Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
www.FreeLibros.me
Introducción a la ingeniería
enfoque de resolución de problemas
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Introducción a la ingeniería
enfoque de resolución de problemas
Tercera edición
K ir k D . H a g e n
W e b e r State U n ive rsity
Traducción
JAIM E ESPINOSA LIMÓN
In g e n ie ro m e c á n ic o . P e rito tra d u c to r
Revisión técnica
JO R G E DEL CORRAL LANDEROS
U n iv e r s id a d d e l V a lle d e M é x ic o
Prentice H a ll
M éxico • A rg e n tin a • Brasil • C olom bia • C o sta Rica • C hile • Ecuador
E spaña • G u a te m a la • P an am á • Perú • P u erto Rico • U ru g u a y • V enezuela
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
/ Dalos de catalogación bibliográfica
HAGEN, K IR K I).
Introducción a la ingeniería
enfoque de resolución de problemas.
Tercera edición
ISBN: 978-607-442-223-8
.Arca: Ingeniería
A uthorized tran slatio n from th e English language edition, entitled Introduction to engineering analysis 3th edition, by K irk H agen published
by P earso n E d ucation. Inc.,publishing a s P R E N T IC E H A L L . IN C .. C opyright © 2009. A ll rights reserved.
IS B N 9780136017721
Traducción au torizada de la edición en idiom a inglés, Introduction to engineering analysis 3a edición p o r K irk H agen, publicada por
P earson E d ucation. Inc.. publicada com o P R E N T IC E H A L L IN C ..C opyright © 2009.T odos los derechos reservados.
E d ición e n español
E ditor: Luis M iguel C ruz Castillo
e-m ail: luis.cruzts’pearsoned.com
E d ito r d e desarrollo: C laudia C elia M artínez Am igon
Supervisor d e producción: E n riq u eT rejo H ernández
T ER C E R /A E D IC IÓ N V E R S IÓ N IM P R E S A . 2009
T E R C E R A E D IC IÓ N E -B O O K . 2009
R eservados to d o s los derechos. Ni la to taü d ad ni p a rte d e esta publicación p ueden reproducirse, registrarse o transm itirse, p o r un sistem a
de recuperación d e in fo rm ació n .en ninguna form a n i p o r ningún m edio, sea electrónico, m ecánico, fotoquím ico. m agnético o electroóptico.
por fotocopia, g rabación o cu alq u ier otro, sin perm iso previo p o r escrito d el editor.
E l préstam o, alquiler o cu alq u ier o tra form a d e cesión de uso d e este ejem p lar re q u erirá tam bién la autorizació n d el ed ito r o d e sus
representantes.
P R IM E R A IM P R E S IÓ N
Im preso e n México. P rin te d in M exico.
12 3 4 5 6 7 8 9 0 - 13 12 11 10
Prentice H a»
es una marca de
www.FreeLibros.me
Contenido
1 • LA FUNCIÓN D EL A N Á LIS IS EN IN G E N IE R IA 1
1.1 Introducción 1
1.2 A n á lisis y diseño en ingeniería 3
1.3 El a n á lisis y la fa lla en ingeniería 8
Térm inos cla v e 12
Referen cias 12
Problem as 13
2 • D IM E N S IO N E S Y UNIDADES 15
2.1 Introducción 15
2 .2 D im ensiones 16
2 .3 U nidades 20
2 .4 U nid ades si 24
2 .5 U nidades inglesas 31
2 .6 M asa y peso 34
2.7 Conversión de unidades 40
Térm inos cla v e 45
Referen cias 45
Problem as 45
3 • M ETO D O LO G IA DE A N Á LIS IS 50
3.1 Introducción 50
3 .2 C álculos num éricos 51
3 .3 Procedim iento general de a n á lisis 59
3 .4 La com putadora como herram ienta de a n á lisis 76
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
vi Contenido
4 • M EC Á N IC A 89
4.1 Introducción 89
4 .2 Escalares y vecto res 91
4 .3 Fuerzas 101
4 .4 D iagram as de cuerpo libre 108
4 .5 Equilibrio 114
4 .6 Esfuerzo y deform ación 121
4 .7 Esfuerzo de diseño 129
Térm inos clave 133
Referencias 133
Problem as 133
6 • TER M O D IN Á M IC A 181
7 • M EC Á N IC A DE FLUIDO S 223
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Contenido v ¡¡
A P É N D IC E B • CO N VERSIÓ N DE U N ID AD ES 337
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
v iii Contenido
a p é n d ic e D • A r e a s b a jo l a c u r v a n o r m a l , d e o a z 343
In d i c e 353
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Introducción a la ingeniería
enfoque de resolución de problemas
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
La función del análisis
en ingeniería
1.1 INTRODUCCIÓN
O bjetivos
¿ Q u é es el análisis? U n a d e fin ic ió n d e d ic c io n a rio in d ic a ría lo sig uiente:
D esp ués d e le e r este
c a p ítu lo usted a p re n d e rá :
S e p a r a c ió n d e lo s c o m p o n e n t e s d e un to d o , o e x a m e n d e los e l e
• Q u é e s el a n á lis is en m e n to s d e u n s iste m a c o m p le jo y s u s relaciones.
in g e n ie ría .
• Q u e el a n á lis is es un C o n b a se e n e s ta d e fin ic ió n g e n e r a l,e l análisis p u e d e referirse a c u a lq u ie r
co m p o n en te im p o rta n te de c o sa , d e s d e al e s tu d io d e l e s ta d o m e n ta l d e u n a p e r s o n a (p sic o an á lisis), h a s ta
los estudios en la m ate ria . a la d e te r m in a c ió n d e la c a n ti d a d d e e l e m e n t o s e n u n a a le a c ió n m etá lica
• C ó m o se u tiliz a el a n á lis is d e s c o n o c id a (a n á lisis e le m e n ta l) . Sin e m b a r g o , el análisis e n in g en iería tie n e
en el d ise ñ o en in g e n ie ría . un significado específico. U n a definición concisa d e trab ajo indica q u e es:
• C ó m o el a n á lis is a y u d a a
los in g e n ie ro s a p re v e n ir L a s o lu c ió n a n alítica d e u n p r o b le m a d e in g e n ie ría u tiliz a n d o las
y d ia g n o s tic a r fa lla s . m a te m á tic a s y los p rin c ip io s científicos.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
2 Capítu lo 1 La función d el a n álisis en ingeniería
c o n s e c u e n c ia , d e b e s e r c a p a z d e g e n e r a r u n a s o lu c ió n c o n sis te n te c o n el p r o b le m a
d e fin id o y c u a lq u i e r s u p u e s to q u e lo sim p lifiq u e , y d e s p u é s c o n f ir m a r q u e la s o lu c ió n es
r a z o n a b le y n o c o n tie n e erro res.
S e p u e d e c o n s id e r a r e l a n álisis e n in g e n ie ría c o m o u n t i p o d e m o d e la d o o s im u
la ció n . P o r e je m p lo , s u p o n g a q u e u n in g e n ie ro civil d e s e a c o n o c e r el e s f u e rz o d e te n sió n
q u e d e b e s o p o r t a r el c a b le d e u n p u e n t e s u s p e n d id o q u e s e está d is e ñ a n d o . E l p u e n t e sólo
e x iste e n el p a p el, p o r lo q u e e l e s f u e r z o n o se p u e d e m e d ir e n fo r m a d ire c ta . E n c o n s e
c u e n c ia , p o d r ía c o n s tr u ir u n m o d e lo a e sc a la d el p u e n te y t o m a r la m e d id a d e l e s f u e r z o a
tr a v é s d e l m o d e lo , p e r o é s te e s c o sto s o y to m a m u c h o tie m p o c o n stru irlo . U n a m e jo r
a p r o x im a c i ó n e s c r e a r u n m o d e lo a n a lític o d e l p u e n te , o d e u n a p o r c ió n d e é s te q u e
inc lu y a e l c ab le . A p a rtir d e e s te m o d e lo se p u e d e c a lc u la r el e s f u e rz o d e te n sió n .
Los cursos d e ingeniería q u e se co n ce n tra n e n el análisis, co m o la estática, dinámica,
m ecánica de materiales, term od inám ica y circuitos eléctricos se con sid eran fu n d a m en ta les en
e l plan de estudios d e la m ateria. Y a q u e usted to m a rá m uchos de estos cursos, es vital que
a d q u ie ra un conocim iento básico de q u é es el análisis y, lo más im p ortante, cóm o realizarlo
c o n p rop iedad. C o m o se ilustra e n el ejem plo d el pu ente, el análisis es p a rte integral del diseño
e n ingeniería y c o m p o n e n te clave d el estudio d e las fallas.
A q u ie n e s re a liz a n a n álisis d e in g e n ie ría d e m a n e r a re g u la r se les c o n o c e c o m o
ana lista s d e in g en iería , o in g e n ie ro s d e aná lisis. E s to s títu lo s se u tiliz a n p a r a d if e r e n c ia r el
a n á lis is d e o tr a s fu n c io n e s d e la in g e n ie ría , c o m o la in v estig ació n y e l d e s a r r o l lo (R & D .
p o r su s siglas e n ing lés), el d is e ñ o , p r u e b a , p ro d u c c ió n , v e n ta s y m e rc a d e o . E n a lg u n as
c o m p a ñ í a s d el r a m o se e s ta b le c e n c la r a s d is tin c io n e s e n t r e las d iv e rs a s fu n c io n e s d e la
in g e n ie ría y la g e n te q u e tr a b a ja e n ellas. D e p e n d i e n d o d e la e s tr u c tu r a o rg a n iz a c io n a l y
e l tip o d e p r o d u c to s q u e m a n e j e n , las g r a n d e s e m p r e s a s p u e d e n c r e a r u n d e p a r t a m e n t o
in d e p e n d ie n te , o a sig n a r la fu n c ió n d e a n a lis ta s a u n g r u p o d e in g en iero s. A los in g en iero s
d e d ic a d o s al a n álisis se les c o n s id e ra especialistas. C o n e s t a c a p a c id a d , p o r lo g e n e r a l s u e
le n t r a b a j a r c o m o a p o y o p a ra el d is e ñ o e n in g en iería. A sí, n o e s p o c o c o m ú n q u e se c o m
b in e n las fu n c io n e s d e d iseñ o y análisis e n u n so lo d e p a r ta m e n to , y a q u e e s tá n rela cio n a d a s
e s tr e c h a m e n te . E n las p e q u e ñ a s firm as q u e e m p le a n a u n o s c u a n to s in g e n ie ro s, c o n fr e
c u e n c ia é s to s a s u m e n la re s p o n s a b ilid a d d e m u c h a s fu n c io n e s técnicas, in c lu y e n d o el
análisis.
Éxito profesional
E lección d e u n a especialidad en ingeniería
Q u iz á la p r e g u n ta m á s im p o r t a n t e q u e e n f r e n t a el n u e v o e s tu d i a n te d e in g en iería
( a d e m á s d e la clásica d e “ ¿ c u á n to d in e r o g a n a r é d e s p u é s d e g r a d u a r m e ? " ) es:
“ ¿ e n q u é c a m p o d e la in g e n ie ría d e b o e s p e c ia liz a rm e ? ” E s t a d iscip lin a p ro fe
s io n a l a b a r c a u n á r e a m u y a m p lia , p o r lo q u e el e s tu d i a n te q u e inicia tie n e
n u m e ro s a s o p c io n e s y d e b e e s t a r c o n sc ie n te d e a lg u n o s d e lo s s ig u ie n te s hechos.
P r im e ro , to d a s las e s p e c ia lid a d e s d e la m a te r ia tie n e n e l p o te n c ia l d e p r e p a r a r lo
p a ra u n a s a tisfa c to ria y g ra tific a n te c a r re r a . C o m o p ro f e s ió n , la in g e n ie ría ha
g o z a d o h is tó ric a m e n te d e u n m e r c a d o m u y e s ta b le y b ie n p a g a d o . E n las d é c a d a s
re c ie n te s h a h a b id o flu c tu a c io n e s e n e l m e rc a d o , p e ro la d e m a n d a d e in g e n ie ro s
e n to d a s las d iscip lin as im p o r ta n te s e s e le v a d a y el fu tu ro lu ce b rilla n te p a ra
ellos. S e g u n d o , to d a s las e s p e c ia lid a d e s d e in g e n ie ría s o n a c a d é m ic a m e n te d e s a
fiantes, p e ro a lg u n a s p u e d e n s e rlo m á s q u e o tras. A n a lic e las d ife re n c ia s e n tr e
los d iv e rs o s p r o g r a m a s d e in g en iería. C o m p a r e los re q u is ito s q u e e x ig e c a d a uno
d e e llo s e x a m i n a n d o la lista d e c u rs o s e n su e sc u e la o e n el c a tá lo g o d e la u n iv e r
sid ad . P r e g u n te a los e n c a r g a d o s d e los d e p a r ta m e n to s cu ále s so n las sim ilitudes y
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 1 .2 A n á lisis y diseño en ing en iería 3
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
4 Capítu lo 1 La función d el a n álisis en ingeniería
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 1 .2 A n á lis is y diseño en ing en iería 5
F ig u r a 1.1
Proceso del diseño en
in g eniería.
o p c io n e s q u e é s te c o n sid e ra v ia b le s e n la e t a p a c o n c e p tu a l d el d iseñ o . P o r e je m p lo , se
p u e d e n u tiliz a r a lg u n o s d e e s to s c o n c e p to s p a ra d i s e ñ a r u n a m e jo r t r a m p a ra to n e ra :
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
6 Capítu lo 1 La función d el a n álisis en ingeniería
A P L IC A C IÓ N
D iseño d el com p on en te d e u n a m áq u in a
U n a d e las ta r e a s m á s im p o r ta n te s d e los in g e n ie ro s m e c á n ic o s e s d is e ñ a r m á q u in a s.
É s ta s p u e d e n c o n stitu ir s is te m a s m u y c o m p le jo s y c o n s ta r d e n u m e r o s o s c o m p o n e n te s
m óviles. P a ra q u e u n a m á q u i n a tr a b a je a p r o p ia d a m e n te , c a d a u n o d e su s c o m p o n e n t e s se
d e b e d i s e ñ a r d e m a n e r a q u e c u m p la u n a fu n c ió n e specífica al u n ís o n o c o n lo s o t r o s c o m
p o n e n te s , c o m o s o p o r t a r fu e rz a s específicas, v ib ra c io n e s , te m p e r a tu r a s , c o r r o s ió n y o tro s
fa c to re s m e c á n ic o s y a m b ie n ta le s . U n a s p e c to i m p o r ta n te d el d is e ñ o d e m á q u in a s es
d e t e r m i n a r las d im e n sio n e s d e su s p a r te s m ecánicas.
C o n s id e r e u n c o m p o n e n t e q u e c on sista d e u n a v a rilla c irc u la r d e 2 0 c m d e largo,
c o m o se m u e s tr a e n la fig u ra 1.2. A l fu n c io n a r la m á q u in a , la varilla s e s o m e t e a u n a
fu e rz a d e te n s ió n d e 100 kN. U n a d e las lim ita c io n e s d el d is e ñ o es q u e la d e f o r m a c ió n
a x ia l (c a m b io d e lo n g itu d ) d e la v a rilla n o p u e d e e x c e d e r lo s 0.5 m m p a ra a s e g u r a r q u e se
c o n e c te d e fo r m a a d e c u a d a c o n u n c o m p o n e n t e d e e n s a m b le . T o m a n d o la lo n g itu d d e la
v a rilla y a p lic a n d o u n a fu e rz a d e te n s ió n c o m o las q u e se m u e s tr a , ¿ c u á l es el d iá m e tr o
m ín im o r e q u e r id o p a ra la varilla?
F ig u r a 1 .2
Com ponente de
m áquina.
PL
8 =
AE
donde
8 = d e f o r m a c ió n axial (m )
P = fu e rz a d e t e n s i ó n axial (N )
E = m ó d u lo d e e la s tic id a d ( N / n r )
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 1 .2 A n á lis is y diseño en ing en iería 7
la e c u a c ió n la f ó r m u la p a r a e l á r e a d e la s e c c ió n tra n s v e r s a l d e la varilla, y re s o lv ie n d o
p a ra el d i á m e t r o D d e la varilla, o b te n e m o s :
D = í i k
V 7T8E '
C o n o c e m o s la fu e r z a d e te n s ió n P , la lo n g itu d o rig in a l d e la v a rilla L y la m á x im a
d e f o r m a c ió n axial <5, p e r o p a r a h a lla r el d i á m e t r o D t a m b i é n d e b e m o s c o n o c e r el m ó
d u l o d e e la s tic id a d E . E l m ó d u lo d e e la s tic id a d e s u n a p r o p ie d a d d el m a te r ia l, u n a c o n s
t a n te d e fin id a p o r la r e la c ió n e s f u e rz o -d e fo r m a c ió n . S u p o n g a q u e e le g im o s a lu m in io
7075-T 6 p a r a la varilla. E s t e m a te ria l tie n e u n m ó d u lo d e e la s tic id a d d e E = 7 2 G P a .
(N ota: U n a u n id a d d e e sfu e rz o , la c u a l e s la fu e rz a d iv id id a p o r e l á r e a , e s e l pascal ( P a ) .
D e e s te m o d o , 1 P a = 1 N / n r , y 1 G P a = 10° P a .) S u s titu y e n d o v a lo re s e n la e cu a c ió n ,
o b t e n e m o s el s ig u ie n te d iá m e tro :
j 4 (1 0 0 X 103 N ) (0 .2 0 m )
“ V 7t(0.0005 m )(7 2 X 109 N /m 2)
= 0.0266 m = 2 6.6 m m .
I 4 ( 1 0 0 x 103 N ) ( 0 .2 0 m )
~ V tt( 0.0005 m ) ( 2 0 0 X 109 N / m 2)
= 0.0160 m = 16.0 m m .
N u e s tr o a n álisis m u e s tr a q u e el d i á m e t r o m ín im o d e la v a rilla d e p e n d e d e l m a te ria l
e leg id o . Ya sea a lu m in io 7 07 5 -T 6 o a c e r o e s tr u c tu r a l, f u n c io n a r á n d e c ie r to m o d o e n t é r
m in o s d e su d e f o r m a c ió n , a u n q u e d e b e n c o n s id e r a r s e o tr o s fa c to re s, c o m o el peso, la
re siste n c ia, e l d e sg a s te , la c o rro s ió n y e l costo. E l p u n t o i m p o r ta n te a a p r e n d e r a q u í e s q u e
e l a n álisis e s u n p a s o f u n d a m e n ta l e n el d is e ñ o d e u n a m á q u in a .
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
8 Capítu lo 1 La función d el a n álisis en ingeniería
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 1 .3 El a n á lisis y la falla en ing en iería 9
A P L IC A C IÓ N
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
lO C o p ijb 1 Lo h n rió n d«J a n ò le c c n hgenierra
F ig u ro 1 .3
0 puente Txcrm
M ortovi se torco co i
el viento.
al tráfico e l 1 de julio de 1940* e l puente se ganó el m ote e t "el galopante Gertfe ". L o s con
ductores sentían com o si recorrieran una montaña rusa gigante cuardo cruzaban e l tramo
central de 2 910 p ies (vease la figura 1.2). Los ingeniaros d e diseño n o reconocieron que su
puente podría comportarse m ás c o n o el ala d a un avión sometida a una se veía turbulen
cia., que corro m a estructura unida a la tierra y que sujetaba uria carga estable. Los inge
nieros fallaron al n o considerar los aspectos aerodinámicos d e l diseño* lo que provocó la
destrucción del puente e l 7 d e noviembre de 1P40 durante una tormenta e n la que e l viento
corría a 42 millas por fo ia (veasa la figura 1.4). Afortunadamente* ninguna persona se
lesionó o murió. U n editor efe periódicos que perrito e l control de su auto entre las torres
por las vtolentas ondulaciones. piado ponerse a salvo trastrabillando y arrastrándose. A l
canzó a voltear para ver cómo se desprendía e l puente d e los cables de suspensión y se
hundía e n e l rio junto con su auto móvil, y presumiblemente su perro* a l que no pudo salvar.
A urque e l puente fue destruido por e l ventarrón* lo s ingenieros estuvieron
probando u n m odelo a escala e n la Universidad de W ashington e n un intento por enten
der e l problema. A los pocos días d e fe perdida de la estructura* The odore von Karman*
u n reco recid o especialista endinám ica de fluidos que trabajaba e n e l California Insütute
o f Technology* envió una carta a la revista ffew s-R ecord exponiendo uri
análisis aerodinámico d e l puente. Utilizó m a ecuación diferencial para una sección ideali
zada d e l puente de fo miándose com o m afe de avión cuardo las fuerzas de elevación del
viento tendían a torcerla e n un sentido* mientras que e l acero d e l puente fe obligaba a
torcerse e n otro. Su análisis demostró que e l puente Taco ma Namovvs d e le c h o debía
haber mostrado ima inestabilidad aerodinámica m ás pronunciada que ningún otro
puente suspendido existente. D e m arera notable* lo s cálculos "sobre las rodillas" de von
Karman predecían peligrosos niveles de vibración para velocidades d e l viento de 10 m i
llas por hora* m enores a la que lie vaha e l viento e n la mañana del 7 de noviembre de 1940.
L a dramática cairia d e l Galopante Gertie estableció para siempre la importancia del
análisis aerodinámico e n e l diseño de los puentes suspendidos
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 1 .3 El a n á lisis y la fa lla en ing en iería 11
F ig u r a 1 .4
El tram o central del
puente Tacoma
N a rro w s se hunde en
el río Puget Sound.
E l p u e n t e f u e r e d is e ñ a d o fin a lm e n te c o n u n a e s tr u c tu r a d e tir a n te s m á s p r o f u n d o s y
a b i e r t o s q u e p e r m itía n e l p a s o d el aire. E l n u e v o p u e n t e T a c o m a N a rro w s , m á s seguro,
s e a b r ió a l p ú b lic o n u e v a m e n te el 14 d e o c tu b r e d e 1950.
Éxito profesional
A p r e n d e r d e las fa lla s
P o r d e sg ra c ia , los d is e ñ a d o re s d el p u e n te T a c o m a N a r r o w s n o a p r e n d i e r o n d e
las fallas d e o tro s. D e h a b e r e s tu d ia d o la h is to ria d e los p u e n te s s u s p e n d id o s a
p rin c ip io s d el siglo x i x , h a b r í a n d e s c u b ie r to q u e 10 p u e n te s s u s p e n d id o s
s u f r ie r o n s e v e ro s d a ñ o s, o d e s tru c c ió n , a c a u s a d e los vientos.
L a N A S A y T h io k o l a p r e n d i e r o n q u e e l d is e ñ o d e lo s sello s a p re s ió n d e la
j u n t a d e l m o t o r d e c o m b u s tib le s ó lid o d e l C h a lle n g er q r a m u y sen s ib le a u n a v a
rie d a d d e fa c to re s c o m o la te m p e r a t u r a , las d im e n s io n e s físicas, el u so r e p e tid o
y la c a r g a s o b re la ju n ta . N o só lo a p r e n d ie r o n a lg u n a s le ccio n es té c n ic a s d u ra s,
t a m b ié n a p r e n d ie r o n le ccio n es e n e l d ic ta m e n d e la in g e n ie ría . C o m p r e n d ie r o n
q u e e l p r o c e s o d e to m a d e d e c is io n e s q u e c u lm in ó c o n e l la n z a m ie n to d e l t r a n s
b o r d a d o r e s p a c ia l h a b ía s id o d eficien te. P a ra c o r r e g ir a m b o s tipo s d e desa c ierto s,
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
11 C a p ítu lo 1 La función del a n álisis en ingeniería
e n lo s d o s a ñ o s s ig u ie n te s a la c a tá s tro fe d e l C h a lle n g er r e d i s e ñ a r o n la ju n ta ,
im p la n ta r o n m e d id a s a d ic io n a le s r e la c io n a d a s c o n la s e g u r id a d y m e j o r a r o n el
p ro c e s o d e t o m a d e d e c is io n e s q u e c o n d u c ía a l la n z a m ie n to d e los tr a n s b o r
d a d o re s.
E n o t r a falla c a ta s tró fic a , la N A S A d e te r m in ó q u e lo s fr a g m e n to s d e ais
la m ie n to q u e se s e p a r a r o n d e l ta n q u e d e c o m b u s tib le e x te r n o d u r a n t e e l la n z a
m ie n to d e l t r a n s b o r d a d o r e sp a c ia l C o lu m b io im p a c ta r o n e l ala iz q u ie rd a del
veh ícu lo, p e rju d ic a n d o s e v e r a m e n te el e x tr e m o f r o n ta l d e l a la. E l d a ñ o p ro v o c ó
u n a a b e r t u r a e n la s u p erfic ie d e l a la q u e , d u r a n t e e l r e t o r n o d e l C o lu m b io , p r e
c ip itó u n a q u e m a d u r a g ra d u a l h a cia e l in t e r i o r y p r o d u jo u n a p é r d id a d e c o n tro l
d e l vehículo. E l C o lu m b io se d e s p e d a z ó e n el s u r o e s te d e E s ta d o s U n id o s , sacrifi
c a n d o a lo s s ie te a s tr o n a u ta s q u e llev ab a a b o rd o .
Si v a m o s a a p r e n d e r d e las fallas d e in g e n ie ría , la h isto ria d e la discip lin a se
v u e lv e ta n im p o r ta n te p a ra n u e s tr a e d u c a c ió n c o m o el d is e ñ o , el análisis, las
m a te m á tic a s y las artes. L a s le ccio n es a p r e n d id a s n o só lo d e n u e s tr a s p ro p ia s
e x p e rie n c ia s, sin o ta m b ié n d e q u ie n e s n o s h a n a n te c e d id o , c o n tr ib u y e n e n g ra n
m e d id a a l m e jo r a m ie n to d e n u e s tr a te cn o lo g ía y al a v a n c e d e la in g e n ie ría c o m o
p ro fesió n . L o s e r r o r e s d e ju ic io c o m e t id o s p o r los in g e n ie ro s r o m a n o s y egipcios
to d a v ía s o n im p o r ta n te s e n los tie m p o s m o d e rn o s , a p e s a r d e u n in v e n ta rio de
h e r r a m ie n ta s científicas y m a te m á tic a s e n o r m e m e n t e m e jo ra d o . L o s in g e n ie ro s
h a n c o m e t id o y s e g u irá n c o m e t ie n d o e rro re s . D e b e m o s a p r e n d e r d e ellos.
R EFE R E N C IA S
A d a m s , J. L ., F ly in g B u ttresses, E n tr o p y a n d O -rin g s: T h e W o r ld o f a n E n g in e e r , H a r v a r d U n iv e r s ity
P re ss, C a m b r id g e , M a s s a c h u s s e ts , 1991.
H o r e n s te in , M . N ., D e s ig n C o n c e p ts f o r E n g in e e rs , 3 a . e d ., P r e n tic e H a ll, U p p e r S a d d le R iv e r, N u e v a
Je rse y , 2006.
H o w e ll, S. K ., E n g in e e r in g D e s ig n a n d P r o b le m S o lv in g , 2 a . e d ., P r e n tic e H a ll, U p p e r S a d d le R iv e r,
N u e v a J e r s e y . 2002.
H y m a n , B ., F u n d a m e n ta ls o f E n g in e e r in g D e s ig n , 2 a . e d ., P r e n tic e H a ll, U p p e r S a d d le R iv e r, N u e v a
J e rse y , 2002.
P e tr o s k i, H ., D e s ig n P a ra d ig m s: C a se H is to r ie s o f E r r o r a n d J u d g m e n t in E n g in e e r in g , C a m b r id g e
U n iv e r s ity P re s s , C a m b r id g e , R e in o U n id o , 1994.
_, T o E n g in e e r is H u m a n : T h e R o le o f F a ilu re in S u c c e s s D e sig n , V i n ta g e B o o k s , N u e v a Y o rk ,
1992.
, S u c c e s s T h r o u g h F ailure: T h e P a ra d o x o f D e s ig n , P r in c e to n U n iv e r s ity P re ss, P rin c e to n ,
N u e v a Je rse y , 2006.
, T h e E v o lu tio n o f U s e f t f T h in g s , K n o p f P u b lis h in g G r o u p , N u e v a Y o rk , 1994.
, P u s h in g th e L im its : N e w A d v e n t u r e s in E n g in e e r in g , K n o p f P u b lis h in g G r o u p , N u e v a Y o rk ,
2004.
, S m a ll T h in g s C o n s id e r e d : W h y T h e r e is n o P e rfe c t D e s ig n . R a n d o m H o u s e P u b lis h in g G ro u p ,
N u e v a Y o rk , 2004.
W rig h t, P. H ., In tr o d u c tio n to E n g in e e rin g , 3 a . e d ., J o h n W ile y a n d S o n s, N u e v a Y o rk , 2003.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Problem as 13
PRO BLEM A S
A n á lisis y d is e ñ o e n in g e n ie ría
1.1 E s c o m ú n e n c o n tr a r los s ig u ie n te s d isp o sitiv o s bá sic o s e n u n h o g a r o e n u n a o ficin a
típica. C o m e n te c ó m o p o d r ía utiliz a rse e l a n álisis p a ra d is e ñ a r e s to s artículos.
(a) Q u ita grapas.
(b) Tijera.
(c) T e n e d o r.
(d) P o rtam in as.
(e) B isa g ra p a ra p u e rta .
(f) S u je ta d o r p a ra papel.
(g ) T a z a d e bañ o.
(h) L á m p a r a d e lu z in c an d e sce n te .
(i) C a ja p a r a cereal.
(j) G a n c h o p a r a ro p a .
(k) C a r p e ta d e tre s argollas.
(1) I n t e r r u p t o r p a ra luz.
(m ) P e rilla p a r a p u e rta .
(n) E ngrapadora.
(o) A b re la ta s .
(p) L lav e p a ra agu a.
(q) F r e g a d e r o p a ra cocina.
(r ) E n c h u f e eléctrico.
(s) V e n ta n a .
(t) P u e rta .
(u) P la to p a r a c o m id a .
(v) Silla.
(w ) M esa .
(x ) C a ja p a ra CD .
(y) C o r r e d e r a p a ra cajón.
(z) Sujetalibros.
1.2 Lina viga e n v o la d iz o d e u n 1 m d e larg o d e sección tra n sv ersa l re c ta n g u la r so p o r
ta u n a c arg a u n ifo rm e d e w = 15 k N /m . L a s e sp ecificacio n es d e d iseñ o e x ig en u n a
d efle x ió n m á x im a d e 5 m m e n el e x tr e m o d e la viga. É s ta se v a a c o n s tr u ir c o n a b e to
( E = 13 G P a ). M e d ia n te el análisis, d e te r m in e c u a n d o m e n o s cinco c o m b in a c io n e s
d e a ltu ra h y a n c h o b d e la viga q u e c u m p la n las especificaciones. U tilice la ecu a c ió n :
wL4
ymáx - SEI
donde
Imáx - d e fle x ió n d el e x tr e m o d e la v ig a (m )
w = c a r g a u n if o r m e (N /m )
L = lo n g itu d d e la viga ( m )
E = m ó d u lo d e e la s tic id a d d e la v ig a (P a)
7 = b / r l 12 = m o m e n t o d e in e rc ia d e la sec c ió n tra n s v e r s a l d e la v ig a (m 4)
www.FreeLibros.me
14 C a p ítu lo 1 La función del a n álisis en ingeniería
IV
[•*- b
t
hI
*
F ig u r a P 1 .2
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Dimensiones y unidades
2.1 IN TR O D U C C IÓ N
O bjetivos
S u p o n g a p o r u n m o m e n t o q u e a lg u ie n le p id e q u e v a y a r á p id o a la t i e n d a y
D esp ués d e le e r este
c o m p re a lg u n o s c o m e s tib le s p a r a la c e n a d e hoy. U s t e d se su b e a su a u to m ó v il,
c a p ítu lo usted a p re n d e rá :
lo e n c ie n d e y c o n d u c e p o r la calle. D e in m e d ia to n o ta a lg o e x tra ñ o . ¡N o hay
• C ó m o c o m p ro b a r la n ú m e r o s o d iv isio nes e n su v e lo c ím e tro ! A l a c e l e r a r y d e s a c e le ra r, la a g u ja
co n siste n c ia d im e n sio n a l de c a m b ia d e p o sició n , p e r o u s te d n o id e n tific a a q u é v e lo c id a d c o n d u c e p o r q u e
la s e c u a c io n e s. n o e x is te n m a rc a s q u e leer. S o r p re n d id o , o b s e r v a q u e ta m b ié n le falta in fo r
• Los e stá n d a re s físico s m a c ió n n u m é r ic a a los lím ite s d e v e lo c id a d y o tr a s s e ñ a le s e n la calle e n t r e su
en los c u a le s s e b a sa n casa y la tie n d a . A l r e c o r d a r q u e le d ije ro n q u e lle g a ra a casa c o n los v ív eres a
la s u n id a d e s. las 6 p .m .,e c h a u n v is ta z o a s u reloj digital s ó lo p a ra d e s c u b rir q u e e l in d ic a d o r
• R e g la s p a ra el uso ¡está e n blanco! A l llegar a la tie n d a rev isa su lista: 1 lib ra d e c a r n e m o lid a ,
a p r o p ia d o d e las 4 o n z as d e s e ta s frescas y u n a lata d e 12 o n z a s d e p u r é d e to m a te . P rim e ro v a a
u n id a d e s en el SI. la sec c ió n d e carnes, p e r o la e tiq u e ta d e c a d a p a q u e te n o m u e s tr a el p e s o d el
• R e g la s p a ra el uso p ro d u c to .T o m a lo q u e p a r e c e s e r u n p a q u e te d e 1 libra y p r o c e d e a la sigu ien te
a p r o p ia d o d e las sección, d o m a n d o u n p u ñ a d o d e setas, las c o lo ca e n u n a báscula p a r a pesarlas,
u n id a d e s in g le sa s. p e ro la b á sc u la se v e c o m o s u v e lo c ím e tro : ¡ta m p o c o tie n e m arcas! U n a vez
m La d ife re n c ia entre m asa m ás, h a c e u n a e stim a c ió n . Le falta u n a rtíc u lo : e l p u r é d e to m a te . E l p a sillo d e
y peso. p r o d u c to s e n la t a d o s e s tá r e p le to d e latas, p e ro s u s e t iq u e ta s n o tie n e n info r
• C ó m o c o n v e rtir u n id a d e s m a c ió n n u m é ric a : n i p e so , ni v o lu m e n , o a lg o q u e le p e r m ita c o n o c e r la c a n ti
entre los sistem as de d a d d e p u r é d e t o m a t e q u e c o n tie n e c a d a re c ip ie n te . H a c e s u c o m p r a ,c o n d u c e
u n id a d e s del si y el inglés. a casa y e n tr e g a los a rtíc u lo s d e s c o n c e r t a d o y e s tr e m e c id o p o r la e x p erien c ia .
D e s d e lu e g o q u e la h is to ria a n t e r i o r , p a re c id a a la D im e n s ió n D e s c o n o
c id a , e s ficticia, p e ro ilu stra d e fo r m a d r a m á tic a q u é e x t r a ñ o se ría n u e s tr o
m u n d o sin m e d id a s d e las c a n ti d a d e s físicas. L a v e lo c id a d e s u n a c a n ti d a d físi
ca q u e se m id e e n los v e lo c ím e tr o s d e n u e s tr o s a u to m ó v ile s y e n lo s r a d a re s d e
lo s oficiales d e tránsito. E l tie m p o e s u n a c a n ti d a d física q u e se m id e c o n el re
loj e n n u e s t r a m u ñ e c a o e n el q u e e s tá a p o s t a d o e n la p a re d . E l p e so e s u n a
c a n ti d a d física q u e se m id e c o n la b á sc u la e n la tie n d a d e a b a r r o t e s o e n e l c e n
tro d e salu d . N u e s tr o s a n c e s tr o s r e c o n o c ie r o n la n e c e s id a d d e m e d ir y b a s a ro n
su s e s tá n d a r e s d e lo n g itu d e n la a m p litu d o p a lm a d e la m a n o , la lo n g itu d d el
p ie o la d is ta n c ia d e l c o d o a la p u n t a d e l d e d o m e d io (a la q u e se c o n o cía c o m o
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
16 C a p ítu lo 2 Dim ensiones y unidades
c o d o ). E s to s e s tá n d a re s d e m e d ic ió n e r a n c a m b ia n te s y p e re c e d e r o s p o rq u e se b a s a b a n e n
las d im e n s io n e s h um anas. E n los tie m p o s m o d e r n o s se h a n a d o p ta d o e s tá n d a re s d e m e d i
c ió n q u e n o s a y u d a n a cuan tificar el m u n d o físico. L o s in g e n ie ro s y científicos lo s utilizan
p a ra a n a liz a r lo s fe n ó m e n o s físicos a p lic a n d o las leyes d e la n a tu ra le z a , c o m o la c o n se rv a
c ió n d e la e n erg ía, las leyes d e la te rm o d in á m ic a y la ley d e la g ra v ita c ió n universal. C u a n d o
los in g e n ie ro s d is e ñ a n n u e v o s p ro d u c to s y p ro c e so s a p lic a n d o e sta s leyes, utilizan d im e n sio
n e s y u n id a d e s p a r a d e sc rib ir las c a n tid a d e s físicas involucradas. P o r ejem plo , el d is e ñ o d e
u n p u e n te c o m p r e n d e f u n d a m e n ta lm e n te las d im e n s io n e s d e lo n g itu d y fuerza. Las u n id a
d e s utilizadas p a ra e x p r e s a r las m a g n itu d e s d e e sta s c a n tid a d e s p o r lo g e n e ra l so n el m e tro
y el n e w t o n , o el p ie y la libra. E l d is e ñ o té rm ic o d e u n a c ald era c o m p r e n d e fu n d a m e n ta l
m e n te las d im e n s io n e s d e p re sió n , te m p e r a t u r a y tra n sfe ren c ia d e calor, q u e se e x p re s a n e n
u n id a d e s d e pascales, g ra d o s C elsius y w atts, re sp ec tiv a m en te. L a s d im e n s io n e s y u n id a d e s
s o n ta n im p o r ta n te s p a r a los in g en iero s c o m o las leyes físicas q u e d e sc rib e n . P o r ello es d e
vital im p o rtan c ia q u e los e s tu d ia n te s d e in geniería a p r e n d a n c ó m o tr a b a ja r c o n las d im e n
s io n e s y un idades. Sin ellas, los análisis d e los siste m a s d e in geniería tie n e n poco significado.
2 .2 D IM EN SIO N ES
P a r a la m a y o ría d e la g e n te , e l té r m in o d im e n sió n d e n o t a u n a m e d id a d e lo n g itu d . C ie r ta
m e n te , la lon g itu d e s u n tip o d e d im e n s ió n , p e ro e s te v o c a b lo tie n e u n significado m á s a m
plio. Lina d im e n sió n es u n a variable físic a u tiliza d a p a ra d e sc rib ir o esp ecifica r la n a tu ra leza
d e u n a c a n tid a d m e n su ra b le . P o r e je m p lo , la m a sa d e u n e n g r a n e e n u n a m á q u in a es u n a d i
m e n s ió n d el e n g r a n e . O b v ia m e n te , el d iá m e tr o ta m b ié n e s u n a d im e n s ió n d el e n g ra n e . La
fu e rz a d e c o m p re s ió n e n u n a c o lu m n a d e c o n c r e to q u e s o s tie n e u n p u e n te es u n a d im e n
s ió n e s tr u c tu r a l d e la c o lu m n a . L a p re s ió n y te m p e r a t u r a d e u n líq u ido e n u n c ilin d ro h i
d rá u lic o s o n d im e n s io n e s te rm o d in á m ic a s d el líquido. L a v e lo c id a d d e u n a s o n d a espacial
q u e ó rb ita u n p la n e ta d is ta n te ta m b ié n e s una d im e n sió n . P o d ría n d a r s e m u c h o s o tro s
e je m p lo s. C u a l q u ie r v a ria b le q u e lo s in g e n ie ro s utilicen p a ra e specificar u n a c a n tid a d físi
c a es, e n s e n tid o g e n e ra l, u n a d im e n s ió n d e la c a n ti d a d física. D e a h í q u e e x ista n t a n ta s di
m e n s io n e s c o m o c a n tid a d e s físicas. L o s in g e n ie ro s s ie m p re las utilizan e n su tra b a jo
a n a lític o y e x p e rim e n ta l. P a ra e sp e c ific ar c o m p le ta m e n te u n a d im e n s ió n , d e b e n d a rs e dos
características. P r im e ro , se r e q u ie r e el v a lo r n u m é ric o d e la d im e n s ió n . S e g u n d o , d e b e a sig
n a rs e la u n id a d a p ro p ia d a . U n a d im e n s ió n q u e c arez ca d e c u a lq u ie ra d e e s to s d o s e le m e n
to s e s tá in c o m p le ta y p o r ta n to los in g e n ie ro s n o p u e d e n utilizarla. Si el d iá m e tr o d e un
e n g r a n e se d a c o m o 3.85, p re g u n ta ría m o s : “ ¿3.85 q u é ? ¿ P u lg a d a s ? ¿ M e tr o s ? " D e fo r m a si
m ilar, si la fu e rz a d e c o m p re s ió n e n u n a c o lu m n a d e c o n c r e to e s tá d a d a c o m o 150,000, p r e
g u n ta ría m o s : “ ¿150,000 q u é ? ¿ N e w to n s ? ¿L ib ra s?
L a s d im e n s io n e s se clasifican e n b á sica s o d eriva d a s. Lina d im e n s ió n b á sic a , q u e a
v e c e s s e d e n o m in a d im e n s ió n fu n d a m e n ta l, e s a q u e lla a c e p ta d a in te r n a c io n a lm e n te c o m o
la d im e n s ió n m á s básica d e u n a c a n ti d a d física. E x is te n s ie te d im e n s io n e s b ásicas fo r m a l
m e n te d e fin id a s p a ra su u so e n la c ie n c ia y la in geniería:
1. L o n g i tu d L.
2. M a s a M.
3. T i e m p o t.
4. T e m p e r a t u r a T.
5. C o r r ie n te e léc trica I.
6. C a n t i d a d d e s u s ta n c ia n.
7. I n te n s id a d lu m ín ic a i.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 2 .2 Dim ensiones 17
T a b la 2 .1 D im e n s io n e s d e r iv a d a s e x p r e s a d a s e n té r m in o s d e d im e n s io n e s b á s ic a s
C a n t id a d N o m b re d e l a v a r ia b le D im e n s io n e s b á s ic a s
*
A re a A L2
Volumen V L3
Velocidad v L r1
A celeración a Lr2
Densidad P M E3
Fuerza F MLr2
Presión P M L - 'r 2
Esfuerzo (T M L - 'r 2
Energía E ML2r 2
Trabajo W ML2r 2
Potencia P ML2r 3
Flujo m ásico m M r1
C a lo r específico c
V isco sid ad d inám ica P M L - 'r 1
M a sa m olar M M n- '
Voltaje V ML2r 3r '
Resistencia R ML?r 3!-2
E JE M P L O 2 .1
L a d in á m ic a e s u n a r a m a d e la m e c á n ic a e n in g e n ie ría q u e t r a t a d e l m o v im ie n to d e las
p a rtíc u la s y d e los c u e r p o s rígidos. E l m o v im ie n to e n lín ea re c ta d e u n a p a r tíc u la , b a jo la
in flu e n c ia d e la g r a v e d a d , p u e d e a n a liz a rs e u tiliz a n d o la ecu a c ió n :
y = y0 + v 0t - - g t \
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
18 C a p ítu lo 2 Dim ensiones y unidades
donde:
y = a l t u r a d e la p a rtíc u la e n e l tie m p o t
yo = a l t u r a inicial d e la p a rtíc u la ( e n t = 0)
Vo = v e lo c id a d inicial d e la p a r tíc u la ( e n t = 0 )
t = tie m p o
g = a c e le r a c ió n g ra v ita cio n al
V e rifiq u e q u e e s ta e c u a c ió n e s d im e n s io n a lm e n te c o n siste n te .
Solución
V e rific a m o s la c o n siste n cia d im e n s io n a l d e la e c u a c ió n d e te r m in a n d o las d im e n s io n e s e n
a m b o s la d o s d e l sig n o igual. L a s a ltu ra s, y y so n c o o r d e n a d a s u n id im e n s io n a le s d e la
p a rtíc u la , p o r lo q u e e sta s c a n ti d a d e s t i e n e n u n a d im e n s ió n d e lo n g itu d L. La v e lo cid ad
inicial vo es u n d im e n s ió n d e r iv a d a c o n s is te n te d e u n a lo n g itu d L d iv id id a e n t r e u n tie m
p o t. L a a c e le ra c ió n g ra v ita c io n a l g ta m b ié n e s u n a d im e n s ió n d e r iv a d a q u e c o n sis te e n
u n a lo n g itu d L d iv id id a e n t r e u n tie m p o al c u a d r a d o t '. D e s d e lu e g o ,e l tie m p o t es u n a d i
m e n s ió n básica. E s c rib ie n d o la e c u a c ió n e n su fo r m a d im e n s io n a l te n em o s:
L = L + L t_1t - L t -2t2
E JE M P L O 2 .2
L a a e r o d in á m i c a e s el e s tu d i o d e las f u e rz a s q u e a c t ú a n s o b r e lo s c u e r p o s q u e se m u e v e n
e n el aire. P o d ría utiliz a rse u n a n álisis a e r o d in á m i c o p a r a d e t e r m i n a r la fu e rz a d e e le v a
c ió n s o b r e e l a la d e u n a v ió n , o la fu e rz a d e re s iste n c ia s o b re u n a u to m ó v il. U n a e c u a c ió n
q u e p o r lo c o m ú n se utiliza e n la a e r o d in á m ic a re la c io n a la fu e rz a to ta l d e re siste n c ia q u e
a c tú a s o b r e u n c u e r p o c o n la v e lo c id a d d e l a ir e q u e s e a c e rc a a él. E s ta e c u a c ió n es:
F d = \ c DA p l F
donde:
F d = fue rz a d e resistencia
C D = c o e fic ie n te d e re siste n c ia
A = á re a f r o n ta l d e l c u e r p o
p = d e n s id a d d el aire
U = v e lo c id a d d e l a ir e c o r r ie n te a r r ib a
D e t e r m i n e las d im e n s io n e s d el c o eficie n te d e re siste n c ia, C¿>.
Solución
L a d im e n s ió n d e l c o eficie n te d e re siste n c ia C/> se p u e d e e n c o n t r a r e s c rib ie n d o la e c u a
c ió n e n la fo r m a d im e n s io n a l y sim p lific á n d o la c o m b in a n d o las d im e n s io n e s s e m e ja n te s.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 2 .2 Dim ensiones 19
M L f 2 = C 0 L 2M L “3L2r 2
= CD M L r 2
E JE M P L O 2 . 3
P a r a la s ig u ie n te e c u a c ió n d im e n s io n a l e n c u e n t r e las d im e n s io n e s d e la c a n ti d a d k:
M L f 2 = k Lt.
Solución
P a r a e n c o n t r a r las d im e n s io n e s d e k m u ltip lic a m o s a m b o s la d o s d e la e c u a c ió n p o r L - I t -1
c o n el fin d e e lim in a r las d im e n s io n e s d el la d o d e r e c h o d e la e c u a c ió n , d e j a n d o s o la a k.
E n t o n c e s o b te n e m o s :
M L r 2L -1 r ' = k
la c u al, d e s p u é s d e a p lic a r la ley d e lo s e x p o n e n t e s .s e re d u c e a:
M r3 = k
U n e x a m e n m á s c u id a d o s o d e la e c u a c ió n d im e n s io n a l d a d a re v e la q u e se t r a t a d e la s e
g u n d a ley d e N e w to n :
F = m a.
¡Practique!
1. P a ra la s ig u ie n te e c u a c ió n d im e n s io n a l, e n c u e n t r e las d im e n s io n e s básicas
d el p a r á m e t r o k:
M L 2 = A:LtM2.
R espuesta: L M ‘t '.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
20 C a p ítu lo 2 Dim ensiones y unidades
2. P a ra la s ig u ie n te e c u a c ió n d im e n s io n a l, d e te r m in e las d im e n s io n e s básicas
del p a rá m etro g :
T _1t L = g L ' 2.
R espu esta : L3t T -1.
3. P a ra la s ig u ie n te e c u a c ió n d im e n s io n a l, e n c u e n t r e las d im e n s io n e s básicas
d el p a r á m e t r o h:
I t~l h = N.
R espu esta : I N ‘t ‘.
4. P a ra la s ig u ie n te e c u a c ió n d im e n s io n a l, d e f in a las d im e n s io n e s b ásicas del
p a rá m etro /:
M M -3 = a c o s ( / L ) .
R esp u esta : L “ 1.
5. P a ra la s ig u ie n te e c u a c ió n d im e n s io n a l, e n c u e n tr e las d im e n s io n e s básicas
d el p a r á m e t r o p:
T = T lo g (T " 2t p ) .
R espu esta : T V 1.
2 .3 U N ID AD ES
U n a u n id a d es u n a s u b d iv isió n d e ta m a ñ o a rb itra ria m en te eleg id o p o r m e d io d e la c u a l se
e xp re sa la m a g n itu d d e u n a d im e n sió n . P o r e je m p lo , la d im e n s ió n L p u e d e e x p r e s a r s e e n
u n id a d e s d e m e tr o ( m ) , p ie (ft), m illa (m i), m ilím e tr o ( m m ) y o tras. La d im e n s ió n te m p e
r a t u r a T se e x p r e s a e n u n id a d e s d e g r a d o s C elsiu s (° C ), F a h r e n h e it (°F ), R a n k i n e ( ° R ) o
K e lv in (K ). ( P o r c o n v e n c ió n , e l s ím b o lo d e g r a d o (° ) n o se utiliza p a r a la e scala K e lv in d e
te m p e r a t u r a .) E n E s ta d o s U n id o s e x iste n d o s siste m a s d e u n id a d e s d e u so c o m ú n . E l p ri
m e r o , y e l ú n ic o a c e p t a d o c o m o e s t á n d a r in te rn a c io n a l, es el s iste m a d e u n id a d e s si (S is
t e m a I n te r n a c io n a l d e U n id a d e s ) , al q u e se c o n o c e c o m ú n m e n t e c o m o s iste m a m étrico . E l
s e g u n d o e s el siste m a inglés d e u n id a d e s (o b ritá n ic o ), al q u e a lg u n a s v e ce s se d e n o m in a
S is te m a d e U n id a d es C o m u n e s d e E sta d o s U n id o s ( tJSCS, U n ited S ta tes C u sto m a ry S y ste m ).
C o n e x c e p c ió n d e e s te país, la m a y o ría d e las n a c io n e s in d u s tria liz a d a s e n el m u n d o utili
z a e x c lu s iv a m e n te el siste m a S I , q u e se p re fie re s o b r e el ing lés p o r q u e es u n e s tá n d a r
a c e p t a d o in te r n a c io n a lm e n te y p o r q u e se b a s a e n las s im p le s p o te n c ia s d e 10. E n m e d id a
lim ita d a , a n iv el fe d e ra l e n E s ta d o s U n i d o s se h a o r d e n a d o u n a tra n s ic ió n al si. P o r d e s
g ra c ia , e s t a tra n s ic ió n e s m u y le n ta , a u n q u e m u c h a s c o m p a ñ í a s e s ta d o u n id e n s e s e s tá n
u s a n d o el siste m a si p a ra m a n t e n e r su c o m p e titiv id a d in te rn a c io n a l. H a s ta q u e e s te país
s e a d a p t e c o m p l e t a m e n t e al s is te m a , s u s e s tu d ia n te s d e in g e n ie ría d e b e r á n m a n e j a r a m
b o s siste m a s d e u n id a d e s y s a b e r c ó m o convertirlas.
L a s s ie te d im e n s io n e s b ásicas se e x p r e s a n e n té r m in o s d e las u n id a d e s e n el SI q u e
se b a s a n e n e s tá n d a r e s físicos. E s to s e s tá n d a r e s se d e f in e n d e m a n e r a q u e las u n id a d e s e n
e l Si c o rre s p o n d ie n te s , e x c e p to la u n id a d d e m a s a .s e p u e d a n r e p r o d u c ir e n u n la b o ra to rio
e n c u a lq u ie r lu g a r d e l m u n d o . L a r e p r o d u c c ió n d e e s to s e s t á n d a r e s e s im p o r ta n te , p o rq u e
c u a lq u ie r la b o r a to r io e q u ip a d o d e la fo r m a a d e c u a d a tie n e a cc e so a los m is m o s e s tá n d a
res. D e a h í q u e to d a s las c a n ti d a d e s físicas, i n d e p e n d i e n te m e n te d el lu g a r e n el m u n d o e n
q u e se m id a n , se b a s a n e n e s tá n d a r e s idénticos. E s t a u n iv e rs a lid a d d e los e s t á n d a r e s físi
c o s elim in a e l a n tig u o p r o b le m a d e b a s a r las d im e n s io n e s e n lo s c a m b ia n te s a tr ib u to s físicos
d e reyes, g o b e r n a d o r e s y m a g is tra d o s, q u e r e in a b a n p o r u n t i e m p o finito. L o s e s tá n d a re s
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 2 .3 U n id a d e s 21
T a b la 2 .2 D im e n s io n e s b á s ic a s y su s u n id a d e s en e l si
C a n t id a d U n id a d S ím b o lo
Longitud metro m
M asa kilogram o kg
Tiempo segundo S
Temperatura kelvin K
C orriente eléctrica am pere A
C a n tid a d d e sustancia mole mol
Intensidad lumínica can d ela cd
m o d e r n o s se b a s a n e n c o n s ta n te s d e la n a tu ra le z a y e n a tr ib u to s físicos d e la m a te r ia y la
e n e rg ía .
E n la ta b la 2.2 se r e s u m e n las siete d im e n s io n e s b ásicas y s u s u n id a d e s e n e l SI c o
rre s p o n d ie n te s . O b s e r v e e l s ím b o lo p a r a c a d a u n id a d . E s to s s ím b o lo s so n las c o n v e n c io
n e s a c e p ta d a s p a ra la c ien cia y la in g en iería. L a s s ig u ie n te s líneas d e s c rib e n los e s tá n d a re s
físicos e n los q u e se d e f in e n las u n id a d e s básicas.
Longitud
L a u n id a d d e lo n g itu d e n el (s is te m a ) SI es el m e tro (m ). C o m o se ilu stra e n la figura 2.1,
e l m e tr o se d e fin e c o m o la d ista n c ia re c o r r id a p o r la luz e n el v a cío d u r a n te u n in te rv a lo
d e tie m p o d e 1/299,792,458 s. E s ta d e fin ic ió n se b a sa e n u n e s t á n d a r físico: la v e lo c id a d d e
la luz e n el vacío, q u e es d e 299,792,458 m/s. P o r ta n to , la lu z r e c o r r e u n m e t r o e n u n in te r
v a lo d e tie m p o q u e e s e l re c íp ro c o d e e s t e n ú m e ro . D e s d e luego, la u n id a d d e tie m p o , el
s e g u n d o (s), es p o r s í m is m o u n a u n id a d básica.
M a sa
L a u n id a d d e m a sa e n el (s is te m a ) SI e s e l k ilo g r a m o (k g ). A d ife re n c ia d e las o tr a s u n id a
d e s, n o se b a sa e n u n e s t á n d a r físico re p ro d u c ib le . E l e s t á n d a r d el k ilo g r a m o es u n cilin
d r o d e a le a c ió n d e p la tin o -irid io q u e se c o n se rv a e n e l I n te r n a tio n a l B u r e a u o f W eig hts
a n d M e a s u r e s e n París, F ran c ia . E s ta d o s U n id o s g u a r d a u n d u p lic a d o d e este c ilin d ro e n
e l N a tio n a l I n s titu te o f S ta n d a r d s a n d T e c h n o lo g y (NIST). ( V é a s e la fig ura 2.2.)
L a m a s a es la única d im e n s ió n básica d e fin id a p o r u n a rte fa c to . U n a r te f a c to es un
o b j e t o fa b ric a d o p o r el h o m b r e q u e n o se r e p r o d u c e ta n fá c ilm e n te c o m o lo s o t r o s e s tá n
d a r e s e n el la b o ra to rio .
Tiem po
L a u n id a d d e tie m p o e n el (s is te m a ) SI es el se g u n d o (s). Se d e fin e c o m o la d u r a c ió n d e
9,192,631,770 ciclo s d e ra d ia c ió n d e l á t o m o d e cesio. E l n i s t r e s g u a r d a u n reloj a tó m ic o
q u e in c o rp o ra e s te e s tá n d a r . ( V é a s e la figu ra 2.3.)
Tem peratura
L a u n id a d d e te m p e r a t u r a e n el (s is te m a ) SI e s el k e lv in (K ), el cu al se d e fin e c o m o la frac
c ió n 1/273.16 d e la te m p e r a t u r a d el p u n to trip le d el a g u a . E l p u n to triple es la c o m b in a c ió n
F ig u r a 2 .1
El estándar físico
p a ra el metro se b asa
en la velo cid ad de la
1 m etro lu z en el va cío .
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
22 C c p t jb 2 D fn e rc b rM s y u n & d e s
Figuro 2 .2
Un dplico±»dd
esteicbrctí tí ogro-
rro esu n clin d ro d e
pJafnoiñdb resgjar-
á y k > e n é M 5T.
( 0 Ccpyncfi \ Rcbert
Rahe. C ortea de!
Ñ atead hshteiteof
Standard» cnd
Tedinology, Ga ihers-
bu rg. MarjIaidJ
de p radón y tarapé ratina a la cual al agua existe com o sólido, liquicb y gas a l mismo tía ra
po. (Veasa la figura 2.4.) E sta temperatura as da 272.16 K , 0D1 *C, o 22DD2 C'F. El caro ab
soluto as la temperatura a la qua toda actividad molacular casa, y tiene un valor da 0 K.
C o m e rife e l é c t r i c o
La unidad da com enta eléctrica an al (sistema) SI as al orn are (A ). Coreo sa muestra an la
figura 2 5 , al ampara sa difina com o la com enta estable qua, si sa mantiene entra dos
alambras rectos paralelos da longitud infinita y sección transversal circular .despreciable,
colocados con u n m etro da separación an al vacio, produce una fuer&a da 2 X 10“7 naw-
ton s p:-r metro da lorgitu d d al alambra. Utilizando la lay da Ohm, 2 = V /R un arepera
tam bién sa pueda describir com o la corrianta que fluya cuando sa aplica u n volt a través
da u n a resistencia da 1 o h m
Figuro 2 .3
Un rdoj atanco con
fuenfe de oes oq u e
dbergD d N5T,
nrcii Henee! fempo
ccn m a e>ccNteid
de un segundo en
óOrnilkoes dea>:e.
(fusofe: htafcnd
Irchbfe of Staidards
a id Tedindog^
Bouldef Cdorado.)
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 2 .3 U n id a d e s 23
F ig u r a 2 .4
Un d ia g ram a de
fases p a ra el a g u a
muestra el punto
triple en el cual se
b a sa el estándar de
la tem peratura kelvin.
T em p eratu ra (K)
F ig u r a 2 .5
El están d ar p a ra el
1A am p ere se b a sa en la
fu erza eléctrica p ro
d ucid a entre dos
A lam bres 1m F uerza = 2 x 10’ 7 N alam b res p ara le lo s,
c a d a uno de los
cuales porta 1 A ,
con una separación
1m 1A d e 1 m.
F ig u r a 2 .6
O O- | v Un mole d e moléculas
o o i o ¡y c - M oléculas d e gas
de g a s en un d ispo si
tivo pistón-cilindro
contiene 6 .0 2 2 X 10 23
m oléculas.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
24 C a p ítu lo 2 Dim ensiones y unidades
T a b la 2 .3 D im e n s io n e s s u p le m e n t a r ia s
C a n t id a d U n id a d S ím b o lo
F ig u r a 2 .7
Estánd ar d e una
can d ela p a ra la
intensidad lum ínica.
2 .4 U N ID A D ES si
E n to d o el m u n d o civilizado, m iles d e c o m p a ñ ía s d e in g en iería d is e ñ a n y m a n u fa c tu r a n p r o
d u c to s e n beneficio d el h o m b re . L a c o m p ra y v e n ta in te rn a cio n al d e e s to s p ro d u c to s e s p a r
te in te g ra l d e u n a r e d g lo b a l d e p aíses industrializados, y la riq u e z a e c o n ó m ic a d e estas
n acio nes, in c lu y e n d o E s ta d o s U nido s, d e p e n d e e n g ra n m e d id a d el c o m e rc io internacional.
In d u s tria s c o m o la a u to m o triz y e le c tró n ic a e s tá n f u e rte m e n te in v o lu c ra d as e n el com ercio
in te rn a c io n a l, p o r lo q u e h a n a d o p t a d o c o n ra p id e z el siste m a d e u n id a d e s d el SI p a ra ser
e c o n ó m ic a m e n te com petitivas. E n las c o m p a ñ ía s e s ta d o u n id e n s e s la a d o p c ió n g e n e ra l d e
e s t e siste m a ha sid o len ta, p e ro los im p e ra tiv o s e c o n ó m ic o s glo b ales las e s tá n e m p u ja n d o a
s e g u ir los p a so s d e las o tr a s n a c io n e s in d u stria liz a d a s d el m u n d o . E n la actu a lid a d , las u n i
d a d e s e n el SI s o n u n lu g ar c o m ú n e n los c o n te n e d o re s d e a lim e n to s y beb idas, b o m b a s d e
g aso lin a y v e lo c ím e tro s d e los autom óviles. E l (sistem a d e u n id a d e s ) SI e s el e s tá n d a r a c e p
ta d o in te rn a c io n a lm e n te . S in e m b a r g o , e n E s ta d o s U n id o s a ú n s e utiliza a m p lia m e n te el
s iste m a inglés. Ya c o m e n t a m o s q u e s ó lo es c u e s tió n d e tie m p o p a r a q u e las c o m p a ñ í a s es
ta d o u n id e n s e s utilicen e x c lu s iv a m e n te las u n id a d e s e n el SI. H a s ta e n to n c e s , la c arg a d e
a p r e n d e r a m b o s siste m a s d e u n id a d e s la tie n e u sted , el e s tu d ia n te d e ingeniería. Sin e m b a r
go, d e sc u b rirá c o n g u sto q u e la m a y o ría d e los libros d e te x to e n fatizan las u n id a d e s e n e l SI,
a u n q u e p ro p o r c io n a n u n a lista d e c o n v e rsio n e s d e u n id a d e s e n tr e e s te siste m a y el inglés.
E n la ta b la 2.2 se re s u m ie r o n las s ie te d im e n s io n e s básicas y su s u n id a d e s e n el si, y
e n la ta b la 2.3 se incluyen las d im e n s io n e s s u p le m e n ta r ia s y su s u n id a d es. L a s d im e n s io n e s
d e r iv a d a s c o n s titu y e n c o m b in a c io n e s d e las básicas y su p le m e n ta ria s . A lg u n a s veces las
u n id a d e s d e u n a d im ehttp://librosysolucionarios.net
n s ió n d e riv a d a re c ib e n u n n o m b r e específico. P o r e je m p lo , la d im e n -
www.FreeLibros.me
Sección 2 .4 U nid ad es SI 25
T a b la 2 .4 D im e n s io n e s d e r iv a d a s y u n id a d e s e n e l si c o n n o m b re s e s p e c íf ic o s
C a n t id a d U n id a d SI N o m b re d e l a u n id a d U n id a d e s b á s ic a s
Fuerza N newton kg • m • s ~2
Esfuerzo Pa p ascal kg • m 1 •s 2
Energía J joule kg • m 2 • s -2
Potencia W w att kg • m 2 • s 3
C a rg a eléctrica C coulomb A -s
Potencial eléctrico (voltaje) V volt kg • m2 *s 3 * A -1
www.FreeLibros.me
26 C a p ítu lo 2 Dim ensiones y unidades
T a b la 2 .5 D im e n s io n e s d e r iv a d a s y u n id a d e s e n e l si
C a n t id a d U n id a d e s (si)
A ce leració n m • s -2
Densidad kg • r r f 3
Entropía J • K~'
C a lo r J
Transferencia d e calo r W
Fuerza de cam p o magnético A • m_ l
M om ento de fuerza N •m
Intensidad radiante W - s r “1
Volumen m3
Flujo volumétrico m3 • s 1
Longitud d e onda m
Peso N
C u a n d o u n a c a n ti d a d física tie n e u n v a lo r n u m é r ic o m u y g r a n d e o m u y p e q u e ñ o , es
e n g o r r o s o e s c rib ir e l n ú m e r o e n la fo rm a d e c im a l e s tá n d a r . L a p rá c tic a g e n e r a l e n in g e
n ie ría e s e x p r e s a r los v a lo re s n u m é ric o s e n t r e 0.1 y 1000 e n fo r m a d e c im a l e s tá n d a r . Si u n
v a lo r n o se p u e d e e x p r e s a r d e n t r o d e e s te r a n g o , d e b e utiliz a rse u n p r e fijo . Ya q u e el sis
t e m a d e u n id a d e s d e l si se b a sa e n p o te n c ia s d e 10, e s m á s c o n v e n ie n te e x p r e s a r dichos
n ú m e r o s c o n prefijos. E l p re fijo e s la le tr a c o lo c a d a e n s e g u id a d e u n n ú m e r o q u e d e n o ta
m ú ltip lo s d e 10. P o r e je m p lo , si la fu e rz a in te rn a e n u n a v ig a I es d e 3 m illo n e s 750 mil
n e w to n s, se ría c o m p lic a d o e sc rib ir e s t e n ú m e r o c o m o 3,750,000 N . E s p re fe rib le e s c rib ir la
fu e rz a c o m o 3.75 M N , q u e se lee: “ 3.75 m e g a n e w to n s ” . E l p re fijo “ M ” d e n o ta el m ú ltip lo
d e u n m illón. D e a h í q u e 3.75 M N sea igual a 3.75 X 10° N. L a c o r r ie n te e léc trica es u n
b u e n e je m p lo d e u n a c a n ti d a d r e p r e s e n t a d a p o r u n n ú m e r o p e q u e ñ o . S u p o n g a q u e la c o
r r ie n te q u e fluye e n u n a la m b r e e s d e 0.0082 A . E s t a c a n ti d a d se e x p re s a ría c o m o 8.2 m A ,
q u e se le e r ía c o m o “ 8.2 m ilia m p e r e s ” . E l p re fijo “ m " d e n o t a el m ú ltip lo d e u n m ilé s im o ,o
1 X 10~3. U n té r m in o q u e o ím o s c o n fre c u e n c ia e n re la c ió n c o n las c o m p u ta d o r a s p e rs o
n a le s e s la c a p a c id a d d e a lm a c e n a m ie n to d e los discos d u ro s. C u a n d o las p r im e r a s PC a p a
r e c ie r o n a p rin c ip io s d e 1980, la m a y o ría d e los d isco s d u r o s c o n te n ía a p r o x im a d a m e n te
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 2 .4 U nid ad es SI 27
T a b la 2 .6 P re fijo s e s t á n d a r p a ra u n id a d e s del si
10 a 2 0 M B (m e g a b y te s ) d e in fo rm a c ió n . E n la a c tu a lid a d es c o m ú n q u e p u e d a n m a n t e
n e r 1 0 mil v e c e s e sa c a n tid a d . Q u iz á e n u n o s c u a n to s a ñ o s m á s la c a p a c id a d c a ra c te rístic a
d e a lm a c e n a m ie n to d e l d is c o d u r o d e u n a c o m p u t a d o r a p e rs o n a l s e a d e l o r d e n d e lo s T B
( te r a b y te s ) . E n l a ta b la 2 .6 se listan los p re fijo s e s t á n d a r p a r a las u n id a d e s e n el S I.
C o m o se o b s e rv a e n la tab la, los p re fijo s u tiliz a d o s m á s a m p lia m e n t e e n c a n tid a d e s
científicas y d e in geniería so n m ú ltip lo s d e mil. P o r e je m p lo , e sfu e rz o y p re s ió n , q u e p o r lo
g e n e r a l s o n c a n tid a d e s g r a n d e s p a r a la m a y o ría d e las e s tr u c tu r a s y lo s re c ip ien tes a p r e
s ió n , n o r m a lm e n te se e x p re s a n e n u n id a d e s d e k P a , M P a o G P a . L a s frecu en cias d e las o n
d a s e le c tro m a g n é tic a s p a ra ra d io , telev isió n y te le c o m u n ic a c io n e s ta m b ié n s o n n ú m e r o s
g ra n d e s , d e a h í q u e p o r lo g e n e r a l se e x p re s e n e n u n id a d e s d e kLIz. M H z o G H z . P o r o tro
lado, las c o rrie n te s e léc trica s c o n fre c u e n c ia se e x p re s a n e n c a n tid a d e s p e q u e ñ a s , p o r lo
q u e e s u su al q u e se in d iq u e n e n u n id a d e s d e /xA o m A . Ya q u e las fre c u e n c ia s d e la m a y o
ría d e las o n d a s e le c tro m a g n é tic a s so n c a n tid a d e s g ra n d e s, su s lo n g itu d e s d e o n d a s o n p e
q u e ñ a s . P o r e je m p lo , e l in te rv a lo d e lo n g itu d d e o n d a d e la re g ió n lu m ín ic a visib le d el
e s p e c tr o e le c tro m a g n é tic o es d e a p r o x im a d a m e n te 0.4 /xm a 0.75 /xm. E s im p o r ta n te h a ce r
n o t a r q u e la u n id a d d e m asa k ilo g ra m o (k g ) SI e s la ú n ic a u n id a d básica c o n prefijo.
A c o n tin u a c ió n se lis ta n a lg u n a s re g la s s o b r e la f o r m a e n q u e s e d e b e n u s a r d e m a
n e r a a p r o p i a d a l a s u n i d a d e s d e l SI q u e t o d a p e r s o n a q u e c o m i e n z a a e s t u d i a r i n g e n i e r í a
d e b e sab e r:
1. E l s ím b o lo d e u n a u n id a d j a m á s se e s c rib e c o m o p lu ra l c o n u n a “ s ’\ Si se pluraliza
u n a u n id a d , la “ s " p u e d e c o n fu n d irs e c o n la u n id a d s e g u n d o (s).
2. N u n c a se usa p u n to d e s p u é s d e lo s s ím b o lo s d e u n id a d , a m e n o s q u e e l s ím b o lo se
e n c u e n tr e a l final d e u n a o ra c ió n .
3. N o s e u tiliz a n s ím b o lo s in v e n ta d o s d e un id ad es. P o r e je m p lo , el s ím b o lo d e la u n id a d
p a ra “ s e g u n d o '' e s (s). n o (se g ), y el s ím b o lo d e la u n id a d “ a m p e r e ” e s ( A ) , n o (a m p ).
4. L o s s ím b o lo s d e las u n id a d e s s ie m p re se e s c rib e n c o n le tr a s m in úscu las, c o n d o s e x
cepcion es. L a p r im e r a se a p lic a a las u n id a d e s n o m b r a d a s e n h o n o r d e a lg ú n p e r s o
n a je, c o m o n e w to n ( N ) , jo u le (J ) y w a t t (W ). L a s e g u n d a e x c e p c ió n ap lica a las
u n id a d e s c o n lo s p re fijo s M , G y T (v é a s e la ta b la 2.6).
5. U n a c a n ti d a d q u e c o nsiste d e v a r ia s u n id a d e s d e b e s e p a r a r s e p o r p u n to s o g u io n e s
p a r a e v ita r c o n fu s ió n c o n lo s prefijos. P o r e je m p lo , si n o se u sa u n p u n to p a r a e x p r e
s a r la s u n id a d e s d e “ m e tr o - s e g u n d o " ( m • s). las siglas p o d r ía n in te r p r e ta r s e c o m o
“ m ilis e g u n d o ” (ms).
6. L*na p o te n c ia e x p o n e n c ia l d e u n a u n id a d c o n p re fijo se re fie re a a m b o s: al prefijo y
a la u n id a d . P o r e je m p lo , m s2 = (m s)2 = m s • ms.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
28 C a p ítu lo 2 Dim ensiones y unidades
T a b la 2 .7 F o rm a s c o r r e c t a s e in c o r r e c ta s d e l u so d e la s u n id a d e s e n e l si
750 GN 7 5 0 M kN 7
6 ms ó kps 7
8 0 0 Pa • s 80 0P a•s 8
1 .2 M Q 1 .2 M O 9
2 0 0 MPa 200 M Pa 9
Oí
1 5 0 /xA 9
>
o
T:
6 M N /m 6 N//xm 10
APLICACION
p = 7 3 6 kg/m 3, V = 7 0 L = 0.070 m 3.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 2 .4 U nid ad es SI 29
q u e d a n d o só lo la m a sa (kg). D e a h í q u e la fó rm u la p a ra la m a sa e n té rm in o s d e p y V es:
m = p V
p o r ta n to , la m a sa d e la g a so lin a es:
Éxito profesional
U so d e las u n id a d e s d e l SI e n la v id a diaria
E l s iste m a d e u n id a d e s d el SI se utiliza c o m e r c ia lm e n te e n E s ta d o s U n id o s h a s ta
c ie rto p u n to , p o r lo q u e la p e r s o n a p r o m e d io n o c o n o c e e l lím ite d e v e lo c id a d e n
las c a r r e t e r a s e n k iló m e tr o s p o r h o r a , su p e s o e n n e w to n s, la p re s ió n a tm o s fé ric a
e n k ilo p a s c a le s ,o la t e m p e r a t u r a e x te r io r e n kelvin o g r a d o s Celsius. E s iró nico
q u e la n a c ió n in d u s tria liz a d a líd e r e n e l m u n d o to d a v ía te n g a q u e a d o p t a r e s te
e s t á n d a r in te rn a c io n a l. H a y q u e r e c o n o c e r sin e m b a r g o q u e lo s c o n t e n e d o r e s de
b e b id a s e s ta d o u n id e n s e s m u e s t r a n n o r m a l m e n t e el v o l u m e n d e l p r o d u c to líqui
d o e n litro s (L ) o m ililitro s ( m L ) , las b o m b a s d e g a so lin a c o n fre c u e n c ia re g istra n
lo s litros d e c o m b u s tib le e n tr e g a d o , lo s v e lo c ím e tro s p u e d e n in d ic a r la v e lo c id a d
e n k iló m e tro s p o r h o ra (k m /h ), y lo s n e u m á tic o s d e los a u to m ó v ile s e x h ib e n e n la
c a r a la te ra l la p re s ió n d e in fla d o e n k ilo p a sc a les (k P a ) . E n c a d a u n o d e e s to s p r o
d u c to s, y e n m u c h o s o tr o s p a re cid o s, se e n c u e n tr a e sc rita u n a u n id a d in glesa j u n
t o a la u n id a d e n el S I. E l c o n t e n e d o r d e b e b id a m u e s t r a p in ta s o c u a r to s ; la
b o m b a d e g a so lin a, g a lo n e s ; los v e lo c ím e tro s, m illas p o r h o r a , y lo s n e u m á tic o s , li
b ras p o r p u lg a d a c u a d r a d a . Se s u p o n e q u e el e ti q u e t a d o d o b le e n lo s p r o d u c to s
e s ta d o u n id e n s e s c o n u n id a d e s d e l SI e in g le s a s a y u d a a la g e n te a a p r e n d e r e l sis
te m a e n e l SI “ d e s t e t á n d o l a " d e l a n tic u a d o s iste m a ing lés y a n tic ip á n d o la al tie m
p o e n q u e o c u r r a u n a c o n v e r s ió n c o m p le ta a las u n id a d e s e n el si. E s t a tra n sició n
es a n á lo g a al p ro c e s o d e d e ja r d e fu m a r d e fo r m a g ra d u a l. M á s q u e r e n u n c ia r
“ e n s e c o " , e m p le a m o s p a rc h es, g o m a d e m a s c a r y o tr o s s u stitu to s d e n ic o tin a h a s
ta q u e te r m in a m o s c o n el h á b ito . P o r lo q u e tal v e z se p re g u n te : ¿ p o r q u é n o
h a c e m o s u n a c o n v e rsió n to ta l a h o r a ? ¿ E s ta n d o lo r o s o c o m o d e ja r d e fu m a r s ú
b ita m e n te ? P r o b a b l e m e n t e sí. C o m o q u iz á im ag in e, el p r o b le m a e s m á s b ie n e c o
n ó m ic o . U n a c o n v e r s ió n c o m p le ta a las u n id a d e s d el SI p o d ría n o o c u rrir h asta
q u e e s té n d is p u e s to s a p a g a r el p re c io e n d ó la r e s c o rrie n te s. L a g e n te p o d ría
a p r e n d e r el (s is te m a ) SI b a s ta n te r á p id o si la c o n v e r s ió n se h ic ie ra s ú b ita m e n te ,
p e r o e s t o im plicaría u n c o m p r o m is o fin a n c ie ro e n o rm e .
E s e v id e n te q u e m ie n tr a s se e m p le e el d o b le e tiq u e ta d o d e u n id a d e s e n los
p r o d u c to s e n E s ta d o s U n id o s , la m a y o ría d e la g e n te t e n d e r á a ig n o ra r la u n id a d
e n el SI y só lo v e r á la inglesa, c o n la cu al e s tá m á s fam iliarizad a. N o o b s ta n te , e n
las esc u e las e s ta d o u n id e n s e s d e in g e n ie ría se e n fa tiz a n las u n id a d e s e n el SI, p o r lo
q u e el e s tu d i a n te d e esta c a r re r a n o e s la p e r s o n a p r o m e d io d e la calle q u e n o c o
n o c e o n o sab e c ó m o c alcu lar su p e s o e n new to n s. E n to n c e s , ¿ c ó m o p u e d e n los
e s tu d ia n te s d e in geniería e n E s ta d o s U n id o s a c e le r a r e l p r o c e s o d e c o n v e rsió n ?
U n b u e n lu g ar p a ra e m p e z a r e s e n ellos m ism os, u tiliz a n d o las u n id a d e s d el sí e n
su vida d ia ria . C u a n d o c o m p r e n a lg o e n la tie n d a , só lo d e b e n v e r las u n id a d e s
e n el si e n la e tiq u e ta . M e d ia n te la práctica d e la inspección d e b e n a p r e n d e r c u án to s
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
30 C a p ítu lo 2 Dim ensiones y unidades
F ig u r a 2 .8
Un estudiante de in g eniería o rd e n a su alm u erzo (ilustración por
Kathryn H agen).
¡Practique!
1. U n in g e n ie r o d e e s tr u c tu r a s s e ñ a la q u e u n a viga I e n un s o p o r t e tie n e un
e sfu er/.o d e d i s e ñ o d e “5 m illo n e s 600 mil p a sc a les” . E s c r ib a e s te e s f u e rz o
u s a n d o el p re fijo a p r o p i a d o p a r a la u n id a d e n el si.
R esp u esta : 5 .6 M P a .
2. El cab le d e e n e rg ía d e u n a c o r ta d o r a eléctrica d e hilos c o n su m e u n a c o rrie n
te d e 5.2 A . ¿ C u á n to s m ilia m p e re s r e p re s e n ta e s to ? ¿ C u á n to s m ic ro a m p e re s ?
R esp u esta s: 5 2 x 103 m A , 5.2 x 106 /iA .
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 2 .5 U nid ad es inglesas 31
R esp u esta s:
a. 4.5 m W
b. 8.75 M P a
c. 200 J/s
d. 20 W /m 2 • K
e . 3 A.
2 .5 U N ID A D ES IN G LESA S
www.FreeLibros.me
32 C a p ítu lo 2 Dim ensiones y unidades
T a b la 2 .8 D im e n s io n e s b á s ic a s y s u s u n id a d e s in g le s a s
C a n t id a d U n id a d S ím b o lo
Longitud pie ft
M asa slug W slug
Tiem po segundo s
Temperatura rankine °R
(1) También se utiliza la unidad libra masa (lbín). 1 slug = 32.174 lb,n.
