Está en la página 1de 121

-

ANALISIS DE L O S P R O C E S O S T E C N O L O G I C O S DE T R A T A -
MIENTO DE MINER
- -A-
L-ES-P- IR EL -
-I T I C O S E X I S T E N T E S E N--
D E N ESPANA
-- A P L I C A B I L I D A-
MUNDO.

T O M O 11

M a r z o de 1 9 7 6
E l p r e s e n t e estudio ha s i d o r e a l i z a d o p o r l a e m p r e s a -
FRASER ESPAÑOLA, S. A . , e n r é g i m e n d e contratación
con e l INSTITUTO GEOLOGICO Y MINERO D E ESPAÑA
1. l'laiiteaiiiieiito d e l t r a l ) a ~ o .

2 . 0 I ) j e t i v o s y i i i e t o d o l o ~ í ad e l e s t u d i o .

1. Iiitroducci6n.
2 . I'rocediiiiiciito S l i e r r i t - (;ordoii.
3. llroc:ediiiiic~iito:\uxitii - I'iritas ( V i a h ú n i e d a ) .
4 . I'rocediriiieiito hliiicriiet.
.-l. I'rocediiiiiento :\uxiiii - I'iritas ( T o s t a c i o n d i r i g i d a /
I .ixi\-iacióii tliiiiiiiiica).
ti. I'er-sl)ectivas d e a j ~ l i c a c i ó np r a c t i c a .

1. Iritroduccibii.
2 . i~'1otaciuii~ 1 o l ) a l l. ' r a t a i n i e n t o d e c o n c e n t r a d o s .
3. I ~ l o t a c i o r iiriixtn. I'ratariiiento de concentrados.
4. Ia'lotacibn dife reiicial.
r. 1'erspectiv:is d e al)licacióii p r a c t i c a .

1. \.ía d i r e c t a .

1. Iiitroduccióii.

2 . I'rocediniieiito Oiitoltuiiipu.
3 . I'rocediiiiieiito Slieri-it - Gordori.
4 . l ' r o c e s o s t):icterioló&'
'1COS.

.j. l ' e r s p e c t i v a s cle aplicacióii p r á c t i c a .


1 . I1lniiteaiiiierito d e l t r a l n j o .
2. OI)jetii,os y iiietodologia d e l e s t u d i o .

1 . I~itroduccion.

2 . I'i~ocediiiiieiito S i i e r r i t - (iordon.
3. L'rocediiiiic~iito:\uxirii - I'iritas ( V í a h ú m e d a ) .
4 . I'rocediriiieiito Xlirieriiet.
;-). I'roceciiriiiento :\uxiiii - I'iritas ( T o s t a c i ó n d i r i g i d a /
1 .i>;i\,iación<liiiaiiiica).

6 . I ' e r s p e c t i v a s d e a l ~ l i c a c i ó np r a c t i c a .

1. Iiitroducción.

2 . I.'lotaciuii glol)al. l ' r a t a i n i e n l o d e c o n c e n t r a d o s .


3 . l'lotaciori iriixta. 1rataiiiiento d e c o n c e n t r a d o s .
4. Is'lotacion tiifei.cncia1.

5. l ' e r s p e c t i \ r a s d e aplicacióri p r a c t i c a .

1. \'ía directa.

1 . Jtitroduccióri.

2. l'rocediniierito O u t o l i u t i i p ~ .
3 . I>rocediiriieiito S l i e r r i t - Gol-don.
4. I'rocesos tiacteriulogicos.
>. I ' e r s p e c t i v a s d e aplicacióii p r á c t i c a .
l'IItIl':\ (;T<L\!SLJIzAIt.

1. l ' i a tostación.

1 . Introducción.
2. T o s t a c i ó n e n lioriios tnecánicos.

2. 1. T o s t a c i ó n en Iiorrios de p i s o s .
2 . 2. 'l'ostacioii eii I-iornos rotativos.

3. T o s t a c i o ~ ieii Iiornos de leclio fluidizado. 13

3. 1. T o s t a c i ó n a muerte.
3. 2. 7'ostaciónl3oliden.
3. 3. 'I'ostaciónI3oli~lt.ii - Rio Tinto.
3. 4. 'I'ostación Iioliden - Auxini.
3. 5. 7'ostacióii I3asf - Auxini.
3 . 6. l ' o s t a c i ó n dirigida Auxiiii - P i r i t a s .

4. I'rataiiiieiito de cenizas. 32

1. 1 . I'rocediiiiiento C. It. o de tostación c l o r u r a n t e . 32


4 . 1. I'rocediiriiento Rfontedison. 41

4. 3. l'rocedimieiito I<owa - Seiko. 55


4. 1. P r o y e c t o A . 1. P. S. i\. O ti

4 . 3. I'rocedimiento lixiviacion dinámica (Auxini - Piritas). Ti 2


4. G . I'rocediniiento V . 1. P. 76
4. 7. I'i.ocesos I)acteriológicos. 88

5. I'erspectivas d e aplicacion p r á c t i c a .

11. Vía d i r e c t a .

1. Ititroclu<:cióii.
Pagina
--

2. I'rocediiriieiito Orkla.
3. I'rocedirriierilos t)acteriológicos.
4. l'roce<iiiiiielito Slierrit - (iordon.
5. I'erspectivas rle aplicación p r á c t i c a .
TOMO I

N(? 1. - Inventario tecnológico.


N2 2. - I'rocedimiento S h e r r i t - Gordon p a r a m i n e r a l e s complejos.
N* 3. - I'rocedimieiito hlinernet ( E s q u e i n a básico).
NO - P r o c e d i m i e n t o Minemet ( V a r i a n t e s o b r e e l e s q u e m a básico).
4.
N9 5. - I'rocedimieiito Auxini - P i r i t a s ( T o s t a c i ó n DirigidaJLixivia-
ción Dinarnica).
Xo 6. - Esquerna de flotacion diferencial de m i n e r a l p i r í t i c o cornple-
jo.
NO 7. - D i a g r a m a de flujo del P r o c e d i m i e n t o Outokunipu.
iL'9 8. - P r o c e d i m i e n t o Slierrit - Gordon ( P i r i t a flotada).

N(? 9. - Esqueina simplificado de un horno de p i s o s . 9


N Q 10. - E s q u e m a del tiorno tipo Uoliden. 18
iY'l 11. - E s q u e m a del horno tipo T3asf dos e t a p a s . 25
N!?12. - Esquerna de tostación dirigida (Auxini - Piritas). 31)

No 13. - Procedimiento C. II. o de T o s t a c i ó n C l o r u r a n t e . 38


N« 14. - D i a g r a m a de flujo del P r o c e d i m i e n t o Montedison. 5O

N o 15. - P r o c e d i m i e n t o Iiowa - Seiko. 62


N* 16. - E s q u e n l a de lixiviación dinámica (Auxini - Piritas). 74

N(?17. - E s q u e m a del I'rocediniiento V. 1. P. 85

NC> 18.- P r o c e d i m i e n t o Ilacteriológico. 101


N9 19. - Ponderación de algunos de l o s conceptos m á s r e l e v a n t e s
(le Los ~ ) r o < % c stecnológicos
os itive~itar.iados. - 111
211. - Iiive~itario'I'cc:iiológi<:o. (ir-:id(] (le aptitud de l o s p r o c e d i -
iriieiitos. 114
P I R I T A GRANULAR
Según 1. Pinedo, s e entiende por pirita aquella agrupación de s
f u r o s e n t r e l o s q u e predomina e l bisulfuro de h i e r r o . L a compclc .
ción química tipo de una p i r i t a española a r r o j a l o s s i g u i e n t t s IJ( -
centajes:

45, 25 - 50, 25 70
39,73 - 46,05 Ojo

o, 4 5 - 2 70

O, 20 - 1 , 38 OJO
O, 20 - 2, 26 Ojo

O, 1 7 - O, 50 Ojo

0 -600 g/t
0 -530 g/t

-
y microconstituyentes, e n t r e l o s que s e encuentran m e t a l e s pr-cc;,,
SOS.

Con una pal;orámica amplia, pueden contemplarse dos grande 5


vías d e tratamiento de piritas:

- VIA TOSTACION : Consistente en un p r i m e r tratamiento de :os:-


tación seguido de una s e r i e de procesos de recuperación de -

t a l e s contenidos en s u s cenizas.

- VIA DIRECTA : Consistente en una s e r i e de tratamiento, tor,i'c.


o par.ciales, s i n t o s t a c i ó n , previa.
D e n t r o de l a VIA TOSTACION hay que sefialar que, bajo e l e1)l 1 :, -

fe "pirita", s e c o n s i d e r a r á , conjuntamente, tanto a l a p i r i t a ,


n u l a r , e x t r a í d a de mina, c o m o e l r z s i d u o procedente de l a f l o t
ción de s u l f u r o s c o ~ n p l e j o s- p i r i t a flotada- que, en l a s condici, .
convenientes, puede c o n s i d e r a r s e s e m e j a n t e a aquella y, por + ,, i

susceptible de s u f r i r un t r a t a m i e n t o s i m i l a r .

L a calidad de l a s c e n i z a s p r o c e d e n t e s de l a tostación depende


t r e o t r o s f a c t o r e s , del tipo de horno empleado en l a m i s m a . 1 J '

ello s e a n a l i z a r á n , En p r i m e r l u g a r , l o s d i f e r e n t e s tipos de !ir -- -

n o s utilizados en l a tostación.

E n l a VIA DIRECTA, s e t r a t a r á n l o s p r o c e s o s bacteriológici, o11

obtención de a z u f r e o de ácido s u l f ú r i c o según e l tipo de bacter


empleada, a s í como aquellos procedimientos - Sherrit - Gor t .
O r k l a - , que van p r e c e d i d o s d e l p a s o de p i r i t a a p i r r o t i t a con
consiguiente s e p a r a c i ó n de a z u f r e .
CAPITULO 1. - -
VIA---
TOSTACION
1. INTRODUCCION

Se encuentran comprendidos dentro de l a Vía Tostación aquellos


p r o c e s o s de tostación p r e v i a e n l o s que l a r e a c c i ó n exotérmica (le
oxidación de l a p i r i t a origina dióxido de azufre y un r e s i duo d,t -
tostación o cenizas.

L a inmediata aplicación del g a s desprendido l a constituye, funda-


mentalmente, l a fabricación de ácido sulfúrico. De cualquier f o r-
ma e l objetivo de aprovechamiento integral viene determinado -
por l a recuperación de cada uno de l o s elementos valorables irite-
g r a d o s en l a composición de l a pirita.

Si bien l a elección de un p r o c e s o de tostación debe considerar, en


principio, l a s c a r a c t e r í s t i c a s específicas de cada tipo de p i r i t a s ,
también ha de t e n e r s e e n cuenta l a f o r m a de r e a l i z a r l a tostación;
e l tratamiento p r i m a r i o de tostación condiciona, totalmente, l a -
recuperación de l o s elementos p r e s e n t e s a1 influir en e l estado f-í
s i c 0 y químico de l o s m i s m o s . E s t a s circunstancias determinan
e l aprovechamiento de l a s cenizas r e s u l t a n t e s , posibilitando o no,
l a recuperación de l o s m e t a l e s no f é r r e o s y l a obtención de un rrii-
n e r a l de h i e r r o de calidad s i d e r ú r g i c a .

P o r o t r a p a r t e , l a p r e s e n c i a en l a p i r i t a española de elementos -
perjudiciales como e s e l c a s o del arsénico, provoca una d i s c r i m-i
nada aplicación de l a s técnicas de tostación.
Debe i n d i c a r s e que en e l c a s o de que l a c a r g a de l o s hornos de
tostación e s t é constituída p o r p i r i t a flotada, é s t a debe s e r con-
venientemente acondicionada antes de su e n t r a d a e n e l horno. L a
r a z ó n de e s t e acondicionamiento e s t r i b a en s u fina g r a n u l o m e t r í a
P o r o t r a p a r t e , e i r e s i d u o pirítico enriquecido e n azufre p r o c e -
dente del t r a t a m i e n t o de l o s m i n e r a l e s piríticos complejos p o r -
l o s métodos Auxini-Piritas (Vía Húmeda) y Minemet, presenta,
prácticamente, e l m i s m o i n ~ o n v e n i e n t e ~ p o
l or que puede s e r exj 7

gible también, s u acondicionamiento previo.

E n t r e l a s técnicas susceptibles de s e r empleadas p a r a este acon-.


dicionamiento pueden c i t a r s e l a aglomeración, formación de -

pellets v e r d e s , etc.

-
Teóricamente, o t r a posible solución podría b a s a r s e en e l acondi
cionamiento adecuado de l a p a r r i l l a del horno, quedando a s í en -
disposición de r e c i b i r , directamente, l a c a r g a de p i r i t a flotada -
en f o r m a de papilla.

En e l p r e s e n t e capítulo s e analizarán, e n p r i m e r l u g a r , l o s d i -
f e r e n t e s tipos de hornos -mecánicos y de lecho fluidizado- dedi-
cados a l a tostación de pirita, procediendo, posteriormente, al
estudio de l o s tratamientos existentes p a r a e l aprovechamientc;
de cenizas.
2. TOSTACION E N HORNOS MECANICOS.

2.1. TOSTACION E N HORNOS D E PISOS.

- Producto de partida :

. P i r i t a granular arsenical.

- Generalidades :

L a s c a r a c t e r í s t i c a s principales de l a tostación en e s t e tipo de


hornos pueden c o n c r e t a r s e en : existencia de amplios márge-
-
n e s p a r a e l control de l a s t e m p e r a t u r a s de l o s pisos y del con
tenido de oxígeno e n l o s g a s e s , l e n t a tostación del mineral y -
tiempo de residencia en e l horno adecuado.

E s t a s c a r a c t e r í s t i c a s garantizan l a buena eliminación del A S


y P b , s i e m p r e p r e s e n t e s en l a s p i r i t a s españolas, obteniéndo-
s e , p o r tanto, unas cenizas pobres e n e s t o s elementos que -
r e s u l t a n totalmente adecuadas p a r a su tratamiento y aprovecha
-
miento p o s t e r i o r .

L a aplicación p r á c t i c a de e s t o s hornos e s t á sobradamente ex-


perimentada y a que funcionan industrialmente en numerosos -
p a í s e s y localidades españolas.

L a capacidad unitaria de tratamiento de e s t e tipo de hornos e s


pequeña. Incluso l o s m á s modernos -con recirculación de ga-
s e s - no ha superado l a c i f r a de 1 2 5 t/día. L a recirculación -
de g a s e s ha originado, a d e m á s , un mayor rendimiento e s p e c-í
fico de l a tostación., a s í como una m e j o r recuperación de va-
por.

-
Existen, ademá's, una s e r i e de f a c t o r e s desfavorables inheren
t e s a e s t e tipo de hornos, e n t r e l o s que cabe d e s t a c a r : eleva
-
das inversiones de p r i m e r a instalación, r e g u l a r e s rendimien-
t o s globales de azufre, c o s t e s excesivos de mantenimiento y
r e p a r a c i ó n y n u m e r o s a mano de o b r a p a r a s u operación.

En l a figura siguiente, s e indica esquemáticamente, e l proce-


dimiento de tostación en un horno de pisos con recirculación -
de gases. (Gráfico no 9 ) .
SOPLANTE DE Al-
'DE TOSTACION SOPLANTE GAS DE

GAS DE
,,TOSTACION ,
A PURIFICAC~ON

HORNO DE PISOS a , o , ClCLON

,O a
AIRE n o

POLVO

c CENIZAS
- Resultados:

L o s g a s e s d e s p r e n d i d o s e n l a t o s t a c i ó n e s t á n c o m p u e s t o s , fun-
d a m e n t a l m e n t e , p o r SO y SO
2 3'

L a s c e n i z a s p r e s e n t a n una composición m a y o r i t a r i a d e h e m a t-
i
t e s d e s a r s e n i c a d a y m e t a l e s no f é r r e o s , fundamentalmente, en
f o r m a d e óxidos.

- Conclusiones :

A p e s a r d e l a s e v i d e n t e s v e n t a j a s que l o s h o r n o s d e p i s o s p r e- -
s e n t a n p a r a l a t o s t a c i ó n d e p i r i t a s e s p a ñ o l a s , l a e s c a s a capaci-
dad u n i t a r i a y o t r o s condicionantes económicos e n s u aplicación
l i m i t a n g r a v e m e n t e s u s posibilidades f u t u r a s .
2.2. TOSTACION EN HORNOS ROTATIVOS.

- Producto de partida:

. Pirita granular arsenical.

- Generalidades:

L a s c a r a c t e r í s t i c a s principales de l a tostación e n e s t e tipo de


-
hornos pueden c o n c r e t a r s e en: aceptable control de temperatu
r a s y flexibilidad de m a r c h a .

Eliminan, al igual que l o s hornos d e pisos, e l As y Pb, aunque


en m e n o r proporción que é s t o s , obteniSndose unas cenizas de -
buena calidad p a r a s u p o s t e r i o r aprovechamiento.

L a capacidad unitaria de tratamiento, aunque pequeña, e s supe-


r i o r a l a de l o s hornos de pisos, pues pueden l l e g a r a t r a t a r -
200 - 2 2 5 t/día.

Industrialmente, s e viene aplicando en diversos países. En


España, existe una instalación de e s t e tipo perteneciente a l a
e m p r e s a SEFANITRO.

P r e s e n t a n , f r e n t e a l o s hornos de pisos, una s e r i e de véiitajas


que pueden c o n c r e t a r s e en: menor coste específico -aunqut. al-
to- de inversión y m á s bajo consumo de e n e r g í a e l é c t r i c a , as;
como mano de o b r a m á s reducida. No obstante, obtienen menor
- -
cantidad de c e n i z a p o r tonelada d e p i r i t a tostada y a que produ
ten m a y o r cantidad de polvo. A s i m i s m o , s e exige que s u fun-
cionamiento s e a muy r e g u l a r p a r a e v i t a r f r e c u e n t e s p a r a d a s . -
Además, s u mantenimiento e s c a r o p o r dos r a z o n e s import.aii-
t e s : c o r t a duración d e l r e v e s t i m i e n t o r e f r a c t a r i o y e s c a s a r e
cuperación de c a l o r .

