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KARL-OTTO APEL

LA

DE LA FILOSOFÍA
TOMO 1
ANÁLISIS DEL LENGUAJE,
SEMIÓTICA Y HERMENÉUTICA

Versión ca.slcllanp de
ADIÍLA CORTINA,
JOAQUÍN C U A M O K K O Y JESÚS CONÍLL

taurus


T í t u l o üriginal: Transjbnnaíkm der Fhilosophie.
SUHKKAMP Verlag, F r a n k í u i t a m M a i n , 1972, 1973.
ISBN: 3-518-07764-3 < 1 2 0 0 >

La traducción tic cslai obra es. resuliado d c u n .trabajo realizado &n c o l a b o -


ración, «n la medida en MUC IU'> dntnjto!. a i t i t u l o s han Mdo/cvisadob y pcrlcc-
cíonados atendiendo a sugerencias mutuas y en cuanto Ips c n t e n o s generales
para desarrollar l a tarea, a s i c o n i o e l significado d e l o s términos m a s conllicli-
vos) han' sido fijados tras deliberación conjunta. La dirección ha corrido a mi
cargoiylfi distribución del .trabajo de traducción es la> siguiente: a Joaciuirt Cha-
morro corresponden IJS paites I y ti del piiiucr volunirn y |.< p u l e l d e l segun-
do v o l u m e n , excepción hecha d e l articulo j<C lentislici, liernu'neuln.a y u i í i c a
de l a s ideologías». Jesús Cornil y y o misma nos h e m o s encargado de este, liliinio
ariiculü, dc'l Prologo y la Introducción al primer v o l u m e n y d e la p a n e 11 del
segundo v o l u m e n , .t i x c c p i u i n d t l a i l n . u l o «I a l e o n a d e l lenguaje ile N o a m
C h o m s k y y la lilusolia i.'(iiHciiipoi'anea>>,'ti'aducidO'por J. C lianiorro.,

Adela O i K i i N / v O m s

© 1985, TAURIÍS E D I C I O N E S , ^S. A.


Príncipe de VergaraV81, 1." - 2 8 0 0 6 M A D R I D
I S 5 N : 84-306-9956-2 (Obra completa)
iSBÑ; 84-306-1253-X (Tomo I )
Depósito Legal: M, 28.518-1985 •
PRINTED IN SPAIÑ
{URÓLOGO

'Hc.creífJo c o n v e n i e n t e reunir en estos dos tomos, aquellos de


mis trabajos q u e c o n t r i b u y e n i\ e x p o n e r progresiv^|iiente la
A<tr«nsformación de la filosofiy» a n u n c i a d a en el lítuld.; I n t e n t a -
ré aclarar la tranií,! interna d e esta t r an s l b r n i ac ión en:cl estudio
i n t r o d u c t o r i o . El lector se percatará sin d u d a ya p o r el índice
de los dos t o m o s d e q u e la posición del m i s m o a u t o r ha sufrido
una transformación; d e ahí q u e los trabajos presentados p u e -
d a n considerarse a la vez c o m o exposiciones y c o m o testimo-
nios.
En el p r i m e r t o m ó s e recogen los artículos inspirados funda-
m e n t a l m e n t e p o r Heidegger, a u n q u e el impuLso m e t ó d i c o d e
carácter heurístico está m o t i v a d o en casi todos,ellos p o r la.con-
frontación entre la h e r m e n é u t i c a del ser y la crítica anaJitico-
1 ingüística del sentido.
En el segundo t u m o se recogen los trabajos q u e , a j u i c i o del
uutor, ya n o están, m o t i v a d o s p r i n i o r d i a l m e n t e por la fascina-
ción, q u e p r o d u c e el a c o n t e c e r del sentido, n u n c a m a n i p u l a b l e ,
q u e acaece en l a a p e r t u r p . lingüística del m u n d o , sino por.el in-
t e n t o de lograr u n a o r i e n t a c i ó n n o r m a t i v a en la línea de la j u s -
tificación t r a n s c e n d e n t u l ' d e l c o n o c i m i e n t o válido, en su más
a m p l i o sentido. La p r i m e r a parte del s eg u n d o t o m o r e ú n e algu-
nos esbozos m u y globales y p r o g r amát i co s d e u n a «teoría d e la
ciencia desde la perspectiva gnoseo-antropológica»*, p o r la q u e
el a u t o r se esfuerza desde hace a ñ o s y que,,sin e m b a r g o , n o ha
logrado hasta a h o r a una fornia a p r o p i a d a para su publicación.
La segunda parlo del segundo tojiio agrupa los trabajos centra-
dos en la propuesta de una nueva niosofía transcendental fun-
dada en el a prioii de la c o m u n i d a d de c o m u n i c a c i ó n . El a u t o r
cree posible - y esto puede considerarse c o m o su ilusión o p e r a -
t i v a - sumini.strar algo asi c o m o una i'undamenlación última,
tanto de la lilosolui teórica y práctica c o m o de la ciencia, me-
diante una lilosotía tran.scendental ciue responila a la pregunta
por las condiciones de posibilidad y valide/ de las convencio-
nes (convenios).
Agradezco el h e c h o de q u e por iln esta publicación se reali-
ce, en p r i m e r lugar, a c u a n t o s desde hace a ñ o s m e instan a su-
perar mis escrtipulos y a ofrecer al público mis «sendas perdi-
das». Sobre lodo, a Jürgen l l a b c r n i a s y a la editorial Siihr-
k a m p , q u e rio me han dejado t r a n q u i l o , c o m o también a mis
a l u m n o s , q u i e n e s m e c o n v e n c i e r o n de q u e una recopilación de
los presentes artículos satisfaría necesidades prácticas.
,| Q u i c i o expresar mi agradccimieiito al Dr. Dielrich Bohler y
''a"'Wblfgárig' Kúhíiliann por'corregií-' las'^ruélkis/y eíáborar el
' •írídicjií de autores. ••••• ' ' " • i •: ' Ü ' ' '
'iii l ui!,!:'. . I'.'. . .
INTRODUCCIÓN:
LA T R A N S F O R M A C I Ó N D E LA F I L O S O F Í A

¿SliPHRACIÓNOrKANSr'OUMAClÓN OV: LA riLOSOI-ÍA?

Hoy en día el título « T r a n s f o r m a c i ó n de la lllosolía» podría

I H C J I , ifiia|í-ifí, ii|,Y
, « L i i ;Uet:iKiei)|ciíi. ((le iit, iut|)SQ)|ip>;;,,(-ues fnif^un:s
l"f;ise,s i,l(í '.f^Jicp^^i H.arihiiíuih fu)í.,<<eÜl|Ósojb ,ha!tfciíc^k*f i j i i p r o -
1 langadü aliento».! Y. tiiiicnvial hablarxle ^<mu<crt!e d^jihi'lilosülla»
-apéll' á KarI- IVtarjí, debiM-íti' téfier en;ciie'n'tíí t|ue!''p;'i'ra'ÍVlárx, la
'^totartói;í{ientcióiVd<íla'm^ '«reíi)'izáeión»;
i|tís',decir!i,de'!ra'«iin^ ahí
quéVai' m e n o s , , u n a totaliwsuiperaciónw-de la rilosolla esté toda-
vía lejana-; Eh 'cwalquíer'Caso, oabií 'esperaiia iWcM'ios íiiie hünca
de im c o m p r o m i s o político total.
' Recuei-dó que un estudiante - r e p r e s é n t a m e d e la nueva
i z q u i e r d a - r e c o m e n d ó en el XIV" Congreso Internacional de
Filosolía en Viena un c a m b i o de función semejanie para la
« i m p o t e n t e » filosolla, p o c o después de la o c u p a c i ó n de C h e -
coslovaquia por las tropas del Pacto de Vtirsovia. En aquel
m o m e n t o , la institucionali/.ación de la filosolla inipolenle,
q u e se ha ido consiguiendo tiesde Sócrtiles, c o m o isla de co-
m u n i c a c i ó n a q u e n d e o allende la toma política de partido, se
me apareció c o m o necesaria y, en cierto sentido, c o m o recon-
fortante.

I Cfr, recienicr)it'nlt*'nl-ilricli 0/WMi!r','«li'liitoi»0>pliÍL', WissciischurisorBani-


.sat¡()n,(íÍL>^ü:,diiills|()(iu.' /.ii'in; l'r.iil)lf,i,ii,i.k-¡i:jU)ii)i|L'ti.-;i) Aii.nichiiiii.; licr l'liilo-
sopliic ais jiiisliuui.onalisii-'ijlcr. VVisí.i.;iisiL-hi,i!l». .en .1. Ki.íivi.u y l-r, O. W o í r
(ctis.), tVi.úciimitiTáiú'wiyund.w 'Paisis.'. !stLilluarl-l5ail Cannslatt,
1972 !, • ' • I I /. • ( -1 •'•<<; • •'• !• ''
• C({. C'lans (iiwssÑicu. riV/í<//(/(4v/VNAH<'V^///>)illanil)iiri;o, l ' ) 7 l .
Sin d u d a en este aparecer había t a m b i é n un m o m e n t o de
apariencia, p o r q u e la c o m u n i d a d Rlosónca de c o m u n i c a c i ó n
institucionalizada n o se identillcaba, p o r s u p u e s t o , con una c o -
rnunidad h u m a n a d e c u n i u n i c a c i ó n . No soló no e x i s l í a tal
' identidad p o r q u e la isla d e iú c o m u n i c a c i ó n fijosólica, cuasi
«libre d e d o m i n a c i ó n » , estaba bañada, por a q u e l l a interacción
. , h u m a n a q u e . n u e v a m e n t e resolvía sus c o n f l i c t o s , m e d i a n t e la
f u c m u la identidad era t a m b i é n m e r a apariencia; al. p e r m a n e -
I cer ligado c a d a u n o de nosotros, coriio h o m b r e , a los intereses
reales de los;parliik).s, beligerantes; e s d,ecir, a los iííteréscs de
una sociedad todavía a l i e n a d a y escindida eniclastís y |)artidos.
, .Pero ¿ q u é conclusión s e p u e d e sacar de ello? ¿Se sigue d e aquí
, ; q u e la i n s t i t u c i o n a ü z a c i ó h de la comtjnicación Humana Í O / í / O
• Jilusofui termina, en p u r a i l u s i ó n , incluso eU; un ^'ncubrinnento
I d e la realidad'^ ¿Los p e n s a d o r e s honrados., y radicales tienen
,. , q u e l l e g a r a la c o n c l u s i ó n d e , c á r n b i a r l a c o m u n i d a d , i n ? p o i e n t c
e ilusoria de ios rdósoíbs p o r una c o m u n i d a d real p l e n a i n e n l e
solidaria e,n el ;COinpromiso político? A mi juicio, uimbién esta
i c o n c l u s i q n , extraída hoy n u e v a m e n t e por m u c h o s .lóvencs n n e -
lectuales: q u e han p e r d i d o en cierlo m o d o la paciencia c o n la
lilosofíai descaJi^á en una ilusión: creer q u e es posible asegurar
y .actualizar Ja.icientidad, q u e en la niosoíla está f.neramcnle a n -
ticipada, .valiéndose d e la c o m u n i d a d h u m a n a ' de c o m u n i c a -
ción e m a n c i p a d a , mediantei el c o m p r o m i s o total p o r una soli-
daridad reaP.. ¡Sin é m b a r g O j d e l m i s m o m o d o q u e la c o n n r n i d a d
lilosófica déiComunicación n o p u e d e considerarse ya c o m o una
realización, áiil'Á (llosolia, t a m p o c o p u e d e toniarse c u a l q u i e r
realización; pqlítica de 'a solidaridad h u m a n a c o m o la reali-
zación dc; \-Á filosofía. P o r q u e , p o r ser una realización polí-
tica, í i e n e - q ü e r c n u n c i a r al p u n t o . d e vi;>t;i del «discurso teó-
rico» q u c v o ó m o instancia justificadora d e la v a l i d e / , puede a n -
ticipar el c o n s e n s o ideal d e la h u m a n i d a d e m a n c i p a d a y servir-
se de .él t e n l a t i v a m e n t e c o n t r a toda élase de dognialismo; y tie-
ne que a b a n d o n a r l o en aras de un d o g i n a t i s m o . p o l i l i c o , d a d o
q u e i n t e n t a identificarlo a q u í y a h o r a con e l p u n t o de vista
de la praxis social, lo cual es p o l í t i c a m e n t e necesario. Eii c a n i -
bio, la tiloso'Ui tiene que seguir siendo inipolenle, p o r q u e
- a l m e n o s hasta q u e d a r « s u p e r a d a » mediante su «reali/.a-
c i ó n » - ha d e m a n t e n e r en la forma ile «discurso teórico»
la a n t i c i p a c i ó n c o n t r a l á c ü c á del c o n s e n s o ideal entre todos los
hombres.
R e s p e c t o ai ú l t i m o párrafo q u i e r o aclarar, sin e m b a r g o , q u e

^ Cl'r. ó este respecto !a « i n l i o d u c e i ó n » de j . Haberniás a la nueva edición de


Thcuric iiiul l'iaxi.'i, FrankIÜil, 1 9 7 1 ; también K..-0. ÁI'IÍL, «¿Ciencia c o m o
emancipación?», úi/rá, t o m o 1!, pp. 121 ss.

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n o se trata de una distinción esencial ontológico-esiálica entre
política y niosolía, entre teoría y praxis. >'lo d e b e m o s ignorar
q u e , desde q u e en la cojiliguración de las ciencias particulares
se a d o p t ó u n a «teoría» parcelada por abstracciones constiluli-
vfis de objetos, una de las tareas esenciales de la filosolla ha de
coiisistir en i'undamenlar criíicaiiu'itic desde los intereses cog-
. jio.'jcitivos del h o m b r e las abstracciones q u e reali/a la tearíci en
las ciencias particulares; y.esto implica superarlas a través de
unii nicdiación entre leoriu y praxis. C o n ello e n t r a m o s ya en
el. tenia de la «transformación ilc la lilosolía». T a m b i é n aquí
uiía a n é c d o t a p u e d e ilustiar la,situación.
C i t a n d o en 1962 acepté por primera vez una cátedra de filo-
sofia y m o s t r é mi inclinación a o c u p a r m e de L. Witlgenstein y
CH. S. Peirce,en las cla.ses y seminarios, se m e advirtió del rie.s-
go'de la crtipresa, i n d i c á n d o n i e , enlre otras cosas, que n o podía
cotitarse a tales filósofos entre los «grandes pensadores». Es sa-
bido q u e en A l e m a n i a occidental por aquel t i e m p o el c a n o n de
, los «grandes pensadores» terminaba con Nietzsche o, más
e x a c t a m e n t e , con íleidegger, en c u y o n o m b r e se estableció este
cfinoii o i k i o s o . Sin e i n b a i g o , el a n a c r o n i s m o d e atiuella tidver-
, tencia n o radicaba en el íiecho, de q u e Peirce y Witlgenstein
t a m b i é n habían llegado e n t r e t a n t o a ser «grandes pensadores»
en A l e m a n i a , sino en q u e la categoría de «gran p e n s a d o i » ya
;' estaba superada en 1962 p o r el proceso.intctrno d e ti^ansforma-
cióii de laifilosofia.
.Con todo, también esta observación suscita m a l e n t e n d i -
dos: los grandes pensadores de la historia d e la filosofía n o es-
t á n superados, ni.siquiera Heidegger, q u e ya no. está d e m o d a
entre uayo/mv, por razones fácilmente comprensibles. Proba-
b l e m e n t e , tjuarido ya n o c o n s i d e t e m o s a los grandes p e n s a d o -
, res a m b i v a l e n t e s -enti'e ellos, Hege!, Nietzsche y Heideg-
/ g e r - c o m o representantes d e cosmovisiones d e t e n t a d a s p o r
ún solo individuo, aiile las q u e se debe o p t a r a favor o e n con-
t i á - s n c l u s o eii sentido p o l í t i c o - , para identificarse en e,! á m b i -
to, del espíritu, sé p o d r á utilizar y apreciar con. m a y o r i m p a r -
• . cíalidad e! poiencial de su p e n s a m i e n t o q u e está a disposición
de todos. • '
C o n vistas a «realizan) la fiiosofia c o m o mediación entre
teoría y praxis en la suciedad h u m a n a , hoy en día la c o m u n i -
dad filosófica de c o m u n i c a c i ó n , citada ai c o m i e n z o , t e n d r í a
q u e con.seguir al m e n o s organizar el «discurso teórico» de
m o d o q u e n o se desintegre en las a n t i c i p a c i o n e s solipsistas de
la verdad definitiva representadas p o r las «cosmovisiones» de
• los «grandes pensadores». Pero ¿ c ó m o a l c a n z a r m e d i a n t e la
transformación de la filosofía un p u n t o d e vista más allá de las
«cosmovisiones» perspectivistas d e los «grandes pen.sadores»?

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2. ¿TRANSI-ORMACIÓNDI:LAriL()S()i-iAMEDIANII;
I.AÍ<A('l()ÑALIDAd MinÓDICA? ••
CMUMICXÍM; L A FALACIA CIl'NIlIRIS'IA
•, • . •, . • : ; ,i 1,1.'...
'••'A m i ' j u i t i o . i a concepción tlesan'olliidii p()r:ClT. S. Peirce
acerca d e la Ibrmación del consenso en la «cónuliiidad'cienlíi'i-
'ca>> piie'de ofrecer una primera idea de c ó m o c a b e ' p e n s a r loda-
•'Vialilosólicamente una i r a n s l b r m á c i ó n de la <<filosolía de los
•grandes pensadores», Según Peirce, cSla vohuiríidtiil 'd¿' c.xpcri-
" iiU'iiíacióii y í/r /Í;/(77Í/V/Í'/'(7(«Í • rcLMnp'ia/.ai'ía'a l í r ' é p o c a del
a p r i o r i s m o solipSista basado én" la' evidencia y establecería de
' ' f o r r r i a ' m e t ó d i c a m e n t e conirolable -ccinYo concreción del sujeto
'"'l'raiiscéiulenlal kaiitiaiu)--aquel conscnsu vc'rila'li\'p-tjj.ié, en la
' 'cpdéíi qite p r e c e d i ó - s e g ú n l\'ircé--,al'«liiélddt) (i p'ridH» de los
• grandes pensadores individuales; s e o b l U v d COaclív'anlcnle uti-
lizando el « m é t o d o de l;i a u t o r i d a d » ' . C'ieriailicnté, el.'lieclio de
' " q u é Peirce caracterizara la tercera época sólo |i(íi" el « h i é t o d o
de la ciencia», p e n s a n d o en la cieiicia n a t U r a l ü í i p é r i m e n t a l
praclicada por él mismo,' mue.stia' qíié enfocjibii' desde una
' • ficrsiV'ctiva cifiili/icista el p r o b l e m a dé suslitíi'ir 'la autoridad
'¡iú'blica y privada por el c o n s e n s o l o g n a i o i,i'ieti')diciliirénle. Él
mi'siito descubrió m á s ' t a r d e q u e n o pt)dí;'rdcriVaV'ra''/W7(j/;íí/;-
' '•Zíicií'iil inon'ilntcnU' ick'vaiüc tic:la co/tduc'ta tiUiñaiía i\ partir
" d e la n o r m a c i ó n tecnológica p;u-a'«aclarar las idéus'>i'¿n .el sen-
tido d e la « m á x i m a p r a g m á t i c a » , sino qtie,'ibor^élcónlrario, te-
n i a ' q u e p r e s u p o n e r l a incluso para f u n d l t m e n t ' a r ' u n a l ó g i c a nor-
mativa-dcla ciencia\;' ' '-.r . . • , '-i '
' ' A' m i j u i c i o , el problema-c'entralHlL' una iránslbi-mación d e la
• 'filosóna en la era d e la ciencia qUeda p l a n t e a d o ' u n eSta aporía.
. i C í o n s i d e r o q u e su solución fue du.sacertada;aantO' por parte de
; idiuiencs quisieron « s u p e r a r » la lllosoluí reduciéndola a ciencia
o a. ilógica d e la. cienoi^i., eOmo.por<parte xle los q u e s i g u i e r o n
.iidérrados a la pretensión d e la :«gnm lilosolíli») indiferentes al
i: g r a n p a r a d i g m a del mcHodo cienlílico y d e hr racionalización
ii,(parcial) d e la inteiiacción y c o m u n i c a c i ó n l^umana.'í, q u e en él
• sp ,presupone;'esta p r e t e n s i ó n e n la-eraidtí la éiencia! tenía q u e
extraviarse en lo irracional o disolverse en l o p r i v á d o , o n lo ca-
^rcnlc d e l o d o c o i n p r o m i s D . • ^i, ; . '
,.. . La a p o r í a cicntijkista d e Peirce se h a agudiz,ado a c i u a l m e n -
. te en la filosolTa p o p p e r i a n a d e la «sociedad abierta»; o r i e n t a d a
ppr la m e t o d o l o g í a d e la ciencia.: P.opper desea,, c o m o Peirce,

'^ •! í^-."CÍij S.' I'i;iiiti;,' S'clii'ifií'iil, í-'ránkí'uri! 1%?! pp!,2y3'ss'., y lumliiéii mi


'(*¡nth)iluL'cic)ií>>, y/)/í/.pp'. 117 ss: ' ,' ' , •. . " •
Cl'r. mi « i i u r i K l u c c i ó m ) ii í'li. S . l'tiíuV, Silii'ilicn Hv l'nmkfiíii, 1970, pp.
2 0 ss. , , . .., ... . , ••. .

12
üxtrapolar elpuratligina norinalivo del m é t o d o eientífieo a una
l í l o s o n a d e la s d c i e d a d y d e l p o s i b l e p r o g r e s o e n la historia,
(•Itie sea r e l e v a n t e ética y p o l i t i c a m e n t e . Sin e m b a r g o , . s i i c n -
l o q u e m e t o d o l t ^ g i c o h a ' s u p i i m i d o la r é l l e x i ó n s o b r e los' ¡iresu-
p u e s í o s trímsctMulentalos del ü o n o e i m i c n l o e n : m a y o n m e d i d a
q u e lo h i / . o l a tnmslbrniación iseiniótico-pragmatiüista de Kanl
])rácticada ptir Peirce; d é a h í q u e t o d a v í a se^percatenieno.k q u e
é s t e , d e s q u e u n a fiJG.sonaicritic-a'du l a i s d e i t d u d i e n l a q u e se tra-
te, e n t r e otras cosass d e l interpei^-sonal íiohre lurcsi-
tlach's y Jllic.s, n o |t>iiedc pensarse» s i i m p l o n í u n i c i i c o m o g e n e r a l i -
ziaeión del itieaí m e t ó d i c o d a J a c i t í h c i a iiatuiral-V d e s u - r e l é r e n -
c i a í e c n o l ó g i c a - ' a - l a p r a x i s . C o n ' l o d o , d e n t r o d e lit'tfscuulú'pop-
p e i ' i a i r a s l ' h a a p u n t a d o ya-íjue el p r o b l e m a d e í t i «iraoioníflidad
ci'iticá>>v p l a ' n t ' e a d o c n ' e l n i v e l d e \ÍVur^imk'HiiwiÓH'criiica, es
inuchó'iiVás impbi'Uantü y 'tímplid q u c e h d e lá<<dtílinMtaCión»
(<<ilenTartnicióii>>) cMUlX' éitMicia''(eiTirií't'ico-'ánalíliea) -y m e t a l l s i -
(;¡j<';-. r i :•. i •i.li.,,i.i!i.> •< .».| •• ••» > ' ' ^ •' •
' i l ! r e c c i v a m e m e ; ' e n la estrategia popperian'a-. dtv e x t r a p o l a c i ó n
p t i c d e n hal'la'r.so,'a i'ni'.iiticio, d o s t i p o s ' d e «falacia' tibstracliv'a»
•c|iie, .si no iiie éírÍ!;,iiV^ i n l e r v r é n e i i a la par'dé rtiotio p o c o c l a r o ;
I ) La' f;ILACIA^/(r///^•(>-^K'////^V/.vítv'.•eIl SL'IITIDO eklriCtO,coiisiste
•éh''convertir la-tccnohiiiu^'sacial í)opperiiilia'(<<.s'(;í''íV//'í''/i,i,';//í'í'-
'í'f/)A'>v), .jiunli^cOii'el'ideal m e t ó d i c o ' d e \a cieñekt iihí/icac/u, en
ímulánu'iíli) d é l a ravii>i1aliilad criticU para 'la-polítiita'Social d e
'Wnu <<soii'iedud'IIBÍL''rta>>. ^'i-n'o4ioi"q!ueMa <<toCÍiu)l«gí;('sóeial>>, b a -
'Súda- en l a s ' c i e n o i a s eitiipírit<«)-'ana'líli>cas!, 'sea 'MtfHHiliia'w la
' lnt)de rna s o c I e d a d 'I n d ti st ri a I: II o « e -tratíl aq u • i"o m a m ic i s m o s
:(dO derecJias-oidisiii/quierdis).! Demle'la PERNPECLI'.va-misina ile la
.teoría dé- la c i e n c i i i e s iiiipoííible'iigiio'rar q u e . l a ' t e c n o l o g í a s o -
•cialrno prestí p o n e ideal mowlie ¡el m o t i d o d e -bii -«s<i)0iedad abier-
kiw, s i n o el -de lina SOUSULUÍIIiesífiodirdai -rilebnidwja tístriK.'luías d e

• * •'l;1' léñ'iiiiio' l'éhUiiíílif,'iiiii; chnsii'uiy'ó'iKviVile' los- ¡ViliíiVs; ÜO' la concepción


. lilo.sój'ica (jlcí .Kijt)I A|i)d, de xibi ijuc a p a i c / c a REILCIWDIÍHICIUC a K> largo tic la
ül)i;a,,Si,i)¡ci)ibafg(,),.a la Íipta:^c Mí)''','i'.'-''-^'í'''it'-">"iy!Wi4Wí-''l\M univocanicnlc
ppr u n o di;, Ips posibles sigi}il.icaaos itcompicnsiófl, qnlcndiniicnto mutuo,
'aCucfclit),'dadü.'ti.uc i¿ ciióüc'íilnin"ktiíx"FNITNLMITCC/ü;¡xáík{s entre si. Con todo,
' lis pcjsíble iíiliiüiiiar u n a ü í o l u c í ó n étvel JíiynifidWo'acVimtáÜó por el autor ilesile
la,época huideiigeriana. e n u i u e sp apro,\iiíia'Ci} nui>íüriiiiedida a' los términos
«compiensióúí> y «emeni|ii)Henlp. nu_ilf.io)>, ,a Jfis |jnl)aj(?s spbre la comimidad
de i;ii|ti,u(ticacii,iii que privjicgiaij el «acuerd^w. ^Vujij|t^e esle lillinio sigiillicado
Oon.^liíúya 61 sénii(.ió'plciui y especlTiaiticriérniiiVo, y ii pesar de que el misino
autor lo haya t r a d u c i d o en ocasiones c o m o «iniersubjectivc agiecnicnt», hcnu)s
optado'poriliadilcir;«Verstiindip,tinVi»vcwih) «a'iíiftjiUo>i, «acuerdo inleisubjeli-
vo», «enleiiilimiento» o M e n l e i i d i m i e n l o mutuo», según las e,\igencias del con-
texto, dada la proximidad seniánlica de estos lérniinos. /A'. ¡Irl TJ.
'> C'lr. la, iliscusióivehlre \.<i, lí; l-\íppt!r y•VV.:.W'.i Barllcy en I. 1.AK.-\1()S y A.
Mu.si;¡i(-\vi- (cds.) ProNrinsHH ilu'U'liil<isiii>h\'-'0}Scicii<i-, Noid-Ilollaiul I'. C..
Anislcrdam, iy()K, pp. 4 0 .ss. i ' ' "-i '•'-n-

13
d o m i n a c i ó n cuasi-arcaicas y e s t a b l e s - en informados y n o -
informados, m a n i p u l a d o r e s y m a n i p u l a d o s , sujetos y objetos de
la ciencia y la técnica. I n d u d a b l e m e n t e la tecnología social n o
funciona mejor c u a n d o todos, a ser posible, c o m o c i u d a d a n o s
adultos e informados, participan en u n a disctisión sobre Unes y
n o r m a s , tal c ó m o exige el « c o n v e n c i o n a l i s m o crítico» ( P o p -
per), sillo c u a n d o las c o n d u e l a s , objeto de la tecnología, se re-
d u c e n al m á x i m o a j n u d o s objetos naturales, que p u e d e n inves-
tigarse m e d i a n t e e x p e r i m e n t o s repetibles y m a n i p u l a r s e instru-
m c n t a l m e n t i í a la luz de unes firmemente m a n t e n i d o s . En rea-
lidad, s u p o n i e n d o t|iie esta relación stijelo-ób'jelo sea estable en
la praxis, el m o d e l o «ensayo-error» (repelible) es suiicieiite
p a r a c o n c e b i r «desde la a m e b a hasta Einstein» todos los proce-
soselicace's de aprendizaje d e los seres vivos y con ello, el p r o -
greso en el saber de trabajo (/lr/.>i'(/.virm<'/í) prc-cientílico, en la
ciencia, la técnica y en una fohná m u y específica de política
social,
• P e r o ; si q u e r e m o s r e a l m e n t e unü «sociedad abierta» de ciu-
d a d a n o s a d u l t o s , ¿ c ó m o p u e d e n participar al m á x i m o en el
' p r o c e s a m i e n t o c o m u n i c a t i v o de la información científico-
t é c n i c a , a t e n d i e n d o a todas las n o r m a s y IVnes? Es o b v i o q u e ya
rió'puede tratarse p r i m d r d i a l m e n t e de i n t e n t a r mejorar la tec-
nología social, e x c l u y e n d o o c o n t r o l a n d o m e d i a n t e pronósticos
el l l a m a d o «Jí'eci back» de los objetos sociales d e m a s i a d o bien
i n f o n n a d o s o d e m a s i a d o e s p o n t á n e o s (o ctiprichosos); ni t a m -
p o c o p u e d e n garantizarse ya el aprendizaje a partir de los re-
sultados del «piece-meal social e n g i n e e r i n g » , a l m e n o s n o p u e -
d e garantizarse sólo estabilizando en la praxis la'relación stije-
to-objeto. Surge, p o r el c o n t r a r i o , el p r o b l e m a m u c h o m á s difi-
cil de organizar la comilinicación e interacción d e los c i u d a d a -
n o s - i r r e p e t i b l e p o r p r i n c i p i o - c o m o sujetos del progreso hacia
la «sociedad abierta», en el sentido del principio de la «racio-
nalidad crítica». En ello viene inéluida t a m b i é n , entre otras c o -
sas, líi organización del acuerdo intersubjetivo sobre la inevita-
bj(.*.,pbjetivación científico-técnica de la c o n d u c t a h u m a n a en
función de m e d i d a s soCio-tecnológicas, q u e deben ser controla-
bles en sus efectos y d e las q u e deben responder iodos los ciu-
d a d a n o s c ó m o , s u j e t o s virtuales. La organización del acuerdo
sobre las m e d i d a s necesarias de la tectiolog'a social n o es ile
m i e v ó j j i n e í í i b a j i g o , u n a m e d i d a úc lá tecnología social, y n o
p u e d e ' a p o y a r s e ú n i c a m e n t e en los resultados de una ciencia
q u e h a c o n v e r t i d o s i e m p r e a los sujetos del a c u e r d o en objetos
d e la explicación enipírico-analítica d e ' l a c o n d u c t a , p o r q u e se
trata p r e c i s a m e n t e d e establecer en c o m ú n el sentido y límites
d e todas las m e d i d a s socio-tecnológicas en base a a r g u m e n t o s .
¿ N o sería preciso en este p u n t o recurrir a filosofías y teorías de

14
la ciencia, para las q u e el h e c h o d e q u e los h o m b r e s sean (o de-
ban ser) a la vez sujeto y objeto d e la ciencia (y la tecnología)
constituya n o sólo el p r o b l e m a - n u e v a m e n t e t e c n o l ó g i c o - del
control ó p t i m o del leed-back, sino i i m d a m c n t a l m e m e un pro-
blema d e rellexión transcendental sobre las condiciones d e p o -
sibilidad y validez d e un c o n o c i m i e n t o que n o sea exclusivo de
lá ciencia natural y d e u n a praxis q u e n o sea sólo técnica?
2) E n esté inoniento d e b e r í a m o s tener en c u e n t a u n a segun-
da interpretación d e la estrategia p o p p e r i a n a d e extrapolación.
A partir d é la exposición q u e la escuela hace d e sí m i s m a , so-
bre lodo c o n respecto a la sustitución tic la « r i m d a m e n t a c i ó n
Últtma» (filosólica) porci postulado de la critica virlualmente
universaE, p o d r í a m o s tener la impresión d e q u e e n el «racio-
íiálismó crítico» el p u n t o d e partida para extrapolar el ideal
líictódico d e la ciencia n o consiste tanto en los m é t o d o s objeti-
vos de'la ciencia natui'al y la tecnología, c o m o en el inéluílo de
Iti argUnienlacióii erilica, q u e erige la cointaüdad de los cieiui-
Jicüs m el p a r a d i g m a d e u n a «sociedad abierta». D e este m o d o ,
el « r a c i o n a l i s m o crítico» se a p r o x i m a d e n u e v o a Peirce y, p o r
otra p a r t e , sé i m p o n e la c o m p a r a c i ó n con Vá füosojia metódica
dp la «Escuela d e Erlangen», fundada p o r \V. K a m i a h y P. L o -
rénzen, q u é trata d e ejercitar m e t ó d i c a m e n t e el diálogo m e -
d i a n t e u n a «reconstrucción» del lenguaje*. C o n este enfoque se
daría, a itii j u i c i o , un paso esencial en el p l a n o d e la c o m u n i c a -
dión iriíérperSonal hacia hi anjpliación del c o n c e p t o d e racio-
nalidad y, p o r tanto, del p r o g r a m a para tran;;lor¡nar la lílosofia
en c o h e x i ó n c o n la ciencia''. Sin e m b a r g o ; a q u í a m e n a z a u n

' Cl'r. ppr ejenipio William W. B A K I i I;Y: The Rctmii ta ('oiniiuinti;nt, Nue-
York 1962; además l l a n s At.nKRi, '¡'rakuií über kritische l'irnuñ/i, Tübin-
gcn ¡ 9 6 8 .
' Cl'r. W . K A M I . A I I y P . LORI;NZI;N, ¡.unixclw {'rapUílcinik, V'orschulc des vcr-
nünjUgvn, Dmkcns, |y!;^inhc¡in, 1967; además; V. LQM.H/X,>Í^ Slyümlischcs,
Dvnkvi), i-Variki'un, 196H; y Normaliw Lories aiul Elhks. Maiiiitíeim, 1969. 1
'' Es m u y nolable q u e PoVi'iu subraye í|ue es imprescindible la'argumenta-
ción lingüistica para decidir en la ciencia subre la cuesliún de la valide/, inclu-
so frente a la l'undamenlación «inluicionisla» de la matemática de Biouwer. iin
este sentido escribe lo siguiente en «Episieniology wiiliuut a knovvin¡; subjeki»
(en R o o i s r i L A A R - S r A A i - , eds. ¡'roceediny^s u/llw J'hird Inuriuu. COIIIÍI. jar l.o-
^'/'c, Melliodulugy and ¡'Inlosupliy oj Science, Amsterdaní, 1968, p. 360): «Once
the admissibility ol' a p i o p o s e d intuitionist nialliemalical consiruction can be
qucstioned - a n d of conree it can be q u e s t i o n e d - language becoines more than a
mere means o f conimunieatipn, which could in principie be dispensed witli; it
t>econies rather tlie indispensible m é d i u m o f discussion.» Cl'r. I . L A K A I U S :
I'ruu/k and rejiíialiuns, m lirii. J. ufSci. l 4 (1963-64). Pretendo emplear estos
argumentos más adelante para defender una jUosojia inmscendentuí hermeníni-
¡icii y para hacer frente, por ejemplo, a la duda formulada por J . llabermas en
los últimos tiempos, en nombre de una «construcción nionológica de teorías de
la ciencia», c o n respecto al primado tran.scendenlal del acuerdo lingiiislico: los
c o n o c i m i e n t o s genéticos que conciernen a la di^pn.siciiin pre-lingüística huma-

15
(ScgiiiKio üptíác cií'iilijicismo bajo la Ipniía d e falacia abstiacti-
¡ va, y me parece q u e la escuela popperiaiía lu'i escapado a ella
' todavía m e n o s q u e Peirce: si la ariíumentación critica en la co-
m u n i d a d de los científicos (de la naturaleza) se erigti.cpmo pa-
radigma de la «sociedad abierta», fácilmente, se p a s a ' p o r alto el
hecho de q u e con ello se establece c o m o cíinojt tie la a r g u m e n -
tación 'crílica un interés cognoscitivo con su c o r r e s p o n d i e n t e
.objetivo práctico, sustrayéndolos d e este m u d o a la discusión.
E\ «st'ljsiiireiuli'r», en ciue Peirce vio el distintivo moral de la
c o m u n i d a d cienlíílca'", consiste, precistimente en q u e cada
científico haga abstracción de las necesidades e intereses perso-
nales, individuales, y se ponga al servicio del progreso institu-
cionalizado hacia la verdad en la «ilinulada c o m u n i d a d de los
investigadores»', convirtiéndose en un sujeto.intercambiable de
experinj.enlos repelibíes y de operaciones logico-inatemálicas.
Supuesta esta abstracción, la «critica» en la c o m u n i d a d argu-
mentativa de los científicos (de la naturaleza) se refiere exclusi-
• vamente a las o p e r a c i o n e s d e í c o i m i m i e n t o y del p e n s a m i e n t o
q u e . d e p e n d e n s i e m p r e del inicies v ' V i o s c i l i v o prestimible en
,la .ciencia (natural); n o se refiere, por ejcm|)lo, a las n,ecesida-
,des e intereses c o n c r e t o s de los h o m b r e s socializados, q u e
,-rConscienle o inponsci.cnlemcnle- están a la base incluso del
, ¡interés cognoscitivo de la ciencia (natural). Obvianjcnle a q u e -
',|lo de l o q u . e . h e m o s j i e c h o abstracción constjluve, sm e m b a r g o ,
, hi. dificultad.para,llegar al.acueixU) entre los hombres en la so-
ciedad concreta; y e n t o n c e s ki pregunla relevante para la a u t o -
c o m p r e n s i ó n , d e la TilosoUa es la siguiente: (.puede la lilo.sofía
extrapolar la idea de la urfiunwníacion cniíca - q u e de h e c h o se
ha i m p u e s t o e í i c a z m c n l e en la coiiumidatl de ios cientíllcos (de
¡a naturaleza) a nivel m u n d i a l - de liil m o d o que sea posible
institucionalizarla en la sociedad real c o m u n i d a d de c o -
m u n i c a c i ó n , e n el .sentido - p o r ej'empit)- d e l;r «transformación
nipsólica del m u n d o » (Marx)? Se Iratá'ría, por t a n t o , de consi-
cji;rar.a.la sociedad real m i s m a , que es el suji-'tode intereses y

na para usar categorías operativanicn'lc - c o n i o , por ejemplo, los de C h o m s k y ,


Lcnneberg y Piaget- nunca pueden resolver por sí solos la cuestión de la aiiii-
IH'teitciu humana para seguir reglas, lísia cuestión lleva también implícita la
pregunla por la w/Z/V/c-' - p ú b l i c a - que sólo puede resolverse .suponiendo el ¡uc-
liiifiiUsliKi liíinscciuliiikil i/c iiiiit iliinilíula' CDiiiii'niíUul tiv ínniunUiuión.
(Cfr. al respecto en esla misma obra, l o m o II, pp. 2&) ss.). A ini juicio, si l'op-
per cree rcalmeiUe que p o d e m o s y debemíis ópliir por una comunidad critica
de cH)inunicación de los que argumeiitiiii niJdianle una elección í/r(i('í('//í//, en-
tonces es que todavía no ha extraído las consecuencias úllimas de entender que
•iii wliíjí'^- i/í'/ .H'///ít/í¡^du..lu.acción hiiniana représeiiia íí /.»/7()/7 una l'iijicióiiso-
l i a l (fe la.comunicación. Cl'r. :il iespecU). injhi. t o m o II, pp., ^ 11-314 y ?>W ss.
•"' Ch. .S. l ' i i K i r , Si'liríjlcn I, c/». cil.. pp. 2-l.'i ss., y laíiibicn ini «Inlroduc-
ción», /'/)((/.. pp. IO.S ss.

16 •
iK'L-L-sidadcs inalciíalcs, a la ve/, c o m o sujelu ideal, iiurmativo,
del cDiioeiinieiil.o y la.aiyiiiiienlaeióii. l.a sociedad IK) sería,
pues, ii'nican\entc ( ) / ; / ( 7 < ; ilc la c i e n c i a y la técnica, c í i n i o e n el
cienliljcismo i e c n o c r á l i c o , q u e siempre s u p o n e tácitamente un
, sujeto t;l i lisia de la ciencia y la lecnologia social; ni t a m p o c o
sej:í;i ,/Í;ÍA/17(/. ; iH»; olra parle, el sujeto real de la ciencia; sino
q u e leiidría q u e Irauu'sc e n la riiosolia y e n las ciencias sociales
criticas c p n i o t,)bjelq q u e , a la v e z , es sujeto virtual de la cien-
cia., ,,^V , '
t A m í , j u i c i o , p o d r í a m o s alirinar i]'uc la idea d é la «sociedad
abierta»;lio p u e d e pensarse s i ñ p d e la lórma a que h e m o s alu-
d i d o ú l i i m a m e n l c , es decir, c o m o e,\trapplációíi dé hi idea de
una c p n u i n i d a d cicnlíllca de a r g u m c n l a c i o n . El inicies cognos-
ciljvo p r e s u p u e s t o en estos m é l o d o s no puede relléjarse en el
salier dc; maniptijac'ión (IVr/iV^'/í/í¿sn7'.v.st7í)'como si lucra el in-
lerés de ja sociedad repri.;sent;td;l por la c o m u n i d a d cienlilica
de arguinenlacióií y, p r e c i s a m e n t e por ello, la sociedad misma
•no p u e d e I p e n s a r s e c o m o «sujclo» del a c u e r d o y la e m a n c i p a -
ción .ii)riif.ulos molotlicanienle - l a l c o m o se postulaba expresa-
m e n t e .en .la .nica d e la «sociedad a b i e r t a » - , sino úiiicamenle
c o m o «ob)etov> ^le « m e d i d a s » planillcadoras, en el sentido de
«relormas»: teciu)logicas. ( I r o n i c a m e n l e la escuela p o n j i e n a n a
coincide aquí on el p l a n l e a m i e n t o socio-filosolico tiel jjioble-
ina, a u n q u e n o en las jMopiieslas de s o l u c i ó n , c o n un tipo de
.•marxismo objetivista-.malerialisla y cientilicista-tecnocralico,
que se separa cada vez mas de la dialéctica suielo-obielo y, por
•tanto, de la tilosoíla:)
ivl proltindo prejuicio de la escuela n o p p e n a n a líenle a una
a m p l i a c i ó n //íHí7(7J////(;.v/(/ de la idea úc racuuutlu/ad inrló-
duui, marca-la inlerna Iimilacion de la c o n c e p c i ó n , en si iecun-
d a , del « r a c i o n a l i s m o critico» a la hora de llevar a cabo una
p o s i b l e l r a n s l o r m a c i o n de la filosolia. .Sin e m b a r g o , c c n s i d e r o
q u e esta limitación n o puede atribuirse sin mas a una lilosotia
ligada a la ciencia y regida por la racionalidad mekxlica; más
bien obedece, en u l t i m o término,, al a x i o m a de la «ciencia uni-
licada». o de .la «metodología u m i l c a d a » , abandt)iuulo cier-
t a m e n t e por la escuela p o p p e r i a n a en algunas con.secuencias
parciales, pero q u e c o n t i n u a a c t u a n d o m a m t i e s l a m e n t e c o m o
preniicio. h n . e s l e p u n t o .se hace p a t e n t e , a mi j u i c i o , q u e la
niosolia no puede e n l e n d e i s e s i m p l e m e n t e c o m o «crítica» sin
asegurarse de i o s prt)pios c a ñ o n e s ; es decir, de las c o n d i c i o n e s
de posibilidad y validez de la critica. Sin e m b a r g o , el «raciona-
lismo critico».de la escuela p o p p e r i a n a n o parece estar capa-
c i t a d o para e l l o , p o r q u e no ,se cree obligado a practicar una
Xi'jk'xidn [múimmliú {ininsvendcntal) sobre las condiciones
de posibilidad.y: validez del c o n o c i m i e n t o en el más a m p l i o

17
sentido; en lugar de ello cree posible e x t r a p o l a r un paradigma
de racionalidad m e l ó d i c a , q u e parece c o n v i n c e n t e , sin inlerpo-
j lar la réllexión t r a n s c e n d e n t a l , descalificando de entrada otros
I p a r a d i g m a s gnoseológicos de la tradición lllosóiica c o m o m e t o -
d o l ó g i c a m e n t e irrelevantes o, incluso, «oscurantistas»; p o r
ejemplo, el p a r a d i g m a de la hcrmciiéuíica en las «ciencias del
espíritu» o el de la dialérlicci en la crjlica de la socieilad. Desde
' l a perspectiva d e la teoría de la ciencia se puede a d m i t i r fá-
c i l m e n t e q u e estos p a r a d i g m a s n o están tan claros en m o d o
a l g u n o c o m o el de la racionalidad tecnológica y de la ciencia
natural, p e r o en ellos p o d r í a m o s e n c o n t r a r aquellos recursos
q u e tiene d p e n s a m i e n t o para explicitar los problemas plan-
teados p o r una auto-experiencia de ¡a sociedad, que n o es
repelible e x p e r i m e i i t a l m e n l e , sino sólo rcconslruiblc c o m o his-
toria.
\ C i e r t a m e n t e es imposible m e d i r con criterios cientificislas la
validez o la eficiencia de u n a explicación, cuya confirmación
práctica n o estriba en p o d e r ser realizada en c u a l q u i e r m o m e n -
to, sino e n el progreso histórico de la interacción social; porque
la racionalidad de los m é t o d o s científicó-:/í7<>.vó//(,Y>v tiene que
medirse p o r el t i p o y grado de complejidad de los p r o b l e m a s
q u e se n o s /;/£í«ícan, y n o a la inversa. Pues |os p r o b l e m a s no
p u c d p n plantearse o dejarse de plantear en cada esfera de la
vida.según los criterios de los m é t o d o s <li^pqnjbjes, a u n q u e ésto
sea a priori i n c o m p a t i b l e c o n e l a c r é d i t a d o m é t o d o de la racio-
nalidad científico-tecnológica. Así, la « p r o d u c c i ó n » de una
«sociedad abierta» - c o m o nos p e r m i t e decir una metáfora téc-
n i c a - , i n o e s i n d u d a b l e m e n t e u n p r o b l e m a del q u e d e b e r í a m o s
o c u p a r n o s s ó l o , e n la m e d i d a en q u e pudiera, resolverse me-
d i a n t e l o s recursos q u e el p e n s a m i e n t o posee.para liacer cienli-
jicamente manejables y producir tecnológicamente procesos
q u e transcurren c o n f o r m e a leyes. C o m o dijimos, ésto nos lle-
varía incluso a una c o n t r a d i c c i ó n . No c o m p r e n d e r esta dificul-
tad constituye, a tiii j u i c i o , una característica de la escuela
p o p p e r i a n a o r t o d o x a y explica la creciente esterilidad de su in-
sistencia en la p u r a «crítica». En vez d e estimular la transfor-
m a c i ó n de u n a filosofía ligada a la ciencia, mediante una teoría
de la ciencia q u e establezca distinciones en la dimensión más
difícil, q u e es la de los p r o b l e m a s objetivos, la escuela p o p p e -
riana se c o n c e n t r a ú n i c a m e n t e en la polémica contra las filoso-
fías hermenóutico-dialécticas^^ q u e , al m e n o s , por insuficientes
q u e sean, han l e m a t i z a d o el p r o b l e m a central de las modernas
ciencias h u m a n a s y de la filosofía social; el problema de la

II Cfr., por ejemplo, H;ms Ai.m-RT, Trakuil ülm An/ivc/u' W-nniiift. op- <•'''••
y PlciJoyer Jiir kníi.tchcn Ralionali.miu.'i, M u n i c h , 1971.

18
idenlidad y la n o - i d e n ú d a d entre el sujeto y el objeto del c o n o -
c i m i e n t o c o m u n i c a ü v o y de ia acción ciiia interacción en una
«sociedad 'abierta».
Los orígenes de ¡a laiacia q u e , a mi j u i c i o , subyace, por
ejemplo, a la polémica de 1 lans Albert c o n t r a la « h e r m e n é u t i -
ca», .se r e m o n t a n largo trecho en ia historia del cientificismo.
A p a r e c e , p o r ejemplo, en J. Dewey'-', en una a r g u m e n t a c i ó n
propia de la crítica de las ideologías, que contiene una primera
premisa correcta y una conclusión a b s o l u t a m e n t e falsa. Esen-
c i a l m e n t e es correcto afirmar que los h o m b r e s consiguieron
q u e la racionalidad no-ideológica apareciera por p r i m e r a vez
en la esfera de la experiencia e x p e r i m e n t a l , del saber de trabajo
{Arbcitswisscii) y de las correspondientes ciencias naturales re-
levantes tecnológicamente; mientras que en la esfera de la lla-
m a d a «cultura superior» - t a n t o en el á m b i t o d e las institucio-
nes sociales, c o m o también en el de la tradición n o r m a u v a , re-
gida o transmitida por la teología, la filosolia y las llamadas
«ciencias del e s p í r i t u » - la necesidad de legitimar ideológica-
m e n t e los sistemas de d o m i n a c i ó n p o l í t i c o - e c o n ó m i c o s i m p i -
dió u ñ a racionalización c o n c o m i t a n t e («simultánea»). A h o r a
bien, ya la formulación a d e c u a d a de este f e n ó m e n o , consisten-
te en la « n o - s i m u l t a n e i d a d » de las «formas del saber» en el de-
sarrollo sócio-cuitura!, revela ia falsedad de la conclusión d e -
seada, según la cual los métodos acreditados t é c n i c a m e n t e (en
el m á s a m p l i o .sentido) de la racionalización científica tendrían
q u e transferirse también a la esfera d e la tradición cultural nor-
m a t i v a m e n e t e relevante y de la educación (socialización)'-'. ;
A c t u a l m e n t e se patentiza q u e esto es así, en p r i m e r lugar, en
el h e c h o de q u e la ciencia (natural) y la tecnología p u e d a n ser-
vir perfeclamenie para legitimar en la práctica relaciones de
d o m i n a c i ó n y, p r o b a b l e m e n t e , incluso con m a y o r eficacia
q u e las «trogloditas» c i e n c i a s del espíritu (en el s e n t i d o m á s
a m p l i o ) . D e ello p o d e m o s inferir q u e la a p a r i c i ó n d e la ra-
c i o n a l i d a d n o - i d e o l ó g i c a en la esfera del saber c i e n t í f i c o - t e c -
nológico n o es a u t o s u f i c i e n t e , sino susceptible d e n u e v a i d e o -
l o g i z a c i ó n , m i e n t r a s n o sea c o m p l e m e n t a d a y p e r f e c c i o n a d a
m e d i a n t e la C o r r e s p o n d i e n t e r e c o n s t r u c c i ó n y r e o r g a n i z a -
ción en el á m b i t o de las i n s t i t u c i o n e s sociales y de la tra-
dición n o r m a t i v a m e n t e relevante; por ejemplo, mediante
una reconstrucción c o o r d i n a d a con el nivel de las fuerzas pro-.'

Cfr., por ejemplo, .!. D i i w i T , Rvcomlructiun in l'lülnsophy, N u e v a York,


1920. Para una argumeiilación .'íemejanie en la aciualiilait eCr., por ejemplo, [•;.
T o i ' l i s c i i (Voni Urspnin}; umi Kiidc dcr Mctapliysil<, Viena, 19.')8, y Si>¿iid-
pliiloíopliie Zivisílwn tdcoloyjc und Wissenschaji, N e u w i e d , 1961).
" 1). 1-. SKINNIIK ol'rece u n , m o d e l o de t.'enologia edueativa, extremado pero
in.struetivo, en su lillinio libro: HeyondFicedoiii und D¡niiily. 197."?.

19
¡duclivas''. O t r a p r u e b a de q u e no es posible llevar a c a b o la
«ilustración» reduciendo todas las formas del saber a la del sec-
tor científico-técnico, radica en el simple h e c h o de q u e c u a n d o
los propagandistas de la racionalidad ciéntifico técnica se dedi-
can a la crítica de la nietallsica, de la cultura y de la sociedad,
no utilizan precisamente mélodos c o m o los q u e exige la racio-
nalidad «neutral» cicntífico-tecnülógica, sino que, por el con-
trario, se enredan p r o f u n d a m e n t e en los p r o b l e m a s inelocloló-
gico.s de una Iwnncm'úlica iiunnaliva (¿por lanío, ideológica?)
y úi: ki crllica ele las iilcologias.
C u r i o s a m e n t e , este e n r e d o , p r o p i o de las «ciencias del espí-
ritu», p u e d e c o m p r o b a r s e , no sólo en los Irabiíjos filosóficos e
históricos de l ' o p p e r y su escuela, siiio lanibién en los episte-
mológicos en sentido estricto. Especialmente en confrontación
con las ideas de T h o m a s K u h n ' \ estos trabajos han p r o d u c i d o
d e h e c h o u n conlinuuní euíre la lcorla de la ciencia y la his-
toria de la ciencia, r e p r o d u c i e n d o así casi todos IQS proble-
m a s p l a n t e a d o s a fines de .siglo por las ciencias líislórico-
h e r m e n é u t i c a s d e l e s p í r i l u . P o r ejéniplo, se liii establecido n u e -
v a m e n t e la distinción ittelodo}óy,ica entre «coiiiprensión» y
«explicación» de u n a forma inás sutil, c o m o es la q u e existe
entre la « r e c o n s t r u c c i ó n » relevante n o r m a f i y a m e n t é d e una
«historia interna» de lá ciencia, q u é correspóiide'en .lo'posible
a la c o m p r e n s i ó n n o r m a t i v a de la ciencia en los clásicos, y una
«explicación externa» de lo q u e n o se p u e d e reconstruir racio-
n a l m e n t e en la línea de la. «historia interna»"'.. C o n ello se
a b o r d a n a la vez dos problemáticas: el pi-obléma iñtra-her-

. I" CIr. J , HAIII;I(MAS, Wisscnscluift und. '¡'n-hml< ais Idyoloiiiv, FrankCiirt,


\ 1 9 6 8 . C o m o conlniparlida de la falacia ciciuiricisla iccnocrálicá cu el prolilema
lie la «racionalización», podríamos mencionar la falacia d e l « r o m a n l i e i s m o iz-
quierdista», liste parle de considerar cerleramente cjue una absblulización de la
racionalidad eientilíco-léciiica debe suponer.la c o n s u m a c i ó n del d o m i n i o del
hombre sobre el hombre, igual que stipone el poder de! hombre sobre la natu-
raleza. Pero, en vez de intentar resolver la paradoja m e d i a n i e ü n a lilo.solía que
diferencie las formas de c o n o c i m i e n t o o las formas de'niediación entre leoria y
praxis, erilica la ciencia nalural y tu técnica c o m o formas legitimas de «raiio» y
posuila «otra» ciencia nalacal u otra técnica, rellriéndose casi siempre al pasaje
míslico-religioso de la «resurrección de la naturaleza», que tanibién .se puede
encontrar en Marx. Ciertamente, no quiero stlenciar que, a'mi juicio, hay un
programa e n l e i a m c n l e racional para una relación del hombre c o n la naturale-
za, que no sea cienlirico-léenica, en el pasaje del j o v e n Marx que se refiere a
la «humanización de la naturaleza» y a la «naturalización del hombre» me-
diante el desarrollo de todas las facultades sensibles, propias del hombre que ya
no eslá alienado.
I' Cfr. especialmente I . L A K A Í O S y A . M I I S G K A V I ; (eds.), Cnikisni and the
ünmlh of KnowtvdKC, Cambridge Universily Press, 1970.
Cfr. especialmente I, L A K A Í O S , «Misioiy o f Science and its Ralional Re-
conslruclions», en R. C. IUICK y R, S. C o i n N (eds.), tioslon Sliidics in ílw l'lii-
¡dsoiiliy oj Science, VÍ)1. X, t>oiihecl)t (I loiainla), 1971.

20
nicncutico de la relación enlre l o s principios universalnien-
te válidos de la «concepción» rüosófica (Megel, Droysen, Rot-
hacker) y la corrección de lales principios m e d i a n t e la «com-
prensión» de las « c o n d e n s a c i o n e s individuales» del espíritu
- p o r e j e m p l o , de lo platónico en la filosotla de Platón (Rolhac-
kcr)-;'y; p o r otra parle, el p r o b l e m a d e la relación enlre h e r m e -
iiéulica y crítica de las ideologías". J u n t o con la citada proble-
m á t i c a nu'íocíolós'icci de la coniprensión racional-normativa, se
isan r e p l a n l e a d o tambi¿'n er. forma m á s extrema p r o b l e m a s co-
' nocidos desde Diltliey y 'rroellscli: el úd n'lalii'i.siiio liisloricis-
Ici y, con él, el del escepticismo ante una idea del progreso ra-
c i o n a r q u e obligue noimalivamenle"*. Y todo esto bá surgido
- n ó l c s e b i e n - íii ¡iileMlar conseguir ima c o n l l r m a c i ó n histórica
• y aulorreilexiva de la idea de racionalidad de la c i e n c i a natu-
ral, que a n t e s h a b i a servido de /)íírftí//'^';/ia casi evidente de la
fíicionalidad melódica en general.

3; ¿ V i : K t ) A I ) í7;/Í.Vt'.VMt-T()IX)7 V A t , ( ) l { A ( " I Ó N
• di; 1.A I f í v K M ü N l ' i r i l C A ' I K A N S C l ' N D L N r A I ,
• i ) i í m;ii)i-t;cii:R Y I Í A D A - M Ü R - •

A n t e esta di.scusión histórica en t o r n o a un c o n c e p í o de ra-


cionalidad rriétódica lediicido desde u n a perspectiva cientificis-
•ta, parece natural p o n e r en cuestión el ¡niradi^ina del método
cienlijlci) en general' y, en su lugar, tener en c u e n t a , c o m o ca-
m i n o decisivo para tiaiisfoniuií la JHosofia, c! ¡nodo de pensar
•/¿'/¡ODieno/óaieo, q u e se sirve de la experiencia precientíllca de
la vida y del mtindo - e s decir, de una experiencia q u e n o es
metódica y absíracliva-^ frente al c o n c e p t o m o d e r n o de método.
J u n t o a la fenoinenologia del « m u n d o de la vida» q u e arranca
del Husserl tardío, y c o m o c o n t r a p u n t o de la filosoíla enfocada
m e t o d o l ó g i c a m e n t e , se ofrece ante todo la «fcnoíuenología her-
n i e n é u t i c a » q u e , p a r t i e n d o de Heidegger, ha sido desarrollada
especialmente por 1!.-G. G a d a r n c r bajo el característico título
de Verdad y Méiudo^''. La «fenomenología hermenéutica» puede
reivindicar para sí, ante t o d o el mérito d e enla/.ar la e m a n c i p a -
ción de la experiencia respecto de la meiallsica dogmática y de
las cosmovisiones lilüsólicas con su e m a n c i p a c i ó n respecto d e
las restricciones cientificistás. Ln la ü l o s o n a del líltimo Hei-

• "CIV.//(//•«, t o m o 1 1 , p p . 9 i ss.
Cfr. p o r lúcinplo \\ K. l'i'i rK.\ii) N D , <.:,\gainsl Mothod», en Miniw.soia
.SliiJií'S Jbr ílic l'hiíosophy ofSáciwv, 4 , 1 9 7 0 . Cl'r. también K . I1I)IINI;K, « D U -
liems histori.sche Wissensehaltslbeorie und ihre Bcgenwiirlige Weiterentvvick-
l u n g » . e n t'liilo.wpliki NaiKmli.s. vol. \ i ( 1 9 7 1 ) , p p . 8 1 - 9 7 .
I'' l l . - ( i . ( ¡ A i ) . \ M i ; u , l.<Vi;i//ic//(í,(í/A/iv/i(.ií<V.t'ubint;a, I 9 ( ) 0 , 2." ed., 1 9 6 5 .

21
dcgger parece incluso q u e la reconstrucción crítica y la des­
trucción de la nietafisica occidental p u e d e n constituir un coiili-
niiurn con el d i s t a n c i a m i c n t o crítico respecto d e la ciencia y
técnica m o d e r n a s , en q u e el h o m b r e « p o n e » el m u n d o y, desde
él, r e t r o a c t i v a m e n t e , se « p o n e » a sí m i s m o . A h o r a parece acla­
rarse p o r q u é el m é t o d o p o r el q u e m a n e j a m o s al ente m a t e m á ­
tica y e x p e r i m e n t a l m e n t e , y q u e es tan progresivo en el e n l i e n -
t a m i e n t o del hotnbre con el e n t o r n o n a t u r a l , puede convertirse
en u n i n s t r u m e n t o de d o m i n a c i ó n sin a p e n a s lunción c o m ­
prensiva o crítica, c u a n d o se aplica regresivamente al á m b i t o
social. En este p u n t o p u e d e establecerse la conexión entre el
p e n s a m i e n t o de Heidegger y la crítica nco-marxista de la «ra­
zón i n s t r u m e n t a l » y del « h o m b r e u n i d i m e n s i o n a l » {Jíorkhei-
mer, A d o r n o y, sobre t o d o , H. Marcase),
La fenomenología h e r m e n é u t i c a de procedencia heideggeria-
na se enfrenta a las coacciones categoriales del p e n s a m i e n t o y,
p o r t a n t o , de la c o n d u c t a , q u e parten de la «estructura» cientí­
fico-técnica, y n o ya a las coacciones socio-económicas q u e p u ­
dieran estar ligadas a ella, pues dicha fenomenología desctibre
p r i m e r o la experiencia cotidiana, después sobre todo la poética
y la pre-meiafisica, q u e se p u e d e reconstruir p o r ejemplo a
partir de los fragmentos de los Presocráticos, y en la q u e el sen­
tido del ser n o es todavía m a n i p u l a b l e desde la «estructura». Es
lógico q u e e n este p u n t o d e s t a q u e m o s , j u n t o - a los llamados
« p e n s a d o r e s del lenguaje» (Rosenzwcig, Buber y Rosenslock-
Eluessy)^", la experiencia existencial yo-tú - a t e s t i g u a d a , por
e j e m p l o , en la tradición b í b l i c a - ya q u e todavía n o está subor­
d i n a d a a la gramática ontológica griega de la experiencia obje­
tiva impersonal del «se». En la « h e r m e n é u t i c a filosófica» de
G a d a m e r el p e n s a m i e n t o fenomenológico se relaciona estrecha
y c r í t i c a m e n t e con la idea de niéiodo, tal c o m o llegó a ser de­
t e r m i n a n t e para las ciencias tiel espíiitu, especialmente en el
historicismo cuasi-positivista del siglo X I X . El d e s c u b r i m i e n t o
de la experiencia se refiere a h o r a a los fenómenos ya «olvida­
dos» en las metodologías histórico-hermenéuticas - p o r no ha­
blar d e sus reducciones n e o p o s i t i v i s t a s - y q u e constituyen las
c o n d i c i o n e s existencia les d e posibilidad de la « c o m p r e n s i ó n » ;
p o r e j e m p l o , el f e n ó m e n o d e la inserción de todos los ac­
tos subjetivos u o p e r a c i o n e s d e la c o m p r e n s i ó n en un acon­
t e c i m i e n t o q u e pertenece a la transmisión histórica de la tra­
dición (Tradiíionsvennittlung), en el cual no p u e d e haber
t o m a d e conciencia definitiva alguna, ni objetivación m e t ó ­
dica d e la « p r c - e s t r u c t u r a » existencial (de la « p r e - c o m p r e n -

2" Cl'r. al respecto W . KOMKIIACII, Das Spraíiuleiil<en iüiy.en Rosciislock-


lluessys, Saarbrückeiier Disserlation, 1970.

22
sión» conslilutiva y, p o r t a n t o , de los «prejuicios» inevitables). 1
A mi j u i c i o , un gran m é r i t o de hi fi'nonicnolügiu henneiiéu-
íica consiste en reaci;ion;ir contra el proceso de reducción su-
frido por la teoría del c o n o c i m i e n t o y por la crítica del c o n o c i -
líiiento, procedentes de K a n l , en la m o d e r n a «lógica de la cien-
cia», incluida la « m e t o d o l o g í a » p o p p e r i a n a . l...a fenomenología
liernienéulica, n o sólo ha desvelado nuevatviente los secretos
presupuestos Iran.scendentales de la lógica de la ciencia, c o m o
la relación sujeto-objeto defendida por Descartes ;/ K a n l , sino
q u e , radicalizando la relle,\ión sobre la « c o m p r e n s i ó n » , ha des-
c u b i e r t o estructuras (tiasi!rcii¡xct'iuk'nialcs, q u e son i m p e n s a -
bles desde el e s q u e m a de la relación s u j d o - o b j e l o defendida
p o r Descartes y Kant. Ilnire ellas figura, ante lodo, la llamada
« p r e e s t r u c t u r a existencial» del c o m p r e n d e r : C o m o estructura
del «.ser-en-el-mundo» (del «ser cabe el ente i n t r a m u n d a n o q u e '
hace frente», que es el que posibilita las intenciones) itnpli-
ca a u t o m á t i c a m e n t e la superación del i(k'c¡iisn¡o f^nosL'ok'jf^icu;
en t a n t o q u e estructura del «ser c o n » implica la s u p e r a c i ó n
del .solip.si.sinn iiii'tódicti; en c u a n t o eslruclura de ¡'.i « p r e -
c o m p r e n s i ó n » , caracterizada ya siempre lingüísticamente y,
por tanto., histórican'.enle, s u p o n e t a m b i é n p o n e r en cuestión
la alternativa abstracta enlre a p r i o r i s m o y e m p i r i s n i o mediante'
la forma de pen.sar del «círculo h e r m e n é u l i c o » ; y, c o m o estruc-
t u r a del «pre-ser-se» del ser-ahí, en el m o d o de la «cura» referi-
d a íil futuro, implica p o n e r en cueslión la idea., todavía firme
en Ilusserl, del c o n o c i m i e n t o ik\s-inicn'siidi> de algo en lamo
que algo-'. 12n el d e s c u b r i m i e n t o d e la « p r e - c s t r u c t u r a » del
c o m p r e n d e r estaba a p u n t a d a desde un c o m i e n z o la posibili-
dad de desarrollar p o s t e r i o r m e n t e los presupuestos cuasi-
Iranscendentales de u n a teoría del c o n o c i m i e n t o de n u e v o
cutio. .Sobre todo, la temalización del lenguaje c o m o un a prio-
ri irrebasable - a u n q u e r f c o n s t r u i b l e - del c o m p r e i i t l e r ' ' ; t a m -
bién la temalización - b o s q u e j a d a en el « p i e - s e r - s e » - de los
«ekstasis» del « t i e m p o original» (futuro, presente, pasado) y de
los m o d o s de c o n o c i m i e n t o correspondientes: el «carúcwr de
proyección del cumprende<y> (la fantasía), referido al futuro
í,que trasciende el presente), la percepción sensorial ligada al
presente y el recuerdo referido al pa.sado; p o r olía parte, en
el s e r - e n - e l - m u n d o se delinea el «a priori c o r p o r a l » , destacado
sobre t o d o por M. M e r l e a u - P o n t y c o m o condición de posi-
bilidad del c o n o c i m i e n t o ( « p u n t o de vista de la m u n d a n i -

C't'r. L'ii relación c o n ello mi tesis doctoral inédita: Duscin uiut ¡•'.rkuniwit:
cine eikcitnl>nsllwoi\'li.\iiic Ink'ipivuilio/i ücr ¡'hilüs¡i¡>hw M. Jlí'uh'i;í;m,
l i o n n , 1950,
Cl'r. en relación con ello K . - ( ) . A i ' i l , /)ic ¡¡liv ttcr Siniirlic in der l'radi-
lion des Humaiúsimis, v:¡n Dante bis l'icu. Honn, 1963, Introducción.
dad»)-^; llnaliiiciile, se halla bosquejada una posibilidad, de la
que se ha seguido o c u p a n d o sobre todo el ii.isino Heidegger: la
posibilidad de fundar la verdad c/ua conformidad de ¡os juicios
o e n u n c i a d o s en el «descubrimiento» del sentido que, a la vez,
encubre o en la «desocultación» de! seraido q u e , a ia v e / , ocul-
ta, en virtud de ¡a «sintesis h e r m e n é u t i c a » -asi llantada al c o -
m i e n z o - tle algo cu lanío (/tic algo en su «constitución» o «sig-
nificatividad».
A mi juicio, la « h e r m e n é u t i c a » sufrió en Heidegger una ra-
clicaliiUhiüii oiiiologica y c\i.slciiciiil. cuyu relevancia giíoset)ló-
gica q u e d ó p a t e n t e , ante lodo, al superar la idea ue q u e la
« c o m p r e n s i ó n » es un m é t o d o q u e c o m p i l e con la «explica-
ción» analilico causal para respontier cienlii'icamenle a las pre-
guntas sobre el ¡>oi (¡tíc. Por cjen.plo, la lógica neoposilivisla
de la ciencia partía precisamente ile ia « c o m p r e n s i ó n » c o m o
« m é t o d o » ( a u n q u e Dillhey no la enlcmlió así) y c o n t r a p o n í a la
tesis de q u e la c o m p r e n s i ó n sólo tiene una fimcióa auxiliar
heurístico-psicológica en el c o n t e x t o de d e s c u b r i m i e n t o al «ex-
plicar» la c o n d u c t a ' ' ; mientras q u e hi nueva « h e r m e n é u t i c a »
podía mostrar q u e la « c o m p r e n s i ó n » , c o m o m o d o del h u m a n o
«ser-en-el-niundo», ya se p r e s u p o n e para constituir los dalos
de la experiencia y, por t a n t o , para responder a la pregunta p o r
el (¡lie en la teoría del c o n o c i m i e n l o . De lodo esto se derivó,
por una parle, q u e la p r o b i c m á l i c a de ia c o m p r e n s i ó n , c o m o
problemática transcendental de la consiiiuciún, se situaia, j u n -
to con la p r o b l e m á t i c a heidcggeriana de la «verdad» c o m o ina-
nifcsíacióii del sentido, más allá de la problemática referida en
el « r a c i o n a l i s m o crítico» de P o p p e r a la constitución cuasi-
transcendental de los dalos median i j teorías científicas. Por
otra parte, q u e d ó p a t e n t e q u e la cuestión más específica relé-
rente a la coinprensió.i en las llamadas «ciencias clei espíritu»,
sólo se plantea de lórma a d e c u a d a cutmtlo no se subordina de
a n t e m a n o a la p r o b l e m á t i c a científica de la explicación, sino
que ,se la sitúa en el m i s m o iiive! q u e el «acuerdo» meta-
cientílico d e los cientíllco.s-'' sobre los objetos a lenializar y so-
bre el enfoque m e l ó d i c o del p r o g r a m a de investigación corres-
p o n d i e n t e ; a c u e r d o q u e eslá ya p r e s u p u e s t o en iodo intenlo de
explicación. La función ciíasi-transcendental aquí implícita,
consislcnle en aclanir la prc-coin¡)rensión caie,uorial de la ex-
periencia ( m e d i a n t e c! « a c u e r d o previo» iiUeisui>jetivo sobre el

CIr. a cslc respecto A. P o p r r c i l . Dcr / . ( # Í / / . V I I V / . V Í ' th's iii-da-WcIt-


seins, Honii, |y."i6.
( '•' (.'Ir. infrit, l o m o 11, pp. 48 ss.. 97 ss. y ¡¡ussiin.
j C'IV. iitjhi, l o m o 11, pp. 48 ss., 105 ss. y ¡nissim: cl'r. lambicn K.-O. A I ' I . L ,
I «Comiiumicalion anil llie InHimlalioiis ol'iiie I luiiumilies», en Acta SociolnyJ-
\ ca, 1972, n." 1; versión ampliada en :\taii und W'tnld. vul, ;i, n." 1 (1972).
1 /
24
lenguaje cienlífico, los modelos teóricos, el «proceder» de las
«iet)rias» o, incluso, ile «iirogramas de investigación» enteráis
c o n i b r m e al «círculo h e r n i e n é u l i c o » existente enlre la «antici-
p a c i ó n » apriórica y la reclilicación e m p í r i c a m e n l e condiciona-
da de !;. c o m p r e n s i ó n de algo en lanío iiiic algo), a p r o x i m a la
prohieniálica liernicnéulica a la ifconsinurióii liiii^íiisiica y a
la i'xplicacinii viimcpiuul. lemali/.adas en la seniánlica coiis-
¡niciiva de C'arnap, |)or curioso q u e p a r e / c a a m u c h o s . En esle
p u n t o sí q u e podría hablarse tal ve/, de una relación de c o m p e -
lencia y no en el de la explicación (t:\¡ihiiiacióii) causal, abierta
y limitada p o r el interés cieruííico-tecnulógico tiel c o n o c i m i e n -
to; la relación se establecería erare la lllosolia analitico-
lingüistica ct)nslrticti\a y la hermenéutico-iingüística, pero
podría convertirse en una relación de c o m p l e m c n t a r i e d a d ,
comc; miiestni especialmente el e n l u q u e tic ¡a üscuela de lir-
laiigcn, tiuc consiste en r e c o i i N t r i i l r el a c u e r d o lingüístico inme-
d i a í a n i e n l e presente en la d i m e n s i ó n pragmática del uso dialó-
gico del ¡enguaje''. A mi juicio, ei mérito de Cjiadamer radica
ante todo en haber a p l i c a d o críticainente la radicali/.ación de
!a idea de hermi.néulica, q u e h e m o s bo.st|nejado, a la a u t o -
c o m p r c i s i ó n lilosólica de las ciencias del espíritu. Con ello ha
pireslü en tela de j u i c i o aciuella c o n c e p c i ó n ohjeiivislanienle
restringida de la c o m p r e n s i ó n - r e c o g i d a n u e v a m e n t e por el
neoposilivismo lógico- que la e n t i e n d e c o m o la teiiiati/.ación
vivcncial p o r enipa¡ía de los procesos o actos psíquicos del
olro; según ( i a d a i n e r , esta c o n c e p c i ó n constituye una ilelbrma-
ciór. abstractiva, rcaoinenológicamente secuiidaria, del proble-
ma h e n n e n c u t i c o original, tjue es el aciien/o con los oíros acer-
ca ele! nniihlt) oh¡cii,'o, es decir, acerca del sentido y verdad
del d e s c u b r i m i e n t o lingüístico de algo en lanío ¡pie algo, lín
realidad, e¡ « c o m p r e n d e r » al otro es un acto hermenéulico sólo
si no susiiiuimos la relación sujeto-sujeto, cjue se establece en
el « a c u e r d o » .sobre algo y en ¡a que c r e e m o s ai otro capaz de
verdad o de decisión n o r m a t i v a m e n t e corréela en las cuestio-
nes prácticas, por una objeiivación descriptiva o explicativa de
sus aclos psíquicos o de su c o n d u c t a . De ahí que también las
reglas metódicas de una liermenéutica, e n t e n d i d a c o m o arte de
la «inlerpreiación», hayan de concebir.se en ú l t i m o t é r m i n o
tlestlc el c o n t e x t o práctico-vital del acuerck)''. Desde aquí, ( i a -

••" l'IV. \V. K A M I . . \ I I y I'. l . i i u i N / . i N, l .uyjwlw ¡'roiniíU'uiik, o¡>. cu, y K . Lo-


Ki N / , i'.lciihtiu (IfrSpiiutihiüL, i-'aiiikriin, 1971.
A mi juicio, el licclio lic n o haber comprcndiilo éslo consliluye la ceguera
cieniincista de l l a n s Allierl. .'\ll)erl liene la sensación ile q u e es «trivial» mi re-
troceso desde la relación s u j e l o - o b j e l o del c o n o c i m i e n l o cienlilico a la relación
sniclo-siijelo de la «comimidad de inlerjiívlacioii» de los cicnlilicos -relación
t l u c es incla-cieiililica y « c o i i i p k i n e n l a i i a » - > sólo puede imagmai el prugreso

25
(lamer se cree autorizado, e incluso obligado, a dar todavía un
paso más: p o n e r en lela de j u i c i o la «abstracción metódica» res-
pecto de la cuestión sobre la verdad o sobre la validez normativa
de los textos q u e se han de interpretar, lal c o m o ha ocurriólo en la
hermenéutica desde Schieiermacher. Hn consecuencia, relativiza
también G a d a m e r la distinción «metodológica» entre h e r m e n é u -
tica «histórica» y «dogmática» o « n o r m a t i v a » , en aras tic una her-
menéutica lllosólica, c u r i o s a m e n t e neutral desde un p i m í o de vis-
ta normativo, lista hermenéutica establece la misma estructura
c o m o condición de posibilidad para lodos los casos de la c o m -
prensión: una «fusión de horizontes» histórica y u n a «media-
ción» del presente con su pasado, que incluye una «aplicación»
práctica-". Volveré sobre el a s u n t o .
A mi j u i c i o , el significado filosófico fundamenlal de los des-
c u b r i m i e n t o s lilosóficos c u a s i - t r a n s c e n d e n l a l e s de la Jctionw-
nalogla ftcitneriéulica, q u e h e m o s esbozado, no q u e d a r.ieiina-
d o , sino c o n f i r m a d o p o r el h e c h o de q u e la m a y o r parle hayan
e n c o n t r a d o c o r r e s p o n d e n c i a en desarrollos p a r c i a l m e n t e más
precisos, o, en c u a l q u i e r caso, más e f i c a c e s , por parte de las
restantes lilosolias del s. XX q u e n o se r e d u c e n a la lógica de la
ciencia. Así, por e j e m p l o , la superación fcnünwnulógico-
existenciül del idealismo gnoseológico y del solipsis/no m e t ó d i -
co tiene su e q u i v a l e n t e en la refutación de estos ingredientes de

metódico de una hermenéutica civiUlJica c o m o progreso en hi « e x p h c a c i ó n » de


la «comprensión». CTr. 11. Al iii i< i, l'lüdoycifiii kiiii.sclwn RalioHidisnuis, Mu-
nich, 1 9 7 1 , pp. 106 ss. r:i eidóCjUe hermenéutico-transcendenlal no niega en
manera alguna que sea posible o incluso deseable una «explicación» científica
de la «comprensión»; o, más e x a c l a m e n t e , de s u s condiiioncs sinv qua non e m -
píricas, por ejemplo, psico-lingüislicas o iísiológicas. ( Y o misino he esludiado
un caso epistemológico especial, que constituye el enlbque más m o d e r n o , sin
duda, en esa linea: la «explicación» chomskyana de la «competencia lingüísti-
ca»; cfr. infru. l o m o II, pp. 2.S1 .ss.). I,a « l e s i s d e la complenienlariedad», Irivia-
lizada por Alberl, significa más bien l o siguienle; el progreso cognoscitivo en la
dimensión sujeUi-uhjew de la descripción y la explicación -progreso C|ue e s en
si i l i m i t a d o - nunca puede reemplazar al perfeccionamiento m e l ó d i c o del
acuerdo en la dimensión sujeUi-sujeio, puesto que precisamente la presupone.
, ) e ello se infiere la lesis, que no es trivial en m o d o alguno, sino imporlanie a
la hora de hacer p i o n ó . s t i e o s . según la cual en la era del progreso eienlilieo-
lecnológicü la problemática hermenéutica del acuerdo mcUnlico inlersuhjetivo
no se reducirá d e ningún m o d o a un problema de explicación, c o m o Alberl s u -
giere d e un m o d o tolalmente positivista en ú l l i m o lérmino {¿significa esto una
recaída por debajo del nivel alcanzado p o r la escuela popperiana'.'); por e l c o n -
trario, adoptará d i m e n s i o n e s c o m p i e l a m e n l e nuevas (suigimienio de nuevas
ciencias sobre el acuerdo inlersubjetivo (yersliindiíiunf;sH'is.sensciiaJienl e n el
á m b i t o de la teoría de la ciencia, la historia d e la ciencia, ia sociología crilico-
herinenéutiea de la ciencia, la didáctica universitaria y la polilica d e la investi-
gación).
Cfr. l i . - G . G A Ü A M I ; K , op. cil.: particularmente el «prólogo» y el «apéndi-
c e » a la segunda edición.

26
la mctallsica m o d e r n a del c o n o c i m i e n t o , realizada desde hiirí-
¡icci del sentido, t a n t o en la semiótica pragmática de C h . S.
Peirce-'' c o m o en el análisis de los jiie^ios lingüísticos del últi-
m o Witlgenstein'". Del m i s m o m o d o , el d e s c u b r i m i e n t o de ijue
los «ekstasis» de la t e m p o r a l i d a d son relevantes gnoseológica-
m e n t e y la puesta en, cueslión de la disyunción abstracta enlre
a p r i o r i s m o y e m p i r i s m o , tienen su equivalenle en el pragmatis-
m o a m e r i c a n o (i^eirce) y en el n e o - p r a g m a l i s m o (Quine). Alu-
d i e n d o a la crítica del sentido de la .semiótica pragmática y del
análi.sis del lenguaje queda patente q u e tanibién en la llamada
«lilosolía analilica» se descutirió el a priori lini;iiístico, sin
d u d a , de forma más detallada y eficiente i)ue en la fenomenolo-
gía h e r m e n é u t i c a , l-.n parte, este d e s c u b r i m i e n t o ,se llevó a c a b o
incluso en el reducido á m b i t o de aquella metodología restricti-
va de la ciencia q u e e x p r e s a m e n t e , c o m o el e m p i r i s m o lógico,
no q u i s o tener en c u e n t a ningún p r e s u p u e s t o a priori del c o n o -
c i m i e n t o , excepto la lógica formal y «los» hechos e m p í r i c o s .
R e a l m e n t e puede esperarse una reconstrucción minuciosa de
las intuiciones d e la h e r m e n é u t i c a transcendenlal sobre el
a c u e r d o inlerpersonal, en la medida en q u e la lilosolía analíti-
co-lingüística moderna a b a n d o n e la lase abstractiva de la cons-
trucción sintáctico-semcinlica de sistemas de proposiciones; en la
medida, por tanto, en que el sentido y la verdad se reconozcan
p r i m a r i a m e n t e c o m o predictidos de las afirmaciones {assertions,
statemenis", o enunciados afirmados^'") - p e r o n o de «proposicio-
n e s » - y en la medida en i.)ue las afirmaciones se entiendan c o m o
respuestas a preguntas exi^licilas o imi)licilas en ei contexto de
una situación problemática real (por ejemplo, la del progreso
cienlífico), respuestas que deben justificarse o de las q u e hay que
responsabilizarse en la práctica. Idemenlos para ello se encuen-
tran, tanto en la vieja semiótica prai^maticistu (i'eirce, Royce,
Meail, M o r r i s ) " -especialmente en la idea de «comunidad de in-
terpretación»- c o m o en la teoríti de los «aclos de habla» de la ür-
dinary Langua^e Fhilosophy (Auslin, Searle) y su vinculación
con los resultados de la lingüistica generativa".
-'' CTr. sii/iríi. notas 4 y í; asimismo, l o m o II, pp. 1 4 9 ss. y l ( ) 9 ss.
Cl'r inliu. t o m o I. p|). 2 I 7 s.s. y 2 7 5 ss.; l o m o II, pp 2 0 9 ss. y piissii».
" J. L . A i i s i i N , « 1 riitii», en I'hilo.wiihUalPujurs. Oxford, 1 9 6 1 .
J. H A H I . K M A S («Wahrlieitsllieorien», en ¡•csi.schnjl f. IC. Scliulz, 1972),
quien tiene en cuenta los argumentos de Strawson contra los aclos de habla
«epi.sódicos» c o m o portadores de la verdad; asimismo V. U A K - 1 lii.Lli., «Argu-
mentation in Pragmalic Laiiguages» eu A.s¡wci.s oíIMI¡^IUIÍ;C, Jerusalem, \^)Í0,
pp. 2 0 6 ss.
'- Cl'r. injra, l o m o I I , pp. I K 7 ss.; l o m o 11, pp. 1 6 9 ss.
" Cl'r. J. HAIII.KMAS, «Vorbereilende Bemerkungen / u einer 'Iheorie der
kommunikativen K o m p e t e i i / » , en J. IIAIIIKMAS, y N . LIIIIMANN, TIuwic licr
üi'si'llxluili uclcr So:ii¡llírliiuiliií;ii', I'rankl'url, 1 9 7 1 . Véase in/hi, l o m o 11, pp.
2 3 9 ss.

27
En este orden de cosas, deberíamos superar también ia dis-
cutible abstracción, q u e la lógica de la ciencia, reducida a la
sintáctica y semántica constructivas, rcali/.a con respecto a la
¡tnigniálicít en la lelación sígnica {'Acichciuvlitlioní -iriplc, por
p r i n c i p i o - qua relación cognoscitiva, en l'avor de ima teoría
lUíiginálico-lriinsceník'iilal de la ciencia. Esta teoría no debería
desterrar la problemática de la valide/ del c o n o c i m i e n t o ¡xini
un sujeto coguosccnlé a la psicología empírica; sino t|ue ten-
dría que leniali/arla n u e v a m e n t e c o m o la problemática de la
formación del consenso en la c o m u n i d a d inuiscendenlal de co-
m u n i c a c i ó n , tal c o m o exige imti transformación .semiótica y
normativa de la problemática kantiana del sujclo iranscenden-
t a l " . De ticuerdo con ello, el llamado «contexto de descubri-
miento» ya no se consideraría c o m o un tema p u r a m e n t e e m p í -
rico-psicológico de la ciencia particular, ni seria s e p a r a d o del
«contexto de jtistifictición» meta-cienlíllco, sino que debería
conectarse con el p r o b l e m a h e r m e n é u t i c o - t r a n s c e n d e n l a l de
constituir nucvoa Juegos lingüísticos u horizontes de sentido.
Elementos para ello ofrece la llamada « N e w l'hilosophy of
Science» (N. R. H a n s o n , Si. Toulmin, T . S, K u h n . M. Polanyi),
en la q u e se vislumbra una relación entre la problemática peir-
ceana de la lógica «sinlélica» de la conslrucción «abductiva»
de hipótesis, la problemática del origen de nuevos //íc\i,'(;.v lin-
güísticos y paradignuts, p l a n t e a d o por Wiitgenslein y K u h n , y
la problemática heidcggeriana de hi manileslación del sentido
c o m o p r e s u p u e s t o ontológico-histórico tle la «verdad» qua
«conformidad» de los^cnunciados".
La conexión entre el c o n t e x t o de « d e s c u b r i m i e n t o » y el de
«juslilicación» o « a d m i s i ó n » de los c o n o c i m i e n t o s en la cien-
cia natural podría captarse de m o d o todavía más preciso si re-
lacionáramos la constitución del sentido, lal c o m o Heidegger la
plantea, con el interés cognoscitivo cuasi-li'anscendental (con la
«cura» del,ser - a h í c o m o coiulición de la posible «significalivi-
dad»). D e s c u b r i m o s aquí una elaboración más precisa d e n t r o
de la tradición de la « a n t r o p o l o g í a lllosólica» y de la «sociolo-
gía del saber» qtie, desde M. Scheler (Las íorntas del saber y de
la sociedad. 1926 y /iV puesto del hombre en el cosmos, 1927),
trata de unir las sugerencias de Niel/.sche y del i n a g m a l i s n i o
americano con las procedentes tle la erilica m a i x i a n a de la
ideología, en una teori.i sobre las tres fimdamenlalcs «formas
del saber» o «intereses del conocinn'ento». .1. l l a b e r m a s ha re-
m a t a d o p r o v i s i o n a l m e n t e estos proyectos transformando la an-

; " CIr. ¡nliii, I d i u o 11. pp. 149 ss., 169 ss. y ¡¡assiiii.
íj " ('ir. al rcspeeU) 'l'li. Kisirr, « / i i i I IcrmciiL-mik iiaUírwisscnschartliclior
^ liiudcckiiiii;» cii /.isclir. I. .Utg. \\'i.vscii\cli<ijisllic(nic. 2 ( 1 9 7 1 ) , p p . 19.S-221.
I

28
( r o p o l o g i a n i o s ó l i c a (del c o i i o c i i n i c m o ) " ' e n u n a l i l o s o l í a g n o -
s e o l ó g i e a de la s o c i e d a d " , lin la d i s c u s i ó n c|ue a c t u a l m e n t e s e -
p l a n l e a e n la teoría d e la c i e n c i a , l u n d a m e n t a l m e n i e a c e r c a d e
la p o s i b i l i d a d o i m p o s i b i l i d a d d e r e c o n s t r u i r r a c i o n a l m e n t e la
historia d e la c i e n c i a c t n i í o un p r o g r e s o , utili/.antio c r i l e r i o s ' ' \
el h e c h o tle (itie se c o m p r u e b e qtie h a y tin p r o g r e s o a largo p l a -
z o del s a b e r t e c n o l ó g i c o d e m a n i p u l a c i ó n - f a c i l i t a d o p o r la
Cl'r. ti. l ' i i s s M U , Pie lüiilirii <ltr Siiiiu: Honn, 192.1; y l'líiloso¡iltisclw
Aiuliro¡HituyJí\ l'ranl<;riirl, 1970; V:. K I U M A C K I U . ¡'hilusopiíisclii' Aiuhmptilnyw.
l i o i i i i , I9(i.l; y y.iir Ccncaluyw des inensehiielien liewHsMseins, HDIIII, I96(I.
Cfr. lamliicn mi csl)o/,i) ilc una «icoria iL- la ciencia en iierspediva gnoseo-
anlropológica», infiü, l o m o II, pp. 9(i ss.
" Cl'r. J . l l A i i r u M A S , « A m l i r o p o l o g i e » en A. DIHMI it y I. F K I . N / I I . (eils.),
I'hikisophie (r'isclier-l.e,\ikon), I'rankl'url, I9.SH; además. Eikeiilitis und hue-
resse, l-'rankl'url, I9()H. l l a n s A u n i(l (o/), cil.. pp. I I I s.) h a de.sculiierlo saga/.-
menle ia eone.sión i\uc e.sisle enlre la teoría hahermasiana, mi teoría de los lies
intereses cuasi-tianscendenlales ilel c o n o c i m i e n t o y la doctrina sclicleriana so-
bre las tres «formas del salieiS) («salier ile liabajo» í.-irheilswisseni o «saber de
ilomiiiio» illeirsehaliwvissem, «saber formalívo» (liildunywissen) y «saber de
salvación» (1-Jli>suii,i;s\\'issen,>y, de ello ha extraído consecuencias demoledoras
(en parlicular de la relación de cuasi-seculari/ación (.pie existe enlre el «saber
de salvación» y el «iiilerés emancíjialorio del c o n o c i m i e n l o » ) , c o m o también
hi/.o en el caso de la «hermenéulica», en la que incluso se puede descubrir una
gencaloüía leológica. lin realidad, lodavia es peor de lo ipie .Alberl podría ima-
ginar porque he ut.ilí/ado la teoría scheleriana de las tres formas del saber in-
cluso sin secularizarla; por supuesto, para aclarar con ello una fase del saber to-
davía no .secularizada: los diversos lípos ilel saber acerca del lenguaje en el c o -
m i e n / o de la época iiUHlerna (Cfr. K.-(). Al'll., /)ie Idee der .Spnulw in lier
'¡'radiliiin des llunuuiisinus, o¡>. cu., pp. 2 6 9 ss.). Ahora e n serio: ¿qué puede
demoslrar esla argumenlación? Ni la tipología scheleriana carece de c o n t e n i d o
de verdad, ni la doctrin.a de los tres intereses euasi-uanscendenlales del c o n o c i -
m i e n t o es «nada más que» una especie de secularización de la doctrina schele-
riana de las «formas del saber». Por olra parle, me alreveria a considerar c o m o
un indicio de verdad la cuasi-.secularí/ación que exisle de hecho enlre el «saber
formalívo» huinanisla y el «interés hermenéulico en el acuerdo» y, sobre l o d o ,
entre el «saber de salvación» y el «iiUerés emancipalorio del c o n o c i m i e n l o » ;
porque considero el principio de secularización, en cierto m o d o , c o m o un prin-
cipio de vcrilícación liernienéulico-normalivo. l:n lo que rcspeda al «interés
cogno.seitivo técnico» de la ciencia natural existe una diferencia esencial con
Max .Scheler. al menos, en mi caso, l a i realidad, la c o n c e p c i ó n scheleriana de
la ciencia natural s e inspira en el pragniatismo-instrumenlalismo reduccionista
l i e W. .lames y .1. P e w e y y, en esa medida, se granjea la crítica de Popper y Al-
berl. Mi c o n c e p c i ó n sobre el ensamblaje i|ue exisle u /irinri e i i l i e la posibilidad
de conlirmar experimenialnienle y aprovechar lécnieamenle las hipótesis de la
ciencia naluia!, se inspira, por el coiuiario, en el pragnialismo peirceano. La
tesis de nú «Inlroducción» a I'eirce (vid. supra, ñolas i y 6) coiisisiia en iiilcii-
lar demoslrar !a idcnlidad enlre e s e «pragnialicisino» y un «realismo crílico del
.sentido», .lunto con Teirce, lambién yo conlrapondría el l e m a heurístico « n o
debe bloquearse el c a m i n o de la invesligaeión» a una estrategia argumentativa
c o m o la de Alberl, que cree poder criticar las l e o n a s lllosólicas fundamentales
objelivanienle atribuyéndoles genealogías o afinidades melallsico-leológicas.
Por lo que yo sé, lambién el último l'oppcr ha dicho algo semejante. ¿Quiere
convertirse el «raeionalismo crílico» en un obstáculo par;i la investigación filo-
sófica?
'* Cfr. supra, pp. 2 0 ss.

29
ciencia n a t u r a l m o d e r n a - se o p o n d r í a a la tendencia relativis­
ta del c a m b i o k u h n i a n o d e p a r a d i g m a s ; en general, tendría­
m o s q u e confrontar el interés cognoscitivo técnico cuasi-
t r a n s c e n d e n t a l , c o m o c o n d i c i ó n « i n t e r n a » d e posibilidad y va­
lidez d e las teorías c o m p r o b a b l e s e x p e r i m e n t a l m e n t e , con los
criterios metodológicos de racionalidad p r o p u e s t o s hasta a h o r a
( c o m o la c o n l l r m a c i ó n inductiva, la falsabilidad, la simplicidad
o elegancia, etc.)'''. Sin e m b a r g o , el h e c h o de q u e h a y a m o s re­
gresado a los p r o b l e m a s d e una teoría de la ciencia normativa­
mente relevante, a través de Vá fenomenología hermenéutica, es
u n a advertencia para r e t o r n a r al p r o b l e m a inicial de transfor­
mar la filosofía en c o n e x i ó n con la ciencia. La alternativa entre
« v e r d a d » y « m é t o d o » , expuesta por G a d a m e r , n o parece tan
t e r m i n a n t e y plausible c o m o algunos p o d r í a n creer a la vista
del d i s t a n c i a m i c n t o c|ue se ha p r o d u c i d o d u r a n t e varios dece­
nios entre la «lógica de la ciencia», por una parte, y la «feno­
menología h e r m e n é u t i c a » , por otra. A mi juicio, la actual
irrupción d e u n a p r o b l e m á t i c a f e n o m e n o l o g i c o - h e r m e n é u t i c a
en la d i m e n s i ó n histórica de la teoría n o r m a t i v a de la ciencia,
m u e s t r a de h e c h o q u e la fenomenología hermenéutica puede
corregir la reducción cienlificista del p r o b l e m a de la verdad si,
y sólo si, n o es ella m i s m a irrelevante metodológico-normati­
vamente.
En la m o d e r n a historia d e la ciencia esto q u e d a p a t e n t e en el
h e c h o d e q u e , p o r e j e m p l o , las descripciones e m p í r i c a s y expli­
caciones de los sucesos lácticos de la historia dé la ciencia, con­
sideradas p o r sí .solas, son irrelevantes para c o m p r e n d e r filosó­
ficamente la ciencia. Resultan relevantes c u a n d o p u e d e n c o n ­
cebirse c o m o c o m p l e m e n t o s «externos» de las reconstrucciones
«internas», es decir, de las reconstrucciones racionales, norma­
tivamente relevantes; idealmente deberían abarcar y «explican)
con razones heterogéneas lo q u e n o p u e d e « c o m p r e n d e r s e »
desde u n a reconstrucción racional-metodológica. Pero ésio im­
plica t a m b i é n q u e el a u t é n t i c o sentido de la historia de la cien­
cia debe consistir t a n t o en validar c o m o en corregir, desde la
perspectiva del «círculo h e r m e n é u t i c o » , la «ratio» metodológi-
c o - n o r m a t i v a de la teoría filosófica de la ciencia, m e d i a n t e una
c o m p r e n s i ó n m á s profunda d e la «ratio» c o r r e s p o n d i e n t e de
los «clásicos». C o n otras palabras: frente a la explicación d e los
a c o n t e c i m i e n t o s naturales, la comprensión de las acciones h u ­
m a n a s ha d e llevar implícita u n a exigencia n o r m a t i v a de justi­
ficación. Lo cual t a m b i é n se infiere del h e c h o de q u e ni siquie-

w Para una tentativa en esta dirección, cIV. J. Kr()vi:K y W. MüLLtiu, «Wis-


senschalLsllieorie und Wissenschaflsgeschichte: Llie líntdeckung der Henzoilor-
mel», 1972, en Zl.sclir. f Allf;. Wissenschajlstlworu:

30
ra p u e d a c o m p r e n d e r s e la «racionalidad teleológica» de la con-
d u e l a h u m a n a - n i , p o r t a n t o , la c o n d u c t a h u m a n a c o m o t a l -
sin un c o m p r o m i s o n o r m a t i v o en el sentido de un «good rea-
son essay»''". El o b s e r v a d o r q u e solo describe, sin valorar, n o
p u e d e en m o d o a l g u n o insertarse c o g n i t i v a m e n t e en la historia.
C o m o ya he i n d i c a d o , t a m p o c o los «intereses del c o n o c i m i e n -
to» d e b e n entenderse c o m o h e c h o s , en el sentido de la ciencia
empírico-analítica n e u t r a l , si p r e t e n d e n ser relevantes para
c o m p r e n d e r lllosólicamente la ciencia, según exige u n a « a n t r o -
pología del c o n o c i m i e n t o » o u n a «teoría del c o n o c i m i e n l o
c o m o teoría de la sociedad»; c o m o causas «externas», única-
m e n t e .son relevantes para c o m p r e n d e r la ciencia c u a n d o p u e -
den confrontarse c o n los legítimos intereses «internos» del co-
n o c i m i e n t o y «ser comprendido.s» c o m o desviaciones - c o n s -
cientes o i n c o n s c i e n t e s - d e la c o n d u c t a racional, en el sentido
de la «crítica de las i d e o l o g í a s » " . De a q u í surge, p o r e j e m p l o ,
la tesis de q u e el interés técnico del c o n o c i m i e n l o , p r e s u p u e s t o
en las ciencias e x p e r i m e n t a l e s de la naturaleza c o m o un a
priori para la constitución del sentido, tiene q u e ser un interés
legitimable metodológico-normativamente''-.

••I N o pcrcalarse de éslo constituye la ofuscación cienlijicistu del « e m p i r i s m o


lógico» (C. Ci. 1 h:Mi'i;i, y W. SrrciMOi.riiK), que cree poder leducir la estructura
íle la comprensión de la motivación a la eslruclma de la explicación causal em-
pirieo-utudiíica que se atiene a leyes, f'.s comprensilile cjue el hecho de que en
esla explicación se prescinda de entrada de lo especificamenie pragmático de
las 0 | i e i a c i o n e s melódicas tergiversadas, es decir, (.pie se presciiula ile que cons-
lilu>en respuestas a preguntas en una situación problemática real, d e s e m p e ñ e
el papel de «abslraclive lállacy»,
Cfr. úlliiiiamenlc W. S ri:nMí)i.ri:i(, ¡'róbleme und Resáltate der Wissenschajts-
theorie, vol. I, Itcilín-Meidelberg-Nuevii York. I'*()'>, pp. 379 ss N o quiero si-
lenciar que la estrategia global de «reducii» toda « s i s l e m a l i / a c i ó n » cienlilica
del c o n o c i m i e n t o al m o d e l o «explicativo» de ( ) p p e n h e i i n - l lempel-l'opper - e s -
trategia caraclerislica en el primer v o l u m e n del libro de S l e g m ü l l e r - parece
descansar en la «abslraclive fallac>», que consisle en descuidar la «dimensión
pragmática». S ó l o si esla d i m e n s i ó n se anula - n a l u i a l i i i e n l e c o m o d i m e n s i ó n
piagmálica «transcendenlal-normaliva», no c o m o d i m e n s i ó n « p s i c o l ó g i c a » -
puede tener sentido, a mi juicio, una iliscusióu con los llamados «teóricos de la
c o m p r e n s i ó n » , lal c o m o parece llevarla a cabo Slegmüller (cfr. ihid., cap. V). lil
teórico lie la comprensión no aceptará desde un c o m i e n z o , por e j e m p l o , que la
preguiua por las razones de la acción pueila identificarse c o n la pregunta por
las causas de la conduela; por lauto, paríi él la piegunla «¿por qué se rie Juan?»
es sislemálicameiile ambigua, l'or olra parle, la pregunta <d,por cpié aceptó
N e w t o n la existencia de un espacio absoluto?» es para el «teórico de la c o m -
prensión» claramente dislinta de la piegunla «¿/)(«- qué cae una piedra?». Cfr.
al respecto (provisiDnalmenle) K . - O . Ai'i.i., « C o m m u n i c a i i o n aiui Ihe l'ounda-
lion of llie iluinaiiilies», op. cu. Cli. también Ci.-il. VON WKICÍMI, H.xplanalio
and UiukrslaiulinK. l l h a c a í N . Y.), 1971.
•" Sobre la figura del p e n s a m i e n l o , propia de la critica de las ideologías, que
consisle en la mediación dialéctica de la c o m p r e n s i ó n por la explicación exlei-
na, cfr. infra l o m o II, pp. 89 ss. y 114 ss.
••- Cfr. supra, ñola 39.

.11
C ' u a n l o d e b i é r a m o s s e ñ a l a r para la c o m p r e n s i ó n d e la c i e n -
c i a n a t u r a l - e s t l e c i r , para el á m b i t o d e s e n l i d t ) tiel c o n o c i m i e n -
lu h u m a n o a b i e r t o p o r el i n t e r é s c i e n t í l i c o - l é c n i c o e n m a n i p u -
lar y e x p l i c a r - p u e d e I r a n s l é r i r s e , s i n e m b a r g o , al á m b i t o d e
s e n t i d o a b i e r t o p o r el inlcrí'.s cu el (iciicrclo mismo. Con otras
p a h i b r a s : la t e s i s d e la r e l e v a n c i a melodológico-normaliva se
r e l i e r e a la c o m p r e n s i i M í l l l o s ó l i c t i d e t o d a s las f o r m a s d e l c o -
nocimienlo humano, incluida su a u t o - c o m p r e n s i ó n . De altí
t|iie el i n t e n t o r e a l i z a d o p o r ( ¡ a i l a m e r para lograi' u n a c t i e r d o
lllo.sólico e n t o r n o a la e s e n c i a y s e n t i d o d e l;i « c o m p r e n s i ó n
hermenéutica» tampoco pueda ser irrelevante melodológico-
normativíimenle, si q u i e r e s e r ü l t ) s ó l l c a m e n t e relevante. Pero
é s t o p a r e c e e s t a r e n c o n t r a d i c c i ó n c o n la c o n c e p c i ó n q u e Cia-
d a m e r tiene d e su p r o p i o i n t e n t o , tal c o m o la e x p o n e , .sobre
t o d o , e n las r e s p u e s t a s a s u s c r í t i c o s " , ( i a i l a m e r c r e e posible
recurrir al p l a n t e a m i e n t o transcendental kantiano y rechazar,
al m i s m o t i e m p o , t o d a s l a s e x i g e n c i a s d e « j u s t i f i c a r » filosófica-
m e n t e la « v a l i d e z » d e l c o n o c i m i e n t o . Hl p a s a j e d e e s t a argu-
mentación es suficienlemeiile iinptirtanle en nuestro contexto
c o m o para c i t a r l o p o r e x t e n s o ;

Por e s o , ereo c|ue seria un puro inaleiueiuliilo t|uerer inipiiear en l o d o esto la


lamosa di.slineión kantiana erure qiMcslin iuri.s y ¡IÍÍUV.SIÍO Jucli. Kanl n o tenia
la menor inleneión de prescribir a la m o d e r n a c i e n c i a de la naünale/.a c ó m o te-
nía que comporlarse si quería sostenerse líenle a los diclámenes ilc la ra/.ón. l . o
que él hi/.o fue planicar una cueslión lilosólica: pienumar cu;iles son las condi-
ciones de nuestro c o n o c i i u i e i u o p o r las que e s p i i s i h l e la c i e n c i a moderna, y
hasta dónde llega ésla. l:n esle senlido lambién la p r é s e n l e iiu'L-sligación plan-
lea una pregunla lilosólica (...) su inlerpelado es el conjunto de la experiencia
humana del m u n d o y de la praxis vital, l'or expresarlo kanlianamenle, pregun-
ta c ó m o es posible la c o m p r e n s i ó n . Hs una pregunta que en realidad precede a
lodo c o m p o r l a m i e n l o c o m p r e n s i v o d e la subjetividad, incluso al metodológico
de las ciencias comprensivas, a sus normas y a sus reglas. I.a analítica temporal
del .ser-ahí h u m a n o en I leidcgger ha mo.strailo, en mi opinión de una manera
convincente, que la comprensión no es u n o d e los moilos d e c o m p o r l a m i e n l o
del sujeto, sino el m o d o d e .ser del propio ser-ahí. l'ii este sentido e s c o m o he-
mos e m p l e a d o aquí el c o n c e p t o d e 'hermenéulica'. Designa el carácler lunda-
mentalmenie móvil del ser-ahí, que constituye su linitud y su historicidad, y
que por lo tanto abarca el conjunto de su experiencia del n u i í K l o " .

CIr. particularmente el «prólogo» a la .segunda edición de Waltrhcil und


Mcduide. <>¡). cil.
•'^ t i . G . CÍAUAMI:K, ihid,, p p . X V ss. D e m o d o semejante argumenta también
Ciadamer defendiéndose frente a IL lii i 11 (o/;, rii.. p. '183): «lín el fondo y o NO es-
toy proponiendo un m é t o d o , sino describieiulo lo i/uc hay. Y que las cosas son
c o m o las he descrito, creo que n o podría .seríameme ponerse en cueslión... sólo
considero cienlilico reconocer lo que hay, en v e / de partir de lo que debería de
ser o de lo i|ue querría ser. llí\ este sentido inlenlo [leiisar más allá del c o n c e p t o
de método de la ciencia moderna (que, desde luego, conserva su competencia li-
mitada) y pensar por principio, de una manera general, lo que ocurre .sieniiire.»

