Está en la página 1de 22

Tiposde arquitectura

vernáculade Chiapas:
perspectiva
histórica
cultural
ThomasA. Lee W.
InstitutoChiapanecode Cultura.

l.- Introducción

A.- Antecedentes
como es sabidogeneralmente, la arquitectura en todo el mundo ha sido
dividida en diferentesestilosbasadosen características inherentesa los
mismos estilos.Las clasesde atributosprincipalesde la arquitectura
incluyenentreotros;materiales, técnicasde construcción, forma,decora-
ción y organizaciónespacial.Esteconjunto de características es lo que
d e f i n eu n e s t i l o .
En síntesis, la arquitectura se puedefijarcomo el artede construirde
acuerdocon principioso reglasdeternrinadas. Lasreglasincluyenprincipal-
mentelascaracterísticas mencionadas arriba.sin embargo,la arquitectura
no essólocontarcontodaslascaracterísticas, sinoconstruirbien,con alguna
consideración del efectoestéticode edificarcon armoníay gusto.Aquí el
énfasis essobreel esmerodel trabajoen producirun ejemploarquitectónico
con rasgosde otros del mismo estilo. No es problemático,bajo esta
perspectiva reconocerla arquitectura clásica,griega,romana,egipciao, en
nuestroámbitolocalla antiguaclásicamaya,la mudéjarcolonial,o la más
recienteviñola,por nombrarsóloalgunostiposmásconocidosde Chiapas.
Todosellostienencánonesarquitéctonicos, específicos y precisosque los
d e f i n e na, s íc o m od i r i g e n t eqsu e c u i d a r o no s i g u e nc u i d a n d os u e j e c u c i ó n
y manutención.
Pero ¿qué hay referentea la arquitecturahecha sin arquitectoso
maestros de obrasespecializados que velanpor el apegoa lasreglasde uno
u otroestilo que,sinembargo,siguesirviendoa necesidades realesen todas

303

L
partesdel mundo?En nuestroestadola gran mayoríade la arquitectura
común,sobretodo la económicaclelosbarriosnuevosy pobresde nuestras
ciudades,la campesinao la indígenader área rurarque aparentemente
carecende un estiloo un grupode atributosque cuajanen esemismo.Es
estaarquitectura a la que deseamos trataren el presenteensayo.
"A estaformade hacerarquitectura sele ha ilamadopor diferentes
términos.Algunosla definencomo vernácula,otros la llaman
tradicionaly algunosmáscomo popularo autóctona,sin faltar
quienesla llamanfolklcirica, ingenua,espontánea, eclécticao la
u b i c a ne n e l t é r m i n op e y o r a t i vdoe i n d i o s "( D o n gc . y L e e1 9 9 0 ) .
M o y a R u b i o( 19 B B )l l a m aa l a v i v i e n d ai n d í g e n da e M é x i c o ,p r i m i t i v a ,
cuandoconsideralasprimerasconstrucciones de aposentos del hombreeÁ
el Nuevo Mundo; por ejemplolascuevasusadaspor rostarahumaras, ras
casasde broza de los serisy aun casasmás formales/pero indígenasen
México.creo queestetérminono esel apropiadoparaestasvivienáas, pero
sobreello comentarémásadelante.
con referenciaa la arquitecturalocal en Chiapasy el resto de
Latinoamérica; por la elevadapoblaciónindígenacon tradiciones arquitec-
tónicassofisticadas, con muchaantigüedad y bien logradas en estaárea,se
podríaincluirotrostérminosparacalificarla vernácula.Algunosde estos
términosson: étnico,indígenay autóctono.Estosgruposautócronos, con
m i l e sd e a ñ o s d e a d a p t a c i ó n a l a s c o n d i c i o n e sr o c a l e sd e c l i m a y l o s
productosnaturalesde su medio ambiente,mismosque de algún
modo
condicionaronsusconstrucciones y guiaronel desarrolio de lastécnicasde
construcción que eranbuenassoluciones a susnecesidades porqueabunda-
ron y prosperaron. Muchasde estasformasde construcción y los arregtos
espaciales sobrevivieron a la conquistay colonialización de Josespañoles
en el sigloXVl. Ademássehanmantenido en usohastanuestros díasmuchas
de estasantiguastradiciones constructivas/ aunqueseanen una configura_
ción tenue,limitaday mezcladacon otroselementos de construcciónmás
recientes.
Sinónimosdel términoarquitectura autóctonaseríannativa,indígena
e i n c l u s op r i m i t i v aE. s t eú l t i m ot é r m i n os, ó r os ep u e d eu s a rs i s el e e n t i e n d e
c o m o e l p r i n c i p i od e a l g u n at r a d i c i ó nd e c o n s t r u c c i óon t i p o d e v i v i e n d a
como cuevaso abrigosrocososetcétera y no como tecnologíaconstructiva
rudimentaria, pobreo no sofisticada, sin historiao evolución.No se debe
permitirel uso del términoen forma despectivao denigrante,porque
se
puede demostrarque cada grupo autóctonoo etnia ha desarrollado
sus

304
viviendasde acuerdocon susnecesidades físicas,tradiciones grupalesy
d e n t r od e l o s l í m i t e sc i es u p r o p i om e d i oa m b i e n t e d u r a n t em i l e sd e a ñ o s .
a q uí e nC hi a p a sy e n m u c h o so t r o sl u g a r edse M e s o a m é r i yc aL a t i n o a m é r i c a .
Loque a primeravistapodríaparecercomoconstrucción doméstica sencilla.
inadecuadao hastamala,con más observación y análisismucnasveces
r e s u l t sa o f i s t i c a dyaa u ne l e g a n t ed,a d a sl a sc o n d i c i o n easm b i e n t a l el osc a l e s
y m a t e r i a l ensa t u r a l edsi s p o n i b l edse l g r u p ol o c a l .D e s p u édse t o d o ,e s t a s
construcciones resultaron ser lasadecuadas a suspropiasnecesidades, no
l a s o l u c i ó na l c r i t e r i od e o t r o s .
s e g ú ne l d i c c i o n a r i load e f i n i c i ó n d e l ap a l a b r av e r n á c u reas" . . . d o m é s -
t i c o ,n a t i v od e n u e s t r a c a s ao p a í s . . . "( R e aA l c a d e m i aE s p a ñ o r1a9 2 0 ) A . l
usarla j u n t oc o n a r q u i t e c t u r na o, r m a l r n e n t iee n ee l s e n t i d od e a r q u i t e c t u r a
hechasin estilo,pocaplaneacióny con materiales heterogéneos. Esdecir,
la arquitectura vernácuiaestáconsiderada como construcciónhechaoor
n e c e s i d a dc,o n l i m i t a c i o n edse p r e s l r p u e s yt of a l t ad e c o n o c i m i e n t o E s .n
e s t es e n t i d ou s ó e l t é r m i n oB e r n a r dR u d o f s k y( - - - J c u a n d ol l a m óa l a
vernácula"arquitectura sin arquitectos,,.
s i n e m b a r g oe, l t é r m i n ov e r n á c u l on o sp u e d es e rú t i l s i r o d e f i n i m o s
c o n p r e c i s i ó ny l o u s a m o sc o m o u n r u b r o p a r a i n c l u i rt o d a sa q u e l l a s
c o n s t r u c c i o n eqsu e n o e s t á nb a j o u n a d e f i n i c i ó ne s t r i c t d a e l o s e s t i l o sd e
arquitectura reconocidos en el mundo.peromásimportante, esel hechode
q u es ep u e d e nd e f i n i rd i f e r e n t et si p o sd e a r q u i t e c t u rvae r n á c u l ya q u e e s t a s
s u b c l a s et ise n e nu t i l i d a dh i s t ó r i cya c u l t u r a lq, u ec o m p r u e b a ns uv a l i d e za l
ser reconocidas y usadas.Lassubclases o tiposde arquitectura vernácula
como lo he definido son: autóctona,tradicionaly popular. Los tipos
a u t ó c t o n oy t r a d i c i o n asl e p u e d e nd e f i n i ra u n m á s ,i n d i c a n d ol a f a m i l i a
l i n g ü i s t i c ya/ o é t n i c ad e l a c u a l s e d e r i v a ,p u e sc a d a e t n i at i e n e c i e r t a s
peculiaridade q su e i a d i s t i n g u ce j eo t r ay e so e e s p e r aqr u e n a yd i f e r e n c i a s
d i s t i n t i v adse c a d au n a e n s u a r q u t t e c t u rvae r n á c u l a .
N o t o d o sl o st i p o sd e f i n i d o sa q u í t i e n e nl a m i s m ar e l e v a n c i ha i s t ó r i c a
o c u l t u r a lE. nr e a l i d a d l o st r e ss u r g e nu n ot r a so t r oc r o n o l ó g i c a m e net n eu n a
s o l ac o n t i n uj d a da t r a v é sd e l t i e n r p op a r as a t i s f a c e l arsn e c e s i d a d es so c i a l e s
de diferentes épocas, peroahoralastresexrsten en suestadopuro,ladoa lado
e n a c t u a l i d a dP. e r ot a m b i é nf r e c u e n t e m e net e x i s t e nm e z c l a d a sE.na l g u n a s
c o m u n i d a d ehsa y e j e m p l o sd e l o st r e ss u b t i p o d se construccione d so m é s -
t i c a se n e l s e n t i d op u r oo n o m e z c l a d oa,s í c o m oo r r o sp r o r o r r p oesn l a m i s m a
c o m u n i d a dd e b i d oa u n a m e z c o l a n z a d e a t r i b u t o sc j ed o s o t r e sd e l o s
modeios.

