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A REVISTA DO PROFISSIONAL DE ELETRONICA MAARGO DE 1997 - 5 5.00 EL ELETRONICA | ANN ELETRONUCA 6. soscoscs Montaj{éiii/ 4005 ‘Super Bancada - Parte itl 5 Informatica was 16 Por dentro do Automével 36 Croma de Videocassete - Parte Vil ______ 20 Fonte Chaveada Sony 46 verses | al Assisténoia Técnica oki. Avaliag&o geral de Eletronica e Audio » Video__.61 Avontece —____ 66 Teowial Teoria x Pratica - Junior 4 Teoria x Pratica Profissional. 34 Teoria x Pratica Expert _ 38 Flash-Bae Televisor Sharp chassi H - Parte final____ 27 Reporitgi SN Discman SONY SLNPI2Z, —____— ai82 System PHILCO PMO-200 —____ 53 A.R.T.F BOSCH Los Angeles Marina CD 54 Televisor PHILCO chassiCPH-05 — 55 CTP-6766U seesis 56 Televisor SEMP-TOSHIBA TE 20? VO sees 57 ee | VCR PHILCO PVC-5000 Pues 58 VCR PHILCO PVvG-6400,, —__ 59 VCR SHARP PIA, PRATICA eo ) Re mT N]O Gi Flores 2.3¥] 9.3) 9.3V| F[GTH]/JJ]«{1 za fev Lav av [ey TTv_ wrx] y[zyareyo Fi ay [5a 12,7¥| aov | Tov | aov | aov | 6ov | 4ov | ov [2,5av]+0.9 [2,64] (GAS, TODAS AS TENSDIES NDICADAS NESTA TABLA, SXO MEDIDAS.TINDO COMO PONTO DF RFFFRENCIA © POLO NEGAIIVO Da FONTE Estaremos apresentando agora as Defeito: Neste caso, po- to ele est aprosentando, respostas dos defeitos publicados Be demos notar que as ten- Devido ao tipo de construpdo des: na edigéo anterior, Toda explicagdio 8898 indicadas nos pon tes componentes @ os pontos do sera baseada nas tensdes tos G,H,1@.), elevaram-se, @ no _cifcuito emaue eles sio utlizados, indlcadas na tabelaacima, que so _pontoK vaiu,indicando que o.com: muito dificil que haja uma altera as que 08 crcuitos deveriam apro- ponento dofoitucso, 6 R13 eltera- gio em seu valor ohmico, que se- sonlar so ostivessem funcionando do. fia a primeira hipdtese levantada nonnaimente, para este caso, Outro detalhe inte: Defeito: Observando as ressante, é que a queda de tensdo 7 Dofoito: No comparar a 42 tonedec indicadas nos sobre olo esta proporcional a de @ queda de tonsic de Rt antos, notamos que no R30 (2 vezes maior), nos levando com relagdo aR2,pode- Lhouve umaelevacéo, enoponto a crer que Seu cursor esté aberto, mos perceber que embore oprimer Mura queda, Esta etuagao mos- 0u90j,néo enoosta na pata, ro possua um valor inferioraose- tra que o deleito esta em R17 ou Qundo, estarecebendounatensao om H18, Pelos valores Indleados, Deteita: Neste caso. to: Mair, Outo detae interessante, poder ler dues posebilidades 72 dao ae loneben corn ox 8 que as tenses nos pontes A,B uma seria R18 aberio, outra R17 ego do ponto At, cal- eC, cairam, indicando que os alterado para 6OkQ. ram, indicando possibilidade de de- resistores R2/R @ Ra, esto rece: fet om #33 ou RA, As tens0es bend lenses menores que o nor. tet: Comotodes ten- nos pontos W eB deveriam so de macs, 0 unico componente que ‘mos ter defeio em Fiz8 mals que o prmavo, chogamos & pod ostar causaido todas eslas ou. Mas pelamagnitudeda el- goneluntio qua o dello 6 causad anomalias, 6 Ait alterado. teragio ocorrda na tenséo do pon: po! 84, que esta aberto, to.0, jamats podoria haver detoto petelto: A tenstio no omFae, pols case ol abso, nos- Delaite: A tensBo ne Be pontoDolreu uma ele- te ponto teriamos no maximo GV. & ontLDARubk enc vag, 0 quo.a principio Sendo asim chegamos a conclu. onto Ft (leinal supe- descaita poseibiidade de deteto lo que o componerte dafelioe® ror de A) cal, ndleando que © em R5. A tensdo no E calu, mos- 6 R25, que neste caso apresenta- deteito esta sendo provocado por trando que o componente defeitu- se aberto, pois a queda de tenséo R45, R44 ou R46, Como R44 std 280, 6 Re, que neste caso encon-emAZ6 estd proporcionel a epics: —recebendo uma quoda do tonado tra-se alierado. Neste instante olel- da em R21. maior que R46, concluimos que ele tor pode perguntar: como nds sa- 6 0 componente dafeltuoso. ormoe que nc hd defalto noe de- 62 Detoito: Para esto dotel mais resistores? A resposta sim- to, podemos notar que compre bom eeclarocer, quo para ples. Ao observar a queda de ten- todas as tensoes calram, completa compreencao desta se- s&onosdemals componentes, po- deixando como principal suspeito, gio tomna-se necessatio que o lek domos porcober, quo slas esto 0 resistor R27, que na realidade 6 tortome cenhecimento dos artigos proporcionais aos seus valores. um potencidmetro. Que ele 6 0 publicadosnas edigdes anteriores. Mostrando que no circulto ha ape- componente defetuoso, nfo ha di- nao um defeito vida, resta saber agora qual defel- Claudio A.S, Bengoz! re 4 ELETRONIGA—.N°.15/97 Para 0s cireuitos mostrados abaixo calcule as tensées normais nos pontos, e baseando-se nas indicadas nos ctreulos encontre 0 componente defeituoso. ELETRONICA N° 15/97 15 7 Uncuncen ¢ wos aati ester WII oc, cosoce 100 — cai MACINTOSH 0 BIOS E AS ES DO PC (parte I) Intorrupgoes de Hardware OPC é uma maquina “MOVIDA A INTERRUPGOES”. A intertupgéo 6 um evento que corre em praticamente todos os computadores. De forma geral podemos dizer que uma Interupgao consiste no seguinte: 1+ AGPU esté executando um programa qualquer; 2- Ocorre uma interrupgao; 9-ACPU termina do oxecutara instrugdo om andamento; 4- & CPU envia um sinal Indicando que aceltou a interrupgao; 5-ACPU salva na STACK (pilha de instrugses contidas na memiéria © que so executadas uma a uma) 0 endoreco da instrugdo que seria executada caso néo houvesse a interrupgao; 6-ACPU determina o enderego da rotina que atende & intorrupgio; 7-ACPU executa a rotine que atende a —_interrupgao (INTERRUPT HANDLER); 8 CPU termina a execugdo do interrupt handler 9-ACPU restaura, a parlir da STACK o enderego onde estava antes da interrupgao; 16 miavov bese Dos PENTIUM SOFTWARE wines PASCAL 10 - A CPU reassume sua Existe um outro tipo de atividade normal do ponto onde _interrupeéio de hardware que 6 havia parado. ativada por umpino separado da Esse procosso ocorre quando CPU chamado NMI (NON qualquer CPU é interrompida. A MASKABLE INTERRUPT), ou diferenga est4 na forma como INTERRUPGAO NAO MASCA- Gada uma dessas elapas € RAVE! ‘As interrupgdes. implementada comuns podem ser “masca- Tomemoscomo exemplo ocaso radas” por software, ou soja, do 8086, 8088, 80286, etc, podem ser desprezadas, A MI nestas CPU's existem duas nunca pode ser mascarada (ou catagorias de intertungdes: dasabitada). Em geraltoda CPU INTERRUPGOES DE SOFT- possul NMI, que ¢ usada para WARE e INTERRUPGOES DE indicar & CPU siluagées HARDWARE. As interrupgies catastrdfices como, por exem de hardware, so andlogas &s plo, falta de energia. No PC a ‘existentes em todas as CPU's, NMIé usada para indicar erro de Existe um pino na GPU, paridade na memoria chamado de INT. Existe um Ainterrupgdo de reldgio 6 gerada CHIP chamado de CONTROLA: pelo timer 8253. Ocorre a cada DOR DE INTERRUPGOES 55 milisegundos ¢ durante sua (8259), Esse chip possul oito execugdo ¢ atualizada a data entradas de _interrupgdo, hora do eistoma, A intorupgio provenientes de varios dis- de teclado 6 gerada pelo chip positivos - IRQ0 a IRQ7 (IRQ que recebeos dados do teclado Signitica IN-TERRUP RE- (8042) sempre