j a r d i n e s ) . S o l o , e n a j e n a d o , se b u s c a e n a l -
g u i e n c o n o c i d o , sabiéndose e n sí d e s c o n o c i d o . D r a m a d e l c o n o c e r ,
el p o e m a c o n v o c a o t r a v e z a l g u a r d a r r o p a e n l a c u a r t a e s t r o f a . A h o -
ra, e n e l diálogo, reclamándole a b r i r s u s «blancas hojas» ( i m a g e n
p r e v i a , aquí i n t e r n a l i z a d a a l o b j e t o ) q u e f u n c i o n a n c o m o u n e s p e j o :
1
en ellas e l s u j e t o reconocería «siquiera a l 1», l a c i f r a n o n e c e s a r i a -
mente de la u n i d a d ( m u c h o m e n o s de la d i v i n i d a d ) s i n o la cifra de la
fragmentación, l a p r i m e r a e v i d e n c i a c o n c r e t a d e l s u j e t o a f a n t a s m a -
do p o r s u e r r a n c i a y extravío. P o r e s o , e s t e 1 , c o m i e n z o d e l a s e r i e
quiera» f r e n t e a u n s e r p u e s t o e n d u d a . A m b o s «siquiera» c r u z a n d e
la a u s e n c i a a l a p r e s e n c i a , p o r l a mediación d e l guardarropía. E n l a
235
e s t r o f a f i n a l h a y u n a resolución e s p e c u l a t i v a , u n a alegorización d e l
análisis c o n t r a s t i v o d e l a s c u a t r o e s t r o f a s a n t e r i o r e s . E s t a r n o s a h o r a
«en l o s b a s t i d o r e s d o n d e n o s vestimos», e s t o e s , e n e l t e a t r o d e l a so-
c i a b i l i d a d , d o n d e a d q u i r i m o s n u e s t r o s p a p e l e s y f u n c i o n e s . Allí, «no
h a y , n o H a y nadie». J u e g o gráfico q u e h a c e d e l h a b e r u n a síntesis d e
ser y e s t a r , d e f i n i d o s p o r s u c a r e n c i a : e l vacío es l a única e v i d e n c i a
e n l a c o m e d i a s o c i a l . L a h a c h e , c l a r o , es m u d a , y a l e s t a r e n mayús-
c u l a e n f a t i z a n o e l carácter simbólico d e h a b e r s i n o l a función de
m u d e z d e l a grafía; l o c u a l e v o c a e l j u e g o v a l l e j i a n o d e «hay» y « a p .
Sólo h a y h o j a s , a b i e r t a s s o b r e e l e s p a c i o ( a l revés d e l guardarropía
o r i g i n a l ) vacío. E s t e es u n e s p e j o q u e n o d e v u e l v e n u e s t r a i m a g e n . L
U n a i m a g e n , entonces, d e la negatividad. S o m o s , e n consecuencia,
r e e m p l a z a d o s p o r n u e s t r o s p r o p i o s trajes, q u e p a r t e n s i n nuestros E l c a n c e r b e r o c u a t r o veces
c u e r p o s , a r e p r e s e n t a r n o s e n l a s o c i e d a d c o n sus f u n c i o n e s dictadas a l día m a n e j a s u c a n d a d o , abriéndonos*
y c o m e d i a g r o t e s c a . L a v i d a s o c i a l es c o m o u n g r a n c a l d o («de alas» cerrándonos l o s e s t e r n o n e s , e n guiños
s u g i e r e l a expresión p o p u l a r «de nada») d o n d e «las c a u s a s y lindes» que entendemos perfectamente.
h a n s i d o «fritas», c o n v e r t i d a s e n u n a c o m i d a n o m e n o s g r o t e s c a . «Y
h a s t a e l hueso!», l a exclamación f i n a l , c u l m i n a e l p o e m a c o n u n ges-
t o de rechazo y sarcasmo: c o m e n nada hasta n o dejar nada. C o n l o s f u n d i l l o s l e l o s melancólicos, 5
a m u c h a c h a d o d e t r a s c e n d e n t a l desaliño,
p a r a d o , es a d o r a b l e e l p o b r e v i e j o .
C h a n c e a c o n l o s presos, hasta e l tope
l o s puños e n las i n g l e s . Y h a s t a m o j a r r i l l a
les r o e algún m e n d r u g o ; p e r o s i e m p r e 10
c u m p l i e n d o s u deber.

P o r entre los barrotes p o n e el p u n t o

f i s c a l , i n a d v e r t i d o , izándose e n l a f a l a n g i t a
d e l meñique,
a la pista de l o q u e hablo, 15
lo que como,
l o q u e sueño.
Quiere el c o r v i n o ya n o hayan adentros,
y cómo n o s d u e l e e s t o q u e q u i e r e e l c a n c e r b e r o .

P o r u n s i s t e m a d e relojería, juega 20
el v i e j o i n m i n e n t e , pitagórico!
a l o a n c h o d e las a o r t a s . Y sólo

* E n l a 1 . y 2 . ediciones, «abiéndonos»; e r r a t a e v i d e n t e corregida e n las

a a

ediciones p o s t e r i o r e s .

236 237
 de t a r d e e n n o c h e , c o n n o c h e above all, man's reflection u p o n his o w n nature and henee implies a
soslaya a l g u n a s u excepción d e m e t a l . s e n s e o f s e p a r a t i o n f r o m n a t u r e . I n t h i s p o e m , t h e s e l f is i m p r i s o n e d
Pero, naturalmente, by a w a r d e r w h o m l i k e t i m e , s u n , d e a t h , t h e p o e t treats w i t h condes-
c e n s i o n o r disrespect.» Y c o n c l u y e : «Like a l l t h e c o n d i t i o n s u n d e r
s i e m p r e c u m p l i e n d o s u deber. 25 w h i c h life is l i v e d , t h i s C e r b e r u s presents c o n t r a d i c t o r y characteris-
tics w h i c h d e f y u n d e r s t a n d i n g . H e i s d e s c r i b e d as " b o y i s h " , " d i s h e -
E s c r i t o e n l a cárcel d e T r u j i l l o , según E s p e j o , e n t r e e l 6 d e s e p -
velled", "adorable" yetf u n d a m e n t a l l y "melancholy". H e jokes w i t h
t i e m b r e d e 1 9 2 0 y e l 2 6 d e f e b r e r o d e 1 9 2 1 . Añade: «Describe a l A l -
the p r i s o n e r s , p l a c i n g his fist i n t h e i r c r o t c h ( t h e closed h a n d b e i n g
c a i d e d e l a Cárcel d e T r u j i l l o d e a q u e l l o s días. H a y h u m o r i s m o e n l a
s y m b o l i c o f d e f i a n t m a s c u l i n i t y ) as i f h e w e r e c h a l l e n g i n g t h e i r
descripción, u n h u m o r i s m o s a n o retozón, h a s t a dijéramos c o n s u
m a n h o o d . H e "gnaws o n a c r u m b " f o r t h e m a n d y e t is just " d o i n g
s u a v e b a r n i z d e ternura» (op. cit., 1 2 4 ) . Ibérico a r g u m e n t a : «Proba-
his d u t y " . T o t h e p r i s o n e r , h e is f a m i l i a r a n d y e t a n o b j e c t o f c o n -
b l e m e n t e e n e s t e p o e m a se c o n t i e n e u n a r e m i n i s c e n c i a d e l a prisión
tempt; certainly there is n o t h i n g fearful o r very oppressive about
d e l p o e t a a l a c u a l él c o n f i e r e u n s e n t i d o simbólico. E n e s t e s e n t i d o
h i m . Y e t h e is " c o r v i n o " ( c r o w - l i k e ) a n d t h e c r o w is a b i r d o f p r e y
el viejo carcelero parece representar l a conciencia m o r a l q u e vigila
w h o feeds o n d e a d carcasses: h e stands " o n h i s o w n t w o feet", a s i g n
i m p l a c a b l e m e n t e todos los actos del p r i s i o n e r o q u i e n , p o r s u parte,
i n V a l l e j o ' s p o e t r y o f h u m a n as a g a i n s t a n i m a l c o n s c i o u s n e s s . W h a t
se diría q u e a s u m e l a representación d e l y o h u m a n o . Aquí es i n t e r e -
t h e p o e t t e l l s u s , t h e n , i s t h a t t h e p r i s o n e r f e e l s sepárate f r o m t h e
s a n t e o b s e r v a r u n a c i e r t a m e z c l a e n t r e e l r e c u e r d o d e l a percepción
Cerberus w h o keeps h i m i m p r i s o n e d , y e t h e c a n n o t discover a n y
r e a l d e l c a n c e r b e r o y s u utilización simbólica. A l o c u a l d e b e m o s
part o f t h e s e l f w h i c h is n o t accessible t o Cerberus. I n o t h e r w o r d s
añadir q u e n o es fácil t r a n s m i t i r l a atmósfera preñada d e u n h u m o -
he has n o e s s e n c e , f o r t h e w a r d e r " p o k e s h i s f i s c a l , u n n o t i c e d p o i n t "
r i s m o sombrío, c o m o l o r e v e l a n l a alusión a l c u e r v o y l a s imágenes
through t h e bars o f t h e p r i s o n a n d raises h i m s e l f t o t h e I e v e l o f t h e
d e l v i e j o c a n c e r b e r o " c o n s u s f u n d i l l o s l e l o s , melancólicos"» (op. cit.,
"little p h a l a n x o f h i s l i t t l e f i n g e r " — a s i g n i f i c a n t v a n t a g e - p o i n t , f o r
4 2 ) . Coyné (op. cit., 1 0 0 ) a f i r m a q u e «En e l p o e m a d e l c a r c e l e r o , el
the l i t t l e f i n g e r i s a c h a r a c t e r i s t i c a l l y h u m a n m e m b e r y e t a l s o u s e -
s u f r i m i e n t o se o c u l t a b a j o e l t o n o irónico d e l o s v e r s o s : t e n e m o s u n
less, t h e r e d u n d a n t r e m i n d e r t h a t h a n d s w e r e o n c e f e e t a n d c l a w s .
r e l a t o s i n p e r s p e c t i v a más allá d e l p r e s e n t e , p e r o l a composición es-
The little finger allows Cerberus t o be o n the track o f w h a t the pri-
c a p a d e l o s p e l i g r o s d e l a p r o s a p o r e l h u m o r i s m o r e b o z a n t e d e ter-
s o n e r eats, s p e a k s a n d d r e a m s — i n o t h e r w o r d s , t o b e c o m e i n t e r n a -
n u r a q u e h u m a n i z a h a s t a l a s c o s a s más h u m i l d e s ( " l o s f u n d i l l o s lelos
lized, s o t h a t t h e p r i s o n e r i s v i r t u a l l y i n d i s t i n g u i s h a b l e f r o m h i s
melancólicos"), m e z c l a d e l a s s e n s a c i o n e s i n t e r n a s y e x t e r n a s
warder. T h e o n l y t h i n g t h a t distinguishes h i m is consciousness o f
("abriéndonos, cerrándonos l o s e s t e r t o n e s . . . j u e g a e l v i e j o . . . a l o a n -
his i m p r i s o n m e n t w h i c h i m p l i e s t h a t t h e s u b j e c t i s d e f i n e d b y i n d i -
c h o d e l a s a o r t a s " ) y d i s i m u l a e l d o l o r ("cómo n o s d u e l e e s t o " ) tras
viduation». P o r último: «The l i t t l e w o r d , " n a t u r a l l y " , i s n o t m e r e l y a
las a p a r i e n c i a s d e u n a o b j e t i v i d a d m e d i o b u r l o n a ( " p e r o s i e m p r e
filler. I t r e m i n d s u s o f " n a t u r e " a n d o f t h e f a c t t h a t C e r b e r u s i s
c u m p l i e n d o s u deber")».
"doing his d u t y " a c c o r d i n g t o n a t u r e a n d s o is i d e n t i f i a b l e w i t h t h e
F r a n c o e m p i e z a o b s e r v a n d o q u e «"Four" i s t h e n u m b e r o f l i m i t a - life forcé w h i c h i s a l s o i m m a n e n t i n m a n , p a r t o f a n i n t e r n a l t i m e -
t i o n — t h e r e a r e four e l e m e n t s , four s e a s o n s . C e r b e r u s , t h e d e i t y t h a t m e c h a n i s m . H e i s d e s c r i b e d as P y t h a g o r e a n because h e r e p r e s e n t s
p r e s i d e s o v e r t h e f r o n t i e r b e t w e e n l i f e a n d d e a t h , is h e r e p e r s o n i f i e d the u n i v e r s a l r h y t h m b e a t i n g i n m a n ' s v e r y b l o o d ( b u t m o r t a l
as t h e l i m i t b e t w e e n b e i n g a n d n o n - b e i n g , b u t a l s o as t h e m a s t e r i n a b l o o d ) . C e r b e r u s , b e i n g a " m e t a l e x c e p t i o n " w h i c h prevenís h i m
m a s t e r / p r i s o n e r r e l a t i o n s h i p i n w h i c h t h e p r i s o n is also t h e h u m a n sharing t h e fate o f t h e t r a n s i e n t i n d i v i d u a l , is o n l y t o b e escaped b y
b o d y . B e t w e e n w a r d e r a n d p r i s o n e r t h e r e is perfect u n d e r s t a n d i n g , n i g h t , p r e s u m a b l y w h e n t h e i n d i v i d u a l d i e s a n d is r e l e a s e d f r o m h i s
f o r i n effect they are indistinguishable. M a n ' s existence depends o n h u m a n condition» (op. cit., 1 0 0 - 1 0 2 ) .
C e r b e r u s w h o t h u s c o m e s t o p e r s o n i f y n o t s i m p l y l i m i t a t i o n b u t the
N e a l e - S i l v a v e e n e l p o e m a : «A) o b l i c u i d a d irónica, q u e o c u l t a i n -
c o n d i t i o n o f existence, a n d henee consciousness. T h e r e is more
d i g n i d a d e s b a j o u n d i s f r a z d e b e n e v o l e n c i a ; B ) intención dramática,
t h a n a h i n t h e r e o f t h e P l a t o n i c s e p a r a t i o n o f m a s t e r ( s o u l ) f r o m sla-
que a n i m a a v a r i a s e s c e n a s d e l a v i d a c a r c e l a r i a , y C ) t e m p l e d e f o r -
v e ( b o d y ) o r o f m a s t e r (ego) f r o m slave ( n a t u r e ) , n o t t o m e n t i o n the
m a d o r , q u e l l e v a a l lírico a d a r a c i e r t o s h e c h o s u n c a r i z grotesco.»
H e g e l i a n master/slave r e l a t i o n s h i p . A l l these p e r s o n i f i c a t i o n s re-
E l crítico p i e n s a q u e e n e l p o e m a h a y «más ironía q u e indulgencia»
p r e s e n t e d a t t e m p t s t o e x p l o r e t h e n a t u r e o f c o n s c i o u s n e s s w h i c h is,

238 239
e n l a i m a g e n d e l carcelero, y p o r eso cree n o justificado calificar de
humorístico e l t r a t a m i e n t o d e l p e r s o n a j e , q u i e n es u n «ser r i s i b l e y
despreciable» (op. cit., 3 6 4 - 3 6 8 ) .
A l b e r t o E s c o b a r d i s c u t e e n d e t a l l e e s t e p o e m a : «No s e d e s c r i b e e n
el t e x t o e l a m b i e n t e carcelario, s i n o a l carcelero, q u i e n , gracias a u n
fácil j u e g o fonético más q u e a l s u s t r a t o d e l a mitología, n o s es p r e -
s e n t a d o c o n e l n o m b r e d e cancerbero. E n e l p o e m a se perfilará l a i m a -
g e n y e l c o m p o r t a m i e n t o d e éste, t a l y c o n f o r m e a p a r e c e n a l o s o j o s
d e l r e c l u s o , c u y a v o z n a r r a e i n t r o d u c e las secuencias q u e i n t e g r a n el
d e s a r r o l l o poético. E n d i c h o p r o c e s o d e s c u b r i m o s q u e l a f i g u r a d e l
carcelero h a sido m o d e l a d a t e n i e n d o e n cuenta l a i m a g e n y l a carac-
terística d e l a c e l d a , y l a s a c t i v i d a d e s h a b i t u a l e s q u e e n e l l a d e s e m p e -
ña e l guardián.» P r o s i g u e : «Pero e l guardián... n o a b r e e l c a n d a d o d e
l a c e l d a ; m a n e j a u n o s u y o , l o m a n i p u l a , y l o q u e c o n él a b r e y c i e r r a
c u a t r o v e c e s a l día s o n l o s e s t e r n o n e s ; es d e c i r , e l p e c h o d e q u i e n e s
se e n c u e n t r a n r e c l u i d o s . . . D e s c r i t o así e l c a r c e l e r o . . . e l n a r r a d o r
a v a n z a a c o m p l e t a r l o s r a s g o s físicos y psicológicos d e s u guardián...
e n s u m a , se t r a t a d e u n v i e j o a d o r a b l e , q u e n o s u s c i t a n i n g u n a r e a c -
ción d e o d i o . . . s i n o q u e a l c o n t r a r i o l e s h a c e b r o m a s e i n c l u s o t i e n e
j u e g o s d e m a n o s c o n e l l o s y se t o m a c i e r t a s l i b e r t a d e s , c o m o t o p a r l e s
c o n l o s puños l a s ingles.» L u e g o : «No es l a v i g i l a n c i a l o q u e m o r t i f i -
c a a l r e c l u s o q u e n a r r a e s t a s e s t r o f a s ; es l a c u r i o s i d a d empeñosa d e l
c a r c e l e r o q u e desearía a p r o p i a r s e d e l a i n t i m i d a d q u e es l o único q u e
p o s e e p a r a sí e l c o n f i n a d o . P o r e s o , l a v o z d e l n a r r a d o r a l l l a m a r l o
corvino ( d e l c o l o r d e l c u e r v o ) , l e r e p r o c h a l a inquisición c o n q u e p r e -
t e n d e i n v a d i r e l m u n d o interior.» Y c o n c l u y e : «La última e s t r o f a de
T . 5 0 h a s u s c i t a d o más d e u n a interpretación y , s i n d u d a , podría ser
leída d e m a n e r a s d i v e r s a s . . . p r e f e r i m o s l a lección c a s i l i t e r a l d e l a es-
t r o f a . A q u e l l a q u e b u s c a la-interpretación simbólica, p o r r e f e r e n c i a
a l d e s a r r o l l o u n i t a r i o d e l t e x t o y , e n e s p e c i a l , a l p r e d o m i n i o d e l fac-
t o r tiempo e n l a caracterización d e l p e r s o n a j e y e n l a percepción q u e
d e ése h a c e e l r e c l u s o . P o r e l l o e n t e n d e m o s q u e l a f i g u r a d e l a n c i a n o
c a r c e l e r o s e a a s o c i a d a a l a d e u n v i e j o pitagórico, d a d o q u e e l térmi-
n o d e comparación e n t r e a m b o s es e l s i s t e m a d e relojería o r e g i s t r o
q u e m a r c a e l j u e g o r u t i n a r i o d e l guardián, c o m o l a s a n s i e d a d e s y ex-
p e c t a t i v a s d e l o s d e t e n i d o s , a l a v e z q u e s i r v e d e f u n d a m e n t o a las
p o s t u l a c i o n e s teóricas y s u p e r s t i c i o n e s d e l a n t e c e s o r clásico» (op. cit.,
114-119).
L a c a l i d a d e x p r e s i v a d e este p o e m a es más i m p o r t a n t e q u e sus p o -
s i b l e s d e r i v a c i o n e s simbólicas. T i e n e , e n p r i m e r l u g a r , u n a precisión
c o m p l e j a : r i c a e n d e t a l l e , caracterización y valoración; y s u g i e r e t a n -
t o c o m o explícita. E s i n t e r e s a n t e o b s e r v a r q u e l a p r i m e r a e s t r o f a es
u n a s o l a f r a s e , y t i e n e u n carácter r e p r e s e n t a t i v o d e f i n i t o r i o ; l a se-
240
g u n d a e s t r o f a está h e c h a d e t r e s f r a s e s , es más d e s c r i p t i v a y n a r r a t i -
v a , y s u m a d e t a l l e s d e u n a p i n t u r a psicológica; l a t e r c e r a e s t r o f a es
de d o s f r a s e s , y e s t a b l e c e l a confrontación d e l h a b l a n t e y e l p e r s o n a -
je; y l a c u a r t a , d e t r e s f r a s e s , s u m a u n a definición, u n a anécdota, y
u n a caracterización d e l c a r c e l e r o emblemático. L a t e x t u r a c o l o q u i a l
d e l p o e m a a d e l a n t a u n o d e l o s m e c a n i s m o s retóricb's' "de l o s p o e m a s
de P á r í s r é ! coloquio.delvrecuéntp, a T m o d o d e u n a documentación
náTHdÍ£ue,levanta.un.testimonio. L l a m a l a atención, e n e f e c t o , l a
diversificación rítmica, l a fragmentación d e l a s frases e n u n s i s t e m a
e n u m e r a t i v o q u e es a l a v e z d e s c r i p t i v o y n a r r a t i v o ; c o m o u n a c t a ,
en efecto, de la contradictoria h u m a n i d a d diaria de la que e l p o e m a
da f e . A l m i s m o t i e m p o , l a e s p e c i f i c i d a d d e l a representación n o l i -
m i t a a l a objetivación, s i n o q u e l a amplía: l a c e l d a es u n a ampliación
del c u e r p o , y cada v e z q u e e l c a r c e l e r o a b r e o c i e r r a las rejas, e l p r e s o
s i e n t e q u e l e a b r e n e l p e c h o . L o s «guiños» d e l c a r c e l e r o i m p l i c a n f a -
m i l i a r i d a d r e b a j a d a , y a q u e se t r a t a d e u n «cancerbero» p e c u l i a r , a l a
m e d i d a d e l a r e a l i d a d d e p r e d a d a y d e p r e d a d o r a d e l a cárcel. C o m o
l o s e n t e r r a d o r e s e n Hamlet, este c a r c e l e r o a l a v e z h u m a n i z a l a t r a g e -
d i a y l a d e g r a d a . S e t r a t a d e u n v i e j o , «amuchachado d e t r a s c e n d e n -
t a l desaliño», f e l i z i m a g e n q u e d e f i n e l a f i g u r a i n c o n g r u e n t e d e este
guardián q u e p a r e c e i m p l i c a r e l carácter insólito d e l a m i s m a p r i -
sión. «Trascendental» s u g i e r e f u e r a d e l u g a r ; c o m o está f u e r a d e l u -
gar, d e s p l a z a d o , e l m i s m o p r e s o , y c o m o l a p r o p i a cárcel l o está e n l a
r e a l i d a d . D i c h o d e o t r o m o d o , esta es u n a c o n t r a - f i g u r a mítica, q u e
i m p l i c a e l a b s u r d o f i n a l d e l a situación e n t e r a . L a precisión mecáni-
ca q u e l o d e f i n e e n l a p r i m e r a e s t r o f a , a p e s a r d e l a s c h a n z a s , se e x -
plicita a l f i n a l d e l a segunda: b r o m e a c o n los presos, y hasta c o m p a r -
te s u p a n , p e r o «siempre c u m p l i e n d o s u deber». E s a función m e d i a -
d o r a l o d e f i n e : p e r t e n e c e a l o r d e n d e l a cárcel, p o r más q u e a p a r e n -
t e m e n t e l a h u m a n i c e para los presos. P o r eso, e n l a tercera estrofa, l a
enumeración d r a m a t i z a l a s f u n c i o n e s d e v i g i l a n c i a q u e e l v i e j o c u m -
ple: e l «punto fiscal» p a r e c e metáfora d e «candado», q u e él m a n e j a
m i e n t r a s espía a l h a b l a n t e , q u i e n r e c h a z a e s a usurpación d e l a i n t i -
m i d a d . «El corvino» es epíteto q u e e v o c a a l «mojarrilla», y quizá estas
c o m p a r a c i o n e s c o n peces sugiere q u e e l v i e j o ( c o m o pez e n e l agua)
se d e s l i z a e n l a cárcel c o m o e n s u p r o p i o m e d i o . «Pitagórico» p a r e c e
más sarcástico q u e metafísico, d e allí l a exclamación, q u e r e s u e n a
irónica; y a q u e s u pasión p o r l o s números e s , más b i e n , s u c u m p l i -
m i e n t o d e l h o r a r i o c a r c e l a r i o . C i r c u l a , así, p o r l a s a o r t a s ( d e l c u e r p o
de l o s p r e s o s , p e r o también d e l a cárcel), c o m o m e d i a d o r s i n i e s t r o y
casual q u e v a d e l o e x t e r i o r a l o i n t e r i o r , mecánicamente. E s c a p a z
también d e o l v i d a r sus d e b e r e s , p e r o a u n así, f i e l a s u función c a s u a l
y s i n i e s t r a , está «naturalmente, / s i e m p r e c u m p l i e n d o s u deber».
241
 de u n j u e g o i n f a n t i l c o n recíprocos a g r a v i o s y c o n e l d e s e o f i n a l d e
b o r r a r l a i n g e n u a h i s t o r i a q u e , p o r l o demás, d e j a e n e l ánimo d e l
l e c t o r , u n a g r a n indecisión s o b r e e l s e n t i d o e x a c t o d e l p o e m a . N i s i -
q u i e r a se p u e d e d e f i n i r s i se t r a t a d e u n a v a g a h i s t o r i a d e a m o r , o d e
u n j u e g o e n t r e u n niño y u n a niña o e n t r e d o s niños. S e diría q u e e l
sentido d e este p o e m a d e p e n d e d e l m o m e n t o y las c i r c u n s t a n c i a s
p e r s o n a l e s e n q u e es leído. L a d i f i c u l t a d d e e s t e p o e m a d e p e n d e d e
su a p a r e n t e t r a n s p a r e n c i a , q u e d i s i m u l a u n a p r o f u n d a ambigüedad»
(op. cit., 4 2 ) .
Coyné a n o t a l o s i g u i e n t e : «Trilce 5 1 n o s o f r e c e o t r o e j e m p l o d e
LI u n a idéntica m o d a l i d a d e x p r e s i v a . P o r más q u e E s p e j o v i n c u l e este-
p o e m a c o n O t i l i a , aquí l o c o n m o v e d o r es e l s o l i l o q u i o d e u n niño
M e n t i r a . S i l o hacía d e engaños, que se d i r i g e a o t r o niño q u e l l o r a y n o c o n t e s t a , d e t e r m i n a n d o así
y n a d a más. Y a está. D e o t r o m o d o , las p a u s a s o l a s r e i t e r a c i o n e s , l a s súplicas o l a s a m e n a z a s (más t i e r n a s
también tú v a s a v e r aún q u e l a s súplicas) d e q u i e n a s o m a a l a c o n c i e n c i a d e l a p r o p i a c u l -
cuánto v a a d o l e r m e e l h a b e r s i d o así. p a b i l i d a d , a l a v e z q u e t r o p i e z a c o n l o s obstáculos d e l a c o m u n i c a -
ción, s i n s a b e r qué h a c e r , c u a n d o l a s p a l a b r a s s o n todavía l l a n t o ,
M e n t i r a . Calla. b a l b u c e o más q u e i n t e r c a m b i o informativo» (op. cit., 1 4 7 ) . Coyné
cree también q u e «el i n t e r l o c u t o r m u d o es e n r e a l i d a d u n a i n t e r l o c u -
Y a está b i e n . t o r a , superponiéndose a l a a m a d a o a u n a s u p u e s t a hermana» ( 1 4 9 ) ;
C o m o o t r a s v e c e s tú m e haces e s t o m i s m o , y q u e «el a m a n t e se d i r i g e a l a m u j e r e n l a m i s m a f o r m a e n q u e se d i -
p o r e s o y o también h e s i d o así. rigía, años atrás, a l a s h e r m a n i t a s . L a s a l t e r n a n c i a s d e l a t e r n u r a y l a
o f e n s a , d e l a c o m p l i c i d a d y e l r e m o r d i m i e n t o se m a n t i e n e n e n u n
A mí, q u e había t a n t o a t i s b a d o s i d e v e r a s n i v e l p u e r i l , n o p o r e s o m e n o s patético, e l n i v e l d e l a e x p e r i e n c i a i n -
llorabas, mediata, d e l a b a n d o n o y e l c o n s u e l o , d e los malestares y los bienes-
ya q u e o t r a s veces sólo t e q u e d a s t e tares» (op. cit., 1 5 9 ) . Monguió (op. cit., 6 7 ) había o b s e r v a d o q u e «El
s e g u n d o r e l a t o d e Escalas t i t u l a d o " M u r o a n t a r t i c o " . . . n a r r a e l sueño
e n tus dulces pucheros, erótico d e l p r e s o q u e se a n g u s t i a p o r h a b e r h e c h o partícipe d e él a s u
a mí, q u e n i soñé q u e l o s creyeses, p r o p i a h e r m a n a ; r e c u e r d a l u e g o e n u n e s t a d o d e s e m i v i g i l i a u n a es-
m e g a n a r o n t u s lágrimas. cena d e e r o t i s m o i n f a n t i l c o m p a r t i d a c o n l a m i s m a y f u n d e f i n a l -
Y a está. m e n t e e n e l sueño, e n s u d e s e o d e u n a m u j e r , a l a m u j e r , h e r m a n a ,
esposa y m a d r e . R e l a t o q u e f a c i l i t a l a comprensión d e v a r i o s p u n t o : ,
M a s y a l o sabes: t o d o f u e m e n t i r a . de l o s p o e m a s X I , L I y L I I d e Trilce.» José María V a l v e r d e (Estudios
Y s i sigues l l o r a n d o , b u e n o , pues! sobre la palabra poética, 3 2 ) e n c u e n t r a q u e e n e s t e p o e m a «habla u n
O t r a v e z n i h e d e v e r t e c u a n d o juegues. niño a o t r o ; h a o c u r r i d o a l g o , n o s e s a b e qué, h a h a b i d o l l a n t o y
q u i e r e d a r l e consuelo». N e a l e - S i l v a (op. cit., 5 4 3 - 5 4 8 ) c o n c u e r d a ,
nos d i c e , c o n Coyné y E s p e j o : «el lírico se d i r i g e a su amada». D i c e :
E s c r i t o e n 1 9 1 9 según E s p e j o , q u i e n c o m e n t a : «En e s t e hermosí- «Hay e n T r . L I u n a g r a n v a r i e d a d d e o n d a s e m o c i o n a l e s c o n l a s c u a -
s i m o p o e m a , V a l l e j o adopta u n lenguaje i n f a n t i l para dirigirse a Oti- les se o r g a n i z a l a situación h u m a n a . E n d i c h a situación h a l l a m o s u n
l i a , t r a t a n d o d e j u s t i f i c a r l a d u r e z a c o n q u e l a había t r a t a d o . E l p o e - r u e g o , e n q u e se r e c o n o c e u n a f a l t a , n o confesándola e l p o e t a , s i n o
m a , a p a r t e d e l a purísima emoción q u e e n c i e r r a , c o m o u n l l a n t o encubriéndola con el simulacro de una reyerta infantil, c o h o n e s t a d a c o n
c o n t e n i d o d e s e n t i r s e c u l p a b l e e i n j u s t o , d e s b o r d a u n a íntima t e r n u - u n a a c t i t u d e m o c i o n a l , débiles r a z o n a m i e n t o s , m a n i f i e s t a p r e o c u p a -
r a h a c i a l a l l o r o s a Otilia» (op. cit., 1 1 7 ) . P a r a Ibérico, «Parece t r a t a r s e ción, i n t e n t o s d e a p a c i g u a m i e n t o y u n c u m p l i d o . T r . L l se c a r a c t e r i -

242
?. I i
z a p o r e s o q u e J u n g d e n o m i n a " s i n c r o m a t i c i d a d " psicológica.» Y m a d o p o r e l d i s c u r s o d e l c o n s u e l o podría s e r r o t o , s u s o l i d a r i d a d p o -
c o n c l u y e : «Teniendo p r e s e n t e s l a s r e p e t i c i o n e s , l o s r u e g o s , l o s v o c a - dría q u e b r a r s e ; n o o b s t a n t e , d a d a l a adhesión p r o p u e s t a p o r e l c o l o -
blos r e f o r z a t i v o s , l o s " r a c i o c i n i o s " , e n f i n , c u a n t o expresa l a agita- q u i o , s a b e m o s b i e n q u e e s a a m e n a z a es sólo o t r a especulación d e e s t a
ción d e l lírico t r a s l a máscara d e l a p u e r i l i d a d , se c o m p r e n d e q u e n o r m a afectiva.
éste n o es u n p o e m a c u a l q u i e r a , s i n o u n c o m p l e j o e n s a m b l a j e d e f o r - L a e s t r a t e g i a p e r s u a s i v a se p r o d u c e , p o r o t r o l a d o , c o m o u n d e s -
m a s y c o n t e n i d o s hábilmente a r m o n i z a d o s p a r a r e c r e a r u n b o r r a s - p l a z a m i e n t o dialógico d e l o s c o n t e n i d o s d e l d o l o r : e n l a p r i m e r a e s -
c o s o d r a m a i n t e r i o r . E l p o e m a es p u r a y s i m p l e h u m a n i d a d c o n v e r - t r o f a , e l h a b l a n t e a f i r m a q u e él también sentirá e l d o l o r ; e n l a s e g u n -
t i d a e n m a t e r i a poética p o r l a m a g i a d e l o q u e l l a m a V a l v e r d e " l a p a - da, q u e e l o t r o h a h e r i d o a n t e s a l o y e n t e ; e n l a t e r c e r a , q u e s u v e r d a d
l a b r a i n o c e n t e " , e s t o e s , l a i n g e n u a y prístina comunicación e s p i r i - se i m p u s o a l s i m u l a c r o ; y e n l a c u a r t a , q u e e l o t r o d e b e a h o r a r e p o -
tual.» nerse p a r a q u e l a pareja p r o s i g a . C a d a u n a d e estas i n s t a n c i a s d e ape-
Monólogo d e s d o b l a d o e n c o l o q u i o , p o s e e l a a c t u a l i d a d d e l p r e - lación a v a n z a e l propósito d e l d i s c u r s o d e l c o n s u e l o . Y , e n f i n , s i p o r
s e n t e d e l a acción v e r b a l t a n t o c o m o l a c o i n c i d e n c i a d e l a c t o d e la o t r a p a r t e se t r a t a d e l a m a n t e y l a a m a d a , l a c a l i d a d retórica d e l d i s -
enunciación c o n l a s o p e r a c i o n e s c o n v o c a t o r i a s y p e r s u a s i v a s d e l c u r s o se h a c e aún más e v i d e n t e : e l h a b l a i n f a n t i l s u p o n e u n código
e n u n c i a d o . L a función v e r b a l i m p e r a t i v a p r e d o m i n a aquí detrás de de l a s i n c e r i d a d , u n diálogo a n o m b r e d e l a v e r d a d m u t u a y d u r a b l e
l a e x p r e s i v a : e l h a b l a n t e c a l i f i c a s u acción e x p r e s i v a m e n t e ( c a r a c t e - de l a p a r e j a . E l último v e r s o , e l q u e j u e g a a l a r u p t u r a d e l diálogo, d e -
rizándola c o m o u n j u e g o d e h a b l a , c o m o «engaños») p a r a m o d i f i c a r c l a r a tácitamente q u e e l h a b l a n t e es e l t e s t i g o d e l o t r o , y e n e s a a d h e -
l a c o n d u c t a d e l o y e n t e (apaciguándolo). D e allí l a n o t a b l e m o d u l a - sión a s u a l i a n z a a m o r o s a r e a f i r m a s u l u g a r e n e l diálogo. E l p o e m a ,
ción d e l c o l o q u i o ( l o q u e correspondería, e n e l e s q u e m a clásico de e n f i n , p l a n t e a q u e l a s p a l a b r a s e n diálogo n o s d a n u n a i d e n t i d a d
J a k o b s o n a l a f u n d a m e n t a l función poética), q u e e n l a p r i m e r a es- e m o c i o n a l , a u n q u e sólo s e a u n a i n s t a n c i a e s p e c u l a r e n l a i n t e r a c -
t r o f a s u m a v a r i a c i o n e s s o b r e e l i n v a r i a n t e p o s t u l a d o c o m o «Menti- ción c o n e l o t r o .
ra». E s i n t e r e s a n t e c o m p r o b a r q u e l a crítica se h a i n t e r e s a d o e n dis-
c u t i r l o s s i g n i f i c a d o s y c o n t e n i d o s anímicos d e e s t e p o e m a s i n dete-
n e r s e e n l a s o p e r a c i o n e s retóricas q u e l o s h a c e n p o s i b l e s . T o d o el
d i s c u r s o se p l a n t e a aquí, e n e f e c t o , c o m o u n a c t o d e reparación retó-
r i c a . E l i n t e r l o c u t o r sí está p r e s e n t e , y s u p r o p i o l e n g u a j e ( e l l l a n t o )
es l a e s c e n a q u e s u s c i t a l a p e c u l i a r i d a d d e l a n o r m a i n f a n t i l e m p l e a -
d a p o r e l h a b l a n t e . D e allí q u e l a s p a l a b r a s t e n g a n u n a función repa-
r a d o r a : d e b e n s u t u r a r l a h e r i d a d e l l l a n t o , q u e es u n h a b l a física y
p r i m a r i a , q u e c o n v i e r t e a l i n t e r l o c u t o r e n u n niño, e s t o es, e n u n set
v u l n e r a b l e . Así, e l diálogo i m p o n e l a n o r m a d e u n a e s c e n a p r i m a r i a :
l l a n t o y p a l a b r a d i a l o g a n e n u n a s u e r t e d e predeterminación d i s c u r -
s i v a q u e es, e n v e r d a d , u n a d i s c u r s i v i d a d l a b o r i o s a . D e esa m a n e r a ,
l a retórica es p l e n a m e n t e p e r s u a s i v a a l c r e a r s u p r o p i a v e r o s i m i l i -
t u d , q u e e x c e d e l a distinción empírica d e v e r d a d - h e r i d a y q u e i m p o -
n e l a fusión d e m e n t i r a - j u e g o . E l d i s c u r s o , así, r e l a t i v i z a e l d o l o r
p r o d u c i d o e n l a consolación d e u n a v e r d a d s i n d o l o r , a q u e l l a q u e se
d e c l a r a c o m o i m p o s t u r a . E s t e d i s c u r s o d e l c o n s u e l o e x c u s a e l des-
c o n s u e l o a n o m b r e d e l l e n g u a j e , d e s u c a p a c i d a d d e r e h a c e r l a expe-
r i e n c i a c o n s u p r o p i a «verdad». «Me g a n a r o n t u s lágrimas» i n d i c a el
c a m b i o d e l a n o r m a e n e s t e diálogo: l a v e r d a d d e l l l a n t o h a c e q u e el
d i s c u r s o d e c l a r e c o m o m e n t i r a l a agresión o r i g i n a l . Y , a l f i n a l , esa
n o r m a i n f a n t i l , q u e r e l a t i v i z a l a v e r d a d d e l o s h e c h o s , l o g r a también
t r o c a r e l l e n g u a j e d e l l l a n t o e n expresión i n f a n t i l : e l diálogo r e a f i r -

244
245

LII
Y n o s l e v a n t a r e m o s c u a n d o se n o s dé
la g a n a , a u n q u e mamá t o d a c l a r o r
nos despierte c o n cantora
y l i n d a cólera m a t e r n a .
N o s o t r o s r e i r e m o s a h u r t a d i l l a s de esto,
m o r d i e n d o e l c a n t o d e las t i b i a s c o l c h a s
de vicuña ¡y n o m e v a y a s a h a c e r cosas!
L o s h u m o s d e l o s bohíos ¡ah g o l f i l l o s
e n r a m a ! madrugarían a j u g a r
a las c o m e t a s a z u l i n a s , a z u l a n t e s ,
y , apañuscando alfarjes y p i e d r a s , n o s darían
su estímulo f r a g a n t e d e boñiga,
para sacarnos
a l a i r e n e n e q u e n o c o n o c e aún las l e t r a s ,
a pelearles l o s h i l o s .
O t r o día querrás p a s t o r e a r
e n t r e t u s h u e c o s onfalóideos
ávidas c a v e r n a s ,
meses n o n o s ,
mis telones.
O querrás acompañar a l a ancianía
a d e s t a p a r l a t o m a d e u n crepúsculo,
p a r a q u e d e día s u r j a
t o d a e l a g u a q u e pasa d e n o c h e .
246
Y llegas muñéndote d e r i s a , 25
y e n el almuerzo musical,
cancha reventada, harina c o n manteca,
con manteca,
le t o m a s e l p e l o a l peón decúbito
q u e h o y o t r a v e z o l v i d a d a r l o s b u e n o s días, 30
esos sus días, b u e n o s c o n b d e baldío,
que insisten e n salirle a l pobre
p o r l a culata de l a v
d e n t i l a b i a l q u e v e l a e n él.
E s c r i t o , según E s p e j o , e n l a c a s i t a d e c a m p o ( M a n s i c h e ) d e A n t e -
n o r O r r e g o , d o n d e , p e r s e g u i d o , se r e f u g i a e n t r e a g o s t o y s e p t i e m b r e
d e 1 9 2 0 . Ibérico l o c o m e n t a así: «Poética evocación d e u n a m a n e c e r
feliz i l u m i n a d o p o r la i m a g e n de la m a d r e , y l l e n o de reminiscencias
5
i n f a n t i l e s d e l a v i d a d e l c a m p o , s o s e g a d a y eglógica. L a n o t a erótica
b r o t a d i r e c t a m e n t e d e l p a i s a j e y d e l a m b i e n t e preñado d e o l o r e s a n i -
m a l e s y e s t i m u l a d o p o r l a p r e s e n c i a e x u b e r a n t e d e u n a niña q u e n o
se n o m b r a p e r o c u y a p r e s e n c i a l l e n a t o d o e l p o e m a d e s e n s u a l t e r n u -
r a . E s t a niña desempeña u n a d o b l e función poética: a y u d a " a l a a n -
ciana" a a b r i r las c o m p u e r t a s del agua y l a ayuda a l m i s m o t i e m p o a
10 a b r i r l a t o m a d e u n crepúsculo q u e es e l símbolo d e l a l u z y l a b e l l e -
za» (op. cit., 43).
André Coyné c o m e n t a l o s i g u i e n t e : «En T 5 2 , también t e n e m o s
r e c r e a d a l a atmósfera d e l a i n f a n c i a , p e r o c o n más d e t a l l e s e x t e r i o -
res. E l e s c r i t o r t r a t a d e p r o y e c t a r h a c i a u n f u t u r o i n f i n i t o a q u e l l o
que, s i n e m b a r g o , n o deja d e e x p e r i m e n t a r c o m o ausencia. E l c u c h i -
15 c h e o a b a r c a , n o u n a s i m p l e situación, s i n o t o d o e l a m b i e n t e d e l a
e d a d l e j a n a r e d i v i v a , l a q u e e n e s t e c a s o se n o s p r e s e n t a a r r o p a d a y
resguardada — u n p o c o c o m o e n " E n e r e i d a " — , e n t r e cosas y gestos
h u m i l d e s , b a j o e l a l a d e l a m a d r e , t o d a d u l z u r a h a s t a e n s u cólera.
P o r l o demás, s i b i e n l a composición s i g u e u n a r g u m e n t o c o l o q u i a l
( c o n s u s " t o m a r e l p e l o " , "apañuscar", "¡y n o m e v a y a s a h a c e r c o -
sas!"), e l p o e t a se e s f u m a c o m p l e t a m e n t e t r a s s u d o b l e d e antaño, l i -
20
mitándose a s e c u n d a r l o c o n p a l a b r a s e s p e c i a l m e n t e s e l e c c i o n a d a s
("mamá t o d o claror," "cantora cólera", " a l m u e r z o musical", " c o m e t a s
azulinas, azulantes"), c r e a d o r a s d e l c l i m a f e l i z q u e l i b e r a e l a l m a bené-
f i c a d e l o s o b j e t o s y t o d o l o h u m a n i z a a u n n i v e l i n f a n t i l : e l "aire nene
q u e n o c o n o c e aún l a s l e t r a s " . E l h u m o r i s m o t i e r n o , d e r i v a d o d e Los
heraldos negros, m a r c a l a última expresión c i t a d a ; l u e g o r e a p a r e c e e n l a
f i g u r a d e l "peón decúbito", c u a n d o V a l l e j o n o s a b r e l a s p u e r t a s d e s u
247
t a l l e r poético a l c i t a r l o s b u e n o s días d e l m i s m o p e r s o n a j e : " . . . b u e - p r e s u m i b l e m e n t e h e r m a n o s , d i s p u t a n c o n o t r o s niños, l o s más t r a -
n o s c o n b d e baldío", etc.» Y p r o s i g u e : «El p o e m a n o t i e n e l a f l u i d e z v i e s o s q u e e m e r g e n d e l bohío, q u i e n e s l e s a r r o j a n c o s a s e n u n a s u e r -
d e u n r e l a t o o r g a n i z a d o ; auténtico f r a g m e n t o d e u n a plática q u e a l a t e d e r i v a l i d a d y j u e g o . L a s i g u i e n t e e s t r o f a es más hermética, y p u e -
p o s t r e se r e v e l a d e n u e v o s o l i t a r i a y c e d e a l o s i m p a c t o s i m p r e v i s i - de s u g e r i r ( p o r r e f e r e n c i a a l o m b l i g o ) o t r a i n s t a n c i a d e l a p u b e r t a d :
b l e s d e l sentimiento.» R e s p e c t o a l a t e r c e r a e s t r o f a , Coyné p i e n s a l a c u r i o s i d a d erótica, q u e aquí está d r a m a t i z a d a c o n u n a indagación
q u e e l «candido pastoreo» c o i n c i d e c o n l a «avidez d e l deseo»; y aña- tácita p o r l o s orígenes, quizá c o n alusión a l v i e n t r e m a t e r n o , a l o s
d e : «algo p e r t u r b a e l h a b l a r i n o c e n t e , a l g o q u e b u s c a m a n i f e s t a r s e y , n u e v e m e s e s d e l e m b a r a z o ; e l término «telones» s u g i e r e q u e se a b r e
a l m i s m o t i e m p o , p e r m a n e c e r d i s f r a z a d o ; es t o d a l a v i o l e n c i a d e l l a e s c e n a p r i m o r d i a l d e l s e x o ; d e allí e l carácter r i t u a l d e u n c o n o c e r
beso ("tus huecos", m i s "cavernas") y d e l acto sexual ( " m i s telones") s i n r e s p u e s t a s . E l r e l a t o se d i v e r s i f i c a ; p a s a d e «Otro día» a «O q u e -
v o l c a d a e n l a e s p e r a d e algún n a c i m i e n t o ( " m e s e s n o n o s " ) , s e a d e u n rrás», m a r c a n d o así s u carácter a l t e r n o , periódico, y e q u i v a l e n t e .
h i j o , s e a d e l a i r e " n e n e " d e l a e s t r o f a anterior» (op. cit., 1 4 7 - 1 4 8 ) . E s t o es, e l p o e m a d i s c u r r e e n t r e e s c e n a r i o s tópicos d e l a i n f a n c i a . L a
N e a l e - S i l v a (op. cit., 3 2 5 - 3 3 2 ) o b s e r v a q u e e l p o e m a e m p l e a v e r - escena siguiente d e l a t o m a d e agua q u e u n a n c i a n o abre a n t e e l
b o s e n f u t u r o y e n p o t e n c i a l «para e x p r e s a r m o d o s d e realización se- a s o m b r o d e l o s niños, t i e n e l a precisión r i t u a l d e u n r e c u e r d o q u e
g u r a , o p o s i b l e , respectivamente». C r e e q u e «en rama» es u n a e x p r e - a d q u i e r e e l v a l o r d e u n e m b l e m a : e l a g u a y e l t i e m p o se a s o c i a n e n e l
sión p r o v e n i e n t e d e l a i m p r e n t a ( l i b r o s i n e n c u a d e r n a r ) y s u g i e r e , m e d i o r u r a l y clásico, c o n r e s o n a n c i a cósmica. V e m o s e n e s t a e s c e -
p o r e s o , d e s p e r d i g a d o , s i n culminación, e n e s t a d o p o t e n c i a l . E n n a , p r e c i s a m e n t e , e l t r a b a j o d e l d i s c u r s o poético d a n d o u n s e n t i d o
c u a n d o a «huecos» y «cavernas» l o s a t r i b u y e a l a topografía, y l a s r e - más d e f i n i t i v o a l o s e p i s o d i o s d e l a e x p e r i e n c i a ; es d e c i r , ésta a d q u i e -
re s u v a l o r e n s u transmutación v e r b a l . E n e l v e r s o 1 6 e l p o e m a h a
l a c i o n a a l «espectáculo d e l a naturaleza». «Meses n o n o s , / m i s t a l o -
c a m b i a d o d e p e r s o n a : d e l n o s o t r o s a l tú, q u e e l y o n a r r a d o r a c o m p a -
nes», d i c e , «Fuera d e a l u d i r a l a e t a p a f e t a l . . . también s u g i e r e l a i m -
ña, d e s d o b l a d o a q u e l e n a c t o r , c o n v e r t i d o éste e n t e s t i g o d e l a l e t r a .
perfección d e l número 9 , g u a r i s m o q u e l e s i r v e a V a l l e j o p a r a r e p r e -
Se t r a t a d e u n r e c u e n t o r e t r o s p e c t i v o q u e c u l m i n a e n e l p r e s e n t e d e
s e n t a r t o d o l o inarmónico e i n c o m p l e t o . L o s meses nonos s i m b o l i z a n
la v o z : r i s a , a b u n d a n c i a e n l a m e s a «musical», y u n peón c u y a p r o -
aquí l a i n m a d u r e z d e l a e t a p a i n f a n t i l , c u a n d o aún se está g e s t a n d o el
nunciación d e l a b es cómica. N u e v a m e n t e l a v o z a c t u a l i z a e l p a s a d o
h o m b r e . E n c u a n t o a l o s telones d e l v e r s o 2 0 , r e p r e s e n t a n éstos t o d o
e n e l p r e s e n t e d e l a enunciación: s u e s c e n a r i o es e l diálogo m a t e r i a l ,
l o q u e o b s t r u y e u o c u l t a a l g o , s i n d u d a , p o r asociación c o n e l telón c o m p a r t i d o e n l a c o m i d a , l a r i s a y l a simpatía. O s e a , e n e l d i s c u r s o
d e b o c a d e u n teatro». E l crítico n o c o n c u e r d a c o n l a l e c t u r a erótica q u e e s t a b l e c e l a s s u m a s d e u n m u n d o s u f i c i e n t e e n s u duración h a -
d e Coyné, y a q u e «lo e s e n c i a l e n e l p o e m a es... s u f r e s c u r a e i n o c e n - b l a d a , d o n d e e l peón es u n a l i g e r a v a r i a n t e d e l a n o r m a , p e r o u n a
cia». E n conclusión, e n c u e n t r a q u e e l p o e m a p r e s e n t a «un m i s m o q u e sólo r a t i f i c a l a s u f i c i e n c i a d e l h a b l a c o m o f u e n t e d e l a i d e n t i d a d
espíritu dinámico y d e s p r e o c u p a d o — e l d e l p á r v u l o — , q u e e n c i e - del n o s o t r o s .
r r a l a e s e n c i a d e u n a niñez a l e g r e : reír a h u r t a d i l l a s , j u g a r a l a s c o m e -
t a s , apañuscar a l f a r j e s , p e l e a r l e s l o s h i l o s ( a o t r o s m u c h a c h o s ) , m o -
r i r s e d e r i s a , b u r l a r s e d e l peón, e t c . J u n t o a e s t e espíritu i n f a n t i l se
a d i v i n a también l a p r e s e n c i a d e l h o m b r e maduro».
N u e v a m e n t e e l d i s c u r s o poético r e c o n s t r u y e e l e s p a c i o d e l a s u f i -
c i e n c i a , l a t r a m a d e i n f a n c i a , protección y j u e g o , q u e es p r e - s o c i a l , y
d o n d e l a comunicación es u n a c o m p l i c i d a d p l e n a . E l h a b l a n t e , p o r
l o m i s m o , se r e p r e s e n t a e n e l n o s o t r o s c o l e c t i v o d e l h a b l a , e n apa-
r i e n c i a , t r a n s p a r e n t e , c a p a z d e o r g a n i z a r u n e s p a c i o autónomo: los
v e r b o s f u t u r o s d e n t r o d e e s t e p a s a d o e s p e c u l a t i v o d e m o r a n l a acción
c o m o s i ésta f u e s e p a r t e d e l a v o l u n t a d , d e u n cálculo d e p r o b a b i l i d a -
des s i e m p r e f a v o r a b l e . E l t i e m p o e s , p o r l o m i s m o , o t r o : n o e l d e la
cronología tiránica s i n o e l t i e m p o s u b j e t i v o d e l d e s e o y d e l juego.
L u z , canto y calor (claror, cantora, tibias) abren e l m a r c o protector.
E n l a s e g u n d a e s t r o f a , a s i s t i m o s a u n a e s c e n a c a l l e j e r a : l o s niños,

248
249

LUI
Quién c l a m a l a s o n c e n o s o n d o c e !
C o m o s i las h u b i e s e n p u j a d o , se a f r o t a n
d e d o s e n d o s las o n c e veces.
Cabezazo b r u t a l . A s o m a n
las c o r o n a s a oír,
p e r o s i n traspasar l o s e t e r n o s
t r e s c i e n t o s sesenta g r a d o s , a s o m a n
y e x p l o r a n e n b a l d e , dónde a m b a s m a n o s
o c u l t a n e l o t r o p u e n t e q u e les n a c e
e n t r e v e r a s y litúrgicas b r o m a s .
V u e l v e la frontera a probar
las d o s p i e d r a s q u e n o a l c a n z a n a o c u p a r
u n a m i s m a posada a u n m i s m o t i e m p o .
L a f r o n t e r a , l a a m b u l a n t e b a t u t a , q u e sigue
i n m u t a b l e , i g u a l , sólo
más e l l a a c a d a e s g u i n c e e n a l t o .
V e i s l o q u e es s i n p o d e r s e r n e g a d o ,
veis l o q u e t e n e m o s q u e aguantar,
m a l q u e n o s pese.
¡Cuánto se aceita e n c o d o s
que llegan hasta la boca!
E s c r i t o e n 1 9 1 9 según E s p e j o . Ibérico d i c e q u e , «En este p o e m a se
c o n t i e n e n u n a v e z más l o s t e m a s d e l t i e m p o y d e l a m u e r t e . E l t i e m -
p o q u e e n él f i g u r a n o es cronométrico, l a c a n t i d a d d e l a s h o r a s n o
250
t i e n e u n a significación f i j a y se c o n j u g a c o n l a i d e a d e l a m u e r t e q u e
l o c o n d i c i o n a y a l fin l o a n u l a . T o d o e l r e s t o d e l a s imágenes q u e
c o n t i e n e s o n símbolos d e l a i d e a d e l a m u e r t e y d e l a t u m b a : l a s c o -
r o n a s , l a f r o n t e r a , las dos piedras q u e n o alcanzan a o c u p a r u n a m i s -
m a p o s a d a . Quizás e n e s t a poesía se o b s e r v a u n a c i e r t a d i f e r e n c i a d e
tensión r e s p e c t o a l a s demás, e n q u e l a m u e r t e a p a r e c e más b i e n
c o m o u n a a n g u s t i a d a e s p e r a n z a . E n e s t e p o e m a h a y u n a dinámica
trágica q u e o b e d e c e quién s a b e a qué o r i g e n . Aquí n o se t r a t a d e l a
p r o p i a m u e r t e d e l p o e t a s i n o d e l a m u e r t e ajena, d e u n ser a m a d o
c u y a desaparición s i g n i f i c a p a r a e l p o e t a u n g o l p e irremediable» (op.
cit., 4 3 ) . Coyné (op. cit, 2 0 9 ) a d v i e r t e l o s i g u i e n t e : «Quién c l a m a l a s
once n o s o n doce! c o m i e n z a T 5 3 , u n a de aquellas c o m p o s i c i o n e s
basadas e n l a p r e g u n t a s o b r e l o i n s o n d a b l e , q u e r e s u l t a i n s o n d a b l e
p o r q u e es y p o r q u e s i e n d o , n o p u e d e s e r d e m o d o d i s t i n t o . " L a s o n c e
n o s o n d o c e " : d e c i m o s l o q u e n o s o n ; p e r o ¿habrá q u i e n n o s d i g a
qué son?» P a r a N e a l e - S i l v a (op. cit., 2 2 2 - 2 3 7 ) , e l p o e m a t i e n e u n a
«idea central», y ésta es q u e «la m e n t e h u m a n a es u n i n s t r u m e n t o d e
l i m i t a d a s p o s i b i l i d a d e s , y sus i n s u f i c i e n c i a s s o n i n d i c i o s d e l a i m p e r -
5 fección d e l h o m b r e . E n este s e n t i d o , e l p o e m a . . . es p a r t e d e u n g r u -
p o d e c o m p o s i c i o n e s e n q u e se p o e t i z a n l o s lindes, l o s linderos, l o s fren-
tes y las fronteras, e n t i d a d e s t o d a s q u e s u b r a y a n , s i n excepción, l a s b a -
r r e r a s d e l pensamiento».
J a m e s H i g g i n s (César Vallejo en su poesía, 5 4 - 5 6 ) e n c u e n t r a q u e e n l a
10 p r i m e r a e s t r o f a es d o m i n a n t e l a i m a g e n d e l r e l o j : «En este p o e m a l a s
leyes n a t u r a l e s q u e c o n t r o l a n l a v i d a d e l h o m b r e están t r a t a d a s e n
f o r m a más a b s t r a c t a . Así, e n l a p r i m e r a e s t r o f a t a l e s l e y e s se m a n i -
fiestan e n l a m a r c h a i n e x o r a b l e d e l reloj. L a p r e g u n t a i n i c i a l p l a n -
tea, c o m o u n a v e r d a d q u e n a d i e se atrevería a r e f u t a r , l a proposición
que " l a s o n c e . . . n o s o n d o c e " , e n c u a n t o d e s d e e l p r i m e r m o m e n t o es
el d e s t i n o d e c a d a h o r a i r acercándose a l a próxima h a s t a t r a n s f o r -
15 m a r s e e n e l l a . E s t a i d e a es d e s a r r o l l a d a e n l a s e g u n d a oración q u e
p a r e c e r e f e r i r s e a l a s d o s m a n e c i l l a s d e l r e l o j : a l a s o n c e éstas señalan
el 1 1 y e l 1 2 r e s p e c t i v a m e n t e y l u e g o , e n u n a confrontación p a r e c i d a
a u n a subasta d o n d e dos rivales v a n a u m e n t a n d o su o f e r t a , l a m a n e -
cilla c o r t a a v a n z a c o n f o r m e l a larga pasa d e n u m e r a l a n u m e r a l , has-
ta q u e a m b a s c o i n c i d e n e n e l 1 2 . Así, l a e s t r o f a d e s t a c a e l d o m i n i o
d e l t i e m p o e n l a v i d a d e l h o m b r e . P e r o más q u e e s o , l o s n u m e r a l e s
20
r e p r e s e n t a n l o m i s m o q u e e n Trilce V : l a v a c u a repetición d e l a v i d a ,
q u e i n c e s a n t e m e n t e v a reproduciéndose s i n s e n t i d o . E s t a i d e a está
r e a l z a d a p o r e l h e c h o d e q u e se e n f o c a e l p a s o d e l a s o n c e a l a s d o c e ,
p o r q u e así l a e s t r o f a n o s l l e v a a l fin d e u n c i c l o y n o s sitúa e n e l m o -
m e n t o c u a n d o e l p r o c e s o está a p u n t o d e e m p e z a r d e nuevo.» L a
i m a g e n d e l círculo, implícita e n l a d e l r e l o j , s i g u e H i g g i n s , es r e t o -
251
m a d a e n l a s e g u n d a e s t r o f a . E l p o e m a i m p l i c a , p o r t o d o e l l o , «la t i -
ranía d e l a s l e y e s n a t u r a l e s q u e l e i m p i d e [ a l h o m b r e ] r e a l i z a r sus a n -
h e l o s d e trascendencia».
E l p o e m a p a r e c e c o n s t r u i r s e a p a r t i r d e u n j u e g o asimétrico d e
o p o s i c i o n e s antitéticas. L a s o n c e y l a s d o c e s u p o n e n u n a c o n t i n u i -
d a d e n l a s e r i e numérica, p e r o a l s e r p l a n t e a d a s l a s d o s c i f r a s d e s d e l a
r u p t u r a d e e s a c o n t i n u i d a d , c o m o s i t u v i e s e n l a m i s m a i d e n t i d a d , se
c o n v i e r t e n e n u n a antítesis asimétrica; e s t o es, s u i d e n t i d a d se h a c e
paradójica. Tratándose d e u n p l a n t e a m i e n t o d e r e d e f i n i c i o n e s t e n t a -
t i v a s , las u n i d a d e s d e l a serie t i e n e n u n n u e v o n a c i m i e n t o (sugerido
p o r «pujado»), q u e n u e v a m e n t e es asimétrico: se a f r o n t a n d e d o s e n LIV
d o s p e r o sólo s o n o n c e . Así, l a s e r i e d e l o s p a r e s y l a s e r i e d e l o s i m -
p a r e s es l a m a t r i z d e l a asimetría. E l p o e m a s u g i e r e , e n t o n c e s , q u e l a F o r a j i d o t o r m e n t o , entra, sal
lógica aritmética i m p l i c a u n a contradicción dramática, y q u e e l l a f i -
p o r u n m i s m o forado cuadrangular.
gura, de u n m o d o fatal, la naturaleza del t i e m p o . E n efecto, la tem-
p o r a l i d a d está s u g e r i d a p o r «las once» (vísperas) q u e f a t a l m e n t e c u l -
D u d a . E l balance p u n z a y p u n z a
m i n a n e n e l f i n a l d e l a s «doce». E l t i e m p o es o t r a s e r i e , d e c o n t i n u i - h a s t a las cachas.
d a d i r r e v e r s i b l e , c o n t r a r i a y f a t a l . E n l a s e g u n d a e s t r o f a «Cabezazo
brutal» es b a s t a n t e explícito, y s u g i e r e l a f u e r z a d e l a s e v i d e n c i a s ; A veces d o y m e c o n t r a t o d a s las c o n t r a s , 5
«corona» p a r e c e sinécdoque irónica p o r c a b e z a . D e e s t a m a n e r a , las y p o r r a t o s s o y e l a l t o más n e g r o d e las ápices
f i g u r a s , l i g e r a m e n t e emblemáticas d e u n a e s c e n a r i t u a l , r e e m p l a z a n e n l a f a t a l i d a d d e l a Armonía.
a l a s antítesis c o n s u d r a m a n a r r a t i v o : l a e s c e n a es d e b u r l a s v e r a s , E n t o n c e s las ojeras se i r r i t a n d i v i n a m e n t e ,
c o m o u n a c o m e d i a e n l a q u e se r a t i f i c a n l a s e v i d e n c i a s («exploran e n
y solloza la sierra d e l a l m a ,
balde»). E n l a t e r c e r a e s t r o f a r e g r e s a m o s a l a noción d e s e r i e . E s t a
v e z s o n d o s «piedras» (antitéticas e n e l e s p a c i o p e r o s i m i l a r e s e n la se v i o l e n t a n oxígenos d e b u e n a v o l u n t a d , 10
identidad) q u e son discontinuas p o r naturaleza, ya q u e n o pueden arde c u a n t o n o arde y hasta
f u n d i r s e e n e l m i s m o l u g a r «a u n m i s m o tiempo». S i l a s e r i e d e las e l d o l o r d o b l e e l p i c o e n risa.
h o r a s c o r r e s p o n d e a l a sustitución d e l o s p a r a d i g m a s , l a s e r i e d e las
p i e d r a s c o r r e s p o n d e a l a contigüidad d e l o s s i n t a g m a s . E n l o s p r i - P e r o u n día n o podrás e n t r a r
m e r o s , e l d r a m a está e n q u e e l t i e m p o se s e r i a l i z a e n p a r e s e i m p a r e s ; n i s a l i r , c o n e l puñado d e t i e r r a
e n l o s s e g u n d o s , e l d r a m a está e n q u e e l e s p a c i o es d e s p l a z a d o y n o q u e t e echaré a l o s o j o s , f o r a j i d o ! * 15
u n i t a r i o . E n a m b a s i n s t a n c i a s , l a s f r o n t e r a s f i g u r a n l o s límites d e la
organización d e l o s n o m b r e s y l a s c o s a s ; límites q u e c o n d e n a n al
h o m b r e a l a s e v i d e n c i a s d e «lo q u e es», y d o n d e él m i s m o r e c o n o c e
l o s d e l l e n g u a j e . L a última antítesis asimétrica ( c o d o s / b o c a ) p r e c i s a -
m e n t e f i g u r a l a frustración d e l a s e v i d e n c i a s y e l p o d e r , p o r a h o r a r e - * L a s ediciones p r i m e r a y segunda c o n s i g n a n , «Aveces», e v i d e n t e errata.
F e r r a r i e n su edición sigue la corrección, p r o p u e s t a p o r Coyné, de «los ápi-
futado, de la palabra.
ces» e n lugar d e «las ápices», que es licencia c o l o q u i a l i s t a , y n o creo sea nece-
sario g r a m a t i c a l i z a r . F e r r a r i también e n c u e n t r a errata e n «el d o l o r doble» y
transcribe «el d o l o r dobla». Sólo que «doble» sugiere paso de l a o r d e n a l de-
seo, l o que subraya l a ironía d e pensar u n d o l o r d e r r o t a d o p o r su p r o p i a risa.
Es más i n t e r e s a n t e c o m o deseo que c o m o descripción («dobla»). I n c l u s o es-
tas dudas n o s hacen v e r e n este p o e m a e l d r a m a de las inadecuaciones e n t r e
la e x p e r i e n c i a c o m o saber c o n t r a d i c t o r i o y los discursos n o r m a t i v o s que ya
n o d a n c u e n t a d e las nuevas gestas y procesos.