30s
La arquitectura vernáculaatftóctonainicrael desarrollode viviendas
humanas con laaparición deiusode refugios naturales comocuevas, peñascos
o abrigosrocosos paraproteger a loshabitantes humanosen cadalocalidad. La
arquitectura vernácula autóctona es el tipo más viejo porque es el primero en
aparecer. El siguientepasoen la evoluciónde viviendases la costumbre de
levantarconstrucciones, cadavez másdesarrolladas, que van conformando
pocoa pocolastradiciones constructivas entrecadafamilialingüística o etnia,
que despuésde algunossiglosllegaa caracterizar a lasmismas.Deseohacer
énfasis en la antigüedad de estaclasede arquitectura vernácula, porqueesla
legítimapor serla originalen cadaregión.
La arquitecturavernáculapopular está en el otro extremo de la
continuidad c r o n o l ó g i c ap,o r s e re l t i p o m á sr e c i e n t e n a p a r e c e rL.ac l a s e
t r a d i c i o n a l sien i c i óe n m e d i od e l o s o t r o sd o st i p o so c l a s e se, l a u t ó c t o n o
y e l p o p u l a r p, o r q u el o se l e m e n t oos a t r i b u t oas r q u i t e c t ó n i c yo se s p a c i a l e s
q u e l a c o n s t i t u y eanp a r e c e d ne s p u éd s e l o sd e l a a u t ó n o m ay a n t e sd e l o s
d e l a p o p u l a ry d e r i v a nd e l p r i m e r oy c o n t r i b u y e a n la segunda.
La arquitectura vernáculaautóctonase constituyede los patronesde
d e l o q u ee l g r u p o
c o ns t r u c c i ó cno n i d e n t iifc a c i ó ng r u p aI é t ni c ao l i n g üí s t i c a
c o n s i d e r ós u p r o p i ot i p o d e v i v i e n d aC . o m o m e n c i o n ée, s t ai d e n t i f i c a c i ó n
ha evolucionadosobre largosarlos en cada grupo y está íntimamente
relacionada y c o n d i c i o n a d ap o r e l m e d i o a m b i e n t el o c a l . M i e n t r a sl a
a r q u i t e c t u rvae r n á c u l at r a d i c i o n at li e n ea l g o d e e s t o sa n t i g u o sa t r i b u t o ys
p a t r o n e os r i g i n a l em s e z c l a d ocso t re l e m e n t ons u e v o ss/ i e m p r ed e c o n s i d e -
r a b l ea n t i g ü e d a dl a, m a y o r í ai n i c i a r o nc o n l a c o n q u i s t e as p a ñ o lh a a c es ó l o
q u i n i e n t o as ñ o s .L aa r q u i t e c t u rvae r n á c u l p a o p u l a rt i e n ee l m í n i m oo n a d a
d e l o s e l e m e n t o sa r q u i t e c t ó n i c odse l o s a n t e r i o r etsi p o sy e l m á x i m od e
nuevosmateriales, formas,arreglosespaciales y decoraciones. Es la más
recrenteen aoarecer"
Actualmenteraravez seouedeencontraruna comunidadcon un solo
tipo de arquitectura vernácula.La mayoríade lascasassíconformanel tipo
más común, pero hay otras compuestasde atributosque se pueden
i d e n t i f i c aer n s u o r i g e n ,p a r t e sd e d i f e r e n t etsi p o s .
Parasermásconcreto,por ejemplo,losnuevosmateriales de construc-
c i ó n q u e s e p u e d e n o b t e n e ra p a r t i rd e l a r e v o l u c i ó ni n d u s t r i ael s t á n
invadiendo t o d o sl o sa n t i g u o es s p a c i o sy ,m o d e l o sa r q u i t e c t ó n i c of so ,r z a n -
d o r e a j u s t eysc a m b i o se n l a sn o r m a sv i e j a s P . o re l l o s e p u e d e ne n c o n t r a r
e j e m p l o sd e v i v i e n d a cs o n e l e m e n t odse c a d a u n a d e l a st r e ss u b c l a s edse
a r q u i t e c t u rvae r n á c u l a j u n t a s ,p a r ar e s o l v elra sn e c e s i d a d edse u n a b r i g o

i06
e s t r u c t u r aalc t u a l .H a b r áe n u n a c o n r u n i d a d e t e r m i n a d a ,c t u a i m e n t e ,
c a s a sh a b i t a c i o n a l eys o t r a se s t r u c t r r r adse l c o m p l e l od o m é s t i c oc o r n o
g a l l i n e r o , c h i q u e r o ,e s t a b l o e, n r a m a d at,r o j e ,b a ñ o d e v a p o r ,g a r a g e /
e t c é t e r ah,e c h a cs o n a t r i b u t odse l o st r e st i p o sd e a r q u i t e c t uvr a e r n á c u l as ;i n
e m b a r g os ua p a r i c i ó sn i m u l t á n eean u n ac o m u n i d a n doi n v a l i d a I at i p o l o g í a
a r q u i t e c t ó n i c sa i,n o e s u n a c o m p r o L r a c i ódne l p r o c e s oh i s t ó r i c o que los
desarrollé.
E n C h i a p a sh, a y o t r o t i p o d e a r q u i t e c t u rvae r n á c u l aq u e s e p u e d e
d i s t i n g u i re,sm u y l i m i t a d ay d e p o c ai t n p o r t a n c im a ,e r e f i e r o
a l ae x t r a n j e r a ,
q u e t i e n es u o r i g e ne n o t r a sá r e a sf u e r ad e C h i a p a se, i n c l u s od e M é x i c o ,
p o s t e r i o r m e nitnet r o d u c i daal e s t a d oE. nC h i a p a hs a b í au n b u e ne i e m p l oe n
e l T í v o l i y, a d e i n o l i d ol,a c a s ad e m a d e r ac o n s i r u i dean S a nC r i s t ó b a l dLea s
C a s a sp o r e l i n m i g r a n t ed e o r i g e np o l a c od e l a f a m i l i aK r a m s k iO . tros
ejemplos s e r á n l o s c h a l e t sb á v a r o se n l a s f i n c a s c a f e t a l e r ad e
s d u eños
a l e m a n e es n l a S i e r r aM a d r e ,l a sc a s a sd e m a d e r a d e c i p r é s( r e d w o o dd)e l
n o r t ed e C a l i f o r n idae l o sc a f e t a l e r onso r t e a m e r i c a neonsl a m i s m ar e g i ó no
l a sc a s a sl o c a l e sd e m a d e r ad e l a sf i n c . adse l o sJ a p o n e s eesn e l S o c o n u s c o .
E s t ea p a r t a d oa ú n e s d e p o c ai n r p o r t ; r n cei an e l e s t a d op, o r l o q u e n o n o s
e x t e n d e m om s á s ,p e r o m e r e c eu n e s t u d i oe n e l f u t u r o .
T e ó r i c a m e n tpeo d e n r oes n c o n t r ai rn t r o d u c c i o n e sn C h i a p a ds e t i p o s
o b e n e f i c i oess p e c í f i c odse l a a r q u i t e c t u rvae r n á c u l ea x t r a n j e rm a u c h om á s
a n t i g u ap, r o c e d e n tdee o t r a sá r e a d s e M e s o a m é r i cean d i f e r e n t ems o m e n t o s ,
c o m op o d r í a ns e rl o sd e T e o t i h u a c ádnu r a n t e l p e r i o d oC l á s i c o M e d i o( 5 0 0
- 7 0 0 d . C . ) ,l o s d e l v a l l e d e M é x i c t t ,t r a í d op o r l o s t o l t e c a sd u r a n t ee l
P o s c l á s i cToe m p r a n o( 9 0 0- 1 1 0 0d . C . )o l o s d e l m i s m oa l t i p l a n oc e n t r a l
n r e x i c a n ol,l e v a d om á s t a r d ep o r l o s m e x i c a sa l S o c o n u s c o d u r a n t ee l
( 1 -
P o s c l á s i cToa r d í o 1 0 0 15 0 0 d . C .) . L a sc u a l i d a d edse e s t o st i p o sq u i z á s
e r a nl i m i t a d aasl o se d i f i c i o ps ú b l i c o ds e l c e n t r oc í v i c o - c e r e m o n yi aql u en o
t u v i e r o nm u c h oi m p a c t os o b r el a a r q u i t e c t u rhaa b i t a c i o n aTl .e ó r i c a m e n t e ,
t a m b i é ns ep o d r í ae n c o n t r aerv i d e n c i a¿rt q u i t e c t ó n i cd ae l o sz a p o t e c adse l a
expansión r e c i e n t ed,e s p u éds e l a c o n q u i s t ea s p a ñ o lya e n t i e m p o sm o d e r -
nos,en la costadel Pacífico.