T a b la 2 .9 D im e n s io n e s d e riv a d a s y u n id a d e s in g le s a s
C a n t id a d U n id a d e s in g le s a s
A celeración ft - s "2
A ce leració n a n g u la r rad • s -2
Energía Btu
Entropía Btu - s lu g -1 * °R
Fuerza Ib,
C a lo r Btu
Transferencia de calo r Btu • s" 1
Fuerza d e cam p o m agnético A - fr1
Flujo m ásico s lu g - s 1
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 2 .5 U nid ad es inglesas 33
Volumen ft3
Longitud d e onda fr
tu r a d e 68 ° F e n 1 °F. U n B tu es a p r o x im a d a m e n te la e n e r g ía lib e ra d a al q u e m a r to ta lm e n
te u n fósforo. L a s m a g n itu d e s d el k ilo jo u le y el B tu so n casi iguales (1 B tu = 1.055 kJ). A
d ife re n c ia d e l k elv in ( K ) , l a u n id a d d e te m p e r a t u r a e n el (s is te m a ) S I, el r a n k in e ( ° R ) , e m
p lea el s ím b o lo d e g ra d o c o m o las u n id a d e s C elsiu s ( C ) y F a h re n h e it ( °F). E n las u n id a d es
inglesas se a p lic a n las m ism as reg las p a ra e sc rib ir u n id a d e s d e l S I, c o n u n a e x ce p c ió n im
p o r ta n te : e n e l siste m a inglés p o r lo g e n era l n o s e u tiliz a n lo s p re fijo s. P o r ta n to , n o d e b e n
m a n e j a r s e u n id a d e s c o m o e l k ft ( k il o p ie ) .M s lu g (m e g a slu g ) o y G B t u (g ig a B tu ). L o s p r e
fijos s o n a tr ib u to s p a r tic u la r e s d e las u n id a d e s d e l S I. D o s e x c e p c io n e s s o n el ksi. e l cu al se
re fie re a u n e sfu e rz o d e 1000 psi (lib ras p o r p u lg a d a c u a d r a d a , p o r su s iniciales e n inglés)
y a l k ip , n o m b r e e sp e c ia l c o n q u e se d e s ig n a u n a fu e rz a d e 1000 lbf ( lib ra fuerza).
E x is te n a lg u n a s u n id a d e s q u e n o s o n d e l si y q u e se u sa n c o m ú n m e n t e e n E s ta d o s
LInidos y e n o tr o s lugares. E n la ta b la 2.10 se listan a lg u n a s d e e lla s y u n v a lo r e q u iv a le n
te e n el S I. L a p u lg a d a e s u n a u n id a d c o m ú n d e lo n g itu d , q u e se e n c u e n tr a v ir tu a lm e n te e n
T a b la 2 .1 0 U n id a d e s no d e l si u s a d a s c o m ú n m e n te e n E s ta d o s U n id o s
C a n t id a d N o m b re d e l a u n id a d S ím b o lo E q u iv a le n t e si
Longitud pulgada in 0 .0 2 5 4 m n )
ya rd a yd 0.91 4 4 m (3 6 in)
M asa tonelada métrica t 1000 kg
tonelada corta t 9 0 7 .1 8 kg (2 0 0 0 lbm)
Tiem po minuto min 60 s
hora h 3600 s
d ía d 8 6 ,4 0 0 s
Á n g u lo plano grado 77-/180 rad
minuto / ? r / 1 0 ,8 0 0 rad
// tt / ó 4 8 ,0 0 0 rad
segundo
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
34 C a p ítu lo 2 Dim ensiones y unidades
2 .6 M A S A Y PESO
L o s c o n c e p to s d e m a sa y p e s o s o n f u n d a m e n ta l e s p a r a e l u so a p r o p ia d o d e las d im e n s io
n e s y u n id a d e s e n el análisis d e in g e n ie ría . L a m a sa , c o m o ya se h a m e n c io n a d o , e s u n a d e
las s ie te d im e n s io n e s b ásicas u tiliz a d as e n la c iencia y la in g en iería. E s b ásic a p o r q u e no
se p u e d e d e s c o m p o n e r e n d im e n s io n e s m á s fu n d a m e n ta le s . L a m a s a se d e f in e c o m o ca n
tid a d d e m a te ria ; e s t a sencilla d e fin ic ió n se p u e d e a m p lia r e x p lo r a n d o su s p r o p i e d a d e s b á
sicas. T o d a la m a te r ia p o see m asa. La m a g n itu d d e u n a m a sa d a d a es u n a m e d id a d e su
re s iste n c ia al c a m b io d e v e lo cid ad . A e s ta p r o p ie d a d d e la m a te r ia se le lla m a in ercia . L!na
m a sa g r a n d e o fre c e m á s re s iste n c ia al c a m b io d e v e lo c id a d q u e u n a m a s a p e q u e ñ a , p o r lo
q u e la p r im e r a tie n e m a y o r inercia q u e la s e g u n d a . L a m a s a se p u e d e c o n s id e r a r d e o tra
m a n e r a . Ya q u e to d a la m a te r ia tie n e m a sa , to d a m a te r ia e je r c e u n a a tra c c ió n grav ita-
c io n a l s o b r e o tra . D e s p u é s d e fo r m u la r su s tr e s ley es d e l m o v im ie n to , s ir Is a a c N e w to n
p o s tu ló la ley q u e g o b ie r n a la a tra c c ió n g ra v ita c io n a l e n tr e d o s m asas. L a ley d e la g rav i
ta c ió n u n iv ersal d e N e w t o n se d e fin e m a te m á ti c a m e n te co m o :
F = G» (2.1)
donde:
F = fu e rz a g ra v ita c io n a l e n t r e m a s a s (N )
m x = m a sa d el c u e r p o 1 (k g )
m 2 = m a sa d el c u e r p o 2 (k g )
D e a c u e r d o c o n la e c u a c ió n (2 .1 ), e n tr e d o s m a sa s c u a le s q u ie r a ex iste u n a fu e rz a d e
a tra c c ió n g ra v ita c io n a l cuya m a g n itu d v a ría in v e rs a m e n te al c u a d r a d o d e la d is ta n c ia e n
tre ellas. Ya q u e la ley d e la g ra v ita c ió n u n iv e rs a l d e N e w t o n se ap lica a d o s m a s a s cu a les
q u ie ra , a p o c a m o s la e c u a c ió n (2.1) a un c u e r p o e n re p o s o s o b r e la s u p erfic ie te rre s tre . E n
c o n s e c u e n c ia , p e r m ita m o s q u e m j = m e la m a sa d e la T ie r r a , y q u e m 2 = m la m a sa d el
c u e r p o . L a d is ta n c ia r e n t r e e l c u e r p o y la T i e r r a se p u e d e t o m a r c o m o el r a d i o m e d io d e
la T i e r r a , re. L a s c a n tid a d e s m e y re tie n e n los v a lo re s a p ro x im a d o s :
www.FreeLibros.me
Sección 2 .6 M a s a y peso 35
P o r c o n sig u ie n te , te n e m o s
m em
F = G-
re
(6.673 X 1Q-11 n rV k g -s 2) (5 .9 79 X l O ^ k g )
(6 .3 78 x 106 m )2 ™
= (9.80 8 m /s2) m .
donde:
m = m a sa d e l c u e r p o (k g )
g = a c e le ra c ió n n o rm a l d e la g r a v e d a d = 9.81 m /s2
F = ma (2.3)
donde:
F = fu e rz a ( N )
m = m a sa ( k g )
a = a c e le ra c ió n (m /s2)
1 N = 1 k g • m /s2
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
36 C a p ítu lo 2 Dim ensiones y unidades
F ig u r a 2 .9
Definiciones de las
a = 1 ft/s’
unidades de fuerza F = 1 lb f
newton (N ) y libra
fu erza (Ib f).
1 lb f = 1 slug • ft/s2
F = — (2.4)
gC
d o n d e gc e s u n a c o n s ta n te re q u e rid a p a ra h a c e r d im e n s io n a lm e n te c o n siste n te la s e g u n d a
ley d e N e w t o n c u a n d o la m a sa m se e x p re s a e n lbm e n lu g ar d e e n slug. C o m o se e stab leció
p re v ia m e n te , la u n id a d inglesa p a ra la fu e rz a e s lbf y la u n id a d inglesa p a ra la a c e le ra c ió n es
ft/s2 y, c o m o la ta b la 2.8 indica, 1 slug = 32.174 lb in. Por ta n to , la c o n s ta n te g c e s:
ma
gc =
F
(32.174 lb m)(ft/s2)
lbf
lbm • ft
= 32.174
lbf • s2
P o r lo g e n e r a l, e s t e v a lo r se r e d o n d e a a:
ft
f t = 3 2 .2 lbm
lbf* s¿
O b s e r v e q u e gc t i e n e e l m is m o v a lo r n u m é r i c o q u e g , la a c e le r a c ió n n o r m a l d e la g r a
v e d a d e n la s u p e r fic ie te r r e s t r e . L a s e g u n d a ley d e N e w t o n , c o m o se e x p r e s a e n la
e c u a c i ó n (2 .4 ), e s d i m e n s i o n a l m e n t e c o n s is te n te c u a n d o se u tiliz a la u n i d a d in g le s a d e
m a s a Ib,m•
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 2 .6 M a s a y peso 37
ma
F =
8c
(32.2 lb m) ( l ft/s2;
= 1 lbf
lb m • ft
32.2-
l b r ’ S2
O b s e r v e q u e e n e s ta e x p r e s i ó n t o d a s las u n id a d e s , e x c e p t o la l b f, se c a n c e la n . D e a h í
q u e la lib ra fu e rz a ( l b f) se d e fin e c o m o la fu e r z a q u e a c e le r a u n a m a s a d e 32.2 l b m a r a
z ó n d e 1 ft/s \ P o r t a n t o , p o d e m o s e s c rib ir la s e g u n d a ley d e N e w t o n d i m e n s io n a lm e n te
com o:
1 lb f = 32.2 l b m • ft/s2
P a ra te n e r c o n sis te n c ia d im e n s io n a l c u a n d o se in v o lu c ra n u n id a d e s inglesas, la
e c u a c ió n (2.4) d e b e utilizarse c u a n d o la m a sa m se e x p r e s a e n l b m. Sin e m b a r g o , c u a n d o
la m asa s e e x p re s a e n slugs n o se r e q u ie re el uso d e g c e n la s e g u n d a ley d e N e w t o n p a ra te
n e r c o n siste n cia d im e n s io n a l, p o r q u e 1 lb f y a se d e fin ió c o m o la fu e rz a q u e a c e le ra u n a
m a sa d e 1 slu g a ra z ó n d e 1 ft/s2. M á s a ú n , d a d o q u e 1 N y a e s tá d e fin id o c o m o la fue rz a
q u e a c e le ra u n a m a s a d e 1 k g a ra z ó n d e 1 m/s2, n o e s n e c e s a rio el u so d e g c p a ra la c o n sis
te n c ia d im e n s io n a l e n el (s is te m a d e u n id a d e s ) si d e u n id a d es. P or tanto, la ecu a ció n (2.3)
e s su fic ie n te p a ra to d o s lo s cálculos, e xc e p to p a r a a q u e llo s en lo s cuales la m a sa s e exp resa
e n lb m; e n este caso, d e b e u tiliza rse la e cu a c ió n (2.4). S in e m b a r g o , e s t a e c u a c ió n p u e d e u ti
lizarse u n iv e rs a lm e n te c u a n d o se re c o n o z c a q u e el v a lo r n u m é r ic o y las u n id a d e s p a ra g c
se p u e d e n d e fin ir d e m a n e r a q u e fu n c io n e c u a lq u i e r s iste m a d e u n id a d e s c o n siste n te . Por
e je m p lo , s u s titu y e n d o F = 1 Ñ , m = 1 k g y a = 1 m /s2 e n la e c u a c ió n (2 .4 ) y re s o lv ie n d o
p a ra g c o b te n e m o s:
1 kg •m
8c =
N - s2
Ya q u e el v a lo r n u m é r ic o d e gc es 1. p o d e m o s u s a r s a tis fa c to ria m e n te la e c u a c ió n
(2.3) m ie n tr a s r e c o n o z c a m o s q u e 1 N e s la fu e rz a q u e a c e le r a r á u n a m a sa d e 1 k g a r a
z ó n d e 1 m /s2.
A lg u n a s v e c e s la s u n id a d e s lib r a -m a s a ( l b m) y lib r a - f u e r z a (lb f) se i n te r c a m b ia n
c a s u a l m e n t e p o r q u e u n c u e r p o c o n u n a m a s a d e 1 lb m tie n e u n p e s o d e 1 lbf ( e s d e c ir, la
m a s a y e l p e s o s o n n u m é r ic a m e n te e q u iv a le n te s ). V e a m o s c ó m o fu n c io n a : p o r d e fin ic ió n ,
c u a n d o u n c u e r p o c o n u n a m a s a d e 32.2 l b m (1 s lu g ) s e a c e le r a a r a z ó n d e 1 ft/s2, tie n e
u n p e s o d e 1 lbf. P o r ta n to , u tiliz a n d o la s e g u n d a ley d e N e w t o n e n la fo r m a VV’ = m g ,
ta m b ié n p o d e m o s d e c ir q u e c u a n d o u n c u e r p o c o n u n a m a s a d e 1 l b m se a c e le r a a ra z ó n
d e 3 2.2 ft/s2 (e l v a l o r n o r m a l d e g ) , tie n e u n p e s o d e 1 lbf. N u e s t r o r a z o n a m i e n t o p a ra
h a c e r tal d e c la r a c ió n e s q u e m a n tu v im o s el m is m o v a lo r n u m é r ic o e n e l la d o d e r e c h o
d e la s e g u n d a ley d e N e w t o n a s i g n a n d o a la m a s a m u n v a lo r d e 1 lb m, y a la a c e le ra c ió n
g r a v ita c i o n a l g el v a lo r n o r m a l d e 32.2 ft/s2. L o s v a lo r e s n u m é r i c o s d e la m a s a y el p e s o
s o n ig u a le s a u n q u e u n a lib r a - m a s a y u n a lib r a - f u e r z a s e a n c a n t i d a d e s c o n c e p t u a l m e n t e
d if e r e n te s . Sin e m b a r g o , d e b e e n f a tiz a r s e q u e la m a sa e n u n a lib r a - m a s a y el p e s o e n
u n a lib r a - f u e r z a s o n n u m é r i c a m e n t e e q u i v a l e n t e s s ó lo c u a n d o se u tiliz a el v a lo r n o r m a l
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
38 C a p ítu lo 2 Dim ensiones y unidades
F ig u r a 2 .1 0
D e fin ic io n e s d e p e so g = 9.81 m/s2 g = 32.2 ft/s2
p a r a e l v a lo r n o rm a l
d e la a c e le ra c ió n
g r a v it a c io n a l. W = 9.81 N W = 1 Ib
E JE M P L O 2 .4
E n c u e n t r e el p e s o d e a lg u n o s o b je to s c o n las s ig u ie n te s m asas:
a . 50 slug
b. 50 Ib,ni
c. 7 5 kg
S o lu c ió n
P a ra e n c o n tr a r el p e so u s a m o s la s e g u n d a ley d e N e w t o n , d o n d e a e s la a c e le ra c ió n n o r
m a l d e la g r a v e d a d y g = 9.81 m /s2 = 32.2 ft/s2.
a. L a u n id a d d e m a sa slug es la u n id a d e s t á n d a r p a r a la m a sa e n el s iste m a d e u n i
d a d e s inglés. E l p e s o es:
W = mg
b. C u a n d o la m a sa se e x p r e s a e n té rm in o s d e lbm. d e b e m o s u tiliz a r la e c u a c ió n
(2.4):
mg ( 5 0 l b ra)(3 2 .2 f t/ s 2)
Vv = --------- = : ------------- = o U lbf
gc lbm * ft
32.2-
lbf • s2
O b s e r v e q u e la m a sa y el p e s o so n n u m é r ic a m e n te e q u iv a le n te s . E s t o só lo e s v e r d a d e n
c a s o s e n los q u e se utiliza el v a lo r n o r m a l d e g , lo q u e significa q u e u n o b j e t o c o n u n a
m a sa d e * lb m s ie m p r e t e n d r á u n p e s o d e * lbf s o b r e la s u p erfic ie te rre stre .
c. L a u n id a d d e m a s a k g e s la u n id a d e s t á n d a r p a ra la m a s a e n e l s iste m a d e u n i
d a d e s S I . E l p e s o es:
W = mg
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 2 .6 M a s a y peso 39
A h o r a q u e e n t e n d e m o s la d ife re n c ia e n t r e m a sa y p e so , y s a b e m o s c ó m o utiliz a r a m b a s
u n id a d e s e n e l s iste m a inglés y e n el si, v o lv a m o s a l a s tr o n a u ta c o m e n t a d o a n te r io r m e n te .
( V é a s e la figu ra 2.11.) L a m asa d e l a s t r o n a u t a es d e 80 k g . q u e e q u iv a le a p r o x im a d a m e n
te a 5 .48 slugs. Su m a s a n o c a m b ia , i n d e p e n d i e n te m e n te d e d ó n d e se e n c u e n tre . A n te s d e
p a r tir e n u n viaje a la L u n a , él p e sa 785 N (176 lb f). ¿ C u á l es la m a sa d e l a s t r o n a u t a e n li
b ra s m a s a ? T res días d e s p u é s su v e h íc u lo d e s c ie n d e e n la L u n a y c o m ie n z a a c o n s tr u ir u n a
b a s e p e r m a n e n te p a ra f u tu r a s m isio n e s p la n e ta ria s. E l v a lo r d e la a c e le ra c ió n g ravitacio -
n al e n la L u n a es d e s ó lo 1.62 m /s2 (5.31 ft/s2). L a m a sa d e l a s t r o n a u t a e s a ú n d e 80 kg, p e
r o su p e s o es d e só lo 130 N (29.1 lb f) d e b i d o a l m e n o r v a lo r d e g. ¿ L a m a s a y el p e s o del
a s tr o n a u ta e n lib ra s -m a s a y e n lib ra s -fu e rz a e s n u m é r ic a m e n te e q u iv a l e n te ? N o , p o rq u e
n o se u tiliz a el v a lo r n o r m a l d e g.
F ig u r a 2 .1 1
M a s a y p e s o d e un
a s tro n a u ta s o b r e la
Tierra T ie r r a y s o b re
g = 9.81 m/s2 g = 32.2 ft/s2 g = 1.62 m /s2 g = 5.31 ft/s2 la L u n a .
E JE M P L O 2 .5
E n los ta lle re s d e r e p a r a c ió n a u to m o tr iz se utilizan m o n ta c a r g a s p a ra le v a n ta r m otores.
C o m o se ilu stra e n la fig ura 2.12, u n m o to r d e 200 k g es s u s p e n d id o e n u n a p o sició n fija c o n
u n a c a d e n a s u je ta al b ra z o tra n s v e rsa l d e u n m a la c a te p a ra m oto res. Si d e s p r e c ia m o s el p e
s o d e la p r o p ia c a d e n a , ¿ c u á l e s la te n s ió n e n la p a r t e A D d e la c a d e n a ?
S o lu c ió n
E s t e e je m p lo es u n s e n c illo p r o b le m a d e e stá tic a . L a e stá tic a e s la r a m a d e la in geniería
m e c á n ic a q u e e s tu d ia las fu e rz a s q u e a c t ú a n s o b re lo s c u e r p o s e n re p o so . L a c a d e n a so s
tie n e e l m o to r e n u n a po sició n fija, p o r lo q u e e s c la ro q u e el m o to r e s tá e n re p o s o ; e s d e
cir, n o se e n c u e n tr a e n m o v im ie n to . E s t e p r o b le m a se p u e d e r e s o lv e r re c o n o c ie n d o q u e la
p a r te A D d e la c a d e n a s o p o r ta t o d o el p e s o d el m o to r ( ta m b ié n se p u e d e c a lc u la r la t e n
s ió n e n las p o r c io n e s A B y A C , p e r o se re q u e riría u n análisis d e e q u ilib rio c o m p le to ). D e
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
40 C a p ítu lo 2 Dim ensiones y unidades
F ig u r a 2 .1 2
M ontacarg as
p a ra motor del
ejem plo 2 .5 .
a h í q u e la te n s ió n , q u e es la fu e r z a q u e tie n d e a a la r g a r la c a d e n a , e s e q u iv a l e n te al peso
d e l m o to r . U tiliz a n d o la e c u a c ió n (2.2), te n e m o s :
F = mg
P o r ta n to , la te n s ió n e n la p o r c ió n A D d e la c a d e n a e s d e 1962 N , e l p e so d e l m o to r.
¡Practique!
1. Se s u e le d e c ir q u e n o se e n tie n d e to ta lm e n te u n c o n c e p to técnico básico a
m e n o s q u e se le p u e d a e x p licar e n té rm in o s lo s u fic ie n te m e n te sim p le s c o m o
p a ra q u e lo e n tie n d a u n n iñ o d e s e g u n d o a ñ o d e p rim a ria . E sc rib a u n a e x pli
c ac ió n d e la d ife re n c ia e n tr e la m a sa y el peso p a ra u n n iñ o d e e s te grado.
2. ¿ Q u é es m a y o r, u n slu g o u n a lib ra -m a s a ?
R espu esta : u n slug.
3. C o n s id e re a u n ju g a d o r d e lín e a p r o f e s io n a l q u e p e sa 310 l b f. ¿ C u á l e s su
m a s a e n slugs?
R espu esta : 9.63 slugs.
4. U n a so la c u e r d a s o s tie n e u n a ro c a ( p = 2300 k g /n r'). S u p o n ie n d o q u e la
ro c a e s e sfé ric a c o n u n r a d io d e 15 c m , ¿ c u á l e s la te n sió n e n la c u e rd a ?
R espu esta : 3 1 9 N.
2 .7 CO N VERSIÓ N DE UNIDADES
A u n q u e (el) las (sistem a d e ) u n id a d e s d el S I es la n o rm a internacional, e n E s ta d o s U n id o s se
u sa n a m p lia m e n te las u n id a d e s inglesas. E n g e n eral, los e sta d o u n id e n se s e s tá n m u c h o m ás
fam iliarizados c o n las seg u n d a s q u e c o n las p rim eras. N o o b s ta n te , los e stu d ia n te s d e ciencia
e ingeniería e n las escuelas d e este p aís tra b a ja n fu n d a m e n ta lm e n te c o n u n id a d es d el S I e n
su s c u rso s p o rq u e la m a y o ría d e los libros d e texto y los p ro fe s o re s e n s e ñ a n c o n b a se e n ellas
y e n fa tiz a n su uso. D e s a fo rtu n a d a m e n te , c u a n d o los e stu d ian te s d e e sta s disciplinas realizan
su s a c tiv id a d e s d ia ria s fu era d el a m b ie n te aca d é m ico , tie n d e n a re g re sa r a l m o d e lo d e u n id a
d e s inglesas al igual q u e el resto d e los e stad ou n idenses. P a re c e c o m o si los e stu d ia n te s tu vie
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 2 .7 Conversión d e un id ad e s 41
C a n t id a d C o n v e r s ió n d e u n id a d e s
Densidad 1 kg /m 3 = 0 .0 6 2 4 3 lbm/ft3
Fuerza 1 N = 0 .2 2 4 8 1 lbf
Longitud 1 m = 3 .2 8 0 8 ft = 3 9 .3 7 0 in
0 .0 2 5 4 m = 1 in<1>
Potencia 1 W = 3 .4 1 2 1 Btu/h
7 4 5 .7 W = 1 hp
Temperatura T ( K ) = T (° C ) + 2 7 3 .1 6 = T ( ° R ) / 1 .8 = [ T (° F ) + 4 5 9 .6 7 ] / l .8
Velocidad 1 m /s = 2 .2 3 6 9 m i/h
Conversión e xacta.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
42 C a p ítu lo 2 Dim ensiones y unidades
3. M u ltip liq u e la c a n ti d a d d a d a p o r u n o o m á s fa c to re s d e c o n v e r s ió n q u e , al c a n c e la r
u n id a d es, lleve a las u n id a d e s d e se a d as. U tilic e u n a línea h o riz o n ta l p a ra dividirlas
e n el n u m e r a d o r y e n e l d e n o m i n a d o r d e c a d a fa c to r d e con versió n .
4. D ib u je u n a lín e a s o b r e to d a s las u n id a d e s cancelad as.
5. R e a lic e lo s c álcu lo s n u m é ric o s e n u n a c a lc u la d o ra , m a n t e n i e n d o la m a y o r e x a c titu d
d el lu g a r d el p u n to d e c im a l al final d e los cálculos.
6. E s c r ib a el v a lo r n u m é r ic o d e la c a n tid a d c o n v e r tid a u tiliz a n d o e l n ú m e r o d e s e a d o
d e c ifra s sign ificativ as (la p rá c tic a n o r m a l e n in g e n ie ría es d e tr e s cifras significati
v a s) c o n las u n id a d e s d e se a d as.
E JE M P L O 2 .6
A u n e s tu d i a n te d e in g e n ie ría se le h a c e t a r d e p a ra lleg ar a su clase m a tu tin a , p o r lo q u e
c o r r e a t r a v é s d el c a m p u s a u n a v e lo c id a d d e 9 m i/h. D e t e r m i n e su v e lo c id a d e n u n id a d e s
d e m/s.
Solución
L a c a n tid a d d a d a , e x p re sa d a e n u n id a d es inglesas, e s d e 9 mi/h, p e ro d e s e a m o s u n a re sp u es
ta e n u n id a d e s d el si d e m/s. Por ta n to , n e ce sitam o s u n facto r d e co n v ersió n e n t r e m i y m, y un
factor d e co nv ersión e n tr e h y s. P a ra ilu stra r m e jo r e l p ro c e d im ie n to , u tilizarem o s d o s facto
res d e co n v ersió n d e lo n g itu d e n lu g ar d e uno. S ig u ien d o el p ro c e d im ie n to descrito, ten em o s:
« ií 5 280 K lm 1H
K X l« rt X 3.2808 f r X 3 600 s ~ ' s
t t t
c a n ti d a d d a d a fa c to re s d e c o n v e r s ió n re s p u e s ta
E l a s p e c to clav e d el p ro c e s o d e c o n v e r s ió n d e u n id a d e s e s q u e los fa c to re s d e c o n v e rsió n
d e b e n e sc rib irse d e m a n e r a q u e las u n id a d e s a p r o p ia d a s d e los fa c to re s d e co n v ersió n c a n
c e le n las d e la c a n tid a d d a d a . Si in v e rtim o s el fa c to r d e c o n v e rsió n e n tr e ft y mi, e sc rib ié n
d o lo m e jo r c o m o 1 mi/5280 ft, n o se c a n c e la ría la u n id a d m i y n u e s tr o ejercicio de
c o n v e rsió n d e u n id a d e s n o fu n c io n a ría , p o r q u e te r m in a r ía m o s c o n u n id a d e s m i2 e n el n u
m e ra d o r. D e m a n e r a sim ilar, el fa c to r d e c o n v e rsió n e n tr e m y ft se e scrib ió d e m a n e r a q u e
la u n id a d ft se c a n c e la ra a sí m is m a e n el p r i m e r f a c to r d e c o n v e r s ió n .T a m b ié n e l fa c to r d e
c o n v e rsió n e n tr e h y s s e e sc rib ió d e m o d o q u e la u n id a d h se c a n c e la r a c o n la u n id a d h e n
la c a n tid a d d a d a . E s c rib ir fa c to re s d e c o n v e rsió n c o n las u n id a d e s e n la u b ic a c ió n a p r o p ia
d a , “ a r r ib a ” o “ a b a jo ” , r e q u ie r e c ie rta p rá c tic a , p e ro d e s p u é s d e re a liza r v a rio s p ro b le m a s
d e c o n v ersió n , la c o lo ca c ió n c o rre c ta d e las u n id a d e s se v o lv e rá c o m o su s e g u n d a n a tu r a le
za. O b s e rv e q u e n u e s tr a re s p u e s ta se e x p r e s a c o n tres cifras significativas.
E JE M P L O 2 .7
E l p lo m o tie n e u n a d e las m a y o re s d e n s id a d e s d e to d o s lo s m e ta le s puros. L a d e n s id a d d e l
p lo m o e s d e 11,340 k g /n v \ ¿ C u á l e s la d e n s id a d d e l p lo m o e n u n id a d e s d e l b m/in v?
Solución
P u e d e e x istir u n fa c to r d ire c to d e c o n v e r s ió n d e k g /n r' a lb m/in3, p e ro p a ra ilu s tr a r u n a s
p e c to i m p o r ta n te d e la c o n v e r s ió n d e u n id a d e s c o n e x p o n e n te s u s a r e m o s u n a se rie d e
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 2 .7 Conversión d e un id ad e s 43
w * x y * y x f e y x = 0 .4 io
tr f \ 3.2808 K ) V1 2 i n /
E JE M P L O 2 .8
E l c a lo r e sp e c ífic o se d e fin e c o m o la e n e r g ía r e q u e rid a p a ra e le v a r 1 g ra d o la te m p e r a tu
ra d e la m a sa u n ita ria d e u n a su sta n c ia . E l a lu m in io p u ro tie n e u n c a lo r e sp e c ífic o d e
a p ro x im a d a m e n te 900 J /k g • °C. C o n v ie rta e s te v a lo r e n u n id a d e s d e B tu /lb m • °F.
Solución
S ig u ien d o e l p ro c e d im ie n to d e c o n v e rsió n d e u n id a d e s , e sc rib im o s la c a n tid a d d a d a y d e s
p u é s la m u ltip lic a m o s p o r lo s fa c to re s d e c o n v e rsió n a p ro p ia d o s , los c u a le s s e p u e d e n e n
c o n tr a r e n e l a p é n d ic e B:
900 ¿ lB tu lJ tf f 1 ° j0 .
Éxito profesional
C o n ve rsió n d e u n id a d e s y calcu la d o ra s
L a s c a lc u la d o ra s c ie n tífic a s d e b o lsillo h a n e v o lu c io n a d o d e s d e la s s im p le s v e r
s io n e s e le c tró n ic a s d e la s m á q u in a s s u m a d o r a s h a sta c o m p le ja s c o m p u ta d o ra s
p o rtá tile s . L a s m á s re c ie n te s tie n e n h o y n u m e ro s a s c a p a c id a d e s, in c lu y e n d o p r o
g ra m a c ió n , g ra fic a c ió n , m é to d o s n u m é ric o s y m a te m á tic a s sim b ó lic as. L a m a y o
ría ta m b ié n c u e n ta c o n u n a e x te n s a c o m p ila c ió n d e fa c to re s d e c o n v e rsió n , y a sea
a lm a c e n a d o s d e n tr o d e la c a lc u la d o ra m ism a, o d is p o n ib le s c o m o u n m ó d u lo de
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
44 C a p ítu lo 2 Dim ensiones y unidades
¡Practique!
1. U n m ic ro in te rr u p to r e s u n in te r r u p to r e lé c tric o q u e só lo re q u ie re u n a p e
q u e ñ a fu e rz a p a ra s e r a c c io n a d o . Si u n m ic ro in te rr u p to r se a c tiv a c o n u n a
fu e rz a d e 0.25 o z, ¿ c u á l e s la fu e rz a e n u n id a d e s d e N q u e lo a ctiv a?
R esp u esta : 0.0695 N.
2. A la te m p e ra tu ra d e u n a h a b ita c ió n , e l a g u a tie n e u n a d e n s id a d d e a p ro x i
m a d a m e n te 62.4 lb m/ft3. C o n v ie rta e s te v a lo r e n u n id a d e s d e slu g /in 3 y k g /n r\
R esp u esta : 1.12 X 1 0 '3 slu g /in 3, 999.5 k g /m 3.
3. D u ra n te su la n z a m ie n to , e l c o h e te S a tu r n o V q u e lle v ó a lo s a s tr o n a u ta s a la
L u n a d e s a rro lló u n im p u lso d e 5 m illo n e s d e libras. ¿ C u á l e s el im p u lso e n
u n id a d e s d e M N ?
R esp u esta : 22.2 MN.
4. L o s b u lb o s e s tá n d a r d e luz in c a n d e s c e n te p ro d u c e n m á s c a lo r q u e luz. A su
m ie n d o q u e u n a c asa c o m ú n tie n e 20 b u lb o s d e 60 W c o n tin u a m e n te e n c e n
d id o s, ¿ c u á n to c a lo r, e n u n id a d e s d e B tu /h , s u m in is tra n lo s b u lb o s d e luz a la
casa si 9 0 % d e la e n e rg ía p ro d u c id a p o r los b u lb o s e s e n fo rm a d e c alo r?
R esp u esta : 3685 B tu/h.
5. A lg u n a s p ro p ie d a d e s d e l te jid o a n im a l (in c lu y e n d o e l h u m a n o ) se p u e d e n
a p ro x im a r u tiliz a n d o la s d e l a g u a . U tiliz a n d o la d e n s id a d d e l a g u a a la te m
p e ra tu ra a m b ie n te , p = 62.4 lb m/ft3, calcu le e l p e s o d e u n h u m a n o m a sc u li
n o a p ro x im á n d o lo a u n c ilin d ro c o n u n a lo n g itu d y d iá m e tro d e 6 ft y 1 ft,
re s p e c tiv a m e n te .
R esp u esta : 294 lb f.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Problemas 4 5
6. L a fre c u e n c ia n o rm a l d e la e n e rg ía e lé c tric a e n E s ta d o s U n id o s e s 6 0 H z.
P a ra u n d isp o sitiv o e lé c tric o q u e fu n c io n a c o n e s ta e n e rg ía , ¿ c u á n ta s v eces
a lte rn a la c o rrie n te e n u n a ñ o ?
R e sp u esta : 1.89 x 10°.
c o n v e rs ió n d e u n id a d e s e s tá n d a r e s físicos seg u n d a le y d e N e w to n T É R M IN O S
d im e n s ió n fa c to re s d e c o n v e rsió n s is te m a d e u n id a d e s in g le sas CLAVE
d im e n s ió n básica m a sa siste m a de u n id a d e s e n e l SI
d im e n s ió n d e riv a d a peso u n id a d
d im e n s io n a lm e n te c o n sis te n te
R E FE R E N C E S
C ardarelli, F., Encyclopaedia o f Scientific Units, Weights and Measures: Their S I Equivalences and
Origins, 3a. ed., Springer-Verlag, Nueva York, 2003.
Lewis, R., Engineering Quantities and System s o f Units, H alstcd Press, N ueva York, 1972.
Lide, D. R. (ed.), C R C H andbook o f Chemistry' and Physics, 87a. ed., C R C Press, Boca R atón, Flori
da, 2006.
PRO BLEM A S
D im e n sio n e s
2.1 E n la s s ig u ie n te s e c u a c io n e s d im e n sio n a le s, e n c u e n tr e la s d im e n s io n e s b á sic a s d e l
p a r á m e tr o k :
( e ) n L L 3fc = T 2M '2L
(f ) M I2fc = n T M _3L _1
(g ) IL 2t = k2M 4t2
( h ) F r 6M 3L -5 = T “3r ‘ L
( i) T ~ 1/2L~, I 2 = k - ll2t* T - M L~ 3
( k ) T 2n = T 2n ln t/c n T " 1)
2.2 ¿ E s d im e n s io n a lm e n te c o n s is te n te la s ig u ie n te e c u a c ió n ? E x p liq u e.
M L = M L co s(L t).
2.3 ¿ E s d im e n s io n a lm e n te c o n s is te n te la s ig u ie n te e c u a c ió n ? E x p liq u e.
t2LT = t L T l o g ( tf ') .
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
46 C a p ítu lo 2 Dim ensiones y unidades
U n id a d e s
2.5 E n la s ig u ie n te lista se h a n e sc rito v a ria s c a n tid a d e s u tiliz a n d o d e m a n e ra in c o rre c
ta la s u n id a d e s d e l si. E s c ríb a la s e n fo rm a a p ro p ia d a .
(a ) 10.6 segs
(b ) 4.75 a m p
(c ) 120 M h z
(d ) 2.5 kw
(e ) 0.00846 kg/ms
(f ) 9 0 W /m 2 K
(g ) 650 m G P a
(h ) 25 M N.
(i) 950 Jo u les
(j) 1.5 m/s/s.
2.6 L a d im e n s ió n m o m e n to , a la q u e a lg u n a s v e ce s se le lla m a p a r m o to r , se d e fin e c o
m o u n a fu e rz a m u ltip lic a d a p o r u n a d is ta n c ia y se e x p re sa e n u n id a d e s d e l si d e
n e w to n -m e tro (N • m ). A d e m á s d e l m o m e n to , ¿ q u é o tra s c a n tid a d e s físicas se e x
p re s a n e n la s u n id a d e s d e l si d e N • m ? ¿ Q u é n o m b re e sp e c ia l re c ib e e s ta c o m b in a
c ió n d e u n id a d e s ?
2.7 C o n s id e re u n b u lb o d e luz d e 4 0 W . U n w a tt ( W ) s e d e fin e c o m o u n jo u le p o r s e
g u n d o (J/s). E s c rib a la c a n tid a d 4 0 W e n té rm in o s d e la s u n id a d e s n e w to n (N ), m e
tr o (m ) y s e g u n d o (s).
2.8 U n a fó rm u la u s a d a c o m ú n m e n te e n e l a n á lisis d e c irc u ito s e lé c tric o s e s P = IV ,
d o n d e la p o te n c ia (W ) e s ig u a l a la c o rrie n te ( A ) m u ltip lic a d a p o r e l v o lta je (V ).
U tiliz a n d o la ley d e O h m , e s c rib a u n a fó rm u la p a ra la p o te n c ia e n té rm in o s d e la
c o r r ie n te I y la re siste n c ia R .
2.9 U n a p a rtíc u la s u fre u n a a c e le ra c ió n p ro m e d io d e 5 m /s2 a l v ia ja r e n tr e d o s p u n to s
d u r a n te u n in te rv a lo d e tie m p o d e 2 s. U tiliz a n d o c o n sid e ra c io n e s s o b re la s u n id a
d es. d e riv e u n a fó rm u la p a r a la v e lo c id a d p ro m e d io d e la p a rtíc u la e n té rm in o s d e
la a c e le ra c ió n p ro m e d io y e l in te rv a lo d e tie m p o . C alcu le la v e lo c id a d p ro m e d io
d e la p a rtíc u la p a ra lo s v a lo re s n u m é ric o s dados.
2.10 U n a g rú a le v a n ta u n a p la ta fo rm a g ra n d e d e m a te ria le s d e sd e e l p iso h a sta la p a rte
s u p e rio r d e u n e d ificio . A l e le v a r e s ta c a rg a , la g rú a h a ce u n tra b a jo d e 250 k J d u
r a n te u n in te rv a lo d e tie m p o d e 5 s. U tiliz a n d o c o n sid e ra c io n e s s o b r e la s u n id ad es,
d e riv e la fó rm u la p a ra la p o te n c ia e n té rm in o s d e tra b a jo e in te rv a lo d e tiem p o .
C a lc u le la p o te n c ia c o n su m id a p o r la g rú a p a ra le v a n ta r la carg a.
M asa y peso
2.11 U n ta n q u e e s fé ric o c o n u n ra d io d e 0.25 m e s lle n a d o c o n a g u a ( p = 1000 k g /n r').
C a lc u le la m a sa y e l p e so d e l a g u a e n u n id a d e s d e l SI.
2.12 U n a a re n a g ra n d e p a ra d e p o rte s b a jo te ch o tie n e fo rm a c ilin d rica. L a a ltu ra y e l d iá
m e tro d e l c ilin d ro s o n d e 120 m y 180 m , re sp e c tiv a m e n te . C alcu le la m a sa y e l peso
d e l a ire c o n te n id o e n la a re n a e n u n id a d e s d e l s i c o n s id e ra n d o q u e la d e n s id a d d e l
a ire e s p = 1.20 k g /n r.
2.15 U n b ió lo g o a s tr o n a u ta q u e p e s a 90 k g b u sca v id a m ic ro b ia n a e n M a r te , d o n d e la
a c e le ra c ió n d e la g ra v e d a d e s g = 3.71 m /s“. ¿ C u á l e s e l p e s o d e l a s tr o n a u ta e n u n i
d a d e s d e N y lb f?
2.14 U n b ió lo g o a s tro n a u ta q u e p e sa 90 k g c o lo ca u n a m u e stra d e ro c a d e 4 lb m e n d o s ti
p o s d e báscu las p a ra m e d ir su peso. L a p rim e ra e s u n a b a lan z a q u e fu n c io n a c o m p a
ra n d o las m asas. L a s e g u n d a fu n cio n a p o r la c o m p re sió n d e u n re so rte . C alcu le e l
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Problemas 47
C onversión d e unidades
2.19 U n v e lo c ista d e c lase m u n d ia l p u e d e c o r r e r 100 m e n 10 s, u n a v e lo c id a d p ro m e d io
d e 10 m/s. C o n v ie rta e s ta v e lo c id a d e n m i/h.
2.20 U n c o r r e d o r d e u n a m illa d e c la s e m u n d ia l p u e d e c o r r e r 1 m i e n 4 m in . ¿ C u á l e s la
v e lo c id a d p ro m e d io d e l c o r r e d o r e n u n id a d e s d e m i/h y m /s?
2.21 U n a c asa c o m ú n se c a lie n ta c o n u n h o rn o d e a ire fo rz a d o q u e q u e m a g a s n a tu ra l o
c o m b u stó le o . Si la sa lid a d e c a lo r d e l h o rn o e s d e 150,000 B tu /h , ¿ c u á l e s la salid a
d e c a lo r e n kW ?
2.22 C alcu le la te m p e r a tu r a a la c u a l la s e sc a la s C e lsiu s (° C ) y F a h re n h e it (° F ) s o n n u
m é ric a m e n te iguales.
2.23 U n c o n te n e d o r g ra n d e p a ra e m b a rq u e , lle n o c o n ro d a m ie n to s d e b o las, se s u s p e n
d e c o n u n c ab le e n u n a p la n ta d e m a n u fa c tu ra . L a m a sa c o m b in a d a d e l c o n te n e d o r
y lo s ro d a m ie n to s d e b o la s e s d e 3 250 lb m. E n c u e n tre la te n s ió n e n e l c a b le e n u n i
d a d e s d e N.
2.24 U n a d u lto h u m a n o típ ic o p ie rd e a p ro x im a d a m e n te 65 B tu /h • ft2 e n u n a c a m in a ta li
g e ra . A p ro x im a n d o e l c u e rp o h u m a n o a d u lto a u n c ilin d ro c o n u n a a ltu ra y d iá m e
tro d e 5.8 ft y 1.1 ft, re s p e c tiv a m e n te ; e n c u e n tre la c a n tid a d to ta l d e c a lo r p e rd id o e n
u n id a d e s d e J si la c a m in a ta s e m a n tie n e p o r u n p e rio d o d e 1 h. In c lu y a lo s d o s e x
tre m o s d e l c ilin d ro e n e l c álc u lo d e l á re a d e la su p erficie.
2.25 U n a viga I s im é tric a d e a c e ro e s tr u c tu r a l ( p = 7 860 k g/m 3) tie n e la se c c ió n tr a n s
v e rs a l m o s tra d a e n la fig u ra P2.25. C alcu le e l p e so p o r lo n g itu d u n ita ria d e la viga 1
e n N /m y lb /f t.
F ig u r a P 2 .2 5
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
48 C a p itu lo 2 Dim ensiones y unidades
h 2 .5 m-
F ig u r a P 2 .3 2
www.FreeLibros.me
Problemas 4 9
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Metodología de análisis
3.1 INTRODUCCIÓN
O bjetivos
U n a d e las h a b ilid a d es m ás im p o rta n te s q u e a p re n d e u n e stu d ia n te d e ingeniería
Después d e le e r este
d u ra n te su p ro g ra m a d e e stu d io s e s c ó m o c o n c e n tra rs e e n u n p ro b le m a d e m a n e
c a p ítu lo , usted a p re n d e rá :
ra sistem ática y lógica. E n e s te se n tid o , e l e stu d io d e la in g en iería e s d e alg u n a
• C ó m o h a c e r c á lc u lo s del m a n e ra sim ila r a l d e la ciencia, e n q u e u n e stu d ia n te d e cien cias a p re n d e a p en sar
o rd e n d e m ag n itu d es. c o m o cien tífico u tilizan d o e l m é to d o científico. É s te e s u n p ro c e so p o r m e d io del
• El m a n e jo a p ro p ia d o d e las c u al se e sta b le c e n h ip ó te sis a c e rc a d e l m u n d o físico, se fo rm u la n te o ría s, se re c o
c ifra s s ig n ific a tiv a s. le ctan y e v a lú a n d a to s y se c o n stru y e n m o d e lo s m atem ático s. Se p u e d e p en sar
m C ó m o r e a liz a r un a n á lis is q u e e l m étod o de ingeniería es u n p ro c e so p a ra la re so lu ció n d e p ro b le m a s por
d e fo rm a siste m á tica . m e d io del cual se satisfacen n e ce sid ad e s d e la so cied ad m e d ia n te el d iseñ o y m a
• El m étodo a d e c u a d o p a ra n u fa c tu ra d e disp o sitiv o s y sistem as. E l an álisis d e in g en iería e s p a rte im p o rta n te
la p resen ta ció n d e un d e e s te p ro c e so d e reso lu ció n d e p ro b lem as. C ie rta m e n te , la in g en iería y la c ien
a n á lis is . cia n o so n lo m ism o, p o rq u e c ad a u n a c u m p le u n a fu n ció n d ife re n te e n n u e stra
• Las v e n ta ja s y d e sv e n ta ja s so cie d a d técnica. L a cien cia busca e x p lic ar c ó m o fu n c io n a la n a tu ra lez a m e d ia n
del uso d e c o m p u ta d o ra s te investigaciones fu n d a m e n ta le s s o b re la m a te ria y la e n e rg ía , m ie n tra s q u e el
p a ra el a n á lis is . o b je tiv o d e la in g en iería e s m á s p ra g m á tic o , p u e s u tiliz a n d o la cien cia y las m a te
m áticas co m o h e rra m ie n ta s, busca d is e ñ a r y c o n stru ir p ro d u c to s y p ro c e so s q u e
m e jo ra n n u e stro nivel d e v id a. E n g e n e ra l, los p rin cip io s cien tífico s im plícitos e n
el fu n c io n a m ie n to d e c u a lq u ie r disp o sitiv o d e in g en iería se d e riv a ro n y e sta b le
c iero n cmies d e q u e é ste fu e ra d iseñ ad o . P o r e jem plo, las le y es d e l m o v im ie n to d e
N e w to n y d e las ó rb ita s d e K e p le r fu e ro n principios científicos b ie n e stab lecid o s
m uch o a n te s d e q u e la s n a v es e sp a c iale s o rb ita ra n la T ie rra u o tro s planetas.
A p e sa r d e s u s c o n tra s ta n te s o b jetiv o s, ta n to la in g en iería c o m o la ciencia e m
p le an m e to d o lo g ía s q u e h a n sido so m e tid a s a p ru e b a y q u e se h a n d e m o stra d o
co m o ciertas, a la v e z q u e h a n p e rm itid o a q u ie n e s tra b a ja n e n c a d a u n o d e esos
cam p o s re so lv er u n a v a rie d a d d e p ro b lem as. P a ra h a c e r ciencia, e l cien tífico d e b e
sab e r có m o e m p le a r el m é to d o científico. P a ra h a ce r in g en iería, e l in g e n ie ro d e
b e s a b e r c ó m o e m p le a r e l “ m é to d o d e in g e n ie ría ”
E l a n álisis d e in g e n ie ría e s la s o lu c ió n a u n p ro b le m a m e d ia n te e l u so d e
las m a te m á tic a s y lo s p rin c ip io s d e la c ie n c ia . D e b id o a la e s tre c h a a so c ia ció n
e n tr e a n álisis y d ise ñ o , e l a n álisis e s u n o d e lo s p a so s c lav e e n e l p ro c e s o d e di-
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 3 .2 C álcu lo s num éricos 51
s e ñ o , y ju e g a u n p a p e l im p o r ta n te e n e l e s tu d io d e la s fa lla s e n in g e n ie ría . E l m é to d o d e
in g e n ie ría p a ra c o n d u c ir u n a n á lisis e s u n p ro c e d im ie n to s iste m á tic o y lógico, c a r a c te riz a
d o p o r u n fo r m a to b ie n d e fin id o . E s te p ro c e d im ie n to , c u a n d o se a p lic a d e m a n e ra c o rre c
ta y c o n sis te n te , lleva a la s o lu c ió n s a tis fa c to ria d e c u a lq u ie r p ro b le m a a n a lític o e n e s ta
d isc ip lin a . L o s in g e n ie ro s e n a c tiv o h a n u tiliz a d o c o n é x ito e s te p ro c e d im ie n to d e an álisis
p o r d é c a d a s, y se e s p e ra q u e lo s g r a d u a d o s e n la c a r re r a s e p a n c ó m o a p lic a rlo a l in c o rp o
ra rs e a la fu e rz a d e tra b a jo técn ico . P o r ta n to , le c o rre s p o n d e a l e s tu d ia n te a p r e n d e r el
m é to d o d e in g e n ie ría lo m á s c o n c ie n z u d a m e n te p o sib le. L a m e jo r m a n e r a d e h a c e rlo es
p ra c tic a r re s o lv ie n d o p ro b le m a s a n a lític o s. C o n fo rm e a v a n c e e n su s c u rs o s d e in g e n ie ría ,
te n d r á a m p lia s o p o r tu n id a d e s d e a p lic a r la m e to d o lo g ía d e a n á lisis d e s c rita e n e s te c a p í
tu lo . M a te ria s c o m o la e s tá tic a , d in á m ic a , m e c á n ic a d e m a te ria le s , te rm o d in á m ic a , m e c á
n ic a d e fluidos, tra n s fe re n c ia d e c a lo r y m a sa , c irc u ito s e lé c tric o s e in g e n ie ría e c o n ó m ic a
s o n in te n s iv o s e n e l análisis. E s to s cu rso s, y o tr o s p a re c id o s , se c o n c e n tra n c asi ex clu siv a
m e n te e n re s o lv e r p ro b le m a s d e in g e n ie ría d e n a tu ra le z a a n a lític a . É se e s e l c a r á c te r d e
e s to s te m a s. L a m e to d o lo g ía d e a n á lisis p re s e n ta d a a q u í e s u n p ro c e d im ie n to g en era l q u e
se p u e d e u tiliz a r p a ra re s o lv e r p ro b le m a s e n c u a lq u ie r te m a a n a lític o . E s c la ro q u e el a n á
lisis d e in g e n ie ría c o m p re n d e d e m a n e ra m u y im p o r ta n te e l u so d e c á lc u lo s n u m é ric o s.
3 .2 CÁLCU LO S N UM ÉRICO S
C o m o e s tu d ia n te , e s tá m u y c o n sc ie n te d e la rica d iv e rsid a d d e p ro g ra m a s a c a d é m ic o s y
c u rs o s o fre c id o s e n in s titu c io n e s d e a lto nivel. D e b id o a q u e u sted e stu d ia u n a e sp e c ia lid a d
e n in g e n ie ría , q u iz á e s té m á s fa m ilia riz a d o c o n e l g é n e ro d e c u rs o s d e in g e n ie ría , c ien c ia y
m a te m á tic a s, q u e c o n los d e h u m a n id a d e s, c o m o so cio lo g ía, filo so fía, p sico lo g ía, m úsica
y lenguas. E l te n o r d e la s h u m a n id a d e s e s m u y d ife re n te a l d e la in g e n ie ría . S u p o n g a p o r
u n m o m e n to q u e se h a m a tric u la d o e n u n a c lase d e lite ra tu ra e s tu d ia n d o e l g ra n lib ro d e
H e rm á n M elv ille M o b y D ic k . A l c o m e n ta r la re la ció n e n tre la b a lle n a y el c a p itá n A h a b , su
p ro fe s o r d e lite ra tu ra p re g u n ta e n clase: “ ¿ C u á l e s su im p re sió n d e la a c titu d d e l c a p itá n
A h a b h a cia la b a lle n a ? ” C o m o e sp e c ia lista e n in g e n ie ría , le s o rp re n d e rá la a p a r e n te a m p li
tu d d e e s ta p re g u n ta . U s te d e s tá a c o s tu m b ra d o a re s p o n d e r p re g u n ta s q u e r e q u ie re n u n a
re s p u e s ta c u a n tita tiv a , n o u n a “ im p re s ió n ” . ¿ C ó m o s e ría la in g e n ie ría si su s re s p u e s ta s fu e
ra n “ im p re sio n e s” ? Im a g in e a u n p ro fe s o r p re g u n ta n d o e n c lase d e te rm o d in á m ic a : “ ¿ C u á l
e s su im p re sió n d e la te m p e ra tu ra d e l v a p o r s o b re c a le n ta d o a la e n tr a d a d e la tu r b in a ? ”
U n a p re g u n ta m á s a p ro p ia d a sería: “ ¿ C u á l es la te m p e r a tu r a d e l v a p o r s o b re c a le n ta d o a la
e n tr a d a d e la tu rb in a ? ” O b v ia m e n te , la lite ra tu ra y o tr a s d iscip lin as d e h u m a n id a d e s fu n
c io n a n d e u n m o d o to ta lm e n te d is tin to a l d e la in g e n ie ría . P o r su p ro p ia n a tu ra le z a , e sta ú l
tim a d iscip lin a se b a sa e n in fo rm a c ió n c u a n tita tiv a esp ecífica. U n a re s p u e s ta d e “ c a lie n te ”
a la s e g u n d a p re g u n ta s o b re te rm o d in á m ic a sería c u a n tita tiv a , p e ro n o e sp e c ífic a y, p o r
ta n to , in su ficien te. L a te m p e ra tu ra d e l v a p o r s o b re c a le n ta d o a la e n tr a d a d e la tu rb in a p o
d r ía c alc u la rse re a liz a n d o u n a n álisis te rm o d in á m ic o d e la tu rb in a , p ro p o rc io n a n d o e n to n
c es u n v a lo r específico p a ra la te m p e ra tu ra , 4 0 0 °C p o r e je m p lo . E l a n álisis p o r m e d io d e l
c u al se o b tu v o la te m p e r a tu r a p u e d e c o n sistir d e v a rio s c álc u lo s n u m é ric o s q u e c o m p re n
d e n d ife re n te s c a n tid a d e s te rm o d in á m ic a s. L o s c álc u lo s n u m é ric o s s o n o p e ra c io n e s m a te
m á tic as q u e re p re s e n ta n c a n tid a d e s físicas c o m o te m p e ra tu ra , e sfu e rz o , v o lta je , m asa,
flujo, e tc . E n e s ta secció n a p re n d e rá las té c n ic a s a p ro p ia d a s d e c álc u lo n u m é ric o p a ra el
a n álisis d e in g en iería.
3 .2 .1 A p ro xim a cio n e s
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
52 Capítu lo 3 M etodología d e an álisis
a s p e c to s s o m e ro s d e u n d is e ñ o y d e te r m in a r si se r e q u ie r e u n c á lc u lo m á s p re c iso . P o r lo
c o m ú n , la s a p ro x im a c io n e s se b a sa n e n su p u e s to s , q u e d e b e n m o d ific a rse o e lim in a rs e d u
ra n te la s ú ltim a s e ta p a s d e l d ise ñ o . A m e n u d o a la s a p ro x im a c io n e s e n in g e n ie ría s e les
lla m a " s u p o s ic io n e s " , “ c á lc u lo s a p ro x im a d o s " o " c á lc u lo s d e s e rv ille ta " . U n n o m b re m ás
a p r o p ia d o p a ra e lla s e s c álc u lo s d e l orden d e magnitudes. E l té rm in o o r d e n d e m a g n itu d
sig n ifica u n a p o te n c ia d e 10. P o r ta n to , u n c álc u lo d e l o r d e n d e m a g n itu d e s c o m p re n d e c a n
tid a d e s c u y o s v a lo re s n u m é ric o s so n e stim a d o s d e n tr o d e u n fa c to r d e 10. P o r e je m p lo , si la
e stim a c ió n d e u n e sfu e rz o e n u n a e s tr u c tu r a c a m b ia d e a p ro x im a d a m e n te 1 k P a a a p ro x i
m a d a m e n te 1 M P a , d e c im o s q u e e l e s fu e rz o h a c a m b ia d o tre s ó rd e n e s d e m a g n itu d , p o r
q u e 1 M P a e s m il v e ce s (103) 1 k P a. C o n frec u en c ia los in g e n ie ro s e fe c tú a n c álc u lo s d e e ste
tip o p a ra d e te r m in a r si su s c o n c e p to s in iciales d e d is e ñ o so n viables. P o r ta n to , los cálcu lo s
d e l o rd e n d e m a g n itu d e s n o r e q u ie re n uso d e c a lc u la d o ra , p o rq u e to d a s las c a n tid a d e s tie
n e n v a lo re s s im p le s d e p o te n c ia s d e 10, p o r lo q u e las o p e ra c io n e s a ritm é tic a s se p u e d e n
re a liz a r a m a n o , c o n lápiz y p a p e l, o in clu so m e n ta lm e n te . E l sig u ie n te e je m p lo ilu s tra u n
c á lc u lo d e l o r d e n d e m a g n itu d e s.
E JE M P L O 3 .1
Solución
P a ra e m p e z a r, e stim a m o s e l v o lu m e n d e l a lm a c é n . Su lo n g itu d , a n c h o y a ltu r a a sc ie n d e a
200 ft, 150 ft y 2 0 ft, re s p e c tiv a m e n te . E s ta s lo n g itu d e s tie n e n v a lo re s d e l o r d e n d e m a g n i
tu d d e 102, 10 - y 10*, re s p e c tiv a m e n te . S e r e q u ie re n d o s c a m b io s d e a ire p o r h o ra . P o r ta n
to, e l flujo v o lu m é tric o to ta l d e a ir e p a ra e l a lm a c é n , in c lu y e n d o e l fa c to r d e d o s c am b io s
d e a ir e p o r h o ra , es:
Q = Q J N = (2 x 105 f t^ h X l O 1 s o p la d o re s )
= 2 X 104 ft3/h • s o p la d o r « 104 ft3/h • so p la d o r.
D iv id ie n d o la re s p u e s ta e x a c ta e n tr e la a p ro x im a d a , v e m o s q u e e s ta ú ltim a d ifie re d e la
p rim e ra p o r u n fa c to r d e 10.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 3 .2 C álcu lo s num éricos 53
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
54 Capítu lo 3 M etodología d e an álisis
E JE M P L O 3 .2
D e s e a m o s c a lc u la r e l p e s o d e u n o b je to d e 25 kg. U tiliz a n d o la s e g u n d a ley d e N e w to n
W m g , e n c o n tra m o s e l p e s o d e l o b je to e n u n id a d e s d e N. E x p re s e la re s p u e s ta u tiliz a n
d o e l n ú m e ro a p r o p ia d o d e cifra s sig n ificativ as.
Solución
T e n e m o s q u e m = 25 kg y g = 9.81 m /s2. S u p o n g a q u e n u e s tra c a lc u la d o ra e s tá c o n fig u ra
d a p a ra m o s tra r seis lu g a re s a la d e re c h a d e l p u n to d e c im a l. E n to n c e s m u ltip lic a m o s los
n ú m e ro s 25 y 9.81. E n la p a n ta lla d e la c a lc u la d o ra v e m o s e l n ú m e ro 245.250000. ¿ C u á n to s
d íg ito s s e ju stific a n a l e sc rib ir e sta re s p u e s ta ? El n ú m e ro e n la c a lc u la d o ra im p lic a q u e la
re s p u e s ta e s e x a c ta a seis lu g a re s d e c im a le s (e s d e c ir, a una m illo n é sim a d e n e w to n ). O b
v ia m e n te , n o s e ju stific a e ste tip o d e e x a c titu d . La re g la s o b re las cifra s sig n ificativ as p a ra
la m u ltip lica ció n y d iv isió n e s q u e el p r o d u c to o e l c o cie n te d e b en c o n te n e r e l n ú m e r o d e c i
fr a s sig n ifica tiva s c o n ten id a s e n e l n ú m e r o c o n la m e n o r c a n tid a d d e c i fras significativas.
O tra fo rm a d e e s ta b le c e r e s ta re g la s e ñ a la q u e la c a n tid a d c o n e l m e n o r n ú m e ro d e
c ifra s sig n ificativ as g o b ie rn a e l n ú m e ro d e c ifra s sig n ificativ as e n la re s p u e s ta . L a m a sa m
c o n tie n e d o s y la a c e le ra ció n d e la g ra v e d a d g c o n tie n e tres. P o r ta n to , só lo s e ju stifica e sc ri
b ir el p e so u tiliz a n d o d o s cifra s significativas, q u e e s e l m e n o r n ú m e ro d e e lla s e n n u e stro s
v a lo re s d a d o s. L a re s p u e s ta se p u e d e e s c rib ir d e d o s form as. P rim e ra , p o d e m o s e sc rib ir el
p e s o c o m o 250 N. S e g ú n la re g la 3, e l c e r o n o e s sig n ificativ o , p o r lo q u e n u e s tra re s p u e s
ta tie n e d o s c ifra s sig n ificativ as, e l “ 2 " y e l “ 5 ". S e g u n d a , p o d e m o s e sc rib ir e l p e s o u tiliz a n
d o n o ta c ió n c ie n tífic a , c o m o 2 .5 X 102 N . E n e s ta fo rm a p o d e m o s v e r d e in m e d ia to q u e se
u tiliz a n d o s c ifra s sig n ific a tiv as sin re fe rirn o s a la s reglas. O b s e rv e q u e e n a m b o s c a s o s h e
m o s r e d o n d e a d o la re s p u e s ta ha cia a rrib a a l s ig u ie n te lu g a r d e las d e c e n a s, p o rq u e e l v a
lo r d e l p rim e r d íg ito re d o n d e a d o e s 5 o m a y o r. Si n u e s tr a re s p u e s ta h u b ie ra sid o in fe rio r
a 245 N, h a b ría m o s re d o n d e a d o h a c ia a b a jo , a 240 N, p e ro si h u b ie ra sid o p re c is a m e n te
245 N. la s re g la s d e l r e d o n d e o s u g ie re n lle v a r la c ifra h a c ia a rrib a , p o r lo q u e n u e s tr a re s
p u e s ta s e ría n u e v a m e n te 250 N.
E l e je m p lo p re c e d e n te m u e s tra c ó m o se u tiliz a n las cifra s sig n ific a tiv a s p a ra la m u lti
p lic a ció n y la d iv isió n , p e ro ¿ có m o se u tiliz a n p a ra la s u m a y la resta?
E JE M P L O 3 .3
D o s fu e rz a s c o lin e a le s (q u e a c tú a n e n la m ism a d ire c c ió n ) d e 875.4 N y 9.386 N a c tú a n s o
b re u n c u e rp o . S u m e e s ta s d o s fu e rz a s e x p re s a n d o e l re s u lta d o c o n e l n ú m e ro a p ro p ia d o
d e cifra s significativ as.
Solución
L a m e jo r fo rm a d e m o s tra r c ó m o se u tiliz a n la s c ifra s sig n ific a tiv as e n la su m a y la re s ta es
h a c e r e l p ro b le m a a m an o . T en em o s:
875.4 N
+ 9.386 N
884.786 N
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 3 .2 C álcu lo s num éricos 55
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
56 Capítu lo 3 M etodología d e an álisis
A P L IC A C IO N
_ (y , - yd D 1
* 18i>
donde
/x = v isco c id a d d in á m ic a d e l líq u id o (P a • s)
y 5 = p e s o e sp e c ífic o d e la e s fe ra (N /m 3)
y f = p e s o e sp e c ífic o d e l líq u id o (N /m 3)
D = d iá m e tro d e la e sfe ra
v = v e lo c id a d te rm in a l d e la e s fe ra (m is )
Líquido
Esfera
F ig u r a 3 .1
C onfiguración
experim ental del C o n ten ed o r
método de la esfera
que c a e p a ra m edir
la visco sid ad .
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 3 .2 C álcu lo s num éricos 57
y s = 76,800 N /m 3 = 7 .6 8 X 104 N /m 3
(7s - y i ) D 2
* = ' 18«
= 1.1459 P a • s.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
58 Capítu lo 3 M etodología d e an álisis
p = 1.15 P a - s .
Éxito profesional
A p r e n d a a u tiliz a r s u ca lcu la d o ra
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 3 .3 Procedim iento general d e a n á lisis 59
¡P ra c tiq u e !
www.FreeLibros.me
60 C a p ítu lo 3 M etodología d e an álisis
r e ta u n n u e v o a n álisis, u n b u e n in g e n ie ro s a b e c o n p re c isió n c ó m o a b o r d a r e l p ro b le m a .
É s te p u e d e s e r m uy c o rto y sen cillo , o e x tre m a d a m e n te la rg o y c o m p le jo . I n d e p e n d ie n te
m e n te d e l ta m a ñ o o c o m p le jid a d d e l p ro b le m a , se a p lic a e l m ism o m é to d o d e so lu ció n .
D e b id o a la n a tu ra le z a g e n era l d e l p ro c e d im ie n to , se u tiliza p a ra p ro b le m a s a n alítico s
a so c ia d o s c o n cu a lq u ie r d iscip lin a d e in g e n ie ría : q u ím ic a , civil, e lé c tric a , m e c á n ic a , u o tra .
L o s in g e n ie ro s e n a ctiv o d e to d a s la s d iscip lin as h a n u sad o e l p ro c e d im ie n to g e n e ra l de
an álisis d e u n a fo rm a u o tr a p o r la rg o tiem p o , y la h isto ria d e los lo g ro s d e la in g e n ie ría es
u n te s ta m e n to p a ra su éx ito . M ie n tra s sea e s tu d ia n te , e s d e v ita l im p o rta n c ia q u e a p re n d a
lo s p a so s d e l p ro c e d im ie n to g e n e ra l d e análisis. U n a v e z q u e lo s h a y a a p re n d id o y se sien
ta c o n fia d o d e q u e p u e d e u tiliz a rlo s p a ra re s o lv e r p ro b le m a s, a p líq u e lo s e n s u tra b a jo a n a
lítico d e l cu rso . E jé rz a lo s re lig io sa m e n te . P ra c tiq u e e l p ro c e d im ie n to u n a y o tr a v e z h a sta
q u e se v u e lv a u n h á b ito . E s ta b le c e r b u e n o s h á b ito s m ie n tra s se e s tá e n la e sc u e la h a rá q u e
s e a m u c h o m á s fácil la tra n sic ió n e x ito sa a la p rá c tic a p ro fe sio n a l d e la in g en iería.
P r o c e d im ie n to g e n e r a l d e an álisis
www.FreeLibros.me
Sección 3 .3 Procedim iento general d e a n á lisis 61
g ra m a s d e fe c tu o so s, s u p u e s to s e q u iv o c a d o s, e c u a c io n e s a p lic a d a s d e m a n e r a e r r ó
n e a . m a n ip u la c io n e s n u m é ric a s in c o rre c ta s y u so in a p ro p ia d o d e u n id ad es.
7. Discusión D e s p u é s d e q u e la so lu ció n se h a v e rific a d o c o m p le ta m e n te y c o rre g id o ,
se c o m e n ta e l re s u lta d o . E l c o m e n ta rio p u e d e in c lu ir u n a e v a lu a c ió n d e los su p u e s
tos, un re s u m e n d e las p rin c ip a le s c o n c lu sio n e s, u n a p ro p u e s ta s o b re la fo rm a e n la
q u e se p u d ie ra v e rific a r e l r e s u lta d o e x p e rim e n ta lm e n te e n u n la b o ra to rio , o e n un
e s tu d io p a ra m é tric o q u e d e m u e s tre la se n s ib ilid a d d e l r e s u lta d o a u n a g a m a d e p a
rá m e tro s d e e n tra d a .
www.FreeLibros.me
62 C a p ítu lo 3 M etodología d e an álisis
A dm isión d e 1 Escape
com bustible A \ bd j f, S a lid a 1
C able
\ m /
Sistem a
real
Peso
ni W ni
m,
D iagram a m
F ig u r a 3 .2
Ejem plos de m.
d ia g ra m a s comunes
utilizados en el
a n á lisis de in g eniería. Sistem a térm ico D iagram a d e cu e rp o libre de u na viga E squem a de flujo
q u e p a re c ía r e a lm e n te n o ta b le . D e s p u é s d e c o n v e n c e r a la a u d ie n c ia d e q u e los p ro c e so s
a tm o s fé ric o s s o n a lg u n o s d e lo s fe n ó m e n o s m á s c o m p le jo s e n física, p re s u m ió q u e h a b ía
d e s a rro lla d o , e n u n p e rio d o d e u n o s c u a n to s m eses, u n m é to d o a n a lític o d e la a lta a tm ó s
fe ra q u e n o c o n te n ía su p u e sto s. S ó lo h a b ía u n p ro b le m a : su m o d e lo ta m p o c o te n ía s o lu
c ió n . A l in c lu ir e n é l c ad a m e c a n ism o físico h a sta e l m e n o r d e ta lle , s u a n á lisis e r a ta n
in trin c a d o m a te m á tic a m e n te q u e n o p o d ía g e n e r a r u n a so lu ció n . D e h a b e r in c o rp o ra d o
a lg u n o s s u p u e s to s sim p lific a d o re s, su m o d e lo a tm o s fé ric o p o d ría h a b e r fu n c io n a d o a u n
q u e lo s r e s u lta d o s fu e ra n a p ro x im a d o s.
D e m a n e ra ru tin a ria ,lo s in g en iero s y los científicos e m p le a n su p u e sto s p a ra sim plificar
u n p ro b lem a. C o m o ilu stra e sta h isto ria, u n a re sp u e sta a p ro x im a d a e s m e jo r q u e la fa lta d e
re sp u e sta . N o p o d e r in v o c ar u n o o m á s su p u e sto s sim p lificad o res e n e l análisis, e n p articu lar
e n u n o com plejo , p u e d e a u m e n ta r lo in trin ca d o d e l p ro b le m a e n un o rd e n d e m a g n itu d q u e
c o n d u c e al in g en iero p o r u n m uy la rg o cam in o só lo p a ra llevarlo a u n e x tre m o sin salida.
¿ C ó m o d e te rm in a m o s q u é su p u e sto s u tiliz a r y si n u e stro s su p u esto s s o n b u e n o s o m alo s? E n
g ra n m ed id a, la ap licació n d e su p u e sto s a d e c u a d o s e s u n a h a b ilid a d a d q u irid a , u n a h a b ilid a d
q u e llega c o n la e x p erien c ia e n in g en iería. Sin e m b a rg o , u sted p u e d e c o m en z a r a a p re n d e rla
e n la escuela p o r m e d io d e la ap licació n re p e tid a d e l p ro c e d im ie n to g e n e ra l d e an álisis e n sus
c u rso s d e la m ateria. C o n fo rm e a p liq u e e l p ro c e d im ie n to a u n a v a rie d a d d e p ro b le m a s d e in
g e n ie ría , g a n a rá u n e n te n d im ie n to básico d e la fo rm a c o m o se u tiliz a n lo s su p u e sto s e n el
análisis. D esp u és, u n a v e z q u e se g ra d ú e y a c e p te u n a posición e n u n a firm a d e in g en iería, u s
te d p o d rá re fin a r e sta h a b ilid a d c o n fo rm e a p liq u e e l p ro c e d im ie n to d e an álisis p a ra resolver
p ro b le m a s específico s e n su c o m p añ ía. A lg u n as v eces lo s su p u e sto s p u e d e n re strin g ir d e m a
s ia d o un p ro b le m a , d e m a n e ra q u e se sim plifica h a sta e l p u n to e n q u e se v u elv e m uy in ex ac
to e incluso sin im p o rtan c ia . Por ta n to , e l in g e n ie ro d e b e s e r c ap a z d e a p lic ar e l n ú m e ro
a p ro p ia d o , a s í c o m o el tipo a p ro p ia d o d e su p u esto s e n u n análisis d ad o . E n la fig u ra 3.3 se
m u e stra u n s u p u e sto c o m ú n q u e se h a ce e n el análisis d e e sfu e rz o s d e u n a colum na.
4 . E c u a c io n e s d e t e r m in a n t e s L a s e c u a c io n e s d e te rm in a n te s s o n lo s “ c a b a llo s d e b a ta
lla ” d e l análisis. D e b e n sele c c io n a rse d e m a n e ra q u e d e s c rib a n a la m a n o e l p ro b le m a físi-
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 3 .3 Procedim iento general d e a n á lisis 63
U n a colum na C uando se aplica u na fuerza P ara sim plificar el análisis de Figura 3.3
concentrada a la colum na, los esfuerzos, se supone q u e la fuerza Supuesto común
esfuerzos se co n cen tran cerca de concentrada se d istribuye de m anera
lo s p u n to s d e aplicación, pero los uniform e, produciendo así un p lan tead o en el
esfuerzos alejados de lo s extrem os esfuerzo uniform e en todas las a n á lisis de esfuerzos
son casi uniform es. regiones de la colum na. de una colum na.
c o d e fo rm a a d e c u a d a . Si se u tiliz a n la s e c u a c io n e s d e te rm in a n te s e q u iv o c a d a s, e l an álisis
p u e d e lle v a r a u n re s u lta d o q u e n o re fle je la v e rd a d e ra n a tu ra le z a física d e l p r o b le m a ,o tal
v e z ni s iq u ie ra sea p o s ib le re a liz a r e l a n álisis p o rq u e las e c u a c io n e s d e te rm in a n te s n o e stá n
e n a rm o n ía c o n la d e fin ic ió n d e l p ro b le m a o c o n lo s su p u e sto s. A l u sar u n a e c u a c ió n d e te r
m in a n te p a ra re s o lv e r u n p ro b le m a , e l in g e n ie ro d e b e d e fin ir si la e c u a c ió n q u e se e s tá u ti
liz a n d o rea lm en te se a p lic a a l p ro b le m a e sp e c ífic o a m a n o . C o m o e je m p lo e x tre m o (y
p ro b a b le m e n te a b s u r d o ), im a g in e a u n a in g e n ie ro tr a ta n d o d e u tiliz a r la s e g u n d a ley d e
N evvton F = m a p a ra c a lc u la r la p é rd id a d e c a lo r d e u n a c a ld e ra . ¿ Q u é ta l si se tra ta
d e a p lic a r la ley d e O h m V = IR p a ra e n c o n tr a r e l e s fu e rz o e n u n a c o lu m n a d e c o n c re to
q u e s o p o rta la c u b ie rta d e u n p u e n te ? E l p ro b le m a d e h a c e r c o in cid ir la s e c u a c io n e s d e te r
m in a n te s c o n e l p ro b le m a e n c u e stió n e s p o r lo g e n e ra l m á s su til. E n te rm o d in á m ic a , p o r
e je m p lo , e l in g e n ie ro d e b e d e te r m in a r si e l siste m a té rm ic o e s “ c e rra d o " o “ a b ie r to " (e s d e
cir, si el siste m a p e rm ite q u e la m a sa c ru c e la fr o n te r a d e l m ism o ). U n a vez q u e se h a id e n
tifica d o e l tip o d e siste m a té rm ic o , s e e lig e n la s e c u a c io n e s te rm o d in á m ic a s q u e se a p lic an
a e se tip o d e siste m a , y se p ro c e d e c o n e l análisis. L a s e c u a c io n e s d e te rm in a n te s ta m b ié n
d e b e n ser c o n sis te n te s c o n los su p u e sto s. E s c o n tra p ro d u c e n te in v o c ar s u p u e s to s sim pli-
fic a d o re s si la s e c u a c io n e s d e te rm in a n te s n o p e rm ite n to le ra n c ia s p a ra ellos. A lg u n a s
e c u a c io n e s d e te rm in a n te s , e n p a rtic u la r las q u e se d e riv a n d e fo rm a e x p e rim e n ta l, tie n e n
re stric c io n e s in c o rp o ra d a s q u e lim itan e l u so d e las e c u a c io n e s p a ra v a lo re s n u m é ric o s e s
p ecífico s d e v a ria b le s clave. U n e r r o r c o m ú n q u e s e c o m e te e n la a p lic ac ió n d e u n a e c u a
c ió n d e te r m in a n te e n e s ta s itu a c ió n e s n o re c o n o c e r la s re stric c io n e s, fo rz a n d o la e cu a c ió n
a a c e p ta r v a lo re s n u m é ric o s q u e q u e d a n fu e ra d e su in te rv a lo d e ap licació n .
5. Cálculos U n a p rá c tica c o m ú n , e n p a rtic u la r e n tre los e stu d ia n te s p rin c ip ia n te s,e s su sti
tu ir d em a sia d o p r o n to v a lo re s n u m é ric o s d e c a n tid a d e s e n las e cu a c io n es d u ra n te los cálcu
los. P a re c e q u e a lg u n o s e stu d ia n te s se sien ten m á s c ó m o d o s tra b a ja n d o c o n n ú m e ro s q u e con
variables algebraicas, p o r lo q u e su p rim e r im p u lso e s su stitu ir v a lo re s n u m é ric o s e n to d o s los
p a rá m e tro s a l inicio del cálculo. E v ite e s te im pulso. H a sta d o n d e sea práctico , d e sa rro lle la
solu ció n d e m a n e ra analítica a n te s d e a sig n a r v a lo re s n u m é ric o s a c a n tid a d e s físicas. A n te s
d e a p re su ra rse a “ in s e rta r” n ú m e ro s e n las e cu a c io n es, e x am ín ela s c o n c u id ad o p a ra v e r si se
p u e d e n m a n ip u la r m a te m á tic a m e n te p a ra p ro d u c ir e x p re sio n e s m ás sim ples. C o n frecu en cia
u n a v a ria b le d e u n a e c u a c ió n p u e d e s u stitu ir a o tr a e n o tra e cu a c ió n p a ra re d u c ir e l n ú m e ro
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
64 C a p ítu lo 3 M etodología d e an álisis
www.FreeLibros.me
Sección 3 .3 Procedim iento general d e a n á lisis 65
Éxito profesional
D e fin ic ió n d e p r o b le m a s reales
L o s p ro g ra m a s d e e s tu d io d e la in g e n ie ría t r a ta n d e o fr e c e r a los e s tu d ia n te s u n
s e n tid o d e lo q u e re a lm e n te sig n ifica p ra c tic a rla e n e l “ m u n d o r e a l” ; p e r o e stu
d ia r in g e n ie ría e n la e sc u e la y p ra ctica rla e n e l m u n d o re a l n o so n la m is m a cosa.
U n a d ife re n c ia se ilu stra a m p lia m e n te a l c o n s id e ra r los o ríg e n e s d e la s d e fin ic io
n e s d e p ro b le m a s p a ra e l análisis. E n la e s c u e la e s c o m ú n e n c o n tr a r d e fin ic io n e s
d e p ro b le m a s e n lo s te x to s d e in g e n ie ría a l final d e c a d a c a p ítu lo (in c lu so las re s
p u e s ta s a m u c h o s d e e s to s p ro b le m a s se in c lu y e n e n la p a r te p o s te rio r d e l lib ro ).
A lg u n a s v e c e s s u s p ro fe s o re s la s o b tie n e n d e o tr o s te x to s, o in v e n ta n n u e v as
(p a rtic u la rm e n te p a ra lo s e x á m e n e s ). E n c u a lq u ie r caso , la s d e fin ic io n e s d e p ro
b le m a s se le p re s e n ta n c o m o u n p e q u e ñ o p a q u e te c la ro y c ó m o d o , listo p a ra q u e
u s te d re su e lv a lo s casos.
Si los lib ro s d e te x to y lo s p ro fe s o re s p ro v e e n d e fin ic io n e s d e p ro b le m a s a
lo s e s tu d ia n te s e n la e s c u e la , ¿ q u ié n o q u é p ro v e e d e d e fin ic io n e s d e p ro b le m a s
a lo s in g e n ie ro s e n a c tiv o e n la in d u s tria ? P o r lo c o m ú n , lo s p ro b le m a s d e in g e
n ie ría d e l m u n d o re a l n o se e n c u e n tr a n e n lo s lib ro s d e te x to ( ta m p o c o se
e n c u e n tra n las re s p u e s ta s e n la p a rte tra s e r a d e l lib ro ) y su s p ro f e s o r e s d e in g e
n ie ría n o v a n a s e g u irlo a c o m p a ñ a n d o d e s p u é s q u e se h a y a g ra d u a d o . E n to n c e s,
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
66 C a p ítu lo 3 M etodología d e an álisis
L in e a m ie n t o s d e p r e s e n t a c ió n d e a n á lis is
www.FreeLibros.me
Sección 3 .3 Procedim iento general d e a n á lisis 67
Figura 3.4
El p apel p a ra cálculos
de in g eniería es un
m aterial están d ar
p a ra el tra b a jo de
an á lisis.
www.FreeLibros.me
68 C a p ítu lo 3 M etodología d e an álisis
E s to s 10 lin c a m ie n to s p a ra la p re s e n ta c ió n d e l a n álisis se re c o m ie n d a n a l e s tu d ia n te
d e in g e n ie ría . E s p o sib le q u e e l d e p a r ta m e n to d e in g e n ie ría d e su c o le g io e n p a rtic u la r, o
s u s p ro fe s o re s, p re fie ra n lin c a m ie n to s lig e ra m e n te d ife re n te s. P e ro e n c u a lq u ie r caso , siga
lo s q u e le m a rq u e n . E s p o sib le q u e s u s p ro fe s o re s te n g a n ra z o n e s p a rtic u la re s p a ra e n s e
ñ a r a su s e s tu d ia n te s c ie rto s m é to d o s d e p re s e n ta c ió n d e an álisis. E s to s p u e d e n v a r ia r d e
a lg u n a m a n e r a d e p ro fe s o r a p ro fe s o r, p e ro a u n a s í d e b e n re fle ja r los p u n to s im p o rta n te s
c o n te n id o s e n lo s lin c a m ie n to s d a d o s e n e s ta secció n .
