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LOS DESCENDIENTES

I)K

MIGUEL DE CERVANTES SAAVEDB,

A P U N T E S G E N E A L Ó G I C O S .

Colección de artículos publicados en EL NACIONAL

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A . '-"Y" O .

M E X ICO.

T I P O < ¡ R .AKÍA D E " E r , N A C I O N A L , ' ' AVKNIDA J I Á K E Z N Í M . 11.

1 3 9 1
 LOS DESCENDIENTES
DE

MÍGUÉL DE CERVANTES SAAVEDHA

APUNTES GENEALÓGICOS

•Colección de artículos publicados en EL SICIOIÍL

3?OIR ,J. A.. Y O.

MÉXICO.

TIPOGRAFÍA DE " E L NACIONAL," AVENIDA JUÁREZ NÚMERO 11.

1891
APUNTES GENEALÓGICOS»
 N fúnebre acontecimiento por todo extremo sen-
sible, (i) que tuvo iugar en París el mes de Di-
ciembre próximo pasado, dio motivo á alguna
discusión entre los periódicos de aquella metrópoli, sobre
sí la familia Cervantes, de México, desciende de Miguel
de Cervantes Saavedra ó de los conquistadores de Nueva
España. Trascendió la disputa á la prensa de esta Capi-
tal, y ofrecimos á algunas personas íntimas terciar en el
asunto, lo que cumplimos hoy, asentando que la expresa-
da familia desciende, sin duda, de los conquistadores de
México, así como también de Miguel de Cervantes Saa-
vedra, por haber pertenecido éste, según toda probabili-
dad, al mismo linaje que aquellos conquistadores.

( i ) El fallecimiento de la Srita. Guadalupe Cervantes y Cortázar, hija

de D . José Cervantes Estanillo y ("e Manuela Cortázar, viuda de Cer-
vantes.
 1.

O N J u a n de C e r v a n t e s Casaus, natural d e
Sevilla, Caballero de S a n t i a g o , e s t u v o al
servicio del E m p e r a d o r Carlos V, du-
r a n t e la g u e r r a llamada d e c o m u n i d a d e s en 1520,
h a b i e n d o sido herido dos veces y e n c o n t r á d o s e
en la batalla de Villalar, con el C o n d e s t a b l e de"
Castilla.
Sirvió t a m b i é n en la C o r u ñ a , en el a p r e s t o d e
la a r m a d a q u e llevó el E m p e r a d o r á F l a n d e s , y
por éste y otros servicios (1) se le concedió alguna

(1) Se refieren menudamente en la información levantada á moción del

general D. Gonzalo de Cervantes, año de 1650, por el relator del Conse-
jo de Indias, Licenciado Antonio de León, cuya copia legalizada para en
poder del Sr. D , Juan Cervantes Estanillo.
 8

m e r c e d d e indios en P u e r t o R i c o , q u e no h i z o
:

valer; n o m b r á n d o s e l e factor y v e e d o r pa-

ra fundar la caja real d e P a n u c o , con cuyo c a r g o
vino á M é x i c o en 1524, s i e n d o u n o d e los p r i m e -
ros p o b l a d o r e s d e la ciudad. F u é C a p i t á n G e n e r a l
de las p r o v i n c i a s del P a n u c o y la H u a s t e c a el a ñ o
d e 1529, en sustitución d e Ñ u ñ o d e G u z m á n , cuan-
d o éste fué p r o m o v i d o p a r a G o b e r n a d o r y P r e s i -
d e n t e d e la A u d i e n c i a d e México, c o n q u i s t a n d o y
pacificando á su costa D . J u a n , dichas p r o v i n c i a s ;
p o r cuyos' servicios le concedió el R e y en e n c o -
m i e n d a t r e s p u e b l o s (1). M u r i ó en 13 d e A b r i l d e
1564, y se e n t e r r ó en el c o n v e n t o d e S a n F r a n -
cisco.
P o r aquél a ñ o , y poco d e s p u é s d e la conquista
(2) d e M é x i c o , h a b í a y a v e n i d o por s e g u n d a v e z

(1) Méndez Silva en su "Vida de Ñuño Alfonso,''inserta una carta de

Carlos V muy honorífica para D . Juan de Cervantes, fecha 4 de N o v i e n v
bre de 1525, en la que se reconocen sus servicios y se le recomienda ayude
en todo á Luis Ponce de León, Juez de residencia. Juan Gutiérrez de Lu-
na, en una lista de conquistadores, manuscrita, del año de 1619, que posee
el Sr. D . J o s é de Agreda, cita á D . Juan como uno de los conquistado-
res y primeros pobladores, llamándole factor de Panuco; cita también á
D . Leonel de Cervantes y á su familia, de quienes nos ocupamos en el tex-
to de éstos apuntes.
(2) N o se olvide que Cortés ocupó primeramente la Capital del imperio
de Motecuhzoma en son de paz y con maña, habiendo sobrevenido á poco
la llegada de Narvaez. Salió Cortés de México á combatir á Narvaez, y
desbaratada su gente, volvió el vencedor á México, donde encontró situación
muy diferente de la que había dejado, resolviéndose por fin á abandonar
la ciudad, lo que con muy adversa suerte consiguió ¡a terrible noche del 1?
de Julio de 1521. Repuesto un tanto D . Hernando de la derrota, ocupó-
se de la conquista y pacificación de Tepeaca, concluida la cual y tras de
un cruelísimo asedio, conquistó definitivamente la capital azteca para la
corona de España.
 '9

•el C o m e n d a d o r d e Santiago, D . L e o n e l d e Cer-

vantes, hijo de D . D i e g o d e C e r v a n t e s , del hábi-
t o d e S a n t i a g o , y d e D".'Guioraar T e l l o ; natural
•de T a r a n c o n , (Castilla la N u e v a ) a c o m p a ñ a d o de
su esposa D " L e o n o r d e A n d r a d a y de sus siete
hijos, uno varón y seis h e m b r a s , q u i e n e s casaron
todos ( i ) en N u e v a E s p a ñ a , rica y honradamente.,
corno dice H e r r e r a , esto es, con c o n q u i s t a d o r e s y
p e r s o n a s d e las d e más distinción en aquella época.
D . L e o n e l vino por p r i m e r a vez á N u e v a E s -
p a ñ a en 1520, con Panfilo d e N a r v a e z , (2) en ca-

(1) El hijo varón de D. Leonel, D . Alonso de Cervantes, casó con D*

Catalina de Zarate, no habiendo tenido sucesión.
U* Isabel de Hará casó con el capitán D. Alfonso de Aguilar.; O" María
de Cervantes casó con el capitán D . Pedro de Ircio; D * Ana de Cervan-
tes casó con D. Alfonso de Villanueva, Regidor de México y Alférez
Real; y IJ* Catalina de Lara casó en Michoacán con D . Juan de Villase-
.Hor Orozco; D" Beatriz de Andrada.y D a
Luisa de Lara, restantes hijas
de D . Leonel, casaion según se expresa en el texto de estos apuntes.
(2) El Sr. Orozco y Berra, en su artículo " Conquistadores de México"
.publicado en el Dicccionario de historia y Geografía, el año de 1853, cita
á D . Leonel como venido con Cortés.
El misino historiador, en la ampliación y rectificación de su articulo pu-
blicada en el periódico literario El Renacimiento, el año de 1869, no cita
á D . Leonel éntrelos conquistadores, incurriendo el Sr. Orozco en una
evidente omisión, del todo involuntaria en nuestro concepto.
Afirmamos eso en atención á que el Sr. Orozco fundó sus correcciones
-principalmente en la carta al Emperador Carlos V, llamada de Tepeaca,
firmada ipor casitodos los conquistadores y publicarla por el Sr. D . Joa-
quín Garc¡a Icazbalcela, el año de 1858, en el primer tomo de sus "Docu-
mentos para la historia de México;" apareciendo bien clara en dicho im-'
,portantedocumento, la firma de "El Comendador Leonel de Cervantes."
D . Juan Antonio Pellicer, en su "Vida de Miguel de Cervantes Saave-
vedra." dice que D . Leonel pasó á Nueva España con Panfilo de Nar-
vaez y otro tanto afirma Méndez Silva en su "Vida de Ñ u ñ o Alfonso," re-
.•firiéndose á una Real Cédula del Rey D . Felipe I I I del año de 1612.
í o r o t r a parte, en el acta de Cabildo de Ja ciudad de México de 20 de
2
 10

Helad de C o m a n d a n t e d e la n a o Capitana, segar*

algunos, ( i ) é i n c o r p o r a d o al E j é r c i t o d e Cortés,
d e s p u é s d e la acción de Z e m p o a í a , militó bajo las-
b a n d e r a s d e este caudillo h a s t a d e s p u é s d e la des-
ocupación de México, la famosa N o c h e T r i s t e , y
la c o n q u i s t a y pacificación d e T e p e a c a ; en c u y a
época a l g u n o s capitanes d e N a r v a e z , y n o pocos,
c o n q u i s t a d o r e s d e los- venidos con C o r t é s , un t a n -
to d e s c o n t e n t o s d e éste,, volvieron á C u b a unos y
á E s p a ñ a otros como- D . L e o n e l , quien r e t o r n ó
d e s p u é s á M é x i c o con sus hijas, s e g ú n q u e d a e x -
presado.
F u é D . Leonel, Alcalde d e la ciudad d e M é -
xico en 1525, y R e g i d o r y A l c a l d e o t r a s r e p e t i d a s
veces, así c o m o lo fueron t a m b i é n m u c h o s d e sus
d e s c e n d i e n t e s y sucesores. S e e n t e r r ó e n el c o n -
v e n t o de S a n F r a n c i s c o .
N a r r a n d o el S r , A l a m á n (tom. I. D í s e r t s . hists.
diseft. I V ) ciertas dificultades q u e sobrevinieron
d u r a n t e la expedición d e C o r t é s á las Hibueras,.
dice: " E n esto y t o d o lo siguiente, es d e n o t a r s e
la g r a n d e importancia q u e e n t o n c e s tenía el A y u n -

Marzo de 1526, se lice que Leonel de Cervantes no fué de los primeros

conquistadores, habiéndonos movido lodo lo dicho á depurar el caso, lo
que creemos haber conseguido recurriendo á Berna) Díaz. cap. 136 de su
"Historia de Nueva España donde refiere como concluida la pacificación
11

de Tepeaca, vaiios conquistadores mal contentos con Cortés abandonaron

el país; designando el verídico historiadoi de entre ellos separadamente á
los que vinieron con Narvaez, y figurando entre éstos el Comendador Leo-
nel de Cervantes. Dice también Bernal Díaz que volvió D. Leonel pos-
teriormente con sus hijas, hecho que todos los historiadores mencionan.
Véase también á Orozco y Berra. "Historia de México.» libro j? cap 1?
(1) La información del Consejo de Indias arriba citada.
 11
tormento- a n t e él p r e s e n t a b a n sus n o m b r a m i e n t o s :
Jos Gobernadores., an,te él p r e s t a b a n el j u r a m e n t o ,
é l decidía en las cuestiones que e n t r e ellos se sus-
•citaban, calificaba sus d e r e c h o s y facultades é im-
p o n í a la p e n a de m u e r t e á los q u e d e s o b e d e c i e s e n
Jas p r o v i d e n c i a s q u e de él mismo e m a n a b a n . " Y
a s í era e a efecto: en aquella época n o e x e n t a d e
g r a v e s disturbios, en q u e se fundaba una n u e v a so-
•ciedad d e s d e sus cimientos, casi r e a s u m í a el A y u n -
tamiento, t o d o el p o d e r civil, y es d e s u p o n e r s e q u e
p a r a l o s c a r g o s d e Alcalde y R e g i d o r n o se h a y a n
e l e g i d o sino p e r s o n a s <le t o d a competencia.
D * Beatriz d e A n d r a d a y C e r v a n t e s , 5 • hija d e
D . Leonel, nacida en Burguillos ( E x t r e m a d u r a )
e n 1513, casó en s e g u n d a s nupcias con D . F r a n -
cisco d e Velasco, Caballero d e S a n t i a g o y h e r -
m a n o del V i r r e y D . L u i s de Velasco el p r i m e r o ,
sin q u e d e e s t e m a t r i m o n i o h u b i e r a h a b i d o suce-
sión. A d e m á s del rico m a y o r a z g o d e la h a c i e n d a
d e la L l a v e , en el hoy E s t a d o d e Q u e r é t a r o , q u e
fué poseído por la familia h a s t a el a ñ o d e 1858,
fundó t a m b i é n D* Beatriz un s u n t u o s o entierro
ó p a n t e ó n d e familia, e n el C o n v e n t o d e S a n
F r a n c i s c o ' (1) en el q u e fueron s e p u l t a d o s d e s -
d e los conquistadores casi todos los individuos

(1.) Véase García Icazbalceta: "Nueva colección de documentos para la

historia de México," 1886 tomo I. "Memoria de los bienhechores del Con-
vento de San Francisco, 11 en la que se habla de muchos miembros de la fa- i

milia y en particular y con mucho elogio de "Esta bendita señora que en

"su niñez venía con su buena madre y hermanas, y traian piedra en cesti-
"llos y en las haldas, y la echaban en los cimientos de la iglesia de este:
•"dicho convento que en aquella sazón se erripezó á edificar."
 12'

p r o m i n e n t e s de la familia, h a s t a el año'de~ 1856,..

en q u e por disposición del G o b i e r n o d e esa épo-
ca, se d e s t r u y ó el p a n t e ó n para abrir la calle
llamada p r i m e r a d é l a I n d e p e n d e n c i a ( A v e n i d a
Oriente.)
El m a t r i m o n i o d e D - Beatriz con D . F r a n c i s -
co d e Velasco, inició la Unión de las dos fami-
lias d e C e r v a n t e s y d e Velasco, q u e a n d a n d o el
t i e m p o fué e s t r e c h á n d o s e m á s y más, h a s t a per-
d e r s e la s e g u n d a en la r a m a principal d e los Cer-
vantes, según d e s p u é s explicaremos,, por el matri-
m o n i o d e D . I g n a c i o C e r v a n t e s con D° A n a Ma-
ría d e Velasco.
L a última hija d e D . Leonel, D L u i s a de L a r a
D

y A n d r a d a , nacida en BurguiUos el a ñ o de 1519,

casó con su pariente el F a c t o r J u a n d e C e r v a n t e s
Casaus, d e c u y o matrimonio' nacieron doce hijos y
p r o c e d e la familia C e r v a n t e s d e M é x i c o .
E l p r i m o g é n i t o d e D . J u a n y D Luisa, l l a m a d o
a

D . L e o n e l , h e r e d ó la e n c o m i e n d a d e su p a d r e y
casó con M a r í a Carbajal, hija de D , A n t o n i o
Carbajal, C a p i t á n de uno d e los trece B e r g a n t i n e s
con q u e se g a n ó México, y Alcalde y R e g i d o r d e
la capital varias veces.

