Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
Admin,+44 177 2004 03921 - 000189779
Admin,+44 177 2004 03921 - 000189779
¿SUPERANDO L A F U E R Z A CENTRÍPETA
ESTADOUNIDENSE?
INTRODUCCIÓN
EN L A D I P L O M A C I A C O M E R C I A L M E X I C A N A SE E N C U E N T R A u n a m p l i o a b a n i c o
de objetivos e c o n ó m i c o s y políticos q u e responde al carácter de su política
e x t e r i o r t r a d i c i o n a l . E n p r i m e r lugar, u n eje c e n t r a l c o n s t i t u i d o p o r las rela-
ciones c o n los Estados U n i d o s de Norteamérica y, e n segundo término, u n a
p e r m a n e n t e acción e q u i l i b r a n t e expresada e n e l a c e r c a m i e n t o a países a n -
tagónicos a W a s h i n g t o n , e l rechazo a r o m p e r relaciones c o n C u b a o e n l a
defensa de posiciones políticas a c o n t r a p e l o de las estadounidenses, c o m o
el p r i n c i p i o de n o intervención. E l p r i m e r e l e m e n t o r e s p o n d e a los i n t e r e -
ses de l a e c o n o m í a m e x i c a n a , l a cual h a estado estrechamente l i g a d a a l a de
Estados U n i d o s . A u n e n los años sesenta y setenta, c u a n d o A m é r i c a L a t i n a
i n s t r u m e n t a b a l a sustitución de i m p o r t a c i o n e s y l a integración e c o n ó m i c a
r e g i o n a l , y diversificaba sus mercados, M é x i c o registraba intensos nexos co-
merciales c o n Estados U n i d o s , y vínculos tenues c o n el resto d e l m u n d o . E l
segundo e l e m e n t o satisface los objetivos políticos y e l n a c i o n a l i s m o m e x i c a -
n o , f u n d a d o e n u n a h i s t o r i a difícil de o l v i d a r y e n el rechazo a l a h e g e m o -
nía estadounidense. A l estrechar los lazos políticos o comerciales c o n Esta-
dos U n i d o s , e l e q u i l i b r i o d e b i ó restablecerse y se i n t e n s i f i c a r o n las acciones
e n el segundo p l a n o . N o debe s o r p r e n d e r q u e , l u e g o de l a firma y puesta e n
m a r c h a d e l T r a t a d o de L i b r e C o m e r c i o de Arrié rica d e l N o r t e , T L C A N , Méxi-
co celebrara acuerdos comerciales c o n varios países l a t i n o a m e r i c a n o s , c o n
la U n i ó n E u r o p e a ( U E ) , T L C U E , y c o n e l Área E u r o p e a de L i b r e C o m e r c i o ,
A E L C , e i n i c i a r a conversaciones c o n J a p ó n . T a m p o c o q u e , c u a n d o se aban-
d o n a n las posiciones de s o l i d a r i d a d c o n C u b a , rechace apoyar l a g u e r r a e n
I r a q , y, simultáneamente, a u m e n t e e n 1 4 % las e x p o r t a c i o n e s de c r u d o a los
Estados U n i d o s , p a r a m i t i g a r e l efecto d e l c o n f l i c t o sobre las cotizaciones
internacionales.
ternacional constituía una parte subsidiaria de éste. En años recientes se inició u n nuevo deba-
te sobre la relación entre el libre comercio y el crecimiento. Este debate no ha sido de ningu-
na manera concluyente. En efecto, " [ . . . ] nuestra discusión teórica indica que es difícil identifi-
car apriori el efecto de la política comercial sobre el ingreso per cápita y el crecimiento a largo
plazo. Aunque la presunción debe ser que el libre comercio tiene u n efecto benéfico sobre el
crecimiento y el bienestar, existen ejemplos en sentido contrario. Por tanto, el análisis empíri-
co asume una gran importancia. Mucho del trabajo empírico apoya la idea de que la apertura
promueve el crecimiento, pero estos trabajos son muy controvertidos y están sujetos a una am-
plia gama de críticas" (Aghion y Howitt, 1999, p. 389).
