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Técnicas para um “chute”

consciente
William Douglas

Separei esse espaço para tratar sobre um assunto que


muitos concurseiros consideram mentira: técnicas de “chute” em
provas e concursos.

Antes de começar é importante fazer algumas ressalvas. A


atitude correta diante de uma questão que não se sabe não é a
tensão, o nervosismo, o desespero ou coisa semelhante. A
primeira atitude é se prometer sinceramente que
vai estudar mais para não passar tão facilmente por essa
situação na próxima prova.

O “chute” não é uma ciência exata e não substitui a


preparação, é apenas uma alternativa para, na falta
do conhecimento necessário, arriscar uma resolução. Reforço, o
“chute”, por mais consciente que seja, não substitui o estudo.
Além disso, nem sempre a resposta certa será aquela que a
“técnica do chute” indicar. Estamos lidando com tendências,
chances, tentativas de acertar. Dito isso, vamos a alguns
novos conceitos.

“Chutar” é, para quem conhece as técnicas, uma atividade


consciente. Com técnica, às vezes é possível acertar uma
questão apenas olhando as alternativas. O candidato bem
preparado deve estar preparado também para “chutar” bem.

A técnica do chute começa por saber quando é hora de chutar.


Se as respostas erradas tiram pontos, é melhor deixar em
branco e não arriscar.

Os bons costumes:

1. As bancas dificilmente colocam assuntos muito


controvertidos, salvo se especificado na bibliografia. Assim,
esteja em dia com o que predomina no estudo da disciplina e,
principalmente, com as referências bibliográficas feitas pela
banca.

2. Como o trabalho da banca é selecionar quem sabe o certo, a


tendência é que repita mais vezes a resposta certa dentro da
questão, pois senão estará facilitando muito para o candidato.

3. Ao eliminar alternativas, repare que duas ou três hipóteses


costumam ser absurdas. Se você as eliminar antes de chutar,
sua probabilidade de acerto sobe. Tudo que atenta contra a
lógica, os princípios e o bom senso, tende a estar errado.

4. Em todas as áreas onde se lida com o comportamento humano e


em todas as ciências não exatas, a tendência natural é a de
que sempre existam exceções e ressalvas. Sendo assim, quando
você estiver em dúvida, deve eliminar as alternativas que não
abram espaço para exceções, com palavras como “nunca”,
“sempre”, “sem exceções”, “jamais” etc. A probabilidade de
acerto será maior se marcarmos as questões mais abertas, que
admitam uma ou outra exceção ou ressalva.

Os nem-tão-bons costumes:
(dicas válidas, que têm uma maior incidência de erro)

5. Como a letra “A” é a primeira opção, a tendência é de que o


examinador não goste de colocar a resposta certa logo de
saída. A letra “A” é o lugar predileto do examinador para
colocar as alternativas enganadoras, as “cascas de banana”.
Por essa razão, sempre que eu achava que a certa era a letra
“A”, dava uma conferida. Se confirmasse minha opinião, é claro
que a marcava, pois devemos ter confiança no que estudamos.
Mas nunca será demais ter um pouco de cautela.

6. O examinador também tende a não colocar todas as respostas


em uma mesma letra. Logo, se estiver em dúvida entre alguma
letra marque aquela que não está sendo repetida. É claro que
esse recurso é o último dos últimos e também depende das
outras respostas estarem corretas.

É até possível que um examinador tente inverter seu


comportamento para alterar estes raciocínios, mas isso é
difícil porque ele normalmente tem de levar em consideração a
média das pessoas e o fato de que, se não seguir as regras
apontadas, fará questões mais fáceis para quem sabe alguma
coisa da matéria.

Portanto, agora que você conhece a técnica de como “chutar”


bem, um conselho de “guru” e membro de banca examinadora: não
dependa dela! Não é uma mentira, mas, salvo raras exceções,
também não vai fazer com que você seja aprovado.

Estude com afinco, prepare-se da melhor maneira possível e


lembre-se do lema do BOPE: “Treinamento duro, combate fácil”.
Na preparação para os concursos, quanto mais você treinar,
fizer questões e conhecer a matéria, mais fácil será a prova e
mais gols você fará, com menos “chutes”.

William Douglas é juiz federal, professor universitário,


professor exclusivo da Rede LFG, palestrante e autor de mais
de 40 obras, dentre elas o best-seller “Como Passar em Provas
e Concursos”. www.williamdouglas.com.br. Acompanhe-o nas redes
sociais: @site_wd, /PaginaWilliamDouglas (Facebook) e
/sitewilliamdouglas(Youtube).

Fonte: JC de Concursos

Prova nota 10, eu consigo?


