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ATUALIZAÇÃO DO EMPREENDEDORISMO

DIANTE DA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO

Maria Izabel Coelho Pinheiro


Professor-Tutor Externo: Ana Cristina
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Ciências Contábeis (CTB0019) – Prática do Módulo II
20/05/2011

RESUMO

O objetivo desse trabalho é avaliar a realidade atual do empreendedorismo diante da


evolução no meio empresarial, reavaliando seus métodos e habilidades, tendo em vista
recursos que possam lhe proporcionar resultados eficazes para um profissional da
atualidade. Para a valoração das premissas desenvolvidas neste trabalho foi efetuado um
estudo de caso na Instituição SEBRAE, no CIDE – Centro de Incubação e desenvolvimento
Empresarial e na empresa: CQLAB que desenvolve seu trabalho no ramo de produtos e
serviços Laboratoriais de controle de qualidade. O escopo desse trabalho demonstra a
importância do apoio de Instituições e incubadoras para que hoje se forme empreendedores
bem preparados para esse mercado que a cada dia tem se tornado mais exigente, formando
assim profissionais capacitados e empresas alicerçadas por meio da tecnologia da
informação, alcançando assim a maturidade empresarial necessária para sua sobrevivência.
Em vista que a informação, o conhecimento e a administração são à base de um
empreendimento.

Palavras-chave: Empreendedorismo, Inovação e Sociedade da Informação.

INTRODUÇÃO

A tecnologia da informação é um termo que também pode ser chamado de sociedade


do conhecimento ou nova economia, surgiu no fim do século XX vinda da expressão
Globalização. Este tipo de sociedade encontra-se sempre em processo de expansão e
formação. No Brasil e no mundo, a Sociedade da Informação é uma nova era, onde a
informação flui a velocidades e em quantidades antes inimagináveis, assumindo valores
políticos, religiosos, sociais, antropológicos, econômicos, e etc.. Onde as transmissões de
dados são de baixo custo e a tecnologia de armazenamento tem uma extensa utilidade no meio
empresarial e econômico.

Em meio aos avanços de produção e serviços tecnológicos se faz necessário a


formalização de conhecimentos, gerando conseqüências que forçam atuais e novos
empresários a adotar paradigmas diferentes, pois são os empreendedores através da
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informação, que estão eliminando barreiras comerciais e culturais renovando conceitos e


criando motivação em equipe pra tornar boas idéias inovadoras.

O empreendedorismo nos dias atuais requer habilidade ao administrador de uma


organização, para sobrevivência no mercado competitivo, precisam desenvolver
tecnologicamente as atividades da empresa, pois, a tecnologia da informação trouxe consigo
uma explosão informacional, caracterizada, sobretudo pela aceleração dos processos de
produção e propagação de informação e conhecimento, portanto tem sido esse o motivo pelo
qual o empreendedor tem buscado aliar-se ao uso intenso das novas tecnologias de
informação e comunicação, sempre facilitando na administração da mesma, pois, a elevada
produtividade e a aceleração de atividades dependem da gestão desses fluxos informacionais.
Na atualidade as empresas têm dado mais ênfase a Administração do Conhecimento, pois, a
informação tornou-se um recurso valioso e essencial para tomadas de decisões e redução de
riscos.

Considerando a realidade brasileira, onde as maiores empresas dominam o mercado,


tem levado os micros empresários a diferenciar seus produtos e serviços para não serem
eliminados neste mercado competitivo, isso tem sido a prática dessas instituições.

O papel da liderança na definição das estratégias e no incentivo à criatividade é


decisivo para formar um modelo de negócio inovador.
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O meio inovador interno, é que estimula a iniciativa e o envolvimento das pessoas.


É como a empresa age para garantir que os funcionários sintam-se com liberdade para
expressar suas idéias.

As pessoas são os principais responsáveis, que conduzem o processo de inovação.

O processo de inovação, é que inicia com a alocação de recursos e compreende as


etapas de geração de ideias, desenvolvimento e “implementação” das inovações.