que existe um QUEST”. Quandoumdispositivo scan code pronto para ser lido, quer interromper a CPU, ativa As seu sinal IRQ correspondente.O na interrupgdes seriais ocorremn transmissao © recepgio de 8259 inicialmente resolve caracteres pela COM! e pela problemas de priori- dade caso mais de um dispositive requi- M0 site interrupgao ao mesmo tempo. A mr seguir 0 8259 envia o sinal INT paraa CPU, ‘© que provooa.a inter rupgdo. © Esquema simplificado da liga: go entre a CPU 80 5068. jap" Feira: Tectia FSina2: oorvacs esis. So! e208: Winceater ‘9259 F=HROs: Osa FReinar: mpassors 6259 estd na Figura 1 Figura 1 Eéreonica N° 15197 COM2. na transmissao, a Interruppao ovorre quando a ART (Universal Asynchronous Receiver and Transmiter- no PC 6 0 chip 8250) termina de tranemitir um caracter . Na rocepedo, a interrupgio ocorre quando a UART recebe um caracter @ ja pode envid-lo & CPU. As interupgdes de WINCHESTER e DISQUETE ocorrem sempre que o respectivo dispositivo acaba de executar um comando, por exemplo uma leitura ou gravacéo ou posicionamento. A ultima (IRQ7) 6 usada na comunicagao com a impressora paralela primaria (LPT*). Interrapgées de Software Séo interrupgBes que nao séo ativadas por eventos externios (pela 8259, pino INT ou pino NMI) e sim, ativadas por uma inetrugéo especial do microprocessador, que 6 a instrugéo "INT" . Possui o seguinte formato: tie fen te entre 0 © 255) Todas as chamadas ao BIOS © ao DOS sao feitas atraves das interrupg6es de software. Por exemplo (se vocé ndo entende de linguegem de méquina ignore as linhas abaixo): MOV DL, 41H MOVAH2 INTZIH E uma segdéncia de instrugdes para pedir ao DOS que coloque umaletra “A” natele, A instrugdo “INT 21H" 6 a chamada da ELETRONICA N° 15/97 interrupgao de software que _interrupgao de hardware, o valor requisita 0s servigosdo DOS, —_de nn & fornecido pelo 6269. A seqiiéncia de eventos Desta forma o vetor de inter- correspondentes ao atendi- rupgdes 6 consultado também mento de uma interrupgao de nas interrupgdes de hardware software abrange os passos 5a Por exemplo, a intertupgao de 10da seqiiéncia da internipcao reldgio, que ocorra.a cada 55 ms, de hardware descrita no inicio utiliza 0 vetor 8. deste artigo, Pode-se dizer que as inter- Asdnterruppées do BIOS rupees de software, ativadas pola instrugo INT, a rigor néo Entre 08 servigos que 0 BIOS so interrupg5es, e sim, umtipo fornece ao DOS @ aos progia- especial de insirugao "CALL" mas do usuario estio varias pois servem para chamar interrupgoes. Em todas as instrugdes do BIOS edo DOS. interrupgoes do PC, os parametros das rotinas de Vetores de Interrapgée intorupgic 980 passados, nos registradores da CPU, Oestudo Os primeiros 1024 Kbytes da detalhado destas interruppbes 6 meméria do PC contém 256 extremamente tecnico, caso 0 ponteiros de 4 bytes cada um, leitor necessite deste tipo de Cada ponteiro 6 chamado de aprofundamento sugerimos a VETOR DE INTERRUPGAO. leitura de um livio sobre ‘880 usados 4 bytes porque sao _programagao em linguagem de armazenados 0 segmento (2 maquina do PC. bytes) @ 0 offset (2 bytes) da rotina. Os vetores sao chamados As interrupsdes davetor, vetor 1, etc. até o unimo do DOS que 6 0 vetor 255. Quando executada uma interrupgao de Quase todos 08 servigos do DOS software através de uma 940 chamados através do instrugéio INT nn, a GPU auto: interrupgdes de software INT maticamento busca no vetor nn 21H. Sao disponiveis diversos ‘© enderego da rotina de inter- _servigos, todos de nivel mais alto rupeao. Quando ocorre uma que os servigos do BIOS. ELETRONICA StHARE Componentes Eletronteos Pregos especiais para fécnicos 5 1 Av. Alda, 70 - Diadema -SP - Fone: 445-2808 - Fax: 456-3035 7 CT © INT 21H possui um grande nimero de servicos, os piincipais @ que se referem as interrupges do DOS séo as chamadas “FUNGOES UNIVER- SAIS DO DOS". A partir de verso 2.00 foram adicionados novos servigos ena versao 3.00 mais outros. A medida que o DOS evolulu novos servigos foram sendo acrescentados, ¢riando o que hoje conhecemos como “FUNGOES ESTEND! DAS DO DOs” As fungdes do DOS contém todos 08 servigos que um programa normal pode exigir do um sistema operacional. Os comandos de E/S das linguagens de alte nivel sao ‘obtides dooea fungéo0, como: - Impressao de texto no video: -Impressao de texto na impressora; -Leitura de um caracter ou “string” do teclado; - Fim de um programa; -Operagées com arquivos seqilencials ou randémico: -Alocagéo dindmica dememd- 1a; = Encadeamento de progra- mas © software em médulos Na primeira parte deste artigo dissemos que o software dos computadores modernos ¢ modulado, De forma simplficada podemos dizer que o software interage com 0 hardware de acordo com odiagrama indicado na Figura 2 © programa em execugao é aquele que o usuario esta operando. Pode ser um editor de textos, uma planitha eletrérica, um compilador, um jogo, ete. 18 Para que Este programa possa fazer acesso aos dispositivos da entrada e saida (E%.: Teclado, Video, Disco) 6 necessario o suporte do Sistema Operacional (nocaso da figuramencionamos © DOS, de forma proposital deixaremos 0 WINDOWS para discussoes futuras). Em algumas situacées 0 Sistema Operacional tem que solicitar 0 auxilio do BIOS (que pode inclusive ser 0 BIOS do DOS ou © préprio ROM-BIOS). Desta forma o programa aplcativo fica alivado detaretas complexas de acesso ao hardware. Uma vez que um programa é carregado na meméria, para execugdo, 0 DOS (ou outro Siotema Operacional) funciona como um conjunte de rotinas @ fungSes que padem ser chama~ das por este programa, O BIOS funelona como um conjunto de rolinase fungdes que podem ser chamadas tanto pelo DOS como pelo programa em execurso, O BIOS 6 responcdvel por todo acess ao HARD-WARE. Essa estrutura alivia do programa em execugio e do DOS a tareta de acessar diretamenie ohardware, que pode inclusive ser diferente de maquina pera maquina. Esta dos periféricos, etc. Nao 6 aconselhdvel o acesso dirsto ao haraware pelo usuario comum. ‘Além da dificuidade natural de relagionamento (deve-se lidar com linguagem de muito baixo nivel) situagdes catestréticas podem ocorrer se ohardware for acessado de forma incorreta (€x.: parda de dados na memoria). © DOS {ica localizado em disco © 6 caegado na memoria © executado quando é dado o "BOOT" no computador. No sistema MS-DOS, 6 um arquivo chamado MSDOS.SYS. No PO- DOS 6 um arquivo chamado de IBMDOS.COM. O BIOS 6 um médulo dividido em uma parte que fica om disco © uma parte que fica residente na maquina, gravada em meméria ROM (om geral EPROM). A parte em disco 6 um arquivo chamado no MS- DOS de IO.SYS eno PC-DOSé chamado de IBMBIO.COM. Alguns periféricos possuem sua extonedo do BIOS localizadas no em ROM's ou EPROM's, mas em arquivos conhecidos como DEVICE DRIVERS. £ 0 caso do arquivo do VDISK.SYS, por exemplo, para gerencia- mento de disco virtual em 6 arazio porque um mosmo SOFTWARE por funcionar em maquinas bastante diferentes. Em alguns casos, multo raros, 0 programa om oxecu ao faz acessodireta- mente ao hardware. Por exemplo, progra- mas de auxilio & ma- nutengao da maqui- na, programas de avaliagéo de estado HARDWARE Ea lus plana tines, como ‘odo "esa Cieaoa ~~ tnsocs Pains ot. | Figura 2 Hereomea No 15/97 meméria RAM (RAMDISK). de determinada maquina. Esta conexao @ placa controladora, Estes arquivos (que sao alteragées so feltas no voce deverd executat o SETUP extensées do BIOS, em momento em que se execulao de forma a possibilitar a software), quando usados, séo chamado SETUP da maquina. _interagio da CPU com esie novo carregados na meméria durante © SETUP 6 um software que drive, através do BIOS.A progra © BOOT e ficam residentes. permite a configuragao inicial da magéio do BIOS também permite maquina e a alteragdo de seus a otimizacao da utllizagio da A programagao de BIOS padroes. Por exemplo, su- maquina, definindo desde coisas ponhamos que vocé tenha simples como a seqdéncia de Palo que fol exposio até aqui,o adquirido um novo WIN- procura pelo disco deBOOT, até leltor ja deve ter percebido que CHESTER para seucomputador a olimizagéo de uso da memeéria, 0 BIOS precisa ser bastante © quer acrescenté-lo A maquina Como |4 prometemos anterior- versétil, para permitir atualiza- de forma que 0 meome passe a mente, aguarde um artigo om ges e modificagées no hard- ser a quarta unidade de disco que disoutiremos. alguns de- ware de sua maquina, (além de dois drive de disco talhes de otimizacao di 0 da. Na verdade, existe a possi- flexiveledo seu WINCHESTER maquina bilidade até mesmo ce altera- orginal). Apés fazer instalagdio es na programacao do BIOS fisica do WINCHESTER e sua Modesto Antonio Chaves PROGRAMAGCAO DE CURSOS CTA ELETRONICA CARGA|HORARIO| INSTRUTOR CURSO | FASE |DIASEM.| INICIO |TERMIN IEL.GERAL| 1° FASE |SABADOS| 15/03/97 | 10/05/97 |40 horas| 8s 13h | cartoso. noRoes EL. GERAL| 2° FASE |SABADOS| 01/03/97 | 03/05/97 |40 horas] 14 as 19h |c.aunioRs.aencoa EL. GERAL| 2° FASE | TERJQUI. | 20/03/97 | 15/05/97 |40 horas] 19 as 22h | céRLOs 0, boraes EL, GERAL| 3° FASE |SABADOS | 10/05/97 | 09/08/97 |70 horas| 14 as 19h |ctsuoioRs BENco2 EL, GERAL| 3° FASE | TER/QUI. | 22/05/97 | 14/08/97 |70 horas| 19 As 22h | cénLoso, voRGES re’ SABADOS | 18/0397 | 10/05/97 |40 horas| 8 a6 130 _[ctaynoRs neon ‘TVC «1 —— | TER/QUI. 06/08/97 | 04/09/97 |100horas| 19 45 22h | mARIOP PINHEIRO ver-1 | —— ]secvaua.] stiovie7 | 0207197 |toonoras| 19 a 22h | winior reno reece SABADOS EM BREVE SETH DE ASSIS SIVA, =a ELETROMICA N° 15/97 9 neerramos nesta edigdo a E Publicagdo deste chass! da Sharp muito conhoot do da maioria dos técnicos especializados na area. Destaca- ‘mos aqui a fonte de alimentagao para a etapa de controle @ as comutagées de audio e video. Mario P. Pinheiro FONTE DE ALIMENTAGAO PARA © CONTROLE Alguns modelos deste chass! Sharp possuem a parte de con- {role remoto como mostrado na figura 10. © cabo de forga vai te gedo ao conector PR (pinos 1 8) e entra diretamente no trane- formador T1301, que ird gorar as fontes de alimentapao para microprocessader. Apolarizagao para a onte princi pal saird da placa de controle, mas antes passard pelo contacto do rold RY 1301, lovando a rede létrica & fonte chaveada. Notem que otelevisor poderd ser ligado diretamente as redes de 110Vac ‘ov 220Vac. A fonte principal, sen= do chaveada, ird 90 ajuctar do acordo com a rede eldtrica. Ja 0 transformador T1301, fol dimensionaco para suporiar a tensao de rede de 220Vac, sen- do que em 110Vac trabalhara om @ metade da tensdo de sai- da, A ponte de distios 01301 sara responsdvel por retificar uma ten- $40 de aproximadamente 15 Volts em 110Vac e cerca de 28 Hereomica N° 15/97 TELEVISOR SHARP Volts om 20Va0. © transistor 1301 serd 0 responsavel, jun- tamente com 0 zener 01903, por gerar atenséo de +5Volts que ali mentaré 0 microprocessador principal Uma outra amostra da tenado de aida do transformador 71301 ira até 0 coletor do transistor 1302 que sera responsavel pela pola- rizagdodorelé LY 1301. Atensdio de emissor deste transistor esta- r& baseada no diodo zener 201902 de 13 Volts (ostabilizan- do a tens&io de base) © acionamento do televisor es- tara baseado em um comando proveniente do integrado IC1201 {microprocessador) que enviard um nivel alto palo seu pino 1, cri- ando a saturagao do transistor 1305, que manteré eneraizado © felé LY1301; assim ¢ levada a tensdo de alimentagio & fonte chaveada prinoipel. Logo em seguida todo 0 circulto horizontal comecara a funcionar © que reprasemtara a criagao de uma série de tensdes secuncdri- as. A tensio de +15 Volts prove- niente do TSH polarizaré 01903, que manteré cortado 0 diodo 101304, substituindo a fonte de polarizacao para o relé, Com isto diminuimos 0 consumo imposto ao pequeno transtormador (11301) que polariza a area do controle. Quand liga mos a chave geral do tolovisor, 6 capacitor C1307 sora © rasponsavel pela polarizagao ia do trans(stor 1904 que se manterd saturado momentanea- mento, evitando que o transistor | oe ow” | 01308 apresente alguma condi: (G80 por tuido Além disto teremos também na alha 0 resistor R1308 eo diodo zener ZD1905, que polarizaréo £@1904 caso a tenodo provanion te de Q1302 ou ainda dos +15Volts do TSH estejam acima do normal. CIRCUITO ComUTADOR DE AUDIO E VIDEO © modelo TVC.2095 angloba uma placa de comutagdo de udio e video, envolvendo um integrado chaveador muito co nhecido da maioria dos técnicos: © CD4086 {IC3001). 0 proces- samento dos sinais é simples, ‘como mostrado na figura 1! @) processamento do dudio: 0 sinal de aucio vird da placa prin- cipal proveniente do demo-~ dulador de FM. Este sinal entra- Ano pino 1 do integrado 103001, pasando para o pin 2 deste (considerando pino 13 em nivel alto). O sinal prosseguira até atin- gir a base de 03003, onde este sinai 6 amplificado e levado até ‘-emissor de Q3001, que esta co- locaddo em uma configuragéio de base comuin. Assim, 0 sinal en tra polo omissor deste transistor saindo pelo coletor, permitindo fazer 0 controle de sau ganho pela tensao aplicada na base. © ‘transistor Q3002 complementa a polarizagdo de Q9001 ¢ permite fazer um poqueno controle de dudio, resultando em um nivel maior ou menor quanco ligamos 2 Figura 10 ottelovieor polo controle. Assim o sinal de audio retorna a placa principal para a amplificagao f- ral Voltando & base de 9003, ve~ mos que existe uma dorivagao do sinal de audio que vai até o trans(stor reforgador Q3005, onde teremos colocada a femea de dudio OUT. Comisto podemos ligar 0 sinal do televisor a entra- da auxiliardo um amplificador do poténoia, Poderemos também injetar um sinal de audio e video externos. ‘Mas para isto deveremos saturar transistor 29004, que colocaré um nivel baixo nos pinos 12.0 13 do 103001. Com este nivel baixo no coletor de Q3004 haverd o corte do transistor 3005 que por sua vez colocara nivel allo nos pinos 5 © 6 do integrado chaveador. Assim as chaves fi- cardo posicionadas de modo a desiigar o sinal do proprio televi- 2B ‘s0F @ teceber tum sinal extemo. O sinal de audio que entra pela fémea audio IN devera passar pelo pine 4 a0 3 do integrado 0 seguir 0 processamento jd des- crito anteriormente