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29/04/2021 15 Estratégias Operacionais para operar na Bolsa de Valores – Scalper

15 Estratégias Operacionais para operar na


Bolsa de Valores
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Ao contrário da crença comum de que os participantes do mercado (traders ou investidores) consideram apenas
Análise Técnica ou Análise Fundamentalista (ou ambas), nós listamos pelo menos 15 Estratégias Operacionais que
norteiam o processo decisório. São eles:

Análise Fundamentalista (macro e valuation)

Abordagem Intermercados

Hedger (proteção)

Arbitragem sem risco

Travas (combinação entre ativos)

Trend Follower (seguidor de tendências)

Trade de Bandas (princípio de reversão à média)

Ciclos e Sazonalidade

Reconhecimento de Padrões (Figuras)

Estatística & Indicadores Técnicos

Price Action

Seguidores de ordenações da natureza (adeptos a matematizar o mercado)

Market Maker

Tape Reading ou Análise do Fluxo de Ordens

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Algoritmos (todos os tipos e que na verdade podem ser uma mistura de tudo)

Cada um dos estilos ou conceitos operacionais listados acima requer crenças particulares. Isso que dizer que para
o trader adotar o estilo de trend following, por exemplo, deve acreditar nas premissas básicas deste estilo, como a
de que os preços se movem em tendência. Já o trader que adote o estilo de reconhecimento de padrões deve
acreditar na premissa de que há certos padrões de comportamento no mercado.

Segundo Van Tharp, reconhecido coach de traders, nós não operamos os mercados, mas sim as crenças que
possuímos sobre ele. Pare para pensar sobre o que te motiva comprar ou vender? Certamente chegará à
conclusão que se baseia em alguma crença pertencente à sua estrutura de pensamento.

Agora, não confunda estilo/conceito com setup. Estilo ou conceito, como está apresentado no artigo, tem a ver com
a fundação do racional por trás da forma como você olha o mercado. O setup em específico é o conjunto de fatores
que têm que estar presentes para definir uma oportunidade. Existem vários setups, mas ficaria muito extenso
nesse artigo e perderíamos o foco central.

São 2 níveis. O primeiro nível (estilo ou conceito) é mais abrangente e o segundo nível (setup) é especifico.

Eu tenho certeza de que você está com essa pergunta em mente “André, qual é o melhor estilo ou conceito?”

Essa pergunta é chave e a mais comum de todas. Essa pergunta era unânime nas palestras que fazíamos tempos
atrás.

Minha resposta é: Depende! Depende do tipo de participante que você é. Se for um trader institucional de mesa
proprietária (de um fundo ou banco), muito provavelmente a análise fundamentalista será o pilar principal se sua
tomada de decisão. Obviamente há possibilidade de unir estilos, mas as crenças primárias deverão ser mais
energizadas nas características exigidas pela abordagem de fundamentos. Já um trader pessoa física, por
exemplo, dificilmente terá sucesso com abordagem fundamentalista, pois, não terá acesso aos mesmos recursos
(contatos e projeções) que os institucionais possuem.

Melhor ou pior é sempre relativo!

Vamos fazer algumas considerações sobre a ótica do Trader Pessoa Física?

Você reparou que não listamos uma categoria chamada “Analise Técnica”? E sabe por quê?

Por que na verdade Análise técnica pode ser muita coisa. Quem opera com indicadores usa analise técnica, quem
opera rompimentos também pode ser chamado de Analista técnico, da mesma maneira que quem opera com
Fibonacci. Só que cada um desses exemplos é uma vertente diferente dentro da Análise Técnica e cada vertente
(ou estilo/conceito) possui um pilar central, ou uma crença central.

Empacotar tudo isso dentro do nome “Analise Técnica”, além de ser um erro de conceito, pode te gerar um
problema de relação com o mercado.

