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REENCUENTRO

Vivamos un regreso a nuestras raíces, ARGENTINA PA $240.00


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volvamos a experimentar la unión


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familiar y disfrutemos un abrazo con


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EL PALACIO DE HIERRO MIAMI MÉXICO D.F. DUBAI SANTIAGO DE CHILE CANCÚN PANAMÁ RIAD DOHA JEDDAH SANTO DOMINGO VIÑA DEL MAR QUITO SAN JOSÉ LIMA SAN SALVADOR
SANTA CRUZ CIUDAD DE GUATEMALA ISLA MARGARITA BOGOTÁ BARRANQUILLA ASUNCIÓN MÉRIDA ZAKOPANE VIGO VALLADOLID ZARAGOZA SANTIAGO TENERIFE SANTANDER SALAMANCA SAN
SEBASTIÁN PONTEVEDRA PONFERRADA PAMPLONA PALMA PALENCIA OVIEDO OURENSE MURCIA MARBELLA MÁLAGA LOGROÑO LUGO LEÓN HUELVA GRANADA GIJÓN GIRONA ELCHE CIUDAD REAL
CASTELLÓN BURGOS CÁDIZ BADAJOZ A CORUÑA AVILÉS ALMERÍA ALBACETE ALICANTE ANDORRA LISBOA OPORTO BRAGA BILBAO SEVILLA VALENCIA BARCELONA MADRID EL CORTE INGLÉS
MAYO

NOVEDADES, GENTE Y ACTUALIDAD


16, Carta de la directora - 22, Vogue View - 152, Lo último, Nuestras abuelitas
EN VOGUE
20, ¡Dulce hogar!, En medio de una crisis mundial, reflexionamos sobre el privilegio –y la responsabilidad– de
quedarnos en casa. Te invitamos a viajar y redescubrir este especial espacio con diversas actividades a realizar. Es momento de
abrazar el tiempo personal y en familia y mantenernos más unidos que nunca.
24, Tiempo de reflexión,
TOM CRAIG.

Comprometidos con una causa, las novedades de esta temporada llegan de la mano de
diseñadores dispuestos a ayudar a través de piezas –y donaciones– con un mensaje de unión para toda nuestra región.

8
KENDALL JENNER

NEW ROSEAU BAG. READY-TO-WEAR BY LONGCHAMP.


MAYO
ESTILO VOGUE
34, ¡A vivir sin miedos!, En medio de una crisis
de salud, los creadores de moda latinoamericanos e inmigrantes
en Estados Unidos nos enseñan a todos qué es la resiliencia.
42, De sabia naturaleza, Es así como íconos
y nuevas propuestas se rinden ante el tejido en rafia en una
comunión de sofisticación y desenfado estival.
44, Paso seguro, Los zapatos planos y de tacón mini
son una apuesta sin contendiente alguno y aprobada por
generaciones pasadas que entienden el valor de lo eterno.

AGENDA VOGUE
62, Lo que leemos, El equipo de Vogue México y
Latinoamérica comparte los libros que leen. Historias que nos
hacen soñar y nos ayudan a seguir adelante en estos días.
70, Paseo virtual, Descubre los museos del mundo
que proponen recorridos digitales y que permiten descubrir lo
mejor de sus colecciones y algunas muestras temporales.

BELLEZA
80, Una gran causa, Cada día son más las firmas
de belleza que contribuyen a utilizar sus fábricas para apoyar la
lucha contra el Covid-19. Te presentamos cuáles son.
82, Retrato de la ansiedad, Lo que tienes que
saber para combatir este trastorno que se ha convertido como
una de las respuestas más comunes al Covid-19.

PUNTO DE VISTA
84, Tango y amor, La paisajista argentina Sarita
Jaccard nos lleva a experimentar la autenticidad de los afectos
impostergables de la familia en una historia que refleja
estampados, texturas, colores y a sus seres queridos.
120, Día de descanso, Tiempo de tomarnos
una pausa y dar un vistazo a la agenda de estas dulces damas.
Ellas dejan de manifiesto que los vibrantes accesorios de esta
Primavera-Verano 2020 y las prendas vintage que nos obsesionan.

MUNDO VOGUE
132, Rincones de paz, Estos creativos nos
comparten el espacio en su hogar donde se desconectan de
todo, recargan energía y logran conectarse con ellos mismos.
150, La olla y el corazón, Es un tiempo en que
debemos tratarnos a nosotros y a los demás con paciencia y
contención, como solo una madre sabe hacerlo.

EN PORTADA: En primera portada: Sarita con sus sobrinas Juliana Fain Goldin, Vera Goldin y Guillermina Fain Goldin: pendientes de
D. R. (2).

Jennifer Fisher. En segunda portada: vestido de Longchamp; chaleco a rayas multicolores, de Dam; gafas vintage, de Keaka. Fotógrafo, Tom
Craig; realización, Leith Clark; peinado y maquillaje, Sol Ferreiro; asistente de moda, Julieta López Acosta; asistente de fotógrafo, Maya Skeleton;
producción, Juan Marco Rendón y Alejandro Bresciani; talentos, Sarita Jaccard, Juliana Fain Goldin, Vera Goldin y Guillermina Fain Goldin.

10
KARL A MARTINEZ DE SAL AS
Directora
Subdirectora — B Á R B A R A T E R Á N
Director de Arte — F E R N A N D O RU B A L C A V A
Editor Senior — J O S É F O R T E Z A
MODA
Editora de Moda — V A L E N T I N A C O L L A D O
Coordinadora de Moda — I S A B E L A V I L A
BELLEZA
Editora de Belleza — C L A U D I A VA L D E Z
AGENDA Y MUNDO
Editora de Agenda y Mundo — R E G I N A M O N T E M A Y O R
REDACCIÓN
Jefe de Redacción y Edición — E N R I Q U E T O R R E S
Coordinadora Editorial — AT E N E A M O R A L E S
ARTE
Jefa de Diseño Gráfico — G A B R I E L A O L M O S
Diseñadora Gráfica Senior — K A R L A A C O S TA
V O G U E D I G I TA L
Editora Vogue Digital — C R I S T I N A C H A M O R R O
Coordinadoras — K A R I N A G O N Z Á L E Z , A M I R A S A I M Y M I L A G R O U R Q U I E TA
Diseñador Digital — B RU N O P R A D O
COL ABORADORES
E U R O PA : E U G E N I A G O N Z A L E Z D E H E N N Y L O R E N A V E R G A N I
CASTING: DAVID CHEN

A L E SS A N D R A P I N A S C O, A LE SS I A L A U D I N I , A L E X I LU B O M I R S K I , A LI Q U E , A N N A PA LM A , B J Ö R N WA LL A N D E R , C A RO L I N A A LVA R E Z-M AT H I E S , C A M I L A
G A L F I O N E , C E C I L I A M A A F S , C É S A R D U R I O N E , C O P P I B A R B I E R I , E M M A S U M M E R T O N , G I A M PA O L O S G U RA , G L O R I A C A L Z A D A , H O RA C I O S A LI N A S ,
H U G O L I M A B , I N E Z A N D V I N O O D H , JA C Q U E S B U R G A , J U LI O O S O R I O, K A R I N E M O N I É , L I Z C O LLI N S , P E D RO RU E D A , Q U E N T I N D E B R I E Y, R E B E C C A
D E N N E T T, S A R I TA JA C C A R D, S H A R I F H A M Z A , STA S KO M A R O V S K I , TA N I A F RA N C O K L E I N , T I G R E E S C O B A R , T I M WA LK E R , T O M C RA I G, WA R D I VA N
RA F I K , W I LL WAT E RW O RT H

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PIL AR L ASSARD
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Director Comercial Cuentas Clave — F R A N C I S C O V A R G A S
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Presidentes del Consejo — J A V I E R PA S C U A L D E L O L M O Y G I A M PA O L O G R A N D I
Chairman of the Board of Directors — J O N AT H A N N E W H O U S E

VOLUMEN 20 NO. 5 Y 6 VOGUE LATINOAMÉRICA (ISSN 2448-6353)


VOGUE ES UNA MARCA REGISTRADA DE ADVANCE MAGAZINE PUBLISHERS INC., QUE SE PUBLICA A TRAVÉS DE SU DIVISIÓN, THE CONDÉ NAST PUBLICATIONS INC. COPYRIGHT © 1999 DE THE CONDÉ NAST PUBLICATIONS INC. TODOS LOS
DERECHOS RESERVADOS. VOGUE LATINOAMÉRICA (ISSN 2448-6353) ES PUBLICADA MENSUALMENTE POR CONDÉ NAST AMERICAS, L.C., 800 SOUTH DOUGLAS ROAD, SUITE 835, CORAL GABLES, FLORIDA, 33134, BAJO LICENCIA DE THE CONDÉ NAST
PUBLICATIONS INC., 6300 WILSHIRE BOULEVARD, LOS ÁNGELES CA 90048. OFICINA PRINCIPAL: CONDÉ NAST BLDG., 4 TIMES SQUARE, NEW YORK, NY, 10036. PRESIDENTE & CEO, STEVEN T. FLORIO; TESORERO, DAVID B.CHEMIDLIN; VICEPRESIDENTE
SENIOR DE RECURSOS HUMANOS, JILL HENDERSON BRIGHT. OFICINA PRINCIPAL DE CONDÉ NAST AMERICAS, L.C., 800 SOUTH DOUGLAS ROAD, SUITE 835, CORAL GABLES, FLORIDA, 33134. PRESIDENTES, JAVIER PASCUAL DEL OLMO Y GIAMPAOLO
GRANDI; SUSCRIPCIONES EN EE.UU., US$18.00. POR UN AÑO, PAGOS POR ADELANTADO. PARA SUSCRIBIRSE LLAME AL 1-877-371-8077, O ESCRÍBANOS A CONDÉ NAST AMERICAS, L.C, P.O.BOX 37737 BOONE, IOWA 50037-0737. PARA CAMBIOS DE DIRECCIÓN SE
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06430 TEL. 51170100. VOGUE LATINOAMÉRICA (ISSN: 2448-6353) IS PUBLISHED MONTHLY, FOR US$ 30.00 PER YEAR. VOL.20 ISSUE 5 AND 6 BY CONDÉ NAST AMERICAS, L.C. PERIODICAL POSTAGE IS PAID AT MIAMI, FLORIDA 33152, USPS # 022-042, AND AT THE
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LATINOAMÉRICA; 14. ISSUE DATE FOR CIRCULATION DATA BELOW: DECEMBER 06; 15. EXTENT AND NATURE OF CIRCULATION: A. TOTAL NUMBER OF COPIES (NET PRESS RUN): AVERAGE N° COPIES EACH
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CARTA DE LA DIRECTORA

Una luz en el
Horizonte Ese anhelado
REENCUENTRO
con las situaciones,
los objetos y los
sentimientos más
simples, hoy es una
realidad. Ante un
panorama de CRISIS
mundial, las páginas
de esta edición ofrecen
un “viaje” con aquellos
que, desde la distancia,
nos brindan un respiro
de OPTIMISMO

Desde nuestro último cierre


editorial han pasado muchas
cosas. En la mayoría de los paí-
ses latinoamericanos, y ahora
en México, hemos pasado al
menos tres semanas en casa
bajo una estricta cuarentena.
Hemos visto al coronavirus
causar estragos en varios paí-
ses de Asia, Italia, España y
Estados Unidos. Siendo más
joven viví en Memphis, Ten-
nessee, y recuerdo escuchar las
sirenas de alarma por los tor-
nados. Durante el pasado mes
me ha parecido sentirlas cada
día. Elaborar este número de
la revista en tales condiciones no ha sido fácil. Además de trabajar de manera remota,
algo que nuestra compañía garantizó antes de mandarnos a casa, el mayor reto ha sido
sensibilizarnos con nuestros lectores y asegurar un contenido de calidad en un mundo
que se ha puesto de cabeza. Mientras las personas que conocemos están siendo afectadas
por el virus, ya sea porque han perdido a alguien cercano o porque se han enfermado,
¿cómo mostrarles imágenes hermosas? Tales imágenes parecerían la última de las priori-
dades. Sin embargo, tras lanzar la campaña #yomequedoencasa en las redes sociales, la
mayoría de nuestros seguidores comenzaron a pedir consejos sobre belleza, moda, cultu-
ra y arte, para disfrutarlos mientras dure el aislamiento.
Mayo, en muchos países de América Latina, es el mes para celebrar a nuestras madres y
TIM WALKER.

a quienes han desempeñado ese rol en nuestras vidas. Cuando empezamos a oír hablar del
virus, muchos le restaron importancia y creyeron que era algo que solo le daba a las personas
mayores. Aun así, quienes estaban muriendo en Italia eran las madres y los padres de alguien,

16
eran personas amadas por su familia. Por eso, rendi-
mos un tributo a esas mujeres, como lo son también
nuestras abuelitas, cuyo amor nos ha guiado y, aun-
que no estén físicamente, nos han dejado su herencia
para que la llevemos adelante.
Como editores, creemos que nada es mejor que
destacar la cultura, hablar de esas mujeres que
amamos, los sitios a los que llamamos hogar y
ciudades, como Buenos Aires, Argentina, donde
hicimos una maravillosa sesión de fotos. Hace
unos meses, el fotógrafo Tom Craig y la estilista
Leith Clark me propusieron fotografiar a una ar-
tista y modelo argentina, Sarita Jaccard, en su ciu-
dad natal. Es una historia que celebra el regreso
a casa y a la familia, algo que no es posible ahora,
pero que añoramos y nos reconforta. Muchos de
nosotros nos hemos alejado de la familia para ha-
cer nuestra vida en diferentes sitios, pero siempre
sentimos la alegría de regresar. Ese rencuentro de
Sarita con los suyos no ha podido encontrar mejor momento que este, para enviar des-
de nuestras páginas una luz de esperanza en tiempos de incertidumbre.
Justo ahora, algunos estamos en casa con nuestra familia y otros están en soledad. De
cualquier manera, nos conectamos gracias a los chats en
Zoom, Houseparty, FaceTime o WhatsApp, pero anhe-
lamos el abrazo. Soy una persona optimista y, más que
miedo, he sentido preocupación por quienes no pueden
permanecer en sus casas, por esos que están arriesgan-
do sus vidas –médicos, enfermeras, paramédicos, tra-
bajadores de supermercados, empleados de almacenes,
policías, bomberos y rescatistas–. Ellos son personas
altruistas que ponen el interés de los demás antes que el
suyo. Ellos también tienen familias y quisieran estar jun-
to a quienes aman. Al finalizar cada día hay algo que he
empezado a hacer con mis hijas a recomendación de un
amigo: dar gracias por tres cosas. Es algo que siempre
hice en silencio, pero al escucharlas en voz alta tienen
una perspectiva diferente. Algunos han vivido la pér-
dida de sus padres o una tragedia personal que nos ha
hecho valorar la vida de una manera diferente. Mientras
escribo esta carta, sé que doy gracias por mi familia, por
un empleo que me permite inspirar a otros o al menos
TANIA FRANCO KLEIN; D. R. (2).

mostrarles algo que no conocían; y doy gracias por el


optimismo que me permite saber que saldremos de esta
con más energía y así lograr mejores cosas.

17
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ESTILO VOGUE

COMPRAS, Amor de madre, 26


PERFIL, Trascender géneros, 36
ANNA PALMA.

ACCESORIOS, De sabia naturaleza, 42


JOYAS, Eclosión única, 48
19
EN VOGUE IR A

¡Dulce Hogar!
En medio de una crisis mundial,
reflexionamos sobre el privilegio –y la
responsabilidad– de quedarnos en CASA.
Te invitamos a viajar y redescubrir este
especial ESPACIO. Es momento de
abrazar el tiempo personal y en familia y
En sentido horario, mantenernos más unidos que nunca
desde la izda.: saco de
Maison Alma; mantel
tejido, de Mercedes
HORST P. HORST/Conde Nast para Getty Images.

Salazar; sandalias de Estando en el sillón de mi sala pienso que, a pesar de la difícil


Brunello Cucinelli.
Arriba: la diseñadora situación que vivimos, somos afortunados. Esta emergencia
Elsa Perett en Vogue, sanitaria, declarada en muchos países para el momento que
mes de abril de 1976.
escribo este texto, nos ha obligado a resguardarnos en casa,
sí, pero también a reconocer el privilegio que gozamos de
poder hacerlo. Sin embargo, es cierto que nuestra rutina
se ha visto completamente interferida y que buscamos la
manera de reinventar no solo nuestro tiempo en casa, sino con
nosotros mismos y con nuestras familias. Aprovechemos este
confinamiento para reflexionar, aprender y reconciliarnos. A
veces, dado nuestro trabajo o actividades diarias, dejamos de

20
En sentido horario: bra de Calvin Klein
Underwear; cojín estampado, de Etro;
tenis de Brunello Cucinelli.
Desde arriba: imagen
de Christy Turlington
en Vogue, 1990; juego
de Edie Parker; vestido
con detalles plisados,
de Gabriela Hearst.
Abajo, izquierda: plato
ornamental, de Tory
Burch; set de libros, de
Assouline.

En sentido horario: suéter


de Gucci; set de pijama en
satín con estampado, de
LoboRosa; libros de cocina,
de Phaidon; conjunto de
pijama, de Piu.

lado este tiempo tan valioso y todo lo que se puede hacer. Desde
leer aquellas novelas empolvadas hasta reacomodar nuestros
muebles y depurar nuestro armario. Los cambios siempre son
difíciles, pero traen cosas positivas. Enfrentamos una situación que
nos permite realizar aquella larga lista de tareas que siempre hemos
querido y por alguna u otra razón, no lo hemos hecho.
En efecto, estar un periodo muy prolongado en casa puede ser
ARTHUR ELGORT/Conde Nast para Getty Images.

difícil. Por ello, si tienes la posibilidad, desayuna o cena en el jardín


o en tu balcón –el aire fresco siempre cambia nuestra perspectiva–,
reúne las prendas o cosas que no ya ocupes y ponlas en una caja para
donarlas cuando se pueda salir. Si tienes hijos, organiza una house
party con ellos y sus amigos; si no tienes ofrécete para ayudarle a
alguna amiga o conocida y cuéntales un cuento. Procura también
una alimentación sana –estar en casa nos puede hacer comer de
más– pero sin excesos, recuerda que es momento de ser solidarios

·
con aquellos que no gozan del mismo privilegio. Esta temporada es
válido optar por prendas más ligeras y cómodas y explorar nuevos
pasatiempos como escribir, pintar e, incluso, bailar. A. M.

21
VOGUE VIEW

Más que los El personal médico escribe el capítulo más digno que se ha visto en
una de las etapas más dolorosas en la historia. Sus testimonios de-

APLAUSOS
vuelven la esperanza y hacen replantearnos a quienes dirigir nues-
tra admiración y ver como influencers reales. La Dra. María Rodrí-
guez, especialista en Medicina Interna y residente en Nefrología
en el Instituto Nacional de Ciencias Médicas y Nutrición Salvador
Zubirán, dice: “Tengo el privilegio de ver el esfuerzo que el Instituto
En primera línea para vencer la y su gente, hacen para dar la mejor atención a los pacientes, sin dejar
crisis, se alzan los trabajadores de proteger a quienes trabajamos ahí. En el hospital esto ha impli-
de la salud. Sus testimonios son cado grandes cambios, desde su funcionamiento hasta en el tipo
ESPERANZADORES y su de labores que como trabajadores, a todos niveles, normalmente
estatura merece que, además de realizamos, siempre con la mira en la atención de los pacientes”.
aplaudirles, al fin les pongamos Elena Xochitl Sayam es Licenciada en Ciencias de Enfermería
en su justo lugar al asumir especializada en Cuidados Intensivos, trabaja en Kaiser Permanen-
quiénes serán los verdaderos te en San Diego y es representante del Sindicato United Nurses
HÉROES de esta pandemia Associations of California/Union of Health Care Professionals
(UNAC/UHCP) en su departamento, además de ser profesora
en Grossmont Community College. “Aquí se siente la esperanza de
que juntos saldremos adelante. Me duele el alma cuando pienso en
las decisiones que los médicos y enfermeras de otros estados y paí-
ses tienen que tomar, cortos de personal y desprotegidos (...) Yo no
tengo miedo, sé que mi sindicato UNAC/UHCP está abogando
por nosotros y trabajando mano a mano con el hospital, ambos es-
tán haciendo todo lo posible por protegernos”, explica.
En España, el Dr. Mauricio Holden es adjunto de medicina de
urgencias y emergencias del hospital de Salt, Girona, y médico del
SEM. “Estoy agradecido de un sistema sanitario como el español,
con gobernantes que reconocen el problema y lo tratan de manejar.
El ambiente donde trabajo es de optimismo de que venceremos.
Aunque estamos agotados, vemos pacientes con síntomas muy le-
ves que pueden manejarse en casa, así como los que llegan graves
y pasan por lo peor y cómo poco a poco se recupera la mayoría, así

·
como los que perdieron la batalla”. Ese mismo optimismo se nos
contagia y para ellos reservamos muchos de los primeros abrazos
que daremos cuando finalmente amanezca. JOSÉ FORTEZA

Desde la izda.: Elena Xochitl Sayam, enfermera en el Kaiser Permanente en


San Diego y representante del sindicato UNAC/UHCP; Mauricio Holden,
doctor en el hospital Salt, Girona, y SEM; María Rodríguez, doctora en el
D. R.

