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Etica Nos Negocios PDF
Etica Nos Negocios PDF
Negócios
Edição revisada
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
__________________________________________________________________________________
M476e
Apêndices
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-387-2861-0
A ética não está na empresa, que como pessoa jurídica não passa de uma ficção de
direito. A ética avalia a bondade ou maldade das ações do ser humano, em relação à sua
moralidade e tem a ver com suas intenções e escolhas.
Whitaker
Conceito de ética
Ao falarmos de ética, não podemos deixar de citar Valls (1993, p. 7) quando
o mesmo profere: “é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas
que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta.”
A ética foi abordada inicialmente por Sócrates (470 a.C.–339 a.C.), funda-
dor da ciência em geral, ao questionar as leis da época, ou seja, as mesmas
foram estabelecidas para serem obedecidas, e não justificadas; tanto que
fora consagrado como o “fundador da moral”.
Hegel apreciara o homem como ser histórico, que vive suas ações coleti-
vamente, portanto a vontade coletiva guia as ações e comportamentos hu-
manos. Nesse sentido, a família, o trabalho, a escola, as artes, a religião etc.
norteiam os atos morais e determinam o cumprimento do dever.
Percebemos que até o século XVIII nos deparamos com as injustiças so-
ciais. Nesse período, o dever moral dos submissos não atendia, assim como
não atende aos interesses dos dominadores.
Hoje, em pleno século XXI, ainda nos deparamos com situações que fogem
dos anseios de uma ética universal, onde pessoas injustiçadas perdem a vida,
morrem de fome, passam pelas piores necessidades e situações de constran-
gimento. Consequentemente, por falta de conhecimento, não desenvolvem
a consciência crítica e perpetuam a ideologia dominante (CHAUÍ, 2000).
Isso porque ela atinge a população em todas as camadas sociais. Ela vem na
frente como meio que mais distorce a realidade e infiltra a ideologia domi-
nante, quando, ao contrário, poderia utilizar tal poder no sentido de escla-
recer, educar e conscientizar a população, a fim de construir uma socieda-
de igualitária, na qual brancos e negros, o ricos e o pobres tenham direitos
iguais (MESQUITA, 2007).
Os valores não são na realidade ideal que o homem contemple como se fosse um modelo
definitivo, ou que possa realizar de maneira indireta como quem faz uma cópia. Os
valores são, ao contrário, algo que o homem realiza em sua própria experiência e que
vai assumindo expressões diversas e exemplares, projetando-se através do tempo, numa
incessante constituição de entes valiosos (Beresford, 2000, p. 13).
Assim sendo, Beresford (2000) afirma que “Sócrates vai opor-se à ética e à
moral de alguns dos pré-sócraticos, conhecidos como “os sofistas”, mestre da
retórica e da oratória, como entre outros [...]”. Beresford (2000, p. 41) assevera
que
o respeito e a justiça são valores indispensáveis à sobrevivência humana, ou seja, o
respeito, enquanto reconhecimento pela existência do outro, e a justiça, enquanto
reconhecimento que se deve dar ao outro o que lhe é devido. Em outras palavras, isso
representou os critérios, ou princípios éticos, para a fundamentação de uma moralidade
social e, com isso, viabilizar a conveniência e a existência humana.
Nessa ótica, os países, assim como o Brasil, entendem que neste mundo
globalizado, em que a informação a cada dia é mais veloz e democrática, a
ética em negócios está se tornando questão de sobrevivência com os merca-
dos mais interdependentes e o capital mais internacional.
Isso porque são os valores eternos que nos levam para uma ação respon-
sável. Mesmo em uma época em que a honestidade, a sinceridade, a lealda-
de e o respeito parecem valores deixados de lado, nós ainda os percebemos
como valores presentes em nossa consciência, porque vamos nos sentir cul-
pados em nosso inconsciente, quando os infringimos.
Ao nos referirmos à ética, é preciso que ela esteja atrelada a três pontos:
professores;
livros didáticos;
organizações institucionais;
formas de avaliação;
↓
Afetividade:
↓
Esfera moral (legitimação de valores e normas
morais).
Todo ser humano que demonstra ter afetividade, ou seja, ter afeto ou ser
afetuoso tem muito mais chance de concretizar seus projetos, porque, geral-
mente está imbuído de valores e normas aceitas pela sociedade.
normas.
Tanto o respeito por si mesmo como a racionalidade são utilizados para es-
colher os valores e as normas que irão reger sua vida, assim, o indivíduo se
torna uma pessoa que possui moral.
Hassen (1967), por exemplo, nos diz que todos nós valoramos e não po-
demos deixar de valorar. Não é possível à vida humana deixar de proferir
constantemente juízos de valor. Isso porque é da essência do ser humano
conhecer e querer, tanto quanto valorar.
Mendes (2007) nos aponta para a mesma direção ao dizer: “Se fizermos
uma estatística do que pensamos em doze horas, veremos que os nossos
juízos são em grande maioria axiológicos, e não de outra qualidade.”
Sendo assim, o trabalho a ser realizado em torno do tema ética deve orga-
nizar-se de forma a possibilitar que os indivíduos sejam capazes de:
Dessa forma, é necessário que a ética contribua para que toda sociedade
faça parte da construção, desenvolvendo os princípios de autonomia e liber-
dade para pensar e julgar, problematizar o viver pessoal e coletivo e contem-
plar, simultaneamente, necessidades e desejos dos que estão a sua volta.
Sobre esse ponto de vista, Ferreira (2007, p. 17) explica como se dá tal
fato:
Algumas empresas sofrem a síndrome da vitória. Ao sentarem à mesa para negociar, só
admitem um resultado: vencer. E não basta ganhar todas as etapas. Encaram o fornecedor
ou cliente como adversário. Querem vantagem em tudo, não fazem concessão. Se a situação
favorece, tornam-se verdadeiros chupa-cabras, matando parceiros e concorrentes. Depois
da negociação, trapaceiam no que podem. Manipulam dados, exploram funcionários,
poluem o meio ambiente, adulteram produtos, sonegam impostos e fazem o impossível
para continuar vencendo.
Nessa ótica, dá para perceber que quando uma empresa tem um com-
portamento ético, ao longo prazo acaba surtindo efeito nos resultados da
empresa.
Por essa razão, Souza (2007) sinaliza que vários países da Europa e dos
Estados Unidos que ainda não praticam Responsabilidade Social profissiona-
lizante concebam como projeto integrado ao trabalho das corporações, com 1
Uni
orçamentos específicos, metas definidas e resultados mensurados a cada pe- de tor
gião, u
ríodo, em que predominam as ações isoladas, muitas vezes filantrópicas. etc., f
dirija o
e não
Nessa concepção, nos preocupamos com o Brasil em seguir os passos dos
países desenvolvidos, onde, por iniciativa espontânea das empresas ou por
pressão da sociedade, a Responsabilidade Social seja instituída.
Toda profissão está sujeita à formação controlada pelo Estado, que exige
a atuação de todos os profissionais a estarem submetidos a algum controle
moral, geralmente baseado em um Código de Ética profissional e pelo me-
canismo de fiscalização.