D e ese m a t r i m o n i o , el p r i m o g é n i t o casó con D "

Isabel D á v a l o s , a u m e n t ó sus bienes con dos ricos
m a y o r a z g o s fundados p o r sus parientes, y fué el
p r i m e r o q u e llevó el n o m b r e d e J u a n Leonel, q u e
p o r tres g e n e r a c i o n e s más; llevaron los p r i m o g é -
nitos d e la familia, h a s t a D . F e r n a n d o , D . J o s é
 >3

Leonel y D. Ignacio Gómez de Cervantes que

c o n t i n u a r o n s u c e s i v a m e n t e la l í n e a derecha.
D. J u a n Leonel, s e g u n d o de este nombre, casó
con D " B e r n a r d i n a Betanzos; el t e r c e r o del m i s m o
nombre, casó con D * M a r i a n a Velásquez d e la
Cadena, y el cuarto con I)'- L e o n o r R i v a de N e y -
1

ra; D . F e r n a n d o G ó m e z d e C e r v a n t e s casó con

D A n a N i ñ o d e C ó r d o v a y la H i g u e r a ; D . J o s é
a

L e o n e l G ó m e z d e C e r v a n t e s con su sobrina, p o r
a m b a s líneas, L u z Padilla y C e r v a n t e s , hija d e
los M a r q u e s e s d e S a n t a F é d e G u a r d i o l a ; y D.
I g n a c i o G ó m e z d e C e r v a n t e s y Padilla con
A n a d e Velasco y O v a n d o , s e g ú n ya dijimos.
H a b i é n d o s e p r o p a g a d o r á p i d a m e n t e en M é x i c o
la familia d e los C e r v a n t e s y fecunda como h a sido
en h o m b r e s de mérito, no d e j a r e m o s d e c o n s a g r a r ,
un r e c u e r d o á a l g u n o s de ellos, d e los m á s p r o m i -
nentes, d e g r a t a m e m o r i a .
E l l i m o . Sr. D . J u a n d e C e r v a n t e s , tercer hi-
j o de D . J u a n d e C e r v a n t e s C a s a u s y d e D* L u i -
sa d e L a r a y C e r v a n t e s , fué colegial d e S a n I l d e -
fonso y concluyó sus estudios en S a l a m a n c a , á
d o n d e fué catedrático sustituto; volvió á M é x i c o ,
fué A r c e d i a n o d e la Catedral y G o b e r n a d o r del
A r z o b i s p a d o d u r a n t e la ausencia del Sr. M o y a d e
C o n t r e r a s , y por último fué O b i s p o d e O a x a c a , á
d o n d e dejó recuerdos d e su c e l e y - v i r t u d e s ( i ) .
D . Francisco de Cervantes"Salazar Toledano,

( i ) Véase para mayores datos áBeristain "Biblioteca Hispano-America-

na" é Historia de Oaxaca, por el P . Gay, cap. II titulado "La Cruz de Hua-
tulco" debido al Sr. D. José María de Agreda.
C a n ó n i g o d e la M e t r o p o l i t a n a d e México, Consul-
tor del S a n t o Oficio, R e c t o r de la U n i v e r s i d a d ,
C r o n i s t a de la ciudad é insigne literato, según to-
d a probabilidad p e r t e n e c í a á la familia q u e nos ocu-

á iSS!•
El l i m o . .Sr. D . L e o n e l de C e r v a n t e s , 6? hijo
d e D . L e o n e l d e C e r v a n t e s y d e D M a r í a Car-
a

bajal, concluyó sus estudios t a m b i é n en S a l a m a n -

ca, á d o n d e recibió la borla d e D o c t o r , fué M a e s -
t r e - e s c u e l a s y A r c e d i a n o d e la M e t r o p o l i t a n a d e

(i) El Sr. García Icazbalceta, que publicó una traducción esmeradísima de

los diálogos'de Francisco de Cervantes Salazar, la acompañó de su biogra-
fía, que repitió y amjplió en la-parte l ú d e l a "Bibliografía Mexicana del
siglo X V I . " En ella dice que el maestro de Cervantes, Berlanga, aludió en
alguna ocasión á la nobleza de Cervantes, y en otro párrafo se expresa así
el Sr. García: "Duda Beristain si Cervantes vino á México invitado por
Cortés á quien había dedicado el diálogo de la "Dignidad del Hombre,» ó
llamado por su pariente D. Rafael Cervantes, Tesorero de la iglesia Me-
tropolitana. L o primero no parece ni probable, porque Cortés murió en
España el año de 1547, y el viaje de Cervantes no se verificó sino hasta
tres años después. Lo segundo no es imposible, aunque del parentesco en-
tre los dos Cervantes no encuentro más dato que el muy débil contenido
en el acta de Cabildo eclesiástico de 18 de Noviembre de 1575; consta en
ella que se dio al Racionero Muñoz la capellanía del hospital que vacó par
muerte del Doctor Cervantes Salazar, la cual es la que instituyó el Tesore-
ro Rafael Cervantes. El hecho de ser éste el fundador y haberse dado des-
pués á otro eclesiástico dt.l mismo apellida, es .todo lo que puede indica*
parentesco entre ambos "

Puede no ser tan débil el dato, tratándose de una capellanía instituida de

preferencia paia parientes, de las llamadas de sangre.; y en apoyo de Be-
ristain agregaremos que en unos antiguos apuntes manuscritos de la familia
•que hemos tenido á la vista, exactísimos en todo su contenido, se cita a1
Doctor Cervantes Salazar como miembro de la .misma. De paso repetire-
mos, con el Sr. García, que Cervantes Salazar escribió una crónica de Indias
que cita Torquemada, no encontrada hasta ahora y que seria de grandísimo
interés.
 i5

S a n t a F é de B o g o t á y Vicario d e dos notables

A r z o b i s p o s de aquella diócesis. F u é O b i s p o d.e
S a n t a M a r t a en el P e r ú y d e s p u é s d e C u b a , y p o r
último d e O a x a c a y d e Guadalajara en México, ( i )
E l limo. Sr. D . Nicolás Carlos G ó m e z d e Cer-
v a n t e s , 7? hijo d e D . J u a n L e o n e l G ó m e z d e
C e r v a n t e s , tercero d e este n o m b r e , y d e D * M a -
ría A n a Velázquez d e la C a d e n a , fué a l u m n o del
-colegio m a y o r d e S a n t a M a r í a d e T o d o s S a n t o s
y D o c t o r y C a t e d r á t i c o d e la U n i v e r s i d a d d e M é -
xico, C u r a d e la P a r r o q u i a del S a g r a r i o , C a n ó n i g o
de la M e t r o p o l i t a n a y O b i s p o de G u a t e m a l a y G u a -
dalajara, fundando en esta última los m o n a s t e r i o s
d e J e s ú s M a r í a y d e S a n t a Mónica. E n las d i ó -
cesis q u e g o b e r n ó dejó m e m o r i a d e su ilustración,
celo y a r d e n t í s i m a caridad. (2)
E l l i m o . Sr. D . F r a n c i s c o C e r v a n t e s , 6 hijo
o

de D . Juan Leonel de Cervantes, cuarto de este

n o m b r e , y d e D * L e o n o r R i v a d e N e y r a , fué J u e z
C o n s u l t o r del S a n t o Oficio por las m i t r a s d e M é -
xico, G u a d a l a j a r a y Manila, C a n ó n i g o d e ía M e t r o -
politana, G o b e r n a d o r d e la M i t r a d e M é x i c o y
O b i s p o electo de P u e r t o Rico, cuya d i g n i d a d re-
nunció. (3)

(1) Para mayores datos biográficos véase á Beristain "Biblioteca Hispa-

no Americana," y á Ocariz "Genealogías de Nueva Granada," B. N . de
México.
(2) Para mayores datos véase Beristain, obra citada, y archivos de las
parroquias y diócesis que rigió. Sus retratos se conservan, entre otros luga-
res, en la parroquia del Sagrario de México y en la Escuela N . de Juris-
prudencia.
(3) Así consta de documentos que hemos tenido á la vista.
 tó

E l hijo s e g u n d o d e D . J u a n C e r v a n t e s C a s a u s
y d e D) L u i s a d e L a r a y A n d r a d a , D . Gonzalo
d e C e r v a n t e s , fué t a m b i é n notable personaje. Com-
p u s o una M e m o r i a sobre las cosas y G o b i e r n o d e
M é x i c o y s o b r e el beneficio d e la plata y d e la
g r a n a , d e s e m p e ñ ó altos p u e s t o s dé confianza y
dio origen á m u y ilustre sucesión, (i)
E l hijo p r i m o g é n i t o d e D.. Gonzalo, D . J u a n
d e C e r v a n t e s Casaus, Caballero de S a n t i a g o , fué
F a c t o r y V e e d o r d e la R e a l hacienda, t e n i e n t e d e
C a p i t á n g e n e r a l del V i r r e y M a r q u é s d e Salinas,
e n la ciudad d e P u e b l a y del r e i n o de N u e v a G a -
licia p o r el Virrey M a r q u é s d e Gelvesv F u é por
último, M a e s t r e d e C a m p e g e n e r a l d e M é x i c o y
c a s ó con D J u l i a n a Angela, d e Velasco y P e -
t t

ralta, hija d e G e r ó n i m o L ó p e z , T e s o r e r o R e a l , y
d e D * A n a Carrillo y P e r a l t a , hija d e la casa del
M a r q u é s de Falces, D . G a s t ó n d e P e r a l t a , tencer
virrey; h a b i e n d o fundado el e n t i e r r o del C o n v e n -
to de San Agustín y tres mayorazgos que here-
d a r o n sus hijos v a r o n e s . G e r ó n i m o L ó p e z e r a hijo
del c o n q u i s t a d o r del m i s m o n o m b r e , q u e vino
p r o b a b l e m e n t e con N a r v a e z , p r e s e n t ó al Cabildo
d e M é x i c o en 1529 u n a provisión real n o m b r á n -
d o l e R e g i d o r , y escribió u n a i m p o r t a n t e carta al
E m p e r a d o r Carlos V. (2.)
U n a d e s c e n d i e n t e de los L ó p e z de Peralta, cuar-

Véase Beristain "Biblioteca Hispano. Americana >>

(2) Véase García Icazbalceta. "Documentos >para la-HMoria.de México,- 11

tom. II. 1S66, págs. X X X I y C X L I .

t a n i e t a del p r i m e r G e r ó n i m o L ó p e z , D G e r ó -
a

n i m a L ó p e z d e P e r a l t a S a m a n o , casó con D . J u a n
d e L u y a n d o y B e r m e o , Caballero d e A l c á n t a r a ,
q u e fué a g r a c i a d o en 170S con-el título q u e n o lle-
g ó á disfrutar d e M a r q u é s d e S a l v a t i e r r a , título
-que recayó y hoy es p o s e í d o p o r los C e r v a n t e s ,
E l hijo d e l a n t e r i o r D . J u a n d e C e r v a n t e s Ca-
saus, Gonzalo de Cervantes, Caballero d e Santia-
g o , fué G o b e r n a d o r y C a p i t á n g e n e r a l d e N u e -
v a Vizcaya, y t e n i e n t e de C a p i t á n g e n e r a l d e P u e -
bla. C a s ó con D* M a r í a d e S a n d o v a l Castilla y
A l t a m i r a n o , d e familia m u y principal, e m p a r e n t a d a
•con los M a r q u e s e s d e A s t o r g a y Baldonquillo y
«con otros m u c h o s títulos españoles.
O t r o s p e r s o n a j e s ilustres en a r m a s y en letras
s a g r a d a s ó profanas p u d i é r a m o s citar, q u e florecie-
r o n d e s d e la conquista h a s t a fines del siglo X V I I I ,
p e r o sería c a n s a d o y ocioso. T a m p o c o i r e m o s e n
busca d e p a r e n t e s c o s d e s l u m b r a d o r e s , q u e sería tan
fácil e n c o n t r a r c o m o impropio del o b j e t o principal
d e estos a p u n t e s ; p e r o sí d e j a r e m o s a s e n t a d o q u e
Ü . F r a n c i s c o d e Velasco y su h e r m a n o el V i r r e y
•del m i s m o apellido, d e la casa del C o n d e s t a b l e de
Castilla, p e r t e n e c í a n á la m á s a n t i g u a y mejor no-
b l e z a española. E l V i r r e y D . L u i s d e Velasco, se-
ñ o r d e Salinas, mereció ser l l a m a d o p a d r e d e los
indios; m u r i ó p o b r e e n la c i u d a d d e M é x i c o el a ñ o
d e 1564, s e p u l t á n d o s e con inusitada p o m p a en el
•convento d e S a n t o D o m i n g o . F u é u n o d e los q u e
m á s h o n r a dieron al p u e s t o q u e ocupó, y la histo-
ria, como el p u e b l o de México, v e n e r a n su memoria.
3
 O N Ignacio Gómez de Cervantes y Padi-
lla, Gentil h o m b r e d e c á m a r a y Caballero
d e la R e a l M a e s t r a n z a d e R o n d a , casó en
M é x i c o con su p r i m a p o r a m b a s líneas, la S r a . D *
A n a M a r í a V e l a s c o y O v a n d o , 7* M a r q u e s a d e S a -
linas y h e r m a n a d e D Isabel Velasco y O v a n d o ,
a

9* C o n d e s a d e S a n t i a g o y 5° M a r q u e s a d e S a l v a -
tierra, hijas a m b a s d e D . J u a n M a n u e l L o r e n z o
A l t a m i r a n o y Velasco y d e Bárbara de Ovando
y R i v a d e N e y r a , radicados en P u e b l a ; h a b i e n d o
p o s e í d o D . J u a n n o s o l a m e n t e los títulos e x p r e s a -
dos, sino o t r a s m u c h a s p r e e m i n e n c i a s , p u e s en él se
r e a s u m i e r o n g r a n p a r t e d e las q u e c o r r e s p o n d í a n á
las familias d e V e l a s c o de A l t a m i r a n o y de L ó p e z
 ZÜ

d e P e r a l t a ; lo cual consta y se d e d u c e del árbol g e -

nealógico d e los Velasco, q u e h e m o s tenido á ía
vista y está t o m a d o d e los a u t o s q u e seguían en-
M a d r i d , á fines del siglo p a s a d o , D . A n t o n i o d e V e -
lasco, D . D i e g o P a c h e c o G i r ó n y D . M a n u e l O s s o -
rio, s o b r e t e n u t a del d u c a d o y e s t a d o d e F r í a s .
H a b i e n d o fallecido sin sucesión D " Isabel, pasa-
ron sus títulos á a l g u n o s de sus sobrinos, hijos d e
D A n a d e Velasco y d e D o n I g n a c i o C e r v a n t e s ,
tt