L o s s ig u ie n te s c u a tro e je m p lo s ilu s tra n e l p ro c e d im ie n to g e n e ra l d e a n á lisis y los li
n c a m ie n to s re c o m e n d a d o s p a ra su p re s e n ta c ió n . C a d a e je m p lo re p re s e n ta u n a n á lisis b á
sico to m a d o d e la s á r e a s d e e stá tic a , c irc u ito s e lé c tric o s, te rm o d in á m ic a y m e c á n ic a d e
fluidos. E s p ro b a b le q u e u s te d a ú n n o h a y a to m a d o c u rs o s d e e sta s m a te ria s, a s í q u e n o se
p re o c u p e d e m a s ia d o si n o e n tie n d e to d o s lo s a s p e c to s té c n ic o s d e lo s e je m p lo s. P o r ta n to ,
n o se c o n c e n tre e n los d e ta lle s te ó ric o s y m a te m á tic o s . C o n c é n tre s e m e jo r e n c ó m o se u ti
liza e l p ro c e d im ie n to g e n e r a l d e a n á lisis p a ra re s o lv e r p ro b le m a s d e d ife re n te s á r e a s d e
in g e n ie ría y la fo rm a s iste m á tic a e n la q u e se p re s e n ta n los an álisis.
E JE M P L O 3 .
S e suspende una ca ja de 2 0 0 kg
mediante cu e rd as, como se m uestra.
La cuerda AC e s horizontal.
Encuentre la tensión en la s cuerdas
A ByA C.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 3 .3 Procedim iento general d e a n á lisis 69
S u p u e sto s
1. L a s fuerzas en la s cu e rd as A S , AC y A D son concurrentes en el punto A.
2. S e desprecia la m asa de la s cuerdas.
Cálculos
W = mg = (200 kg)(9.81 m/s2) = 1962 N
2 F X = 0 = F^ co s(3 0 °) - F c (1 )
2F y = 0 = Tb sen(30°) - W (2)
Resolviendo la E c . (2 ) para T&y sustituyendo en la Ec. ( 1) para obtener 7^ resulta
Tb = 3924 N = 3.92 k N , F c = 3 3 9 8 N = 3.40 kN
Verificación d e la solución
No se encontraron errores. L a s tensiones se pueden verificar sustituyéndolas en la s Ecs. (1) y (2).
Com entarios
A l aum entar 9 disminuyen f p y Tc . Cuando 9 = 9(f.
T c = 0 (la cuerda A C e s tá flo ja) y TB = W = 1962 N.
E J E M P L O 3 .5
0 3 EN E . 2 0 0 0 E JE M P L O 3 .5 M ARIE NORTON 1 /2
10 V -==" 5 íi> so n
S u p u e sto s
1. 6 e desprecia la resistencia de los alambres.
2 . El voltaje de la batería e s co n sta n te a 10 V .
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
70 C a p ítu lo 3 M etodología d e an álisis
E c u a c io n e s d e t e r m in a n t e s (le y d e O h m )
V = IR V = Voltaje ( V )
I = Corriente ( A )
R = R esisten cia ( í l )
Cálculos
V
Reajustando la ley de Ohm: / = — .
R
S e define- /¿, = 5 í l . R2 = 50 í l
Ya que la s re siste n cias e s tá n conectadas en paralelo con la batería:
v = V i = V2 = 1 0 V.
Verificación de la solución
Lo s sup uesto s son razonables y no existen erro res en lo s cálculos.
0 3 EN E . 2 0 0 0 E JE M P L O 3 .5 M ARIE NORTON 2 /2
Com entarios
E l flujo de corriente en una resistencia e s inversamente proporcional a la resistencia.
L a corriente to ta l se divide de acuerdo con la relación de la s resistencias:
h _R2_ 2A _5 0 n
/2 /?! 0.2 A 5 íl
Corriente to tal:
IT = ¡i + h
= 2 A + 0.2 A = 2 .2 A
1 1
Rr =
_L _L I J_
+ R2 5 + 50
/?r = 4.5455 í l
y 10 V
It = = 2.2 A
4.5455 í l
E JE M P L O 3 .6
2 4 M AR. 2 0 0 7 E JE M P L O 3 .6 CY BRAYTON 1 /2
Definición d d problema
S e e s t á acondicionando el aire en un salón de c la s e s para 5 0 estu d ia n te s con unidades de
acondicionamiento em potradas en la s ven tanas, cuya potencia e s de 4 kW. E l salón cuenta
con 2 0 lám paras fluorescentes, cad a una de 0 0 W. Sen tad o en s u pupitre, cad a estu d ian te
disipa 100 W. S i la tran sferen cia de calor hacia el salón de c la s e s a travó s de techo, paredes
y ven tanas e s de 5 kW» ¿ c u á n ta s unidades de acondicionamiento de aire s e requieren para
m antener el salón de c la s e s a una tem p eratura co n sta n te de 2 2 * 0 ?
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 3 .3 Procedim iento general d e a n á lisis 71
50 estudiantes 'Q g a n a n c i a d e c a l o r
2 0 lámparas
Q.« t u d i a n t e i
‘ Q e n fria m ie n to
5 u p u e sto s
1. El salón de clases e s un sistem a cerrado, e s decir, no existe flujo de masa.
2 . Todos los flujos de calor son estables
3 . No existen otras fuentes de calor en el salón de clases, como com putadoras, televisiones,
e tcé te ra
Ecuaciones d e te rm in a n te s (conservación de energía)
Cálculos
¿ e n tr a d a ~ ^ e s tu d ia n te + ^ lá m p a r a s + ^ g a n a n c i a d e c a lo r
Por tanto ,
• •
¿ e n tr a d a — ^ e n f r ia m ie n to
11.2 k W
El número de unidades de acondicionamiento de aire requeridas = ^ ” flJ ^ nt° = 2.8
4kW
Verificación de la solución
P a ra m antener una tem peratura constante, la transferencia neta de calor al salón de clase s
debe s e r equivalente al calor retirado por el acondicionador de aire. Al revisar los supuestos.
ecuaciones y cálculos, no s e encontraron errores.
Comentarios
En el cálculo no s e utilizó la te m p e ratu ra del salón de c la s e s de 2 2 *C porque e s ta
tem peratura, a s í como la del aire exterior, e stá im plícita en la ganancia dad a de calor an te s
del a n álisis de tran sferen cia de calor.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
72 C a p ítu lo 3 M etodología d e an álisis
E JEM P L O 3 .7
5cm D I
3.6 kg/s
S u p u e sto s
m = 3.6 kg/s
Cálculos
. ^ d 22
m 2 = p A 2v 2 = p — t>2
4 ri *2 4 (2.2 k g /s)
Í2 7rp D 22 7r(1000 kg /m 3)( 0 .0 5 m ) 2
= 1 .1 2 m/s
Verificación de la solución
El valor calculado para la velocidad en la derivación grande parece razonable para un sistem a
de plomería común. No s e encontraron erro res en los cálculos.
C o m entarios
La velocidad e s un valor promedio porque existe un perfil de velocidades a tra v ó s del tubo.
E s t e perfil lo genera la viscosidad. S i la condición del flujo e s laminar, el perfil de velocidades
e s parabólico, como s e m uestra en el siguiente croquis.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 3 .3 Procedim iento general d e a n á lisis 73
E JE M P L O 3 .8
2 EN E . 2 0 0 7 EJEM P LO 3 .0 FR A N K G R IM ES 1/3
20 cm
Diagrama
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
74 C a p ítu lo 3 M etodología d e an álisis
Su p u e sto s
1. El reso rte e s lineal, e s decir, sigue la ley d e Hooke F = íes
2 . El bloque se pega al re so rte (colisión inelástica)
3 . El re so rte se deforma a lo largo de su eje, e s decir, no s e dobla
E c u a c io n e s d e t e r m in a n t e s
C o n se rv a c ió n d e la e n e rg ía : V\ + T \ = V2 + T¿
E n e rg ía p o te n c ia l g ra v ita c io n a l: V = m g h
E n e rg ía p o te n c ia l d e l re s o rte : V = x¡ 'ik s L
C á lc u lo s
L a h o ja d e reglas m u e s tra la s e c u a c io n e s d e te r m in a n te s y la h o ja d e variables m u e s
tra la s e n tr a d a s y s a lid a s d e to d a s las c a n tid a d e s físicas. E l T K S o lv e r n o re q u ie re
q u e e l u su a rio re a lic e a lg u n a m a n ip u la c ió n a lg e b ra ic a ; e l s o ftw a re e s c a p a z d e re so l
v e r la s e c u a c io n e s d e te r m in a n te s e n su fo rm a o rig in a l. D e b id o a l té rm in o d e la
e n e r g ía p o te n c ia l d e l re s o rte , la e c u a c ió n d e c o n s e rv a c ió n d e la e n e r g ía se c o n v ie rte
e n u n a e c u a c ió n c u a d rá tic a c o n d o s raíces. C o n e l fin d e g e n e r a r e s ta s raíces, se in
tro d u c e u n v a lo r “ e s tim a d o " p a ra la d e fo rm a c ió n d e l re s o rte s e n la c o lu m n a d e e n
tr a d a s d e la h o ja d e v a ria b le s. D e s p u é s se in tr o d u c e u n a G (p a ra la e stim a c ió n ) e n la
c o lu m n a situ a c ió n ( o e sta d o ) ju n to a la v a ria b le d e s a lid a . S e in icia e l s o lu c io n a d o r
ite ra tiv o g e n e r a n d o u n a d e la s d o s raíces. L a ra íz c a lc u la d a d e p e n d e d e q u é ta n c e r
c a se e n c u e n tre el v a lo r e s tim a d o d e e s a raíz.
H o ja d e r e g la s
S itu a c ió n R e g la
S a tis fe c h a V I + T I = V2 + T2
S a tis fe c h a V I = m *g*h
S a tis fe c h a V 2 = - m * g * s + 0 .5 * k * s 2
.2 h m a l t u r a in ic ia l d e l b lo q u e
1750 k N /m c o n s ta n te d e l r e s o r te
s .15440257 m d e f o r m a c ió n d e l r e s o r te
s = 0.1544 m ^ 15.4 cm
V e r if ic a c ió n d e la s o lu c ió n
L a so lu ció n se p u e d e v e rific a r s u s titu y e n d o v a lo re s e n la e c u a c ió n d e c o n se rv a c ió n
d e e n e rg ía . R e a ju s ta n d o la e c u a c ió n te n e m o s:
V\ + T \ - (V2 + T2) = 0
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 3 .3 Procedim iento general d e a n á lisis 75
m g k + 0 - ( - m g s + l/ 2 k s ¿ + 0 ) = 0
11.7720 - [ - 9 .0 8 8 0 + 20.8594] = 0
L a p e q u e ñ a re s p u e s ta d ife re n te d e c e r o se d e b e al re d o n d e o , p o r lo q u e se c o m p ru e
b a la re s p u e s ta .
C o m e n t a r io s
L a s e g u n d a ra íz e s s = -0 .0 8 7 1 , q u e se o b tie n e u tiliz a n d o u n v a lo r e s tim a d o d e c e
ro o m en o s. Ya q u e la d e fo rm a c ió n d e l re s o rte s s e d e fin e c o m o u n a c a n tid a d p o siti
v a e n la e c u a c ió n d e la e n e r g ía p o te n c ia l d e l re s o rte , la s e g u n d a ra íz n o e s física, e s
d e c ir, n o tie n e sig n ific a d o físico.
Se p u e d e d e m o s tra r fá c ilm e n te q u e la u b ic ac ió n d e l o rig e n e s a rb itra ria .
Éxito p r o f e s io n a l
U n b u e n in g e n ie ro re su e lv e u n p ro b le m a d e a n álisis d e in g e n ie ría ra z o n á n d o lo ,
m á s q u e s im p le m e n te sig u ie n d o u n a " re c e ta " p re p a ra d a , c o n s is te n te e n in s tru c
c io n e s p a s o p o r p a s o e s c rita s p o r a lg u ie n m ás. D e m a n e ra sim ila r, u n b u e n e s
tu d ia n te d e in g e n ie ría e s a q u e l q u e a p r e n d e e l a n álisis p e n s a n d o d e m a n e ra
c o n c e p tu a l c a d a p ro b le m a , e n lu g a r d e s im p le m e n te m e m o riz a r u n a co lecció n
d e s e c u e n c ia s s u e lta s d e s o lu c ió n y fó rm u la s m a te m á tic a s. E s te a p re n d iz a je p o r
“ lib ro d e re c e ta s " e s u n a d e sv ia c ió n e n e l c a m in o d e la e d u c a c ió n e n in g en iería.
A d e m á s , e l e stilo d e a p re n d iz a je d e lib ro d e re c e ta s p ro m u e v e u n c o n o c im ie n to
fra g m e n ta d o m á s q u e in te g ra l. U n e s tu d ia n te q u e a d o p ta e s te m é to d o d e a p r e n
d iz a je p ro n to d e s c u b re q u e e s difícil y r e q u ie r e m u c h o tie m p o p a ra re s o lv e r
n u e v o s p ro b le m a s d e in g e n ie ría , a m e n o s q u e a n te s h a y a re s u e lto p ro b le m a s
id é n tic o s o m u y sim ila re s u tiliz a n d o u n a re c e ta d e te r m in a d a . S e p u e d e e s ta b le c e r
u n a a n a lo g ía c o n la c o n o c id a m áx im a: “ D a le u n p e s c a d o a u n h o m b re y lo a li
m e n ta rá s u n d ía . E n s é ñ a lo a p e s c a r y c o m e rá to d a la v id a ." L ina r e c e ta c a p a c ita a
u n e s tu d ia n te p a ra re s o lv e r u n solo tip o e sp e c ífic o d e p ro b le m a , m ie n tra s q u e u n
m é to d o d e a p re n d iz a je c o n b a se e n c o n c e p to s m á s g e n e r a le s lo c a p a c ita p a ra r e
so lv e r m u c h o s p ro b le m a s d e in g e n ie ría .
¡P ractiq u e!
U tilic e e l procedim iento general d e análisis para resolver los siguientes problemas
(expon ga el análisis utilizando lo s lineam ientos para la presentación planteados
en esta sección):
1. S e p re te n d e e n c la u s tra r p e rm a n e n te m e n te d e s p e rd ic io ra d ia c tiv o e n c o n
c re to y e n te r r a r lo e n e l su e lo . E l re c ip ie n te q u e c o n tie n e e l d e sp e rd ic io m i
d e 30 c m X 30 c m X 8 0 cm . L o s re g la m e n to s fe d e ra le s d ic ta n q u e d e b e
e x istir u n e s p e s o r m ín im o d e c o n c re to d e 50 c m a lr e d e d o r d e to d o s los c o s
ta d o s d e l re c ip ie n te . ¿ C u á l e s e l v o lu m e n m ín im o d e c o n c re to re q u e rid o p a
r a e n c la u s tra r c o n s e g u rid a d e l d e s p e rd ic io ra d ia c tiv o ?
R esp u esta : 2.97 n r .
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
76 C a p ítu lo 3 M etodología d e an álisis
www.FreeLibros.me
Sección 3 .4 La com putadora com o herram ienta d e a n á lisis 77
1. H o ja s d e cálculo.
2. S o lu c io n a d o re s d e e c u a c io n e s y s o ftw a r e d e m ate m ática s.
3. L e n g u a je s d e p ro g ra m a c ió n .
4. S o ftw a r e e sp ecial.
5. S o ftw a r e d e e le m e n to finito.
www.FreeLibros.me
7 8 Copljb 3 Afeto&Jcg n ¿ t ancl b e
F ig u r a 3 . 5
G ílc u lo d e la seg.n-
d]leydebteN vfcfi
u Hizando B c e l.
Observe la formula
parala b e rz a
+A4*E4 ntaodrida
e n la osJcb C4.
cá lcu b .E n la figura 3 5 se m uestra un sen cilb ejem plo p ira calcular la fuerza utilizando
la segunda ley de N ew ton m ediante E x cel
L os so lu cio n ad o ces d e e cu a cio n e s y lo s paquetes de so ftw are d e m afem áficas son herra
m ientas científicas y de ingeniería d e propósito gene n i para resolver ecuaciones y efectuar
operaciones m atem áticas sim bólicas L os soludonadores de ecuaciones están diseñados fon-
damentalmente para resolver problemas que comprenden entradas y salidas num érica^ m ien
tras que lo s paquetes de matemáticas son adecuados para realizar operaciones matemáticas
simbóÍLcas de manera muy similar a las «que usted haría e n un curso de esta materia. Los so
lucionado res de ecuaciones aceptan un conjunto d e ecuaciones que representan e l m odelo
m atem ático d e l problema analítico. Las ecuaciones pueden ser lineales o no lin eales y se
púa«den escribir e n su forma usual sin m anipulación matemática pie ría para aislar las canti
dades desconocidas en un lado del signo de igualdad. Fbrejemplo, la segunda ley d e N ew ton
se escribiría e n su forma usual com o F = m a aunque la cantidad desconocida fuera la acele -
ración a . Paia resiolver a m aro este problema* tendríamos que escribir la ecuación como
a = Fím porque la e sta ñ o s «determinando para la aceleración. E sto n o es necesario cuando
u tilízan os lo s solucionadoresde ecuaciones U n a vez que introducirnos lo s valores roimcfi
c es d e la s caritidades co roe iias,lo> so lucio nadores las resuelven para b s v a b ies descomocd-
d os restantes, pues c a n ta n co n una gran biblioteca integrada de funciones para su uso en
trigonometría* álgebra lineal* estadística y cálculo. L os solucionado res de ecuaciones pueden
realizar una variedad de operaciones matemáticas, incluyendo diferenciación* integración y
operaciones m atriciales Adem ás de estas características matemática^ también efectúan con
versó r es de unidades y tienen capacidad para mostrar resultados de forma gráfica. L a pro
gramación tam bicn se puede hacer con b s sobicionadores d e ecuaciones Aunque todcs
cuentan con capacidadessim tóIfoas algurostienen capacidad parala adquisición de «datos, e l
anáfisis «de im agen y elprocesamáento d e señ ales A lgunos solucionado íe s populares de ecua
ciones sonTK Solver4*M athcad5y Matlab*.
www.FreeLibros.me
Sección 3 .4 La com putadora com o herram ienta d e a n á lisis 79
3 .4 .3 L e n g u a je s d e p ro g ra m a c ió n
L a s h o ja s d e cálculo, lo s s o lu c io n a d o re s d e e c u a c io n e s y lo s p a q u e te s d e so ftw a re d e m a te
m á tic as n o s ie m p re p u e d e n s a tisfa c e r la s d e m a n d a s d e c ó m p u to d e to d o s lo s a n álisis d e in
g e n ie ría . E n ta le s casos, los in g e n ie ro s p u e d e n e le g ir e sc rib ir su s p ro p io s p ro g ra m a s d e
c ó m p u to c o n e l uso d e u n le n g u a je d e p ro g ra m a c ió n . L o s lenguajes d e programación se r e
fie re n a in stru c c io n e s su ce siv as s u m in is tra d a s a u n a c o m p u ta d o ra p a ra q u e e fe c tú e c álc u
lo s específicos. P o r lo g e n e ra l, lo s le n g u a je s d e c o m p u ta d o ra se c lasifica n d e a c u e rd o c o n su
nivel. E l len g u a je d e m á q u in a e s d e b a jo nivel, b a sa d o e n u n siste m a b in a rio d e “ c e ro s " y
“ u n o s " , y e s e l le n g u aje m á s p rim itiv o , p o rq u e las c o m p u ta d o ra s s o n d isp o sitiv o s d ig itales
c u y as fu n c io n e s lógicas ru d im e n ta ria s se lle v a n a c ab o u s a n d o in te rru p to re s d e e s ta d o só
lid o e n las p o sicio n es d e “ e n c e n d id o " y “ a p a g a d o " . E l len g u a je e n sa m b la d o r ta m b ié n e s d e
b a jo nivel, p e ro su s in stru c c io n e s e s tá n e sc rita s e n d e c la ra c io n e s s e m e ja n te s a l in g lés e n lu
g a r d e e n le n g u a je b in ario . E l le n g u a je e n s a m b la d o r n o tie n e m u c h o s c o m a n d o s y d e b e e s
c rib irs e p a ra e l e q u ip o esp ecífico (h a rd w a re ) d e la c o m p u ta d o ra . L o s p ro g ra m a s d e
c ó m p u to e sc rito s e n le n g u aje d e b a jo nivel fu n c io n a n m uy rá p id a m e n te d e b id o a q u e e stá n
e s tre c h a m e n te v in c u la d o s c o n e l ha rd w a re, p e ro e sc rib irlo s e s m u y ted io so .
D e b id o a la s itu a c ió n a n te rio r, e s c o m ú n q u e los in g e n ie ro s e sc rib a n p ro g ra m a s e n
le n g u ajes d e a lto nivel, q u e c o n siste n e n c o m a n d o s d ire c to s e x p re sa d o s e n u n c ó d ig o s e m e
ja n te a l inglés. L o s m á s c o m u n e s s o n F o rtra n , C , C + + , P ascal. A d a y BASIC. F o rtra n e s e l p a
triarc a d e to d o s lo s le n g u ajes d e p ro g ra m a c ió n cien tífica. L a p rim e ra v e rs ió n (T rad u cció n
d e F ó rm u la s ;F O R m u la T R A N s la tio n e n inglés) la d e sa rro lló IB M e n tre 1954 y 1957. D e sd e
s u c o n ce p c ió n , F o rtra n ha sid o el caballo d e batalla d e los le n g u ajes d e p ro g ram a c ió n
cien tífica y d e in g en iería. H a e x p e rim e n ta d o a ctu a liz a cio n e s y m ejo ras, y a u n se utiliza a m
p lia m e n te h o y e n d ía . E l le n g u aje C e v o lu cio n ó d e d o s len g u ajes, BCPL y B, q u e se d e s a rro
lla ro n a fin a le s d e la d é c a d a d e 1960. E n 1972 se c o m p iló e l p rim e r p ro g ra m a C. E l len g u aje
C ++ n a ció d e l C y se im p u lsó a p rin cip io s d e la d é c a d a d e 1980.T a n to C c o m o C ++ so n le n
g u a je s p o p u la re s d e p ro g ra m a c ió n p a ra a p lic ac io n e s d e in g e n ie ría , p o rq u e u tilizan p o d e ro
so s c o m a n d o s y e stru c tu ra s d e d ato s. P ascal se d e sa rro lló d u ra n te los inicios d e la d é c a d a d e
1970 y e s u n le n g u aje d e p ro g ra m a c ió n p o p u la r p a ra lo s e stu d ia n te s p rin c ip ia n te s d e c ie n
c ias c o m p u ta c io n a le s q u e a p re n d e n p ro g ra m a c ió n p o r p rim e ra vez. E l D e p a rta m e n to d e
D e fe n sa d e E s ta d o s F inidos im p u lsó A d a d u ra n te la d é c a d a d e 1970 p a ra c o n ta r c o n u n le n
g u a je d e a lto nivel a d e c u a d o a su s siste m a s c o m p u ta riz a d o s. B a s ic (c ó d ig o d e in stru c cio n es
sim b ó lic as d e p ro p ó s ito g e n e ra l p a ra p rin c ip ia n te s; B eg in n er's A ll-p u r p o se S y m b o lic Ins-
tm c tio n C o d e e n inglés) se d e sa rro lló a m e d ia d o s d e la d é c a d a d e 1960 c o m o u n a sim p le h e
rra m ie n ta d e a p re n d iz a je p a ra e stu d ia n te s d e se c u n d a ria y p re p a ra to ria . C o n frecu en cia,
BASIC se in cluye c o m o p a rte d e l so ftw a re d e o p e ra c ió n d e las c o m p u ta d o ra s p erso n ales.
E s c rib ir p ro g ra m a s e n le n g u a je s d e a lto nivel e s m á s fácil q u e e n le n g u a je s d e b a jo
n iv el, p e ro lo s d e a lto nivel u tiliz a n u n n ú m e ro m a y o r d e c o m a n d o s. A d e m á s , d e b e n e sc ri
b irse c o n re g la s g ra m a tic a le s esp ecíficas, a las q u e s e c o n o c e c o m o sin ta xis. L a s re g la s d e
www.FreeLibros.me
80 C a p ítu lo 3 M etodología d e an álisis
H e r r a m ie n t a d e c ó m p u to In stru c c ió n
M athcad V := 4 / 3 * tt * R 3
TK Solver V = 4 / 3 * p ¡()* R 3
M atLa B V = 4 / 3 * p i * R 3;
M athe ,v ^ jk : a V = 4 / 3 * P i* R 3
M ap le V : = 4 / 3 * p i * R 3;
Fortran V = 4 / 3 * 3 .1 4 1 5 9 3 * R * * 3
C f C ++ V = 4 / 3 * 3 .1 4 1 5 9 3 * p o w (R , 3 ) ;
Pascal V : = 4 / 3 * 3 .1 4 1 5 9 3 * R * R * R ;
Ada V : = 4 / 3 * 3 .1 4 1 5 9 3 * R * * 3 ;
Ba sic V = 4 / 3 * 3 .1 4 1 5 9 3 * R 3
www.FreeLibros.me
Sección 3 .4 La com putadora com o herram ienta d e a n á lisis 81
Éxito profesional
E rro re s en e l u s o d e c o m p u ta d o ra s
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
82 C a p ítu lo 3 M etodología d e an álisis
E s te p ro b le m a se p u e d e re s o lv e r d e fo rm a a n a lític a fa c to riz a n d o ,
( x + 6 )(.v — 2 ) = 0 ,q u e p ro d u c e la s d o s ra íc es x = - 6 y x = 2. U tiliz a r la c o m p u
ta d o r a e n u n a s itu a c ió n c o m o é s ta e s c o n fia r e n e lla c o m o u n a “ m u le ta “ p a ra
c o m p e n s a r h a b ilid a d e s a n a lític a s d éb iles. La in c lin a ció n c o n tin ú a a la m á q u in a
p a ra re s o lv e r p ro b le m a s q u e n o la r e q u ie r e n n u lific a rá g ra d u a lm e n te la c a p a c i
d a d d e u s te d p a ra re s o lv e r p ro b le m a s c o n lá p iz y p a p e l. N o p e rm ita q u e e s to
pase. E x a m in e c o n c u id a d o la s e c u a c io n e s p a ra v e r si se ju stific a u n a so lu ció n
c o m p u ta riz a d a . D e s e r así, u tilice u n a d e las h e rra m ie n ta s d e c ó m p u to c o m e n ta
d a s a n te s. D e n o s e r a sí, re su e lv a e l p ro b le m a a m an o . D e sp u é s, si tie n e tie m p o
y d e s e a v e rific a r su s o lu c ió n c o n e l u so d e la c o m p u ta d o ra , hágalo.
A P L IC A C IO N
L a m a y o ría d e la s e c u a c io n e s q u e e n c o n tr a r á e n la e sc u e la se p u e d e n re s o lv e r a n a lític a m e n
te ; e s decir, u tiliz a n d o o p e ra c io n e s a lg eb raic a s n o rm a le s p a ra a islar la v a ria b le d e s e a d a a u n
la d o d e la e cu ació n . Sin e m b a rg o , a lg u n as e c u a c io n e s n o se p u e d e n re s o lv e r a n a lític a m e n te
c o n o p e ra c io n e s a lg eb raic a s e stá n d a r. A e sta s e c u a c io n e s se le s c o n o ce c o m o e cu a c io n es
trascendentales, y a q u e c o n tie n e n u n a o m á s fu n c io n e s tra sc e n d e n ta le s, c o m o u n lo g aritm o
o u n a fu n c ió n trig o n o m é tric a . L a s e c u a c io n e s tra s c e n d e n ta le s se p re s e n ta n c o n frecu en cia
e n e l tra b a jo d e an álisis d e in g en iería, y a las té cn ica s p a ra re so lv e rla s se le s c o n o c e c o m o
m é to d o s n u m é ric o s . P o r e je m p lo , c o n sid e re la e c u a c ió n tra sc e n d e n ta l:
e* - 3 x = 0
E s ta e c u a c ió n se v e b a s ta n te d ir e c ta , p e ro in te n te re s o lv e rla a m a n o . Si a g re g a m o s 3 x a
a m b o s la d o s y to m a m o s e l lo g a ritm o n a tu ra l e n a m b o s la d o s p a ra d e s h a c e r la fu n c ió n e x
p o n e n c ia l, o b te n e m o s:
x = ln ( 3 x ) (a )
f =* (b)
A ú n n o a isla m o s la v a ria b le x sin d e ja r u n a fu n c ió n tra s c e n d e n ta l e n la e c u a c ió n . C la ra
m e n te , e s ta e c u a c ió n n o se p u e d e re s o lv e r d e fo rm a a n a lític a , p o r lo q u e d e b e m o s re s o l
v e rla n u m é ric a m e n te . P a ra e llo u tiliz a m o s u n m é to d o lla m a d o ite ra ció n , u n p ro c e so
m e d ia n te e l cual re p e tim o s e l c álc u lo h a sta q u e se o b tie n e la re s p u e s ta .
A n te s d e re s o lv e r e s te p ro b le m a u tiliz a n d o la c o m p u ta d o ra , tra b a ja r e m o s c o n é l m a n u a l
m e n te p a ra ilu s tra r c ó m o fu n c io n a la ite ra c ió n . P a ra e m p e z a r, re sc rib im o s la e c u a c ió n (a )
e n la fo rm a ite ra tiv a :
x¿+1 = \n(3x¿)
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 3 .4 La com putadora com o herram ienta d e a n á lisis 83
1 1 1 .0 9 8 6 1 2
2 1 .0 9 8 6 1 2 1 .1 9 2 6 6 0
3 1 .1 9 2 6 6 0 1 .2 7 4 7 9 8
4 1 .2 7 4 7 9 8 1.341 4 0 0
5 1 .3 4 1 4 0 0 1 .3 9 2 3 2 6
. 1 .5 1 2 1 3 4
41 1 .5 1 2 1 3 4 1 .5 1 2 1 3 5
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
84 C a p itu lo 3 M etodología d e an álisis
IN P U T " E S T IM A C IÓ N = ", XO LD
DO
XNEW = LOG ( 3 * X 0 L D )
Figura 3.6 D IF F = ABS (XN EW - X O L D )
Program a de
X O LD = XNEW
cómputo BASIC p a ra
LOOP W H IL E D I F F > 0 .0 0 0 0 0 0 1
encontrar una ra íz
P R IN T XNEW
d e la ecuación
ex - 3 x = 0 . END
¡Practique!
U tiliz a n d o u n a d e la s h e rra m ie n ta s d e c o m p u ta d o ra c o m e n ta d a s e n e s ta secció n ,
tra b a je c o n lo s s ig u ie n te s p ro b le m a s:
(N o ta : E s to s p ro b le m a s s o n id é n tic o s a lo s d e la sec c ió n 3.3.)
1. S e p re te n d e e n c la u s tra r p e rm a n e n te m e n te d e s p e rd ic io ra d ia c tiv o e n c o n
c re to y e n te r r a r lo e n e l su e lo . E l re c ip ie n te q u e c o n tie n e e l d e s p e rd ic io m i
d e 30 c m X 30 c m X 80 cm . L o s re g la m e n to s fe d e ra le s d ic ta n q u e d e b e
e x istir u n e s p e s o r m ín im o d e c o n c re to d e 50 c m a lr e d e d o r d e to d o s los c o s
ta d o s d e l re c ip ie n te . ¿ C u á l e s e l v o lu m e n m ín im o d e c o n c re to re q u e rid o
p a ra e n c la u s tra r c o n s e g u rid a d e l d e sp e rd ic io ra d ia c tiv o ?
R esp u esta : 2.97 n r \
2. E l e le v a d o r e n u n e d ific io d e o fic in a s tie n e u n a c a p a c id a d d e o p e ra c ió n d e
15 p a sa je ro s, c o n u n p e s o m á x im o d e 180 lty c ad a u n o . E l e le v a d o r se su s
p e n d e m e d ia n te u n siste m a d e p o le a s e sp e c ia le s d e c u a tr o c a b le s, d o s d e los
c u a le s s o p o rta n 20 p o r c ie n to d e la c a rg a to ta l y lo s o tr o s d o s e l 8 0 p o r c ie n
to re s ta n te . E n c u e n tre la m á x im a te n s ió n e n c a d a c a b le d e l e le v a d o r.
R esp u esta : 270 Ib f, 1080 lb f.
3. LTn té cn ico m id e u n a c a íd a d e v o lta je d e 25 V a tra v é s d e u n a re siste n c ia d e
u tiliz a n d o u n v o ltím e tro d ig ital. L a ley d e O h m e s ta b le c e q u e V = IR .
¿ C u á l e s e l flu jo d e c o rrie n te a tra v é s d e la re s iste n c ia ? ¿ C u á n ta p o te n c ia
c o n su m e la re s iste n c ia ? (Sugerencia: P = P R . )
R esp u esta : 250 m A , 6.25 W .
4 . E l a ir e flu y e a tra v é s d e u n d u c to p rin c ip a l c o n u n flu jo m á sico d e 4 kg/s. E l
d u c to p rin c ip a l e n tr a e n u n a u n ió n q u e s e d iv id e e n d o s d u c to s d e riv a d o s,
u n o c o n u n a sec c ió n tra n s v e rsa l d e 2 0 c m X 30 c m y e l o tr o c o n u n a secció n
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Problemas 85
REFERENCIAS
Bahder,T. B., Mathematica fo r Scientists and Engineers, Addison-W esley, N ueva York, 1995.
D ubin, D., N um erical and Analytical M ethods fo r Scientists and Engineers Using Mathematica. John
W iley & Sons, Nueva York, 2003.
E tter, D. M., Introduction to C++, Prentice Hall, U p p e r Saddle River, N ueva Jersey, 1999.
Ferguson, R. J., TK Solver fo r Engineers, Addison-W esley. Nueva York, 1996.
Larsen, R. W., Introduction to M athcad 13, Prentice Hall, U p p e r Saddle River, Nueva Jersey, 2007.
------------, Engineering with Excel, 2a. ed., Prentice Hall, U p p er Saddle River, N ueva Jersey, 2005.
M oore, H., M a t l a b fo r Engineers, Prentice Hall, U p p e r Saddle River, N ueva Jersey, 2007.
Nyhoff, L. y S. Leestm a, Introduction to F o r t r a n 90, 2a. ed., Prentice Hall, U p p er Saddle River,
N ueva Jersey, 1999.
Schwartz, D. I., Introduction to M aple 8, Prentice Hall, U p p er Saddle River. Nueva Jersey, 2003.
4
PRO BLEM A S
A nálisis d e l orden d e m agnitudes
3.1 U tiliz a n d o u n a n á lisis d e l o rd e n d e m a g n itu d e s ,e s tim e e l n ú m e ro d e g a lo n e s d e g a
so lin a u sad a p o r to d o s los a u to m ó v ile s e n E s ta d o s U n id o s c a d a añ o .
3.2 C o n b a s e e n e l a n á lisis d e l o r d e n d e m a g n itu d e s, e s tim e e l n ú m e ro d e h o ja s d e
4 ft X 8 f t d e a g lo m e ra d o n e c e s a ria s p a ra p iso , te c h o y c u b ie rta e x te r io r d e u n a ca-
sa d e 6000 ft2.
3.3 A p a rtir d e u n a n á lisis d e l o r d e n d e m a g n itu d e s, c alc u le e l n ú m e ro d e b a lo n e s d e
b á s q u e tb o l ( to ta lm e n te in fla d o s) q u e c a b e n e n e l G ra n C añ ó n .
3.4 U tiliz a n d o u n a n á lisis d e l o rd e n d e m a g n itu d e s, e stim e e l n ú m e ro d e m e n sa je s b a
s u ra ( s p a m ) d e c o rre o e le c tró n ic o re c ib id o s c a d a a ñ o p o r re s id e n te s d e E s ta d o s
U n id o s.
3.5 C o n b a se e n e l a n álisis d e l o rd e n d e m a g n itu d e s, c alc u le e l n ú m e ro d e re s p ira c io n e s
q u e re a liz a d u ra n te su vid a.
3.6 A p e le a l a n á lis is d e l o r d e n d e m a g n itu d e s p a ra e s tim a r e l n ú m e ro d e to n e la d a s
a n u a le s d e d e s p e rd ic io s h u m a n o s p ro d u c id o s e n e l m u n d o .
3 .7 L a T ie rra tie n e u n ra d io m e d io d e a p ro x im a d a m e n te 6.37 X 10 6 m . S u p o n ie n d o q u e
la T ie rra e s tu v ie ra h e c h a d e g ra n ito (p = 2 770 k g /n r'), e stim e su m asa u tiliz a n d o
u n a n á lisis d e l o r d e n d e m a g n itu d e s.
3.8 E l flu jo d e ra d ia c ió n s o la r fu e ra d e la a tm ó s fe ra te r r e s tr e e s a p ro x im a d a m e n te
d e 1350 W /n r . U tiliz a n d o u n a n á lisis d e l o rd e n d e m a g n itu d e s e stim e la c a n tid a d d e
e n e rg ía s o la r q u e in te rc e p ta e l o c é a n o P acífico c a d a añ o .
3.9 U tiliz a n d o u n a n á lisis d e l o r d e n d e m a g n itu d e s, e stim e e l g a sto to ta l e n lib ro s d e
te x to e n q u e in c u r r e n a l a ñ o to d a s la s e s p e c ia lid a d e s d e in g e n ie ría e n su e sc u e la .
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
86 C a p ítu lo 3 M etodología d e an álisis
Cifras significativas
3.10 S u b ra y e la s c ifra s sig n ific a tiv as e n lo s s ig u ie n te s n ú m e ro s (e l p rim e ro y a e s tá r e
su e lto ).
(a ) 3450
(b ) 9.807
(c ) 0.00216
(d ) 9000
(e ) 7000.
(f) 12.00
(g ) 1066
(h ) 106.07
( i) 0.02880
(j) 163.07
(k ) 1.207 x 10"3
3.11 R e a lic e los sig u ie n te s c álc u lo s e sc rib ie n d o las re s p u e s ta s c o n e l n ú m e ro c o rre c to
d e cifra s sig n ificativ as.
( a ) (8.1 4 )(2 6 0 )
(b ) 456/4.9
(c ) (6.74 )(41.07)/4.13
(d ) (10.78 - 4.5 )/3 0 0
( e ) (10.78 - 4.50)/300.0
(f) (6 5 .2 - 13.9)/240.0
(g ) (1 .2 x 106)/(4 .5 2 x 103 + 769)
(h ) (1.764 - 0 .0 3 9 1 )/(8 .4 5 5 x 104)
(i) 1000/(1.003 x 109)
(j) (8 .4 x 10"3)/5000
(k ) (8 .4 0 x 103)/5000.0
(1) 8 tt
( m ) ( 2 7 r - 5)/10.
3.12 U n a m a sa d e 125.5 k g c u elg a d e u n c a b le d e s d e e l tech o . U tiliz a n d o e l v a lo r n o rm a l
d e la a c e le ra c ió n g ra v ita c io n a l g = 9.81 m / s \ ¿ c u á l e s la te n s ió n e n e l c a b le ?
3.13 U n a m asa d e 9 slugs cu elg a d e l te c h o m e d ia n te u n a c u e rd a . U tiliz a n d o e l v a lo r n o r
m al d e la a c e le ra ció n g rav itacio n al g = 32.2 ft/s2,¿ c u á l e s la te n sió n e n la c u e rd a ? E x
p re se su re sp u e sta c o n el n ú m e ro c o rre c to d e cifras significativas. R e h a g a e l p ro b le m a
u tiliz a n d o u n a m a sa d e 9.00 slugs. ¿L a re sp u e sta e s d ife re n te ? ¿ P o r q u é ?
3.14 U n a c o rrie n te d e 175 m A fluye a tra v é s d e u n a re siste n c ia d e 4 7 -f i. U tiliz a n d o la
le y d e O h m V = I R , ¿ c u á l e s e l v o lta je a tra v é s d e la re s iste n c ia ? E x p r e s e su re s
p u e s ta c o n e l n ú m e ro c o rre c to d e cifra s sig n ificativ as.
3.15 S e in fo rm a q u e u n lo te re c ta n g u la r p a ra c o n stru c c ió n tie n e la s d im e n s io n e s d e
200 ft X 300 ft. U tiliz a n d o el n ú m e ro c o rre c to d e cifra s sig n ificativ as, ¿ cu á l e s el
á re a d e e s te lo te e n u n id a d e s d e a c re s ?
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Problemas 87
c in co c a m io n e s d e v o lte o , c a d a u n o c o n c a p a c id a d d e 20 y d \ p a ra a c a r r e a r e l m a te
rial. ¿ C u á n to s v ia je s d e b e h a c e r c a d a c a m ió n p a ra re tir a r to d o e l m a te ria l?
3.17 E n c u e n tr e la c o rrie n te e n c a d a re s iste n c ia y la c o rrie n te to ta l p a ra e l c irc u ito m o s
tra d o e n la fig u ra P3.17.
50 V
F ig u r a P 3 .1 7
F ig u r a P 3 .1 9
F ig u r a P 3 .2 1
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
88 C a p ítu lo 3 M etodología d e an álisis
20 k ü
A M -----
100 V 1 = S 150 k íl
— \ / W v-----
F ig u r a P 3 .2 2 250 a
donde
P = p re sió n
p = d e n s id a d d e l líq u id o
F ig u ra P 3 .2 3
www.FreeLibros.me
Mecánica
4 .1 IN TR O D U C C IÓ N
O bjetivos
L a m e c á n ic a e s u n o d e los c a m p o s d e e s tu d io m ás im p o rta n te s e n ingeniería.
D esp ués d e le e r este
F u e la p rim e ra cien cia a n a lític a y su s ra íc es h istó ric a s se p u e d e n ra s tre a r h a sta
c a p ítu lo , usted a p re n d e rá :
a q u e llo s g ra n d e s m a te m á tic o s y cien tífic o s c o m o A rq u ím e d e s (287-212 a .C ) ,
• La im p o rta n c ia d e la G a lile o G a lile i (1564-1642) e Isa ac N e w to n (1642-1727). La m ecánica es e l estu
m e c á n ic a en la in g e n ie ría . d io d el estado d e reposo o m ovim iento de los cuerpos som etidos a fu erza s. C o m o
• La d ife re n c ia entre un d is c ip lin a r e d iv id e e n tre s á re a s g en erales: m ecánica d e los cuerpos rígidos,m e
e s c a la r y un vector. cánica d é lo s cuerpos deform ables y m ecánica d e flu id o s. C o m o im plica e l té rm i
• C ó m o re a liz a r o p eracio n es no , la p rim e ra e stu d ia la s c arac te rístic a s m ecán icas d e los c u e rp o s q u e so n
v e c to ria le s b á s ic a s . ríg id o s (e s d e c ir, a q u e llo s q u e n o se d e fo rm a n b a jo la in flu en cia d e las fuerzas).
• C ó m o su m ar fu e rz a s L a m e cá n ic a d e los c u e rp o s ríg id o s se su b d iv id e e n d o s á re a s p rin cip ales: estáti
v e cto ria l m ente. ca y dinám ica. L a e stá tic a tra ta d e lo s c u e rp o s ríg id o s e n e q u ilib rio . E l e q u ilib rio
• C ó m o co n struir d ia g ra m a s e s u n e s ta d o e n e l cual u n c u e rp o se e n c u e n tra e n re p o s o re sp ec to d e l m e d io q u e
d e c u e rp o lib re. lo c ircu n d a. C u a n d o u n c u e rp o e s tá e n e q u ilib rio , las fu e rz a s q u e a c tú a n s o b re él
e stá n b a la n c e a d a s, p o r lo q u e n o p ro d u c e n m o v im ien to . T a m b ié n e x iste u n e s ta
• C ó m o u tiliza r los p rincip io s
del eq u ilib rio p a ra d o d e e q u ilib rio c u a n d o u n c u e rp o se m u e v e a v e lo cid ad c o n sta n te , p e ro é s te e s
encontrar fu erzas un e q u ilib rio d in ám ico , n o e stático . La d in á m ic a e stu d ia los c u e rp o s ríg id o s q u e
d esco n o cid a s en una se e n c u e n tra n e n m o v im ie n to re sp ec to d e su m e d io c irc u n d a n te o d e o tro s c u er
p artícula. pos rígidos. El c u e rp o p u e d e te n e r u n a v e lo cid ad c o n s ta n te ,e n c u y o caso la a ce
m C ó m o c a lc u la r el e sfu e rzo le ra ció n e s cero , p e ro e n g e n e ra l su fre u n a a c e le ra c ió n p o r la ap licació n d e u n a
n o rm a l, la tensión fu e rz a n o b a la n c e a d a . L a m e cá n ic a d e lo s c u e rp o s d e fo rm a b le s, a la q u e con
e sp e c ífic a y la frec u en c ia se le c o n o ce c o m o m ecánica de los materiales o resistencia d e materia
d e fo rm a c ió n . les , tra ta d e c u e rp o s só lid o s q u e se d e fo rm a n b a jo la a p lic ac ió n d e fu e rz a s e x te r
• C ó m o a p lic a r un fa cto r d e nas. E n e s ta ra m a d e la m ecán ica se e stu d ia n las re la cio n e s e n tre las fu e rz as apli
s e g u rid a d a l e sfu e rzo . c a d a s d e fo rm a e x te rn a y las fu e rz a s in te rn a s y d e fo rm a c io n e s re su lta n te s. C o n
frec u en c ia la m e cá n ic a d e los c u e rp o s d e fo rm a b le s se su b d iv id e e n d o s á re a s
específicas: elasticidad y plasticidad. L a e lastic id a d a n aliza e l c o m p o rta m ie n to d e
lo s m a te ria le s só lid o s q u e re g re s a n a su ta m a ñ o y fo rm a o rig in al d e sp u é s d e q u e
se re tira u n a fu e rz a , m ie n tra s q u e la p la sticid a d e s tu d ia e l c o m p o rta m ie n to
d e lo s m a te ria le s só lid o s q u e e x p e rim e n ta n u n a d e fo rm a c ió n p e rm a n e n te d e s
p u é s d e q u e u n a fuerza e s re tira d a . L a m e cá n ic a d e los fluidos, p o r su p a rte , e s
tu d ia e l c o m p o rta m ie n to d e los líq u id o s y gases e n re p o s o y e n m o v im ie n to . A l
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
90 C a p ítu lo 4 M ecánica
F ig u r a 4 .1
Estructura temática
d e la ingeniería
m ecánica.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
S e ccfó n 4 2 E sn lo re sy ve-dores 9 l
4 .2 ES C A LA R ES Y V EC T O R ES
Cada canüdadfifica qu s ss utiliza s n la m s carde a y s n toda la ingeniaría y la ciare ia ss cla
sifica com o escalar o vecfoc. U n sscalar s s una c a n t & a d t k n e m agniíud, p e ro no d irec
c ió n . A l tsn sr s ó b magnitud, s i sscalar p u sd s ssr positivo o nsgatho, paro n o tisns
características dirsccionalas. L as cantidades sscalarss com ures so n bngituc^ masa» tem pe -
ratura, sn arria volum en y dsresidad. U n vector s s una c an tid ad q u e ti& nt tan to m agnitod
c o n o dirección; pusds ssr positivo o negativo y tiane una d ireccb n síp scifica s n s i esp acio.
Las cantidades vectoriales com u nss son desplazam iento, fuarza, vabddad,acslaración, e s
fuerzo y m om ento. U n a cantidad sscalar ss pusds «definir com pletam ente por u n s o b pa
rám etro, su magnitud, m ientras qus un vector requiere qus ss especifiquen tanto su
m agnitud c o n o su «direccbn For ejem p b , la rapidez s s un escalar, pero la velocidad s s un
vector. E l velocím etro caracterism o d s un autom óvil irdica que tan rápido viaja, pero no
F ig u r a 4 . 2
los h'psieros utíli-
zen los pmc'pios «ds
la nQEíi e rto nfeom »-
03 «sn d diserto «ir
equipo poro ozcodi-
c¡ai«miento física
(Fotografía cortesía
«ds FihessSoape h cv
Murfresboro, 1N.)
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
92 C a p iu b *i ¿tocen»»
F ig u r a 4 . 3
Los p m c p c s de la
ingeniería mBoárifca
se u llizai para dbe-
rlar eqj p o pesad:« de
cons huaica.
F ig u r a 4 . 4
Las ingenieros uhl ba
nal pm cptas de rre-
031 bD para disertar
el Puente Normmdie
en LeHcwre, Franca.
Temnnado en 1995,
esta es huebra tíene
uno de los daros rrré
la rga (6 5 6 rn) ck
aidqjter puente ah-
rcntado en d rrundo.
www.FreeLibros.me
Sección 4 .2 E sca la re s y vectores 93
E s c a la r V e c to ria l
Longitud Fuerza
M asa Presión
Tiempo Esfuerzo
Temperatura M om ento d e fuerza
R ap id ez Velocidad
D ensidad A celeración
Volumen Momento
Energía Impulso
Trabajo C am p o eléctrico
Resistencia C am p o m agnético
F ig u r a 4 .5
Un vector tiene
magnitud y dirección.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
94 C a p ítu lo 4 M ecánica
4 .2 .1 O p e r a c io n e s c o n v e c t o r e s
F ig u r a 4 .6
M ultiplicación
e s c a la r e
vectores,
L a s u m a d e d o s e s c a la re s g e n e ra u n a s im p le su m a a lg e b ra ic a , c o m o c = a + b. Sin
e m b a r g o , la s u m a d e d o s v e c to re s n o se p u e d e o b te n e r s im p le m e n te a d ic io n a n d o la s m a g
n itu d e s d e c a d a v e c to r; é s to s d e b e n a d ic io n a rs e c o n s id e ra n d o ta n to su s d ire c c io n e s c o m o
s u s m a g n itu d e s. C o n sid e re los v e c to re s A y B d e la fig u ra A l (a), lo s c u a le s se p u e d e n su
m a r u tiliz a n d o la le y d e l p a ra lelo g ra m o . P a ra fo rm a r e s ta s u m a , se u n e n lo s o ríg e n e s d e A
y B . y se tr a z a n lín e a s p a ra le la s d e sd e e l e x tre m o d e c ad a v e c to r, la s c u a le s se in te rse c a n
e n u n p u n to c o m ú n fo rm a n d o los la d o s a d y a c e n te s d e u n p a ra le lo g ra m o . E l v e c to r su m a
d e A y B . a l q u e se lla m a v ec to r r e s u lta n te ,o s im p le m e n te r e s u lta n te , e s la d ia g o n a l d e l p a
ra le lo g ra m o q u e se e x tie n d e d e sd e lo s o ríg e n e s d e los v e c to re s h a s ta e l p u n to d e in te rs e c
c ió n , c o m o se ilu s tra e n la fig u ra 4 .7 (6 ). D e a h í q u e p o d a m o s e s c rib ir el v e c to r s u m a c o m o
R = A + B , d o n d e R e s la re s u lta n te . E l v e c to r s u m a ta m b ié n se p u e d e o b te n e r c o n s tr u
y e n d o u n triá n g u lo , q u e e n re a lid a d e s la m ita d d e u n p a ra le lo g ra m o . C o n e s ta té c n ic a se
c o n e c ta e l o rig e n d e B c o n e l e x tre m o d e A . L a re s u lta n te R = A + B v a d e l o rig e n d e A
a l e x tre m o d e B .c o m o s e m u e s tra e n la fig u ra 4.7(c).
A lte rn a tiv a m e n te , e l triá n g u lo ta m b ié n se p u e d e c o n s tru ir d e m a n e r a q u e e l o rig e n
d e A se c o n e c te c o n e l e x tre m o d e B , e n c u y o c aso te n e m o s R = B + A . c o m o se m u e stra
e n la fig u ra A .l (d ). E n a m b o s triá n g u lo s se o b tie n e la m ism a re s u lta n te , p o r lo q u e c o n
c lu im o s q u e la s u m a d e v e c to re s e s c o n m u ta tiv a (e s d e c ir, los v e c to re s se p u e d e n s u m a r e n
c u a lq u ie r o rd e n ). E n to n c e s , R = A + B = B + A . U n c a s o e sp e c ia l d e la ley d e l p a ra le lo -
g ra m o e s c u a n d o los d o s v e c to re s s o n p a ra le lo s (c o m o c u a n d o tie n e n la m ism a línea d e
a c c ió n ). E n ta l c a s o e l p a ra le lo g ra m o se d e g e n e ra y la s u m a d e v e c to re s se re d u c e a u n a
s u m a e s c a la r R = A + B , c o m o se in d ic a e n la fig u ra 4.7(e).
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 4 .2 Escalares y vectores 95
A+B
C onstrucción C onstrucción
d e un triángulo d e u n triángulo
R = A +B
A B
V ectores colineales
F ig u r a 4 .7
(e) Sum a d e vectores.
4 .2 .2 C o m p o nentes de lo s v e c to re s
U n p o d e ro s o m é to d o p a ra e n c o n tr a r la re s u lta n te d e d o s v e c to re s e s d e te r m in a r p rim e ro
lo s c o m p o n e n te s rectangulares d e c a d a u n o y d e s p u é s s u m a r lo s c o m p o n e n te s c o rre s p o n
d ie n te s p a ra o b te n e r e l v e c to r re s u lta n te . P a ra v e r c ó m o fu n c io n a e ste m é to d o , d ib u ja m o s
lo s v e c to re s A y B d e la fig u ra 4.7 e n u n c o n ju n to d e e je s c o o rd e n a d o s (* , y ), c o m o se
m u e s tra e n la fig u ra 4.8. P o r c o n v e n ie n c ia , a m b o s v e c to re s s e d ib u ja n c o n su s o ríg e n e s e n
e l o rig e n d e los ejes, y la s d ire c c io n e s d e A y B re s p e c to d e l e je x p o sitiv o se d e fin e n m e
d ia n te lo s «ángulos a y fi. re s p e c tiv a m e n te . P o r e l m o m e n to ,c o n s id e re m o s c a d a v e c to r p o r
s e p a ra d o . U tiliz a n d o u n a fo rm a m o d ific a d a d e la le y d e l p a ra le lo g ra m o , d ib u ja m o s lín eas
p a ra le la s a lo s e jes x y y d e m a n e r a q u e e l v e c to r A se c o n v ie rta e n la d ia g o n a l d e u n re c
tá n g u lo , q u e e s e n s í u n tip o d e p a ra le lo g ra m o . A los la d o s d e l re c tá n g u lo q u e se e n c u e n
tr a n a lo la rg o d e lo s e jes x y y se le s lla m a c o m p o n e n te s recta n g u la res d e l vecto r A , y se
d e n o ta n c o m o \ x y A y, re s p e c tiv a m e n te . Ya q u e e l v e c to r A e s la d ia g o n a l d e l re c tá n g u lo ,
A se c o n v ie rte e n la re s u lta n te d e lo s v e c to re s A x y A y. P o r ta n to , p o d e m o s e sc rib ir el v e c
to r c o m o A = A x + A y. D e m a n e r a sim ilar, se d ib u ja n lín e a s p a ra le la s a los e je s.v y y d e
m o d o q u e e l v e c to r B se c o n v ie rta e n la d ia g o n a l d e u n re c tá n g u lo . L o s la d o s d e l re c tá n
g u lo q u e y a c e n a lo la rg o d e los e jes x y y so n lo s c o m p o n e n te s re c ta n g u la re s d e l v e c to r B
y se d e n o ta n c o m o B v y B v, re s p e c tiv a m e n te . D e a h í q u e p o d a m o s e s c rib ir e l v e c to r c o m o
B = B , + B v. A h o r a p o d e m o s e s c rib ir la re s u lta n te d e A y B co m o :
A / i
r r\a A, ¡
y B*
i X
• ii i
B i
i
F ig u r a 4 .8
Com ponentes de
vectores.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
96 C a p ítu lo 4 M ecánica
R = A + B = (A * + B v) + ( A y + B y). (4.1)
L a m a g n itu d d e lo s c o m p o n e n te s d e A y B se p u e d e e s c rib ir e n té rm in o s d e lo s á n g u
lo s q u e d e fin e n las d ire c c io n e s d e los v e c to re s. A p a r tir d e las d e fin ic io n e s d e la s fu n c io
n e s trig o n o m é tric a s p a ra e l c o se n o y e l se n o , lo s c o m p o n e n te s .v y y d e A son:
A x = A eos a (4.2)
A y = A sen a (4.3)
B x = B e o s /3 (4.4)
B y = B sen /3 (4.5)
A y = A x ta n a (4.6)
B y = B x ta n /3. (4.7)
A = V A 2x + A 2y (4.8)
B = V B 2x + B 2 . (4.9)
www.FreeLibros.me
Sección 4 .2 E sca la re s y vectores 97
Figura 4.9
Vectores unitarios
rectangulares.
A = A x\ + A j (4.10)
y e l v e c to r B se e x p re s a com o:
B = B x\ + ¿ y . (4.11)
R e s c rib ie n d o la e c u a c ió n (4 .1 ) e n té rm in o s d e los g ru p o s d e c o m p o n e n te s x y y , la re s u l
ta n te d e A y B es:
r = a + B = ( A x + Bx )\ + ( A y + By)j. (4.12)
L o s c o m p o n e n te s re c ta n g u la re s d e l v e c to r re s u lta n te R e s tá n d a d o s por:
R, = Ax B, (4.13)
R y — A y + By. (4.14)
D e a h í q u e la e c u a c ió n (4 .1 2 ) s e p u e d e e sc rib ir com o:
R = R , i + R yj (4.15)
R x = R e o s f) (4.16)
R y = R sen 0 (4.17)
R y = R x ta n 6. (4.18)
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
98 C a p ítu lo 4 M ecánica
F ig u r a 4 . 1 0
Vector resultante.
L a m a g n itu d d e R fo rm a la h ip o te n u s a d e u n triá n g u lo re c tá n g u lo . D e a h í q u e , s e g ú n el
te o re m a d e P itá g o ra s , te n em o s:
R = V r 2x + R 2y. (4.19)
E JE M P L O 4 .1
S o lu c ió n
a) L ey del paralelogram o
R = V ó 2 + 82 - 2 ( 6 ) (8 ) e o s 135°
R = V 3 6 + 64 - 9 6 ( -0 .7 0 7 1 )
= 12.96.
L a d ire c c ió n d e R se d e te r m in a c a lc u la n d o e l á n g u lo 9. U tiliz a n d o la le y d e lo s s e n o s te
n em o s:
s e n 9 _ s e n 135°
6 “ 12.96
sen 9 = 0.3274
9 = s e n "1(0 .3 2 7 4 ) = 19.1°.
P o r ta n to , e l á n g u lo d e R re s p e c to d e l e je p o sitiv o x es:
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 4 .2 E sca la re s y vectores
= 135*
F igura 4 .1 1
Ejem plo 4 .1 .
A h o r a se h a d e fin id o to ta lm e n te e l v e c to r re s u lta n te R ,y a q u e se h a n d e te r m in a d o ta n to
s u d ire c c ió n c o m o su m a g n itu d .
b) C o m p o n en te s d e lo s vectores
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
100 C a p í tub 4 M ecán ica
B x = B e o s 60° = 6 e o s 60° = 3
B y = B s e n 60° = 6 sen 60° = 5.1962.
A = A xi + A j = 7.7274Í + 2.0706j
B = B x\ + B $ = 3¡ + 5.1962j.
E l v e c to r re s u lta n te R es:
É s ta e s la re s p u e s ta , p e ro p a ra c o m p a ra rla c o n la o b te n id a p o r la ley d e l p a ra le lo g ra m o
d e b e m o s e n c o n tr a r la m a g n itu d d e R y su d ire c c ió n re s p e c to d e l e je p o sitiv o x . U s a n d o el
te o r e m a d e P itá g o ra s e n c o n tr a m o s q u e la m a g n itu d d e R es:
L a d ire c c ió n e s tá d a d a por:
R y = R x ta n
R e s o lv ie n d o p a ra el á n g u lo <f>o b te n e m o s :
E JE M P L O 4 .2
P a ra lo s v e c to re s A = 3i - 6j + k; B = 5i + j - 2k, y C = -2 i + 4j + 3k, e n c u e n tr e e l v e c
to r re s u lta n te y su m a g n itu d .
S o lu c ió n
E s to s v e c to re s, a d ife re n c ia d e los d e l e je m p lo a n te r io r, s o n trid im e n sio n a le s. Ya e s tá n e x
p re s a d o s e n té rm in o s d e lo s v e c to re s u n ita rio s c a rte s ia n o s i. j y k, p o r lo q u e se s u m a n v e c
to ria lm e n te d e fo rm a d ire c ta . R e c u e rd e q u e lo s v e c to re s u n ita rio s i, j y k c o rre s p o n d e n a
las d ire c c io n e s p o sitiv a s x , y y z , re s p e c tiv a m e n te . P a ra e n c o n tr a r la re s u lta n te , s im p le
m e n te su m a m o s lo s c o m p o n e n te s x , los c o m p o n e n te s y y lo s c o m p o n e n te s z d e c a d a vector.
P a ra a y u d a rn o s a e v ita r e rro re s e n la su m a , e s útil e sc rib ir los v e c to re s c o n su s c o m p o n e n
te s a lin e a d o s e n co lu m n as:
A = 3¡ - 6j + Ik
B = 5i + lj - 2k
C = -2 ¡ + 4j + 3k.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 4 .3 Fuerzas 101
R = V R 2X + R 2y + R2z
= V ó 2 + ( - 1 ) 2 + 22 = 6.40.
4 .3 FU ERZAS
D e n u e s tra s p rim e ra s e x p e rie n c ia s d e la n iñ e z te n e m o s to d o e l e n te n d im ie n to b ásico d e l
c o n c e p to d e fu erza. P o r lo c o m ú n u sa m o s té rm in o s c o m o em pujar, tirar d e y levantar p a ra
d e s c rib ir las fu e rz a s q u e e n c o n tra m o s e n n u e s tra v id a d ia ria . L a m ecánica e s e n e ste s e n ti
d o e l e s tu d io d e l e s ta d o d e re p o s o o d e m o v im ie n to d e lo s c u e rp o s q u e s e s o m e te n a fu e r
zas. P a ra e l in g e n ie ro , la fuerza se d e fin e c o m o una influencia que hace q u e un cuerpo se
deform e o acelere. P or e jem p lo ,c u a n d o usted e m p u ja o tira d e u n b lo q u e d e arcilla, é s ta se d e
fo rm a y a d q u ie re u n a fo rm a d ife re n te . C u a n d o tira d e u n a b a n d a d e hule, é s ta a u m e n ta
s u lo n g itu d . L a s fu e rz as re q u e rid a s p a ra d e fo rm a r la arcilla y la b a n d a d e h u le so n m u ch o
m e n o re s q u e a q u e lla s re q u e rid a s p a ra d e fo rm a r e stru c tu ra s d e ingeniería c o m o edificios,
p u en tes, p re sas y m áquinas. N o o b s ta n te , e sto s o b je to s se d e fo rm a n . ¿ Q u é pasa c u a n d o u s
te d e m p u ja u n a p a re d c o n su m a n o ? S eg ú n la te rc e r a ley d e N e w to n . a l e m p u ja r la p a re d ,
é s ta e m p u ja su m a n o e n s e n tid o c o n tra rio c o n la m ism a fu erza. C u a n d o e m p u ja u n lib ro
tr a ta n d o d e d e s liz a d o a tra v é s d e la m e sa , e l lib ro n o se m u e v e a m e n o s q u e la fu e rz a h o ri
z o n ta l d e e m p u je e x c e d a la fu e rz a d e fricción e n tre la m e sa y e l lib ro . E s te tip o d e situ a cio
n e s se e n c u e n tra e n v irtu a lm e n te to d o s lo s siste m a s d e in g e n ie ría q u e e stá n e n e q u ilib rio
e stá tic o . L a s fu e rz as e s tá n p re se n te s, p e ro e l m o v im ie n to n o o c u rre p o rq u e la s fu e rz a s h a
c e n q u e e l c u e rp o se e n c u e n tre e n e sta d o d e e q u ilib rio . C u a n d o s e d e se q u ilib ra n las fu erzas
q u e a c tú a n s o b re u n c u e rp o , é s te s u fre u n a a ce le ra ció n . Por e je m p lo , la fu e rz a p ro p u lso ra
a p lic a d a a las ru e d a s d e u n a u to m ó v il p u e d e e x c e d e r las fu e rz as d e fricció n q u e tie n d e n a
re ta rd a r el m o v im ie n to d e l vehículo , p o r lo q u e é s te a c e le ra . D e m a n e ra sim ilar, las fu erzas
d e im p u lso y le v a n ta m ie n to q u e a c tú a n s o b re u n a a e ro n a v e p u e d e n e x c e d e r la s fu e rz as d e l
p e so y la re siste n c ia , p e rm itie n d o a s í q u e la a e ro n a v e a c e le re v e rtic al y h o riz o n ta lm e n te .
E n g e n e ra l, la s fu e rz as q u e se e n c u e n tra n c o m ú n m e n te e n la m a y o ría d e lo s siste m a s
d e in g e n ie ría se p u e d e n c lasifica r c o m o fuerza d e contacto, fuerza gravitacional , fuerza de
cable, fu erza d e presió n o fu e rz a dinám ica d e flu id o s. E n la fig u ra 4.12 se d e sc rib e n e sto s
c in co tip o s d e fu erza. L a d e c o n ta c to e s u n a fu e rz a p ro d u c id a p o r d o s o m á s c u e rp o s e n
c o n ta c to d ire c to . La fu e rz a p ro d u c id a al e m p u ja r u n a p a re d e s d e c o n ta c to , p o rq u e la m a
n o e n tra e n c o n ta c to d ire c to c o n la p a re d . C u a n d o d o s b o la s d e b illa r c h o c a n , se p ro d u c e
u n a fu e rz a d e c o n ta c to e n la re g ió n d o n d e las b o la s se to c a n u n a a o tra . L a fricció n e s u n ti
p o d e fu e rz a d e c o n ta c to . L a fu e rz a g ra v ita c io n a l, a la q u e se c o n o c e c o m o peso, se e jerce
e n u n o b je to s o b re o c erca d e la su p erfic ie te rre s tre . L a s fu e rz a s g ra v ita c io n a le s s e d irig en
h a cia a b a jo , h a cia e l c e n tro d e la T ie rr a , y a c tú a n a tra v é s d e u n p u n to e n e l c u e rp o lla m a
d o centro de g ravedad . P a ra u n c u e rp o q u e tie n e d e n s id a d u n ifo rm e , e l c e n tro d e g ra v e d a d
ra d ic a e n e l c e n tr o g e o m é tric o d e l c u e rp o . A e ste p u n to se le lla m a centroide. L a fu e rz a e n
u n c a b le e s re a lm e n te u n tip o e sp e c ial d e fu e rz a d e c o n ta c to , ya q u e e l c a b le se e n c u e n tra
e n c o n ta c to c o n u n c u e rp o , p e ro o c u rre c o n ta n ta frec u en c ia q u e m e re c e u n a d e fin ic ió n in
d e p e n d ie n te . L o s cab les, c u e rd a s y c o rd e le s se u tiliz a n e n s iste m a s d e p o leas, p u e n te s
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
102 Capítu lo 4 M ecán ica
Dos bolas de billar que L a T ie rra ejerce una fuerza Una persona tirando de una
chocan ejercen una fuerza gravitacionalsobre los objetos. carga produce una fuerza
de contacto entre ellas. de tensión en el cable.
F ig u r a 4 .1 2
Tipos de fu erzas que
se encuentran com ún E l gas en un dispositivo U na aeronave en vuelo
mente en ap licacio nes pistón-cilindro ejerce una experimenta fuerzas
fuerza de presión sobre aerodinámicas,
d e in g eniería. todas las superficies.
www.FreeLibros.me
Sección 4 .3 Fuerzas 103
/ / J
7 h i ^ '
F ig u r a 4 .1 3
'z Fuerzas tridim ensionales
Sistem as de fuerzas.
E JEM P L O 4 .3
E n la fig u ra 4 .1 4 se m u e s tra n tre s fu e rz a s c o p la n a re s . E n c u e n tr e la fu e rz a re s u lta n te , su
m a g n itu d y d ire c c ió n re s p e c to d e l e je x po sitiv o .
Solución
T e n e m o s tre s fu e rz a s c o p la n a re s q u e a c tú a n d e m a n e ra c o n c u rre n te s o b re e l o rig e n . O b
serv e q u e la fu e rz a ¥ \ ra d ic a a lo la rg o d e l e je x . P rim e ro re s o lv e m o s la s fu e rz a s e n sus
c o m p o n e n te s x y y :
Flx = Fx e o s 0 o = 10 e o s 0 o = 10 kN
F iy = F \ sen 0 o = 10 s e n 0 o = 0 kN
F ig u r a 4 .1 4
Fu e rzas concurrentes
p a ra el ejem plo 4 .3 .
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
104 C a p í tub 4 M ecán ica
F2x = - / £ c o s 6 0 ° = - 5 e o s 60° = - 2 . 5 kN
F 2y = F 2 s e n 60° = 5 sen 60° = 4.330 kN
F lx = - F 3 e o s 4 5 ° = - 8 e o s 45° = - 5 .6 5 7 k N
F iy = —F $ sen 45° = - 8 e o s 45° = - 5 .6 5 7 kN .
F r = (1 0 - 2 .5 - 5 .6 5 7 )i + (0 + 4 .3 3 0 - 5.657)j
= 1.8431 - 1.327j kN .
F r = V l .8 4 3 2 + ( - 1 .3 2 7 ) 2
= 2 .2 7 1 kN .
4> = ta n -1( - 1 .3 2 7 /1 .8 4 3 ) = - 3 5 .8 °
F ig u r a 4 .1 5
Fue iz a resultante
p a ra el ejem plo 4 .4 .
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 4 .3 Fuerzas 105
¡Practique!
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
106 C a p í tub 4 M ecán ica
A P L IC A C IO N
C o n frecuencia la s e stru c tu ra s a lta s y e sb e lta s incluyen cab les q u e las estab ilizan . L o s cables,
q u e s e c o n ec ta n e n d iv e rso s p u n to s a lre d e d o r d e la e stru c tu ra y a lo la rg o d e su lo n g itu d , se
c o n e c ta n c o n a n cla s d e c o n c re to e n te r ra d a s e n e l suelo. E n la figura 4 .1 6 (a) se m u e stra una
típica to rr e d e co m u n icacio n es e sta b iliz a d a c o n v a rio s c a b le s E n e sta to rr e e n p a rtic u la r, ca
d a ancla e n e l p iso p e rm ite q u e se c o n e c te n d o s c ab le s e n u n p u n to c o m ú n , c o m o s e m u estra
e n la figura 4.1 6 (6 ). L o s c ab le s s u p e rio r e in fe rio r e je rc e n fu erzas d e 15 k N y 25 kN, re sp ec ti
v a m e n te , y su s d ire c cio n e s so n d e 45° y 32°, resp ec tiv a m en te, m e d id o s d e sd e e l piso [figura
4.16(c)]. ¿C uál e s la fu e rz a re s u lta n te q u e e je rc e n los c ab le s s o b re e l a n cla d e l piso?
C u a lq u ie r p a r d e fu e rz as e n e l e sp a c io trid im e n sio n a l ra d ic a e n u n so lo p lan o , p o r lo
q u e p o d e m o s lo calizar a rb itra ria m e n te n u e stra fu e rz a d e d o s c a b le s e n e l p la n o x -y . P o r ta n
to, te n e m o s d o s fu e rz as c o p la n a re s q u e a c tú a n d e fo rm a c o n c u rre n te s o b re e l o rig e n . P e rm i
tim o s q u e F\ 15 k N y F 2 = 25 kN. R e so lv e m o s las fu e rz as e n s u s c o m p o n e n te s x y y:
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 4 .3 Fuerzas 107
(a ) (b )
(c )
= V 3 1 .8 0 8 2 + 23.8552
= 39.76 k N
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
108 C a p í tub 4 M ecán ica
y la d ire c c ió n d e F * re s p e c to d e l s u e lo es:
4> = ta n " 1(2 3 .8 5 5 /3 1 .8 0 8 )
= 36.9°.
¿ Q u é significa n u e s tra re s p u e s ta y c ó m o s e u tiliz a ría ? L a fu e rz a re s u lta n te la u saría
u n in g e n ie ro (p ro b a b le m e n te u n in g e n ie ro civil) p a ra d is e ñ a r e l a n c la d e c o n c re to . U n a
fu e rz a d e casi 40 k N d irig id a e n u n á n g u lo d e a p ro x im a d a m e n te 37° re s p e c to d e l su elo te n
d r ía la te n d e n c ia a tir a r d e l an cla fu e ra d e l piso. Si n o se d is e ñ a a d e c u a d a m e n te , e l a n cla
p o d ría lle g a r a d e s p re n d e rs e o a ro m p e rs e b a jo la c a rg a , p ro d u c ie n d o a sí u n a fu e rz a d e s e
q u ilib ra d a e n la to rre . O b s e rv e c o n c u id a d o la fig u ra 4 .1 6 (6 ). N o te q u e los d o s c ab le s se c o
n e c ta n m e d ia n te te n s o re s a u n a n illo in s e rta d o e n u n a so la v a rilla q u e p e n e tra e n e l a n cla
d e c o n c re to , la c u al n o a p a re c e . L a fu e rz a re s u lta n te ta m b ié n se u tiliz a ría p a ra d e te rm in a r
la in te g rid a d e s tr u c tu r a l d e l e n sa m b le d e l a n illo y la varilla.
4 .4 D IA G R A M A S D E C U ER P O U B R E
www.FreeLibros.me
Sección 4 .4 D ia g ra m a s d e cuerp o lib re 109
C o n f ig u r a c ió n D ia g r a m a d e c u e rp o lib re C o m e n t a r io s
F u e rz a g ra v ita c io n a l
L a fu e rz a g ra v ita c io n a l
a c tú a a tra v é s d e l c e n tro
d e g ra ve d a d G.
F u e rz a d e cable
L a f u e rz a d e te n s ió n T en
u n c a b le s ie m p r e se d irig e
a l o la rg o d e l e je d e l cable.
Peso d e l c a b le d e s p re c ia d o
Peso d e l c a b le i n c lu id o
F u e rz a d e c o n ta c to
P a ra s u p e rfic ie s lisas, la
f u e rz a d e c o n ta c to N se
d irig e h a cia e l c u e rp o ,
n o r m a l a la ta n g e n te
d ib u ja d a a tra v é s d e l p u n to
d e co n ta c to .
P a ra s u p e rfic ie s ru go sa s
e x iste n d o s fu e rza s : u n a
f u e rz a n o r m a l N y
u n a f u e rz a d e f r ic c ió n F.
E s ta s d o s fu e rza s so n
p e rp e n d ic u la re s e n t r e sí.
L a f u e rz a d e f r ic c ió n F
a c tú a e n la d ire c c ió n que
S u p e rfic ie s ru g o sa s se o p o n e al m o v im ie n t o ,
o b s ta c u liz á n d o lo .
S o p o r te d e r o d illo
U n r o d illo s o p o rta u n a
f u e rz a n o r m a l, p e ro n o
u n a f u e rz a d e fric c ió n ,
d e b id o a q u e ésta hace
q u e e l r o d illo g ire .
U n a c o n e x ió n d e p e rn o
p u e d e s o p o rt a r u n a fu e rza
d e re a c c ió n e n c u a lq u ie r
d ire c c ió n e n e l p la n o F ig u r a 4 .1 7
n o r m a l a l e je d e l p e rn o .
D ia g ra m a s de cuerpo
E s ta fu e rz a se p u e d e
lib re p a ra algunas
re s o lv e r e n sus c o m p o n e n te s
R x y R y. configuraciones
com unes de fuerzas.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
110 Capítu lo 4 M ecán ica
Éxito profesional
N o c o m ie n c e a la m ita d d e u n p ro b le m a
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 4 .4 D ia g ra m a s d e cuerp o lib re 111
¡Practique!
1. U n a c a ja c u e lg a d e u n a c u e rd a c o m o se m u e stra . C o n stru y a u n d ia g ra m a de
c u e r p o lib re p a ra la caja.
R espuesta:
, I
•
El
—A—
• •
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
R espuesta :
Ti
■\
A
wA
T2
t2
JL
B
T wB
3. U n b lo q u e d e m a d e ra re p o s a s o b re u n p la n o ru g o s o in clin ad o , c o m o se
m u e stra . C o n stru y a u n d ia g ra m a d e c u e r p o lib re d e l bloque.
R espuesta :
W N
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 4 .4 D ia g ra m a s d e cuerp o lib re 1 13
R espuesta:
30 kN
I W
5. D o s tu b o s re p o s a n s o b re u n c an a l g ra n d e e n fo rm a d e V ,c o m o se m u e stra .
C o n s tru y a u n d ia g ra m a d e c u e r p o lib re d e c a d a tu b o .
R espuesta:
R espuesta:
W N
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
114 Capitu lo 4 M ecán ica
4 .5 EQ U ILIBRIO
E l equilibrio e s u n e s ta d o d e b a la n c e e n tr e fu e rz a s o p u e s ta s y e s u n o d e los c o n c e p to s
m á s im p o r ta n te s e n la in g e n ie ría m e c á n ic a . E x iste n d o s tip o s d e e q u ilib rio e n e s ta d isci
p lin a : e stá tic o y d in á m ic o . Si un c u e rp o se e n c u e n tra e n e q u ilib rio e stá tic o , n o se m ueve,
m ie n tra s q u e si se e n c u e n tra e n e q u ilib rio d in á m ic o , se m u e v e a v e lo c id a d c o n s ta n te . E n
e s te lib ro re s trin g ire m o s n u e s tro s c o m e n ta rio s a l e q u ilib rio e stá tic o , y d e é s te , a lo s s is te
m a s d e fu e rz a s c o n cu rren tes. E n u n s is te m a d e e s te tip o las lín e a s d e a c c ió n d e to d a s las
fu e rz a s p a sa n p o r u n s o lo p u n to , p o r lo q u e n o tie n e n la te n d e n c ia a h a c e r g ira r e l c u e rp o .
P o r ta n to , n o e x is te n m o m e n to s d e fu e r z a c o n lo s c u a le s tr a ta r , s ó lo la s p ro p ia s fu erzas. Ya
q u e é sta s a c tú a n d e fo rm a c o n c u rre n te , e l c u e r p o se c o n v ie r te e n re a lid a d e n u n a p a rtíc u
la (e s d e c ir, u n p u n to a d im e n s io n a l e n e l e sp a c io s o b re e l c u a l a c tú a n la s fu e rz a s). E l c u e r
p o re a l p u e d e s e r o n o u n a p a rtíc u la , p e ro se m o d e la c o m o ta l p a ra e fe c to s d e l análisis.
E s te c o n c e p to s e d e m o s tra r á e n a lg u n o s e je m p lo s p o ste rio re s.
U n c u e r p o se e n cu e n tra en eq u ilib rio está tico o d in á m ic o si la s u m a vecto ria l d e todas
la s fu e r z a s extern a s es cero. C o n s is te n te c o n e s ta d e fin ic ió n , la c o n d ic ió n d e e q u ilib rio se
p u e d e e s ta b le c e r m a te m á tic a m e n te c o m o :
2F = 0 (4.20)
d o n d e e l s ím b o lo d e s u m a to ria X d e n o ta la s u m a d e to d a s las fu e rz a s e x te rn a s. O b se rv e
q u e e l c e ro se e sc rib e c o m o v e c to r p a ra p re s e rv a r e l c a r á c te r v e c to ria l d e la e c u a c ió n a
tra v é s d e l sig n o igual. L a e c u a c ió n (4 .2 0 ) e s u n a c o n d ició n n e c e s a ria y su fic ie n te d e e q u i
lib rio c o n fo rm e a la s e g u n d a ley d e N e w to n . q u e s e p u e d e e s c rib ir c o m o X F = m a . Si la
s u m a d e fu e rz as e s c e ro , e n to n c e s m a = 0. L a c a n tid a d m e s u n e s c a la r q u e se p u e d e s e p a
ra r, d e ja n d o a = 0. P o r ta n to , la a c e le ra c ió n e s c e ro , p o r lo q u e e l c u e rp o se m u e v e a v e lo
c id a d c o n s ta n te o p e rm a n e c e e n re p o s o . L a e c u a c ió n (4 .2 0 ) e s u n a e c u a c ió n v e c to ria l q u e
se p u e d e d e s c o m p o n e r e n su s c o m p o n e n te s e sc a la re s. Si la e sc rib im o s e n té rm in o s d e los
v e c to re s u n ita rio s ¡,j y k, o b te n e m o s:
2 F x i + X F j + X F ?k = 0 (4.21)
S F X = 0 , X F y = 0 , 1 F Z = 0. (4.22)
X F V = 0 = + F + 2.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 4 .5 Equilib rio 1 15
2kN
+x
(a)
F ig u r a 4 .1 8
S e requiere una fu er
z a F = - 2 k N p ara
m antener el eq u ili
2kN
b rio , independiente
+x •
mente d e la
orientación del siste
(b) ma d e coo rd enad as.