l l . - D e f i n i c i ó nd e l o s t i p o sd e a r q u i t e c t u r vae r n á c u l a

1 . -T i p o a u t ó c t o n o

E lt é r m i n oa r q u i t e r , - t uv rear n á c u l a u t ó c t o nsae u s aa q u í p a r ad e s i g n a r

307
todasaquellas construcciones q uefueronhechaspor hablantes de un idioma
autóctonodel estadoo se derivade lastradiciones de construcción de la
mismagente.Estetipo tienesu raízen Ia mástempranaetapade la época
orecolombina.
E n C h i a p a sl a sp r i m e r a cs o n s t r u c c i o n ehsa b i t a c i o n a l ep se r m a n e n t e s
s o nl a sc o n s t r u c c i o n de es l a sf a m i l i a sl i n g ü í s t i c az so q u e - m i x ec,h i a p a n e c a
y m a y a( F i g .1 ) . D e n t r od e e s t a st r e sg r a n d e fsa m i l i a ss e p u e d ed i v i d i rl a
arquitectura vernáculaautóctonaen etniasespecíficas, sobretodo entrelos
hablantes de losdiversosidiomasmayences, por ejemploel tzotzil (Apaz,
A n d e r s o n1 9 7 5 ; Z i n a c a n t á nV,o g t 1 9 6 9 ,W a r f i e l d1 9 6 6 ;C h a m u l a P , ozas
1 9 5 9 )e , l tzeltal ( B l a k e ,
M . 1 9 8 8 ,B l a k eS . 1 9 8 8 ,B l a k ey B l a k e1 9 B B )e, l
t o j o l a b a(lB l a k eS, . 1 9 8 8 ,B I a k ey B l a k eI 9 B B )e, l c h o l( P é r e zC h a c ó n1 9 B B )
y e l l a c a n d ó n( B l o my D u b y 1 9 5 5 )e t c é t e r (aF i g .1 ) .
Hay poca informaciónsobrela arquitectura vernáculaautóctonadel
grupo zoque, pero hay datossobreel tipo de casashabitaciónen Tuxtla
Cutiérrezen la décadade los cuarenta(Cordryy Cordry 1941:28-38,
1 9 B B : 4 5 - 5 8N,o r m a n1 9 7 4 ,F i g .t l - 7 ,2 1 ) . A d e m á ss e s a b eq u e e s t eg r u p o
lingüístico e s e l p r i m e r oe n h a c e rl a t r a n s i c i ó n en su modo de vivir en
Mesoamérica, de nómadassinhogares fijosa pueblossedentarios con casas-
h a b i t a c i óonc u p a d atso d oe l a ñ o .E s t o c u r r i óe n l o sm u ni c i p i o sd e M a z a t á n ,
Huehuetány Tapachulaen la costadel Pacíficode Chiapasalrededorde
1 8 0 0a . C . ( F i g .1 , C l a r ky B l a k eI 9 8 9 ) .
Con excepciónde la lacandona, casitodaslasetniasde Chiapasocupan
áreasde extremadiversidadtopográficaen la que varía la geología,los
s u e l o se , l c l i m a ,e l p r o m e d i oa n u a ld e l l u v i a ,l a h u m e d a dr e l a t i v a l,o s
v i e n t o sl,a v e g e t a c i ó nl a, f a u n ay o t r a sc o n d i c i o n elso c a l e sE. ne s t aa m p l i a
diversidadse puedenreconocercuandomenosdos grandesrenglonesde
construcciones dentrode cadagrupoautóctono,la del áreade "tierrafría"
y la del área"tierracaliente",o seala de arribade 1500 metrossobreei nivel
del mary la de abajode estenivel.Aun dentrode estosgrandesapartados
hay variaciónen lostiposde murosque tienen,un importanteefectosobre
el tamañode la estructura y el tipo de techo que lleva.Habrá,previos
e s t u d i o si n t e n s i v o sm, á s d i v i s i o n e sú t i l e sp a r a e n t e n d e rl a d i s t r i b u c i ó n ,
h i s t o r i ay f u n c i o n a l i d aedn l a e v o l u c i ó nd e l a sc o n s t r u c c i o n e a su t é c t o n a s ,
d o n d es et o m e ne n c u e n t al a sc o n d i c i o n eess p e c í f i c ad se l a l o c a l i d a yd l a s
v a r i a c i o n ecso n s t r u c t i v eans e s t ads o sg r a n d edsi v i s i o n ecsl i m a t o l ó g i c aEsn.
fin, habráaún máscategorías en el tipo autóctonocon estudiosintensivos
sobrecadaetnia.