Instituto Nacional de Ciencias Médicas y Nutrición Salvador Zubirán.

22
ESTILO VOGUE MOOD

Tiempo de
REFLEXIÓN
Comprometidos con una causa, las
NOVEDADES de esta temporada
llegan de la mano de diseñadores
dispuestos a ayudar a través de piezas
–y donaciones– con un mensaje de
UNIÓN para toda nuestra región

BELLEZA LATINA
Con una campaña que reúne a cinco mujeres colombianas, Onda de Mar
presenta su más reciente colección de bañadores –de infusión floral–
enfocada en la diversidad y el furor tropical que reina en Latinoamérica y
con un mensaje de inclusión y de empoderamiento para la mujer de hoy.
D. R.

Arriba: imagen de la nueva campaña Be Strong de Onda de Mar.

24
ALIADO
NATURAL
Realizada a partir de
telas recicladas de
colecciones anteriores
y en honor al Día de la
Tierra, la diseñadora
colombiana presenta la
mochila Laaput como
un fuerte mensaje
de la importancia
de la preservación
de nuestro planeta.
Derecha: mochila de
la nueva colección de
Silvia Tcherassi.

ALIMENTAR A OTROS
EN LA LUCHA CONTRA COVID-19, ESTA MARCA
DE SUÉTERES DONARÁ EL 25% DE TODAS SUS
VENTAS CON EL OBJETIVO DE PROPORCIONAR
UN TOTAL DE 100,000 COMIDAS DURANTE LA
CRISIS DE LA PANDEMIA. ARRIBA: SUÉTER NO.
13 EN CASHMERE, DE LA SEGUNDA EDICIÓN
DE LERET LERET.

UNIDOS
SIEMPRE
Con un diseño
inspirado en las
malas budistas y los
rosarios católicos, esta
marca colombiana de
accesorios presenta
{194}: una edición
especial de piezas –con
A TODO COLOR
LA SILUETA DEPORTIVA ESTRUCTURADA
más de 194 frijoles– Y SUS ELEMENTOS METÁLICOS
que nos recuerda la IRIDISCENTES SON ALGUNOS DE LOS
importancia de estar DETALLES DE ESTE CALZADO QUE TE
conectados entre HARÁN BRILLAR. ARRIBA: ZAPATILLAS
nosotros y con la tierra DEPORTIVAS CALI SPORT GLOW, DE PUMA.
misma. Derecha: collar
de semillas, de byXan.

DESCANSAR
EN PAZ
INSPIRADA EN LOS
VIAJES DEL LE TRAIN
BLEU EN LOS AÑOS
20, LA MARCA SUECA
LANZA SU COLECCIÓN
SUSTENTABLE DE
ESTA TEMPORADA
QUE INCLUYE TANTO
TRAJES DE NOCHE
COMO LIGEROS
VESTIDOS DE GASA.
DERECHA: IMAGEN DE
D.R. (3).

LA NUEVA CAMPAÑA
CONSCIOUS, DE H&M.
25
En mamá: top
y pantalón, de
Fendi; en hija:
conjunto, de
Max Mara; en
ambas: suéter de
Max Mara.

Munson; asistente de moda, Tabitha Sanchez; producción, Nick Blumenthal; modelo, Camila Costa/IMG; niña, Marina Costa; bebé, Rio Costa Ramstad.
En este reportaje: maquillaje, Ingeborg/Chanel Les Beiges; peinado, Brian Buenaventura; asistente de foto, Germano Assuncao; digitalización, Matt

Amor de Madre
Seleccionamos los obsequios y prendas más versátiles y ESPECIALES de la
temporada, para regalar a esa persona tan única con un espíritu tan particular
Fotógrafa ANNA PALMA Estilismo REBECCA DENNETT
ESTILO VOGUE COMPRAS

Arriba:
portavasos en
lino, de Los
Encajeros; abajo:
blusa a rayas, de
Longchamp.

¡JUEGO À LA CARTE! Abajo: bolso a rayas,


De inspiración parisina, los jeans son un clásico infalible de Loewe; abajo,
al mezclarlos con el look a rayas y los tonos carmín. izquierda: set de
Arriba: en mamá: conjunto de Tommy Hilfiger; en niña: dominó en cuero con
Arriba: pantalón nogal, de Pinetti.
top de Tommy Hilfiger; pantalón de H&M Kids; en
de mezclilla, ambas: zapatos de Sabah; en bebé: look de H&M Kids.
de Tommy
Jeans; abajo:
Vara pumps,
de Salvatore
Ferragamo.

27
ESTILO VOGUE COMPRAS

UNIÓN BOTÁNICA
De contextos más inspirados en la
naturaleza y el campo, nuestra selección
muestra una estética que va más allá de la
urbe y que conecta con su atmósfera. Abajo,
en mamá: conjunto de Brock Collection; en
hija: look estampado, de Carolina Herrera.

Izda.: plato de Tory


Burch; abajo: sandalia
de Johanna Ortiz.

Vestido de Agua by
Agua Bendita; abajo:
pendientes de Dolce
& Gabbana.

En sentido
horario desde
arriba: reloj
de Coach
1941; jarra en
forma de piña,
de Bordallo
Pinheiro;
anillo de
H. Stern.

28
Arriba: blazer
de Michael Kors;
abajo: pantalón a
cuadros, de Gucci.

LA NUEVA ESCUELA Abajo: bolso


Guirnalde, de
El tartán, caracterizado por su impronta Cartier; abajo, izda.:
tradicional, se convierte en la tendencia perfecta gafas con efecto
para madre e hija. Arriba, en mamá: look de degradado, de Fendi.
Marc Jacobs; en hija: abrigo, camisa, falda,
botas y sombrero, de Bonpoint; bolso de Gucci;
Arriba, ambas con gafas de Draper James.
izquierda:
reloj Cellini
con correa
de cuero,, de
Rolex; abajo:
set de cartas, de
Baccarat.

29
ESTILO VOGUE COMPRAS

Izquierda:
cojines
estampados de
Zara Home;
abajo: blusa de
cuello alto de
Anna Quan.

Abajo: falda con


estampado, de Diane
Von Furstenberg.

DULCE AUDACIA
Con devoción felina, y contrastando con tonos
vibrantes, nuestra selección para los perfiles más
atrevidos se llevan con carácter, color y fuerza en cada
rincón de la casa. Arriba, en mamá: vestido de Marine
Serre; en bebé: disfraz de Cookie Monster.

Arriba: libro Chic


Stays de Assouline;
abajo: tacones con
estampado, de
Bottega Veneta.

Bolso bicolor en
cuero, de Marella.

30
Izquierda:
Backgammon
de L’eclaireur;
derecha: sandalias
de St. Agni.

PRIMEROS PASOS
Reinventémonos (con comodidad) para estar
en el hogar. Abajo, en mamá: look de Michael
Kors Collection; bolso de Coach 1941; en
niña: traje de Maryam Nassir Zadeh; top de
Bonpoint; bolso de Kate Spade; ambas con
zapatos de Christian Louboutin.
Arriba: camisa
a cuadros, de
Max Mara;
abajo, izda.:
libro Roma,
de Assouline;
derecha: reloj
con correa
de cuero, de
Cartier.

Arriba: set de
tarjetas, de
River Song, en
Bloomingdale’s;
derecha: bolso de
Coach 1941.

31
ESTILO VOGUE CHECKLIST

Días para no
OLVIDAR
Para un padre, un abuelo, o incluso
un amigo, esta es la ocasión perfecta
para dibujar una sonrisa en su rostro y
recordar los buenos momentos vividos que
se CORONAN con el regalo ideal

5
3

1. Reloj Portugieser
4 Chronograph con
correa de cuero, de
IWC; 2. Fragancia
CH Men, de Carolina
Herrera; 3. Sneakers
en cuero, de Common
Projects; 4. Shorts
de H&M; 5. Suéter
con degradado, de
Ermenegildo Zegna.
Arriba: bodegón
con piezas de
Bloomingdale’s.
D.R.

32
6 10

11

6. Juego de cartas, de Purificación García; 7. Mochila con


detalles en cuero, de Hogan; 8. Raquetas Carre Taquin
Beach, de Hermès; 9. Libro The Periodic Table, de Primo
Levi; 10. Blazer de Dolce & Gabbana; 11. Set de viaje de
Marvis; derecha: bodegón con piezas de Bloomingdale’s.

6
D.R.

33
VOGUE VIEW

¡A VIVIR sin miedos!


En medio de una
crisis de salud que
jamás imaginamos y
su saldo desolador,
creadores de moda
latinoamericanos e
INMIGRANTES
en Estados Unidos
nos enseñan a todos
qué es la resiliencia

“Los hombres no existían, bastaba un traje para escapar de sí


mismo y hallar otra vida en los ojos de los demás”. En 1933, An-
dré Malraux escribió un libro que todos debíamos revisar: La
condición humana. Casi un siglo después, esa cita de una no- un canal de ayuda para los miembros de la plataforma”. Cierta-
vela monumental pudiera convertirse en el epitafio para una era mente la moda, como industria, está sufriendo y enfrentará una
que ya no existirá tras estos días de un claustro imponderable etapa difícil, pero sus protagonistas se adaptan y miran con op-
que está experimentando nuestra especie. Al final de todo esto, timismo. Para el dominicano Joel Reyes, “es momento en que la
lo que antes apreciamos terminará por no tentarnos tanto. Lo industria debe unirse y estar acorde con la emergencia mundial”.
que fue obvio será la nueva e inequívoca dimensión de la sorpre- Idolfredo Hernández y Juanfco Cabello, de IdolJose, han “ade-
sa… Y palabras del “chic semántico”, van a haber quedado de- cuado procesos como corte de patrones, confección y costura;
mostradas, al fin, por gente real. Un ejemplo son los diseñado- ahora realizan desde casa sus labores”. Ana Rafe, comparte que
res latinoamericanos que han vivido la crisis de salud del 2020, y “dividimos el trabajo para realizarlo desde el hogar”. Su colega,
quienes lo han hecho también desde su condición de inmigran- el argentino Benito Fernández, presentará su “colección Otoño-
tes en Estados Unidos. Ellos son la cara del término resiliencia. Invierno 2020 desde mi hogar en una versión #Smart”. Por su
Con empeño y músculo para resistir y reinventarse; desde un parte, el venezolano Carlos Sierra se ha “abocado a diseñar ta-
Mario Tama / Fotógrafo de plantilla para Getty Images.

Manhattan desolado que mira desde la ventana, Albania Rosa- pabocas, para fundaciones y personas con recursos limitados”.
rio, fundadora y CEO de Fashion Designers of Latin America, Cenia Paredes asume que “la solución es replantear la logística
comenta que “enfrentamos repercusiones tremendas, pero el de importación de manera más eficiente y el mercadeo a través
lamento no es una solución. Ya estamos definiendo una alterna- de las redes sociales”. El peruano Daniel Vercchelli ve a esta
tiva digital para mantener el interés de los consumidores y ser como una etapa “de meditar y planificar para ejecutar cuando
todo termine”. Como él, Margarita Cornejo, de El Salvador,
apuesta por “comenzar una nueva colección de bolsos y buscar
la inspiración de esta situación”. Desde la voz de la experiencia,
la prestigiosa Giannina Azar nos recuerda que “tenemos que ir
buscando formas de hacer llegar nuestro producto a nuestros
clientes haciendo colecciones más asequibles, ampliando nues-

34
Diseñadores, promotores, las manos que
cosen y quienes consumen la moda, somos
todos parte de una industria que se reinventa
para sobrevivir. Desde la dcha., en sentido
horario: Albania Rosario; Aydmara Cabrera;
Cenia Paredes; Margarita Cornejo. En
página opuesta: Las solitarias calles de la
ciudad de Los Ángeles el pasado mes.

CUANDO TODO
PASE HABREMOS
DESCUBIERTO QUE
PODEMOS HALLAR
EN NOSOTROS
LAS CAPACIDADES
QUE ANTES NO
CONOCÍAMOS, LE
DAREMOS VALOR A
LO MÁS AUTÉNTICO
Y REDIRIGIREMOS
LA INSPIRACIÓN
CREATIVA HACIA
SENDAS MÁS
ENRIQUECEDORAS,
RESPONSABLES Y
PERDURABLES...

aplausos, pero son el sostén de todos. Uniris Acosta-Guerra


vive en New Jersey. Ella es una de las petites mains que cosen,
confeccionan y corrigen. Uniris vive puntada a puntada y su ne-
gocio está cerrado, pero no se lamenta. “Hay que cuidar la salud
y hacer lo necesario en estos momentos. Tenemos que dar ayuda
y servicios a las empresas que lo soliciten, y a los más necesita-
dos. Aquí sigo, desde mi hogar, terminando encargos y lista”. Y
tras plataformas digitales para llegar a más gente. Todo esto sin lista a capear temporales en Houston también está Myrlín, hon-
perder nuestra esencia y nuestro sello. Es una experiencia muy dureña, indocumentada y madre soltera. “Siempre he cosido, mi
difícil, y tenemos que prepararnos para continuar llevando el abuela me enseñó. Aquí he hecho muchas cosas para mantener
arte de la moda con la alegría y esperanza a quienes gustan de a mi hija, desde limpieza hasta cuidar a personas ancianas. Aho-
ella. Aunque diferente, el mundo seguirá”. ra, junto con dos amigas de mi iglesia estamos haciendo tapabo-
Una consumidora de moda, la ballerina cubana Aydmara cas. Yo misma hice el patrón. Por una vez hago lo que me gusta”.
Cabrera, actual directora de la Princeton Ballet School con lo- Cada uno de estos testimonios ilustra el verdadero sentido de

·
caciones en Princeton, Cranbury y el New Brunswick Perfor- qué es la resiliencia: resistir, reinventarse, no usar trajes para esca-
ming Arts Center, sabe de qué va reinventarse. “Hemos adapta- par de nosotros y —citando no a Malraux, sino a Myrlín—, “an-
do los programas para que nuestros estudiantes tengan acceso a dar sin miedo a no tener permiso para vivir”. JOSÉ FORTEZA
las clases desde sus casas... Es un gran momento para recuperar
Cortesía de FDLA; D. R.

tradiciones como tomar el desayuno juntos en familia, adaptar


la casa para convertirlas en un escenario y bailar para nuestros
abuelos, padres, hermanos... Al final, la danza nos fortalece, nos
une y nos hace decididos y valientes”.
Y para el final dejamos a quienes no ponen rostro ni reciben

35
ESTILO VOGUE PERFIL

Trascender
GÉNEROS En conversación con Ingo Wilts, director jefe de
marca y CREATIVO en la firma Hugo Boss, nos
comparte los detalles de inspiración, concepto y
alcance de su Primavera-Verano 2020 y mucho más
D. R. (2).

de lo que está moviendo a esa casa en la actualidad


36
En sentido horario, desde
la izquierda: modelos
posando en el backstage
del desfile en conjuntos
bicolores de cortes
sartoriales; Ingo Wilts,
director creativo detrás
de la firma; conjunto
monocromático de la
colección Primavera-
Verano 2020 presentada
en Milán, de Hugo Boss.

La Primavera-Verano de Hugo Boss llega con “un punto


de vista trasatlántico para revelar las muchas facetas de la
mujer Boss”, dice Ingo Wilts, director jefe de marca y crea-
tivo de la compañía, “todo eso combinado con una manera
personal y única, que identifica a nuestra marca. Redefi-
nimos la sofisticación, reflejando una nueva actitud en el
vestir cuando comienza una nueva década”.
En la actualidad, la moda se plantea una visión fluida
en cuanto a género, cuando se habla de atuendos corpo-
rativos, algo en el ADN de la marca. “La inspiración me
llegó en una caminata una mañana por Hudson Yards. El
sol estaba saliendo y los colores, en especial los azules, se
reflejaban en todos los edificios. La ciudad es entonces la
que inspira”, dice el creativo, agregando que “ya no hay una
separación estricta entre masculinidad y feminidad. Perso-
nalmente, como diseñador, avizoro vestir a las mujeres en looks prendas femeninas al mismo estatus”. Este capítulo de cómo
más masculinos”. En términos generales, “la individualidad y cuidar el planeta en que vivimos se ha hecho más evidente que
el estilo personal es el centro de la colección Primavera-Verano nunca cuando hacemos esta entrevista; tiempo en el que una
2020, de ahí su nombre: BOSS Individuals”, dice Wilts. Con esa pandemia nos ha hecho cuestionarnos muchas cosas en nuestro
visión, hay chamarras cortas que se combinan con pantalones estilo de vida. “Siento que esta crisis va a ponerlo todo de cabeza
oversized, faldas amplias o maxi vestidos en seda. Además, “nos y desde ya nos ha hecho percatarnos de que hemos vivido en una
enfocamos en el cuero, el trabajo de parches, laminado y cortes burbuja y cuan frágil es todo. En la industria de la moda, creo
con láser, para crear prendas ligeras”. que la digitalización se va a desarrollar vertiginosamente. Tam-
En cuanto a la sostenibilidad “centramos nuestro compromi- bién nos acercaremos más a los amigos y la familia, y valorare-

·
so de tener una aproximación más sostenible a la moda, enfo- mos mucho más el tiempo de calidad que pasemos con ellos. En
D. R. (3).

cándonos en la sastrería Premium. Con la experiencia exitosa este momento, estamos experimentando un reposo consciente
de BOSS Menswear Traceable Wool, estamos integrando las en nuestras vidas profesionales y sociales”. J. F.

37
ESTILO VOGUE PERFILES

LAURA APARICIO
Nacida en Bogotá y con una carrera que se ha
desarrollado en Milán, desde su marca homónima
creada en 2016, une sofisticación italiana y pasión
latina. Arriba: la diseñadora colombiana Laura
Aparicio; izda.: imagen de su última colección.

Ellas nos VISTEN


Desde la versatilidad y
el pragmatismo, a la más
profunda visión de la
moda como arte, estas
diseñadoras demuestran
la RIQUEZA creativa y la
diversidad conceptual de
la moda latinoamericana
actual. Son nombres y
marcas que debemos LORENA SARAVIA
CONOCER, abrazar ¡y Desde 2010, cuando lanzó su marca, Lorena
llevar a nuestro armario! Saravia se ha posicionado como una de las
diseñadoras mexicanas más reconocidas por
el alto estándar de su propuesta. A la izda.:
la diseñadora mexicana Lorena Saravia;
arriba: look de su más reciente colección.
D.R. (4).

38
MARGO BARIDON
Desde Uruguay, Margo Baridon propone con su
marca una moda sustentable y contemporánea,
sin dejar de lado la calidad y el alto diseño.
Arriba: imágenes de la última colección de Margo
Baridon; derecha: la diseñadora uruguaya.

TERESA VALENCIA
Con dos décadas de presencia constante en el
panorama de la moda ecuatoriana, Teresa
Valencia es el nombre que identifica una
estética práctica de chic femenino, para la
mujer empoderada y trabajadora que busca
llevar versatilidad a su armario. Arriba:
la diseñadora ecuatoriana, Teresa Valencia;
dcha.: imagen de su más reciente colección.
D.R. (5).

39
ESTILO VOGUE PERFILES

JULIA Y RENATA
Las hermanas Julia y Renata Franco han hecho de
sus nombres una firma mexicana de vanguardia,
que se destaca por una estética conceptual y
minimalista convertida en sello de elegancia.
Izquierda: imagen de la última colección de Julia y
Renata; abajo: las diseñadoras mexicanas.

GUSTAVO GARCÍA-VILLA y RICARDO RAMOS, ambos para Julia y Renata; D.R. (3).

CONTRÓ
Las notas clásicas del business attire y el
dominio de la sastrería aplicado a la ropa
femenina conforman el ADN de esta marca,
creada hace dos décadas por diseñadora la
mexicana Alicia Rascon Contró. Arriba:
la diseñadora mexicana Alicia Rascón;
izda.: imágenes de su última propuesta.

40
MOZH MOZH
La riqueza artesanal y textil del
milenario Perú, unida a la innovación
con base en las técnicas tradicionales
generan extraordinarias piezas en
algodón Pima o alpaca, con la firma de
Mozhdeh Matin. Arriba izda.: retrato de
la diseñadora peruana; derecha: imágenes
de su colección más reciente.