F = - 2 kN .
2FX = 0 = - F -
R e s o lv ie n d o n o s da:
F = - 2 kN
E JE M P L O 4 .4
D e fin ic ió n d e l p ro b le m a
D o s b lo q u e s c u e lg a n d e c u e rd a s c o m o se m u e s tra e n la fig u ra 4.19. E n c u e n tre la te n sió n
e n c a d a c u e rd a .
D ia g r a m a
P a ra e n c o n tra r la te n sió n e n c ad a c u e rd a se c o n stru y e p o r s e p a ra d o u n d ia g ra m a d e c u e rp o
lib re p a ra c ad a b lo q u e. L a p a rte m á s crítica d e l d ia g ra m a e s la in clu sió n d e c ad a fu e rz a e x
te rn a q u e a c tú a s o b re e l c u e rp o e n c u estió n . S o b re e l b lo q u e A a c tú a n d o s fuerzas: su peso
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
116 Capítu lo 4 M ecán ica
40 kg
F ig u ra 4 . 1 9
Bloques suspendidos 25 kg
p a ra el ejem plo 4 .4 .
72
Q ( A + B)
WA
F ig u r a 4 .2 0
D ia g ra m a s de cuer WB
po libre p a ra el
ejem plo 4 .4 . (b )
Sup uesto s
1. T o d a s la s fu e rz a s s o n c o n c u rre n te s.
2. L o s p e so s d e la s c u e r d a s s o n d e sp rec ia b les.
3. L a s c u e r d a s s o n lo s u fic ie n te m e n te fle x ib le s c o m o p a ra c o lg a r d ire c ta m e n te h acia
o.
= 0.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 4 .5 Eq u ilib rio 1 17
Cálculos
P a ra re s o lv e r e l p ro b le m a d e b e e sc rib irse la e c u a c ió n d e e q u ilib rio p a ra a m b o s b lo q u es.
O b s e rv a n d o la d ire c c ió n p o sitiv a d e l e je y , y u tiliz a n d o lo s d ia g ra m a s d e c u e r p o lib re d e
la fig u ra 4.20(¿ 7) te n e m o s:
B lo q u e A :
= o = r, -
B lo q u e B :
j jF y = o = t 2 - r , -
= T2 - T t - (4 0 k g )(9 .8 1 m /s2).
R e s o lv ie n d o la p rim e ra e c u a c ió n p a ra 7 1? o b te n e m o s:
T i = 245.25 N
S u s titu y e n d o e l v a lo r d e T \ e n la s e g u n d a e c u a c ió n y re s o lv ie n d o p a r a T 2, o b te n e m o s:
T2 = 637.65 N
7 , = 245 N , T2 = 638 N .
V erificació n d e la solución
N o se d e te c ta r o n e rro re s m a te m á tic o s o d e c álcu lo . ¿ L a s re s p u e s ta s p a re c e n ra z o n a b le s ?
L a c u e rd a in fe rio r s ó lo s o p o rta e l b lo q u e A ,p o r lo q u e la te n s ió n 7 , e s s im p le m e n te e l p e
s o d e l b lo q u e A . Y a q u e la c u e rd a s u p e rio r s o p o r ta a m b o s b lo q u e s, la te n s ió n T 2 d e b e sel
la s u m a d e lo s pesos:
WA + WB = ( m A + m B) g
= (2 5 k g + 4 0 k g )(9 .8 1 m /s 2)
= 637.65 N .
N u e s tr a s o lu c ió n h a s id o v e rific a d a.
C om en tarios
U n m é to d o a lte rn a tiv o p a ra e n c o n tr a r la te n sió n e n la c u e rd a s u p e rio r T2 e s c o n s tru ir un
d ia g ra m a d e c u e r p o lib re d e a m b o s b lo q u e s c o m o u n a so la p a rtíc u la . E l a s p e c to in te r e
s a n te d e e s te e n fo q u e e s q u e se ig n o ra n la s fu e rz a s d e te n s ió n p ro d u c id a s p o r la c u e rd a
in fe rio r e n a m b o s b lo q u e s p o rq u e s o n in te rn a s, n o e x te rn a s . L a s fu e rz a s in te rn a s e je rc id a s
p o r la c u e rd a in fe rio r s o b re c a d a b lo q u e s o n ig u a le s e n m a g n itu d , p e ro d e s e n tid o o p u e s
to , d e a h í q u e se c a n c e le n y n o te n g a n a lg ú n e fe c to m e c á n ic o s o b re e l siste m a . E x is te n tre s
fu e rz a s a c tu a n d o s o b re lo s b lo q u e s c o m b in a d o s: lo s p e so s d e c a d a b lo q u e y la te n s ió n 7 2.
U tiliz a n d o e l d ia g ra m a d e c u e rp o lib re d e la fig u ra 4 .2 0 (b ) te n em o s:
'ZFy = 0 = T2 - W A - W B
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
118 C a p í lu lo 4 M ecán ica
= T2 - (2 5 k g + 40 k g ) (9.81 m /s 2)
q u e re su lta:
T2 = 637.65 N.
E JE M P L O 4 .5
Definición d el prob lem a
E l m o n o b lo q u e d e 200 k g d e u n m o to r c u elg a d e u n siste m a d e c a b le s c o m o s e m u e s tra e n
la fig u ra 4.21. E n c u e n tr e la te n s ió n e n lo s c a b le s A B y A C ;e l c a b le A B e s h o riz o n ta l.
D ia g ra m a
c
F ig u r a 4 .2 1
M onobloque d e mo
tor suspendido p a ra
el ejem plo 4 .5 .
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 4 .5 Eq u ilib rio 119
Supuestos
1. T o d a s las fu e rz a s s o n c o n c u rre n te s e n A .
2. L o s p e so s d e los c a b le s so n d e sp re c ia b le s.
3. l o d o s los c a b le s s o n rígidos.
y,Fx = 0
'IF y = 0.
C álcu los
U tiliz a n d o e l d ia g ra m a d e c u e rp o lib re d e la fig u ra 4.22. la s e c u a c io n e s d e e q u ilib rio son:
= 0 = - r AB + r ACc o s 4 0 °
^ F y = 0 = T AC s e n 4 0 ° - W
T a c = 3 052 N .
S u s titu y e n d o e s te v a lo r d e T AC e n la p rim e ra e c u a c ió n y re s o lv ie n d o p a ra T AB .o b te n e m o s :
T a b = 2 338 N .
V erificación d e la solución
P a ra v e rific a r q u e n u e s tra s re s p u e s ta s s o n c o rre c ta s , las su stitu im o s e n las e c u a c io n e s d e
e q u ilib rio . Si sa tisfa c e n la s e c u a c io n e s , lo so n .
2 F X = - 2 3 3 8 N + (3 0 5 2 N ) e o s 40° = - 0 .0 3 2 * 0
1 F y = (3 0 5 2 N ) s e n 4 0 ° - (2 0 0 k g )(9 .8 1 m /s 2) = - 0 .2 1 2 « 0.
C o m en tario s
A h o r a q u e c o n o c e m o s la s fu e rz a s d e te n s ió n e n lo s c a b le s, ¿ q u é h a c e m o s c o n e lla s? C o
n o c e r la s fu e rz a s n o n o s d ic e c ó m o tr a b a ja n e s tr u c tu r a lm e n te lo s cab les. E l sig u ie n te p a so
e n e l a n á lisis s e ría d e te r m in a r e l e sfu e rz o e n c a d a c a b le . Si los e sfu e rz o s c a lc u la d o s so n
m e n o re s q u e los e sfu e rz o s p e rm itid o s o d e d ise ñ o , lo s c a b le s s o p o rta rá n e l m o n o b lo q u e
sin fallar. E n e s ta situ a c ió n , la fa lla m á s p ro b a b le sig n ifica r o tu r a d e l c a b le , p e ro ta m b ié n
p u e d e sig n ific a r s u d e fo rm a c ió n . S e te n d r ía n q u e c a lc u la r e l e sfu e rz o y la d e fo rm a c ió n p a
ra h a c e r u n a e v a lu a c ió n e s tr u c tu r a l c o m p le ta d e lo s cables.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
120 Capítu lo 4 M ecán ica
¡Practique!
Para los sig u ien tes problem as d e práctica, utilice e l p roced im ien to gen eral de:
1) defin ición del problem a; 2 ) diagram a; 3) supu estos; 4 ) e cu a cio n es d eterm in an
tes; 5 ) cálculos; 6 ) verificación de la so lu ció n , y 7) com entarios.
1. U n a e sfera só lid a d e a c e ro d e 30 c m d e d iá m e tro c u elg a d e cab les c o m o se
m u estra. E n c u e n tre la te n sió n e n los c ab le s A B y A C . U tilice p = 7270 k g /m 3
p a ra la d e n sid a d d e l acero.
R e sp u esta : T AB = T AC = 7 1 2 .9 N.
2. U n c ilin d ro d e 2 5 0 k g re p o s a s o b re u n c a n a l la rg o c o m o se m u e stra . E n
c u e n tr e las fu e rz a s q u e a c tú a n s o b re e l c ilin d ro p o r lo s c o s ta d o s d e l can al.
R espuesta: 1999 N , 893 N.
4. U n a m a c e ta d e 15 k g c u e lg a d e a la m b re s c o m o se m u e s tra . E n c u e n tre la
te n s ió n e n lo s a la m b re s A B y A C .
R espu esta : T AB = 88.3 N, T AC = 117.7 N.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 4 .6 E sfu erzo y deform ación 121
3.2 m
F ig u r a 4 .2 3
Un levantador de
pesas está en eq u ili
b rio , pero su cuerpo
se encuentra en un
estado de esfuerzo.
(D ibujo por Kathryn
H ag en.)
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
122 C a pi tu b 4 M ecán ica
4 .6 .1 Esfuerzo
r r
F uerza externa
1 1 i
£ m : F uerza in tern a | Á re a
tran sv ersal A
i
F ig u r a 4 .2 4
Esfuerzo norm al en
I F
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 4 .6 Esfuerzo y deform ación 123
Tensión
Figura 4.25
Fu e rzas externas
p a ra tensión y
Compresión
com presión.
L a s fu e rz as e x te rn a s so n re sp o n sa b le s d e p ro d u c ir esfuerzos, y ta m b ié n d e p ro d u c ir d e fo rm a
ción. L o s c am b io s d e te m p e ra tu ra p u e d e n ig u a lm e n te g e n e ra r d e fo rm a c io n es. L a defor-
m a rió n se d e fin e c o m o u n c a m b io d e l ta m a ñ o o fo r m a d e u n cuerpo. N in g ú n m a te ria l e s p e r
fe c ta m e n te rígido; d e a h í q u e c u a n d o se a p lic an fu erzas e x te rn a s a u n c u e rp o , é s te cam b ia d e
ta m a ñ o o d e fo rm a seg ú n la m a g n itu d y d ire c ció n d e e sta s fu e rz as.T o d o s h e m o s e stira d o u n a
b a n d a d e h u le y o b se rv a d o q u e su lo n g itu d cam b ia d e m a n e ra a p re cia b le b a jo u n a p e q u e ñ a
fu e rz a d e te n sió n .T o d o s los m a te ria les —acero , c o n c re to , m a d e ra y o tro s m a te ria le s e stru c
tu ra le s — se d e fo rm a n e n c ierta m ed id a b a jo la aplicación d e fu erzas, p e ro p o r lo g e n eral
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
124 Capítu lo 4 M ecán ica
F ig u r a 4 . 2 6
Deform ación especí
fica norm al en una
v a rilla .
4.6.3 L eyd eH o o k e
F = kx (4.25)
<r = E s . (4.26)
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 4 .6 Esfuerzo y deform ación 125
s - § ■ <4 -2 ? >
www.FreeLibros.me
126 Capítu lo 4 M ecán ica
F ig u r a 4 . 2 7
Un d iag ram a
esfuerzo-deform ación
específica Intervalo Intervalo plástico
característico. elástico
E JE M P L O 4 .6
Definición d el prob lem a
U n m o n o b lo q u e d e m o to r d e 200 kg c u elg a d e u n siste m a d e c a b le s c o m o se m u e s tra e n
la fig u ra 4.28. E n c u e n tr e el e s fu e rz o n o rm a l y d e fo rm a c ió n a x ia l e n los c a b le s A B y A C .
L o s c a b le s tie n e n 0 .7 m d e la rg o y u n d iá m e tro d e 4 m m ;s o n d e a c e ro , c o n u n m ó d u lo de
e la s tic id a d d e E 200 G P a.
D ia g ra m a
A s u m ire m o s q u e la p a rte e stá tic a d e l p ro b le m a y a fu e re s u e lta , p o r lo q u e n o e s n e c e sa rio
u n d ia g ra m a d e c u e rp o lib re d e to d o e l siste m a . S o n su fic ie n te s lo s d ia g ra m a s q u e m u e s
tr a n la se c c ió n tra n s v e rs a l d e lo s c a b le s y la s fu e rz a s in te rn a s c o rre s p o n d ie n te s (v é a se la
fig u ra 4.29).
Sup uesto s
1. L o s c a b le s tie n e n se c c ió n tra n s v e rs a l c ircu lar.
2. L o s c a b le s tie n e n e l m is m o m ó d u lo d e e la stic id a d .
3. E l e sfu e rz o e s u n ifo rm e e n los cables.
I*
F ig u r a 4 .2 8
M onobloque de mo
tor suspendido p ara
e l ejem plo 4 .6 .
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 4 .6 Esfuerzo y deform ación 127
D = 4 mm
¿ a b = l'AC = L = 0.7 m
F ig u r a 4 .2 9
AB“ AB
C ab les p a ra el
ejem plo 4 .6 .
P
<7 =
A
D e fo rm a c ió n axial:
PL
AE
C álcu los
E l á re a d e la se c c ió n tra n s v e rsa l d e lo s c a b le s es:
tt D 2
A =
7t(0.004 m );
= 1.2566 X 10“5 m 2.
P ab
2338 N
= 186.1 X 106 N /m 2 = 186.1 M P a
1.2566 X lC r5 m 2
P ac
a AC :
3052 N
= 242.9 X 106 N /m 2 = 242.9 M P a .
1.2566 X 10"5 m 2
L a d e fo rm a c ió n e n c a d a c a b le es:
PabL
8a b ~
AE
(2338 N )(0 .7 m '
= 6.51 X 10 4 m = 0.651 m m
(1 .2 5 6 6 x 10"5 n r ) ( 2 0 0 x 109 N /m 2)
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
128 C a p í tub 4 M ecán ica
P ac L
5 .4 C =
AE
___________(3 0 5 2 N )(0 .7 m )__________
= 8.50 X 10"4 m = 0.850 m m .
(1 .2 5 6 6 X 10"5 m 2)(2 0 0 X 109 N / n r
V erificación d e la solución
U n a fo rm a d e v e rific a r la v a lid e z d e lo s re s u lta d o s e s c o m p a r a r la s m a g n itu d e s re la tiv a s
d e l e s fu e rz o y la d e fo rm a c ió n e n c a d a cab le. L a fu e rz a in te rn a e n e l c a b le A C e s m a y o r
q u e e l e s fu e rz o n o rm a l e n e l c a b le A B . E n c o n se c u e n c ia , e l e sfu e rz o n o rm a l y la d e fo rm a
c ió n a x ial e n A C ta m b ié n d e b e n ser m a y o re s, p o rq u e los c a b le s g e o m é tric a y m a te ria l
m e n te so n idén tico s. N u e s tr o s c á lc u lo s m u e s tra n q u e é s te e s p re c is a m e n te e l caso.
C om entarios
L a s d e fo rm a c io n e s s o n p e q u e ñ a s , d e m e n o s d e u n m ilím e tro e n a m b o s cab les. P o sib le
m e n te n o s e ría n sig n ificativ as e n u n a a p lic a c ió n d e p o lip a sto p a ra m o to re s, y n o serían
p e rc e p tib le s a sim p le v ista. ¿ L o s e sfu e rz o s s o n e x ce siv o s? ¿ D e fo rm a n lo s c a b le s p lá stic a
m e n te ? P a ra re s p o n d e r e s ta s p re g u n ta s d e b e m o s s a b e r a lg o a c e rc a d e l e s fu e rz o a la
flu e n c ia d e l m a te ria l d e l c a b le y lo s e sfu e rz o s p a ra lo s c u a le s fu e ro n d is e ñ a d o s los cables.
¡P ra c tiq u e !
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 4 .7 Esfuerco d e diseñ o 129
ps = ^aUa (4 .2 8)
^ a d m isib le
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
130 Capítu lo 4 M ecán ica
A PLICA CIO N
D iseño d e un ten so r
L o s te n s o re s s o n s u je ta d o re s m e c á n ic o s e sp e c ia le s q u e fa c ilita n la c o n e x ió n e n tr e cables,
c a d e n a s o c u e rd a s. U n te n s o r b á sic o c o n siste e n u n c u e r p o c ilin d ric o d e lg a d o , e n ro s c a d o
e n c a d a e x tre m o p a ra a c e p ta r u n o jillo , u n g a n c h o u o tr o tip o d e c o m p o n e n te s d e s u je
c ió n . L a te n s ió n e n lo s c a b le s s u je to s a u n te n s o r se a ju s ta g ira n d o e l c u e r p o d e l m ism o.
L o s te n s o r e s s e d is e ñ a n d e m a n e ra q u e s e p u e d a n a p r e ta r o a flo ja r sin to r c e r lo s cab les. A l
ig u a l q u e los c a b le s c o n e c ta d o s a ello s, lo s te n s o re s d e b e n m a n te n e r lo s e sfu e rz o s a la te n
s ió n a lo s q u e e s tá n so m e tid o s. C o n sid e re u n o u tiliz a d o p a ra a ju s ta r la te n s ió n e n u n c ab le
q u e e sta b iliz a u n a to r r e d e c o m u n ic a c io n e s. D e u n a n á lisis a n te r io r se d e te r m in a q u e la
te n s ió n e n e l c a b le e s d e 25 kN . E l te n s o r b a jo c a rg a se m u e s tra e n la fig u ra 4.30(r/). S u
p o n g a m o s q u e , c o m o n u e v o in g e n ie ro , su p rim e r tra b a jo e s s e le c c io n a r u n te n s o r p a ra es-
Ojillo
25 kN 25 kN
C uerpo
(a)
P = 25kN - •25 kN
F ig u r a 4 . 3 0
Tensor b a jo c a rg a . (b)
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 4 .7 Esfuerzo d e diseñ o 131
D ia g ra m a
E n la fig u ra 4 .3 0 (6 ) se m u e s tra n las fu e rz a s in te rn a s y e x te rn a s q u e a c tú a n s o b re e l ojillo.
S up uesto s
1. E l e s fu e rz o e s u n ifo rm e e n e l ojillo.
2. E l e s fu e rz o e n e l o jillo e s s ó lo axial.
3. S ó lo c o n sid e re e l e s fu e rz o e n e l c u e r p o p rin c ip a l d e l o jillo , n o la s roscas.
(a)
P_
^ a d m isib le ^ (b )
F S = = ( c )
^ a d m isib le ^ a d m isib le
C álcu los
E n la te rc e r a e c u a c ió n d e te r m in a n te h e m o s u tiliz a d o e l e s fu e rz o d e flu e n c ia <ry c o m o e s
fu e rz o d e falla. E l e s fu e rz o d e flu e n c ia d e l a c e ro a i s i 4130 e s d e 760 M P a . E l o b je tiv o del
a n á lisis e s e n c o n tr a r e l d iá m e tro D re q u e rid o e n e l o jillo p a ra s o s te n e r la c a rg a a p licad a.
E x is te n tr e s c a n tid a d e s d e sc o n o c id a s: «"admisible'^ y D - Y a 9 u e n in g u n a d e las tre s e c u a c io
n e s d e te r m in a n te s e s d e p e n d ie n te , p o d e m o s c o m b in a rla s a lg e b ra ic a m e n te p a ra o b te n e r
e l d iá m e tro D . S u s titu y e n d o la e c u a c ió n (a ) e n la e c u a c ió n (b ) , y é s ta e n la e c u a c ió n (c)
o b te n e m o s:
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
132 C apítulo A M ecánica
Í4 P F S \m
V /
_ / 4 (2 5 x 103 N ) ( 2 .0 ) Yl/2
~ V ir ( 760 x 106 P a ) )
V e r if ic a c ió n d e la s o lu c ió n
N o s e e n c o n tr a r o n e rro re s . L a re s p u e s ta p a re c e ra z o n a b le c o n b a se e n n u e s tr o c o n o c i
m ie n to d e los te n s o re s y o tro s s u je ta d o re s m ecánicos.
C o m e n t a r io s
E l d iá m e tro m ín im o d e l o jillo q u e p u e d e s o s te n e r la c a rg a a p lic a d a c o n u n fa c to r d e s e g u
rid a d d e 2.0 e s 9.15 m m . E n u n id a d e s in g le sas e s te d iá m e tro es:
¡P r a c tiq u e !
Para los sigu ien tes problem as d e práctica, utilice e l p ro ced im ien to gen eral de:
1) d efin ición del problem a; 2) diagram a; 3) supu estos; 4 ) e cu a cio n es determ inan
tes; 5 ) cálculos; 6 ) verificación d e la so lu ció n , y 7) com entarios.
1. U n a v a rilla d e a lu m in io 6061-T 6 tie n e u n a sec c ió n tra n s v e rs a l c u a d ra d a q u e
m id e 0.25 in X 0.25 in. U tiliz a n d o e l e s fu e rz o d e flu e n c ia y e l e s fu e rz o d e
falla, e n c u e n tre la m á x im a te n s ió n q u e p u e d e s o s te n e r la v a rilla c o n u n fa c
to r d e s e g u rid a d d e 1.5. E l e s fu e rz o d e flu e n c ia d e l a lu m in io 6061-T 6 e s de
240 M P a .
R esp u esta : 6.45 kN.
2. U n a c o lu m n a d e c o n c re to c o n d iá m e tro d e 60 c m s o p o rta u n a p a rte d e l p a
so e le v a d o d e u n a a u to p is ta . U tiliz a n d o e l e s fu e rz o d e ru p tu r a c o m o e s fu e r
z o d e falla, ¿ c u á l e s la m á x im a fu e rz a d e c o m p re sió n q u e la c o lu m n a p u e d e
s o p o r ta r c o n u n fa c to r d e s e g u rid a d d e 1.25? U tilic e < t u = 40 M P a c o m o e s
fu e rz o d e r u p tu r a d e l c o n c re to .
R esp u esta : 9.05 M N.
3. U n a c o lu m n a d e sec c ió n tra n s v e rs a l re c ta n g u la r c o n s tru id a c o n m a d e r a de
a b e to se s o m e te a u n a c a rg a d e c o m p re sió n d e 6 M N . Si e l a n c h o d e la c o
lu m n a e s d e 12 c m . e n c u e n tre la p ro f u n d id a d r e q u e rid a p a ra s o s te n e r la
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Problem as 133
R EFER EN C IA S
B edford, A. y W. Fowler, Engineering Mechanics:Statics, 5a. ed., Prentice Hall, U p p er Saddle River,
N ueva Jersey, 2008.
B eer, F. P., E . R. Johnston, E . R. Eisenberg y D. M azurek, Vector Mechanics fo r Engineers: Statics,
8a. ed., M cGraw-Hill. Nueva York, 2007.
Johnston, E. R. y J.T. DeWolf, Mechanics o f Materials,4a.. ed., M cGraw-Hill, Nueva York, 2006.
H ibbeler, R . C., Engineering Mechanics: Statics, 1 la . ed., Prentice Hall, U p p e r Saddle River, Nueva
Jersey, 2007.
________ Mechanics o f Materials, 7a. ed., Prentice H all, U p p er Saddle River, Nueva Jersey, 2008.
PRO BLEM A S
Fuerzas
4.1 E n c u e n tre la fu e rz a re s u lta n te d e la s fu e rz as m o s tra d a s e n la fig u ra P4.1: a) u tiliz a n
d o la ley d e l p a ra le lo g ra m o , y b ) re so lv ie n d o la s fu e rz as e n su s c o m p o n e n te s x y y.
F ig u r a P 4 .1
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
134 Capitu lo 4 M ecán ica
F ig u r a P 4 .2
F ig u r a P 4 .3
http://librosysolucionarios.net
F ig u r a P 4 .4 250 lb f
www.FreeLibros.me
Problem as 135
F ig u r a P 4 .6
10 kN 6 kN
¿ / ir *
F ig u r a P 4 .7
4.8 U n a rc h iv e ro e s a r r a s tr a d o s o b re e l piso ru g o s o a v e lo c id a d c o n s ta n te , c o m o se
m u e s tra e n la fig u ra P4.8. E l c e n tr o d e m a sa d e l a rc h iv e ro se lo caliza e n G . D ib u je
un d ia g ra m a d e c u e rp o lib re d e l a rch iv ero .
F ig u r a P 4 .8
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
136 Capítulo 4 M ecánica
E quilibrio
4.9 U n a p a rtíc u la se s o m e te a tre s fu e rz as: F , = 3¡ + 5 j - 8 k N ; F2 = - 2 i - 3 j + 4 k N,
y F 3 = - i — 2 j + 5 k N. ¿ E s ta p a rtíc u la e s tá e n e q u ilib rio ? E xplícjuelo.
4.10 U n a p a rtíc u la se s o m e te a tre s fu erzas: F ¡ = 3i + a j — 7 k N ;F 2 = - 4 i - 2j + b k N,
y F 3 = ci - 6j + 4k N. E n c u e n tr e los v a lo re s d e lo s e s c a la re s a , b y c .d e m a n e ra q u e
la p a rtíc u la s e e n c u e n tre e n e q u ilib rio .
4.11 E n c u e n tr e la m a g n itu d d e la fu e rz a F y su d ire c c ió n # e n la fig u ra P 4 . l l , d e m a n e ra
q u e la p a rtíc u la P se e n c u e n tre e n e q u ilib rio .
F ig u ra P 4 . 1 1
600 N
F ig u r a P 4 .1 2
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Problem as 137
F ig u r a P 4 .1 3
F ig u r a P 4 .1 4
F ig u r a P 4 .1 5
F ig u r a P 4 .1 6
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
138 Capítulo 4 M ecánica
F ig u r a P 4 .1 7
F ig u r a P 4 .1 8
www.FreeLibros.me
Problem as 139
10 m ai
70 mm
F ig u r a P 4 .2 1
2M N
D = 12 cm
D = 18 cm
F ig u r a P 4 .2 2
= 6 cm
15 cm
D = 12 cm
http://librosysolucionarios.net F ig u r a P 4 .2 3
www.FreeLibros.me
140 C a p í tub 4 M ecán ica
f L Pdx
Jo A ( x ) E '
4.24 U n a p la ca c u a d r a d a d e tita n io ( E = 115 G P a ) d e 12 X 12 c m se s o m e te a fu erzas
n o rm a le s d e te n s ió n d e 15 kN y 20 k N e n lo s e x tre m o s s u p e rio r y d e re c h o , c o m o se
m u e s tra e n la fig u ra P4.24. E l e s p e s o r d e la p laca e s d e 5 m m y su s e x tre m o s in fe
rio r e iz q u ie rd o e s tá n fijos. E n c u e n tre la d e fo rm a c ió n e sp e c ífic a n o rm a l y la d e fo r
m a c ió n d e la p la ca e n la s d ire c c io n e s h o riz o n ta l y v ertical.
15 kN
í
cm
1 i9- C U I
L
1 ’/ / / / / / / / / / / / / / / / / / /
F ig u r a P 4 .2 4 k — 12 cm ---- H
4.25 S e e fe c tú a u n a p ru e b a te n s ió n s o b re u n e sp é c im e n d e a c e ro c o n u n d iá m e tro d e
8.0 m m y u n a lo n g itu d d e p ru e b a d e 6.0 cm . L o s d a to s se m u e s tra n e n la ta b la . G ra -
fiq u e e l d ia g ra m a e s fu e rz o -d e fo rm a c ió n e sp e c ífic a y e n c u e n tr e e l v a lo r a p ro x im a
d o d e l m ó d u lo d e e la s tic id a d d e l acero .
www.FreeLibros.me
Problem as 141
e(mm/mm) F ig u r a P 4 .2 6
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Circuitos eléctricos
5.1 INTRODUCCIÓN
O b je tiv o s
L a in g en iería e lé c tric a e s u n a d e las ra m a s m á s d iv e rsa s y b ie n e sta b le c id a s d e la
D esp ués d e le e r este
in gen iería. L o s in g e n ie ro s e lé c tric o s d is e ñ a n siste m a s y d isp o sitiv o s q u e u tilizan
c a p ítu lo , usted a p re n d e rá :
el p o d e r d e la e le c tric id a d p a ra re a liz a r una v a rie d a d d e tareas. É s ta e s u n a d e
• La re la c ió n entre c a rg a las fo rm a s m á s ú tile s d e la e n e rg ía e influye e n n u e stra v id a d ia ria d e m a n e ra
y co rrie n te . fu n d a m e n ta l. Sin e le c tric id a d n o e x istiría n d isp o sitiv o s q u e se h a n c o n v ertid o
• El co n ce p to de vo lta je . e n u n lu g a r c o m ú n , p e ro q u e s o n im p o rta n te s, c o m o los a u to m ó v ile s, a ero n av e s,
• El co n ce p to de resisten cia. c o m p u ta d o ra s, e lec tro d o m é stic o s, te lé fo n o s, te le v isió n , ra d io y la luz eléctrica.
L a s ra íc e s h istó ricas d e la e le c tric id a d se p u e d e n ra s tre a r e n n o ta b le s cien tífi
• C ó m o co m b in a r
resisten cias en serie
cos, in g e n ie ro s y técn ico s c o m o A le ss a n d ro V o lta (1745-1827), A n d ré A m p e re
y en p a ra le lo . (1775-1836). G e o rg O h m (1787-1854), M ic h a e l F a ra d a y (1791-1867), Jam e s J o u
le (1818-1889), H e in ric h H e rtz (1857-1894) y T h o m a s E d iso n (1847-1931). E stos
• C ó m o u tiliz a r la le y d e
O hm . científicos, e n tre o tro s, e sta b le c ie ro n las b a se s te ó ric a s y p rá c tic a s fu n d acio n ales
d e l fe n ó m e n o eléctrico . E s te c a p ítu lo a b o rd a u n a c a te g o ría d e la in g e n ie ría e léc
• C ó m o a n a liz a r circuito s
trica c o n o c id a c o m o circu ito eléctrico. E n casi to d o s los p la n es d e e s tu d io d e la
sim p les d e C D .
e sp e c ialid ad , e l análisis d e circuitos eléctricos e s u n o d e los p rim e ro s c u rso s q u e
• C ó m o u tiliz a r la s le y e s de
to m a e l e stu d ia n te . L o s p rin c ip io s tra ta d o s e n la te o ría básica d e e sto s circ u ito s
K irc h h o ff p a ra el a n á lisis
so n ta n im p o rta n te s, q u e in clu so e n la s e sp e c ia lid a d e s n o e lé c tric a s d e la in g e n ie
d e circuito s.
ría c o n frec u en c ia se o b lig a a to m a r c u a n d o m e n o s u n c u rso d e la m a te ria . C asi
to d a s la s ra m a s d e la in g e n ie ría e léc trica se b a sa n e se n c ia lm e n te e n la te o ría d e
circu ito s. L a ú nica m a te ria e n e s ta e sp e c ialid ad m á s fu n d a m e n ta l q u e la te o ría
d e circu ito s, e s la te o ría d e l c a m p o e lec tro m a g n é tic o , q u e tra ta d e la física d e los
c a m p o s y las o n d a s elec tro m ag n é tic as.
C o m o m a te ria d e la in g e n ie ría e lé c tric a , lo s circ u ito s e lé c tric o s se p u e d en
desg lo sar e n d o s á re a s g e n erale s: d e p o te n cia y d e señales. La p o te n cia se s u b d i
v id e a s u v e z e n tre s categ o rías: gen era ció n d e p o te n c ia , ca len ta m ien to e ilu m in a
c ió n , y m o to re s y generadores. D e m a n e ra sim ilar, la s se ñ a le s se d iv id e n e n tre s
s u b ca te g o ría s: com unicaciones, c o m p u ta d o ra s y controles e in stru m en ta ció n . E n
la fig u ra 5.1 se ilu stra d e m a n e ra e sq u e m á tic a e sta e stru c tu ra . L a p o te n cia tra ta
con siste m a s d ise ñ a d o s p a ra p ro p o rc io n a r e n e rg ía e lé c tric a a d iv e rso s d isp o siti
v o s m e cá n ic o s y eléctrico s. L a g e n e ra c ió n d e p o te n c ia se re fie re a la p ro d u c c ió n
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 5.1 Introducción 143
F ig u r a 5.1
Estructura tem ática de
los circuitos eléctricos.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
144 Capítu lo 5 Circuitos eléctricos
u n tu b o d e ra y o s c ató d ico s. E l m ic ro p ro c e s a d o r e n u n a c o m p u ta d o ra p u e d e in c lu ir el
e q u iv a le n te a m illo n e s d e tra n s is to re s in te rc o n e c ta d o s e n u n a so la ta b le ta (c h ip ) m á s p e
q u e ñ a q u e la u ñ a d e u n d e d o . L o s in g e n ie ro s e lé c tric o s u tiliz a n p rin c ip io s d e la te o ría d e
lo s c irc u ito s e lé c tric o s p a ra a n a liz a r y d is e ñ a r u n a a m p lia v a rie d a d d e sistem as. O b se rv e a
s u a lre d e d o r. ¿ C u á n to s d isp o sitiv o s c e rc a n o s v e q u e u tilic e n la e le c tric id a d p a ra o p e ra r?
P ro b a b le m e n te n o e s té le y e n d o e s te lib ro ilu m in á n d o s e c o n v elas, s in o c o n lá m p a ra s in
c a n d e s c e n te s o flu o re sc e n te s. L o m á s p ro b a b le e s q u e su h a b ita c ió n te n g a v a rio s c o n ta c
to s e lé c tric o s e n las p a re d e s q u e fa c ilite n la o p e ra c ió n d e d iv e rso s d isp o sitiv o s eléctrico s,
c o m o c o m p u ta d o ra s , a sp ira d o ra s , re lo je s, to s ta d o ra s , h o rn o s d e m ic ro o n d a s, etc. É s to s s o n
ta n d o m in a n te s, q u e lo s c o n s id e ra m o s c o m o u n h e c h o , p e ro n u e s tro m u n d o s e ría m u y d i
fe re n te sin ello s. A c u a lq u ie ra q u e h a n a c id o e n u n a n a c ió n in d u s tria liz a d a d u r a n te la s e
g u n d a m ita d d e l siglo x x le p a re c e ría a je n o y e x tra ñ o u n m u n d o sin te le v isió n , e sté re o ,
te lé fo n o s c e lu la re s y re p ro d u c to re s d e C D . L o s d isp o sitiv o s e lé c tric o s c a m b ia n c o n r a p i
d e z , im p u ls a d o s p o r la s ie m p re c re c ie n te n e c e s id a d d e m a y o r v e lo c id a d y m e n o r ta m a ñ o
y c o sto . E n u n c o rto p e rio d o se v io c ó m o m a c ro c o m p u ta d o ra s d e l ta m a ñ o d e u n a h a b ita
c ió n , c o n m ile s d e tu b o s d e v a cío q u e g e n e r a b a n c a lo r, e v o lu c io n a ro n a c o m p u ta d o ra s d e
e s c rito rio . L a s e g u n d a m ita d d e l sig lo X X ta m b ié n a te s tig u ó m e jo ra s d ra m á tic a s e n la s te
le co m u n ic a c io n e s, a u to m ó v ile s, e le c tró n ic a y a u to m a tiz a c ió n . L a p rim e ra d é c a d a d e l siglo
X X I e s tá d e v e la n d o a v a n c e s e n m in ia tu riz a c ió n y c o m b in a c ió n d e d iv e rs a s te cn o lo g ías
e le c tró n ic a s, e n p a rtic u la r e n c o m u n ic a c io n e s, e n tr e te n im ie n to y p ro d u c to s re la c io n a d o s
c o n In te rn e t.
T o d o s lo s d isp o sitiv o s e lé c tric o s tie n e n c irc u ito s d e u n tip o o d e o tro , y e l in g e n ie ro
d e b e c o n o c e r c ó m o d is e ñ a rlo s p a ra e fe c tu a r fu n c io n e s e lé c tric a s esp ecíficas. E n la s figu
ra s 5.2 y 5.3 se m u e s tra n a lg u n o s e je m p lo s c o m u n e s d e d isp o sitiv o s c o n c irc u ito s e lé c tri
cos. A n te s d e p ro c e d e r c o n u n e s tu d io m á s a v a n z a d o e n e l a n á lisis d e e s te te m a y d e o tro s
c u rs o s d e in g e n ie ría e lé c tric a , lo s e s tu d ia n te s d e b e n a p r e n d e r los p rin c ip io s fu n d a m e n ta
le s d e e s o s circu ito s.
F ig u r a 5 .2
Un sistem a de posi-
cionam iento global
(GPS, p o r sus sig las en
inglés), que contiene
circuitos eléctricos en
m iniatura, a yu d a a
los conductores a e n
con trar su cam ino.
(Fotografía cortesía
d e G a rm in Internatio
nal, O la th e , KS.)
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 5 .1 Introducción 145
Figura 5.3
En futuras m isiones
e sp acia le s, un na-
no exp lo rad o r p a ra
superficies p lan eta
ria s funcio nará con
circuitos eléctricos m i
n iatu ra . (Im agen co r
tesía de la NASA.)
Éxito profesional
C o n se rv e lo s m a teria les d e s u s cu rso s
A lg u n a s v e ce s lo s e s tu d ia n te s d e in g e n ie ría se p re g u n ta n : “ ¿ C u á n to s d e los m a
te ria le s d e m is c u rs o s d e in g e n ie ría d e b o m a n te n e r d e s p u é s d e te rm in a rlo s , o
d e s p u é s d e g ra d u a rm e ? ¿ D e b o v e n d e r m is lib ro s d e te x to n u e v a m e n te a la li
b re ría ? ¿ D e b o d e s e c h a r m is n o ta s d e c la se , e x á m e n e s e in fo rm e s d e la b o ra to rio ?
¿ N e c e s ita ré e s to s m a te ria le s d e s p u é s d e g ra d u a rm e ? ” E l p la n d e e s tu d io s de
in g e n ie ría e s u n c a m in o a c a d é m ic o d e s a fia n te . P a ra c u a n d o se g ra d ú e , h a b rá
d e d ic a d o m u c h o tie m p o y e n e rg ía , y g a s ta d o m u c h o d in e ro , b u s c a n d o o b te n e r su
g ra d o e n in g e n ie ría . N o re s te im p o r ta n c ia a e s te g ra n c o m p ro m is o v e n d ie n d o
su s lib ro s p o r u n a s c u a n ta s m o n e d a s . A l te r m in a r c a d a c u rso , c o n s e rv e su s lib ro s
y o tr o s m a te ria le s p a ra re fe re n c ia e n su s fu tu r o s c u rs o s d e la c a r r e r a . É s to s se
c o n s tru y e n u n o s o b re e l o tr o , p o r lo q u e lo m á s p ro b a b le e s q u e n e c e site e sto s
re c u rs o s p a ra a y u d a rs e a a p r e n d e r su n u e v o m a te ria l. N u n c a v e n d a su s te x to s d e
n u e v o a la lib re ría s ó lo p o rq u e n o tie n e d in e ro . É s to s s o n u n a fu e n te d e in fo r
m a c ió n , la c o lu m n a v e rte b ra l d e su tr a b a jo e n lo s c u rs o s d e in g e n ie ría . ¿ N e c e s i
ta r á su s lib ro s d e s p u é s d e g ra d u a rs e c u a n d o h a y a a s e g u ra d o u n e m p le o c o m o
in g e n ie ro ? D e p e n d ie n d o d e la n a tu ra le z a d e s u p o sic ió n e n la e s p e c ia lid a d y d e
la c o m p a ñ ía p a ra la q u e tra b a je , s u s lib ro s d e te x to p o d ría n s e r u n re c u rs o v a lio
so, e n p a rtic u la r e n e l d is e ñ o y a n á lisis d e in g e n ie ría . Ya q u e n o s a b e c o n e x a c ti
tu d e n q u é tip o d e a c tiv id a d e s se v e rá e n v u e lto d e s p u é s d e su g ra d u a c ió n ,
c o n s e rv e su s lib ro s d e tex to .
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
146 Capítu lo 5 Circuitos eléctricos
A l fin a l d e c a d a c u rs o o rg a n ic e s u s n o ta s d e clases, in fo rm e s d e la b o r a to
rio , p ro b le m a s d e ta re a , e x á m e n e s y o tr o s m a te ria le s e n u n a c a r p e ta d e tr e s a n i
llos. E tiq u é te la c o n e l n o m b re y n ú m e ro d e l cu rso . D iv íd a la e n s e c c io n e s c o n
d iv is o re s y c e ja s ro tu la d a s. P ro b a b le m e n te n e c e site u n a s e c c ió n p a r a n o ta s d e
c la se , p ro b le m a s d e ta re a , e x á m e n e s , c u e s tio n a rio s e in fo rm e s d e la b o ra to rio .
D e p e n d ie n d o d e la n a tu r a le z a d e l c u rso , p u e d e r e q u e r ir o tr a s seccio n es. A d e m á s
d e su s c u rs o s d e in g e n ie r ía ,e s p ro b a b le q u e d e b a c o n s e rv a r m a te ria le s d e a s ig
n a tu r a s té c n ic a s c o m p le m e n ta ria s , c o m o física, q u ím ic a y m a te m á tic a s. C o n s e r
v a r lo s m a te ria le s d e los c u rs o s lo a y u d a r á c o m o e s tu d ia n te y c o m o p ra c tic a n te
d e la in g e n ie ría .
5 .2 C A R G A Y C O R R IE N T E E L É C T R IC A
F F
+ ► -« -
(a )
Figura 5.4
a) Las c a rg a s opues
tas se a tra e n , y b) las
c a rg a s del mismo
signo se repelen.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 5 .2 C a rg a y corriente eléctrica 147
AL
I prom (5.1)
Ai
i = f • (5-2)
D e b e h a c e rs e n o ta r q u e e l s ím b o lo I se re s e rv a p o r lo c o m ú n p a ra la c o rrie n te d ire c ta
(C D ), m ie n tra s q u e e l s ím b o lo i se u tiliz a p o r lo g e n e ra l p a ra la c o rrie n te a lte rn a ( C A ) u
o tr o tip o d e c o rrie n te s q u e c a m b ia n c o n e l tiem p o .
www.FreeLibros.me
148 Capítu lo 5 Circuitos eléctricos
(b)
Figura 5.6
(c) <d)
Tipos comunes de co
rrientes eléctricas:
a) corriente directa
(C D ); b) con iente a lte r
na (C A ); c) corriente
directa pulsante; d) c o
rriente exp o nen cial, y
e) corriente d e diente m i
de sierra. (e)
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 5 .2 C a rg a y corriente eléctrica 149
E JE M P L O 5 .1
A l d e sa c tiv a r u n c irc u ito e lé c tric o , la c o rrie n te e n un d isp o sitiv o c a m b ia e x p o n e n c ia lm e n
te c o n e l tie m p o d e a c u e rd o c o n la fu n ció n :
i ( í ) = 5 e~kl A
S o lu c ió n
L a c o rrie n te d ism in u y e e x p o n e n c ia lm e n te d e a c u e r d o c o n la relació n :
i( t) = 5 e~" A
•_ é l
1 d t'
M u ltip lic a n d o a m b o s la d o s d e e s ta e c u a c ió n p o r dt e in te g ra n d o , o b te n e m o s:
Í d q = í i( t) d t = 5 f e 71 d t
Jql JO Jo
D e ah í que:
5 e _2í 5(e~2 -
(¡2 ~ <l\ =
0 -2
= 2.16 C.
¿(0) = 5 e - 2<°> = 5 e°
= 5 A.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
150 C a p ítu lo 5 Circuitos eléctricos
A P L IC A C IO N
i { t ) = ¿„(1 - e -f/r'
TABLA 5.1
t(s) t/r n m
0 1 o
T 0 .3 6 8 0 .6 3 2 ¡o
2 T 0 .1 3 5 0 .8 6 5 ¡o
3 r 0 .0 5 0 0 .9 5 0 ¡o
4 r 0 .0 1 8 3 0 . 9 8 1 7 /0
5r 0 .0 0 6 7 4 0 .9 9 3 2 6 ¡o
oo 0 ¡o
F ig u r a 5 .7
Después de cinco
constantes de tiempo,
la corriente p rá c tic a
mente ha a lca n za d o
un v a lo r estable.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 5 .3 V oltaje 151
¡Practique!
1. ¿ C u á n to s e le c tro n e s re p re s e n ta u n a c a rg a d e 1 /nC? ¿ Y d e 5 0 pC ?
R esp u esta : 6.242 X 1 0 " , 3.121 X 10s.
2. U n a c a rg a q u e se m u e v e a tra v é s d e u n c o n d u c to r e s tá d a d a p o r la relació n :
q ( t ) = q0 ln (r + 1} + 2 r2 C
d o n d e qo e s u n a c o n s ta n te . E n c u e n tr e la c o rrie n te e n t = 0 y t = 2 s.
R espuesta: q0 A , (qo/3 + 8 ) A.
3. L a c o rrie n te e n u n d isp o sitiv o v a ría c o n e l tie m p o d e a c u e rd o c o n la fu n
ción:
¿ (r) = (1 + 2 e~5') A .
5.3 VOLTAJE
E n a u s e n c ia d e u n a fu e rz a d e c o n tro l, la s c arg as e lé c tric a s e n u n c o n d u c to r tie n d e n a
m o v e rse d e m a n e ra a le a to ria . Si d e s e a m o s q u e lo h a g a n d e m a n e ra u n ifo rm e e n u n a so la
d ire c c ió n p a ra q u e c o n s titu y a n u n a c o rrie n te e lé c tric a , d e b e m o s a p lic a rle s u n a fu e rz a e x
te rn a lla m a d a fu e rz a e le c tro m o triz (fe m ). Y a q u e e s ta fu e rz a p ro v o c a u n m o v im ie n to d e
c a rg a s a lo la rg o d e l c o n d u c to r, e fe c tú a tra b a jo s o b re ellas. P o r lo c o m ú n , a la fu e rz a e lec
tro m o triz s e le d e n o m in a v o lta je P o r ta n to , d e fin im o s voltaje c o m o e l tra b a jo rea liza d o
p a r a m o v e r u n a carga d e u n c o u lo m b . L a u n id a d d e v o lta je e s e l v o lt (V ), n o m b ra d o a s í e n
h o n o r d e l físico ita lia n o A le s s a n d ro V o lta, q u ie n in v e n tó la p ila v o lta ic a . Ya q u e e l v o lta je
se d e fin e c o m o e l tra b a jo re a liz a d o p a ra m o v e r u n a c a rg a u n ita ria , u n v o lt se d e fin e c o m o
1 V = 1 J/C . E l v o lta je in sta n tá n e o v se e x p re s a c o m o u n a d e riv a d a ,
dw
v = —
dq
d o n d e w e s e l tra b a jo m e d id o e n jo u le s ( J ). T a m b ié n se p u e d e u tiliz a r e l s ím b o lo V p a ra el
v o lta je . N o lo c o n fu n d a c o n e l n ú m e ro r o m a n o V, q u e re p re s e n ta la u n id a d lla m a d a v o lt.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
152 C a p ítu lo 5 Circuitos eléctricos
F ig u r a 5 .8
Fuentes comunes de
voltaje: a) p ila seca
d e 1 .5 volts; b) pila
seca d e 9 volts; c) b a
tería autom otriz de 6
o 1 2 volts, y d) con
tacto d e p ared nor
mal de 1 1 0 V C A .
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 5 .3 V oltaje 153
d w = V dq (5 .4 )
P = V I. (5 .6 )
/ - P = IV
I / F ig u r a 5 .9
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
154 C a p ítu lo 5 Circuitos eléctricos
¡Practique!
1. U n e le m e n to d e c irc u ito a b s o rb e 2 W d e p o te n c ia d e b id o a l p a so d e u n a c o
rrie n te e s ta b le d e 250 m A . ¿ C u á l e s e l v o lta je e n lo s e x tre m o s d e l e le m e n to ?
R e s p u e s t a : 8 V.
2. L a s re s iste n c ia s s o n d is p o sitiv o s q u e a b s o r b e n e n e rg ía e lé c tric a . Si u n a c o
rr ie n te e s ta b le d e 500 m A p a sa a tra v é s d e u n a re siste n c ia c o n u n v o lta je de
6 V e n su s e x tre m o s , ¿ c u á n ta p o te n c ia d e b e a b s o r b e r la re s iste n c ia ? ¿ Q u é
su c e d e c o n e s ta e n e rg ía a b s o r b id a ? ¿ Q u é c a m b io físico m u e s tra la re s iste n
c ia a l a b s o r b e r e s ta e n e rg ía ?
R e s p u e s t a : 3 W. L a e n e rg ía se tra n s fo rm a e n c a lo r, q u e h a ce a u m e n ta r la te m
p e r a tu r a d e la re siste n c ia.
3. La lá m p a ra d e 12 V d e u n a u to m ó v il tie n e u n a p o te n c ia n o m in a l d e 4 0 W.
¿ C u á l e s la c a rg a to ta l q u e fluye a tra v é s d e l fila m e n to d e la lá m p a ra e n
1 m in u to ? ¿ C u á n to s e le c tro n e s re p re s e n ta ?
R e s p u e s t a : 200 C, 1.248 x 1021.
4. U n ra d io d e b a te r ía s re q u ie re u n a c o rrie n te d e 200 m A a 12 V. E n c u e n tre la
p o te n c ia re q u e rid a p a ra a c c io n a r e l ra d io y la e n e r g ía c o n su m id a e n 2 h o ra s
d e o p e ra c ió n .
R e s p u e s t a : 2.4 W , 17.3 kJ.
5. P id a p re s ta d o u n v o ltím e tr o a su in s tru c to r o a l d e p a r ta m e n to d e in g e n ie ría
e lé c tric a d e su e sc u e la . M id a el v o lta je e n lo s e x tre m o s d e u n a p ila sec a d e
1.5 V y d e u n a d e 9 V. ¿ C u á le s s o n las le c tu ra s d e v o lta je ?
5 . 4 RESISTENCIA
www.FreeLibros.me
Sección 5 .4 Resistencia 155
v V \ A
(a)
F ig u r a 5 .1 0
Resistencia, a) Sím bo
lo esquem ático, y
(b) b) resistencia real.
F ig u r a 5 .1 1
Selección d e resisten
cia s p a ra d iversas
ap lica cio n e s. (Las re
sistencias p a ra la fo
tografía son cortesía
de O h m ite M a n u fa c
turing C o ., S ko kie, IL.)
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
156 C a p ítu lo 5 Circuitos eléctricos
La u n id a d p a ra la re siste n c ia e lé c tric a e s e l o h m ( f l) , e n h o n o r d e G e o rg O h m , a
q u ie n se a c re d ita la fo rm u la c ió n d e la re la c ió n e n tr e c o rrie n te , v o lta je y re siste n c ia con
b a se e n e x p e rim e n to s re a liz a d o s e n 1826. U n a re siste n c ia c o n u n v a lo r m uy p e q u e ñ o d e r e
siste n c ia tie n e u n b a jo v a lo r e n o h m s, m ie n tra s q u e a q u e lla c o n u n v a lo r m u y a lto d e
re siste n c ia tie n e u n a lto v a lo r e n o h m s. Ya q u e se n e c e sita n re siste n c ias d e d iv e rsas m a g n i
tu d e s e n a p lic a c io n e s e sp e c ífic as d e c ircu ito s, é sta s se fa b ric a n e n u n a a m p lia g a m a d e v a
lo re s e n o h m s. P o r e je m p lo , a lg u n o s fa b ric a n te s su m in is tra n re siste n c ia s d e c a rb ó n e n la
g a m a d e 2.2 Cl a 1 M il. E x is te n a lg u n as d e p re c isió n c o n re siste n c ias m uy p e q u e ñ a s , c o m o
d e 0.008 O . E s in te re s a n te n o ta r q u e 0.008 f l e s a p ro x im a d a m e n te la m ism a re siste n c ia q u e
la d e un a la m b re d e c o b re c a lib re 12 d e 1.5 m d e lo n g itu d , e l ta m a ñ o d e c ab le q u e se u tili
z a c o m ú n m e n te e n lo s s iste m a s e lé c tric o s d o m é stico s. E l v a lo r d e la m a y o ría d e la s re sis
te n c ia s e s fijo, p e ro a lg u n a s s o n a ju sta b le s p o r m e d io d e u n c o n ta c to e léc trico d e sliz a n te o
ro ta tiv o . A e ste tip o d e re siste n c ia a ju s ta b le se le c o n o c e c o m o p o t e n c i ó m e t r o o r e o s t a t o .
C o n fre c u e n c ia , e n e l a n á lisis d e c irc u ito s e s n e c e s a rio d e te r m in a r la re siste n c ia t o t a l
o e q u i v a l e n t e d e d o s o m á s re s iste n c ia s c o n e c ta d a s e n tr e sí. E x is te n d o s fo rm a s e n la s q u e
se p u e d e n c o n e c ta r lo s e le m e n to s d e c ircu ito s. Si se c o n e c ta n e x t r e m o a e x t r e m o , se dice
q u e e stá n c o n e c ta d o s e n serie. Si se c o n e c ta n e n t r e e x t r e m o s , se d ic e q u e e s tá n c o n e c ta d o s
en paralelo. E n la fig u ra 5.12 se m u e s tra n d e fo rm a e s q u e m á tic a tr e s re s iste n c ia s c o n e c ta
d a s e n s e rie y tre s re siste n c ia s c o n e c ta d a s e n p a ra le lo . L a re s iste n c ia to ta l R , d e la s re sis
te n c ia s c o n e c ta d a s e n serie e s s im p le m e n te la s u m a a ritm é tic a d e l v a lo r d e c a d a u n a d e
ellas. P o r ta n to :
R¡ = R i + R 2 + R $ + + Rn (e n s e rie (5.7)
1
+ + e n p a ra le lo ) (5.8)
R, R jv
Ri
R2
AV
F ig u r a 5 .1 2
Resistencias co n ec Ri
tadas a ) en serie, vW
y b) en p ara lelo . (b )
www.FreeLibros.me
Sección 5 .4 Resistencia 157
E JE M P L O 5 .2
E n c u e n tr e la re s iste n c ia to ta l p a ra e l c irc u ito d e re siste n c ia s m o s tra d o e n la fig u ra 5.13.
S o lu c ió n
L a c o n fig u ra c ió n d e re siste n c ia s e n la fig u ra 5.13 e s u n a c o m b in a c ió n se rie -p a ra le lo . L as
re siste n c ia s d e 1 k í l , 500 Ü y 2 0 k í l e s tá n c o n e c ta d a s e n p a ra le lo , y la d e 200 a e stá c o n e c
ta d a e n s e rie c o n e l c o n ju n to d e re siste n c ia s e n p a ra le lo . P a ra e n c o n tr a r la re siste n c ia to ta l,
p rim e ro d e b e m o s d e te r m in a r la re siste n c ia e q u iv a le n te p a ra la s tr e s re siste n c ia s c o n e c ta
d a s e n p a ra le lo c o n la e c u a c ió n (5.8). D e s p u é s su m a m o s la re siste n c ia e q u iv a le n te a la d e
2 0 0 H a p a rtir d e la e c u a c ió n (5.7). L e d a m o s a las re siste n c ias los n o m b re s d e v ariab les:
Rx = 1 k ü , R 2 = 5 0 0 O , R s = 2 0 k í l y R 4 = 200 Cí
_L = _L _L J_
Rp Rx R2 R$
+ .. = 3.050 X K T 3 Í T 1
ío o o n 500 a 20,000 a
P o r ta n to ,
A h o r a s u m a m o s R P a R 4 e n s e r ie p a ra o b te n e r la re s iste n c ia to ta l R,:
R; = R p + R 4
1 kfi
F ig u r a 5 .1 3
C ircuito de resis
tencias p a ra el
ejem plo 5 .2 .
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
158 C a p ítu lo 5 Circuitos eléctricos
¡P r a c t iq u e !
1. ¿ C u á l e s la re s iste n c ia to ta l d e c in co re siste n c ia s, c a d a u n a ig u a l a R H . si se
c o n e c ta n e n s e rie ? ¿ Y si se c o n e c ta n e n p a ra le lo ?
R esp u esta : 5 R Í1 e n s e rie ; R /5 Í2 e n p a ralelo .
2. C o n sid e re d o s re s iste n c ia s c o n e c ta d a s e n p a ra le lo . L a re siste n c ia R \ e s m uy
g ra n d e y la re siste n c ia R¿ e s m u y p e q u e ñ a . ¿ C u á l e s e l v a lo r a p ro x im a d o d e
la re s iste n c ia to ta l?
R esp u esta : Ry.
3. E n c u e n tre la re siste n c ia to ta l d e l c irc u ito d e re s iste n c ia s m o s tra d o e n la si
g u ie n te figura.
R esp u esta : 59.5 Í2.
100 k íí
20 k.Q
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 5 .5 Ley de O hm 159
5 .5 L E Y D E OHM
V oc I (5 .9 )
V = R I. (5.10)
L a ley d e O h m . d a d a p o r la e c u a c ió n (5 .1 0 ), e s u n a d e la s le y es m á s sim p le s p e ro m á s im
p o r ta n te s d e la te o ría d e lo s c irc u ito s e léctrico s. Ya q u e la u n id a d d e v o lta je e s e l v o lt (V )
y la u n id a d d e c o rrie n te e s e l a m p e re (A ), u n a re siste n c ia d e u n o h m ( f l ) se d e fin e c o m o
1 Í1 = 1 V /A . D e a h í q u e u n a re s iste n c ia d e 1 í ! q u e lle v a u n a c o rrie n te d e 1 A te n d r á un
v o lta je e n su s e x tre m o s d e 1 V. A d ife re n c ia d e la ley d e la g ra v ita c ió n u n iv e rsa l o la s leyes
d e l m o v im ie n to d e N e w to n , la d e O h m n o e s u n a ley fu n d a m e n ta l d e la n a tu ra le z a , sin o
u n a re la c ió n e m p íric a (e x p e rim e n ta l) v á lid a só lo p a ra c ie r to s m a te ria le s. L a s p ro p ie d a d e s
e lé c tric a s d e la m a y o ría d e lo s m a te ria le s e s ta l q u e la ra z ó n d e v o lta je a c o rrie n te e s u n a
c o n s ta n te y, s e g ú n la ley d e O h m . e s a c o n s ta n te e s lare s iste n c ia d e l m a te ria l. L a ley d e
O h m se a p lic a a a la m b re s y o tro s c o n d u c to re s m e tá lic o s y, d e s d e lu eg o , a re siste n c ias. L a
fig u ra 5.14 ilu stra u n a re siste n c ia q u e m u e s tra la re la c ió n e n tre e l v o lta je V , la c o rrie n te I
y la re s iste n c ia R .
U n a resisten cia a b s o rb e e n erg ía e léctrica. C u a n d o la c o rrie n te fluye a tra v é s d e ella, la
e n e rg ía e léc trica a b so rb id a se tra n sfo rm a e n e n e rg ía té rm ic a (c a lo r), la c u al e s tra n sfe rid a a
los a lre d e d o re s. A la ra z ó n a la c u al la e n e rg ía e léc trica a b so rb id a se tra n sfo rm a e n c a lo r se le
llam a disipación d e potencia. T o d o s los e le m e n to s resistiv o s d e los circu ito s d is ip a n e n erg ía
vW o
— V— Figura 5.14
V = RI Ley d e O h m .
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
160 Capítu lo 5 Circuitos eléctricos
P = V I. (5.11)
S u s titu y e n d o la le y d e O h m V = R l e n la e c u a c ió n (5.11) o b te n e m o s:
P = i 2r . (5.12)
S e p u e d e c o n se g u ir u n a s e g u n d a re la c ió n p a ra la d is ip a c ió n d e p o te n c ia s u s titu y e n d o la
le y d e O h m e n la fo rm a I = V IR e n la e c u a c ió n (5 .1 1 ), q u e p ro d u c e :
(5.13)
L a s e c u a c io n e s (5 .1 2 ) y (5 .1 3 ) so n ú tile s p a ra e n c o n tr a r la d is ip a c ió n d e p o te n c ia d e l e le
m e n to re sistiv o d e u n c irc u ito c u a n d o se c o n o c e n la re s iste n c ia y la c o rrie n te o e l v o ltaje.
APLICACION
* - !
24 V
= 30 ü .
0.800 A
F ig u r a 5 .1 5
Resistencia de
potencia.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 5 .5 Leyd eO h m 161
L a p o te n c ia a b s o rb id a p o r la re siste n c ia se p u e d e e n c o n tr a r c o n las e c u a c io n e s (5 .1 2 ) o
(5.13). C a lc u lé m o sla u tiliz a n d o a m b a s e c u a c io n e s p a ra v e rific a r q u e o b te n e m o s e l m ism o
re s u lta d o . C o n la e c u a c ió n (5.12) te n em o s:
P = I 2R
= (0 .8 0 0 A ) 2( 3 0 í l ) = 19.2 W .
C o n la e c u a c ió n (5 .1 3 ) te n em o s:
(2 4 V )2
= 19.2 W .
30 n
D e a h í q u e n e c e s ite m o s u n a re s iste n c ia d e p o te n c ia c o n u n v a lo r d e 30 f i q u e d e b e
s e r c a p a z d e d is ip a r 19.2 W d e p o te n c ia . R e s u lta q u e 30 Cl e s u n v a lo r c o m ú n p a ra la s re
siste n c ia s d e p o te n c ia d e m u c h o s p ro v e e d o re s , p e ro ¿ p o d e m o s c o m p ra r u n a re siste n c ia
c o n u n v a lo r n o m in a l d e p o te n c ia d e 19.2 W ? S ólo e x is te n re siste n c ia s e n c ie rto s ta m a ñ o s
y p o r ta n to s ó lo e n c ie rto s v a lo re s n o m in a le s d e p o te n c ia . U n p ro v e e d o r tie n e re siste n c ia s
d e p o te n c ia c o n v a lo re s n o m in a le s d e 5 ,1 0 ,1 5 y 25 W. E l d e 15 W e s m u y b a jo , p o r lo q u e
e le g im o s u n a re siste n c ia d e 25 W a u n q u e m a n e je m á s p o te n c ia q u e la d e l v a lo r d e d iseñ o .
L o s 5.8 W a d ic io n a le s se p u e d e n c o n s id e ra r c o m o u n “ fa c to r d e s e g u rid a d ” p a ra la re sis
te n c ia .
4. D o s re s is te n c ia s d e 75 í i c o n e c ta d a s e n p a ra le lo d is ip a n 2 .5 W c a d a una.
¿ C u á l e s e l v o lta je e n s u s e x tr e m o s ? ¿ C u á l e s la c o r r ie n te e n c a d a re sis
te n c ia ?
R esp u esta : 13.7 V, 183 m A .
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
162 Capítu lo 5 Circuitos eléctricos
5 .6 C IR C U ITO S DE CD SIM P L E S
Interruptor
C o n d u c to r-----
L ám para
Pila seca
F ig u ra 5 . 1 6
3V - = L ám para
Lám p ara común.
a) Dispositivo re a l;
b) d ia g ra m a esque
mático. (b)
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 5 .6 Circuitos d e C D sim ples 163
B atería
R esistencia
Interruptor
C apacitor
Inductor
L ám para F ig u r a 5 .1 7
Elem entos comunes
de circuito y sus sím
bolos esquem áticos.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
164 Capítu lo 5 Circuitos eléctricos
F ig u r a 5 .1 8
Sím bolos esquem áti
co s p a ra : a) fuente
V © 'Ó
independiente de
voltaje, y ¿>) fuente
independiente de
corriente. (a) (b)
E JE M P L O 5 .3
Definición d el prob lem a
E l c irc u ito d e C D q u e s e m u e s tra e n la fig u ra 5 .1 9 c o n siste e n u n a fu e n te in d e p e n d ie n te d e
v o lta je d e 10 V c o n e c ta d a a d o s re siste n c ias e n serie. E n c u e n tre : a ) la c o rrie n te ; b ) e l v o lta
j e e n los e x tre m o s d e c a d a re s iste n c ia , y c ) la p o te n c ia d is ip a d a p o r c a d a re siste n c ia.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 5 .6 Circuitos d e C D sim ples 165
R i = 25 a
©
10 V I i
F ig u r a 5 .1 9
R i = 75 a
C ircuito de C D p a ra
el ejem plo 5 .3 .
D ia g ra m a
E l d ia g ra m a p a ra e s te p ro b le m a s e e s q u e m a tiz a e n la fig u ra 5.19.
Su p uesto s
1. L a f u e n te d e v o lta je e s ideal.
2. L a re siste n c ia d e los c a b le s d e c o n e x ió n e s d e sp re c ia b le .
3. E l v a lo r d e las re siste n c ia s e s c o n sta n te .
R¡ = R \ + R 2
V = IR
P = I 2R
Cálculos
a ) T o d o s lo s e le m e n to s d e e s te c irc u ito sim p le d e C D , fu e n te d e v o lta je y re s iste n c ia s e s
tá n c o n e c ta d o s e n s e rie , p o r lo q u e la c o rrie n te a tr a v é s d e e llo s e s la m ism a. L a re s is te n
c ia to ta l se e n c u e n tra s u m a n d o lo s v a lo re s d e c a d a re s iste n c ia y u tiliz a n d o d e s p u é s la ley-
d e O h m p a ra c a lc u la r la c o rrie n te . L a re s iste n c ia to ta l es:
R¡ = R i + R 2
= 25 n + 75 n = 100 n
E n re a lid a d h e m o s c o m b in a d o d o s re siste n c ia s e n u n a so la re siste n c ia e q u iv a le n te . E l v o l
ta je e n los e x tre m o s d e e s ta re s iste n c ia e q u iv a le n te e s 10 V. L a c o rrie n te se d e te r m in a u ti
liz a n d o la ley d e O hm :
V_
I = —
R<
10 V
= 0.1 A = 100 m A
100 n
VJ = I R ,
= (0.1 A ) ( 2 5 f t ) = 2.5 V
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
166 Capítu lo 5 Circuitos eléctricos
V2 = i r 2
= (0 .1 A ) ( 7 5 n ) = 7 .5 V .
c ) L a p o te n c ia d is ip a d a c o m o c a lo r p o r c a d a re siste n c ia es:
P\ =
= (0.1 A )2(2 5 S I) = 0.25 W
P2 = I 2R 2
= (0.1 A )2(7 5 a ) = 0.75 W .
V erificación d e ia solución
D e s p u é s d e u n a c u id a d o s a re v isió n d e n u e s tra so lu c ió n , n o se e n c o n tr a r o n e rro re s.
C om entarios
Se o b s e rv a q u e la s re s iste n c ia s R^ y R 2 d is ip a n ta n to la s m ism a s fra c c io n e s d e la p o te n c ia
to ta l c o m o su s fra c c io n e s d e la re s iste n c ia to ta l: 25 p o r c ie n to y 75 p o r c ie n to , re sp e c tiv a
m e n te . O b s e rv e ta m b ié n q u e la s u m a d e lo s v o lta je s e n los e x tre m o s d e la s re s iste n c ia s es
ig u a l a l v o lta je d e la fu e n te in d e p e n d ie n te d e v o lta je , y q u e e l v o lta je e n lo s e x tre m o s d e
c a d a re s iste n c ia e s p ro p o rc io n a l a su v a lo r d e re siste n c ia . A e s te tip o d e c irc u ito d e re sis
te n c ia s s e le c o n o c e c o m o d iv is o r d e v o lta je, p o rq u e d iv id e e l v o lta je to ta l e n d o s o m ás
v o lta je s específicos.
E JE M P L O 5 .4
Definición d el prob lem a
E l c irc u ito d e C D m o s tra d o e n la fig u ra 5.20 c o n siste e n u n a fu e n te in d e p e n d ie n te d e c o
rr ie n te d e 200 m A c o n e c ta d a a d o s re s iste n c ia s e n p a ra le lo . E n c u e n tr e e l v o lta je e n lo s e x
tre m o s d e la s re s iste n c ia s y la c o rrie n te e n c a d a u n a d e ellas.
D ia g ra m a
E l d ia g ra m a p a ra e s te p ro b le m a s e m u e s tra e n la fig u ra 5.20.
Supuestos
1. L a fu e n te d e c o rrie n te e s id eal.
2. L a re siste n c ia d e lo s c a b le s d e c o n e x ió n e s d e sp re c ia b le .
3. L o s v a lo re s d e las re s iste n c ia s s o n c o n sta n te s.
200 m A
F ig u r a 5 . 2 0
C ircu ito d e C D p a ra
el ejem plo 5 .4 .
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 5 .6 Circuitos d e C D sim ples 167
— = — —
R; R2
V = IR .
Cálculos
'I o d o s los e le m e n to s d e e s te c irc u ito sim p le d e C D , fu e n te d e c o rrie n te y re siste n c ia s e stá n
c o n e c ta d o s e n p a ra le lo , p o r lo q u e e l v o lta je e n lo s e x tre m o s d e c a d a u n o d e e llo s e s e l m is
m o. P o d e m o s c alc u la r e l v o lta je e n los e x tre m o s d e la s re s iste n c ia s e n c o n tr a n d o la re s is te n
c ia to ta l. D o s re siste n c ias c o n e c ta d a s e n p a ra le lo se s u m a n d e a c u e rd o c o n la fó rm u la:
J _ = _1_____ 3_
R[ Ri #2
- — -— - — = o.oo5 x r 1.
ío o o n 250 a
I n v in ie n d o p a ra o b te n e r la re siste n c ia to ta l R „ te n e m o s:
Ri = = 200 O .
0.005 n
Si utilizam os la ley d e O h m e n c o n tra m o s q u e e l v o ltaje e n los e x tre m o s d e las resisten cias es:
V = IR ¡
= (0 .2 A ) (2 0 0 f i ) = 4 0 V .
Ri
40 V
= 0 .0 4 0 A = 4 0 m A
ío o o n
/2 = L
«2
40 V
= 0.160 A = 160 m A .
250 n
V erificació n d e la solución
D e s p u é s d e u n a c u id a d o s a re v is ió n d e n u e s tr a so lu c ió n , n o se e n c o n tr a r o n e rro re s.
C om en tarios
L a c o rrie n te to ta l d e 200 m A e s igual a la su m a d e la s c o rrie n te s e n la s resisten cias R i y R 2:
4 0 y 160 m A , re sp e c tiv a m e n te . E s im p o rta n te o b s e rv a r q u e las c o rrie n te s e n R \ y R 2 son
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
168 Capítu lo 5 Circuitos eléctricos
¡ P r a c t i q ue!
1. P a ra e l c irc u ito d e re siste n c ia s m o s tra d o , e n c u e n tre : a ) la c o rrie n te ; b ) el
v o lta je e n lo s e x tre m o s d e c a d a re s is te n c ia , y c) e l p o d e r d is ip a d o p o r c a d a
re siste n c ia.
R esp u esta : a ) 250 m A ; b ) 25 V. 5 .0 V, 20 V; c ) 6.25 W , 1.25 W . 5.0 W.
100 n
50 v 20 a
so n
5.7 L E Y E S DE KIRCH HO FF
L a le y d e O h m V = I R e s u n p rin c ip io p o d e ro s o y fu n d a m e n ta l p a ra c a lc u la r la c o rrie n te ,
e l v o lta je y la p o te n c ia a s o c ia d a c o n u n a sim p le re s iste n c ia , o u n a sim p le c o m b in a c ió n d e
re siste n c ias. Sin e m b a rg o , e s ta s o la ley n o b a sta p a ra a n a liz a r la m a y o ría d e los c irc u ito s
s im p le s d e C D . A d e m á s d e la ley d e O h m .s e r e q u ie re n d o s leyes a d ic io n a le s e sta b le c id a s
p o r e l físico a le m á n G u sta v K irc h h o ff (1 8 2 4 -1 8 8 7 ),a la s c u a le s se le s c o n o c e c o m o ley de
la corriente d e K irchhoff (K C L , p o r su s siglas e n in g lés) y ley del voltaje d e Kirchhoff
(K V L , p o r s u s sig la s e n inglés). C o n s id e re m o s p rim e ro la ley d e la c o rrie n te d e K irc h
hoff, p a ra la c u a l,e n a d e la n te , u tiliz a re m o s la a b re v ia tu r a K C L .
www.FreeLibros.me
Sección 5 .7 Leyes d e Kirch hoff 169
in d u c to re s, e tc .) in te rc o n e c ta d o s m e d ia n te c o n d u c to re s. U n n o d o s e d e fin e c o m o u n p u n
to d e c o n e x ió n d e d o s o m á s e lem e n to s d e circu ito . E l n o d o re a l p u e d e o n o s e r u n “ p u n to ”
físico d o n d e se ju n ta n los c o n d u c to re s d e d o s o m á s e le m e n to s d e c irc u ito , s in o m á s b ie n
u n a re g ió n g e n e r a l e n la q u e to d o s los p u n to s d e l c o n d u c to r s o n e lé c tric a m e n te e q u iv a
len tes. C o n sid e re e l c irc u ito m o s tra d o e n la fig u ra 5.21 (a).
E l n o d o 1 n o e s u n sim p le p u n to , sin o u n a co lecció n d e p u n to s, in d ic a d a p o r la reg ió n
s o m b re a d a e n c u a lq u ie r lu g a r a lo la rg o d e l c o n d u c to r q u e c o n ec ta la fu e n te in d e p e n d ie n te
d e v o lta je a la re siste n c ia /?,. U n o p u e d e v e rse te n ta d o a d e fin ir d o s n o d o s se p a ra d o s, u n o
e n e l p u n to O y o tr o e n e l p u n to P . p e ro los p u n to s O y P s o n e lé c tric a m e n te id én tico s, ya
q u e e stá n u n id o s p o r c o n d u c to re s, n o p o r e le m e n to s d e c ircu ito . D e a h í q u e to d a la reg ió n
s o m b re a d a q u e ro d e a los p u n to s O y P e s u n n o d o . D e m a n e ra sim ilar, e l n o d o 3 e s to d a la
re g ió n s o m b re a d a m o s tra d a , p o rq u e to d o s lo s p u n to s e n lo s c o n d u c to re s e n e s ta re g ió n
s o n e lé c tric a m e n te idénticos. L a c o m p re n s ió n d e l c o n c e p to d e n o d o se p u e d e fa c ilita r d i
b u ja n d o o tr a v e z e l d ia g ra m a e s q u e m á tic o d e d ife re n te m a n e ra , c o m o se m u e s tra e n la fi
g u ra 5.21 (b). L a s lo n g itu d e s d e lo s c o n d u c to re s se h a n “ c o n tra íd o ” y los e x tre m o s d e los
e le m e n to s d e c irc u ito s se h a n u n id o e n p u n to s c o m u n e s, q u e s o n los n o d o s d e l circu ito .
uodo2
nodo 1 i
F ig u r a 5 .2 1
Un circuito con tres
nodos, a ) D iag ram a
esquem ático norm al;
b) d ia g ram a esq ue
m ático d ib ujad o
nuevam ente p ara
e n fa tiz a r que sólo
(b ) existen tres nodos.
H a b ie n d o p ro p o rc io n a d o u n a d e fin ic ió n v e rb a l d e la K C L y c o n c e p tu a liz a d o e l té r
m in o n o d o , a h o r a e s ta m o s listo s p a ra d a r u n a d e fin ic ió n m a te m á tic a d e e s ta ley, c u y a e x
p re s ió n m a te m á tic a es:
2 / ta = 0 e n u n n o d o (5.14)
2Jh = 0
— 7i + 7? — 7i + I a — 7s
F ig u r a 5 .2 2
Un nodo con cinco
corrientes: tres entran
y d o s salen.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
17 0 Capítu lo 5 Circuitos eléctricos
S U = 0 a lo la rg o d e u n la zo (5.15)
2V = 0
= + 1 0 - V, - V2
F ig u r a 5 .2 3
o Vi
P ara este circuito,
la ley del voltaje
d e Kirchhoff
10 V
©
establece que
2 V = 0 = 1 0 - V ,- V 2.
SV = 0
= - 1 0 + Vi + V2 .
www.FreeLibros.me
Sección 5 .7 Leyes d e Kirch hoff 171
E JE M P L O 5 .5
Definición del prob lem a
P a ra e l c irc u ito d e C D m o s tra d o e n la fig u ra 5.24, e n c u e n tre e l v o lta je e n lo s e x tre m o s d e
c a d a re siste n c ia y la c o rrie n te a tra v é s d e c ad a u n a d e ellas.
D ia g ra m a
E l d ia g ra m a p a ra e s te p ro b le m a se e s q u e m a tiz a e n la fig u ra 5.24.
Sup u esto s
1. L a fu e n te d e v o lta je e s id eal.
2. L a re s iste n c ia d e los c a b le s d e c o n e x ió n e s d e sp re c ia b le .
3. L o s v a lo re s d e la s re siste n c ia s s o n c o n sta n te s.
2 / j n = 0 (K C L )
2V = 0 (K V L )
V = IR (L e y d e O h m ).
Cálculos
N o m b ra m o s la c o rrie n te a tra v é s d e la fu e n te id e al d e v o lta je y la re s iste n c ia c o m o I\.
E n e l n o d o 1 la c o rrie n te se d iv id e e n d o s c o rrie n te s q u e flu y e n a tra v é s d e las re siste n c ia s
R 2 y R$. A p lic a n d o la K C L a l n o d o 1 te n em o s:
S /¡„ = 0
= h - h - h-
In v o c a n d o la ley d e O h m p o d e m o s re sc rib ir la re la c ió n co m o :
} \ = vL + y L
R\ R2 R$
F ig u r a 5 .2 4
C ircuito p a ra el
e je m p lo 5 .5 .
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
17 2 Capítu lo 5 Circuitos eléctricos
p- A i + k '■ <■>
L a ley d e l v o lta je d e K irc h h o ff, e sc rita p a ra e l la zo q u e c o n tie n e la f u e n te d e v o lta je , así
c o m o R x y R 2 es:
2K = 0
= 2 4 - Vi - V2 (b )
R e s o lv ie n d o la e c u a c ió n (b ) p a ra V { y s u s titu y e n d o e l re s u lta d o e n la e c u a c ió n (a ) o b te
n e m o s u n a re la c ió n s ó lo e n té rm in o s d e V2. P o r ta n to te n em o s:
2^ - A i ^
D e s p u é s d e u n p o c o d e á lg e b ra , re s o lv e m o s la e c u a c ió n (c ) p a ra V2 y o b te n e m o s:
V2 = V3 = 19.2 V .
Vj = 24 - V2
= 24 V - 19.2 V = 4 .8 V .
Vt 4 .8 V
/> = ¿ = I ó ñ = °-4 8 A = i20i2A -
Vt 19 ? V
V erificación d e la solución
D e s p u é s d e u n a c u id a d o s a re v isió n d e n u e s tr a so lu c ió n , n o se e n c o n tr a r o n e rro re s . V em os
q u e la s u m a d e lo s v o lta je s e n los e x tre m o s d e la s re s iste n c ia s e s igual a l v o lta je d e la fu e n
te c o n s ta n te d e v o ltaje.
C om entarios
L a c o rrie n te to ta l I \ q u e fluye a tra v é s d e la fu e n te id e al d e v o lta je y d e la re s iste n c ia R \
se p u e d e e n c o n tr a r c a lc u la n d o p rim e ro la re siste n c ia to ta l y u tiliz a n d o d e s p u é s la ley d e
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 5 .7 Leyes d e Kirch hoff 173
R' ' T ^ T +
«2 + R i
+ io n = so n .
i i
+
so n 200 n
L a c o rrie n te to ta l I x es:
24 V
= 0 .4 8 A
50 n
q u e c o in c id e c o n n u e s tr o re s u lta d o a n te rio r.
|Practique!
1. P a ra e l n o d o m o s tra d o e n la sig u ie n te fig u ra , e n c u e n tre la c o rrie n te / 4.
¿ L a c o rrie n te / 4 e n tr a o sale d e l n o d o ?
