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RESUMEN
P A L A B R A S CLAVE
ABSTRACT
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CAVCK. <*• hlhJiiiki y su nuliktka. a '•20-21. W7-*f//*«fs. MÍ-X7!
CAUCE. Núm. 20-21. MARTÍNEZ LÓPEZ, Juan A.. La palabra como unidad de significado: ...
JUAN A. MARTÍNEZ LÓPEZ
KEY WORDS
RÉSUMÉ
MOTS-CLÉ
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CAUCE. Núm. 20-21. MARTÍNEZ LÓPEZ, Juan A.. La palabra como unidad de significado: ...
LA PALABRA C O M O U N I D A D D E SIGNIFICADO: ALGUNAS EXCEPCIONES AL RESPECTO
0. INTRODLJCCIÓN
1. L A PALABRA
D e entre l o s e s t u d i o s d e s t i n a d o s a p r o f u n d i z a r e n e l c o n o c i m i e n -
to de l a s l e n g u a s , q u i z á s s e a n l o s dedicados a la palabra l o s que m á s
d i f i c u l t a d e s han planteado, debido, fundamentalmente, a l o s graves
i n c o n v e n i e n t e s d e r i v a d o s de s u p r o p i a d e f i n i c i ó n .
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1 . 1 . L o s p r i m e r o s i n t e n t o s de d e f i n i r la palabra se r e m o n t a n a la
1 2
antigüedad clásica con las concepciones platónica , aristotélica y de la
3
f i l o s o f í a estoica . C o n t i n ú a n con pocos cambios y s i n m a y o r p r e c i s i ó n
durante la Edad Media y el Renacimiento y p e r d u r a n casi hasta n u e s t r o s
días, más de d o s m i l años d e s p u é s . E l hecho de que este p r o b l e m a haya
p r e s i d i d o el d e s a r r o l l o de l o s e s t u d i o s dedicados a las lenguas desde s u
o r i g e n se debe -a n u e s t r o j u i c i o - a diferentes causas. D e s d e l o s p r i m e r o s
m o m e n t o s , el entramado teórico de l o s e s t u d i o s l i n g ü í s t i c o s se d e s a r r o -
l l ó a r e m o l q u e de p o s t u l a d o s f i l o s ó f i c o s , l o que c o n l l e v ó que l o s t é r m i -
n o s s o b r e l o s que se trabajaba ( l a s palabras) n o e s t u v i e s e n delimitados
s o b r e c r i t e r i o s gramaticales o f o r m a l e s , s i n o puramente semánticos, al
equiparar las categorías de pensamiento meramente lógicas: «sustancia»,
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5. Véase para más detalle sobre este asunto Uitti (1969: 32 y ss).
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U n a s l í n e a s m á s adelante, continúa:
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P r o s i g u e d e s p u é s c o n u n i n t e n t o d e d e l i m i t a c i ó n d e esta «masa
i n d i s t i n t a » . Para e l l o se s i t ú a e n e l h a b l a -a la q u e c o n s i d e r a d o c u m e n t o
d e l e n g u a - e i n t e n t a e s t a b l e c e r u n p a r a l e l i s m o e n t r e la c a d e n a d e c o n -
c e p t o s y la c a d e n a d e i m á g e n e s a c ú s t i c a s t o m a n d o c o m o b a s e a l g u n o s
e j e m p l o s r e a l e s . A la v i s t a d e l o s p r o b l e m a s q u e este i n t e n t o p l a n t e a ,
afirma lo siguiente:
T r a s s u e x p o s i c i ó n , y a n t e la i m p o s i b i l i d a d d e l l e g a r a u n a d e l i m i -
t a c i ó n s a t i s f a c t o r i a , p a r e c e l l e g a r a l a c o n c l u s i ó n d e q u e n o es n e c e s a r i o
o , al m e n o s e s e n c i a l , d e t e r m i n a r d e s d e u n a p e r s p e c t i v a c i e n t í f i c a las u n i -
d a d e s s o b r e las q u e d e b e n o p e r a r l o s e s t t i d i o s s o b r e las l e n g u a s .
