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Capítulo 3: FONTES DE FINANCIAMENTO DE MLP

APLICAÇÕES ORIGENS
E = Equity (CP’)

AT
D = Debt (Capital Alheio)

3.1. CAPITAL PRÓPRIO


› Mais estável;
› Permite controlo direto sobre a empresa;
› O acionista recebe o seu rendimento através de dividendos, normalmente estes são
variáveis, pois não se conhece à partida o resultado da empresa.

Formas de Financiamento de Capital Próprio:

1) Capital Social − A empresa angaria capital próprio através da subscrição de capital, em


que os sócios se comprometem a entregar à sociedade determinado valor para a
formação de capital social.
2) Prestações Suplementares −Empréstimos de sócios à empresa.
3) Autofinanciamento− É uma forma de reforçar o capital próprio através do
reinvestimento do lucro não distribuído, este vai depender da rendibilidade da
empresa.
4) Aumento de Capital− É uma forma de reforçar o capital próprio através da solicitação
aos sócios do reforço da sua participação. Este vai depender da disponibilidade
financeira.
5) Abertura do Capital em Bolsa− É a dispersão do capital em bolsa o que facilita a
obtenção do capital necessário a financiar a expansão, o que vai dar mais prestígio à
empresa.
6) Capital de Risco− É uma forma de participação temporária no capital das empresas
por parte de uma sociedade de capital de risco com a finalidade de obter uma mais
valia, numa posterior alienação.

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Vantagens do Financiamento do Capital Próprio:

 Não gera encargos fixos;


 Não há pagamento de juros;
𝐶𝑃′
 O rácio solvabilidade (𝑆𝑜𝑙𝑣. = 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙) da empresa aumenta, o que transmite

ao mercado uma ideia positiva da empresa.

Desvantagens do Financiamento do Capital Próprio:

 A emissão das ações tem custos muito elevados.


 É um processo extremamente demoroso.
 Ao abrir o capital em bolsa, há dispersão de capital e consequente perda de
controlo sobre a empresa.
 Afeta os rácios de rendibilidade para os acionistas.
𝐸𝐵𝐼𝑇𝐷𝐴
(𝑅𝑂𝐸. = 𝐶𝑃′
) Se o capital próprio aumenta, o rácio ROE diminui.

3.2. CAPITAL ALHEIO


› Os detentores de capital alheio exercem controlo sobre a empresa de forma
indireta, através de cláusulas e covenants incluídos no contrato.
› O rendimento advém dos juros.

Em caso de falência da empresa, os detentores de capital alheio têm prioridade em


relação aos detentores de capital próprio, sobre os ativos da empresa.

Formas de Financiamento de Capital Alheio:

1) Empréstimo Bancário− Pode ser obtido junto dos bancos, é a forma mais habitual de
um contrato mútuo em que pode ser exigido garantias reais e pode ser definido
algumas restrições (covenants).

2) Leasing− É um acordo mediante o qual uma entidade, locador cede ao locatário o


dinheiro de usufruir temporariamente de um bem móvel ou imóvel (pode ter opção de
compra ou não).

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3) Empréstimo Obrigacionista–É uma fonte de financiamento alternativa ao crédito
bancário nas Sociedades Anónimas (S.A.), utilizado normalmente para financiar
investimento em capital fixo (CAPEX) de elevado montante e de longa vida útil. É um
empréstimo divisível em que a unidade de medida é a obrigação. As obrigações são
títulos de divida, negociáveis, através das quais o emitente se compromete a pagar um
rendimento – o juro – em condições pré-estabelecidas durante um certo período de
tempo, para além do reembolso do capital próprio pelo valor nominal ou
eventualmente acrescido de um prémio de reembolso, este prémio pode ser fixo ou
dependente dos lucros da empresa.

4) Empréstimo Externo – Esta forma de financiamento é estabelecida numa divisa


diferente daquela que a empresa utiliza nas suas demonstrações financeiras. O
empréstimo externo pode assumir a forma de – empréstimo bancário, leasing ou
empréstimo obrigacionista. O custo deste tipo de empréstimo depende não só da taxa
de juro, mas também da evolução da taxa de câmbio. Os pagamentos a realizar são
conhecidos na divisa externa, mas o respetivo contravalor da divisa nacional é incerto,
estamos assim sujeitos ao risco cambial.

5) Project Finance–É uma forma de financiamento e organização de projetos de


investimento em que os ativos e os cash-flows do novo projeto são separados das
restantes atividades da empresa. É direcionado para grandes projetos, pois os custos de
montagem da operação são muito elevados. A grande vantagem desta forma de
financiamento é a adequação do serviço da divisa ao perfil dos fluxos de caixa do
projeto, e a passagem do risco específico para o financiador.

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