até ira placa principal do televisor. b) Processamento do sinal de video: O sinel de video compos: to com pulsos de sincronismos negatives (provenionte da placa mae) devera entrar pelo pino 11 do integrado [C3001 saindo pelo pino 10 (considerando nivel alto ne pino 12) até atingir a base do transistor rolorgador de video, onde retornara ao proces- samento normal de luminancia, croma e sincronismos na placa principal, Deste mesmo ponto 6 retirada uma amostra do sinal de video composto que devord ir até a sada video OUT permitindo ‘que osinal do televisar possa ser processado por outro equipe- mento (permitindo inclusive gra- vagao). Se optarmos pola reprodugdo de tum ginal externo, devoremas in- jetar © sinal de video composto na entrada video IN, onde este sinal passara por um amplifica dor inversor (Q3011) enovamen- te por outro amplificador inversor (3010), Este sinal acaba entran- do no pine 8 do integrado 163001 @ saindo pelo pino 9, onde é re- forgado pelo transistor Q3003 indo ao processamento geral na placa principal Notem quenna figura 11, as linhas tracejadas indicam o caminho da ‘sinal de audio e video para os Processamentos normais (co- mando na posigao TV) © CONTROLADOR re1201 Este controlador realiza uma sé- tie de fungdes como memo- Eernomea x0 13097 Flash Back Fizagéo automatioa de canais, controle do seletor do canais, controle de volume, AFT e gera- dor de caracteres. Nas figuras 12 @ 13 mostramos n resumo das suas principals fungdes. a) Controle do seletor e teclar do: Na figura 12 temos a diagramagao simplificada da eta- pa de controle do selator de ca- nais ¢ teclado, Para que o microprocessador 11201 possa funcionar serd necossario além da alimentagéo, um oscilador de clock que coordenaré 0 proces samenio do todas as tung6es do integrado, Este oscilador se situa noe pinos 34 0 35. Temos também o pino de RESET que nao permitira qualquer processamento do integrado de forma aleatéria até que a tensio de alimentagdo se estabilize to- talmente. Assim 0 pino 7 do microprocessador deverd ficar por 0,58 aproximadamenta em nivel balxo @ logo em seguida aumentar para 5 Volts quando a tensio de elimentagao também estiver alcangado tal tensiio. Esto processo ¢ feito pelo integrado 161202, que quando comega a receber a tensio de allmentagio no fard com que o zener interno 2D1 conduza, com isto 0 pino 7 0 intogrado floard com uma ten: 880 baixa. Quando a tenséo de alimontagdo ultrapassar 00 4,6 Volts, 0 zener interno conduzira permitindo assim a polatizagao do transistor T1, que saturando leva 08 +5 Volts ao pino 3 do in tegrado 101202 @ conseqiiente- mente ao pino 7 do integiado C1201 a) Controle do Seletor: 0 seletor de canais funcionard me: diante a tons’o de chaveamento que é enviada a0 mesmo por 3 pinos do integrado IC1201 sen- do 0 pina 11 responsavel pelo chaveamento da banda de canals baixos, opino 12da banda aliae 9 pino 13 da banda de UHF. No: tom que apenas um dos pinos de: hes" Figura 11 a ElerRénica N° 15197 29 verd estar om nivel baixo ‘om um dado instante © 08 outros dois em nivel alto. Assim, satura-se apenas um dos transistores de chaveamento de banda (21209, 21210 ou Q1211). Ateneo de sintonia deve- ré variar de 0 a 30 Volts aproximadamante @ para Isto, 0 integrado 101201 for- maré.uma onda PWM (mo- dulago por largura de pul 80), que air do pino 20 deste. Esta onda varia de zero a 5 Volts @ tara 0 transistor Q1201 saturer e corter. Como em seu coletor temos uma tenséo provenionte dos 33 Volts do zener 1C1203, sua satura 40 @ corte produzira no coletor uma varlagao de zero # 90 Volts que acaba ré sendo integrada nos capacitores C1202 0 C1201, formando assim a tenso de sintonia a2) Matriz de chaves: Li- gadas acs pinos 6, 2 25, 26, 27, 28 © 20 do into- grado 1C1201 temos uma série de chaves que fardo as mais diversas fungdes: $1501 (interliga pino 28 a0 26): Comando para au- mento do volume, SW 1502 (intertiga pino 28 a0 24): Comando para di- minuigao de volume. SW 1503 (interliga pino 25 ‘a0 26): Comando para bus car moméria (canal) supe- rior. SW 1504 (intertiga pino 24 ‘a0 25): Comando para bus- ‘car meméria (canal) inferi- or. SW1807 (posigo U; Inter- liga pinos 28 ao 26 direta- 30 pe CF + SELETOR DE GANAIS Figura 12 GirRomea Nv 1597 mente): pré-disp6e o integrado 11201 a memorizar canais de UHF automaticamente desde que 80 prossione a tocla FAST. SW 1607 (posig&io V: interliga pi- nos 26 a0 27): pré-dispoes 0 i tegrado IG1201 a memorizar ca- nais da faixa de VHF baixo e alto automaticamente desde que se procciono a toda FAST, SW1601 (interliga pino 26 ao 27 com diodo): permite fazer variar levemente o PWM da saida do pino 20, variando leverente a tensio de sintonia para (+). ‘SW 1602 (intorliga pino 24.0027 com diodo): permite fazer variar levemente 0 PWM da saida do pino 20, variando levemente a tensio de sintonia para (-) SW 1603 (interlga pino 6 e0 25): ‘comando para sintonia automd- tica e mamorizagao. ‘SW 1604 (interiga pino 25 © 23): comando para saltar canais quando requisitado pela chave channel (+) ou (-) SW1605 (intorliga 0s pinos 26 © 20): comando para acionar o to levisor. ‘SW1606 interliga os pinos27 ao 28); comanco para chaveamento de TV e video extemo, b) PWM de volume, AFE © ‘gerador de caracteres A figura 13 nos mostra o aspecto geral da complementagao do in- tegrado IC1201, com 0 circuito completo do gerador de ca- racteres, controle de volume e AFT bt) Controle de Volume: de acor- do com 0 comando proveniente do controle remote ou das cha- ves volume "UP" ou "DOWN", 0 PWM presente no pino 10 tera sua largura mocificada. Com isto iremos variar © tempo de satura- ‘emomica N° 15/97 gio € corte do transistor Q1205. ‘Com as saluragdes © corles de 1205 acabaremos ctiando so- bro 0 capacitor C1205 uma ton- so média que ir controlaro vo- lume do televisor. Nos apareihes que possuem entrada e saida de udio, esta tensdo ird para a pla- ea de comutagaio de audio (como foi mostrado antoriormonto). Noo telovisores convencionais esta tensao val para a placa mae 2) Controle de AFT e identiti- cagéo de emissora: Quando 0 intogrado IC1201 fizer varredura automatica de canais, deverd re- eeber informagao que identifique quando este est4 passando por alguma emissora, para que as- sim possa ser armazenada o equivalente da variagio de PWM {tensdo de sintonia @ a banda espectiva). Assim, os pulsos de sincronismos horizontais que en- tram no pino 8 do integrado 1C1201, servo como referencia de identificagdo, possibiltando a momorizacao. Atenséio de AFT coloca a sintonia dos canais atuando corretamen- te, Assim, a tensdo de AFT 6 ge- rada no circuit de Fie trazida para 0 cétodo do diodo D123, que conduzindo acaba levands esta tensdo até o seletor de ca- nais. Quando fazemos alguma troca de canais, ou ainda faze- mos varredura automatica de momorizagao 6 neceasdrio que a atuagdo da tensao de AFT soja cortada, para evitar que na alte ragao da tansao ce sintonia @ ter tio de AFT se oponha a tal Para 0 MUTE de AFT 0 pino 37 do integrado C1201 deverd ir a nivel baixo, produzindo o corte de 01208 @ conseqientamente a saturagéo do FET Q1212. Deste modo, a tensao presente no zener 2D1201 6 transforida para a malha de tensao de AFT can- Gelando sua atuagao, 63) Gerador de caracteres: Para que se formem caracteres fha tela sera necessério inicials mente um oscilador que possa sinoronizar a geragdiode caracte- Fes com @ prépria imagem que e0té sondo mostrada. Este oscilador estd presente nos pinos 408 41 doIC1201. Para que este ‘oscliador esteja sincronizado com a emissora deverd receber pul- 808 de sincronismos horizontais © verticais das respectivas sai- das, que entram pelos pinos 38 @ 39 do integrado. Cada passo para o processa- mento do caractere sera gerado pelo oscilador OSD © a liberayao deste processamanto sera feito pelo pulso vertical que determi- fara em que posig&o vertical 0 caractere aparecerd. O pulso horizontal definira 0 posiciona- mento horizontal dos caracteres, Assim, 0s sinais R, Ge B salrao polos pinos 4, 3 0 5 rospectva- mente indo excitar os transistores Q1206 @ 1207. Notem que o Caractere azul nao ¢ uillizado (pino 5 ligado com resistor a ras sa) Os sinals G @ R prosentes nos pinos 9 e 4 do integrado 11201 serdo levados ao transistor 1204 que fara 0 comando de Blanking ou comutagao entre o sinal normal do TV © 09 caracteres. Este comando entra no pino 16 do integrado IC801 (para 0 chassi 2095-49) Encerramos aqui a matéria sobre este chassi H e esperamos que tenham sido satisfatdrias as abor- dagens. Pedlimos aos leltores que nos escrevam indicando equina- mentos que gostariam de ver publicados na segao Langamen- tos ou Flach-Back. un Figura 19 TRONICA N° 15/97 Br ete 32 ASSISTENCIA TECNICA A HORA DA SOBREVIVENCIA Cada vez mais preocupa a situagéo em que se en: contra as omprosas do Assisténcia Técnica em todo © Brasil, no pela quantidade de servigos que estas vem fazendo, mas sim pelo problema do prego de servigos x produtividade, ‘© ano de 19985 fol um ano de quada geral na quanti dado do sarvigos oxecutadios na araa de Audio @ video. Isto pode ser explicado pelo grande volume de vendas que 5 Fabricas tiveram & partir do ano do 1094, atingindo 0 pico de vondas om 1908. Arealidade de 1997 j4 6 outra, O consumo de equ pamentos eletroeletronicos se estabilizou e compa- Tad ao ano anterior houve até uma queda, © 96 ‘comegou a sentir novamente o aquecimento na Empresas de prestapo de servigos em reparagao. A verdade ¢ que os aparelhios mais antigos néo pa- raram de dar deleito e os novos também comegam ‘a apresentar uma série de problemas novos. Nos titimos 3 anos entraram no mercado cerca de 5 mi thoes de televisores novos, que representara um movimento aproximado de 0% a mais nas repare: ‘ges de Assisténoias Técnicas Autorizadas @ néo autorizadas. Esta porcentagem 84 nao é malor porque os equi: pamentos novos sao mais estdveis tendo uma m 6f durabilidade, ou soja, om cada 100 aparelhos apenas 2 acabam indo para a garantia em media (no prazo de 1 ano), ‘Apesar do mercado parecer muito promissor, o que todos tomom 6 a quoda de pregos quo os oqulpa- mentos de dudio e video vam apresentando, Para ‘que tenhamos uma idéia da necessidade da mudan- @ de mentalidade © aumento de produtividade na prestagio de servigos, vamos observar 0 custo final médio em dolar de um televisor de 20" (novo) @ 0 custo de ura reparagao, desde 9 langamento no Brasil da televiséo em cores (1972) até os dies de hoje: 1972: US 2,800,00 e manutengéo girando em torno ‘do U8300,00. 1980: US 1,000,00 e manutengéo girando em torno de US180,00 1985: U$ 700,00 e manutengao girando em torno de US 150,00 1990: US 600,00 e manutengéo girando em torno de US 140,00 1904: US 500,00 ¢ manutengo girando em tomo da ELETRONICA N° 15/97 Us 120,00 1995: US 450,00 e manutengao girando em toro de Us 110,00 1996; US 400,00 e manutengdo girando em torno de US 100,00 "1997: US 840,00 @ manutengao girando em tomo do US 70,00 "1998: US 260,00 © manutengo girando em tomo de US 50,00 * Estimativa para o meio do ano de 1997 @ 1998. Nos Estados Unidos o prego atual de um televisor de 20" (inicio do 1907) 6 do U$260,00. Nota-se que apesar da quantidade de equipamenios no metvade aumentar cerva de 20% a cada ano, a queda no prego est superando esta porcentagem, © que forga 2 queda do prego dos sarvigos de repara- pac. Notom que o valor cobrado de menutenglio NUNCA, dove ultrapasear a 20% do valor do um equipamento novo no mercado, caso contranto, corre-se grande iis co de no tor 0 servigo aprovado. Ouiro grande problema que as Assisténcias Técni- cas vém enfreiando ¢ com respeto a produtividade de seus técnicos que ao chegarem aos 100 apare- thos mansais consertados, dificiimente consequem superar esta marca, Apesar disto, insistem sempre em querer mehhores salarios ou comissbes, Compll cando a situagao sta vindo o rolo compressor do prego dos equipamentos que esta estrangulando 0 pouco lucre que a Assisténcla Técnica vemtendo des- de 1904, A tinica maneira de mudar este contexto que fatal- mente lavaré ao exterminio das Assisténcias Técni- cas, @ a mudanga radical nos métodos de trabalho técnico, Assim a CTA Eletrénica, juntamente com a Edifora Clama e tendo 0 apoio de diversas Empresas e In- diistrias promoverdo uma Palestra para a discusséo de Aumento de Produtividade na Assisténoia Técni a, onde mostraré um Plano ja bom definido das es- tratégias que devem ser tomadas neste novo con- texto de mercado. Esta Palestra sera realizada no dia 17 de margo do 1997, das 14:00 as 20:00 horas com entrada Franca. Os convites deversio ser requi- sitados iediatamente pelo Telefone (011) 941-3006. 33 igi) Apresentaremos as respostas dos defeitos publicadas na ediedo anterior, bem camo o procedimento que fol realizado para se chegar ao componente defeituoso. Sempre lembramos que os circuitos publicadas nesta segdo constituem partes de equipamentos reais, que estdo. em nosso mercado, Caso 0 leitor ienha alguma sugestdo para ser colocada nesta segdo, basta envi ar uma carta contendo o esquema elétrico do equipamento. Defeito: Inicialmente foi verificada a tensiio da fonte, que encontrava-se normal, jé a tensdo de condugdo acima do esperado. Sua tensiio de base dava condigdes para essa condugao, sendo a polarizagdio vem da condugéio de T9, que por sua vex também encontra-se com 0,6V entre base @ que e emissor. A corrente entre base e emissor de T9 depende da condugio de T3, e devido a queda de tensio em RI, percebemos que T3 encontra-se conduzindo, sendo que sua tenséo de base dé condigdes para isso. A tensiio de base deste transistor depende da condugio de TI, que também estd conduzindo muito, porque a queda de tenséio em Rd estd relativamente alta. A alta condugdo de TI, pode estar acontecendo provavel- ‘mente devido a baixa condugdo de T2, A polarizagdo de T2 vem do transistor de saida, via R7, onde podemos perceber que esté havendo uma alta queda de tensdo, que indica que ele estd alterado, provo- cando a diminuigdo da corrente circulante pela base e emissor de T2. RII @ R712), que se encontrava abaixo do normal, @ como estava havendo aquecimento, iniciamos nossa