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J. L y o n s ( 1 9 6 8 : 1 9 9 y ss.) t i e n e e n c u e n t a l a s d e f i n i c i o n e s anteriores
d e p a l a b r a ( p a r t i c u l a r m e n t e las c l á s i c a s ) p a r a o b s e r v a r q u e la p a l a b r a h a
s i d o definida e n b a s e a m u y diferentes criterios:
a ) La p a l a b r a c o m o c u a l q u i e r s e g m e n t o d e u n a o r a c i ó n l i m i t a d o p o r
p u n t o s sucesivos e n los q u e s o n posibles p a u s a s .
b ) La p a l a b r a c o m o l a u n i ó n d e u n s i g n i f i c a d o p a r t i c u l a r c o n un
complejo particular d e sonidos capaz d e u n e m p l e o gramatical particu
lar.
7
c ) La p a l a b r a c o m o f o r m a libre m í n i m a .
La p r i m e r a ( a ) p r e s e n t a g r a v e s i n c o n v e n i e n t e s a l a h o r a d e i d e n t i f i
c a r los d e r i v a d o s , las p a l a b r a s c o m p u e s t a s y otras c o n s t r u c c i o n e s que
m a n t i e n e la p o s i b i l i d a d d e p l u r i v e r b a l i d a d o m o n o v e r b a l i d a d al m i s m o
t i e m p o e n u n a l e n g u a d a d a , i n c l u s o e n la l e n g u a e s c r i t a . Sin e m b a r g o ,
7. Esta definición, basada en las teorías de L. Bloomfield (1933: 178), podría pre
sentar una mayor concreción si el término -forma» no hubiese tomado tantos sentidos a
lo largo de la historia. Téngase en cuenta que dicho término ya era utilizado por
Aristóteles, como destaca Lyons (op. cit. pág. 198), quien lo ponía en consonancia con
las propiedades 'accidentales' y 'esenciales' de las cosas, es decir, manifestaciones estruc
turales superficiales contextualmente condicionadas de determinadas categorías gramati
cales, como por ejemplo el número (en el sistema nominal) o el tiempo (en el sistema
verbal). En este sentido, las propiedades abstractas de la unidades subyacentes -las
representadas en las diferentes categorías gramaticales- conforman las propiedades esen
ciales: palabras o (lexemas). Mientras, las formas, fruto de las necesarias relaciones sin
tagmáticas de las anteriores, constituyen lo 'circunstancial' o accidental'. También desde
la perspectiva de la gramática tradicional, el término «forma» se ha utilizado para referir
se a diferentes entidades, a pesar de carecer de una definición exacta, esto es, desde una
concepción meramente intuitiva. A este respecto, F. Palmer (1971: 34-40) se ha referido
a la oposición «forma—contenido» como las dos entidades del signo lingüístico, equipa
rable, según algunos autores, a la entidad palabra. En otros casos -nota Palmer- la o p o
sición se ha centrado en otros criterios: «forma—función».
Desde la perspectiva de la gramática estmctural, el concepto «forma» toma diferen
tes derroteros. Así, para Saussure: «la lengua es una forma y no una sustancia». No es la
lengua, por tanto, para él una acumulación de manifestaciones que puedan ser descritas
(físicamente) respecto a su sustancia (fónica o gráfica), sino más bien 'forma' en el sen
tido de un sistema de elementos que se determinan recíprocamente en su valor. Para
ilustrar esta idea contrasta la lengua con el juego de ajedrez, donde lo irrelevante es el
material con que están hechas las figuras y lo fundamental la función de cada una en el
tablero, fijada mediante reglas convencionales y sistemáticas.
Dentro de esta misma corriente de investigación teórica, L. Bloomfield (op. cit. pág.
158) afirma lo siguiente: -Toda forma lingüística es un número fijo de unidades indica
tivas, los fonemas». De aquí que, unas líneas más abajo, distinga entre formas 'libres'
(free) y formas 'ligadas' (bound): «Una forma lingüística que no se dice nunca sola es
una forma 'ligada'; todas las demás (como por ejemplo, Juan corría o Juan o correr o
corriendo) son formas 'libres».
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llevando e l c r i t e r i o a s u ú l t i m o e x t r e m o , s e trataría de u n c r i t e r i o e x t r a -
l i n g ü í s t i c o que r e q u e r i r í a e l apoyo del lenguaje escrito, y, p o r tanto,
plantearía graves i n c o n v e n i e n t e s para operar con é l .
La segunda ( b ) presenta, también, ciertos i n c o n v e n i e n t e s . A veces,
u n significado está sustentado e n u n complejo p l u r i v e r b a l ; p i é n s e s e , p o r
ejemplo, e n l a s e x p r e s i o n e s fijas del lenguaje. Además habría que con-
s i d e r a r qué ocurre con l o s casos de p o l i s e m i a de ciertos t é r m i n o s .