252 253
 se l e i n d i c a d e b e e n t r a r c o m o s a l i r se h a c e alegórico a l d e s p e r s o n a l i -
E s c r i t o e n 1 9 1 9 según l a cronología d e E s p e j o . Ibérico a n o t a l o s i - zarse. E s t a c i e r t a a g r a m a t i c a l i d a d d e l o s s e n t i d o s se h a c e más e v i -
g u i e n t e : «Todo e l p o e m a p u e d e c o n s i d e r a r s e c o m o u n símbolo d e l d e n t e e n «Duda». ¿Otra v e z u n i m p e r a t i v o ? ¿O u n s u s t a n t i v o c o m o
d o l o r v e n c i d o p o r l a m u e r t e . D o m i n a e n e s t a composición u n a m -
cree N e a l e - S i l v a ? D e b i d o a l a p e r s p e c t i v a v e r b a l d e l h a b l a n t e («en-
b i e n t e trágico y más aún, d e s e s p e r a d o e n q u e l a s únicas p o s i b i l i d a d e s
t r a , sal»), «Duda» parecería d e l a m i s m a c a d e n a d e s e n t i d o : u n a o r -
d e liberación d e l " f o r a g i d o " t o r m e n t o s o n l a m u e r t e y e l s a r c a s m o
d e n . L a acción d e e n t r a r y s a l i r s u g i e r e u n e s p a c i o d i v i d i d o : a f u e r a ,
q u e h a c e d o b l a r e l p i c o e n r i s a . D e b e m o s n o t a r q u e l a solución d e l
d e n t r o y l a mediación d e ese «forado». E s ese p l a n t e a m i e n t o l o q u e
s a r c a s m o es t r a n s i t o r i a y q u e , p o r c o n s i g u i e n t e , l a v e r d a d e r a l i b e r a -
d e d u c e l a duplicación «punza y punza»; y l a m i s m a noción d e «ba-
ción sólo e x i s t e e n l a muerte» (op. cit., 4 3 ) . E s t a l e c t u r a a b s t r a c t a e
lance» i m p l i c a p r o c e s o , m o v i m i e n t o . «Hasta l a s cachas» s u g i e r e p r i -
i n d i s t i n t a es también l a q u e s i g u e N e a l e - S i l v a (op. cit., 2 8 8 - 2 9 4 ) ,
m e r o «un cuchillo», c o m o o b s e r v a N e a l e - S i l v a , h u n d i d o «hasta l a s
p a r a q u i e n «El forajido tormento e s , e n p r i m e r a i n s t a n c i a , l a i n t e n c i o -
n a l i d a d d e l a razón, e n v i r t u d d e l a c u a l se o r i e n t a i n e v i t a b l e m e n t e e l cachas». P e r o s u g i e r e también, e n e l h a b l a p o p u l a r , c o l o q u i a l i s m o
ser h u m a n o h a c i a l a objetivación, e s t o e s , l a e x p e r i e n c i a c o g n o s c i t i - p o r «hasta e l fondo», c o n sarcástica connotación n e g a t i v a . D e m o d o
v a . E s así c o m o e l h o m b r e se f o r m a s u m u n d o , q u e r i e n d o s i e m p r e que e l a g e n t e d e l d o l o r actúa c o m o u n ladrón, c o m o u n a s a l t a n t e
h a l l a r u n s e n t i d o lógico. E s e afán i n e l u d i b l e es l o q u e e l p o e m a l l a - que v i o l e n t a y h i e r e .
m a la fatalidad de la Armonía. Y , c o m o e s a armonía n o se d a n u n c a a L a segunda estrofa introduce al hablante e n el recuento: la expe-
l o s m o r t a l e s , n a c e e n e l h o m b r e e l espíritu d e p r o t e s t a : e l forajido tor- t i e n c i a d e l o s límites l e h a c e c o n s t a t a r e l s i g n o d e l a contradicción,
mento e s , e n s e g u n d a i n s t a n c i a , e l d e s c o n t e n t o v i t a l y l a d i s i d e n c i a en u n a s u e r t e d e autoironía; y c o n s t a t a así m i s m o q u e e n l a s s i m e -
q u e d e él s e d e r i v a . E n c u a n t o a l s u s t a n t i v o Duda, i n t e r c a l a d o c o m o trías t r a z a d a s p o r l a Armonía, p o r s u l e y d e l a s p r o p o r c i o n e s , e s t e
u n i d a d a p a r t e e n e l v e r s o 3 , n o s i n c l i n a m o s a p e n s a r q u e e x p r e s a la h a b l a n t e se a s u m e c o m o u n p u n t o e n d i s c o r d a n c i a ; p e r o n o p o r q u e
f u n d a m e n t a l i n c e r t i d u m b r e d e l h o m b r e , q u i e n h a d e v i v i r , según se r e m i t a a u n «pico andino», c o m o c r e e N e a l e - S i l v a , s i n o p o r q u e
V a l l e j o , e n u n c l i m a espiritual de d u a l i s m o s , paradojas y absurdida- «ápice» es u n a f i g u r a d e l a s i n t a x i s armónica, d e s u p r o p o r c i o n a l i -
des. E s m u y s i g n i f i c a t i v o , a e s t e r e s p e c t o , q u e e n v a r i o s r e l a t o s v a l l e - dad, q u e a l s e r aquí c o n t r a d i c t o r i a , r e c u s a l a lógica t r a d i c i o n a l e i n -
j i a n o s se n o s r e p r e s e n t e n l a d u d a y l a s e n c r u c i j a d a s d e l a mente». troduce u n e l e m e n t o d e f r a c t u r a . E s a p u e s t a e n crisis d e l o s p o d e r e s
de armonización, d e s a t a l a s p r u e b a s d e excepción: l a enumeración
A p e n a s c o m e n t a d o p o r l a crítica, e s t e p o e m a s u g i e r e q u e l a e x p e -
que s i g u e es a l g o cómico-grotesca, p e r o s u propósito c l a r o es s u s c i -
r i e n c i a d e l a b s u r d o y d e l a contradicción n o p u e d e s e r r e p r e s e n t a d a
tar l a contradicción paradójica. E s e s a s u g e r e n c i a d e u n a c r i s i s q u e e l
p o r e l d i s c u r s o clásico, simétrico y hegemónico, b a s a d o e n l a noción
lenguaje n o p u e d e a r m o n i z a r l o q u e a n i m a a e s t e p o e m a , n o s p a r e c e ,
d e l a armonía. L a p r i m e r a e s t r o f a p l a n t e a , a l m o d o d e u n a d e m o s t r a -
con s u convicción d e r e d e f i n i c i o n e s , ironía y d r a m a t i s m o . E n l a úl-
ción, e l c a s o a d i s c u t i r s e ; l a s e g u n d a , d a c u e n t a d e l o s e f e c t o s d e la
e x p e r i e n c i a crítica e n e l d r a m a d e l a representación; l a t e r c e r a , r e - t i m a e s t r o f a e l h a b l a n t e r e c u p e r a e l diálogo explícito, y a s i n a m b i -
s u e l v e l a problemática p l a n t e a d a c o n u n g e s t o emblemático, sólo güedades: e l h a b l a n t e p a r e c e a s u m i r l a m i s m a c o n d u c t a d e l «foraji-
p o s i b l e e n e l n u e v o d i s c u r s o q u e e l p o e m a p r o p o n e . V e a m o s este do», y e n s u p r o p i o t e r r e n o d i s c u r s i v o , c o l o q u i a l , n o r e g l a d o , a n u n -
p r o c e s o i n c l u s i v o c o n algún d e t a l l e . cia q u e cegará a e s t e «forajido» c o m o s i f u e s e u n m u c h a c h o q u e r e -
q u i e r e u n a lección.
«Foragido» es término q u e e n e l h a b l a c o l o q u i a l c a l i f i c a u n a c o n -
d u c t a q u e n o se r i g e p o r las n o r m a s ; se t r a t a , así, d e u n epíteto retóri-
c o , q u e c o l o q u i a l i z a , c o n a l g u n a ironía p o p u l a r , l a i r r a c i o n a l i d a d d e
e s t e «tormento», q u e e n t r a y s a l e c o m o u n p e r s o n a j e a l g o m a l e v o . Y a
el p r i m e r verso plantea al d o l o r c o m o sujeto al c o n v e r t i r l o e n oyente
d e l a c t o e l o c u t i v o . E s e a c t o es a m b i g u o : «entra, sal» s u p o n e función
i m p e r a t i v a ; p e r o «por u n m i s m o f o r a d o cuadrangular» s u p o n e des-
cripción. E l s e n t i d o sería más d e f i n i d o s i e l v e r b o f u e s e «sale»; p e r o
e l v o c a t i v o está r e f o r z a d o p o r l a última e s t r o f a , q u e r e t o m a e l diálo-
go. P o r l o t a n t o , l a c o n d u c t a s u p u e s t a m e n t e i m p r e v i s i b l e d e este su-
j e t o está e n l i g e r a tensión c o n e l i m p e r a t i v o ; y e l «forado» p o r d o n d e

255
254

\ • L V
Samaiñ'diría e l a i r e es q u i e t o y d e u n a c o n t e n i d a < |
tristeza. ' . t• r • ¡ ' ^ .
[ V a l l e j o d i c e h o y ¡la M u e r t e está s o l d a n d o cada
l i n d e r o a cada h e b r a d e c a b e l l o p e r d i d o , desde l a c u -
b e t a d e u n f r o n t a l , d o n d e h a y algas, t o r o n j i l e s q u e 5
cantan d i v i n o s almacigos e n guardia, y versos anti-
sépticos s i n dueño, [¡¡«V- (> <rtt¿** S«Vu¿ f^'l 'f;'*^ H\iito
E l miércoles, c o n uñas destronadas.. s£ ^b^e J M ^ ^
1
p r o p i a s uñas d e a l c a n f o r , e i n s t i l a p o r p o l v o r i e n t o s
h a r n e r o s , ecos, páginas v u e l t a s , z a r r o s * , 10
vA-0-* ""
1
z u m b i d o s de moscas
cuando h a y m u e r t o , y pena clara esponjosa y cierta ,Ji
esperanza. - M r , ¡P;
U n e n f e r m o lee L a Prensa, c o m o e n fasistol.
O t r o está t e n d i d o p a l p i t a n t e , l o n g i r r o s t r o ,
cerca a e s t a r l o s e p u l t o .
. Y y o a d v i e r t o u n h o m b r o está e n s u s i t i o
todavía y casi q u e d a l i s t o t r a s d e éste, e l o t r o l a d o .
* E n e l v e r s o 10 l o c o r r e c t o es sarros, p e r o n o es fácil c o r r e g i r l o a l n o ser
e v i d e n t e e r r o r o e r r a t a , y p o d e r ser, más b i e n , deliberada variación ortográfi-
ca. L o m i s m o o c u r r e e n e l v e r s o 14 c o n f a c i s t o l e n lugar de fasistol.
256
Y a l a t a r d e pasó d i e z y seis veces p o r e l subsue-
lo empatrullado, 20
y se está casi a u s e n t e
e n e l número d e m a d e r a a m a r i l l a
de l a c a m a q u e está d e s o c u p a d a t a n t o t i e m p o
allá
enfrente. 25
Según E s p e j o e s t e p o e m a f u e e s c r i t o e n 1 9 1 9 , a u n q u e él m i s m o
a f i r m a , a l r e c o r d a r l o s orígenes anecdóticos d e a l g u n o s p o e m a s , q u e
había s i d o e s c r i t o e n 1 9 2 0 (op. cit., 8 7 ) . D i c e : «El v e r a n o d e e s t e año
( 1 9 2 0 ) , o s e a l o s m e s e s d e e n e r o , f e b r e r o y m a r z o , César e s t u v o s i n
v ocupación a l g u n a . C o m o y o t u v i e r a q u e h o s p i t a l i z a r m e e n u n a clíni-
ca p a r a s e r o p e r a d o , César m e i b a a v e r d i a r i a m e n t e . ( P o e m a L V d e
"Trilce"...).» E s t a distracción d e E s p e j o r e v e l a l a d i f i c u l t a d d e s u e m -
p r e s a . Ibérico c o m e n t a : «La atmósfera d e u n a s a l a d e h o s p i t a l está
sugerida e n u n a f o r m a a d m i r a b l e , acentuada p o r e l contraste c o n la
lírica t r a n s p a r e n c i a d e l v e r s o d e S a m a i n . E n e s t e p o e m a h a y u n a
mezcla de r e a l i s m o y simbolismo, que produce u n efecto de suma i n -
tensidad. L a m u e r t e i m p r e g n a c o n su presencia difusa la totalidad de
las s e n s a c i o n e s , y e l m i s m o p o e t a l a v i v e y n o s l a s u g i e r e e n d i v e r s o s
p l a n o s d e imágenes, p a r a l e l o s y lábiles. S e diría q u e e l p o e t a v i v e s u
m u e r t e e n l a d e l o s e n f e r m o s q u e c o n él y a c e n e n l a lúgubre s a l a d e l a
enfermería, y a u n e n l a d e l a u s e n t e d e l a c a m a q u e está d e s o c u p a d a
t a n t o t i e m p o "allá e n frente"» (op. cit., 4 3 - 4 4 ) . Coyné es más p r e c i s o :
«La oposición S a m a i n - V a l l e j o es categórica: r e p r e s e n t a S a m a i n u n
a r t e s u p e r a d o , c u y a melancólica melodía adormecía a l d o l o r , m i e n -
tras q u e V a l l e j o se t o p a c o n l a M u e r t e , u n a m u e r t e s i n máscara a l g u -
n a , a r r e b a t a d a p o r l a s p a l a b r a s - c l a v e s qü!Táglüfma~en u n l a r g o pá-
rrafo d o n d e l o s " l i n d e r o s " n o s o n o t r o s q u e la " h e b r a " del d e s t i n o
—^¿caEello p e r d i d o " ? , ¿por qué n o ? — y " s o b r e arácnidas c u e s t a s "
15 vuelve a encabritarse " l a s o m b r a de p u r o frontal", u n frontal c o n
" c u b e t a " , y a q u e e s t a m o s e n u n h o s p i t a l , confundiéndose l a s c o s a s
q u e están a l a v i s t a — l a c u b e t a , l o s " a l m a c i g o s " d e l p a t i o — c o n l o
que e l a u t o r escribe y n i s i q u i e r a l e p e r t e n e c e , a u n q u e l o declara " a n -
tiséptico", p o r s i acaso» (op. cit., 2 3 2 ) .
E s c o b a r a d v i e r t e l o s i g u i e n t e : «En b u e n a c u e n t a , T . 5 5 c o n t r a p o -
n e u n e s t i l o m e d i d o y s o s e g a d o , a l a v e z q u e melancólico y " l i t e r a -
r i o " , a u n a m o d a l i d a d e n t r e c o r t a d a , q u e se i n s p i r a e n l a s s u g e r e n c i a s
q u e b r o t a n d e l c h o q u e d e términos antitéticos, o p o r l o m e n o s q u e
n o p r o c e d e n d e l a i n m e d i a t a tradición l i t e r a r i a . E n o t r a s p a l a b r a s , e l
257
a u t o r p l a n t e a l a d i s y u n t i v a e n t r e u n d e c i r c r i b a d o e n l a s p a u t a s del
" d e c a d e n t i s m o " f i n i s e c u l a r y e l a t r o p e l l a d o f l u i r d e su lenguaje, que
podría c a l i f i c a r s e c o m o u n a v o l u n t a d expresionista.» E l crítico dis-
cute enseguida las d o s estrofas iniciales; dice:
«La p r i m e r a n o t a d e d e s l i n d e s u r g e d e l r i t m o d i v e r s o q u e c o r r e s -
p o n d e a c a d a u n o d e l o s p a t r o n e s sintácticos. M i e n t r a s q u e l a s líneas
d e S a m a i n e n c u b r e n l a construcción d e d o s h e m i s t i q u i o s , c a d a u n o
i n t e g r a d o p o r o n c e sílabas c u i d a d o s a m e n t e e s c a n d i d a s , l a s d e n u e s -
t r o a u t o r e l u d e n e l f r a c c i o n a m i e n t o métrico y , c a s i a l a i n v e r s a , o p -
t a n p o r l a concatenación a b i e r t a q u e , h a s t a c i e r t o p u n t o , está más
próxima d e l a p r o s a o d e l h a b l a r c o l o q u i a l . E n s e g u n d o l u g a r , d i r e -
m o s q u e l a s imágenes c a p t a d a s p o r a m b o s párrafos también s i g u e n
e s c a l a s d i v e r g e n t e s : p r e d o m i n a e n l a d e l e s c r i t o r francés u n a c o n -
cepción c a s i arquitectónica, d e s d e l a c u a l se p r o p a g a u n a r e p r e s e n t a -
ción t r a n s p a r e n t e e inmóvil; l a versión d e V a l l e j o fluye a l i m p u l s o
de l a serie e n u m e r a t i v a , a n u d a n d o e l e m e n t o s dispares y desenvol-
v i e n d o , c o n s e n t i d o dinámico, u n a manifestación q u e se n u t r e d e i n -
t e n s i d a d dramática. F i n a l m e n t e , podríamos a g r e g a r q u e e l régimen
d e selección d e l v o c a b u l a r i o d i s t a n c i a también a a m b o s párrafos. A
e s t a r p o r l o s t e x t o s , S a m a i n c u i d a l a conciliación, l a a f i n i d a d d e n i -
vel y de t o n o e n las palabras de s u verso; c o n actitud distinta, V a l l e j o
i n c o r p o r a v o c e s d e órdenes i n c o n e x o s y , a v e c e s , p a r a l a e x p e r i e n c i a
d e l l e c t o r , i n a d m i s i b l e s . P e r o c o n e s t a aproximación d e l i b e r a d a , el
poeta p e r u a n o t i e n d e a realzar contrastes grotescos, a subrayar el
c h o q u e de los c o n t r a r i o s , a f o m e n t a r desde la u n i d a d de la palabra
u n p o d e r d e s t r u c t i v o q u e t r a n s f i e r e f u e r z a insólita a s u poesía. E n
s u m a , s i S a m a i n i n t e g r a y o r d e n a c o n e l r i t m o y l a música d e s u v e r -
s o l a s g r i e t a s d e l d o l o r y d e l a condición q u e v i c t i m a a l h o m b r e ; si
p a r a él l a poesía d i f u m i n a l o s b o r d e s , a l i s a l a s f i s u r a s y n o s i n c i t a a
u n a representación e s p i r i t u a l i z a d a ; e n e l e x t r e m o o p u e s t o , V a l l e j o
pretende desvelar los choques producidos p o r los e l e m e n t o s hetero-
géneos, m o s t r a r d e e s e m o d o u n n i v e l d e r e a l i d a d c o n c r e t a , r e s a l t a r
las a r i s t a s e i l u m i n a r l a desintegración d e u n a a p a r e n t e r e a l i d a d u n i -
taria.» Y c o n c l u y e E s c o b a r : «No es i n s e n s a t o c o n s i d e r a r T . 5 5 c o m o
u n a poética; p e r o habría q u e i n s i s t i r e n l o m u y g e n e r a l d e s u espíritu
q u e , f u n d a m e n t a l m e n t e , a l u d e a l a oposición e n t r e d o s m o d o s d e de-
cir. S i b i e n cabe entenderlos c o m o dos estilos d e poetizar, e l ejemplo
e c h a más l u z e n e s a relación c o n t r a s t a n t e , i n c o r p o r a d a c o m o m a t e -
ria d e l t e x t o , vale decir sobre los rasgos diferenciales considerados
e n l o q u e n o s o n , e n s u v a l o r e n c u a n t o r e d d e oposiciones» (op. cit.,
94-96).
F r a n c o l o c o m e n t a así: «In S a m a i n ' s p o e m , n a t u r e i s h u m a n i z e d
— a u t u m n "bleeds", t h e a i r is " s a d " — a n d f o r t h i s v e r y r e a s o n , a si-
258
lent d i s c o u r s e c a n b e e s t a b l i s h e d b e t w e e n m a n a n d l a n d s c a p e . I t w a s
this, n o d o u b t , w h i c h s t r u c k V a l l e j o , s u g g c s t i n g as i t d i d a n u n d e r l y -
ing h a r m o n y b e t w e e n m a n a n d n a t u r e . B u t i f i t i m p r e s s e d h i m , i t
was p r e c i s e l y b e c a u s e o f i t s s o o t h i n g a n d c o m p l a c e n t f a l s e n e s s ,
w h i c h i n d u c e d h i m , i n p o e m 5 5 , t o w r i t e a p o e t i c refutation.» Y
p r o s i g u e : «In S a m a i n ' s p o e m , t h e r c a d e r c a n o n l y e n v i s a g e d e a t h as a
return t o t h e greater t o t a l i t y o f n a t u r e . I n V a l l e j o ' s p o e m , death b e -
gins w h e r e t h e l i v i n g b o d y e n d s ; t h e r e is n o p o s s i b l e h u m a n i z a t i o n
o f n a t u r e o u t s i d c t h e i n d i v i d u a l , w h i c h is r e p r e s e n t e d n o t b y r o s e s
o t trees b u t b y a l g a e a n d h e r b a l b a l m . W e c a n a c c e p t f a l l i n g l e a v e s as
a sign o f t h e e p h e m e r a l , o r s i n g i n g b i r d s as i m a g e s o f h a r m o n y a n d
beauty, b u t i t is h a r d t o m a k c " a l g a e " o r " t o r o n j i l " i n t o r e f l e c t i o n s o f
h u m a n m o o d s . T o b e s u r e , " t o r o n j i l " is a m e d i c i n a l p l a n t , b u t h e r e i t
sings a m e s s a g e o f divine seed-beds, s u g g e s t i n g a b i o l o g i c a l w o r l d
w h i c h flourishes i r r e s p e c t i v e o f t h e i n d i v i d u a l ; a n d i t s v e r s e s a r e
" a n t i s e p t i c " — t h a t i s , p r o o f a g a i n s t t h e i n f e c t i o n s t h a t assail m o r t a l
m a n . T h e m e s s a g e o f " W e d n e s d a y " is e q u a l l y u n c o m f o r t a b l e , f o r
this s l o t o f t i m e p e r f o r m s a s t o r a g e p r o c e s s w i t h i t s " d e t h r o n e d f i n -
g e r n a i l s " , s u g g c s t i n g t h a t h a v i n g l o s t its g r i p o n l i f e a n d a c t u a l i t y , i t
has l e f t o n l y d e t r i t u s . D e a t h ( e x p e r i e n c e d w i t h t h e l o s s o f e v e r y
hair) tells m a n o f h i s f i n i t u d e , o f a c r e a t i o n n o t m a d e f o r his e x c l u s i -
ve b e n e f i t . E a c h d e h u m a n i z e d i m a g e r e i n f o r c e s t h e f a c t t h a t m a n i s
no l o n g e r a s e n s e - p r o d u c i n g a n i m a l , t h a t i t is n o t h e w h o d e t e r m i -
nes t h e c o n d i t i o n s o f h i s existence» (op. cit., 1 1 0 - 1 1 1 ) .
N e a l e - S i l v a c o n s i d e r a q u e e l p o e m a p a r t e d e u n «estado patológi-
co». D i c e : «El h a b l a n t e lírico d e T r . L V es e l e n t e poético y también
el e n f e r m o . Podría d e c i r s e q u e e l lírico h a h e c h o u n p o e m a s o b r e s u
p r o p i a m u e r t e , desdoblándose e n e s p e c t a d o r y a c t o r d e s u d r a m a
e x i s t e n c i a l , p e r o l o h a c e s i n intención autobiográfica, p u e s t o q u e n o
da d a t o s s o b r e l u g a r o t i e m p o , n i t a m p o c o p r e c i s i o n e s p e r s o n a l e s .
Además, e l s u j e t o d e l p o e m a , c o m o y a d i j i m o s , está t o t a l m e n t e d e s -
p r o v i s t o d e d i n a m i s m o , r e v e l a n d o así s u c a l i d a d d e objeto» (op. cit.,
570-578).
P a s c u a l Buxó también c o m p a r a a S a m a i n y V a l l e j o : «Samain i l u s -
tra p a r a V a l l e j o — y p a r a n o s o t r o s — l a r e s p e t a b i l i d a d d e u n l e n g u a -
je y l a c o r r e s p o n d e n c i a d e éste c o n u n a i m a g e n f a n t a s m a l t e x t u a l d e l
m u n d o . . . S a m a i n . . . h a p a r t i d o d e u n m o d e l o estético l i t e r a r i a m e n t e
establecido; d e u n a a c t i t u d q u e p r e s u p o n e l a e x q u i s i t a o a n o r m a l
s e n s i b i l i d a d d e l p o e t a p a r a r e g i s t r a r l o s más l e v e s y s e c r e t o s t e m b l o -
res d e l m u n d o . C o n e l l o n o h a c e más q u e a b s t r a e r l a r e a l i d a d o ,
c o m o d i j i m o s a n t e s , a j u s t a r s e a u n a utilización canónica d e símbolos
v e r b a l e s q u e , a l ser leídos, t o m a n e n l a a c o n d i c i o n a d a c o n c i e n c i a d e l
lector la f o r m a d e realidades concretas. E l p r o c e s o d e d e n o m i n a -
259
ción, q u e debía i r d e l símbolo a l a r e a l i d a d y d e ésta a l símbolo, sólo
se c u m p l e i l u s o r i a m e n t e ; n o v a d e l e v e n t o a l a p a l a b r a , s i n o q u e p a r -
t e d e e l l a y se q u e d a e n e l l a : e l " a i r e j j u i e t o " y l a " c o n t e n i d a t r i s t e z a "
n i siquiera s o n fieles p o r t a d o r e s d e u n a d e t e r m i n a d a v i v e n c i a p o r
c u a n t o apenas repiten — a n t e u n a experiencia c o n c r e t a — u n tipo
p r e d e t e r m i n a d o d e c o m p o r t a m i e n t o v e r b a l q u e es c o n s i d e r a d o p r o -
p i o d e l a expresión poética. Así, l a j p r e s u n t a r e a l i d a d d e n o t a d a — o ,
e n e s t e c a s o e n q u e t e n e m o s q u e vérnoslas con*expresiones"analógi-
cas, c o n n o t a d a — n o es más q u e u n a taquigrafía simbólica, u n a c o n -
vención n o t a t o r i a s u p e r p u e s t a a o t r a s c o n v e n c i o n e s estéticas ( i d e o -
lógicas) a n t e las c u a l e s l o r e a l c a r e c e d e e n t i d a d a u n q u e p o s e a signifi-
cado, p r e c i s a m e n t e a q u e l q u e p u e d e n c o n c e d e r l e l a s p a l a b r a s y s u
magnífica o p a c i d a d q u e l e s p e r m i t e m a n t e n e r s e p o r e n c i m a d e las
c o n t i n g e n c i a s d e l mundo.» Y p r o s i g u e : «Vallejo, e n c a m b i o , d e v u e l -
v e a l a poesía l a d i s p e r s a r e a l i d a d q u e s u b y a c e e n l a l e t r a ; e s t o e s , l a
d e l h o m b r e y s u s e x p e r i e n c i a s s u f r i d a s t a n t o o más q u e l a d e l h o m -
b r e y s u s e x p e r i e n c i a s leídas. V a l l e j o se sintió e n e l d e b e r d e d e s t r u i r
l o s p r e - t e x t o s o b l i g a n t e s c o n q u e s u t i e m p o pretendía s o m e t e r l e
para poder postular e n su n u e v a escritura la realidad d e l o s "he-
c h o s " . Así... V a l l e j o fundará e l o r d e n d e s u poesía, n o e n u n a gramá-
t i c a q u e e s t a b l e c e d e s d e sí m i s m a e l o r d e n q u e d e b e m o s c o n c e d e r l e
a l m u n d o , s i n o e n e l d e s o r d e n c o n q u e e l h o m b r e se v e c o n d e n a d o a
a s u m i r e l m u n d o . . . L a s f r a s e s d e V a l l e j o q u e se o p o n e n y y u x t a p o -
n e n a l o s "versqs,antisépticos s i n dueño" d e l b e l g a , c a r e c e n — s i se
q u i e r e — d e s i g n i f i c a d o ; e s t o es, t r a s t o r n a n e n m a y o r o m e n o r m e d i -
d a l o s órdenes p a r a l e l o s d e l a l e n g u a y e l m u n d o , p e r o d e s b o r d a n d e
s e n t i d o : se r e f i e r e n a u n a c o m p l e j a r e a l i d a d o b j e t i v a y s u b j e t i v a c u y o u n a función i n t e r r o g a t i v a , l a q u e a s u v e z p o n e e n c r i s i s l a s o p e r a -
s u s t e n t o n o se h a l l a e n u n a e s c r i t u r a p r e c e d e n t e , s i n o e n " h e c h o s "
consumados.» Y c o n c l u y e : «En c i e r t a m a n e r a , S a m a i n r e s u l t a t r a d u -
c i b l e p e r o i n s i g n i f i c a n t e ; V a l l e j o s i g n i f i c a n t e p e r o intraducibie»
(op. cit., 8 4 - 8 7 ) .
L o s v e r s o s d e A l b e r t S a m a i n c i t a d o s p o r V a l l e j o p r o v i e n e n del
p o e m a «L'automne» e n s u l i b r o AuJardín de ¡'infante, y d i c e n : «Com-
m e d a n s u n préau d ' h o s p i c e o u d e p r i s o n , / L ' a i r e s t c a l m e e t d ' u n e
t r i s t e s s e contenue»; F e r r a r i , e n l a n o t a 3 5 d e s u edición, r e c u e r d a
q u e V a l l e j o y a había s u p r i m i d o l a mención d e S a m a i n , J a m m e s y
M a e t e r l i n c k d e s u p o e m a «Retablo», p u b l i c a d o i n i c i a l m e n t e e n La
Reforma e n a g o s t o d e 1 9 1 7 , a l p a s a r l o a s u p r i m e r l i b r o c o n e l título
d e «Simbolista». V a l l e j o encontró e l p o e m a d e S a m a i n e n l a a n t o l o -
gía d e E n r i q u e Díez-Canedo y F e r n a n d o Fortún, La poesía francesa
moderna. Del romanticismo al superrealismo ( B u e n o s A i r e s , L o s a d a , 1 9 1 3 ) ,
d o n d e e l p o e m a «Otoño», t r a d u c i d o p o r J u a n Ramón Jiménez, c o n -
t i e n e l o s v e r s o s : «Lo m i s m o q u e e n u n p a t i o d e h o s p i c i o o d e p r i -
260
sión, / e l a i r e es q u i e t o y d e u n a c o n t e n i d a t r i s t e z a ; / y l a s h o j a s d o -
ladas, c u a n d o llega s u h o r a , / caen, c o m o recuerdos, lentas, sobre l a
hierba».
E l p l a n t e a m i e n t o explícito d e u n a oposición e n e l d e c i r , c o m o se
v e , h a e n t u s i a s m a d o a l a crítica. S e t r a t a , e n e f e c t o , d e d o s m o d o s d e
decir: e l a c t o d e l a enunciación p u e d e s e r u n a c i t a ( a c t u a l i z a d a p o r
u n «diría» e n l u g a r d e u n «dice», c i t a , así, n o t e x t u a l s i n o o r a l ) q u e n o
sólo c o n f i r m a l a s a d e c u a c i o n e s d e l a l e n g u a y e l m u n d o , s i n o q u e
a f i r m a y d e f i n e d e s d e l a poesía. E n c a m b i o , e l p o e t a s e e n u n c i a a sí
m i s m o e n e l a c t o d e l h a b l a : «Vallejo d i c e hoy.» Y d e s d e esa a c t u a l i -
dad d o b l e ( h a b l a y t i e m p o ) r e - a f i r m a p a r a r e - d e f i n i r desde u n a p o e -
sía q u e s u b v i e r t e e l o r d e n n a t u r a l d e l m u n d o e n e l n u e v o o r d e n inte-
r r o g a t i v o d e l p o e m a . S e t r a t a , e f e c t i v a m e n t e , d e l a disrupción d e l a
m u e r t e , h a c i a l a c u a l l o s e n f e r m o s d e l h o s p i t a l se e n f i l a n y p a r a l a
c u a l h a y u n a c a m a vacía, s u s p e n s a , q u e e l h a b l a n t e c o n t e m p l a c o m o
un signo de su propia vulnerabilidad. Ese vacio del sentido subvier-
te a l o s s i g n o s , t a n t o a l a s c o s a s c o m o a l o s n o m b r e s , y p o r e s o e n e l
p o e m a h a y o t r o d e b a t e : e l d e l o s números y. las l e t r a s , q u e p a r e c e n
h a b e r p e r d i d o s u adecuación o b j e t i v a y q u e c i r c u l a n f r a c t u r a d o s ,
d e s p e r s o n a l i z a d o s . «Versos antisépticos s i n dueño» ( n o n e c e s a r i a -
m e n t e l o s d e S a m a i n ni l o s d e V a l l e j o ) , «páginas vueltas» ( l a s d e l
t i e m p o ) , «Un e n f e r m o l e e L a Prensa» ( e n v o z a l t a ) , «la t a r d e pasó
diez y seis veces» ( s i n i e s t r a , v i g i l a n t e ) , «se está c a s i a u s e n t e / e n e l
número... / d e l a c a m a . . . desocupada» ( e l c u e r p o o c u p a e s e s i g n o v a -
cío); e s t a s r e f e r e n c i a s s u g i e r e n e l d r a m a d e l p o e m a : l a crónica d e l
d e c i r , d a r c u e n t a d e e s t e e s c e n a r i o d e l í m ú é r t e , impone a l l e n g u a j e ; 5
c i o n e s e s t a b l e s d e l n o m b r a r . L a s p a l a b r a s , l o s números, l a e s c r i t u r a , •
la l e c t u r a , l o s s i g n o s , d e j a n d e s e r r e c u r s o s d e c o n t r o l d e l m u n d o y l a
experiencia; y revelan s u precariedad e n nuestra orfandad; pero, al
m i s m o t i e m p o , e n e l p o e m a , n o s queda l a p o s i b i l i d a d d e ser fieles a
este d e c i r r e n o m b r a n d o , r e f i g u r a n d o .
261

LVI
T o d o s l o s días a m a n e z c o a ciegas
a trabajar para v i v i r ; y t o m o e l desayuno,
s i n p r o b a r n i g o t a d e él, t o d a s las mañanas.
S i n saber s i h e l o g r a d o , o más n u n c a ,
algo q u e b r i n c a d e l sabor
o es sólo corazón y q u e y a v u e l t o , lamentará
h a s t a dónde e s t o es l o m e n o s .
E l niño crecería a h i t o d e f e l i c i d a d
o h albas,
a n t e e l pesar d e l o s p a d r e s d e n o p o d e r d e j a r n o s 10
d e a r r a n c a r d e s u s sueños d e a m o r a este m u n d o ;
ante ellos que, c o m o D i o s , de t a n t o a m o r
se c o m p r e n d i e r o n h a s t a c r e a d o r e s
y n o s q u i s i e r o n h a s t a h a c e r n o s daño.
Flecos de invisible t r a m a ,
d i e n t e s q u e h u r o n e a n desde l a n e u t r a emoción,
pilares
l i b r e s d e base y coronación,
e n la g r a n boca q u e h a p e r d i d o el habla.
Fósforo y fósforo e n l a o s c u r i d a d ,
lágrima y lágrima e n l a p o l v a r e d a .
E s c r i t o e n 1 9 1 9 d e a c u e r d o a E s p e j o . Ibérico e n c u e n t r a q u e , «En
e s t e p o e m a se p e r c i b e n l o s s e n t i m i e n t o s d e l t e d i o , d e l a frustración,
262
de l a r a d i c a l i n u t i l i d a d d e l a v i d a q u e a l fin s e d i s i p a c o m o u n f u l g o r
incierto e n la oscuridad de la tumba; pero e l sentimiento que d o m i -
n a es e l d e i n c e r t i d u m b r e a n t e e l s i n s e n t i d o d e l a e x i s t e n c i a , q u e e l
p o e t a s i e n t e c o m o u n a b i s m o o s c u r o y s i l e n c i o s o e n e l c u a l flota e l
ser s i n c o n o c e r s u o r i g e n n i s u destino» (op. cit., 4 4 ) . E s c o b a r c i t a l o s
tres p r i m e r o s v e r s o s , y c o m e n t a q u e «La instantánea q u e c a p t a c o n
agudeza l o n o v e d o s o d e l s e n t i d o q u e e m e r g e d e l c o n f l i c t o e n t r e ele-
m e n t o s o p u e s t o s , y q u e l l e g a a d e s p l e g a r l o c o m o u n a relación para-
doja!, es o t r a d e l a s bases retóricas a c t i v a s e n Trilce» (op. cit., 1 6 9 ) .
F r a n c o p r o p o n e q u e , «The e l e v a t i o n o f t i m e a n d d e a t h t o t h e s u b -
ject c a t e g o r y i s , as w e h a v e a l r e a d y r e m a r k e d , n o t u n u s u a l i n V a l l e -
jo's p o e t r y . F o l l o w i n g t h e R o m a n t i c t r a d i t i o n , h e s t i l l p e r c e i v e s t h e
a l i e n a t i o n o f t h e i n d i v i d u a l as i n h e r e n t i n e x i s t e n c e . S o , i n p o e m 5 6
" T o d o s l o s días a m a n e z c o a c i e g a s " , h e r e p r e s e n t s t h e i n d i v i d u a l as
" t h r e a d " , " t e e t h " " p i l l a r " , i . e . as m e r e p a r t s i n a w h o l e w h o s e t o t a l i t y
it i s n o t g i v e n t o h i m t o grasp». Y añade: «The t w o d i s p a r a t e m e t a p -
h o r i c s y s t e m s i n t h i s p o e m s u g g e s t b o t h n a t u r e ( m a n as a n u n f a s t e -
5 ned k n o t o f l a c t e a l g l a n d s ) a n d c u l t u r e ( t h e " s i n a m a y e r a " , o r c l o t h -
seller a n d t h e c o a t ) . M a n i s s e p a r a t e d f r o m t h e s o u r c e a n d a l i e n a t e d
to t h e p o i n t w h e r e h i s a r m s ( w h i c h s h o u l d b e u s e d f o r e m b r a c i n g
his f e l l o w s ) a r e m o r e l e g s t h a n a r m s . I n o t h e r w o r d s , t h e y t o o a r e i n
f u n c t i o n o f t h e l i n e a r j o u r n e y o f s p e c i e s - m a n . V i e w e d as a c u l t u r a l
being m a n s h o u l d b e t h e w o o f a n d w a r p i n a series o f r e l a t i o n s h i p s .
Y e t h i s c u l t u r e s e r v e s o n l y as a n i m a l s k i n — t h e a l p a c a c o a t w h i c h
helps h i m survíve; as a c o a t o f f e a t h e r s ( w h i c h w o u J d p e r m i t h i m t o
soar t o t h e i d e a l ) , i t i s use/ess. T h e p o e m s u g g e s t s , t h e n , t h a t h o w e -
ver c o m p / e x culturally, however sepárate h e considers himself from
nature m a n is s i m p l y a b e a s t o f b u r d e n w h o s e f u n c t i o n is t h e c o n t i -
nuation o f t h e species. A n d w h a t strikes u s a b o u t a l l t h i s is t h e dense
c o n c e n t r a t i o n o f figures, a l l o f w h i c h s i g n a l t h e m o n o t o n o u s e x i s -
15 tential pattern» (op. cit., 1 1 2 - 1 1 3 ) .
P a r a N e a l e - S i l v a e s t e p o e m a es u n c a s o d e «despcrsonalizacion
poética»; p o r q u e e n c a d a e s t r o f a l o s s u j e t o s c a m b i a n y se h a c e n m a s
generales:
«1.a e s t r o f a . P r e d o m i n i o d e l j o : a m a n e z c o , t o m o e l d e s a y u n o , h e
logrado. P r i m e r paso a l o n o personal: algo... esto
20 2 » e s t r o f a . C o n c u r r e n c i a d e t r e s s u j e t o s : a ) él: E l niño; b ) ellos: l o s
p a d r e s ; se c o m p r e n d i e r o n ; q u i s i e r o n ; c ) nosotros: d e j a r n o s ; h a -
c e r n o s daño.
3 * estrofa M o d o pasivo: e l ser h u m a n o c o n t e m p l a s u pequenez
' frente a l o s "flecos", "dientes", "pilares" y la "boca" s i n
habla.
263
 4 . e s t r o f a . Desolación f i n a l : e l e n t e h u m a n o está sólo s u b e n t e n -
a

dido» (op. cit., 1 9 2 - 2 0 1 ) . gestos sistemáticos: «Todos l o s días» s u g i e r e l a indistinción t e m p o -

J a m e s H i g g i n s c o m e n t a : «Aunque e s t e p o e m a n o h a c e n i n g u n a r a l ; «a ciegas» r e d o b l a e l s e n t i d o d e l a indeterminación; «tomo e l d e -
alusión d i r e c t a a l a c i u d a d , l a r u t i n a d i a r i a e v o c a d a n o s sitúa n u e v a - s a y u n o , / s i n p r o b a r n i g o t a d e él» s u g i e r e l a mecánica d e l a a l i e n a -
m e n t e e n e l a m b i e n t e u r b a n o . E l carácter a l i e n a n t e d e ese a m b i e n t e ción q u e i r r e a l i z a a l s u j e t o ; «Sin s a b e r s i h e logrado» i n d i c a l a i m p o -
está r e f l e j a d o e n l a f o r m a c i r c u l a r d e l a p r i m e r a oración ( T o d o s los t e n c i a d e u n s a b e r p r o p i o p e r d i d o : «algo q u e b r i n c a d e l sabor» s u g i e -
días... t o d a s l a s mañanas), l a c u a l r e p r e s e n t a a l p o e t a c o m o p r i s i o n e - re e s p e r a n z a sólo p o s i b l e , c o n d i c i o n a d a p o r l a oración, y q u e c a r e c e
r o d e u n a r u t i n a mecánica e i n t r a s c e n d e n t e q u e se r e p i t e día tras de n o m b r e ; «o es sólo corazón» i m p l i c a u n a c t o r e f l e j o , i n t u i t i v o ,
día... Aquí e n e l a l i e n a n t e m e d i o u r b a n o . . . e l d e s a y u n o q u e t o m a a q u e e l c u e r p o p r o d u c e f u e r a d e l a c o n c i e n c i a ; «lamentará / h a s t a
s o l a s c a r e c e d e g u s t o y n o es s i n o e l c o m i e n z o d e o t r o día g r i s d e u n a dónde e s t o es l o menos» s u g i e r e q u e l a s e v i d e n c i a s s o n u n m e n o s c a -
v i d a q u e h a p e r d i d o s u s a b o r . L a s e g u n d a oración es l a más herméti- bo d e l a e x p e r i e n c i a , u n a deshumanización.
ca d e l p o e m a . Y o l a i n t e r p r e t o c o m o u n a alusión a u n o d e e s o s m o - C o n t r a s t i v a m e n t e , la estrofa siguiente plantea signos de p l e n i t u d
m e n t o s aislados c u a n d o la v i d a parece tener u n sabor y p r o p o r c i o n a ( f e l i c i d a d , sueños d e a m o r , t a n t o a m o r , c r e a d o r e s ) q u e e n e l último
satisfacción. E n t a l m o m e n t o e l p o e t a p a r e c e v i s l u m b r a r " a l g o que v e r s o s o n p u e s t o s e n cuestión p o r e l r e s u m e n m o r a l ( h a c e r n o s daño)
b r i n c a d e l s a b o r " , l a p o s i b i l i d a d d e a l g u n a t r a s c e n d e n c i a q u e dé u n que i m p o n e u n a r e s t a c u l p a b l e a l a s u m a i l u s o r i a . L a c u a r t a e s t r o f a
s e n t i d o a l a v i d a . P e r o a u n e n e s e m o m e n t o , n o p u e d e e s t a r seguro se c i e r r a e n u n a síntesis a l a v e z q u e se d i s g r e g a e n f r a g m e n t o s d e s a r -
de h a b e r l o v i s l u m b r a d o r e a l m e n t e n i de llegar a c a p t a r l o e n e l futu- t i c u l a d o s : l a t r a m a a l n o s e r v i s i b l e a p a r e c e o c u l t a , l a emoción es
r o . P o r q u e l e a s e d i a l a s o s p e c h a d e q u e es s u corazón e l q u e b r i n c a , neutra, los pilares parecen ruinas, y l a boca h a p e r d i d o e l habla; esto
dejándose i l u s i o n a r f a l s a m e n t e , y q u e c u a n d o v u e l v a a l a r e a l i d a d es, l a t r a m a b o r r a a l a s e v i d e n c i a s , l a emoción está b o r r a d a así m i s -
verá más c l a r a m e n t e q u e n u n c a l a i n s i g n i f i c a n c i a d e t o d o . Así, en mo, los pilares h a n p e r d i d o su f o r m a , horadados, y la boca h a sido
e s t a oración e l p o e t a p a r e c e d e s c o n f i a r s e d e l o s p o c o s m o m e n t o s de s i l e n c i a d a . P o r l o t a n t o , l o s fósforos n o h a c e n s i n o c o n f i r m a r l a e s -
felicidad que la v i d a le b r i n d a , recelando que n oson s i n o u n a tram- pesura d e l a i g n o r a n c i a , y e l p o l v o , a s u t u r n o , h a b o r r a d o l o s c a m i -
p a cruel» (op. cit., 4 2 - 4 5 ) . nos y h a d e s e p u l t a r e l v a n o l l a n t o . D e e s e m o d o , e l p o e m a q u e h a c i a
a f u e r a c o n f i r m a l a s e v i d e n c i a s d e l s i n s e n t i d o , se d e s d o b l a , h a c i a
P o e m a dramático d o n d e e l m o t i v o d e l a i g n o r a n c i a r a d i c a l que
adentro, para b o r r a r las d e l s e n t i d o , y d r a m a t i z a r , c o n s u t a c h a d u r a
d e f i n e a l e x i s t i r se i m p o n e c o m o u n a interrogación p o r e l p e s o d e lo
semántica, l a c e g u e r a y l a m u d e z ; c o m o e n l a tradición b a r r o c a d e l
c o t i d i a n o . E s a c o t i d i a n i d a d s i n respuestas a f a n t a s m a a l sujeto, lo
d e s e n c a n t o , sólo q u e d a n s o m b r a s , l l a n t o , p o l v o , n a d a .
d e s r e a l i z a . E l s a b o r v i t a l p a r e c e e x t r a v i a d o , y e l corazón l a m e n t a el
d e s m e d r o y l a privación. E s t a s e v i d e n c i a s , e n l a s e g u n d a estrofa,
o b l i g a n a r e m o n t a r s e a l a i n f a n c i a , d o n d e e l m a r c o p r o t e c t o r d e l ho-
g a r p a t e r n o , d e s d e l a p e r s p e c t i v a d e l p r e s e n t e , se t o r n a i l u s o , c o n t r a -
d i c t o r i o . L a s d o s p r i m e r a s e s t r o f a s , así, c o n t r a s t a n e v i d e n c i a s e ilu-
s i o n e s , y l o h a c e n v e r i f i c a n d o e l d e s a m p a r o d e l s u j e t o desligado,
a l i e n a d o . L a e s t r o f a s i g u i e n t e p a r e c e u n e m b l e m a d e l a m u e r t e : el
e n i g m a i r r e s u e l t o es, o t r a v e z , m u d e z a b s o r t a . L a s e v i d e n c i a s (flecos)
t i e n e n u n a t r a m a n o e v i d e n t e ( i n v i s i b l e ) , y l a b o c a vacía n o tiene
m e n s a j e a l g u n o p a r a e l s u j e t o q u e l a i n t e r r o g a . T a n t o l o s dientes
c o m o l o s p i l a r e s están d e s a r t i c u l a d o s , a p e n a s s u p e r p u e s t o s e n este
p a i s a j e d e a n g u s t i a y m e n o s c a b o . L a última e s t r o f a , c o n s u sincretis-
m o dramático d e t i e m p o y e s p a c i o , d e c a m i n o s i n resolución, reiteta
l a i m a g e n d e l a c e g u e r a («Fósforo y fósforo e n l a oscuridad») y l a de
l a o r f a n d a d i n f a n t i l («lágrima y lágrima e n l a polvareda»). E l sujeto
d e a m b u l a e n s u t i e m p o o s c u r o y e n s u m u n d o s i n rutas ciertas. Aho-
r a b i e n , e s t e d r a m a t i s m o d e l a n e g a t i v i d a d se s o s t i e n e s o b r e algunos

264
265

LVII
C r a t e r i z a d o s l o s p u n t o s más a l t o s , l o s p u n t o s
del a m o r , d e ser mayúsculo, b e b o , a y u n o , a b -
s o r b o heroína p a r a l a p e n a , p a r a e l l a t i d o
l a c i o y c o n t r a t o d a corrección.
¿Puedo d e c i r q u e n o s h a n t r a i c i o n a d o ? N o . 5 de l a rima y d e l m e t r o r e g u l a r . P a r a l e l a m e n t e , h a c e s u aparición e l
¿Qué t o d o s f u e r o n b u e n o s ? T a m p o c o . P e r o
allí está u n a b u e n a v o l u n t a d , s i n d u d a ,
y s o b r e t o d o , e l s e r así.
Y qué q u i e n se a m e m u c h o ! Y o m e b u s c o
e n m i p r o p i o d e s i g n i o q u e debió ser o b r a 10
mía, e n v a n o : n a d a alcanzó a ser l i b r e .
Y s i n e m b a r g o , quién m e e m p u j a .
A q u e n o m e atrevo a cerrar l a q u i n t a ventana.
Y e l p a p e l d e a m a r s e y p e r s i s t i r , j u n t o a las
horas y a l o indebido. 15
Y e l éste y e l aquél.
E s c r i t o e n 1 9 1 9 según E s p e j o , q u i e n p r e c i s a q u e c o r r e s p o n d e «a
l o s últimos m e s e s d e 1919» (op. cit., 1 1 9 ) , y añade: «Este es o t r o de
sus p o e m a s q u e t u v o o r i g i n a r i a m e n t e l a f o r m a d e l s o n e t o clásico,
c o n s u m e t r o y sus rimas» ( 1 2 0 ) . Ibérico l o g l o s a así: «Aquí a s i s t i m o s
a u n a e v i d e n t e dubitación problemática y trágica s o b r e e l d e s t i n o
q u e p a r e c e c o n f u n d i r s e c o n e l p r o p i o s e r p e r s o n a l , o c o m o d i c e él
m i s m o V a l l e j o , c o n e l " s e r así", fórmula q u e r e c u e r d a " e l s e r ahí" de
H e i d e g g e r . A s p e c t o ontológico q u e merecería s e r e s t u d i a d o c o n
266
atención p o r q u e él n o s conduciría a c i e r t a s c o n c l u s i o n e s o i n f e r e n -
cias s o b r e e l s e n t i d o d e c i s i v o d e l a e x i s t e n c i a e n V a l l e j o . E l s e r así es
el s e r d e l a r e a l i d a d h u m a n a q u e n o es u n m e r o e n t e a b s t r a c t o , s i n o
u n e n t e s u j e t o a l d e s t i n o q u e n o p u e d e e l u d i r ; p o r q u e se c o n f u n d e
con s u p r o p i a r e a l i d a d existencial. L a m e n t a l i d a d a d v e r b i a l d e V a -
l l e j o e x p r e s a e n e l s i n e m b a r g o d e l a última e s t r o f a l a i n c e r t i d u m b r e
q u e m i n a s u p r o p i a convicción d e l d e s t i n o . H a y c o m o u n a p u l s a -
ción d e r e t o a sí m i s m o y d e l i b e r t a d impotente» (op. cit., 4 4 ) .
F e r r a r i (op. cit., 2 5 3 - 2 5 8 ) d i s c u t e e s t e p o e m a a propósito d e l a s
«distorsiones» p e c u l i a r e s d e l l e n g u a j e poético e n Trilce. E s c r i b e : «Es-
tas d i s t o r s i o n e s a f e c t a n , c o n más o m e n o s f u e r z a , c a s i t o d o s l o s a s -
p e c t o s d e l a e s c r i t u r a . H e m o s señalado y a l a s i r r e g u l a r i d a d e s d e l m e -
tro y d e l a r i m a e n ciertos p o e m a s d e l a etapa "clara". E s t a s i r r e g u l a -
r i d a d e s se acentúan e n l a e t a p a " o s c u r a " , h a s t a e l p u n t o q u e l a r i m a y
el m e t r o r e g u l a r d e l o s v e r s o s d e s a p a r e c e n t o t a l m e n t e . O b s e r v e m o s ,
a este r e s p e c t o , q u e a l g u n o s p o e m a s " c l a r o s " , e n q u e e l l e c t o r s i g u e
sin d i f i c u l t a d e l d e s a r r o l l o d e u n t e m a , están r a d i c a l m e n t e l i b e r a d o s
p o e m a e n p r o s a ( L V , L X I V , L X X , L X X V ) , a l q u e volverá V a l l e j o
en u n a e t a p a i n t e r m e d i a e n t r e Trilce y s u última poesía. V a l l e j o m o s -
trará u n a t e n d e n c i a c a d a v e z más m a r c a d a a d i s o l v e r l a m e d i d a r e g u -
lar e n e l r i t m o i n t e r n o d e l a f r a s e , y a s e a q u e e s c r i b a " e n p r o s a " o " e n
v e r s o " . E l p o e m a L V I I , p o r e j e m p l o , n o está e s c r i t o e n v e r s o s i n o
p o r q u e e l p o e t a h a r e c o r t a d o l a s f r a s e s e n e s t r o f a s y e n líneas q u e
dan a l o s o j o s l a impresión d e s e r v e r s o s , p e r o c o m o c a d a u n a d e e s -
tas líneas c a r e c e t o t a l m e n t e d e c a d e n c i a , n o se p u e d e d e c i r q u e c o n s -
t i t u y a n v e r s o s e n e l s e n t i d o e s t r i c t o d e l término. L o q u e p r e d o m i n a -
tía, e n t o n c e s , sería e l r i t m o d e l a p r o s a . P e r o j u s t a m e n t e l a d i s p o s i -
ción d e estas f r a s e s e n " v e r s o s " r o m p e e s t e ritmo, o p o r l o m e n o s l o
deforma. N o o b s t a n t e , h a y q u e d e c i r q u e , d e i g u a l m a n e r a q u e se
puede p r e t e n d e r q u e s e t r a t a aquí d e u n p o e m a " e n p r o s a " r e c o r t a d o
en líneas q u e p a r e c e n v e r s o s , podríamos rambién d e c i r q u e s o n v e r -
sos ( o sea e s t r u c t u r a s fónico-semánticas q u e p o s e e n u n a c a d e n c i a
basada e n l a acentuación y e l número d e sílabas) r e c o r t a d o s d e t a l
m a n e r a q u e p a r e c e n prosa.»
E v i d e n t e m e n t e , F e r r a r i está p e n s a n d o aquí e n l a noción t r a d i c i o -
nal d e l v e r s o , p e r o c o m o es p a t e n t e e n V a l l e j o e l v e r s o l i b r i s m o s i g u e
pautas e s t r u c t u r a n t e s p r o p i a s d e l l i b r o y l a formalización poética d e l
a u t o r ; p o r o t r o l a d o , p o e m a s c o m o éste, según e l t e s t i m o n i o d e E s -
pejo, h a n s i d o r e f o r m u l a d o s , y h a n d e r i v a d o d e l s o n e t o h a c i a u n a
f o r m a más a b i e r t a , más d i s c u r s i v a , q u e s e g u r a m e n t e se adecúa m e j o r
al monólogo dramático, d e s d o b l a d o e n diálogo i n t e r n o , d e l p o e m a .
Esas t e n s i o n e s sistemáticas e n t r e u n a p r o s o d i a rítmica t r a d i c i o n a l y
267
o t r a , q u e v i e n e d e l a s r u p t u r a s c o n e l m o d e r n i s m o hispánico y c o l i n -
d a c o n l a s v a n g u a r d i a s , t i e n e e n e s t e l i b r o s u resolución p r o p i a , su
t e x t u r a p e c u l i a r . E n s u c o m e n t a r i o , F e r r a r i v a más allá: r e a c o m o d a
l o s v e r s o s e n endecasílabos d e e s t r o f a i r r e g u l a r , p e r o c o n c l u y e q u e el
p o e m a «tiene a l g o q u e c h o c a a l oído, a l g o arrítmico q u e n o s d e s c o n -
cierta». P r o p o n e , e n s e g u i d a , «el e x p e r i m e n t o contrario»: p r o s i f i c a r
d i r e c t a m e n t e e l p o e m a . Y e n c u e n t r a q u e esta v e z e l p o e m a f u n c i o n a
m e j o r . Y c o n c l u y e : «Vallejo e n e l p o e m a L V I I e v i t a e l r i t m o d e la
prosa t a n t o c o m o la m e d i d a regular de los versos. Escoge l a ruptura
t o t a l , l a i r r e g u l a r i d a d a u l t r a n z a . E s c r i b e u n p o e m a " e n v e r s o " , pero
establece las pausas para cada verso d e t a l m a n e r a que o b t i e n e la ma-
y o r i r r e g u l a r i d a d p o s i b l e t a n t o e n l a acentuación c o m o e n e l núme-
r o d e sílabas; e n s u m a , n i e g a l a e s e n c i a m i s m a d e l v e r s o . Señalemos
c o m o cúspide d e e s t a s i r r e g u l a r i d a d e s e l f i n d e l s e g u n d o v e r s o , e n
q u e l a p a l a b r a " a b s o r b o " está a r b i t r a r i a m e n t e c o r t a d a e n d o s . . . H a y
u n a v o l u n t a d d e r u p t u r a y d e d i s o n a n c i a q u e se e j e r c e a d o s n i v e l e s :
a ) a u n n i v e l e s t r i c t a m e n t e fónico (destrucción d e l e s q u e m a métrico
d e l v e r s o ) , b ) a u n n i v e l semántico, e n l a m e d i d a e n q u e e l p o e t a afir-
m a c a d a v e z más s u t e n d e n c i a a d i s o c i a r , a p r o v e c h a n d o l a p a u s a al
f i n d e c a d a v e r s o , l a s e s t r u c t u r a s sintácticas d e l a l e n g u a ; así, p o r
e j e m p l o , e l s u j e t o y s u c o m p l e m e n t o e n e l 1.° y 2.° v e r s o , l a c o n j u n -
ción " p e r o " y l a proposición q u e ésta i n t r o d u c e e n e l 2.° y 3 . " verso
d e l a s e g u n d a e s t r o f a , e l s u b s t a n t i v o " o b r a " y e l p o s e s i v o "mía" e n el
2 . " y 3 . " v e r s o d e l a t e r c e r a e s t r o f a y , f i n a l m e n t e , e l a r t i c u l o y el
n o m b r e e n l a última estrofa.» Y c o n c l u y e : «Rechazando t a n t o los
versos regulares c o m o e l r i t m o d e la prosa, V a l l e j o elige la forma
más i r r e g u l a r , l a más i n h a r m o n i o s a , l a más asimétrica, a q u e l l a que,
e n s u m a , l e p e r m i t e d a r l a i m a g e n más f i e l d e u n p e n s a m i e n t o q u e se
b u s c a , se i n t e r r u m p e y se p r o l o n g a e n s i l e n c i o s , d e u n p e n s a m i e n t o
e n p l e n a elaboración. L a l i b e r t a d d e l p e n s a m i e n t o d o m i n a , p e r o esta
l i b e r t a d a m e n a z a l a s e s t r u c t u r a s m i s m a s d e l l e n g u a j e poético, y si el
p o e t a se a b a n d o n a a e l l a , p u e d e a n i q u i l a r l a s totalmente.»Justamente
l a última e s t r o f a ( d e u n v e r s o ) d e e s t e p o e m a bastaría p a r a r e s p o n d e t
a l o s s o b r e s a l t o s métricos d e l crítico: «Y e l éste y e l aquél», ¿es este
u n v e r s o , o u n a línea q u e v i e n e d e l a p r o s a ? ¿O l a disyunción es irre-
l e v a n t e ? F u n c i o n a , e v i d e n t e m e n t e , c o m o u n v e r s o d e n t r o d e la ot-
ganización p e c u l i a r d e l d i s c u r s o poético e n e s t e p o e m a ; a l m i s m o
t i e m p o , podría d e c i r s e q u e e s u n e n u n c i a d o q u e h a p a s a d o también
p o r l a p r o s a , p o r l a d i s c u r s i v i d a d d e l a l e n g u a l i t e r a r i a q u e e n las
v a n g u a r d i a s amplía l a p r o s o d i a poemática c o n d i c c i o n e s d e m u y dis-
t i n t o r e g i s t r o . D e c u a l q u i e r m o d o , es p a t e n t e l a e x p l o r a t o r i a prácti-
ca rítmica q u e l a f l e x i b l e p r o s o d i a v a l l e j i a n a d e s p l i e g a e n este
libro.
268
Escobar encuentra q u e l o s tres versos de la cuarta estrofa l l e v a n
«el m e n s a j e trascendente» d e l p o e m a . E s c r i b e : «Fluye, e n t a n t o d e s -
c i e n d e d e u n a d e l a s f o r m a s a l t a s d e l a m o r mayúsculo, q u e l a c o n s -
trucción d e l p r o p i o d e s t i n o d e b e s e r o b r a i n d i v i d u a l , y q u e , c u a n d o
n o s e r e a l i z a o c u a n d o n o se i n t e n t a h a c e r l a p r o p i a , es i m p o s i b l e e l
acceso a l a l i b e r t a d . E n esta suerte d e t r o p i s m o h a c i a ella, y e n l a ac-
ción e n t o r p e c e d o r a d e l o s obstáculos q u e d i s t r a e n e l v i g o r q u e i m -
p u l s a h a c i a ese f i n , se d i l u y e l a a v e n t u r a d e l h o m b r e , v i s t a e n t a n t o
q u e h a c e r d e s u p r o p i a v i d a , d e l o g r a r l a c o m o creación p e r s o n a l . D e
c u a l q u i e r m o d o q u e e l n a r r a d o r se s i e n t a t e n t a d o d e r e s p o n d e r a las
incitaciones q u e le llegan d e l e n t o r n o , desde afuera, parece visible
que e n s u perspectiva posee u n r a n g o s i g n i f i c a t i v o m u y especial: e l
" a m a r s e y p e r s i s t i r , j u n t o a las / h o r a s y a l o i n d e b i d o . / / Y e l éste y
e l aquél". N o i n s i s t i r e m o s d e i n m e d i a t o e n l a calificación q u e s e d e s -
prende de la c o n t i n u i d a d e n e l amarse, expresada r e i t e r a t i v a m e n t e a
través d e " p e r s i s t i r , j u n t o a l a s h o r a s " , n i e n l a s c o n n o t a c i o n e s a l i a -
das a l d e s l i n d e e n t r e v i s t o e n l a oposición d e p e r s o n a y l u g a r q u e v e -
l a n éste y aquél. S e n o s o c u r r e q u e indebido n o es sinónimo, a u n q u e p o -
dría c o n j e t u r a r s e así g r a c i a s a u n a c o n c o r d a n c i a e x t e r n a d e l o s v e r -
s o s 1 5 y 4 , d e incorrecto. S u lección s e a j u s t a más b i e n a l o q u e s e i n t u -
ye d e u n a e s c r i t u r a q u e s e g m e n t e así: in-debido, e s t o es no debido: l o q u e
n o se n o s d e b e o a d e u d a , p e r o q u e e n e l c o n t e x t o d e T . 5 7 y e n g e n e -
r a l e n Trilce, e l n a r r a d o r e s p e r a n a t u r a l m e n t e . V a l e d e c i r , n i p o r f a -
v o r n i compensación, d a d o q u e e n s u t a b l a v a l o r a t i v a c o r r e s p o n d e a
l a n a t u r a l e z a d e l s e r o d e l a relación e n q u e éste se h a l l a i n s e r t o . E s e
d e s a c u e r d o axiológico es u n o d e l o s f o c o s d e l a poética e n Vallejo.»
Y c o n c l u y e : «Quien h a s e g u i d o n u e s t r o r a z o n a m i e n t o p a s o a p a s o ,
n o s e extrañará d e a d v e r t i r e n l a composición p r e v i a e c o s q u e y a l e
suenan familiares. Pues, si n o e x t r a v i a m o s , e n la m e d i d a que "nada
alcanzó a s e r l i b r e " s e e x p l i c i t a l a convicción d e l n a r r a d o r r e s p e c t o
d e u n a poética d e l a reclusión, y d e o t r a p a r t e , se i n f i e r e q u e e l p e r s o -
n a j e añora l a p r e s u n t a l i b e r t a d i n a l c a n z a d a . Y a v i m o s q u e e l t e x t o
ilustra la constancia de u n v a l o r t e m p o r a l ("y persistir, j u n t o a las
horas") y que a s i m i s m o , hace dos alusiones que i n v o l u c r a n distancia
y , e n c o n s e c u e n c i a , d e n o t a n r e l a c i o n e s e s p a c i a l e s ( " Y e l éste y e l
aquél"). N a d a más s e n c i l l o q u e e n t e n d e r c u a n e n s a m b l a d o s se m a n i -
f i e s t a n e l " e s p a c i o " y e l " t i e m p o " d e n t r o d e u n a poética c o n c e b i d a
desde e l p u n t o de vista del recluso, del personaje despojado d e s u l i -
b e r t a d y q u e , e n i n s t a n c i a u l t e r i o r , v e e x p a n d i r s e e s t e situación h a s t a
c o n v e r t i r l a e n u n s i g n o entrañado e n l a condición humana» (op. cit.,
151-153).
M i e n t r a s F e r r a r i parecía m o t i v a d o p o r e l carácter anti-canónico
d e l p o e m a ( n o e l más a u d a z , s i n e m b a r g o , e n e l l i b r o ) y leía s u d i s p a -
269
r i d a d métrica c o m o «irregularidad a ultranza»; E s c o b a r c r e e v e r u n a
articulación poética e n t r e l a e x p e r i e n c i a d e l a cárcel q u e padeció V a -
llejo y e l m o t i v o d e l a libertad i r r e s o l u t i v a , que e l p o e m a sugiere. N o
r e c a e , c l a r o , e n l a i n g e n u i d a d (próxima a Ibérico) d e d e r i v a r u n a fi-
losofía d e l o s d a t o s d e e x p e r i e n c i a i n d i v i d u a l , p e r o quizá s o b r e i n t e r -
p r e t a e l p o e m a a l a t r i b u i r l o a l c i c l o temático d e l a cárcel. E s p e j o ,
a u n q u e n o es u n a f u e n t e d e l t o d o s e g u r a , r e c u e r d a a l m e n o s q u e e s t e
p o e m a era u n soneto; de m o d o q u e su reescritura l o hace peculiar,
n o p o r q u e s e a p r e c i s o r e c o n s t r u i r e l v e r s o clásico p r e v i o , y m u c h o
m e n o s l a prosa p o s i b l e y p o s t e r i o r , s i n o p o r q u e i n t r o d u c e u n siste-
m a d e v a r i a c i o n e s , d e «irregularidad» c o m o d i c e F e r r a r i , m u y i m -
p o r t a n t e p a r a p r o d u c i r l a significación d e l p o e m a . E n e f e c t o , se t r a -
t a d e u n p o e m a d o n d e e l p l a n t e a m i e n t o e x i s t e n c i a l se d e f i n e c o m o
u n a variación f r e n t e a l a s c o d i f i c a c i o n e s : «contra t o d a corrección», y
«junto... a l o indebido» s u g i e r e o p c i o n e s m o r a l e s q u e , e n e l b a l a n c e
d e e x p l o r a c i o n e s y f r u s t r a c i o n e s d e l monólogo q u e es e l p o e m a , e v i -
d e n c i a n l a indeterminación d e l s u j e t o e n l a e x p e r i e n c i a . S e t r a t a , p o r
lo m i s m o , d e l discurso m o r a l d e l y o , de u n cierto tipo de discurso
q u e p r o m e t e l a construcción d e l y o c o m o c e n t r o y c o m o c o n t r o l d e
l a e x p e r i e n c i a ; es ese e l código q u e aquí a p a r e c e c u e s t i o n a d o p o r u n
s u j e t o q u e e x p l o r a c i e r t o s márgenes, y q u e s e a v e n t u r a y a r r i e s g a más
allá d e l a s c o n v e n c i o n e s y l a s o p c i o n e s d a d a s , a p e s a r d e l a s e v i d e n -
cias y l i m i t a c i o n e s e n c o n t r a .
F r a n c o p a r t e d e l p r i m e r v e r s o c u a n d o a f i r m a : «A v o l c a n i c e r u p -
t i o n h a s t a k e n place, d e s t r o y i n g t h e h i e r a r c h i e s o f t h e past, l e a v i n g
m a n t o c o n f r o n t a u n i v e r s e i n w h i c h h e has n o special purpose o r
i m p o r t a n c e . T h i s " g e o l o g i c a l " u p h e a v a l o f t h e v e r y g r o u n d s o f self
is d r a m a t i c a l l y r e p r e s e n t e d i n p o e m 57» (op. cit., 8 0 - 8 2 ) . N e a l e - S i l v a
(op. cit., U O - 1 1 6 ) d i c e a propósito d e «Craterizados»: «Esta f o r m a
p a r t i c i p i a l a b s o l u t a s u g i e r e u n a erupción volcánica y u n a e n o r m e
c o n c a v i d a d (cráter), símbolos a m b o s d e u n a t r e m e n d a t u r b u l e n c i a
e s p i r i t u a l y d e l a s h u e l l a s q u e h a d e j a d o . E l h a b l a n t e lírico se h a l l a
a h o r a , d e p r i m i d o y s i n v o l u n t a d , c o n t e m p l a n d o s u p r o p i a ruina.»
D e c u a l q u i e r m o d o , e l b a l a n c e d e l p o e m a o c u r r e l u e g o d e l a pasión
a m o r o s a , c u a n d o s u carácter volcánico p a r e c e h a b e r c e s a d o , y e l su-
jeto h a pasado a u n a suerte de desamparo vital. O b s e r v a Franco:
«Having n o t r a n s c e n d e n t a l d e s i g n o r p u r p o s e a n d n o f r e e d o m t o
m a k e m o r a l choices, t h e p o e t is left w i t h t h e puzzle o f h i s o w n m o t i -
v a t i o n . " W h o d r i v e s m e ? " h e asks, c o u c h i n g t h e q u e s t i o n i n terms
t h a t d e m a n d " G o d " o r a h u m a n i z e d , t r a n s c e n d e n t a l d e m i u r g e as h i s
answer. Y e t this q u e s t i o n produces t w o c o n t r a d i c t o r y responses. O n
t h e o n e h a n d , h e d o e s n o t daré t o "cióse o f f t h e fifth w i n d o w " , t h e
w i n d o w b e i n g t h e Mallarméan s y m b o l f o r e s c a p e i n t o t h e i d e a l ,
270
" f i f t h " because t h e n u m b e r f o u r c o n n o t e s f o r h i m t h e p r i s o n - l i k e
c o n f i n e m e n t o f t h e categories o f t i m e a n d space. Y e t i n c o n t r a d i c -
t i o n t o this h e also adduces self-love a n d persistence i n h i s o w n
b e i n g ( i n t h e S p i n o z a sense). S o t h e self t u r n s o u t t o b e b o t h t h e
need t o escape f r o m t h e h u m a n c o n d i t i o n a n d persistence w i t h i n
it.» S i n e m b a r g o , e l «amor propio» es r e c h a z a d o explícitamente: «Y
qué q u i e n se a m e mucho!» i m p l i c a q u e l a a u t o e s t i m a es i l u s a : e l y o
está más s u j e t o a l o s códigos e n e s a a c t i t u d . Más b i e n , e l s u j e t o e x p l o -
r a l a o t r a dirección, «me b u s c o / e n m i p r o p i o designio», d i c e ; a u n
c u a n d o este c a m i n o h a y a r e s u l t a d o v a n o ; a l m e n o s e n e l s e n t i d o d e
q u e l a l i b e r t a d d e l y o n o p a r e c e s e r p o s i b l e e n m a n o s únicamente d e l
yo. Y , justamente, a pesar d e l balance c o n c l u s i v o , h a y alguien q u e
«me empuja», c o m o s i m e c i t a r a a r e c o m e n z a r l a a v e n t u r a (quizá l a
i n s t a n c i a d e l «ser mayúsculo», a n t e s d e e s t e «latido lacio», vacío y s o -
l i t a r i o ) . P o r l o m i s m o , y a p e s a r d e l a lección d e d e r r o t a , e l s u j e t o
deja a b i e r t a «la q u i n t a ventana», l a d e l n u e v o desafío q u e l o c o n f r o n -
ta a e x c e d e r «el papel» d e l a s r e s i g n a c i o n e s .
F r a n c o c o n c l u y e q u e «What c a n f i n a l l y b e s a i d o f t h e s e l f b y t h e
end o f t h e p o e m is t h a t i t is reduced t o t h i s i n e x p l i c a b l e persistence
i n i t s o w n b e i n g : " e l p a p e l d e a m a r s e y p e r s i s t i r , j u n t o a las / h o r a s y
a l o i n d e b i d o . / Y e l éste y e l aquél". T h e v e r y i n a r t i c u l a c y o f t h e
conclusión s u g g e s t s t h e i m p o s s i b i l i t y o f d e f i n i n g t h e s e l f i n a c o h e -
rent w a y . T h e r o l e o f t h e i n d i v i d u a l c a n n o t b e c o n c e i v e d apart f r o m
"las h o r a s " ( t i m e as n e v e r - e n d i n g s u c c e s s i o n ) a n d " l o i n d e b i d o "
( c o n t i n g e n c y ) . A l l e l s e b e c o m e s a b s o r b e d i n t o t h e " t h i s a n d t h a t " as
if t h e r e is n o t h i n g b u t t h e d e m o n s t r a t i v e p r o n o u n s left t o d e n o t e t h e
discrete b u t a c c i d e n t a l d i f f e r e n c e s w h i c h are a l l t h a t is left t o t h e i n -
d i v i d u a l » Y N e a l e - S i l v a , p o r s u p a r r e , c o n c l u y e a f i r m a n d o q u e , «In-
t e r p r e t a d o e n s u más a m p l i o s e n t i d o , e l p o e m a e x p r e s a l o s d i l e m a s y
S e n d a s d e u n a generación e n c r i s i s . E l h a b l a n t e U n c o es u n s e r
a n g u s t i a d o e n b u s c a d e s u auténtico yo.»
271