- Resultados:

L o s g a s e s desprendidos e n l a tostación e s t á n compuestos, fun-


damentalmente, por SO2 y SOy

L a s cenizas p r e s e n t a n una composición m a y o r i t a r i a de hemati-


t e s d e s a r s e n i c a d a y m e t a l e s no f é r r e o s , fundamentalmente, en
f o r m a de óxidos.

- C onclusiones :

-
Si bien s e contempla alguna posibilidad de d e s a r r o l l o tecnológi
co p a r a e s t o s tipos de hornos, en s u concepción actual tanipo-
co suponen l a solución óptima p a r a l a tostación de l a s p i r i t a s -
españolas.
3. TOSTACION E N HORNOS DE LECHO FLUIDIZADO

Actualmente, l o s horiios de lecho fluidizado u hornos de turbulen


-
tia constituyen e l procedimiento m á s apropiado p a r a l a tostación
d e p i r i t a s p o b r e s e n a r s é n i c o y plomo debido, fundamentalmente,
a s u alto rendimiento específico de tostación, g r a n capacidad uni
-
t a r i a de t r a t a m i e n t o , buena flexibilidad de m a r c h a y costes redu
-
cidos d e i n v e r s i ó n y operación.

L a fina g r a n u l o m e t r í a d e l a s cenizas obtenidas, originada por l a


-
f u e r t e decrepitación. de l a p i r i t a , c r e a b a una s e r i e de inconvenien
t e s p a r a e l p o s t e r i o r t r a t a m i e n t o de aquellas, que ya han sido su-
perados.

Cabe significar, a d e m á s , que l o s hornos de lecho fluidizado p e r -


m i t e n obtener una producción de vapor y unos contenidos de SO
2
-
e n e l g a s d e tostación m a y o r e s que e n l o s hornos mecánicos, facto
r e s é s t o s que, unidos a l o s y a señalados, han hecho que l o s hor--
nos de lecho fluidizado hayan desplazado a l o s mecánicos p a r a e l
t r a t a m i e n t o de p i r i t a s p o b r e s e n a r s é n i c o y plomo.

3.1. TOSTACIONA MUERTE

- Producto de p a r t i d a :

. P i r i t a , g r a n u l a r o flotada, pobre e n a r s é n i c o y plomo.

- Generalidades

L a operación s e r e a l i z a e n una s o l a c á m a r a produciéndose l a


r e a c c i ó n e n a t m ó s f e r a f u e r t e m e n t e oxidante.
E s t e tipo de tostación no e s adecuado p a r a p i r i t a s españolas ya
que, e n e s t o s hornos, no s e puede conseguir, utilizando una s o
l a c á m a r a de reac:ciÓn, l a eliminación por volatización del As,
Sb y e l P b . L a presencia, e n e l espacio de reacción del horno,
de Óxido de h i e r r o hematítico ( F e O ) favorece la fijación del
2 3
a r s é n i c o en l a s cenizas, formádose a r s e n i a t o s de h i e r r o de -
g r a n estabilidad.

A p e s a r de l a baja calidad de l a s cenizas, e s t e tipo de tosta- -


ción p r e s e n t a innumerables ventajas, como son: capacidad uni
t a r i a de tratamiento muy alta, inversión de p r i m e r a instala- -
ción muy baja, mantenimiento económico, flexibilidad de m a- r
cha, bajos costes de explotación, muy buena recuperación d e
vapor y elevado rendimiento específico de tostación. Puede -

a ñ a d i r s e , además, que, l a tostación a m u e r t e , goza de dilata


-
d a experiencia a e s c a l a industrial.

- Resultados :

L o s g a s e s desprendidos e n l a tostación e s t á n compuestos, fun


-
damentalmente, de SO2 y SO
3'

-
L a s cenizas p r e s e n t a n una composición m a y o r i t a r i a de hemati
t e s y m e t a l e s no f é r r e o s , fundamentalmente, e n f o r m a de óxi-
dos. Son de baja calidad,pues e l As, en f o r m a de a r s e n i a t o de
h i e r r o , queda fijado en ellas.
- Conclusiones

A p e s a r de l a s evidentes ventajas que de tipo técnico tienen l o s


hornos de lecho fluidizado con tostación a m u e r t e s o b r e l o s hor
-
nos de pisos y rotativos, no son aptos p a r a e l tratamiento d e -
-
p i r i t a s españolas s i , posteriormente, no s e aplica un tratamicn
to d e s a r s e n i c a n t e a s u s cenizas.
3.2. TOSTACION BOLIDEN

- Producto de partida:
. P i r i t a flotada con d i s c r e t o contenido en As.

- Generalidades:
E n e l i n t e r i o r d e una s o l a c á m a r a s e lleva a cabo una tostación
estequiométricamente incompleta. Se ha comprobado experi- -
mentalmente que l a separación del As s e favorece, en l o s hor--
nos de turbulencia, cuanto menor s e a e l exceso de a i r e y cuan-
to m á s próxima e s t é de l a magnetita l a composición de l a ceni-
za. Al conducirse l a r e a c c i ó n regulando l a relación p i r i t a / a i r e ,
de f o r m a que el h i e r r o s e encuentre e n l o s residuos como F e O -
3 4'
s e impide l a combinación del a r s é n i c o con e l F e O consiguién
-
2 3'
dose cenizas de bajo contenido en e s t e elemento. También s e -
consigue una aceptable eliminación de P b y Sn.

E s recomendable l o g r a r e n e l horno una t e m p e r a t u r a relativa-


mente alta, unos 900OC, tanto en e l lecho como en e l ciclón -
de p r o c e s o situado a l a s a l i d a del horno.

-
L a s condiciones de aplicación de e s t e tipo de hornos vienen de
-
t e r m i n a d a s p o r l a s siguientes c a r a c t e r í s t i c a s : capacidad unita
r i a de tratamiento muy alta, reducidas inversiones de p r i m e r a
instalación, alto rendimiento específico d e tostaciÓn,costes de
operación bajos y buena recuperación de vapor. Sin embargo,
cabe significar l a necesidad d e controlar rigurosamente el vo -
lumen de a i r e que interviene e n l a operación de tostación.

L a tecnología de e s t e p r o c e s o e s t á ampliamente experimenta-


da,siendo v a r i á s l a s plantas industriales existentes, e n t r e l a s
que s e pueden s e ñ a l a r l a s instaladas en Suecia.

- Resultados :
-
L o s g a s e s desprendidos en l a tostación están compuestos, fun
damentalmente, de SO2 y SO
3'

-
L a s cenizas p r e s e n t a n una composición m a y o r i t a r i a de magne
tita d e s a r s e n i c a d a y m e t a l e s no f é r r e o s , fundamentalmente, en
f o r m a de sulfuros.

- Conclusione S :
A p e s a r de l a s aceptables eliminaciones de As, Pb y Sb, l a s
cenizas no alcanzan l a calidad de l a s procedentes de hornos -
de pisos. Además, por s u s contenido e n magnetita, presentan
c i e r t a s limitaciones p a r a s u p o s t e r i o r tratamiento en un p r o -
c e s o de tostación clorurante, tipo C. R.

Con objeto de eliminar e s t a s dificultades y h a c e r apto e l proce


-
s o p a r a p i r i t a s españolas, tanto g r a n u l a r e s como flotadas, l a
e m p r e s a Río Tinto ha introducido una s e r i e de modificaciones
en e l procedimiento que s e analizarán a continuacibn.

-
A continuación en l a figura siguiente puede o b s e r v a r s e un esque
m a del horno tipo Boliden.(Gráfico no 1 0 ) .
VALVULAS DESCARGA CENIZA

SOPLANTE A I R E PRINCIPAL

- _ -J. -. -'
----
!-o2:.'
i OUP" .* ---4I ECQUE M A D E L HORNO TIPO
- Producto de partida:
. P i r i t a , g r a n u l a r o flotada, arsenical.

- Generalidades:
E s t e procedimiento s e b a s a , e n l í n e a s g e n e r a l e s , e n e l proce-
s o Boliden, complementándolo con la incorporación de una cá-
m a r a de postoxidación que p e r m i t e l a transformación de mag-
netita a hematites. De e s t a f o r m a , s e evitan l o s inconvenien- -
t e s que, p a r a s u p o s t e r i o r tratamiento, suponía l a composición
m a y o r i t a r i a en magnetita de l a s cenizas.

P r e s e n t a l a s m i s m a s ventajas que el Boliden original, p e r m i -


tiendo, además, l a recuperación de una cantidad adicional de
vapor mediante unos r e f r i g e r a d o r e s instalados en l a c á m a r a -
de postoxidación. Requiere p o r o t r a p a r t e , a l igual que aquel
proceso, un excelente control de l a operación.

E n l a actualidad, e s t e proceso s e encuentra implantado a e s c-


a
l a industrial, en l a provincia de Huelva.

- Resultados
L o s g a s e s desprendidos en l a tostación e s t á n compuestos, fun-
damentalmente, de SO2 y SO3.
-
L a s cenizas presentan una composición m a y o r i t a r i a de hema
t i t e s desarsenicada y metales no f é r r e o s , fundamentalmente
en f o r m a d e óxidos.

- Conclusiones:

P o r s e r apto e s t e procedimiento p a r a el tratamiento de p i r i -


t a s españolas, tanto g r a n u l a r e s como flotadas, y resuelto e l
problema que suponía l a aparición de magnetita en l a s ceni-
z a s , presenta un futuro esperanzador ya que proporciona -
unas cenizas de calidad adecuada p a r a s e r aprovechadas por
una amplia gama de tratamientos posteriores.
3.4. TOSTACION HOLIDEN - AUXINI

- Producto de p a r t i d a :

. P i r i t a , g r a n u l a r o flotada, a r s e n i c a l

- Generalidades:

E l procedimiento consiste e n una tostación e n dos etapas; eri


l a p r i m e r a de e l l a s s e sigue l a técnica d z l p r o c e s o Rolidén,
m i e n t r a s que en l a segunda -etapa de contacto fluidizado- st>

aprovecha l a t e m p e r a t u r a a l a que s a l e l a magnetita resiil- -


tante d e l a etapa a n t e r i o r , p a r a a c a b a r de t o s t a r l a con una
m e z c l a de a i r e y g a s e s de tostación. De e s t a f o r m a , s e o r-i
gina una a t m ó s f e r a e n e l horno r i c a e n SO y O que peri-rii-
2 2
t e , mediante un control de l a t e m p e r a t u r a entre 5500 y 7500 C ,
ohteiier el l i i e r r o corno h e m a t i t e s y sulfatos de m e t a l e s no -
férreos.

Además d e p r e s e n t a r l a s m i s m a s ventajas que e l procedi -


miento Boliden original, obtiene sulfatos fácilmente lixivia-
bles. Sin e m b a r g o , r e q u i e r e un r i g u r o s o control d e l a o p e r-
a
ción p o r l a necesidad d e s i n c r o n i z a r l a m a r c h a de l a s dos -
etapas.

E s t e procedimiento, sólo ha sido experimentado a nivcl dc. -


planta piloto p o r e l INI.
- Resultados:
-
L o s g a s e s desprendidos en l a tostación e s t á n compuestos, fun
damentalmente, de SO2 y SO3

L a s cenizas presentan una composición m a y o r i t a r i a de hema-


t i t e s d e s a r s e n i c a d a y m e t a l e s no f é r r e o s e n f o r m a de sulfatos.

- Conclusiones

A p e s a r de l o s i n t e r e s a n t e s resultados conseguidos por e s t e t-i


po de tostación, l a falta de experiencia a e s c a l a industrial i m -
pide l a formulación de unas conclusiones definitivas s o b r e e s -
t e procedimiento.
3.5. TOSTACION BASF - AUXINI

- Producto de partida:

. P i r i t a , g r a n u l a r o flotada, a r s e n i c a l

- Generalidades:
E l procedimiento s e b a s a e n l a utilización de dos c á m a r a s de
reacción. E n l a p r i m e r a , s e r e a l i z a una tostación parcial, -
impidiéndose l a formación de Fe O p a r a e v i t a r l a aparición
2 3'
d e a r s e n i a t o s que supondrían la p r e s e n c i a del As en l a s ceni-
zas. Asimismo e s d e significar en e s t a etapa una aceptable
eliminación de P b y Sb.

L a tostación p a r c i a l origina, lógicamente, un contenido alto -


de azufre en l o s productos sólidos que s a l e n de e s t e p r i m e r
lecho y por dicha r a z ó n s e utiliza una segunda c á m a r a de -
r e a c c i ó n e n l a que s e agota e s t e azufre e n condiciones de tos-
tación a muerte, obteniéndose unas cenizas en l a s que e l hie-
r r o s e encuentra, fundamentalmente, como hematites.

E s t e tipo de tostación goza de una s e r i e de ventajas, corno son:


buena recuperación de c a l o r , d i s c r e t a s inversiones de p r i m e-
r a instalación, excelente rendimiento total específico de tos -
tación, reducidos costos de operación, flexibilidad de é s t a con
-
l a mena, alta capacidad unitaria de tratamiento y aceptable ca
lidad de l a s cenizas antes consideradas. L a limitación princi-
pal r a d i c a en e l r i g u r o s o control de operación que e s n e c e s a-
r i o mantener p a r a poder o p e r a r e n continuo l a s d c etapas
~ -
de tostación.

E n l a actualidad s e encuentra aplicado industrialmente en -


B a r r e i r o (Portugal).

-
En l a figura siguiente s e indica, esquemáticamente, e l proce
dimiento de tostación Basf e n dos etapas. (Gráfico no 11).
- Resultados :

L o s g a s e s desprendidos e n l a tostación e s t á n compuestos, fun


damentalmente, p o r SO2 y SO
3'

L a s cenizas p r e s e n t a n una composición m a y o r i t a r i a de hema-


t i t e s d e s a r s e n i c a d a y m e t a l e s no f é r r e o s , fundamentalmente,
en f o r m a d e Óxidos.

- Conclusiones :

L a aceptable calidad de l a s cenizas obtenidas y l a constancia


de unos resultados satisfactorios a e s c a l a industrial tratando
p i r i t a i b é r i c a , permiten contemplar con optimismo e l futuro
de e s t e procedimiento.
3.6. TOSTACION DIRIGIDA AUXINI - PIRITAS

- Producto de partida:

. P i r i t a , g r a n u l a r o flotada, arsenical.

- Generalidades:

E l procedimiento e s t á basado en l a utilización de dos etapas


d e tostación p r o g r e s i v a s e n lecho fiuidizado, con e l fin de al-
c a n z a r una elevada solubilización de l o s elementos metali- - -
tos. E n e l t r a n s c u r s o de l a segunda etapa, s e tiende a l a s u l -

fatación máxima de l o s m e t a l e s no f é r r e o s . No obstante, y con


objeto de g a r a n t i z a r sulfataciones del 90010, s e ha previsto l a
adición de una t e r c e r a e t a p a - r e p a r a n t e - consistente en l a in-
corporación de un horno rotativo.

E n l a p r i m e r a etapa, s e r e a l i z a una tostación p a r c i a l a 7000 -


750OC en defecto de a i r e , de f o r m a que e l residuo resultante
contenga e l azufre n e c e s a r i o p a r a conseguir que e l cobre y el
cinc s e encuentren e n f o r m a de sulfuros y r e c o g e r l o íntegra-
mente e n e l residuo, junto a l h i e r r o . E l a r s é n i c o y p a r t e del
plomo y del azufre lábil s e volatizan en l o s gases.

En l a segunda etapa e l residuo procedente de l a etapa ante-


r i o r , constituido esencialmente p o r subpirrotita y sulfuros -
de m e t a l e s no f é r r e o s , s e introduce, e n caliente, e n un s e- -
gundo horno que t r a b a j a a 6509C con un exceso de a i r e del -
50% s o b r e e l estequiométricamente necesario. De e s t a f o r m a
todo e l h i e r r o p a s a a hematites y l o s sulfuros de m e t a l e s no -
f é r r e o s a sulfatos. No obstante, existe l a posibilidad cle cjuc.,
simultáneamente, s e f o r m e una pequeña cantidad de óxidos -
metálicos. E s t a circunstancia, provocaría l a aplicación d e l a
etapa r e p a r a n t e .

E s t a t e r c e r a etapa s e r e a l i z a r í a e n un horno rotativo ali- -


mentado por pelets v e r d e s obtenidos mediante l a humecta- -
ción de l a s cenizas sulfatadas, procedentes de l a etapa ante- -
r i o r , con una solución acuosa de ácido sulfúrico y sulfato f t -
r r i c o en l a s proporciones que aconsejen l a s cantidades de 6x1-
dos de cinc y de cobre p r e s e n t e s e n aquéllas. L a operaci6n s c l
r e a l i z a a 600eC, consiguiéndose que l o s Óxidos de cobre y d e
cinc, bien como t a l e s o en f o r m a d e f e r r i t o s , pasan a sulfa- -
tos. Se p r e c i s a o p e r a r a e s t a t e m p e r a t u r a p a r a f a v ~ r e c e r-
l a cinética de l a s reacciones de descomposición de l o s s u l f a t o s
de h i e r r o s i n a l t e r a r l a estabilidad de l o s o t r o s sulfatos.

L a calidad de l a s cenizas obtenidas,con l a p r e s e n c i a en l a s -


m i s m a s de l o s m e t a l e s no f é r r e o s e n f o r m a de sulfatos de -
fácil lixiviación p o s t e r i o r , constituye l a principal ventaja del
proceso. A e s t e r e s p e c t o cabe s e ñ a l a r que Auxini-Pirilas
ha d e s a r r o l l a d o un procedimiento de lixiviación dinámica pa-
r a l a recuperación de e s t o s metales.

Sin embargo, l a rentabilidad de e s t e tipo de tostación s e v e -


r í a sensiblemente afectada p o r l a necesidad de utilizar l a -
etapa reparante.
E n l a actualidad, se e n c u e n t r a e n avanzado montaje una plan-
t a piloto e n Valverde d e l Camino (Huelva), con una capacidad
de tostación de 24 .t/día.

E s t e tipo d e tostación ya ha sido t r a t a d o e n e l punto 5. d e l Ca-


pítulo 1. d e l estudio r e l a t i v o a "MINERAL PIRITICO COMPLE-
JO".

L a f i g u r a siguiente o f r e c e un e s q u e m a de e s t e tipo d e tostación.