F u e r o n esos s o b r i n o s en n ú m e r o d e diez, y nos

o c u p a r e m o s d e los tres p r i m o g é n i t o s .
L a p r i m e r a d e estos, D " Rita, casó con el Lic.
D . M a r i a n o P r i m o d e R i v e r a , c u y o único hijo, el
Lic. D . J o a q u i n P r i m o de R i v e r a y C e r v a n t e s , fa-
lleció en esta ciudad el a ñ o d e 1885, siendo D e a n
de la catedral d e M é x i c o . (Véase opúsculo s o b r e
los d e a n e s d e la catedral d e México, por J e s ú s G a -
lindo y Villa.)
E l s e g u n d o hijo d e D . I g n a c i o C e r v a n t e s fué
D , J o s é M a r í a C e r v a n t e s y Velasco, que, como va-
rón, h e r e d ó g r a n p a r t e d e las p r e e m i n e n c i a s d e s u s
p a d r e s . C a s ó en p r i m e r a s nupcias con D * M a r i a n a
M i c h a u s y O r o q u i e t a , d e quien t u v o dos hijos; y
en s e g u n d a s nupcias con D " A n a M a r í a O z t a y
Cotera, hija d e los M a r q u e s e s d e R i v a s c a ~ h o , d e
quien t u v o seis hijos, d e los q u e vive ú n i c a m e n t e
la Sra. D* A n a M a r í a C e r v a n t e s , v i u d a d e A l g a r a ,
y d e q u i e n e s a l g u n o s t u v i e r o n sucesión. Falleció
el Sr. D . J o s é M a r í a en D i c i e m b r e d e 1856.
F u é el Sr. D . J o s é M a r í a C e r v a n t e s , C o n d e d e
S a n t i a g o y A d e l a n t d o d e las Islas Filipinas, c u y o s
 21

títulos renunció en favor d e s a hijo p r i m o g é n i t o D ,

J o s é J u a n C e r v a n t e s y M i e h a u s e l - a ñ o d e 1817;
M a r q u é s de Salinas, C o m a n d a n t e d e P a t r i o t a s d i s -
tinguidos d e F e r n a n d o - V I I y Coronel del R e g i -
m i e n t o d e Infantería Provincial de México. F i r m ó
el acta d e I n d e p e n d e n c i a d e Mexico,.fué A y u d a n t e
d e D . A g u s t í n d e I t u r b i d e y G e n e r a l del Ejército,
Consejero de E s t a d o , M i e m b r o d e la J u n t a S o b e -
r a n a G u b e r n a t i v a q u e , f u n c i o n ó en 1821, Síndico
del c o n v e n t o d e S a n Francisco, G r a n Cruz y Cla-
v e r o d e la e x t i n g u i d a O r d e n M e x i c a n a d e G u a d a -
lupe, C o m e n d a d o r y Caballero r e s p e c t i v a m e n t e d e
las O r d e n e s E s p a ñ o l a s d e Isabel la Católica y Car-
los I I I , condecorado, a d e m á s , p o r los G o b i e r n o s
d e su patria, con la cruz d e p r i m e r a clase de c o n s -
tancia en el servicio militar y con la medalla llama-
da d e p r i m e r a época (1).
E l Sr. D . M i g u e l C e r v a n t e s y Velasco, tercer
hijo d e D . I g n a c i o C e r v a n t e s , casó en p r i m e r a s ,
nupcias con la S r a , D M a r í a d e J e s ú s M i e h a u s y
a

O r o q u i e t a , d e quien t u v o u n a hija q u e m u r i ó j o v e n ;
y en s e g u n d a s con la Sra. D ° J o a q u i n a Estanillo,
de quien t u v o siete hijos, d e los q u e viven D . M i -
guel y D . J u a n d e C e r v a n t e s y E s t a n i l l o y d e quie-
n e s a l g u n o s h a n tenido sucesión. Falleció el Sr. D .
M i g u e l el a ñ o d e 1864.
E l Sr. D . M i g u e l C e r v a n t e s fué M a r q u é s d e Sal-

(1) Hemos tomado estos datos de los documentos originales respectivos-

que obran en poder de la familia y de la información practicada con total
arreglo á los estatutos de la orden de Carlos I I I en 1816, con ocasión de
haber solicitado esa condecoración el Sr. Cervantes, D . José María.
 22

vatierra, firmó el acta d e I n d e p e n d e n c i a d e M é x i -

co, fué c a p i t á n d e la g u a r d i a d e I t u r b i d e y G e n e r a l
d e l Ejército, Consejero d e E s t a d o , G r a n Cruz d e
G u a d a l u p e y g o z ó d e casi ios m i s m o s e m p l e o s y
c o n d e c o r a c i o n e s q u e su h e r m a n o mayor, p u e s a m -
bos o b s e r v a b a n la m i s m a regla d e conducta pública
y fueron por igual c o n s i d e r a d o s por los G o b i e r n o s
d e su p a t r i a c o m o r e p r e s e n t a n t e s d e las m á s anti-
g u a s familias m e x i c a n a s .
D e m o s u n a ligera idea d e los títulos nobiliarios
q u e d e j a m o s a p u n t a d o s , q u e p e r t e n e c e n á la fami-
l i a C e r v a n t e s y son dos d e ellos: el M a r q u e s a d o d e
Salinas y el C o n d a d o d e S a n t i a g o ; s e g ú n e n t e n d e -
mos, los primeros q u e se c o n c e d i e r o n en N u e v a
¿España, d e s p u é s del d e H e r n á n C o r t é s .
E l a ñ o de 1607 vino p o r s e g u n d a vez á M é x i c o
D o n L u i s d e Velasco, el s e g u n d o , como u n d é c i m o
Virrey, cuyo c a r g o dejó en 1611 p a r a d e s e m p e ñ a r
e n E s p a ñ a el d e P r e s i d e n t e del Consejo d e I n d i a s ;
(1) h a b i e n d o recibido en M é x i c o del R e y F e l i p e
I I I , en p r e m i o d e sus servicios, el título d e M a r -
q u é s d e Salinas del R í o Pizuerga, del señorío d e
ese n o m b r e , q u e había poseído su p a d r e , el p r i m e r
V i r r e y Velasco.
D* M a r í a de Velasco y M e n d o z a , hija del s e g u n -
d o V i r r e y Velasco, casó con D . J u a n d e A l t a m i r a n o ,
nieto del Lic. D . J u a n d e A l t a m i r a n o , G o b e r n a d o r

(1) El primer Presidente del Consejo de Indias, el Obispo D. Juan Ro-

dríguez de Fouseca y Cervantes, fbé hijo de Teresa de Ayola, Cervan-
tes y perteneció también á la familia que nos ha ocupado,—Méndez Silva.
Obra citada, página 40.
 23

q u e fué d e Cuba, p r i m o consejero y albacea d e D¿.

H e r n a n d o Cortés, y al hijo d e este m a t r i m o n i o , D .
J u a n d e A l t a m i r a n o , se concedió en 1614 el título
d e C o n d e d e S a n t i a g o d e Calirnaya, d e u n o s p u e -
blos así llamados en el h o y E s t a d o d e M é x i c o y
s i e m p r e como p r e m i o á los m é r i t o s del V i r r e y D .
L u i s de Velasco, el s e g u n d o .
E s t e virrey, D . L u i s d e Velasco, vino p o r pri-
m e r a vez á México, como o c t a v o V i r r e y , e n 1590.
D e j ó este p u e s t o p a r a d e s e m p e ñ a r el V i r r e y n a t o
del P e r ú , y hallándose d e vuelta en M é x i c o , en su
e n c o m i e n d a d e Atzcapotzalco, recibió su s e g u n d o
n o m b r a m i e n t o , a b a n d o n a n d o el v i r r e y n a t o , c o m o
y a dijimos, p a r a e n c a r g a r s e de la presidencia del
C o n s e j o d e Indias. D é b e n s e á D . L u i s d e V e l a s -
co la A l a m e d a d e M é x i c o , la g r a n d e o b r a del d e s -
a g ü e d e N o c h i s t o n g o , así como otras m u c h a s útiles
y d e h e r m o s e a m i e n t o p a r a la c i u d a d ; y su G o b i e r n o ,
como la historia lo ate'stigua, fué d e los m á s ilustra-
d o s q u e t u v o la colonia.
A l g u n a noticia d i m o s ya del M a r q u e s a d o d e Sal-
vatierra, c u y a p r i m e r a p o s e e d o r a fué D * F r a n c i s c a
Gerónima López de Peralta y Sámano, y que toma
su n o m b r e d e la ciudad d e S a n A n d r é s d e S a l v a -
tierra, en el h o y E s t a d o d e G u a n a j u a t o , edificada
en t e r r e n o s cedidos al efecto p o r D . G a b r i e l L ó p e z
d e P e r a l t a el a ñ o d e 1644.
Otras preeminencias pertenecen á los C e r v a n -
tes, y en c u a n t o á m a y o r a z g o s h e m o s contado, sin
duda, m á s d e t r e i n t a al formar estos apuntes. L a
relación c o m p l e t a d e tales fundaciones sería u n t a n -
 24

t o curiosa, d a d o q u e se instituyeron sobre fincas

rústicas de g r a n d e importancia, d e todas clases y
en m u y d i v e r s o s lugares del país, así como en fin-
cas u r b a n a s e x t e n s a s , en la p r i m i t i v a traza de la
c i u d a d y cuya ubicación bien precisada a y u d a r í a á
formar idea d e la a n t i g u a T e n o x t i t l á n .
L e o n e l d e C e r v a n t e s , el C o m e n d a d o r , edificó su
casa e n el solar q u e se le concedió á 2 de J u n i o d e
1525, s e g ú n consta d e las a c t a s d e C a b i l d o d e la
ciudad, cuya casa reedificada es la n ú m e r o 9 d e la
i*calle d e S a n F r a n c i s c o y p e r m a n e c i ó en p o d e r d e
la familia h a s t a p o r los a-ños d e 1854, q u e la a d q u i -
rió p o r c o m p r a la familia Barron, actual propietaria.
E n 1603 D . J u a n d e C e r v a n t e s , el O b i s p o d e
O a x a c a , instituía m a y o r a z g o , e n t r e o t r a s casas so-
b r e las q u e forman e s q u i n a e n t r e las calles 2* de
S a n F r a n c i s c o y V e r g a r a , y e n las q u e la forman
e n t r e la plazuela d e G u a r d i o l a y S a n t a Isabel; ha-
b i e n d o p a s a d o esas fincas, p o r sucesión, á los M a r -
q u e s e s d e G u a r d i o l a y de éstos, la principal d e ellas,
p o r compra, á la familia E s c a n d e n , p o s e e d o r a actual.
A l o n s o de C e r v a n t e s , e n 1605, fundó mayoraz-
gos sobre las casas q u e l a b r a r o n y h a b i t a r o n sus
p a d r e s , q u e llamó solariegas y s i t u a d a s en la es-
q u i n a d e las calles del F a c t o r y la Canoa, s e g ú n
se c o m p r e n d e c o n c o r d a n d o las p a l a b r a s de la fun-
dación con las notas del Sr. O r o z c o y B e r r a al li-
b r o p r i m e r o d e las actas d e cabildo d e la ciudad y
con los d a t o s q u e t r a e el m i s m o historiador en su
artículo sobre la a n t i g u a ciudad ele México, publi-
cado en el Diccionario d e Geografía y Estadística.
 25

F i g u r a e n t r e todos esos m a y o r a z g o s el d e Alta-

m i r a n o , al q u e se a n e x ó el C o n d a d o d e S a n t i a g o y
al q u e pertenecía e n t r e otros m u c h o s bienes la casa
palacio, q u e a u n no sale d e m a n o s d e la familia, si-
t u a d a en la e s q u i n a d e las calles d e J e s ú s (antigua-
m e n t e I x t a p a l a p a ) y P a r q u e del C o n d e ; no siendo
difícil d a r con el o r i g e n del n o m b r e d e e s t a última
vía pública.
L a riqueza del m a y o r a z g o d e A l t a m i r a n o , q u e
e n p a r t e m u c h o t i e m p o d i s p u t a r o n los sucesores d e
C o r t é s , sea tal vez u n a d e las causas del prestigio
q u e s i e m p r e t u v i e r o n e n el país los C o n d e s d e S a n -
t i a g o . U n o d e ellos, D . J u a n d e Velasco, siendo
M a e s t r e d e C a m p o , c o n t r i b u y ó t a n eficazmente á
a p a c i g u a r el t u m u l t o d e 1692, q u e el R e y D . Car-
los I I , en real cédula d e 17 d e J u l i o d e 1693, ^ e

m e n c i o n ó e s p e c i a l m e n t e , r e c o m e n d a n d o al V i r r e y
C o n d e d e G a l v e , informase s o b r e las r e c o m p e n s a s
q u e p o r e s e servicio se le p o d r í a n hacer. L o s d e -
m á s c o n d e s o b t u v i e r o n s i e m p r e altos p u e s t o s y n o
h u b o d u r a n t e el v i r r e y n a t o suceso g r a v e político ó
militar, festejo ó duelo público en q u e n o figurasen
e n p r i m e r a línea los C o n d e s d e S a n t i a g o .
O t r o m a y o r a z g o fué el q u e fundó el M a e s t r e d e
C a m p o D . A n t o n i o U r r u t i a d e V e r g a r a , d e quien
t o m ó el n o m b r e la calle d e V e r g a r a en M é x i c o .
P e r s o n a bien informada nos refiere q u e dicho M a e s -
t r e d e C a m p o dio a l g u n a s c a n t i d a d e s á la ciudad
c o n el objeto d e q u e la calle referida se llamase co-
m o q u e d a dicho, y n o dejaría d e ser curioso el plei-
t o q u e e n t a b l a r a el s u c e s o r del m a y o r a z g o c o n t r a
4
 26

el A y u n t a m i e n t o , q u e h a c a m b i a d o el n o m b r e d e
aquel valiente capitán p o r el d e imitación n o r t e -
a m e r i c a n a de calle S u r i.
O t r o m a y o r a z g o , el d e A l b o r n o z , fundado en V a -
lladolid p o r el célebre secretario d e Carlos V, con-
t a d o r d e N u e v a E s p a ñ a , R o d r i g o d e Albornoz,
radica h o y en los C e r v a n t e s .
D e b e m o s m e n c i o n a r a q u í el título d e A d e l a n t a d o
perpetuo d e las Islas Filipinas.
S a b i d o es q u e c o m i s i o n a d o M i g u e l L ó p e z d e L e -
gazpi, escribano m a y o r del Cabildo d e M é x i c o , p o r
D . L u i s de Velasco, el primero, p a r a c o n q u i s t a r las
islas d e s c u b i e r t a s p o r M a g a l l a n e s en el Pacífico,
o c u p ó las islas M a r i a n a s en 1564, siguiendo con
las Filipinas, fundando M a n i l a en 1570, a d o n d e
m u r i ó e n 1572 (1).
R e c u e r d o y m u y h o n r o s o se hizo del ¡lustre es-
p a ñ o l el a ñ o d e 1885, en las n o t a s diplomáticas q u e
E s p a ñ a y A l e m a n i a c a m b i a r o n con m o t i v o d e las
p r e t e n s i o n e s d e esta última p o encia r e s p e c t o d e
las Carolinas.
A c e r c a del e n t r o n c a m i e n t o d e L e g a z p i con la
familia C e r v a n t e s , n o p o d r í a m o s precisarlo p o r el
m o m e n t o , a u n q u e c r e e m o s q u e n o nos sería difícil
investigar t o d o lo c o n d u c e n t e m á s a d e l a n t e , si dis-
p u s i é s e m o s del t i e m p o necesario.
P o r lo d e m á s , es indiscutible q u e dicho título s e
a n e x ó al C o n d a d o d e S a n t i a g o y p e r t e n e c e á la ra-
íl) Véase "Historia de la conquista de Filipinas,!! por fray Gaspar de

San Agustín, 1698, B. N . de México.—Otras obras hay en la misma bi-

blioteca que tratan el asunto.

