Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
36-Article Text-70-1-10-20171214
36-Article Text-70-1-10-20171214
1. Introducción
A l i g u a l q u e la m a y o r í a d e l o s países e n vías d e d e s a r r o l l o , M é x i c o h a s i d o
tradicionalmente u n receptor neto de flujos financieros externos. Esto,
m e d i d o a p a r t i r d e la b a l a n z a d e p a g o s , i m p l i c a q u e las e n t r a d a s d e c a p i t a l
extranjero — q u e i n c l u y e n d e u d a pública y privada, inversión extranjera y
o t r a s t r a n s f e r e n c i a s — g e n e r a l m e n t e h a n s i d o s u p e r i o r e s a la s a l i d a de c a p i -
tal y al p a g o d e i n t e r e s e s . S i n e m b a r g o , d e s d e 1982 M é x i c o se h a c o n v e r t i d o
e n u n i m p o r t a n t e e x p o r t a d o r d e r e c u r s o s f i n a n c i e r o s . E n 1982 y 1983 la d e u -
d a p ú b l i c a se i n c r e m e n t ó e n a p r o x i m a d a m e n t e 11 0 0 0 m i l l o n e s d e d ó l a r e s
(md), m i e n t r a s q u e e l s e c t o r p r i v a d o p r o b a b l e m e n t e a m o r t i z ó u n a parte d e
s u a d e u d o . P o r o t r o l a d o , l o s p a g o s p o r c o n c e p t o de i n t e r e s e s , t a n t o d e l a
d e u d a p ú b l i c a c o m o d e la p r i v a d a , l l e g a r o n a casi 21 0 0 0 m d . Si se c o n s i d e -
ran las salidas e s t i m a d a s d e c a p i t a l e s , r e s u l t a q u e e n esos a ñ o s M é x i c o e x -
p o r t ó c e r c a d e 15 0 0 0 m d . E l e n d e u d a m i e n t o p ú b l i c o n e t o n o se i n c r e m e n -
t ó m á s allá d e 3 0 0 0 m d , m i e n t r a s q u e el s e c t o r p r i v a d o c o n t i n u ó a m o r t i -
z a n d o a l g u n o s d e sus c r é d i t o s . Si se c o n s i d e r a q u e l o s p a g o s p o r c o n c e p t o
d e i n t e r e s e s se e s t i m a n e n c e r c a d e 11.5 m i l e s d e m d , la s a l i d a d e f o n d o s
r e b a s a f á c i l m e n t e l o s 8 0 0 0 m d . E n c o n s e c u e n c i a , e n s ó l o tres a ñ o s M é x i c o
h a b r á t r a n s f e r i d o al e x t e r i o r el e q u i v a l e n t e a c e r c a d e u n t e r c i o d e la d e u d a
por pagar d e l s e c t o r público.
1
Ver K u z c y n k s i (1983).
2
Las cifras del PIB se convirtieron a dólares utilizando u n tipo de cambio obte-
nido a partir de un índice de poder adquisitivo que se basa en el tipo de cambio real
LA CARGA DE LA DEUDA EXTERNA DE MÉXICO 1 73
CUADRO 1
Tasas de interés
Monto D , Tasa de c r e c i m i e n t o nominales implícitas,
Año ( m i l l o n e s de dólares) (D.-Dn/D.-O promedio anual (%)
1960 3.25 6.0 1.15
1961 3.44 6.2 1.23
1962 3.55 3.2 1.81
1963 3.74 6.8 1.77
1964 4.13 9.0 1.81
1965 4.18 1.5 2.23
1966 4.42 5.7 2.84
1967 4.96 12.2 2.99
1968 5.33 7.5 3.74
1969 5.81 9.0 3.81
1970 6.25 7.6 4.64
1971 6.66 6.6 4.60
1972 6.82 2.4 4.71
1973 8.44 23.8 5.24
1974 11.37 34.7 6.21
1975 15.70 38.1 6.57
1976 20.84 32.7 6.33
1977 23.83 14.3 6.47
1978 26.42 10.9 7.66
1979 29.76 12.6 9.71
1980 33.87 138 11.68
1981 52.16 54.0 10.50
1982 58.14 11.4 14.45
1983 63.41 9.1 13.08
Fuente: Banco de México, I n d i c a d o r e s Económicos, y Secretaría de Hacienda y Crédito Pú-
blico (SHCP).
4
En G i l (1983) se encuentra u n panorama general de las políticas macroeconó-
micas seguidas durante el periodo c o n o c i d o c o m o de "desarrollo estabilizador".