(Gráfico no 1 2 ) .
a PAROUE M M I N E R A L @ ClCLON HUMEDO

@ ELEVADOR @ TORRE DE ABSORCION

@ TOLVA @ CHIMENEA

@ CiNTA DOSIFICADORA @ TANQUE ESPESADOR

@ HORNO 19 ETAPA @ DEPOSITO DE ClRCULCClON

@ C l a O N 1q ETAPA @ DEPOSITO DE CIRCULACION

@ HORNO zQ ETAPA @ DEPOSITO LECHAOA DE CAL

@ C I C L O N ZQ ETAPA @ SILO DE CAL

@ TRANSPORTADOR @ AMASADORA

@ ELEVADOR @ DEPOSITO DE ALIMENTACION

TOCVA DE CENIZA ( A L I X I V I A C I O N S1 L A SVLFATACION @ PELETIZADOR


H A SIDO TOTAL)
@ MOLINO @ PAWOUE MADURACION DE P E L E T S

@ CICLON @ ELEVADOR

@ t 4 M A R A DE POST- COMBUSTION @ HORNO R O I A 7 I V O

@ LLIVADOR VEYTURl @ CICLDN S E P L C I D O R


- Resultados:

L o s g a s e s desprendidos e n l a tostación e s t á n coi?ipue,~' :>.


fundamentalmente, d e S, SO2 y SOg.

L a s c e n i z a s p r e s e n t a n una composición m a y o r i t a r l ü tlil l i c h i C I S

t i t e s d e s a r s e n i c a d a y m e t a l e s no f é r r e o s , fundarrien! al l

e n f o r m a de s u l f a t o s .

- Conclusione S :

L a c a r a c t e r í s t i c a e s e n c i a l d e l p r e s e n t e p r o c e d ~ m i e n i ~ ((,, -
s i s t e e n que lia s i d o d e s a r r o l l a d o específicamr.nte para 6.1 11 <i

t a m i e n t o de p i r i t a s i b é r i c a s . L a posibilidad de pr.ésclrir?ir (!
l a e t a p a r e p a r a n l e p r o p o r c i o n a r í a e x c e l e n t e s p e r s p c . c t ~,:i ~ .
cualquier f o r m a l o s r e s u l t a d o s que p r ó x i m a m e n t e st (,L)i' ' 1

g a n e n l a planta piloto d a r á n l a auténtica medida d e l proc., I ,


miento.
4. TRATAMIENTO DE CENIZAS

4.1. PROCEDIMIENTO C. R. O DE TOSTACION CL0RURANrl'E

- Producto de partida:

Cenizas d e p i r i t a -con especificaciones muy r i g u r o s a s e n c u í ~ r i f o


a s u m á x i m o contenido e n As, P b y Sb, con objeto d e que ei r n-r
n e r a l " p ú r p u r a " r e s u l t a n t e p r e s e n t e posibilidades d e tratarriit u-
to siderúrgico.

En Espana s e utilizan c e n i z a s p r o c e d e n t e s d e hornos rriec>árii-


cos. E n p r o p o r c i ó n a p r o x i r i ~ a d ano s u p e r i o r a l loc$, puede11 ibk,i
t a r s e , m e z c l a d a s con e s t a s , c e n i z a s de p i r i t a g r a n u l a r cit. !ior.-

nos de turbuleiicia tipo Roliden -R. T . o Basf-JNI-. E s t o e s d e


bid0 a que l a s c e n i z a s p r o c e d e n t e s de e s t o s hornos aporrail uri:i-,
cantidades de A s y E'b que, aunque pequeñas, no s e ajusl+:-iil
LI i ' ~ 5

e s t r e c h a s especificaciones exigidas p o r el proceciiniierito C . 1 : ,

El a n á l i s i s e n s e c o de l a ceniza t r a t a d a en Metalquímlca dt 1 -

Nervión, a r r o j a , aproximadamente, l o s siguientes porcc>ntd, i :,


- Condiciones de aplicación :

E l procedimiento exige que e l producto de entrada en e l horno --


s e a previamente aglomerado, limitándose, al máximo, l a propor-
ción de partículas finas. P o r o t r a p a r t e , sólo e s adecuado p a r a -
a l t a s e s c a l a s de producción a f h de p a l i a r l a s elevadas inversio-
n e s de p r i m e r a instalación.

- Situación tecnológica actual

E l p r o c e s o de tostación clorurante desarrollado p o r l a f i r m a ale-


mana Duisburger Kupferhutte goza de amplia experiencia a escala
industrial, pues s e aplica en d i v e r s a s f a c t o r í a s (Alemania, Espa-
ña, Portugal), con capacidades de tratamiento que oscilan e n t r e
250.000 y 2.200.000 t/año.

- Descripción del proceso :

E l objetivo de l a tostación clorurante consiste e n h a c e r solubles


l o s m e t a l e s que acompañan a l h i e r r o en l a s cenizas, p a r a l o g r a r
s u disolución p o s t e r i o r y t r a t a r por vía húmeda l a s l e j í a s que l o s
contienen.

E l procedimiento consta de t r e s f a s e s fundamentales : tostacibn,


lixiviación y cementación.

-
E n l a f a s e de tostación, l a s cenizas de p i r i t a s e mezclan, previa
mente, con 10% de C1 Na que hace de agente de cloruración, ].,a
mezcla, molida h a s t a un tamaño de 4 - 5 m m . , s e t r a t a en hor-
no de p i s o s e n e l que l o s dientes r a s c a d o r e s , situados en l a p a-
r
t e inferior de l o s b r a z o s , e s t á n orientados en sentido contrario -
en cada piso con objeto de conseguir mayor tiempo d e residen--
cia del m i n e r a l en e l horno.

Durante l a f a s e de tostación s e obtiene una m e z c l a de c l o r u r o s


y sulfatos d e l o s m e t a l e s , de acuerdo con l a s siguientes r e a c -
ciones :

E s fundamental, en e s t a fase, l a formación de SO p a r a con--


3
v e r t i r l o s Óxidos metálicos en sulfatos solubles y g e n e r a r el --
cloro que, a s u vez, convierte l o s óxidos metálicos en c:loru--
r o s . Ahora bien, l a formación de SO sólo tiene l u g a r s i el - -
3
h i e r r o de l a s cenizas s e encuentra eri f o r m a de hematites, l o
que condiciona e l proceso de tostación de que deri.vari e s t a s cc
--

nizas.

Se ha comprobado experimentalmente que e l rendiiriiento rie i ; t


extracción p o s t e r i o r de Cu y Zn viene influenciado, en esta L'.-a
s e , p o r l a producción de SO respecto a l volumen d e a r e y r)c r
2
l a m a r c h a de l o s tamaños g r u e s o s y finos a t r a v é s del horri~,.-
P o r tanto, p a r a m e j o r a r l a extracción de l o s metales sería. i .- í
~

cesario :
- I n c r e m e n t a r l a p r e s i ó n p a r c i a l de SO -
2
so3

- P r o c u r a r un l a r g o período de permanencia en e l horno


de l o s tamaños gruesos.

- P r e v e n i r l a s reacciones i n v e r s a s en l o s tamaños finos.

E l método m á s idóneo p a r a conseguir e s t a s m e t a s e s l a v a r i a - -


ción de l a t e m p e r a t u r a ; e l aumento de l a a l t u r a del lecho y, por
lo tanto, e l tiempo de residencia del m i n e r a l a igual capacidad
del horno, variando l a velocidad, también conduce a l mismo - -
fin.

F a c t o r importante en l a m a r c h a y rendimiento del horno e s , a s-í


-
mismo, l a cantidad de S- en l a mezcla, oscilando l a proporción
óptima e n t r e 2 - 2 ' 5 %.

E l m i n e r a l tostado, que s a l e del horno a una t e m p e r a t u r a de - -


4000 C, s e t r a n s p o r t a a l a sección de impregnación donde r e c-
i
be una lluvia de agua y de l e j í a circulante, proveniente de l a si
-
guiente f a s e del tratamiento, con objeto de evitar e l polvo y - -
p r e p a r a r l o p a r a l a lixiviación.

L a siguiente f a s e , lixiviación, s e r e a l i z a en unas cubas provis


t a s de lecho filtrante a t r a v é s del cual pasan l a s l e j í a s p a r a su
recirculación en circuito c e r r a d o o p a r a s u envío a l a siguien-
t e sección, l a de precipitación del cobre. Debajo de e s t a s cu--
bas, hay o t r a s exactamente iguales donde s e almacenan l a s dis
-
tintas l e j í a s p a r a su tratamiento p o s t e r i o r o p a r a s u envío a l a
cuba que convenga.
E l m i n e r a l tos lado e impregnado s e c a r g a en l a s cubas por -
l a s que s e hace p a s a r , en contracorriente, una mezcla de va-
p o r y a i r e comprimido a t r a v é s del lecho filtrante, durante 4
h o r a s . E l vapor, a p a r t e de f a v o r e c e r e l comienzo de l a lixi--
viaciÓn,al h a c e r m á s fluida l a pasta, aumenta l a permeabili--
dad del m i n e r a l a l expulsar e l a i r e ocluido en e l mismo. A -
continuación s e ataca e l m i n e r a l p o r l a l e j í a de circulación
que e s t a b a almacenada en l a s cubas inferiores. A su paso por
e l m i s m o s e concentra en cobre, disolviendo también a l o s -
metales p r e c i o s o s . E s t a lejía, que s e lleva a cementación, e s
3
l a que s e denomina L-A y supone aproximadamente 0 ' 5 m / t .
de m i n e r a l tostado. Seguidamente s e v i e r t e agua caliente en
l a s cubas y s e origina una disolución de cobre residual, flu--
yendo, p o r l a p a r t e inferior de l a s m i s m a s , una l e j í a de c i r -
culación a l a que s e denomina L - R y que supone aproximada-
3
mente 0 ' 5 m / t . de m i n e r a l tostado. A e s t a lejía s e l e añade
cloro gas y,una vez clorada, s e introduce en o t r a cuba que ha -
ya terminado s u f a s e previa de vapor, p a r a producir l a lejía
cargada de cobre, L-A, que pasa a cementación y s e va r e p-i
tiendo e l ciclo.

Finalmente, l a s cubas s e lavan con agua caliente p a r a expul-


-
s a r l o s Últimos r e s t o s de l e j í a y queda en ellas, como produc
to final, un residuo denominado m i n e r a l "púrpura".

L a acidez de l a s l e j í a s s e regula por l a a d i c i j n de un ácido de


aproximadamente 6% de ClH, obtenido en e l lavado de g a s e s en
contracorriente.
A l a f a s e de cerrientación l l e g a l a l e j í a L - A que adicionada con
c h a t a r r a de h i e r r o , s e lleva a p r e c i p i t a r en unos trórneles gi-
r a t o r i o s obteniénclose una " c á s c a r a de cobre" que contiene,ade
-

m á s , l o s m e t a l e s preciosos. L a emulsión de " c á s c a r a " que :;a


-

l e p o r l a p a r t e i n i e r i o r de l o s t r ó m e l e s s e bombea a unas tol-


v a s decantadoras y, una vez concentrada, p a s a a f i l t r o s de va-
tío donde s e eliminan l a s i m p u r e z a s . L a reacción esquewiáti-
c a de l a cementación e s l a siguiente :

E s t a cementación e s l a que s e p r a c t i c a en todas l a s factorías -

europeas, a excepción de Duisburger Kupferhutte. En e s t a últi-


m a s e sigue, actualmente, un proceso continuo p a r a e x t r a e r .-
e l cobre de l a s lejías,obteniéndose un óxido de cobre del 7 0 ($1

con Ag y Au. El procedimiento e s t á basado en l a siguiente r e a -


c
ción :

E l objetivo fundamental de e s t e nuevo proceso e s r e d u c i r el - -


contenido de F e de l a s l e j í a s que pasan a l a s siguientes seccio
--

n e s de tratamiento.

A continuación, a p a r e c e esquematizado e l procedil-r~it.iil(~


!':, 11.

en un d i a g r a m a de bloques. (Gráfico no 1 3 ) .
L o s g a s e s p r o c e d e n t e s d e l o s h o r n o s d e tostación s o n lavados
e n c o n t r a c o r r i e n t e , eliminándose e l C1 que a r r a s t r a b a n y r e -
bajándose s u t e m p e r a t u r a y s u proporción d e SO
2'

."
- Resultados :

P o r e 1 procedimiento d e tostación c l o r u r a n t e s e obtienen,fun-


damentalmente, dos productos: c á s c a r a d e c o b r e e n l a que s e
r e c u p e r a , junto con l o s m e t a l e s p r e c i o s o s , aproximadamente
e l 9570 d e l c o b r e contenido en l a ceniza, y un m i n e r a l "púrpura"
residual.

E n e l supuesto d e l t r a t a m i e n t o d e 1 t. d e ceniza d e l a composi-


ción y a s e a a l a d a , l o s r e s u l t a d o s obtenidos o s c i l a r í a n en torno
a l a s siguientes c i f r a s :

- 1 3 Kg. d e c á s c a r a d e c o b r e
10'6 Kg. d e Cu (82%)
-
N

26 - 30 g r . d e Ag.
- 0 , 5 g r . d e Au
- 9 4 3 Kg. d e m i n e r a l p ú r p u r a d e l a siguiente -
composición medin

Cu Zn Pb As Fe S SO4 CaO Ins. SiOZ f120


-----------
0,06 0,16 0,40 0,06 61,50 0,80 0,70 0 , l S 6,50 5,50 16-17 yo

Siguizndo e l t r a t a m i e n t o de l a s l e j í a s s e pueden o b t e n e r cantida-


d e s i m p o r t a n t e s d e Zn, S04Na2, Co, Cd, e incluso m e t a l e s r a- -
r o s . A e s t e r e s p e c t o cabe significar que, próximamente ,Metal-
química del Nervión t r a t a r á l a l e j í a de cinc proveniente de l a -
filtración del polvo d e cobre precipitado por cementación. E l
p r o c e s o c o n s t a r á de dos ciclos de extracción con disolventes -
-
orgánicos acoplados a una instalación convencional de electroli
sis de cinc. P o r e s t e procedimiento, y siguiendo en e l supues-
to del tratamiento de 1 t. de ceniza, s e obtendrían 1 7 , 5 kg. de
cinc electrolítico, cantidad que corresponde a una recuperación
aproximada del 95% del Zn contenido en l a ceniza.

- Resumen y conclusiones:

A p e s a r de l a indudable ventaja que supone l a dilatada experien


-
tia a e s c a l a industrial de e s t e procedimiento, e l hecho de que
-
necesite t r a t a r , fundamentalmente, cenizas procedentes de hor
-
nos de pisos, unido a l a paulatina desaparición de é s t o s , a s í co
mo l a d i s c r e t a calidad s i d e r ú r g i c a del m i n e r a l obte-
nido, hacen que e l futuro del mismo s e p r e s e n t e incierto.

A título orientativo, puede indicarse que l a inversión n e c e s a r i a


p a r a una planta que t r a t a r a 400.000 t/año de ceniza, alcanzaría
l a c i f r a de 1. 000 millones de pts. Adicionalmente, l a obtención
de cinc electrolítico supondría una inversión de 400 millones de
pesetas.
4.2. PROCEDIMIENTO MONTEDISON.

- Producto de p a r t i d a :

Cenizas de p i r i t a procedentes de cualquier tipo de horno de -


-
tostación, con independencia de s u contenido en metales no fé
rreos. -
E l procedimiento consigue una eliminación considera
ble de As.

L a composición química de una ceniza susceptible de s e r t r a -


tada p o r e l p r e s e n t e procedimiento y que s e r v i r á de base p a r a
l a obtención p o s t e r i o r de resultados e s l a siguiente :

A s (total) ........ 0, 20 70
A s (Insoluble) (;ti) O, 17 7'0
S .............. 2,277'0
Ag .............. 37,O gr/t.

(&) Insoluble en solución ácida de pH = 2

- Condiciones de aplicación :

E l procedimiento exige que e l producto de entrada en el horno


s e a previamente aglomerado. P o r o t r a p a r t e , l a s inversiones
de p r i m e r a instalación no son ael todo conocidas aunque bien
podrían s e r elevadas.
- Situación tecnológica actual :

E l procedimiento Montedison ha sido desarrollado en una planta


piloto con capacidad de tratamiento de 60 t / d i a d e cenizas de -
p i r i t a localizada en el á r e a industrial de Scarlino - Follónica, -
en Italia. L o s resultados obtenidos en dicha planta pueden c a l-
i
f i c a r s e de muy buenos, pudiéndose significar experirnentacio--
-
n e s con evidente éxito llevadas a cabo con cenizas de pirita ibé
rica.

AIPSA proyecta en l a actualidad l a implantación industrial de -


e s t e procedimiento si bien, a l p a r e c e r , introducirá en e1 mis--
mo s e n s i b l e s modificaciones.

- Descripción del proceso :

a E l procedimiento p e r m i t e l a eliminación de l o s metales no f é - -


r r e o s y del A s de l a s cenizas hematíticas procedentes de l a -
tostación de p i r i t a s mediante una p r e r r e d u c c i ó n p a r c i a l y poste-
r i o r cloruración volatilizante.

L a s cenizas a s í depuradas y posteriormente peletizadas, cons -


tituyen un m i n e r a l de h i e r r o de calidad siderúrgica. P o r otra
p a r t e , l o s m e t a l e s no f é r r e o s , eliminados en f o r m a de cloru- -
r o s , son después recuperados por vía hidrometalúrgica.

El procedimiento,,en l í n e a s generales, s e d e s a r r o l l a de l a f o r m a
siguiente :
L a s cenizas, producto de partida, s e s e c a n en un horno r o t a -
tivo y, después de molidas y cribadas,son alimentadas en un
r e a c t o r de lecho fluidizado donde s e calientan h a s t a 7 0 0 - 800'oC,
p o r l o s g a s e s producto de l a combustión de fuel-oil con aire.
E n la a t m ó s f e r a reductora, c r e a d a p o r l a combustión incom-
pleta de fuel-oil, s e consigue un determinado grado de reduc-
ción de l a hematites contenida e n l a s cenizas consiguiendo apro
ximadamente un 80 % de magnetita.