32
4. P O R U N A I'II.OSOI-ÍA T R A N S C I Í N D I I N I A L Ria.r;vANrE
M i a O D O I Ó O K A M I i N I 1.: ( R h l C A i liaDIXiCil R Y G A D A M i a i

A mi juicio, ima crítica d e la argumenlacicSn g a d a m e r i a n a ,


leali/atla desde el intento d e lograr ima transformación d e la li-
I O S O I K I a c l u a l m e n l e dccisivti, p u e d e partir tle las tres lesis si-
guientes:
I) Ciadamer apela a Kant y a la idea d e tllosolía iranscen-
denlal ¡njuslilicai.lamcnle; 2) ( i a i i a m e r apela con juslificacitSn
histórica al c o n c e p l o iieideggeriano d e la « c o m p r e n s i ó n » y a la
c o r r e s p o n d i e n t e idea d e la «verdad» c o m o « a p e r t u r a » del «ser-
ahi»; 3) Heidegger ha prestado una c o n t r i b u c i ó n imborrable al
p r o b l e m a h e r m e n é u t i c o - l r a n s c e n d e i U a l d e la coiisiitiuión del
sentido: pero, pt)r olra parle - y según su propia c o n f e s i ó n - se
ha e q u i v o c a d o con respecto al p r o b l e m a d e la rc/íiW (por lan-
í o , c o n rcspeclo al d e la validez), tai filosolla ha d e volver,
pues, luievamenle a K a n l . pero iransjorniaiido la Jilosojia
iranscendeiiliil tle m o d o que ctienle l a m b i é n , cnire otras cosas,
con la ainpliaci<)n liernienénlico-transcendenud del h o r i / o n l e ,
realizíida por Heidegger y ( i a d a m c r .
I) A mi juicio, la apelación kantiana a la qnaestio inris, es
decir, al problema d e ¡tislUicar la vididez del c o n o c i m i e n t o
- p l a n t e a d o p o r Kanl conlra la psicología británica del c o n o c i -
m i e n l o - n o puetie invalitlaise seriamente mei.lianle la adver-
tencia - p r a g m á l i c a m e n i e ¡ilausible- d e tiue Kanl n o quiso
prescribir nada a la ciencia d e la natiiiale/.a o cjue lal empresa
e s a b s u r d a " , l-n rcaliilatl le sobra l a / ó n al liltSsolo para ceder el
desctíhrimienio d e los principios metói.lict)s a la práctica cientí-
fica; pero d e ahí n o se infiere q u e , c u a n d o rejlexiona ex ¡losl
l'actuni. tenga q u e o deba a b a n d o n a r la pretensión d e juslilicar
-<.1e m o d o n o r m a l i v a m c n l e r e l e v a n t e - la validez del c o n o c i -
m i e n t o . .Si l o hiciera .seriamcnle, n o a p r e n d e r í a nada n u e v o s o -
bre la esencia tic la ciencia ;il lellc.xioiiar lilosófictimenlc sobre
lo q u e la ciencia hace, p o r q u e n o podría distinguir entre l o vá-
lido y l o q u e s i m p l e m e n l e o c u r r e d e h e c h o ( l o m e r a m e n t e « e x -
plicable»). En r e s u m e n , n o p o d e m o s r e n u n c i a r i n d u d a b l e m e n -
le a la «crítica» n o r m a t i v a m e n t e r e l é v a m e , e n aras tle la mera
descripción d e lo que hay; y e s imposible invocar la Critica de
la razón para sin p l a n t e a r Uimbién la pregunUí p o r las c o n d i -
ciones de validez de la ciencia j u n i o c o n La pregunta p o r las
c o n d i c i o n e s d e su posihdidad. I n d u d a b l e m e n t e , Kanl .se dislin-
gue d e los representanles m o d e r n o s tle u n a «filosolla m e t o d o -
lógica», pero n o p o i q u e rehuse r e s p o n d e r a la qiiaestio inris re-
levante m e t o d o U ^ i c a m c n l e , sino p o r q u e (todavía) quiere fun-

•'• C'IV. (¡ADAMI.It, (/)/(/., p. X V .

33
d a m e n t a r l a en u n a d e d u c c i ó n transcendenlal de las c o n d i c i o -
nes d e posibilidad y validez del c o n o c i m i e n l o " ' . Por olra parle,
c u a n d o los m o d e r n o s representantes de u n a lilosolía nicloduló-
gica - t a n t o la escuela p o p p e r i a n a , c o m o H. Dingler y la Escue-
la de E r l a n g e n - a p e l a n a K a n l , siempre pueden reivindicar
l e g í t i m a m e n t e trente a G a d a m e r la pregunta por las c o n d i c i o -
nes de validez. Y si, de h e c h o , el intento de la escuela p o p p e -
riana d e mostrar el p r i n c i p i o racional i n h e r e n t e a la ciencia na-
t u r a l , r e c o n s t r u y e n d o su «historia inlernti», fracasara en artis
d e la p u r a hennenéuliea hislóriea (Pcyertibeiid, Tli. K u h n ,
H ü b n e r ) , ello signilicarítt lambié-n un fracaso para la réllexión
transcendental sobre la validez, tal c o m o pretende el hisioricis-
ino. C'iertamenle, y c o m o y;i antes hemos señalatk)", la tlisolu-
ción liennenéuiico-liislüiica del principio de racionalitlad de la
escuela p o p p e r i a n a , recientemente observable, podríti estar liga-
da al hecho de cjue fuertí insullcienle su rejle.xiún hennenéiaico-
iranscendental sobre las condiciones de posibilidad de la cien-
cia n a t u r a l . Pero en este p u n t o d e b e r í a m o s advertir q u e la her-
menéulica Iranscendeiilal n o p u e d e responder a ht pregunUí
p o r las c o n d i c i o n e s de posibilidatl'" de toda c o m p r e n s i ó n ,
m i e n t r a s deje « t o d o c o m o está», siguiendo al tíltimo Witlgens-
tein''''. En este c o n t e x t o , la apelación de G a d a m e r a la actitud
fenomenológica d e Witlgenstein*" es tan acertada c o m o siste-

•"' Cl'r. en este c o n t e x t o particularmente el 0/)».v Fo.stiinmin. Véase II. O.


Iloi'i'i;, A'üwí.v Tlworic ílcr ¡'hysik, Frankl'urt, 1909.
Cl'r. suimí, p. 2 1 .
N o deja de ser interesante observar que incluso la ciencia leórico-
empírica, que hoy en dia se encarga de responder a las preguntas por las (me-
ras) condiciones de ¡'osilnlidaít, incluso en el caso de la c o m p i e n s i ó n (lingüisti-
ca), se enreda en la probleniálica d c l a s condiciones de valitlcj c u a n d o recons-
truye las «competencias» humanas, lüllo se muestra de lornia paradigniálica en
la teoría del lenguaje (y de la mente) de N o a m Chomskyf quien se ve obligado a
suministrar, junto con la «explicación causal» de las condicumcs de posibiliilad
de la « c o m p e l e n c i a giamatical» tma aiilviiliai reconstrucción normalivü de las
reglas válidas c o m o condiciones parciales de la comprensión > ilel habla huma-
nos. Os muy probable que esta curiosa estructura de teoría cienlinca, que es la
«gramática universal» c h o m s k y a n a , encuenire su análogo incluso en el c a m p o
todavía por investigar de una «pragmática universal». Por una parle, la prag-
mática universal, c o n i o conslruccíón teórica tendría que apoyarse enleramente
en resultados de la ciencia empírica; pero, por olía parte, contiuciría a enuncia-
dos cuya uniwr.salidad debe poder aceptarse a ¡iiiori, en el senlido de una prag-
mática transcendental, si es que debe poder aceplar.se en general. Cl'r. al respec-
to //¡/ra, l o m o II, pp. 251 ss., a s i m i s m o J. H A I U U M . X S , «Vorbereilende Hemer-
kungen zu einer 'riicoríe der kommunikativen K o m p e l e n z » , op. cil.
Sólo p o d e m o s decir de la lilosolía que deja lodo c o m o está en el senlido
de que hay una diferencia - c o m o señalamos al c o m i e n z o (cl'r. supra, p. 1 0 ) - en-
tre la distancia rellexiva del «discurso teórico» y el c o m p r o m i s o polílico-
práctico. .Sin embargo, nos abstenemos del c o m p r o m i s o precisamente para p o -
sibilitar la critica universal de la validez.
C i A D A M l . K , op. cil.. p. X.XII

34
iiuUicamcnlc discutible, p o r q u e precisamente el postulado
wittgensteiniano de la « p u r a descripción» de los juegos lingüís-
ticos c o m o hechos últimos (ciue se presuponen para la «posibili-
dad» de los «fenómenos» q u e han de ser descritos''') muestra la
aporía cnipirista de una fenomenología lllosólica, que quiere li-
brarse de la pretensión crítico-normativa, y que, en el caso de
Witlgenstein, origina incluso malentendidos bcliaviorislas. De
hecho, Wiltgenstein cae en una patente contradicción con respec-
to a su propósito, nunca tibaiulonailo, de realizar una «crítica de
lenguaje»; si bien es cierlo que en la obra liu-día ésta se limita a
ciiticar los juegos lingüísticos vacíos de la lilosolia. Y los witt-
gensteinianos, j u n t o con otros representantes de la Ordinary Lun-
iíUdgi' I'liilasopliy, Itunbién recordaron la pretensión «lilosólict)-
transcendental» y «normativa» de su análisis lingüístico, en el
m o m e n t o en que se vieron expuestos a la competencia de los lin-
güistas empíricos (por ejemplo, J . I odor y J . J . Katz)''.
Sin e m b a r g o , con estas observaciones n o q u i e r o p o n e r en
d u d a el valor positivo de una rectificación fenomenológico-
hermentiutica de los prejuicios m e t o d o k í g i c o - n o r m a t i v o s , por
ejemplo, el ilel cientificismo. A ello ya h e m o s a l u d i d o anterior-
mente^'. De h e c h o , los méritos ya citados de la fenomenología
h e r m e n é u t i c a ligados al d e s c u b r i m i e n t o rellexivo de las condi-
ciones de posibilidad del c o n o c i m i e n t o , deben parangonarse
positivamente con los del ú l t i m o Wittgenstein y sus seguidores.
Pero j u s t a m e n t e una « h e r m e n é u t i c a transcendental» n o tiene
m o t i v o a l g u n o , a mi j u i c i o , para recurrir a Wiltgenstein en lu-
gar d e a su p r o p i o m é t o d o : la h e r m e n é u t i c a tran.scendenlal
p u e d e aclarar m e d i a n t e el «círculo h e r m e n é u t i c o » c ó m o es po-
sible t a n t o c o n l i r m a r c o m o corregir una p r e - c o m p r e n s i ó n nor-
m a t i v a m e n t e relevanle, a c l a r a n d o léntnnenos n o r m a t i v a m e n t e
relevantes; por ejemplo, la « c o m p r e n s i ó n » en todos los á m b i -
tos pre-científicos y ciemíficos. Esto es precisamente lo que
debe aclararse en la historia de la ciencia.
2) Lín este p u n t o es preciso a b o r d a r , sin d u d a , la invocación
de G a d a m e r a Heidegger, es decir, la tesis de q u e el « c o m p r e n -
der» c o m o tal « n o es un m o d o de c o m p o r t a r s e del sujeto, sino
el m o d o de ser del ser-ahí m i s m o » . Es evidente q u e esla idea
d o m i n a n t e de la lilosolia heidcggeriana se identifica esencial-

CTr., por ejemplo, L. W r n c í i : N s i i : i N , l'hilusophische UnkrsiuIntiigL'ii, 1,


§§ 9 0 y 6.'i4,
" Cl'r. a este respecto el insUuclivo v o l u m e n c o m p i l a d o por C. 1.VAS (ed.),
l'hilosopliy and ¡,in,í;uislics, Londres, 1971 (especialmenle las contribuciones
de Lyas, St. Cavell, R. 1 lenson, G. Ryle, R. .Searle y /.. Vendier). Ls casi evi-
dente t|ue K. LoitiiNZ (b'.lcnwiuc der Si>raeli!<rilil<, o;), cil.) interpreta a VVill-
genslein n o n n a l i v a m e n l e y recurre a él para la liscuela de Lrlangen.
Cfr. .•iiipra, pp. 22 ss.

35
m e n t e c o n la « p r e - e s t r u c t u r a » del c o m p r e n d e r , t)iie y a h e m o s
e x p u e s t o , y a la q u e a t r i b u i m o s h a b e r r e a c c i o n a d o e l l c a z m e n t e
c o n t r a la r e d u c c i ó n d e la g n o s e o l o g i a d e p r o c e d e n c i a k a n t i a n a
a « l ó g i c a d e la c i e n c i a » o a « m e t o d o l o g í a » . Y esta e s la c a r a c t e -
rística q u e q u i s i e r a s u b r a y a r d e n u e v o e n p r i m e r lugar: h o y e n
día e x i s t e u n a t e n d e n c i a a ignorar a Heidegger y a relerirse, p o r
m o t i v o s e x t r a - l l l o s ó l l c o s , a la f e n o m e n o l o g í a h u s s e r l i a n a del
« n u m d o d e la v i d a » c u a n d o se está p e n s a n t l o e n el f o n d o e n el
« a n á l i s i s ticl s e r - a h í » h e i d e g g c r i a n o , q u e e s m á s radical; l í e n l e
a e l l o , d e b e m o s h a c e r c o n s t a r q u e fue 1 l e i d e g g e r q u i e n p o s i b i l i -
tó e n l o e s e n c i a l c o n s i d e r a r las e s t r u c t u r a s h u m a n a s f u n d a m e n -
tales ( c o m o , p o r e j e m p l o , c o r p o r a l i d a d , trabajo, lenguaje) en su
f u n c i ó n c u a s i - t r a n s c e n d e n l a l , s i e n d o éste un m o d o d e v e r q u e
ha inlluido, no s ó l o e n la a n t r o p o l o g í a l l l o s ó l i c a , s i n o i n c l u s o
en el n e o - m a r x i s m o ^ ' ( p o r e j e m p l o , e n la i n t e r p r e t a c i ó n lllo.só-
fica c u a s i - t r a n . s c e n d c n t a l del « t r a b a j o » en el j o v e n Marx). La
s u g e s t i v a forma h e u r í s t i c a d e p e n s a r , c a r a c l e r i s l i c a d e .Ver y
'Ilc/N/xj, i | u e se t r a d u c e en la r e l l e x i ó n s o b r e el « p e r f e c t o
a p r i ó r i c o » ilcl « p r c - s e r - s c - y a » del ser-ahí c o m o « s e r - e n - e l -
m u n d o » q u e se c o m p r e n d e en u n a situaci(')n, i n i c i ó un n u e v o
e s t i l o d e r e l l e x i ó n t r a n s c e n d e n t a l e i m p i d i ó e x p l i c i t a r el p r o -
b l e m a d e la « c o n s t i t u c i ó n » t r a n s c e n d e n t a l , p l a n t e a d o p o r H u s -
.serl, c o m o u n p r o b l e m a d e « p r o d u c c i o n e s » s u b j e t i v a s d e u n a
« c o n c i e n c i a p u r a » ' \ En realidad e s i n c o r r e c l o desde el p u n t o d e
vista d e la f e n o m e n o l o g í a Iranscendenltil, hablar d e la « c o n s -
t i t u c i ó n » c o m o d e un a c t o s u b j e t i v o : los l é n ó m c n o s .se cons-
lituycn o bien .VÍ' han consliiuUh) ya siempre ¡an-u lutsatras. En
nuestros a c l o s s u b j e l i v o s t e n e m o s qtie r e s p o n d e r ya s i e m p r e al
m u n d o c o n s t i t u i d o - a l « t l e s p e j a m i e n l o » (Licliiuiíg) del « a h í » - .
Esta s i t u a c i ó n básica del «pre-.ser-se» es d e h e c h o «irrebasable»''"

IX' lodos modos, la nco-orlodo.xia que aitualmciilc «ajusla fílenlas» eoii


el neo-marxismo, hace tiempo i|iie se ha peivalado de éslo y es eonseeuenle
eon su punió de vista c u a n d o desenmascara c o m o «burgueses», ¡uiuo con el
lieideggerianismo. también los aspectos lllosólicus cua.sl-lraiisieiulenlales del
neo-marxismo, l'or olra parle, me parece i|ue no merece iiueres rilosiifico algu-
no el reslableciinienlo de un objelivismo dogmálico, iiiie se innuini/a a si mis-
mo conlra loda erilica, c o n v i n i e n d o en labíi la líieguma por las condiciones ile
posibilidad y valide/. (!). Sobre la erilica a la lendeneia dogmíilico-objelivisla ya
en el mismo Marx, ctr. l ) . IKilll l U, Mclakrilik der Mí¡r\sttu'n Idcahndekrilik.
I rankliirl, 1971,
De lodos modos, poilemos descubrir una anlicipación de lo esencial de
Heidegger en la lesis dillheyana, según la cual es imposible relioceder más allá
de la vida.
De ahi iiue me manlenga lambién en la lesis expuesta en l<;().t (vid. sii¡>ra,
ñola 22) sobre el «carácler irrebasable del lenguaje ordinario». Sin embargo,
igual (|ue enlonees, no veo en ello oposición alguna a la posibilidad de nrons-
Iriiir el lenguaje, sino su condición de po.siliilidihl. CTr. al rcspeclo in/ro l o m o
II, pp, -Kll ss.
y en ella p u e d e n registrarse los factores cuasi-Iranscendentales
de la «pre-eslruclura» del c o m p r e n d e r ; c o m o , por ejemplo, el a
priori lingüístico. ¿ N o es, por tanto, ttimbién reconstrtiihle
c o m o ttigo de lo tjue t e n e m o s ciue respt)ns;tbili/.arnos? ¿No sig-
nifica también esle «ya siempre» del pcrfcclo apriórico que hay
contliciones de posibilidtitl del c o m p r e n d e r , que tt)davía deben
justificarse c o m o condiciones de valiilv- del c o m p r e n d e r , de tal
m o d o q u e , siendt) m o m e n t o s fuiukimentales ele la «linitud» o
del «estallo de yecto» del ser-ahí, no p u e d e n atribuirse .sólo a
un «acontecer del ser» o al «destino del ser»?
.3) Ya en la expresión «pre-ser-.vf» quedti patente, a mi j u i -
cio, q u e 1 leidcgger en Ser y Tiempo todavía no había roto to-
t a l m e n t e l;i relación con una filosoluí transcendental de la
«subjetividad» en .sentido kantiano, l'or ello, en Kanl y el pro-
blema de la melujisiea p u d o conciliar lodtivía el «carácter de
proyección» del c o m p r e n d e r q u e se transciende a sí m i s m o y a
lodo ente, con la « e s p o n t a n e i d a d » de la «imaginación Irans-
cendenlal» en senlido k a n t i a n o . T a m b i é n la «interpretación»
del «pre-scr-sc» comt) « c u r a » , tal c o m o exige la reiérencia al
«)5or mor ile q u é » del ser-en-el-inundo, y sobre todo el discur.so
sobre el y;i siempre «ser-deudor» del ser-:ihí, p r u e b a n q u e en
aquel m o m e n t o p u d o n o ser desacertado e n t e n d e r la «pre-
eslruclura» d e l c o m p r e n d e r , al m e n o s lambii'n, c o m o un pro-
b l e m a de la identidad del h o m b r e consigo m i s m o , q u e puede
aceptar o rechazar. Hn ello podía haberse descubierto enlera-
menle el probleniti de reeonslniir, ;i la vez, empírica y norma-
livamente las condiciones de posibilidad y validez de la c o m -
prensión del m u n d o y de sí m i s m o , involucnidas en la «pre-
eslruclura»; p r o b l e m a q u e tiene que ser resuello también con
medios científicos. ¿Y por q u é esle p r o g r a m a no podría incluir
la reconstrucción de la lüsioria de hi especie, realizada desde la
h e r m e n é u l i c a y la crítica de las ideologías, así c o m o una re-
construcción de los mectmismos reguladores generativos de hi
c o n d u c t a instintiva, innata, q u e recienlemente están p a s a n d o
al p r i m e r p l a n o ? " . N o obstante, Heidegger n o ha establecido
relación alguna enlre la «pre-eslruclura» del c o m p r e n d e r , por
él descubierta, y una subjetividad pre-consciente'"*; más bien,
ha extraído una consecuencia a partir del láclum apriórico de

^' Ac)iií picii.sü tanto en las invesligaciones elológicas c o m o en las reali/.a-


tlas por la escuela de l'iagel sobre «pre-eslrncturas» cognilivas innatas, c o m o ,
linalmeiue en la reeonslriieeión del inslinlo racional del lenguaje de ijue habla
l l u m b o l d l , en la linea de la «gramática generativa».
'» Lis muy inleiesanle señalar de paso ciue, no sólo la melansica kantiana sir-
ve c o m o hilo conductor heurislico en la reconstrucción actual de los «mecanis-
mos generalivos», sino más loilavia la melalisica leibni/iana de la subjetividad
(inconscienle) o de la esponlaneidad, reanudada por Schelling.

.17
la « a p e r t u r a del ser-alií»: « r e t o r n a r » desde el aiuilisis todavía
lllosófico cuasí-transeendenlal del ser-ahí a un pensar desde la
p e rt en en ci a a la historia del ser, q u e ya no a d m i t e c o m p r o m i s o
mcíüdülüguo-noniuilivu a l g u n o . Si i n t e r p r e t a m o s ya la «aper-
tura del ser-ahí» en Ser y Tiempo c o m o un acontecer a n ó n i m o
del «despejan!iento» (LichtunyJ. q u e n o guarda relación alguna
con un «pre-ser-se» de la « c o m p r e n s i ó n pre-ontológica del
ser», sobre cuya validez c o n c e p t u a l se debe rellexionar, e n t o n -
ces p u e d e entenderse el « r e t o r n o » c o m o desarrollo c o n s e c u e i U e
de un enfoque niosólico-tran.scendenlal, p e r o n o en senlido
k a n t i a n o . C i e r t a m e n t e , el «retorno» a d q u i e r e m u c h a más plau-
sibilidad fenomenológica tras Ser y Tiempo, c u a n d o I leidcgger
se o r i e n t a . p r i m o r d i a l m e n l e hacia los fenómenos de la apertura
del senlido en la «obra de arte». D e estos fenómenos p u e d e de-
cirse, n o sin razón, q u e representan a q u e l l o q u e se sustrae en la
« p r e - e s l r u c l u r a » del ser-ahí a la m a n i p u l a b i l i d a d subjetiva: el
f e n ó m e n o del « d es p ej ami en t o » (Liclilung) c o m o lal. Por consi-
guiente, y en el c o n t e x t o del « r e t o r n o » , 1 leidcgger habría desa-
rrollado sólo la p r o b l e m á t i c a de la conslilución del sentido del
mundo, c o n t e n i d a en la « p r e - e s t r u c t u r a » del c o m p r e n d e r ; sin
e m b a r g o , habría c o n s i d e r a d o la p r o b l e m á t i c a sobre la validez
del sentido de la q u e s o m o s responsables c o m o propia de una
filosoíla transcendental subjetiva y la habría incluido en la
«meiallsica» q u e d e b e m o s olvidar. Esto concordaría r e a l m e n t e
con la posición excepcional de l l d i d e r l i n en la historia del ser
trazada p o r Heidegger. La m a r c a distintiva d e la conslilución
del sentido tendría su correlato en lo q u e , según l l ó l d e r l i n ,
constituye la m a r c a distintiva de lo poético frente a las p r o d u c -
ciones d e la subjetividad; lal c o m o expresa el verso q u e se o p o -
ne al m o r a l i s m o l l ch t ean o de la libertad: « L l e n o de méritos,
mas p o é t i c a m e n t e m o r a el h o m b r e . »
N o niego ni infravaloro la relevancia gnoseológica q u e posee
el h e c h o de a c e n l u a r el « a c o n t e c e r del senlido» - q u e n o p u e d e
m a n i p u l a r s e y, n o o b s t a n t e , c o n t r i b u y e a constiluir la historia
del m u n d o - en lodos los procesos califtcados Ira dic ionalm enle
c o m o «productivo.s» (en la ciencia m o d e r n a , c o m o «creati-
vos»)''''; p e r o , a mi j u i c i o , n o hace falta negarla o infravalorarla,
para percibir el c a r á c t e r unilateral y vacílame de una filo-solía
q u e , en definitiva, desearía derivar su propia legitimación del
«kairós» del deslino del ser q u e acontece. Y si esta lilosolía
cree p o d e r s u p e r a r u «olvidan) la metattsica m o d e r n a , fundada
en la a u t o n o m í a del sujeto q u e piensa, quiere y actúa (de igual
m o d o q u e a n t e r i o r m e n t e la ontología de la «presencia», funda-

D e ahí la rceiente recepción de Heidegger en la « N e w Philosophy ot"


Science» desde la perspectiva del «context o l d i s c o v e r y » ; eir. siipni, ñola .15.

"38
da por Aristók'lcs), es licita, al m e n o s , la sospcclia de que el
h o m b r e podría jugarse la « i n d e p e n d e n c i a » k)grada en la «ilus-
tración» bajo el signo de la autononn'a de la razón, en aras de
una nueva «alienación» ( c o m o dice J.P. Sarlre del úllimo Hei-
degger) que consisle en una nueva creencia en el destino"".
Sin e m b a r g o , p u e d e dudarse l u n d a d a i n e n l e ile la necesidad
interna del «retorno» heideggcriano; o bien, en nuestro contex-
to, p o d e m o s poner en tiuda con b u e n a s r;izt)nes la necesidad de
separar el p r o b l e m a de la constihuión ticl sentido en la c o m -
prensión c o m o tm acontecer de la verdad y el probleniti de la
validez del senlitlo. Sobre estos p r o b l e m a s ha arrojado nueva
luz la i m p o r l a n i e investigación de IL Tugendhat sobre «el con-
c e p l o de verdad en Uusserl y Heidegger»"'. Este trabajo ha
m o s t r a d o q u e Heidegger sólo podía a m p l i a r la delinición de la
verdad de los cnunciatlos, l o m a d a o r i g i n t u i a m c n l c de HusserI
(según el e s q u e m a : un e n u n c i a d o es verdadero si muestra o
«descubre» el ente lal « c o m o es en sí mismo»), lal c o m o exige
su c o n c e p t o de la « a p e r l u r a » (Erschlossenheil) del ser-ahí o del
«despejamienlo» (I.ictiliiiig) del ser, sustituycMidola Uicitamente
p o r una caraclerización más simple: un e n u n c i a d o es verdade-
ro si «descubre». A la Itiz de cstti reconstrucción q u e d a patente
q u e Heidegger valoró equivoctidamenle su gran d e s c u b r i m i e n -
to: que la « a p e r l u r a (EroJ]iniiig) del sentido» ha de preceder
r e a l m e n t e a la «conformidatl» de los e n u n c i a d o s , tal c o m o exi-
gen la ;ipertur;i {Efsehlossenheií) h e r m e n é u t i c a del ser-ahí o los
horizontes individuales de «significatividad». Y ha valorado
e r r ó n e a m e n t e este d e s c u b r i m i e n l o al identillcar la «apertura
del sentido» con la «vertlad» en el sentido de la <uilelheia» en-
tendida originariamenle; es decir, c o m o «de.socultamiento»"-.
N o t u v o en cuenta que la tipertura (Ei-üffmtng) del sentido -<.|ue
es siempre, a la vez, ocidlación tlel s e n t i d o - posibilita la ver-
dad de los e n u n c i a d o s bajo delerminadtis c i r c u n s u m c i a s , pero
se dislingtie de ella esencialmente p o r q u e sólo esta última tiene
su « m e d i d a » en el ser en sí del enle, m o s t r a d o y e n u n c i a d o ,
pero n o la primera. Ú n i c a m e m e en el caso de la verdad de los

lili cslc p u m o - y prccLsamenlf por ra/.oiics lHnsiifmis- no poilemos silen-


ciar la curiosa coincidencia con c|ue se pidilujeron el giro heideggeriano hacia
el destino del ser c o m o acontecer del sentido y c o m o legitimación del sentido,
y el error politicii tle l')33.
IL T i i t i r N u i i A r , J)cr ll'i¡liilu'il.si>cí;hJI'lH'i Uusserl und Jh'idcf;i;cr, IJerlin,
1967. Cl'r. al respecto las recensiones de Ó. I'oggelcr en l'ldlos. .Ib. 76 (1969),
pp. 3 7 6 - 8 5 y de Ci. Brand en ¡'Inlos. Rd.wh., año 17 (1970), pp. 7 7 - 9 4 .
Heidegger ha conlirmado enlreumto esle análisis mediante una auio-
crilica; «La pregunta por la alinhcia, por el d e s o c u l l a m i e n l o en cuanto lal, lo-
davia no es la piegunla por la verdad, l'or eso, no era adecuado a la ct)sa f.wc7í-
yeinassj e inducía a error, el llamar a la alinhvia verdad, en el senlitlo del des-
pejamienlo (Lichiunn)» i'/.ur .S'aflw des Oenbeiis, Tubinga, 1969, pp. 76 s.).

39
e n u n c i a d o s hay una «diferencia» entre ia instancia subjetiva y
hi objetiva, diierencia q u e posibiUta coniprolxir o Justijicar
cuiínlo liemos ítllrmado de la cosa; en el caso del «despeja-
m i e n t o » (J.icJiíiiiig) - q u e , en tanto q u e «desocultación» del
sentido implica, a la vez, «ocultación» del posible s e n t i t i o - fal-
la esa clijcn'iuia siijclo-ohjclo y, por tanlt), falla la posibilidtid
de justijlcación inmediata, a u n i | u e el «despcyamierUo» (Licli-
íiing) abra «ya siempre» el espacio para l;i posible vertiad y fal-
sedad de los juicios. Así pues, si identillctimos la verdad con el
«despejainienl(»> (Lir/iltiiig) del senlitio, ptiede revehirse c o m o
a s u n t o (S(uJu') del «deslint»>, del ijue y;i no somos responsa-
bles.
T r a s esla aclaración d e la q u e somos d e u d o r e s a l ' u g e n d h a t
es kígico reconsiderar p r i m o r d i a l m c n t e el significado de la filo-
solíii heideggerianíi en el ct)iilcxto de ki lilosolía actual. A mi
juicio, de la aclaracióh esbozada pueden extraerse las siguien-
tes consecuencias para lognir una po^iible tr;inslbrm;ic¡ón de la
lilosolía ligada a la ciencia:
I) El d e s c u b r i m i e n t o heideggeri;ino consistente en profundi-
zar o ampliiir e s e n c i a l m e n t e la prohlcinálica fenomenológieti
(le la conslilución, planteada por Ilusserl, n o constituía un
nuevo c o n c e p t o de verdad; rtidicalia más bien en descubrir una
«pre-eslruclura» de la p r o b l e m á t i c a de la verdad, esencialmen-
te idéntica a la pre-estructura de la « c o m p r e n s i ó n » c o m o
«apertura del ser-;ihí», que y;i h e m o s esbo/.atlo y ijue -por ex-
presarlo con C i a d a m e r - «en realidad precede ya (...) a lodo
comporitiiniento c o m p r e n s i v o de hi subjetividad», l-n relación
con este |)uiilt), estaban en lo cierto ciianlos creyeron tiue tle-
bían desarrollar la fecundidad del enfociiie heideggeriano en ki
línea de nnix Jcnomcnologia hcnncnculica o rtidicalización ///o-
sójica de ki hermenéutica''', f a m b i é n potlrítimos descubrir una
aclaración de la p r o b l e m á t i c a heideggeriaiui sobre el despeja-
m i e n t o (Liclilung) del sentido, por un;i parte, en la pregunla
por la reiérencia veritativa de las «cosmovisiones» d e p e n d i e n -
tes del lenguaje, en el sentido d e W.v. H u m b o l d l y de la «lin-
güíslica referidti al c o n l e n i d o » y, por otra ptirte, en la recupera-
ción de la c a p a c i d a d tjue posee el lenguaje en la poesía para
constituir el sentido'"'.

CIr. iiijia, i D i n o I , pp. 2 6 5 s.s.


'"' Cl'r. l.oh irabajos impresos en la primera parle tiel primer volumen tjue
han ineurrido en gran parle en la contusión o en la m e / c l a del problema de la
a/Hrliim Ihnl/Jiniiii;) del wiuiílo y el de la verdad. Hs .signilicalivo, además, tpie
taml)ic'n Vv'. von llumliokll interpreta ya c o m o «descuiírimieiuo» de la veniad
el despejamiento (l.ietiliiii.i;) del sentido, proilucido o ivpreseiilado por los len-
guajes particulares, que abre un espacio a la verilad ile los eiuinciatlos. ( I r . iii-
fra, l o m o I , pp. 101 ss.

40
2) Sin cniiíaigo, ia « a p e r t u r a (Jirsdiln.s.si'iilu'il) del ser-alií»
descubierta por I leidcgger y q u e se anticipa a todas las opera-
ciones subjetivas de c o n o c i m i e n l o , n o es ya la vi'nliul. p e r o .'
prejuzga, en t a n t o que espacio abierto, la posible verdad o no-
verdad; por t a n t o , no h a y r a / ó n alguna para seguir a 1 leidcgger
en su « r e t o r n o » y separar t o t a l m e n t e el p r o b l e m a de la cniísii-
liicióii del prcíbiema de la juslificación en sentido kantiano,
f o n otras palabras; La filosofía tianscendeiUtil, en el sentitio
ktmliano, dillcilmenlc puede superarse m e d i a n t e una lilosoluí
del destino tiel ser; más bien p o d e n i D S tinipliarla o proliindizar-
la en la línea de una « h e r m e n é u l i c a transceiKlenlal»''\ IX- ahí
que t a m p o c o sea aconsejable - a u n q u e (iadiimer lo considere
jíosible y n e c e s a r i o - m a n t e n e r la .separaciiSn entre la pregunta
por las c o n d i c i o n e s de p(isil)ílida(l de la c o m p r e n s i ó n , exigi-
da por l;i |irobleináí¡ca léiioineiioli')gica de l;i coii.sliliición. y la
|)rcguiila por la jiisíijicución melodológicainenle relevante de
los resultados de la c o m p r e n s i ó n del seiititio, pregunta exigida
por la prt)blemática ktintiana ile la rciliilc:. Id discurso acerca
tiel «acontecer de la vertiad», í|ue también el m i s m o Heidegger
reconoció c o m o precipitado, debe stistiluirse por otro más ade-
c u a d o l é n o i n e n o l ó g i c a m e n t e y más fecundo desde la perspecti-
va de la lilosolía Irtinscemlental; el tlisctirso sobre el «pre-ser-
se» de la ct)niprensit')n en la «aperlura del .ser-ahí».
3) C i e r t a m e n t e , con ello todavía no está e x p r e s a m e n t e consi-
tleraila una dimensión a c e n t u a d a por el liltiino Heidegger. la
d i m e n s i ó n ile I D S « a c o i U c c i n i i c n t o s » históricos del sentitio, que
han configurado ya siempre el «ctirácler de interpretación
abierta» I'ÍHIICIIIIKÍIC .¡II.\I:ÍJI\I.;IIII'ÍI'>¡ ticl .ser-¡ilií c o m o «pre-
eslrucluní» de l u i e s l i a conipreiisión del m u n d o y de nosotros
mismos. A q u í , en la «historicidad» ile la pre-estructuiii h e r m e -
néulica del c o m p r e n d e r , pt)dria e n c o n t r a r s e el a u t é n t i c o desa-
11'.) de los d e s c u b r i m i e n t o s heideggerianos a la filosolla trans-
cendenlal por Iransformai-''''. Con ellí> c o n c u e r d a también el
h e c h o de tiue recientemente se haya descubierto la actualidad
del tillimo Heidegger para l;i hisliiria de la ciencia ligada a la
problemática del «context of diseovery»"'.
¡ n t e n l e m o s aplicar las consecuencitis, o b t e n i d a s a partir de
una revisión critica de Heidegger, a la pregunla formulada por
Ciadamer: « ¿ c ó m o es posible la c o m p r e n s i ó n ? » Ln la medida
en q u e d e b e m o s plantear esla preguntti, j u n t o con G a d a m e r ,
«al c o n j u n t o de la experiencia h u m a n a del m u n d o y de la pra-

CIV. iiijia. l o m o 11, p p . l(i') ss. y i I') ss.


"" CIV. a cslc iX'spL'do laiiihién la reseña cilaila ilc O. Püngoler a la obra de
rugendlial.
CIr. el trabajo de Kisiri, np. lii.

41
xis vital», me parece q u e constituye la pregunta fundamental
de una « h e r m e n é u l i c a t r a n s c e n d e n t a l » ; es decir, de una //7ÍW.I-
fiu ininsci'iulí'ninl q u e rellexiona sobre la «pic-eslrticlura» de
la c o m p r e n s i ó n en todas las formas del c o n o e i i u i e n t o científi-
cas y pre-cientílicas. P e r o ello implica también q u e n o poda-
m o s explicitar la pregunta p o r la posibilidad de la c o m p r e n -
sión sin plantear, a la vez, la pregunta melodológicanienle rele-
vante por la validez de la c o m p r e n s i ó n . Lo eutil, aplicatlo a
G a d a m e r , significa lo siguiente: Ls insuficiente a priori q u e r e r
contestar a la pregunta por la ¡losilnlidad de la coiiipreiisión
m o s t r a n d o la estructura de un a c o n t e c e r del ser (de la l'usión de
horizontes o de la mediación entre el presente y el pastido), q u e
debe realizar.se c o m o estructura del acontecer, sea en la c o m -
prensión i n a d e c u a d a , sea en la tidecuada. Para responder a la
pregunta por la posibilidad de la coinprensióii es prcci.so ofre-
cer un criterio q u e nos permita distinguir la c o m p r e n s i ó n ade-
c u a d a d e la i n a d e c u a d a . Por t a n t o , y c o n respecto :i la hisiori-
eidad del p r o c e s o d e la c o m p r e n s i ó n , d e s t a c a d a p o r G a d a -
m e r , es n e c e s a r i o cspecifictir un criterio ¡¡ara el posible pro-
greso en la c o m p r e n s i ó n . E v i d e n t e m e n t e , estas exigencias, pro-
pias de u n a h e r m e n é u t i c a lllosófica relevante inetodológico-
nonnativarnente, tienen q u e satisfacerse con independencia de
q u e los límites de la posibilidad del c o m p r e n d e r sean a m p l i o s
o estrechos, se presenten en una forma u otra; p o r q u e una res-
puesta a la p i e g u n l a por la posibilidad, q u e no m e n c i o n e los
criterios señalados, n o podría distinguirse c o m o intelección
herme/iéutico-transcenderital frente a una «explicación» aiiali-
tico-empirica c o n c e r n i e n t e a la posibilidad de un aconteci-
m i e n t o . U n a «explicación» semejante, sin e m b a r g o , p u e d e
ofrecer, a lo s u m o , las c o n d i c i o n e s sajicientes para el fracaso''"

'rambicii con respecto al fracaso piieileii iiitlicaisc copiio coiulieiones m o -


tivos comprensibles liermenéulicamenle (por ejemplo, «prejuicios»), Por su-
puesto, tienen que habei inlluido en el fracaso de la comprensión, en parle,
c o m o una cuiisu (no conscienle, coactiva); de lo conirario, >\ hubieran iniluido
c o m o niolivos lolalnienie patentes, n o habrían podiilo ol>slaciili'-ur la c o m -
prensión adecuada. De ahi que la erilica de las ideoUigías lenga siempre, a la
vez, la estructura episleniológica de la c o m p i e n s i ó n hermenéutica profunda y
de la L'xpticuciún cuiisal cuasi-iiaíiiratisia. .Sin embargo, deliemos distinguir en
el caso de la c o m p r e n s i ó n acertada e n l i e esla cuasi-e,\plieación y la explicación
de las condiciones necesarias, reguladas pt>r la naluraieza, l{ii esle caso, Uaiti lo
comprensible tiene lambién que juslillcarse; por consiguienle, lo que todavía
queda por «explicar», nada tiene que ver c o n motivos comprensibles, sino que
sólo puede tratarse de las coiuUlioiws sitw qua ¡um de todos los aclos cognosci-
tivos, condiciones que funcionan según leyes niilurales. De estas dislinciones se
inliere, entre otras cosas, el hecho de que rmnca .se puede «explicar» sujiciciuc-
inenlí! el pruarcsv cientifico mediante cau.sas y leyes (lan sólo pueden hacerlo
los inarxisuis cieiüijicisuis, pru'a tiuienes ninguna critica de las ideologías modi-
fica la relación enlre base y superestructura y, sin embargo, se alcanza el «reino

42
de la c o m p r e n s i ó n , c o m o ya he m o s t r a d o ; en c a m b i o , para la
c o m p r e n s i ó n acertada sólo p u e d e indicar las condiciones nccc-
.sciriíis, las condiciones lijadas pt)r leyes ntUurales.
lista aclaración del sentido ele la pregunla por las condicio-
nes de posibilidail de ht c o m p r e n s i ó n es a d e c u a d a , a mi juicio,
para esclarecer la dificultad que entrañti ki posición de G a d a -
mer: o bien las respuestas d e Ciadamer a la pregunta ciue él
m i s m o plantea son, de h e c h o , irrelevantes melodok')gico-
n o r m a t i v a m e n t e , en c u y o caso el discurso sobre el acoiiWci'r
del .ser o sobre el aeoiiieeer de l a verdiul expresa una « n a t u r a -
lislic kilkicy», sin ciue aparczcti lespuesia a p r e g u n t a trtin.scen-
denlal alguna; o bien sus apreciaciones sobre lo cjue «siempre
acontece» c u a n d o eonipreiulenio.s p r e s u p o n e n lácil;iniente q u e
estamos t r a t a n d o sobre los presupuestos de la comiirensión
adt-ctiadd, en c u y o ca.so son, por lo m e n o s , insulicientes. Dill-
c i l m e n l e p o d r e m o s extraer de í'erdud y Método una respuestti
inequívoca en esta cuestión: c u a n d o G a d a m e r c o n c e d e s u p e r i o -
ridad al c o n c e p t o hegeliano de c o m p r e n s i ó n liente al deléndi-
d o por Schieiennaclicr y Üilthey; es decir, c u a n d o c o n c e d e su-
perioridad al c o n c e p t o de «tiulopeiietración» rellexiva «del es-
píritu» frente al de la idéntica r e p r o d u c c i ó n de vivencias, en-
tonces parece estar afirmando también con ello i m p l í c i t a m e n t e
que la h e r m e n é u l i c a po.see un c o n c e p t o de progreso m e t o d o l ó -
g i c a m e n t e relevante"''. Por otra parle, c u a n d o reduce el princi-
pio «conipreiuler mejor a un (uilor d e lo qiw él se comi'rende a
si misnu)» a la consttitación de cjue siempre se coniinende de
un m o d o dijérenle'", e n t o n c e s parece reducir t a m b i é n con ello

de la liliorlad»). A mi juieii), este argamciito ilccisivo de la h e n n e n é u l i e a noi-


mativainente orientada no suele ¡mpre.sionai a los cicnlineistas porinK- e-ak«s in-
terpretan ya el hecho trivial ilc i|ue se pued.i ex|ilicar causalmenle (o esladisti-
c a m e n l e ) la «realización» de i.uali|uici , i i \ i o n , en la nicilida en c|ue eslá vincu-
lachi a condiciones naluiiiles. c o m o uii.i le .puesl.i posuiva a la pienunla sohíe
si se iiucde explicar causalmenle (o eslailislicanienle) l.is ¡uiioiw.s t'ii litiiKi ¡¡iic
íUiioiws. CTr. a esle respeclo, sobre lokio, t i . 11 \ . W ' k i i . i m , l',\i>¡itiuiiuiii LIiuI
Unücrstandinií, op. cil.
"'> Cfr. W'aluhcil und McüiOiic. pp. Kil ss.
"' lltid., p. 2 8 0 : «Comprender no es comprender mejor, ni en el senlido obje-
tivo de saber más en virtud de c o n c e p l o s más claros, ni en el de la superioridad
básica c|ue posee li) eoiiscienle respecui a lo inconscienle de la producción, lliis-
laria decir que, cuando .ve cooipicndc. .se comiirende de un m o d o dijcicnic.»
N o iiuiero ocultar i|ue fue esla Irase la que primero suscitó mi oposición Irente
a la c o n c e p c i ó n básica de Ciadamer .sobre la «hermenéulica» y la cpie cada ve/,
más la lia aclanido y a l i a n / a d o . l'or una parte es lácil percatarse de que Ciada-
mer puede mostrar para cualquier situación histórica que, de hecho, hay un
m o d o de «comprender dilérenle» y ipie nunca puede demostrarse dclinitiva-
nie/ile que .se Irala de una «comprensión iiicjoi», debido a la linilud del .scr-ahi.
l'or o l l a parle, no se sigue de ello en m o d o alguno ciue en una «hermenéulica
lilosüfica» ha.slc con decir que se c o m p r e n d e de manera dilérenle, cuando se
comprende. Fin este punto precisamente resulta paicnie que h e m o s perdido la

'1.3
la a u l ü - m c d i a c i ó n progresiva del coiiceplo (que se supera relle-
xivanienle), lal c o m o Megel la p r o p o n e , a un acontecer de la
mediación, n o r m a t i v a m e n t e neutral, debido a la « p r o d u é t i v i -
dad del t i e m p o » .
P r o b a b l e m e n t e Ciadamer respondeiia q u e la h e r m e n é u t i c a ,
desde el m i s m o m o m e n t o en q u e a b a n d o n a el p u n t o de vista
hegeliano del «saber absoluto», siliiadt) casi al linal de ia histo-
ria, y reconoce la irreduclilile ¡icriciifiiciti de ciiakiuier iii
prclc ;i la historia, tiene q u e restituir l'undamentalniente a cada
iiilcrpivliiiuliini (tiulor, texto, etc.) el |)r¡vilegio de c o m p r e
se-mejor y, sobre todo, tiene q u e devolverle la «superioritlad»
liente al intérprete m e d i a n t e la « a n t i c i p a c i ó n » heurística «de
la perfección»". Sin e m b a r g o , creo que esta conclusión, extraí-
da tras descubrir lo insostenible de la persiiectiva hegeliana,
contiene .sólo una verdad a medias: i n d u d a b l e m e n t e , u n o de los
presupuestos constitutivos de l;i heirnenétilica consiste en creer
al inlcrprclaiuliiiii c a p a z de verdad -sea cual fuere el t i
desde el que nos h a b l e - es decir, admitir que es ¡msiblc
dejarse
guiar por una instancia superior. Pero c u a n d o Ciadamer infiere
de ello una «iniérioridiid constitutiva del i|tie c o m p r e n d e Irente
al q u e dice y da a c o m p r e n d e r » , y apoya esta tesis a l u d i e n d o a
la «inescrultible voluntad divinti, al ev;ingelio o a las obras de
los clásicos», entonces el ctirácler nontuuivs) de una h e r m e n é u -
tica mitológicti, teológica o humaníslicti clásica se i m p o n e de
n u e v o ;i la ilustración e u r o p e a . (Y es verd;ider;iinente curioso
que Citidamcr en \'cnliul y Miiodo trascientla iiormativtiin
sólo por el lado conservtidor el carácler cutisi-neutral tIe la es-
tructura formal cjiíe posee siempre la c o m p r e n s i ó n y t]ue se en-
lieiule c o m o la metli;ición ilc hi tradición; por ejemplo al «re-

problcmáliL'u nonniilivü-liansi-viHlunUil kantiana. .Si t)uca'nu)s nianlc-ner con


semillo el piesiipiieslo Í / C Í / K I ' ivdliiwnlc cdiiipiviulciiuis, enloiices l e ñ e m o s que
mantener también el ¡hisiuIíkIh de i|ue e o m p i e n d e m o s sólo en el caso ~y en la
m e d i d a - e n i|ue c o m p r e n d e m o s mejor. De alii t|ue podamos ulill/ai positiva-
nienle los dos tradicionales criterios o condiciones de posibilidad para c o m -
prender mejor, criterios que, aunque reelia/atlos por Ciadamer, eslán a mi jui-
cio más eslrecliamenle relacionados de lo que ésle admile. Señalemos .sólo
marginalmeiUe ijue esla probleniálica lambién recibe una e.splicación, cierla-
menle unilaleral pero no por ello menos ilusiraliva, en el conle.slo de la aclual
discusión .sobre los criterios ile racionaliilad en la liisloria de la ciencia. Tam-
poco aquí podremos probar nunca delinilívameiile i|ue una leoría haya supera-
d o dermitivamenle olra anterior; sin embargo, debemos manlener un postulado
en esla dirección, y rcalmenle l e ñ e m o s muy buenas ra/ones para alirmar, por
ejemplo, ijue la conslriicción teórica de N e w l o n ha sido «superada» |ior l'íns-
teiii y, en esa medida, mejor comprendida. ( N o ol)slanlc, en esle p u n i ó , por
ejemplo, 'I'h. Kuhn dellende una posición pió.sima a la de Ciadamer, aunque
con escrúpulos.)
" CIr., por ejemplo, II. ( i . CÍADAMI K, «Keplik», en llcniíciwmik und Idco-
lnKickillik. Iranklurl, 1471, pp. M)\ ss.

44
liabilitar la auloriclaJ»), A mi j u i c i o , si la h e r m e n é u t i c a debe
conservar c r í t i c a m e n l e la hcrcnci;i de la Ilustración, entonces
tiene iiue conservar en la c o m p r e n s i ó n , t a n t o el s u p u e s t o de la
siipcrioriiliid viriiitil ilel iiili'rpn'Uiiuliiin, c o m o la exigencia he-
geliana básica tic la uiilD-pciiclrdcióii njlcxivu del cspirilii, y
tlerivar de ello en p r i n c i p i o la /¡riniucia del juicio del iiilérpre-
w. Si éste no \e cree con d e r e c h o a enjuicitir c r í t i c a m e n t e lo
i.|ue hay tiiie c o m p r c n i l e r y, por t a n t o , nt) .ve cree capa/, de ver-
dad, es q u e todavía nt) se ha situado en el p u n t o de vista de una
h e r m e n é u l i c a ///o.V(j//Ví/, sino cjue se alérra al de u n a h e r m e n é u -
lica puesta til servicio tle ima le tlogmática'-.
Tal vez podría Ldgtiien ¡lensar q u e en el « t a n t o c o m o » , q u e
a c a b a m o s tle poslidar, tendría tiue h a b e r a priori una c o n t r a -
dicción. Iin rcalidail, l a n í o los marxislas cientillcislas c o m o los
«racionaiislas críticos» parecen c o n v e n c i d o s , de ídrma casi
e s t r e m e c e d o r a , de t|uc l;i hernienéiuicii «devola del ser», en
virlud de su origen teológico, o bien b u r g u é s - h u m a n í s t i c o -
r o m á n l i c o , implicti un;i d o g m á t i c a c o n s e r v a d o r a y m a n t i e n e ,
por UnUo, una vitirio.sa relación con la rellexión erilica. A ello
d e b e m o s responder lo siguienle; r e a l m e n t e la h e r m e n é u l i c a no
p u e d e partir del p r e s u p u e s t o , lan en boga de n u e v o en la ac-
lualidatl, de q u e es posible pmccticr sin más al «análisis objeti-
vo» o ;i la «crítica» de las relaciones sociales y tjuc, por l a n í o ,
en la medida en que d i s p o n g a m o s de p u n t o s de vista críticos,
no necesil;imos pensar iiuc nos c n c o n l r a m o s en una relación
con la sociedad y c d u su liisloria, por l;i q u e nos c o m u n i c a m o s
inlersubjelivamenlc > nos a p r o p i a m o s tle la Iratlición. A d e m á s ,
en tm;i «socicilad ahieri:!» esto jiodría considerarse c o m o ima
tic las «ileluinKilions prorcssioncllcs» de los cxpeilos en licrine-
nétilica histórica, que son líliics poitiue ;i incnin.lo ix-sulum
h e u r í s l i c a m e n i e imprescindibles, si tales experto^ tienden a im-
p o n e r al piesenlc los prejuicios tlel pasailo aiiles q u e a la inver-
sa. Sin enihaigi), con eslo no se niega en minio a l g u n o ki jiosi-
bilidtid de una h e n n c n é u t i c a illosólica guiada ¡lor el princiitio
regiilalivo del progreso co.Kiiosciiivo. Antes bien, semej;inte

'•' l's cviilciilc i|iic mi iilc.i Uc «iK-rmcnciitica lilosólica» no giiarila relación


alguna con la ilel incloilo ilc la comprcnsii'in. objclivo \ iicuiral. licnlc al i|uc
t i . \ l ) \ M l . R alirma con loila r.r/i'ni i | i i c los prcsupucslos d o g m á l i c o s s o n incvila-
bk's (ii/), cil., pp. líiJ. liS() s.. passim). Sin embargo, esla dislineión y conlVonla-
ción no es, a mi juicio, la esencial; c o m o niueslr;i el recmso de Ciad;uner a 1 le-
);el, la confesión de los propios piesupueslos no liene ipie conducir pieeisamen-
te al principio ipie s i i | i o n e uiiil.ileralmenle la «superioridad» del iiilcriircluii-
(lililí. I.a fe en la pjopi;i ra/.ón no es simplenienle una fe ilogmáliea enlre oirás;
no p o d e m o s reducirla a un m o m e i U o . enlre oíros, perlenecienle a la historia.
;nMU|ue esla sea lal \ e / la consecuencia ile Heidegger. CIV. lambién mi critica a
l'opper c u a n d o lialila de un «aclo irracional de le» en la r a / ó n , iiilrn, l o m o II,
pp. .i 11! .ss.

.15
h e r m e n é u t i c a « n o r m a t i v a » es una exigencia, c o m o deseo nu)s-
trar, de ia c o n c e p c i ó n lllosótico-lranscendental lie hi c o m p r e n -
sión: está imph'cita en ia respuesta a d e c u a d a a ia pregunla por
ia posibilidad de la comprensión.
A mi j u i c i o , n o necesitamos rechazar la idea del Idealismo
A l e m á n de ciue la c o m p r e n s i ó n consiste en la anio-peneíración
del espirilu, en el aulo-conocinüenlo íanil>ién en lo olro, para
tener en c u e n t a la linilud e historicidad del intérprete y la posi-
ble superioridad del inlerpreíandiim. Y no p o d e m o s a b a n d o -
narla en aras, pt)r e j e m p l o , de una representación p u r a m e n t e
« t e m p o r a l » de la « m e d i a c i ó n » Ínsita en la c o m p r e n s i ó n - c o n u )
lo exige un acontecer de la «verdad» o, incluso, s i m p l e m e n t e
del « s e n t i d o » - si ciucremos p o n e r a salvt) en toda c o m p r e n s i ó n
el m o m e n t o de la rejie.xión trascendental solirc la valide::. L:n
esle senlido, me parece ciue el enlociue heideggeriano n o ha su-
p e r a d o la c o n c e p c i ó n del Idealismo A l e m á n que ha posibilita-
d o p o r p r i m e r a vez c o n c e b i r Ulosóficameme la experiencia co-
m u n i c a t i v a y, con ello, el c o n o c i m i e n t o en las «ciencias del es-
p í r i t u » ' ' . A h o r a bien, en la medida en tjue I l e i d c g g e r - y tam-
bién en el m i s m o senlido ( j a d a m e r - ha valorado con r a / ó n la
linilud y la pertenencia a la historia de la c o m p r e n s i ó n IVenle a
Hegel, el c o n c e p t o hegeliano de la a u l o p e n e t r a c i ó n sustancial
del espíritu d e b e reducirse a un p r i n c i p i o regulativo, en sentido
k a n t i a n o , conciliable con la « a n t i c i p a c i ó n » h e r m e n é u l i c a de la
virtual superioridad del interpretandiim. Quisiera ticlarar q u e
esta solución es ^posible, e incluso inevitable, desde el to[n)S
central de la tradición h e r m e n é u t i c a ' ' , según el cual es preciso
comprender a un autor mejor de lo c/iie él .w comprende a sí
mismo.
A mi j u i c i o , este lo/nis ptiede interpretarse c o m o un princi-
pio n o r m a t i v a m e n t e relevante, en el senlido de la reducción
del c o n c e p t o hegeliano de Ui c o m p r e n s i ó n cjue h e m o s poslula-

" IVentc ii una tcüiia tic la ciencia, t|ue SÓUJ recuntice eiiini) operacitine.s
metódicamente relevanles paia el c o n o c i m i e n t o las sisicmali/aciones e.\lenias
de dalos («descripción» o «explicación» medíanle reglas, i|ue puetleii aplicarse
al objelo desile lucra y comprobarse sólo por t)bservación), aclualiiienle se n a -
ta, a mi juicio, de conservar la concepcii')n del idealismo alemán del sal>cr-se
del csiiirdu en lo olro c o m o condición de posibilidad tic algo asi c o m o la coni-
prensión del senliilo y, aileinás, tic vak)rarla melotlolt'igica y c|)isleinológica-
mcnle. lispero ijue se consiga c u a n d o la auUirrcllexión tic la leoría analítica de
la ciencia le lleve a comprender que, en cuanto análisis del leni;í¡uje o del .sena-
do, no procede en m o d o alguno c o m o exige su melodoloyiu, sino que compren-
de liermenéulieo-rellexivamente las relaciones ¡memas de senlido. CTr. al les-
p c c l o infra, t o m o II, pp. 27 ss. T a m b i é n Ci. 1 1 . v. W K K . I I I , E.xplanalioii and
Under.tlandiní;. op. cil.
Prescindo aquí deliberadamente de la enredada historia del topos; cfr. en
relación c o n ello lambién 1 1 . Ci. CÍ.XDAMIÍU, H'ahrheil und Melliode, op. eit., pp.
I«0 ss.

46
do. lín CSC cuso significa (¡iw loda cainprciisióii, en la medida
en que es acerlada, conqnende al aulor del seniido que ha de
ser co/n¡>reudido, mejor de lo que éste se eomprende a si mis-
mo, listo se inllcie del carácler rellcxivamenle s n p e r a d o r de la
c o m p r e n s i ó n , en virlud del cual la atUo-comprensión - a i igual
q u e su stiperación rcllexivti enienditia c o m o c o m p r e n s i ó n de-
s í - m i s m o - e n - e l - n i u n t l o - incitiye s i e m p r e la c o m p r e n s i ó n de las
cosas sobre las tjue se trata. .Sin e m b a r g o , nunca pt)denios d;ir
por stii")ueslo tiue hemt)s c o m p r e n d i t i o suricienlemenle a im
aulor; de ahí <.|t(c sea a b s o l u t a i n c n i c ini(n>.siblc iiil<.TÍr tic) /)os-
ttilado luitcs m e n c i o n a d o q u e no potlainos o nt) tiebainos con-
liar en que el a u t o r se c o m p r e n d e a si m i s m o mejor de lo q u e
.se le c o m p r e n d e ; por el c o n t r a r i o , el /iresupuesto de la superio-
ridad del aulor subsiste micnlras nos e n c o i i l r e m o s a n l c la tarea
de conipreiuler. Al m i s m o t i e m p o , no obstante, p e r d u r a la exi-
gencia de c o m p r e n d e r l o mejor de lo ijue se c o m p r e n d e a sí
m i s m o . Me alreveria a s u p o n e r q u e esle pt)slulado es aplicable
incluso en el caso limite de la c o m p r e n s i ó n de teorías m a l e m á -
lictts. Iin la metliila en i|tie esta ctimprensión, c o m o c o m p r e n -
sión histórica, iierlenece a la liisloiia tlel espíiilti, lamptico el
p e n s a m i e n l o m a t e m á t i c o se reproduce de loinia idéntica, sino
q u e - e n la medida en tiue es c t í i i i p r e n d i d o - está ya incluitio en
un c o n t e x t o de la m a l e m á l i c a más a m p l i o . Desde esla perspec-
tiva podrianH)S decir, lal ve/., ciuc la geomelria eucliditma no
fue en rigor p l e n a m e n t e c o m p r e n t l i d a p o r cl gran n ú m e r o de
m a t e m á t i c o s que se liniilaion a l e p r o d u c i r l a , mientras qtie la
c o m | ) r e n d i e r o n mejor q u e liuclitles c u a n t o s p o s i e r i o i n i e n l e la
rclalivizaron. Iin esle senlitlo, señaló liinslein en una ocasión
a g u d a m e n i c que sólo había c o m p r e n d i i l o en lísica lo qtie había
p o d i d o p e í I c c c i o n a r . Intludablenieiitc. en la metlitla en que el
sentido q u e q u e r a m o s c o m p r e n t l c r no se puedti explicitar en
eslrucluras Itigico-malemálictis, es niástlilícil decidir si, y hasta
qué punto, los intérpretes han c o m p r e n d i d o una conliguiación
de sentido (Sinngehikie) (por ejemplo, una o b i a de arle, una
ley o una insliuicitni); es decir, si lo han enlenditlo mejor que
sus cretidores. Por ejemplo, los p o e m a s de H o m e r o y los tliálo-
gos de Platón siempre encerrarán un secreto en su peculiar
c o m p l e x i ó n de .sentido (Sinn-I\onq¡le.\ion¡ y, en esa medida,
nos «esperan» lothivía c o m o iulerpretandum, para hablar con
Heidegger. Sin e m b a r g o , ello no i m p i d e , a mi j u i c i o , q u e en
m u c h o s aspectos la m o d e r n a ciencia del espíritu y la niosolia
p u e d a n c o m p r e n d e r a H o m e r o o a Platón mejor de lo q u e éstos
p u d i e r o n comi:)ientlcrse a sí m i s m o s c o m o hijos de su t i e m p o ;
por ejemplo, r e c o n s t r u y e n d o su siluación histórico-sticial e n el
c o n t e x t o histórico y sticial d e las c u l t u r a s euro-asiálicas supe-
riores, o bien reconslrtiyendo los aigtiinenlos a la luz d e la his-

47
toria de la lógica. Y sólo p o d r e m o s hablar de c o m p r e n s i ó n en
aquellos aspectos en que también es posible la superación.
Desde la perspectiva J e ( i a d a m c r , la alusión a la «distancia
t e m p o r a l » , sobre todo, parece o p o n e r s e a esle postulado; c o m o
ya h e m o s atimitido, en virtud de lal disiancia parece u t ó p i c o
exigir la «itienlilicación con el a u t o r » consistente en repri)tlu-
cir actos cognoscilivt)S en el sentido psicológico y, pt)r consi-
guiente, la itiea de sujierar su a u t o - c o m p r e n s i ó n ptuece reilu-
cirse a un;i ilusión. No o b s t a n t e , creo L|ue jusiamenie a partir
de la superación gadameritma de la teoría psicologisla de
.Schieiermacher y Dilthey, se infiere q u e es inevitable la ideti de
la c o m p r e n s i ó n s u p e r a d o r a . I n d u d a b l e m e n t e con ello presu-
pongo q u e la idea de la idcitiijicación no es superlluti en cual-
quier senlido; más bien ha de pensarse la ideniilicación en el
« p e n s a m i e n t o » en senlido hegeliano, c o m o mediación de lt)s
aclos inlenciontiles, separados e s p a c i o - t e m p o r a l m e n t e ' ' . lin
cualquier caso, sustituir esta c o n c e p c i ó n idealista por c o n c e p -
los temporales del a c o n t e c e r no puede fivorccer nuestra a u t o -
c o m p r e n s i ó n ; p o r q u e n o p o d e m o s concebir p u e n t e a l g u n o para
salvar la distancia e s p a c i o - t e m p o r a l entre los h o m b r e s , c o m o
lo exige el m u t u o e n l e n d i m i e n t o (í iTMaiidigiing), sin la me-
diíición de lo idéntico del penstimiento: y conu) m e d i o de ¡den-
tilicación en el pen.samiento sólo p o d e m o s concebir la media-
ción lingüística. Indutlableinente, me parece i | u e no sólo se
ptiede runilamentar tiesde el pensamiento el liccho «tlialéclic(,»>
de que siempre se presuponga idciilidiid v diversidad en la sinte-
sis de ki c o m p r e n s i ó n (¡aa metliación temporal; el «pcnsamien-
lo» no enlia en el t i e m p o sólo por si m i s m o , sino a tnivés tIe su
mediación con la nalurale/.a c o m o lo otro ile sí m i s m o ; media-
ción q u e no p u e d e ser burlada por la a u t o - c o m p r e n s i ó n h u m a -
na. A mi j u i c i o , pues, y en cutilquier caso d e b e m o s corregir el
juego lingüístico dialéctico de Megel, si c|ueremos cjue sea c o n -
sistente r e n o m e n o l ó g i c a m e n l e y c o m o j u e g o lingüístico, k n ese
ctiso, se s u p r i m i r í a la iiecesidatl-a mi j u i c i o , no ilialéctica, sino
metarísico-idealista- tic m i s t i d c a r niitológictiinenle con Megel

"• l'.slf L'iil'oiiiic h e g c l i i i i H ) I . ( I I K U I I . ' C C U C U I I Í I I H W I H K I a la lohis c.strcina, según


la cual al hisloriador sólo c o m p e t e n los «pcjisamieiuo.',» ile los hombres, l'.l
ejemplo anieriormenle consiilerailo ile la hisloria ile la cii-iicla c o m o «recons- .
Irucción interna» nmesira, a mi juicio, en i|iic medida Collingwood liene y, a la
v e / , no liene ra/ón; poiijue el bisloriailor eslá siempre relacionado simiillánea-
menle con la reconstrucción hermenéiiliea ile la historia «inlerna» de las inten-
ciones con senlido, comprensibles, y con la «descripción» y «explicación» de la
hisloria «exlerna» de meros a c o n l e c i m i e n l o s espacio-temporales; y a m b o s mo-
m e n l o s loilavía pueden distinguirse con más diricuUad en la piáclica ile la his-
loria poliliea (.jue en la hisloria ile la ciencia. .Sin enibaigo, el poslulailo ile la
ilislinción sigue vigeme, a mi juicio, con ra/ón; liene su origen en el postulado
lie una illalécliea de la hisloria, ipie reconcilia iile.ilismo v inalerialismo.

48
- l o q u e en esle easo signillca, c o n la teología n e o p l a l ó n i c a -
niediante la «resolución» de la Idea de traspasar al ser-otro, el
conleniílo de u n a fenomenología sistematizada dialéclicamen-
le. U n a fent)menologi;i sistematizada dialécticamente puede y
tiebe empeztu' lambién d i a l é c l i c a m e n l e , es ilecir, en la media­
ción tic los m o i n e n l o s espíritu y inaleria «igualmenle oiigina-
rios» para ntisolros. De esle m o d o concordaría c o n la «pre-
eslrucUna tle i;i c o m p r e n s i ó n » descubierta p o r Heidegger. M e
parece, entonces, tiue aqtiella «productividad de la disltincia
t e m p o r a l » q u e , segtin Ciadamer, implica e n ú l t i m o t é r m i n o el
« c o m i n e n t i c r » siempre «de m o d o dilérenle», p u e d e concretar­
se m e d i a n t e un m o m e n t o duíIciíüIísíu: la motivación de los in­
tereses de lodos los aclos h u m a n o s , n o descubierta p o r el autor
ni p o r el intériirele. fin esta mctlida, creo qtie en la h e r m e n é u -
licti lllosólica nt) IraUmios de regresar a hi dialéctica itletdis-
la de llegel, sino de tener en c u e n t a para c o m p r e n d e r la histo­
ria de una dialéctica situada más acá del i d c a l i s n i n metallsico y
del niüicrialisino'"'.

5. EL L I N I ' O T ^ M ; D I A I . I - F I I C O DI; L A ITI.OSOI ÍA

I K A N S C L N D L I N T A L Y L A MI;I)IACL()N DLÍ L A 1I I K M L I N L L ' T K A

L'OR L AC R I RICA Di; L A S I D L O U K I Í A S

C i e i l a m e n l e , en esle p i m t o la oposición de ( í a d a m e r se ex­


presa U)davia c o n m á s llrmeza tiue frente al prestinlo regreso al
juego idealista del lenguaje, y en a m b o s casos se dirige conlra
la arrogancia tle tina prelcnsión excesivti tle iltislración y de
emancipacitMi". Y, en realitlatl, la pretensión tle u n a dialéctica
radical, q u e medie lo ideal y lo material ya en el enfoque mis­
m o , profundiza en cl inlenlo de superación rellexiva delineado
ya en la h e r m e n é u l i c a , y se realiza en virltid de u n a mediación
de la h e r m e n é u l i c a p o r la critica de las ideologitis"*. La cone­
xión d e q u e aquí tratamos consisle en u n a forma dialéctica del
p e n s a m i e n l o : la mciliacióii tle la c o m p r e n s i ó n h e r m e n é u t i c a
por un n i c t o d o c i i a s i - c x p l i c a t i v o , q u e p u e d e tiplicarse legíti­
m a m e n t e d o n d e quiera q u e la existencia h u m a n a se presente a
sí- misma, n o c o m o «acción» con.scientemenle intencional y
responsable, sino c o m o « c o n d u e l a » producida coactivtimenle.
E v i d e n t e m e n t e , en la praxis vital propia de la «eondilion h u -
m a i n e » , siempre están cnlrclcjidos la i i i í c n i a i i i c i t í c a i i i i p i v i i . s i -
l>lc y /() c x l i ' i i u i i i K ' i U c cxplic(d)lc\ sin e m b a r g o , el cast) límite

'" L'NNI U N intL-UTO N U I Y p r o v i s i D u a l C I N S U L K ' I C N I C F I I ESLA I L I I V C C I Ó N , D V . / / ; / / ( / ,


iDini) I I , P P . 9 SS. Y P P . 2 0 9 SS.
" I I . C I . C I A I ) . \ N U : U , « R C P L I K » , op. cil.. P P , 2 9 - 4 SS. Y 3 0 2 SS.
'» C I V . A CSLC R C S P C C U ) iiijia, L O M O I I , P P . 9 1 S S . Y 2 0 9 ,SS,

49
patológico de la neurosis, del q u e se o c u p a el psicoanálisis,
muestra q u e a m b o s pueden distinguirse enlre sí tan n í l i d a m e n -
te q u e resulta ineludible una dilérenciación del acceso eognos-
citivo, q u e sea m e t ó d i c a m e n t e a d e c u a d a . En este p u n t o la lilo-
solía se enfrenta a dos cuestiones: en p r i m e r lugar, c ó m u liene
q u e interpretarse e p i s t e m o l ó g i c a m e n t e el proceilimiento m e t ó -
dico del psicottnálisis; y, en segundo lugtir, si - o en t|ué medi-
d a - podernos extraer consecuencias a partir del p r o c e d i m i e n t o
psicoanalítico para la a u t o - c o m p r e n s i ó n de los h o m b r e s en ge-
neral, lal c o m o lo exige una ciencia de la sociedad, que sea crí-
tica de las ideologías.
N o es este el lugar para tratar in extenso estas cuestiones,
q u e en los ú l t i m o s a ñ o s se han revelado n u e v a m e n t e c o m o
problema'''. C o n respeclo ;i l;i cuestión, clave ptira nosotros, de
una posible Inmslórniación de la lilo.solla, y en relación con la
defensa g a d a m e r i a n a de la pretensión de niiiversalidnd de la
hermenéutica, s e ñ a l a r e m o s sólo lo siguiente: el proceder cog-
noscitivo del psicoanálisis ha sido reivindicado d u r a n t e dece-
nios, por una parte, cinno prt)pio de l:i explicación de la cien-
cia natural (por ejemplo, en el senlido de una psico-energélica
reducida en lo posible a 1.. lisiologiti), p e r o lambién c o m o p r o -
pio de una « h e r m e n é u l i c a profundti» q u e tr;isp;isa los límites
del m é t o d o hislórico-lUológieo de interpretación; sin e m b a r g o ,
t a n t o la «lógicti de la ciencia» orienUida de m o d o p u r a m e n t e
cientillcisla, c o m o la lilosolía h e r m e n é u t i c a en su rigurosa
a c e p c i ó n , han exiiresado su d e s c o n t e n l o frente al psicoanálisis.
La lógica de la ciencia I r o p e / ó con la dirictillatl ile c o m p r o b a r
las «hipótesis explicativas» psicoanalíticas i n d e p e n d i e n t e m e n t e
del ca.so individual; p o r olra parle, la h e r m e n é u t i c a e x p e r i m e n -
tó c o m o obstáculos partí la c o m u n i c a c i ó n interpersoiuil tanto
la investigación psicoanalílica de las causas que originan una
situación n o r m a l de acuerdt), c o m o el carácler desenma.scara-
d o r de las hipótesis explicativas conectadas con la biogralla'*".
Ya esla situación indica q u e dillcilmente puede defenderse la
tesis de q u e m e d i a n t e el psicoanálisis no se va más allá de la
pretensión meti)dica de la hermenéutica. Por otra parte, de ahí
n o se sigue q u e el p r o c e d i m i e n t o cognoscitivo del psicoanálisis

CTr. infra, t o m o 11, pp. 5i ss. y 114 ss. Sobre el desarrollo más reciente del
problema cfr. J . 11AIÍI;I<MAS, Erkcnninis und ¡nwrc.ssc, pp. 2 6 2 ss.; A. LOUI.N-
zr.K, SpruiitzcrslikunK und Rclain.sUuklion, brankliirl, 1971; 1'. RICDI.IIK, / ) ( ( -
Inwrpri'UUiun, r-rankl'url, 1969, CTr. también K.-(). A n i , «Cmninunieation
and tbe Foundations ot'the 1 luinanities», ap. vil.
»" t'specialmente Kart ,lASi'i:ks en su .illííi'nwini' ¡'syíluipaüwl(iy.ii' (4." ed.,
Uerlin-1 leidelberg, 1946). Según I I . Ci. C Í A D A M I K , la «ingerencia de la conipc-
lencia psicoanalílica es un láclor perturbador en las relaciones sociales» («Re-
plik», op. cil., p. 294).

50
o de su extrapülaeión a la crítica de las ideologías, tenga que
ser inconciliable con un principio fundamenlal de la filosolia
bermenéutico-lranscendenlal.
La forma dialéclica de pensar consistente en la incdiución y
en la provocativa profundización en la a u l o c o m p r e n s i ó n hu-
m a n a - y , con ello, v i r l u a l m e n t e tambié-n en cl a c u e r d o ínter-
p e r s o n a l - ol'rece en esle c o n t e x t o , ante lodo, una nueva solu-
ción cpislciiiolúgica, dando un rodeo a través de la euasi-
explieiuión (convertible en h e r m e n é u l i c a profunda) de l;i con-
ducta coaccionada por molivt)s reprimidos («exconuilgatlos»);
esla solución se distingue de m o d o característico, t a n t o del m o -
delo de explicación cienlilica de Popper-1 l e m p e l - O p p e n h c i m ,
c o m o lambién del paradigma hermenétilico en tiue •^c presupo-
ne, por principio, la sinwtria en l;i siluación inlerpersonal de
diálogo:
l."j La diferencia con cl m o d e l o científico e.\¡>liealivo radica,
ante lodo, en lo siguienle: la «cuasi-explicación» n o p r e s u p o n e
c o m o m a r c o transcendenlal una naluraieza dcfmilivamente re-
gulatlti j)or /rccv uni\er\ules. sino iii;is bien una euasi-
naiurcdeza del h o m b r e (ti tic la societlatl), t|tie se e n c u e n t r a to-
davía en proceso. D e n t r o del m a r c o de la historia de la especie
h u m a n a , en las hisloiias indi\idiiales, encticnira esla naturale-
za su expresión variada, adecuatia en parte y en parle desfigu-
rada p a t o l ó g i c a m e n t e . Por l a n í o , la cuasi-explicación no aspira
desde un c o m i e n z o a c o n v e n i r s e en saber lcórict> tle m a n i p u l a -
ción, del q u e p u e d a n derivarse p i u i i ú s i i c o s relcvaiilcs socio-
teenológicaiiiente, c o m p r o b a b l e s iiulcpeiulienienienle tlel caso
individual; más bien se centra en una ei¡ii\i-e.\p¡u\íeión nurni-
liva a ijarlir de una eiuisi-ieoriu de las lusiorias individuales
(en el marct) de la liisioria niisnuí iiulividual ile ¡a especie); su
relación con la praxis n o radica priniordialiiienle en la ft)rinti-
lación socio-tecnológica de pronósticos, sino más bien en la
emancipación del individuo o de la sociedad con respecto a las
coacciones de ki cuasi-naluraleza, que se o p o n e n a un desarro-
llo de la ntilurale/a h u m a n a especifica, dirigido n i c i o n a l m e n t e .
Por t a n t o , la auténtica «verificación» de la cu;isi-explicación
narraliva no radica en datos observables, obtenidos m e d i a n t e
e x p e r i m e n t o s eslriclamenie rei^elibles y c o m p r o b a d o s pt)r o b -
.servadores estrictamente inlercainbiables. Por el c o n t r a r i o , tal
c o m o lo exige el nHxlclo dialéctico de la m e d i a c i ó n , radica en
la reproducción del a c u e r d o (y de la interacción) inlra e inler-
personal en la siluación vital (histórica); y, c i e r t a m e n t e , a un
nivel de comunicación q u e ha a l c a n z a d o un grado más eleva-
d o , al m e n o s , por parte del pacienle p o i q u e m e d i a n t e el psi-
coanálisis y la lerapia ha reinlegiado motivos excoinulgíulos
(«reprimidos») a n t e r i o r m e n t e . A m i j u i c i o , n o puede .sorpren-

51
der q u e dilleilniente acepte un m o d e l o semejante la lógica de
la ciencia, establecida a priori sobre un saber de m a n i p u l a c i ó n
estrictamente controlable y objetivo (en el m a r e o del presu-
puesto trascendental - c o n f e s a d o o n o - de leyes naturales uni-
versales, neutrales desde el p u n t o de vista histórico).
2.") .Sin e m b a r g o , el modelo esbozado ha de extrtiilar tam-
bién al p u r o h e r m e n e u t a , por razones fácilmente c o m p r e n s i -
bles; m á x i m e si éste tiende a suspender, en el ca.so de la media-
ción de la tradición, el presupuesto de simetría implícito ideal-
mente en la situación de a c u e r d o inlersubjetivo, a favor de la
«superioridad» del intcrpretaiiíliim. Ttimbién se ve obligado a
suspender el presupuesto de l;t simetría el psicoanalista o el
crítico de las ideologías q u e , tal c o m o lo exige ntiestro m o d e l o ,
introduce el m é t o d o de la cuasi-explicación narrativa ptira me-
diar el acuerdo inlersubjetivo, a u n q u e lo htiga con vistas a me-
jorar tal a c u e r d o .
Pero en este caso, el p r e s u p u e s t o de la simetría en hi c o m u -
nicación interpersonal se s u s p e n d e d e c i d i d a m e n t e a favor del
iiili'rpretc, es decir, a coslti de la compelenciti c o m u n i c a t i v a tiel
paciente, c o n v e r t i d o p a r c i a l m e n t e en objeto de la cuasi-
explicación. Desde una perspectiva h e r m e n é u t i c a , esta objeti-
vación científica del interlocutor en la c o m u n i c a c i ó n es, sin
d u d a , a n t e todo un escándalo.
r^csde un p u n t o d e vista hermenéulico-existencial, lo d i c h o
es válido para el ca.so en q u e el p r o c e d i m i e n t o esbozado se lle-
va a c a b o en el m a r c o de una institución inédicti, que (¿precisa-
m e n t e p o r eso?) la sociedad acota desde antiguo m e d i a n t e ta-
búes y sanciones. Pero el escándalo se hace patente en el m o -
m e n t o en q u e se intenta extrapolar el m o d e l o psicoanalítico o
de la psicoterapia, c o m o exige una cienciti de ht sociedad q u e
.sea crítica d e las ideologías, l^n ese caso, el p r o c e d i m i e n t o es-
bozado, q u e consiste en s u s p e n d e r p a r c i a l m e n t e la comunicti-
ción, c o n d u c e a q u e ciertos intlividuos, o una parle de la socie-
dad, reivindiquen para sí el ix)l del psicotmalisla o del terapeu-
ta. No obstante, n o sólo les falla la conformidad de la socie-
dad, q u e n o r m a l m e n t e legitima al médico o al psicoterapeula;
sino q u e lal conformidad oficial tiene q u e ser d e n u n c i a d a p o r
los críticos d e las ideologías incluso c o m o «falsa c o n c i e n c i a » ,
que priva de f u n d a m e n t o al ttcucrdo inlersubjelivo habitual
mediante a r g u m e n t o s y tiene q u e c o n d u c i r a su suspensión, al
menos, parciíil y t e m p o r a l . Por t a n t o ' una parte de la sociedad
niega a la otra el diálogo (a la parte d o m i n a n t e e ideológica-
mente d e t e r m i n a n t e ) - y lambién la d i s c u s i ó n - en el nivel de la
argumenlación i n m e d i a t a m e n t e objetiva y cuestiona, al m e n o s
parcialmente, su c o m p e t e n c i a c o m u n i c a t i v a ; de ahí q u e tam-
bién ponga en cueslitSn su c o m p e t e n c i a política objetiva. En la

52
medida en que \nJllusojiu, lambién en la época de la «science»
y de la «leclniology», ha m ; m l e n i d o vivo el saber sobre la dia-
léctica sujelo-objelo en el á m b i t o de las ciencias del espírilti y
de las ciencias sociales crítico-emancipadoríis, no puede ser
¡istmio suyo Iriviali/.ar el escándalo m e n c i o n a d o " ' .
N o obslanle, se p u e d e mostrar, a mi jtiicio, q u e la citada me-
diación dialéctica del a c u e r d o intersubjetivo i n m e d i a t o por su
suspensión temporal y paicitd en aras de ki crítica de kis ¡tleo-
logías, n o sólo puede ser inevitable, sino lambién legítima des-
de el e n l b q u e lu'nncní'iilico-lnuiscciuli'iilal de la llkisolui.
lispecialmente puede mostrar q u e sustituir parcial y t e m p o r a l -
m e n t e la comunicacitín i n m e d i a t a , implícita en la crítica de las
ideologías, por la objetivación cuasi-naluralisla y por la expli-
cación de la c o n d u c t a h u m a n a o de las biograluis h u m a n a s ,
s u p o n e , precisamente desde el p u n t o de vista h e r m e n é u t i c o , un
progreso líenle a dos alternativas: I.") Irenle a la « c o n t i n u a c i ó n
de la política eon otros medios» (Clausewilz), que es habitual
desde antiguo; es decir, líenle a la sustitución de la c o m u n i c a -
ción i n m e d i a t a y de la interacción por la confrontación bélica;
2.") líenle a la m a n i p u l a c i ó n tácita - p o r así d e c i r l o - de una
parte de la sociedad p p r la olra, gracias a la supresión lecnocrá-
tica y cienlificista de la c o m u n i c a c i ó n relevante desde el p u n t o
de visla práctico y político.
La mediación del a c u e r d o intersubjetivo - i n c l u s o del acuer-
d o perfeccionado y a m p l i a d o h e r m e n e i i l i c a m e n l e , c o m o exige
la filosolui luimaníslicíi- por la erilica de las ideologías p u e d e
significar un progreso desde el p u n t o de vista de la hernieiií'uii-
cu transcendenlal, sólo suponiendo que podamos y debamos
esperar legíiimanienle de la historia un progreso en el a c u e r d o
enlre los h o m b r e s y en la a u l o c t ) m p i e n s i ó n de los mismos. In-
d u d a b l e m e n t e , en la pretensión de la crítica de las ideologitis
veremos u n a «liybris» inconciliable con la «eondilion h u m a i -
ne»"- - c o m o y;i la vimos en las pretensiones de u n a c o m p r e n -
sión rellcxivamenle s u p e r a d o r a - si de la historia solo espera-
mos en definitiva la repetición de «lo q u e siempre sucede»; si
e n t e n d e m o s p o r « c o m p r e n s i ó n » el eslablecimiento de un

«I En esla medida, señala O A D A M I K (op. vil., p. 2 9 5 ) eon ra/ón que es posi-


ble una «criliea hermenéutica a la legitimidad de la psicología profunda» y que
la rellexión psicoanalitica y la hermenéulica consliluyen dtw «juegos lingüísti-
cos» diferenles, que no deberíamos «confundir». Indudablemente esla observa-
ción lambién implica reconocer que el juego lingüislico psicoanalilico no pue-
de reducirse al hermenéutico y en esa iiiedida, al menos, no se mantiene debi-
damenle la pretensión ile univeisalidad de la hermenéulica. Por otra parle,
tiebo indicar que en la lórma dialéclica del p e n s a m i e n l o , ya considerada, y que
consisle en la niediaeión de la comprensión por la cuasi-explicación, si que en-
conlramos una allernaliva a la mera eonfnsión de dos juegos lingüíslicos.
Cfr. ( j A D A M r . K , « R e p l i k » , (I/). líV., p. .112.

.5.1
«equilibrio» q u e d e b e siempre renovarse en un «juego» cuasi-
cósmieo; si, p o r decirlo m á s c l a r a m e n t e , c o n s i d e r a m o s c o m o
p a r a d i g m a del posible a c u e r d o inlersubjetivo el « a c u e r d o »
(Einversianünis) entre los c i u d a d a n o s p r e s u p u e s t o ya en la an-
tigua «polis». Pero ¿ c ó m o mostrar q u e p o d e m o s esperar con
razón de la hisloria un progreso en el a c u e r d o inlersubjelivo, si
estamos dispuestos a explicar cuasi-naluralistaniente - c o m o
exige la crítica d e las ideologías- las causas sociales q u e obsta-
culizan tal acuerdo?
C o n Karl Lowilh, m u c h o s verán en el presupuesto antes
p o s t u l a d o de un progreso histórico en el a c u e r d o h u m a n o , una
mera creencia q u e n o representa, en dermitiva, «nada m á s
q u e » una «secularización» del cristianismo"'. Frente a esto úl-
t i m o podría objetar - c o m o a n i e r i o r m e n l e frente a H a n s Al-
bert"''- q u e la seciiíarizíuión no es sin más una categoría del
d e s e n m a s c a r a m i c n l o p r o p i o de la crítica de las ideologías, sino
m á s bien una categoría q u e rescata h e r n r e n é u t i c a m e n l e el
«aparecer» (F. Bloch) ile la vertiad. Frente a una representa-
ción del «acuerdí») (i'Jnw'istiuiiliiis) h u m a n o posible, iiis|>irada
en Platón y Aristóteles, p o d r í a m o s recurrir, en la línea de la
«elevada ¡nicrpretacitin» de la c o m p r e n s i ó n judeo-crisliana de
la historia, t a n t o a la c o n c e p c i ó n hegeliana tiel «progreso en la
conciencia de la libertad» c o m o a la idea p o p p e r i a n a de p r o -
greso desde la sociedad cerrada en la antigua puli.s a la sociedad
abierta en la d e m o c r a c i a m o d e r n a .
(En realidiid, «cret»> q u e la Irttdición de la c o m p r e n s i ó n cris-
tiana de la historia, interpretada por Megel, asi c o m o la tradi-
ción libeiítl represeiilada por la c o m p r e n s i ó n p o p p e r i a n a de la
hisloria y q u e se o p o n e a la p r i m e r a sólo aptirenlemente. son
superiores en un p u n t o esencial a la idea aristotélica de la ra-
zón práclica, rehabilitada en nuestros días por G a d a m e r y
otros: ambíts Iradiciones han reconocido y rebasado l;i limita-
ción interna q u e posee u n a idea del a c u e r d o (lunvcrslcimlnis)
h u m a n o , in,spirada en el orden in.slilucional y en la tradición
del linaje o de la ]>olis y q u e n o p u e d e atribuir al a c u e r d o inler-
subjelivo m á s función q u e la de « o p o n e r s e a la caída y d e s m o -
r o n a i n i e n l o del sabeD>"^ incluso en la medida en q u e lal acuer-
d o está m e d i a d o por u n a inlerpreiación melódica. Y n o p o r q u e
esta idea c o n s e r v a d o r a de la h e r m e n é u l i c a , transmitida por el
h u m a n i s m o , n o tenga justificación alguna. Pero a mi j u i c i o la

»' CIV. K. l.Owiiil, Wi'llueschichlc und Hcilsi¡t:scíu'ha¡, Sliiltguil, 4 . " c¿.,


1 9 6 1 . Véase J . HAIII;KMAS, «Karl Lowitlis stoiseher Rüekzuü v o m historiselien
Bewusstsein», en J . UAIII-KMAS, l'hilosophisch-poliíisvlu' l'r<i/ik; Frankturl,
1 9 7 1 , pp. 1 1 6 ss.
CTr. supra. nota 37.
CIV. G A D A M I R, « R e p l i k » , iip. cil.. p. 2 9 9 .

5A
liene sólo si desde la erilica de las ideologías se reduee a un
inonienlo q u e se conserva en la ¡dea d e « c o n m n i d a d de inler-
preiación» iliniilatla, lodavia por conslruir; es decii', denlro de
ia c o n c e p c i ó n del progreso ilimitado en el a c u e r d o humtino.
Sin e m b a r g o , la idea m i s m a de la ilimiíada « c o m u n i d a d de in-
terpretación»"" - c o n s t r u i d a por C h . S. Peirce y .1. R o y c e - liene
sus raíces mani(iestamenle en dos antiguos temas que se en-
cueiUrtm en un;i tensti relación dialédictt con la idea platónico-
aristotélica del a c u e r d o {¡uiiYcrsiiuiílnis) en la polis: p r i m e r o ,
en la idea socrálicti del diálogo"' q u e , c o m o concreción del lo-
gos niosóilco c o m o tal, trasciende a priori la idea de la polis
clásica""; y, segundo, en la representtición cristiana de la coiiiii-
niílüd (G'i'iiu'iiidc) c o m o c o m u n i d a d {iicnu'inschajij retil-ideal
de los q u e han sido l l a m a d o s a l;i unión con Dios, c o m u n i d a d
que, según Agustín, lut de ;ilcan/arse c o m o ncivitas Dci» a tra-
vés tic la histtiria.)
N o obstanle, considero q u e hi posibilidad real y, sobre lodo,
la necesidad lógico-transcendental y éticti del progreso históri-
co en el acticitio intersiibiclivo pueden l.imbiéti |)cuibir'.e sin
recurrir a una inlerpietacion heiinenéutico-luslorica ijue secu-
larice la c o m p r e n s i ó n cristiana de la historia: tirni j u i c i o , pode-
m o s deducirla a partir de hi «pre-estrucluní» h e r m e n é u t i c o -
iranscendenlal de ht c o m p r e n s i ó n m e d i a n t e un posluhulo de la
«crítica transcendental del senlido». C o n ello llegtimos al Í/.V-
pí'clo fiiiulaiiu'nlal de l;i irans/iinnución de la lilosolía c|ue, se-
gún creo, constituye el icstilltido de los sigtiientes estudios"'.
Se traía de la «pre-estructura» h e r m e n é u t i c a de unti lilosolía
trtm.scendental, q u e no parle - c o m o el ¡de;dismo transccinlen-
lal kantiant>- de la hiptjst;isís de tm «sujeto» o «conciencia en
general» c o m o garante melallsico de la validez intersubjetiva
del c o n o c i m i e n t o , sino que parte del siguiente supuesto: d a d o
t|ue « u n o solo y uiia sola vez» DO i^iiede seguir una regla (Witt-
genstein)'"', estamos c o n d e n a d o s a ¡niori al íicucrtlo inlersubje-

CIV. injhi. l o m o II, pp. 1-4') ss.; 169 ss. y pi/wini.


"' Me parece que l'opper ¡ui tiesculucrio ccrlerameule que esla idea, en el
m i s m o l'lalón, entra eii un conllíclo Ineviiable con la idea tic la reslauración
poliliea de la u¡¡oUsii.
»" Que éslo es asi no fue descubierto por v e / primera en el «cosmopolitis-
mo» helenislico, sino ya anieriormenle por Eurípides y algunos «solisUi-s».
Cfr. //)/;•(/. l o m o 11, 2." parle, particularmenle pp. 20.1 ss., 2 1 2 ss. y 4 0 6 ss.
N o inlenlamos alirmar aquí que una persona no pueda por sí misma tener
la cap.icidai.! (la «facuiíail», o lal v e / , la «ilisposición» innata) de seguir ileler-
niiiiadas reglas; dcléndeinos la lesis tic t|ue la validez del scnlida del discur.so
sobre la iih.scrvancia de reylas depende del presupuesto de un «juego lingüístico
transcendental». CIV. injía, l o m o 11, pp. I .'i4 y 209 ss. l:n esle .sentido es imposi-
ble fundameiuar el discurso sobre las «competencias» recurriendo únieamenle
a lácullades innatas (por ejemplo, cu la linca de Clioinsky y l.eimcberg); es ne-
cesario también presuponer el «juego lingüístico Iranscendenlal» (cfr. ¡njia,
livü, a u n q u e cada u n o de nosotros del)a c o m p r e n d e r s e en el
m u n d o p o r su c u e n t a y llegar a c o n o c i m i e n t o s válidos sobre las
cosas y sobre la sociedad en virtud de esla « p r e - c o m p r e n s i ó n » .
l:n esla c o n c e p c i ó n , q u e implica una teoría con.scnsiial del
acuerdo lingüístico acerca del sentido y de la posible verdad,
radica, a mi j u i c i o , la superación del «solipsismo melódico»
q u e ha desorientado a la teoría lilosólica del c o n o c i m i e n t o , al
m e n o s , desde O c k h a m y Descartes hasta HusserI y H. Russell'".
No se puede lograr una conciencia cognoscitiva sobre algo en
tanto (lite algo, o sobre si niisnio c o m o persona, cjue pueda
identilicarse i n d i c a n d o el yo, sin participar ya, j u n t o c o n la
«producción intencional», en un proceso lingüístico interper-
sonal de a c u e r d o intersubjelivo. Por lanío, para mí la «eviden-
cia» sólo puede considerarse c o m o «verdad» en el m a r c o del
consenso interpensonal. En este .sentido, la lilosoría transcen-
dental transformada h e r m e n é u l i c a m e n l e parle del a priori de
una comunidad real de comunicación q u e , para nosotros, es
p r á c t i c a m e n t e idéntica al género humano o a la sociedad''-.
Pero si cada u n o p o r su c u e n i a tiene q u e poder percatarse
con «evidencia» de la necesidad de un a c u e r d o en la c o m u n i -
dad real de c o m u n i c a c i ó n - y la filosofía n o puede r e n u n c i a r a
esta e x i g e n c i a - entonces d e b e m o s p r e s u p o n e r c l a r a m e n t e q u e ,
en cierto m o d o , cada u n o debe p o d e r a n t i c i p a r en la a u l o c o m -
prensión q u e realiza m e d i a n t e el p e n s a m i e n t o el p u n i ó de visla
de u n a coniuiüdad ideal de comunicación, q u e todavía tiene

l o m o II, p p . .Il I s s . ) . La f i l o s o l i a I r a i i s c c i H l c i U a l , e n s e n t i d o k a n t i a n o , p a r e e e
suliiir hoy e n d í a u n a l i a n s i b r m a e i ó n e n d o s d i r e e e i o n e s . L n p r i m e r l u g a r , u n a
i r a n s l b r m a e i ó i i y,ii«si'o-uiilroiuiliiyjfíi. ipie p u e d e e n t e m l e r s e tiesile m í a p e r s -
p e c t i v a p u r a m e n t e l l l o s ó l i c a c o m o I r a n s l o r m a c i ó n ile la l i l o s o l i a e n « p i o l o -
c i e n c i a » (11. Dínglcr, P. Lorenzen); s i n e m b a r g o , a c l u a l m e n t e el « « ¡iriori m e l ó -
d i c o » del c o n o c i m i e n l o , e n el que d e s c a n s a la p r o t o - c i e n c i a l l l o s ó l i c a , p u e d e
e o n v e r t i i M - c l a i a m e i i l e t a m b i é n e n o b i e l o de tas iileoiiasn eieiiuricas que s e
o c u p a n d e l i i c u l l a i l e s i n i í a l a s del luiinbie. l ' o r una p a r l e , e s l a s l e o r i a s llenen
i que p r o p o r c i o n a r ICCOII.SIIUÍCÍIIIH'S uoniHiliwuiicnlc iuncilus tic i(',e/(rv; por
I o l r a , y e n l a n í o cpie e.\¡>lwacioiws anlropológicas, pueden conducir a relalivizar
i el « a p r i o r i s m o metodice») de la p r o l o - c i e n c i a l l l o s ó r i c a . Parece que s ó l o e n l a -
I l e s « l e o r i a s » s e lleva a c a b o la I r a n s l o r m a c i ó n yiuisco-antiíipolóywa d e la l l l o -
I solía transcendenlal, pero incluso ellas m i s m a s s ó l o pueden lener validez e n
f v i r l u d del «juego l i n g ü i s l i c o i r a n s c e n d e n l a l » d e la i l i m i t a d a c o m u n i d a d d e a r -
I g u m e n l a c i ó n . Ln e s l a m e d i d a la a u l é n l i c a y r a d i c a l i r a n s l o i i i i a c i ó n ile la l l l o s o -
I l i a i r a n s c e n d e n l a l , p o s i b l e t o d a v í a p o r el i; intori yiiown ¡iiiiiíiiHilóyjai de ia
j nilfxii'iii, s e l l e v a a c a b o e n la d i r e c c i ó n si-iiuóliiu y twniwiwHtim del a priarí
í de la iiiiiiaiiidaddf ciiiiainiíacióii.
i '" CIV. iiijia, l o m o 11, P | ) . 20') s s , y i)a.vuiii.
I La i r a n s l ó r i n a c i ó i i .winwtica d e ta l i l o s o l i a I r a n s c e n d e u l a l . e l é c l u a d a por
I C;h, S. Peirce (clV. infra, l o m o II, p p . I4X s s , ) , p a r t e d e la s i g u i e n l e c o n s i d e í a -
I cióiy, l o s p o s i b l e s h a b i l a n t e s d e o t r o s a s i r o s , q u e p i u l i e r a n c o m u n i c a r s e i n e d i a n -
I l e s i g n o s c o n n o s o t r o s , p e r l e n e c e r i a n a u l o m á l i c a n i e n l e a la « i n d e l i n i l y c o m m u -
!• n i l y » t p i e c o i i s l i l u y e el s u j c l o d e la v e r d a d c o m o c o n s e n s o « i n i h e l o n g run».

.S6
q u e e o n s l r u i r s e en la e o n i u n i c l a d real: e n c i e r t o m o d o , c a d a
« a d u l t o » , cada h o m b r e q u e a través del p r o c e s o de socializa-
c i ó n ha adt|UÍri(lo « c o m p e t e n c i a c o m u n i c a t i v a » j u n t o c o n el
a p r e n d i z a j e d e l l e n g u a j e , d e b e p o d e r esKir ya en la venkul y
a s e g u r a r t a m b i é n e s l e h e c h o m e d i a n t e la « r é l l e x i ó n t r a n s c e n -
dental»'", ( l - n e s t o radica, a m i j u i c i o , la v e r d a d « s u p e r a d a » d e
l;i t r a d i c i ó n c r i s t i a n o - n e o p l a t ó n i e a d e la « m í s t i c a d e l logos»''',
t o d a v í a p r e s e n t e e n la d o c t r i n a k a n t i a n a d e l y o « t r a n s c e n d e n -
tal» (e « i n t e l i g i b l e » ) p e r o , s o b r e l o d o , e n l;i c o n s u m a c i ó n h e g e -
liana d e la r e l í e x i ó n t r a n s c e n d e n t a l , tiue se realiza e n la p i c t e n -
s i ó n d e l saber (¡iie se sabe a si mismo.) Sin e m b a r g o , al a u t o -
c e r c i o r a r s e t r a n s c e n d e n t a l d e la v e r d a d , c a r a c t e r í s t i c o e n l o s
« g r t m d e s p e n s a d o r e s » d e la «Hlt)solla» a p r i o r í s t i c a «tiel s u j e -
t o » ' ' \ s ó l o pttede s e r v á l i d o a priori - s e g i m n u e s t r o s s u p u e s l o s -
e n l o s s i g u i e n t e s t é r m i n o s : si c o n t i u c e a la idea d e q u e c a d a u n o
d e n o s o t r o s , ptira t o d o s l o s c o n o c i m i e n t o s c o n c o n t e n i d o e f e c -
t i v o , d e p e n d e d e la e x p e r i e n c i a e m p í r i c a y d e l i l i m i t a d o a c u e r -
d o c o n o t r o s acercti d e l s e n t i d o y v a l i d e z d e la v e r d a d d e la e x -
periencia'"', li i n c l u s o esta «ideti» p u e d e considerarse como
« v e r d a d » s ó l o si l o d o s l o s p a r t i c i p a n t e s e n el « d i s c u r s o leóric(»>
d e la l i l o s o l í a p u e d e n y t i e n e n q u e esUiblecerla a priori a
la b a s e d e l o d a s l;is d i s c u s i o n e s u l t e r i o r e s . Incluso l a s l l a m a -
d a s « c o n v e n c i o n e s » tácitas, q u e d e t e r m i n a n n u e s t r a p r e -
c o m p r e n s i ó n d e l m u n d o s e g ú n las reglas d e j u e g o d e lt)s d i v e r -
sos j u e g o s l i n g ü í s t i c o s h u m a n o s , s ó l o p u e d e n e s t a b l e c e r s e y
j u s t i f i c a r s e c o n s c i e n t e m e n t e como convenciones bajo el p r e s u -
p u e s t o h e r m e n é u t i c o - t r a n s c e n d e n t a l d e l íi priori d e l a c u e r d o
i l i m i t a d o . Por t a n t o , en el Í Í priori d e la c o m u n i d a d del a c u e r -
d o , el g é n e r o h u m a n o c o m o s u j e t o c u a s i - t r a n s c c n t l e n t a l tic la

'" CIV. iiifra, I m u í ) I I , p p . 2')7 ss.


'" Siihii- la l i a d i i H U í i l f la iiiiii'.lii.a ilrl I O J M ) ' , ) ) . I I I , K . - ( ). Al'l i , Dir lilrr tk'i
.S/)((íi7/('.... ('/' 17/., i i u l k c ilc m a l i l l a s .
ClV. al i c s p c L ' l o 1 lu-¡ila.'j:i.-i' y, piir olía parle, la earaelerislica p c i i L c a i i a del
«a priori mcllunl» («//);</. p p . 12 s . ) .
'"' 1.11 esla medida liene plena ra/ón (IAD.XMI K c u a n d o caracteri/.a el IVacaso
del sislema c ó s m i c o hegel ¡ano c o m o fracaso ineviiable tiel inicntt) de «abarcar
en el gran m o n ó l o g o tiel m é l o d o moderno la c o n ü n u i d a d de sentido, tiue se
reali/a parlicularmcnlc cada v e / en la conversación de los habíanles» ( l l ¡ / / / / -
lu'il mili .Mflliinli; ap lit.. p . .V^l). C i e i l a m e n l e , la caracleri/ación misma ile
(iailaiiier corrcsponile loilavía a una icllcxión liermeiiculico-lian.scendciilal so-
bre las contliciones ile posibilitlatl y valitle/ de la c o m p r e n s i ó n , t|ue catla indivi-
tluo liene iiue |H)der reproducir al nnvl luuilóyiai </<• ivllc.xión tiel saber tpie se
sabe a si mismo, l i i i l i u l a l i l e n i e n l e en esle nivel hay lambién espacio libre jiara
c o m p i e n d e r de un unido tliléienle y p a r a comprender mejor; sin embargo, no
es sulicieiUenienle ain|)lio ctinio para ¡uslilicar un discurso sobre la valide/ rc-
laliva o sobre la hisloricidad tic la idea del a priori de la ct)numidad del acuei-
ilo. lisia es la ra/ón en la t|iie se apoya un ncohegelianismo idcalisla, c o m o el
tkiéiulido por I b . l.ill.

57
verdad frente a los aconteceres del sentido en la historia del ser
- p o r m á s inmanipiilahlL's q u e p u e d a n ser en tanto q u e acunli'-
cere.s d e l sentido- recupera su p r o p i o puesto de responsabili­
d a d solidaria, q u e parece perder en la filosoila de I leidegger.
M e d i a n t e la reflexión transcendental sobre las condiciones
de posibilidad y validez de la comprensión hemos alcanzado, a
mi j u i c i o , algo así c o m o un p u n t o cartesiano úc jUndamenla-
ción idtima lllosólica'". C i e r t a m e n t e , quien participa en la ar­
g u m e n t a c i ó n lilosólica ha reconocido ya implicitanienle c o m o
a priori de la argumentación los presupuestos antes m e n c i o n a ­
dos, y no p u e d e cuestionarlos sin poner, a la vez, e n cuestión la
c o m p e t e n c i a a r g u m e n t a t i v a m i s m a . F.n este sentidt), me atreve­
ría a defender la tesis de q u e el a priori del a c u e r d o a r g u m e n t a ­
tivo (en la ilimitada comunij.lad real de c o n u m i c a c i ó n ) o c u p a
un lugar d e s t a c a d o en la «pre-estructura» h e r m e n é u t i c o -
transcendental de la c o m p r e n s i ó n : los restantes presi,ipuestos
del a c u e r d o real, materiales y existenciales, p o r más q u e su sig­
nificación vital p u e d a imponerse Irecuentemenle a todas las re­
glas de j u e g o de la a r g u m e n t a c i ó n , tienen q u e subordinarse p o r
p r i n c i p i o al a priori de la argnrnentación o de la comunidad de
argumentación: p o r q u e sólo p r e s u p o n i e n d o este ú l t i m o p o d e ­
m o s t a m b i é n conocer o discutir los restantes en su significa­
ción. Incluso q u i e n declara ilusorio el a priori de la c o m u n i d a d
del a c u e r d o en n o m b r e de la d u d a existencial, q u e p u e d e verifi­
carse en el suicidio, o en n o m b r e del confiicto de los intereses
de clase, lo eslá c o n l l r n u i n d o puesto c|ue todavía a r g u m e n l a .
Lo confirma incluso c u a n d o se o|ione al acueixk) (lunvcrstiind-
nis) p r e s u p u e s t o en la c o m u n i c a c i ó n institucionalizada, en
n o m b r e de u n a clase opriiTiida y p r á c l i c a m e n l e excluida d e la
c o m u n i c a c i ó n , y c u a n d o , e n esa m e d i d a , rechaza a p a r e n l e m e n -
te la a r g u m e n t a c i ó n ; p o r q u e también en ese cuso J'undanienia
su c o n d u c t a en la solidaridad con u n a c o m u n i d a d real d e co­
m u n i c a c i ó n q u e e n c a r n a para él la posibilidad de la ideal'"'.

