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Apuntes EW Supervisores Enami Versión 2.0
Apuntes EW Supervisores Enami Versión 2.0
UNIVERSIDAD DE ATACAMA
CURSO DE CAPACITACION ENAMI
RELATOR
DR. GERMAN CACERES ARENAS
OTEC-UDA ELECTRO OBTENCIÓN DE COBRE
INDICE
CAPITULO 1..........................................................................................................4
INTRODUCCION....................................................................................................4
CAPITULO 2..........................................................................................................8
BASES TEORICAS..................................................................................................8
2.1. TERMODINAMICA ELECTROQUIMICA...........................................................8
2.1.1. Potencial Estándar: Escala de Potenciales Estándar E 0, Volt.....................8
2.1.2. Potencial de Electrodo: Ecuación de Nernst...........................................10
2.1.3. Electrodos de Referencia......................................................................12
2.1.4. Electrodo Combinado de Platino para Medición de Potencial Redox
(Electrodo ORP, Oxido Reduction Potencial)....................................................12
2.1.5. Diferencia de Potencial de Equilibrio: Celda de Electrólisis......................13
2.2. CINETICA ELECTROQUIMICA.....................................................................16
2.2.1. Velocidad de Reacción: Cuando circula una corriente I...........................16
2.2.2. Densidad de Corriente i........................................................................17
2.2.3. Ley de Faraday....................................................................................18
2.2.4. Relación entre velocidad de reacción y densidad de corriente: Ley de
Faraday........................................................................................................19
2.2.5. Curvas de Polarización E = f(i).............................................................21
2.2.6. Sobrepotencial.....................................................................................22
2.2.7. Etapas de una Reacción Electroquímica.................................................22
2.2.7.1. Transferencia de Carga: Reacción Electroquímica Propiamente Tal.. .22
2.2.7.2. Transferencia de Masa: Difusión.....................................................23
2.2.7.3. Régimen Estacionario....................................................................24
2.2.7.4. Densidad de corriente límite...........................................................25
2.2.7.5. Electro cristalización......................................................................26
2.2.8. Parámetros de operación......................................................................27
2.2.8.1. Eficiencia de corriente....................................................................27
2.2.8.2. Voltaje de Celda............................................................................27
2.2.8.3. Consumo de Energía......................................................................27
2.3. ELECTRO CRISTALIZACION........................................................................27
CAPITULO 3........................................................................................................31
REACCIONES DE LA ELECTRO-OBTENCION DE COBRE..........................................31
3.1. Celda de Electro Obtención de Cobre..........................................................31
3.2. Reacciones Electroquímicas........................................................................32
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CAPITULO 4........................................................................................................36
DISEÑO DE PLANTAS DE ELECTRO-OBTENCION DE COBRE...................................36
CAPITULO 5........................................................................................................39
COMPORTAMIENTO DE IMPUREZAS.....................................................................39
CAPITULO 6........................................................................................................47
INFLUENCIA DE ADITIVOS...................................................................................47
CAPITULO 7........................................................................................................49
CONTROL DE CALIDAD DEL CATODO...................................................................49
7.1. Calidad Química.........................................................................................49
7.2. Elementos de control.................................................................................50
7.2.1. Tabla de Calidad Química.....................................................................50
7.2.2. Dosificación de reactivos......................................................................51
7.2.3. Controles operacionales.......................................................................52
7.3. Calidad física.............................................................................................54
7.3.1. Elementos de control...........................................................................54
7.3.2. Tabla de calidad física..........................................................................55
7.3.3. Controles operacionales.......................................................................55
7.4. Control de Impurezas.................................................................................57
CAPITULO 8........................................................................................................59
COSTO DEL PROCESO DE ELECTRO-OBTENCION DE COBRE..................................59
8.1. Disminuir el sobrepotencial de Oxígeno.......................................................60
8.2. Disminuir el término de Caída Ohmica en el Electrolito.................................60
8.3. Disminuir las pérdidas de voltaje por contactos............................................60
CAPITULO 9........................................................................................................62
CALCULOS MATEMATICOS...................................................................................62
9.1. Cálculo de cobre depositado.......................................................................62
9.2. Cálculo de la “velocidad de depósito”:.........................................................65
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CAPITULO 10.......................................................................................................77
INNOVACIONES TECNOLÓGICAS EN LA ELECTRO-OBTENCION DE COBRE..............77
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CAPITULO 1
INTRODUCCION
Se verá en este curso los principios teóricos y prácticos que gobiernan este proceso
electrometalúrgico.