E n e l c u r s o de e s t a s operaciones s e elimina c a s i por comple-


to e l azufre residual existente, a s í como p a r t e del arsénico.
E l p r i m e r o por formación de SO con e l oxígeno p r e s e n t e en
2
l o s g a s e s de combustión y e l segundo p o r volatización del -
A s a o s , producto de l a descomposición de l o s a r s e n i a t o s de -
h i e r r o provocada p o r l a s condiciones reducto r a s .

L a s cenizas calientes y parcialmente reducidas alimentan a -


un segundo r e a c t o r de lecho fluidizado, donde tiene lugar l a -
f a s e de cloruración en a t m ó s f e r a ligeramente oxidante a una
t e m p e r a t u r a de 900 - 9500 C . L a cloruración tiene lugar por
l a acción de cloro gaseoso mezclado con a i r e que s e introdu-
ce por debajo de l a p a r r i l l a del horno. L a concentración de -
cloro en l o s g a s e s puede o s c i l a r e n t r e un 10 y un 1 5 Ojo en vo-
lumen. E l calor necesario para alcanzar l a temperatura e s -
suministrado p o r l a reacción de reoxidación de l a magnetita -
que tiene l u g a r durante e s t a operación.

E l empleo de magnetita como agente aportador de calor evi-


t a e l uso de fuel-oi1,cuya combustión supondría un aporte de -
vapor de agua al r e a c t o r que, a d e m á s de r e a c c i o n a r con e l C1
-
y f o r m a r C1H de menor reactividad en l a cloruración, provoca
r í a la hidrólisis y su consiguiente paso a óxidos de l o s cloru-
r o s ya formados.

L a s principales reacciones que tienen l u g a r durante l a fase de


cloruración son l a s siguientes :

2 ZnO 4- C1
2
- 2 Z n C 1 2 4- O
2

-
Si l a a t h s f e r a en el r e a c t o r de cloruración f u e r a neutra o lige
r a m e n t e reductora, s e produciría también l a cloruración de -
-
p a r t e del óxido de h i e r r o con l a s consiguientes pérdidas de con
centración en F e de l a s cenizas depuradas y, p o r tanto, en l o s
pellets p o s t e r i o r e s .

L o s sulfuros aún p r e s e n t e s en l a s cenizas reaccionarían con -


el cloro según l a reacción :
E l azufre elerneiital formado en e s t a r e a c c i ó n s e une a l oxíge-
no desprendido de l a s reacciones de cloruración y con e l apor
-
tado p o r e l a i r e de l o s g a s e s de fluidización tiene lugar l a f o-r
mación de SO
2,.
'

P a r a a l c a n z a r un grado de reacción aceptable y p a r a eliminar


l o s metales no f é r r e o s e s n e c e s a r i o mantener l a temperatu--
r a a n t e s indicada,ya que las a l t a s t e m p e r a t u r a s favorecen ?a -
volatilización de l o s c l o r u r o s . De aquí l a importancia que -
p a r a l a m a r c h a del proceso tiene conseguir un adecuado grado
de .reducción en l a s cenizas, e s d e c i r , una c o r r e c t a propor- -
ción de magnetita, agente aportador de c a l o r .

P o r o t r o lado, p a r a f a v o r e c e r l a eliminación del a r s é n i c o de -


acuerdo con l a ecuación antes expresada, e s p r e c i s o mantener
baja l a proporción de oxígeno p r e s e n t e en el r e a c t o r .

Más del 9 5 70 de l a s cenizas c l o r u r a d a s s e descargan del lecho


y son susceptibles de un tratamiento que da como resultado un
producto de calidad s i d e r ú r g i c a .

L o s g a s e s desprendidos del r e a c t o r , que a r r a s t r a n l o s cloru-


r o s metálicos volatilizados, son enfriados y lavados en un d i -
s
positivo Venturi. P u e s t o s en solución, cobre, cinc y p a r t e -
de l a plata quedan en l a m i s m a , m i e n t r a s que e l cloruro d e -
plomo r i c o en o r o y e l r e s t o de l a plata precipitan mezclados
con l a s finas cenizas escapadas del r e a c t o r .
E l producto sólido e s decantado y filtrado dando l u g a r a una -
t o r t a de l a que h i d r o m e t a l ú r g i c a m e n t e s e r e c u p e r a r á n l o s rne-
t a l e s contenidos. E l r e b o s e del e s p e c a d o r s e destina, asirriis
-
mo, a un t r a t a m i e n t o hidrometalúrgico. P a r t e de l a soluciGn
e s e n f r i a d a y r e c i c l a d a con e l agua n e c e s a r i a . L a s soluciones
vienen conteniendo n o r m a l m e n t e d e 20 - 40 g/l. de cobre.

E n r e s u m e n , s e han obtenido h a s t a e l momento l o s siguientes


productos i n t e r m e d i o s :

- Una solución de c l o r u r o s de c o b r e , cinc y p a r t e de plata,


f u e r t e m e n t e acidulada p o r ácidos clorhídrico y sulfúrico.
Ambos s e f o r m a r o n mediante l a r e a c c i ó n :

- Unas cenizas p u r i f i c a d a s . Se lixivian a l a s a l i d a del -


r e a c t o r con ácido sulfúrico (pH = 2) p a r a e l i m i n a r l a s im-
p u r e z a s solubles.

- Una t o r t a m e z c l a de f i n a s cenizas y c l o r u r o s d e plomo, -


o r o y pequeña p a r t e de plata. Aquellas, t r a s s u r e c u p e r a-
ción, s e i n c o r p o r a r á n a l a s c e n i z a s y a purificadas.

L a r e c u p e r a c i ó n de c o b r e y cinc s e d e s a r r o l l a como sigue :

Cabe s i g n i f i c a r que l a solución de c l o r u r o s l l e v a también con-


sigo e l a r s é n i c o , q u e puede p r e c i p i t a r e n l a p o s t e r i o r operación
d e cementación de c o b r e e i m p u r i f i c a r e l producto obtenido. -
De a h í que, p r e v i a m e n t e , s e a n e c e s a r i o r e a l i z a r una neutra-
lización desarsenicaiite con caliza,con l o que a d e m á s de -
p r e c i p i t a r el a r s é n i c o , s e e l e v a e l pH h a s t a 2, 5 consiguiérido-
s e , a s í , dismiiiuir e l consumo de c h a t a r r a de h i e r r o en l a ce
-

nientación

Se producen adernás l a s siguientes r e a c c i o n e s :

A s í p u e s , s e consigue e l i m i n a r l a acidez l i b r e eri l a solución y


s e mantiene e l pH en 2, 2, que e s e l correspondiente a l a a c i -
dez de equilibrio de l o s c l o r u r o s p r e s e n t e s .

E l y e s o y l o s a r s e n i a t o s producidos s e s e p a r a n de l a solución
p o r decantación, f i l t r a c i ó n y lavado.

-
Sobre l a solución y a neutralizada s e l l e v a a cabo i:iia cerrlenta
ción con c h a t a r r a de h i e r r o con l o que s e obtiene una cáscar.;i
d e c o b r e con e l 80 - 9 0 O/o de Cu y que contiene a d e m á s canti-
d a d e s a p r e c i a b l e s de plata y o r o .
O t r a alternativa contempla l a posibilidad de t r a t a r l a solución
mediante extr~accióncon disolvente originando un sulfato d e -
cobre del que s e obtendría e l metal electroliticamente.

L a solución,liberada del cobre,se mantiene agitada a 800 C -


m i e n t r a s s e burbujea a i r e y s e añade caliza p a r a mantener el
pH e n t r e 3, 5 y 4. De e s t a f o r m a s e consigue p r e c i p i t a r un
hidróxido de h i e r r o -goetita- fácilmente decantable y filtrable.

L a solución,libre de hierro, s e t r a t a de f o r m a continua con cal,


precipitando hidróxido de cinc. Manteniendo l a t e m p e r a t u r a -
a 8 0 0 C s e puede obtener un producto fácilmente decantable, -
filtrable y lavable. L a solución residual, ya agotada, p r e s e n -
t a 200 - 300 g / l . de c l o r u r o de calcio.

L a recuperación de plomo y o r o s e d e s a r r o l l a de l a siguiente -


forma :

L a t o r t a que contiene estos metales s e t r a t a con una solución -


de 200 - 300 g / l . de cloruro cálcico. Se utiliza una p r o p o r - -
ción sólido/líquido de 1/ a 1/4 p a r a solubilizar e l plomo a
2
800 C. E l o r o e s a r r a s t r a d o e n l a solución por oxidación, -
burbujeando una pequeña cantidad de cloro cuando disuelve e l -
c l o r u r o de plomo. Durante e s t a etapa tambíén o t r o s c l o r u r o s
metálicos, si s e completa l a impregnación de l a t o r t a , son -
a r r a s t r a d o s en l a solución. T r a s e l espesamiento, filtración
y lavado, l a s cenizas finas pueden t r a t a r s e junto con aquellas
ya purificadas que s e d e s c a r g a r o n e n e l lecho del r e a c t o r de -
cloruración.
Los m e t a l e s en l a solución son r e c u p e r a d o s p o r cementación
con h i e r r o .

L a papilla que contiene e l cemento de plomo y l o s m e t a l e s p r -


e
ciosos e s decantada y filtrada. L a solución agotada s e mez-
cla con aquel producto de h i e r r o y cinc obtenido t r a s l a cemen
-
tación del cobre.

O t r a alternativa contempla l a posibilidad de m e z c l a r l a solu-


ción cargada de cinc con aquella que contenía c o b r e y h i e r r o -
después de l a eliminación de CIH, SO4 H2 y arsénico. Esto
-
t o l e r a una completa cementación de l o s m e t a l e s preciosos jun
to con el cobre. La solución resultante tratada con cal puede
o f r e c e r un precipitado conteniendo plomo, cinc y h i e r r o d i s - -
puesto p a r a l a fusión.

Se estudia, por último, l a transformación de l a s cenizas d o - -


-
r u r a d a s , importante resultado del procedimiento, p a r a su ade
cuación a l uso siderúrgico.

E s t a s cenizas fuertemente depuradas pueden s e r peletizadas -


de f o r m a n convencional p a r a obtener l a s c a r a c t e r í s t i c a s físi--
cas requeridas. :Humedecidas debidamente y aglomeradas con
bentonita s e obtendrían unos pellets que, después de cocidos a
1 . 3 5 0 0 C aproximadamente, p r e s e n t a r í a n l a s c a r a c t e r í s t i c a s
idóneas de r e s i s t e n c i a a l a compresión, r e s i s t e n c i a a l a abra-
sión, hinchamiento y reductibilidad que p e r m i t i e r a n s u alimen
-
tación a l horno alto.

L a figura siguiente, m u e s t r a un esquema del procedimiento -


IlIontediso~ip a r a e l tratamiento de cenizas. (Gráfico no 14).
- Resultados :

E m p l e a n d o c o m o producto d e p a r t i d a u n a s c e n i z a s cuyo a n á l i -
sis fué detallado e n e l p r i m e r apartado, d i c h a s c e n i z a s , t r a s
l a r e d u c c i ó n e x p e r i i n e n t a d a e n e l p r i m e r horno, o f r e c e r í a n -
l a siguiente coinposición e n h i e r r o , a z u f r e y a r s é n i c o :

F e (total) ........... 59, 3 70


F e (ferroso) ........ 20, 5 70
S .................. 1,lO %
A s (total) . . . . . . . . . . . 0, 11 70
A S (insoluble) ( 8 ) .... 0, 66 70

(.%) Insoluble e n solución a c u o s a de pH = S

T r a s la c l o r u r a c i t j n efectuada en e l segundo horno l a s c e n i z a s


p r e s e n t a n la c o m p o s i c i ó n :

F e (total) ..........
Cu . . . . . . . . . . . a , . . .

Zn ................
Pb . . . . s . . . . . . . . . . .

A s (total) ..........
S ................
Ag (g/t.) . . . . . . . . . .
Au ............... trazas

P o r último, d e s a r r o l l a n d o e l p r o c e d i m i e n t o m e d i a n t e l o s t r a -
t a m i e n t o s h i d r o m e t a l ú r g i c o s d e s c r i t o s , y en e l supuesto de -
t r a t a r 1 tonelada de cenizas de l a composición referida, l a s -
cantidades obtenidas de productos serían, aproximadaniente -
l a s siguientes :

- 11, 'S kg. de cerxierito de cobre de la siguiente composición


media :

- -
8, 4 kg. de cenieiito de plorilo de corriposición irtedia aproxi
iziada :

- 2 7 , O kg. de óxido de cinc crudo de l a siguiente composición


media :
- Hidróxido de h i e r r o en f o r m a de goetita, que equivale a -
896 kg. de pelets cuya composición media s e r í a , aproxi-
madamente, l a siguiente :

- Y o t r o s productos de menor importancia como e s c a m a s de


c l o r u r o cálcico, yeso y a r s e n i a t o s de calcio y hierro.

- Resumen y conclusiones :

Una p r i m e r a conclusión positiva del procedimiento r a d i c a en


l a no limitación de calidad de l a s cenizas a t r a t a r debido a l a -
intensa depuración a que l a s somete. E l hecho de eliminar e l
A s en l a s etapas de p r e r r e d u c c i ó n y cloruración, p e r m i t e lle-
g a r h a s t a e l tratamiento de cenizas procedentes de una t o s t a - -
ción a muerte. E n consecuencia, puede a p l i c a r s e indistinta- -
mente a cenizas con alta o baja ley en m e t a l e s no f é r r e o s y a-r
S énico.

L a peletización e s p o s t e r i o r e independiente del proceso de -


depuración de l a s cenizas, con lo que queda abierto e l camino
p a r a p e l e t i z a r l a s conjuntamente con m i n e r a l e s finos de h i e r r o
como podrían s e r , en e l caso español, l a s magnetitas del Su--
roeste. Ello conduciría a una g r a n planta de pelels de m e j o r e s
resultados económicos.

-
E l procedimiento puede, p o r o t r a p a r t e , a p l i c a r s e directamen
te a l a s cenizas calientes producidas e n l o s hornos de tosta- -
ción en cuyo caso e l p r i m e r r e a c t o r , de calentamiento y pre--
rreducción, no s e r í a necesario,bastando mantener l a t e m p e r-a
t u r a mediante e l control oportuno en e l inmediato r e a c t o r de -
cloruración.

Puede significarse, a d e m á s , l a oportunidad de t r a t a r sulfuros


complejos r i c o s e n m e t a l e s como níquel, cobalto . . . cuya r e -
cuperación por cloruración e s t á plenamente asegurada.

E n conclusión, e l procedimiento Montedison o f r e c e una s e r i e


de c a r a c t e r í s t i c a s altamente favorables p a r a l a s cenizas pro-
cedentes de l a tostación de p i r i t a i b é r i c a cuya próxima aplica-
-
ción p o r AIPSA, a e s c a l a industrial, evidenciará, de f o r m a de
finitiva, e l alcance de s u s posibilidades.
4.3. PROCEDIMIENTO KOWA - SEIKO.

- Producto de partida :

Cenizas proced,entes de l a tostación de p i r i t a s en hornos de -


pisos, Boliden - R. T . o Basf A iixini, fundamentalmente. En
Japón, país donde s e ha d e s a r r o l l a d o e l procedimiento, l a s -
cenizas proceden de l a tostación en horno de lecho fluidizado
Dorr - Oliver de un concentrado de flotación obtenido del t r a -
tamiento previo de c i e r t o s m i n e r a l e s complejos tipo " kuroko'l
11
E l "kuroko" o m i n e r a l negro", e s un m i n e r a l complejo for-
-
mado por una mezcla de galena, blenda y b a r i t a s , normalmen
t e acompañadas de calcopirita y p i r i t a , con o r o y plata.

E l a n á l i s i s típico de l a ceniza t r a t a d a por e s t e procedimiento


en l a planta de Tobata (Japón), a r r o j a l o s siguientes porcen-
tajes :
- Condiciones de aplicación :

E l procedimiento exige que e l contenido en m e t a l e s no f é r r e o s


de l a s cenizas s e a bajo con objeto de obtener un pelet muy -
puro. Hasta a h o r a sólo existe constancia de buenos resulta-
dos p a r a contenidos metálicos i n f e r i o r e s a l 1, 5 %. Sin e m b a-r
go, cabe suponer, que e s t a c i f r a podría l l e g a r a l 2 70.

-
Asimismo, e s de s e ñ a l a r , como limitación importante del pro
cedimiento, l a necesidad de utilizar combustible no hidrogena-
do p a r a l a aportación del c a l o r requerido en l o s p r o c e s o s de -
cloruración. E l combustible empleado viene siendo g a s de -
horno alto o mezcla de é s t e con g a s de síntesis, l o que provo-
c a s i t u a r l a planta junto a un complejo s i d e r ú r g i c o o químico.

- Situación tecnológica actual :

En Japón funcionan t r e s plantas industriales p o r e s t e procedi-


miento, con una capacidad de tratamiento conjunto que s u p e r a
e l millón de toneladas/alío de cenizas, destacando, e n t r e ellas,
la de Tobata con rnás de 10 años de servicio.

- Descripción del p r o c e s o :

Como operación p r e l i m i n a r s e r e a l i z a l a tostación de l o s con-


centrados antes indicados, obteniéndose anhídrido sulfuroso y
cenizas. Con l o s objetivos de r e c u p e r a r cobre, plomo, oro, -
plata y o t r o s m e t a l e s , y t r a n s f o r m a r l a s cenizas en pelets -
de calidad siderúrgica, fué adoptado un p r o c e s o de volatiliza-
ción clorurante con C1 Ca.
2
E s t e proceso, conocido como -
Kowa - Seilio, consta fundamentalmente de l a s siguientes e t a -
pas : peletización de l a s cenizas, tostación (volatilización) y
recuperación de l o s m e t a l e s no f é r r e o s procedentes de l o s -
v a p o r e s volatilizados.