LVIII
E n l a c e l d a , e n l o sólido, también
se a c u r r u c a n l o s r i n c o n e s .
A r r e g l o l o s d e s n u d o s q u e se a j a n ,
se d o b l a n , se h a r a p a n .
Apeóme d e l c a b a l l o j a d e a n t e , b u f a n d o
líneas d e b o f e t a d a s y d e h o r i z o n t e s ;
e s p u m o s o p i e c o n t r a tres cascos.
Y le ayudo: A n d a , a n i m a l !
Se tomaría m e n o s , s i e m p r e m e n o s , d e l o
q u e m e tocase e r o g a r ,
e n l a c e l d a , e n l o líquido.
E l compañero d e prisión comía e l t r i g o
de las l o m a s , c o n m i p r o p i a c u c h a r a ,
c u a n d o , a l a m e s a d e m i s p a d r e s , niño,
m e quedaba d o r m i d o masticando.
Le soplo al otro:
V u e l v e , sal p o r la otra esquina;
a p u r a . . . . aprisa,.... a p r o n t a !
E i n a d v e r t i d o aduzco, planeo,
cabe c a m a s t r o d e s v e n c i j a d o , p i a d o s o :
N o creas. A q u e l médico e r a u n h o m b r e s a n o .
Y a n o reiré c u a n d o m i m a d r e rece
e n i n f a n c i a y e n d o m i n g o , a las c u a t r o
de l a m a d r u g a d a , p o r l o s c a m i n a n t e s ,
encarcelados, 25
enfermos
y pobres.
E n e l r e d i l d e niños, y a n o l e asestaré
puñetazos a n i n g u n o d e e l l o s , q u i e n , después,
todavía s a n g r a n d o , lloraría: E l o t r o sábado 30
t e daré d e m i f i a m b r e , p e r o
n o m e pegues!
Y a n o l e diré q u e b u e n o .
E n l a c e l d a , e n e l gas i l i m i t a d o
h a s t a r e d o n d e a r s e e n l a condensación, 35
¿quién t r o p i e z a p o r a f u e r a ? *
E s c r i t o e n l a cárcel d e T r u j i l l o según E s p e j o , q u i e n r e c u e r d a :
«Este p o e m a , q u e César n o s leyó a p o c o d e s a l i r d e l a prisión, e r a
m u c h o más e x t e n s o . L o f u e s i n t e t i z a n d o h a s t a d a r l e l a extensión y e l
a m b i e n t e q u e o f r e c e e n "Trilce"» (op. cit., 1 2 5 ) . D i c e también q u e
este p o e m a «que t i e n e p o r e s c e n a r i o l a c e l d a d e l a cárcel d i s c u r r e
dentro de u n ambiente vago, h u m o s o , c o m o entre sombras que
— d e vez e n v e z — tenues luces macilentas a l u m b r a r a n o d i e r a n v i d a
a m o m e n t o s de estructuras diversas, alucinados unos, de realidad
f r a g m e n t a d a o t r o s . . . V a l l e j o r e l a t a u n a conversación c o n f i d e n c i a l
c o n e l "compañero d e prisión". Éste l e c u e n t a d e t a l l e s d e l h e c h o d e -
l i c t u o s o p o r e l q u e está p r e s o . " L e s o p l o a l o t r o / ¡Vuelve, s a l p o r l a
otra esquina..." Vallejo: — " E i n a d v e r t i d o aduzco, planeo..." E l
compañero continúa c o n f i d e n c i a l : " Y a n o reiré c u a n d o m i m a d r e
r e z e . . . " A f u e r a l a g u a r d i a q u e h a c e r o n d a . "¿Quién t r o p i e z a p o r a f u e -
ra?"» (op. cit., 1 2 4 - 1 2 5 ) . N o es m u y c l a r a e s t a descomposición d e l
diálogo q u e t r a t a d e r e c o n s t r u i r E s p e j o ; es más p r o b a b l e q u e e l p o e t a
h a y a f u n d i d o ese diálogo, y q u e e l h a b l a n t e d e l p o e m a a s u m a u n a u
otra v o z .
* F e r r a r i e n su edición c o r r i g e las erratas aquí sí evidentes de la 1 . y 2 . a a
ediciones: rece e n lugar de «reze» ( v e r s o 2 2 ) y asestaré e n lugar de «acestaré»
(verso 2 8 ) .
273
 Ibérico a d v i e r t e q u e , «En e s t e p o e m a l l a m a l a atención l a s u p e r -
posición d e p l a n o s d e v i v e n c i a q u e s i n p e r d e r s u s i n g u l a r i d a d se
t r a n s p a r e n t a n l o s u n o s a través d e l o s o t r o s c o n s t i t u y e n d o u n a e s -
tructura q u e recuerda algunas creaciones de la p i n t u r a m o d e r n a . Se
p u e d e n d i s t i n g u i r l o s s i g u i e n t e s p l a n o s que no son cuadros de evocación su-
cesiva, s i n o f o r m a s d e visión q u e s o n v i v i d a s simultáneamente e n u n
e s t a d o d e desvarío onírico. E l p l a n o i n m e d i a t o d e l a c e l d a , e l p l a n o
exterior de caballo jadeante y los planos e n l o que e l poeta r e v i v e su
i n f a n c i a , n o c o m o u n m e r o r e c u e r d o s i n o c o m o u n a presentación
r e a l d e l recuerdo» (op. cit., 4 4 ) . N o o b s t a n t e , y a s a b e m o s b i e n q u e e l
"desvarío" e n e s t o s p o e m a s sólo es a p a r e n t e , y q u e e n l a m i s m a s i -
m u l t a n e i d a d d e las escenas o p e r a e l c o n t r o l d e las secuencias, l a t e n -
sión q u e l a s f u n d e y p r o y e c t a más allá d e l a m i s m a anécdota.
E s c o b a r a n a l i z a p r o l i j a m e n t e e l p o e m a (op. cit., 1 0 8 - 1 1 4 ) . D i c e :
«Tenemos p o r n a t u r a l q u e l a r e f e r e n c i a a l a c e l d a m e n c i o n e l o sóli-
d o , p e r o h e m o s a d v e r t i d o q u e e n l a línea 1 1 h a y o t r a construcción
p a r a l e l a y u n a más e n l a línea 3 4 , q u e m o d i f i c a n a " c e l d a " c o n las
f r a s e s " e n l o líquido" y " e n e l g a s i l i m i t a d o " , r e s p e c t i v a m e n t e . P o r
t a n t o c o n c e b i m o s q u e l a inclusión d e l o s t r e s e l e m e n t o s (sólido, lí-
q u i d o , g a s e o s o ) a l u d e a l o s clásicos e s t a d o s d e l a m a t e r i a , y q u e , s i
b i e n c a d a u n o d e e l l o s c a l i f i c a e n construcción a p o s i t i v a a l a " c e l d a " ,
ésta v a a d q u i r i e n d o a p e s a r d e s u c l a u s u r a e i n h e r e n t e e s t r e c h e z , u n
rasgo e x p a n s i v o que, y a desde u n c o m i e n z o , nos asalta c o n u n a t e m -
p r a n a intuición: l a cárcel, v i s t a c o m o símbolo o m i c r o - c o s m o s d e l
m u n d o y de la realidad. V o l v a m o s a h o r a a l verso inicial. L a segunda
sorpresa q u e nos depara'proviene d e l c o n f l i c t o q u e plantea a l atri-
b u i r a rincones l a f a c u l t a d d e a c u r r u c a r s e ( a g a c h a r s e y e n c o g e r s e ) ; es
d e c i r , d e ejecutar u n a c t o q u e p u e d e n p r a c t i c a r l o s seres a n i m a d o s ,
p e r o n o l o s o b j e t o s n i e l p u n t o d e intersección d e t r e s p l a n o s físicos.
A n t e e s a d i s y u n t i v a semántica, d e b e m o s d e t e r m i n a r cuál es e l n i v e l
s u b y a c e n t e q u e c o n n o t a n a m b a s p a l a b r a s : acurrucar y rincones P a r a
e x p l i c a r l a p r i m e r a n o s a u x i l i a e l c o n t r a s t e q u e i n f e r i m o s d e l conce-
b i r l a cárcel c o m o u n a extensión d e l o sólido, p u e s , l a p r e s e n c i a de
« a m b l e n » n o s h a c e p e n s a r q u e , n o o b s t a n t e l a s o l i d e z física, es posi-
b l e q u e o c u r r a l a acción h u m a n a a t r i b u i d a a l o s rincones. D i c h o de
o t r o m o d o , sólido c o m p o r t a l o no sólido; y e s t a oposición e n c u b r e o t r a -
duro y tremo, d u r e z a y t e r n u r a . E s t o e s , también e n l o sólido c a b e la
t e r n u r a . A h o r a b i e n , a c u r r u c a r s e podría s e r e n t o n c e s u n m o d o de
r e a l i z a r l a t e r n u r a : u n s i g n o d e i n t i m i d a d , d e r e e n c u e n t r o c o n la
v i d a a f e c t i v a ¿Pero d e qué r i n c o n e s se t r a t a ? N o d e l o s físicos p o r
c i e r t o ; n o d e l a s e s q u i n a s m a t e r i a l e s d e l c u a r t o . Quizás s o n l o s r i n c o -
n e s d e l a l m a , d e l a v i d a i n t e r i o r ; s o n l o s r e c u e r d o s entrañables q u e
i n c l u s o e n l a cárcel, a f l o r a n y acompañan a l d e t e n i d o . Y p e r m a n e -
274
cen s e m i o c u l t o s , a c u r r u c a d o s — c o m o los niños—, d a n d o y p i d i e n -
d o a l m i s m o t i e m p o e l c a l o r q u e c u l t i v a e l afecto.»
Esta imaginativa lectura de Escobar, evidentemente, colabora
c o n e l espíritu d e l p o e m a , a b i e r t o p o r u n a postulación dialógica.
P e r o e l díptico i n i c i a l d e e s t e p o e m a p o s e e u n a convicción d e n o t a t i -
v a t a n p a t e n t e , q u e h u m a n i z a r , «como l o s niños», a l o s s i m p l e s r i n -
c o n e s p o r q u e «se acurrucan» podría i m p l i c a r e l r i e s g o d e s u b j e t i v a r
l o q u e e l p o e t a , más b i e n , l u c h a p o r o b j e t i v a r . L a c e l d a , es e v i d e n t e ,
a p a r e c e e n e s t a declaración c o m o u n e s p a c i o c o n c e n t r a d o , q u e se
c i e r n e s o b r e e l m i s m o a c t o d e t e s t i m o n i a r s u n a t u r a l e z a : t o d o se
h a c e más pequeño e n e s t e e s p a c i o i m p a r c i a l m e n t e s o f o c a n t e , o b j e t i -
v a m e n t e r e d u c t o r ; h a s t a l o s r i n c o n e s se c o m p r i m e n a n t e l a s e v i d e n -
cias d e l a m a t e r i a a j e n a , e x t e r n a , g r a v i t a n t e ; e l a d v e r b i o (también)
i m p l i c a hasta, incluso, y sugiere l a n o v e d a d del t e s t i m o n i o , la nece-
sidad d e e n u n c i a r u n h e c h o n o v e r i f i c a d o .
E s c o b a r p r o s i g u e o b s e r v a n d o , c o n t i n o , q u e «desnudos», e n e l s i -
g u i e n t e díptico, n o se r e f i e r e a c u e r p o s s i n o a «vestidos». Y s i g u e :
«De s e r así, l a p r i m e r a l e c t u r a p o s i b l e indicaría q u e e l a c t o r a c o m o -
da l o s v e s t i d o s q u e se a j a n , se d o b l a n , se a r r u g a n , se d e s h i l a c h a n , s e
h a r a p a n . U n a lección más p r o f u n d a n o s haría e n t e n d e r q u e e l p r e s o
t r a j i n a c o n s u s r e c u e r d o s y m e m o r i a s , es d e c i r c o n s u srinconespersona-
les, y l o s c u i d a a m o r o s a m e n t e : l o s r e p a s a , l o s r e v i v e , l o s o r d e n a y d e -
s o r d e n a , l o s e s t r u j a , l o s g a s t a , l o s c o n s u m e . Podría d e c i r s e q u e v o l -
v i e n d o a ellos y d e t a n t o r e c o r r e r l o s , casi los destruye. P e r o , e n o t r o
n i v e l , también h a y u n a l e c t u r a más c o m p r e n s i v a , según l a c u a l l a
opresión c a r c e l a r i a d e s v i s t e a l r e c l u s o ; e l l o q u i e r e d e c i r q u e a m e n a z a
p r i v a r l o d e i n t i m i d a d e, i n c l u s i v e , d e l a s e x p e r i e n c i a s m e m o r a b l e s y
queridas, m i e n t r a s que, e n q u e r e l l a c o n e l t i e m p o y l a c o n d e n a q u e
lo m a n t i e n e e n e l p r e s i d i o , e l d e t e n i d o las r e c u e n t a ; r e v i v e sus m e -
m o r i a s y s i e n t e q u e e l l a s s o n s u s rincones.»
A e s t o l l a m a E s c o b a r «proceso simbólico», s i b i e n u n o podría,
más b i e n , c o n s i d e r a r q u e l a «lección más profunda» n o es l a q u e i n -
dos y memorias» podría s e r l o m a » e l a d o r a en el proceso
r e v
ajan» podría ser figura m a s « P ^ » ™ ^ "amular d e el prisma
d e s
de o b j e t i v a c i o n e s q u e e l p o e m a t a t a d e r e t o m ^ ^ ^
de l a cárcel, d e s d e « a b r e c h a q u e p o n e e n c s r s g ó n
que h a c e E s c o b a r a c e r c a a e i a q añoranza y o s u e l d a ,
275
p o e m a , c o m o u n a postulación, d e l a m a n e r a e n q u e V a l l e j o , a través
d e u n n a r r a d o r , r e c u e n t a s u p e r s o n a l concepción d e l v i v i r e n c a r c e -
lado».
También N e a l e - S i l v a está i n t e r e s a d o e n r e c o n s t r u i r l a dimensión
e x i s t e n c i a l o psicológica d e l p o e t a . D i c e : «El p o e t a h a j u n t a d o su
a m o r o s o apego al pasado (estrofa 8) c o n e l recuerdo de u n d r a m a in-
f a n t i l ( e s t r o f a 9 ) . E n e s t e c a s o , c o m o e n e l a n t e r i o r , l a reverberación
e m o c i o n a l n o s d e j a v e r u n s e n t i m i e n t o d e c u l p a b i l i d a d q u e n i aún el
t i e m p o h a l o g r a d o desvanecer» (op. cit., 3 7 4 - 3 7 8 ) .
E l p o e m a se e s t r u c t u r a e n t o r n o a t r e s d e c l a r a c i o n e s : «En l a celda,
e n l o sólido» ( v e r s o 1 ) , «en l a c e l d a , e n l o líquido» ( v e r s o 1 1 ) , y «En
LIX
l a c e l d a , e n e l gas ilimitado» ( v e r s o 3 4 ) . C a d a u n a d e e s t a s v e r i f i c a -
c i o n e s p r e s i d e d i s t i n t a s i n s t a n c i a s d e actualización: l a c e l d a parece
c o m p r i m i r los t i e m p o s y los espacios, s u b v i r t i e n d o sus o r d e n a m i e n - L a esfera t e r r e s t r e d e l a m o r
t o s , y g e s t a n d o f r a g m e n t o s y s e c u e n c i a s a p a r e n t e m e n t e desligados, q u e rezagóse abajo, d a v u e l t a
q u e h a c e n d e l s u j e t o u n e s c e n a r i o d e s i g n o s y d e v o c e s , d e gestos y y vuelta sin parar segundo,
p r e s e n c i a s . A p e s a r d e e l l o , u n a c i e r t a tensión simétrica se v a crean- y nosotros estamos condenados a sufrir
d o e n t o r n o a l o s p r o c e s o s r e c o n t a d o s , y u n a s e s c e n a s se f u n d e n en c o m o u n centro su girar. 5
o t r a s , t a n t o c o m o e l p r e s e n t e se r e m o n t a a l p a s a d o y éste se a c t u a l i -
za, t r a m a d o s e n u n diálogo q u e a s u v e z s u m a v o c e s , a d v e r t e n c i a s y Pacífico inmóvil, v i d r i o , preñado
e n m i e n d a s . L a c e l d a se c o n v i e r t e , así, e n e l e s p a c i o m a t e r i a l revela-
de t o d o s l o s p o s i b l e s .
dor: los elementos de su interioridad son los de su exterioridad,y
d e s d e e l l a l a indeterminación p a r e c e d e f i n i r a l a e x p e r i e n c i a h u m a -
A n d e s frío, i n h u m a n a b l e , p u r o .
n a . «Le s o p l o a l otro» y «E i n a d v e r t i d o a d u z c o , planeo», sugieren Acaso. Acaso.
q u e l a c e l d a es u n a s u e r t e d e s u p r a c o n c i e n c i a d i s c u r s i v a , d o n d e el
pasado parece m a l e a b l e , y e l sujeto i l u s a m e n t e cree p o d e r rehacerlo. G i r a l a esfera e n e l p e d e r n a l d e l t i e m p o , 10
L o s p r o c e s o s d e fragmentación se d a n c o m o d a t o s d e objetivación: y se a f i l a ,
e l p o e m a m u e s t r a u n a i n c e r t i d u m b r e anímica p e r o n o se r e s i g n a a la y se a f i l a h a s t a q u e r e r p e r d e r s e ;
desrealización n i a l a p u r a s u b j e t i v i d a d ; sistemáticamente, b u s c a ar- gira f o r j a n d o , ante los desertados flancos,
t i c u l a r u n a definición d e l a c e l d a c o m o e s p a c i o i n a p e l a b l e , subver-
aquel p u n t o tan espantablemente conocido,
t o r , q u e así c o m o a b r e u n a b r e c h a e n l a m a t e r i a l i d a d d e l m u n d o ,
a b r e también u n a h e r i d a e n e l l e n g u a j e , e n e l h a b l a q u e e l s u j e t o lu-
p o r q u e él h a gestado, v u e l t a 15
cha p o r controlar. y vuelta,
el c o r r a l i t o consabido.

Centrífuga q u e sí, q u e sí,

q u e Sí,
q u e sí, q u e sí, q u e sí, q u e sí: N O ! 20
Y m e r e t i r o h a s t a a z u l a r , y retrayéndome
endurezco, hasta apretarme e l alma!

E s c r i t o e n e l v e r a n o d e 1 9 2 2 según l a cronología d e E s p e j o . Ibéri-

co e n c u e n t r a q u e «Este p o e m a difícil p a r e c e d a r n o s u n a visión p o l a -

276
277
rizada d e l a v i d a c o m o t o t a l i d a d . E l m a r sería e l símbolo d e l a f e c u n -
d i d a d preñada d e t o d o s l o s p o s i b l e s y l o s A n d e s l a montaña fría i n -
humanable y pura que pone una barrera a la fecundidad del mar... E l
t i e m p o n o s p a r e c e q u e es e n e s t e p o e m a l a función d e s t r u c t i v a q u e
desgasta l a esfera d e l a m o r y d e la vida... hasta llegar... a l c o r r a l i t o
c o n s a b i d o , a ese p u n t o t a n e s p a n t a b l e m e n t e c o n o c i d o d e l a m u e r t e
e n l a q u e a z u l a e l h o m b r e h a s t a a p r e t a r s e e l alma» (op. cit., 4 5 ) .
También Coyné o p t a p o r l a g l o s a , y e s c r i b e : «T 5 9 r e p r e s e n t a e l
máximo e s f u e r z o p o r e s c a p a r d e l s e x o , elevándose h a s t a d e s c u b r i r
c o n u n a s o l a m i r a d a l a t i e r r a e n t e r a —Pacífico, A n d e s , e t c . — q u e
g i r a " e n e l p e d e r n a l d e l t i e m p o " . P e r o , paradójicamente, e l p o e m a
e v i d e n c i a p o r e l l o m i s m o e l p o d e r omnímodo d e l a c t o a m a t o r i o y a
q u e , d e s d e l a a l t u r a a l c a n z a d a , n u e s t r o g l o b o se p r e s e n t a c o m o " l a
esfera terrestre d e l a m o r " , l o c u a l l a i m p u l s a a u n girar p e r p e t u o y a
u n p e r p e t u o afilarse, que las estrofas r e p r o d u c e n hasta dislocarse e n
e l más v e h e m e n t e t o r b e l l i n o gráfico, constreñido e l a u t o r a r e p e t i r
q u e así o c u r r e y n a d a más; s u si se p o n e a d a r v u e l t a s y v u e l t a s y l o
arrastraría a l a l o c u r a , s i n o l e o p u s i e r a u n No mayúsculo y p e r e n t o -
rio... después d e l o c u a l , e x t e n u a d o e l extraño a s t r o n a u t a n o p u e d e
más q u e r e t i r a r s e h a c i a e l a z u l , u n a z u l q u e l o r e t r a e e n s u s a d e n t r o s
p a r a a p r e t a r l e m e j o r e l alma» (op. cit., 1 8 8 ) .
E s c o b a r , b u s c a n d o a p r o x i m a r s e «al v e r d a d e r o s e n t i d o d e estos
versos», a d v i e r t e q u e h a y u n c o n t r a s t e e n t r e u n a «esfera terrestre» y
o t r a q u e él l l a m a «no-terrestre», y q u e «está a r r i b a , i n m u t a b l e , [ c o m o
si] se h a l l a r a además e n u n a posición d e s d e l a q u e se p u e d e c o n t e m -
p l a r u n h o r i z o n t e más a m p l i o y a b a r c a n t e y r e c o n o c e r e l d e s n i v e l
d e l p l a n o terreno». D e s d e allí, s i g u e , e l m a r es u n a «dimensión de
horizontalidad» m i e n t r a s q u e l a c o r d i l l e r a a n d i n a «es d e n o t a d a p o r
u n e j e d e verticalidad». «Acaso. Acaso», continúa, s u g i e r e u n «con-
flicto entre h o r i z o n t e terreno y verticalidad n o - h u m a n a , proyectado
a l a e s f e r a d e l a atmósfera pura»; así, e s t e «acaso» d o b l e l o «interpre-
t a m o s p r e s i d i d o p o r l a i n c e r t i d u m b r e , p o r e l v a l o r d e l "quizá", del
"sí o d e l n o " , d e l " e n i g m a d e l o incierto"». Y continúa:
«La n u e v a e s t r o f a r e t o m a e l tópico d e l a e s f e r a q u e g i r a , p e r o esta
v e z explícitamente r e l a c i o n a d o c o n e l p e d e r n a l d e l t i e m p o . L a diná-
m i c a circular, asociada a las propiedades d e l p e d e r n a l , genera u n
c o n t i n u o a f i l a m i e n t o q u e , p o r a g u d o y c o n s t a n t e , haría p e n s a r e n su
a d e l g a z a m i e n t o h a s t a c a s i d e s a p a r e c e r . ¿Qué d e b e e n t e n d e r s e e n es-
t o s v e r s o s ? ¿Más allá d e l a l e c t u r a e x t e r n a , podría a c a s o v i s l u m b r a r s e
u n a alusión a l i n s t i n t o s e x u a l ? ¿Se p r e a n u n c i a e n e s t e v e r s o e l p r e d o -
m i n i o de la fuerza expansiva que desborda el curso singular? C o m o -
q u i e r a q u e sea, l a dinámica c o n t i n u a p r o s i g u e , a b a n d o n a n d o l o m a r -
g i n a d o p o r l a f u e r z a centrífuga, y f o r j a así: " a q u e l p u n t o t a n e s p a n t a -
278
b l e m e n t e c o n o c i d o , / p o r q u e él h a g e s t a d o , v u e l t a / y v u e l t a , / e l
c o r r a l i t o c o n s a b i d o " . . . C a s i n o s i n c l i n a m o s a i m a g i n a r q u e ese " p u n -
t o e s p a n t a b l e " , p o r c o n o c i d o , a l u d e a l a p e t i t o , a l a posesión, a l d o -
m i n i o m a t r i m o n i a l , inferibles si a d m i t i m o s que el "corralito consa-
b i d o " es u n a m a n e r a c o l o q u i a l . S u acepción s u e l e r e f e r i r s e a l c o n j u n -
t o d e a c c i o n e s halagüeñas e n l a s q u e p a r t i c i p a l a i n t e r e s a d a , d i r i g i d a
p o r l o s p a d r e s o a l g u n o s p a r i e n t e s , c o n e l propósito d e f o r j a r e l c e r c o
d e l q u e n o e s c a p e e l p r e t e n d i e n t e , v i s t o y a c o m o f u t u r o marido.»
P o r último, e l crítico e n t i e n d e q u e e n l o s d o s v e r s o s f i n a l e s h a y u n
«movimiento d e interiorización». «Como l a l u z , o e l f u e g o q u e se
d e s p r e n d e n d e l a y e s c a o e l p e d e r n a l , e s a revelación e m e r g e d e l e q u i -
l i b r i o e n t r e m a t e r i a y espíritu. P o r e s o e l r e t r a i m i e n t o , e l v o l c a r s e e n
sí, f u g a n d o d e u n c e n t r o s i t u a d o e n u n e s p a c i o y u n t i e m p o e x t e r i o -
res, es p e r c i b i d o p o r e l n a r r a d o r c o m o u n a c t o q u e l o r e t r a e s o b r e s u
p r o p i o ser, e n l a m e d i d a q u e l e a p r i e t a e l a l m a . S i n u e s t r a i n t e r p r e t a -
ción se a p r o x i m a a l v e r d a d e r o s e n t i d o d e e s t o s v e r s o s , T . 5 9 a t e s t i -
gua u n a r u p t u r a e v i d e n t e e n l a poética d e Trilce, r e s p e c t o d e l d i l e m a
f a t a l c o n q u e e l a m o r se m o s t r a b a a V a l l e j o p o r l o s años e n q u e e s c r i -
bió l o s Heraldos Negros. F r e n t e a l i m p e r i o i n e l u c t a b l e d e l a s a l t e r n a t i -
vas q u e d e s e m b o c a n e n l a frustración d e l o c a r n a l o e n l a v a n a p r e -
tensión d e u n a m o r i n s e x u a d o , e s t e p o e m a es u n a declaración e n p r o
de l a a u t e n t i c i d a d , g r a c i a s a u n a c t o d e decisión p e r s o n a l ; y , c o n e l l a ,
de l a v o l u n t a r i a opción q u e r e d i m e a l h o m b r e d e l o f u g a z e i n t r a s -
c e n d e n t e , o d e J o i d e a l i z a d o e irrealizable» (op. cit., 1 4 4 - 1 4 9 ) .
N e a l e - S i l v a e n c u e n t r a q u e a l c o m p a r a r versos d e este p o e m a c o n
a l g u n a s i d e a s d e V a l l e j o e n s u t e s i s d e b a c h i l l e r a t o E l romanticismo en
la poesía casU/iana (1915), «resulta bastante claros ¡os detalles del poe-
ma» Esas ideas tienen que ver con una noción metafísica del «amor
absoluto». E l crítico c o m p a r a e s t a s c i t a s :
Poema
Tesis
A n d e s frío, i n h u m a n a b l e , p u r o
un a m o r p u r o
L a esfera terrestre d e l a m o r
atraviesa l a t i e r r a
mente conoc
la m u e r t e
a t r a v e s a r l a cárcel m u n d a n a l ^gJ^oC^ su
^
a u e sí, q u e sí, q u e Sí, e t c .
leve s o n r i s a d e esperanzas q *
279
 Y c o n c l u y e : «Considerado e n s u t o t a l i d a d , T r . L I X e n c a r n a u n
a n h e l o típicamente v a l l e j i a n o : e l i n t e n t o d e s o b r e p a s a r l o s límites de
l a acción h u m a n a . E s t a p e r s i s t e n t e proyección a u n más allá e x t r a -
h u m a n o , a p e n a s v i s l u m b r a d o o i m p o s i b l e , d a carácter metafísico a
u n a p a r t e c o n s i d e r a b l e d e l a poesía trílcica» (op. cit., 2 5 2 - 2 5 7 ) .
E n este p o e m a l o s m e c a n i s m o s d e figuración p r a c t i c a d o s e n e l l i -
b r o p r o d u c e n u n a metáfora i n d e p e n d i e n t e , c a p a z d e f u n c i o n a r
c o m o u n o b j e t o p r i v i l e g i a d o d e l s e n t i d o , e s t o e s , c o m o u n a alegoría
objetivada, que concentra valores, demuestra conductas y genera op-
c i o n e s . E s t a «esfera t e r r e s t r e d e l amor» r e f i g u r a , p o r l o t a n t o , e l ca-
rácter e f e c t i v o d e l a relación a m o r o s a , situándolo e n e l p l a n o d i s c u r -
LX
s i v o d e u n análisis n o d e i d e a s s i n o d e imágenes. Así, e l p o e m a h a b l a
d e l a m o r h a b l a n d o d e l a s imágenes q u e l o c o m p o n e n y d e s c o m p o - E s de madera m i paciencia,
n e n , c o m o s i h u b i e s e c r e a d o u n m o d e l o p r o p i o retórico q u e se p l a n - sorda, vejetal*.
t e a a l m o d o d e u n a hipótesis analítica, q u e d e b e c o m b i n a r y des-
m o n t a r para reflexionar sobre su sentido. E l poema, p o r l o m i s m o , Día q u e h a s s i d o p u r o , niño, inútil,
es u n a revisión d e t r o p o s y m o t i v o s h e c h a d e s d e e l r e p e r t o r i o f i g u r a - q u e n a c i s t e d e s n u d o , las leguas
t i v o d e l l i b r o . E l l i b r o h a b l a c o n s u p r o p i o l e n g u a j e a l h a b l a r aquí de de t u m a r c h a , v a n c o r r i e n d o s o b r e 5
la c o m e d i a a m o r o s a .
t u s d o c e e x t r e m i d a d e s , ese d o b l e z ceñudo
L a objetivación, e n e f e c t o , p e r m i t e e l c o n t r o l d e l a n a t u r a l e z a dis-
c o r d a n t e d e este «amor» q u e sólo p u e d e t e n e r l u g a r e n s u m u n d a n i -
q u e después deshiláchase
d a d . «La e s f e r a t e r r e s t r e d e l amor» es u n a metáfora q u e s u m a m o t i - e n n o se sabe qué últimos pañales.
v o s explícitos: e l d e l círculo a m o r o s o ( q u e i m p l i c a e l e n c i e r r o d e u n
g i r a r s i n s a l i d a , q u e d e d u c e l a c i r c u l a r i d a d d e l t i e m p o , y q u e irónica- C o n s t e l a d o de hemisferios de g r u m o ,
m e n t e c o n v o c a l a c o m e d i a s o c i a l d e l «corralito», d e l a s e d i o d e l p r e - b a j o e t e r n a s américas inéditas, t u g r a n p l u m a j e , 10
t e n d i e n t e ) ; y e l d e l a e s c e n a m u n d a n a ( q u e i m p l i c a e l carácter r i t u a l t e p a r t e s y m e dejas, s i n t u emoción a m b i g u a ,
d e l a relación d e p a r e j a , s u socialización f a t a l ) . D e este m o d o , círculo s i n t u n u d o d e sueños, d o m i n g o .
(trágico) y e s c e n a r i o (cómico) h a c e n d e l a m o r u n a opción a p a r e n t e -
m e n t e s i n o t r a a l t e r n a t i v a q u e e ! «NO!» d e l h a b l a n t e q u e h a c e m u t i s ,
t e a t r a l m e n t e . L a d a n z a d e l o s «sí» y e l e x a b r u p t o d e l «no» p l a n t e a n
Y se a p o l i l l a m i p a c i e n c i a ,
q u e l a alegoría se h a c u m p l i d o : f r e n t e a e s t a «esfera» sólo q u e d a r e t i - y m e v u e l v o a e x c l a m a r : ¡Cuándo vendrá
r a r s e , r e t r a e r s e , a u n a s o l e d a d d e rebeldía y r e c l a m o . L a s e g u n d a es- e l d o m i n g o bocón y m u d o d e l s e p u l c r o ; 15
t r o f a o f r e c e , c o n t r a s t i v a m e n t e , o t r a f a m i l i a d e imágenes: l a o p o s i - cuándo vendrá a c a r g a r este sábado
ción c o s t a / s i e r r a , t r a d i c i o n a l e n l a caracterología p o p u l a r p e r u a n a . de h a r a p o s , esta h o r r i b l e s u t u r a
E l p o e m a p a r e c e e n s a y a r este c o n t r a s t e c o m o e l c o n t e x t o m a y o r de del placer q u e nos engendra s i n querer,
d o s f o r m a s d e l a s o c i a b i l i d a d : l a d e l a c o s t a , más m u n d a n a ; l a d e la y e l placer q u e n o s D e s t i e R R a .
s i e r r a , más g e n u i n a . A l f i n a l , e l h a b l a n t e o p t a p o r u n g e s t o q u e n o
p a r e c e r e s o l u t i v o s i n o c o n t r a s t i v o , e s t o e s , u n a r e s p u e s t a agónica;
U n o d e l o s t r e s p o e m a s e s c r i t o s e n 1 9 1 8 según l a cronología d e
«apretarme e l alma» n o i m p l i c a v a l o r p o s i t i v o s i n o autodenegación
E s p e j o . Ibérico n o t a q u e «Es e l p o e m a d e l t e d i o e n q u e d o m i n a e l
q u e p r o t e s t a y d e n u n c i a . Así, e l c o n t r a s t e m a y o r es e n t r e «naturale-
s e n t i m i e n t o d e u n t i e m p o q u e n o a c a b a y c u y o símbolo es e l d o m i n -
za» y «sociedad», c o m o e s p a c i o s retóricos q u e a s u v e z c o n f r o n t a n
s u j e t o y m u n d o . N o se t r a t a d e u n a especulación metafísica, s i n o de
u n a recusación d e l o s límites s o c i a l e s d e l a v i d a c o t i d i a n a . * Las dos ediciones p r e f i e r e n «vejetal» a vegetal e n e l v e r s o 2.

280 281
g o monótono y vacío. E s t a composición c o n t i e n e a l g u n a s metáforas
v e r d a d e r a m e n t e a d m i r a b l e s y d e e x t r a o r d i n a r i a e f i c a c i a poética; e n -
t r e ellas l a d e l a " p a c i e n c i a d e m a d e r a , s o r d a , v e g e t a l " ; y esta o t r a : "se
apolilla m i paciencia" que sugiere u n a idea d e a b a n d o n o , de pasivi-
d a d , d e s u p r e m o a b u r r i m i e n t o q u e se t r a n s f o r m a e n u n a a n s i o s a e s -
p e r a d e l a muerte» (op. cit., 4 5 ) .
Coyné e s c r i b e : «En r e a l i d a d , e n T 6 0 e l p o e t a e n f r e n t a u n día p r e -
c i s o , u n sábado a l q u e humanizó, según s u c o s t u m b r e , viéndolo p r i -
m e r o " p u r o , niño" y , c u a n d o se s i e n t e q u e p a r t e y l o d e j a — " c o -
r r i e n d o sobre (sus) d o c e e x t r e m i d a d e s " (sus d o c e h o r a s ) — , l o v e ,
p o r e l c o n t r a r i o , h o r r i b l e , h a r a p i e n t o . Podría e n t o n c e s t r a l a d a r s u
e s p e r a n z a a l día s i g u i e n t e : q u e será p r e c i s a m e n t e d o m i n g o . P e r o es
t a l s u c a n s a n c i o q u e a p e l a n o a e s e día d e mañana, s i n o a u n d o m i n -
g o s i n f e c h a , q u e p u e d e s e r además c u a l q u i e r o t r o d i a d e l a s e m a n a ,
p u e s r e p r e s e n t a s i m p l e m e n t e e l día d e l a m u e r t e , c a i g a c u a n d o c a y e -
re.» Y añade: «El c a n t o a u r o r a l d e " E n e r e i d a " h a l l a e c o s e n v a r i o s
p o e m a s d e Trilce. S o n t o d o s e c o s f r a g m e n t a r i o s . E n e l p o e m a d e Los
heraldos negros, e l "día e t e r n o " a u g u r a b a u n t i e m p o c o r o n a d o d e p a l o -
m a s , u n f u t u r o p o b l a d o "de c a r a v a n a s d e i n m o r t a l e s rosas"; e n T 60,
e l «día p u r o niño» es u n d i a q u e c o r r e h a c i a s u f i n ; despertó c o n p r o -
m e s a s d e i n m o r t a l i d a d p e r o éstas h a n c a d u c a d o : p e r d u r a s u " g r a n
plumaje" d e a v e cósmica, p e r o y a " c o n s t e l a d o d e h e m i s f e r i o s d e g r u -
m o " , y e l d i a p a r t e , y q u e d a e l p o e t a p e o r aún q u e a n t e s d e l e n c u e n -
t r o , c o n u n a p a c i e n c i a a p o l i l l a d a , e n u n d e s t i e r r o d e harapos» (op.
cit., 2 0 8 ) . Coyné también i n t e r p r e t a e l p o e m a c o m o u n a refutación .
d e l o r i g e n : «Al p r i n c i p i a r e l p o e m a , teníamos l a impresión d e que el
p o e t a se r e s i g n a b a a s u d e s t i n o , contraponiéndole u n a paciencia i i ciones
" s o r d a , v e g e t a l " . E n l o s últimos v e r s o s , " a p o l i l l a d a " e s t a paciencia -fi fcpoSSlSo^brc'/
15
n o s p e r c a t a m o s d e q u e s i e n t e l a v i d a e n t e r a c o m o s i c a d a instante A E Ü L e s c o m o l c m e n t a r i a s : «una, a b s t r a c t a , l a s h o r a s d e l día, y l a
s u y o v i n i e s e a s e r l a h o r r i b l e reiteración d e l i n s t a n t e d e ! " p l a c e r " en feonc
q u e s u s p a d r e s l o e n g e n d r a r o n " s i n q u e r e r " , largándolo a l "destie-
r r o " d e e s t e mundo» (op. cit., 1 7 7 - 1 7 8 ) . F e r r a r i c o i n c i d e c o n esa lec-
t u r a : «...en e l p o e m a L X l a a n g u s t i a s u s c i t a d a p o r e l círculo infernal 1
d e l p l a c e r . . . a l c a n z a s u máxima i n t e n s i d a d , d e s e m b o c a n d o e n la ¡j
p e r s p e c t i v a d e l a m u e r t e q u e e l p o e t a i n v o c a c o m o l o único q u e pue- '!«¡|
d e d e t e n e r l a multiplicación d e l a e x i s t e n c i a . E s , p u e s , d e n u e v o el
a n h e l o d e u n i d a d q u e se a f i r m a , p e r o l a u n i d a d c o n s i s t e aquí e n la
abolición p u r a y s i m p l e d e l a c a d e n a d e l o múltiple, es l a unidad
de l a n a d a , e v o c a d a p o r V a l l e j o casi c o m o u n p u e r t o hospitala-
r i o después d e l t e r r i b l e e x i l i o a l q u e n o s c o n d e n a e l p l a c e n :
(op. cit., 4 9 ) .
P a r a N e a l e - S i l v a (op. cit., 3 1 4 - 2 1 ) l a s imágenes s o n s u m a s d e esta-
d o s i n d i s t i n t o s : «Comoquiera q u e se i n t e r p r e t e n l o s últimos pañales,
282
d e j a n e n l a m e n t e u n a tristísima impresión, p u e s s u g i e r e n l a s e g u n d a
niñez d e l h o m b r e , l a i n c o n t i n e n c i a d e l a s e n e c t u d y también l a m o r -
taja q u e acompaña a l o s m o r t a l e s t r a s s u d e c e s o . S e n a c e desnudo e inú-
til'y se t e r m i n a d i s c o n f o r m e y derrotado.» L u e g o a d v i e r t e q u e , «Para
V a l l e j o l a s e r i e sábado-domingo-lunes t i e n e u n s i g n i f i c a d o m u y e s -
p e c i a l : e l sábado es día d e d e r r o t a , e l d o m i n g o es f a l s a p r o m e s a y e l
l u n e s , e l día d e l a recapacitación», y v e e n e l l o i n f l u e n c i a d e S c h o -
p e n h a u e r . C o n c l u y e : «Tr. L X es u n p o e m a f r a n c a m e n t e p e s i m i s t a .
T r a s d e p r e c i s a r e l t a l a n t e d e l lírico a l c o m i e n z o ( e s t r o f a 1 ) , se d e s -
pliega c o m o s i m p l e meditación s o b r e e l t i e m p o , p a r a c o n v e r t i r s e a l
f i n a l e n ironías y l a m e n t a c i o n e s . S e e n l a z a así e l p e n s a m i e n t o c o n l a
desesperación y l a p r o t e s t a . " E n g e n d r a r " es t r a e r a l a t i e r r a ; " D e s t e -
R R a r " es e x p u l s a r a a l g u i e n , v i o l e n t a m e n t e , d e l m u n d o . I n g r e s o y
repudio.» P o r s u p a r t e , J e a n F r a n c o e s c r i b e : «The p o e t ' s l a u g h t e r c a n
o n l y b e b r a v a d o . Y e t i t is t h e p o e t ' s h y p e r b o l i c e n a e t m e n t o f m a n ' s
c a v a l i e r a t t i t u d c t o d e a t h w h i c h d i s p l a y s h u m a n pretensión i n a l l i t s
a b s u r d i t y . T i m e , t o o , is t r e a t e d w i t h d i s r e s p e c t . I n p o e m 2 1 , h e r e -
fets t o " d i c i e m b r e c o n s u s 3 1 p i e l e s r o t a s / e l p o b r e d i a b l o " . I n
p o e m 6 0 , d a y t i m e b e c o m e s a h y p e r a c t i v e n e w b o r n child.» Y c o n -
cluye: «Day is a g r o t e s q u e l i t t l e m o n s t e r . r u n n i n g o n t w e l v e l i m b s
w h i c h a r e d u p l i c a t c d like t h e h o u r s o f d a y a n d n i g h t . B u t m o r e i m -
portant is the way this active time is made to contrast with the poet
who i n t h e s a m e p o e m s p e a L s o f h i s " p a t i e n c e " as " m a d e o f wood",
"vegetable" (op. a'/.j 99).
Vegas García (op. rí-, 42-52) observa que mientras ¡as tres atrjbu-
t ^ d o c e extremidades».iice s u g . r e
ta u n reToj cuyas m a n e c i l l a s m a r c h a n c o r r i e n d o s o b r e
horas'» P e r o «Las d o c e e x t r e m i d a d e s n o s o n únicamente
fe ü2 también l a s d o c e últimas h o r a s d e . día p o r q u e s o n
I nhl ez" es d e c i r , e l d o b l e d e l a s o t r a s d o c e q u e y a h a n p a s a d o >
:
S F r o l y T h a n a t o , L a c a u s a d e l p l a c e r p u e d e s e r también l a c a u -
" Í n c m o s d e c r e e r a E s p e j o , e s t e sería u n o d e l o s p o e m a s d e l l i b r o
¿ p r i m o s a Los heraldo!negros, y , e n e f e c t o , e l s i s t e m a d e f i g u r a -
283
ción explícita, q u e d r a m a t i z a f i g u r a s p o l a r e s c o n c i e r t o p a t e t i s m o ,
r e m i t e a l a nominación genérica d e l p r i m e r l i b r o . M i e n t r a s q u e e n l a
época d e Heraldos p r e d o m i n a n todavía l o s v a l o r e s semánticos p l e n o s
de l o s n o m b r e s tematizados ( a m o r , m u e r t e , t i e m p o , D i o s , etc.), e n
Trilce será más característico e l p r e d o m i n i o d e l a s imágenes, sinecdó-
t i c a s , e q u i v a l e n t e s , q u e j u s t a m e n t e d e s m o n t a n l a c a r g a semántica
genérica d e l a nominación a l c u e s t i o n a r l a s u f i c i e n c i a d e e s a s a t u r a -
da i d e n t i d a d d e l n o m b r e y l a cosa. D e c u a l q u i e r m o d o , l a p r i m e r a
i m a g e n d e e s t e p o e m a e n u n c i a u n a redefinición f u e r a d e l s i s t e m a
n o m i n a l e s t a b l e : u n e s t a d o psíquico es d e f i n i d o c o m o «vejetal».
E s t a proposición es c o n t r a s t a d a p o r u n a n u e v a definición, e s t a v e z LXI
l a génesis d e l día, c u y a b r e v e d a d se c o n s u m e e n u n a figura g r o t e s c a .
D e m o d o q u e «mi paciencia» es p u e s t a a p r u e b a , y p u e d o m u y b i e n
Esta noche desciendo d e l caballo,
p e r d e r l a , s i además d e l a b r e v e d a d d e l día, e s t e día d o m i n g o se acaba
también s i n p e n a n i g l o r i a . «Y se a p o l i l l a m i paciencia» i n i c i a l a se-
a n t e l a p u e r t a d e l a casa, d o n d e
r i e d e l a autonegación («y m e v u e l v o a exclamar»), p o r q u e e n e l esta- m e despedí c o n e l c a n t a r d e l g a l l o .
d o d e n e u t r a l i d a d i m p a r c i a l ( m a d e r a , s o r d a , v e g e t a l ) e s t a «pacien- Está c e r r a d a y n a d i e r e s p o n d e .
cia» es u n a c i e n c i a p r e c a r i a : h a y u n a d i s c o n t i n u i d a d e n t r e e l t i e m p o
y s u s p r o m e s a s (américas inéditas, g r a n p l u m a j e , emoción a m b i g u a ) E l p o y o e n q u e mamá alumbró 5
y e l d e s l i g a m i e n t o d e l o s días, f r a g m e n t a d o s , q u e n o s u m a n e i n t e - al h e r m a n o m a y o r , p a r a q u e e n s i l l e
g r a n s i n o q u e s e p a r a n y d e s t i e r r a n . E l t i e m p o n o s d e s t i e r r a . E s t a su- l o m o s q u e había y o m o n t a d o e n p e l o ,
g e r e n c i a se s o s t i e n e e n l o s v a l o r e s d e l p l a c e r : e l o r i g i n a l , q u e r e e m - p o r rúas y p o r cercas, niño a l d e a n o ;
p l a z a a l «pecado original» c o m o p l a c e r c a s u a l , n o s e n g e n d r a ; y u n se-
e l p o y o e n q u e dejé q u e se a m a r i l l e a l s o l
g u n d o t i p o de placer, el q u e n o s o t r o s p o d e m o s e x p e r i m e n t a r , nos
d e s t i e r r a ( l a s mayúsculas d e c l a r a n l a vibración d e l p l a c e r e n e l m i s -
m i a d o l o r i d a i n f a n c i a . . . ¿Y este d u e l o 10
m o a c t o , a l e g o r i z a d o p o r l a mayúscula i n i c i a l ) . M e n o s o b v i a es la que enmarca la portada?
correlación e n t r e d o b l e z , deshiláchase, g r u m o , p l u m a j e , n u d o , apo-
l i l l a , h a r a p o s , m a t e r i a l e s d e u n a c i e r t a indeterminación, d e u n a t r a - D i o s e n l a p a z foránea,
m a o u n texto q u e n o c u l m i n a c o m o tal y q u e sucumbe a su propia e s t o r n u d a , c u a l l l a m a n d o también, e l b r u t o ;
deformación y d e s l i g a m i e n t o . Imágenes éstas q u e c o n f o r m a n l a pér- husmea, golpeando e l empedrado. Luego duda
d i d a d e u n a m a t r i z f i g u r a t i v a («horrible sutura» n o es n e c e s a r i a m e n - relincha, 15
t e s e x o f e m e n i n o , c o m o r e p i t e l a crítica, s i n o h e r i d a y c i c a t r i z , h u e -
orejea a v i v a oreja.
lla en la psiquis de u n placer agonista), y que i m p o n e n la o t r a matriz,
l a d e l a t u m b a , t i e m p o d e v o r a d o r q u e e n t i e r r a . S e s a l d a así e l d r a m a
e n u n a n e g a t i v i d a d s i n apelación, a p e n a s d e s a f i a d a p o r e s t e gesto H a d e v e l a r papá r e z a n d o , y quizás
t r u c u l e n t o d e u n h a b l a q u e p i e r d e , a l m e n o s p o r u n i n s t a n t e , l a pa- pensará se m e h i z o t a r d e .
ciencia; aunque n o puede sino c o n f i r m a r e l discurso de u n tiempo L a s h e r m a n a s , c a n t u r r e a n d o sus i l u s i o n e s
s i n solución d e c o n t i n u i d a d , s i n e s p a c i o y n o m b r e p a r a esas «améri- sencillas, hullosas, 20
cas» c o n d e n a d a s a q u e d a r s e «inéditas». e n l a l a b o r p a r a l a fiesta q u e se acerca,
y y a n o f a l t a casi n a d a .
E s p e r o , e s p e r o , e l corazón
u n h u e v o e n s u m o m e n t o , q u e se o b s t r u y e .

284 285
 p o r rúas y p o r c e r c a s , niño a l d e a n o ;
Numerosa familia que dejamos 25
e l p o y o e n q u e dejé q u e se a m a r i l l e
no ha mucho, hoy nadie en vela, y ni una cera
a l s o l m i t r i s t e i n f a n c i a . . . ¿Y e s t e d u e l o
puso en el ara para que v o l v i é r a m o s . que enmarca l a portada?

L l a m o de nuevo, y nada. ¡Dios e n l a p a z foránea! E s t o r n u d a ,

Callamos y nos ponemos a sollozar, y el animal c u a l l l a m a n d o también, e l b r u t o ; h u s m e a ,
relincha, relincha m á s t o d a v í a . 30 golpeando e l empedrado. Luego duda,
r e l i n c h a y orejea.
Todos están durmiendo para siempre,
R e z a n d o h a d e v e l a r papá. Q u i e n s a b e
y tan de lo m á s bien, que por fin
si a l bisbiseo d e sus o r a c i o n e s
mi caballo acaba fatigado por cabecear
p i e n s e se m e h i z o t a r d e . ¿Pero dónde,
a su vez, y entre sueños, a cada venia, dice dónde estará l a l l a v e
que está bien, que todo está muy bien. 35 d e l o j o s o portón? N a d i e r e s p o n d e .
Tal vezel kerosene
se h a y a a c a b a d o . Así s u s i l u s i o n e s
E s p e j o r e c u e r d a q u e e s t e p o e m a f u e e s c r i t o e n l a cárcel d e T r u j i -
canturreando e n la sombra, las hermanas
l l o , e n t r e e l 6 d e n o v i e m b r e d e 192Ü y e l 2 6 d e f e b r e r o d e 1 9 2 1 .
s e n c i l l a s y h u l l o s a s , ¡palanganas!,
También a n o t a q u e V a l l e j o l o leyó e n l a cárcel a s u s a m i g o s . Y ase-
h a c e n l a b o r p a r a l a f i e s t a q u e se v i e n e
g u r a q u e e l p o e m a e s t u v o e n t r e l o s q u e V a l l e j o leyó e l día d e s u sali-
y y a n o falta nada. H a y u n l a m e n t o
d a d e l a cárcel, e n u n a c e n a e n s u h o n o r e n l a p l a y a d e B u e n o s A i r e s
(op. cit., 1 0 3 ) . Y s o b r e l o s orígenes d e l p o e m a , d i c e q u e e v o c a e l re- que pecho y alma obstruye.
g r e s o a l h o g a r después d e c u a t r o años d e a u s e n c i a . E s p e j o formó E s p e r o , e s p e r o , y h o y e l corazón
p a r t e d e ese r e g r e s o : «Hicimos u n v i a j e p e n o s o a l o m o d e muía, des- es u n t a m b o r v i o l e n t o
d e M e n o c u c h o ; n o s acompaña s u h e r m a n o Néstor. L l e g a m o s des- que a redoblar empieza y n o concluye.
pués d e t r e s días, h a c i e n d o a l g u n a s p a s c a n a s e n e l r e c o r r i d o . I n g r e -
s a m o s a l p u e b l o a l a s 2 d e l a m a d r u g a d a . E s t e dormía plácidamente, Numerosa familia que n oha m u c h o
e n t r e u n a q u i e t u d d e l i c i o s a . F r e n t e a l a casa t o c a m o s l a p u e r t a . César d e j a m o s , n a d i e e n v e l a . ¡Cuántos éramos
ansioso d e abrazar a los suyos. P e r o t o c a m o s y t o c a m o s y n o hubo entonces! E r a . . . era...
r e s p u e s t a . Después d e m u c h a e s p e r a n o s abrieron» ( 8 8 ) . E s t a s v a l i o - y a h o r a n a d a . Sólo y o m e e s c u c h o
sas i n f o r m a c i o n e s s o n a c r e c e n t a d a s p o r l a p r i m e r a versión d e l poe- y nadie h a h a b i d o acaso q u e u n a cera
m a que Espejo da a conocer e n su libro (191-192): p o n g a e n e l a r a p a r a q u e volviéramos.

L l a m o de n u e v o , y nada.
LA ESPERA
Callamos y oy m i alma, y nos ponemos
a sollozar, asi, llenos de luto
Esta noche desciendo d e l caballo
h a s t a q u e v e n g a e l día.
a n t e l a p u e r t a d e l a casa d o n d e
E n tanto, el pobre bruto
m e despedí c o n e l c a n t a r d e l g a l l o .
Está c e r r a d a y n a d i e r e s p o n d e . r e l i n c h a más, r e l i n c h a todavía.

T o d o s están d u r m i e n d o p a r a s i e m p r e ,
E l p o y o e n q u e mamá alumbró a l h e r m a n o
y l a paz de la s o m b r a los bendice.
m a y o r para q u e ensille
D u e r m e n d e l o más b i e n , y m i c a b a l l o
l o m o s q u e había y o m o n t a d o e n p e l o

286
 c a n s a d o e m p i e z a a c a b e c e a r , también
a c a b e c e a r ; y así e n t r e sueños h a l l o
que e l a n i m a l , a cada v e n i a , dice
q u e t o d o está m u y b i e n , ¡pero qué b i e n !
L a s r e v i s i o n e s p o n e n d e m a n i f i e s t o , o t r a v e z , l a c a p a c i d a d rítmica
y sintética d e l V a l l e j o , s u p o d e r e v o c a t i v o . E n l a p r i m e r a e s t r o f a , la
inclusión d e d o s p a u s a s m a r c a d a s p o r c o m a s i n d i c a l a necesidad
prosódica d e c o n t r o l a r y m a t i z a r u n m o v i m i e n t o sintáctico q u e , de
o t r o m o d o , r e s u l t a ( e n l a p r i m e r a versión) más r e p r e s e n t a t i v o y fac-
t u a l q u e e v o c a t i v o y sintético. E n u n s o l o g e s t o o c u r r e n r e g r e s o y
p a r t i d a , s u m a c i r c u l a r d e t i e m p o s ; a s ! se i n t e n s i f i c a e l h e c h o d e ex-
p e r i e n c i a e n e l a c t o d e h a b l a c o m p r e n s i v a . L a narración e m p i e z a en
e l t i e m p o p r e s e n t e d e l a v o z a c t u a l i z a d o r a . E n l a s e g u n d a e s t r o f a , no
h a y u n v e r b o p a r a e l p r e s e n t e d e l a acción, y a q u e a n t e e l p o y o la
evocación d o m i n a . N u e v a m e n t e , u n h e r m a n o p a r t e e n u n caballo
q u e e l h a b l a n t e montó d e niño: d o s t i e m p o s d e l p a s a d o se f u n d e n en
e l d i s c u r s o . E n l a t e r c e r a e s t r o f a l a p r o s o d i a se a l i g e r a u n t a n t o , y la
i m a g e n d e l c a b a l l o e s t a v e z i n c l u y e a D i o s , «el bruto», c o n c i e r t a i r o -
nía q u e d r a m a t i z a l a i m p o t e n c i a d e l a e s p e r a a n t e l a p u e r t a cerrada.
E n l a c u a r t a e s t r o f a l a s c o r r e c c i o n e s s o n más i m p o r t a n t e s : las imá-
g e n e s d e l p a d r e y d e l a s h e r m a n a s h a n g a n a d o e n p r e s e n c i a evocada,
y se h a n s u p r i m i d o r e i t e r a c i o n e s y d i g r e s i o n e s . L a c a p a c i d a d sintéti-
ca d e ) p o e t a es así p a t e n t e : concentración y o b j e t i v i d a d s u p o n e n una
economía más dramática, m e n o s s e n t i m e n t a l , d e l d i s c u r s o . L o m i s -
m o es c l a r o e n l a e s t r o f a q u i n t a , d o n d e c u a t r o f r a s e s h a n s i d o c o n -
c e n t r a d a s e n u n a s o l a , q u e s u m a t r e s i n s t a n c i a s d i s t i n t a s . E n l a sexta,
l a narración s e r e i t e r a , sintética, d e s p l a z a n d o h a c i a e l c a b a l l o l o s ges-
t o s d e l a e s p e r a . Y , e n la'última, e s o s g e s t o s s o n l o s d e l a resignación.
L a s r e v i s i o n e s f i n a l e s , o t r a v e z , d a n a l r i t m o e l carácter d e t e r m i n a n -
t e d e l a narración. P r o d u c e l a s a r t i c u l a c i o n e s d e l r e l a t o y d e l s e n t i d o
e n u n h a b l a poética q u e , e n e l p r e s e n t e d e l a acción, j u e g a c o n las
t e n s i o n e s y p a r a l e l i s m o s fónicos ( d e l o más b i e n , está b i e n ) y sintác-
t i c o s (duplicación g e s t u a l d e l último v e r s o ) . E l p o e m a se c o n s t r u y e
s o b r e u n s i s t e m a d e o p o s i c i o n e s ( p r e s e n t e / p a s a d o , noche/día, o s c u -
r i d a d / l u c e s , v i d a / m u e r t e , diálogo/silencio) q u e l a p u e r t a c e r r a d a
d e s e n c a d e n a . E s a p u e r t a n o sólo s e p a r a a l s u j e t o d e s u p r o p i o pasa-
d o , s i n o q u e alegoriza l a ajenidad d e l m u n d o , q u e h a d e absorber
también a l h o g a r f a m i l i a r , acallándolo.
Ibérico c o m e n t a : «Este p o e m a r e p r e s e n t a a l g o así c o m o e l c h o q u e
d e l a l m a c o n l a a u s e n c i a , se diría, paradójicamente, c o n e l vacío de
la ausencia... L a f i g u r a d e l c a b a l l o c o n f i e r e a este p o e m a u n a m b i e n -
t e d e m i s t e r i o e n c u y o f o n d o p a r e c e q u e r o n d a r a l a muerte» (op. cit.,
288
4 5 ) . Coyné o b s e r v a : «Como s i h a b l a r y e s c r i b i r f u e r a n d o s a c t o s s i -
multáneos, T 6 1 n o s sitúa e n l a h o r a m i s m a d e l r e t o r n o : e l p o e t a l l e -
ga d e n o c h e , después d e m u c h o s t u m b o s , a l p a s o a m o d o r r a d o d e s u
caballo; realiza actos m a q u i n a l e s y, e n l a s e m i v i g i l i a , c o n f u n d e e n su
m e n t e s u s r e c u e r d o s c o n l o q u e entrevé y e n t r e o y e o i m a g i n a . E l
" b r u t o " r e l i n c h a : es D i o s . N a d i e c o n t e s t a a l l l a m a d o : es p o r q u e e s -
tán d u r m i e n d o . E l q u i s i e r a a l u m b r a r c o n s u corazón, " h u e v o e n s u
m o m e n t o " : s u corazón se o b s t r u y e . H a y señales d e l u t o e n l a p o r t a -
da: n o l e s h a c e g r a n c a s o . A m e d i d a q u e l o v e n c e e l sueño él, q u e h a -
b l a y h a b l a y c a b e c e a , s i e n t e más b i e n q u e l o i n v a d e u n a p a z h e c h a
de i n d i f e r e n c i a y s i l e n c i o . " T o d o s están d o r m i d o s p a r a s i e m p r e , / y
t a n d e l o más b i e n " : p a r a q u i e n se h u n d e e n l a n a d a , m o r i r o d o r m i r ,
d o r m i r o m o r i r , t a n t o l e d a . F i n a l m e n t e , n o s a b e m o s s i g u a r d a aún
c o n c i e n c i a d e l o q u e d i c e o s i continúa d i c i e n d o p o r d e c i r " q u e está
b i e n , q u e t o d o está m u y bien"» (op. cit., 1 5 0 - 1 5 1 ) . N e a l e - S i l v a (op. cit.,
3 5 4 - 3 5 7 ) d i s c r e p a d e e s a l e c t u r a d e Coyné: «¿Termina e l p o e m a , e n
verdad, c o n u n a n o t a de indiferencia? A t e n d i e n d o al sentido e m o -
c i o n a l d e T r . L X I (y nos ponemos a sollozar — v e r s o 2 9 ) , l a a p a r e n t e r e -
signación y c a l m a n o s o n s i n o m e d i o s d e h a c e r n o s s e n t i r más h o n -
d a m e n t e e l s e n t i m i e n t o d e t o t a l d e r r o t a d e l h o m b r e ; éste a s i e n t e , n o
p o r q u e l o i n v a d a n l a i n d i f e r e n c i a y e l sueño, s i n o p o r q u e l a a c t i t u d
r e s i g n a d a es l a única p o s i b l e a n t e l a m u e r t e . E n t o d o s l o s p o e m a s e n
q u e V a l l e j o se r e f i e r e a s u m a d r e y a s u f a m i l i a h a y s i e m p r e entraña-
b l e a m o r , a n s i a s y exaltación, n u n c a indiferencia.» D i c e también:
«Es éste u n p o e m a s e n c i l l o y t r a n s p a r e n t e , h e c h o d e m e m o r i a s y
s e n t i m i e n t o s . N o v e m o s e n él n i n g u n a c o n c o m i t a n c i a i n t e l e c t u a l ,
c o m o n o l a h a y t a m p o c o e n v a r i o s s e g m e n t o s d e l r e l a t o "Más allá d e
la v i d a y l a m u e r t e " , c o n e l c u a l t i e n e o b v i a s relaciones. E n a m b o s
p r e d o m i n a l a n o t a sentimental.»
289
 Y desde allí t e seguiré a l o l a r g o
de o t r o s m u n d o s , y s i q u i e r a podrán
servirte m i s nos musgosos y arrecidos, 25
p a r a q u e e n e l l o s poses las r o d i l l a s
e n las siete caídas d e esa cuesta i n f i n i t a ,
y así t e d u e l a n m e n o s .