R espuesta: 13 A ,s a le .
L = 10 A
/, - 2 A
30 n
W
10 V
© 25 n io n
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
17 4 Capítu lo 5 Circuitos eléctricos
lk íl
T É R M IN O S c a rg a e lé c tric a e n p a ra le lo ley d e O h m
CLAVE c irc u ito e lé c tric o e n serie ley d e l v o lta je d e K irc h h o ff
c o n d u c to r fu e n te in d e p e n d ie n te de (K V L )
c o rrie n te a lte rn a (C A ) c o rrie n te p o te n c ia
c o rrie n te d ire c ta (C D ) fu e n te in d e p e n d ie n te de re siste n c ia
c o rrie n te e léc trica v o lta je v o lta je
d ia g ra m a e sq u e m á tic o ley d e la c o rrie n te d e
e le m e n to d e c irc u ito K irc h h o ff (K C L )
REFERENCIAS
B ird, J. O. Electrical Circuit Theory and Technology, 3a. ed.. B utterw orth-H einem ann. Boston. Mas-
sachussets, 2007.
H ayt.W . H. Kemmerly, J. y S. M . D urbin, Engineering Circuit Analysis, la . ed., M cGraw-Hill, N ueva
York, 2007.
Nilsson, J. W. y S. A. Riedel, Electric Circuits. 8a. ed., Prentice Hall, U p p e r Saddle River, N ueva Jer
sey, 2008.
R oadstrum , W. H. y D. H. W olaver, Electrical Engineering fo r AH Engineers, 2a. ed., John Wiley &
Sons, N ueva York, 1993.
Smith, R. J. y R . C. Dorf. Circuits, Devices and System s, 5a. ed., John W iley & Sons, N ueva York, 1992.
PRO BLEM A S
Carga y corriente eléctrica
5.1 E l flu jo d e c arg a e n u n c o n d u c to r v a ría c o n e l tie m p o d e a c u e r d o c o n la fu n ció n :
q ( t ) = (1 - 3 e -* 0 C .
i(t) = A.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Problem as 175
i ( l ) = 4e~ kt A.
Si k = 0.075 s ~ \ ¿ c u á n to s c o u lo m b s h a b r á n p a s a d o p o r e l d isp o sitiv o d u r a n te los
p rim e ro s 2 s? ¿ C u á l e s la c o rrie n te e n e l m o m e n to e n q u e se d e sa c tiv a la p o te n c ia ?
¿ C u á l e s la c o rrie n te m u c h o tie m p o d e s p u é s d e d e sa c tiv a r la p o te n c ia ?
5.4 L a c o rrie n te e n u n d isp o sitiv o v a ría c o n e l tie m p o d e a c u e r d o c o n la fu n ció n :
¿(t) = 3 e""T A
d o n d e r e s la c o n s ta n te d e tie m p o . ¿ C u á n ta s c o n s ta n te s d e tie m p o se r e q u ie r e n p a
ra q u e la c o rrie n te c aig a a 250 m A ? ¿Y a 10 m A ?
V o lta je
5.5 Se c o n e c ta u n a lá m p a ra in c a n d e s c e n te m in ia tu ra a u n a b a te r ía p a ra lin te rn a d e
12 V. Si la c o rrie n te q u e fluye a tra v é s d e l fila m e n to d e la lá m p a ra e s d e 85 m A ,
¿ c u á n ta p o te n c ia a b s o r b e la lá m p a ra ?
5.6 U n v a lo r d e p o te n c ia e s tá n d a r p a ra u n b u lb o d e luz in c a n d e s c e n te d o m é stic o e s d e
60 W . ¿ C u á l e s la c o rrie n te a tra v é s d e l fila m e n to d e d ic h o b u lb o si e l v o lta je es
d e 110 V ? ¿ S e c o n v ie rte e n luz v isib le to d a la p o te n c ia e lé c tric a d e 6 0 W ?
5.7 E l v o lta je d o m é stic o e s tá n d a r e n E s ta d o s U n id o s e s d e 110 V. C a d a c irc u ito d o m é s
tic o e s tá p ro te g id o p o r u n c o rta c irc u ito s, u n d isp o sitiv o d e s e g u rid a d d is e ñ a d o p a ra
c o r ta r e l flu jo d e c o rrie n te e n c aso d e u n a s o b re c a rg a e lé c tric a . U n c irc u ito p a rtic u
la r d e b e p ro v e e r p o te n c ia a u n ta b le ro e lé c tric o d e c a le fa c c ió n , lu c es y d o s te le v i
siones. Si la p o te n c ia to ta l re q u e rid a p a ra e s to s d isp o sitiv o s e s d e 2.5 kW , ¿ c u á l e s el
a m p e ra je m ín im o re q u e rid o p a ra e l c o rta c irc u ito s?
5.8 C o n b a se e n u n a n á lisis d e l o r d e n d e m a g n itu d e s, e s tim e la c a n tid a d d e e n e rg ía
e lé c tric a ( J ) u tiliz a d a p o r p e rs o n a e n E s ta d o s U n id o s c a d a a ñ o . ¿ C u á l e s la p o te n
cia (W ) c o rre s p o n d ie n te ?
R e siste n c ia
5.9 U n v a lo r c o m ú n d e la s re s iste n c ia s d e c a rb ó n e s 33 H . ¿ C u á n ta s re s iste n c ia s d e
33 Í1 c o n e c ta d a s e n p a ra le lo se r e q u ie re n p a ra d a r u n a re s iste n c ia to ta l d e 5 .5 H ?
5.10 C o n sid e re d o s re siste n c ia s y R 2. L a re siste n c ia d e R { e s m e n o r a la d e R 2. Si a m
b a s re s iste n c ia s se c o n e c ta n e n p a ra le lo , ¿ c u á l d e la s sig u ie n te s a firm a c io n e s a ce rc a
d e la re s iste n c ia to ta l e s v e rd a d e ra ?
A . L a re s iste n c ia to ta l e s m a y o r q u e la re s iste n c ia d e R2.
B. L a re s iste n c ia to ta l se e n c u e n tra e n tr e la s re siste n c ia s d e R^ y R 2.
C . L a re s iste n c ia to ta l e s m e n o r q u e la re siste n c ia d e /?,.
5.11 Sin h a c e r cálculos, ¿ cu á l e s la re siste n c ia to ta l a p ro x im a d a d e u n a re s iste n c ia d e
10 Ü y u n a re siste n c ia d e 10 M O c o n e c ta d a s e n p a ra le lo ?
5.12 E n c u e n tr e la re s iste n c ia to ta l p a ra e l c irc u ito d e re s iste n c ia s m o s tra d o e n la fig u ra
P5.12.
600 0
w v
200 kO F ig u r a P 5 .1 2
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
17 6 Capítu lo 5 Circuitos eléctricos
F ig u r a P 5 .1 3
F ig u r a P 5 .1 4
90 O 250 o 75 o 30 o
225 n
47 o
200 o
F ig u r a P 5 .1 5
Ri 16.0
VW - v w ----
33.3 o 2O
■WV'-
F ig u r a P 5 .1 6 180 0
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Problem as 177
125 a 60 n
F ig u r a P 5 .1 7
L ey d e O h m
5.18 L a s re siste n c ia s d e p re c isió n s o n a q u e lla s c u y o v a lo r s e c o n o c e c o n u n a to le ra n c ia
d e ± 1 p o r c ie n to , o m en o s. P o r lo g e n e r a l,e s ta s re s iste n c ia s se u tiliz a n e n a p lic ac io
n e s d e delección d e corriente, d o n d e se c o n e c ta u n a re siste n c ia d e p re c isió n c o n un
v a lo r m uy b a jo a u n c irc u ito d o n d e se d e s e a re a liz a r u n a m e d ició n . Ya q u e la re s is
te n c ia e s m uy b a ja , é s ta n o a fe c ta d e m a n e r a sig n ific a tiv a los a trib u to s e léc trico s
d e l c irc u ito . L a c o rrie n te s e m id e sin u tiliz a r u n a m p e rím e tro , s in o c o lo c a n d o un
v o ltím e tr o e n los e x tre m o s d e la re s iste n c ia . A l c o n o c e r e l v a lo r d e la re s iste n c ia , la
c o rrie n te se p u e d e c a lc u la r fá c ilm e n te u tiliz a n d o la ley d e O h m . A d e m á s .s i e l v a lo r
d e la re s iste n c ia se se le c c io n a d e m a n e ra ju icio sa, se p u e d e h a c e r q u e e l v o ltím e tro
le a la c o rrie n te d e m a n e r a d ire c ta . Si e l v o ltím e tro lee la c o rrie n te d ire c ta m e n te ,
¿ cu á l d e b e ser e l v a lo r d e la re s iste n c ia d e p re c isió n ?
5.19 U n a re siste n c ia d e p o te n c ia d e 47 f l tra n s p o rta u n a c o rrie n te d e 300 m A . ¿ C u á l es
e l v o lta je e n los e x tre m o s d e la re siste n c ia ? ¿ C u á l e s la d isip a c ió n d e p o te n c ia ? Si
e x iste n re s iste n c ia s d e p o te n c ia c o n v a lo re s n o m in a le s d e 1 , 2 , 5 y 10 W. ¿ q u é v a lo r
n o m in a l d e p o te n c ia p ro b a b le m e n te d e b a s e le c c io n a rse ?
5.20 P id a p re s ta d o u n o h m ím e tro a su in s tru c to r o a l d e p a r ta m e n to d e in g e n ie ría e lé c
trica d e su e sc u e la . M id a la re s iste n c ia d e u n b u lb o d e lu z in c a n d e s c e n te d e 4 0 W.
¿ C u á l e s la re s iste n c ia ? Si e s te tip o d e b u lb o fu n c io n a c o n 110 V, ¿ c u á l e s la c o rrie n
te a tra v é s d e l fila m e n to ? ¿ L a re s iste n c ia d e l b u lb o e s la m ism a d e l v a lo r q u e m id ió
c u a n d o e l fila m e n to e s tá c a lie n te ?
5.21 U n a re siste n c ia d e 22 f ! c o n u n a to le ra n c ia d e ± 5 p o r c ie n to tra n s p o rta u n a c o
rr ie n te d e 325 m A . ¿ C u á l e s e l in te rv a lo d e la c a íd a d e v o lta je e n los e x tre m o s d e la
re s iste n c ia ? ¿ C u á l e s e l in te rv a lo d e d isip a c ió n d e p o te n c ia d e la re siste n c ia?
5.22 L a re s iste n c ia d e u n a la m b re d e c u a lq u ie r ta m a ñ o se p u e d e c a lc u la r u tiliz a n d o la
re la ció n :
Para los problem as 5 .23 a 5.30, utilice e l proced im iento general d e análisis de:
1) definición del problema; 2) diagrama; 3 ) supuestos; 4 ) e c u a cio n es determinantes;
5 ) cálculos; 6 ) verificación d e la solución, y 7) com entarios.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
178 Capítu lo 5 Circuitos eléctricos
16H
F ig u r a P 5 .2 3
200 mA ( T ) ¡
F ig u r a P 5 .2 4
100 V
F ig u r a P 5 .2 5 R esistencia variable
L e y e s d e Kirclihoff
5.26 U n a fu e n te in d e p e n d ie n te d e v o lta je d e 50 V s u m in is tra p o te n c ia a tre s re siste n c ia s
e n e l c irc u ito d e C D m o s tra d o e n la fig u ra P5.26. P a ra c ad a re s is te n c ia , e n c u e n tre
la c aíd a d e v o lta je y la c o rrie n te .
50 V
F ig u r a P 5 .2 6
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Problem as 179
50
F ig u r a P 5 .2 7
20 0
75 0
F ig u r a P 5 .2 8
12 O
30
F ig u r a P 5 .2 9
50 25 0
vW w
10 O
>•5A © 50
50 0
F ig u r a P 5 .3 0
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
180 Capítu lo 5 Circuitos eléctricos
47 a 16 n
F ig u r a P 5 .3 1
7.0
F ig u r a P 5 .3 2
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Termodinámica
6.1 INTRODUCCIÓN
Objetivos
U n a d e la s m a te ria s m á s im p o r ta n te s e n e l e s tu d io d e la in g e n ie ría e s la te r
D esp ués d e le e r este
m o d in á m ic a . D a d o q u e lo s p rin c ip io s d e la te rm o d in á m ic a s e a p lic a n e n v ir
c a p ítu lo , usted a p re n d e rá :
tu a lm e n te to d o s lo s s is te m a s d e in g e n ie ría , m u c h a s e sc u e la s y u n iv e rs id a d e s
• La im p o rta n c ia d e la e x ig en q u e e n to d a s la s e sp e c ia lid a d e s d e in g e n ie ría se to m e c u a n d o m e n o s u n
te rm o d in á m ica en c u rs o d e e s ta m a te ria . C o m o d iscip lin a e sp e c ífic a d e la in g e n ie ría , la te rm o d i
la in g e n ie ría . n á m ic a e n tr a e n lo s á m b ito s d e la s in g e n ie ría s m e c á n ic a y q u ím ic a , y a q u e los
• Las re la c io n e s entre los p ro fe s io n a le s d e e sta s e s p e c ia lid a d e s tie n e n la re s p o n s a b ilid a d fu n d a m e n ta l
d iv e rso s tipos de d e d is e ñ a r y a n a liz a r s iste m a s q u e se b a sa n e n la e n e rg ía . C o n s is te n te c o n e sta
p resio n es. o b s e rv a c ió n , se p u e d e d e fin ir la term od in ám ica c o m o la cien cia d e la tra n sfo r
• El s ig n ific a d o m a c ió n y u s o d e la energía. É s ta e s u n a d e fin ic ió n m u y a m p lia , p o r lo q u e no
te rm o d in á m ico e x iste d u d a d e q u e se e x tie n d e a to d a s la s ra m a s d e la in g e n ie ría .
d e la te m p e ratu ra . L a p a la b ra te rm o d in á m ic a p ro v ie n e d e los v o c ab lo s g rie g o s th e rm ó s (c a
• Las d istintas fo rm as lo r) y d y n a m ik é (p o te n c ia ). E s ta s ra íc es so n a p ro p ia d a s , p o rq u e c o n frec u en c ia
d e e n e rg ía . la te rm o d in á m ic a tra ta d e siste m a s q u e c o n v ie rte n c a lo r e n p o te n c ia . E s ta c ien
m C ó m o d e te rm in a r d iv e rsa s cia d e sc rib e c ó m o se c o n v ie rte la e n e rg ía d e u n a fo rm a a o tra . U n a d e las leyes
fo rm a s d e tra b a jo . físicas m á s im p o rta n te s e s la prim era le y d e la term odinám ica, q u e e sta b le c e
• La d ife re n c ia e n tre c a lo r q u e la e n erg ía se p u e d e c o n v e rtir d e u n a fo rm a a o tr a , p e ro q u e la e n e rg ía to ta l
y te m p e ratu ra . p e rm a n e c e c o n sta n te . Lina frase p o p u la r s o b re e s ta le y a firm a q u e la e n e rg ía no
m C ó m o u tiliz a r la p rim e ra ley se p u e d e c re a r ni d e stru ir. P o r e je m p lo , u n a p ie d ra c o lo ca d a e n la o rilla d e u n
d e la te rm o d in á m ica p a ra risco tie n e u n a e n e rg ía p o te n c ia l e n v irtu d d e su a ltu ra s o b re e l su elo , y a l c ae r
a n a liz a r sistem as h a cia é s te a u m e n ta su v e lo c id a d , c o n v irtie n d o a sí su e n e rg ía p o te n cial e n c in éti
b á sic o s d e e n e rg ía . ca, p e ro la e n e rg ía to ta l e s c o n sta n te e n c u a lq u ie r p u n to . L a te rm o d in á m ic a ta m
• Q u é e s u n a m á q u in a bién e s la cien cia q u e rev ela si u n a c o n v ersió n d a d a d e e n erg ía e s físicam ente
té rm ica . p o sib le o no. E ste c o n ce p to se rev ela e n la segunda ley de la term odinám ica, q u e
e sta b le c e q u e las c o n v e rsio n e s d e e n e rg ía o c u rre n e n la d ire c c ió n d e d e g ra d a
• C ó m o a n a liz a r una
m á q u in a té rm ica b á s ic a
c ió n d e ésta. P o r e je m p lo , u n a b e b id a c alien te s o b re u n a m e sa se e n fría e v e n
u tiliz a n d o la p rim e ra y
tu a lm e n te p o r sí m ism a a la te m p e ra tu ra a m b ie n te , d e g ra d a n d o a sí la e n e rg ía
s e g u n d a leyes d e la
d e la b e b id a q u e e stá a a lta te m p e ra tu ra , a u n a fo rm a m e n o s útil.
te rm o d in á m ica . E s in te re s a n te n o ta r q u e las m á q u in a s d e v a p o r se d e s a rro lla r a n a n te s de
q u e la te rm o d in á m ic a s u rg ie ra c o m o c ien cia. D o s in g leses, T h o m a s S a v e ry y
T ilo m a s N e w c o m e n , c o n s tru y e ro n m á q u in a s ru d im e n ta ria s d e v a p o r e n 1697
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
182 Capítu lo ó Term odinám ica
Figura 6.1
Los refrig erad ores do
mésticos utilizan p rin
cip io s b ásicos de la
term odinám ica p a ra
retirar la energía
térm ica de los
alim entos. (Cortesía
d e K ifch en -A id , Ben-
ton H arbo r, M I.)
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 6 .2 Presión y tem peratura 183
Figura 6.2
Las turbinas d e viento
convierten la energía
eólica en energía
eléctrica. La planta
que se muestra aquí
es propiedad d e S a
cram ento M unicipal
Utility District, entidad
que la o p e ra . (C o rte
sía del U .S . D ep art
ment of En erg y y el
N atio nal Renew able
E n e ra v Laboratorv.)
Figura 6.3
La planta d e g e n e ra
ción d e energía
Vogtle, lo c a liz a d a al
este de G e o rg ia , con
vierte e n erg ía nuclear
en en erg ía eléctrica.
La planta es c a p a z
de p ro d u cir m ás de
2 0 0 0 M W de poten
cia . (Cortesía de
Southern N u clear, Bir-
m ingham , A L .)
6 .2 .1 P re sió n
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
184 Capítu lo ó Term odinám ica
.4 = á re a u n ita ria
Figura 6.4
Un g as confinado
ejerce una presión
sobre las p ared es
del contenedor.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 6 .2 Presión y tem peratura 185
s ió n a tm o s fé ric a lo c al y la p re s ió n a b so lu ta . L a s p re s io n e s m a n o m e tric a ,a b s o lu ta y d e v a
c ío s o n c a n tid a d e s p o sitiv a s y se v in c u la n u n a c o n o t r a p o r m e d io d e la s re la cio n e s:
L a m a y o ría d e la s e c u a c io n e s te rm o d in á m ic a s y ta b la s d e d a to s u tiliz a n la p re s ió n a b s o lu
ta. A lg u n a s v e ce s se r e c u rre a la le tra “ a ” p a ra e sp e c ific a r la p re s ió n a b s o lu ta y a la “ g " p a
ra la p re s ió n m a n o m è tric a ( p o r su in icial e n inglés). P o r e je m p lo , a lg u n a s v e ce s la p re s ió n
a b s o lu ta y la m a n o m è tric a se e s c rib e n e n u n id a d e s d e l s is te m a in g lé s c o m o p sia y psig,
re s p e c tiv a m e n te .
6 .2 .2 T e m p e ra tu ra
Figura 6.5
El c a lo r se transfiere
de una región d e alta
tem peratura a una de
Distancia b a ja tem peratura.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
186 Capítu lo ó Term odinám ica
T { K ) = T ( ° C ) + 273.15 (6.4)
y la e sc a la R a n k in e se re la c io n a c o n la e sc a la F a h re n h e it m e d ia n te la fó rm u la:
T ( ° R ) = T ( ° F ) + 459.67. (6.5)
K “F °R
F ig u re 6 .6
Esca la s de temperatu -273.15 W 0 -459.67 C ero
ra C elsius, Kelvin, absoluto
Fahrenheit y Rankine.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección ó .2 Presión y tem peratura 187
T ( ° R ) = 1.8 F ( K )
y la s e s c a la s F a h re n h e it y C elsiu s se re la c io n a n m e d ia n te la fó rm u la:
F ( ° F ) = 1.8 F ( ° C ) + 32. (6 .7 )
L a s e c u a c io n e s (6 .4 ) a (6 .7 ) se u tiliz a n p a ra c o n v e rtir u n v a lo r o m e d ic ió n d e te m p e ra tu ra
e n o tro . L 'tiliz a n d o la fig u ra 6.6 e n c o n tr a m o s q u e la v a lid e z d e e sta s re la c io n e s se p u e d e
v e rific a r c o n fa c ilid a d c o n v irtie n d o lo s p u n to s d e e b u llic ió n y c o n g e la c ió n d e l a g u a d e u n a
e sc a la d e te m p e r a tu r a a la s o tr a s tr e s escalas.
M e n c io n a m o s a n te s e n e s ta sec c ió n q u e la d ife re n c ia d e te m p e r a tu r a e s u n in d ic a
d o r d e la tra n s fe re n c ia d e c a lo r. C u a n d o se c alc u la u n a d ife ren c ia d e te m p e ra tu ra s , e s im
p o r ta n te o b s e r v a r q u e e l ta m a ñ o d e la s d iv isio n e s d e la s e sc a la s K e lv in y C e lsiu s e s el
m ism o , y q u e e l d e las d iv isio n e s d e te m p e r a tu r a p a ra la s e sc a las R a n k in e y F a h re n h e it
ta m b ié n e s igual. E n o tr a s p a la b ra s , a u m e n ta r la te m p e r a tu r a d e u n a s u sta n c ia e n 1 K es
lo m is m o q u e h a c e rlo e n 1 °C. D e m a n e ra sim ila r, in c re m e n ta r la te m p e r a tu r a d e u n a su s
ta n c ia e n 1 ° R e s lo m ism o q u e h a c e rlo e n 1 °F. P o r ta n to , e sc rib im o s la s re la c io n e s p a ra
la s d ife re n c ia s d e te m p e r a tu r a com o :
A 7Y K ) = A 7 (° C )
A F (°R ) = A r(° F ) (6 .9 )
E JE M P L O 6 .1
L a p re s ió n a tm o s fé ric a e n D e n v e r, C o lo ra d o (1 m illa d e e le v a c ió n ) e s d e a p ro x im a d a
m e n te 83.4 k P a . Si fu é ra m o s a in flar e l n e u m á tic o d e u n a u to m ó v il e n D e n v e r a u n a p re
s ió n m a n o m è tric a d e 35 p si. ¿ c u á l e s la p re s ió n a b s o lu ta e n u n id a d e s d e k P a ?
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
188 Capitu lo 6 Term odinám ica
Solución
P a ra tra b a ja r c o n u n c o n ju n to c o n s is te n te d e u n id a d e s , c o n v e rtim o s la p re s ió n m a n o m è
tric a e n u n id a d e s d e kP a:
1 kPa
35 p sf X — — = 241.3 k P a.
p 0.14 5 0 4 p s í
R e s o lv ie n d o p a ra la p re s ió n a b s o lu ta d e la e c u a c ió n (6 .2 ) te n em o s:
= 241.3 k P a + 8 3 .4 k P a
= 325 k P a.
E JE M P L O 6 .2
E l v a p o r e n u n a c a ld e ra tie n e u n a te m p e r a tu r a d e 300 °C. ¿ C u á l e s e s ta te m p e r a tu r a e n
u n id a d e s d e K , ° R y °F ? Si la te m p e r a tu r a c a e a 225 °C , ¿ cu á l e s e l c a m b io d e te m p e r a tu
r a e n u n id a d e s d e K , ° R y °F?
Solución
U tiliz a n d o la e c u a c ió n (6 .4 ) e n c o n tr a m o s q u e la te m p e r a tu r a e n K es:
T { K ) = T ( ° C ) + 273
= 300 + 273
= 573 K.
T ( ° F ) = 1 . 8 r ( ° C ) + 32
= 1 .8 (3 0 0 ) + 32
= 572 °F
E l c a m b io d e te m p e ra tu ra es:
A T = 300 °C - 225 °C
= 7 5 °C = 7 5 K.
L a s e sc a la s R a n k in e y K e lv in d e te m p e r a tu r a se re la c io n a n p o r m e d io d e la e c u a c ió n
(6 .6 ). C o m o e sta s e sc a la s so n a b so lu ta s , p o d e m o s e sc rib ir e s ta e c u a c ió n e n té rm in o s d e d i
fe re n c ia s d e te m p e ra tu ra co m o :
A T (° R ) = 1.8 A r ( K )
D e a h í que:
AT = 1.8(75 K )
= 135 ° R = 135 °F
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección ó .3 Fo rm as d e energ ía 189
¡Practique!
1. U n m e d id o r d e p re s ió n d e l la d o d e d e s c a rg a d e u n c o m p re s o r d e a ire in d ica
260 k P a . ¿ C u á l e s la p re s ió n a b s o lu ta e n e s te p u n to e n u n id a d e s d e p si si la
p re s ió n a tm o s fé ric a lo c al e s d e 95 k P a ?
R espuesta: 51.5 psi.
2. Se a p lic a u n a fu e rz a d e 1.20 k N a l p is tó n d e u n c ilin d ro c o m p rim ie n d o gas
e n su in te rio r. E l p is tó n tie n e u n ra d io d e 4 .0 0 cm . Si la p re s ió n a tm o s fé ric a
lo c al e s d e 100 k P a , ¿ cu á l e s la p re s ió n d e n tro d e l c ilin d ro ?
R espuesta: 3 3 9 k P a.
3. U n m e d id o r d e v a cío c o n e c ta d o a u n ta n q u e in d ic a 30.0 k P a. Si la p re s ió n
a tm o s fé ric a lo c al e s d e 13.5 psi. ¿ cu á l e s la p re s ió n a b s o lu ta e n u n id a d e s
d e psi ?
R espuesta: 8.42 psi.
4. U n a c a ld e ra a nivel d e l m a r c o n tie n e v a p o r s o b re c a le n ta d o a 0 .4 0 0 M P a d e
p re s ió n a b s o lu ta y 300 °C. E n c u e n tr e la p re s ió n m a n o m è tric a e n la c a ld e ra
y la te m p e r a tu r a d e l v a p o r e n u n id a d e s d e K , ° R y °F.
R espuesta: 298.7 k P a , 573 K , 1031 ° R , 572 °F.
5. U n h u e v o c o cid o d u ro s e r e tir a d e u n re c ip ie n te d e a g u a h irv ie n d o a 96 °C
y se c o lo ca e n u n re frig e ra d o r a 40 ° F p a ra q u e se e n fríe . E n c u e n tr e la te m
p e r a tu r a d e l h u e v o e n u n id a d e s d e K . ° C y R d e s p u é s d e q u e é s te h a a lc a n
z a d o e l e q u ilib rio té rm ic o e n e l re frig e ra d o r. ¿ C u á l e s e l c a m b io d e
te m p e r a tu r a d e l h u e v o e n u n id a d e s d e °F, °C y K ?
R esp u esta : 164.9 °F ,9 1 .6 ° C ,9 1 .6 K.
6 .3 FO RM AS DE EN ER G IA
E l c o n c e p to d e energía e s fu n d a m e n ta l p a ra e l e s tu d io d e la in g e n ie ría e n g e n e ra l y d e la
te rm o d in á m ic a e n p a rtic u la r. U n a d e fin ic ió n c o n cisa d e la e n e rg ía in d ic a q u e e s la ca p a ci
d a d p a ra rea liza r trabajo. Si u n s is te m a tie n e la c a p a c id a d p a ra e fe c tu a r tra b a jo , p o see
c u a n d o m e n o s u n a fo rm a d e e n e rg ía d is p o n ib le p a ra tra n s fo rm a rla e n o tr a fo rm a d e
e n e rg ía . P o r e je m p lo , u n re s o rte c o m p rim id o p o s e e u n tip o d e e n e rg ía a la q u e se c o n o ce
c o m o energ ía p o ten cia l. C o m o im p lica e l té rm in o , é s ta e s u n tip o d e e n e r g ía a lm a c e n a
d a c o n e l p o te n c ia l p a ra p ro d u c ir a lg ú n e fe c to e x te r n o útil. C o n s id e re u n a m a sa su je ta a
u n re s o rte c o m p rim id o c o m o se ilu s tra e n la fig u ra 6.7. C u a n d o se lib e ra e l re s o rte c o m
p rim id o , la e n e rg ía a lm a c e n a d a e n é l c o m e n z a rá a re c u p e ra r su lo n g itu d o rig in a l sin
d e fo rm a c ió n , im p a rtie n d o u n a v e lo c id a d a la m asa. A l e s tira rs e e l re s o rte , la e n e rg ía
F ig u r a 6 .7
La en erg ía potencial
en un resorte com pri
ív w v u t ^ f l m ido se convierte en
en erg ía cinética.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
190 Capítulo 6 Termodinámica
6 .3 .1 E n e rg ía p o ten cial
Figura 6.8 20 m
U na roca ele vad a so
b re el suelo tiene una
en erg ía potencial
g ravitacio nal.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 6 .3 Fo rm as d e energ ía 191
6 .3 .2 E n e rg ía cin é tica
K E = 1/ 2 mz>2 (6.11)
d o n d e m e s la m a sa d e l siste m a (k g ) y v e s su v e lo c id a d (m /s). C u a n d o se e m p u ja la ro c a
d e la fig u ra 6.8 h a cia a b a jo d e l risco , c o m ie n z a a c a e r h a cia el s u e lo ,e n to n c e s su v e lo c id a d
a u m e n ta y su e n e rg ía p o te n c ia l se c o n v ie rte e n e n e rg ía c in é tic a . Si la v e lo c id a d d e la ro c a
d e 1500 k g e s d e 10.0 m /s e n u n p u n to e n tr e e l risco y e l s u e lo , la e n e rg ía c in é tic a d e la r o
c a e n e se p u n to es:
K E = xf \ m v 2
= y 2(1500. k g ) ( 10.0 m /s)2
= 7 .5 0 X 104 J = 7 5 .0 kJ.
In m e d ia ta m e n te a n te s d e q u e la ro c a g o lp e e e l su e lo , to d a su e n e rg ía p o te n c ia l se h a c o n
v e rtid o e n e n e rg ía c in é tic a . ¿ Q u é s u c e d e c o n la e n e r g ía c in é tic a d e la ro c a d u r a n te e l im
p a c to c o n e l su e lo ?
6 .3 .3 E n e rg ía in te rn a
www.FreeLibros.me
192 Capitu lo ó Term odinám ica
6.3.4 Energía to ta l
E = PE + KE + ü (6.12)
P o r c o n v e n ie n c ia , e n los tra b a jo s te rm o d in á m ic o s e s u n a c o s tu m b re e x p re s a r la e n e rg ía
d e un siste m a p o r u n id a d d e m a sa b ase. A l d iv id ir la e c u a c ió n (6.12) e n tr e la m a sa n u y o b
s e r v a n d o las d e fin ic io n e s d e e n e rg ía p o te n c ia l y e n e rg ía c in é tic a d e la s e c u a c io n e s (6.10)
y (6 .1 1 ) o b te n e m o s:
i;2
e = gz + — + u (6.13)
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección ó .3 Fo rm as d e energ ía 193
Éxito profesional
C ó m o tratar c o n lo s p r o fe so re s d e ingeniería
C o m o e s tu d ia n te , d e b e d a rs e c u e n ta d e q u e la m a y o ría d e lo s p ro fe s o re s e s tá n in
v o lu c ra d o s e n n u m e ro s a s a c tiv id a d e s fu e ra d e l s a ló n d e c la s e s q u e p u e d e n o n o
e s ta r d ire c ta m e n te re la c io n a d a s c o n la e n s e ñ a n z a . M u c h o d e l tie m p o lo e m p le a n
e n d e s a rro lla r y m e jo ra r los p la n e s d e e s tu d io d e in g e n ie ría . D e p e n d ie n d o d e la
d is p o n ib ilid a d d e g ra d u a d o s a u x ilia re s p a ra la e n s e ñ a n z a , c a lific a r p u e d e o c u p a r
ta m b ié n u n a p a rte c o n s id e ra b le d e l tie m p o d e l p ro fe s o r. A a lg u n a s e sc u e la s y
u n iv e rsid a d e s, e n p a rtic u la r las m á s g ra n d e s .s e les c o n o c e c o m o in s titu c io n e s d e
in v estig a c ió n . E n e s to s c o leg io s se e s p e ra q u e los p ro fe s o re s d e in g e n ie ría re a li
c e n in v e stig a c io n e s y p u b liq u e n su s re su lta d o s. A d e m á s d e p u b lic a r d o c u m e n to s
s o b re in v e stig ac io n e s, a lg u n o s e s c rib e n lib ro s d e te x to . Ya q u e la m a y o ría se e s p e
c ializa e n c ie rto a s p e c to d e su d isc ip lin a , m u c h o s d e e llo s tra b a ja n la m ita d del
tie m p o c o m o c o n s u lto re s p a ra a g e n c ia s p riv a d a s o g u b e rn a m e n ta le s. A sim ism o ,
la m a y o ría d e la s e sc u e la s y u n iv e rs id a d e s e s p e ra q u e s u fa c u lta d p re s te serv icio s
a la in s titu c ió n s irv ie n d o e n d iv e rso s c o m ité s esc o la re s. A lg u n o s p ro fe so re s, a d e
m á s d e s u s in v e stig a c io n e s, d e e sc rib ir y d e su s a c tiv id a d e s d e serv icio , tie n e n
ta re a s d e c o n se je ría a e s tu d ia n te s e n su s p ro g ra m a s o d e p a rta m e n to s . In clu so
p u e d e n p a rtic ip a r e n e l re c lu ta m ie n to d e a lu m n o s , o b te n c ió n d e fo n d o s, s o c ie d a
d e s p ro fe s io n a le s d e in g e n ie ría y n u m e ro s a s a ctiv id ad e s.
¿ Q u é significa to d o e s to p a ra u s te d c o m o e s tu d ia n te d e in g e n ie ría ? Signifi
ca q u e e x iste n fo rm a s c o rre c ta s e in c o rre c ta s d e t r a t a r c o n s u s p ro fe so re s. H e
a q u í a lg u n a s su g eren cias:
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
194 Capítu lo ó Term odinám ica
6 .4 TR A B A JO Y CALOR
T ra b a jo , a l ig u a l q u e e n e rg ía , e s u n a p a la b r a u s a d a c o m ú n m e n te e n n u e s tr o le n g u a je d ia
rio y q u e tie n e m u c h o s sig n ific a d o s. C o m o e s tu d ia n te , u s te d s a b e q u e e s tu d ia r in g e n ie ría
sig n ific a m u c h o “ tr a b a jo " . C u a n d o p a rtic ip a m o s e n d e p o r te s o re a liz a m o s e je rc ic io e n el
g im n a s io , “ tra b a ja m o s ” u n e je rc ic io d e e n tre n a m ie n to . U n a p e rs o n a q u e v ia ja a u n lugar
d o n d e se e m p le a , v a a “ tr a b a ja r ” , y c u a n d o u n d isp o sitiv o m e c á n ic o d e ja d e fu n c io n a r,
d e c im o s q u e n o “ tr a b a ja " . M ie n tra s q u e lo s d iv e rs o s u so s d ia rio s d e e s te té rm in o se e x
p re s a n d e fo rm a m u y c a s u a l, la in g e n ie ría d e fin e e l “ tr a b a jo ” c o n p re c isió n , s in a m b ig ü e
d a d . A s í, se c o n s id e ra tr a b a jo a u n a fo r m a d e en erg ía q u e se tra n sfiere a tra vé s d e l lím ite
d e u n sistem a . U n siste m a e s u n a c a n tid a d d e m a te ria o u n a re g ió n e n e l e s p a c io e le g id a
p a ra e l e s tu d io , y e l lím ite d e l s is te m a e s u n a s u p e rfic ie re a l o im a g in a ria q u e s e p a ra a é s
te d e los a lre d e d o r e s . P o r e je m p lo , e l p ro p a n o e n u n ta n q u e d e c o m b u s tib le e s u n siste m a
te rm o d in á m ic o , y e l lím ite d e l s is te m a e s la su p e rfic ie in te r n a d e la p a r e d d e l ta n q u e .
A d e m á s d e tra b a jo , e x iste u n a s e g u n d a fo rm a d e e n e rg ía q u e se p u e d e tra n s fe rir a tra v é s
d e l lím ite d e u n siste m a . L a s e g u n d a fo rm a d e e n e rg ía e s e l c a lo r, q u e e s u n tip o e sp e c ial d e
tra n s fe re n c ia d e e n e rg ía fá c ilm e n te re c o n o c ib le y d ife re n c ia d a d e l tra b a jo . E l c a lo r se d e fi
n e c o m o la fo r m a d e en erg ía q u e s e tra n sfiere a tra vé s d e l lím ite d e u n s is te m a e n v irtu d d e
u n a d ife ren c ia d e tem p era tu ra . E n la fig u ra 6.9 se ilu s tra u n s is te m a c o n tr a b a jo y c alo r
c ru z a n d o e l lím ite. D e p e n d ie n d o d e la n a tu r a le z a d e la s in te ra c c io n e s d e l s is te m a con
s u e n to r n o , e l tr a b a jo y e l c a lo r se p u e d e n tra n s fe rir a tra v é s d e l lím ite e n c u a lq u ie r d i
re c c ió n . E l ú n ic o r e q u e rim ie n to p a ra la tra n s fe re n c ia d e c a lo r e s u n a d ife re n c ia d e te m
p e r a tu r a e n tr e e l siste m a y e l e n to rn o . Si n o e x iste u n a d ife re n c ia d e te m p e r a tu r a
e n tr e e l siste m a y s u s a lre d e d o r e s , n o se p u e d e tra n s fe rir c a lo r; p o r ta n to , la ú n ic a fo rm a
d e tra n s fe re n c ia d e e n e r g ía e s e l tra b a jo . Y a q u e e l tr a b a jo y e l c a lo r s o n fo rm a s d e e n e r
g ía , a m b a s c a n tid a d e s tie n e n la s m ism a s u n id a d e s : J e n e l s is te m a S I, y B tu e n e l siste m a
inglés. L o s s ím b o lo s m á s c o m ú n m e n te u tiliz a d o s p a ra tra b a jo y c a lo r e n la te rm o d in á m i
c a s o n W y Q , re s p e c tiv a m e n te .
A h o ra q u e h e m o s d e fin id o e l tra b a jo y e l c a lo r e n té rm in o s g e n e ra le s , e x a m in e m o s
e s ta s fo rm a s d e tra n s fe re n c ia d e e n e rg ía c o n m á s d e ta lle . P o r lo c o m ú n , e n la te rm o d in á
m ic a e l tra b a jo se clasifica c o m o tra b a jo m e c á n ic o y tra b a jo n o m e c á n ic o . L a s fo rm a s no
m e c á n ic a s d e l tra b a jo in c lu y e n e l tra b a jo e lé c tric o , m a g n é tic o y p o la riz a c ió n e lé c tric a . E n
g e n e r a l, las fo rm a s m e c á n ic a s d e tra b a jo so n la s m á s im p o rta n te s , p o r lo q u e la s c o n s id e
ra m o s c o n m á s a m p litu d .
A lre d e d o re s
F ig u r a 6 . 9
La e n erg ía en form a
de tra b a jo o c a lo r se
puede tran sferir a tra
vés del límite de un
sistema.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección ó .4 T ra b ajo y c a lo r 195
6 .4 .1 T ra b a jo m e c á n ic o
W = F s. (6.14)
L a e c u a c ió n (6.14) s ó lo e s v á lid a si la fu e rz a e s c o n s ta n te . Si la fu e rz a n o e s c o n s ta n te (e s
d e c ir ,s i e s u n a fu n c ió n d e l d e s p la z a m ie n to ), e l tra b a jo se o b tie n e m e d ia n te la in te g ra c ió n .
P o r ta n to , la e c u a c ió n (6 .1 4 ) se c o n v ie rte en:
W = j Fds (6.15)
T r a b a jo g r a v ita c io n a l
E l tra b a jo g ra vita cio n a l se d e fin e c o m o e l tra b a jo re a liza d o p o r o c o n tra u n a fu e r z a g ra vi
tacional. E n u n c a m p o g ra v ita c io n a l, la fu e rz a q u e a c tú a s o b re u n c u e r p o e s e l p e s o d e l
m ism o , y e s tá d a d o p o r
F = mg (6.16)
Figura 6.10
A l ascen d er un
vehículo p o r una
co lin a , la s fu erzas
de gravitació n y de
fricción actúan
Desplazamiento sobre él.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
196 Capítulo ó Termodinámica
Figura 6.11
C u a n d o un cuerpo
cam b ia de elevación,
se re a liz a trab ajo
g ravitacio n al.
Wg = / F d z = m g J/ dz = mg(z2 ~ Z\ )
- Z\) (6 -17)
O b s e rv e q u e e l d e s p la z a m ie n to e n la e c u a c ió n (6 .1 7 ) se e n c u e n tr a e n té rm in o s d e la e le
v a c ió n z , p o rq u e e l tra b a jo se d e fin e c o m o u n a fu e rz a q u e a c tú a a lo la rg o d e u n a d is ta n
c ia e n la m is m a d irecció n d e la fu e rz a . L a g ra v e d a d a c tú a e n d ire c c ió n vertical. p o r lo q u e
la e c u a c ió n (6.17) s e e sc rib e e n té rm in o s d e u n a d is ta n c ia v e rtic a l (e le v a c ió n ) y n o d e u n a
d is ta n c ia h o riz o n ta l. O b s e rv e ta m b ié n q u e e l tra b a jo g ra v ita c io n a l e s e q u iv a le n te a u n
c a m b io d e e n e rg ía p o te n c ia l.
T r a b a jo d e a c e le r a c ió n
E l tra b a jo d e aceleración e s a q u e l a so cia d o con e l c a m b io d e v e lo c id a d d e u n sistem a . La
s e g u n d a ley d e N e w to n e s ta b le c e q u e la fu e rz a q u e a c tú a s o b re u n c u e rp o e s ig u a l a l p r o
d u c to d e la m a sa d e l c u e r p o y la a c e le ra c ió n . P e ro la a c e le ra c ió n a e s la d e riv a d a d e l tie m
p o d e la v e lo c id a d v , p o r lo q u e la s e g u n d a ley d e N e w to n se p u e d e e sc rib ir c o m o :
F = m a = m —- . (6.18)
dt v 2
L a v e lo c id a d e s la d e riv a d a d e l d e s p la z a m ie n to c o n re s p e c to a l tie m p o :
• = f (6-19)
p o r lo q u e e l d e s p la z a m ie n to d ife re n c ia l d s e n la e c u a c ió n (6 .1 5 ) e s d s = v d t. P o r ta n to ,
e l tra b a jo d e a c e le ra c ió n es:
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 6 .4 T ra b ajo y c a lo r 197
Wa = \ m ( v l - v ?) Figura 6.12
U na fu erza q ue a c e
= 10 m i/h v 2 = 65 m i/h lera un cuerpo re a liza
tra b ajo de a c e le ra
ción a l c a m b ia r la ve
locidad.
le ra c ió n p o rq u e s u v e lo c id a d c a m b ia . O b s e rv a m o s q u e e l tra b a jo d e a c e le ra c ió n e s e q u i
v a le n te a u n c a m b io d e e n e rg ía c in ética.
T r a b a jo d e lím ite
E l tra b a jo d e lím ite e s a q u e l a so cia d o c o n e l m o v im ie n to d e u n lím ite s ó lid o . E l c a s o m ás
c o m ú n d e tra b a jo d e lím ite e s la c o m p re s ió n o e x p a n s ió n d e u n g a s d e n tro d e u n d isp o si
tiv o p istó n -c ilin d ro , c o m o se ilu stra e n la fig u ra 6.13. Se a p lic a u n a fu e rz a F a l p is tó n c o m
p rim ie n d o e l g a s d e n tr o d e l c ilin d ro . Ya q u e e l c ilin d ro e s u n re c ip ie n te c e r ra d o , la p re s ió n
a u m e n ta al d is m in u ir e l v o lu m e n d e l gas. C o n fo rm e e l v o lu m e n d e l g a s d e c r e c e d e V l a
K2>la p re s ió n a u m e n ta a lo la rg o d e u n a tra y e c to ria q u e d e p e n d e d e c ie rta s c a ra c te rís tic a s
físicas d e l p ro c e s o d e c o m p re sió n . L a p re s ió n se d e fin e c o m o u n a fu e rz a d iv id id a e n tr e un
á r e a , p o r lo q u e la fu e rz a q u e c a u s a la c o m p re s ió n e s tá d a d a por:
F = PA (6.21)
d o n d e A e s e l á re a d e la s u p e rfic ie d e la c a r a d e l p is tó n . E l c a m b io d ife re n c ia l d e v o lu
m e n , d V , e s e l p ro d u c to d e l d e s p la z a m ie n to d ife re n c ia l d e l p is tó n d s y e l á re a d e la s u p e r
ficie d e l p is tó n A . D e a h í q u e d V = A d s, y e l tra b a jo d e lím ite se c o n v ie rte en:
2 /*2 A\Z
/ F ds = j[ PA— = I PdV (6.22)
Figura 6.13
Un pistón re a liza
tra b ajo de límite al
com prim ir un g as.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
198 C a p í tub ó Term odinám ica
T r a b a jo d e e j e
E l tra b a jo d e e je e s u n a tra n sferen cia d e en erg ía m e d ia n te u n eje ro ta to rio . N u m e ro s o s sis
te m a s d e in g e n ie ría tra n s fie re n e n e rg ía p o r e s te m ed io . E l e je d e tra n s m is ió n d e u n a u
to m ó v il, p o r e je m p lo , tra n s fie re e n e rg ía d e la tra n s m is ió n a l eje. L a e n e rg ía se tra n s fie re
d e l m o to r d e u n b o te a la h élice m e d ia n te un eje. In c lu s o las cu ch illas d e u n m e z c la d o r d e
c o m id a re a liz a n u n tra b a jo d e e je s o b re la co m id a. A l g ira r e l e je , p o r lo c o m ú n se le a p li
c a u n p a r m o to r c o n s ta n te q u e tie n d e a r e ta r d a r s u ro ta c ió n . C o m o s e ilu s tra e n la fig u ra
6.14, e l p a r m o to r r e s p ro d u c id o p o r u n a fu e rz a F q u e a c tú a a tra v é s d e u n b ra z o d e m o
m e n to /■d e a c u e rd o c o n la re la ció n :
r = F r. (6.23)
s = (2vr)n (6.24)
W cje = 2 i r m (6.25)
T r a b a jo d e r e s o r te
E l tra b a jo d e resorte e s a q u e l rea liza d o a l d e fo rm a r u n resorte. Se re q u ie re u n a fu e rz a p a ra
c o m p rim ir o e s tira r u n re s o rte , p o r lo q u e se re a liza tra b a jo . S e g ú n la física e le m e n ta l,s a b e
m o s q u e la fu e rz a re q u e rid a p a ra d e fo rm a r u n re s o rte e lá s tic o lin e a l e s p ro p o rc io n a l a la
d e fo rm a c ió n . E ste p rin c ip io se c o n o ce c o m o le y d e H o o k e y se e x p re sa com o:
F = kx (6.26)
Figura 6.14
Trab ajo producido
p o r un e je rotatorio.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección ó .4 T ra b ajo y c a lo r 199
Figura 6.15
S e re a liz a tra b ajo al
estirar o com prim ir
un resorte.
6 .4 .2 C alor
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
200 Capítu lo ó Term odinám ica
R a d ia c ió n
Convección
P ared d e la taza
C onvección
Figura 6.16
U na b eb id a caliente R adiación
que descansa sobre
una mesa transfiere
en erg ía térm ica a los
Conducción T
alred ed o res m ediante
D etalle
conducción, convec
ción y ra d iació n . Conducción
E JE M P L O 6 .3
Definición d el prob lem a
U n a u to m ó v il d e 1200 kg a c e le ra h acia a rrib a d e u n a c o lin a , a u m e n ta n d o su v e lo c id a d d e
5 a 45 m i/h , a lo la rg o d e u n tra m o d e 100 m d e u n cam in o . Si la c o lin a fo rm a u n án g u lo
d e 6o c o n re sp e c to a la h o riz o n ta l, e n c u e n tre e l tra b a jo to ta l re a liz a d o p o r e l au to m ó v il.
D ia g ra m a
E l d ia g ra m a p a ra e s te p ro b le m a s e m u e s tra e n la fig u ra 6.17.
Sup uesto s
1. D e sp re c ie la re s iste n c ia d e l cam in o .
2. D e sp re c ie la fric c ió n a e ro d in á m ic a .
3. L a m a sa d e l a u to m ó v il e s c o n sta n te .
w g = m g ( z 2 ~ Zj)
K = % ™ { v i ~ Vi1)
C álcu los
L a s c a n tid a d e s e n la d e fin ic ió n d e l p ro b le m a e s tá n d a d a s c o m o u n c o n ju n to c o m b in a d o
d e u n id a d e s, p o r lo q u e p rim e ro c o n v e rtim o s a l siste m a SI la s u n id a d e s d e to d a s la s c a n ti
d a d e s. C o n v irtie n d o la s v e lo c id a d e s o b te n e m o s :
_ « rí 5280# lm IX rt/v ,r ,
~ K X 1 «Tf X 3.2808 f t X 3600 s “
45 tm fa
Figura 6.17
Ejem plo 6 .3 .
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 6 .4 T ra b ajo y c a lo r 201
5280 í f lm 1K ^ ^
K X ltrtf X 3.2808 f f X 3 600 s ~
z 2 = (1 0 0 m ) s e n 6 o = 10.45 m
Wg = m g ( z 2 ~ Zi)
E l tra b a jo d e a c e le ra c ió n es:
w¡> = % m { v 2 2 - v i2)
w = Wg + Wa
V erificación d e la solución
N o s e e n c o n tr a r o n e rro re s.
C o m en tario s
Si e l a u to m ó v il e s tu v ie ra a c e le ra n d o c o lin a a b a jo , e l tra b a jo g ra v ita c io n a l s e ría n eg ativ o ,
y e l tra b a jo re a liz a d o p o r e l m o to r sería m e n o r ,o in c lu so n eg ativ o . E n e s te e je m p lo , e l tra
b a jo g ra v ita c io n a l e s e l re a liz a d o p o r e l c u e r p o a l v e n c e r la g ra v e d a d .
A P L IC A C IO N
El t r a b a j o de límite d uran te un p r o c e s o de presión
constante
E n a lg u n o s s iste m a s te rm o d in á m ic o s e l tra b a jo d e lím ite se re a liz a m ie n tra s la p re s ió n p e r
m a n e c e c o n s ta n te . U n e je m p lo c o m ú n e s e l c a le n ta m ie n to d e u n g a s c o n te n id o e n u n d is
p o sitiv o p istó n -c ilin d ro , c o m o s e ilu stra e n la fig u ra 6.18(tf). A l tra n s fe rir c a lo r a l g a s d e n tro
d e l c ilin d ro , la e n e rg ía in te rn a d e l g a s a u m e n ta , c o m o lo d e m u e s tra e l in c re m e n to e n su
te m p e ra tu ra , y e l p istó n se m u e v e h a cia a rrib a . Si a su m im o s q u e e l d isp o sitiv o p istó n -c ilin
d r o n o tie n e fricción, la p re s ió n d e l g a s p e rm a n e c e c o n s ta n te , p e ro y a q u e e l p is tó n s e m u e
v e , s e sig u e h a c ie n d o tra b a jo d e lím ite. S u p o n g a q u e e l d isp o sitiv o p istó n -c ilin d ro sin
fricció n m o s tra d o e n la fig u ra 6 .1 8 (a ) c o n tie n e 2 .5 L d e n itró g e n o a 120 k P a. E l c a lo r se
tra n s fie re e n to n c e s a l n itró g e n o h a sta q u e e l v o lu m e n e s d e 4 L. E n c u e n tre e l tra b a jo d e lí
m ite re a liz a d o p o r e l n itró g e n o d u r a n te e s te p ro ceso .
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
202 C a p ítu b ó Term odinám ica
Trayectoria
del proceso
«
o-
I
C alo r £
0.0025 0.004
Figura 6.18
Proceso a presión V olum en (m3)
constante. (a) (b)
d o n d e P e s la p re s ió n y V e l v o lu m e n . Ya q u e e l p ro c e so o c u rre a p re s ió n c o n s ta n te , se
p u e d e s a c a r a P d e la in te g ra l, lo q u e d a la re la ció n :
'2
Wb = P I d V
= p l
W„ d V = P ( V 2 - Vi)
" í
= (1 2 0 x 1 0 3 P a )(0 .0 0 4 m 3 - 0.025 m 3 ;
= 180 J
1. A l s u b ir u n a c o lin a u n c a m ió n d e 2 500 k g , c a m b ia su v e lo c id a d d e 20
a 50 m i/h a lo la rg o d e u n tra m o re c to d e l c a m in o d e 1600 ft. Si la c o lin a
tie n e u n a in c lin a ció n d e 8 o re s p e c to d e la h o riz o n ta l, e n c u e n tr e el tra b a jo
to tal.
R espu esta : 2 .1 9 M J.
2. U n a u to m ó v il d e 95 slu g s c a m b ia s u v e lo c id a d d e 55 a 30 m i/h a l s u b ir una
c o lin a d e 3 o. Si e l c a m b io d e v e lo c id a d o c u rre e n u n tra m o re c to d e l c am in o
d e 1355 ft, e n c u e n tr e e l tra b a jo to ta l.
R espu esta : - 1 9 8 ft • lb f.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 6 .5 Prim era le y d e la term odinám ica 203
6 .5 P R IM E R A L E Y DE LA TER M O D IN Á M IC A
L a p rim e ra ley d e la te rm o d in á m ic a e s u n a d e las le y es m á s im p o rta n te s e n c ie n c ia s e in
g e n ie ría . C o n fre c u e n c ia se le d e n o m in a le y d e c o n se rv a c ió n d e la energía, y p e rm ite a los
in g e n ie ro s a n a liz a r las tra n s fo rm a c io n e s q u e o c u rre n e n tre las d iv e rsa s fo rm a s d e e n e r
g ía. D ic h o d e o tr a m a n e ra , la p rim e ra le y d e la te rm o d in á m ic a p e rm ite a los in g e n ie ro s
e s tu d ia r c ó m o se c o n v ie rte u n a fo rm a d e e n e rg ía e n o tr a s fo rm as. U n a d e fin ic ió n m ás
c o n cisa in d ic a q u e la energ ía se c o n serva . O tra fo rm a d e e s ta b le c e r e s ta ley es: la energía
n o s e crea n i s e destruye, s ó lo c a m b ia d e fo r m a . L a p rim e ra ley d e la te rm o d in á m ic a , a la
q u e e n a d e la n te n o s re fe rire m o s s im p le m e n te c o m o “ la p rim e ra le y ” , n o s e p u e d e d e m o s
tr a r m a te m á tic a m e n te . A l ig u a l q u e la s le y es d e N e w to n d e l m o v im ie n to , la p rim e ra le y se
to m a c o m o u n a x io m a , u n p rin c ip io físico só lid o b a s a d o e n in n u m e ra b le s m e d ic io n es. N o
s e s a b e d e a lg u n a tra n s fo rm a c ió n d e e n e rg ía , n a tu ra l o p ro d u c id a p o r e l h o m b re , q u e h a
ya v io la d o la p rim e ra ley.
Se tra ta e n re a lid a d d e u n c o n c e p to m u y in tu itiv o . C o n sid e re e l siste m a m o s tra d o e n
la figura 6.19. É s te p u e d e r e p r e s e n ta r c u a lq u ie r su sta n c ia o re g ió n e n e l e sp a c io e le g id a
p a ra e l a n á lisis te rm o d in á m ic o . E l lím ite d e l siste m a e s la s u p e rfic ie q u e lo s e p a ra d e los
a lre d e d o re s . P o d e m o s c o n s tru ir u n a re p re s e n ta c ió n m a te m á tic a d e la p rim e ra le y a p lic a n
d o u n a rg u m e n to físico sim p le. Si se s u m in is tra u n a c a n tid a d d e e n e r g ía E en{ a l siste m a ,
Figura 6.19
Prim era le y de la
Em - E3il = term odinám ica.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
204 C a p ílu lo 6 Term odinám ica
A £ = A P E + A K E + AU (6.31)
d o n d e P E , K E y U re p re s e n ta n la e n e rg ía p o te n c ia l, c in ética e in te rn a , re s p e c tiv a m e n te .
L a m a y o ría d e lo s s is te m a s te rm o d in á m ic o s d e in te ré s p rá c tic o s o n e s ta c io n a rio s c o n re s
p e c to a m a rc o s e x te rn o s d e re fe re n c ia , p o r lo q u e A P E = A K E = 0, q u e d a n d o A £ = A U.
A d e m á s, m u c h o s s iste m a s te rm o d in á m ic o s so n cerra d o s, lo q u e sig n ifica q u e la m a sa no
p u e d e e n t r a r al, o a b a n d o n a r e l s iste m a . P a ra s iste m a s c e rra d o s , la s ú n ic a s fo rm a s p o sib les
d e tra n s fe re n c ia d e e n e rg ía s o n tra b a jo y calo r. E l a n á lisis d e e s te tip o d e s is te m a s e s c o n
s id e ra b le m e n te m á s sen c illo q u e e l d e a q u e llo s q u e p e rm ite n la tra n s fe re n c ia d e m a sa . E n
e s te lib ro só lo c o n sid e ra m o s s iste m a s c e rra d o s . P o r ta n to , la p rim e ra le y d e la te rm o d in á
m ica p a ra e s to s s iste m a s es:
www.FreeLibros.me
Sección 6 .5 Prim era le y d e la term odinám ica 205
A l c a m b io d e l e s ta d o te rm o d in à m ic o d e u n s is te m a se le llam a p ro c e so . E l c a m b io d e
e n e r g ía in te rn a A U e s s im p le m e n te la d ife re n c ia e n tr e la s e n e rg ía s in te rn a s a l fin a l y al
inicio d e l p ro ceso . P o r ta n to , A U = í/ 2 — U \, d o n d e lo s su b ín d ic e s 1 y 2 d e n o ta n e l p rin c i
p io y fin a l d e l p ro c e so , re s p e c tiv a m e n te .
L a p rim e ra ley se p u e d e e x p r e s a r e n fo r m a d e r a z o n e s , d iv id ie n d o c a d a té rm in o d e
la e c u a c ió n (6 .2 9 ) e n tr e e l in te rv a lo d e tie m p o At e n e l c u al o c u rre e l p ro c e so . A l d iv id ir
lo s té rm in o s d e e n e rg ía e n tr e e l tie m p o , la s c a n tid a d e s d e l la d o iz q u ie rd o d e la e c u a c ió n
s e c o n v ie rte n e n c a n tid a d e s d e p o te n c ia , y la c a n tid a d AE se tra n s fo rm a e n u n c a m b io d e
e n e r g ía q u e o c u rre d u r a n te e l in te rv a lo d e tie m p o esp e c ific ad o . D e sp u é s, la e c u a c ió n
(6 .2 9 ) se re s c rib e com o:
¿ e n , - ¿ s a i = A £ / A r (6 -3 3 )
E JE M P L O 6 .4
Definición d el prob lem a
U n ta n q u e c e r r a d o c o n tie n e u n líq u id o c a lie n te c u y a e n e rg ía in te rn a in icial e s d e 1500 kJ.
U n a ru e d a c o n h é lic e s o r o to r c o n e c ta d a a u n e je ro ta to rio im p a rte 250 k J d e tra b a jo al
líq u id o , m ie n tra s q u e se p ie rd e n 700 k J d e c a lo r d e l líq u id o a lo s a lre d e d o re s . ¿ C u á l
e s la e n e r g ía in te rn a final d e l líq u id o ?
D ia g ra m a
E n la fig u ra 6.20 se ilu s tra u n d ia g ra m a q u e re p re s e n ta e l siste m a . E s te siste m a e s e l líq u i
d o e n e l ta n q u e . S e m u e s tra la e n e rg ía tra n s fe rid a a tra v é s d e l lím ite d e l s is te m a c o m o t r a
b a jo y c o m o calor.
Sup u esto s
1. E l siste m a e s c e rra d o .
2. E l ta n q u e e s e s ta c io n a rio , p o r lo q u e A P E = A K E = 0.
3. E l c a m b io d e e n e rg ía e n e l ro to r e s d e sp re c ia b le .
F ig u r a 6 .2 0
Sistem a p a ra el
ejem plo 6 .4 .
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
206 Capítu lo 6 Term odinám ica
C álcu los
A p a r tir d e l d ia g ra m a v e m o s que:
G e n . = 0 , W sal = 0
( 0 - 7 0 0 )k J + (2 5 0 - 0 )k J = U2 - 1500 kJ.
U2 = 1050 k J .
V erificación d e la solución
N o se e n c o n tr a r o n e rro re s .
C om entarios
L a e n e rg ía in te rn a fin a l d e l líq u id o e s d e 1050 k J ,c o n u n d e c re m e n to d e 450 kJ. L a e n e r
g ía in te rn a d e l líq u id o d e b e d e c re c e r p o rq u e se r e tir a m á s e n e r g ía (7 0 0 k J) d e l siste m a
q u e la q u e se le s u m in is tra (250 k J ).
E JE M P L O 6 .5
Definición d el prob lem a
E l a ir e e n u n a c a s a p e q u e ñ a se m a n tie n e a te m p e r a tu r a c o n s ta n te m e d ia n te u n siste m a d e
ta b le ro e lé c tric o q u e le s u m in is tra 5 .6 kW . E x is te n 10 lá m p a ra s e n la c asa y c a d a u n a d isi
p a 60 W , m ie n tra s q u e lo s e le c tro d o m é s tic o s m a y o re s (la v a v ajillas, h o rn illa , s e c a d o ra d e
ro p a , e tc .) tie n e n u n a d isip a c ió n to ta l d e 2 560 W. L a v iv ie n d a e s tá o c u p a d a p o r c u a tro
p e rs o n a s q u e d is ip a n 110 W c a d a u n a . E n c u e n tr e la p é rd id a to ta l d e c a lo r d e la c a s a a los
a lre d e d o re s .
D ia g ra m a
E n la fig u ra 6.21 se m u e s tra e l d ia g ra m a p a ra e s te p ro b le m a . E l a ire e n la c asa e s e l s is te
m a. L a p o te n c ia p ro v is ta a la v iv ie n d a p o r e l s is te m a d e ta b le ro , m o s tra d o c o m o u n a re sis
te n c ia e lé c tric a , e s tá re p re s e n ta d o e n e l d ia g ra m a p o r la e n tr a d a d e p o te n c ia e lé c tric a
W ent. L a ra z ó n d e d is ip a c ió n d e c a lo r p o r la s lá m p a ra s , p e rs o n a s y e le c tro d o m é s tic o s se
m u e stra e n e l d ia g ra m a c o m o Q ent y la p é rd id a d e c a lo r d e la c asa a lo s a lre d e d o re s se m u e s
tra c o m o Qsai- U n a le c tu ra c u id a d o sa d e la d e fin ic ió n d e l p ro b le m a in d ica q u e e l c am b io d e
la e n e rg ía in te rn a d e l siste m a e s c e ro , ya q u e el siste m a d e ta b le ro m a n tie n e e l a ire e n la c a
s a a te m p e ra tu ra c o n stan te.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 6 .5 Prim era le y d e la term odinám ica 207
F ig u r a 6 .2 1
Sistem a p a ra el
ejem plo 6 .5 .
Supuestos
1. E l siste m a e s c e rra d o .
2. E l c a m b io d e e n e rg ía e n e l c o n te n id o d e la c asa e s cero .
3. T o d a s la s ra z o n e s d e tra n s fe re n c ia d e e n e rg ía so n c o n sta n te s.
(C e n t - O s a .) + ( ^ e n t ~ W 9 a l) = 0
C álcu los
E x is te n 10 lá m p a ra s q u e d is ip a n 6 0 W c a d a u n a , 4 p e rs o n a s q u e d is ip a n 110 W c a d a u n a , y
e le c tro d o m é s tic o s q u e d is ip a n u n to ta l d e 2 560 W. La ra z ó n to ta l d e tra n s fe re n c ia d e c alo r
d e n tr o d e la c asa es:
= 1 0 (6 0 W ) + 4 (1 1 0 W ) + 2 560 W = 3 600 W
W ent = 5600 W
R e s o lv ie n d o p a ra la p é rd id a d e c a lo r Csai o b te n e m o s:
O sa , = 9 .2 k W .
V erificación d e la solución
T o d a s la s ra z o n e s d e e n e rg ía se e x p re s a n e n u n id a d e s d e W a n te s d e h a c e r lo s cálculos.
N o s e e n c o n tr a r o n e rro re s.
C o m en tario s
L a p é rd id a d e c a lo r d e 9.2 k W re p re s e n ta la ra z ó n d e tra n s fe re n c ia d e c a lo r d e la c asa a
los a lre d e d o re s . S e p ie rd e c a lo r d e la v iv ie n d a a tra v é s d e la s p a re d e s , te c h o , v e n ta n a s ,
p u e rta s y c u a lq u ie r o tr o m ie m b ro d e l e d ific io q u e sea p a rte d e l lím ite d e l siste m a . C o m o
e l a ire d e la c asa se m a n tie n e a te m p e r a tu r a c o n s ta n te , la ra z ó n d e e n e rg ía s u m in is tra d a a
la c asa d e b e s e r igual a la ra z ó n d e e n e rg ía p e rd id a p o r la m ism a.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
208 C a p í tub 6 Term odinám ica
¡Practique!
1. Se e m p u ja u n a ro c a d e 2500 k g fu e ra d e u n risc o d e 7 5 m d e a ltu ra . ¿ C u á l
e s la v e lo c id a d d e la ro c a in m e d ia ta m e n te a n te s d e q u e g o lp e e e l su elo ?
¿ C ó m o a fe c ta a la s o lu c ió n la m a sa d e la ro c a ?
R espuesta: 3 8 .4 m /s; la m a sa d e la ro c a e s irre le v a n te .
2. A n te s d e g o lp e a r e l su e lo , la ro c a d e l p ro b le m a d e la p rá c tica 1 c o n v ie rte to
d a su e n e rg ía p o te n c ia l e n e n e rg ía c in ética (s u p o n ie n d o u n a fricc ió n a e r o
d in á m ic a d e sp re c ia b le ). D e s p u é s d e c h o c a r c o n e l su e lo , la ro c a q u e d a e n
re p o so , c o n v irtie n d o su e n e rg ía c in ética e n o tra s fo rm a s d e e n e rg ía . ¿ C u á le s
s o n e sta s fo rm a s?
R espu esta : c a lo r, s o n id o y d e fo rm a c ió n .
3. E l flu id o e n u n re c ip ie n te a p re s ió n c e r ra d o re c ib e 500 k J d e c a lo r, m ie n tra s
q u e u n e je re a liza un tra b a jo d e 250 k J s o b re e l flu id o . Si la e n e rg ía final
in te rn a d e l flu id o e s d e 1100 k J , ¿ cu á l e s s u e n e rg ía in te r n a in icial?
R espu esta : 350 kJ.
4. E l flu id o e n u n ta n q u e c e rra d o p ie rd e 600 B tu d e c a lo r a los a lre d e d o re s,
m ie n tra s q u e u n e je re a liza u n tra b a jo d e 850 B tu s o b re e l líq u id o . Si la e n e r
gía in te rn a in icial d e l flu id o e s d e 250 B tu , ¿ cu á l e s su e n e rg ía in te rn a fin al?
R espu esta : 500 B tu .
5. Se v a a a c o n d ic io n a r e l a ire d e u n a c asa p e q u e ñ a . L a c a s a g a n a 18,000 B tu /h
d e c a lo r d e lo s a lre d e d o r e s , m ie n tra s q u e la s lá m p a ra s, e le c tro d o m é s tic o s y
o c u p a n te s a g re g a n 6 000 B tu /h a s u s in te rio re s . Si la c asa se v a a m a n te n e r a
te m p e ra tu ra c o n s ta n te , ¿ c u á l e s la c a p a c id a d re q u e rid a d e l a c o n d ic io n a d o r
d e a ire ?
R espu esta : 24,000 B tu /h .
6. Se c a lie n ta u n d isp o sitiv o p is tó n -c ilin d ro q u e c o n tie n e a g u a . D u r a n te el
p ro c e so d e c a le n ta m ie n to se s u m in is tra n 300 J d e e n e r g ía a l a g u a , m ie n tra s
q u e se p ie rd e n 175 J d e c a lo r a tra v é s d e la s p a re d e s d e l c ilin d ro a los a lre
d e d o re s. C o m o c o n se c u e n c ia d e l c a le n ta m ie n to , e l p is tó n se m u e v e e fe c
tu a n d o u n tra b a jo d e lím ite d e 140 J. E n c u e n tr e e l c a m b io d e e n erg ía
in te rn a d e l a g u a p a ra e s te p ro ceso .
R espu esta : —15 J.
Éxito profesional
E l la d o p tá c tic o d e la ingeniería
www.FreeLibros.me
Sección 6 .6 M áq u in as térm icas 209
n o s e r á c ap a z d e re c o n o c e r u n c o m p o n e n te e lé c tric o re a l, c o m o u n a re s iste n c ia ,
c a p a c ito r, in d u c to r o c irc u ito in te g ra d o . D e m a n e ra sim ila r, u n e s tu d ia n te d e in
g e n ie ría m e c á n ic a p u e d e s e n tirs e c ó m o d o a l re a liz a r u n a n á lisis legal d e u n a c al
d e r a , u n c o m p re s o r, u n a tu rb in a o u n c a m b ia d o r d e c a lo r, p e ro n o re c o n o c e ría
u n o d e e sto s d isp o sitiv o s si lo v iera.
E n to n c e s, ¿ p o r q u é se h a c e é n fa sis e n la te o ría a c o sta d e lo s a s p e c to s p rá c ti
c o s? U n a d e las ra z o n e s p rin c ip a le s e s q u e m u c h o s p ro fe s o re s q u e e n s e ñ a n c ó m o
c o n v e rtirs e e n u n in g e n ie ro p ra c tic a n te n u n c a h a n p ra c tic a d o la in g en iería. E sto
p u e d e s o n a r b iz a rro , p e ro m u c h o s d e e llo s se in c o rp o ra n a la e n se ñ a n z a d ire c ta
m e n te d e s p u é s d e g ra d u a rse y h a b e r re c ib id o su d o c to ra d o . H a n e s ta d o e n s e ñ a n
d o d e sd e e n to n c e s, y p o r ta n to tie n e n p o c a o n in g u n a e x p e rie n c ia in d u stria l. E s
p o c o p ro b a b le q u e e s ta s itu a c ió n c a m b ie e n e l fu tu ro c e rc a n o , p o r lo q u e d e p e n d e
d e l e s tu d ia n te d e in g e n ie ría a d q u irir a lg u n a e x p e rie n c ia p rá c tic a . A q u í se in d ican
a lg u n a s fo rm a s d e h a ce rlo :
• In s c ríb a se e n a lg ú n c u rs o v o c a c io n a l o té c n ic o e n la u n iv e rs id a d , e sc u e la d e la
c o m u n id a d local o e sc u e la c o m e rc ia l. P o r lo c o m ú n , lo s p ro g ra m a s té cn ico s
o fr e c e n u n a a m p lia v a rie d a d d e c u rs o s m u y p ráctico s, c o m o s o ld a d u r a , m a q u i
n a d o , re p a ra c ió n d e re frig e ra d o re s , a u to m ó v ile s o p e q u e ñ o s m o to r e s ,a r re g lo de
tu b e ría s, a la m b ra d o e lé c tric o y serv icio a c o m p u ta d o ra s . D e b e to m a r e sto s c u r
so s c u a n d o n o in te r f ie r a n c o n e l tra b a jo d e su s c lase s d e in g e n ie ría : d u r a n te el
v e ra n o , p o r e jem p lo .
• T o m e c u rs o s a d ic io n a le s d e la b o ra to rio . A lg u n o s c u rs o s d e in g e n ie ría tie n e la
b o ra to rio s a so c ia d o s. É s te e s u n b u e n lu g a r p a ra a d q u ir ir h a b ilid a d e s p rá c tica s
d e in g e n ie ría .
• L e a re v is ta s y d ia rio s d e in g e n ie ría , o re la c io n a d o s c o n la te c n o lo g ía . E s ta s p u
b lic a c io n e s c o n tie n e n a rtíc u lo s a c e rc a d e s iste m a s re a le s d e in g e n ie ría q u e le
a y u d a r á n a e s ta b le c e r u n p u e n te e n tr e la te o ría y la p ráctica.
• P a rtic ip e e n p ro y e c to s y c o m p e te n c ia s p a tro c in a d a s p o r su e sc u e la o p o r la s so
c ie d a d e s p ro fe s io n a le s d e in g e n ie ría . L a A m e ric a n S o c ie ty o f M e c h a n ic a l E n g i-
n e e rs ( a s m e ; S o c ie d a d A m e ric a n a d e In g e n ie ría M e c á n ic a ), la S o c ie ty o f
A u to m o tiv e E n g in e e rs ( s a e ; S o c ie d a d d e In g e n ie ro s A u to m o tric e s ), e l In s titu te
fo r E le c tric a l a n d E le c tro n ic s E n g in e e rs ( I E E E ; In s titu to d e In g e n ie ro s E lé c tri
c o s y E le c tró n ic o s ), e l A m e ric a n In s titu te o f A e ro n a u tic s a n d A s tro n a u tic s
( a i a a ; In s titu to A m e ric a n o d e A e ro n á u tic a y A s tro n á u tic a ) y o tra s so c ie d a d e s
p ro fe s io n a le s p a tro c in a n d iv e rs a s c o m p e te n c ia s d e in g e n ie ría . L a p a rtic ip a c ió n
lo c al e n la N a tio n a l E n g in e e rs W ee k (S e m a n a N a c io n a l d e lo s In g e n ie ro s , e n
E s ta d o s U n id o s ), e n fe b re ro d e c a d a a ñ o , e s u n a e x c e le n te o p o r tu n id a d p a ra
q u e lo s e s tu d ia n te s re fu e rc e n su s h a b ilid a d e s p rá c tic a s e n la m a te ria .
• E x p e rim e n te c o n d iv e rs o s d isp o sitiv o s m e cá n ic o s y e léctrico s. E n c u e n tre u n
v ie jo ta la d ro d e m a n o y d e sá rm e lo . Im a g ín e se c ó m o fu n c io n a . H a g a lo m ism o
c o n u n te lé fo n o , u n d isco d u ro d e c o m p u ta d o ra , u n p e q u e ñ o e lec tro d o m é stic o .
D e s a rm a r, e s tu d ia r y r e a r m a r c o sa s le a y u d a r á a d e s c u b rir c ó m o fu n c io n a n los
d is p o sitiv o s reales. In c lu s o q u iz á q u ie ra re a liz a r a lg ú n serv icio a s u p ro p io a u to
m óvil c a m b ia n d o los fre n o s, a fin á n d o lo o in s ta la n d o u n siste m a d e so n id o .
6 .6 M Á Q U IN A S T ÉR M IC A S
L a p rim e ra ley d e la te rm o d in á m ic a e s ta b le c e q u e la e n e rg ía se p u e d e c o n v e rtir d e u n a
fo rm a a o tr a , p e ro n o se p u e d e c re a r o d e stru ir. P o r e llo e s u n a le y d e c o n se rv a c ió n , u n sim
p le p rin c ip io d e c o n ta b ilid a d q u e n o s d ic e c ó m o se m a n tie n e b a la n c e a d o u n “ lib ro m a y o r
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
210 Capítu lo ó Term odinám ica
F ig u r a 6 .2 2
El tra b ajo siem pre se
p uede convertir en
c a lo r (a ), pero el c a
lor no siem pre se
p uede convertir en
tra b a jo (¿>).
d e e n e r g ía ” . N o o b s ta n te ,a u n q u e la p rim e ra ley n o s d ic e q u é fo rm as d e e n e rg ía e s tá n c o m
p re n d id a s e n u n a c o n v e rsió n p a rtic u la r d e e n e rg ía , n o n o s d ic e n a d a a c e rc a d e si la c o n v e r
s ió n e s p o sib le o e n q u é d ire c c ió n o c u rre . P o r e je m p lo , c o n sid e re e l siste m a e n la figura
6.22. U n ta n q u e c e r ra d o q u e c o n tie n e u n flu id o tie n e u n e je q u e facilita la tra n s fe re n c ia d e
tra b a jo a l fluido. C u a n d o e l e je g ira , se tra n sfie re tra b a jo a l flu id o in c re m e n ta n d o su e n e r
g ía in te rn a , y d e a h í tra n s firie n d o c a lo r d e l flu id o a lo s a lre d e d o re s , c o m o se m u e s tra e n la
fig u ra 6.22 ( a ) . D u ra n te e s te p ro c e so , e l tra b a jo se c o n v ie rte d ire c ta y to ta lm e n te e n calo r.
P e ro c u a n d o se tra n s fie re c a lo r a l flu id o , c o m o se m u e s tra e n la fig u ra 6 .2 2 (6 ), e l e je no
g ira y, p o r ta n to , n o se re a liz a tra b a jo . L a p rim e ra ley d e la te rm o d in á m ic a n o im p id e la
c o n v e rsió n d e c a lo r a tra b a jo e n e s te s iste m a , p e ro s a b e m o s p o r e x p e rie n c ia q u e d ic h a c o n
v e rs ió n n o o c u rre . C o n base e n e s te a rg u m e n to , c o n clu im o s q u e e l tra b a jo se p u e d e
c o n v e rtir d ire c ta y to ta lm e n te e n c a lo r, p e ro e l c a lo r n o s ie m p re se p u e d e c o n v e rtir e n t r a
b ajo . L a c o n v e rsió n d ire c ta d e c a lo r e n tra b a jo e s im p o sib le sin e l u so d e u n d isp o sitiv o e s
p e cia l lla m a d o m á q u i n a t é r m i c a .
Lina m áquina térm ica c o n v i e r t e c a l o r e n t r a b a j o . A n te s d e d e sc rib ir c ó m o o c u rre e sta
c o n v e rsió n , d e b e m o s d e fin ir u n té rm in o te rm o d in á m ic o im p o rta n te : d e p ó s i t o d e e n e r g ía
t é r m i c a . É s te e s u n c u e rp o c o n u n a c a p a c id a d té rm ic a m u y g ra n d e cuya c arac te rístic a d is
tin tiv a e s q u e p u e d e s u m in is tra r o re c ib ir g ra n d e s c a n tid a d e s d e e n e rg ía té rm ic a sin
e x p e r im e n ta r a lg ú n c am b io d e te m p e ra tu ra . E n los siste m a s te rm o d in á m ic o s reales, d e b id o
a su s g ra n d e s m a sa s y c a p a c id a d e s caloríficas, los g ra n d e s c u e rp o s d e a g u a c o m o o céan o s,
lagos o río s se c o n sid e ra n d e p ó sito s d e e n e rg ía térm ica. A la a tm ó s fe ra ta m b ié n se le co n si
d e ra c o m o tal. C u a lq u ie r re g ió n o c u e rp o cuya c a p a c id a d té rm ic a e s g ra n d e e n c o m p a ra c ió n
c o n la c a n tid a d d e c a lo r q u e su m in istra o recibe, se p u e d e c o n sid e ra r u n d e p ó sito d e e n erg ía
té rm ic a . É s to s so n d e d o s tip o s: la f u e n t e d e e n e rg ía té rm ic a y e l s u m i d e r o d e e n e rg ía té rm i
ca. U n a fu e n te d e e n e rg ía té rm ic a su m in istra c a lo r a u n sistem a, m ie n tra s q u e u n su m id e ro
a b s o r b e c a lo r d e l siste m a . C o m o se ilu s tra e n la fig u ra 6.23, u n a m á q u in a té rm ic a re c ib e una
c a n tid a d d e c a lo r (Geni) d e u n a fu e n te d e a lta te m p e ra tu ra y c o n v ie rte u n a p a rte e n tra b a jo
(Wsaj). A d e m á s, re c h a z a e l c alo r re m a n e n te (C2sai)a u n su m id e ro d e te m p e ra tu ra b aja. E xis
te n v a rio s siste m a s te rm o d in á m ic o s q u e califican c o m o m á q u in a s té rm icas, p e ro e l q u e m e
j o r se a ju sta a la d e fin ic ió n e s la p la n ta te rm o e lé c tric a . E n u n a p la n ta te rm o e lé c tric a , Q entes
e l c alo r su m in istra d o a u n a c ald e ra m e d ia n te u n p ro c e so d e c o m b u stió n o u n a re a cc ió n n u
clear. E l c a lo r Q sa|, re c h a z a d o a u n su m id e ro d e b a ja te m p e ra tu ra , e s e l c a lo r tra n sfe rid o d e
u n c a m b ia d o r d e c a lo r a u n la g o o río c e rc a n o , o a la a tm ó s fe ra . E l tra b a jo W’sa| p ro d u c id o
p o r la p la n ta d e p o te n c ia e s la e n e rg ía g e n e ra d a p o r u n a tu rb in a . U n g e n e ra d o r eléctrico ,
q u e se c o n e c ta a la tu rb in a m e d ia n te u n eje, p ro d u c e e n e rg ía eléctrica.