E n l a etapa de peletización, l a s cenizas procedentes de l a tos-


tación, p a s a n calientes a t r a v é s de un t r a n s p o r t a d o r r e f r i g e -
rado de cadena a un r e f r i g e r a d o r cilíndrico, donde su tempe-
r a t u r a s e reduce a 50 - 600 C p o r medio de un riego con solu
-
ción de C1 Ca a l 30 %,
2

Debido a l a inadecuada distribución de tamaños p a r a l a f a b r i -


cación de nódulos v e r d e s y a una naturaleza porosa que difi--
culta e l humedecimiento uniforme, l a s cenizas han de p a s a r -
-
seguidamente a l a sección de peletización y secado de l a plan
ta. Dentro de l a m i s m a l a s cenizas, y a enfriadas y humede-
cidas, pasan a unos depósitos mezcladores de donde son r e c-
i
cladas antes de alimentar con ellas, sucesivamente, un moli-
no de bolas de especial diseño, una a m a s a d o r a (donde s e regu
-
l a e l contenido de humedad) y un t a m b o r de peletización. De
aquí las cenizas consolidadas y a como pellets de 10 a 1 5 mm.
de diámetro pasan a un t r a n s p o r t a d o r s e c a d o r en donde, a l -
r e d u c i r s e l a humedad a menos del 1 yo, s e eleva l a resisten--
cia de l o s pellets v e r d e s de f o r m a considerable.

Comienza a h o r a l a sección de "cocido" donde s e d e s a r r o l l a l a


etapa de volatilización clorurante propiamente dicha. - Los
finos y e l m a t e r i a l de menor tamaño s e s e p a r a n haciéndolos -
p a s a r p o r un tamiz de 7 mm. de donde s e devuelven a l o s de-
pósitos mezcladores. L o s pellets, mediante un alimentador -
de peso constante, son introducidos como c a r g a en un horno -
rotativo, donde, al cabo de 110 - 140 minutos, s e completa l a -
volatilización a una t e m p e r a t u r a no s u p e r i o r a 1. 240O C. De -
e s t a f o r m a , Au, Ag, Cu, Zn, P b y B i s e volatilizan y s e p a r a n
como c l o r u r o s , obteniéndose pelets r e s i s t e n t e s y de buena ca-
lidad que son enfriados h a s t a una t e m p e r a t u r a de l O O G C.

L o s resultados nuinéricos de l a volatilización clorurante quedan


expresados a continuación :

Pelets secos 59,2 0,61 0,47 0,18 0,59 0,05 0,94g/t 33,66g/t
P e l e t s cocidos 61,5 0,03 0,04 0,01 0,01 0,05 0,05g/t 7,0 g / t
c a s i 96,5 91 97 97 c a s i 95%' 80%
Volatilización
nula nula

L o s g a s e s de salida del horno, después de l a separación del -


polvo a r r a s t r a d o en c á m a r a s de polvos, son enfriados l i b e r á n -
doles de s u contenido en ácido clorhídrico, c l o r u r o s y sulfatos,
mediante un lavado con agua de m a r . L a s s a l e s metálicas y -
l o s ácidos l i b r e s s e disuelven y recuperan. L o s humos ácidos
y l a s nieblas de s a l e s de plomo r e s i d u a l e s , s e separan, poste-
r i o r m e n t e , en un purificador de humos Cottrell, descargándo-
s e l o s g a s e s limpios a l a atmósfera.

L a solución m a d r e extraída, s e enfría, posteriormente, en un


r e f r i g e r a d o r de vacío y s e r e c i r c u l a p a r a p e r m i t i r l a recupe--
ración de l o s nietales valiosos. Su a n á l i s i s e s e l siguiente :

(k) Incluído el cloro aportado por e l agua de m a r .

E n l a f a s e de recilperación de l o s m e t a l e s l a solución m a d r e
s e neutraliza p o r adicción de caliza en polvo que precipita y -
r e c u p e r a e l SO
3
como SO Ca.
4
2H2 O ; e s t e producto s e -
-
lleva a c r i s t a l i z a r y t r a s su oportuna deshidratación queda co
mo producto comercializable.

T r a s l a eliminación del yeso precipitado en l a solución, l a -


cementación del cobre s e efectúa con c h a t a r r a de h i e r r o en -
un t r ó m e l , produciéndose un cemento de cobre del 7 2 - 7 5 % -
de Cu. L a c h a t a r r a consumida e s aproximadamente 1 , 2 t / t -
d e Cu. L a mayor p a r t e del o r o y plata contenida en la solu--
ción precipita jurito con el cobre. E l cemento de cobre e s en
-
tonces filtrado.

Puesto que una importante cantidad de h i e r r o , disuelta a t r a -


vés de l a reacción de sustitución con cobre, permanece en l a
-
solución en estado bivalente, e s n e c e s a r i a s u completa elimina
ción antes de l a recuperación del cinc. E l h i e r r o bivalente, -
p o r lo tanto, e s oxidado a trivalente mediante l a acción del á c-
i
do nitroso obtenido de l a oxidación del amoniaco. Cuando e l -
pII e s llevado a 3, 5 - 4 p o r adicción de una papilla de caliza, -
e l h i e r r o precipita como hidróxido. E l h i e r r o precipitado pue-
-
de s e r continuamente usado como m a t e r i a l de partida p a r a l a
fabricación de pelets después de una filtración practicada en -
filtro de tambor.

P o r s u p a r t e , e l plomo s e ha volatilizado como sulfato, princi-


palmente, aunque una p a r t e s e encuentre en f o r m a de cloruro.
E l sulfato de plomo s e recoge en un Cotrell iiúniedo.

-
Puesto que e l r e s t o del plomo permanece e n l a solucióil corno
C1 P b o como s a l compleja, una pequeña cantidad de cloro -
2
g a s e s aplicada a oxidación complementaria. Cuando el pIl e s
elevado a 5 por adicción de una lechada de cal, el plomo y pe-
queñas cantidades de manganeso, cobalto y o t r o s metales, p r-e
cipitan como Óxidos. E s t o s Óxidos son filtrados después en -
un filtro p r e n s a . P o r o t r a parte, en e l reciclado de l a solución
en l a t o r r e de lavado y enfriamiento, s e disuelve algo de plomo
que a p a r e c e en l a s aguas r e s i d u a l e s de l a cementación y que -
-
s e r e c u p e r a como sulfuro SPb juntamente con SCu mediante su1
f u r o s alcalinos. L a mayor p a r t e del o r o s e encuentra en l o s -
lodos del e s p e s a d o r y precipitado de plomo. L a plata s e halla
d i s p e r s a en l o s lodos del e s p e s a d o r , cemento de cobre y p r e c-
i
pitados de plomo, de l o s que s e recupera. P o r l o que r e s p e c -
t a a l bismuto s e r e c u p e r a de l a s aguas m a d r e s como B i OC1 -
que, susceptible de t r a t a r s e electroliticamente, o r i g i n a r í a -
bismuto metal.

E n definitiva l a s recuperaciones de l o s m e t a l e s volatilizados


m á s i n t e r e s a n t e s son : 95 % de Cu, 60-80 70de Pb, 90 Ojo de -
Au, 9 3 70de Ag.

L o s c l o r u r o s de cinc, calcio y h i e r r o , s e hallan en l a s aguas


r e s i d u a l e s t r a s l a precipitación del cobre. E n l a actualidad -
s e experimenta su recuperación p o r v a r i o s procedimientos.

E n l a planta de Amagasaki, l a recuperación del cinc presente


en l a solución s e lleva a cabo en dos etapas. -En l a primera
s e adiciona una lechada de cal llevando l a solución hasta un -
p H 7. De e s t a f o r m a s e precipita una cantidad importante del
-
metal en f o r m a de hidróxido de cinc puro, obteniéndose t r a s
-
l a s subsiguientes operaciones de filtración y secado,un produc
to terminado. Adicionando de nuevo a l filtrado lechada de cal
h a s t a un pH 9 , e l cinc r e s t a n t e puede p r e c i p i t a r s e a continua-
ción. E s t e segundo precipitado, hidróxido de cinc crudo, s e
u s a como reactivo auxiliar en e l proceso de precipitación de -
h i e r r o antes mencionado.

E n l o que a.l C1 Ca s e r e f i e r e , é s t e s e encuentra en l a solu--


2
ción, y a purificada, en un porcentaje aproximado a l 10 yo. De -
bidame,lte enriquecido con o t r o s residuos hasta un 30 70puede
u t i l i z a r s e de nuevo como agente clorurante en l a operación de
volatilización.

A continuación, s e p r e s e n t a , e n l a figura siguiente, un esquema


simplificado del procedimiento Kowa - Seii:o tal y como s e de-
s a r r o l l a en l a planta japonesa de Tobata. (Gráfico nQ 15).
PLANTA DE so4 Hz

AGITADOR PURIFICADOR

BISMUTO METAL
CINC COBRE

l i 4~S L l l X < = ~ ~ 4 h ;1l ) l S. .A.


O ! v tS8Oh) DE t .iyUDtCIS

PROCEDIMIENTO
KOWA- SEIKO
- Resultados :

P o r e l procedimiento Kowa - Seiko, s e obtiene, fundamental--


mente, l o s siguientes productos : pellets de h i e r r o de excelen
-
t e calidad, cemento de cobre, sulfato de plomo, óxido de plo--
mo e hidróxido "de cinc.

E n e l supuesto del tratamiento de 1 t. de ceniza, l o s resultados


obtenidos o s c i l a r í a n en torno a l a s siguientes c i f r a s (1) :

975 kg. de pellets de h i e r r o .

- 4 kg. de cemento de cobre :!

3 kg. de Cu (72-75 %).


y cantidades muy pequeñas de plomo, plata y oro.

(1) E l cálculo numérico de l o s productos fundamentales, s e ha


elaborado en función de l o s resultados obtenidos en l a plan-
t a de Amagasaki, tratando una ceniza de composición s i m-i
l a r a l a y a expresada. Cabe significar que en e s t e supues-
to, l a s composiciones r e s p e c t i v a s del pelets y solución -
m a d r e son l a s siguientes :

Peleic

Fe S Cu Pb Zn
As Au Ag.

61-62 O/o 0.01 O]o 0,03-0,05% 0.01-0,03 70 0.03-0.05 % 0.03-0.05 1 Tr. 0.3 g / t .

Solución madre
- 0, 5 kg. de sulfato de plomo :
-J O, 3 kg. de P b ( 6 2 70).
1 , 6 5 g r . de Ag.
/V 85 mg. de Au.

- 0 , 6 kg. de óxido de plomo :


cv O, 3 kg. de P b ( 5 0 70).
-
-
6 kg. de hidróxido de cinc;
4 kg. de Zn (64 %).

Además de l o s productos indicados, en e l t r a n s c u r s o del proce


-
dimiento, s e obtienen, e n cantidades v a r i a b l e s , o t r o s , como son:
yeso, oxicloruro de bismuto, hidróxido de h i e r r o , cloruro cál-
cico, hidróxido de cinc crudo, óxidos de cobalto y manganeso y
sulfuros metálicos.

- Resumen y conclusiones :

E l procedimiento Kowa - Seiko, cuyo d e s a r r o l l o industrial e s -


t á m á s que probado, proporciona muy buenos resultados p a r a
cenizas de bajo contenido metálico, e n t r e l o s que cabe d e s t a c a r
un pelet de excelente calidad siderúrgica. Sin embargo, p a r a
p i r i t a s i b é r i c a s con contenidos metálicos n o r m a l e s l a p r á c t i c a
del procedimiento no e s t á de ningún modo solucionada. No -
obstante, el procedimiento Kowa - Seiko, puede s e r ú t i l como
etapa complementaria - Il
tratamiento de colas"- de o t r o s pro-
c e s o s dirigidos al aprovechamiento de cenizas. Con e s t e sen-
tido, v a a s e r adoptado e n e l proyecto A I P S A .
Cabe s e ñ a l a r p o r Último, que, a l a v i s t a de l o s datos de costes
que s e conocen y teniendo en cuenta e l capital invertido, p r e -
c e e s t a r inás que asegurada l a rentabilidad del proceso.
E n e l p r e s e n t e apartado, s e contempla e l P r o y e c t o AIPSA (Apro-
vechamiento Integral de P i r i t a s ) elaborado, conjuntamente, por -
las e m p r e s a s E . R . T . , T h a r s i s y Metalquímica del Nervión, en
e l que s e ha desarrollado un esquema de beneficio p a r a l a s ceni- -
z a s de p i r i t a s i b é r i c a s , basado e n l o s procedimientos Montedi- -
son y Kowa - Seiko, a n t e r i o r m e n t e analizados.

- Producto de partida
Cenizas de p i r i t a i b é r i c a procedentes de l a tostación en cual--
quier tipo de horno mecánico o de lecho fluidizado, s i n limita-
ciones químicas ni granulométricas.

E l proyecto original -proceso Montedison- e s t a b a desarrollado


p a r a e l tratamiento de 1.000. 000 t/año de cenizas, de l a si- -
guiente composición aproximada :

P o s t e r i o r m e n t e , a l s u s t i t u i r l a peletización convencional de -
-
l a s cenizas depuradas en e l proceso Montedison, por una pele
tización siguiendo el procedimiento Kowa - Seiko, s e tiene l a
oportunidad de i n c o r p o r a r directamente a é s t e 100.000 t / a ñ o
de cenizas no a r s e n i c a l e s s i n tratamiento previo con lo que -
l a capacidad de l a planta a s c e n d e r á a 1.100.000 t/año de ce-
nizas.

- Condiciones de aplicación
Además de c i e r t a s circunstancias de aplicación inherentes a
l o s p r o c e s o s de depuración y peletización desarrollados en -
e l p r e s e n t e proyecto, debe indicarse l a necesidad de conse--
guir un elevado grado de utilización durante l a vida de l a plan
-
ta, a l objeto de p a l i a r l o s elevados costes de mantenimiento
que e s t e tipo de instalación comporta.

- Situación tecnológica actual :

E l proyecto AIPSA, aprobado en su planteamiento primitivo -


p o r e l Consejo de Ministros con fecha 2 2 de Octubre de 1 9 7 1 ,
e s t a r á ubicado en Huelva en l o s t e r r e n o s de l a zona del Polo
de Desarrollo.

E s t á previsto que l a planta e n t r e e n funcionamiento a l o s 3 -


años de iniciados l o s t r a b a j o s de ingeniería básica. Se e s t i -
m a que a p a r t i r del t e r c e r año de funcionamiento, e l grado -
de utilización de l a planta s e a del 100 % m i e n t r a s que p a r a -
l o s dos p r i m e r o s s e a del 80 70 y 90 70, respectivamente.
- Descripción del p r o c e s o :

, E l p r o c e s o AIPSA s e d e s a r r o l l a según dos e t a p a s fundamenta-


les. L a p r i m e r a consiste en una preparación y depuración de
1.000.000 t/año de cenizas a r s e n i c a l e s y no a r s e n i c a l e s p o r -
e l p r o c e s o Montedison. A l a s cenizas a s í depuradas s e aña- -
dirán, aproximadamente, 100.000 t / a ñ o de cenizas s i n t r a t a r
que s e r á n peletizadas conjuntamente e n una segunda etapa s e -
gún l a técnica Kowa - Seiko.

Con e s t a idea s e someten previamente l a s cenizas de p i r i t a s ,


tanto a r s e n i c a l e s como no a r s e n i c a l e s , a una depuración por -
inyección de cloro gas e n horno de lecho fluidizado y posterior
lixiviación con solución ácida. L a s cenizas a s í depuradas por
e l procedimiento Montedison, s e mezclan, de acuerdo con l a -
técnica Kowa - Seiko, con c l o r u r o cálcico y, una vez peletiza-
das, s e t r a t a n en hornos rotativos a t e m p e r a t u r a s s u p e r i o r e s
a 1. 2 O O Q C, con lo cual, además de obtener pelets con buenas
propiedades físicas, s e r e a l i z a una segunda f a s e de depuración
que garantiza un contenido mínimo de i m p u r e z a s e n e l pelet -
producido.

P o r o t r a p a r t e , mediante e l tratamiento hidrometalúrgico s e -


gún l a técnica Kowa - Seiko,de l a s l e j í a s recogidas en el enfria
-
miento y lavado de l o s g a s e s de cloruración del proceso Monte
-
dison y de l o s g a s e s procedentes de l o s hornos de peletización,
s e procede a l a recuperación de cobre, plomo, cinc, cadmio,
plata y oro. También e s posible, posteriormente, l a recupe-
ración de o t r o s elementos minoritarios, bismuto y cobalto, -
principalmente.
- Resultados :

L o s productos que s e obtendrán con l a puesta en m a r c h a del -


proyecto son, fundamentalmente, pelets de h i e r r o (62-63 Ojo -
F e ) , cemento de cobre con metales p r e c i o s o s (80 70 Cu), hi- -
dróxido de cinc (60 70 Zn), sulfato de plomo con plata ( 6 5 Ojo -
Pb) y concentrado de cadmio.

E s de s e ñ a l a r , que e l proyecto AIPSA o f r e c e l a alternativa de


r e c u p e r a r e l plomo en f o r m a de carbonato en función de l a uti
-
lidad y necesidad de l o s fundidores y del mercado e n general.

Tomando como base e l análisis de partida de l a s cenizas de -


p i r i t a expresado anteriormente, l a s cantidades de l o s produc-
tos seaalados que s e obtendrán a p a r t i r del tratamiento de -
1 t. de ceniza, son l a s que a continuación s e relacionan :

- 909, 1 kg. de pelets de l a siguiente composición

Fe ............ 62-63 70
Cu ............ 0,02 %
Zn ............ 0,02 Ojo

Pb . . . o . . . . . . . . 0,02 Ojo

As ............ 0,03-0,04 70
S ............ 0,02 %

- 11, 25 kg. de cemento de cobre de composición aproxima


-
da :
con c i e r t a hurnedad residual.

35, 4 2 kg. de hidróxido de cinc de l a siguiente composición :

- 8 , 0 8 kg. de sulfato de plomo de composición

con c i e r t a humedad residual.

0 , 87 kg. de concentrado de cadmio, cuya composición e s


l a siguiente :

con c i e r t a humedad residual.


- Resunien y conclusiones :

E l proyecto A I P S A s e c a r a c t e r i z a p o r d a r a l a tostación p r i m-
a
r i a de l a s p i r i t a s a r s e n i c a l e s españolas l a máxima flexibili - -
dad, no poniendo ninguna limitación a l a calidad de l a s cenizas
producidas. Además, obtiene un pelet de buena calidad side-
r ú r g i c a con lo que disminuyen l a s dificultades que, p a r a el -
abastecimiento de e s t a m a t e r i a p r i m a básica, puede t e n e r en -
un futuro l a s i d e r u r g i a nacional. P o r o t r a p a r t e , reduce e l -
actual déficit minero del país con l a producción de concentra--
dos de cobre, plomo, cinc y cadmio.