E s c r i t o e n 1 9 1 9 , según E s p e j o , y p a r t e d e l c o n j u n t o d e p o e m a s
q u e «emanan d e l m i s m o e s t a d o d e ánimo q u e l o d o m i n a e n t o d o
LXII
a q u e l l a p s o ; días b r u n o s d e n o s t a l g i a áspera e n l o s q u e l a s h o r a s y l o s
m i n u t o s están s i e m p r e l l e n o s d e l a p r e s e n c i a d e Otilia» ( 1 1 8 ) ; y aña-
Alfombra de: «Este i n t e n s o p o e m a d e h o n d a emoción, e n e l q u e se d i r i g e a o b -
C u a n d o v a y a s a l c u a r t o q u e tú sabes, jetos d e l m e n a j e hogareño ahí, e n e l l o c a l d e l C o l e g i o d e S a n t a C l a r a ,
e n t r a e n él, p e r o e n t o r n a c o n t i e n t o l a m a m p a r a i n v o c a n d o e n e l l o s a O t i l i a , y a d i s t a n t e p a r a él definitivamente...»
q u e t a n t o se e n t r e a b r e , ( 1 1 9 ) . Ibérico o p i n a q u e «La a l f o m b r a y l a a l m o h a d a s o n p e r s o n i f i -
casa b i e n l o s c e r r o j o s , p a r a q u e y a n o p u e d a n 5 c a c i o n e s simbólicas d e l a m u j e r , v e r d a d e r o s f e t i c h e s , a l o s c u a l e s se
v o l v e r s e o t r a s espaldas. d i r i g e e l p o e t a , c o m o s i e n e l l o s e s t u v i e s e p r e s e n t e l a compañera a
q u i e n n o se n o m b r a p e r o q u e se p e r c i b e e n e l j u e g o d e l a s imágenes
oníricas. L o s símbolos d e l a a l f o m b r a y l a a l m o h a d a , t i e n e n u n c i e r -
Corteza t o carácter f r e u d i a n o , p o r q u e n o s o n s i m p l e s metáforas s i n o v e r d a -
Y c u a n d o salgas, d i q u e n o tardarás deras e n c a r n a c i o n e s d e l a p e r s o n a a q u i e n e v o c a n . E n l a s e g u n d a
a l l a m a r a l c a n a l q u e n o s separa: p a r t e e l p o e t a p r e s i e n t e s u m u e r t e d e s d e c u y a o r i l l a esperará a l a
f u e r t e m e n t e c o j i d o * de u n canto de t u suerte, 10 a m a d a , c o m o l a e s p e r a b a c u a n d o e r a n n o v i o s y l a acompañará p i a -
te soy inseparable, d o s a m e n t e a l o l a r g o d e l a s s i e t e caídas p o n i e n d o s u s " n o s " c o m o a l -
y m e arrastras de b o r d e de t u a l m a . f o m b r a p a r a q u e e n e l l a p o s e l a s r o d i l l a s e n l a ascensión d o l o r o s a .
H a y u n a s e m e j a n z a c u r i o s a . . . e n t r e este m i s t e r i o s o p o e m a d e V a l l e j o
y la rima X X X V I I d e G u s t a v o A d o l f o Bécquer, r i m a e n q u e e l p o e t a
Almohada
español c o n v o c a a s u a m a d a a l a c i t a a las p u e r t a s d e l a m u e r t e d o n d e
Y sólo c u a n d o h a y a m o s m u e r t o ¡quién sabe! él l a esperará y d o n d e t o d o e l s e c r e t o d e s u s v i d a s será a l f i n d e s v e l a -
O h nó. Quién sabe! 15 d o p a r a l a eternidad» (op. cit., 4 6 ) .
entonces nos h a b r e m o s separado. N e a l e S i l v a (op. cit., 4 8 7 - 4 9 4 ) a d v i e r t e : «Hay e n e s t e p o e m a d o s
M a s s i , a l c a m b i a r e l p a s o , m e tocase a mí c o n j u n t o s poéticos q u e c o n v i e n e d i s t i n g u i r : 1 ) p r e c i s i o n e s o b j e t i v a s ,
l a d e s c o n o c i d a b a n d e r a , t e h e d e e s p e r a r allá, y 2 ) p r e s e n c i a s h u m a n a s . E s t o s c o m p o n e n t e s se c o m b i n a n d e n t r o d e
en la confluencia del soplo y el hueso, u n a e s c a l a d e p r o g r e s i v a desrealización.» O b s e r v a «objetos s e n t i -
c o m o antaño, 20 mentales» ( a l f o m b r a , c o r t e z a , a l m o h a d a ) f r e n t e a «objetos simbóli-
c o m o antaño e n l a e s q u i n a d e l o s n o v i o s cos» ( m a m p a r a , c a n a l , b a n d e r a ) . «Estos d o s g r u p o s r e p r e s e n t a n l a
ponientes de l a tierra. dualidad f u n d a m e n t a l que V a l l e j o h a descubierto e n la existencia; l o
p o s i t i v o f r e n t e a l o negativo.» Y añade: «Los o b j e t o s s e n t i m e n t a l e s . . .
c o n s t i t u y e n m e r a s i n s i n u a c i o n e s d e l a v i d a doméstica y actúan
c o m o p o r t a v o c e s o t e s t i g o s d e l h a b l a n t e lírico, e s t o e s , f u n c i o n a n
* E n e l v e r s o 1 0 c o j i d o es p r e f e r i d o a c o g i d o . Estas «jotas» f o n e t i z a n los c o m o c o r r e l a t o s o b j e t i v o s . . . p o r q u e h a n dejado d e ser cosas c o n c r e -
términos quizá s i g u i e n d o u n a t e n d e n c i a d e la época. tas y se h a n c o n v e r t i d o e n o b j e t i v a c i o n e s poéticas, q u e c o n f i g u r a n

290 291
u n d r a m a h u m a n o . P o r l o t a n t o , los verdaderos sujetos de la c o m p o -
sición s o n d o s p r e s e n c i a s : e l a l m a d e l lírico y e l a l m a d e l a amada.» Y
c o n c l u y e : «Queda v i b r a n d o u n l a z o u n i t i v o e n t r e seres y c o s a s y , a
través d e él, p e r v i v e n e n e l m u n d o físico l o s seres a u s e n t e s . L o s c o -
r r e l a t o s o b j e t i v o s , t r a n s f i g u r a d o s p o r l a m a g i a v a l l e j i a n a , o b l i g a n al
l e c t o r a c o m p a r t i r u n d r a m a humano.»
T o d o e l p o e m a p o s e e u n carácter ritualístico, q u e c o n s t r u y e esce-
n a r i o s d e reafirmación e n e l p r o c e s o d e u n a pérdida: c a d a escena
está p l a n t e a d a c o m o u n diálogo, p e r o es e l h a b l a n t e q u i e n se c o n s t i -
t u y e e n e s a e s t r a t e g i a d i s c u r s i v a d e l a apelación q u e a u t o a f i r m a . E l
p o e m a p l a n t e a imágenes emblemáticas ( a l f o m b r a , c o r t e z a , a l m o h a - LXIII
d a ) q u e p r e s i d e n e l diálogo c o n l a a m a d a , y q u e o p e r a n c o m o ele-
m e n t o s d e s l i g a d o s d e u n a e s c e n a o r i g i n a l s e g u r a m e n t e más p l e n a .
A m a n e c e lloviendo. B i e n peinada
E n c u a l q u i e r c a s o , e n l a p r i m e r a e s t r o f a e l r i t u a l es e l d e l r e g r e s o y la
d e s p e d i d a : l a p u e r t a g o b i e r n a ese m o v i m i e n t o tácito, y l a precisión
la mañana c h o r r e a e l p e l o f i n o .
c o n q u e e l h a b l a n t e i n s t r u y e a l a a m a d a señala e l carácter d e f i n i t i v o
Melancolía está a m a r r a d a ;
d e l a a u s e n c i a . E n l a s e g u n d a e s t r o f a , e l diálogo a p r o x i m a a l o s y e n m a l a s f a l t a d o oxídente d e m u e b l e s hindúes,
a m a n t e s , y e n e l carácter q u e i n i c i a l m e n t e f u e sólo e s p e c u l a t i v o v i r a , se a s i e n t a a p e n a s e l d e s t i n o . 5
(«Cuando vayas») h a y a h o r a u n a p r e s e n c i a g a n a d a p o r e l diálogo
(«cuando salgas»); y , p o r l o m i s m o , e l h a b l a n t e p o s e e e l h a b l a para Cielos de p u n a descorazonada
h a c e r s e «inseparable» y c o n s u s t a n c i a l a l a a m a d a . L a m u e r t e n o se- por gran a m o r , los cielos de p l a t i n o , t o r b o s *
parará a l o s a m a n t e s , a f i r m a l a t e r c e r a e s t r o f a : e l r i t u a l a h o r a es la de i m p o s i b l e .
afirmación d e q u e e l h a b l a n t e , s i m u e r e p r i m e r o , esperará p o r ella
c o m o a n t e s l a e s p e r a b a e n u n a e s q u i n a . E s t a v e z c o n u n a proyección
más a u d a z aún, e l h a b l a n t e j u r a d e s d e l a m u e r t e l a u n i d a d d e l a pare- R u m i a l a m a j a d a y se s u b r a y a
ja. P o r último, e l r i t u a l es e l d e l a caída, e l d e l s a c r i f i c i o q u e c o n f i r - de u n r e l i n c h o a n d i n o . 10
m a e l tránsito: e n l a convicción d e q u e l a p a r e j a está d e s t i n a d a c o m o
t a l a p e s a r d e t o d a s l a s - c o n t i n g e n c i a s , l o s «nos» d e l d r a m a a m o r o s o M e a c u e r d o d e mí m i s m o . P e r o b a s t a n
t i e n e n u n a u l t e r i o r función a f i r m a t i v a : a y u d a r a l a a m a d a , e n u n a las astas d e l v i e n t o , l o s t i m o n e s q u i e t o s h a s t a
suerte de a r r e p e n t i m i e n t o final, e n su peregrinaje p o r l a arbitrarie- hacerse u n o ,
d a d n a t u r a l d e l a relación a m o r o s a . E l h a b l a poética, así, s u t u r a y sa-
t u r a , d a s e n t i d o y s u s t e n t a a l a e x p e r i e n c i a c o n l a s c o n v i c c i o n e s de
y e l grillo del tedio y el jiboso codo inquebrantable.
s u parábola c o m p r e n s i v a .
B a s t a l a mañana d e l i b r e s c r i n e j a s 15
de b r e a p r e c i o s a , s e r r a n a ,
c u a n d o s a l g o y b u s c o las o n c e
y n o s o n más q u e las d o c e d e s h o r a s .

E s c r i t o e n «la c a s i t a d e c a m p o ( M a n s i c h e ) d e A n t e r i o r O r r e g o . D e
a g o s t o a s e p t i e m b r e ( 1 9 2 0 ) . Está perseguido», según r e c u e r d a E s p e -
jo. Coyné y F e r r a r i p i e n s a n q u e f u e e s c r i t o p r o b a b l e m e n t e d u r a n t e l a

* E l v e r s o 7 e n las dos ediciones c o n s i e n t e t o r b o s e n lugar d e l g r a m a t i c a l

torvos.

292
293

estancia d e l poeta e n Santiago ( m a y o - j u l i o , 1920); F e r r a r i aduce:
«Aquí se t r a t a d e c l a r a d a m e n t e d e u n p a i s a j e andino» ( n o t a 4 1 d e s u
edición). Ibérico, h i l v a n a n d o i m p r e s i o n e s n o m u y b i e n a r t i c u l a d a s ,
e n c u e n t r a q u e , «Este es u n p o e m a e n q u e l a desolación d e u n p a i s a j e
e n t r i s t e c i d o p o r l a l l u v i a h a c e v o l v e r a l p o e t a h a c i a sí m i s m o , y e n
cuya i n t i m i d a d parece reflejarse l a gris i n m e n s i d a d de l a p u n a l l u -
v i o s a y a t e r i d a , e l m i s m o V a l l e j o a t r i b u y e a este p o e m a u n s e n t i d o d e
i n f i n i t o t e d i o , y l a i m a g e n d e l g r i l l o a s o c i a d o a l monótono r u i d o d e
l a l l u v i a acentúan u n a impresión d e trágico a b u r r i m i e n t o q u e d e s c o -
n e c t a a l p o e t a d e l t i e m p o r e a l haciéndole v i v i r " l a s d o c e deshoras"»
(op. cit., 4 6 ) . Coyné a n o t a q u e se p l a n t e a e n e l último v e r s o u n a «ne-
gación d e negaciones» (op. cit., 2 0 9 ) . P a r a O r t e g a (op. cit., 5 6 ) , e l p o e -
t a «descubre q u e a u n t i e m p o h a b i t u a l y n o r m a l , p e r c i b i d o a n t e s p o r
él, r e e m p l a z a a h o r a u n t i e m p o d e d e s h o r a , u n d e s t i e m p o , c o m o s i se
c r u z a r a n d o s t e m p o r a l i d a d e s , c o m o s i e l t i e m p o se d o b l a r a . B u s c a
las o n c e , p e r o " n o s o n más" q u e l a s d o c e , c o m o s i d o c e a n t e c e d i e r a
e n m u c h o a o n c e ; i m a g e n q u e e n s u contradicción s u p o n e l a d i s c o n -
t i n u i d a d dramática d e l a e x p e r i e n c i a t e m p o r a l , u n d e s a j u s t e d e l
h o m b r e e n e l t i e m p o . E l t r a n s c u r r i r h u m a n o se h a c e así i r r e a l : a c o n -
t e c e s o b r e u n a t e m p o r a l i d a d y a cumplida». F r a n c o a d v i e r t e q u e , «In
p o e m 6 9 ,t h e ocean's b o o k c a n be read o n l y f o r a n "inconsolable"
message a n d t h e s k y c a n n o l o n g e r suggest a h e a v e n i n p o e m 63.
" C i e l o s d e p u n a descorazonada", etc. T h e h e a r t h a s l i t e r a l l y b e e n ta-
k e n o u t o f the universe w i t h the death o f G o d and o n l y conscious-
ness a n d m e m o r y n o w p l a g u e t h e p o e t w h o recognizes t h a t t h e ple-
n i t u d e h e s e e k s i s d e a t h : " M e a c u e r d o d e mí m i s m o " , e t c . H u m a n
i d e n t i t y i s i n s e p a r a b l e f r o m m e m o r y ; y e t i t i s set a g a i n s t t h e f a c t t h a t
t h e r e is o n l y o n e m o n o t o n o u s fate. T h e "asta" suggests t h e sails o f a
w i n d m i l l so t h a t despite t h e fact t h a t there are w i n d s c o m i n g from
d i f f e r e n t d i r e c t i o n s , t h e b a s i c m o t i o n o f l i f e is t h e s a m e ; t h e r u d d e r
can o n l y g u i d e i n o n e d i r e c t i o n , t h e g r a s s h o p p e r h a s o n l y o n e note
and the " h u m p e d unbreakable elbow", asynecdoche for the human
b o d y i n i t s f u n c t i o n o f e a t i n g a n d t h e r e f o r e s u r v i v a l , i s o u r o n l y des-
t i n y . A n d t h e i r o n y i s f u r t h e r e n h a n c e d b y t h e j u x t a p o s i t i o n o f the
r e f l e x i v e ( a n d s o l i p s i s t i c ) " m e a c u e r d o d e mí m i s m o " w i t h " P e r o
b a s t a n / las astas d e l v i e n t o " , a p h r a s e w h i c h r h y t h m i c a l l y u n d e r s c o -
res t h e m o n o t o n y a n d r e p e t i t i o u s n e s s o f life» (op. cit., 1 0 8 - 1 0 9 ) .
N e a l e - S i l v a v e t r e s d i m e n s i o n e s e n e l p o e m a : anecdótica («podría
s u p o n e r s e q u e . . . h a b l a d e u n a m u j e r bien peinada, y d e pelofino,q u e ha
m o t i v a d o u n i n t e n s o a p a s i o n a m i e n t o , e s t o es un gran amor»); genéri-
ca («nos d a e l a l m a , n o d e u n h o m b r e específico, s i n o d e u n h a b l a n t e
lírico e n c a r n a d o e n e l " y o " d e l o s v e r b o s me acuerdo y salgoy busco, que
están e m p l e a d o s , s i n d u d a , c o n intención simbólica»); y filosófica
294
(«despersonaliza v a r i o s e l e m e n t o s n o c i o n a l e s y e m o t i v o s , c o n l o
c u a l a d q u i e r e u n c a r i z semifilosófico»). Y a d e l a n t a : «El p o e m a
L X I I I es, e n e l f o n d o , e l c o r r e l a t o poético d e u n m u n d o e s p i r i t u a l
c o n f l i c t i v o , a g i t a d o p o r e l vaivén d e l a e s p e r a n z a y l a desilusión» (op.
cit., 1 1 6 - 1 2 5 ) .
L o s d o s últimos v e r s o s p a r e c e n s u g e r i r d o s p l a n o s i n t e r p u e s t o s ,
construcción típica e n e s t o s p o e m a s , l a c u a l , a s u v e z , s o s t i e n e e l j u e -
go d e las o p o s i c i o n e s i n t e r n a s . E s o s p l a n o s , e n e l p l a n t e a m i e n t o d e
las d o s p r i m e r a s e s t r o f a s , c o n t r a s t a n l a l l u v i a a c t u a l , e n u n m e d i o
u r b a n o , c o n e l más p r i m a r i o e s p a c i o a n d i n o . L a a c t u a l i d a d d e l h a b l a
c o i n c i d e c o n e l c o m i e n z o d e l día, e l i n i c i o d e l p o e m a , y e l d e s p e r t a r
de l a c o n c i e n c i a d e n t r o d e u n p a i s a j e f a m i l i a r , f e m e n i n o y p r o t e c t o r .
L a melancolía s e p a r a l a s a g u a s : está «amarrada», c o n t r o l a d a , p e r o
a s o m a c o n s u n o s t a l g i a d e o t r o e s p a c i o y o t r o t i e m p o . E l c o n t r a s t e se
i m p o n e ; e l lenguaje l odesigna c o n u n gesto laborioso del habla, q u e
s u b r a y a l a extrañeza: «en m a l a s f a l t a d o o x i d e n t e d e m u e b l e s h i n -
dúes, ./ v i r a , se a s i e n t a a p e n a s e l destino». L a i m p l i c a n c i a , u n t a n t o
o b l i c u a , sugiere q u e e l d e s t i n o , esa f u e r z a q u e c o n v i e r t e a l o casual
en u n t e x t o d e t e r m i n a n t e , sólo p a s a p o r e s t a e s c e n a estrambótica
d o n d e d o s imágenes p o l a r e s se s u m a n ( a s f a l t a d o , q u e i n d i c a e s p a c i o
e x t e r i o r , y m u e b l e s , q u e s u p o n e e s p a c i o i n t e r i o r ) . Sólo q u e d a , e n -
t o n c e s , d e d u c i r q u e e s t e e s p a c i o d o b l e n o es g e n u i n o , q u e es p r e c a -
r i o . «Oxidente» f u n d e o c c i d e n t e y óxido, y e l v e r s o , t o r t u o s o más
que f e l i z , podría e s t a r d i c i e n d o q u e e s o s m u e b l e s hindúes (¿imáge-
nes d e u n m o d e r n i s m o d e c a d e n t e ? ) r e v e l a n c o m o inauténtico e l m e -
d i o m u n d a n o e n q u e está e l h a b l a n t e . N e a l e - S i l v a había c o n c l u i d o
que «En v e z d e u n l e j a n o O r i e n t e mágico... e n c o n t r a m o s aquí u n
paisaje c i t a d i n o maí a s f a l t a d o y e n v e j e c i d o , a l c u a l a l u d e , s i n duela, e l
s u s t a n t i v o "óxido", q u e f o r m a p a r t e d e "oxídente"». «Oxidente», r e -
cuerda F e r r a r i , o c u r r e también e n e l p o e m a «Los arrieros» d e I¡eral-
ios... P o r l o demás, «asfaltado» está o p e r a n d o c o m o a t r i b u t o d e l o s
m i s m o s m u e b l e s , d e m o d o q u e también cabría e n t e n d e r q u e esos
muebles h a n s i d o m a l d e c o r a d o s o m a l reparados. E n c u a l q u i e r
caso, e l c o n t r a s t e c o n v o c a l o s o t r o s c i e l o s , l o s d e l a p u n a , b a j o l o s
que se o y e l a v o z d e l c a m p o . «Me a c u e r d o d e mí mismo» s u b r a y a l o s
dos t i e m p o s y e s p a c i o s d e l r e l a t o . P e r o , c o r r i g e , e n v e r d a d e l v i e n t o
«es uno», aquí y allá, y e l c a m p o p u e d e s e r t e d i o s o v i s t o d e s d e l a c o n -
templación c a s i a s o c i a t i v a e n q u e está e l h a b l a n t e , a c o d a d o , m e d i t a -
t i v o . E n l a última e s t r o f a l o s p a r a l e l i s m o s n o s d e v u e l v e n a «pelo» y a
«asfaltado» ( a través d e c r i n e j a s y b r e a ) , sólo q u e e s t a v e z se t r a t a d e
la mañana s e r r a n a , d e c a b e l l e r a más n e g r a ; esa «brea» y a n o es n e g a -
t i v a , c o m o e n e l «mal asfaltado» m o b i l i a r i o , s i n o q u e es u n a m a t e r i a
n o b l e y b e l l a . P o r e s o , e l h a b l a n t e b u s c a l a s vísperas p e r o se e n c u e n -
295
t r a e n l a última h o r a , a l f i n a l d e l t i e m p o , e n e l d e s t i e m p o . N e a l e -
S i l v a c r e e q u e «El p o e m a t e r m i n a c o n u n a n o t a d e p r o f u n d o n e g a t i -
vismo», y F r a n c o q u e «el p o e t a r e c o n o c e q u e l a p l e n i t u d q u e busca
es l a muerte». T a l v e z esas c o n c l u s i o n e s e n f a t i c e n d e m a s i a d o u n a ne-
g a t i v i d a d m e n o s i n c i s i v a e n e s t e p o e m a , q u e n o es u n o d e l o s m e j o -
r e s d e l l i b r o . O c u r r e aquí q u e e l h a b l a n o l l e g a a c u a j a r e n u n a f i g u r a
s u f i c i e n t e , y a q u e a p a r e c e a l g o d e s l i g a d a , y a l f i n a l c a s i dispersa
( d a d a l a inconexión d e «Pero bastan»). S o n l o s d o s v e r s o s f i n a l e s los
q u e l e v a n t a n e l p o e m a a u n p l a n o d e c o n t r a s t e s más i n t e n s o e i n t e r -
n o . E l h a b l a m i s m a n o c o n t r o l a d e l t o d o e s a tensión: «las d o c e des-
horas» es u n a f i g u r a i n t e r e s a n t e , s u s t a n t i v i z a d o r a , q u e o c u r r e casi
c o m o u n a l i c e n c i a , y q u e c o m u n i c a e l carácter t a l v e z i n a p r e n s i b l e LXIV
de l a e x p e r i e n c i a d e l t i e m p o desdoblado e n espacio d i s c o n t i n u o .
H i t o s v a g a r o s o s e n a m o r a n , desde e l m i n u t o
m o n t u o s o q u e obstetriza y fecha los amotinados n i -
chos d e l a atmósfera.

V e r d e está e l corazón d e t a n t o esperar; y e n e l c a n a l d e

Panamá ¡hablo c o n v o s o t r a s , m i t a d e s , bases, cúspides! r e -
toñan l o s peldaños, pasos q u e s u b e n ,
pasos q u e baja-
n.
Y yo quepervivo,
y y o q u e sé p l a n t a r m e . 10

O h valle sin altura madre, donde todo duerme horrible

m e d i a t i n t a , s i n ríos frescos, s i n e n t r a d a s d e a m o r . O h v o -
ces y c i u d a d e s q u e p a s a n c a b a l g a n d o e n u n d e d o t e n d i d o
que señala a c a l v a U n i d a d . M i e n t r a s p a s a n , d e m u c h o e n
m u c h o , gañanes d e g r a n c o s t a d o s a b i o , detrás d e las tres
tardas d i m e n s i o n e s .

Hoy Mañana Ayer.

(No, hombre!)

T L X I V es d e 1 9 1 9 según l a cronología d e E s p e j o . P a r a Ibérico,

«Este p o e m a p a r e c e u n a descripción geográfica d e l a l m a , e n c u y o
paisaje d e s c o n c i e r t a l a evocación d e l C a n a l d e Panamá. D e p r i m e r a
intención se diría q u e es u n a m e z c l a i n c o h e r e n t e d e l o i n t e r n o c o n
lo e x t e r n o , a u n q u e quizás se t r a t e d e u n a tensión e n t r e e l a l m a q u e

296
297
a n s i o s a m e n t e e s p e r a y e l p a i s a j e caótico d e geometría extraña y c a m -
b i a n t e . E s t e es u n p o e m a e s p a c i a l e n q u e i n c l u s o l a s t r e s r e g i o n e s d e l
t i e m p o a p a r e c e n c o m o d i m e n s i o n e s d e l a geometría humana» (op.
cit., 4 6 ) . Coyné (op. cit., 2 0 0 - 2 0 1 ) o b s e r v a q u e , «Al c o m i e n z o d e T 6 4
e l " m i n u t o " v i v i d o se p o n e a v i v i r p o r c u e n t a p r o p i a , y l o s v o c a b l o s
se a g o l p a n p a r a " o b s t e t r i z a r " y " f e c h a r " t o d o e l e s p a c i o c i r c u n d a n t e ,
c o m o s i e l l o s d e p o r sí p u d i e r a n r e s o l v e r l o q u e e l p o e t a n o p u e d e .
E s t e , e f e c t i v a m e n t e , está ahí p l a n t a d o , p e r v i v i e n d o , s i n más razón
d e q u e está, d e h e c h o , y es dueño, p o r l o m e n o s , d e l l e n g u a j e : s i n o
dueño q u e se a l e g r e c o n sus b i e n e s , dueño c a p a z d e l l e v a r a s u monó-
l o g o s e r i e s semánticas p r e e x i s t e n t e s — " h a b l o c o n v o s o t r a s , mitades,
bases, cúspides"—, e n s u afán d e c o n f u n d i r l o s r e i n o s , d e v e r i f i c a r l o
i n e r t e —"retoñan l o s peldaños"—, p a r a p e r c a t a r s e , a l c a b o d e t a -
maño e s f u e r z o , d e q u e c u a n t o a n h e l e l e seguirá s i e n d o n e g a d o m i e n -
t r a s p e r m a n e z c a p r i s i o n e r o , más q u e d e l o s cuatro m u r o s d e l e s p a c i o ,
d e l a s "tres t a r d a s d i m e n s i o n e s " d e l t i e m p o , c u y o s términos d i s p o n e
e n u n a línea s i g n i f i c a t i v a m e n t e e s p a c i a d a :
Hoy Mañana Ayer.
N u e s t r a v i s t a se f i j a e n l o i n a p e l a b l e , f u e n t e d e t o d a a n g u s t i a , y la
composición r e m a t a e n u n g r i t o d e p r o t e s t a , más patético p o r saber-
se inútil y p r e s e n t a r s e e n t r e paréntesis: ( N o hombre!)».
Y añade: « j . E s p e j o i n c l u y e T 6 4 e n t r e l o s p o e m a s e s c r i t o s en
1 9 1 9 ; n o c r e e m o s e q u i v o c a r n o s a l a t r i b u i r l o más b i e n a a q u e l l a s se-
m a n a s d e l v e r a n o limeño d e 1 9 2 0 e n q u e f u e r o n r e d a c t a d o s T 3 2 y T
3 9 , después d e c u m p l i d o e l v i a j e a l n o r t e h a s t a e l " v a l l e " a n d i n o
d o n d e y a n o q u e d a b a " a l t u r a m a d r e " y después d e s u f r i d a l a conse-
c u e n t e reclusión trujillana.»
Según O r t e g a (op. cit., 5 6 - 5 8 ) «el p o e t a q u i e r e n e g a r l o s límites
t e m p o r a l e s , las fases p r e v i s t a s p a r a e l t i e m p o ; e l p o e m a I . X I V p l a n -
t e a e s t e d r a m a y d e b a t e . E l i n s t a n t e ( m i n u t o m o n t u o s o ) d a naci-
m i e n t o y f e c h a p r e c i s a m e n t e a l o q u e m u c r e : o t r o s i n s t a n t e s , que
n o s p r o p o n e n h i t o s , señales, m e d i d a s e n e l t i e m p o . E l p o e t a percibe
q u e e l corazón a g u a r d a d e n t r o d e l t i e m p o : también e l C a n a l d e Pa-
namá es i m a g e n d e u n c e n t r o d o n d e l a r e a l i d a d es c o m o u n a g e o m e -
tría q u e se b u s c a r e o r d e n a r ; también l o s p a s o s s o n peldaños q u e su-
b e n y b a j a n , q u e p a r e c e n b u s c a r , d e s d e l a i m p l i c a n c i a f r u s t r a d o r a del
a m o r , u n s e n t i d o o u n o r d e n ; y e n este c a m i n o e l p o e t a dice pervivir,
c o n t i n u a r : acaso s i n f i n a l i d a d p o s i b l e , este c a m i n o i m p o r t a funda-
m e n t a l m e n t e p o r s u s o l a interrogación c u e s t i o n a d o r a . Y e n este va-
l l e , e n e s t a e x i s t e n c i a s i n m a d r e s — a r q u e t i p o d e l a m o r — l a realidad
p a r e c e u n a m e d i a n o c h e c e r r a d a , s i n t r a n s c u r s o , s i n vías d e acceso.
L o s h o m b r e s p a s a n i n d i f e r e n t e s o c o n f i a d o s , s i g u i e n d o e l d e d o del
d e s t i n o , h a c i a l a s u p u e s t a u n i d a d d e l a m u e r t e . P e r o también pasan,
298
espaciadamente, h o m b r e s r u d o s q u e s o n sabios e n e l d o l o r ; pasan
"detrás d e l a s t r e s t a r d a s d i m e n s i o n e s " : h o y , mañana, a y e r . L e n t a s e n
su t r a n s c u r s o , tardías, esas d i m e n s i o n e s están u b i c a d a s p o r V a l l e j o
e n u n progresión q u e c o n c l u y e e n e l p a s a d o , c o m o s i e l t i e m p o f u e r a
cíclico y n o p r o g r e s i v o ; c o m o s i s u p u s i e s e u n círculo s i n c o n t i n u i -
d a d , y n o u n d e c u r s o l i n e a l . P e r o e s o s "gañanes" j a d e a n detrás d e e s t a s
d i m e n s i o n e s , c o m o s i e l s u f r i m i e n t o —sabiduría d e l o t e m p o r a l -
m o d i f i c a r a a l t i e m p o c e r r a d o i n a u g u r a n d o o t r a dimensión t e m p o -
r a l , t r a s d e l a s fases e s t a b l e c i d a s , e n e l revés d e l a s m i s m a s . T a l v e z
p o r e l l o l a exclamación sarcástica a l final, e n t r e paréntesis, s u g i e r e l a
negación d e l p r o p i o p o e t a a e s t e o r d e n d e l a s d i m e n s i o n e s tardías,
r e t a r d a d a s e n relación a l t i e m p o m i s m o . E s t a s d i m e n s i o n e s , q u e e l
instante nos p r o p o n e c o m o hitos que nos t i e n t a n , suscitan p o r t a n t o
la oposición r e b e l d e d e a q u e l l o s p a s o s q u e s o n peldaños e n g e s t a -
ción, h a c i a a r r i b a y h a c i a a b a j o , c o m o i m a g e n d e u n a exploración
p l u r a l . Y e n e l " C a n a l d e Panamá" (¿la unión d e l o s c o n t r a r i o s , d e
los o p u e s t o s ? , ¿acaso e l " i s t m a r s e " d e Heraldos?) la r e a l i d a d e m p i e z a a
c i r c u l a r , a r c o r d e n a r s e c o n dramática y a c u c i a d a progresión.»
P a r a E s c o b a r (op. cit., 1 3 9 - 1 4 3 ) , «En l a representación d e l a s e -
cuencia t e m p o r a l . . . o p e r a c o m o f l u j o i n c o n t i n e n t e d e l n o - p a s a d o
hacia e l p a s a d o ( T . 2 ) , e l vértice, e l l i n d e r o es u n i n s t a n t e f u g a z , u n
borde, u n m i n u t o e n eJ c u a l se m a n i f i e s r a e l " p r e s e n t e " . Dentro d e
esta concepción, ese p a s a j e a p e n a s d u r a d e r o seJla, s i n e m b a r g o , l o s
acontecimientos y Jas experiencias. De modo que unos y otras resul-
tan convertidos en indicadores o hitos del devenir, tal como éste es
r e c o n o c i d o p o r e l h o m b r e . . . Véase q u e hito s i g n i f i c a t a n t o «demarca-
don, q u e d e s l i n d a superficies y , p o r e n d e , t i e n e u n v a l o r e s p a c i a l ,
cuanto i n d i c i o q u e s i r v e d e r e f e r e n t e e n u n a secuencia, q u e l a d e s t a c a
o realza, y , e n e s t e c a s o , f u n c i o n a c o n u n v a l o r t e m p o r a l . E s t a m o s ,
pues, a n t e u n " d o b l e f o n d o " semántico q u e g u a r d a c o n s o n a n c i a c o n
el "cómo" y e l "dónde" t r i l c e a n o s . P e r o hitos a p a r e c e m o d i f i c a d o p o r
"vagaroso", o s e a q u e es u n h i t o q u e n o está f i r m e , q u i e t o , s i n o q u e
se desplaza l e n t a m e n t e . L a f r a s e " H i t o s v a g a r o s o s " , e n t r a e n c o n s -
trucción c o n " e n a m o r a n " , y aquí cabría p r e g u n t a r s e , ¿a quién? ¿Sera
al h o m b r e genérico? ¿Será a u n h o m b r e específico? C o m o q u i e r a
que sea, e n t e n d e m o s q u e ese e n a m o r a m i e n t o se t r a d u c e c o m o a t r a c -
ción, v o l u n t a d d e a p r o x i m a r , d e p o s e e r , d e r e t e n e r . Sólo q u e , p r o s i -
g u i e n d o l a l e c t u r a , e s a t e n d e n c i a q u e p r o c e d e d e l o s h i t o s se r e a l i z a
desde e l " m i n u t o m o n t u o s o " q u e e q u i v a l e a l i n s t a n t e e n r e l i e v e ,
aquel q u e g a n a e n c r e c i m i e n t o , o e x t r a e ( " o b s t e t r i z a " ) u n s u c e s o , q u e
bien p u e d e s e r r e a l o i m a g i n a d o , a c t o c o n c r e t o o p r o y e c t o i n c u m p l i -
do, r e a l i d a d o ilusión. A l e l e v a r l o (montuoso) y d e s t a c a r l o e n l a c o -
r r i e n t e d e l ser a l sido, e l m i n u t o l o f e c h a , l o d a t a , l o i d e n t i f i c a y m a r -
299
ca, tornándolo así memorable. E n b r e v e , t a l vendría a s e r l a f o r m a e n
q u e f u n c i o n a l a dialéctica e n t r e t i e m p o y r e a l i d a d p e r s o n a l e s e n T .
6 4 . P e r o , o b s e r v a n d o l a dinámica d e e s t e p r o c e s o , l o s h i t o s j u e g a n el
p a p e l d e lossouvenirs q u e r e s c a t a n d e l pretérito " l o s a m o n i t a d o s n i -
c h o s d e l a atmósfera". E s d e c i r , e l r e c u e r d o d e a q u e l l o s p r o y e c t o s o
a n h e l o s q u e se e l e v a n poseídos d e u n i m p u l s o a s c e n s i o n a l y q u e ,
a u n q u e f r a c a s a d o s y s e p u l t a d o s , y a e n e l pretérito, se r e b e l a n y r e c l a -
m a n s e r a p r e c i a d o s n o sólo a través d e l a m a r c a q u e l o s e n g a r z a y
clasifica. L a r e v u e l t a d e l o m e m o r a b l e acarrea u n a ansiedad que
c o n t r a d i c e y d e n u n c i a l a f u g a z seducción d e l p r e s e n t e . L a f e c h a es,
p u e s , a l g o así c o m o u n a t r a m p a q u e a l i v i a p o c o e l i r r e v e r s i b l e d e c u r -
s o d e l tiempo.»
Y p r o s i g u e : «Por l a s m i s m a s c a u s a s q u e u n día abandonó S a n t i a g o
d e C h u c o y años más t a r d e T r u j i l l o , e l p o e t a p l a n e a b a s u v i a j e a P a -
rís. L a información es útil, p a r a e n t e n d e r l a r e f e r e n c i a q u e e n l a u n i -
d a d s i g u i e n t e a l u d e a l C a n a l d e Panamá, c o m o r u t a r e c i e n t e a E u r o -
p a . D i c h a precisión geográfica n o i m p l i c a más, p u e s f i g u r a e n u n
c o n t e x t o q u e t r a s l u c e s u r e s p u e s t a a f e c t i v a , c o n relación a l m e d i o l o -
c a l y a l a s p e r s o n a s c o n l a s q u e había d e p a r t i d o t a r e a s y p r o y e c t o s .
L a i n t e n s i d a d d e l a e s p e r a y d e l a e s p e r a n z a tiñe d e v e r d e e l corazón.
L a v o z q u e e s c u c h a m o s e n e l p o e m a se d i r i g e , a h o r a , a a q u e l l o s c o n
q u i e n e s h a c o m p a r t i d o y c o n v i v i d o años d e f i n i t o r i o s d e s u e x p e -
r i e n c i a a d u l t a : "¡hablo c o n v o s o t r o s , m i t a d e s , b a s e s , cúspides!". E l
u s o d e mitades n o r e c l a m a explicación e s p e c i a l p e r o bases, cúspides, q u e
reiteran la proclividad del autor a juntar expresiones contradicto-
r i a s , p o s i b l e m e n t e s u b r a y a l a m a n e r a c o m o años atrás encontró a p o -
y o e i m p u l s o , divisó a r q u e t i p o s , e n q u i e n e s a h o r a s i g u e n s i e n d o mi-
tades d e s d e l a v e r t i e n t e a f e c t i v a , a u n q u e más d i s p u e s t a s a " p e r m a n e -
c e r " . Él, e n c a m b i o , l a m i t a d c o m p l e m e n t a r i a , y a e s t a b a d e c i d i d o a
" p a r t i r " , y e n s u i m p a c i e n c i a i m a g i n a b a e n e l c a n a l l o s e s c a l o n e s que
a s c i e n d e n y b a j a n , l a s e s c l u s a s q u e t r a n s p o r t a n d e u n océano a o t r o , a
l a m a n e r a d e p a s o s q u e se m u l t i p l i c a n y retoñan. Y se a l e j a n . Y s i m -
bolizan la avidez, e l i n c o n f o r m i s m o , la ansiedad de c o n o c i m i e n t o y
a v e n t u r a intelectual.»
Y añade: «Así d e s c r i b e e l n a r r a d o r s u h a b i t a t : v o c e s y c i u d a d e s
q u e p e r s i s t e n e n l l e g a r a u n a " c a l v a U n i d a d " , e s t o e s , a l absoluto, des-
c a e c i d o e i n n a c c e s i b l e , q u e f u e r a e l n o r t e h a c i a e l q u e tendía l a poé-
t i c a d e Heraldos Negros. C o n t r a p u e s t a a l a f i g u r a estática d e ese " v a -
l l e " , término d e l a r g a tradición e n l a simbología d e o c c i d e n t e , ade-
más d e r e f e r e n c i a específica a T r u j i l l o y L i m a , p a s a n , se d e s p l a z a n ,
se m u e v e n e n g r u p o , i m p o s t o r e s q u e p r e t e n d e n s e r r e c o n o c i d o s
m e r c e d a s u " c o s t a d o s a b i o " , a l o l a r g o d e l a s tres tardas ( r e s p e c t o del
t i e m p o ) dimensiones. E s t a m u l t i t u d i m p u l s a d a p o r e l t i e m p o , r e m o l c a -
300
d a , a v a n z a y a t r a v i e s a e l " H o y " , es d e c i r e l minuto montuoso, se p i e r d e
e n l a i n f r u c t u o s a e s p e r a d e mañana y , f i n a l m e n t e , es c o n s u m i d o e n
e l ayer q u e d i s u e l v e también s u v a n o intento.»
P a r a N e a l e - S i l v a , «En T r . L X I V se c o n f i g u r a u n a meditación s o -
b r e d o s d e t e r m i n a n t e s d e l a condición h u m a n a — l a e s p a c i a l i d a d y
l a t e m p o r a l i d a d — , dándose éstas c o m o razón d e l a s l i m i t a c i o n e s d e l
h o m b r e y d e s u d e s t i n o d e f i n i t u d . Así n o s l o d i c e n l a s m u c h a s a l u -
s i o n e s a e n t i d a d e s e s p a c i a l e s (mitades, bases, cúspides) y a d i m e n s i o n e s
t e m p o r a l e s , c o m o l a s q u e a p a r e c e n e n e l v e r s o 16.» E n c u e n t r a i n t e -
r e s a n t e s c o n e x i o n e s e n t r e e s t e p o e m a y «Sabiduría», e l r e l a t o d e V a -
l l e j o q u e formaría p a r t e d e E l tungsteno. C o n s i d e r a q u e e l p o e m a «se
abre c o n e l despertar del ser a l a v i d a t e r r e n a l , c o m o b i e n l o sugiere
e l n e o l o g i s m o "obstetrizar"», y q u e e l «minuto montuoso», «es e l
m o m e n t o álgido d e l n a c e r q u e e n c i e r r a y a l a s n o c i o n e s d e l t i e m p o
( m i n u t o ) y d e e s p a c i o (monte)». E n «Sabiduría» e l p e r s o n a j e d i c e :
«¡Cuando p u d e b o r r a r d e u n a s o l a l o c u r a l o s p u e n t e s y l o s i s t m o s , l o s
c a n a l e s y l o s estrechos!» (Novelasy cuentos completos, 1 2 7 ) . N e a l e - S i l v a
a d u c e : «Esta última c i t a e x p l i c a c o n a b s o l u t a n i t i d e z e l s e n t i d o d e l a
f r a s e el canal de Panamá —símbolo d e r u p t u r a espacial.» L o q u e se r e -
l a c i o n a c o n e l p o e m a L X I I d o n d e se l e e : «no tardarás a l l a m a r a l c a -
n a l q u e n o s separa». «En c u a n t o a l a s f o r m a s y p a r t e s d e l o s v e r s o s
5 - 6 , r e p r e s e n t a n éstas l a a u s e n c i a d e l a u n i d a d , l a proliferación c o n -
f u s a y antitética. E l m u n d o es y será s i e m p r e — d i c e e l p o e t a — e l
r e i n o d e l o múltiple, c a m b i a n t e y d i s c o n t i n u o , e n d o n d e l a m a t e r i a
está o r g a n i z a d a e n e s c a l a s c o n t r a p u e s t a s y d e e s t r u c t u r a inconexa.»
E n e l c o s m o s «todo está e n t i n i e b l a s y v a a u n m i s m o d e s t i n o , a u n a
c a l v a Unidad, q u e es l a m u e r t e , l a N a d a . Allá v a n l o s h o m b r e s (voces)
y s u s c r e a c i o n e s (ciudades) p o r q u e ése es e l d e s i g n i o d e l m u n d o , d e -
s i g n i o implícito e n e l dedo tendido d e l v e r s o 1 4 , q u e s u g i e r e e l t r i s t e
d e s t i n o último d e t o d o l o creado.» Y añade: «A m e d i d a q u e e l p o e -
m a se a c e r c a a s u f i n , a u m e n t a aún más l a desilusión d e l p o e t a a l
i m a g i n a r s e u n d e s f i l e d e s e u d o s a b i o s (gañanes de gran costado sabio) q u e
v i v e n , p o r d e s g r a c i a , e n u n a s e r i e t r a s t r o c a d a : Hoy Mañana Ayer.-» Y
c o n c l u y e : «Termina e l p o e m a c o n u n a exclamación f i n a l q u e es u n a
p r o t e s t a y quizá también u n a ironía. E l h o m b r e p e n s a n t e q u e se a l -
b e r g a e n l a p e r s o n a d e l p o e t a n o se r e s i g n a a s e r o b j e t o e s p a c i o -
t e m p o r a l . . . las palabras d e l p o e m a p a r e c e n decir: N o puede ser t a n
m e z q u i n o e l d e s t i n o d e l hombre!» A u n q u e d e i n m e d i a t o c o n j e t u r a
q u e , «También es p o s i b l e q u e e l p o e t a d e s e e n e g a r , c o n u n a u t o r r e -
p r o c h e , c u a n t o s u imaginación h a f o r j a d o d u r a n t e e l t r a n c e poéti-
co.» R e s u m e : «el p o e m a t i e n e t r e s m o m e n t o s : 1 ) inserción d e l h o m -
b r e e n e l t i e m p o y e l e s p a c i o ( e s t r o f a 1 ) ; 2 ) desilusión d e l h o m b r e
a n t e u n m u n d o p l u r a l y d i s c o n t i n u o ( e s t r o f a 2 ) ; 3 ) lamentación d e l
301
h o m b r e acerca del destino d e t o d o objeto terrestre (estrofa 3)... T r .
d i s c o n t i n u i d a d t e m p o r a l d e l a línea 1 7 ) d e u n a e x i s t e n c i a d e t e r m i -
L X I V es u n p o e m a c o n c e n t r a d o e n u n s o l o m o t i v o : e l d r a m a e x i s -
n a d a e n t r e e s p a c i o s p r e f i j a d o s y r e s i g n a d o s («todo d u e r m e h o r r i b l e
t e n c i a l , p i e z a e n t r e s a c t o s y u n epílogo: n a c e r , v i v i r y m o r i r . T o d o e l
mediatinta») q u e v a n a l a m u e r t e («a c a l v a Unidad»); c o n t r a e s a f a t a -
p o e m a t i e n e u n m i s m o t o n o d e desengaño... A n t e l o i r r e m e d i a b l e e l
l i d a d se r e b e l a n a l g u n o s «gañanes d e g r a n c o s t a d o sabio», p e r o sólo
ser v i v o sólo p u e d e e x c l a m a r : No, hombre!»
c o n f i r m a n l a t e m p o r a l i d a d r e g r e s i v a . L a última línea p r o t e s t a y ,
C o m o se v e , l a crítica a l b u s c a r u n a representación p r o l i j a d e e s t e gracias a l h a b l a , separa a l h a b l a n t e d e l paisaje d e s h u m a n i z a d o r .
p o e m a i n t e n t a , e n v e r d a d , d e v o l v e r a u n código d e percepción n a t u -
r a l l o q u e a p a r e c e aquí d e s r e p r e s e n t a d o . Operación e q u i v a l e n t e a l a
de u n espectador que quisiera ante u n c u a d r o de Picasso a d i v i n a r e l
m o d e l o n a t u r a l que supuestamente l e d i o o r i g e n : s i n duda, s u esfuer-
z o será u n a t e n t a t i v a p a r c i a l y a q u e l a s e s c e n a s q u e creerá p o d e r r e -
c o n s t r u i r n o sumarán u n a representación n a t u r a l c o m p l e t a , y l a s i n -
c o n s i s t e n c i a s d e l a f i g u r a g l o b a l delatarán, i n e v i t a b l e m e n t e , l a p a r -
c i a l i d a d d e l e s f u e r z o . E s a d i f i c u l t a d hermenéutica es d e f i n i t o r i a d e
l a práctica poética d e l a desrepresentación v a l l e j i a n a . E n e s t e p o e -
m a , e n p a r t i c u l a r , l o s d a t o s d e l m u n d o n a t u r a l están d e s a r t i c u l a d o s
p o r l a rearticulación d e l a lógica d i s c u r s i v a . E s t o e s , s i e l l e n g u a j e es
u n m o d e l o d e l m u n d o n a t u r a l , e n e l s e n t i d o q u e e l o r d e n d e las p a l a -
b r a s i m p l i c a u n o r d e n d e l a r e a l i d a d , e n e l p o e m a e l l e n g u a j e poéti-
c o , y s o b r e t o d o e l d e e s t e l i b r o , e v i d e n t e m e n t e p o n e e n c r i s i s esa
adecuación. P r i m e r o , p o r q u e s u poética n o se r e s i g n a a a c e p t a r
c o m o dadas las a r t i c u l a c i o n e s del lenguaje y e l m u n d o ; y, enseguida,
p o r q u e s u exploración l e h a c e s u b v e r t i r esas c o d i f i c a c i o n e s , y d e allí
el acto d e d i s c o r d a n c i a e n e l m i s m o a c t o d e n o m b r a r .
E s p o s i b l e , e n e f e c t o , l e e r e n e l p o e m a u n r e p l a n t e a m i e n t o d e las
relaciones espaciales y t e m p o r a l e s desde la a c t i v i d a d a d m o n i t i v a ,
quizá sarcástica, d e l s u j e t o q u e c o n f r o n t a l a s c o o r d e n a d a s q u e l o de-
f i n e n , p r e c i s a m e n t e , c o m o u n e n t e n a t u r a l , c o n d i c i o n a d o . E l último
v e r s o s u g i e r e l a p r o t e s t a d e l p o e m a . D e s d e e s a refutación d e l o q u e
p a s a p o r e v i d e n t e , e l p o e m a es u n r e c u e n t o d e l o s «hitos», d e l a s i n s -
t a n c i a s q u e se n o s p r o p o n e n c o m o f o r m a s e s t a b l e s d e l o n a t u r a l , y
q u e e l h a b l a n t e , e v i d e n t e m e n t e , recusa. T i e m p o y espacio parecen
d a r c u e n t a u n o d e l o t r o , fijándose y fechándose, a u n q u e e n l o v a g o
d e l a atmósfera e s a lógica p a r e c e p u e s t a e n c r i s i s p o r l o s «nichos»
( p l a n o s , n i v e l e s ) q u e se a m o t i n a n . E s t e «motín» a d e l a n t a e l t r a b a j o
s u b v e r t o r d e l h a b l a poética. E l «canal d e Panamá», eje d e r e d i s t r i b u -
ción e s p a c i a l , d o n d e l a geografía p a r e c e r e s o l v e r s e e n geometría, es
u n n u e v o o r d e n a m i e n t o d e l o n a t u r a l ; y e s a e s p a c i a l i d a d s a l v a d a , su-
p o n e u n a mecánica q u e se v u e l v e n a t u r a l , c o m o o t r a n a t u r a l e z a . E l
«yo» d e l h a b l a n t e , e n c o n t r a s t e , p a r e c e a p a r t a d o p e r o e x p e c t a n t e . E l
párrafo t e r c e r o , d o m i n a d o p o r l a contemplación genérica d e l v a l l e ,
l a c i u d a d y l o s h o m b r e s , c o n f i r m a e l d o m i n i o d e l a s «tres t a r d a s d i -
mensiones» d e l t i e m p o q u e c o n t r o l a l a lógica ( c o n t r a d i c h a p o r la

302 303

L X V
M a d r e , m e v o y mañana a S a n t i a g o ,
a m o j a r m e e n t u bendición y e n t u l l a n t o .
A c o m o d a n d o e s t o y m i s desengaños y e l r o s a d o
de llaga d e m i s falsos t r a j i n e s .
M e esperará t u a r c o d e a s o m b r o ,
las t o n s u r a d a s c o l u m n a s d e t u s ansias
q u e se a c a b a n l a v i d a . M e esperará e l p a t i o ,
e l c o r r e d o r d e abajo c o n sus t o n d o s y r e p u l g o s
de fiesta. M e esperará m i sillón a y o ,
a q u e l b u e n q u i j a r u d o t r a s t o d e dinástico
c u e r o , q u e p a r a n o más r e z o n g a n d o a las n a l g a s
tataranietas, de correa a correhuela.
E s t o y c r i b a n d o m i s cariños más p u r o s .
E s t o y e j e a n d o ¿no oyes j a d e a r l a s o n d a ?
¿no oyes t a s c a r d i a n a s ?
e s t o y p l a s m a n d o t u fórmula d e a m o r
p a r a t o d o s l o s h u e c o s d e este s u e l o .
O h s i se d i s p u s i e r a n l o s tácitos v o l a n t e s
p a r a t o d a s las c i n t a s más d i s t a n t e s ,
p a r a t o d a s las citas más d i s t i n t a s .
Así, m u e r t a i n m o r t a l . Así.
B a j o l o s d o b l e s arcos d e t u sangre, p o r d o n d e
hay q u e pasar t a n de p u n t i l l a s , q u e hasta m i padre
p a r a i r p o r allí,
humildóse hasta m e n o s d e l a m i t a d d e l h o m b r e ,
h a s t a s e r e l p r i m e r pequeño q u e t u v i s t e .
304
Así, m u e r t a i n m o r t a l .
E n t r e la c o l u m n a t a de tus huesos
que n o p u e d e caer n i a l l o r o s ,
y a cuyo lado n i el D e s t i n o pudo entrometer 30
ni u n solo dedo suyo.
Así, m u e r t a i n m o r t a l .
Así.
E l p o e m a L X V , según E s p e j o , es u n o d e l o s t r e s e s c r i t o s e n 1 9 1 8
( s i e n d o l o s o t r o s L X y L X V I ) . E s c r i b e : «La habitación q u e o c u p a b a
César e n e l l o c a l d e l C o l e g i o " I n s t i t u t o N a c i o n a l " ( a n t i g u o C o l e g i o
B a r r o s ) , e n l a b a j a d a d e S a n t a C l a r a , se h a l l a b a d a n d o f r e n t e a u n l a r -
g o p a s a d i z o q u e t e r m i n a b a a l f o n d o e n e l d e p a r t a m e n t o d e l baño.
A l g u n a s t a r d e s q u e César n o salía a l a c a l l e , y a e n e l a n o c h e c e r , abría
t o d a l a l l a v e d e l a g u a d e l a t i n a ; ésta, a l c o r r e r y c a e r a l f o n d o , p r o d u -
5
cía e l m i s m o r u i d o d e l a s g o t e r a s c u a n d o l l u e v e e n l o s m e s e s d e f e -
b r e r o y m a r z o e n l a s i e r r a . César se tendía e n s u c a m a s i l e n c i o s o ,
c o m o a d o r m e c i d o y e v o c a b a s u s días d e S a n t i a g o y , p o r e n d e , d e s u
niñez. E n estas h o r a s d e q u i e t u d y d e n o s t a l g i a , V a l l e j o concibió y
escribió a l g u n o d e sus p o e m a s d e " T r i l c e " , t a l e s c o m o e l L X V , " M a -
10 d r e m e v o y mañana a S a n t i a g o " , etc.» (op. cit., 1 1 4 - 1 1 5 ) . F e r r a r i e n
su edición ( n o t a 4 3 ) a d v i e r t e q u e E s p e j o p a r e c e d e d u c i r e s a f e c h a d e
escritura de la m u e r t e de la m a d r e d e l poeta, acaecida e n agosto de
1 9 1 8 ; «Pero e l p r i m e r v e r s o induciría más b i e n a s i t u a r l a redacción
de e s t e p o e m a e n vísperas d e l v i a j e d e V a l l e j o a S a n t i a g o d e C h u c o ,
e n a b r i l d e 1920.» C o n l o c u a l F e r r a r i h a c e e l p o e m a más d e p e n d i e n -
te aún d e l a cronología v i t a l d e l a u t o r . Ibérico o p i n a : «En e s t e p o e -
15 m a l a m a d r e es u n símbolo d e l a e t e r n i d a d d e l a m o r q u e s o b r e v i v e a
la m u e r t e y q u e d e j a i n c l u s o e n l a s c o s a s i n a n i m a d a s u n a i m p r e g n a -
ción d e a l m a . L a M a d r e a p a r e c e c o m o u n m o n u m e n t o i d e a l , c o m o
u n a r c o i n e f a b l e , p o r c u y a l u z sólo se p u e d e p a s a r haciéndose p e q u e -
ño c o m o u n niño. L a c o l u m n a d e l o s h u e s o s s u g i e r e l a i d e a d e u n
20 t e m p l o marmóreo c u y a i n d e s t r u c t i b l e m a j e s t a d se p e r f i l a e n u n a m -
b i e n t e d e a d m i r a t i v a adoración t a n i n t e n s a q u e c o n f i e r e u n a v i d a
q u e se diría mítica, e n s e n t i d o a r q u e t i p a l y s u p r e m o a l a i m a g e n d e l a
m u e r t a inmortal» (op. cit., 4 7 ) .
P a r a Coyné (op. cit., 1 5 2 - 1 5 3 ) e l p o e m a d e s d e e l c o m i e n z o e v i d e n -
cia s o l e m n i d a d : «Individualizados l a "bendición" y e l " l l a n t o " m a -
t e r n o s , se i n d i v i d u a l i z a n l o s s e n t i m i e n t o s f i l i a l e s — " A c o m o d a n d o
25 e s t o y m i s desengaños... / E s t o y c r i b a n d o m i s cariños..."—; c o b r a
u n a m a j e s t a d q u e n u n c a t u v i e r a y q u e s e l l a l a s u n t u o s a arquitectura d e
305
 r h y t h m and the semantic w e i g h t o f t h e lines fall o n that repeated f u -
l o s c o r r e s p o n d i e n t e s s e n t i m i e n t o s d e l a m u e r t a — " t u arco d e a s o m -
t u r e t e n s e — « m e esperará»— a l t h o u g h t h e v e r y i m p o r t a n c e t h a t
b r o , l a s t o n s u r a d a s columnas d e t u s a n s i a s " — , l a c u a l c o r r e p a r e j a c o n
t h e p o e t i c d e v i c e bestóws o n t h e m u n d e r s c o r e s t h e i r o n y f o r t h e c e r -
l a exaltación d e l o s s i t i o s y o b j e t o s u s u a l e s , d o t a d o s así m i s m o d e u n
t a i n t y w h i c h is p r o m i s e d is t h e c o n t i n u a t i o n o f material existence
p r e s t i g i o a n c e s t r a l , se diría monárquico... l a m a j e s t a d n o i m p i d e l a
t h r o u g h t h e f a m i l y . T h e m o t h e r is t h e t e m p l e o f t h e species w h o s e
más f a m i l i a r ironía: " a q u e l b u e n q u i j a r u d o t r a s t o . . . " ; t o d o s e s o s r a s -
w o m b i s a n «arch o f astonishment» a n d w h o s e l e g s a r e «tonsured»
g o s q u e a l g u n o s juzgarán m a l a c o r d a d o s , v a n s o s t e n i d o s p o r l a t e r -
c o l u m n s as i f t o indícate h e r s a c r i f i c i a l r o l e a n d t h e f a c t t h a t o n h e r ,
n u r a d e s i e m p r e , a n h e l o s a d e v e n c e r l a separación y l a d i s t a n c i a d e
r e s t s t h e e d i f i c e o f t h e s p e c i e s . M o r e o v e r , t h e «corredor d e a b a j o c o n
" p l a s m a r ( u n a ) fórmula d e a m o r / p a r a t o d o s l o s h u e c o s d e e s t e s u e -
sus f o n d o s y r e p u l g o s / d e fiesta» h a s t h e v e r y c o n f i g u r a t i o n o f t h e
lo".» Y p r o s i g u e : «El f u t u r o q u e r e i n a e n l a p r i m e r a p a r t e p r o y e c t a ,
w o m b d e c k e d o u t , as i t w e r e , n o t o n l y f o r t h e p r o d i g a l ' s r e t u r n t o
c o n l a fuerza i r r e p r i m i b l e d e l deseo, e l pasado e n ruinas hacia u n
n a t u r e ' s f o l d b u t f o r t h a t f i r s t c o m i n g a t b i r t h . L i k e González P r a d a ,
t i e m p o r e c o n s t r u i d o y l i b e r a d o d e l t i e m p o d e l e z n a b l e : a q u e l "día
V a l l e j o d w e l l s o n p r o c r e a t i o n as a n u n s e l f i s h a c t , a n o n -
e t e r n o " q u e prometía " E n e r e i d a " . L a s e g u r i d a d d e l t r i u n f o se c o n -
supernatural m o r a l paradigm. A n d this is reinforced later i n t h e
c r e t a e n u n t r i p l e : " M e esperará...", e l q u e r i g e e l r i t m o l e n t o y d i l a -
p o e m b y lines w h i c h describe the father's p e n e t r a t i o n o f the m o t h -
tado d e l c o n j u n t o . L a s d o s estrofas centrales dejan a s o m a r la duda,
er's b o d y as i f h e w e r e a w o r s h i p p e r h u m b l y p r o s t r a t i n g h i m s e l f i n
p e r o , a p a r t i r d e l "Así..." q u e e n c a b e z a l a e s t r o f a i n m e d i a t a , e l t r i u n -
o r d e r t o e n t e r t h e t e m p l e as h a l f a m a n , as e s s e n t i a l l y i n c o m p l e t o )
f o es d a d o c o m o u n h e c h o : "Así, m u e r t a i n m o r t a l . Así." E n a d e l a n -
Y p r o s i g u e : «The f a c t t h a t a r c h e s s u g g e s t c i v i l i z a t i o n i s i m p o r t a n t
t e , e l a d v e r b i o s u s t i t u y e a l v e r b o , inútil d e s d e q u e h e m o s p e g a d o e l
since t h i s indicates t h a t h u m a n life is s o m e t h i n g m o r e t h a n a n i m a l
s a l t o y g o z a m o s d e l a visión c o n s o l a d o r a q u e n a d a n i n a d i e n o s p u e -
r e p r o d u c t i o n w i t h o u t casting d o u b t o n i t s m a t e r i a l basis. F u r t h e r ,
d e a r r e b a t a r . "Así, m u e r t a i n m o r t a l . . . " v u e l v e a e m p e z a r l a e s t r o f a
t h e b o d y i s d e s c r i b e d as a g r a n d f a t h e r c h a i r , i . e . as «furniture» p a s s e d
s i g u i e n t e , más b r e v e , h a s t a q u e l a última se r e d u c e a r e p e t i r . "Así,
o n f r o m g e n e r a t i o n t o g e n e r a t i o n , a n d a s «aquel b u e n q u i j a r u d o
m u e r t a inmortal./Así." E l p o e m a n o d e c a e ; p o r e l c o n t r a r i o , s i n o s
t r a s t o d e dinástico cuero». T h e a d j e c t i v e «quijarudo» i s f o r m e d b y
l l e v a a l s i l e n c i o , es p o r q u e l a p a l a b r a y a n o t i e n e o b j e t o , u n a v e z q u e
a n a l o g y w i t h linajudo o r l i n e a g e d a n d t h i s a n a l o g y a g a i n a s s o c i a t e s
la figura principal h a logrado b o r r a r t a n t o e l espacio c o m o e l tiem-
the d e s c e n t o f s p e c i e s - m a n w i t h t h e d o c u m e n t o f t h e b o d y w h i c h i s
po: l a figura de l a m a d r e , m u e r t a pero i n m o r t a l ; m u e r t a , y a que v i -
the sign ofhis evolutionary i n h e r i t a n c e a n d t h e c h a i r i s «big-jawed»
vió y t o d o e l q u e v i v e h a d e m o r i r ; i n m o r t a l , p o r q u e n e c e s i t a m o s
as i f t o e m p h a s i z e t h e devouring animal larking under the hum
q u e l o s e a p a r a s e g u i r v i v i e n d o s i n d e s e s p e r a r n o s . E l n e x o c o n los
skin F i n a l l y t h e g r a n d f a t h e r c h a i r i s a l s o d e s c r i b e d as c h a s t i z i n g t h e
p r i m e r o s v e r s o s está a s e g u r a d o p o r e l v o c a b u l a r i o arquitectónico: a
backsides o f s u c c e s s i v e g e n e r a t i o n s «de c o r r e a a correhuela» t h u s
" t u arco d e a s o m b r o " responden "los dobles arcos de t u sangre" y a
once a g a i n e m p h a s i z i n g t h e c o n t i n u i t y o f l i f e a n d t h e f a c t t h a t i t i s a
"las c o l u m n a s d e t u s a n s i a s " , " l a c o l u m n a d e t u s h u e s o s " ; e l t e m p l o
d i s c i p l i n e t o w h i c h e a c h i n d i v i d u a l m u s t s u b m i t i n turn.» Y s o b r e
n o es más a h o r a u n t e m p l o metafórico, s i n o l a magnificación física
los v e r s o s 1 8 - 2 0 , d i c e : «On t h e l i t e r a l plañe, t h i s i s s i m p l y a n e x p r e s -
d e l s e r a l q u e n o p u e d e n c u a r t e a r l a s g r i e t a s d e l destino.» Y c o n c l u -
sion o f l o n g i n g f o r a m o t h e r l o v e w h i c h m i g h t h a v e t h e t o t a l i z i n g
y e : «Conforme t r a s c i e n d e e l d o l o r d e s u m u e r t e , V a l l e j o d e s c u b r e
forcé o f d i v i n e g r a c e . H o w e v e r , t h e u s e o f p a r a n o m a s i a reveáis t h e
poéticamente q u e s u m a d r e f u e m a d r e y n a d a más — m u j e r n o , úni-
extent t o w h i c h V a l l e j o ' s poetics w e r e n o w f r e e d f r o m t h e m y t h o f
c a m e n t e m a d r e — y e l h o m b r e ' — s e a él, s e a s u p r o p i o p a d r e — n u n -
presence e v e n w h i l e , o n t h e surface l e v e l , h e d e m a n d s a L o g o s . b o r
c a es h o m b r e , s i n o h i j o , únicamente h i j o , y l o seguirá s i e n d o s i e m -
paranomasia occurs a t t h e v e r y c l i m a x o f t h e p o e m t o suggest t h e
p r e , s i n a l c a n z a r j a m a r s u mayoría. E l t e m a d e l a i n a l c a n z a b l e m a y o -
f o r t u i t o u s c h a r a c t e r o f a l l c r e a t i o n . T h e p r o c e s s o f s i g m f i c a t i o n is
ría l a t e n t e a l o l a r g o d e l l i b r o , se a j u s t a a l a ecuación m u j e r - h o m b r e
here set i n m o t i o n , s o t o s p e a k , b y t h e a p p a r e n t l y a c c i d e n t a l c o n n e c -
= madre-hijo.»
t i o n b e t w e e n «cintas» a n d «citas» a n d b e t w e e n «distantes» a n d «dis-
P a r a F r a n c o (op. cit., 6 9 - 7 2 ) l a c a s a a d o n d e r e t o r n a e l h i j o pródigo tintas» F u r t h e r , t h e v e r y t r i v i a l i t y o f t h e d i f f e r e n c e ( a s i n g l e p h o -
es e l c u e r p o m a t e r n o : «Because t h e h o u s e i s a n a r t e f a c t p r o d u c e d by n e m e ) b e t w e e n «cintas» a n d «citas» f o r e g r o u n d s t h e n a t u r e o f l a n g u a g e
h u m a n beings, its i d e n t i f i c a t i o n w i t h t h e b o d y suggests t h a t the itself a n d t h e rules o f d i f f e r e n t i a t i o n a n d i d e n t i t y w h i c h g o v e r n
m o t h e r is n o t s i m p l y a n i n s t r u m e n t o f n a t u r e b u t a l s o t h e a g e n t i n a speech L a n g u a g e h e r e w h i l e o s t e n s i b l y d e m a n d i n g s o m e t h i n g d i f -
s o c i a l i z a t i o n p r o c e s s : «Me esperará t u a r c o d e asombro..», e t c . T h e
307
306
f e r e n t reveáis i t s o w n n o n - s u p e r n a t u r a l m e c h a n i s m s a n d t h u s
t h r u s t s t h e p o e m t o t h e f i n a l d e m y s t i f i c a t i o n i n w h i c h t h e p o e t re-
s i g n s h i m s e l f t o h i s n a t u r a l o r i g i n : «Así, m u e r t a i n m o r t a l . / E n t r e l a
c o l u m n a t a d e t u s h u e s o s , etc.»
N e a l e - S i l v a (op. cit., 3 4 4 - 3 5 0 ) c o n s i d e r a q u e «Pocas s o n l a s c o m -
p o s i c i o n e s e n español s o b r e e l m i s m o m o t i v o q u e c o n t i e n e n u n a d o -
sis i g u a l d e t a n g e n u i n a emoción y d e t a n p o n d e r a d o r e c a t o . . . T r .
L X V p o r sí s o l o bastaría p a r a r e c o r d a r a V a l l e j o c o m o u n g r a n p o e -
ta.» E x p l i c a q u e , «El p o e m a t i e n e p a r t e s , q u e c o r r e s p o n d e n a t r e s
c o n t e n i d o s psíquicos e s e n c i a l e s : a) l a ilusión d e u n r e t o r n o a l pasa-
d o , e n v i d a d e l a m a d r e ( e s t r o f a s 1 - 2 ) , b ) l a expresión d e l a m o r f i l i a l
e n términos u n i v e r s a l e s ( e s t r o f a 3 ) , y c ) l a v i c t o r i a d e u n e m o c i o n a -
d o v o l u n t a r i s m o poético ( e s t r o f a s 4-5-6).» O b s e r v a q u e «Las cintas,
c o m o v i m o s y a a l d i s c u t i r e l p o e m a X X V I , r e p r e s e n t a n u n lazo espi-
r i t u a l y también u n flujo v i t a l ( s a n g r e ) , a l a p a r q u e l a s citas s o n l o s
acercamientos h u m a n o s inspirados por u n sentimiento de herman-
d a d . . . E n l a c u a r t a e s t r o f a h a y u n v e r s o felicísimo (humildóse hasta me-
nos de la mitad del hombre); p o r e l c o n t r a s t e y l a hipérbole q u e e n v u e l v e
d a e x t r a o r d i n a r i a e s t a t u r a a l a m a d r e , convirtiéndola e n u n pulqué-
r r i m o l u g a r sagrado.»
P a o l i ( e n e l Prólogo a s u traducción d e V a l l e j o , L V I I I - L I X ) dis-
c u t e l a s p r o y e c c i o n e s d e l a i m a g e n m a t e r n a e n l a o b r a poética, a c e n -
t u a n d o e l s e n t i d o alegórico r e l i g i o s o , q u e v a d e l a V i r g e n a l a M a d r e
España. E n s u Mapas anatómicos de César Vallejo ( 1 6 - 1 7 ) P a o l i o p i n a
q u e l a s imágenes d e l a m u j e r y d e l a m a d r e c o n v e r g e n e n Trilce: «poé-
t i c a m e n t e es l a m i s m a m u j e r , y arquetípicamente, es l a m a d r e . E s a
m u j e r j u e g a básicamente u n t r i p l e p a p e l c o n v e r g e n t e : p r o t e c t o r , o r -
d e n a d o r , m e d i a d o r e n t r e e l poeta y l o s objetos, e n t r e e l poeta y el
m u n d o . E l d e s c o n c i e r t o d e l p o e t a e n Trilce, s u d e s a j u s t e c o n l a r e a l i -
d a d q u e l o r o d e a , es d e b i d o a l a pérdida d e e s a p r e s e n c i a f e m e n i n a
q u e ofrecía s u mediación e n t r e él y l a s c o s a s d e l mundo».
V e g a s García (op. cit., 1 2 1 - 1 3 1 ) p i e n s a q u e además d e S a n t i a g o de
C h u c o e l p o e m a i m p l i c a u n a alusión, v o l u n t a r i a o n o , a S a n t i a g o de
C o m p o s t e l a , y a q u e e l v i a j e es p l a n t e a d o c o m o u n a peregrinación.
E s c r i b e : «La s e g u n d a e s t r o f a r e f u e r z a más l a i m a g e n d e l a m a d r e
c o m o m e t a d e l a peregrinación, c u y o " a r c o " y " c o l u m n a s " e n a c t i t u d
d e e s p e r a recibirán a l h i j o p e r e g r i n o . E s t a s sinécdoques q u e b i e n
p u e d e n t r a t a r s e d e p a r t e c o r p o r a l e s , a l u d e n a l m i s m o t i e m p o a ele-
m e n t o s arquitectónicos. D i c h o s e l e m e n t o s u n i d o s a l t e m a d e l pere-
g r i n a j e y a l a asociación p r o v o c a d a p o r l a mención d e S a n t i a g o a l
p r i n c i p i o del p o e m a , m e l l e v a n a p r e g u n t a r m e si e l poeta, conscien-
t e o i n c o n s c i e n t e m e n t e n o habrá t r a z a d o u n p a r a l e l o e n t r e s u m a d r e
y el santuario-catedral de Santiago de Compostela. N o tengo ningu-
308
n a e v i d e n c i a biográfica d e q u e V a l l e j o h a y a c o n o c i d o a l g u n o s d e t a -
l l e s d e l a c a t e d r a l a través d e fotografías o g r a b a d o s , p e r o e s t o n o p a -
r e c e t a m p o c o s e r difícil, s i t e n e m o s e n c u e n t a q u e s u s d o s a b u e l o s
f u e r o n g a l l e g o s , q u e s u c i u d a d n a t a l tenía también p o r patrón a S a n -
t i a g o e l M a y o r y q u e t a n t o l a h i s t o r i a c o m o l a l i t e r a t u r a están l l e n a s
d e d e s c r i p c i o n e s d e l a s romerías a l o l a r g o d e l C a m i n o d e S a n t i a g o ,
también l l a m a d o e l C a m i n o d e Perfección, b a j o l a Vía Láctea.» A
propósito d e «cintas», «citas», y «volantes», o p i n a q u e v o l a n t e s e n
t a n t o «adornos d e t e l a q u e l l e v a n l a s f a l d a s d e l a s m u j e r e s se a s o c i a a
las " c i n t a s " q u e s o n también a d o r n o s f e m e n i n o s , e s t o r e l a c i o n a a m -
bas p a l a b r a s a l a m a d r e . . . P o r o t r a p a r t e , " v o l a n t e s " p u e d e n s e r t a m -
bién l a s h o j a s s u e l t a s q u e c o n t i e n e n l a o b r a d e l p o e t a , a l o s q u e c a l i f i -
ca d e "tácitos" p o r q u e s i e n t e q u e n o e x p r e s a n l o q u e él q u i s i e r a . . . L a
p a l a b r a " c i n t a s " q u e r e m i t e a l a acción d e a t a r , está c a l i f i c a d a d e
" d i s t a n t e s " l o c u a l i m p l i c a q u e están d e s u n i d a s . P o r contigüedad se
a s o c i a n también c o n "cordón". S o n e n t o n c e s e l vínculo d e unión
e n t r e l a m a d r e y e l h i j o q u e están s e p a r a d o s y " d i s t a n t e s " . L o s " v o -
l a n t e s " t o m a d o s c o m o h o j a s s u e l t a s se r e l a c i o n a n c o n l a s c i n t a s d e s a -
t a d a s ; a l d i s p o n e r s e serían c a p a c e s d e a t a r n u e v a m e n t e e l cordón
u m b i l i c a l , p r o p i c i a n d o así e l e n c u e n t r o e n t r e l a m a d r e y e l h i j o , e n -
t r e l a v i d a y l a m u e r t e , q u e podrá l o g r a r s e s o l o p o r m e d i o d e l a p o e -
sía.» E n l a mención d e l p a d r e , q u e se h a c e «el p r i m e r pequeño q u e
tuviste», l a crítico v e u n a alusión a l E v a n g e l i o : «Les a s e g u r o q u e
a q u e l q u e f a l l e e n r e c i b i r e l r e i n o d e D i o s . c o m o u n niño pequeño,
n o entrará e n él.» Y c o n c l u y e : «Al e n t r a r e l h i j o n u e v a m e n t e e n e l
s e n o m a t e r n o c o n v e r t i d o e n m e t a d e l C a m i n o d e Perfección, l a
" m u e r t a i n m o r t a l " deviene e n v i d a eterna. E l l a a su vez, i n m o r t a l i z a
a s u h i j o a l r e c i b i r l o e n s u v i e n t r e y l e g e n e r a v i d a continua.»
O t r a v e z e l h a b l a actúa c o m o u n s i s t e m a p r o y e c t i v o : c o n s t r u y e e n
s u p u r a enunciación l a e s c e n a d e l diálogo p o s t r e r o , e l d e l h i j o y l a
m a d r e m u e r t a ; h i j o d e u n a p a l a b r a o r i g i n a l q u e , e n l a m u e r t e , se
h a c e mítica. E s t a hipérbole dialógica e m p i e z a m a r c a n d o l o s r i t o s d e l
r e t o r n o ( p r i m e r a estrofa); prosigue recobrando los de la identidad
p r i m o r d i a l , d o n d e e l c u e r p o y l a casa m a t e r n o s s o n u n e s p a c i o p l e -
n o , h e c h o d e h i s t o r i a f a m i l i a r , de h u m o r casero, de m u t u o r e c o n o c i -
m i e n t o y protección. E n l a t e r c e r a e s t r o f a , e l p o e m a h a b l a d e sí m i s -
m o : e s t o s s o n m i s cariños más p u r o s , d i c e , e s t a es l a s o n d a q u e j a d e a ,
las d i a n a s t a s c a d a s . E s d e c i r , e l diálogo se d e s d o b l a e n i n t e r r o g a t o -
r i o : e l h a b l a n t e p r e g u n t a s i éste es e l a l f a b e t o común; y a n u n c i a q u e
está h a b l a n d o d e s d e e l d i s c u r s o m a t e r n o m i s m o («estoy p l a s m a n d o
t u fórmula d e amor») p a r a s a t u r a r l a s h e r i d a s . P e r o d e j a e n s e g u i d a
ese d i s c u r s o a p e l a t i v o , y p r o c l a m a , e n u n j u e g o d e p a l a b r a s , s u d e s e o
d e u n h a b l a s u f i c i e n t e , q u e se g e n e r a s e e n sí m i s m a ( v e r s o s 1 8 - 2 0 ) ,
309
c o m o u n a especulación v e r b a l q u e e n s a y a s e l a fusión d e l o a j e n o y
d i s t a n t e e n l o idéntico y s e m e j a n t e . «Tácitos volantes» s u g i e r e a v i -
sos, a n u n c i o s , a d v e r t e n c i a s , p o r asociación a «fórmula» e n e l v e r s o
16. S i hubiese u n m o d o , reclama el poeta, d e c o m u n i c a r s e ligando
las d i s t a n c i a s y l a s d i f e r e n c i a s ; l a p a r a n o m a s i a e s t a b l e c e e s o s víncu-
l o s , c o m o u n p o d e r d e l h a b l a poética, q u e a d e l a n t a e i l u s t r a s u p r o -
p i o d e s e o . L u e g o d e ese j u e g o p o s i b i l i s t a , v i e n e , e n l a s i g u i e n t e e s t r o -
f a , e l r e c o n o c i m i e n t o d e l a m u e r t e d e l a m a d r e . E s s o b r e l a alegoría
d e l h a b l a e s p e c u l a t i v a , q u e a b r e u n e s p a c i o d e diálogo e n l a r e a l i d a d ,
q u e e l h a b l a n t e e n c u e n t r a e l a u d a z oxímoron p a r a r e c o b r a r a l a m a -
d r e e n e l h a b l a más q u e e n e l v i a j e . «Así, m u e r t a i n m o r t a l . Así», es
u n a hipérbole e n m a r c a d a anagramáticamente p o r d o s a f i r m a c i o n e s . LXVI
E s a s a f i r m a c i o n e s r e i t e r a n l a «verdad» d e l a recuperación: es e n e l
p o e m a d o n d e l a m a d r e está m u e r t a p e r o es i n m o r t a l . L a crítica h a D o b l a el dos de N o v i e m b r e .
t o m a d o e s t e oxímoron c o m o u n a declaración l a t a d e l a i n m o r t a l i -
d a d m a t e r n a e n l a elegía q u e e x c e d e a l a m u e r t e , p e r o n o se p u e d e o l - E s t a s sillas s o n b u e n a s a c o j i d a s * .
v i d a r q u e a m b o s términos h a c e n u n s i n t a g m a : es i n m o r t a l e n t a n t o
La rama del presentimiento
m u e r t a ; n o es i n m o r t a l p o r q u e esté, a h o r a , v i v a . E l l o sería u n a e l o -
c u e n c i a s i m b o l i s t a o m o d e r n i s t a d e l o s m o t i v o s d e u l t r a t u m b a . Aquí
v a , v i e n e , sube, o n d e a s u d o r o s a ,
se t r a t a d e a l g o más r a d i c a l : l a m a d r e n o está v i v a más allá d e l a f a t i g a d a e n esta sala. 5
m u e r t e . L a p a r a d o j a es u n escándalo d e l p e n s a m i e n t o , u n d e s g a r r a - D o b l a triste el dos de N o v i e m b r e .
m i e n t o d e l l e n g u a j e . L a m u e r t e es u n a h e r i d a q u e n o se c i e r r a . P o r
e s o , l a m a d r e es u n a exaltación d e l d i s c u r s o : u n a construcción n o a r - D i f u n t o s , qué b a j o c o r t a n v u e s t r o s d i e n t e s
quitectónica s i n o v e r b a l , q u e a l m o d o d e l o s m i t o s , está l i b r e d e l a b o l i d o s , r e p a s a n d o ciegos n e r v i o s ,
t i e m p o . Y e l p o e m a se c i t a a sí m i s m o , c o n f i r m a n d o , p a r a c o n c l u i r , sin recordar la dura fibra
s u p r o p i o p o d e r : «Así, m u e r t a inmortal./Así.» D e c i r y h a c e r s o n
que cantores obreros redondos r e m i e n d a n 10
u n a m i s m a afirmación, u n a reafirmación, d e l a poesía.
c o n cáñamo i n a c a b a b l e , d e i n n u m e r a b l e s n u d o s
latientes de encrucijada.

