Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
DEL M E X I C A N O
Emilio URANGA
I N D E P E N D I E N T E M E N T E de los c r i t e r i o s , q u e p o d r í a n llamarse
l e g í t i m o s o lícitos, p a r a j u z g a r de l a v a l i d e z de u n análisis d e l
ser d e l m e x i c a n o , se h a c e n f u n c i o n a r otros q u e , s i b i e n n o
p u e d e n llamarse c o n j u s t i c i a i n a d e c u a d o s , se i n s p i r a n e n m o -
tivaciones n o p r o p i a m e n t e " c i e n t í f i c a s " , s i n o h u m a n a s — c u a n -
d o e m p l e a m o s esta e x p r e s i ó n e n e l s e n t i d o de c o m p r e n s i b l e y
piadosamente edificantes—. Es h u m a n o i n q u i r i r , dejando a l
m a r g e n e l c o n t e n i d o v á l i d o de u n a teoría, s i se t r a t a de u n
p e n s a m i e n t o o p t i m i s t a o p e s i m i s t a . P o r razones históricas, c a d a
vez q u e se ofrece u n a r e f l e x i ó n sobre e l ser d e l m e x i c a n o , l a
gente p r e g u n t a casi de s ú b i t o s i l a t a l m e d i t a c i ó n es p e s i m i s t a
u o p t i m i s t a . P a r a u n o s , e l q u e l a teoría sea p e s i m i s t a es casi
s i n ó n i m o de s u v e r a c i d a d , de haberse hecho dueña de la
r e a l i d a d ; p a r a otros, acaece a l a i n v e r s a , t o d o p e s i m i s m o les
parece u n a desfiguración.
En p r i n c i p i o , n o h a y p o r q u é descartar u n a teoría pesi-
m i s t a d e l m e x i c a n o sólo p o r ser p e s i m i s t a , y aceptar otra,
q u i z á menos l e g í t i m a , sólo p o r ser o p t i m i s t a . " S o n las cosas
d e t a l condición, decía O r t e g a y Gasset, q u e juzgarlas c o n sesgo
o p t i m i s t a e q u i v a l e a n o haberse e n t e r a d o de ellas". S i nos atu-
v i é r a m o s a este c r i t e r i o h a b r í a entonces q u e d e c i r q u e los q u e
han a n a l i z a d o e l ser d e l m e x i c a n o se h a n enterado de las
cosas, pues l a m a y o r í a se h a p r o n u n c i a d o pesimistamente. D e -
cir d e l m e x i c a n o q u e padece de " c o m p l e j o de i n f e r i o r i d a d " ,
q u e es u n " r e s e n t i d o " , o q u e es " u n h i p ó c r i t a " , n o es m u y
o p t i m i s t a q u e d i g a m o s . E l señalar fondos de carácter de estilo
p e s i m i s t a , h a s i d o casi s i e m p r e e l e m p e ñ o de nuestros rne-
ditadores.
E l p e s i m i s m o es m a l v i s t o p o r m u c h o s , pues parece entra-
ñ a r u n a seria v u l n e r a c i ó n de los m o t i v o s de acción. L a tesis
pesimista conduce a u n quietismo, y a u n a renuncia definitiva
a l a c o m u n i d a d y a l a c o m u n i c a c i ó n . E l v i v i r c o t i d i a n o se des-
396 EMILIO URANGA
f i c a . J i m é n e z M o r e n o se sirvió e n c i e r t a ocasión de u n a
i m a g e n , a n u e s t r o aparecer agudísima, p a r a caracterizar e l
p r o c e s o q u e a q u í i n t e n t a m o s d e f i n i r . H a b l ó , e n efecto, d e l
c u r s o de consolidación y definición de l o m e x i c a n o c o m o de l a
h i s t o r i a de u n d o g m a q u e llega u n m o m e n t o e n q u e se f i j a
f o r m u l a r i a m e n t e y se le s a n c i o n a c o m o i n v a r i a b l e p o r u n a
a u t o r i d a d . L o m e x i c a n o viene s i g n i f i c a n d o p o r tradición tales
o cuales cosas, p e r o e n e l siglo XVIII se p r o m u l g a , p o r así de-
c i r l o , e l d o g m a de l a m e x i c a n i d a d . A p a r t i r de entonces n o se
q u i e r e d e c i r q u e n o c a m b i e l o m e x i c a n o , p e r o sí q u e c a m b i a