SOPHIA LERNER
Reinventar siluetas, el poder de las texturas y sus
propuestas conceptuales hacen de Lerner una de
las creadoras más interesantes de la actualidad.
Arriba dcha.: la diseñadora oriunda de Perú;
D.R (6).

izda.: imágenes de su propuesta más reciente.

41
ESTILO VOGUE ACCESORIOS

Izda.: modelos posando


en el backstage de
Fendi luciendo bolsos
tejidos; arriba: bolso
con asa, de Altuzarra.

Normalmente, soy de las personas


que piensan meticulosamente sobre
el siguiente bolso en el que voy a in-
vertir. Entre los aspectos que evalúo,
están la temporalidad del modelo, la
funcionalidad (no mini-bags si eres
un citadino con una agenda versátil)
y el material con el que son elabora-
dos, preferiblemente de cuero. Sin
embargo, en tiempos de cambio y
con un repunte en la excelencia de
las técnicas artesanales, se han pues-

DE SABIA to en mi mira los bolsos elaborados en fibras naturales, siendo los


hechos en rafia o palma –como conocemos en México a ese mate-

Naturaleza
rial– los que más me han flechado. Durables, con allure tropical
y ecológicos, tres cualidades que difícilmente le hacen eclipsarse
frente a otras categorías de bolsos, estos se han vuelto el punto
focal de atención en las pasarelas Primavera-Verano 2020.
Sin duda, uno de los aciertos con los que destacaron en esta
El valor de lo artesanal y la nobleza de las temporada es la edición de modelos icónicos interpretados en
FIBRAS naturales se entrelazan para crear el milenario material, una mancuerna que difícilmente pasa
los bolsos obsesión de la temporada. Es así desapercibida para los coleccionistas. Ahí estaban el Peekaboo
como íconos y nuevas propuestas se rinden de Fendi construido en el tradicional entrelazado que forman
ante el tejido en rafia en una comunión de los hilos de rafia, sugiriendo que el noble material es digno de
D. R.

sofisticación y desenfado PRIMAVERAL materializar a esta leyenda de los accesorios de una forma fres-

42
ca e igual de elegante que sus predecesores hechos en cuero Arriba, desde la izda.:
pasarela de Miu Miu;
y pieles exóticas. Así como los clásicos se perfilaron en esta detalles de la colección
apuesta, también hay espacio para las nuevas propuestas, las de Dolce & Gabbana;
bolso tejido de Loewe;
cuales ofrecen ese giro de contemporaneidad con detalles más abajo, desde la izda.:
audaces. Por ejemplo, Loewe lanza una nueva silueta con el bolso de Givenchy;
bolso de Ermanno
Ballon Bag, ofreciendo indudablemente la opción en rafia Scervino; bolso de
combinada con cuero, un guiño que comparte la diseñadora Isabel Marant.
francesa Isabel Marant. Por su parte, el dúo italiano Dolce &
Gabbana retoma la esencia del Miss Sicily con un modelo es-
tructurado ultra femenino, de asas cortas y perfecto para esas
jornadas bajo el sol y el veraneo más romántico.
Los más puristas, como Joseph Altuzarra y Ermanno Scervi-
no, se decantaron por recrear el típico tote bag sumando detalles
como los despuntes que dan un aire de movimiento y exotismo
(perfecto para llevar a la playa y elevar cualquier look) o asas con
herrajes en cuero para llevar a otro nivel de diseño este pródigo

·
material, que se perfila para dar vida a no solo grandes accesorios,
sino también, a una nueva forma de entender la artesanía y lo na-
tural como una excelente (y sabia) forma de inversión. E. T. M.
JASON LLOYD-EVANS para GoRunway.com (3).

43
ESTILO VOGUE ACCESORIOS

PASO Seguro
Dentro de los CAPRICHOSOS
regresos en la moda, nada se agradece
más que aquellos que apuntan a la
comodidad sin sacrificar estilo. Aquí el
último: ZAPATOS planos y de tacón
mini, una apuesta sin contendiente alguno
y aprobada por generaciones pasadas que
entienden el valor de lo ETERNO

BOBBY DOHERTY; estilismo: Claudia Beran.

Desde arriba: con


estampado de leopardo,
de Jimmy Choo; zapato
bicolor, de Un Otze; zapato
en denim, de Salvatore
Ferragamo; zapato Gigi con
estampado de serpiente, de
AEYDE.

44
1.

2.
CHRISTIAN VIERIG (5) y CLAUDIO LAVENIA, ambos para Getty Images.

3.

1. Zapato de Jimmy Choo; 2. Zapato con animal print, de Christian


Louboutin; 3. Zapato de The Row; arriba, desde la izda.: Giovanna
Battaglia luciendo un conjunto sartorial con saco y falda a cuadros
y zapatos con toque femenino; Julie Pelipas en conjunto bicolor con
accesorios juego; Celine Aagaard en look clásico en tonos neutro.
PARA TODOTERRENO
Para muchas es la reivindicación de la comodidad hecha lujo.
Para nosotras, un clásico que se impone como el calzado
de la primavera sin rivales. Adiós a las tacones infinitos y
plataformas de vértigo, porque los zapatos planos y de tacón
XS complementan a la perfección la máxima de la temporada:
“abraza la comodidad en todos los sentidos”. En tiempos de
cambios, recibamos estos revivals de complementos que 4.

·
nuestras abuelitas atesoran en sus armarios como la mejor
lección de estilo, un consejo sabio que jamás olvidarán.

5.

6.

4. Zapato con lazo en tono pastel, de Salvatore Ferragamo; 5. Zapato de


Brock Collection; 6. Zapato de Malone Souliers. Desde la extrema izda.:
Yoyo Cao en conjunto energy; Elizabeth von der Goltz en look bicolor;
Lauren Santo Domingo luciendo gabardina clásica y zapatos de charol.

45
ESTILO VOGUE ACCESORIOS

La actriz Christina
Ricci, imagen de
una icónica firma de
ZAPATOS francesa
conocida por su
significante hebilla
plateada, le cuenta a
Vogue acerca de su
pasión por la moda, la
amistad con Gherardo
Felloni (el director
creativo detrás de la
marca), su adicción a
las redes sociales y su
ETERNO apego a
la época del grunge
¡ABRACADABRA!
Siendo puntual, llega para nuestra entrevista matinal en el Ho- el mismo, en un teatro italiano, algunos espectadores ven un es-
tel Bristol de París, con la cara lavada, jeans, camisa de color ne- pectáculo de magia dirigido por Ricci, quien se enamora por el
gro y tenis. Como único accesorio, una botella de Coca-Cola ya par de escarpins Belle Vivier de Dianna. Por supuesto, al final
abierta en sus manos. Con una sonrisa abierta y de palabra fácil, Christina termina tratando de robarlos en medio de una serie de
la impresión es que Christina Ricci vino a encontrarse con una magia, aumentando su rica colección de zapatillas... “Conocí a
antigua amiga de su infancia. “Todavía estoy con los horarios Gherardo hace un año durante un shooting con Vivier. Nos agre-
confusos, ya que he viajado mucho por trabajo en las últimas gamos en Instagram y nos convertimos pen pals. A partir de ahí,
semanas y ni siquiera me he acostumbrado en qué ciudad estoy una hermosa amistad se formó y finalmente él me invitó a asistir a
aún”, bromea ella, quien vino a París para la nueva presentación la campaña Otoño-Invierno”, revela. “La mejor manera de trabajar
de Roger Vivier, de la cual es el rostro de la campaña. es la siguiente: divertirse, y Gherardo está lleno de humor. De he-
Apasionada por la marca y amiga personal del director creativo, cho, la moda es un medio que me encanta estar. En la moda están
Gherardo Felloni, Christina protagonizó el video Abracashoes las mejores personas para trabajar. Es mucho más personal que el
D. R.

para la campaña de la marca francesa, junto a Dianna Agron. En cine, y es muy fácil de hacer contactos naturalmente”, cuenta.

46
Especialmente con la popularidad de las redes sociales: Chris-
tina es adicta a ellas, y le encanta hablar con creadores y personas
interesantes en Instagram. “Pero soy pésima haciendo contactos
en la vida real ... Soy muy antisocial y prefiero establecerlos de
manera virtual. Es como si estuviese en una fiesta, pero en mis
términos, horarios y condiciones. ¡Es mucho mejor!”, afirma.
A pesar de amar las zapatillas de la nueva colección de Roger
Vivier “Me gustan los plateados con esas hermosas hebillas, botas
cowboy y las rosas con lazos”, la actriz no es una gran consumidora.
“¡Creo que quien vivió la adolescencia en la era del grunge nunca
estará de moda en la vida! Me visto todo el tiempo en negro y de

·
jeans”, confiesa. “Además, mi relación con los tacones cambió des-
pués de la llegada de mi hijo” (Casper, de 5 años, como fruto de su
relación con James Heerdegen), finaliza. CIBELE MACIET

Roger Vivier presenta


Abracashoes, una nueva
película que destaca
uno de los estilos más
emblemáticos de la maison
y que es protagonizada por
las actrices de Hollywood
Christina Ricci y Dianna
D. R. (2).

Agron; derecha: la actriz


Christina Ricci llegando a
la presentación en París.

47
ESTILO VOGUE JOYAS

Eclosión ÚNICA
El color púrpura se alza en conjunto
con el verde y el blanco para enfatizar
la FUERZA de un significado que ha
marcado la historia de la humanidad y
del cual se ha envuelto la MUJER para
teñir su libertad y su autonomía
Fotografía PEDRO RUEDA
Realización ISABEL AVILA

Asistente de fotografía: Luz María Almazo.

En sentido horario desde


arriba: pendientes con
diamantes, de Messika;
brazalete en oro con
piedras multicolores y
diamantes, de Bulgari;
anillos en oro rosa con
amatista y topacio,
ambos de Pomellato.

48
ENTRE TONOS LILAS se
cubren las piezas que denotan
el significado adjudicado por las
sufragistas que evocan a la esencia
real de cada luchadora. Entre
amatistas, diamantes y zafiros, es
la energía y el impulso de cada
mujer la que se inspira en la crea-
ción de estas piezas que buscan
reafirmar la intrínseca libertad y
delicadeza que caracteriza a cada
una de ellas y que se encuentra en
cada elemento de las mismas.

Izda.: en sentido
horario desde arriba:
collar de Bulgari; anillo
de Chopard; anillo de
Pomellato; de arriba
hacia abajo: pendientes
con diamantes y
amatistas, de Chopard;
prendedor con
amatistas, de Luz
Camino; pendientes
con marquesa y
corindones, de Bea
Bongiasca; pendientes
con diamantes, pirita
y rubelitas de Cartier;
anillo en oro blanco
con zafiro y diamantes,
de Tiffany & Co.;
brazalete en oro con
amatista y diamantes,
de Casa Castro.
Asistente de fotografía: Luz María Almazo.

49
ESTILO VOGUE RELOJES

Fórmula
ICÓNICA
Existen piezas que
UNEN como
ninguna el lujo de
su diseño con otro
aún mayor: controlar
el tiempo desde la
opulencia del oro y el
NÁCAR, el acento
de los diamantes y la
sorpresa que puede
depararte el próximo
minuto de tu VIDA
Fotografía
PEDRO RUEDA
Realización
ISABEL AVILA

Asistente de fotografía: Luz María Almazo.

De arriba hacia abajo:


reloj Serpenti Seduttori,
en oro rosa con
diamantes de Bulgari;
reloj Luminor Due 38
MM, de Panerai.

50
EL CAUTIVANTE MUNDO DE
LA MODA EN PRIMERA FILA

DESCARGA TU EJEMPLAR DE
CADA MES O SUSCRÍBETE
ESTILO VOGUE RELOJES

MINUTOS
de LUJO
Los lanzamientos de relojes femeninos
de las casas icónicas son un muestrario
del más exquisito diseño, unido a la
conveniencia de las complicaciones más
efectivas y PRÁCTICAS para una mujer
empoderada, madre dedicada y que
triunfa en cada empeño de su vida

SERPENTEANTE
UN ÍCONO QUE IDENTIFICA
EL SABER HACER DE UNA
MARCA LEGENDARIA VUELVE
COMO UN MANIFIESTO DE
PERFECCIÓN EN DISEÑO Y
TECNOLOGÍA, ACENTÚA EL
ATRACTIVO Y LA FEMINIDAD
DE UNA MUJER EMPODERADA.
DCHA.: SERPENTI SEDUTTORI
TOURBILLON, EL MÁS RECIENTE
LANZAMIENTO DE BULGARI,
TIENE EL RECORD MUNDIAL EN
EL TOURBILLON MÁS PEQUEÑO
EN UN RELOJ FEMENINO.

NATURALEZA PRECISA
La colección Montblanc 1858 es un guiño vintage a los
relojes deportivos desde la óptica de la reconexión con la
naturaleza y siguiendo la tradición de marca. Los rasgos de
diseño miran a los cronógrafos militares de las décadas de
1920 y 1930, y extienden sus referentes de inspiración al color
azul, los imponentes glaciares y las cumbres nevadas. Izda.:
Montblanc 1858 Split Second Chronograph Limited Edition.
D. R. (3).

52
ETERNOS
La creatividad en función
de la más exquisita
elegancia femenina es lo
que identifica a las joyas
Maillon de Cartier, una
colección memorable
en la que se destaca un
brazalete con el que la casa
descentra la secuencia de
los eslabones rectangulares
alineados en diagonal. La
esfera hexagonal completa
la perspectiva de un efecto
visual espectacular y de
exquisita belleza.

COUTURE
CADA VEZ QUE
SOÑAMOS CON LA
PERFECTA FUSIÓN
ENTRE ALTA RELOJERÍA
Y ALTA COSTURA,
SIN SABERLO,
VATICINÁBAMOS
LA LLEGADA DE LA
Izda.: reloj COLECCIÓN ÉGÉRIE
Maillon en oro; DE VACHERON
arriba: reloj CONSTANTIN. ESTAS
Maillon edición JOYAS TRAZAN LA
limitada con 580 LÍNEA DEL TIEMPO
diamantes, ambos CON SU FASE LUNAR
de Cartier. EN DIAMANTES Y UN
EFECTO PLISADO EN
SU ESFERA. PROEZA
TECNOLÓGICA Y
ARTE EN UNA MISMA
PROPUESTA ES LO QUE
RESUME ESTE IDEAL
DE PERFECCIÓN.
¡A JUGAR!
La firma Chopard le dio
un nuevo sentido a la
opulencia en el sport-chic
con los diamantes móviles,
que giraban entre dos
cristales de zafiro. Ahora,
con las nuevas piezas de
Happy Sport Joaillerie,
la prestigiosa casa de
alta relojería logra una
nueva proeza al realzar el
brillo de esos diamantes
exponiéndolos aún más a
la luz, gracias a un engaste
con garras más ligero. Las
piezas llegan en versiones
en oro rosa y blanco. Arriba: ilustración del
proceso de creación; más
Dcha.: reloj Happy arriba: Égérie fase lunar
Sport Joaillerie en con pavé de diamantes,
oro rosa con pavé de de Vacheron Constantin.
D. R. (5).

diamantes y correa de
cuero, de Chopard.

53
ESTILO VOGUE RELOJES

Fábrica del
TIEMPO
Michel Navas, relojero y
cofundador de la Fabrique Du
Temps, le cuenta en exclusiva
a Vogue acerca de su historia,
su fascinación y pasión por
los relojes y cómo incorpora las
técnicas tradicionales de la alta
RELOJERÍA en sus creaciones
para la casa Louis Vuitton

Llegué a Gstaad alrededor del mediodía, justo cuando el sol


estaba reflejándose en las montañas de nieve del hermoso pueblo
suizo. Nos hospedaron en el hotel Alpina Gstaad, un hotel spa
en medio de las montañas que contaba con tres restaurantes
de alta cocina y balcones con vista a los Alpes berneses. Nos
recibieron con una deliciosa degustación de platillos típicos de
la región como el raclette y el fondue. Al finalizar el almuerzo,
nos dirigimos a un pasillo subterráneo dentro del hotel que
atravesaba una caverna de piedra caliza, para de ahí subir al
último piso, donde Louis Vuitton convirtió la suite en un espacio
lujoso con los últimos diseños de su alta relojería.
El cuarto se dividía por las diferentes colecciones, donde
podías ver a los relojeros ensamblar pieza por pieza y pintar
cuidadosamente los relojes (un trabajo que usualmente lleva
uno o dos meses de elaboración). Michel Navas, relojero y
INGENIO EXACTO
Arriba: reloj Tambour cofundador de La Fabrique Du Temps, me recibió en otro
Spin Time Air cuarto para contarme sobre su gran historia como relojero
Aventurine, de
Louis Vuitton Haute y su trabajo para Louis Vuitton. Navas, junto a Enrico
Horlogerie; dcha.: Barbasin, fundaron La Fabrique Du Temps, un taller de alta
Michel Navas; arriba,
D.R. (3).

derecha: pieza de la relojería especializado en la conceptualización y fabricación


nueva colección. de movimientos de la más alta calidad, como el tourbillon y el

54
PASO A PASO
Izda.: imagen de cómo
se ensambla cada
pieza; dcha.: Tambour
Moon Chronograph,
de Louis Vuitton
Haute Horlogerie;
herramientas especiales.

Minute Repeater (mecanismo que ofrece la información horaria


mediante dos timbres y dos martillos que combinan notas graves
y agudas). En el 2011, Louis Vuitton decidió adquirir Fabrique
Du Temps y juntos han innovado y asombrado con sus nuevas
creaciones cada año. Aquí un fragmento de nuestra plática.
¿Cuándo comenzaste a trabajar con relojes? Le tengo
mucho respeto a la alta relojería, tuve la suerte de comenzar
a trabajar con relojes desde los diez años, aprendiendo de
mi padre y mi hermano. Después de graduarme de l’école
d’horlogerie en Besançon, trabajé para grandes firmas en
Suiza. En una de ellas, ensamblé el primer reloj tourbillon de
pulsera en el mundo, en el año 1986.
¿Cuál fue el primer reloj que desarrollaste para Louis
Vuitton? En el 2007, desarrollamos el mecanismo patentado
Spin Time, un modelo juguetón que ofrece una forma
completamente nueva y lúdica de leer la hora utilizando doce
cubos giratorios. Cada 60 minutos, dos de los cubos realizaban
un cuarto de vuelta para mostrar la hora correspondiente. Este
movimiento único de cuerda automática ha evolucionado este
año, dando paso al calibre LV88, los cubos que muestran el
tiempo parecen flotar en el aire.
¿Cómo incorporas las técnicas tradicionales de la
relojería a los modelos de Louis Vuitton? Técnicamente
es el mismo espíritu, pero trabajamos con diseñadores que
aportan un toque contemporáneo y moderno. Mi trabajo es muy
técnico y matemático, me gustan los relojes muy complicados,
sin embargo, también me encantan los relojes simples con
complicaciones novedosas y originales. Eso es difícil de lograr.
¿Qué es lo más emocionante para ti del mundo de la
alta relojería? Louis Vuitton nos da mucha libertad para ser
creativos. Me gusta estar atento a lo que los clientes desean,

·
lo que les falta y lo que puedo hacer por ellos. Tenemos que
D.R. (4).

ser originales y crear piezas únicas, pero siempre con el mismo


respeto y amor por la alta relojería. VALENTINA COLLADO

55
TODOS HABLAN
DE MODA...
PERO NADIE LO
HACE COMO

¡SÍGUENOS!
Solomon R. Guggenheim Museum, New York. Photo: David M. Heald © The Solomon R. Guggenheim Foundation, New York.

ARTE, Paseo virtual, 70


LIBROS, Lo que leemos, 62
PERFIL, Infinita transformación, 58

57
AGENDA VOGUE
AGENDA VOGUE PERFIL

INFINITA
Transformación
Debajo de una antigua
cúpula en la ciudad
de Buenos Aires,
Alejandra Giraud,
mejor conocida
como Mono, se
dedica a resignificar
OBJETOS de forma
infinita con su ingenio
emocional, para hacer
de su firma homónima
una auténtica
PROPUESTA que
late, respira y enamora

MONO GIRAUD; D. R. (1).

58
Mono es artista, diseñadora, madre y una eterna apasionada por
los procesos creativos. Su camino comenzó con una década de
desarrollo en el universo textil, trabajando para importantes em-
presas argentinas de moda hasta que, en 2009, decidió explorar
un rubro vecino. Así nace Costado, su primera marca de mobi-
liario con una fuerte impronta industrial y fascinantes dimensio-
nes agigantadas que, hace dos años, iluminó su armoniosa pa-
leta de neutros y suavizó sus gestos para devenir Mono Giraud.
El lujo de la simpleza, formas orgánicas que remiten a una
esencia femenina y un estilo tan impactante como atemporal
caracterizan este emprendimiento excepcional. Son exclusivos
objetos de diseño los que ofrece: mesas en madera orgánica, ca-
nastos rústicos, velas con aroma a cera, kimonos de lino, sillones
a medida, delantales de pintor y un sinfín de alternativas inusua-
les para colgar de las paredes. Sin embargo, es mucho más que
eso lo que brinda Mono Giraud: su Instagram es una fuente de
inspiración cotidiana y su amplio local en Palermo invita a vivir
una cálida experiencia de disfrute. “Recibo a mis clientes descal-
za, como en casa. Los invito a recorrer, a tomar una taza de café
e incluso a veces pueden presenciar las producciones fotográfi-
cas que realizo en la tienda.”