Basicamente dentro do que seria Análise técnica temos o conceito dePadronização, cuja crença central é
identificar padrões de comportamento. Essa crença rege todo o processo decisório, pois o trader só vai buscar
setups que identifiquem padrões. Traders que operam exclusivamente com candlesticks, e traders que
operam exclusivamente identificando formações gráficas com M, topo triplo, OCO, Pivots e etc são exemplos
traders com crença em padronização.

Ainda dentro da Análise Técnica temos quem opera exclusivamente comIndicadores Técnicos, cuja
crença(mesmo que inconsciente) é de que a manipulação dos dados (preço e volume) trás informações relevantes

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para tomada de decisão. Claro que cada indicador tem uma premissa por trás e também uma crença, mas estou
exemplificando o grupo de pessoas que simplesmente manipulam informação (preço) a fim de identificar
oportunidades no mercado.

Price Action

Também dentro da Análise Técnica temos o Price Action (nesse caso seria Análise Gráfica
e não Técnica, mas tudo bem!). De forma bem resumida o trader que olha price action puro,
não se preocupa com o que causa os movimentos, mas se preocupa apenas em entender a
psicologia por trás dos movimentos interpretando preço e volume. Nos EUA esse conceito é
conhecido como operar naked (gráfico pelado). Os adeptos de price action costumam usar
os conceitos de níveis de preço (suporte e resistência), acumulações e coisas do tipo. Mas
diferentemente da simplicidade do senso comum, o bom trader de price action sabe e
entende de psicologia de massa. Entende da briga entre comprados e vendidos, sabe onde
potencialmente vai entrar stops e consegue identificar força real no mercado baseado no
próprio mercado e não simplesmente nas linhas traçadas no gráfico. O conhecimento
transcende o gráfico.

Outra vertente da Análise Técnica é a ordenações da natureza. Esse nome eu peguei de um livro do
Van Tharp onde ele classifica os traders que matematizam o mercado atrás de fractais, Fibo, Elliot, e derivados.
Não gosto muito de falar sobre isso, pois entendo pouco e nunca vi ninguém ter consistência de resultados
SOMENTE com essa crença em “matematização”.

Trend Following e Reversão a média

São dois princípios que se confundem com AT, mas na verdade não pertencem à esse
grupo. Quem é Trend Follower é seguidor de tendência, independentemente do prazo dessa
tendência. Esse tipo de trader acredita que existem movimentos de preços e que sua
oportunidade esta em capturar esses movimentos tendenciosos. De novo repare que não
estou falando de setup. Setups usados por Trend Followers seriam Hilo, Médias, VWAP no
caso de intraday e variações ou combinações entre essas métricas.

Já o Princípio de reversão à média é exatamente o oposto do Trend Following. MeanReversion, como é conhecido
é o principio cuja crença central é de que os preços revertem à média. Como estou tentando ser o mais imparcial
possível, vou me controlar e fazer poucas observações (muitas vezes não consigo, rs). Esse principio pode se
adequar bem em operações cominadas de opções (travas e volatilidade) e em alguns outros ativos, mas fique
atento em tentar encaixar esse conceito em ativos “soltos”, pois nem sempre é muito lógico. Por exemplo, por que
acreditar que o Dolar, o Juros ou o Índice revertem para sua média? Isso depende muito e tem que ser avaliado. Eu
particularmente não uso muito, mas não significa que não funciona se usado adequadamente.

Temos os demais estilos ou conceitos e que são pouco difundidos entre pessoas físicas.

Análise Fundamentalista
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Análise Fundamentalista é, de longe, o estilo ou conceito mais utilizado como pilar do operacional de players
(traders) corporativos. Você já deve ter ouvido a prazo, no longo prazo tudo reflete os fundamentos. Fundamento é
o termo geral que no fundo quer dizer “embasamento”. Você precisa estar embasado em algum fundamento para
fazer uma previsão, etc. Esse estilo ou conceito serve tanto para a parte macro (variáveis como dólar, inflação, pib,
etc) quanto para a parte micro, onde estão as empresas. Não daria para explicar como faz uma análise
fundamentalista aqui (nem da parte macro, pois envolve conceitos teóricos e econometria) tanto da parte micro,
pois envolve conhecimentos de valuation. Saiba apenas que esse conceito é um dos que mais gera ordens para o
mercado.