 27

m a principal d e los C e r v a n t e s , c o m p r o b a d o el p u n -
to no solo por la posesión larguísima y pacífica, sino
p o r el a u t o d e la a n t i g u a A u d i e n c i a d e México, fe-
cha 4 d e E n e r o d e 1818, cuya copia t e n e m o s a l a
vista y q u e a p r u e b a la renuncia h e c h a p o r el C o n d e
d e S a n t i a g o , D . J o s é M a r í a C e r v a n t e s y Velasco,
en favor d e su hijo D . J o s é J u a n C e r v a n t e s y M i -
c h a u s , d e los tres m a y o r a z g o s d e A l t a m i r a n o , A r é -
valo y L e g a z p i , y d e los títulos d e C o n d e d e S a n -
tiago y A d e l a n t a d o d e Filipinas, confirmando á
dicho C e r v a n t e s y M i c h a u s en la t e n u t a y p o s e -
sión d e dichos m a y o r a z g o s y títulos. H e m o s visto
el título original d e A d e l a n t a d o p e r p e t u o d e las
Islas d e los L a d r o n e s ( M a r i a n a s y Filipinas) á M i -
g u e l L ó p e z d e L e g a z p i , Gobernador de las Islas del
de Poniente, d a d o en el Escorial á 14 d e A g o s t o
d e 1569, firmado p o r F e l i p e I I y refrendado p o r
F r a n c i s c o d e E r a s s o , q u e existe en p o d e r d e D .
I g n a c i o C e r v a n t e s A y e s t a r á n , á quien correspon-
dería l e g í t i m a m e n t e .
E x p l i c a lo q u e q u e d a dicho aquello q u e d e a n -
t e m a n o t e n í a m o s indicado en p a r t e y aconteció con
la familia q u e nos ocupa, esto es, q u e los Velasco,
y a refundidos e n ellos los L e g a z p i , se e x t i n g u i e r o n
e n los A l t a m i r a n o , y en éstos d e s p u é s t a m b i é n los
L ó p e z d e P e r a l t a , p a r a r e u n i r s e t o d o s e s t o s lina-
j e s e n la r a m a principal d e los C e r v a n t e s , q u e a d e -
m á s d e su p r o p i a nobleza y a n t i g ü e d a d , r e p r e s e n t a
h o y la d e las ilustres casas a r r i b a referidas.
N o o b s t a á e s t o el q u e á veces calificados á la
u s a n z a m o d e r n a , n o c o n c u e r d e n los apellidos d e
q u i e n e s los llevaban con los d e sus respectivos p a -
dres, p u e s m a y o r a z g o s h a y cuyo disfrute exigía q u e
el p o s e e d o r u s a r a d e t e r m i n a d o apellido y a u n n o m -
b r e d e pila, siendo d e esta clase la m a y o r í a d e los
p e r t e n e c i e n t e s á las familias m e n c i o n a d a s ( i ) .
A c t u a l m e n t e poseería los títulos d e d é c i m o ter-
cio C o n d e d e S a n t i a g o , A d e l a n t a d o d e las Islas
F i l i p i n a s y d é c i m o M a r q u é s d e Salinas, el Sr. D .
I g n a c i o C e r v a n t e s y A y e s t a r á n , c a s a d o con D *
C a r m e n Caus, sin sucesión; hijo m a y o r D . Ignacio,
de D . J o s é C e r v a n t e s O z t a y d e D* M a g d a l e n a
A y e s t a r á n ; h a b i e n d o sido D . J o s é , cuarto hijo d e
D . J o s é M a r í a C e r v a n t e s y Velasco y d e Ana
M a r í a Ozta, á q u i e n e s a r r i b a hicimos referencia.
E l título d e o c t a v a M a r q u e s a d e S a l v a t i e r r a co-
r r e s p o n d e r í a á la Sra. D " D o l o r e s C e r v a n t e s y Cor-
tazar, c a s a d a con D . A n t o n i o R i b a y E c h e v e r r í a ,
d i p u t a d o al C o n g r e s o d e la U n i ó n , con n u m e r o s a
d e s c e n d e n c i a ; é hija m a y o r D* D o l o r e s , d e D . J o s é
C e r v a n t e s E s t a n i l l o y d e D " M a n u e l a Cortázar,
C o n d e s a q u e sería d e la P r e s a d e Jalpa, h a b i e n d o
sido D . J o s é , el p r i m o g é n i t o d e D . M i g u e l C e r v a n -
tes y V e l a s c o y d e D * J o a q u i n a E s t a n i l l o .

( i ) Como ejemplo de l o q u e asentamos, véase como se designa en un an-

tiguo retrato de familia al 7? Conde de Santiago, Altamirano y Velasco,
fallecido én 1752: "El Sr. D . Juan Xavier Joachim Gutiérrez Altamirano,
Velasco, y Castilla, Albornos, López de Legaspi, Ortiz de Oraa, Gorraez,
Beaumont y Navarra, Luna de Areliano, Conde de Santiago Calimaya,
Marqués de Salinas del Rio Pizuerga, Señor de las Casas de Castilla y So-
sa, y de las Villas de Verninches y Azequilla de Nares, Caballero del Sa-
cro Romano Ymperio por nuestro Sr. Emperador Cárlus quinto, Adelantado
perpetuo de las Yslas Filipinas, Contador de S. Magestad y del R y Apos-
1

tólico Tral. de la Santa Cruzada,» etc., etc.

 29

H a b l a m o s h i p o t é t i c a m e n t e al t r a t a r d e títulos
nobiliarios y mayorazgos, p o r q u e abolidos éstos p o r
d e c r e t o d e las C o r t e s d e E s p a ñ a d e 1820 y los tí-
tulos p o r u n a ley m e x i c a n a d e 1826, s u p u e s t a s a d e -
m á s las instituciones q u e nos rigen, títulos c u a n t o
m a y o r a z g o s significan h o y u n imposible.
L a familia C e r v a n t e s , m á s ó m e n o s c e r c a n a m e n -
te, se halla e m p a r e n t a d a con las d e los M a r q u e s e s
del Valle d e O a x a c a , d e la Calzada, d e las A m a r i -
llas, d e Guardiola, d e O v a n d o , d e R i v a s c a c h o , del
Valle d e Orizaba, del Mariscal d e Castilla, d e los
C o n d e s del P e ñ a s c o , d e los M a r q u e s e s d e S a n M i -
g u e l d e A g u a y o , d e Vivanco, C o n d e s d e la P r e s a
d e J a l p a , d e Jala, d e R e g l a (hoy D u q u e s , ) M a r q u e -
ses d e S a n F r a n c i s c o , d e S a n Cristóbal, d e Villa-
h e r m o s a d e Alfaro, y del A p a r t a d o ; así c o m o con
otras m u c h a s d e E s p a ñ a y de M é x i c o , tan distin-
g u i d a s c o m o las anteriores.
 III

¡ A S E M O S de Nueva E s p a ñ a á España y
r e m o n t é m o n o s al origen d e los C e r v a n t e s .
P o r el t e s t a m e n t o d e Ñ u ñ o Alfonso,
escrito en a r á b i g o en 1139 y en el q u e como su
h a b e r el m á s valioso, y a l e g a b a á sus p o s t e r o s las
h a z a ñ a s d e sus a n t e p a s a d o s , c o n o c e m o s h a s t a el
q u i n t o a b u e l o del h é r o e ; sin e m b a r g o , t o m a r e m o s
á éste, s e g ú n es c o s t u m b r e , como t r o n c o principal
d e la familia.
F u é Ñ u ñ o Alfonso, sin disputa, u n o d e los m á s
v a l i e n t e s c a p i t a n e s del E m p e r a d o r D . Alfonso V I I
d e Castilla, q u e le profesaba singular estimación.
V e n c i ó á Taxfin, siendo éste R e y d e C ó r d o b a , en
A l m o d o v a r , y ocupóse d e s p u é s en construir y p o -
 32

b l a r el castillo y l u g a r d e C e r v a t o s , á dos leguas

d e T o l e d o , d e d o n d e t o m a r o n el apellido sus des-
c e n d i e n t e s ; h a b i e n d o a d q u i r i d o la p r o p i e d a d del
castillo, p o r m e r c e d d e D . Alfonso V I , el conquis-
t a d o r d e T o l e d o , al m i s m o Ñ u ñ o Alfonso, siendo
niño, y p o r los méritos d e su p a d r e A d e f o n s o N u -
nio, q u e concurrió á la conquista d e la imperial ciu-
d a d . E l I d e M a r z o d e 1142 d e la E r a cristiana,
o

libró Ñ u ñ o Alfonso la célebre batalla del río A d o -

ro, cerca d e la eminencia d e M ó n t e l o , y dio m u e r t e
,á los régulos m o r o s d e Sevilla y d e Córdoba, A b e n
Z e t a y A b e n Azuel, c u y a s cabezas, p u e s t a s en lan-
zas, a c o m p a ñ a r o n c o m o trofeo al triunfador en su
e n t r a d a á T o l e d o , s o l e m n í s i m a c o m o fué, por m a n -
d a t o d e la E m p e r a t r i z D " B e r e n g u e t a , q u e allí se
e n c o n t r a b a y quien recibió e n p e r s o n a al h é r o e , con
g r a n d e agasajo, en la iglesia m a y o r d e S a n t a María.
Ocioso sería referir las n u m e r o s a s proezas de
Ñ u ñ o Alfonso, á las q u e se p r e s t a b a el g é n e r o d e
g u e r r a q u e e n aquellas épocas se h a c í a y c u y a m e -
m o r i a c u i d a d o s a m e n t e c o n s e r v a n las crónicas d e
Castilla; p e r o sí r e c o r d a r e m o s q u e c u m p l i e n d o con
u n a o r d e n no m u y a c e r t a d a del E m p e r a d o r , se ha-
llaba Ñ u ñ o Alfonso g u a r n e c i e n d o la P e ñ a N e g r a ,
vecina del castillo d e - M o r a , á cinco leguas d e T o -
ledo, y t r a s d e u n c o m b a t e s a n g r i e n t o y desigual,
m u r i ó h e r o i c a m e n t e con t o d o s los suyos en la P e -
ñ a del CiervOj el 1° d e A g o s t o d e 1143.
M a n d ó el A d a l i d F a r a x , A l c a i d e d e Calatrava,
cortar la cabeza, el brazo y pié d e r e c h o al c a d á v e r
d e Ñ u ñ o Alfonso, cuyos despojos e n v i ó á las es-
 33

posas^de los reyes d e Sevilla y d e C ó r d o b a , m u e r -

tos á m a n o s del capitán; español el a ñ o anterior.
C o n t r i s t a d o én e x t r e m o Alfonso V I I por la s u e r t e
d e su leal servidor, m a n d ó s u s p e n d e r la g u e r r a por
aquel a ñ o , p a r a continuarla el siguiente, y v e n g a r la
v e n g a n z a d e los m u s u l m a n e s , ejercida en el P r í n -
c i p e d e la milicia d e T o l e d o .
A u n a n t e s d e las victorias m e n c i o n a d a s fué Ñ u -
ñ o Alfonso, por el E m p e r a d o r Alfonso V I I , décimo
.Alcaide d e la ciudad d e T o l e d o (el p r i m e r o fué el
Cid) P r í n c i p e - d e su milicia y ricohome de Casti-
lla, títulos t o d o s q u e a c r e d i t a n el valer del perso-
naje, ( i )
F u é este c a s a d o en p r i m e r a s nupcias con D "
F r o n i l d e , en quien t u v o dos hijos q u e no dejaron
sucesión, y en s e g u n d a s con D* T e r e s a Barroso, en
q u i e n t u v o cinco hijos y varias hijas. D e estas m e n -
c i o n a r e m o s á D * J i m e n a , q u e casó con D . P e d r o
G u t i é r r e z d e T o l e d o , h a b i e n d o e n t r o n c a d o y con-
t i n u a d o la d e s c e n d e n c i a de este m a t r i m o n i o en fa-
milias encumbradísimas y d a d o origen á muy altas
y poderosas personas. P u e d e v e r el curioso lector
t o d o esto q u e d e i n t e n t o omitimos, en el libro d é

( i ) Lafuente, Historia General de España, tomo fi?, parte II, libro II,
capítulo V I I .
Méndez Silva, "Ascendencia de-Nuíio Alfonso.n página 15.
El Conde de Segur, "Historia Universal,u tomo'X, asienta cuanto de
más encomiástico y adecuado á nuestro caso se ha dicho en.favor de la des-
cendencia del héroe, y concluye asi la relación de sus hazañas: "Así pereció
el valiente Ñ u ñ o Alfonso, víctima de la orden del Emperador, de oponerse
• á cualquier entrada que intentasen los moros. Este héroe fué ascendiente
de dos hombres célebres que vivieron en el siglo X V I , en muy diversa po-
sición: Felipe II, Uey de España, y Miguel de Cervantes, autor delQuijote.«
M é n d e z Silva, al q u e r e p e t i d a s v e c e s . h e m o s hecho* •
referencia.
D e - l o s hijos, v a r o n e s d e Ñ u ñ o Alfonso, fué ei
t e r c e r o Alfonso M u n i o Cervatos,-que en n a d a des-
decía d e su p a d r e ; d e q u i e n h e r e d ó , p o r o r d e n a - .
m i e n t o especial d e éste, el castillo d e C e r v a t o s y
q u e t u v o por hijos á- P e d r o Alfonso d e C e r v a t o s
y á Gonzalo de Cervantes: E l p r i m e r o sirvió al R e y
D . Alfonso N o n o , c o n c u r r i e n d o á la célebre b a t a -
lla de las N a v a s d e T o l o s a y alcanzó los. t i e m p o s
del R e y D . F e r n a n d o I I I , s i é n d o n o s desconocida
su sucesión d e s p u é s del c u a r t o nieto. G o n z a l o d e
C e r v a n t e s a c o m p a ñ ó al s a n t o R e y D- F e r n a n d o
I I I á la c o n q u i s t a d e Sevilla e n Í248, y p o r este y
otros servicios,el R e y D . Alfonso el Sabio, en 1253,
c o m p r e n d i ó e n el r e p a r t i m i e n t o d e dicha ciudad,'
q u e hizo e n t r e los doscientos caballeros de linaje,
al hijo de D . Gonzalo, llamado J u a n Alfonso d é
Cervantes* C o m e n d a d o r d e M a l a g ó n en la O r d e n
de Calatrava.
S o n e s t a s las p r i m e r a s veces q u e se oye el ape-~
llido d e C e r v a n t e s en la h i s t o r i a r e E s p a ñ a , y al
decir d e los g e n e a l o g i s t a s ; c a m b i ó D . Gonzalo el
suyo d e C e r v a t o s por el d e C e r v a n t e s , d e r i v a n d o
éste del castillo d e S a n S e r v a n d o , cerca d e T o l e -
do, q u e algún r e c u e r d o h o n r o s o tenía p a r a sus an-
t e p a s a d o s (1). T a m b i é n diferenció D . G o n z a l o su
e s c u d o d e a r m a s del d e su h e r m a n o .