Os resultados são os ganhos financeiros gerados pelas dimensões anteriores.


Evidenciam que a cultura de inovação contribui efetivamente para o sucesso da empresa.

Seis fatores principais compõem o processo de inovação:

1. Planejar uma boa estratégia para inovação


2. Formar times constituídos por pessoas capacitadas e motivadas para inovar
3. Possuir um ambiente propício à inovação
4. Fortalecer a cultura para inovação
5. Redesenhar uma arquitetura funcional que se coloque a serviço da estratégia
estabelecida
6. Definir e mapear seus processos para inovação

“As novas tecnologias da informação não são simplesmente ferramentas a serem


aplicadas, mas processos a serem desenvolvidos” (CASTELLS, 2000, p. 51).

Os empreendedores tendo características visionárias, questionam, arriscam, querem


algo diferente, fazem acontecer e empreendem.

1.1 OBJETIVO GERAL

• Analisar a atualização do empreendedorismo diante da Sociedade da


Informação.

1.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS


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• Pesquisar o empreendedorismo na Instituição SEBRAE


• Adquirir informações de uma empresa apoiada pelo SEBRAE
• Comparar a evolução dos processos administrativos por ela desenvolvida.

Buscando enfatizar os conhecimentos aplicados em sala de aula, este trabalho visa


preparar o acadêmico com clareza e objetividade para esse novo mercado informatizado, o
atual mercado de trabalho vem exigindo de profissionais que buscam um lugar de destaque
nas organizações ou em sua área específica, a observação freqüente de conceitos,
características e requisitos básicos existentes no contexto empregatício da atualidade, devendo
também esse profissional, assimilar toda mudança de hábitos, quebra de barreiras e de
paradigmas do trabalho repetitivo, tornando-se um profissional preparado para toda e
qualquer eventualidade que possa ocorrer.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

Devido às novas tecnologias, cada vez mais sofisticadas, o mercado requer uma nova
configuração do trabalho e necessitam de novas competências para o seu desenvolvimento, aí
entra o empreendedorismo.

Para Dolabella (1999, p. 12), para se aprender a empreender, faz-se necessário um


comportamento proativo do indivíduo, o qual deve desejar “aprender a pensar e agir por
conta própria, com criatividade, liderança e visão de futuro, para inovar e ocupar o seu
espaço no mercado, transformando esse ato também em prazer e emoção”.

As organizações possuem uma grande necessidade de buscar e desenvolver


profissionais com perfil empreendedor, devido ao fato de estes, serem os responsáveis pelas
modificações, criações e visões inovadoras para se obter um destaque maior e uma
diferenciação positiva frente à concorrência.

Em relação à inovação está ligada a um produto ou a um processo. Para Piatier


(1997) define: A inovação é uma idéia transformada em algo vendável, ou seja, usável.

”GEE (1981) refere-se á inovação como processo no qual, a partir de uma idéia
invenção ou reconhecimento de uma necessidade, se desenvolve um produto, uma técnica, ou
um serviço útil, até que seja comercialmente aceito”.
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A inovação passou a ser o referencial competitivo chave a partir de estratégias


válidas e confiáveis com impactos nas competências organizacionais, sendo assim a
organização deve focar a flexibilização dos processos e achar os segmentos mercadológicos
disposto a pagar o preço prêmio pela inovação incorporada em seus produtos e serviços.

3. SEBRAE

ORGANOGRAMA DA INSTITUIÇÃO - SEBRAE


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O SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas é uma


instituição de orientação e desenvolvimento, voltada primordialmente para micro e pequenos
empreendimentos. Visando o crescimento social e econômico do país. Agregado a
comprometer-se com a empresa que busca o seu apoio.

3.1 MISSÃO

É dar impulso a competitividade e ao processo de transformação sustentável que


ocorre durante a evolução das micro e pequenas empresas e estimular o empreendedorismo.

3.2 VISÃO

Ter um grau elevado de perfeição na extensão das micro e pequenas empresas,


colaborando para a construção de um Brasil justo, competitivo e sustentável.