308
A pesarde nuestromodo modernode ver lascosasy por más que
parezcanlimitadaso deficientes,las construcciones autóctonasson las
respuestas a laspropiascondiciones económicas y normasde identificación
g r u p a la, v e c e sc l a v e sp a r al a u ni ó n ,a r m o ní ay s o l i d a r i d adde l am i s m ae t n i a .
S e p u e d ed e m o s t r aer n C h i a p a sa, t r a v é sd e l e s t u d i od e l a v i v i e n d ad e u n
grupo autóctono,que sus construcciones de casashabitacióny otras
estructuras de uso domésticoobservanreglasprecisas de fabricación de
m u c h aa n t i g ü e d aidn c l u s od e o r i g e n¡ r r e c o l o m b i n Lo a. a r q u i t e c t u r a p i a
p r o
d e c a d ae t n i ad e f i n et a n t ol a sn o r m a sd e l g r u p os e g ú ns u f o r m a ,t a m a ñ o ,
m a t e r i a l elso c a l e sd e c o n s t r u c c i ócno m o l a a d a p t a c i ódne l a sc o n d i c i o n e s
a m b i e n t a l e lso c a l e sd e t e m p e r a t u r al l,u v i a ,d i r e c c i ó np r e d o m i n a n tdee
vientos,viaie del sol por el cielo y otrosaspectos de naturaleza local.
Laplantacomúnde laarquitectura autóctona más antigua, generalmen-
te es cuadrada,con un techode cuatroaguasconsistiendo en cuatroáreas
i g u a l ee T )r .a d i c i o n a l m e n t e ,
s n f o r m a t r i a n g u l at ar ,m a ñ oe i n c l i n a c i ó n ( F i g . 2
si la plantade la casaes rectangular, la estructura tendráun techode dos
aguascon unao dosculataso seacuatroáreasde la mismainclinación, pero
con dos áreasde diferentes formas,triangular y trapezoldal, y obviamente
s e r á nd e d i f e r e n t etsa m a ñ o s .
L o sm u r o sd e e s t et i p o d e a r q u i t e c t u rvaa r í a nc o n l a sc o n d i c i o n edse l
á r e al o c a ly l o sp r o d u c t ons a t u r a l easc c e s i b l epse, r ot i e n d e np r i n c i p a l m e n t e
a serconstruidos con intermedios de palosverticales y cubiertoshorizontal-
mentesobreuna carao ambascarasdel muro con varas,carrizoo jimba
rajaday embarradacon lodo. Una variacióndiferentede estemuro en la
cuencasuperiordel río Crijalvay el áreade los Altosadyacentese llama
"corazóndepiedra",porqueel centrohuecodel muroentrelastirasde jimba
o carrizorajadopuestasobrecarasdel muro,se llenacon piedrasde forma
i r r e g u l ayr d e lt a m a ñ od e u n p u ñ o .D e s p u éess t em u r oe sa p l a n a d co o n l o d o
tantoadentrocomo afuera.
Hay otro aspectofundamental que nos ayudaa distinguirla arquitec-
turavernáculaautóctona y esla localización de lasconstrucciones referentes
a l o s l í m i t e sd e l p r e d i o .E l p a t r ó np r e c o l o m b i ndoe a s e n t a m i e n thou m a n o
d e l a v i v i e n d ad e l a f a m i l i an u c l e a r ,e l o r i g e n r e a l d e l a a r q u i t e c t u r a
vernáculaautóctona,es siempreadentrode su sitiorodeadopor la milpay
el jardín familiarque incluye una huertacasera.En los centroscivico-
ceremoniales precolombinos en Chiapas, asícomoelrcasitodo lo demásde
Mesoamérica,no se encuentrauna concentraciéno compactaciónde
viviendasque fuerarealmente urbana,ConpocaSexcepciones, TeOtihuacán

309
e ne l v a l ed e M é x i c oe su n ad e e ll a s .L am a y o r í d a e l o si n dí g e n ads e C hi a p a s
viven hoy, como vivíanantesde la conquistaespañola,en un patrónde
a s e n t a m i e nm t ou c h om á sd i s p e r s or,o d e a d o p s o r s u sm i l p a s A . n t e s ,c a d a
c o n j u n t od e p a t i od e l a f a m i l i an u c l e a ro e x t e n d i d at e n í as u p r o p i az o n a
v e r d ed e a m o r t i g u a m i e n et on,t r ev e c i n o sE. s t ep a t r ó nd e a s e n t a m i e nttioe n e
m u c h a sv e n t a j aasp a r t ed e l a p r i n c i p a ll,a d e s a l u df a m i l i a yr p ú b l i c ad e l a
comunidad.
Enestesentidolaarquitectur¿r vernácula autóctona seinicióen Chiapas
c o n l a s p r i m e r a sc o m u n i d a d e s e d e n t a r i aesn M e s o a m é r i cya c o m o y a
mencioné,éstasse encuentranprecisamente en la costadel Pacíficode
C h i a p a sE. s t acso m u n i d a d ecsu y o sh a b i t a n t e lso, s m o k a y ae, r a np e q u e ñ a s
a l p r i n c i p i od e l P e r i o d oP r e c l á s i cToe m p r a n o ' 1 8 0 a0 . C . ( C l a r ky B l a k e
1 9 8 9 ) .S u m a n t e n i r n i e n tcoo n s i s t í a e n u n a a l i n r e n t a c i óm n i x t a ;e n e s e
tientpo,aunquelrayevidenciade producciónagrícolapor la presencia de
restosde rnaízyfrijolen losbasureros de lascasashabitación, lasactividades
de ca'a, recoleccióny pescasig;uencomo las más importantespara el
sostenimiento de estasalCeas. Enlil faseposterior, la Locona(1650 a. C.)hay
c l c sc l a s e ds e c a s a sh a b i t a c i óenn L r n a d e l a sc o m u n i d a d e u s ,n ae l i t i s t ya o t r a
l a c l el a sc a s a sc o m u n e sd e l p u e b l o q , u e e r a nm á sp e q u e ñ aqs u e l a sd e l a s
f a m i l i a se l i t i s t ads e l a a l d e a .
D e e s t eh u m i l d ep r i n c i p i ol a a r q u i t e c t u rvae r n á c u l a u t ó c t o n a siguió
e v o l u c i o n a n dhoa s t ae l a ñ od e 1 3 5 0a . C . ,c u a n d oh a b í ac o m u n i d a d ecso n
cientosde casascomunes,cuyospobladores teniancomobasede subsisten-
cia,laagricultura.Estas construciones rodeana un n úcleode edificioscívico-
ceremonialesy domésticospertenecientes a los gobernantes que viven
p r ó x i m o sa l n ú c l e od e l c e n t r oc í v i c o - c e r e m o n i E a ln.e s t ep e r i o d ot a m b i é n
s e i n i c i ó l a a r q u i t e c t u rpaú b l i c a c; o n u n t i p o d e l c a c i c a z g o d e l e s t a d o
o l m e c a( e ln i v e lp o l í t i c oe x a c t os ed i s c u t et o d a v í a ) ey l m a y o rn ú m e r od e s u s
atributosconstructivos se derivarondesdelasplaniciescosteras del surde
Veracruzy el occidentede Tabascodondesurgióestagrancultura.
E s t at r a d i c i ó nd e a r q u i t e c t u rdae e d i f i c i o p
s ú b l i c o sc o n u n a p l a n i f i c a -
c i ó n u r b a n ai,n i c i a d ap o rl o so l m e c a sh, a s t al ac o n q u i s teas p a ñ o leasu n aC e
l a sq u e d u r a m á sd e t r e sm i l a ñ o sd e s p u é sS. i ne n r b a r g oe,s t ee s o t r ot e m a
q u e n o v i e n ea l c a s oa q u í .S ó l or e c o r d a reél e j e m p l od e l e s t i l oc l á s i c om a y a
q u e m e n c i o n éa n t e s l: a c o s t u m b r d e e h a c e ra r q u i t e c t u rcao m o s e p i e n s a
a c t u a l m e n t eu,n e s t i l o ,l i m i t a d a fso r m a sy m a t e r i a l eys c o n u n d i r i g e n t e
e s p e c i a l i z a d oe,l a r q u i t e c t op, a r a c u i d a r l a c o n s t r u c c i ó nL. o s o l m e c a s
i ni c i a r o ne s t ac l a s ed e c o n s t r u c c i o nye es l p r i m e re s t i l od e e di fi c i o sp ú b l i c o s