¿Responden a la m i s m a palabra o s o n , e n esencia, otras diferentes?
P o r ú l t i m o , la tercera d e f i n i c i ó n tampoco está l i b r e de críticas. E n
p r i m e r lugar porque, s u p o n i e n d o que sea aplicable, corresponde m á s
b i e n a palabras fonológicas que a gramaticales. Repárese e n las palabras
compuestas y en l o s diferentes t i p o s de éstas teniendo e n cuenta tanto
s u estructura como s u significado. O , i n c l u s o , ¿qué ocurre cuando se u t i -
l i z a n t é r m i n o s p r o p i o s del metalenguaje?
S. U l l m a n n (1976: 46 y s s . ) , a pesar de conceder gran importancia
al hecho de que l o s hablantes puedan percibir y aislar l a s palabras p o r
métodos puramente o b j e t i v o s , cree que e l l o n o puede proporcionar, s i n
embargo, una v í a segura para desvelar la verdadera estructura del l e n -
guaje. Consecuentemente, busca diferentes c r i t e r i o s l i n g ü í s t i c o s que den
v a l o r o a n u l e n la creencia i m p l í c i t a de la autonomía de la palabra. Para
e l l o s e basa en tres c r i t e r i o s :
a) La palabra como unidad fonológica. Ciertamente, e n e l fluir d i s -
c u r s i v o s o n raras las palabras que s e mantienen con independencia
fonética. D i c h a pérdida de independencia ha causado, e n ocasiones,
efectos permanentes en la f o r m a de una palabra: b i e n , e n la reconfigu-
ración 8
de s u sustancia, b i e n creando varias f o r m a s e n f u n c i ó n del con-
texto. Parece, p o r tanto, o b v i o que l a s palabras n o s o n tratadas, e n el
habla, como unidades fonéticas. N o obstante l o anterior, las observacio-
nes de K . B ü h l e r ( 1 9 3 4 : 2 9 9 y s s . ) s u g i r i e r o n la existencia de ciertos r a s -
gos que, e n u n elevado n ú m e r o de casos, c o n s t i t u y e n u n s e l l o «fonemá-
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tico distintivo». Y , ciertamente, e s t u d i o s p o s t e r i o r e s han demostrado que
rasgos como el acento, el alargamiento compensatorio, sonidos iniciales
y combinaciones de sonidos y la armonía vocálica constituyen una
buena base s o b r e la que se puede fundamentar la unidad fonológica de
las palabras. Queda, a pesar de todo, m u c h o que p r o f u n d i z a r e n ese
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10. Por citar alguna bibliografía relevante al respecto, sin pretender en absoluto
exhaustividad, daremos los siguientes nombres. S. Abraham (1967: 5 y ss), J. D. Apresjan
(1971: 17 y ss.), A. Carstairs (1971: 107-110), K. Heger (1971), F. Hiorth (1958: 1-26), J.
Krámsky (1969), R. L. Miller (1966: 90-96), A. Penttilá (1972: 32-37), E. Pulgram (1970),
A. Rosetti (1965: 11-46), H. Seiler (1964: 767-770). S. Ullmann (1959: 50 y ss) y V. M.
Zirmunski (1966: 65-91).
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2. T I P O S D E LENGUAJE
C o m o i n t r o d u c c i ó n a los d o s t i p o s d e v o c a b l o s q u e c o n s t i t u y e n la
parte central d e este artículo, h a r e m o s u n b r e v e c o m e n t a r i o e n relación
c o n el t i p o d e l e n g u a j e d o n d e é s t o s a p a r e c e n .