Si in s p e c c io n a m o s la fig u ra 6.23, v e re m o s q u e la p rim e ra ley d e la te rm o d in á m ic a
p a ra u n a m á q u in a té rm ic a es:
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 6 .6 M áq u in as térm icas 211
F u e n t e d e a lta te m p e ra tu ra
Q cnt
O
M áquina térm ica sal Figura 6.23
U na m áquina térm ica
convierte una parte
del calo r que recibe de
una fuente d e alta
Q:a l
tem peratura y rech a
z a el c a lo r remanente
a un sum idero de
S um idero d e baja tem p eratu ra
b a ja tem peratura.
.. . . salid a d e s e a d a
eticiencia = -------- -------------——.
e n tr a d a re q u e rid a
Wsal
ViCl Q * (6.36)
i¿en!
D e a c u e rd o c o n la p rim e ra ley d e la te rm o d in á m ic a , n in g u n a m á q u in a té rm ic a (o c u a lq u ie r
o tr o d isp o sitiv o p a ra e l c a s o ) p u e d e p ro d u c ir m á s e n e rg ía q u e la q u e s e le su m in istra. Por
ta n to , la eficiencia té rm ic a d e u n a m á q u in a té rm ic a s ie m p re e s m e n o r a 1. E ste h e ch o e s evi
d e n te e n la figura 6.23, p o rq u e sólo u n a p a rte d e l c a lo r su m in istra d o a la m á q u in a té rm ic a
se c o n v ie rte e n tra b a jo , re c h a z a n d o el c a lo r re m a n e n te a u n su m id e ro d e b a ja te m p e ra tu ra .
E JE M P L O 6 .6
U n a m á q u in a té rm ic a p ro d u c e 6 M W d e p o te n c ia , m ie n tra s q u e a b s o r b e 10 M W d e u n a
fu e n te d e a lta te m p e r a tu r a . ¿ C u á l e s la e fic ie n c ia té rm ic a d e la m á q u in a ? ¿ C u á l e s la r a
z ó n d e tra n s fe re n c ia d e c a lo r a l s u m id e ro d e b a ja te m p e ra tu ra ?
Solución
E l tra b a jo d e salid a y e l c a lo r d e e n tr a d a e s tá n d a d o s e n té rm in o s d e ra z o n e s d e e n e rg ía ,
n o e n e n e rg ía . La re la c ió n d e la p rim e ra le y p a ra u n a m á q u in a té rm ic a [e c u ac ió n (6.34)]
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
212 Capítu lo ó Term odinám ica
s e p u e d e e x p r e s a r e n fo rm a d e ra z o n e s d iv id ie n d o c ad a c a n tid a d e n tr e e l tie m p o . D e m a
n e ra sim ila r, la s c a n tid a d e s d e tra b a jo y c a lo r e n la e c u a c ió n (6 .3 6 ) se p u e d e n d iv id ir e n
tre e l tie m p o . E l re s u lta d o d e e s ta d iv isió n n o s d a la p o te n c ia Wsa) y la s ra z o n e s d e
tra n s fe re n c ia d e c a lo r Q eM y <2sa,, d o n d e e l “ p u n to ” d e n o ta u n a c a n tid a d e n té rm in o s
d e razo n es. P o r ta n to , la e fic ien c ia té rm ic a d e la m á q u in a té rm ic a es:
w sal
’iter —
C e n ,
Í6 M W Í
= 0 .6 ( 6 0 % ) .
10 M W
L a ra z ó n d e tra n s fe re n c ia d e c a lo r a l s u m id e ro d e b a ja te m p e r a tu r a es:
¿ s a l = ¿ e n t “ ^ s a l
= 10 M W - 6 M W = 4 M W .
6 .7 SEG U N D A L E Y DE LA TER M O D IN Á M IC A
L a p rim e ra ley d e la te rm o d in á m ic a e sta b le c e q u e la e n e rg ía se c o n se rv a (e s d e c ir, se p u e
d e c o n v e rtir d e u n a fo rm a a o tra , p e ro n o se p u e d e c re a r o d e s tru ir).T a m b ié n n o s d ic e q u é
fo rm a s d e e n e rg ía e s tá n c o m p re n d id a s e n u n a c o n v e rsió n p a rtic u la r d e e n e rg ía , p e ro no
n o s d ic e n a d a a ce rc a d e si la c o n v e rsió n e s p o sib le, o e n q u é d ire c c ió n o c u rre e s te p ro ceso .
L a e x p e rie n c ia c o m ú n n o s d ic e q u e u n a ro c a c ae n a tu ra lm e n te d e sd e u n risco h a sta e l s u e
lo, p e ro q u e n u n c a s a lta d e l s u e lo a la p a rte s u p e rio r d e l p ro p io risco. La p rim e ra ley n o im
p id e q u e la ro c a s a lte d e l s u e lo a la c im a d e l risco, p o rq u e la e n e rg ía (p o te n c ia l y c in ética )
se sigue c o n se rv a n d o e n e s te p ro ceso . S a b e m o s p o r e x p e rie n c ia q u e u n a b e b id a c a lie n te se
e n fría n a tu ra lm e n te c o n fo rm e se tra n s m ite c a lo r d e la b e b id a a lo s a lre d e d o r e s m á s fríos.
L a e n e rg ía p e rd id a p o r la b e b id a e s igual a la e n e rg ía g a n a d a p o r lo s a lre d e d o re s . Sin e m
b a rg o , la b e b id a c a lie n te n o se c a le n ta rá m ás, p o rq u e e l c a lo r fluye d e u n a te m p e ra tu ra
a lta a u n a baja. L a p rim e ra ley n o im p id e q u e la b e b id a se c a lie n te m á s e n u n c u a rto frío,
s ie m p re q u e la e n e rg ía p e rd id a p o r e l c u a rto s e a ig u a l a la e n e rg ía g a n a d a p o r la b e b id a . La
e x p e rie n c ia ta m b ié n n o s d ic e q u e si u s te d d e ja c a e r u n h u e v o s o b re e l p iso , é s te s e ro m p e y
p ro d u c e u n a g ra n m a n ch a p eg ajo sa. E l p ro c e so in v e rs o n o o c u rre (e s d e c ir, los frag m e n to s
d e l c a sc a ró n n o se re a rm a n a u to m á tic a m e n te a lre d e d o r d e la y e m a y la c la ra d e l huevo,
y d e s p u é s re b o ta n d e l piso a s u m a n o ). U n a vez m ás, la p rim e ra ley n o im p id e q u e o c u rra
e l p ro c e so in v e rs o ;s in e m b a rg o , la a rro lla d o ra e v id e n c ia e x p e rim e n ta l n o s d ic e q u e é s te no
o c u rre . C o m o e je m p lo fin al, c o n sid e re e l siste m a e n la fig u ra 6.24. U n ta n q u e c e rra d o q u e
c o n tie n e u n flu id o tie n e u n e je q u e fa c ilita la c o n v e rsió n e n tre tra b a jo y calo r. S u p o n g a
q u e d e s e á ra m o s u tiliz a r e l a p a r a to c o m o u n a m á q u in a té rm ic a , u n d isp o sitiv o q u e c o n v ie r
te c a lo r e n tra b a jo . Si re a lm e n te fu é ra m o s a c o n s tru ir e ste d isp o sitiv o e in te n tá ra m o s e le
v a r e l p e s o tra n s firie n d o c a lo r a l flu id o , d e sc u b riría m o s q u e e l p e so n o se e le v a ría . C o m o
F ig u r a 6 .2 4
Transferir c a lo r al ì
fluido no h ace q ue el
CÒ
IMI
eje g ire ; p o r tanto, no
se re a liz a rá trab ajo Fluido
Calor
p a ra e le va r el peso.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 6 .7 Segunda le y d e la term odinám ica 213
F ig u r a 6 .2 5
Esta m áquina térmica
v io la la segunda ley
de la term odinám ica.
L a s e g u n d a le y ta m b ié n se p u e d e e x p r e s a r c o m o : n in g u n a m á q u in a té rm ic a p u e d e
te n e r u n a eficien cia té rm ic a d e 100 p o r cien to . L a e fic ien c ia té rm ic a d e u n a m á q u in a té rm i
c a , d e n o ta d a p o r 77tet,s e d e fin e c o m o la re la c ió n d e l tra b a jo d e salid a a l c a lo r d e e n tra d a :
V te x = ( 0 - ^ /)
U e n t
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
214 C a p í tub ó Term odinám ica
F ig u r a 6 . 2 6
U na m áquina térm ica
funcionando entre los
depósitos d e energía
térm ica a las tempe
raturas Th y Ti,
convierte calo r
en trab ajo .
R e s o lv ie n d o p a ra W n \ e n la e c u a c ió n (6 .3 8 ) y s u s titu y e n d o e l re s u lta d o e n la e cu a c ió n
(6 .3 7 ) o b te n e m o s:
Q t n l ~~ Q sal , Q sal
Vicr = ----- 7¡---------- = 1 - 7 — • (6.¿9)
5¿en« *¿ent
S e p u e d e d e m o s tra r m a te m á tic a m e n te q u e . p a ra u n a m á q u in a té rm ic a id e a l q u e fu n c io n a
e n tr e la s te m p e ra tu ra s d e fu e n te y d e s u m id e ro T ¡j y 7 ¿ , re s p e c tiv a m e n te , la re la c ió n d e l
c a lo r s u m in is tra d o a l c a lo r re c h a z a d o e s igual a la re la c ió n d e la s te m p e ra tu ra s a b so lu ta s
d e la f u e n te y d e l s u m id e ro d e c a lo r. P o r ta n to ,
f 21 = ( 6 -40 )
U e n t * H
ideal = 1 “ ^ (6-41)
* H
d o n d e T L y T¡¡ d e n o ta n la s te m p e ra tu ra s a b s o lu ta s d e l s u m id e ro d e b a ja te m p e r a tu r a y
d e la fu e n te d e a lta te m p e ra tu ra , re s p e c tiv a m e n te . Ya q u e T L y T H s o n te m p e ra tu ra s a b
s o lu ta s, e s ta s c a n tid a d e s d e b e n e x p re s a rs e e n u n id a d e s k e lv in (K ) o ra n k in e (° R ). L a e fi
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 6 .7 Segunda le y d e la term odinám ica 215
ciencia té rm ic a d a d a p o r la e c u a c ió n (6 .4 1 ) e s la m á x im a p o s ib le q u e u n a m á q u in a té rm i
ca p u e d e te n e r , y c o n fre c u e n c ia se le lla m a eficien cia d e C arnot e n h o n o r d e l in g e n ie ro
fra n c é s Sadi C a rn o t. U n a m á q u in a té rm ic a cuya e fic ien c ia té rm ic a e s tá d a d a p o r la e c u a
c ió n (6 .4 1 ) e s só lo te ó ric a , u n a id e a liz a c ió n q u e lo s in g e n ie ro s u tiliz a n p a ra c o m p a ra rla
c o n las m á q u in a s té rm ic a s re a le s, p u e s n in g u n a d e é s ta s p u e d e te n e r u n a e fic ien c ia té rm i
ca m a y o r q u e la e fic ien c ia d e C a r n o t, p o rq u e n in g u n a m á q u in a té rm ic a re a l e s re v e rsib le.
D e a h í q u e la s e fic ien c ia s d e las m á q u in a s té rm ic a s re a le s , c o m o la s p la n ta s te rm o e lé c tri
cas, n o d e b e n c o m p a ra rs e c o n e l 100 p o r c ie n to . E n v e z d e e llo d e b e n c o m p a ra rs e c o n la
e fic ien c ia d e C a r n o t p a ra u n a m á q u in a té rm ic a q u e fu n c io n a e n tre lo s m ism o s lím ites d e
te m p e ra tu ra . L a e fic ie n c ia d e C a rn o t e s e l lím ite te ó ric o s u p e r io r d e la e fic ien c ia té rm ic a
d e u n a m á q u in a té rm ic a . Si se p re te n d e q u e é s ta te n g a u n a e fic ien c ia té rm ic a m a y o r q u e
la d e C a r n o t, v io la ría la s e g u n d a ley d e la te rm o d in á m ic a .
C o m o se a d v ie rte , la p rim e ra y s e g u n d a le y es d e la te rm o d in á m ic a s o n los p rin c ip io s
d e te r m in a n te s fu n d a m e n ta le s s o b re lo s q u e se b a sa n to d o s lo s p ro c e so s d e e n e rg ía . E n re
su m en : la p r im e r a le y d ic e q u e u s te d n o p u e d e o b te n e r a lg o d e nada. L a s e g u n d a le y dice
q u e n i siq u ie ra s e p u e d e acercar a hacerlo.
A n te s, e n e s ta se c c ió n , in d ic a m o s q u e e x is te n d iv e rsa s m a n e ra s d e e s ta b le c e r la se
g u n d a ley d e la te rm o d in á m ic a . E l o b je tiv o fu n d a m e n ta l d e la c ien c ia e s e x p lic a r e l u n i
v e rs o e n q u e vivim os. L a s e g u n d a ley d e la te rm o d in á m ic a , m á s a llá d e q u e e s m u y útil
p a ra a n a liz a r y d is e ñ a r s iste m a s d e in g e n ie ría , e s u n p rin c ip io c ien tífic o q u e tie n e p ro fu n
d a s c o n se c u e n c ia s. D e s d e e l p u n to d e v ista c ie n tífic o , se c o n sid e ra q u e la s e g u n d a le y e s
u n a “ fle c h a d e l tie m p o ” , u n p rin c ip io in m u ta b le q u e a sig n a u n a d ire c c ió n n a tu ra l a to d o s
lo s p ro c e s o s físicos. L a s p ie d ra s c a e n d e los riscos, p e ro n u n c a re g re sa n . E l c a lo r fluye d e
o b je to s c a lie n te s a o b je to s frío s, p e ro n u n c a a l rev és. L o s h u e v o s c ru d o s q u e se tira n al
s u e lo lo m a n c h a n , p e ro n o se re in te g ra n . L a c re m a se m e zc la c o n e l c a fé , p e ro u n a vez
m e z c la d a , e l c a fé y la c re m a ya n o se p u e d e n s e p a ra r. L o s p ro c e s o s físico s so n o rd e n a d o s :
sig u en la fle c h a d e l tie m p o . L a m a te ria y la e n e rg ía se d is e m in a n , re d u c ie n d o la c a lid a d d e
la s cosas. D e a c u e rd o c o n la s e g u n d a ley, la s c o sa s se m u e v e n n a tu ra lm e n te d e l o r d e n al
d e s o rd e n , d e m a y o r a m e n o r c a lid a d , d e u n e s ta d o m á s útil a u n o m e n o s ú til. P a ra a b re
v ia r, la s e g u n d a ley d ic e q u e , si a b a n d o n a m o s las c o sa s a sí m ism as, é sta s e m p e o ra n . C o m o
se m u e s tra e n la fig u ra 6.27, p a re c e q u e la s e g u n d a le y se a p lic a a c u a lq u ie r c o sa , n o só lo
a lo s s iste m a s d e e n e rg ía .
F ig u r a 6 .2 7
La segunda le y d e la
term odinám ica ha
co b rad o su cuota a
esta estructura.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
216 Capítu lo ó Term odinám ica
A P L I C A CI Ó N
Evaluación de una afirmación sobre una máquina
térmica nueva
W i 1kT
Vtei, r e a l = = 0 .5 5 6 (5 5 .6 % ).
O b s e rv a n d o q u e la s te m p e ra tu ra s d e la fu e n te y d e l s u m id e ro d e b e n e x p re s a rs e e n u n id a
d e s a b so lu ta s , la e fic ien c ia d e C a r n o t es:
V ie i. C a rn o t
- A1 - I ^ k
J H
(2 5 + 273) K
= 1 ' (3 5 0 + 273) K = °-522( 5 2 -2 % >-
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Problem as 217
d e a g u a h irv ie n d o a u n a p re s ió n d e 1 a tm .y re c h a z a c a lo r a u n c o n g e la d o r a
- 5 °C. Jo e a firm a q u e su m á q u in a p ro d u c e 1 B tu d e tra b a jo p o r c a d a 2.5 B tu
d e c a lo r q u e re c ib e d e l a g u a h irv ie n d o . D e s p u é s d e u n c á lc u lo rá p id o , Jane
le in fo rm a a J o e q u e si p re te n d e d is e ñ a r m á q u in a s té rm ic a s, p rim e ro n e c e s i
ta e s tu d ia r in g e n ie ría . ¿ E s a c e r ta d o e l c o m e n ta rio d e J a n e ? Ju stifiq u e su
r e s p u e s ta c o n u n análisis.
R e sp u esta : Sí, p o rq u e 77^1 = 0 .4 0 0 y 77Cainot = 0.282,1o c u al e s im p o sib le.
c a lo r e n e rg ía p o te n c ia l s e g u n d a ley d e la T E R M IN O S
e fic ien c ia d e C a rn o t g ra v ita c io n a l te rm o d in á m ic a CLAVE
e fic ien c ia té rm ic a ley c e r o d e la te m p e ra tu ra
e n e rg ía te rm o d in á m ic a te rm o d in á m ic a
e n e rg ía c in ética m á q u in a té rm ic a tra b a jo
e n e rg ía in te rn a p re s ió n
e n e r g ía p o te n cial p rim e ra le y d e la
e n e r g ía p o te n c ia l e lástic a te rm o d in á m ic a
R E F E R E N C IA S
C e n g e l, Y. A . y M . A . B o le s, T h e r m o d y n a m ic s : A n E n g in e e rin g A p p r o a c h , 6 a . e d .. M c G ra w -H ill,
N u e v a Y o rk . 2008.
S o n n ta g , R . E ., C . B o r g n a k k e y G . J. V a n W y le n , F u n d a m e n ta ls o f T h e r m o d y n a m ic s , 6 a . e d . J o h n
W ile y & S o n s, N u e v a Y o rk . 2003.
M o r a n . M . J. y H . N . S h a p iro . F u n d a m e n ta ls o f E n g in e e r in g T h e r m o d y n a m ic s , 6 a . e d ., J o h n W ile y &
S o n s , N u e v a Y o rk , 2008.
L e v e n s p ie l, O ., U n d e rs ta n d in g E n g in e e r in g T h e r m o . P re n tic e H a ll, U p p e r S a d d le R iv e r , N u e v a
J e r s e y , 1996.
H a g e n , K . D ., H e a t T r a n sfe r w ith A p p lic a tio n s , P r e n tic e H a ll, U p p e r S a d d le R iv e r, N u e v a Je rse y ,
1999.
I n c r o p e r a , F. P., D . P. D e W itt,T . L . B e r g m a n y A . S. L e v in e , F u n d a m e n ta ls o f H e a t a n d M a s s T ra n sfer.
6 a . e d ., J o h n W ile y & S o n s , N u e v a Y o rk , 2007.
PRO BLEM A S
P resión y tem p erai lira
6.1 ¿ Q u é p re s ió n m a n o m è tric a se n e c e s ita ría p a ra in flar e l n e u m á tic o d e u n a u to m ó v il
e n S a n D ie g o , C a lifo rn ia , p a ra a lc a n z a r u n a p re s ió n a b s o lu ta d e 325 k P a ?
6.2 U n m a n ó m e tro c o n e c ta d o a u n ta n q u e in d ic a 375 k P a e n u n lu g a r d o n d e la p re s ió n
a tm o s fé ric a e s d e 9 2 k P a. E n c u e n tr e la p re s ió n a b s o lu ta e n e l ta n q u e .
6.3 U n d isp o sitiv o p is tó n -c ilin d ro v e rtic a l sin fricc ió n c o n tie n e u n gas. E l p is tó n tie n e
u n a m a sa d e 3 kg y u n ra d io d e 5 cm , y s e le a p lic a u n a fu e rz a h a c ia a b a jo d e 7 5 N.
Si la p re s ió n a tm o s fé ric a e s 100 k P a ,e n c u e n tr e la p re s ió n d e n tro d e l c ilin d ro . (V é a
se la fig u ra P 6.3.)
6.4 U n m e d id o r d e v a cío c o n e c ta d o a u n ta n q u e in d ic a 5.3 psi e n u n lu g a r d o n d e la p r e
sió n a tm o s fé ric a e s d e 13.8 psi. E n c u e n tre la p re s ió n a b s o lu ta e n e l ta n q u e .
6.5 U n a te m p e r a tu r a in te rio r c o n fo rta b le e s d e 7 0 °F, ¿ cu á l e s la te m p e r a tu r a e n u n id a
d e s d e ° R .° C y K ?
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
218 C a p i tub 6 Term odinám ica
P alm= 100 k P a
75 N
Figura P6.3
6.6 L a te m p e r a tu r a c o rp o ra l p ro m e d io d e u n a d u lto s a n o e s d e a p ro x im a d a m e n te
98.6 °F, ¿ cu á l e s la te m p e ra tu ra e n u n id a d e s d e ° R , °C y K?
6.7 E n c u e n tr e la te m p e r a tu r a a la c u a l c o in c id e n la s e sc a las F a h re n h e it y C elsius.
6.8 L o s c a m b ia d o re s d e c a lo r s o n d is p o sitiv o s q u e fa c ilita n la tra n s fe re n c ia d e e n e rg ía
té rm ic a d e u n flu id o a o tr o a tra v é s d e u n a p a re d só lid a . E n u n c a m b ia d o r d e c alo r
p a rtic u la r, e n tr a g lic e rin a a la u n id a d a u n a te m p e ra tu ra d e 3 0 °C y s a le d e e lla a
u n a te m p e r a tu r a d e 47 °C , ¿cu ál e s e l c a m b io d e te m p e r a tu r a d e la g lic e rin a e n u n i
d a d e s d e °F, ° R y K?
T r a b a jo y c alo r
6.9 A l re c o r r e r u n tra m o d e u n c a m in o h o riz o n ta l d e 1250 pies, u n a u to m ó v il d e
7 5 slu g s c a m b ia su v e lo c id a d d e 5 m i/h a 60 m i/h. Si la fu e rz a d e fricció n q u e a c tú a
s o b re e l a u to m ó v il e s d e 25 lbf, ¿ cu á l e s e l tra b a jo to ta l?
6.10 L a p re s ió n e n u n d isp o sitiv o p is tó n -c ilin d ro sin fricció n v a ría c o n fo rm e a la fu n c ió n
P = C F ~ n, d o n d e C y n s o n c o n s ta n te s y V e s e l v o lu m e n . D e riv e u n a re la c ió n p a ra
el tra b a jo d e lím ite e n té rm in o s d e lo s v o lú m e n e s in icial y fin a l V \ y V2, y la s c o n s
ta n te s C y n . ¿ C u á l e s la re s tric c ió n e n la c o n s ta n te n i
6.11 U n a p e rs o n a d e 180 lb m a sc ie n d e u n a e sc a le ra q u e c o n sta d e 150 e sc a lo n e s .c a d a uno
c o n u n a e le v a c ió n v e rtic a l d e 8 in. ¿ C u á n to tra b a jo c o n tra la g ra v e d a d re a liz a e sta
p e rs o n a ?
6.12 U n e je c o n e c ta d o a u n m o to r re a liza u n tr a b a jo d e 600 k J e n 5 m in u to s. Si e l e je g i
r a a 1750 rp m , ¿ cu á l e s e l p a r m o to r e n e l e je?
6.13 U n a c aja e s a rr a s tr a d a s o b re u n p iso ru g o s o m e d ia n te u n a fu e rz a F = 120 N, c o m o
se m u e s tra e n la fig u ra P6.13. U n a fu e rz a d e fricc ió n d e 4 0 N a c tú a r e ta r d a n d o el
m o v im ie n to d e la c a ja . Si é s ta e s a rr a s tr a d a 25 m s o b re e l p iso , ¿ c u á l e s e l tra b a jo
re a liz a d o p o r la fu e rz a d e 120 N ? ¿ Y p o r la fu e rz a d e fricc ió n ? ¿ C u á l e s e l tr a b a
jo n e to e fe c tu a d o ?
F ig u r a P 6 .1 3
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Problem as 219
AT
Q = k A -
Q = h A ( T s - Too)
¿ = A€<t (T \ - 7 1 )
3kg
2m
k = 1130 N/ni
F ig u r a P 6 . 17
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
220 C a p ítu b ó Term odinám ica
Figura P6.20
AU = m c (T 2 ~ T i)
www.FreeLibros.me
Problem as 221
AU = m c { T 2 - T x)
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
222 Capitu lo 6 Term odinám ica
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Mecánica de fluidos
7.1 INTRODUCCIÓN
O bjetivos
U n c a m p o d e e stu d io im p o rta n te e n la in g e n ie ría e s la m ecánica d e lo s flu id o s ,
D esp ués d e le e r este
m u c h o s d e su s p rin c ip io s b ásico s se d e sa rro lla ro n e n p a ra lelo c o n los d e la m ecá
c a p ítu lo , usted a p re n d e rá :
nica d e los sólidos, y su s ra íc es h istó ric a s se p u e d e n ra s tre a r e n g ra n d e s científicos
• La im p o rta n c ia d e la y m a te m ático s c o m o A rq u ím e d e s (287-212 a .G ) , L e o n a rd o d a V inci (1425-1519),
m e c á n ic a d e los flu idos Isa ac N e w to n (1642-1727), E v an g elista T orricelli (1608-1647), B laise Pascal
en la in g e n ie ría . (1623-1662), L e o n h a rd E u le r (1707-1783), O s b o rn e R ey n o ld s (1842-1912) y
• A c e r c a d e la d e n sid a d , E r n s t M ac h (1838-1916). L a m ecánica d e lo s flu idos e s el e stu d io d e lo s flu id o s
el p eso e sp e c ífic o y la en rep o so y e n m o v im ie n to ; c o m o su b d isc ip lin a d e la in g e n ie ría m e c á n ic a , se
g ra v e d a d e sp e c ífic a de d iv id e e n d o s c a te g o ría s: e stá tic a y d in á m ic a . L a estática d e los flu idos e s tu d ia
los fluid os. e l c o m p o rta m ie n to d e lo s flu id o s e n re p o s o y la din ám ica d e los flu id o s su
• El co n ce p to d e c o m p o rta m ie n to e n m o v im ie n to . E n la e stá tic a d e lo s flu id o s, é sto s se e n c u e n
c o m p re sib ilid a d . tr a n e n re p o s o c o n re s p e c to a u n m a rc o d e re fe re n c ia . E s to sig n ifica q u e el
• C ó m o a fe c ta la v isco sid a d flu id o n o se m u e v e c o n re s p e c to a u n c u e rp o o s u p e rfic ie c o n e l q u e se e n c u e n
a la s fu e rz a s d e co rte en tra e n c o n ta c to físico. E n la d in á m ic a d e lo s fluidos, é sto s se m u e v e n c o n re s
los fluid os. p e c to a u n c u e r p o o su p e rfic ie , e je m p lo s c o m u n e s so n e l flujo d e u n flu id o
m A u tiliz a r la re la ció n d e n tro d e u n tu b o , u n c a n a l o a lr e d e d o r d e u n c u e rp o su m e rg id o , c o m o u n s u b
e le v a c ió n -p re sió n p a ra m a rin o o u n a n a v e a é re a .
id e n tific a r la s fu e rz a s E x iste n d o s e s ta d o s físicos fu n d a m e n ta le s d e la m a te ria : e l só lid o y e l flui
so b re la s su p e rficie s d o , e s te ú ltim o se d iv id e e n e s ta d o líq u id o y e s ta d o g aseo so . U n c u a r to e sta d o ,
su m e rg id a s. q u e se c o n o c e c o m o p la sm a , se re fie re a á to m o s y m o lé c u la s q u e se e n c u e n tra n
• C ó m o c a lc u la r los flujos io n iz a d o s (e lé c tric a m e n te c a rg a d o s ). L o s p la sm as se clasifican c o m o tip o s e s p e
vo lu m étrico s y los c iales d e flu id o s q u e re s p o n d e n a c a m p o s e lec tro m a g n é tic o s. E l a n álisis d e los
flujos m á sico s. p la sm a s e s c o m p le jo y n o se c o n sid e ra rá e n e s te libro. U n a p re g u n ta fu n d a m e n
m El uso del p rin c ip io de la ta l a re s p o n d e r es: “ ¿ C u á l e s la d ife re n c ia e n tr e u n só lid o y u n flu id o ? ” L a sim
c o n tin u id a d p a r a a n a liz a r p le o b s e rv a c ió n n o s d ic e q u e los só lid o s s o n “ d u r o s ” , m ie n tra s q u e lo s flu id o s
sistem as sen cillo s d e flujo. so n “ su a v e s ” . L os só lid o s tie n e n fo rm a y ta m a ñ o d istin tiv o s y m a n tie n e n sus
d im e n s io n e s b ásicas a u n q u e se a p liq u e n g ra n d e s fu e rz a s s o b re ellos. L o s flui
d o s n o tie n e n u n a fo rm a d istin tiv a , a m e n o s q u e se c o n fin e n m e d ia n te lím ites
sólidos. C u a n d o se c o lo c a n e n u n c o n te n e d o r, los flu id o s to m a n la fo rm a d e é s
te. E s to s fe n ó m e n o s o c u rre n e n u n o u o tr o g ra d o e n los líq u id o s y e n lo s gases.
E s te c o m p o rta m ie n to se p u e d e e x p lic a r e x a m in a n d o la e s tru c tu ra a tó m ic a y
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
224 Capítu lo 7 M e cá n ica d e fluidos
www.FreeLibros.me
Sección 7 .1 Introducción 225
Figura 7.1
Vista a é re a d e la
Presa Hoover. Los
ingenieros utilizaron
los p rincip io s d e la
estática d e los fluidos
p a ra d eterm inar las
fu erzas de la presión
que actúan so b re la
estructura. (Cortesía
del U .S . Department
of the Interior Bu reau
of Reclam ation.
D eparta mentó
Estadounidense de la
A g en cia Interna de
Recuperación de
’ $ » t ó ,
T ie rra s, Región B a ja
del C o lo rad o .)
Figura 7.2
La aero d in á m ica es
una disciplina
p articu la r dentro de
la m ecánica d e los
fluidos. Los ingenieros
utilizaron los
principios de la
aero d in ám ica y otros
principios de
in g eniería p ara
d iseñ ar la form a
única del a vió n de
com bate F - l 17
N ig h th aw k, q ue elude
el ra d ar. (Cortesía
de Lockheed M artin
C orp oratio n,
Bethesda, M D .)
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
22ó G ophJo 7 M ecánica d e Rudos
F ig u r a 7 . 3
Seutfizcnlosprirci-
pios fe ladhómbo
•fe: los fluidn para
disertar y a id izar
s e terras oonpJejos
•fe h . t « e r á .
haberse e vitado, si b s diseñadoras hubieran puesto atención e n los posibles efectos de 1as
fuerzas del viento sobre lo s puentes su ^ end id os. L os páreipios «fe la mecánica de fluidos
so n n e ce salios p^araentender las com en tes de lo s vientos y b s cccanos.Taro.bicn e s necesa
rio entenderla de forma apropiad* para estudiar e l d ijo sanguíneo dentro del sistema circu
latorio humano. Ciertamente, la lista «de apir aciones de la m ecánica d e lo s fluidos es larga.
Las ¿guras 7.1, 7.2 y 7.2 m uestran algunos sistem as de ingeniería que conprenden e l uso de
la m ecánica de lo s Huidos e n su diseño.
www.FreeLibros.me
Sección 7 .2 Propiedades d e los fluidos 227
W
y = - ( 7 -2 )
y = Pg• ( 7 -3 )
7 = Pg
7 = Pg
, = «
d o n d e g c e s u n a c o n s ta n te c u y a m a g n itu d y u n id a d e s d e p e n d e n d e la e le c c ió n d e u n id a d e s
u tiliz a d a p a ra y. P o r e je m p lo , el p e so e sp e c ífic o d e l a g u a e n u n id a d e s SI se p u e d e c alc u la r
com o:
_ P8
7 gc
= (1 0 0 0 k g /m 3)(9 .8 1 m /_/_
/s 2) = 9810 3
k g -n i
N -s2
- í
(6 2 .4 lb m/ f t 3)(3 2 .2 ft/s 2)
------------------------------------ 6 1 4 lb t/ft
3 2 .2 - ^
lb f - s 2
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
228 Capítu lo 7 M e cá n ica d e fluidos
Sg = P H 20 ,4
------
°C
(7-4)
v 7
P h 2o . 4 ° c
13.550 k s /m 3
= 13.55.
1000 k g /m 3
sg =
PI-I20 . 4 °C
26.29 s lu g /ft3
= ------------------T- = 13.55.
1.94 s lu g /ft3
58 = y H 20 . 4 :C ' (7 5 )
T a b la 7.1 D e n s id a d y p e so e s p e c ífic o d e l a g u a
a 4 °C
P r
SI 1 0 0 0 kg/m 3 9 8 1 0 N /m 3
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 7 .2 Propiedades d e los fluidos 229
7 .2 .2 M ó d u lo v o lu m é tric o
K = ^
A V /V
d o n d e A P e s e l c a m b io d e p re sió n , A V e s e l c am b io d e v o lu m e n y V e s e l v o lu m e n a n te s d e
q u e o c u rra e l c am b io d e p resió n . E l signo n e g ativ o se u tiliza e n la e c u a c ió n (7.6), p o rq u e un
in c re m e n to d e la p re s ió n c au sa u n d e c re m e n to d e v o lu m e n , a sig n a n d o a sí u n sig n o n eg ativ o
a la c a n tid a d A V . E l signo n e g ativ o d e ja u n m ó d u lo v o lu m é tric o p o sitiv o K . Ya q u e la re la
c ió n A V /V e s a d im e n s io n a l,e l m ó d u lo v o lu m é tric o tie n e u n id a d e s d e p resió n . L a s u n id a d es
c o m u n e s utilizadas p a ra K so n los M P a y psi e n los siste m a s (S I) in te rn a c io n a l e inglés, re s
p e c tiv a m e n te . U n v a lo r g ra n d e d e K significa q u e e l flu id o e s re la tiv a m e n te in c o m p re sib le
(e s decir, se re q u ie re u n g ra n c am b io d e p re s ió n p a ra p ro d u c ir u n p e q u e ñ o c a m b io d e v o lu
m en ). L a e c u a c ió n (7 .6 ) sólo se a p lic a a líquidos. E n c o m p a ra c ió n c o n los líq u id o s, los gases
se c o n sid e ra n fluidos c o m p re sib les, y la fó rm u la p a ra e l m ó d u lo v o lu m é tric o d e p e n d e d e
c ie rta s c o n sid e ra c io n e s te rm o d in á m ic as. E n e s te lib ro , s ó lo c o n sid e ra re m o s los líquidos.
P o r lo g e n e ra l, é sto s se c o n sid e ra n flu id o s in c o m p re sib les p o rq u e se c o m p rim e n m u y poco
c u a n d o se s o m e te n a g ra n d e s c am b io s d e p resió n . D e a h í q u e e l v a lo r d e K p a ra los líquidos
sea c o m ú n m e n te g ran d e. P o r e je m p lo , el m ó d u lo v o lu m é tric o p a ra e l a g u a a 2 0 °C es
K = 2.24 G P a. P a ra e l m e rc u rio a 20 °C, K = 28.5 G P a . E n la ta b la 7.2 se d a u n a lista d e v a
lo re s p a ra el m ó d u lo v o lu m é tric o d e a lg u n o s líq u id o s com unes.
L a c o m p re sib ilid a d e s u n a c o n sid e ra c ió n im p o rta n te e n e l a n álisis y d is e ñ o d e los sis
te m a s hidráulicos. E s to s se u tiliz a n p a ra tra n s m itir y a m p lific a r fu e rz a s a p lic a n d o p re sió n a
u n flu id o d e n tro d e u n cilindro. U n tu b o o m a n g u e ra c o n e c ta e l flu id o d e l c ilin d ro c o n u n
a c tu a d o r m e cán ico . E l fluido h id rá u lic o lle n a to ta lm e n te e l c ilin d ro , la línea d e c o n e x ió n y
e l a c tu a d o r .d e m a n e ra q u e c u a n d o s e a p lic a u n a fu e rz a a l flu id o d e n tro d e l c ilin d ro , e l flui
d o se p re su riz a c o n u n a p re s ió n igual e n to d o e l siste m a . L ina fu e rz a re la tiv a m e n te b a ja
Tetracloruro d e carb o no 1 .3 6 1 .9 7 X 10 5
G lic e rin a 4 .5 9 6 .6 6 X 1 0 5
Heptano 0 .8 8 6 1 .2 9 X 10 5
Q uero seno 1 .4 3 2 .0 7 X 1 0 5
A ceite lubricante 1 .4 4 2 .0 9 X 1 0 5
M ercurio 2 8 .5 4 .1 3 X 106
O ctan o 0 .9 6 3 1 .4 0 X 10 5
A g u a d e m ar 2 .4 2 3 .5 1 X 1 0 5
Agua 2 .2 4 3 .2 5 X 1 0 5
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
230 Capítu lo 7 M ecán ica d e fluidos
Figura 7.4
Un estudiante de
in g eniería e xp lica la
fa lla d e un sistema
de frenos. (Dibujo
p o r Kathryn H agen.)
7.2.3 V iscosidad
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 7 .2 Propiedades d e los fluidos 231
Figura 7.5
S e establece un
gradiente de
velocidad en un
fluido entre una
p laca estacionaria
y una m óvil.
T “ fy (7 J )
T = / f y (7.8)
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
232 Capítu lo 7 M e cá n ica d e fluidos
, = (7-9)
E JE M P L O 7 .1
U n c ilin d ro g ra d u a d o q u e c o n tie n e 100 m L d e a lco h o l tie n e u n a m a sa c o m b in a d a d e 280 g.
Si la m a sa d e l c ilin d ro e s d e 200 g, ¿ cu á l e s la d e n sid a d , p e so e sp e c ífic o y g ra v e d a d e sp e c í
fica d e l a lco h o l?
Solución
L a m a sa c o m b in a d a d e l c ilin d ro y e l a lc o h o l e s d e 280 g. Si re s ta m o s , la m a sa d e l a lco h o l
es:
m = (0.280 - 0.200) k g = 0.080 kg
A l c o n v e rtir lo s 100 m L a n r \ o b te n e m o s :
100^ x T o S ^ * a ^ 1 * 10~ , “ í -
L a d e n s id a d d e l a lco h o l es:
m
p = v
0.080 kg
~ 1 X 10~4 m 3
= 8 0 0 k g /m 3.
E l p e s o d e l a lc o h o l es:
W = mg
= (0 .0 8 0 k g )(9 .8 1 m /s 2;
= 0.7848 N
P o r lo q u e e l p e s o e sp e c ífic o es:
W
y=v
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 7 .2 Propiedades d e los fluidos 233
(0 .7848 N )
1 x KT4 m 3
= 7 848 N /m 3.
L a g ra v e d a d e sp e c ífic a d e l a lc o h o l es:
= (>
Sg p H 20 . 4 °C
800 k g /m 3
1000 k g /m 3
= 0.800.
E JE M P L O 7 .2
E n c u e n tr e e l c a m b io d e p re s ió n re q u e rid o p a ra d is m in u ir e l v o lu m e n d e a g u a a 2 0 ° C e n
1 p o r cien to .
Solución
D e la ta b la 7.2, e l m ó d u lo v o lu m é tric o d e l a g u a a 2 0 °C e s K = 2.24 G P a . U n a d ism in u c ió n
d e l 1 p o r c ie n to e n e l v o lu m e n d e n o ta q u e W ¡ V = - 0 .0 1 . A l r e o r d e n a r la e c u a c ió n (7 .6 )
y re s o lv e r p a ra A P , o b te n e m o s :
A P = - K ( & V /V )
= - ( 2 . 2 4 x 109 P a ) ( - 0 .0 1 )
E JE M P L O 7 .3
D o s p la ca s p a ra le la s e s p a c ia d a s 3 m m ro d e a n u n flu id o . U n a p la ca e s e s ta c io n a ria , m ie n
tra s q u e la o tr a se m u e v e d e fo rm a p a ra le la a la e sta c io n a ria , c o n u n a v e lo c id a d c o n sta n te
d e 10 m/s. A m b a s p la c a s m id e n 60 c m X 80 cm . Si s e re q u ie re u n a fu e rz a d e 12 N p a ra
m a n te n e r la v e lo c id a d d e la placa m ó v il, ¿ c u á l e s la v isco sid a d d in á m ic a d e l flu id o ?
Solución
L a v e lo c id a d v a ría d e c e ro e n la p la c a e s ta c io n a ria a 10 m /s e n la p la c a m ó v il, y e l e sp a c ia-
m ie n to e n tr e la s p la ca s e s 0.003 m. E l g r a d ie n te d e v e lo c id a d d e la ley d e N e w to n d e la
v isc o sid a d se p u e d e e x p re s a r e n té rm in o s d e c a n tid a d e s d ife re n c ia le s co m o :
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
234 Capítu lo 7 M e cá n ica d e fluidos
12 N
“ (0 .6 m ) (0 .8 m )
= 2 5 N /m 2 = 25 P a.
A l r e o r d e n a r la e c u a c ió n (7 .8 ) y re s o lv e r la v isc o sid a d d in á m ic a ¡x o b te n e m o s:
r
M ” Azi/A y
25 P a
~ 3333 s“ 1
= 7.50 X 10-3 P a • s.
¡Practique!
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 7 .3 Estática d e b s fluidos 235
7 .3 .1 R elació n de e le v a c ió n d e la presión
1 F Z = 0 = P A - (P + d P ) A - W (7.10)
E l p e so d e l e le m e n to d e flu id o es:
W = m g = p V g = p g A dz (7.11)
PA
A
Figura 7.6
dz Elemento d iferencial
de fluido utilizado
p a ra d eriva r la rela
ción d e la elevación a
(P + d P )A presión A P = y h .
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
236 Capítu lo 7 M e cá n ica d e Huidos
d o n d e e l v o lu m e n d e l e le m e n to e s V = A d z . A l s u s titu ir la e c u a c ió n (7 .1 1 ) e n la e cu a c ió n
(7 .1 0 ) y sim p lific a n d o , o b te n e m o s:
dP = pgdz. (7.12)
j d P = p g j^ d z (7.13)
q u e p ro d u c e :
P 2 - p 1 = Pg(z2 - Z\). (7.14)
A P = yh (7.15)
d o n d e y e s e l p e so e sp e c ífic o d e l flu id o y h e s e l c a m b io d e e le v a c ió n c o n re fe re n c ia a la
s u p e rfic ie lib re. D e a c u e rd o c o n n u e s tra e x p e rie n c ia , al a u m e n ta r h , la p re s ió n a u m e n ta .
P o d e m o s o b te n e r a lg u n a s c o n c lu s io n e s g e n e ra le s d e la re la c ió n e n tr e la p re s ió n y la e le
v a c ió n d a d a p o r la e c u a c ió n (7.15):
Figura 7.7
P ara el mismo líq ui
d o , las presiones en
estos contenedores a
una profundidad
d ad a h son iguales e
independientes d e la 77
form a o tam año del h
contenedor. JL
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 7 .3 Estática d e los fluidos 237
7 .3 .2 F u e rza s so b re s u p e rfic ie s su m e rg id a s
F = PA (7.16)
Figura 7.8
La presión es uniforme
Presión
sobre una superficie
Im T íf horizontal sum ergida.
p„o m = f = y - (7 .17 )
F r = P P,omA = ^ . (7 .18 )
www.FreeLibros.me
238 Capítu lo 7 M e cá n ica d e fluidos
Figura 7.9
V a riació n de la
presión y fuerza
resultante so b re una
superficie vertical
p arcialm ente
sum ergida.
E JE M P L O 7 .4
U n a p e q u e ñ a p re s a c o n sta d e u n a p a r e d v e rtic a l p la n a c o n u n a a ltu r a y a n c h o d e 5 m y
3 0 m , re s p e c tiv a m e n te . L a p ro f u n d id a d d e l a g u a ( y = 9.81 k N /n r') e s d e 4 m . E n c u e n tre la
fu e rz a re s u lta n te s o b r e la p a re d y e l c e n tr o d e p re sió n .
Solución
Si u tiliz a m o s la e c u a c ió n (7.18) y o b s e rv a m o s q u e só lo 4 m d e la p a re d d e la p re s a e stá n
s u m e rg id o s, e n c o n tra m o s q u e la fu e rz a re s u lta n te es:
yhA
(9 8 1 0 N /m 3) ( 4 m )( 4 X 3 0 ) m 2
“ 2
= 2.35 x 106 N = 2.35 M N .
Zcp -- b^b
2 (4 m )
= — - — = 2.67 m ( d e s d e la s u p e rfic ie lib re)
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 7 .4 Flujos 239
¡ P r a c t i q ue!
1. Se lle n a u n b a rril d e a c e ite p a ra m o to r ( y = 8.61 k N /n T ) a u n a p ro fu n d id a d
d e 1.15 m. D e s c o n ta n d o la p re s ió n a tm o s fé ric a , ¿ cu á l e s la p re s ió n e n el
fo n d o d e l b a rril? Si e l ra d io d e l fo n d o d e l b a rril e s d e 2 0 cm , ¿ cu á l e s la
fu e rz a e je rc id a p o r e l a c e ite s o b re e l fo n d o ?
R espuesta: 9.902 k P a ,7 8 .8 kN.
2. L a p a r te in fe rio r d e l c asc o d e u n a b a rc a z a se s u m e rg e 12 ft e n a g u a d e m a r
( y = 64.2 lbj/ft3). E l c asc o e s h o riz o n ta l y m id e 3 0 ft X 7 0 ft. E n c u e n tre la
fu e rz a to ta l e je rc id a p o r e l a g u a d e m a r s o b re e l casco.
R esp u esta : 1.618 X 106 lb f.
3. L a p re s ió n m a n o m è tric a e n e l fo n d o d e u n ta n q u e q u e c o n tie n e a lc o h o l e tí
lico ( y = 7.87 k N /m 3) e s d e 11 k P a . ¿ C u á l e s la p ro fu n d id a d d e l a lc o h o l?
R espuesta: 1.398 m.
4. U n a c o m p u e r ta v e rtic a l e n u n c a n a l d e irrig ac ió n re tie n e 2 .2 m d e a g u a . E n
c u e n tr e la fu e rz a to ta l s o b re la c o m p u e r ta si tie n e u n a c h o d e 3.6 m.
R espuesta: 85.5 kN.
5. U n a p re s a s im p le se c o n stru y e e rig ie n d o u n a p a re d v e rtic a l d e c o n c re to , c u
ya b a se se a s e g u ra c o n firm e z a a la tie rra . E l a n c h o d e la p a re d e s d e 16 m , y
5 m d e e lla e s tá n s u m e rg id o s e n e l a g u a . E n c u e n tr e e l m o m e n to d e fu e rz a
c o n re s p e c to a la b a se d e la p a re d . (S u g eren cia : E l m o m e n to d e fu e rz a e s
e l p r o d u c to d e la fu e rz a r e s u lta n te p o r la d ista n c ia p e rp e n d ic u la r d e s d e e l
c e n tr o d e p re s ió n h a sta la b a s e d e la p a re d .)
R esp u esta : 3.27 M N • m.
7 .4 FLUJOS
E l c o n c e p to d e flu jo e s fu n d a m e n ta l p a ra e n te n d e r la d in á m ic a e le m e n ta l d e lo s fluidos.
E n té rm in o s g e n e ra le s , e l flujo se re fie re a l tie m p o q u e s e r e q u ie r e p a ra q u e u n a c a n tid a d
d e flu id o p a s e p o r u n a u b ic a c ió n e sp e c ífic a. V irtu a lm e n te to d o s lo s s is te m a s d e in g e n ie ría
q u e in c o rp o ra n flu id o s e n m o v im ie n to p a ra su o p e ra c ió n c o m p re n d e n e l p rin c ip io d e l flu
jo . P o r e je m p lo , los tu b o s d e su c asa c o n d u c e n a g u a c o n c ie rto flu jo a d ife re n te s a cc e so rio s
y e le c tro d o m é s tic o s, c o m o lav ab o s, tin a s d e b a ñ o y la v a d o ra s d e ro p a . L.os s is te m a s d e c a
le n ta m ie n to y a c o n d ic io n a m ie n to d e a ire a lim e n ta n a ire c o n flu jo s e sp e c ífic o s a lo s c u a r
to s d e u n e d ific io p a ra lo g ra r los e fe c to s d e s e a d o s d e c a le n ta m ie n to o e n fria m ie n to . Se
re q u ie re n flu jo s m ín im o s p a ra p ro d u c ir la s fu e rz a s d e e le v a c ió n q u e s o s tie n e n e l v u e lo d e
u n a a e ro n a v e . E l d is e ñ o d e tu rb in a s , b o m b a s, c o m p re so re s , c a m b ia d o re s d e c a lo r y o tro s
d is p o sitiv o s b a sa d o s e n flu id o s, c o n sid e ra e l u so d e lo s flujos.
E n la d in á m ic a d e fluidos, e x is te n fu n d a m e n ta lm e n te d o s tip o s d e flujos: e l v o lu m é
tric o y e l m ásico . E l flu jo v o lu m é tric o e s la r a zó n a la q u e u n v o lu m e n d e u n flu id o pasa
p o r u n lu g a r p o r u n id a d d e tie m p o . E l flu jo m á sico e s la r a z ó n a la q u e u n a m a sa d e u n
flu id o p a s a p o r u n lu g a r p o r u n id a d d e tie m p o . É s ta s s o n d e fin ic io n e s g e n e ra le s q u e se
a p lic a n a to d a s la s s itu a c io n e s e n la d in á m ic a d e los flu id o s, p e ro n u e s tr a a p lic a c ió n d e
e s ta s d e fin ic io n e s s e lim ita rá a l flujo d e n tr o d e c o n d u c to re s c o m o tu b o s , d u c to s y c an ales.
E l flujo v o lu m é tric o se c alc u la u tiliz a n d o la relació n :
V = Av (7.19)
www.FreeLibros.me
240 Capítu lo 7 M e cá n ica d e fluidos
m = p V (7.20)
E JE M P L O 7 .5
U n tu b o c o n u n d iá m e tro in te rn o d e 5 c m lleva a g u a a u n a v e lo c id a d p ro m e d io d e 3 m/s.
E n c u e n tr e e l flu jo v o lu m é tric o y e l flu jo m ásico.
Solución
E l á re a d e la sec c ió n tra n s v e rs a l d e l tu b o es:
ttD 2
A =
4
7t (0.05 m )2
= 1.963 x 10~3 m 2.
4
V = Av
= (1 .9 3 6 X 10-3 m 2)(3 m /s )
th = p V
= 5.89 k g /s.
Éxito profesional
C o n sid era cio n es en e l m o m e n to d e la “jo r o b a "
E n E s ta d o s U n id o s se re q u ie re n c u a tr o a ñ o s p a ra te r m in a r u n a c a r r e r a tra d ic io
n a l d e lic e n c ia tu ra e n in g e n ie ría . A lg u n a s v eces, a la s e ta p a s q u e in d ic a n la c o n
clu sió n d e c a d a u n o d e los c u a tro a ñ o s d e la c a r re r a e n la e sc u e la se le s llam a d e
fo rm a b u rlo n a e l c h o q u e , la jo r o b a , la c aíd a y la d e p re s ió n , re s p e c tiv a m e n te . (E l
h e c h o q u e e s té le y e n d o e s te lib ro su g ie re q u e a ú n n o c h o c a .) E n la e ta p a d e la jo-
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 7 .4 Flujos 241
ro b a d e b e r ía e m p e z a r a p e n s a r lo q u e d e s e a h a c e r d e s p u é s d e la g ra d u a c ió n .
¿ D e b e ría a c e p ta r u n p u e sto in m e d ia ta m e n te d e s p u é s d e la g ra d u a c ió n o c u rs a r
u n p o s g ra d o ? ¿ Q u é ta l tr a b a ja r c o m o in g e n ie ro a l tie m p o q u e c o n tin ú a u n
p o sg ra d o d e tie m p o p a rc ia l? ¿ D e b e ría tr a b a ja r u n o s c u a n to s a ñ o s y d e sp u é s
e s tu d ia r u n p o s g ra d o ? ¿ D e b e ría o b te n e r s u licen cia p ro fe s io n a l e n in g e n ie ría ?
¿ In te n ta r ía u n g ra d o n o té cn ico p a ra c o m p le m e n ta r su s a n te c e d e n te s d e in g e n ie
ría ? É s ta s s o n a lg u n a s d e las p re g u n ta s q u e d e b e r ía h a c e rs e a la m ita d d e la lic e n
c ia tu ra e n in g e n ie ría .
L a lic e n c ia tu ra a lla n a e l c a m in o p a ra u n a g ra tific a n te c a r re r a c o n u n sa la rio
m uy re s p e ta b le , p o r lo q u e m u c h o s g ra d u a d o s n o in te n ta n c o n tin u a r u n p o s g ra
d o. S in e m b a rg o , m u c h a s c o m p a ñ ía s n e c e s ita n in g e n ie ro s c o n e x p e rie n c ia e n d is
cip lin a s té c n ic a s e sp e c ífic as, p o r lo q u e lo s p ro fe s io n a le s c o n p o s g ra d o s tie n e n
g ra n d e m a n d a . E n g e n e ra l, o b tie n e n m a y o re s sa la rio s q u e s u s c o le g a s q u e sólo
c u e n ta n c o n la lic e n c ia tu ra y, c o n fre c u e n c ia , o c u p a n b u e n a s p o s ic io n e s e n fu n
c io n e s d e s u p e rv is ió n y g e re n cia le s. Si su fu tu ro e s u n p o s g ra d o , e s m e jo r e n tr a r a
e s tu d ia rlo in m e d ia ta m e n te d e s p u é s d e q u e se g ra d ú e ¿ o d e b e r ía a d q u irir a lg u n a
e x p e rie n c ia e n in g e n ie ría p rim e ro y d e s p u é s b u s c a r u n p o s g ra d o m ie n tra s tr a b a
ja ? E s o d e p e n d e d e su s c irc u n sta n c ia s p e rs o n a le s , la n a tu ra le z a d e la e sc u e la d e
p o sg ra d o a la q u e d e s e a a sis tir y las p o lític a s d e su p a tró n . M u c h a s p e rs o n a s s ie n
te n q u e su v id a ya e s tá lo s u fic ie n te m e n te o c u p a d a c o n u n tra b a jo d e tie m p o
c o m p le to , fa m ilia y o tr a s re s p o n sa b ilid a d e s , c o m o p a ra a g re g a r el p o s g ra d o a la
lista. A lg u n o s p ro g ra m a s p u e d e n n o lu c ir fa v o ra b le s p a ra los e s tu d ia n te s d e p o s
g ra d o d e tie m p o p a rc ia l, q u ie n e s a c au sa d e lo s c o m p ro m is o s d e tra b a jo n o p u e
d e n c o n c e n tra rs e e x c lu siv a m e n te e n su s e stu d io s. S in e m b a rg o , m u c h a s e sc u e la s
e s tá n d e s e o s a s d e tr a b a ja r c o n ( e in clu so p ro m u e v e n la e n tr a d a d e ) e s tu d ia n te s
d e p o s g ra d o d e tie m p o p a rc ia l e n su s p ro g ra m a s d e in g e n ie ría . L a m a y o ría d e las
c o m p a ñ ía s o fre c e n a y u d a a su s in g e n ie ro s, q u e c o n m u c h a fre c u e n c ia tie n e la fo r
m a d e re e m b o ls o p o r la e n s e ñ a n z a y p ro g ra m a s flex ib les d e tra b a jo , p a ra q u e
p u e d a n to m a r c u rs o s d e p o s g ra d o e n a lg u n a u n iv e rs id a d c e rc a n a . P a ra in te n ta r
o b te n e r u n p o sg ra d o e n in g e n ie ría o e n u n c a m p o n o técn ico , c o m o n e g o c io s y
a d m in is tra c ió n , d e b e a n a liz a r su e d u c a c ió n p e rs o n a l y las m e ta s d e s u c a rre ra .
¿ Q u ie r e a v a n z a r té c n ic a m e n te e n u n a d iscip lin a e sp e c ífic a o d e s e a a s c e n d e r p o l
la e s c a le ra d e la a d m in is tra c ió n ?
¿ O b te n d r á u n a licen cia p ro fe s io n a l? I n d e p e n d ie n te m e n te d e su re s p u e s ta ,
e n E s ta d o s U n id o s d e b e c o n s id e ra r s e ria m e n te e fe c tu a r e l e x a m e n d e F u n d a
m e n to s d e In g e n ie ría (F E ) e n e l te rc e r o o c u a r to a ñ o d e su p ro g ra m a . E s te e x a
m e n lo p a tro c in a e l E s ta d o .s e o fre c e d o s v e ce s a l a ñ o y se a d m in is tra e n su
p ro p ia á re a . E l e x a m e n F E , o e x a m e n E I T (In g e n ie ría e n C a p a c ita c ió n , p o r sus
siglas e n in g lés), c o m o a v e c e s se le lla m a , e s u n e x a m e n d e 8 h o ra s q u e c u b re los
p rin c ip io s fu n d a m e n ta le s d e la in g e n ie ría , los q u e se c u m p le n e n u n p ro g ra m a d e
e s tu d io s d e lic e n c ia tu ra e n in g e n ie ría . A lg u n a s e sc u e la s d e m a n d a n q u e su s e s tu
d ia n te s a p r u e b e n e l e x a m e n F E p a ra g ra d u a rse . D e s p u é s d e h a b e rlo a p r o b a d o y
tra b a ja d o u n o s c u a n to s a ñ o s c o m o in g e n ie ro p ra c tic a n te , p u e d e re a liz a r e l e x a
m e n P E (In g e n ie ría P ro fe sio n a l, p o r su s siglas e n in g lés) e sp e c ífic o d e su d isci
p lin a . Si u s te d lo a c r e d ita y c u m p le c o n lo s o tr o s re q u is ito s p a ra la lic e n c ia tu ra
e sp e c ific a d o s p o r s u e sta d o , p u e d e e s c rib ir la s siglas P E d e s p u é s d e s u n o m b re e n
d o c u m e n to s o ficiales, p la n o s y o tr o s d o c u m e n to s. U n in g e n ie ro e s u n p ro fe sio n a l
re c o n o c id o o fic ia lm e n te p o r e l E s ta d o c o n c u a lid a d e s d e m o s tra d a s e n u n a d isci
p lin a e sp e c ífic a d e in g e n ie ría . L a m a y o ría d e la s c o m p a ñ ía s n o r e q u ie re n q u e sus
in g e n ie ro s te n g a n u n a licen cia p ro fe s io n a l, p e ro a lg u n a s firm as, e n p a rtic u la r los
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
242 Capítu lo 7 M e cá n ica d e fluidos
¡P ra c tiq u e !
1. U n tu b o d e a c e ro c o n d u c e g a so lin a ( p = 751 k g / n r ) a u n a v e lo c id a d p r o
m e d io d e 0.85 m/s. Si e l d iá m e tro in te rio r d e l tu b o e s d e 7 m m , e n c u e n tre el
flu jo v o lu m é tric o y e l flujo m ásico.
R espu esta : 3.271 X 10" 5 m 3/ s , 0.0246 k g /s.
2. A tra v é s d e u n tu b o p lá stic o fluye a g u a c o n u n flujo v o lu m é tric o d e
160 g a l/m in . ¿ C u á l e s e l ra d io in te r io r d e l tu b o si la v e lo c id a d p ro m e d io
d e l a g u a e s d e 8 ft/s? E x p r e s e su re s p u e s ta e n p u lg a d a s y c e n tím e tro s.
R espu esta : 1.43 in ,3 .6 3 cm .
3. U n s o p la d o r c o n d u c e a ir e ( y = 11.7 N / n r ) a tra v é s d e u n d u c to re c ta n g u la r
c o n u n a sec c ió n tra n s v e rs a l in te rio r d e 50 c m X 80 cm . Si la v e lo c id a d p ro
m e d io d e l a ir e e s d e 7 m/s, e n c u e n tre e l flu jo v o lu m é tric o y e l flu jo m ásico.
E x p re s e e l flu jo v o lu m é tric o e n nrVs y e n fU /m in (C F M , p o r s u s sig la s e n
in g lé s) y e l flu jo m á sico e n kg/s y slug/h.
R espu esta : 2.80 m 3/s, 5933 ft3/m in , 3.339 kg/s, 824 slug/h.
4. U n a b o m b a r e tir a a g u a d e u n ta n q u e d e a lm a c e n a m ie n to d e 1200 g a lo n e s a
ra z ó n d e 0.05 m 3/s. ¿ C u á n to ta rd a la b o m b a e n v a c ia r e l ta n q u e ? Si u n tu b o
c o n u n d iá m e tro in te rn o d e 6 c m c o n e c ta la b o m b a a l ta n q u e , ¿ c u á l e s la v e
lo c id a d p ro m e d io d e l a g u a e n e l tu b o ?
R espu esta : 9 0 .9 s, 17.7 m/s.
5. A tra v é s d e u n d u c to c o n u n a se c c ió n tra n s v e rs a l re c ta n g u la r fluye a ire a
u n a v e lo c id a d p ro m e d io d e 20 ft/s y u n flu jo v o lu m é tric o d e 3000 ft3/m
(C F M ). Si la d im e n s ió n in te rio r d e u n la d o d e l d u c to m id e 18 in, ¿ c u á l e s la
d im e n sió n d e l o tr o la d o ?
R espu esta : 1.667 ft.
www.FreeLibros.me
Sección 7 .5 C o nservació n d e la m asa 243
A lre d e d o re s
Figura 7.10
Ley d e conservación
;wenl - mS31+ Am de la m asa.
d o n d e lo s su b ín d ic e s 1 y 2 d e n o ta n la e n tr a d a y la sa lid a , re s p e c tiv a m e n te . P o r ta n to , la
m a sa d e flu id o q u e p a sa p o r la sec c ió n 1 p o r u n id a d d e tie m p o e s la m ism a q u e la m a sa
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
244 Capítu lo 7 M e cá n ica d e Huidos
Figura 7 .1 1
El p rin cip io de conti
nuidad p a ra un tubo
convergente.
q u e se p u e d e e s c rib ir co m o :
A , v , = A 2v 2 (7.26)
m2
Figura 7 .1 2
Ram as de tubos.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 7 .5 C o nservació n d e la m asa 245
l m en = 0. (7.28)
E JEM P L O 7 . 6
Definición d el prob lem a
Lhi d u c to c o n v e rg e n te c o n d u c e o x íg e n o (p = 1.320 k g /n r') c o n u n flu jo m á sico d e 110 kg/s.
E l d u c to c o n v e rg e d e u n á re a d e sec c ió n tra n s v e rsa l d e 2 n r a u n á re a d e sec c ió n tra n s v e r
sal d e 1.25 m 2. E n c u e n tre e l flu jo v o lu m é tric o y la s v e lo c id a d e s p ro m e d io e n a m b a s seccio
n e s d e l d u cto .
D ia g ra m a
E l d ia g ra m a p a ra e s te p ro b le m a se m u e s tra e n la fig u ra 7.13.
Supuestos
1. E l flu jo e s e sta b le .
2. E l flu id o e s in c o m p re sib le .
3. N o e x iste n fu g a s e n e l d u cto .
O xígeno
m = 110 kg/s
A 2 = 1.25 nr
Figura 7.13
Ducto convergente
Ai = 2 nr p a ra el ejem plo 7 .6 .
m = pV
V = A \V \ = A 2V2.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
246 Capítu lo 7 M e cá n ica d e fluidos
C álcu los
P o r c o n tin u id a d , e l flu jo v o lu m é tric o y e l flu jo m á sic o so n ig u a le s e n la s se c c io n e s 1 y 2.
E l flujo v o lu m é tric o es:
P
110 k g /s
” 1.320 k g /m 3
= 83.33 m 3/ s .
L a v e lo c id a d p ro m e d io e n la sec c ió n g ra n d e es:
V
Vl ~ A x
83.33 m 3/ s
2 ir r
= 41.7 m /s
y la v e lo c id a d p ro m e d io e n la sec c ió n p e q u e ñ a es:
83.33 m 3/ s
~ 1.25 m 2
= 6 6 .7 m /s .
V erificació n d e la solución
D e s p u é s d e u n a c u id a d o s a re v isió n d e n u e s tra so lu c ió n , n o se e n c o n tr a r o n e rro re s .
C om entarios
O b s e rv e q u e la v e lo c id a d y e l á re a d e la sec c ió n tra n s v e rsa l se re la c io n a n d e m a n e ra in
v e rs a . L a v e lo c id a d e s b a ja e n la p a rte g ra n d e d e l d u c to y e le v a d a e n la p a r te p e q u e ñ a d e l
m ism o . La v e lo c id a d m á x im a e n e l d u c to se e n c u e n tra p o r d e b a jo d e 100 m/s, p o r lo q u e
e l o x íg e n o se p u e d e c o n s id e ra r c o m o un flu id o in c o m p re sib le c o n u n p e q u e ñ o e rro r. Pol
lo ta n to , n u e s tr o s u p u e s to d e q u e e l flu id o e s in c o m p re sib le e s válido.
A P L IC A C IO N
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 7 .5 C o nservació n d e la m asa 247
- 350S f x
mnT 264.17 g a í ^6 0 s “ ‘A
Z)2 = 7 cm
Figura 7.14
Esquem a del flujo
p a ra una ra m a de
tubos.
4
ir (0 .0 7 m )2 2 0
— ---------------= 3.848 X 10“3 n r
4
ttD 32'
A\ =
7 r(0 .0 4 m )2 9
- = 1.257 X 10~3 m 2.
4
E l flujo v o lu m é tric o e n la ra m a d e l tu b o d e 7 c m es:
V¿ — A 2V2
= (3 .8 4 8 x 1 0 '3 m 2) ( 3 m / s )
= 0.01154 m 3/ s
m 2 = p V 2
= (1 0 0 0 k g /m 3)(0 .0 1 1 5 4 m 3/s )
= 11.54 k g /s.
V i = v2 + Vy
R e s o lv ie n d o p a ra V3 , o b te n e m o s :
v3 = ñ - v2
= (0 .0 2 2 0 8 - 0.0 1 1 5 4 ) m 3/ s
= 0.01 0 5 4 m 3/ s
m3 = pV 3
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
248 Capítu lo 7 M e cá n ica d e fluidos
= (1 0 0 0 k g /m 3) ( 0.01054 m 3/s )
= 10.54 k g /s.
F in a lm e n te , la v e lo c id a d p ro m e d io e n la ra m a d e 4 c m es:
• V3
0.01054 m 3/ s
" 1.257 x 10“3 m 2
= 8 .3 8 m /s.
V, = v 2 + v 3
¡Practique!
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Problem as 249
R EFER EN C IA S
Fox, R.W., A.T. M cDonald y PJ. Pritchard, Introduction to Fluid Mechanics, 6a. ed., N ueva York,
John W iley & Sons, 2004.
M unson, B.R., D.F. Young y T .II. Okiishi, Fundamentals o f Fluid Mechanics, 5a. ed., N ueva York,
John Wiley & Sons, 2006.
Douglas, D.F., J.M. G asoriek y J.A. Swaffield, Fluid Mechanics, 4a. ed., U p p er Saddle River, Nueva
Jersey, Prentice Hall, 2001.
M ott, R.L.. A pplied Fluid Mechanics, 6a. ed., U p p er Saddle River, N ueva Jersey, Prentice Hall, 2006.
W hite, W.M., Fluid Mechanics, 6a. ed., N u ev a York, M cGraw-Hill, 2008.
PRO BLEM A S
P rop ied ad es d e los fluidos
7.1 L a g ra v e d a d e sp e c ífic a d e u n líq u id o e s d e 0.920. E n c u e n tre su d e n s id a d y p e so e s
p e cífico e n u n id a d e s SI e inglesas.
7.2 Se llena u n a la ta cilindrica d e 12 c m d e d iá m e tro a u n a p ro fu n d id a d d e 10 c m c o n acei
te p a ra m o to r (p = 878 k g /n r'). E n c u e n tre la m a sa y e l p e s o d e l a ce ite p a ra m otor.
7.3 E l ta n q u e d e c o m b u s tib le d e u n c a m ió n tie n e u n a c a p a c id a d d e 35 g alo n es. Si se lle
n a e l ta n q u e c o n g a so lin a (sg = 0.751), ¿ c u á l e s la m a sa y p e s o d e la g a so lin a e n u n i
d a d e s d e l S I?
7.4 U n g lo b o e sfé ric o d e 5 m d e d iá m e tro c o n tie n e h id ró g e n o . Si la d e n s id a d d e l h id ró
g e n o e s p = 0.0830 k g /n r', ¿ cu á l e s la m a sa y p e s o d e l h id ró g e n o d e n tro d e l g lo b o ?
7.5 E n c u e n tr e e l v o lu m e n d e m e rc u rio (sg = 13.55) q u e p e s a lo m ism o q u e 0.04 m ' d e
a lc o h o l e tílic o (sg = 0.802).
7.6 E n c u e n tr e e l c a m b io d e p re s ió n re q u e rid o p a ra p ro d u c ir u n a d is m in u c ió n d e 1.5
p o r c ie n to e n e l v o lu m e n d e b e n c e n o a 20 °C.
7.7 U n p is tó n c o m p rim e flu id o h id rá u lic o d e n tro d e u n c ilin d ro , p ro d u c ie n d o u n c a m
b io d e p re s ió n d e 120 M P a . A n te s d e a c tiv a r e l p istó n , e l flu id o h id rá u lic o lle n a u n a
lo n g itu d d e 16 c m d e l c ilin d ro . Si e l d e s p la z a m ie n to a x ial d e l p is tó n e s d e 8 m m ,
¿ cu á l e s e l m ó d u lo v o lu m é tric o d e l flu id o ?
7.8 E l c a m b io d e p re s ió n e n u n c ilin d ro h id rá u lic o e s d e 180 M P a p a ra un d e s p la z a
m ie n to a x ial d e 15 m m d e l p istó n . Si e l m ó d u lo v o lu m é tric o d e l flu id o h id rá u lic o es
d e 1.3 G p a , ¿ cu á l e s la lo n g itu d m ín im a r e q u e rid a d e l c ilin d ro ?
7.9 ¿ C u á l e s e l p o rc e n ta je d e c a m b io d e v o lu m e n d e u n líq u id o c u y o v a lo r d e m ó d u lo
v o lu m é tric o e s 100 v e ce s e l c a m b io d e p re sió n ?
7.10 E l g ra d ie n te d e v e lo c id a d u ( y ) c erca d e la s u p e rfic ie d e u n a so la p la ca s o b re la q u e
p a s a flu id o e s tá d a d o p o r la fu n ció n :
u ( y ) = a y + b y 1 + cy3
d o n d e y e s la d is ta n c ia d e sd e la su p e rfic ie d e la p laca y a, b y c so n c o n s ta n te s c o n
lo s v a lo re s d e a = 10.0 s ~ \ b = 0.02 n r V 1 y c = 0.005 n v V 1. Si e l flu id o e s a g u a a
2 0 °C (¡x = 1.0 X 10~3 P a • s), e n c u e n tre e l e s fu e rz o d e c o rte e n la su p e rfic ie d e la
p la ca ( e n y = 0).
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
250 C a p ítu lo 7 M e cá n ica d e fluidos
Para los problemas 11 a 31, utilice el procedimiento general de análisis de: (1) definición del
problema, (2) diagrama, (3) supuestos, (4) ecuaciones determinantes, (5) cálculos, (6) verificación
de la solución y (7) comentarios.
50 cm
Figura P 7 .1 1
E s tá tic a d e lo s flu id o s
7.12 E l p u n to m á s p ro fu n d o c o n o c id o e n lo s o c é a n o s d e la T ie rra e s la F o sa d e las M a
ria n a s, a l e s te d e la s F ilip in as, c o n u n a p ro f u n d id a d a p ro x im a d a d e 10.9 k m . C o n si
d e r a n d o la g ra v e d a d e sp e c ífic a d e l a g u a d e m a r a sg = 1.030, ¿ c u á l e s la p re s ió n e n
e l fo n d o d e la F osa d e la s M a r ia n a s ? E x p re s e su re s p u e s ta e n k P a , psi y a tm ó sfe ra s.
7.13 L a p ro fu n d id a d p ro m e d io d e lo s o c é a n o s d e l m u n d o e s d e 5000 m , y lo s o c é a n o s
c u b re n 71 p o r c ie n to d e la s u p e rfic ie d e la T ie rr a . ¿ C u á l e s la fu e rz a to ta l a p ro x im a
d a e je rc id a p o r lo s o c é a n o s s o b re la su p e rfic ie te r r e s tr e ? L a T ie r r a e s casi esférica,
c o n u n d iá m e tro p ro m e d io d e a p ro x im a d a m e n te 12.7 X 10° m y e l p e s o esp ecífico
d e l a g u a d e m a r e s y = 10.1 k N /m 3.
7.14 U n ta n q u e d e a lm a c e n a m ie n to q u e c o n tie n e a ce ite c o m b u stib le p e sa d o (p = 906 kg /
m 3) s e lle n a a u n a p ro fu n d id a d d e 8 m . E n c u e n tre la p re s ió n m a n o m è tric a e n el
fo n d o d e l ta n q u e .
7.15 U n c o n te n e d o r tie n e tre s líq u id o s in m isc ib le s, c o m o se m u e s tra e n la fig u ra P7.15.
E n c u e n tr e la p re s ió n m a n o m è tric a e n e l fo n d o d e l c o n te n e d o r.
i
12 cm
sg = 0.650
20 cm
sg = 0.985
15 cm
sg = 1.5901|
Figura P 7 .1 5
7.16 E l c o s ta d o d e u n a b a rc a z a se s u m e rg e 6 m d e b a jo d e la su p e rfic ie d e l o c é a n o
( y = 10.1 k N /m 3). L a lo n g itu d d e la b a rc a z a e s d e 40 m . Si c o n s id e ra m o s e l c o sta d o
d e la b a rc a z a c o m o u n a su p e rfic ie v e rtic al p la n a , ¿ cu á l e s la fu e rz a to ta l e je rc id a p o r
e l o c é a n o s o b re d ic h o c o sta d o ?
7.17 ¿ A q u é p ro f u n d id a d te n d ría q u e lle n a rs e u n c o n te n e d o r d e g a so lin a (sg = 0.751)
p a ra p ro d u c ir la m ism a p re s ió n e n e l fo n d o d e l c o n te n e d o r c o n 4.5 in d e m e rc u rio
(sg = 13.55)?
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Problem as 251
F lu jo s
7.20 U n tu b o d e v id rio c o n d u ce m e rc u rio a u n a v e lo cid ad p ro m e d io d e 45 cm /s. Si e l d iá
m e tro in te rio r d e l tu b o e s d e 4.0 m m , e n c u e n tre e l flujo v o lu m é tric o y e l flujo m ásico.
7.21 U n c an a l a b ie r to c o n u n a sec c ió n tra n s v e rs a l c o m o la q u e se m u e s tra e n la fig u ra
P7.21 c o n d u c e a g u a p a ra irrig a c ió n a u n a v e lo c id a d p ro m e d io d e 2 m/s. E n c u e n tre
e l flu jo v o lu m é tric o y e l flujo m ásico.
Figura P7.21
7.22 U n d is p o sitiv o in tra v e n o s o p a ra a d m in is tra r u n a s o lu c ió n d e s a c a ro s a a u n p a c ie n
te e n u n h o sp ita l d e p o s ita u n a g o ta d e s o lu c ió n e n la b o c a d e u n tu b o d e e n tre g a c a
d a d o s seg u n d o s. L a s g o ta s tie n e n fo rm a e sfé ric a c o n u n d iá m e tro d e 3.5 m m . Si el
d iá m e tro in te rio r d e l tu b o d e e n tre g a e s d e 2 .0 m m , ¿ cu á l e s e l flujo m á sico y la v e
lo c id a d p ro m e d io d e la s o lu c ió n d e s a c a ro s a e n e l tu b o ? Si e l re c ip ie n te p lá stico
q u e c o n tie n e la s o lu c ió n d e s a c a ro s a c o n tie n e 500 m L , ¿ c u á n to tie m p o se re q u ie re
p a ra v a c ia rse ? L a s o lu c ió n d e s a c a ro s a tie n e u n p e so e sp e c ífic o d e y = 10.8 k N / n r .
7.23 U n h o rn o r e q u ie r e 1250 lb m/h d e a ir e frío p a ra u n a c o m b u stió n e fic ie n te . Si e l a ire
tie n e u n p e s o e sp e c ífic o d e 0.064 lbf/ft3, e n c u e n tre e l flu jo v o lu m é tric o re q u e rid o .
7.24 U n d u c to d e v e n tila c ió n a lim e n ta a ire fresco filtra d o a u n c u a rto lim p io d o n d e se fa
b ric a n d isp o sitiv o s se m ic o n d u c to re s. L a sec c ió n tra n sv e rsa l d e l m e d io filtra n te e s d e
90 c m X 1.1 m . Si e l flu jo v o lu m é tric o d e l a ire al c u a rto lim p io e s d e 3 nrVs, e n c u e n
tre la v e lo c id a d p ro m e d io d e l a ire a l p a sa r a tra v é s d e l filtro. Si p = 1.194 k g /n r p a
r a e l a ire , e n c u e n tre e l flu jo m ásico.
C o n se rv a c ió n d e la m asa
7.25 U n d u c to c o n v e rg e n te re c ta n g u la r c o n d u c e n itró g e n o (p = 1.155 k g/m 3) c o n u n flu
jo m á sico d e 4 kg/s. L a sec c ió n p e q u e ñ a d e l d u c to m id e 3 0 c m X 4 0 c m y la secció n
g ra n d e 50 c m X 60 cm . E n c u e n tre e l flu jo v o lu m é tric o y la v e lo c id a d p ro m e d io e n
c a d a sección.
7.26 U n a b o q u illa e s u n d isp o sitiv o q u e a c e le ra e l flujo d e un fluido. U n a b o q u illa circu lar
q u e c o n v erg e d e u n d iá m e tro in te rio r d e 16 c m a 4 c m c o n d u ce u n gas c o n u n gasto
v o lu m é tric o d e 0.25 m '/s. E n c u e n tre e l c a m b io e n la v e lo c id a d p ro m e d io d e l gas.
7.27 U n d ifu s o r e s u n d isp o sitiv o q u e d e s a c e le ra e l flu jo d e a ir e p a ra re c u p e ra r u n a p re
sió n p e rd id a . P a ra e l d ifu s o r m o s tra d o e n la fig u ra P7.27, e n c u e n tre e l flu jo m ásico
y la v e lo c id a d p ro m e d io d e l a ir e a la sa lid a d e l d ifu s o r. P a ra e l a ire , c o n sid e re
p = 1.194 kg/m 3.
7.28 E n la fig u ra P 7 .2 8 se m u e s tra u n a ra m a d e tu b e r ía d e fo rm a e sq u e m á tic a . E n c u e n
tre e l flujo m á sic o 4. ¿ E l flu id o d e la ra m a 4 e n tr a o sale d e la u n ió n ?