Los teóricos clásicos de la integración económica la consideran u n second best, o menos
2
buena, en relación con la alternativa óptima del libre comercio multilateral. Los acuerdos pre-
ferenciales se adoptan según Viner yJonson, entre otros, porque el libre comercio multilateral
resulta políticamente inviable. Sin embargo, en el caso de los países en desarrollo, la integra-
ción económica regional se considera una mejor alternativa frente al proteccionismo o la sus-
titución de importaciones, y permite combinar los beneficios de la ampliación del mercado y
la competencia con los de la protección del mercado a escala regional, siempre que los efectos
de creación superen a los de desviación de comercio y no se eleven los aranceles a los países no
miembros. Meade (1955), Puyana (1983).
396 A L I C I A PUYANA Y JOSÉ R O M E R O FI X L I V - 3
3
"El presidente Salinas me ha asegurado claramente que el objetivo, al firmar u n acuer-
do de libre comercio, es mejorar la vida de los trabajadores mexicanos", Presideni Bush Letterto
the Congreso, US Dpt. o f State Dispatch, vol. 2, núm. 18, 1961.
JUL-SEP 2004 L A ESTRATEGIA COMERCIAL MEXICANA 397
4
La creación de comercio es el término utilizado para describir la sustitución de la pro-
ducción doméstica o las importaciones de alto costo por la de menor costo de u n país aso-
ciado, inducida por las preferencias arancelarias consignadas en el acuerdo de integración.
L a desviación de comercio involucra el cambio, por efecto de las preferencias arancelarias, de las
importaciones desde u n productor de bajo costo, que no pertenece a la unión, a una fuente de
abastecimiento más costosa ubicada en u n país miembro.
398 A L I C I A PUYANA Y JOSÉ R O M E R O F I XLIV-3
5
Robert Keohane (1990): México presentaría dos asimetrías: con los negociadores exter-
nos y con los internos. La consulta en el país fue limitada y selectiva, sólo ciertos grupos econó-
micos participaron en ella.
6
En las gráficas 1 a 3 del anexo se ilustra la asimetría en otras variables.
JUL-SEP 2004 L A ESTRATEGIA COMERCIAL M E X I C A N A 399
400 A L I C I A PUYANA Y JOSÉ R O ME R O FI XLIV-3
7
Los negociadores estaban convencidos de que el TLCAN resolvería los problemas del
subdesarrollo. Bhagwati (1999, p. 24) expresa una opinión mucho más cáustica sobre los moti-
vos y la urgencia de los negociadores mexicanos por lograr el acuerdo: miraban los problemas
con el mismo prisma del norte del río Bravo. Estaban muy impresionados por los Estados U n i -
dos y querían emularlos. Decían: "a los Estados Unidos les ha ido bien. Si nos unimos a Améri-
ca del Norte se acabarán nuestros problemas".
402 A L I C I A PUYANA Y JOSÉ R O M E R O FI XLIV-3
Dar garantías a las inversiones extranjeras y crear las condiciones de estabilidad y con-
8
fianza requeridas para que fluyan al país son medidas que pueden tomarse independiente-
mente de acuerdos de integración económica, y normalmente así se hace para no discriminar
a favor de uno o unos inversionistas n i crear distorsiones en el mercado de capitales domésti-
co. China es u n o de los mayores receptores de inversión extranjera del conjunto de los países
e n desarrollo y no ha firmado convenios comerciales tipo TLGAN.
406 A L I C I A PUYANA Y JOSÉ R O M E R O FI X L I V - 3
9
Altos funcionarios de los gobiernos democráticos vivieron en México como exiliados po-
líticos durante el régimen militar de Pinochet.
JUL-SEP 2004 L A ESTRATEGIA COMERCIAL M E X I C A N A 409
Este conjunto de países tienen u n PNB que representa sólo 45% del Mercosur.
410 A L I C I A PUYANA Y JOSÉ R O M E R O FI XLIV-3
tado e l 6 2 . 5 % de c o n t e n i d o r e g i o n a l para la i n d u s t r i a a u t o m o t r i z a d o p t a d o
en el T L C A N , n i M é x i c o n i C h i l e podrían comercializar e n t r e sí los autos q u e
se e n s a m b l a n e n sus t e r r i t o r i o s .