Acerca de la critica a la lesis de la escuela piipperiaiía sotiie la imposibili­


dad de una «ruiidamenlacion úllima», cl'r. i/ijra, l o m o 11, pp. .312 ss. y 385 ss.
.Sin duda, existe hoy en dia una neo-oruidoxia marxisla que considera su-
perllu,! lal rundamenlación; más e x a c l a m e m e , la considera c o m o una reliquia
de la lilosolia (tran.scendenlal) «burguesa», l'.n esle caso, el «análisis materialis­
ta» de las relaciones sociales - i n c l u y e n d o la lilosolia perlenecienle a la «super-
e s l r u c l u i a » - ya no se presenta c o m o un m o m e n l o mediador, erilico de las
ideologías, en c a m i n o hacia la «realización» de la lilosolia, sino c o m o el único
m é l ü d o legitimo, que ya no precisa dar cuenta de sus condiciones de posibili­
dad y validez, lil anhelado «socialismo» no se piesenla ya c o m o consecuencia
última de la «democracia» o de la idea filo.sóiica implicila en ella de una cdiiiii-
niclud humana tic coiiiuiiicación, sino c o m o reducción de las masas a objeto c o ­
lectivo de cuidadt)sa manipulación por parte de una élite, que acoge los méto­
d o s de la ciencia objetiva y de la tecnología social desde una perspecliva male-
l i . d i s t a y dialéclica, y i i H i i i i i p o l i z a - c o m o el gian iíH|UÍsid(H el a e u e u l o sobre

58
N o obstante, el caso s u p u e s t o en ú l t i m o lugar - e l del re-
v o l u c i o n a r i o r e l l e x i v o - es a d e c u a d o para aclarar la estruc-
tura dialéclicíi de nuestro a priuri. En virtud de la mistna es
posible, a tni j u i c i o , f u n d a m e n t a r incluso h e r m e n é u t i c o -
t r a n s c e n d e n t a l m e n t e la necesidad de iTiediar crítico-ideo-
lógicamente el a c u e r d o h u m a n o . Nuestra c o n c e p c i ó n de la
«pre-estructura» transcendenttti de la c o m p r e n s i ó n , en reali-
d a d , dirtere rtidicalmente del a priori del toDunon seiisc, en vir-
tud del cual un a c u e r d o {EiiivcrsiHiidnis) c o n c r e t o en una for-
ma de vida social ya institucionalizada, con tt)das sus inevita-
bles deformaciones por ignoianciti, rc|)iesión de m o l i v t J S con-
vertidos en tabú y eninascartimiento ideológico de intereses de
poder, configurtí ese espacio libre del ttcuerdo entre los h o m -
bres, p i á c l i c a m e n l e rclcvtmle y q u e es i n l i a n q u e a b l e p o r prin-
cipio''''. C i e r t a m e n t e , es imposible ponerse de a c u e r d o siquiera
consigo m i s m o , sin p i e s u p o n e r un j u e g o lingüístico, q u e fun-
ciona lácticamente «entretejido» con una forma de vida; y, en
esa medida, p o d e m o s rellexionar t a m b i é n desde la tradición
histórica de un m o d o n o cartesiano'"". Pero desde una actitud
critica fundamental, la dutla universal, c o m o reserva Jalihilisla
viriualiiteiue universal, p u e d e plantearse a la larga no sólo en
el á m b i t o d e la ciencia: también en el á m b i t o de la razón prác-
tica, jtinlo ;i la concejición h e r m e n é u l i c a en senlido estricto se-
g ú n la c u a l es necesario un coiiiiíaiuiii histórico del juego lin-
güístico, p u e d e introducirse una reserva crítico-ideológica bá-
sica con respecto ;i la comunichitl real tIe c o m u n i c a c i ó n . Esla
reserva -igual q u e la icsciva ile la critica an.ilitico-Imgüística
del sentido}"^ opuesta p o l a r m c n t e a la «anticiptición de la per-

las motas, ya SÍL-mpic p i c s u | ) U c s l o , sustiayciulolo en la (¡ráelica da la i.T¡tie.i pii-


lilica. l.a hisloria enseña que es dilieil ilesandar un e a m i n o semejanie hacia el
si)c¡alismo; a lo s u m o , puede comlucir ,i i.re.ili/,u<i la lilosolía en el senlidu de^
l'lalón e Inocencio III, ¡lero no en el preieiulido por Marx en 18-t.5. Aqui se se-
paran las tendencias.
CIr. al respecto mi crítica a las consecuencias ipie 1'. Winch extrae en su
lilosolía social a partir de la ctincepción willgensleiniana de los juegos lingüísli-
eos iiiiLi l'ormas de vida, iiijia. l o m o II, pp. S.T s s . y 2.17 s s . La concepción gada-
meriana acerca de la lunción —cuasl-transcendciUal— del «acuerdo» (lünvcr.s-
tiimlnis) me parece acUialmeiUc m u c h o más cercana que anlcs a las aporías
que el witlgcnsleiniaiiismo produce en la lilosolia st)cial.
1^»' Ln esle senlido, lamliíén la « c o n l i a n / a » —por ejemplo, en la veracidad
del discurso h u m a n o y ile la irailición— es un ÍÍ ¡iriori hermenéulico-
iran.sccndenlal, aun anlcs de que se maniliesle c o m o un m e c a n i s m o antropoló-
gico de descarga en el senlido de Ciehlen o c o m o un « m e c a n i s m o de reducción
de la complejidad social», siguiendo a N. Lulimaiin. (CIr. N. LUIIM.ANN, )'cr-
iniucii, .Slullgarl, l'^dS.)
"" CTr. iiijií¿, l o m o 1, 2" parle, l'or lo demás, es ínleresanle el hecho de que
una crítica del sentido al uso especulativo del lenguaje, realizada desde el análi-
sis del lenguaje, pueda dirigirse tamliién contra la crítica radical de las ideolo-
gías y de la sociedail, en el m o n i e n l o en t|ue el paratligma del uso signiricallvo

59
lección» h e r m e n é u t i c a - se convierte en postulado de la nr/.ón
práctica c u a n d o ya no c o n s i d e r a m o s c o m o panuligiiui del
acuerdo (Eiuverstaiulnis) liumauo un j u e g o lingüístico media-
d o p o r la tradición, ligado a d e t e r m i n a d a s insliluciones y for-
mas de vidti, sino d Juego lingüislico iríuiscendcnlid de la co-
munidad ideal de conninicación q u e , cierttnnenle, lencmt)s q u e
poder anticipar en todos los juegos lingüísticos concretos,
c o m o posibilidad real. Esta situación se prodtijo pt)r vez pri-
mera en la ilustración griega, j u n t o con el p a r a d i g m a de argu-
m e n t a c i ó n filosófica, y desde e n t o n c e s se p r o d u c e c u a n d o n o
a s p i r a m o s s i m p l e m e n t e a un a c u e r d o (lunversiandnis) sull-
ciente p r a g m á t i c a m e n t e , sino a un «acueixk»> (luuverstandnis)
con.seguido por m e d i o d e la a r g u m e n t a c i ó n filosófica""''.
Si b u s c a m o s un a c u e r d o (lunverslaiulnis) semejante, nos
p e r c a t a r e m o s de una vez para s i e m p r e de la a m b i g ü e d a d q u e
encierra el a c u e r d o (Einverstandnis) pre-filosófico, logrado m e -
diante la «retórica» y ligado al «linaje» o a hi «polis»; p o r q u e
c o m p r e n d e r e m o s q u e la mezcla de « c o n v i c c i ó n » y « p e r s u a -
sión», de a r g u m e n t o s e i n s i n u a c i o n e s p r o m e t e d o r a s , q u e cons-
tituye la p r u d e n c i a (prudenlia) o tal vez la sabiduría (sapienlia)
del antiguo maestro en retórica, es un lellcjo de la c o n t r a d i c -
ción dialéctica'"- q u e se p r o d u c e en la a r g u m e n t a c i ó n entre la
c o m u n i d a d ideal de c o m u n i c a c i ó n - y a s i e m p r e a n t i c i p a d a - y
la c o m u n i d a d real c o n la q u e dialogamos. En la m o d e r n i d a d
esta experiencia fundamental de la ilustración filosófica .se
u n i ó a la experiencia de la ciencia natural «objetiva», en la

del lenguaje se busque i'inieanienle en los juegos lingiiísliet)s eolidianos aciedi-


ladt)s pntymálicüiiwnU'. I I . Mareuse lia percibido c e i l e í a n i e n l e esla posibili-
dad, sin pcrcalarse de las «progresivas» posibilidades de la erilica del seniido
analilico-lingüislica. (CTr. I I . MAKtnsr, Der ciiulimcnsionalc Mcnsch, Neu-
vt-ied, Berlin, 1967, cap. 7).
"'I'' Indudablenienle, quien prelenda c o n v e n c e r u l i l i / a n d o arguinenlos, liene
que partir también tle un punto de twumhi (i'.inwrsüindnis) eon la comuniílad
rail de c o m u n i c a c i ó n : no le basla partir ile ¡ircniisii.s vcrdiuhras (es decir, de las
que serian aproliailas por c o n s e n s o en ta comuniílad ideal de c o m u n i c a c i ó n ) ,
sino que liene ipie partir de ¡neinisas aceptadas aijui y aluna i)ue, a la ve/., él
pueda considerar verdaderas, lái esle sentido, es práclicamenle imposible de-
jar la «piagmálica» de la argumenlación a cargo de la lelóiica o de la psicolo-
gía, c o m o han h e c h o reolraslo y C^arnap, reservando para la lilosolia linica-
nrenle la larca de esclarecer lógicamente (sinláclico-semáiuicamenle) la cues-
tión de la verdad. Más bien l e ñ e m o s que separar la retórica de la convicción de
la retórica de la mera persuasión y enla/ar la primera con la lógica lilosólica de
la argumentación, en el marco de una pragmática Iranscendenlal del discurso.
A mi juicio, C h i c es el punto más relévame rilosólicameiUe de la erilica del hu-
m a n i s m o retórico a la lógica formal; por ejemplo en Ciceióii y CI.B. Vico. Cfr.
al rcspeclo CVi. I'erelman y L. C)i.iii(i;riris-T"v ri-CA, l'raité de r.írHiimentatiini,
Bruselas, I97I)'; además-K.-C). Ai'i.i., Die Idee der Spraclie in der 'rradition des
Ihiinanismus von Dante bis Vico, Bonn, 196.3.
1"- CIV. a esle respecto injia, l o m o I I , pp. 4 0 6 ss.

60
i.|ue, al parecer, p u d o realizarse fácilmente la c o m u n i d a d ideal
de c o m u n i c a c i ó n c o m o « c o m m u n i t y of investigalors» (Peirce).
m e d i a n t e hi abstracción cientiricisla de los intereses liumtmos.
l:ra lácil inctirrir en la liikicia de creer q u e basta sencillamente
con convertir Iti st)ciedad en objeto de la racionalidtitl cienlifi-
co-tecnológica para poder s u p e r a r defmitivtimente la miseria
de la p s e u d o - a r g u m e n l a c i ó n retórica, h u m a n í s t i c a e ideológi-
c a " " . A n t e r i o r m e n t e h e m o s i n t e n t a d o ya aclarar la estructura
de esta falacia cientincislti'"'. Pero no p o d e m o s ni d e b e m o s
buscar una réplica adecuada a esta sugerencia -<.]ue se presenta
n u e v a m e n t e en la actualitlatl c o m o refugio tic la objetividtid en
el Hsle y en el D e s t e - s i m p l e m e n t e resttturandt) la razón prácli-
ca en la acepción del h u m a n i s m o retórico. La réplica habríti de
consistir más bien en c o m p l e m e n t a r la fase de la ilustración
orientada cientilicislamente mediante una lliistrdción herme-
néulico-dialéclica, inspirada en el a priori de la c o m u n i d a d de
c o m u n i c a c i ó n ; una ilustración c o m o la q u e hasta a h o r a se ha
dejado oír sólo fragmentariamente, enlre la Scylla de la falacia
cienlilicisla y tecnocrálica y la C i n y b d i s d e ht recaída pre o an-
ti-iluslrad;i en el h u m a n i s m o retórico.
A mi j u i c i o , el e l e m e n t o decisivo - a u n q u e s i e m p r e insufi-
c i e n t e m e n t e d e s a r r o l l a d o - q u e puede a p o r t a r el p e n s a m i e n l o
para q u e la Ilustración rilosófica p u e d a a t e n d e r a la ya esboza-
da conlradicción dialéctica fundtimenlal enlre las comunidtides
real e ideal de comunictición, es la reconstrucción dialcctica de
¡a historia social. Precistimenle en el m o m e n t o en q u e reconoz-
c a m o s el ptiratligma del a c u e r d o (lunversiiindnis) h u m a n o en
la c o m u n i d a d ideal de comunictición, q u e .sólo puede alcanzar-
se en un ilimitado proceso de acercamietilo, y c u a n d o nos per-
c a l e m o s de q u e el priticiptil o b s t á c u l o para lograr un tictierdo
(Junversicindnis) c o m p l e t o rttilica en la contrtidicción entre la
c o m u n i d a d ideal y la real de c o m u n i c a c i ó n , entonces se intro-
ducirá en la conciencia m e t o d o l ó g i c a " " la posibilidad de ohje-
tivar histórican\ente la c o m i m i d a d retil de c o m u n i c a c i ó n c o m o
una tercera posibilidad tiel interés cognoscitivo h u m t m o , q u e
se e n c u e n l r a en cierlo m o d o enlre dos intereses cognoscitivos
idealmente complemenlarit)s: el interés en l:i objetividad cien-
l¡nco-tecnolt')gica y el interés en el a c u e r d o inlerpersonal. El

l'üinlriamos cinc aiiuli/ar a la tu/, de esta l'al.sa ilusicín la discusión desen-


cadenada en I9.S') pi)i Charles Snow sobre el problema de las « t w o cultures»,
incluyendo la comribución más reeienle a la discusión a cargo de K. .Sri:iN-
Hi)( II (Fiilsch ¡UDyniniinierl, Slullgarl, 1908).
CTr. .si(/)/(í. pp. 2t) s. lai la actualidad parece cpic (Icjiícli) se impone una
c o m b i n a c i ó n , demasiado eficaz, de retórica y control tecnocrático c o m o sinle-
sis de las «Ivvo culuircs». •
Cfr. iiijhi. t o m o II, pp. 1 l-l ss.

61
c a r á c t e r dialéctico d e la objetivación histórica de la sociedad
c o m o c o m u n i d a d ical de c o m u n i c a c i ó n , q u e h e m o s p o s t u l a d o ,
se f u n d a m e n t a en el h e c h o de q u e sólo la historia p u e d e consi-
derarse c o m o aquella d i m e n s i ó n e n la q u e se p r o d u c e n a la v e /
el desarrollo objetivo de la c o n t r a d i c c i ó n dialéctica entre c o m u -
nidad real e ideal de c o m u n i c a c i ó n y la posible disolucicm de
tal c o n t r a d i c c i ó n ; en la historia a c o n t e c e el espíritu en el tiem-
p o (Hegel), pero n o sólo e s p o n t á n e a m e n t e , sino p o r q u e está
e n r e d a d o con los intereses materiales del género h u m a n o , tal
c o m o se configura en la « c u a s i - n a l u r a l e z a » de la c o m u n i d a d
real de c o m u n i c a c i ó n . De a q u í inferimos, c o m o un interés cog-
noscitivo met()doU)gicaineiite relevanle, la necesidad de recons-
truir el proceso social de interacción y c o m u n i c a c i ó n , q u e ten-
dría q u e perseguir una doble meta: por una parle, distanciarse
de la situación p r i m e r a de a c u e r d o objetivando ein¡)íricai)ieiite
la « c u a s i - n a t u r a l e z a » en el- t i e m p o ; p o r otra p a r l e , reconstruir
hermenéutico-«o/7/¡í///va/^/í.'/i/í' la realizacipn social del acuer-
d o ideal ya s i e m p r e a n t i c i p a d o .
Eslo p r e c i s a m e n t e pucile i)roporcionarlo la historia social y
sólo ella""', m e d i a n d o d i a l é c l i c a m e n l e la c o m p r e n s i ó n h e r m e -
néutica de las acciones e instituciones h u m a n a s con la «expli-
c a c i ó n » cuasi-científica de los aspectos de la interacción social
cosifieados c o m o c u a s i - n a t u r a l e z a , q u e lia.sla a h o r a dificulla-
ban un a c u e r d o c o m p l e t o . El p r o c e d i m i e n t o cognoscitivo p r o -
p u e s t o no debe entenderse desde un p l a n t e a m i e n t o del a c u e r d o
m e k k i i c a n i e n t e p u r o , ni desde el a priori Iranscendenlal que
hace |)osible mtmejar la «existencia de las ctisas, en c u a n t o
c o n s l i l u y e n una c o n e x i ó n c o n f o r m e a leyes» (Kanl): no se q u e -
da en la relación sujelo-stijeto de la situación originaria del
a c u e r d o , pero t a m p o c o debe interpretarse e r r ó n e a m e n l e c o m o
un lolal d e s e m i i a s c a r a i n i e n t o naturalista de las intenciones hu-
iiKinas doUalas de seiilitk)'"'; antes bien, debe a n t i c i p a r la co-
inunidtid ideal de e o n u i n i c a c i ó n d e n t r o tle la recon.slrucción
empírico-objetiva de la historia social, c o m o condición h e r m e -
n é u l i c o - t r a n s c e n d e n t a l d e posibilidad y validez de la propia
pretensión cognoscitiva. De este m o d o , el p r o c e d i m i e n t o de re-

I"" lin esta nieditla, ta exigencia de sustiunr la Idrniación liislórica por la in-
lorniación empírico-sociológica, en n o m i n e de lo socialmente relevanle, consli-
luye un grave síntoma de contusión epistemológica.
"" Considero absurdo imputar sin más al marxismo lal a u l o c o m p r e n s i ó n ,
estableciendo un paralelo Ibrmrd con Niel/sclie y l-reud (cfr. por ejemplo II.
KiiliN, «Ideologie ais liermeneuli.sclier Hegrilf», en Hcintcneutiti und Dialclud^,
ed. por R. Hubner y o l i o s , Tübíngen, 1970). Con ello no inetendo iregar que
hay una fuerte tendencia al reduccionismo objelivisla, que hace incomprensible
la exigencia de emancipacitSn en Marx m i s m o y en la ortodoxia y neo-
orlodoxia marxisla. Cfr. al íespeclo D. 1í0III.I;R, Mvuü<r¡iit< der Marx.wlwn
ldcutoy¡í'l<r¡iil<, Frankfurl, 1971,

62
conslruir la hisloria social abre una d i m e n s i ó n peculiar de la
cxpciii'iuiti «enlre» la e x p e i i e n c i a e x p e i i m e n l a l eienlífica de
los i)roeesos naturales q u e se repiten regularnienle y la expe-
riencia p u i a i n e n l e h e r m e n é u t i c a de ht inlersubjetividad c o m u -
nicativa: se traía, por una parle, de una experiencia rellexiva
de ia concicnciti consigo m i s m a , en la acepción tle la l é n o m e -
nologia hegeliana del espíritu; por otra, sin e m b a r g o , de objeti-
var e m p í r i c a m e n t e aquelkjS hechos de la «base» social, que no
han llegatio a expresar.se c o m p l e t ; i m e n t e y sin deformación en
el espíritu objelivado lingüísticamenle y q u e , no obstitnle, de-
b e m o s acoger en la auloct)nciencia de la actual c o m u n i d a d de
ct)niunicación.
Hs posible tiue con esttis aclaraciones p u e d a c o m p r e n d e r s e
hasta qué p u n t o el métotio de la criiicci de las iileologías -inicr-
pretable en un aspecto i m p o r l a n l e de su estructura c o m o extra-
polación tiel psicoanálisis'""- p u d o seiutlarse c o m o condición
de posibilitlad del progreso llk)sóHcamenle relevante en el

A L L - | ) I O lie liuiMi luailo i|iic i v i u i i s l i i i i r desde la peispeeliva psieoaiialiliea


la ciítiea ile las ¡deulugias pretendida por K. Marx, nos enlreiila con prolileinas
adicionales, t a l e s prohienias lesullaii. por e i c m p l o , del lieclio de niie no liaja
neurosis algiina experiiuenlada s u l i i e i i \ a M i e ü l c > v|ue, por laiUo, l a n i p o c o nin-
guna Instiluclón legilinie el .uialisls \ la ler.ipia, l o u i o lo csigiria una relación
enlre pacieiue y medico. N o ohsianle, leuro ipie insistir en la a n a l o i ' l . i lieurisli-
ca a la hora de planlear l o s prohlemas p o i ( | i i c , en último t é i m i n o , las hioi'.i.ilias
de los pacieiues u e u i ó l i c o s y la h i s i o i i a ile l,i alieiiacirni ilel (.'cuero h u m a n o no
pueden «explicarse» o liieii c o m i i i e m L r.i.- <ulesde una heriiu-néulica prolunda»
c o n indepeiulencia mutua. T a m p o e o pucil,- d e s c u b i u s e l a d i c . l í m e n l e la prolile-
inálica ilel iisicoanálisis sin coinpiendcr la ml.incia ilel pacieiuc c o m o una re-
pelición — i n c l u s o condicionaila socioliisUii icamenic de la c.eiiesis de la alie-
nación en el género liumano; > solo jioiliemos lecurnr a l o s .iiilagonismos de
clase, condicionados e c o n ó m i c a n i e n l e en la socieclad, c o m o «liase» causal para
explicar la «falsa concienci.i»; I I M I H I O . l i u i l n en la clase domiiianle. que iransli-
gura ideológicameiUe sus nUereses, c o m o iii la cl.ise u p i i m i v l . i -en la meilida
en tiue se c n t i e i K l e a si m i s m a sei.'.un la Kleoloí'ia tic la clase duiíuiunite— se s u -
pone un proceso de «represión», i i u e piieile ser e l i n n n a d o p o r «anamnesis». l-!ii
e s t e sentido, n o existen dilicullades serias para l e m a l i / a r la «alienación» y « c o -
siíicación» lie las relaciones S O C K I I C S de iiiter,a-ciun \ c o n u m K - . i c t o n c o m o « s i n -
tonías» de enfermedad. Más h í e i i , es la parle práclica de la analogía la que
plantea dilicullades; la cuesUon ile la « c o m p e l e n c i a » i l e los «lerapeulas» s o c i a -
les y de la juslilicada o injustilicada «resislencía» por parle de los pacienles. l.u
e s l e p u m o debemos lener en cuenla, s i n duda, i|ue la lucha de «clases». Iras la
que podría escoiulerse lodavia la hegeliana «lucha hasla la muerle por el reco-
noeíniienlo» enlre Iguales, trasciende el fuiulamento sexual ile la leoría lieudia-
na. Sin embargo, considero que eslas diferencias n o afecian a la analogía que es
central en mieslro conle.slo: l;i analogi;i en la eslruclura iiicUnlolóyicu enlre la
«erilica de l a s idcologias» y el psicoanálisis, en cuanto mediación dialéclica en-
lre la coiii¡>ivnsiÓH hermenéulica y la ••xiiliciicioH cuasi-iialuralista. Cfr. sobre
esla probleniálica l a s coiui ibuciones a la discusión de ll.J. Ciil-:i¡i;i. y It.Cí. Ci.-\-
i).-\Mi-,u en ¡Icnnciwutik und Idciiloywkiiiik. l'rankfurl, 1971, a s i m i s m o .1. ll.-\-
iii.KMAS, «Inlroducción» a la nueva edición de '¡'Iworif und ¡'raxis. l-raiikliirl,
1971.

6.1
acucixk) l u i i u a i u ) , y hasta i.|tic ptinlt) p o d e m o s c o n c c l T Í r l t ) d a -
vía, i n c l u s o c o m o p o s t u l a d o d e una licniíi'iiculica iniiisccii-
ilciílnl. la mediacit'm m c U n l i c a d e la h e r m e n é u l i c a p o r la c r i t i c a
d e his i d e o l o g í a s . La rundtnncnlacitjn] fdosiSllca d e esta l e s i s se
lt)gra, a mi j u i c i o , a i r a v é s de un d e s a r r o l l o s i s i e m á l i c o tle l o s
¡Jilnc-ifs « i n l e r n o s » eli'lCOIIIHÍDÜCIÍIH, t|uc e s t á n i m p l í c i t o s « y a
s i e m p r e » e n la « p r e - c s l r t i c l u r a » d e l;i c o m p i c n s i ó n .

6. L A o u t r N l A c i o N ( Í N ( ) S I ; C ) - A N rKoi'oi.tKitcA D I ;
LA llI.D.SOl ¡A rKANS(;L,NDi;N TAL;
I ; L , 1 i'KKJia Di; L O S I N I T ; R I ; S I - . S D i í i . c o N o c i i v i i i i N r o
Y 1-,L .1 l'KIORI DI-; LA Kll 1 t . X I O N Al i;i<( A Di; LA VAl.lDi;/

Si s u p o n e m o s tina e o m i i n i t i a t l itical d e c o n i u n i c t i c i i H i ( c o m o ,
por e j e m p l o , la p e i r c e a n a « c o m m u n i l y oí" i n v e s t i g a t o r s » ) , se re-
velíi w m o foinuí JiiiulíUiíciiKil tle n t i e s t i a s i s l e m a l i / a c i i ' ) n ia in-
s u | í e r a b l e conipIcniciUiivicdiuP"' e n l r e tíos h o r i / . o n l e s Irtinscen-
d e n t a l e s : cl tlel j u e g o l i n g ü í s t i c o del s a b e r o l i j e l i v o , c i e n l í l i c o -
l e c n o l ó g i c o , d e m;inipul;ici(')n y el del s a b e r inlerstibjelivt) (hcr-
m e n é u l i c o ) del a c u e r d o , tjue se p r e s u p t ) n e n e c e s a r i a m e n l e para
el p r i m e r o . A hi d¡mcnsit')n tlel c o n o c i m i e n l o ligatia a la p r a x i s
c o r r e s p o n d e , e n l r e otras c o s a s , una c f ) i n p l e i n e n l a r i c t l ; i d i n s u -
p e r a b l e e n l r e d o s p r e s u p u e s U ) s : el d e las l e y e s ctnisales o e s l a -
d í s l i c a s , a p r o v e c h a b l e s i n s t r u n i e n l a l m e n l e , y el d e las d e c i s i o -
n e s para la a c c i t n i , libres y r e s p o n s a b l e s , qtie se l l e v a n a c a b o
e n virtud d e « s i l o g i s m t i s p r á c t i c o s » y c t ) n c c l ; i n , t l e n l r o tle un
c o n t e x t o , la d e t e r m i i u i c i t n i tle l o s U n e s c o n la i n l d r m a c i t n i
a c e r c a d e l o s m e d i o s . ( L n esta m e d i d a , l;i libertad de a c c i ó n y
la d e t e r m i n a c i ó n c a u s a l d e lt)s p r o c e s o s ct'ismicos o b j e l i v a d t ) s
m a c r o l l s i c a m c n l e n o .son l t ) g i c a i n e n l e i n c o m p a t i b l e s , s i n o ciue
se p r e s u p o n e n r e c í p r o c a m e n l e c o m o j u e g o s l i n g ü í s l i c o s coin-
plcinciiuirios.) S i n e m b a r g o , si c o n s i d e r a m o s e s l a c(ini])k'iii('ii-
íaticdad ideal btijo el puntt) tle v i s l a r e l l e x i v o d e la c o n l r t i d i c -
c i ó n d i a l é c i i c í i e n l r e c o n u m i t k i d ideal y retil tle c o m t i n i c a c i t H i ,
se m a n i r i e s l a c o m o p r o d u c t o d e u n a a b s l r a c c i t í n . Ls válitia
m i e n i í a s p r e s c i n d i m o s d e la d i m e n s i ó n lii.slórica d e la r e a l i d a d
c o m o d i m e n s i ó n e n q u e s e d a n la alienacitMi y el p r o g r e s o e n la
r e a l i z a c i ó n d e la l i b e r t a d . S i n d u d a , e s i m p t ) s i b l e l o m a r c o n -
c i e n c i a sin m á s d e la d i m e n s i ó n h i s l ó r i c a d e la realidad e n la
.silIlación de coniplcniciitaricílad tle la e x p e r i e n c i a tle la c o n u i -
nidad d e c o m u n i c a c i ó n , o c u p t i d a e n l é n ó m c n o s n t i l u i a l e s l e j i c -
tibles; la d i m e n s i ó n h i s t ó r i c a se abre p o r v e z p r i m e r a c o m o h o -
r i z o n t e d e e x p e r i e n c i a c u a n d o una c o n n i n i t l a d h u m a n a r e c u e r -
da su d e s l i n o y erige esta a u t o - e x p e r i e n c i a ( p o r e j e m p l o , la g e -

I ' " ClV. infra. t o m o 11, pp. 3t) y lO.S ss.

64
ncalógica en paratlignia ¡tlel j u e g o lingüístico) de la expeiieneiii
cósmica, en vez de pensar la experiencia de la propia vida se-
gún cl paradigma de los procesos naturales cíclicos "". Actual-
mente bien puede alirmarse q u e la experiencia del m u n d o
c o m o historia se ha impuesli) nuiy tarde en c o m p a r a c i ó n con
el paradigmti tic la naturaleza, prcdt>minanle tanto en cl mito
ct)mo en la niosoba clásica tic los chinos, indit)s y griegos; y l o -
tlavía hoy le restilta tliíí'cil imponerse c o m o posible paradigmti
de la ciencia histórica líente al tle la experiencia tle la naturale-
za, r e n o v a d o p o r la ciencia n t ) m o t é t i c a " ' .
Uajo el p u n t o tle visla de hi (iiilD-cxpcrií'ncia hislórica d e la
c o m u n i d a d comunietiliva - c o n i t ) también bajo el p t m l o de vis-
la de la auto-experiencia bit)gráliea tle la p e r s o n a - se consti-
tuye, pues, el Icrccr interés cogntiseilivo: el iinerés ¡lor tina au-
lt)-mediaci(Sn dialéctica del a c u e r d o h e r m e n é u l i c o , logradti a
través tle l;i objelivación histórica tle su c u a s i - n a l u r a l e / a y diii-
gida a su propia e m a n c i p a c i ó n , lisio significa, a mi juicit), q u e
el sentido funcional del Icrccr interés cognt).sc¡tivo sólo puede
expliciuirse p r e s u p o n i e n d o sislemáticainenle la caini>lciiicnií¡-
ricdad entre cl c o n o c i m i e n l o tle la naltiraleza y el a c u e n l o in-
terpersontil: ctinsisle, p o r una parle, en superar todas las ct);ic-
ciones causales de la cuasi-naluraleza interna del h o m b r e o de
la .sociedad y, p o r olra parle, en profuiulizar en hi atilo-
c o m p r e n s i ó n h u m a n a , q u e siempre eslá ya presupuesta, ptiiti
poder descubrir la a l i e n a c i ó n " - . I n d u d a b l e m e n t e , y c o m o ya
lie señalado, btijo el p t m l o de vislti I r a n s c e n d e n l a l del Icrccr in-
i c i e s ct)gnosc¡tivo se abre un horizonte experiencial sai yciwris
que, p o r e j e m p l o , posibilita estudiar t a m b i é n la natunileza - a l
m e n o s , la evt)lución d e los oigan¡smt)s- c o m t ) i>rc-hislt)ria de
la cuasi'iiamruh'za h u m a n a . Iin este c a s o , n o se teinaliza la
naturaleza desde el m a r c o iranscendenlal p o r el q u e h a c e m o s
mtinejables los piticesos q u e s e repiten r e g u l a r m e n l e . sino m á s
bien destle unti tlislancia et)n rcspeclo ;i las siluacitines vitales

Para la oposición de los dos paiadiginas ile la e.vperiencia clr. por una
parle M. l-J.l.Mil . ¡)ci MviIuks íIci- cwtyxn II uilnkclii. 1 )iisseldorr, IM.s.i; |)or
olra parte A. UDKSI , Der í'unnlnni :ii liahcl. b \ o l s . , .SliiUgarl. l'*5K-().t.
" I Merece la pena destacar en esle conte.\lo tpie Popper, por una parle, re-
c o n o c e ciue la aiUoexperiencia histórica de la ciencia c o m o im proceso de inno-
vación siiminislia el paradigma de un proceso n o pronosiicahle p e i o , no obs-
lame, en c u a m o melodólogo de la ciencia hislórica, cree que debe aleuerse al
paratligma ciemillcisla uinficailode la ciencia nomoléliea de la experiencia. N o
puede, por l a m o , sorprentlernos c|ue muchos hisloriadoies crean que deben
compromelerse con el paradiguui ile la experiencia propio de la ciencia social
empirieo-analilica.
Creo tpie aqui exisle una cierta diferencia «arquitectónica» e n l i e el análi-
sis habennasiano de los iiUereses del c o n o c i m i e n l o y el m i ó , que surgió con
n r o l i v o d e la mediación y piofundi/ación de la comprensión medianle la cuasi-
explicación. ( I r . /////•<;, l o m o 11, pp. ss,

6.S
actuales del h o m b r e , necesaria desde el p u n t o de vista de la
h e r m e n é u t i c a y desde la crítica d e las ideologías. A tni j u i c i o ,
sólo desde esta perspectiva resulta c o m p r e n s i b l e el a u t é n t i c o
sentido de la elologla (de la c o m p a r a c i ó n elológiea entre el
h o m b r e y el a n i m a l , p o r e j e m p l o , el c o m p o r t a m i e n t o « m o r a l -
m e n t e análogo» entre los a n i m a l e s guiados por instintos inhi­
bitorios y la c o n d u c t a h u m a n a reducida a instintos en la era de
la tecnología de sistemas de a r m a m e n t o s ) ; e incluso, a mi j u i ­
cio, los p r o b l e m a s de una teoría si.sléinica - a la vez funciona-
lista y e v o l u c i o n i s t a - d e los organismos y e v e n l u a l i n e n t e de los
cuasi-sistemas sociales (que, en c u a n t o sistemiis, eslán media­
dos por la auto-explicación h e r m e n é u t i c a y la tiulodcllnición)
c o b r a n su significacicm en el m a r c o de una objelivitción de la
pre-historia de la cuasi-naturaleza h u m a n a y no p u e d e n resol­
verse según los m o d e l o s de explicación analilico-catisales y es­
tadísticos d e la ciencia natural n o m o l é l i c a ' " .
C o n los tres intereses cognoscitivos fundamentales, q u e aca­
b a m o s de caracterizar en su c o n e x i ó n sistemáiica, creo htiber
m e n c i o n a d o las referencias fundamentales del c o n o c i m i e n t o
h u m a n o a la praxis; lo cutil implica a la vez m e n c i o n a r los m o ­
dos signillcativamente distintos del c o m p r o m i s o práctico-vital,
p o r el q u e el m u n d o resulla signillcativo pttra el h o m b r e . De
este m o d o , la p r o b l e m á t i c a hussciliaiui de ht «constittición del
sentido», q u e Heidegger radicali/.ó al h a b l a r de la inmatiipu-
lable a p e r t u r a del senlido a través de los «aconleceres» de la
historia del ser, eslá ligada a una a m p l i a c i ó n gnoseo-an-
tropológica de la lilosolía Iranscendenlal. Por s u p u e s t o , n o
hay aquí « r e d u c c i ó n » alguna de la i n m a n i p u l a b l e « a p e r l u r a
del sentido», pero sí una orieiuacióii Juiulameiilal íinoseo-
antrapulófiica de la pregunta transcendental por las condicio­
nes d e posibilidad de la constitución y valide:: del senlido. Se­
gún nuestros supuestos, los posibles paradigmas u horizontes
consistentes en juegos lingüísticos para la c o m p r e n s i ó n h u m a -

En este sentido, considero paradigniálica ia conironlación de J. i-lalícr-


nias c o n la teoría de sistemas de N. LIIIIMANN (í'lworic der GcseUscItaJí «der
Sozicdlcchni)lof;iv. Franklnrl, 1971). l'or supuesto, no me alreveria a reducir la
teoría biológica de sistemas (llertalanlly) al m o d e l o 1 lem|)el-Oppenheim de ex­
plicación empírico-analítica ni, por tanto, a ver un antagonismo insuperable
entre ella y una teoría de sístemas-de planilicación socio-lecnológica, que sea
analítica y normativa. Por el contrario, a m b o s puntos de vista deberían presu-
poner.se recíprocamente. LI novuin de los cuasi-síslenias .sociales consi.ste, sin
duda, en que están mediados por la c o m u n i c a c i ó n .social y la interacción; sin
embargo, el género liumano tiene que resolver el problema de la lórmación y
estabilización de sistemas para poder sobrevivir; por ejemplo, su aulomanteni-
m i e n i o e c o l ó g i c o c o m o civilización planetaria. Y en esto radica incluso una
condición necesaria de la emancipación. CIr. a este respeclo inlru, l o m o 11, pp.
4 0 9 ss.

66
na del m u n d o y para la a u l o e o n i p r e n s i ó n tienen q u e consti-
tuirse, o bien deniro de los horizontes de sentido abiertos por
los tres intereses del c o n o c i m i e n l o , o bien desde su constela-
ción h i s t ó r i c a " ' .
La orientación l u n d a m e n t a l gnoseo-antropológica de la lilo-
solía transcendenlal p e r m i t e , a mi j u i c i o , responder a la pre-
gunla por la posibilidad de la comprensión ( G a d a m e r ) en un
doble sentido: en el a m p l i o senlido de la irrebasable «pre-
eslruclura» de la c o m p r e n s i ó n y, sin e m b a r g o , a la vez en un
senlido nornuitiva y melodológicamenle relevante. Las res-
puestas, suministradas por el p r i m e r íleidegger y p o r G a d a m e r
en el « a n u n c i o formal» de la estructura existencial, a la pre-
gunta «qué es lo que siempre a c o n t e c e » c u a n d o c o m p r e n d e -
m o s , no resultan falsas jiero sí se mueslran insulicientes ante la
cueslión práclica, ya siempre implícita incluso c u a n d o nos
o r i e n t a m o s cognoscilivanu'nle en el m u n d o en el más a m p l i o
senlido: ¿ c ó m o debenuts proceder para o r i e n t a r n o s en el m u n -
do? Hs decir, ¿según q u é crilerios y con q u é expectativas de
progreso d e b e m o s evaluar la validez de la interpretación del
m u n d o con la que «ya siempre» nos e n c o n t r a m o s y q u e tene-
mos q u e llevar adelante? De a c u e r d o ctm los lies intereses del
c o n o c i m i e n l o m e n c i o n a d o s q u e , pt)r una p;ii te, de|ienileii de l;i
existencia láclica del género h u m a n o y, por otiti, poseen un va-
lor iranscendeiuab*'' c o m o condiciones de ¡xisibilidad de toda

l'or ejemplo, todos los «paradigmas» de las revoluciones cienlílicas en el


.sentido kulmiano .se consliuiyen a piiuii denlro del liori/onle del c o n o c i m i e n l o
posible y del posible progreso c o g u o s c i l ¡ \ o , abierlo (lor el inierés cienlilico-
técnico de niani|)ulación. Si r e c o n o c e m o s que el inierés técnico de c o n o c i m i e n -
to es una condición inlerna de posibilidatl y valide/ (o sea, de coniprobación)
de la ciencia experimenlal, enUinces el liecbo d e q u e desilc t i a l i l e o hasta la llsi-
ca cuántica hayamos alcan/.ailo un in'ogicso en ei saber l é c m c o de uumipula-
ción sobre la base ile la llsica, debe ser utilizado c o m o argumento contra la tesis
de que los diversos «paradigmas» del desarrollo cienlilico son «inconmensura-
bles» y que esta inconmensurabilidad es insuperable incluso in llw lunt; run.
I " Lín este sentido, el discurso sobre los inlereses cuasi-transcendemalcs del
c o n o c i m i e n t o —discurso preferido lambién por 1 labermas— carece de «misle-
rio», aunque abra un a m p l i o c a m p o de problemas lodavia no aclarados. l;n
cualquier ca.so, es c o m p l e t a m e n l e absurdo caracleri/arlo c o m o un intento de
proteger dogmáticamente a la lilosolia Irenle a la sociología y psicología empí-
ricas, que tratan de los inlereses c o m o motivos; c o m o si la m o n o p o l i z a c i ó n del
inierés «explicativo», tácitamente presupuesta en la «moderna» logic ofscwnce,
no constituyera ya un prejuicio a la hora de investigar los intereses del conoci-
miento. 1-1 encubrimiento del inierés cognoseiiivo presupueslo aquí lácilamen-
le sólo puede destruirse aclarando la diferencia que existe enlre intereses tiel
eonoeíiniento «inlernos» (es decir, cmísitransccndciiiulcs, en virtud de su valor
gnoseológico) y «externos». Los últimos que, en su multiplicidad conlingenle,
sólo pueden constatarse empíricamente, pueden separarse c o m o «context of
dí.scovcry» del «conlext of juslílicalion», de tal m o d o que los tratemos c o m o
coiulitioni's sinc i¡uii non relevanles .sólo psicológicamcnle o, incluso, c o m o po-
sible obstácuk) para adoptar una aclíunl cognoseiiiva le,,'ihma. Sin embargo,

67
c o m p r e n s i ó n - l a l c o m o lo exige el ¡x-rfino aprióricu de la
«pre-eslruclura» de la c o m p r e n s i ó n - p o d e m o s eslablecer prin-
cipios rcyjiliiíivos para el posible progreso del c o n o c i m i e n l o ,
q u e liemos de postular en la piáct'ica. Lo d i c h o es válido, t a n t o
para el progreso científico-iecnológico, c o m o para el progreso
en el a c u e n l o inlerpersonal - i n c l u y e n i l o h e r m e n é u l i c a m e n l e la
t r a d i c i ó n - acerca tlel senlitlo tle la vitia (incluso tlel seniido tle
los resultados cienlíricos tlel ct)nocim¡enlo y de los proyectos
tecnológictis de l;t capacidad operativa); y es válidti, sobre lodt),
para el progreso emancipalorit) exigitio por el tercer ¡nlerés del
c o n o c i m i e n l o , q u e aspira a I r a n s l b r m a r la cuasi-nalurale/.a de
la sociedad c o m o comtmidtid real de c o m u n i c a c i ó n y posibilita
con ello /// llic long run el prt;>gi"eso práctico en el a c u e r d o in-
tersubjelivo acerca del sentido. (Si no p u d i é r a m o s coiilar con
esta posibilidad de I r a n s l b r m a r el eslatio alomi/.ado de la co-
m u n i d a d de ct)munic;ición s u p e r a n d o la alienación, .sería im-
pen.sable, ti mi j u i c i o , progresar en el sentido de lograr una
«mejor c o m p r e n s i ó n » . )
Ln lo que c o n c i e r n e al prcsupueslt) tle q u e existe rcciprt)ci-
dad en e| progreso cognoscitivo entre los tres luiri/.tmles trans-
cendentales de sentido, p o d e m o s Ibrimilar t a m b i é n , a mt)do de
p r u e b a , principios regulativos q u e deben acreditarse c o m o pre-
supuestos tle una reconstrucción de la historia del género, a la
ve/, e m p í r i c a y n o r m a t i v a . Por e j e m p l o , p o d e m o s stiiioner q u e
sólo un cierto gradt) de e m a n c i p a c i ó n en la sociedatl ( c o m o l;i
«liberttid de u n o s pticos» en (iieciti en el sentido hegeliaiio) po-
sibilitó una c o m u n i d a d de a c u e r d o q u e , p o r su parle, p u d o ser
el p r e s u p u e s t o para susliluir el m e r o saber de irabajo y sus
«técnicas de prognosi.s»"" c o n s t r u y e n d o «teoritis» inspirtidas

eslo es inipositile en el easo de los tres intereses «eiiasi-transeendenlales» ilel


e o n o e i n i i e n l o , e o i n o p o d e m o s luosirar medianle ta icílvxióii iivn\iciulfiiliil so-
bre las eondieiiines para la e o n s i a i i e i ó n del sentido ilel e o n o e i n i i e n l o , l.slo
no signiliea en m o d o alguno que la aelaiaeiiiii <.le los mleieses cuasi-
tianscemlenlales tlel c o n o c i m i e n t o no piieila aprender naila de las ciencias e m -
pineas o sea miiiune a la critica. Me paieee que la siluación ile la lilosnlla
transcendenlal en la era ile la ciencia eslá maicada por el lieclio de (|ue la lilo-
solia no puede reclamar en m o d o alguno un nhjcio c o m o su objeto (ni la eoii-
eieneva, niiel lenguaje, ni la sociedatl (/;«/ ctiiiumitlatl tle comiinicación). I'ero,
en c a m b i o , puede y debe investigar virlualiiwnic tmliis los obiett>s tlel eonoei-
niienlo, tanto piecienlilico c o m o cientilico, en virlutl de su valor lianseendeii-
lal c o m o condiciones de posibilidad y valitle/. del conticimienio; por ejemplo,
el lenguaje o el c u e r p o quíi «« iniíiii corporal» o, incluso, las «coiislantes natu-
rales» de la lisica en l a n í o que «paradigmas» materiales de los «juegos lingiüsli-
cocienlilicos». Lo que, en esle seniido, tiene «valor iraiiscentlenlal» puede ser
distaiiciatio y, lal vez, relalivizatio por la lilosolia c o m o atimiiiisiradora tle la
reflexión iranscendenlal Sí>l)re ln vnliile::. De at|uí surge la posición peculiar tlel
iliseurso teórico de la rellexión lilo.sólica sttbre la valitlez, tlel t|iic tratamos a
conlinuacióii (p. 7.5).
II" Clr. Si. T o i u . M í N , l'oraussicht und Verstehen, Lranklliil, 1968.

68
illosóHcainenlc en el sector del saber objetivo de m a n i p u l a -
ción. ( E n c a m b i o , un cierto a b a n d o n o del «stiber lormativo»
escolástico y h u m a n i s t a , en favor tiel «saber de irtibtijo» acu-
inulatlo por lt)s artistas-técnicos ilel R e n a c i m i e n t o - d e s d e Leo-
ntirtlo, pasantio por Ttirtagliti hasta CJíilileo- parece haber
constittiitlo histórictimente la contlicitni de posibilitlad ptira
conligurar dclínitivamente la ciencia experimental de la natu-
raie/.a.) l'or otra parte, c o m o I labermas ha mtislrado, la emtin-
ciptición de la c o m u n i d a d de c o m u n i c a c i ó n frente ;i las coac-
ciones i n s l i l t i c i o n a l e s -frente ;i his represiones ¡íioducidas por
la d o m i n a c i ó n - s ó l o es pt)sible en la medida en q u e el d o m i n i o
iecnolt)g¡co sobre la naturaleza supere la escasez econtSmica,
l:n lo que concierne a la relación enlre el saber de m a n i p u l a -
ción cientílico-lecnoltSgico y el stiber h e r m e n é u t i c o del a c u e r d o
intersubjetivo p o d r í a m o s s u p o n e r hoy en dia en p r i n c i p i o q u e ,
por una ptirte, es ya imiiosible en la sociedad lograr un a c u e r d o
acerca del senlido y del lin q u e sea relevtinlc poliliea y mt>ral-
m e n t e , sin c o n t a r con el saber de m a n i p u l a c i ó n de Itis llamados
«expei"lt)s»"'; pero, por otra parle, p o d r í a m o s s u p o n e r q u e la
cspccitiliztición tle los expertos ha |irt)gresado de lal motlo tiue
la eomunitlad c o m u n i c a t i v a tle los cienlífictJS debe m e d i a r cadti
vez más su a c u e r d o interno con métodos h i s t ó r i c o - h e r m e n é u t i -
cos; por ejemplo, conectar la historia de la ciencia con la meto-
tlología de las ciencias, la phinilicación de la invesligíición y la
dialéclicti de las ciencias"".
Se abre atiui el progrtima tle uiui leoría del conocimientt) y
de la ciencia fundada en l;i tintropología y en la lilo.sofía social
q u e , r e l l e x i o n a n d o sobre los posibles horizontes de sentido de
la mediación entre c o n o c i m i e n t o y praxis vital, esttiblece/)/•///-
cipios n'gulalivos para q u e el h o m b r e progrese niclóclicaincnlc
a la hora de orientarse en el m u n d o y los conrirme c o n s t a n t e -
m e n t e en la reconstrucción de la hisloria; lo cual significa l a m -
bién corregirlt)S mediante el círculo h e r m e n é u t i c o de la coni-

lisie es el liigai ile la «mlelli|',eiil metlialiini o l i n e a i i s aiul eiids» en el sen-


tiilo del piagniatisnii) de J . D e w e y y de los llamados «piineipios-piienle» de I I .
Albei-I.
A mi jnieio, este es el lugar del e o n e e p t o de «ciencia de la ciencia» ex-
puesto por I I . riirnebühm, de «erilica de la tradición» en el .sentido de la es-
cuela popperiana y de la t e m a l i / a c i ó n del «context o!'diseovery» en la acep-
ción de la « N e w l'liilosopliy ol'Science» (vid. .\ui>ni. p. 2 8 , ñola 35). CIV. al res-
pecio lambién t i . R A D N I I Z K V , Coiiifiiipimiiy Siliotils of Mciuscicme. Colc-
borg, 2" ed., 1970; del m i s m o aulor, « D e r l'raxisbezug der l'orsclumg. Vorslu-
dien 7.ur llicoreliscbeii Cirundlegung der Wissenseharispolilik» en Stiuiíuin (ñ-
lu-iali- 23 (1971)), pp. 8 1 7 - 5 5 . Atleinás: II. TÍIUNIIIDIIM y Ci. U A D N I I Z K V ,
«t'orsclumg ais innovalives Sysiem» en /.i.srhi: f All^. W isscnschafísllu'oric
11/2 (1971). ClV. D . IÍOIIII:R, «Mela.scicnee ais Wissenscliall und Rellcxion» en
Philosoph. Rdsch., 1972.

69
prensión. A mi j u i c i o , n o es preciso q u e nos p a r e m o s a consi­
d e r a r hasta q u é p u n t o esle p r o g r a m a de Ulosoila transcenden­
tal, relevanle nonnaliva y melodológkanieiüc, sobrepasa la
c o m p e t e n c i a de la lllosoíia con respecto a las ciencias o incluso
su ligazón a la «eondilion h u m a i n e » , e n t e n d i d a c o m o fmitud
humana (Gadamer). Cuando hablamos de emancipación como
p r e s u p u e s t o para « c o m p r e n d e r mejor», n o significa q u e alber­
g u e m o s la esperanza de q u e alguna vez p u d i é r a m o s e n c o n t r a r a
la sociedad h u m a n a en un estado en q u e la alienación estuvie­
ra e l i m i n a d a y se realizara la total transparencia de la a u t o -
c o m p r e n s i ó n . Esto c o n t r a d i c e en realidad el sentido k a n t i a n o
de los « p r i n c i p i o s regulativos» q u e h e m o s establecido. La idea
de progreso implícita en ellos - e n la q u e radica, sin d u d a , la
q u i n t a e s e n c i a de la transformación k a n t i a n a de la doctrina pla­
tónica de las i d e a s - revela m á s bien su carácler de p o s t u l a d o
moral en el h e c h o de q u e no c u e n t e con q u e pueda c o r r e s p o n ­
der alguna vez a las ideas algo e m p í r i c o . C'iertamente eslo será
insuficiente para los q u e esperan la llegada del R e i n o de Dios
por la «destrucción de las instituciones». Lo cual nos c o n d u c e
n u e v a m e n t e , p o r ú l l i m o , a la pregunta por la relación q u e
guarda la lilosolia - q u e hay q u e t r a n s f o r m a r - con el c o m p r o ­
miso m a t e r i a l - p r á c t i c o , c o m o exigen los intereses del c o n o c i ­
miento.
La d o c t r i n a d e los tres intereses del c o n o c i m i e n t o suministra
, u n a orientación básica cuasi-transcendenlal sólo si p r e s u p o n e ­
m o s q u e el conocimienlo Jilosójico, c o m o reflexión transcen­
dental acerca d e la validez, y de a c u e r d o con los tres intereses
del c o n o c i m i e n t o , p u e d e organizarse d e un m o d o diferenie,
p o r p r i n c i p i o , a los m o d o s en q u e se organiza la c o m p r e n s i ó n
del m u n d o c o r p o r a l n i e n t e c o m p r o m e t i d a . Esto no significa q u e
la lilosolia sea i n d e p e n d i e n t e de los tres intereses del c o n o c i ­
m i e n t o y q u e , p o r ejemplo, p u e d a constituir el sentido del
m u n d o sin un c o m p r o m i s o interesado. T o d o c o n o c i m i e n t o
surge del interés cognoscitivo práctico, en c u a n t o a la constitu­
ción d e su sentido y, en c u a n t o a su posible aplicación, desem­
boca en una mediación de la praxis vital"''. (Por consiguiente,
p o d e m o s distinguir el «context of discovery» del «context of
justificalion» en la teoría de la ciencia, pero n o d e b e m o s inten­
tar r e s p o n d e r a la pregunta, por la validez con i n d e p e n d e n c i a
de la p r e g u n t a p o r el m o d o c o r r e s p o n d i e n t e de consliiuir el
seniido^-".) T o d o c o n o c i m i e n t o , n o obstairte, para p o d e r ser

"'' Cfr. a esle rcspeclo J. 11AIII:RMAS, «Introducción» a la nueva edición de


'l'lii'oric und Praxis, op. cil.
listo sucede en el «eienlifieisnio», por ejemplo, cuando la valide/, ile im
«good rca.son essay» histórico liene t|ue ser conlirmada induclivamenle o lal-

70
valorado o criticado c o m o válido de a c u e r d o con su especifica
constitución del sentido, debe ser m e d i a d o por un á m b i t o que
rellexionc sobre l;i validez, distanciándose por principio del
c o m p r o m i s o inieresatlo y de sus p u n t o s de visla mediados cor­
poral mente. Desde .Stícrates, este á m b i t o se ha institucionaliza­
d o c o m o juego lingüístico en el «discurso teórico»'-' de la filo-
solla; y, desde Kanl, t e n e m o s motivos para d e n o m i n a r «filtiso-
lía transcendental» a esla inslilución de la renc.\ióii crítica st)-
bre la validez'-'",
lín la medida en q u e lambicn se configura un saber con con­
tenido en el «discurso teórico» de la lilosolia, el c o n o c i m i e n t o
filosófico liene que estar m e d i a d o por los tres intereses del co­
n o c i m i e n t o q u e constituyen el seniido. Por ejemplo, la lemati-
zación objetiva de los p r o b l e m a s p o r parte de la lilosolia repre­
senta, sin duda alguna, untt sublimación tlel sahcr teórico ele
niauipulaeión en el gratio s u p r e m o de rellexión'-'; su propio
aeiierclo, por c u a n t o es dialógico por principio, liene q u e estar
m e d i a d o p o r los resultados interpreíativos de lt)das las ciencias
heriiienéiilicus y, ilestie Marx, su aiilocriliea rejlexiva ha tle
pensar tambitín su propia peilcneiicia al proceso social desde
la erilica de las ideologías. Sin e m b a r g o , la lilosolia e n c u e n t r a
en la aiilorrellexión el j u e g o lingüístico p r o p i o , c o m o una e m i ­
nente eslruclura d e n t r o de atiuella «pre-eslruclura» según la
que, siguiendo a Heidegger, ya siempre nos « p r e c e d e m o s » a
nosotros mismos en la c o m p r e n s i ó n . A n l e r i o r m e n l e h e m o s ca­
racterizado ya esta e m i n e n t e pre-eslruclura c o m o el a priori de
la comunidad de argunwniación. Por su radictil d e p e n d e n c i a
con respecto al lenguaje o r d i n a r i o , irrebasable a u n q u e recons-
iruible, hi c o m u n i d a d ilimitada de a r g u m e n t a c i ó n constituye el
núcleo y el p r e s u p u e s t o de una a u l o c o m p r e n s i ó n hernwnéuii-
co-lríutscendenlal de la lilosolia'-'. A m i j u i c i o , en ello radica
la unidad sintética de la transformación tíc la lilosolia teórica,
que e x p o n g o a c o n t i n u a c i ó n . Id último de los siguientes traba­
j o s intenta mostrar q u e la razón práclica p u e d e e n c o n t r a r tam-

scada nicdlantc observucióii y ihilvs. igual tiuc una explicación causal de la


conduela; o c u a n d o las leorias psicoanalilicas deben coniprotiarse mediante
pronósticos condicionados por la tecnologia social; o (al revés) cuando espera­
mos de las reglas «si-eiUonces», pi'opias de la «science» y tle la «lecnologia»,
ntrrmas válidas mt)ralmenle o únicamenle validas en la ItSgica de la ciencia.
'-' t'lV. siipru, pp. 10 ss.
Me atrevo a defender esla piopuesla c o m o «iranslormación de la liltKo-
lla Irairsceiidenlal», auntiue Kanl, en su conce|)eión de la lilosolia lianscentlen-
lal, haya desconsiderado, lanío las condiciones lingüíslieas tle su «di.scur.st) Ictí­
n e o » , c o m o las condiciones lingüíslieas de posibilidad de una conslilución in-
lersubjelivameute váliila tlel senlitlo de los objeltis c/i Itiiilii I/KC algo,
t'li. al ies|iecliw/i/iií t o m o II, pp. IKss,
'-' t'lr. iiilia. tomo II. parle 11.

71
b i e n el f u n d a m e n t o de una ética intersubjetivamente válida en
el u priori d e la a r g u m e n t a c i ó n , a u n q u e ésle exija de suyo dis­
tanciarse de lodo c o m p r o m i s o práctico en la medida de lo p o -
•sible'-''.

CIV. í/i/ra. t o m o II, pp, 341 ss.

72
LCNGUAJIÍ Y A P E R T U R A DEL M U N D O
L A S D O S FASES D E LA F E N O M E N O L O G Í A
Y SU R E P E R C U S I Ó N EN LA
PRECONCEPCIÓN FILOSÓFICA DEL
L E N G U A J E Y LA L E F E R A T U R A
EN LA A C T U A L I D A D

El presente estudio se p r o p o n e el e n s a y o de una c o n s t r u e -


ción dialéctica. Esta partirá d e la tendencia l u n d a m e n t a l histó-
rico-psicolügica de las ciencias del espíritu en el siglo X I X , ten-
dencia que en la extrenuí agudización de sus principios tilosólí-
cos rectores se concebirá c o m o tesis c o n t r a la cual se alza c o m o
antítesis la fenomenología clásica (del p r i m e r Husserl) y su
irradiación en las ciencias del espíritu. Se internará después
con toda cautela presentar una segunda fase de la fenomenolo-
gía, cuyas repercusiones están a ú n por apreciar, c o m o posible
síntesis de los resultados del p e n s a m i e n t o histórico-psicológico
y las exigencias de la p r i m e r a fase objelivista y descriptiva de la
l e n o m e n o l o g í a . C o m o e j e m p l o , y en cierto tnt)do rellejo, de his
posiciones lllosólicas p r e d o m i n a n t e s en cada caso i)odrá .servir-
nos la c o n c e p c i ó n q u e éstas tienen del lenguaje y la literatura.

I. Tt;sis; I ; L M t r r o i X ) t)i; I.A RI:I:)II(CIÓNC)NTTCA

C u a n d o c o n t e m p l a m o s hoy el m o v i m i e n t o l é n o m e n o l ó g i c o
c o m o un lodo, en su lejiínía histórica pt)r decirlo así, en gran
parte pasan a segundo t é r m i n o los n u m e r o s o s p u n t o s de dispu-
ta y diferencias en el m o d o d e practicar el m é l o d o , q u e con fre-
c u e n c i a alteraran el h o r i z o n t e de su coexistencia, a p a r e c i e n d o
la fenomenología - a l m e n o s en A l e m a n i a - c o m o una funda-
mental rcorientación del p e t i s a m i e n l o desde la prima pliilo-
sophia hasta las ciencias particulares. N o por casualidad a p a r e -
cen las ¡iivesíigacioiu's Lógicas de Husserl hacia el aiio 19Ü0.
Ellas son representativas de un viraje en el p e n s a m i e n l o que
m a r c a el conlrasle entre el siglo -XlX y el X X . Ello se hace espe-
c i a l m e n t e claro si p o n e m o s ;i las diferentes corrientes lllo.sófi-

75
cas y posiciones metodológicas de las ciencias del espirilu q u e
c o m b a t í a n entre si en el siglo XIX en relación con la lendencia
fundamenlal de la lenomenología.
lin p r i m e r lugar, la lenomenología représenla la antítesis no
sólo del posilivisnio y el n a t u r a l i s m o , sino lambién del «psico-
logismo» y el «hislorismo» lal c o m o .se e n c u e n l r a , por ejemplo,
en Dilthey. Hilo es válido no obstante q u e la h e r m e n é u l i c a de
la vidti de Dilthey, si aca.so en una forma más d e p u r a d a , acabti-
ra interviniendo de un m o d o fecundo en el desarrollo m e t o d o ­
lógico de la propiti fenomenologíti y c o n d u c i é n d o l o a una se­
gunda lase. Pitra capttir el m o t i v o linitario fundtimcnUil de la
fenomenología, en c u a l q u i e r caso hay t.|ue Inlentar retiucir di-
reclamente a un c o m ú n d e n o m i n a d o r coriienles t;in s u m a m e n ­
te diversas c o m o las a n i e r i o r m e n l e menciontidas de la segunda
mitad del siglo XIX.
Id d e n o m i n a t l o r c o m ú n tle las pt)sturas cicntilictis tiel siglo
XlX con respeclo a los fenómenos tiel espirilu, c o m o el lengua­
je y la literatura, el arle, hi religión, la lilosolía t) el tierecho,
puede concebir.se, a mi parecer, c o m o tciuk'ucia a la reducción
óníica. A q u í se hace necesario remonUirse tilgo más atrás, a u n
a riesgo de repetir cosas s o b r a d a m e n t e conocidtts. H.l rasgo fun­
damental de lo q u e la Hdatl Minlerna habia desarrollatio c o m o
ciencia desde el R e n a c i m i e n t o estribaba en l;i e.\plic;tción de la
presencitt láctica de un enle p o r olrt) eiue. Hste modt) de pensa­
m i e n t o e n c o n l r ó su conllgtnación clásica en el métotU) tle in­
vesligaeión analílico-catisal pitipio de la ciencia tutturtil. Su
motivación básica, así c o m o su c o n l l r m a c i ó n , se cifraban en la
d o m i n a c i ó n técnica de la n;nur;ile/.a concebida c o m o m e d i o ,
en el previt) cálculo, en el «savoir pour prévoir». A h í lein'a su
legítimo puesto. Para poder esUiblecer tilgo c o m o medio para
un fin, tengo q u e concebir el fin en su evenlual consecución en
el t i e m p o c o m o efecto cau.sal de un heclu> q u e me es ya cont>-
cido, es decir, tengo q u e bu.sctir d o n d e q u i e r a el mt)do de redu­
cir un enle a olro enle. De esle m o d o , lodos los fenómenos de
la naturaleza material se retiucen p r i n c i p a l m e n t e al m o v i m i e n ­
to de los c u e r p o s en el espacio y, c o n s e c u e n t e m e n t e , lodas las
cualidades sensibles a los c a m b i o s cuantitativos que les sirven
de base; así, p o r e j e m p l o , la cualidad de presión q u e se siente
al locar un;i mesa con la m a n o , a la diferencia m e n s u r a b l e de
velocidad de lt)s dos c u e r p o s q u e intervienen. Si la mesa se m o ­
viera con la m i s m a velocidad y en la m i s m a dirección q u e la
m a n o q u e la toca, ya n o podría aparecer f e n o m é n i c a m e n t e por
medio de la cualidad de la presitín. Hl «ser» de ht cutilidad
«presión» q u e d a así r e d u c i d o al h e c h o de una d e t e r m i n a d a
constelación de movimienltts de cuerptts. Id equivalenle exacto
de la reducción fisica de los fenóment>s lo constituye la psico-

76
logia asociacioiiista inglesa - e s p i n a dorsal de loda la leoria po-
silivisla del c o n o c i m i e n t o desde Hoblies y, sobre l o d o , D,
H u m e . L:l problema d e c ó m o pueda percibir algo « c o m o algo.»
se reduce aquí al p r o b l e m a de reconocer algo ya c o n o c i d o en
algo desconocido, ' t a m b i é n aquí .se traía, pues, solamenle de
retiucir lo láclico a un p u n i ó de partida igualmenle fáclico se-
gún las leyes de la asociación tic ideas cual mecánica causal
psíquica. Así acontece con mi «idea de árbol» c o m o complejo
de asociaciones (.|ue han ido formándose en t o r n o a una p r i m e -
ra vivencia individual de un d e t e r m i n a d o árbol. Por q u é pude
concebirlo c o m o «árbol», eslo es, concebir la esencia árbol, el
ser-árbol c o m o contlición previa de lothi e.xperienciíi láctica,
resulta Um p o c o p r o b l e m á t i c o c o m o el .ser de lo a m a r i l l o , lo
vertle, ele. tmterior a toda teoría de las sensaciones. N o interesa
en absoluto el conlenitlo esencial tlel n u m i l o e x p e r i m e n ü i d o a
Iravés tic las scnsaeitines, sino la explicación analílico-causal
tle la prcsenciti del h e c h o particular. Desde esle p u n t o de visla
áulico, la rique/.a fenoménica del m t m d o puede y debe ser re-
tlucida, a ser posible en su m a y o r parle, a unos pt)cos e l e m e n -
tos susceptibles de someterse a la axiomálica de la mecánica
clásica.
Con cl n a c i m i e n t o de las ciencias tlel espíritu*, el m é t o d o
de la reducción explicativa se aplicará ahora - a s i c o m o antes a
his ctialidtides sensibles y ti las formas con s i g n i í í c a d o - a ente-
ras forintis complejas con senlitlo, c o m o la religión, el tirle, el
tierecho, el eslatlt), ele. Así, |)or eJein|ilo, la explicación sticit)-
Itigica del d e r e c h o y el estado en l l o b b e s comti resullanles me-
cánicas del mietio y la violencia. De un nítido semejante redu-
ce H u m e psieolt')gicamenle la religión al lemor.
listo p o n e en evitlencia, tlebiilti al aspeclt) por así decirlo
agltimertido qtie piesenUí la sign¡l'ieati\iilatl \ iuil con la que se
i m p o n e n tlichos lénomeiH)s en la lexltira tle ntieslio mtiinlo,
m u c h o más chiranienle que en el caso de las cualidatles sensi-
bles o de kis significatlos de las ptikibras, c ó m o el ser fenoméni-
co tlel m u n d o es desatendido, retluciéndolo de a n l e m a n o a tilgt)
dislinlo. lil íiclo de explictir es e x p e r i m e n t a d o comt) tin despa-
c h a r explicativo, c o m o un desvelar q u e recurre al expediente
del « n o es sint)...».
Se podría o p o n e r a lo hasta ahora d i c h o q u e solamenle he-

* lü Icniiint) a l e m á n (¡í'i\h'\visxi'ii\ilHi/ii'ii lia atlt|inritlt) im carácter genérico


tjiie la versit'in espaiU)la usual - c i e n c i a s tlel espíritu- no puetle reprotliicir si no
es por akisitin a un moviniieiUt) liltisolicti-metotloltSgico iniciatlt) en Alemania
en el pasailo s i g l o . N o obslanle, por ra/.ones sistemáticas manlentlremos ilicha
etiiiivalencia en totia la o b r a aun cuantío, c o m o eii el easo presente, se aplitiuc
a siliiaciones no conlemporáneas o a siluaciones cieiitilicas (lartieulares tpie hi-
cieran más iilónea la exprcsitSn «ciencias humanas» ¡N. ilrl T.j.

11
m o s tenido en c u e n t a la tendencia naturalista y n o m i n a l i s t a de
la historia m o d e r n a , p e r o n o la lendencia racionalista e idealis-
ta del d e r e c h o natural en Leibniz, etc. A lo cjue cabe responder
dos cosas: lo p r i m e r o es q u e n o t r a t a m o s de ofrecer aquí un
c u a d r o de las doctrinas íllosóncas, sino más bien una caracteri-
zación de lo que la edad m o d e r n a desarrolló c o m o m é t o d o de
la ciencia empírica, l'ara c o m p r e n d e r c ó m o las ciencias histó-
ricas del espíritu llorecientes desde 1 lerder y el r o m a n t i c i s m o
volvieron a caer en el siglo XIX - p e s e al gran m o v i m i e n l o del
idealismo a l e m á n - e n la lendencia positivista a la reducción, es
preciso notar ante l o d o q u e el m é t o d o analílico-causal de ex-
plicación era el ú n i c o m é t o d o desarrollado de investigación
e m p í r i c a . T r a s el d e r r u m b a m i e n t o de la especulación idealista,
h u b o de a d u e ñ a r s e ile la idea de evolución de las ciencias del
espíritu en A l e m a n i a , incluida la lingüística, e i m p r i m i r l e j u s -
t a m e n t e ahí d o n d e p r e t e n d i ó ser antimaterialista el sello del
m é l o d o posilivisla. Lo segundo es q u e a d e m á s es posible de-
moslrar q u e en el seno m i s m o de la sistemática de los grandes
sistemas idealistas (a pesar del p r o g r a m a de «intuición intelec-
tual»), el m é t o d o de la reducción explicativa d e s e m p e ñ ó un
papel decisivo o c u l t a n d o el ser de los fenómenos.
A m o d o de e j e m p l o señalemos q u e Kant y, e s p e c i a l m e n t e ,
Fichte n o p u d i e r o n c o n c e b i r la relación del l l a m a d o « m u n d o
cxlerioi» con el «yo» p e n s a n t e de olra m a n e r a q u e por m e d i o
de las categorías de causalidad (afección) o «posición» del
N o - Y o p o r el Y o ' . C u a n d o po.steriormenle la fenomenología
reitere en cierlo senlido la exigencia del idealismo a l e m á n , in-
c l u i d o H u m b o l d l , lo hará desde un s u p u e s t o f u n d a m e n t a l m e n -
te n u e v o : la estructura d e la intencionalidad descubierta (o re-
descubierta) por B r e n t a n o . Sólo e n t o n c e s se hará t o t a l m e n t e
t r a n s p a r e n t e el h e c h o de q u e la relación del «yi»> con el « m u n -
d o exlerioi» q u e rige en t o d o c o n o c i m i e n l o nada tiene que ver
con una relación causal entre cosas existentes d e n l r o del m u n -
do, ya q u e éslas n u n c a p u e d e n «hacerse frente» («hcgcíí/wn»)
u n a s a otras.
Para p o d e r hacerse cargo de un m o d o radical de la vieja exi-

' Que la «dialcctica» idealista y materialista en general desemboca a lin de


cuentas en la explicación óntica de los l'eiUMnenos cualitativos, podría mostrar-
lo la segunda la.se de la fenomenología desde el punió de visla de su propia ló-
gica del círculo hermenéutico. e s p e c i a l m e n t e caraeleríslíco de la interna de-
pendencia en que se halla tamljíén el idealismo respecto del m é l o d o de la re-
ducción óntica es el caso de Schelling, cuyos grandiosos enloqucs l é n o m e n o l ó -
gicos la mayoría de las veces se resuelven en una suerte de gnosís, es decir, c o n
los medios de un m é t o d o de reducción mítico - e n l o d o caso precíentilico- que
justamente llevaron su verdadero propósito al descrédito entre las ciencias e m -
píricas. Sobre el particular, vid. en especial K. J,.\si'i;i(S, SchcUint^, ílnisse und
V'fihünfíui.s, M u n i c h , 1955.

' 78
gcncia de la ñlosoluí ideal isla de cüiiiprender el m u n d o del es-
píiilu desde sí misnu), era preciso al parecer un regreso al idea-
lismo a l e m á n que uua vez más ponía de relieve en loda su
pregnancia la eslruclura y la poderosa eficacia, pero lambién
los límites del m é t o d o de la reducción analílico-caus;il en el
positivismo del siglo x i x . Sólo de esa manera llegó a ser posi-
ble notar la falla de claridad y la confusión de los p r o b l e m a s en
l l e i d e r , H u m b o l d l y otros, o acaso c o m p r e n d e r a éstos mejor
de lo q u e se c o m p r e n d i e r o n a sí mismos.
A c o n t i n u a c i ó n ilustraremos esta lesis sobre el ejemplo de
las c o n c e p c i o n e s del lenguaje y la lileratura. Del siglo XI.K nos
interesa a esle p r o p ó s i t o aquella corriente q u e n u n c a perdió
del todo la cone,\ión con el idealismo a l e m á n , es decir, no los
jiosilivistas o aun los malerialislas d e c l a r a d o s - l a teoría del arle
basada en el inilicu o la c o n c e p c i ó n inalcrialista del lenguaje
en Schleicher y los defensores de las leyes fonéticas e x a c t a s - ,
t a m p o c o siquiera la reinlcrprelación darwinista de la idea de
evolución del idealismo en t é r m i n o s del biologismo, sino ante
todo h o m b r e s c o m o Steinthal, II. Paul, o Dillhey, q u i e n e s de
m o d o más o menos explícito c o n t i n u a r o n la tradición idealista
o, c o m o Dillhey, o p u s i e r o n de m o d o explícito cl « c o m p r e n -
der» c o m o m é t o d o de las ciencias del espíritu al «explicaí»
cieiilíllco-naluial. .luslainenle en ellos se mucslra la tendencia
reduccionista de la ciencia m o d e r n a en su lórma más velada,
sublime y, p o r ende, más elécliva: la del psicologismo y el his-
loricismo.
Pero en esle p u n t o d e b o inlercalar una observación: c o m o
en la caracterización anterior del m é t o d o de explicación positi-
vista, nada debe haber en la caracterización de la reducción
histórica y psicológica q u e exprese una desvalorización de esle
m é t o d o cienlílico c o m o tal o un tiesconocimienlo ile la ex-
traordinaria fecundidad de las visiones del «historicismo» aun
para nuestro t i e m p o . Atlemás es necesario subrayar en el caso
de Dillhey, especialmente en la úllima fase de su c o n c e p l o de
la vida - l a q u e deslaca las «referencias vitales» y el «espírilu
objetivo»-, q u e ésle s u p e r ó en gran medida el psicologismo, in-
lluycndo direclaniente en la segunda fa.se de la fenomenología.
Lo ciue imporia en nuestro c o n t e x l o p u e d e aclararse a través
del siguiente ejemplo: Dillhey manifestó r e i t e r a d a m e n t e q u e él
veía el progreso decisivo en la concepción de los fenómenos re-
ligiosos desde Lessing liasla Sclileiermacher en q u e se había
a p r e n d i d o a c o n i p i e n d e i i o s c o m o hechos vivenciales de la vida
a n í m i c a histórica. Ll c o m p l e j o de significado espiritual n o es
explicado, pues, aquí a la m a n e r a de la Ilustración, p e r o sí q u e -
da reducido a la i n m a n e n c i a de las vivencias a n í m i c a s en gene-
ral. Precisamente ahí se e n c u e n t r a para Dillhey la única posi-

79
bilidad de concebir cientílicanienle, es decir, bbre de dogmatis-
m o , un fenómeno espiritual, l-.sle es preciso e n t e n d e r l o c o m o
l i e d l o a n í m i c o , es decir, no de m o d o objetivamente directt),
c o m o se muestra en la vivencia ingenua, sino rellcxiontindo so-
bre su presencia láctica en el plano de la subjetividad históricti-
m e n l e c a m b i a n t e . A esto etiuivtile e x a c t a m e n t e el t r a t a m i e n t o
de Dilthey de la filosofía tlenlro de una «lllosoluí de la liloso-
lía» o teoría histórico-empirica de las c o n c e p c i o n e s del mundt),
así c o m o , por tillimo, y en relación con nuestro tema, la funda-
mentación del m é t o d o histórico-espirittial de la teoríti del arle,
la cual busca en la obra de arle el alma tiel artista o tle su éptica
(consitlérese el título: lhi\ Kildinis iiiul tlir Dicliiiiiiy,). f n esla
fase de su líenstimiento, la «psicología compreiisiv;i» se le reve-
laba comt) el fundamenlt) sistemático tle lt)das las ciencias del
espíritu.
l'ara poder c a p t a r con lt)tl;i nititlez la tendencia retliiccionis-
ta del méttxio histinico-espiritual, que en el cauteloso Dilthey,
incansable corrector de sí m i s m o , se crti/.a siempre con tenden-
cias h e r m e n é u t i c a s de carácter crílico, h e m o s de escoger algún
caso e x t r e m o , c o m o el de la « D e c a d e n c i a de O c c i d e n t e » de
Spengler. A q u í se verifica de m a n e r a radical y c o n s e c u e n t e la
relalivización histórica y ps¡colt')gica tiel espíritu objetivo in-
cluidas la m a t e m á t i c a y loda ciencia exacta, y aquí es d o n d e se
muestra con Itxia claridtid hi estrticUira del e s q u e m a reduclivo:
la categoría r o m á n t i c a de expresión es utili/atla para l;i reduc-
ción fisiognómica tle totlos los complejos tle signilictitlo que
constituyen nuestro m u n t i o ;i fenómenos tle una realidad psí-
quica o biólica subyacente (el «tilma tle las culturas» tle Spen-
gler es ambtis cosas)'. 1 kiy iinti co.sa que p o d e m o s reconocer es-
p e c i a l m e n l e en la exageración de Spengler: el siglo Xl.X c o n o c e
solamente dos formas de realidad en general, que son lo físico y
lo psíquico, ambt)s tiansctirriendo realmente en el l i e m p o .
C u a n d o se pretende reducir de un mtitlo no d i r e c t a m e n t e ma-
lerialisla lo q u e constituye nuestro «mundi»>, con l a n í o m a y o r
celo se repara en lo psíquico, q u e l;i mayoría de las veces tiebe
ser explicado n o de o l r o m o d o q u e lo físico, a stiber, c o m o un
proceso analítico-eausíil d e n t r o del t i e m p o .
Con nottible lácilidad aparece en ki épt)cti la c o n c e p c i ó n de
la literatura c o m o d o c u m e n t o de la vida anímica histórica, y
ello por el motivo siguiente, q u e una vez más resalta en Dil-
they: en un;i t)c;isión, ésle habla de la iwiluralez.a c o m o «Iras-

•' l-ii porspcclivii tic nucsliii iiivcsligaciiin acciitiia at|ui tic manera unilateral
el CMiuema ile retiucción. N o s t|ueila por decir tpie la morfología de la lnslt)ria
de Spengler ainmtia en las más valiosas ticseripciones tic carácler esencial, tles-
cripciones especialmente i m p o r l a m e s para la compreiihión de la hisloricidad
del espacio y el l i e m p o cu la seguntia fase de la fenomenolo¡;.ía.

80
Ibiuio» (uKiilissc») del muiuU) hislúiieo de la vida. Iin ello q u e -
da clara una cosa: detrás del m u n d o de la vida, m u n d o cargado
de significados, reducible en todo t i e m p o a lo subjetivo y a la
expresión de la vida a n í m i c a histórica, se e n c u e n t r a para la
conciencia del siglo X l \ cl m u n d o de la ciencia natural exacta,
«la existencia de las cosas en tanto Ibrman uiiti conexión .segtin
leyes», para usar la lórniula de Kant; y se ptKlría añadir: «des-
p r e o c u p a d o tle las o p i n i o n e s y vivencias a n í m i c a s de los h o m -
bres vinculadas a las épticas, indiiérenle al sentido, c o m o un
mecanismt) que se cierra en sí m i s m o » ' , l.ti suposición más o
m e n o s ct)nseienieinenle a s u m i d a tle esle m u n d o iiermilitS a la
t:pt)ca tratar la lotalitlatl del m m u l o sii'iiiileantc tle las siluacio-
nes h u m a n a s , en el t|iie rfielieanieiite se vivía, t:iii sólo c o m o
«dt)euinenlo», «expresión» D « s i n t o m a » tle procesos psíquicti-
reales subyacentes. Asi el arle y especialmenle la lileraltira son,
en t é r m i n o s radicales, bellas Ibrnias ficlicias en el tilma de su
crciidor o, c o m o ocurre en las creencias de la religión ti de I;Í
c o s m o v i s i ó n , ctiloiaeiones tlel imintlo (del m u n d o de la ciencia
naltiral) puestas jior hi iinaginacit')n subjetiva contlicionatia por
la éptK-a, hi generación, la clase, ele. Iin ctinseeuencia, el len-
guaje tenía quC figurar en la lingüística, en la medida en q u e
ésta se tictipaba en general tle la parle del lenguaje corresptm-
díente al sígnilícado (y no tínicamenlc de la historia tle las Ibr-
mas fonéticas), cual sumti de los actos psiqtiico-reales del ha-
bla, en t a n t o que los signilieadt)s debían conveiTirsc, c o m o ya
ocurría en I,ockc, en «reiiresenlacitines internas tlel a l m a » q u e
han de ser su.sciladas a s o c i a l i v a m e n i e en el interlocutor a (in
de entenderse c o n él. Así l o define atin hoy P u n k e , discípulo
tle Mtirly, así c o m o - d i c h o sea tle p a s o - la mtiyor parte de los
psicólogos del lenguaje, que tle ese m o d o conlintian la línea del
e m p i r i s m o inglés del siglo XVlll. Pero t a m b i é n para tiqucllos
estudiosos del lenguaje q u e , c o m o Steinthal y W u n d t , enlazan
exjilícitamcnle ctin la Iradición r o m á n t i c a , es el lenguaje sola-
m e n l e un h e c h o de índole psíquica, con lo q u e el prtigrama
h u m b o l d t i a n o de una historia c o m p a r a t i v a de las lenguas
c o m o historia del d e s c u b r i m i e n l o del nuindcr* se convierte en
el pit)gnima de tinti «psicología de los pueblos». Id objeto de

' l-sla caraclcri/ación es ile igual manera váliila de.sile el punto de visla del
realisla e o m o del kanliano; sólo e o n la leoria de la relatividad y la mierol'isiea
se destruye el e o n e e p l o objetivamente lepre.seutable de nalurale/a propio ile la
Iklail Moilerna y ba.sailo en la lelaeión, i|ue lunilanienló Desearles, entre sujelo
y olijelo. I.a jiiiiblemáliea en Ionio a la inlerprelaeión lilosólica de esta l'unila-
menlal Iransl'ormaeión sólo la tendrá sulicieniemenle en cuenta la .segunda lase
de la lénomenologia. Clr., .sobre esle p u m o , C. I-'. Wi;i/s.\i Kiu en M. Ih'iih'.K-
.ecr.v luiijliiss iiiifilic ti'is.wiiscliiijini, 19-49, pp. 172 y s.
' ¡iJ. I.. Wri.siauíu i(, « D i e Wiedeigeburl des vergleicbeiiden .SpiaclisUi-
diums», en /.cvi.v. vol. 11, 2.

81
coiUiovcrsia entre Marty y II. Paul por un Uulo y Sleinllial y
W . W u n d t p o r otro en esle p u n t o era sólo la cuestión de si el
lenguaje debía concebirse c o m o expresión directa e inconscien­
le del ainuí de un p u e b l o o c o m o el acto de c u n u m i c a c i ó n ade­
c u a d o enlre individuos particulares; lo p r i m e r o se consideraba
r o m á n t i c o , y lo segundo m á s acorde con el p e n s a m i e n l o occi­
dental e u r o p e o . Q u e el « m u n d o » en el q u e se vive, c o n s i d e r a d o
a través del l i e m p o - e s más, i n c l u y e n d o al tiempu m i s m o - se
représenla c o m o totalidad y se extiende c o m o una tranuí en el
lenguaje, y acaso de un. m o d o sobresaliente en el lenguaje lite­
rario, y q u e este m u n d o sólo se tiene poi' medio del lenguaje y
p r i m a r i a m e n t e en él, lodo ello pasó inadvertido d e b i d o a ciue
«el m u n d o » de la ciencia natural exacta, supuesto c o m o algo
evidente, i n t e r c e p t a b a la tnirada al m u n d o de ht vidti c|ue se
abre en el lenguaje m a t e r n o .

El paso dialéctico a la antítesis

Lo paradójico d e u n a reducción de toda la sustancia del


m u n d o a realidad psicolisica - r e a l i d a d q u e en tíltima instancia
d e b e estudiarse de m o d o a n a l í l i c o - c a u s a l - sólo p u d o advertirse
p l e n a m e n t e c u a n d o llegó a hacerse claro que todo c u a n t o es
explicable c o n f o r m e a la imagen del m u n d o de la realidítd psi-
colísica, esto es, de la ciencia natural exacta, n o es, p o r olra
p a r l e , unfuclum, sino un c o n t e n i d o del m u n d o . Los aconteci­
m i e n t o s c a l c u l a d o s p o d r á n sieiiiine sucederse i n d e p e n d i e n t e ­
m e n t e del c o n o c i m i e n t o h u m a n o , p e r o lo q u e p u e d a interpre­
tarse d e ellos tiene q u e volver a establecerse en el h o r i z o n t e del
m u n d o abierlo p o r el lenguaje, del m u n d o en q u e fue p r i m e r a ­
m e n t e descubierlo el f e n ó m e n o q u e , c o m o tal, dio iniciativa a
la explicación exacta. Visto de otra m a n e r a : sin el sistema q u e
constituyen los significados expresados en una terminología e.s-
pecializadti, aunciue fueran sólo m a l e m á l i c o s , no se podría en
a b s o l u t o distinguir lo real en el sentido psicollsico de la ciencia
n a t u r a l exacta. En pocas palabras: c u a n t o más se pretenda re­
d u c i r el « m u n d o » c o m o s u m a de todos los c o n t e n i d o s de senti­
d o concebibles a lo real psicollsico, t a n t o más inesper;id;inienle
se revelará el hecho de q u e l a m b i é n la realidtid psicollsica es
un c o n t e n i d o de sentido y q u e , c o m o tal, sólo pucile hacerse
presente en un m u n d o c o n s t i t u i d o c o n f o r m e al sentido. Si n o
se m a n t i e n e m á s q u e lo real psicollsico, esto es, lo q u e exisle
i n t r a m u n d a n a m e n t e - r a s g o fundamental del positivismo en el
sentido m á s a m p l i t ) - , e n t o n c e s t a m p o c o se m a n t i e n e ya ésle,
p u e s t o q u e n o será posible hallarlo a la luz. de una eslruclura
d e senticlo constitutiva de un m u n d o . C o n c r e t a n d o en un ejem-

82
pío: si cl lenguaje n o fuera olra cosa t|ue el l'ciiónieno del habla
d e n t r o del t i e m p o , el m i s m o f e n ó m e n o del habla no se podria
descubrir ni c o m o fenómeno del habla ni c o m o fenómeno en
general. Este tiene t|ue consliluirse c o m o fenómeno del habla
en un n u m d o i l u m i n a d o p o r el lenguaje.
E\ m i s m o circiiliis viíiosu.s aparece c u a n d o se pretende en se­
rio e n t e n d e r el ser de la obra literaria íntegramente c o m o ex­
presión de vivencias psíquicas. Lo tiue viene a mostrar q u e la
propia «vivencia psíquica» ( n o c o m o algo láctico -ac|uí y a h o ­
ra-, pero sí en su ser-asi, esencia) es ella misma lileralura. Por
ú l l i m o , si lodo objeto de le leligiosa es .solamente un liecho de
la vida a n í m i c a histórica, la propia vida a n í m i c a hislórica se
mostrará al cabo c o m o un c o n t e n i d o ú l l i m o de la creencia reli­
giosa, c o n t e n i d o que indica una a p e r t u r a del m u n d o .
Memos e x a m i n a d o con l a u t o delenimientt) este p u n t o de in-
llexión dialéclica del siglo ,xi.X por^iue sólo a iravés de él se vis­
l u m b r a hi m á x i m a de la fenomenología según la cual el «ser»
n o es posible reducirlo al «ente»; cl « m u n d o » a «lo q u e se pre­
senta i n l r a m u n d a n a m e n t e » y el «sentido», o la «esencia», a los
« h e c h o s » (coiTio t a m p o c o la operación inversa, resistirse a la
cual era lo p r o p i o del positivismo frente al idealismo a l e m á n ) .

2. I^RIMliRA VASll D I ; LA IT.NOMKNOLOCiÍA: A N TÍTI-SIS

P r á c t i c a m e n t e , la superación del psicologismo se originó,


c o m o es sabido, en el p u n t o en q u e la lógica y la m a t e m á t i c a
debían ser lambién reducidas a procesos psíquicos reales. Pero
en relación con el p r o b l e m a de la validez del sentido lógico-
m a t e m á t i c o , el p u n t o crítico lo constituía para Mu.s.serl el fenó­
m e n o de las significaciones en general en c u a n t o distintas de
las representaciones e n t e n d i d a s c o m o vivencias fáclicas. Pero
con ello nos s i t u a m o s ya bien d e n t r o de la filosofía del len-
guíije de HusserI:
La significación del teorema de Pitágoras, p o n g a m o s por
caso, n o p u e d e ser lo m i s m o q u e las representaciones suscita­
das íisociativaniente en las distintas cabezas por la c o m u n i c a ­
ción lingüística. U n o se representará una determin;ida figura
de su libro escolar, o t r o al h o m b r e Pitágoras, etc. Frente a tales
procesos psíquicos (que, a decir verdad, elk)s m i s m o s están
l u n d a d o s en signilicacitines), la significación del teorema de Pi­
tágoras es estricta y, según parece, s u p r a t e m p o r a l i n e n t e la mis­
ma para todos los q u e lo piensen.
Tal a r g u m e n t a b a HusserI, p o n i e n d o así t a m b i é n las bases de
u n a c o n c e p c i ó n del lenguaje c o m o una totalidad hecha de sig-
nilicaciones y distinta de los aclos psíquicos del habla. Ls c o m -

83
picnsiblc q u e su análisis filosólico pudiera vineularse con la
distinción de Saussure (entre langiw, parole y langage) y dar
considerables impulsos a la lingüística dirigida al e o n t e n i d o \
Pero el a s u n t o se enfrenta lambién a una dificultad: el lenguaje
eslá sujeto a evolución hislóriea,..y con él los « c o n t e n i d o s lin-
güístíeos».
Pero es precisamente el c a m b i o evolutivo en el c o n t e n i d o de
la significación lo que Ilusserl, de a c u e r d o con su c o n c e p c i ó n ,
n o p u e d e reconocer si quiere salvar la identidad del senlido
c o m o f u n d a m e n t o de la verdad del j u i c i o intersubjelivamente
válido y, con ello, la condición de posibilidad de loda ciencia
frente al relativismo tanto psicológico c o m o sociológico, ü s ne­
cesario q u e q u e d e clara la naturaleza de esle p r o b l e m a y la ra­
zón justificadora que da Ilusserl, a fin de valorar la a r g u m e n l a ­
ción platónica de Husserl que viene a h o r a y, con él, la de loda
la p r i m e r a fase de la fenomenología. Husserl procede exacta­
m e n t e igual q u e Sócrates/Platón en su lucha contra los solistas
que m a n i p u l a n las significaciones de las palabras en un sentido
relativista. Hus.serl distingue las p u r a s «significaciones idea­
les», cual estrellas lijas en un f i r m a m e n t o s u p r a l e m p o r a l (aun­
que en Husserl no se hallan hiposlasiadas de un m o d o melallsi­
co), d e las significaciones realizadas de m a n e r a contingente en
el Huir de las lenguas históricas. Estas úllimas, es decir, los
c o n t e n i d o s lingüísticos, solo p u e d e n funcionar, c o m o en Pla­
tón (Carla VII), por participación (|iÉi)e^ii;) de las p u r a s signi­
ficaciones eternas. M. Scheler y N . H a r l m a n n , q u e e x t e n d i e ­
ron esta posición platónica e s p e c i a l m e n t e a los c o n c e p t o s éti­
cos de valor, e m p l e a r o n p o s t e r i o r m e n t e para la idea tle iiartici-
pación la imagen del foco l u m i n o s o del interés históricamente
condicionatio, el cual ilumina en cada caso la región del cielo
e t e r n o de las ideas q u e definen las lenguas hislóricas. ' V o ú i i una
grandiosa c o n c e p c i ó n q u e despierta un p o d e r de fascinación
g e n u i n a m e n t e platónico, sobre U)do si se piensa que en ella va
implicada la superación tiel relativismo Itígico y ético. Pero
saquemt)s t a m b i é n con todo rigor sus con.secuencias para la fi-
lo.sofia del lenguaje; el lenguaje es aquí solamente un medio sub­
sidiario para tlesignar, y con ello consolidar, lo que p e r m a n e c e
fijo antes de todo t i e m p o y de U)da hisloria c o m o la eslruclura
de s e n t i d o del m u n d o . La realidad psicofisica, que para la cien­
cia del siglo X I X era la realidad desde la q u e debia «explicarse»
l o d o c o n l e n i d o de senlido, es a h o r a algo l o l a l m e n i e extrínseco
y s e c u n d a r i o para la constitución del senlido del m u n d o . El fi-
li)sofo p u e d e en principio, i n d e p e n d i e n l e n i e n l e de las lenguas

' Vid. L. Wiistii luint, «Sprachwisscnschall und l'hilusophic zuní Hcdeu-


tungsproblcm», en lilaiur Jiir tiniische l'hilosiiphic, vol. 4 , l')3()-31.

84
hislülicas - y eslo es aplicable lanío a Platón c o m o a la moder-
na intuición de las esencias-, divisar una estructura distinta
consistente en ideas, esencias y signiricaciones p u r a s que sólo
p o s l e r i o r m e n l e podrá consolidar en la conciencia con los me-
dios del lenguaje. Lo que phmtea la cuestión de si es posible
evitar esta concepción cada vez q u e n o se desee recaer en el
n o m i n a l i s m o y el psicologismo destructor de toda validez del
seiUido. En cualquier ca.so es digno de nota el hecho de q u e ,
cada vez que se p r o d u c e una crisis cultural q u e a m e n a z a con
un relativismo universal del sentido, se repitan las c o n c e p c i o -
nes platónicas.
C o n todo, la segunda lase de la fenomenología (en cierto res-
pecto ya el ú l t i m o llusserl) intentó d a r una nueva respuesta
q u e hiciera ju.sticia a la historicidad del sentido y al tispcclo
creador del lenguaje. Pero antes de a p l i c a r n o s a ella considere-
mos en p r i m e r lugar la c o n c e p c i ó n del ser de la obra literaria
t;il c o m o la desarrolló la fent)menología clásica. L;i reorienta-
ción general en el planletmiiento de esta cueslitín a c o m i e n z o s
del siglo X X ct>i"rió paralela a la de la lingüística. Así e o m o se
¡ilantea en ésta la cuestitín acerca de la realidad del lenguaje tal
c o m o existe para nosotrt>s c o m o un tt>do a través del t i e m p o ,
así también se querrá explicar la p r o d u c c i ó n literaria n o única-
m e n t e c o m o algo c o n d i c i o n a d o en la corriente de los t i e m p o s ,
sino también concebirla y estudiarla en sí, c o m o p r i m a r i a m e n -
te interesa al a u t o r literario y al lector. U n a obra literaria n o es
creada ni leída por ser p r o d u c t o y testimonio de n u m e r o s a s
causas histórictis. Esta no es para nosotros algo q u e se nos
muestra d i r e c t a m e n t e c o n d i c i o n a d o , sino más bien algo con
carácter absoluto, un absoluto antes de toda explicación, c o m o
lo es el m u n d o en q u e nos e n c o n t r a m o s .
RecordenK)s aquí q u e lo existente en la naturaleza sólo lo
c o n c e b i m o s c o m o c o n d i c i o n a d o en t a n t o en c u a n t o q u e r e m o s
d i s p o n e r d e él desde el p u n t o de visla de una relación mcdio-
fin, es decir, de m o d o analílico-causal. Pero n o es éste el caso
c u a n d o se trata de la obra lileraria o del lenguaje lal c o m o nos
son r e a l m e n t e en nuestra siluación. M u c h o antes q u e eso p u -
diera ocurrir que la lileralura nos hiciera ver y sentir aquel á m -
bilt) de lo i n c o n d i c i o n a d o destle el cual p o d r í a m o s concebir
o r i g i n a r i a m e n l e u n o s fines para procesos causales l é c n i c a m e n -
le .seleccionables. N a t u r a l m e n t e , ello n o excluye q u e b u e n a
parle de la propia lileralura sea susceptible d e análisis causal.
¿Pero n o sería posible concebir la literatura d i r e c t a m e n t e en el
m o m e n l o de su estructura de .sentido anterior a ioóo interés del
h o m b r e por la «explicticitin» del m u n d o ? En este caso, lo im-
portante ptira la ciencia no sería ya relalivizar la obra lileraria,
sino m a n l e n e r l a en la línea de nuestro p r i m a r i o interés por

85
ella, tal cual es r e a l m e n t e en n u e s t r o m u n d o vital. Este es el
estado de la cuestión.
La r u n d a m e n l a c i ó n teórica bajo el sijuio de la fenomenología
clásica responde a n t e todo con un d i s t a n c i a m i e n t o general de
todo aquello a lo q u e ha.sta entonces había sido reducida la
p r o d u c c i ó n literaria. En R o m á n Ingarden'', (1. M ü l l e r ' y a u n
en W. Kayser**, retorna en toda ocasión el principio según el
cual las obras y las formas literarias no consisten en las viven-
cias del creador o del lector. En atlelante, la forma literaria
q u e d a r á desligada de la realidad del m u n d o y de la época histó-
rica c o n c r e t a .
En este sentido declara G . Müller: «Ni las vivencias del a u -
lor ni la realidad se hallan d e n t r o de la obra literaria. El ser de
ésta = estructura o r a c i o n a l , estructura fónica y eslruclura de
sígnillcación; tales son los c o n c e p l o s fundamentales m á s sim-
ples del estudio científico de la literatura» (o/;, cil., p. 147). Por
su p a r t e , observa R. Ingarden: « N a d a hay en la esencia m i s m a
de la obra d e arte q u e lleve consigo necesidad alguna de m o d i -
ficación» (op. cil., p. 358). Según ello, la obra literaria no perte-
nece en a b s o l u t o al m u n d o c o n c r e t o en que vivimos; es
«irreal», c o m o considera a ú n Kayser. ¿Pero c ó m o hay q u e en-
t e n d e r esto?
T a n t o R. Ingarden c o m o , siguiéndole, G . Müller, reconocen
q u e la obra literaria n o es « e n t i t a l i v a m e n t é a u t ó n o m a » ( c o m o
p u e d a serlo un o r g a n i s m o natural); es una foriiui intencional
sustentada en el lenguaje q u e recibe en feudo su intencionali-
dad de los juicios reales o referidos a la realidad. Ella está sepa-
rada t a n t o de la realidad c o m o d e los actos reales del j u i c i o p o r
la ficción del « c o m o si», por la «cuasi-modificación» de lodos
los e n u n c i a d o s q u e la sustentan, y sin e m b a r g o n o es a u l ó n o -
m a . ¿ E n t o n c e s , en q u é se funda su identidad consigo m i s m a y
su carácter diferencial respeclo de las vivencias reales en el
m u n d o t e m p o r a l real?
R. Ingarden se halla aquí manifiestamente ante el m i s m o
p r o b l e m a q u e t o r n ó conllicliva loda la filosofia del lenguaje de
Husserl; y, la solución es lambién idéntica: la del p l a t o n i s m o ,
esto es, la de funtlar la sígnillcación lingüística en el ser ideal.
C o n p a l a b r a s de Ingarden; «El h e c h o de q u e los e l e m e n t o s
ideales de senlido de los c o n c e p t o s sirvan al aulor, al actuali-
zarlos, sólo d e modelos para los e l e m e n t o s que c o m p o n e n los
c o n t e n i d o s de senlido actualizados, constituye la esencia pecu-

R. i N U A K U h N , Da.'i liuransclw Kiin.siwerk, I talle, 19.31.


' G .M Ü I . U ; R , « Ü b c r d i e Scinswcisc von Dicluung», en üeutsche Viiru'ljah-
resschrift. vol. XVII, 1939.
» v v . KiWsi.n, Du.s .'¡pnulilichc Kiiti.sinvik. licina, 19-18.

86
liar, en nada c o m p a r a b l e a ninguna otra cosa, del m o d o de
existencia e n t i t a t i v a m e n t e h e t c r ó n o m o de la obra literaria.»
(op. cil., p. 377). O t r o pasaje re/.a asi: resulta «claro que fundar
el estrato de las imidades de significación en los c o n c e p t o s
ideales |)reserva ó n t i c a m e n t e a la obra de la subjetivi/ación
lanío c o m o posibilita, al m e n o s en p r i n c i p i o , su reversión a su
forma originaria». Hl m i s m o Ingarden es quien e n u n c i a t a m -
bién la lesis filosófica fundamenlal sobre el lenguaje: «Id signi-
ficado de una jialabra no es olra cosa que... una actualización
tlel sentido ctintenitlt) en- los coriesixiiidiciiles conce|)lt)S idea-
les exisleiiles de m o d o e n l i t a l i v a m e n i e a u t ó n o m o . Y una ac-
lualización sin duda eventual de sólo una parle de d i c h o scnli-
dt»> (oi>. cil., p. 376).
.Segt'm ello, la lileratuní no tía a luz p r o p i a i n e n l e nada nue-
vo, sino que .se funda en su pailicipación del sentido de los
concepUis ideales, coiiceplos q u e el lllosofo, tlesligado de la ac-
citlenUilidatl empírica de la designación lingüística, a p r e h e n d e
de modt) i n m e d i a t o en lotia la pureza de su eslruclura a priori.
Con estos supuestos no resulta natía sorprentlenle q u e la forma
.sensible exlerna de la obra singular casi nunca fuera l o m a d a
m e t a l í s i c a m e n t e en serio, q u e sólo .se la eslimase c o m o la bella
envoltura de un sentido concepltial ideal c a p l a b l c sin la obra.
Sin d u d a Platón había sido e o n s e e u e n l e c u a n d o , desde la pers-
pectiva del filósofo y su visitín directa de his itleas, quiso desa-
lojar de su república a los poetas alados al lenguaje. T o d o eslo
n o es o p i n i ó n de R. Ingarden, auncjue sí es la dilicullad o n l o l ó -
gica en q u e desemboca la p r i m e r a fase p l a t o n i z a n t e de la feno-
menología si se extraen todas sus consecuencias.
Y a ú n habría que pcn.sar, pt)r olra parle, tjue en el reino in-
temporal existente con i n d e p e n d e n c i a de Itida realidad, de Itida
historia concreta y de Itulos los aclos h u m a n o s , habría de estar
UimbicM fuiulada la totalidad tic la t)bia c o m o forma, ya q u e
ésta es la que constituye la identidad de la tibia m i s m a . A h o r a
bien, ¿ p u e d o yo qtietlanne r e a l m e n t e con la idenlidtid de la
obra absirayéndola de sus concretizaciones? ¿.Son efeclivamen-
te accidenlales para la o l n a Itis acttis huinant)s en los tiue se
realiza el e s q u e m a tle signilícttción de los eniineiatlos inlenciti-
nales bien sea desde un pariictilar m u n d o real o bien desde uiui
c o m p r e n s i ó n histórica del m u n d o por parle del eventual lec-
lor? Si eslo fuera cierto, a esla delcrminatltt tibia le .sería d a d o
«sei-» sin persona alguna y sin la realidad de las cosas. Pero ello
choca conlra el principio csiablecido p o r el p r o p i o Ingarden de
la heteroiioinia enlilaliva de la obra. «La obra m i s m a , una vez
creada, considerada en sí m i s m a y, por así decirlo, escindida de
sus concretizaciones, no p u e d e modificarse», dice Ingarden.
¿ N o h;iy t|ue objetar a eslo tiue la obra, escindida de sus c o n -

K7
cretizaciones, c i e r t a m e n t e n o «es» en a b s o l u t o cu sus eoncreti-
zaciones, p e r o sí es la misma obra c o m o posibilitlad y preten-
sit^n, de m o d o q u e ya en una de las conerelizaciones (así en la
p r i m e r a a través del autor), y p e r m a n e c i e n d o idéntica c o m o
posibilidad y pretensión, se modifica c o n s t a n t e m e n t e en la
perspectiva c a m b i a n t e de los actos q u e la realizan? ¿ N o hay
q u e decir q u e « u n i d a d » , «totalidad» e «itienlidad» de una for-
ma con sentido sólo existe en general para los aett)S particula-
res unificadores de la exislencia h u m a n a cimcreta q u e , en c o n -
trapt)sición a la « n a t u r a l e z a » , n o es o r i g i n a r i a m e n l e « u n a » ,
«total» e «idéntica» a sí m i s m a , sino q u e todo ello tiene q u e ir
lográndolo sobre las formas del sentido de la propia « c u l t u r a »
q u e c o n t r i b u y e a crear? La o b r a d e arte n o puede poseer uni-
dad ni identidad i n m u t a b l e cual estructura de signillcatlo aisla-
da precisamente p o r q u e el h o m b r e tiene q u e buscar su propia
unidad e identidad existenciaics en la co-realización creadora o
recreadora de la obra (de m a n e r a semejante a c o m o la e n c u e n -
tra, por ejemplo, en la co-realizacit)n de una «institución» p ú -
blica de carácter moral o en una « a c c i ó n » responsable ella mis-
ma instituidora en el ámbitti de l;i cultuní).
Pero con esta formulación nos e s t a m o s a n t i c i p a n d o . Nos
c u m p l í a referirnos a la p r o b l e m á t i c a desde la cual hay q u e en-
tender la segunda fase de la fenomenología (a la q u e en cierto
respecto, y por algunas de sus manifestaciones, ya pertenecen
el p r o p i o Ingarden y, sobre todo, el ú l t i m o Ilusserl). Se trata de
hacer justicia al ser relativo al lenguaje y a la literatura, a su
enlretejimiento c o n la c u l t u r a , sin recaer en la tendencia re-
duccionista del siglo Xl.X. E v i d e n l e n k n t e , el lenguaje y la lite-
ratura n o p u e d e n describirse f e n o m é n i c a m e n t e de un m o d o
simple c o m o objetos a c a b a d o s fuera del t i e m p o al lado de la
realidad de las cosas y de los acttís h u m a n o s , sino q u e su a u t o -
n o m í a hay q u e concebirla tal c o m o se la e x p e r i m e n t a , por sus
referencias m i s m a s . Pero aquí se plantea la cuestión de si la fi-
losofía, s u p u e s t o q u e ella n o se o c u p a , c o m o las ciencias e m p í -
ricas, del cnlc en su presencia láctica, sino tiel . V Í T del ente,
p u e d e p e n s a r a éste, c o m o hasta tihora ha o c u r r i d o , de la m a -
nera consistente en aislar o, a l t e r n a t i v a m e n t e , p o n e r su tibjeto.
Más c o n c r e t a m e n l e : ¿es el ser de la t)bra literaria o del lengutije
- e n t a n t o q u e «reales», n o en t a n t o q u e erigidos en tema de la
c i e n c i a - el p r o p i o d e los objetos? ¿ N o q u e d a r í a el habhinte, en
el instante en q u e fuera c a p a z de distancitirse de su lengua m a -
terna al p u n t o d e convertirla de h e c h o en objeto, en la m i s m a
medida al margen de la encracia del lengutije, así c o m o , a la
inversa, el lenguaje escindido de su t e m p o r a l i d a d y, con ello,
de su hisloricidad, p a r a l i z a d o en l;i insuinlánea fija de su carác-
ler estructural, sin d u d a o p e r a n t e en la vida, pero n o visible

88
distanciadamente?''. Y en lo q u e respecta a la literatura, ¿es la
obra literaria p l e n a m e n t e real en su m o d o de ser c u a n d o el lec-
tor se interesa por ella en c u a n t o objeto e n l i l a t i v a m e n l e hetc-
r ó n o m o de múltiples estratos, en c u a n t o estructura oracional,
estructura Iónica y estructura de signiílcación? Por correctos
q u e p u e d a n ser los resultados una tal c o n s t r u c c i ó n , ¿puede
c a p t a r una construcción objetiva y por e l e m e n t o s la realidad
de la obra lileraria, su «ser en el m u n d o » ? I legel había visto ya
todas eslas ililicullailes e intentado subsanarlas por medio de su
m é t o d o dialéctico, q u e él o p o n í a a la llamada «rdosolía de la
rellexión» aisladora del objeto.