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Este proceso se aplicó por primera vez el año 1965 en Arizona (USA), marcando el
comienzo de esta nueva tecnología.
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CAPITULO 2
BASES TEORICAS
Hacia la parte positiva de esta escala, se ubican todos los metales más nobles, los
cuales tienen un E0 más positivo; en cambio, hacia la parte negativa de la escala, se
ubican todos los metales menos nobles, los cuales tienen un E 0 más negativo.
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n ox Ox + ne - � n red Re d
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Donde:
E = Potencial de electrodo, V
E 0 = Potencial estandar, V
R=Constante de los gases = 1,987 caloria/mol K
T=Temperatura absoluta = TºC+273
n=Numero de electrones
F=Constante de Faraday=23.060 caloria/mol V
Ox = Actividad de Ox
n ox = Coeficiente estequiometrico de Ox
Red = Actividad de Red
n red = Coeficiente estequiometrico de Red
Ln=Logaritmo neperiano base e
n
0, 06 Ox ox
E =E + 0
Log n
n Re d red
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Cu 2+ + 2e - � Cu
El potencial de electrodo o potencial de equilibrio está dado por la Ecuación de Nernst
según:
0, 06 Cu 2+
E =E 0
Cu / Cu 2+
+ Log , Cu = 1 (estado puro)
n Cu
0, 06
E = 0,34 + Log Cu 2+
2
Si
Cu 2+ = 1 , entonces: E = 0,34 V
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Potencial respecto al ENH (mV) = Potencial Medido (mV) (con su signo) + 198 mV.
Ejemplo:
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Si el potencial redox medido del electrolito es igual a +450 mV; entonces el potencial
redox referido al ENH es: +450 mV + 198mV = 648 mV/ENH.
Por definición:
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Donde:
Reacción anódica:
1
H 2O � O2 + 2 H + + 2e - , E 0H 2O / O2 = 1, 23 V
2
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0, 06 1/ 2 2
Eanodo = EH 2O / O2 = EH0 2O / O2 + Log O2 H+
2
O2 = f �pO2 , como el O2 es un gas puro, entonces f=1 y O 2 = pO2 = 1
pH = Log H + ,
entonces:
Eanodo = EH 2O / O2 = EH0 2O / O2 - 0, 06 �pH , Si pH=0 , entonces:
E anodo =E H 2O / O2 = EH0 2O / O2 = 1, 23 V
E anodo = 1, 23 V
Reacción catódica:
Cu 2+ + 2e - � Cu , E 0 = 0,34 V
0, 06 Cu 2+
Ecatodo = ECu / Cu 2+ = ECu
0
/ Cu 2+
+ Log , Cu = 1 , Cu 2+ = 1
2 Cu
Ecatodo = ECu / Cu 2+ = ECu
0
/ Cu 2+
= 0,34 V
E catodo = 0,34 V
Ni
vi = , donde:
S �t
vi = velocidad de reaccion en moles/cm 2 s
N i = numero de moles transformados (que reaccionan)
t = tiempo (duracion de la reaccion) en segundos
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Cu 2+ + 2e - � Cu
N Cu 2+
vCu =
Scatodo �t
I
i= , donde:
S
i = densidad de corriente en A/m 2
I = corriente en A
S = superficie del catodo en m 2
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Ox + ne Re d
El peso de una especie que reacciona sobre un electrodo cuando circula una corriente
I durante un tiempo t está dado por la ley de Faraday,
M
P= It
nF
P = peso obtenido, g
M = peso molecular de la especie, g/mol
I = corriente, A
t = tiempo, seg.
n = número de electrones
F = constante de Faraday = 96.500 Coulomb (Amp. x seg.)