d e n t r o de u n m ó d u l o r í g i d o precisamente f i j a d o e n a q u e l
s i g l o . A h o r a b i e n , l o q u e i m p o r t a c o m p r e n d e r es q u e l a fija-
c i ó n de ese d o g m a ha sido realizada, por el siglo xx, en el
siglo XVIII, o sea, q u e e l retroefecto h a s i d o e n c a p s u l a d o c o m o
d e f i n i t i v o e n esa c e n t u r i a . L o q u e nuestros autores c o n t e m p o -
ráneos e n t i e n d e n p o r m e x i c a n o l o h a n v i s t o r e a l i z a d o c o n
p l e n i t u d e n e l XVIII. N o todos, desde l u e g o , q u i e r e n detener
a q u í l a c a r r e r a d e l retroefecto, s i n o q u e , o b i e n l o reatraen
a l XIX y a l x x , o b i e n l o h a c e n correr más y l o l l e v a n a l XVII,
e i n c l u s i v e hasta e l XVI. P e r o si l a fijación e n e l XVIII goza de
más a q u i e s c e n c i a , e l l o es d e b i d o a q u e dos ideas, l a de h u m a -
n i s m o y l a de o p t i m i s m o , resaltan a q u í casi s i n a m b i g ü e d a d .
P o r eso es q u e de los tres escritos antes m e n c i o n a d o s , e l de
M é n d e z P l a n e a r t e h a de atraer n u e s t r a a t e n c i ó n .
V e a m o s p r i m e r o sus características más externas. C o m o
p r ó l o g o q u e es, parece d e s t i n a d o a c u m p l i r u n a m e r a f u n c i ó n
v i c a r i a e n e l l i b r o e n q u e f i g u r a ; q u i e r e presentar a los actores
de s u d r a m a y de i n m e d i a t o retirarse p r u d e n t e m e n t e d e l
escenario. P e r o esta f u n c i ó n s u p l e t o r i a se h a d e s o r b i t a d o p o r
poderosas y legítimas razones hasta convertirse e n p r i n c i p a l .
P o d r í a m o s r e t i r a r de ese l i b r o a los jesuítas d e l XVIII, p e r o e n
m o d o a l g u n o a G a b r i e l M é n d e z P l a n e a r t e . S u p r ó l o g o se nos
q u e d a entre las m a n o s c o m o p i e z a de i m p o r t a n c i a i n a p r e c i a -
b l e e n q u e se c o n t i e n e , más q u e e n sus actores, u n v e r d a d e r o
mensaje, e x p r e s i ó n de q u e se sirve n u e s t r o i l u s t r e p o l í g r a f o
c u a n d o a n u n c i a l o q u e h a de hacer h a b l a r a los jesuítas me-
x i c a n o s d e l XVIII. C o n v i e n e t a m b i é n l l a m a r l a atención sobre
3
P E R O A T E N D A M O S a h o r a a l a i d e a de o p t i m i s m o que, j u n t o a
l a de h u m a n i s m o , d a p e c u l i a r r e l i e v e a u n estudio d e l m e x i -
c a n o e n e l s i g l o XVIII.
E l o p t i m i s m o d e l c r i o l l o h a de ser c o n t a d o c o m o u n o de
los factores más i m p o r t a n t e s q u e c o n t r i b u y e r o n a su e m a n -
c i p a c i ó n p o l í t i c a . " N o p u e d e negarse q u e s i n esa fe d e l c r i o l l o ,
4o6 EMILIO URANGA
E l m i s m o m o v i m i e n t o h u m a n i s t a de los jesuítas h a y q u e
e n g l o b a r l o e n esta atmósfera de o p t i m i s m o . T o d a s sus de-
claraciones respecto de l a grandeza y preferencia de su p a t r i a
n o hay q u e cargarlas a l a c u e n t a de sus h u m a n i d a d e s , s i n o de
s u o p t i m i s m o m e x i c a n i s t a . C o m o m e x i c a n o s , l l e v a b a n estos
jesuítas e n t r a ñ a d a u n a i n n e g a b l e f o r m a de s u p e r i o r i d a d frente
a l o europeo, y, sobre todo, frente a l o español. E n e l destierro
se a c o r d a b a n c o n n o s t a l g i a de su lejana p a t r i a , l e v a n t a n d o p o r
sobre t o d a p o n d e r a c i ó n su l u g a r de o r i g e n .
