Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
Dossier 5 - Adolescencia - Junio 2007
Dossier 5 - Adolescencia - Junio 2007
Claudia Rivero
Estimada colega:
Ud. hace una descripción muy sensible y atinada sobre algunas dinámicas áulicas, así como de
verbalizaciones y actitudes frecuentes en docentes y alumnos. Coincido también en que suele atribuirse
al alumno la responsabilidad por el fracaso escolar o la deserción, aun cuando estos sean “síntomas”
de las instituciones y los modos de enseñanza.
Claro que no hay una respuesta acabada respecto de cómo intervenir y en relación a quiénes en estas
situaciones. Pero Ud. misma esboza algunos lineamientos que retomo:
.También en relación a los adultos que ocupan funciones enseñantes (docentes, padres) deberemos
intervenir procurando rescatar esa singularidad y propiciar sus autorías, ya que no podrían sostener
para niño y adolescentes (alumnos, hijos) espacios que no posean para sí mismos.
.Rescatar los saberes de los adultos enseñantes implica también convocarlos a la responsabilización
(no a la culpabilización) por los efectos de sus prácticas.
.Ud. también apunta la necesidad de revisar y transformar las propias historias y modalidades de
aprendizaje y las representaciones sociales que nos atraviesan. Esto, que nos incluye, debemos
procurar hacerlo extensivo a los adultos con quienes trabajamos.
Todo esto podrá mejorar el acercamiento de los adultos a los niños y adolescentes. Seguramente el
alcance de nuestras intervenciones estará acotado a algunos grupos (de padres, de docentes, de niños),
pero podemos apostar al efecto multiplicador de esas transformaciones, aceptando que se trata de un
trabajo fragmentario pero acumulativo, propiciador de otros devenires subjetivantes.
Me es grato poder intercambiar estos comentarios.
Cordialmente,
Jorge Gonçalves da Cruz.
Comentario enviado por la colega Vera Jafferian:
É muito produtivo e enriquecedor para mim e para meu trabalho no consultório participar de mais este
curso a distância e ter esta oportunidade de ler este material e trocar experiências e dúvidas com outros
profissionais desta área.
Ao ler o material do Módulo I fui lembrando de minha adolescência que vivi no final da década de 70, em
São Paulo, eu quarta filha de pais de classe média , estudava em escola particular, tinha muitos amigos e
amigas e primos que estávamos sempre juntos. Fiquei com saudades e lembrei de muitas atitudes que eu
tinha , como de enfrentar meus pais para sair e viajar com amigos, as muitas brigas com a minha mãe, as
longas horas de papo no telefone com amigas, as brigas com minha irmã mais velha que dormia comigo e
queria tudo do jeito dela ( ela tem 5 anos a mais que eu) e eu muito amiga de meus irmãos e sempre em
bailinhos com eles e com a turma da escola que estudávamos . Eu sempre tive muitas amigas, lembro de
duas que eram as confidentes, as mais importantes que saíamos e conversávamos muito sobre as
paqueras, as festinhas, e tudo que pensávamos.Foi uma fase muito boa mas de muitas brigas em casa que
hoje percebo que eram necessárias. Era tudo muito diferente de hoje : nós não bebíamos bebida alcoólica
antes dos 18 anos, as festas eram na casa ou em salão, em shows só íamos com pais ou irmão mais velho,
os namoros existiam, mesmo que durassem 3 dias, tinha começo e fim, não era ficar meia hora e acabou.
E nós da minha turma respeitávamos nossos pais e havia autoridade por parte deles. Hoje é tudo muito
diferente embora há algumas (poucas) famílias que colocam horário e regras nas saídas dos filhos e
procuram estar perto deles. Como foi colocado por vocês eu vejo hoje aqui também que há pais que são
amigos dos filhos confundindo seu papel, outros são repressores, outros fingem não saber de nada e há
aqueles que estão por perto observando e tentando diálogo. E o adolescente sempre busca respostas, pede
a palavra, diz que não sabe o que vai fazer quando o pai pergunta por não saber mesmo e não por ser
independente.
