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Direito Administrativo
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Aula 01: Princípios Administrativos

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Professor Delta João Tayah

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Noção de Princípio Administrativo

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• “São os postulados fundamentais que inspiram todo

CO
DA
o modo de agir da Administração Pública.” (José dos

OS
NT
Santos Carvalho Filho)
EL
SA

• De acordo com Robert Alexy e Ronald Dworkin,

RI
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diferenciam-se das regras porque o conflito entre

G
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92

estas é dirimido no plano de validade. Os princípios

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admitem um critério de ponderação de valores,

05
A

sendo atribuído um grau de preponderância.

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ANOTAÇÕES GERAIS / MAPA MENTAL / ESQUEMA / TABELA

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ANOTAÇÕES GERAIS / MAPA MENTAL / ESQUEMA / TABELA

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ANOTAÇÕES GERAIS / MAPA MENTAL / ESQUEMA / TABELA

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Princípios Expressos

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• Legalidade

CO
DA
• É a diretriz básica da conduta dos agentes públicos,

OS
controlando a Administração e garantindo a
NT
SA
observância de direitos individuais.
EL

• Legalidade privada (CRFB, art. 5°, II) x legalidade

RI
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estrita (atuação “secundum legem”).

90
92

• Os atos são vinculados (lei determinativa) ou

68
4
20

discricionários (lei autorizativa).

05

• “Só se a lei autorizar, pode o agente praticar a

A
ST
CO

conduta
DA

Se a lei silenciar, a conduta estará proibida”

OS
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Princípios Expressos

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• Impessoalidade (Igualdade, Isonomia ou Finalidade)

CO
• Toda a atuação estatal deve guiar-se pela busca da

DA
OS
satisfação do interesse público, sob pena de nulidade por
NT
desvio de finalidade.
SA
• Impessoal é “aquilo que não pertence a uma pessoa em
EL
RI

especial” (Caldas Aulete, p. 2.667).

AB
G

• Veda a promoção pessoal (CRFB, art. 37, §1°).

90
92

• Proíbe a adoção de medidas que visem a favoritismos ou

68
4

perseguições.
20
05

• “Os atos e provimentos administrativos são imputáveis não

A
ST

ao funcionário que os pratica, mas ao órgão ou entidade

CO

administrativa da Administração Pública, de sorte que ele

DA

é o autor institucional do ato. Ele é apenas o órgão que

OS

formalmente manifesta a vontade estatal.” (José Afonso da

NT
SA

Silva).
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Princípios Expressos

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• Moralidade

CO
DA
OS
NT
Moral
SA
Administrativa
Moral Comum
Possui
EL

Possui
RI

consequências
AB

sanção difusa
G

jurídicas
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05

• Liga-se às ideias de probidade e boa-fé, nunca

A
ST

desprezando-se o elemento ético objetivo da conduta.

CO

• É um vício de consciência, intencional, que acarreta uma

DA
OS

ilegalidade em sentido amplo.

NT

• CRFB, art. 37, §4°, art. 5°, LXXIII e art. 85, V. SV 13.
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Princípios Expressos

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A
ST
• Publicidade

CO
• Possui dupla acepção, a saber:

DA
OS
• Necessidade de publicação em imprensa oficial como requisito de eficácia dos

NT
atos administrativos gerais que devam produzir efeitos externos ou onerem o
SA
patrimônio público;
EL

• OBS: requisito de eficácia para produção de efeitos.

RI
AB

• Exigência de transparência na atuação administrativa (CRFB, art.5°, XXXIII e

G
90

XXXIV);
92
68

• Exceção: informações imprescindíveis à segurança da sociedade e do Estado

4
20

(interesse social) ou que digam respeito à esfera de intimidade do particular (CRFB,

05

art. 5º, LX).

A
ST
CO

• “Segundo o Princípio da Publicidade, é vedada a prática de atos sigilosos,

DA

Mas existem exceções proibindo divulgar informações que ponham em risco a

OS
NT

segurança e a intimidade”
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Princípios Expressos

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• Eficiência

CO
DA
• Os serviços públicos devem ser fornecidos com presteza,

OS
NT
perfeição e rendimento funcional (Fernanda Marinela).
SA
• Desdobra-se nas concepções de atualidade,
EL
RI

economicidade, public management e administração

AB
G

gerencial (EC 19/98).