Introdução
A cada dia há uma busca maior por padrões de comportamentos éticos, seja
na política, na vida social, nas relações de trabalho, nas relações de consumo,
nas relações filantrópicas, ou até mesmo no âmbito familiar, já que os mode-
los tradicionais de constituição da família estão gradativamente sendo substi-
tuídos por outros modelos alternativos. O nosso recorte, entretanto, abrange
apenas as discussões que envolvem as relações organizacionais e o profissional
de relações públicas inserido no contexto macropolítico e social, bem como no
contexto micropolítico e social do ambiente organizacional.
Conceitos essenciais
A palavra ética é usada no senso comum para justificar ações consideradas
corretas, mas nem sempre há entendimento da complexidade do significado
dessa expressão, que pode nos levar a várias reflexões e questionamentos.
Em uma perspectiva genérica e de forma simplificada, poderíamos dizer que
a ética é o estudo da moral; a finalidade da conduta humana, a razão de ser de
um indivíduo, uma instituição, uma profissão.
A palavra ética não deve ser proferida à imagem sinonímica da moral, já que
os dois termos podem ter significados diferentes. Para Borges (2005), a moral
pode ser conceituada como um conjunto de práticas e juízos, uma cultura so-
cialmente objetivada que define os pares de opostos: certo e errado, justo e
injusto, bem e mal. Heller e Fehér (1998, p. 113) observam que “a melhor des-
crição de moral é a relação prática do indivíduo com as normas e regras de
boa conduta.”
Kant nos faz ver que o processo estético é algo que pode relativizar o belo
pelo olhar do indivíduo e que a ética, diferentemente da estética, é algo muito
mais genérico, pois está permeada na sociedade e conduz as práticas e atitudes
dos membros das comunidades, naturalmente, e sem grandes distorções. Ou
seja, a estética é individual, própria, particular e autônoma; a ética é coletiva,
um construto social, regido através de padrões de comportamento instituídos
pela coletividade.
Atividades de aplicação
1. Faça um quadro comparativo de todos os filósofos citados, em relação
ao conceito de ética.
3. Após a leitura feita até aqui, você pode afirmar que todas as empresas
utilizam-se de ética junto aos seus funcionários e seus negociadores?
Justifique.
Referências
ARANHA, M. L. A. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Cortez, 1996.
BORGES, João José. Aula da Disciplina Ética, Comunicação e Legislação. 6.º semes-
tre. Curso de Relações Públicas. Salvador/BA: FTC, novembro de 2005. Código de
Ética. Texto aprovado em 2001. Disponível em: <www.conferp.org.br>. Acesso
em: 18 out. 2005.
COUTO, Maria Fernandes Vieira. Ética nos Negócios. São Paulo: Ibemec Law,
2003.
SANSON, Vitorino Felix. Ética – conceituação. In: Ética e Trabalho. Caxias do Sul:
De Zorzi S/A, 2005. Disponível em: <www.suigeneris.pro.br/filo_sanson.htm>.
Acesso em: 30 nov. 2005.
SIMÕES, R. P. Relações Públicas: função política. 5. ed. São Paulo: Summus, 1995.
Gabarito
1.
Filósofo Conceito de ética
Fundador da ciência moral, ao questionar as leis da época, porque foram
Sócrates
estabelecidas para serem obedecidas, e não justificadas.
Aprecia o homem como ser histórico que vive suas ações coletivamente,
portanto a vontade coletiva é que guia as ações e comportamentos huma-
Friedrich Hegel
nos. Nesse sentido, a família, o trabalho, a escola, as artes, a religião etc. nor-
teiam os atos morais e determinam o cumprimento do dever.
2. Ética nos permite refletir sobre os valores e normas que regem as con-
dutas humanas de maneira antropológica e social.
Considerações gerais
Os Códigos de Ética Profissionais, normalmente, acompanham a regula-
mentação da profissão, consequentemente, criam-se estruturas sindicais e
Conselhos Federal e Regionais.
Fundamentação legal da
conduta profissional do administrador
Para ressaltarmos os códigos de conduta profissional dos administrado-
res não podemos deixar de apresentar o Código de Ética do Administrador.
Preâmbulo
Preâmbulo
I - De forma ampla a ética é definida como a explicitação teórica do
fundamento último do agir humano na busca do bem comum e da
realização individual.
Capítulo I
Capítulo II
Capítulo III
Dos Deveres
Art. 6.º São deveres do administrador:
Capítulo IV
Das Proibições
Art. 7.º É vedado ao administrador:
XIV - pleitear, para si ou para outrem, emprego, cargo ou função que es-
teja sendo ocupado por colega, bem como praticar outros atos de
concorrência desleal;
Não permitir o uso de seu nome e registro, por qualquer instituição pú-
blica ou privada, onde não exerça pessoal ou efetivamente função inerente à
profissão.
Não solicitar para si e nem para outrem, emprego, cargo ou função que esteja
sendo ocupado por colega, bem como praticar atos de concorrência desleal.
Capítulo V
Dos Direitos
Art. 8.º São direitos do profissional da administração:
Capítulo VI
Neste artigo, fica bem claro que o administrador não carece utilizar de extor-
são e de deslealdade, em relação ao aviltamento de honorários ou em concor-
rência, assim como respeitar as limitações econômico-financeiras do cliente.
Capítulo VII
Capítulo VIII
Capítulo IX
Art. 17. A violação das normas contidas neste Código importa em falta
que, conforme sua gravidade sujeita seus infratores as seguintes penali-
dades:
II - censura pública;
Parágrafo único. Da decisão que aplicar penalidade prevista nos incisos II,
III e IV deste artigo, deverá o Tribunal Regional interpor recurso ex officio
ao Tribunal Superior.
Art. 18. Na aplicação das sanções previstas neste Código, são considera-
das atenuantes as seguintes circunstâncias:
Art. 19. Salvo nos casos de manifesta gravidade e que exijam aplicação
imediata de penalidade mais grave, a imposição das penas obedecerá à
gradação do artigo 17.
Capítulo X
Parágrafo único. O processo ético deverá tramitar em sigilo até o seu tér-
mino, só tendo acesso às informações as partes, seus procuradores e a
autoridade competente.
Art. 23. A representação será feita por escrito, mediante petição dirigida
ao Presidente do Conselho competente, especificando, de imediato, as
provas com que se pretende demonstrar a veracidade.
§2. º Após o prazo, com ou sem defesa prévia, o processo será encaminha-
do ao Relator designado pelo Presidente do Tribunal.
Comentários: Os artigos 20, 21, 22 e 23 irão focalizar sobre como se dão
os procedimentos em relação ao processo ético. O mesmo carece ser realiza-
do em sigilo até o final do processo e somente as partes, seus procuradores
e a autoridade competente podem tomar ciência do andamento do mesmo.
Os CRAs ficam responsáveis em publicar, em jornal de grande circulação e no
seu veículo de comunicação, o resultado final do processo. Compete ao Con-
selho Regional de Administração a execução das penalidades impostas pelos
Tribunais Superior e Regionais. Em caso de cassação de registro e de suspensão
do exercício profissional, a Carteira de Identidade Profissional fica retida até o
prazo de suspensão. Para apresentar provas para demonstrar a veracidade tem
que ser por escrito dirigido ao presidente do Conselho.