P o r último, cabe s e ñ a l a r que l a inversión n e c e s a r i a p a r a l a -


construcción de una planta que o p e r e según e l p r e s e n t e proce-
dimiento con una capacidad de tratamiento de 1. 1 0 0 . 0 0 0 t/año
de cenizas, s e r í a ligeramente s u p e r i o r a l o s 6. 000 millones -
de pesetas.
4. 5. PROCEDIMIENTO LIXIVIA CION DINAMICA (AUXINI -PIIZIT AS).

- Producto de partida :

E l procedimiento e s t á especialmente diseñado p a r a l a s cenizas -


procedentes de l a tostación dirigida de p i r i t a s por e l método Au-
xini - Piritas. Sin embargo, también s e r í a susceptible de s e r -
aplicado a l a s cenizas procedentes de l a tostación tipo Boliden-
Auxini.

- Condiciones de aplicación :

Son l a s m i s m a s que l a s indicadas en e l punto 5 del Capítulo 1 re


lativo a "Mineral P i r í t i c o ~ o m ~ l e j o " .

Debe indicarse que e l campo de aplicación del procedimiento e-


s
t á constituído por cenizas sulfatadas y desarsenicadas.

- Situación tecnológica actual :

F'ué comentada en el punto a l que s e ha hecho r e f e r e n c i a .

- Descripción del proceso :

E l procedimiento s e encuentra d e s c r i t o en l a s f a s e s 2a, 3a, y 4a.


del punto 5 antes mencionado. De f o r m a muy general consiste -
en dos f a s e s de lixiviación, una p r i m e r a con disoluciones l i g e r a -
mente ácidas p a r a solubilizar cobre y cinc y o t r a p o s t e r i o r p a r a
l a solubilización de plomo y plata.
-
L a p r i m e r a f a s e de lixiviación ácida s e efectúa en s i s t e m a di
námico con agitación a t e m p e r a t u r a muy poco s u p e r i o r a l a -
del ambiente, empleándose como agente lixiviante agua lige
r a m e n t e acidulada con SO H E n la segunda s e e x t r a e e l -
4 2'
plomo y g r a n p a r t e de l a plata de f o r m a simultánea. Tenien-
-
do en cuenta que como consecuencia de l a f o r m a de descorripo
sición de sulfato de plata e n l a ceniza de pirita, en é s t a pue-
den coexistir sulfato de plata, plata metálica, sulfuro de pla-
t a y óxido de plata, s e h a desarrollado un procedimiento s a l-
i
-
no-ácido que p e r m i t e l l e g a r a concentrados de plomo y de pla
t a con elevados contenidos en ambos m e t a l e s al tiempo que -
s e r e c u p e r a n l a s a l y el ácido incorporados.

A continuación, en l a figura siguiente, s e p r e s e n t a un esque-


m a de l a lixiviación dinámica según e l procedimiento Auxini-
P i r i t a s , en e l que s e contempla l a alternativa de h a b e r utili-
zado o no una tostación r e p a r a n t e previa. (Gráfico no 1 6 ) .
C E I l l I A S SUCFATADU

A OBTENCION DE PELETS
SIDERURGICOS SUFUROS M
rLow v P L ~

r'

L E Y E N D A

1 - M O L I N O DE P E L E T S 9 - FILTRO
2 - DEPOSITO DE ALIMENTACION 10 - DEPOSITO DE PRECIPITACION C l t Pb
3 - REACTORES DE L I X I V I A C I O N 1' ETAPA 11 - F I L T R O PRENSA
4 -FILTRO l! E T A P A 12 - REACTOR PREClPlTAClON COI Pb l
5 - DEPOSITO DE A L I M E N T A C I O N 13 - R E A C T O R PRECIPITACION DE Pb Y AC
6 - REACTORES DE L l X l V l A C l O N 2! ETAPA 14 - R E A C T O R PRECIPITACION S0,Ca
7 - FILTRO 21 ETAPA f5 - FILTRO ROTATIVO W S L1 S I O ) r DE EFTUrlC'S
8 - REACTOR DE L l X l V l A C l O N ----

- AUXINI - PlRlTAS
e 8 - AL A
- Resultados :

L o s productos obtenidos t r a s l a aplicación d e l p r e s e n t e p r o c e d i -


miento a unas c e n i z a s d e p i r i t a p r o c e d e n t e s d e l a tostación d i r i -
gida Auxini - P i r i t a s , son, iuildamentalmente, l o s siguientes :

- Cemento d e c o b r e
- Oxido de cinc
- Sulfuro d e plomo y plata ( o bien carbonato de plo
-
mc) y sulfuro de plata).

Aunque l a información disponible s o b r e e s t e procedimiento e s t á


r e f e r i d a a l t r a t a m i e n t o Vía " ~ o d -ou n o " d e l m i n e r a l pirítico corri
-
plejo, e s lógico s u p o n e r que l a s r e c u p e r a c i o n e s obtenidas t r a - -
tando c e n i z a s d e p i r i t a i b é r i c a s e a n s i m i l a r e s a l a s que s e ex-
p r e s a r o n p a r a aquel caso.

- R e s u m e n y conclusiones :

Son v á l i d a s l a s c o n s i d e r a c i o n e s h e c h a s a e s t e r e s p e c t o en e l pun
11
to 5 d e l Capítullo 1 relativo a Mineral Pirítico ~ o m p l e j o " .
4. 6. P R O C E D I M I E N T O V. 1. P.

- Producto de partida :

Cenizas procedentes de l a tostación de p i r i t a s en hornos mecá-


nicos, a m u e r t e , Boliden - R T o Basf - Auxini. E l procedi- -
miento elimina en definitiva l a s limitaciones en cuanto a l o s -
contenidos en arsénico, plomo, antimonio y cinc p r e s e n t e s en -
l a s cenizas. Según l a patente f r a n c e s a que a m p a r a e s t e proce-
so, l a eliminación, bajo l a f o r m a de c l o r u r o s volátiles, de e s -
tos elementos, incluso del cobre, e s de, aproximadamente, e l
9070. E n conclusión, el procedimiento V I P v a dirigido a l t r a t-a
miento de l o s óxidos metálicos producidos en l a tostación d e -
l a s piritas o pirrotitas.

A título de ejemplo s e ofrecerán,! posteriormente, l o s r e s u l t a -


dos obtenidos mediante l a aplicación del p r e s e n t e procedimien-
to a una ceniza de p i r i t a i b é r i c a de l a siguiente composición :
- Condiciones de aplicación :

E l procedimiento exige que e l producto de e n t r a d a e n e l horno -


s e a previamente aglomerado, limitándose l a proporción de par-
tículas finas. L a s inversiones n e c e s a r i a s p a r a e l d e s a r r o l l o -
del proceso pueden s e r razonables, aunque no son perfectamerr
t e conocidas.

- Situación tecnológica actual :

E l procedimiento s e encuentra desarrollado en F r a n c i a a escala


s e m i - i n d u s t r i a l p o r l a Compagnie Européenne dlEquipement -
Industrial (C. E . E. 1. ), en l a localidad de Saint-Fons próxima a
Lyon.

- Descripción del proceso :

E l proceso V. 1. P. (Valorisation Integrale de l a P y r i t e ) , s e ba-


s a , e n líneas generales, en e l tratamiento de l a s cenizas de pi-
r i t a en un horno de lecho fluidizado, en e l cual s e inyecta d i r e c
tamente ácido clorhídrico, p a r a conseguir l a volatilizaciÓn,en -
f o r m a de c l o r u r o s , de l o s metales no f é r r e o s p r e s e n t e s en l a s
cenizas.

Se han previsto d i v e r s a s f o r m a s de s u m i n i s t r o del agente de -


cloruración -ácido clorhídrico-, t a l e s como gaseosa, acuosa, -
como c l o r u r o amónico o coino c l o r u r o de h i e r r o , dependiendo,-
principalmente, de l a naturaleza y contenido de impurezas en -
l a s cenizas de p i r i t a . A s í p o r ejemplo, cuando l a s cenizas son
r i c a s e n m e t a l e s no f é r r e o s s e e m p l e a r á g a s clorhídrico como
agente de cloruración, m i e n t r a s que si son pobres e s m á s indi-
cado e l empleo de una solución acuosa al 20 % de ClH.

E l procedimiento utiliza t r e s r e a c t o r e s consecutivos de lecho -


fluidizado. L a s cenizas son introducidas e n e l p r i m e r r e a c t o r ,
que o p e r a a una t e m p e r a t u r a e n t r e 6000 y 8000 C,donde son des
-
compuestos l o s sulfuros que permanecen después de l a tosta- -
ción. A continuación de e s t e pretratamiento, l a s cenizas c a - -
lientes pasan a un segundo reactor,donde son t r a t a d a s con ácido
clorhídrico en alguna de l a s f o r m a s anteriormente indicadas. -
E l ácido e s acompañado, normalmente, de un gas portador que
puede t e n e r propiedades oxidantes, i n e r t e s o r e d u c t o r a s , depen
-
diendo de l a especie química en que l o s m e t a l e s e s t é n p r e s e n t e s
en l a s cenizas. Una a t m ó s f e r a r e d u c t o r a e n e l p r i m e r r e a c t o r
convierte, subsiguientemente, l o s óxidos de h i e r r o en magneti-
t a y un s e p a r a d o r magnético e s usado, posteriormente, p a r a -
s e p a r a r e l 70 O/o del h i e r r o contenido. L a magnetita e s peletiza-
da y calentada en una a t m ó s f e r a oxidante p a r a convertirla en -
-
hematites. E l pellet obtenido p r e s e n t a un elevado grado de com
presibilidad.

L o s g a s e s que s a l e n del segundo r e a c t o r -donde tiene l u g a r l a


hidrocloruracioii- contienen l o s c l o r u r o s de todos l o s metales -
-
no f é r r e o s p r e s e n t e s originalmente e n l a s cenizas, conjuntamen
t e con un exceso de gas clorhídrico. E l vapor pasa por un ab--
s o r b e d o r que recoge l a mayor p a r t e del ácido y l o s cloruros, -
obteniéndose una disolución concentrada de l o s m i s m o s .
L a s e p a r a c i ó n y r e c u p e r a c i ó n de l o s m e t a l e s no f é r r e o s puede
s e r efectuada p o r d i v e r s o s caminos que dependen de l a f o r m a
e n que vayan a s e r vendidos. L o s m e t a l e s pueden s e r recupe-
r a d o s en estado elemental o e n f o r m a combinada t a l conio óxi-
dos, carbonatos u o t r a s s a l e s . E s t o d e t e r m i n a que e l ácido -
clorhídrico usado en el p r o c e s o s e r e c u p e r e , prácticamente, -
e n s u totalidad.

Con e l fin de i l u s t r a r más c l a r a m e n t e l a s posibles variaciones


del p r o c e s o , s e d e s c r i b e n , seguidamente, dos s i s t e m a s de -
t r a t a m i e n t o e n t r e l o s de aplicación posible.

Sisterria 1.

E s e l adecuado p a r a l a eliminación y recuperacióri


de c o b r e , cinc, plomo, a r s é n i c o y s í l i c e de cerii--
z a s de p i r i t a s que contienen 0, 5 70de Cu, 2 Ojo de -
Zn, 2 , 5 % de P b , O, 1 % de A s y 1 3 % de SiOa.

Se emplean dos r e a c t o r e s de hidrocloruración en -


s e r i e , alimentados con ácido clorhídrico, p a r a -
c o n v e r t i r l a s c e n i z a s en magnetita.

E n e l p r i m e r r e a c t o r de p r e t r a t a m i e n t o l a s cenizas
son p r e c a l e n t a d a s a SO00 C y simultáneamente de-
sulfuradas. Después, l a s cenizas p a s a n a l p r i m e r
r e a c t o r de hidrocloruracion,que o p e r a a 7 ~ 0 0C en
a t m ó s f e r a s e n l i r r e d u c t o r a y luego a l segundo r e a -
c
t o r , q u e o p e r a a 7500 C en condiciones de reduccióii
m á s limitada. L a s cenizas altamente magnéticas
que salen del segundo r e a c t o r son previamente l a -
vadas con agua y,mediante separación magnética, -
s e p a r a d a l a sílice, m i e n t r a s que l o s g a s e s de s a l-i
da van a l a t o r r e de absorción en l a que l o s cloru-
r o s de l o s m e t a l e s no f é r r e o s son absorbidos en -
solución diluída de ácido clorhídrico ( 2 0 70)r e c i r -
culado de l a etapa de separación del óxido arsenio
-
so.

-
Después de l a absorción, l a solución de c l o r u r o s
e s decantada y e l exceso de ácido clorhídrico e s -
destilado h a s t a dejar una solución con un 37 70 en -
ácido clorhídrico p a r a l a separación de óxido a r -
senioso. L a p a s t a r e s u l t a n t e e s diluída c o n agua -
p a r a disolver completamente l o s c l o r u r o s de cobre
y de cinc; e l cloruro de plomo e s luego eliminado
por filtración. E l plomo e s recuperado del cloru-
r o p o r cementación con cinc metálico, m i e n t r a s -
que l a solución conteniendo l o s c l o r u r o s de cobre
y cinc p a s a a la siguiente etapa del proceso.

E l cobre e s precipitado como oxicloruro -fungicida


c o m e r c i a l - con carbonato cálcico, y e l líquido r e -
sultante e s tratado con sulfato de cinc p a r a elimi-
n a r l a s pequeilas cantidades de calcio y plomo, to-
davía p r e s e n t e s , como sulfatos insolubles. El -
cinc e s recuperado de l a disolución como sulfato -
por adición de ácido sulfúrico y e l ácido clorhídri-
co producido en e s t a reacción e s posteriormente -
destilado. El sulfato de cinc e s cristalizado como
monohidrato ZnSO H O, centrifugado y secado, -
4 2
m i e n t r a s que e l líquido m a d r e e s recirculado p a r a
l a separación del calcio y del plomo, después de -
l a precipitación del c o b r e como oxicloruro.

E n e s t e p r o c e s o e l a r s é n i c o e s completamente eli-
minado con ácido clorhidrico (37 %) resultante de -
l a destilación después de l a absorción y r e c u p e r a -
do como sulfuro A s S p o r reacción de SH con l a -
2 3
solución ácida. E l sulfuro arsenioso e s eliminado
p o r filtración y e l ácido clorhidrico que queda e s -
fraccionado p a r a producir solución a l 20 70de áci-
do clorhídrico empleada en l a t o r r e de absorción -
y o t r a fracción de ácido clorhidrico anhidro, que -
e s usada, después de f o r m a d a , en l o s r e a c t o r e s -
de cloruración.

Un a n á l i s i s aproximado del producto magnético o b


tenido p o r e s t e s i s t e m a e s : 6 9 '$O de F e , 0 , 0 3 Ojo
' , de Zn y P b y menos de 0 , 0 2 Yo
de Cu, menos 0 , l $
de A s .

Sistema 2.

E s e l aplicado a p i r r o t i t a s calcinadas que contengan


1 '$0 de cobre, menos del 0, 2 70de cinc, menos de
0, 2 70 de a r s é n i c o y alrededor de 5 % de sílice.
L a s p i r r o t i t a s calcinadas son precalentadas a 8 0 0 9 C
e n e l p r i m e r r e a c t o r , e n p r e s e n c i a de un exceso de
a i r e p a r a e l i m i n a r l o s sulfuros residuales. El -
producto que s a l e de e s t e r e a c t o r p a s a al r e a c t o r
de hidrocloruración, m i e n t r a s que l o s g a s e s pasan
p o r un ciclón y luego p o r un cambiador de calor, -
p a r a p r e c a l e n t a r e l a i r e de combustión, antes de -
s e r a r r o j a d o s a l a atmósfera.

E n e l r e a c t o r de hidrocloruración e s mantenida una


a t m ó s f e r a r e d u c t o r a mediante control de l a admi-
sión de fue1,y p o r e l fondo del lecho fluidizado e s -
inyectada l a solución de C1 F e que contiene un -
2
20 70 de exceso de ácido clorhídrico. E n l a s condi -
cienes de operación del r e a c t o r , e l c l o r u r o de hie
-
r r o e s hidrolizado a óxido de h i e r r o -que s e extrae
con l a s cenizas t r a t a d a s - y ácido clorhídrico que -
reacciona con l o s m e t a l e s no f é r r e o s presentes.

L o s g a s e s de salida de e s t e r e a c t o r contienen todos


l o s m e t a l e s p r e s e n t e s en l a s c e n i z a s , ~l a s partícu-
l a s sólidas son previamente s e p a r a d a s en un ciclón
antes de a l i m e n t a r l a s a l a t o r r e de absorción. -
Aquí, l a solución r e c i r c u l a n t e de cloruro de cobre
enfría e l gas,absorbiendo simultáneamente l o s clo-
r u r o s metálicos, ácido clorhídrico y vapor de -
agua producidos en e l r e a c t o r . E n l a r e c i r c u l a - -
ción de l a solución de c l o r u r o de cobre e s colocado
un intercambiador p a r a mantener s u t e m p e r a t u r a
dentro de l a t o r r e de absorción a 309 C .

De l a t o r r e de absorción l a solución de c l o r u r o s
p a s a a un decantador donde son eliminadas l a s p a r
tículas todavía p r e s e n t e s y p a r t e de é s t a e s r e c i r -
culada a l a t o r r e de absorción, m i e n t r a s que e l -
r e s t o e s sometida a l proceso siguiente. E l polvo
suspendido e s eliminado p o r filtración y después -
de e s t a etapa s e r e a l i z a l a s a n g r í a p a r a e v i t a r l a -
acumulación de cinc y arsénico. L a solución san-
grada s e neutraliza con óxido cálcico y después -
de agotada e s descargada.

L a solución de c l o r u r o s e s alimentada a un tanque


de cementación de cobre, donde s e utiliza c h a t a r r a
de h i e r r o p a r a desplazar e l cobre de l a solución. -
E l cobre cementado e s filtrado y secado, mientras
que l a solución de c l o r u r o de h i e r r o resultante e s
r e c i r c u l a d a al r e a c t o r de hidrocloruración.