3.3 POLÍTICA DA QUALIDADE

Estimular o surgimento e trabalhar a favor do avanço de empreendedores, micro e


pequenas empresas e grupos organizados, tornando-lhes possível a permanência no mercado e
auto sustentabilidade econômica e ambiental, buscando a superioridade e benfeitoria continua
de processos e serviços oferecidos para que haja um grande progresso.

3.4 O QUE É PRECISO SABER PARA INICIAR BEM

Segundo o responsável do setor de UAIT – Unidade de Acesso a Tecnologia da


Informação, abrir e administrar uma empresa requer muito de um empreendedor, é um
conjunto de capacidade e conhecimentos. Deve-se entender o mercado, o publico alvo, ou
seja, o qual se deseja atingir e planejar muito bem o negócio.

Uma boa gestão atende a uma estratégia de marketing, um fluxo de caixa controlado
e também muita criatividade e inovação. Segundo Stervesone Jarillo (1990), o gerenciamento
empreendedor reflete os processos organizacionais, métodos e estilos que uma firma utiliza
para atuar de forma empreendedora.
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O SEBRAE criou um roteiro para o futuro empreendedor que não sabe por onde
começar, ou seja, existe uma idéia, mas, não se sabe como torná-la concreta. Os passos a
seguir:

1. Idéia
2. Tipos
3. Ramos

Mediante a idéia escolhida pelo empreendedor, o SEBRAE faz vários estudos para
descobrir o melhor meio de o empreendedor iniciar o seu negócio, fazendo um raios-X sobre
o que você deve saber desde o espaço físico até o valor do investimento no ramo mais
apropriado para concretização do seu negocio. Conscientizando-o que a base do
empreendedor é o conhecimento.

Não é todos os negócios que são apresentados a Instituição que recebem seu apoio,
somente os negócios que ajudem o desenvolvimento social e econômico, que gera empregos e
renda para o desenvolvimento da sociedade. Negócios que envolvem, por exemplo: bebidas
alcoólicas, fumo, ou seja, bares, motéis e etc. São considerados pela Instituição negócios que
não são favoráveis ao desenvolvimento de uma sociedade. Pois seu apoio não é financeiro e
sim, informacional.

Dados do SEBRAE apontam que as micro, pequenas e médias empresas constituem


cerca de 98% das empresas existentes, empregam 60% da população economicamente ativa e
geram 42% da renda produzida no setor industrial. Como conseqüências participam com 21%
do Produto Interno Bruto – PIB.

Segundo o SEBRAE, entre as principais razões de falência de empresas - que chega a


80% no primeiro ano de atividade entre aquelas que não passaram por incubadoras e a 20%
entre as que passaram. De acordo com levantamento feito pela própria instituição, essas
empresas estão com problemas gerenciais, à falta de administração e informação tem sido um
fator principal que tem levado essas empresas a mortalidade.

3.5 ATUAÇÃO DO SEBRAE JUNTO AS INCUBADORAS


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Por esse motivo o SEBRAE tem como meta ser referencial nacional e internacional
no estimulo a criação e ao desenvolvimento de incubadoras de empresas.

Os principais objetivos dessa atuação são:

• Desenvolver a cultura de incubadoras no país


• Dar apoio e suporte no que for necessário
• Buscar mais parcerias para essas incubadoras
• E criar meios para que as empresas nela incubadas se tornem competitivas e
garantem sua sobrevivência no meio empresarial.

Abrindo mais espaço as pessoas que tem um projeto inovador e deseja abrir seu
próprio negocio quanto as que já têm seu negocio, porém busca melhorias para sua
consolidação.

4. CIDE – CENTRO DE INCUBAÇÃO E DESNVOLVIMENTO EMPRESARIAL

O CIDE está entre as 20 melhores incubadoras de empresas do Brasil.

