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Memórias póstumas de Brás Cubas é o primeiro romance

realista de Machado de Assis. Essa obra, que inaugurou o


realismo no Brasil, em 1881, é narrada por Brás Cubas,
narrador-personagem que, após a morte, decide escrever
suas memórias. Com muitos capítulos curtos e de forma não
linear, o protagonista, representante da elite burguesa
carioca do século XIX, narra a sua trajetória desde o
nascimento até a morte, tendo como fio condutor o seu
relacionamento extraconjugal com Virgília, casada com
Lobo Neves.

O realismo no Brasil surgiu em um contexto político de


tensão entre progressistas e conservadores, o que levou à
Abolição da Escravatura (1888) e à Proclamação da
República (1889). Nesse contexto, coube a Machado de
Assis – e ao seu livro Memórias póstumas de Brás Cubas –
mostrar, de forma realista e, portanto, não idealizada, a
decadente elite burguesa do Rio de Janeiro, ainda atrelada
ao conservadorismo. Assim, o escritor ironiza os costumes
burgueses de sua época, enquanto critica a hipocrisia e
futilidade dessa classe.

Análise de Memórias póstumas de Brás


Cubas
Memórias póstumas de Brás Cubas foi publicado pela
primeira vez em 1881. Assim, essa obra machadiana
(1839-1908) inaugurou o realismo no Brasil. Em franca
oposição ao romantismo, que enaltecia a vida burguesa, o
realismo seguiu o caminho contrário: lançou um olhar
crítico, mordaz e, no caso de Machado de
Assis, irônico sobre a classe burguesa, a qual não apreciou
essa literatura, que buscava mostrar a vida como ela é, não
mais sob o foco idealizador romântico.

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