3. S l i G U N D A i-A.si; D i ; I . A I T ; N O M I ; N O I . O C Í Í A - . S Í N T I ; S I . S

En este p u n t o , 1 leidegger .se r e m o n t a hasta Platón y los co-


m i e n z o s d e la metansica occidental para acceder a pensar el ser
en su dilérencialidad del e n l e . Por lo p r o n t o es preciso aquí ex-
p o n e r a grandes ra.sgos algunas de las lesis l u n d a m e n t a l e s de
I leidegger sin prejuicio de su carácter c o n t r a r i o a toda la tradi-
ción cienlilica occidcnlal. Al c o m i e n z o h a b í a m o s formulado la
m á x i m a de la fenomenología en los siguientes términos: El ser
n o hay q u e reducirlo al ente, ni el m u n d o a los objetos q u e se
presentan i n l r a m u n d a n a m e n t e . En su versión c o n c e p t u a l del
ser del enle, Musserl y la fenomenología clásica p r á c t i c a m e n t e
habían vuelto a la teoría de las ideas de Platón, i n c u r r i e n d o así
en las dificultades ya aludidas. Heidegger criticará a h o r a justa-
m e n t e la concepción platónica del ser c o m o raíz de la m e t a n -
sica, lo q u e quiere decir de loda objelivación del ser. Para Hei-
degger, el ser del enle va desde el p r i n c i p i o e r r a d o si se lo c o n -
cibe c o m o un reino de ideas o esencias, o más c l a r a m e n t e aún
en su versión m o d e r n a : c o m o cl reino del .ser ideal. T a n seduc-
tora y practicable c o m o se ofrecía, esiiecialmenlc para la len-
gua griega (igracias al artículo xó I), la representación de la esfe-
ra del sentido c o m o la del verdadero ser (óvxtoi; óv), p o n i e n -
d o así p o r vez primera al h o m b r e en la situación de hacer de lo

'' r.l iuiálisis lógico del «Circulo ilc Viciia» inspirado en Willgenslein Irope/ó
de Ibrnia partieularmenle ruda, y por ello aleccionadora, con la imposibili-
dad de objelivar el lenguaje c o m o l e n ó m e n o . La volunlad de poner al lenguaje
bajo el conlrol del pensar exaclo llevó a i|ue la «realidad» especilica del lengua-
je ( c o m o i'iicracia, cfr. W. von Humboldl) desapareciera p o r c o m p l e l o del len-
guaje descrilo o conslruido para reaparecer en el lenguaje que describe o cons-
Iruye, es decir, c o m o «melalenguaje». Pero es el «lenguaje corrienle», no con-
cebible de manera exacta, es decir, puramenle objetiva, el que se evidencia
c o m o «melalenguaje» úllimo.
Someter el lenguaje del p e n s a m i e n l o vivo y creador a un dislanciamiento
teórico nos c o n d u c e al m i s m o resultado que el inlenlo de hacer de nireslra pro-
pia exisleneia, y por lanío de nuesti-o «ser», un «objeto».

89
a priori t e m a del p e n s a m i e n l o , así t a m b i é n , con esta primera
disponibilidad del ser, q u e d a b a ya apjicado a éste el e s q u e m a
categoríal del enle q u e se presenta i n t r a m u n d a n a m e n t e .
Q u e la á-/liíi)Ktu , es decir, la verdtid c i i m o despejtimien-
to (Liíjiíiing) del ser se c o n v i n i e r a desde Platón (lo más tarde y
de m o d o definitivo) p r á c t i e a m e n t e en Ó()Oótiii; (más tarde
ó ^ o í w a K ; o adcu'cpuilio inlcllccnis tul rcín), es tlecir, en un e o n -
lormarse (Sicli-Iiichlen-ntuJil tiel j u i c i o al ente presente en la
patencia del ser según una lórnia (ciSoc^)'" no era más q u e la
Consecuencia necesaria de esa objetivación (de algo) q u e todo
e n c u e n t r o con objetos hace primaritimente posible.
Pero d e ese motlo, el Huuiuciu) de la levchición del ser, tiue
d e b e preceder a todo conformarse del j u i c i o , q u e d ó tan profun-
d a m e n t e oculto y olvidado q u e hoy nos cuesta gran esfuer/.o
a p r e c i a r su i m p o r t a n c i a fundamenlal pant la leoría del contici-
m i e n t o . Para Heidegger, el ser p a t e n t e no es en absoluto un o b -
j e l o ; ni un a c o n t e c i m i e n t o d e n t r o del m u n d o y del l i e m p o ,
c o m o para los naturalistas o los positivistas, ni un reino supra-
m u n d a n o y e x l r a t e m p o r a l d e las ideas, sino, al m e n o s bajo el
a s p e c t o aquí en cuestión, el « m u n d o » q u e se abre c o m o hori-
zonte o el « t i e m p o » m i s m o q u e se t e m p o r a l i z a e x t á t i c a m e n t e .
La diferencia fundamental de la lilosolia, la distinción entre a
priori y a posicriori, n o se refiere a la diferencia entre un deve-

I" Cfr. M. HI:II)1XÍC¡I;R, Flatom Lehrc von iler Wuhritvií, Ucrna, 1947. CIr.
asiinisino Einjuhritna in die Melupliysik, Frankfurt, 19.53 y V'oni Wvsen der
H'ulirliL'il, Frankfurt, 1949. La interpretación tle Heidegijer de la «nietafisica»,
y especialmente la de Platón, es, c o m o todos sus intentos «for/.ados» de poner
en cuestión los supuestos de d o m i n i o c o m ú n en la tradición interpretada, alla-
mcntc discutible. 1 lay, en efecto, pasajes en Platón ( c o m o en Aristóleles) tiue
parecen contradecir su interprelaeión; es más, en las manifestaciones de l'lalón
sobre el i'.v i'iyuílóv , s i m a d o más allá tle toda o n o i u y tle lotlo lo expresablc
(en la República y en la Carta Vil), más bien parece anticipada la «diferencia
onlolt)gica» de I leidcüger. De igual manera ptjdríamos recurrir a Arislóleles, la
mística neoplalóníca, san Agustín (en especial su leoría de la iluminación),
líckluut, Hiilime, l i c l i l e y ,Sclicllmg (la intuición inlelcclual c o m o c o m p i e n -
sión prerrelle.siva tiel ser) para una bí,sloria aún no escrita de lt)s ascendieiues
de la lilosolia de Meidcg^jer.
C o n todo, eslas posiciones antes me parecen apoyar el signilicado de su exi-
gencia tle «partir tic la cosa» tiue tlesvalorizar la característica del «platonismo»
híslórieo c o m o aspiración al descubrimiento de vías uormalívas tiel pensa-
n ú e n t o (concepción de las ideas-reino de los valores eternos), así c o m o de la
metalisica occidental fundada (desde Descartes de un modo explícilo) en la
«conciencia rellexiva del objeto». La tesis tle 1 leidcgger tic t|ue la «melalisica»
occidenlal tiuedó atrapada desde Platón en la «lógica» del pensar objetivo - y de
allí tiue celebrara su mayor Iriunfo (el del método) en la «técnica» productora
de o b j e t o s - no se podrá invalidar lan lácilinente. Ln cambio, la verdadera ins-
piración tle la «metalisica», cjuc antaño venía expresada en los más altos nive-
les tic la especulación objetiva sólo via nc^ulioni.s el eininenliue (con derrum-
bamienli) de la lógica, c o m o dice Jaspers), se halla cicriamenle suprimitia en el
«pensamiento del ser» de 1 leidcgger.

90
nir i n t i a m u i i d a n o y un ser ideal s u p r a m u n d a n o y fijo, c o m o la
presenta la tradición, sino a la diferencia ontológica entre ser y
ente. El ser se despeja al m u n d o a la vez de m o d o temporal y
espacial al adquirir en el «.ser-ahí» del h o m b r e una relación
consigo m i s m o consislcnle en la a u l o c o m p r e n s i ó n en el poder-
ser y c o m o poder-ser. En el d e s p e j a m i e n l o del ser corres|ion-
diente a esla relación, del ser q u e cada h o m b r e recibe tlesde el
advenir (Ziikiiiijl) c o m o el suyo p r o p i o , al h o m b r e le hacen
frente (hi'gcgiieii) las cosas, los oíros y él m i s m o .
La articulación eslruclural úllima, la de ser y e n l e , es, pues,
ella m i s m a dialéclica: sin el h o m b r e exislenle fáelicameiUe, el
ser n o puetle tlespejarse ;d nmiulo; |)t)r olit) latió, el h o m b r e se
e n c u e n t r a ya él m i s m o en el chiro de la c o m p r e n s i ó n del ser.
Esta relación fundamenlal tiene su análogo en loda auténtica
percepción: ningún ente p u e d e en abst)luio hacernos Irenle
como Jacliíin que no haya sido ya c o n t p r e n d i d o « c o m o algt»>,
es decir, a ¡iriori y en sti ser; y a la inversa: el ser universal (qtie
cada u n o tiene que ser c o m o suyo) c o m o l;d, sólo puede despe-
jarse con ocasión de hacernos líenle tm ente de modt) láclico
c o m o ser-así (o esencia). Puesto de m o d o existencial: lodo enle,
ptira p o d e r hacer frente en general, liene q u e ser ctipaz de in-
troducir en el «proyecto del m u n d o » la perspeclivti existencial
de un ser h u m a n o delinida en una « c o n f o r n n d a d » (Ih'waiuli-
iii.s) o «significatividad» {Ih'deulsanikcii), Y l a m b i é n a la in-
versa: todo ente qtie me hace Irenle de motlo láclict) p u e d e
p r o p o r c i o n a r m e , por decirlo así, m o n a i l i c a m e n l e una ¡ícrspec-
liva desde la q u e c o n t e m p l a r la totalidad del muntio; en lodo
ente q u e me hace frente de un motlo esencial - e s decir, en el
caso de una v e r d a d e r a m e n t e raiti « p e r c e p c i ó n » («IValir-
tu'linniiiM») a u t é n t i c a - , liene q u e lúiularse n u e v a m e n t e mi
m u n d o , y a partir de él el proyecto tle mi «ser en el nuindt)»
(mi actitud, mi estilo de vidti). Esle «circulo h e r m e n é u l i c t » > - c l
equivalenle gnoscoliígico de la «diferencia oiUoltigica»- es im-
posil)le tle ti)tn|)ei, y e s el «acoiUecer líindanienlal» en el t|tie
acontece ptiia nosotros hi « v e r d a d » " .

" a) l'.l «circulo licrmcucutico)>, expresado en los términos «dilérencia onto-


lógica», «proyecto yeclo» y más tarde c o m o «dispula enlre la tierra y el cos-
mos» o «enlre el cielo y la tierra», es el principio lundamenlal lógico y heurísti-
co de la lénomenologia de I leidegger. A partir de él luvo que producirse el en-
cuentro y la conrronlación c o n la Fciuiitwnokinia dvl Es¡Hriui de llegel, es de-
cir, c o n la «dialéclica» c o m o el olro gian intento de salvar los l é n ó m c n o s de
sentido del m u n d o entendiéndolos al m i s m o t i e m p o c o m o históricos.
b) Sobre los concei)li)S de «signiliealividad», «peicepción aulénlica», «actilutb,
«estilo de vida» y «verdad» en cuanto di.slinios del de «conlbrmidad» meramente
objetiva (aplicable a hechos) o lógico-lbiinal, vu¡. la tibiii lilosólica de lí. Rolhac-
ker, que considei'ando lo esencial de su postura, <lel Uxio independiente, la adsciibi-
inob igualmenle a la segunda lase h e n i K i i i ' i i U c o e s i s i e i i i i ü l de la lénomenologia.
C o n s i d e r e m o s aliora las eonseeneneias para la c o n e e p e i ó n
del lenguaje y la literatura, lin toda aulénliea percepción n o
q u e d a ya s u b s u m i d o un «caso» bajo un « c o n c e p t o » , sino q u e
es.percibido (wahrgí'noninwn) un ente ú n i c o y singular, siendo
esle m i s m o enle al m i s m o l i e m p o c a p t a d o con verdad (wahr-
g e n o m m e n ) c o m o «algo». Id p r i m e r m o m e n t o dialéctico co­
rresponde al p u n t o de vista ó n t i c o - o d i c h o de m o d o k a n t i a n o ;
a la alécción sensible-, y el segundo m o m e n t o a l;i c o m p r e n ­
sión del ser, al d e s p e j a m i e n t o del ser en un c o n t e n i d o esencial
general. liste segundo m o m e n t o es, e v i d e n l e m e n l e , el lugar sis­
t e m á t i c o del lenguaje. Este no p r e s u p o n e , c o m o en el phtlonis-
m o , un reino l l r m e m e n l e e s t r u c l u r a d o de significaciones idea­
les del q u e s o l a m e n t e ptirlicipa, sino q u e lo «universal», el
sentido del .ser, a d q u i e r e la forma de una estructura de sígnill­
cación antes q u e nada en y por m e d i o del lenguaje. S i e m p r e
q u e el h o m b r e accede desde sus referencias vitales a la c o m ­
prensión de un enle en su esencia, el ser ya se ha instalado en
la ca.sa de un lenguaje. Y a u n q u e , ;m;ili/,ando el caso psicológi­
c a m e n t e , hl esencia intuitivtimente caplaila n o fuera cxprcstible
en un principio, en la medida en <.|ue se tiespliega en general
c o m o significación distintiva a partir del «ser» habría e n t r a d o
ya en la circunscripción estriicliiral de un lenguaje. Ello a c o n ­
tece de un m o d o parlicuhir en las lórmtilaciones paradójicas de
la mística, d o n d e It) inexpresable se manifiesta via iicgalionis el
cniiaciiiiac. Así ptiede I leidcgger hablar en serio tiel lenguaje
c o m o «cti.sa» tiel .ser o c o m o el «ativenimiciitt) des|")ej;Klt)r-
velador del s e i » ' - . Esla ú l t i m a formulación dialéctica liene en
c u e n l a tt)da crítica del lenguaje a la v.;z q u e subraya el h e c h o
de q u e el lenguaje sólo p u e d e ser c o m b a l i d o , criticado y corre­
gido por m e d i o del lenguaje m i s m o . Desgraciatlamenle n o nos
es posible e x l e n d e r n o s aquí a la formación de las terminologías
cientíllcas, m e n o s a ú n al lenguaje-cálculo de la m a t e m á t i c a , el
cual, a u n q u e un caso límite, es lodavia lenguaje (en el q u e el
ser se despeja, por así decirlo, de forma sistemática y planifica­
da, pero con u n alcance e s t r i c t a m e n t e limitado).
R e s u m i e n d o una vez más; el lenguaje le vale a Heidegger
c o m o totalidad en la q u e se articula el ser q u e , en las referen­
cias del «ser» histórico «en el m u n t l o » p r o p i o del h o m b r e , se
despejti en su ctmtenitio esencitil. Después tle totio n o es un
ente q u e se presenta i n t r a m u n d a n a m e n t e , sino, c o m o diría .las-
pers, un « a b a r c a d o i » ; p r o p i a m e n t e n o «es» en absoluto - s ó l o
el ente « e s » - , sint) tjue se «lemporalizti» c o m o el ser m i s m o ,
pertenece al ser y a su hi.sloria. lil lengutije es, en la lii.se de la
ec-sislencia h u m a n a , el anált)go de la eslruclura vital instintiva

" t i l i D H i i i i i(, UricJiihcr tlfii lliinninisiiiíis, Ucrna, 19-17.

92
de los m e c a n i s m o s d e s e n c a d e n a d o r e s en el m u n d o a n i m a l , ver-
d a d e r a m e n t e el «instinto racional del h o m b r e » , c o m o dice
l l u m b o l d t . Por ende se reparte en todas las estructuras de la
ee-sistencia histórica, es a la vez estable y Huido, natural y arti-
ficial ((póoia y i)í';or,i), c l a u s u r a d o o r g á n i c a m e n t e y sin e m b a r -
go abierto en la tnivesía hacia las posibilidades del futuro, al
m i s m o t i e m p o una totalidad frente al individuo y b r o t a n d o de
éste cada vez individualizado.
Para ir d e s b r o z a n d o desde a q u í el c a m i n o hacia el p r o b l e m a
de la literatura, p r i m e r o h e m o s de acotar lo q u e llevamos di-
c h o sobre el lenguaje. H a c i e n d o una serena rellexión podría-
mos preguntarnos: ¿es, pues, verdad q u e en el lenguaje usado
c o t i d i a n a m e n t e el .ser del ente .se despeja en un c o n t e n i d o esen-
cial? ¿ N o es antes bien aplicable al lenguaje c o t i d i a n o lo que
Leibniz decía de las palabras, q u e .son « e l e m e n t o s de cálculo
del e n t e n d i m i e n t o » ? "
A ello hay q u e r e s p o n d e r con Heidegger: en el uso cotidia-
n o del lenguaje, desde luego p o c o hay q u e n o t a r del despeja-
m i e n t o del .ser, pero n o p o r q u e el lenguaje sea en su esencia
un m e r o utensilio o un medit) del e n t e n d i m i e n t o , sino p o r q u e
la esencia de las cosas despejada en el lenguaje sólo .se halla
en cada caso ya s u p u e s l a ; p o r q u e c o n s c i e n t e m e n t e el lenguaje
inlercsa c(nno m e d i o , igual q u e cl e n t e n o iiilercsa a h o r a en
su ser, sino tan sólo en sus relaciones causales lácticas, esto
es, en c u a n t o m e d i o o c i r c u n s t a n c i a en la lucha p o r la exis-
tencia ilcl «ser-ahí». Pl i.lespejainienlo ilel ser p o r m e d i o del
lenguaje a c o n t e c e aquí tan solo c o m o un efecto p o s t e r i o r (al
m o d o , p o r e j e m p l o , de la s u b s u n c i ó n de «casos» en c o n c e p t o s
de «clase»), i n m e r s o en lo trivial y, por e n d e , i n a d v e r t i d o , de
m o d o q u e se da la a p a r i e n c i a de q u e el lenguaje es un s i m p l e
m e d i o de designar q u e se c o o r d i n a con un m u n d o p a t e n t e y
c o n o c i d o a ú n sin él. Pero b u s q u e m o s a h o r a con la m i r a d a
( d e n t r o del m u n d o m o d e r n o ) algún f e n ó m e n o d o n d e el d e s p e -
j a m i e n t o del ser por el lenguaje y en el lenguaje a c o n t e z c a to-
davía de un m o d o e x p r e s o . Al m o m e n t o s e r e m o s llevados al
á m b i t o de la lileratura, para e n c o n t r a r l a m b i é n i n m e d i a t a -
m e n t e su esencia. Heidegger llama a la literatura «fundación
lingüística del s e r » ' ' .
Con ello no se s u p o n e al h o m b r e creador del ser, sino q u e el
ser es a la vez fundador y fundado. Hs cierto q u e al h o m b r e le
c u m p l e el mérito del esfuerzo y la pugna p o r la palabra, pero

" C f r . Li.iiiNIZ, UiiVínyn'illiclic llvdaitkvn hí-lnjjí'iid ¡lie Aii.súhuii}; und l'cr-


hc.sscrunf; der dailschcn Spruclw.
I' l l i l D l i . i i l li, Erlinilcrunycn :u lliildcrtins Dithluníí. iTankCiirl ( s i n t'cciia),
p. 4 3 .

93
en la c o n s e c u c i ó n tle la obra se le brinda el favor del ser, por-
q u e en la literatura acontece el «ponerse-en-obra la verdad del
ente»'^
U n a objeción pide aquí la palabra: las dos dellniciones de la
literatura recién ciuidas n o dicen lo misino. La últinuí es apli-
cable n o sólo a la literatura, sino al arte en general, y más pre-
c i s a m e n t e a las obras de arle. La p r i m e r a , por el c o n t r a r i o , n o
alcanza a ú n al carácter de obra de una «creación literaria» en
sentido suslantivo; p o r el c o n t r a r i o parece identificar literatura
y lenguaje. ¿Pero es el lenguaje r e a l m e n t e identilicable con la
literatura, de suerte q u e la lingiií.slica coincitle con la estética,
c o m o en.seiia Benedelto d o c e ?
D e n i n g ú n m o d o es tal la o p i n i ó n de Íleidegger. C o n la ex-
presión «fundación lingüística del ser» n o alude aún a la lilera-
lura en el senlido de creación de una obra, sino en un sentido
l u n d a m e n t a l a lo constitutivo de la comiirensión q u e opera en
lioda percepción a u t é n t i c a , c o r r e s p o n d i e n t e a la imtiginttción
trascendental de K a n t , y sin lo cual n o habría fáciicamenie
n i n g ú n m u n d o . Pero en la creación explícita de una obra lite-
raria, la potencia originaria del lenguaje para convertirse en li-
teratura en cierto m o d o se ha «hiperestilizado»"' partí c o n t r a -
rrestar la desintegración del m u n d o tal c o m o liene lugar en el
uso práctico-lécnico del lenguaje.
¿Pero q u é hay de ht otra d e l i m i t a c i ó n de la liteiiilura IVenle a
las d e m á s arles? ¿ N o acontece también en éstas el ponerse-en-
obra la verdad del enle? F.n su ensayo «Ll origen de la obra de
arle» (Ilolzwegc, p p . 7 y ss.), muestra I leidcgger c ó m o un tem-
plo abre un paisaje c o m o m u n d o , dejándolo así sólo «.ser»".
Pero en el m i s m o e n s a y o (p. 60) dice así: « N o obstante, la obra
expresada en el lenguaje tiene... una posición sobresaliente en
el t o d o de las arles... P o r q u e el lenguaje es aquel a c o n t e c e r
en el q u e p r i m e r a m e n t e se abre para el h o m b r e el enle c o m o
ente, la poesía - l a literatura en senlido e s t r i c t o - es la litenitura
más originaria en el senlido esencial... Hdillctir (haiie/i) y dar
forma plástica (bihicnj p o r el c o n t r a r i o aconlecen siempre y so-
l a m e n t e ya en lo p a t e n t e de la Icyendti (Sagc) y del n o m b r a r
(Nt'imen). Estos lt)s rigen y conducen. Pero precistimente por eso
p e r m a n e c e n c o m o los c a m i n o s y m o d o s propios de c ó m o la
verdad se dirige a la obra. Son cada u n o una m a n e r a peculitir
d e hacer literatura (dicliWn) d e n l r o del despejamiento de lo

15 lli:iDi;tRii;R, « D e r Ursprung des l<.uiislwerl<e,s», en Uohwviif, I-'ninl<l\irl,


19.SÜ, p. 2 5 .
Para el c o n c e p t o de «hiperestilizacicni» («íhichsiilisicniíií;») vid. E. Ro-
TllACKiiK, l'robU'DW der KulturuiHhra¡iolonÍL\ Honn, 1948.
" CTr., más recientemente, Hi:iDi:Gtii:K, «Bauen, W o h n e n , D e n k c n » , en Vor-
trüí-e und Áufsütze, Pfullingen, 1954.

94
existente, el cual ha a c o n t e c i d o ya y del todo inadverlidainenle
en el lenguaje» (p. 61)"^.
V o l v a m o s una vez más de Meidegger a las dificultades de R.
Ingarden, a la relación de la obra con el t i e m p o y con la rctili-
ilad de las ctisas y de lt)s actos h u m a n o s . Iin el despcjamienlt)
del ser al m u n d o q u e acontece ptir medio de la obrtí misma en-
c u e n t r a Heidegger aquel lodo a b a i c a d o r q u e es el á m b i t o al
tiue perleiiecc la obra, tiue de ningún nuitk) le .seria e x t r a ñ o ni
dislinlo, y al que ptidria ser reducida, lis ella m i s m a , la obra, la
tiue p r i m e r a m e n t e alire ese á m b i t o . M ien tras se tjuieni conce-
bir la obra c o m o objelo, c o m o estructura eslralilicada en el
aspecto Iónico, las significticioncs y, ptir ú l t i m o , los valores
estéticos, no se ptidiáii c o m p r e n d e r las referencias vitales al
h o m b r e , a la historia y ;i la naluraieza en las t | u e se mtinliene
la obra c u a n d o erige su pit)|)io niumlo por litiber susliluitlo
esas referencias por aquclhis oirás de la distancia teorética en-
tre sujeto y objeto. En ellas n o eslá representada l;i forma lile-
raria en su p r o p i o ser, c o m o se p r e s u m e , sino arntnctida del
m u n d o q u e ella m i s m a ha abierto. Para aclararlo en una conse-
c u e n c i a práctica: en la p r i m e r a lase de la fenomenología existía
la tendencia a a r r e m e t e r contra la vivencia ailíslica del diletan-
te q u e confunde la lileralura con las representaciones, deseos y
estados a n í m i c o s q u e ésta suscila. A ello se contraponíti el ser
p r o p i o de la obra c o m o lórma, repitiéndti.se una y otra vez la
.sentencia: la obrtí lileraria es uiui eslruclura hecha de significa-
ciones o n o es nada.
Pero esla radical tinlitcsis frente al psicologismo n o hacía
más q u e convertir lo que es un calaliztidor tle esladt)s tinímicos
en un objeto de la abslracción cienlificti (tiue ahí se pasaba p o r
alto la realidad de la obra, se muestra del m o d o más claro en
tiqucllos casos en q u e se iiilenla enjuiciar cl estilo y el valor es-
tético sin tintes haber «coin|)iciulido», es decir, sin haber deja-

'» 1.a posición sobresaliente ile la obra e.xpiesatia en el lenguaje en el lodo de


las arles podria ponerse serianieine en díala a la \isl.i de la evolución de las ar-
les plásticas en el siglo XX. ¿ N o ha superado la pinlina su dependencia teniáli-
ca y eslruclural del m o d e l o de represeiuación del m u n d o propio del lenguaje
en pasos sucesivos y consecuenles desde Manet hasla Kaiidiiisky pasando por
C é / a n n e ? , ¿no ha establecido, por decirlo asi, su propio vocabulario y su pro-
pia gramálica de arierlura del .SliR?
Iin la relación nueva y peculiar enlre el arle moilerno «sin objetos» y el «len-
guaje niatenu») en g.eneral e.siste al m e n o s un punto de partida esencial para
una comprensión lilosiilica del l e n ó m e n o entero. La pintura .se despla/.a aqui
- c o n un deseo conscienle en Kaiuiinsky y K l e e - a las pro.vimidailes de la músi-
ca, que no casualmente queda oinilida en los pasajes de Heidegger. N o obslan-
le, la relación luiidamenladora que él eslableció es aún hoy válida. Llega, c o m o
si dijéramos, a su caso limile para pasar de un simple sallo dialéctico de un
m u n d o con sentido a la fundación reactiva de olro nuevo c o n medios lingüísti-
cos relativamente iiidependienles.

9.5
d o p r i m e r o «regir» al « m u n d o » de la obra). La obra literaria es
en verdad real n o c u a n d o se abusa de ella c o m o excitadora de
estados a n í m i c o s ni c u a n d o se procede enseguida a la relle.xión
cienlíílca sobre sus e l e m e n t o s , sino c u a n d o nos p o n e m o s ante
ella, es decir, nos a t e n e m o s i n t e n c i o n a l m e n l e a la obra desde
nuestro p r o p i o y actual m u n d o de la experiencia, de m a n e r a
que surja el m u n d o p r o p i o de esa obra literaria y entre en d e ­
bate con el m u n d o p r e v i a m e n t e c o n o c i d o y recoiU)cido; c u a n ­
d o ese debate no se distorsione de nu)do subjelivisla o .se re­
huya en favor de lo deseado, lo a c o s t u m b r a d o y lo c o n o c i d o ni
.se i n t e r r u m p a por la réllexión estética''', sino cpie se sostenga y
dirima. C u a n d o esto a c o n t e c e , e n t o n c e s acontece a la vez el
poner.se-en-obra la verdad del ente. La obra literaria se m a n t i e ­
ne entonces en sus referencias, en el n u n u l o abierlt) por ella
misma. De esla suerte surge tle n u e v o la realidad tle lo real con
el l i e m p o fundado de n u e v o c o m o t i e m p o histórico del m u n d o ,
y el h o m b r e q u e la realiza - y a sea el a u t o r q u e la crea, ya el
lector q u e la c o n s e r v a - en la m i s m a medida se vuelve por m e ­
dio de ella un h o m b r e n u e v o y tlislintt) c u a n d o , realizándola, le
procura un ser c o n c r e t o . La obra literaria es a h o r a «histórica»
(ge.sc/iic/iílich), pero n o «hisloriográllca» (liislori.sch) - c o m o lo
era para la ciencia del siglo xi.x-. Su hisloricidad no estriba en
q u e , c o m o algo c o n d i c i o n a d o , p u e d a reducirse a algo ya suce­
dido en el t i e m p o , sino en q u e en ella y por ella se « t e m p o r a l i ­
za» el ser a b s o l u t o desde su c o n d i c i ó n de advenitlero (ZiikiinJ-
tigkí'il) siendo así fundador de historia - a l aparecerse de n u e v o
su m u n d o a una h u m a n i d a d d e t e r m i n a d a .
La i n t e n c i o n a l i d a d de las expresiones literarias ptxlrá ser
desde el p u n t o de visla ó n t i c o , es decir, con respecto a lo lácti­
c o y c o n t i n g e n t e , s o l a m e n t e una llcción Irenle a los juicios de
la vida c o t i d i a n a , de la praxis vital y de las ciencias e m p í r i c a s .

I'' N o sólo la icilucción ciciiuTk'o-causal ilc la obra ile arle a sus contlicio-
naiilcs liislóricos y psicológicos quila a esla venlatlerameiUe la posibilitlad ile
«sci», es decir, de realizarse lundantlo su nuiíulo y su hisloria, sino tanibitin la
réllexión eslélica sobre sus c o n d i c i o n a n l e s rornialcs tpic aparenlenienle separa
por mor de la obra las relaciones c o n el hoinbie y con la hisloria concrela. N o
.sólo el mero hisloriador del arte, sino también el «entendido» y el «alicionadt»)
al «arte en general», que inmetlialamente se eniregan a la absiracciirn de las
cualidades eslilíslico-rormales de carácler general, prescintlen del loque tle tt)tlo
punto dt)gmálico originario del conicnitlt) conliguiatlt) en la obra parlicular
(cl'r. el «arcaico torsti tle Apt)li»> tle Kilke). l-n lugar tle reconocerle a ttesla»
t)l)ra su m u n d o la sitúan, separandt) sin más ni más los «valort-s eternos» de la
electiva realidad vital, en el « m u s e o imaginarit)» tiel «arle en general». I'ero de
esc m o d o , el arte deja de tener en .serio algún signilicado para la vida humana.
Sobre el «dogma» implícito en toila «olira» c o m o origen creatlor de la «ver­
dad» existencial, viil. II. Riri IIACKI:U, « D i e dogmalische Deiikliirm in tieii Cleis-
teswissenscharien». Maguncia, 1954 (Ahiiaiiilliiii.í; der Mainzcr .íkudcinii' der
WLs.sen.seliaJien und der l.ileraliir).

96
pero con respecto al ser del ente, la relación de fundación es
j u s t a m e n t e la inversa: acjuí, la c o m p r e n s i ó n del ser cjuc viene
presupuesta c o m o evidente en el llamado j u i c i o de hecho se
funda en el despejamiento del c o n t e n i d o esencial del ser-que
acontece en la literatura.
Mientras la literatura, j u s t a m e n t e por su libertad imaginati­
va (que n o es total indcpetulencia ontológica) frente a lo lácti­
co, eleva el ser a la verdad, lo láctico, el por q u é del aqui y el
ahora del enle a que va dirigido el interés práctico del h o m b r e
por la relación medio-fm, es lo q u e tienen en c u e n t a las cien­
cias e m p í r i c a s , q u e por su n a l u r a l e / a están destinadas al d o m i ­
nio técnico (.le lo q u e se presema i n l r a m u n d a n a m e n t e y tienen
por ello q u e frticasar c u a n d o qtiiercn «e.xplictir» el ser - c o n s t i ­
tuyente del n u i n t l o - d e euttltitiier léntnnciui. SemcjaiUe tentlcn-
ci;i explicadora existe titín en el e n l b q u e tlel p e n s a m i e n t o pro­
pio de la fenomenología clásicti; pues ya hi objetivtición del
sentido del ser en un reino fijo tle las ideas q u e se p r e s u p o n e
c o m o un m o d e l o para el revckir-se del «ciek)» del sentido en el
trazado morlbk)gico de la «tierra» sensible y corpórea (la mate­
ria de las pahtbras), c o m o acontece en la literatura, es un inten­
to de reducir el .ser del n n i n d o al ente (en tin m u n d o superior).
La obra de arte n o es una c o n d e n s a c i ó n contingente de esen­
cias eternas q u e el filósofo p l a t ó n i c o c o n t e m p l a , indepen­
d i e n t e m e n t e del lenguaje y de la situación histórica, c o m o un
sistema posible-", sino q u e toda intuición esencitil auténtica y
filosófica es un inodiis fundado tlel rellejo de un m u n d o sensi­
ble en un c u e r p o sensible, c o m o acontece de una forma inten­
sificada en la obra de arte. Bl e s q u e m a de la obra literaria
c o m o estructura estratificada de sonidos, significaciones y, fi­
n a l m e n t e , valores estéticos, es e n t e r a m e n t e una «explicación»
calificadamente idónea para servir de hilo c o n d u c t o r al proce­
so «técnico» de conservación fonográfica (y político-cultural)
de un p o e m a , pero no para c o m p r e n t l c r la constitución de un
m u n d o por la obra de arte q u e n o es idenlificable con sus coii-
ililíones sine qua non técnicas.
De la orientación fuiulamental técnica de la nietafisica tradi­
cional procede Itimbién el ptir de categorías de «materiti» y
«forma» q u e hasta ahora ha d e t e r m i n a d o y - c o m o se m o s t r a r á -
guiado e q u i v o c a d a m e n t e todos los intentos de c o m p r e n d e r la
esencia de la literatura y cl Icngutijc.
En la medida en q u e la filosofia n o p u e d e r e n u n c i a r del lodo
al p r o c e d i m i e n t o científico de la objetivación en interés del

Desde esla eoneepei<Sn plal()niea p u d o Leibni/. considerar la itiea de tina


máquina combinatoria ite ideas tiue en cualtiuier m o m e n l o piotiuciria la Biblia
o la Iliatla.

97
control sistemático de su m é t o d o , se ve sin e m b a r g o obligada a
d a r en cierto m o d o la vuelta a esa objetivación en la d i m e n s i ó n
del s e r - a l g o q u e i n t e n t ó Hegel, y otros m u c h o s habían ya pos-
t u l a d o , y q u e Heidegger abordará de nuevo.
Mas con ello nos c o l o c a m o s a n t e una imerroganle q u e ha de
i m p o n e r s e después de la caracterización hcciia luista ahora
de la literatura y la nio.solia por un lado, y de la praxis vital y
la ciencia e m p í r i c a p o r otro: ¿qué decir acerca de la diierencia
del p e n s a m i e n t o lilosólico del ser con respeclo a la literatura
creadora de obras? Si ya a m b o s se hallan del lado de la a p e r l u -
ra del m u n d o (Wchdjfiícnj y el e n c u e n t r o del sentido (Siniijln-
(k'ii), c o n d i c i ó n del e n c u e n t r o de los medios (iMilkJJiíicli'ii) pro-
p i o de la vida técnica a la vez q u e su c o n t r a p e s o , ¿no hay en-
tonces diferencia alguna entre ellos?, ¿puede la lilosolía relevar
y sustituir h i s t ó r i c a m e n t e al arte, c o m o ix-nsaba I Icgcl?
En el fondo ya q u e d ó insinuada una res|)uesla en la discu-
sión en t o r n o al p e n s a m i e n l o objetivo: lodas las ventajas del ri-
gor c o n c e p t u a l y el sistematismo q u e posee la lilosolía Irenle a
la lileratur;i hacen de ella, por otra ptirle, un;i conriguiación
(Gcslalt) de vida con carácler posterior y depentlienle - c u a n d o
la «conliguración» es más originaria q u e la «forma» y el «con-
c e p t o » se halla en cada caso ya fundado en una «signilicación».
Sin d u d a existen algunos paralelismos: así, la «reducción feno-
menológica» de Husserl p o n e entre paréntesis lo láctico del
ente para c a p t a r y c o n c e b i r Umlo más clartimenle Itts formas
esenciales; y de un m o d o semejanie procede l;i literalura me-
d í a n t e la libre ficción de lo láctico. Pero precisamente en esa
semejanza se muestra t a m b i é n la p r o l u n d a diferencia: la lite-
ralura n o prelentle hacer del ser algo disponible c o m o una es-
tructura de |)ur;is l'ormas esencitiles, ella arraiga i n t u i t i v a m e n t e
en la plétoni de la realidad concrela dejando resplandecer al
ser lal c o m o él m i s m o se abre en la percepción auténtica y en
cierlo m o d o se tlespeja en t o r n o al enle concreto q u e sólo en su
claro hace frente al h o m b r e c o m o «algo».
Puesto q u e tal es lo q u e acontece en lodti expresión literaria,
la totalidad dé la obra no es posible comprentlerla con ¡tyuda
del p a r d e ctitegorías de materia y forma-'. « F o r m a » es una
cosa a c a b a d a , clara, d i s p o n i b l e , que e x t e r n a m e n t e se o p o n e a
la « m a t e r i a » , la obliga a ponerse a su servicio y la utiliza sin
c a m b i a r en lo m á s m í n i m o . Con materia y forma t e n e m o s q u e
ver en la coniéccit'm de enseres o, con una claridad e x l r e m a , en
la p r o d u c c i ó n industrial de máciuinas e i n s t r u m e n t o s de ineci-
sión. Ello se c o r r e s p o n d e en el lenguaje con el ideal cienlífico
de los «signo.s» q u e sin la m e n o r veleidad se p o n e n al servicio

( IV. 1 ll i D i ' i n a R, Der L'rspruiifi \ Kunslv.eikes. cil.

98
de un c o n c e p l o e l a b o r a d o al margen de ellos, q u e d a n d o discre-
laineiUe absorbidos en esa ulilidad.
Por su parte, el lenguaje c o m o un lodo, c o m o unidad del
c u e r p o fónico y la signiílcación, es utilizado c o m o materia por
la forma inslrumcnlal establecida, por ejemplo, en una conlra-
l;i, y en lt)tlo caso allí tlonde tm ¡loeta s i m p l e m e n t e rellena con
superficial rutina una forma de versificación heredada q u e una
vez nació hislóricamenlc comt) configuración. U n a «configura-
ción» -tle esta se trata en el autiíntico a r t e - n o se halla n u n c a
disponible y clara de a n t e m a n o ; antes q u e nada se consigue en
brega con el m o t i v o fascinador, de m o d o q u e va c r e á n d o s e a
medida q u e cl conlenitlo del m o t i v o q u e fascina ;il tirlista en
cierlo m o d o resalta en el trazado conlígurativo (Cleslaltriss)
c o m o el cielo resplandece j u n l a m e n l e con los c o n t o r n o s del
paisaje de la lieria. «('ielt»> y « l i e r i a » , It) a b i e t l o del advenir y
lo resuello de la configuración se hallan en dispula en la obra
de arle, lo u n o oculta a lo otro, de m a n e r a q u e en lo caótico
aparece l;i necesidad tle la medida, a la vez q u e en la exigen-
cia de firme mctlida tiparece lo abiertt) de la siluación. Id bri-
llar de la verdad c o m o a r m o n í a dentro de esa disputa es la belle-
za de la obra. M no haber de lal m a n e r a idea alguna expuesta
de m o d o conceptual ni p i e c e p l o moral alguno, sino l;i disputa
original c o n t i n u a m e n l e avivada enlre el Cielo y la Tierra, de la
que el h o m b r e .se exonera en la vida cotidiana, se descubren los
« c a m i n o s del deslino», n a c i m i e n l o y m u e r t e , bendición y mal-
dición, a m o r y odio, gtierní y [laz, titiuello q u e «es» en verdad y
en cada m o m e n l o eslá e n j u e g o para cl h o m b r e .
C o n todo, la lileralura liene sobre el c o n c e p t o filosófico, n o
obstante necesariti, la venlajti (.¡ue le da el h e c h o de que el con-
c e p l o j a m á s pueda ir pt)r delante ni susliluir a la significtición
unida a la configuración. Id filósofo sólo inietle elevar el niun-
tlo despejatio en la lileralura y la acción eieadtiras (especial-
m e n t e en la a n ó n i m a del lenguaje m a t e r n o ) al sislenuilismo del
c o n c e p l o , p o r medio del cual se p r o d u c e sin dutia una nueva y
peculiar aperturtí del m u n d o . Cuandt) en el p l a n o de la filoso-
ila acontece un despejaniienuí vnigmario, es la fuerza «lilera-
ria» lo q u e tambitm liqui U D I U . L O tiue por ejemplo acontece,
por e n c i m a de lotlas las tesis particulares, c o m o manileslación
del m u n d o a Iravés del lodo de un sistema, puede m u y bien
c o m p a r a r s e a la anlicipación y reunión de la totalidad del
m u n d o en la obra de arle.
Para t e r m i n a r h a g á m o n o s con Heidegger la pregunta: ¿es la
lileralura [la poesía] «la m á s inocente de las o c u p a c i o n e s » ,
comt) escribía una vez 1 lolderlin a su mtidre, o es cosa lan seria
q u e el h o m b r e no podría existir sin ella? (cfr. Erlciiili.'riingeii zit
llükk'iJiíis DiíJüung).
A m b a s cosas son exactas, y no sin profunda conexión. M a s
c u a n d o el p r o p i o artista liabla de su labor con vergonzosa iro-
nía y obstinada a u l o a l l r m a c i ó n c o m o j u e g o de p u r a s formas
q u e .se c o m p l a c e en sí m i s m o y q u e nada tiene que ver con el
m u n d o real--, no es propio del lilósolb creerle. Precisamente
el peligro que a m e n a z a al arte p o r t a d o r ile tesis no puede .sor-
tearse mediante la resignada fórmula de l'iul poiir ¡'an, sino
sólo o p o n i e n d o a la tendencia utilitaria ('/.wvvklciulciiz) de
nuestro esfuerzo cotidiano, que nos impul.sa a v a l e m o s del len-
guaje c o m o un medio, el prodigio q u e tan necesario nos es de
la auténtica poetización del n u m t i o i | u e se le brinda al poeta
c u a n d o éste la a r r a n e a del lenguaje c o m o «el más peligroso de
los bienes». Pues, partí decirlo con otras palabras de 1 lólderlin,

«Isleño ílc iiiórito.s, mas poélicameiue mora el hombre en esla lierra».

Asi, por ejemplo, tiotll'ried liemi.

100
EL C O N C E P T O F I L O S Ó F I C O
D E LA V E R D A D C O M O P R E S U P U E S T O
DE U N A LINGÜÍSTICA O R I E N T A D A
AL CONTENIDO

1. E X P O S I C I Ó N \W. I . A P I Í I X Í U N I A P O K I . A V I - . R D A D
1;N W . V O N I l U M I i O l . D T Y L . W l - l S t i H R m i R

En un inipoiUnUc pasaje de su discurso a la A c a d e m i a d e


182Ü «Sobre el esUidio c o m p a r a d o del lenguaje», dice W. von
H u m b o l d l : «A iravés de la muUia d e p e n d e n c i a del p e n s a m i e n ­
lo y la palabra salla claramenle a la visla q u e las lenguas n o son
propiamenle medios para represenUn- la verdad ya conocida (sub­
rayado mió), sino en m a y o r medida para descubrir la q u e a n -
les era desconocida. Su diversidad no es la de los sonidos y los
signos, sino una diversidad de visiones del n u i n d o f Wcltansuií-
icnl» {op. vil., § 20). En el Ic.xlo tpie incluye a esle pasaje, lexlo
en el q u e , según las propias palabras de 1 l u m b o l d l , se baila ex­
presado «el i ú n d a m e n t o y Ini ú l l i m o de loda invesligación del
lenguaje», aparece repelitlas veces la palabra «verdatl». Al uni­
verso sólo pensable ile lo cognoscible, q u e yace «en medio ile
lodas las lenguas i n d e p e n d i e n l e m e n t e tle ellas», se c o n t r a p o n e
anlc lodo la manertí en qtic el lu>mbi"e ptiede ttdueiiarse de él
c o m o n u m d o : «El h o m b i c no puetle acctcaise a ese lerretio p u ­
r a m e n l e objclivo de olra manertt q u e según su mtxio de c o n o ­
cer y de sentir, eslt) es, p o r via subjelivti.» El conccpUi de ver­
dad se c o r r e s p o n d e aquí nuevameiUe eon el m o d o de c o n o c e r
sttbjelivo del h o m b r e , y precisamente desde un previo r e c h a / o
del «stijelo en general» p u r a m e n l e li)gico c o m o correlato hu­
m a n o de la verdad. «.lustamenle ahí d o n d e la invesligación
rt)/,;i las cotas m á s elevadas y m á s profundas, el uso mecánict) y
lógico del e n t e n d i m i e n t o , lan fácilmente separable de lodo ca­
rácler p r o p i o y particular, se e n c u e n l r a en el límite de su efica­
cia, e n t r a n d o en función un proceso de percepción y creación
de carácler interior en el cual se evidencia q u e la verdad objeli-

101
va (subrayado mío) nace de toda la potencia de la individuali-
dad subjetiva. Ello sólo es posible con y por medio del lengua-
je.» U n a s líneas más adelante r e s u m e H u m b o l d l toda su mela-
nsica del lenguaje y del c o n o c i m i e n t o , .según la cual las lenguas
son las vías subjetivas del c o n o c i m i e n l o al m i s m o t i e m p o q u e
-frente a la subjetividad del h o m b r e i n d i v i d u a l - las instancias
objetivas (los «espejos» se podría decir) de la veidad universal a
la q u e s i e m p r e se aspira, en una alirmación nuclear rica en re-
ferencias y cargada de alusiones: «I.a c o n c o r d a n c i a origiiuil en-
tre el h o m b r e y el m u n d o en la q u e descíuisa la posibilidad de
t o d o Conocimienlo de la verdad (subrayado mío) se recupera
l a m b i é n , pues, parte p o r p a r l e y progresivamente p o r la vía del
fenómeno.» T a m b i é n aquí se halla una vez más el c o n c e p t o de
verdad en el c e n t r o d e la p r o b l e m á t i c a lilosólica del lenguaje.
L. Weisgerber, quien ha calificado r e p e i i d a m e n l e a los pasa-
jes recién citados de H u m b o l d t de cédula de fundación de una
- a ú n por c r e a r - lingüística o r i e n t a d a al c o n l e n i d o ' , c o m p a r a
en cierlo lugar e s p e c i a l m e n t e a la meiallsica ú l t i m a m e n t e refe-
rida de la recuperación parte por parte de la conconlaiicia del
h o m b r e con el universo por la vía del fenómeiu) con la teología
del c o n o c i m i e n t o del apóstol Pablo: « O b r a i n c o m p l e t a es nues-
tro saber y obra i n c o m p l e t a nuestro profetizar... A h o r a vemos
c o m o en un espejo, conl'usamenle..., ahora c o n o z c o sólo par-
c i a l m e n t e , pero luego c o n o c e r é c o m p l e t a m e n t e . . . » ' « D e este
cognusccre ex parle, per speenluní, in aenigmale, escribe Weis-
gerber, a la idea fundamental de la verdad (subrayado mío)
concebida p o r partes en el m u n d o de los signos del lenguaje,
n o hay m á s que un p a s o . » ' P a r t i e n d o de aquí nos p l a n t e a m o s
a h o r a la cueslión: ¿ c ó m o hay q u e c o n c e b i r c a b a l m e n t e el con-
c e p t o filosófico de « v e r d a d » q u e eslá a la base de la pregunta
q u e se abre en H u m b o l d l y n u e v a m e n t e en Weisgerber p o r la
capacidad fundadora de una «imagen del m u n d o » (IVeliInld). y
por t a n t o cogniliva, del lenguaje - o las lenguas-? En l o d o caso,
después de los pocos pa.sajes citados, p o d e m o s p r e s u m i r q u e la
p r o b l e m á t i c a de la verdad - p a r a decirlo por lo p r o n t o vaga-
m e n t e - n o le es indiferente a la c o n c e p c i ó n fundamental d e
una lingüística orientada al c o n l e n i d o (es decir, de una lingüís-
tica q u e p r e g u n l a por la «imagen del m u n d o » constituida en el
lenguaje), sino q u e , c o m o p r e s u p u e s t o q u e siempre reaparece
en ella, p o s i b l e m e n t e es lo q u e aloja el m o t i v o fascinador, la
secreta lilosolia d e este n u e v o p r o g r a m a . d e ciencia e m p í r i c a .

' C"IV. L . WI;ISÜLKIII;K, Vom IVellhilíl lUr ilculschcn Simuiu; Dusseldorf,


1950, pp. 2 1 y s .
^ C:orinlios, 1 3 . 9 y 1 2 .
' I., Wi iM.Mini K. l>ic Spniclu' ¡iiilcí ih'ii Kríi/icn mviischlkhvn Dasvins,
Dusseldorf, 19-19, p. .18.

102
2. E L L L N C ; U A J 1 ; Y L L C O N C L I ' 1 0 dv. VL;KDAL)
LN LA TRADICIÓN ITLOSÓI-ICA

A conliiuiación h a r e m o s el ensayo, al principio quizá de


a p a r i e n c i a p e d a n t e , de recurrir a las dellniciones rilosóHcas tra­
dicionales de la verdad y su aplicación al lenguaje para diluci­
d a r la lelación entre lenguaje y verdad a q u e se refieren H u m ­
boldl y Weisgerber. Potlrá ocurrir cjue aquello ciue al principio
nos parecía c o m p r e n s i b l e sin m á s llegue a parecer oscuro. En­
tonces, la raztín t e n d r e m o s q u e bu.scarla no sc)lo del lado del
uso irrelle.xivo del lenguaje (en l l u m b o l d t y Weisgerber), sino
tambié-n del lado del c o n c e p t o filosófico tic verdad. En todo
caso no descansaremos hasta haber satisfecho en algún grado
tanto a la pedantería filosófica c o m o al sentido (pleno) del con­
c e p t o de verdad p r e s u p u e s t o en una lingüística o r i e n t a d a al
contenido.

1. La verdad lingiiíslica como ópr)ÓTi]í; óvofiúriov

El intento de aplicar la definición tradicional de la verdad a


la lingüística nos conduce en primer lugar al problema de deter­
m i n a r el papel del lenguaje en la producción de un «discurso
verdadero». El p r i m e r intento en esta dirección lo e m p r e n d i e ­
ron ya los griegos, para los cuales en el c o n c e p t o de «lógos»
aparecían p o r lo p r o n t o inseparables la p r o b l e m á t i c a gno.seoló-
gica y la filosófico-lingüísiica. Antes de q u e detlnieran explíci­
t a m e n t e la verdad c o m o c>pi)ÓTN(; del e n u n c i a d o (del juicio), se
les p l a n t e ó la p r o b l e m á t i c a del Ó P I ) Ó T i i i ; óvt)|.t(iT(ov , en la q u e
se buscó la relación d e l lengutije e o n la verdtid en la forma fó­
nica de las palabras particulares. C o m o «etimología» especula-
tivii, este primer intento de rastrear un d e s c u b r i m i e n t o origina­
rio del m u n d o desde el lenguaje ha p e r m a n e c i d o actual hasta
hoy. A u n en la búsqueda de la « l ó r m a interna del lenguaje»
q u e postulaba l l u m b o l d t constituyó d u r a n t e m u c h o t i e m p o el
único p u n t o de visla. Sin e m b a r g o , su alcance último ha sido
hasla hoy tan discutido c o m o poco aclarado.
N o es nuestra intención rellcxioiiar aquí sobre las dificulta­
des de u n a genetilogía fonética e m p í r i c a m e n t e tidecuada; ésta
q u e d ó en gran parte asegurtida en el siglo , \ I X , c u a n d o c o n u n a
ojeadií a los significados originales y plásticos d e las palabras
pudieron cieruiinentc obtenerse (ya desde Vico y Leibniz y .so­
bre lodo después tiue l'oll pusiera los f u n d a m e n t o s empíricos)
valio.sas indicaciones sobre las «visiones» lingüLsticas del m u n ­
do. N o obstante, la valoración lilosólica última seguía siendo
c u e s t i o i K i b l c . Así, el problema d e l simbolismo fónico a cjiíe e n

103
úllimo l é r m i n o se rcmilía eslá casi desacreditado c o m o palestra
del d i l e l a n t i s m o , y la cuestión misma de hasta q u é p u n i ó hay
q u e t o m a r en serio las alusiones metafóricas - o lo q u e Marty
llamaba «forma figurativa interna del l e n g u a j e » - d e s d e el p u n -
to de vista gnoscológico - l o q u e en esle caso significa a la vez
desde el p u n t o de vista histórico-espiritual- carece todavía de
los criterios decisivos para una respuesta. ¿Se halla tal vez aquí
presupuesta la pregunta por la verdad -relativa al c o n t e n i d o -
del lenguaje c o m o un lodo y, con ella, lambién el c o n c e p t o fi-
losófico de esa verdad?
Intenlemos d a r aquí algunas indicaciones que quizá en el
contexto de posteriores explicaciones s e vuelvan, retroactiva-
m e n t e , más comprensibles. C u a n d o se entiende la «verdad»
c o m o la « c o n l b r m i d a d » (RkJnigkcii) del conformarse (SkJi-
richien) del n o m b r e a «las cosas» (TtjMJiYpa-rn, res) - t i u e se
suponen c o n o c i d a s - o a «la» naturaleza ( ( p ú o K ; ) , .se acaba e n -
tonces en la etimología especulativa, q u e r i e n d o e n t e n d e r la for-
ma fónica de las palabras c o m o asimilación ( O H O Í O D O K ; , íidae-
quuliu) a lo q u e se muestra en la impresión sensible. ¿Pero
c ó m o p u e d e n e n t o n c e s ser igualmenle «conformes» la palabra
a l e m a n a Welle y la latina anda, o Blitz y Jidgiirl R e c u r r i e n d o
d e m a s i a d o p r o n t o a dislinciones sobre aspectos naturales per-
d e r í a m o s progresivamente los modelos de «la» naturaleza en
los q u e lan c o n f i a d a m e n t e creían los griegos. lJ)e todos m o d o s ,
p o r recurso i n m e d i a t o a aspectos naturales s u p u e s t a m e n t e
comprobables por todo el m u n d o y en todo t i e m p o (por ejemplo
en un e x p e r i m e n t o psicológico internacional para la verificación
del simbolismo fónico del lenguaje), no e s posible aclarar a qué
se conforma lácticamente la forma Iónica de las lenguas (supo-
n i e n d o q u e ésta se h u b i e r a formado c o n c r e t a m e n t e d e n t r o de
todo el c o n v e n c i o n a l i s m o primordial q u e hay en su reconoci-
m i e n t o ú l t i m o p o r parte del h o m b r e c o m o institución inter-
subjetivamente válida del e n t e n d i m i e n t o m u t u o , a u n q u e « n o
sin motivos naturales y m o r a l e s » , c o m o decía Leibniz). ¿Que-
daría acaso al descubierto ya - o .sokv- a la luz m i s m a del len-
guaje a q u e l l o a lo q u e se conforma la forma fónica del lenguaje
para d e t e r m i n a r l o n o sin p r e s u p o n e r la forma interna del len-
guaje o visión del m u n d o propia de una lengua?
W. von Llumboldt hizo ya a v a n z a r hasta este p u n t o el p r o -
b l e m a de la etimología. Pero para nosotros hay aqui una alu-
sión a un c o n c e p l o filosófico d e verdad q u e es e q u i v o c a d o ,
pues la instancia a q u e debía de conformarse la forma fónica de
u n a lengua para ser « c o n f o r m e » con relación a dicha lengua
debe tener ya algo q u e v e r con la verdad en general. Lslo se ha
sentido en lodos los t i e m p o s . Ln la problemática griega d e l
ó p O ó T i i í ; óvo|.i(iT(i)v - a ú n h o y no superada desde el p u n t o de vis-
-i
104
ta gnoseológict)- lálta de un m o d o evidente la eonsideraeión
lundanienUil de ia instancia q u e pudiera l u n d a m e n l a r el con-
Ibrmarse histórico y, con ello, la conformidad interna de la ar-
ticulación fónica de una lengua. O , más precisamente, tal ins-
tancia queda bien maniliesta en las «ideas» de Platón, pero al
entender esas «formas del sei» c o m o lo «verdaderamente exis-
tente» o, de otra manera, c o m o la naturaleza eterna de las cosas,
y al fundar su conexión en la dialéclica sistemática del voiuv,
quedan fuera de loda conexión con el lenguaje histórico (cfr. es-
p e c i a l m e n t e la carta VII de Platón), U n a relación de las ideas
con el lenguaje en su aspecto Iónico en c u a n t o ópyíxvov de éstas
lal c o m o la que se considera en el C i a l i l t ) no puede fundamen-
tarse suficientemenle ni por el lado de la etimología lingüistica
ni por el lado de la fundamenlación lilosólica de los r.TU|.ia.
Al e n t e n d e r ya aquí la «verdad» c o m o «conformidad» res-
peclo de un orden lógico de las cosas, tuvo q u e fracasar el in-
lenlo de p o n e r a prueba la función cogniliva del lenguaje con
a y u d a d e la etimología.
Sin duda la exigencia especulativa de la teoría platónica del
lenguaje c o m o órgaiion siguió viva. F u e e x p l í c i t a m e n t e reno-
vada, p o r ejemplo, p o r Nicolás de Cusa'', así c o m o por Jacob
B o e h m e y G i a m b a t l i s l a Vico; y en la medida en que .se tenía
en c u e n l a , m e d i a n t e el recur.so del perspeclivismo simbólico, la
diversidad de «malizaciones tle las ideas» q u e encarna el len-
guaje (el C u s a n o , Bruno) y, en dellnitiva, su historicidad en-
c u a n t o «universales creados por la fantasía» (Vico), en esa mis-
ma medida se mostraba ya la i m p o r t a n c i a de una etimología 11-
lti.sóllca para estudiar las «visiones del mundti» q u e , .según
1 l u m b o l d l , se Ibrman históricamente las lenguas. Pero en idén-
tica medida q u e d ó lambién práclicameiite s u p e r a d o el c o n c e p -
to tradicional de «verdad» c o m o «conformidad» (en el senlido
de un ajustamiento a una naturaleza dada a los sentidos o pre-
supuesta en un rígitlo orden kSgico). Fn el C u s a n o , la nieiis hu-
m a n a se convierte en medida de la verdad en t a n t o q u e repre-
senta, c o m o ¡mago Dci. la aulorrevelación creadt)ra de Dios en
el m u n d o . Fn Vico cobra validez la sentencia vcniíii el faclitin
convciiiinltir, d o n d e por Jáclmu hay q u e e n t e n d e r lo creado por
el h o m b r e , en el sentido de la poic.si.s artística, en cooperación
con la «providencia» divina. Lo así c r e a d o , q u e a la vez es re-
velación, lo e n c u e n l r a , según Vico, por ejemplo el historiador
en los «universales creados por la fantasía» p r o p i o s de la mito-
logía y en los testimonios de la etimología q u e , c o m o metáforas
y, en dellnitiva, símbolos fónicos q u e .son, remiten a la funda-

•' Cl'r. nii arliculo « D i c lilcc IILT .Spraciii; bci Nikolaus von Cues», en .iirhiv
/¡ir lh;í;ríílst;í:ulii<-hl('. vol I , Honn, I 9 . s 5 , pp. 2 0 0 y ss.

105
ción poética del m u n d o -ciuc al m i s m o t i e m p o es revelación
teológica- c o m o el origen c o m ú n de la lórma Iónica y el senti-
d o del m u n d o .
A q u í .se abre paso de un m o d o ostensible un n u e v o c o n c e p l o
de la verdad que t o m a en consideración la circunstancia de q u e
la naturaleza (para n o h a b l a r de la realidad especíricamenle es-
piritual) sólo puede hacernos IVenle y hacerse ella c o m p r e n s i -
ble en el m e d i o , siempre ya e x i e n d i d o y lijado lingüíslicamen-
te, de la c u l t u r a h u m a n a . C o m p r e n d e m o s reconociendo lo q u e
nosotros m i s m o s de algún m o d o h e m o s creado. Esla allrma-
ción cobra validez en el C u s a n o parlicularnienle en el sentido
de la m a l e m á l i c a c o m o cxpliciilio iiicitíis, y en Vico c u a n d o la
concibe - e n analogía con el l<'i¡)os del C u s a n o t r a n s m i t i d o por
la niosofia r e n a c e n t i s t a - sobre todo con vistas a la c o m p r e n -
sión del m u n d o hislórico, m u n d o al q u e necesariamenle perte-
nece la n a t u r a l e z a por c u a n t o nos es inteligible por m e d i o de
nosotros m i s m o s .
Mabría q u e c o m p a r a r el c o n c e p l o de vcrthid tle Vico con el
pasaje d e H u m b o l d l q u e alude a la entrada en lunción del
«proceso de percepción y cretición d e carticter interior en el
cual se evidencia q u e la verdad objetiva nace de loda la poten-
cia de la individualidad subjetiva». A s i m i s m o pt)dríamt)s m e n -
c i o n a r al C u s a n o y a G. B. Vico c o m o i m p o r t a n t e s mtimenlos
de transición a p r o p ó s i t o de la idea del apóstol Ptiblo tle un
cugnoscere ex parle, per speenliiiii, in aenigniaie (vid. siipra)
q u e llegíi hasta H u m b o l d l y Weisgerber. i:n su obra t e m p r a n a
De no.siri lenipuris slitdiorum raiione parte Vico de la interpre-
tación creacionisia de la verdad en la m a t e m á t i c a tal c o m o la
había t r a n s m i t i d o el C u s a n o . C o n Francisco Sánchez y otros
h u m a n i s t a s sigue la tendencia escéplica con respecto a la cien-
cia ntilural, q u e iba delineadit en la obra del C u s a n o /)(• doela
ignoraniia, según la cual la naluraieza, por ser creación de
Dios, n o p u e d e ser c o n o c i d a praeei.se por cl h o m b r e s o m e t i d o ;t
sus leyes, .lunlo con el ideal de precisión de la ciencia natural
m o d e r n a , iiue iior decirlo así dejti q u e la naluraieza responda
en el e x p e r i m e n l o a los tnodelos malemátict)s del h o m b r e (viíl.
t a m b i é n inji-a, sobre el ideal de verdad de la m o d e r n a semióticti
logística), d e s p u n t a aquí en el Cu.sano la idea de una veidad
simbólica p r o p i a del d e s c u b r i m i e n l o lingüislico del m u n d o p o r
c u a n t o q u e el h o m b r e n o designa aquí praecise lo q u e él mis-
m o ha puesto ( c o m o en la m a t e m á t i c a ) , sino q u e percibe «en
c r o m á t i c o s rellejos» (Goethe) la aulorrevel;icit)n divina c o m o
un « h a b l a r de Dios a las criaturtis a través de las criaturits»
(Hamann).
P e r o antes d e i n t e n t a r establecer, m á s allá de estas conside-
raciones, una relación entre el c o n c e p l o de verdad p r e s u p u e s t o

106
en H u m b o l d l y Weisgerber^ y los ulteriores desarrollos en O c -
cidente de la teoría platónica del lenguaje c o m o óiganon (y es
notorio q u e semejanie leoría se da d o n d e q u i e r a que el c o n c e p -
to de s í m b o l o es e m p l e a d o en un senlido místico y r o m á n t i c o ) ,
remontcMnonos una v e / más a la exposición clásica del proble-
ma de la verdad y del lenguaje en los griegos. Se ¡lodría objetar
con cierta razón a lo hasta a h o r a observado q u e la relación
enlre lenguaje y verdad hay que esclarecerla lllosólicamente
ante lodo desde el « e n u n c i a d o » y no ya desde la pregunta por
la c o n l o r m i d a d de las «palabras» particulares. Pero a esla mis-
ma c o n c e p c i ó n llegó l a m b i é n el p e n s a m i e n t o griego en su evo-
lución desde la distinción de P a r m é n i d e s y l i e r á c l i l o enlre un
Xóyoq ú n i c o y n o r m a t i v o y los engañosos y c o n t r a d i c t o r i o s
ínm hasta Arisliiieles ptisandt) por /•./ Soji.sia de Platón.

2. La vcnlad lingüíslica coiiio represeniacióii «coiíjor/nc» de


la realidad />or medio de un sisienuí de signos

a) La verificación e m p í r i c a de la representación m e d i a n t e
signos (La teoría tle la suposición de Ocklitim)

En Aristóteles se llega a la versión d e t e r m i n a n t e para los


tiempt)s posteriores del conceplt) de la vertiad c o m o ój-toitoau;
del Xír^oc, respeclo de los 7cp(íy).i(XT(i (adaeijualio inlelleclus ad
res). La «eonrormithid» tiel tlisctnso se busca tihora en el Xóyoc,
c o m o e n u n c i a d o de realidad ((htotpuvTtxói; A.Ó70Í;); al m i s m o
l i e m p o , la palabra ya no es para él ó p y u v o v de la idea, s i n o
«ai')|.t(k)Xov» o «aiiitcíov» del «AtiytK oii|.tavTixt)C». Lo c u a l
significa q u e la « c o n f o r m i d a d » lingüislica no se busca ya en la
a d e c u a c i ó n material tiel n o m b r e a la «visión esencial» del ente,
s i n o en la univucitlad del signilicar (Meineu) e n el c o n t e x t o tle
la interprelaeión (i';p|.tiivi;í(í) del ente c o m o « a l g o » por medio
de la función, a la vez analilica y sintética, del Koyoq c o m o
combintición tle óvo|.tu y pi^jtu. Si lo titie atiuí se revelaba era
u n a probletnálica de la verdtid relativa al lenguaje (y no .sólo al
p e n s a m i e n t o ) , lo m á s i n m e d i a t o era btiscaiia en l;i c o n s t r u c -

•' Pariilclaiiiculc a Vico luiliicraiiH)s podido lamliicn cxliibir la lilosolia del


lenguaje y del c o n o c i m i e n t o de t.ockc c o m o preparación y pt)siliililación histó-
rica del c o n c e p t o humholilliano de «visión del m u n d o » expresada en el lengua-
je, una relación hislóriea que se acostumbra a poner en primer plano. I'ero al
haber alejado l..ocke de los clemenU)S sensuales del lenguaje l o d a relación con
la valide/ universal de carácler lógico y la iniencionalidad objeliva supraindivi-
dualmcnle determíname - a cau.sa del psicologismo de sus ;Wcía- no se puede
preeisamenle mostrar a partir de él hasia qué punto está dcseubierla la «ver-
dad» en el lenguaje previamente a l o d o habla individual y más allá del conoci-
miento aclual del individuo.

107
ción lógica del sistema de signos c o m o representación de la es-
tructura lógica de la naturaleza.
De h e c h o , Aristóteles ya había t o m a d o en consideración de
m o d o explícito esta idea y expresado t a m b i é n la c o n c e p c i ó n de
la palabra que la c o m p a n í al «guijarro de cálculo» (v|/iVpoi;),
c o n c e p c i ó n de la que p o s t e r i o r m e n t e debió partir la m a t e m a t i -
zación de la lógica y del lenguaje en I lobbes y, sobre todo,
Leibniz. «Puesto q u e las cosas no se p u e d e n introducir en la
discusión, utilizamos en su lugar las palabras c o m o signos; por
lo q u e creemos q u e lo q u e vale para tas palabras valdrá t a m -
bién para las cosas, c o m o ocurre con los guijarros de los q u e
calculan.» Pero Aristóteles muestra lambién enseguida la dili-
cullad l u n d a m e n l a l de carácler lllosórico-lingüistico q u e en-
cuentra la idea de representación; pues, c o m o contituia (.licien-
do cl lexlo citado, « n o hay, sin ctnbargo, lal semejaiv/a, ya q u e
las palabras y la cantidad de e m m c i a d o s son limitadas (en nú-
mero), mieiUras q u e las cosas st)n, en n ú m e r o , ilimitadas. Así
pues, es necesario q u e un e n u n c i a d o (que una palabra) signifi-
q u e muclias cosas»''.
Ln esta última afirmación es d o n d e hay q u e ver cl p u n t o de
partida de la lógica del lenguaje y la gramática especulativa lan
a m p l i a y p e n c l r a n l e m c n l e elaboradas por la escolástica; el
p u n t o de partida de los íiaclulus de inodis signijicaiidi», de las
teorías sobre la analogía y sobre totio de la teoría tle la suposi-
ción', l'specialmente esla úllima p u e d e ct)nsiderarse étimo «el»
gran inlenlo de una verificación empírica de la conformidatl
del lenguaje vivo comt) represenlación de la realidad m e d i a n l e
signos.
N o q u e r e m o s dejar de señalar destle el principio la unilatera-
lidad de esle intento de verificación del lenguaje. Unilaterali-
dad que está ya prefiguradti en cl m e n c i o n a d o paso del pensa-
m i e n l o griego, en especial de Arislóleics, de la íóím al Xóyoq
c o m o j u i c i o y d e la c o n c e p c i ó n del tjpytrvov a la del ariHiáov
en lo q u e respecta a las formas del lenguaje. Pues c u a n d o en
los t i e m p o s posteriores se trataba de resolver el p r o b l e m a plan-
teado por Aristóteles de la « m u l l i v o e i d a d » de l;is palabras, ello
acontecía s i e m p r e ú n i c a m e n l e en el sentido de la lunción q u e
c u m p l e el c o n c e p t o aristotélico de signo, es decir, en la línea
de la c o r r e s p o n d e n c i a e n t r e el signo y lo designado (una vez
presupuesto). Este e s q u e m a categorial implícito se i m p o n e ahí
d o n d e se distingue e x p r e s a m e n t e entre signijlcatio (¿«signiíl-
cación» o «designación»?) y snppositio. D i c h o eon más rigor:

" A l t i s n v i i i i s , ,-L/«(//)i(7(Í().v.V()//.v»C(/,v, I , K).*)-;! 2-\ \ (FILADO POR IUHIII'.NSKI,


¡•'ornuilc Loyik, L'RIBURBO-Miinich, 19.S(), P | ) . ()'I4 y ,ss.).
' C I V . LLOCLLLINSKI, i>¡). cil, P. (>5.

108
se considera desde luego - e n la alta Edad M e d i a - una «desig-
nación» de «esencias» y, c o r r e s p o n d i e n t e m e n t e , un «realismo»
de los universales c o m o alternativa a la designación de lo indi-
vidual (supposilio persoiialis), pero n o existe problemática al-
guna relativa a la mullivocidad de los tt'rminos c o m o conteni-
d o esencial del s e r - c o n t e n i d o s u p e r a d o Ci:/;(/,t,'í'/;íi/H'//^ en el len-
guaje y revelado históricamente. El p r o b l e m a de los universa-
les - q u e tiui/á sólo p u e d e e n t e n d e r s e desde supuestos onlológi-
co-lingüísticos- se halla por lo t a n t o desde un p r i n c i p i o en la
línea de una veriHeación ó n l i c o - e m p í r i c a del lenguaje c o m o
sistema de signos. Incluso las «esencias» y spccies iiilelligihik's
.son c o n c e b i d a s en lodo m o m e n t o c o m o lo «real» - e x i s t e n t e o
n o - para «designarlo», « r e p r o d u c i r l o » , etc. Esta concepción
fue la causa de que O c k h a m procediera a desenmascararlas, de
una m a n e r a ilisculible pero al lin con.secuenle, c o m o initologe-
mas realistas del lenguaje. Desde el p u n t o de visla lllosóllco-
lingüístico es muy signilicativo q u e con G u i l l e r m o de O c k h a m
no sólo queda.sc decidido el p r o b l e m a de los universales en el
sentitio del ct)nceplualismo, sino q u e , p a r a l e l a m e n t e , la len-
dencia de la teoría de la suposición tiue parle d e la representa-
ción metliante signos se impusiera en su modificación de la ló-
gica del lenguaje de una Ibinia lan pura tiue la significatio,
c o m o propicias lorniinontin i n d e p e n d í e n l e en el senlido de la
«signilicación», pudiera retiucirse a la \ii¡)¡>osilio ( n u e v a m e n t e
aquí a la siiiifiosiiio pcrsoiialis propia de lo intlividualf.
C o m o base tillima de la conibrmitlad de los signos, n o hubt>
de tiuetlarle a O c k h a m al fm t)lra cosa tiue la concepcii)n inlui-
liva del enle Intlividual, esto es, el p u r o «hcch(»> tic la percep-
ción, con lo cual habia t)blenidt), en una p r i m e r a aprt)xi-
m a c i ó n , atiuel c o n c e p t o l'undtimenlal específico del empirismt)
mtxierno, p a r t i c u l a r m e n t e del inglés, q u e vuelve a d o m i n a r en
el siglt) x \ (tiesde la proposicit')n inlrtiducloria del Iraciaius
logico-philosopliicus de Witlgenstein: «El m u n d o es lodo lo
q u e es el cast)») la leoría semántica de la verificación cual prin-
cipio regulativo.
A h o r a bien, en esle liintlamenlo de la verificación a q u e
llegíi O c k h a m va ya implictida toda hi problemática de la ver-
dad tiel lenguaje mtiterno en el senlido de W. von I l u m b o l d l y
L. Weisgerber. Pues aquelkis « p e r c e p c i o n e s inluilivas» de las
ct)sas individuales q u e t o m a O c k h a m c o m o p u n i ó de partida
de su leoría del ctinocimientt) ctnilieiien ya la loUilitUid tiel sen-
lido q u e hay en lo q u e Weisgerber llama « c o n t e n i d o s de las pa-
labras» (lyorlinlialic) q u e se articulan cada u n o de un mtxio es-
pecifico por la luer/.a eslructtirante de las tlilerenles lenguas

lispcro poilor iiuisliar cslo pió.viiiiamciilL' ctin más (Jclallc.

IÜ9
(los ejemplos de O c k h a m son, e n t r e otros, «fuego», «calor»,
«dolor»). Acerca de estos « c o n t e n i d o s » , O c k h a m n o hubiera
p o d i d o decir sino q u e éstos son una ve/. má.s (obsérvese la c o n -
secuencia de la problemática de la «verdatl» c o m o «conformi-
d a d » o «concordancia») «signos» de «co.sas individuales» tjue
se e n c u e n t r a n en el « m u n d o exterior»''. Pero, .según O c k h a m ,
esta relación significante no tiene nada tiue ver con la «desig-
n a c i ó n » artificial (iinposiíio noinirniin ad plucitiiiti) por m e d i o
del lenguaje, sino q u e precede a ésta c o m o «relación natural»:
«qiiuddain i'st univcrscüe iialitrcde quod est signuin naíurulc
pnu'dicabile de pluiihiis, ad iiioduin quo faitni.s iiatnraliter sig-
nijicat ignem et genülus infinni dolorein el r/.vi/.v inleriorein
laeliíianí»'".
C o n esta interpretación naturalista de la relación significante
(que a la vez es u n a radicalización naturalista del e s q u e m a o n -
tológico oculto, y la m a y o r í a de las veces in;idvertido, en el
c o n c e p t o de la verdad c o m o « c o n f o r n n d a d » o adaequalia),
O c k h a m hizo posible la irrupción de un p e n s a m i e n l o m o d e r n o
d e s v i n c u l a d o del lenguaje en la imagen del m u n d o engarzada
en el lenguaje propia de las «esencias» m e d i e v a i c s " . La proble-
mática gnoseológica de los t i e m p o s po.steriores (desde Descar-
tes hasta H u m e y Kant) sólo podía explicar la percepción con
carácter de «verdad» (« Wahr-nehiinmg») de algo c o m o «algo»
cual «afección» de tipo causal y naturalista por parte del m u n -
d o exterior (en el caso de la reducción positivista de la relación
causal c o m o «asociación de ideas») o c o m o conslilución
a priori p o r parte de la esponlaneidatl de una «conciencia en
general». C u a l q u i e r problemática a u t ó n o m a de la signijicalio
( c o m o significación y n o sólo c o m o «designación») o de la iii-
tentio (que en la Edad Media estaba ya, a decir verdad, igual-
m e n t e naturalizada d e n t r o del e s q u e m a onlológico en el senti-
d o del realismo de los universales y su idea rígida y ahislóriea
d e la « r e p r o d u c c i ó n de esencias») q u e d ó con O c k h a m casi
c o m p i e l a m e n l e superatla - y « s u p e r a d a » por cierlo n o en el
.sentido hegeliano, sino ocultada; pues el c o n t e n i d o m u n d a n o

' l'ura CMlc csciucnuí, lan Importante para la problemática giioseológiea Ue la


época motlerna, potiría servir tle motJeit) el c o n c e p l o tle lo real -resiillatlo tle
las rellexiones tle la Stoa sobre el lenguaje- c o m o xvyxáwv lUtó^ i);io>ti;ipr.vov.
í'id II. A u N O L i ) , «Zur Cieschiclile tier Siippt)silioiisiheorie», en ,Syni¡io.\u>ii,
vol. 111, 1952.
G . ui; O C K H A M , Summu todux lo^iccw..., país I , cap. 12.
" C o m o contrapeso tle la retluccitín nominalista tlel «miintlo» tle la alta es-
coláslica, persiste a comienztis tle la época nuitleina una problemática «inlen-
sional» - s i puetle asi l l a m a r s e - tle las formas esenciales evitlenlemenle .sirio en
la linea tle un n e o p l a t o n i s m o humanista o mislico -así en Nicolás tle Cusa,
Uohme y Ci. U . V i c o - , y coniluce al «aspeclivismo» simbólico de la revelación
lingüistica del m u n d o .

110
(IVí'llgi'liall) signilicado, por ejemplo el c o n l e n i d o recogido en
el t é r m i n o «liumo» (o en el t é r m i n o latino «fumus») no p u e d e
ser « c o m p r e n d i d o » m e d i a n t e la «explicación» de su aparición
láctica a la conciencia por su causación proveniente del m u n d o
exterior (también lo psíquico «inconsciente» pertenece per de-
jinilioneni al « n u m d o exterior» a la conciencia con carácler
causal). La «explicación», en c u a n t o reducción causal del he-
c h o « l u n n o » a otro hecho, sería tiesde luego « c o n l o r m e » si
« h u m o » , en c u a n t o eoncepiiis («concepción»: Einpjangnis)
perlenecienle a la esfera del «sentido del m u n d o » , n o pudiera
en ab.soluto ser vivenciado o c o m p r e n d i d o por el h o m b r e a tra-
vés tie un c o n c e p t o universal. Ln c u y o caso no habría cierta-
m e n t e (para el h u m o p o r ejemplo, ante el q u e reacciona un
aninud o mía planta) ninguna iiecesidatl tle explicación causal.
Lllo signilica t|ue la relación causal o c k l i a m i a n a del «signo na-
tural» explica sin d u d a la «aparición a q u í - y - a h o r a » del eoneep-
liis en la conciencia; mas para r e p a i a r en ese « h e c h o » c o m o
lal, y más aún para intentar su explicación en un d e t e r m i n a d o
senlido, es necesario q u e esté ya p r e s u p u e s t o el conlenitio
m u n d a n o c o n c e b i d o en el concejnus. Ll p r o b l e m a de la verdad
descubierta en el lenguaje no se halla, pues, resuelto en la veri-
ficación o c k l i a m i a n a tle kis t é r m i n o s ¡mplicatlos en el j u i c i o ,
sino más bien pasado por alto.
Recordenuxs en esle puntt) q u e incluso las ciencias naturales
«explicativas» p r e s u p o n e n en sus ct)nceptos fundamentales
( c o m o los de «mtiteria», « m a s a » , «energía» o « m o v i m i e n l o » )
una c o m p r e n s i ó n del mundt) sacada tiel lenguaje c o t i d i a n o .
Lsla c o m p r e n s i ó n n o puede ser sustituida, o siquiera relevada,
por la explicacitín de hechtis, es decir, por lo que constituye la
larea p r o p i a de la física empírica; a lo s u m o p o d e m o s tisumirla
bajo u n a forma nueva con una nueva interpretación t e r m i n o l ó -
gicamente precisa de sus fundamenlt)s lingüísticos hecha con
vishis a posibles explicacit)nes de hechos. .Si a catla past) ct)nce-
d e m o s a diclui inlerpreiación - m e t l i a n t e la icvisitni crítico-
lingüística de los fundamentos de la ciencia natural provocada
por los hecho.s- una función de verdatl q u e - b i e n e n t e n d i d o -
no es ki propia tle un descubrimicnlt) tle lieclit)s, llcgaiemos tle
una forma ntiiural - c o n t i n u a n d o en cierlo m o d o la crítica lin-
güística en una prolongación hacia a t r á s - a la lunción de ver-
dad prt)pia de las «palabras t)riginales» («Urworle») del lengua-
je m a t e r n o en el todo de su c o n c e p c i ó n del m u n d o . ¿Qué q u e -
remos p r o p i a m e n t e decir c u a n d o hablamt)s de la verdad q u e se
descubre en los c o n t e n i d o s de kis |)alabras?
Ll c o n c e p t o de verdtid titiuí p r e s u p u e s l o n o p u e d e .ser, evi-
d e n t e m e n t e , el del «conlbrniar.se» deí j u i c i o a los hechos; pues
para nt)solrt)s hay tantos hechos diferentes «en el mundt)»
c o m o horizoiilcs del originario c o m p r e n d e r algo c o m o «algo»,
y sin la «verdad» de esos horizontes abiertos por el lenguaje n o
habría ninguna Comprensión de la pura «factualidad» ni, por
consiguiente, «hechos» (qttc en un cierto seniido litigiÜslica-
m e n t e más crítico t a m p o c o ' l l e g a n de hecho a existir d u r a n t e
m u c h o t i e m p o para el hombre).
N o se quiere con ello negar el p r o p i o peso de la verdad lác-
i tual o reducirla a la - d i g a m o s por a h o r a - «verdad esencial» de
I los horizontes de c o m p r e n s i ó n abiertos por el lenguaje. .Seme-
j a n t e reducción (idealista y onlologisla) es lan poco admisible
c o m o la reducción contraria (naUíralisla y positivista) de la
verdad esencial a la verdad laclual. Antes bien, la «verdadera»
relación entre a m b a s d i m e n s i o n e s de la verdad es la q u e se le
reveló p o r vez primera a la teoría del c o n o c i m i e n l o en el
«círculo h e r m e n é u t i c o » de la intcrprelación textual d e n t r o de
las ciencias del espíritu'-'. Todo e n c u e n t r o láctico del h o m b r e
con hechos ónlicos tiene ya lugar a la luz de una c o m p r e n s i ó n
del ser anticipada en el lenguaje, p o r más que tal e n c u e n t r o
pueda ser en cierto sentido « i n o p i n a d o » y «originario» (y es
precisamente esa « p e r c e p c i ó n » aulénlica, lan rara en la vida
cotidiana, q u e n o s u b s u m e los «casos» en conceptos de clase,
sino q u e se m a n t i e n e abierta a lo individual-singular, la q u e es
praclicada o a p a r e c e hiperestilizada en el arle de la interpreta-
ción); pero c u a n d o es ésle el caso, c u a n d o se logra penetrar en
lo peculiar de un texto parlicular, éste m i s m o queda corregido
en sus c o n c e p t o s en la medida en q u e el texto se abre a la c o m -
prensión prearticulada en el lenguaje, lisie proceso de «uso»
intensivo del lenguaje por lo p r o n t o sólo cambia el horizonte
de la c o m p r e n s i ó n del m u n d o c o r r e s p o n d i e n t e al « p a t r i m o n i o
lingüístico» del intérprete individual, pero nadie negará q u e
toda nuestra «imagen del m u n d o » se halla hoy en considerable
medida ya d e t e r m i n a d a en la organización de su c o n t e n i d o ,
por ejemplo, por los pasados ciento cincuenla aiios de la m o -
derna h e r m e n é u l i c a de las ciencias del espíritu - e n rilo.solia an-
tigua, m o d e r n a e historia del arle, tle los estados, del d e r e c h o ,
de la religión, e t c . - , cosa qtie no sólo vale para el h o m b r e cul-

" Desde los e D i n i e n / . o s de lu heriueiiéiiliea de las eieneias del espirilu e o n


Asi, I'. Woli; A. Iltieekii y .Sehleierniaeher liasla Dillhey es posilile ir si-
guiendo la paulatina loma de eoueieneia íespeelo al eireiilo hermenéutico
e o m o esliuctuia t|ue permanece itlénlica a Iravés de sus mmierosas conligura-
ciones empíricas. . 1 . W A C I I ofrece en su historia de la comprensión {Dii.s i'er.slc-
hí'ii, 3 vols., I92í)-3.1) numerosas c o m p r o b a c i o n e s ile esle proceso, l'or i'jllimo,
M. I li ii)i.(i(ii:U puso, c o m o es sabido, explicilamenle el «eirculo tle la c o m -
prensión» ctrmo principio fimdamenlal metotlolt'igiet) tle su onlt)logia funtla-
niental en cuanlt) hermenéulica tlel ser (Sciii und '/.fH. Halle, 1941 , p. 153),
p u n i ó ésle que curiosamente apenas ha enconlratlo ¡nención en las discusiones
It'rgicas en l o m o a I (eideggei-,

1 12
tu, sino cnriosanicnlc también para aquellos q u e , por asi decir­
lo, sólo viven alquilados en la «casa del ser» (1 leidcgger) levan­
tada por el lenguaje m a t e r n o . Sería sin d u d a posible probar ios
electos de las ciencias del espíritu en la esfera del lenguaje coti­
d i a n o m e d i a n t e una investigación de los c a m p o s .semánticos en
á m b i t o s c o m o los de « c o m u n i d a d , sociedad, corporttción, aso­
ciación, g r u p o , masa...» o «estado, p u e b l o , nación o tribu».
Y esto sólo es un ejemplo de q u e el poder de lo láclual pue­
de m u y b i e n calilícarse de constituyente de la verdad integrada
en el c o n l e n i d o lingüístico, aunqtie no sin s u p o n e r ya íihí mis­
m o el horizonte de c o m i n e n s i ó n p r o p i o del lenguaje c o m o me­
dio en q u e acontece la palentiztición - i n c l u s o ahí d o n d e ese
m e d i o se va transformando a través de la confrontación circu­
lar con lo láctico. Los hechos, en ttinto que nos hticen líenle en
el m u n d o , en todo ctiso son siemiire hechos ya interprelitdos.
Y es aquí d o n d e leside el p r o b l e m a de la verdad descubierta en
el lenguaje.

b) La vcrilícación racional de la representación


m e d i a n t e signos

A n t e r i o r m e n t e h e m o s venido e x a m i n a n d o las posibilidades


de la teoría de la verdad c o m o a d e c u a c i ó n aplicada a la teoría
del lenguaje c o m o c o n j u n t o de signos hasla el p u n t o de desa­
rrollo q u e a m b a s alcanzaron en la lógica escolástica del len­
guaje, es decir, en el intento de una verillcación del lenguaje
c o t i d i a n o c o n c r e t o (el latín). D i c h o inlenlo t e r m i n ó con O c k ­
h a m en una verificación empirista y naturalista de los c o n t e n i ­
dos de las palabnis c o m o signos naturales de los hechos del
m u n d o exterior, con lo cual, según c o m p r o b a m o s , se pasaba
p o r alto el p r o b l e m a de la « c o m p r e n s i ó n » del m u n d o y la ver­
dad tle ésta, q u e es lo q u e p r i m e r a m e n t e permite ver los hechos
c o m o conslituidos de t;il o cual m a n e r a . No es ningún tizar que
la ciencia desarrtillada en Occidente a partir del nominalismti
bajometlieval ofreciera con respecto a los conlenitlos tle sentido
de la cultura un m é t o d o de «reducción óntica» (a «realidades»
llsicas, psíquicas y sociales), m é l o d o q u e en su aspecto ideoló­
gico principtil desemboca en un desenma.scaramiento (desde
1 Itibbes a Marx y l-reuil)".
Pero la c o n c e p c i ó n , ya sugerida p o r Aristóteles, de las p r o ­
posiciones lornniladas lingüísticamente c o m o representaciones

' CIV. mi artículo « D i c liciilcn Pliascn ilcr l'luinomcnologic...», en .luhrbuch


jiir Acsthctik und alli-cnwinc Kunsim.s.wn.scludi, \'o\. Itl, Slullgarl (1958), pp.
5-1 y ss. {vid. suiua. pp. 75-l()ü).

113
de la realidad liiediaiUe signos encierra todavía olra posibilidad
d e verificación: si O c k h a m había situado las res (;tprx-y).uiTíx)
objeto de representación en el m u n d o exterior - c o n todos los
c o n l e n i d o s cualitativos irracionales preseiiies en nuestra c o m ­
prensión lingüística del m u n d o - , q u e d a n d o de ese m o d o por
c o m p l e t o d e s p l a z a d o el p r o b l e m a de la verdad del sentido lin­
güislico al á m b i t o extralingüíslico de las c:iusas naturales e in­
dividuales de nuestras aserciones, ptir otra parle p u d o l a m b i é n
verse c u m p l i d a la íuluequutio inielleetiis ad res preléreiilemen-
te en las relaciones racionales, sintácticas, del lenguaje desde el
s u p u e s t o especulativo de q u e la designación unívoca del m u n ­
d o exterior p o r m e d i o del lenguaje sólo se alcanza c u a n d o el
c o n t e n i d o significativo de las palabras se halla íntegramente re­
suello de m o d o lógico-sintáctico c o m o ctiinbinación de ideas
universales. IZn lo esencial p o d e m o s identilicaí aquí la itica del
lenguaje y de la verdad propia de la rnal/iesis aniversalis.
Descartes vio t a m b i é n la dificultad de esle p r o g r a m a en el
h e c h o (Je q u e antes habría q u e c o n o c e r la «verdadera liloso­
lia», es decir, las «ideas simples» (siinplices) q u e subyacen a
toda c o m b i n a c i ó n ' ' . A Leibniz, en c a m b i o , no le estorbaba la
idea de q u e todti c o m b i n a c i ó n racional p r e s u p o n e sus e l e m e n ­
tos irracionales o q u e todo análisis definilorio de los significa­
dos p r e s u p o n e a su vez u n o s significados no definidos. Ll in­
ventor del cálculo infinitesimal veía en el análisis lingüístico
una tarea infinita de prt)gi"esiva resolución de todos los c o n t e ­
nidos i n t u i l i v a m e n t e signilicalivtjs en relaciones racionales.
P a r a él h a b í a ahí al m i s m o t i e m p o una evolución necesaria de
la c o n c i e n c i a h u m a n a hacia el c o n o c i m i e n t o claro de todos los
f e n ó m e n o s complejos con significado de origen sensible q u e ,
c o m o tales, segtin Leibniz sólo se prestan a la c o n c e p c i ó n de la
verdad c o m o algo inconsciente (así, por ejemplt), la miisica
c o m o intUemiitica inconsciente).
Para p o n e r en relación la idea d e la verdad presupuesta
c o m o represenlación relacional con el p r o g r a m a de una lin­
güística orientada al c o n t e n i d o en el sentido de H u m b o l d l y
Weisgerber, c o n s i d e r e m o s de cerca u n a de las n u m e r o s a s apli­
caciones de la idea fuíidamenUil leibniziaiía: la del análisis lin­
güístico del m o d e r n o positivismo lógico.
U n a tesis notable del positivismo lógico es la que afirma q u e
el lenguaje, c o m o m e d i o intersubjetivo de e n t e n d i m i e n t o , n o
p u e d e en a b s o l u t o c o m u n i c a r « c o n t e n i d o s » i n t u i t i v a m e n t e sig­
nificativos, sino e x c l u s i v a m e n t e «estructuras» (es decir, el l e n ­
guaje es «representación relacional» en el sentido de Leibniz);
los signos descriptivos q u e aparecen en el lenguaje (tiue hay

'•• Di scAUTi-s, Carla a Mcrsciinc del 2 0 - 1 1 - 1 6 2 9 .

114
iiuc rclorir a los «coiilcnidos de las palabras» cii el senlido de
Weisgerber) represenlarj meras «variables», es decir, tienen que
ser llenados de c o n t e n i d o s vivenciales por el sujeto de la c o m u -
nicación (ci)sa que en la praxis t)curre a u t o m á t i c a m e n t e ) en el
senlido del m u n d o p r i v a d o y iiarlicular de su conciencia. Por
su parle, el sistema lingüístico lia de ser « i n t e r p r e l a d o » en cada
situación por los indiv¡dui)s. Pero esla interprelaeión indivi-
dual y ocasiunal carece de i m p o r t a n c i a para el sistema lingüís-
tico y no figura en su c o n t e n i d o s e m á n t i c o ' ' .
lisia construcción logística del c o n t e n i d o lingüístico c o m o
p u r a «estructura» iiilersubjetiva y universalmente válida pare-
ce por lo p r o n t o n o lener tibsolulamente nada que ver con el
programti del estudio lingüístico c o n c r e t o de los «contenidos»
del lengutije. Pero de hecho resulla idóneti para arrojar una cla-
ra luz sobre cierlos problemtis capitales de la lingüística orien-
tada al c o n l e n i d o : la « d e t e r m i n a c i ó n » supniindiviiluttl de los
« c o n t e n i d o s lingüístico.s» en el lenguaje m a t e r n o y, con ello, la
relativti univocidad del significado de las ¡lalabras en el « e m -
pleo del lenguaje» d e p e n d e t a m b i é n , según Weisgerber, del ca-
rácler estructural de la laiigUL-. Más precistimenic: la a p r o p i a -
ción del n u m d o en los c o n t e n i d o s del lenguaje liene lugar por
medio de la «orientación de los 'uccplíts' lingüísticos» (íJcricJi-
Icllicil (¡cr SprachzugriJ'fe), cuyas Ibrmtis m;is i m p o r t a n t e s para
el «léxico» (Warlscluitz) son las siguientes: <,ui) ct)rrelación
inmeditiui con las 'co.sas' (Sachen), h) ordenación ligada ;i los
signos, c) separación a partir de una lotíilidtid prevalenle de
sentido, d) d e t e r m i n a c i ó n derivada a partir de un c o n j u n l o de
derivación (H'onsland) y, por fm, c) la posición particular de
los giros establecidos»'".
lin el lenguaje del positivismo lógico, eslo h;ibrí;i cjue inter-
pretarlo así: |)ara poiler hablar acerca de c o n t e n i d o s del m u n d o
de intmera inetiuivocti, el c o n t e n i d o m i s m o tiene q u e estar
identificado de m o d o estructural, es decir, por sus relaciones
con objetos y olios c o n t e n i d o s , por ejemplo un ileterminado
color por su relación con objetos q u e poseen d i c h o color (en el
p u n t o a. de Weisgerber) o pt)r su semejanza o ilil'erencia con
otros colores (en el p u n t o c. tic VVeisgcibcr, ixii ejemplo tlenlro

" Cfr. V. Ki<,\i I, /)(•/• H7(7iiT A)i'/v, Viciia, I9.S0, pp. ^H y ss.
"' 1.. Wi.i.siii KiiiK, «Dic larorschuiiy ticr .Spnicli' /.ii|.TÍIIc'. 1, Ciruiulliiiicii ei-
ner inliallbc/ogenen Orannnalik», en ilirkfiuh'.s H'oii. vol. V i l , 195()-51,
p. 6 8 . (1-1 esiiiUio de los tuvpids lingiiislieos es, según Weisgerber, uno de los
|)ilarcs b.isicos de la lingüislica orieulada al c o i n c n i d o licreilcra tle W. von
I h n u b o l d l , y se inscribe cu una consideración cncryciuii del lenguaje líenle a
la consideración v.slánca de los í-vnicnidos ya lijadt)s del lenguaje, l'ara más de-
lalles véase L. \VI-IS(1I:RIII:I<, D o s vnfotiucs del Iciiyiui/i'. iraducción de I. l'isonc-
lo, Maiiiid, ctl. tiredos. 1979. T.)

115
del « c a m p o semántico» de los c o n c e p t o s abstractos de color).
El c o n t e n i d o queda, pues, lingüísticamente representado « p o r
la posición q u e ocupa d e n t r o de una multiplicidad»'^ (según
Leibniz por la «represeiUación relacional», y según Weisgerber
por «separación a partir de una totalidad de sentido»). Sólo
esla característica estructural del c o n t e n i d o puede ser c o m u n i -
cada intersubjetivamente, es decir, por m e d i o del sistema de la
Iciiigiw. El color m i s m o lo liene catla habíanle sólo para sí.
A p e n a s cabe negar q u e con esla teoría se ha llegado a un
m o m e n l o esencial en la imagen material del m u n d o propia del
lenguaje y la potencia rectora histórica q u e la earacleriza.
Pues, en efecto, enseguida da lugar a una serie de considera-
ciones:
¿ C ó m o debe concebirse, tlenlro de la dislitición dualista rc-
c i e n t e m e n l e efectuada enlre «eslruclura» y «conlenidt»>, la di-
námica histtkica del lenguaje m a t e r n o ? No es que en el lengua-
je vivo la «interpretación de la estructura» por parte del indivi-
d u o q u e habla o e n t i e n d e n o lenga ningún efecto relrtxictivo
sobre el sistema estructural; o, si se qtiiere, no es del todo así.
La misteriosa receptividad d e la estructura respecto a las viven-
cias m u n d a n a s del h o m b r e individual c o r r e s p o n d e al h e c h o de
que dicha estructura es l a m b i é n receptiva y en principio c a p a z
de a d a p t a c i ó n en la linca de la intencionalidad objetiva. Más
aún; la eslruclura relacional del lenguaje m a t e r n o p r e s u p o n e
en todo t i e m p o , incluso consideratki estáticamente, li>s c o n -
tenidos cualitativos particulares que ú n i c a m e n l e el individuo
puede vivenciar. T a n t o s c o n t e n i d o s vivenciales particulares,
tantas estructuras lingüístictts particukires - d o n d e las estruc-
turas en realidad trascienden siempre el c o n t e n i d o en dirección
al ideal de validez universal, y lo$ conlenititw a sti vez tras-
cieiulcn s i e m p r e la cslrticlura d c l e r m i n a n l e en dirección a la
mística unicidad e inefabilidtid de la vivencia h u t n a n a (Leibniz
hubiera visto esle estado tic cosas ct)mo c o n d i c i o n a d o hislórica
y evoltUivamenle, y a ambt)s polos convergicntio u n o hacia el
olro ct)n la progresiva clarillcación tle la conciencia del
h o m b r e y el progresivo perléccit)namienlo estructural del len-
guaje).
A d e m á s hay q u e nolm' tiue las lórmtis de «orienkición de los
' a c e p t o s ' lingüíslicos» (t), tlesde una consideración estática, de
« d e t e r m i n a c i ó n de los conlenidos») en grtm mctlida expresan
en la estructura del lenguaje los tipos de vivencia e incluso los
p u n t o s de vista existenciales expresados p o r los h o m b r e s . Por
ejemplo, las formas d e construcción tle enunciatlt)s con ctirác-

" W. S'ri;OMilrrr:i(, ¡luuplstríiiminufn ihr (icíiciiwarispliiínsophic. Viciia,


19.52, p. .176 (.solirc K. Carnap).

116
ler de deseo, m a n d a t o , pregunta, afirmación o suposición p u e ­
den incluir en su estructura las actitudes subyacentes de asom­
bro, curiosidad, d u d a , certeza, creencia, esperanza, t e m o i , an­
helo, etc. y expresarlas en las lenguas particulares de m u y dife­
rentes m a n e r a s . De aquí es ile d o n d e arranca nuestro interés
cienlifico-hermenéutieo por lo q u e I l u m b o l d l llamaba «forma
interna del lenguaje».
Las lenguas vivas no son « m é t o d o s » rígidos, sino «estilos» de
aprojiiación del m u n d o y de c o n d u c t a en la c o m u n i c a c i ó n , a la
vez abiertos a lodos los estilos h u m a n o s de c o n d u c t a y en bue­
na medida n o r m a t i v o s de estos m i s m o s (esta es, por ejemplo,
una de las ideas centrales de la ideología h u m a n i s t a relativa al
lenguaje desde Cicerón a Petrarca y B. de Castiglione).
Mas, por olra parte, el h o m b r e individual de ningún m o d o
liene sus conleniílos vivenciales c o m o cualidades privadas aje­
nas a la estructura. La suposición del positivismo lógico de q u e
a u n en el caso de un e n t e n d i m i e n t o m u t u o ideal lodos los
h o m b r e s podrían no obstante vivenciar c o n t e n i d o s del m u n d o
f u n d a m e n t a l m e n t e distintos es una mera ficción'". T o d a s las
experiencias h e r m e n é u t i c a s del h o m b r e hablan en favor del he­
c h o de q u e los c o n t e n i d o s vivenciales de los h o m b r e s se hacen
m á s semejantes con un mejor e n t e n d i m i e n t o .

{En rcaiidacl llegan a ser tan p o c o semejantes c o m o inlersubjctivamenle iilénli-


ca es en el lenguaje vivo la estructura Ibrmal t|ue media en las v i v e n c i a s - c o m o
supone Wiltgenslein de la estructura lógica del lenguaje, l'or lo demás, ésta se­
ría la razón de por c|ué el lenguaje materno vivo en cierto senlido puede incUrso
hablar sobre sí m i s m o , es decir, .sobre la lorma del hablar, de por qué es él mis­
m o su propio melalenguaje, cosa que el lenguaje arlilieial unívoco, rígidamente
idéntico a sí m i s m o en la forma, no puede per ikfuiilioiwm serlo. Incluso Wilt­
genslein acaba diciendo algunas cosas profundas sobre el lcngu:yc - p u e s t o que
él habla en el lenguaje m a l e r u o - , lo que, según su leoría, no puede propiamen­
te lener sentido, de acuerdo con su proposición: « D e lo que no se puede hablar,
mejor es callarse.» lai verdad, el hablar del lenguaje sobre sí m i s m o seria posi­
ble en el m i s m o senlido en ipie lo es lambién el hablar del hombre sobre sí mis­
m o - p e s e a la «paradoja ilel menlimsi»>; en ningún caso c o m o alirmación t|ue
lija objelivamcnle una esencia - e s t o lo demostró Kíerkegaard tle una v e / por
todas-, pero sí po( ejemplo c o m o iledaración i|uc encierra un proyecto - e n el
(lue se c r e e - del poder-ser futuro o la negación del mismo, lin el senlido de una
declaración de desesperación, por ejemplo el enunciado; « n o creo en nada»,
que para el lógico se contradice a si m i s m o , e incluso en el caso del enunciado:
«soy un mentiroso» es bien posible. Justo en ese senlido, el lenguaje vivo, en el
que j u n i o a la eon.stalación objetivante hay lambién declaraciones, preguntas,
eslímacíoncs y agradecimientos, permite eonuinieaciones de existencia incom­
prensibles para la teoría eslrucluial de la comunicación. La identidad dialéclica
de la estructura lingüística consigo misma equivale evidentemente a la «rela-

Ibid.. p. 3 7 6 .

117
ción» iiislóricii del hombre consigo m i s m o y, en ello, con el ser; una relación
que al m i s m o tiempo es idenlidad y iiauquia, cual espacio y l i e m p o siluaciona-
les en unidad viviente, y que 1 leidegger llama «ec-sisleneia».)

La eslruclura del lenguaje m a l c r n o acornpaiia, pues, de algu-


n a m a n e r a al i n d i v i d u o e n s u s v i v e n c i a s . De h e c h o lodtis las
« v i v e n c i a s » d e l h o m b r e s o n y a e n g e r m e n - y , p o r ;isí d e c i r l o ,
e n su a s i e n t o l e c n o g n ó m i c o , ya tiue el h o m b r e j a m ; i s t i e n e vi-
vencias puramente llsit)gnómicas lejos de toda intervencitín
s u y a e n el m u n d o , q u e e s l o q u e le p r o c u r a su p u n t o d e visla y,
con él, algo así como una relación eslructurtil'''- «aclos tic
c o m p r e n s i ó n » , lo c u a l q u i e r e d e c i r q u e las v i v e n c i a s se hallan
c o n s t i t u i d a s e n el lenguaje y con vistas a hacerse «públicas»
e n el l e n g u a j e . E s t o v a l e i n c l u s o p a r a el c a s o l i m i t e d e las lla-
madas sensaciones (por ejemplo el ctiso arriba c i t a d o de los
colores), aunque quizá sea p o s i b l e a l g o asi c o m o la vivencia
d e l s u e l o f i r m e d e l m u n d o o d e la p u r a f a c t i c i d a d incompren-
sible de lo exislenle-". El contenido vivencial del individuo
n o es - p a r a decirlo c o n H c g e l - lo « i n m e d i a t o indeterminado»,
sino que s ó l o se a b r e c o m o ctJnlenido del mundo cuando es
s u s c e p t i b l e d e .ser m e d i a d o p o r lo universal del s e n t i d o -una
realidad q u e en t o d o ser h u m a n o h a y q u e referirla e n primer
t é r m i n o a la « v e r b a l i z a c í ó n d e l m u n d o » ( « ¡'Vüiiuhíí der li'elt»)
propia del lenguaje materno-'. Ptir o l r a p a r t e , líis eslrucluras
d e l l e n g u a j e v i v o t a m p o c o p u e d e n c o m p r e n d e r s e s i n la m e i l i a -
c i ó n d e l c o n t e n i d o v i v e n c i a l , s i n el c u a l q u e d a n p o r asi d e c i r l o
s u s p e n d i d a s e n el a i r e . S e d a n a q u í , p u e s , l a s m i s m a s relaciones
que estableció Dillhey para la « c o n s t r u c c i ó n del mundo his-
tórico en las c i e n c i a s del espíritu/* i., v i v e n c i a individutil del
m u n d o y la c o m p r e n s i ó n , e n el inedtuiri del sentido, del «espí-
ritu o b j e t i v t » ) se i m p l i c t i n m u t u a m e n t e , l o q u e d e s d e u n a c o n s i -

'•* Vid. mi articulo « T e c l i n o g n o m i e , eine erkenntnisaniliropologische Kale-


gorie», en Koiikivlr Vcniunjl. h'cMscImJi Jür E. Uaüíackcr, Itonn, 1958, pp. 61
y ss.
Considérense a este rcspeclo las de.sciipelones de l é n ó m c n o s - p o r ejemplo
el de lo « v i s c o s t » ^ en la novela de Sarlie La náusea. Tal v e / , habría que decir,
más acerladamenle, que la «verbali/.ación» de las vivencias - t | u e de un m o d o
germinal están en el lenguaje- es existencialmente necesaria al hombre para
que no acaben destruyéndole y pueda «dominarlas» (bewcdiiycn) - o «mundani-
zarlas» (hvwelligcn)- de forma Cjue los demás hombres pucilan represenláiselas.
N o l o d o el m u n d o eslá en igual medida expuesto a los embales del absunlo y el
sinsenlido, que acaso son lambién los de lo n u m i n o s o y lo iremendo y en los
cuales « D i o s renueva los liempos» - y las lenguas- (Holderlin, elegía Uvini-
kuiiji). N o todo el m u n d o eslá a su altura, y es ahi ctónde estriba la grande/a y
.servidumbre de quienes n o habitan sólo c o m o akiuiludos la «casa del sei» que
es el lenguaje.
-' Cfr. L. W l l s G l - l t l i i K , « D a s W o n e n d e r Well ais sprachliche .\ufgal>e der
MeiLseliheil», en .V/í/íídí/on//», 1, 1955, pp IÜ-19.