FOTO CIDE – AM
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4.1 DADOS TÉCNICOS DO CIDE

Incubadora: Centro de Incubação e Desenvolvimento Empresarial – CIDE


Ano de Fundação: 2000
Sede: Manaus - AM
Área de atuação: Multidisciplinar (alimentos, bebidas, cosméticos com ativos da
Amazônia e biojoias).
Empresas Incubadas: 42
Empresas Graduadas: 13
Empresas Associadas: Não tem
Taxa de ocupação (em 0%): 100
Relação candidato/vaga: 17 candidatos para cada vaga
3 critérios de seleção:
- Ser um negócio inovador
- Preenchimento de formulário de pré-seleção
- Apresentação e aprovação do plano de negócios pelo conselho de administração e
técnicos

O CIDE é uma Entidade que junta, ou seja, une empresas que estão iniciando,
nascendo ou em fase de evolução que através de parcerias institucionais que se reuniram com
um objetivo em comum, disponibilizam as mesmas: estrutura física, técnica e administrativa.

Crendo no empreendedorismo como melhor meio para o desenvolvimento sócio-


econômico da região, o CIDE Centro de Incubação e Desenvolvimento empresarial
proporciona os beneficio de um mecanismo de auxilio a empresas de base tecnológicas
nascentes, dando suporte á idéias e iniciativas empresariais, até que as mesmas se
transformem em instituições preparadas para inserção mercadológicas.

Direcionados para os setores de biotecnologias, tecnologia da informação e


eletroeletrônica, o CIDE oferece as empresas nele incubadas não apenas a infraestrutura de
apoio necessária ao seu crescimento, mas um esforço, a um conjunto de ações entre as
mesmas e as demais empresas do mercado, instituições de pesquisas e órgão afins,
acompanhando-as nas fases de instalação, crescimento, consolidação e desincubação.

4.2 PROCESSOS DE INCUBAÇÃO


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• Instalação – compleição física do empreendimento, integração e inicio da


execução, comercialização do produto.
• Crescimento – desenvolvimento técnico e financeiro e inicio da comercialização
do produto.
• Consolidação – é a passagem da empresa de um estado frágil para o mais
concreto, é o processo de fortalecimento da empresa.
• Desincubação – é quando a empresa atinge a sua maturidade e já consegui
sobreviver por si só, é o processo de transferência da empresa para suas próprias instalações.

4.3 MISSÃO

Despertar, incitar a criação de empresas locais, inovadoras com um diferencial


mercadológico, de base tecnológica. Desenvolvendo a cultura do empreendedorismo e
colaborando para o desenvolvimento sócio-econômico da região.

4.4 OBJETIVOS

Proporcionar aos empreendedores uma infraestrutura que favoreça o


desenvolvimento de sua empresa.
Apoio total ao empreendedor na administração e consolidação do seu negocio.
Dispor consultoria e treinamento.
Viabilizar a introdução de novos produtos, processos e serviços no mercado.
Criar ações que visam à transferência para aquisição de tecnologia.
Propalar a cultura do empreendedorismo.

4.5 SERVIÇOS UTILIZADOS PELAS EMPRESAS INCUBADAS

Facilidade de comunicação, incluindo telefone, fax e internet;


Serviços administrativos, como recepção, secretaria, segurança, controle de
entrada e saída, confecção de crachás de identificação, limpeza e conservação das áreas
comuns;
Apoio institucional, na facilitação de acesso ás organizações Instituidora e
parceiras;
Suporte para elaboração e Plano de Negócios;
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Utilização de laboratórios e serviços de Instituidores e parceiros;


Acesso a informações tecnológicas;
Cursos e treinamentos técnicos e gerenciais;
Acessória para registro de marcas e patentes;
Orientações jurídicas, contábeis e gerenciais;
Apoio para a participação em eventos, feiras, seminários e etc.;
Comunicação e divulgação das empresas;
Acompanhamento gerencial e desenvolvimento das empresas;
Serviços diversos, consultorias e assessorias especificam, de acordo com as
demandas das empresas e disponibilidades dos Instituidores parceiros.