Eu atendi por mais de dois anos um garoto (com 11 anos quando veio) adotado, mulato com mãe
japonesa e pai branco que ia muito mal na escola ( que era particular e de alto padrão), brigava muito
com os colegas ( porque os colegas o rotularam de negro, adotado e burro) e sempre era expulso por mal
comportamento e por agressividade.Os outros colegas raramente eram expulsos pois a orientadora e os
professores sempre mandavam o meu paciente, que era agredido verbalmente e fisicamente, para a
diretoria e sobrava a culpa. Ele sofria muito e depois de muitas conversas na escola e com os pais a escola
começou a ver alguma qualidade boa nele. A agressividade foi o jeito que ele encontrou para ser visto,
aliás pelo negativo e pelo mal aluno que repetiu de ano e continuou a ir mal. Ele não se autorizava a
conhecer o novo, como é dito na pagina 28 do Módulo I, ...que o aprender introduz o novo no velho,... no
que existe do outro no nosso, me parece que ilustra bem o que acontecia com este garoto em plena
adolescência, com muitos conflitos, em processo de identificação e resignificação de sua pessoa e de suas
origens, como iria aprender se nem podia aceitar sua origem , brigava com a mãe que o dominava todo
tempo. E com os amigos ou inimigos que o rotulavam. Além de ser um fracassado na escola, a mãe o
tirou do atendimento psicopedagógico comigo e o colocou na aula particular para “ele aprender e passar
de ano”, conforme solicitação da escola ( sendo que ele não aceitava de nenhum modo mudar de escola-
que era um exílio para ele ) e ficou em atendimento psicológico , o qual já acontecia há dez meses. Eu
acredito que é uma violencia que ele sofre nesta escola, com a postura dos educadores e com os colegas, e
de algum modo com os pais também. Eu me lembrei muito dele enquanto estudei o material do Módulo
I.
Eu enquanto estudante não me lembro de ter presenciado nenhuma situação tão constrangedora, e sim de
situações de brincadeiras, as vezes hostis entre colegas, mas nada tão negativo e pesado.
Eu acho fundamental que o psicopedagogo esteja atento para ver além destas situações e possa intervir de
modo a criar o espaço de autoria para estes sujeitos que são reconhecidos somente pelas suas atitudes
negativas e que esta agressividade seja percebida como um alerta, algo saudável.Também que o educador
presente não incentive os rótulos, perceba em cada aluno com um olhar e uma escuta diferenciada quem
eles são, quais são os seus potenciais criativos que podem ser despertados para apartir daí haver um
espaço de autoria e troca.
No que se refere ao tipo de festas e músicas que os adolescentes curtem aqui em São Paulo, capital, há
muitas baladas, que são festas em locais públicos, muito grandes, geralmente tipo galpões, com
decoração bem moderna, escuros, com poucos lugares para sentar, aonde eles ficam em pé a noite toda,
das 23 hs até 6 hs da manhã , ouvindo e dançando música tecno, com fortes batidas, tipo bate estaca (não
é uma música com letra) parece só um barulho muito forte e alto. Não é possível conversar ali, e eles
paqueram e ficam ( que são rápidos namoros, duram minutos ás vezes) e dançam e trocam de pares.
Parece que é tudo muito rápido e eles pagam caro para entrar e passam a noite ali. Há lugares com outros
tipos de música mas a grande maioria freqüenta estas baladas.
Eu ainda estou lendo o Módulo II (pois preciso usar o dicionário em alguns momentos) e não posso
escrever minhas impressões.
Um abraço e obrigada
Estimada colega:
Agradecemos que nos haya escrito.
Ud. hace una buena descripción del contexto de su adolescencia y de algunas diferencias con los
contextos actuales. Seguramente debemos seguir analizando esas diferencias, ya que los adultos con
responsabilidades hacia los jóvenes (padres, docentes, terapeutas) necesitamos interrogar las
representaciones que nos atraviesan, las que –al menos en parte- se anclan (“ancoran”) en nuestra
propia experiencia de adolescentes.
Nuestras intervenciones deben apuntar a los trabajos psíquicos del adolescente, tales como estos
trabajos pueden desplegarse en sus contextos actuales. Contextos que no son uniformes, sino que
ofrecen una multiplicidad.
Cada adolescente transita de un modo singular por esa variedad –algunos más restringidos a ciertos
ámbitos, otros en contacto con diversos ambientes-.
En relación a las cuestiones del hostigamiento y las agresiones entre pares, coincido con Ud. en que
las actitudes agresivas de un joven discriminado pueden ser una tentativa de darse visibilidad y
procurar un cambio. Entendemos que es fundamental el papel de los “terceros” en esas situaciones de
hostigamiento (sean adultos o pares), ya que son los que pueden introducir otra lógica en su dinámica,
ofreciendo alternativas por fuera del circuito del control y las sanciones (que muchas veces conduce a
que solo se perfeccione el ocultamiento por parte de los “agresores” y “agredidos”).
Cordialmente,
Jorge Gonçalves da Cruz.
Olá!!!!!!!!!!!
Jorge, Alícia e María Sol,
Foi muito bom poder participar deste curso, o material enviado é muito rico, trouxe muitas informações
importantes para a minha formação.
Gosto muito da linha de pensamento de vocês, é o que acredito e coloco em prática. No meu caso é mais
difícil, pois não tenho uma equipe, trabalho sozinha e encaminho aos outros profissionais, quando
necessário, que não trabalham da maneira como eu.
Foi muito bom o tema do curso pois não é fácil encontrar cursos específicos em adolescência, é uma área
carente de informações.
Minha experiência em curso de formação pela internet foi com vocês, que por sinal gostei muito, mesmo
distantes me sinto próxima.