63,54 g
EE Cu = 1 3600 = 1,185
2 96500 A h
kg
v teórica = EE Cu i 10 -3 = 1,185 250 10 -3 = 0,296
h m2
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kg
v real = 0,90 0,296 = 0,266
h m2
escribe así:
M ( g / mol )
m( g ) = �I ( A) �t ( s)
nF ( A �s / mol )
Si se divide por el peso molecular M, por la superficie del electrodo S, y por el tiempo
t, se tiene:
m( g ) 1
2
= �i( A / cm 2 )
M ( g / mol ) �S (cm ) �t ( s) nF ( A �s / mol )
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Esto es, los moles de cobre que se depositan por segundo y por centímetro cuadrado
de cátodo, lo cual corresponde a la velocidad de depósito de cobre, se expresan así:
1
vCu = �i
nF
1
densidad de corriente i, y que la constante de proporcionalidad es .
nF
Por lo tanto, en el caso de reacciones electroquímicas, como la EO de cobre, la
densidad de corriente corresponde a la “velocidad de la reacción”. Es la reacción
electroquímica propiamente tal que sólo depende de la densidad de corriente i
aplicada.
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2.2.6. Sobrepotencial
Sobrepotencial anódico = h a = Ea - Ea
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Sobrepotencial catódico = hc = Ec - Ec
1
vt = �i
nF
Esta etapa da origen a un sobrepotencial (energía) de transferencia de carga ht .
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Corresponde al aporte de especies hacia la superficie del electrodo. Son los moles del
componente i que llegan a la superficie del electrodo por segundo y por cada cm 2 de
Este flujo de difusión, está dado por la primera ley de Fick de la difusión, la cual se
expresa así:
Di
Ji = �(c0 - cel )
di
Donde:
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vt = vd
1 D
�i = i �(c0 - cel )
nF di
nFDi
i= �(c0 - cel )
di
nFDi
ilim ite = �c0
di
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Ejemplo
Cu +2 + 2e Cu
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Peso real
I = �100 , %
Peso teorico
V
W = 0,84 � celda �105 , KWh/Tcatodo
I
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o
Cu 2+ + 2e - Cuads � Cuincorporado a la red cristalina
o
El paso de Cu ads sobre la superficie catódica a Cu incorporado a la red cristalina es del dominio
de la electro cristalización.
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Nivelan la superficie del depósito por adsorción específica en los sitios de crecimiento.
i i
de la relación C M n+ ó i y la intensidad de la inhibición. Sus resultados se
lim
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CAPITULO 3
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Cu +2 + 2e Cu E 0 = 0,34 V
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1
Cu 2+ + H 2 O Cu + O2 + 2 H +
2
DE celda
0
= 1,23 - 0,34 = 0,89 V
1
CuSO4 + H 2 O Cu + O2 + H 2 SO4
2
Esta reacción indica que por electrólisis de una solución ácida de sulfato de cobre
pura se obtiene en el cátodo un depósito de cobre metálico y en el ánodo el
desprendimiento de oxígeno gaseoso y la generación de ácido sulfúrico.
El cálculo estequiométrico de esta reacción indica que por cada mol-g de cobre que
se deposita sobre el cátodo se genera sobre el ánodo un mol-g de ácido sulfúrico y
medio mol-g de oxígeno gas.
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98 g H2 SO4 Kg H2 SO4
= 1,54 = 1,54
63,54 gCu KgCu
Este ácido que se genera en las celdas de electrólisis retorna a la lixiviación de las
pilas a través de la extracción por solvente. Esto es lo que normalmente en las
Plantas de LIX-SX-EO se conoce con el nombre de “crédito de ácido de la EO”.