Intermercados

A abordagem Intermercados reflete a conexão quase que “matemática” entre dois ativos. É uma abordagem
pouco utilizada no Brasil pela pequena quantidade de ativos matematicamente relacionados. Um exemplo que eu
costumo usar é ativo euro/dólar ter cerca de 60% de peso na cesta de moedas DXY que também é um ativo
negociado. Logo, uma oscilação no euro/dólar deve causar impacto no DXY, mantidas as outras moedas
constantes. Lógico que quem faz essa “arbitragem” hoje é um robô, mas quero dizer que existem ordens que vão
para o mercado e não são nem por Análise Técnica e nem Fundamentalista.

Hedger

O Hedger é um dos maiores exemplos de geradores de ordens para o mercado (que impactam preço) e que na
maior parte das vezes não tem nenhuma motivação técnica ou mesmo fundamental. Geralmente o Hedger busca
proteção no mercado contra oscilação de preço do ativo que detém. O Hedger pode ter dívida em dólar e, portanto
faz o hedge comprando dólares, pode ser credor em dólar e, portanto faz o hedge vendendo dólares no futuro, o
Hedger pode ser tomador ou aplicador de recursos e faz o hedge nos DIs, o Hedger pode ser detentor de ações e
faz hedge vendendo Índice Futuro e por ai vai.

Geralmente o Hedger não faz o hedge de forma preventiva, pois o hedge custa $. Muitos traders fazem o hedge
quando as cotações atingem o limite da sua MARGEM DE TOLERÂNCIA ANTES DO HEDGE, ou seja, muitas
vezes o que motiva o Hedger a fazer a operação é o preço atingido no mercado e não uma análise sobre o futuro
dos preços.

Travas

O conceito de Travas ouTravado é um dos mais amplos. Travado significa alguma combinação de ativos (2, 3ou
mais). Fazem parte desse conceito operações Long&Shot Intrasetoriais (exemplo compra BBDC4 vende ITAU4,
Intersetoriais (ex: compra CIEL venda GFSA3) e Intraclasse (ex: compra On vendePn).

Os critérios para esse tipo de operações podem ser fundamentalistas ou estatísticos, mas via de regra os
fundamentalistas fazem mais sentido especialmente nas arbitragens Inter setoriais onde existe um fator de
riscoevidente e que beneficia um setor ao mesmo tempo que prejudica outro.

Ainda dentro da abordagem Travado temos as combinações de opções, quais sejam: travas, volatilidade etc…As
travas conhecidas como 1 para 1 ou seja, compra 1.000 de uma e vende 1.000 de outra são operações com risco
e retorno limitados. Toda outra combinação tem risco e retorno ilimitado.

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Repare que a crença central de operar travado é se “escorar na trava”. Geralmente este trader enxerga uma
oportunidade (baseada em qualquer uma dos estilos citados) e se “protege” (palavra mais adequada que achei)
numa conta que é a combinação dos ativos. Logicamente existem diversas formas e tipos, mas só quis deixar a
mensagem de que existem traders que não mandam ordens direcionais em um único ativo. Saber que eles existem
será essencial para que você identifique essas ordens quando estiver lendo o fluxo dos mercados.

Ciclos e Sazonalidade

Ciclos e Sazonalidade também é uma abordagem pouco utilizada no Brasil devido a tímida presença de ativos
que reflete variações sazonais de preço. O melhor exemplo disso são os agrícolas devidos os períodos de safra e
entre safra. A maior crença por trás dessa abordagem é da ligação direta de oferta e demanda física do ativo em
questão. Claro que existem contas, cálculos etc, mas é só para você saber.