118
I dcnicióii d i n á m i c a significa que se corrigen también una a otra,
i Ijues en toda c o m p e n e t r a c i ó n recíproca de intuición y concep-
I to - o c o n t e n i d o y e s t r u c t u r a - d o m i n a una tensión bipolar entre
a m b o s patrones de la verdad (sobre los q u e aún h a b r e m o s de
volver).
C o n ello r e t o r n a m o s a nuestra pregunta por el c o n c e p t o de
5 verdad p r e s u p u e s t o en nuestra valoración de la a p r o p i a c i ó n
l lingüística del m u n d o . C o m o ya a n i e r i o r m e n t e a propósito de
\ la «verillcación e m p í r i c a » de la idea del lenguaje c o m o repre­
sentación m e d i a n t e signos ( O c k h a m ) , en lo q u e se refiere a su
} verificación racional (Leibniz, el positivismo lógico) nos vemos
I también remitidos de una forma a p o i é t i c a al «círculo h e r m e -
i néulicü» que abre el m u n d o en la medida en q u e representa
una conjunción de las d i m e n s i o n e s o p a t r o n e s de la verdad. Ni
la teoría de la «suposición» aplicada a hi designación ni el aná­
lisis rekicional del signillctido (que en el caso de q u e pudiera
llevar.se a cabo disolvería ht « s e m á n t i c a » del lenguaje en la
.• «sintaxis lógica», c o m o intuyó Leibniz) podían hacer justicia al
p r o b l e m a de la verdtid lal c o m o se plantea en la a p e r t u r a del
m u n d o propia del lenguaje vivo. Oestle un p u n t o de vista his­
tórico, a m b a s formas de verificación de la « c o n f o r m i d a d » de
I los signos tienen su origen en la onto-lógica occidental, y c o m o
tales las exige ya Aristóteles en el texto arriba citado. A m b a s
buscan la mediila de la conlórmidail en un á m b i t o ahislórico,
bien en el de las ct)s;is (o «ctisos» o «hecho.s» stibsumibles) exis­
tentes (desde siempre), bien en el de la o u p T r ^ o x q f.iStüv (con­
cepción transmitida por Phitón a Leibniz), la cual implica un
«orden funcional» e t e r n o o « a r m o n í a estructural» y una diso­
lución de la «metiillsica de lo individutil» en unti «nKilemálica
universal». En los tíos casos se pasti por alto de un mt)do meta-
llsico la apertura concrela e histórica del sentido que se da en
un mundt) abierto por el lenguaje y en la cual el enle - i n -
cluyentlo en su c o n c e p t o lo q u e el m i s m o h o m b r e e s - nos hace
Irenle c o m o «tilgo» d e n t r o de unos «contextos referenciales»
(hasla cierlo grado objelivables c o m o «relaciones» o «funcio­
nes»). En realidad, ambos inienios de verillctición en cierto mo­
do ponen en evidencia, por la luerzot especulativa de su cons­
trucción ahislórica, ciertos rasgos de la vertiad concreta abierui
por el lenguaje. A.sí, la leoría de la suposición de O c k h a m -

" l'ür lo demás, el empirismo de O e k h a m no es de ninguna manera lan ra­


dical c o m o , en sentido inverso, lo es la especulación racional de Leibniz. N o
llega, couro los poslciiores empirislas, al punto de considerar a las piopias rela­
ciones lógicas conu) licclios o reducirlas a éslo.s; más bien Ockliam se cuenla
entre los (re)descubridores de la categoría de la relación precursores de Leibniz,
c o m o ha mostrado Cí. M A K I I N , I T . Yon Ockham, Herlín, 1 9 4 9 . Ln nuestro aná­
lisis |iii"v iiulin-üuis de esle ilclalle.

I 19
e x p o n e la eonslilución de la verdad abierta p o r el len-
guaje - e o n s t i t u e i ó n que i n d u d a b l e m e n t e stipone un p a t r ó n de
la v e r d a d - e n el e n c u e n t r o intuitivo con el enle individual c o n -
creto (en O c k h a m , las criaturas inmediatas a Dios), y la idea de
una representación relacional o estructural p o n e de relieve con
toda nitidez la logicidad i n m a n e n t e del lenguaje, su carácler es-
tructural constitutivo de la validez universal - c a r á c t e r del q u e
no nos atreveríamos a decir, c o m o el positivismo lógico, que es
él sólo el que se c o m u n i c a en el e n t e n d i m i e n t o i n l e r h u m a n o ,
pero sí c|ue es por mediacitni de él c o m o es comimicadt) el c o n -
l e n i d o de senlido del m u n d o e incluso el p r o p i o «ser en el
muntlo» (comt) ocurre en el «habla entirdecitla» t|ue apela a ac-
titudes y estatk)s anímict)s).
Sólo desde la perspecliva del lenguaje arUricial a b s o l u t a m e n -
te unívoco, q u e resolvería loda s e m á n l i c a en sintaxis, .sería ab-
s o l u t a m e n t e cierta la tesis de la m e r a c o m u n i c a c i ó n de la es-
tructura. De ahí parte, en electo, desde Leibniz el análisis lo-
gíslico del lenguaje. M u y signiliealiva es, destie esle á n g u l o , la
evolución lílt)sóllca de R. C a r n a p , quien p r i m e r a m e n l e partió
del p r o b l e m a de la «sintaxis lógica» del lengutije para luego ha-
cer el d e s c u b r i m i e n t o - a l aplicar su conslruccíón lingüística a
d e t e r m i n a d o s á m b i t o s objetivos, c o m o por ejemplo el de la tísi-
c a - de q u e loda sintaxis de un lenguaje en uso implica una «se-
m á n t i c a » específica y, l l n a l m e n t e , de q u e loda « s e m á n l i c a »
implica u n a « p r a g m á t i c a de los signt)s»; en otras palabras: q u e
en la realidad n o hay p u r o s « h e c h o s en sí», sino sólo h e c h o s
descubiertos a la luz de su signilicalividad h u m a n a . Lste descu-
b r i m i e n l o equivale en íleidegger al p r e s u p u e s l o de la libera-
ción l i d m u n t l o en la « c o m p r e n s i ó n d d ser-para» cara a la
p r o b l e m á t i c a , a m b i g u a en Ilusserl, de la intencionalidad (obje-
liva). En general existe en la p r o b l e m á t i c a de la verdad una lla-
mativa convergencia e n t r e el p r a g m a t i s m o a m e r i c a n o , cual úl-
t i m o relugio del pt)sitivismo, y la rilt)sol'ía c o n t i n e n t a l de la
exislencia. En el p e n s a m i e n t o de 1 leidcgger se halla p r e s u p u e s -
to c o m o d e s p e j a m i e n t o del m u n d o fundado en la hisloria del
ser, a q u e l l o q u e en el c o m p l e m e n t o pragmatista del positivis-
m o se a ñ a d i r á p o s t e r i o r m e n t e al c o n c e p t o de c o n f o r m i d a d a
los hechos c o m o valoracitSn o acenluacit)n de lo relevante fun-
d a d a de m o d o psicologisla. De lodas formtis, la convergencia
del p r a g m a t i s m o con la filosolla existencial encieira u n a refe-
rencia a la p r o b l e m á t i c a d e la «verdad» abierta en el lenguaje
m a t e r n o m á s allá - o , d i r í a m o s con íleidegger, acaso más c o -
r i e c l a m e n l e ; más aci'i- de la « c o n f o r m i d a d » e m | i í r i c o - s e m á n l i -
ca o lógict)-sinláctica de un «sistema de signos». E x a m i n e m o s
m á s de cerca esta posibilidad.

120
3. LAVÜKDADAIÍIÍ;RIAI;NI:LLIÍNGUAJI;MAIT;UNOCOMO
c-ONSiirucióN i)i:sciiiiRiiX)KA-i;NCUiiKiix)RA I ) I ; L M U N D O
I ; N I A I ' I Í R S I ' I X ' T I V A DI-; L A I I I S I O R I A DLLSLR

/." Apio.xiliiación: la sccrcla jHo.soJia del


huiiHinisnu) occiih'iilal

Eiilrc los c o m e n t a r i s l a s de Aristóteles h a l l a m o s el siguiente


texto-':

l'ucsio Mili; cl iliscurst) (Xiiyov) maiiliciic una d o b l e relación - c o m o mostró el .11-


lósot'o 'reolraslo-. una e o n los oyentes, paia los cuales liene u n signil'icado (npoc;
loóc; uHpoíopc.vm»;, x u i oiipuivia n l, y o l r a con l a s cosas, ile las cuales el
hablante prelendc c o n \ c n c e r al o u ' u l e ( n p ó . ; T('( n p i i y i K i c u . i'uti'.p Av Ó Xcydiv
nr.ioiii npoxídi'.tdi coúi; (i)ipo(c)|n'',voUi,). respecto de la relación con los oyentes
nacen la poética y la reiorica.... pero respecto de la lelación del discurso c o n las
cosas, el tilósol'o cuidará prelérenlemenle de rel'ular lo lálso y demostrar lo vei-
dadero(xl)(; fti; yv. n()ó^ t u n()(iYpara t o í i A.oyiMi oxtaiMC, ó ipiA.onoipoi; nporiyoii-
pí;v(i)^ r;tipi:Á.i|oi:tui có ii; i(u;r')ftOi; óii;At:yx(iiv HUÍ tO áAiii)i:c «JtoíiiuxvOi,)...

Por lo p r o n t o e n c o n t r a m o s aquí la m i s m a división de las di-


m e n s i o n e s der /(),!,'<« q u e la q u e separa la « s e m á n t i c a » de lá
« p r a g m á t i c a » d e los signos en la «semiótica» logística moder-
na. Pero ia coincidencia en la f u n d a m e n t a c i ó n filosófica va to-
davía m á s lejos sí t r a d u c i m o s los pasajes q u e a ú n n o h e m o s ci-
tado y los referimos a los c o r r e s p o n d i e n t e s t e o r e m a s ínodernos.
Sobre la función (o misión) de la poética y la retórica (que de
un m o d o m u y significativo figuran u n a al lado d e otra), el texto
a n t e r i o r c o n t i n ú a diciendo:

... poiiiue a eslas arles (se. poi su relación c o n los o y e n l e s a los i|ue se desea
persuadir) les concierne ta misión de seleccionar las palabras más esplénilidas
ixá or.nvÓTi'.im t(OV óvopiuiov ) y no l a s de uso corrieiUe ( tu xoivu MÚ fti.otai-
(iilfii'.vu), y combinarlas a r m ó n i e a m e n l e enlre si ( l i p f i o v u i K ; onprtXr.xiav), de
m o d o que asi y c o n lo que de ello resulla, por ejemplo la i l u l / u i a de la claridad
(ouipqvrlni; YXuMÍii)to,;) y -entre oirás loiinas de hablar- la prolijidad y la c o n -
cisión (pnxpoXoyiuc; xui (IpnxnJ.oyuíc ) oportunamente empleadas, c o n l e n l e n
(i^CTUí), admiren (r.xnili'iE.ui) y. en el sentido de la persuasión, subyuguen Inpói^
Tijv «laDiu xr.ip(oi)i:vT(( i-.xr.iv ) a l oyente.
Kn c a m b i o , por lo que se refiere a la misión del filósofo añade lo siguienle:
«para cada enunciado dispulable en el sentido de su verdad o falsedad, (el filó-
sofo) líala de arbitrar una decisión mediante enunciados claros», lisia clarifica-
ción es la misión del újtoipuvtixó^ Xoyoq que, ailemás ile la función ilesignaliva
(oiipuvtixói; t i v a í ) , que liene en e o n u i n c o n otras formas de hablar, posee la
lunción especilica ile los e m m c i a d o s verdaderos o falsos í i'.v (¡i ró úXnilr.úr.iv v

A M M O N U ) , ln Arislíilflis Inlcipirialnnu' Conwwníuríus (ed. de A .


llusse, neilln, 1KK7, p. (>.S. / . .ll-dí), Z. 10).

121
V))ia)¿)i:ai)ui i'jnúpxta)''''• Esta iio tiene, por otra parte, nada tpie ver eon la deler-
niinaeion del gé-nero respecto de las especies, sino ipic únieamenle somete a de-
cisión la designación de los signos h o m ó n i m o s respecto de lo designado por
m e d i o de la alirmación y la negación (TÓV xtóv íipüjvi.piav ipiaviVjv cíi; T Ú oiipui-
vóm;vu [(jómov 8iupi:íxui 1^ lutóipiívoii; cii; TI; Tfiv XUTÚIIHKTIV mú rijv unóijiuoiv,
aXX' oú^i TÓV Tfí)v ycvfiív i;li; xíx clon )•'*.

Ello se c o n e s p o n d e manifiestamente con la latea de la m o -


d e r n a semántica, mientras que lodas aquellas peculiaridades
del lenguaje q u e en el texto a n t i g u o provienen de la relación
con los oyentes - c o n s l i l u l i v a de la poética y la r e t ó r i c a - debe-
rán ser fundadas de un m o d o psicológico y ttnlropológico p o r
la pragmática de los signos. El positivismo lógico c o n t a b a , en
efecto, entre dichas peculiaridades el senlido de las proposicio-
nes metafisicas o lo q u e de ese senlido debía poder explicarse
c o m o expresión de sentimientos e intereses subjetivos.
A h o r a bien, en este ú l t i m o p u n t o se muestra u n a significati-
va diierencia con respeclo a la interprelaeión m o d e r n a de una
semiótica q u e en el fondo proviene de Aristóteles y Teofrasto.
En n u e s t r o c o n t e x t o , tal diferenciti es de la mtiyor i m p o r t a n c i a ,
por c u a n t o q u e en ella se manifiesta la diléreneiti del conleniílo
del lenguaje m a t e r n o al c o m p a r a r l o con el lenguaje artificial
u n í v o c o : en la interpretación antigua, las co.sas - 7 t p á 7 ( . i a T a -
q u e d a b a n en el Ibndo compleUimenle i n d e t e r m i n a d a s o, más
p r e c i s a m e n t e , se d a b a n por supuestas en la certeza con q u e
a p a r e c í a n d e n t r o del m u n d o interprelítdo desde el lenguaje ma-
t e r n o . La logística m o d e r n a no.se c o n t e n t a con ello. Su ideal de
univocidad es más rtidical: se orienta hacia una s e m á n t i c a que
no verifica a ¡x/.swriori los significados del lenguaje m a t e r n o ,
sino q u e establece de a n t e m a n o los significados a partir de la
construcción lógico-sintáctica del lengtuije. IK- esta m a n e r a
h u b o de q u e d a r descartada la metafisica qua interpretación
subjetiva clel m u n d o . Pero en realidad, con ello se ponía de
manifiesto q u e u n a s e m á n t i c a en tal senlido unívoca y objeliva
podría en todo caso tratar de « h e c h o s en sí», pero n o de hechos
configurados de u n a u otra m a n e r a c o m o c o n t e n i d o s del m u n -
do, y q u e en última insUmcia ésla s u p o n e ya - y con ella toda
s e m á n t i c a aplicable a la realidad, c o m o por ejemplo la del len-
guaje especializado de la lísica- una delermiiiiida « p r a g m á -
tica».
Pero, de esta m a n e r a , la lógica en cierlo m o d o reconocía a
posleriori - m e r c e d a la clarificación m á s precisti de la relación
del ^óyoi; con los n p á v i i a r a q u e hacía posible la construcción
del l e n g u a j e - q u e t a m b i é n en la relación del discurso con los

//;/(/., p. 6 6 , / . . l ü - 1 4 .
¡hUL. Z. 1 7 - i y .

122
oyentes, de la q u e , de a c u e r d o con Teoirasto, se o c u p a n la poé-
tica y la retórica, hay una función constitutiva de la verdad, no
cierliuuente en el sentido d e titi j u i c i o rellexivo sobre el acierto
o n t ) acierto (de la verificación y l a falsación c o m o afirmación
y negación) de una aserción, sino en el sentitJo de una interpre-
tación prerrellexiva del niuiuio desde los p u n i o s de vista hu-
m a n o s q u e el lenguaje vivo ha generado ya en las palabras (y
n o sólo en las proposiciones, si bien vuelve a regir aquí un
círcult) h e r m e n é u t i c o ) .
Hstti remisión a hi relevaiu:ia v e r i U i l i v a tlel lenguaje vivo, el
cual n u n c a habla de «npáyi-iocra en general», sino siemiire de
co.sas l u i m a n a m c n t c significativas c o m o «algo», se extiende
c o m o un;i noción difusa a iravés de la itleología doméstica de
los antiguos létores q u e desde Cicerón se fue convirtieiido en la
secreta niosolia del h u m a n i s m o occidental'''. Esla se condensa
en la alusión de C i c c i ó n ;i la primacíti de la «tó|Mca» retóricti
c o m o arle de l u i l k i r a r g u m e n t o s (lo tiue implica el tlt)minio de
los horizontes formalivos del lenguaje) sobre el juicio rellexivo
y ItSgico del d i s c u r s o ' ' - p u n t o de v i s U i q u e pei'vivirá c o m o un
tópict) e n la liisttiria tlel liumanisiiu> occidental hasla experi-
menttir finalmente con C i . H. Vico una profunda revisión filo-
sófica. Hasta él, la ca|)acidad argumenialiva del h u m a n i s m o re-
tórico se mantiene d e n t r o de los estrechos límiies inizados pí)r la
citada «semiótica» de Teoirasto. Cada vez que los luinianislas,
en lucha con la k)gica esióicti del lenguaje y, posleriormenle,
con ia U'igica e s e o l a s l i c a , leelamaban para si la sii¡>ií'nli!i, eslt) es,
el .saber de las « c o s a s tlivinas y luinianiís» o scifiiiin civi/is o p o -
niéndola al eslutlio filológleo-reltirico de las lenguas históricas
propio de la estéril dialéclica, nunca lograban supcnir filt)sólic;i-
menle la división de I eolraslo de las dimensiones del ¡ógo.s,
siendo una y olra vez, especialmenle en lo ciue .se r e f i e r e a la
poética, devueltos al ilocvi, ihlixuii el pcniunvl.
Fue Vico el p r i m e r o q u e , en su Scicimci iiuova, hizo valer,
j u n t o a la superación del c o n c e p l o retórico de las letras (que
viene expresado en la división de Teoirasto), el lópo.s h u m a n i s -
ta de l;i primacía de la «tópica» sobre la «critica» (que por en-
lt)nces ya n o estaba representada p o r la escoláslicti, sino p o r la
inalfu'sis univcr.salis de O e s e a r l e s ) c o m o p r i m a c í a de la verdad
del m u n d o ya abierto en las lengutis históricas. El muestra por
vez p r i m e r a que los c o n l e n i d o s del m u n d o rcconslruibles de un
m o d o lilológico-hermenéulico de la «tópica poética» más anli-

•'' \'id. mi libio Die Ulvc der Spnielie in der l'radilion des ¡lunninismus von
Dante bis Vico. Bonn, I9<).').
-' lista imlii.'aeión se la tIebo al articulo de J . I . U H M . X N N , « D a s Veiliiillnis des
abendUindiselien Meirschen /.ur .Spnielie», en l.exis, vol. til, I (19.5?.), pp. 5-49.

m
gua (la lógica mítica de los «universales creados p o r la fanta-
sía» q u e , c o m o s a b e m o s desde E . R. C u r t i u s , pervive en la « t ó -
pica» de la literatura universal) representan una herencia
irremplazable para las culturas posteriores q u e la réllexión crí-
tica de la ciencia liene necesariamenle q u e dar por supuesta.
De aquí a la consideración general de q u e la « c o n f o r m i d a d »
en el sentido del c o n c e p t o aristotélico de verdad - s e g ú n el cual
aquélla debe ser verificada en e n u n c i a d o s concretos y de c o n t e -
nido o b j e t i v o - en lodo m o m e n t o p r e s u p o n e hislóriea y sisle-
m á l i c a m e n t e la verdad c o m o «revelación» ((x-A.i]i)ia(x) del ente,
sólo hay un paso. Vico c o n s i d e r a b a la verdad lislórica - t i u e ,
c o m o h u m a n i s t a , inquiría preferentemente m e d i a n t e el análisis
filológico del l e n g u a j e - c o m o algo q u e el h o m b r e j u n t a m e n t e
con la providencia d i v i n a ha ido c r e a n d o , por lo q u e es c a p a z
de reconocerla de m o d o h e r m e n é u t i c o . B. ¿.'roce, q u e redescu-
brió a Vico en el siglo Xix, veía en la c o n c u r r e n c i a de creación
h u m a n a y revelación divina de Vico una c o n t r a d i c c i ó n , una
curiosidad teológica del p e n s a d o r barrt)Co. Íleidegger, q u e en
Ser y Tiempo sólo hablaba tle la condición «descubridora» a la
vez q u e « e n c u b r i d o r a » del «ser en el mundt)», p o s t e r i o r m e n t e
concebirá el « a d v e n i m i e n t o despejador-velador del sei» en el
lenguaje c o m o una destinación ilel ser fundamenlatlora de la
historia, destinación t]ue, para él, c o m o para Vico y H a m a n n ,
a c o n t e c e en ú l t i m o origen en la p r o d u c c i ó n literaria-".
Si en el enfoque del positivismo higico, cuya «cx-actitud»
consiste en «expulsar» de e n t r a d a tiel análisis del lenguaje lodo
c o n t e n i d o del m u n d o h i s t ó r i c a m e n t e g a n a d o , es posible ver un
n u e v o e n c u m b r a m i e n t o d e la racionalidad cartesiano-leibni-
ziaiui - c o n t r a la q u e Vico creía a la sazón tener q u e defender el
c o n t e n i d o histórico de la c u l t u r a - se i m p o n e e n t o n c e s la pre-
gunla: ¿está lal vez l l a m a d a la lingüística orienlada al c o n t e n i -
d o de nuestros días a c o n t i n u a r la pesquisa h e r m e n é u t i c a q u e
Vico i n a u g u r ó sobre los conlenidt)s históricos del m u n d o tle las
grandes lenguas culturales y a o p o n e r así a la crítica ahislórica y
constructivisla del lenguaje y el c o n o c i m i e n t o propia del positi-
vismo lógico una crítica hislórico-hermenéutica de los presu-
puestos de nuestro pensamiento'.' Y si es así, ¿puede ofrecer el
concepto de verdad de Heidegger el supueslt) lllosófico necesario'.'
Para aclarar esta cueslión p o n g a m o s en relación sistemática
el c o n c e p t o tradicional de la verdad - q u e en Leibniz se explaya
en la d i s y u n c i ó n entre vérités íle fail y veriles de raison y q u e
está t a m b i é n a la base de la lt)gísiica m o d e r n a en el senlido de
una restricción a la d i s y u n c i ó n síntáctíco-semántica de la veri-
ficación- con el c o n c e p t o de la verdad c o m o úX.i'ii)iaxu.

-* CTr. mi ailiculo « U i s do.s liises de ta reiu>mem)lt)gia...» (supra, pp. 75-100).

124
2." /Iproxinidcióii: el lenguíije nuiíenuí y la priiiiaeia
aiilropolóyjca de la verdad dogniáiiea
Nuestra discusión solire la teoria de la c o m u n i c a c i ó n de la
estructura (v. supra, p p . 114-115) p u d o lal vez dejar la impre­
sión de que en el fondo el contenido de verdad tlel lengtiaje está
representado solamente en cl tnniazón estruclund, y por It) tanto
en la k')gica, aun cutmtio partí el ser finito tiue es el hombre la
estructura se cncuenlie coinbintitla ct)ii algo así ct)mo el conteni­
d o intuitivo tiel m m u l o . Al final, lodas las eslrucluras ct)ncre-
las de todíis las lenguas serían transformables unas en t)li"as tle
un m o d o ele:ilict)-pilagórico si se traen a cuenUí los p u n t o s
de vista y perspeclivas finitas, base m o n á d i c a de su conslilu­
ción, igual q u e en la teoría general de hi relalivitlad his nuis
diversas cstructunis geomiilricas del c o n t i n u o e s p a c i o - l e m p o -
nil, expresión múltiple de la distribución de materia y energía,
se dejan transformar untis en otras.
Semejante vía de p e n s a m i e n t o , la que resulta pt)sible par­
tiendo de la «posición excéntrica del h o m b r e » (II. Plessner), no
puede rebatir.se, me parece, en c u a n t o especulacitSn, pero ttim-
poco p e r m i t e , al c o n t r a r i o q u e en la teoría general de la relati­
vidad del c o n t i n u o espacio-temporal llsico, establecer /// con-
ereU) el correspoiuliente c o n t i n u o histórico de las imágenes dei
m u n d o a n t r o p o l ó g i c a m e n t e centradas. Pues éstas n o permiten
una conslrticción previa p o r parte de ninguna teoría, circuns­
tancia que afecta a todos ios fenómenos históricos para los t|ue
valen las palabras de R a n k e al teórico del estado: « n u n c a en-
tentlerás a lísparta». A h o i a bien, tle esto se sigue q u e , para no-
.sotros los h o m b i c s , las imágenes del m u n d o , en cl ca.so de las
lenguas históricas, no es pt)sible fundarlas en la estructura
( c o m o en l;i teoríti lisica de la relatividad), sino siempre la es­
tructura en la c o r r e s p o n d i e n t e imagen del m u n d o . Las estruc­
turas prtipias de las imágenes lingiiíslictis del inuntlo tle las q u e
se o c u p a el lingüista no stin, pues, «conformes» en el sentido
tle una teoría universalmenle válida q u e esté por e n c i m a de
ellas (el h o m b r e n u n c a podrá siquiera o.stentar tal teoría), sino
conformes - y ahoni p o d e m o s introducir una nueva caracterís­
tica de su « v e r d a d » - en sentido d o g m á t i c o , es decir: se fundan
en las «visiones del m u n d o » q u e ellas m i s m a s articulan en el
m i s m o sentido en q u e el lógos i n m a n e n t e a u n a cosmovisión
religiosa o a un sistema j u r í d i c o histórico hay q u e fundarlo en
la visión del m u n d o propia de esa totalidad dogmática q u e él
m i s m o hace explícita-''.

Vid., al respecto, M. K o i IÍACKIK, « D i e dogmalisclie Dekform in den Geis-


leswissenschalten iind das Probleni iles llislorisnuis», Main/., 1954 (Ahluind-
liinucn der Akadcinic der IVi.ssen.scluiJien und der l.ileralur).

125
Ello n o i m p i d e q u e al m i s m o l i e m p o cada lengua, Uaseen-
d l e n d o todo el d o g m a t i s m o de las perspectivas l u u n a n a s , se ha­
lle también enraizada en el lagos en general, de por si univer­
salmente válido, sólo por el cual es posible la c o m u n i c a c i ó n
h u m a n a , la Iraducción de una lengua a otra y, en Un, una lin­
güística c o m p a r a t i v a referida al c o n l e n i d o . El lenguaje es sen­
cillamente el m e d i o único e insusliluible en el cual el pen­
s a m i e n t o lendenle a la validez universal y, en esa medida,
«excéntrico», es decir, que desborda loda peispectiva h u m a n a
ligada a lo corporal (y q u e en todo m o m e n t o distingue la inler­
preiación del ente c o m o «algo» del p r o p i o enle láctico), se in­
tegra siempre d e n t r o de las visiones del m u n d o relativas a una
perspectiva - o i r á s no p u e d e h a b e r - y, p o r tanto, ligadas a lo
corporal. En esta integración, q u e consliluye, en el senlido de
l i e r á c l i l o , el m u n d o c o m ú n de los h o m b r e s d e s p i e r t o s ' " - y hoy
p o d e m o s decir; c o n s t i t u i d o c o m o un acontecer de la «historia
u n i v e r s a l » - me parece consistir, desde un p u n i ó de visla gno­
seológico, el secreto del lenguaje vivo y no en la separación
dualista de u n a eslruclura universalmente válida y un c o n t e n i ­
d o i n t u i t i v a m e n t e signillcativo y en lodo caso p r i v a d o , c o m o
p r o p o n e el positivismo lógico.
A h o r a b i e n , d i c h a integración lingüística - c o n t o d o su en-
r a i z a m i e n l o t r a s c e n d e n t a l en el lógos en general y con loda su
validez p r á c t i c a m e n t e universal para la c o r r e s p o n d i e n t e co­
m u n i d a d l i n g ü í s t i c a - , c o n s i d e r a d a desde la perspecliva e x c é n ­
trica p r o p i a de la réllexión lllo.sóllca sobre la verdad, hay q u e
calillcarla s i e m p r e de d o g m á t i c a j u s t a m e n t e en el s e n l i d o de
u n a referencialídad c e n t r a d a en el «ser en el m u n d o » , c o r p o ­
ral e histórico (el « h a b i t a r en la r i e r r a » y el d e s t i n o l e m p o -
ral), de unti c o m u n i d a d lingüística. P e r o este m i s m o c a r á c l e r
d o g m á t i c o de la verdad abierttt en el lenguaje es lo q u e asegu­
ra a la h u m a n i d a d d e n l r o de ctida lengua histórica uiui o r i e n ­
tación c o h e r e n t e en el m u n d o , ya q u e - c o m o se m o s t r ó m á s
arriba de un m o d o i n d i r e c l o a p r o p ó s i t o del carácleí tiporéli-
co d e la s e m á n l i c a l o g í s t i c a - la c o n s t r u c c i ó n lógica del len­
guaje, c o n s t r u c c i ó n u n i v e r s a l m e n t e válida p o r e x c e l e n c i a ,
sólo h a c e referencia a h e c h o s posibles en general. P a r a descu­
brir en el m u n d o un h e c h o real c o m o «algo» son necestirias
las perspectivas q u e el h o m b r e adquiere en la « T i e r r a » (donde
esta palabra cobra el senlido de un a priori existencial q u e

"' Cabe demostrar iiuc donde no tiene Uigar la integraeión en el lenguaje ma­
terno de pensamiento estructural universalmente Vjdidü e intuición o represen­
tación ligada a lo corporal de ningún m o d o cesa el pensamiento h u m a n o en ge­
neral, ni t a m p o c o el d o m i n i o de las situaciones lácticas por parle de dicho pen­
samiento, pero sí la conslitucíón de un « m u n d o » , l-ii esto me parece que estri­
ba la problemática de la ciencia moderna.

126
prescinde del lugar «accidental» del h o m b r e sobre lo que lla-
m a m o s planeta l i e r r a " ) .
A h o r a bien, con la rcl'erencia existencial de la verdad dog-
mática, propia de una visión del t n u n d o «abierta» en cl letigua-
je, al «ser en el ' n u n d o » corporal c o m o habitar ilel hotnbre
(tititií tle tm grtipo o tm ptieblt)) sobre kt Tierra es posible dolar
atin ;il concejiio de « a p e r l u r a tlel mtintlo», tal e o m o liene lugai
en el Ictigiiaje, de un sentido gitoseoaiilrt)pt)li')gict) más exitclo.

I', Ziiisli ha mo-strack) en su librí) (j'niiul iiiul Uraí. Der ¡•'nrinaullhuí der
llerywell in den Si>rMÍil<eyrill'en der seh\\vi:.erdeul\clien Aliieninundarten (tier-
na, I')-I6) e ó u i o el habitante rin.it tle kis Alpes «lúe progiesivanienle eoiK|uis-
tandu desde el eslreelit) eiieiilo de su inorada la naturaleza en torno eon el
arado, el liaelia, la escopeta de ca/a y la vara de pastor poblándola al m i s m o
tiempo lie iiumbies > expresiones»'-; c ó m o él, iiii|uielo por la seguridad de su
exisleneia y el produilii de su trabajo, poiiia su árenlo en los ilelailes del «ca-
m i n o ascendeiite» de manera c o m p i e l a m e n l e distinta, casi viéndolo con otros
ojos, que el «aliiinismo» lloiecienie del siglo x i x , y c ó m o él arlieulaba en el
lenguaje lo que escapatia al interés de aquél, dejando por otro lado innuminado
lo que paiii la liiiilasia romáiilica del turista de las .ilturas evidenteinenle coiis-
liluia el motivo de lascinacióii y núcleo de luda aperlura lingüistica, c o m o las
desiertas regiones montañosas y las allitudes liosliles al hombre.

Aqui se mueslrtí üimbién, enlre oirás cosas, tiue el conoci-


m i e n l o h u m a n o - n o stSlo en lantt> que ct)ndicionatlo por la or-
ganización natural tle los scntitlos, sino ttiinbién en c u a n t o
« p e r c e p c i ó n » sensible tlel enle c o m o «;ilgo»- es «;iperlura» de
la rieriii desde It) corporal. Y se muestra atlemás c ó m o el pun-
tt) de vista del observar, vtilorar y n o m b r a r se ludia d e t e r m i n a -
d o por la manera c o m o el h o m b r e contintía su inlervención
c o r p o r a l , que acontece ya desde su n a c i m i e n l o , por metiio de
su Ibriiia tle exisienciti e c o n ó m i c o - s o c i a l , por su lorina de habi-
tar», «trabajíir», «construir», así c o m o por su forma de «vi;t-
jar», «investigar», «luchar» y «jtigtu». Dieluí c o n t i n u a inler-
vención corporal en el e n t o r n o de todos los estilos de vida se
halla, por su p u e s to , siempre ya dirigida por la c o m p r e n s i ó n del
n u i n d o propia de una c o m u n i d a d lingüislica y c u l t u r a l , pero
asi y lodo representa de forma s i e m p r e renovada el m o d e l o bá-
sico desde el cual puede concebirse en general la a p e r t u r a del
m u n d o c o n d i c i o n a d a y c e n l i a d a en una perspectiva. Lo dog-
málico tiue hay en kt verdad abierta en la imagen lingüística
del muntio ctinsisle en que dicha verdad remite siempre, pese a
loda la excenlricidiid del ¡icnsar rellexivo, al c e n t i a m i c n t o - i n -

" Considérese al rcspeclo los términos «Tierra» y « m u n d o » , y posterioi-


nienle « m u n d o » e o m o «Tierra» y «Cielo» en M. 1 leidegger.
'•' Cila tomada de L. Wrisia-KiiiíR, \'on¡ Weldnld der deulschen S¡>raehe,
Dusseldorf, 1950, p. KU).

127
dispcnsablc para adquirir una perspectiva de la r e a l i d a d - p r o -
pio de la interveneión corporal prerrellexiva - y constitutiva de
aspectos r e a l e s - d e l h o m b r e en el m u n d o . Esta no sólo subyace
al tipo de a p e r t u r a lingüística del m u n t l o e j e m p l a r m e n t e des-
crito por Zinsli; tambic'n se prt)ducc tle m o d o i n m e d i a t o en la
«orientación de los 'aceptt)s' l¡ngü¡stict)s» (Weisgerber, vid. .su-
pra, p. I 15), pues dicha o r i e m a c i ó n se diierencia del sistema-
tismo carente de m u n d o de un sistema lingüístico p u r a m e n t e
k')glco ( c o m o sistema de trtinslormacitjnes tautológicas con va-
riables partí «heclu)S en sí») en que en última instancia a éste le
viene su c o n t i n u i d a d del e e n t r a m i e n t o corponij clel lenguaje
vivo c o m o el de un luacroáudiropo.s. Pues tiesde un p u n t o tle
visla gnt)seoantrt)i")ológict) se hace evidente que es un;i y la mis-
ma eslruclura - l a de la intervención corporal que abre el m u n -
do y se corrige ;i su ve/, a sí misma tiesde ese muntlo a b i e r t o - la
t|ue hace posible todti « p e r c e p c i ó n » concielti tiel muntlo en
cierlo mtKlt) comt) un;i c o n t i n u a c i t u í en la c u l l t u a tle n u e s l i a
relativamente esttible o r g a n i / a c i ó n sensorial y cobra expresiini
al encarnarse el senlitio del m u n t l o en el cueri)o tiel lenguaje.
lin t)trt) lugar he intentatio tiescribir tlicha estructura c o m o
interacción dialécticti (círculo h e r m e n é u t i c o ) entre t e c n o g n o -
mía y l l s i o g n o m í a " . En el presente c o n t e x t o habría que p l a n -
tear l a m b i é n la a p e r t u r a tiel m u n d o centrada en la inler-
vención corpt)ral del h o m b r e (tecnt)gnomia) ct)mo condición
trascendenliil de l¡i posibilitlatl de toda verdad dogmálicti, ya
que el st)lo carácter t e c n o g n ó m i c o tle la comprensituí del m u n -
do -ctintlicionada por el lenguaje y ct)ndicit)nante ella mismti
del lenguaje- explica p l e n a m e n t e un rasgo runtkimenlal de la
verdad dt)gmálica q u e distingue a ésta t a n t o de la c o n l o r m i d a d
p u r a m e n t e Itígica c o m o tle la c o n f o r m i d a d láclual.
La «ctinformidíid» lógica (que tictisc) podríti lambién llamar-
se «deducibilidad») en cierto motlo corres|iontle a la « p e r s p e c -
liva» excénlrica p r o p i a del p e n s a m i e n l o iniro; por sí sola n o
puede descubrir ningún mtiiult) (sólo se tlescubre a sí misma en
transformaciones tauloltígicas), mas t a m p o c o encubre nada.
N o obedece a ningún c o m p r o m i s o deslinativo ni a n i n g u n a ac-
tuación c o r p o r a l del h o m b r e en el m u n d o . Por olra p a r l e , la
pura verdad láclual, c o n la q u e d u r a n t e m u c h o l i e m p o se creyó
pt).seer el único c o n c e p t o necesario capti/ de servir de c o m p l e -
m e n t o a la c o n f o r m i d a d lí')gic;i (así L e í b n i / y así el positivismo
k)gico, el cual creía potler prescindir tle los juicios sinlélicos a
¡iriori de K;ml), en verdad sólt) consiste en el conk>rmarse tiel

" (Tr. mi ailicuk) «'l'uchnt)Bnomic, cinc crkcnninismilliropologischc Katc-


goric», cii Konkivw \\rminji (i'c.sl.sdirijiJiir E. Kulluiikcr). liomi, 19.58, pp. ( ) 1
y ss.

128
Iiiicil) lógico-icllcxivo al hecho de si existe o n o exisle un obje-
l o nienlal signillcado, es decir, en la « a l l n n a c i ó n » o la «nega-
c i i ' i i i » (viil. siipra. p. 121, acerca del ya lógicamente desnaluia-
li/ailo Xoyoq imo^pu\'x\xóc,). Se c u m p l e , por ejemplo, en la
D Í i s e i v a c i ó n experimenial q u e desea c o m p r o b a r si liene o no
lugar una siluación láctica q u e se espera. Con el descubrimien-
lo (ya presupuesto) de ese estado de cosas c o m o «algo» tiene
lan poco ijue ver c o m o la «deducibilidad» p u r a m e n l e lógica (y
ello se nos levela c o m o el aspecto l u n d a m e n l a l y secreto del
/('/'(« h u m a n i s t a de la primacía de la «tópica» sobre la «críti-
ca», o bien del ais invunieiuli sobre la lógica formal c o m o ars
liiilicaiuli). La verdad laclual, lomada en si m i s m a , es también
en cierlo m o d o sin deslino; no descubre ni encubre nada, pues
obedece al en lodo l i e m p o posible d i s l a n c i a m i e n t o p r o p i o del
p e n s a m i e n l o exeénirico (interpretado o n o inlerpretado) con
respecto al enle c o m o un U H I O . Ahi dontle puede concebirse un
problema c o m o pregunta por la conlórinidad lógica o la verdad
¡actual es en principio posible obtener a K K I O trance una solu-
ción por medio tle la lellexióti o cl e x p e r i m e n t o (observación)
i n d e p e n d i e n l e m e n l e del l i e m p o y de la historia - n o hay más
q u e p r e s u p o n e r una «conciencia en general» (rellexiva).
De nada de eslo se trata, e \ i t i e m e m e n t e , c u a n d o , c o m o en
l l u m b o l d t , de It) qtie se habhi es de la «verdad» q u e se e n c u e n -
tra «desctibierla» en el lenguaje vivo. C o n respecto a esta ver-
tlad no hay absolulatnenle ninguna refutación, ni t a m p o c o ve-
rificación t) falsación en el sentitlt) tle kt observación l á c l u a L ' .
Pero con ello no se h;i dicho de ningún m o d o q u e esla verdad
no plantee ningún problema tle erilica gno.seológica. Antes al
c o n t r a r i o , es ella la verdatl tle la qtic para nosotros, h o m b r e s
exislenles, recibe su sentido loda comprt)bación provechosa en
la práclica de la conformidad laclual y la deducibilidad lc')gica.
P o r q u e siempre qtie alguien pretentle confirmar un hecho
c o m o lal liene que p r e s u p o n e r ya el correspondiente eslado de
co.sas comt) «algo», es tiecir, tm estado de cosas posible por su
signitlcatividad para el h o m b r e . Lslo lo reali/a antes que toda
ciencia, y c o n t i n u á n d o s e en ella, j u s t a m e n t e el lenguaje. Y si
R o t h a c k e r p u d o c o m p r o b a r en su estudio ¡)ic dagniatistiic
Deiikjornt in den (li'isu'swissí'nschajicn''^ para el caso de las
ciencias estructurales rellexivas c o m o , por ejemplo, el estudio
c o m p a r a d o de la religión la exisleneia de u n a d e p e n d e n c i a de
c o n t e n i d o respecto del d e s c u b r i m i e n t o del m u n d o correspon-

" La «oliscivación laclual» n o l\ay que eoulunilirla, ilesde nuestras premi-


.sas, c()n la «percepción» primera tle lo intlivitiual. Ln O c k h a m y en la tradición
empirisla ambas cosas van siempre me/.elatlas.
l-'ííA .siiimi. p. 125. nota 29,

129
diente a d o g m a s anteriores (de a c u e r d o con ia tbrrnula: Niliil in
inlí'llecüi (¡iioiJ non jiicril in opere el in dognialica), esUi rela-
ción es, de forma fundamentalísinuí, la relación en tiue lt)das
las ciencias eslán con la c o m p r e n s i ó n del m u n d o presupuesta
en las lenguas. Por eso pueden éslas ser calificadas, a t e n d i e n d o
a su c o n l e n i d o , c o m o lt)s c u e r p o s d o g m á t i c o s más fundamenta-
les de la orientación h u m a n a en el m u n d o (igual q u e st)ii tam-
liién las más fundamentales obras del h o m b r e si llegamos a ad-
mitir, con Vico y H a m a n n , un ajustamiento enlre la a u t é i u i c a
creación h u m a n a y la revelación divina).
Pero el p r o b l e m a gnoseok')gico-crítico de la verdad lingüísti-
ca, c o m o en general de lt)da vertiad d o g m á t i c a , n o eslá en el as-
pecto lógico o en el aspecto e m p í r i c o c o r r o b o r a b l e p o r todo el
m u n d o y en todo t i e m p o , sino en la dirección tle la h e r m e n é u -
lica del «ser en el mundt)» y su c o m p r e n s i ó n histórica. A ella
n o le concierne deshacer «errores», sino hacer conscientes los
e n c u b r i m i e n l o s c o n f o r m a d o r e s del deslino q u e , con una nece-
sidad esencial, van asticiados a catla d e s c u b r i m i e n t o originario
del m u n d o . P o r q u e al h o m b r e , su a c t u a c i ó n corporal sobre la
totalidad de lo existente -ciue se c o n t i n ú a en el carácler lecnog-
n ó m i c o de lodas sus « p e r c e p c i o n e s » , así c o m o en el carácler
t e c n o g n ó m i c o , c i r c u l a r m e n l e ligado al anterior, tle la «verbali-
z a c i ó n » - le fuerza s i e m p r e n e c e s a r i a m e n l e a destacar un aspec-
to del ente y a p a r t a r (ahdrüngen) en la o.scuridad - y hasta «re-
p r i m i r » (verdrdngen) en el sentido freudiant>- otros aspectos
posibles.
A c t u a l m e n t e , en un l i m i t a d o sector del d e s c u b r i m i e n t o ex-
p e r i m e n t a l o r g a n i z a d o y c o n t r o l a d o de forma planificada, y
con su c o r r e s p o n d i e n t e «verbali/.ación» terminológica, la ley
gnoseoanlropológica de la lecnt)gnomia d e s c u b r i d o r a - e n c u b r i -
dora se ha h e c h o ostensible en el ca.so e x t r e m o y mtidélico de
los l l a m a d o s «aspectos ct)mpleinentarios» m a l e m á i i c a m e n t e
relacionadt)S enlre sí y provocables por vía e x p e r i m e n t a l . Nos
referimos a la «relación de i n d e t e r m i n a c i ó n » de Heisenberg
enlre los aspectos « p a r t í c u l a » y « c a m p o » en la microfisica. Lo
q u e a h o r a se revela en el p l a n o de la medición del m u n d o ler-
m i n o l ó g i c a m e n l e dirigida conforme a un plan c o m o ingerencia
p e r t u r b a d o r a , variable a v o l u n t a d , en el d o m i n i o a t ó m i c o , su-
cedía ya y sigue s u é e d í e n d o en el m a r c o de la medición del
m u n d o desde el lenguaje m a t e r n o c o m o un proceso tiue siem-
pre va ya por delante de tijdo control consciente. N o se trata
atiuí de un medir el m u n d o eon medidas m a t e m á t i c a s idealiza-
das, sino de un medirse del h o m b r e e n t e r o en su existencia
conscientc-inconsciente, más a ú n , del medirse de c o m u n i d a d e s
e n t e r a s con el m u n d o de a c u e r d o con las medidas q u e establece
el destino histórico. Por consiguiente, todas las indagaciones

130
que p u e d a aquí liaccr una «lingüislica r d c r i d a al c o n l e n i d o » ,
en c u a n l o lingüística h e r m e n é u t i c a , c o m p r e n s i v a y c o m p a r a l i -
va, relativas a la verdad o no-verdad, hay q u e concebirlas
c o m o reléridas til « a d v e n i m i e n t o despejador-velador del ser»
en relación al h o m b r e t e c n o g n ó m i c a m e n t e exislenle y en hi
fase de l;i hisloria del ser en la q u e se da algo así c o m o un m u n -
do liimitmo d o l a d o de sentido"'.

"' l'ara el couociiti) ilc \crilad al míe úllimaineiile nos rclerinios, elV. M. lli i-
i)l.(;(a;R, luiii IIV.u'/; ¡Ur ll'tiliiluil. IVaiikliii l, 19-W', y ¡'lainii'í l clin- vnn der
W'ahrhi'il mil ciiicm liricl iihcr den l¡uinani\inu\. lierna, l')47. IJespués ile la
eiiliea ilel e o n e e p t o liekjegf.eriaiio de \eidail por l.. l l i a N D i f A i {Der tlúdir-
heilsiienrijíhei IJiis.serI iind llcideKyer. lierlin, l^tiT). reconocida por el p r o p i o
Heidegger c o m o j n s i a . habría que corregir nuestra argumenlación en el senlido
de i|iie en el presupueslo i | u e Íleidegger descubre en loda conroriiiidad de
enunciados n o se líala ya d e la wrdtid. s i n o de la aperiiiríi del senlidu iSinii-
EriijfnunyJ c o m o c o i i d i c l ó i i liermeiiéulico-liascendeiual de posibilidad de la
vertiad (vid, siiprn. pp. .1S ss.), De e s l a lórma puetic lambién ilclerniinarse con
más claridatl el senlido del presente I r a b a j o y precisarse de la siguiente manera:
micniras la lingüislica rcicrida al conlenitio piesuptinc - c o m o euakiuíer o t r a
c i e n c i a - el e t ) n c e p l o lilosólico de la venhid relalivu n eniineiudu.s, es el c o n c e p -
to hcrincnéulico-lra.scendeiilal de aperltini del .senlido. en c u a n l o condición de
posibilidad de l o d a verdad relativa a enunciados, el t|uc subyace a su prt)grama
neohuniboldliano de invesligaeión c u a l i d e a tle carácter heurislico - a cuya ex-
plicación ella m i s m a p u e d e contribuir de un m o d o rilosiilicamenle relevante,
lista pt)sibilidad cobra ahora actualidad de la circunstancia de ijue N. C h o m s k y
haya remozado el programa racioiíalisia de una gramálica universal y de tiue,
tras él, J. Kalz haya inleiilado la realización lingüislica del prtígrama icibnizia-
no -tiue anieriormenle proyectamos de un m o d o e s p e c u l a t i v o - de una semánti-
ca combinaloria universal (l'id. al respeclo l o m o 11, pp. 2.S1 ss.).

131
LENGUAJE Y VERDAD
. E N LA S I T U A C I Ó N A C T U A L
D E LA FILOSOFÍA
U n a c o n s i d e r a c i ó n a p r o p ó s i t o de la c o n s u m a c i ó n
de la rilosolui n e o p o s i l i v i s l a del lenguaje
en la s e m i ó t i c a de Charles Morris

Obras básicas de Ch. M o n i s aludidas en el texto:


1. V'/ii' í'(«!<•(•/)( of Mí'diiiny in l'niynuili.sni and l.ofíical l'o.siUvi\ni, A c l e s dii
K' C!oi\grésile IMúlosophie á l'ranue, 193-l/|y3(), = Miiltitis l pp. 103 y ss.
2. i'tnaidalions of liic IIwory of Siyns, Inleniatioiial Ijicyclopedia o f U n i l i e d
Science, vol. 1,2, H.» ed., Chicago, 19.53, = M o K K l S II
3. .SV,i,')i.v, l.anniiayi' and líchavior, 4." ed., Nueva York, 1950, = M O K U I S III.

I. iNrUODlICCtÓN: t.A T I . O R I A I)1:|. Ct)NOCIMIi;N I O


I:N S U T K Á N S I I O ni: LA CKÍTICA DL LA CONCIENCIA
A L A C R Í I T C A D E L L1;NCÍUA.II;

Líi tiniíín (Je los térniintis «Icngtitije» y «vcrchid» c o m o tema


de tma disctisitín filosóftca probtihlcmente habría ptirecido en
el .siglo .XIX algo insólito. I n m e d i a t a m e n t e se habría p e n s a d o en
una investigación en el c a m p o de la etimología especulativa, es
decir, en la problemi'ilica griega de la ópi)ÓTrii; óvo|.iúxtov con
su alternativa dé un origen natural -ipiJaei- o c o n v e n c i o n a l
-i)i;ot;i- del lenguaje. D i c h o tema, lijado c o m o un tópico, se
idenlifieaba sin d u d a con el t>bjelo de la filosolla del lenguaje.
Al m i s m o l i e m p o se hacían d e r l a s alusiones, a p e n a s c o m p r e n ­
didas, a un signillcado más a m p l i o del p r o b l e m a del lenguaje
para la lilosolia. T a l sucedía con el a x i o m a de W . von H u m ­
boldl para el estudio c o m p a r a t i v o de las lenguas, segt'm el cual
«las l e n g u a s . n o son p r o p i a m e n l e medios para representar la
verdad ya conocida, sino en m a y o r medida para descubrir la
q u e antes era desconocida», y ijue «su diversidad n o es la de los

1.1.3
sonidos y los signos, sino u n a diversidad de visiones del nnin-
d o » ' ; o con la eonsideración, más anterior, de Mamann de q u e
el lenguaje tiene siempre hecha ya la síntesis del m u n d o feno-
m é n i c o antes de toda distinción entre e n t e n d i m i e n t o y sensibi-
lidad, y que por lo lanto la «crítica» k a n t i a n a de la «razón»
tendría q u e ir precedida de una «metacrítica» c o m o «crítica
del lenguaje»^ A p a r t e de ello h u b o los esfuerzos de algunos
m a t e m á t i c o s y lógicos c o m o Boolc, P e a n o , l'rege o Peirce por
realizar el p r o g r a m a leibniziano de la creación de un lenguaje
preciso para la construcción de una lógica mateinatizada.
Pero t o d o ello n o era más que una curiosidad al margen de
la conciencia fdosófica; a p e n a s tenía algún señalado papel en
cl m a r c o de la habitual crítica lllosófica del c o n o c i m i e n t o
constituida p o r el análisis transcendental o empírico-iisicoló-
gico de la conciencia.
E n t e r a m e n t e o t r o será el c u a d r o q u e ofrezca la p r i m e r a mi-
tad del siglo XX. P o r lo m e n o s en el área anglo.sajona de in-
fiuencia del d e n o m i n a d o «positivismo lógico» puede hoy cons-
tatarse di'Jacio y en forma declarada el tránsito tle la teoría del
c o n o c i m i e n t o al análisis del lenguaje. T e m a s c o m o nincaiüng
and Iruíh», «incaning and vcrij'icaüon» o «language, Irulli luul
logic» son de por sí característicos del filosofar anglosajón'.
T r e s son los motivos a los q u e , en primera línea, p o d r í a m o s
hacer responsables:
1. La simiente de la nueva lógica (leibniziana) lúe entre-
t a n t o g e r m i n a n d o ; con ella aparecían u n o s medios sin prece-
dentes ya a n u n c i a d o s p o r Leibniz: los del s i m b o l i s m o cons-
tructivo; pero también la a b u n d a n c i a de p r o b l e m a s semióticos
que traía consigo la nueva fundamentación de la lógica y la
m a t e m á t i c a -pién.sese .solamente en las (posteriormente llama-
das) « a n t i n o m i a s semánticas» y en la problemática de la jerar-
quía de metalenguajes. Se repetía aquí un proceso que había
a c o m p a ñ a d o a todas las é p o c a s de fundamentación de la lógica
occidental - p r i m e r o a la aristotélico-estoica, luego a la escolás-
tica terminista y finalmente, en el Barroco, a la fundamenta-
ción de la m o d e r n a m a t e m á t i c a c o m o nuühesis universalis,
q u e en Leibniz llega a manifestarse c o m o célula germinal de

I W. VON t l U M i i o r i r r , Ülwr ikis wryjciilwnde SpiMlisuuliuin, § 20.


^ Si)bre el particular puede ver.se ahora li. l h . i N i i ; r , (Icyynsiandskomiiiu-
noii und apmchlichc.s Wí'ldnkl. cu "Spiaclw-SMüssvl zur H'clí, ¡•'csl.schrift für
¿ . iyt'í.v«t'/*í'r, i:)iisseldt)rr, 1959, pp. 47 y ss.
' Vid. al respecto las detalladas inlbriiiacioiies de A*. P A I ' {Amdyiischc Er-
kfiimuisihorii', Viena, 1955) y W. .Sri;t;Mi)rrr:K (llmipisiriimunyen dtr (¡eyen-
wartspldlosuphie, Viena, 1952 y Das yValirliL'iisprolik'in und die Idee dvr Sc-
mantik, Viena, 1957). Para los orígenes de l o d o el niovirniento, vid. asiniisino
V. K.KAr-r, Dvr Wiviwr Krvis, Viena, 1950. (Versión castellana, El Cirvulo de
Viena, Madrid, I96(),)

134
una nueva lógica. En ludas eslas ocasiones es desarrollada, en
relación con una nueva r u n d a m e n l a c i ó n de la lógica, una «se­
miótica» a l l a m c n t e dil'erenciadti, [ludiéiulose observar en una
visión más cercana tiue gnm parle de lt)s c o n c e p l o s l u n d a m e n -
Uiles l i l o s ó l i c t J S y lingiiislieos surgió con tai t)c;isión. La gramá­
lica y la relóricti luvieron un origen itlc-niico al de la lógica
ct)mo Ti'xvaí Áoyixai (unes seniiDiiicuIcs), consliluyentio ;iún
en ht Etiad Media - c o n el 'l'iiviuiii- la base de toda Ibrinación
y toda ciencia. En el 'J'riviiiiu medieval de las facultades de tu­
les esttiba t a m b i é n , por cierto, el g e r m e n , que se desarrollará
con el l l u m a n i s m t ) , tic tma oposición tanto lilt).sólico-
lingüística c o m o , en general, gnoscoltígica y pedagt)gict)-
cullural en el seno de las ciencias del /ó,i,'av, oposición q u e ,
mulciiis iiuiiaiulis, ha recobrado hoy aclualidad d o m i n t m d o el
c e n t r o de la constelación rilosóftca. V o l v e r e m o s olra vez sobre
ello.
2. El motivo explícilt» del Iránsito de la crítica Irttdicional
del conticimienlo a la crítica del lengutijc surgió en conexión
directa con la f u n d a m e n l a c i ó n de ht lógica m a t e m á t i c a en la
nienle tiel discípulo de Russell Ludwig Wittgenslein. Me rene-
ro a la sospecha, d o m i n a n t e en todo el lilt)Solár tiel neopt)siti-
vismo, de que las propt)siciones lilcisóllcas - y ya las m i s m a s
p i c g u n t a s lilosólíctis- .son, no falsas, sino absoliitainenle sin
sentitlt), y ello a ctiusa de t|ue n o e n l e n d e m o s la lógica de nues­
tro lengutije. Esta sospechti vvittgensleiniana de carencia de sen­
lido ha tlejado hoy atrás, c o m o m e d i o de d e s e n n u i s c a r a m i e n l o
en el c o m b a l e contra hi melalisica, a lodas las viejas objeciones
del posilivisnio, e n c o n t r a n d o a lo s u m o un equivalenle suyo en
la sospecha niarxista-prtigmatisla de ideología q u e , desde lue­
go, tilienlti también una objeción ct)nlra la sospecha m i s m a de
carenciti de sentido sobre la q u e aiin h a b r e m o s de volver. En
c o n e x i ó n con ki sospecha vvittgeiisleiniaiKi de carencia de sen­
tido se alzó en el «C'írculo de Viena» el llamatlo p r i n c i p i o de
verificación. Untt formulación tajante, pero característica, de
d i c h o p r i n c i p i o reza así: «el senlido de una proposición es el
m é t o d o de su verificación». Esla versión del principio de veri­
ficación es o p o r t u n a para llamar la atención .sobre un tercer
m o t i v o de la filosofia anglosajona c o n t e m p o r á n e a y, en parli­
cular, del análisis del lenguaje.
3. En tanto q u e el n e o p o s i t i v i s m o vienes e n t e n d í a por veri­
ficación ante lodo un m é t o d o cienlífico de confirmación, una
c o m p a r a c i ó n de los e n u n c i a d o s lingüísticos con hechos obser­
vables, el fundador del p r a g m a t i s m o a m e r i c a n o C h . S. Peirce
- t i u e lambién se c u e n t a enlre los iniciadores de la lógica ma­
t e m á t i c a - había f o r m u l a d o ya con anterioridad un principio
de verificación semejante, pero más a m p l i o , para la solución

135
del p r o b l e m a del significado, y según el cual, para d e l e r m i n a r
cl significado de un signo «wc liaví'... siiiiply lo clclcnniíu' wliul
liahils ii proc¡iicc.s»\ Este motivo cobrará p o s t e r i o r m e n t e con
Charles Morris una importancia bien represenlativa c o m o
.aporlación del praginalismo-behaviorismo a m e r i c a n o al análi-
sis neoptisitivisla del lenguaje.
A partir de los Fitnduiiicntos de la leoria de los signos de
Morris, aparecidos en 19.18, se ha vuelto usual en el área de in-
lluencia del positivismo lógico tlislinguir tres d i m e n s i o n e s lau-
to del lenguaje c o m o de la semiótica: la «sinla,\is», la « s e m á n -
tica» y la «pragmática» de los signos lingüísticos. La «sintaxis»
concierne a la relación intralingüí,slica de los signos entre sí, la
«semántica» a la relación de los signos con los hechos extralin-
güísticos designados y la « p r a g m á t i c a » a la relación de los sig-
nos con los h o m b r e s c o m o usuarios del lenguaje. Ln eslas tres
dimensiones de la «semiosi.s» y de la «semiótica» cienlilica vie-
nen representados, c o m o es nott)r¡o - y c o m o el propio Morris
subrayó, sinletizados-, los tres motivos básicos m e n c i o n a d o s
de la d e n o m i n a d a «lilosolia analílicti» del lenguaje tle c u ñ o an-
glosajón'.
P a r t i e n d o de este p u n t o c o n d u c i r e m o s nuestra cuestión te-
jnática acerca de la relación entre lenguaje y verdad hacia la li-
losolia analítica del lenguaje. ¿ C ó m o se relacionan los tres m o -
tivos m e n c i o n a d o s de la crítica logística, positivista y, final-
m e n t e , pragmatista del lenguaje con nuestro p r o b l e m a ? ¿ Q u é
respuesta ofrecen a n t e lodo las c o n c e p c i o n e s semióticas, c o -
rrespondientes a los motivos citados, de la «sintaxis», la «se-
mánlica» y la « p r a g m á t i c a » a nuestra pregunta por la relación
entre lenguaje y verdad?

2. SINTAXIS,si-iMÁN'nc'A Y iMtAdMAncAcoMt)
D I M l i N S I O N l - S D E L A V E R D A D LINCIIJÍSTICA

La respuesta de estas tres disciplinas a nuestra pregunta es


mejor obtenerla siguiendo la evolución histórica de la lilosolia
analítica del lenguaje desde el '¡'racialus Logico-/>/nlosoplncns
de Wittgenstein y la Logische Synlax der Spraclie de C a r n a p
hasta la «semiótica» tridimensional de Morris, p a s a n d o p o r la
semántica lógica de T a r s k i y C a r n a p , Ln esla serie de etapas, el
principio de verificación se va e v i d e n c i a n d o c o m o el m o t i v o
unitario de las tres c o n c e p c i o n e s del análisis del lenguaje, liste

•• Ch, S. Rl.iKCi;. ColkcU'íJ ¡'(¡¡wn, C'anihridgL- (Mass.), 1931, IV, § 536 y V,


§ 4 7 5 y s s . Clr. M o i t i t i s l l l , p . V,
^ CÍr. MoRitis I,

136
es el ciue las impulsa c o m o esuiclios ele uua ineesaiile pregunta
por el Ululo de legitimickid d e las proposiciones eon sentido.
I. l-.n los c o m i e n / o s t e n e m o s a ht eoneepeiiín de la Ulosolí;'
formulada sobre todo, y de un m o d o radical, por C a r n a p c o m o
«sintaxis lógicti del lengiuijc». Atim' se despliega, d e n t r o del
m a r e o del análisis neopositivisla del leitguaje, el aspecto espe-
culativo principtil -ciue se remonUí a Leibniz y B o o l e - d e la l ó -
gica simiwlica: el «formalismo», la tibstnicción por parte del
intelecto calculador de todo c o n l e n i d o de .sentido en el lengiui-
je, al L i u e concibe c o m o c o i n b i n t i c i ó n de signos. Ln el formalis-
m o operativo de la sintaxis de los signos lingüislicos quedará
por primera vez aislada ht esenciti del «significado» en sentido
filosófico y, con elk), de ht «verdad» //7('.v()/'<"a.
Es cierlo q u e C a r n a p c u e n t a Itimbién desde el principio
- c o m o ya Witlgenstein en el 'l'raciaius- con hi necesidad de
una verificación empirica del senlido de las proposiciones
científicas a través de los hechos extralingüísticos, pero no ve
ahí j u s t a m e n t e un p r o b l e m a JíId.sóJíco, sino exclusivamente
cienlilico (ntilural). Para él, la lilosolía coincide con la lógica
del lenguaje científico, lo que dti ;i e n t e n d e r q u e ella aclara las
relaciones sintácticas e n t i e los signos tal c o m o éslas vienen ex-
prestidas en las constantes operativas de la m a t e m á t i c a o en
partículas comptirables tales c o m o «y», «(»>, «si», « n o » , lijan-
d o en cada ctiso - d e s p u é s de c o n s t r u i d o un lenguaje d e t e r m i n a -
d o - la estructura l(')g¡co-lbrmal de una proposición compleja.
De esa m a n e r a espcrtiba C a r n a p ante lodo poder resolver el
p r o b l e m a de la verificación en general, y ello conforme a la si-
guiente alternativa: todas las proposiciones empírictis generales
deberán redticir.se - c o n c e b i d a s c o m o proposiciones molecula-
res recurriendo a la lunción sintáclica de verdad de Willgens-
t e i n - a las d e n o m i n a d a s proposiciones atómicas sti.sceptibles de
ser veriliciidas de m o d o ptirameiite empírico''. Lucra de éstas,
las pretensiones de universalidtid de las proposiciones «genera-
les» y «existenciaics» (tales c o m o «todo efecto liene una cau.sa»
o «exi.slen los universales»), en rigor htibrá que referirlas no a
hechos extralingüísticos, sino a la sinltixis del discurso. Su apa-
rente verdad apriórica deberá desenmascararse críticamente
c o m o c o n v e n c i ó n sintáctica.
La aporía de esla c o n c e p c i ó n resulta, desde el p u n t o de visla
de la lilosolía del lenguaje, de la c o n c e p c i ó n p u r a m e n t e sintác-
tico-operativista - l o que quiere decir nominalista e x l r e m a - del

N o es necesario c\iie nos delciiganios ac|ui en las dilieullacles e o n las qnc


Iropieza la l)úsiinecla clel crilerio enipirico del .sentido («enunciados alcnnico.s».
«enunciados protocolares», «constataciones de vivencia.s», «enunciados bási-
co.s», etc.).

137
lenguaje. Por eso es Idéntica a la aporía de la logística í b n n a l i s -
ta en la superacitSn del probleniíi de l;i vcrillctición de la propiti
lógica. Pues ya las partículas lógicas básicas «y», «t)», «si... en­
tonces», « n o » , etc. hay q u e entenderlas en su p r o p i o sentido si
con ellas d e b e q u e d a r g a r a n l i z a d o un m o d o de openn- cxeiUo
de arbitrtiriedad. T a n t o más será éste el ca.so en las llamadtis
propt)siciones de pseudo-objeto propias de la lilosolia, ctniío
«existen los niimeros de m o d o dilérente t|ue las cosas concre­
tas», que C a r n a p tiene que c o n c e b i r aquí c o m o partes de lo
q u e es la regulación del lenguaje. Si la regulación del lenguaje
n o debe t e r m i n a r o p e r a n d o a r b i t r a r i a m e n t e con p u r a s formas
sonoras o gráficas, entonces ha de p r e s u p o n e r cl p r o b l e m a del
significado. De h e c h o todo cálculo formal a base de signos y
susceptible de aprendizaje hace uso del significado metalin-
güístico de las reglas q u e sigue. Y aun si n o se quisiera encon­
trar en el cálculo o p e r a t o r i o ningún problema filosófico relati­
vo a la verificación fuera de la p u r a c o n v e n c i ó n , con seguridad
se plantearía un p r o b l e m a de esa índole si el cálculo tuviera
q u e aplicarse a la realidad. N o es posible interpretación alguna
del cálculo sin q u e se presuponga un significatio inelalingüisti-
c o - l o q u e en última instancia quiere decir enraizadt) en el len­
guaje corriente. Incluso el p r o b l e m a de la verdtid en la misma
lógica se revela idéntico al p r o b l e m a de la verificación del sig­
nificado en el lenguaje corriente. Y definitivamente es tal el
caso c u a n d o es preciso decidir el sentitlo de los llamados térmi­
nos filosóficos universales c o m o «cosa», «objete»), « p r o p i e ­
d a d » , «relación», «proceso», «estado», «eslado de cosas», « h e ­
c h o » , «situación», «valor», «espticio», « t i e m p o » , « n ú m e r o » ,
etc., así comt) de las proposicitines formadas con ellt)s. Si ya su
sentido es dillcil verificarlo sin una inspección de las reglas de
juego de nuestro lenguaje, más segura .será la imi)osibllidad de
d e s p a c h a r l o c o m o un;i cuestión de aH)ilrio o p e r a t o r i o .
2. En esle p u n t o , el positivismo k')gico irá, con todo, avan­
z a n d o en su análisis lingüístico hticiti el programa de la lógica
del lenguaje c o m o semántica. De ese m o d o , la relación de k)s
signos con lo extralingüístico q u e ellos designan será declarada
el lema de la filosofia c o m o tal. Y de ese m o d o será renovtida
en gran escala la perspectiva de la lógica escolástica del len­
guaje.
T a m b i é n ésta había c o m e n z a d o , c u a n d o poco después de su
n a c i m i e n t o se enfrentara al p r o b l e m a de los universales, por
q u e r e r verificar en la realidad extialingüíslica las eslrucluras
kíigicamente relevantes del lenguaje basándose - c u a l melalógi-
c a - en una doctrina m u y sutil y bien diferenciada sobre las
pwprielales ícnninonim - e n especial la doctrina de la siipposi-
lio- y, u l t e r i o r m e n t e , c o m o «gramálica especulativa» en los

138
H a l a d o s De inodis signijicandi. Casi lodos sus problemas eo-
brarán aliora nueva aclualidad, c o m o lia m o s i r a d o Boclienski
en su Hisloria de la lógica Jlinnal (compárese por ejemplo,
y en especial, el signilicado ceiilral de las a n t i n o m i a s semánii-
cas en Tarski con los correspondientes tratados de Pablo de
Venecia de linales de la Edad Metlia)'.
C'on lodo, n o deja de percibirse una diierencia decisiva en la
semántica lógica al c o m p a r a r l a con la lógica escolástica del
lenguaje. Direreiicia c|ue, a mi parecer, n o sólo c o n d u c e nece­
sariamente a la implantación de la dimensión pragmálica de
los signos, sino también - i n d i t i u é m o s l o y a - a la revelación liii-
güislico-crílica de una nueva dimensión de la verdad que n u n ­
ca fue d e b i d a m e n t e considerada por la tradición melansica y
kígica de Occidente.
I.a lógica medieval del lenguaje había basado con absoluta
naturalidad su análisis lógico deí lenguaje en la lengua latina
c o m o lengua universal de la ciencia. El latín era el m o l d e
autoritario de loda autoridad religiosa y profana; de ahí q u e
sólo desde él se esperara p o d e r abstraer las estructuras lógico-
onlológicas de la realidad. La logística m o d e r n a , en c a m b i o , n o
parle en su semántica de un lenguaje natural d e t e r m i n a d o , sino
que, llel a su enfoque leibniziano de un lenguaje formal c o n c e -
bitlo c o m o cálculo, procede a construir lo que es la función
semánlica del lenguaje en forma de reglas para toda posible de­
signación del m u n d o o - m á s c a r a c t e r í s t i c a m e n t e - toda posible
veriricación extensional de los signos, esto es, c o m o reglas
a priori de la verdad.
Hay ahí, si se quiere, una variante, la más m o d e r n a , del
«giro c o p e r n i c a n o » ijiie Kanl reclamaba para la leoría del co­
n o c i m i e n l o , se^^ún el cual no es la n a l u r a l e / a la que prescribe
sus reglas al e n l e n d i m i c n i o , sino el e n i e n d i m i e n l o a la natura­
leza, O , más e x a c t a m e n t e , n o se confía ya en la tesis kantiana
de una legalidad del m u n d o constituida pieviaiiienle en noso­
tros en juicios sinlélicos a priori, sino q u e , consciente y arbitra-
riamenle, se procede a construir lo ijue ha de valer c o m o el
a priori de todo posible signilicado de los juicios: las reglas de
la semántica lógica".

' CIV. J . M. BO(III:N.SKI, Foinuili' Li>í;ik, Oihis, vol. III, 2, f-Viburgo/Munich,


19:)(), § 3.S. l\iru el iL'.siiiv.iiiiieiUo tic la tli.scusit')n en t o r n o a los universales, vul.
W. Silt;Mül,l.i:R, itDas tJniver.salienprobleni einsl unti j e t / l » , en Aivhiv tur
l'hiluMiphU: VI, pp. 129-22.S.
* Visto más tle cerca, la consiruccitín tle una semánlica liígica tiel lenguaje
supone una generali/ación del inlenlo de olVecer un m é l o d o de verincución del
sentido d e las proposiciones del lenguaje. Diclio intento se presenta a su vez en
la generalizacitin lilosólica del prt)cedimienlo, puesto a prueba con la crisis de
íundamcnlos de la fisica a Unes de siglo, consistente en establecer de antemano
el signilicado de conceplos c o m o el de «simullaneidad» dantio el método expc-

139
Aliüía bien, este proceder lia c o n d u c i d o a dos resultados al
p r i n c i p i o de todo p u n t o inesperados y a p e n a s p e n s a d o s a ú n
hasla el final: en p r i m e r lugar se ha puesto de manillesto
--como Wittgenstein lúe el p r i m e r o en s o s p e c h a r - q u e «la» ló-
gica de «el» lenguaje de ningún m o d o p u e d e decidir a priori
sobre la posible verillcación y, por l a n t o , sobre cl posible senti-
tlo de las proposiciones, sino q u e tt)dt) sentido y, por consi-
guienle, loda verdad son relativos a las reglas que rigen la for-
ma y l;i ilesignación y q u e introtiuciinos c o n v e n c i o n a l m e n t e ,
eslo es, lelalivos a catla lenguaje c o m o sislema sinláctico-
seinánlico. lis, por ejemplo, c o m p i e l a m e n l e ptisible c o n s t r u i r
un lenguaje en el q u e tengan l a m b i é n sentido las proposiciones
melabsicas o, mtis e x a c t a m e n t e , c u y o sentido se halle en él la-
tente. Por s u p u e s t o que tales proptisiciones no ptidrán e n l o n e e s
ser verificadas m e d i a n t e e x p e r i m e n t o s cientílicos, pero las po-
sibilitlatles tle la semánlica Itigica de ningún m o d o se hallan li-
niilíidas por las reglas de vcrilicación tle un lenguaje fisicalisla
especial.
Mtis iinpt)rlanle m e parece, sin e m b a r g o , otrtí restillatlo - e n
cierto m o d o o p u e s t o ' - de la semántica conslructiva, resultado
acaso m u c h o m e n o s c o m p r e n d i d o en itxio su alcance.

rimciual para su medición (asi tiinslein). De u n m o d o parecido se sintió sin


duda Kant inducido por el motlelo galileano de la ciencia nalural malemálica a
exliaer la consecuencia gnoseológica de que sólo e m e n d e m o s lo que de alguna
forma nosotros m i s m o s p o d e m o s hacer o bien h e m o s hecho. C o n l o d o , la len-
deneia rimdamenlal de la lídad Moderna que a t | u ¡ consideramos de someter de
a n l e m a n o la «experiencia» del m u n d o a la «anticipación» y a la «inlervención»
humanas (el «armazón» ((icslclH tle la léeniea t | u e «ajusla» (stellU a la naturale-
za, segiin Heidegger) y así garanlizar su imivocidail, cuenta con un limite l'un-
damenlal en su intento de construcción aprioristica ilel lenguaje, limile tjue se
hace notar en la pioblemálica del «melalenguaje» (o de la jenut|uia inlinila de
melalenguajes). Iin el curso posterior i l e irueslra investigación c o u s i d e í a i e m o s
con tielenimiento la importancia ile dicha pioblemálica para el problema de la
verdatl.
'' Mientras que el primer resultado i l e la semántica lógica ntrs anuncia que
n o exisle «el» lenguaje y, por tanto, lamptrco es posible decitlir la eueslitín del
sentido de las proposiciones melatisicas por metiio de «la» It'rgica de «el» len-
guaje, sino en l o d o caso por m e d i o de la c o n v e n c i ó n ItSgica tle cada uno tle lt)s
lenguajes que ci>nslruimt)s, la lunción apriórica básica que c u m p l e el lenguaje
corriente c o m o melalenguaje liltimo de lodas las conslruccitrnes logísticas nos
induce a la consideración casi opuesta y e.seneialinenle más profunda de que en
cierta manera si existe «el» lenguaje, a saber: e o m o el «estatio de yeclo» fOV-
woifí'nlwil) del llltr.sofo actual en el « m u n d o del significatb» propio de una tra-
dición lingüística (la occidental) tle la t|ue fáclicamenle tieriva su construcción
tlel lenguaje. I'ero aijUÍ, la ciiesiión tlel senlitlo d e las proposiciones melallsicas
no se aclara ptir una decisión convencional, sino por un trascender liislórict)-
hermenéutico (una «repetición renovadora» - «iilií'ihiúcntks H'icihrholvii») ÓÜ
la metallsica conservada en el lenguaje filosófico de Oceitlenle y aún acluanle
- e n virlud de la viwrycHi (Humboldl-Weisgerber) tle tlicho lenguaje- en el posi-
tivismo.

140
Lo q u e d e n t r o de un sislenuí s e m á n t i e o se halla siempre es-
tablecido a ¡¡riori c o m o las reglas del significado y la verdad es
algo que d e p e n d e - m á s a ú n q u e un sistema p u r a m e n t e sintácü-
c o - del metalenguaje desde el que se introducen las reglas mis-
mas. Pero el inatalenguaje íicliialik'r ú l t i m o de toda jerarquía
logística de lenguajes es, c o m o h e m o s d i c h o , el lenguaje co-
rriente c o n c r e t o . Del lenguaje corriente obtiene el s e m á n t i c o
lógico el p u n t o de visla especulativo (el «significado») para la
construcción de sus reglas, p u n t o de vista q u e se p o n e a prueba
en la medida en que las reglas del significado permiten una de-
t e r m i n a d a interprelaeión material del sistema, es decir, una
d e t e r m i n a d a traducción a c o n c e p l o s del lenguaje corriente.
En esla doble ¡n.spiración o legitimación del lenguaje artifi-
citil en el lenguaje corrienle resulta, c i e r t a m e n t e , m u y deseable
una iMccisión del «significado» q u e viene expresado en el len-
guaje corrienle -un;i potenciación en cierto m o d o de la preci-
sión term¡nok)gica q u e ha sido ya hechti d e n t r o del p r o p i o len-
guaje corriente por medio de definiciones científicas. Pero el
c o n t e n i d o de los c o n c e p t o s precisos posibilitados por el siste-
ma s e m á n t i c o , así c o m o el c o n l e n i d o del significado de las re-
glas constriiclivas del p r o p i o sistema s e m á n t i c o , proceden del
p e n s a m i e n t o a base de significados del lenguaje corrienle. Si se
hiciera abstrticción d e este c o n l e n i d o del lenguaje corriente
(por el cual se hallan unidos los sistemas formales de la ciencia
nuuein;iti/ada con loda su precisión en la hisloria total de la
ciencitt, a d e m á s de u n i d o s en la a p e r l u r a precienlífica del sen-
lido del niuiulo, formando tinti conlinuidtid), n o le quedaría al
sistema .semántico de reghis otro c o m e t i d o q u e el de remitirse a
priori - m á s allá del sistema sintáctico c o n c e b i d o c o m o cálcu-
l o - a la verifictibilidad de los signtís lingüísticos por m e d i o de
« h e c h o s en sí» extralingüísticos'''. Y esla misma remisión,
c o m o en general la idea de unti .scmánlicti, p r e s u p o n e de Jíiclo
toda la tradición tiel p e n s a m i e n t o inscrita en el lenguaje ct)-
rrienle.

''" tal parece ser e.xactameiUc el conleiiiilo tic la ileliiiicióii .senuintica tJe la
vertlail tle A. l a r s k i . I't)r la concortlaiicia Itigica entre el sentidü tle una propo-
siciiSn nietalingüistica y el senlitlo tle una prtiposición lorntulada en ini lengua-
je objelt) L, de acuertlt) c o n el est|ueina de dcrinicitin: «la propo.siciiin "las cosas
son tle lal o cual manera" es verdadera si y st)lo si las cosas son de lal o
cual manera», se logra una clariricacion del senlido de la pura verdad raclual
haciendo abstracción tiel senlido pragmático tle los enunciadt>s en los t|ue se
alirman hecht)S. Tero en el c o n l c x l o pragmático del enunciatlo, esta clarilica-
eión abstracta .sólo pucile hacerse valer c o m o principio regulativo si se presu-
pone ya un acucrtlo acerca tiel senlitlo verilicable del enunciatlo. lisltis presu-
puestos los salislacía, a mi juicio, el concepto pragmálieo-lrascentlcnlal tle la
verdad de CTi. S. I'eirce al llmtlar a prum loila posible vertlatl raclual tic la
ciencia natural en el consenso posible tle una c o m u n i d a d ilimilatla tle e.vpcri-

141
Esle p u n t o p o d e m o s , sin e m b a r g o , dejarlo de lado, ya q u e ,
de lodos m o d o s , la idea Ibrmal y fundamental de una semánli-
ca p u r a i n d u d a b l e m e n t e ha lijado, con una claridad insupera-
ble, un blanco extralingüístico para loda posible verdad lin-
güística: la conformidad con los hechos de las proposiciones
del lenguaje, eje de toda ciencia e m p í r i c a . La idea de una «se-
mánlica» lógica p r o p o r c i o n a ya aciuí la misma aclaracicSn paia
el caso de lo q u e Leibniz llamaba «veriles de fail» q u e la idea
de una «sintaxis lógica» lo hacía a n l e r i o r m e n l e para el c o n c e p -
lo de «veriles de ruison», en t a n t o q u e éstas tienen su origen en
la p u r a autoposición del intelecto q u e las relaciona (inielleeius
ipse).
A h o r a bien, es j u s t a m e n t e este t r a t a m i e n t o analítico del len-
guaje que hay en la referida disyunción de la verdad - y q u e
constituye d i r e c l a m e n l e cl aspecto hislórico fundamenlal del
«positivismo l ó g i c o » - el que muestra tiue el p r o b l e m a del «sig-
nificado» lingüístico en m o d o a l g u n o q u e d a resuello con la re-
lación de los signos lingüíslicos enlre sí y con los hechos extra-
lingüísticos; q u e en el sistema de reglas propio de la «sintaxis
lógica» y de la «semántica lógica» n o solamente hay que con-
cebir un ú n i c o c o n l e n i d o de signillcado relalivo al m u n d o ca-
paz de decir algo al q u e usa el lenguaje. El solo h e c h o de q u e
algo p u e d a hacernos frente p r e s u p o n e ya el «significado» en el
sentido de signijicalividad: y d i c h o significado p r e s u p u e s t o
- p o r ejemplo la expectación a n t e lo propicio o lo hostil, lo úlil
o lo nocivo, la a y u d a o la oposición, lo q u e es a p r o v e c h a b l e o
i n s e r v i b l e - se e n c u e n t r a para nosotros los h o m b r e s siempre ya
a r t i c u l a d o en el lenguaje, i'alabras c o m o «mies» y «cizaña»,
« p a s o » , « l l a n u r a » , «bahía» o « p r o m o n t o r i o » delatan ensegui-
da q u e el sentido, en el lenguaje c o t i d i a n o , no se verifica ni de
m o d o lógico-formal ni en orden a la conformidad factual sola-
mente.
Un e n t e n d i m i e n t o p u r o c o m o el q u e eslá a la base de la se-
m á n t i c a lógica no encontraría ninguna «bahia» p n u c c i o i a ;
n i n g u n a « p a r e d » o « m u r o » podria cortarle el paso ni se le abri-
ría n i n g u n a « p u e r t a » . M a s t a m p o c o podría « m e d i í » n i n g u n a
«fuerza» o «velocidad» (puesto q u e él n o está en c o n d i c i o n e s
de «medirse con el m u n d o » ) . De m o d o que t a m p o c o podría
fundar n i n g u n a ciencia nalural. Ni a u n los mismos signos sin-
lácticos fundamentales del lenguaje arlilicial de un cálculo p o -

nitiuución c inlerprelaeión in ihc long run. Vid. al íespeelo mi iniroduceión a


Ch. S. Peiree, Schrijten I, Frankl'url, Í 9 6 7 , asi e o m o la i m i o d u e e i ó n a Sclnij-
len II, Fianklurl, 1970. Para la definición semánlica de la verdad de Tarski,
vid. W. Sri;(iMi)i.i,i.K, l)a.\ H'uhriuil.ynvhifin und die Idir der Senianiik, Vie-
na, 1957, así c o m o la erilica de ti. TUIÍUNDIIAI en l'hd(t.\ii¡ilnschc Rnd.schuu, 8,
pp. 131-159.

142
liria c o m p r e n d e r l o s , p u e s t o q u e n o basta la identidad tautológi-
ca (la auloposición adialéclica) del e n t e n d i m i e n t o (a=a) para
constituir los significados de «y», «o», « n o » , «es», etc.'"
¿t,)ué es lo q u e le lálta aqui al análisis sintáctico-semántico
del lenguaje? ¿Qué factor lingüístico constitutivo del senti-
do se halla omitido?; ¿es aca.so el de la «expresión» de las vi-
vencias, e m o c i o n e s o voliciones h u m a n a s ? La ob.servación n o
es, c i e r t a m e n t e , falsa; sólo que oculta con s u m a lácilidad el he-
cho de q u e el «tercer» factor buscado n o pertenece de ningún
modo a una esfera privada relevante s o l a m e n t e en el d o m i n i o
psicológico-empírico, sino q u e constituye el l l a m a d o signilica-
do objetivo o, en el sentido de la « I c i n g u c » (Saussure), inlersub-
jelivo del lenguaje, sin el cual no habría «información» cientí-
fica alguna.
De la situación expuesta, m u c h o s críticos del positivismo ló-
gico han sacado la conclusión de q u e «signilicado» sencilla-
mente n o p u e d e eciuivaler a «verificación» p o s i b l e " , y q u e
«sentido» es olro c o n c e p t o distinto del de «verdad». Pero ello
significaría, a mi juicio a b a n d o n a r dcmtisiado p r o n t o el princi-
pio de verificación y d i s m i n u i r no sin precipitación la función
crítica del c o n o c i i n i e n l o q u e tiene el análisis del lenguaje. Ls
perléclanienle posible pensar que n o sólo el lenguaje po.see una
tercera d i m e n s i ó n a d e m á s de las d i m e n s i o n e s sinláctica y .se-
mántica, sino también la verdad formulada lingüíslictimenle.
3. U n a ve/, más d e b e m o s d;ir ac|uí un n u e v o paso d e n t r o to-
davía del marco del análisis positivista del lenguaje. H e m o s de
referirnos a h o r a al p u n t o de vista pragmatista de la filo.solía
aniericiina q u e Morris a ñ a d i ó ex|ires;imenle ;i la sintaxis y a la
semántica de los signos c o m o d i m e n s i ó n pragmática de uiiti se-
miótica tridimensional.
La pragmática de los signos se o c u p a - c o m o ya i n d i c a m o s
más arribíi al tratar del e s t | u e m a tridimensional tle la semióti-

Lii püsitiilidail ele llevar a efeelo un eáleulo eiinio luego puramente opera-
tivo sin considerar su signilicado en el Icngii.ije corrienle (cl'r. I'. I . O R I . N / L N ,
Konstrnkliw ih'yiüiu/iiiif' ilcr MMhcnuiiik ly.sO) no demuestra lo contrario,
sino, en el mejor de los casos (suponiendo que no inlervenga rcalmenle para
nada la inspiración del pensamiento en el lenguaje corrienle), solamente mues-
ira lo que es el comicn/.o efcclivo de un «juego lingüislico» (Wiltgenslein), co-
niicn/.o a partir del cual se lia constituido desde siempre el propio lenguaje co-
rriente, l'cro un juego lingüislico desarrollado nunca po.see solaniente las di-
mensiones «sinláctica» y «semántica» tic los signos, sint) que posee ya tamliién
esc «más» que andamos buscando.
" til término «verilicación» lo e n l e n d e m o s aqui en el senlido más amplio de
wriua-ión posible (¡icwahriu-inmn) y no en el sentido de «conlirmación c o m -
plela» o de «perfccla corroborabilidatl» de cnimciatltis. lín dicho senlido, el
principio de verilicación imscc, a mi juicio, un valor heurislico intlc|)ciitlien-
icniente del hecho de ipie se ctinsiga lormular un ci l l e n o de verillcacitm em-
pírica.

143
c a - de la relación de los signos con las personas tiue los utili/ini.
es decir, q u e los prolleren o k)s c o m p r e n d e n , lisia c t i m p l e m c n -
tación de la descripción eslruclural del fenómeno lenguaje,
¿permite resolver los p r o b l e m a s pendientes de la verificación
s o l a m e n l e sintiíctico-semántica del significado lingüístico? ¿Da
una respuesta a la pregunta de por qué los hechos qtie designa el
lenguaje no le son conocidos al h o m b r e en su facticitlad pura,
sino q u e p r i m e r o lienen q u e «emerger» a la l u / de las palabras
q u e exprestin unti relación con los intereses viüiles h u m a n o s ? ; ¿o
a la piegunla tle por q u é aún las ciencias sólt) puetlen fijar ade-
c u a d a m e n t e los hcchtis una v e / q u e sepan ya tle a n l e m a n o qué
es aquello que inquieren - e s decir, a la l u / de q u é palabras lo ha-
cen? ¿O al p r o b l e m a de los t é r m i n o s filosóficos tic carácter gene-
ral c o m o «costi», «objeto», «esladt»>, «relación», « p r o p i e d a d » ,
etc., o, al fin, del «.sentido», cl «signillcadt)», el «valor», la «ver-
d a d » , la « c o n l b r m i d a d » o la «facticidad»?
N o necesitamos más que reunir un n ú m e r o m a y o r de tales
« t é r m i n o s generales» -Itis de las Iratlicionales «categorías»,
«predicables» o «Irascentlenlales»- para tlarnos cuenta ense-
guida de q u e el p u n t o de vista carnapiaiio, a u n q u e se titilara en
ellos de p u r a s c o n v e n c i o n e s lingüísticas, no nt)s sirve. El len-
guaje siempre podrá hacer de estos últimos topoi formas
a priori de la experiencia, pero ¿de q u é m a n e r a lo hace? La ar-
bitrariedad tautológica no es capaz de explicar la diversidad
definida de las categorías. Pero los hechos se e n c u e n t r a n siem-
pre ya a b a r c a d o s en ellas.
¿ P u e d e aquí servirnos de ayuda la tidmisión de una d i m e n -
sión pragmática de la verificación de los signtis? C a r n a p , q u e
t o m ó enseguida de Morris la expresión «pragmática de Itis sig-
nos» (así en su Iniroduceión a ln Semánlica " ' ) , le privó, de un
m o d o característico,-de su significado filti.sófico al calificar a la
pragmática de los signos de «discipUna empiricti»'-, disciplina
que no forma parte del análisis tlel lenguaje, sino sólo tle hi lin-
güística empíricü-descripliva. Ello signillcti que tle ninguna
m a n e r a se p l a n t e ó la a m p l i a c i ó n proyecttida por ntisotros de la
crítica tlel c o n o c i m i e n t o m e d i a n t e una tercera tlimensión de la
verdad. Pero lal renuncia no stilo excluiría de l;i erilicti filosófi-
ca del lenguaje - c o m o m u y bien pensaba C a r n a p - el significa-
do de las proposiciones precientíllcas del lenguaje c o t i d i a n o ,
sino también kis a x i o m a s y c o n c e p t o s fundamentales de la
ciencia e inclu.so del p r o p i o análisis del lenguaje; pues en toda
precisión terminológica, éstos p r e s u p o n e n siempre - c o m o se
indicó en la crítica de la semánlica Itigica- significados (origi-

K . C A K N A I ' , liilioditiUim to SciuanlUs, ('aiiiliikl¡,'c (Mass.), § .1K.


I' //'«/.,§§ 5 y .19,

144
iiaiios) del lenguaje corriente. Estos signillcados de base proee-
dentes del lenguaje corrienle q u e d a r í a n de ese m o d o totalmen-
te fuera del alcance de la réllexión lllo-sóHca - y con ellos :1
p r o b l e m a del metalenguítje, p r o b l e m a capital en toda crítica
logístiea del lenguaje. El m i s m o análisis del lenguaje permatie-
cería, en iiltimti instancia, ignorante de su p r o p i o sentido, in-
cluso c o n s i d e r a d o c o m o crítica del lenguaje.
Y es aqui d o n d e el p r a g m a t i s m o timerieano da, con Morris,
un piíso adelante. Para Morris no hay q u e distinguir en la prag-
mática, al igual qtie en hi sinttixis y la scmántieti, un aspecto
p u r a m e n t e formal de otro empíriet)-descriptivo: el aspecto for-
mal de la pragmática englobti ya de por sí a la sintaxis y a la se-
mánticíi lógicas. Pties hi «semióticti», c o m o «ciencia de la con-
ducta h u m a n a mediada por los signos», es ella misma, en su
enfoque fundamenttil, untt piiigmáticti. Ella puede y debe en-
tender las reglas operativas de la sinttixis k)gica y las reglas re-
lalivtts al signilicado y la verdad de la semánlica lógica c o m o
regulaciones de la c o n d u e l a h u m t m a d e t e r m i n a d a s por Unes.
T o d a opertilividad liene un m í n i m o sentido pragmático, el .sen-
tido formal, por ejemplo tle una c o n d u c t a p l a n i f i c a d a . " Pero
Morris, en su obra posterior .S7,t;//.s, Languagc and Hehavior
va aún más allá de su primera distinción enlre las tres d i m e n -
siones de los signos. El enlbtiue pragmalisla-behaviorisla de la
i'vmción signifícame del lenguaje mueslra al filósofo algo q u e
desde hace m u c h o t i e m p o n o es ya un .secreto para el lingüista
empírico: que n o es posible a b o r d a r la realidtid del lenguaje es-
tableciendo una única relación semántica enlre Itis signos y las
ct)sas conforme al mt)delo de la «designtición» eienlíllcc)-
informaliva. Dé ese m o d o renueva Morris, Iras el precedente
de Ogden y R i c h a r d s " , el programa medieval tle una teoría de
los nindi signijlcandi, proyectantio una leoría behavit)risla de
los nwdi del signillctido, de los cuales la «designación» científi-
ct)-inlbrmativa de est¡itlt)s tic co.sas es sólo u n o entre t)lrt)s.
Morris coincide aqui con la posición del Witlgenstein poste-
rior, quien en sus l'ldlosoplüsciic Lhacisnclningcn^'^'* se aparta
ttimbién por c o m p l e t o tle su p r i m e r inotlelo fi¡uir;ilivo del len-
guaje inspirado en la ciencia, coinplel;indo y rehitivi/antlo su
primitiva «teoría del mo.saict»> referida a la tiesignación de

" Asi aiBuiucnlalia ya M o n i s en |y.1.S LMI su lialiajo The Rclaiiiui of úw


lúiriiuil ¡iiitl l'.niiiiiical Si'ii'iuv.s williiii .Scieiilific l'.inpiíisni {¡ükcniílnis. vol. .s,
p. 6 y s.).
•l."cil., \950.
I' C. K. OdDi.N y .1. A. Kii iiAUDS, 7/ic Mfciiiiiiií of Mcaiiiiiy. Lomlivs, 192.!;
.S." eil. revisaila, Nueva York, I93K. A esle réspeelo elr. M o m o s , arl. eil., pp
69 y ss.
2." eti., Oxford, I9SK.

145
«objetos» con una praüniática, en princiino inagotable, de los
posibles «juegos de lenguaje». T.n general es posible eslablecer
un p a r a l e l i s m o enlre la evolución lllosólica de Willgenstein
- n o obstante la relativa soledad e i n d e p e n d e n c i a de esle pensa-
d o r - y la evolución total q u e h e m o s trazado dei análisis n e o p o -
silivisla del lenguaje desde el cienliricismo sinláctico-seinánti-
co a la Tjcrspecliva pragmática. Acaso ahora se c o m p r e n d a
- d e s p u é s de las consideraciones que lienuis venido h a c i e i i d o -
cl h e c h o de q u e esla evolución Irajera consigo un alejamicnlo
de la construcción del lenguaje inspirada en la lógica y una
piolundizacióii creciente en la esencia del lenguaje corrienle.
Ello sucede de una forma más p r o n u n c i a d a en el Witlgenslein
socrálico y aforístico y su escuela inglesa que en el a p a s i o n a d a -
m e n t e cienlificista y sistemático Morris.
T o m e m o s de n u e v o cl p r o b l e m a de la verificación del senti-
d o lingüístico. ¿ Q u é a m p l i a c i ó n fundamenlal s u p o n e su Irata-
m i e n t o pragmatisla-behaviorista?
C h . Morris tlislingue entre los siguientes Mmlcs of Sigiiif-

1. hk'iuifying: por ejemplo, « a q u í » , « a h o r a » , «esto», «yo», et-


cétera, pero t a m b i é n n o m b r e s propios y expresiones c o m o
«esla n o c h e a las 10» o «en la esquina de la calle 2.1 con
Broadway» y otras por el estilo. Los «idetilificadores» lie-
nen la función beliaviorísliea de localizar espacial y t e m p o -
r a l m e n t e la eontlucla del inlérjirele de los signos en su en-
torno.
2 . La «designación» informativa (íIcsigHaling): p o r ejemplo,
«negro», « a n i m a l » , « m a y o r » . M e d i a n t e ella se d i s p o n e al
intérprete a reacciones q u e eslán d e l e r m i n a d a s por los ca-
racteres objetivos designados del e n t o r n o .
3. Appiaising (cciuivalenle a «valoración»). Por m e d i o de esla
función de los signos se d i s p o n e al intérprete a una c o n d u e -
la que favorece o muestra preferenciti por algo. Así, me-
d i a n t e palabras c o m o «buenti», «mejt>i"», «m;il(»>, a u n i | u e
t a m b i é n por medio de los c o m p o n e n t e s valoiativos de pala-
bras c o m o « l a d r ó n » , « c o b a r d e » , «insignificanle» y otras por
el estilo.
4. La lunción «prescripliva» de los signos. M e d i a n t e ésla se
d i s p o n e al interlocutor a un d e t e r m i n a d o tipo de reacción o
c o n s e c u e n c i a de tal reaccitín. Morris distingue enlre «pres-
criplores calegóricos», por ejeini)lo: «¡ven aquí!», «prescrip-
tores hipotéticos», por ejemplo: «¡cuando tu h e r m a n o le
llame, ven!», y, finalmente, «prescriptorcs» basados en ra-

CJr. M u K K i s l l l , caps. III, V y VI.

146
/.üiics, c o m o , p o r e j e m p l o , «¡ven aquí para q u e te de la car-
ta!». Según su gradt) tle generalidad, itl tipo de prescriptorcs
c o m o «debe» o « n o debe» le corrcspt)nden designadores
c o m o «algo» o « n a d a » , así e o m o signos de valoracicín comt)
«bien» o « m a l » ( p u n t o éste en el q u e .se torini transptirente
la vieja prt)blein;'ttiea de los irascetidenlales).
5. L.a rtincitni «lormaliva». Metiiante l;i introduccitín de esle
ptmU) de visla, Mnrris p i e l e n d e e.\|)layar el viejo problemti
It'igico-grainalical de los signt)s «lormalcs» o «siiicalcgorc-
málict)s» tle Ibrina pragmalisla-beliaviorisUi. Se trata, claro
está, del sigiiilíctido tle signos tales comt) « y » , « o » , « n o » ,
« a l g ú n » , «es», «+», «cinct)», etc., asi c o m o de las «varia-
bles», la «posicitín de las ptilaliras», las llamadas «ptirles de
la o r a c i ó n » , los «sufijos», la « i n l e r p u n c i ó n » , etc. Aquí sólo
p o d e m o s hacer u n a c a r a c l e r i / a c i ó n somera de las extensas
disquisiciones de Morris, cuya Unalidatl es, entre otras c o -
sas, analizar el significado de la k)gica, la m a l e m á l i c a y la
gramálica in wniis oJ'Bclinvini-. Digamos t|ue la disposición
a una eontlucla por metiio de «loiinadtircs» consisle en rela-
c i o n a r enlre sí de delerininada m a n e r a las disptisiciones q u e
ocasionan los d e m á s signtis lingüíslicos; por e j e m p l o en for-
ma «disyunlivti» en la prtiposición: « m a ñ a n a lloverá o n o
lloverá», o en forma «eoii.itiiuiva» en la proiiosición: « m a -
ñana lltiverá 1' hará fríti». T a m b i é n p u e d e n relacionarse en-
lre sí «valoiacitincs» o « p i e s c í i p c i o n e s » en Itigtir de inlói-
macioiies sobre hechos. Asi, un «sislema tixiomálico» ha-
bría q u e e n t e n d e r l o c o m o una inforinación asislemálica
acerca de relaciones, ya sean entre posibles «atlquisicioncs
de e o n o c i m i e n l o s sobre hechos», ya entre pt)sibles «valtiia-
cione.s» o posibles «observancitis de pre.scr¡|)ciones».
V a y a m o s ahora a la cuestión de hi verdatl de ios signéis, l.os
aparladt)s 2, y 4 sobre los m o d o s del signilíctKlo q u e acaba-
mos de e x p o n e r p e r m i t e n , según Morris, una vcrilicación espe-
cífica de cada cast) ctm ayuda tle los itlenlilieadnres. Asi, las
proposiciones desigiialivas, esto es, las coiislalaciones lácluales,
son vcitladeras si los caraclcies designados del e n t o r n o ptiede
e n c o n t n i d o s el intérprele de los signos en d e t e r m i n a d o Itigar y
tiempo; las viiloracioncs, si cl tibjeto de valoración se mueslni, al
idenlilicarlo, tideeuado a la conduela prefercncial del intérprele;
las prescripciones, si la conduela exigida viene ocasionada por la
siuuición idenlilicatla. Id propio Morris piensa q u e es más dilicil
encontrar valoracitines y prescripciones «altamcnle Hables»'"

IJi lUR-hlrcí c i ) i i l c . \ l o |IIKII.'MH)S ilcjar a u n l a i l o la i l i s l i n e i ó n i|uc hace M D -


rri.s cnlrc s i i í i i o s « v c r i l a d c i o . s » en un i n o r n e n l D ilailo > s i g i u i s (illables»> en g e n e -
ral. í'Jr. Nh)Ritis, o¡¡. cil.. cap. IV.

147
que eonslataeiones faetuales igualmenle Hables, y ello a eausa
p r i n c i p a l n i e n l e de las iiecesidailes llucluanles de persona a per-
sona y de un t i e m p o a otro, incluso para una y la misma perso-
n a " . P u n t o al q u e a ñ a d i r í a m o s la pregunta; ¿no hay t a m b i é n
una verdad lingüísticamente lormulable sobre las necesidades,
incluso sobre las necesidades mías y de otros aquí y ahora? Hn
c u a l q u i e r caso, Morris es en principio de la o p i n i ó n tle t|ue,
con arreglo a sus p u n t o s de vista pragivuiticos, no sólo la cien-
cia, sino también el di.scurso valt)rativo o prescriplivo en el
arte, la política y la religión puede tener pretensión de verdad.
En lo q u e respecta a la verdad del discurso lormativo (el de la
lógica y la m a t e m á t i c a , por ejemplo), a p u n t e m o s aquí única-
m e n t e que Morris n o la hace descansar s o l a m e n t e , c o m o algu-
nos operaciónistas, en la p r o p i a lunción lormativa, sino q u e da
por supuesta la posibilidad de la interpretación s e m á n t i c a y,
con ello, también pragmática de, por ejemplo, un cálculo.
Pa.saremos ahora a e x a m i n a r las posibilidades q u e abre la di-
mensión pragmálica del discurso introducida p o r Morris al
p r o b l e m a de la verilicación.

3. S l i M t Ó r i C A l'RACiMATLS I A Y I I I . O . S O l Í A
H U M A N I S T A D I : L LHNCiUAJt;

Para adtiuirir una perspecliva históiica, r e p r o d u / c a m o s en


p r i m e r lugar un texlo de A m m o n i o , c o m e n t a d o r de Aristóte-
les. Esle reza así:

Pucslo t|ue el di.scurso (Xóyo^) nuuilicnc una dolilc relación - c o m o m o s U ó el


lilósülo T e o l r a s t o - , una c o n los oycnles, para los cuales tiene un signilicado, y
otra con las cosas, de las cuales el hahianle pretende convencer al oyente, res-
pecto lie la relación con los oyciUcs nacen la poéiica y la retórica..., pero res-
pecto de la relación ilel discurso con las cosas, el liló.solo cuidará prelerentc-
mente de refutar lo l'al.so y demostrar lo verdadero'".

E n c o n t r a m o s a q u í , i n e q u í v o c a m e n t e , una diferenciación de
las d i m e n s i o n e s del discurso c o m o la q u e hay en la f u n d a m e n -
lación de la semiótica de Morris. La filosofía se o c u p a de la ve-
rificación s e m á n t i c a de los signos. La poética y la retórica rigen
- c a b r í a d e c i r - la d i m e n s i ó n pragmáticti del discurso en rela-
ción con los oyentes. En esla división del trabajo p r o p i a de las
téchnai del lagos (arws scnnonicalcs) resolvía, por decirlo así,
la filosofia antigua desde Sócrates y Platón todas las d i s p u l a s

" ¡bul., p. 108.


A M M O N I O , / / I AriswicHs ¡)c InifiprcKilioiw C'uinnwniarius (ed. de A . Hus-
se, iícrlín, 1887, p. 6 5 , c. .31-66, c. 10).