(1) En el "Compendio de la vida de la venerable dominica Francisca de

San José,n protegida de U familia Cervantes, publicado en México el año
de 1729 por el jesuita Domingo de Quiroga y dedicado á D. Nicolás Carlos
 35.

E l e s c u d o d e los C e r v a t o s es c a m p o azul con-

d e s , ciervos d e oro, orlado d e ocho a s p a s del m i s -
m o metal e n c a m p o rojo, r e c o r d a n d o las a s p a s la
toma d e B'aeza. A r g o t e d e Molina " N o b l e z a del
A n d a l u c í a , " libró I I , capítulo 3 6 , trae dibujado el
escudo, tal c o m o él m i s m o lo describe. E l e s c u d o
d e los C e r v a n t e s es c a m p o v e r d e sin orla y dos •cier-
vas d e oro, u n a p a c i e n d o y o t r a v e l a n d o ; lo t r a e
d i b u j a d o M é n d e z Silva á fojas 33 d e la " V i d a d e
Ñ u ñ o Alfonso.11 J u a n d e M e n a , c r o n i s t a d e D . J u a n
el S e g u n d o , citado por N a v a r r e t e en la " V i d a d e
C e r v a n t e s , " dice: " S o n las a r m a s d e los C e r v a t o s
ert c a m p o d e bleü, q u e es azul, é e n él los dos cier-
v o s d e oro, é al r e d e d o r a s p a s de oro en c a m p o d e
s a n g r e ; é las d e los C e r v a n t e s , c o m o las usa el Car-
d e n a l , u n e s c u d o v e r d e con dos ciervas de oro^ pa-
c i e n d o la una. 11 D . Adolfo d e Castro, en las " O b r a s
i n é d i t a s d e C e r v a n t e s , " publicadas en M a d r i d el
año; ele -1879, dice- q u e Castilla, rey de a r m a s de los
reyes católicos, y J u a n d e E s p a ñ a , rey d e a r m a s de
Carlos V y d e F e l i p e I I , en sus respectivas o b r a s
d e heráldica q u e existen- en la biblioteca C o l o m b i -

Gómez dé Cervantes, Obispo de Guadalajara, leemos lo siguiente: "Más

de setecientos cuarenta años há que dos abuelos.de V. S. Illma. eran ya
alcaides del castillo de San Servando, con tanta aceptación y aprecio de la
Magestad Regia, que á el apellido de Gómez añadió, para perpetuo testi-
monio de sus nobilísimos, procederes, el de Cervantes, abreviando en solo
esta voz el Santo, el castillo y el honorífico puesto, porque mudando la C
que toca al castillo en la S que pertenece al Santo, queda Cervantes, que
es lo mismo que invencibles defensores de aquella fortaleza.ti N o sabemos
si entra por algo la imaginación del autor en la versión que defiende, aun
cuando debemos inclinarnos á lo contrario. Tocante al apellido "Gómezn
unido al de Cervantes, es esta la noticia única que tenemos hasta ahora,
 3 6

na, d e s c r i b e n el e s c u d o d e los C e r v a n t e s , y a s e g u r a
q u e su e s t a n d a r t e se c o n s e r v a b a en la p a r r o q u i a
O M N I U M SÁNCTORUM d e Sevilla ( p á g i n a s 13 y 467,
n o t a al e n t r e m é s d e los M i r o n e s ) . M é n d e z Silva
cita varios g e n e a l o g i s t a s q u e t r a e n las a r m a s d e los
C e r v a n t e s , e n t r e ellos el e r u d i t o D . I ñ i g o F e r n á n -
dez d e V e l a s c o , C o n d e s t a b l e d e Castilla, a r m a s q u e
h a n sido esculpidas, s e g ú n lo o b s e r v a N a v a r r e t e ,
»en m u c h a s a n t i g u a s c i u d a d e s e s p a ñ o l a s , así c o m o
en M é x i c p , P u e b l a y o t r o s l u g a r e s d e A m é r i c a . n

LOS C E R V A T O S
 37

LOS C E R V A N T E S

A este e s c u d o se h a a g r e g a d o éste lema: irEx'

AÑTIQÜISH (de los a n t i g u o s ó d e s d é los antiguos);
q u e h e m o s visto en la fundación del m a y o r a z g o
d e D . J u a n C e r v a n t e s el O b i s p o d e O a x a c a , .año
d e 1603, en los r e t r a t o s d e los p r i m e r o s C e r v a n -
tes de M é x i c o y q u e s i e m p r e h a n u s a d o ellos en
t o d a clase ele objetos y documentos," p o r lo q u e
c o n j e t u r a m o s q u e lo a d o p t a r o n á poco d e su llega-
d a á la colonia, p u d i e n d o blasonar h a c e ya tres y
m e d i ó sigíos d e l a - a n t i g ü e d a d ele .su origen.
 • 38

E l m i s m o c e r v a n t i s t a C a s t r o (página 14, o b r a
citada) dice: " E n la catedral de Sevilla .hay u n a
capilla d e d i c a d a á S a n H e r m e n e g i l d o . E n el cen-
t r o se v e el sepulcro del C a r d e n a l , A r z o b i s p o de
Sevilla, D. J u a n d e C e r v a n t e s . Su e s t a t u a yacen-
t e tiene á los pies u n a cierva. E l sepulcro está sos-
t e n i d o por seis cabezas d e leones. E n .él. se o s t e n t a n
seis e s c u d o s d e a r m a s , u n o á la c a b e c e r a y otro á
los pies, y dos en c a d a cual d e los lados. E s t e p r e -
l a d o m u r i ó en 1453, era natural d e Sevilla y descen-
d i e n t e d e la casa d e los C e r v a n t e s , unos d e los
conquistadores de Andalucía. F u é Arcediano de
e s t a catedral. 11
M á s a d e l a n t e , p á g i n a - 7 1 , dice:
11 L a p a r r o q u i a d e O m n i u m S a n c t o r u m , ó N u e s -
tra S e ñ o r a d e T o d o s los S a n t o s , es antiquísima. E n .
ella e s t á la capilla de l o s ' C e r v a n t e s , q u e hoy sirve
d e baptisterio, en la cual se ven las armas- d e e s t e
linaje, así c o m o en el a l t a r m a y o r , con las d e o t r a s
familias benefactoras d e este templcf. E r i g i ó esta
capilla quien dice la inscripción siguiente, q u e se
lee en su retablo en la p a r t e del E v a n g e l i o : » E s t a
capilla y entierro, fundaron los nobles s e ñ o r e s G o n -
zalo G ó m e z d e C e r v a n t e s y D" Beatriz L ó p e z d e
Bocanegra, el a ñ o d e 1416; y se e n t e r r a r o n en.ella
y o t r o s m u c h o s de sus d e s c e n d i e n t e s , y fundaron
en ella capellanías y o t r a s m e m o r i a s , n
" O t r a inscripción se v e al lado d e la E p í s t o l a q u e
dice:
'i'Y en el a ñ o d e 1631 la reedificaron D. J u a n d e
C e r v a n t e s Casaus, del h á b i t o d e S a n t i a g o , y D.
 39

J u a n d e C e r v a n t e s Carbajal, p r i m o s h e r m a n o s , ve-
cinos de la ciudad d e México, c o m o v e r d a d e r o s
h e r e d e r o s , p a t r o n o s y d e s c e n d i e n t e s por línea recta-
d e varón^de los fundadores, ti " E n la reedificación
d e esta capilla se p u s i e r o n en el altar las p i n t u r a s
d e C r i s t o á la columna, S a n J u a n B a u t i s t a y S a n t a
Catalina, en el p r i m e r c u e r p o ; en el s e g u n d o , C r i s t o
crucifijado, la V i r g e n M a r í a y S a n J u a n E v a n g e -
lista, y en el t e r c e r o el P a d r e E t e r n o ; p i n t u r a s , en
su opinión, t o d a s d e F r a n c i s c o Zurbar-án. n
11
L a s casas d e G o n z a l o G ó m e z d e C e r v a n t e s , son
aquellas en q u e t o d a v í a existe el c o n v e n t o d e m o n -
j a s d e N u e s t r a S e ñ o r a del Socorro. E n u n M . S., d e
la biblioteca colombina (B. 4" 149-29) se copia un
a p u n t a m i e n t o d e P e d r o M e x í a , en q u e se habla del
suceso l l a m a d o F e r i a y P e n d ó n V e r d e , el a ñ o d é
1521, q u e fué de esterilidad en Sevilla, n " L o s veci-
nos, dice, d e la colación d e O m n i ü m S a n c t o r u m . . . .
e n t r a r o n e n la iglesia....; y d e la capilla d é G o n z a l o
G ó m e z d e C e r v a n t e s , q u e está debajo d e la torre,
d o h a y p a v e s e s y p e n d o n e s antiguos, sacaron u n
p e n d ó n de d a m a s c o v e r d e , n E s t e motín t e r m i n ó
con el castigo d e m u c h o s . E n el mismo M. S. se lee:
» E n Sevilla h u b o m u c h o s b a n d o s d e s e ñ o r e s d e tí-
tulos y caballeros particulares p o d e r o s o s . / D e s t o s ,
en las ocasiones q u e en público se acometían, se
valían de las iglesias p a r a h a c e r s e fuertes, en las
cuales l a b r a r o n torres para elloj q u e a n t e s no te-
nían sino c a m p a n a r i o s , c o m o la M a g d a l e n a y S a n
Ildefonso. P a r a esto los reyes dieron en e n c o m i e n -
d a , las iglesias, p o r los d a ñ o s q u e d e los_ u n o s y
 40

•Jos otros recibían en los c o m b a t e s , a b r i e n d o p o r t i -

llos p a r a salir ó e n t r a r y q u e m á n d o l a s , como S a n
Salvador, S a n M a r c o s , etc.n " D e las e n c o m i e n d a s
vimos r a s t r o (dice P e d r o M e x í a ) en S a n J o a n d e la
P a l m a los S a a v e d r a s , en O m n i u m S a n c t o r u m á los
C e r v a n t e s , etc.n " L a p a r r o q u i a d e O m n i u m S a n c -
t o r u m está en el b a r r i o l l a m a d o d e la Feria, p o r la
q u e se hace d e s d e la conquista, todos los j u e y e s , „
con ropas, m u e b l e s y t o d a clase d e objetos; Pin-
t o r e s d e feria, p o r e m p e z a r á v e n d e r en ella sus
c u a d r o s a n t e s d e t e n e r crédito, fueron M u r i l l o ,
A n t o l i n e s , Cristóbal López; A n d r é s P é r e z y otros
m u c h o s d e sus discípulos y discípulos d e sus dis-
cípulos.!^ • ,
S o b r e el o r i g e n del linaje q u e nos ocupa, cita
M é n d e z Silva, o b r a e x p r e s a d a , á F l o r i á n d e O c a m -
po, cronista del E m p e r a d o r Carlos V; á R a d e s ,
crónica d e C a l a t r a v a ; á P a b l o d e E s p i n o s a H i s -t

toria d e Sevilla; á Alfonso L ó p e z d e H a r p , en sus

G e n e a l o g í a s , y á Alfonso G ó m e z d e Cervantes*,
P r o t o n o t a r i o Apostólico, q u e escribió s o b r e la g e -
nealogía d e su estirpe en 1505 y á quien siguió es-
c r u p u l o s a m e n t e M é n d e z Silva, c o m o él m i s m o lo
manifiesta.
D . J o s é A n t o n i o P e l l i c i e r . n V i d a d e M i g u e l Cer
vantes,n cita un b r e v e discurso s o b r e el apellido d e
C e r v a n t e s , del M a r q u é s d e M o n d é j a r y un a p u n t e
s o b r e linajes d e E s p a ñ a , d e J u a n d e M e n a ; am-
-bas o b r a s se e n c u e n t r a n en la Biblioteca Real, de
Madrid,
O t r a s m u c h a s citas p o d r í a m o s h a c e r en a p o y o
 4"

d e c u a n t o d e j a m o s a s e n t a d o ; no o b s t a n t e , p u d i e r a
m u y bien s u c e d e r q ü e algún p o r m e n o r s é a inexacto,
a u n q u e p e r s u a d i d o s e s t a m o s de q u e lo substancial
es t o d o c i e r t o ; c o m p r o b a d o el o r i g e n d e la Familia
h a s t a d o n d e estas cosas p u e d e n serlo, "y al m e n o s
con tan firmes a p o y o s c o m o el d e cualquier o t r o li-
naje, p o r principal reconocido y a c e p t a d o . T o c a n t e
á la d e s c e n d e n c i a d e G o n z a l o d e C e r v a n t e s , el con-
q u i s t a d o r d e Sevilla, h a s t a J u a n d e C e r v a n t e s , q u e
vino.á M é x i c o e n 1524, m u y difícil n o s p a r e c e q u e
p u e d a suscitarse d u d a d e importancia, y d e s d e J u a n
d é C e r v a n t e s h a s t a las p e r s o n a s q u e a c t u a l m e n t e
r e p r e s e n t a n el linaje, e n t e n d e m o s q u e no h a y parti-
cularidad p o r n o s o t r o s a s e v e r a d a , q u e no p u d i e r a - ,
m o s c o m p r o b a r con p a r t i d a s d e b a u t i s m o , d e •'matri-
m o n i o , t e s t a m e n t o s ú otros i n s t r u m e n t o s públicos y
fehacientes.
H i j o d e G o n z a l o d e C e r v a n t e s fué J u a n Alfonso
d e C e r v a n t e s , C o m e n d a d o r d e M a l a g ó n e n la O r -
d e n d e C a l a t r a v a , s e g ú n ya dijimos; é hijo d e D .
J u a n fué D o n A l o n s o G ó m e z T e q u e q u i t e s d e Cer-
v a n t e s , q u e casó con D" B e r e n g u e l a d e O s s o r i o , d e
l a ' c a s a d e A s t o r g a , d e c u y o m a t r i m o n i o nació D . .
D i e g o G ó m e z d e C e r v a n t e s , el p r i m e r o q u e a s e n t ó
su casa e n A n d a l u c í a y casó con D M a r í a G a r c í a
a

d e C a b r e r a , p r o c e d i e n d o d e este enlace 0 . G o n z a -
lo y D . F r e y R u y G ó m e z d e C e r v a n t e s .
F u é e s t e valerosísimo, G r a n P r i o r d e la O r d e n
Militar d e S a n J u a n ; dejó d e s c e n d e n c i a m u y a m e -
ritada y tres d e s u s nietos m u r i e r o n en servicio d e l
R e y D . Enrique IV. ,
 42-