L a solucióiide cloruro de h i e r r o , resultante de l a


cementación del cobre, e s usada p a r a proporcio--
n a r e l ácido clorhídrico y e l s i s t e m a no incluye -
e l s e p a r a d o r magnético dado que e l contenido en -
sílice no e s excesivo. L a cloruración tiene l u g a r
en e l segundo r e a c t o r en p r e s e n c i a de un g a s r e -
ductor, con lo que e l 8070 de l a hematites p r e s e n t e e s
convertida en magnetita.

E l cinc y e l a r s é n i c o no son r e c u p e r a d o s con e s t e


s i s t e m a p a r t i c u l a r p e r o son s e p a r a d o s p a r a evitar
s u acumulación por l a incorporación del 5 g/o de -
l a solución de c l o r u r o s sangrados. E l cloruro -
perdido de e s t a f o r m a e s reemplazado mediante -
l a adición de ácido clorhídrico.

E l óxido de h i e r r o producido y purificado con este


sistema contiene aproximadamente e l 80 qió del -
h i e r r o como magnetita y un contenido de cobre de
sólo 0 , 0 3 O/o.

A continuación en l a figura siguiente s e indica un esquema del


p r e s e n t e procedimielito t a l como ~ o d r í aa p l i c a r s e a cenizas -
de p i r i t a s españolas. ( ~ J r á f i c on i 1 7 ) .
-
Debe s i g n i f i c a r s e , en e l esquema a n t e r i o r , l a p r e s e n c i a de
t r e s r e a c t o r e s en cascada. E n e l p r i m e r o , l a s cenizas son -
precalentadas, s e acaba su secado y s e t u e s t a e l azufre r e s i -
dual. E n e l segundo s e consigue l a eliminación de Cu, Zn, -
P b , Au y Ag. 'En el t e r c e r o , l a hematites e s reducida a mag-
netita en p r e s e n c i a de C1H al 20 70, terminando l a depuración
con l a neta eliminación del arsénico.

E l cobre e s separado bajo l a f o r m a de oxicloruro del que una


p a r t e puede s e r vendida, m i e n t r a s que e l r e s t o e s disuelto en
ácido sulfúrico con recuperación del ácido clorhídrico combi-
nado : e l sulfato puede s e r vendido y e l excedente electroliza
-
do. Si e l precio de l a energía e l é c t r i c a fuese elevado, s e r i a
p r e f e r i b l e disolver e l oxicloruro en el ácido clorhídrico y ce-
m e n t a r e l c l o r u r o de cobre.

-
El plomo s e r á recuperado como cemento y e l cinc como sulfa
to,que puede s e r electrolizado o transformado en Óxido.

- Resultados :

Tomando como punto de partida una tonelada de cenizas de pi-


r i t a i b é r i c a de l a composición química indicada en el p r i m e r
apartado, y en el supuesto de a p l i c a r a l a s m i s m a s e l preserr
t e procedimiento,tal y como s e encuentra desarrollado en el -
esquema a n t e r i o r , l o s productos obtenidos s e r í a n l o s siguien-
tes :
30 kg. d e a n h í d r i d o sulfuroso.
- 846 kg. de magnetita ( 6 7 $
' I de F e ) .
- 4, 9 kg. de plomo (en cemento).
- 6, 5 kg. de t r i s u l f u r o de arsénico.
- 8, 7 kg. de cobre ( e n cemento).
- 67, 1 kg. de sulfato de cinc.

Resumen y conclusiones

L a ventaja fundamental del procedimiento e s t r i b a en que elimi


-
na l o s problemas inherentes a l a calidad de l a s cenizas. A s í -
m i s m o , l o s rendimientos p r e v i s t o s en l a recuperación de i $ ~ -s
m e t a l e s no f é r r e o s son altos y e l producto magnético obtenido -
tiene un elevado porcentaje de h i e r r o y e s susceptible de s e r -
peletizado por l o s s i s t e m a s convencionales.

Sin embargo, el hecho de que sólo haya sido desarrollado a e s -


cala s e m i - i n d u s t r i a l y l a falta de conocimiento de l a cuantía -
r e a l de l a inversion n e c e s a r i a , no permiten l a obtención de con
-

clusiones definitivas s o b r e e l mismo.


4.7. PROCESOS BACTERIOLOGICOS.

L a técnica de utilizar c i e r t a s b a c t e r i a s -como por ejemplo Thioba


-
cillus ferróxidans, Thiobacillus thidoxidans- que son activas en -
medios fuertemente ácidos p a r a solubilizar l o s metales no f é r r e o s
en l o s m i n e r a l e s sulfurados, ha sido empleada en v a r i o s casos. -
Una mina en Canadá b a s a toda su producción de uranio en p r o c e s o s
bacteriológicos. E n España, l a Junta de E n e r g í a Nuclear investi-
ga e s t e tipo de procedimientos p a r a e l m i s m o elemento.

L o s investigadores de l a E s c u e l a Técnica Superior de Trondheim


(Noruega) han realizado t r a b a j o s p a r a a p l i c a r e s t a s técnicas a l -
tratamiento de cenizas muy impurificadas p o r m e t a l e s . E n cier--
t a s condiciones de tostación p r i m a r i a , t e m p e r a t u r a y pH de lixivia
-
ción y, con m i n e r a l e s noruegos, l o s resultados han sido muy p r o -
m e t e d o r e s alcanzándose recuperaciones de cobre h a s t a del 90 -
95 70.

No puede aún h a c e r s e extensivo e l procedimiento a m i n e r a l e s es--


pañoles y debería a p l i c a r s e en e s c a l a experimental p a r a alcanzar
alguna conclusión s o b r e ello. E n principio, l a economía de un -
p r o c e s o que no consume agentes c l o r u r a n t e s ni r e q u i e r e grandes -
inversiones p a r e c e atractivo. -
Solamente s e r í a n p r e c i s o s l o s agen
t e s nutrientes de l a s b a c t e r i a s (nitrógeno, fósforo, CO 2 y oxígeno)
y en cantidades realmente pequeñas.

E s t o s p r o c e s o s deben aún d e m o s t r a r s u capacidad potencial antes


de d e s p e r t a r un i n t e r é s definitivo p a r a l o s m i n e r a l e s piríticos e s -
pañoles, p e r o e s muy recomendable dedicar trabajo investigador -
en e s t e campo científico.
E s t a s técnicas son comentadas con más amplitud en e l punto 3
del Capítulo 11 de este estudio relativo a "Pirita".
5. PERSPECTIVAS DE APLICA CION PRACTICA.

De l o s hornos de tostación anteriormente analizados, solo o f r e - -


cen p e r s p e c t i v a s de aplicación industrial aquellos en que s e ob- -
tengan cenizas suficientemente d e s a r s e n i c a d a s . A e s t e respecto,
l a t T o s t a c i ó n ~ i r i g i d a " d e s a r r o l 1 a d apor Auxini - P i r i t a s ofrece, -
además, l a ventaja de obtener cenizas sulfatadas de fácil lixivia-
ción p o s t e r i o r .

De cualquier f o r m a , e s s o b r e e l aprovechamiento de l a s cenizas


donde debe v o l c a r s e mayor esfuerzo investigador, ya que e s t a -
etapa s e encuentra menos resuelta.

E l procedimiento C. R . o de Tostación Clorurante ha r e p r e s e n t-


a
do, h a s t a ahora, e l único aplicado a cenizas de p i r i t a ibérica. -
Sin embargo, s u s f u e r t e s limitaciones s o b r e l a calidad de l a s -
mismas sólo l e han permitido utilizar, en g r a n medida, l a s p r -
o
cedentes de hornos mecánicos.

A corto plazo, p r o c e s o s como el de Tostación Dirigida /Lixivia-


ción Dinámica -desarrollado p o r Auxini - P i r i t a s - y Montedison,
ambos en incipiente d e s a r r o l l o , podrían o f r e c e r resultados s a t i-
s
factorios.

P o r o t r a p a r t e , l a técnica Kowa - Seiko, si bien ampliamente apli-


cada, p a r e c e r e q u e r i r , en e l producto de partida, conciicionantes
distintos que l o s ofrecidos p o r l a s cenizas espanolas, por lo que
p a r e c e m á s oportuno su empleo como tratamiento de colas, tal y
como s e contempla en e l P r o y e c t o AIPSA.

E s t e P r o y e c t o constituye, tanto p o r e l tonelaje de l a s cenizas a -


t r a t a r como por s u s e s c a s a s limitaciones a l a calidad de é s t a s , -
l a realidad m á s inmediata p a r a e l aprovechamiento de cenizas ihí>
-
ricas.

O t r a s alternativas de tratamiento, si bien de bastante menor enti-


dad, son l a s r e p r e s e n t a d a s p o r e l Procedimiento V. 1. P. y l o s -
P r o c e s o s Bacteriológicos.
CAPITULO 11. - - -
VIA DIRECTA
1. INTRODUCCION

E l aprovechainiento Vfa D i r e c t a d e l a p i r i t a g r a n u l a r , comprende


aquellos p r o c e d i m i e n t o s que no r e q u i e r e n l a tostación c l á s i c a del
mineral.

Actualmente, no funciona ninguna instalación i n d u s t r i a l basada -


e n procedimientos que p u d i e r a i n c l u i r s e e n l a p r e s e n t e v í a d e -

tratamiento.

De l o s p r o c e s o s que a continuación s e analizan e l P r o c e s o She-


r r i t - G o r d o n y l o s P r o c e s o s Bacteriológicos, r e p r e s e n t a n una
posibilidad f u t u r a d e tratamiento,más c o n c r e t a e n e l c a s o d e l
primero.

P o r s u p a r t e , e l método noruego Orkla -hoy totalmente abando-


nado- o f r e c i ó e n e l pasado buenos r e s u l t a d o s , siendo incluso uti-
lizado p o r Río Tinto. Six abandono fue debido, fundamentalmen-
t e , a f a l t a de competitividad en e l m e r c a d o d e azufre.

Además d e l o s procedimientos señalados han existido o t r o s -


- b r i t á n i c o y a l e m a n - que no han sido m á s que s i m p l e s patentes
p o r l o que no s e h a r á ningún comentario s o b r e l o s m i s m o s .
2. PROCEDIMIENTO ORKLA .

- Producto de partida :

P i r i t a granular. E l procedimiento e s t á especialmente indicado


70. -
p a r a m i n e r a l e s con un contenido en cobre s u p e r i o r al 1, 5
L a composición química media de l a p i r i t a que fué t r a t a d a en -
l a planta de Thamshaven (Noruega) por e s t e procedimiento, e s
l a siguiente :

SiO, .............. 13, 7 70

E n España, s e aplicó e l procedimiento a p i r i t a s mucho m á s po-


b r e s en cobre,pero de m a y o r e s l e y e s en azufre por lo que s e -
obtenía un g r a n rendimiento en e s t e elemento procedente del -
átomo lábil. Sin embargo, l a s p i r i t a s i b é r i c a s contienen c i e r -
t a cantidad de a r s é n i c o , inconveniente de mayor entidad que l a
p r e s e n c i a de selenio en l o s sulfuros noruegos.

- Condiciones de aplicación :

Actualmente el procedimiento Orkla, p o r razones fundamental-


mente económicas, no e s competitivo con o t r o s procedimientos
de tratamiento de p i r i t a s . E l principal motivo de s u falta de -
coiiipetitividad e s su baja recuperación en cobre p a r a p i r i t a s no
nluy r i c a s en e s t e metal, a s í conio e l no v a l o r a r e l contenido -
de h i e r r o del m i n e r a l p o r a p a r e c e r é s t e e n f o r m a de e s c o r i a
no utilizable p a r a p r o c e s o s siderúrgicos.

L a falta de competitividad de e s t e procedimiento, frente a l a


obtención de azufre f r a s h y del procedente de l o s p r o c e s o s -

anticontaminantes, puede r e l e g a r indefinidamente l a aplicación


del mismo.

- Situación tecnológica actual :

P o r l a s r a z o n e s económicas anteriormente expuestas, en l a -


actualidad s e encuentran c e r r a d a s todas l a s instalaciones ba-
s a d a s en e s t e proced.imiento. L a s m á s importantes fueron -
Thamshaven (Noruega), Santo Domingo (Portugal) y Río Tinto
(España) .

- Descripción del proceso :

Fundamentalmente s e t r a t a de un proceso de fusión escorifi'--


cante de l a p i r i t a en Lornos de cuba modificados y refrigera--
dos por medio de water jackets. E s t o s horizos vari provis--
tos de un s i s t e m a de c a r g a con doble c i e r r e , p a r a evitar l a -
entrada de a i r e durante s u s operaciones de carga.

L a s condiciones r e d u c t o r a s de l a a t m ó s f e r a de e s t o s hornos -
tienen p o r objeto f a v o r e c e r l a destilación del azufre lábil de -
p i r i t a y l a p r e s e n c i a de e s t e azufre elemental en l o s g a s e s -
de salida. -
Junto con el gas r i c o en azufre elerm ntal s e produ
ce también durante l a fusión una mata de cobre de baja ley -
(7 70 Cu con p i r i t a s d e l 2 70 de C u ) , d e l a que s e r e c u p e r a una
p a r t e importarite del co1:)re contenido e n las p i r i t a s p o r t r a t a -
m i e n t o d e la m i s m a e n tin h o r n o o r d i n a r i o de f u s i ó n d e mirie-
r a l e s de c o b r e y c o n v e r s i ó n p o s t e r i o r m e d i a n t e soplado con -
aire.

E n l o s h o r n o s O r k l a s e r e c u p e r a a p r o x i r n a d a n ~ e i i t ee l O;,

del a z u f r e contenido e n l a s p i r i t a s que f o r m a n p a r t e de l a c a r

ga. s s a l e n d e l h o r n o , y que con-


L o s g a s e s i ~ ~ i p u r i f i c a d oque
SO*,, SCO, SI1 y o t r o s corrq)uec,
t i e n e n a d e m á s d e l a z u f r e S,C, -
'2 4 2
t o s d e A s y P b y de eleriieritos i ~ i i n o r i t a r i o s d, e s p u é s de pas;irb
p o r una c á m a r a d e s e d i m e n t a c i ó n d e polvo, s e d e p u r a n e n u n
s i s t e m a d e e l e c t r o f i l t r o s c a l i e n t e s , a donde l l e g a n con una -
t e m p e r a t u r a de 380 - 4009 C . D e s p u é s de e s t o s e l e c t r o f i l t r o s ,
e l a z u f r e e l e m e n t a l p r e s e n t e e n l o s g a s e s s e c o n d e n s a e n in--
t e r c a m b i a d o r e s de c a l o r v e r t i c a l e s , dispuestos en s e r i e , en
l o s que l o s g a s e s p a s a n p o r unos tuhos de a c e r o r e f r i g e r a d o s
p o r agua. E n l a p r i m e r a caldera s e enfrían los gases hasta -
unos 160 ó 1700, y e n l a s e g u n d a , h a s t a 1 3 0 6 140". E l vapor
d e b a j a p r e s i ó n producido e n e s t a c a l d e r a p o r e l c a l o r cedi-
do p o r l o s g a s e s s e u t i l i z a f u n d a m e n t a l m e n t e p a r a l a c a l e f a c -
ción d e a q u e l l a s t u b e r í a s y d e p ó s i t o s d e l a s d i s t i n t a s s e c c i o - -
n e s d e l a p l a n t a , e n donde s e m a n t i e n e e l a z u f r e e n e s t a d o 1í-
quido.

hlediante e s t e eilfriarriiento de l o s g a s e s s e c o n s i g u e una con-


d e n s a c i ó n d e l 7 0 a l 80 70 d e l a z u f r e producido e n l o s h o r n o s y
s a l e p o r l o s fondos d e l o s c o n d e n s a d o r e s .
A continuación, l o s g a s e s s e p a s a n p o r un s i s t e m a de e l e c t r o -
f i l t r o s f r í o s , en l o s que s e s e p a r a n l a s partículas de azufre -
que todavía a r r a s t r a n . Desde aquí l o s g a s e s , ya prácticamen-
t e s i n azufre elemental, s e pueden enviar a l a a t m ó s f e r a .

E l azufre líquido que s e s e p a r a e n l o s electrofiltros f r í o s , -


unido a l que s a l e de l o s condensadores, e s n e c e s a r i o someter
-
l o a unos p r o c e s o s de purificación, pues contiene, en e l caso
de p r o c e d e r de p i r i t a s españolas, aproximadamente un 2 '30de
a r s é n i c o y o t r a s i m p u r e z a s , principalmente plomo. E s t a pu-
rificación s e r e a l i z a en unos depósitos de reacción, a l o s que
s e adiciona una lechada de cal, en una proporción determinada
y calentada con vapor h a s t a unos 1 2 0 9 C en un autoclave.

L a lechada de cal reacciona con e l a r s é n i c o formando uli l i c o r


a r s e n i c a l que, junto con o t r a s i m p u r e z a s , flota en e l azi;fr.e, -
permitiendo su fácil separación p o s t e r i o r .

E l azufre purificado s e canaliza a unos tanques provistos de -,


un agitador, desde l o s cuales s e envía a unos f i l t r o s - p r e n s a , -
p a r a s e p a r a r l a s cenizas y partículas sólidas, que todavía pue
-
den t e n e r en suspensión. L a calidad de e s t e azufre e s perfec-
tamente aceptable en el mercado p a r a cualquier uso.

P o r o t r a p a r t e , e l comportamiento de l o s elementos minorita-


r i o s , en e s t e tratamiento, e s el siguiente :
- T a n t o e l s e l e n i o como el a r s é n i c o e s c a p a n e n l o s g a s e s y
v a n a p a r a r al. a z u f r e .

- Níquel y cobalto s o n i r n p u r e z a s i n o c u a s que e n s u m a y o r -


p a r t e v a n a :La mata..

- O r o y p l a t a , s o n a b s o r b i d o s p o r e l c o b r e d e l a m a t a en al-
t a s proporciones. Su r e c u p e r a c i ó n , e n c a s o s c o n c r e t o s , -
puede s e r i n t e r e s a n t e .

- E l c i n c q u e s e e n c u e n t r a e n f o r m a de s u i f u r o pas:& a óxido,
pudiendo d i s o l v e r s e e n l a s e s c o r i a s disniinuyerido s u l!ui-
d e z y dificultando, p o r tanto, l a ceparaclOn d e l a rrlata.

- E l plonio e s , i g u d m e i i t e , perjuc!icial y a r r a s t r a , j ,nto ;d

cinc, g r a n porcentaje d e plata.