A todo esto h a y q u e a ñ a d i r los ataques d e n i g r a t o r i o s de
los europeos c o n t r a l a h u m a n i d a d a m e r i c a n a . P r o s i g u i e n d o
u n a tradición de m e n o s p r e c i o , los ilustrados d e l XVIII f o r m u -
l a n u n a serie de cargos e n c o n t r a d e l h o m b r e de A m é r i c a . E s t a
o p i n i ó n adversa debe de h a b e r suscitado e n e l c r i o l l o u n con-
secuente m o v i m i e n t o de afirmación y v i n d i c a c i ó n , i n s p i r a d o
s i n d u d a e n l a o p i n i ó n de p r o p i a excelencia y estimación. L a
respuesta a este r e q u e r i m i e n t o dió p o r r e s u l t a d o l a e x a l t a c i ó n
de l a p r o p i a c u l t u r a .
P e r o e l factor p r i n c i p a l de o p t i m i s m o fué, s i n d u d a , l a
sobreestimación de l a r i q u e z a m a t e r i a l . " L a m i n e r í a está
e n su apogeo y de esta fuente de riquezas tiene c l a r a c o n c i e n c i a
e l español a m e r i c a n o , así c o m o de q u e a ú n h a y m u c h a s r i q u e -
zas potenciales i n e x p l o r a d a s , y a p o r f a l t a de p o b l a c i ó n , y a p o r
las restricciones de l a c o r o n a , y a p o r pereza, ya, e n f i n , p o r q u e
se desconociesen. A d e s c u b r i r esas p o s i b i l i d a d e s económicas
ocultas se e n t r e g a n b u e n n ú m e r o de sabios m e x i c a n o s y ex-
tranjeros." 9
e n l a i n c o n d i c i o n a d a m a r c h a perfectiva de l a l i b e r t a d . N a d a
m á s a p r o p i a d o p a r a u n a justificación. S i n esa i d e a de l a Ilus-
tración d i f í c i l m e n t e se h u b i e r a puesto e n m a r c h a ese anda-
m i a j e de o p t i m i s m o estético.
F l o y n u e s t r o o p t i m i s m o n o se reconoce e n los rasgos de
esteticismo q u e p r e s i d i e r o n a l d e l XVIII, E l trabajo h a v e n i d o
a s u p l a n t a r l a i d e a de l o d a d o . H e m o s a p r e n d i d o l a g r a n lec-
c i ó n ética de q u e n o h a y r i q u e z a q u e v a l g a s i n e l esfuerzo
h u m a n o . E n l o q u e se confía n o es e n l o q u e se tiene, s i n o
e n l o q u e se debe hacer, e n l a tarea p o r realizar. D e ahí q u e
n u e s t r o o p t i m i s m o apenas si puede r e p e t i r a l d e l XVIII. U n
s i g l o de a m a r g a pérdida nos h a puesto enfrente de u n a p a t r i a
q u e n o está b i e n " d o t a d a " , s i n o más b i e n i n g r a t a m e n t e do-
t a d a . H o y se nos p i d e , n o tanto u n a c o n f i a n z a e n l o q u e de
h e c h o exista, c u a n t o más b i e n en l o q u e hayamos de r e a l i z a r
c o n u n t r a b a j o q u e n o se puede p e r m i t i r desmayo y a b a n d o n o .
L o m i s m o hemos de r e p e t i r tratándose de n u e s t r a c u l t u r a .
R e c o g e r e n t r e los pliegos e l i n v e n t a r i o de u n a b i b l i o t e c a m e x i -
c a n a n o nos i m p o r t a . L o q u e c u e n t a es e l trabajo e n vías de
realización, " l a p l u m a en l a m a n o " . Estamos e n p e r í o d o de for-
j a y de ejecución. Se bocetan los grandes proyectos de o b r a , y
asistimos c a d a día a l l e v a n t a m i e n t o de esa o b r a . P e d i m o s cuen-
t a casi c o t i d i a n a de los pasos q u e se d a n , de las experiencias
q u e se atesoran, de las ideas q u e se a v a n z a n .