Arriba: la artista posando sobre uno de sus diseños en madera,


vestida con rústicos tejidos que la caracterizan; más arriba y en
página opuesta: las fascinantes composiciones de la argentina.

59
Arriba y en página opuesta: creaciones e impactantes fotografias de Mono Giraud; abajo:
Alejandra con su hija mayor, con quien comparte la profunda pasión por el diseño industrial.

emocional. El arte es mi manera de comunicar: es mi sonrisa,


mis lágrimas y mis sentimientos.”
Además de creadora, Alejandra es madre hace veintiocho
años, de dos mujeres. Las tres comparten la silueta de una igua-
na tatuada detrás de la oreja como símbolo de unión, sabiduría
y buena suerte. “Ser madre es una experiencia de aprendizaje
interesantísima. El trabajo de parto es lo más emotivo que le
puede pasar a una mujer”, declara conmovida.
Darle un nuevo significado a objetos existentes es el punto Detrás de majestuosa simpleza se esconde una sofisticada
de partida de la creativa, quien recorre las fábricas con las que mente creativa. Mono Giraud encuentra la belleza en cosas que

·
trabaja para transformar lo que encuentre, como puede ser un otros pasan por alto. Su don de infinita transformación es su
simple retazo de seda, en una pieza de arte. Luego replantea verdadero arte y aquello que la convierte en uno de los más des-
sus diseños una vez más para fotografiarlos: convierte cestos tacados talentos del Cono Sur. CAMILA GALFIONE
en sombreros, platos de ratán en amplias faldas o lienzos cru-
dos en extensos vestidos. “Me interesa la parte humana y sen-
sible de mis creaciones. Que tengan alma, que estén vivas, que
respiren. Una mesa hermosa no es nada sin personas que la
rodeen. Un vestido no significa nada sin que alguien lo viva. El
ser humano es la energía que le da intención a las cosas”, expre-
sa la artista que juega y se deja sorprender con cada elemento
que llega a sus manos. “Disfruto de trabajar con materiales en
su estado natural y respetarlos manipulándolos con las fábri-
cas o artesanos locales que mejor los conozcan.”
MONO GIRAUD; D. R. (1).

En su atelier es donde se gestan sus grandes ideas. Es un


espacio protagonizado por curvas justo debajo del domo de
una añosa fachada construida en 1920, con un balcón que per-
mite disfrutar de una sublime vista a la ciudad de Buenos Ai-
res. Allí Mono sueña, crea y, en su tiempo libre, pinta y dibuja
abstractos con expresión. “Mi torre es un espacio sumamente

60
AGENDA VOGUE PERFIL
MONO GIRAUD.

61
AGENDA VOGUE LIBROS

2 3

1. DIARIOS DE BICICLETA, David Byrne


Recomendado por Bárbara Terán, subdirectora.

Cortesía Sexto Piso; cortesía Esencia; cortesía Faber; cortesía Picador; cortesía HarperCollins Publishers.
El autor del libro te lleva a hacer varios recorridos en bicicleta
con él en distintas ciudades del mundo, compartiendo así sus
reflexiones sobre música, arquitectura, arte, viajes y la filosofía
de vida que significa viajar hoy en bicicleta.
2. QUINTA AVENIDA, Candace Bushnell
Recomendado por Enrique Torres Meixueiro, jefe redactor.
1 La idea de conocer las historias de los vecinos que albergan el
edificio que habitas, no puede ser más seductora en estos días.

Lo que
La escritora de Sex and The City hace uso de su genialidad con
esta historia que revela los secretos de los peculiares inquilinos
de un exclusivo inmueble sobre la Quinta Avenida.
3. NORMAL PEOPLE, Sally Rooney

LEEMOS
Recomendado por Atenea Morales, coordinadora editorial.
La narrativa de Sally Rooney es fresca y divertida, y el tema
central es más cercano a todos nosotros de lo que pensamos. El
amor y la amistad entre los protagonistas se disfruta a lo largo de
El equipo de VOGUE México y todo el libro. Su éxito ha sido tanto que Hulu estrenará la serie.
4. LARGO PÉTALO DE MAR, Isabel Allende
Latinoamérica comparte los libros que Recomendado por Karla Martinez de Salas, directora.
leen estando en sus CASAS... Historias El libro empieza durante la Guerra Civil en España, narrando
que nos hacen soñar, nos inspiran y nos lo que vivieron en esa situación y poniendo las cosas en pers-
ayudan a seguir adelante en estos días pectiva. Isabel Allende tiene una forma de escribir en la que, a

7 8
62
Cortesía Plaza & Janes Editores; cortesía Debolsillo (2); cortesía Alfaguara; cortesía Periférica & Errata naturae; cortesía Seix Barral.

4 5 6

pesar de tocar temas fuertes, siempre hay una idea de soñar y Roxane Gay nos da una mirada a la intimidad de su vida, en la
no perder la esperanza. Algo que es vital hoy en día. que retrata sus luchas, sus inseguridades y sus logros, demos-
5. LA VEJEZ, Simone de Beauvoir trando que los reconocimientos que más importan son lo que
Recomendado por Isabel Ávila, coordinadora de moda. se ganan con el trabajo más arduo.
Me encanta este libro porque es un reflejo del miedo que vive el 9. DELIRIO, Laura Restrepo
mundo actual al alcanzar la edad adulta, resalta la importancia Recomendado por Valentina Collado, editora de moda.
de aceptar la vejez como una etapa de serenidad y hace una Es fascinante la manera en que está escrito el libro, parece que
invitación al respeto y la dignidad. realmente están delirando. Abarca temas de poder, amor, nar-
6. TRAVESURAS DE LA NIÑA MALA, Mario Vargas Llo- cotráfico, suicido y el complejo de Electra. Hay una frase que
sa. Recomendado por Fernando Rubalcava, director de arte. me gusta mucho: La alegría sopla cuando menos te los esperas.
Esta novela situada en la CDMX narra la operación de un cartel 10. ILUMINADA, Mary Karr
mexicano y la torcida mecánica de la policía, en la que las dos Recomendado por Claudia Valdez, editora de belleza.
mujeres protagonistas, cada una en su bando, se verán las caras. Comencé a leer este libro con la idea de desconectarme un rato
7. VIVIENNE WESTWOOD, Vivienne Westwood & Ian del día a día. Habla sin escrúpulos del poder de la seducción,
Kelly. Recomendado por Regina Montemayor, editora de de cómo crecer y cómo encontrar nuestro lugar en el mundo.
agenda y mundo. 12. RECUERDOS DEL FUTURO, Siri Hustvedt
El punk siempre me ha parecido fascinante. Leer de sus orí- Recomendado por Cristina Chamorro, editora digital.
genes y estética en palabras de una de sus creadoras, Vivienne Pienso en cómo la escritora detalla cada momento de su vida
Westwood, es un regalo. La diseñadora de moda y activista y cómo cada uno de nosotros podríamos hacer lo mismo. En
ha tenido una vida llena de constante reinvención y creativi- estos momentos, en los que parece que vivimos en una rea-
dad rebelde, y en su autobiografía describe los eventos, per- lidad paralela, imagino cuando cada uno de nosotros escri-

·
sonas e ideas que la han vuelto un ícono. ba su propio diario acerca de esta situación, si solo será un
8. HUNGER, Roxane Gay capítulo de nuestras vidas, como los párrafos que Siri nos
Recomendado por Karina González, coordinadora digital. comparte de su juventud.

9 10 11
63
AGENDA VOGUE PERFIL

Embajada DE ARTE
El panorama del arte en Puerto Rico no se La galería Embajada, en Puerto Rico, es un proyecto de Manuela
rinde a temporales políticos ni naturales, Paz y Christopher Rivera. Ella nació en Manhattan y él en San
y sigue pujante y aguerrido. La galería Juan, y les une, sobre todo, el arte. “Vemos la galería como una ex-
EMBAJADA es parte de esa realidad y nos tensión de nuestra práctica creativa, una idea conceptual donde el
lo demuestran las palabras de sus fundadores mantenernos entre Nueva York y Puerto Rico, funcionaría como
puente, o anhelando ser un tipo de misión diplomática cultural,
Manuela Paz y Christopher Rivera para el beneficio de los artistas”, dicen a Vogue y agregan que “La
idea también surge a partir de la necesidad de espacios alternati-
vos o espacios de artistas en Puerto Rico” (…) además de “la mi-
sión de traer artistas internacionales a exhibir a la isla”.
“En los últimos años la escena del arte en Puerto Rico ha teni-
do un crecimiento increíble”, comentan Manuela y Christopher, y
citan como ejemplo la feria de arte Internacional MECA. Sobre
el criterio que siguen para seleccionar a los artistas que presen-

RAQUEL PEREZ-PUIG.
tan, Manuela y Christopher comentan que es muy orgánico; “por
ejemplo, el primer artista que representamos fue Chemi Rosa-
do-Seijo, quien tiene una carrera reconocida internacionalmente,
pero más importante una obra social, en la que integra y colabora
constantemente con diferentes comunidades, a través del arte.
Eso para nosotros es muy esencial”. También convocan artistas a

64
RAQUEL PEREZ-PUIG; cortesía : ICI, New York and Miria-Sabina Maciągiewicz; D. R. (1)

los que ven “posibilidades y un interés mutuo en colaborar, y poco


a poco vamos desarrollando una relación de trabajo y apoyo”.
La pandemia del Covid-19, ¿cómo les cambiará? “Hemos esta-
do adaptándonos a los cambios, repensando este año y cuál debe
de ser el plan para la galería y los artistas con los que trabajamos”,
dicen. Como lo primero mencionan “aumentar nuestra presencia
en las redes sociales, ya que es la única forma de seguir funcionan-
do (…) También tenemos planes de convertir un área de nuestro
apartamento en Nueva York en un espacio o extensión de Emba-
jada, un viewing room por cita”. Esto significaría una expansión…
“Muchas veces nos preguntan cuándo abriremos un espacio en
Nueva York (…) creo que es un buen tiempo para crear nuevas es-
trategias, y proyectos”. Este 2020 Embajada cumple cinco años y
“los celebraremos con una exhibición de aniversario, con trabajos
de los siete artistas con los que trabajamos y representamos”, nos
revelan Manuela y Christopher. “Además antes de las elecciones,
tendremos la presentación de un proyecto del artista Yiyo Tira-
do, que consiste en la documentación fotográfica de veinte usos
alternos a la tarjeta de identificación electoral. Para cerrar el año
tendremos una muestra de la artista mexicana Claudia Peña Sa-
linas”. En cuanto a su presencia en ferias:
esperan estar en MECA, en Puerto Rico;
en NADA Miami, a principios de diciem-
bre durante Art Basel en Miami. “Esta

·
sería nuestra cuarta ocasión participando
de esta prestigiosa feria”. Enhorabuena y
estaremos atentos. J. F.

Este año, como parte de la celebración de su quinto aniversario, la galería


tiene en sus planes inaugurar la franquicia del proyecto MALL, de las artistas
colombianas Adriana Martínez y Juliana Echavarría, como parte de Embajada.
Este, consiste en una tienda de ropa con piezas confeccionadas por artistas
internacionales, donde algunos de ellos han desarrollado su propia marca, como
Warevel Socio del artista Radamés Juni Figueroa. Arriba: Pacha, Llaqta,
Wasichay: Indigenous Space, Modern Architecture, New Art, de Claudia
Peña Salinas, organizado por Marcela Guerrero, curadora asistente, con Alana
Hernández, asistente de proyecto curatorial, Whitney Museum, Nueva York; más
arriba: obras de la serie History on Wheels, de Chemi Rosado-Seijo, Frieze New
York 2019; derecha: Manuela Paz y Christopher Rivera en la ICI’s 2019 Annual
Benefit Gala & Auction. En página opuesta: la muestra JANUS, de ASMA,
del 26 de enero al 14 de marzo, 2020, Embajada, San Juan.

65
AGENDA VOGUE PERFIL

Consejos de MAMÁ

Estilismo, Jason Rembert; maquillaje, Seong Hee Park; peinado, Jorge Buccio; productor ejecutivo, Roger Benites; asistente de fotografía, Maximilian Benner; asistentes de estilismo, Kirsten McGovern y Christina Arroyo; en Julia, vestido y brazalete, de Chanel; anillos de
Julia Restoin Roitfeld habla en exclusiva
con Vogue sobre dos de sus PROYECTOS
más importantes hasta la fecha: Less is More
y Romy and the Bunnies, abordando temas
como la MATERNIDAD, el cuidado del
planeta y el mundo de la moda
Fotógrafo JACQUES BURGA

En un mundo cambiante, en donde el ser humano busca salir


adelante enfrentando situaciones desconocidas y haciendo lo
posible por crecer en el intento, Julia Restoin Roitfeld demues-
tra que todo es posible. Con dos proyectos que abordan temas
extremadamente importantes para nuestra sociedad hoy en día,
inspira a su lector apoyando la filosofía de “Less is More” mien-
tras cría a su hija, impulsando a madres alrededor de todo el
mundo a compartir los secretos mejor guardados acerca de la
maternidad. Con el propósito de cuidar al planeta que habita-
mos, sus dos blogs, Less is More y Romy and the Bunnies están
logrando un cambio necesario y muy esperado.

Lorraine Schwartz; zapatos de Christian Louboutin.

66
¿Cómo podemos lograr la filosofía de
Less is More que tiene un enfoque glamu-
roso y consiste de un estilo de vida mini-
malista y más sostenible? Comprar vinta-
ge y segunda mano siempre es una excelente
manera. Si optas por comprar algo nuevo,
¡siempre piensa ‘por qué’ antes de comprar!
¡Te prometo que comprarás menos!
¿Cómo comenzó Romy and The Bun-
nies y cuál fue la motivación detrás de
esto? Comencé justo después de dar a luz a
mi hija hace casi ocho años. En ese momento,
no había un sitio web que realmente me habla-
ra acerca de cómo ser mamá. Todo era muy
tradicional, de la vieja escuela y quería crear
un sitio web que pudiera inspirar a todas las
madres que conocía, madres fuertes, indepen-
dientes y trabajadoras que les gusta mantener-
¿Cuál fue la inspiración detrás de Less is More y se glamurosas sin dejar de ser madres increíbles.
cuál es su propósito? Siempre he sido bastante minimalis- Describes a Romy y The Bunnies como “un lugar para
ta y nunca me sentí bajo presión de comprar el último bolso, madres nuevas y embarazadas”. ¡Sí, creo que tengo que ac-
o de mostrarme siempre con un atuendo diferente. Comencé a tualizar eso ahora, ya que en realidad es para todas las madres!
sentirme abrumada por la sobreabundancia de productos que ¿Qué consejo le darías a las futuras madres y a
siempre estamos presionados a comprar, especialmente en las las nuevas madres que te hubiera gustado escuchar
redes sociales, con lo que está sucediendo hoy en el mundo en cuando estabas embarazada? ¡Disfruta cada paso! Des-
términos del cambio climático, el desperdicio, etc.… Sentí que de el embarazo hasta la maternidad. ¡Se pasa demasiado rápi-
al tener una voz en el mundo de la moda, también tenía una res- do y no me canso de decirlo!
ponsabilidad, y realmente quería usar mi plataforma para decir- ¿Qué te ha enseñado el ser madre? A ser más paciente.
le a la gente que no necesitamos todo eso. En realidad, cuanto ¿Cómo seleccionas el contenido que incluyes en tus
dos blogs? Siempre viene desde nuestro corazón y es muy

·
menos tengo, más feliz soy. Prefiero dejar espacio para experien-
cias en lugar de productos. Quería decirles a todas las chicas espontáneo. Observo a alguien o algo que me gusta y trato de
jóvenes fanáticas de la moda, que realmente no necesitas tanto o mostrarlo de forma inmediata. A. A.
que no necesitas seguir todas las tendencias. Sé
creativa, mezcla lo nuevo con lo vintage, recrea Izquierda: el
proyecto de Julia
tu atuendo y simplemente sé consciente de la Less is More
forma en que consumimos en general. tiene un enfoque
glamuroso hacia
¿Cómo distingues entre un querer y una un estilo de vida
necesidad en una sociedad que anhela te- más minimalista y
sustentable; arriba:
ner las últimas tendencias? Para ser total- Julia con su hija.
mente honesta, creo que tiene mucho que ver
con la confianza. Siento que si tienes confianza
en tu propio estilo, realmente no necesitas se-
Cortesía de @lessismore.wardrobe y @romyandthebunnies.

guir las tendencias y usar el último bolso para


ser relevante. ¡Ser creativo con lo que tienes,
o encontrar productos de segunda mano, etc.
es mucho más emocionante! Realmente no
“necesitamos” nada, o al menos no tanto como
pensamos. Por supuesto, a veces realmente
“quiero” y “deseo” algo nuevo, pero trato de ser
muy atenta al respecto y me pregunto, ¿Es para
obtener gratificación instantánea o es algo que
apreciaré y usaré durante muchos años?

67
AGENDA VOGUE ARTE

Cortesía de la artista y de Commonwealth and Council, Los Ángeles. Foto: Brian Forrest/Hammer Museum; Cortesía de la artista y de Commonwealth and Council, Los Ángeles. Foto: Tatiana Guerrero.
Durante un viaje a Los Ángeles este pasado febrero y después
de varios años de admirar sus grandes estructuras de acero,
tuve finalmente la oportunidad de conocer a la artista salvado-
reña Beatriz Cortez.
Quedamos de encontrarnos en su estudio en Lincoln Hei-
ghts un domingo a media mañana. Su energía es antigua y po-
derosa, como la de nuestros ancestros quienes se comunicaban
con animales, plantas y entendían los cosmos. Su intelecto, en
cambio, nos transporta a futuros que no hemos contemplado, Desde su ESTUDIO
que trascienden el tiempo y vida humana sobre la Tierra. El
contemplar esos futuros alternos es central a su obra. Durante
en Los Ángeles, la
una reciente conversación me comentó que para ella “todos los
artista salvadoreña
actos del presente se pueden entender como un regalo para Beatriz Cortez nos habla
otros futuros... Para otros desconocidos... Para otros que tal sobre la importancia
vez no han nacido... Para otros, otros”. La noción de crear para de homenajear a los
una población que está todavía ausente me llamó mucho la INMIGRANTES,
atención y le brindó nuevo sentido a su obra. su visión de futuros
El estudio de Beatriz muestra paredes blancas, hay un escri- alternos y su obra que
torio de madera y varios libros. Me invita a tomar asiento en TRASCIENDE el
tiempo de los humanos

Soldar el en la tierra...