310
l l e v a ns u n o m b r e .
Ejemplosactuales del tipo de arc¡uitectura vernácula autóctonainclui-
ríanlosm ilesde casashabitación en losinnumerables parajes de lostzotziles
v t z e l t a l ees n l o s 2 . 1m u n i c i p i o se n l o sA l t o sd e C h i a p a st a , m b i é nh a y u n a
¡mportantemuestrade esteestiloafuerade losArtosde Chiapas,como la
c a s at r a d i c i o n adl e l o s l a c a n d o n e(sB l o my D u b y 1 9 5 7 )d e l m u n i c i p i od e
ocosingo o las casaszoque de bajarequeo varasy techosde palmadel
m u n i c i p i od e F r a n c i s cLoe ó no c h a p u l t e n a n g(oF i g 1 . ,V i l l aR o j a s. 1 9 7 5 : 5 3 ) .
otra importantemuestrase encuentraen ra cabeceradel municipiode
Tzimol,que étnicamente tieneque se|tzeltalo coxoh,peroeseesotrotema
q u et a m p o c ov i e n ea l c a s oa q u í( F i g .1 , L e e19 9 . l ) A . c t u a l m e n teen T z i m o l ,
a d e m á sd e l a n t i g u op a t r ó nd e a s e n t a m i e nct o n s u sd i v i s i o n edse m u r o sd e
piedraentresitiosy veredasangostas de accesoa lasviviendasy suspatios,
haytambiénel conjuntode estructuras domésticas alrededordel patio,poco
cambiadosobreel patrónque se conoceen el áreadesdeel periododel
ClásicoTardío (Leey Bryant 1979)unosm il añosatrás.con la excepcióndel
adobecomo materialconstructivo y la brozade la cañaparala techumbre,
asícomo el trapichecercanoparatriturarla cañay el hornoparahornearpan
de trigo. Lascasashabitaciónmásviejasde estacomunidadse ven poco
c a m b i a d aesn s u st r a d i c i o n easr q u i t e r : t ó n i ceansl o s ú l t i m o sm i l a ñ o s .

2.- Tipo tradicional

E lt é r n r i n oa r q u i t e c t u r a , ¡ e r n á ct ur al ad i c i o n asle r e f i e r ea l a m e z c l ad e
características de tipo autóctona,de atributosprocedentes de las familias
l i r r g ü í s t i co
a rsi g i n a l edse l e s t a d oa, l g u n o sm e c i o n a d oasr r i b a c, o n n u e v o s
e l e m e n t oisn t r o d u c i d oesn C h i a p aas p r a r tdi re l ac o n q ui s t ae s p a ñ o ldau r a n t e
e l s i g l oX V l .E s t oesl e m e n t o"snu e v o s "y at i e n e nc a s 5 i 0 0a ñ o sd e a n t g i üedad
en Chiapasy figr-rran de maneraimportanteen el carácterconstructivo de
t o d o sl o s p u e b l o sd e l a e n t i d a d .
L a sc u a l i c l a d edse l a a r q u i t e c t u rvae r n á c u raau t ó c t o n a q u e s ep u e o e n
m e n c i o n adr e n t r od e l t i p o t r a d i c i o n asl o n c a s a sd e u n s o l o c u a r t o f, o r m a
s e n c i l l ad e e s c u a d r o a r e c t á n g u l oc,o r r e d o rc, o c i n ae n u n a e s t r u c t u rpao r
s e p a r a d op,e r o p a r t ed e l n r i s m oc o m p l e j od e l p a t i o .H a y o t r o se l e m e n t o s
que se pueden mencionarcomo trrtjes,temascales o baños de vapor,
etcétera, asícomo técnicasde ccnstrucción talescomo murosde bajareque
o corazónde piedra,etcétera.
E n t r el o sm a t e r i a l ensu e v o si n t r o d u c i d opso r l o se s p a ñ o l eysa h o r ad e

311
usoampl¡otantoen lasurbescomo el árearuralde Chiapas,estála tejay el
ladrillo(Fig.3). Eladobe,tan importante en lasconstrucciones tradicionales
de hoy,fue conocidodurantela época precolombina y usado en Chiapas
ocasionalmente en aquelotro tipo de arquitectura que ya hemos hablado,
la oficialo pública,perocasinuncaen lascasashabitación de la arquitectura
vernáculaautóctona. Tambiénconocíanla tecnologíade hacerladrillosen
la época precolombinaen algunasáreasde Mesoamérica,como en la
planiciecosterade Tabascodonde no habíapiedraparaconstrucción. En
C h i a p a ss, i n e m b a r g o t, a r a v e zs e e n c o n t r a b ae l l a d r i l l o p
, o r q u el a p i e d ra
calizaera abundantey buenaparatal fin.
U n o d e l o s a s p e c t odse l p a t r ó nd e l a c o m u n i d a di n t r o d u c i d op o r l o s
e s p a ñ o l e se n e l s i g l o X V I e n L a t i n o a m é r i c af u, e l a a l i n e a c i ó nd e l a
construccióndomésticaprincipalcon la calle,exactamente sobreel límite
de ésta,quecondicionabatodos losdemás aspectos delconjunto habitacional,
ubicacióndel patioatrásde la casaen el interior del sitio. El corredor de la
casa,la cocina/la troje,el bañode vapory el altardel patio, todos estaban
relegadosa la parteposteriorde la casa.Así también,la huertay el jardín
caserofueronreducidosen tamañoy restringidos a los lados,pero mayor-
mentefueron remitidos hasta la parte de atrás del sitio.La casahabitación
y el conjuntodomésticodel patioya no estaba rodeado de suáreaverdeque
lo protegíay encerraba y que tantobien hacíaa sushabitantes. Al contrario,
e l h e c h od e q u e t o d o sl o ss i t i o sr e m i t i e r a snu sp a t i o sh a c i aa t r á si m p l i c a b a
que sus habitanteshacíansus necesidades fisiológicas en una área muy
reduciday concentrada en el centro de cada cuadra. Este arregloespacial
obviamentefomentabala contarninación, la frecuencia de moscosy el
esparcim iento de enfermedades y epidemias.La política urban ística españo-
l a e n l o sp u e b l o sf u e u n f a c t o ri m p o r t a n t í s i meon l a r á p i d ad i s t r i b u c i ódne
lasepidemiasde enfermedades europeasque diezmarondrásticamente a la
poblaciónindígena y acabó con pueblos enteros.

3.- Tipo popular

Sin duda el factor determirrante para la categoríade arquitectura


vernácula popular es la falta de los recursos económicossuficientes, para
y a
c o n s t r u i cr o n e l a p o y ot é c n i c o l o s m a t e r i a l e sd e c u a d o (
s F i g . 4 ) .
E nlos
barriospobresy nuevosla arquitectura vernácula popular sobresale por este
factor.La mezclade materiales de construcción tradicional con materiales
modernos,aun cuandoelementosviejosy usados,estánensamblados con

312
algunosmateriales nuevosde construcción, como en el casode partesde
coches,camiones, letreros de maderay lánrina, partes de empaque/ etcétera,
con todos los problemasde adaptacióne inconveniencias en un plan
habitacional. Lagravecarenciade recursos econémicos, esla sencilla,pero
no fácil razónde estaclasede arquitectura vernácula'
Enel casode construcciones populares de materiales adecuados y en
abundancia,peroque secaracterizan por no tenerun estilodefinido por y
tenerun planoanárquico,coloresy materiales de decoración visiblemente
ofensivos, formaso elementos arquitectónicos no acordes con lascondicio-
nes naturalesdel área local, se antoja pensaren la faltade supervisión
n e c e s a r i al a, c a r e n c i da e c o n o c i m i e n t odse l c o n s t r u c t odru, e ñ oo a m b o so,
en el fondo de no tener los recursosfinancierossuficientes parapagarla
construccióny la asesoríade un arqu¡tectoo maestrode obras más
profesionalparallevarlaa cabo.
Como mencionéarriba,la arquitectura vernáculapopularsecaracte-
rizaoorel usode nuevosmateriales que sólo hansidoaccesibles a partirde
l a r e v o l u c i ó ni n d u s t r i ayl e l d e s a r r o l i do e n u e v a s t e c n o l o g í adsu r a n t el o s
ú l t i m o sd o ss i g l o se, n t r el o sc u a l e s ep u e d ec i t a rc e m e n t o h i d r á u l i c of i,e r r o
paraconstrucción, armex/mosaico,láminasde metal,plástico,asbesto y
v i d r i o ,q u e s o n q u i z á se n t r el o s m á sc o m u n e s .
L o q u ed i s t i n g u e l a a r q u i t e c t u rpao p u l a rm á sq u e n i n g ú no t r oa s p e c t o
estapocapreocupación en un d iseñode laconstrucción y lafaltade arnronía
e n e l u s o d e l e s p a c i o .E j e m p l o sd e e s t o s o n a b u n d a n t e sl ,o s c u a r t o s
demasiadograndeso chicos,lasescaleras angostas y muy empinadas, falta
de luz adecuada, falta de ventilación, etcétera.
Estetipo,en su expresiónpobre,contienemásatributosde la arquitec-
turavernáculaautóctonay tradicional,que en los ejemplosque contaban
con más recursoseconómicos.
Tambiénnormalmente hay usocasicompletodel espaciopredialpara
la construcción. El intentopareceseraprovechar al máximoel espacio, sin
m u c h ao n i n g u n a p l a n i f i c a c i ó E
n s
. t h
e e c h oe s m á se l r e s u l t a d d
o e l v a l o r
d el
p r e d i oe n e l á r e au r b a n a , q u e u n aa l t e r n a t i v a .
A d m i t o d e s d eu n p r i n c i p i oq u e m i e x p e r i e n c icao n l a a r q u ¡ t e c t u r a
vernáculp a o p u l a re sm á sl i m i t a d aq u e c o n l a d e l o so t r o sd o st i p o sy q u el a
descripciónde sus caracterísiticas podrán ser mejoradas'Sin embargo,
siento q u e e s u n t i p o a u t é n t i c or e
, a l y ú t i le n l a c o n s i d e r a c i ódne l d e s a r r o l l o
de la arouitectura vernácula como un procesohistórico'