7.29 L a v e lo c id a d p ro m e d io d e l a g u a e n u n tu b o d e 0.75 in d e d iá m e tro c o n e c ta d o a u n a
re g a d e ra e s d e 12 f t/s E l d re n a je d e la re g a d e ra , q u e s e e n c u e n tra p a rc ia lm e n te
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
252 Capítulo 7 M ecánica de fluidos
F ig u r a P 7 .2 7
F ig u r a P 7 .2 8
= 40 kg/s
7«3 = 25 kg/s
F ig u r a P 7 .3 1
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Análisis de datos:
Graficación
8.1 INTRODUCCIÓN
O bjetivos
La in g e n ie ría e s u n a d iscip lin a q u e se c o m p a rte y e s im p o rta n te p re s e n ta r los re
D esp ués d e le e r este
s u lta d o s d e l tra b a jo p ro p io a o tro s d e m a n e ra e fectiv a. L a vieja m á x im a “ una
c a p ítu lo , usted a p re n d e rá :
im a g e n d ic e m á s q u e mil p a la b ra s ” se m a n tie n e v ig en te. U n e n sa y o d e m il p a la
• C ó m o re c o le c ta r y b ra s n o p u e d e c a p tu r a r to ta lm e n te la e se n c ia d e l lu g a r m o s tra d o e n la fig u ra 8.1.
re g is tra r datos D e s c rib ir d a to s té c n ic o s sin g rá fic a s es, d e a lg u n a m a n e ra , c o m o d e sc rib ir
e x p e rim e n ta le s. p a rq u e s n a c io n a le s sin fo to g rafías. E n fo rm a v e rb a l o e sc rita , só lo se p u e d e
• C ó m o c o n stru ir g rá fic a s tra s m itir u n a c ie rta c a n tid a d d e in fo rm a c ió n ; p a ra c o m u n ic a r to d o e l m e n sa je
d e m a n e ra a p ro p ia d a . d e b e n u tiliz a rse im ág en es. U n a g rá fic a e s u n a representación visu a l p a rticu la r
• C ó m o a ju s ta r d a to s a d e la relación entre d o s o m á s ca n tid a d es físicas. P o r e je m p lo , la fig u ra 8.2 e s u n a
fu n cio n e s m atem áticas gráfica d e la s calificacio n es n a c io n a le s d e l S A T (e x a m e n d e a p titu d a c a d é m ic a ,
co m u n es. p o r su s siglas e n in g lé s) e n E s ta d o s U n id o s d e 1967 a 2005. Se g ra fic a n d o s c an
• C ó m o r e a liz a r la tid a d e s (calificacio n es o ra le s y c alific ac io n e s m a te m á tic a s ) c o m o fu n c ió n d e la
in te rp o la c ió n y c a n tid a d tie m p o m e d id a e n años. L a g ráfica m u e s tra c o n c la rid a d u n a c a íd a e n
la e x tra p o la c ió n . la s calificacio n es, ta n to o ra le s c o m o m a te m á tic a s, d e 1967 a 1981, se g u id a d e un
a u m e n to e n a m b a s c alific ac io n e s y u n a e n c ru c ija d a e n 1991,c u a n d o la s califica
c io n es d e m a te m á tic a s s u p e r a ro n a la s o ra le s. L a s p rim e ra s a u m e n ta ro n d e 492
e n 1981 a 520 e n 2005 (u n in c re m e n to d e 5.7 p o r c ie n to ), lo q u e p u e d e a trib u ir
se al é n fa sis e n la e d u c a c ió n m a te m á tic a y c ien tífic a e n E s ta d o s U n id o s d u ra n
te e s te p erio d o .
E n la fig u ra 8.3 se m u e stra o tr o e je m p lo d e u n a gráfica. E n é sta , e l e sfu er
z o axial e n un e sp é c im e n d e a c e ro d u lc e se g ráfica e n fu n c ió n d e la d e fo rm a c ió n
específica axial. O b se rv e q u e los p u n to s d e los d a to s s e a c e rc a n a u n a lín e a re c
ta , p o r lo q u e se h a n a ju s ta d o c o n u n a lín e a re c ta d e “ a ju ste ó p tim o ” p a ra d e
m o s tra r la re la ció n lin eal e n tre la s d o s c an tid ad e s, e sfu e rz o y d e fo rm a c ió n . E s ta
re la c ió n in d ica q u e , p a ra u n in te rv a lo lim itad o d e e sfu erzo s, e l a c e ro se c o m p o r
ta d e fo rm a e lá stic a , lo q u e significa q u e e l e sp é c im e n re c u p e ra su lo n g itu d o ri
ginal d e s p u é s d e q u e s e re tira la fu e rz a q u e c au sa e l e sfu erz o axial. E s te tip o de
gráfica e s ú til p a ra in v estig ar c iertas p ro p ie d a d e s e s tru c tu ra le s d e los m ateriales.
L o s in g e n ie ro s so n d is e ñ a d o re s , a n a lista s, in v e stig a d o re s, c o n s u lto re s y
g e re n te s. I n d e p e n d ie n te m e n te d e la fu n c ió n d e in g e n ie ría q u e a s u m a n , so n
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
2S4 C apM o3 ¿n c lc s c <feddos:Grof>:o:K<i
Figuro 8.1
felá W irard, Parque Nociond Cráter late, Esbdos L h ó z c . (Cortesaefe Á rt lee,
Allporis.cccn, 0 ¿002 J
Figuro S .2
G ráfca ó* las cd ifi-
coziaies ra cia id e s
cfel SÁT. (Cortesa efe
Deparfcxrenb efe
Edioacicn efe Esbdos
Lh feos )
com unicadore^ y la s granzas so n form as efectivas ele com unicar inform ación técnica. Los
ingenieros trabajan e n un m uncb ele datos técnicos cjue* gereralríente* con sisten enm edi-
c iones efe diversas cantidaefes física^ com o voltaje e s ñ e rz o>t e iap z ratura* velocidad» flujo»
viscosicfed» frecuencia y m uchas otras.
E xisten cinc:« funciones principales para las que se realizan reediciones e n ingeniería:
1. L a evaluación del desempeño com prende la realización d e reediciones para d eter
m inar si un sistem a está funcionando de m anera apropiada. Por ejemplo»» un d etec
tor efe presión puede indicar si la p reáón e n una caldera e s suficiente para entregar
suficiente vapor a l sistem a d e calefacción efe un edificio.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 8 .2 Recolección y registro d e datos 255
D ia g r a m a e s f u e r z o - d e f o r m a c ió n p a r a a c e r o s u a v e
Figura 8.3
G rá fic a que represen
ta el d ia g ram a es-
fuerzo-deform ación
en la región elástica
D eform ación norm al e (m m /m m ) p a ra a ce ro suave.
www.FreeLibros.me
256 C a p ítu lo 8 A n á lisis d e datos: G rafica ció n
P a ra a y u d a r n o s a e n te n d e r c ó m o id e n tific a r y a s o c ia r d a to s d e m a n e ra a p ro p ia d a , u tilic e
m o s u n e je m p lo s im p le y fa m iliar. S u p o n g a q u e d e s e a m o s m e d ir e l d e s e m p e ñ o d e u n c o
r r e d o r d e la rg a d ista n c ia . P rim e ro , te n e m o s q u e d e c id ir q u é tip o d e d a to s se re q u ie re n .
P a ra c a ra c te riz a r su d e se m p e ñ o , e s o b v io q u e d e s e a m o s s a b e r q u é ta n rá p id o c o rre . N o
e s ta m o s d ire c ta m e n te in te re s a d o s e n s u te m p e r a tu r a c o rp o ra l, la re s iste n c ia e lé c tric a d e
s u s m ie m b ro s , la v isc o sid a d d e s u s u d o r o su p re s ió n sa n g u ín e a . D e s e a m o s c o n o c e r su v e
lo c id a d , d e fin id a c o m o d is ta n c ia d iv id id a e n t r e tiem p o . P o r ta n to , h e m o s id e n tific a d o los
d a to s a m e d ir (d is ta n c ia y tie m p o ) y a so cia d o e sta s d o s c a n tid a d e s m e d ia n te la c a n tid a d
(v e lo c id a d ). L a d is ta n c ia se p u e d e d e te r m in a r c o n u n a c in ta m é tric a o c o n a lg ú n o t r o in s
t r u m e n t o ^ e l tie m p o se p u e d e m e d ir u tiliz a n d o u n c ro n ó m e tro u o t r o d isp o sitiv o d e c ro
n o m e tra je a d e c u a d o . Lina g rá fic a d e la d is ta n c ia e n fu n c ió n d e l tie m p o , q u e se m u e s tra e n
la fig u ra 8.4, re v e la u n a re la c ió n sig n ifica tiva e n tre e sta s d o s c a n tid a d e s y e l c o c ie n te d e la
d is ta n c ia y e l tie m p o d a la v e lo c id a d p ro m e d io d e l c o r r e d o r a d ife re n te s tie m p o s d u ra n te
la c a rre ra . A d e m á s , la g rá fic a m u e s tra q u e la v e lo c id a d d e l c o r r e d o r d e c re c e c o n e l tie m
p o, lo q u e in d ic a q u e p u e d e h a c e rle fa lta e l a c o n d ic io n a m ie n to físico p a ra u n a c a r r e r a d e
la rg a d is ta n c ia o q u e n o e s ta b le c e u n ritm o a p ro p ia d o .
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 8 .2 Recolección y registro d e datos 257
R e s is te n c ia d e l a la m b r e y p u n to d e fu s ió n
1000
N ichrom e #
•Invar
100
C onstantan • Figura 8.5
3
•c Esta g rá fica muestra
t* • Plomo
•T an talio que no existe relación
H ierro • • Platino entre la resistencia
T ungsteno m \ eléctrica y el punto de
10
fusión de alam bres
A lum inio
tí.
• geométricam ente
I • C obre idénticos. La resisten
cia de todos los
a lam b res se b a sa en
J _______ 1_______ i_______ 1_______ 1_______ 1_______
500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 una temperatura
P unto d e fusión Tmp (°C ) de 2 0 °C.
E n e l e je m p lo re c ié n d a d o , lo s d a to s se id e n tific a ro n y a s o c ia ro n d e m a n e r a a p r o
p ia d a , lo q u e p ro d u jo u n a g rá fic a sig n ific a tiv a . A h o r a c o n s id e re u n a s itu a c ió n e n la q u e
lo s d a to s n o e s tá n id e n tific a d o s n i a s o c ia d o s d e m a n e r a a p ro p ia d a . E n la fig u ra 8.5, la re
s is te n c ia e lé c tric a d e e s p e c ím e n e s d e a la m b re g e o m é tric a m e n te id é n tic o s, fa b ric a d o s
c o n d if e r e n te s a le a c io n e s m e tá lic a s, se g ra fic a n c o m o u n a fu n c ió n d e l p u n to d e fu s ió n d e
la s a le a c io n e s . Ya q u e lo s d a to s se e n c u e n tr a n d is p e rso s a l a z a r e n la g rá fic a , n o p a re c e
e x is tir a lg u n a re la c ió n sig n ific a tiv a e n tr e la re s is te n c ia e lé c tric a y e l p u n to d e fu sió n d e
lo s a la m b re s . E s c la r o q u e la re s iste n c ia e lé c tric a n o d e p e n d e d e l p u n to d e fu sió n . D ic h o
d e o tr a fo r m a , e l p u n to d e fu s ió n n o a fecta la re s iste n c ia e lé c tric a , p o r lo q u e n o e s ú til
u n a g rá fic a d e e s ta s d o s c a n tid a d e s . Sin e m b a rg o , e s to n o sig n ifica q u e n u n c a d e b a c o n s
tru irs e u n a g rá fic a d e d a to s a p a r e n te m e n te n o re la c io n a d o s . E n a lg u n o s tra b a jo s d e in
g e n ie ría , e n p a rtic u la r e n la in v e stig a c ió n , p o d e m o s n o s a b e r p o r a n tic ip a d o si c ie rto s
d a to s e s tá n r e la c io n a d o s o no. A l g ra fic a rlo s se p u e d e n m a n ife s ta r la s re la c io n e s físicas
e n tr e la s c a n tid a d e s , lo q u e d e o tr a m a n e ra h u b ie ra p a s a d o in a d v e rtid o si n o se h u b ie ra
re a liz a d o la gráfica.
www.FreeLibros.me
258 C a p ítu lo 8 A n á lisis d e datos: G rafica ció n
Sí No
E x a c to
o
Z
f i l i
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 8 .2 Recolección y registro d e datos 259
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
260
E rro re s
.r
§
£ .0
0
50)
s-a
Is.
73 3
www.FreeLibros.me
http://librosysolucionarios.net
I
£
>
'8
-§
L a b o r a t o r io d e in g e n ie ría . C o r p o r a c ió n G e n e r a l d e In g e n ie ría
T í t u l o d e la p r u e b a P á g in a
P ru e b a re a liz a d a p o r
Fe c h a H lora Lug ar
L is t a d e e q u ip o s
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
F ig u r a 8 .8
H o ja d e datos
de cuad ern o de
laboratorio.
8 .2 .3 R eg istro d e d atos
A l e fe c tu a r m e d ic io n e s, e s im p o r ta n te re g is tr a r lo s d a to s d e m a n e ra s iste m á tic a y o rg a n i
z a d a c u a n d o se p re p a ra n p a ra g ra fic a c ió n . C o n e l fin d e q u e lo s d a to s s e a n sig n ificativ o s,
d e b e n s e g u irse p ro c e d im ie n to s m e tic u lo so s d e re g istro . L a p rá c tic a n o rm a l d e in g e n ie ría
d ic ta e l u so d e c u a d e rn o s d e la b o ra to rio c o n h o ja s d e d a to s sim ila re s a la m o s tra d a e n la
fig u ra 8.8, p a ra re g is tra r y d o c u m e n ta r to d o s lo s a s p e c to s d e las m e d ic io n es. N o s e re c o
m ie n d a re g is tra r d a to s e n p a p e le s su e lto s, y a q u e la s p á g in as s u e lta s se p u e d e n p e rd e r, d a
ñ a r o m e z c la r d e fo rm a in a p ro p ia d a c o n o tra s p á g in a s c o n facilid ad .
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
262 Capítu lo 8 A n á lisis d e datos: G rafica ció n
L a s ig u ie n te in fo rm a c ió n d e b e re g is tra rs e e n u n c u a d e rn o d e h o ja s sujetas:
• T ítu lo d e la p ru e b a .
• N o m b re d e la (s) p e rs o n a (s ) q u e re a liz a (n ) la p ru e b a .
• F e c h a , h o ra y lu g a r d e p ru e b a .
• N ú m e ro s d e páginas.
• L ista d e in s tru m e n to s y e q u ip o s u tilizados.
• D ia g ra m a s d e c o n fig u ra c ió n d e la p ru e b a .
• D a to s:
♦ C la ra m e n te escrito s.
♦ A rre g la d o s e n fo r m a to ta b u la r.
♦ C la ra m e n te id e n tific a d o s y m a rc a d o s c o n u n id ad es.
♦ R e g is tra d o s c o n e l n ú m e ro c o rre c to d e c ifra s sig n ificativ as.
• N o ta s e x p lic a tiv a s b re v e s d e lo s d a to s , s e g ú n se re q u ie ra .
L a in fo rm a c ió n c o n te n id a e n u n c u a d e rn o d e la b o ra to rio se c o n sid e ra c o m o lo s “ d a
to s p rim a rio s " d e u n a p ru e b a y c o n stitu y e n e l fu n d a m e n to d e to d a s la s g ráficas, a n álisis y
e v a lu a c io n e s p o s te rio re s d e la m ism a. P o r e s ta ra z ó n , d e n in g u n a m a n e ra d e b e m a n ip u la r
se la in fo rm a c ió n re g is tra d a e n e l c u a d e rn o d e la b o ra to rio . B ajo n in g u n a c irc u n sta n c ia
d e b e n d e se c h a rs e , b o rra rs e o a lte ra rs e lo s d a to s, h a c e rlo c o n stitu y e u n a fa lta d e é tic a p ro
fe sio n a l. Si to d o s o p a rte d e e llo s re s u lta n in c o rre c to s p o r a lg u n a ra z ó n , d e b e n to m a rse
lo s p a so s c o rre c tiv o s p a ra e lim in a r lo s p ro b le m a s q u e p u d ie ra n e x istir c o n lo s in s tru m e n
to s o c o n e l p ro c e d im ie n to e x p e rim e n ta l, y la p ru e b a d e b e re a liz a rs e o tr a vez. G e n e ra r
d a to s e x p e rim e n ta le s sig n ificativ o s p u e d e s e r m u y la b o rio so , p e ro e l v a lo r d e lo s m ism os
h a ce q u e e l e s fu e rz o v a lg a la p en a.
M ie n tra s q u e lo s c u a d e rn o s d e la b o ra to rio se u tiliz a n p a ra re g istra r d a to s d e fo rm a
m a n u a l, ta m b ié n se p u e d e n re c o le c ta r d e fo rm a e le c tró n ic a y a lm a c e n a rlo s u tiliz a n d o r e
g is tra d o re s d e ta b la s y re g is tra d o re s d e d a to s (q u e c o n stitu y e n u n a in te rfa s e c o n los m e d i
d o re s o d e te c to re s q u e m id e n las c a n tid a d e s físicas d e se a d a s ). L o s re g is tra d o re s d e ta b la s
u tiliz a n u n m a rc a d o r m e cá n ic o a u to m a tiz a d o q u e p ro d u c e u n re g is tro g rá fic o d e las m e
d icio n es. L o s re g is tra d o re s d e d a to s c o n v ie rte n se ñ a le s e lé c tric a s a n aló g ica s d e lo s d e te c to
re s e n u n a fo rm a d ig ital q u e se p u e d e g u a rd a r e n u n a c o m p u ta d o ra p a ra su p ro c e so
p o s te rio r. E n o c asio n e s, a los s iste m a s e le c tró n ic o s u tiliz a d o s p a ra re c o le c ta r y g u a rd a r esa
in fo rm a c ió n s e les d e n o m in a s iste m a s d e a d q u isic ió n d e datos.
¡ P r a cti q ue J
1. U n in g e n ie ro a m b ie n ta l d e s e a e v a lu a r e l su m in is tro d e a g u a p a ra u n p u e b lo
lo c aliza d o e n la b a s e d e u n a c a d e n a m o n ta ñ o s a . L a fu e n te d e a g u a só lo se
b a sa e n e l e s c u rrim ie n to d e la n ie v e q u e se a c u m u la e n las m o n ta ñ a s c e r c a
n a s d u r a n te e l in v ie rn o . D e s c rib a lo s d a to s q u e d e b e re c o le c ta r y c ó m o se
p o d ría n u tiliz a r las g rá fic a s p a ra e v a lu a r e l su m in is tro d e a g u a d e l p u eb lo .
2. E n u n a p la n ta q u e m a n u fa c tu r a ta b le ro s d e y eso , u n in g e n ie ro in d u s tria l
d e s e a o p tim iz a r la p ro d u c c ió n d e h o ja s d e ta b le r o s in v e s tig a n d o los e fe c
to s d e la ra p id e z d e l c a le n ta m ie n to p a ra c u r a r e l y e so m ie n tra s lo s ta b le ro s
v ia ja n a lo la rg o d e u n tra n s p o rta d o r. D e s c rib a lo s d a to s q u e d e b e re c o le c
ta r y c ó m o p o d ría n u tiliz a rs e la s g rá fic a s p a ra o p tim iz a r la p ro d u c c ió n
d e ta b le ro s.
3. U n in g e n ie ro d e se a d e te r m in a r , c o n b a se e n la p ro d u c c ió n a d ife re n te s p ro
fu n d id a d e s, c u á n d o d e b e te rm in a rs e la p e rfo ra c ió n e n u n lu g a r p a rtic u la r.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 8 .3 Procedimiento general d e g raficació n 263
D e s c r ib a lo s d a t o s q u e d e b e r e c o l e c t a r y c ó m o s e p o d r í a n u t i li z a r la s g r á f i
c a s p a r a t o m a r la d e c i s i ó n .
4. C la sifiq u e lo s s ig u ie n te s e rro re s c o m o c ra so (G ), s iste m á tic o (S ) o a le a to rio
(R ) ( e n a lg u n o s c a s o s ,s e p u e d e a p lic a r m á s d e u n a clasificació n ):
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
o
m u m m l # *
2Ó d
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 8 .3 Procedimiento general d e g raficació n 265
8 .3 .1 V a ria b le s d e p e n d ie n te s e in d e p en d ien te s
Q u iz á e l p a s o m á s c ru c ial e n la g ra fic a c ió n , e s id e n tific a r d e fo rm a a p ro p ia d a la s v a ria b le s
d e p e n d ie n te s e in d e p e n d ie n te s . E s ta s v a ria b le s se id e n tific a ro n y a so c ia ro n c u a n d o se m i
d ie ro n e n e l la b o ra to rio , p o r lo q u e d e b e n re g is tra rs e e n e l c u a d e rn o d e la b o r a to r io ,o si se
u tiliz a u n s is te m a d e a d q u isic ió n d e d a to s , d e b e n a lm a c e n a rs e d e fo rm a e le c tró n ic a . U n a
variable d e p e n d ien te e s u n a c a n tid a d q u e d e p e n d e d e o tra c a n tid a d . D ic h o d e o tra m a n e
ra , u n a v a ria b le d e p e n d ie n te e s u n a c a n tid a d q u e c a m b ia c o m o re s p u e s ta a lo s c a m b io s d e
o tr a v a ria b le . L a v a ria b le d e p e n d ie n te e s tá s u je ta a la v a ria b le in d e p e n d ie n te , q u e e s a u
tó n o m a p o r lo q u e se re fie re a las m e d ic io n e s. L a variable in d ep en d ien te es la variable
q u e e l e x p e r im e n ta d o r p u e d e contro la r. E x iste u n a re la c ió n c a u s a -e fe c to e n tr e la s v a ria
b le s d e p e n d ie n te e in d e p e n d ie n te . L a v a ria b le in d e p e n d ie n te (la c a u s a ) in flu y e d e a lg u n a
m a n e r a e n la v a ria b le d e p e n d ie n te (e l e fe c to ). E n té rm in o s m a te m á tic o s , d e c im o s q u e la
v a ria b le d e p e n d ie n te e s u n a fu n c ió n d e la v a ria b le in d e p e n d ie n te . P o r e je m p lo , u n in g e
n ie ro b io m é d ic o p u e d e d e s e a r in v e stig a r lo s fa c to re s q u e in flu y en e n la lo n g itu d d e l p a so
d e u n a p e rs o n a p a ra p o d e r d is e ñ a r u n a p ró te sis. L a lo n g itu d d e l p a so d e p e n d e d e v a ria
b le s c o m o la lo n g itu d d e las p ie rn a s, la re s iste n c ia d e la c a d e ra y la fle x ib ilid ad d e la r o d i
lla. D e a h í q u e la lo n g itu d d e p a s o e s la v a ria b le d e p e n d ie n te , y la lo n g itu d d e la s p iern as,
la re s iste n c ia d e la c a d e ra y la fle x ib ilid ad d e la ro d illa s o n v a ria b le s in d e p e n d ie n te s (es
d e c ir, la lo n g itu d d e l p a so e s u n a fu n c ió n d e e s ta s tre s v a ria b le s ).
U n e rro r c o m ú n q u e c o m e te n los e stu d ia n te s a l inicio d e sus e stu d io s e s c o n fu n d ir las
v a ria b les d e p e n d ie n te s e in d e p en d ien te s. P o r lo g e n e ra l, se p u e d e n d istin g u ir p re g u n ta n d o
q u é variab le d e p e n d e d e la o tra . S u p o n g a m o s q u e d e se a m o s e s tu d ia r la re la ció n e n tre la a l
titu d y la d e n sid a d d e l a ire m e d ia n te la co n stru cció n d e u n a gráfica. ¿ C u á l d e e sta s c a n tid a
d e s e s la v a ria b le d e p e n d ie n te y c u ál e s la v a ria b le in d e p e n d ie n te ? ¿ L a d e n sid a d d e p e n d e d e
la a ltitu d o la a ltitu d d e p e n d e d e la d e n sid a d ? P o r e jem p lo , s a b e m o s q u e c o n fo rm e a sc e n
d e m o s u n a m o n ta ñ a ,e l a ire se vuelve ‘'m á s d e lg a d o " , lo q u e significa q u e la d e n sid a d d e l a ire
d e crec e a l a u m e n ta r la a ltitu d . E s to su g eriría q u e la d e n sid a d d e p e n d e d e la a ltitu d , p e ro
¿ p o d e m o s decir q u e la a ltitu d d e p e n d e d e la d e n sid a d ? La d e n sid a d d e l a ire se p u e d e c a m
b ia r e n u n a v a rie d a d d e fo rm a s,c o m o lle n a n d o c o n a ire u n n e u m ático d esin flad o . La p resió n
y, p o r lo ta n to , la d e n sid a d d e l a ire d e n tro d e l n e u m á tic o a u m e n ta a l in tro d u c ir m á s a ire d e n
tro d e él. P e ro ,o b v ia m e n te , la a ltitu d d e l a ire d e n tro d e l n e u m á tic o n o c am b ia. E l e x p e rim e n
ta d o r p u e d e c o n tro la r la a ltitu d , p e ro é s ta n o d e p e n d e d e la d e n sid a d . P o r ta n to , la d e n sid a d
d e l a ire e s la v a ria b le d e p e n d ie n te y la a ltituhttp://librosysolucionarios.net
d e s la v a ria b le in d e p e n d ie n te .
www.FreeLibros.me
266 Capítu lo 8 A n á lisis d e datos: G rafica ció n
8 .3 .2 In te rv a lo s de la s v a ria b le s
D e s p u é s d e id e n tific a r la s v a ria b le s d e p e n d ie n te s e in d e p e n d ie n te s , d e b e d e te r m in a rs e el
in te rv a lo d e am b as. E l in te rva lo se re fie re a la e x te n s ió n d e v a lo re s n u m é ric o s s o b re los
q u e la v a ria b le se v a a g ra fic a r. P o r e je m p lo , u n a in g e n ie ra civil p u e d e d e s e a r g ra fic a r el
flu jo d e a g u a e n u n siste m a d e irrig a c ió n n a tu ra l c o m o u n a fu n c ió n d e l tie m p o d e l añ o .
P u e d e h a b e r re g is tra d o g a sto s d e a g u a d e 2 a 3 0 ir r /s e n u n c u a d e rn o , p e ro s ó lo le in te re
sa g ra fic a r lo s g a s to s d e 5 a 20 m 3/s. P o r ta n to , e l in te rv a lo d e los g a s to s e s d e 5 a 2 0 nr'/s.
P a ra g ra fic a r d e fo rm a a p ro p ia d a lo s d a to s, d e b e n e x is tir a lg u n o s d a to s d e g a sto e n tr e el
v a lo r in fe rio r d e 5 nrVs y e l v a lo r m a y o r d e 20 n r'/s. D e s d e lu eg o , e n e s te in te rv a lo , p a ra
c a d a g a s to e x iste u n v a lo r c o rre s p o n d ie n te d e tiem p o .
8 .3 .4 U b icació n d e lo s ejes
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 8 .3 Procedimiento general d e g raficació n 267
10
9
5
7
6
5
4
10 100
9
5
7
6
5
10
Figura 8.10
1 2 3 4 5 6 7 910 10 100 Tipos d e p ap el p ara
(c) Logarítmico (1 X 1 ciclos) (d ) Logarítmico (2 X 2 ciclos) g ráficas.
A n te s d e tr a z a r c u a lq u ie r p u n to d e d a to s, se d e b e n g ra d u a r y c a lib ra r lo s ejes. L a s g ra d u a
c io n e s s o n u n a s e r ie d e m a rc a s s o b r e e l e je q u e d e fin e n e l tip o d e e sc a la u tiliz a d a . C o m o
se c o m e n tó e n la sec c ió n 8.3.3, lo s tr e s tip o s c o m u n e s d e e sc a la s e n e l p a p e l p a ra g ráficas
s o n lin e a l, s e m ilo g a rítm ic a y lo g a rítm ic a . E n u n a e sc a la lin e a l, la s m a rc a s se e n c u e n tra n
ig u a lm e n te e sp a c ia d a s , m ie n tra s q u e e n u n a e sc a la lo g a rítm ic a , la s m a rc a s n o s e e n c u e n
tr a n ig u a lm e n te e s p a c ia d a s , sin o q u e sig u en u n a fu n c ió n lo g a rítm ic a . L a s calibraciones
s o n lo s v a lo re s n u m é ric o s a sig n a d o s a las g ra d u a c io n e s. D e s p u é s d e d e fin ir la u b ic ac ió n
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
268 Capítu lo 8 A n á lisis d e datos: G rafica ció n
O rd e n ad a (variable dependiente)
C uadrícula
Figura 8 .1 1
Partes d e una
g rá fic a , incluyendo
la a b scisa (eje x)
y la o rd enad a (eje y ). O rigen
v a ria b le in d e p e n d ie n te : 0 a 300
v a ria b le d e p e n d ie n te : 0 a 40.
II
III IV
Figura 8 .1 2
U bicación de los ejes
p a ra v a ria b le s positi
v a s y negativas. -Y
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 8 .3 Procedimiento general d e g raficació n 269
Ax
yi
2 .
-0 - -
(a)
Figura 8.13
C a lib ra ció n d e los
ejes: (a ) correcta y
(b) incorrecta.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
270 Capítu lo 8 A n á lisis d e datos: g raficación
d e n tr o d e lo s b o rd e s d e la g ráfica, p ro p o r c io n a n d o a s í e sp a c io p a ra la c a lib ra c ió n y le y e n
d a s d e lo s ejes, q u e se c o m e n ta n e n la s ig u ie n te secció n .
A la s g ra d u a cio n e s, a las q u e a lg u n a s v e ce s se les llam a d ivisio n es o m a rca s d e divisió n ,
se le s d e n o m in a m a y o re s o m e n o re s . C o m o se m u e stra e n la fig u ra 8.14, p o r lo g e n e ra l las
g ra d u a c io n e s m a y o re s se c a lib ra n y d ib u ja n lig e ra m e n te m ás larg as q u e las g ra d u a c io n e s
m e n o re s. Ya q u e d e fo rm a c a ra c te rís tic a e l p a p e l p a ra g rá fic a s c o n s ta d e lín e a s v e rtic a
le s y h o riz o n ta le s d e c u a d ríc u la q u e se e x tie n d e n a to d o lo a n c h o y a lto d e la g ráfica, las
g ra d u a c io n e s m a y o re s d e b e n e le g irs e p re v ia m e n te p a ra q u e c o in c id a n c o n las d iv isio n es
m a y o re s d e l p a p e l p a ra g ráficas. L a s g ra d u a c io n e s m a y o re s se p u e d e n e n fa tiz a r d ib u ja n
d o m a rc a s d e d iv isió n . [V é ase la fig u ra 8 .1 3 (a ).] C o m o s e ilu s tra e n la fig u ra 8.15, la s m a r
c a s d e d iv isió n se p u e d e n d ib u ja r h acia d e n tr o (d e l o tr o la d o d e las c a lib ra c io n e s), h acia
fu e ra (d e l m ism o la d o d e las c a lib ra c io n e s) o a m b a s form as.
10
Lineal Logarítm ica
Figura 8.14
G ra d u a cio n es
m ayores y menores. C alibraciones
L a s g ra d u a c io n e s m e n o re s se lo c aliza n e n tr e la s g ra d u a c io n e s m a y o re s y d e b e n s e
g u ir la re g la 1. 2. 5. c o m o se ilu stra e n la fig u ra 8.16. E s ta re g la e s ta b le c e q u e la m e n o r d i
visió n p a r a las g r a d u a c io n e s m e n o r e s e s 1 ,2 o 5. L a re g la 1, 2, 5 p e rm ite in te rp o la r d a to s
0 1 2 3 4 5
(a)
1 1 ' ! 1 | 1 ' 1 J
0 1 2 3 4 5
Figura 8.15
Las g radu acio nes (b)
pueden d ib ujarse:
(a ) h a cia dentro,
(b) h a cia fuera o
(c) am b as. (c)
10 0 10 0 10
(a)
Figura 8.16
(a ) Las calib racio n es 3.33 2.5 1.67
a p ro p ia d a s siguen la
regla 1, 2 , 5 . (b) Las J L J
10 0 10 0 10
ca lib ra cio n e s inco
rrectas no. (b)
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 8 .3 Procedimiento general d e g raficació n 271
s u b d iv id ie n d o e l in te rv a lo e n tr e g ra d u a c io n e s m a y o re s c o n e n te r o s c o m ú n m e n te u tiliz a
do s. L a s g ra d u a c io n e s q u e n o sig u en la re g la 1 ,2 ,5 s o n in d e se a b le s y p ro d u c e n su b d iv isio
n e s fra c c io n a ria s q u e h a c e n q u e sea e n g o rro s o e l tra z o d e los p u n to s.
A u n q u e e l n ú m e ro d e g ra d u a c io n e s a u tiliz a r d e b e seg u ir la re g la 1 ,2 ,5 , d ic h o n ú m e
r o e s d iscrec io n a l. E l e r r o r m á s c o m ú n e s e l u so d e c a lib ra c io n e s excesivas, e llo p ro v o c a
q u e e l e je lu zca s a tu ra d o , p o r lo q u e só lo d e b e in c lu irse el n ú m e ro m ín im o d e c alib rac io n e s
re q u e rid a s p a ra le e r la g ráfica. E l e je m o s tra d o e n la fig u ra 8 .1 7 (a) se p u e d e le e r c o n faci
lid a d , p e ro e l e je m o s tra d o e n la fig u ra 8 .1 7 (b ), a u n q u e sig u e la re g la 1 ,2 ,5 , tie n e d e m a s ia
d a s calib racio n es.
0 5 10 15 20 25 30
8 .3 .6 N o m b re s d e lo s e je s
www.FreeLibros.me
272 Capítu lo 8 A n á lisis d e datos: G rafica ció n
H -* 105 J
_____________________
0.0 o.i 0.2 0.3 0.4 0 .5
Energía, E (MJ)
1000 Pa
3 4 5 6 10
Presión.p (kPa)
F ig u r a 8 .1 8 -«------ 0.001 A
Ejemplos de nom bres
d e eje s, utilizando
prefijos de u nid a 10 ' 3 4 6 7 8 9 101
des SI. Corriente, I (mA)
60.0
:
~ 40.0 ........................................ | w
i
i
1
30.0 .............................................. •
a
1
■
>
F ig u r a 8 . 1 9 2 0 .0 ........................................... é h .............................................. L
Los símbolos :
representan pares
10.0 ...... .................................. • 1
.............................................. !
d e datos d e variab les
independientes y
dependientes. i1 . 1 1
0.0
(Refiérase a la 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 8 .3 Procedimiento general d e g raficació n 273
0.2 2.1
1.0 10.1
2.0 19.8
3.0 30.3
4.0 40.5
5.0 49.5
8 .3 .8 C urvas
www.FreeLibros.me
274 Capítu lo 8 A n á lisis d e datos: G rafica ció n
Figura 8.21
G rá fic a de la e c u a
ción y = 2 + ln (x ).
C ontinua --------------------------------------------------------------------
D iscontinua l a r g a --------------------------------------------------------------------
D iscontinua c o r t a -------------------------------------------------------------------
P u n to y raya --------------------------------------------------------------------
R aya p u n to p u n to --------------------------------------------------------------------
Puntos
(a)
Sí
Figura 8.22
(a) Tipos com unes de
líneas, (b) Uso a p ro
p iad o de líneas con No
símbolos. (b )
8 .3 .9 L e y e n d a s y títu lo s
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 8 .3 Procedimiento general d e g raficació n 275
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
276 Capítu lo 8 A n á lisis d e datos: G rafica ció n
12
10
■■
■
^ 8
S ■■
■
■
11
* 4
11
■ . . . . . . . . ..i.«... . . ..V. . .
2
■
! i_______ i
°0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tiem po t (s)
(a)
■1
i■
■i
■
i
Figura 8.23
■
G rá fic a de la
I.o ■
■
posición en función
del tiempo,
utilizando: (a) EXC EL, ii
y (b) Sigm aPlot.
•i
EX C EL es una m arca
registrada de M icro i ■ ii ■ i— i i ■ i i ■
soft C o rp . y SigmaPlot 0 1 4 5 6 10
es una m arca regis Tiem po i (s)
trad a de S P S S , Inc. (b )
A PLICA CIO N
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 8 .3 Procedimiento general d e g raficació n 277
0100 7.8 6 .7
0200 7.5 6 .4
0300 8 .5 8 .0
0400 8.4 6.5
0500 11.1 6 .9
0600 14.5 11.5
0700 22.6 15.6
0800 34.9 20.0
0900 30.0 18.5
1000 29.5 18.0
1100 21.3 14.5
1200 20.5 13.4
1300 18.4 13.0
1400 15.6 8 .9
1500 14.0 8.5
1600 13.9 8.8
1700 13.0 7 .4
1800 11.8 6.3
1900 12.4 6.8
2000 13.4 5 .4
2100 5.6 4 .7
2200 6 .7 3.6
2300 4.2 3.2
2400 5.9 3.8
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
278 Capítu lo 8 A n á lisis d e datos: G rafica ció n
40
30 de en ero de 2003 ! • B oca del cañón
35 o 1 m i corriente abajo de la boca
* 30
0
a
■| 25
U 17 m i/h m áxim o :
i<i> 20
Figura 8.24
..a . .........
G rá fic a de la velo ci 1 15 • •
&
d ad del viento que
« 10
p o d ría u tilizarse p a ra P O 0
■o? 8 8 * ó o : : o
d eterm inar un sitio
5-
ad ecu ad o p a ra una
turbina de viento c e r
c a de la boca del c a 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200 2400
ñón d e una m ontaña. H o ra d el día, t (h)
P a ra e s ta a p lic a c ió n p a rtic u la r d e tu rb in a d e v ie n to , la v e lo c id a d m áx im a d e l v ie n to
n o d e b e e x c e d e r las 17 m i/h d u r a n te u n p e rio d o a p re c ia b le p a r a m in im iz a r e l p o te n c ia l d e
d a ñ o a l ro to r . E n la b o c a d e l c a ñ ó n , la v e lo c id a d p ro m e d io e x c e d e 17 m i/h d e a p ro x im a
d a m e n te la s 6:00 a .m . a la s 2:00 p.m ., u n in te rv a lo d e c asi o c h o h o ra s, m ie n tra s q u e 1 m illa
c o rrie n te a b a jo d e la b o c a d e l c a ñ ó n , la v e lo c id a d p ro m e d io d e l v ie n to e x c e d e 17 m i/h p o r
a p ro x im a d a m e n te tr e s h o ras. D e la g rá fic a c o m o h e rra m ie n ta p a ra to m a r d ecisio n es,
c o n c lu im o s q u e la tu rb in a d e v ie n to n o d e b e lo c a liz a rse e n la b o c a d e l c a ñ ó n , sin o a u n a
u b ic a c ió n m á s a d e c u a d a c o rrie n te a b a jo , d o n d e la s v e lo c id a d e s d e l v ie n to s e a n m á s m o
d e ra d a s . D e s d e lu eg o , la g rá fic a m o s tra d a e n la fig u ra 8 .2 4 s ó lo se a p lic a p a ra u n d ía d e in
v ie rn o , p e ro se p o d ría u tiliz a r u n p ro c e so d e g ra fic a c ió n s im ila r p a ra d e te r m in a r u n a
u b ic a c ió n a d e c u a d a p a ra la tu rb in a d e v ie n to re g is tra n d o la s m e d ic io n e s d e v e lo c id a d d e l
v ie n to d u r a n te to d o u n m e s o u n añ o .
¡Practique!
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 8 .4 A ju ste d e curvas 279
Éxito profesional
T ra b a jo e n g r u p o
♦ E s tu d ia r p a ra lo s e x á m e n e s.
♦ R e s o lv e r p ro b le m a s in d ic a d o s c o m o ta re a .
♦ R e a liz a r e x p e rim e n to s d e la b o ra to rio .
♦ T ra b a ja r e n p ro y e c to s d e d iseñ o .
♦ R e a liz a r in v estig acio n es.
A l tr a b a ja r e n g ru p o , lo s e s tu d ia n te s o b tie n e n la v e n ta ja d e a p r e n d e r d e los
d e m á s. A l c o la b o r a r e n u n a ta re a e sp e c ífic a, se e n se ñ a n e n tre sí, y n o e x iste m e jo r
m a n e r a d e a p r e n d e r alg o , q u e e n s e ñ á n d o lo . E l tra b a jo e n g ru p o a y u d a a los e s tu
d ia n te s a m a n te n e rs e m o tiv a d o s , in te re s a d o s y c o n la m e n te a b ie rta . L a d is c u
sió n , la s llu v ia s d e ¡d e a s y e l tra b a jo e n e q u ip o s o n p o d e ro s o s c o m p o n e n te s d e la
d in á m ic a d e g ru p o s. E s to s e le m e n to s se e n c u e n tr a n to ta lm e n te a u s e n te s c u a n d o
u n a p e rs o n a tra b a ja so la. L o s m ie m b ro s d e u n g ru p o tie n d e n a p re s io n a rs e e n tre
sí, c o n lo q u e se o b lig a n a a v a n z a r p a ra a lc a n z a r u n o b je tiv o c o m ú n . D e e s ta fo r
m a d o s e s tu d ia n te s se p re p a ra n m á s e fe c tiv a m e n te p a ra su p rá c tic a p ro fe sio n a l,
p o rq u e los in g e n ie ro s n u n c a tr a b a ja n a isla d o s, s in o e n eq u ip o .
8 .4 A JU S T E DE CURVAS
C o n fre c u e n c ia , lo s d a to s d e u n a g rá fic a in d ic a n u n a in te rp re ta c ió n física e sp e c ífic a. Por
e je m p lo , la g rá fic a m o s tra d a e n la fig u ra 8.19 su g ie re u n a re la c ió n lin eal e n tr e la c o rrie n
te e lé c tric a e n u n a re siste n c ia y e l v o lta je e n su s e x tre m o s. E s ta re la c ió n e s u n a e v id en c ia
e x p e rim e n ta l d e u n a ley física c o n o c id a c o m o la ley d e O h m .q u e e s ta b le c e q u e e l v o lta
j e V e s d ire c ta m e n te p ro p o rc io n a l a la c o rrie n te /:
V oc I (8 .1 )
A l in tr o d u c ir u n a c o n s ta n te d e p ro p o rc io n a lid a d R A a e c u a c ió n (8 .1 ) se p u e d e e s c rib ir c o
m o u n a ig u a ld a d :
V = RI (8 .2 )
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
280 Capítu lo 8 A n á lisis d e datos: G rafica ció n
O»
‘ffl*
Figura 8.25
La resistencia es la
pendiente d e una lí
nea recta de ajuste
óptimo d ib u ja d a a
través de los datos de
corriente y voltaje. C o rrien te I (A )
8 .4 .1 Fu n cio n e s m a te m á tic a s co m u n es
lo g (y ) = log ( b x m)
lo g (y ) = lo g (* m) + lo g (b )
www.FreeLibros.me
Sección 8 .4 A ju ste d e curvas 281
C o m p a re la e c u a c ió n (8 .3 ) c o n la fu n c ió n lin eal e s tá n d a r y = m x + b. La e c u a c ió n (8 .3 ) es
u n a fu n c ió n lin e a l e n log(y) y log(,v), d o n d e m e s la p e n d ie n te d e la lín e a y log(¿?) e s la in
te rse c c ió n c o n y . O b s e rv e q u e ta m b ié n p o d ría u tilizarse e l lo g a ritm o n a tu ra l ln. L o s d alos
q u e siguen u n a fu n c ió n d e p o te n cia s aparecen c o m o u n a línea recia c u a n d o y s e g rá fica c o
m o u n a fu n c ió n d e x en u n a g ráfica lo g a rítm ic a . D e m a n e ra e q u iv a le n te , los d a to s q u e si
g u e n u n a fu n c ió n d e p o te n c ia s a p a re c e n c o m o u n a lín e a re c ta c u a n d o lo g (y ) se g ráfica
c o m o u n a fu n c ió n d e log(a;) e n u n a g rá fic a lin eal. L a lin ealizació n d e la fu n c ió n e x p o n e n
c ial e s s im ila r a la d e la fu n c ió n d e p o ten cias, p e ro e s m ás fácil u tiliz a r e l lo g a ritm o n a tu ra l:
fu n ción exp on en cial
y = b e mx
ln (y ) = ln( ¿>emAr)
ln (y ) = ln (e m*) + ln (b )
ln (y ) = m x + ln(¿>). (8 .4 )
8 .4 .2 M é to d o d e lo s p u n to s s e le c c io n a d o s
www.FreeLibros.me
282 Capítu lo 8 A n á lisis d e datos: G rafica ció n
R e su e lv a e s ta s e c u a c io n e s d e fo rm a s im u ltá n e a p a ra la p e n d ie n te m y la in te rs e c
c ió n b e n y . A h o r a se h a d e te r m in a d o u n a fu n c ió n d e p o te n c ia s y = b x m q u e se a ju s
ta a lo s d ato s.
8. Si la fu n c ió n e s u n a fu n c ió n e x p o n e n c ia l, s u stitu y a los v a lo re s d e lo s p u n to s A y B e n
las d o s e cu a c io n es:
ln ( A y) = m A x + ln(¿>)
ln (Z?y) = m B x + ln (b ).
R e su e lv a e s ta s e c u a c io n e s d e fo rm a s im u ltá n e a p a ra la p e n d ie n te m y la in te rs e c
c ió n b e n y . A h o r a s e h a d e te r m in a d o u n a fu n c ió n e x p o n e n c ia l y = b e ntx q u e se a ju s
ta a lo s d ato s.
E JE M P L O 8 .1
M id a la p o sic ió n d e u n a c tu a d o r lin e a l d e u n a m á q u in a e n tie m p o s e sp e c ífic o s, c o m o se
m u e s tra e n la s ig u ie n te ta b la . P o r m e d io d e l m é to d o d e lo s p u n to s se le c c io n a d o s d e te r m i
n e u n a fu n c ió n m a te m á tic a q u e s e a ju s te a lo s d ato s.
Solución
D e s p u é s d e tra z a r los d a to s e n u n a g rá fic a c o n u n a e sc a la lin eal v e m o s q u e , c o m o se
m u e s tra e n la fig u ra 8.26, los d a to s s u g ie re n u n a fu n c ió n lin eal. C o n u n a re g la re c ta tra n s
p a re n te d ib u ja m o s u n a lín e a re c ta d e a ju ste ó p tim o a tra v é s d e lo s d ato s. D e s p u é s s e le c
c io n a m o s d o s p u n to s e n la lín e a q u e e s té n b ie n s e p a ra d o s . P a ra lo s d o s p u n to s e le g im o s al
a z a r 0.5 y 6.5 c o m o la s c o o rd e n a d a s a; (c o o rd e n a d a s d e tie m p o ), q u e p ro d u c e n 1.5 y 11.9,
re s p e c tiv a m e n te , p a ra la s c o o rd e n a d a s y (c o o rd e n a d a s d e p o sic ió n ). P o r ta n to ,
A x = 0.5 A y = 1.5
Bx = 6 .5 By = 1 1 .9
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 8 .4 A ju ste d e curvas 283
A (0.5.1.5)
Figura 8.26
M étodo d e los puntos
3.0 4.0 5.0
seleccionados p a ra el
T iem po t (s) ejem plo 8 .1 .
1.5 = m (0 .5 ) + b
11.9 = m { 6 .5 ) + b
A l re s o lv e r p a ra la p e n d ie n te m y la in te rs e c c ió n e n y , b , o b te n e m o s :
m = 1.73 c m /s b = 0.63 cm .
s = 1.73 t + 0.63 (c m )
A h o r a q u e te n e m o s u n a e c u a c ió n q u e se a ju s ta a lo s d a to s p o d e m o s d e te r m in a r la p o
sició n d e l a c tu a d o r lin e a l p a ra o tro s v a lo re s d e tie m p o . C o m o v e rific a c ió n d e n u e s tra
s o lu c ió n su stitu im o s t = 4.0 s e n la e c u a c ió n ,
= 7.55 c m
q u e e n la g rá fic a c o n c u e rd a c o n las c o o rd e n a d a s d e l p u n to C.
E JE M P L O 8 .2
C o m o se m u e s tra e n la sig u ie n te ta b la , se m id e la p o te n c ia d is ip a d a p o r u n tra n s fo rm a d o r
g ra n d e c o n u n a re s iste n c ia d e 5 Cl p a ra v a rio s v a lo re s d e c o rrie n te q u e p a s a p o r su s d e v a
n ad o s. C o n e l m é to d o d e lo s p u n to s s e le c c io n a d o s d e te r m in e u n a fu n c ió n m a te m á tic a q u e
s e a ju s te a e s to s d ato s.
Solución
D e s p u é s d e tra z a r lo s d a to s e n u n a g rá fic a c o n u n a e sc a la lin eal, m o s tra d a e n la figu ra 8.27,
v e m o s q u e lo s d a to s n o s u g ie re n u n a fu n c ió n lin eal. A l g ra fic a r los d a to s e n u n a escala
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
284 Capítu lo 8 A n á lisis d e datos: G rafica ció n
Figura 8.27
G rá fic a de disipación
d e potencia p a ra el
ejem plo 8 .2 . Los p u n
tos d e los datos no
sugieren una función
lineal.
A x = 1.0 A y = 5.3
B x = 9.0 B y = 410.
lo g (5 .3 ) = m lo g (l.O ) + lo g fb )
lo g (4 1 0 ) = > ttlo g (9 .0 ) + lo g (£ ).
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 8 .4 A ju ste d e curvas 285
Figura 8.28
M étodo d e los puntos
seleccionados p a ra el
Corriente I (A) ejem plo 8 .2 .
P - 5 .3 0 I t9S (V V )
d o n d e I se e x p re sa e n A . E l re s u lta d o e s c o n s is te n te c o n la e c u a c ió n fu n d a m e n ta l p a ra la
te o ría d e lo s c irc u ito s e léctrico s,
E JE M P L O 8 .3
S e m id e la d e n s id a d d e l a ir e a tm o s fé ric o a d iv e rsa s a ltitu d e s , c o m o m u e s tra la sig u ie n te
ta b la . P o r m e d io d e l m é to d o d e lo s p u n to s se le c c io n a d o s, d e te rm in e u n a fu n c ió n m a te m á
tic a q u e s e a ju s te a lo s d a to s.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
286 Capítu lo 8 A n á lisis d e datos: G rafica ció n
Solución
D e s p u é s d e tr a z a r los d a to s e n u n a g rá fic a c o n u n a e sc a la lin e a l y u n a e sc a la lo g a rítm ic a ,
c o m o se m u e s tra e n la s fig u ra s 8.29 y 8.30, re s p e c tiv a m e n te , v e m o s q u e lo s d a to s n o s u g ie
re n u n a fu n c ió n lin e a l o u n a fu n c ió n d e p o ten cias. Si g ra fic a m o s lo s d a to s e n u n a escala
s e m ilo g a rítm ic a , c o m o se m u e s tra e n la fig u ra 8.31, v e m o s q u e lo s d a to s s u g ie re n una lí-
1.4
1.2
•
•
¿T'
— •
©!)1,0
o 0.8
■a
■o 0.6
•o
VJ
■o
| 04 - ..............
Figura 8.29 O
G rá fic a de densidad 0.2
del a ire p a ra el ejem
plo 8 .3 . Los puntos de i 1» i » i
0.0
los datos no sugieren 5000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000
una función lineal. Altitud z (m)
o.
o
•8
"3
~o3
-
—
Figura 8.30
G rá fic a de densidad
del a ire p a ra el ejem
p lo 8 .3 . Los puntos de
los datos no sugieren
0.01
una función de 10.000
potencias. Altitud z (m)
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 8 .4 A ju ste d e curvas 287
: L o s p u n to s Á y B sé encuentran
sobre la;linea re cta d e ajusté óptim o
(2500,1.00):
Figura 8.31
M étodo d e los puntos
seleccionados p a ra el
A ltitud z (m) ejem plo 8 .3 .
n e a re c ta , lo q u e significa q u e te n e m o s u n a fu n c ió n e x p o n e n c ia l. C o n u n a re g la re c ta
tr a n s p a r e n te d ib u ja m o s u n a lín e a re c ta d e a ju s te ó p tim o a tra v é s d e lo s d a to s. P a ra lo s d o s
p u n to s e le g im o s a l a z a r 2500 y 29,000 c o m o la s c o o rd e n a d a s x (c o o rd e n a d a s d e la a ltitu d ),
q u e p ro d u c e n 1.00 y 0.024, re s p e c tiv a m e n te , p a ra la s c o o rd e n a d a s y (c o o rd e n a d a s d e la
d e n s id a d ). D e a h í q u e ,
A x = 2 500 A y = 1.00
B x = 29,000 By = 0.024.
ln (1 .0 0 ) = m (2 5 0 0 ) + ln (b )
ln ( 0.024) = w ( 29,000) + \n {b ).
A l re s o lv e r p a ra la p e n d ie n te m y la in te rs e c c ió n e n y ,/? ,o b te n e m o s :
m = - 1 .4 1 X 1CT4 m -1 b = 1.42 k g /m 3.
m = - 0 .1 4 1 k m -1 (z e n k m ).
p = 1.42 e “0141 z (k g /m 3)
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
288 Capítu lo 8 A n á lisis d e datos: G rafica ció n
L a p rin c ip a l d e s v e n ta ja d e l m é to d o d e lo s p u n to s s e le c c io n a d o s e s q u e se b a sa e n e l ju ic io
d e la p e rs o n a q u e re a liz a e l a ju s te d e la c u rv a . E s to e s p a rtic u la rm e n te p ro b le m á tic o si los
d a to s m u e s tra n u n a d is p e rsió n c o n sid e ra b le . Si d ie z p e rs o n a s d ife re n te s u tiliz a ra n e l m é
to d o d e lo s p u n to s se le c c io n a d o s p a ra a ju s ta r u n o s d a to s c o n u n a a m p lia d is p e rs ió n a u n a
lín e a re c ta , p ro b a b le m e n te o b te n d ría m o s 10 p e n d ie n te s d ife re n te s y 10 d ife re n te s in te r
s e c c io n e s c o n y . L a re g re sió n lin e a l d e m ín im o s c u a d r a d o s e s s u p e rio r al m é to d o d e los
p u n to s s e le c c io n a d o s p o rq u e e m p le a u n a té cn ica m a te m á tic a p re c isa c o n e l fin d e e n c o n
tr a r la lín e a re c ta d e a ju ste ó p tim o p a ra los d a to s. L a id e a fu n d a m e n ta l q u e im p lica la re
gresión lin eal d e m ínim os cuadrados e s e n c o n tra r u n a lín e a recta tal q u e la d iferen cia entre
u n p u n to d e d a to s y e l p u n to c o rre sp o n d ie n te p r e d ic h o p o r la lín e a s e m in im ic e p a r a to d o s
lo s p u n to s d e d a lo s d e la gráfica. A l c o n s id e ra r c o m o re fe re n c ia la fig u ra 8.32, e l o b je tiv o
e s m in im iz a r las d ife re n c ia s o re s id u o s d¡, q u e re s u lta e n u n a lín e a re c ta q u e se a c e rc a lo
m á s p o s ib le a to d o s los p u n to s d e d ato s. E l re s id u o d¡ s e d e fin e c o m o la d ife re n c ia e n tr e
u n p u n to d e d a to s y e l p u n to c o rre s p o n d ie n te e n la lín ea:
d¡ = y ¡ - (m x ¡ - b ) (8.5)
d o n d e e l s u b ín d ic e i e s u n ín d ic e q u e s e re fie re a l n ú m e ro d e l p u n to d e d a to s 1 ,2 ,3 ,... C o
m o s e m u e s tra e n la fig u ra 8.32, los re s id u o s tie n e n ta n to v a lo re s p o sitiv o s c o m o n e g a ti
vo s, d e p e n d ie n d o d e si e l p u n to d e d a to s se e n c u e n tr a a r r ib a o d e b a jo d e la lín e a . L a lín e a
re c ta d e a ju ste ó p tim o se o b tie n e m in im iz a n d o la s u m a S d e los c u a d r a d o s d e to d o s lo s r e
s id u o s, lo q u e se e sc rib e co m o :
2 yi - x¿)
b = — — — ------------------------------------------------------------ (8.8)
U n a v e z e n c o n tr a d a s la p e n d ie n te y la in te rs e c c ió n e n y p o r m e d io d e la re g re s ió n lin eal
d e m ín im o s c u a d ra d o s , la p re g u n ta sig u e sie n d o “ ¿ q u é ta n b ie n se a ju sta la lín e a a lo s d a
Figura 8.32
La regresión lineal de
los mínimos c u a d ra
dos se b a sa en m ini
m iza r los resid uo s, d,. D a t o s e l i a-
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 8 .4 A ju ste d e curvas 289
E JE M P L O 8 .4
P o r m e d io d e la re g re sió n lin e a l d e m ín im o s c u a d ra d o s re s u e lv a e l e je m p lo 8.1, e n c u e n tre
e l c o e fic ie n te d e d e te rm in a c ió n r2.
Solución
A c o n tin u a c ió n s e re p ite la ta b la d e d a to s d e tie m p o s y p o s ic io n e s d e l a c tu a d o r lineal:
= 1.728 cm /s
y d e la e c u a c ió n (8 .8 ), la in te rs e c c ió n c o n y es:
f X t f - m ( 1 x ¿) 53.51 - 1.728(28.0)
6 = ñ = ----------- 8-----------
= 0.641 cm
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
290 Capítu lo 8 A n á lisis d e datos: G rafica ció n
£ = 1 .7 2 8 1 + 0.641 (c m )
C o n e l m é to d o d e los p u n to s se le c c io n a d o s e n c o n tra m o s q u e lo s v a lo re s d e m y b e ra n
1.73 y 0.63, re s p e c tiv a m e n te ; e n e s te p ro b le m a e l m é to d o d e lo s p u n to s se le c c io n a d o s
p ro d u c ía u n a ju s te e x c e le n te d e c u rv a p a ra e sto s d a to s. E n la e c u a c ió n (8 .9 ) e l c o e fic ie n
te d e d e te rm in a c ió n es:
V 8 ( 140.00) - (2 8 .0 )2 V 8 (4 8 4 .9 7 ) - (5 3 .5 1 )2
= 0.993
L o q u e in d ic a u n e x c e le n te aju ste.
E JE M P L O 8 .5
C o n b a se e n la re g re sió n lin e a l d e m ín im o s c u a d r a d o s re su e lv a e l e je m p lo 8.2. E n c u e n tre
ta m b ié n e l c o e fic ie n te d e d e te rm in a c ió n .
Solución
R e c u e rd e q u e lo s d a to s d e e s te e je m p lo sig u e n u n a fu n c ió n d e p o ten cias. E s to significa
q u e p a ra u tiliz a r la re g re sió n lin e a l d e m ín im o s c u a d ra d o s d e b e n m a n ip u la rs e los d a to s
a n te s d e q u e p o d a m o s u tiliz a r la s e c u a c io n e s (8 .7 ), (8 .8 ) y (8 .9 ). C o m o su g ie re la e c u a
c ió n (8 .3 ),e n lu g a r d e la v a ria b le in d e p e n d ie n te s ,u tiliz a m o s l o g ( s ) ,e n lu g a r d e la v a ria
b le d e p e n d ie n te y , u tiliz a m o s lo g (y ) y e n lu g a r d e la in te rs e c c ió n e n y, b , u tiliz a m o s
lo g (b ) . N u e v a m e n te e la b o ra m o s u n a ta b la e sp e c ia l q u e n o s p e rm ita c a lc u la r los té rm i
n o s d e la s e cu a c io n es. (V é a s e la ta b la 8.4.)
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 8 .4 A ju ste d e curvas 291
T ab la 8 .4 D a to s p a ra e l e je m p lo 8 .5
P u n to d e C o r r ie n t e / (A) P o te n c ia P (W )
d a to s i lo g x¡) lo g (y¡) (lo g x ¡) ( lo g y¡) (lo g x ¡ ) 2 i°g y ,)2
1 0.0212 0.7505 0 .0 1 5 9 4 .4 9 X 10~4 0.5633
2 0.0969 0 .8 7 9 7 0.0852 9 .3 9 X 10~3 0 .7 7 3 9
3 0.2430 1.2279 0.2984 0 .0 5 9 0 1.5077
4 0.3979 1.5065 0.5995 0.1583 2.2695
5 0.4771 1.6812 0.8022 0.2276 2.8264
6 0.6021 1.8932 1.1398 0.3625 3.5842
7 0.6990 2.1004 1.4681 0.4886 4.4117
8 0.7782 2.2742 1.7696 0.6056 5.1720
9 0.9031 2.4984 2.2563 0.8156 6 .2 4 2 0
10 1.0000 2.6905 2.6905 1.000Ç 7.2388
n = 10 2 log x¡ = 5.2185 2 log /i = 2 (lo g Aj)(logy,) = 2 (log x¡)2 = 2 ( l o g Xi)2 =
1 7.5025 11.1255 3.7270 34.5 8 9 5
D e la e c u a c ió n (8 .7 ), la p e n d ie n te d e la lín e a es:
« X ( lo g x ,') ( lo g y¡) - ( 2 l o g * j ) ( 2 l o g j i )
* S ( l o g * , ) 2 - ( 2 lo g * ;) 2
y d e la e c u a c ió n (8 .8 ), te n em o s:
= 0.715.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
292 Capítu lo 8 A n á lisis d e datos: G rafica ció n
D e a h í q u e la in te rse c c ió n c o n y es:
b = 10o-715 = 5.19.
P o r lo ta n to , la e c u a c ió n p a ra la p o te n c ia d isip a d a p o r e l tra n s fo rm a d o r e n fu n c ió n d e la
c o rrie n te es:
P = 5 .1 9 7 1,984 (W )
d o n d e 1 se e x p re s a e n A . P o r m e d io d e l m é to d o d e lo s p u n to s s e le c c io n a d o s e n c o n tra m o s
q u e lo s v a lo re s d e m y b e ra n 1.98 y 5.30, re s p e c tiv a m e n te , e n c o in c id e n c ia c o n lo s v a lo re s
c a lc u la d o s e n e s te m o m e n to a l u tiliz a r la re g re sió n lin eal d e m ín im o s c u a d ra d o s . D e la
e c u a c ió n (8 .9 ), e l c o e fic ie n te d e d e te rm in a c ió n es:
n 2 ( lo g * ,) ( I o g > - ,) - ( 2 l o g * , ) ( 2 log y ¡)
r2 =
V « S ( l o g x¡)2 - ( 2 l o g ^ ) 2 V n I ( l o g y , ) 2 - ( E l o g y , ) 2
1 0 (11.1255) - (5 .2 1 8 5 )(1 7 .5 0 2 5 )
V l0 ( 3 .7 2 7 0 ) - (5 .2 1 8 5 )2V 1 0 (34.5895) - (1 7 .5 0 2 5 )2
= 0.999
¡Practique!
C o n la re g re sió n lin e a l d e m ín im o s c u a d r a d o s re su e lv a e l e je m p lo 8.3. E n c u e n tre
ta m b ié n e l c o e fic ie n te d e d e te rm in a c ió n .
8 .5 INTERPOLACIÓN Y EXTRAPOLACIÓN
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 8 .5 Interpolación y extrap o lació n 293
Figura 8.33
Interpolación y
extrapolación.
g e n e r a lm e n te c o n fia b le p o rq u e los p u n to s d e d a to s c o n o c id o s a a m b o s la d o s d e l p u n to d e
d a to s d e sc o n o c id o sirv e n c o m o lím ites in fe rio r y s u p e rio r, lo q u e p e rm ite a c o ta r el v a lo r
d e l p u n to d e d a to s d e sc o n o c id o d e n tro d e u n in te rv a lo co n o cid o .
N u e v a m e n te c o n b a se e n la fig u ra 8.33. s u p o n g a q u e d e se a m o s c a lc u la r e l v a lo r d e y
c o rre s p o n d ie n te a x = 2. q u e n o se e n c u e n tra e n el c o n ju n to o rig in a l d e d a to s y, p o r lo ta n
to. n o fue tra z a d o e n la g ráfica. E n a u se n c ia d e u n a e c u a c ió n p a ra la c u rv a s u a v e d ib u ja d a
a tra v é s d e lo s p u n to s d e d a to s, n o p o d e m o s c alc u la r e s te v a lo r (a u n q u e p o d e m o s e stim a r
lo d e fo rm a g rá fic a ). P a ra c a lc u la r e l v a lo r d e y p a ra A' = 2, a p ro x im a m o s la c u rv a e n tr e los
p u n to s d e d a to s c o n o c id o s a d y a c e n te s c o m o u n a lín e a re c ta , q u e se c o n o ce c o m o in te rp o
la c ió n lineal. P a ra ilu s tra r c ó m o fu n c io n a la in te rp o la c ió n lin eal, e x a m in e m o s la p a rte in fe
rio r iz q u ie rd a d e la gráfica q u e se m u e stra e n la fig u ra 8.34. E n e s ta fig u ra. X\ y y i s o n las
c o o rd e n a d a s d e l p u n to d e d a to s c o n o c id o a la iz q u ie rd a d e l p u n to in te rp o la d o , y a*2y >’2 so n
las c o o rd e n a d a s d e l p u n to d e d a to s c o n o c id o a la d e re c h a d e l p u n to in te rp o la d o . L a s c o o r
d e n a d a s d e l p u n to in te rp o la d o s o n x y y . U n a fo rm a d ire c ta d e d e riv a r u n a fó rm u la p a ra el
v a lo r d e y d e l p u n to d e d a to s d e sc o n o c id o e s u tiliz a r u n c o n c e p to c o n o c id o d e la g e o m e
tría: los triá n g u lo s se m e ja n te s. 'P en em o s d o s triá n g u lo s s e m e ja n te s q u e tie n e n u n á n g u lo
Figura 8.34
Interpolación linea
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
294 Capítu lo 8 A n á lisis d e datos: G rafica ció n
c o m ú n 0 ,c o n la lín e a re c ta d e a p ro x im a c ió n c o m o h ip o te n u s a . P a ra lo s triá n g u lo s s e m e ja n
tes, la re la c ió n d e los c a te to s o p u e s to s e n tre los a d y a c e n te s e s la m ism a. C o n b a se e n las
c o o rd e n a d a s d e lo s v é rtic e s d e lo s triá n g u lo s, la ig u a ld a d s e e sc rib e co m o :
= i— A (8.10)
x 2 ~ x l x ~ x \
A l re s o lv e r p a ra la y d e sc o n o c id a , o b te n e m o s:
y = » + ~ ~ ~ i x ~ * i) ( 8 - ii)
x2 ~ x \
y = y. + ( x - * ,) = 0 + L 0 " ~ ° ( 2 - 1) = 0.550.
x2 ~ x \ 3 —1
D e a h í q u e , a l u tiliz a r la in te rp o la c ió n lin e a l, la s c o o rd e n a d a s d e l p u n to d e d a to s in te rp o
la d o so n .v = 2 ,y = 0.550. L o s p u n to s d e d a to s e n la fig u ra 8.33 se s e le c c io n a ro n d e fo rm a
d e lib e r a d a p a ra a ju s ta rs e a la fu n c ió n y = ln x . E l v a lo r re a l d e y p a ra x = 2 e s y = ln (2 )
= 0.693. P a ra los p rim e ro s d o s p u n to s d e d a to s , la in te rp o la c ió n lin eal re a liz a u n tra b a jo
m á s b ie n d e fic ien te a l a p ro x im a r e l v a lo r d e y p a ra x = 2. Sin e m b a rg o , c o m o se m u e stra e n
la figura 8.33, la fu n c ió n y = ln x c o m ie n za a p a re c e rs e a u n a lín e a re c ta c o n v a lo re s c re
c ie n te s d e x , p o r lo q u e la in te rp o la c ió n lin eal d e b e s e r m á s e x a c ta p a ra los o tr o s p u n to s d e
d a to s. U tilic e m o s la in te rp o la c ió n lin eal c o n e l fin d e c a lc u la r e l v a lo r d e y p a ra .y = 4.5:
6 5 .0 25.03
70.0 31.19
75.0 38.58
8 0 .0 47.39
8 5 .0 57.83
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 8 .5 Interpolación y extrap o lació n 295
T a b la 8 .6 T ab la d e in te rp o la c ió n p a ra lo s d a to s
d e la ta b la 8 .5
Xl \
7 5 .0 3 8 .5 8
X 7 7 .0 X
_ _ _ ^ - 8 0 .0 4 7 .3 S U
X 2 ^ ^ X 2
ra c ió n e x iste u n v a lo r ú n ic o d e p re s ió n d e s a tu ra c ió n ). S u p o n g a q u e d e s e a m o s d e te r m in a r
la p re s ió n d e s a tu ra c ió n d e l a g u a a u n a te m p e ra tu ra d e s a tu ra c ió n d e 7 7 .0 °C. E s ta te m p e
r a tu r a n o e s tá re la c io n a d a e n la ta b la 8.5, p o r lo q u e n o p o d e m o s s im p le m e n te le e r e n la
ta b la u n v a lo r c o rre s p o n d ie n te d e p re s ió n . Sin e m b a rg o , p o d e m o s e s tim a r u n a p re s ió n d e
s a tu r a c ió n u tiliz a n d o la in te rp o la c ió n lin e a l. U n a te m p e r a tu r a d e s a tu ra c ió n d e 7 7 .0 C se
e n c u e n tr a e n tr e d o s te m p e ra tu ra s c o n o c id a s, 7 5 .0 °C y 80.0 C. L a s p re s io n e s d e s a tu r a
c ió n c o rre s p o n d ie n te s p a ra 7 5 .0 ° C y 8 0 .0 ° C s o n 38.58 k P a y 47.39 k P a , re s p e c tiv a m e n te .
A l c o n c e n tra rn o s e n la p a rte q u e n o s in te re s a d e la ta b la 8.5, e la b o ra m o s u n a ta b la
d e in te rp o la c ió n . (V é a s e la ta b la 8 .6 .) Si d e n o m in a m o s la s te m p e r a tu r a s d e s a tu r a c ió n c o
m o los v a lo re s x y la s p re s io n e s d e s a tu r a c ió n c o m o lo s v a lo re s y , b u sc a m o s c a lc u la r e l v a
lo r y c o rre s p o n d ie n te a x = 77.0. A l u tiliz a r la in te rp o la c ió n lin e a l, la e c u a c ió n (8 .1 1 ) e s la
fó rm u la g e n e ra l p a ra e l v a lo r y d e p u n to d e d ato s. D e a h í q u e te n em o s:
y¿ - y\ , s co . 47.39 - 38.58
y = y' + - X l) = 38 58 + 80.0 - 75.0 (7 7 -° " 7 5 '0)
= 42.10.
P o r ta n to , la p re s ió n d e s a tu ra c ió n c o rre s p o n d ie n te a u n a te m p e r a tu r a d e s a tu ra c ió n d e
7 7 .0 °C e s d e 42.10 kPa.
E s m uy c la ro q u e se p u e d e e fe c tu a r la in te rp o la c ió n lin eal al re c o n o c e r q u e y d e b e e n
c o n tra rs e e n la m ism a fracció n d e l in te rv a lo ( y i , y 2 )>ya clu e x re s id e e n e l in te rv a lo ( A 'j,^ ) .
C o n la ta b la 8.6 c o m o e jem p lo , e n c o n tra m o s q u e la te m p e ra tu ra d e 7 7 .0 ° C se e n c u e n tra a
0.4 d e 7 5 y 80 °C , p o r lo q u e y se e n c u e n tra a 0.4 d e 3 8 y 58 k P a. La v e rsió n m a te m á tic a d e
e s te e n u n c ia d o e s la e c u a c ió n (8.10), q u e se d e riv ó d e c o n sid e ra c io n e s geom étricas.
C o n fo rm e a v a n c e e n lo s tra b a jo s d e su s c u rs o s d e in g e n ie ría , s in d u d a e n c o n tr a r á
n u m e ro s a s s itu a c io n e s e n la s q u e se r e q u ie r e la in te rp o la c ió n lin e a l d e d a to s ta b u la d o s.
L a e c u a c ió n (8 .1 1 ) s e p u e d e u tiliz a r p a ra c u a lq u ie r c lase d e d a to s ta b u la d o s , in d e p e n d ie n
te m e n te d e si x y y tie n e n v a lo re s n u m é ric o s a s c e n d e n te s o d e sc e n d e n te s . A d e m á s, c o m o
u n a p o y o e n s u s c álcu lo s, e s p o sib le q u e d e s e e e sc rib ir u n p ro g ra m a s im p le d e in te rp o la
c ió n lin e a l e n su c a lc u la d o ra c ie n tífic a . Sin e m b a rg o , d e s p u é s d e u n tie m p o , e s p ro b a b le
q u e se v u e lv a e x p e r to e n e l u s o d e la in te rp o la c ió n lin e a l y sea c ap a z d e h a c e r los cálcu lo s
s in c o n s u lta r la e c u a c ió n (8.11).
¡Practique!
1. P a ra lo s d a to s e n la ta b la 8.5 to m e c o m o b a se la in te rp o la c ió n lin e a l a fin d e
e n c o n tr a r la p re s ió n p a ra u n a te m p e r a tu r a d e 66.5 C.
R espuesta: 26.88 k P a.
2. P a ra lo s d a to s e n la ta b la 8.5 u tilic e la in te rp o la c ió n lin e a l c o n e l o b je tiv o
d e e n c o n tr a r la te m p e r a tu r a p a ra u n a p re s ió n d e 50.0 kPa.
R esp u esta : 81.3 °C.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
296 Capítu lo 8 A n á lisis d e datos: G rafica ció n
T É R M IN O S a ju s te d e c u rv a s fu n c ió n e x p o n e n c ia l p a p e l p a ra g rá fic a s
CLAVE c o e fic ie n te d e fu n c ió n lin eal p re c isió n
d e te rm in a c ió n g rá fic a re g la 1 ,2 ,5
e rro r in te rp o la c ió n re g re sió n lin e a l d e m ín im o s
e x a c titu d m e d ic ió n c u a d ra d o s
e x tra p o la c ió n m é to d o d e lo s p u n to s v a ria b le d e p e n d ie n te
fu n c ió n d e p o te n c ia s se le c c io n a d o s v a ria b le in d e p e n d ie n te
R E FE R E N C IA S
Tufte E.R., The Visual Display o f Quantitative Inform ation, 2a. ed. Cheshire, G raphics Press. Con
necticut, 2001.
Tufte, E .R ., Visual Explanations: Images and Quantities, Evidence and Narrative, C heshire, Graphics
Press, C onnecticut, 1997.
Taylor, J.R., A n Introduction to Error Analysis, 2a. ed., H erndon, U niversity Science Books, Virginia,
1997.
Henry, G.T., Graphing Data: Techniques fo r D isplay and Analysis, Thousand O aks, SA G E Publica
tions, California, 1995.
H arris, R.L., Inform ation Graphics:A Comprehensive Illustrated Reference, O xford, Oxford U niver
sity Press. N ueva York, 1999.
H olm an, J.P., Experim ental M ethods fo r Engineers, 7a. ed., M cGraw-Hill, N ueva York, 2000.
PRO BLEM A S ¥
R ec o le c c ió n y re g is tro d e d a to s
8.1 U n in g e n ie ro q u ím ic o d e s e a a n a liz a r los e fe c to s d e l c lo ru ro d e s o d io e n u n a n u ev a
m e d ic in a q u e se e s tá d e s a rro lla n d o . C o n base e n la m a sa , la m e d ic in a c o n siste e n 85
p o r c ie n to d e a g u a , u n m á x im o d e 10 p o r c ie n to d e o tro s p ro d u c to s q u ím ic o s y un
m á x im o d e 5 p o r c ie n to d e c lo ru ro d e so d io . D e s c rib a los tip o s d e d a to s q u e d e b e
r e c o le c ta r e l in g e n ie ro y c ó m o p o d ría n u tiliz a rse la s g rá fic a s d e los m ism o s p a ra
e v a lu a r la n u e v a m e d ic in a.
8.2 E n u n a s in s ta la c io n e s p a ra p ro d u c c ió n d o n d e s e m a q u in a n p isto n e s e n to rn o s d e
c o n tro l n u m é ric o , u n in g e n ie ro e n m a n u fa c tu ra d e s e a e s tu d ia r e l e fe c to d e la v e lo ci
d a d d e a lim e n ta c ió n d e la p ro d u c c ió n y e l a c a b a d o su p erfic ial d e las piezas. P a ra
m a x im iz a r la v e lo c id a d d e p ro d u c c ió n se b u sca a lc a n z a r u n a a lta v e lo c id a d d e a li
m e n ta c ió n , p e ro si e s d e m a s ia d o e le v a d a p ro d u c e u n a c a b a d o su p erfic ial d e fic ien te.
D e sc rib a los tip o s d e d a to s q u e e l in g e n ie ro d e b e re c o le c ta r y c ó m o p o d ría e m p le a r
la s g rá fic a s d e lo s d a to s p a ra d e te r m in a r la v e lo c id a d a p ro p ia d a d e alim e n tac ió n .
8.3 U n in g e n ie ro e lé c tric o d e se a e v a lu a r los e fe c to s d e la te m p e r a tu r a , la h u m e d a d y la
p re s ió n b a ro m é tric a e n la re s iste n c ia e lé c tric a d e u n a re s iste n c ia c e rá m ic a g ra n d e
d e a la m b re e n ro lla d o . L o s in te rv a lo s e s p e ra d o s d e e sta s v a ria b le s a m b ie n ta le s son:
te m p e ra tu ra : 10 °C a 8 0 °C
h u m e d a d : 20 p o r c ie n to a 9 0 p o r c ie n to d e h u m e d a d re la tiv a
p re s ió n b a ro m é tric a : 0.8 a tm a 1.1 a tm
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Problem as 297
Error Clasificación (G ,S o R)
a . D e ja r c a e r u n m i c r ò m e t r o s o b r e e l p iso
b. El aire acondicionado funcionando de 3 p.m. a 7 p.m. en el laboratorio
c. No ajustar a cero el balance d e masa
d. No nivelar la placa superficial
e. A justar el ohm ím etro a una escala incorrecta
f. Flujóm etro calibrado hace cinco años
g. Pruebas electrom agnéticas sensibles efectuadas cerca d e un radiotransm isor
h. U sar una cinta m étrica para m ed ir distancias con una exactitud de ±0.02
pulgadas
70
60
50
■o
cz 40
X?
£ 30
20
10
0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0
Posición Figura P8.5
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
298 Capítu lo 8 A n á lisis d e datos: G rafica ció n
Figura P8.6
T a b la P8 .8
Año Salario, $ Año Salario, $
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Problem as 299
1986 2 9 ,2 0 0 2004 7 3 ,9 8 1
1987 3 2 ,4 5 0 2005 7 7 ,0 4 2
1988 3 4 ,2 5 0 2006 8 0 ,1 2 5
1989 3 6 ,3 0 0 2007 8 4 ,3 3 9
1990 3 8 ,1 0 0
1991 4 0 ,5 6 0
1992 4 2 ,8 5 0
1993 4 4 ,9 9 5
Tabla P8.9
0500 9 .7
0600 3 5 .9
0700 4 3 .0
0800 228
0900 357
1000 518
1100 624
1200 739
1300 701
1400 612
1500 456
1600 178
1700 4 1 .5
1800 1 3 .2
1900 3 .5
A ju s te d e curvas
8.10 E n la ta b la P 8.10 se re la c io n a n la s v e lo c id a d e s r o ta to r ia s m e d id a s e n r p m d e u n a
b o m b a y la d e s c a rg a c o rre s p o n d ie n te d e la b o m b a e n g a lo n e s p o r m in u to .
(a ) Id e n tifiq u e la s v a ria b le s in d e p e n d ie n te y d e p e n d ie n te .
(b ) U tilic e e l m é to d o d e los p u n to s s e le c c io n a d o s a fin d e o b te n e r u n a e cu a c ió n
p a ra la cu rv a.
(c ) P o r m e d io d e la e c u a c ió n e n c o n tra d a e n la p a rte (b ) , id e n tifiq u e la d e sc a rg a
d e la b o m b a p a ra la s v e lo c id a d e s d e 1 5 0 ,3 0 0 y 475 rp m .
8.11 C o n la re g re sió n lin e a l d e m ín im o s c u a d r a d o s re s u e lv a e l p ro b le m a 10 y e n c u e n tre
e l c o e fic ie n te d e d e te rm in a c ió n .
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
300 Capítu lo 8 A n á lisis d e datos: G rafica ció n
T a b la P 8 .1 0
8.12 S e c o n e c ta u n a fu e n te d e v o lta je in d e p e n d ie n te d e 10 V e n la s te rm in a le s d e u n a
re s iste n c ia v a ria b le c u y a re s iste n c ia v a ría d e 2 kíT a 10 k Cl. Se u tiliz a u n a m p e r ím e
tro p a ra m e d ir la c o rrie n te . E n la ta b la P 8.12 se re la c io n a n lo s v a lo re s d e la re sis
te n c ia y la c o rrie n te .
( a ) Id e n tifiq u e la s v a ria b le s in d e p e n d ie n te y d e p e n d ie n te .
(b ) U tilic e e l m é to d o d e los p u n to s s e le c c io n a d o s p a ra o b te n e r u n a e c u a c ió n p a ra
la c u iva.
(c ) C o n la e c u a c ió n e n c o n tr a d a e n la p a rte (b ) , id e n tifiq u e la c o rrie n te p a ra los
v a lo re s d e re siste n c ia d e 2 .8 ,5 .2 y 8.9 k Cl.