5 En Zedillo (1984) y Ortiz (1984) se hace u n recuento de los acontecimientos
que precipitaron la crisis de 1982.
LA CARGA DE LA DEUDA EXTERNA DE MÉXICO 175
CUADRO 2
M o n t o de S e r v i c i o de Pago de
la deuda la deuda intereses
M o n t o de l a Ingresos en Ingresos en Ingresos en D e u d a de
deuda cuenta cuenta cuenta corto plazo 1
d a d e c o n ó m i c a q u e se p r o d u j o e n ese a ñ o y la c o n s i g u i e n t e r e d u c c i ó n d e
las i m p o r t a c i o n e s .
S i l a d e u d a e x t e r n a d e u n país h a de c r e c e r a u n r i t m o i n f e r i o r al d e
l a tasa d e i n t e r é s q u e se e s t á p a g a n d o p o r la m i s m a , t e n d r á q u e g e n e r a r s e
u n e x c e d e n t e e n la b a l a n z a d e t r a n s f e r e n c i a d e r e c u r s o s . S u p o n g a m o s p o r
u n m o m e n t o u n a e c o n o m í a q u e e n el t i e m p o t - 1 n o tiene n i n g u n a d e u d a
p o r p a g a r . P o r d e f i n i c i ó n , la c u e n t a c o r r i e n t e d e ese p e r i o d o es i g u a l a la
b a l a n z a d e t r a n s f e r e n c i a d e r e c u r s o s y d a d o q u e los i n g r e s o s d e d i v i s a s d e
esa e c o n o m í a (R' ~ ') s o n iguales a sus gastos ( £ ' " ' ) , esta b a l a n z a e s t á e n e q u i -
l i b r i o ( s u p o n i e n d o q u e las r e s e r v a s i n t e r n a c i o n a l e s n o h a n v a r i a d o ) , A h o r a ,
si se p e r m i t e q u e u n c h o q u e e x t e r n o a la e c o n o m í a genere u n déficit e n c u e n t a
c o r r i e n t e e n e l p e r i o d o t d e la m a g n i t u d :
E, - R , , (1)
a c o r t o p l a z o , l a e c o n o m í a p o d r a ajustarse i n c u r r i e n d o e n d e u d a s a d i c i o n a -
les p a r a c u b r i r e l d é f i c i t :
E, = R , + D , , (2)
d o n d e D , es el m o n t o d e la d e u d a q u e se r e q u i e r e p a r a c u b r i r e l d é f i c i t . E n
e l s i g u i e n t e p e r i o d o (f + 1):
E, + l + (1 + r ) D , = R í + I + D, + ¡ (3)
P o r l o q u e e l c r e c i m i e n t o d e la d e u d a (D) estará d a d o p o r :
D = E , + i
~ + r
o (4)
° =
D 0
+ r
d o n d e Z es e l déficit d e la b a l a n z a d e t r a n s f e r e n c i a d e recursos ( E l + l - R, + l ),
Do e l m o n t o d e la d e u d a y r la tasa d e i n t e r é s n o m i n a l . C u a n d o este s a l d o
se e n c u e n t r a e n e q u i l i b r i o ( Z = 0), la d e u d a c r e c e a u n a tasa r, q u e l l a m a r e -
m o s d e c r e c i m i e n t o " n a t u r a l " . O b v i a m e n t e , p a r a q u e la tasa d e c r e c i m i e n t o
d e la d e u d a sea i n f e r i o r a la d e i n t e r é s ( D < r ) será n e c e s a r i o o b t e n e r u n
e x c e d e n t e e n la b a l a n z a d e t r a n s f e r e n c i a d e r e c u r s o s ( Z > 0).
C o m o se a p r e c i a e n la f i g u r a 1, M é x i c o p o c a s v e c e s ha t e n i d o e x c e d e n -
tes e n esa b a l a n z a . Si e x a m i n a r n o s d e n u e v o el c u a d r o 1 v e r e m o s q u e d u -
r a n t e l o s ú l t i m o s t r e i n t a a ñ o s la d e u d a e x t e r n a h a c r e c i d o e n p r o m e d i o a
u n r i t m o b a s t a n t e s u p e r i o r al d e la tasa n o m i n a l d e interés q u e se p a g ó d u -
r a n t e ese m i s m o p e r i o d o . S i n e m b a r g o , c o m o se m e n c i o n ó , esta s i t u a c i ó n
se r e v i r t i ó d e s d e 1982 y l o m á s p r o b a b l e es q u e c o n t i n ú e i g u a l e n el f u t u r o
LA CARGA DE LA DEUDA EXTERNA DE MÉXICO 179
Y, = F ( K , N ) ,
t t (5)
d o n d e Y,, K, y N , i n d i c a n r e s p e c t i v a m e n t e p r o d u c t o , c a p i t a l y m a n o d e o b r a .