V o s o t r o s , d i f u n t o s , d e las nítidas r o d i l l a s
puras a fuerza de entregaros,
cómo aserráis e l o t r o corazón 15
con vuestras blancas coronas, ralas
de cordialidad. Sí. Vosotros, difuntos.
D o b l a triste el dos de N o v i e m b r e .
Y la r a m a d e l p r e s e n t i m i e n t o
se l a m u e r d e u n c a r r o q u e s i m p l e m e n t e 20
r u e d a p o r l a calle.

. E l v e r s o 2 c o n s i e n t e acojidas e n l u g a r d e acogidas.

310 311

D e 1 9 1 8 , según E s p e j o , q u i e n a n o t a : «Dobla e l d o s d e n o v i e m -
bre», es u n o d e l o s poquísimos e s c r i t o s e n e l año 1 9 1 8 . E l a m b i e n t e
es e l d e l a s a l a d e l a dirección d e l C o l e g i o q u e dirigía, e n s u l o c a l d e
S a n t a C l a r a . V a l l e j o e v o c a a s u s d i f u n t o s , «que b a j o c o r t a n v u e s t r o s
d i e n t e s / a b o l i d o s , r e p a s a n d o c i e g o s nervios...» (op. cit., 1 1 6 ) . Ibérico
a d u c e q u e , «Se t r a t a d e u n p o e m a agónico e n q u e l a r a m a d e l p r e s e n -
t i m i e n t o s i m b o l i z a l a r e a l i d a d c o n t r a d i c t o r i a d e l a v i d a , q u e es u n a
m e z c l a f l u c t u a n t e , agónica, d e v i d a y m u e r t e , d e p r e s e n c i a y a u s e n -
c i a . . . H a s t a q u e a l f i n u n a c c i d e n t e c u a l q u i e r a p o n e término c o n l a
m u e r t e a l a vacilación y a l a agonía d e l p r e s e n t i m i e n t o ; a u n q u e d e n -
t r o d e l a ambigüedad d e e s t e símbolo c a b e u n a interpretación d i f e -
r e n t e y q u e consistiría e n a f i r m a r q u e n o es l a m u e r t e s i n o l a b a n a l i -
d a d c o t i d i a n a d e l a v i d a l o q u e c o r t a e s t a r a m a q u e a c a s o volverá a
b r o t a r c o n l a p r o p i a agonía d e l e x i s t i r humano» (op. cit., 4 7 ) .
N e a l e - S i l v a o p i n a q u e e l p o e m a p u d o h a b e r s i d o e s c r i t o e l día d e
l o s m u e r t o s , o p o c o después, y q u e p a r e c e r e f e r i r s e a d o s m u e r t e s r e -
c i e n t e s : l a d e s u a m a d a (María R o s a S a n d o v a l ) , e l 1 0 d e f e b r e r o d e
1 9 1 8 , y l a d e s u m a d r e , e l 8 d e a g o s t o d e l m i s m o año, s i b i e n «no se
d i r i g e n p a l a b r a s d e a m o r a l o s muertos». O b s e r v a q u e «En l a r e c r e a -
ción d e l d o l o r m o t i v a d o p o r e l r e c u e r d o d e l o s m u e r t o s h a y t r e s m o -
m e n t o s consecutivos: 1 . G r a d u a l o l v i d o de la realidad (estrofa 2 ) ;
2. E n t r e g a d e l lírico a r e c u e r d o s l a c e r a n t e s ( e s t r o f a s 3 y 4 ) ; 3 . R e t o r n o
a l a r e a l i d a d c o t i d i a n a ( e s t r o f a 5).» L o p r i m e r o t i e n e q u e v e r c o n «un
e s t a d o d e a g o t a m i e n t o e s p i r i t u a l y m a l e s t a r físico, q u e a t r i b u y e a
u n a c o s a d o s f u n c i o n e s d e l c u e r p o h u m a n o , c o n l o c u a l se d e j a esta-
b l e c i d o e l carácter simbólico d e l c o r r e l a t o o b j e t i v o : ( l a r a m a ) . . . o n -
d e a sudorosa/fatigada». P o r l o s e g u n d o , «se n o s h a c e partícipes d e u n a
d o b l e t o r t u r a c a u s a d a p o r l o s v i v o s y p o r l o s muertos». Y , e n f i n , e l
r e t o r n o a l a r e a l i d a d c o t i d i a n a se p r o d u c e «Al oírse n u e v a m e n t e el
d o b l a r d e l a s c a m p a n a s . . . S e h e r m a n a n así v i d a y m u e r t e , c o n l o c u a l
e l c a r r o q u e muerde e l p r e s e n t i m i e n t o , d e j a d e s e r m e r o r u i d o p a r a
t r a n s f o r m a r s e e n u n c a r r u a j e c a r g a d o d e agüeros q u e r u e d a simple-
mente p o r l a calle.» C r e e e l crítico q u e «carro» es «símbolo d e l p r o p i o
p o e t a a v a n z a n d o h a c i a u n crepúsculo futuro, c o m o d i c e e n T r . L X X I ;
e l c a r r o es e l e n t e e x i s t e n c i a l m i s m o , q u e d e s t r u y e (muerde) g r a d u a l -
m e n t e e l a l m a , p o r s e r e l d e s t i n o d e l h o m b r e s e g u i r f a t a l m e n t e l a ca-
l l e d e l a e x i s t e n c i a mortal». Y c o n c l u y e : «La composición e n t e r a res-
pira cansancio y tristeza. E l poeta n o increpa a los m u e r t o s , n i t a m -
p o c o les ofrece a m o r . C o n v e n c i d o d e q u e e l h o m b r e y s u destino
h a n d e s e r c o m o s o n , a b a n d o n a l a d i s t a n c i a q u e se h a i n t e r p u e s t o
e n t r e s u y o y l o s m u e r t o s (Vosotros, difuntos...) p a r a a c e p t a r p o r f i n l o
presentido c o m o verdad innegable... H a y e nT r . L X V I u n concierto
i n t e r i o r q u e d a f o r m a y s i g n i f i c a d o a l a visión t o t a l . E l e l e m e n t o
312
u n i f i c a n t e es e l r i t m o d e p e s a d i l l a q u e e n l a z a a h o m b r e s y c o s a s . E s t e
r i t m o es conjunción d e v a r i a s a n o t a c i o n e s poéticas a f i n e s : 1 ) e l d o -
blar insistente de las campanas, 2 ) e l m o v i m i e n t o obsesivo de u n a
r a m a , 3 ) la labor empecinada d e los d i f u n t o s , 4 ) el trabajo sin senti-
d o d e l o s " o b r e r o s r e d o n d o s " . También c o n t r i b u y e a l e f e c t o u n i t a r i o
del p o e m a e l carácter e s p e c t r a l d e h o m b r e s y c o s a s . . . H o m b r e s , c o s a s
y hechos prefiguran el toque magistral delpoema: la interpenetra-
ción d e l a v i d a y l a m u e r t e . V a l l e j o n o s h a d e j a d o a a m b o s l a d o s d e l
u m b r a l decisivo» (op. cit., 1 7 5 - 1 8 3 ) .
E l p r i m e r v e r s o , s e p a r a d o , señala l a v o l u n t a d d e objetivación q u e
m u e v e a l p o e m a . C o n c l a r i d a d vocálica, p r e d o m i n i o bisilábico,
acentuación simétrica y precisión d e n o t a t i v a , e l v e r s o c o n s t a t a l a
o c u r r e n c i a periódica, f a t a l , d e l día d e d i f u n t o s . E l p o e m a se c o n s t r u -
ye a p a r t i r d e este h e c h o c o m o u n d o b l e m o v i m i e n t o : e n e l m a r c o d e
l a denotación (estas s i l l a s , e s t a s a l a , u n c a r r o q u e r u e d a p o r l a c a l l e )
se l e v a n t a u n d i s c u r s o a p e l a t i v o , d i r i g i d o a l o s d i f u n t o s , q u e es u n a
reflexión s o b r e l a c a l i d a d física d e l d o l o r q u e p r o d u c e s u pérdida. L a
enunciación p r e s u p o n e u n e s p a c i o c e r r a d o ( s a l a ) y o t r o a b i e r t o ( c a -
l l e ) , p e r o a m b o s están o c u p a d o s p o r l a p o d e r o s a e v i d e n c i a d e l a
m o r t a l i d a d . E n t r e a m b o s espacios, e l c u e r p o y e l h a b l a establecen las
m e d i a c i o n e s , l o s i n t e r c a m b i o s f i g u r a t i v o s , q u e s o n u n a meditación
s o b r e l a condición v u l n e r a b l e d e l a v i d a q u e se o b s e r v a e n e l e s p e j o
d e l a m u e r t e . «La r a m a d e l presentimiento» es u n a i m a g e n i n t e r e s a n -
te, q u e e v o c a o t r a , tácita: l a r a m a d e l p e n s a m i e n t o . P e n s a r es p r e s e n -
t i r : e s p e c u l a r c o n d o l o r y aprehensión. L a m a t e r i a está h e c h a d e u n a
f i b r a frágil: l a r a m a i m p l i c a l a i m a g e n t r a d i c i o n a l d e l árbol d e l a
v i d a ; y se d e s d o b l a e n o t r a , común e n V a l l e j o , l a i m a g e n d e l h i l o d e
l a v i d a , s u g e r i d a aquí e n «cáñamo inacabable». L a i m a g e n d e r a m a
también se a s o c i a a c o r t a r («qué b a j o c o r t a n v u e s t r o s dientes»,
«cómo aserráis») y se d e s d o b l a e n n e r v i o s y f i b r a . Así, l a s imágenes
c o r p o r a l e s d e l o s m u e r t o s ( d i e n t e s , r o d i l l a s ) s o n p a r a l e l a s a l a s imá-
g e n e s c o r p o r a l e s d e l o s v i v o s ( n e r v i o s , corazón). Y u n a interacción
se h a p r o d u c i d o e n t r e e l e x t e r i o r d e l o s m u e r t o s y e l i n t e r i o r d e l o s
v i v o s : están e l l o s v i v o s e n e l s u j e t o , y e l s u j e t o se v e m u e r t o e n e l l o s .
L a última i m a g e n i m p l i c a e l c a r r o f u n e r a r i o q u e c o n f i r m a l a m o r t a -
lidad d e l sujeto y el silencio d e l p e n s a m i e n t o / p r e s e n t i m i e n t o .
313

LXVII
C a n t a cerca e l v e r a n o , y a m b o s
diversos erramos, a l h o m b r o
r e c o d o s , c e d r o s , c o m p a s e s unípedos,
espatarrados e n l a sola recta inevitable.
C a n t a e l v e r a n o , y e n aquellas paredes
endulzadas de m a r z o ,
l l o r i q u e a , g u s a n e a l a arácnida a c u a r e l a
de l a melancolía.
C u a d r o e n m a r c a d o d e t r i s a d o anélido, c u a d r o
q u e faltó e n ese s i t i o p a r a d o n d e
p e n s a m o s q u e vendría e l g r a n espejo a u s e n t e .
A m o r , éste es e l c u a d r o q u e faltó.
Mas, p a r a qué m e esforzaría
p o r d o r a r p a j i l l a p a r a t a l e n c a n t a d a aurícula,
si, a espaldas d e a s t r o s q u e r i d o s ,
se c o n s i e n t e e l vacío, a pesar d e t o d o .
Cuánta m a d r e quedábase a d e n t r a d a
s i e m p r e , e n t e n a z atavío d e carbón, c u a n d o
el c u a d r o f a l t a b a , y p a r a l o q u e crecería
al p i e d e a r d u a q u e b r a d a d e m u j e r .
Así y o m e decía: S i vendrá a q u e l espejo
q u e d e t a n e s p e r a d o , y a pasa d e c r i s t a l .
314
M e acababa l a v i d a ¿para qué?
M e acababa l a v i d a , p a r a a l z a r n o s
sólo d e espejo a espejo. 25
T L X V I I , según E s p e j o , f u e e s c r i t o e n e l v e r a n o d e 1 9 2 0 , e n
L i m a . Añade: «Aún l a n o s t a l g i a d e O t i l i a persiste» (op. cit., 1 2 0 ) . D e
a c u e r d o a Ibérico, «Poema e n c u y a enigmática ambigüedad se c o n -
t i e n e n u n a v a r i e d a d d e símbolos difíciles d e i n t e r p r e t a r e n sí m i s -
m o s , y p r i n c i p a l m e n t e e n s u relación recíproca... N o es c l a r a l a r e l a -
ción e n t r e l o s símbolos q u e p r e c e d e n y l a evocación d e l a m a d r e , l a
c u a l e m p e r o podría t e n e r u n s e n t i d o d e compensación a n t e l a f r u s -
t r a d a ilusión a m o r o s a . . . n o s p a r e c e p e r c i b i r u n a c i e r t a evolución d e
l o s símbolos, q u e v a d e u n a v i v e n c i a c o n c r e t a a l a i d e a l i d a d d e l o a b -
soluto» (op. cit., 4 7 - 4 8 ) . P a r a N e a l e - S i l v a (op. cit., 4 1 0 - 4 1 5 ) , e l p o e m a
«tiene c o m o m o t i v o c e n t r a l l a f u t i l i d a d d e t o d o a n h e l o , p e n s a m i e n -
to q u e nos llega a veces c o n c o n t o r n o s discernibles, y otras, c o m o re-
f r a c t a d o p o r u n j u e g o d e múltiples cristales». Añade: «El c o n t e n i d o
5 del p o e m a a p a r e c e c i r c u n s c r i t o e n t r e e l c o m i e n z o d e l v e r a n o (Canta
cerca el verano) y s u f i n (marzo — v e r s o 6 ) , c o m o s i e l a d v e n i m i e n t o d e l
h i j o h u b i e r a d e c o i n c i d i r c o n l a época d e fructificación. S i n e m b a r -
g o , l a época e s t i v a l n o es u n a r e a l i d a d v i v a , s i n o u n l a p s o e n b l a n c o
y, p o r e l l o , i n t e r p r e t a m o s e l p r i m e r v e r s o más c o m o anticipación
q u e c o m o n o t a ambiental.» E l crítico p i e n s a q u e «Toda l a q u i n t a e s -
t r o f a es u n l a r g o l a m e n t o p r o m o v i d o p o r l a a u s e n c i a d e l hijo». Y
10 c o n c l u y e : «El m o t i v o d e l h i j o d e s e a d o a p a r e c e s i e m p r e d e n t r o d e u n
m a r c o e x i s t e n c i a l . E l h i j o es l a negación d e l a i n m a n e n c i a y e t e r n i -
d a d p o s t u l a d a s filosóficamente e n T r . V (Y noglise en el gran colapso).
E n último análisis, e l h i j o es l a actualización d e l a s " p r o p e n s i o n e s d e
t r i n i d a d " . . . E l h i j o es, p u e s , l a proyección i n e v i t a b l e d e l a dúada y ,
p u e s t o q u e t o d a dúada está c o n d e n a d a a s e r s i e m p r e i m p e r f e c t a , e l
15 descendiente del h o m b r e ingresa e n el m u n d o bajo u n s i n o d e i n e v i -
t a b l e adversidad.»
Según V e g a s García (op. cit., 9 2 - 1 1 8 ) e l «cuadro» a u s e n t e n o es e l
h i j o s i n o e l A m o r . R e c u e r d a q u e «recodos» y «erramos» i m p l i c a l a
i m a g e n d e l c a m i n o d e l a v i d a , q u e se explícita e n l a f r a s e «en l a s o l a
r e c t a inevitable». D i c e l u e g o : «Tenemos a h o r a t r e s e l e m e n t o s q u e
p o s e e n u n a característica semántica común: e s p e j o - c u a d r o - a c u a r e l a ;
20 l o s t r e s r e p r o d u c e n u n a i m a g e n . Además, d e a c u e r d o c o n l a s e s t r u c -
t u r a s sintácticas e n q u e se e n c u e n t r a n , l o s t r e s están r e l a c i o n a d o s
con l a c a r e n c i a d e esta i m a g e n : "espejo/ausente" — " c u a d r o q u e f a l -
tó" — " a c u a r e l a d e l a melancolía". F i n a l m e n t e , l a oración q u e s i g u e
p o n e d e m a n i f i e s t o l a relación e n t r e e s t o s t r e s e l e m e n t o s y r e v e l a e l
315
símbolo e s c o n d i d o detrás d e e l l o s : " A m o r , éste es e l c u a d r o q u e f a l -
tó."» D e e s t e m o d o , l a crítico e n t i e n d e q u e e l p r o n o m b r e "éste"
e n u n c i a q u e es e l A m o r l o q u e faltó. " D o r a r p a j i l l a " l o i n t e r p r e t a a
p a r t i r de " d o r a r la p i l d o r a " . Y la q u i n t a estrofa l a lee c o m o expre-
s a n d o " u n c u a d r o d e m a t e r n i d a d f a l l i d a " . D i c e : «La oración s u b o r -
d i n a d a t e m p o r a l , " c u a n d o e l c u a d r o f a l t a b a " e x p l i c a l a c a u s a d e esta
desilusión p u e s continúa l a metáfora c u a d r o - a m o r . E s d e c i r , q u e a l
f a l t a r e l a m o r , se f r u s t r a l a ilusión d e l h a b l a n t e d e r e c o b r a r a s u m a -
dre p o r m e d i o de s u a m a d a y, a l m i s m o t i e m p o l a de t e n e r u n hijo.
E s t a s e g u n d a desilusión se e x p r e s a e n l a oración c o o r d i n a d a s i g u i e n - LXVIII
t e : " . . . y p a r a l o q u e crecería / a l p i e d e a r d u a q u e b r a d a d e mujer"»;
d o n d e l e e «lo» c o m o r e f e r i d o a l h i j o y «quebrada» c o m o «la f o r m a de E s t a m o s a catorce de J u l i o .
l a v a g i n a , órgano d e l a reproducción», e n l o q u e c o i n c i d e c o n N e a l e - S o n las c i n c o d e l a t a r d e . L l u e v e e n t o d a
S i l v a . L a i m a g e n f i n a l , p r o s i g u e , i m p l i c a e l «sin s e n t i d o d e l a ilusión, u n a t e r c e r a e s q u i n a d e p a p e l secante.
y l a r e s p u e s t a " p a r a a l z a r n o s / sólo d e e s p e j o a e s p e j o " , s u b r a y a aún Y l l u e v e más d e abajo a y p a r a a r r i b a .
más e s t e s i n sentido».
L a d i s c o n t i n u i d a d e n t r e e l carácter cíclico d e l v e r a n o y l a e r r a n c i a
d e l a p a r e j a p a r e c e e s t a b l e c e r , d e s d e e l c o m i e n z o d e l p o e m a , u n des-
D o s l a g u n a s las m a n o s a v a n z a n 5
garramiento entre el orden de l o natural y el desorden del m u n d o de d i e z e n f o n d o ,
e m o c i o n a l . L a pareja, e n efecto, d e a m b u l a a b r u m a d a p o r su desigual desde u n m a r t e s c e n a g o s o q u e h a seis días
compañía, p e r o n o p o r u n d e t e r m i n i s m o f i l o s o f a n t e y mecánico, está e n l o s l a g r i m a l e s h e l a d o .
sino por la imposibilidad de dar u n af o r m a ( u n cuadro) al m u n d o
e m o t i v o , q u e se vacía d e c o n t i n u i d a d y se a u t o d e s t r u y e , i n e x o r a b l e - Se h a d e g o l l a d o u n a s e m a n a
m e n t e . E n e s t a pequeña h i s t o r i a d e l a p a r e j a , e l «cuadro q u e faltó» es c o n las más agudas caídas; h a c e * h e c h o 10
e l r e c o n o c i m i e n t o m u t u o , ese e s p e j o d e l a i d e n t i d a d común, q u e sus- todo l o q u e puede hacer miserable genial
t e n t e a e s a p a r e j a . S u a u s e n c i a , c o m o es p a t e n t e , l a d i s g r e g a . D a d a la
e n g r a n t a b e r n a s i n rieles. A h o r a e s t a m o s
enunciación d i v e r s i f i c a d a , q u e p a r t e d e l n o s o t r o s , es p o s i b l e leer
«Amor» c o m o apelación dialógica: e l p o e m a h a b l a a l a m u j e r a m a d a ,
b i e n , c o n esta l l u v i a q u e n o s l a v a
y m e n c i o n a l a ausencia c o m o u n a evidencia a p o s t e r i o r i . L a cuarta y n o s alegra y n o s h a c e g r a c i a s u a v e .
e s t r o f a i n t r o d u c e u n a ironía a l g o m u n d a n a , y a q u e «dorar pajilla» s u -
g i e r e p i n t a r i l u s i o n e s , d e n t r o d e l a f a m i l i a d e imágenes d e a c u a r e l a s H e m o s a peso b r u t o c a m i n a d o , y, de u n solo 15
y c u a d r o s . O t r a v e z , c u a d r o ( p i n t a r , a u n q u e s e a p a j i l l a ) se o p o n e a l desafío,
«vacío, a p e s a r d e todo». E s t o e s , u n a f o r m a v i r t u a l es d e s m e n t i d a . blanqueó n u e s t r a p u r e z a d e a n i m a l e s .
Carbón y q u e b r a d a , e n l a e s t r o f a s i g u i e n t e , i m p l i c a n e n l a i m a g e n d e Y preguntamos por el eterno amor,
l a m a d r e v i r t u a l , l a r i q u e z a d e u n a m i n a p o s i b l e , d e f e c u n d i d a d , de
por el encuentro absoluto,
u n c u a d r o , o t r a v e z , d e p r o c e s o s q u e se a r t i c u l a n e n u n a h i s t o r i a ; esa
es l a h i s t o r i a q u e aquí, e n e s t a p a r e j a , n o t u v o l u g a r . Más q u e e l l a -
p o r c u a n t o pasa d e aquí p a r a allá. 20
m e n t o p o r u n h i j o n o h a b i d o , esta e s t r o f a p a r e c e s u g e r i r l a f r u s t r a - Y r e s p o n d i m o s desde dónde l o s míos n o s o n l o s t u y o s ,
ción p o r u n p r o c e s o n o c u m p l i d o «naturalmente». E l e s p e j o d e l r e - desde qué h o r a e l bordón, a l s e r p o r t a d o ,
c o n o c i m i e n t o , d o n d e l a p a r e j a podría s u s t e n t a r s e , n o l l e g a . Y l o s s u s t e n t a y n o es s u s t e n t a d o . ( N e t o ) .
t r a b a j o s d e a m o r p e r d i d o s se e v i d e n c i a n , a l f i n a l , c o m o p u r o s u f r i -
m i e n t o , y a q u e este a l z a r s e d e «espejo a espejo» quedó s o l a m e n t e
c o m o u n gesto i n c u m p l i d o . * H a c e es p r o b a b l e e r r o r p o r hase; v i e n e e n las dos ediciones.

316 317
 de t a n t o f o r c e j e o c o n l a s p a l a b r a s y l a s f o r m a s , n o h a c e s i n o e n l a z a r
Y e r a n e g r o , c o l g a d o e n u n rincón, series d e ahora, e x p e r i m e n t a d o s a l g u n o s c o m o u n e s t a r b i e n , y l o s
sin p r o f e r i r n i jota, m i paleto, 25 más, c o m o u n a f a l t a d e aspiración, t o d o s c o m o u n a f a t a l i d a d , l a d e
a "ser así", s i n p o d e r " s e r asá" o d e c u a l q u i e r o t r a m a n e r a . A l " a h o r a "
t de h o y , a l g u n a s v e c e s se a s o c i a u n " a h o r a " d e a y e r , d i s t i n t o , p e r o ,
o a u n q u e p a s a d o , t a n i n c o n t r o v e r t i b l e c o m o e l a c t u a l . E n l a última e s -
trofa d e T 68, los verbos n o s r e m i t e n a u n t i e m p o i d o , cuya p r o b l e -
d mática s i g u e , n o o b s t a n t e , v i g e n t e y s i n resolución: " Y e r a n e g r o ,
a c o l g a d o e n u n rincón...", e t c .
s " C o n e s t a grafía — g l o s a L a r r e a — V a l l e j o c o l o c a a l l e c t o r e n p r e -
t s e n c i a d e u n a p e r c h a d e p i e , j u s t i f i c a d a v i s u a l m e n t e c o n l a A mayús-
A c u l a d e l a b a s e , l a c u a l es a l a v e z e l mástil d e u n a b a n d e r a " ( d e l a
"desconocida bandera" d e T 62). " E l sobretodo negro q u e d e ella
p e n d e , n e g r o p o r l a m u e r t e d e l a m a d r e hacía m e n o s d e u n año, a d e -
E s c r i t o e n 1 9 1 9 según E s p e j o . Ibérico c o m e n t a : «En e s t e p o e m a más d e i m p o n e r s u s i l e n c i o , c o n f i e r e a l a b a n d e r a u n carácter l u c -
p r e d o m i n a u n s e n t i d o l u s t r a l d e l a l l u v i a , a s o c i a d o a l s e n t i m i e n t o de t u o s o , n o d e m e d i a asta, s i n o d e asta e n t e r a , de t o d o l u t o . " P a r a n o -
a l g u n a e x p e r i e n c i a r e m o r d e d o r a . H a y e n e s t e p o e m a u n a alusión s o t r o s , l o f u n d a m e n t a l es q u e , e s t r u j a d a l a lógica ( " Y n o s p r e g u n t a -
m i s t e r i o s a a u n desafío c u y a n a t u r a l e z a n o es fácil d e p r e c i s a r , p e r o m o s . . . / Y r e s p o n d i m o s . . . " ) , e l p o e m a se c o n c r e t e a t r a n s m i t i r t a l
que, e n t o d o caso, representa u n i m p a c t o q u e lanza a l poeta hacia cual e l signo e x t e r i o r , e n l o q u e representa de t r i v i a l m e n t e c o t i d i a -
u n a n u e v a dimensión d e s u v i d a . E n e s t e n u e v o p l a n o s u r g e e l j u e g o n o , c u a n d o las letras c o n s t i t u t i v a s d e l o s v o c a b l o s t e r m i n a n esca-
de p r e g u n t a s c o n q u e t e r m i n a e l p o e m a ; i n t e r r o g a c i o n e s q u e pare- pándoseles h a s t a q u e l a d e s b a n d a d a se d e t i e n e e n u n a mayúscula»
c e n t e n e r u n a l c a n c e metafísico. E l h e c h o d e q u e l a s p r e g u n t a s s o b r e (196).
el e t e r n o a m o r y sobre e l e n c u e n t r o a b s o l u t o sean contestadas c o n N e a l e - S i l v a p r e f i e r e r e f i g u r a r u n a anécdota, y c r e e q u e l o s v e r s o s
o t r a s p r e g u n t a s n o s está i n d i c a n d o e l carácter problemático d e esos 7 y 1 2 r e v e l a n q u e e l s u j e t o d e l p o e m a «renace después d e seis días d e
v e r s o s , y l a indecisión d e l p r o p i o p o e t a e n c u a n t o a l a l c a n c e d e sus orgía alcohólica». P i e n s a q u e «En v i s t a d e l o s m u c h o s términos n e -
p r e g u n t a s y d e s u s r e s p u e s t a s . A n g u s t i o s a indecisión c u y o símbolo g a t i v o s p r e s e n t e s e n l a p r i m e r a e s t r o f a , l a oración Llueve en toda/una
es e l p a l e t o m u d o , n e g r o , c o l g a d o e n u n rincón» (op. cit., 4 8 ) . F r a n - tercera esquina de papel secante significaría, s i n o n o s e q u i v o c a m o s : " C a e
c o (op. cit., 1 3 3 - 1 3 4 ) a d v i e r t e q u e «Time a n d s p a c e c a n b e d e s i g n a t e d la l l u v i a e n m i p o b r e a l m a a t r i b u l a d a ( t e r c e r a e s q u i n a ) , h a s t a a h o r a
w i t h precisión y e t , f o r a l l t h i s , t h e p o e t ' s w o r l d i s u p s i d e d o w n . R a i n i n e r t e ( p a p e l s e c a n t e ) p o r los excesos d e l a b o h e m i a . " "Se h a d e g o l l a -
c o m e s f r o m b e l o w as i f s e e p i n g u p f r o m t h e p a s t i n s t e a d o f c o m i n g d o u n a s e m a n a " i m p l i c a , p a r a e l crítico, " U n a s e m a n a d e d e s a f o r a d a
f r o m t h e sky. T h e hands w h i c h grasp a n d e m b r a c e a r e lakes; thus bohemia"». Y s o b r e l o s v e r s o s f i n a l e s , d i c e : «El a l m a sombría d e l
t h o u g h p h y s i c a l l y t h e p o e t is l i v i n g o n t h e f o u r t e e n t h o f J u l y his h o m b r e se p r o y e c t a h a c i a l a s c o s a s q u e c u b r e n s u físico; p o r e s o , e l
e m o t i o n a l life seems t o b e l o n g t o t h a t " m u d d y Tuesday" o f t h e paleto es n e g r o . Y , así c o m o e l s u j e t o lírico p i e n s a y a r t i c u l a p a l a -
past.» Coyné (op. cit., 1 0 8 ) d i s c u t e l a s p o s i b l e s i m p l i c a c i o n e s biográ- b r a s , así también e l paleto p r o c l a m a s u f u n d a m e n t a l i n h e r e n c i a e n
f i c a s d e l a f e c h a d e c l a r a d a p o r e l p o e m a , q u e también c o m e n t a F e - e l m u n d o d e l o c r e a d o y t e s t i m o n i a , c o m o b a n d e r a a toda asta, l a n e -
r r a r i e n s u edición ( n o t a s 4 6 y 4 7 ) , e n relación a l a r u p t u r a c o n g r u r a i n t e r i o r d e l lírico» (op. cit., 4 3 0 - 4 3 6 ) .
Otilia. E s p e j o u b i c a e l o r i g e n d e e s t e p o e m a e n l o s «días d e angustia» q u e
L a r r e a (Aula Vallejo 5 ) se i n t e r e s a también e n e s t a dimensión e n siguieron a la r u p t u r a definitiva c o n Otilia, a fines de m a y o de 1919.
s u c o m e n t a r i o d e l p o e m a . A n o t a Coyné: «Juan L a r r e a ( A V 5 , pág. R e c u e r d a q u e V a l l e j o comía e n s u c a s a y p a s a b a n e l día j u n t o s ( 7 6 -
2 8 3 ) , d e a c u e r d o c o n u n a lógica p r o p i a , p i e n s a q u e " e l v u e l v o h a c i a 7 7 ) . «Pero había días q u e César se perdía («Trilce», L X V I I I . «Se h a
e l p l a n o d e l o fisiológico", s i b i e n n o e x c l u y e " l a e s p i r i t u a l i d a d m e t a - d e g o l l a d o u n a s e m a n a / c o n l a s más a g u d a s caídas.») R e t o r n a b a Cé-
física", " l a p o n e a u n l a d o " . N o c r e e m o s n o s o t r o s q u e h a y a o p o s i - sar a l cariño d e m i s v i e j e c i t a s [tías d e E s p e j o ] c o m o p i d i e n d o perdón
ción e n t r e a m b o s p l a n o s , n i t a m p o c o p u e s t a a u n lado» ( 1 6 2 ) . Y e n p o r s u a u s e n c i a ; se diría a r r e p e n t i d o d e " h a b e r h e c h o t o d o l o q u e
o t r o p u n t o , Coyné c o m e n t a : «La dialéctica v i v e n c i a l d e Trilce, c a u s a
319
318
p u e d e h a c e r m i s e r a b l e g e n i a l / e n g r a n t a b e r n a s i n rieles"». «Se p e r -
día», es aquí e u f e m i s m o p o r i r s e d e c o p a s , y s u b r a y a e n este p o e m a la
e x p e r i e n c i a d e r u p t u r a y agonía. F e c h a r e l p o e m a , s i n e m b a r g o , más
q u e h a c e r l a h i s t o r i a d e esa desolación parecería h a c e r d e l p r e s e n t e
de la escritura la perspectiva sobre l a experiencia, su p r i s m a inquisi-
t i v o y , quizá, r e s o l u t i v o . D e ese m o d o , e l i n s t a n t e d e l h a b l a es u n a
s u e r t e d e i n v e n t a r i o q u e c o n s t a t a l a inversión d e l o r d e n n a t u r a l p e r o
l o h a c e c o n l a lógica f o r m a l d e l l e n g u a j e . E s t o es, l a s e v i d e n c i a s d e la
cronología p e r t e n e c e n a u n o r d e n , l a s e v i d e n c i a s d e l a disgregación
a o t r o o r d e n , p e r o a m b o s se e n u n c i a n c o n l a m i s m a lógica v e r b a l .
La fecha escrita, la h o r a inscrita, declaran e l presente e n l a escritura;
mientras que la lluvia disuelve el presente e n una esquina, donde no LXIX
e s c r i b e s i n o q u e es a b s o r b i d a . H e allí e l p r i m e r c o n t r a s t e : e s c r i b i r
aquí f r e n t e a b o r r a r s e allá. P e r o e s a l l u v i a p a r e c e r e s u r g i r e n l a e s c r i - Qué n o s buscas, o h m a r , c o n t u s volúmenes
t u r a del poeta: las palabras e m e r g e n n o d e l a t i n t a s i n o d e l a lluvia, d o c e n t e s ! Qué i n c o n s o l a b l e , qué a t r o z
s u g i e r e l a i m a g e n «de a b a j o a y p a r a arriba». L a s m a n o s t r a e n esa estás e n l a f e b r i l s o l a n a .
a g u a , c o m o e n u n r i t o q u e l a m e m o r i a i m p o n e . D e s d e e s a m a t r i z de
l o líquido, l a figuración es i n c l u s i v a ( a g u a , b a r r o , l l a n t o , h i e l o ) y fe- C o n t u s a z a d o n e s saltas,
c h a r p a r e c e s e r e l único c o n t r o l q u e t i e n e e l l e n g u a j e d e l o s h e c h o s
c o n t u s h o j a s saltas, 5
elusivos. L a l l u v i a , e n e l presente d e l a conciencia escrita, adquiere
u n v a l o r p o s i t i v o e n l a s i g u i e n t e e s t r o f a , y s u carácter l u s t r a l y r i t u a l
h a c h a n d o , h a c h a n d o e n l o c o sésamo,
es u n a c e r e m o n i a p u r i f i c a d o r a . «Las más a g u d a s caídas» s u p o n e n m i e n t r a s t o r n a n l l o r a n d o las o l a s , después
c u l p a y agonía, t a n t o c o m o «degollado». P e r o d e ese d o l o r se pasa de d e s c a l c a r l o s c u a t r o v i e n t o s
a h o r a a l a «gracia suave» d e l a l l u v i a benéfica. L a última e s t r o f a deja y t o d o * los recuerdos, e n labiados plateles
p a s o a l h a b l a d e l b a l a n c e : e l t i e m p o p a s a d o d o m i n a l a p e r s p e c t i v a de de t u n g s t e n o , c o n t r a c t o s d e c o l m i l l o s 10
l a reconstrucción; l o q u e s u g i e r e q u e e l l e n g u a j e está e n c o n t r o l p l e - y estáticas eles q u e l o n i a s .
n o d e s u m a t e r i a , d e s u d r a m a . T a n t o es así q u e ese c o n t r o l se p e r m i -
te j u g a r c o n s u p r o p i a f o r m a e n u n c i a t i v a : e l paréntesis, «(Neto).», Filosofía d e alas n e g r a s q u e v i b r a n
c o n t r a s t a «peso bruto», c o m o s i e l p o e m a , a h o r a , c o r r i g i e r a u n gesto
d e l p a s a d o ; y «a t o d a asta», está g r a f i c a d a c o m o u n a b a n d e r a d e c a l i -
al m e d r o s o t e m b l o r d e l o s h o m b r o s d e l día.
g r a m a . D e l p e s o b r u t o a n i m a l se p a s a a l a m o r p e t r a r q u i s t a ; y desde
e l e m b l e m a d e l «bordón» a l d e l «paleto», i m a g e n autoirónica e n q u e E l m a r , y u n a edición e n p i e ,
e l p o e t a se b u r l a d e s u p r o p i a h i s t o r i a . S i e s a h i s t o r i a h a h a b l a d o e n e n s u única h o j a e l a n v e r s o 15
la e s c r i t u r a d e l r e c u e n t o y e l c o n t r a s t e a c t i v o , e n e s t a f i g u r a m u n d a - de c a r a a l r e v e r s o .
n a , e s a h i s t o r i a c a l l a . S e i l u s t r a a sí m i s m a , m u d a .
* T o d o e n l u g a r d e t o d o s es p r o b a b l e e r r o r .
E l p o e m a L X I X es d e 1 9 1 9 , según E s p e j o , q u i e n l o h a c e d e r i v a r
d e l o s «días d e angustia» q u e s i g u e n a l a r u p t u r a c o n O t i l i a , y l o s p a -
seos q u e él y e l p o e t a hacían a l a s p l a y a s : «Algunas t a r d e s íbamos a l a
M a g d a l e n a o a l Barranco» (op. cit., 7 7 ) . Ibérico e s c r i b e l o s i g u i e n t e :
«Este p o e m a n o s p e r m i t e o b s e r v a r u n o d e l o s fenómenos más c a r a c -
terísticos d e l a v i v e n c i a poética y q u e c o n s i s t e e n q u e e l l a se i n t e g r a
c o n d o s m o v i m i e n t o s d e s e n t i d o c o n t r a r i o e n relación a l m i s m o
símbolo. E n u n m o v i m i e n t o d e exteriorización se diría q u e e l a l m a

320 321
 s a l e d e sí y se p r o y e c t a e n e l espectáculo d e l a n a t u r a l e z a , e n este c a s o
e l m a r , q u e d e e s t a s u e r t e a p a r e c e c o m o u n símbolo d e l a agitación
s u b j e t i v a , i n t e r n a ; p e r o a l m i s m o t i e m p o e n e l ánimo d e l e s p e c t a d o r
se r e a l i z a u n m o v i m i e n t o d e dirección o p u e s t a , y así e l c o n t e m p l a -
d o r , e n l a p r o p i a i n t i m i d a d d e s u introspección, e n c u e n t r a e l m a r , o
mejor u n reflejo del m a r e n l a hoja misteriosa del l i b r o que, a l igual
q u e l a fluctuante s u p e r f i c i e oceánica a l t e r n a y c o n f u n d e c a p r i c h o s a -
m e n t e sus caras: a n v e r s o y r e v e r s o . Y d e esta s u e r t e p o d e m o s apre-
c i a r e n f o r m a d i r e c t a l a e s t r u c t u r a p o l a r d e l símbolo: e l m a r es u n r e -
flejo d e l a l m a , e l a l m a es e l r e f l e j o d e l m a r , y e l símbolo s u r g e c o m o
u n a e n t i d a d d e d o s fases, q u e s o n l a s fases, d i s t i n t a s y s i n e m b a r g o
i n s e p a r a b l e s d e u n a m i s m a vivencia» (op. cit., 4 8 - 4 9 ) .
Coyné e s c r i b e q u e , «El espectáculo d e l m a r , q u e t a n e n c o n t r a d a s
s u g e s t i o n e s imprimió e n t a n t o s líricos d e t o d a s l a s épocas, p l a n t e a al
p e r u a n o a q u e l i n t e r r o g a n t e p a r a e l c u a l está d i c h o q u e n o c a b e res-
p u e s t a ("Qué n o s b u s c a s , o h m a r " , e t c . ) . L o s v e r s o s c o n l o s c u a l e s
p i n t a ese m a r r e s u l t a n d e p o r sí f e b r i l e s , espasmódicos, c o m o c o r t a -
d o s a h a c h a z o s : " C o n t u s a z a d o n e s saltas, / c o n t u s h o j a s saltas, / ha-
c h a n d o , h a c h a n d o e n l o c o sésamo..." L a v o l u n t a d — l a n e c e s i d a d —
e x p r e s i o n i s t a es l a q u e l l e v a a r e c u r r i r a e x t r e m o s e x p r e s i v o s c o m o
l o s d e T 2 5 . S i b i e n e n T 6 9 e l m a r es n o m b r a d o d e s d e e l c o m i e n z o y
p e r c i b i m o s e l m o v i m i e n t o d e s u s o l a s y oímos s u l l a n t o , l a s p a l a b r a s
d e p r o n t o p a r e c e n escapársenos, l u e g o l a s l e t r a s , h a s t a q u e e l espas-
m o se d e t i e n e e n "estáticas e l e s q u e l o n i a s " ( s u s t a n t i v a d a l a letra
c u y o n o m b r e más se p a r e c e a l a " o l a " , q u e se l e a d j u d i c a n l a s calida-
d e s d e l o s m i l e n a r i o s a n i m a l e s marítimos — l a s t o r t u g a s — cuya
a p a r i e n c i a m i n e r a l c o n t r a s t a c o n l a " a t r o z " agitación d e l o s d e s m e -
d i d o s "volúmenes d o c e n t e s " d e l océano)» (op. cit., 1 6 8 ) . O r t e g a co-
m e n t a : «La i n t e n s i d a d d e l a contemplación f i g u r a aquí u n a l e c t u r a
d e l m a r . C o m o u n b o s q u e q u e se t a l a a sí m i s m o , e l m a r p a r e c e a b r i r -
se m i e n t r a s l a s o l a s r e c o g e n h a c i a l o s e x t r e m o s , h a c i a s u s m i s m a s
f r o n t e r a s , t o d o e l pasado, los r e c u e r d o s , q u e a l m i s m o t i e m p o beben
e n t r e s u s mandíbulas d e s e s p e r a d a s , e n t r e s u s a g u a s q u e se f i j a n e n el
e n c r e s p a m i e n t o . Y e s t e l e n g u a j e d e l m a r es también u n a filosofía,
a s e g u r a e l p o e t a , p o r q u e e l a g u a r e p i t e a l t i e m p o . L a sabiduría d e l
m a r r a d i c a f i n a l m e n t e e n s u p r o p i a condición: s e r u n a u n i d a d q u e
l i g a s u f r e n t e y s u envés; i m a g e n d e l a u n i d a d p o r q u e c o n c i b a l a c o n -
tradicción, p o r e s o es " d o c e n t e " . Y , n o o b s t a n t e , e l m a r es i n c o n s o -
l a b l e y a t r o z : también s u l e n g u a j e p e r s i g u e a b r i r u n a p u e r t a e n las
f r o n t e r a s , y e s a agonía es s u lección profunda» (op. cit., 6 3 ) .
N e a l e - S i l v a (op. cit., 4 5 8 - 4 6 5 ) v e e n e l m a r «la p r e s e n c i a d e u n a
e n o r m e i m p r e n t a e n c o n t i n u o y o b s t i n a d o m o v i m i e n t o : e l m a r es
esa i m p r e n t a . L o s azadones s o n l a s p l a n c h a s g r a b a d o r a s q u e v a n y v i e -
322
n e n , a compás c o n l a s h o j a s , q u e s a l t a n también, c o n v e r t i d a s e n l a s
p a g i n a s d e u n l i b r o . S e c o m b i n a n aquí u n a v e z más l o s o p u e s t o s - l a
acción i n c e s a n t e d e l a máquina y e l r e p o s o d e l a h o j a i m p r e s a q u e h a
caído e n \osplateles de tungsteno. E s e m a r q u e v i v e d e r e c u e r d o s y l l o r a
es, p o r i n f e r e n c i a , e l poeta.» A propósito d e «eles quelonias», d i c e :
«La i d e a d e e s t a t i s m o , q u e a p a r e c e c o n t r a p u e s t a a l a d e m o v i m i e n t o
febril, quiza sugiriese al p o e t a la l e n t i t u d de u n q u e l o n i o ( t o r t u g a ) y ,
c o m o e l h a b l a n t e y a había e s t a b l e c i d o l a conjunción d e l m a r y l a i m -
p r e n t a , es p r o b a b l e q u e p e n s a r a e n " o l a s " y " e l e s " a l m i s m o tiempo.»
Y s o b r e l a última e s t r o f a , d i c e : «omitió e l p o e t a e l v e r b o p r i n c i p a l .
L a oración c o m p l e t a podría s e r : " E l m a r y u n a edición e n p i e s o n
iguales." E s t a c o r r e s p o n d e n c i a es e c o d e l c o n t e n i d o d e t o d a l a se-
g u n d a e s t r o f a . A h o r a b i e n , c o m o detrás d e l a s imágenes m a r i n a s está
el p o e t a , es p o s i b l e a s o c i a r e l l i b r o d e q u e n o s h a b l a e l p o e m a c o n
u n a o b r a d e V a l l e j o . E n ésta h a b r e m o s d e h a l l a r , p u e s , l o s m i s m o s
e x t r e m o s q u e c a r a c t e r i z a n a l mar.» Y c o n c l u y e : «Los últimos v e r s o s
s o n d e h o n d o d r a m a t i s m o p o r q u e d e j a n implícita u n a conclusión t e -
r r i b l e y d e s a l e n t a d o r a s o b r e l a i n e f i c a c i a d e l a p a l a b r a escrita.»
L a i m a g e n d e i l i b r o d e l a n a t u r a l e z a , e s c r i t o p o r D i o s a l revés y a l
d e r e c h o , s u b y a c e a e s t a l e c t u r a d e l m a r , s u e r t e d e e j e r c i c i o poético
que prueba la originalidad metafórica del poeta, pero reflexión
bién s o b r e l a s i n a d e c u a c i o n e s d e l n o m b r e y l a c o s a . Reflexión s o b r e
el l e n g u a j e , e n t o n c e s , q u e e n s u o r d e n «natural» p r e s u m e d e d a r
cuenta d e l m u n d o , c u y a p r o p i a dinámica es u n e n i g m a . E s e e n i g m a
es l e g i b l e y a l a v e z i l e g i b l e , d e c i b l e e i n d e c i b l e ; e n e s a tensión, e l
p o e m a a l e g o r i z a e l e n i g m a , l o e n c a r n a y l o perpetúa. L a i m a g e n d e l
m u n d o c o m o u n a e s c r i t u r a , p o r l o t a n t o , q u e t i e n t a a V a l l e j o más d e
u n a v e z , es así r e v i s a d a : s i e l m u n d o es u n a e s c r i t u r a , ésta n o es t r a n s -
p a r e n t e ; n o sólo p o r q u e n u e s t r o a l f a b e t o y e l d e l m u n d o n o c o i n c i -
d e n , s i n o p o r e l a b i s m o e n t r e e l s u j e t o y e l m u n d o , escisión y e x t r a -
ñamiento q u e n o s d e j a s i n l o s d i s c u r s o s t r a d i c i o n a l e s q u e n o s p e r m i -
tían l e e r e n e l m u n d o m e n s a j e s s o b r e n o s o t r o s m i s m o s . E l m a r , así,
es u n a r e a l i d a d entrópica, c u y o s «volúmenes docentes» n o s a b e m o s
leer. L a lección d e c o s a s q u e n o s p r o p o n e es u n a búsqueda, u n r e -
p l a n t e a m i e n t o d e l diálogo p e r d i d o . P r o n t o , e s a escisión e n t r e e s c r i -
tura dada y lectura posible i n t r o d u c e e l d r a m a : e n u n desplazamien-
t o d e l o s p a p e l e s , es e l m a r q u i e n n o s b u s c a , d e s o l a d o . L o s d i s c u r s o s
d e l m a r , se diría, y a n o s o n l o s n u e s t r o s . P e r o sí l o es s u d r a m a : l a
m a t e r i a m a r i n a es u n a a c t i v i d a d p r o t e i c a , u n e m b l e m a d e l t i e m p o y
el e s p a c i o , c u y o s l a b i o s y v o z p a r e c e n p e t r i f i c a d o s . E l m a r a d q u i e r e
u n a r e s o n a n c i a mítica y p r i m i t i v a , u n a s u e r t e d e e s t a d o m a t e r i a l a l e -
górico: b u s c a d e c i r n o s s u m e n s a j e , p e r o sólo p o d e m o s l e e r s u agonía.
A l f i n a l , e s t a «edición» d e l m a r , e s t e t e x t o q u e n o s b u s c a , es u n a h o j a
323
q u e n o p o d e m o s l e e r : s u s l e t r a s están a l revés, e s t o e s , sólo v e m o s s u
r e v e r s o . N o p o d e m o s , así, l e e r e l t e x t o d e l o n a t u r a l , q u e se l e e a sí
m i s m o . E n e s t a e s c e n a d e l a e s c r i t u r a d e l m u n d o e l p o e m a se l e v a n t a
c o m o u n a metáfora d e l diálogo i n c u m p l i d o , f i g u r a n d o e n s u p r o p i o
m o v i m i e n t o y e n s u i n t r i n c a d a renominación, l a a n t i n o m i a d e l e n -
guaje y m u n d o ; t a n t o c o m o l a necesidad, r i g u r o s a y riesgosa, de que
e l p o e m a s e a l a p a r t e l e g i b l e d e ese m u n d o i l e g i b l e .

LXX

T o d o s sonríen d e l d e s g a i r e c o n q u e v o y -
m e a fondo, celular de comer bien y bien be-
ber.

L o s soles a n d a n s i n y a n t a r ? O h a y q u i e n
les d a g r a n o s c o m o a p a j a r i l l o s ? F r a n c a m e n t e , 5
y o n o sé d e esto casi n a d a .

O h p i e d r a , a l m o h a d a b i e n f a c i e n t e a l f i n . Amémonos
los v i v o s a l o s v i v o s , q u e a las b u e n a s cosas m u e r t a s
será después. Cuánto t e n e m o s q u e q u e r e r l a s
y e s t r e c h a r l a s , cuánto. A m e m o s las a c t u a l i - 10
dades, q u e s i e m p r e n o e s t a r e m o s c o m o e s t a m o s .
Q u e i n t e r i n o s B a r r a n c o s n o h a y e n l o s esenciales
cementerios.

E l p o r t e o v a e n e l alfar, a pico. L a jornada n o s

da e n e l c o g o l l o , c o n s u d o c e n a d e escaleras, escala- 1 5
das, e n h o r i z o n t i z a n t e frustración d e pies, p o r pávi-
das s a n d a l i a s v a c a n t e s .

Y t e m b l a m o s avanzar e l paso, q u e n o sabemos si

d a m o s c o n e l péndulo, o y a l o h e m o s c r u z a d o .