D . Gonzalo, q u e c o n t i n ú a la l í n e a - d i r e c t a , casó
con D* Beatriz L ó p e z d e B o c a n e g r a , h a b i e n d o fun-
d a d o a m b o s c ó n y u g e s , s e g ú n y a se dijo, la capilla
d e j e s ú s , e n la p a r r o q u i a d e O M N I U M SANCTORUM,
el a ñ o d e 1416.
H i j o s d e D . G o n z a l o y su mujer D'" Beatriz, fue-
ron I ) . R o d r i g o , D . F r e y D i e g o , D . J u a n , D Be-
a

renguela, D " Violante, D " M a r í a y D . Gonzalo Cer-

vantes ó Gómez de Cervantes. -
D . F r e y D i e g o d e C e r v a n t e s , natural d e Sevilla,
fué G r a n P r i o r d e la O r d e n M i l i t a r d e S a n J u a n ,
c o m o su tío; D . J u a n fué o b i s p o d e Avila, d e S e g o -
via, d e B u r g o s , y d e O s t i a e n Italia; C a r d e n a l (1)
p o r el Pontífice M a r t i n o V e n 1426 y A r z o b i s p o de;
Sevilla, e n cuya catedral d e s c a n s a n sus restos des¿
d e 1453 e n Ja capilla.de S a n H e r m e n e g i l d o , . p o r el
m i s m o p r e l a d o fundada y q u e a n t e r i o r m e n t e que-
d ó descripta.
D . R o d r i g o d e C e r v a n t e s , llamado el S o r d o , q u e
continúa la línea, casó con D " M a r í a G u t i é r r e z T e -
11o y p r o c r e a r o n á D , J u a n y á D . G o n z a l o d e Cer-
v a n t e s , d e los q u e el p r i m e r o fué V e i n t i c u a t r o d é
Sevilla, G u a r d a m a y o r del R e y D . J u a n el s e g u n d o
d e Castilla y Vasallo suyo, título este p r e e m i n e n t í -
simo e n aquellos t i e m ; i o s .
C a s ó D . J u a n con D" A l d o n s a d e T o l e d o y t u v o

(i) N o hay que confundirle con el Cardenal Gaspar de Cervantes, tam-

bién miembro de la familia, promovido por. el Pontífice Pío V,-que flore-
c i ó por los años de 1570. Fué D . Gaspar Arzobispo de Salerno, de Sicilia
de Mesina y de Tarragona.—Méndez Silva,.obra citada, página.56.
 43

tres hijos, llamados D . D i e g o , D . A l o n s o y D'í Ca-

talina ;"el p r i m e r o fué C o m e n d a d o r de S a n t i a g o , el
s e g u n d o P r o t o n o t a r i o Apostólico, q u e escribióla ge-
nealogía de su familia y q u e t u v o un solo hijo lla-
m a d o R u y , que, ó no t u v o ó se d e s c o n o c e su suce-
sión; D Catalina murió soltera.
a

D . Diego de Cervantes, Comendador de Santia-

g o , casó con D " J u a n a d e A v e l l a n e d a , hija d e D .
J u a n A r i a s d e S a a v e d r a , s e g u n d o s e ñ o r del C a s t e -
lar y del Viso, y de su mujer, D * J u a n a d e A v e l l a -
n e d a , h a b i e n d o p r o c e d i d o d e este m a t r i m o n i o , com-
p r o b a d o por d o c u m e n t o s irrecusables, s e g ú n c o n s t a
d e M é n d e z Silva, o b r a citada, fojas 44, D . Gonzalo,
D . Francisco, D . Juan y D . Diego Cervantes ó
Gómez de Cervantes, D . H e r n a n d o Arias de Saa-
vedra y D Luisa de Avellaneda.
a

C a s ó ésta con D. J u a n Bernal d e Z ú ñ i g a ; n a d a

sabemos de D. Hernando. Arias de Saavedra. D .
D i e g o fué Caballero de S a n t i a g o , D . F r a n c i s c o ca-
só con D Beatriz d e A n a y a , D . G o n z a l o con D
a a

F r a n c i s c a d e las C a s a s ó Casaus, y a d e l a n t e n o s
o c u p a r e m o s d e D . J u a n , tercer hijo del m a t r i m o n i e
á q u e h a c e m o s referencia.
L a aludida casa d e S a a v e d r a es la a n t i g u a é ilus-
tre d e ese n o m b r e , c o m o lo p e r s u á d e l a perfecta con-
cordancia d e los d a t o s q u e sobre ella ministra M é n -
dez Silva, con los q u e t r a e Piferrer, t o m o I I d e su
" N o b i l i a r i o E s p a ñ o l , " publicado en 1858; h a b i e n -
d o sido el sucesor y cabeza d e dicha casa el célebre
h o m b r e d e E s t a d o y literato español D . Á n g e l de
S a a v e d r a y R a m í r e z , D u q u e d e R i v a s , y siéndolo-
 44

a c t u a l m e n t e su h e r e d e r o y d i g n o sucesor en el títu-
lo, el actual D u q u e d e R i v a s . . . ;

Del matrimonio de D . Gonzalo de Cervantes

q u é p r o p a g a la línea y d e D " F r a n c i s c a d e las C a s a s
y C a s a u s , procedieron J u a n d e C e r v a n t e s C a s a u s y
diez h e r m a n o s suyos, tres h o m b r e s y siete h e m b r a s ;
casi t o d o s sin sucesión.
E s t e Tuan d e C e r v a n t e s C a s a u s es el m i s m o con
quien d i m o s principio á n u e s t r o s a p u n t e s , q u e d a n -
d o p o r t a n t o c o m p l e t a la sucesión d e s d e los o r í g e -
nes d e la familia h a s t a la p r e s e n t e ; no e x i s t i e n d o
m o t i v o n i n g u n o p a r a t e m e r su p r o n t a d e s a p a r i c i ó n ,
sino p o r el c o n t r a r i o p a r a e s p e r a r q u e d u r e y p r o s -
p e r e en lo futuro con el b u e n n o m b r e y d e c o r o q u e
lo h a h e c h o h a s t a aquí.
D i c h o se e s t a q u e h e m o s b o s q u e j a d o á la ligera-
y á g r a n d e s r a s g o s ; si bien t e n e m o s material p a r a
profundizar cualquier punto, discutible, p o r s e c u n - .
dario ó incidental q u e parezca, y d e j a n d o a p u n t a d a
la. u n i ó n d e los linajes d e Cervantes y de Saavedra,
p r o s i g a m o s n u e s t r a tarea, con a n u e n c i a del lector.
 IV

i - ? ^ ^ f'jL doctísimo D . M a r t í n F e r n á n d e z de N a -
I CtT'^rrj varrete, d e la A c a d e m i a E s p a ñ o l a , el
it.S^-.-J .gran C e r v a n t i s t a , como le llama D . Luis
V i d a r t en sus artículos sobre los biógrafos de Cer-
vantes, comienza así su vida d e este insigne escri-
tor, edición d e la A c a d e m i a , a ñ o d e 1819:
" L a preclara y nobilísima estirpe de los C e r v a n -
tes, q u e d e s d e Galicia se transladó á Castilla y ex-
tendió p o r ella sus fecundas r a m a s , e n n o b l e c i e n d o
é ilustrando su origen con m e m o r a b l e s proezas, con
e x c e l e n t e s v i r t u d e s y con m e r e c e r c o n s t a n t e m e n t e
el distinguido aprecio y señaladas m e r c e d e s de sus
s o b e r a n o s , s u e n a ya en las historias españolas por
el espacio d e m á s de cinco siglos con tal decoro y
esplendor, q u e según, decía el e r u d i t o M a r q u é s d e
Mohdéjaf, no tiene que, e n v i d i a r origen á n i n g u n a
d e las casas m á s esclarecidas d e E u r o p a , v
;
» H i j o s fueron d e esté árbol fructífero y g e n e r o s o
a l g u n o s nobles de los q u e , a c o m p a ñ a n d o al S a n t o
R e y D . F e r n a n d o á las c o n q u i s t a s d e Baeza y
d e Sevilla, q u e d a r o n allí h e r e d a d o s en el r e p a r t i -
m i e n t o , y d e s c e n d i e n t e s de éstos é i m i t a d o r e s ele
sus altos h e c h o s fueron d e s p u é s varios d e los con-
q u i s t a d o r e s del n u e v o m u n d o , en el cual s e arraigó,
y p r o p a g ó t a m b i é n este esclarecido linaje; al mis-
mo tiempo que por mía rama ó línea transversal pro-
cedió de él Juan de Cervantes, principal y honrado
caballero, corregidor de Osuna, d o n d e s u p o c a p t a r -
se p o r sus nobles p r e n d a s la estimación y r e s p e t o
d e aquellos naturales. E s t e t u v o p o r hijo á R o d r i -
g o de C e r v a n t e s , q u e casó por los a ñ o s d e 1540
con D L e o n o r d e C o r t i n a s , s e ñ o r a ilustre, natural,
a

según parece, del l u g a r d e Barajas. F r u t o d e e s t e

m a t r i m o n i o fueron D ° A n d r e a , D- Luisa, R o d r i g o i.
y M i g u e l d e C e r v a n t e s , q u e fué el hijo* m e n o r de"
tan h o n r a d a c o m o m e n e s t e r o s a familia, y nació e n
Alcalá d e H ; n a r e s , en cuya p a r r o q u i a de S a n t a
M a r í a L a M a y o r fué b a u t i z a d o á 9 d e O c t u b r e d e
1548; v e r d a d q u e hallándose p r o b a d a y d e m o s t r a - ,
d a del m o d o m á s a u t é n t i c o y c o n v i n c e n t e , deja p o r
c o n s e c u e n c i a d e s v a n e c i d a s y sin valor "alguno las
p r e t e n s i o n e s d e M a d r i d , Sevilla, L u c e n a , T o l e d o ,
E s q u i v i a s , Alcázar d e S a n J u a n y C o n s u e g r a , . q u e
a s p i r a r o n a l g ú n t i e m p o á la gloria d e h a b e r sido
cuna de un hijo tan ilustre, H
 47

D . "Nicolás A n t o n i o , Bibliografía e s p a ñ o l a , dice:

"Michael de Cervantes Saavedra, Hispalensis
n a t u a u t o r i g i n e , . q u o r u m p r i m u m confirmare vide-
tur, d u m sibi p u e r o H i s p a l i visum faisse L u p u m
d e R u e d a , comoediarum s c r i p t o r e m et a c t o r e m Ín-
t e r nos a n t i q u i s i m u m , in prologo s u a r u m comoedia-.
r u m scribit, a l t e r u m e x c o g n o m i n i b u s , q u a e His-<
p a l e n s i u m familiarum nobilium s u n t infertur. n
» C o n t r a id q u o d a n t e a dixirnus D . T o m á s T a -
ínayo eum judicat, Esquivias, oppido aegre T o -
letani.n •
«i M i g u e l d e C e r v a n t e s S a a v e d r a , nacido ú oriun-
d o d e Sevilla, p a r e c e confirmar lo p r i m e r o el h a b e r
escrito-en el p r o l o g ó d e sus c o m e d i a s q u e , s i e n d o
niño, h a b í a visto en Sevilla á L o p e d e R u e d a , ac-
tor y a u t o r n u e s t r o a n t i q u í s i m o . L o s e g u n d o se in-
fiere d e los apellidos, q u e son d é familias nobles
sevillanas.ii
. " E n contra d e lo q u e h e m o s dicho acerca d e su
patria, D . T o m á s T a m a y o le s u p o n e de E s q u i v i a s ,
lugar de Toledo, H
M é n d e z Silva, " A s c e n d e n c i a de Ñ u ñ o Alfonso,n '
p á g . 6o, dice: . :

" M i g u e l d e C e r v a n t e s , noble caballero castella-

no, e s t a n d o en A r g e l , a ñ o d e 1577, en c o m p a ñ í a d e
o t r o s 14, los s u s t e n t ó á su costa siete m e s e s en u n a '
o b s c u r a c a v e r n a , p o r lo cual y o t r a s cosas q u e in-
t e n t ó p a r a libertar á n u e s t r o s cristianos, corrió g r a n
r i e s g o c u a t r o v e c e s su vida y fué tal su heroico
á n i m o y singular industria, q u e si le c o r r e s p o n d i e -
ra la fortuna e n t r e g a r a a l m o n a r c a F e l i p e I I la ciu-
d a d d e A r g e l ; á q u i e n t a n t o t e m i ó ej r e y A z a n B a -
j á , q u e decía: c o m o t u v i e s e s e g u r o á este español,
lo estaría A r g e l y sus bajeles.u
" Rescatóse, al fin por mil e s c u d o s ; d e c u y a s p r o e -
zas se p u d i e r a h a c e r d e t a l l a d a historia, así lo d i c e
el M. Fr. D i e g o de H a e d o , A b a d de Frpmista,
en la historia d e Argel,, d i á l o g o 2, fol. 184 y. 185.11
E l ejemplar d e M é n d e z Silva q u e h e m o s t e n i d o
á la vista, e s d e la edición d e M a d r i d , a ñ o d e 1648,
p e r t e n e c i ó á D . J o s é M a r í a C e r v a n t e s - y Velasco,
y c o n t i e n e notas fidelísimas q u e d e t i e m p o en tiem-
p o se h a n v e n i d o a g r e g a n d o y q u e explican la con-,
tinuación del linaje h a s t a n u e s t r o s días.
U n a d e esas n o t a s , relativa al p á r r a f o transcrito,
m u y a n t i g u a al p a r e c e r y sin d u d a a n t e r i o r á la si-
g u i e n t e , q u e es d e 1777, dice así:
«iEl g r a n M i g u e l d e C e r v a n t e s S a a v e d r a , a u t o r
del inimitable Q u i j o t e y d e la G a l a t e a , Pérsiles y
S e g i s m u n d a , Viaje al P a r n a s o , con o t r a s m u c h a s
a p r e c i a b l e s p r o d u c c i o n e s q u e lo h a n i n m o r t a l i z a d o
en la república d e las letras, c o m o lo h a b í a n h e c h o
sus p r o e z a s en la d e M a r t e , es el m i s m o d e q u i e n
M é n d e z Silva h a c e m e n c i ó n en la p á g i n a 80. N o
se le p e r d o n a su silencio en e s t a p a r t e r e s p e c t o d e
un s a b i o q u e t a n t o h o n o r - h a c e á su familia como
á su nación. 11
E n el fondo e s t a m o s conformes con el d e s c o n o -
cido a n o t a d o r , p e r o h a y q u e c o n v e n i r , e n q u e lo
q u e h a p e r d i d o el t e s t i m o n i o d e M é n d e z Silva e n
especificación, h a g a n a d o en imparcialidad.
Si en 1648 h u b i e r a g o z a d o C e r v a n t e s del r e -
 49

n o m b r e universal q u e hoy goza, sin d u d a Méndez.