2.1. Es b i e n s a b i d o q u e los p r o c e s o s d e c o m u n i c a c i ó n s e a r t i c u l a n
e n d o s m o d a l i d a d e s e s t r u c t u r a l e s b i e n d i f e r e n c i a d a s . U n a p r i m e r a , a la
q u e p o d e m o s d e n o m i n a r estructura literal, está f u n d a m e n t a d a s o b r e los
c o m p o n e n t e s l é x i c o s d e lo q u e o b j e t i v a m e n t e s e h a n d e n o m i n a d o pala
bras. D e f o r m a q u e el r e s u l t a d o c o m u n i c a t i v o es, e n g r a n m e d i d a , u n a
s u m a d e los c o n s t i t u y e n t e s l é x i c o s d e d i c h o s t é r m i n o s . La s e g u n d a
m o d a l i d a d está f o r m a d a p o r e s t r u c t u r a s , g e n e r a l m e n t e i n s e r t a s e n la
m o d a l i d a d anterior, c u y o significado n o e s d e d u c i b l e a partir d e las u n i
d a d e s léxicas q u e las f u n d a m e n t a n , al m e n o s e n s e n t i d o estricto. Este
c o m p o n e n t e d e l l e n g u a j e lo p o d e m o s l l a m a r estructura figurada. A él
r e s p o n d e t o d o lo q u e g l o b a l m e n t e s e h a d e n o m i n a d o «metáfora». A h o r a
bien, dentro d e este último g r u p o ha d e establecerse, antes d e continuar,
otra d i v i s i ó n n e c e s a r i a . P o r u n a p a r t e , la m e t á f o r a creativa, la c u a l aflora
d e u n p r o c e s o d e e v o c a c i ó n p o é t i c a n e c e s i t a d o d e o r i g i n a l i d a d , p a r a lo
c u a l s e utilizan p a l a b r a s c u y o significado p u e d e p r e s e n t a r ciertas d e r i v a
c i o n e s d e l q u e g e n e r a l m e n t e s e le a t r i b u y e ; d e o t r o l a d o , y t a m b i é n d e n
t r o d e lo q u e h e m o s d e n o m i n a d o e s t r u c t u r a figurada, s e h a l l a n ciertas
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11. Véase F. Lázaro Carreter (1980), quien ha estudiado en profundidad los objeti
vos y las particularidades de esta modalidad del lenguaje.
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12. Obsérvese que en situaciones del habla coloquial en las que no se tiene pre-
sente al interlocutor (por ejemplo en los casos en que la comunicicación se lleva a cabo
mediante radioteléfonos), existen vocablos como «cambio», «corto», cuyo objeto no es
otro que dar la palabra al interlocutor y dar por terminada la conversación, respectiva-
mente. En la conversación telefónica, más lineal, el sistema es más parecido al cara a
cara. No obstante, en todos estos tipos de conversación inciden otros factores como es
la entonación, que previene al interlocutor ante el inminente final de la alegación.
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3. LA PALABRA IDIOMÁTICA
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d e v e n i r d e la p r o p i a l e n g u a . D e h e c h o , v i s t a s f u e r a d e c o n t e x t o , y a c e la
d u d a d e si e s t a m o s r e a l m e n t e a n t e u n a e x p r e s i ó n f i j a ( l o c u c i ó n ) o p o r
e l c o n t r a r i o , es u n a f o r m a c i ó n d e l d i s c u r s o l i b r e .
A d i f e r e n c i a d e las a n t e r i o r e s , las l o c u c i o n e s s i g u i e n t e s p r e s e n t a n
particularidades dignas de notar:
3 . 1 . 1 . Se h a h e c h o h i n c a p i é , y a e n la m i s m a d e f i n i c i ó n d e p a l a b r a
i d i o m á t i c a q u e h e m o s a p o r t a d o e n l í n e a s a n t e r i o r e s , e n q u e u n a d e las
causas f u n d a m e n t a l e s d e la e x i s t e n c i a d e éstas es e l f a c t o r d i a c r ó n i c o . Y
e n e f e c t o , la p r o p i a a n d a d u r a d e la l e n g u a a l o l a r g o d e l o s s i g l o s h a l l e -
v a d o a p a r e j a d a u n a i n c e s a n t e e v o l u c i ó n d e la e s t r u c t u r a y s i g n i f i c a d o d e
los v o c a b l o s , c r e a n d o o p r e s t a n d o t é r m i n o s n u e v o s y c o n d e n a n d o a
o t r o s al o l v i d o y , c o m o c o n s e c u e n c i a , a s u d e s a p a r i c i ó n . Así, e r a en
g e n e r a l la p a l a b r a , t o m a d a c o m o u n i d a d d e f o r m a y s i g n i f i c a d o , la q u e
s u f r í a d i c h o s p r o c e s o s . S i n e m b a r g o , c u a n d o se p o n e e n f u n c i o n a m i e n -
t o e l l e n g u a j e f i g u r a d o , l o s s i g n i f i c a d o s n o se h a l l a n s u s t e n t a d o s - c o m o
y a h e m o s v i s t o - e n las p a l a b r a s i n d i v i d u a l e s , s i n o q u e se d e r i v a n d e l
c o n j u n t o d e la c o n s t r u c c i ó n c o m p l e j a . H a d e s u p o n e r s e , p o r p o n e r u n
e j e m p l o q u e l o i l u s t r e , q u e la e x p r e s i ó n a calzas prietas, se f o r j ó e n u n
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A todo full
A l bies
De postín
14. Las causas por las que inicialmente un hablante introduce un término dentro
de una estructura compleja de significado figurado pueden ser varias y, por su comple-
jidad, difíciles de delimitar. N o obstante, es generalmente admitida la tendencia de los
hablantes a la originalidad y a la necesidad de que el mensaje extrañe al oyente. Para
lograr esto, el hablante pone en funcionamiento sus recursos expresivos. Uno de ellos
consiste en poner en evidencia sus conocimientos lingüísticos tanto de la lengua propia
como de una ajena, y es esta última tendencia la que parece ser la causante de los prés-
tamos en las estructuras idiomáticas. Evidentemente, el hecho de que un hablante utili-
ce en una ocasión cierto recurso expresivo no crea la expresión fija portadora de la pala-
bra idiomática, sino que es la reutilización de ese recurso por otros hablantes, general-
mente con el mismo afán que el originario, a lo que debemos atribuir su generalización
hasta formar parte de una unidad léxica compleja de la lengua.