FUTURO
68
un sofá que ella misma había soldado años atrás. Justo a mi crear una nueva obra en el Rockefeller Center en la ciudad de
lado se encuentra Generosity I –una cápsula alta de acero Nueva York. Dicha escultura suponía ser instalada este pasa-
que se balancea sobre tres patas delgadas–. Sobre algunas do mes y también ha sido pospuesta. Su exhibición individual
placas hay unas pequeñas añadiduras llenas de maíz, frijo- Other Frequencies, en la galería Commonwealth and Council
les, quinoa, amaranto y otras semillas indígenas. Beatriz me (quien la representa) también ha sido reprogramada.
explica que cuando lleguen otros tiempos, después de la Con el mundo en pausa, Beatriz se encuentra sin poder soldar
destrucción del medioambiente y del planeta y pueda haber y esta envés programando una especie de máquina de tiempo
vida nuevamente, será Generosity I la que preservará para en colaboración con el artista Kang Seung Lee. La máquina,
ese futuro lo que fue posible una vez para nosotros, gracias que funciona en español, inglés y coreano, se imagina un futuro
a la sabiduría de nuestros ancestros. perfecto a través de deseos de otros artistas. Uno de los deseos
Es ahí donde noto mucho la influencia del filósofo fran- fue enviado por la artista Nao Bustamante y dice “cuando lle-

·
cés Gilles Deleuze, cuya obra Beatriz ha estudiado a gran gue el futuro volveremos a estar juntos”. Irónicamente, para una
profundidad. Beatriz comparte con Deleuze la noción que artista cuya obra está llena de un optimismo alcanzable el futu-
el pasado mientras no puede ser cambiado, puede y debería ro nunca está escrito. CAROLINA ALVAREZ-MATHIES
de ser revisitado, mientras que el futuro está completamente
abierto. Para ambos, nuestras experiencias son más podero-
sas que nuestras preconcepciones y ellas nos llevan a volver
a imaginar nuestras posibilidades, es decir, nos obligan a in-
ventar nuevas maneras de pensar y ver el mundo.
Beatriz, quien cuenta con un MFA del California Institu-
te of the Arts, un doctorado en Literatura Latinoamericana
de Arizona State University y es profesora del Departamen-
to de Estudios Centroamericanos en California State Uni-
versity, Northridge, emigró en 1989 de El Salvador a Arizo-
na a los 18 años junto a su familia durante la guerra civil de
El Salvador. Aunque se ve “como una gran fugitiva de los es-
pacios de la identidad” para ella relatar historias de migran-
tes y homenajearlos es de suma importancia. Su decisión
de trabajar con acero es por un lado un comentario sobre
Cortesía de la artista y de Commonwealth and Council, Los Ángeles. Foto: Beatriz Cortez.

la destrucción del planeta, pero por otro, es una decisión


de subvertir la narrativa que los inmigrantes y las mujeres
no tienen acceso a esos tipos de materiales ni la experiencia
para trabajarlos, “de que esos procesos industriales que nos
parecen tan no accesibles sobretodo como mujeres pueden
ser nuestros.” Beatriz solda a mano toda su obra, muchas
veces con ayuda de amigos y colegas en un espacio de comu-
nitario llamado Molten Metal Works.
El año 2020 está lleno de frutos para Beatriz, quien hace
unas semanas fue anunciada como una de las ganadoras del
prestigioso Los Angeles Artadia Award. También fue selec-
cionada recientemente para recibir el Premio Thomas Silli-
man Vanguard del prestigioso Vincent Price Art Museum en
el East Los Angeles College (la ceremonia de entrega ha sido Arriba: La máquina de la
pospuesta por motivos de la actual pandemia global causada fortuna (edición Kaqchikel), 2015.
por el virus COVID-19). El pasado octubre recibió el premio En página opuesta, de izquierda a
derecha: Tzolk’in, 2018; Beatriz
inaugural Frieze Art LIFEWTR® Sculpture que la invitó a Cortez y su escultura Generosity I,
2019, frente al Río de Los Ángeles.

69
AGENDA VOGUE ARTE

Cortesía de The Metropolitan Museum of Art; Vista de la instalación The Fullness of Color, del 18 de diciembre de 2019 a agosto de 2020. Solomon R. Guggenheim Museum, Nueva York. Foto de David Heald © Solomon R. Guggenheim Foundation.
Paseo THE MET
El Met 360 Project ofrece un tour virtual de las salas
más icónicas de The Metropolitan Museum of Art

VIRTUAL (basado en Nueva York). El Open Access Program


permite ver más de 450 mil imágenes de 230 mil obras y
The Artist Project reúne 120 videos de artistas.

Gracias a la tecnología,
quedarse en CASA no tiene
que dejar de ser estimulante
culturalmente. Al contrario,
el internet da acceso a mucha
información y recursos para
distraerse, aprender y viajar sin
moverse del sofá. Varios de los
mejores MUSEOS del mundo
proponen recorridos digitales
que permiten descubrir lo mejor
de sus colecciones y algunas
MUESTRAS temporales
Texto KARINE MONIÉ
GUGGENHEIM
El hashtag #MuseumFromHome invita a descubrir
todas las experiencias del icónico museo neoyorquino
como las clases de arte en línea, las visitas en familia
desde la casa y los podcasts sobre la arquitectura
concebida por Frank Lloyd Wright.

70
Foundation); Bolso Walker Crisps, Anya Hindmarch, Londres, 2000. Cortesía Victoria and Albert Museum, Londres. Anya Hindmarch; Andrew Hasson / Colaborador para Getty Images.
Cortesía de Le Gallerie degli Uffizi; Almond Blossom, Vincent van Gogh (1853-1890), Saint-Rémy-de-Provence, 1890. Cortesía de Van Gogh Museum, Ámsterdam (Vincent van Gogh

LE GALLERIE DEGLI UFFIZI


El museo italiano en Florencia añade cada día un
nuevo video o post en sus redes sociales (Facebook,
Instagram y Twitter), además de dar acceso a
exposiciones en línea en su sitio web, incluyendo una
muestra dedicada a Dante, entre otras.
V&A
En su página web, el Victoria & Albert Museum de
Londres destaca cinco mil años de creatividad con una
colección digital que cuenta con piezas tan diversas
como antiguas cerámicas chinas, sillas de Eileen Gray y
vestidos de noche de Alexander McQueen.

VAN GOGH MUSEUM


A través de Google Arts & Culture, el museo (ubicado
en Ámsterdam) que aloja la colección más importante
de obras de Vincent van Gogh (1853-1890) con 200
pinturas, 500 dibujos y más de 750 cartas, está accesible
por parte en la computadora.

MUSEO FRIDA KAHLO


Durante este periodo particular, no es necesario ir
a Coyoacán para ver cómo es la famosa Casa Azul
donde Frida Kahlo pasó la mayor parte de su vida y
vivió con Diego Rivera. Google Arts & Culture abre
virtualmente las puertas de la vivienda-taller de la artista.

71
BELLEZA

BIENESTAR, Hablemos de la edad, 74


CECILIA MAAFS.

PRODUCTO DEL MES, Con aroma a Ibiza, 78


SALUD, Una gran causa, 80
73
FLASHPOP/GerrtyImages (1).
BELLEZA BIENESTAR

Hablemos
de la EDAD
El objetivo es
enfocarnos también
en lo que trae de la
mano la edad, que
es conocimiento,
valores más fuertes, Cumpliré 60 años dentro de un año y tres meses y estoy feliz
AMOR sin ningún por ello. Abrazo mi edad y agradezco que he llegado a esta
tipo de condicionante etapa de mi vida con salud, con metas cumplidas, y sueños
y, sobre todo, cómo nuevos que están en proceso de materializarse. Decía David
las mujeres en vez Bowie que “Envejecer es un extraordinario proceso en el que
de querer proyectar te conviertes en la persona que siempre debiste ser” y coinci-
en el físico algo que do porque no concibo otra manera de llegar a este momento
ya dejaron atrás cumbre en el que todo se acomoda y equilibra, que ganárselo
prefieren nutrir su experimentando, eso toma tiempo.
mente y alma, lo cual Mis contemporáneas y yo hemos superado muchos desafíos y
recibido incontables lecciones que se tradujeron en experiencia.
las hace aún más Aprendimos que somos dueñas de nuestra vida y que vivir en
HERMOSAS alegría y amor es definitivamente una elección.
Este es el momento más maravilloso de mi vida; soy libre y
plena, no discuto con lo inevitable y a la vez diseño mi vida con
la cantidad de herramientas que he ido recogiendo en el camino.
Me he convertido en mi mejor amiga, reconozco mis errores
y logros. Acepto cada decisión tomada y sus respectivas con-
secuencias. Tengo la certeza que siempre puedo cambiar y me
alegra mi curiosidad por seguir aprendiendo siempre. Eso me
ha convertido en quien soy hoy en día y todo lo que represento.
Es delicioso ser una mujer madura; le dedico mi tiempo a lo
que me hace feliz y dejé de sentir miedo. Esta es la mejor etapa
que he vivido y voy por más, voy por todo lo que me haga feliz.
Disculpen que hable de manera tan poco modesta, pero eso
también te regalan los años: franqueza, claridad y potestad.
En cuanto a la parte física, observo con paz los cambios irre-
versibles en mi cara y cuerpo. De verdad que no lo padezco, ade-
más todo está en buen estado, nomás no tan lisito como antes.
Siempre digo que mi cuerpo me ha dado buen servicio, le agra-
dezco. He contado desde hace muchos años con una dermató-
loga maravillosa que ha cuidado mi cara. ¿Y de cirugía estética?
Sé que hay procedimientos a los que no estoy dispuesta a llegar
en el afán de verme más joven. Me quedo con la aparatología,
dos o tres técnicas que hacen magia y siempre investigo qué no-
vedades hay. Con las hormonas, decidí no pelear y mejor llegar
a enfrentarlas con mucha información y muy bien acompañada
de mi siempre actualizado ginecólogo. Reporto felizmente que
la menopausia ha sido gentil conmigo y ya voy de salida. Asimis-
mo, pienso anticiparme con todo lo que sé y así prepararme con
lo que irá ocurriendo. Alimento mi espíritu, ejercito mi cuerpo,
estimulo al cerebro, fortalezco mis músculos, propicio mi agili-
dad en todos aspectos. Lo considero amor propio.

75
BELLEZA BIENESTAR

La edad no nos impone una fecha de


caducidad y a nuestra sexualidad tampo-
co. Muchísimas mujeres de mi genera-
ción fuimos educadas en un sistema de
valores, creencias sociales y culturales que
gira en torno a la figura masculina. Anula-
ba e ignoraba los deseos de la mujer y su
potencial en muchos sentidos. El mundo
cambió frente a mis ojos y hoy pienso ra-
dicalmente distinto a como me enseñaron
que eran tantas cosas, especialmente eso
que antes era pecado: el sexo.
En la madurez uno ha llegado a sus pro-
pias conclusiones, descubres que puedes
mirar todo desde otra luz.
Y mientras celebro mi proceso de enve-
jecimiento, en contraste percibo el desa-
grado –aunque más bien pienso que es
miedo a lo desconocido– con el que los
más jóvenes observan el hecho de cum-
plir años. Quisiera transmitirles cómo se
ve desde donde me encuentro hoy –casi
en el sexto piso– la perspectiva es otra,
una mucho más feliz. La edad no equi-
vale a decrepitud, uno no pierde valor al
hacerse mayor. Y, sobre todo, no es moti-
vo para que nos dividamos socialmente y
menos en lo laboral. Siempre he pensado
que si juntamos la experiencia de los ma-
yores con las nuevas ideas de los jóvenes,
se pueden detonar proyectos geniales en
todos los ámbitos. El año en que nacimos
no define para qué servimos, en dónde y qué podemos aportar. primero en la propia alma que siempre nos sugiere la siguiente
Son suficientes los desafíos que hoy enfrentamos como para buena idea para nuestra vida. Reforcemos nuestro vocabulario
dedicarle energía creadora y productiva a temer a hacernos “vie- intencional y utilitario para encontrar la definición precisa de lo
jos”, lo cual ni siquiera es opcional. Pasará todos los días gra- que queremos crear, manifestar. Claro que soy optimista, elijo
dualmente mientras sigamos vivos. Eliminemos esa preocupa- ver el lado luminoso de la vida, porque lo que no está en mi po-
ción inútil que es puro ruido mental y no sirve de nada. der decidir, no debe preocuparme tampoco.
La mente determina la experiencia de vida, nos dice Tony Para las mujeres maduras, las prioridades han variado. Estamos
Karam y cada día confirmo que así es. ¿Qué deseamos? Bus- en plan de disfrutar la vida y gozar a nuestros amigos, dejamos de
quemos la información, adoptemos nuevos hábitos, salgamos pedir permiso, aprendimos a decir no y, más acertadamente, sen-
de la rutina que llevamos para encaminarnos a un destino más timos paz. Los años traen consigo una dignidad padrísima. Con
emocionante para nosotras. Hay inspiración por todos lados; la edad viene la autonomía y a su lado la libertad.
Piensa que en este momento eres lo más vieja que puedes ser
FLASHPOP/GettyImages (1).

y lo más joven que no volverás a ser jamás. Vive tu presente a


tope. Deja que te crezcan unas enormes alas, toma todas tus
habilidades y nuevas decisiones. Siempre es un gran momento

·
para hacerlo, ¿Qué eliges pensar y sentir sobre la edad? Seamos
el alma de nuestra propia fiesta de paz, alegría, salud, amor y
gratitud, y vivamos al máximo. GLORIA CALZADA

76
ESTE ES EL MOMENTO
MÁS MARAVILLOSO DE
MI VIDA; SOY LIBRE Y
PLENA, NO DISCUTO
CON LO INEVITABLE Y A
LA VEZ DISEÑO MI VIDA
CON LA CANTIDAD DE
HERRAMIENTAS QUE HE
IDO RECOGIENDO EN EL
CAMINO HASTA HOY

GLORIA CALZADA
Esta comunicadora con más de 30 años
de experiencia, conductora de televisión,
productora y conferencista recientemente
lanzó su libro titulado ¡La edad vale madres!
En este libro, ofrece desde su perspectiva un
relato que ayuda a todas las personas que
se adentren a este, a entender que la edad
no tiene por qué detenernos, sino más bien,
que la tomen para ser más productivos,
independientes y felices. Una de las cosas que
este libro transmite a todos sus lectores, es
que se debe de tener claro qué es lo que nos
gusta, de tomar el control de la propia vida y
quitar todo aquello que estorba para alcanzar
D. R. (1).

la meta establecida y este libro plasma con


amor el noble ejemplo de su autora.

77
BELLEZA PRODUCTO DEL MES

Con aroma a Ibiza


Loewe interpreta la encarnación del
espíritu del “dejarse llevar” mediante su nueva
NOW OPEN; NOWOPEN.TV-

fragancia Paula’s Ibiza. Sus superposiciones de


agua de coco, un toque verde y fresco de gálbano, y los
aceites de mandarina de Madagascar con un absoluto de vainilla,

78
·
evocan el estilo vibrante y bronceado bajo el SOL español. Su frasco
decorado por un arcoíris degradado da el toque final
¡Y
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DIPLOMA
Fotógrafa: Stefania Paparelli / Estilismo: Sabrina Di Gennaro.

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BELLEZA SALUD

Una gran CAUSA


Cada día son más las FIRMAS de belleza que contribuyen
a utilizar sus fábricas de cosméticos, en donde manejan las
materias y equipos de punta, para producir los GELES
hidroalcohólicos y otras soluciones higienizantes que sirven para
la desinfección y para apoyar la lucha contra el Covid-19

Ilustración, CECILIA MAAFS.


Recientemente los conglomerados de lujo a nivel
global anunciaban que asignarían sus instalaciones
en donde producen fragancias y cosméticos para fa-
bricar geles desinfectantes y mascarillas entre otros
para abastecer a los hospitales de todo el mundo.
Estos artículos son los más escasos y necesarios en
los centros de salud y hospitales. Entre estas empresas
se encuentra el grupo LVMH como Dior y Givenchy
con la colaboración de Guerlain, L’Oréal, Clarins,
Nivea, el grupo Puig entre otros. En nuestra región,
L’Oréal ha anunciado el significativo aporte que hará
a México ante la emergencia sanitaria que vive el país,
al igual que más de 190 países alrededor del mundo
por la pandemia del Covid-19. La empresa comenzó
la producción industrial de gel antibacterial en sus
dos fábricas en el país ubicadas en San Luis Potosí y
en Xochimilco y se espera puedan hacer una primera
donación 300 mil unidades en envases de 150 y 180 mi-
lilitros destinadas hospitales del Estado México y la
Ciudad de México. Asimismo, distribuirá diez tonela-
das en San Luis Potosí para abastecer a los diez mil ca-
miones de transporte que transitan por ese territorio.
El Grupo francés Clarins se ha movilizado con la
producción de más de 20.000 unidades de geles hi-
droalcohólicos de 400 ml para entregarlos de manera
gratuita a los hospitales franceses, italianos, belgas y
canadienses Desde ahora hasta el final de abril, tie-
nen previsto fabricar 100 toneladas del gel. A su vez,
la empresa de belleza donará 30.000 cremas hidra-
tantes de manos a los hospitales durante las próximas
semanas. MAC Cosmetics ayudará a proporcionar
servicios vitales para combatir la pandemia: alimen-
tos, información y medicina, especialmente para

80
evaluar a las personas con inmunidad y tratar a los dotar al fondo de los recursos necesarios para pro-
casos diagnosticados con el fondo de caridad CO- porcionar protección al personal sanitario, acelerar la
VID-19. La marca invita a comprar lápices labiales creación de vacunas y tratamientos. En cuanto al gru-
Viva Glam, con lo que donarán el 100% de los ingre- po Coty, este ha comenzado a producir gel hidroalco-
sos a organizaciones durante este tiempo de cuaren- hólico para ser usado como desinfectante de manos.
tena. En cuanto a Marco Bizzarri, director ejecutivo La donación de dichos productos se espera alcan-
de Gucci, este pidió a todo el mundo que luchen por cen las decenas de miles de unidades por semana.
cambiar las cosas durante esta crisis. El resultado ha Los productos se distribuyen al personal de servicios

·
sido una donación de un millón de euros para apoyar médicos y de emergencias, quienes afrontan escasez
al Fondo de Respuesta Solidaria de la Organización de estos debido a la rápida propagación del virus
Mundial de la Salud, esta cantidad está destinada a COVID-19. CLAUDIA VALDEZ

Cada día que


pasa, son más
las marcas que
dentro y fuera de
nuestras fronteras
están volcándose
en modificar su
producción y están
incrementando
su potencial y
capacidades para
la lucha contra el
coronavirus.

81
BELLEZA SALUD

Retrato
de la
ANSIEDAD

Frente a la inquietud que generan las situaciones


de emergencia sanitaria y reordenamiento social
que estamos experimentando, hablé en exclusi-
va con el psicólogo Alberto Servín para estar al
tanto de cómo controlar el malestar emocional
que estamos viviendo, aportando consejos para
llevar esta situación de la mejor manera posible.
La ansiedad puede manifestarse de varias for-
mas: estado de alerta, nerviosismo, agitación,
no poder dejar de pensar en otra cosa; necesitar
estar permanentemente mirando y escuchando
actualizaciones sobre la pandemia y dificultad
para desarrollar labores cotidianas. También, se
percibe como dificultad para conciliar el sueño y
como una constante preocupación por el estado
de salud de sus familiares, advirtiéndoles de los
peligros que corren cada vez que salen del domi-
cilio. Frente a esto, el especialista propone:
Este TRASTORNO es una de Identificar los pensamientos que puedan generar angustia:
“Pensar constantemente en la enfermedad puede hacer que
las respuestas más comunes a aparezcan o se acentúen síntomas que incrementen su intran-
la situación global que vivimos
TARA MOORE/Getty Images (1).

quilidad emocional”.
a causa del COVID-19. La Reconocer nuestras emociones y aceptarlas: “Si es necesa-
ansiedad que padece gran parte rio, comparta su situación con las personas más cercanas a us-
de la población se denomina ted para encontrar la ayuda y el apoyo que necesita.
racional, provocada por VIVIR un Busca pruebas de realidad y datos fidedignos: “Conozca los
momento desconocido que genera hechos y los datos fiables que ofrecen los medios oficiales y
incertidumbre y desestabiliza todo científicos, y evite información que no provenga de estas fuen-

82
LAS MEJORES APPS PARA DESCONECTAR
Produce endorfinas y disminuye la presión arterial. Reducir la ansiedad,
dormir mejor y sentirse más feliz. Tanto las herramientas como sus webs ofrecen
sonidos y escenarios que favorecen la relajación, calendarios. Algunas cuentan
con versión en español. Arriba desde la izda.: @talkspace; @calm; @happify.

tes, evitando información e imágenes alarmistas o fake news”. el control para calmar el miedo, pero que paradójicamente lo au-
Informe a sus seres queridos de manera realista: “En el caso menta puesto que alimenta lo obsesivo frente a lo racional. Hacer
de menores o personas especialmente vulnerables como adul- un uso adecuado de la información (aquella que provenga de me-
tos mayores, lo mejor es no mentir proporcionándoles explica- dios oficiales) y concederle un espacio mental también adecuado
ciones veraces y adaptadas a su nivel de comprensión, para que nos puede ayudar a transitar por las circunstancias actuales de una
también estén alertas”. forma lo más sana posible”. Como remedio, aconseja “practicar el
Evite la sobreinformación. “Estar permanentemente conec- autocuidado” en este estado excepcional con el autoconocimien-
tado no le dará una mejor información y podría aumentar su to. “Se puede aprender a calmar tu mente de esos pensamientos
sensación de riesgo y nerviosismo innecesariamente”. de ansiedad anticipatoria, pensamientos alarmistas y pesimistas.
¿Cómo cuidarse en estos casos? Se recomiendan mantener Se puede conectar con tu respiración, sentir el aire entrar y salir,
una actitud optimista y objetiva. Evitar hablar permanente- su recorrido y cada vez que te vayas a esos pensamientos volver a

·
mente del tema, apoyarse en familia y amigos, y a ayudarlos a llevar la atención a la nariz ese lugar por donde entra y sale el aire.
mantener la calma y siempre mantener un pensamiento “adap- No se trata de no tener pensamientos, sino de saberlos acompa-
tativo a cada situación”, además de procurar llevar una vida lo ñar y soltar”. CLAUDIA VALDEZ
más normal que se pueda.
El teléfono como foco de ansiedad: Abrir las redes sociales es-
tos días no es tarea fácil, en especial para aquellas personas que
conviven con elevados índices de ansiedad. Las personas que pre-
viamente cuentan con un trastorno obsesivo compulsivo (TOC) LAS PERSONAS QUE TIENEN
o sufren de ansiedad generalizada, son considerados como pobla- UN TRASTORNO OBSESIVO
ción de riesgo a nivel psicológico en este momento. Tanto para COMPULSIVO (TOC) O
ellos como para el resto es importante mantener la calma, no ser SUFREN DE ANSIEDAD
alarmista y seguir las recomendaciones que se dan desde sanidad, GENERALIZADA SON
aconseja. Los consejos de Alberto pasan por poner contexto a POBLACIÓN DE RIESGO A
nuestros miedos y tratar de calmarlos “recursos personales que NIVEL PSICOLÓGICO EN
nos regulen emocionalmente” y un consumo de noticias limita- ESTE MOMENTO.
D. R. (3):

do, poniendo el foco en medios de comunicación oficiales. “La


búsqueda excesiva de información es una acción que nos ofrece

83
PUNTO DE VISTA

TANGO
Fotógrafo TOM CRAIG
Realización LEITH CLARK
y amor

La MÚSICA nos acompaña en cualquier


espacio y amplifica cada gesto si la disfrutamos
en la libertad más expansiva... Pero en todo
momento nos acompaña el legado de lo que
nos ha moldeado: la FAMILIA. Con eso en la
memoria, la paisajista argentina Sarita Jaccard
nos lleva a experimentar esta autenticidad de los
afectos impostergables, a través de estampados,
texturas, colores y sus seres QUERIDOS

84
En Sarita: vestido de The Vampire’s Wife; pendientes de Jennifer Fisher; collar de Astoria Joyería. En
página opuesta: suéter y vestido con detalles de holanes, de Miu Miu; zapatos de Fendi.