S u p o n g a m o s q u e esta f u n c i ó n satisface las p r o p i e d a d e s n e o c l á s i c a s u s u a l e s ;
d i c h o d e o t r o m o d o , s u p o n e m o s q u e F{-) es d i f e r e n c i a b l e , c ó n c a v a y h o -
m o g é n e a d e p r i m e r g r a d o e n /C y TV. S u p o n g a m o s t a m b i é n q u e esta e c o n o m í a
d i s p o n e d e g r a n d e s r e s e r v a s d e m a n o d e o b r a , d e m o d o q u e las e m p r e s a s
se e n f r e n t a n a u n a o f e r t a e l á s t i c a d e la m i s m a , c o n u n s a l a r i o real i n s t i t u c i o -
n a l m e n t e d e t e r m i n a d o . Si las e m p r e s a s m a x i m i z a n u t i l i d a d e s , se e m p l e a r á
m a n o de o b r a hasta e l p u n t o e n q u e s u p r o d u c t i v i d a d m a r g i n a l sea i g u a l a l
salario real:
W / Q = co = 3 F / 3 N , , (6)
d o n d e W es el s a l a r i o n o m i n a l , Q el n i v e l d e p r e c i o s y co e l s a l a r i o r e a l .
T a m b i é n e l c a p i t a l se utilizará hasta el p u n t o e n q u e
p = dF/BK, , (7)
d o n d e p es e l r e n d i m i e n t o r e a l d e l c a p i t a l . N ó t e s e q u e al s u p o n e r u n s a l a r i o
e n d ó g e n a m e n t e d e t e r m i n a d o , (5) se p o d r á e x p r e s a r c o m o s i g u e :
Y, = o(co)/ ( (8)
d o n d e o es u n p a r á m e t r o q u e d e p e n d e d e l s a l a r i o r e a l . P u e s t o q u e p o r d e f i -
n i c i ó n Fi, F 2 > 0, p a r a u n m o n t o d e c a p i t a l d a d o , u n s a l a r i o real m á s b a j o
s i e m p r e i n c r e m e n t a r á la p r o d u c c i ó n y e l e m p l e o . R e s t a n d o Y,- i d e (8) o b -
tenemos:
Y, = Y -i
t + o(to)/ f (8')
d o n d e / , r e p r e s e n t a la i n v e r s i ó n p r e s e n t e ( d e l p e r i o d o actual). Ex post, la
i n v e r s i ó n total es igual al a h o r r o total, q u e se p u e d e d e s c o m p o n e r c o m o sigue:
180 ESTUDIOS ECONÓMICOS
H,-i + B.
(1 - x ) Y , -
t
SPR, K, (9)
P,
H , + B, (10)
SPU, = xY,+ n,\ G
P,
SX, = M , - X , (11)
( M , - X , ) + (1 - a ) r D , - l = 0 (12)
F , _ i - o ( l - a ) r A - i + G - (1 - 5 ) H,-¡ + B,
(13)
P,-¡
8
N o se incluyó 1982 por tratarse de u n año atípico.
9 Nótese que el parámetro o no depende del salario real en esta simulación. El
impacto de los salarios se incluye más adelante, cuando se analiza el crecimiento de
exportaciones compatible c o n las distintas trayectorias de crecimiento.
182 ESTUDIOS ECONÓMICOS
CUADRO 3
Tómese en cuenta que el presente trabajo fue elaborado en 1984 y que los
11
CUADRO 4
r = / 3 % r = l l % Y, Y, ( % )
Y, Y, ( % ) Y, Y, ( % )
nómico más l e n t o . ' ¿Qué es lo que más probablemente ocurrirá en los pró-
2
X P , + X N P t = M , ( B , ( u ) , Y , ) + (1 - a)rD,
R2
= .81 SER = .059 Durbin - h = 1.65
nes de México. La mayoría varía entre 1.5 y 2.5. Ver, p o r ejemplo, Ize y Salas (1984).
i ' Nuestros supuestos en torno a la evolución de los salarios reales y su impac-
to sobre el tipo de cambio real sólo son aproximados, ya que no se tomaron en consi-
deración las tendencias de la p r o d u c t i v i d a d al estimar la elasticidad salario real del
tipo de cambio real. Existen pruebas de que la p r o d u c t i v i d a d del trabajo se redujo
en los años setenta, especialmente durante la ultima parte de la década, mientras que
el salario mínimo real permaneció bastante estable entre 1978 y 1981. Sin embargo,
en nuestras estimaciones empíricas no pudimos considerar la productividad de la mano
de obra de manera c o n c l u y e m e .