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D e coza en coroza
V u e l v e usté donde fuste
15. Según afirma M. Moliner (1992) se trata de una palabra gitana originada en el
hindú, idioma en el que significa «piel».
16. Sin duda, los refranes, poseedores de una estructura más compleja, dan más
juego a la hora de configurar su carácter rítmico. Ello, unido a su independencia discur-
siva, explica por qué este tipo de rasgo ha quedado más patentizado en estas peculia-
res construcciones, las cuales han sido objeto de estudio durante varios siglos al pre-
sentar ciertas semejanzas con el lenguaje literario, con la poesía en particular.
17. Esta afirmación la hacemos en base al estudio desarrollado durante el trans-
curso de la redacción del Diccionario de expresiones y locuciones del español (en elabo-
ración), donde hemos podido constatar que la inmensa mayoría de las palabras idiomá-
ticas constituyen locuciones adverbiales, del tipo: a ojos cegarritas, a cercén, de consu-
no, a coxcojita, de coza en coroza, en cuclillas, a espetaperro, en un periquete, etc. No
obstante, también se encuentran estas palabras en la estructura de locuciones verbales
c o m o lo demuestran los siguientes ejemplos: tirar [alguien] de cupitel, tomar [alguien] el
pendengue, dar [alguien] en el quid, irse [algo] al garete, etc.
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Mondo y lirondo
Ito y v i t o
Sudar el h o p o y el jopo 1 8
Seco y merendeco
Penseque, sanéque, burréqne, todos s o n h e r m a n o s
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4. PALABRAS CANAL
22. Nótese que este hecho es inherente al habla dialogada coloquial, si bien una
transcripción fidedigna de un diálogo es quizás la mejor forma de observar desde una
perspectiva estática la función, uso y significado de dichos términos. Como base de tra-
bajo en el ámbito que nos ocupa, nos hemos decantado por un libro cuyo objeto ha sido
transcribir fidedignamente encuestas reales. Se trata en definitiva de Encuestas del habla
urbana de Sevilla, -nivel culto-, Secretariado de publicaciones de la Universidad de
Sevilla, 1983.
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(entrevistado) -[...] que hay una gran afluencia a la plaza de San Lorenzo
exclusivamente por esta devoción al Gran Poder que es
tradicional. Y sin embargo quizás la Magdalena más que
barrio es el centro de Sevilla.
(entrevistador) -Sí
(entrevistado) -Un poco como hacen algunas agencias publicitarias, "el
corazón de Sevilla", o sea, que vienen todos los de Sevilla
y su provincia [...].24
23- Dicha función de seguimiento se observa más claramente durante las conver-
saciones telefónicas en las que un interlocutor realiza una larga intervención. Es gene-
ral, a este respecto, que el oyente interfiera de forma leve la comunicación mediante
alguna de las palabras susodichas, con el fin de dar a entender que se continúa atento
por muy larga que pueda parecer su intervención.