313
:
I
I

-.J
lll.- Conclusiones

Paraterminarestetrabajoquierohacerun breveresumen.Comentar
sobrealgunosresultadosinesperados en el desarrollode este ensayoe
i n d i c a ra l g u n a cs o n c l u s i o n eqs u, e a m i e n t e n d e rs,o n i n t e r e s a n t e si m p o r -
tantes.
Estetrabajotieneunadeclarada perspectiva diacrónicay de ello sede-
rivael hechode que lostrestiposde arquitectura vernácula, definidosaquí,
son puntosrealesy secuenciales en la evoluciónde la arquitectura domés-
tica,actualen el estado.Cadatipo representa un momentoen estaevolu-
c i ó n . E l a u t ó c t o n oe, l i n i c i a ly m á s v i e j o ; e l t r a d i c i o n a le, n u n p u n t o
intermedioy el popular,actualy másreciente.La presencia de todos,hoy
en d íaen el medio ruraly en el contornourbanohanoscurecido, hastaahora,
el verdadero proceso histórico.Como si no fuerasuficientela compleja
situaciónactual,secomplicaaún másal encontrarmezcladas laspropieda-
des de los tres tipos en las dos situaciones, rural y urbana,aunque casi
siemprelascasashabitaciónse caracterizan por tenermásde los atributos
d e u n t i p o q u e d e l o so t r o s .
En síntesis, la historiade la evoluciónde la arquitectura vernáculaes
r e l a t i v a m e nst e n c i l l aU. n av e zc o n s o l i d a deol m o d od e v i v i re n u n au n i d a d
domésticaalrededordel patiocon suspartesestructurales y lasrelaciones
espaciales entre las variaspartescie la arquitectura vernáculaautóctona,
seguramente logradaen algúnmolnentoduranteel Preclásico Temprano,se
mantienenestasconstantes sobremásde 3500añosdespuéshastanuestros
d í a sA. p a r t i rd e l a c o n q u i s teas p a ñ o lean e l s i g l oX V Ie l c a m b i oc u l t u r aql u e
sufreestetipo de arquitectura esrepentina, sobretodoen el arregloespacial
de loselementos estructurales, canrbiados por necesidad, con la reubicación
d e l a v i v i e n d as o b r el a l í n e ad e l a c a l l e T
. a m b i é nh a y l a a d i c i ó nd e n u e v o s
materiales de construcción colonial,de ladrillo,tejasy adobesquecambian
aún másla viviendaen sí,de todoel conjunto,resultael tipo de arquitectura
vernáculatradicional.La creaciórr de la arquitectura vernáculapopularse
d e b ea c u a t r of a c t o r epsr i n c i p a l eyss ei n i c i ae n l o sd o sú l t i m o ss i g l o sa p a r t i r
d e l a i n t r o d u c c i ódne l o sn u e v o sm a t e r i a l edse c o n s t r u c c i ó dn e, p r o d u c c i ó n
masivaque bajasuscostosa un mínimo,la explosióndemográfica que sufre
e l p a í sp o r l a sm e j o r a se n l o s n i v r : l e ds e l a s a l u dp ú b l i c a ,l a m i g r a c i ó nd e
gentede campohacialasurbesen buscade mejoresoportunidades y la falta
d e e m p l e oe n l a sm i s m a cs i u d a d eps a r al a sm a s a qs u e l l e g a nE. lt i p op o p u l a r
nace de los escasosrecursoseconómicos.la carenciade conocimientos

314
sobre la construccióndomésticay la falta de identidadgrupal de sus
constructores.
Creoque hemosmostradoque el patrónde asentamiento delconjunto
habitacionales un importanteaspectoen la definiciónde la arquitectura
vernáculaautóctona, en el pasadoprecolombino
por susraícesprofundas de
Mesoamérica. Creoque,también,hemosdemostrado que podemos ganar
muchoal estudiarloscambiossobreloscasicuatromil añosde suevolución.
Aunquedespuésde la conquistaestepatrónde asentamiento perdiómucho
de susventajasy distincióncon la formaciónde comunidades organizadas
urbanísticamente, con
segúnloscriteriosespañoles, rectas
calles del mismo
ancno y manzanasescuadras La nueva
o rectangulares. alineación de la
viviendasobrela calle,condicionandoel conjuntodel patioa estadisposi-
ción creó una situaciónpor demásinsalubreen el interiorde lascuadrasy
al fin corrtribuyóde gran maneraal etnocidioque sufrieronlos grupos
i n d í g e n adse C h i a p a s .
La introducciónespañoladel usode adobes,tejasy ladrillosseapartó
mucho de lascaracterísticas originalesde la arquitectura autóctonade los
pueblos.Sinembargo, después de casiquinientos añosyasontanchiapanecas
como lasde la arquitectura vernáculatradicional,asícomo otrasmuchas
costumbres que tambiéndebemosrespetar.
Qué se puededecir en descargodel tipo de arquitectura vernácula
p o p u l a rQ . u i z á ss o l a m e n tqeu ee ss i n t o m á t i cdoe c o n d i c i ó n c i adl o n d e
l a s o
s , i s e r i ae, n a j e n a c i óyna b a n d o n oS' i e n t oq u e a l
n a c i ó ,l l e n od e i n j u s t i c i a m
atenderestosproblemasprimariosresolveríamos el problemaarquitectóni-
c o y c r e a r í a m opsu e b l o sl i m p i o ss, a l u d a b l eysb e l l o sd, e l o sc u a l e s ep o d r í a
e s p e r am r á su n i d a d a , r m o n í ae i d e n t i d a dg r u p a l .
Obviamente,la arquitectura, es¡rartede un todo másgrande,no existe
en la sociedadcomo algoaislado,independiente y autónomo,sinoes parte
i n t e g r adl e u n s i s t e m ca u l t u r ael n t e r o c, o h e r e n t e i n t e r r e l a c i o n a d eo n sus
m u c h a sp a r t e sP. o re l l o e s l ó g i c oe s p e r aqr u e l o sc a m b i o se n l a e v o l u c i ó n
d e l a a r q u i t e c t u r cao, m o c u a l q u i eor t r oa s p e c t o d e u n ac u l t u r a n , o sp u e d a
proporcionarinformacióncorrelacionada sobre cambios en otros aspectos
d e l a m i s m ac u l t u r aQ . u i z á sd i c h o sc a m b i o sn o s p e r m i t a p
n r o n o s t i c aort r o s
aspectosde la culturaen la mismaáreay época.
Para llevar esta idea un paso más adelantea su lógico, pero no
n e c e s a r i a m e nútnei c of i n ,e n l a f i g u r a5 , p r e s e n t u o n m o d e l oq u e r e s u m el a
evolución h i s t ó r i c ad e l o s t r e s t i p o s d e a r q u i t e c t u r av e r n á c u l a
d iacrónicanrente. Abaiode lasdoble líneas sólidas hay trescaracterísticas de