Silva, con su vastísima erudición y el i n m e n s o cau-
dal de d a t o s q u e poseía, h u b i e r a d e p u r a d o t o d o
c u a n t o á C e r v a n t e s atañese. M é n d e z Silva, q u e si-
g u i e n d o al P. H a e d o d e s d e la época r e m o t a en q u e
escribió, con t a n t o acierto señaló la patria d e Cer-
vantes, dio á luz su o b r a treinta y dos años d e s p u é s
de la m u e r t e d e éste, y sin d u d a q u e a l g ú n t i e m p o
tardaría en p r e p a r a r l a ; de tal modo, q u e p u d o co
nocer testigos, informarse de la" tradición y a p r e -
ciar h e c h o s q u e p r o d u j e r o n en-su á n i m o a b s o l u t a
certeza y convicción.'
S a b i d o es q u e C e r v a n t e s , d u r a n t e su vida y aun
m u c h o t i e m p o d e s p u é s de su muerte, no fué com-
p r e n d i d o ni m e n o s d e b i d a m e n t e a d m i r a d o d e los
suyos ( I b e r i a s e m p e r incuriosa suorum), h a s t a q u e
en 1738 un personaje inglés c o m e n z ó á a t r a e r la
a t e n c i ó n sobre el eximio autor, "cuyo aplauso,n de-
cía Q u i n t a n a en 1797, "corre h o y d e labio en la-
bio por el m u n d o , sin límites ni diferencia alguna,
ni en clases ni en naciones, M
• • P e r d ó n e s e al g e n e a l o g i s t a q u e va en busca d e
excelencias p a r a el linaje q u e historia, pase p o r al-
to una l a g u n a ó a p a r t e la vista de algún anacronis-
mo, si- del p a r e n t e s c o d e u n r i c o h o m e ó e l e v a d o
:

personaje se trata; p e r o el C e r v a n t e s a n t e r i o r al
siglo X V I I I , era un p a r i e n t e poco ó n a d a codicia-
ble. C u a l q u i e r a q u e sea la. simpatía q u e s i e m p r e
h a b r á n d e s p e r t a d o la noticia de su valor y su in-
g e n i o soberano, vivió p e r p e t u a m e n t e en la m á s hu-
milde esfera, y M é n d e z Silva no es s o s p e c h o s o d e
 5°

parcialidad c u a n d o a b a n d o n a los regios salones, en

q u e se codea con D u q u e s y M a r q u e s e s , p a r a des-
c e n d e r al m i s e r a b l e t u g u r i o en q u e el d e s d i c h a d o
r e d i m i d o d e A r g e L m u e r t a el a l m a p o r el d e s e n r

g a ñ o , e x h a l a el p o s t r e r aliento sin v e r t e r u n a lá-

grima.
E l a u t o r a quien nos referimos, concluye su o b r a
m a n i f e s t a n d o q u e no e n u m e r a o t r o s v a r o n e s insig-
nes, como D. Juan de Cervantes, primer Inquisidor
n o m b r a d o d e México, y D¿ Guillen d e C e r v a n t e s ,
C a t e d r á t i c o d e la U n i v e r s i d a d d e Sevilla, q u e es-
cribió unos c o m e n t a r i o s sobre las leyes d e T o r o , y
q u i e n e s nosotros s a b e m o s i n d u d a b l e m e n t e q u e p e r -
t e n e c i e r o n á la familia q u e nos ocupa, por no t e n e r
noticias suficientes s o b r e su a s c e n d e n c i a : l u e g o las
t u v o p a r a afirmar lo q u e r e s p e c t o d e o t r o s h a b í a
a s e n t a d o y tal c o m o lo a s e n t ó .
N i se p u e d e decir q u e M é n d e z Silva j u z g u e con
vario criterio, s e g ú n el p e r s o n a j e á quien se refiere;
y así es q u e h a b l a n d o del C a r d e n a l G a s p a r d e Cer-
v a n t e s , n o explica su entr'oncamiento, c o m o n o lo
hizo r e s p e c t o d e o t r o s y p o r desgracia, e n t r e ellos,
Miguel de Cervantes Saavedra.
\ N o o l v i d e m o s á D . N i c o l á s A n t o n i o , sevillano
d e nac¡miento,"de familia y p a d r e s sevillanos, q u e
recibió su p r i m e r a educación en la m i s m a ciudad y
fué C a n ó n i g o de su iglesia C a t e d r a l . C o m e n z ó á
publicar su bibliografía en 1670 y d e b e h a b e r alle-
g a d o los m a t e r i a l e s a ñ o s a n t e s ; g o z a n d o fama d e
cuidadosísimo, n o sólo en la e n u m e r a c i ó n d é las
o b r a s d e los a u t o r e s españoles, .sino e n lo que mi-
 5'

ra á las-noticias biográficas q u e acerca d e los m i s -

mos trae.
N ó t e s e q u e al h a b l a r d e la patria d e C e r v a n t e s ,
lo hizo casi en t é r m i n o s d u b i t a t i v o s y nó así al re-
ferirse á su familia, d e d u c i e n d o cuál fuera é s t a . d e
la conincidencia d e los apellidos. L u e g o n o había
o t r a con la q u e se confundiera; l u e g o no había o t r a
en q u e los apellidos coincidieran; ni e r a n t a m p o c o
e n t o n c e s t a n t a s las familias sevillanas, y níenos las
nobles, ni tan difícil distinguirlas, q u e sus coetá-
neos, instruidos d e su educación, c o s t u m b r e s , .for-
t u n a y circunstancias todas, n o p u d i e s e n llegar á
afirmaciones tan explícitas c o m o á las q u e llegaron
y d e las q u e con s a n o criterio no p o d e m o s h a c e r
p u n t o omiso ni p o s t e r g a r l a s .
D e m o s t r a d o p o r D . V i c e n t e d e los R í o s en su
V i d a d e C e r v a n t e s , 1787, q u e C e r v a n t e s e r a na-
tivo d e Alcalá d e H e n a r e s (Castilla la N u e v a )
q u e d ó al m i s m o t i e m p o p r o b a d o q u e era hijo d e
R o d r i g o d e C e r v a n t e s y de D " L e o n o r d e Cor-
tinas.
N o b a s t a b a t a l noticia p a r a preeisar su e n t r o n -
c a m i e n t o con los c o n q u i s t a d o r e s d e Sevilla; p e r o
e n c o n t r a d a s en esta ciudad, en el A r c h i v o d e In-
dias, p o r D . A g u s t í n Cean Bermúdez, comisiona-
d o del R e y D . Carlos I V , dos informaciones pu-
blicadas p o r p r i m e r a vez p o r N a v a r r e t e en 1819 y
r e n d i d a s u n a en M a d r i d y otra e n A r g e l , resultó
d e é s t a , l e v a n t a d a á petición d e C e r v a n t e s con ob-
j e t o d e c o m p r o b a r su cautiverio y el c o m p o r t a m i e n -
to d u r a n t e él o b s e r v a d o , autorizada la misma i n -
 52

formación en O c t u b r e d e 1580 por fray Juan Gil,

R e d e n t o r d e E s p a ñ a , q u e el Alférez L u i s d e Red ro-
za, n a t u r a l d e O s u n a , no sólo declaró sobre los par-
ticulares q u e c o n t e n í a el i n t e r r o g a t o r i o , sino q u e
a s e g u r ó ser nieto M i g u e l d e C e r v a n t e s , d e J u a n
d e C e r v a n t e s , C o r r e g i d o r d e O s u n a , lo cual t u v o
el t e s t i g o p o r cosa m u y cierta, d a n d o por razón d e
su dicho, q u e su p a d r e había sido g r a n d e amigo-
del C o r r e g i d o r . P e d r o z a fué c o m p a ñ e r o d e cauti-
verio d e C e r v a n t e s d u r a n t e d o s ' a ñ o s y t r a b a r o n
g r a n d e amistad, s i e n d o d e s u p o n e r q u e a m b o s ha-
blarían d e la patria y la familia, a c a b a n d o por en-
c o n t r a r q u e existía e n t r e ellos cierta relación, y n o
s i e n d o creíble p o r n i n g ú n m o t i v o q u e P e d r o z a d e -
clarara a l g o q u e n o s u p i e r a a n t i c i p a d a m e n t e Cer-
v a n t e s y q u e no h u b i e r a confirmado con su asenti-
m i e n t o ; d e m a n e r a q u e lo d e c l a r a d o - p o r P e d r o z a
es, e n n u e s t r o concepto, a p r o b a d o por C e r v a n t e s
y t a n d i g n o d e c r é d i t o como si éste m i s m o lo hu-
b i e r a referido.
¿ E s t e J u a n de Cervantes, corregidor de Osuna,
á quien cita P e d r o z a , es el tercer hijo de D . D i e -
g o d e C e r v a n t e s y D" J u a n a Avellaneda, á quien
aludimos m á s a r r i b a ? H é aquí la cuestión.
E l Sr. N a v a r r e t e r e s p o n d e (páginas 237 y 239,
p a r t e s e g u n d a , o b r a citada): " q u e este J u a n ' d e Cer-
v a n t e s sea el C o r r e g i d o r d e O s u n a , p a d r e de R o -
d r i g o d e C e r v a n t e s y abuelo del célebre^ e s c r i t o r
del Qídjote, lo p e r s u a d e n o sólo la "conveniencia y.
o p o r t u n i d a d d e la cronología ó del t i e m p o en q u e
vivió, sino la n o t a b l e sucesión d e J u a n e s y Rodrj-;
 Juan de Cervantes, Juan Arias de S a a -
Veinticuatro de Sevi v e d r a , señor del "Cas-
lia, con D * A l d o n s a d e telar y del V i s o : '

Toledo, r -

Diego de Cer- -Doña Juana de

vantes, Comenda Avellaneda.
dor d e S a n t i a g o .

,1 2 6
3 -' . 4 5

G o n z a l o de Cervan- Fancisco de Cervan- Juan de Cervantes. Diego de Cervantes, Hernando Arias de L u i s a de A v e l l a n e d a ,

tes, C o r r e g i d o r d e Jerez tes, con.. D " B e a t r i z de- Caballero-de Santiago. Saavedra. con Juan Bernal de Z ú -
de la F r o n t e r a , con D* Anaya. ñiga.
F r a n c i s c a de las C a s a s ' ' ' . - .'

ó Casaus.

R o d r i g o d e Cervan-"
' e s , con U * L e o n o r de
Juan de Cervantes
Cortinas.
Casaus„el F a c t o r , con
su pariente D* Luisa
de L a r a Cervantes.

Continúa la línea di- 4 -'

recta de I México hasta Hermanos de Miguel
Miguel de Cervantes
nuestros días, según lo de Cervantes Saavedra.
Saavedra." -
e x p l i c a el t e x t o .
 5.5

g o s e n t r e sus d e s c e n d i e n t e s ; siendo c o n s t a n t e q u e
e n todas las familias h a y cierta preferencia ó sea
d e v o c i ó n , p a r a a d o p t a r y transmitir á- las g e n e r a -
ciones v e n i d e r a s aquellos n o m b r e s q u e la religio-
s i d a d d e los a n t e p a s a d o s , los p a t r o n a t o s ó funda^
ciones d e las casas, ó el r e s p e t o á las virtudes ó-
h a z a ñ a s d e los a n t e c e s o r e s h a n c o n s a g r a d o sucesi-
vamente para recuerdo de honrosas memorias y
p a r a a c r e c e n t a r con ellas el e s p l e n d o r d e los lina-
jes.... n
" A esto se a g r e g a q u e s i e n d o la bisabuela d e
C e r v a n t e s D * J u a n a d e A v e l l a n e d a , hija d e D .
J u a n A r i a s d e S a a v e d r a , se d e s c u b r e en e s t e en-
lace el origen del apellido S a a v e d r a , d e q u e usa
c o n s t a n t e m e n t e n u e s t r o a u t o r con t a n t a estima-
ción, c o m o lo a c r e d i t ó l l a m a n d o D o ñ a Isabel d e
S a a v e d r a á su hija n a t u r a l y h a c i e n d o m e m o r i a
d e sí m i s m o en la novela del Cautivo, diciendo
q u e sólo h a b í a librado bien d e las crueldades d e
A z a n A g a , un s o l d a d o español llamado tal d e S a a -
vedra.... ii
11 Si estas conjeturas p r u e b a n poco t o m a d a s ais-
l a d a m e n t e , sirven todas j u n t a s de m u c h o p e s o y
d e m a y o r a p o y o á las razones a n t e r i o r e s y la au-
t o r i d a d d e M é n d e z Silva y d e D . Nicolás A n -
tonio, ii
H a y m á s : d e s u p o n e r es q u e C e r v a n t e s u s a b a
el apellido S a a v e d r a por d e r e c h o propio, esto es,
por c o r r e s p o n d e r l e por p a d r e ó m a d r e y n o . a r b i -
t r a r i a m e n t e , e c h a n d o m a n o de él sin t e n e r en cuen-
ta la s a n g r e y á la. m a n e r a que p u d o a d o p t a r cual-
 54

q u i e r a o t r o d e los cientos d e apellidos de familias,

enlazadas con l a ' s u y a por línea recta ó colateral;
p u e s bien, basta e s o solo p a r a q u e e n c u e n t r e n so-
lidísimo a p o y o las c o n j e t u r a s ~del S r . N a v a r r e t c
C o n efecto, si por d e r e c h o p r o p i o p u d o apellidar-
se C e r v a n t e s , S a a v e d r a , tiene q u e "buscarse su e n -
t r o n c a m i e n t o forzosamente d e s d e q u e se verificó
el enlace d e las d o s familias, y e s t o fué tres g e n e -
raciones a n t e s de C e r v a n t e s , s e g ú n se ha explica-
do, y e n t r e é s t a s tiene q u e b u s c a r s e el e n t r o n c a -
m i e n t o . A h o r a bien, d e s d e D i e g o d e C e r v a n t e s ,
c a s a d o con 'D* J u a n a d e A v e l l a n e d a , y los hijos_
p r o c e d e n t e s d e este m a t r i m o n i o , h a s t a Miguel d e
C e r v a n t e s , sólo u n J u a n d e C e r v a n t e s e n c o n t r a -
m o s y o t r o n o p u e d e ser el c o r r e g i d o r d e O s u n a y
el a b u e l o del a u t o r del i¡ Quijote, M Si del apellido
C e r v a n t e s se t r a t a r a , bien p u d i e r a p r o v e n i r d e u n a
d e t a n t a s líneas colaterales; p e r o r e p e t i m o s q u e c o n
sólo s u p o n e r q u e "el a u t o r del " Q u i j o t e » u s a r a el
apellido S a a v e d r a p o r d e r e c h o propio, se c o n c r e t a
y localiza de tal m o d o la cuestión, q u e es i m p o s i -
ble o t r a resolución q u e la p r o p u e s t a p o r el Sr. N a -
varrete.
T o d o e s t o no. o b s t a n t e , s u c e d e q u e c u a n d o s e
c a m i n a d e conjetura en .conjetura,-falla la q u e se.
cree m á s cierta y el edificio se desploma, ó lo q u e
a c o n t e c e con ciertos logogrifos q u e s o p o r t a n d o s
soluciones i g u a l m e n t e i r r e p r o c h a b l e s . A d m i t i m o s ,
p u e s , q u e la cuestión n o esté resuelta y sí q u e d e -
b a p o n e r s e t o d o e m p e ñ o e n resolverla. E r a , sin
duda, la r a m a d é los C e r v a n t e s a l a q u e p e r t e n e c í a
 55