andlise partindo do principio que Q704 estava conduzindo além do normal. Ao verificar a tensdo de base deste transtsior, percebemos que ele estd polarizado, ¢ a polarizagdo dele dependde da condugdo de Q702, que também encontra-se com 0,OV entre base e emissor. A corrente de base de Q702 vem da condugdo de Q701, que provavelmente estd conduzindo bastante, ¢ através das tensdes, percebemos que ele esté polarizado. A polarizagdo deste transistor, depende do resistor R716, 86 que ao medir neste ponto, encontramos um valor superior ao do lado esquerdo de R702, mostrando que 0701 ndo estava sendo polarizedo por R716. Sendo assim concluimos que 0 responsdvel pela polariza $40 de Q701 estd sendo C703, que se encontra com fuga. 2 Defeito: A tensdo de fonte estava normal, por isso fomos verificar a tensao de saida (entre mente 0901 esté conduzindo muito, e através da tensdo de base, notamos que ele encontra-se polarizado. A corrente de base e emissorde 0901, depende da condugdo de 0602, que também estd polarizado, que por sua vez tem sua corrente de base proveniente de R602/R603 via D605, sendo que até aqui tudo esté dentro de uma relativa normatidade. Quem controla a corrente de base de Q602, é 2601, fazendo o papel de transistor amplificador de erro. Ao medir sua tensiio de coletor, encontramos um valor baixo, que para o defeito é esperado, pois houve uma elevagdo da tensiio de satda. O inico componente que pode ndo deixar fazer com que caia a tensdo na base de Q602 e por isso ndo ocorra.a corregao, é R604 alterado, 32 Defeito: Como a fonte estava com sua tonsido de saida superior ao valor esperado, provavel- Claudio RS, Bengoi 34 HetRonica No15/07 (‘Nos ctreuttos abaixo, encontre 0 componente defeituoso baseando-se nas tensées indicadas nos circulos, Pee eee ELETRONICA N° 15/97 35 arr ee INTRODUCAO Na digo antorior foi proposto um dafeito no modulo de poténcia com ‘equalizador GR6O da Tojo, onde atta: vibe das tonedes o loilor teve a opor- tunidade de analisar 0 detelto e che- gar a conclusdo do componente de- foltuceo, 0 leltor deve ter em mente que a andlise de todos 08 defeitos propos: toe nosta cop, trerd uma gama muito granda de conhecimentos, possbiltendo a compreenaodo fun- ‘lonamento e manutengio dos aqui- pamentos mais recentes langados no mercado, {Antes de iniciar aanélico do dotato, ‘vamos entender o funcionamento basico do ciruito, Carlos OB. Filho PROCESSAMENTO GERAL DO SINAL DE AUDIO © sinal de dudio cord colhido das saldas do toca-itas, nos mesmos conectores onde sao ligados 0s alto- falantes, Sendo quo oste einal sera aplicado nos resistores Rt @ R2, sen do estes responsdveis pelo casa mento do Impodincia da salda do toca-fitas com a entrada do equalizador, O sinal de dudio oriundo do tocs-fi- Jae, sera acoplado a entrada do pré- amplificador (IC), através de C1 @ Ro. Os nivels de equalizacao sfo alus~ tados pelos potenclometros P18 @ P22 ¢ amplificados por IC1, eendo que apés isso passara através de R28 @ C6, entrando no pino 6 de 1C101, que procosaard 0 einal intor- namente @ olevard a saida (pino 10). 38 Deste ponto o sinal serd levadoa sa {da negativa aravés de C11 No pina 10 do |G101 6 retirada uma amostia de sinal, que passara por R31 ©0413, entrando no pino 7 de IG102. Sendo que no pino 10 esie sinal jd estara amplficado, ¢ através de C18 2014 levado para a saida po- sitiva Cada circuito integrado trabalhard com meio canal, de modo que haja uma ampiiticacao reforcada, Existe uma chave chamada "Power" {emboixo da figura no canto esquer- do), esta fark comaueo sinal passe pelo equatzador, 0 va direto para os allo-falantes, sendo que no segundo, ‘eago nfo ha ampliicagao. MALHA DE EQUALIZAGAG ‘Arma de equalizagao ¢ composta ‘pelos citouitos integrados IC1,1C2e Ia (que esto na parta de balxo um pouce abaixo do esquema) Este equalizador da marca TOJO atenua oud ganho auma determi nada banda de freqiénoias, sendo que este nivel ¢ ajustado pelos potenciémetros, da forma que 0 s- nal de audio se modiique, dando uma sensagao sonora diferente. O furoionamento das cinco malhas de equalizagao sav iguais,diferenck fando apenas na banca de freqaen- cla a sar equalizada, por isto, anal ssaremos apenas a prineira malha, ‘Quando um sinal de ducio estiver sendo ampliicado palo IC1, uma amostra deste sinal serd retreda da aida deste amplticador através de 229, raalimentando-onegativamen- te de modo que 0 sinal fique com o mesmo nivel So por algummotvo o nivel do sinal do audio diminulr, 0 de saida do 1G também diminuiré, @ uma amostra deste sinal sera realimentado por R23, isto forgard IC1 @ aumentar seu {ganho, compensando o baixo nivel Quando © nivel do sinal do audio ‘aurmentar, ovorrerd 0 prosesso inver- 0. O potencidmetro P18 6 responsavel ‘pela equalizagao de freqiiéneias em tomo do 60H2, P19 para frequénci- fas entomo de 400H2, P20 para fre- qdiéncias em tomo de 1kH1z, P2t tra balha na faixa de SkHz @ P22 para freqiénsias em toro de 12kH2. Quando colocarmos 0 cursor do potenoidmetro P18 para baixo sera reforgado as frequdncias eniomo do 60Hz, porque o capacitor C2 estard praticamente ligado no lado esquer- do do resistor R23, com isto, sinals de freqéncias prdximas a GOlz se- ro atonuadas no lado esquerdo de R23, forgando IC1 a reforgatas, Caso o cursor de P16 seja colocado para clma, as frequéneias préximas a 60Hz sero atenundas, FUNCIONAMENTO DO FILTRO ATIVO © circuito composto pelos ‘capacitores G2, 020 6 pelo citoulto Intearado G1 cue estao no lado es- querdoembaixo da figura, formardio Lm ito avo (ampliicador casse C). Quando houver no cursor do potenciSmetro P18 um sinal do bal xa freqdéncia entorno do 6OH2, 0 mesmo passara por C2, indo poste: riomente para C20 6 R7. Podemos dizer que osinal passaré quasetoda por C20, que neste instante possu: Feetncia nula, proporcionando que ©-sinal vA para a enirada negativa de Ci, obrigando sua sada a car, ov seja, C2 ¢ C20 96 atuartio na fr: Héteénica N° 15/97 \qO8ncia préximas de 60Hz. ANALISE DO DEFEITO Comecamos nossa analise pela alimentagao geral de 12V, ‘medida nos dois lados do fus/- vel F1. que se apresentou normal. Passaros entéoa me- dir @ terséo de salda, nos pi- NOS 10.408 ctrcustos integrados 10101 € 16102 que por inal en- coniravam-so normais (6V). Esta tensdo pratcamente des- cartava 0 dois integrados, e in- clusive em suas polarizegdes. Aparentemente parecia ser deteito relacionado 0 proces- samento de sinal (capacitores ou rasistores), por isso faca- mos uma melhor andlise das tenedes indicadas no defeito No lado esquardo co resistor R29 estava com BV, que para 0 defeito deveria ser de 0,1V {nedimos cescupas pelo erro) nolado direto estavacom0,1V onde deveria ser 6V,a0 medi mos 0 lado esquerdo do resistor A a lenséo era de OV, com isto chegamos a conclu sho que o capacitor C1 estava ‘em curto, pois quando lernos um resistor em série com capacitor nao daveria haver queda de tens8o no resistor om eorrente continua, DEFEITO ATUAL Nesta edli¢fo, estamos apre- sentandd defelto no circuito de um toca discos Polyvox. O de: feito faz com que quando 0 aparetho