No momento não ficou dúvida, mas no decorrer de meu trabalho se aparecer algo envio para vocês.
Muito obrigada por tudo!
Aguado novos temas de cursos!
Um abraço,
Cristiane Mara Ventura Antonio (ADOLESCENCIA)
Estimada Cristiane,
Nos alegra recibir su mensaje. Es cierto que para todos nosotros es importante procurarnos espacios
de reflexión compartida, ya que en ese “entre” abrevan las transformaciones y autorías. Esperamos
dar continuidad a nuestro intercambio.
Un abrazo,
Alicia Fernández
Querid@s colegas:
ADRIANA ECHEBARRENA
Estimada Adriana,
¿Cómo estás? Me alegra reencontrarte en este curso “a distancia”. Distancia que se acorta al leer tu
escrito: comparto plenamente tus reflexiones y tu interpelación a los “adultos” que a veces
pretendemos ser. Vos marcás muy bien el camino por donde transitar para ir construyendo una
posición psicopedagógica en relación a los adolescentes y sus trabajos.
Muy cordialmente,
Jorge Goncalves da Cruz.
Colegas:
Luego de leído el segundo módulo del Curso de referencia me surgen los siguientes comentarios:
Es cierto que adolescencia actual se encuentra frente a problemáticas sociales que nosotros no
experimentamos, la gdroga, el SIDA, el consumo desefrenado de acohol, la falta de trabajo. Todo esto me da la
impresión que suscuta en los adolescentes un ambiente de inseguridad "por llamarlo de alguna manera" que hace
que su vida se rige por lo transitorio. Afectos, sean estos amigos o pareja, relaciones sexuales, placer o vivencia
de situaciones extremas.
Nuestras adolescencias (Tengo 50años) nos planteaban la inseguridad de neuestra propia existencia, pero
no se agregaba a esta la del entorno social, pues era común saber que si se estudiaba, dependiento del nivel de
escolarización que se alcanzara se llegaría atener trabajo. La escuela era un medio de promoción social, con
autoridad. Si no se deseaba estudiar se podía comenzar a transitar el camino de algún oficio. comenzando de
aprendiz y terminando con tiempo y experiencia en oficial del mismo.
Hoy, no existen horizontes claros, estudiar no es seguridad de nada, trabajar es una forma de ser explotado
en la mayoría de los trabajos que un adolescente puede obtener, con elagarvante que se los contrata en negro o
por períodos cortos, la transitoriedad y celeridad con que viven los adolescente no le es propia,solamente, sino
que le es impusta desde fuera, desde la sociedad. Planear un futuro no es posible, pensar en una pareja a largo
plazo, en formar na familia es difícil, si no estoy seguro que mañana tenga trabajo para seguiri sosteniéndola.
Creo que todo esto lleva a los jóvenes a seguir diferenciándose del mundo adulto, como también lo hacíamos
nosotros por medio de la ropa, la música, fromas de expresión y códigos. Estas madlidades de los pichacoes,
parkour, flash mobs y otros son formas de diferenciarse del mundo adulto. De manejar sus propios códigos, de
lograr identidad de grupo, de sentirse parte, pues también debemos ser honestos que la sociadad adulta no acepta
al adolescente, pues lo discrima más allá del motivo declamado, por ser diferente, y el adolescente no quiere
pertenecer al mundo del niño por ya no serlo por tener otros intereses, entonces necesita crear sus propos
ámbitos de convivencia, con modos, reglas, lenguaje propio y sólo comprensible para él.
En fin que difícil para los seres humanos es trabajar con la diferencia y cuántas veces nosotors como
profesionales caemos en estas situaciones sin darnos cuenta, dejándonos llevar por nuestros prejuicios. Espero
que la lectura y relectura del material me ayudó a revisar mi práctica así como me permitirá seguri haciéndolo en el
futuro.
Quiero agradecer a los profesores por su dedicación y aportes, a los colegas que compartieron sus
comentarios, sentires y saberes, espero tener la oportunidad de participar de otro curso sobre el mismo tema
donde se profundicen los contenidos o de otros de otras temáticas referidas al quehacer psicopedagógico.
Gracias
Lic. Daniel H. Vázquez.
DFP/6548B
Import Analist Supervisor
Estimado Daniel,
Agradecemos sus apreciaciones y comentarios que han recorrido con compromiso los distintos
momentos y propuestas de este Curso.
Encuentro alentador que tanto Usted como otros colegas de este Curso, en el momento de concluir,
centran sus reflexiones sobre nuestro lugar de “adultos” terapeutas en relación con “los adolescentes”
y “las adolescencias” Creo que en este punto encuentra su justificación una propuesta como la de este
Curso. Verá que hemos retomado esta cuestión para el Cierre.
Lo mantendremos al tanto de las nuevas propuestas para poder reencontrarnos en algún otro espacio.
Cordialmente,
Jorge Goncalves da Cruz.