148
inanlenidiis con poetas y oradores en t o r n o al eullivo del lófíos.
Lo Ínleresanle del caso era q u e estos últimos nunca esluvieion
del lodo satislechos con dicha división. Cosa tiue, indudable-
m e n t e , n o impidió q u e la tlivísitSn de Teol'rastt) saliera victorio-
sa y d o m i n a r a c o m p l e t a m e n t e , por ejemplo, la actividad de las
e.scuelas medievales. Pert) totlt> el nu>vimientt) espiritual del
llamado l l u n u m i s n u ) nt) puetle explicarse en su posición lílo-
sóliea sino viendo en él el interés tle los létores que se resiste a
dejar la «vertlatl», en el .sentido de «sabitiuría» (sapicnlici), en
m a n o s de los Itjgietis. De ahí su lucha secular contra las sutile-
zas de la dialéctica, y en particular contra la lt)g¡ca escolástica
del lenguaje -t), hablandt) m o d e r n a m e n t e : contra la «semántica
lógica»'''.
Lsta lucha se desarrolló c i e r t a m e n t e de forma tan efectiva
c o m o carente de instrumental niosóljco, casi s o l a m e n t e con
gestos patéticos. Pese a lo cual introducirá p r o f u n d a m e n t e un
tópico h u m a n i s t a en los fundamentos de nuestra problemática.
Lste se r e m o n t a a Cicerón, quien lo expresa en los siguientes
términos: «La ratio clissciviuJi liene dos parles: iiiianí invcnk'ii-
cli allcmín iiulicancli... Los estoicos sólo han desarrollado una
de estas ramas; ellos recorrieron e s c r u p u l o s a m e n t e la senda j u -
dicativa en aquella ciencia que llaman " d i a l é c t i c a " , pero el
arle inventiva (arlcitt invcnicncli) que llaman " t ó p i c a " , más útil
y, c i e r t a m e n t e , anterior en el orden natural {online naiitnu'
(vrte prior), la descuidaron por c o m p l e t o » ' " .
Lsle tópico se extenderá por lt)da la hi.sloria del h u m a n i s m o
retórico cual argumenlti en lávt)r de la primacía de los esludios
histórico-hermenéuticos del lenguaje sobre la lógica formal.
Pero fue sólo Uiambattisla Vico en su obra t e m p r a n a /)(' noslri
tí'/iiporis stiulioruiu ratioiw quien reveltí todo su fondo gnoseo-
lógico y lllosófico-lingüíslico. La h u m a n i d a d - a r g u m e n t a
V i c o - n o puetle c o m e n z a r juzgantio sobie la conformidatl de
prüpt)siciones tiesde una réllexión p u r a m e n t e critica acerca del
c o n t x i m i e n l o . Para que lales proposiciones p u e d a n de algún
mtxIo existir, es necesario antes asimilar la «tópica» cultural de
las lenguas h i s l ó r i c a s - s u interpretación tiel m u n d o , p o d r í a m o s
d e c i r - desde perspectivas h u m a n a s : ésla es la verdad más pri-
mordial e i m p o r l a n l e para la vida. Vico a r g u m e n t a así en de-
fensa de la fornuación h u m a n í s t i c a contra el ideal cartesiano de
u n a ciencia libre de supuestos concebida c o m o luallicsis iini-
vcrsalis.
N o d e b e m o s pasar por alto el hecho de q u e el aclual niovi-

Vid. mi libro Dw ¡dci' der Siiraclu' in der írtidilion des lliiinani.siiius wn


Dante bis Vico, Honn, 196.1.
C i c r u ó N , Tópica, 11, 6.

149
iniciilo analítico del lenguaje, m o v i m i e n t o q u e va asociadt) a la
logística, esto es, a la reorganización de la lógica estoica y
medieval bajo la inspiración de Leibniz, llega con Morris (y
t a m b i é n con el último Wittgenstein) a un p u n t o d o n d e resulta
posible una conlrontación con la ideología retórica del h u m a -
n i s m o . Para esta nueva constelación d e n t r o de las (tites scnno-
iiicak's me parece decisiva la circunstancia ya aludida de q u e
la nueva «.semiótica», es decir, la que nace de l;i logística, n o
partiera ya, c o m o la aristotélico-escolástica, de la interpreta-
ción material del m u n d o propia del lenguaje corrienle, sino
q u e por vez primera hiciera el en.sayo de solucionar a priori el
p r o b l e m a del significado m e d i a n l e la conslrucción de un len-
guaje artificial unívoco {vid. supra, p. 1.19). Ln esle ensayo, el
lógico m o d e r n o (el s e m á n t i c o lógico) luvo q u e llegar a la evi-
dencia de q u e la verificación del discurso no viene garantizada
s i m p l e m e n t e p o r su relación con «las cosas», c o m o s u p o n í a n
los griegos (clr. el texto arriba citado, a t r i b u i d o a Teoirasto) y
después los escolásticos (así, en la cuestión disputada de si exis-
ten o n o utiiversalia cxira ttu'nlcnt). Más e x a c t a m e n t e : t u v o en-
tonces q u e hacer.se claro q u e una crítica refiexiva del lengua-
je, c o m o la q u e ostentaba la lógica tradicional en sus teorías de
la verificación (así en la «teoría de la suposición»), p r e s u p o n e
las «cosa.s» m e n t a d a s (npáynarcz, res) - i n d e p e n d i e n t e m e n t e de
la afirmación o negación de su pura l a c t i c i d a d - en la parlicula-
ridad m i s m a de su ser-así con q u e se revelan d e n t r o de la « i m a -
gen del m u n d o » del e o r r e s p o n d i e n l e lenguaje corriente antes
de toda rellexión cienlilica. Ln otras palabras: la «tópica» (pic-
rrefiexiva) c o n c e r n i e n t e al m u n d o propia del lenguaje corrienle
es a n t e r i o r a la crítica (refiexiva) del lenguaje por m e d i o de la
s e m á n t i c a p u r a m e n l e lógica. Lsta era e x a c l a m e n t e la tesis
central de la secreta filosofia del h u m a n i s m o . Y la presenta-
ción clara - s i e n d o por p r i m e r a vez c o n s t r u c t i v a - de la disyun-
ción q u e r e a l m e n t e existe en el d o m i n i o de la lógica libre de
supuestos eiUre la verdad lógico-lormal («detlueibilidad») y la
« c o n l b r m i d a d factual»""" c o m p r o b a b l e p o r lodo el m u n d o y en
t o d o t i e m p o , mostraba q u e la «verdad sobre las cosas del m u n -
do» j a m á s p u e d e garantizarla el lógico p u r o de forma tan c o m -
pleta c o m o e s p e r a r o n , o p r e t e n d i e r o n , los grandes fundadores
d e la lógica. Platón y Aristóteles, en su controversia con los
poetas y rélores. En la «relación del discurso con los oyentes»,
q u e , según T e o i r a s t o , viene regida por la poética y la retórica,
¿no debía ir t a m b i é n incluido un factor constitutivo de la ver-
dad referida a las «cosas del m u n d o » (del h o m b r e ) tal c o m o , de
u n a forma m á s o m e n o s clara, había afirmado siempre la ideo-

Vid. .supra, nota 9a.

150
logia de la saj>ii'iilia de los sofistas y sus sucesores, los profeso-
res h u m a n i s t a s de retórica de Q u i n t i l i a n u a Vico?
Justo en esle p u n t o es d o n d e Morris c o m p l e m e n t a r á el aná-
lisis (.leí lenguaje y a la leuiía de la verificación del positivismo
lógico con el i^rtigmatismu. liste permitirá, por decirlo así, una
¡nlegitición'' y una c o n c r e t i / a c i ó n humanisltis ile la construc-
ción del lenguaje al referirla al tiso que de ésle hace el h o m b r e
(la «conducUi mediada por los signos», c o m o dice Morís si-
g u i e n d o a Ch. .S. I'eirce) en la situtición de su n u m d o en torno.
La relación sintáclica de los signos enlre sí y la rehición s e m á n -
tica de los signos con los hechos, sólo adquieren un senlido
c o n c r e t o c o m o ptiliones de la verdiid material en c u a n l o mo-
meiilos mediadores en la conductti del h o m b r e ct>ii respeclo a
su m u n d o en torno (la «conciencia en general» propia de la
ciencia aparece e n i o n c e s c o m o el m ó d u l o de loda mediación
de la réllexión desde el s u p u e s t o de una conslilución p r e r r e n e -
xiva de la significatividad derivada del c o n c r e t o «.ser en el
m u n d o » - a s í p o d r í a m o s interpretar, en el lengutije de la filoso-
fia existencial, el significado de la d i m e n s i ó n pragmálica de los
signos para una antropología del c o n o c i m i e n t o ) .
N o .se le escapa a Morris la rehición histórica de su semiótica
tridimensional con la división de las urli-s scnnutiiccilc.s tradi-
cioiutles que figura en el íriviuin antiguo y niedievtil. Ln su
¡•'undanu'ntiwión declara e x p l í c i t a m e n t e q u e «semiotic is ihe
IViimework in which lo 111 ihe m o d e r n ec|iiivalciits of tlie an-
cient triviiim of logic, g r a m m a r aiul iTieloric»''. Y especitil-
incntc ia U I J ) i u a es para él «;in early and resirictci.1 lórm of
pnigmatics»-'. Así se c o m p r e n d e que Morris intentara en su
obra posterior una nueva fundtimentación de las (.leiuiminadtis
«ciencias del esi^irilu» (sciciuijic I/iiiiiuiii.siics) derivailas del
M u m a n i s m o sobre la ba.se de una seinióiica pragmatista-beha-
viorista -especialiiienle tle hi teoría de lt)s nioJc.s oj.siginJyiHg-'.
A h o r a bien, aquí se p o n e tle mtinilíeslo un n u e v o conlrasle
que diferencia también a la semiulica |X)sitiv islti c o n i p l c n i e n t a -
tia con el p n i g m a t i s m o de un;i lilt)sotki o ciencia del lenguaje
en la tradición de la ciencia lilologicti del espirilu t> de la filo-
sofia de la hisloria fundadas por Vico. C o n c e n l r e m o s nuestra
discusión de esle problemti de n u e v o sobre la relación enlre
lenguaje y verdad:

Conipárcse con la conccpcit>n del «piagmalisnio» c o m o « h u m a n i s m o » en


1-'. C. .S. .SciHi.i.i;n.
••' MiiKKis 11, p. 5(). Inveisamenlc, J. M. liochcnski ha puesto en su «Hislo-
ria de la Lógica l'ormal» (vul. .•iiipni, ñola 7) a la ba.sc de su concepción de la
semiótica antiguo-medieval la división tripartita de Morris.
2' Ihid, p. .10.
•1 M o H K i s 111, cap. VIH, 5.

l.M
Para ello, volvamos ima v e / más a la división alrihuida a
T e o i r a s t o , Hl lllosofo -dígase: el s e m á n t i c o l ó g i c o - debe o c u -
parse de la verillcación o de la falsación del discurso por las
cosas q u e designa, y ello m e d i a n t e la a l l r m a c i ó n (xuráipuoiQ) y
la negación ((kn:ó(paai<;) de la exactitud de la designación, c o m o
dice en otro lugar el texto de A m m o n i o - ' ; pero la política y la
retórica - t i u e , de m o d o característico, v;m despacliadas j u n t a s -
d e b e n , a ñ a d e a s i m i s m o el texto-'', « c o n t e n t a r » (i'iaui), « a d m i -
rar» (éx7tA,i)^at) y, «en el .sentido de la persuasión, subyugar»
al oyente del discurso (/ipóq xf\v m:i\)á> xfapan')ÉvT(x fixetv) m e -
d i a n t e el uso de palabras c o n v e n i e n t e m c n i e escogidas.
T a m b i é n Morris, en perfecta c o n c o r d a n c i a , trata del c o m e t i -
d o de la retórica y la poética en clave de « a d e c u a c i ó n » en el
uso de los signos-' al s u p o n e r l a s - a m b a s (!)- d e l e r m i n a d a s p o r
la finalidad p r e d o m i n a n t e de la incitación efica/ a u n a deter-
m i n a d a «valoración», bien q u e c o n c e d i e n d o , por lo d e m á s , al
«uso valorativo del lenguaje», c o m o ya vimos a n l e r i o r m e n t e ,
u n a verdad específica de él. Psla es, desde luego, relativa a las
necesidades del o y e n t e , cosa que ya m e n c i o n a m o s y nos c o n -
viene recordar a h o r a .
En definitiva: con esta regla, Morris ctila bastante bien en las
nociones q u e el o r a d o r o el profesor h u m a n i s t a d e retórica,
c o m o un C i c e r ó n , un Q u i n t i l i a n o o. p o s l e r i o r m e n l e , C. Saluta-
ti o L. Valla, tenían acerca de lo tiue es la misión o la sapientia
específica del o r a d o r instruido q u e en el foro ha de manifestar
la verdad de u n a situación práclica a n t e sus c t m c i u d a d a n o s .
¿Pero cala t a m b i é n de m a n e n i saiisfacloria para nosotros en la
función del uso literario tlel lenguaje?
L o q u e i m p o r t a aquí no es la cuestión d e si, para los fines
q u e se p r o p o n e el a u l o r literario, la p r o p o r c i ó n de las iníluen-
cias d e carácter «informativo», «valorativo» e «incitativo» so-
bre el p ú b l i c o - p a r a e m p l e a r las categorías básicas de M o r r i s -
es distinta de la del orador. A d e m á s , esla cuestión n o la e n c o n -
t r a m o s en la caracterización q u e hace Morris-". Más esencial es
esta otra consideración: ¿ s u p o n e también el a u l o r literario
- c o m o acaso podría afirmarse del o r a d o r formado en una es-
c u e l a - la existencia p o r u n a parte de las cualidades de las cosas

Op.iit.. p . 6 6 , c . 17-ly.
Ibid.c. 10-14.
" MoKKis 111, csp. pp. 4 9 y 12.5.
-" D e la elasilieaeión de Morris en use y iiunle se desprende, eiertainenle,
que una misma finalidad del lenguaje (la valoraeión = vuluuliufí) la a l e a n / a la
poesía sobre todo por m e d i o de apiiruisors, mientras que el orador lo haee so-
bre todo «l'ormativamente» (por ejemiilo, la proposieión cuasianalíliea «un
hombre es un hombre» en una apología del e o m p o r t a m i e n l o viril). ¿Pero qué
ocurre cuando el orador dice; «lAli, hombres cruelmente inditérentes!»?, ¿es
ahora un poeta'.' Cl'r. M o l u u s l l l , pp 123 y ss.

152
y, por otra, lic las necesidades de los h o m b r e s a quienes se diri­
ge, de forma que sólo lenga q u e «designarlas» con palabras
«conformes»?
lisio es lo p r i m e r o q u e s o r p r e n d e e i n m e d i a t a m e n l e defrauda
de la an\pliación pragmática en Morris del e o n e e p t o de verdad
lingüislica: q u e quiera verificar l a m b i é n , en resumidas cuentas,
los m o d o s no informativos o designalivos del significado con
a y u d a de la función designativa - q u e n o la llama a h o r a «desig-
nativa», sino « d e n o t a t i v a » - y con ayuda de la leoría de la ver­
dad c o m o a d e c u a c i ó n , teoría surgida sistemáiica e histórica­
m e n t e en exacto paralelismo con aquélla, f o d o s los m o d o s del
signilicado de los signos - t a m b i é n los valorativos y prescrípii-
v o s - i m p l i c a n , según Morris, una denotación «conforme» tle
cualidades objetivas, si bien para el caso de la valoración y la
prescripción son éslas relativas a las necesidades del hombre-''.
IZn c u a n t o hipótesis melalisica, .semejante teoría se sustrae a
toda ptisible discusión. Sin e m b a r g o , una cosa puede allrmarse
con seguridad: d e t e r m i n a d a s «cualidades» de las cosas en las
q u e p o d r í a m o s medir la conformidad de las designaciones, sólo
las cont)cemt)S a la luz de los «signillcadtis» o, mejor a ú n , de la
«imagen material del m u n d o » p r o p i a de un lenguaje natural
m e d i a n t e la cual q u e d a n constituidas de a n t e m a n o las posibles
cualidades tle las ctxsas c o m o unidades tle senlitlo. C i e r t a m e n t e ,
tt)da referencia directa a una situación creada entre el h o m b r e y
su e n t o r n o liene en sí un m o m e n t o tie signifiealividad que más o
m e n o s tra.scientle la interpretación lingüística c o n v e n c i o n a l del
m u n d o , m o m e n t o q u e hace q u e p a r e / c a n ciiestit)nables las cua-
litlades cont)cidas de las ct)sas, así c o m o las necesidades ct)noci-
das del h o m b r e , parecientli> reclamar nuevos conceplos. Pero
precisamente esla circunstancia nos levanta la .st)specha de que
el lenguaje no .stílt) tiene por función «desigual» cualidades co­
nocidas «conformándose» a ellas (por ejemplo a la casa con la
I palabra «casa» o al amigo con la palabra «amigi»>), sino más ori-
I g i n a r i a m e n l e la de manifestar de un m o d o p r i m a r i o las «cuali-
; dade.s» (en especial las «valio.sas») del m u n d o c i r c u n d a n t e desde
; las referencias vitales de una situación n o sin enlazar, d e n t r o del
\ m i s m o lenguaje natural c o n c r e t o , eon la a p e r t u r a del m u n d o
\ a ú n vigente siguiendo la lendencia directa de su estilo.
I De h e c h o cabe distinguir m u y bien d e n t r o de lo q u e se llama
I «uso del lenguaje» - e s t o es, sin necesidad de ir metafísicamenle
m á s allá de los límites del m u n d o , s i e m p r e ya lingüísticamente
; iiUerpretadt>- entre un uso del lenguaje q u e suptine «eviden-
I les» las cualidades de las ct>sas y los h o m b r e s y otrtí que pri-
I m a r i a m e n t e las evidencia; entre un uso lingüístico que subsu-

//)/(/., cap. IV.

153
m e h e c h o s bajo c o n c e p t o s c o n v e n c i o n a l e s y otro q u e , a la vez
q u e acontecen nuevas percepciones (con su c o m p o n e n t e de
«verdad»: Ní'it-«walir»-nclimuiigL'ii) del ente, «libera» a éste
en su ser-así. Visto de otra m a n e r a : entre un uso del lenguaje
consistente en «usar» las palabras sólo c o m o medio para desig-
nar cosas conocidas y puesto al servicio de Unes y necesidades
c o n o c i d o s y o t i o tal q u e , c o n t a n d o con que al fmal las cosas,
los Unes y las necesidades n o q u e d a n de ninguna m a n e r a relle-
j a d o s en su esencia actual, « p o n e en juego» a las palabras
c o m o potencias, por decirlcrasi, e n c a r n a d o r a s del seiuitlo.
La razón de q u e la semiótica positivisla-pragmalisla hiciera
a n t e s justicia a la retórica que a la literatura - l o tiiismo que
hizo el l i u m a i n s m o mientras p e r m a n e c i ó , hasta Vico, pen-
d i e n d o de la división trazada por reolVasto de las d i m e n s i o n e s
del lugos- podría estar en última instancia en que el pragmatis-
m o , c o m o le ocurre al buen t)radoi político, tiene sin duda en
c u e n t a el c o n d i c i o n a m i e n i o m e d i o de toda signillcatividad del
m u n d o p o r los Unes y necesidades del h o m b r e , |)ero no los
«aconteceres del sentido» en los q u e , j u n t o eon las cosas, se
evidencian t a m b i é n las verdaderas tiecesidades del h o m b r e .
Los «aconteceres del sentido» no p u e d e n , desde luego, y en a b -
soluto, ser teindos en c u e n t a , pero sí pueden hasta cierlo grado
y con carácler posterior .ser c o m i n e n d i d o s h e r m e n é u l i c a m e n l e .
Se haee notoria a q u í , c o m o limitación inierna de la c o n c e p -
ción de Morris, la circun.slancia de que su semiólica, que debe
incluir las ¡lumonislics, se halle lundameiUada c o m o science,
esto es, c o m o ciencia natural geneíalizanle de la c o n d u e l a hu-
m a n a mediada por los signos'".
N o es casual que la orientación básica de Morris venga siem-
pre d e t e r m i n a d a por el ejemplo p a u l o v i a n o del perro al q u e
m e d i a n t e un sílbalo se le hace a t e n d e r a su a l i m e i u o . Por fe-
c u n d o q u e este p u n t o de visla p u e d a ser para simplificar t a m -
bién los p r o b l e m a s de la c o n d u c t a h u m a n a , necesariamente
tiene q u e fracasar en a q u e l l o que interesa d i r e c t a m e n t e a las
ciencias del espírilu de carácter h u m a n i s t a . Eslas no traían casi
en absoluto de la « c o n d u c t a » h u m a n a media y gcneralizable en
t a n t o que d e t e r m i n a d a por cualidades del entoiiio y necesida-
des relativamente estables, sino j u s l a m c n l e de los «acontece-
res» del seniido q u e c o n s l a n t c m c n t c fundan el m u n d o circun-
d a n t e del h o m b r e y sus h u m a n a s necesidades, hacieiulo así
surgir la historicidad de la existencia h u m a n a .
En rigor, la semiólica de Morris incluso pasa por alto, a mi

"'l.ii t'undaincniMión de lu ínirúi de /o.v .Siaiins apaivció, cii I9.1H, en el


vül. 1 , 2 de la liueniunoiiid Eiieyelnpedia oJ Viujied .\tieiiee, editada por
O. Neuralh.

134
juicio, el problema del significado y de la verdad en la vida ani-
mal. Pues los animales, en su conducui mediada por signos no
reaccionan de ningún m o d o a cualidades del « e n t o r n o » tiue Hie-
ran, c o m o lales, objetivas (así Mt)rris), sino - c o m o moslró von
Ue.Kküll- a los «tonos» «receptores» y «electores» (« fl'iik»-iuul
uMcrklcinc») de un « m u n t l o circundante» especíllco de cada es-
pecie en el que la periphy.sis neutral se encuenlra ya interpretada
para el animal en una suerte de lenguaje de la especie. Siluándo-
nt)s en un plano especulativo podríamos acaso afirmar - p r o l o n -
gando, dicho sea así, «hacia abajt»> el ininto de vista tie las cien-
cias del e s p í r i t u - que la constilucitíin del m u n d o «receptivo» y
«electivt)» del animal, tiue «acontece» de un U H K I O igual de ori-
ginario que el plan morfológico y la conducta insliiiliva de catla
especie a n i m a l , es en su fase de evolución biólica un preludio y
un análogo de los particulares «acontecercs tiel senlitlo» en la
historia del lenguaje h u m a n o tiue las ciencias del espirilu tratan
- r e c o n s t r u c t i v a m e n t e - de c o m p r e n d e r .
A diferencia de la retórica, la esencia de la creación literaria,
así comt) la esencia de la filt>.st)lía y la religitMi, no puede conce-
birse - n o s atreveríamos a a l i r m a r - i n d e p e n d i e n l e m e n l e del ca-
rácler histórico del lenguaje y, con él, de la verdad (en c u a n l o
apertura del m u n d o intuitivamente significativa). Id lenguaje re-
tórico posee su vertlatl en la recta (atlecuada) conjuración tle una
situación con una signilícativii-latl (valor) relévame para la prác-
tica en el marco tle una reconocida tópica lingüística sobre el
m u n d o y con reiérencia a una pragmática bien establecitia tle las
necesidades y Unes h u m a n o s en general, l.itertiiuní, lilosolía y
religión (o el mito que precede a it)das ellas) son ttimbiéii lo pri-
mero que tibie o funda lingüÍNtic;imenle lo que constituye la in-
lerprettición pública del h o m b r e y el m u n d o en l;i que hi tópica
retórica y la prtigmática poliliea de los fines que le corresponde
en una época histórica miden su (secimtlaria) «conformidtid».
Esla c o n c e p c i ó n parece c o n t r a p o n e r s e a la o p i n i ó n clásica,
que se r e m o n t a ;t Aristóteles, de q u e la poesía y la filosofiti, al
c o n t r a r i o que la hisloria, no ijenen por lema lo hi.slóricamente
c o n l i n g e n l e , sino lo q u e se m;iniiciie s i e m p r e vigente, lo eter-
no. Pero una conlraposición asi no repara en que la historia
m i s m a necesila s i e m p r e , a ctida m o m e n l o , lundarse en lo eter-
no - p a r a e m p l e a r el m i s m o lenguaje especulativo. De esla lor-
ma, lo eternt) no reviste un carácter «hisloriográfico», pero sí
«histórico» - p o r c u a n t o q u e , c i e r l a m e n l e , n o le es posible ma-
nilésltir d o g m á t i c a m e n t e " la verdad i n l u i l i v a m e n l e signilicati-

" l'iil. al respecto H. R O I I I A C K I u, Die ílayinalisclw Dciik/ann in den (icis-


ic.swi.ssenschiijicn iindi/i/v ¡'lahleni des Ilisliirisinns. Maguncia, I9.S4 (Aliliiind-
Innyen der Akíidenue der H'issenseludien und der ¡.¡lerauírk

15.S
va de las cosas y las ncccsidailcs h u m a n a s de otro m o d o q u e en
el lenguaje concreto de una época y ile una h u m a n i d a d deter-
minada.
Id p r i m e r o que, desde la tradici(Sn del h u m a n i s m o occiden-
tal, reconoció c l a r a m e n t e en el lenguaje el l e n ó m e n o de la fun-
dación histórica del m u n d o fue Ciiamballista Vico. N o era ca-
sual q u e el carácler hislórico de lo q u e es el m u n d o lingüislico
del significado apareciera en él en conexión con la idea q u e le
permitía ver también lo peculiar de la obra literaria q u e la di-
lérencia del uso relórico del lenguaje p r o p i o de un período hu-
manista tardío de la cullura.
En su o b r a t e m p r a n a q u e ya h e m o s c i t a d o (/)Í' nosiri Wni-
poiis síuciioriini ratioiw). Vico habla todavía p r e d o m i n a n d o
en él el profesor de retórica. El p r i m a d o de la « t ó p i c a » sobre
la «crítica» lo c o n c i b e aquí sobre l o d o con un s e n t i d o peda-
gógico. Su p r i n c i p a l o b r a posterior, en c a m b i o , la Scicnza
nuova, profundiza en la diferencia e n l r e «crítica» y « t ó p i c a »
c o n c i b i é n d o l a c o m o la dilérencia hislórica enlre un p e r í o d o
posterior científico y u n a edad a n t e r i o r mítica y poética d e la
h u m a n i d a d . La « t ó p i c a » m á s a n t i g u a del lenguaje se le revela
a h o r a c o m o la lógica m í t i c o - p o é l i c a d e los universales crea-
dos por la fantasía, lógica q u e en todas las c u l t u r a s c o n s t i t u y e
el estrato básico de la i n l e r p r e l a e i ó n lingüislica del m u n d o .
Sólo tras el s u r g i m i e n l o de los c o n c e p t o s Iliosóllcos generales
y su i n t e r p r e t a c i ó n del m u n d o desde cl intelecto q u e d a r á la
i n t e r p r e t a c i ó n a n t i g u a m i l i c o - p o é t i c a solidillcada en tópica
retórica escolar a disposición de la c u l l u r a literaria (una
visión, p o r lo d e m á s , r e e i e n l e m e n l e confirintida por E. R.
Curliu.s)'-.
Según Vico, es en la poiesis - p o é t i c a - d o n d e radica aquella
constitución, o r i g i n a r i a m e n l e creadora, del m u n d o por m e d i o
de las palabras q u e el cultivador de las ciencias del espírilu
p u e d e reconstruir c o m p r e n s i v a m e n t e por ser el h o m b r e m i s m o
su creador en mística c o o p e r a c i ó n con la divina Providencia.
La teoría de la verdad c o m o adecuación es aquí pues, en cone-
xión con la p r o b l e m á t i c a cogniliva del lenguaje, sustituida p o r
un c o n c e p t o «poiético» de la verdad.
De un m o d o c o m p l e t a m e n t e análogo caracteriza W. von
Llumboldt aquel proceso en el que q u e d a constituida una vi-
sión lingüística del m u n d o por la fuerza de las palabras al decir
que ahí «entra en función un proceso de percepción y creación
de carácler interior en el cual se evidencia que la verdad obje-
tiva nace de loda la potencia de la individualidad sub-

'-' CTV. 1 ' . K. C D H l i l i s , Ewit¡Hii\clw l.ilcraUíi und latciiiisclws Mdu-lalhr,


2.» cd., Beimí, 1954.

L56
j o t i v a » " . L, Weisgerber, tiue ha renovado en nuestros días el
p r o g r a m a h u m b o l d t i a n o de una lingüístiea e o m p a r a t i v a relati-
va al c o n t e n i d o , habla de la «forma interna del lengutije» e o m o
«estilo de transforinacitin lingüística del m u n d o » ' ' , o de la
«verbalizacitHi del mundt)» c o m o la «misitjn lingüística de la
humanidad»'\

4. LA I)IMI;NSI(')N I'RACÜVIAIK'A OH L O S S K Í N O S Y LA
IMS rt)RicJiMO DLL LL;N(iUA.n; L;N 1 I I U D L C K Í L R

La peculiar ambigüedad que define a la relación q u e existe


entre el h u m a n i s m o y el p r a g m a t i s m o , t a n t o si se la piensa des-
de el ideal del lenguaje y de la verdtid p r o p i o de la retórica
c o m o desde el de la creación poética en el sentido de Vico, se
relleja a c t u a l m e n t e , a mi j u i c i o , de un m o d o p a r t i c u l a r m e n t e
instructivo en la evolución de la lilosolia heidcggeriana del len-
guaje c u a n d o la c o n s i d e r a m o s segtin el c a m b i o verificado por
el «relornt)» (Kchrc) del «antilisis existencial» a la «historia del
ser».
A m e n u d o se ha visto en la fenoinenok)gía cl m é t o d o o p u e s -
to por excelencia al de la crítica semiótica del c o n o c i m i e n l o
p r o p i o del neoposilivismt); y ello p e n s a n d o sobre todo en la
contraposición entre la intuicit'in inmediata o esencial y un
m é t o d o que parte del polo o p u e s t o de la lolal meditición de
nuestro c o n o c i m i e n t o del m u n d o por las «proposiciones» del
lenguaje y inila de verificarlas en el « n u i n d o externt)»'". Pero
ahí se pasa por alto el h e c h o de tiue ya en Ser y íicmpo apa-

" VV. VON IIuMMorní, l'hcr das wiyjciclwiidc S¡muhstudiuin. §21).


'•' L . Wi.isiii 1(1)1 K, «Innciv Spiaclilbnu ais Slil spiaclilichcr AnvcrwaiHÜuny
der Well». en Sludium (iciu'iah: Vil (l'l.s.l), pp. .S7I-79.
L. \\'ris(,i ITIII H, « D a s Wdrlen der Well ais spraehiielie Aufijalie der
Menselilieil». en SpiíH liliinini, 1 (l'>.s5), pp. 10-1'). Vid. lambién mi arlieulo
« D e r philüsophiselie WahrheilsbegrilV einer inlialllieh orienlierlen Spraehwis-
.senseliall», en Spraclir-Srlilüsscl :ia- Fcsishri/i /iir L. H'cisyahfr. Dii:,-
seldüif, 1954 (.M(/»w. pp. 101 ss.).
"' Asi, 1. M. Hoi LÍINSKI en Dii' Zi'ilycniissisílwn Ih'nkincllwdvn, Berna,
1954, caps. II y lll. D e lieeho. la moderna lilosolia analiliea del lenguaje eonli-
niia, por lo menos en su lase preprogiamáliea (lambién aipii la escuela inglesa
del tillimo Willgenslein consliluye una excepción), la loma de conciencia erili-
ca ijue l u v o lugar primeramente en la semiótica estoica del Helenismo cuando
distinguia rigurosamenie no sólo las formas fónicas de laXí:^TÍ;, sino también
los significados meniados de la lógica (los Xiixtá) de «lo exislenle exleriormen-
le» (el TUYX'tvov r.KTT),; UKOXT;(pi;vov). De esla loma de conciencia, que ya en
l'oifirio eslá a la base ilel origen del problema de los universales, nacerá des-
pués en la lidad Media, limitada por entero a la inlerprelaeión de los textos
(una cultura hija en dependencia de un lenguaje), la leoria de la suposición.
I7í/. al íespeclo \.. A U N D I D , /.hi (icsildíhlf dvr Sumnisilionsllwariv {Syinjiii-
siaii. vol. lll, 1952).

157
rece aplicada al nniiKlo la inluición esencial de una « h e r m e -
néulica» de la «i-)reconcc])ción» lingüistica, l.a h c r m e n é u l i e a
del ser de Heidegger-eiue «piensa con el lenguaje»-ciertamcir-
le .se distingue en lo l u n d a m e n t a l del « m é l o d o semiótico» en
q u e no trata al lenguaje c o m o un sistema disponible objetiva-
m e n t e , por decirlo asi, c o m o iiicdiiiiii (¡uod ilel e o n o e i m i e n l o ,
sino q u e desde el prineipio trata de movilizar la lunción ai)rió-
rica de mcdiiim i¡ii(> del lenguaje corrienle para la precomiiren-
sión ontológica del m u n d o (lo que quiere decir para el pensar
históricamente esencial), bu ion que en la construcción logísti-
ca del lenguaje se oculta en la aporía del melalenguaje último
{vid. supra). En oirás palabras: es ese misterio del lengu;ije, que
t a m b i é n percibió Wiltgenslein, por el cual no es posible hablar
p r o p i a m e n t e de su forma inlerna, sino en último t é r m i n o sólo
hacerla manifiesta en la proyección, en el c o m p l e t o despliegue
« c o r r e s p o n d i e n t e » - c o r r e s p o n d i e n t e en el sentido de oír y res-
ponder (hinliorend-enisprechende)- de su energeia i n m a n e n t e ,
lo q u e consliluye el secreto fundamento melódico de la feno-
menología ( h e r m e n é u l i c a ) de Heidegger. C o n lo cual se sitúa, y
n o p o r accidente, en cierta p r o x i m i d a d a la lilosolía terapéuti-
ca del lenguaje del ú l t i m o Wiltgenslein, quien igualmenle es-
peraba e n c o n t r a r el criterio de un pen,samiento con sentido en
el í n t i m o ajustamiento de la lilosolia al uso del lenguaje nacido
de la v i d a " .
A t e n d i e n d o a la diferencia, sin duda fundamenlal, que aca-
b a m o s de señalar entre h e r m e n é u l i c a y análisis del lenguaje,
estaremos, me parece, en condiciones de e;,clarecer, desde 1 lei-
dcgger, la fase final piagmatisla de atiuel último (Morris), l'or
lo p r o n t o , la transformación inlerna del problema de la verdad
de Husserl a Heidegger muestra un caraclerísiico paralelismo
con la evolución en tres estatlios tiue h e m o s iiuhcailo para la
«filo.solía analilica».
Husserl sólo cont)ce, al igual q u e , niulatis niulandis, Car-
n a p , la verdad lógico-formal y semánlica tle la «conciencia en
general» (idéntica visión d o m i n a aún en la obra t e m p r a n a de
Heidegger sobre «La T e o r í a de las categorías y de la significa-
ción de D u n s Scoltw, la cual pretende resucitar la «gramálica
especulativa» de la Lscolástica). Pero Ser y '¡lempo, en una
p r i m e r a a p r o x i m a c i ó n parece conceder a la dimensión prag-
mática del signilicado la primacía sobre la c o n l o r m i d a d lógico-
ibrnuil y faclual de un m o d o a ú n más radical que Morris. La
«interprelaeión pública» - y lal es la «verdad» cpta «revela-

^' líspcro prcscnlar cii tircvc una elaboración y deliniilaeión más precisas de
esla vaga analogía en un esludio comparalivt) de las lilosolias del lenguaje de
Heidegger y de Witlgensiein, C ir. los Irabajos recopilados más adelanle.

158
ción» (á-A.iii)i;i(x) (le! «scr-alií» en su «cotidiancidaü» conslitui-
cla por ci « I c r n u n o i n c J i u » - se halla c u n l i n u a n i c n l c dclcrinin;i-
tla por los lincs del «tiuchacer c|ue se cura» (hc'.surin'iules /.ii-
íutiliahen) y de la «consitleración» (liiicksichi) liacia los d e m á s .
De ahí (.¡ue la inlerprelaeión del enle ceñida a su «conl'orma-
ción» {Hcwandiiiis) o «signilicalividail» (lU'dciilsanikcit) sea
al).',o p r i m a r i o con íespeelo a la eonslalación tle la pura presen-
cia láclica (l'i>i/uindi'ii/u'il) ile los hechos y sus «relaciones»
Ibrmaies. La «relación» - y j u s l a m c n l e l a m b i c n la relación en-
lre los s i g n o s - «liene, debido a su carácler universal-lbrmal, su
origen onlológico en una rerciencia fIV/n't'/'.v¡í/;,i,'J» (p. 77). Ls
más: «el signo es algo ó n l i c a m e n l e a la m a n o (i'in 7.iihandciU'.s)
que, en c u a n l o q u e es lal úlil d e l e r m i n a d o funciona a la vez
c o m o algo que señala la eslruclura oiilológica del ser a la
m a n o , la lotalidad de las referencias y la m u n d a n i d a d » (p. 82).
Ln un análisis penclranle de «aquello a que se refiere el c o m -
p r e n d e i » , es decir, del m u n d o de los úliles y del trabajo, queda
claro q u e las necesidades del h o m b r e , cl « p o r m o r de» de la
« c u r a » , son a b s o l u t a m e n t e lo p r i m e r o q u e hace posible una in-
terpretación lingüística del m u n d o y un e n l e n d i m i e n l o inter-
humano.
Sin e m b a r g o , la rclalivizaciiMi pragmatista de la signillcativi-
dad del m u n d o a los fines de la pra.vis l u i m a n a n o consliluye
aquí el p u n t o tle visla ú l t i m o del análisis del «.ser-ahí». Id « p o r
nitir lie» ú l l i m o del «ser en el inuntlo» sido a i i a r e n t e m e n t e es
una referencia ;i fines que relativiza el m u n d o c o m o n u i n d o de
úliles; ú n i c a m e n t e deiilro tle la eotitlianeidad del t é r m i n o me-
tiio propia del «titieliacer t|tie se eiiia" (.loiuina esla obvietlad
piagmálica. Ln verdad, cl «ser-ahí» es t a m b i é n , en el « p o r m o r
de» de su pra.xis, liistórico. Ln oirás palabras: l a m b i é n las nece-
sitlades úllinuis tlel h o m b r e pticilen conveiliise en «acontece-
res» (lücigiüsscl históricos en los tiue los Unes h u m a n o s luitla
han decidido acerca de la « c o n f o r m a c i ó n » ilh'\M¡nd¡iüsi de las
cosas c o m o «úliles», sino tiue, a la inversa, las «cosas» le son al
h o m b r e de m a n e r a que el «ser-;ihi» tle ésle va Iransfoiinándose
a la luz de su nueva «signiliealividad». I leidegger d i o ejemplos
i m p r e s i o n a n t e s de ese «retorno» (Krhrc) a la hisioria del ser del
a p a r e n t e p r a g m a t i s m o tmlropokigico de Ser y Tiempo en sus
interpretaciones de Holderlin, asi c o m o en su ensayo sobre «Ll
origen de la obra de a r l e » ' ' \ Su lilosolia del lenguaje ,sc a p r o -
.\inia a h o r a d i r e c t a m e n t e a Vico: la poesía le revela l a m b i é n a

'» CTr. mi ¡irlitulü « D i e beideii t'tuisea Uer l'hanomenologie iii ilircr Auswir-
kuiig uiil'da.s philosophisclie Vorversuindni.s von .Spraelie und Dielitimg in der
CJegenwart», en .lahilnich Jiir Avsllwiik und allycnicine KunslwisscnschaJi.
vol. 3 (I95-S-57), pp. 4 5 y ss. (:.ii¡i\\i. pp. 75 y ss.).

1.59
él la más proliiiKia esencia clel lenguaje, lilla es la «fundación
lingüística del ser» (donde el ser histórico está pensado a la vez
c o m o sujeto y c o m o objeto de esa fundación)'''. Será a h o r a el
carácter de «obra» de las palabras poéticas el ciue defina, de un
m o d o más profundo ciue el carácter p r a g m á t i c o de « ú t i l » de los
signos del lenguaje q u e p r e s u p o n e la verdad en el sentido de la
verdad de las necesidades h u m a n a s , la relación del lenguaje
con la verdad. En dichas palabras tiene lugar el «ponerse en
o b r a la verdad del ser»"' y, con ello, la manifestación hislóriea
de las necesidades h u m a n a s en su verdad. Toda « c o n f o r m i d a d »
en el designar de las palabras e m p l e a d a s c o m o útiles o de los
juicios formados con ellas s u p o n e de suyo la verdad c o m o pa-
tentización (Offcnharkí'il) de un ser-así y, en ú l t i m o t é r m i n o ,
la patentización del ser en general en el « s e r - a h í » " . Pero esla
palentización viene ella m i s m a a su vez constituida en el len-
guaje. ¿Supone e n t o n c e s también todo «uso» p r a g m á t i c a m e n t e
verilicable del lenguaje una función de verdad p o é t i c a m e n t e
encarnada'.' Así me parece, en efecto. Y ello en el sentido de
que el h o m b r e m e d i o , el h o m b r e c o n s i d e r a d o en ese su térmi-
n o medio investigable a la m a n e r a behaviorisla, habita ya al-
q u i l a d o en la «casa del .ser» resultante de los aconteceres del
.sentido - r e l e v a n t e s para las ciencias del e s p í r i t u - de la historia
del lenguaje.

" IVl. 1 ll inr.tidiai, líiUiulcriinf-cn :ii ¡loklcrlin.s Dicliltiii^, Fraiikrurl, sin le-
cha, p. 4 3 .
•"' HliniitiUi-.R, « D e r Ursprung des Kunslwerkes», en IIOIZ\WKÍ.', Frankl'url,
1950, p. 25.
" lll.lDixaa:!!, Vom Wcacn ckr Waliilwil, 2." cil., I'ranklinl, 1949 y l'kiloii.s
Lí'lirc von der WuhrhvU, Berna, 1947. D e s p u é s de la erilica tiel e o n c e p l o hei-
deggeriano de verdad por F. T u ( a . N i ) l i , \ l (Der ii'alniíeil.dieyrilj hei Ilusserl
und lleidei^i^er, Uerlin, 1967), reconocida-por el propio Ileitlegger c o m o justa,
habría que modificar nuestra argumentaeióu en el sentido de que en el presu-
puesto que Íleidegger ilescubre en toda conformítlad de enunciados n o se traía
ya de la verdad, sino de la aperlura del senado (Sinn-i'.riilInuHíí) c o m o condi-
ción hcrmenéulico-lrascendenlal de la verdad (vul. supra, pp. 38 ss.).

160
LENGUAJE Y ORDEN:
ANÁLISIS D E L L E N G U A J E
VI':RSUS H E RM EN ÉU T IC A
DEL L E N G U A J E

1. E X P O S I C I Ó N Di-.L i ' R o i u . i í M A

N a d a más que i n t e n t e m o s establecer u n a relación con senti-


d o entre los dos c o n c e p t o s titulares de nuestro t e m a , nos vere-
mos al principio ante la alternativa de los dos siguientes plan-
teamientos posibles:
1. ¿Qué significado tiene el orden para el lenguaje?
2. ¿Qué significado liene el lenguaje para el p r o b l e m a del
orden?
La p r i m e r a cueslión parece a p u n l a r a p r o b l e m a s del tipo:
¿hay un orden en el lenguaje?, ¿ c ó m o eslá constituido?, ¿cuál
es su relación c o n el p r o b l e m a ile la pluralidad d e lenguajes
concretos, c o n la «diversidad de las construcciones lingüísticas
h u m a n a s » (Humboldl)? T a l e s cuestiones c o n c i e r n e n , al pare-
cer, en p r i m e r t é r m i n o al lingüista e m p í r i c o - ¿ o liene lambién
el lógico algo que decir al respeclo?
La segunda cueslión planteada - ¿ q u é significado tiene el len-
guaje paní el problema del o r d e n ? - , remite a p r o b l e m a s del
tipo: ¿de q u é forma queda instituido en general un orden en el
m u n d o ? , ¿es acaso el lenguaje para nosotros los h o m b r e s u n a
condición de posibilidatl del orden e n c u a n t o orden del m u n -
do? Esla pregunla liene q u e interesar o b v i a m e n t e en gran m e -
dida al filósofo, y en p r i m e r t é r m i n o al lógico y al teórico de!
c o n o c i m i e n l o , pero lambién al lilósolb del d e r e c h o y al filósofo
social; p o r q u e cabría l a m b i é n preguntarse p o r el lenguaje
c o m o condición de posibilidad del orden en la vida y en la so-
ciedad - h a s l a incidir en los p r o b l e m a s concretos de la tópica
jurídica, la cual hace tle lt)s «casos» de su praxis antes que nada
objetos d e un p e n s a m i e n l o juritlico sistemático. Pero dillcil-
m e n t e potlrá la filtisolui resolver la cuestión d e los presupues-
lo I
los lingüísticos d e nuestras usuales o r d e n a c i o n e s dei n u i n d o y
de la vida sin la a y u d a de la lingüística e m p í r i c a .
¿ P o r cuál p r o b l e m á t i c a d e b e m o s decidirnos? ¿O cabe la p o -
sibilidad de ir a la e n t r a ñ a de un ú n i c o ¡irohleina inuk'ar en el
q u e estarían c o n e c t a d a s lodas las diversas cuestiones q u e se d e -
rivan de la primera alternativa?
¿ D e p e n d e lal vez la respuesta a la p r e g u n t a p o r el «significa-
d o del lenguaje para el p r o b l e m a del o r d e n » de la respuesta a
la pregunta p o r el «signillcado del orden partí el lenguaje» y a
la inversa?
De h e c h o , la lilosolia actual m e parece estar Ibrzadti a esle
p l a n t e a m i e n t o a p a r e n t e m e n t e paradójico del p r o b l e m a des-
p u é s de h a b e r r e p r e s e n t a d o r e c i e n t e m e n t e ante nuestros ojos
- o debería decir, entre bastidores del escenario filosófico- u n a
especie d e «giganlomtiquia» en t o r n o a la prinuicíti de lenguaje
u o r d e n . Para aclarar lo q u e d e c i m o s , despleguemos ante nues-
tra mirada m u y b r e v e m e n t e el curso evolutivo de la lógica del
lenguaje en O c c i d e n t e .

2. L A METAFÍSICA DEL O R D E N EN LA
H K S T O R I A D E LA «Lt')GlCA DL.L l liNCilJAJE» I I A S I A
S U D E C A N T A C I Ó N E N LA «FILOSOFÍA A N A L Í T I C A »

El m u t u o c o n d i c i o n a m i e n t o tle lenguaje y oitlen se e n c u e n l r a


ya, si se q u i e r e , Uileiile en l;i mulíivücuktd ck'l a/uccplo i'jiei'o de
k)gi)s, el cual significa p o r u n a parle «discurst»> u «oración»,
pero también «sentidtw, «ley universal» t) «razón» de las cosas.
La «kigica», c o m o ciciiciti del «discurso» {xi:xv\] XnyiKi\-si-iei¡-
íici scnnoiiiccilis) a la vez q u e del «orden en general», ctjmenzó,
pues, esluditiiitlo la relación entre lenguaje y orden.
Ello actinleeu'i p r i m e r o de u n a m a n e r a q u e buscaba princi-
p a l m e n t e concebir cl lenguaje c o m o reproducción mediante
signos de un orden del mundo, pero d o n d e la eslructuní de este
o r d e n venía constituida sin d u d a alguna y en gran medida a
partir sobre lodt) del o r d e n i n m a n e n t e del lenguaje. Así c o n c e -
bía Aristóteles su lógica del sujeto-predicado como equivalente
de u n o r d e n onlológico (el del ser esencial del enle), orden q u e
a su vez estaría prefigurado e n la estructura de la c o n s t r u c c i ó n
lingüística i n d o e u r o p e a , e s p e c i a l m e n l e en el «verbo auxiliar»
elvut'. D e forma a ú n m á s clara y, en cierto sentido, c o n c l u y e n -

' Según J . LoiiMANN, la única posibilidad de una lógica y una oniología en


sentido estricto surge en el indoeuropeo (con los hindúes y especialmente con
los griegos) tle la c o m b i n a c i ó n de los tipos de construcción nominal y verbal en
la función del verbo auxiliar (Vid., por ejemplo, «L'origine du langage», en Re-
vuc dt: du'idoífie el /iliilo.wpide. Lausanne).

1()2
le a|)areee la iinilua iinplieaeión de orden del lenguaje y orden
del m u n d o en la (illa cscolásiica, cuya ontología era en gran
medida enlendida c o m o verilicación de la gramática latina con
a y u d a de la leoría de la suposición, siendo l a m b i é n en esle sen-
lido cuestionada por el n o m i n a l i s m o .
La idea de u n a representación del orden del m u n d o en el
lenguaje fue llevada a una lorma nueva y más ¡-¡recisa por Leib-
niz. Así, a la vez q u e se ponía de relieve la idea de la p u r a for-
ma lógiea del discurso i n d e p e n d i e n t e de todo c o n t e n i d o signill-
cativo de las palabras, se a b a n d o n a b a por vez primera la base
del lenguaje corrienle vivo para dar asiento al p r o g r a m a de una
characlcrisíica universaUs arlilieial concebida c o m o calcuhis
laliocinalor. De ese m o d o , el p r o b l e m a lógico-lingüístico del
orden q u e d ó identificado con el de la m a t e m á t i c a , p u n t o de
visla que ya desde a n t i g u o se había a n u n c i a d o en la c o m p a r a -
ción aristotélica del signo lingüístico con el guijarro de cálculo
{v|/nipos)-.
¿Qué consecuencias se d e s p r e n d e n de este n u e v o plantea-
m i e n t o formalista-constructivo de la lógica del lenguaje para la
relación enlre orden del m u n d o y o n l e n del lenguaje? ¿Ls a h o -
ra c u a n d o (por p r i m e r a vez) se logra representar «el» orden ló-
gico del m u n d o - d e lodos los muntlos p o s i b l e s - en el lenguaje
sin q u e la concepción del orden del m u n d o venga prejuzgada
por un orden lingüislico conlingenle; o, más bien, c u a n d o el
orden ideal del lenguaje aparece ilepurado, revehiiulose idénti-
co al orden del m u n d o ?
Lslas inlerroganles me parecen encerrar una alusión a la sc-
creut Duiajisica iiis¡)iracia por ¡.i'ihm. J e la lógica m a t e m á t i c a
(logística) surgitia a finales del siglo .\ix. Id ilenoininado «ato-
m i s m o lógico» de B. Russell y su discípulo Ludwig Wittgens-
lein aparece c o m o expresión de esa secreta metalisica. Ln par-
ticular, el Tracíaias Lógico-Plulosopliicus de Wittgenslein p o -
dría .ser aquí a l u d i d o c o m o el | ) u i U o c u l m i n a n t e hasla hoy de la
tentativa, q u e atraviesa la historia de la lógica, de retlejar u n o
sobre otro el orden del m u n d o , el orden lógico-matemático y el
orden del lenguaje bajo la suposición de su forma idéntica.
E m p e r o c u r i o s a m e n t e , el 'l'raciaiiis de Wittgenslein puede
t a m b i é n (a la vez) datarse en la hisloria de la lilosolía c o m o el
punió lie partida del más radical cuestionainiento de loda me-
lajisica hasla la fecha bajo el signo de la crítica del lenguaje.
¿Se insinúa ya en ello u n a respuesta a nuestra pregunta acerca
de la posibilidad de una solución logística al p r o b l e m a de un
único orden del lenguaje y del m u n d o ?
En la exposición willgensleíniana del « a t o m i s m o lógico» se

- Cfr. J. M. lioriii-N.sKi, F(fnnalc Lunik. Frihurgo/Mimich, I9.S6, p. b5.

16.1
hace pak-nlc, en cfeeto, nna finiinulicción iiitcnuí q u e descni-
huea en la c o n v e r s i ó n dialéctica de la lesis en su antílcsis.
C u a n d o p e n e l i a n i o s en el 'l'iucuiliis n o lo h a c e m o s sin p i e s u -
p o n e r un orden melarisico a c a b a d o del m u n d o q u e p e r n d l a
una « c i ) - o r d i n a c i ó n » recíproca tle los e l e m e n t o s láctieos, exis-
tentes u n o cotí i n d e p e n d e n c i a del o t r o , tle lenguaje y m u n d o .
I'ert) no es ésta la ideti con la q u e s a l i m o s de la obni de j u v e n -
tud de Wittgenstein. P o r q u e la loriiia itiéntica que hace posi-
ble la figuración estructural de los h e c h o s del m u n d o en los
hechos-sigiu) del lenguaje n o puetle ser en si lepresentadti
c o m o un h e c h o , lo cual significa - a d m i t i e n d o la h i n c i ó n figu-
rativa del lenguaje-, q u e nt) p u e d e en a b s o l u t o c o m u n i c a r s e
(ni, p o r lo t a n t o , conocerse). Pstti p r e c e d e s i e m p r e a ki r e p r e -
.sentación lingüislico-figurativa del m u n d o c o m o su mislica
c o n d i c i ó n de posibilidad, la cual l i n i c a m e n t e .se « m u e s t r a » en
la e s t r u c t u r a de los e n u n c i a d o s . Pert) si nadti p u e d e decirse
acerca de la forma del m u n t l o , q u e st)lo se muestra en el uso
del lenguaje, n a d a en iibst)ltito ptitlrá tieciise con sentido acer-
ca de la totalidítd del m u n d o y, p o r t a n t o , ttceica d e « u n » or-
den del m u n d o , ya q u e c u a l q u i e r e n u n c i a d o de esa clase será,
en su v e r d a d e r a p r e t e n s i ó n , un e n u n c i a d o .sobre la l ó r m a del
lenguaje y, p o r lo t a n t o , impt)sible; y si, con t o d o , se presenta
c o m o tesis sobre la c o n s t i t u c i ó n universal del ser de lo exis-
tente, e n l o n e e s se mtilcnlieiule a sí m i s m a , es decir, a la It'igica
tiel lenguaje.
De este m o d o q u e d a b a establecido el mt)t¡vo fundamenhil de
la filosolia ulterior de Willgenslein y del «positivismo lt)g¡co»
inlluido por él: la sospcdui dt' cairncin de seniido diiigida con-
lra las - c o m t ) C a r n a p dirá e n s e g u i d a - proposiciones «pseiulo-
objelivas» de la ineiajisica.
l()u¿ .significado liene a h o r a para nuestro p i o b l e m a tle la re-
lación entre o r d e n del lenguaje y orden tlel muntlo esle paso de
la secreta metalisica de la Itigica del lenguaje al p u n t o c u l m i -
nante de su especulación?
De h e c h o , el arrúmenlo Jiindanienlid criiico-lingiiislico de
Wiltgensiein conlra la nieiajlsica, s o m e t i d o a diversas variacio-
nes por parte de los p e n s a d o r e s del C í r c u l o de Viena y del m o -
v i m i e n t o «analítico» en Inglaterra, se ha revelado <;//(f/r justa-
mente - y , a mi ptirecer, s ó l o - conlra la nieiajlsica logisiica del
orden q u e a n l e r i o r m e n t e h e m o s e s b o z a d o y q u e había tenido
su más c o n s e c u e n t e elaboración en el 'í'racluiiis Logico-
Fhilosophicits. La idea según ia cual pt)demos hallar certezas
válidas a priori sobre la relación entre o r d e n del m u n d o y or-
den del lenguaje desde un tercer á m b i t o fuera del orden del
lenguaje, o, d i c h o de otro mt)do; la idea de q u e potlemos coor-
dinar lenguaje y m u n d o de un mt)do lógicamente u n í v o c o sin

164
hacer uso tiel lenguaje logicanienle etiuívoct) y su ¡nierprela-
citHi tiel m u n t l o , se rcvclt) impt)sible.
l:sta imiiosiViilitiati la reveltS por vez. prmiera jusUunenlc la
conslruccitMi Itigíslica del lenguaje con un grado de precisitin
inaccesible a lotk) nit).sorar orien(atlo en el lenguaje corrienle.
I'ues asi conu) la vieja lógica t)iUok')gic;i piulo creerse siempre
c a p a z tie leer i n n i e t l i a l a m e n l e e n las c o s a s un único orden tiel
n u m t i o válitio para las cosas y para el lenguaje, y represenlarlo
en un sistema tle signos, la probleniálica tle la inlerpreiación tle
los lenguajes artiliciales Ibrinalizados (cálculo.s) mostrará ahora
t|ue el ¡n-owcii) ÍIC un onlfn deductivo foiinal en geneiíil no
¡Hiede trasiadarsv u las cosos de forniu inmediata, sino sólo por
mediación de la interprelaeión del n u m d o presente en lodo
m o m e n l o en el lenguaje corriente c o m o melalenguaje ú l t i m o .
N o se líala aquí n u n c a del acceso a un ú n i c o orden del muntlo
en el cual las cosas fueran inticpendientes del lenguaje, sino del
orden de un aspecto del m u n d o q u e él m i s m o sólo y primaria-
m e n t e .se constituye en el lenguaje - d o n d e la perspecliva de
esla con.stitución m i s m a p e r m a n e c e en principio fuera del or-
den formal garantizado p o r el lenguaje arlilieial.
La m i s m a situación se ponía también de manillesto en la
aporía, tiesarrollada por R. C'arnap y C h . Morris, de la cons-
trucción logística tiel lenguaje, tle esta manera; la inlerpieta-
ción semánlicti de un cálculo formal en el senlido de un siste-
m;i lingüístico c o g n i t i v a m e n t e relevtmte - c i e n t i l i c o , por ejem-
plt>- p r e s u p o n e siempre tma ¡nagmática de los signos; eslo es,
un stiber acerca de la interprettición tle los signos por el h o m -
bre en la situación tle su ntimtlo en torno. La c o o r d i n a c i ó n
unívoca enlre orden del m u n d o y orden de los signt)s sólo se
consigue en la medida en que el m u i u l o se e n c u e n l n i y;i (pre-
v i a m e n t e ) abierto c o m o «algo» tlottido tle signilicalividad para
el h o m b r e .
Ijts ¡)ers¡n'clivas i¡ue rigen esa a¡H'rtura del mundo se hallan
sieni¡>re, en esciwia, dejiniílas ¡yrccicniijicamcnte en el lenguaje
corriente, incluso c u a n d o ya han adopUido la forma de los con-
ceptos cientíllcos fundamentales y tle las fimdamenttiles cues-
tiones q u e estos encierran. Ls más, htisla en ki lormacitJn de
teorías formuladas en un lenguaje arlincial se m a n l i e n e , c o m o
ya h e m o s d i c h o , la d i m e n s i ó n pragmática del signilicado, di-
mensión q u e no viene definida ni comprendidti en el orden for-
mal habilitado, sino q u e ella m i s m a tlellne y c o m p r e n d e al sis-
t e m a d e d u c t i v o en la forma de los a x i o m a s y definiciones im-
plícitas estipulados. D i c h o más sencillamente; l a m b i é n un sis-
tema a x i o m á t i c o queda siempre c o m o expresión de una con-
d u e l a h u m a n a planificadora.
Resulla c o m p r e n s i b l e q u e , ante esla a p o r í a de toda c o n s t r u c -

165
ción logística de «el» orden de lenguaje y m u n d o , la evolución
interna seguida p o r la problemática del lenguaje, que parte de
Witlgenstein, en el pt)sitivismo lógico dcseinbncam fuuilnwiHc
en la tendencia apuesta: reducir el p r o b l e m a lógico del orden
al problema de un análisis empírico del lenguaje corriente y,
de esa m a n e r a , relalivizarlo.
Cosa tal acontece ya, p o r ejemplo, en C h . Morris, quien in-
tenta s o l u c i o n a r el p r o b l e m a de la pragmática de los signo.s en
la forma de una ciencia generalizante de la c o n d u c t a (beltavior)
h u m a n a mediada por los signos', ¡'ero será en el propio Witt-
genstein donde mus radicalmente se opere la reducción y rela-
tivización del problema lógico-lingüistico del orden, c u a n d o en
su obra posterior a b a n d o n e e x p l i c i l a m e n l e , en crasa o|H)sición
al Tractalus, la idea de una lógica del lenguaje y del m u i u l o
(así c o m o , p o r ejemplo, la unidad lógica d e n t r o de la m u l t i p l i -
cidad del significado de las palabras), r e c o n o c i e n d o tan sólo a
la variedad inlinila de los «juegos de lenguaje» q u e de h e c h o
funcionan en la praxis c o m p o r t a m e n t a l h u m a n a , c o m o fuente
de toda regla y todo o r d e n ' . Si en el 'Ifactatus había presu-
puesto c o m o algo evidente, por e j e m p l o , que el m u n d o se llalla
c o m p u e s t o sustancial m e n t e de «objetos» c o m o c o m p o n e n t e s
simples de los « h e c h o s » , a h o r a se preguntará:

¿Mas cuáles son ¡os elenwnlos simples de que se conq)one la realidad? ¿l Uudes
son los componentes sinqiles de una .V///ÍÍ.^-¿las piezas tle matlera ensamlilatlas
en ella?, ¿las moléculas, los átomos? « S i m p l e » c|uiere tiecir; no c o m p u e s l o . Y
entonces la cuestión tlepentle tle; ¿en qué senlitlo compuesto? N o liene ningún
senlitlo hablar tle los c o m p o n e n l e s simples de la silla c o m o tales (...). I'ret;unuir
Jiwru de un delermuuido jueyo- ¿es esle objelo c o m p u e s l o ? , se asemeja a lo tpie
hacía una vez un joven que, debiendo indicar si, en c i e i l o s ejemplos de oracio-
nes, los verbos venían u.sados en l o n ñ a activa t) pasiva, se itjiupía la cabeza
pensando si, por ejemplo, el verbo «doi'mir» significaba algo aclivo o algo
pasivo'.'

Así pues, carece totalmente de sentido, según Witlgenstein,


establecer un orden objetivo del mundo basado en la especula-
ción teórica para r e p r o d u c i r sobre él el orden i n m a n e n t e del
lenguaje; pues los juegos de lenguaje q u e funcionan en la pra-
xis existencial son los que p r i m a r i a m e n t e abren el todo de un

Sobre el carácter aporético de esle enfoque vid. mi ailiculo «Spraclie und


Wahrheil in der gegenwiirligen Situation der l'liiltrsophie (Hiiie lietiachlung an-
liisslich der Volleiitlung tIer neoptrsilivistisclieii Spnichphilosophie in tIer Se-
miolik von Cli. Morris)», en ¡'lúlosophische Rundschau, 7 (14.')9), pp, 161 y ss,,
supra, pp 144 y ss.
Cfr. Ludwig W i i i f : i i N S i i : i N , ¡'hilosophische UnwrsuchunKen, üxlbrtl,
1958, en especial 1, íjij 9 6 , 9 7 , 124 y 13ü.
» lhid.^41.

166
hürizonlc siluacional d e n l r o del eual tiene sentido preguntarse,
por e j e m p l o en la ciencia n a t u r a l , por la c o m p o s i c i ó n de ele-
m e n t o s simples, u bien, tlenlro tic im juegt) de lenguaje c o m -
p l e t a m e n l e distinto, por un ortien t e m p o i a l tiel n u m d o c o m o
historia".
Siguiendo el hilo tle nuestrt) p r o b l e m a del lenguaje y el or-
den a través tle la hislorui de la lt')giea del lenguaje, lienu)s lle-
gado al polo iipuL'sto de la posición inicial de los griegos y aun
de la togísiica. Si en los c o m i e n z o s el orden kSgico del m u n d o
q u e d a b a e x p r e s a m e n t e establecido cual p a t r ó n t e ó r i c a m e n t e
evidenciable de lodo orden del lenguaje, p a s a n d o p o r alto el
c o n d i c i o n a m i e n t o previt) del s u p u e s t o ortien categoríal tiel
mundt) por el lenguaje, al t é r m i n o de esta linea de evolución
histórica .se sitúa la liJosolui analítica del lenguaje de Willgens-
lein p r e t e n d i e n d o r e c o n o c e r en el p l u r a l i s m o tle los juegos de
lenguaje y su a p e r t u r a de situaciones la n o r m a de lotla proble-
nuilica lógica del o r d e n . ¿I'eio no pasa ella a su vez por alto
- n o s i n c l i n a m o s ya a p r e g u n t a r tiesde cierta especulación simé-
t r i c a - cierto orden implícito de «el» lógos q u e se da por su-
puesto al c o m p r e n d e r y c o m p a r a r la imillitud de juegt)s de len-
guaje y tle «significtidos» tiue se m u e s t r a n en el e m p l e o de las
palabras?
A n l c s de q u e , partientio de esla última i n t e r i v g a n t e , d e m o s
un n u e v o desarrollo al p r o b l e m a del c o n d i c i o n a m i e n t o recí-
prt)ct) de lenguaje y t)rden, considéranos con algo más íle pre-
cisión los presupuestos metódicos del análisis lingüístico witt-

'' l l c i i u a n n Liiiiiii- ha cxaniinatlo a\.ioiitciiici\tc (Kaitlsliiíticií, vol. 52


( 1 9 6 0 - 1 9 6 1 ) , pp. 220-24.1) lie malicia iiolablc el alcance del eiiloiiue willgens-
leiniano estableciendo iin paralelo eon la l'l\ilo.\oi>liit' ilcr lit'stliichlcn de Wil-
helm Schapp (Lcer-üstlrichlaiiil, 1959). l.illibe cierra su comparación con la le-
sis siguiciue: « S c h a p p dice "liislorias" jiislamcnle alii donde WiUiícnslein dice
"juegos de lenguaje". .Ambas cosas se corresponden: los juegos de lenguaje se
euliendeii dcsilc las "liislorias", y las "liisloiias" en éslus. Willj'cnslein habla
lie juegos de lenguaje |)oi"tiue antes ilc que descubriera en ellos la realiilad ile la
villa se habia consagrado al análisis del lenguaje lisicalisla c o m o lenguaje uni-
versal. V Sclia|)p habla de "liislorias" porque .mli's de que de.scubi iera en ellas
la realidad de la vida cspeiaba oblenei evidencias li;iH)iiienológicas en las
"esencias" lilliniaiiienic dadas» (p. 4.1).
La afinidad de esla visión con la fenomeiiologia hermcnéulico-c.sistencial de
Heidegger es palmaria. Bien que resta hacerse desde Heidet^gcr la siguieiUe pre-
gunta: ¿es el pluralismo o, más e.vaclamenle, el eslar los juegos de lenguaje - o
bien las «hislorias»-- unos j u n i o a otros de un m o d o ahislórico algo último'.'
¿ N o hay que pregunlaise si los «juegos de lenguaje» y las «hisloria.s» nacen en y
de una sola hisloiia porque « s o m o s un diiilogo ) |ioileiiios oír de o l i o s » ( I lól-
derlin)'.' ¿ N o cobra asi nueva aclualidad la preguiiia por un «principio de or-
den» - d e s d e luego no l e ó r i c o - o b j e ü v o - c o m o condición de posibilidad de una
comprensión de tipo comparativo de los diferenles juegos de lenguaje y de las
dileieiiles «hisloria.s»'.' I 7 Í / . al í e s p c c i o O. I ' i n . i a l.i K, «Mel.iphssik uiul Seins-
lopik bei I leidcgger», en l'liili).sti¡ilii.stlifs .Itilirliiicli. 7(1 (I •'(.. i p ; ! II :> . | ! 7 ,

167
í>ci>sli'iniaiu) y el c-aráclcr a|X)rélico d e su c o n c e p l o d e la l i l o -
solia.

3. ¿ ( . ' O N D U f l - : I.A « I T I . O S O l l A A N A l . í I K A » A I . A « K i ; i ) U ( ' C I Ó N »


W. l O l K X S I.O.S I ' K O U L I Í M A . S O N l O I ( « i l C O . S D ü l . O K D I Í N A I . A
; « D i í . s c ' R i i ' C i ó N » I M ; L U S O i - A c r i a ) i ) i ; i , i.i N ( Í U A . I I . V

La lilosolia de Willgenslein l e r m i n a - s i seguimos su a u l o -


c o n c e p c i ó n - e n un lelalivismo pragmálico. Los dirercnles j u e -
gos lingüíslicos se hallan unos junio a olios fallos de conexión
; c o m o paulas últimas de nuestro p e n s a m i e n l o . No hay propiti-
m e n l e ningún criterio para valonirlos y enjuiciarlos - c o m o n o
I sea el de q u e funcionan y se acrediltm c o m o «formas de vida»
; (como tambii^n lt)s llama Willgenslein)'. L v i d e n l e m e n t e , eslo
j último no vale para la lilosolia - s e g ú n la convicción de Will-
I genstein mantenitia a lo largo de Unía su vidti- tal c o m o ha sido
i practicítdti en hi tradición occitlenUil; port|tie para esle caso,
j Wiltgenstein se p e r m i t e aht)ia, igutil q u e hizo antes (ya en el
l'niciunis), tm juicit) critico: la filost)na ha stirgitlo hasla ahortí
siempre q u e el lenguaje dejaba de c o m p r e n d e r s e a sí m i s m o en
su función. Esla tesis cciilral de Willgenslein es cini/dgua: por
un lado ajirnia que la Jilosojia - e n cutinlt) meUifísica- praviiea
un Juego lingüislico (pie no puede J'uncioiiar, ya qtie desliga a
las ptilabias tlel ctinlexlo siluacioiiíil en el t|ue aparecen de
motlo nalural, tle suerle qtic la mát|uina tiel lenguaje tlisctirre
por el v a c i o \ D e esle mt)tlo llega a Itis llamados p r o b l e m a s in-
soltibles de la metansicíi, lo q u e e n verdatl quiere tiecir a cues-
! liones psetidocienlíficas, c u y o sentitlt), e s tiecir, cuya vcrilica-
bilidad e n el sentitlt) amplit) tlel acretliUtmienlo práctico tle un
' juego lingüístico, n o p u e d e especillciir.se,
Pero í'sle es sólo el latió negalivt) tic su et)nccpeit')n de la lllo-
i solía, l'or olro lado, \l illgensiein se ludia convencido de la ne~
I cesidad de la Jilosojia. Pues en id h o m b r e , la titilocompiensión
tic la función del lenguaje es, p o r naluraieza, p i o b l e m á l i c a . De
ahí es de dontle n a c e n , según Wittgenstein, las cuestiones ver-
d a d e r a m e n t e profundas de nuestra exislenciti que la lllosofía
tiene q u e dist)lver resliluyendo l;i a u l o c o m p r e n s i ó n de la lun-
', ción del lenguaje. Lslo s u p o n e , c i c r t a m e n l e , q u e la lilosolia se
; disuelva a sí misma c o m o cienciti especial o sislema de e n u n -
i. ciados sobre el m u n d o a base, por así decirlo, de tina autotera-
i pia homeopática''.

' Cl'r. 1,. W I I 1 ( Í I ; N S I I : I N , I'hilosophisclic UnImM-huiiíicn. 1. S 1 2 4 y 1 . 3 0 .


« //»</., ijtj 3 « , I K ) , 1 1 9 y 1 3 2 .
'' ¡Ind.. III y 133.

168
A d i u i l a n i o s por un m o m e n l o la misión que W'iiigcnslcin
asigna a la lilosolia. IDehc i'sía ilisolvcrse - h e m o s de pregí n-
l a r u o s - mcíliiuiie la ¡nira ilcsciipción de losJiiegns íle li'ngiiíije
i/ue Jí'nlieamenle aemnecen en ella, como pieuiule W'itigcns-
lein'l l:n lal caso no se ve |ior q u é no han de valer lambién los
juegos de lenguaje melafisieos - c u a l q u i e r a de e l l o s - c o m o nor-
mas úllimas de su c o r r e s p o n d i e n t e a p e r l u r a del m u n d o . Pero
eiUonces no se comiirentic c ó m o se llegti retilmenle a un juego
de lengutije sobre los juegtis ile lenguaje, y los tlilerenles juegos
eslarítm sencillainenle unos al latió tle otros ct)mo los tipos de
eontlticla de las tlilerenles especies animales: fallos de c o m u n i -
cación y sin lelle.xión alguna sobre su prtipiti aclivithid y la de
los olios.
De esla suerle, la critica vvillgensleinianti del lenguaje perde-
ría, sin lugtir a dutitts, su senlitlt) -iguiíl q u e Itxio lilt)sofar. Pero
no h;iy t|ue pertier tle vistti el h e c h o de tjue el ciipiohehavioiis-
nií) t|ue hay en lotia tiescripción s o l a m e n t e e m p í r i c a de los
« h e c h o s liiigiiíslict).s» intramuiultmos ct)ntluce nccestiriamente
a estti tiporía'".
.Si h e m o s tle salvar el buen senlitlo de la crítica wittgenstei-
niitna del lenguaje, es preciso que concedtimos en p r i m e r lugar,
por lo m e n o s paní el caso tiel juego lingüístico lilosólico, q u e
ésle no ¡iparece en el muntlo s i m p l e m e n t e t)cupando un pueslo
paralelo a los tleniás jtiegt)s tle lenguaje y con los inismt)s dere-
cliíis tiue éstos, sint) titie s(')lt) tiene realitlatl en conIronUtción
rellexiva con k)s tlem;ís jueg.os tle lenguaje con los tiue siempre
se e n c u e n t r a ya en comunic:ieit)n. Pero tle ello se detiuce fácil-
m e n l e que los d e m á s juegos de lenguaje nunca se c o m p r e n d e n
s o h u n e n l e tlcstle sí m i s m o s - c o m o si esttiviertm tlolatlos tle un
f u n c i o n a m i e n t o eslablecido de tma ve/ por tt)das cual m á q u i -
nas de c o m u n i c a c i ó n de ticabado diseño. .'\un c u a n d o para un
observador que los comp;ir;i es cierlo tjue los diferentes jiieg.os
de lenguaje c o m o s;ilutl;ii-, l e / a r , adivinar, tl;ir óitlenes, poner
n o m b r e s , delinir, inferir o narrar histt)ri;is constituyen en cada
ca.so contextos tle relérenci;is t o t a l m e n t e distiiuas y. de ese
m o d o , ht)ri/t)ntes tiellnidores tle un oitlen. el m i s m o t)bserva-
dor es ya c;ip;i/ de ct)mprentler, no sin uiKi reiérencia til senlidt)
de carácler g e n e r a l i / ; i d o r - l o tiue tiuiere decir, no sin \Í\ Jijación
IrascendeiUtil de un o r d e n ' " ' - , el origen histórico y la incesante
evolución (iransformtición) de los juegt)S de lenguaje, por no
hablar de su propia participtición en u n o tle tales juegt)s.

"' Soliri; ostL- punió, vul. David l'oi l,, Tlw lawr l'hilosoitiiy of Winyi-iislfin.
Londres, 19.SK, cap. IV: «Dillicnllics in \Villi;cnslcin's Philo.sopliy.»
l'ara el poslulatlo de iiu juego de lenguaie liascendenlal, \id. l o m o 11, pp.
.1.10 ss.

169
Willgenslein fue, me parece, d e m a s i a d o lejos c u a n d o , con el
lln d e relalivizar el m o d e l o designalivo o llguialivo tle la fun-
ción propiti del lenguaje, así c o m o la idea tisociadti a ésle desde
a n t i g u o de un orden ónlico-ohjctivo del m u n d o , creyó tener
q u e abandoiKir la unidad creada en la conciencia del p r o b l e m a
del sentido o significado por la meni descripción de la c o n d u c -
ta láctica en que consiste el e m p l e o de las palabras. La p r o p o -
.sición central e n u n c i a d a ya en el j'nuialii.s y c l a r a m e n t e vi-
gente todavía en la obra posterior: «si lodo ocurre c o m o si un
signo tuviese significado, entonces es ([ue liene un significa-
d o » " , no es sujieiente c o m o p r i n c i p i o meiódict) de la lilosolia
del lenguaje. Si es q u e poslula algo más q u e un a i s l a m i e n t o
abstractivo del significado o p e r a t i v o de ios signos d e n t r o de la
«sintaxis lógica», y más en el .sentido de una generalización
pragmática del o p c r a c i o n i s m o , podrá a lo s u m o servir al estu-
dio de la c o n d u c t a a n i m a l cual m o t i v o heurístico, pert) del que
s i e m p r e d e s a p a r e c e , c o m o proyecto especulativo, la constitu-
ción (Vollzug) consciente-lnlencional del significado p o r parte
del h o m b r e . Referido a la c o n d u e l a lingüística h u m a n a , n o
deja posibilidad alguna de distinguir un h o m b r e tle un robot.
Y a u n precisamente el signillcado de carácter s ó l o openilivo tic
los signos en la c o n d u c t a de un robot - p o r ejemplo, un cerebro
e l e c t r ó n i c o - , p r e s u p o n e una « i n f o r m a c i ó n » de la c o n d u e l a sig-
nlllctida b a s a d a en una conciencia h u m a n a del sentido q u e |)or
p r i n c i p i o tra.sciende toda c o n d u c t a s i m p l e m e n l e láclica. Por
consiguienle, no es posible describir un juego de lenguaje lácti-
c a m e n t e o p e r a n t e sin antes haber e n t r a d o ya en ctinitinicación,
a Iravés de una pieeoinpreiisión del sentido en general - s i n
d u d a s i e m p r e ya «mediadti» y concretizada liiigüislictmienle-,
con los seres humantxs q u e participan en ese juego lingüislico,
y j u s t a m e n t e de u n a forma q u e tnisciende dialtígieamenle loda
c o n d u c t a láclica signillc;id;i en eutintt) eontlucla m e r a m e n t e
posible. De esla m a n e r a , la conciencia lingüística del significa-
d o n o p u e d e en a b s o l u t o «reducirse» al e m p l e o láclict) del len-
guaje, por m u c h o q u e haya que c o n c e d e r q u e ésla .se e n c u e n t r a
s i e m p r e « m e d i a d a » por la praxis c o n d u c l u a l táctica y tiene
c o m o objetivo la posibilitación («mediación») de u n a nueva
praxis c o n d u c l u a l ' - .

" Tniclalus, 3.328. lin '/'//c lAw aml Imtwii / K W A . V (Oxford, 1958) Icemos:
« T h i n k i n g is essenlially tlie aclivity of operuting witli sign.s» (p. 6). « T h e use of
ihe word in practice is ¡ls meaning» (p. 69). Y en las J'liili).su¡>liisclw Uiilcrsu-
chuiiyvn se piegunla Willgenslein cuando descrihe el juego ¡ingüistico de tos
obreros de la construcción: « ¿ N o entiende el grito ibalilosa! quien de una u o h a
manera actúa ateniéndose a él?» (§ 6).
Cfr. mi libro l)w ¡<¡iv di'r Spnicíw ¡n der Tnidilion des Iluinanisinus von
Diinlf Ins Vico. Ilonn, 1963, Iniroduceión, pp. 30 y ss,

170
íi

Pero si para que tenga lugar la eomtinieaeión lingüistica ;td- )


niilimos por iirincipio iiiui precoinprensión inentttl del sentido '
en genertil, itiinpoeo puede «explicarse» LICI todo la uiíulcid del
significado de las ¡ndahras desde la ct)ncreli/.;ición del juego
lingüístico en hi situacii')n en ciue se inscribe la conduclíi. Algo
más tiene q u e c o n t e n e r al realizarse en la situtición lácticti; de
lo c o n t r a r i o no podría haber, merced a d i c h o signilicado, con-
ciencia algunti lie l;i situación c o m o tal situtición lácticti. De
ello resulla tideniás q u e el « p a r e c i d o de lámilia» a d u c i d o por
Willgenstein de los múltiples significados de una palabra, no
p u e d e eslar fundado .solamente en el parecido de las situacio-
nes en q u e ésla es e m p l e a d a ; de lo c o n t r a r i o , t a m p o c o se c o m -
prendería c ó m o el h o m b r e es captiz de d e t e r m i n a r c o m o
«algo» n o .sólo el signilicado de l;is palabras desde el c o n l c x l o
de la situación, sino también una nueva situación con a y u d a
del signilicado de his pahibnis. /Í'Í//Í(AV() deseiunascaianüenlo
que hace Witigensíein tle la pregunla socrálico-plalónica por el
conlenido esencial de las palabras^^ sólo p u e d e c o n v e n c e r ,
igual q u e su reslanle crítica del lenguaje, en c u a n t o rechazo de
un orden ónlico-objelivo de esencias que vinieran «designa-
das» en el lenguaje. Pero, aptirle esta alternativa de retilismo y
n o m i n a l i s m o en el p r o b l e m a de los universales, ¿no cabe plan-
tearse con legitimidad ningunti cuestión acerca de la unidtid del
senlido universal?
Aqui se yergue, a mi modo de ver, el problema kaniiano de
la sinlesis a priori en la fornuí más univcrsíd que cabe cinice-
bir. A u n q u e la crítica de la cienciti del positivismo lógico ptitlo
encontrtir lodavia aceptable - d e j a n d o fuera de consuleracioii
sus p r o p i o s enunciado.s- p e r m a n e c e r d e n t r o de la a l u i n a l i v a
de los juicios analíticos y e m p í r i c o s - y a q u e , en electo, todo
«juicio sintético a priori» y;i fornuilatio cicniificamente puede
t a m b i é n considerar.se c o m o análisis de una ilclinición c o n c e p -
tual que le subyace de un m o d o táciti>-, tal allernaiiva n o p u e -
de juslilicarse si .se busca, con Wittgeiistein, aclanir en el len-
guaje corriente l;i p r e c o m p r e n s i ó n de los c o n c e p l u s prestipues-
los en la lilosolia y en la ciencia.
U n a proposición cuasicienlilica c o m o la siguiente: « n i n g ú n
c u e r p o p u e d e estar al m i s m o t i e m p o en diferenles lugares del
espacio», p o d r á siempre estar b;isada en u n análisis tautológico
de la previa definición del c o n c e p t o de c u e r p o , ¿¡>ero cónw lle-
ga el lenguaje a esle conccjilo de cuerpo? Ni la suposición de
una c o n v e n c i ó n arbilrtiria ni la consignación protocolar de los
h e c h o s dan una explicación satisfactoria. P o r q u e la c o n v e n c i ó n

CIV. l'tiilo.uiplii.sclii- Unlcrsuchuníií'ii. §Í! <>.'' y ss. .Siihrc cslo, cfr. IT. I.iliiiit.,
arl. cil., pp. 2H) y ss.

171
precisa de un molivo en ia experiencia e m p í r i c a , y la experien-
cia n o p u e d e protocolizarse sin los llamados presupuestos c o n -
vencionales ya dispuestos en el lenguaje". Un el caso de la p r o -
posición: «i:\islcii cuerpos y iiwntcs», Willgenstein diría - c o n -
c o r d a n d o aquí t o l a l m e n t e con C a r n a p y A y e r - que en lal caso
no se trata de hechos objetivos, c o m o en la proposición: «el
galo está sobre el felpudo», sino ú i n c a m e n l e de c o n v e n c i o n e s
gramalicales existeines, o bien de que en él .sc pruclicoii dos
juegos liugüisiicos - d i g a m o s abreviadameiUe: el juego que ha-
bla de los c u e r p o s y el juego que habla tle las mentes i n m a t e -
riales. Hasta tiquí, bien. Pero en opinitHi tle los crílictis del len-
guaje que parlen de Willgenslein, his llamadas c o n v e n c i o n e s
lingüísticas subyacentes n o son de igtuil numera irrellexivas. Id
juego lingüístico que habla tle c u e r p o s e n c u e n l r a su aplictición
legítima en la vitla cotidiana prccicnlíllcti y, tle lórma prcci.sa,
en la lisica ckísica. El juego lingüislico (¡ue luihla de las nien-
les, por el c o n t r a r i o - y p o r diversas que hayím sido his l ó r m a s
de este j u e g o desde los primitivos liasta la res cogilans de Des-
cíirles-, .Sí' basa, según Ryle, en un «calegt)ry-mislake», eslo es,
dicho e s c u e t a m e n t e : en una falsa construcción analiigica
a p o y a d a en el j u e g o lingüístico de los c u e r p o s ' \
¿.Pero de dónde adquiere el filósofo aiuilílico - p r e g u n t a m o s
n o s o t r o s - los crilerios para lal enjuicianüenio del uso del len-
guaje'? Los discípulos de Willgenslein sc hallan c o n v e n c i d o s tle
que el p r o p i o aniUisis del uso del lenguaje, del « c o m p o r l a m i e n -
to Icígico» de las palabras, c o m o dice k y l e , al final s i e m p r e nos
devuelve al p u n t o en d o n d e se origiiui el a t i l o m a l e n l e n d i m i e n -
to de la liincitMi del lenguaje, el category-niislake. N o necesita-
mos, segtin Ryle, más q u e c o m p a r a r entre sí, pt>r ejeni|ilo, las

'•' {'.\ caiáftcr apoiclico'cli; esla loniia ilc planlear cl iiriihiciiia puede hoy re-
conocerlo el propio positivismo lógico gracias a la l.iiyik dvr lúir.scliiiny de
l'oi'i'i I! (Viena, 19.15). Según Witlgenslein, la solución al problema del ii ¡iriiiri
eslá en la organi/ación de los juegos ríe lenguaje, o más evaclamcnle en la im-
plantación ipie ésla conlleva de iitirmliy.iiuiUi de la experiencia posible, l.os ¡ta-
rcuHyíHíilíi de los diléreiUes juegos lingüislicos pueilen ser iiicoiimeirsurables
(cl'r. lí. K. Si'ii iir, /)/(• sprdcliididnsuiiliisíhfn tiiul i>iui>lin<Jschvn (iniiiilluy.i'n
iin Sii(ilwvrl\ I.. W'illyviisicins, (\Aímv,\, 196.!, pp. 1,11 y ss.). I.as consecuencias
relativistas de esla c o n c e p c i ó n se han pueslo e n l i e l a n l o de relieve al aplicarse a
la l'undamenlación de la ciencia social (I*. WiNcii, ¡he Itlvu nf i¡ Social Stivii-
<í'..., Londres, I95K), asi c o m o a ta lundamenlación ile la historia ríe la ciencia
(T. S. KlillN, The Siruclurv oj'.Scicnlilic Kcviiliilioii.s. Chicago, 1962). A mi pa-
recer, hay tiue admitir que la validez inlersuhjeiiva tle las prt)pt)siciones a ¡iriori
lio puede reducirse sint) a paradiyiiuila de juegos liiigiiisliet)S. ¿Mas cuáles .son
los ci'ilerit)S por los tiue vienen a eslableceise o a cueslionarse eslos jnirailiyiiia-
la?
" Cl'r. ( i . Kvi.i;, The Concein of Miad, 1 tinchinstins Univeisily Library,
Londres, 1949, asi ct)mo la reseña criliea de L.K. S r n iir (Kantsnidieii) vt)l. 4 6 ,
( 1 9 5 5 - 1 9 5 6 ) , pp, 297 a . t l 9 .

172
pregiilUas siguientes: ¿ciiánio licii¡i>o csliivisti'is discitíiciulo
ayer tanlc' y ¿ciiánto lieniix' csiiivislcix ahslraycndo (o dedu-
ciendo) ayer tiudcW para q u e n o t e m o s enseguida que en el se-
g u n d o caso se trata de un ciuegory-inistake q u e en la lilosolía
cobra llrme/.a en la lesis de q u e «abstraer» y « d e d u e i i » son
proeesos en el t i e m p o . A h o r a bien, en mi o p i n i ó n este método
debe aplicarse al procedimieiuo itiismo del análisis del lengua-
Je |ireguntando: i.dc qué m a n e r a se pregunta aquí por el uso del
lenguaje? ¿Se pregunta por un h e c h o q u e hay q u e describir o
bien una clase de hechos que s i e m p r e a c o n l e c e n ? Para el caso
que p r o p o n e nuestro ejemplo, la pregunla sería: ¿qué ocurre si
e x p r e s a m o s los dos e n u n c i a d o s u n o detrás de otro? ¿Bs evocan-
d o la c o m p r e n s i ó n del m u n d o q u e expresan los e n u n c i a d o s o
es constituyéndola c o m o los hechos p r i m a r i a m e n t e aparecen
- o v a r í a n - c o m o «algo»?
/•-'/; el prinier caso, el lenguaje aparecería como un fetiche ca-
pa/., por así decirlo, de i n s i n u a r n o s la solución de todos los
p r o b l e m a s lilosólícos. En el segundo ca.so .se trata de un volver
so/>re sí mismo del lógos ontológico del lenguaje, eslo es, de
una repetición meditativa de las síntesis categoriales a priori
del m u n d o siempre ya elécluadas en el l e n g u a j e " ' .
N o carece de iiUerés c o m p a r a r esta problemática metodoh')-
gica del análisis lingüístico sugerido por Wíttgenstein con el
eidóque y la autoconii>rensión de íiulole metódica propios de la
«lingüistica referida al contenido» que parte del concepto de
l¡uml)oldl de la Jornuí interna del lenguaje y q u e , en su inten-
ción última, se halla igualmenle interesada por el esclareci-
m i e n t o de las formas de p e n s a m i e n t o o de las o r d e n a c i o n e s del
m u n d o c o n d i c i o n a d a s por el lenguaje.
C o n s i d e r e m o s una vez más el ejemplo de Ryle del par de
e n u n c i a d o s interrogativos « ¿ c u á n t o l i e m p o estuvisteis discu-
tiendo ayer?» y «¿cuáiUo t i e m p o estuvisteis abstrayentlo ayer?»
U n a consideración de tipo nmrf ilógico no poilría luicer distin-
ción alguna comp;u;uKlo a m b o s e i u m c i a d o s (y precisamente a
esta consideración de lipi> morfológico iba orienlada la p r i m e -
ra fase de la crítica neopositivisla tiel lenguaje, la cual rechaza-
ba sin más el lengu;ije corrienle exigienilo la construcción tle
lenguajes artiliciales que en su misnuí fornuí externa expresa-
ran ya u n í v o c a m e n t e lodas las diferencias tipológicas calegtv
riales).
A h o r a bien, más allá de la consideración de tipo morlbltigi-

ITiticlaiUo, .Si. f . w i . l I. lia iiilL-iprclaclo en esla linca el análisi.s lingüislico


lie Willgenslein coiurasláiiilolo con la lingüistica eniiiiiica. t Tr. « T h e Availahi-
ly o t Wiltgcnslein's laler ITiiloMiphy», en ilic l'liilii.wiiliircil Kcvinv. l.X.XI
(1962). reimpreso en Si. t ' . w i . i i . .l/i/.v/ irc nwaii. mIuiI UC .viir. N n e s a York,
1969, pp.-1-1-72.

173
co nos c o n d u c e la consideíaciúii de la eslraclura de campo en
el conlenido de las palabras lal c o m o la desarrolla ron Josl T i e r
y L. Weisgerber. lista siluaría inniediatanicnle los verbos «dis-
c u l i i » y «abstraer» - p a r a volver a nuestro e j e m p l o - en el con-
texto dil'crcnciador de dos m u y distintos c a m p o s semánticos:
«discutir», d e n t r o del c a m p o de «conversar, entrevistar, char-
lar, dialogar, debatir, deliberar, ete»; «abstraer», en c a m b i o ,
d e n t r o del c a m p o de «distinguir, destacar, etc.», o del c a m p o
nuis vasto de las c)i)eraciones m e l ó d i c a s del erUendimiemo,
c o m o «concebir, c o m p r e n d e r , explicar, deducir, inducir, gene-
ralizar, etc.».
Esle m é t o d o lingüístico sin d u d a corrobora en gran parte la
tesis de la escuela wittgensteiniana de q u e es en el p r o p i o uso
del lenguaje, es decir, en sus reglas de j u e g o c o r r e c t a m e n t e en-
tendidas, d o n d e eslá, por decirlo así, el a n t í d o t o contra las p o -
sibles seducciones de la forma externa del lenguaje. Pero al o b -
servador a t e n t o del p r o c e d i m i e n t o m e l ó d i c o utilizado en el es-
t u d i o de los c a m p o s n o se le escapará q u e ahí tampoco se des-
criben simplenumte hechos. La eslruclura de ctunpo tle los con-
tenidos de las p a l a b r a s , e s p e c i a l m e n t e su féitil delimitación, n o
p u e d e establecerse sin u n a cierta visión especulativa previa de
un posible orden ontológico en lo signilicado por el lenguaje.
C o n ello n o p r e t e n d e m o s en ab.soluto negarle al estuditi de lt)s
c a m p o s el carácler de ciencia lingüística; de ningiín tiiodo se
trata en él de r e p r o d u c i r a posteriori en el lenguaje un orden
objetivo prelíngüíslicamente c o n o c i d o ( c o m o es el caso, por
ejemplo, del libro de DornseilT Der deutsche VVortschatz nach
Schgruppen^''), pero t a m p o c o de describir situaciones lingüísti-
cas fáclicas q u e en ciertt) m o d o vinieran dadas en un n u m d o ya
o r d e n a d o y p u d i e r a n ser observadas desde fuera. E x a c t a m e n t e
igual q u e en el análisis lingüístico de Wiltgenslein, no se httee
Uipti en verdad iiiui descripción del cimiporiamienlo Jaclico de
los objetos en el mundo, sino una interpretación hermenéutica
del lógos en su sentido intencional". Lo cual acontece c u a n d o ,
el lógos aclual del investigador evoca tic un m o d o tentativo el
lógos «habilualizadt»> del lenguaje repiliéiulose en ciertt) m o d o
a sí m i s m o en su pasado (Ciewesenheii)"^.

1". D()KNsr;iii-, Der dvutsclw Worlschatz iwcli Sacliíirupiwn. 3." cd., 1943.
" CIV. E. HriNii-.l,, «.Spraclipliilosophif», cii Deutsilic ¡'liil<il<inií' iin .•iiifriss.
cd. de Vv'. Stummlcr, 2." cd., pp. 5 6 3 - 2 2 0 , en especial aparl. 4: « D i e Dialeklik
des Lugos.»
til propio Wlus(a;i<inK ha allrniado que las «lijacitines» e.slática.s de la gra-
mática hay que remitirlas mediante uiui «penetración vcrdatleranieule cientili-
ca en el lenguaje (ciiíi'iiltkh simichwi.s.wiiscliufüulw DurclHlriiiyuny.)» - e s decir,
«energética»- a su «realidad» originaria (Uirliciulcs Wori. vol. 7, [1956-19571,
p. 67).

174
Un la aiitoconccpcióii de la lingüislica referida al c o n l e n i d o ,
esla siluación melódica fundamenlal se expresa d i s t i n g u i e n d o
can lliiinixilíll cniív el Icnguujc auno «cni'rgi'ia» y cl lenguaje
conuí «ergon». Pero ahí queda todavía por considerar q u e loda
lingüística empírica, incluso cuaiulo trata de esclarecer la «for-
ma iiUcrna licl lenguaje», tiene que efecluar cierta objetivación
de las p e r m a n e n c i a s lmi.',üislieas cual erga. C o m o ciencia e m p í -
rica del lenguaje, sólo ;i metlias puede c o n d e s c e n d e r con la re-
llexión lllosólica sobre el otilen oinológieo del m u t i d o precon-
cebido en el lenguaje; ella m puede in desea extraer las conse-
cuencias onlológicas de su an;il¡sis, tu en el seiUido crítico ni
en el seiuido especulativo positivo.
Pero eslo úllimo es e.xaclamenle lo que pretende la escuela
analítica de Witlgen.stein, si bien - p r i m a r i a m e n l e - i ' ' en el senti-
do preponderanie de una crítica de la onlología tradicional. Lo
que hace aún más extraño que su auloconcepción derive más o
menos expresamente del modelo de las ciencias particulares o,
más exactamente, tle un esltitlio cientíilco-naltiral de la c o n d u c -
lít''''', mienlias la «lingüísticti referida al conlenidti», nacidtt en
Alemttnia con Weisgerl)er y Ltihmann, orienta signillcalivamen-
te su programa, de tm tnodo direclainenle espectilalivo, hacia la
«síntesis kat'energeian» del mtindo, síntesis tiue, en úllimti ins-
tancia, sólo puede obleneise por tma inlegraciótt fdo.sóllca de los
resultados de las ciencitis hermenéuticas del espírilu.
R e s u m i e n d o los resultados de luieslro e x a m e n crítico de la
k)gica del lenguaje y la «lllosofía analítica», p o d e m o s sostener
en p r i m e r lugar que la pretensión, consliluliva desde Aristóte-
les de la melallsicti secreta de la lt')gic;i tlel lenguaje, de quin-
tiu'senciar, ¡>or ¡leciiio asi, el lenguaje como reproíltución íle
«el» orden del nuindo debemos considerarla fracasada. Y la
imposibilitlad fundatnetual tle esle inlcnlt) se reveló preeisa-
metUe en el justo m o m e n l o eti t|tie se llegó a eslítr en c o n d i c i o -
nes de expresar eti loda su pure/.a el otilen tle la lt')gica formal
en un lenguaje tirlificial coneebitlo c o m o cálenlo. La aporía de
la aplicación con c a i á c l e r cognilivo (eslo es, tle la m l c r p i e l a -
ción semánlica) de lenguttjes o r d e n a d o s de m o d o lt)gict>-formal
cotidttjo a la evideticiti de q u e , con su ttytida, un orden real del
mitutlo sólo resulla posible en virlutl de la p i a g m á l i c a presu-
pucslti en un juego lingüislico y;i recogitlo en el lenguaje co-
rrienle, sea de tipo cienlílico o precieniífieo.

I'' lil libro lie R v i l . VVíi' CoiucjU iifMiinl .sc aproxiniii ya - ¿ d e b e m o s decir
que «peligrosameule»'.'- a una «leoria posiliva del espírilu».
Mienlias lauto, esla auloconce|icióii del análisis en los witlgensleinianos
se ha ido superando en gran parle. Véase las c o m r i b u c i o n e s de Si. Cavell, K.
l l e n s o n , J. R. Seaile y /.. Vendleí-. en C. I.i \ s (ed.), l'hilosDpliv aiiil l.inyiiis-
liis. Londres, 1471.

17.5
1 al líacast) de las pretensiones nietaiisieas tle la lt)gica l'oi-
nial ini)sti(') tlelinitivaniente lii i/nposihilidddde luda inlenlo de
eoordinovión oniológicii enlre lenguaje y mundo desde un ler-
eer úinhilo Juera del lenguaje, id ú l t i m o Wittgenslein IrattS de
extraer las consecuencias de esta situación en la forma de una
relalivización de lodos los p r o b l e m a s onl()lógict)s del orden
m e d i a n t e el análisis del lengiuije corrienle.
A h o r a bien, el e x a m e n critico tle las condiciones de posibili­
dad tle un;i lilosolía analíticti del lenguiíje nos llevó al residlatlo
de que t a m p o c o en la era tle l;i críticti tiel lenguaje puetle el li­
lósolb stislayar la c o m p r e n s i ó n ontológica tiel ser. La crílictt II-
losóllcít del lenguaje no s u p o n e q u e el problemtt del orden del
m u n d o pueda «reducirse» a los p r o b l e m a s del ortien i n m t m e n -
les a los diferenles juegos lingüísticos; el lenguaje no es mé­
dium quod, sino médium ano del conocimiento'"- Por e n d e , la
ontología, c o m o prima píiilo.soiíhia, no ptiede ser susliluida
por el análisis del lenguaje, pero sí tlebe venir mediada por la
asimilación hermentíulico-crílica de los aspectos siluacionales
del m u n d o que se abren en los diferentes juegt)S lingüísticos.
Por ellt) p u e d e resultar ctjiivenienle lijar el c o n c e p t o tratlicio-
nal de onlolf)gía según el senlido del juego lingüístico leórictv
objelivo i n i c i a l m e n l e eslablecitio por k)s griegos y relalivizarlo
en el m a r c o de una h e r m e n é u t i c a a b a r c a d o r a de tt)da posible
c o m p r e n s i ó n del ser. Pero un;i tal meditición h e r m e n é u l i c a de
la c o m p r e n s i ó n del ser sólo es aplicable al orden del m u n d o si­
luacional c o n c r e t o en la medidti en t|ue los diferentes juegtjs
lingüislicos n o se m a n t e n g a n a b s t r a c t a m e n t e aislatlos unt)s de
otros, sino insertos o reinserlados en el gnin diált)go tle la histo­
ria que según Móldcriin «somt)s». lítijo esle principio regulati­
vo, lt)s enfoques eslilizadt)s de forma seudocienlillco-nalural de
los behavioristas del lenguaje ptxirían c o m p l e m e n t a r s e y hti-
cerse más profundos m e d i a n t e una conlronttición con i;i posi­
ción de ia lingüística c o m p a r a t i v a q u e , p a r t i e n d o tle H u m ­
boldl, se p r o p u s o c o m o objetivo esclarecer la signiricíición de
la «diversidad de las conslruceit)nes lingüíslictis luimana.s»
para el p r o b l e m a del orden onlolt)gico del m u n d o - ' . A l g u n o s
enfoques interesantes en esla dirección se e n c u e n t r a n en los

La conlu.sión tic nwdiuin quod y mcdiuin <iiiii es caraclciislica tic la relíe­


xión gnoseológica de la Edad Moderna sobre los «tlatos de la conciencia», par­
tiendo de los cuales debía concluir invaríablemenle en la «cosa en sí» exterior
subyaccnle. A u n q u e , pt)r lo tleinás, esta conlu.sión es ya tiominante en el
planlcanucnlo ilel problema medieval de los universales, y aun anlcs en la con­
cepción platónica tle la idea c o m o óvttoi; ó v
-I yid. al respeclo J. L O I I M A N N , « P i e l-.ntwicklung tIer allgemeíncn Spracli-
wi.sscn.scliart an der Ericdrich-Wílhelm-Universiliít zu Herlín bis iy.í3», en
lliiinholdijcsiscluiji. Herlín, l')6(), así c o m o L . Wi istaiuiii it, « D i e VViedcrgeburI
des vergieíchentlen Spraclislutliums», /.c.v/.v, vol. 2, (1952), pp. ^-22.

176
trabaios lic lingüislica CDniparaliva del Diiisiilcr anicricano B.l,.
Whoif''.
Tin c n a k i u i c r caso lleva, a mi parecer, la razón el enfoque de
li. C'assirer, asi c o m o el de Susanne R. Langer, procedenle de
la fdosoda analítica anglosajona, en el senUdo de que la aten-
ción a la metliación simbólica c o m o condición de posibilitlad
lie un orden tlel muntlo liene tiue hacer surgir una «Pliil(>s(i¡>liy
iii ll iicw Kí'y>>'\ l.a onlología liene tiue estar hoy mediada pt>r
la filo.solia tiel lengutije, igutil que h u b o de estarlo por la leoria
lra.scenden!al del c o n o c i m i e n l o despulís de Kant. La mediación
de la filtisofía por la crítica del lenguaje no significa otra cosa
q u e una concreli/.ación y, con ello, una profundización en la
mediación de la crítica del c o n o c i m i e n l o , c o m o ya la liabia
exigido i l a m t i n n en su «metacrítica» de Ktml-'.
T r a s esla p t m o i á n n c a , más bien hislórica, desearía intentar,
para concluir, aclarar una vez más de un m o d o sislemálico la
relacitín enlre lenguaje y orden m e d i a n l e una cunjiíiiilación
cníic los (lijhviiics conccpios del orden de la erilica logislica
del lenguaje por un lado y de una Jilosojia henncnéutica del
lenguaje pin- otro. La aporía a n l e r i o r m e n l e analizada de la
conslrucción logística del lenguaje, que condujo a la pragmáti-
ca de los signos de C"h. Morris y al análisis willgensleiniano de
lt)s juegos de lenguaje, ptitlría ¡isí volverse, en algunos respec-
tos, más inteligible.

4. L A Ki;i.ACTt')N H N i R i ; L i i N t a j A i i - : YI)RDI:N
Y El.t ilUTII.t) l l H R M l i N l U r n C t ) D1-: I.A «FORMA»
Y i ; i . « ( t ) N l I.NIDO» l)i:i, S l i N l l D O l.lNOt'lIsrifO

El c o n c e p t o de orden de hi crítica del lenguaje orientada en


la logística viene expresado, a mi j u i c i o , de l;i forma más clara
en el c o n o c i d o artículo de Morilz Schlick l''orni and Content-\
A h í leemt)s''': «Ll hablar se btisa en tm orden temporal tle los
signos; el escribir, en un orden espacial de los signos,»
C u a n d o leemos, la posibilidad de Iraducir el orden espacial
al orden temporal muestra q u e el lenguaje n o se basa en tibso-

" CTr. en e.speeial H. L. W l i o i u , l.iini;uai;c. 'l'luitiylil aníl Rvaliiy (Svlirleil


IViiiinn.sl. ed. de John H. Carrol, Nueva York, F>56.
Su.sanne K. L.VNia it, ¡'hilo.soitiiy in a ncw Kcy. .1 Slitily in llw Syiiilntli.sin
tj Rcason, Rile and Ail. Il)."ed., I h n v a i d Universily l'ress, 14.59.
•'' Vid. la iniroduceión de F. lli i N i i . i . a su «1 lerausgabe der sprachphiloso-
phischen Schril'ten Clolllried llerders» (l'lúlusoiMsdw lidiliollwli. n." 24H
llamburgo, 1960).
" M . . S i l 11 l(K,f,V.ví//»»jí'//í'.li(/.vá7re, Viena, 1938, pp. 151-250.
//)/(/., p. 157 y s.