T L X X f u e e s c r i t o e n L i m a d u r a n t e e l v e r a n o d e 1 9 2 0 , según l a
cronología d e E s p e j o , q u i e n r e c u e r d a : «El v e r a n o d e este año, o sea
l o s m e s e s d e e n e r o , f e b r e r o y m a r z o , César e s t u v o s i n ocupación a l -
g u n a . C o m o y o t u v i e r a q u e h o s p i t a l i z a r m e e n u n a clínica p a r a s e r

324 325
 o p e r a d o , César m e i b a a v e r d i a r i a m e n t e . ( P o e m a L V d e " T r i l c e " . . . )
P o s t e r i o r m e n t e n o s íbamos a l a s p l a y a s L a P u n t a , L a M a g d a l e n a o
B a r r a n c o . ( P o e m a L X X d e "Trilce"...)», (op. cit., 8 7 ) . Ibérico p r o p o -
ne l o siguiente:
«Los p r i m e r o s o n c e v e r s o s d e e s t a composición i n v i t a n a l p l e n o
g o c e d e l a h o r a p r e s e n t e : s o n u n carpe diem q u e c o n s t a t a n d o l a f u g a c i -
dad y la i n c e r t i d u m b r e del t i e m p o , r e c o m i e n d a t o m a r a medida que
se p r e s e n t e n , l o s d o n e s d e l a v i d a . T a n t o más c u a n t o q u e n o e x i s t e n
" B a r r a n c o s i n t e r i n o s " y q u e p o r c o n s i g u i e n t e , e l q u e cae e n u n o de
ellos, cae d e f i n i t i v a m e n t e , para siempre.
«Mas aquí, o c u r r e c o m o e n o t r o s m u c h o s p o e m a s d e V a l l e j o , q u e
u n a impresión i n i c i a l d e r e l a t i v a c l a r i d a d , r e s u l t a o p a c a d a p o r l a i n -
terposición d e o t r a s imágenes, d e o t r o s símbolos m e n o s t r a n s p a r e n -
tes. E n e s t e c a s o p o r l a aparición d e l a s imágenes d e l a s e s c a l e r a s , l a s
s a n d a l i a s , e l péndulo, enigmáticas e n sí m i s m a s y c o n f u s a s e n c u a n t o
a s u recíproca articulación.
»¿Qué s i g n i f i c a n l a s e s c a l e r a s y h a c i a dónde c o n d u c e n s u s p e l d a -
ños? Diríamos q u e s o n l a s e s c a l e r a s d e l o s sueños, l o s c a m i n o s d e l a
evasión y q u e s u s peldaños se e l e v a n e n b u s c a d e u n c i e l o i m a g i n a -
r i o , i r r e a l ; hacia u n a a l t u r a a la q u e s u b e n las sandalias v a c a n t e s de
las i m a g i n a c i o n e s i n c o n s i s t e n t e s , d e l o s sueños f a l a c e s .
»Los p i e s f r u s t r a d o s e n l o s c a m i n o s d e l a v i d a r e a l , a v a n z a n t e m -
b l a n d o d e a n g u s t i a h a c i a e l péndulo q u e , c o m o representación d e l
t i e m p o , puede s i m b o l i z a r l o m i s m o l a v i d a que l a m u e r t e , o m e j o r la
íntima y trágica relación e n t r e a m b a s . E l p r i m e r m o v i m i e n t o d e l
péndulo es l a v i d a , e l m o v i m i e n t o q u e l e s i g u e es l a m u e r t e p u e s t o
q u e es l a abolición d e l p r e c e d e n t e , y así e l h o m b r e q u e v i v e a v a n z a
i n e x o r a b l e m e n t e h a c i a s u m u e r t e o quizá y a e n l a m u e r t e d e s h a c e l a
obra de su vida.
»E1 p r o b l e m a q u e e s t a poesía, c o m o o t r a s d e V a l l e j o , p l a n t e a a l a
crítica, es e l d e l a recíproca articulación d e s u s símbolos, a r t i c u l a -
ción q u e p e r m i t a p e r c i b i r , a través d e e l l a , l a u n i d a d i n t e r i o r d e l
p o e m a . E n e l c a s o p r e s e n t e n o s p a r e c e q u e e s t a u n i d a d n o es d e d u c -
t i v a , a b s t r a c t a , s i n o q u e a l c o n t r a r i o , está c o n s t i t u i d a p o r l a o p o s i -
ción d e l o s p l a n o s a p a r e n t e m e n t e heterogéneos y s e p a r a d o s e n q u e
se e j e r c i t a l a creación poética. E s o s p l a n o s serían: e l d e l a s e n s u a l i -
d a d a m p l i a m e n t e e n t e n d i d a ; e l d e l a evasión e n q u e e l ánimo i n s a t i s -
fecho aspira a u n a v i d a m e n o s m a t e r i a l , y el p l a n o de la angustia
a n t e l a p r e s e n c i a d e l a m u e r t e . E s o s p l a n o s s o n o p u e s t o s p e r o se n e -
c e s i t a n y se i n t e g r a n , y a q u e ningún s e r h u m a n o p u e d e v i v i r e n u n o
solo d e ellos. S o m o s a l a vez sensuales, espirituales y angustiados. Y
así quizá pudiéramos r e s u m i r e l m e n s a j e d e e s t e p o e m a y aún e l d e
t o d a l a poesía v a l l e j i a n a d i c i e n d o q u e l a s e n s u a l i d a d , l a evasión y l a
326
angustia s o n las tres notas f u n d a m e n t a l e s y a l a vez discordes e inse-
p a r a b l e s d e l a r e a l i d a d humana» (op. cit., 4 9 - 5 0 ) .
F e r r a r i o b s e r v a q u e , «muy p r o n t o l a obsesión d e l a m u e r t e v a a
d e s c u b r i r s u s símbolos p r i v i l e g i a d o s e n l o s o b j e t o s h u e c o s : l a t u m b a ,
e l ataúd, n a t u r a l m e n t e e n p r i m e r l u g a r , p e r o también l a c u c h a r a , e l
s e x o f e m e n i n o , l a b o c a , e l z a p a t o ( " p o r pávidas s a n d a l i a s vacantes")»
(op. cit., 9 6 ) . T a n t o Coyné ( e n l a i m a g e n «celular d e c o m e r bien»)
c o m o J e a n F r a n c o ( e n «Los s o l e s a n d e n s i n yantar...») e n c u e n t r a n
ironía e n e s t e p o e m a ; e l u n o d i c e q u e «el p o e t a bromea» (op. cit., 1 6 0 )
y l a o t r a q u e , «the p o e t o f t e n s p e a k s o f t h e p l a n e t i n c o m i c o r f a m i -
l i a r terms» (op. cit., 9 8 ) .
N e a l e - S i l v a (op. cit., 2 1 5 - 2 2 0 ) e n c u e n t r a q u e l o s v e r s o s d e l a c u a r -
t a e s t r o f a «se c u e n t a n e n t r e l o s más s u g e s t i v o s d e t o d o e l v o l u m e n . A
l a p o s t u r a e r g u i d a implícita e n alfar se u n e l a d e ascensión c a s i v e r t i -
c a l (apico), e n j u e g o c o n l a línea e s c a l o n a d a (docena de escaleras). E s t e
c o n j u n t o d e t r a z o s l o p e r c i b i m o s e n u n a atmósfera i r r e a l , onírica,
c o m o l a d e u n a p i n t u r a d e Dalí, e n q u e se d e s p l a z a n l o s peldaños d e l
v i v i r e n l o c a c a r r e r a r e g r e s i v a ; s o b r e e l l o s v a n t r a s t a b i l l a n d o (frus-
traciones de pies) u n a s fantasmagóricas s a n d a l i a s vacías e n v i a j e v e r t i -
g i n o s o y s i n s e n t i d o (escaladas). Esto es Ja v i d a : u n esfuerzo c o n t i n u o
y u n p e r e n n e descompás, u n m e d r o s o p i s a r e n f a l s o (pávidas sandalias
vacantes). A l a sinécdoque d e l a s sandalias se u n e u n a hipálage (pávi-
das); ambas anuncian ya el verbo «temblar» d e l v e r s o 1 5 y e l d o b l e
s e n t i d o d e vacantes ("vacías", "vía/eras")». Y concluye: «Tr. LXX es,
c o m o se h a v i s t o , u n c o n s o r c i o d e d o s e t a p a s s u c e s i v a s q u e i n v o l u -
c r a n u n c a m b i o d e a c t i t u d : e l q u e a l c o m i e n z o es u n epicúreo s i m -
p l i s t a , empeñado e n e v i t a r s e p r o b l e m a s c o n fáciles a r g u m e n t o s y
u n a a c t i t u d d e d i s p l i c e n c i a , a c a b a m e d i t a n d o e n e l s e n t i d o último d e
la v i d a , s o b r e c o g i d o p o r l a s m i s m a s " v a g a s c o n f i d e n c i a s d e l s e r y e l
n o s e r " , q u e i n q u i e t a b a n a Rubén Darío.»
E l p o e m a , e v i d e n t e m e n t e , oscila e n t r e l a p r o s a y e l v e r s o , y este
j u e g o d e l i b e r a d o y autoirónico s u b r a y a e l l e v e a r r e b a t o f e s t i v o , d e
afirmación v i t a l , q u e se e v i d e n c i a e n l o s p a l i n d r o m a s . S i p a s a r d e l a
p r o s a a l v e r s o y d e éste a aquélla es u n j u e g o c o n l a noción f o r m a l d e
límites y d e c o n t r o l , q u e s o b r e i m p o n e l a d i g r e s i v i d a d c o l o q u i a l r e -
flexiva; d i v i d i r las palabras p a r a suscitar u n p a l i n d r o m a i m p l i c a que
e l l e n g u a j e m i s m o es l a m a t e r i a d e e s t e j u e g o . S e f u n d e n , así, d o s o p e -
r a c i o n e s : l a hipérbole d e l c o l o q u i o , q u e j u e g a c o n s u e l o c u e n c i a ; y l a
alegoría d e l a e s c r i t u r a , q u e añade a l j u e g o s u p o l i s e m i a . L o p r i m e r o
es p a t e n t e e n l a p e r s p e c t i v a d e l s u j e t o : se v e a sí m i s m o e n l a m i r a d a
de l o s o t r o s , q u e c e l e b r a n s u b u e n h u m o r , y e l c o l o q u i o e n u n c i a e l
instante de mundanidad con u n cierto t o n o festivo. L o s palindro-
m a s están e n l a partición d e d o s p a l a b r a s : v o y - m e y b e - b e r ; l a p r i m e -
327
r a s u g i e r e v o y h a c i a mí, d e s c i e n d o ; l a s e g u n d a , v e y v e r . E l c o l o q u i o
h i p e r b o l i z a , e n l a s e g u n d a e s t r o f a , a través d e d o s p r e g u n t a s retóri-
cas q u e t i e n e n u n a r e s p u e s t a irónica. E l b i e n e s t a r d e l s u j e t o se p r o -
y e c t a h a c i a u n a interrogación u n t a n t o l i v i a n a : se p r e g u n t a , c o m o e n
b r o m a , s i l o s a s t r o s también c o m e n y s i e n s u p r o p i o o r d e n r e c i b e n
s u a l i m e n t o . L a t e r c e r a e s t r o f a a d q u i e r e u n t o n o salmódico p a r a r e a -
f i r m a r e l v a l o r d e l o v i v o y d e l i n s t a n t e , l a s «actualidades» e n s u m i s -
m a t e m p o r a l i d a d . L a i m a g e n de la piedra c o m o a l m o h a d a preside
e s t e i n s t a n t e d e reflexión, q u e c o n c l u y e v o l v i e n d o a l e n t o r n o , así
m i s m o p l u r a l i z a d o : B a r r a n c o s , p e r o s i n p e r d e r , g r a c i a s a l a mayús-
c u l a , s u i d e n t i d a d específica. L o s «Barrancos» ( e s p a c i o s d e j u e g o y LXXI
b i e n e s t a r ) s o n «interinos» p e r o p l e n o s , y e l p o e t a r e a f i r m a e l v a l o r
d e l e s t a r , e l i n s t a n t e a p r e s a d o . S i g u i e n d o a E s p e j o , podríamos, e n S e r p e a e l s o l e n t u m a n o fresca,
e f e c t o , s u p o n e r q u e e s t e p o e m a c e l e b r a u n día d e p l a y a e n e l v e r a n o
y se d e r r a m a c a u t e l o s o e n t u c u r i o s i d a d .
limeño, y e s a contextualización p a r e c e s o s t e n e r l a hipérbole d e l a es-
t r o f a s i g u i e n t e : u n d e s c e n s o e n t r e l o s d e s f i l a d e r o s y e s c a l i n a t a s de
e s t e b a l n e a r i o . C l a r o q u e ese d e s c e n s o a d q u i e r e aquí u n v a l o r e m b l e - Cállate. N a d i e sabe q u e estás e n mí,
mático: e l día d e p l e n i t u d n o s p o n e a h o r a a p r u e b a a l h a c e r n o s d e s f i - t o d a e n t e r a . Cállate. N o respires. N a d i e
lar p o r e l b o r d e del a b i s m o , d a n d o pasos dudosos, p i s a n d o d o n d e no sabe m i m e r i e n d a s u c u l e n t a d e u n i d a d : 5
h a y h u e l l a s s i n o e l vacío d e o t r o s p a s o s . P o r e s o , e l palíndroma a h o - legión d e o s c u r i d a d e s , a m a z o n a s d e l l o r o .
r a es e s c a l a - d a s y pávi-das, q u e r e d o b l a l a i d e a d e «nos/da» c o n p a r a -
l e l i s m o semántico d e d a r y r e c i b i r , l o q u e s u g i e r e e l d r a m a i n e x o r a - V a n s e l o s c a r r o s flajelados p o r l a t a r d e ,
b l e d e l c a m i n o (laberíntico, i n c i e r t o ) d e u n a v i d a a b i s m a d a . L a i m a - y e n t r e e l l o s l o s míos, c a r a atrás, a las r i e n d a s
g e n d e l c a m i n o ( q u e b r a d o ) d e l a v i d a , p o r l o m i s m o , d e v u e l v e l a ce-
fatales d e t u s dedos.
lebración d e l i n s t a n t e a l a indeterminación d e l t i e m p o : e n l a última
e s t r o f a , e l p a s o q u e t i e m b l a es i m a g e n d e l t i e m p o (péndulo), c u y o s T u s m a n o s y m i s m a n o s recíprocas se t i e n d e n 10
órdenes a r b i t r a r i o s i g n o r a m o s . E l t i e m p o , a l f i n a l , es l a f u e r z a que polos e n guardia, practicando depresiones,
h a c e erráticos n u e s t r o s p a s o s y b o r r a l a ilusión d e u n c a m i n o . Así, el y sienes y costados.
p o e m a se d e s d o b l a : p l a n t e a s u d e m a n d a p o r e l i n s t a n t e p l e n o y t e r -
m i n a c o n l a m o r a l e j a d e l a pérdida d e ese i n s t a n t e . C a l l a también, crepúsculo f u t u r o ,
y recójete a reír e n l o íntimo, d e este c e l o
de g a l l o s ajisecos s o b e r b i a m e n t e , 15
soberbiamente ennavajados
de cúpulas, d e v i u d a s m i t a d e s cerúleas.
Regocíjate, huérfano; bebe t u c o p a d e a g u a
desde l a pulpería d e u n a e s q u i n a c u a l q u i e r a * .

* E n la 1 . edición, es e v i d e n t e e r r a t a «sabes» e n lugar de sabe e n e l v e r s o

a

3. E n c a m b i o , s o n e r r o r e s p e r o tal vez deliberados flajelados e n 8 e n lugar de

flagelados y recójete e n 14 e n lugar de recógete. E n su edición F e r r a r i los gra-
maticaliza. E n e l v . 11 h a y o t r a errata, «practicanlo», que c o r r e g i m o s .

328 329
 T L X X I f u e e s c r i t o e n 1 9 1 9 según l a cronología d e E s p e j o . F e r r a -
r i e n s u edición ( 2 5 7 ) a n o t a e r r a t a s e v i d e n t e s e n l a s e d i c i o n e s d e
Perú y M a d r i d : s a b e s e n l u g a r d e s a b e ( v e r s o 3 ) , flajelados e n l u g a r d e
flagelados (verso 7), practicanlo e n vez de practicando (verso 11), y
recójete p o r recógete ( v e r s o 1 4 ) . Y c o m e n t a : «Md r e p r o d u c e las e r r a -
tas más p a l m a r i a s d e P, c u a n d o n o i n t r o d u c e o t r a s q u e n o h a y e n P
c o m o e n e l v e r s o 5 , s e c u l e n t a p o r suculenta.»
Ibérico c o m e n t a q u e «Es u n p o e m a d e a m o r q u e c o n t i e n e b e l l a s
imágenes e v o c a d o r a s d e l a t a r d e , e n c u y o a m b i e n t e c r e p u s c u l a r r e -
t o r n a n hacia e l pasado c o n d u c i d o p o r las m a n o s d e la a m a d a , e l ca-
r r o d e l nostálgico r e c u e r d o . E l crepúsculo f u t u r o r e p r e s e n t a n o sólo
la i n c e r t i d u m b r e , s i n o l a certeza d o l o r o s a de l o pasajero, d e l o fugaz,
d e e s e i n s t a n t e d e frenesí; q u e c u a n d o s e e x t i n g a dejará a l a m a n t e
huérfano, p e r o l l e n o todavía d e l c a l o r d e ese m o m e n t o d e f u g a z p l e -
nitud» (op. cit., 5 0 ) .
Coyné e s c r i b e l o s i g u i e n t e : «En T 7 1 , p o e m a d e u n a h o r a d i c h o s a
d e a m o r y q u e a r r a n c a d e u n a sensación l u m i n o s a («serpea e l s o l e n
t u m a n o fresca...»), se r e p r o d u c e , c o m o e n v a r i o s o t r o s , e l h a b l a a n i -
ñada d e l o s a m a n t e s («cállate», e t c . ) . E n él, e l g o c e , f o r m a d e a p r o x i -
mación u n i t i v a , es s e n t i d o c o m o u n a s u c u l e n c i a : «nadie s a b e m i m e -
r i e n d a s u c u l e n t a d e unidad.» I n m e d i a t a m e n t e , l a recaída se e x p r e s a
a través d e u n a i m a g e n c r i s p a d a , c a s i e x a s p e r a d a , y sólo m i t i g a d a p o r
e l h u m o r i s m o d e l p o e t a s o b r e s u p r o p i a frustración («celo / d e ga-
l l o s ajisecos», e t c . ) ; después d e l a c t o s e x u a l , p r o b a d a l a «merienda» y
a c a b a d a l a p e l e a d e l o s g a l l o s «soberbiamente ennavajados», d e c a e n
también l o s v e r s o s ; n o n o s h e m o s e l e v a d o n u n c a a u n p l a n o p r o p i a -
m e n t e s e n t i m e n t a l . E l i n s t i n t o erótico n o p e r s i g u e más q u e u n per-
d e r s e e n l o «bueno», q u e es b u e n o p o r q u e c o n f o r t a , a p a c i g u a a l ser
a m e d r e n t a d o p o r l a o s c u r i d a d fría y h o s t i l d e l m u n d o . S a c i a d o , a u n -
q u e y a a p u n t o d e z o z o b r a r o t r a v e z , e l a m a n t e g u a r d a a p e n a s fuerzas
p a r a h a b l a r a l «crepúsculo futuro», c o m o l o hacía c o n l a a m a d a , e
i g u a l m e n t e p a r a h a b l a r s e a sí m i s m o , «huérfano», aún a l g o r e g o c i j a -
d o , p o r más q u e e l único r e g o c i j o q u e l e q u e d e s e a l a p e r s p e c t i v a de
t o m a r u n a «copa d e agua» e n l a «pulpería d e u n a e s q u i n a cualquiera»
(op. cit., 1 6 1 - 1 6 2 ) .
P a r a O r t e g a , «En l a condición h u m a n a e s a agonía es l a o r f a n d a d :
l a fragmentación q u e h a c e a l i n d i v i d u o u n huérfano y u n d e s t e r r a -
d o : «Tus m a n o s y m i s m a n o s recíprocas se tienden», e t c . «Viudas
m i t a d e s cerúleas», c o m o g a l l o s e n n a v a j a d o s s o b e r b i a m e n t e , l a s m a -
n o s q u e se b u s c a n e n l a u n i d a d a m o r o s a se t i e n t a n c o m o p o l o s , e x -
t r e m o s d e u n a g u e r r a d o l i e n t e . A esta i m p o t e n c i a e l p o e t a o p o n e
u n a solución f a l l i d a : «Cállate. N a d i e s a b e q u e estás e n mí», e t c . L a
desesperación d e l a u n i d a d r e q u i e r e aquí l a c a s i anulación d e l a m u -
330
jer, y p o r eso acarrea e l d o l o r , e l n u e v o d e s l i g a m i e n t o q u e b r a n t a d o .
E l p o e m a concluirá c o n u n g e s t o d e d e r r o t a : «Regocíjate, huérfano:
b e b e t u c o p a d e a g u a / d e s d e l a pulpería d e u n a e s q u i n a cualquiera»
(op. cit., 6 3 - 6 4 ) .
F r a n c o o b s e r v a q u e , «In p o e m 7 1 , t h e S c h o p e n h a u r i a n c o n f l i c t
b e t w e e n n a t u r a l d e s i g n a n d t h e bubris o f t h e i n d i v i d u a l i s m o m e n t a -
r i l y r e s o l v e d as t h e s u b j e c t b e c o m e s , i n t h e a c t o f c o p u l a t i o n , s p e -
c i e s - m a n : C a l l a también, crepúsculo f u t u r o , e t c . F r o m t h e v a n t a g e -
p o i n t o f t h a t f u t u r e t w i l i g h t , t h e h u m a n b e i n g has o n l y t h e status o f
a r u t t i n g c o c k ; t h e i n f l a t e d «macho» ( p r i d e ) r e i t e r a t e d i n t h e «sober-
b i a m e n t e , / soberbiamente» a m o u n t s t o n o m o r e t h a n b e i n g a b l e t o
m a t c h u p w i t h h i s w i d o w e d h a l f as i f h u m a n b e i n g s w e r e n o m o r e
t h a n those m a i m e d androgynes w h o m A r i s t o p h a n e s describes i n
P l a t o ' s Symposium. T h e p o e t i c v o i c e a p p e a r s t o s t a v e o f f , as i t w e r e ,
b o t h t h e u l t i m a t e m o c k e r y o f d e a t h a n d t h e bubris o f t h e u n i v e r s a l
«orphan» h e a d d r e s s e s a n d w h o s e g r e a t e s t j o y c a n o n l y b e i n t h a t
c o m m o n act w h i c h can be shared b y a n y b o d y . P r i d e usually associat-
ed w i t h o u r d i f f e r e n c e f r o m o n e a n o t h e r a n d o u r i n d i v i d u a l i s m i s
a n a t t r i b u t e o f t h e species; t h e h u m a n b e i n g is least a l i e n a t e d w h e n
h e is l e a s t s p e c i f i c a i l y h u m a n . T h u s i n p o e m 3 0 , h e s p e a k s o f s e x as
t h e «aromatic t r u t h t o u c h e d o n t h e raw», f o r «The a n t e n n a o f s e x i s
c o n n e c t e d / T o w h a t w e a r e w i t h o u t k n o w i n g it.» T h i s r e m i n d s u s
o f F r e u d , o f c o u r s e , a n d V a l l e j o ' s poetry . . . o f t e n a l l o w s i n t u i t i o n s o f
these unconscious drives by means of p u n s o r sJips o f t h e t o n g u e .
This in Tri/ce 71, «cúpula» which we usually associate with a c a t h e -
d r a l d o m e a n d h e n e e w i t h m a n ' s p r o u d e s t s p i r i t u a J a c h i e v e m e n t s is
u n c o m f o r t a b l y cióse t o «cópula» w h i c h i s t h e m o t i v e o f t h e poem»
(op. cit., 1 1 4 - 1 1 5 ) .
Según N e a l e - S i l v a (op. cit., 1 5 6 - 1 6 1 ) e l p o e m a «tiene u n a o r g a n i -
zación b i p a r t i t a , p e r f e c t a m e n t e u n i f i c a d a : l a s e s t r o f a s 1 - 3 r e p r e s e n -
t a n d i s t i n t a s fases d e l a c t o s e x u a l ; l a e s t r o f a 4 es u n p l a t e a u e n q u e e l
lírico h a c e u n a valoración introspectiva.» E l crítico e n c u e n t r a q u e
el p o e m a t e r m i n a e n n o t a n e g a t i v a , y p o r e s o «Vallejo n o s r e v e l a l a
desilusión i n h e r e n t e e n e l p l a c e r c a r n a l . L a raíz psíquica d e l p o e m a
es, p u e s , u n a r o e d o r a c o n c i e n c i a d e p e q u e n e z y d e fracaso».
E l p o e m a s e p l a n t e a c o m o diálogo d o b l e : c o n l a m u j e r a m a d a e n
las t r e s p r i m e r a s e s t r o f a s y c o n e l «crepúsculo futuro» e n l a última.
E l «tú» d e l p r i m e r diálogo o c u p a e l t i e m p o p r e s e n t e d e l a i n t e r l o c u -
ción recíproca: es u n tú d o n d e e l y o d e l h a b l a se c o n s t r u y e a c t i v a y
r e f l e x i v a m e n t e ; t o d o e m p i e z a c o n u n r i t u a l erótico d o n d e l a m u j e r
es receptáculo y «curiosidad», y d o n d e e l h o m b r e p a r e c e e l m e d i a d o r
del sol. L a i m a g e n d e l sol preside este r i t u a l , y l o c o n c l u y e a l a h o r a
d e l crepúsculo. E n e s e c i c l o , p u e d e e n t e n d e r s e q u e «sol» y «cre-
331
púsculo futuro» s o n e m b l e m a s d e t i e m p o , n o m b r e s d e l a t e m p o r a l i -
d a d . D e c u a l q u i e r m o d o , e l diálogo d e l a m a n t e d e m a n d a s i l e n c i o d e
l a a m a d a : e x i g e i n c l u s o a l g o más q u e s i l e n c i o , p a s i v i d a d («No r e s p i -
res»), c o m o s i e l a c t o s e x u a l ( y más aún, l a fusión l o g r a d a , e l estar
e l l a d e n t r o d e él) f u e s e u n i n s t a n t e d e e q u i l i b r i o y p l e n i t u d q u e d e -
biera perpetuarse, s i n ser i n t e r r u m p i d o , s i n ser recuperado p o r el
t i e m p o . E s t a u n i d a d es «suculenta» y está a s o c i a d a a c o m i d a , a i n c o r -
poración m a t e r i a l ; y e n e s a emoción c o m p r e n s i v a i n c l u s o c a b e n e l
e s p a c i o d e l a o s c u r i d a d y e l fluir d e l l l a n t o , c o m o s i e l a m o r f u e s e u n
cosmos abarcador y sin fisuras. E n la tercera estrofa e l transcurrir
r e c o b r a s u c a m i n o , c o m o u n c a r r o c u y a s r i e n d a s están e n m a n o s de LXXII
la a m a d a , i m a g e n que sugiere l a dependencia del a m a n t e ; s i n embar-
g o , l a s m a n o s s o n «recíprocas», e s t o e s , e l diálogo a m o r o s o se s o s t i e - L e n t o salón e n c o n o , t e c e r r a r o n , t e cerré,
n e e n e l m u t u o d e s c u b r i m i e n t o . C i e r t a exasperación s u b r a y a e n esta a u n q u e t e q u i s e , tú l o sabes,
e s t r o f a e l carácter i n c o m p l e t o d e ese diálogo, s u íntima d i s c o r d i a . L a y h o y d e qué m a n o s penderán t u s l l a v e s .
última e s t r o f a s e d i r i g e a l «crepúsculo», a o t r a f a s e d e l s o l i n i c i a l , q u e
a p a r e c e aquí p e r s o n i f i c a d o , y a q u i e n p a r e c e n así m i s m o d i r i g i r s e los
d o s últimos v e r s o s , c u a n d o se d i c e «Regocíjate, huérfano», y a q u e el D e s d e estos m u r o s d e r r i b a m o s l o s últimos
d e s t i n a t a r i o i n i c i a l ( e l crepúsculo) n o h a s i d o s e p a r a d o d e l a e s t r o f a . escasos p a b e l l o n e s q u e c a n t a b a n . 5
«Recógete» y «regocíjate» p r e s u p o n e n u n m i s m o d e s t i n a t a r i o , este L o s verdes h a n crecido. V e o labriegos trabajando,
crepúsculo, q u e b i e n podría s e r e l s o l , q u e s e p a r a m i t a d e s cósmicas y los cerros llenos de t r i u n f o .
t e m p o r a l e s , t a l c o m o e n e l a m o r e l h o m b r e y l a m u j e r están s e p a r a - Y e l m e s y m e d i o t r a n s c u r r i d o alcanza
dos, a pesar d e l acto sexual m i s m o , c o m o gallos d e u n a contienda p a r a u n a m o r t a j a , h a s t a demás.
m o r t a l . «Desde», e n e l último v e r s o , e n l u g a r d e «en», s u g i e r e q u e
e s t e i n t e r l o c u t o r es más q u e u n a p e r s o n a , u n e m b l e m a . E s e último
v e r s o e n u n c i a e l e n t o r n o c o t i d i a n o y casual p a r a o b j e t i v a r la extra-
Salón d e c u a t r o e n t r a d a s y s i n u n a salida, 10
ñeza d e l m u n d o , c u y o s c i c l o s se c u m p l e n c o m o u n a r e a l i d a d a r b i t r a - h o y que has h o n d a m u r r i a , te hablo
r i a y común. p o r t u s seis d i a l e c t o s e n t e r o s .
Y a n i h e d e v i o l e n t a r t e a q u e m e seas,
de para nunca; y a n o saltaremos
ningún o t r o p o r t i l l o q u e r i d o . 15

J u l i o estaba e n t o n c e s d e n u e v e . A m o r
contó e n s o n i d o i m p a r . Y l a d u l z u r a
d i o p a r a t o d a l a m o r t a j a , h a s t a demás.

T L X X I I f u e e s c r i t o e n 1 9 1 9 , según l a cronología d e E s p e j o , y
p r o v i e n e d e l a c o n f l i c t i v a relación c o n O t i l i a : «Vallejo h a s a l i d o a l
c a m p o , observa: " L o s verdes h a n c r e c i d o " , etc. Y l o asalta e l recuer-
d o d e e l l a : " Y e l m e s y m e d i o t r a n s c u r r i d o " , e t c . V u e l v e a l salón d e
la dirección d e l C o l e g i o , d o n d e a c t u a r a d e d i r e c t o r y q u e f u e r a e l e s -
c e n a r i o d o n d e más e s t u v o c o n O t i l i a : "Salón d e c u a t r o e n t r a d a s " ,

332 333

e t c . V a l l e j o , e v o c a u n a v e z más, l o q u e d e él h a q u e d a d o e n e l l a . L a
última f r a s e , q u e c i e r r a e l p o e m a , l o d i c e todo» (op. cit., 1 2 0 ) . Ibérico
l o c o m e n t a así: «El salón es u n ámbito c e r r a d o p a r a s i e m p r e , y c u y a s
llaves penden de alguna m a n o desconocida. L o s pabellones pueden
s i g n i f i c a r l a s c o n s t r u c c i o n e s frágiles d e u n a f e l i c i d a d a b o l i d a y e l
p a i s a j e c a m p e s t r e e l e s p a c i o vacío d e j a d o p o r l a a u s e n c i a d e l a a m a -
d a . H a y u n a asociación extraña c o n l a i d e a d e l a m u e r t e f i g u r a d a e n
la m o r t a j a , y u n h o n d o s e n t i m i e n t o d e ausencia q u e l e c o n f i e r e a l
p o e m a s u l i r i s m o y s u enigma» (op. cit., 5 0 ) . Coyné (op. cit., 1 0 8 ) y
L a r r e a (op. cit., 2 8 1 ) e s p e c u l a n s o b r e l a relación d e l a s f e c h a s d a d a s
e n este p o e m a , y e n e l L X V I 1 1 , c o n l a f e c h a d e l a r u p t u r a c o n O t i l i a .
Coyné l l e g a a l a conclusión, d e s d e l o s p o e m a s , q u e l a r u p t u r a n o f u e
e n m a y o c o m o r e c u e r d a E s p e j o s i n o e n j u l i o . F e r r a r i c o m p a r t e esa
especulación ( n o t a 5 3 d e s u edición).
N e a l e - S i l v a (op. cit., 4 9 4 - 5 0 0 ) o b s e r v a q u e este es «otro p o e m a e n
q u e a p a r e c e n c o s a s c o n s e n t i d o emblemático. E n t r e éstas están las
siguientes:
salón muros mortaja
cono pabellones entradas
manos labriegos salida
llaves cerros portillo
«Ninguna d e e s t a s " c o s a s " f u n c i o n a e n e l p o e m a e n s e n t i d o p u r a -
m e n t e l i t e r a l . Y , p o r q u e t i e n e n v i r t u a l i d a d poética, a f e c t a n e l s i g n i -
f i c a d o d e los v e r b a s y s u s t a n t i v o s abstractos d e l p o e m a : cerrar, de-
rribar, cantar, saltar; (los) verdes, m u r r i a , dialectos enteros, sonido
i m p a r , d u l z u r a . E n u n a p a l a b r a , n o h a y casi n a d a e n T r . L X X I I que
h a y a d e e n t e n d e r s e e n s u s e n t i d o común y corriente.» E n s u r e c u e n -
t o , e l crítico o b s e r v a l a función n e g a t i v a q u e l a mayoría d e l o s tér-
m i n o s a d q u i e r e , l o q u e t e r m i n a h a c i e n d o «del p l a c e r y d e l d o l o r u n a
d u a l i d a d i n s e p a r a b l e y fatal».
E l diálogo p l a n t e a d o e n t r e e l p o e m a y e l «lento salón» i n c l u y e u n a
d o b l e a u s e n c i a : l a d e l o b j e t o c a r g a d o d e c o n n o t a c i o n e s ( e l salón
a b a n d o n a d o ) y l a d e l s u j e t o p e r d i d o ( l a m u j e r a m a d a ) ; e l diálogo, así,
p a r e c e n o sólo u n a evocación d e a u s e n c i a s v a r i a s s i n o u n a reflexión
que, a s u m i e n d o e l d o l o r , c u m p l e f u n c i o n e s reparadoras, s u t u r a la
h e r i d a a b i e r t a . L a p r i m e r a e s t r o f a confía a l a evocación melódica
esta función v e r i f i c a d o r a d e c l a u s u r a : e s t a e s t r o f a es u n a s o l a frase
( u n a s o l a emisión i n t e g r a d o r a ) h e c h a d e u n a graduación e n u m e r a -
d o r a (tres enunciados, dos, u n o ) e n cada v e r s o ; l o cual subraya el
r o l d e c i s i v o d e l r i t m o (evocación c o n t e m p l a d a , r e c u e n t o e n u m e r a -
t i v o , q u e t r a b a j a n i n t i m i d a d p e r o también d i s t a n c i a m i e n t o ) , q u e es
334
u n r i t m o d e i n t e g r a c i o n e s y , a l a v e z , d e d e s l i n d e s ; e n último térmi-
n o , e l r i t m o d e u n b a l a n c e e m o c i o n a l , c u y o s e n t i d o d e pérdida es e x -
p u e s t o y a n a l i z a d o e n e l p o e m a . L a m u s i c a l i d a d vocálica g r a v e e n e l
p r i m e r v e r s o , e l c o l o q u i o íntimo d e l s e g u n d o , l a p r e g u n t a e s p e c u l a -
t i v a d e l t e r c e r o , s u m a n e n t o n a c i o n e s q u e c o n v i e r t e n a l salón e n u n
e s p a c i o c e r r a d o y p e r d i d o , p e r o e s t a pérdida es p r o d u c t o d e l a c u e r d o
d e l h a b l a n t e («te c e r r a r o n , t e cerré»); l a i m a g e n d e «cerrado» s u b r a y a
e l extrañamiento d e l h a b l a n t e , así c o m o l a d e e r r a n c i a , y a q u e l a s
«llaves» ( h o y ) están e n o t r a s m a n o s . L a s e g u n d a e s t r o f a p a r e c e d e s a -
r r o l l a r l a idea d e espacio, presente e n l a p r i m e r a , c o n t r a s t i v a m e n t e :
a n t e s a b i e r t o , h o y c e r r a d o , e l salón es e v o c a d o d e s d e o t r o e s p a c i o ,
d e s d e e l c a m p o , d e s d e e l p r e s e n t e d e l a v o z : imágenes d e f e c u n d i d a d
n a t u r a l («Los v e r d e s h a n crecido...») c o n t r a s t a n c o n e l e s p a c i o c e r r a -
d o y p e r d i d o d e l salón d e l o s e n c u e n t r o s c o n l a a m a d a , t a n t o c o m o
e l t i e m p o p a s a d o se o p o n e a l p r e s e n t e ; y , e n e l b a l a n c e , «el m e s y m e -
d i o transcurrido» es t i e m p o s u f i c i e n t e p a r a l a m o r t a j a d e l a m o r
m u e r t o . Más o s c u r o s s o n l o s d o s p r i m e r o s v e r s o s d e e s t a s e g u n d a e s -
t r o f a , y a q u e e n l a lógica f o r m a l d e l p o e m a «estos muros» d e b i e r a n
p e r t e n e c e r a l e s p a c i o d e l c a m p o , impresión r e f o r z a d a p o r «estos»;
p e r o s i e l p l u r a l ( d e r r i b a m o s ) i n c l u y e a l h a b l a n t e y a l «salón» ( e n l a
lógica g r a m a t i c a l d e l diálogo) l a s u g e r e n c i a sería q u e e l h a b l a n t e y s u
cómplice, e l salón, h i c i e r o n u n e s p a c i o a m o r o s o p r o p i c i o «derriban-
do» (separándose d e ) l o s o t r o s s a l o n e s ( t a l v e z s a l a s d e c l a s e e n u n
área d e l e d i f i c i o , d o n d e l o s niños c a n t a n ) . Más i m p r o b a b l e , e n t o d o
c a s o , es c r e e r q u e este p l u r a l n a r r a t i v o i n c l u y e a l a m u j e r a m a d a . L a
t e r c e r a e s t r o f a h a c e explícita l a oposición c e r r a d o / a b i e r t o ( e n r r a d a /
s a l i d a ) d o n d e l o s números, más q u e u n a figuración r e a l i s t a d e c u a t r o
p u e r t a s y seis p a r t e s ( s u e l o y t e c h o i n c l u i d o s , c o m o p r e f i e r e v e r C o y -
né), p a r e c e n e s t a r a m p l i a n d o l a hipérbole s e r i a l y geométrica; e s t a
v e z c o n e n t r a d a s q u e i m p l i c a n l o s c u a t r o e x t r e m o s c a r d i n a l e s y «seis
d i a l e c t o s enteros», q u e s u g i e r e n l a compenetración d e l h a b l a n t e y e l
o b j e t o e n e l diálogo e n q u e h a b l a n e l u n o e n e l o t r o , c o n v e r t i d o s a m -
b o s e n u n m i s m o l e n g u a j e . E l a d v e r b i o «Ya» ( d o s v e c e s ) d r a m a t i z a e
b a l a n c e , l a d e s p e d i d a , y l a desposesión. L a última e s t r o f a e n u n c i a e i
tres versos i n d e p e n d i e n t e s , a l m o d o d e u n a h i s t o r i a q u e c o n c l u y e , e
d r a m a d e l a r u p t u r a . «Julio e s t a b a e n t o n c e s d e nueve», f e c h a e l d i
e n q u e c e r r a r o n e l salón ( f u e , e n e f e c t o , e l 9 d e j u l i o d e 1 9 1 9 e l día ei
q u e V a l l e j o dejó d e t r a b a j a r e n e l I n s t i t u t o N a c i o n a l ) ; «Amor c o n t
e n s o n i d o impar», l i g a n u e v e c o n i m p a r , y s u g i e r e l a r u p t u r a ( l a péi
d i d a d e l número p a r ) ; y , e n fin, e l último v e r s o r e c o b r a l a p o d e r o s
i m a g e n d e l v e r s o 9 , sólo q u e a l i n t r o d u c i r «dulzura» i r o n i z a e l d r a n
d e l a pérdida l i g a n d o p l a c e r y m u e r t e .
33

LXXIII
H a t r i u n f a d o o t r o a y . L a v e r d a d está allí.
Y q u i e n t a l actúa ¿no v a a saber
amaestrar excelentes dijitigrados*
p a r a e l ratón? Sí... N o . . . ?
H a t r i u n f a d o o t r o ay y c o n t r a nadie.
O h exósmosis d e a g u a químicamente p u r a .
A h míos australes. O h n u e s t r o s d i v i n o s .
T e n g o pues derecho
a estar v e r d e y c o n t e n t o y p e l i g r o s o , y a s e r
el c i n c e l , m i e d o d e l b l o q u e b a s t o y v a s t o ;
a m e t e r la pata y a l a risa.
A b s u r d o , sólo tú eres p u r o .
A b s u r d o , este exceso sólo a n t e t i se
suda d e d o r a d o placer.
T L X X I I I f u e e s c r i t o e n 1 9 1 9 según E s p e j o . Ibérico c o m e n t a :
«Este p o e m a c o n f u s o , es s u s c e p t i b l e d e v a r i a s i n t e r p r e t a c i o n e s . P o r
c o n s i g u i e n t e l a q u e p r o p o n e m o s n o es l a única legítima, s u p o n e m o s
q u e V a l l e j o p e r s o n i f i c a e n e l ¡ay! l a q u e j a d e l d o l o r h u m a n o , n o p e r -
s o n a l , s i n o e n c i e r t o s e n t i d o u n i v e r s a l , m e j o r quizás s o c i a l , q u e j a q u e
p e r m a n e c e i n e s c u c h a d a p o r q u i e n e s podrían y deberían oírla» (op.
cit., 5 0 ) .
Según O r t e g a (op. cit., 7 2 - 7 3 ) e l d o l o r es l a c o n c i e n c i a t e m p o r a l :
«La búsqueda d e u n a gestación a p a r e c e e n e s t e p o e m a a n t e l a p r e s e n -
* E l v e r s o 3 c o n s i e n t e dijitigrados e n lugar de digitígrados.
336
cia d e l d o l o r , y p o r e s o e l p o e t a c o n v o c a l o s límites h u m a n o s y l o s
d i v i n o s ; y a n t e l a i m p o t e n c i a d e l d o l o r g r a t u i t o d e c l a r a q u e l a poesía
es u n d e r e c h o d e e s p e r a n z a , alegría y a v e n t u r a , p u e s es s e m e j a n t e a
u n c i n c e l q u e t a l l a e n e l m u r o d e l a r e a l i d a d . A u n q u e esa e s p e r a n z a
sea también o t r a f o r m a d e imperfección, o t r a i g n o r a n c i a . E l a b s u r -
d o es e l s e n t i m i e n t o d e u n límite, y es p u r o p o r q u e s u p o n e u n a r e a l i -
d a d última, e s e n c i a l , q u e c o n t r a d i c e l a s e v i d e n c i a s s i m p l e s e n q u e
v i v i m o s . T o d o conduce al absurdo, hasta el d o l o r : p e r o saberlo i m -
p o n e e l riesgo d e c o n o c e r esos l i m i t e s , d e h a b i t a r l o s i n c l u s o ; y este
r i e s g o s u s c i t a u n agónico p l a c e r , p r e s u p o n e u n t r a b a j o p r o f u n d o , u n
e x c e s o q u e se s a t i s f a c e c o n e l a t r o z h a l l a z g o . D e e s t e m o d o , d e s d e e l
a b s u r d o , d e s d e e s a máxima reversión d e l a r e a l i d a d , Trilce habrá
p l a n t e a d o s u a v e n t u r a d e c o n o c i m i e n t o q u e b u s c a u n a comprensión
a la vez despojada y u n i t a r i a . S i la r u p t u r a del i d e a l i s m o — e n e l p r i -
m e r e n c u e n t r o c o n e l v a c í o — c o n e c t a b a Heraldos a Trilce, e s t e d e s c u -
b r i m i e n t o d e l a b s u r d o e n l a e x p e r i e n c i a se r e l a c i o n a c o n Poemas hu-
manos. V a l l e j o h a a s u m i d o e l t i e m p o c o m o m e d i d a h u m a n a , l o c u a l
i m p l i c a p a r t i r d e l a o r f a n d a d p a r a r e f o r m u l a r u n diálogo, sólo q u e
5 este diálogo reconocerá y a e l c o n t e x t o d e l a a b s u r d i d a d . E n Trilce esc
diálogo n o h a d e s c u b i e r t o todavía a l o s p o s i b l e s h a b l a n t e s . Más b i e n ,
e n e s t e l i b r o l a poesía es u n a rcordenación i n t e r i o r : l o s términos d e
la e x p e r i e n c i a , l a s p a u t a s d e l a r e a l i d a d , h a n r e q u e r i d o r e v e r t i r s e
para r e c o m p o n e r u n a partida abierta, u n r e c o m i e n z o cucstionador.
10 P o r e s o l a búsqueda d e l a u n i d a d h a s i d o u n i n t e n t o p o r v e n c e r l a o r -
f a n d a d s i n diálogo q u e i m p o n e l a fragmentación sufriente.»
F e r r a r i e s c r i b e : «/ibsurdo, sólo tú eres puro, e x c l a m a V a l l e j o e n e l p o e -
m a L X X I I I d e Trilce, q u e es u n b u e n e j e m p l o d e l a visión d e s i n t e g r a -
d a q u e e l p e r u a n o tenía d e l a r e a l i d a d : f o g o n a z o s d e c o n c i e n c i a q u e
l l a m e a n para extinguirse enseguida, i n t u i c i o n e s fulgurantes de algo
q u e es p e r o q u e n o se v i n c u l a c o n n a d a , l a p r e s e n c i a o b s c u r a d e l
m i e d o : miedo del bloque basto y vasto, y e l t r i u n f o d e l d o l o r , p e r o e n e l
h o r i z o n t e d e l o vacío y l o n e g a t i v o : Ha triunfado otro ayy contra nadie.
Habíamos r e c a l c a d o y a e l v a l o r metafísico d e e s t e p r o n o m b r e e n
n u e s t r o análisis d e l p o e m a , X L I X . P u e d e r e s u l t a r i n t e r e s a n t e c o n s -
t a t a r a h o r a l a analogía d e l o s s i g n i f i c a d o s q u e s u s t e n t a n l a e s t r u c t u r a
del p o e m a e n T . X E l X y L X X I I I . E n a m b o s destaca e n p r i m e r p l a -
n o l a noción d e v e r d a d : cruzo ...los lunes de la verdad ( X L I X ) , La verdad
está «///'(LXXIII), s e g u i d a d e c e r c a p o r l a comprobación d e l a a u s e n -
c i a d e l vacío óntico s u g e r i d o p o r e l p r o n o m b r e " n a d i e " . L a i n v o c a -
ción f i n a l e n e l último p o e m a es e l único l a z o q u e a g r u p a estas i n t u i -
ciones dispersas, e n t o r n o a u n c o n t e n i d o m e n t a l p u r a m e n t e negati-
v o : l o único p u r o es e l absurdo» (op. cit., 5 6 - 5 7 ) .
E s c o b a r (op. cit., 1 8 1 - 1 8 8 ) c o m e n t a q u e e l p r i m e r v e r s o , e n s u p r i -
337
m e r a parte, i m p l i c a l a c o n t i n u i d a d y casi n o r m a l i d a d del s u f r i m i e n -
t o ; y e n s u segunda parte, p o s t u l a q u e la v e r d a d reside e n la acepta-
ción, y «se e l e v a d e l o fáctico a l o a b s t r a c t o , d e l o s i n g u l a r a l a r e g l a ,
d e l o i n c o n s c i e n t e a l a a c t i t u d crítica». D e l o s t r e s v e r s o s s i g u i e n t e s ,
d i c e : «...la v o z poética se p r e g u n t a y n o s p r e g u n t a : ¿esa f u e r z a q u e h a
amaestrado al h o m b r e , a l e x t r e m o de hacerlo consentir e n su desti-
n o d e s g r a c i a d o , n o sería c a p a z también d e a m a e s t r a r a l g a t o y a l r a -
tón? Y f i n a l m e n t e , c o n c l u y e d e j a n d o a b i e r t a l a r e s p u e s t a ; dejándola
o s c i l a r , e n t r e u n sí y u n n o , q u e n o es d e d u d a . Q u e es más b i e n u n a
f o r m a d e c o n f e r i r r e l i e v e a l o grotesco d e l contraste». E l crítico o b s e r -
v a q u e e l p o e m a t i e n e u n a s e g u n d a p a r t e , q u e es d e carácter p e r s o -
n a l . D i c e : «Se n o s o c u r r e q u e n o sólo h a y u n c a m b i o e n l a p e r s p e c t i -
v a , s i n o q u e también l o h a y e n e l t o n o . E s t e v a empapándose d e u n
acento despreocupado y jovial, e n abierta discrepancia c o n la solem-
n i d a d q u e d o m i n a r a e n e l párrafo a n t e r i o r . C r e e m o s e n t e n d e r , y ésta
es u n a b u e n a razón p a r a f u n d a m e n t a r e l d e s l i n d e e n t r e l a s d o s p r i n -
cipales unidades d e l texto, q u e , la q u e a h o r a c o m i e n z a , f u n c i o n a
c o m o u n a s u e r t e d e r e s p u e s t a a l a i m a g e n rígida y g r o t e s c a d e l a a n -
t e r i o r . . . E l s a r c a s m o v a g a n a n d o e n v i g o r , y d e m a n e r a i n c i s i v a res-
c a t a l a v a l i d e z d e s u d e r e c h o e n términos negativos.» Añade q u e e n
l a s e g u n d a e s t r o f a c o n f i r m a m o s «una a c t i t u d l i b e r a d a y l i b e r a d o r a ,
lúcida, íntegra, q u e p o r s e n t i r s e poseída d e u n i m p u l s o q u e v i e n e d e
ella m i s m a , desde su i n c o n f o r m i s m o q u e reniega de t o d o l o q u e la
antecede, n o vacila t a m p o c o e n p r o c l a m a r su derecho a equivocarse
( " m e t e r l a p a t a " ) y a reírse d e l o paradójico d e l a situación y l o d e s -
m e s u r a d o d e l intento». E n l o s t r e s v e r s o s f i n a l e s , v u e l v e «un c l i m a
d e gravedad». C a m b i a a h o r a , d i c e , «el e n f o q u e , c o n e l q u e e l n a r r a -
d o r e n j u i c i a l a relación e n t r e e l s u j e t o i n d i v i d u a l y l a c o y u n t u r a e n l a
q u e éste se m u e v e y d e s d e l a q u e se e n f r e n t a a l c u r s o d e l vivir». Y
c o n c l u y e : «el a b s u r d o es p u r o , p o r q u e es auténtico, p o r q u e n o es
a p a r e n t e , p o r q u e es e s e n c i a l . P o r e l l o m i s m o , r e c o n o c e r l o c o m o t a l
es u n a f o r m a d e rebelión q u e , a l i n s c r i b i r s e e n s u d o m i n i o , a m e n a z a
t o d o e l o r d e n e s t a b l e c i d o y se c o b r a u n a r e v a n c h a c o n t r a éste. P o r e l
a b s u r d o se l l e g a a l a l i b e r t a d , y c o n e l l a se d i g n i f i c a a l h o m b r e y se
t r a n s f o r m a e l m u n d o . E s t a e m p r e s a , d e s m e s u r a d a p a r a e l v i g o r y los
r e c u r s o s d e l a p e r s o n a o d e l a poesía; e s t e e x c e s o , t a n t o p a r a a s u m i r
l a a c t i t u d l i b e r t a d o r a c u a n t o l a p o s i b l e c o n d u c t a desaíienada, d e -
m a n d a u n empeño b r u t a l , u n e s f u e r z o ímprobo q u e , s i n e m b a r g o ,
b i e n v a l e sudar si c o n él se l o g r a e l f l o r e c i m i e n t o d e u n a n u e v a i m a -
g e n d e l a p e r s o n a , y así, u n a n u e v a a c t i t u d d e ésta f r e n t e a l a v i d a .
A u t e n t i c i d a d y rebeldía l l e g a n , p u e s , a través d e l a consagración d e
l o A b s u r d o . L a creación poética y l a liberación h u m a n a f e r m e n t a n
e n él, y ésta es l a v e r d a d i n s e r t a e n e l n u e v o código d e César Vallejo».
338
N e a l e - S i l v a (op. cit., 2 9 4 - 3 0 0 ) c r e e q u e e s t e p o e m a es e l «doble»
d e l p o e m a L I V , c u y a s c o r r e l a c i o n e s señala, a u n q u e e n c u e n t r a u n a
d i f e r e n c i a r a d i c a l : e l L I V «presenta l a d i s i d e n c i a b a j o u n s i g n o p o s i -
t i v o , c o m o afirmación d e l y o , m i e n t r a s q u e T r . L X X I I I l l e v a e l r e -
p u d i o d e l a razón». E l crítico o p i n a q u e e n e l v e r s o 6 «la p u r e z a i n t e -
r i o r d e l s e r auténtico s a l t a a l a s u p e r f i c i e c o m o e l a g u a d e u n m a n a n -
t i a l y se c o n v i e r t e e n i n q u i e t a recordación d e p e r d i d o s h i t o s p r i m e -
r o s (Ah míos australes), y e n i n t e n t o s d e r e a l i z a r g r a n d i o s o s sueños s u -
p r a h u m a n o s (Oh nuestros divinos)». C r e e q u e «El a b s u r d o es p u r o . . .
p o r q u e es u n a b s o l u t o e n q u e e l h o m b r e se l i b r a d e l a s categorías
m e n t a l e s i n h e r e n t e s a s u condición humana».
H i g g i n s (op. cit., 7 4 - 7 6 ) c o n s i d e r a q u e l a afirmación d e l p r i m e r
v e r s o ( q u e l a v e r d a d está e n ese g r i t o ) , es «una afirmación q u e r e s u l -
t a a m b i g u a , y a q u e s i , p o r u n a p a r t e , s u g i e r e q u e l a v i d a es e s e n c i a l -
m e n t e d o l o r o s a , p o r o t r a i m p l i c a q u e es a través d e l d o l o r c o m o se
l l e g a a u n a r e a l i d a d más auténtica. E s t a a m b i v a l e n c i a r e c o r r e t o d a l a
e s t r o f a . E l ratón, p o r u n a p a r t e , s i m b o l i z a l a c r u e l d a d d e l a v i d a , l a
c u a l r o e e l corazón d e l p o e t a , causándole d o l o r , y p o r o t r a r e p r e s e n -
ta u n a realidad inefable q u e h a y q u e abordar a hurtadillas. L a pre-
g u n t a e n l a c u a l se c e n t r a l a e s t r o f a v i e n e a s e r u n a afirmación, s u g i -
r i e n d o q u e e l q u e h a e m i t i d o ese g r i t o d e d o l o r r e s u l t a c a p a c i t a d o
p a r a e n t r e n a r g a t o s (digitígrados) p a r a c a p t a r e l ratón. Así se s o -
b r e e n t i e n d e q u e e i p o e t a , a l a b a n d o n a r e l cómodo r e f u g i o d e l o s v a -
l o r e s a c e p t a d o s , se a c e r c a a l a e s e n c i a d e l a s c o s a s y , m e d i a n t e u n a
p e n o s a confrontación c o n l a r e a l i d a d d e s n u d a , p a s a p o r u n a e s p e c i e
d e iniciación q u e a g u d i z a s u s f a c u l t a d e s h a s t a q u e sea c a p a z d e s u p e -
r a r e l d o l o r y d e c a p t a r l a armonía s e c r e t a q u e y a c e e s c o n d i d a detrás
d e l c a o s . S i n e m b a r g o , e l h e c h o d e q u e e s t a afirmación se f o r m u l e
c o m o p r e g u n t a i n d i c a c i e r t a s d u d a s y e s t a s d u d a s están r e f o r z a d a s
p o r l a s e g u n d a p r e g u n t a c o n l a c u a l t e r m i n a l a estrofa». O p i n a q u e
las d u d a s s o n s u p e r a d a s e n e l v e r s o 6 , «donde e l fenómeno científico
d e l exósmosis es u n a metáfora d e l p r o c e s o m e d i a n t e e l c u a l e l e n -
f r e n t a m i e n t o d o l o r o s o c o n e l c a o s se t r a n s f o r m a e n e x p e r i e n c i a t r a s -
c e n d e n t e e n l a c u a l se l l e g a a u n e s t a d o d e armonía «químicamente
pura». E l t e r c e r v e r s o d e e s t a e s t r o f a , «indica q u e se t r a t a d e u n e s t a -
d o e n e l c u a l e l i n d i v i d u o l l e g a a l p o l o d e l a realización p e r s o n a l
(míos a u s t r a l e s ) y simultáneamente se t r a s c i e n d e anegándose e n
unión a r m o n i o s a ( n u e s t r o s divinos).» Y s i g u e : «Exultado p o r e s t a
e x p e r i e n c i a d e u n a r e a l i d a d s u p e r i o r , e l p o e t a h a c e u n a declaración
de i n d e p e n d e n c i a p e r s o n a l f r e n t e a l o r d e n establecido... R e c l a m a e l
d e r e c h o a "estar v e r d e y c o n t e n t o " , a realizar su h u m a n i d a d , f l o r e -
c i e n d o e n lozanía c o m o l a s p l a n t a s d e l c a m p o , l i b r e d e r e s t r i c c i o n e s
m o r a l e s y s o c i a l e s . E l m u n d o d o m e s t i c a d o d e l r a c i o n a l i s m o es d e s -
339
m e n t i d o p o r l a metáfora d e l " b l o q u e b a s t o y v a s t o " , l a c u a l r e p r e s e n - ción irónica, e n l a m i s m a dirección d e l a hipérbole o r a l sarcástica.
t a l a e x i s t e n c i a c o m o u n a m a s a i n e r t e e i n f o r m e , y m e d i a n t e l a sinéc- E l s a r c a s m o p r o s i g u e c o n l a i m a g e n autoirónica d e t e n e r d e r e c h o «a
d o q u e d e l " c i n c e l " e l p o e t a a s u m e p a r a sí e l p a p e l d e e s c u l t o r q u e l a e s t a r verde»; y s e h a c e explícita:~ernel " d < t e c h o «a m e t e r l a p a t a y l a
t a l l a a l a m e d i d a d e s u s p r o p i a s aspiraciones.» L o s últimos v e r s o s , risa». E s t e l r t e n g o derecho» múltiple ( a e s t a r y a ser, a e q u i v o c a r m e y
d i c e , «evocan u n éxtasis p a r e c i d o a l a r r e b a t o místico. S e r e t o m a e l ¿"reírme) e s , p r e c i s a m e n t e , e l «salto p o r e l o j o d e l a aguja» r e a l i z a d o .
m o t i v o d e l exósmosis, i n s i n u a n d o q u e e l s u d o r d e r r a m a d o p o r l o s Y e s t o p o r q u e d e l a concienci¥'cieIlJólor 'cómo eje " v i t a l sólo "püéde
e s f u e r z o s d e superación se t r a n s f o r m a n e n e f u s i o n e s d e l p l a c e r a n t e p r o s e g u i r s e , e n l a subversión d e l s e n t i d o , h a c i a u n a transposición
l a contemplación d e e s a armonía a b s u r d a . E l hipérbaton d e estos d o n d e e l s u j e t o y a n o se r i g e p o r l a lógica n a t u r a l s i n o p o r s u p r o p i a
v e r s o s , a l r o m p e r e l n e x o e n t r e "este e x c e s o " y " d o r a d o placer", n o a v e n t u r a . E s a indagación p o n e e n d u d a , r e a f i r m a s u p r o p i o r i e s g o , y
sólo r e f u e r z a l a i d e a d e u n a r u p t u r a d e l a lógica c o n v e n c i o n a l , s i n o se p l a n t e a c o m o u n t r a b a j o c o n t r a l a c o r r i e n t e , d e s d e l a r e l a t i v i z a -
q u e o t o r g a m a y o r énfasis a a m b a s f r a s e s , p a r a d e s t a c a r l a i d e a d e q u e ción cómica, c o m o l a t a r e a d e v o l v e r a c i n c e l a r l a m a t e r i a p r i m a d e
se t r a t a d e u n p l a c e r q u e e x c e d e l o s límites d e n u e s t r a e x p e r i e n c i a u n m u n d o m a l h e c h o y p o r rehacerse. T o d o l ocual tiene l a c o n v i c -
habitual». ción d e l a s c o n c l u s i o n e s a l t e r n a t i v a s , e n l a m i s m a s e r i e p r e p o s i c i o -
H a y u n a d o b l e i n s t a n c i a e n e l c o l o q u i o d e este p o e m a : l a p r o p o s i - n a l d e l p r i m e r v e r s o , y está d i c h o c o n l a tensión d i s r u p t i v a d e l h a b l a
ción o b j e t i v a d o r a d e l d o l o r c o m o v e r d a d ( c o m o v e r d a d d e l l e n g u a j e : g r o t e s c a . L o s últimos v e r s o s s u m a r i z a n e l p r o o e s o , y v u e l v e n a l a s
se t r a t a d e u n d o l o r e x p r e s a d o ) se d a e n tensión c o n l a hipérbole o r a l c o n c l u s i o n e s defínítorias:"eT a b s u r d o es e l n o m b r e d e e s t a c o n t r a -
autoirónica, sarcástica. P o r l o p r i m e r o , e l p o e m a p a r t e d e e v i d e n c i a s lógica, d e e s t a d e s r e p r e s e n t a c i o n , y supüfeza es e l n q m b r e j d e s , u J i - _
y llega a conclusiones, a l m o d o d e u n t e o r e m a que d e m u e s t r a consi- tertad_.-Y el~«é"xceso», érjuego d e u n KáBláhiperbólica, se r e c o n o c e
go m i s m o su postulado; p o r l o segundo, v i n c u l a u n subrayado gro- c o m o «placer» e n e l e j e r c i c i o d e l a s n u e v a s n o m i n a c i o n e s y p e r c e p -
t e s c o a l a noción d e a b s u r d i d a d , q u e c o n t r a d i c e l a lógica d e l a s r e - c i o n e s . E s t a e x p e r i e n c i a d e l o n u e v o , q u e es u n n o m b r a r e n c o f r o o r -
presentaciones que pasan p o r naturales. Y a e n l a p r i m e r a estrofa, la d e n , a s u m e c o m o r u p t u r a está'iióclo*n""p"óeticY3éún «absurdo» ganá-
declaración d e l p r i m e r v e r s o , q u e t i e n e e l p e s o d e l a s e v i d e n c i a s a u - d o p a r a e l h a b l a d e u n diálogo d i s t i n t o . " ""
t o d e m o s t r a t i v a s , es c o n t r a s t a d a p o r l o s t r e s s i g u i e n t e s , q u e e n u n a
hipérbole o r a l p l a n t e a n u n a p r e g u n t a retórica, l a c u a l s u p o n e m o s q u e
d i c e : a q u e l q u e s u f r e , y está e n posesión d e l a v e r d a d , e,s_eapaz-de
a m a e s t r a r g a t o s p a r a c a z a r r a t o n e s ; e s t o e s , s u sabiduría es s u p e r i o r
soTó"q"ué~con e l l a ñóTiay m u c h o q u e h a c e r e n términos lógicos y ca-
s u a l e s , y a q u e u n " e n t r e n a m i e n t o " e n e l d o l o r podría d a r n o s más
v e r d a d p e r o ningunajolucjón; p o r l o m i s m o , estos gatos c a z a n d o al
ratón s o n u n a f i g u r a retórica sarcástica, q u e i r o n i z a s o b r e l a i m p o -
t e n c i a d e l a e x p e r i e n c i a . P o r e s o , l a p r e g u n t a «Si... No...?» i m p l i c a
b u r l a d e s a z o n a d a , y s u g i e r e q u e u n a r e s p u e s t a d e l o y e n t e ( d e l «tal»
s u f r i e n t e , o d e l l e c t o r ) n o sería p o s i b l e , y a q u e l a f i g u r a d e h a b l a sólo
dramatiza la i m p o t e n c i a de la verdad ganada. L a segiinda^strofa en-
saya o t r o a b o r d a j e d e este d i l e m a , u n d i l e m a q u e p u e d e plantearse
c o m o l a s c o n s e c u e n c i a s d e u n s a b e r d e s n u d o ( e l d o l o r es l a c o n c i e n -
c i a d e l a condición h u m a n a ) , c u y a resolución p a r e c e s a l i r d e l a lógi-
c a d e l a s r e p r e s e n t a c i o n e s . E n e f e c t o , e s t a v e z se i n ^ i n á & e h ^ u r d p ,
n o s i n ironía: e s t a v e r d a d a p r e h e n d i d a es c o m o u n a exhudación del,
'agua qüílH^i^ente.p?jra ( u n a p a r a d o j a lógica); e s t o ' e s , es e n sí m i s -
maTfónica y quizá c o n t r a d i c t o r i a . L a s e x c l a m a c i o n e s e n e l v e r s o 6
( d o n d e «míos» y «nuestros» p a r e c e n e n l i g e r a oposición) también
l l e v a n u n a retórica d e l c o l o q u i o , c o m o s i f u e r a n g e s t o s d e e x a g e r a -

340 341
 poeta u n a experiencia t a n solo sugerida e n el p o e m a pero que p u d o
s e r u n a e x p e r i e n c i a d e a m o r . E s e s u c e s o i n o l v i d a b l e constituyó u n a
f a l t a i m p e r d o n a b l e según e l c r i t e r i o d e l o s a d u l t o s y ocasionó a s u s
p r o t a g o n i s t a s i n f a n t i l e s u n a sanción d e s p r o p o r c i o n a d a e i n j u s t a c o n
r e s p e c t o a l a m a g n i t u d d e l a infracción. E l p o e t a se q u e j a d e e s a i n -
j u s t i c i a c o n c i e r t a ironía c o n t e n i d a p r i n c i p a l m e n t e e n e l último v e r -
so: P a r a q u e te c o m p o n g a s . A pesar de su apariencia i n t r a s c e n d e n t e ,
e s t e p o e m a c o n t i e n e u n a l g o d e crítica s o c i a l y p r i n c i p a l m e n t e , u n a
c o m o consagración lírica d e l r e c u e r d o c u y a r i q u e z a c o m p e n s a c o n
s u a b u n d a n c i a l a t r i s t e limitación d e l presente» (op. cit., 5 0 - 5 1 ) .
LXXIV N e a l e - S i l v a (op. cit., 3 3 2 - 3 3 7 ) o b s e r v a q u e e l p o e m a c o n t r a s t a ní-
t i d a m e n t e e l p r e s e n t e y e l p a s a d o , l a r e a l i d a d d e l a d u l t o y l a d e l niño.
H u b o u n día t a n r i c o e l año pasado....! «Todo e l p o e m a está c a r g a d o d e r e c u e r d o s , u n o s p l a c e n t e r o s , o t r o s ,
q u e y a n i sé qué h a c e r c o n él. a m e n a z a n t e s : s o l i c i t u d m a t e r n a l , imprevisión i n f a n t i l , a d m o n i c i o -
n e s i n c o m p r e n d i d a s , p o s i b l e s c a s t i g o s . E s t e c o m p l e j o psicológico
está r e l a c i o n a d o c o n c i e r t a s f r a s e s e x c l a m a t i v a s , o r e s i d u o s d e e l l a s ,
S e v e r a s m a d r e s guías a l c o l e g i o , q u e d a n tensión dramática y v e h e m e n c i a a m u c h o s versos.» E l críti-
a s e d i a n las r e f l e x i o n e s , y n o s o t r o s e n f l e c h a m o s c o n o c r e e q u e l a «travesura» s e a d e carácter s e x u a l . O b s e r v a q u e e l
la c a r a apenas. P a r a y a t a r d e saber 5 c a s t i g o («para q u e t e compongas») «recalca u n a v e z más l a n a t u r a l e z a
que e n aquello gozna la travesura i n f a n t i l d e l a f a l t a c o m e t i d a . D e «gráfilas» ( v e r s o 15), d i c e : «Lasgrá-
y se r o m p e l a s i e n . filas, o s e a l a s o r l a s q u e a d o r n a n l o s b o r d e s d e u n a m o n e d a , r e p r e s e n -
Qué día e l d e l año p a s a d o , t a n u n círculo c e r r a d o , y p u e d e n , p o r l o t a n t o , s u g e r i r e l " e n c i e r r o "
q u e y a n i sé qué h a c e r c o n él, o "prisión" q u e se v i s l u m b r a e n e l v e r s o 1 8 . U n a v e z más h a l l a m o s
u n objeto circular que, c o m o los aros y anillos de otros poemas, en-
rota la sien y todo. 10
c i e r r a l a s i d e a s d e tensión y confinamiento.» C o n s i d e r a además q u e
e l p o e m a está e s t r u c t u r a d o e n t r e r e f l e x i o n e s y r e c o r d a c i o n e s : e s t r o f a
P o r e s t o n o s separarán, 1 : reflexión; e s t r o f a 2 : recordación y reflexión ( l o s 3 v e r s o s f i n a l e s ) ;
p o r eso y para y a n o hagamos m a l . e s t r o f a 3 : reflexión; e s t r o f a 4 : recordación. L o s d o s p l a n o s d e l p o e -
Y las r e f l e x i o n e s técnicas aún d i c e n m a , d i c e , están y u x t a p u e s t o s , c o m o se v e e n l o s v e r s o s 1 3 y 1 4 : e l p r i -
¿no las v a s a oír? m e r o r e p r e s e n t a «los r a z o n a m i e n t o s d e algún f a m i l i a r m a y o r , c u a n -
q u e d e n t r o d e d o s gráfilas oscuras y a p a r t e , 15 do el poeta era u n infante, m i e n t r a s que el verso 14 expresa la reper-
p o r h a b e r s i d o niños y también cusión q u e t i e n e n e s o s r a z o n a m i e n t o s e n e l p r e s e n t e d e l lírico. E l
v e r s o 1 3 l o d i c e explícitamente a l r e c o r d a r q u e l a s " l e y e s " d e l a i n -
por habernos juntado m u c h o e n la vida, f a n c i a aun dicen s u m e n s a j e normativo».
r e c l u s o s p a r a s i e m p r e n o s irán a e n c e r r a r . E s c o b a r (op. cit., 1 1 9 - 1 2 2 ) e s c r i b e : «La p r i m e r a u n i d a d , n e t a m e n -
t e d e c l a r a t i v a , c o n t r a p o n e " u n día t a n r i c o d e l año p a s a d o . . . " a l a e x -
Para que te compongas. p e r i e n c i a q u e ese r e c u e r d o s u s c i t a e n e l p r e s e n t e . L o s términos hubo,
día y año c o n s t i t u y e n u n e n c a d e n a m i e n t o q u e n o s i n t e r e s a m o s t r a r
p o r r e f e r e n c i a a l p u n t o d e a c t u a l evocación q u e es también u n a m a -
Según E s p e j o e s t e p o e m a es también d e 1 9 1 9 y c o r r e s p o n d e a l o s
nera de recrear la experiencia v i v i d a y, e n u n grado t a n intenso, que
m o t i v a d o s e n l a n o s t a l g i a p o r O t i l i a . Ibérico p i e n s a q u e «El r e c u e r -
e s c u c h a m o s a l y o poético c u a n d o e x c l a m a : " q u e y a n i sé qué h a c e r
d o d e l a i n f a n c i a q u e c o n t i e n e e s t e p o e m a e v o c a l a i m a g e n d e u n día
c o n él". E n o t r a s p a l a b r a s , e l p r e s e n t e n o sólo h a r e v i v i d o l a s m e m o -
t a n r i c o q u e s u s r i q u e z a s p a r e c e n a b r u m a r c o n s u a b u n d a n c i a e l áni-
r i a s , s i n o q u e e n e l c o n t e x t o d e T . 7 4 diríamos q u e l a s o b j e t i v i z a , l a s
m o d e l p o e t a . E n ese día l l e n o d e v i d a d e s b o r d a n t e y f e l i z t u v o e l