Nunca é demais lembrar alguns conselhos básicos para fazer
boasprovas. Por isso, sempre retomo o assunto. A preparação
para concursos envolve muito mais do que simplesmente saber
fazer provas, envolve mudança de atitude, traçar objetivos,
projetar o estudo, mas saber fazer boas provas é um requisito
que pode facilitar bastante a busca por seus sonhos. Para
isso, listarei algumas dicas para uma prova “nota 10”, um
conjunto de técnicas que foram comprovadas por mim e por
tantos outros concurseiros ao longo dos meus anos de atuação
nessa área.

O edital é seu porto seguro. Antes da prova leia e releia


mais uma vez o edital. Ele dá as informações importantes, como
a cor da caneta, se você pode ou não levar celular, qual o
horário de fechamento dos portões e a partir de quanto tempo
de prova você poderá sair e levar seu caderno de questões – se
isso for possível. As informações sobre tempo total, número de
questões e tudo o mais são importantíssimas para você se
organizar.

Muita calma nessa hora. É normal o nervosismo na hora da


prova, mas é necessário controlá-lo para que não o prejudique.
Sente-se e respire lentamente, isso diminuirá sua frequência
cardíaca e trará uma grata sensação de relaxamento combinando
calma e atenção. Ajuda visualizar-se fazendo a prova de
maneira tranquila. Internalize os “mantras do concurso”,
disponíveis em minha página www.williamdouglas.com.br. Isso
ajudará.

Prova, uma oportunidade. A forma como você “vê” e “sente” as


provas faz muita diferença. Se entende fazer provas como algo
bom, o rendimento será melhor. Repare que esta é uma
oportunidade de mudar sua vida. Pensando dessa forma você
prestará os concursos mais satisfeito e feliz. Mesmo que seja
difícil, veja a prova como algo agradável; ela é o caminho
para sua estabilidade financeira e emocional.

Objetivo: aprovação. Passar em primeiro lugar, ficar na frente


deste ou daquele desafeto não é seu objetivo. Seu objetivo é
ser aprovado! Seja qual posição for, primeiro ou último lugar,
sua vaga está garantida. O objetivo, portanto, é acertar
questões.

Simplicidade e objetividade. Muitos candidatos perdem pontos


preciosos ao tentar florear suas respostas, deixando de
obedecer ao comando da questão. Para passar, precisa responder
àquilo que foi perguntado, fundamentando sempre. Definir
conceitos, relacionar assuntos e dar exemplos é muito bom, mas
sem perder o foco do que pede a questão.

Norma culta. A linguagem exigida nas provas de concurso é


formal, ou seja, a norma culta da língua. Portanto, nada de
usar vocabulário informal ou construções típicas do discurso
oral. Não se trata de preconceito linguístico, mas de avaliar
seus conhecimentos da estrutura gramatical da língua
portuguesa.

Seja humilde, prudente e pragmático! Não se considere


infalível, preste mais atenção às questões aparentemente muito
simples, podem ser pegadinhas. Sendo humilde, não correrá o
risco de mexer com o brio de alguns examinadores. Você pode
ter suas opiniões, mas as exponha de maneira gentil e educada.

Questões mais fáceis antes? Nem todos possuem a mesma técnica


de estudo, mas uma coisa é universal: não perca tempo com
questões difíceis. Se não souber a resposta de uma questão,
passe para a próxima. Faça as questões que são mais fáceis
para você e depois volte àquelas mais demoradas. Dessa forma
você não perde tempo de prova.

Olho no relógio. Tenha um bom controle do tempo de prova para


conseguir fazer todas as questões, revisá-las e marcar o
cartão. Não deixe para marcar o cartão só no final, isso
aumenta seu risco de marcar alguma coisa errada e pode causar
uma lesão em seu pulso. Preveja algum tempo para ir ao
banheiro, geralmente é bom para acalmar e voltar para a prova
com a mente renovada.

Essas dicas funcionam como um importante complemento ao estudo


dedicado e focado. Portanto, mãos à obra: pegue concursos
anteriores e faça as provas simulando condições de tempo e
material. Procure seguir as dicas acima, e depois confira o
gabarito, revendo a matéria das questões que eventualmente
errar. “Quanto mais você suar no treinamento, menos vai
sangrar no campo de batalha.”

William Douglas é juiz federal, professor universitário,


professor exclusivo da Rede LFG, palestrante e autor de mais
de 40 obras, dentre elas o best-seller “Como Passar em Provas
e Concursos” www.williamdouglas.com.br. Acompanhe-o nas redes
sociais: @site_wd, /PaginaWilliamDouglas (Facebook) e
/sitewilliamdouglas (Youtube).

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