El oxígeno gaseoso que se genera sobre la superficie del ánodo sale del electrolito en
forma de burbujas de gas y pasa a la atmósfera de la nave electrolítica. Al abandonar
la solución ácida, estas burbujas de oxígeno arrastran electrolito sobre su superficie
constituyendo una neblina conocida con el nombre de “neblina ácida”.
g H2 SO4
permisible en la atmósfera de la nave electrolítica es: 1 3
maire
3.3.1. Ánodos
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3.3.2. Cátodos
Cromo, Cr : 18,0 %
Níquel, Ni : 11,5 %
Molibdeno, Mo : 3,0 %
Carbono : 0,03 %
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CAPITULO 4
Velocidad de depósito
Kg
Vdepósito = I 1,185 i 10 -3
h m2
donde:
I : es la eficiencia de corriente (fracción de 1)
i : es la densidad de corriente en A / m2
Producción
Pr oducción
S catódica = , se mide en m2
Vdepósito
Como cada cátodo tiene una superficie de 2 m 2, entonces el número total de cátodos
es:
S catódica
N cátodos =
2
El número de cátodos por celda depende del tamaño de la celda y varía entre 33 y 66
cátodos por celda.
La superficie catódica por celda está dada por el número de cátodos por celda
multiplicado por 2, se mide en m2.
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Voltaje de Celda
Corresponde al voltaje entre los electrodos ya que los electrodos en las celdas están
conectados en paralelo. Para el diseño se toma un 10 % más del valor teórico, esto
es unos 2,2 V / celda.
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CAPITULO 5
COMPORTAMIENTO DE IMPUREZAS
Hierro
La reacción:
Fe3+ + e - � Fe 2+ , E 0 = 0,77 V
aFe3+
E = 0,77 + 0,06log
aFe2+
Si a Fe = a Fe
3+ 2+ , entonces E = 0,77V
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En efecto:
I Cu 2+ i 2+ itotal - i Fe 3+ i 3+
I = 100 = Cu 100 = 100 = 1 - Fe 100
I total itotal itotal itotal
Si:
D Fe 3 + = 1 10 -5 cm 2 / seg
2,5
c Fe3 + = 2,5 g / l = = 4,48 10 - 2 mol / l = 4,48 10 - 2 10 -3
55,85
d Fe 3 + = 0,3mm = 0,03cm
1 96500 1 10 -5 4,48 10 -2 10 -3
ilim, Fe 3 + = -2
10 4 = 14,4 A / m 2
3 10
14,4
I = 1 - 100 = 94%
250
Dado que la reducción del ion Fe3+, tiene lugar a la corriente límite de éste, una
manera de aumentar la eficiencia de corriente cuando existe hierro en solución,
consiste en aumentar la densidad de corriente de operación de la nave electrolítica,
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ilim , Fe 3 +
es decir, disminuyendo la relación , ya que la i lim,Fe 3+
permanece constante,
itotal
Cloro
0,06 p Cl
E eq = 1,36 + log 2 2
2 a Cl -
Si:
a Cl - = c Cl - = 10 -3 M (36 ppm)
entonces:
En el ánodo (Ea>1,18 V), se produce la oxidación anódica del ion Cl- a cloro gas Cl2 ,
según: 2Cl - Cl 2 + 2e - .
El Cloro gaseoso es un oxidante enérgico y genera problemas de corrosión de los
ánodos de plomo y de los cátodos de acero inoxidable.
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Pero el efecto más negativo del cloro en las celdas de electro-obtención de cobre es
que provoca corrosión por picadura de las placas de acero inoxidable por
rompimiento de su capa de pasivación y en consecuencia su concentración en el
electrolito está limitada a 30 ppm.