Market maker

O Market maker é um player pouco difundido ainda no Brasil. O Market maker nos EUA costuma deter um estoque
x de determinados ativos e é responsável por fornecer liquidez na tela sendo obrigado a ofertar ordens de compra e
venda. O Market Maker logicamente se mune de automação e costuma receber para fomentar a liquidez, portanto,
seu principal papel não é ganhar $ com exposição no mercado e sim dar lote (liquidez) em vários níveis de preço.
Logicamente que ele se protege e reduz a oferta de lotes quando percebe movimento agressivo contra suas
ofertas. Existem diversos modelos de Market Maker (mas dá muito pano para manga nesse artigo…)

Tape Reading (Análise de Fluxo de Ordens)

Esse sim eu gosto de falar e esse sim eu realmente acredito e opero. Não que eu não acredite em fundamentos,
pelo contrário, só que não temos acesso às mesmas informações dos price makers e, portanto, não temos como
concorrer neste nível. A crença primária atrás de analisar o fluxo das ordens é que o fluxo causa o preço e que
mudança no fluxo precede uma mudança em preço. Se ainda não sabem bem o que é fluxo de ordens Matricule-se
no Programa Gratuito Formação de Trader

Algoritmos (HFTs, Rôbos,…)

Aqui temos uma categoria que na verdade nada mais é do uma forma de automatizar um, ou mais dos estilos ou
conceitos apresentados acima. Um algoritmo nada mais é do que uma receita que mostra passo a passo os
procedimentos necessários para resolução de uma tarefa. Você precisa roteirizar o que você quer e você só
roteiriza em cima de um estilo ou conceito e descrevendo um setup.

O que é importante você saber! É muito importante que saiba que existem dois tipos de robôs, Os HFTs (High
Frequency Traders) e os Low Frequency. Como o próprio nome diz, os HTFs enviam várias ordens ao mercado
(VÁRIAS MESMO). Exigem ambiente estável e excelente conectividade com a bolsa (eventualmente ficam no Co-
location dentro da própria bolsa). Os low frequency traders podem ser algoritmos que enviam poucas ordens ao
mercado. Aqui não estou falando de impacto e tamanho das ordens e sim de magnitude de envio.

Outra observação importante é que existem mais duas classificações: Robôs simplesmente executores e robôs que
entregam uma estratégia inteira. Na verdade é uma distinção feita por mim para você entender o que existe no
mercado. Os executores, são aquele facilmente encontrados em corretoras ou até mesmo em soluções de

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plataforma. Você escolhe uma estratégia (por exemplo: troca ou Long&Short duas pontas), seleciona qual ativo vai
comprar, qual vai vender, o tamanho do lote e o diferencial de preço que quer fazer aquela “troca”.

A outra vertente de robôs que entregam a estratégia inteira (entrada, saída e stop) são mais escassos no mercado,
pois requerem conhecimento de programação e ou uma plataforma flexível suficiente para que a descrição da sua
estratégia seja entendida pela máquina.

Você já tentou automatizar o seu processo decisório? Se sim, sabe que não é tão fácil!

A mensagem que queria deixar desse artigo é que não existe só Análise Técnica e Análise Fundamentalista
por trás dos players envolvidos no mercado. A pessoa física costuma ter uma falsa crença de que todos
estão olhando para o mesmo gráfico e escolhendo as melhores estratégias, enquanto a maior parte dos
price makers (que fazem o mercado andar), está considerando outras variáveis diferentes das suas…

Se você não conseguir se desvencilhar desta falsa crença vai ficar preso no círculo de tentar achar
explicação técnica para as oscilações de preço.

Bom, chegamos ao final deste longo artigo e espero que tenha feito sentido para você e principalmente que você
esteja conseguindo “unir as peças” com os conceitos chave de cada um.

Então é isso aí… espero que tenha gostado do artigo!

Grande Abraço e Atitude Vencedora,


André Antunes

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