Y , f i n a l m e n t e , E u r o p a n o puede ya darnos l a i d e a d i r e c t r i z
c o n q u e m o v e r t o d a esa m i r í a d a de p r o b l e m a s q u e constituye
n u e s t r a r e a l i d a d . Es esto quizás l o más grave. N o s hemos que-
d a d o solos. N o h a y u n proyecto m a g n o de universalización
a q u e c o n t r i b u i r . N o podemos p o n e r n o s a l a b r i g o de a l g u n a
g r a n o c u r r e n c i a q u e lleve visos de convertirse en ecuménica.
L a Ilustración h a pasado, h a agotado sus v i r t u a l i d a d e s . ¿Con
q u é vamos a s u b s t i t u i r esa i d e a d i r e c t r i z q u e nos h a v e n i d o
de E u r o p a ? Este es e l p r o b l e m a v e r d a d e r a m e n t e c o r d i a l . T o -
dos p e r c i b e n h o y q u e dejamos de l a m a n o a E u r o p a o q u e nos
h a dejado de l a m a n o , l o m i s m o d a d e c i r l o de u n m o d o q u e
de o t r o . Y a b a n d o n a d o s a nosotros m i s m o s , " e n c e r r a d o s " e n
nosotros m i s m o s , ¿bajo q u é h o r i z o n t e ideológico hemos de m i -
l i t a r ? ¿ C u á l es esa n o c i ó n clave, v e r d a d e r a b ó v e d a , e n c u y a
c o n c a v i d a d hemos de i n s c r i b i r n u e s t r a acción c o t i d i a n a ?
L a respuesta está y a d a d a i m p l í c i t a m e n t e e n algo q u e he-
OPTIMISMO Y PESIMISMO 409
m o s d i c h o antes. A f i r m á b a m o s : l a c u l t u r a m e x i c a n a es m e x i -
c a n a p o r s u sujeto y p o r su objeto. E l l o q u i e r e d e c i r q u e l o
m e x i c a n o es l a i d e a q u e nos d i r i g e , a q u e l l a i d e a q u e presta
u n i d a d a nuestros quehaceres. L o m e x i c a n o es hoy, c o m o fué
e n e l XVIII l a Ilustración, l a n o c i ó n r e c t o r a de nuestra c u l t u r a ,
¿Soportará l a p r u e b a a q u e se le somete?
U n a i d e a es u n a atmósfera, y u n a atmósfera es u n s e n t i d o
o u n a significación en cuyo seno, a d v e r t i d a o i n a d v e r t i d a m e n -
t e / n o s m o v e m o s , y a q u e referimos, p a r a q u e a d q u i e r a n inte-
l i g i b i l i d a d , todas nuestras experiencias. L o m e x i c a n o c u m p l e
j u s t a m e n t e estos requisitos indispensables p a r a erigirse e n i d e a
histórica. N o nos compete e x p l i c a r a q u í c ó m o es q u e l o m e x i -
c a n o h a v e n i d o a colocarse e n esta s i n g u l a r situación. A s i s t i m o s
h o y a l e s t a l l i d o de esa i d e a e n l a f o r m a de su tematización.
V i v i m o s inmersos e n u n m u n d o de s e n t i d o o de significación
s i n q u e sea necesario precisar, d e f i n i r , cuál es ese sentido. P e r o
l l e g a u n m o m e n t o e n q u e e l s e n t i d o se hace tema consciente
d e reflexión, de interpretación, e n q u e p e r c i b i m o s d ó n d e es-
t a b a u b i c a d o e l centro de nuestras coordenadas. Es e l l o l o
q u e celebrábamos c o m o e l m o m e n t o a c t u a l de nuestra c u l t u r a .
N u e s t r a secular autognosis toca p o r f i n u n f o n d o y l o i l u m i n a
conscientemente. N o s p r e g u n t a m o s p o r e l ser d e l m e x i c a n o ,
c o n c e d i e n d o q u e ese ser es e l s e n t i d o m i s m o e n q u e nos ha-
l l a m o s inmersos.