342 343
c o s i f i c a y , d e e s a m a n e r a , l a s c a l i f i c a . . . L a s e g u n d a u n i d a d está o r d e - c a d o d e «rico» e n e l c o l o q u i o ( a b u n d a n t e , s a b r o s o ) y , p o r l o m i s m o ,
n a d a s o b r e e l d i s c u r s o dialógico d e l a v o z poética, c o n u n tú... E m - p l a n t e a e l p o e m a a p a r t i r d e u n a e x p e r i e n c i a c u y o s e n t i d o crítico, s i
p i e z a , d e este m o d o , a d i b u j a r s e e l s u s t r a t o d e u n a a v e n t u r a s e n t i - b i e n irónicamente c o n v o c a d o , c a r e c e d e a r t i c u l a c i o n e s y c o n s e c u e n -
m e n t a l . I n s i n u a d o e l a m b i e n t e d e l a e s c u e l a y e l trajín p r o p i o d e l a s cias e n l a v i d a c o t i d i a n a y a u n e n e l lenguaje. E s t o p o r q u e esa e x p e -
h o r a s d e i n g r e s o y s a l i d a d e l o s niños, l a línea 3 r e p r e s e n t a d e u n r i e n c i a ( d e l i b e r t a d s e n s u a l ) a p a r e c e d e s a s o c i a d a y , c o m o se v e e n s e -
lado l a a c t i t u d severa e i n q u i s i t i v a d e las m a d r e s q u e l l e v a n o reco- g u i d a , s a n c i o n a d a p o r l o s códigos s o c i a l e s q u e , d e s d e l a i n f a n c i a ,
g e n a l o s pequeños e s c o l a r e s , y d e o t r a , e l a c e c h o a l a p a r e j a ( e l n o s o - c o n d e n a n e l diálogo erótico l i b r e ; y , p o r o t r o l a d o , l a ironía d e l s e -
t r o s ) a t i s b a n d o s u p a s o , m i e n t r a s éstos se l i m i t a n a o r i e n t a r l a c a r a g u n d o v e r s o a l c a n z a a l l e n g u a j e : n o s a b e r qué h a c e r c o n él es t a m -
e l u s i v a m e n t e ( e n d e c h a r ) , según l o s s o r p r e n d a n . . . H a y p u e s u n a se- bién n o p o d e r d e c i r más s o b r e ese día d e p l a c e r y , p o r e l l o , sólo se
c u e n c i a a r g u m e n t a l q u e es d e s p l e g a d a e n u n c i r c u i t o anecdótico, t r i - p u e d e c o n t r a s t a r l o c o n l a s e r i e d i s c u r s i v a d e l a prohibición, allí d o n -
vial, i n t e g r a d o p o r u n juego d e escenas q u e c o m p r e n d e a las m a d r e s d e , d e s d e l a f a m i l i a y l a e s c u e l a , l a separación d e h o m b r e s y m u j e r e s
de f a m i l i a , a l t u m u l t o i n f a n t i l y a l a pareja de m a e s t r o s q u e atraviesa f u n d a l a s o c i a b i l i d a d . E n l a s e g u n d a e s t r o f a , «enflechamos» p a r e c e
p o r e n t r e l a congestión p r o v o c a d a p o r l o s p a d r e s y l o s e s c o l a r e s . E l s u g e r i r q u e l a e x p e r i e n c i a erótica d e l o s niños se d a s e c r e t a m e n t e , e n
d e t o n a d o r c u a l i t a t i v o q u e p r e c i p i t a l o anecdótico e n s u s t a n c i a poé- e l c o n t e x t o d e l a represión c o n v e r t i d a e n d i s c u r s o didáctico («ase-
t i c a r e s i d e e n l a analogía q u e , t r a n s c u r r i d o e l t i e m p o , a d m i t e e l n a - d i a n l a s reflexiones», y l u e g o : «las r e f l e x i o n e s técnicas»); c o m o es
r r a d o r e n t r e l a e x p e r i e n c i a i n f a n t i l y l a d e l o s a d u l t o s . E l eje s o b r e e l e v i d e n t e , los tres t i e m p o s del p o e m a (presente de l a escritura, expe-
c u a l se l e v a n t a este d e s c u b r i m i e n t o es e l m i s m o q u e p e r m i t e r e c o n o - r i e n c i a d e h a c e u n año, e n l a q u e se rompió «la sien» o estrelló d e c a -
c e r q u e , s i e l desvío f r e n t e a l a n o r m a q u e f i j a n l o s m a y o r e s t i p i f i c a a beza c o n t r a las c o n v e n c i o n e s sociales, y experiencias d e l a i n f a n c i a )
l a travesura i n f a n t i l , e l d e s a c u e r d o a n t e l a convención s o c i a l " g o z n a " , se s u m a n e n l a crítica d e l a represión s e x u a l , d e s u codificación. E n
es d e c i r s u s t e n t a a l a o t r a travesura y a l a r o t u r a d e l a s i e n . L o q u e p o r l a t e r c e r a e s t r o f a , e l d e s t i n o s o c i a l se i m p o n e : «nos separarán» i m p l i -
analogía e n c u b r e l a relación s e x u a l , l a v i o l e n c i a d e l a s c o n v e n c i o n e s c a a l n o s o t r o s d e l a niñez, y e q u i v a l e a l s e x o c o n e l «mal». A l f i n a l , e l
y l o s e f e c t o s q u e t r a s t o r n a n c o n s u r e c u e r d o a g r a d a b l e y sus m o r t i f i - c a s t i g o d e l a relación s e x u a l es l a prisión metafórica d e l a c o n v e n -
caciones paralelas, a los mayores que o b r a r o n c o n u n a c o n d u c t a que, ción s o c i a l . «Para q u e t e compongas» r e c o b r a e l h a b l a d e l a f a m i l i a ,
e n e l c u r s o d e l p o e m a , a p a r e c e e n c u a d r a d a c o n e l patrón d e u n j u e g o a l u d e a l a e s c e n a o r i g i n a l d e l a represión, allí d o n d e l a v o z d e l c a s t i -
i n o c e n t e . P o r e l l o r e i t e r a e l n a r r a d o r h a s t a qué p u n t o l a m e m o r i a d e g o es l a d e l a socialización.
ese día y d e e s a t r a v e s u r a d e l año a n t e r i o r , l o i n v a d e todavía " r o t a l a
s i e n y t o d o " ; e s t o es, a pesar d e l a h e r i d a , d e l p r e s u m i b l e d o l o r , q u e
es c o m p e n s a d o a m p l i a m e n t e p o r l a p l e n i t u d h a b i d a y e l s a b e r d e " u n
día t a n r i c o " v i v i d o u n año atrás.» Y añade: «En opinión d e q u i e n e s
aparecen e n esta c i r c u n s t a n c i a c o n v o z a u t o r i z a d a y cuyas r e f l e x i o -
nes ( c o m e n t a r i o s ) m o t i v a n l a p r e g u n t a q u e d i r i g e e l n a r r a d o r a su
i n t e r l o c u t o r a : "¿no l a s v a s a oír?", se d e c r e t a , y h e aquí o t r a v e z e l
m e c a n i s m o q u e c a t a l i z a l a intensificación simbólica, q u e h o m b r e y
m u j e r s e a n c o l o c a d o s e n círculos o s c u r o s y aparte.» E l último v e r s o
d e e s t a e s t r o f a r e d e f i n e «la t o t a l i d a d metafórica d e l poema», y «dilu-
y e t o d o i n g r e d i e n t e romántico, q u e d e s p o j a a l a h i s t o r i a e n sí d e s u
resonancia personal y aprovecha e l cauce d e l s e n t i m i e n t o , concep-
tuándolo c o m o o t r a a v e n i d a q u e , a u n q u e c o n t e m p l a d a c o n ironía,
n o s r e m i t e a l tópico c e n t r a l d e l a cárcel, y l a privación q u e e n e l l a
v i c t i m a a l a persona».
E s t e p o e m a p a r e c e u n a reflexión irónica s o b r e e l d e s c u b r i m i e n t o
sexual y sus sanciones sociales. L a p r i m e r a e s t r o f a p l a n t e a l a pers-
pectiva del habla c o n bastante claridad: ironiza c o n e l doble signifi-

344 345

LXXV
Estáis m u e r t o s .
Qué extraña m a n e r a d e estarse m u e r t o s . Q u i e n -
q u i e r a diría n o l o estáis. P e r o , e n v e r d a d , estáis
muertos.
Flotáis n a d a m e n t e detrás d e a q u e s a m e m b r a n a 5 muertos..."» (op. cit., 87). Espejo fecha, el poema el l.° de mayo.
q u e , péndula d e l z e n i t a l n a d i r , v i e n e y v a d e c r e -
púsculo a crepúsculo, v i b r a n d o a n t e l a s o n o r a caja
de u n a h e r i d a q u e a v o s o t r o s n o o s d u e l e . O s d i g o ,
pues, q u e l a v i d a está e n e l espejo, y q u e v o s o t r o s
sois e l o r i g i n a l , l a m u e r t e . 10
Mientras la onda va, mientras la onda viene,
c u a n i m p u n e m e n t e se está u n o m u e r t o . Sólo c u a n d o
las aguas se q u e b r a n t a n e n l o s b o r d e s e n f r e n t a d o s , y
se d o b l a n y d o b l a n , e n t o n c e s o s transfiguráis y c r e -
y e n d o m o r i r , percibís l a sexta c u e r d a q u e y a n o es 15
vuestra.
Estáis m u e r t o s , n o h a b i e n d o a n t e s v i v i d o jamás.
Q u i e n q u i e r a diría q u e , n o s i e n d o a h o r a , e n o t r o t i e m -
p o f u i s t e i s . P e r o , e n v e r d a d , v o s o s t r o s sois l o s cadáve-
res d e u n a v i d a q u e n u n c a f u e . T r i s t e d e s t i n o . E l 2 0
n o h a b e r s i d o s i n o m u e r t o s s i e m p r e . E l s e r h o j a seca,
s i n h a b e r s i d o v e r d e jamás. O r f a n d a d d e o r f a n d a d e s .
Y sinembargo, l o s m u e r t o s n o son, n o pueden ser
346
cadáveres d e u n a v i d a q u e todavía n o h a n v i v i d o .
E l l o s m u r i e r o n siempre de vida. 25
Estáis m u e r t o s .
E s c r i t o e n m a y o d e 1 9 2 0 , e n T r u j i l l o , según e l t e s t i m o n i o d e E s -
p e j o : «El 2 7 d e a b r i l n o s e m b a r c a m o s e n e l v a p o r " A y s e n " e n E l C a -
llao, con destino a Salaverry. Llegamos el 30. Vallejo llevaba ahora a
T r u j i l l o , e n u n block, la m a y o r parte de los poemas q u e c o n f o r m a -
rían " T r i l c e " . A l a estación d e l f e r r o c a r r i l d e T r u j i l l o e s t u v i e r o n a
r e c i b i r n o s l o s a m i g o s . A q u e l día César, q u e l l e g a b a d e L i m a d o n d e
había p a s a d o p o r u n a e t a p a d e l u c h a y agitación, e n u n a c o n s t a n t e
a c t i v i d a d , se halló e n e l a m b i e n t e q u i e t o , a m e n g u a d o d e l a c i u d a d d e
T r u j i l l o ; a s i m i s m o halló a l o s a m i g o s a d o r m e c i d o s , a c t u a n d o e n l a
v i d a c o m o e n "cámara l e n t a " . E l , q u e venía d e u n a e x c i t a n t e y d u r a
batalla c o n l a v i d a , le p r o d u j o u n c h o q u e t r e m e n d o este a p a c i g u a d o
d e v e n i r d e h o m b r e s y c o s a s . A l día s i g u i e n t e q u e f u e a m i casa m e
leyó e l p o e m a : "Estáis m u e r t o s . / Q u é extraña m a n e r a d e e s t a r s e
Ibérico comenta: «El lector de este poema se siente desconcertado
ante ¡a imagen del espejo considerado como ámbito en que discurre
la v i d a , m i e n t r a s i a m u e r t e sería el original, o sea el verdadero sujeto
antológico d e e s t a v i d a , l o c u a l p l a n t e a u n p r o b l e m a d e i n t e r p r e t a -
ción q u e n o e s t a m o s s e g u r o s d e h a b e r r e s u e l t o e n l a s b r e v e s i n d i c a -
ciones q u e siguen: ,
»La única f o r m a d e i n t e r p r e t a r a d e c u a d a m e n t e e l símbolo d e l e s -
pejo es atribuyéndole u n s e n t i d o afín c o n e l s e n t i m i e n t o o r f i c o d e l a
vida y de la m u e r t e . , • , . ,
d e c l a r a b a n l o s órficos q u e l a v e r d a d e r a v i d a s o l o l a a l c a n z a e
h o m b r e después d e l a m u e r t e e n c u y o t r a n c e a b a n d o n a e l a l m a e l
cuerpo m a t e r i a l e ingresa e n e l r e i n o a l que ellos consideran c o m o la
v e r d a d e r a v i d a . E l e s p e j o e n l a película Orfeo d e J e a n C o c t e a u s i m b o -
liza j u s t a m e n t e ese tránsito d e l a v i d a t e r r e n a , q u e es l a m u e r t e a l a
v e r d a d e r a v i d a ; p o r l o c u a l e l e s p e j o órfico p u e d e s e r c o m p a r a d o a l
espejo d e V a l l e j o e n c u y o ámbito l a v e r d a d e r a v i d a s e n a c o m o u n a
i m a g e n d e l a m u e r t e , l a m i s m a q u e así q u e d a c o n s t i t u i d a e n e l o r i g i -
n a l d e s u reproducción e n e l c r i s t a l .
»No p r e t e n d e m o s c o n e s t o a t r i b u i r a V a l l e j o u n s e n t i d o o r f i c o d e
la e x i s t e n c i a , a d u c i m o s únicamente l a r e l a t i v a s e m e j a n z a c o n e l sím-
bolo del espejo e n e l f i l m d e C o c t e a u c o m o u n i n t e n t o d e a p r o x i m a -
ción a l a intención poética, quizás metafísica d e l a u t o r q u e e s t u d i a -
m o s E n c u a n t o a los o t r o s m o t i v o s d e este p o e m a , n o p r e s e n t a n las
347
dificultades q u e e n c o n t r a m o s e n l a i m a g e n d e l espejo cuyas figuras
constituirían l a v e r d a d e r a v i d a .
»La i d e a d e l o s m u e r t o s e n v i d a n o es n u e v a , a u n q u e V a l l e j o le
c o n f i e r e e n e s t e p o e m a u n s e n t i d o enigmático y p r o f u n d o , q u e n o
s u e l e e n c o n t r a r s e e n o t r a s u t i l i z a c i o n e s poéticas d e l m i s m o tema»
(op. cit., 5 1 ) .
O r t e g a c o m e n t a : «En s u razón t e m p o r a l , l a condición h u m a n a es
i m p e r f e c t a , p e r o es también p l e n a d e p o s i b i l i d a d e s , y a q u e e l t i e m p o
i m p l i c a u n a indeterminación. E l p o e m a L X X V p l a n t e a e s t a i m a g e n
d e l t i e m p o c o m o d o l o r , a s e g u r a n d o q u e l a c o n c i e n c i a d e l t i e m p o es
la c o n c i e n c i a d e l d o l o r h u m a n o , y s u g i r i e n d o q u e l a i g n o r a n c i a del
d o l o r s i g n i f i c a e l d e s c o n o c i m i e n t o d e l t i e m p o , o sea u n a m u e r t e e n
l a m i s m a v i d a . . . L a i m a g e n d e l t i e m p o es e n e s t e p o e m a u n a i m a g e n
cósmica: e l s o l q u e v a d e l Z e n i t a l n a d i r , d e crepúsculo a crepúsculo,
señala e l t r a n s c u r s o cíclico d e l o t e m p o r a l ; y e s t e c u r s o v i b r a e n l a
s o n o r a caja d e u n a h e r i d a , e n l a v i d a m i s m a . Así e l t i e m p o se m a n i -
f i e s t a c o m o c o n c i e n c i a d e l d o l o r . L a v i d a o f r e c e s u i m a g e n e n e l es-
p e j o : e n s u d o b l a j e , q u e es l a c o n c i e n c i a , l o q u e se o p o n e a l a e v i d e n -
cia d e l a m u e r t e . M i e n t r a s e l t i e m p o v i e n e y v a , p r o s i g u e e l p o e m a ,
u n o está i m p u n e m e n t e m u e r t o : a l i e n a d o p o r u n d i s c u r r i r s i n c o n -
f l i c t o ; sólo c u a n d o las a g u a s se q u e b r a n t a n e n l o s b o r d e s e n f r e n t a d o s
( c o m o e l e x t r e m o crítico d e l " C a n a l d e Panamá"), c u a n d o l o s límites
d e e s t e río d e l t i e m p o s o n o c u p a d o s p o r e l s u f r i m i e n t o , e n t o n c e s ,
c r e y e n d o m o r i r , a d v e r t i m o s o t r a dimensión; u n a s e x t a c u e r d a q u e
y a n o es n u e s t r a ; l o c u a l s u g i e r e q u e e l h o m b r e c r e e m o r i r e n e l s u f r i -
m i e n t o d e s u t e m p o r a l i d a d , p e r o q u e más b i e n ésta es s u p l e n i t u d
e x i s t e n c i a l : u n a dimensión i m p e r s o n a l d e l d o l o r , u n a i d e n t i d a d c o -
mún. Así e l d o l o r es l a r e a l i d a d última d e l conocimiento» (op. cit.,
58-59).
Coyné o b s e r v a q u e «A p e s a r d e l a d i f e r e n c i a d e inspiración, n o
p a r e c e a r b i t r a r i o c o t e j a r T 6 1 c o n T 7 5 . E n e s t e último p o e m a el
acto de hablar y el acto de escribir i g u a l m e n t e coinciden; e n cambio,
l a situación n o p u e d e r e s u l t a r más o p u e s t a . E n T 7 5 , q u i e n h a b l a
está d e s p i e r t o , s u m a m e n t e d e s p i e r t o , e i n c r e p a a l o s v i v o s a l o s cua-
les v e c o m o s i e s t u v i e r a n m u e r t o s , p o r q u e aquí s o n e l l o s l o s q u e se
d e j a n l l e v a r según " l a o n d a v a " , "según l a o n d a v i e n e " , "cadáveres de
u n a v i d a q u e n u n c a f u e " . E s e p o e m a e n p r o s a — e l único d e l l i -
b r o — , c u y o r i t m o se adecúa a l vaivén d e l a s p a l a b r a s vida y muerte,
a n t e s d e f i n a l i z a r c o n e l m i s m o "estáis m u e r t o s " d e l p r i n c i p i o se a n -
t i c i p a , h a c i a e l f i n a l , a u n a expresión q u e sólo encontrará f o r m a ca-
b a l e n Poemas humanos: " E l l o s ( l o s m u e r t o s ) m u r i e r o n s i e m p r e d e
vida"» (op. cit., 1 5 1 ) .
F e r r a r i e s c r i b e : «En l a época d e Trilce V a l l e j o había h e c h o y a a l g u -
348
n o s e n s a y o s d e p o e m a s e n p r o s a ; e l m e j o r e j e m p l o es quizás a q u e l l a
extraña evocación d e l o s m u e r t o s ( L X X V ) e n q u e l a expresión, m e -
nos abrupta, menos contrastada q u e e n otros poemas del m i s m o l i -
b r o , se o r i e n t a h a c i a c i e r t o a u t o m a t i s m o v e r b a l q u e d i s u e l v e e l s e n -
t i d o d e l a f r a s e e n u n a e s p e c i e d e j u e g o g r a t u i t o : l a s p a l a b r a s se
a t r a e n y se o r d e n a n según sus r e s o n a n c i a s y s u s o n o r i d a d , y e l p o e m a
obedece a las exigencias d e u n r i t m o a m p l i o , m u s i c a l , m e s u r a d o , i n -
sólito e n Trilce» (op. cit., 2 7 8 ) .
E s c o b a r (op. cit., 1 7 6 - 1 8 0 ) e m p i e z a o b s e r v a n d o q u e e n l a p r i m e r a
s e n t e n c i a , «Lo d e c l a r a t i v o y r o t u n d o d e l a f r a s e , j u s t i f i c a s u posición
d e p r e m i s a y s u r a n g o d e testimonio». L u e g o : «Resulta o b v i o q u e e l
v e r s o n o a l u d e a l a m u e r t e física, q u e n o es u n diálogo i m a g i n a r i o n i
u n monólogo a n t e u n g r u p o d e cadáveres, i n s e p u l t o . L o c u r i o s o d e
e s t a s l i n e a s e s t r i b a e n l a inequívoca t r a n s p a r e n c i a c o n q u e se c o n -
c r e t a e l e s t a r físico d e l g r u p o , a n t e e l c u a l se sitúa e l n a r r a d o r , y , a l a
v e z , l a b u e n a s a l u d d e l o s difuntos.» E n e l párrafo t e r c e r o , d i c e , p r e -
d o m i n a «una sensación d e m o v i m i e n t o l e n t o o isócrono, l i g a d o a u n
d e s p l a z a r s e c o m o s i f u e r a e n flotación, r e g i d o p o r u n r i t m o p e n d u l a r
( d e l z e n i t a l n a d i r , q u e v i e n e y v a d e crepúsculo a crepúsculo), y q u e
p r o d u c e u n a vibración a n t e l a c a j a d e u n a h e r i d a q u e a l o s p r e s u n t o s
m u e r t o s n o causa d o l o r . E n otras palabras, ellos n o perciben s u rea-
l i d a d e n l a m i s m a f o r m a e n q u e l a d i s t i n g u e e l poeta.» L a f i g u r a d e l
e s p e j o , o p i n a e l crítico, o p o n e n v i d a y m u e r t e , a u t e n t i c i d a d e i n a u -
t e n t i c i d a d : «La f i g u r a d e l e s p e j o q u e c a p t a l a v e r d a d y l a v i d a , e l f r e s -
cor y e l pulso de la realidad, e n contraste c o n el original, transido de
m a r c a s m o r t a l e s , p r e c i p i t a simbólicamente e l c l i m a d e s e n v u e l t o e n
T . 75.» E n c u a n t o a «sexta cuerda», c o n s i d e r a q u e p u e d e s i g n i f i c a r
«sexto sentido», y «por éste se e n t i e n d e a q u e l l a c a p a c i d a d q u e s i n g u -
lariza al artista e n cuanto funda su c o n o c i m i e n t o d e l m u n d o y su
f u e r z a r e c r e a d o r a e n l o q u e s o l e m o s l l a m a r l a intuición poética». Y c o n -
c l u y e : «El más huérfano, e l más a b a n d o n a d o , e l más errático e s , s e -
gún l a interpretación d e l c o n t e x t o , q u i e n m u e r e s i n h a b e r v i v i d o a n -
tes. L o s s i g n i f i c a d o s d e vida y muerte q u e d a n así implícitamente d e s -
c r i t o s e n T . 75.»
N e a l e - S i l v a (op. cit., 2 5 8 - 2 6 2 ) d i c e q u e e s t e p o e m a «es búsqueda y
aseveración a l m i s m o t i e m p o . E n e s t a d o b l e u r d i m b r e se e n l a z a n
imágenes d e d o s m u n d o s : e l e x t e r i o r ( c i e l o , t i e r r a , a g u a s , c o s t a s ) y e l
i n t e r i o r ( d o l o r , transfiguración, s e r ) . H a y , p u e s , e n e l p o e m a , g r a n -
d e z a e s p a c i a l y h o n d u r a psíquica, q u e t r a n s m i t e n a l l e c t o r u n a l i e n t o
cósmico y u n íntimo s e n t i d o d e l a v i d a , t o d o e l l o e x p r e s a d o e n l e n -
g u a j e taumatúrgico. L a v o z d e l p o e t a c r e a d o r r e s u e n a e n m u c h a s
o c a s i o n e s c o m o l a d e u n p r o f e t a . Así l o d e m u e s t r a e l e m p l e o d e l a
s e g u n d a p e r s o n a d e l p l u r a l e n dieciséis o c a s i o n e s : estáis m u e r t o s , a
349
vosotros n o os d u e l e , os d i g o , vosotros sois e l o r i g i n a l , e n o t r o t i e m p o fuis-
teis, e t c . E l f o r m a l i s m o d e e s t a s c o n s t r u c c i o n e s está m u y e n armonía
c o n l a s o l e m n i d a d d e l poema».
E s t e p o e m a t i e n e l a entonación d e u n s o l i l o q u i o : r e f l e x i o n a s o b r e
las e v i d e n c i a s p e r o esas e v i d e n c i a s s o n u n a proposición retórica d e
l a hipérbole poética. D e ese m o d o , e l s o l i l o q u i o se a b r e u n a y o t r a
v e z a l a s p a r a d o j a s d e s u p r o p i o d e c i r , c u y a f r a s e m a t r i z sería «aun-
q u e parecéis v i v o s , estáis muertos». S o b r e e s a contradicción semán-
tica y verbal, e l p o e m a construye especulativamente u n desplaza-
m i e n t o d e l s e n t i d o e n l o s s i g n o s : e l carácter fantasmático d e e s t a
«vida» d e s a p a s i o n a d a h a t r a s t r o c a d o l a s e c u e n c i a lógica; y e l o r i g i n a l
es a h o r a l a m u e r t e y l a i m a g e n e n e l e s p e j o , l a v i d a . M i e n t r a s q u e l o s
LXXVI
p r i m e r o s párrafos p l a n t e a n l a hipérbole c r e a n d o u n a tensión s e -
mántica e n s u m i s m a precisión e n u n c i a t i v a ; l o s d o s últimos («Estáis D e l a n o c h e a l a mañana v o y
m u e r t o s , n o h a b i e n d o a n t e s v i v i d o jamás» y «Y sinembargo») s o n s a c a n d o l e n g u a a las más m u d a s e q u i s .
explicativos: poseen incluso u n t o n o a d m o n i t i v o , sancionador, y ex-
p l i c i t a n l a m o r a l v i t a l d e l l i b r o : v i v i r es u n a pasión d e r i e s g o y c u e s - E n n o m b r e d e esa p u r a
t i o n a m i e n t o , v i v i r es u n a c t o r a d i c a l . A u n q u e m e n o s t e n s o s , e s t o s q u e sabía m i r a r h a s t a s e r 2 .
párrafos s o s t i e n e n e s a convicción, e s a reafirmación v i t a l i s t a .
E n n o m b r e d e q u e l a f u i extraño, 5
llave y chapa m u y diferentes.

E n n o m b r e della q u e n o t u v o v o z
n i v o t o , c u a n d o se d i s p u s o
esta s u s u e r t e d e h a c e r .

Ebullición d e c u e r p o s , s i n e m b a r g o * , 10
a p t o s ; ebullición q u e s i e m p r e
t a n sólo e s t u v o a 9 9 b u r b u j a s .

¡Remates, e s p o s a d o s e n n a t u r a l e z a ,
de d o s días q u e n o se j u n t a n ,
q u e n o se a l c a n z a n jamás. 15

E s c r i t o e n 1 9 1 9 según E s p e j o . Ibérico a n o t a : «Se t r a t a s e g u r a m e n -

t e d e u n a m o r q u e n o llegó a l c u m p l i m i e n t o , a u n q u e p a r e c e s e r q u e
se t r a t a b a d e u n a atracción recíproca v e h e m e n t e y d e s t i n a d a a l a

* E n el a n t e r i o r c o m o e n este p o e m a , el t e x t o prefiere s i n e m b a r g o a s i n
embargo.

350 351
frustración, l a m i s m a q u e se produciría a l b o r d e m i s m o d e l a p o s i b i -
l i d a d . H a y e n l a evocación q u e c o n t i e n e e s t e p o e m a u n a c i e r t a ironía
q u e c o m p e n s a c o n u n d e j o d e desdén, e l s e n t i m i e n t o d e l f r a c a s o
amoroso» (op. cit., 5 1 - 5 2 ) . Coyné e s c r i b e : «En T 7 6 , p o e m a m u c h o
m e n o s episódico, y a q u e i n s p i r a d o e n e l a m o r d i f u n t o , V a l l e j o l a v a
d e c u l p a a l a a m a d a y se l a v a a sí m i s m o d e c u l p a ( l a s c o s a s s u c e d e n ,
e n d e f i n i t i v a , p o r q u e h a n d e s u c e d e r , s i n q u e se n o s p i d a n a d a , n i
n a d a t e n g a m o s q u e v e r ) h a b l a n d o d e u n a "ebullición d e c u e r p o s " :
los cuerpos de a m b o s a m a n t e s , a m b o s "aptos", p e r o q u e l l e g a r o n
sólo a " 9 9 b u r b u j a s " y n u n c a a l a s 1 0 0 n e c e s a r i a s p a r a a s e g u r a r d e
m o d o p e r m a n e n t e l a unidad» (op. cit., 1 9 7 ) .
P a r a N e a l e - S i l v a (op. cit., 4 0 5 - 4 0 8 ) «representa l a imperfección d e
las r e l a c i o n e s a m o r o s a s c o m o r e f l e j o d e u n a i n c a p a c i d a d p e r s o n a l
( c a r i z psicológico), y también c o m o e f e c t o d e u n a d u a l i d a d i r r e c o n -
c i l i a b l e ( c a r i z filosófico). H a y , p u e s , e n T r . L X X V I , u n a extraña
mezcla de culpa y de fatalidad, u ncomplejo de m o t i v o s introspecti-
v o s e i n t e l e c t u a l i z a c i o n e s . E n t o d o e l v o l u m e n ningún o t r o p o e m a
es t a n a b i e r t a m e n t e c o n f e s i o n a l . E l s e n t i d o c a s i r e l i g i o s o c o n q u e
d e s c u b r e s u a l m a e l lírico — r e v e l a d o p o r l a t r i p l e repetición d e En
nombre de...—, se h a c e aún más dramático p o r e s t a r a s o c i a d o a u n a
concepción m e c a n i c i s t a d e l a p e r s o n a l i d a d h u m a n a ( v e r s o s 1 0 - 1 2 ) . . .
E n T r . L X X V I s e s u b e n t i e n d e c l a r a m e n t e l a pérdida d e l a a m a d a a
través d e l o s v a r i o s v e r b o s e n pretérito e i m p e r f e c t o : sabía, fui, tuvo,
dispuso, estuvo. L o q u e h a y d e i r r e p a r a b l e e n e l p a s a d o l o r e f u e r z a n l o s
c o n c e p t o s numéricos, e m p l e a d o s c o m o s i g n o s d e imperfección». E l
crítico p i e n s a q u e e l m o d i s m o «sacar lengua» ( v e r s o 2 ) n o i m p l i c a
b u r l a s i n o «tirar l a lengua», «hacer hablar». «Se e s t a b l e c e así l a c o n -
traposición e n t r e " h a b l a r " y " m u d o " , c o n l o c u a l se d e j a e n l a p e -
n u m b r a o t r a d e l a s a n t i n o m i a s d e l a v i d a h u m a n a . L a expresión i l u -
m i n a , l a m u d e z es m i s t e r i o . . . Q u e d a s u b e n t e n d i d a , además, u n a o b -
c e c a d a búsqueda d e r e s p u e s t a s a l a s incógnitas e x i s t e n c i a l e s , i d e a
q u e c o n c u e r d a p e r f e c t a m e n t e c o n e l r e s t o d e l poema.» E l crítico,
e v i d e n t e m e n t e , c o n t r a d i c e a L a r r e a , q u i e n creía (op. cit., 2 1 3 ) q u e sa-
c a r l a l e n g u a s i g n i f i c a aquí h a c e r b u r l a . L a r r e a observó q u e e l térmi-
n o «equis» ( c o m o e n T X I ) es u t i l i z a d o p a r a d e s i g n a r a l a m u j e r .
X a v i e r A b r i l (op. cit., 9 2 - 9 5 ) c o m e n t a l o s i g u i e n t e : «Los d o s p r i -
m e r o s versos c o n f i g u r a n e l desasosiego t e m p o r a l p o r e l cual e l poe-
m a i n i c i a e l p r o c e s o d e l a creación poética, c o n s i s t e n t e e n l a difícil
elaboración idiomática d e t r a n s f o r m a r l o n e g a t i v o , l o caótico — e l
m u n d o o r i g i n a l — e n l e n g u a p u r a d e s a l i e n a d a y l o n e g a t i v o d e l a ex-
presión insólita e n B e l l e z a : a c t o mágico d e l a P a l a b r a .
«La l u c i d e z , l a p e r s p i c a c i a d e l p o e t a a c l a r a , p u e s , i n t e n c i o n a d a -
m e n t e , e l r u m b o d o b l e d e s u e m p r e s a q u e se d e f i n e e n l a s i g u i e n t e
.352
e s c a l a antitética: noche = mañana; sombra — luz. E s d e c i r , a l e n u n c i a d o
programático s u c e d e e l d e s t e l l o i n h e r e n t e a l a creación poética.
«Este fenómeno e s e n c i a l d e l a búsqueda d e u n c a m i n o , d e u n a sa-
l i d a a l a preocupación p o r r e n o v a r e l a p a r a t o e x p r e s i v o p r o p i o d e
u n a l e n g u a poética d e s c u b r i d o r a d e s u c i r c u n s t a n c i a más s e c r e t a , se
v e , v i s i b l e m e n t e , i n t e r f e r i d o p o r o t r a d e índole erótica s e n t i m e n t a l .
P e r o aún así, se podrá a p r e c i a r q u e , l e j o s d e s e r d e l t o d o n u l a , o f r e c e
e l carácter d e u n a imbricación q u e p o n e a l d e s c u b i e r t o l a índole
d u a l d e l a a c t i v i d a d lingüístico-poética y d e l a acción corpóreo-
erótica. E l símbolo d e e s t a asociación — i g u a l m e n t e a m o r o s a — l o
c o n s t i t u y e l a c o n s t a n t e d e dos (que sabía mirar hasta ser 2 ( e s t r o f a s e g u n -
d a ) = de "dos" días que no se juntan ( e s t r o f a s e x t a y última). (Véase p a r e -
c i d o p r o c e d i m i e n t o aritmético, l a c o n s t a n t e d e l 2 , e n e l p o e m a X V
d e l a m i s m a o b r a . ) E l s e n t i m i e n t o afín d e l a a v e n t u r a poética l o r e -
p r e s e n t a e l s u c e s o íntimo q u e r e g i s t r a u n a t e m p e r a t u r a i n h e r e n t e a
l a c a p a c i d a d a c t i v i s t a d e l E r o s cósmico. M i e n t r a s e l a r t i s t a o s c i l a ,
pues, e n t r e dos actos decisivos: e l del l o g r o de su o f i c i o d e r e d u c i d o r
d e las más mudas equis (fórmula d e s u ecuación poética), e l h o m b r e d e -
r i v a a l a función hedonística d e l m i n u t o , a l a q u e l a n a t u r a l e z a l o t i e -
n e s u b o r d i n a d o , es d e c i r , esposado ( d o b l e j u e g o también s i se p i e n s a
e n e l enlace, e n l o nupcial). L a s e s t r o f a s q u e t r a s u n t a n e l c o n f l i c t o d e
t i p o p e r s o n a l , anecdótico d e s i g u a l y n a d a f e l i z d e s d e e l p u n t o d e v i s -
ta d e l a c i e r t o e x p r e s i v o q u e d e b e f i j a r e l remate d e u n p o e m a d a d o . E l
último v e r s o d e l a c u a r t a e s t r o f a d e l a t a l a expresión m o s t r e n c a , c o -
l o q u i a l : esta su suerte de hacer. E n r e a l i d a d , n o l l e g a a v e r s o , a p e s a r d e
l a métrica. L a i n s u s t a n c i a l construcción idiomática, i n c l u s o , está
por debajo de la prosa.
«La c o n c i e n c i a d e l a frustración, e n sí m i s m a , está explícita e n l a
c i f r a dos d e l a e x p e r i e n c i a d e l p r o t a g o n i s t a , d a d a l a i m p o s i b i l i d a d d e
q u e l o s días, e n progresión geométrica, matemática, se junten o p u e -
d a n alcanzarsejamás. P a r a l e l a m e n t e , se diría q u e t a m p o c o e l p o e t a al-
canza e l propósito q u e i m p l i c a b a s u e n u n c i a d o estético, c o m o e l i m -
p u l s o m a g i s t r a l h a c i a u n a m e t a e n t r e v i s t a . A e l l o se d e b e , p u e s , q u e
a p a r e z c a e l p r i m e r dístico a i s l a d o d e l c o n t e x t o , s i n p o s i b l e u n i d a d
ideológica n i sintáctica. E l p r o b l e m a d e f o n d o , q u e n o es o t r o q u e e l
d e l a creación idiomática, d e l a l e n g u a erótica, m a n c o m u n a d a c o n l a
d e l a invención poética, se v e , m a n i f i e s t a m e n t e , d e s p l a z a d o p o r u n
a c c i d e n t e d e m u y d i v e r s a n a t u r a l e z a q u e exigía u n p l a n t e a m i e n t o
autónomo.
«No es o t r o e l c a s o a n u n c i a d o p o r l a t e r c e r a e s t r o f a : En nombre de
que la ful extraño/"llave" y "chapa" muy diferentes.
«La i n c o m p a t i b i l i d a d es o b v i a , f a v o r e c i d a p o r u n c o n o c i d o símil
metafórico d e l a b e l i g e r a n c i a s e x u a l , r e c u e r d a c o n significación
353
opuesta, la i m a g e n de u n p o e m a de D e l m i r a A g u s t i n i , verdadera-
m e n t e a u d a z p a r a e l N o v e c i e n t o s : Cuando tu "llave" de oro locó en mi "ce-
rradura" ( D e Hada Manzana) . . . E n t o d o c a s o , e l d e s e n v o l v i m i e n t o d e
l a composición n o se a j u s t a a l e n u n c i a d o : n o l o r e i t e r a n i l o a g o t a ,
c o m o ocurre, por el contrario, c o n e l poema X L I V , e nel cual el pia-
n o q u e es e l s u j e t o ( e l P o e t a ) , se d e s a r r o l l a d e n t r o d e u n a única e s -
t r u c t u r a c o n f l i c t u a l a l a q u e , e n t o d o c a s o , se s u b o r d i n a l o personal,
s i n m e r m a a l g u n a p a r a l a i n t e g r i d a d poética q u e es lucidísima.
»De t o d a s m a n e r a s , e l a s u n t o d e m u e s t r a q u e V a l l e j o h a p e r s e g u i -
d o e n d i c h o p o e m a d e Trilce, a l i g u a l q u e e n o t r o s , e x p r e s a r e l m e c a -
n i s m o m i s m o d e s u concepción poética, p e r o q u e n o l o h a l o g r a d o
en toda su redondez, debido exclusivamente a la interferencia de
a s u n t o s anecdóticos q u e s o b r e p u j a r o n a l o s d e l a creación p u r a , d e -
c a n t a d o s e n l a fase i n a u g u r a l d e l a composición. E l e n t r e l a z a m i e n t o
d e l a alucinación poética c o n l o s f a c t o r e s s e c r e t o s d e l a l i b i d o , f u e -
r o n responsables d e l desastre c o n c e p t u a l e n e l t e r r e n o d e la
praxis.»
E s t e p o e m a juega c o n u n a serie d e o p o s i c i o n e s para d r a m a t i z a r la
escisión q u e e x p l o r a : l o s dípticos ( 2 e s t r o f a s ) p l a n t e a n antítesis
( o p o n e n l o q u e e n a p a r i e n c i a es s i m i l a r ) y l o s trípticos ( 3 e s t r o f a s )
d e s a r r o l l a n d i s y u n c i o n e s analógicas ( l o d e s e m e j a n t e se a p a r e j a ) . E s t a
simetría p r o p o n e q u e a u n a e x p e r i e n c i a d e r u p t u r a ( l a a m o r o s a , p e r o
también l a d e l diálogo, y l a d e l u s o d e l a p a l a b r a ) s i g u e e l d e s c u b r i -
m i e n t o d e u n a mecánica d i s r u p t i v a , q u e d i v i d e a l o s s u j e t o s f a t a l -
m e n t e . E s a experiencia de fracaso h a i m p u e s t o a l hablante u n a ta-
r e a : e l s a r c a s m o a n t e l o s m i s t e r i o s m u d o s . L a ambigüedad d e l a p r i -
m e r a estrofa, e n efecto, p e r m i t e u n a serie de lecturas, todas posibles,
p e r o s u p e r t i n e n c i a sólo p u e d e j u z g a r s e a l a l u z d e u n a articulación
mayor, q u e incluya todo el poema. E lempleo de m o d i s m o s colo-
q u i a l i s t a s , q u e p e r t u r b a a X a v i e r A b r i l , es u n a c l a v e i m p o r t a n t e : s i -
túa l a t a r e a d e l h a b l a n t e e n l a dimensión d e l diálogo empírico, e n la
función t e m p o r a l p o r e x c e l e n c i a d e l a l e n g u a . D e allí q u e «De l a n o -
c h e a l a mañana», l u e g o d e l n i v e l d e n o t a t i v o ( t o d o e l día), i m p l i q u e
t e m p o r a l i d a d : e l e s p a c i o d e l a t a r e a a s u m i d a p o r e l p o e t a . «Sacando
lengua» t i e n e u n a f u e r z a t a l e n s u p l a n o d e n o t a t i v o q u e es difícil
a c e p t a r l a t e n t a d o r a interpretación d e N e a l e - S i l v a («tirar l a lengua»,
h a c e r h a b l a r ) , y a q u e i n e l u d i b l e m e n t e c o n n o t a b u r l a . P e r o s i «equis»
n o fuese el s i g n o (sin n o m b r e ) p r e c i s a m e n t e d e l o que n o t i e n e n o m -
b r e , y f u e s e más b i e n e l n o m b r e genérico d e l a m u j e r ( c o m o c r e e n
L a r r e a , Coyné y F e r r a r i ) ; e l c o l o q u i a l i s m o i n f o r m a l d e e s t o s d o s v e r -
sos tendría u n a autoironía e x p r e s i v a d i s t i n t a , y , p o r l o m i s m o , u n a
correlación más l i g e r a e n t r e l a expresión y e l p l a n o semántico. A u n
si e s t a l e c t u r a es verosímil, e l p o e m a v a u n p o c o más allá: «las más
354
m u d a s equis» t i e n e u n a función semántica antitética f r e n t e a l s u j e -
t o ; y , a e s t e n i v e l , l a correlación e n t r e u n c o l o q u i o sarcástico y u n a
significación d e interrogación dramática e s , e n e f e c t o , antitética. S e
o p o n e , así, l o q u e e n a p a r i e n c i a es s i m i l a r : l e n g u a y m u d e z , t i e m p o y
destiempo, n o m b r e y sin-nombre, habla coloquial y signo interro-
g a n t e . E s t a s e r i e antitética es e n a p a r i e n c i a s i m i l a r t a n t o p o r l a f a m i -
l i a d e imágenes q u e l a s u m a c o m o p o r l a a c t i t u d d e l h a b l a q u e l a
d e s i g n a . L a repetición d e «En nombre», e n l o s t r e s dípticos s i g u i e n -
t e s , d a u n propósito dramático a l a t a r e a d e «sacar l a lengua», y a q u e
s u g i e r e q u e l a b u r l a se h a c e «en nombre» d e l a m u j e r a m a d a ( a título
s u y o ) f r e n t e a l o q u e n o t i e n e n o m b r e («mudas equis», l o d e s c o n o c i -
d o , q u e l a i n c l u y e y n o s r e t a ) . E s t a m u j e r , se n o s d i c e , «sabía m i r a r
h a s t a s e r 2», l o q u e s u g i e r e s u c a p a c i d a d , j u s t a m e n t e , d e n o s e r m u d a ,
d e m u l t i p l i c a r s e . L a t e r c e r a e s t r o f a s u g i e r e l a frustración e n u n a d i -
f e r e n c i a i n e v i t a b l e , y l a c u a r t a a n u n c i a l a i m p o t e n c i a d e esta m u j e r , ,
c u y a s u e r t e se decidió f u e r a d e s u c o n t r o l . Aquí e l h a b l a r e n n o m b r e
de ella, que n o t u v o v o z , sugiere l a c o n c i e n c i a de culpa que m e n c i o -
n a Coyné. L a q u i n t a e s t r o f a r e l a t a l a analogía a p a r e n t e : l o s c u e r p o s
se f u n d e n , p e r o e l diálogo n o c u l m i n a . Y l a s e x t a e s t r o f a s e n t e n c i a
q u e e s t e i n c u m p l i m i e n t o , a p e s a r d e l a analogía c o r p o r a l q u e l o s l i g a
e n l a n a t u r a l e z a , h a c e q u e l o s d o s s u j e t o s s e a n c o m o d o s días s e p a r a -
d o s p a r a s i e m p r e . E l t i e m p o se d i v i d e e n e s t o s a m a n t e s : e l l o s s o n
c o m o «remates», y s e p a r a n lo que aparentemente estaba unido en
o r d e n n a t u r a l . Así, o t r a v e z , l o i n d i v i d u a ) r e v e l a j o . genérico c o m o
su contra-dicción; y l a e x p e r i e n c i a d e s l i g a d a sólo p u e d e e x p r e s a r s e
en e l sarcasmo, desde d o n d e habla, despojada de l o s n o m b r e s y a
n o m b r e de su habla herida.
355
 l a l l u v i a s e g u i r f e c u n d a n d o l a v i d a aún a l b o r d e d e s u muerte»
(op. cit., 5 2 ) .
O r t e g a c o n s i d e r a q u e l a posición f i n a l d e e s t e p o e m a es e n r e a l i -
d a d l i m i n a r , y l o l e e c o m o poética c e n t r a l a l l i b r o («Una poética d e
Trilce», Mundo Nuevo, 1 9 6 8 ; y op. cit., 7 0 - 7 4 ) . E s c r i b e : «El tú implícito
a l q u e se d i r i g e e l p o e m a p a r e c e s u p o n e r a l a c t o poético, a l a poesía,
q u e es u n a l l u v i a d e n t r o d e u n a t e m p e s t a d , o sea: u n a c o n s e c u e n c i a
q u e i m p l i c a e l c o n t e x t o d e l s u f r i m i e n t o , d e l d o l o r ; a m b a s imágenes
están íntimamente l i g a d a s e n u n a . n a t u r a l e z a común, d e f i n i d a a d e -
más p o r s u m u t u a i n t e n s i d a d . A s i m i s m o , l a poesía ( l e n g u a j e , h a b l a )
LXXVII p r o v i e n e d e u n r e c o r d a r q u e es a c r e c e n t a r , p o r q u e r e a c t u a l i z a y m a -
n i f i e s t a a q u e l s u f r i m i e n t o d e m o d o e s e n c i a l . N a c e , además, c o m o
G r a n i z a t a n t o , c o m o para q u e y o recuerde e l a b o r a d o f r u t o d e l a e x p e r i e n c i a e n e l m i s m o núcleo d e ésta ( p e r l a ,
hocico); l a experiencia — p r i m a r i a , f e r o z — elabora perlas, i m a g e n
y a c r e c i e n t e las p e r l a s e q u i v a l e n t e d e l a s p a l a b r a s . L a a c t i v i d a d poética es u n a acción c a s i
que h e recogido del hocico m i s m o r i t u a l : u n a a v e n t u r a y u n a hazaña p r o f u n d a , q u e " m i s m o " y " c a d a "
d e cada t e m p e s t a d . p o n e n e n relieve. L a estrofa e q u i l i b r a c o n nitidez varias sugerencias:
l a f e r o c i d a d d e l a e x p e r i e n c i a y l a i n t i m i d a d d e l a c t o poético, l a c o n -
N o se v a y a a secar esta l l u v i a . 5 n a t u r a l i d a d d e v i d a y poesía, e l c o n o c i m i e n t o y s u r i e s g o . " G r a n i z a
A m e n o s q u e m e fuese d a d o t a n t o " es u n r e c l a m o : l a c o n s t a n c i a d e l e j e r c i c i o poético r e v i e r t e l a
caer a h o r a p a r a e l l a , o q u e m e e n t e r r a s e n e x p e r i e n c i a y l a d e s c u b r e e n s u núcleo.
m o j a d o e n e l agua »Y e s t a invocación s u p o n e u n t e m o r ; e l e j e r c i c i o poético podría
q u e s u r t i e r a d e t o d o s l o s fuegos. c o n c l u i r : " N o se v a y a a s e c a r e s t a l l u v i a . " N o o b s t a n t e , e l p o e t a sabe_
q u e s u a v e n t u r a poética c o n s i s t e e n úmasxisxüm^^f\^SSS3S^-
' d i c c i o n e s , . e n H'íést¡niónÍ673é l a a b s u r d i d a d ; podría a c e p t a r q u e l a
¿Hasta dónde m e alcanzará esta l l u v i a ? 10 poesía cese, p e r o m u r i e n d o él m i s m o e n s u s l e y e s ; e s t o es, s i v i v i e s e
T e m o m e q u e d e c o n algún flanco seco; t o d a s l a s c o n t r a d i c c i o n e s q u e sólo e l l a p u e d e f u s i o n a r e n s u a v e n t u r a
t e m o q u e e l l a se v a y a , s i n h a b e r m e p r o b a d o c o n j u g a t o r i a . E l a g u a s u r g i e n d o d e l f u e g o es acción q u e l a poesía se
e n las sequías d e increíbles c u e r d a s v o c a l e s , p r o p o n e íntimamente: c o n j u g a r l a d i v e r s i d a d e n s u pasión.
p o r las que, «Pero e l p o e t a t e m e q u e l a poesía l o a b a n d o n e p o r q u e l a poesía es
p a r a d a r armonía, 15 u n instrumentó dé c o n o c i m i e n t o d e l j i í ú n d ó desdé s u p r o p i a e x p e -
h a y s i e m p r e q u e s u b i r ¡nunca bajar! r i e n c i a , d e s d e s u a u t o c o n o c i m i e n t o . "¿Hasta dónde m e alcanzará
¿No s u b i m o s acaso p a r a a b a j o ? . e s t a l l u v i a ? " , d i c e , y p r e f i e r e "dónde" a "cuándo", p o r q u e e l c o n o c i -
m i e n t o s u p o n e u n l a r g o y r i e s g o s o c a m i n o q u e l a l l u v i a , l a poesía,
deberá'abrir: P o r e s o d e c l a r a s u t e m o r d e q u e u n a z o n a d e sí m i s m o
C a n t a , l l u v i a , e n l a costa aún s i n m a r ! n o sea t o c a d a p o r e s t e r e c o r r i d o . S i l a poesía n o l a r e v e l a s e , e s a z o n a
se secaría: e l p o e t a i g n o r a d e qué p a r t e d e sí m i s m o se t r a t a , p u e s se
d e s c o n o c e , y lá poesía es s u m e d i o d e e x p l o r a r s e . Y t e m e también
E s c r i t o e n 1 9 1 9 según E s p e j o . Ibérico d i c e : «En e s t e p o e m a se r e i - q u e ella desaparezca s i n h a b e r m e d i d o sus posibilidades d e c o n o c e r
t e r a e l s e n t i d o l u s t r a l y p r i n c i p a l m e n t e benéfico d e l a l l u v i a . E l p o e - e n u n a s u e r t e d e desafío ( " p r o b a d o " ) a n t e l o inédito. E s t a p r u e b a se
t a , q u e a t e s o r a c o m o p e r l a s l o s g r a n o s h e l a d o s d e l a l l u v i a , t e m e que r e c l a m a e n e l m i s m o ámbito d e l a poesía, e n l a p o s i b i l i d a d d e s e g u i r
e l l a se r e t i r e d e j a n d o e n t e m i d a e s t e r i l i d a d l a región d e d o n d e haciéndola: " e n l a s sequías d e increíbles c u e r d a s v o c a l e s " , z o n a a l a
b r o t a n l a s p a l a b r a s c o n s u vocación d e armonía y t e r n u r a , y p i d e a v e z inédita y l l e n a d e p o t e n c i a l i d a d ; así, e l p o e t a sabe q u e n o h a d i -

356 357
 c h o t o d o , q u e i g n o r a i n c l u s o t o d o l o q u e p u e d e llegar a decir, y sabe
también q u e l a poesía es, o t r a v e z , s u mediación p a r a d e s p e r t a r a l a
o t r a poesía l a t e n t e , inédita. E s t a s c u e r d a s v o c a l e s p o r s e r f e c u n d a -
d a s , a f i r m a , s o n también l a p o s i b i l i d a d d e d a r "armonía", y está a r -
monía," e l l a m i s m a r e s " o t r o desafío, ' t a l " v e z lá~tazón d e "ser d e l a
poesía".'" • • ' ' »T 7 7 — y p o r l o t a n t o Trilce— t e r m i n a e n u n o d e l o s v e r s o s más
"""«Para d a r armonía h a y s i e m p r e q u e s u b i r y n u n c a b a j a r , p e r o s u b i r
es también b a j a r . Declaración q u e a n u n c i a q u e l a poesía a l t i e m p o
q u e v e n c e l a s c o n t r a d i c c i o n e s , l a s h a c e e s e n c i a l e s a sí m i s m a . L a a r -
monía e x i g e s u b i r , n u n c a b a j a r , y s u b i r es b a j a r : l a poesía es u n a p r o -
fundización e n " i n t e n s i d a d y a l t u r a " ( c o m o a n u n c i a u n a d e l a s poéti-
cas d e Poemas humanos), y l a creación poética, además, s i e n d o u n c o -
n o c i m i e n t o i n t e r i o r posee sus leyes q u e n o s o n las leyes d e l a d u a l i -
d a d , s i n o l a s c o n t r a d i c c i o n e s d e l a a v e n t u r a c u e s t i o n a d o r a ; así, l a
poesía o c u p a l a r e a l i d a d c o n t r a d i c t o r i a , l a r e v e l a c o m o t a l y l a a s e d i a
c o m o unidad.
~»Esa armonía q u e se d e c l a r a f i n a l i d a d d e l a poesía es aquí e s c r i t a
c o n a minúscula, a d i f e r e n c i a d e l a o t r a , l a A r m o n í a t r a d i c i o n a l , q u e
n o s ofrecía l a engañosa s e g u r i d a d d e l a simetría; l a n u e v a armonía
q u e se b u s c a f u n d a m e n t a r es asimétrica, c o n t r a d i c t o r i a , i n s e g u r a , u n
r i e s g o e n sí m i s m a . D e l a A r m o n í a a l a armonía, Trilce h a r e c o r r i d o
u n i n f i e r n o d e varioscírculos concéntricos p a r a p r o p o n e r s u p r o p i o
recorrido c o m o u n indicio abierto a la realidad que ahora asume c o n
desnudez.
»E1 v e r s o f i n a l es u n a invocación a l i n i c i a l "tú" implícito: " C a n t a ,
ihjvia''"," r e s u m e l a invocación d e l p o e m a , c u y a dicción s u g i e r e c a s i e l
t o n o d e u n a oración. D e c l a r a , además, q u e s u a v e n t u r a poética se
e n c u e n t r a e n u n a o r i l l a , a l p r i n c i p i o d e u n m a r también inédito y
p o r r e c o r r e r , d e l a e x p e r i e n c i a , p o r f o r j a r . . . L o inédito — e n v i d a y
poesía— q u e se a n u n c i a l i g a d o a l a t o r m e n t a y a l m a r , así c o m o a l a s
c u e r d a s v o c a l e s , a l h a b l a p o t e n c i a l , es aquí "el t e m b l o r íntimo d e l
p o e m a . E s t e p o e m a es e l fin d e u n a e t a p a , o s e a u n v e r d a d e r o u m -
bral.»
Coyné (op. cit., 2 3 8 - 2 3 9 ) a d v i e r t e : «Especialmente s i g n i f i c a t i v o es
q u e Trilce se c i e r r e c o n u n p o e m a — T 7 7 — q u e p a r t e d e u n a d e l a s
s e n s a c i o n e s más f r e c u e n t e m e n t e r e g i s t r a d a s p o r e l a u t o r , l a d e l a l l u -
v i a — l a f a l s a l l u v i a l i m e ñ a — d e carácter u n t i e m p o n e g a t i v o
( L H N ) y l u e g o —¿será p o r l a c o s t u m b r e ? — p o s i t i v o . D e s d e l a se-
g u n d a e s t r o f a , n o es " e l s u f r i m i e n t o " e l q u e " i n v i e r t e p o s i c i o n e s " y
enlaza elementos enemigos, s i n o el t e m o r de n o llegar a gozar debi-
d a m e n t e d e u n a f e l i c i d a d caída d e r e p e n t e y q u e u n o desearía p r o -
l o n g a r h a s t a e n l a t u m b a : " N o se v a y a a secar e s t a lluvia", e t c . L i b r e d e
l a a n g u s t i a q u e h a b i t u a l m e n t e l o e m b a r g a , e l p o e t a se s i e n t e a p t o
358
p a r a l a e u f o r i a q u e l e t r a e l a l l u v i a , c o n t a l d e i m p e d i r q u e ésta se l e
a c a b e p r e m a t u r a m e n t e ; y e l m o d o d e i m p e d i r l o es n o d e s p r e c i a r e l
p o d e r d e los vocablos: desterrar e l p r e j u i c i o que... a s i m i l a e l "absur-
d o " d e l " n o p u e d e ser, s i d o " a l a " d e m e n c i a " : "¿no subimos a c a s o para
abajo?"
a l a d o s d e V a l l e j o , d e l o s p o c o s q u e d e p o n e n él pesó" a b r u m a d o r d e l a
t i e r r a y d é l o s días: "¡Canta, l l u v i a , eh"lá cósta_aún sin._marC?-¿Verso
_
edénico? N o . Preedénico, y — d i g a l o q u e q u i e r a X . A b r i l — e n e l
antípoda d e l a " i d e a " m a l l a r m e a n a d e a q u e l l a f l o r , " i d e a m i s m a y
s u a v e " , q u e e l p o e t a francés c a l i f i c a b a c o m o " l a a u s e n t e d e t o d o r a -
m i l l e t e " . E n e f e c t o , l a línea f i n a l d e Trilce f o r m a p a r t e , d e c u a l q u i e r
m a n e r a , d e Trilce; remontándose a u n a y e r s i n a y e r , e l a u t o r n o s x e -
m i t e a l soñado "mañana s i n mañana" d e T 8.»
N e a l e - S i l v a (op. cit'., 4 1 - 5 0 ) también e n c u e n t r a q u e e n e l p o e m a
están l o s «elementos y p r o c e s o s c o n s t i t u t i v o s d e l a l u m b r a m i e n t o lí-
rico». E s c r i b e : «Vallejo n o s d i c e q u e h a y u n a relación d i r e c t a e n t r e
l a inspiración poética y l a s d u r e z a s d e l a v i d a ^ L a mejor"poesía"ñó'és
T a q u e nace~Tter^eflól3el regócTjoTYa e n s u s días j u v e n i l e s había a f i r -
m a d o q u e e l estímulo más e f i c a z d e l a inspiración es c u a n t o h a y d e
n e g a t i v o e n l a v i d a d e u n p o e t a . Quizá p o r e s t a razón se e s t a b l e z c a
e n T r . L X X V i l u n a relación e n t r e l a poesía (las perlas) y e l hocico mis-
mo de cada tempestad. E l p o e t a v i v e , e n c o n s t a n t e l u c h a c o n e l m u n d o
a d v e r s o q u e l e r e c u e r d a e l h o c i c o d e u n a n i m a l a r i s c o . . . L a poesía es
p a r a VáltéjóTa f u e n t e n u t r i c i a d e s u s e r y , p o r e n d e , afán a n s i a d o c o n
obsesión. E n t r e s e r y n o s e r p o e t a h a y l a m i s m a d i f e r e n c i a q u e s e p a -
r a a l a v i d a d e l a m u e r t e . P o r e s t a razón está d i s p u e s t o e l lírico a o f r e -
c e r s u v i d a (caer ahora para ella) y s e r e n t e r r a d o e n g r a c i a poética (o que
me enterrasen/mojado en el agua...)».
M c D u f f i e , e n su ensayo citado, h a tratado de ligar el p r i m e r poe-
m a d e l l i b r o c o n e l último p a r a d e m o s t r a r e n s u ordenación u n a p o s -
tulación poética: e l p r i m e r o t a n t o c o m o e l último discutirían, a s i , l a
n a t u r a l e z a d e l a poesía.
H i g g i n s (op. cit., 8 2 - 8 4 ) a n o t a : «Así c o m o e l p o e m a b m i n a r s i r v e
c o m o introducción a l a n u e v a poética d e Trilce, éste — e l p o e m a f i -
n a l — puede ser considerado c o m o u n c o m e n t a r i o del p r o p i o V a l l e -
j o s o b r e e s a m i s m a poética. C o m o e n e l p o e m a I l a t e m p e s t a d es aquí
u n símbolo d e l a v i d a a l a i n t e m p e r i e , d e l a rc^ad desnuda.del
c a p s "y l a i m a g e n d'eT h o c i c o l a representa c o m o u n a b e s t i a s a l v a j e
que el poeta arrostra heroicamente. L a lluvia, fuera q u e purifica y
f e c u n d i z a , s i m b o l i z a l a e x p e r i e n c i a d e epifanía q u e s u r g e d e e s a c o n -
frontación y q u e v i v i f i c a e s p i r i t u a l m e n t e . E s t a l l u v i a c a e e n f o r m a
d e g r a n i z o s , q u e están r e p r e s e n t a d o s c o m o p e r l a s , l a s c u a l e s p u e d e n
359
 s e r i n t e r p r e t a d a s c o m o r i q u e z a s e s p i r i t u a l e s y también c o m o l a p o e -
sía q u e e l p o e t a h a f o r j a d o d e t a l e s e x p e r i e n c i a s . Así, l a p r i m e r a es-
t r o f a e v o c a u n a epifanía t a n i n t e n s a q u e p e r m i t e a l p o e t a i n c r e m e n -
t a r l a s r i q u e z a s e s p i r i t u a l e s q u e h a v e n i d o a c u m u l a n d o a través d e
tales a v e n t u r a s , q u e l e p e r m i t e r e v i v i r y c o n s o l i d a r experiencias a n -
t e r i o r e s c o m o base d e u n a f a m i l i a r i d a d cada v e z m a y o r c o n l a a r m o -
nía o c u l t a q u e h a p e r s e g u i d o e n e l libro.» Y c o n c l u y e : «La última es-
trofa consta de u n solo verso, el cual t e r m i n a el p o e m a y ellibro_en
u n a n o t a p o s i t i v a . E l p o e t a se r e p r e s e n t a c o m o u n a " c o s t a aún s i n
" T r i a r " , c o m o unTiérreno árido y c o m o u n e n t e a i s l a d o q u e aún n o h a
sido absorbido p o r u n a realidad m a y o r . P e r o el i m p e r a t i v o que i n v i -
t a a l a l l u v i a a s e g u i r c a y e n d o , a p u n t a a u n f u t u r o d o n d e este t e r r e n o
árido sea f e r t i l i z a d o , d o n d e e l i n d i v i d u o a l i e n a d o se s u m e r j a e n u n a
armonía cósmica. Además, e l v e r b o " c a n t a r " , d e s t a c a d o a l p r i n c i p i o
d e l v e r s o , n o sólo i d e n t i f i c a l a l l u v i a c o n l a armonía s e c r e t a q u e e l Apéndice
p o e t a p e r s i g u e , s i n o q u e a p u n t a a u n a poesía q u e h a d e c a n t a r e s a a r -
monía.»
S o b r e e l p a i s a j e tópico d e l a poesía c o m o a v e n t u r a d e l c o n o c e r ,
característico d e l a f e e n l a p a l a b r a poética y e n e l p a p e l r i t u a l y sa-
c e r d o t a l d e l p o e t a , q u e d i s t i n g u e a l i d e a l i s m o simbolista,_V_ l' )° a e

r e e s c r i b e s u p r o p i a poética, d a n d o a l r e p e r t o r i o alegórico d e l s i m b o -
lismó~uña~nüéva versión, más d e s p o j a , más c e r c a d e l a e x p e r i e n c i a
d e s n u d a . Y e s t a es u n a poética d e f i n i d a n o y a p o r e l p o d e r omnímo-
d o d e u n a poesía q u e r e e m p l a z a a l m u n d o s i n o p o r e l p o d e r c o n t r a -
d i c t o r d e u n a poesía q u e a s u m e q u e d e l v e r d a d e r o m u n d o h u m a n o
sólo p i s a m o s l a o r i l l a . N o es q u e l a r e a l i d a d e x i s t a p a r a l l e g a r a u n j i -
b r o sino q u e e l p o e m a existe para llegar a u n a n u e v a realidad, p o r
h a c e r s e y , s o b r e t o d o , p o r d e c i r s e . E s a d e s n u d e z d e l a e x p e r i e n c i a de.-_-
m a n d a e l nésgp defacto"poético? l a poesía es u n a autpreyelación, y
S u - t r a b a j o es e l d e " c o n o c e r más allá d e l a s codificacipAes.,y.ia.lógica
défordéññaturaL C o n o c i m i e n t o y t r a b a j o ' p a i r a «dar armonía», d o n -
dcTelpropósítóde l o n u e v o se c u m p l e c o m o e x p e r e n c i a s u b v e r t o r a y
c o m o d e c i r inédito. L a poesía r e v e l a e l o t r o o r d e n : s u d i s c u r s o rees-
c r i b e c o n l o s m i s m o s n o m b r e s e l n u e v o s e n t i d o . T o d o está, e n t o n -
ces, p o r d e c i r s e . Y d e l l e n g u a j e v i r t u a l deberá s u r g i r e l s u j e t o d e l a
n u e v a h a b l a poética, q u e es e l h a b l a d e l c o n o c i m i e n t o r e o r d e n a d o r ,
allí d o n d e l o s n o m b r e s d e l m u n d o se a b r e n c o m o u n e s p a c i o v u e l t o
a f u n d a r p o r l a s p a l a b r a s . Poética, así, d e l a c t o poético p o r h a c e r s e ,
q u e deja e n este m i s m o p o e m a s u p r o m e s a , s u h u e l l a . N o s dice que,
e n e l lenguaje, e s t a m o s h e c h o s d e esa v i r t u a l i d a d .