4.6 ESTRURURA OFERECIDA

Imóvel com 370 m² com as áreas de uso comum, constituindo-se numa central de
apoio às empresas incubadas, com salas para: recepção, secretaria, reunião e treinamento,
biblioteca, laboratórios, copa, sanitários e 14 módulos com 125m² cada, destinados às
empresas incubadas, totalizando 1.750 m2.

Imóvel de 950 m² com 03 Módulos de 120 m², 08 Módulos de 20 m², e 04 Módulos


de 40 m², além de Auditório com 56 lugares.

4.7 INSTITUIDORES

• FIEM – Federação das Indústrias do estado do Amazonas


• SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem industrial
• IEL/AM – Instituto Euvaldo Lode
• SEBRAE/AM – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Amazonas

Dentre outros somando 15 (quinze) Instituidores.

4.8 EMPRESAS INCUBADAS

Hoje existem 42 empresas incubadas no CIDE constituídas nos diversos ramos


empresariais, dentre elas:
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CQLAB – Consultoria e Controle de Qualidade Ltda.


Nome do responsável: Fernando César Tirolli
Telefones: (92) 3237-8592 Fax: 3216-3878
E-mail: cqlab@cqlab.com.br
Site: www.cqlab.com.br

5. CQLAB – CONSULTORIA E CONTROLE DE QUALIDADE

ORGANOGRAMA DA EMPRESA – CQLAB

CONSELHO
GERAL

ADMINISTRADOR GERENTE GERENTE GERENTE DA


Fernando Tirolli FISICOQUIMICA MICROBIOLOGIA QUALIDADE
Izabel Cristina Simone Ramos Dra. Ângela Líbia

DEPTO PESSOAL METODOLOGIA METODOLOGIA POP’S

FATURAMENTO RESULTADOS RESULTADOS CREDENCIAMENTO

FINANCEIRO COLETAS COORDENAÇÃO MANUAL DA


QUALIDADE
ORÇAMENTO ESTERILIZAÇÃO ESTERILIZAÇÃO
TREINAMENTO
MANUTENÇÃO

COMPRAS

RELAÇÕES
PÚBLICAS

SERVIÇOS
TERCEIRIZADOS

5.1 EQUIPE CQLAB

Dra. Ângela Líbia Cardoso – Farmacêutica Bioquímica, com Mestrado em


Ciências e Tecnologia de Alimentos pela ESALQ/USP, Doutorado em Tecnologia de
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Alimentos pela UNICAMP, professora concursada da UFAM, cadeiras de Microbiologia de


Alimentos e Controle de Qualidade em Alimentos e do curso de pós-graduação em Ciências
de Alimentos, Consultora Técnica do SENAI e Consultora Técnica do SESC. Com inúmeros
cursos técnicos e teóricos relacionados á área.

Izabel Cristina C. Tirolli – Farmacêutica Bioquima de Alimentos, com Mestrado


em Ciências dos Alimentos – UFAM/INPA, especialização Técnicas Instrumentais em
Madrid – Espanha, com vários cursos e treinamentos teóricos e práticos realizados nos
Institutos Osvaldo Cruz e Adolfo Lutz, na CETESB/SP entre outros, com anos de experiência
em laboratório de saúde Pública do Estado, Consultora do SENAC.

Simone Ramos – Farmacêutica Bioquima de Alimentos, com Mestrado em


Ciência dos Alimentos – UFAM/INPA, com especialização na Universidade de Lleida –
Espanha, com vários curso e treinamentos teóricos e práticos realizados nos Institutos
Osvaldo Cruz e Adolfo Lutz, na CETESB/SP entre outros, com anos de experiência em
laboratório de Saúde Publica do Estado, Consultora Técnica do SENAC.

Segundo o administrador da empresa, a empresa é formada por 12 pessoas 4 que


compõem o conselho e mais 8 funcionários.