186 ESTUDIOS ECONÓMICOS
CUADRO 5
r = 11% r =: / 3 % a =;
XT XNP XT XNP X T XNP
3w/co = 0 19 2.7 1.7 2.4 3.2 4.4
í =1
( dw/co = 3.7 3.3 4.5 3.1 4.1 4.6 6.2
Scú/co = 0 3.7 5.2 3.3 4.5 6.0 7.9
Cline (1983) pasa por alto este punto; este autor afirma en un estudio recien-
1 6
Por último, tal vez el punto más importante que queda p o r examinar
sea el de cómo afectarán nuestras posibilidades de crecimiento a la genera-
ción de oportunidades de empleo para la creciente fuerza de trabajo m e x i -
cana. Rizzo y Solís (1979) estimaron la elasticidad de empleo a largo plazo
en una cifra cercana a 0.45. C o n una fuerza de trabajo que crece en más de
3 % , se necesita u n incremento de la producción superior a 6.6%, tal c o m o
lo sugieren los ejercicios anteriores, sólo para evitar el incremento del des-
empleo. A l respecto, las perspectivas son pesimistas.
5. Observaciones finales
Apéndice
Fuente de datos
Tema Fuente
Parámetros estructurales (o, T , s) Sistema de C u e n t a s N a c i o n a l e s de Mé-
x i c o , SPP, y Dirección General de Infor-
mática y Evaluación Hacendaría.
Exportaciones e importaciones ( X , M ) Sistema de C u e n t a s N a c i o n a l e s de Mé-
x i c o , spp.
Producto interno bruto y datos sobre Sistema de C u e n t a s N a c i o n a l e s de Mé-
gasto gubernamental ( Y , G ) x i c o , SPP.
Deuda externa y pago de intereses ( r , D ) I n d i c a d o r e s Económicos, Banco de Mé-
xico.
Emisión de dinero y emisión nacional I n d i c a d o r e s Económicos, Banco de Mé-
de bonos ( H , E ) xico.
CUADRO Al
Datos de simulación
(Millones de pesos de 1970)
Año G, X, rD,.i Y, H, B,
1970 32.2 34.4 5.5 444.3 20.1 37.4
1971 35.7 .35.8 5.6 462.8 20.7 44.2
1972 40.4 41.7 5.5 502.0 24.3 49.8
1973 44.5 47.4 ' 6.4 544.3 27.6 62.7
1974 47.3 47.4 7.7 577.6 27.9 55.4
1975 54.0 43.2 10.2 610.0 29.6 67.1
1976 57.4 50.4 11.1 635.8 39.1 69.3
1977 56.8 57.8 11.6 657.7 33.6 73.4
1978 62.4 64.5 15.8 712.0 37.1 83.1
1979 68.4 72.3 20.0 777.2 40.9 103.9
1980 74.9 76.7 25.8 841.8 42.1 123.4
1981 82.5 81.5 35.7 908.7 47.6 144.6
1982 86.5 83.7 47.2 907.3 53.6 196.9
Fuente: S i s t e m a de C u e n t a s N a c i o n a l e s de México, SPP. La fuente de H , y B , es I n d i c a d o r e s
Económicos, Banco de México.
CUADRO A2
Parámetros históricos
Año a t £ _
(Continuación)
Año a T 5
1974 .2140 .2107 .0951
1975 .2445 .2315 .0835
1976 .1928 .2376 .0909
1977 .1742 .2416 .1088
1978 .3774 .2549 .0957
1979 .3817 .2622 .1045
1980 .3268 .2776 .1231
1981 .2941 .2771 .1021
Fuente: S i s t e m a de C u e n t a s N a c i o n a l e s de México, SPP, y Dirección General de Informática
y Evaluación Hacendaria.
CUADRO A3
Datos de simulación
(Millones de pesos de 1983)
crecimiento
P, promedio del
Año G t (a = 0 ) (a = l ) r = .13 r = . l l IPC
o í s
.2738 .2627 .1014
Referencias
Traducción: Salvador de L a r a