Servicios. L o s c o m p r o m i s o s s u p e r a n los d e l G A T T / O M C , G A T S y A L A D I . T o -
dos los acuerdos c u m p l e n c o n e l artículo V d e l GATS, e l cual establece q u e e l
c o m e r c i o sustancial de servicios n o p u e d e ser e x c l u i d o a p r i o r i e n las áreas
de l i b r e c o m e r c i o . Salvo e l a c u e r d o c o n C h i l e , e n e l cual se e x c l u y e r o n los
servicios financieros, y e l a c u e r d o c o n Costa Rica, d e l q u e se sustrajeron las
telecomunicaciones, todos i n c l u y e n e l universo e n t e r o d e servicios.
Inversión. E n este c a m p o se pactó u n a e s t r u c t u r a n o r m a t i v a similar a l
TLCAN, de tal f o r m a q u e e l capítulo 11 de este t r a t a d o f u e i n c o r p o r a d o a los
acuerdos c o n América L a t i n a , y p o r t a n t o v a n más allá e n sus c o m p r o m i s o s
q u e las T R I M ( t r a d e related investment measures) de l a O M C . E l e l e m e n t o n o v e -
doso de los acuerdos c o n América L a t i n a consiste e n l a liberalización de l a
inversión e x t r a n j e r a y e l e s t a b l e c i m i e n t o d e u n m e c a n i s m o transparente d e
resolución de controversias e n t r e e l inversionista p a r t i c u l a r y el Estado.
Además d e los m e n c i o n a d o s e n los párrafos a n t e r i o r e s , es i m p o r t a n -
te señalar u n o b j e t i v o m e x i c a n o de carácter político, de s e g u r i d a d n a c i o -
nal, e n los acuerdos c o n los países c e n t r o a m e r i c a n o s , especialmente c o n los
del Triángulo d e l N o r t e , q u e f r e c u e n t e m e n t e se h a m e n c i o n a d o e n círcu-
los oficiales: f o r t a l e c e r las fronteras d e l sur d e M é x i c o . Se p l a n t e a q u e los
acuerdos permitirán acelerar el d e s a r r o l l o de estas zonas, de m a n e r a q u e se
c o n v i e r t a n e n f r o n t e r a s seguras. Pero esto resultaría d e l a dinámica d e l cre-
c i m i e n t o g e n e r a l d e l país y d e l c a m b i o de las estructuras p r o d u c t i v a s r e g i o -
nales, más q u e d e l i n t e r c a m b i o c o m e r c i a l c o n países t a n p e q u e ñ o s . Tales
transformaciones n o p u e d e n e m e r g e r de las e x p o r t a c i o n e s q u e se r e a l i c e n
a los países d e l Triángulo d e l N o r t e , cuya d e m a n d a es l i m i t a d a y su estruc-1 1
1 1
Como se presentó en las gráficas 1 y 2.
JUL-SEP 2004 L A ESTRATEGIA COMERCIAL M E X I C A N A 411
I I I . APERTURA, I N T E G R A C I Ó N Y DESEMPEÑO D E L A E C O N O M Í A M E X I C A N A
Se evaluará, e n p r i m e r l u g a r , el i m p a c t o de la integración e n e l c r e c i m i e n t o
e c o n ó m i c o m e x i c a n o y e n l a c o n v e r g e n c i a hacia mayores niveles de i n g r e -
so, objetivos centrales de los acuerdos. P o r ser el T L C A N e l más a n t i g u o y el
p r i n c i p a l , los resultados sólo p u e d e n ser a t r i b u i d o s a este esquema. Es m e t o -
dológicamente i m p o s i b l e aislar los efectos d e l T L C A N de los a t r i b u i b l e s a l a
a p e r t u r a i n i c i a d a a m e d i a d o s de los años o c h e n t a . E l T L C A N es e n cierta m e -
d i d a sólo u n c o m p l e m e n t o de ésta y su i m p a c t o sobre l a e c o n o m í a , m e n o r .
Sí se h a n p r o d u c i d o m u c h o s de los efectos n o t r a d i c i o n a l e s de l a i n t e g r a -
c i ó n , especialmente l a estabilidad de las variables m a c r o e c o n ó m i c a s bási-
cas y la cancelación d e l ciclo sexenal, causa de las repetidas crisis m e x i c a -
nas. Se h a c o n t r o l a d o l a inflación y r e d u c i d o e l déficit fiscal, d e s m o n t a d o el
412 A L I C I A PUYANA Y JOSÉ R O M E R O FI XLIV-3
Fuente: IMF, Direction of Trade Statistics 2001; WB, World Development Indicators 2002,
UNCTAD, Handbook of Statistics 2001/2002.