177
lulo en un orden leniporal o espacial, sino en algo más general.
Schiick lo llama «orden lógico» o «eslruclura». Hn virlud del
orden lógico idénlico o eslruclura de los signos ha de ser posi-
ble expresar u n o y el m i s m o h e c h o en mil lenguajes diferenles
(léase: sistemas de signos). O d i c h o de olro m o d o : lodo h e c h o
c u a k i u i e r a liene ciue ser, por su estructura, expresablc en un
lenguaje.
Aciuí n o t a m o s ya t|ue Schlick liene el m i s m o c o n c e p t o del
lenguaje y del orden q u e Witlgenstein en el 'J'nivialiis. De he-
c h o , la coiicordancia con el aunnisnio lógico va a ú n más lejos:
c o m o en Wittgenslein, las proposiciones del lenguaje c o m o l;t-
les n o expresan d i r e c t a m e n t e una eslruclura, sino s i m p l e m e n l e
hechos, es decir, relaciones exlernas enlre objel;>s o e n t i e obje-
tos y cualidades, y ello sólo desde el s u p u e s t o de unas «relacio-
nes internas» o de una eslructuní o forma inlerna que el len-
guaje tiene en c o m ú n con el m u n d o , pero q u e sólo se « m u e s -
lra» en la eslruclura de las proposiciones.
Ello lo ejcniplijica Schlick ele la siguiente manera: suponga-
m o s q u e en mi p u p i t r e hay una hoja verde. ¿Qué p u e d o c o m u -
nicarle sobre este h e c h o a una personti n o presente? Podría co-
m u n i c a r l e el h e c h o de q u e la hoja «se e n c u e n l r a sobre el p u p i -
tre», o el h e c h o de q u e «tiene forma de c o r a z ó n » , o el h e c h o de
q u e « m i d e u n o s 20 c m . de perímetrt)», o el hecht) de que «tie-
ne un color verde a m a r i l l e n t o oscuro - u n p o c o más oscuro q u e
la túnica verde de cierta Mttdonna de Rafael». En cada UIUJ de
estos casos comunico lo que es una relación estructural de he-
cho, una relación externa. En el p r i m e r caso, el «encontrarse
e n » ; en el segundo caso, la relación de la longitud del p e r í m e -
tro de la hoja con un;i iriedida recta; en el tercer ctiso, la rela-
ción de .semejan/a de la figura de l;i hoja con un c o r a z ó n ; en el
c u a r t o caso, la relación de semejanza del color de la hoja con
otros colores.
Esla c o m u n i c a c i ó n de relaciones exlernas la hace posible la
estructura jónnal interna idéntica para el lenguaje y el niundo.
Así, por e j e m p l o , la c o m u n i c a c i ó n del color la hace posible la
rekición de scmejtinza, neccstiria a ¡¡riori, de los colores enlre
sí, y la coiniin¡c;icióii de las relaciones lácticas de m a g n i t u d , el
orden i n t e r n o de la sucesión n u m é r i c a o de las p r o p o i c i o n e s
geométricas.
Y así llega Schlick al punto decisivo de su leoría: fuera del
orden estructural en q u e los fenómenos son concebidos por la
forma del lenguaje no puede comunicarse nada en absoluto.
Para p o n e r un ejemplo, el significado de la palabra «verde»
suele, decirse q u e n o lo « c o m p r e n d e » quien es ciego para ese
color debido a q u e n o p u e d e e x p e r i m e n t a r l o c o m o f e n ó m e n o ,
pero, en rigor, se trata de q u e t a m p o c o p u e d e expresarlo ni c o -

178
mullicarlo lingüislicamciUc. C o n s i d e r a d o cl caso desde la lun-
ción c o m u n i c a l i v a del lenguaje, lo que ocurre no es que una
persona de visión n o r m a l pueda « c o m p i e n d e i » más que el cie-
go. Lo q u e ai.|uella c o m p r e n d e de más n o es otra cosa que el re-
lleno de la forma estructural vacía, c o m u n i c a d a en el lenguaje,
por el c o n t e n i d o vivencial. Pero esta «iiiterpiviaciint» del sisle-
ma del lenguaje p o r los sujetos individuales de la c o m u n i c a -
ción .ve queda en el contenido privado de la conciencia y lu)
afecta en absoluto al sistema del lenguaje como tal. Ln rigor,
los signos descriptivos ile un sistema lingüislico son, en con-
j u n t o , sólo variables. Ú n i c a m e n t e se disliiiguen de los signos,
formalmente así llamados, que aparecen p r i m e r a m e n t e en la
lógica aristotélica en que los i n l e r p r c l a m o s de m o d o a u t o m á t i -
co, es decir, en c|ue los llenamos del c o n l e n i d o de carácter pri-
vado de nuestras v i v e n c i a s ' ' .
No p u e d e negarse que esta leoríti es, ante lt)do, c a p a z de
arrojar una clara luz sobre la función decisiva del « o r d e n » o
«eslruclura formal» del lenguaje. Es indíidableniente cierto que
toda comunicación lingüistica - y , por tanto, loda c o m p r e n -
s i ó n - depende de que el contenido (pie se comunica esté ues-
tructuralmente dejinido», de que « o c u p e un lugar d e n t r o de
una multiplicidad» en virlud de su relación con objetos y otros
c o n t e n i d o s , c o m o iiilerprela W. .Slegmüller la teoría en cues-
tión''*. En este sentido, la «lingüistica rejérida al contenido»
ajirina igualmente que la Jiiiición del lenguaje qua «langue»
no viene esencialmente condiciiuiada ¡)or la vivencia interpre-
tativa del sujeto individual de la comunicación (digamos por
sus «idetis» de orden psíquico en la iiccpcitm ele Locke), sino
más bien por la estructura ordenada de la «langue» {por ejem-
plo, el oitlen de los «campos»). Por su icléieiici;i ;i esla eslruc-
tuní de o r d e n , cada c o n l e n i d o q u e se c o m u n i c a adquiere un
«valor» (valeur) inlersubjetivo en el seniido tle l;i «hingue», po-
d r í a m o s decir con L. de Saussure.
IV'io con esla i n l e r p i e t a e i ó n benios venido a d a r con el ver-
d a d e r o y preciso sentido de la teoría de Scliliek. Sleginüllcr, y
más aiíii la «lin|.',iiíslica refeiitla al conlenitlo», no hablan ya de
c o n u i n i c a c i ó n de eslrucluras, sino de c o n u m i c a c i ó n de «conte-
nidos» e s t r u c i u i a l m c n l e definidos. Sobre todo en la lingüística
referida al c o n t e n i d o , i m p e r c e p t i b l e m e n t e hemos pasado del
antipsicologismo de Schlick al radio de acción de la teoría de
la signijicación, igualmente antipsicologista, de HusserI. Pero

-' l'iil. la iiUcrprL-lación tjue hace S i I I Í M O L L I K tic la leoria tle Schlick en


llauíusiiüiniiiiyi'n der (iey,e\vari\¡>tidosü¡iliie, Viena/Slullgarl, 1952, p p . .357
y ss.
••^ llml

179
el aiilipsieologisnu) de Schlick es coiisideiableineiUe nuis radi-
cal. No p e r m i l e que en lo inlersubjelivamenle c o m p r e n s i b l e .se
inLrodu/ca de c o n l r a b a n d o - c o m o lüría el m i s m o S c h l i c k - un
c o n t e n i d o material. Qui/.á resulte más fecundo en nuestro or-
den de cosas poner de relieve la a p o i í a qtie hay en la leoriti ra-
dical de la estructura.
¿Es realmente cierto - t e n d r í a m o s que preguiUarnos con res-
pecto a la teoría de la « c o m p r e n s i ó n » tle S c h l i c k - tiue la inter-
pretación del sistema del lengutije por el individuo no afecta al
prt)pio sistema, esto es, ti la eslruclura tiel lenguaje? ¿Cabe se-
parar de esa m a n e r a «fornuí» y « c o n l e n i d o » , «objetivo» y
«subjetivo», «ti prit)ri» y «a posleriori»? ¿Es efectivíimeiUe cier-
lo q u e - p a r a traer aquí una ejemplificación de Stegmiiller'''-
p o d a m o s imaginar dos seres para los cuales aquello a q u e se re-
fieran c o m o «vivencias del ct)lor» sea lolo gcnciv distinto, en-
tendiendo la diferencia en senlido cutililalivo o relativo al c o n -
teiiidt), y sin e m b a r g o ct)incid;m en totlos sus e n u n c i a d o s por
aparecer las vivencias de a m b o s en las m i s m a s c o n e x i o n e s es-
tructurales?
La ficción q u e a c a b a m o s de meneiontir .sería n a t u r a l m e n l e
imaginable si vivencias tota genere dislinUis aparecieran en las
mismas ctmexiones estructurales. Pero s u p o n e r esto ú l t i m o tle-
semboca en una pediio prineii>ii. I'nes es la relación enlre es-
lruclura ele sentido y conlenido vivcncial lo que eslá en cues-
lión. ¿ N o tiene q u e notarse i n m e d i a t a m e n t e en la estructura
todo c a m b i o en la inlerpreiación del c o n t e n i d o d e n l r o tiel c o n -
texto de u n a conversación c o n c r e l a y, de esa m a n e r a , resulUir
lamb¡i;n afectada, al p r i n c i p i o tle forma imperceptible, pero
tiel todo electiva, la propia eslruclura formal del lengutije? T a l
c a m b i o se haría n o t a r p r i m e r a m e n t e en las bien elásticas orde-
naciones de los c a m p o s s e m á n t i c o s abiertos a las situaciones
para ser, finalmente, con más dificultad c a p l a b l e en his estruc-
turas sintácticas nucleares del sislemti del lenguaje"'.
Recordemt)s a q u í , sólo de pasathi, que la relación enlre es-
lruclura de .senTiíh) y conleniílo vivcncial o c u p a b a el c e n t r o de
la probleniálica fdosójica de Dilthey, y q u e éste, del estudio de
la leoría del c o n o c i m i e n t o en las ciencias del espíritu, llegó al
resultado de q u e vivencia y estructura de sentido - p o r e j e m p l o ,
la intuición de lo individual y la formación de c o n c e p t o s gene-

'••> Ihid. p. 376.


IJii ejemplo tle transformaeióii tle la estiueluia luielear siiiláeliea tle lo tiue
se llama un sistema linüuístieo en el contexto tlcl tliáltigo e o n c i c l o hisltiiieo en el
que los hombres enlran incesanlemcnle en metliacii)n con su siluacitin cxpcrien-
cial lo veo en la Ibrinacicm del sislema tle los lienipos latinos clásicos en la época
helenisiica, lal c o m o la he descrito y valorailo en su signilicación para la hisloria
espiritual de O c e i t l e n t c l . L D I I M A N N (CTr. /.c.vi.v, III, 2, pp. 169-217).

180
reales en el h i s t o r i a d o r - eslán una eon olra en la relación xlel
circulo hermenéulico, es decir, que sc corrigen m u t u a m e n t e de
m o d o incesante c o n l o r m e vamos p e n d r a n d o eomprcnsi ..i-
m e n t e en una materia, un texto o una situación vital real. Po-
d r í a m o s hablar aquí, con llegel, de una «tnetliaeión» reciproca
entre el «espíritu subjetivo» y el «es|iiritu objeliso».
Aquí tíos entra ya la sospecha de c|ue la separación que pone
.Schlick enlre lornia y conteniílo del sentido lingüístico se basa
en una ahsiracción de los monu-nios de la realidad lem/nuíd
del lenguaje que se dan en la exisleneia h u m a n a " . C'onsideratlo
ésle de un m o d o lileralnienle eslálico no se percibe, en eléc-
lo, ninguna dependencia tiiulua de forma y c o n l e n i d o ; a m b a s
parles q u e d a n inmovilizadas por un inslanle en una accidental
relación de carácter externo, pareciendo que fueran intercam-
biables sin imporlarse m u l u a m e n l e . Hn c u y o casi) no podría,
desde luego, darse en absoluto ninguna razón de por qué en la
c o m u n i c a c i ó n real que acontece en el lenguaje corrienle se re-
quieren unas eslrucluras bien d e l e r m i n a d a s fuera, en todo
caso, de un orden universal de relaciones; y m e n o s aún tle por
qué los elemenltis eslruelurales particulares resultan plena-
mente inteligibles en conllguraciones tan proteicas y difíciles
tle reconocer c o m o las oitlenacioiies de los signilieados tle las
|ialabras en c a m p o s en el m o m e n t o tle Ibrmaise. Hs significali-
vo que eslas ordenticiones n o sean represenlables en el lengtiaje
sin el recurso a los conlenidos vivenciales. Hl propio Schlick
observti que no puede hablar acerca tle la eslruclura del len-
gutije sin recurso a los c o n t e n i d o s , peiti piensa que ello no es
más que un inconvenienle Inmsilorio sin verdadera Irascen-
dencia'-'. Pero me parece que aquí olvidaba el fuiulamenlo
wittgensteiniano de su teoría, ya que, a tiecir verdad, tendría
q u e haberse maravillado de poticr li;iblar sobre la Ibrma del ha-
blar; pudiera ser tiue ftieía c a p a / de hablar sobre la forma mis-
ma tlel lenguaje sólo en lanío que ésla n o fuera precisamente la
«forma pura» que él concebía. Porque esla úllima es, según
Willgenslein, inexpresable.
La patente conlradicción - q u e el p r o p i o Schlick r e c o n o c e -
en q u e incurre la exposición, hecha tlesde el lenguaje co-
rrienle, de la teoría estructural de la c o m u n i c a c i ó n señala, a mi
parecer, las dijicullades básicas de la concepción logislica del
lenguaje, sobre las cuales debe cenirarse la criliea.
La idea de la forma o eslruclura lingüística presupuesta en el

" lisio es exaelaineiile lo que AHVetl N. Wliitehead - u n testigo eiertainenle


nada s o s p e c h o s o - puso de nianilleslo c o m o el error lundamenlal del modo de
pensar lógico-matemático, error que trató de corregir, por ejemplo en l'nnv.s.s
tiiul Rí'íilily. por medio de una lilosolia concreta de la realidad temporal.
M. S i i l i K K , iij). <ii., p. t(>8.

181
Tractatus de Witlgenstein y, c o i n c i d i e n d o con él, en Schlick,
e n c u e n t r a su más p r o l u n d a justilicación, a mi j u i c i o , en el
lema m e t o d o l ó g i c o de la ciencia m o d e r n a : «Sólo cuniiin-iuk'-
inos pk'tiunu'iiít' lo que luisoiros niisiuos ¡Hhk'uuis h(Hvr»^\ Id
p o s t u l a d o del c o n o c i m i e n t o u n í v o c o y universalmente válido
por excelencia sólo p u e d e , en electo, fundarse en la identidad
de pruecisuDí cí Jad uní, o de vciuní eí Jávtuní, c o m o la formu-
laron ya el C u s a n o y Vico'"'. Y a mi juicio signilica un progreso
sobre Kanl en la aiUocomprensión metodológica de la ciencia
el que los iniciadures del positivismo lógico desligaran la fun-
d a m e n l a c i ó n de la validez universal, sólo poslulable, de las
proposiciones cientíllcas del a p r i o r i s m o sintético de la leoría
k a n t i a n a del c o n o c i m i e n t o para sujetarla al principio de la
construcción arbitraria del lenguaje. D e esle m o d o convinieron
el «giro copernicano» en la f u n d a m e n l a c i ó n de la ciencia que
K a n l concibiera de un m o d o sintético y especulativo, por de-
cirlo así, en un prol'lenuí de pra.xi.s operaliva de acuerdo con el
principio de que para « c o m p r e n d e i » de m o d o preciso, es decir,
para a s e g u r a r ' l a validez intersubjetiva de la ciencia, p r i m e r o
h e m o s de «hacen) nosotros m i s m o s la base de lo « c o m p r e n s i -
ble», esto es, la forma del lenguaje.
Esta evolución en la leoría de la ciencia me parece s i m p l e -
m e n l e u n a e v o l u c i ó n c o n s e c u e n t e . Sin e m b a r g o , la a u l o p o s i -
ción, en última instancia tautológica, de la forma de validez
universal científica c o m o posibilitación del c o n o c i m i e n l o hu-
m a n o c o n c r e t o , a u n en la forma de la ciencia más rigurosa,
precisa a su vez de una f u n d a m e n l a c i ó n en una síntesis a ¡iriori
de la a p e r l u r a del m u n d o desde el lenguaje corrienle. El A = A
analítico no es aquí nada m á s qtíe un modas deliciente de la
«síntesis XUT'i';vi;()7r,iav»''' c o r r e s p o n d i e n l e a la relación del
h o m b r e consigo m i s m o en la « c o m p r e n s i ó n del ser-para». La
reconstrucción del lenguaje cienlilico con ayuda de sislemas
formalizados - y , por t a n t o , con la garantía de la ausencia de
c o n t r a d i c c i o n e s - sólo p u e d e , por ende, coiilcin|)lar.se c o m o
un m é t o d o indireclo de clarificación del senlido al servicio
del lenguaje natural p r e s u p u e s l o de m o d o p r a g m á t i c o -
trascendental. Lsle ú l t i m o p e r m a n e c e , n o obstanle la posibili-
dad y la necesidad de su reconstrucción lógica, y en c u a n t o
p r e s u p u e s t o irrebasable y melalenguaje a c t u a l m e n t e ú l t i m o y
no formalizable de la construcción lógica del lenguaje, c o m o

Consiilcrcsc al respeclo la p r o p . 5.2.12 d e l 'l'racuüus: «La relación interna


que ordena una serie es equivalenle a la operación p o r la cual un término p r o -
cede de otro.»
Cfr. mi artículo « D a s Veniletien - cine Problemgesehíeluc ais Uegrillsges-
chíchle», en Arcluvjiir llvy,ríl]sKi'scliwhw, vol. 1, e s p . p p , 149 y 15'1.
Cfr. E. H i a N i r . r , Siiiailii)hili)Sü¡>liu'. cil., p . 6 0 1 .

182
l u n d a n i e n t o del c o n o c i m i e n l o creador en el seniido de un a
priori sinlélico.
lisie circulo ilc la fuudamcniación, de aspeclo lal vez para-
ilójico, puede explicarse pt)r la aporía de la ccuicepción logísli-
ca d e l lenguaje.
.Si, por un lado, la conslruccitni logíslica del lenguaje s u p o -
ne, desde el p u n t o de visla gnoseoló|;ico, la aplicación más
e o n s e e u e n l e , a ia vez c|tie elíea/, tlel principit) segtin el ctial el
h o m b r e , para a l c a n z t i r e l c o n o c i m i e n t o cienlílico u n í v o c o e in-
lerstibjetivttmenle \;ditlo. lietie en cierlo m o d o i.|tie liticer liente
al m u n d o et)n pro;yeeU)s eoiistrtieli\t)s de Ituina ;iprit)iiea, por
o l r o lado, esla eonslrneeión ha llevado d i c h o principio a su lí-
tnilc absoluto, i h i mt),slrado ijue a u n en la mas rigurosa cons-
lrucción semánlica a i'riori de la verdad vienen presupueslt)s
e l e m e n l o s tle eonlenitlt) de intltiraleza precienlífica y al mtirgeti
tle la validez universal, si esUi eonstrtieeión lleva rettitnenle a
c a b o - m e r c e d al p l a n i e t M n i e n i o en tillima instancia preciemíli-
co tiue liene titie i n c l u i r - iititi tipeiTtira tlel muntlo. lin cuyo
caso tendrá que a d m i t i r una inlerprelaeión hecha con la a y u d a
de una pragmática mehilingüíslicti, es decir, s u s i a n c i a l m e n t e
basadít cti el lengtiaje ctirrienle, ct)nit) y;i i n d i c a m o s tinteiior-
m e n l e (aparttido 11).
lisie enfoque potlemos tiplictirlo a h o r a al c o n c e p l o de lórma
y orden en la lilosolia del lenguaje de .Schlick y del p r i m e r
ÑViitgenstcin. ^' el íesullatio al tiue c o n d u c e es qtie Schlick no
.se equivt)có c u a n d o , busetindo las condiciones tle posibilidad
tle la validez universal inlersubjeliva en los juicios cienlíficos,
e x p u s o la lesis de qtie su c o m p r e n s i ó n y su c o m u n i c a c i ó n sólo
pueden fundarse en la lórma ti ortlen eslrticlural de los signos,
lin ctianlo formulaciiiii lo in;is precisa pt)sible del principio re-
gulativo de la c o m u n i e a e i ó n iiniversalniente v;ilitla propiti tle
la ciencia y de la e o r r e s p o n d i e n l e conslrticción tle lenguajes
cientínct)s unívocos, el e o n e e p l o titie tiene Schlick del ortlen o
forma tlel lenguaje es resullatio de una abstracción absoluia-
m e n i e correcta, l.o e q u i v o c a d o es tlnictimente l;i eslinuición
del alcance q u e esle principio de la c o m u n i c a c i ó n cicnlihcti-
m e n l e unívt)ca tiene para el lenguaje y el ct)nociinienlo h u m a -
no del m t m d o g l o b a l m e n l e consitlerados. Schlick debió h a b e r
prestado mtiyor atención a hi d o e t i i n a tle Wiltgcnslcin, q u e til
c i e r t a m e n t e a d o p t a , pero d e s e s l i m a n d o su alcance, .sobre l;i
inexpresabilidtid de la «forma p u r a » , lin esla doctrina, W i l l -
genslein había pensado de h e c h o hasta el final la idea de una
lórma del lenguaje y del m u n d o u n i v e r s a l m e n l e válida, antici-

Clr. hl inlroilucción CIL- H . Uiissell al '¡'racuíius ile Wiiigcnsioin, Londres,


1922. p. 22 y s .

183
p a n d o loda la aporía de la problcinálica logística de k)s nicta-
lenguajcs: una forma-u o r d c n - u n i v e r s a l n i c n t c válida por exce-
lencia y en cierlo nu)do neutnil respecto de todo c o n t e n i d o ,
sólo puede tener acliKililer un carácter nustico.
S o l a m e n t e c o m o principio regulativo puede ésUt servir de
base a la conslruccíón cienlílicti del lengutije. Ella se acretlita,
s i e m p r e de m o d o rehilivo, en la posibilitlad y la net:esid;id de
construir lenguajes artiliciales sobre cuya Ibrnuí semántica no es
posible hablar desde ellos mismos, l a r s k i y C a r n a p recorrieron
con un consitlertible éxito técnico y e|iistemológico el c a m i n o ,
recomentkido pievitimenle por Russell, consistente en reali/.ai la
idea de la lorma cientílictimenle unívoca tiel lenguaje en un re-
greso inllnilo. Y fue ahí - e s decir, con relación a un «lengutije
objelo» formalizado y purificado de lotki rcllexividad- tlt)nde
lambién se llegó por vez primera a tlellnir de motlo unívtico la
leoría aristotélica de la verdad c o m o correspt)ntlenci;i, es decir,
c o m o coordinación adecuada de his prt)pt)siciones y los hechos,
y a establecer a priori las posibilidatJes de inlerprettición de un
sistema lingüístico en la forma de reglas semántictis. Y lodo ello,
desde luego, al precit) tle un c o m p l e t o vacitiinientt) de contenido
del concepto de verdtid; o, dicho de otra m;iner;i, s u p o n i e n d o
una vertiíid material siempre y;i abierUi en el lengutije corrienle
-lenguaje no unívoco tle mt)tk) formal- c o m o metalenguaje tílti-
mo; línica verdad ctipaz de dotar al lenguaje arlilieial -pov ejem-
plo, inlerprelándolo c o m o lenguaje precist) de la c i e n c i a - de una
aulénlicíi función congnitiva. En la construcción de lenguajes
lt)rmalizadt)s, el problema lik).sólico tic la forma tiel lenguaje
real, el cual no presupone ya el ctmtenido de significado tiel
muntlo c o m o mertí designacitMi «tidectiatla» (es decir, ct)ordina-
d;i de m o d o unívoco), sino t|ue ante lotlo It) ¡irlicula, se ludia
s i m p l e m e n t e despkizatio (o excluitio).
l.a ¡tica logística de ki forma o el orden |iuros no me jiarccc sii-
llcienle paní compreiuler el lenguaje real y el conocimiento real
del muntlo, porque un e n t e n d i m i e n t o puro e iinparcial ordena-
dor del m u n d o - p a r a pt)ner una ficción- no sería ctipaz de dar
con ningún significado. En el lenguaje real y en el conocimienlo
real del m u n d o no se trata p r i m a r i a m e n t e de ctiordinar un sisle-
ma de signt)s correctamente o r d e n a d o con una nuiltiplicidad tie
hechos dados de unti vez - t a i es el stipuestt) de que ptirtc tt)da
construcción lt')gic;i del lenguaje tiesde la iiurt)duceit>n por Arislt')-
leles del c o n c e p t o de signo y de lo que Ikinuimos v a r i a b l e s " - , sino
de a b r i r e l m u n d o comt) «tilgo» con un;i significtitividtitl.

" Ya en el 'icclclo tle l'laitMi aparece tle Ibrina aeabatia esla c o n c e p c i ó n tiel
lenguaje y el conociniienlti cuantío .Sócrates tlice (2t)le-202a): «Si nt) me enga-
ño, h e oiilo tiecir a algunos t|uc para los e l e m e m o s piimilivos, por h a b l a r asi,
lie los iiue nosotros y loilo lo ilemiis estamos eonipncsUis no hay e s p h e a c i ó n

184
Esta Junción de aperlura del nuindo q u e tiene el lenguaje,
piesuniibleinente sólo pcKienios concebirla a d m i t i e n d o que a !,i
ve/ que liene lugar la manifestación {¡•'.rüljiíung) picrrellexiva
(encarnativa) del c o n l e n i d o n u m d a n o en la palabra, la referen-
cia vital humaini ahí implicada (es decir, la perspecliva, media-
da también de m o d o c o r p o r a l - p r á c l i c o , de la m u n d a n i d a d
I \l'elllial>ej) se afuma a si n n s m a con respecto a los conlenidos
ya fijados de la conciencia rellexiva c o m o a n l i c i p a c i ó n , er
cierlo m o d o libremenle elegida, de un orden, fundando así des-
de cl h o m b r e la lunción designativa del lenguaje y su sinlaclici-
dad. l.a manileslación (lúiijjnuní;) n o manejable del sentido y
la fundación (Slijiung) de un orden reconslruiblc lógicamente
han de ser, e v i d e n l c m c n l e , igual de originarias. Si a los recién
m e n c i o n a d o s m o m e n t o s fundamentales de la a p e r t u r a del
muntlo les d a m o s los n o m b r e s de «fisiognomía» y «lecnogno-
mía»'", cabe explicar la o r d e n a c i ó n del sentitlo en el m u n d o
h u m a n o - e n contraposición al m u n d o «receptivo» y «efectivo»
(von Uexküll) específico de cada especie a n i m a l - primaria-
m e n t e por la recíproca mediación de la « t e c n o g n o m í a » y la
«fisiognomía» del lenguaje (que, por consiguiente, estará fun-
d a d o siempre de un m o d o a la v e / convencional - O t o r . i - y na-
tural -(pv)or.i-). En la metodología del c o n o c i m i e n t o científico
puede succtler - e o m o de h e c h o ha suceditk>- que el principio
t e c n o g n ó m i c o llegue a ser hiperestili/ado y definido c o m o
principio regulativo de todo e m p l e o del lenguaje. Pero aun su
más neta expresión en forma de cálculos m a l c m á l i c o s cogniti-
v a m e n t e aplicailos mucslra la remisión tle la pura tecnognomía
tlel lenguaje artificial a la fisiognomía prerrellexiva del lengua-
je corriente. Sin ésle, el proyecto de un orden formal propio
del lenguaje conslruido a base tle signos seria sin d u d a , y de
m o d o definitivo, universalmenle válido en el senfulo tic válido

ninguna; pues tmln lo que es en si y por si sólo pódenlos ilesii'.narlo eon iioin-
bíes, loila otra deleriniiiaeióii l U ) es positile; ni la de que es, ni la ile i|ue no
es,.. Asi pues, lo que es en si y por si... lenilrianios ipie nombrarlo sin que tpie-
pa ninguna olía deleriniii;ieión. l'or eonsigiiienle. es imposible hablar explieali-
vamente de cualquier e l e m c m o primilivo. \ a cpie para ésle no h.iy olra cosa
que la mera tlenorninación: sólo leiulria su n o m i n e . Mas c o m o aiiuello que se
c o m p o n e de tales elemenlos priniilivos es un eiUramado de eslos, sus denomi-
naciones vendían a eslar asimismo enliela/adas en el discurso explicalivo, pues
su esencia consisliria en un eiiliela/;iiniemo ile nombres.»
Willgenslein ideiitilicaiá posteriornienle esla doctrina con el a t o m i s m o lógico
lie li. Ru.ssell y del 7'/IÍC/K/I/.V (cl'r. !'l¡iliis(i¡ihistlic i'iilfi.siiihiinycii. §46).
(La pieseiile versión del lexlo platónico csl;i ajuslada a la Iraducción alemana
de Kart l'ieisendan/ en que aipiel viene cilado, la misma que manejó Willgens-
lein en su e o m p a i a c i ó n 11'.].)
Clr. mi arlieulo « l e c l i n o g u o m i e , eine erkeiinlnisanlhiopologische Kate-
gorie», en Kiiiikivic i'ciiiiiii/i. i'c.sisihritt /¡ir E. Roiluukcr. lionn. t4.SK, pp.
6I-7K.

18.5
para toda conciencia en general, pero al m i s m o l i e m p o carente
de c o n t e n i d o relativo al m u n d o y, en consecuencia, incapaz en
rigor de m e d i a r lingüísticamenle en ninguna conciencia. De
esle m o d o , el prineipio de la l'ornuí universalmente válida del
m u n d o , m a n t e n i d o a d í a l é c l i c a m e n t e eonn) ab.soluto, es llevado
üd abstirduin j u n t a m e n t e con el principio nvcnitn ci Jacliiiii
cotivcriiinlitf». Lo m i s m o podría moslrar.se de la absoluti/.a-
ción opuesta, es decir, la de los contenidos vivenciales indivi-
duales, c o m o lales exentos de tbrnuí, postulados por algunas
teorías de la intuición hostiles al lenguaje, y, con ello, a la vez
del principio «vcniín el datuin coiiveiiiiiiiiir».
El lenguaje real no hay que enlenderlo, por lo que se refiere
a su junción cogniliva, desde una separación ahsiracla enlre lo
que tneranienle «conocernos» (kennen) y «vivencianws» y lo que
«conocemos adecuadamenie» (erkennen) en la Jiu-ma de un sis-
lema de signos, c o m o pretende .Schlick"', sino sólo desde el
círculo h e r m e n é u l i c o de la forma de la conciencia y la forma de
lenguaje, formas cjue vienen siempre ya prejuzgadas en un deler-
mínatlo conlenido m u n t l a n o vivenciado, el cual a su vez está ya
lingüísticamente incluido c o m o «algo» denlro de una relación
de carácter universal, a p u n t a n d o así al d o m i n i o público.
P o r consiguiente, el c o n l e n i d o del m u n d o y el orden del
m u n d o , la vivencia y la forma de la conciencia, l u n d a m e n l a l -
m e n t e se constituyen de forma m u t u a en y por el lenguaje
vivo, de m a n e r a q u e lal conslilución se actualiza en totlo diálo-
go h u m a n o , pero t a m b i é n en lodo c o n o c i m i e n l o solitario. Ln
virlud del orden u n i v e r s a l m e n t e válido inmani.:nle al lenguaje,
orden s i e m p r e de carácler público y, p o r tanto, relativo, enla-
biamos una relación circular con el mundo como siltuwión vi-
vcncial signijicaliva en cuanlo a su conlenido, «recretmik)» ;isí
i m p e r c e p l i b l e m e n l e - p o r c u a n l o se trata aquí de un c o m p r e n -
der originario, y no de una subsunción conforinisla- el orden
del t n u n d o preforinado en el lenguaje.
Eslíi situación primordial del círculo hermenéulico no puede
i n d u d a b l e m e n t e borrtir la polaridad, con lodo pcrsíslente, de la
forma y el conlenido, del orden universalmente válido y la vi-
vencia instalada en u n a perspectiva parcitil, de la réllexión ex-
cénlrica y el c o m p r o m i s o práclico-corporal con el m u n d o , del
« p r i n c i p i o de la conciencia en general» y el « p r i n c i p i o de sig-
nificatividad» (Rolhacker)"*.

Lo diclio es lanil)¡én aplicable, nnitíilis iniiiaiulis, a otras posiciones giio-


seológicas que parten Ue la separación abstracta de lo nieíaineiUe c o n o c i d o (das
O'ckaniilc) y lo c o n o c i d o ailecuadaniente (das lUkaniMcl-
•'" Mediante la espccilicación terminológica del <qirincip¡t) ilc conciencia» en
«principio de conciencia en general» {.Salz des lScwusstscin\ übciliauín en la
acepción de Kanl y Jaspers) pretendemos restablecer la polaridad, acentuada

186
Es posible conlerirle a la teoría ele Schlick una signilícación
gnoseoantropológica actual siguiendo la divisa de <da exagera-
ción permite ver». De h e c h o , la ciencia c o n t e m p o r á n e a se ha-
lla cu la mejor disposición para dar forma a sistemas de c o n o -
c i m i e n t o formulados en lenguajes artificíales en los q u e parece
excluirse toda la capacidad de interpretación i n t u i t i v a m e n t e
signihcaliva tiue desarrolla el hombre en his situaciones vividas'"'',
y ello en aras de una m a y o r universalidad y univocidad posi-
bles en la estructura formal coriiunicable y, correspontlieiile-
m e n l e , en el orden y manejabilidad de las situaciones del m u n -
do. Schlick se halhiba sin d u d a o r i e n t a d o en esta clase de sisle-
niiis hechos de fórmulas cutindo veía la esencia del coiuici-
iiiienlo adecuado {Erkcnnlnis) - e n contraposición al conoci-
núciilo (Kcunínis) tle íntlole v i v e n c i a l - en la represenlación
m i s m a de estados de h e c h o en un oitlen de sigiuis c o n s l r u i d o
de m o d o u n í v o c o " .
En realidad, tales sistemalizacioncs del c o n o c i m i e n t o y del
lenguaje eslán más lejos de rcllejar s i m p l e m e n l e m e d i a n t e sig-
nos «el» orden dtido del m t m d o c o m o orden univcrstilmcnte
válido por excelencia - d e a c u e r d o con la leoria de los dos gra-
dos de la c o m p r e n s i ó n , segtin la cual p r i m e r o «conocemo.s»
(keinien) a q u e l l o q u e se trata de c o m p r e n d e r y después m o n t a -
m o s una teoría sobre e l l o - de lo q u e lo está la interpretación
del m u n d o desde el lenguaje corrienle. C o m o es sabido, todos
los intentos de verificar i n m e d i a l a m e n l e en lo d a d o las leorias
de l;is ciencias exacltis metlianle his funciones verilalivas y los
e n u n c i a d o s protocolares han iVticasado delinitivtimcnle. Las
teorías se mantienen y .se d e r r u m b a n j u n t o con la fuer/.a espe-
culativa de su terminología lingüística. Y el alto grado de lór-
mtilismo y, por lanío, de uuivacidad y universal validez inina-
nenle a cienos sisleinas de anuiciinienlo Jisicalisias, sólo llega
a realizarse por la hiperesíilización, en el seno de la apertiua
del nntndo originaria y de Índole vivencial (¡ue viene presu-
puesla, de un iraio con el inundo e.xireniadanienle uniluleral.
T a l o c u r r e , por ejemplo, con la vivencia de la niensurid)ilidad
cuantitativa, resultante de la « c o n d u e l a experimenUidora»

j un lo esencial por Rothacker entre o l i o s , que se pierde en beneficio de un pri-


í niado de la conciencia cuando se entiende «conciencia» en sentido lalo ( c o m o
j «despejamienlo del seniido» en general -.<,SV///I-/.IÍ7I//<ÍÍ,(;I)). Cfr. la conlribu-
; Clon de G. l-iiNKi; al cilado ¡•'eslscíuij!Jiir li. Ri)lliacl<í'r. p. 79-98.
j O . BlCKi.K luí explicado de m o d o muy c o n v i n c e n l e , c o n su principio de
¡ «necesidad pitagórica», el progreso en el «saber de manipulación» O'erJ'tí-
I auiií'swisscnl leórico-inalemático por el abandono de la signiliealividad inuiili-
i va UaiMuraiii rcnunliiimlti vinciniii.s»). Cl'r. Cni.s.w und lirvnzv der nuuhcnm-
1 li.schen Dcnknvi.^c, briburgOíMunich, I9.S9.
í " Cfr. M Selll k K , lúlchcn. Erkennen. .Mclaphyuk en Ccsainnwtlc Au/.sül-
i r.-. cil., pp. 2-IK.

l 187
(Gehleii), y de la consigiiiciUc posible doniiiutcióii del n u m d o .
Sólo por su imporUmcia en la lucha por la existencia alcanza
tal vivencia el alto grado e m p í r i c o - c o m p a r a t i v o de validez uni-
versal cjue el p l a n t e a m i e n t o cieniíllco-malenuítico tiende a
convertir en evidencia pública o c u l t a n d o su fundamental uni-
lateralidad.
J u s t a m e n t e .sobre la base de esla situación - q u e p o d e m o s lla-
m a r g n o s e o a n l r o p o l ó g i c a - s i g u e n funcionando en la actualidad
los sistenuis tle fórmulas tle las ciencias exactas ct)nu) ejenqilos
tiel altt) giatlo de valitlez imiversal Ibrnud c o r r e c t a m e n t e esti-
m a d o por Schlick para lales sistemas lingüísticos, en los cuales
la originaria a p e r t u r a simbólica («vedialización») tle la signi-
licalividad del c o n l e n i d o fenomtinico del n u n u l o cede c o m -
pletamente su puesto a la reproducción y disposición relació-
nales de un o r d e n faclual metlianle im tirden siiuáclict) de
signos.
A h í viene a realizarse, en un .sector del c o n o c i m i e n l o y el
lenguaje f u n d a m e n t a l m e n t e limitado, pero e x t r a o r d i n a r i a m e n -
te i n n u y e n t e destie un p u n t o tle vista hislórico-st)c¡oltígico, el
des|)lazamienlo poslulatlt) pt)r L e i b n i z - s i n duda lotlavía al ser-
vicio de un c o n o c i m i e n t o metafísico- de la función verilativa
del lenguaje desde el poder de representación intuitiva tjue tie-
nen las |)alabi'as a la icprcscniavión ivlacioiicil de un t)iden
u n i v e r s a l m e n t e válido por medio de la c o m b i n a c i ó n formal-
m e n t e correcta de signos arbitrarios - y , por tanto, ciego.s-'-.
•SV ílf c.v/c niíuli'lii liiigiiisiicii, /oniicilisKi cu cMicniD, volve-
mos hl visiii (ll Icngudjc corrienle, p o d e m o s obtener con carác-
ler general ciertas aclaraciones no ineseneiales acerca tle la
relación entre lenguaje y orden del n u m d o .
Schlick representaba a la convicción de que el logro de un
m u n d o inlersubjelivo c o m ú n a todtis los h o m b r e s despiertos en
el senlidt) tle l i e r á c l i l o , .sólt) puede garantizarlo una forma del
lenguaje neutral frente a lodo c o n l e n i d o . La «interprelaeión»
q u e estableciera el c o n t e n i d o de lal lenguaje debía hacerse to-
t a l m e n t e a c u e n l a de las vivencias del individuo. Mas a h o r a , la
realización a p r o x i m a d a tiel ideal tic .Schlick tle la forma tiel
lenguaje en el lenguaje preciso de la física cuántica, por ejem-
plo, nos mueslra q u e la uinlerpreiación» (pie esUihlece el con-
tenido de un lenguaje a cargo del individuo en su situación vi-
vcncial no es en absoluto algo obvio. Para nosotros lt)s h o m -
bres, esta d e p e n d e de que en el lenguaje corriente lenga efecto
un ordeii del m u n d o c a p a z de m e d i a r de una determiiuida for-
ma histórica y st^cialmenle contlicionada enlre la subjelivi-

(Tr. cu especial el l)¡(ihiy.iis de nuiíicxidiif inifr res el wrhii {Pliilasniilii-


.sehe .Selirilieii, cil. ile tierharil, l o m o VII, pp. I')()~ 19.3).

188
dad de las perspectivas vivenciales del liondire individual que
abren el n u i n d o y la valide/, universal ab.slracla propia del
ideal Idinial de la ciencia. D i c h o ovúcn del m u n d o j a m á s podrá
aspirar a una v a l i d e / universal de carácter teórico para loda
«conciencia en general», incluso si llegase un día a ser n o r m a
para lodos los h o m b r e s en la forma de un lenguaje universal.
Su carácter es f u n d a m e n t a l m e n l e dogiiiálieo y consliluye en
cierto motlo el l<¡gi)s tlel deslino h i s t ó r i c o " . Y si i;i lllosofía
tIebe ocuparse de la adminislrtieit'in racional tle este li'igos, no
potlrá hacerlo cstableeieiitlo las contliciones tle su posibilidtitl y
neeesitlatl iinieamenle sobre la liase tle la i'orma de ortlen prti-
piii de ht «conciencia en general» cual conciencia tetiriea

•" tTr. mi a n í c u l o « I X T pliilo.soplii.'iLÍiL' VVahrlioit.sln.'gritV cincr iiilialllitii


oriciiticncii SpiactiwissiMiscliatl», cu Spniíhc - Schlii.s.scl zur (l<7/. icslsciuifl
für /.. W'fisí'crhcr, Diissdiloit, 145'), pp. I I-.1H, en cspL-tiai apait. i l l , 2: « D i e
Miilterspraelif unil licr amliropologiscta- Vorrang der ilogmalisclicii Walir-
licit»; stijira, pp. 101-1.11.
•" ( ' I V . mi aítícido «Kami es eiii vvissenselialilielies Wellbilil liberliaupl ge-
beii'.'» (de próxima aparición en '/.eilsdirifi für i'hilosoiihisclic forschuny). Ac-
lualmenle liabria que comparar esla problemática con la necesitlad, puesta de
nnuiirieslo por N . l.uhinann, tle «retluceión tle la ctrmplcjitlad del n u m d o »
c o m o contlición de posibilitlatl tle Itis «sistemas» sociides. I'ero t.idimann relaja
la dialtictica al inlenlar «retiucir» lambién la dimensión tle la «conciencia en
general», repiesenlada en el «discurso teórico» de tas eieneias y en la rellexión
riltístifica sobre su valide/, a la necesitlad pragmáliea de «reducción de la c o m -
plcjitlail». \'id. .1. 11x111 U M . v s y N. I . I ' I I M . X N N , 'flicoric ih-r (iiwcllschaji odcr Sii-
:iidifiliiniloyu\ l'rankt'url, l')71.
LA «FILOSOFÍA D E LAS I N S T I T U C I O N E S »
DE ARNOLD GEHLEN
Y LA M E T A I N S i r r U C l Ó N DEL LENGUAJE

En su libro Unncnscli und Spdlkulluí; G c h l e n ha c e n l n u l o


la a m p l i a c i ó n , hace l i e m p o esperada, de su c a l u r o s a m e n l e dis-
cutida A n t r o p o l o g í a de 1939 en la « A n t r o p o l o g í a C u l t u r a l » , es
decir, en el terreno ile lo social e histórico. El m i s m o habla en
la Introducción de una «lllosoría de las instituciones»'. P o r ins-
litución e n t i e n d e él, en senlido lato, toda C D U s o l i d a c i ó n e inde-
pendi/.ación de nuestro c o m e r c i o activo eon el n u m d o exterior
y con k)s denuís capaz de darle a nuestro c o m p o r t a m i e n t o un
cariz de obligatoriedatl. U n a institución en este sentido es ya
una c o r r e s p o n d e n c i a e n l i e diversas p e r s o n a s ' o -tle un m o d o
más elemental la lorma adecuaila de labrar una pie/a en b r u t o
convertida en un fm en sí m i s m o ' .
D o n d e mejor viene aclarado el signilicado de dicha a m p l i a -
ción de la problemática antropológica es lal v e / en una obser-
vación tiue hizo Ciehlen ya en I9.S1 a r a í / de las criticas a la
cuarta edición de su r e p u t a d o libro sobre el H o m b r e . A n t e los
reproches de q u e su p l a n t e a m i e n t o e m p í r i c o - a n a l í t i c o y cuasi
biológico no era capaz de hacer justicia a los p r o b l e m a s éticos,
G e h l e n e x p u s o la hipótesis de q u e « u n estudio e m p í r i c o de
m a y o r a m p l i t u d , eslo es, anlropolt')gico-cullural puede en algu-
n;t medida p r o p o r c i o n a r ttnos principif)s generales sobre el as-
pecto ético». Y a la t)bjeción de que el senlitlo de lt)s p r o d u c t o s
específicamente h u m a n o s de la cultura januis puede inlerpre-
larse biológicamente, sino sólo m e i a n s i c a m e n l e , su respuesta
fue ésla:

I A n i u l d Cil III I N , Ihiiii'ii.sch iiiid S¡H¡íkullui; l i o n n , I9.S(), p . 9.


• Ihid., p . 6S.
' IhidAH.

191
Una v e / iinc... el punto ile visla ile la «relroalinieiUaeión» biohígiea apHeailo a
la eonduela iiHeligenle, objeliva y leleohigiea se ha agolado, se abre un c¿nnpo
de invesligaeión iiniienso, pero no menos empirieo: el hislórieo-soeiológieo,
Cierlos lémimenos que en la primera visión (es decir, la biológica) aparecen
c o m o e.xenlos de linaliilad puetlen enlonccs revestir una utilidad social o, cuan-
tío menos, lener ima tielerminacli'm social univoc^i'.

listas tirirmacioncs tlefincii hi característica y píinicitUir posi-


ción (Ic Ciehlen (leniro ilc la lilosofiíi conlenipináned, pt)sici(')n
tan provociidortí y problemática c o m o de innegable lecundidad
d e n t r o y fuera de los límites de la especiali/.acitni acadc-mica.
lin cu¡ik|u¡er caso, las tlísciisioiies en toriu) a la A n t r o p o b i o -
logía anterior de Ciehlen han mostrtitlo t|Lie una valorticion crí-
tica de su trabajo sólo es posible desde una completa chirifica-
citin de sus presupuestos mett)dológicos. C'on esta exigeiiciti in-
t e n t a r e m o s p r i m e r a m e n t e definir.el horizonte de his expecta-
tivas ciue ctibe albergar con respecto a la Aiitropologíti C'ultunil
de CJehIen.
En p r i m e r lugar luibríti ciue aclanir (///</ enliende Gehlen por
una Jlloso/id cnipíricn. El m i s m o ha c o n t r a p u e s t o dicho con-
c e p t o tanto a hi mettilísicti en el sentido p r e k a i u i a n o c o m o ;i l;i
lilosolía idealista trtiscendentiil en el senlido de Theodor Eitt.
La conlraposición a la inelajisica se concreta p r i n c i p a l m e n t e
en el h e c h o de ciue Ciehlen no inlenla responder de m o d o te-
m á t i c a m e n t e definitivo a ninguna cuestión ontoU')gica esencial.
Ello n a t u r a l m e n t e no excluye tiue Ciehlen pueda servirse tle al-
guna visión esencial previa. Asi, por ejemplo, define al h o m b r e
c o m o «ser activt»), atintiue no ve en ello un prothictt) especula-
tivo de la filosofía con ctirácler dellnitivt), sint) una hipótesis tle
trabtijo ciipaz en principio tle posibiliitir la tipertura de un á m -
bito e m p í r i c o de investigación, es tiecir, de hacer pt)sible la in-
ferencia desde ella tle enunciatios e m p í r i c a m e n l e verificables.
De esla manera, lo (pie se pro/ione Grillen es irahajar di reclá-
menle en el lerreno de las ciencias empíricas y no ú n i c a m e n t e
esclarecer las c o n d i c i o n e s Irascentlentales de posibilidad de sus
axiomtis y c o n c e p l o s básicos. Razón por la cual rechaza igual-
menle el eonceplo de la Jilosojia de Lili y de oíros idealislas
Irascendenlales, según el cual la filosofía liene su puntt) de par-
tida legítimo en la réllexión sobre la réllexión tiue ejercen las
ciencias p a r t i c u l a r e s \ La diferencia de la jilosofia con respeclo
a las ciencias ¡xirlicidares no estriba para ( i e h l e n ni en la tolal
pretensión tle verdad tle la mettifísica ni en la elevación tle la
fik)sofía a gradt)s más altos tle réllexión, sino en tiue es ella la

' y.cilschrili l'ür plnlosii¡>liischc Furscliuin;, IV (19.-Í 1-52), p. 96.


^ CIV. y.hihr i: l'hih's. Forscliy., VI, p. 97.

192
que debe p r o p o r e i o n a r los c o n c e p t o s básicos p o r medio de los
cuales se consliluye un á m b i l o e m p í r i c o de invesligación y s i -
meterlos a una rellexión crítica".
Una aclaración de esta c o n c e p c i ó n en el m a r c o histórico de
las relaciones entre lllosofía y ciencia, nos coloca, a mi juicio,
ante el tipo úcl Juiíduílor jUn.sóJico ilc una nueva ciencia. Y
nada hay que nos d e m u e s t r e que esle t i p o , s u m a m e n t e impor­
tante históricamente, lo haya t o r n a d o imptisible, o bien super-
lltio, hl neta tlistinción loiiiial a i i a r t i r d e Kanl entre las d i m e n ­
siones lllt)sófic;i y científica tle la invesligítción. A n t e s bien,
esle p u n t o de visla viene ;i justificar de h e c h o la peculiaridad
de Iti antropología de Ciehien, al l i e m p o que explica su Jí'cun-
(lidad eininenlemeule cieiuijica y su e.slinuilanle prohlenunis-
nu) en el haiizonle de la pura Jilosofia. Pues este liltimo fuerza
ya a considerar el p l a n t e a m i e n t o de una ciencia e m p í r i c a c o m o
una interpretación esencial del m u n d o a la vez descubridora y
e n c u b r i d o r a - i n d e p e n d i e n l e m e n l e de q u e en el horizonte esen­
cial del p l a n l e a i n i e n t o sean o no ctirrectas las constataciones
sobre hechos y sus generalizaciones leóricas. Esla misión in­
c u m b e a la fik)solía especialmente c u a n d o una « p r e c o n c e p -
ción» esencial teórica n o sólo debe prt)porcionar un saber de
m a n i p u l a c i ó n (Verfügungswis.seu) tecnológicamente relevanle,
sino atlemás c o n d u c i r - c o m o en el caso de la A n t r o p o l o g í a y la
llltisolía social d e C i e h l e n - a resultados é l i c a m e n l e relevantes.
C o n los sujiticstos que acabtimos de esbtizar puede a h o r a , a
mi juicit), c.xlríwr.se de la larga Ciuiirover.sia .sobre el nunlo de
enjtnciar la primera ohra básica de (ielilen la .siguienw conclu­
sión:
1 ) Hay tiue recont)cer que ( i e h l e n ha m o s i r a d o que el h o m ­
bre eslá yti, por naluraieza, s u b o r d i n a d o a la cullura. En otras
palabras: si p a r t i m o s tle la hiptilesis tle irabajo anlropoltSgica
tiue c o m p a r a al h o m b r e , en lo t|ue se refiere a su mera a u l o -
conservacitin, con el tmimal, se hace paleiile t|ue lodas las ca-
racleríslicas específicas tlel h o m b r e ct)mo cl lenguaje, la activi­
dad inleligenle, el senlitlo práctico, etc. y lotlos los producltis
culturales que tle ellas b r o t a n no c o n c u r r e n tle un motlo adicio­
nal a su mera aptitud para vivir, sino q u e son imprescindibles
para que el h o m b r e pueda vivir en el sentido p u r a m e n t e bioló­
gico.
2) De la Antropología de Ciehlen no se sigue, con lodo, que
las faculUitles específicamente h u m a n a s y lo que l l a m a m o s sus
prt)iluctos culturales no tengan olro .senlitlo que el de hacer po­
sible la mera auloconservación tlel h o m b r e , es tiecir, el de ha­
cer ésle realidad por otras vías l;i m i s m a mela ya alcanzatia en

i hincnscli p. 7.

19.1
el reino a n i m a l . Hn oirás palabras: Ici coinpaiaáón del hoinhiv
cüti el aninud desde el supuesto del télos, igual para ambos, de
la mera conservación de la vida no es capaz de dar cumplida
respuesta a la pregunta por la esencia del hombre: únie;nnenle
esclarece una concliiio sine cpiu iu>n a que cierlamenle se halla
sujela toda realización sustantiva concebible de la existencia
h u m a n a . Hien pudiera ser q u e una Providencia divina hubiera
hecho de la c o n l b r m a c i ó n a u l o r r e s p o n s a b l e y rellexiva del ser-
así del h o m b r e una precondición de la mera exislencia con el
fin de obligar g e n é t i c a m e n t e a un ser a plantearse la cueslión
acerca del ser-así digno de vivirse y decidirla responsablemente
.-al p u n t o de la posible negación de una exislencia que no pu-
diera justificarse c o m o ser-así.
La especulación melalisica que a c a b a m o s ile hacer, en nues-
tro c o n l c x l o sólo debe funcionar c o m o hi|X)tesis de trabajo
para una posible crítica. T a n sólo debe b o r r a r el horizonte que
pueda dar m o t i v o al reproche de un biologismo sin d u d a igual-
m e n t e metafísico. No hay biologismo en el hecho de que Cieh-
len plantee la cueslión de la utilidad vital, más a ú n , de la nece-
sidad vital de las creaciones culturales h u m a n a s y responda a
ella p o s i t i v a m e n t e , pero el reproche sí estaría justificado c u a n -
do G e h l e n , p o r ejemplo, hace valer m o r a l m e n l e lodas las pro-
ducciones de la c u l t u r a sólo en t a n t o directa o ¡ndirectamenle
se ciñen a la n o r m a de la utilidad biológica.
Desde este p u n t o de vista procederé a c o n t i n u a c i ó n a un
e x a m e n de la A n t r o p o l o g í a cultural a m p l i a d a de G e h l e n y su
filosofía de las instilueiones h u m a n a s , en la cual, en propias
palabras de G c h l e n , la hipótesis ile trabajo de la utilidad bioló-
gica es a m p l i a d a htisia incluir una utilidad o una deleriiiina-
ción sociales. T e n g o m u y en claro que mí p l a n l e a m i e n t o s u p o -
ne una simplificación constructiva q u e a p e n a s puede hacer jus-
ticia a la a b u n d a n c i a y diversidad de los d e s c u b r i m i e n t o s e m p í -
ricos y las agudas observaciones q u e caracterizan a G e h l e n , y
q u e , por olra parte, liene que d e s e m b o c a r en lo c|ue G e h l e n
más denosta en su reciente obra c o m o el rasgo caraclerísiico de
la m o d e r n i d a d : la discusión socialmente desvinculada de meras
o p i n i o n e s . Sobre este p u n t o htibreinos de volver tle forma te-
mática.

11

El planteamiento esencial que e x p o n e a n t r o p o l ó g i c a m e n t e


- e n el sentido de G e h l e n - e l - p r o b l e m a de las instituciones se
e n c u e n t r a ya formuhido en la cuarta edición del libro Der
Mensch: ¿Cómo un .vt'r-pregunla G e h l e n - caracterizado por la

194
reducción del iu.sliuio y la aperlura id inundo puede llegar, a la
vista de la tremenda ¡ilasticidad e inesiahilidad de sus pulsio-
nes, a desarrollar una conducta cuasi-iiisiinliva o ciiasi-
aiitomática:'«Ikiecisc esla pregunta signillca plantearse el pro-
blema de las instituciones»'.
C o m o vemos, es en la c o m p a r a c i ó n del h o m b r e con el a n i -
mal, l u n d a m e n t a d a hoy especialmenle en los esludios, de lan
conseguido c.\.ito, sobre la c o n d u e l a , d o n d e tiene una vez más
el p e n s a n n e n l o de Ciehien su p u n i ó de partida especulativo.
De esle m o d o , los p r o b l e m a s más agudos de la ética son en
cierla manera transferidos desde el principio a la siluación hu-
m a n a originaria de la reducción ile los inslinlos, un p u n t o de
visla melódico que siguió Kant por primera vez en su ensayo
«Sobre el presunto c o m i e n z o de la hisioria h u m a n a » y que en
el fondo representa la versión especulativa del m i t o bíblico de
la caída.
D i c h o m i t o ha hallado en la actualidad una ilustración cien-
tífica s u m a m e n t e significativa en la demostración de Konrad
Lorenz de la existencia en los animales de una conducta «aná-
loga» a ía conducta moral, eslo es, de inslinlos inhibitorios
conservados por la especie que funcionan n o r m a l m e n t e en el
a n i m a l n o domesticado y que le impiden a l e n t a r conlra el con-
génere q u e se mucslra iniielénso. l,orenz ha h e c h o verosímil
q u e una disminución de tales instintos iniíihitoríos, unida a la
reducción general de los inslinlos consliluliva del hombre,./iíc-
ra respousaiite del caiuhalismo ampliamente extendido enlre
los hombres primitivos: t a m p o c o .se ha a h ó r n a l o d u d a s sobre el
h e c h o de q u e el problema básico ético-antropológico que esle
caso ilustra n o está a c l u a l m e n l e s u p e n i d o c u a n d o más bien
vuelve a plantearse de forma más aguda a cada invención del
h o m b r e en la técnica a r m a m e n l í s l i c a . Así, el pilólo que (.lescar-
ga una b o m b a atómica sobre una gran ciudatl se halla m u c h o
m e n o s refrenado por los inslinlos inhibiUirios que el h o m b r e
de N e a n d e r t h a l a r m a d o de su hacha. Al coiilrario q u e su a n t e -
cesor, no puede ya en absoluto percibir las cualidades expresi-
vas de eléctt) sensihle-emocional de su posible víciima.
Este punto de vista y otros parecidos, así c o m o los resultados
del estudio c o m p a r a t i v o de la c o n d u e l a , son los que eslán de-
trás del redescubrimiento antropológico de las instituciones en
Gehlen. Su idea fundamental es la de que en el hombre la
orientación sensorial y la estabilización de la conducta me-
diante desencadenadores específicos del mundo exterior, defi-
cientes ambas por naluraieza, pueden y deben ser sustitiiidas
por las instituciones, lista idea fundtimental va pareja en G e h -

Ih'vMi'imh. 4." uil., 1951), p. 84. (TV. i'inwiisih iintlSihilkulltii; p. 47.

19.5
len con una p r o l u n d a dcscoidlanza hacia las meras representa-
ciones y manilestaciones con á n i m o s teorizantes de la p u r a
subjetividad, lo que en el fondo signilica hacia el espíritu de
ilustracitSn lilosólica en tanto q u e éste disuelve i m p e r c e p t i b l e -
m e n t e las instituciones siendo incapaz de crear otras nuevas.
De esta forma asistimos a un viraje de las ideas (uuropológi-
eas Jundanwnudes Inicia la Jilosojia de la hisloria, viraje q u e
viene ya expresado en el título de la nueva obra: Urinen.sch
und Spalkullur. Tal contraposición es ante todo indicativa de
la nueva dimensión q u e introduce la lilosolía de la historia,
pero delata también una actilud de finido crílico-pesiniisia en
la J¡loso/ta de Gehlen vagamente c o m p a r a b l e a la de Spengler
o, aún antes, a la de Vico. Hsta mira con fascinación las situa-
ciones arcaicas, situaciones que más p r i m a r i a m e n t e parecen
corresponderse con la imagen ideal de un funcionamiento de
las instituciones análogo al de los instintos en el seno de «cul-
turas integracUrs» en una unidad de estilo; y persigue con la
m a y o r intolerancia el s o c a v a m i e n t o de ese m u n d o de institu-
ciones desde la ilustración griega y, una vez más, desde el des-
p u n t a r de la era industrial en benelicio de una subjetividad
desvinculada q u e se cierra en sí m i s m a o de la - p a r a decirlo
con V i c o - « b a r b a r i e de la réllexión».
fil p r o p i o Ciehlen ha e l a b o r a d o , por cierto, categorías que
permiten el c o n o c i m i e n l o de esa evolución c o m o algo profun-
d a m e n t e necesario, y necesario n o sólo en el sentido de la teo-
ría de los ciclos culturales de Vico y Spengler, sino lambién en
el sentido de un proceso en última instancia único y con senli-
d o en sí m i s m o . De ahí resultan en su propia lilosolía, a mi j u i -
cio, ciertas intuiciones que sugieren, si no una s u p e r a c i ó n , al
m e n o s una transforrnación de la hipótesis fundamenlal de la
función antropológica de las instituciones. Ya h a b l a r e m o s más
d e t e n i d a m e n t e de esle singular cueslionainienlo del anlropólo-
go Gehlen por el Jilósofo de la hisloria Gchlen. t a n t o más por
c u a n t o parece ser de la m a y o r i m p o r t a n c i a para la p r o b l e m á t i -
ca de los fundanientos de toda lilosolia.
Por lo p r o n t o e c h e m o s u n a ojeada m á s a la parle gnoseológi-
ca y metodológica de la idea l u n d a m e n t a l de G e h l e n sobre la
función de las instituciones y su c o n c o m i t a n t e depreciación de
la mera subjetividad.
Sobre esle p u n t o hizo t a m b i é n CJehlen, ya en la cututa edi-
ción citada de su libro Der Mensch, tilguntis especilicaciones
notables. Allí corrige él su m é t o d o anterior, a lin de explicar
anlropokSgicamente los sislemas directivos del espirilu objeti-
vo, de la forma siguienle:
Es precipilado pretender reducir Jornias (Gehilde) del espíri-
tu objetivo lales c o m o el cristianismo p u r i l a n o o la ética c o n -

196
fuciaiía di recta incnlc a lu siihiaividad huiuana ¡giial que, por
ejemplo, e m i e u d e Beigsoii la religión c o m o produclo de ui\a
«luiicióii fabulaloria» con una llnalidad inmediata, a saber: la
de e s t i m u l a r l;i vida. Semejante concepción contradice a d e m á s
la idea de que el h o m b r e no liene inslinlos i d e o l ó g i c o s especí-
licos. N a t u r a l m e n l e , esla carencia puede a lo s u m o c o m p e n s a r -
la con la inmediata imposición volutilaria ile lincs, pero atiui
es más bien la Ihialidatl secundaria de las insliluciones - u n a
siterle de astucia de la ra/.óti- la que liene que procurarle una
elevación indirecta sobre si m i s m o . De ello se sigue, melodoló-
gicamenle h a b l a n d o , que preguntarse por las formas tlel espíri-
lu objetivo es algo que sólo puede hticerse desde un p u n t o tic
visla st)ciolt)gict)-cullur;tl, es decir, ptegunlandt) al mistiio
l i e m p o por las inslilucit)nes que c o n c r e t a m e n l e st)slienen a
esos sistemas directivos^
( i e h l e n generali/ará y radicalizará eslas ideas en su n u e v o li-
brt) bajo l:t lórma tle titia aguthi ¡udijiiicd antlni lu couipivu-
siiui psicológiid diivclíi di' líis culluras c.xirañas lal como Dill-
hey la imaginaha.
linlre la concieticitt stibjeliva y sus conlenitlos de .senlitlt) lác-
ticos, es tiecir, histórico-concreltw, se halla inlercalatio, segtin
G e h l e n , el m o m e n l o medittdor a b s o l u l a m e n l e irracional, es de-
cir, no anliciptible por la imaginación comprensivti, del comer-
cio aclivo con el m u n d o exterior. Esla mediacitin viene ;i cuti-
j a r en las insliluciones, cajiaces por sí solas de malerializtir una
idea comt> idee dircciricc. afiairzarla en el mundti y de ese
m o d o distingtiirla de loda otni idea u o p i n i ó n lolalinenle des-
vinculada p o r .ser de carácler pa.sajero''.
Lo que «se pierde de visla», dice G e h l e n , en las arles viven-
ciales propias de la c o m p r e n s i ó n psicoltigica ilimitada de las
ciencias del espírilu y su atilocomplacencia subjetivista es «la
sencilla verdad de que las lomas de posición aclivas Irenle a los
poderes ejeclivos de la realidad exierior a nosoiros y cl alma
que se impone a si misma sus propias larcas se implican mu-
luamenle. Forman una conexión que no puede siisiiiuirse con
nada, pues de alií nacen insliluciones^". En efecto, así nacití
anlc todo esa institución fundamenlal afianzadora de las ideas
en el m u n d o que es el lengutije. Pero ya volveremos sobre ello.
La consecuencia metodológica de estas ajirmaciones es,
para Gehlen. ante l o d o y de m o d o general la exclusión de la se-
paración cartesiana de sujeto y objeto, m u n d o interior y m u n -
d o exterior y lodas las hoy «vacuas controversias entre las ab,s-

¡)cr Menscli, cil., pp. 41.1 y ss., y p. 4 2 5 .


( i c h i c n , Urincnscli..., cil., p. 9 y ¡nissim
> Und., p. 12').

197
tracciones biologista, dualista y espiritualista» a que ha d a d o
lugar, lo q u e significa una confirmación de su p r i m e r e n t b q u e
c e n t r a d o en el h o m b r e a c t i v o " . Y de lórma más especial, la i/i-
Irusiún de la sociulogía en la Jilosojia, lo cual signiliea la susti-
tución de la c o m p r e n s i ó n en el sentido de Dilthey por un aná-
lisis calegorial cuasiobjetivo del c o m p o r t a m i e n t o social y su
consolidación en las instituciones. Y más a ú n ante las culturas
arcaicas, separadtis de nosotros por el umbral cultural del m o -
n o t e í s m o y la ttícnica cienlíílca, modillcador de todas las es-
tructuras de la conciencia, d e b e m o s , según Ciehlen, r e n u n c i a r
p o r c o m p l e t o a la c o m p r e n s i ó n psicológica y ceñirnos a una
deducción objeliva de la m a y o r canlidad posible de particulari-
dades del c o m p o r l a m i e n l o a partir de las categorías e.struclurti-
les, establecidas de forma hipotética, de las inslituciones d o m i -
nantes'-.

III •

Si iraíanios de relacionar la Jiindanienlación de iielilen de


una Jilosojia de las instituciones eon la tradición Jilost'>Jica, nos
veremos remitidos ante todo a Hegel. Hegel fue sin d u d a el pri-
m e r o entre los filósofos clásicos que c o n t r a p u s o a la Ilustración
occidental y su réllexión abstracta, es.decir, ;i l;i voluntad deci-
d i d a m e n t e racional de c o m p r e n d e r y ¡icluar de la cultura, la
necesidad de una mediación gnoseológica, así c o m o práclico-
vital, de lo históricamente sustancitil de las relaciones sociales.
Incluso la polémica contra la a u t o c o m p l a c e n c i a de la subjetivi-
d a d desvinculada que G e h l e n c e n s u r a a los artistas e intelec-
tuales m o d e r n o s se e n c u e n t r a prefigurada en la controversia de
Hegel con el r o m a n t i c i s m o t e m p r a n o de J e n a " . Ilegel concibió
el problema en cuestión como el de una mediación dialéctica
del espíritu subjetivo, de por sí abstracto, por la realidad histó-
rica del «espíritu objetivo». De h e c h o , G e h l e n parte explícita-
m e n l e de ahí. F,l define el problemti c o m o la tarea de « m o s t r a r
la a u t o n o m í a de la vida a n í m i c a c o n d i c i o n a d a por las institu-
ciones frente a la 'subjetiva'», esto es, de hacer justicia al hecho
de que «las m i s m a s organizaciones... que los seres h u m a n o s
p r o d u c e n p e n s a n d o y a c t u a n d o u n o s con otros» se i n d e p e n d i -
zan de ellos constituyéndose en un p o d e r «que a su vez grabti
sus propias leyes d e n l r o de sus corazones». Hste p o d e r a u t ó n o -
m o de las instituciones cabe «deducirlo de la iiaturale/,;i del

II / / ; W . , p . 8.
I- JIfid, p. I t o y pa.i.siiii.
" yid. al respecto O. POdcaai^K, Ilef-els Kriük derlioinanlik. Honn, 19.S6.

198
h o i n h i c , y jiistaiiientc desde un nivel más lealisUi q u e aquel en
el q u e llegel se n\ovía, t e n i e n d o en m e n t e el n d s m o estado de
cosas, con el c o n c e p t o de "espiritu t)hjetivo'»''.
¿Pcfo qut: etitiendc (leltlen pof ese «nivel más realista» qtie,
frente al de llegel, distingue a sus investigticioncs? La respties-
(a p o d e m o s elegirki enlre los i n i n c i p i o s programálict)s lecien-
t e m e n l e menciontidos; c/ ¡loder íuilónomo de lit.s iiisliliicioiw.s
hay (//((' di'dacirh) de la aiuandeza del hombre, mi de la del es-
pírilu. Ln otras palabras: It) ¡riacit)nal e liisltnicamcnlc c o n l i n -
gente de la mediticitín de hi culltira, e incluso de los c o n l e i u d o s
subjelivos de la c o n c i e n c i a , por el c o m e r c i o práctico con el
m u n d o exterior, lal c o m o viene éste a consolidarse en las insli-
tticiones, no ptiede enleiitleise tlesde el p r i n c i p i o c o m o «enaje-
n a c i ó n » del esi)irilu destinada a retornar a la rellexión de la
conciencia para ser finalmente s u p e r a d a en la subjetividad.
Lsta especulación idealisui es reempla/.ada en (¡elilen por cl
análúsis hislórico-socioltígico de carácter e m p í r i c o .
A u n así, el tinálisis e m p í r i c o de la función a n t r o p o l ó g i c a de
las inslilueiones precisa lambit'n e n ( i e h l e n tle un hilo contiuc-
lt)r esi)eculalivt); y c o m o ya h e m o s indicado, ésle lo proptircio-
na la expectativa, a tpic i n d u c t i v a m e n t e da lugar la c o m p a r a -
ción con el tinimal, de que las insliluciones vuelvan a .someter
a hl subjetividad humaiui -qtie se había h e c h o libre de lormti
a l a r m a n t e c t ) n la ctiítla de A d á n , es decir, et>n la reducción tlel
i n s t i n t o - al garanliztir por su efcclt) d e s e n c a d e n a d o r arlilicial
una contluclii cuasi-inslinliva y cuasi-atiloniálica. ¿ N o se susti-
tuye atjuí - y esle p e n s a m i e n t o se imptnic e n la eamparacióii de
Gehlen eon llegel- una metallsica idealista tlesde arriba y des-
de d e n t r o p o r una metallsica biokígico-sticiológica desde abajo
y desde fuera? D i c h o de otro m o d o : ¿no susiiiuye ü e h i e n la ga-
rantía metallsica de una conciliación espiritual de la subjelivi-
diid con las instituciones, en la cual esté s u p e n i d a Ititla a u l o -
eiuijenación, por la e s p e r a n z a resignada de que j u s t a m e n t e la
total autoenajenación del h o m b r e en las insliluciones a u t ó n o -
mas pudiera disciplinar desde fuera su peligrosti subjetividad?
Ll p r o p i o ( i e h l e n dio ya una respuesta a esta inlcrroganle en
su a r l i e u l o de 1953 << Über die Geburl der i'reiheíl aus der Enl-
jremdung»^^. Ahí e n c o n l n i m o s la significalivti ilnsiracióii si-
guienle:

...A ¡a ¡Hislic (Hiinv sk'inim' tu (¡uc en la relación cnlrc lo.s .ve.vo.v; sólo bajo las
nuis raras aiiuliL-ioiics puede mantenerse l,i más apasionada, riea y vivilieaute
relación e n i i e lioiubie y miyer de lórma directa y única c o m o ¡lalliii.s aniniico,

I-" Cilin I N, Ol). cil., p. 9; clr. lambién pp. 21 y 2.1.'!.


Ar¡ Ir.v liir ¡U'citis-undSoziali>liilosoptúc. vol. .XL, i, l'J.S.I. pp. .'i.sl y s.

199
pues natía piit;ilc lúiularsc iiiiiaiint'iilc allí, l.o h i o l ó y i c o , lo c c o i U M u i a ) , la pro-
genie, la alinienlaeión y la neeesidatl son más liieiles, y /(/ icknión liene que
iihjelivarse, eosijieiir.se, yeneriiliznise más iillá ile la exeliisividail de lales indi-
viduos: eii una inilahra: enajenarse en una inslilueión (el uiairimonio). si esas
personas no i|uieren perderse miilnamenle y volveise e.slrañas.

De allí oblicué G e h l e n la siguiente generalización lilosólica:

/••Y liomhre sólo inilireelamenle puede luanlener uua retaeión iluradera e<insiyo
mismo y eoii sus seinejanies; ha de reeneonlrarse por la via indireela de la ena-
jenaeión. y es ahí donde enlran las insliluciones. lillas s o n realmeiile, e o n i o vio
eorreelamenle Marx, liirmas produeiilas por l o s hombres en las ijue lo aniínieo,
maleria mórbida aun en su mayor rítiue/a y palhos. se objeliva, se enirelaza eon
el curso de las cosas y sólo asi se consolida. De esa forma, los hombres son al me-
nos consumidos y tiuemados por sus propias creaciones y no por la cruila nalura-
Ic/.a, c o m o los animales. Las insliluciones son las liirmas supremas del onlen y
del deslino que nos amparan y nos consumen sobreviviémionos largamenic, y a
las cuales se enliegan los hombres peispicaces con un grado tle liberlad aca.so
mayor para atiuél tiue se alrcve t|ue el tiue lendria aciuantlo por sí mismo... Y las
insliluciones c o m o el matrimonio, la propiedail, la iglesia o el eslatio enajenan a
Itis hombres preeisamenle tle su piopia subjelivitlatl inmctliala, prcsUiíuloles una
subjetividad más elevada que alravicsa los designios tiel nuiíulo y de la hisloria,
mas también les protegen de sí misnujs, thindoles opciiiii, sin exigíiselo, a un ajus-
laniienlo de la subjeliviilad supremo e iiu'oinparable.

Nadie dejará de a p r e c i a r l;i proliintla vertiad y actualidad


implícitíis e n esUis ¡mporttintes afirmaciones. Podrían servir tle
correclivo, pongamt)s p u r c a s o , al itleal del a m o r autc-nlict) y li-
bre tle Ant)uilli o .Simtme tle Meauvoir igual t|iie el ct)iiceptt)
hegeliano tle la elicithid suslancial lo seríti con respecto a la
Liuiíula tle Fetlerico Schiegel. .Sin enbargo, ;i propósito tle la
siempre renovada rebelión secular, t í p i c a m e n t e occidental, del
a m o r libre y e.xislencialmenle autc-ntico contni el lálseamienlo
y autt)enajenain¡ento insliUicionales se puetle observar, aunciue
admitientlo reservas, q u e (¡clilcn. al cunintria (¡iw Hcgcl. .sólo
parecí' reconocer la necesidail ile la aiiloenajenación in.slilucio-
nal, pero no la necesidad de una co/ilinua .superación de la
misma. C o n ello no le q u e d a a G e h l e n , e v i d e n t e m e n t e , ptwibi-
lidad alguna de reconocer lt)s derechos hislóricos de las rebe-
liones de l;i subjetividad - c o m o Uimpoco los de las grandes
«revoluciones e u r o p e a s » (en la acepción tle Rt)senslock-
Huessy)-, de reconocer en s u m a el h e c h o de que no sólo la loi-
midable labilidad de la subjelivitlad intlividual liene que s o m e -
terse de c o n t i n u o a lo ínstítuciontil, sino que l a m b i é n , a la ín-
ver.sa, el ctirácter i n h u m a n o de las rígitlas insliluciones tiene
q u e ser de c o n t i n u o e l i m i n a d o destle la subjelividad rebelada
jiara dejaI franco el c a m i n o hticia una auténtica mediación y
ct)nciIlación de a m b o s polt>s.

200
Püdrá coiiccilcisclc ciilcnimeiilc a íielilcii tiiic cl h o m b r e
sólo (luede ser libre «en las iiisliuicioues», ya ciue sólo éstas,
c o m o precipitados de las c o s t u m b r e s , tiliviaii su voluntad d,. la
agotadora brega con kts necesidades primtirias, así c o m o de las
pulsiones y estados de ¡inimo inlórtnes, h a c i e n d o ;isí posibles
las decisiones esenciales y las obras crettlivas sobre la bttse tle lo
c o m ú n y universaltiicnte reconocido. Desde el p u n t o de visla
anlrt)poi(')gico lormtil, esla etinsitlertición es sin d u d a acertada.
H m p e r o , esle p u n t o de visla sólo encuetilra conllrtnación en las
llamadas «culluras inlegratlas» en lodti su amplísimtt varietlad,
especialmenle en culluitts primitivtts étimo l;ts descritas en las
invesligaciones tic Ruth Benedicl"' y Mtugaret M e t t d " , cullu-
ras eslili/adas de un m o d o de lodo p u n i ó unilalcrtil. No s u m i -
nistra ningún tipo de criterio para una valoración de las dislin-
las fortnas inslilucionali/adas del i'llios, y m e n o s aúti permite
c o m p r e n t l c r litisla c|ué p u n t o Ai cii/nini <nridciilal debe ci Id
posiiv su fitnción úiücd cu ln liisiorid uiúvcrsul al h e c h o de ciue
nunca llegó a ser una cullura tntulelo en el sentido de la m o -
derna Anlrtipología, sino ciue tlesde la Ilustración griega y la
movili/.aeión tle la intimidad por el crislianismo c o n l i t m a m e n -
te o p u s o a loda inlegiación inslilucional l;i resisleticia de la
subjetividad espirilual c o m o principio de reforma y, ftnalmen-
Ic, de revolución.
C'onsiderantio el irremisible eslanctimienlt) de m u c h a s cultu-
ras :iic;iic;is en rituales crttenttis c o m o los sacrilieitis h u m t m o s
t> el tieber tle la \en|',an/a sangiienla, nos parece iitic Ciehlen
peca cuantío tnetuis de uuiliUcnduldd id un icucr nuis que iro-
nía para c<ui cl ideal moderno de la «personalidad» siluíula
por encima de las inslilucioiu-s. ensalzíuulo Jrcnle a ésle la dig-
nidíul morid de lunnhre arcaico, para titilen lo inslilucional ele
ia vida pública no era m e i a m e n l e , comt) lt> es ho>' para noso-
tros, una «ftineión» de carácler i c m p o r a l , sino un siaius de ín-
dole sustancial.

Q u i e n vive e o n i p i o i n e t i d o « l u i s l a l o s liuesDS» e n u s u síniíis u o t i e n e o n a e l e e -


ción q u e d e j a r s e e o n s u i u n ' | ) o r l a s i n s i a u e i D u e s \ i i ; e n l e s ; l u c r a d e e l l a s , n o e n -
c u e n t r a e n a l i s o l u l o n i u i u i í i | i u n l o t l o m l e p u e d a l i a e e r p i e . l-.sia e s la d i g n i d a d
g u e t a n t o le t a l l a a n u e s l r a é p o c a , d o n d e l o s « s i r j e l o s » s e t i a l l a n e n p e r n i a n c n l e
revuella contra lo iuslitncional''\

Sin d u d a es cierlo ciuc cl recurso a la subjetividad individutil,


tan al uso en la moderna crítica cultural, contra el a p a r a t o ,

l'/í/,, p o r e j e m p l o , R. l l i M - D i e i , l'ijniiiicii IIÍT Kiiluii: l l a m h u r g o , l'J.S.S.


" M. Mr.M), .Maiiii iiiul ii'cih. l l a m l n u g o , 1958; vid. l:unliicMi (ifschicchi
und J'f/n/'i'Mt/k'/i/ in ¡ninnuwn 1 irv/luliu/iett. I l . i m i n i i g o , I95'>.
"' ( l l lll I N . í 'lincnwli und Spdlkuluii. p p . l^^ y s s .

201
contra la burocratización y la luncionalización de n u e s t r o
m u n d o n o a l c a n z a a ú n a tocar el problen\a anlropokSgieo de
las instituciones. Pero el ideal de una existencia cuasi-arcaica
en la q u e el h o m b r e queda absorbido sin resto alguní) en las
instituciones públictis t a m p o c o me parece s u m i n i s t r a r un crite-
rio para el análisis rilosólico de la situación actual.
En esle .sentido, la Ibnriula dermitivti de Ciehlen en su estu-
dio Sü2Íal¡>syc¡H)logischi' Frohiciiu' in ilcr iníliisiiicllcn (ii'scUs-
chdji''', según ht cual «una iicrsonaliihul es una insiiiación
cütiiraída a un caso//-", me parece c u a n d o m e n o s a m b i g u a . Lo
que G e h l e n quiere decir, por el sentido c o n c r e t o del texto, es,
en p r i m e r t é m i i n o , que una personalidad real no s e revela en
el «alejamiento» (Toyubee) de los asuntos públicos, sino en el
c o m p r o m i s o ejemplar, en la conCrelización histórica, por de-
cirlo así, del i m p e r a t i v o categórico k a n t i a n o . Sin e m b a r g o , di-
cha fórmula p o d r í a m o s t a m b i é n interpretarla, en rehtción con
el enfoque a n t r o p o l ó g i c o básico de Ciehlen, en el sentido de
que u n a persoiuilidad sólo a p a r e c e realizada c u a n d o se con-
vierte, con respeclo a una d e t e r m i n a d a institución, en ca.so de
una especie, igual que el ejetiiplar a n i m a l con relación a un
instinto de su especie. A h o r a bien, esla concepción implicaría,
a mi j u i c i o , una resuella preferencia por la fórmula metajlsica
del idealismo alemán, y aun del Joven Marx, .según la cual la
realización de la esencia humana sólo cabe esperarla de una
reciproca «superación» (AuJIíehung) del espirilu suhjelivo y del
espíritu objetivo. En todo ca.so, la fórmuhi metafísica del idea-
lismo a l e m á n tiscgura, frente a la inducción a n l r o p o l ó g i c o -
e m p í r i c a - y sin e m b a r g o c r í t i c o - c t i l t u i a l - de Ciehlen, una in-
terpretación más radictd de la reducción del instinto en el
h o m b r e o, d i c h o de otra m a n e r a , de la «caída en el p e c a d o » .
Ella i m p i d e hasta cierto p u n t o todo aprisionamieiUo precoz tle
la libertad a u t o r e s p o n s a b l e del ht)mbre en algo externo a la
misma, c t ) m i ) hay t j u e e n i e n d e r ;mte lotlo las insliluciones e m -
pírica m e n t e e x i s l e n t es.

IV

Los reparos que desde el idealisnu) hemos puesto a la idea


antropológica básica de Gehlen - e n t a n t o que ésla no es lan
sólo una hipótesis de trabajo esclarecedora de su maleria, sino
que conlleva una crítica de la cultura m o d e r n a - podemos aho-

''' Tiibitii'cn, 1949, rcluiulido posteiionnciiti; con el titulo .Sec/c iiii icch-
iiisilwn Zfiíalwr. 1 lanibuigo, 1957.
Ihid, p. IIH.

202
ni fumlíinwiiíarlos y (Icjcivncicirlo.s cinpiricaincnli' hasáiulunos
en las propias ní>cioncs de (¡elüen. Volvamos a la observación
hecha a n t e r i o r m e n t e i.le q u e cl hlosólo de la hisioria G e h l e n ,
que c o m o lal se nos présenle en L'rnienseh und Spaikulíur. ha
desarrollado unas categorías que resultan diríciles de c o m p a g i -
nar con su principio a n l r o p o k i g i e o Itindamenlal.
Segt'm sus propias i)alabras, CJehlen sólo ct)nsigue hallar una
verifictición de su hipótesis sobre la l'tmción que tienen las
instituciones de d e s e n c a d e n a r arlificialmenlc en el h o m b r e una
c o n d u c í a cuasi-inslinliva en el caso de las siluaciones c u l t u r a -
les arcaicas.
A las instituciones arcaicas les correspondía, según G e h l e n ,
la forma de conducta caracteri/;id;i por una «irtisccndencia en
el mtis acá» (Diesseiís), es tiecir, tjuc ct)n su «valor propit) den-
tro de hl existencia», que trasciende a lotlo «valor de l;i exislen-
eia», eran capticcs de c o m p r o m e t e r la c o n d u c t a del h o m b r e de
unti formti absoluta, es decir, incluida la propia a u l o l ó r m a c i ó n
del individuo, fundando as\ un orden y una interpretación de
la existencia. Esie poder que se rnanijiesia en la obligación in-
condicional lo deben las insiiltwiones arcaicas a su nacimienlo
a partir de la hierofania del rito representacionul-'. P e este
m o d o , tanto la organización en clanes basuíla en el totemis-
mo ctimo la invención neolítica íle la agricultura y la ganade-
ría p u e d e n explicarse, según G e h l e n , solamente por ia inslitu-
cionalización de una c o n d u c t a ritutil que .sólo s e c u n d a r i a m e n l c
m o s t r ó su utilidad. En la hiert>lání;i tlel culto a los animales, el
superávit pulsitintil h u n u m o septinitlo del i n s l i n l o - a s í el fervor
mortífero tlel cazador, ;i la vez tjue su l e m o r a la peligrosidad
de la p i e z a - t u v o p r i m e r o que ser somelidt) m e d i a n t e un rito
represenlacional y eslabili/ailo por el laltt'i tle la «enlidad» le-
prcsenlada para que pudiera surgir la pnilección cultural del
aninuil y la idenlilicación mítica tlel clan con el a n i m a l lolémi-
co. Mediante esta institucionalización de una ciuiílucta ritual
consiguió el hombre asegurar su tilimenlación y establecer un
t)rden en el m a l r i m o n i o y el ptuentesco, es decir, consiguió .s/7í
planes previos convenir íle jacto los Unes íle la naturaleza, la
alimentación y la procreación, que no podía aún pensarlos in
abstracto, en jines propios. Y sólo por la vía indirecta de esla
astucia de la naluraieza ( p e n s a n d o otra vez en I legel) consiguió
crearse un c o n c e p l o nicional de la a l i m e n t a c i ó n y la procrea-
ción h u m a n a s , rcspeclo de las cuales las instituciones concretas
son lan .sólo medios.
Pero esta úllima idea de las insliluciones c o m o medios dis-
crecionales al servicio de una phmificación racional-leleológica

-I C'IV. sobre ello, y [lara lo i n i e signe, l 'niwiiscli..., §§ .11 -38.

203
de la exislencia desborda ya el áinbilo de la eulUna arcaiea. Hs
cierlo q u e en la exislencia arcaica hay una a p r o x i m a c i ó n se-
c u n d a r i a (.le la c o n d u c t a ritual y sus instituciones a la c o n d u c t a
racionai-leleológica. lijemplo de ello lo ve Ciehlen en el caso
imiversalmenle exlendido tle la «magia». Mas c.sla racionali-
zación secundaria que se daba en el rilo no era ciqxiz de arre-
tunar a sus insliluciones su «valor propio diiilro de la exislen-
cia» ni, por lo lanío, su poder de crear una obligación im'ondi-
cional. l'ara ello era necesaria en cicrio inodn una segunda
«Cíuda» t|ue eliminara de las institucitines aicaicas su n ú c l e o
numinost), su «potler teogónico, protlucltir tle tlioses» y tle ese
mt)dt) destruyera, si se quiere, la opción biológico-antrojiológi-
ca a una c o n d u e l a análtiga a la inslintiva disciplinada por los
desencadenadores institucionales. Hste act)ntecimientü, q u e
define un « u m b r a l a b s o l u t o de la c u l t u r a » , lo ve Ciehlen en el
nionoleisino.
La c o n c e p c i ó n de un Ditis ú n i c o , invisible, creador e i m p t v
silor de su voluntad q u e según Ciehlen aparece en el c o n t e x t o
tle las grandes formas tle t i o m i n a c i ó n , en especial en la época
tle la funtlacit)n del i m p e r i o a n t i g u o e g i p c i o " , esta jirimera
«creencia» en el senlidt) religiost) m o d e r n o ' ' hace posible una
«irascendencia al más allá»'', ¡lerdiendo asi su valor la «ira.s-
cendencia en el más acá» sobre la q u e descansaba el carácter
vinculante de las inslituciones arcaicas.
.lunto con la c o m p l e t a d e s t a b u i / a c i ó n tiel m u n d o de la expe-
riencia, el mmioleismo libera a la coiulucta experiineiitadora
del htnnbre de tt)das las inhiliiciones propias tle la coiulucta ri-
lual-represenlaliva, prepartaiílo asi el idiiino umbral culiiiral
decisivo para el présenle: el smneiimienio de ¡a naturaleza por
medio de la técnica cientijica, «Dios y la mátiuina - d i c e Cieh-
l e n - han e n t e r r a d o al m u n d o arcaico, ctiincidientlo pt)r separa-
tlo en un m i s m o efecto.» «Ya no seni una cuestión mentir
- p r o s i g u e é s l e - la de si el n u m d o interit)r es un alma divina o
un á m b i t o Iluitlt) de iénóment)s subjetivos q u e se cierran en sí
mismos y del q u e , a la postre, st')lt) ptidemos lbrmarnt)s una
idea seria concibiéndt)lt> c o m o m u n d o iiuerit)r láctico y bus-
c a n d o ei m e c a n i s m o q u e opera tras él.»"'.
/i7 propio (Jelilen hace aqui alusión a una alternativa a su
tesis de cariicter crítico-cultural .según la cual el d e s m o r o n a -
m i e n t o de las instituciones arcaicas y la consiguiente liberación
de la sui)jetividad tienen por consecuencia el relornt) a una na-

2' / / w / . , p p . I 8 9 y s s .
-' Ihid., p. 21).
'-^ lhid..\-<\\ 20, 107, 112 y 1.14.
•'• Ihid. p. 2.S8; cIV. Uimbit-n p p . 1 10 y ss.

204
iLiialidad «de efecto inorlal»-". P r e c i s a m e n t e , Geiilen se resiste
a tratar en su libro el c o n c e p t o de espíritu, «el cual sólo p u d o
SCI coticcbido traspasado el u m b r a l cultural absoluto del Dios
esiiiritual, rclacionaiio con el tnás allá, tlel m o n o l c i s m o » , por-
t|tie, c o m o cl tuce, nt) potiríttmos ya «iiplicarle un procedi-
tnietilo empirieo-antilitict)»''. Pero ctiaiulo de esta limitación
inelt)dolt')|;ie;i infiere la legilimitlatl de detlucir del solo análisis
tle las eulitiras areaietis, e n etianlo c u l t u r a s t|ue trascienden en
el más acá, calegt)rias tmlit)pológieas t|ue constituyan también!
un criterio válido para la a e l i i a l i d a d ' N esa exigente a u t o l i m i t a -
ción a una anlropt)logia indticliv;i inc parece bien cuestiona-
ble. U n a v e / t|tie el h o m b r e ha trascendido al más allá, ¿ptiede
pie.sentársele lo « n o r m a t i v o e inviolable» bajt) la m i s m a forma
q u e las instituciones ttrcaicas?
Más i m p o r t a n t e s y fecundas serían a q u í , incluso para el p r o -
pit) programa de invesligación de Ciehlen, aqiu'llus din'ccioiws
de MI pciis(iiii'u'iili) que rehíisan .su prineipio anlrupológieo fun-
díuueiUíd siiuáiuldse en hi perspectiva de la jilosojia de la his-
toria. Un lal rebasamienlo, con una dirección definida, liene
lugar, a mi juicio, en la evolución institucional de iiiui tercera
clase de conducta a la que Ciehlen lan sólo tdude j u n t o a hi re-
piescnltición ritual, hoy stiblimatla en cl arle, y a la o r g a n i / a -
ción de la contlucta experiment;itlora en la lécnica. .Se trata de
la conducta «inversiva», que (¡ehten caracteriza tanihii'ii como
«inversión de ht dirección (natural) de las pulsiones». Su evolu-
ciini histtH'iea la esbo/a tle la siguienle intmeni: «...auntiue pri-
m e r a m e n l e oculta btijo las formas bárbtiras tle la ebriedatl y el
éxtasis», esla c o n d u c t a « e n c o n t r ó desde el principio trazada
d e n t r o de sí una vía inlerit)r que l a n í o más clartimenlc re.salUi-
ba c u a n l o más se e n c a m i n a b a en la dirección de la ¡iscélica,
hasla qtie el sallt) ;il monoleismt), no derivable de his formas
precctlentes tle religión..., estableció la religión tle la volunlatl
y, ct)n ella, una mela para esa via inlerior alcanzable con puros
metilos inlernos: el Dios que crea por la p;il;ibra y la voluntad
se c o r r e s p o n d e en el alma tlel ei"e>enle con la lljtición tle esa
palabra en su propia volunlatl»"'.
Id p r o p i o Ciehlen siltía ahi la posibilidad de uiut iustitucio-
Uídizacióu de la vida anímica en la Jornia de una via interior
que siiviera al efecto de una revinculación de la subjetividad li-
berada por las inslilueiones exlernas y funcionali/.adas de
mt)do racional-leleolt)gico de la épt)c;i motlerna.

-'• llml., p. I.S2.


Iliul, p. 10.1.
-» //)/(/., p. 10.1.
•'' //i/í/., |). 2 9 1 .

2Q5
Hii realidad, Ciehlen opina que este «axioma de la vía interior
casi se ha perdido de visla en nuestro tiempo», que no se le en-
cuentra «en el d o m i n i o del m u n d o interior láctico (psicoltSgica-
m e n t e investigable y psicolerapéulicamenle regulable) ni en el
de la subjetividad (directamente vivida y disfrutada, y supuesta-
mente c a p a / de ser comprendida p o t oíros)». « T a m b i é n en el
c o n c e p t o de H u m a n i d a d - a ñ a d e - , u n o se encuentra a sí misnio
en los otros. Y el ' h o m b r e libre de c o n n i c t o s ' " ' e s justamente la
conlraideología de la 'inversión de la dirección pulsionaF - e s el
h o m b r e de las n o r m a s empequeñecidas, el hombre probable en
el sentido de la entropía, el h o m b r e al estilo de Luis-Felipe, del
que Tocqueville decía que era codicioso y apacible.»". Lx.) que
G e h l e n teme es que «las ma.sas de millones de consumidores se
hagan c ó m o d a s en una naturale/;i que se luí vuelto mecánica,
reconociéndose éstos m u l u a m e n l e en su simple h u m a n i d a d » . Ln
su opinión, ello supondría «el c o m p l e t o tríunfo de los c o m p o -
nentes parasitarios que profundamente anidan en la constitución
h u m a n a ; la sociedad c o m o una colonia de parásitos». Lnlonces
«cesaría lo que constituye el gran tema que hemos venido si-
guiendo desde sus más t e m p r a n o s vestigit)s y comienzos; l;i lu-
cha del h o m b r e por su auloelevación»'-'.
Pero volvamos de n u e v o al «axíonuí de la vía ¡nteríoi-» q u e ,
según G e h l e n , alcanza con el monoteísnu) una meta «alcan/.a-
ble con p u r o s medios inlernos». A q u í hay q u e buscar la posibi-
l i d a d - q u e con forzosa lógiea se d e d u c e de la concepción d o m i -
n a n t e en Unni'Hsch u t u l S p ü l k u l l i i r , ba.stida en unti filosofía de
la h i s t o r i a - d e una modelación cutisi-institucional de la subjeti-
vidad una vez cerrada definitivamente la vía de la «trascenden-
cia en el m á s a c á » , es decir, la que i m p o n e la fuer/a leogónica
de las insliluciones a r c a i c a s " . Lsta circunstancia concentra el
interés del lector sobre lo q u e Ciehlen tiene que decir última-
m e n t e acerca de los grandes «sislemas directivos» antropológi-
co-sociales tle his iglesitis cristitinas y su relación con la filoso-
fía y la ciencia.

Lsta cointiinafión ilc luiinaii¡i.lad y psicoanálisis nos hace recoidar ia reac-


citjn espontánea de CJoelhe al ideal de la liuinaihdad de l l e i d e r contenido en
sus ¡(Icen: «un gran sanalorio donde cada uno es e n l é n n e r o del olro».
" Op. cil., pp. 136 y ss.
í2 //)/(/, pp. 2 8 8 y ss.
" El nacionalismo romántico puede muy bien estimarse c o m o el tillimo y
c o n v u l s i v o intento de una tal trascendencia en el más acá desde el « D i o s ruso»
de los eslavófilos, Ud c o m o , de un m o d o piagmalisla, viene postulado en Lo.v
posí'ido.s de Dosloyewski, hasla la «Weltanbchauung del puebl(»> del nacional-
socialismo. D i c h o intento fracasó a la postre ante la su(x;rioridad erilica de la
«conciencia en general», universalmente válitla, tle la c i e n c i a - d e la que cieiia
mente no puede nacer ninguna causa ni motivación positivas tjue inciten a la
subjelividad.

206
De hecho, CJchlcii parece alribiiir a hi religión cristiana u n a
signilicación positiva para el preseiUc, una significación en
c u a l q u i e r caso m á s positiva q u e la de la metafísica, la cual,
c o m o «secularización» idealista del c o n c e p t o tle espíritu referi-
do al iinis alhi tlel m o n o t e í s m o , c o n c e p t o finalmente «aguado»
por un subjetivismo Ibiiiial, n o r c M s t e un d e s e n m a s c a i a m i e n t o
a cargo tic un;i antro|)ología eicnlínco-tinalílica".

VI « e s p í r i l u » q u e n o n c t u s i u i y a i v v c l a i ^ c ni i n t o r p i n a i s o t o m o idéc ilircclikc
a u n a i n s l i l u c i ó n , s i n o i.|uc c u l o d o m o m c i u o viene a ser a q u e l l o a lo i | u e l e c u -
rre la l e l l e x i ó n subjetiva ( c l r . la « a u l o g r a d a c i ó n del espiritu» d e t.itt) como
«condición d e posibilidad» d e ii.le.is c u a l e s t i u i e r a Í/KIÍ « r e p i e s e n t a c i o i i e s » , pue-
de ixTiiuuiecer desvinculado'".

'I'al es la objeción tle G e h l e n al idealismo trascendental, q u e


recoge aquí un motivo de la filosofía existencial, p o r q u e , e n
efecto, llega al p u n t o de hacerse con Kierkcgaard la «jiregunta
desesperada» de «si la religión del más allá n o puede en sí mis-
ma secularizarse eon sus contenidos e instituciones c o m p l e l a -
iiientc iiitaclos, llegar a ser, p o r así decirlo, tm suslilutivo de sí
misma...»"', l'or lo d e m á s , ¿ n t ) cncierrtí esta pregunta la confe-
sión de q u e las instituciones intactas nt) pueden ser para el
h o m b r e actual algo úllimo'.'*'
l'ii esle p u n t o es necesario prcgtiniarse cuál es entonctrs la
función q u e le cabe ciiiiii)lir a la filosofía, lal c o m o la pr;iclic;i
el propio Ciehlen, en esla situación tle Spiilkíilliir. C,)uc ella
misma pueda motivar d i i e c l a m e n l e a la subjelivitlad c o n una
iíli'c DIIL'clricc y tisí revinctilarla, es una prelcnsión ilusoria
para el e m p í r i c o ( i e h l e n : «Las grandes ideas últimas y m c -
taempirieas si')lo puetle (l;i lilostifía) pensarhis ctinio ie|)reseiila-
cioiies.»'". C o m p á r e s e eon eski afirniaeióii hi siguiente de Hei-
degger, el cual no esuibti, c o m o G e h l e n , a p a r t a d o de la tradi-
ción esiieeulativa tle la nietarisiea, sino tiue Inikiba tle recupe-
rar -ctmit) ningún pensatitir It) ha hecho en la aetii;ilitlad- la
vinculación ctinerela ;il kiiirós y su revekíeióii tle la verdad des-
tle la dimensión lia.sceiidental, p r o p i a m e n t e filosófica, del ser:
«Ll inlenlo de pa.sar tle la representación del enle en c u a n l o tal
al p e n s a m i e n t o de la verdad del ser, de alguna m a n e r a liene
q u e representar uimbitín, partiendo de aquella represenlación.

" Op. di., p. 1Ü.1.


" ltjid,9. UM.
//)¡í/., p. 104; cIV. lambién p. 29i.
" liste p u m o habría que ponerlo en parangón con la lesis de Cierliard
S/czesiiy tle que en el sigk) x.\ se íeslabicció la autoridad del crislianismo c o m o
inslilución, aunque uo asi la le (Pie '/.ukiinlí ilcs Uiií^kiuhcns. Munich, 195')),
"* Op. al., p. 4 6 .

207
la verdad del ser, de sueric que esle represenlar viene a ser ne-
cesariamente de otra clase y, a la postre, no a d e c u a d o en c u a n -
to representación a lo por-pensar ( / ¡ / - ( / Í V Í A C / Z Í / C V ) »
C o n todas las dilerencias de métodi) que aqui existen enlre
Heidegger y ( i e h l e n , se percibe pert'eclamente el aspecto lilosó-
lico c o m ú n del problema: el p e n s a m i e n l o cienlilico, que c o m o
resultado m e l ó d i c a m e n t e estable de l;i melarisica occidental
e n c u e n l r a su lundamerUo en la relaciiui sujeto-objeto de la
«concieni'ia en general» objeliva y 1 r:isceniienlal, no es ca-
p a / d e pen.sar adecuiuhunenle l;i ilimensiiln de esa vincuhición
ni, p o r tanto, de lo absoluto (lleiileggcr dice adenuis: de lo sa-
grado).
Este inconveniente trató Heidegger de obvi;nlo mediante
una «repelición», en la perspectiva tle la hisloria del ser, de lt)s
motivos tle la melafísica tlcstle sus orígenes presocnilicos. Cieh-
len cree lener que c o n l o r m a r s e con t|ue l:i niosolla sea hoy po-
sible tan sólo c o m o ciencia empírica. C o m o lid t|ueda así sujela
a la réllexión y la objetivación. « C o m o aclivitlad en el fondo
solitaria que es», para ella «toda insutucit)nali/.ación es contin-
gente.» «.Si alguien cont)ciera otro camint), escribe Ciehlen, se-
ría Sócrates y Esculapio en una sola peisona»'".
N o cabe dutia de q u e Ciehlen mueslra aquí la cruz tle la lilo-
sofía actual. Enlre la verdad objetiva de la ciencia que ttxio lo
explica, pero es incapaz de ofrecer a la vitia práctica un motivo
con senlitlo que la c o m p r o m e t a , y la religitin, que se apercibe
de su poder creador tle instituciones trascendientio tisí al pro-
pio l i e m p o su unilateralidad dogmática, la hlosofía trata hoy
tie.sesperatlamente de c o n o c e r su propi;i función y hacerhi valer
públictimenle. L;is respuesttis tle Ciehlen ;i esla prt)blemátic;i si-
luacitni son m á s sintonuUictis tiue convincentes. Por un lado,
Ciehlen se recluye en la «investigación exhtnistiva de c a m p o » " ,
en la libre aclivitlad descubritlora del cienlírico, iralantlo de
« e l i m i n a r lodo lo platónico y pedagógicamente agilador»'-', y
p o r o l r o se entrega, con el exagerado ¡xitlios que le caracteriza,
a la, c o m o él dice, difícil y a veces arriesgada larea stícráliea
de « p o n e r de relieve en totlt)s stis grados l;i tiguda y susUincial
ambigüedtid de la vida e s p o n t á n e a , no sometida a n o r m a s » y al
p r o p i o t i e m p o ptmer énfasis «en lo n o r m a t i v o e i n v i o l a b l e » " .
A n t e la inleleelualizadti actividad cultural m o d e r n a y su reco-
rrido cíclico que va de la «represeiUtición (idea, o p i n i ó n ) a la
discusión, de ahí a la impresión grálica y tle n u e v o ;i la repre-

" M, 1 leidcgger, Was isl Mcuiphvsik'.', 5." cd., 19-19, Inlroducción.


••" O/), cil., p. 4 6 .
•11 IhiiL p. .18?.
'•• lhiJ..v. II.
" Ihui, pi). 2S7 y 290.

208
s c n l a c i ó n » " , aiUc su «creencia supersticiosa de q u e la palabra
iinprcsti posee una invisible y podert>s;i fuerza q u e acliia a tlis-
l ; u i c i a » ' \ de un modt) parecitio al tle Heidegger recomienda
Ciehlen al fdtísofo una ticlilud ascélicti «ordcntida a producir lo
m e n o s posible, ...que hoy consistiría en la renuncia a las venta­
jas del c o n o c i m i e n t o pijblico, a lt)s montajes convenidt)s y a lí's
jucilitvs de mansos sueetkinet)s vitales»"'. Al m i s m o l i e m p o tra­
za con una euforia casi ingenua de descubridt)r el programa de
utia aiUropoitigía empírica c a p a / «hoy totlavítt de hacer a
cada paso descubrimieiUt)s sobre el h o m b r e y sacar a la luz ca­
tegorías t|ue en los miilodt)s eonveneiontiles de la psicología y
de la filost)fí;i scinimetal'isiea hubieron tle perintmeeer en la os-
ctiridad»''.
Entre las nociones ;mlrt)poltígicas tle t i e h l e n hay u n a -quizií
la m á s i m p o r t a t t l e - iitie me parece tle hccht) apropiaila para es­
clarecer ht siltiaeitHi del h o m b r e en la opcn suciciy y, parlicu-
larniente, la liincit')n de l;i filosofía eon respecto ;i hi stibjetivi-
d;id liberada de é'sle de un motlo algo m á s positivo de It) t|ue el
a u l o r de IJniicn.sdi und Six'ilkiilliiy y la mayoría de los filtSso-
Ibs a l e m a n e s enredados en el prt)blema del hisloricismo esla-
rí;m dispueslt)s a reconocer. Ciehlen resume la «orienlacitSn» y
«canalizacitín» tle lo q u e l l a m a m o s nceesidatles naturales tlel
h o m b r e pt)r metlit) de his insliluciones culltirtdes -qtie eqtiiva-
len al « t r o q u e l a d o » (l'n'iyuny) tle l;i vitht inslinliva t i n i m a l -
bajo el ct)ncepto de Siiruclundssigkvil o «íntlole lingüislica de
la vida pulsional luimanti».

La o r i e i i l a c H i n i l c l a s l u - c c s i i l a i k - s , d e l l i p i i iiiie l u c r e n , c o n s i s t e a la v e / e n e l
a c l o d e h a c e r l a s p i i h l i c a s . . . D e e s l a l o r i u a . la « Í n d o l e l i n g ü i s t i c a d e las p u l s i o -
I l i e s » , tille a d t i u i e i e realitlatl e n l a s i n s l i l u c i o n e s . s e c o r r e s p o i i t l e con la iÍKlt)le
l i n g ü í s t i e a tlel p e n s a m i e n l o . tjiie a t l t | u i e i e realitlatl en las lenguas c o n c r e t a s de
l o s p u e b l o s . Cuaiiilo u n o m i s m o s e o b j e l i v a a Iravt's tle l a s l e a c c i o n e s t | u e , más
allá tle l o s c o n l c ' n i t l t i s t i o m i n a n t e s en la p r o p i a aeciiMí, p i t i v o c a en l a s e i i c u n s -
taneias y las p e i s t r n a s - y n o p r i m a r i a m e n l e p o r la rellc\ii'm~ s e c o n c i b e a si
m i s m o s e g ú n l a s n t r r m a s y c o n c e p t t i s b á s i c t i s de l a s i n s l i l u c i o n e s \ d e la v i d a
pública - d e m t r d o a i w i l o g o a c o m o l a s i i l e a s m á s p e r s o n . i l e s s o r i g i n a l e s s t i l o
p u e d e n p e n s a r s e c o n p a l a b r a s u l i l i / a t l a s por l o s i l e i i i a s ' ' ' .

En realidad, todtis las categorías elaboradas p o r Ciehlen para


la descripción tle las insliluciones conciernen Uimbic-n a la
esencia del lenguaje - q u e p o r algo lo concibieron los represen-
lantes latinos e itahanos del h u m a n i s m o relórico (tle Cicerón y

//)/(/.. p. 2 8 9 .
" //>/</., p. 11.
•I" //)((/., ji. 2K(.; t:lr. lambit-ii p, 2K8.
" //(«/., p, 2'M.
IhiíL, pp, 8í) y s.