24. Encuestas del habla urbana de Sevilla, pág. 3.
25. Compárese el tiempo dedicado a este menester en los ejemplos que siguen. A)
Dos interlocutores bien conocidos mutuamente, cuyo coloquio en un registro familiar
casi no se ve necesitado de tiempo para coordinar las frases, debido a la poca gravedad
de las discordancias gramaticales y las redundancias, por un lado, y a los sobreentendi-
dos propios de este registro por otro. B) Un debate entre políticos retransmitido por tele-
visión requiere que las ideas se adapten perfectamente a las formas gramaticales y que
haya una perfecta coordinación entre lo pensado y lo expresado. Lógicamente, es en este
segundo tipo de conversaciones donde se observa más claramente la función de ralen-
tización.
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LA PALABRA COMO UNIDAD DE SIGNIFICADO: ALGUNAS EXCEPCIONES AL RESPECTO
siguientes: bueno, bien, ya, y, hombre, sí, aunque también puede ser rea-
lizada esta función por expresiones que lógicamente presentan una
mayor longitud, lo que facilita más su propio objetivo: vamos a ver, óiga-
me usted, oye, mira, etc.26 Otras veces, la propia función de ralentización
no se hace a través de palabras especiales, sino que se utiliza la pro-
nunciación lenta de las primeras palabras del discurso como maniobra
para organizar el lenguaje, evitando así los «vacíos» discursivos.
Ha de señalarse, además, que dicha función (y por tanto dichas
palabras o expresiones) puede ser una o varias veces utilizada dentro de
una misma intervención discursiva; generalmente al principio de ésta y,
posteriormente, tantas veces como el hablante la requiera en función de
sus necesidades. Los ejemplos de este tipo de función son innumerables.
Veamos algunos:
26. Puede parecer que estas palabras y expresiones realizan la función c), la inter-
pelativa, sin embargo, en ocasiones, esta forma de interpelar al lector no supone más
que una estratagema para ampliar el tiempo necesario para la configuración del mensa-
je, más que a la necesidad de llamar su atención.
27. Encuestas del habla urbana de Sevilla, pág. 44. El subrayado es nuestro.
28. Encuestas del habla urbana de Sevilla, pág. 45. El subrayado es nuestro.
29. Encuestas del habla urbana de Sevilla, pág. 46. El subrayado es nuestro.
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JUAN A. MARTINEZ LOPEZ
30. Encuestas del habla urbana de Sevilla, pág. 40. El subrayado es nuestro.
31. Encuestas del habla urbana de Sevilla, pág. 85. El subrayado es nuestro.
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LA PALABRA C O M O U N I D A D D E SIGNIFICADO: ALGUNAS EXCEPCIONES AL RESPECTO
5. CONCLUSIONES
L o s n u e v o s e n f o q u e s l i n g ü í s t i c o s d e s a r r o l l a d o s a l o largo de estas
tres ú l t i m a s décadas, c u y o objetivo ha s i d o e l e s t u d i o del lenguaje o r a l ,
han p e r m i t i d o la observación de nuevas f o r m a s l i n g ü í s t i c a s , hecho que
ha p u e s t o en entredicho la d e f i n i c i ó n más tradicional de palabra.
A s í , el enfoque semántico que atribuye a la palabra u n contenido
ya l é x i c o , ya gramatical, e x c l u i r í a l a s palabras «idiomáticas» dado que
éstas carecen de cualquier significado i n t r í n s e c o s i quedan aisladas del
conjunto en el que s i e m p r e s e c i r c u n s c r i b e n . P o r otra parte, l a s palabras
«canal» n o pueden englobarse, tampoco, dentro de esta d e f i n i c i ó n , ya
que s u existencia n o viene dada, p o r diferentes r a z o n e s , como unidades
de significado, al m e n o s en el s e n t i d o estricto en que s o n tratadas las
demás unidades de la lengua.
T o d o e l l o parece apuntar a la i m p o s i b i l i d a d de crear una d e f i n i c i ó n
de palabra completamente satisfactoria desde el p u n t o de vista s e m á n -
tico. M á s acertado parece, p o r tanto, r e c u r r i r a parámetros f o r m a l e s para
establecer dicha d e f i n i c i ó n , s i b i e n éstos s i g u e n planteando dificultades;
n o s r e f e r i m o s a l o s casos en l o s que la lengua acepta tanto una única
f o r m a de p r o n u n c i a c i ó n y, p o r tanto, de e s c r i t u r a , como d o s f o r m a s
pronunciadas y d o s unidades en la escritura: p o r e j e m p l o casos como en
frente o enfrente, bien hablado o bienhablado, etc., carecen de una
regla que j u s t i f i q u e una u otra f o r m a . A m b a s construcciones están s u j e -
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JUAN A. MARTÍNEZ LÓPEZ
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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