sea ligado, 0 prato do disco comega a girar mesmo sem sor acionada a funcao START, Quando chega no final do disco, 0 prato ainda cont nua girando@.a mecdnica nio 3 reposiciona, sempre bom lembrar que es tens6as 0 formas de onda for rammedidas, nomomento que a chave éptice ¢ acionada (sensor da fim da disco). EerRomca No 15/97 sta 6 uma fonte chave- E ada inddita no mercado, pols possul excitagao al- tomada no enrolamento prima- | fio 0 quepermite para o secun- drio uma retiticapéo em onda completa, meihorando a capa- cidade de fomecimento de cor. rente. O circuito dobrador de tensao de entrada, funcionamento da oscilagdo, circuito de controle ¢ estabilizagdo, bem como circu: tos de desarme serdo detalhadamente abordados nesta @ na préxima edigao. Mario P. Pinheiro DIAGRAMACAO GERAL DA FONTE Como podemos ver pela figu- ral, esta fonte de alimentagao composta por uma série de reas como descritas a seguir: a) Entrada AC e Circuito dobrador: Como podemos ver pela figura a tensao da rede serd retificada pelos diodos } D602, davendo ser gerado como alimentagao da fonte chaveada a tensao de 300 Vde lanto para a rede de 110 como 220Vac. Q circuito responsdvel pela idontificagao da rede 0 0 dobra. mento da tensdo sera o integra- do IC603 que manteré na rede de 110Vac a carga de C608 com so ELETROMICA N¢ 15/97 ONTE “ CHAVEADA \ SONY: aproximadamente 150Vde, o mesmo acontecendo para €607. Se medirmos a tensdo entre o ponto negative de C608 @ 0 ponto positive de C607 de- veremos encontrar sempre uma tensao em tomo de 300 Vue. Notamos também na malha de entrada que a bobina desmagnetizadora sera aciona~ da pelo transistor Q611 que por sua vez recebe comando do microprocessador. Fonte chaveada: A fonte chaveada possui um circuito auto-oscilante composta pelos transistores Q601 e Q602 além do transformador T603, inde- pendente do acionamento do relé RY602, os transistores Q601 e 602 estarao sempre chaveando possitilitando assim a excitagéo do transformador auxiliar T605 quo criard as po- larizagdes para o inicio de fun- clonamento geral.e polarizagao para o microprocessador. Para que 0 relé AY602 possa ser acionado, devera haver um ‘comando em nivel alto proven ente do microprocessador que saturaré Q604, polarizando a bobinae fechando os contactos do relé, Assim comegar a cir- cular corrente entre 0s pinos 13 @ 15 do transformador T604, gerando as tonsées do saida para a alimentagéo geral do te- lovisor. O integraco IC601 sera 0 res- ponsdvel pelo controle da ten- ‘sfo de saida da fonte, onde re- cebe uma amostra da tensio principal de +8 (4130 Volts) que é lavada ao pino 1. O controle saird pelo pino3 que vai atuar no transistor Q605 que por sua vez atuard no pino 11 ao 12 do transformador T603. Isolagao da fonte chaveada: Podemes ver quo osta uma fonte paralsla comum a rede alétrica sendo o secundirio de 1604 completamente isolado da rede. Como dissemos, a ali- mentacao para acionamento Inicial 6 feita por indugao do pri- mario para 0 secundario de 7605, sendo que o controle da fonte 6 feito pela corrente circulante pelos pinos 11 ¢ 12 do transformador 7603. ANALISE DETALHADA DO DOBRADOR DE TENSAO 2) A carga nos capacitores: Na figura 2 temos a diagramagao detalhada de como funciona 0 dobrador de tensdo neste televisor. Como podemos ver, a rede elé- trica passa por dois filtros de alta-ireqdéncia com o objetivo do evitar que interforéncias do chaveamento da fonte possam sor irradiadas para a rede elé- trica, 45 Figura 1 a ELETRONICA N° 15/97 Logo apés estes filtros encon- tramos a bobina desmagnetizadora que possul ligado a ela um PTC cula liga- (go ao outro ponto da rede elé- trea é felto via contacto do relé RY601. Enquanto o televisor estiver em Stand-by a desimagnetizagdo naiofunciona- 14, Quando 0 televisor vai para ON, é aplicado uma variagao posttiva do curta duragio na base de Q611, fazendo-o satu- rar, acionando 0 relé que por sua vez produzira corrente circulante pela bobina desmagnatizadora que envolve acinesedpio. Considerando que a tensao de rede seja de 110 Vac, 0 pino 2 do |C603 deverd estar interliga- do ao seu pino 3, o que coloca- rd um ponto da rede elétrica li- gada diretamente no ponto po- sitivo do capacitor C608 0 no- gativo de C607. Se considerarmos a rede elétri- ca como ponto P2 positivo e 0 ponto P1 negative, teremos a condugdo do diodo D1 (intemo na ponte), catregando o capacitor C608 com aproxima- damente 150Vdc. Com a mu- danga do semi-ciclo, teremosno ponio Pt um potencial positive @ no ponto P2 negativo; com isto, 0 lado negativo do capacitor C607 recobe agora a polarizagao negative da rede enquanto que seu lado positive ¢ polarizado pelo diodo 02. F- camos também com 150Vde sobre o capacitor C607. Considerando agora que temos duas tensdes de aproximada- mente 150Vdc armazenadas noscapacitores C808 ¢ C607 © estes esto em série, podemos coneluir que a tensa final dare- HlerROnica No 15/97 feréncia negativa (C608) até a referencia positiva (C607) sera de aproximadamente 300Vde, que ira polarizar a fonte chaveada. Na rede de 20Vac, deveremos cortar o triac presente do pino 2 a0 8 do integrado 10603. Com isto aponte de diodos trabalha- ré normalmente carreganco os capacitores C608 e C807 de for- ‘ma convencional (cada umfica- ré com uma tensao de carga aproximada em 150Vdo). b) A detecgao da tensio de rede: Para que o triac interno ao 10603 poosa conduzir om 110 Vac nao fazé-lo em 220Vac, seré necessatio um circuito de detec da tensaode rede elé- trica, como podemos ver no d- agrama interno do integrado. ‘Temos a tensao de rede aplica- da ao pino 2 @ 5 do integrado 16003. Através do diode D2 fa~ remos uma retificapao da ten- so positiva da rede passando esta por um divisor resistivo até que ela chega ao pino 1 do in- tegrado. Neste ponto fazemos uma filtragom da _tensao retificada no capacitor C633 que sorvira. como base de ‘amostragem da tensio de rede. Podemos dizer que se a rede for de 110 Vac, a tensao sobre ele serd baixa (entre 6 © 10 Volts). Gonsiderando ainda que Internamente temos um diodo zener de 12 Volts e o transistor Gt, podemos dizer que estes Ao esto conduzindo. ‘Assim, podomos afirmar que toda a vez que o potencial da rede se toma positivo haverd.o gatithaments do triae D1 eo oir Cuito integrado funcionara como dobrador de teniséo carregando separadamente 0s capacitores C607 e C608, Quando a rede olétrica for de 220Vac ou ultrapassar os 150 Vae, haverd uma maior tens’io armazenada em C633 (mais de 12 Volts) 0 que produziré a con- dugaa nao s6 do diodo zener D4 como também dotrans{stor Q1, que acabara desviando a pola~ rizagao degatilhamento do Tiiac Di o cmcurTo COMPLETO DA FONTE CHAVEADA Na figura 3 temos a diagramacao geral da tonte chaveada, desde 0 circuito oscilador até as tensoes de sa- fda, a) Oscilagao inicial: A tense de 300Vde proveniente da ret- icagio e filtragem da redo, iré polarizar iniclalmente 0 trans{stor Q601 que em condu- go iré cortar Q602 devido a Corrente circulante pelo transfor. mador 7603. Quando houver a carga completa de C609, have- rd 0 corte de Q601 @ a