315
la arquitecuravernácula/que hemos consideradoque sobre el tiempo
desarrollanen forma regresiva,de más a menos: espaciodoméstico,
materiales localesy númerosde estructuras. Estosatributossólo son tres
entremuchosque sepodríanusar,peropor simplificación se limitana ellos.
Lasflechasen ambossentidosindican.que se puedenver estosaspectos
sincrónicamenteen laactualidad, dondecasashabitación autóctonas tienen
másde cadaaspecto,mientraslasde tipo populartienenmenosy lasde tipo
tradicional,con cantidades entrelos dos extremos.
Abajo de las líneasdoblesdiscontinuas hay cinco posiblescambios
socioculturales que considerocorrelativos con loscambiosreconocidos en
la arquitectura vernácula.Losaspectos socioculturalesde cohesiónsocial,
identidadgrupal,unidady armonía,resistencia grupaly "calidadde vida"
no estánen algún orden hegemónico,ni son todos los que se podrían
considerar,pero sí son importantesaspectosde la culturade cualquier
sociedad.De ver estoscinco aspectos culturalesdiacrónicamente creoque
hay una pronunciadatendenciade mása menoscronologíade la arquitec-
turavernáculaautóctona, a la tradicionalhastala popular.Sincrónicamente
al considerarejemplosde la arquitectura vernáculaen una comunidadde
hoy, se podríaesperarque en casashabitaciónde arquitectura vernácula
autóctonahabríamásde estoscinco aspectos, menosen unidadesdomés-
ticasdel tipo tradicionaly aún menosen casashabitaciónde tipo popular.
Por ello las líneastienenflechasen ambossentidos.
Si el modelono se puedecomprobaren estemomento,por lo menos
nos puedeservircomo hipótesisde trabajoparael futuro.
Sólome restainsistiren la importanciaque tienela historiay la cultura
de nuestrospueblosautóctonos,pues nos ayuda a entender,no sólo la
diferenciaentre un tipo de arquitectura vernáculay otro, sino a nuestra
propiasociedade inclusoa nosotrosmismos.Al tomaren cuentaestefactor
rendimosjusto homenajea conocimientos milenariosque al fin apoyarían
la identificación grupalde losmásnecesitados actualmente; nuestras etnias
autóctonasde Chiapas.

316
B ¡ B L I O C R A F I A

A N D E R S O NT, H O R .
1g75. Kruston:A Studyof Houseand Home in a Mayavillage.Tesisde
Iicenciatura. Departamentof AntropoIogy. HarvardU n iversity.Cambridge

B L A K EM
, ICHAEL.
1988. "Household Featuresand Social Processes in a Modern Maya
Amongthe
Community",en Ethnoarchaeology HighlandMayaof Chiapas,
Mexico,editadopor ThomasA. Lee,Jr.y BrianHayden. of the New
Papers
World ArchaeologicalFoundation No. 56. Brigham Young University.
Provo.

B L A K ES, U S A N ,
1988."HouseMaterials, Environment, in southeastern
and Ethnicity chiapas,
México,,,en EthnoarchaeologyAmongthe HighlandMayaof Chiapas, Mexico,
editado por Thomas A. Lee,Jr y Brian Hayden. Papers of the New World
Archaeological No.
Foundation 56. Brigham Young University.Provo'

B L A K ES, U S A NY M I C H A E LB L A K E .
198B.A Regionalstudyof Household in ModernMayaCommunities,
Features
en Ethnoarchaeology Among the Highland Maya of Chiapas,Mexico,
editadopor ThomasA. Lee,Jr. y Brian Hayden.Papersof the New world
ArchaeologicalFoundationNo. 56 Brigham Young University.Provo.

DUBY,
B L O M , F R A N SY C E R T R U D E
1g55. fa selva lacandona. Volumen I Editorialcultural,T. c., s.A.México,
D.F.

C L A R KJ, O H N Y M I C H A E LB L A K E .
los olmecasy mokayas
1989.El origende la civilizaciónen Mesoamérica:
del Soconuscode Chiapas,México. En El Preclásicoo Formativo:avances
y perspect¡vas, coordinadoraMarta CarmonaM., pp' 385-403' Museo
Nacionalde AntropologíaInstitutoNacionalde Antropologíae Historia,
. é x i c o ,D . F .
S E PM

, O N A L D B . Y D O R O T YM . C O R D R Y .
C O R D R YD
1941. costu mes and weaving of thr zoque Indiansof Chiapas,Mexico

317

¡
I
S o u h t w e sMt u s e u mP a p e r sN o . 1 5 .S o u h t w e sMt u s e u m .L o sA n g e l e s .
lgBBTrajes ytejidosde losindioszoquesde Chiapas, México.Cobiernodel
Estadd o e C h i a p a sP. r i m e r ae d i c i o ne n e s p a ñ o lT. u x t l aC u t i é r r e z .

D O N C , C U E V A R AR , I C A R D OY T H O M A SA . L E EJ, R .
1990. Proyectode la arquitectura vernáculaen la zona tzeltalde tierra
c a l i e n t eD
, epresión
C e n t r a lC
, h i a p a sM oo publicado.
. anuscritn

L E ET, H O M A SA . , J r .
s a b i t a c i ó yn c o n j u n t o ds e p a t i o se n l o sm u n i c i p i o ds e S o c o l t e -
1 9 9 1 .C a s a h
nangoy Tzimol.Informede avances de proyectoRearticulación del Camino
Realde Chiapasa C uatemala. lnstitutoChiapanecode Cultura.SanCristóbal
de LasCasas.

L E ET, H O M A SA . , J r .y D O U C L A SD . B R Y A N .
1979.LatePostclassic HouseholdPatterns of the UpperCrijalvaRiverBasin.
Ponenciapresentadaen el XLlll International Congressof Americanists,
Vancouver,B.C.,Canada.
1 9 8 8 . " T h e C o l o n i a lC o x o h M a y a " , e n E t h n o a r c h a e o l o A
g ym o n g t h e
HighlandMaya of Chiapas,Mexico,editadopor ThomasA. Lee,Jr.y Brian
Hayden. Papersof the New World ArchaeologicalFoundation No. 56
B r i g h a mY o u n gU n i v e r s i t yP. r o v o .

M O Y A R U B I O ,V T C T O R JOSE.
1988. La vivienda indígenade México y del mundo. TerceraEdición
s ,l n i v e r s i d aNda c i o n aAl u t ó n o m ad e M é x i -
C o o r d i n a c i ódne H u m a n i d a d e L
c o . M é x i c o ,D . F .

P E R E ZC, H A C O N ,J O S EL .
19BB.Loscho/esdeTilaysumunclo:tradición oral.Secretaría de Desarrollo
R u r a lD
, i r .d e F o r t a l e c i m i e n t F
o y
o m e n t o a
l a s C u l t u r aCs o
. b i e r n o d eE
l stado
d e C h i a o a sT. u x t l aC u t i é r r e z .

POZAS,RICARDO
1 9 5 9 .C h a m u l a :u n p u e b l oi n d i o d e l o s A l t o sd e C h i a p a sM
. e m o r i ad e l
InstitutoNaciona/lndige;rista, Vol Vlll. México, D. F.

318
R E A LA C A D E M I AE S P A Ñ O L A .
1 9 7 0 .D i c c i o n a r i d
o e l a l e n g u a e s p a ñ o lDaé. c i m o n o v e nEad i c i ó nE. d i t o r i a l
E s p a s a - C a l pSe. A
, .M a d r i d .