Manganeso
o
E Mn 2+
/ MnO
= 1,23V
2
o
E Mn 2+
/ MnO -
= 1,51V
4
o
E MnO / MnO4-
= 1,70V
2
todos inferiores al potencial anódico Ea del electrodo de plomo (1,83 V), se tiene
42
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Mn 2+ + H 2 O MnO4- + 8H + + 5e -
Plomo
En el electrolito de electro obtención de cobre (-0,5 < pH < 0), los iones Pb 2+ están
en equilibrio con el sulfato de plomo PbSO4 muy poco soluble, y por lo tanto su
concentración está determinada por el equilibrio:
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aH +
K=
a Pb 2 + a HSO -
4
+ -
como H 2 SO 4 = H + HSO4 (primera disociación)
a H + = a HSO -
4
1
K=
a Pb 2 +
entonces:
log a Pb 2 + = - log K = -6
a Pb 2 + = 10 -6 M
Por otra parte, como el ánodo de plomo está sometido a un potencial anódico
elevado (E0 =1,83 V), las siguientes reacciones se producen:
Pb Pb 2 + + 2e - E 0 = -0,13V
Pb 2 + + HSO4- PbSO4 + H + K = 10 6
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-
El plomo se corroe en presencia de HSO 4 y genera PbSO 4 .
Los productos de la corrosión del plomo, principalmente el PbSO 4 que es muy fino,
se despegan del ánodo y permanecen en suspensión en el electrolito y se incorporan
al cátodo por oclusión mecánica.
Azufre
- 2-
Los iones HSO 4 y SO 4 son muy estables en el electrolito y sus reacciones de
reducción catódica son completamente irreversible (muy lentas) por lo tanto no se
reducen a azufre elemental S en el cátodo:
HSO4- + 7 H + + 6e - = S + 4 H 2 O E 0 = 0,34 V
SO 4-2 + 8H + + e - = S + 4 H 2 O E 0 = 0,36 V
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CAPITULO 6
INFLUENCIA DE ADITIVOS
Los aditivos son reactivos que se agregan al electrolito, en muy pequeñas cantidades,
en concentraciones del orden de mg / L, y que tienen por objetivo mejorar la calidad
del cátodo y aumentar la vida útil del ánodo.
Sirven para afinar el tamaño de grano del depósito y para decantar impurezas del
electrolito como sílice coloidal. Estos aditivos aumentan el sobrepotencial catódico del
cobre y por esta vía favorecen la nucleación obteniéndose cristales pequeños. Evitan
la formación de nódulos y dendritas, obteniéndose un depósito más compacto, liso,
parejo y sin rugosidades superficiales.
Se dosifican en gramos / tonelada de cátodo, del orden de unos 250 g / T.
Cloruro
Sulfato de Cobalto
Co 2 + Co 3+ + 1e -
1 1
Co 3+ + H 2 O Co 2 + + H + + O2
2 4
1 1
Global : H 2 O O2 + H + 1e -
+
2 4
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CAPITULO 7
La Planta de EO de Cobre permite producir cátodos muy puros, esto es sobre 99,99
% de Cu. Ahora bien, existen especificaciones técnicas de pureza de los cátodos
electro-obtenidos. La más utilizada es el cátodo grado A cuya Norma Británica BS
6017 del año 1981, establece las especificaciones de composición química siguientes:
La calidad química del cátodo se determina por el análisis químico de pureza (% Cu)
e impurezas (máximo permisible).
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Los elementos de control de la calidad química son: temperatura del electrolito (47 a
50 ºC), concentración de cobre en el electrolito agotado (varía según la densidad de
corriente, a baja densidad de corriente puede ser mayor o igual a 35 g/L; en cambio
a alta densidad de corriente, esto es sobre 300 A/m 2, la concentración de cobre en el
agotado no debe ser inferior a 40 g/L); densidad de corriente ( a mayor densidad de
corriente hay mayor riesgo de baja de calidad química), dosificación de aditivos o
inhibidores (estos no deben ser ni muy poco ni muy elevados), flujo de electrolito
(flujo específico superior a 2,5 L/min/m2.