H e m o s d i c h o antes q u e l o u r g e n t e y p e r e n t o r i o es p r e g u n -
tar, hacer cuestión, sobre esa i d e a de l o m e x i c a n o . S i n que me-
d i e n i n g u n a reflexión nos a b a n d o n a m o s c o n f i a d a m e n t e a s u
d i r e c c i ó n y ponemos fe e n su " r e s i s t e n c i a " . Es l o que d a m o -
v i m i e n t o a todo optimismo. Pero si reflexivamente i n q u i r i -
m o s p o r u n a definición de esa i d e a , e m p i e z a n nuestras v a c i l a -
ciones. A l acercarnos a esa i d e a , nuestro o p t i m i s m o parece
e n t r a r e n u n a i r r e p a r a b l e crisis. T o d o s los análisis d e l ser d e l
m e x i c a n o se l a n z a n casi de i n m e d i a t o h a c i a l a evidenciación
d e "defectos", de " i n s u f i c i e n c i a s " , q u e n o se compadecen c o n
u n o p t i m i s m o " e s p o n t á n e o " , n o m e d i a d o p o r l a reflexión.
H a s t a a q u í hemos prestado a t e n c i ó n a n u e s t r o o p t i m i s m o , bue-
n o es q u e c a m b i e m o s de frente y a n a l i c e m o s también nuestro
" p e s i m i s m o " . Q u i z á s descubramos q u e s u enseñanza más va-
l i o s a reside e n hacernos c o m p r e n d e r q u e e l tránsito p o r l o
" n e g a t i v o " es o b l i g a d o , p e r o q u e de ahí n u e v a m e n t e hemos d e
EMILIO URANGA
NOTAS
1 Ver Mitos indígenas. Estudio preliminar, selección y notas de Agustín
Yáñez. Biblioteca del Estudiante Universitario, n° 31. México, 1942; 115.
2 Op. cit.; 137.
3 Humanistas del siglo XVIII. Biblioteca del Estudiante Universitario.
México: Imprenta Universitaria, 1941; p. XI.
4 Prólogo a Humanistas del siglo XVI. Biblioteca del Estudiante Uni-
versitario. México: Imprenta Universitaria, 1946; p. VII.
5 Humanistas del siglo XVIII, p. XIX.
6 Prólogo a Humanistas del siglo XVI, p. X L I V .
7 Hay autores que no sólo limitan el humanismo a su expresión en
las humanidades, sino que lo retraen a su condición de jesuítico. De los
términos del ensayo Humanistas mexicanos del siglo XVIII sólo quieren
quedarse con lo que, de ese humanismo, mexicanismo e ilustración, se
debe a los jesuítas. Tal es el intento de los señores B. Navarro Barajas
y Rafael Moreno. A tenor de su formación eclesiástica, subrayan en
ese complejo cultural en que lo mexicano, lo humanista y lo ilustrado
se conjugan, lo que arroja de clerical. "Aquellos hombres [se refiere a
los jesuítas], nos dice Navarro Barajas, nada deben perder respecto a la
alabanza que les tributemos, por haber estado su actitud entrañada
profunda y conscientemente en lo verdadero y real del 'aristotelitomismo'
y de la religión católico-cristiana a quien sirve de subestructura racio-
nal" ("Un siglo de oro de México", en Filosofía y Letras, n° 27, julio-
septiembre de 1947; 58). Nadie ha pensado en restarle méritos a esas
gentes por su condición ortodoxa y clerical. Sólo quien siente que, por
haber puesto demasiado unilateralmente los valores clericales por delan-
te, se expone a críticas, puede curarse en salud, como lo hace aquí el
autor de este ensayo. Lo mismo acontece con el señor Moreno, quien nos
dice en su artículo "La filosofía en la Nueva España", recogido en el mis-
mo número de esta revista: "expulsados de la patria que amaban [los je-
suítas], la orientación moderna queda sin guías, y nuestros hombres fueron
modernos sin darse cuenta de las implicaciones de su pensamiento y de
su postura. Este es su gran pecado" (p. 42). ¡Conque el gran pecado
de nuestros liberales fué haber sido modernos sin el nihil obstat jesuíta!
¡Peregrino juicio histórico! Pero hay que oír hablar a estas gentes de su
respeto a los cánones del método histórico.
8 Luis G O N Z Á L E Z Y G O N Z Á L E Z . — " U n factor de la Independencia de
México", en Estudios de historiografía americana. El Colegio de Méxi-
co, México, 1947; 156. 9 Op. cit., p. 164.