D e l p r o c e s o O r k l a s e t i e n e e n Espaiici. una g r a n experiericia ~1


h a b e r s e o p e r a d o d u r a n t e m u c h o s aiios p o r R í o T i n t o , e n l a p r -
o
v i n c i a de Huelva, una p l a n t a d e r e c u p e r a c i ó n de a z u f r e , basa-
da en este procedimiento. E s t a compaiiía, e n e l aiio 1 9 5 0 , in-
t r o d u j o i n l p o r t a r i i e s m e j o r a s a l i n i s n ~ o ,p z r a aurrienlar. el p o r -
c e n t a j e d e reciiperaciOri d e l a z u f r e contenido e n l a s j ~ i r i t a scr11
pleadas en e l proceso. Con e s t e objeto se diceñb y c o n s t r u y ó
s-
una instalaciOn d e p r o d u c c i ó n de ácido s ~ i l f ú r i c op o r cat51.1~;
húineda que t r a b a j a b a con l o s g a s e s cle s a i ~ c l ad e los electrof7i-
t r o s f r í o s , que d u r a n t e milchos a ñ o s <jp dcscau gar'oti d i r e c t a - - -
m e n t e a l a a t r n ó s f e r a , y que s e puriflcali:in c.on ur: ri- arlo ?* -
contracorriente con azufre elemental líquido. E s t o s gases, a
p e s a r de su baja concentración de SO y s u s componentes -
2
sulfocarbonados, s e convertían cataliticamente en SO en l a -
3
instalación antes mencionada, obteniéndose de l o s m i s m o s -
ácido sulfúrico del 9 8 70 de concentración.

- Resultados :

Fundamentalmente, e l procedimiento O r k l a obtiene una mata


de cobre, azufre elemental y e s c o r i a de h i e r r o . -
E n e l supues
to del tratamiento de 1 tonelada de p i r i t a de l a composición -
y a sellalada, s e obtienen l o s siguientes resultados :

- 45,7 kg. de m a t a de c o b r e (33,87 70 Cu)


- 117, 5 kg. de e s c o r i a de h i e r r o (43 70 F e )
- 355, 9 kg. de azufre elemental (99, 47 70S)

- Resumen y conclusionei; :

-
Lógicamente, e l proceso OrIila ha cedido e l paso a o t r o s rrihlo
dos menos costosos y m á s racionales p a r a e l beneficio de p i -
r i t a ~ . E l h i e r r o de l a s e s c o r i a s no ha llegado a beneficiarse,
lo que supone una grave limitación a l procedimiento. En su -
tiempo, en l a planta de Thamshaven, fué ensayado un procedi
miento electrolítico que, a l p a r e c e r p e r m i t í a obtener un hie--
r r o muy puro y riiejorar l a s recuperaciones de cobre y azufre,
p e r o que no r e s u l t a b a rentable por l o s p r e c i o s de l a energia.

E n definitiva, e l procedimiento no p r e s e n t a , actualniente, -


ninguna perspectiva de aplicación.
3. --
PROCEDIMIENTOS BACTERIOLOGICOS.

Se ha demostrado, que determinadas b a c t e r i a s pueden a c t u a r so-


b r e l a p i r i t a p a r a producir sulfato f é r r i c o y ácido sulfúrico, des-
-
tacando l a circunstancia de l a e x t r a o r d i n a r i a rapidez con que pue
den s e r r e g e n e r a d a s industrialmente l a s soluciones que contienen
-
l a s b a c t e r i a s p o r m e r a aireación, s i n p r o c e s o s ni tecnología espe
ciale s .

T r a b a j o s de investigación realizados e n E E . UU. p o r l a Icennecott


Copper s o b r e aguas ácidas de mina, han descubierto l a existencia
de b a c t e r i a s capaces de vivir y r e p r o d u c i r s e en soluciones de co-
b r e de concentración alta y que pueden s e r empleadas p a r a l i x i - -
-
v i a r y r e c u p e r a r cobre, molibdeno y cinc de s u s m i n e r a l e s sulfu
r a d o s y oxisulfurados. Icennecott Copper Corporation obtuvo en
1958 una patente s o b r e un procedimiento bacteriológico p a r a e l -
tratamiento de v a r i o s m i n e r a l e s . -
E l proceso base p a r a l a cernen
tación natural de cobre coi? cultivos de b a c t e r i a s e s e l que figura
en el siguiente esquelila. (Gráfico no 18).
E l proceso supone el empleo y regeneración continua de una solu-
ción de sulfato f é r r i c o y ácido sulfúrico, utilizada como lixiviante,
en l a que viven y s e inultiplicar-i b a c t e r i a s que oxidan el hierro.

L a lixiviación puede r e p e t i r s e s o b r e e l m a t e r i a l colocado en una -


cuba, o de f o r m a continua disponiendo v a r i a s cubas en s e r i e .

L a s b a c t e r i a s de Kennecott son móviles, tipo bacilo no esporado;


utilizan l a e n e r g í a liberada en la oxidación del ión f é r r i c o y el -
anhídrido carbónico, como fuente de carbono. No tienen necesi--
dad de m a t e r i a s orgánicas. Pueden vivir en concentraciones r e -
lativamente a l t a s de ión cobre disuelto, p e r o toleran escasamen-
te concentraciones elevadas de o t r o s iones metálicos.
L a activi
-
dad bacteriana disminuye progresivamente p o r debajo del pH 1, 5
y l a t e m p e r a t u r a de operación debe s e r m e n o r d e 40°C.

L a acción bacteriana m e j o r a por adicción de c i e r t a s sustancias -


nutrientes a l a solución lixiviante. E l nitrógeno en f o r m a de ión -
nitrato o de ión amonio aumenta l a actividad inicial.

En definitiva, y en l o que a l o s m i n e r a l e s piríticos ibéricos s e r -


e
f i e r e , e s t e tipo de p r o c e s o s o f r e c e una posibilidad que s i bien, -
r e m o t a , e s l o suficientemente sugestiva p a r a dedicar a e s t e t e m a
un trabajo investigador adecuado.
4. P R O C E D I M I E N T O SI-IERRIT - GORDON.

E n el estudio relativo a l "Mineral P i r í t i c o ~ o m p l e j o "figura e l -


Procedimiento S h e r r i t - Gordon (Capítulo 1, punto 2), con un -
producto de partida de composición química bastante s i m i l a r a -
l a de una p i r i t a granular. P o r tanto, e l esquema allí d e s a r r o l l-
a
do, incluidos resultados y conclusiones, e s perfectamente valido
p a r a e l p r e s e n t e caso, por lo que no s e hace ningún comentario
adicional.
5. PERSPECTI17AS DE APLICA CION PRACTICA.

E n l a p r e s e n t e Vía de tratamiento sólo l a técnica Sherrit - Gor-


don puede o f r e c e r soluciones concretas a e s t e respecto, s i e m p r e
y cuando f u e r a r e s u e l t a su complicada tecnología y reducida l a -
economía de s u d e s a r r o l l o .

E l Procedimiento Orlda, hoy totalmente desfasado, sólo podría -


volver a c o b r a r actualidad en e l supuesto de q u e a p a r e c i e r a otro
planteamiento, distinto al hoy existente, en e l mercado mundial -
de azufre.

De cualquier f o r m a , l a aplicación p r á c t i c a de e s t a Vía p a r e c e -


bastante m á s improbable que l a ofrecida p o r l o s procedimientos
comprendidos en l a Vía de Tostación.
CONCLUSIONES Y RECOMEN-
.DACIONES TECNOLOGtCAS
Como resultado final de l a p r e s e n t e subfase, s e pretende d e t e r m i
n a r l a aptitud que p a r a e l tratamiento del m i n e r a l pirítico español
tienen l o s p r o c e s o s incluidos en e l inventario tecnológico ya e s t a -
blecido.

Con e s t e objeto, s e ponderarán una s e r i e de conceptos comunes -


a l conjunto de procedimientos mediante l a graduación, en t r e s ni-
veles, de l a s limitaciones que s o b r e l o s m i s m o s aconsejen diver-
s a s circunstancias r e s t r i c t i v a s de s u aplicabilidad.

Si bien l o s conceptos seleccionados son de índole heterogénea, e l


grado de limitación asignado a cada uno de ellos, tendrá un funda-
mento, primordialmente, tecnológico.

L o s t r e s grados de limitación que s e c o n s i d e r a r á n p a r a ponderar


l o s conceptos que s e establezcan, son l o s siguientes :

A J,irnitación s e g u r a , o c l a r a .

O Limitación posible.
- Sin limitación.

-
L o s conceptos seleccionados son l o s que a continuación s e relacio
nan :

. PRODUCTO DE P A R T I D A : Se e s t i m a r á como limitación s e -


g u r a en e l producto de partida, aquella que ocasione e l
que un determinado procedimiento no s e a apto p a r a e l
m i n e r a l ibérico. A s í pot ejemplo, p a r a l a p i r i t a flo-
tada su tratamiento Via D i r e c t a p o r e l Método Outo--
kumpu s e encuentra fuertemente condicionado p o r l a
p r e s e n c i a de importantes cantidades de As en l a mis-
ma. E n l a Vía Tostación de l a p i r i t a flotada, l o s -
hornos mecánicos no están, en general, p r e p a r a d o s -
p a r a e s t e tipo de c a r g a m i e n t r a s que l o s de tostacibn
a m u e r t e no eliminan e l A s que impurifica a l a p i r i t a
española. E l procedimiento C. R . p a r a e l t r a t a m i e n -
to de cenizas procedentes de l a tostación de p i r i t a -
flotada, no s e r í a adecuado debido a l a g r a n propor- -
ción de finos. E l horno Boliden no ha sido diseñado -
p a r a l a tostación de p i r i t a g r a n u l a r y e l procedimien-
to Kowa - Seiko no e s oportuno p a r a e l tratamiento -
de cenizas procedentes de p i r i t a g r a n u l a r i b é r i c a por
e l excesivo contenido metálico de l a s m i s m a s .

Coino liinitacidn posible s e considera l a que exige que


e l producto de partida reuna determinadas condicio--
n e s susceptibles de s e r alcanzadas. E n t r e e l l a s pue-
-
de s e ñ a l a r s e el grado de molienda n e c e s a r i o en l a flo
tación, l a necesidad de cenizas procedentes de h o r - -
-
nos mecánicos en e l procedimiento C. R . o de sulfata
d a s en l a Lixiviación Dinámica.

. CAPACIDAD D E TRATAMIENTO : E n e s t e caso, supondrá


limitación s e g u r a aquella circunstancia que implique
e l tratamiento de un volumen reducido del producto -
de partida. Tal circunstancia s e da, p o r ejemplo, en
l o s hornos mecánicos y en e l Procedimiento Minernet
debido a l a s dimensiones r e q u e r i d a s de l o s tanques -

Se c o n s i d e r a r á limitación posible aquella que pueda -


d e r i v a r s e de l a tecnología de algunos procedimientos
aún no d e s a r r o l l a d o s industrialmente.

. DESARROLLO TECNOLOGICO : P a r a e s t e concepto, l i m i t-


a
ción s e g u r a s e r á l a de aquellos procedimientos que -
no han sobrepasado l a f a s e de laboratorio.

-
L a limitación posible c o r r e s p o n d e r á a l o s procedimien
tos que s e encuentren, o e s t é n próximos a e n c o n t r a r -
s e , en l a e s c a l a de planta piloto o semi-industrial.

. INGENIERIA D E PROCESO : Se entenderá, en e s t e caso, co


mo limitación s e g u r a l a de aquellos procedimientos -
cuya ingeniería no s e encuentre totalmente r e s u e l t a o
que supongan una complejidad t a l que pueda a f e c t a r -
a l a economía del proceso. T a l limitación s e presenta,
p o r ejemplo, en el proyecto de l o s r e a c t o r e s necesa-
r i o s en e l d e s a r r o l l o de l a tecnología S h e r r i t - Gorduii.

Limitación posible s e r á l a de aquellos procedimientos,


-
d e s a r r o l l a d o s o no, cuya ingeniería puede p r e s e n t a r
p r o b l e m a s de diversos tipos. E n e s t e caso pueden -
-
i n c l u i r s e , e n t r e o t r o s , l o s problemas relativos a tecno
logia..; nc) del todo conocidas eri España o de incipiente
desarrollo.

. CONTROL D E C>FERACION : Supone limitación s e g u r a 1 a -


impuesta a aquellos procedimientos cuya operación -
s e d e s a r r o l l a , n e c e s a r i a m e n t e , bajo especificaciones
de trabajo muy r i g u r o s a s . E n e s t e sentido, e l P r o c -
e
diiniento Outokumpu exige un e s t r i c t o control de l a s -
t e m p e r a t u r a s de reacción.

L a simple circunstancia de que un procedimiento no -


s e encuentre industrialmente desarrollado, ya e s su--
ficiente p a r a c o n s i d e r a r l a existencia de posibles l i m-i
taciones en e l control de operación.

. INVERSION Y COSTES : L o s procedimientos que con s e g u r-


i
dad r e q u i e r e n elevadas inversiones de p r i m e r a insta-
-
lación o costes excesivos de mantenimiento, s e encuen
t r a n incluídos en el m a r c o de limitación segura. Este
e s e l caso de l o s hornos mecáilicos, de inversión muy
s u p e r i o r a l a requerida p o r l o s hornos de lecho fluidi-
zado.

Se incluyen,entre otros,ei-i e l grupo de limitación posi-


ble aquellos procedimientos que, aunque puedan origi-
n a r elevadas inversiones, no s e encuentran industrial-
mente desarrollados.
. PRODUCTOS OBTENIDOS L o s bajos rendimientos en l a r -
: e
cupera.ción. de elementos valorables o l a e s c a s a c a l i - -
dad de l o s productos obtenidos, constituyen, e n t r e -
o t r o s , l o s f a c t o r e s , determinantes de limitación segu-
ra, T a l e s e l caso del concentrado procedente de l a -
flotación global.

L a limitación posible viene determinada p o r l a pérdi--


-
da de alguno de l o s productos r e c u p e r a b l e s o l a media
na calidad de l o s mismos. E l producto f e r r í f e r o obte
-

nido p o r l o s procedimientos Outokumpu y C. R . cons - -


tituye u n ejemplo c l a r o p a r a e s t e caso.

C i e r t a m e n t e , l o s conceptos seleccionados no poseen igual peso -


r e s t r i c t i v o en l a viabilidad 0 aptitud, que p a r a e l tratamiento del
m i n e r a l pirítico español, tiene un procedimiento determinado. -
Lógicamente una r e s t r i c c i ó n g r a v e detectada, p o r ejemplo, en -
e l producto de partida puede excluir, automáticamente, l a posi--
ble aplicación de un proceso tecnológico.

A continuación, s e incluye un cuadro que señala l a ponderación -


de l o s conceptos establecidos p a r a l o s procedimientos tecnológi-
cos inventariados (Gráfico no 1 9 ) .
P o r último, y en base tanto a l a s perspectivas de aplicacibri ex-
-
p r e s a d a s p a r a l o s distintos procedimientos como a l a s limitacio
n e s detectadas en l o s m i s m o s s e presenta, dentro del contexto -
del inventario tecnológico, el grado de aptitud de cada uno de -

ellos. P a r a v a l o r a r e s t e grado de aptitud, s e han considerado -


t r e s niveles que comprenden :

- Procedimiento de m a y o r aptitud.
- Procedimiento de buena aptitud.
- Procedimiento de m e n o r aptitud.

Dentro de l a Vía " ~ o d o -no" p a r a e l tratamiento del m i n e r a l pi-


rítico conlplejo, a p a r e c e como procedimiento m á s apto e l de -
-
Tostación Dirigida/Lixiviación Dinámica desarrollado p o r Auxi-
n i - P i r i t a s debido, f'undamentalrnente, a e s t a r basado en técni--
c a s sencillas. -
Sin embargo, no deben d e s e c h a r s e procedimieri-
tos como el S h e r r i t - Gordon o e l hlinemet que pueden suponer -
sugestivas soluciones.

E n l a Vía Flotación, l a Flotación Diferencial a p a r e c e como p r -


o
cedimiento de mayor aptitud debido, fundamentalmente, a l a ot*
tención de unos concentrados directamente vendibles.

E l procedimiento S h e r r i t - Gordon, enmarcado en l a Vía Directa


p a r a e l tratamiento de p i r i t a flotada, s e p r e s e n t a , en principio,
como de buena aptitud. E s de s e ñ a l a r que, en e s t a Vía, ninguno
de l o s procedimientos analizados puede c o n s i d e r a r s e como v e r -
daderamente idóneo.
-
L a tostación de l a p i r i t a g r a n u l a r o de l a flotada -con e l acondicio
narniento conveniente- p a r e c e a l c a n z a r su mayor aptitud con e l -
empleo de l a Tostación Dirigida o de l a Boliden R . T. - E l P r o y e-c
to A . 1. P. S. A . p a r a e l tratamiento de cenizas e s e l que a p a r e c e -
como m á s apto p a r a e l c a s o espafiol, s i n olvidar p o r ello l a s -
buenas cualidades de l a Lixiviación Dinámica y del Procedimien-
to Montedison. El procedimiento Kowa - Seiko, precedido de -
una tostación d e s a r s e n i c a n t e adecuada, podría constituir - p a r a -
e l caso de cenizas procedentes de p i r i t a flotada- una solución -
de buenas p e r s p e c t i v a s .

E n la Vía Directa p a r a e l tratamiento de p i r i t a g r a n u l a r , ninguno


de l o s procedimientos analizados puede c o n s i d e r a r s e como mayor
-
mente apto, siendo únicamente de s e ñ a l a r e l Procedimiento She-
r r i t - Gordon corno posible solución aceptable. P o r otra parte, -
e s t a Vía debe e s t i m a r s e , en principio, como de m e n o r i n t e r é s -
que la c l á s i c a Vía de Tostación.

Finalmente, s e 11a elaborado un cuadro en e l que s e refleja l a va-


loración del grado de aptitud de l o s procedimientos inventariados
con l a perspectiva del m i n e r a l p i r i t i c o espafíol, (Gráfico nO 2 0 ) .
M I N E R A L P
I
I ~- e OT c~ o M .P L E d4t-=-.tp

También podría gustarte