•el a u t o r del "Quijote,i! m u y p o b r e y decaída, y

•de aquí q u e escaseen los d o c u m e n t o s p a r a acla-
r a r ciertos p o r m e n o r e s sobre sus p a r i e n t e s m á s
próximos.
D a d o el e s t a d o d e la cuestión, d u d a n o cabe so-
b r e q u é p a r a esclarecerla y aquilatarla con t o d a
e x a c t i t u d , sería indispensable e n c o n t r a r dos docu-
m e n t o s : el p r i m e r o , la fe d e b a u t i s m o d e R o d r i g o
d e C e r v a n t e s , p a d r e d e M i g u e l ; y el s e g u n d o , la
p a r t i d a d e m a t r i m o n i o d é l o s p a d r e s de R o d r i g o ,
q u i e n e s s u p o n e m o s e n t r o n c a r o n con la r a m a prin-
cipal d e ' l a familia. R e s p e c t o del p r i m e r d o c u m e n -
t o , ya él Sr. Pellicer en su vida d e C e r v a n t e s , a ñ o
d e 1797, o b s e r v a b a q u e p a r t e d e la familia había
t r a n s l a d á d o s e d e A n d a l u c í a á Castilla la N u e v a , y
d e a q u í q u e M i g u e l C e r v a n t e s y sus tres h e r m a -
n a s h u b i e r a n nacido en Alcalá; como nació D* L e o -
nel, el C o m e n d a d o r , en T a r a n c ó n , d e la m i s m a p r o -
vincia, a g r e g a m o s n o s o t r o s .
V e r d a d e s q u e el Sr. N a v a r r e t e d a c u e n t a d e
h a b e r h e c h o p e s q u i s a s en las localidades q u e cre-
y ó o p o r t u n o , sin e n c o n t r a r lo q u e b u s c a b a ; p e r o
p u e d a n tal vez h a c e r s e n u e v a s y llegue á encon-
t r a r s e noticia del n a c i m i e n t o d e D . R o d r i g o . E n
c u a n t o al m a t r i m o n i o d e los p a d r e s d e éste, pu-
d i e r a h a b e r noticia en los a r c h i v o s , d e los D u q u e s
d e Osuria, a n t e s d e U r e ñ a , por c u a n t o á q u e J u a n
d e C e r v a n t e s fué C o r r e g i d o r d e aquella villa.
E s de recordarse también que D* J u a n a de A v e -
llaneda ó S a a v e d r a , c o m o d e b i ó llamarse, s e g ú n la
c o s t u m b r e m o d e r n a , p e r t e n e c i ó á la r a m a principal
 5 6

de los S á a v e ira, h o y D u q u e s d e R i v a s , quienes-

a l g u n a noticia t e n g a n tal vez d e las p e r s o n a s con
q u i e n e s ; s e enlazaron los hijos d e dicha D J u a n a ; a

y a d v e r t i r e m o s de p a s o q u e M é n d e z Silva, s e g ú n
D . N i c o l á s A n t o n i o , escribió la g e n e a l o g í a d e los
S a a v e d r a y en su o b r a se e n c u e n t r e acaso la noti-
cia d e s e a d a .
E n t r e los h e r m a n o s d e M i g u e l d e C e r v a n t e s ,
n i n g u n o d e s e m p e ñ ó tales c a r g o s , q u e en los archi-
vos q u e c o r r e s p o n d a d e b a e n c o n t r a r s e noticia cier-
ta d e s u s a b u e l o s ; sin e m b a r g o , q u e d e á los ver-
s a d o s en cosas d e E s p a ñ a , inquirir- lo necesario,
cali6cando si m á s fácil les s e r á llegar al fin a p e t e -
cido fijando la a t e n c i ó n en sus h e r m a n o s , a n t e s q u e
en el ilustre a u t o r del " Quijote, n
. P r o c u r a n d o d e p u r a r el Sr. N a v a r r e t e el p u n t o
e n cuestión (par. I , o b r a citada, p á g i n a 564) dio
a

con u n a p a r t i d a d e defunción d e R o d r i g o d e Cer-

v a n t e s , certificada p o r la p a r r o q u i a d e S a n J u s t o y
S a n P a s t o r , y s u p o .que h a b í a o t o r g a d o t e s t a m e n -
~ to a n t e D i e g o H e r n á n d e z , sin h a b e r s e p o d i d o ha-
llar el t e s t a m e n t o . L a d i l i g e n c t a . d e a l g u n o m á s
a d e l a n t a d o lo d e s c u b r a , ó la casualidad, q u e es la
g r a n sabia. (Véase N a v a r r e t e , o b r a citada, n o t a s ,
p á g i n a 565.)
P o r n u e s t r a parte, h e m o s p r o c u r a d o contribuir
al esclarecimiento d e la v e r d a d con' a l g u n o s da-
tos siquiera, m a s t o d a diligencia h a sido infruc-
tuosa.
E n el t e s t a m e n t o d e A l o n s o d e C e r v a n t e s , otor-
g a d o e n M é x i c o a n t e A l o n s o Bernal, á 16 d e Abril
 57

d e 1605, se contiene u n a petición p a r a fundar m a -

yorazgo, q u e en parte y á la letra dice: " Yo, Alon-
so de Cervantes, vecino y regidor de esta ciudad de
México en Nueva España, hijo legítimo de Juan de
Cervantes, conquistador en esta Nueva España, de
la Provincia de Panuco, y Gobernador y Capitán-
General de ella, hijo legítimo que fué de Gonzalo de
Cervantes, hermano legitimo de padre y madre de
Diego de Cervantes, caballero del Hábito-de-San-
tiago, vecinos que fueron de la ciudad de Sevilla, en
la colación de Omnium Sanctorum, en ¿a calle del
A rrayán, á donde dejaron su casa y descendencia......
E s t a cláusula está copiada, con a l g u n a amplia-
ción, del t e s t a m e n t o d e D . Juan d e C e r v a n t e s , el
O b i s p o de O a x a c a o t o r g a d o en México a n t e J u a n
d e C á r d e n a s , á 31 d e E n e r o d e 1603; h a b i e n d o t e -
nido nosotros á la vista a m b o s testimonios referi-
dos y siendo d i g n a de atención la cláusula t r a n s -
crita, por m á s de un título.
P r i m e r a m e n t e d e m u e s t r a con c u á n t a e x a c t i t u d
c o n s e r v a b a n los C e r v a n t e s de México la noticia d e
su aseen :iencia, y en s e g u n d o l u g a r h a c e mención
de D . D i e g o d e C e r v a n t e s , a p o y a n d o así la g e n e a -
logía q u e M é n d e z Silva explicaba c u a r e n t a y tres
años d e s p u é s . A l o n s o de C e r v a n t e s , q u e c o n s e r v ó
la casa d e sus p a d r e s (esquina del F a c t o r y la Ca-
noa), aparece, por los papeles, el m á s afecto d e sus
h e r m a n o s á cosas de nobleza, y no m e n c i o n ó en su
t e s t a m e n t o ú n i c a m e n t e ¡í D . Gonzalo, q u e conti-
n u a b a la línea directa, sino á D . D i e g o , d e la O r -
d e n d e S a n t i a g o , y q u e con D . G o n z a l o habitó-
 5»

Sevilla, en d o n d e dejaron su c a s a : ¿ P o r q u é 1 >.

A l o n s o no m e n c i o n ó á . l o s o t r o s h e r m a n o s d e I >.
G o n z a l o , - e n t r e q u i e n e s se hallaba el p a d r e d e Mi-
guel? P r o b a b l e es q u e h a y a c o n s i d e r a d o nó úni-
c a m e n t e la relación d e v e c i n d a d y p a r e n t e s c o e n t r e
su abuelo y su tío, sino los m é r i t o s particulares de
éste y el ser c o n t i n u a d o r d e la nobleza d e l linaje,
toda vez q u e los o t r o s sus h e r m a n o s no p e r t e n e c í a n
á la o r d e n militar m e n c i o n a d a -
D e D . L e o n e l , el c o n q u i s t a d o r , s a b e m o s q u e era
hijo d e D . D i e g o d e C e r v a n t e s y d e su e s p o s a D*
G u i o m a r T e l l o , y n a t i v o d e T a r a n c ó n , Castilla la
N u e v a . N o se o p o n e la cronología, sino a n t e s bien
apoya-, q u e este D , D i e g o fuese el tío- q u e cita
A l o n s o d e C e r v a n t e s y el c u a r t o h e r m a n o del p a -
d r e d e M i g u e l ; la fe d e b a u t i s m o ( i ) d e D . L e o -
nel aclare tal vez el p u n t o y aun p u d i e r a s u c e d e r
q u e p o r p a d r i n a z g o ó cualqui-.-.r o t r o particular, ayu-
d e en algo d e s p e j a r la i n c ó g n i t a del e n t r o n c a m i e n -
to d e M i g u e l de C e r v a n t e s . R e s p e c t o de-Jos C e r -
v a n t e s d e M é x i c o , aquel d o c u m e n t o tendría e s p e -
cial importancia: ellos, en s u origen, llevaban el
h o n r o s o apellido por las d o s , l í n e a s , y conocido el
e n t r o n c a r n i e n t o d e D . L e o n e l , podría fijarse el pa-
r e n t e s c o q u e ligaba á D . J u a n el F a c t o r con su es-
p o s a D Luisa, á quien s u p o n e m o s su sobrina sin
a

t e n e r p r u e b a s p l e n a s d e ello.

( i ) Para'la busca de esta fe de bautismo en Tarancón, no se olvide que

U. Leonel vino á México en 1524, ya con muchos hijos, de los que la ma-
yor, £)* Isabel, contaba 24 años de edad aproximadamente; hay, pues,
•que registrar los últimos años-del siglo X V .
 59

R e g i s t r a M é n d e z .Silva acerca d e D. L e o n e l co-

p i a d e ' d a t o s d e tal m o d o , q u e si por el m e d i o in-
d i c a d o algo se d e s c u b r i e s e , fácil sería r o b u s t e c e r -
lo y confirmarlo. ' • •
E n la información l e v a n t a d a en M a d r i d el a ñ o
-de 1605, á instancia del G e n e r a l G o n z a l o d e Cer-
v a n t e s y á la q u e a n t e r i o r m e n t e hicimos referencia,
•se d i c e q u e IX J u a n de C e r v a n t e s C a s a u s , el F a c -
t o r , fundó en M é x i c o c u a t r o m a y o r a z g o s para al-
g u n o s d e sus hijos; h a s t a la fecha, n a d a m á s h e -
m o s p o d i d o i n v e s t i g a r , ni m e n o s h e m o s e n c o n t r a -
d o las fundaciones respectivas. D e este D, J u a n
•sabemos q u e o t o r g ó t e s t a m e n t o en M é x i c o á 26 d e
M a r z o d e 1564, a n t e Cristóbal d e la C e r d a , escri-
b a n o real; d e cu o t e s t a m e n t o t u v o á la vista M é n -
d e z Silva un t r a s u n t o a u t é n t i c o . A l g u n a luz p u d i e -
r a dar tal i n s t r u m e n t o , p e r o c r e e m o s m u y difícil
encontrarlo. ; '
L e o n e l d e C e r v a n t e s , pl C o m e n d a d o r , s e g ú n no-
ticia cierta, fundó t a m b i é n a l g ú n m a y o r a z g o , cuya
fundación no nos ha sido d a d o hallar.
S e a c o m o fuere, d e h a b e r p e r t e n e c i d o - M iguel
d e C e r v a n t e s -á la familia q u é ños ha ocupado, v e -
h e m e n t e s p r e s u n c i o n e s hay; s e t e n t a y dos a ñ o s h á
q u e el Sr. N a v a r r e t e p r o p u s o sus opiniones, y no
han p o d i d o s e r d e s e c h a d a s ni c o n t r a d i c h a s . M a -
y a n s , Ríos, Pellicer, Q u i n t a n a , el m i s m o N a v a r r e -
te, A r i b a u y D í a z d e B e n j u m e a (1) t o d o s los prin-

(1) N o nos ha sido dable consultar las biografías escritas por los Sres.,
Moran y Maynes.
 6o -

eípales biógrafos d e C e r v a n t e s , conformes están e n

la nobleza d e su origen y á otras conclusiones n o
llegan q u e las por nosotros b r e v e m e n t e s e ñ a l a d a s ;
b a s t a n d o ellas p a r a d a r suficiente a p o y o á las opi-
niones q u e al principio de estos a p u n t e s propusi-
m o s acerca d e los d e s c e n d i e n t e s ele C e r v a n t e s , á
quien llamaba A v e l l a n e d a , en son d e insulto, viejo
m á s viejo q u e la t o r r e d e C e r v a t o s ; y quien, fuerza
es recordarlo, d e las pocas veces- q u e hizo alusión
á su nobleza, fué en el memorial p r e s e n t a d o en 1590,
p a r a q u e se le concediese un e m p l e o en A m é r i c a ,
d o n d e p'idiese a c a b a r su días en servicio del R e y ,
c o m o lo habían h e c h o - s u s a n t e p a s a d o s .
H a y q u i e n e s crean, c o m o critica D . L u i s V i d a r t
en sus. artículos sobre los biógrafos de C e r v a n t e s ,
q u e n a d a b u e n o p u e d e h a c e r s e sino- p o r q u i e n e s
d e s c i e n d e n de nobles y príncipes; otros, por el con-
trario, miran con a p a s i o n a d o d e s p r e c i o la ascen-
dencia d e los h o m b r e s ilustres; y á decir v e r d a d ,
j u z g a m o s este e x t r e m o tari c o n d e n a b l e á lo m e n o s
c ó m o el p r i m e r o , sin q u e sea este el m o m e n t o d e
s o s t e n e r n u e s t r a opinión. P o r ' l o ' d e m á s , conside-
r a m o s como un d e b e r y d e b e r estricto, á riesgo d e
d e s p e r t a r d e t e r m i n a d a s críticas, c o n t r i b u i r en m u -
cho ó en poco á q u e n o se p i e r d a n ciertas noticias
ni se d e n al olvido a n t i g u a s tradiciones, convenci-
dos p r o f u n d a m e n t e de q u e h o n r a alcanzará para
sí mismo, quien directa ó i n d i r e c t a m e n t e la b u s q u e
p a r a el C a m a r e r o d e A q u a v i v a , el m u t i l a d o d e L e -
p a n t e , el c a u t i v o d e A z a n - B a j á , eL a u t o r inmortal
del 11 Quijote, 11 el p r i m e r escritor en su g é n e r o q u e
 6i

»han visto IQS p a s a d o s siglos y v e r á n los v e n i d e -

ros;!! u n a d e las glorias m á s g r a n d e s , m á s p u r a s y
m á s u m v e r s a l m e n t e simpáticas d e q u e sé e n v a n e -
ce nó E s p a ñ a , sino c o m o bien dice Bowle, la hu-
manidad entera. ' - "