Nos referimos a estabilidad macroeconómica, es decir, el control de la inflación en n i -
1 2
veles bajos y la reducción de los "déficit gemelos", en cuenta corriente y en las cuentas fiscales,
lo que sí lograron los países latinoamericanos y el conjunto de los países en desarrollo, aun los
arriba mencionados que padecieron hiperinflación de cuatro dígitos (WB, 2002). La discipli-
na fiscal y el equilibrio macroeconómico deben ser centrales en todo diseño de política macro
con o sin acuerdos de integración. Cuando esto se pacta en acuerdos, resulta de compromisos
recíprocos y consensuados, como en la UE, con el Acuerdo de Maastricht.
JUL-SEP 2004 L A ESTRATEGIA COMERCIAL M E X I C A N A 413
p a r a q u e c o n t o d o y estas transformaciones t a n i m p o r t a n t e s n o se r e g i s t r e n
n i mayores tasas de c r e c i m i e n t o e c o n ó m i c o n i l a convergencia?
Paradójicamente, y c o n t r a los supuestos de l a teoría y de las r e f o r m a s
estructurales, e n M é x i c o n o se constata la relación d i r e c t a e n t r e c r e c i m i e n -
to e c o n ó m i c o y a p e r t u r a , m e d i d a c o m o el coeficiente e x t e r n o d e l P I B , t a l 1 4
1 3
E n la base de la competitividad, criterio en ocasiones empleado para medir el éxito
exportador de u n país, yace la productividad. Sin aumentos sostenidos en la productividad
n o es factible penetrar en mercados extranjeros, elevar los salarios sin causar presiones infla-
cionarias n i incrementar sostenidamente el ingreso per cápita de la población. México cier-
tamente ha penetrado en el mercado estadounidense y ha ganado en cuanto a participación
en las importaciones globales en ese país, lo cual sugiere competitividad. N o obstante, y ya
que las exportaciones no son u n fin en sí mismas, como tampoco lo es la competitividad, n i la
productividad, es imperioso plantearse y responder la pregunta acerca del efecto de ese for-
midable repunte de las ventas mexicanas al mercado estadounidense sobre el crecimiento, el
empleo (monto y calidad), los salarios y el ingreso. Esta es la prueba del ácido del "éxito ex-
portador".
El coeficiente externo del PIB se mide como la sumatoria de las exportaciones y las i m -
1 4
portaciones, dividida entre el PIB y multiplicada por 100. Esta es la medición más objetiva de la
apertura; u n mayor valor del coeficiente sugiere que los factores productivos de una economía
están ubicados de acuerdo con las ventajas comparativas.
414 A L I C I A PUYANA Y JOSÉ R O M E R O FI XLIV-3
E n estas c o n d i c i o n e s , n o s o r p r e n d e q u e t a m p o c o se registre la c o n v e r g e n -
cia c o n los Estados U n i d o s n i c o n Canadá, c o m o se observa e n l a gráfica 4.
U n a m e d i d a de convergencia es l a r e d u c c i ó n de las distancias o diferencias
d e l P I B p e r cápita e n t r e los d i f e r e n t e s p a í s e s . H a y tres p e r i o d o s e n l a rela-
15
¿Se diversifican los mercados y se reduce el déficit comercial con otros países?