I - o arquivamento da representação;
Art. 25. Desacolhida, a defesa prévia, o acusado será intimado para, den-
tro de quinze dias, apresentar defesa, especificando as provas que tenha
a produzir e arrolar até três testemunhas.
Art. 27. Concluída a instrução, será aberto prazo comum de quinze dias
para a apresentação das razões finais.
Art. 28. Decorrido o prazo para a apresentação das razões finais, deve o
processo, em até sessenta dias, ser incluído na pauta de julgamento do
Tribunal.
§2.º Havendo pedido de vistas dos autos, o processo será retirado da pau-
ta e seu julgamento ocorrerá na sessão plenária imediatamente seguinte,
com a inclusão do voto de vistas.
§4.º Quando a decisão for adotada com base em voto divergente do Re-
lator, o membro que o proferir, no prazo de dez dias a contar da sessão
de julgamento, deverá apresentar parecer e voto escrito, para constituir a
fundamentação dessa decisão.
da defesa prévia ele será intimado a comparecer, no prazo de quinze dias, para
nomear provas e apresentar até três testemunhas. Com isso, o Presidente do
Tribunal designa audiência para ouvir as partes e testemunhas, determinando
as diligências que julgar necessária. Concluída a instrução, é dado um prazo
comum de quinze dias para a apresentação das razões finais. Após o prazo, o
processo carece ser incluído até 60 dias na pauta de julgamento do Tribunal.
Durante o julgamento a palavra inicial caberá ao Relator, que apresenta seu
parecer e, após esclarecimentos e defesa oral, se houver, pronuncia seu voto.
Caso haja pedido de vistas dos autos, o processo é retirado da pauta e seu
julgamento acontece na sessão plenária com a inclusão do voto de vistas.
§2.º Todos os recursos previstos neste Código serão recebidos com efeito
suspensivo.
Capítulo XI
Disposições Finais
Art. 31. Os prazos previstos neste Código são contados a partir da data
de recebimento da notificação do evento.
transparência;
igualdade;
responsabilidade;
integridade;
respeito mútuo;
Para tal situação obter êxito, é necessário que todos os funcionários de-
sempenhem papel fundamental na aplicação dos princípios éticos, portanto,
no cotidiano, algumas condutas no relacionamento interno podem refletir
nos comportamentos éticos.
Nesse caso, a empresa não deve permitir que sejam aceitas ou concedidas,
direta ou indiretamente, vantagens impróprias, ou seja, aquelas concedidas
para influenciar as ações do prestador de serviços do cliente ou ações que
constituam violação do seu dever. As vantagens podem assumir forma de
propinas, presentes, entretenimento ou recompensas excessivas, bem como
doações políticas, a menos que sejam divulgadas, respeitem a legislação em
vigor e cuja autorização prévia tenha sido obtida.
Fraudes dentro das empresas são problemas muito mais comuns do que se
imagina. Embora muitos empresários e gestores acreditem que estão imunes
ao risco, por conhecerem todos os processos de sua organização, a prática de
fraudes pode ocorrer em empresas de qualquer porte ou segmento. A incidên-
cia maior é nas empresas familiares, pois na maioria delas não existem contro-
les internos eficientes.
No ranking das fraudes mais comuns estão as pequenas despesas, como táxi
ou restaurante. “O problema é que eu pego um táxi e gasto 20 reais. Mas o mo-
torista pergunta: ‘Vai querer um recibo de quanto? ‘ É um desafio manter a ética
num ambiente em que muitos fatores colaboram para a fraude.”
O primeiro mito é acreditar que uma auditoria é cara demais para compen-
sar o controle da empresa.
Atividades de aplicação
1. Atualmente, no mundo dos negócios, os empresários visam somente
ganhar dinheiro, não percebendo que a atividade empresarial é um
grupo humano que persegue um projeto. Sendo assim, argumente
sobre o trecho acima.
2. Nos negócios, o erro não é permitido, pois a maior parte dos adminis-
tradores não percebe que o erro faz parte do crescimento. Percebe-
mos que tal situação se deve à relação entre capital e trabalho. Você
concorda? Justifique.
Referências
BUARQUE, Aurélio de Holanda Ferreira. Novo Dicionário Aurélio. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, s/d.
CORTINA, Adela. Ética de la Empresa: claves para una nueva cultura empresarial.
Madrid: Ed. Trotta, 1994.
COUTO, Maria Fernandes Vieira. Ética nos Negócios. São Paulo: Ibemec Law,
2003.
LOBOS, Julio. Ética & Negócios. São Paulo: Instituto de Qualidade, 2003.
Gabarito
1. Atualmente, muitos empresários ainda pensam que o capital é a pre-
missa fundamental, o definido como meio de proporcionar um fluxo
de rendimentos ao longo do tempo. Esse tipo de empresário pensa so-
mente no lucro, esquecendo que o mesmo advém dos trabalhadores.
Portanto, o que leva uma empresa se fixar no mundo dos negócios são
processos de acumulação generalizada de capital, isto é, uma sucessão
ininterrupta ao longo do tempo de investimentos em capital físico, hu-
mano e tecnológico, que produzirá o efeito de elevar a capacidade pro-
dutiva da empresa ano após ano. Logo, os empresários que investem
em seus funcionários, em relação a sua atualização, saúde e nutrição são
os que conseguem obter sucesso nos dias de hoje.
2. Não, porque o erro é uma das formas que faz o trabalhador aprender.
Só erra quem trabalha, logo o erro precisa ser percebido de forma di-
ferente, ou seja, uma chance de levar alguém a tomar conhecimento
de algo que não sabia. Porém, muitos dos empresários não têm essa
visão, o que os levam a contratar empregados sucessivamente, levan-
do a um rodízio assustador, o que leva a não formação de um grupo
coeso e eficaz.
4.
Transparência;
Igualdade;
Respeito mútuo;
Respeito à legislação/regulamentação da empresa;
Não ter responsabilidade;
Não respeitar as diferenças;
Não manter sigilo e confidencialidade sobre todas as informações e
atividades da Empresa.
O texto aborda como as fraudes passaram ser um ato comum entre as em-
presas de qualquer porte ou segmento. Sinalizando que maior incidência se
dá nas empresas familiares, porque, a maior parte delas, não há controles in-
ternos eficientes.
O autor comenta que o ranking das fraudes mais comuns estão nas peque-
nas despesas, como: táxi ou restaurante. Isso porque, o próprio motorista ao
ter que dar um recibo, pergunta automaticamente de quanto? O passageiro,
sem nenhuma ética, solicita ao motorista que lhe dê um recibo cuja quantia
seja maior do que ele gastaria.
Opinião
Muitos fatores colaboram para a fraude, logo se o ser humano não tiver
uma boa base estabelecida pelos valores éticos, é bem provável não resistir às
tentações.
Considerações gerais
A administração que apresenta Responsabilidade Social (ARS) pode
ser vista como uma empresa que atenda às expectativas da sociedade em
termos de respeito à lei, valores éticos, pessoas, comunidade e meio ambien-
te. Ainda há a percepção de que a prática da ARS é positiva para os negócios,
aliada às pressões de clientes, formadores, empregados e outros grupos,
com a finalidade de aumentar o número de empresas que estão adotando
estratégia para seu sucesso.