5.2 A EMPRESA

A empresa é composta por Doutores, Mestres e Especialistas no Controle de


Qualidade em Água, Ar Climatizado, Alimentos, Bebidas, Medicamentos, Cosméticos,
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Efluentes, Ambientais e Saneantes. Além de suporte laboratorial de primeira qualidade,


oferecem também Consultorias Técnicas e elaboram e implantam PGRSS – Plano de
Gerenciamento de resíduos da Saúde, APPCC – Analise de Perigos e Pontos Críticos de
Controle, BPF – Boas Práticas de Fabricação e CEP – Controle Estatísticos de Processos.

Segundo o administrador da empresa. A empresa CQLAB foi fundada em 2002 por


três doutoras, essas doutoras entraram no SEBRAE, num curso de empreendedorismo
chamado, Brasil Empreendedor e lá elas receberam instruções e treinamentos nas caracterizas
de um empreendedor que é correr riscos, planejar e organizar o seu negocio. “O risco anda de
mão dada com o empreendedor de sucesso” (FABIO AZEVEDO). A Dra. Ângela é
professora da UFAM a mais de 20 anos na área de farmácia e a Dra. Simone e a Dra. Cristina
tem mais de 15anos no lacem - Laboratório Central do Estado.

Então todo esse conhecimento pôde se transformar em uma empresa a partir do


momento em que elas tiveram contato com o SEBRAE nesse curso de empreendedorismo, já
com a visão de um empreendedor o SEBRAE ensinou as doutoras a fazerem um plano de
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negocio, fizeram uma pesquisa no mercado tudo com a orientação do SEBRAE, e esse plano
de negocio foi aprovado pelo Banco do Brasil, o banco emprestou para elas, 100, 000.00 reais
para que elas executassem o projeto que elas tinham, sem exigir garantia em troca, a garantia
era o FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador, o FAT funciona da seguinte forma, se o
empreendedor fracassar o governo paga o banco, mas se obtiver sucesso a própria empresa
paga o banco, o governo não faz isso por que eles são bonzinhos, mas, sim porque qualquer
empresa gera imposta e o que se fizer em uma empresa está estimulando sua nação, seu país
enfim, gerando sustentabilidade social.

Como passo seguinte as doutoras procuraram o CIDE por indicação do SEBRAE que
é um de seus Instituidores, e o CIDE por sua vez precisava de um laboratório de controle de
qualidade de alguns produtos das empresas já residentes na incubadora, tinham umas 6 a 7
empresas que tinham produtos regionais e o controle de qualidade era feito em Belém, São
Paulo, então juntou a idéia das doutoras com a necessidade do CIDE e eles forneceram um
galpão visando um local apropriado para o seu desenvolvimento e com a quantia fornecida
pelo banco elas reformaram o galpão, investiram em equipamentos, pra pagar num prazo de 5
anos o empréstimo fornecido pelo banco, e desenvolveram a empresa e as próprias empresas
incubadas foram seus primeiros clientes, com o passar do tempo o distrito Industrial descobriu
a empresa, por fazerem tudo de acordo com as normas internacionais e a maior arma utilizada
pelas doutoras é a qualidade do serviço prestado ás empresas e isso gerou uma grande ajuda
por parte de seus próprio clientes, a propaganda “boca-a-boca”, ou seja, em uma conversa a
Unimed falou pra Peps, que em uma reunião falou pra Petrobrás e assim a empresa foi
crescendo, a empresa também começou a ser reconhecida por que o CIDE leva as empresas
para participar de reuniões, feiras e visitas a outras empresa criando assim espaços,
oportunidades de reconhecimento no meio empresarial.

Segundo o conselho da empresa não teriam conseguido sobreviver se não tivessem


na incubadora, nos três primeiros anos teriam sido massacrados pelas cargas tributarias que
são altíssimas e pela falta de confiança do mercado para o novo prestador de serviços, por que
você pode ser o melhor do mundo no que faz, mas, as outras empresas precisam saber
também que você é o melhor e na incubadora estiveram protegidos até agora, o momento que
já podem sair, por terem alcançado a maturidade. Para Chagas e Freitas (2001), a empresa
empreendedora é aquela que consegue olhar além do usual, possuindo habilidades de assumir
a direção dos processos de transformação e o redirecionamento de seus recursos.
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FOTO DA EMPRESA INSTALADA NA INCUBADORA

Hoje se preparando para um desafio ainda maior aprendendo a caminhar com as


próprias pernas, busca um local certo pra sua instalação, FLIPPO afirma:

““... Que independentemente da estratégia da organização, formas de adaptação ou de


mudanças, é essencial compreender a natureza dos elementos do ambiente externo, o qual
determina as organizações todo o seu planejamento, diversificação, alocação de recursos e
definição de domínios de atuação.