A l a ñ o 2 0 0 1 , los cambios e n l a e s t r u c t u r a d e l c o m e r c i o e x t e r i o r m e x i c a -
n o , según mercados de o r i g e n y d e s t i n o , s u g i e r e n que la fuerza gravitacio-
n a l de los Estados U n i d o s o p e r a p l e n a m e n t e y que se h a p r o d u c i d o l a r e -
c o n c e n t r a c i ó n d e l i n t e r c a m b i o e x t e r n o t o t a l e n ese m e r c a d o . L a UE y j a p ó n
h a n p e r d i d o participación e n las c o m p r a s y e n las ventas externas m e x i c a -
nas, proceso que h a significado también q u e e l peso de México e n el i n t e r -
c a m b i o t o t a l de estos países haya r e t r o c e d i d o , e n 2000, a menos de 0.25%,
n i v e l c o m p a r a b l e al que existía a p r i n c i p i o s de l a década de los o c h e n t a . N o
obstante, es m u y t e m p r a n o p a r a c o n c l u i r q u e n o h a f u n c i o n a d o e l TLCUE o
el a c u e r d o c o n el AELC. E n el caso de América L a t i n a , c o m o existen acuer-
dos e n o p e r a c i ó n desde hace ya varios años, sería factible sugerir q u e los
vínculos se h a n d e b i l i t a d o a pesar de l a existencia de los convenios c o m e r -
ciales. L a fuerza d e l m e r c a d o estadounidense se r e a f i r m a c o n el cálculo de
los índices de " i n t e n s i d a d e x p o r t a d o r a " y de " p r o p e n s i ó n a e x p o r t a r " , q u e
señalan e l progresivo d i s t a n c i a m i e n t o de M é x i c o respecto de los mercados
distintos d e l de los Estados U n i d o s y u n m a r c a d o sesgo gravitacional h a c i a
el de éste. Es decir, p o r el l a d o m e x i c a n o n o parece que la "fortaleza o m u -
r a l l a T L C A N " se haya a g r i e t a d o (Puyana, 2 0 0 3 b ) .
M i e n t r a s se detecta u n a c i e r t a diversificación, p o r el l a d o de las i m p o r -
taciones, e n las cuales se evidencia e l descenso de las provenientes de los Es-
tados U n i d o s y el ascenso de las de Canadá, los países de reciente i n d u s t r i a -
lización ( N I C , p o r sus siglas e n inglés: new industrializing countries), China y
el resto d e l m u n d o , se registra m a y o r c o n c e n t r a c i ó n de las exportaciones
mexicanas hacia el m e r c a d o n o r t e a m e r i c a n o , e n d e t r i m e n t o de todos los
otros mercados de destino ( c u a d r o 2 ) .
Varias razones p u e d e n e x p l i c a r esa dinámica. E n p r i m e r lugar, las ex-
p o r t a c i o n e s mexicanas a otros m e r c a d o s g u a r d a n g r a n simetría c o n res-
p e c t o a las q u e se h a c e n a los Estados U n i d o s . Es factible que c u a n d o se
1 6
ras de las ventas mexicanas a los Estados Unidos y a otros mercados importantes. Los resultados
de este ejercicio están a disposición de quien los solicite.
JUL-SEP 2004 L A ESTRATEGIA COMERCIAL M E X I C A N A 417
taciones de la m a q u i l a p o r p r o d u c t o s d e l sector m a n u f a c t u r e r o n o m a q u i l a -
d o r (Puyana y H o r b a t h , 2 0 0 4 ) .
T a m p o c o es claro que los acuerdos comerciales c o n los países l a t i n o a -
mericanos o c o n los europeos c o n t r i b u y a n a la reducción de los d e s e q u i l i -
b r i o s comerciales. Esta m e t a implicaría i n c r e m e n t a r las exportaciones m e x i -
canas a esos mercados, sin elevar c o n s i d e r a b l e m e n t e sus i m p o r t a c i o n e s , o
r e d u c i r las i m p o r t a c i o n e s , si n o se l o g r a e x p a n d i r las ventas. Las dos estrate-
gias resultan limitadas. E n p r i m e r l u g a r , p o r la r e d u c i d a capacidad i m p o r -
t a d o r a de los países l a t i n o a m e r i c a n o s (absorben 0.9% de las e x p o r t a c i o n e s
m e x i c a n a s ) ; esto significa que si M é x i c o a m p l i a r a sus ventas e n m e d i d a t a l
q u e se afectara su déficit g l o b a l , dichos países deberían alterar t o t a l m e n t e
el o r i g e n de sus compras externas. E n segundo término, p o r las expectativas
q u e se crean los países al ingresar e n los acuerdos, de a m p l i a r sus e x p o r t a -
ciones más aceleradamente que sus i m p o r t a c i o n e s , c o m o l o expresa la U E .