ARS está passando a ser vista por muitas empresas não apenas como um conjunto de
iniciativas motivadas por razões de marketing, relações públicas ou filantropia, mas como
um conjunto de políticas, práticas e programas que permeiam os negócios e o processo
de tomada de decisões na empresa.
Nessa esteira, é uma exigência cada vez mais presente a adoção de pa-
drões de conduta ética que valorizem o ser humano, a sociedade e o meio
ambiente. Isso porque relações de qualidade constroem-se a partir de valo-
res e condutas capazes de satisfazer necessidades e interesses dos parceiros,
gerando valor para todos.
essa responsabilidade usualmente recai sobre o executivo que responde por auditoria
e compliance (observação das normas legais e dos procedimentos normatizados, estes
especialmente importantes em instituições financeiras. Por sua posição no organograma
da empresa e pela natureza de suas atribuições, o ocupante desse cargo usualmente pode
garantir que ARS seja efetivamente praticada).
Aliás, ARS é um dos temas que requerem algo mais que iniciativa de
comunicação e treinamento, é fundamental a educação na área, ao menos
para aqueles que ocupam cargos-chave na estrutura organizacional (ALVES,
1996).
lizado por outra empresa normalmente não produz bons resultados, pois se
perde a oportunidade de discutir os problemas e os valores da empresa e de
envolver a todos com o tema.
Nessa área, talvez o mais difícil seja fugir à tentação de criar-se artificial-
mente necessidades que devam ser satisfeitas com o consumo de produtos
ou serviços produzidos pela empresa.
atuarem com mais eficiência no seu dia a dia. Assim, o setor privado tomou
consciência de que precisa ter uma participação maciça no ambiente social
e comunitário porque é parte integrante dele, portanto depende de seu cor-
reto funcionamento.
Pode-se dizer também que quem investe em empresas que respeitam o meio ambiente e
a comunidade, recebe um maior retorno. Recente estudo feito pelo Finance Institute for
Global Sustentability (Figs), uma entidade que mapeia o desempenho de meia centena
de fundos de investimento éticos, indica que três quartos desse tipo de investimento
tiveram um retorno superior à média, em 2000. Esses fundos são chamados éticos
porque favorecem empresas sociais e ambientalmente corretas. Há dois anos, o Figs
encontrou apenas dois fundos desse tipo. No final do ano passado, já eram 60 fundos, que
movimentavam US$15 bilhões de dólares.
O conceito de empresa-cidadã
Nos dias atuais, não podemos deixar de citar Gorgulho (2007) quando
nos referenciamos à empresa-cidadã, pois o autor afirma que é “na relação
com a natureza, na vida profissional, nos serviços prestados, nos produtos
fabricados há que ter ética e estética.”
Como vamos abordar esse tema, não podemos deixar de exaltar que para
uma empresa se tornar cidadã ela precisa ser solidária, ter Responsabilidade
Social e dar muito valor aos patrões e empregados que se irmanam nessa
mesma filosofia.
Compromisso! Essa é a palavra-chave. Dar dinheiro é fácil: para-se num sinal de trânsito,
dá uma esmola a um menino de rua, recebe-se um “muito obrigado, tio - vai com Deus”,
a consciência fica mais leve, levanta-se o vidro elétrico, acelera o carro e vira-se as costas.
Não é bem mais fácil que tirar um pouco de suas horas de lazer ou trabalho para fazer uma
palestra numa escola, uma visita a uma creche ou participar de uma tarefa solidária para
algum hospital?
O que vale de cidadania para o indivíduo, vale também para empresas. Sejam elas micro,
pequenas ou grandes corporações. Tanto quanto o indivíduo, a empresa também pode
ser cidadã. E essa atitude vai muito além do simples ato de pagar em dia funcionários,
fornecedores e impostos. Isso já é obrigação. Vai, ainda, além dos desembolsos e das ajudas
financeiras. A empresa-cidadã é aquela que tem compromissos com a comunidade, que
ajuda as pessoas e as entidades a construir, a crescer e a serem autossuficientes.
Hoje temos que ter consciência que o governo não é mais responsável por tudo. Cada
cidadão (pessoa física e jurídica) tem que dar sua parte, inclusive de participar da
formulação das políticas do governo. Não basta o cidadão exercer o direito do voto. Há
que exigir, reclamar, cobrar e marcar cerrado cada passo dos eleitos. Essa é a receita para
mudar um país. Quem quiser mudar as relações humanas comerciais, profissionais e
pessoais, também, só tem uma alternativa: agir com ética e estética!
Isso não significa que o fazer das coisas se dá de modo diferente, mas,
sim, ao construir coisas diferentes. Nesse viés, o lucro deixa de ser o foco
imediato e prioritário nas empresas, para priorizar os valores éticos, voltados
Responsabilidade Social:
quando a empresa faz parte da solução
(LOVATELLI, 2007)
Até meados do século passado não se esperava das empresas mais que cum-
prir com suas obrigações básicas: fabricar bons e confiáveis produtos, prestar
bons serviços a preços justos, pagar salários compatíveis para os funcionários
e cumprir com suas obrigações fiscais. As empresas eram ilhas impessoais, es-
tanques da sociedade.
A última edição da pesquisa Ação Social das Empresas, realizada pelo Ins-
tituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e divulgada no primeiro semes-
tre deste ano, demonstra essa mudança de postura das empresas. Segundo o
estudo, entre 2000 e 2004, houve um crescimento significativo na proporção
de empresas privadas brasileiras que realizam ações sociais em benefício das
comunidades. Nesse período, a participação empresarial na área social aumen-
tou 10 pontos percentuais, passando de 59% para 69%. São aproximadamente
600 mil empresas que atuam voluntariamente. Somente em 2004, elas aplica-
ram cerca de R$4,7 bilhões, o que correspondia a 0,27% do Produto Interno
Bruto (PIB) naquele ano.
Vale também lembrar que empresas são formadas por pessoas. A solução
da parte dos desafios que enfrentamos nas áreas: social e ambiental também
passam por transformação de postura individual. Essas mudanças só chegarão
Atividades de aplicação
1. Atualmente, vários empresários estão tomando medidas que vão além
dos lucros da empresa? Você saberia reportá-las?
Referências
ALVES, José Manuel Rodrigues. Poder e ética na formação de professores: um con-
tributo psicanalítico. In: Percursos de Formação e Desenvolvimento Profissio-
nal. Porto: Porto Editora Ltda., 2005. (Coleção CIDINE, n. 3).
COUTO, Maria Fernandes Vieira. Ética nos Negócios. São Paulo: Ibemec Law, 2003.
MACEDO, Luiz Carlos de.; AVERSA, Marcelo Bertini. A Contribuição das Relações
Públicas para a Criação da Empresa-cidadã. Disponível em: <http://portal-rp.
com.br/bibliotecavirtual/responsabilidade/0134.html>. Acesso em: 05/07/2007.
MARTINELLI, Antônio Carlos. Empresa-cidadã: uma visão Inovadora para uma açao
transformadora. Disponível em: <http://integracao.fgvsp.br/3/administ.html>.
NASH, Lauxa L. Ética nas Empresas: boas intenções à parte. São Paulo: Markron,
1998.