Tabla P8.12
Resistencia, R (kíi) Corriente, / |mA)
2.0 5.66
3.0 3 .3 7
4.0 2.42
5 .0 2.01
6 .0 1.62
8 .0 1.18
10.0 0.995
2 3.5
5 22
15 176
20 330
30 728
50 1970
75 4 560
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Problem as 301
Tabla P8 .1 6
Tiempo, t (s) Temperatura, T (°C)
0 200
1 180
2 166
3 151
4 132
5 125
10 72
15 46
20 28
T a b la P8 .1 8
Temperatura, T ( C) Voltaje, V (m V)
50 1.98
100 4.35
200 7.76
300 12.51
400 16.70
500 19.62
700 29.43
1000 42.02
www.FreeLibros.me
302 Capítu lo 8 A n á lisis d e datos: G rafica ció n
Tabla P8 .2 0
T e m p e r a t u r a , T (K ) S o lu b ilid a d , S (k g )
273 16.15
280 16.30
290 16.53
300 16.75
310 16.98
320 17.20
350 17.88
373 18.40
8.21 U s e la re g re s ió n lin e a l d e m ín im o s c u a d ra d o s p a ra re s o lv e r e l p ro b le m a 20 y e n
c o n tra r e l c o e fic ie n te d e d e te rm in a c ió n .
8.22 E n u n a o p e ra c ió n d e ta la d ra d o se m id e la ra z ó n d e re m o c ió n d e m a te r ia l ( M R R .
p o r su s siglas e n in g lés) p a ra u n in te rv a lo d e d iá m e tro s d e b ro c a s, c o m o se m u e stra
e n la ta b la P8.22.
( a ) Id e n tifiq u e la s v a ria b le s in d e p e n d ie n te y d e p e n d ie n te .
(b ) U tilic e e l m é to d o d e los p u n to s s e le c c io n a d o s y o b te n g a u n a e c u a c ió n p a ra la
cu rv a.
(c ) U s e la e c u a c ió n e n c o n tr a d a e n la p a r te (b ) e id e n tifiq u e la ra z ó n d e re m o c ió n
d e m a te ria l p a ra lo s d iá m e tro s d e b ro c a d e 0.875 y 1.25 in.
Tabla P8.22__________________________________________
0.375 1.41
0 .5 0 0 2.36
0.625 4.06
0 .7 5 0 5.43
1.000 10.8
1.500 21.3
www.FreeLibros.me
Problem as 303
T a b la P 8 .2 4
V e lo c id a d , s (m i/h ) P o t e n c ia , P (h p )
10 0 .0 6 0
20 0 .4 7 8
30 1.61
40 3 .8 3
50 7 .4 7
60 1 2 .9
In t e r p o la c ió n y e x t r a p o la c ió n
8.26 L a ta b la P8.26 m u e s tra la v a ria c ió n d e l c a lo r e sp e c ífic o d e l a g u a líq u id a c o n
la te m p e ra tu ra . C o n la in te rp o la c ió n lin e a l c a lc u le el c a lo r e sp e c ífic o p a ra las
te m p e r a tu r a s d e 2 7 .1 2 5 y 192 °C.
T a b la P 8 .2 6
T e m p e r a t u r a , T (°C) C a lo r e s p e c íf ic o , c ( k J / k g • ' C)
0 4 .2 1 7
10 4 .1 9 3
20 4 .1 8 2
30 4 .1 7 9
50 4.181
100 4 .2 1 6
150 4 .3 1 0
200 4 .4 9 7
T a b la P 8 .2 7
T e m p e r a t u r a , T ( C) V is c o s id a d , ¿<(Pa- s)
0 1 .7 5 X l o - 3
20 1 .0 2 X 1 0 “3
40 6 .5 1 X l O ' 4
60 4 .6 0 X 10"*
80 3 .5 0 X l O ' 4
100 2 .8 2 X 1 0 '4
www.FreeLibros.me
304 Capítu lo 8 A n á lisis d e datos: G rafica ció n
T a b la P 8 .2 8
100 0 .1 1 2
500 2 .8 0
1000 1 1 .1 9
2000 4 4 .7 7
5000 2 7 9 .8
Tabla P8.29
Número de calibre del alam bre Resistencia (íl)
20 3 3 .3 1
22 5 2 .9 6
24 8 4 .2 1
26 1 3 3 .9
28 2 1 2 .9
30 3 3 8 .6
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Análisis de datos
Estadística
9.1 INTRODUCCIÓN
Objetivos
L a e sta d ístic a e s u n a ra m a d e las m a te m á tica s aplicadas q u e trata d e la recolec
D esp ués d e le e r este
ción, p rese n ta ció n , análisis e in terp reta ció n d e dalos. La e sta d ístic a se u tiliza p a
c a p ítu lo , usted a p re n d e rá :
r a e s tu d ia r fe n ó m e n o s e n lo s q u e p a rtic ip a la a le a to rie d a d o la in c e rtid u m b re .
• C ó m o a g ru p a r datos P o r e je m p lo , e l sim p le a c to d e la n z a r u n a m o n e d a e s u n p ro c e so a le a to rio q u e
en c la s e s . se p u e d e d e sc rib ir m e d ia n te las h e rra m ie n ta s d e la e sta d ístic a . C o n los m é to d o s
• A e n c o n tra r la s m e d id a s e sta d ístic o s se p u e d e n p ro y e c ta r los re s u lta d o s d e las e le c c io n e s p o líticas, p re
d e te n d e n cia c e n tra l. d e c ir la s c o n d ic io n e s d e l clim a y lo s re s u lta d o s d e los e v e n to s d e p o rtiv o s. Ya
• C ó m o id e n tific a r la s q u e la a le a to rie d a d y la in c e rtid u m b re s o n p a rte s in te g ra le s d e e sto s y o tro s fe
m e d id a s de v a ria c ió n . n ó m e n o s, la e sta d ístic a só lo p u e d e p ro p o rc io n a r in fo rm a c ió n q u e e s im p e rfe c ta
• A u tiliz a r la d istrib u ció n e in c o m p le ta . L a in fo rm a c ió n e s im p e rfe c ta d e b id o a u n a in e v ita b le v a ria c ió n
n o rm a l. a le a to ria e n las m e d ic io n e s y e s in c o m p le ta p o rq u e ra ra vez c o n o c e m o s o p o d e
m o s m e d ir to d a s la s v a ria b le s q u e in flu y e n y a fe c ta n los fe n ó m e n o s. D e a h í q u e
la e sta d ístic a n o n o s p ro p o rc io n a la “v e rd a d ” a b s o lu ta , sin o una a p ro x im a c ió n
d e ella. P e ro c u a n d o se u tiliza d e fo rm a a p ro p ia d a , n o s a y u d a a d irig irn o s h acia
la v e rd a d ; sin e m b a rg o , n o p u e d e g a ra n tiz a r q u e la a lc a n c e m o s, ni p u e d e d e cir
n o s si ya la a lc a n z a m o s.T a m b ié n n o s p e rm ite h a c e r e v a lu a c io n e s c ien tífic as h o
n e s ta s a c e rc a d e la p r o b a b ilid a d d e c ie rto s fe n ó m e n o s.
C u a n d o se u tiliza d e fo rm a e r r ó n e a o s e m a lin te rp re ta .n o s lleva a c o n clu
sio n es q u e so n , e n e l m e jo r d e los casos, e n g a ñ o sa s y, e n e l p e o r, to ta lm e n te e r r ó
neas. U n a e sta d ístic a so cial c ita d a e n una d ise rta c ió n d o c to ra l estab lecía: “ C ada
a ñ o . d e sd e 1950, se h a d u p lic a d o e l n ú m e ro d e n iñ o s a se sin a d o s c o n a rm a s de
fu e g o ” . E x a m in e m o s e sta d e c la ra c ió n . Si se s u p o n e q u e só lo u n n iñ o h a b ía sido
a se sin a d o c o n a rm a d e fu e g o e n 1950, d e b ía n h a b e rse a se sin a d o d e e sa fo rm a
d o s n iños e n 1951, c u a tro e n 1952. o c h o e n 1953 y a s í e n a d e la n te . P a ra 1995, el
a ñ o d e la p u b lic a ció n , d e b e ría n h a b e rse a se sin a d o a p ro x im a d a m e n te 2 X 1013
niños, a p ro x im a d a m e n te c ien v e ce s la p o b la ció n m u n d ial. ¿ D e d ó n d e v in o e sta
e sta d ístic a e rró n e a ? E l a u to r la o b tu v o d e l C h ild re n ’s D e fe n se F u n d (F o n d o p a
r a la D e fe n sa d e lo s N iñ o s) d e E s ta d o s U n id o s, e n c u y o a n u a rio d e 1994 indi
c ab a : “ E l n ú m e ro d e n iñ o s e s ta d o u n id e n se s a se sin a d o s c o n a rm a s d e fu e g o se ha
d u p lic a d o d e sd e 1950” . O b se rv e la d ife re n c ia e n la re d a cc ió n . L a d e cla ra c ió n
o rig in al e ra q u e e l n ú m e ro d e n iñ o s a se sin a d o s p o r a rm a d e fu eg o se h a b ía d u
http://librosysolucionarios.net
p licad o p a ra e l p e rio d o d e 1950 a 1995; sin e m b a rg o , e l e stu d ia n te d e d o c to ra d o
www.FreeLibros.me
306 Capítu lo 9 A n á lisis d e datos: Estadística
www.FreeLibros.me
Sección 9 .2 Clasificación de datos y distribución de frecuencias 307
re s id e n te s se le c c io n a d o s d e fo rm a a le a to ria e n d ic h o p u e b lo , sin in te n ta r o b te n e r a lg u n a
c o n c lu sió n s o b re la e s ta tu ra p ro m e d io d e to d o s los 5 m il re sid e n te s. E n fo rm a a lte rn a tiv a ,
p o d ría m o s in fe rir q u e la e s ta tu ra d e 5.43 ft d e la m u e s tra d e b e re la c io n a rse d e m a n e ra e s
pecífica c o n la e s ta tu ra p ro m e d io d e la p o b lació n . E n e s te c a p ítu lo se c o m e n ta n técn icas
básicas p a ra re la c io n a r la s c a ra c te rís tic a s d e u n a m u e stra c o n la p o b lació n .
T a b la 9.1 E s t a t u r a s d e 100 re s id e n te s d e A n y to w n , E s ta d o s U n id o s (f t )
4 .9 8 5 .2 3 5 .4 6 4 .3 6 4 .9 4
5.01 5 .9 2 5 .9 8 4 .2 3 4 .7 9
5 .4 2 4 .7 6 5 .3 8 5 .8 5 5 .1 0
4 .7 5 5 .0 2 5 .8 8 5 .6 5 5 .4 3
6 .0 5 5 .6 7 5 .3 2 4 .9 7 5 .5 5
5 .8 7 6 .1 2 5 .6 8 5 .3 9 5 .9 9
4 .9 3 5 .2 7 5 .5 9 6 .2 0 4 .9 6
5 .0 3 5 .2 6 5 .2 9 5 .4 0 6.31
4 .6 5 5 .1 9 5 .3 8 5 .7 8 5 .9 9
4 .8 2 6 .2 2 5 .4 5 5.21 5 .8 7
5 .0 7 5 .6 8 5 .3 4 5 .3 4 5 .0 6
5 .3 3 5 .8 9 5.01 6 .1 0 6 .2 9
4 .6 7 5 .2 0 5.31 5 .7 8 5 .9 2
4.81 6 .1 9 5 .4 7 5.01 5 .8 7
5 .0 9 5 .6 9 5 .3 7 5 .5 6 5 .9 3
5 .0 5 5 .6 3 5 .3 5 4 .4 3 5 .5 9
5 .8 4 6 .1 0 5 .7 7 5 .3 3 5.01
4.91 6 .0 2 5 .5 6 6 .2 5 4 .9 9
4 .5 6 5 .6 0 5 .2 3 5 .2 5 5 .8 9
5 .2 4 5 .8 7 5 .4 3 5 .9 8
http://librosysolucionarios.net 6 .0 3
www.FreeLibros.me
308 Capítu lo 9 A n á lisis d e datos: Estadística
3. S e le c c io n e clases d e m a n e ra q u e n in g ú n p u n to d e d a to s q u e d e in c lu id o e n m á s d e
u n a clase.
4. H a g a q u e lo s in te rv a lo s d e las c lase s te n g a n e l m ism o tam añ o .
2 4 .2 6 - 4 .5 0 || 2
3 4 .5 1 - 4 .7 5 lili 4
4 4 .7 6 - 5 .0 0 E l i ll
5 5 .0 1 - 5 .2 5 m m m m 18
6 5 .2 6 - 5 .5 0 t f u m m m i 21
7 5 .5 1 - 5 .7 5 m m n 12
8 5 .7 6 - 6 .0 0 m m m i m 19
9 6 .0 1 - 6 .2 5 M 10
10 6 .2 6 - 6 .5 0 2
"
Total 100
25
20
a
§
£ 10
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 9 .2 C la sifica ció n d e datos y distribución d e frecuencias 309
A JÜ L .
(a) D istribución norm al (b ) D istribución sesgada a la d erecha
Figura 9.2
Distribuciones de
(e) D istribución bim odal (f) D istribución uniform e frecuencias.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
310 Capítu lo 9 A n á lisis d e datos: Estadística
¡Practique!
1. U n fa b ric a n te d e c a rro s d e ju g u e te o rd e n a u n s u m in is tro d e ru e d a s d e p lá s
tic o d e u n p ro v e e d o r d e m o ld e o p o r in y ecció n . L a s ru e d a s d e b e n te n e r u n
d iá m e tr o d e 0.750 ± 0 .0 1 0 in. U n in g e n ie ro d e c a lid a d se le c c io n a 3 0 ru e d a s
a l a z a r c o m o m u e s tra y m id e los s ig u ie n te s d iá m e tro s :
9 .3 M ED ID A S DE T EN D EN C IA CEN TRAL
E n la in g e n ie ría y e n la c ien cia, c o n fre c u e n c ia e s d e s e a b le c a ra c te riz a r lo s d a to s m e d ia n
te u n so lo n ú m e ro re p re s e n ta tiv o a l q u e s e le lla m a m e d id a d e sc rip tiv a . E s ta s m e d id a s so n
v a lo re s n u m é ric o s q u e c u a n tific a n to d o e l c o n ju n to d e d a to s e n u n a fo rm a sig n ific a tiv a y
se p u e d e n c o m u n ic a r c o n fa c ilid a d a o tra s p erso n as. A u n a d e e sta s m e d id a s se le llam a
m e d id a d e te n d en c ia central. C o m o su n o m b re in d ic a , u n a m e d id a d e te n d e n c ia c e n tr a l es
u n n ú m e ro q u e re p re s e n ta e l c e n tro d e u n c o n ju n to d e d ato s. C o n s id e ra re m o s tre s m e d i
d a s d e te n d e n c ia c e n tra l: la m e d ia , la m e d ia n a y la m o d a .
9.3.1 M edia
U n a n o ta c ió n m a te m á tic a a b re v ia d a m á s c o n v e n ie n te p a ra la s u m a d e lo s n ú m e ro s es:
n
2 X¿ = X X + X 2 + *3 + ••• + Xn
i=l
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 9 .3 M edidas d e tendencia central 311
d o n d e e l s ím b o lo 2 d e n o ta u n a su m a ,/? e s e l n ú m e ro d e p u n to s d e d a to s e i e s u n ín d ic e
d e s u m a to ria q u e se r e fie re a l n ú m e ro d e l p u n to d e d a to s 1 , 2 , 3 , . . . n. L a s u m a s e d e fin e
p a ra to d o s los n ú m e ro s d e l c o n ju n to d e d a to s , p o r lo q u e e l ín d ice d e s u m a to ria i c o m ie n
z a e n 1 y te rm in a e n /:,e l n ú m e ro d e p u n to s d e d ato s.
La n o ta c ió n m a te m á tic a u tiliz a d a p a ra la m e d ia d e p e n d e d e si e l c o n ju n to d e d a to s
r e p re s e n ta la p o b la c ió n o u n a m u e s tra d e e lla . P a ra u n a p o b la c ió n , la n o ta c ió n u tiliz a d a
p a ra la m e d ia e s la le tra g rie g a p. (q u e se p ro n u n c ia m u ) . P o r ta n to :
/x = ‘ - N = ta m a ñ o d e la p o b la c ió n . (9 .3 )
x = — n = ta m a ñ o d e la m u e s tra . (9 .4 )
E n la e c u a c ió n (9 .3 ) la s u m a to ria e s p a ra to d o s lo s n ú m e ro s d e la p o b la c ió n , m ie n tra s q u e
e n la e c u a c ió n (9 .4 ) la s u m a to ria e s só lo p a ra lo s n ú m e ro s d e la m u e stra .
Se p u e d e u tiliz a r u n a a n a lo g ía m e c á n ic a p a ra r e p r e s e n ta r la m e d ia . Im a g in e q u e
lo s n ú m e ro s d e l c o n ju n to d e d a to s e s tá n a rre g la d o s e n o r d e n y e s p a c ia d o s d e fo rm a
a p r o p ia d a a lo la rg o d e u n a v ig a sin m a sa s o p o r ta d a p o r u n p u n to d e a p o y o . E s te siste m a
se r e p r e s e n ta e n la fig u ra 9 .3 , d o n d e d ib u ja m o s lo s d a to s d e los G P A c o m e n ta d o s a n te s
e n la se c c ió n 9.3. A h o r a a su m im o s q u e lo s n ú m e ro s r e p r e s e n ta n “ m a sa s" iguales. P a ra
q u e la v ig a se e n c u e n tr e e n u n e s ta d o d e e q u ilib rio , e l p u n to d e a p o y o d e b e c o lo c a rse
p re c is a m e n te e n la m e d ia d e l c o n ju n to d e d a to s . P o r lo ta n to , p u e d e c o n s id e ra rs e q u e la
m e d ia e s e l “ c e n tr o d e g ra v e d a d " d e los d ato s.
L a m e d ia e s u n a m e d id a d e te n d e n c ia c e n tra l ú til y p o p u la r, p o rq u e e s fácil c a lc u la r
la, c o n sid e ra to d o s los n ú m e ro s d e l c o n ju n to d e d a to s y se p u e d e u tiliz a r e n o tro s cálcu lo s
e sta d ístic o s. A p e s a r d e ello , la m e d ia tie n e la d e s v e n ta ja d e s e r s u sc e p tib le a e rro re s c r a
so s e n e l c o n ju n to d e d a to s. P o r e je m p lo , s u p o n g a q u e e l q u in to G P A d e l e je m p lo a n te r io r
se re g is tró d e fo rm a e r r ó n e a c o m o 3.81 e n lu g a r d e 3.18. L a m e d ia sería:
í = 3.33
Figura 9.3
La m edia es el "centro
j _________________________ |_________________________ :_________________________ |_________________________ ¡ _ de g ra v e d a d " d e los
3.0 3.2 3.4 3.6 3.8 d a to s .
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
312 Capítu lo 9 A n á lisis d e datos: Estadística
9 . 3 . 2 M e d ia n a
9 .3 .3 M oda
C o n ju n to 1 d e d a to s 2 ,2 ,5 ,7 ,9 ,9 ,9 ,1 0 ,1 0 ,1 1 ,1 2 ,1 8
C o n ju n to 2 d e d a to s 2 ,3 ,4 ,4 ,4 ,5 ,5 ,7 ,7 ,7 ,9
C o n ju n to 3 d e d a to s 3 ,5 ,8 ,1 0 ,1 2 ,1 4 ,1 7 ,1 9 ,2 2 ,2 6 .
E JE M P L O 9 .1
E l p ro fe so r G a u ss tie n e 125 e s tu d ia n te s e n su clase d e in g e n ie ría e léctrica. D e sp u é s d e c ali
fic a r e l e x a m e n final d e su clase, sele c cio n a d e fo rm a a le a to ria la s sig u ie n te s 30 calificacio
n e s p a ra h a c e r u n a n álisis estad ístico :
84 92 76 84 86 65
44 59 68 95 72 80
78 49 67 79 63 54
97 61 79 53 87 84
77 66 48 60 76 73
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 9 .3 M edidas d e tendencia central 313
Solución
P rim e ro , o rd e n a m o s los d a to s e n clases. U tiliz a m o s e l n ú m e ro m ín im o re c o m e n d a d o d e
c la s e s (se is) y c o n s tru im o s u n a ta b la d e la s fre c u e n c ia s a p a rtir d e la c u al se p u e d e c o n s
tru ir u n h is to g ra m a . (V é a s e la ta b la 9.3.) E l h is to g ra m a se m u e s tra e n la fig u ra 9.4. L a s c a
lib ra c io n e s d e b a jo d e c a d a b a r r a d e n o ta n e l lím ite s u p e r io r p a ra c a d a clase.
E l c o n ju n to d e d a to s d e 3 0 c a lific a c io n e s e s u n a m u e s tra to m a d a d e la p o b la ció n
d e 125 e stu d ia n te s , p o r lo q u e la m e d ia se o b tie n e d e la e c u a c ió n (9.4):
1 ■ ~ n ■ i 30
r = ? i.9 .
4 4 ,4 8 ,4 9 ,5 3 ,5 4 ,5 9 ,6 0 ,6 1 ,6 3 ,6 5 ,6 6 ,6 7 ,6 8 ,7 2 ,7 3 ,
7 6 ,7 6 ,7 7 ,7 8 ,7 9 ,7 9 ,8 0 ,8 4 ,8 4 ,8 4 ,8 6 ,8 7 ,9 2 ,9 5 ,9 7
2 5 1 -6 0 4
3 6 1 -7 0 6
4 7 1 -8 0 9
5 8 1 -9 0 5
6 9 1 -1 0 0 3
10
Figura 9.4
50 60 70 80 90 100 Histogram a p a ra el
C a lif ic a c ió n d e l e x a m e n fin a l ejem plo 9 .1 .
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
314 Capítu lo 9 A n á lisis d e datos: Estadística
(73 + 7 6 )
m e d ia n a = = 74.5.
L a m o d a e s e l n ú m e ro c o n la m a y o r fre c u e n c ia e n e l c o n ju n to d e d a to s. L a calificació n
8 4 o c u rre tr e s v eces, m á s q u e n in g u n a o tr a c alific ac ió n , p o r lo ta n to , e s la m o d a . L a d is
trib u c ió n e s u n im o d a l y d e a lg u n a m a n e ra se p a re c e a u n a d is trib u c ió n n o rm a l, s im ila r a
la m o s tra d a e n la fig u ra 9 .2 (a ). O tr o n o m b re p a ra la d is trib u c ió n n o rm a l e s d is trib u c ió n
gaussiana.
Éxito profesional
T o m a d e d ecisio n es
E s to s p a so s d e a lg u n a m a n e ra n o s re c u e rd a n e l p ro c e d im ie n to g e n e ra l d e a n álisis
d e d e fin ic ió n d e l p ro b le m a , d ia g ra m a , su p u e sto s, e c u a c io n e s d e te rm in a n te s , c álc u
los, v e rific a ció n d e la so lu ció n y c o m e n ta rio s. E n e l s e n tid o m á s a m p lio , la in g e n ie
ría se p u e d e c o n s id e ra r c o m o u n p ro c e so d e to m a d e d ecisio n es. L a s c ien c ia s de
in g e n ie ría , las c ien c ia s físicas y la s m a te m á tic a s a p lic ad a s, in c lu id a la e sta d ístic a ,
a y u d a n a lo s in g e n ie ro s a to m a r la m e jo r d e c isió n posible.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 9 .4 M e d id as d e va ria ció n 315
9 .4 M ED ID A S DE VARIACIÓN
E n la ú ltim a sec c ió n c o n sid e ra m o s la s m e d id a s d e te n d e n c ia c e n tra l. O tro tip o d e m e d id a
d e sc rip tiv a q u e se utiliza p a ra c u a n tific a r u n c o n ju n to d e d a to s e s lo q u e se llam a u n a m e
d id a d e v a ria c ió n o m e d id a d e d isp e rsió n . C o m o s u n o m b re lo in d ica, u n a m edida d e varia
ción e s u n n ú m e ro q u e in d ic a la m e d id a e n la c u a l lo s d a to s está n d isp erso s o co n cen tra d o s
a lred e d o r d e la m e d ia . P a ra a y u d a rn o s a e n te n d e r la m e d id a d e v a ria c ió n , c o n sid e re los si
g u ie n te s d o s c o n ju n to s d e d a to s d e p ro m e d io s d e calificaciones:
C o n ju n to 1 d e d a to s — x = 3 .3 8 — 3 .2 3 = 0 .15
C o n ju n to 2 d e d a to s * máX - x = 3 .8 9 - 3 .2 3 = 0.66.
L le g a m o s a la m ism a c o n c lu s ió n r e s ta n d o la m e d ia d e l n ú m e ro m e n o r d e l c o n ju n to d e
d a to s.
P a ra c a ra c te riz a r la v a ria c ió n d e to d o e l c o n ju n to d e d a to s , u n a d e fin ic ió n m a te m á
tica fo rm a l d e b e to m a r e n c u e n ta to d o s lo s d a to s. P o d e m o s a m p lia r n u e s tr a se n c illa d e
m o s tra c ió n re s ta n d o la m e d ia d e c a d a n ú m e ro d e l c o n ju n to d e d a to s, s u m a r lo s re s u lta d o s
y d iv id irlo s e n tr e e l n ú m e ro d e p u n to s d e d a to s n. P a ra e l c o n ju n to 1 d e d a to s e s te m é to
d o da:
1/2
" Í U - / 0 2
o- = í =i___________
(9.5)
N
r s t * , - * )2T '2
(9.6)
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
316 Capítu lo 9 A n á lisis d e datos: Estadística
S u - ¿ o 2
o2 = — — —-------- (p o b la c ió n ) (9.7)
"x)1
s2 = — —------- ( m u e s tr a ) . (9.8)
EJEM P LO 9 .
L o s c o n ju n to s d e d a to s c o m e n ta d o s e n la sec c ió n 9.4 re p re s e n ta n m u e s tra s d e G P A d e
d o s d ife re n te s c la s e s d e in g e n ie ría . E n c u e n tre la d e sv ia c ió n e s tá n d a r y la v a ria n z a p a ra
c a d a clase. A c o n tin u a c ió n se re p ite n lo s G P A :
Solución
Si re c o rd a m o s q u e x = 3.23 p a ra a m b a s clases, la s d e sv ia c io n e s e s tá n d a r son:
1/2
r _ 0.1234
C la se 1 = 0.133
i ■
1.8 - 1
C la se 2 5- =
- -*\2) ~ 1/2 0.9970 1/2
= 0.377.
n - 1 .8 - 1
0.1234
C la se 1 s2
8 - 1 = 0.0176
0.9970
C la se 2 s2
8 - 1 = 0.142.
L a s m e d id a s d e te n d e n c ia c e n tra l y m e d id a s d e v a ria c ió n a m p lia m e n te u tiliz a d a s
s o n fu n c io n e s e s tá n d a r e n la s c a lc u la d o ra s c ien tífic as, la s h o ja s d e c á lc u lo y o tra s h e rra
m ie n ta s c o m p u ta riz a d a s. Se le a n im a p a ra q u e se fa m ilia ric e c o n e s ta s h e rra m ie n ta s y
a p re n d a c ó m o u tiliz a rla s e n su s cursos.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 9 .5 Distribución norm al 317
9 .5 D IS T R IB U C IÓ N N O R M A L
25
20
«
•c 15
S
10
F ig u r a 9 .5
H istogram a d e esta
o
4 .0 42 4 .4 4 .6 4 .8 5.0 5.2 5.4 5 .6 5.8 6 .0 6.2 6.4 6 .6 6 .8 turas p a ra A n y v ille ,
Estatura,* (ft) Estados Unidos.
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
318 Capítu lo 9 A n á lisis d e datos: Estadística
c¡
•G
3
8
£
F ig u r a 9 .6
U na distribución con
tinua se a p ro xim a a
un conjunto de v a lo
res discretos. E sta tu ra ,// (ft)
3'J
£
F ig u r a 9 .7
El á re a b ajo una p a r
te d e una distribución
continua d e frecuen
cia s representa una
p ro b ab ilid ad . E sta tu ra ,// (ft)
1 g 4 ( * - M ) 2/<r2
( 9 .9 )
/ (* ) =
<r V 2 tt
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 9 .5 Distribución norm al 319
/(*)
Figura 9.8
Distribución norma
z = ^ (9.11)
m = (9 -i2 )
www.FreeLibros.me
320 Capítu lo 9 A n á lisis d e datos: Estadística
4>(z)
Figura 9.9
Distribución norm al
estándar, que mues
tra la e sc a la transfor
m ada. / i - 3 (7 ¡i.-2a p -a ¡x+a ¡¿+2a ¡i+3a escala x
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 9 .5 Distribución norm al 321
<Kz)
0 .4 .1 5 5 4 .1 5 9 1 .1 6 2 8 .1 6 6 4 .1 7 0 0 .1 7 3 6 .1 7 7 2 .1 8 0 8 .1 8 4 4 .1 8 7 9
0 .5 .1 9 1 5 .1 9 5 0 .1 9 8 5 .2 0 1 9 .2 0 5 4 .2 0 8 8 .2 1 2 3 .2 1 5 7 .2 1 9 0 .2 2 2 4
O.ó .2 2 5 8 .2291 .2 3 2 4 .2 3 5 7 .2 3 8 9 .2 4 2 2 .2 4 5 4 .2 4 8 6 .2 5 1 8 .2 5 4 9
0 .7 .2 5 8 0 .2 6 1 2 .2 6 4 2 .2 6 7 3 .2 7 0 4 .2 7 3 4 .2 7 6 4 .2 7 9 4 .2 8 2 3 .2 8 5 2
0 .8 .2 8 8 1 .2 9 1 0 .2 9 3 9 .2 9 6 7 .2 9 9 6 .3 0 2 3 .3 0 5 1 .3 0 7 8 .3 1 0 6 .3 1 3 3
0 .9 .3 1 5 9 .3 1 8 6 .3 2 1 2 .3 2 3 8 .3 2 6 4 .3 2 8 9 .3 3 1 5 .3 3 4 0 .3 3 6 5 .3 3 8 9
1 .4 .4 1 9 2 .4 2 0 7 .4 2 2 2 .4 2 3 6 .4251 .4 2 6 5 .4 2 7 9 .4 2 9 2 .4 3 0 6 .4 3 1 9
1 .5 .4 3 3 2 .4 3 4 5 .4 3 5 7 .4 3 7 0 .4 3 8 2 .4 3 9 4 .4 4 0 6 .4 4 1 8 .4 4 2 9 .4441
1.6 .4 4 5 2 .4 4 6 3 .4 4 7 4 .4 4 8 4 .4 4 9 5 .4 5 0 5 .4 5 1 5 .4 5 2 5 .4 5 3 5 .4 5 4 5
1 .7 .4 5 5 4 .4 5 6 4 .4 5 7 3 .4 5 8 2 .4591 .4 5 9 9 .4 6 0 8 .4 6 1 6 .4 6 2 5 .4 6 3 3
1.8 .4 6 4 1 .4 6 4 9 .4 6 5 6 .4 6 6 4 .4671 .4 6 7 8 .4 6 8 6 .4 6 9 3 .4 6 9 9 .4 7 0 6
1 .9 .4 7 1 3 .4 7 1 9 .4 7 2 6 .4 7 3 2 .4 7 3 8 .4 7 4 4 .4 7 5 0 .4 7 5 6 .4761 .4 7 6 7
2 .0 .4 7 7 2 .4 7 7 8 .4 7 8 3 .4 7 8 8 .4 7 9 3 .4 7 9 8 .4 8 0 3 .4 8 0 8 .4 8 1 2 .4 8 1 7
2.1 .4 8 2 1 .4 8 2 6 .4 8 3 0 .4 8 3 4 .4 8 3 8 .4 8 4 2 .4 8 4 6 .4 8 5 0 .4 8 5 4 .4 8 5 7
2 .2 .4 8 6 1 .4 8 6 4 .4868 .4871 .4 8 7 5 .4 8 7 8 .4 8 8 1 .4 8 8 4 .4 8 8 7 .4 8 9 0
2 .3 .4 8 9 3 .4 8 9 6 .4 8 9 8 .4901 .4 9 0 4 .4 9 0 6 .4 9 0 9 .4911 .4 9 1 3 .4 9 1 6
2 .4 .4 9 1 8 .4 9 2 0 .4 9 2 2 .4 9 2 5 .4 9 2 7 .4 9 2 9 .4 9 3 1 .4 9 3 2 .4 9 3 4 .4 9 3 6
2 .5 .4 9 3 8 .4 9 4 0 .4941 .4 9 4 3 .4 9 4 5 .4 9 4 6 .4 9 4 8 .4 9 4 9 .4951 .4 9 5 2
2 .6 .4 9 5 3 .4 9 5 5 .4 9 5 6 .4 9 5 7 .4 9 5 9 .4 9 6 0 .4 9 6 1 .4 9 6 2 .4 9 6 3 .4 9 6 4
2 .7 .4 9 6 5 .4 9 6 6 .4 9 6 7 .4 9 6 8 .4 9 6 9 .4 9 7 0 .4 9 7 1 .4 9 7 2 .4 9 7 3 .4 9 7 4
2 .8 .4 9 7 4 .4 9 7 5 .4 9 7 6 .4 9 7 7 .4 9 7 7 .4 9 7 8 .4 9 7 9 .4 9 7 9 .4 9 8 0 .4981
2 .9 .4 9 8 1 .4 9 8 2 .4 9 8 2 .4 9 8 3 .4 9 8 4 .4 9 8 4 .4 9 8 5 .4 9 8 5 .4 9 8 6 .4 9 8 6
3 .0 .4 9 8 7 .4 9 8 7 .4 9 8 7 .4 9 8 8 .4 9 8 8 .4 9 8 9 .4 9 8 9 .4 9 8 9 .4 9 9 0 .4 9 9 0
3.1 .4 9 9 0 .4 9 9 1 .4991 .4991 .4 9 9 2 .4 9 9 2 .4 9 9 2 .4 9 9 2 .4 9 9 3 .4 9 9 3
3 .2 .4 9 9 3 .4 9 9 3 .4 9 9 4 .4 9 9 4 .4 9 9 4 .4 9 9 4 .4 9 9 4 .4 9 9 5 .4 9 9 5 .4 9 9 5
3 .3 .4 9 9 5 .4 9 9 5 .4 9 9 5 .4 9 9 6 .4 9 9 6 .4 9 9 6 .4 9 9 6 .4 9 9 6 .4 9 9 6 .4 9 9 7
3 .4 .4 9 9 7 .4 9 9 7 .4 9 9 7 .4 9 9 7 .4 9 9 7 .4 9 9 7 .4 9 9 7 .4 9 9 7 .4 9 9 7 .4 9 9 8
3 .5 .4 9 9 8 .4 9 9 8 .4 9 9 8 .4 9 9 8 .4 9 9 8 .4 9 9 8 .4 9 9 8 .4 9 9 8 .4 9 9 8 .4 9 9 8
http://librosysolucionarios.net ( Continúa)
www.FreeLibros.me
322 Capítu lo 9 A n á lisis d e datos: Estadística
z .00 .01 .02 .03 .04 .05 .06 .07 .08 .09
3 .6 .4 9 9 8 .4 9 9 8 .4 9 9 9 .4 9 9 9 .4 9 9 9 .4 9 9 9 .4 9 9 9 .4 9 9 9 .4 9 9 9 .4 9 9 9
3 .7 .4 9 9 9 .4 9 9 9 .4 9 9 9 .4 9 9 9 .4 9 9 9 .4 9 9 9 .4 9 9 9 .4 9 9 9 .4 9 9 9 .4 9 9 9
3 .8 .4 9 9 9 .4 9 9 9 .4 9 9 9 .4 9 9 9 .4 9 9 9 .4 9 9 9 .4 9 9 9 .4 9 9 9 .4 9 9 9 .4 9 9 9
3 .9 .5 0 0 0 .5 0 0 0 .5 0 0 0 .5 0 0 0 .5 0 0 0 .5 0 0 0 .5 0 0 0 .5 0 0 0 .5 0 0 0 .5 0 0 0
•+i
f
— / e ^ d z = 2 (0 .3 4 1 3 ) = 0.6826
V 22•t vt J. /-- i
1 /*+3
= / e ^ %d z = 2 (0 .4 9 8 7 ) = 0.9974
V 2W -.
2 tr 7-3
Figura 9.10
Intervalos de
± l< r , ± 2 j , y ± 3 tr
centrados en la
m edia. -3 -2 -1
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección 9 .5 Distribución norm al 323
E JE M P L O 9 .3
S o lu c ió n
P a ra u tiliz a r la c u rv a n o rm a l e s tá n d a r d e la ta b la 9 .4 , d e b e m o s tra n s fo rm a r la v a ria b le z-
D e fin im o s n u e s tro s lím ites in fe rio r y s u p e r io r co m o :
Xj = 9 5 , x 2 = 109.
O b s e rv a n d o q u e ¡x = 100 y a 4.7, o b te n e m o s:
x i - ¡x 95 - 100
Z\ = -----------= ------ ~rz— = “ 1.06
(T 4.7
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
324 Capítu lo 9 A n á lisis d e datos: Estadística
Á re a = 0.3554
Á re a = 0.4719
Figura 9.11
Pro bab ilid ad es p a ra
el ejem plo 9 .3 . Zi =
A PLICA CIO N
U s o d e la d i s t r i b u c i ó n n o r m a l para evaluar el t i e m p o
de v id a de las l á m p a r a s
www.FreeLibros.me
Problem as 325
Figura 9.12
Un a n á lisis estadístico
muestra que a p ro x i
m adam ente 3 .3 4 por
ciento de las lám p aras
fa lla rá n después
de 8 7 0 0 horas d e uso.
L a re c la m a c ió n d e l d e p a r ta m e n to d e v e n ta s d e q u e 11 p o r c ie n to d e la s lá m p a ra s fa
lla n d e s p u é s d e 8700 h o ra s d e u so n o c o in c id e c o n e l a n á lisis e s ta d ís tic o , q u e a firm a q u e el
p o rc e n ta je e s m u c h o m e n o r, a p ro x im a d a m e n te d e 3.4 p o r c ie n to . L a d is c re p a n c ia p o d ría
d e b e r s e a u n a re c o le c c ió n in e x a c ta d e d a to s p o r p a rte d e l d e p a r ta m e n to d e v e n ta s. Sin
e m b a rg o , u n a ra z ó n d e l 11 p o r c ie n to d e fa lla s p o d ría in d ic a r a lg ú n lo te d e p ro d u c c ió n
c o n u n d e fe c to d e m a n u fa c tu ra . E l p ro b le m a p o d ría in v e stig a rse m á s e fe c tu a n d o u n s e
g u n d o a n á lisis e sta d ís tic o e n o tr a m u e s tra o s o lic ita n d o a lg u n a s d e las lá m p a ra s d e fe c tu o
sas p a ra p ro b a rla s.
d e sv ia c ió n e s tá n d a r h is to g ra m a m oda T É R M IN O S
d is trib u c ió n d e fre c u e n c ia s m e d ia m u e s tra C LA V E
d is trib u c ió n n o rm a l m e d ia n a p o b la c ió n
e sta d ís tic a m e d id a d e v a ria c ió n v a ria n z a
R EFE R E N C IA S
Ayyub, B.M. y R .H . M cCuen, Probability, Statistics, and Reliability fo r Engineers and Scientists, 2a.
ed., Boca R aton, Florida. C hapm an & H all/CRC, 2002.
Devore, J.L., Probability and Statistics fo r Engineering and the Sciences,! a. ed.. Belm ont, California,
Brooks/Cole, 2007.
Petruccelli, J.D., N andram B. y M. C hen. A pplied Statistics fo r Engineers and Scientists, U p p e r Sadd
le River, N ueva Jerey, Prentice Hall, 1999.
Vining, G.G. y S. Kowalski, Statistical M ethods fo r Engineers, 2a. ed., Belmont, California,Thom son,
2005.
V ardem an, S.B., Statistics fo r Engineering Problem Solving, Boston, M assachussets, PWS Publishing
Company, 1994.
k
P R O B LEM A S
C lasificación d e d atos y distribución d e frecu en cias
9.1 L o s p ro m e d io s d e c alific ac io n e s d e e x á m e n e s (G P A ) e n u n a c lase d e p rim e r a ñ o d e
in g e n ie ría e s tá n d a d o s e n la ta b la P 9 .1 . S u b d iv id a lo s G P A e n s e is c lase s c u a n d o
m e n o s y c o n s tru y a u n h isto g ra m a .
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
326 Capítu lo 9 A n á lisis d e datos: Estadística
Tabla P9.1
2.34 3.37 3.02 3.17 2.59 2.23 2.84 2.76
3.68 3.20 2.84 1.80 2.95 2.70 3.40 2.70
2.85 1.56 2.70 3.22 2.30 2.10 2.74 2.45
1.90 3.33 2.95 3.22 2.40 3.21 2.85 3.45
3.15 2.95 2.40 2.20 2.70 2.95 3.19 2.11
2.60 2.72 2.85 3.05 2.60 2.98 3.22 2.84
Tabla P9.2
15.73 16.25 16.10 16.69 16.05 15.92 16.10 16.30
15.30 15.02 15.85 16.23 16.80 16.40 15.91 15.42
15.70 16.10 16.23 16.33 16.66 15.70 15.85 16.20
16.41 16.54 16.37 15.80 16.19 16.33 15.81 16.18
M e d id a s d e v ariació n
9.5 E n e l p ro b le m a 1 e n c u e n tre la d e sv ia c ió n e s tá n d a r.
9.6 E n e l p ro b le m a 2 e n c u e n tre la d e sv ia c ió n e s tá n d a r.
D istrib u ción n o rm a l
9.7 C o n b a se e n la ta b la 9.4, e n c u e n tre e l á re a b a jo la c u rv a n o rm a l e n c a d a u n o d e los
c aso s d e la (a ) a la (g ) e n la fig u ra P9.7.
9.8 E n u n a fá b ric a q u e m a n u fa c tu ra re s iste n c ia s e lé c tric a s se e lig e a l a z a r u n a m u e stra
d e 35 re s iste n c ia s d e 1 k H d e la lín e a d e p ro d u c c ió n y se m id e n y re g is tra n su s v a lo
res, c o m o se m u e s tra e n la ta b la P9.8. L a to le ra n c ia d e s e a d a e n la s re siste n c ia s es
± 10 p o r c ie n to , lo q u e sig n ifica q u e e l in te rv a lo a c e p ta b le d e re siste n c ia e s d e 900 a
1100 a
( a ) S u b d iv id a la s re s iste n c ia s c u a n d o m e n o s e n seis c lase s y c o n stru y a u n h is to
g ra m a .
(b ) E n c u e n tr e la m e d ia y la d e sv ia c ió n e s tá n d a r.
(c ) Si s u p o n e m o s u n a d is trib u c ió n n o rm a l, ¿ c u á n ta s d e sv ia c io n e s e s tá n d a r a c ad a
la d o d e la m e d ia r e p r e s e n ta n ± 10 p o r c ie n to d e to le ra n c ia ?
(d ) ¿ C u á le s re siste n c ia s d e la m u e s tra q u e d a n fu e ra d e l in te rv a lo d e ± lc r? ¿ C u á
le s re siste n c ia s q u e d a n fu e ra d e l in te rv a lo d e ±2<j ?
9.9 S e to m a a l a z a r u n a m u e s tra d e 4 0 “ c h ip s " d e m ic ro p ro c e s a d o re s d e u n a c o rrid a d e
p ro d u c c ió n y se p ru e b a n p a ra d e te r m in a r su s v e lo c id a d e s d e p ro c e so , c o m o se in d i
ca e n la ta b la P 9.9. L o s “ c h ip s" q u e te n g a n v e lo c id a d e s m e n o re s a u n v a lo r d e - 2 u
se e n c u e n tra n fu e ra d e la s e s p e c ific a c io n e s y se d e se c h a rá n .
( a ) S u b d iv id a las v e lo c id a d e s c u a n d o m e n o s e n seis c lase s y c o n s tru y a u n h is to
g ram a.
(b ) E n c u e n tr e la m e d ia y la d e sv ia c ió n e s tá n d a r.
(c ) ¿ C u á le s “ c h ip s" d e la m u e s tra se v a n a d e se c h a r?
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Problem as 327
-0 .4 6 2.21
(c)
(e) (0
T a b la P 9 .8
1005 1036 1082 940 972 1002 995
1060 900 1015 985 1055 1040 1010
955 1045 1090 1008 980 930 972
993 1020 1072 1045 928 1012 1032
1061 1018 978 952 1016 977 1019
T a b la P 9 .9
3 .0 5 3 .3 0 2 .8 0 3 .9 0 2 .2 6 3 .2 0 2 .8 5 3 .6 5
3 .0 2 3 .1 5 3 .4 5 2 .5 2 3 .6 0 3 .3 3 2 .7 0 3 .4 0
2 .7 8 3 .5 5 3 .3 5 2 .7 0 2 .7 2 3 .1 2 3 .1 9 3 .2 8
2 .7 9 2 .2 7 3 .0 2 3 .0 8 3 .5 4 2 .9 2 2 .8 0 3 .0 3
3.31 3 .4 5 3 .1 0 3 .3 6 2 .8 2 3.21 3 .0 5 3 .3 7
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
328 Capítu lo 9 A n á lisis d e datos: Estadística
Tabla P9 .1 0
2 .0 0 3 1 .9 9 9 1 .9 9 8 2 .0 0 7 1 .9 9 6 1 .9 9 2 2 .0 0 2 1.991 2 .0 1 1
2 .0 0 5 2 .0 0 0 1 .9 8 8 1 .9 9 5 1 .9 9 3 2 .0 0 0 2 .0 0 7 2 .0 0 3 2 .0 0 0
1 .9 9 6 1 .9 9 8 2 .0 0 7 2 .0 0 4 1 .9 9 5 2 .0 0 3 2 .0 0 0 1 .9 9 7 2 .0 1 2
2 .0 0 0 2 .0 0 4 1 .9 9 4 1.991 2 .0 0 4 2.001 1 .9 9 5 2 .0 0 0 2 .0 0 3
2 .0 0 7 1 .9 9 5 2 .0 0 3 2 .0 0 0 1 .9 9 4 2 .0 0 0 2 .0 0 3 1 .9 9 5 1 .9 9 9
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Problem as 329
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
330 Capítu lo 9 A n á lisis d e datos: Estadística
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
A .1 Á LG E B R A
A .1 .1 E c u a c ió n cu a d rá tica
L a e c u a c ió n c u a d rá tic a :
axr + b x + c = O (a # 0)
tie n e la so lu ció n :
- b ± \ / b 2 - 4 ac
L a s d o s ra íc es d e la e c u a c ió n c u a d rá tic a so n : ( a ) a m b a s re a le s, o ( b ) c o n ju
g a d a s co m p lejas.
A . 1.2 Le y e s d e lo s e xp o n e n te s
vm«v
•v vn _ A
vm+?i
*
(.x m) n = x mn
( x y ) n = x»y»
(x ly )n = S l y n { y * 0)
( x m/ x n) = * m’ n (•* * o)
x ml x K = 1 si m = n
H-*
*o
II
= 1l x n ( x * 0)
A .1 .3 Lo g a ritm o s
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
332 A p én d ice A Fórm ulas m atem áticas
V = log* U s i av = u
x = lo g aa x
•o g Á * y ) = |og a ^ + lo g a y
log a ( x ly ) = \o g a x - log« y
logal = 0
10ga(^C) = C loga *
log„ a = 1
A . 1.4 F u n c ió n e x p o n e n c ia l
(gm) n = é nn
= em ~ n
e,nle n = 1 si m = n
e° = l
e~n = V e "
ln ( e x p ( * ) ) = x
e x p ( ln ( * ) ) = a:
A .2 G EO M ETR IA
A . 2.1 Á re a s
R e c tá n g u lo
A = ab
Paralelogram o A = bh
h
T r a p e z o id e A = ll 2 h(a + b)
~r
h
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección A .2 G e o m etría 333
Triángulo A = % bh
Polígono regular A = « r 2 ta n (1 8 0 7 « )
/ 2 n R 2 s e n (3 6 0 7 « )
n = n ú m e ro d e lados
A .2 .2 Sólid os
A = Á rea d e la superficie
V = Volumen
Paralelepípedo / I = 2 (a b
V = ¿róc
óc)
y
\ i
y
i_
/✓ y
Cilindro / I = 27tR L = ttD L (excluyendo los extrem os)
A = 2 ttR ( L + i^ )( to ta l)
V = ttR 2L
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
334 A p én d ice A Fórm ulas m atem áticas
Esfera A = 4tttR 2 = 7t D 2
4 t t R* 77-Z)3
V =
6
v = I # h
Anillo A = 4 t 2í?/-
V = lTT2R r 2 R í
A .3 TR IG O N O M ETR IA
A .3 .1 Fu n cio n e s trig o n o m é tric a s
cateto opuesto b
sen 6 =
hipotenusa c
cateto adyacente a
eos 9 =
hipotenusa c
sen 9 _ cateto opuesto _ b
tan 0 =
eos 6 cateto adyacente a
1 = £
cot 6 =
tan 6 b
1 c
sec 0 =
eos 0 a
1 c
esc 9 =
sen 0 b
A .3 .2 Id e n tid a d e s y re la cio n e s
s e n (-0 ) = -se n (0 )
c o s ( - 0 ) = c o s(0 )
ta n (-0 ) = -ta n (0 )
sen 2 0 + eos2 0 = 1
1 + ta n 2 0 = sec2 0
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Sección A .4 C á lcu lo 335
1 + c o t2 0 = esc2 0
sen 0 = c o s(9 0 ° - 0 ) = s e n (1 8 0 ° - 0)
c o sO = s e n (9 0 ° - 0 ) = - c o s ( 1 8 0 ° - 0)
t a n 0 = c o t(9 0 ° - 0) = - t a n ( 1 8 0 ° - 6)
sen: 0 ± a ) = s e n 0 e o s a ± e o s 0 sen a
e o s (0 ± a ) = e o s 0 e o s a =F s e n 0 s e n a
. ta n 0 ± ta n a
ta n (0 ± a ) = ---------
1 T ta n 0 ta n a
s e n 20 = 2 sen 0 e o s 0
e o s 20 = c o s? 0 - sen 2 0 = 2 e o s ’ 0 - 1 = 1 - 2 sen 2 0
2 ta n 0
ta n 20 = ------------—
1 - ta n 2 0
eos 0
s e n ( 0 /2 ) = ± .
eos 0
c o s (0 /2 ) = ±.
2
sen 0 1 - COS0
ta n ( 0 /2 ) =
1 + eos 0 sen 0
A .4 CÁLCULO
E n la s s ig u ie n te s fó rm u la s ,// y v r e p r e s e n ta n fu n c io n e s d e .v, m ie n tra s q u e a y n r e p r e s e n
ta n c o n sta n te s.
A .4 .1 D e riv a d a s
d(a)
= 0
dx
d ( x )
= 1
dx
d{au) du
= a
dx dx
d(uv) dv du
u— + v—
dx dx dx
d ( " n) du
= nu
dx dx
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
336 A p én d ice A Fórm ulas m atem áticas
d(\nu) = i d u
dx u dx
d ( elt) _ ^ d u
dx dx
d (se n w ) du,
:--------= — (e o s u)
dx dx
d(cosu) du,
--------= — — ( s e n u )
dx dx
A .4 .2 In te g ra le s
J a d x = ax
f a f(x ) dx = a f f ( x ) dx
n+1
f * ndx = - m f " 5 4 - 1)
f e* d x = e x
f e “ dx = —
J a
J ln ( * ) d x = x ln ( * ) - ^
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
A c e le r a c ió n
1 m /s2 = 3 .2 8 0 8 fl/s2
= 3 9 .3 7 0 in /s 2
= 4 .2 5 2 X 107 ft/h 2
= 8 0 5 3 m i/h 2
Á rea 1 m2 = 10 ’ cm 2 = 106 m m 2
= 1 0 .7 6 3 6 ft2
= 1 5 5 0 in2
1 a c re = 4 3 ,5 6 0 / r 2
D e n s id a d 1 k g /m 3 = 1 0 0 0 g /m 3 = 0.001 g /cm 3
= 0 .0 6 2 4 3 lb ni/f t3
= 3 .6 1 2 7 X 10“ 5 lb nt/'in3
= 0 .0 0 1 9 4 0 s lu g /ft3
E n e r g ía , tr a b a jo , calor 1055.06 J = 1 Btu
1 .3 5 5 8 2 J = 1 ft • lb f
4 .1 8 6 8 J = 1 cal
25 2 cal = 1 Btu
1 kW h = 3 4 1 2 B tu = 3 6 0 0 k]
F u erza 1N = 1 0 5 d in a s
= 0 .2 2 4 8 1 lbj
1 lb f = 3 2 .1 7 4 lb m * ft/s2
T ran sferen cia d e calor. 1 \V = 1 J /s
p o ten cia
= 3 .6 k J/h
= 3.4121 B tu /h
7 4 5 .7 W = 1 hp
= 5 5 0 lb f - f t/s
= 2544.4 B tu /h
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
338 A p én d ice B Conversión d e unidades
1.3558 W = 1 l b f ft/s
L on gitu d 1 m = 100 cm = 1000 m m
= 3 .2 8 0 8 ft
= 3 9 .3 7 0 in
= 3 .0 9 3 6 yd
2 .5 4 cm = 1 in
1 ft = 12 in
5 2 8 0 ft = 1 mi
1 km = 0 .621 4 m i = 0 .5 4 0 0 m i n á u tica
M asa lkg = 1000g
= 2 .2 0 4 6 2 lb m
= 0 .0 6 8 5 2 slug
1 slu g = 3 2 .17 4 lb m
1 to n e l a d a c o r ta = 2 0 0 0 lb m
1 to n e l a d a la rg a = 2 2 4 0 lb m
F lu jo m ú sico lk g /s = 2 .2 0 4 6 2 lb m/s
= 7937 \b jh
= 0 .0 6 8 5 2 slu g /s
= 2 4 6.6 8 slu g /h
P resión 1 k N /n r = 1 kPa
= 20.8855 lbf/ft2
= 0 .1 4 5 0 4 lb f/in 2 = 0 .1 4 5 0 4 p si
= 0 .295 3 in H g
= 4 .0 1 4 6 in H 2O
101.325 k P a = 1 a tm
= 14.6959 lb f/in 2 = 14.6959 p si
= 7 6 0 m m H g en 0 °C
1 bar = 105 P a
C a lo r e sp e c ífic o 1 k J /k g • °C = 1 kJ/kg* K = 1 J /g -° C
= 0 .2 3 8 8 B tu /lb m • ° F
= 0.23SS B tu /lb m -° R
E s fu e r z o , m ó d u lo 1 k N /m 2 = lk P a
= 0 .1 4 5 0 4 l b r/in 2 = 0 .1 4 5 0 4 psi
1 M N /'m 2 = 1 M Pa
= 1000 k P a
= 145.04 lb f/in 2 = 145.04 p si
1 G N /m 2 = 1 GPa
= 1000 M P a
= 1.4504 X 105 l b / i n 2
= 1.4504 X 105 psi
= 145 k si
T em p eratu ra T (K ) = T ( ° C ) + 273.15
= T ( ° R ) / 1 .8
= |T ( ° F ) + 4 5 9 .6 7 ] / l .8
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
A p én d ice B Conversión d e unid ades 339
T (T ) I.8 T (° C ) + 32
D ife r e n c ia (le tem p era tu ra s A T (K ) A T (° C )
A T ( ° F )/1 .8
A T ( ° R ) /1 .8
V e lo c id a d 1 m /s 3 .2 8 0 8 ft/s
II,8 1 1 ft/li
2 .2369 m i/h
3 .6 0 0 0 k m /h
0.5400 k n o l
V isco sid a d (d in á m ic a ) 1 k g /m • s 1 P a - s = 10 p o ise s
0 .6720 lb m/ft • s
2419 lb m/ft • h
V isco sid a d (c in e m á tic a ) 1 m /s 1 0 .000 s to k e s
10.7639 ft2/s
3 8 ,7 5 0 ft2/h
V o lu m e n 1m3 1000 L
3 5 .3 1 3 4 ft3
6 1 ,0 2 2 in 3
264.17 gal
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Propiedades físicas
de los materiales
Definición de propiedades
p = densidad
cp = c a lo r específico a presión constante
E = m ódulo d e elasticid ad
(Ty = límite elástico, a la tensión
Metales
A lum inio (9 9 .6 % Al) 2710 921 70 100 110
A lum inio 2 0 1 4-Tó 2800 875 75 400 455
A lum inio 6 0 6 1 -T6 2710 963 70 240 260
A lum inio 7 0 7 5 -T 6 2800 963 72 500 570
Cobre
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
A p én d ice C Propiedades físicas d e los m ateriales 341
M onel 4 0 0 (6 7% N i, 32% C u ) tra b aja d o en frío 8830 419 180 585 675
N o metálicos
C o ncreto, d e alta resistencia 2320 900 30
o
o
V id rio 2190 750 65 50"
Plásticos
M inerales
T a b la C .2 P ro p ie d a d e s fís ic a s d e lo s flu id o s a 20 °C
Definición de propiedades
p = densidad
Líquidos
A m o n iaco 600 4825 1.31 X 1 0 “4 2 .1 8 X 1 0 '7
www.FreeLibros.me
342 A p én d ice C Propiedades físicas de b s m ateriales
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Areas bajo la curva
normal, de 0 a z
ñt)
z .00 .01 .02 .03 .04 .05 .06 .07 .08 .09
0 .0 .0000 .0040 .0080 .0120 .0160 .0199 .0239 .0279 .0319 .0359
0 .1 .0398 .0438 .0478 .0517 .0557 .0596 .0636 .0675 .0714 .0754
0 .2 .0793 .0832 .0871 .0910 .0948 .0987 .1026 .1064 .1103 .1141
0 .3 .1179 .1217 .1255 .1293 .1331 .1368 .1406 .1443 .1480 .1517
0 .4 .1554 .1591 .1628 .1664 .1700 .1736 .1772 .1808 .1844 .1879
0 .5 .1915 .1950 .1985 .2019 .2054 .2088 .2123 .2157 .2190 .2224
0 .6 .2258 .2291 .2324 .2357 .2389 .2422 .2454 .2486 .2518 .2549
0 .7 .2580 .2612 .2642 .2673 .2704 .2734 .2764 .2794 .2823 .2852
0 .8 .2881 .2910 .2939 .2967 .2996 .3023 .3051 .3078 .3106 .3133
0 .9 .3159 .3186 .3212 .3238 .3264 .3289 .3315 .3340 .3365 .3389
1.0 .3413 .3438 .3461 .3485 .3508 .3531 .3554 .3577 .3599 .3621
1.1 .3643 .3665 .3686 .3708 .3729 .3749 .3770 .3790 .3810 .3830
1.2 .3849 .3869 .3888 .3907 .3925 .3944 .3962 .3980 .3997 .4015
1.3 .4032 .4049 .4066 .4082 .4099 .4115 .4131 .4147 .4162 .4177
1.4 .4192 .4207 .4222 .4236 .4251 .4265 .4279 .4292 .4306 .4319
1.5 .4332 .4345 .4357 .4370 .4382 .4394 .4406 .4418 .4429 .4441
1.6 .4452 .4463 .4474 .4484 .4495 .4505 .4515 .4525 .4535 .4545
1.7 .4554 .4564 .4573 .4582 .4591 .4599 .4608 .4616 .4625 .4633
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
344 A p én d ice D Á re a s b ajo la curva norm al, d e 0 a z
z .00 .01 .02 .03 .04 .05 .06 .07 .08 .09
1.8 .4641 .4649 .4656 .4664 .4671 .4678 .4686 .4693 .4699 .4706
1.9 .4713 .4719 .4726 .4732 .4738 .4744 .4750 .4756 .4761 .4767
2.0 .4772 .4778 .4783 .4788 .4793 .4798 .4803 .4808 .4812 .4817
2.1 .4821 .4826 .4830 .4834 .4838 .4842 .4846 .4850 .4854 .4857
2.2 .4861 .4864 .4868 .4871 .4875 .4878 .4881 .4884 .4887 .4890
2.3 .4893 .4896 .4898 .4901 .4904 .4906 .4909 .4911 .4913 .4916
2.4 .4918 .4920 .4922 .4925 .4927 .4929 .4931 .4932 .4934 .4936
2.5 .4938 .4940 .4941 .4943 .4945 .4946 .4948 .4949 .4951 .4952
2.6 .4953 .4955 .4956 .4957 .4959 .4960 .4961 .4962 .4963 .4964
2.7 .4965 .4966 .4967 .4968 .4969 .4970 .4971 .4972 .4973 .4974
2.8 .4974 .4975 .4976 .4977 .4977 .4978 .4979 .4979 .4980 .4981
2.9 .4981 .4982 .4982 .4983 .4984 .4984 .4985 .4985 .4986 .4986
3.0 .4987 .4987 .4987 .4988 .4988 .4989 .4989 .4989 .4990 .4990
3.1 .4990 .4991 .4991 .4991 .4992 .4992 .4992 .4992 .4993 .4993
3.2 .4993 .4993 .4994 .4994 .4994 .4994 .4994 .4995 .4995 .4995
3.3 .4995 .4995 .4995 .4996 .4996 .4996 .4996 .4996 .4996 .4997
3.4 .4997 .4997 .4997 .4997 .4997 .4997 .4997 .4997 .4997 .4998
3.5 .4998 .4998 .4998 .4998 .4998 .4998 .4998 .4998 .4998 .4998
3.6 .4998 .4998 .4999 .4999 .4999 .4999 .4999 .4999 .4999 .4999
3.7 .4999 .4999 .4999 .4999 .4999 .4999 .4999 .4999 .4999 .4999
3.8 .4999 .4999 .4999 .4999 .4999 .4999 .4999 .4999 .4999 .4999
3.9 .5000 .5000 .5000 .5000 .5000 .5000 .5000 .5000 .5000 .5000
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Alfabeto griego
Épsilon E £ Ro p P
Zeta z £ Sigma 2 •J
Et a H V Tau T T
Teta e 0 ípsilon Y V
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
Respuestas a problemas
seleccionados
C A PITU LO 1
C A PITU LO 2
www.FreeLibros.me
A p én dice F Respuestas a p ro b lem as seleccionados 347
2.28 36.1 °C .3 6 .1 K , 65 ° R
2.30 2.678 X 106 s
2.32 287 N , 64.5 lb f
2.34 3986 P a , 0.578 psi
2.36 1.21 X 107 B tu /h • ft3
2.38 3.15 X 10“4 m 3/s , 40.1 ft3/h
2.40 216 M J, 2.05 X 10s B tu ,5 .1 6 X 107 cal
2.42 8.72 X 106
2.44 1007 J/k g • K , 0.241 B tu /lb m • °F
CAPITULO 3
CAPITULO 4
4.2 - 7 .0 1 i + 13.3 j N
4 .4 F * = 0 i —37.9 j lb f, F R = 37.9 lb f, 0 = - 9 0 °
4 .1 0 a = - 8 , b = 3. c = 1
4.12 F = 1040 N , 0 = 35.2°
4.14 85.5 lb f
4.16 40.6 lbf
4.18 Ta b = TÁC = Tb c = 117 N , Tb d = Tc e = 2 1 9 N
4.20 17.5 cm
4.22 a = 1 7 7 M P a ,(7 5 c = 7 8 .6 M P a , 5 = 0.599 m m
4.24 h o riz o n ta l: e = 2.90 X10“4, 5 = 0.0348 m m
v e rtic a l: e = 2.18 X 10-4, «5= 0.0261 m m
4.26 N o. E l fa c to r d e s e g u rid a d e s a c e p ta b le e n FS = 1.57, p e r o la d e fo rm a c ió n e s
5 = 3.82 cm , q u e e x c e d e la d e fo rm a c ió n p e rm isib le .
4.28 1.57
CAPITULO 5
www.FreeLibros.me
348 A p én d ice F Respuestas a problem as seleccionados
C A PITU LO 6
www.FreeLibros.me
A p én dice F Respuestas a problem as seleccionados 349
6.20 0.816 m
6.22 46.6 d ía s
6.24 186 °C
6.26 9 kJ
6.28 2.92 M W
6.30 0 .6 0 ,3 x 106 B tu /h
6.32 10 M W , 0 .4 0 ,0 .5 5 0
6.34 0 .0 5 7 0 ,1 4 .8 kW
6.36 0.4 5 5 ,0 .4 0 2
6.38 23.5 m2
6.40 361 °C
C A PITU LO 7
C A PITU LO 8
8.4 a. G b. S .R c. S d. S e. G f. S g. S ,R h. G
8 .6 R o tu la c ió n in c o m p le ta e n e l e je y , r ó tu lo fa lta n te e n e l e je x , n o e x iste le y e n
d a , n o e x is te n g ra d u a c io n e s m e n o re s
8.10 ( a ) v a ria b le in d e p e n d ie n te : v e lo c id a d d e la b o m b a S
v a ria b le d e p e n d ie n te : d e sc a rg a d e la b o m b a V
(b ) V = 3.95 X 10‘ 4 S 1,54 g a l/m in
(c ) S1 = 150 rp m , V = 0.887 g al/m in
S = 300 rp m , V = 2 .5 8 g al/m in
S = 475 rp m , V = 5.23 g al/m in
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
350 A p én d ice F Respuestas a problem as seleccionados
8.14 ( a ) v a ria b le in d e p e n d ie n te : v e lo c id a d v
v a ria b le d e p e n d ie n te : fu e rz a d e re s iste n c ia F
( b ) F = 0.89 v*'91 N
(c ) v = 8 m /s, F = 53.5 N
v = 3 2 m /s, F = 821 N
v = 7 0 m /s, F = 3 839 N
8.18 ( a ) v a ria b le in d e p e n d ie n te : te m p e r a tu r a T
v a ria b le d e p e n d ie n te : v o lta je V
(b ) V = - 0 .2 8 + 0.042 T m V
(c ) T = 150 °C , V = 6.02 m V
T = 575 °C , V = 23.9 m V
T = 850 ° C , V = 35.4 m V
8.20 ( a ) v a ria b le in d e p e n d ie n te : te m p e ra tu ra T
v a ria b le d e p e n d ie n te : s o lu b ilid a d S
(b ) S = 10.0 + 0.023 F k g
(c ) T = 277 K , S = 16.37 kg
T = 309 K , ^ = 17.11 kg
8.24 ( a ) v a ria b le in d e p e n d ie n te : v e lo c id a d s
v a ria b le d e p e n d ie n te : p o te n c ia P
(b ) P = 6.03 X 1 0 " V - ° h p
(c ) ^ = 35 m i/h , P = 2.59 hp
s = 55 m i/h , P = 10.0 hp
8.26 T = 27 °C , c = 4.180 k J /k g • °C
T = 125 ° C , c = 4.263 k J/k g • °C
r = 192 ° C , c = 4.467 k J/k g • °C
8.28 o) = 7 5 0 ra d /s, <rr = 7.00 M P a
= 1200 ra d /s , <rr = 17.91 M P a
= 2750 ra d /s, tr r = 103.5 M P a
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
A p én dice F Respuestas a problem as seleccionados 351
C A PITU LO 9
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
s
Indice
www.FreeLibros.me
354 índice
www.FreeLibros.me
Índ ice 355
www.FreeLibros.me
356 índice
www.FreeLibros.me
Índice 357
gaussiana, Ver D istribución norm al eléctrica, 143, Ver tam bién E nergía
norm al, 319-320 específica total, 192
sesgada a la derecha, 309 form as de, 189-192
sesgada a la izquierda, 309 in tern a, 191-192
sesgada d e frecuencias, 309 in te rn a específica, 192
tru n ca d a d e frecuencias, 309 laten te, 192
uniform e d e frecuencias, 309-310 m acroscópica, 190
D istribución norm al, 309,314.317-325 m icroscópica, 190
definición, 318 perceptible, 191
ejem plo, 323-324 potencial, 190
estándar, 319-320 poten cial elástica, 190
uso p a ra evaluar el tiem po de la v id a d e las potencial gravitacional, 190
lám paras (aplicación), 324-325 rotacional, 191
D iv isio n es, 270 total, 192
/trab ajo /calo r, conversión d e unidades, 41,
337
E traslacional, 191
unidades inglesas, 32
E cuación(es): unidades si, 25-26
cuadrática, 331 vibratoria, 191
de equilibrio p a ra u n a p artícu la, 114 E n erg ía específica:
de la continuidad, 243 u nidades inglesas, 33
determ inantes, com o p ro ced im ien to general de u n id ad es si, 26
análisis, 60,62-63 E ntropía:
trascendentales, 82 u nidades inglesas, 32
E dison, Thom as, 142 u nidades si, 26
Eficiencia d e C arn o t, 215 E quilibrio, 89,114-121
Eficiencia térm ica, 211 definición, 114
Ejes, 266-267 dinám ico, 114
graduación y calibración de, 267-271 ecuaciones d e equilibrio p a ra u n a partícula,
nom bres de los, 271-272 114
E lasticidad, 89 ejem plos, 115-119
m ódulo de, 125 estático, 114,121
E lectrón-vo lt (eV ), 33 térm ico, 185
E lectrostática, 146 E rro r:
E lem entos d e circuitos, 153 definición, 258
activo, 164 erro re s aleatorios, 259
clasificación de, 164 clasificación de, 260
pasivo, 164 erro re s crasos, 258-259
E nergía, 17 clasificación de, 260
cinética, 190,191 erro re s sistem áticos. 259
conservación de, 212 clasificación de, 260
de vibración, 191 histéresis,259
definición, 189 paralaje, 259
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
358 Índice
Escala, 256 F
papel p a ra gráficas, 266
E scalares, 91-93 Factor d e seguridad ( f s ) , 129-130
sum a de, 94 Factores d e conversión, 41
E sfera, 334 F ah ren h eit ( ° F ) ,2 0 ,33
Esfuerzo. 17,121-123 escala de tem p eratu ra, 186-187
adm isible. Ver D iseño, esfuerzo de F ahrenheit, G ab riel, 182
al corte, 224.231 Fallas en ingeniería, función del análisis en, 8-12
d e diseño, 129-132 Faradav, M ichael, 142
d e falla, 130 Física, 1
d e fluencia, 125,130 Fluidos:
d e ru p tu ra (resistencia m áxim a), 125, co m parados con los sólidos, 223-224
130 definición. 224
ejem plo, 126-128 new tonianos, 231
perm isible, 129 p a ra frenos, m ódulo volum étrico/
unidades s i,25 com presibilidad, 230
Estadística, 305-330 p ro p ied ad es físicas de, 341-342
clasificación d e los datos, 307-310 F lujo, 239-240
definición, 305 ejem plo, 240
distribución d e frecuencias, 309-310 m agnético, unidades si, 25
histogram as, 308-310 Flujo m ásico, 17,25,204,239
m uestras, 306-307 conversión de unidades, 338
poblaciones, 306 unidades inglesas. 32
E stá n d ares físicos, 20-21 unidades si, 26
E stática. 89 Flujo volum étrico, 239
E stática de los fluidos, 89,223,235-239 unidades inglesas, 33
definición, 235 unidades si, 26
ejem plo, 238 F ó rm u las m atem áticas, 331-336
relación presión elevación, 235-236 álgebra, 331-332
superficies sum ergidas, fuerzas sobre, cálculo, 335-336
237-238 geom etría, 332-334
E stereo rrad ián , 23-24 trigonom etría, 334-335
E uler, L eonh ard , 223 F ortran, 79
E xactitud, definición, 258 F ranklin. B enjam ín, 147
E x am en d e F u n d am en to s de Ingeniería ( f e ) , Frecuencia, u n id ad es si, 25
241 F u en te in dependiente d e corriente, 164
E x am en d e Ingeniería en C apacitación ( e i t ) . F u en te in d ep en d ien te d e voltaje, 164
241 F u erza, 17
E x am en d e Ingeniería P rofesional ( p e ), conversión de unidades, 41,337
241 electrom otriz (fem ), 151
Excel (M icrosoft), 77,275-276 resultante, 237-238
E xtrapolación, 292-295 total, 237
definición, 292 unidades inglesas, 32
E xtrem o de un vector, 93 unidades si, 25
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
índice 359
www.FreeLibros.me
360 índice
I Joule, 25
Joule, Jam es, 142
Identificación y asociación d e datos. 256-257
Inductores, sím bolos esquem áticos, 163-164 K
Inercia, 34
Ingeniería: Kelvin (K ), 20,21-22,33
biom édica, 4 Kelvin, L ord, 182
civil, 4 K ilopie (kft), 33
com o disciplina com partida, 253 K ilogram o (kg), 21
d e construcción, 4 K ilóm etros p o r h o ra (km /h), 29
elección d e especialidad, 3-4 K ilopascales (k P a),2 9
eléctrica, 4 Kip, 33
en com putación, 4 Ksi, 33
forense, 9
lado práctico d e la, 208-209 L
m ecánica,4
quím ica, 4 Lamps, sím bolos esquem áticos, 163-164
Ingenieros: Lápices, escritura d e análisis con, 67-68
civiles, y m ecánica d e fluidos, 224 Lenguaje:
d e análisis, 3 B, 79
d e m anufactura, y la estadística, 306 C, 79
d e m ateriales, y la estadística, 306 C + + ,79
eléctricos, y la estadística, 306 de com putadoras, 79-80
industriales, y la estadística, 306 de m áquina, 79
mecánicos. 80 de program ación, 79-80
nucleares, y la estadística, 306 ensam blador, 79
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
indice 361
www.FreeLibros.me
362 índice
m edia, 310-311 O
m ediana, 312
m oda, 312 O h m (o), 156
M egaslug (m slug),33 O h m , G eorge, 142,159
M étodo de ingeniería, 50 O hm ím etros, 156-157,256
M étodo de la esfera q u e cae, cálculo de la O h m ím etro s analógicos, 156
viscosidad usando el, 56-58 O h m ím etro s digitales, 156
M étodo de los p u n to s seleccionados, 281-282 O p eracio n es m atem áticas simbólicas, 79
M etodología de análisis, 50-88 O rd e n ad a , 266
M étodos num éricos, 82 O rigen de un vector, 93
M etro (m ),21
M ililitros (m L), 29 P
M iniexplorador, 145
M inuto ( ’), 33 P an talla con notación d e ingeniería, calculadoras
M inuto (m in),33 científicas, 55
M oda, 312 Papel:
M odelado, 2 p a ra cálculos d e ingeniería, 66-67
M odelo c a d (diseño asistido p o r com putadora), 7 p a ra gráficas, 266-267
M odelo estadístico, de la ley de O hm , 306 p ara gráficas lineales, 266-267
M odos d e falla, 129 p a ra gráficas logarítm icas, 266-267
M ódulo de elasticidad, 125 p a ra gráficas sem ilogarítm icas, 266-267
M ódulo d e esfuerzo, conversión d e unidades, 338 p a ra el trab ajo d e análisis, 66-67
M ódulo de Young, 125 P ar m otor, 46
M ódulo volum étrico, 229-230 P aralaje, 259
M ole (m ol), 23 P aralelepípedo, 333
M om ento, 46 P aralelogram o, 332
M om ento d e fuerza, 114 Pascal, 79
unidades inglesas, 33 Pascal, Blaise, 223
unidades si, 26 Peso específico, 57,227-228
M uestras, 306-307 Peso, 35
notación m atem ática, 311 u n id ad es sí, 26
Plasm as, 223
Plasticidad, 89
N
Poblaciones, 306
N ational E ngineers W eek (S em ana N acional de notación m atem ática, 311
los Ingenieros, en E stad o s U nidos), 209 P orta mi ñas, 67-68
N ational In stitu te o f S tan d ard s a n d Technology Potencia, 17,142-143,153
( n is t ), 21 conversión de unidades, 41
N ew com en, Thom as, 181 -182 unidades sí, 25
N ew ton, Isaac, 34,89 Potencial eléctrico (voltaje), u n idades si, 25
N om bres d e los ejes, 271-272 Precisión, 256-258
N ueva m áquina térm ica, evaluación de una definición, 258
reclam ación p a ra (aplicación), 216 P resa I Ioover, y principios d e la estática de los
N úm ero de A vogadro,23 fluidos, 225
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
índice 363
P resión, 17,183-185 Q
absoluta, 184-185
atm osférica, 184 Q u a ttro P ro (C orel), 77
conversión de unidades, 41,338 Q uím ica, 1
de vacío, 184-185
m anom ètrica, 184-185 R
unidades de, 184
u n idades si, 25 R adianes, 23-24,34
P rim era ley d e la term odinám ica, 181, R am ificación d e flujo, análisis d e, 244-245
203-208 R an k in e (°R ),2 0 ,3 3
ejem plos, 205-207 R ankine, W illiam, 182
Principio de co ntinuidad, 243 R ankine, escala d e tem p eratu ra, 186-187
y análisis d e u n a ram ificación de flujo, R ectángulo, 332
244-245 R egistro d e datos, 261-262
P rocedim iento general de análisis, 59-76 R egresión lineal d e m ínim os cuadrados, 288-292
cálculos, 60,63-64 coeficiente d e determ inación, 289
definición del p ro b lem a, 60-61 definición, 288
diagram a, 60-61 ejem plos, 289-292
discusión. 61,65 R esistencia, 17,154-159,257
ecuaciones determ inantes, 60.62-63 d e fluencia, 125
ejem plos. 68-75 definición, 154
pasos del, 60-65 ejem plo, 157
supuestos, 60,61-62 eléctrica, unidades si, 25
verificación d e la solución, 60-61,64-65 m edición de, 156-157
Proceso, 205 o hm ím etro, 156-157
P rofesores de ingeniería, trato con. 193-194 unidades para, 156
Propiedades, 182-183,226 Resistencias, 155
de los m ateriales, 129 circuito d e alim entación d e potencia, defini
P ropiedades de los fluidos, 226-234 ción del tam año d e u n a resistencia p ara
com presibilidad, 229-230 (aplicación), 160-161
densidad. 226-227 con ectad as en paralelo, uso del térm ino, 156
ejem plos, 232-234 con ectad as en serie, uso d el térm ino, 156
gravedad específica, 228 d e alam b re enrollado, 155
m ódulo volum étrico. 229-230 d e carbón, 155-156
peso específico, 227 -228 d e película de carb ó n , 155
viscosidad, 230-232 d e p o ten cia, 160
P ropiedades físicas d e los m ateriales, sím bolos esquem áticos, 163-164
340-342 R esu ltan te (v ecto r resultante), 94
fluidos, 341-342 Reynolds, O sborne, 223
sólidos, 340-341
P u en te T acom a Narrows, falla del. 9-12, S
224
P ulgada (in), 33 Savery. Thom as, 181-182
P u n to trip le del agua, 21-22 S ector circular, 333
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
364 índice
www.FreeLibros.me
índice 365
T ierra, 152 U
de la arm adura, 152
T ítulos, gráficas, 274-275 U n id ad térm ica b ritán ica (B tu), 32-33
t k Solver (U niversal Technical System s), 78 U nidades, 20-45
T om a de decisiones, 314 can tid ad de sustancia, 23
T o n elad a co rta (t), 33 co rrien te eléctrica, 22
T onelada m étrica (t), 33 d e un vector, 93
T orre de com unicaciones con cables, definición, 20
estabilización, 106-108 derivación d e fórm ulas d e consideraciones
T orricelli, E vangelista, 223 unitarias, 28-29
T rabajo, 17,194-199,204 inglesas. 31-34
de aceleración, 196-197 in ten sid ad lum ínica, 23-24
de eje, 198 longitud, 21
de un reso rte, 198-199 m asa, 21
definición, 194 si, 24-31
d u ra n te un proceso a p resión constante te m p eratu ra, 21-22
(aplicación), 201-202 tiem po, 21
en el límite, 197-198 U n id ad es si, 24-31
gravitacional, 195-196 conversión a unidades inglesas. 41
m ecánico, 194-199 dim ensiones derivadas y, 24-26
n o m ecánico, 194 form as co rrectas e incorrectas de uso, 28
u n idades si, 25 prefijos norm ales p ara, 27
T rab ajo m ecánico, 194-199 uso de, 24
trab ajo d e aceleración, 196-197 uso de, en la vida d iaria, 29-30
trab ajo d e eje, 198
trab a jo d e lím ite, 197-198
trab a jo d e reso rte, 198-199 V
trab a jo gravitacional, 195-196
T ransbordador espacial Challenger, explosión V ariables algebraicas, 63
del, 9,11-12 V ariación, m edidas de, 315-316
T ransferencia de calor, 199 definición, 315
poten cia, conversión d e unidades, 337-338 desviación estándar, 315-316
u n idades inglesas, 32 varianza, 316
u n idades si, 26 V arianza, 316
T rapezoide, 332 v c a , 153
www.FreeLibros.me
366 índice
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me
En In tro d u c ció n a la in g e n ie ría , K irk D. H agen p resenta un am p lio p a n o ra m a de
lo q u e ab arca esta p ro fesió n a los estu d ian te s que in ician su ap re n d iza je fo rm al
en la ca rre ra .
http://librosysolucionarios.net
www.FreeLibros.me