GRÁFICA 5
T i p o de c a m b i o real: 1 9 4 0 - 2 0 0 2 * ( 1 9 9 0 = 1 )
JUL-SEP 2004 L A ESTRATEGIA COMERCIAL M E X I C A N A 421
L a mayoría de los 15 p r i n c i p a l e s p r o d u c t o s de v e n t a de M é x i c o e n el
TLCAN c o n c e n t r a n a l r e d e d o r de 8 0 % d e l t o t a l e x p o r t a d o p o r el país a l m u n -
d o ; es decir, son bienes c o n u n m e r c a d o prácticamente exclusivo. Se trata
m a y o r i t a r i a m e n t e de bienes clasificados e n las secciones 85, 87, 84 y 39 d e l
Sistema A r m o n i z a d o , q u e c o r r e s p o n d e n a t e l e c o m u n i c a c i o n e s , r a m a a u t o -
m o t r i z , m o t o r e s y máquinas p a r a p r o c e s a m i e n t o de datos y p r o d u c t o s plás-
ticos. Las i m p o r t a c i o n e s , d a d o el c o m e r c i o i n t r a i n d u s t r i a , r e p i t e n las seccio-
nes 85 y 87.
Las e x p o r t a c i o n e s a la UE c o n t i e n e n m a n u f a c t u r a s similares a las que se
e x p o r t a n al T L C A N , excepto aquellos r u b r o s d e l Sistema A r m o n i z a d o e n los
cuales el peso de la m a q u i l a es p r e p o n d e r a n t e , c o m o el de la electrónica,
los p r o d u c t o s eléctricos y los p r o d u c t o s d e l sector de los textiles. L a UE i m -
p o r t a u n a b u e n a p r o p o r c i ó n de calzado, plata y café.
E n la e s t r u c t u r a d e l c o m e r c i o c o n los países l a t i n o a m e r i c a n o s emerge
u n a r a c i o n a l i d a d e c o n ó m i c a clara: abastecerse de los bienes e n los cuales
estos países son p r o d u c t o r e s eficientes a escala m u n d i a l , p o s i b l e m e n t e c o n
u n efecto de creación de c o m e r c i o gracias a la r e d u c c i ó n de las tarifas. P o r
el t i p o de bienes q u e c o m p o n e n las ventas mexicanas, es f a c t i b l e sugerir que
se hayan b e n e f i c i a d o ramas y p r o d u c t o r e s que n o t i e n e n acceso a los m e r c a -
dos n o r t e a m e r i c a n o y e u r o p e o . C o n las i m p o r t a c i o n e s , M é x i c o se beneficia
de menores costos de materias p r i m a s y algunos p r o d u c t o s de c o n s u m o fi-
n a l , y c o n las e x p o r t a c i o n e s , al a b r i r nuevos mercados a otros sectores o p r o -
ductos n o c o m p e t i t i v o s e n los m e r c a d o s más avanzados.
CONCLUSIONES
M é x i c o ha c o m p l e t a d o u n a fase i m p o r t a n t e de las t r a n s f o r m a c i o n e s e n m a -
teria de política e c o n ó m i c a e m p r e n d i d a s a p a r t i r de l a crisis de la d e u d a y
se ha c o n v e r t i d o e n u n a e c o n o m í a l i b e r a l ; los bienes, los capitales y los ser-
vicios gozan de garantías y l i b r e m o v i m i e n t o . E n e l c a m i n o , h a firmado u n a
En el anexo, cuadros 1 al 4, incluimos los datos sintetizados que respaldan esta sección.
1 8
Se trabajó la estructura del intercambio de México con todos los países con los cuales ha fir-
mado convenios, a seis dígitos del Sistema Armonizado, y se calculó para 1993 a 2000 el peso
de cada producto en el total importado o exportado por el país. La información detallada está
disponible para quien se interese en ella.
422 A L I C I A PUYANA Y JOSÉ R O M E R O FI XLIV-3
BIBLIOGRAFÍA
ANEXO
GRÁFICA 1
E x p o r t a c i o n e s c o m o p r o p o r c i ó n de las e x p o r t a c i o n e s mexicanas (2000)
JUL-SEP 2004 L A ESTRATEGIA C O M E R C I A L M E X I C A N A 427
428 A L I C I A PUYANA Y JOSÉ R O M E R O FI XLIV-3
JUL-SEP 2004 L A ESTRATEGIA COMERCIAL M E X I C A N A 429