conse- quonte polarizagao para Q602, © cireulto oscllador é formado pelo transformador T603, C609, C610 e transistores Q601 € Q602. Este circuito ¢ auto-osc- lante ndo necessitando do no: nhum comando externo. Maio: res detalhes do funcionamento do cirouito oscilador serd visto mais adiante, b)Alimentagao de partida ge- ral: Com a comutagao alterna- da dos transistores, sera orla- 47 da uma tenséio média sobre 0 capacitor C625 que acabard servindo como ponto de refe- rénoia de tensdo para o pino 9 do transformador T605. Assim, © pino § deste ficaré variando do potencial positivo ao negati- vo, de onde obtemos corrente citculando ora do pino 5 ao 3.0 ‘ora do pina 3 ao 5. Com esta variagao de corrente ‘no primarto Ge T60S, consegul remos gerarno secundério uma tensao em tomo de 16Vdc, que funcionardé como polarizagao geral enquanto 0 televisor est ver ne modo STAND-BY. Vamos deixar claro que apesar do chaveamento dos transistores Q601 ¢ Q602 nao hd tensdes de safda para a all mantagao garal do talevisor vis- to que nao hd corrente circulante pelo primdrio de T604 (relé desigado). Com a tensao de +16 Volts ge- rada pelo transformador T605, teremos a criagéo da tenso de +5,9 Volts que iniciaimente iré Lu be ‘a0 emissor de Q603 ¢ sua base. Como o transistor Q61 4 esta ini- ciaimente cortado, Q603 tam- bém 90 manteré cortado, néo produzindo nada na melha de polarizagao do pino 11 ¢ 12do transformador T603. Esta tensdo de +16 Volisira ain~ da passar pelo dioda D636, po- larizando a bobina do relé, dei- xando RY602 pronto para entrar em atuagao, Além disto a ten so gerada pelo transformador T605 ainda vai até o emissorde Q619, fazendo-o conduzir via D614 6 R637. ¢) Controle da tensio de sai- da no modo Stand-BY: A tan- sfc que sai polo pino 2 do trans- formador T605 6 retificada e fil trada, acaba indo ao emissor Q613 que acaba ficando em uma média condugao (via D614 e R637). No coletor deste transistor acaba aparecendo uma tensdo em tomode § Volts, que acaba gerando uma corren: te de polarizagao parao pino 11 Figura 2 € 12do transformador T603 que acaba controlando o potencial dos dermais enrolamentos, Com isto podemos controlar 6 man- ter estavel a tensdo que sai pelo transformador T605. Se a tensao na saida de T605 tender a aumentar, havera uma maior polarizaco de 0613 que aumentara seu potencial do coletor aumentando a corrente circulate pelo transtormador 7603, diminuindo conseqiente- mente o tempo de saturagéo dos transistores chaveadores. ¢) Acionamento do tolevieor para o modo ON: Se conside- rarmos que temos a polarizagao ccriada por T605 @ que esta tam- bém alimenta 0 sotor do microprocessador, podemos di- zor que a etapa de controle po- der ser manipulada pelo pai- nel frontal do televisor ou ainda pelo controle remoto. ‘Assim caso acionemos 0 co- mando POWER, um nivel ak constante vird da malha do ELETRONICA N°15/97 Ig 13 oy 46/91 oN vonouinng Teo! GO microprocessador, fazendo 0 iodo D628 conduzir o qua pos- sibilita a polarizagao de Q604 e 0 aclonamento do relé RY602 Com este relé energizado, seus coniactos se fecham o que per- mite que o enrolamento prima tio do transformador T604, te- nha condigdes de recober ago- fa uma corrente alternada, Esta corrente altomada esta di- retamente ligada a carga média armazenada nos capacitores 6643 e ©842 contando com 0 auxilio dos varistores VDR603 e VDR602. Assim a comutacdo constante dos transistores Q601 @ Q602 comegara a for- mara tensao de safda dotrans- formador 7804, Com a entrada do primério do transtormador T604 em funcio- namento, diminuird © potoncial quo 0 transiormador T605 reco- be, o que acabard gerando uma diminuigdo de tensao na saida de +16 Volts proveniente des- 9, 0 que poderia provocar um descontrole momentaneo na polarizagao do transistor de controle da fonte Q613. Assim, quando acionamos 0 transistor Q604 que aciona o relé, polari- zamos também o capacitor (6637 que na carga satura o transistor Q614, levando tam- bém a saturagdo momentanea © transistor Q603, mantendo assim para o pino 11 do trans- formador a tensao de reterén- cia adequada para seu bom fun- clonamento. Caso este circuito nao atuasse deste modo, have- tla uma super-polarizagéo dos transistores chaveadores, vi- sando compensar a queda de tonsiio no circuito de controle, ‘0 que poderia leva-los & quel- ma (no instante que acionamos 50 otelevisor todos os capactores de filtro astariam se carregan- do ao mesmo tempo). Assim este circuito de chama de "Soft Siart” que significa “partida su- ave’. ) A formagio das tensées de safda e 0 controle de: Com 0 aumonto paulatino das tensdes de saida da fonte prin- cipal feita pelo transformador T604, comegam a surgir as ten- s6es de +138 Volts (utilizada para a saida horizontal): +15 Volts (alimentagao geral); +21 Volts (alimentagéio do som); @ +8 Volts © +5 Volts (polarizagao geral para os circultos digitais @ microprocessador), Como aparecimento da tens’o do +8Volts, comoga a circular uma corronto por R603, D623 R637 que acaba cortando com- plotamente o diodo zener D614 ‘Ao mesmo tempo comega a surgit uma polarizagdiona base de Q613 proveniente dointegra- do 16601, cujo funcionamento dependerd da referéncia de ten- 9&0 que entra em seu pino t (+138 Volts), Deste modo, 0 transistor Q613 passa a ser polarizado no emis- Sor pela fonts de +15 Volts pro- veniente da retificagdo em mela-onda feita pelo diodo D612. A polarizagao para sua base (que deve ser desviada para a referéncla massa) pas- 8a a ser feita por R633 @ pino 3 ao 4 do IC601 Notem que a tensdo de +15 Volts proveniente do transtor- mador T604 acaba substituindo a tenséio de +16 Volts proveni- ente do transformador T605, Ainda temos nesta malha um circuito de desarme @ protecao folto palo PM501, que em caso de consumo excessivo do hori- zontal ou problemas na malha de ABL, levaré a zero volt seu pino 1, desarmando a fonte (RY602), fazendo-a voltar ao modo Stand-By. Malores detalhes do controle da fonte serdo feitas na proxima edig&o, onde mostraremos os detaihes intemas do integrado 1C601 FUNCIONAMENTO DO OSCILADOR DA FONTE A figura 4 nos mostra em deta~ thes como ¢ feita a polarizagéio inicial para funcionamento da fonte chaveada. a) Chaveamento positivo: Consideramos iniciaimente que uma pequena carrente ira circu larporR611, passando por base @ emissor de Q601. Logo em segulda esta corrente deverd passar pelo enrolamento do pino 4 e 8 do transtormador 7603, terminando o percurso via pino 5 @ 8 do transformador T606 © carga do capacitor C625. Acorrente circulante entre os pi- nos 4 @ 8 do transformador 7608 ird criar uma indugdo nos demais enrolamentos, resultan- do em potenciais positivos nos pinos 6 @ 2. Fica claro que o potencial positive criado no pino 2 praticamente no existe pois estd amarrado na referéncia negativa, Assim podemos dizer que 0 outro lado do enrolamento {pino 1) acaba ficando com um potencial negativo. Comega assim a carga do capacitor C610, que acaba cap- tando toda a corrente que vem via R612 6 R610. Mas a corren-

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