360
 TRILCE

H a y u n l u g a r q u e y o m e sé
e n este m u n d o , n a d a m e n o s ,
adonde nunca llegaremos.

D o n d e , a u n si nuestro p i e
llegase a d a r p o r u n i n s t a n t e 5
será, e n v e r d a d , c o m o n o estarse.

E s ese s i t i o q u e se v e
a c a d a r a t o e n esta v i d a ,
andando, andando de u n o e n fila.

Más acá d e mí m i s m o y d e 10
m i par de yemas, l o h e entrevisto
s i e m p r e lejos d e l o s d e s t i n o s .

Y a podéis i r o s a p i e
o a p u r o sentimiento e n pelo,
q u e a él n o a r r i b a n n i l o s sellos. 15

E l h o r i z o n t e c o l o r té
se m u e r e p o r c o l o n i z a r l e
para su gran Cualquiera parte.

M a s e l l u g a r q u e y o m e sé,
e n este m u n d o , n a d a m e n o s , 20
h o m b r e a d o v a c o n l o s reversos.

363
 — C e r r a d aquella puerta q u e
está e n t r e a b i e r t a e n las entrañas
d e ese espejo. —¿Esta? — N o ; s u h e r m a n a .

— N o se p u e d e c e r r a r . N o se
puede llegar n u n c a a aquel sitio
d o v a n e n r a m a los pestillos.

T a l es e l l u g a r q u e y o m e sé.
PALABRAS PROLOGALES
[ E n Alfar, L a Coruña, núm. 3 3 ,
o c t u b r e , 1 9 2 3 , pág. 1 9 . ] I

CONOCIMIENTO

B i e n q u i s i e r a y o , c o n h a r t o y ubérrimo corazón, q u e es-

tas p a l a b r a s m i a s a l f r e n t e d e l g r a n l i b r o d e César V a l l e j o ,
q u e m a r c a u n a superación estética e n l a gesta m e n t a l d e
América, f u e r a n n a d a más q u e lírico g r i t o d e a m o r , t e n u e
vibración d e l t o r b e l l i n o m u s i c a l q u e h a s u s c i t a d o s i e m p r e
e n mí l a v i d a y l a o b r a d e este h e r m a n o g e n i a l . Así debería
ser, p e r o m i a m o r n o p u e d e e l u d i r e l c o n o c i m i e n t o . P i e n -
so q u e sólo q u i e n c o m p r e n d e es e l q u e c o n más v e r a c i d a d
a m a , y q u e sólo q u i e n a m a es e l q u e más entrañablemente
c o m p r e n d e . H a y , pues, u n a m a y o r o m e n o r v e r a c i d a d e n
el a m o r , t a n t o o más q u e e n e l c o n o c i m i e n t o q u e e x t r a e
p a r a sí e l máximum d e comprensión q u e necesita p a r a s u
amor.
U n a áurea mañana e l niño se l l e n a de e s t u p o r a n t e e l s u -
t i l j u e g o dinámico, a n t e l o s g r i t o s i n a r t i c u l a d o s d e s u m u -
ñeco. S u a s o m b r a d a p u e r i l i d a d t o c a p o r p r i m e r a v e z las
p u e r t a s d e l m i s t e r i o . E s p e r a q u e e l m i l a g r o q u e se p r o d u c e
e n sí m i s m o , e l m i l a g r o d e l a v i d a , l e p u e d a ser r e v e l a d o
p o r esta c r i a t u r a mecánica q u e t i e n e e n sus m a n o s . E l f u -
t u r o h o m b r e e s g r i m e sus n e r v i o s , s u corazón, s u c e r e b r o y
su v a l o r p a r a l a n z a r s e e n s u p r i m e r a a v e n t u r a d e c o n o c i -
m i e n t o . ¿Por qué? — g r i t a n sus entrañas desde l o más as-
c e n d r a d o d e s u ser. Y este p r i m e r «por qué» r o m p e , c o n
d o l o r i d a a n g u s t i a , e l d e s f i l e i n n u m e r a b l e d e «por qués»

365
q u e s i g n a n l o s e s c a l o n e s v i t a l e s d e l h o m b r e , h a s t a e l últi-
m o , e l d e l a m u e r t e . E l niño d e c i d e d e s t r i p a r s u muñeco.
L o destripa.
T r a s d e h a b e r v a c i a d o las entrañas d e t r a p o y d e aserrín,
tras de haber e x a m i n a d o a t e n t a m e n t e l a arquitectura de su
juguete, tras d e haber apartado pieza p o r pieza t o d o e l
m o n t a j e i n t e r i o r , tras de haber e l i m i n a d o t o d o l o p u r a -
m e n t e f o r m a l e n busca d e las esencias, e l i n v e s t i g a d o r se
e n c u e n t r a a n t e e l p r i m e r cadáver d e ilusión, a n t e e l p r i m e r
c o n o c i m i e n t o . U n tenue a l a m b r i l l o arrollado e n espiral;
h e aquí dónde residía, íntegramente, e l s e c r e t o d e l a m a r a -
v i l l a dinámica d e l muñeco. E s t o n o es l a v i d a ; e s t o es u n a
mixtificación d e l a v i d a .
E l niño acaba d e d e s c u b r i r las técnicas, q u e a s u v e z , n o
s o n s i n o los i n s t r u m e n t o s para expresar los estilos. E l m u -
ñeco n o es v i d a , p e r o p u e d e s e r u n e s t i l o d e l a v i d a .
H e aquí, a m i j u i c i o , l a posición f u n d a m e n t a l d e César
V a l l e j o c o n r e s p e c t o a l a poesía. Niño d e p r o d i g i o s a v i r g i -
n i d a d busca e l s e c r e t o d e l a v i d a e n sí m i s m a . H a t e n i d o
sus muñecos e n l o s c u a l e s creía e n c o n t r a r e l p r i n c i p i o p r i -
m o r d i a l d e l g r a n a r c a n o . H a d e s c u b i e r t o q u e las artes n o
s o n s i n o v e r s i o n e s p a r c i a l e s , v e r s i o n e s escuetas, estilizadas
del U n i v e r s o . H a descubierto los estilos y los i n s t r u m e n t o s
p a r a e x p r e s a r l o s : las técnicas.
César V a l l e j o está d e s t r i p a n d o l o s muñecos d e l a retóri-
ca. L o s h a d e s t r i p a d o y a .
E l p o e t a q u i e r e d a r u n a versión más d i r e c t a , más c a l i e n -
te y c e r c a n a d e l a v i d a . E l p o e t a h a h e c h o p e d a z o s t o d o s
l o s a l a m b r i t o s c o n v e n c i o n a l e s y mecánicos. Q u i e r e e n -
c o n t r a r o t r a técnica q u e l e p e r m i t a e x p r e s a r c o n más v e r a -
cidad y lealtad su estilo de la vida.
L a América L a t i n a — c r e o y o — n o asistió jamás a u n
caso d e t a l v i r g i n i d a d poética. E s p r e c i s o a s c e n d e r h a s t a
W a l t W h i t m a n p a r a s u g e r i r , p o r comparación d e a c t i t u d e s
v i t a l e s , l a p u e r i l i d a d g e n i a l d e l p o e t a p e r u a n o . D e esta l a -
b o r y a se encargará l a crítica i n t e l i g e n t e ; s i n o h o y , m a -
ñana.
366
II
INTROSPECCIÓN ESTÉTICA
E l p o e t a q u i s i e r a v e n c e r l a trágica limitación d e l h o m -
bre para verter a D i o s . E l poeta quisiera librarse del yugo
de las técnicas p a r a e x p r e s a r e l c r u d o t e m b l o r d e l a N a t u -
raleza. Más aún, e l p o e t a q u i s i e r a m a t a r e l e s t i l o p a r a t r a -
d u c i r l a d e s n u d a y fluida p r e s e n c i a d e l ser. E l p o e t a q u i s i e -
r a c o n o c e r s i n e s t i l o . P e r o a n t e s q u e p o e t a es h o m b r e , y
c o m o h o m b r e a m a también s u límite. Sabe q u e es éste
condición i n e x o r a b l e d e s u expresión. Q u e e l c o n o c i m i e n -
t o a l ser expresado m a t a u n t a n t o e l c o n o c i m i e n t o . P e r o
q u i e r e u n límite l o m e n o s límite p o s i b l e . P u e s s i h a y n e c e -
s i d a d d e u n e s t i l o y d e u n a técnica, q u e sean l o m e n o s e s t i -
l o y l o m e n o s técnica.
E s así c o m o César V a l l e j o , p o r u n a g e n i a l y , t a l v e z , has-
t a a h o r a , i n c o n s c i e n t e intuición, d e l o q u e s o n e n e s e n c i a
las técnicas y l o s e s t i l o s , despoja s u expresión poética d e
t o d o a s o m o d e retórica, p o r l o m e n o s , d e l o q u e h a s t a aquí
se h a e n t e n d i d o p o r retórica, p a r a l l e g a r a l a s e n c i l l e z prís-
t i n a , a l a p u e r i l y edénica s i m p l i c i d a d d e l v e r b o . L a s p a l a -
bras e n s u b o c a n o están a g o b i a d a s d e tradición l i t e r a r i a ,
están preñadas d e emoción v i t a l , están preñadas d e d e s n u -
do t e m b l o r . Sus palabras n o h a n sido dichas, acaban de n a -
cer. E l p o e t a r o m p e a h a b l a r , p o r q u e acaba d e d e s c u b r i r e l
v e r b o . Está a n t e l a p r i m e r a mañana d e l a Creación y ape-
nas h a t e n i d o t i e m p o d e r e l a c i o n a r s u l e n g u a j e c o n e l l e n -
guaje d e l o s h o m b r e s . P o r e s o es s u d e c i r t a n p e r s o n a l , y
c o m o prescinde de los h o m b r e s para expresar a l H o m b r e ,
su a r t e es ecuménico, es u n i v e r s a l .
L o s demás h o m b r e s v e m o s anatómicamente las cosas.
Asistimos a la v i d a c o m o estudiantes de medicina ante u n
a n f i t e a t r o . N u e s t r a l a b o r es u n a l a b o r d e disección. T e n e -
m o s c o n o c i m i e n t o d e l a pieza anatómica, p e r o n o d e l t o d o
v i v o . N u e s t r o p l a n o d e p e r s p e c t i v a es t a n i n m e d i a t o q u e e l
árbol n o s o c u l t a a l b o s q u e . V e m o s l o s órganos d e l a v i d a ,
367
s e p a r a d o s , clasificados, abstraídos, p e r o n o v e m o s e l t e m -
blor v i t a l que palpita en e l c o n j u n t o . E n u n a palabra, hace-
m o s análisis d e l h o m b r e , p e r o n o síntesis d e l h o m b r e .
L a p u p i l a d e este p o e t a p e r c i b e e l p a n o r a m a h u m a n o .
R e c o n s t r u y e l o q u e e n n o s o t r o s se e n c o n t r a b a d i s p e r s o .
T o m a l a pieza anatómica y l o e n c a j a e n s u l u g a r f u n c i o n a l .
R e t r a e h a c i a su o r i g e n l a e s e n c i a d e l ser, b a s t a n t e o s c u r e c i -
da, c h a f a d a , d e s v i t a l i z a d a p o r su c a r g a i n t e l e c t u a l d e t r a d i -
ción. D e este m o d o l l e g a su a r t e a e x p r e s a r a l h o m b r e e t e r -
n o y a l a e t e r n i d a d d e l h o m b r e , pese a l a ubicación l o c a l o
n a c i o n a l d e su emoción. S u p l a n o d e p e r s p e c t i v a está c o l o -
c a d o e n t a l p u n t o q u e l e p e r m i t e t e n e r l a percepción, a l a
v e z , d e l árbol y d e l b o s q u e .
E l p o e t a a s u m e e n t o n c e s s u máximo r o l d e h u m a n i d a d ,
l o q u e e q u i v a l e a s u más a l t o r o l d e expresión, l o q u e e q u i -
v a l e , a su vez, a s u máximo r o l estético. E l h o m b r e sólo ex-
presándose se r e l a c i o n a c o n e l m u n d o , se c o n e c t a c o n l o s
demás h o m b r e s y es p o r esta condición q u e a l c a n z a s u h u -
m a n i d a d ; y l a estética es, a l a p o s t r e , expresión. E l ser a b -
s o l u t a m e n t e i n e x p r e s i v o n o e x i s t e , es u n e n t e d e p u r a abs-
tracción. S i e x i s t i e r a sería l a negación d e t o d a f a c u l t a d es-
tética, d e t o d a condición h u m a n a .
E l poeta habla i n d i v i d u a l m e n t e , particulariza el lengua-
je, p e r o p i e n s a , s i e n t e y a m a u m v e r s a l m e n t e . Así es c o m o
h a n p r o c e d i d o s i e m p r e l o s g r a n d e s creadores. H a n r e n o -
v a d o l o s l e n g u a j e s y las- técnicas, p e r o h a n e x p r e s a d o e l
f o n d o común h u m a n o q u e es e t e r n o . N o s o t r o s p r o c e d e -
m o s a la inversa. Particularizamos, estrechamos, desvitali-
z a m o s n u e s t r o corazón y n u e s t r o p e n s a m i e n t o , e n c a m b i o
h a b l a m o s , n o s e x p r e s a m o s , n o s s e r v i m o s d e técnicas q u e
son universales y c o m u n e s . E l creador vitaliza los lengua-
jes y las técnicas particularizándolas, n o s o t r o s p a r t i c u l a r i -
z a m o s y e s t r e c h a m o s e l corazón h u m a n o desvitalizándolo.
E l h a c e síntesis c o n s t r u c t i v a , n o s o t r o s anatomía d i s g r e g a -
d o r a . N o s o t r o s d e s a r t i c u l a m o s p a r a c o n o c e r , él c o n o c e ar-
t i c u l a n d o . E l acerca y c o n e c t a eslabones, n o s o t r o s aleja-
m o s y d i s l o c a m o s piezas. E l d e s c u b r e y a c o p l a i d e n t i d a d e s ,
nosotros acentuamos y separamos diferencias. Para n o s o -
t r o s e n t r e ser y ser, e n t r e f o r m a y f o r m a h a y a b i s m o s ; p a r a
368
él, e n t r e ser y ser, e n t r e f o r m a y f o r m a n o h a y s i n o c o n t i -
n u i d a d e s . N o s o t r o s p e r c i b i m o s los t a b i q u e s , él p e r c i b e las
trayectorias. E l m i r a a la Naturaleza e n su integridad, q u e
es v i d a ; n o s o t r o s m i r a m o s l a N a t u r a l e z a e n sus p a r t e s , q u e
es m u e r t e . E l p e r c i b e l a v i d a trémula y a g i t a d a , e n t o d a s u
v e h e m e n c i a f u n c i o n a l , n o s o t r o s l a p e r c i b i m o s c o m o clasi-
ficación, es decir, c o m o cadáver. E l m i r a a l h o m b r e e n s u
d e s t i n o , n o s o t r o s l o m i r a m o s e n s u anatomía y , a l o s u m o ,
e n s u fisiología. E l se s i e n t e c o n t i n e n t e d e l h o m b r e , n o s o -
t r o s n o s s e n t i m o s c o n t e n i d o s d e l h o m b r e . E l es cauce d e
h u m a n i d a d , n o s o t r o s células o e l e m e n t o s d e h u m a n i d a d .
E l dice: tú eres s e m e j a n t e a t o d o s , n o s o t r o s d e c i m o s : tú
eres d i s t i n t o d e t o d o s . N o s o t r o s a i s l a m o s a l h o m b r e d e l
U n i v e r s o , él l e l i g a t o t a l m e n t e , l e hace s o l i d a r i o . N o s o t r o s
p a r t i c u l a r i z a m o s a l m u n d o , él u n l v e r s a l i z a a l h o m b r e .
III
E L VEHÍCULO MUSICAL
E n t o d a expresión estética h a y u n quid divinum, u n r i t m o
s e c r e t o d e entrañada i n t e r i o r i d a d , u n hálito l a t e n t e q u e n o
está e n l a l i t e r a l i d a d d e l a expresión, u n a ánima ingrávida
y e t e r i z a d a q u e n o está e n las p a r t e s s i n o e n e l c o n j u n t o ,
u n a a u r e o l a q u e n o reside e n l a o b r a s i n o s o b r e o d e n t r o d e
la o b r a , l a c u a l n o es s i n o l a v i r t u a l i d a d m u s i c a l d e suge-
r e n c i a . L a s artes t o d a s ; p i n t u r a , e s c u l t u r a , poesía a s p i r a n ,
e n sus máximas a l t i t u d e s , a l a expresión m u s i c a l . L o s g r a n -
des c r e a d o r e s sólo l o f u e r o n a condición d e h a b e r l l e g a d o a
la música d e s u a r t e y d e s u e s t i l o .
Y es q u e l a música es e l e l e m e n t o p r i m a r i o d e l U n i v e r -
so. E s l a expresión e n q u e l a f o r m a se d e s m a t e r i a l i z a casi
t o t a l m e n t e . S e h a d e s p o j a d o d e t o d a s u c a r g a fisiológica
p a r a i n t e n t a r u n a traducción más c e r c a n a y d i r e c t a d e l c o -
razón d e l h o m b r e y d e l corazón d e l m u n d o . E s l a máxima
p o t e n c i a d e estilización d e l U n i v e r s o , t a n t o , q u e a veces
u n a sola n o t a que v i b r a nos abre inmensas perspectivas de
c o n o c i m i e n t o y d e emoción v i t a l e s . L a s m a y o r e s i n t u i c i o -
369
 T
nes, a q u e l l a s q u e c o l o n i z a n p a r a l a c o n c i e n c i a extensas z o -
nas d e p e n s a m i e n t o , n o s a s a l t a n c o m o m e r o s m o t i v o s m e -
lódicos, q u e e l c e r e b r o se e n c a r g a , después, d e o r d e n a r l a s ,
de e x p l i c a r l a s y d e h a c e r l a s c a r n e d e v e r b o . C u a n d o las a r -
tes y l o s a r t i s t a s h a n v e n c i d o l o s p l a n o s i n f e r i o r e s d e e x -
presión l l e g a n a u n p u n t o d e intersección o d e c o n v e r g e n -
cia, a u n p u n t o d e a b r a z o , q u e es e l r i t m o . Allí se s i e n t e n
s e m e j a n t e s ; más, se s i e n t e n u n o s . E s e l l a z o d e relación
p a r a t o d a s las c o n c i e n c i a s , p o s i b l e m e n t e aún h a s t a p a r a l a
m a t e r i a y e r t a q u e n o s p a r e c e s u m i d a e n u n sueño d e e t e r -
nidad.
U n a m i s m a s u g e r e n c i a v i t a l a l ser e x p r e s a d a p o r u n es-
cultor, p o r u n pintor, p o r u n pensador, por u n poeta, a pe-
sar d e l o s d i v e r s o s c a m i n o s , d e l o s d i v e r s o s i n s t r u m e n t o s
q u e e m p l e a n y d e las d i v e r s a s f o r m a s e n q u e se c o n c r e t a ,
a l c a n z a u n r i t m o único q u e t r a d u c e , a l a p o s t r e , l a m i s m a
esencia. E s t o n o s e x p l i c a p o r qué u n p e n s a m i e n t o , u n a ac-
ción, u n c u a d r o , u n a e s c u l t u r a , se n o s p r e s e n t a n a veces
con el m i s m o aire familiar, c o m o si procedieran del m i s -
m o p u n t o g e n e r a t i v o . E s t o n o es s i n o l a l a t e n c i a o p r e s e n -
cia rítmica q u e m o r a e n l a entraña d e cada ser y d e c a d a
cosa y q u e c o n s t i t u y e e l ánima mater d e l a ecuménica y se-
c r e t a trabazón d e l M u n d o .
P u e s b i e n , este r i t m o n o l o crea e l a r t i s t a , es u n a cosa
d a d a y a , q u e sólo r e c l a m a s e r d e s c u b i e r t a . H e aquí l a más
g r a n d e función d e l a r t i s t a : d e s c u b r i r e l r i t m o , y p o r m e d i o
de s u a r t e , e x p r e s a r l o . E l a r t i s t a n o es s i n o u n s i m p l e v e -
hículo o c o n d u c t o r . E s t e es e l único s e n t i d o d e l a p a l a b r a
creación. L o s r i t m o s d e las cosas están e s p e r a n d o , desde
t o d a e t e r n i d a d , u n r e v e l a d o r . Darío d i j o , s i m a l n o r e c u e r -
d o , q u e cada cosa está a g u a r d a n d o s u i n s t a n t e d e i n f i n i t o .
E s t e i n s t a n t e n o es s i n o a q u e l e n q u e e l a r t i s t a d e s c u b r e e l
r i t m o d e cada cosa o d e c a d a ser, q u e , a l m i s m o t i e m p o q u e
l o r e l a c i o n a c o n e l U n i v e r s o , también l o d e t e r m i n a .
Y es t i e m p o d e q u e v o l v a m o s l o s o j o s a l p o e t a d e «Tril-
ce». ¡Cuántos «instantes d e infinito» d e s c u b i e r t o s y c o l o n i -
zados y a p a r a e l espíritu h u m a n o , h a n e s t a b l e c i d o s u m o r a -
da e n e l l i b r o m a r a v i l l o s o l l a m a n d o o j o s , n e r v i o s , c e r e b r o s
y c o r a z o n e s p a r a q u e d e s c u b r a n a s u vez, l o q u e e l p o e t a
370
i
descubrió! ¡Cuántas trémulas p a l p i t a c i o n e s d e las cosas r e -
c o g i d a s allí p a r a q u e e l corazón d e l h o m b r e se c o n o z c a
más, se d e s c u b r a más y a m e más! ¡Cuánta música q u e d o r -
mía s u sueño d e e t e r n i d a d , q u e v i e n e a h e n c h i r d e r i t m o
n u e s t r a alegría y n u e s t r o d o l o r d e c o n o c i m i e n t o . . . !
E l poeta h a descubierto de n u e v o la eternidad del h o m -
bre; h a descubierto los valores p r i m i g e n i o s d e l a l m a h u -
m a n a que s o n p o r esto m i s m o , los valores p r i m i g e n i o s de
la v i d a , elevándolos a u n a e x t r a o r d i n a r i a a l t u r a metafísica.
E n e l h a b l a española, s o l a m e n t e Darío alcanzó, e n a l g u n o s
i n s t a n t e s , e n l o s m e j o r e s , este v u e l o e n q u e e l a l a a f u e r z a
de a s c e n d e r se d e s d i b u j a y se e s f u m a p a r a l a p u p i l a h u m a -
n a . S o n l o s p r o c e r e s H i m a l a y a s d e l espíritu e n q u e e l p e n -
s a m i e n t o es metafísica, y l a metafísica es t r a n c e e m o t i v o , y
e l t r a n c e e m o t i v o es r i t m o .
E l p o e t a llega a estas r e g i o n e s e n t e r a m e n t e d e s n u d o .
D e s n u d o d e convención y d e a r t i f i c i o . L a v e s t e retórica, e l
p a r a m e n t o literario, c o m o h u m i l d e t r a p i l l o de indigente,
yace a b a n d o n a d o y d e s g a r r a d o , y e l varón edénico p r e s e n -
t a s u c a r n e a los besos d e l a l u z , a l o s hálitos d e l a n o c h e , a l
t e m b l o r d e las estrellas...
Y tú también, l e c t o r , v a s a p r e s e n t a r t e d e s n u d o , a b a n -
d o n a n d o t u t r a p i l l o l i t e r a r i o , p a r a l l e g a r a l p o e t a . S i sabes
algo, has c o m o s i n o s u p i e r a s n a d a ; l a v i r g i n i d a d e m o t i v a y
rítmica d e «Trilce» niégase a ser poseída p o r e l p r e s u n t u o -
so e n s o b e r b e c i m i e n t o d e l q u e «todo l o sabe», q u i e r e c a r n e
p u r a q u e n o esté m a c u l a d a d e m a l i c i a . N o v a y a s a juzgar;
anda a amar, anda a temblar...
IV
LA VIDA CIRCUNSTANCIAL DEL HOMBRE
P o r e l t i e m p o e n q u e e l p o e t a r o m p e a d e c i r sus p r i m e -
ros r i t m o s , e n o s c u r a c i u d a d d e América, e n T r u j i l l o , aldea
a g r a r i a y d e u n i v e r s i t a r i a s p r e s u n c i o n e s , d e v i d a sosegada
y m a n s a , c o m o sus v e r d e s y estáticos cañaverales, n a c e l a
ascendrada f r a t e r n i d a d , que n u n c a h u b o de declinar, e n t r e
371
e l q u e estas p a l a b r a s e s c r i b e y e l mágico c r e a d o r d e «Tril-
ce». E r a él u n h u m i l d e e s t u d i a n t e s e r r a n o , c o n m o d e s t a s
ansias d e d o c t o r a r s e , c o m o t a n t o s p o b r e s i n d i o s q u e e n g u -
l l e d e s p i a d a d a m e n t e , l a U n i v e r s i d a d . R e c u e r d o a q u e l día,
v i v i d o y florecido a u n e n m i corazón, e n q u e e l azar m e
t r a j o a las m a n o s «Aldeana», pequeño p o e m i t a r u r a l d e d e -
l e i t o s o a m b i e n t e c e r r i l y c a m p e s i n o . F u e e l «sésamo ábre-
te» q u e m e franqueó l a abismática r i q u e z a d e l a r t i s t a . M i
admiración y m i a m o r rindiéronse g e n u f l e x o s a n t e e l i n -
dio m a r a v i l l o s o . Comenzaba a forjarse, a y u n q u e cordial y
a p u r o m a r t i l l o d e v i d a , «Los H e r a l d o s Negros».
E n t o r n o a u n a m e s a d e café o d e restorán, p r e v i o u n
a n s i o s o i n q u i r i m i e n t o , casi s i e m p r e i n f r u c t u o s o p o r n u e s -
tros m a g r o s bolsillos de estudiantes, para allegar los d i n e -
r o s c o n q u e habíamos d e p a g a r e l viático y e l v i n o , reunía-
m o n o s José E u l o g i o G a r r i d o , aristofánico y b u e n a m e n t e
i n c i s i v o ; M a c e d o n i o d e l a T o r r e , d e múltiples y s u p e r i o r e s
f a c u l t a d e s artísticas, p e r p e t u a m e n t e distraído y p u e r i l ; A l -
cides S p e l u c i n , u n c i o s o y s e r i o c o m o u n s a c e r d o t e ; César
A . V a l l e j o , d e e n j u t o , b r o n c e a d o y enérgico pergeño, c o n
sus d i c h o s y h e c h o s d e inverosímil p u e r i l i d a d ; J u a n E s p e -
j o , niño b a l b u c e a n t e y tímido aún; O s c a r I m a n a , c o l m a d o
de b o n d a d c o r d i a l y s u s c e p t i b l e e x a g e r a d a m e n t e a las b u r -
las y p u l l a s d e l o s o t r o s ; F e d e r i c o E s q u e r r e , bonachón
m a n s o , irónico, c o n l a r i s a a flor d e l a b i o ; E l o y E s p i n o s a ,
a q u i e n llamábamos «el Benjamín», c o n s u d e s o r b i t a d a y
r u i d o s a alegría d e v i v i r ; L e o n c i o Muñoz, d e g e n e r o s o y
férvido s e n t i d o a d m i r a t i v o ; Víctor Raúl H a y a d e l a T o r r e ,
e n q u i e n se a p u n t a b a n y a sus e x c e p c i o n a l e s f a c u l t a d e s o r a -
t o r i a s ; y dos o tres años después, J u a n S o t e r o , d e c r i o l l a y
a g u d a p e r s p i c a c i a irónica; F r a n c i s c o Sandovál, dueño d e
pávidos y e m b r u j a d o s p o d e r e s mediumínicos; A l f o n s o
Sánchez U r t e a g a , p i n t o r d e g r a n f u e r z a , d e m a s i a d o m o z o ,
q u e tenía p e g a d o aún a l o s l a b i o s e l d u l z o r de l o s senos m a -
t e r n o s , y a l g u n o s o t r o s m u c h a c h o s d e f r e s c o corazón y e n -
c e n d i d a fantasía. E s t e h a s i d o y este es e l h o g a r e s p i r i t u a l
del poeta.
O t r o día, e l ágape f r a t e r n o solíase c o n s u m a r , a base d e
c a b r i t o y c h i c h a , a n t e e l s e d a n t e paisaje d e M a n s i c h e y e n
372
l a h u m i l d e v i v i e n d a d e algún i n d i o . Frescas m o z a s d e o j o s
i n g e n u o s y d e f o r m a s elásticas presentábannos las c r i o l l a s
viandas. Se l l a m a b a n H u a m a n c h u m o , P i m i n c h u m o ,
A n h u a m a n , Ñique. S e v i d o s éramos p o r auténticas p r i n -
cesas d e l a más c l a r a y legítima e s t i r p e chimú, d e s c e n -
d i e n t e s d i r e c t o s d e l o s p o d e r o s o s y magníficos c u r a c a s d e
Chanchán.
L a p l a y a d e Huamán s o l i t a r i a y s o l e m n e , d e olas v o r a c e s
y t r a i d o r a s , solía también ser e l e s c e n a r i o d e estas líricas y
férvidas j u n t a s m o c e r i l e s . Recitábanse allí a Darío, Ñervo,
Walt W h i t m a n , Verlaine, Paul Fort, Samain, Materlincky
t a n t o s o t r o s q u e p o b l a b a n d e aladas y melódicas p a l a b r a s
l a s o n o r i d a d i n a r t i c u l a d a d e l m a r , q u e abría a n u e s t r a f a n -
tasía v i a j e r a sus «caminos innumerables».
Rondas nocturnas, pensativas y de encendida cordiali-
d a d , u n a s ; gárrulas y a l b o r o t a d a s , o t r a s . Más d e u n a v e z l a
a l g a r a d a j u v e n i l turbó e l sueño t r a n q u i l o d e l a v i e j a c i u d a d
p r o v i n c i a n a . C o n f r e c u e n c i a l o s a m a n e c e r e s sorprendían-
n o s e n estos t r a g i n e s , q u e tenían u n a d u l z o n a d o s a b o r r o -
mántico, a p a g a n d o c o m o d e u n s o p l o , l a feérica f o g a t a d e
n u e s t r o s ensueños.
L a d e s p r e o c u p a d a i r r e v e r e n c i a m o c e r i l q u e n o se c u r a -
ba d e e m i n e n c i a s u n i v e r s i t a r i a s , n i d e las c o n s a g r a d a s y
o f i c i a l e s sabidurías d e p u p i t r e , t u v o q u e p r o v o c a r , c o m o
provocó, u n a t e n s a h o s t i l i d a d a m b i e n t e . L a d o c t a s u f i c i e n -
cia d e catedráticos a l d e a n o s c u y a c u l t u r a l i t e r a r i a , b a s t a n t e
h u m i l d e , a p e n a s podía d i g e r i r a l g u n a s e s t r o f a s sueltas d e
Núñez d e A r c e y d e E s p r o n c e d a , y c u y a c u r i o s i d a d m e n t a l
se a l i m e n t a b a , o m e j o r , se había a l i m e n t a d o hacía t r e i n t a
años, c o n las n o v e l a s d e Pérez E s c r i c h , J u l i o V e r n e y A l e -
j a n d r o D u m a s , se irritó c o n las a u d a c i a s y las z u m b a s d e
l o s m o z o s . E l p o e t a d e «Los H e r a l d o s Negros» y d e «Tril-
ce» f u e l a víctima p r o p i c i a t o r i a d e l o s más i n e p t o s e i n e f i -
caces a t a q u e s q u e n o e s t a b a n d e s p r o v i s t o s d e c i e r t a s e n i l
m a l i g n i d a d . U n b u e n señor q u e n o sé s i h a m u e r t o y a y q u e
si m a l n o r e c u e r d o , se a p e l l i d a b a P a c h e c o , d i g n o émulo
d e l d e Q u i r o z , se h i z o e l i n s t r u m e n t o p a s i v o d e l o s o t r o s ,
q u e n o se atrevían a p r e s e n t a r b a t a l l a a cara d e s c u b i e r t a .
Así comenzó u n a h e r o i c a l u c h a q u e a l g u n o s años más t a r -
373
 d e debía r e n d i r t a n pródigos f r u t o s p a r a l a c u l t u r a y e l e v a -
ción m e n t a l d e T r u j i l l o .
P o r este t i e m p o , c o n o c i m o s u n g r u p o d e m u c h a c h a s
q u e n o s b r i n d a r o n g e n t i l acogida. L a s llamábamos c o n
c i e r t a intención, e n t r e benévola y humorística, c o n n o m -
bres alegóricos o d e l a antigüedad clásica; — «Mirtho» e r a
la d e l p o e t a . U n a n o c h e , m i e n t r a s tomábamos u n r e s t a u r a -
d o r c h o c o l a t e , l o s celos p u s i e r o n e n m a n o s d e l e n a m o r a d o
c a n t o r u n S m i t h & W a t s o n c o n e l c u a l se proponía v e n g a r
e l s e n t i m e n t a l a g r a v i o . N o p o c o s esfuerzos n o s costó d i -
s u a d i r l e d e l a m e d i o e v a l y c a b a l l e r e s c a e m p r e s a . A l día s i -
g u i e n t e partió a L i m a .
L l e g a r o n h o r a s negras. E l p o e t a p e n s a b a , p o r e n t o n c e s ,
s a l i r a l e x t r a n j e r o . Tenía y a s u v i a j e p r e p a r a d o , p e r o a n t e s
q u i s o , p o r última v e z , v i s i t a r e l pequeño p u e b l o d o n d e h a -
bía n a c i d o , s e n t i r e l t i b i o y s e d a n t e a b r a z o d e s u h o g a r , e n
e l c u a l n o estaba y a l a b u e n a m a d r e v i e j e c i t a q u e , t a n t a s
mañanas y t a n t a s t a r d e s , esperó q u e l o s a l t o s c e r r o s c u y a s
faldas subrayó, a l alejarse, l a i n q u i e t a s o m b r a d e l h i j o , se l o
d e v o l v i e r a n d e n u e v o . E l h i j o v i n o c u a n d o los senos m a -
t e r n o s e r a n y a a u s e n c i a d e f i n i t i v a . Aquí l e e s p e r a b a l a t e -
r r i b l e y trágica p r u e b a d e s u v i d a . Q u i e n c o n o z c a e l sórdi-
do ambiente espiritual de los poblachos serranos e n el
Perú, se dará c u e n t a cabal d e l a maraña t i n t e r i l l e s c a y l u g a -
reña e n q u e cayó l a i n g e n u i d a d d e l p o e t a . E l c l a r o varón
q u e había n a c i d o c o n los m a y o r e s d o n e s d e s e n s i b i l i d a d y
de p u r e z a ética, q u e e r a s i m p l e y b o n d a d o s o , c o m o u n
niño, f u e a c u s a d o d e l o s más t u r b i o s crímenes. A b o g a d o
h u b o q u e s o s t u v o a n t e e l T r i b u n a l l a acusación d e ladrón,
de i n c e n d i a r i o y hasta d e h o m i c i d a . H u b o o t r o , éste, c a m a -
r a d a d e e s t u d i o s u n i v e r s i t a r i o s , q u e se prestó a f r a g u a r l a
más i n i c u a instrucción c u r i a l e s c a . Así se v e n g a b a d e l g e -
n i o la mediocre i n e p t i t u d abogadil. N o q u i e r o n o m b r a r
aquí a estos d o s d e s d i c h a d o s p o r n o c u b r i r l o s d e i g n o m i -
n i a . L a g e n e r o s i d a d d e l p o e t a también les h a p e r d o n a -
do ya.
M i e n t r a s l a j u s t i c i a v e n t i l a b a l a causa, e l acusado, c o n
m a n d a m i e n t o d e prisión, vivió l o s días más a n g u s t i o s o s y
ásperos. Días d e a l a r i d o i n t e r i o r y d e b r u n o a g r a v i o . Tenía
374
y o u n a minúscula casita d e c a m p o d o n d e f u e a r e f u g i a r s e
el perseguido. Largas noches de i n s o m n e pesadilla ante e l
paisaje estático y fúnebre, a n t e l o s e n c e l a d o s r u m o r e s d e l
c a m p o y a n t e l o s pávidos o j o s d e l a n o c h e m u e r t a q u e e t e r -
nizaba nuestra desesperanza. H u b i e r o n , s i n e m b a r g o , h o -
ras d u l c i f i c a d a s , las más d e las veces, p o r l a p r e s e n c i a f r a -
t e r n a l d e a l g u n o s de l o s m u c h a c h o s q u e h e n o m b r a d o a n -
tes y q u e i b a n a v i s i t a r n o s .
Después d e d o s meses, e l p o e t a comenzó a s e n t i r t e m o -
res d e s e r s o r p r e n d i d o y resolvióse a s a l i r a o t r o l u g a r q u e
ofrecía, a l p a r e c e r , m a y o r s e g u r i d a d . N o f u e c o m o e s p e r a -
ba, p o r q u e a l día s i g u i e n t e cayó e n m a n o s d e sus jueces
q u e l e c o n d u j e r o n a l a cárcel.
L a j u v e n t u d intelectual de T r u j i l l o y la prensa estallaron
e n t o n c e s e n a i r a d o g r i t o d e p r o t e s t a , i n i c i a n d o u n a enérgi-
ca campaña d e rehabilitación. S i g u i e r o n , l u e g o , l o s a r t i s t a s
e intelectuales de A r e q u i p a y L i m a y l a prensa de C h i c l a -
y o . E l suceso t u v o d o l o r o s a repercusión e n t o d o e l país.
Aquí d e b o m e n c i o n a r a u n i n t e l i g e n t e a b o g a d o , a d m i r a -
d o r d e l p o e t a , q u e se prestó, g e n e r o s a m e n t e , a h a c e r l a d e -
f e n s a , h o m b r e v a l e r o s o y de g r a n corazón, e l d o c t o r C a r l o s
A. Godoy.
Seis meses f u e r o n d e b r a v a l u c h a , c o n t r a l a m o r o s i d a d y
el r u t i n a r i s m o de los o r g a n i s m o s judiciales. A q u e l l a her-
m a n d a d d e m u c h a c h o s q u e parecía cosa f r i v o l a y epidér-
m i c a a l o s o j o s f e n i c i o s , se irguió p r e p o t e n t e y b i z a r r a c o n -
t r a l a i n s i d i a , c o n t r a l a c a l u m n i a y l a difamación, c o n t r a e l
engranaje gastado y acuchillante de la justicia. E s t a vez el
a c o m e t i m i e n t o j u v e n i l venció l a m o d o r r a d e l Código, a n t e
el p a s m o y a pesar d e l o s o f i c i a n t e s m i s m o s d e l a ley. E s t e
h e c h o blasonó a T r u j i l l o p o r s o b r e t o d o s l o s p s e u d o s b l a -
sones q u e suele o s t e n t a r .
E l p o e t a , d u r a n t e e l t i e m p o q u e duró s u prisión, mantú-
v o s e e n t a l d i g n i d a d y varonía q u e i m p u s o r e s p e t o a t o d o s .
N o imploró j u s t i c i a r e p t a n d o p o r l o s e s t r a d o s j u d i c i a l e s , sí
q u e l a pidió y l a exigió, v e r t i c a l m e n t e , c o m o u n h o m b r e .
Y a l f i n , l a rehabilitación se p r o d u j o , p l e n a r i a , íntegra, ab-
soluta.
E n este o s c u r o período d e d i c t e r i o e l espíritu d e l p o e t a
375
crecióse s u p e r a n d o s u p o t e n c i a l i d a d c r e a d o r a . Allí se a s t i -
l l a r o n , c o n sangre de su sangre, l o s mejores versos de
«Trilce». D o n a b a r i t m o s y m e r c a b a a g r a v i o s . Q u e Améri-
ca y l a p o s t e r i d a d t e n g a n e n c u e n t a las c i c i l i a d a s l o n j a s
c o r d i a l e s q u e v a l e este l i b r o .
Y a h o r a , e l público q u e m e p e r m i t a r e t r a e r m e p a r a h a -
b l a r e n v o z baja l a p a l a b r a f i n a l , p a r a secretear t e r n u r a s a l
hermano:
«Canta t u s r i t m o s d i v i n o s , q u e r i d o ; cántalos s i e m p r e
p a r a q u e se a b r a c e n y se g l i c e n c o m o l i a n a s a m i s p e n s a -
m i e n t o s ; p a r a q u e m i s lágrimas, y m i s alegrías y l o s más es-
c o n d i d o s secretos d e m i corazón, c u a n d o b u s q u e n p a l a -
bras p a r a i n c o r p o r a r s e , e n c u e n t r e n las t u y a s , frescas edéni-
cas y v i v a s ; c a n t a t u s r i t m o s p a r a q u e e n i a h o r a e n q u e m e
s u m a e n e l m a r de s o m b r a y de callado i m p e r i o , m e alar-
gues t u m a n o m u s i c a l , h e r m a n o . . .
ANTENOR ORREGO.
T r u j i l l o — S e t i e m b r e de 1922.
[Prólogo a l a p r i m e r a edición
d e Trilce.]
376
NOTICIA
E s t e l i b r o Trilce d e César V a l l e j o se publicó p o r p r i m e r a
vez e n L i m a e n 1922. F u e acogido c o n indiferencia o c o n
h o s t i l i d a d . Después, las jóvenes g e n e r a c i o n e s l i t e r a r i a s d e l
Perú, e m p e z a r o n a darse c u e n t a e x a c t a , según parece, d e l
e x t r a o r d i n a r i o v a l o r poético q u e contenía. H u b o , o h a y ,
h a c i a César V a l l e j o , u n a atención d i s t i n t a : d e c u r i o s i d a d ,
de s o r p r e s a , d e admiración. E n España, l a poesía d e César
V a l l e j o , e r a , h a s t a a h o r a , casi t o t a l m e n t e d e s c o n o c i d a . S u
n o m b r e aparecía s u m a d o a l m o v i m i e n t o l l a m a d o p o r sus
p r o p u g n a d o r e s creacionismo: c o n H u i d o b r o , L a r r e a , G e r a r -
d o D i e g o . . . E s t e m o v i m i e n t o o t e n d e n c i a , formuló, e n
p r i n c i p i o , u n e n u n c i a d o poético c l a r a m e n t e s i g n i f i c a t i v o :
«la poesía —decía— es e s e n c i a l m e n t e traducible». P r i n c i -
p i o e n a p a r e n t e oposición, s i n o contradicción, c o n l a t e n -
d e n c i a d e l a n u e v a m e n t e r a d i c a l poesía española q u e d e f i -
nían, i n d i v i d u a l m e n t e , P e d r o S a l i n a s , J o r g e G u i l l e n , F e -
d e r i c o García L o r c a , Dámaso A l o n s o , R a f a e l A l b e r t i . . .
L o s p o e t a s creacionistas, e n p r i n c i p i o , H u i d o b r o y L a r r e a ,
e s c r i b e n i n d i s t i n t a m e n t e e n español y e n francés, p o r e n -
t e n d e r q u e e l fenómeno estético d e l l e n g u a j e p u e d e s o m e -
terse más fácilmente a l p e n s a m i e n t o , poéticamente p u r o ,
e n e l francés q u e e n e l c a s t e l l a n o : p o r q u e s u p o n e n más t r a -
bajada y p r e p a r a d a l a l e n g u a f r a n c e s a q u e l a española, más
a p t a p a r a l a expresión v e r b a l poética: p a r a l a trasmisión
e s p i r i t u a l d e l a creación i m a g i n a t i v a . G e r a r d o D i e g o y
J o r g e G u i l l e n p o l e m i z a r o n s o b r e este p u n t o . Y o q u i e r o r e -
c o r d a r l o , a h o r a , únicamente p a r a a c e n t u a r u n a d e las c u a -
l i d a d e s esenciales d e l a poesía d e César V a l l e j o : s u a r r a i g o
377
idiomático c a s t e l l a n o . Y más, p o r l l e g a r n o s s u poesía d e
América. E n este s e n t i d o , e l l i b r o Trilce d e César V a l l e j o ,
t u v o u n l o g r o profético, adelantándose c o n i n g e n u a es-
p o n t a n e i d a d v e r b a l d e poesía recién n a c i d a : y adelantán-
dose t a n t o , q u e h o y m i s m o n o s sería difícil e n c o n t r a r l e s u -
peración e n t r e n o s o t r o s ; e n s u a u t e n t i c i d a d , y e n sus c o n -
secuencias.
L l e g a c o n este l i b r o d e César V a l l e j o u n a aportación lí-
rica de v a l o r y significado decisivos. H a c i a la fecha d e apa-
rición d e Trilce, a p e n a s s i se había i n i c i a d o e n España l a r e -
novación o reacción lírica q u e p r o n t o adquiriría, m a r g i -
n a n d o i n f l u e n c i a s francesas c i r c u n s t a n c i a l e s , e l s e n t i d o
t r a d i c i o n a l y r a d i c a l d e n u e s t r a poesía más p u r a . S a l i n a s ,
G u i l l e n , García L o r c a , Dámaso A l o n s o , A l b e r t i . . . l a b o r a n
esta n u e v a poesía r a c i o n a l y r a d i c a l m e n t e española: h a c e n
q u e v u e l v a e n sí, o a sí m i s m a , a u n a poesía s i n c o p a d a casi
t o t a l m e n t e d u r a n t e d o s siglos. Y a u n a poesía q u e había
p e r d i d o s u s e n t i d o — a l e g r e o «dolorido sentir» p e r d u r a -
b l e — v o l v i e r o n a dárselo v e r d a d e r o : p o r q u e a h o n d a b a n
radicalmente la espontaneidad de s u lenguaje o r i g i n a r i o .
E s t a renovación e r a u n a reacción c o n t r a las d e s v i a c i o n e s
romántica, naturalística, y , p o r último, m o d e r n i s t a , d e
n u e s t r a lírica. C o n t r a e l m o d e r n i s m o d e Rubén Darío, ese
g r a n vehículo a r m o n i o s o d e l a p e o r p a c o t i l l a l i t e r a r i a seu-
d o - f r a n c e s a , se mantenía p u r a l a línea b e c q u e r i a n a , y a p e r -
s i s t e n t e , a l g o e n U n a m u n o , e n e l d e j o poético d e U n a m u -
n o e n e l v e r s o , c o m o e n l a p r o s a v i b r a n t e d e su p e n s a r p r o -
f u n d o ; pero, sobre t o d o , e n A n t o n i o M a c h a d o y e n J u a n
Ramón Jiménez. B e b e l a n u e v a sed poética d e estos d o s lí-
ricos e n las f u e n t e s v i v a s d e l h a b l a a n d a l u z a p o p u l a r , d e -
purándose, e n e l s e g u n d o , d e m o d o q u e su p r o p i o f l u i r e l u -
de, h u i d e r o , l a fijación e n f o r m a s dadas, y esa a d m i r a b l e
fluidez v i v a d e su l i r i s m o h a c e d e su m i s m a c o r r i e n t e n a t u -
r a l , d e su p r o p i o c u r s o f u g i t i v o , l a p u r a t r a n s p a r e n c i a i m a -
g i n a t i v a d e s u p e n s a m i e n t o . A esta poesía e s e n c i a l m e n t e
lírica, f l u e n t e , r e n o v a d o r a , f o r m a d a e n u n a r t e poético t a n
v e r b a l m e n t e t r a n s i t i v o , siguió u n empeño más r a c i o n a l ,
más, e n c i e r t o m o d o , arquitectónico: más c o n s t r u c t i v o .
E n l a poesía d e P e d r o S a l i n a s , l a más próxima todavía a l a
378
transición v i v a d e l p e r f e c t o l i r i s m o j u a n r a m o n i a n o , y a
e m p i e z a a f o r m a r s e , c o m o d e f i n a s c r i s t a l i z a c i o n e s , l a es-
tructuración p r i m e r a d e este cauce. Y e n l a poesía d e J o r g e
G u i l l e n y a se c o n c r e t a e n u n a concepción, s i más l i m i t a d a ,
más e x a c t a , esta p o d e r o s a reacción poética: reacción o r e -
volución c o m o l a d e u n i n c o r r u p t i b l e m e c a n i s m o celeste,
q u e t r a s p a s a c o m o es n a t u r a l , o s o b r e n a t u r a l , sus d e t e r m i -
n a c i o n e s históricas. E n e l v e r s o y l a p r o s a d e Dámaso
A l o n s o se a f i r m a ese propósito d e c i d i d o d e c o n s t r u i r , d e
estructurar e n f o r m a s claras y distintas el pensar i m a g i n a -
t i v o poético: c o m o e n l a poesía d e R a f a e l A l b e r t i , i n i c i a d a
e n c a n t a r y canción, y p r o f u n d i z a d a e n p u r o c a n t o , e n
h o n d o p e n s a r p u r a m e n t e poético.
E l l i b r o d e A l b e r t i : Sobre los Angeles, c o n las poesías d e
J u a n L a r r e a o las d e N e r u d a y a q u e l l a s d e G e r a r d o D i e g o ,
q u e él i n c l u y e e n s u f o r m a creadora, p u e d e n s e r v i r n o s p a r a
s i s t e m a t i z a r p o r r e f e r e n c i a e l s e n t i d o y v a l o r poético d e
este l i b r o Trilce.
N o t i e n e l a poesía d e Trilce esa p o d e r o s a p l e n i t u d d o m i -
n a d a y d o m i n a d o r a d e l a expresión poética d e R a f a e l A l -
b e r t i : esa v i r t u a l i d a d artística p o r l a q u e p u e d e A l b e r t i
a v a n z a r c o n d a n t e s c a s e g u r i d a d e n sus l a b e r i n t o s i n f e r n a -
les o celestes: p l a s t i c i d a d i m a g i n a t i v a , precisión ajustada y
ceñida d e c o n t o r n o s , l o m i s m o v i s u a l q u e s o n o r a , q u e
o f r e c e s u poesía c o n l a m i s m a d e f i n i d a perfección s i e m -
p r e , c o n l a o b j e t i v i d a d d e u n a construcción metafísica d e l
p e n s a m i e n t o . E n e l p e n s a r poético d e R a f a e l A l b e r t i , l a r a -
zón es u n a pasión c o m o e n l a filosofía aristotélica y esco-
lástica; y recíprocamente: l a pasión es u n a razón: razón d e
ser y razón d e estar, e x c l u s i v a m e n t e p o e t i z a d o o c r e a d o
t o d o e n e l u n i v e r s o . También se d i f e r e n c i a l a poesía d e
Trilce, e n su i n g e n u i d a d , e n su íntima generación e s p i r i t u a l
p r o f u n d a , a u n q u e e s t a n d o más próxima p o r l a s e n c i l l e z
h u m a n a d e sus m o t i v a c i o n e s , d e l a poesía e x t r e m a d a m e n -
te c o n m o v i d a , delicadamente agudizada de J u a n Larrea;
poesía t a n d i r e c t a y t a n p u r a q u e p u e d e aplicársele a q u e l l a
opinión d e D e b u s s y s o b r e u n t r o z o d e B a c h : «que n o sabe
u n o cómo p o n e r s e n i l o q u e h a c e r p a r a s e n t i r s e d i g n o d e
escucharla». D e l a poesía d e G e r a r d o D i e g o se a p r o x i m a
379
Trilce p o r l a a p a r e n t e i n c o h e r e n c i a d e l o s e n l a c e s i m a g i n a -
t i v o s , a c u s a d o r e s d e u n a h o n d a c o h e r e n c i a poética más
exacta; se a p a r t a t o t a l m e n t e d e l p o e t a d e l Manual de Espu-
mas p o r e l e s t r e m e c i m i e n t o h u m a n o q u e l a d e t e r m i n a , p o r
la r a p i d e z , p o r l a vibración, p o r e l a c e n t o . L a poesía d e
Trilce, es seca, a r d o r o s a , c o m o r e t o r c i d a d u r a m e n t e p o r u n
s u f r i m i e n t o a n i m a l q u e se d e s h a c e e n u n g r i t o a l e g r e o d o -
l o r i d o , casi salvaje. E s t o l a a p r o x i m a y l a a p a r t a , a s u v e z ,
d e l p o e t a a m e r i c a n o N e r u d a , también o s c u r a m e n t e d o l o -
r i d o y h o s c o , p e r o c o n d i s t i n t a s e n s u a l i d a d : l a poesía d e
N e r u d a es más jugosa, más b l a n d a , más d e n s a y , acaso, más
r i c a d e t o n a l i d a d e s , p e r o más monótona e n c o n j u n t o , m e -
n o s i n v e n t i v a , m e n o s flexible, m e n o s ágil.
«Versos q u e n o s o n v e r s o s , poesía q u e n o es poesía», d e -
cía J u l e s L a f o r g u e d e l l i b r o a d m i r a b l e d e Corbiére, Les
amours jaunes. E s d e c i r , poesía q u e n o es l i t e r a t u r a ; q u e n o
está e s c r i t a e n letras m u e r t a s , q u e n o es l e t r a d a o n o está l i -
t e r a t u r i z a d a todavía. C o s a e x c e p c i o n a l y s o r p r e n d e n t e e n
l e n g u a f r a n c e s a , d o n d e l a tradición q u e pudiéramos l l a m a r
lógico-jurídica d e l l e n g u a j e , es m u c h o más i n f l e x i b l e q u e
e n l a castellana.
L a poesía d e Trilce, p r o y e c t a o p r o p a g a e l p e n s a m i e n t o
espiritualmente, y n o literalmente, p o r la palabra, en puras
relaciones imaginativas, desnudas del ropaje habitual m e -
tafórico, d e s c a r n a d a s así, s e c a m e n t e , c o m o u n a s a c u d i d a
eléctrica. P o r este d e s c o y u n t a d o l e n g u a j e , p o r esta a r m a -
zón esquelética se t r a s m i t e , c o m o p o r u n a a p r e t a d a r e d d e
cables a c e r a d o s , u n a c o r r i e n t e i m a g i n a t i v a , u n a vibración,
u n e s t r e m e c i m i e n t o d e máxima tensión poética: p o r e l l a se
descarga a c h i s p a z o s l u m i n o s o s y a r d i e n t e s e l p r o f u n d o
s e n t i d o y s e n t i m i e n t o d e u n a razón p u r a m e n t e h u m a n a .
D e e s t o d e b e estar a d v e r t i d o e l l e c t o r d e Trilce, d e q u e l a
poesía v u e l v e a l a i n f a n c i a e s p i r i t u a l d e l p e n s a m i e n t o ,
traspasando f r o n t e r a s conceptuales: que n o h a n de buscar-
se e n l a poesía r e l a c i o n e s análogas n i s e m e j a n t e s a l d e l i n -
f e r i r r a c i o n a l lógico: l a poesía t i e n e s u lógica p r o p i a , c o m o
los a s t r o s , s u p e n s a r e s p i r i t u a l i n c o r r u p t i b l e . Y n o p o r q u e
la poesía n o t e n g a razón, s i n o p o r q u e l a t i e n e s u y a p r o p i a ,
razón q u e l e s o b r a : q u e p o r eso, c o n l a razón, es c o n l o q u e
380
h a d e salirse s i e m p r e , c o n l a suya; salirse o situarse, r e l a -
cionarse, especialmente, e n e l u n i v e r s o i m a g i n a t i v o d e l
hombre.
E n l a poesía d e Trilce chocará a l l e c t o r esta d e s n u d e z ,
d e s c a r n a d a , este p u n z a n t e a f i a n z a m i e n t o , b r u t a l , d e u n
l e n g u a j e , t a n e x c l u s i v a m e n t e poético, t a n p o c o , o n a d a , l i -
t e r a r i o . M u c h o más, c u a n d o e n l a poesía d e Trilce n o se
desvía i n g e n i o s a m e n t e n u n c a l a i n g e n u i d a d poética d e l
pensamiento. E l poeta desarticula la estructura gramatical
d e l l e n g u a j e descoyuntándolo e n s o r p r e n d e n t e s c a b r i o l a s
n e o l o g i s t a s , q u e s i r v e n a s u entrañable conmoción i m a g i -
n a t i v a , a s u compasión r a c i o n a l poética, d e p o t e n t e s r e s o r -
tes o l i g a m e n t o s ; m e j o r , d e t r a m p o l i n e s p a r a e l s a l t o p e l i -
g r o s o d e las palabras. N i aún s i e n d o t a n e x t e n s o bastará a
la poesía d e Trilce e l r e g i s t r o t r a d i c i o n a l d e n u e s t r a rítmica:
i se l o saltará c o n l i g e r o s p i e s c o m o se salta t o d a s las e x p l i c a -
ciones literarias.
«La poesía m o d e r n a — h a e s c r i t o M a x J a c o b — se salta
t o d a s las explicaciones». Y o n o h e d e t r a t a r d e e x p l i c a r , n i
de e x p l i c a r m e , esta poesía q u e es, c o m o t o d a poesía, p o r
definición, i n e x p l i c a b l e ; a p e n a s s i podría e x p l i c a r porqué
s u p e r a l a poesía t o d a explicación prácticamente r a z o n a d a
o r a z o n a d o r a : y es q u e l a s u p e r a a d u r a s p e n a s p r e c i s a m e n -
t e ; p o r q u e c o n s i s t e s u razón e s p i r i t u a l d e ser e n eso: e n so-
brepasar, e n s a l t a r o e n h a c e r saltar, p o r e l p e n s a m i e n t o ,
l o s obstáculos t r a d i c i o n a l e s d e l l e n g u a j e . P o r eso l a poesía
de Trilce se a h o n d a , se a r r a i g a e n e l l e n g u a j e , p o r q u e n o
puede trasmitirse n i cambiarse e l lenguaje de n a c i m i e n t o :
e l l e n g u a j e poético; a q u e l l a c u a l i d a d especial, s i n g u l a r y
única, q u e las p a l a b r a s a d q u i r i e r o n e n n u e s t r a r a c i o n a l i z a -
ción p r i m e r a , d u r a n t e l a i n f a n c i a , p a r a s o s t e n e r después
u n s i s t e m a d e r e l a c i o n e s i m a g i n a t i v a s c o n t o d a s las cosas,
q u e es, c o m o n u e s t r a p r o p i a s a n g r e e s p i r i t u a l , más aún,
c o m o nuestro cuerpo: personal e intransferible. Esta i n -
corporación p e r s o n a l poética es, p o r eso m i s m o , l a s e g u r i -
dad de su u n i v e r s a l i d a d , esencialmente traducible, p e r o n o
d e n t r o de nosotros m i s m o s , s i n o fuera.
L a p u r e z a poética d e Trilce, p u r e z a íntegramente e s p i r i -
tual: pureza de m a r n o pureza de agua destilada, tiene t a n -
381
t o e m p u j e , t a n t o ímpetu, q u e n o s p a r e c e áspera y d u r a a l
p r i m e r c o n t a c t o ; p e r o , p o r eso m i s m o , c o m o t o d o l o q u e
se e x p r e s a más e s t r i c t a m e n t e , a f i a n z a e l s e n t i d o h u m a n o
de l o v e r d a d e r o : l a poesía, q u e es l o más h u m a n a m e n t e
v e r d a d e r o : o , v e r d a d e r a m e n t e , l o más h u m a n o .

JOSÉ BERGAMÍN

[Prólogo a l a s e g u n d a edición VALLE VALLEJO

d e Trilce]
A l b e r t o S a m a i n diría V a l l e j o d i c e
G e r a r d o D i e g o e n m u d e c i d o dirá mañana
y p o r u n a sola v e z Piedra de estupor
y madera dulce de establo q u e r i d o a m i g o
h e r m a n o e n l a persecución g e m e l a d e l o s
s o m b r e r o s d e s p r e n d i d o s p o r l a v e l o c i d a d d e l o s astros.
Piedra de estupor y madera n o b l e de establo
constituyen t u temeraria materia p r i m a
a n t e r i o r a l o s d e c r e t o s d e l péndulo y a l a
creación s e c u l a r d e las g o l o n d r i n a s

Naciste e n u n c e m e n t e r i o de palabras
u n a n o c h e e n q u e l o s esqueletos de todos los verbos
[intransitivos
proclamaban la huelga del te quiero para siempre siempre
[siempre
u n a n o c h e e n q u e l a l u n a l l o r a b a y reía y l l o r a b a y
volvía a reír y a l l o r a r
jugándose a sí m i s m a a c a r a o c r u z
Y salió c a r a y tú v i v i s t e e n t r e n o s o t r o s .

Desde aquella n o c h e m u c h a s palabras apenas

nacidas fallecieron r e p e n t i n a m e n t e
tales c o m o C a r i c i a Quizás Categoría Cuñado C a t a c l i s m o
Y o t r a s n u n c a jamás oídas se a l u m b r a r o n s o b r e l a t i e r r a
así c o m o M a d r e M i g a M o r i b u n d o M e l q u i s e d e c M i l a g r o
y t o d a s las t e r m i n a d a s e n u n r a b o i n o c e n t e .
382 383
 V a l l e j o tú v i v e s r o d e a d o d e pájaros a gatas
e n u n m u n d o q u e está m u e r t o r e q u e t e m u e r t o y p o d r i d o

V i v e s tú c o n t u s p a l a b r a s m u e r t a s y v i v a s
Y g r a c i a s a q u e tú v i v e s n o s o t r o s d e s h a u c i a d o s a c e r t a m o s
a l e v a n t a r l o s párpados
p a r a v e r e l m u n d o t u m u n d o c o n l a muía y
el h o m b r e g u i l l e r m o s e c u n d a r i o y l a tiernísima niña y
los cuchillos q u e duelen e n e l paladar
índice d e p r i m e r o s v e r s o s
P o r q u e e l m u n d o e x i s t e y tú existes y n o s o t r o s p r o b a -
blemente
terminaremos por existir I . Quién hace tanta bulla, y ni deja 43
si tú t e empeñas y c a n t a s y v o c e a s I I . Tiempo Tiempo 48
en t u valiente valle V a l l e j o 111. Las personas mayores 51
l I V . Rechinan dos carretas contra los martillos 56
GERARDO DIEGO. V . Grupo dicotiledón. Obertura» 59
V I . E l traje que vestí mañana 63
M a d r i d , A b r i l 1930. V i l . Rumbé sin novedad por la veteada calle 66
V I I I . Mañana esotro día, alguna 70
I X . Vusco volwver de golpe el golpe 72
[Salutación e n l a s e g u n d a X . Prístina y última piedra de infundada 75
X I . He encontrado a una niña .......... 78
edición d e Trilce.] X I I . Escapo de una finta, peluza a peluza 81
i X I I I . Pienso en tu sexo 88
X I V . Cual mi explicación 91
X V . En el rincón aquel, donde dormimos juntos 95
X V I . Tengo fe en ser fuerte 100
X V I I . Destílase este 2 en una sola tanda 104
X V I I I . Oh las cuatro paredes de la celda 107
X I X . A trastear, Hélpide dulce, escampas 111
X X . Al ras de batiente nata blindada 116
X X I . En un auto arteriado de círculos viciosos 121
X X I I . Es posible me persigan hasta cuatro 125
X X I I I . Tahona estuosa de aquellos mis bizcochos 129
X X I V . Al borde de un sepulcro florecido 135
X X V . Alfan alfiles a adherirse 138
X X V I . E l verano echa nudo a tres años 142
I X X V I I . Me da miedo ese chorro 147
X X V I I I . He almorzado solo ahora, y no he tenido 150
X X I X . Zumba el tedio enfrascado 154
X X X . Quemadura del segundo 157

384 385
 XXXI. Esperanza plañe entre algodones 160 L X X I V . Hubo un día tan rico el año pasado...! 342
XXXII. 999 calorías 163 L X X V . Estáis muertos 346
XXXIII. Si lloviera esta noche, retiraríame 167 L X X V I . De la noche a la mañana voy 351
XXXIV. Se acabó el extraño, con quien, tarde 172 L X X V I I . Graniza tanto, como para que yo recuerde 356
XXXV. E l encuentro con la amada 174
XXXVI. Pugnamos ensartarnos por un ojo de aguja 177
XXXVII. He conocido a una pobre muchacha 184
XXXVIII. Este cristal aguarda ser sorbido 187
XXXIX. Quién ha encendido fósforo! 191
XL. Quién nos hubiera dicho que en domingo 194
XLI. La Muerte de rodillas mana 199
XLII. Esperaos. Ya os voy a narrar 202
XLIII. Quién sabe se va a ti. No le ocultes 207
XLIV. Este piano viaja para adentro 210
XLV. Me desvinculo del mar 215
XLVI. La tarde cocinera se detiene 218
XLVII. Ciliado arrecife donde nací 221
XLVIII. Tengo ahora 70 soles peruanos 226
XLIX. Murmurado en inquietud, cruzo 230
L. E l cancerbero cuatro veces 237
LI. Mentira. Si lo hacía de engaños 242
LII. Y nos levantaremos cuando se nos dé 246
LUI. Quién clama las once no son doce! 250
LIV. Forajido tormento, entra, sal 253
LV. Samain diría el aire es quieto y de una contenida . 2 5 6
LVI. Todos los días amanezco a ciegas 262
LVII. Craterizados los puntos más altos, los puntos 266
LVIII. En la celda, en lo sólido, también 272
LIX. La esfera terrestre del amor 277
LX. Es de madera mi paciencia 281
LXI. Esta noche desciendo del caballo 285
LXII. Alfombra 290
LXIII. Amanece lloviendo. Bien peinada 293
LXIV. Hitos vagarosos enamoran, desde el minuto 297
LXV. Madre, me voy mañana a Santiago 304
LXVI. Dobla el dos de Noviembre 311
LXVII. Canta cerca el verano, y ambos 314
LXVIII. Estamos a catorce de Julio 317
LXIX. Qué nos buscas, oh mar, con tus volúmenes .321
LXX. Todos sonríen del desgaire con que voy 325
LXXI. Serpea el sol en tu mano fresca 329
LXXII. Lento salón en cono, te cerraron, te cerré 333
LXXIII. Ha triunfado otro ay. La verdad está allí 336

387
386
 índice
INTRODUCCIÓN 7
NOTA SOBRE ESTA EDICIÓN . . .• 25

BIBLIOGRAFÍA 31

TRILCE 41
APÉNDICE 361
«Trilce» 363
P a l a b r a s prológales 365
Noticia 377
«Valle Vallejo» 383

389