85
Vestido con estampado y recortes, de Gucci; gafas de Carla Di Si. En página opuesta:
mascada de Louis Vuitton; pijama Olivia Von Halle; gafas de Carla Di Si.

86
87
88
Sarita con sus sobrinas Juliana Fain Goldin, Vera Goldi y Guillermina Fain Goldin disfrutando de la
piscina. En Sarita: total look de Rejina Pyo. En página opuesta: vestido con flores de Richard Quinn.

89
“Me voy camino de la esperanza. Adiós, llanuras que he galo-
pado, sendas, lomas y quebradas, lugares donde he soñado.
Yo he de volver a tu suelo…”. La música viaja sin pasaporte y
no cree en muros, tormentas ni cuarentenas. Los versos de un
tango que escuchamos en Buenos Aires, La Paz, Lima, Bogo-
tá o Ciudad de México son el fardo salvador que llevamos si
emigramos y, también, una metáfora de la savia que nos une lo
mismo si estamos cerca, que cuando la distancia o cualquier
imponderable nos separa: la familia.
En las imágenes que genera la nostalgia por quienes queremos
está lo que somos y se consigue cada quimera que anhelamos.
Nuestra gente va con nosotros cuando rayamos el asfalto de las
veredas de Tegucigalpa, San Salvador o Guayaquil; si descubri-
mos un restaurante de esos que saben a la abuela, escondido en
una calle de Asunción o en una esquina de Montevideo. Familia
es también la escolta intangible que sabemos está con nosotros
en una enorme explanada que llora historias en Managua o
Caracas. Cuando enfrentas pandemias, arrastras distancias o
soportas el forzoso encierro de una cuarentena, nada alivia más auténtico para entender la solidaridad, el apoyo, la fuerza y el
que imaginar la vuelta a tus padres, hermanos y a toda la familia incentivo que nos da la familia. Si piensas en un speak-easy estilo
extendida en esa ciudad que te vibra barrio a barrio. Entonces años 20, en un restaurante perfecto o en el asado que te encanta,
toca convertirte en puente entre un montón de pasados y el fu- ahí se colgará la referencia a quien te sirvió tu primer trago o te
turo inmediato. Ahí le cuentas a tus hijos, sobrinos o nietos de dejó dar el primer mordisco a eso que hoy recomiendas como tu
aquella tía divina; la que pintaba ilusiones con hebras de sal de plato favorito. Quiénes somos en el momento de esta reflexión,
mar en las paredes de una Habana remota. Porque todos na- también depende de lo que vimos en casa y cuánto reflejó la
rramos historias, como esos raros editores y autores famosos, realidad de nuestro origen. Nunca entenderás mejor el valor
gracias al simple momento en que rememoramos a quienes nos de una mujer empoderada, que si llegaste de un entorno feroz-
moldearon estilos de vida, aspiraciones, melodías y sabores. mente patriarcal, como el que siguen viviendo muchos sitios de
Conceptualizar los valores familiares se resuelve fácil acudien- nuestra América. También sabrás mucho de la realidad matriar-
do a lo que han enunciado escritores, psiquiatras ¡y hasta los cal de otros espacios, en los que, a fin y principio de cuentas, la
políticos! Pero lo real es eso que se siente y te conecta desde una mujer se impone y prevalece. Ahí están las hermosas indígenas,
imagen, un olor y un sonido. Los sentidos son el vehículo más las mulatas y las negras de todo un hemisferio —desde las agres-
tes cimas andinas hasta el hervor lúdico del mar Caribe—, para
demostrar que no hay razones que justifiquen el conformismo.
Lo has vivido en tu familia, en la jerarquía que te tocó si hay
hermanos varones y en cómo todo eso cambia si demuestras de
qué estás hecha. La dinámica del hogar es un pequeño cultivo
de lo que pasa en el macro universo de cualquier comunidad.
Y la familia es también tu armario. Hay una razón para que
ames los estampados florales y el color, como también la hay
para que vayas por el lado más monocromático y minimalista.
Al principio de todo, estuvieron las abuelas, las mamás, las tías
y las hermanas mayores. Tampoco faltó el tío solterón y diver-
tido que te hizo entender que en la moda, como en la vida,
lo que más importa es ser tú. Con él se te hizo menos com-
plicado aprender la justa entonación que debes dar cuando
mandas a alguien a la mierda, además de entender lo justo de
términos como diversidad e inclusión.
Igual que en un tango impertérrito, las soledades, distancias
y pesadumbres son pasajeras. Pero mientras intentamos tole-

·
rarlas están estas imágenes sin tiempo ni geografías. En ellas
nos espera un abrazo, la sonrisa y la más sonora bienvenida al
mundo. Eso nos hace sobrevivientes. JOSÉ FORTEZA

90
Sarita en la Barbería La Época, luciendo vestido de Batsheva; zapatos Gucci.

91
92
Top y falda tejida, de Fendi; gafas de Schiaparelli. En página opuesta: vestido de
Longchamp; chaleco a rayas multicolor, de Dam; gafas vintage, de Keaka.

93
Mario, maestro de tango, en La Catedral del Tango. En página opuesta: conjunto con flores multicolores,
de Jonathan Cohen; zapatos en denim, de Fabrizio Viti; arracadas de Jennifer Fisher.

94
95
96
Sarita en La Catedral del Tango. Top y falda, ambos de Prada; zapatos de Fendi; joyería de Astoria
Joyería. En página opuesta: cantante de tango en La Catedral del Tango. En este reportaje: peinado y
maquillaje, Sol Ferreiro; asistente de moda, Julieta López Acosta; asistente de fotógrafo, Maya Skeleton;
producción, Juan Marco Rendón y Alejandro Bresciani; talento, Sarita Jaccard.

97
Insta tes
uz
Realización VALENTINA COLLADO

de
L
Desde diversos rincones
del mundo, los grandes
fotógrafos –amigos de
Vogue– crearon una
fotografía desde su
CASA o hallaron en
sus archivos esa imagen
que hace eco a la
palabra optimismo. Las
siguientes páginas son
una travesía artística
que es iluminada por
este MENSAJE de
confianza en el futuro

98
Mongolia
-TIM WALKER

99
“Si saltas, tarde o temprano caerás. Lo decide la gravedad y es algo que está
tan fuera de nuestro control como el amor”
-EMMA SUMMERTON

100
“La esperanza es como las flores de primavera que vibran sobre la tierra”
-INEZ AND VINOODH

101
“Al final de la tarde, el yate llegó a puerto y todos desembarcamos”
-WILL WATERWORTH

102
La vita spezzata
-GIAMPAOLO SGURA

103
“Mi esperanza descansa en mis dos hijos y el mundo que elijamos legarles”
-ALEXI LUBOMIRSKI

104
“La esperanza es una idea que vive en nuestras mentes. Un destello esperando incendiar el futuro.
En este período único de cuarentena, aprendemos a vivir de una manera diferente. También juzgamos lo frágil que
se ha tornado nuestro sistema global. Qué puede representar mejor a la esperanza que el futuro mismo: los niños.
Nuestra meta es transmitir valores que, esperamos, hagan del mundo un lugar mejor”
-IVAN WARD RAFIK

105
“Siempre he amado esta foto que tomé en Favignana hace unos años. La manera en que todas esas personas se
entrelazan y están juntas. Todos somos iguales y esta experiencia lo hace aún más evidente”
-STAS KOMAROVSKI

106
New Life
-HORACIO SALINAS

107
“Con frecuencia es en el cielo más obscuro donde descubrimos las estrellas más brillantes”.– Richard Evans
-TIGRE ESCOBAR

108
Estilismo; Katie Gran; peinado, Malcom Edwards; maquillaje, Miranda Joyce; modelo, Hana Soukupova.

-LIZ COLLINS
“Mi esperanza es que nunca dejemos de aprender”

109
110
-ALIQUE
“Amar es ver la luz”.– Victor Marie Hugo
Maquillaje, Morgane Martini/The Wall Group; modelo, Julia Van Os/IMG.
Etretat, 2013
-QUENTIN DE BRIEY

111
Rapid eye movement
-HANS NEUMANN

112
“La esperanza es un acto de valentía”.– Aristóteles
-COPPI BARBIERI

113
Marion
COTILLARD
LA ACTRIZ GANADORA DEL OSCAR,
QUE SERÁ PRÓXIMAMENTE LA
PROTAGONISTA DE LA ESPERADA
PRODUCCIÓN MUSICAL DE LEOS
CARAX, ANNETTE, ES LA NUEVA
IMAGEN DE CHANEL N5.
PARA VOGUE, ELLA EVOCA SU
APEGO AL MITO ÍNTIMAMENTE
RELACIONADO A LA INDUSTRIA
CINEMATOGRÁFICA Y A LAS
ACTRICES, PERO TAMBIÉN SU
COMPROMISO ECOLÓGICO Y
LOS ROLES DE SU VIDA
Texto ANNE JUDITH Fotógrafo LACHLAN BAILEY
Realización EMMANUELLE ALT

En página opuesta: Marion Cotillard luciendo chaqueta, falda en tweed, cinturón de cadena con lazo y camelia, pulseras de cadenas con perlas,
pendientes y zapatos, todo de la colección Métiers d’Art, de Chanel; sombrero de Maison Michel.

114
115
116
Mira el azul penetrante, palabras francas, piel luminosa y libre
de artificio, un jean negro y un suéter básico de adolescente.
Extrañamente, la simplicidad de Marion Cotillard es una
hebra intimidante. La actriz francesa y estrella internacional,
ganadora del Oscar por su interpretación de Edith Piaf
en La vida en rosa en 2008, regresa de una misión por
la Antártida para Greenpeace, ha finalizado Annette –la El cine, poner en movimiento las historias es tu vida.
comedia musical tan esperada de Leos Carax– y es la nueva Acabas de terminar Annette, la comedia musical de
imagen del mítico perfume N5 de Chanel, que no es el menor Leos Carax. ¿Podrías contarnos un poco? Filmar con
de sus roles. Tantos matices, tan diferentes para una actriz un cineasta tan especial, único y creativo da la sensación de
que nunca deja de sorprendernos con su versatilidad. Marion formar parte de una obra de arte. Fue una aventura única, hice
Cotillard nunca está donde la esperas, pero donde sea que cosas en esta película que nunca había hecho y que, segura-
esté, sobresale. Arnaud Desplechin, los hermanos Dardenne, mente, nunca volveré a hacer. Tiene una visión del mundo y
Xavier Dolan, James Gray, Jacques Audiard, Guillaume una forma de hacer cine que pertenece solo a él. Y un sentido
Canet, Christopher Nolan, y nuevamente Nicole Garcia, de humor excepcional. Nada es un detalle para él. Magnificará
Julie Lopez-Curval, hay algo vertiginoso en este repertorio el más mínimo momento, trascenderá momentos triviales que,
de filmografía que forma una obra total que revela poco a a veces, podrían bordear lo ridículo, para hacerlos hermosos.
poco la actriz que la dibuja. Imagen de Chanel, ¿el papel más Con él estamos en todo momento impulsados por una intensi-
inesperado? Nos juntamos una tarde, en su sala-oficina, en dad y una necesidad de empujar y superarse a sí mismo. Traba-
medio de monopatines y otras patinetas. jar con un cineasta así es precioso.
¿Podrías darnos un ejemplo del personaje de este ro-
¿Qué representa el N5 para ti? El N5 es un mito y a daje? Annette es un filme enteramente cantado. Yo era una
la vez una obra de arte que atraviesa las épocas por su singu- cantante de ópera. La singularidad de esta comedia musical
laridad. Es gracias a su modernidad que se ha convertido en es que Leos quería que se cantaran todas las canciones en vivo
un gran clásico. Tiene una historia importante que inició hace sobre el escenario. Así que no teníamos partes en play-back o
casi un siglo, cuando en 1921 mademoiselle Chanel le pidió a pregrabadas antes del rodaje, como suele haber en este tipo de
su perfumero, Ernest Beaux, crearle un alter ego olfativo. Ella proyectos. Nos encontramos cantando en todas las situaciones,
quería un perfume abstracto, único, algo que jamás se había y aprendimos de posiciones físicas que nos facilitaban el can-
imaginado. Ha sido representado por personajes excepciona- to. Para Leos, el vivo no es una opción, es una necesidad. Tuve
les y estoy muy orgullosa de tener la oportunidad de compar- dos meses para prepararme antes de filmar, es poco… Fue otra
tir un momento de su historia. particularidad de esta aventura, todas las piezas no son líricas,
¿Cómo lo descubriste? Llevaba Coco, ese fue mi encuentro pero las que son requieren una cantidad de trabajo increíble.
con Chanel. Y mi primera historia con Chanel fue un filme, Les Pasamos por momentos de locura y de gracia; raramente he ex-
Jolies Choses de Gilles Paquet-Brenner, por el cual la casa Cha- perimentado tal complejidad y tal intensidad.
nel había prestado prendas para mi personaje. En esa época, me Al grabar en vivo, ¿Carax está buscando la verdad?
invitaron a los desfiles que han marcado la noción de moda que No diría que Leos está buscando la verdad, seguramente algo
tengo. Estaba fascinada por el aura de Chanel y la magia que auténtico en un universo a veces lejos de cualquier forma de rea-
la envuelve, una casa que también me ha acompañado durante lismo. Comparte su resentimiento sobre lo que lo rodea.
toda mi aventura en La vida en rosa. Quizás si hubieras tenido cinco años para prepararte,
Ser la imagen, representar un perfume, ¿es un rol? Sí, ¿te hubieras divertido menos? Si un gran cineasta como
es un papel muy lindo y también es un gran reencuentro de todos él me dijera que tengo cinco años para prepararme para un pa-
los personajes maravillosos que hacen vivir esta casa. Es la pri- pel de cantante, me dedicaría totalmente a ello. Leo me había
mera vez que comparto la historia de un perfume. El N5 cuenta ofrecido este papel hace dos años, pero estaba embarazada, y
y simboliza la historia de la firma, y tiene enlaces fuertes con el no quería volver a trabajar inmediatamente después del parto
cinema. Y esta aventura que inicia es ya tan fuerte y tan hermosa. como lo hice antes, porque era una fuente de fatiga y alguna for-
ma de frustración. Aunque mi hijo siempre estuvo a mi lado,
trabajar me impidió pasar cada segundo con él.
¿Es particularmente complicado de conciliar los roda-
jes y la maternidad? Sea el que sea el métier, ser una mamá
que trabaja es complejo. Tengo la suerte de tener un trabajo que
me brinda enormes privilegios, puedo llevar a mis hijos conmigo
a todos lados. Una mujer que regresa al trabajo después de su li-
cencia de maternidad, normalmente puede pasar mucho menos

En página opuesta: chaqueta con tejido de punto, collares con cadena entrelazada de metal y perlas, pendientes, todo de la colección Métiers d ’Art, de
Chanel; cinturón de cadena vintage, de Chanel; sombrero New Abby, de Maison Michel; camiseta y jeans vintage.

117
tiempo con su hijo que yo, que además tengo la suerte de tener
ayuda. A veces es difícil de balancear todo en una sociedad que ha
evolucionado hacia una ruptura de las “tribus” y que elegimos, por
así decirlo, de vivir a veces aislada de nuestra familia y de no poder
contar con una solidaridad y ayuda mutua entre generaciones.
Lo que es interesante es que el rol que te ganó un Oscar
y te dio a conocer a nivel internacional fue también de
una cantante... Sí, ¡es verdad! Pero en La vida en rosa, yo no
canté, esa no es mi voz, ¡es la suya! La dificultad fue esa. Depen-
día de un play-back perfecto para que al espectador nunca le ticipaste el pasado enero en una misión de Greenpeace
falte esa autenticidad. Es un trabajo ultra meticuloso, laborioso, en la Antártida... Me uní a la última parte de esta misión de
repetitivo, no muy estimulante, pero igual de gratificante al final “polo a polo” que comenzó hace un año en el Polo Norte. El
cuando te acercas a una forma de perfección técnica. objetivo es de proporcionar un inventario de lo que se llama
¿Qué representaba Leos Carax para ti antes de co- alta-mar, un bien público mundial y el objeto de saqueo. Son
nocerlo? Era una actriz muy joven cuando Les Amants du zonas que se escapan de toda legislación, porque estos océanos
Pont-Neuf salió, y me sentí abrumada por la emoción que no están bajo la autoridad de un estado. Mi rol en esta expedi-
transmitió. Fue además muy conmovedor de presenciar esta ción es de observar y ser testigo de lo que veo, lo que siento, lo
intensa relación entre una actriz que admiro, Juliette Bonche, que aprendo de los científicos que acompañan la misión para ser
y un cineasta. Y la idea de algún día tener la oportunidad de un relevo. Los científicos abogan por preservar 30% del alta-mar
vivir la aventura donde la pasión y la exigencia se combinan de aquí al 2030. La idea no es prohibir las intervenciones, las
para crear una obra es realmente inspirador. Quise dedicarme extracciones de minerales o la pesca, más bien, de regular y de
totalmente a un filme y, en Les Amants du Pont-Neuf, esta introducir santuarios en estas regiones remotas. La naturaleza
devoción de actores y cineasta es así de vibrante. La película necesita tiempo para regenerarse, pienso que es nuestro deber
es una obra de gracia absoluta. darle ese tiempo. Es una necesidad, así de sencillo.
¿Estás sorprendida por tu propio camino? ¿A qué ¿Has cambiado algún gesto o práctica en tu vida
aspirabas cuando iniciabas tu carrera como actriz? diaria? He estado evolucionando hace unos años en la cons-
Siempre tuve el anhelo de participar en grandes obras, en ciencia de mi impacto en el medio ambiente y aprendo todos
grandes filmes. Claro, el deseo de ser reconocido vive en cada los días. Hay personas formidables que compartieron su ex-
actor. Pero, observar nuestra relación a esa necesidad es un ca- periencia de transición a una manera de vivir más respetuosa
mino muy interesante y enriquecedor. de quiénes somos y qué nos rodea, son muy inspiradoras. Los
¿Te gustan los desafíos? Me defendí por mucho tiempo, retos sobre el medio ambiente son innumerables y todos están
una forma de ego mal atribuida quizás... Pero sí, me gustan y vinculados. Hoy en día no es fácil tener una huella de carbono
me atraen las películas que me confrontan a lo desconocido. Y impecable o un desperdicio mínimo, pero todos podemos apor-
no estar segura que estaré a la altura creo que es un motor. Cada tar una parte. De igual forma, hay ciertas medidas que deben
rodaje provoca un sentimiento de primera vez, cada vez una tomarse a nivel político y es importante presionar a los estados
nueva historia, un nuevo personaje, nuevas relaciones, un nuevo para respetar acuerdos firmados que los obligan a encontrar
mundo y la exploración de lo que no conozco. soluciones para detener el calentamiento global. La voz de la
¿Cuál es el papel más difícil de interpretar? Entre más gente es muy importante y está aumentando, porque hoy existe
se parece a mí un personaje, más difícil se me hace entenderlo. una conciencia profunda y masiva de la situación.
Tuve mucha dificultad para sentirme cómoda con el personaje ¿Qué opinas de lo que han logrado las mujeres en los
de Petits Mouchoirs que se asemeja a mí en algunos aspectos últimos dos años con #MeToo y el caso de Weinstein? Se
durante un período de mi vida. Del mismo modo en Rock’n ha logrado muchísimo y aún no hemos terminado. Pero es una
Roll. A Guillaume le divirtió filmarme en proceso de prepa- verdadera revolución, una gran revolución. La subordinación
ración para rodar Juste La Fin du Monde, el filme de Xavier de la mujer no tiene ningún sentido. Y la evolución de ciertas
Dolan, en el cual tenía un acento canadiense. Fue lo más com- prácticas debió haber sido radical y haber sucedido hace mu-
plicado para mí estar frente a la cámara de Guillaume cuando su cho tiempo. Es increíble que sigamos luchando por la igualdad
versión de mí es sin acento. salarial, por ejemplo. Ciertos comportamientos hacia la mitad
Tu compromiso con la lucha ecológica es una faceta im- de los seres humanos de este planeta son un insulto a nuestra
portante de tu vida desde que iniciaste tu carrera. Par- inteligencia. Pero también está evolucionando y las consciencias
están despertando. Las mujeres hablan cada vez más. Poder re-
conocerse en las historias de las otras, libera muchísimo. Tam-
bién genera mucha esperanza y fuerza.
¿Vas mucho al cine? Veo muchas películas. El cine francés

·
está viviendo un momento de grandes riquezas. Este año vi pelí-
culas increíbles como Les Misérables de Ladj Ly, y Retrato de la
joven en llamas de Céline Sciamma, una película magistral.
118
Chaqueta en tweed, lazo de pelo adornado con una camelia de seda, pendientes con cristales, brazaletes de cadena entrelazadas de cuero y perlas,
brazaletes de perlas y brazaletes de metal, todo de la colección Métiers d ’Art, de Chanel. En este reportaje: peinado, Sam McKnight; maquillaje, Lucia
Pica para Chanel; manicura Alexandra Janowski; diseño en set, Daryl McGregor; producción, Louis2; asistentes de moda, Jade Günthardt y Georgia
Bedel; talento, Marion Cotillard.