SEBRAE – Serviço de apoio às micro e pequenas Empresas. Acesso em: 1 jul. 2007.
Gabarito
1. Sim, os empresários aderiram ao movimento de valorização da Res-
ponsabilidade Social Empresarial.
O mesmo autor informa que a empresa Singer foi o marco na história dos
balanços sociais propriamente dito; na França em 1972, a empresa fez o pri-
meiro Balanço Social da história das empresas.
Assim, para além das poucas linhas que algumas empresas dedicam nos
seus balanços patrimoniais e dos luxuosos modelos próprios de Balanço
Social que estão surgindo, é necessário um modelo único, que seja simples e
objetivo. Isso porque esse modelo serve para avaliar o próprio desempenho
da empresa na área social ao longo dos anos, como também para comparar
uma empresa com outra.
Sendo assim, a empresa que cumpre seu papel social atrai mais consu-
midores, por estar investindo na sociedade e no seu próprio futuro. E mais,
tem o direito, antes do dever, de dar publicidade as suas ações. Nesse caso,
para que a propaganda seja válida, precisa utilizar parâmetros iguais e per-
mitir comparações por parte dos consumidores, investidores e da socieda-
de em geral.
Com isso, vale dizer que o Balanço Social é uma importante ferramenta
de gestão que as empresas possuem, contribuindo para uma melhora na
sua estrutura organizacional, possibilitando maior número de informações,
maior comunicação entre os setores, melhora na produtividade e no desem-
penho de suas atividades.
Dessa forma, o Ibase vem pondo em foco esse tema, por confiar que a
parceria entre empresas, governo e sociedade é essencial para dirimir a po-
breza e a injustiça social. Isso porque promoverá um maior progresso e de-
senvolvimento social e humano. Contudo, essa ideia ainda precisa ser estu-
dada, pesquisada e realizada na prática para que tenha a capacidade, de fato,
de gerar frutos concretos para toda sociedade.
Assim sendo, a empresa, ao fazer o Balanço Social, mostra o que faz por
seus profissionais, dependentes, colaboradores e comunidade, dando trans-
parência às atividades que buscam melhorar a qualidade de vida para todos.
Nesse caso, sua função principal é tornar pública a Responsabilidade Social
Empresarial, construindo maiores vínculos entre a empresa, a sociedade e o
meio ambiente.
Nesse sentido, cabe aos empresários de hoje estar cientes de que sua em-
presa não é apenas uma prestadora de serviços ou fornecedora de produtos
aos seus clientes, mas uma organização que tem a função de contribuir para
o desenvolvimento da sociedade onde atua. Com a publicação do Balanço
Social, fica claro que a empresa está integrada com seu papel de empresa-ci-
dadã. O relacionamento da empresa com os vários segmentos da sociedade
deixa evidente a dimensão de sua Responsabilidade Social, facilitando sua
permanência no mercado.
funcionários que emprega, sua distribuição por sexo, idade, formação escolar, cargos
ocupados; total da remuneração, benefícios oferecidos como: treinamento, assistência
médica e social, auxílio alimentar (vale-refeição e cesta básica alimentar), transporte,
bolsas de estudos. Essas informações, além de evidenciarem a Responsabilidade Social da
empresa, podem auxiliar no processo de melhorias dos serviços públicos, na medida em
que são identificados os setores não atendidos, ou menos beneficiados. Por exemplo, se
a empresa mantém escola de Nível Básico para seus funcionários, familiares destes e para
a comunidade local, a prefeitura do município poderá realocar os recursos, que seriam
utilizados nesses serviços para outras áreas carentes, como saúde, saneamento básico,
transportes coletivos etc., ou aplicar na própria área educacional de forma a atender
satisfatoriamente a parcela da população não atendida. Em outro caso, se a empresa
sediada em área afastada propicia o transporte de seus funcionários, o governo municipal
poderá aplicar os recursos destinados à implementação e manutenção dos transportes
públicos em outras áreas (como pavimentação, por exemplo) ou pelo menos reduzir o seu
gasto de recursos nessa finalidade.
A/C: .................................
Atenciosamente,
.....................................
Presidente(a)/Diretor(a)
E-mail:
Telefone:
(nome e assinatura)
SELO
Empresa:
1 – BASE DE CÁLCULO 2004 Valor (mil reais) 2003 Valor (mil reais)
2 – INDICADORES SOCIAIS
Valor (mil) % sobre FPB % sobre RL Valor (mil) % sobre FPB % sobre RL
INTERNOS
Alimentação
Previdência privada
Saúde
Segurança e medicina no
trabalho
Educação
Cultura
Capacitação e desenvolvi-
mento profissional
Creches ou auxílio-creche
Outros
3 – INDICADORES SOCIAIS
Valor (mil) % sobre RO % sobre RL Valor (mil) % sobre RO % sobre RL
EXTERNOS
Educação
Cultura
Saúde e saneamento
Esporte
Outros
4 – INDICADORES
Valor (mil) % sobre RO % sobre RL Valor (mil) % sobre RO % sobre RL
AMBIENTAIS
Investimentos relacionados
com a produção/operação
da empresa
Investimentos em progra-
mas e/ou projetos externos
Quanto ao estabelecimento
de “metas anuais” para mini- ( ) não possui metas ( ) não possui metas
mizar resíduos, o consumo ( ) cumpre de 0 a 50% ( ) cumpre de 0 a 50%
em geral na produção/ope-
ração e aumentar a eficácia ( ) cumpre de 51 a 75% ( ) cumpre de 51 a 75%
na utilização de recursos na- ( ) cumpre de 76 a 100% ( ) cumpre de 76 a 100%
turais, a empresa.
5 – INDICADORES DO
CORPO FUNCIONAL
N. de empregados(as) ao fi-
nal do período
N. de admissões durante o
período
N. de empregados(as)
terceirizados(as)
N. de estagiários(as)
N. de empregados(as) acima
de 45 anos
N. de mulheres que
trabalham na empresa
% de cargos de chefia
ocupados por mulheres
N. de negros(as) que
trabalham na empresa
A previdência privada ( ) direção ( ) direção e ( ) todos em- ( ) direção ( ) direção e ( ) todos em-
contempla: gerências pregados gerências pregados
A participação dos lucros ou ( ) direção ( ) direção e ( ) todos em- ( ) direção ( ) direção e ( ) todos em-
resultados contempla: gerências pregados gerências pregados
Na seleção dos fornecedores,
os mesmos padrões éticos e de ( ) não são ( ) são ( ) são ( ) não serão ( ) serão ( ) serão
Responsabilidade Social e am- considerados sugeridos exigidos considerado sugeridos exigidos
biental adotados pela empresa:
Quanto à participação de
empregados(as) em progra- ( ) não se ( ) apoia ( ) organiza e ( ) não se ( ) apoiará ( ) organizará
mas de trabalho voluntário, a envolve incentiva envolverá e incentivará
empresa:
Número total de reclamações e na empresa no Procon na Justiça na empresa no Procon na Justiça
críticas de consumidores(as): ________ ________ ________ ________ ________ ________
% de reclamações e críticas na empresa no Procon na Justiça na empresa no Procon na Justiça
atendidas ou solucionadas: ________% ________% ________% ________% ________% ________%
Valor adicionado total a distri-
Em 2006: Em 2073:
buir (em mil R$):
___% governo ___% governo
___% colaboradores(as) ___% colaboradores(as)
Distribuição do Valor Adiciona-
___% acionistas ___% acionistas
do (DVA):
___ % terceiros ___ % terceiros
___% retido ___% retido
7 – OUTRAS INFORMAÇÕES
Para Kroetz (2000, p. 85) “quem faz a empresa são os seus funcionários.