T H O M A S ,N O R M A N D .
1 9 7 4 .f h e L i n g u i s t i cC,e o g r a p h i c a nDc e
l m o g r a p hP
i co s i t i oonf t h e Z o q u e .
Papersof the New World Archaeological FoundatlonNo. 36" Brigham
Y o u n gU n i v e r s i t yP. r o v o .

v t L L A R O J A SA, L F O N S O
1 9 7 5 .C o n f i g u r a c i ócnu l t u r adl e l a r e g i ó nz o q u ed e C h i a p a sE. nl o sz o q u e s
d e C h i a p a sS. e r i ed e A n t r o p o l o g íSa o c i a lC , o l e c c i ó nN ú m . 3 9 , p p . 1 5 - 4 2 .
I n s t i t u t oN a c i o n a Il n d i g e n i s t a
M.é x i c o ,D . F .

VOCT, EVON Z.
1969. Zinacantan:A Maya Community in the Highlandsof Chiapas.
B e l k n a pP r e s sH. a r v a r dU n i v e r s i t yC. a m b r i d g e .

W A R F I E L DJ ,A M E S
P.
1966.Laarquitectura en Zinacantán,
en LosZinacantecos, editadopor Evon
Z. VogtColección de AntropologíaSocialNo. 7 lnstituto
NacionalIndigenista.
M é x i c o ,D . F .

319
V. - FICURAS

(,N I,-

x . i
>,¡)
O r I
/
)' r'c o
r N
I f

7./
-l
3

f ' t - ' ' - . ) iD


?
ñ
T
x
o

f" f,tL,á¡T:^.fx
-
)i l.?.1 -* : t t'\ \
C

n
m
!
c
o
T
9 ó
I
o m

r
D
I ¡
m o n

T - a
m 0 :
<mÉ
[ ;

' l . l
@o@oo

ii={H
D l n o c
> ; '
z Á
3 ;

F i g u r a1 . - M a p a d e l E s t a d od e C h i a p a sc o n l a l o c a l i z a c i ó nc l e l a s t l e s l a r n i l i a s
I i n g ü í s t i c aasu t ó c t o n a isn d i c a d a s .

320
-- j1
/oJf .l

I rr

o
,/ ll

Hi:i:l:i:*'
lii.I3:--- ej
t.:&.i..r..f
F i g u r a2 . - C e n t r o c í v i c o - c e r c r n o n i a¡ ;l r o t o h i s t ó r i c yo ¡ r t r e l t l oc o l o n i a l t / e l t a l ( l c
C r . , ¡ t a n a f u a s t(ltao r n a c lcol eA c l a l n s1 9 6 1 ) .E l c a r n b i ot l e l ¡ t a t r ó nc l ea s e n t a r n i e n tarn¡ l e sc l e
la concluiste a s p a ñ o l ay c l e s p u éess n o t a b l e .L a sc a s a s - h a b i t a c i óc n ¡ u es o s t e n í a e nl cen[rr.r
protohisróricn o o e s t á ni n c l i c a c l aesn e l r n a p a ,l ) e r os e e n c L t e n t r asno b r el a sf a l c l a sc l el o s
cerros,hacia el sur y ¡tonicntr,. contigur-r a st¡vez, y son clel ti¡ro Autóctorto.Lascasasclel
¡ r u e b l oc o l o n i a ls o n c l e lt i ¡ r r .Trr a r l i c i o r r a l .

-
PLANTA

Figr-rra j . - f ) l a n t a y < t l c ' v a r . i r rl ti rt ' t l t r ¿ ( ¿ \ ¿ - l r . l l ) 1 1l ., ir(l r i l r ' l l i ¡ r o t l c a t t l t t i l t ' r , t t t t a


v c r n á c u l a A t ¡ t ó c l o t t o t t t rl t t r l o : l ¿ t .¿ r tt I r . ¡ i 't , t l l r ) {i ( ' l1 1)(\ I ) ( ' ll ( ' r l( r i t n t r ' s¿ l ¿ l , r l n i l i ¿
l i r t g i r r . lai r
y u c a t e c a ( t o r n a c l oc l e [ ] l o r n y D t r b y I 9 5 5 ) . C o r ¡ i r r r t n c n l t 'l a : ( . r r d : i l ¡ , l r ( , n { t t ¡ r a t t ' r l t ' . , : i t t , l
l o s l e c i r o s c t r c l g a n h a s t a l 0 y 4 0 r - r n : s o b T c( ' l 5 t r ( ) 1 ( )

321
'l

{
tt
x
-'--

F i g u r g4 - V i s t ay c o r t ec l et ¡ n ac a s ah a b i t a c i ó nc l e lt i ¡ r oc l ea r c ¡ u i t e c t u rv.ear n á c u l a
.
AutóctonacleZinacantán,pueblotzotzil en losAltosde Ch iapas.Nóteseel
teclroclezacate
y lasparedesde bajareque,asíco¡nosu ubicaciónsobrela falclacle¡n
cefro en ¡na terraza
preparadaexprofeso(tornaclocleVogt 1969).

.,t> -- . :

F i g u r a5 . - E l e v a c i r l1n, ¡ r l a n t cal c u n a c a s ar o ( l u ( :c n T t ¡ r t l a
C , u t i érrc z c l e l t i p o c l e
a r q u i t e c t u r va c r n á c L t lTa ¡¿ c l i c i o n a cl ,o n s u u bj c a c i ó nt í p i c a
s o i r r eI a l í n e ac l el a c a l l e ,s u s
rruros rle bajarequey su techo cleteja (tornaclocle
Corciryy C o r c l r y1 9 4 1 ,1 9 B B ) .

322
.;:l
"t, i
i'1.,ii. '
'+,$l
,', u,,-
I .-..
i.&¡¡f$E
ri {:.
*n.{
&.^^. 'rr *i

F i g u r a6 . - F o t o g r a f í a c l e c l o sc a s a s - h a b i t a c i ót zn e l t a l e sc l e T e n e j a ¡ t ac, l e l t i ¡ t o c l c
a f q L l i t e c t u fvae r n á c u l aP o p u l a r L. a sc a r a c t e r i s t i c a
c lsee s t et i ¡ t oi n c i u y e nn u e v o sm a t e r i a l c s
u s a c l o sc,o m o l á t n i n a sc o r r u g a d a st u , b o sc l e¡ r l á s t i c ot ,e c h oc o l a d oc l ec o n c r e t or e i o r z a c l o ,
a s í c o m ou n a r n a l ac o m b i n a c i ó nc l et i p o sc l et e c l r o a , p r o v e c h a r n i e nct o a s it o t a lc l e sl i t i oc o n
l a sc o n s t r u c c i o r - r e
i nsa, c l e c u a cIloac a l i z a c i ó n
c l el a sv e n t a n a e s n u n a c l ee l l a sy u n ar : l a s c l e
constrLlcciónltor encitna cle otra. El ciiseñoen la iachacla clel xicalcoiultr¡uio grac,a
e s c a l o n a c l a t a ¡ n b i é n s e e n c uaesnotbr r e o t r o e c l i f i c i o , p e r o c i e t i ¡ ; o p ú b l i c oc,ecnl ct ¡¡ol c í v i c c . r -
c e r e m o n i a tl z e l r a lr ¡ t r el e c h aa l P e r í o c l C
o l á s i c oT a r c l í o( 7 0 0 - 9 0 0r , l . C .c)l el a z o n aa r ( l L r e o -
l ó g i c ar l e T o n r n á ,u n o s5 3 k r n s .a l n o r e s t e .

323

I
T E N D E N C I A SE V O L U C I O N A R I A S
EN
TRES TIPOS DE ARQUITECTURV AERNÁCULA
Y
A L G U N O S P O S I B L E SC O R R E L A T I V O S O C I O C U L T U R A L E S

AUTOCTONA TRADICIONAL POPULAR

TIEMPO

( E v o l u c i ó nH i s t ó r i c a )

-ASPECTOM
S ATERIALES
MAS MENOS
+--------- E S P A C TD
OO M E S T T C O

+-------- N U N 4 E RDOE E S T R U C T U R- A
- -S_ _ _ _ >

F i g t l r a T- C u a d r o d e t e n c l e n c i a s e v o l r ¡ c i o n i s t a s e n t f e s t r p o s r i € a f q u ¡ t e c t u r a v e f n á c r ¡ l a
a Igunos ¡tosiblescorrelativossociocuItLrrales
i,r..,
portantes.

i24

También podría gustarte