119
Día de Fotógrafa TANIA FRANCO KLEIN
Estilismo VALENTINA COLLADO

DESCANSO
Es tiempo de tomarnos una pausa y dar un vistazo a la agenda de
estas dulces DAMAS en esta jornada que transita de
la comodidad del hogar a esos instantes entre amigas que son tan gratos como
INOLVIDABLES. Ellas dejan de manifiesto que los vibrantes
accesorios de esta Primavera-Verano 2020 y esas prendas
vintage que nos obsesionan, son el tándem a seguir en una época de
nostalgia, pero siempre en búsqueda del color de la ALEGRÍA

120
En Mónica Kreisler: suéter de Bimba y Lola; collar de perlas, de Max Mara; gafas vintage.
En página opuesta: pantalones de Massimo Dutti; zapatos vintage.

121
En página opuesta: Samantha Flores luciendo falda con flores en seda, de Max Mara; camisa de seda, de H&M; reloj vintage.

122
123
124
En página opuesta: Mónica en gafas de Dolce & Gabbana; correa de Gucci; abrigo de Massimo Dutti; camisa,
pendientes, pañuelo y pantalón, todo vintage; en Macris Casares: saco de Fendi; pantalón de Julio; bolso
estructurado, de Gucci; pañuelo estampado, de Hermès; collar de Max Mara. En Lilian Slobotsky: gafas y chaleco,
ambos vintage; camisa de H&M; collar de Serpentine; pantalón de Gucci: en Montserrat Carrasco: suéter de
Fendi; collar de Massimo Dutti, top de Mango; vestido, bolso y pendientes, todo vintage.

125
126
En página opuesta: de izquierda a derecha: Cecilia Suárez luciendo camisa, pendientes, anillo y zapatos, todo vintage;
pantalón de Marella; collar de Serpentine; en Patricia: blazer de H&M; top y pantalón, ambos de Julio; collar,
lentes y zapatos, todo vintage. Verónica García en vestido de Abel López; collar de Max Mara; bolsa de Longchamp;
pendientes vintage.

127
128
Zapatos vintage; bolso de Fendi. En página opuesta: Magdalena Urquidi en suéter de Courrèges; camisa de Max Mara; collar de
Bimba y Lola; pendientes vintage; pantalón y zapatos, de Gucci. En este reportaje: Concepto creativo, Enrique Torres Meixueiro;
coordinadora de moda, Isabel Avila; asistente de moda, Marcela Talavera, asistente de fotografía, Kon Kau Chuey; producción, Leonel
Gallegos; talentos, Verónica García, Samantha Flores, Macris Casares, Mónica Kreisler, Lilian Slobotsky, Montserrat Carrasco,
Cecilia Suárez, Magdalena Urquidi, Patricia Herrera; agradecimiento a Vida Alegre Laetus Vitae A.C.

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MUNDO VOGUE

DÉCO, Rincones de paz, 132


ALDO CHAPARRO.

DIARIO, El camino a casa, 136


GOURMET, Sabores de esperanza, 146
GASTRONOMÍA, La olla y el corazón, 150
131
MUNDO VOGUE DÉCO

“Mis gatas Asia y Maya


siempre se sientan en esta
parte del living para
mirar por la ventana.
Verlas disfrutando su vista
y ver su amistad me hace
feliz. ¡Las amo como si
fueran mis hijas! También
tengo algunas de mis cosas
favoritas acá, como unos
libros, un recuerdo de
Buenos Aires donde vive
mi familia y un espejito
hecho en México”.
SARITA JACCARD
Modelo y paisajista en
Los Ángeles.

Rincones de PAZ
Con todos quedándonos en CASA, Vogue México
SARITA JACCARD.

y Latinoamérica le pidió a las personalidades más


creativas y destacadas en su industria que compartieran
el espacio en su hogar donde se desconectan de TODO,
recargan energía y logran conectarse con ellos mismos
132
“Me mudé a mi nuevo departamento pocas
semanas antes del brote del virus, así
que muchos de los cuartos siguen vacíos y
sin terminar. Sin embargo, logré crear y
completar un altar en mi cuarto de visitas
que he bautizado mi cuarto de meditación.
El cuarto de meditación es mi propio espacio
especial dedicado a reconectarme conmigo
misma, aterrizarme y dejar ir lo que tiene
que morir y lo que tiene que renacer dentro
de mí. El altar es el centro y punto focal
de esta ceremonia. No necesitas un cuarto
entero ni una pared entera para un altar
casero. Puede ser una pequeña charola en una
esquina, puede estar encima de una cajonera.
Es muy hermoso recolectar objetos que tienen
un significado para ti y reflexionar acerca de
tus valores más profundos. Pueden ser fotos,
una cita, un recuerdo, una carta, un juego de
cristales o memorabilia del mejor viaje que
has hecho en tu vida. También he incluido
“El sillón en el living es el lugar ideal para algunas hojas de palma como decoración que
leer o trabajar con la computadora. Me los balineses usan en sus propias ofrendas
gustan los colores azules, me dan paz y me ceremoniales. Cada día prendo una vela e
dan la sensación de casa cerca del mar”. incienso, luego medito en frente del altar. Es
SOFIA ACHAVAL DE MONTAIGU muy significativo presenciar cada elemento,
Diseñadora de moda en el Sur de Francia. honrarlos y empezar a verlos como partes
sagradas en mi travesía”.
JJ MARTIN
Diseñadora de moda en Milán.
SOFIA ACHAVAL DE MONTAIGU; GLORIA SALDARRIAGA; JJ MARTIN.

“Más que un rincón o esquina es mi espacio en


general. Pienso que la casa es el espejo. Parte de mi
filosofía en este desafío es entregarme a la belleza
y no al miedo. Rodearme de mi otro alimento que
son las cosas bellas o que me traen gratos recuerdos.
Fundamental las flores, los libros, las fotografías,
el arte, las velas; no solo de pan vive el hombre”.
GLORIA SALDARRIAGA
Entusiasta del arte y la moda en Bogotá.
133
“En las últimas semanas, este se ha convertido
en mi espacio de paz. No soy ninguna experta,
pero cocinar tiene la cualidad de requerir
nuestra atención plena y al mismo tiempo seguir
siendo muy creativos. En estos días en los que
el ritmo frenético cambió por la comunicación
frenética, la cocina es el espacio donde me
desconecto de todas las redes de comunicación y
estoy simplemente presente y disfrutando”.
FRIDA ESCOBEDO
Arquitecta en la Ciudad de México.

“Hace más de tres años, cuando


empecé a salir con Fernanda, un día
llegué de casualidad a una bodega de
muebles asiáticos, lo primero que vi
fue un mueble chino maravilloso, se
trataba de un antiguo fumadero de
opio, ya había visto algunos antes,
pero este contaba con un pequeño
espacio en el frente en donde se
sentaba la persona que te cuidaba
durante el viaje. En ese instante lo
compré y le escribí a Fernanda para “Es mi espacio cozy con
contarle que le había comprado su Phoenix, mi hija. Aquí
primer regalo. Cuando hicimos la leemos libros, vemos
casa, siempre supimos la ubicación películas y muchas veces
ALDO CHAPARRO; FRIDA ESCOBEDO; CHIARA DE REGE.
del fumadero; es el eje de la casa y se sube al sofá y nos hace
además es de las mejores vistas del performances. Así que es
jardín y está exactamente al borde de sentimental al igual que
la alberca. Es por eso que pasamos estético. El tapiz Goldwyn
tanto tiempo ahí, incluso es el mejor Pink Tancho de Maison C
spot de la casa para ver la puesta me hace muy feliz. Y como
del sol en las montañas. Realmente este es mi departamento en
quien más lo usa es Fernanda, porque Nueva York, lo que más
es como su pequeña oficina. Fue el me gusta de esto es que es
primer objeto de los dos y siempre que una esquina del espacio
estamos ahí nos sentimos conectados, de mi comedor”.
inspirados y agradecidos”. CHIARA DE REGE
ALDO CHAPARRO Diseñadora de interiores
Artista en Valle de Bravo. en Nueva York.
134
MUNDO VOGUE DÉCO

“Finalmente instalé
el shower head
en el baño del
jardín durante los
primeros días de
la cuarentena y fue
algo tan chiquito
pero también un
recordatorio con el
timing perfecto de
estar agradecidos
por esta vida
suertuda: de cuánto
tiempo he pasado
en mi vida sin tener
que instalar nada,
ni un shower head
u otra cosa, y de
tener una casa y
“Este lugar es el que históricamente me tener salud”.
ayuda a poner mis pensamientos en SU WU
perspectiva. Me da tranquilidad y al Escritora y
mismo tiempo la mezcla entre mis objetos curadora en la
y lo visual del exterior me da energía”.
LUCILA SPERBER Ciudad de México.
Diseñadora de moda en Buenos Aires.

“En estos días de


aislamiento dentro
de casa, extraño los
momentos en el verde, la
naturaleza, el calor del
sol sobre mi cara, así que
cada vez que hace calor,
salimos con mi beba a
caminar por nuestro
patio. ¡Es un lujo poder
tener un espacio abierto
LUCILA SPERBER; SOFÍA SÁNCHEZ DE BETAK; SU WU.

para poder salir, así


que lo aprovechamos al
máximo! ”.
SOFÍA SÁNCHEZ
DE BETAK
Diseñadora de moda y
modelo en París.

135
MUNDO VOGUE DIARIO

El camino a CASA Eugenia González de Henn


relata en primera persona
lo que fue CRUZAR el
Al pasar por el aeropuerto casi vacío de Ámsterdam, donde casi mundo durante la pandemia,
tres semanas antes había hecho vuelo en conexión camino a la para poder llegar a su casa
CDMX, me di cuenta de lo apocalíptico de la situación que en Alemania. La mexicana
estamos viviendo. Restaurantes cerrados, vuelos cancelados, estaba de visita en su país,
la poca gente que estaba se veían disfrazados como película de con su HIJA de dos años
terror, cubiertos en batas de plásticos de pies a cabeza. Estaba
en Ámsterdam porque era el único aeropuerto que me llevaba
y medio y esperando a su
a Berlín, relativamente sin problemas. Llevábamos ya tres pa- segundo bebé, cuando tuvo
radas y nos faltaba una más para estar en casa. Londres y París que hacer esta TRAVESÍA
eran muy riesgosos, ya sea por falta de conexiones o por peligro
a quedarme atorada en una cuarentena forzada por el gobierno Fotógrafa ALICIA
–embarazada y con una hija de 2.5 años–. Esa opción era imposi- KASSEBOHM

136
ble. Ámsterdam era mi única esperanza para volver a casa.
Tenía planeado trabajar todo el mes de marzo en México. Jamás
esperé el cambio drástico que la vida iba a dar en solo semana
y media. Desde Berlín tenía batallando con bronquitis y una in-
fección del oído de mi hija, ambas volvieron cuando llegamos a NUNCA SE ME VA A
CDMX. La segunda mucho más leve que la primera. En la se-
OLVIDAR LO QUE VI.
EL SENTIMIENTO DE
gunda semana mientras las noticias del coronavirus se ponían MIEDO DE LA GENTE, LA
cada vez más fuertes y temerosas, la bronquitis volvió, y junto con DESESPERACIÓN DE LOS
ella otra para mi mamá. Ambas ya en Ciudad Juárez, con mejor PASAJEROS POR LLEGAR A
clima y menos contaminación. Me regresé de un viaje a Puerto SUS CASAS Y LA IMPRESIÓN
Escondido para encontrármelas muy averiadas. Esos días fueron DE LOS AEROPUERTOS
los días de locura. Visitas a doctor seguido. Las noticias eran un VACÍOS. UN GIRO A LA VIDA
horror. Casos positivos por todo México de gente que venía de EN TAN CORTO TIEMPO
Colorado. España al nivel de Italia con enfer-
mos y muertes, y Angela Merkel saliendo en
la televisión y anunciando que después de la aeropuertos y tres aviones diferentes era inmensamente alto, y
Segunda Guerra Mundial no había existido solo podía pensar “si evité el contagio ahorita, ¿qué va a pasar
un desafió más grande para los alemanes. cuando viaje?”. Las razones para irme eran pocas, pero con mu-
Lufthansa eliminó todos los vuelos de Mé- cho más peso. Para empezar, el cuidado médico en Alemania.
xico a Alemania y yo llamé desesperadamente Sabía que, si me enfermaba, quería estar en manos de mis mé-
a todas las embajadas: mexicana, alemana y dicos. Mi esposo, pensar en la posibilidad de que la cuarentena
estadounidense, para ver cómo y quién nos se alargara a meses y la posibilidad de que se infectara y estando
ayudaba salir, pero nadie sabía bien qué es- solo me estresaba muchísimo. Y el peligro más grande de todos,
taba pasando ni qué pasos sugerir. Y pues ahí mi papá. Sé que no soy la única. Todas las que tenemos padres
se empezaron a complicar las cosas. Tenía va- entre 60 y 80 años parece que estamos peleando con el mismo
rias razones para quedarme. La casa de mis demonio. Su falta de cuidado, ausencia de algún sentimiento de
papás con jardín y espacio, a comparación de pánico, y mentalidad de “a mi nada me va a pasar” era lo más te-
mi vida en Berlín en un departamento con rrorífico de todo. De qué nos servía estar todos en cuarentena si
una terraza pequeña. El soporte familiar para una persona de la casa seguía saliendo y haciendo su vida como
ayudar con mi hija y la seguridad de que en si nada pasara. Se creen inmunes a este virus. Creen que pueden
cuarentena en mi casa nada nos podía pasar. seguir su vida haciendo lo que quieran, como siempre lo han
Mis papás era otra, hasta cierto punto a hecho y sin tomar consideraciones a los demás.
todos nos daba tranquilidad saber que uno Mientras sabemos que el coronavirus no afecta en el tercer
de los hermanos estaba con ellos si algo les trimestre del embarazo, aún no sabemos con certitud si lo mis-
fuera a pasar. ¿Y la razón más grande? Evi- mo sucede en el segundo y el primer trimestre. Y yo no quería
tar el viaje. El peligro de contagio en cuatro ser la prueba en el mundo para averiguarlo. A pesar de estar
en la lista de rescate del gobierno alemán,
logré conseguir dos pasajes que nos lleva-
ban por Estados Unidos a El Paso, Atlanta,
Ámsterdam y, finalmente, a Berlín. Después
de 26 horas llegamos a casa. Nunca se me va
a olvidar lo que vi esos días, el sentimiento
de miedo de la gente, la desesperación de

·
los pasajeros por llegar a sus casas sanos y la
fuerte impresión de los aeropuertos vacíos.
Un giro a la vida en tan corto tiempo.
EUGENIA GONZÁLEZ DE HENN.

Izquierda: el viaje de Eugenia para


regresar a Alemania con su hija de
dos años y medio, Aitana.

137
AGENDA VOGUE DÉCO

Titina Penzini
disfruta cada
espacio de su
casa y el hecho
de que en
todos se vive
y se disfruta
de la familia
y los amigos.
No hay aquí
sitios “vitrina”
ni ficticios.
Cada lugar es
funcional y tiene
personalidad.

138
La casa de Titina Penzini
en East Harlem no es
una escenografía ni la
vitrina de una tienda de
fantasías, sino un espacio
AUTÉNTICO y vivo en
el que el trabajo creativo
se une al calor familiar
Fotógrafo BJÖRN WALLANDER
Realización CARLOS MOTA

Hogar
REAL
Titina Penzini es una venezolana con un talento que abarca
muchas esferas: diseñadora, comunicadora, editora, escritora
y una personalidad destacada en general en la moda y el arte.
Justo ahora, cuando todos estamos más en casa para vencer una
pandemia, es perfecto para que ella misma nos lleve de visita a su
espacio en Nueva York... En primera persona.
Hace años mi esposo y yo decidimos adquirir una propiedad
en esta ciudad. En el momento en que nuestra hija Emiliana
tuvo que culminar sus estudios de bachillerato en el Lycée
Français de Nueva York, se nos presentó la oportunidad y, desde
entonces, tenemos este pied a terre en East Harlem. Vivir en
Nueva York es una gran experiencia. Yo estudié mi carrera aquí,
en Parsons School of Design, así que tengo un vínculo estrecho
con la ciudad y una cantidad de amigos que siguen siendo como
mi familia. Aquí trabajo en interesantísimos proyectos, como el
ser curadora en La Tienda del Museo del Barrio, y realizando
eventos para varias marcas muy importantes. También he
podido desarrollar otra de mis facetas, la de DJ, en el prestigioso
restaurante Omar’s del Upper East Side, donde toco dos veces
por semana, así como en noches especiales y en galas.
Mi amigo Carlos Mota fue el decorador de la casa y se esmeró
en cuidar de cada detalle y la ejecución. Todo comenzó en base a
una alfombra diseñada por Federica Tondato, totalmente tejida
a mano en India, a partir de ahí, Carlos comenzó a enviarme
las telas y tonalidades para trabajar. Como la alfombra tiene
formas orgánicas como la arena y la espuma del mar, decidimos

139
AGENDA VOGUE DÉCO

Entre las virtudes


de la decoración de
utilizar muebles como mesas con topes con texturas de maderas esta casa están los
petrificadas o de terrazzo con bronce de los años 50 y 60, detalles y accesorios de
decoración en la justa
lámparas esculturales con bases de maderas petrificadas y de medida, la libertad de
vidrios de Murano de los años 60, mezcladas con appliqués un amplio diapasón
estilístico para el arte,
esculturales de Lou Bass también de los 60, un day bed que abrazar el eclecticismo
sirve de sofá, un espejo veneciano redondo de patina antigua y un culto a lo que
aporta la luz natural al
con un par de ánforas amatista del siglo XIX que le dan ese entorno desde un
aire chic-bohemio al espacio junto a un par de espectacular ventanal.
scoop chairs de los años 20. La biblioteca está
conformada por un par de etageres en metal, que
le dan un toque muy contemporáneo, además de
una colección de libros, firmados por sus autores.
En cada ambiente lo más importante para
mí es sentir buena energía a través de la luz,
en este caso un gran ventanal permite que en
todo momento del año entre mucha luz en la
casa. Incluso en esta época de encierro en que
tenemos que permanecer en cuarentena, la luz
que entra es muy importante para no sentir el
confinamiento tan fuerte. La luz es un elemento
esencial a la hora de destacar la decoración, la luz
natural en el día y la tarde destaca los tonos de las
telas, las tapicerías, las cortinas; mientras que en
la noche las luces tenues de las lámparas destacan
los brillos de los espejos, así como las superficies
brillantes, ¡y las caras de los invitados!
En cuanto a funcionalidad y estética,
definitivamente debe existir balance. En nuestra
casa existe ese gran toque estético fundamental,
pero además soy una persona que adora ser

140
anfitriona, cocinar de verdad. No me gusta una casa “escenario”, visitado, de las comidas que has preparado, de las risas que se
creo que las casas son para vivirlas y usar sus espacios, han compartido y de las lágrimas que se han llorado.
compartirlos con la familia y los amigos. A la hora de integrar Si pienso en esta época de cuarentena, he decidido aprovechar
obras de arte tenemos algunas esculturas, como una alemana de el tiempo al máximo para que quede un saldo emocional que
la época brutalista de los 60, una de mis favoritas; otra obra del valga la pena y un recuerdo positivo dentro de tanta adversidad.
artista argentino Rogelio Polesello en acrílico policromado, la Por eso, el espacio que ha protagonizado estos días es el
obra de la artista Lucia Pizzani, un óleo de Gideon Rubin de la comedor, un área totalmente multiuso que se utiliza para comer
Galerie Karsten Greve, una escultura en forma de extinguidor en familia y con amigos, pero también funge como espacio de
del artista Sebastián Errazuriz, de la galería Cristina Grajales, trabajo para mi esposo, que es abogado, y para mí que realizo
entre otros. Además, esculturas de piedras semipreciosas diversos trabajos de ilustración de estampados para marcas
de Creel and Gow. Cada obra ha sido colocada en lugares de moda, como Bequeve Swimwear, a base de ilustraciones
estratégicos, cuidando que no se vea demasiado recargado. botánicas y de joyería clásica, así como la ilustración de
La verdad, soy una persona muy ecléctica, al igual que mi empaques para chocolates Mantuano, en Venezuela y España.
esposo, y somos amantes del arte en todas sus expresiones. Los También escribo allí las colaboraciones que hago con diversos
ambientes y las casas son el resultado de la creación a través de medios de prensa, mis programas de radio y las grabaciones para
la vida, de la colección de las experiencias de nuestras vivencias. el Caleidoscopio de Titina, por ExitosFM.com.
Una casa tiene más historia a medida que pasan los años, a En resumen, cuando has dedicado el justo punto de detalle,

·
medida que quienes la habitan tienen más vivencias que contar diseño y color, te proyectas en el tiempo y piensas en esos
a través de sus paredes, de sus ambientes, de los libros que han momentos en que vives cada espacio en soledad, en familia o con
leído, de los dibujos que has pintado, de los amigos que te han amigos; entiendes entonces que cada espacio es tu favorito. J. F.