A força de trabalho aliada aos recursos tecnológicos é a principal fonte de
geração de riqueza de uma entidade.”
Por essa razão, é necessário que a empresa elabore a sua política de re-
cursos humanos que contemple a melhoria física do ambiente de trabalho
e a valorização dos empregados, por meio dos programas de capacitação e
participação.
1. emprego;
2
7. absenteísmo1 e turnover2.
Para Alves (2005), turnover
seria a rotatividade de mão
de obra operacional, técnica Nesse sentido, o modelo do Ibase, etapa do Balanço Social, está contido
ou superior, do que o nor-
malmente admitido. no item “Indicadores Sociais Internos”, no qual é provado o que a empresa in-
Com a exigência cada vez maior da sociedade por empresas que cum-
pram com suas obrigações sociais, que não agridem o meio ambiente e que
tratem com dignidade seus funcionários, essa demonstração não necessita
ter um caráter legal e obrigatório, mas a sua divulgação passará a ser um
fator decisivo de permanência no mercado.
Pelo exposto, sem dúvida, o Balanço Social necessita ser fruto de uma
ação espontânea da organização e não imposição da legislação específica.
Balanço Social
(NADAS, 2007)
Muito se tem falado, nos últimos tempos, a respeito de Balanço Social. Desde
que o carismático Herbert de Souza, o Betinho, levantou a questão, pouco antes
do seu falecimento, toda uma série de instituições de todos os tipos têm se de-
bruçado sobre o tema, com os mais diversos enfoques.
Como sempre acontece, quando todos falam juntos, está havendo muita
balbúrdia e muita confusão em torno do verdadeiro objetivo e significado do
Balanço Social. De certa forma, todos têm um pouco de razão, mas ninguém
parece ter atinado para o panorama inteiro.
Visão legalista
Há outra visão bastante comum hoje, que é a “legalista”. Imagina-se que tor-
nando obrigatória a publicação do Balanço Social, como num passo de mágica
as empresas vão despertar para a sua Responsabilidade Social. Infelizmente,
todos nós sabemos que um balanço elaborado sob pressão da lei só vai servir
mesmo para satisfazer a lei e nada terá a ver com as necessidades dos diversos
públicos que vivem na dependência da empresa. Preparado em gabinete, irá
apenas aumentar os custos administrativos da empresa, mas em nada melho-
rará a sorte dos funcionários, dos clientes ou das demais comunidades ligadas
à companhia.
Visão marketeira
Há também a visão “marketeira”, de que se ouve falar sempre mais. Partindo
do princípio de que o público exige cada vez mais que as empresas tenham
uma preocupação com o “social” – como também com a ética – procura-se criar
essa imagem para atrair os clientes. É o conceito de que “ser social (ou ético) dá
lucro”. Entretanto, como a consideração principal nesse conceito é para o resul-
tado final, na hora que o “social” (ou o ético) dá menos lucro que outra ação da
gestão econômica esquece-se rapidamente aquele para implantar esta.
ção que vem do fundo do coração, que envolve toda a percepção que se tem
da empresa, que coloca o conceito de bem comum entre os princípios maiores
de ação. Só aqueles que têm como prioridade o bem-estar do próximo – da-
quele que faz parte da “empresa comunidade de trabalho”, daquele que apor-
tou os recursos, para que a empresa pudesse funcionar, a compra dos produtos
e dos serviços da empresa, ou daquele que lhe vende seus insumos, ou ainda,
daquele que vive na mesma região geográfica e sofre as eventuais consequên-
cias da poluição provocada pela empresa – só eles podem falar em desenvolver
um verdadeiro Balanço Social.
No que diz respeito ao plano de trabalho, é evidente que não se pode em-
preender tais tipos de ação social a partir de uma reflexão de gabinete. Por isso,
a Fides considera o Balanço Social, em primeiro lugar, como um instrumento
de real participação de todos os envolvidos. Já na época em que essa ação era
considerada altamente subversiva, nos idos dos anos 1970, os Balanços Sociais
implantados pela Fides começavam com a criação de comissões internas, que
abrangiam verticalmente todas as áreas da empresa.
“Se a empresa pensa que existe só para dar lucro ela vai sucumbir, não a
curto, mas pelo menos a médio prazo, porque as exigências sociais vão tornar-
se cada vez maiores. Se não liderar o processo de transformação, ela será arras-
tada por ele. Só as empresas que tiverem uma estratégia social sobreviverão”.
A frase é do empresário Philippe de Woot, e vem citada no site da Fides na
internet <www.fides.org.br>.
Atividades de aplicação
Um dos objetivos do Balanço Social de uma empresa é tornar pública sua Res-
ponsabilidade Social. Isto faz parte do processo de divulgar com transparên-
cia para o público em geral, para os atentos consumidores e para os acionistas
e investidores o que a empresa está fazendo na área social. Você concorda
com a afirmação? Justifique.
Referências
ALVES, José Manuel Rodrigues. Poder e ética na formação de professores: um con-
tributo psicanalítico. In: Percursos de Formação e Desenvolvimento Profissio-
nal. Porto: Porto Editora Ltda., 2005. (Coleção CIDINE, n. 3).
GELBCKE, Ernesto Rubens; IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu. Manual de Con-
tabilidade das Sociedades por Ações. 5. ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas, 2000.
KROETZ, César Eduardo Stevens. Balanço Social: teoria e prática. São Paulo: Atlas,
2000.
MARTINELLI, Antônio Carlos. Empresa-cidadã: uma visão Inovadora para uma açao
transformadora. Disponível em: <http://integracao.fgvsp.br/3/administ.html>.
REGO, Arménio; MOREIRA, José Manuel; SARRICO, Cláudia. Gestão Ética e Res-
ponsabilidade Social das Empresas. S. João do Estoril, 2003.
SILVA, César Augusto Tibúrcio; FREIRE, Fátima de Souza. Balanço Social: teoria e
prática. São Paulo: Altas, 2001.
SOUZA, Herbert de. Balanço Social: voluntário ou obrigatório. 1999. Disponível em:
<www.balancosocial.org.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm>. Acesso em: 19 abr. 2005.
Gabarito
1. Balanço Social é quando a empresa tem a finalidade de tornar público
a sua Responsabilidade Social, com transparência para o público em
geral, para os atentos consumidores e para os acionistas e investidores
que a empresa está fazendo na área social e como foram investidos os
recursos gerados pela atividade da empresa.
Esse documento, feito pelo papa, trouxe no seu bojo princípios éticos
aplicáveis nas relações entre a empresa e empregados, valorizando o respei-
to aos direitos e à dignidade dos trabalhadores.
Dessa forma, surge nos Estados Unidos, no ano de 1890, a Lei Shelman
Act, destinada “a proteger a sociedade contra os acordos entre empresas,
contrários ou restritivos da livre concorrência” (MOREIRA, 1998).