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Para que la acción de estos reactivos sea eficaz, su dosificación debe ser constante
durante las 24 horas del día. Por ejemplo, las gomas guar (reactivos afinadores de
grano) se deben preparar y adicionar de inmediato durante las próximas 4 horas, ya
que superado este tiempo, estas gomas se degradan. Lo mismo sucede con la
temperatura, la temperatura de preparación no sebe superar los 60 ºC. Por lo tanto
cada 4 horas se debe preparar una solución concentrada de estas gomas, la cual se
dosifica en el electrolito circulante, a una tasa de unos 200 a 300 g/T cátodo.
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Alineamiento de electrodos: Los electrodos tienen que estar bien alineados con el
objeto de mantener constante y pareja la densidad de corriente en todos los
electrodos.
Control de flujos: Esta variable operacional es muy importante para la calidad del
cátodo obtenido. Se debe controlar permanentemente y observar que no disminuya,
porque es a través de esta variable que se controla el ingreso de cobre a la celda. Si
por ejemplo el flujo se corta por completo (parada de bomba, obstrucción o tapada
de la tubería que alimenta la celda, y como la corriente no se ha cortado, entonces
rápidamente se agota completamente el cobre en el electrolito que está en la celda y
se obtiene un depósito de muy mala calidad física (pulverulento) y química
(contaminado con electrolito). Además, hay riesgos de incendio en la nave.
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Los ánodos deben ser mantenidos con mucho cuidado para no dañar ni destruir la
capa de óxido de plomo, PbO2 , que los recubre, ya que sobre esta capa de óxido se
Capping board: Los camping boards deben ser mantenidos limpios y sin daño
estructural.
Los principales elementos de control para la calidad física de los cátodos son:
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La densidad de corriente
Tanto los cátodos como los ánodos deben estar en perfectas condiciones físicas, lisos,
bien verticales, sin perforaciones ni daños y con los contactos bien limpios.
El tiempo de depósito
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La calidad física se determina en forma visual, de tal manera que el cátodo obtenido
tenga una superficie lisa, pareja, compacta y esté libre de rugosidades y nódulos.
También se debe tener cuidado de cumplir con las especificaciones de dimensiones y
espesor del cátodo.
En una Tabla de calidad física, se fija por ejemplo que los nódulos no ocupen una
superficie mayor del 20% del total del cátodo y que los nódulos no superen los 6 mm
de tamaño.
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Capping board: Los camping board deben ser mantenidos limpios, bien
alineados y en muy buen estado de aislamiento eléctrica.
Desborres: Los desborres de celda son una operación que se debe hacer en
forma periódica, para evitar la contaminación del cátodo con plomo y sulfato.
También permite evitar la contaminación del electrolito con “borras flotantes”.
Evita crecimiento de nódulos y depósito irregular.
Arrastre de Orgánico
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Cloruro
Hierro
Manganeso
Plomo
Neblina Ácida
Para reducir la neblina ácida se cubre la superficie del electrolito en las celdas
con bolitas de plástico o carpeta y extracción del oxígeno y además se debe
disponer de una buena ventilación de la nave electrolítica.
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CAPITULO 8
Vcelda
W = 0 ,84 10 5 KWh / Tcátodo
I
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Mediante:
Mediante:
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Por otra parte, se debe proteger y mantener en buen estado los electrodos, de tal
manera que se pueda alargar su vida útil lo máximo posible.
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CAPITULO 9
CALCULOS MATEMATICOS
Por ejemplo, calculemos el cobre real depositado diario en cada celda, cuando
través de esta celda circula una corriente de 8.000 A. Consideremos que la
eficiencia de corriente es de 92 %.