141
Diseño para
ALEGRAR Inspirados en un legado milenario y una cultura con una gran
variedad de influencias, los creadores latinoamericanos sorpren-
den por su talento al combinar referencias y procesos antiguos y
El hogar es un verdadero REFUGIO para nuevos. El resultado se traduce visualmente por piezas con mate-
recargar energía, pero también para expresar riales honestos y formas atrevidas. Los mexicanos de Studio davi-
la personalidad a través de COLORES, dpompa y Bandido Studio, los guatemaltecos de Agnes Studio,
materiales, texturas, piezas de mobiliario y

·
los chilenos Sebastian Errazuriz y Abel Cárcamo, los peruanos
accesorios que adornan cada espacio y rincón de Arde, el colombiano Carlos Meza y los argentinos de Ries pre-
para darnos paz y FELICIDAD sentan sus creaciones más creativas. KARINE MONIÉ

BANCO LANA
El despacho Agnes Studio,
fundado por Estefanía de
Ros y Gustavo Quintana,
trabajó de la mano con la
diseñadora de moda Lia
Cohen para concebir su hogar
en Guatemala. “Buscamos un
lenguaje que fuera femenino
y orgánico. Tomamos como
Victor Martinez, Studio Lucido.

concepto ‘El estanque de los


nenúfares’ de Claude Monet
para crear un ambiente que
transmita calma y serenidad,
con una paleta de tonos
pasteles”, comentó Estefanía.
142
MUNDO VOGUE DÉCO

FLORERO CAN
Diseñado por Studio
davidpompa –basado en
México– este florero es una
oda al barro negro que se
produce en San Bartolo
Coyotepec, en el estado
de Oaxaca, de la misma
manera que solían hacerlo
los zapotecas miles de años
atrás. Este material sobrio y
minimalista destaca por su
brillo. Con Can, se crea una
relación entre el objeto y la
tierra de forma delicada.

CÓMODA MAGISTRAL
A la vez artista, diseñador y activista, el chileno
Sebastian Errazuriz –basado en Nueva York–
borra los límites entre arte contemporáneo,
tecnología, diseño y artesanía a través de sus piezas
sorprendentes como la cómoda Magistral. Fabricada
en seis semanas con madera, bambú y metal, esta
pieza escultural fusiona funcionalidad y simbolismo.
Ari Espay; Cortesia Studio davidpompa; Luis Aguirre.

MESA MORAY
Diseñada por Silvana Cossio y Laura Lecaros del despacho peruano Arde, y fabricada por
el artesano Nilo Sayanqui, esta mesa en tablero de madera huairuro con una base en varilla
de metal pintada al horno fue inspirada en la topografía de los andes peruanos. Su nombre
hace referencia al famoso sitio arqueológico inca ubicado en el Valle Sagrado de Cusco.
143
MUNDO VOGUE DÉCO

LÁMPARA BUNA
La firma de diseño mexicana Bandido Studio se inspiró en los
champiñones tipo ‘Buna Shimeji’ –originarios de Asia– para
crear esta lámpara de mesa que se caracteriza por su forma
redonda y suave y que proporciona una luz delicada. “Los
champiñones fueron un concepto constante en el estudio, ya
que están presentes en los diversos ecosistemas de México. Las
diferentes formas que podemos encontrar en el mundo ‘Fungi’
ofrecen una amplia riqueza”, dijo el equipo.

Gabriel Benavides y Bandido Studio.

144
SILLA ARO
Compuesta por una estructura
de tres patas de tubo redondo
pintado al horno, un asiento
redondo tapizado (disponible en
varios colores) y un apoya brazos
y respaldo de aluminio plegado,
cilindrado y pulido, esta silla del
estudio argentino de mobiliario,
objetos y espacios Ries involucra
distintos procesos y etapas. Cada
parte de la silla Aro se realiza por
separado antes de ensamblarse
para dar vida al producto final.

MINIBAR PEEKABOO
El arquitecto colombiano Carlos Meza fundó su despacho
BlackTable en 2013 en Brooklyn. Las piezas que crea
reflejan un proceso basado en el arte y el diseño con métodos
influenciados por la reinterpretación de los materiales
tradicionales a través de nuevas tecnologías de fabricación.
La forma de este minibar evoca las columnas de la
arquitectura clásica. Fabricado a mano, este mueble de
madera destaca por sus esquinas redondas.
Pippa Drummond / Estilista Gozde Eker; Mercedes Bassano; Cortesía Abel Cárcamo.

RELOJ FLOAT
El diseñador industrial chileno Abel Cárcamo
describe Float como “un objeto que nace con la
exploración y búsqueda del trabajo en metal,
generando a través de formas geométricas y de
la reutilización de distintas matrices de metal
abandonadas, un reloj”. A través de esta pieza, se
reflexiona sobra la flexibilidad y el paso del tiempo.

145
MUNDO VOGUE GOURMET

Sabores de En Santiago de
Chile y en Lima,

ESPERANZA dos CHEFS están


transformando
la escena
gastronómica
La chilena Carolina Bazán y la peruana Pía León tienen mucho de sus PAÍSES
en común. Las dos son entre las mejores chefs del continente respectivos y en
latinoamericano y se enamoraron de la cocina gracias a sus ma- general de América
dres. La primera encabeza el restaurante Ambrosia en Santiago Latina. Carolina
y la segunda lidera Kjolle en Lima. Carolina y Pía expresan su Bazán y Pía
visión de forma diferente a través de sus platos, pero comparten León nos cuentan
la misma pasión, el mismo rigor, respeto por su equipo y amor sus trayectorias
por los ingredientes de alta calidad, de temporada y locales. Es-
tos elementos explican el éxito de las dos mujeres que hoy tie-
y experiencias
nen que enfrentar un nuevo desafío. Con el coronavirus que las actuales en tiempo
Cortesía restaurante Ambrosia.

obligó a cerrar temporalmente sus restaurantes, Carolina y Pía de pandemia


tienen que encontrar cómo motivar a sus equipos y pensar en el
futuro durante este periodo de gran incertidumbre que obliga
a hacer una pausa y repensar todo. Las dos chefs compartieron
con nosotros sus dudas y esperanzas.

146
CAROLINA BAZÁN
“Para mí, lo más importante es el sabor”, comenta la chef Ca- po. No te van a respetar si solo diriges la orquestra desde arriba,
rolina Bazán. “En estos 17 años de trayectoria he aprendido y he así que si uno se hunde, nos hundimos todos… El equipo es el
cambiado mi estilo, pero siempre lo más importante es el sabor, motor de tu restaurante. Ellos se comprometen contigo, es lo
limpio, sin mucho maquillaje, respetando las temporadas y los mínimo comprometerse de vuelta”. A pesar de sentirse triste por
productores”. La chilena se acercó al mundo de la cocina de for- esta situación y de esperar las decisiones que tomará el gobierno
ma muy natural desde muy joven, en particular gracias a su madre chileno, Carolina sabe también que tiene una gran responsabili-
que tenía una pequeña banquetería y trabajaba desde la casa. dad, con los empleados y sus familias.
“Yo llegaba todos los días después del colegio a ayudar en la Cada día, la chef guarda en su mente que hay que seguir
cocina, por lo que a la hora de decidir qué estudiar, pensé que por adelante: “Quiero salir de esto y que no cobre muchas víc-
este era el camino a seguir”, se acuerda. En su vida profesional, timas. Dicen que después de toda crisis, algo bueno viene…
Carolina aprendió de la destacada banquetera Marisa Guiulfo ¡Así espero!”, confiesa con optimismo.
en Lima y del chef Gregory Marchand en París para quien tra-
bajó en 2010 y 2011. Pero su trayectoria empezó en Santiago, en
2003, cuando tenía apenas 23 años de edad y abrió junto a su
familia el primer restaurante Ambrosia.
Después de varios años exitosos en la capital chilena y una
estancia en la capital francesa, la chef reabrió en 2013 el actual
Ambrosia en una nueva ubicación y con un concepto de bistró
familiar moderno. “Creo que mi cocina tiene personalidad. Tra-
to de enfocarme en el sabor y la simpleza; no hay mucha challa
(como se dice acá). Es honesta, y acogedora”, destaca Caroli-
na. El contexto actual es sin duda un nuevo reto para la chef:
“Nuestro rubro es de los primeros que se ve afectado. Es lo que
la gente corta cuando hay una crisis, y sobretodo en este caso,
que el contacto cercano es riesgoso”, dice.
Como todos en este periodo, Carolina trata de manejar su
vida personal, con dos hijos pequeños y las labores de la casa,
además de seguir pensando en el futuro de Ambrosia.
“Pienso que para ser líder, hay que liderar desde y con el equi-
Cortesía restaurante Ambrosia.

En Santiago de Chile, la chef


Carolina Bazán encabeza el
restaurante Ambrosia que
es regularmente reconocido
como uno de los mejores en
América Latina. El menú
cambia todos los días
del año de acuerdo a los
productos de temporada que
están disponibles.

147
MUNDO VOGUE GOURMET

En Lima, el restaurante Kjolle


encabezado por la chef Pía León PÍA LEÓN
rinde homenaje a la diversidad Para la peruana Pía León, la cocina es también una historia
natural y cultural de Perú. La
propuesta gastronómica se basa en de familia. “Desde muy chica estuve en la cocina. Siempre me
recorrer el país sin estructuras ni gustó, me sentía cómoda y pasaba mucho tiempo en ella con mi
límites, en sus cuatro regiones.
mamá que tenía un negocio de catering,” nos cuenta. Su madre
fue una figura clave para la chef. “Me enseñó mucho, no solo en
la cocina sino también en la vida: el ser muy constante era im-
portante, así como trabajar mucho y ser buena persona”, destaca
Pía. Su esposo Virgilio (el chef de Central) también la inspira.
“Es un claro ejemplo de perseverancia y tiene unas ganas in-
mensas de siempre querer aprender algo nuevo, todos los días.
Me enseña sobre todo la importancia de la disciplina para lograr
objetivos”, comenta. Pía proyecta estos valores en su restauran-
te Kjolle –cuyo nombre hace referencia a un árbol que crece en
alturas extremas y tiene una flor naranja brillante– situado en
Lima. “Kjolle es un espacio donde queremos mostrar la bio-
diversidad de Perú, desde la costa a los Andes pasando por la
GUSTAVO VIVANCO.

Amazonía. Queremos transmitir no solo el territorio sino los


distintos ecosistemas y colores de sus productos. Es una expe-
riencia que trae un discurso de acercamiento a nuestra naturale-
za, una respuesta diferente ante los retos de lo que se busca en
fine dining. Kjolle puede ser conceptual muchas veces, cercano
148
otras, sabroso y de goce siempre”, dice Pía. con quien Pía trabajó varios años hasta llegar al puesto de jefa de
Hoy, enfrentar la pandemia de coronavirus es algo inédito cocina) y que el laboratorio Mater Iniciativa (una organización
para la chef (como para muchos en la industria). que quiere generar un impacto positivo e integrado en el mundo,
“Es una situación complicada no solo para mí sino para el mun- mediante el entendimiento profundo de alimentos, naturaleza,
do entero. En nuestro caso, lo más importante es nuestro equipo, medios sociales y entorno). En un espacio elegante y cálido amue-
el seguir manteniéndonos juntos como familia”, explica Pía. blado con piezas fabricadas al 100% con materiales peruanos, los
“Debemos tomar esto como que nos toca a todos… Estamos comensales saborean productos de mar, valles, lagos de altura,
aún en un proceso de aceptación y de incertidumbre, presen- montañas y bosques amazónicos en un menú que reúne platos
te y futuro. Vendrán tiempos difíciles seguro, pero con mucho únicos como la molleja de ternera (con cocona, coco y café), la di-
trabajo y pasión en lo que hacemos. Al cuidar lo ya construido, versidad vegetal (con yacón, caldo de membrillo, chonta y palta)
saldremos de eso. No será fácil, lo asumimos desde ya como un y el cacao de Mil-Moray, entre muchos otros. “Definitivamente es
cambio de era”, añade la chef que después de este periodo segui- un momento para reflexionar no solo en relación al trabajo sino
rá honrando su país y cultura en Kjolle. a la vida de uno mismo. Hemos ido avanzando muy rápido, sin
Galardonada con el premio de la mejor chef femenina de Amé- mirar qué sucede a nuestro alrededor. Es momento de parar y
rica Latina en 2018, Pía abrió ese mismo año Kjolle que fue direc- reformular nuestras maneras de vivir, y de relacionarnos en lo in-

·
tamente incluido en 2019 en la lista de los mejores restaurantes dividual y en lo colectivo”, destaca Pía. “Al estar conectados con
latinoamericanos en el número 21. El restaurante se sitúa en el Mater Iniciativa, hay equipo, hermandad, saberes, sensación de
mismo complejo que Central (de su esposo Virgilio Martínez comunidad y cariño”, concluye. KARINE MONIÉ
GUSTAVO VIVANCO; KEN MOTOHASI.

149
150
ALEX LAU.
MUNDO VOGUE GASTRONOMÍA

Escribo este texto esperando que para cuando llegue a sus ma-
nos, las recomendaciones que aquí comparto sean beneficiosas,
pero no imprescindibles. Que en mayo nos sea posible visitar a
nuestras madres en su día, sentarnos a la misma mesa; que no
sea necesario decirles feliz día por videollamada. Hoy las calles
del mundo están desiertas y somos testigos –por primera vez y
esperemos que por última– de cómo se siente el silencio en una
ciudad; de la belleza sobrecogedora del canto de los pájaros a
cualquier hora del día, de las ardillas que caminan por las pistas,
del aire limpio. A la incertidumbre y la tristeza se une la gratitud
de estar todos juntos viendo nacer un tiempo nuevo.
Estos consejos culinarios de cuarentena son, de todos modos,
válidos para cualquier momento en que uno necesite replegarse.
Son para tiempos como este, en que la austeridad es la verdade-
ra elegancia; cuando dominar las maneras de convertir lo más
elemental en una comida que nu-
tre cuerpo y espíritu se vuelve el

La olla y el
equivalente de tener siempre a la ha cambiado inexorablemente.
mano un collar de perlas. Ha llega- Por esto, no es momento de
do nuestro momento de tocar esa embarcarnos en labores titánicas

CORAZÓN
fibra que conocieron generaciones en la cocina, ni de sufrir porque
anteriores, esas que tuvieron que no tenemos los ingredientes
jugar dentro de las limitaciones, exóticos de las recetas de moda.
como quien compone un soneto. Hacemos, más bien, maravillas
Porque no se trata simplemente Estos son unos meses distintos, con lo que hay. Regresamos a los
de llenar el estómago; en tiempos delicados y nítidos; nos sentimos sabores y métodos que nos re-
de zozobra el objetivo es volver a cuerdan lo que se siente ser abra-
nuestro cuerpo, recuperar la espe-
vulnerables y conmovidos, como zado por una madre amorosa.
ranza, traer momentos de placer
sucede cuando la vida nos recuerda lo Es tiempo de esos dulces de olla
cada vez que podamos a nuestro ESENCIAL. Es un tiempo en que que en Perú llaman mazamorras
día. He llegado a sentir como un debemos tratarnos a nosotros y a los y en México natillas; tiempo del
deber moral esta misión hedonista demás con paciencia y contención, bizcochuelo de la abuela, que
de encontrar bienestar aún cuando como una MADRE. En que debemos podemos coronar con un poco
el mundo tal como lo conocemos volver a los sabores del origen de crema batida apenas y rodajas
de fruta fresca; tiempo de cremas
de verduras (el truco está en dorarlas primero en mantequilla,
luego cocinarlas, tapadas, en poca agua; añadir un poco de le-
che, licuar y sazonar). Hasta podemos preparar nuestra propia
provisión de umami, ese sabor a endorfinas, sin tener que pasar
mucho tiempo en la cocina. Para lograrlo, una salsa de tomate
como la de Marcella Hazan es ideal. La salsa –un kilo de toma-
tes pelados y sin pepas con un buen pedazo de mantequilla y
una cebolla entera, con solo los extremos cortados– se cocina
ESTAS SEMANAS, QUIEN MENOS a sí misma cuando la tapamos y la ponemos a fuego bajísimo,
HA TENIDO QUE ESTABLECER UNA regresando a cada tanto a aplastar los tomates con una cuchara
RELACIÓN CON LA COCINA, COMO de madera, respirar el aroma y volver a tapar. Cuando la cebolla
LA QUE TENÍAN NUESTRAS MADRES. está blanda y los tomates se han disuelto en una salsa de olor
“¡CUÁNTO TIEMPO TOMA COCINAR!”, profundo, añadimos sal y la declaramos perfecta.
ME ESCRIBIÓ UN AMIGO. ES
CIERTO, AUNQUE ALGUNAS COSAS Y si tenemos la suerte de que nuestras madres y abuelas estén
TOMAN MÁS TIEMPO QUE OTRAS. aún con nosotros, es el momento de preguntarles cómo se pre-

·
TU CENA PODRÍA SER ALGO TAN para eso que tanto nos gustaba de niños. Así no las podamos
SIMPLE COMO HUEVOS DUROS CON abrazar, escucharemos en su voz la sonrisa de quien piensa: No
ANCHOAS; TAN PERFECTO lo ha olvidado. ALESSANDRA PINASCO

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LO ÚLTIMO NUESTRAS ABUELITAS

Para ELLAS...
Los moldes de nuestra memoria tienen
sus siluetas y cada hebra de sus canas ha 4
entretejido nuestros mejores sueños. Este es
un TRIBUTO a quienes nos enseñaron el
poder de la ternura, antes que entendiéramos
que ese sería su mejor LEGADO de vida

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3

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Álbum de recuerdos...
1. Esperanza Terrazas de Medina, La
chatita, abuelita de Karla Martinez de
Salas 2. Irene Méndez, abuelita de Atenea
Morales 3. Carmen Nieto, abuelita de Isabel
Avila 4. Reyna Calderón de Meixueiro,
abuelita de Enrique Torres Meixueiro 5.
Elda López, abuelita de Claudia Valdez
6. Vicenta Nuñez y Teresa Estrada,
abuelita y nana de Gabriela Olmos 7.
Olivia Aldrete, abuelita de Valentina
Collado 8. Adelaida Guerrero, abuelita
de Karla Acosta 9. Mara Elvira y Mónica
de la Bárcena, abuelita y mamá de Regina
Montemayor 10. María del Carmen
Cano, abuelita de Fernando Rubalcava
11. Tulita García y Cedillo, abuelita de
Bárbara Terán; 12. Juana Agustina Florit
D. R.

Barceló, abuelita de José Forteza.

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ISTANBU L KIEV KUALA LUMPUR MOSCOW PORTO R I YA D H

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