Dando continuidade, o mesmo autor esclarece que após cinco anos o go-
verno americano estabeleceu sobre a Ética Empresarial, através da edição da
Lei Foreign Corrupt Practices Act, que proíbe e estabelece penalidades às pes-
soas ou organizações que ofereçam subornos às autoridades estrangeiras,
com a finalidade de obter negócios ou contratos.
Entretanto, no Brasil, a Lei 4.137/62, alterada pela Lei 8.884/94, foi edita-
da a fim de reprimir o abuso do poder econômico e as práticas de concor
rências.
Para Wald apud Martins (1999, p. 40): “é o primeiro passo para a demo-
cratização e moralização da empresa, mediante a criação de um sistema de
liberdade com responsabilidade que sucedeu ao regime da mais completa
irresponsabilidade.”
Para Denny (2001), não há distinção entre moral e ética, portanto, Ética
Empresarial consiste na busca do interesse comum, ou seja, do empresário,
do consumidor e do trabalhador. Dessa forma, toda empresa que não se
preocupa com o capital humano é considerada imoral.
b) teoria utilitarista – sustentada nas ideias de Jeremy Bentham e John Stuart Mill, para
os quais o conceito ético deve ser elaborado “no critério do maior bem para a sociedade
como um todo”;
c) teoria kantiana – defendida por Emanuel Kant, propõe que o conceito ético seja extraído
do fato de que cada um deve se comportar de acordo com princípios universais.
d) teoria contratualista – baseada nas ideias de John Locke e Jean Jacques Rousseau,
parte do pressuposto de que o ser humano assumiu com seus semelhantes a obrigação
de se comportar de acordo com as regras morais, para poder conviver em sociedade.
Os conceitos éticos seriam extraídos, portanto, das regras morais que conduzissem à
perpetuação da sociedade, da paz e da harmonia do grupo social;
e) teoria relativista – segundo a qual cada pessoa deveria decidir sobre o que é ou não
ético, com base nas suas próprias convicções e na sua própria concepção sobre o bem e o
mal. Assim sendo, o que é ético para um pode não o ser para outro.
Arnold Wald apud Martins (1999, p. 198) exprime sobre a crescente im-
portância da ética:
Evoluímos, assim, para uma sociedade em que alguns denominaram“pós-capitalista”e outros
“neocapitalista” ou ainda “sociedade do saber”, caracterizada pela predominância do espírito
empresarial e pelo exercício da função reguladora do direito. O Estado reduz-se a sua função
de operador para tornar-se o catalisador das soluções, o regulador e o fiscal da aplicação
da lei e a própria administração se desburocratiza. O espírito empresarial, por sua vez, cria
parcerias que se substituem aos antigos conflitos de interesses que existiam, de modo
latente ou ostensivo, entre empregados e empregadores, entre produtores e consumidores
e entre o Poder Público e a iniciativa privada. A sociedade contemporânea apresenta um
novo modelo para que a empresa possa progredir e o Estado evolua adequadamente,
mediante a mobilização construtiva de todos os participantes, não só do plano político, pelo
voto, mas também no campo econômico, mediante várias formas de parceria, com base na
confiança e na lealdade que devem presidir as relações entre as partes.
É necessário ressaltar, que nos dias atuais no que tange à matéria con-
tratual, não se aceita mais o tipo de comportamento do passado, ou seja, a
prática comercial do dolus bonus, ao contrário, hoje o direito de contratação
exige a completa boa fé, e, ainda, proporciona proteção, bem mais adequa-
da, ao comerciante mais frágil.
havia sido roubado pelos ditadores e nazistas. Para as autoridades desses países, a ética
absoluta dizia que o sigilo era intrinsecamente errado, uma vez que protegia dinheiro
obtido de forma desonesta. Finalmente, as autoridades suíças concordaram em revelar a
origem dos depósitos e iniciar negociações visando à devolução do dinheiro para os seus
donos.
Além dessas, outras razões podem ser invocadas como o não pagamento
de subornos, compensações indevidas etc.
“A ética da empresa trata de mostrar, então, que optar por valores que
humanizam é melhor para a empresa, entendida como um grupo humano, e
para a sociedade em que ela opera” (DENNY, 2001, p.135).
Isso é resultado do capital humano que nunca foi páreo para a ambição
desmedida do lucro, cuja ambição ultrapassa os limites do razoável. A ética
e o respeito aos indivíduos são literalmente derrubados pelo poder, que não
conhece limites.
Sendo assim, não existe espaço para a redenção. O erro é a chance que as
organizações esperam para descartar os indivíduos, a fim de elevar a produti-
vidade e o lucro por empregado, importantes na divulgação dos resultados.
O mundo foi construído com base nas diferenças étnicas, religiosas e cul-
turais. Diante de tal afirmação, Nelson Rodrigues afirmava que toda unanimi-
dade é burra, mas poucos entendem essa máxima.
Não existe emprego ideal, mas existe trabalho ideal, caso contrário, o
mundo seria cruel. O que nos leva para frente é a certeza de que existem
pessoas de bem, apesar da nossa tendência inequívoca de pensar diferente.
O mesmo autor afirma que existe uma quarta forma de capital, o moral,
que não aparece nos artigos e livros especializados em teoria do crescimen-
to econômico. Esta quarta dimensão do capital é desprezada, como um dos
subprodutos do positivismo, pelas Ciências Sociais e pela maioria dos eco-
nomistas. Contudo, tão ou mais importante que as tradicionais para expli-
car porque muitas nações ou regiões conseguiram desenvolver suas eco-
nomias, e outras não. Porém, não significa que é a única explicação, mas é
importantíssima.
Dessa forma, explicar o que vem a ser o capital moral de uma sociedade
que se resume em estoque de hábitos, tradições, usos, costumes, atitudes e
ações, fruto da herança acumulada durante gerações na sociedade ociden-
tal, do espírito que é a base de nossa civilização, e que o inestimável legado
deixado pelo Antigo e pelo Novo Testamento, ainda, se encontra tão presen-
tes nos dias atuais.
Não é por acaso que as grandes épocas de reflexão sobre a ética foram
grandes épocas de transição, em que se verificaram também a corrupção e
a imoralidade. Atualmente, volta-se a falar da ética em todo o mundo pro-
fissional, a fim de encontrar normas que inspirem o comportamento do ser
humano, em geral, na sociedade; em particular, na empresa e na profissão
que exerce.
É por isso que a ética tem por base o critério do maior bem para a pessoa
e para a sociedade como um todo. O ser humano tem um compromisso com
os seus semelhantes, conduzindo à harmonia do grupo profissional. A ética
na profissão incorre em uma prática de compensações que facilitam e soli-
dificam os laços que são de valor incalculável para a pessoa que a pratica, e
para a empresa onde exerce a profissão.
nem abusiva, não induz ao erro. Por isso, ferir a ética significa violar a lei dos
deveres profissionais, não cumprir os compromissos assumidos por escrito
ou verbalmente para com a profissão.
a imposição de códigos de conduta só por si seria inútil, não garante que as empresas
sejam éticas; isso só se consegue se as pessoas que as integram forem íntegras, ou seja,
possuidoras das virtudes morais [...] julgamos as empresas e os seus responsáveis pelas
suas ações, não por piedosas declarações de intenções.