90
92

• CRFB, art. 5°, XXXV e LXXVIII.

68
4
20

• Não pode servir de pretexto para suprimir a observância

05
A

de outros princípios.
ST
CO
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Princípios Reconhecidos

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ST
CO
• Razoabilidade

DA
OS
• “A Administração, ao atuar no exercício da discrição, terá de obedecer a
NT
SA
critérios aceitáveis do ponto de vista racional, em sintonia com o senso
EL

normal de pessoas equlibradas e sdas finalidades que presidiram a outorga

RI
AB

da competência exercida.” (Celso Antônio Bandeira de Mello)

G
90

• Incide sobre o mérito administrativo e o processo legislativo (ADI 1.158),

92
68

perfazendo análise de congruência entre o fato ensejador e a medida

4
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05

tomada.
A
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CO
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Princípios Reconhecidos

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A
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• Proporcionalidade

CO
• Torna ilegal o chamado excesso de poder, revestindo-se de

DA
OS
um tríplice fundamento:
NT
SA• Adequação: o meio empregado deve ser compatível com o
EL

fim colimado;
RI

• Exigibilidade: a conduta deve ter-se por necessária, não

AB
G

havendo outro meio menos gravoso para alcançar o fim

90
92

público, ou seja, causa o menor prejuízo possível;

68

• Proporcionalidade em sentido estrito: as vantagens a serem

4
20
05

conquistadas devem superar as desvantagens.

A
ST
CO

• “Eu andei errado, eu pisei na bola

DA

Matei um pardalzinho usando um canhão

OS

Mas o exagero é sempre ilegal

NT
SA

É inválida a conduta desproporcional”

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Princípios Reconhecidos

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CO
• Autotutela

DA
• Possibilita à Administração Pública exercer controle sobre seus

OS
NT
próprios atos, apreciando-os quanto ao mérito e quanto à legalidade,
SA
sem prejuízo da verificação de legalidade pelo Poder Judiciário (Súm.
EL
RI

473, STF).
AB
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• Exercido administrativa ou
68

Legalidade
4
20

judicialmente
05

• Dá ensejo à anulação
A
ST
CO

• Exercido exclusivamente pela

DA

Mérito Administração
OS
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• Dá ensejo à revogação
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Princípios Reconhecidos

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• Segurança Jurídica

CO
DA
• “Se é assente que a Administração pode cancelar

OS
seus atos, também o é que por força do princípio da
NT
SA
segurança jurídica obedece aos direitos adquiridos e
EL

reembolsa eventuais prejuízos pelos seus atos ilícitos

RI
AB

ou originariamente lícitos, como consectário do

G
90

controle jurisdicional e das responsabilidades dos

92
68

atos da Administração.” (Luiz Fux)

4
20
05

• Sustenta a credibilidade administrativa e seu poder

A
ST

normativo, revelando a confiança necessária para

CO

embasar o lastro democrático (Princípio da Proteção à

DA
OS

Confiança, existente no Direito Alemão, aspecto

NT

subjetivo do princípio).
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Princípios Reconhecidos

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A
ST
CO
• Segurança Jurídica

DA
OS
• Veda a aplicação retroativa de interpretação sobre norma jurídica
NT
SA
(Lei 9.784/99, art. 2°, caput).
EL

• Remete à “Teoria do Fato Consumado”, segundo a qual existem

RI
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G

ocasiões em que:
90
92

• a convalidação do ato causa menos transtornos que sua supressão do

68
4
20

ordenamento jurídico (Lei 9.784/99, art. 54);

05

• mantém-se os atos praticados por funcionário de fato;

A
ST
CO

• fixa-se prazo para que a anulação seja possível (Lei 9.784/99, art. 54);
DA

• há modulação dos efeitos da ADIN ou súmula vinculante.

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Professor: Delta João Tayah
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Redes Sociais
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@delegadojoaotayah
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jvtayah@gmail.com
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4

DADOS ADICIONAIS: Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Amazonas, Especialista em Gestão Pública pela
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Universidade do Estado do Amazonas e Especialista em Direito Público pela Universidade Anhanguera-Uniderp.

05

Mestrando em Segurança Pública, Cidadania e Direitos Humanos pela Universidade do Estado do Amazonas.
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CO

Delegado de Polícia Civil do Estado do Amazonas e professor de diversos cursos preparatórios em Manaus/AM.
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