5.3 AS DIFICULDADES

As maiores dificuldades encontradas pela empresa são de materiais que o laboratório


precisa e não tem fornecedores em Manaus, tem que ser solicitado de fora, tipo: Os
equipamentos, calibração dos equipamentos, os reagentes, ou seja, os maiores fornecedores
são de fora e isso acaba gerando uma despesa muito grande. Fazendo com que seus serviços
fiquem um pouco caro na visão de grandes empresas. Mais no mercado local é mais barato
fazer com eles pela agilidade dos serviços.

5.4 INOVAÇÕES E MELHORIAS

Hoje, continua recebendo o apoio do CIDE para melhorias por meio de inovações,
não só na sua estrutura estando sempre um passo a frente com equipamentos de ultima
tecnologia, mas também com recrutamentos de seus funcionários, pois como diferencial
adotam a uma disciplina, onde todos os seus funcionários são de nível superior, por terem
uma visão que se adéquam ao perfil futurista da empresa.
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Segundo Drukert, “Aprendemos a inovar porque não podemos esperar que a


competência, as habilidades, os conhecimentos, produtos, serviços e a estrutura do presente
serão adequados por muito tempo”.

5.5 MISSÃO

“Ser o líder de mercado dos laboratórios de controle de qualidade do norte do país,


sendo o maior, melhor, mais bem equipado, com profissionais capacitados e treinados, com a
tecnologia mais atual e com a maior carteira de clientes satisfeitos, com uma política de
preços adequados e serviços classe mundial, buscando a excelência na prestação de serviços
laboratoriais”.

Pois tudo foi conquistado pela disciplina empresarial, o diferencial é a qualidade e o


grande triunfo é o produto e o método da prestação de serviços.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com uma visão totalmente nova e acima de tudo ampla, gerada de uma pesquisa
muito satisfatória, pode-se afirmar que a tecnologia da informação não está apenas por fazer
parte do meio empresarial, mas passa a exigir do empreendedor novas técnicas e qualidades
que permitam a sua existência, sobrevivência e permanência como empresa no mercado.

Entretanto, está a sua disposição Instituições como o SEBRAE e amparos como o


CIDE para que possam auxiliar no desenvolvimento de novas idéias e dirigi-los ao melhor
caminho para fazer acontecer. Tanto para as empresas nascentes, quanto para as existentes, às
instituições disponibilizam todo o suporte necessário para a reciclagem do empreendedor e
dos métodos de empreender se necessário for.

As maiores qualidades de um empreendedor da atualidade são disciplina, visão e um


objetivo futurista, tendo a consciência de uma ideologia que tende a considerar o modo de
existência atual como passageiro, estando sempre em fase de evolução que busca
aperfeiçoamento no futuro, ou seja, estando sempre um passo a frente.
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7. REFERÊNCIAS

CIDE; Centro de Incubação e Desenvolvimento Empresarial. Disponível em


http://www.altosolucoes.com.br/sites/portalcide.

SEBRAE; Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas. Disponível em


http://www.sebrae.com.br/uf/amazonas/sebrae-amazonas.

MONICA, Ciência da informação: A informação como recurso gerencial das organizações


na sociedade do conhecimento. 1995 vol. 24. Artigo (Ciência da Informação). Disponível em.

MARIA FATIMA, aboud Olivieri. Empreendedorismo em Tecnologia da Informação, 12 de


abril. De 2010. Disponível em: http://www.administradores.com.br/informe-
se/artigos/empreendedorismo-em-tecnologia.

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