Existe uma exigência que passa por uma conformação com a ética, que
diz respeito não só à pessoa, mas a cada um dos grupos da sociedade, nos
quais os indivíduos estão incluídos profissional e socialmente. Segundo
Moreira (1999, p. 69), “um profissional pode ser perigosíssimo se o seu nível
ético, por desconhecimento ou má fé, for reduzido.”
A ética expõe problemas que decorrem das exigências morais que podem
entrar em conflito entre as pessoas nas organizações. Existe certo limite que
todo e qualquer profissional não deve ultrapassar. Por exemplo: o desres-
peito pelas pessoas, pelo direito de viver digna e humanamente, causando
prejuízos aos demais, pois é imoral e eticamente inaceitável para as relações
na profissão.
que favoreça as tomadas de decisão ética e uma boa moral. Isso só será pos-
sível quando todos adotarem condutas honestas, ouvir a voz da consciência
e não se vender a qualquer preço.
Como refere Kenneth e Peale (1993, p. 90-91), “Os dirigentes devem criar
um envolvimento positivo fundado sobre valores [...]. Exigem-se chefes com
princípios éticos elevados.”
Geralmente é isso que acontece, mas de forma tão disfarçada que nem
tomamos verdadeira consciência quando recorremos a subterfúgios para
justificar e sutilizar a ética praticada na profissão, por nós mesmos. Esta apa-
rece desmedida, destituída de códigos éticos e morais, porque se usam pre-
textos que refletem atenção excessiva à própria pessoa, predominando os
interesses pessoais.
Assim sendo, toda pessoa habituada a mentir na família e aos seus amigos,
dificilmente será sincero na vida profissional. Muitas vezes, para ganhar di-
nheiro, para conquistar poder, a pessoa está disposta a falsificar documen-
tos, a faltar à palavra dada e provavelmente a praticar muitas outras irregula-
ridades com o mesmo fim. Esses comportamentos, para atingir os fins, sem
olhar aos meios, são reprováveis pela prática da ética.
Como nos refere Tierney (1999, p. 3): “todos estamos sujeitos ao escrutínio
público. Ninguém gosta de ser exposto, pondo em perigo o bom nome, ou a
reputação, [...] perdendo benefícios.”
Há muitas pessoas cuja conduta é pouco ética, porque olham à sua volta
e observam como muitos outros se saíram durante muitos anos. Vazquez
(1996, p. 85) anuncia que “muitos citam com frequência exemplos de com-
portamentos detestáveis que conduzem ao êxito [...] de igual forma, aque-
les que tiveram êxito utilizando práticas pouco éticas podem também sair
impunes.”
Em nossa opinião, ética está ligada a atitude. Está relacionada com a aceita-
ção pelo outro, de determinadas ações praticadas por um indivíduo ou grupos
de indivíduos. A aceitação plena de outro parece-me algo utópico em socieda-
des tão desiguais.
As guerras são o grande exemplo. Elas estão aí, como sempre estiveram,
impregnadas nas mentes, corações e ações de pessoas inescrupulosas e prepo-
tentes, que se acham donas da verdade, ignorando as diferenças, desrespeitan-
do todos os princípios éticos que devem prevalecer nas relações entre povos.
Existiria guerra ética? Fazem parte da história, as guerras santas. A guerra no
Iraque, no Afeganistão, os ataques de 11 de setembro, entre outros episódios
trágicos da história contemporânea, se fundamentaram em ideais, cujo propó-
sito, ora religioso, ora econômico, garantia a paz. Que paz?
que tenhamos um mundo melhor, mais justo, onde todos tenham oportunida-
des. É necessário, em minha opinião, que o administrador tenha sensibilidade
e equilíbrio no momento de tomar decisões, e que trabalhe em prol de resulta-
dos positivos para as organizações, sem esquecer que elas fazem parte de um
sistema aberto; portanto não são um fim em si mesma. O administrador não
pode se dar ao luxo de desconsiderar tais premissas.
O papel da escola
Vejo que as escolas, principalmente as instituições de nível superior, que
têm o propósito de formar profissionais para o mercado de trabalho são fun-
damentais nesse processo. Práticas pedagógicas e atitudes profissionais res-
ponsáveis e coerentes com o que é ensinado são elementos facilitadores para
a internalização de princípios éticos pelos acadêmicos.
Muito do que se aprende sobre princípios e técnicas para uma boa Adminis-
tração estão presentes nos livros estrangeiros, onde relatam casos de empresas
de sucesso (grandes corporações) e seus modelos administrativos. A partir daí,
a infinidade de bibliografias vai se somando, formando conceitos e padrões
para uma boa Administração e fazendo da ciência da administração algo mera-
mente mecanicista, ou melhor, um “livro de receitas”.
Atividades de aplicação
1. Raphael é responsável em realizar entrevistas para selecionar candida-
tos para a empresa em que trabalha. Em um determinado dia, Raphael
tinha dois candidatos para ocupar uma vaga no setor de Administra-
ção. Assim que iniciou a entrevista, informou aos candidatos, o horário
de trabalho, ou seja, das 7h às 16h. O primeiro entrevistado, ao tomar
ciência do horário, com sua capacidade de expressão, informou que
suas habilidades funcionam melhor depois das 8h. O segundo en-
trevistado não reclamou do horário, mostrou-se interessado, porém
avisou que tinha pouca experiência para o trabalho indicado. Raphael
escolheu o primeiro candidato.
Em sua percepção, Raphael apresentou uma postura ética quanto à
escolha do candidato? Justifique.
2. O Brasil é o país dos escândalos, principalmente em relação a subor-
no e corrupção em várias empresas. Tanto que o presidente de uma
empresa X já manda o contador separar certa quantia para ser distri-
buída entre os vários fiscais que fiscalizam a empresa mensalmente.
144 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A.,
mais informações www.iesde.com.br
Ética na Administração
Referências
ALBERONI, Francesco. Valores e Venda. Nova: Bertrand, 1994.
CORTINA, Adela. Ética de la Empresa: claves para una nueva cultura empresarial.
Madrid: Ed. Trotta, 1994.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 145
mais informações www.iesde.com.br
Ética na Administração
GIL, Marta López; DELGADO, Liliana. De Camino a una Ética Empresarial. Buenos
Aires: Biblos, 1996.
KELLEY, Daniel Q. Dinheiro para sua Causa. São Paulo: Texto Novo, 1994.
LIMA, Alex Oliveira Rodrigues. Ética Global. São Paulo: Iglu, 1999.
MOREIRA, José Manuel. Ética, Economia e Política. Porto: Lello & Irmãos – Editores,
1996.
REGO, Arménio; MOREIRA, José Manuel; SARRICO, Cláudia. Gestão Ética e Res-
ponsabilidade Social das Empresas. S. João do Estoril, 2003.
Gabarito
1. Sim, porque, atualmente, a empresa está preocupada com o emprega-
do que apresenta habilidades e competências.
4. Estudar a fundo o produto que vai negociar; estar pronto para dar res-
posta rápida e segura; que a negociação seja de parceria, ou seja, ter
sempre em mente que o parceiro tenha a ganhar e fale e ouça na mes-
ma medida.