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I (%)
Preal = �Pteorico
100
M
Pteorico = PF = Cu �I �t
nF
63,54
Pteorico = �8.000 �24 �60 �60 = 227.558,80 g
2 �96.500
Pteorico = 227,56 kg = 0,228 t
Pteorico = 0, 228 t/dia/celda
92
Preal = �0.228 = 0, 209 t/dia/celda
100
Como la planta de EW de Vallenar tiene 36 celdas, entonces la producción
diaria de la nave electrolítica es de:
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I (%) 92
Preal = �EECu = �1,185 = 1,090 g/Ah
100 100
I = 8.000 A
t = 1 día = 24 h
g
Preal = 1, 090 �8.000 A �24 h = 209.280,00 g = 209,28 kg = 0,209 T
A �h
Preal = 0, 209 T/dia/celda
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I (%) g
Preal = �1,185 ( ) �I ( A) �24(h) �10 -6 T
100 A �h
Preal = 0,92 �1,185 �8.000 �24 �10 -6 = 0, 209 T
Preal = 0, 209 T/dia/celda
Si consideramos que:
FElectrolito = 800 m3 / h
DCu = [ Cu ] ER - [ Cu ] EP
DCu = 57, 7 (g/L) - 42, 0 (g/L) = 15, 2 (g/L)=15,7 kg/m 3
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I (%)
vdeposito (kg / h �m 2 ) = �1,185( g / A �h) �i( A / m 2 ) �10 -3
100
Consideremos:
i = 278 A / m 2
I = 92 %
92
vdeposito = �1,185 �278 �10-3 = 0,303
100
vdeposito = 0,303 kg/h �m 2
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314
Scatodica total nave EW =
= 1.036 m 2
0,303
1.036
N º de catodos = = 576
1,8
576
N º de celdas = = 36 celdas
16
Esto es:
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I (%)
P(kg / h / celda ) = FElectrolito (m3 / h) �DCu (kg / m3 ) / 36 = �1,185( g / A �h) �I ( A) �10 -3
100
I
P = FE �( [ Cu ] ER - 42 ) / 36 = �1,185 �I �10 -3
100
100
I= �FE �([ Cu ] ER - 42) /( I �1,185) �36
10-3
105
I= �FE �( [ Cu ] ER - 41)
I �1,185 �36
Si:
FE = 20 m 3 / h
[ Cu ] ER = 57, 7 g/L
I = 92%
Entonces:
105
I= �20 �(57, 7 - 42) = 8.001 A
92 �1,185 �36
I = 509,59 �([ Cu ] ER - 42) = 509,59 �[ Cu ] ER - 21.402, 78
I = 509,59 �[ Cu ] ER - 21.402,78
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El flujo específico por celda es el flujo o caudal en m3 / h que entra a cada celda
2
L / min/ mcatodo celda .
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20(m3 / h)
Fceldas de sacrificio = = 3,3 m3 / h
6 celdas
Para calcular el flujo específico por celda, se debe convertir los 3,3 m 3/h a L/min, de
la manera siguiente:
1 m3 = 1.000 L
1 h = 60 min.
55,56
FEcelda de sacrificio = = 1,93 L / min/ m 2
28,80
90 ( m3 / h)
FEceldas comerciales = = 3, 00 m3 / h
30 celdas
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3, 00 �1.000
FEceldas comerciales = = 1, 74 L/min/m 2
60 �28,80
SULFATO DE
GUARD E. ELECTRICA COBALTO
3,84 kg/h 41,341 A 9,60 kg/h
ER EP
Planta EW
800 m3/h 800 m3/h
57 g/L Cu 41 g/L Cu
135 g/L H+ 160 g/L H+
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De esta manera si el
Por lo tanto si la concentración de ácido del electrolito pobre es 150 g/L, entonces la
concentración de ácido del electrolito rico debe ser 174 g/l.
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eléctrica a través del electrolito, alcanzando unos 47 ºC. Esta temperatura debe ser
mantenida en el electrolito comercial (electrolito circulante).
Q1 = (m �C p ) EP �(47 - 20)
Q3 = I 2 Relectrolito
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Q4 = -q perdidas
Q = Q1 + Q2 + Q3 + Q4
Flujo másico que entra – Flujo másico que sale = Flujo másico que se produce
La diferencia:
[ Cu ] ER - [ Cu ] EP = DCu
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CAPITULO 10
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