209
Q u i n t i l i a n o a Baltasar de Castiglione) e o n i o «institución de
i n s l i t u c i o n e s » . A h o r a bien, el lengutije, c o m o «institución del
p e n s a m i e n t o » , liene la p a r t i c u l a r i d a d de que tiun la subjelivi­
d a d liberada de todas las d e m á s instituciones no p u e d e sus­
traerse a él. C i e r t o es q u e las lenguas concreUis, c o m o las ins­
l i l u c i o n e s c o n c r e t a s , « p u e d e n concebirse de distinta nui-
nera»''''. P e r o incluso en la discusión libre de las ideas propia
de la a c t i v i d a d cultural intelectutili/.ttda, q u e merece lodos los
recelos de G e h l e n , la institución de una lengua d e t e r m i n a d a
liene c a r á c l e r v i n c u l a n t e ( c o m o , p o r lo d e m á s , lo liene para
los ensayos de c o n s t r u c c i ó n de lenguajes artificiales precisos o
c o n v e n c i o n a l e s ) . La subjetividad crílictt ilel espíritu m o d e r n o
liberada de las i n s t i t u c i o n e s recae en cierto m o d o sobre la
ineía-in.siilíición lU'l leiigiiuii'. Así, la esencia de la d e m o c r a ­
cia p a r l a m e n t a r i a radica en el h e c h o de q u e las insliluciones
sociales, q u e no .son ya en sí i n c u e s t i o n a b l e s , nacen iliiecla-
m e n t e de la inslilueión de la discusión rticional - a s í , en la
a s a m b l e a legislativa y, de m o d o m á s f u n d a m e n l a l , en la c o n s ­
tituyente.
Sin d u d a es tihora la filosofía - d e s d e los días en los que p o r
vez p r i m e r a d i s c u t i ó a través del diálogo entre los h o m b r e s
los f u n d a m e n t o s de la c o n s l i l u c i ó n del esuido y los de la m o ­
ralidad, o sea, desde S ó c r a t e s - la autéiilicti idi'c din'ciricc de
u n a m e t a i n s l i t u c i ó n del lenguaje desligada del m i l o y de las
i n s l i l u c i o n e s a r c a i c a s en él basadas, q u e , en c u a n l o lagos.
d e b e servir de f u n d a m e n t o a lodas las denuís instituciones lui-
m a n a s . D e s d e esta ó p t i c a , la d e m o c r a c i a p a r l a m e n t a r i a a p a r e ­
ce c o m o u n a e n c a r n a c i ó n inslitucional del espíritu de la filo­
sofía, y j u s l a n i e n l e de una filos()lía t a n t o t e m p l a d a en el es­
c e p t i c i s m o c o m o g e n e r o s a m e n t e o p t i m i s t a , de una filosofía
q u e , c o m o decía Berdiaev, n o desespera de la verdtid, sino q u e
confía sus d e s c u b r i m i e n t o s parciales, p r o d u c t o de la limita­
c i ó n , a cada h o m b r e individual en c u a n t o i n l e i i o c u l o r . Q u i e n
viera en ello el total IVacaso de la e m p r e s a de los filó.sofos
griegos de fundar la exislencia h u m a n a en el lógos tlebería sa­
ber q u e en el fondo está l a m b i é n n e g a n d o la posibilidtid de la
democracia.
M a s , p o r otra ptirte, a p e n a s ctibe discutir que el lógos.
c o m o instancia f u n d a m e n t a d o r a y iiniver.salmcnte válida por
excelencia del d e b a t e cienlilico, se haya revelado i n c a p a z de
m o t i v a r o justificar c u a l q u i e r institución concrela d e n l r o de
la praxis vital o a u n s o l a m e n t e la «cosmovisión» o «ideología»
en q u e se basa. S o m e t i d a a u n a réllexión teórica radical, toda
i n s t i t u c i ó n c o n c r e t a se revela en su implícita c o m p r e n s i ó n

Ihid., p. 88.

210
del m u n d o c o m o « d o g m á t i c a » ( R o t h a c k e r ) , es d e c i r - e n nues-
tro c o n t e x t o - , c o m o m e d i a d a p o r el m o m e n t o irracional de
una tradición i n c u e s l i o n á d a o de una deeisión p r o d u c t o de
una le.
Id logos cienlírico y u n i v e r s a l m e n l e válido de la «conciencia
en general», esto es, de la subjetividad radicalmenle liberada en
el sentido de Ciehlen, por sí misnio sólo motiva y juslilica al
« h o m b r e sin atributos», c u y o fracaso en la pntxis existencial ha
descrito R. Musil de forma estremecedora'". La subjelividad
tiniver.salmente válitla en leoría -UimbicMi c u a n d o en kis cien-
cias del espíritu se erige en órgtino tle unti c o m p r e n s i ó n univer-
.s;il tle carácter em|)aiici> sólo contiuce ;i «pt)sibilidades inllni-
tas de represenlaciones sin consecuencias..., t|uetlando pt)r est)
m i s m o atravestidti en la praxis vital», c o m o dice Ciehlen ctv
nienttindo a Rothacker'''. Lllo nos devuelve de n u e v o ¡i la a p o -
ría por ki tiue viene condicit)nada su discreptmcia en ki valora-
ción de la discusión lilosólica de las idetis: no se puede ser a la
vez Sócrates y Esculapio, advierte Ciehlen, y ello le hace tlecla-
rar de l o d o p u n i ó ilusoria la pretensión de los filósofos griegos,
c o m o Platón, de fundar dialécticamente las inslituciones del
estado.
Sin e m b a r g o , la discusión dialéctica en el s e n l i d o m á s a m -
p l i t 5 sigue s i e n d o , a mi j u i c i o , el mélt)do v i n c u l a n t e de tiue se

sirve el diálogo racional en el q u e revierte la subjetivitlad


d e l l n i l i v a m e n t e liberada cual institución tillima tle la relle-
xitíii; y sólo a través de dicliti diálogo puede y le es datio a ki
c o n s t i t u c i ó n d o g m á t i c a tle la v i n c u l a c i ó n c o n c r e t a - q u e ex-
tingue totia reflexión de la subjetividatl- a una creencia reli-
giosa i ) a la praxis política y sus instituciones bu.scarauii en la
a c l u a l i d a d su autojustíficación. Esta necesidad se p u s o de m a -
nifiesto en la d i s p u t a e n l r e religiones y confesiones c o m o a c -
UuilineiUe en la lucha e n t r e itieologías políticas. Incluso los
resultados ciertos y u n i v e r s a l m e n t e válitkis tle la ciencia e m -
pírica n o es posible calibrarltis ni p o n e r l o s al servicio de un
c o n o c i m i e n t o de lo q u e las s i t u a c i o n e s c o n c r e í a s d e m a n d a n
sino por la vía de la discusión dialécticti. Ln esa m e d i d a , t a m -
bién G e h l e n se halla sujeto, p o r ascética q u e sea su a c t i t u d , a
la discusión de las ideas.
Lo q u e , con todo, conllere un peso especíllco a la l a m e n -
tación de G e h l e n sobre la falla de v i n c u l a c i ó n de las ttclivi-
dades filt)sóficas y literarias es, a mi parecer, la posibilidad
de q u e a ú n la institución del lenguaje pueda p e r d e r en gran

¡'iíl. al ívs[H-cto 1'. Itl i N i i I , « D e r Maiin o h n c lügciischarten u i u l dic T r a -


d i l i i i i i » , CI) U'isscnsfliali iiiui Wcliliild. Vícii.i, I 9 ( i ( ) .
^' Olí. cil., p. 9 9 .
p a r t e su c a r á c t e r v i n c u l a n t e en una « c u l t u r a segregada de la
acción»'-.
T o d o el que haya asistido a algún m o d e r n o congreso de llló-
solós (o leído de un tirón alguna revista lilosófica un t a n t o tole-
rante) conocerá el .sentimiento de resignación o aun la tenta-
ción del c i n i s m o que se e x p e r i m e n t a a la vista de la indileren-
cia manifiesta entre unos y otros, cuya causa podría eslar en la
p a r q u e d a d de lo q u e ahí entra en juego para la praxis vital,
q u e d a n d o cada cual a sus a n c h a s s i m p l e m e n l e con reconocer
la h u m a n i d a d del o t r o , para decirlo con (íclileii. lín c a m b i o ,
los congresos filosófico-políticos del Liste, con su carácter de
concilios, ostentan una brillantez cautivadora. Hl criterio de
sentido de la praxis t o m a a q u í el aspeclo de gttrante del e n t e n -
d i m i e n t o lingüístico, cosa q u e n o viene a conlrailecirla el he-
c h o de que t a m b i é n el lenguaje de los intelectuales del Oeste se
haga r e l a t i v a m e n t e u n í v o c o cuantío en su rechazo ideológico
del d o g m a t i s m o del Este se trata de la delénsti de la libre discu-
sión c o m o in.stitución política.
Hn vista de esta situación, la verdadera tentación reticciona-
ria que a ratos despierta G e h l e n en sus lectores es a mi j u i c i o
la de q u e a b a n t l o n e i n o s interitnincnte l;i misión central que
tiene la filosofía c o m o iclcc diivctricc tle la meta-institución
posarcaica del lenguaje, es decir, tlel diálogo raciontil entre to-
dos los h o m b r e s en favor tic una reducción de todo sentitlt)
c o m p r e n s i b l e a aquello que lenga resultadtis práclict)s d e n t r o
de insliluciones positivas ya en funciontimienlt). 'fal « l e c o n -
duccitni tle la desvinculatla tliscusitni tle las itletis al lerreno tle
lo serio» s u p o n d r í a en la actual siluación tle la existencia
h u m a n a , en la q u e la fuerza leogónica tle l;is insliluciones per-
tenece a un pasado irrecuperable, la abdicación de la filosofía
en favor tle la política'"'.
Hchandt) una miratla ti las tlefinicit)nes p n i g m á l i c o - o p e r a -
cionalislas del seniido lingiiístict) //; icrnis oJ hcliavior, tal
e o m o han llegado a prctlomintir en el m u n d o anglosajón, de
hecho se tendría la impresión tle que la lilosolia m o d e r n a ha
s a n c i t m a d o ya leóricanienle dicha abilictición y desislitlo l a m -
bién tle su pretensión tle i n s p i r a r a la praxis h u m a n a m e d i a n t e
la conslilución dialógicti del sentido en ftivor de una reducción
de lodt) sentido lingüístico a l:i praxis c o n d u c l u a l que le subya-
ce. Mas el inmenso empeñt) tle hierzas con que la nitxsolia tle
esle siglt) analiza el problemti del significado del lenguaje me pa-
rece en verdad un síntoma de que ésta ha rect)nt)cido por lin su
misión en la época del t l c s m o r o n a m i e n l o de las insliluciones y

Ihid. p, 288.
" lisio k) ve lambién claramente ( i e h l e n ; iliid., p. 287.

212
de la subjelividad liberada. Desde la «semánlica lógica» de
C a r n a p y T a r s k i , que quiere p o n e r a seguro la eooperación so­
cial en el á m b i l o de la información eienlílico-léenica, pasando
por los discípulos de Willgenslein en Oxford y C a m b r i d g e , que
quieren c i u a r la eid'ermedad lingüística de las seudoeuesliones
melalísieas m e d i a n t e el coniiiinn scnsc del lenguaje ordinario,
basta los ensayos de una « h e r m e n é u t i c a lilosólica» (Íleidegger,
l l a n s Lipps, G a d a m e r ) , que quisieran concebir la propia exis­
tencia h u m a n a c o m o diálogo y p o n e r al h o m b r e actual en las
situaciones hislóricas de ese diálogo que se trata de c o m p r e n ­
der, en lodo el á m b i l o del n u m d o occidenlal o b s e r v a m o s el
a p a r t a m i e n t o de la lilosolia del p u r o análisis (trascendental o
e m p í r i c o ) de la conciencia y su inclinación hacia una a d m i n i s ­
tración responsable del lenguaje c o m o inslilueión de institucio­
nes, sobre la que recae hoy, c o m o n u n c a antes, la subjetividad
h u m a n a liberada.
Sin d u d a es cierlo que el lenguaje, c o m o institución del
p e n s a m i e n t o , n o p u e d e c o n s t i t u i r ni preservar su c a r á c l e r
v i n c u l a n t e i n d e p e n d i e n l e m e n l e de la a c c i ó n y las i n s l i l u c i o ­
nes q u e la o r d e n a n . C u a n d o de h e c h o o c u r r e q u e en la activi­
dad c u l t u r a l b r o t a n «ideas con las q u e n o se p u e d e h a c e r olra
cosa sino discutirlas», de m o d o q u e la discusión se revela
c o m o «la forma a d e c u a d a de a s i m i l a c i ó n » de d i c h a s «ideas»
las p a l a b r a s pierden e n t o n c e s su s e n t i d o v i n c u l a n t e . C u a n d o
un d i s c u r s o no liene c o n s e c u e n c i a s para la praxis carece de
signilicado real - c o s a que hizo c o n s t a r d e b i d a m e n t e el a n á l i ­
sis lingüístico p r a c t i c a d o p o r el p r a g m a t i s n u ) y p o r el C í r c u l o
de Viena. lín oirás p a l a b r a s : la institución nn'sma del lenguaje
se d e s m o r o n a c u a n d o su e o n s l i l u c i ó n del signilicado no viene
m e d i a d a p o r las i n s t i t u c i o n e s q u e o r d e n a n la vida acliva. M a s
ello no signilica q u e la institución del lenguaje, conu) consti-
t m i v a del signilicado, lenga que ser reducible - c o m o acaso lo
es en las situaciones a r c a i c a s - al sentido i n m a n e n t e al resto de
las inslituciones de uiui cultura integrada. Id diálogo racional
enlre los h o m b r e s representa hoy, a mi parecer, una mela-ins-
lilución aulóiK)n)a cuya vinculacicSn a las insliluciones de la
vida acliva consiste j u s t a m e n t e en que estas úllimas, a u n q u e su
carácler vinculante nunca pueda inferirse de un motlo cienlili­
co y universalmente válitio, se originan por mediación tiel diá­
logo racional. Asegurar m e l ó d i c a m e n t e esta « m e d i a c i ó n » dia­
léclica - y n o d i r e c t a m e n t e la manifestación concreta tlcl senti­
d o para la a c c i ó n - es, a mi juicio, la misión m e l a i n s b l u c i o n a l
senuuUíco-hermenéulica de la Hlosofía, una misión que ella
m i s m a se asignó al p o n e r en cueslión el m i l o y las insliui-

CÍI:UI.I:N, O/', cil.

213
d o n e s a r c a i c a s . A ella p u e d e servir t a m b i é n , desde luego, el
libro de G e h l e n si lo e n t e n d e m o s c o m o u n a p r o v o c a c i ó n so-
crática y n o c o m o e x p r e s i ó n de una t e n d e n c i a política (diga-
mos r e a c c i o n a r i a ) ' ' ' .

" Mis trabajos c o n l e n i d o s en el t o m o U ( e s p e c i a l m e n t e en la parte 11)


pueden c o n t e m p l a r s e e o m o el i n l e n l o de responder al desalío de ( i e l i l e n a la
filosolia, y e s p e c i a l m e n t e de mostrar que la filosolia no puede entenderse en
un s e n t i d o esencial c o m o «actividad en el fondo solitaria» para la cual « l o d a
i n s t i l u c i o n a l i / a c i ó n es algo c o n t i n g e n t e » . I'aia una c o n l i n u a c i ó n de mi deba-
te eon A. Ciehlen, véase la recensión de J . l l a b e r m a s de la obra de Cjt;nri;N
Moral unü Hypcr-Moral (1-iankfun, 1969) en J . IIAUI.KMAS, ¡'hiloso¡>hisil¡-
Polili.ulw Pro/ik; Frankfurl, 1 9 7 1 , pp. 2 8 0 y ss., así c o m o la reseiia de D.
Bohicr sobre G e h l e n en J . . S I ' I Í K (etl.), O'rundfirohicnu' der yrosxcn l'hiloso-
plwn, en l'ldlosoplnv der (ieyenwan 1 (V'l'ti 148), CióUingen, 1973.

214
II
IIERMI'NÉUTICA Y CRÍTICA
DEL SENTIDO
WITTGENSTEIN Y HEIDEGGER:
LA PREGUNTA POR EL SENTIDO
DELSlíR Y LA SOSPECHA
DE CARENCIA DE SENTIDO
DIRIGIDA CONTRA TODA
METAFÍSICA'

l. iNIKODUCdÓN

U n i r ios n o m b r e s de Witlgenstein y Heidegger en un ensayo


ftlosólleo pi'oduce todavía - n o sin m o l i v o - cierta extraiieza.
Y me interesa subrayaiio: ia unión de a m b o s en un ensayo filo-
sólico; pues en círculos literarios c t ) n setisibilidad para lo ca-
racterístico de la hisioria del espíritu, este ticercíimietUo ha itlt)
adijuiricndo desde hace t i e m p o un e s t i m u l a n t e t o n o heurístico,
comt) si en cierlo m o d o fuera u n a chive ptira una mtis profunda
c o m p i e n s i t H i de la eslrucltira espiritutil de nueslra época. En
efecto: el h¡slt)ri;Klor tle Itis itleas ya nt) puede hoy |)asar p o r
tillo ciue Willgenslein y Heidegger repiesenlan figuras clave
d e n t r o de la conslelación filtistifica de este siglt), figuras clave,
por cierlo, de timbilos de la lilo,sofía m o d e r n a bien diversos, es
mtis, h e r m é t i c a m e n t e c e r r a t b s unt)s a oiit)s. Y esla circunstan-
cia justifica tle suyo l;i e x i r a ñ e / a q u e causa el i n l e n l o tle hallar
una correlación sistemática, es m á s , hasla un propi')silo comtín
en el p e n s a m i e n l o tle Witlgenslein y lleiilegger.
l.a iiuiicada oposición de sus m u n d o s lilosóficos viene ex-
presatla en la circunslanci;i de q u e n o sólt) los dos pensatiores
represenlalivos, sino l;imbién los representanles de sus escuelas
(en el m á s ain|)iio sentitlt) tle la palabra) probtibleinentc casi
n u n c a h a n tonuido seriamente nota unos de olios (prescindo
atiuí del intento de C a r n a p de desenmtiscaiar c o m o p s c u d o p r o -
ptisicioiies las tiliiiiiaeioiies tle I leiilegger .sobre la nada en lli/v
Í.S7 Ahi(ii)liysik'). De hecho es u n a caraclerislica histórica de la

' l'.l iucsfiilc t'iiNayí) t'iic fiiiilitlii c o m o a i i i r t M c i i t i u por Uatlit) /.urielí los tlias
I 7 y 24 tic lebrero tic I4(>7; apareen') asimisiiio en español en la revista /)/'«-
íií»/'i¡, Miíxiet), I')()?.
- C l r K. C x K N A i ' , «l'lbeixvintiung tIer Meiaphysik tliirch lt)gisclie Anaivse
ilerSprache», en / • . ' / A I V I / I Í / I M . 2 (l').ít-19.12). pp. 2 1 9 - 2 4 1 .

217
filosofía más reciente cjue los títulos «lílosufía existencial», «fe-
n o m e n o l o g í a » , «ontología fundamental» por una parte, y «lilo-
solia a n a l í t i c a » , «positivismo lógico» y «semántica» por olra
n o sólo evidencien un contraste en la orientación objetiva y
metódica del p e n s a n u e n i o , sino t;imbién un coiUraste de nien-
talidad, por ejemplo nacional. Id contraste espiritual enlie los
susodiclios títulos puede ilustrar.se L l i r e c t a m e n t e en la geografía
cultural; cabe distinguir c l a r a m e n t e una zona de c u ñ o anglosa-
jón con irradiaciones Inicia liscandinavia de una /.ona ile c u ñ o
franco-alemán con irradiaciones hacia el sur de luiiopa y l.ati-
noamérica.
¿ C ó m o pudieron llegar Wiltgenstein y Íleidegger, dos pensa-
dores de lengua a l e m a n a , a convertírsi; en expolíenles tic tan
tlivcrsos m u n d o s filosolíct^s?
U n a caracterización exterior de esla constelación desde la
óptica de los «prejuicios» podría lener el aspecto siguiente;
Heidegger lilo.solá, c o m o p e n s a d o r t í p i c a m e n t e a l e m á n , des-
de la más alta exigencia especulativa, exigencia que viene ex-
presada t a m b i é n en su lenguaje. Hl pretende repetir, e n t e n d i é n -
dola, la tradición íntegra de la metafísica occidenlal y al m i s m o
t i e m p o superarla. Hn ello, la ciencia m o d e r n a y su nivel de
pen.samiento metódico-técnico - s u lenguaje preciso lógico-
m a t e m á t i c o - en m o d o a l g u n o puede servir de medida para e.sa
superación c u a n d o más bien es el s í n t o m a de aciucllo que, cual
callejón sin salida de la historia del ser, es necesario alejar y su-
perar desde sus orígenes; el d e s d o b l a m i e n t o de la metafísica en
¡a técnica. Esla constelación interna del p e n s a m i e n t o heidegge-
riano, u n i d a a la petulancia a m e n u d o difícilmente tolerable de
su estilo, parece r e p u g n a r por igual a anglosajones y e s c a n d i n a -
vos, en el fondo creyentes en el progreso, c o m o , por olra parle,
favorecer de m o d o manilleslo a cierto resentimiento h u m a n i s t a
de las culturas latinas c o n t r a el p r e d o m i n i o de la civilización
técnica.
Por o t r o lado, Willgenstein, en c u a n l o discípulo de H. R u s -
sell, représenla hasla cierlo p u n t o a la mentalidad tmglostijona.
Desde una consideración crítica más ceñida al estilo, ello es
verdad hasta cierlo l í m i t e - p u e s también se puede (.locumentar
su afinidad espiritual eon R. Musil, Karl Kraus, Kalka y, sobre
todo, con L i c h l e n b c r g S m;is, sin e m b a r g o , lo es a Uil p u n t o
que el 'l'mctatus y l;is Flülo.sophischc ilnli'isiuliungcn pastm
hoy por d o c u m e n t o s clásicos de ese lllosofar analítico y frag-
m e n t a r i o , circunscrito a la ciencia e x p e r i m e n u i l , q u e se inició
p r i m e r o en A m é r i c a con Ch. S. Peirce y luego en Inglaterra

' Vid. Ci.H. VON W K K I I I T , «Hiograpliisclic l i c i n i L l i u i i i g » en LT suplcmciiio a


L. W n T o i í N s n . i N , Sduilicn 1. rVankliiu, l'>()t), p. 9 9 .

218
con tí. Russell y C i . E . M o o r c ' . lis fácil c|ue al lector tilcnián ese
peiisaniiento le parezca suslaucialnienle pobre, esliniación tiue
viene c u a n d o menos condiciontitki por el hecho de tiue, en es-
pera de halhir perspeclivas defmidas de carácler eosmovisivo,
a p e n a s es ctipaz al principit) tle advertir lt)s sutiles trspeclos del
análisis eiílico-lingüíslieo. bse espiritti exenlo tic especulacitin,
o tncjor «anlicspeculativt)», que d o m i n a a la lilosolia inglesa
tlesde O c k h a m , l l o b b e s , Berkeley y H u m e , y la hace lan poco
alrayenle para pensatiores c o m o Hegel, ,Schelling o Heidegger,
esa suspicacia escéplica hacia la melalisica - n a c i d a de la criliea ¡|
tlel lenguitje- qtie caraclciiza ;il n o m i n a l i s m o inglés, lodo ello
parece salir a la luz de forma explícita, y en lo que liene de ne-
galividatl, juslo en el r n i c l u l i i s tle VVillgenslein e o m o universal i
sos|iecha tle etuetieia tle senlitlo tliiigjtla eotitra lt)tlas las |)rt)-
posiciones onlologico-especulalivtis.
A h o r a bien, ese enfoque crítico del senlidt) tic la filosofía de
Willgenslein es precisamente lo que, ;i mi juicio, hace pt)s¡ble
la c o m p a r a c i ó n de Willgenslein con I leidegger.
No sólo Willgenslein, Uimbién Heidegger abriga Irenle a la
melalisica ticcidcnlal (¡lui onlología una .sospecha erilica del
sentido tiue se manillesla en la piegunla fundamental por el
sentido del «ser». Rara el WiUgeiislein matltiro, la metafísicti se
funda en una especie tle aulo-enajeiíaciun tlel lengtiaje, cuya
aulénlica lunción (práciico-vilal) es malentenditla en el plan-
leainiento filtxstillcí), cti)'cndü en el olvitlo en la inelalisicti.
Para Heidegger, la melalisica se funda en el a u l o - i n a l e n l e n d i d o
inicial de l;i pregunta por el ser y en el ol\ idti del ser tiue tle ahí
resulla; It) que, pen.s;ida desde el h o m b r e , iitiiere tiecir en nna
especie de auto-enajenación de la «ec-sisiencia» h u m a n a , hi
cual m a l e n t i e n d e su m á s peculiar e m p e ñ o , cl ser, a q u e l l o de lo
que se trata siempre en toda c o m p r e n s i ó n del m u n t l o , al
«ctier», en la expresión lingüisiico-calegoritil de lal e m p e ñ o , en
la visión del enle que le luicc fíenle tlenlro del muntlo.
Al lijar el paralelismo lingüislico de las ptisieiones de Will-
genstein y Heidegger he usado el t é r m i n o «aulo-eiuijenación»
i n t e n c i o n a d a m e n t e . Fdlo nos hace recoitlar una tercera crítica
de hl metafísica tradicional, a c l u a l m e n l e en btigti, que ptirle
igualmenle de una fundamental sospecha: a la «sospecha de
carencia de sentido» de Willgenslein y a la sospecha de «olvido
tlel ser» tle Heidegger precedió la «sospecha tic itlcoltigía» de
Mtiix dirigida contra la nietalisieti. lisia consideración ttptirtc
p u e d e servir ptira c o m p l e i a r el horizonte histórico denlrt) del

11. LOiiiu. (l'hili).u>phisiiu:\ .laliihiirli. 6 9 , 1961-62) ha rccha/atio, a nú pa- i


rcccr ftin raztin, la Icndcncia a hacer tlel clásico de la «liltisol'ia analiliea», en
ra/.t')n de cieitas caraclerislicas bitrgrálieas, un e.sislencialista.

219
cual esleías a p a i e n l e m e n l e lan lielerogéneas y aisladas unas de
otras de la lilosolia e o n t e n i p o r á n e a nuieslian un p u n i ó de reié-
rencia c o m ú n .
i;i p u n t o c o m ú n de reiérencia es, e n el contexto tle nuestro
prt)blema, (7 ciu'slii)iuiiniciili> de lii nicíídisiai occidenlal como
ciencia leórica.
Lo que aqui me prtipongo es, por tanU), poner en e o m p a r a -
eión a 1 leidegger y Wiltgenslein tomandt) por ba.se el lieeho tle
que a m b o s , cada u n o de m a n e r a direreiUe, ponen en cuestión
la metalisica tK'cidental apartántlola así de iiost)tros c o m o un
lentimeno histórico. La base de nueslra c o m p a r a c i ó n puede tle-
lermínarse con más exactitud t e n i e n d o presentes la pregunlti
l u n d a m e n t a l de Íleidegger por el senlido del ser y hi pregunta
liindamenttd de Wiltgenslein por el senlitlo de las proposicit)-
nes líltjsólicas c o m o motltdidades de la erilica del senlido.
U n a dilicullad técnica partí nuestro proptisilo parece resultar
del h e c h o de que los dos pensatlores que vtimos ;i comptirar pa-
.saron, al ment)s para la conciencia pública, por una Iranslbr-
mación nada insígniricanle. Se suele tlistinguir entre un prinier
Wittgenslein, el del '¡'facíalas ¡j>gico-¡*liilosoplnciis^ y el Wilt-
genslein posterior de las ¡'liilosopliisclie Uníersachnngen'\ de
forma análoga a comt) se distingue entre el Heidegger anterit>r
y pt)sterior al llamatlo «retorno» (Keine) tlcl «tmálisis tle la
exislenciti» a la «hisUuía del .ser». No obslíinte se mt)str;irá que
el t é r m i n o s u p e r i o r de c o m p a r a c i ó n de que aquí nt)S servimos
es c a p a z de salvar en gran parte las dilicullades tlcl p r o b l e m a
tle la periodiz.ación. I'rccisamente el tlisltmciamiento crítico de
la melafísica tradicional es, a tiecir verdad, el p u n t o de vista
que, en la forma de sospecha de carencia de sentido, conecta al
Witlgenstein ¡mlerior con el posterior y q u e , por otra parte, de-
t e r m i n a a s i m i s m o en Heidegger el m o t i v o que p e r m a n e c e in-
variable en el paso de la lllt)Solía de la existencia a la hi.sloria
del ser.
L;i p r i m e r a y más i m p o r t a n t e cueslit>n que h e m o s de plan-
tearnos con respeclo a a m b o s pensadores ha de s e r - d e a c u e r d o
con Itis renexiones precetlentes- la cueslión de cuál es el con-
c e p t o de la melafísicíi tctiricti de la que en cada ctiso se disUm-
ciaron. A c o n t i n u a c i ó n t e n d i e m o s que preguntarnt)s c ó m o se
relaciona en a m b o s lilósoibs el c o n c e p t o positivo del pensa-
m i e n t o crítico q u e p r e s u p o n e n con el ct)ncepto tle l;i meüifísica

> l'ublicado primcramciuc en los AIIIUIIÍ'II ilrr Naiiiiphilosophic ile Oslwaic)


(1921) y luego en una eilieión bilingüe alemana e inglesa con una Iniroiluccion
lie lí. Russell (Lonilies, 1922).
Publicadas por primera vez (póstumainenle) en edición bilingüe (Londres,
19.S8) y últimamente, j u n i o con el ¡nulutus y los Víjcc/mc/icr de 1914-16, en
Srltrijicn /, ITanklurt, I9(it).

220
cliticaüa y si - y iiasla ciiic n i i n k v - f l c o n c e p l o positivo ele la H-
losolia elei mío coincide eon el c o n c e p l o q u e el o l i o eríliea-
menie recha/a.
Para ello procederemos de un m o d o técnico, p o n i e n d o pri-
mero en lelacitin la «onloiogía r u n d a m e n l a l » de 1 leidegger con
el j'niclíiliis ele Willgenslein, Tin un segundo paso conlixinlaic-
nios l;is l'liilt>\()¡)liisijif IhiicrsiuJuiní'xn de Willgenslein con la
«iiiihilogiii iwisiciuidl" tle 1 leitlegger y con su destrucción ele la
«metalísiea» (inclusive de su propia «onlología rundamenlal»).

2. Id, « T K A C I A rus Lome od'iiii.osoiMiieTis»


Dt; Wrn(ii;Nsii-.iN ^• I . A « O N T O H H I I A iriNi)AMi:N IAI.»
t ) i ; Hl ii)i:ei(ii;t<

Id conccple) tle la nietarisiea conlra el e|ue se tlirige la crítica


del senlitlo ele Willgenslein consliltiye - p o r lo m e n o s en cl
'l'nicíalus- el presuptieslo m i s m o ele esa crílicti tlel senlielo. Se
trata de la leoria de la riguración del múñelo del «altnnismo It'i-
gico», teoría tiue hasla cierlo p u n t o puede rastrearse tiesele leis
l'niicipia niíiilu'initlicii de B, Russell c o m o la melarísica secre-
ta de la logística y eiue Wiltgenslein e x p o n d r á ya de lórma tiri-
ginal en las dos primeras prtiposiciones runelamenlales del
/'niclaliis l,()gint-/'/¡i/().ui¡)lii(ii\ poniéndola coint) rundanicn-
lo ele Unía consitleraeiiin ulterior. Segtin ella, el m u n d o es la
s u m a tle los «hechos», los cuales son reprtitlucitlos ligtiniliva-
inente metlianle los hechos-signo tlel lenguaje t) proyeeUielos en
el «espacio lógico» c o m o heche)s ptisibles o «estados de cosas»
{SíuiívciJiiilnj. lista llguraeión o proyección ele Itis hechos tlel
m u n d o pt>r medit) tle Itis hechos-signo tlel lenguaje es ptisibili-
laela p o r la «lórnni Itigicti» comtin - e s l o es, i d é i i l i c a - a l lengua-
Je y al n u i n d o .
A h o r a bien, si la esencia ele la representación lingüíslicti tlel
mtiiulo consiste en la ligurtición de hechos metlianle lieclu)s en
virlud tle una rornia itlénlieti. la rornuí coniiin al lenguaje y al
m u n d o n o puede a su ve/, ser ligurada, le) e|ttc signilieti: ser le-
presenlada lingüístictimcnle, ya q u e para cllt) la represenlación
lingüística tendría q u e potler loiiutr una posición liiera de su
rt)rma de representación, It) cual es a priori imposible. De esle
m o d o , l;i lórma a priori elel m u n d o es anlcrieira teiela represen-
Uición del mundt) c o m o condición de su posibilidad y sola-
m e n t e se «muestra» en l;i esliucltira kigica de toda lepiesenUi-
ción, c o m o dice Willgenslein.
Idi esta conclusión, sorprentlenlemente simple, a q u e lle-
ga Willgenslein ya en las consideraciones sobre la segunela ele
las piope)sieiones l u n d a m e n t a l e s -siete en l o l a l - del l'racla-

221
/í/.v''alíenla ya el aiilénlico motivo fitmlcinu'nial di' loda .su Jilo­
sojia ulterior: la sospecha de carencia de senlido frente a todas
las proposicioiu's metajisicas. l'.stas proposiciones, en electo,
n o se contentan con hacer, en virtud de la lorma a priori del
lenguaje y el m u n d o , a.serciones sobre hechos e m p í r i c o s del
m u n d o , sino t|ue pretenden hacer a priori aserciones v;ilidas
sobre el m u n d o en su totalidad, lo ciue también signilica: sobre
la lorma del nrundo, es decir, sobre la liirma de la representación
del n u m d o , y con ello sobre su propia c o n d i c i í M i de posibilidad.
C o m o ejemplos de las proposiciones sin sentido de la metali­
sica a ciue a l u d e Wittgenslein p o d e m o s atiucir - c o n permiso
s u y o - las 7 tesis principales del Trachiius. l.a lesis I: «l'l n u m ­
do es todo lo ciue es el caso» y la Icsis .í: « l o tiuc es el c a s o , el
h e c h o , es la existencia de estados de cosas», caen bajt) la st)Spe-
cha de carenciti de sentido, ptiesU) L|ue exprestm aserciones so­
bre el m u n d o e n su toltilidad, e s decir, sobre la forma a priori
del m u n d o . Hslas n o pueden concebiise cit sí, c o m o las p r o p o ­
siciones de hl ciencia positiva, cual proposiciones. I'recistimen-
te en la mediihi e n q u e prcleiulen tlar una fiiiul;imcnlación o n ­
tológica al criterio del sentido, tiejan de satisfacer e s e m i s m o
criterio del sentido q u e esltiblece Wittgenslein.
J u n t o con el fundtimento üntt)l(')gico del 'J'raclaius caen t;im-
bién victimas de ese m i s m o criterio tlcl senlido aquelhis p i o p o -
siciones .sobre proposiciones en las q u e viene directtimente for­
m u l a d o el p r o p i o criterio del sentido, es decir, las lesis S y 6
del 'l'raclalus, en las cuales - d e forma análogti a las dos tesis
onlülügicas sobre la división del m u n d o en «hechos» e l e m e n l a -
les- la analizabilidtid del lenguaje es postulada en hi forma de
un;i reducción d e lodas las proposiciones ;i «|)roposicu)nes ele­
mentales».
F.s i m p o r t a n t e tiejar esto s e n t a d o cu;inlo tintes, pues, ciuiui
es Silbido, el | U ) s i i i v i s i n o lógico trató de retcncí la p a r l e tmalíli-
co-lingüística del I lacuuus e x h i b i e n d o sólo la infraestructura
ontológica c o m o metafísica carente de senlido.
( aiiKip sobre todo intentó e,\pres;ir de una m a n e r a inobjet;i-
ble el eventual senlido de l;is proposiciones ontológictis en
c u a n t o «proposiciones pseudo-objetivtis» en el « m o d o de ha­
blar formal» de la «sintaxis kSgicti». De a c u e r d o con ello, uiiti
proposición willgensleiniana c o m o la 1.1: «Id n i u n d o es la to­
talidad de los hechos, n o de las cosas» cabria irtiducirla a la
proposición: « L a ciencia es u n sistema de proposiciones, n o de
nombres.»'^.
Debe aclartirse q u e esle intento de escapar al m o d o de hablar

' t'nniaius. 2.172 y 2.174; cIV. laiubicii 4.12 y 4.12 I.


" (TV. R. C'AitN.M'. riu' l.iiyical SymaK ol l.uny.iuiy.c. l . u i u l r c s , I'I.IV, p. lOl.

11 •>
onlológico eslá de a c u e r d o y coincide con la c o n c e p c i ó n de
C a r n a p del llamado m o d o de hablar formal, q u e c o m o lal úni-
c a m e n t e habla de la foiina exlerna, dada a Inivés de k)s senti-
dos, lie las proposiciones y tle los n o m b r e s . Sin e m b a r g o , si se
eonsitlera en serio esla c o n c e p c i ó n , l;i iraduccitín ctirnapitina
p i e r J e i n m e d i a l a m e n l e su iustilieaeión residenle en la intima
correspondencia enlre las proposiciones sobre el m u n d o y las
prttposiciones sobre el lengtiaje. ^'a tiue, en su contlición exter-
na de Ibrinti Iónica o gráfica, un;i « p r o p o s i c i ó n » lingüística no
es ningún hecho iiue p i R l i e r a reprotlueir olro h e c h o extralin-
güístico. U n a «proptisieión» concebida en el senlitlo de Carnal")
es s i m p l e m e n l e una cnsti t | u e , tle aeiieiilo con Willg.enslein,
puetle resolverse en un heclii) tle la tleseripeión cienlilica del
muntlo. Sólo en virliul ile la coirespoiulencia s e m á n l i c o -
ealegoiial eon la eslrucitiia t)nit)lt)giet)-ealegori;d tle un he-
c h o rctil puede concebirse la p r o p t ) s i e i t u i liiijuiisliea al m o d o
de VVillgenslein c o m o una repit)dtieeión lituiraliva tle la reali-
thitl.
lisio m i s m o lo expresa c l a r a m e n l e Willgenslein en las lesis ?>
y 4 del 'l'iacluius, las cuales sirsen tle enlace enlre his lesis
«onltdógicas» {1 y 2) en el senliilo tle C a r n a p y his lesis «lógi-
co-siniáelie;is» (5 y (i) lainbit-n en el sentitlt) tle C a r n a p . lin
ellas .se dice:
lesis ií: «l.a figura kigiea tle los hechos CN el ¡n'nsiuiiicnui.»
Tesis 4: «lil p e n s a n i i e n l o es la i'rupDsición co/; M'UIÍÍ/O.»
De m o d o titie si Cariuip, al iratltieir h i s propt)sieit)nes o n l o -
lógicas de Willgenstein a projiosieiones analiliet)-lingüislicas,
prelende cnleiult'r a t-ste mejor de l o tiue é l m i s m o se entiende,
entonces la proposieión \sitlgensleiniana: «lil muntlo es la lo-
Uilidad de los hechos, no tle las cosas» lentiiá tiue etitiivaler a
una pit)pt)sic¡ón c o m o esla olra: ><l .i i i e i i e i a e s l,i lotalitlatl tle
las pitiposicioiics Vfíihitli'tíi.s, no tle l o s luinibies.»'. De h e c h o ,
el p r o p i o Willgenslein expresa esla relación de eiiuivaleneia en
la proposicitin .VOl: « l a lotalitlatl d e l o s p e n s a m i e n t o s vertl;t-
tleros eonsliluye nna lij'.m;i tlel inumio.»
I'ero Uil proj^osicitin es, tle a c u e r d o eon el criterio tlel senii-
do de Willgenslein, tanto unti proposición metafísica «sin sen-
litlo» c o m o la propt)sic¡ón cstriieluralmenle etiuivaleiile sobre
el n u i n d o et)mo un lodo, lis más, de a c u e r d o con Witlgenslein,
sólo la Ij'atlueeión de la iiroposieión ontt>kigica ;i la proposi-
ción aiuilílico-lingüíslieti hace explícila la «falla de sentido» de
la primera. Pues, .según Willgenslein, es ésla precisamcnle la
razón tle la «falla tic sentido» de proposiciones sobre cosas en

t i c . al i c s p c c l o rrik . S i l .NII:S, ll iíl\;citsu'ifi \ •< /'LÍHUILU.',". ti ti íticii/ E.\I>i>\í-


lioii l l / í / v / ) ) . / ( / / Inic\ TIL üiiniyJM- l * x l t i n l , l i l a t , - K u f l l . p i i i l ) . j i p . 1 ,s ' \ s s .

22.1
general, heclujs en general, estados tle cosas en general, en
s u m a , sobre el n u m d o en su U)lalitiatl; t|ue preleiulan hablar
sobre la lorma Itigica conuin a lenguaje y n u m d o . Las prt)pt)si-
ciones onlol()gicas hablan de liecho i m p l í c i t a m e n t e sobre la
forma del lenguaje - e s l o se lo ct)ncetleri;i Willgenstein ;i Car-
nap'". I ' e r t ) ellt) no stilva su sentitlt), sint) t|iie antes explictt por
qué h i s prt)pt)sicit)nes onlt)lt')gic;is tienen tiue s e r proptisiciones
sin senlidt).

I,a piiipositiÓM piiftlc rcprvsfiUar la rcaliilail fulera, pero no puetle repiesenlar


lo tjue tiehe lener tle eouuui eciii la lealitlail para potler represenlarla - l a Ibrina
lt)¡.'.iea.
I'aní potler represenlar la rornia li'igiea, leiuli iaiuos tpic potiei' eoloearnos et)n
la proposición lucra tle la lógica, es tiecir, fuera tiel nuiíulo (-1.12).

De un mt)do a i ' m m á s e s l r e c h a m e n t e ceilitio al lengutije Ibr-


muhi Wittgenslein el m i s m o tirgumento crílico del senlido en
la siguiente versitin; « N i n g u n a proposicitin ptiede decir natía
de sí misma, p o r q u e el signo proposicioiuil no puede esltir con-
lenido en sí m i s m o . » Y observa a este respecto hacientio refe-
rencia a li. Russell: «Lsta es toda l;i Tlicory nf'l'ypc.s» (3..1.32).
La referencia ti la teoríti de lt)s lipt)s tle B. Russell nt)s da
t)casión para descart;ir c o m o irrelevanle c u a l q u i e r otra inler-
prelaciiín tiue reste i m p o r t a n c i a a la paiatltijica aulosuperaeitin
del 1'racial U.S.
Id inisnit) B. Russell p r o p u s o en hi Introducciiui a la etliciiui
inglesa del íraclalus resolver el problema del discurso Itigica-
m e n l e u n í v o c o sobre la forma del lenguaje por medio de una
«jerartiuí;i de Icngutijcs tirtiriciales» polenci;ilinenle infinita"
- c o n s e j o que fue seguido c e l o s a m e n t e por la .semánticti lt)gica y
n o raras veces recoiuentlado comt) la salida tiel tlilema will-
gensleiniano. Sin e m b a r g o , frente a esto hay q u e subrayar
( c o m o ya hicimos frente a C a r n a p ) tiue, en e l Tracialus, Will-
genstein Iralt) no st)bre la Ibrmti siiitácticti tle un ciílculo cual-
quiera - f o r m a q u e siempre h;iy que interprelar s e m á n t i c a m e n -
t e - , sino sobre la forma tiel lenj'iKije ie;il, idéntica a la forma
calegorial del m u n t l o cognoscible. Dicha forma tlcl lenguaje
real se halla s i e m p r e ya presupuesta en totla jerarquía de len-
guajes artiliciales, por pt)tenc¡;ilmenle inllnita que fuere, en la
forma del lenguaje ct)rriente cual mettdengiuije tillimo
acia'-. Ldlo «se m u e s t r a » - p a r a hablar con W i t t g e n s l e i n - en el

Cfr. TMCKILII.S, 6..I.") y ó..16.


II //)/(/., p. 23 tle la cil. eti.
I- / / ) / ( / . , .5.5.55: «...y c o m o puetle ser posible une yt) haya tle ocuparme en ló-
gica tle lórmas t|ue puetio invernar, ticbo ocuparme, pues, tle at|uello t|ue me
permite invenlarlas».

224
l i e d l o de que sólo eon a y u d a del lenguaje e o n i e n l e puede
iiilerprelarse s e m á n l i e a m e n l e un cálculo simbólico, lo cual sig-
nilica; legiliniarse e o m o lenguaje.
Podrá la dislineión enlre lipos-simbolo (Russell) o enlre ti-
pos-lenguaje (Russell-Tarski) e l i m i n a r con c.xilo l;i rellcxividiid
del lenguaje cara a la r u n d a m e n l a c i ó n de teorías d e n l í l l c a s lor-
mali/.ables, mas para la solución tic l;i jiaradoja de la onloltigía
expuesta por Wittgenstein y, al misnu) t i e m p o , tle la parath)ja
tle un tiiiiilisis lingüístico tmloltígieaniente relevanle, lodt> de-
pende jiisUimcnle de que sea pt>sible la rdlexividatl del lengua-
je - y , por lanío, del c o n o c i m i c n l t i - prohibida por l;i senuínlieti
lógica.
U n a semántica conslrucliva en el senlitlo tle Tarski y Car-
n a p es sin d u d a capaz, metlianle la eliminación de la lellexivi-
dad del lenguaje, de hacer imposible a priori la aparición tic
panidojtis, c o m o por ejemplt) ki ptiradoja del mcnlirt)st)", mas
con ello luice al m i s m o t i e m p o imposible la lorninkieión de las
llamadas «proposiciones universales», por ejemplt) proposicio-
nes sobre lotlas las proposiciones, y ello sigmllea: .sobre cl len-
guaje en general y su relación con cl muntlo. Lo cutil quiere de-
cir que ki semántica conslrucliva signillca el Un tle la Hlo.soría
c o m o ciencia Icórica. Rudolf C a r n a p ctinllrma eslo en su en-
sayo tle 19.SO ¡üiipiri.sni, scnuiiuics í u i i l oitlology'K tiontle tic-
clara que el esbozo de un JramcwDrl^ s e m á n l i c o onloli)giea-
nienle relevanle es a s u n t o de la «|)iaxis». A esla ct)nsecuencia
yii había llcgatio lambitín Willgenslein - a su mtinertí- en el
'i'riHlalus, tlonde leenuis:

l.ii HloNolla lui t s lina iloi'triiia. sino una atliviilacl. Una obra lilosiilaa L D U S I S I L '
esencialmente en eluciilaciones. \.\ lesulladi) ile la lilosolia no son «proposicio-
nes lilosólicas», sino el esclareeimienlo ile las proposiciones (-1.1 12).

La melalísiea icórica es, pues, según el í n i c l o l i í s de Will-


gen.stein, la arrogación, iluslrathi en el m i s m o T r a c t a l u s con
pretcnsión apodíctica, de un melalenguaje llk)Sórico, lo que
significa el inlenlo de expresar en lal lenguaje a q u e l l o que en el
discurso con sentido sólt) se « m u e s t r a » ctniío contlición tle pti-
sibilitlad de ese niismo discur.so: ki forma lt)gica tlel lenguaje y
tlel m u n d o tlescriplible.
Con esta caracterización de la d i m e n s i ó n de la metafísica, el

" lisio no ilebe ni m u c h o m e n o s eonrundirse con una solución lilosólica Je


las eonlradicciv)ncs. A esle rcspeclo o b s e r \ a i á más laróe Willgenslein: «Una
cosa es utilizar una técnica malemálica consistente en evitar la eonliatlicción y
o l í a ilislinla lilosolár conlra la conlradicción en la malemálica» {llcnwikuiiiicii
iil)cr dw (iniíutliiKcn der Matlicnuaik, Oxford, ly.'ií), p. 1.10).
'•' lin K . CAUN.AI', Mfaniny and h'irrxsiiy, Chicago, l>).S().'.

22.S
p r i m e r Willgenslein se siliia de hecho en el horizonle proble-
m á l i c o de la «lilosolía Irascendenlal». ¿Masía qué punto?
La lilosotiít liíiscendenlal se planteó con Kanl por primera
vez la cueslión de la posibilidtid de la metalisica c o m o réllexión
sobre las condiciones de posibilidad de la experiencia, y a esle
respeclo formuló c o m o «piiiicipio supremo» el poslulatlo de hi
idenlidad de las condiciones de pt)sibilidad.tle la experiencia y
las condiciones de posibilidad de los objetos tle ki ex|)eriencia.
Esle mismt) postulado lo iraspust) Wiltgenslein tle una «crílictt
de la razón pura» a una «crítica del lenguaje ptirt»>, c o m o t)bser-
va eon razón el llnlantlés Eiik S l e n i u s " . Witlgenstein tnila de
delinir la frontera enlre lo que, segtin K;ml, es accesible ;i l;i ra-
zón leórica y lo que constituye la ilusión trascendental del uso
indiscriminado tle la razón mediante la distinción lógico-lingüis-
tica enlre sentitlt) y sinsentido, entre lo tjtie se ptietle decir y It)
que solamente se muestra. Sólo con relación a la experiencia po-
sible puede haber «proptisiciones con senlido» -así potlríamos
formular, tijioyántlonos en Kanl, el ciileiit) wiltgrnsteiinano tlcl
sentidü basado en l;i ligurtición de hecht)S posibles.
E n t e n d i d o el 'í'mcKiliis de esta mtuiera - c t ) m o erilica tras-
cendental del s e n l i d o - , enseguidti advertimos tiue en re;ilidail
Wittgenslein nt) siílo cuestiona l;i posibilidad de tma «metalisi-
ca dogmiilicti», sino l a m b i é n , de golpe, hi posibilidad tle una fi-
losofía irascentlental científica ct)mo leoríti de! c o n o c i m i e n l o .
Según Wiltgenslein, a m b o s tipos de p e n s a m i e n t o lilosólico en
cierto m o d o hablan de It) m i s m o , sólo que desde dos lados: de
las condiciones de pt)sibilidatl tiel tliscurso, que a la vez .son las
condiciones tle posibilitlatl tle lt)s objett)s del discurso. Mas de
eslas contliciones trascendenUiles - d e hi estructura interna o
«forma lt')gic;i» idéntica a lenguaje y m u n d o - iiti se puetle, se-
gún Willgenslein. per ílc/inilioiicni «hablar». La forma Irascen-
denlal «se muestra» sólt) con t)casión del discurso - y nos senti-
m o s lentadtjs a a ñ a d i r con H e i d e g g e r se muestra c o m o c o m -
prensión «previa y c o n c o m i t a n l e » (niiígdiígiii-vorgü/igigl tiel
.ser en el acto tlcl discurso acerca tic hechos ónl¡ct)s.
/ De esla m a n e r a llega Wiltgenslein a tieclarar c o m o metafísi-
c;i sin senlido tantt) a la ontolt)gía tiogmática c o m o a hi crílicti
a priori (trascendental) del lengutije - y con ello a lodo el conte-
nido lilosólico de su p r o p i o 'l'racíalus-. A a m b a s se aplica sin
excepción la 1 .'•^ y úllima proptisición fundtirncnlal del Tracíu-
ítis: « D e It) que n o se puede htiblar', mejor es callarse» (y se en-
liende q u e esta proposición esUÍ ttimbién sujela ;il propio vere-
dicto de carencia de sentido en tantt) pretende ser más que una
mera taulolt)gía).

()¡i. íir, cap. XI.

22()
Tal voz alguien se sienta inclinado a considerar absurda esta
paradójica problemática de la carencia de sentido planteada en
cl T r c i c i a l í i s desde lo ciue e n t e n d e m o s p o r cl sano sentido co-
m ú n . ¿ N o viene Wiltgcnslcin precisamente a d e m o s l r a r a tra-
vés de las proposiciones de su T r a c u i l i i s c|ue los seres h u m a n o s
eslán en condiciones de hablar de la relación entre el lenguaje
y el m u n d o en su lolalidad? ¿Y no o c u n e eslo en las proposi-
ciones CIUC, en su eslruclura gramalical exlerna, no difieren de
las proposiciones sobre hechos i n l r a n u i n d a n o s ? Así, por ejem-
plo, la proposición: «Hl m u n d o se divide en hechos» se puede
construir según el m i s m o palrcSn ciuc la proposición: «Hl pastel
se divide en pedazos.»
Sin e m b a r g o , esta semejanza externa de las proposiciones fi-
losóficas y las proposiciones e n i p i r i c a m e n t e veiilleablcs consti-
tuye el verdadero aspeclo cliocanle de la sospecha willgenslci-
niana de carencia de sentido. Y habría ciue recordar a este p r o -
pósito ciue también las proposiciones de la crítica kantiana de
la ra/i'in clioearon a los filósofos de la época por su fatal seme-
j a n z a con las proposiciones sobre la experiencia posible. C u a n -
do Kanl hablaba de la «afección de nuesiros sentidos» por me-
dio tle hl «cosa en sí», sonaba exaetanieiite igual ciue si se ha-
blase de una relación e;iusal d e n t r o del iiitiiulo ile la experien-
cia; y sin e m b a r g o , Kanl hablab;i atitii de algo a lo tiue no se
podía ajilicar la «ctilegoría» tle ctiusalidatl. ¿( aieeen entonces
de seniido his proposiciones filosófico-lraseendentales de Ktml
acerca de la «cosa en sí»? -.laeobi pareeiti un taiilo inclinado a
esla c o n c e p c i ó n - ; ¿o constituye la eslruclura siniáclico-
gramalictil de his proposiciones lilosofieo-lrtiscendenlales una
metáfortí? ¿Se n a t a tle una «traslación» de l;i eslruclura de las
proposiciones c n i p í r i e a m e n t e verillcables ;i rehieitmes tle algún
modt) tinálogas?
' f a n l o ptira Ktmt c o m o para Willgenslein se ha enstiyadt)
una inlerprelaeión semejanle (más o m e n o s en la línea de hi
tloelrinti medieval de la significación i m p r o p i a o análoga)'". Id
ya mencionadt) Hrik Steinus, pt)r ejemplt), c n l i e n d e las p r o p o -
siciones .semántico-tniscendentales, y al m i s m o l i e m p o o n l o l ó -
gicas, de Witii'enslein sobre la forma del lenguaje, y a la vez
del n u i n d o , c o m o «metáfonis sinláclictis»".
U n a metáfora sintáctica lo es, por ejemplo, l;i proposición:
«Rt)jo no es una sustancia (sint) una cuttlidad).» Hn efecto, para
i m p u g n a r la suslancialidad de lojo debo e m p e z a r pese a lodo
p o r ponerla en la fornuí de stijelo-prcdieado de hi proptisición

"' Véase, |H)r i'icinplí), t'.K. SiMi n i , /)(•/' {naluyjclh'yjijl lici Kanl iiinl Ilc-
ycl, t ' i i l n i i i a , \'-l52 ( A . < / ; / í v / i / , / u v i , V D I . 6(I, svipteiiR-iUos).
' •' C 'tV. S11 M e s . (f/i. n i . , pp. 211 y ss.

227
« R o j o es ...». Lo m i s m o ocurre e n totlos Itis enuuciatlt)s stíbre
categorías. Q u e , por ejemplo, uua sustancia no .sea una cuali­
d a d , es algo tiue, según Witlgenstein, n o puetle « p r o p i a m e n t e »
e n u n c i a r s e . Lllo se « m u e s t r a » en el uso del lenguaje. Sí q u i e r o
e n u n c i a r l o tle una forma directa, el enunciatlo s i m u l a r á e n t o n ­
ces la forma de una proposicic)n sobre hechos empíricos.
Un carácler a ú n más básico p;na la lundamenlacit')n de la
ontología en general lo tienen las proposiciones tle la forma:
«.V es un enle.»
Por su estructura sinláctica tendrí;in que entenderse c o m o
las proposiciones de la forma: «.v es un caballo.» Pero en reali­
dad no tratan en m o d o alginu) de un c o n c e p t o genérico que de-
ílna la clase tle los pt>sibles valores de las variables, sino q u e ,
según Witlgenstein, explicilan en cierlo mtxIo l a u l o l ó g i c a m e n -
le el sentido de las variables en la funcitín proposicional «.v
es...», mas de forma tal que se crea la impresitín tle que hay un
género universal «ente» c o m o hay plantas, a n i m a l e s y h o m ­
bres.
Ya Aristóteles había tratado tle prevenir este m a l e n t e n d i d o
con la observación de que ov)xi> ró tiv oütr. xó óv ytvoq (Mcta-
Jísica, B, 9 9 8 b 22). I^-ro l a m b i é n había fundado .sobre el con­
cepto del e n t e en c u a n t o lal la prima plíiiosopliia, la después
llamada metafísica, c o m o ciencia leórica.
Para Wiltgenslein, hablar del enle y sus categorías es en cier­
to m o d o el pecado original tiue, con el resultado de la a u t o e n a -
j e n a c i ó n de la lunción del lenguaje, dio origen a la metafísica
c o m o pseudociencia o ciencia pseudo-objeliva. Las proposicio­
nes de la forma «.v es un enle» son para él «sinsentidos» porque
deben r e p r o d u c i r la eslruclura lt')gict)-lingLÍíslica de las varia­
bles, en la q u e se « m u e s l r a » la lunción designativa del lengua­
je, p o r m e d i o de esla m i s m a función tiesignaliva. Ll m i s m o
m a l e n t e n d i d o originario de la lt')gica tle nuestro lenguaje se ma­
nifiesta, según Wiltgenslein, en proposiciones c o m o : «eso es un
objelo» o «eso es un h e c h o » o «hay hechos atómicos» o bien
« h a y m á s de tres hechos atómicos»"*. Sin e m b a r g o , Wiltgens­
lein no p u e d e m e n o s de a s u m i r la ontología implícita en la for­
ma lógica del lenguaje, por e j e m p l o en la estructura de las va­
riables .V, y hacerla explícita en su propit) melalenguaje. El sen­
tido ontológico de <u' es...» en n i n g ú n caso p u e d e , comt) vimt)s,
sustituirse p o r c o n v e n c i o n e s sintácticas al estilo del p r i m e r
C a r n a p ; a n t e s bien, asegura p o r sí solo la función semántica
del lenguaje'*'. Así, para Wiltgenslein no cabe d u d a de que la
sustitución de la variable v en «v es lislt)» por el n o m b r e pro-

1» CIV. 7Ví/</iiíií.v,4,l272.
//./•(/.,(). 124.

228
pió J u a n « m u e s l r a » i m p l i e i l a m e n l e que «Juan exisle». Pero si
yo e n u n e i o ia proposición « J u a n exisle» conio proposici()n tle
una ciencia onloltígica, esloy ya tlenlro del «sinsenlitio», ya
que la proposición suena c o m o esta otra: «Juan canta»-".
¿Ctnno puede la lilosolía csca|i;ir a esa «apariencia metalórica»
tle su lenguaje? -ésle es el vertiadero problema que planleó
Willgenstein en el ' f r a c l í i l u s .
lín esle p u n t o trataremos ahora tle establecer una relación
enlre Wittgenslein y Ileitlegger.
' l a m b i é n para Heidegger se oculta eti las proposiciones cila-
d;is tle la omologíti c o m o ciencia tiel enle en cutuUo tttl c u a n d o
m e n o s una profunda ainbigüetlatl que -ptira hacer ptilpable el
paralelismo con la erilica del sentido de Wiltgensteiti- ptxie-
mos intcrprctarl;! c o m o el a u t o - m a l e n t e n d i d o histórico tle hi
pregimta por el «ser» que preside hi ontología. La proposición
«eso es un enle» suscita, en efecto, para Heidegger una coid'u-
sión de lo que se muestra en el «es» con lo q u e se muestra en el
«eso». Lste último .se revela en proposiciones cmpírictis c o m o
«eso es un caballt»> c o m o el aspecto «óntict»> de la ontok)gia.
Lo q u e , por el contrario, se « m u e s l r a » ante la mirada tiel 11 k')-
solb en el «es» tle ki propt)sici(')n es, según I leidcgger, la c o m -
prensión tlcl ser que de forma «previa y ct)ncomit;mle» se da
en lodas kis proposiciones del h o m b r e sobre ctiballos, tirboles,
casas, etc. Y esta c o m p r e n s i ó n «preonlolt)gica» del ser implíci-
ta en el lenguaje tletermina también para Ileitlegger - n o tle
otra nianer;i que para W i l t g e n s t e i n - It) q u e Ktinl llamaba con-
diciones irascentlentales de pt)sibilitl;id de los objetos de la ex-
periencia. Pt)r tanto, si ya antes h;ib¡;imt)s podido inlerprelar la
distinción vvíttgensteinitma enlre aquello de lo q u e se puede
hablar y aquello que sólo se muestra c o m o una expresión de la
«diferencia Irascentlentid» tle Kant, tlicha distinción se muestra
ahortí ct)mo una expresión tle la «tlifeienciti óntict)-ontt)lógic;i»
tie I leidcgger.
Desde ki perspectiva de I leidcgger .se podría, por e n d e , in-
t e n t a r d a r unti respuesta posilivti a la sospecha de carencia de
s e n l i d o , fundamental en Willgenslein, de la forma siguiente: lo
«previo y c o n c o m i t a n t e » que aparece en todo discurso, lo que
según Willgenslein sólo se « m u e s t r a » pero no puede decirse, es
el «set». Pero el ser no «e.s». Sólo el ente determiiuido que se
e n c u e n t n t en el m u n d o «es». Por eso, el ser t a m p o c o puede ve-
nir expresado en proposiciones e m p í r i c a m e n t e verificables.
Sólo el «ente» que se e n c u e n l m d e n l r o del n u m d o puede ser

HI'CUCIIIL-SL- a este propósllo la tunliisión del «existe» en « D i o s existe» con


un «piedieadi) real» sobre la ipie Kanl - y después de él li. Ku.ssell- llamó la
atención en la erilica de la prueba onloliigica de la existencia tic Dios.

229
objeto de proposieiones e m p í r i c a m e n t e verillcables. El «ser»,
por cl contrario, se « l e m p o i a l i z a » en el « p r o y e c t o m u n d a n o »
q u e desde siempre libera (a priori) a lodos los entes que pueden
hacernos Irenle dentro del m u n d o en la forma calegorial de lo
que sc dice del ente al decir q u e «es». En esle proyecto m u n d a -
n o , los h o m b r e s nos e n c o n t r a m o s siemi)re en eslado de «anlici-
pación» (vorwí'g) por c u a n l o que en la lórma del lenguaje se ha
consolidado ya urVa « p r e c o m p r e n s i ó n » de la conslilución del
ser del ente. Si elevamos a c o n c e p l o esla «previa compiensiiín
del SCI», n o se trata en él de la d e t e r m i n a c i ó n teórica tle ;dgo
q u e se tía j u n t o a olra cosa.
Así se c o m p r e n d e que lanto paní Meidegger comt) partí Witl-
genslein la filosofía n o sea al c a b o una tet)ría cienlíficti al latió
de otras teorías científicas. La lllosofía n o es rtingtin sislema tle
proposiciones que pudieran c o m p e t i r con his proposicit)iics
científicas. Si Willgenstein resuelve de un m o d o práclico la pa-
radójica p r o b l e m á t i c a del sentido tle las proposiciones hlo.sóh-
cas al c o n c e b i r la fik)solía no comt) ciencia, sino ct)mo «ticlivi-
dad» clariilcadora del peiisamicnU), en Heidegger puetle c o m -
probarse una tendencia m u y semejanle en la a u l o c o n c e p c i ó n
de su filosofar.
Ya en Ser y Tiempo y en su libro sobre Kanl acenltiti Hei-
degger el carácter de proyecto, q u e en ocasiones encierra vio-
lencia, de tm pcn.samienlo t|ue no pieleiule eslablecer natía
acerca de lo que existe i n l n i m u n t l a n a m c n l c , sino sacar ;i la luz,
hacer «moslrar-se» a los fenómenos previos y c o n c o m i l a n t e s
de la c o m p r e n s i ó n del ser''. Más laixle identificará -t;n crasa
opt)sición a la melalisica c o m o ciencia t e ó r i c a - e l p e n s a m i e n l o
tlel ser con cl «proilueír hi vcrtlatl del ser», subrayantlo desde
luego q u e esle p r o d u c i r no se decanta en el hacer arbitrario y
en la actividad industriosa, sint) en la disposición a e s c u c h a r la
interpelación (ZiispnuJí) del .ser a d v i n i e n t e ' - .
A esle propósito htibría que recordar que la semántica cons-
lrucliva que parte del iracialus tle Witlgenslein, c o m o la tlel
C a r n a p posterior, earacleriza e x p r e s a m e n t e el p r o b l e m a tle hi
onlología implícita en el lenguaje - d i c h o de o t r o mt)do: el pro-
blema del proyecto mtindant) i n m a n e n t e al lengutije- c o m o un
p r o b l e m a de la praxis-'. En él, la a p a r e n t e arbitrariedad tle la
conslrucción s e m á n t i c a viene mediada - e n el sentitlo de la
«historia del ser», si sc q u i e r e - por el h e c h o de que un sislema
lingüístico artificial sólo puetle funcionar mientras p u e d a ser

(.'IV. .SV'1/1 und y.í'il. í) 7 y Kanl und das J'nibli'in der Meiaphysik. í -12.
-'- CIV. Uberden 11nnianisnnis, í-r,inkfm\, l')-tV.
-•' /'/(/. supra, ñola 14. La di.slinción que haee ('arnap en la o h i a aiiles eilada
enlre inlernal ípieslian y exlernal queslion no es mala ilusliacuin de la «(.life-
reneia onlolóniea» ile 1 leidengei.

230
interpretado con a y u d a del lenguaje tradicional de la ciencia
- p o r ser aquél una precisión fragmentaria de éste. En otras
palabras: el «proyecto n u m d a n o » del lengutije arlilieial tiene
ciue legitiuKirse a sí m i s m o c o m o posible c o n t i n u a c i ó n del len-
guaje híslórieo o tle su i n n u m e n l e constitución tiel m u n d o - ' .
En c u a l q u i e r caso, lo q u e puede comprt)b;irse Iras kis distiui-
sicit)nes precetlentes es estt): t;intt> en la concepcitin wiilgens-
te¡nian;i tle la filosofía comt) «tictividad clarificatlt)ra tiel pensa-
miento» - o en su puestti en práctica ct)nio senuintica consirtic-
tivti- c o m o , por olrt) latió, en ki ratlictili/ación proyectiva hei-
deggeritma tle ki c o m p r e n s i ó n preontokigica tiel ser tiue se tki
en el lenguaje, ki ct)nce()ción metafísica-lratlicional tle ki lilo-
solía ct)mo ciencia leórica tiintlamental tiueda por c o m p l e l o re-
btisada. Y si nos lijamos bien, ia praxis de la semántica motler-
na, su inetlitición ciicukir enlre ki c o n s t n i c c i ó n tiel lengutije y
la legitimación subsiguiente de ésla con ayuda del lenguaje co-
rriente, se presenta c o m o un caso especial tle lo que Heidegger
evitlenció en Ser y Tiempo c o m o el circuk) h e r m e n é u t i c o enlre
el «eslatio tle yecto» y el «proyecto» de la ct)m|)rensión del ser.
Es indudable que, para Willgenstein, lotlo c u a n t o a c a b a m o s
de e n u n c i a r acerca de ki diferencia ontokigicti no puede en la
uKiyoría de los casos decirse ;i mentís que se tiiiiera volver al
cauce tle una metafísica cuasi-teórica. Mas, por otni ptirle, llei-
deg.i'.er acoineti(') tle lleno - al menos cii Ser v riciii/io- la eiupie-
,sa tle e n u n c i a r de inanertí tmiversiilmente vinciilaiilc l;i esliiictti-
r;i ttpriorística del «tlej;ir-ser al ente» íSem/íis.sen ÍA'V Seieiideii)
en conibrmitlad con el proyecto nuiíuhino dtd «ser-ahí». .'\ esla
empresti l;i d e n o m i n ó «ontok)gía funthimenlal». Con estas pre-
mistis se nos abren ahortí tkis posibilidatles: o tlesenmasctirar
tiesde el p u n t o de visla de Witlgenstein ki ontologúi fuiíchimenial
de Heitlegger como un;i recaída en la melafísica leórica o mos-
trar tiue la onlolt)gía luntlamenl;il tle I leidcgger es cap;i/. tle solti-
cit)nar el problema ftintlamenUil de Wiltgenslein de un tliscur.so
lilosólico con senlitlo acerca tle la forma ÍI priori del tliscurso y
su relacicin con ki Ibrmii de ki realidad.
En esle p u n t o es preciso tiiender a la circunstancia de que ki
«crítica del lenguaje p u r o » , t)rieiitatla en la lógica, del Triieía-
liis de Willgenstein, es decir, su leoría de ki forma ídénlica del
lenguaje y del m u n d o , sólo representa un ca.so limite de lo que,
según Heidegger, se potiría llamar la « c o m p r e n s i ó n preonloltí-
gica del ser» propiti tlcl lengutije.
Destle el p u n t o de vista tle la lilosolía irascendenlal Inidicio-
nal, lo insólito tlcl '¡'raeíatiis está en el h e c h o de que ptirezca

t'IV. m i l i b r o Dic hice der Sprachc in ilcr 'l'radilion des Uunumisinits von
Dome his ¡uo. I t o i m , l ' í d . l , p|). 2 . 1 y s s .

2.11
idenlificar las condiciones fornialcs de posibilidad de toda ex-
periencia con la forma lógica en sentido analítico-tautológico.
La «lógica formal» debe, al paiecer, en cuarüo «lógica del len-
guaje», d e s e m p e ñ a r lo q u e en Kirnt es misión de una «lógica
trascendental». De esla manera, cl problema de la constitución
de la objetividad para una conciencia o el de la unidad de la
conciencia del objelo (y al m i s m o t i e m p o de la autoconciencia)
n o viene explícitamente planteado. Q u e , por ejemplo, el m u n d o
se descomponga en hechos atómicos o estados de cosas en cuan-
to tramas tle ct)sas y sustancias es It) t | u e , segtin Witlgenslein, tle-
lermina las propiedades «internas» o ii priori del m u n d o , qtie
son idtiiiticas a Itis propiedatles «internas» t) «formales» del len-
guaje"'. T a m b i é n la eslrucltira geométrica del espacio y l;i lla-
madíi «ley de ctiusalidad» forman parle de dichas «propiedades
internas» del m u n d o , que eslán condiciontidas p o r l;i «red» de la
«lórmti Itigica» del lenguaje"'. r3e por qtié eslo es ;isí no nos da
- f o r m a l m e n t e - ninguna explicacitin-'; atleintís, que lal acontezca
no es ya, según Witlgenslein, «prt)pi;iinenle» expresable: se
«muestra» c o m o lo tniscendental tle hi misma kigica'".
Ello guarda m u y estrecha relación con el hecho de q u e para
Witlgenstein n o pueda haber « p r o p i a m e n l e » una filosofía del
sujeto-''. En electo, para un;i filosofía trascendental q u e susti-
tuye la conslilución sintética de la t)bjel¡vidad en una concien-
cia p o r el Jcuíuiri trascendenlal de la lógica del lenguaje, ptira
una lllosofía semejante la «conciencia en general» o el stijeto
Iniscendcnttil coinciden abst)kilamcnle con la lórmti u priori
del lenguaje. Y tisí puede Willgenstein decir;

(}ui¿ cl nuiíulo es lili IIUIIKIH, SC imicsUii cii ciiic Ins límites del leimiwije (del leii-
guaje ijue yo solo entiendo) signiriciin los limites de mi mundo (.5,62)"',

(Tr. 7Wícw/iív, 2 . 0 2 1 - 2 . 0 1 . 1 1 .
-•" / / ( / ( / , 2 . 0 1 . 1 1 , 6 . . ) 2 , 6 . . 1 1 , 6 . 1 6 y 6 . . 1 6 I .
C'IV. de todos m o d o s las siguienles proposiciones del 'rnirlalti.s, que de-
sembocan en una seculari/.ación analílico-liiituiístiea de la lundamenlación por
parle de l.eibniz de la valide/ ontológica de la lógica a la v e / tpie en una analo-
gía c o n el «axioma s u p r e m o ile los juicios siiitélieos» ile Kanl;
«Se ha dicho alguna v e / que D i o s ludo puede crearlo, salvo lo que l'uese con-
trario a las leyes de la lógica. La verd;ul es que no podemos dirir qué aspeclo
tendría un mundo '•ilógico"» (.1.0.11).
« A la base tle totla la moderna visión del m u n d o eslá la ilusión de que las
llamadas leyes nalurales son la explicación de los l é n ó m c n o s nalurales»
(6.171).
«La ley de la causalidad n o es una ley, sino la torma ile una ley» ( 6 . 1 2 ) .
«L.o que se puede describir puede lambién ocurrir, y lo que la ley de la cau-
salidad excluye n o puede describirse» ( 6 . . 1 6 2 ) .
•'« C'IV. 'I'mciülus, 6 . 1 . 1 ; «La lógica n o es una doctrina, sino una imagen espe-
cular del m u n d o . La lógica es "Uasceiulenlal".»
•"' lililí., 5.631 y 5.611.
Ihid. 5 . 6 1 2 y 5.6-tl.

232
De lo que WiUgcnstein c o n c l u y e

d solipsisiuo, licwuli) L'suk'lanicnlc, COIIK-ÍIIL' con el puro rculisnio. IT "o


del solipsisino se reduce ,i ini puulo inestenso y queda la lealidad coordinada a
¿•1(5.()-1).

A q u í se niuestia en Ibrnia extrema el carácter de caso límite


de la lllosoría Irascendenlal del lenguaje de Wiltgenstein. Al ser
el sujeto a b s o l u l a m e n l e idtínlico ;d proyecto m u n d a n o formal
del lengutije ptiro trascendental, cesa totla rellexivitlad, toda ré-
llexión tlcl sujeto sobre su proyeclti lingüislico del muntlo.
Totlo sticetle c o m o si n o hubiera en a b s o l u t o ningt'm sujeto.
Sólo hay los hechos reales lal c o m o vienen siempre ya figtira-
' tíos ptira nosolrt)s por m e d i o tiel lenguaje.

¿ l l ó n d e en el m u n d o pueile observarse un sujelo mclansico? Tú ilices que aqui


ocurre exaclamenle c o m o eon el ojo y el c a m p o ile visión, l'ero lú no ves rcal-
menle el ojo. Y nada en el c a m p o de vislíin permile concluir que es visto por
un o j o " .

Aht)r;i bien, con ellt) h e m o s descubierlt) la verdadera nizón


de por tjué para la lllosofíti trasccntlenttil del p r i m e r Wiltgens-
tein no puetle haber ningún discurso con sentido del lenguaje
st>bre sí mismt) y su relación con el m u n d o , lo cu;d quiere de-
cir: ningún lengutije con sentido de ki rilt)sofí;i trascendental,
l'l) el Wiltgenstein tiel '¡'lacKtliis, tiue orientaba su concepción
del lengutije hacia el lengii;ije-c;ilculo tle la logística, el lengua-
je - y con cd el s u j e t o - en cierto nu)tk) se «anticipa» e n t e r a m e n -
t e - p a r a tiecirk) con el primer Ileitlegger- ti ki representación
del m u n d o . Id lenguaje Hgiira s o l a m e n t e estados de co.stis exis-
tentes, pero en la representación del m u n d o n o representa a la
vez la relación del h o m b r e consigo m i s m o , es tiecir, con sus
posíbílitlatles de existenciti, ni, por t a n t o , la íiulole tle su
proyecto m u n d a n o .
Esta radicaliz.ación de la «diferencia trascendental» c o m o di-
ferencia entre lengutije y metalenguaje viene al ment)S insinúa-
dii en la «liígicti del lengiuije», que desde a n t i g u o aislaba los
«juicio.s» particulares sobre los llamados «estados de cosas» - o ,
en todo caso, las inferencias de esladt)s de cosas a partir de
otros esttitlos de c o s a s - c o m o mueslra de la lunción lingüística.
Pues en las proposiciones afirmativiis aisladas sobre estados de
ct)s;is no parece verillcarse ningunti rellexividtid del lenguaje.
Sin e m b a r g o , ello no es del lodo así: hasta en la propt)sición
allrmativti tiislatia h;iy un compt)neiUe tiue n o p u e d e ctineebir-
se destle la leoría figurativa tle Willgenstein, c o m p o n e n t e que

23.1
de fürina implicila expresa m á s bien una relación del lenguaje
consigo n d s m o . Totla propt)sición alirmaliva alirma su piopia
verdatl m e d i a n l e el «es» de la ctipula, tjue puede lambién ir
implícilo en la lonria conjugada del verbo'-'.
lisia a l n n i a c i ó n , que de a c u e r d o ct)n el 'l'nuianis tle Will-
genslein e n u n c i a tjue un «esladt» de cosas» exisle c o m o « h e -
c h o » " , t a m p o c o la entiende Willgenslein desde la función fi-
gurativa, l'or ejemplo, en la proposición «el libro eslá (es) so-
bre la mesa», la « c o m p o s i c i ó n » liguraliva por «conihinaeión
de n o m b r e s » sólo concierne al cslatlo de cosas: «el libro... sobre
la mesa». Por el c o n t r a r i o , el «Cs» t|ue e n u n c i a la existencia del
estado de ctxsas liene que enlcntlerse p u r a m e n l e c o m o expre-
sión de la forma lógica del lenguaje.
A h o r a bien, pueslo (|uc, c o m o señalamos a n l e r i o r m e n t e , la
forma lógica del lenguaje según Willgenslein coincide consigo
niisma tle un m o d o eslviclamenlc analílico-laulológico - y a la
vez con el «yo» del sujeto Irasccndcnlal-, el «es» en c u a n l o
partícula lógica no puetle representar para Wiil|',eiislein ni una
síntesis a priori tle la conciencia objeliva ni una síntesis ii ¡irio-
ri de la a u t o c o n c i e n c i a . Id senlidt) del «es» ,se reduce al latilo-
ItSgict) A = A tle la mtitemálica, y tic ese motlo tinetia ilestie el
principio dcsctiiTatIa loda rcllcxivitlatl tlel lenguaje ti la vez titic
loda r e l a c i i M í del sujeto IrascendeiiUil ctinsigo m i s m o . Id sigiii-
licado de esla posición - c o m o ctiso líniiie de la filosofía Inis-
c e n d e n l a l - puede aclararse, a mi juicio, con hi sigtiienle fic-
ción: supt)ngamt)s que realmenle ocurriera que hi lórma inter-
na de n u e s t r o lenguaje fuertí, por un lado, un absoluto a priori
o r d e n a d o r del m u n d o y, p o r olro, laulológicamenle itiéntica a
sí m i s m a . Hnionces, lt)s seres htiiruinos tendríamos sin dtitht
u n a c o m p r e n s i ó n tiel m u n t l o con gtirtintía de valitlez universal.
Lo cual significa tiue coiicel)iríamt)s los esUitlt)s tle cosas rele-
vantes para la vida c o m o lo hacen las bestias de a c u e r d o con la
teoría de Von Uexküll tle la Uniwcll, es decir, sin conciencia
alguna c o n c o m i t a n t e de una referencia vital al m u n d o ctinsti-
Uilíva de la signillcalividatl de los estados de cosas y, por e n d e ,
sin la posibilidad de una rellexión sobre el proyecto m u n d a n o
correspondiente a dicha referencia vital. Ln efecto, .según el
TractaHis de Willgenslein, el h o m b r e es lan poco capaz de dar
cuenta de la constitución del m u n d o lingüístict) del signihcado
c o m o el animal de la constitución de su m u n d o «elcclivo» y «le-

Aquí podría verse, por lo demás, un indieio de que -conlra la o p i n i ó n ile


la mayoría de los Itigieos- el «es» de la cópula liene sin embargo una ral/ eo-
nuin de signiricado con el « c » del juicio de existencia. Vid. nota .id.
CTr. 4.022: «La proposición mucslra su .sentido, luí proposición, .VÍ es ver-
dadera, muvsira c ó m o están las cosas. Y dice Í/Í/C las cosas eslán asi.» t l r lam-
bién 4.Ü62.

2.34
ceplivo» t|iic se llalla ¡i priori c o D i c l i n a d o C D I I S U e o n d u e l a ins-
linliva.
A h o r a bien, no se puede negar que liesile el p u n t o de vista
de la seniántiea lógiea hi interpretación material ilel n u m d o
c o m o «algo» viene siem|)re ya iiresiijiuesla tle lorma c a b a l " ,
l'or eso, la Hlosofía ilel lenguaje tle la antigiietlatl y aim tle la
l.klad Media, nacida en el ;imbito tle la lt')gica - e n cierlo n u i d o
c o m o apéntlice semituico de la kigica-, januis atlvirtui natki de
las diferentes interpretacitines pievias tiel numtio propias tic las
lenguas parliculares de los pueblos. A la Itigica le parece ct>mo
si, por ejemplo, el estado de cosas: «el librt) esl;i (es) s o b i e la
mesa» se tliera de luui fornuí ;icabaila y loUilmcnle iiulepen-
tlíenle del «e.s» de la cópula y, con ello, tlcl . . . M ' / C I I el numtio»
del h o m b r e . Id «es», c o m o ya se indicó, parece e,\pies;ir en to-
dos los cast)s, en cu;inlt) r e c o n o c i m i e n t o de est;itkis tle ct)s;is
(¡tía heclu)s intlepentlientes del h o m b r e , una relación con el
hombre.
A h o r a bien, el canicter :ibsolulo liel hecht) consign:\do en la
propt)sición «el libro está sobre la mesa» es inctintesUible. I'ert)
se da c o m o ;ilgo que - t a m b i é n según W i t l g e n s t e i n - s i m p l e m e n -
le hay t|ue reconocer sido en el supuesto tle i|ue «eslo sea un
libro» o «eslo sea una incs;i»; nuis aún. en el supuesto tle t|ue
un libro pueda estar (.vc/j «sobre» la mesa. M;is la constittición
de tales supuestos no es, evitlentemenle, intlepeiulieiile tiel «ser
en el m u n d o » del litimbre, a tiuien las ctistis pticticn hacerle
frente c o m o «algo», o sea, en tlelerminados contextos circuns-
tanciales, l.o ciud quiere decir tjue la constitución tle los men-

" lisui p i O M i p o s i c l ó i i e s . a lili ¡ i i u i o . Li clavi.' ii;ira la c o i i i p i v i i s i c i i i lUosólk'a


de la t-lel'inieiúii de la N e u l . i d i i i l.i -.0111.111111.1 Lij'.ii..i ik- .A. I . i i s k i . I s l a evpliea
la aparente liivialitlaü tiel e s t j u e ' n a de tieliiiieutii: «La p r o p u M e i o i i 'T.is etisa-,
eslán de lal o eual manera" es \erdadeia si y sólo si las e o s a s están tie lal o eual
manera.» Lo t)ue at|ui t|uisiéranios salier es cuándo - e n t|ué c i i c u n s i a n c i a s - es-
l a m o s aulori/ailos a asegurar t|ue las cosas eslán de ésla o la otra luaneía. Mas
se olvitia tjue T'aiski prcsuptine y a . e l a c u e u l o acerca de la inlerpreiación atle-
cuada del niundo h e d í a eon el lenguaje li)riiiali/ado y, en cuanlti lal, inlersub-
jelivamenle univoco que en su est|uenia de delinicíón aisla, por tlecirlo asi, la
pura vertlatl láclual (ctmio precisitiii t|ue es tlcl sentido de l.i Icoria arislolélica
tle la veniad c o m o correspondencia). Si yti se e.saclanienle qué ttsenlidt)» liciie
la pioposicitin «está llovieiitUí» («lo i|ue es el cast) .w la pn)pt)sición es verdade-
ra», ct)mo dice Willgenslein en el IIMIÍUIIS), la comprobación de la verdad de
la proposición lermina, en eleclo, con la comprobación tle t | u e - d e licclit)- está
lloviendo (a esle lin 110 hay que iclle.sitinar, siiui dirigiise a la puerta de la ca-
lle). La cuestión del «méltido tle verilicación», tiue M. .Schlick e.sponia c o m o
cueslión en I o n i o al «ciilcrio tic senlidt)» tle las prtiposiciones, no quctla destle
luego respondida, sino apañada. Lsla cueslión no puetle en absoluto separarse,
c o m o ya mostró t'li. S. I'eirce, tle la cuestión en toriit) a la «interprelaeión»
a d e c u a d a del inundo por inediti de los símbolos del lenguaje, l'ero esla liltíma
cueslit')il 110 se puede s e p a r a r , c o m t ) luoslrt) Ileitlegger, d e l.i cuesllt'ni acerca tle
la auiticonipicnsitin tiel «ser en el numtio».

2;) 5
ciüiiados suplíoslos no cs sólo iclaliva a la exisleneia h u m a n a
c o m o cl m u n d o «cfcclivo» y «rcccplivo» cs, según Uexküll, re-
lalivo a la exisleneia de la especie a n i m a l ; más bien ha sido en
cierlo m o d o elaborada por el h o m b r e a una con la conslruc-
ción de su p r o p i o lenguaje, por poco conscienle que pueda ser
deello'l
Si e x t r a e m o s las consecuencias analílico-lingüíslicas de eslas
rellexiones, resulla que el «es», ci¡ia r e c o n o c i m i e n t o de un esla-
d o de cosas c o m o hecho subsisleiite, no sólo expresa una relé-
lencia del h o m b r e al n u i n d o , sino t a m b i é n ya el «es» en cuan-
lo cópula del l l a m a d o «eslado de cosas». Lejos de ser incsen-
cial para el p r o p i o eslado de cosas, cl «es» de la c ó p u l a expresa
antes bien el h e c h o de que los com|K)nenles tlel esUido de cosas
- q u e se s u p o n e que btista con d e s i g n a r l o s - deben su conslilu-
ción c o m o «algo» a una «síntesis hermenéuticti» que cories-
poiule a una relación tlel ser tlel h o m b r e consigo m i s m o " ' . Ni
un a n i m a l ni un espírilu p u r o , sino sólo el h o m b r e , que se en-
cuenlra en una relación c o m p r e n s i v a con su ser en c u a n l o po-
sibilidad, es c a p a z de «ticjar-ser» a tilgo c o m o «libro» o
« m e s a » , es decir, de o b t e n e r del m u n d o un significado.
L.sta c o r r e s p o n d e n c i a capital de la síntesis h e r m e n é u t i c a de
«algo en c u a n t o "algo» con la a u l o c o m p r e n s i ó n del h o m b r e lie-
ne t a m b i é n que dejar su improi\ta en el proyecto m u n d a n o to-
tal del «lenguaje corriente». Ln otras palabras: en conlniposi-
ción al ideal logíslico de un lenguaje simbólico que produzca
estallos de costis subsislenles, el lenguaje real tiene en lodo m o -
m e n l o t|ue represcnlar en la concepción tlel muntlo una rela-
ción del h o m b r e consigo m i s m o . De olro m o d o no lendiía ab-
s o l u l a m e n l e nada que poder represcnlar c o m o «algo». Ln esla
relación prerrellexiva del discurso h u m a n o consigo m i s m o es
dontle ticbe hallarse - c a b e p e n s a r - la posibilitlad tle una siipe-
niciiin tle la paradoja tlel '¡'riicliiltis.
Se híibrá notado que la crílicti que h e m o s inlenlatio hacer de
los presupuestos filo.sófico-lingüísticos del ' ¡ ' r a c t a l i i s se ha lle-
vado a c a b o siguiendo el enfoque de la onlología fuiuktmenlal
heidcggeriana; lo que quiere decir, siguiendo el enfoque de una
filosofía Irasccndcnlal, q u e , en justa oposición a la del p r i m e r

Aquí habría que a p u i U a r q u e una íiiU'riirelaeión inlersubjelivaiuenle viii-


eulanle tlel niuiulo iio se «lo(;ia»> sólo a iravés tle los HIHCIHIIS» tlel lenguaje
(Weisgerber), sino en unión eon las aeeioiies enlrelejitlas eon el uso tlel lenguaje
(llegel, Mar.K, Heidegger, el segundo Willgenslein).
"' Hl heeho de t|ue la ei'rpula («algtj es ;dgo») puetia enlenderse etimt) e.\pre-
sión lie la «síntesis hernienéuliea» («tlejar ser a algo como algo») es a su v e / in-
diealivo de que aquella podria lainbiéu lener luia raí/ de signiheatlo eonriin
eon el «es» de la alirmación tle idenlidad, Naluralinenle, esla «espeeulaeión»
no es verilieable en el plano de la «onto-lógiea». Vid..«(/)«/, nota .12.

2.16
VVitlgcnslciri, no lleva la sinlesis kantiana de la conciencia o b -
jetiva al caso límite analítico del A = A, sino cjue, letiocedicn-
do a la constilucitín pieteórica del m u n d o de la vida, l m t a ; d e
liindarla mediante la síntesis bermenéutico-tiascendenUil del
«algo en c u a n t o algo» en el c o n t e x t o circunstancial de la praxis
vilal.
La libertición (Frcigahc) lingüística del ente cjtie hace frente
(hcgcgiwi) al h o m b r e i n t r í i m u n d a n a m e n t e c o m o «algo» (es de-
cir, en tma c o n f o r m i d a d jlicwdiullnisl), c o r r e s p o n d e aquí a la
relacitJn del h o m b r e -nu'is e x a c t a m e n t e , de los m i e m b r o s de
una eomunitlad lingüísticti-con las pt)sibilidades tle su «poder-
ser en el muntlti». Lo que H u m b o l d t llamaba la «visitín del
m u n d o » (Wcliaiisiclii) propia del lenguaje se halla en su cons-
titucitín siempre ya mediada por esa relación inexpresada tle
una c o m u n i d a d lingüística consigo m i s m a (esto puede verill-
carse lácilmente metlianle ejempltis; así, c u a n d o con P. Zinsli
evitlenciamos la diferente a p e r l u r a del muntlo a l p i n o en el lé-
xico de los tlialeclos c a m p e s i n o s por un lado y en el del alpi-
n i s m o turístico por o t r o " ) . Con todo, se plantea la cueslión de
si ese « c o m p r e n d e r - s e en la situación» p r o p i o del h o m b r e que
va siempre implícito en el lenguaje corrienle, de si esa «rélle-
xión efectiva» tiel lenguaje histórico, c o m o dice L o h m a n n ' " , es
una explicación sullcienle de la posibilitlad de una réllexión //-
losófica sobre ht forma inlerna tiel lengutije, sobre la c o m p r e n -
sión del ser que ésta e n t r a ñ a .
Id p r o p i o Ileitlegger hi/.o en Ser y '¡'ivinpo una clara distin-
ción enlre la atilocoinprensión «existencial» d e n l r o tle la situa-
ción, que ct)rres)X)iule a ia «rellexit'in eléctivíi» del lenguaje en
el que «tint») se c o m p r e n t l e , y hi c o m p r e n s i ó n «existenciaria»
propia de l;i Hlosofía. Segiín Ileitlegger, ésla liene que «nidica-
li/.ar» la « c o m p r e n s i ó n preonloli')gica tlcl sei» que va implíciui

" (TV. I'. / . I N S I I , (iiiiiul iiiul (inií. /)<•/• ¡•'(iiiiuiiilhiiu itcr llciywi'll in iliui
SpriniílH'yjilIcn der Síli»vi.:crdciii\clifn ilpenninndiirlcn. lionui. l'Míi.
(Tr. d lillinii) capiliili) del libro tle .1. I,iiii,\i\N.S ¡'lidnsiiplne UHÍI Spracli-
wissvnscliüli (Dcriin, I9().s), donde se oeupa ilc la rellcxiviilad del lenguaje h í s -
lórieo: «nel'mimos el lenguaje (\ni>rii. p. 81) c o m o una aeliviilad que s e "eon-
trola" a si niisMia y, por eonsiguienle, que a l i e i n l e a si luisuia. listo podemos
e.vpresarlo lambién diciendo que e l lenguaje h u m a n o natural e s a la vez lengua
je-objelo y ( s u propio) melalenguaje. l-slo signilica ante todo y sobre todo que
el lenguaje natural, e n cuanto se reliere a la lohdiilad del m u n d o circumlanlt
d e c a d a comunidad lingüislica ( e n la forma d e una eslruclura d e algo-ic/z/c-
íi/.C'o), necesariamenle ha d e referirse lambién a si mismo, lista autorrelérencia
( n o arbitraria) del' lenguaje natural la designamos (separándola d e la réllexión
ainsciciüc, única considerada hasta ahora, del q u e habla o piensa) c o m o rcjlc-
xión cjiciivii... V l o q u e h e m o s hecho y a ú n hacemos e n e s l e libro (incluyendo
la exposición del e o n c e p l o d e "reHexión elécliva") p o d e m o s considerarlo e n
cierlo m o d o c o m o u n a indlunyiii'ión (nnscicnii' d e esla "réllexión elécliva" lác-
tica del propio lenguaje n a U u a l e n si» (p. 2-1.1).

237
en la c o m p r e n s i ó n existencial del ser-para ('/.ii-sciu) a lín de
c o n c e p t u a r l a . Mas ¿ c ó m o hay que e n t e n d e r esta «radicaliza-
ción»'.' - d e la inteligencia de esta expresión parece d e p e n d e r en
SL'I- y Tiempo la respuesta a la pregunta por la posibilidad y
validez de los e n u n c i a d o s lílosólicos.
T h . Litl abortló esle p r o b l e m a en su libro Mcnsch iiml Well
( M u n i c h , 1948) s e ñ a l a n d o que Heidegger, en su onlología lun-
d a m e n l a l - p o r ejemplo en cl «índice formal» de los llamados
cxislenciarios-, leivindica para el p e n s a n n e n l o un grado de re-
llexión f u n d a m e n t a l m e n t e dislinlo de la comiirensión del .ser
i n m a n e n t e a la existencia y a la hisioria, y que trata de radica-
lizarlas, de lórma que de d i c h o pensamieiUo, q u e concibe la
«exislenciariedad» - l o que signillcti, por ejemplt), l;i « l i n i í u d » y
la « h i s t o r i c i d a d » - d e la c o m p r e n s i ó n humanti del ser, no pueda
yti decirse s i m p l e m e n l e que ed misitio eslt; exislencialtncnle
c o n d i c i o n a d o , es decir, que sea llinlo e hislórict). Lili mt)slró
q u e la rcllexividad i n h e r e n t e a lodo lenguaje nalural p e r m i t e
una explícita « a u l o g r a d a c i ó n del lenguaje» que en úllinto lér-
m i n o hace valer en cada lengtitije parlicular la pretcnsión tle
validez universal inlersubjeliva del /í),t,'av filo.sóllco. Lsta pre-
tensión de validez universal tlel lenguaje ftlosólico se ct)nsli-
tuye en un grado tle rellexión s u p e r i o r al tlel «.lóyo.s h e r n i e n é u -
lico» que Heidegger leivindieabti en .SV/_i' J'iem/'o para la lun-
d a m e n l a c i ó n tle su filosofiti. Ll lóyos liermenéulict) del «cf)m-
prentler-se et> l;i situtición» es sitt d u d a It) suficientemente au-
lorrcllexivo c o m o paní pt)sibililar, a l;i vez tiue la ¡luloconi-
prensitHi, la c o m p r e n s i ó n de la exisleneia ajena - p o r ejemplo,
a la vez q u e la c o m p r e n s i ó n tlel lenguaje prtipio, hi traducción
de un lenguaje tijcno al propio'''. Mas de esle motlo i m p o n e
irreniisiblemenle la perspecliva hi.stórico-parlicuhir del p r o p i o
lengutije o de la propia ubicación existencial. Por cl c o n i i a r i o ,
el /(),t;(rv lliosófico, q u e en cl reileratk) regreso al /(),i,'().s h e r m e -
n é u t i c o hace pt)sible el «índice formal» de conceplt)s tales
c o m o « i n d i v i d u a l i d a d » , «historicidad», e l e , «trasciende» el
«lugos h e r m e n é u t i c o » de un m o d o tan fundamenlal c o m o esle
ú l t i m o trasciende el lógos teórico-objetivo del «lenguaje-
objeto» ( c o m o el de la ciencia natural).
En el lenguaje corrienle vivo hay p o r t a n t o , según Lili, una
en cierto m o d o i n m a n e n t e «teoría s e m á n l i c a de los tipos» que
indica a la a u l o r r e n e x i ó n h u m a n a los grados de sentido y uni-
versalidad posibles en general. Y se dLslingue tle la teoría logís-
tica de los tipos de B. Russell en que n o provoca ningún re-
" U n sutil análisis d e l rendimiento del IÓI-DS hernienéulieo lo olVeee 1 1 . ( i .
Ü A D A M r i t en H'ahrhi'il uiul Mclhixh', 2.' ed., Tubinüa, I9()5. I'aia una eon-
lioiuación entre esle /(ii;o.v y e l enli.Kiue de VVillgenslein véase J . MAIII.UMAS,
/.¡ir l.iií;ik der Stizialwisscnschalivn, 'l'ubinga. l')<>7, cap. lll, 7 y S.

238
grcs.siis ail injliiiuitn. sino que a Iravés tlel ascensí), ligado a la
rellexión, por los grados de universalidad de k)s eiunieiatlos llega
a un l é i m i n o que eonieide eon su a u l o l u n d a n i e n l a c i ó n , es decir,
con la aulorrellexi(')n noológiea de la lilosolia. Idi el lenguaje del
joven Wiltgenstein eslo signiliearía t|tie el discurst) HltisóHco
acerca de ht lortiia lt)g¡c;i del lengtiaje, y a ht \ c z tlel m u n d o , no
¡iresupone en ;ibst)lulo ningunti ptisición rucia del lengutije y del
mundt), sino tjtie tuiicamente sigue la lellexivitlatl dittiéetiea de
la rornia lógico-traseeiidental del lenguaje. Nt) se iniUi at|UÍ de
una onlología al estilo prektintiano i.|ue |iiesenie la relación del
ctmoeimienlo t) del lenguaje con el n u i n d o por cl lado de un
«coiiuiu'iriiun enlre tm sujeto láclico (vnrlunuU-u) y un objelo
láclico» {Heidegger), sint) tle una Hlosolui Iniscendenlal ditilécli-
ca y criliea del sentido'", lisia lilosoría penclni la apariencia ine-
talórica de la Idrnia lingüislica externa tle las prtiptisicitmes Hlo-
stiHciis y Ibiiiiula por ejemplt) sus prtiposiciones acerca de la re-
lack'in entre lenguaje y n u i n d o tle lal manera que quetia excluida
U)da con l'usión tle su senlitlo eon el senlitlo de las proposieiones
tlel lenguaje-objett) poi' metiio de la regla del u\<> luigdisiico ra-
tlicada en la tiulognidaeión tlialéclica del lengtiaje".

•'" l'utli.'ii\ti!i coiivoilir ulisoliilann-nu- coi) \Villj'cii-.lciii que l,i l'onn.i externa
del lenguaje en las proposiciones de la onlología y la lilosolia Irascciuleiilal tra-
dicionales l'asorece, pur su «apariencia iiielaroi ica». la ap.iricinii tic g.iates iiia-
lelUeiitlitlos y scutlnprolileiiias. t a vcrtlatlei.i tliriciiilatl de iin.i lusliiie.icitin tle
la prtipia tuiuilogía y seiiiaiilica Uascentíeiilaí ile \\'n(i'.i-iisiciM n u p i o t i c i i e s i n
embargo tle la l'tirma que el criliea tle las seiidupiupiisicioiics iiielalisicis, sino
de su leoria liguraliva del lenguaje en laiiUi que \ a orieiilada al leiijUiajc-tdijelt)
exeiilti de rellexitm de la Kigisliea (el leuj'.u.iie tic k i s / ' i / m Matlhiiiiiiuu tle
Ru.ssell). Hsla, cu el'eclti - e s ticcii. la leoria riisselliaua tle I t i s «liptis». la cual no
puetle Itirmulaise a sí misma coiiiti «icorl.i» sin coiiliatleciisc-. Hala de limilar
al lengu.ije destle rucia, choeaiklo así eoii la euiiecpciiiii tle Willgenslein tle tjUC
el lenguaje es el limile tlel muiulo. l a «aiiUigiatlatniii» tlialéclic.i tlel lenguaje.
t|ue Iraspas.i su «apariencia m c l a l o i i c i » . ilemueslia por el contrario tiue el len-
guaje no puetle liniitai.se tlesde llieía. sino tjUc -en el seiilidí) tle la veitladera iii-
leiicitin de W i l l g e n s l e i n - e s lo «inexpresable lo tiue eslá limilado desde tlenlro»
(cl'r. el prologo del Tiuiuiiiis). Id prtipit) Wiugeiislein se ajusla a esla consideía-
citin liasla tlonde le resuluí ptisilile a una lilosulia piedialccliea; él misino pro-
voca la conciencia de la dialéclica a iravés tle la forma paradtijica (no direcla-
menle buscada, pero al menos pitiluiitlamciite sentida y eslili/ada) tle su tlic-
cit')n. Al resiringir una y otra ve/, en tlagraiue aulilesis el iliseurso con senlitlo
en cuanlo eiuiuciado a la coiiiunicacitJn de liectios no l'oiiuales y, sin embargo,
hablar tle las «propied.ities formales» de los «objetos» y «eslatlos de cosas» y de
sus condiciones h')|',ico-liiigiiíslicas tic posibilidad, una y otra v e / deiiuieslra iiue
el lenguaje, cuando se pone a sí misiiio un limile, Iraspa.sa a la v e / dicho limite.
l,a dialéctica de l.i autogiatlaeiiiu satisface asi el criierio pragmálico del
.senlitlo del lenguaje i|ue el Wiligeiislein posleiior conirapone a la leoria ligura-
liva del ' / ' / V K V r í i u v . I Ul. infra. p, Jil. l.a regla del uso tilostitico del lenguaje
at|uí cu cueslií'ni cs en realitlatl una regla «pragmálico-irascendeiUal», cuya po-
sibilidat! t) neeesitlatl no concibe pieeisamculc el Willgenslein posleiior. t'onsi-
tléie.se a esle í e s p e c l o m i e s u o poslulatio tle un «jiiegii lingüislico Irascentlenlal»
en el l o m o II, pp, 20V ss. tle esla.obra.

2.39
C r e o ercctivameiilc que esla interpretación dialéclica inspi-
rada en llegel del inetaleniuiaje lilosólico contiene la única res-
puesta posible a la paradoja de íniclaliis y, con ella, a la pro-
vocación resultante de la sospecha wiUgensleiniana de carencia
de sentido dirigida conlra loda lilostilia teórica. Sin e m b a r g o
hay q u e observar de lodos motlos que esta solución al proble-
m a del sentido y la posibilidad de la lilosolia denota al p r o p i o
l i e m p o la pobreza de su aulosuliciencia sistemática; ¡lues lodo
c o n l e n i d o de senlido, y aun el c o n l e n i d o malerial de las cate-
gorías y exislenciarios, se lo tlebe el lenguaje lilosólico al « / d -
gos h e r m e n é u l i c o » en el que el «ser en el nuintlt)», en c u a n l o
ser histórico, articula de m o d o «elcclivt») su respectiva eom-
prensitin tiel ser. Para nt)solids, los seres h u m a n o s , que lani-
hicn somt)S linitos y estamos expuestos a un liituro incierto,
nos es por principio imposible itienlilicar, c o m o quería Hegel,
la c o m p r e n s i ó n sustancial del m u n d o implicatla en el c o m p r o -
mist) histórico con la dialéclica sistemática de la réllexión y
«superarla» en c u a n l o a su conlenidt) en el «saber del saber».
La consíiiiicióii prerrellexiva tlcl .senlido, que pertenece a la
histtjria, y la rejle.xión rilt)sórica sobre su validez i b r m a n lt)s po-
los de una dialéctica que habría tle desbaratar el i n t e n t o de He-
gel de una « s u p e r a c i ó n » tle la «sustancia» en el «sujelo» de la
réllexión trascendental.
A mi j u i c i o , esta consideracit'mdiace que parezca ct)mprens¡-
ble -si bien de ningún m o d o justÜicatlo- t|ue Heidegger no si-
guiera el c a m i n o , tal vez aún ¡losibie en .S'cr r Tiempo, de una
renovación y una a m p l i a c i ó n de la lilosolia Irascentlental desde
la crítica del sentido, sino que más bien creyera tener que dis-
tanciarse, desde la perspecliva del ser histórico, tle la sistemati-
zación cuasi leórica tle su ontología tiindamental c o m o expre-
sitin que ella misma aiín era tle la melarisica - t | u e había t|iie
s u p e r a r - tle la «presencia láctica» (l'orliandenlieil); tle la pre-
sencia láctica de una «sustancia» óntica c o m o «sujelo» tle la
conciencia.
C o n esla decisiiin, ijue el prtipit) Heitlegger enlentlía c o m o
un « r e t o r n o » (Keltre) necesarit) de su p e n s a m i e n l o , en cierlo
respeclo tlaba razón a la stispecha vvittgensleiniana dirigida
conlra la melalisica leórica. Ll t o m a b a , por ejemplo, e n un
senlido literal - a l igual que W i l t g e n s t e i n - la apariencia metalb-
rica tlcl tliscurso acerca tiel sujelo del p e n s a m i e n t o y sus aclos
ejeculivt)s inlerprelándtila c o m o un a b a n d o n o (Veijallen) a la
visión tle lo q u e nos hace liente (hegegneij tleiUrt) tiel m u n d o y
nos es c o n t i n u a m e n t e presente. Lsta tendencia al tlesenmasca-
r a m i e n l o del lenguaje de la melarisica o r i e n t a d o en la Itigica tle
lo objetivo p o n e a Heidegger en la más estrecha vecindad con
la crítica del lenguaje de Willgenslein tal c o m o éste la desarro-

240
lió en su obra posterior, las Pliilosophische Unicmichungcn.
l a n í o lleiilegger c o m o Wittgenslein creen necesario evitar a
c u a l q u i e r precio las sugestiones, basadas en representaciones,
de toda la onto-lógica tradicional a lin de hacer que se muestre
lo e n c u b i e r t o y olvidado en esas rígidas e s q u e m a t i / a c i o n e s e
¡(.leali/aciones: el «ser» en su a c o n l e c c r en el «juego de rclle-
jos» (Spicgrispicl) del d e s p e j a n n e n l o del m u n d o (Heidegger)''
- o el «juegt) lingüístico» (S¡>raclispicl) m a l e n t e n d i d o en toda
metalisica (Wiltgenstein).

3. L A S « l N V i : s r K i A c i O N i ; s ITi.os(')i t c A . s » D H
W t n r i i . N s r i i i N v L A « i ) i : s r R i i t c ' i ( i N » DI-, I.A
«Mi;iAi-ísi(A» DI; H i i D i í a i i - K

En el 'rnuiaius l.ogico-l'hilosopliicus, Wítlgensiein c o n d e n ó


la meltilisica teóiiea c o m o «sinsentido» sólo en c u a n t o que con
los medios semánlico-sinliicticos de un lenguaje que sólo pue-
de figurar «e.síados de cosas» subsistentes d e n t r o del m u n d o
pretende habhir tle las condiciones ontt)liigic;is y trascentlenta-
ies de posibilitlatl de la liguración de estados de cosas. Mas estt)
signilica que Witlgenstein no puso en cueslión, en lo que se re-
líete a su conlenitio, la on(olt)gía tle lt)s eslatlos de costis ni l;i
lilüstjlia tiel lengutije que está a Iti base de hi ligtinición de un
m u n d o constituido por estados de cosas. Al c o n t r a r i o , la s u p o -
ne para su concepción tiel uso ct)n sentido tiel lenguaje e inlen-
la íichirar estos sujiuestos oiilt)l(')gicos-trascentlentales dentrt) de
una ct)ncepción del «;itt)misino Itigico» que va más allá de B.
Russell, concepción cuya precisión quetlará c o m o algo único
en la historia de los sistemas filosóficos".
Si consitleranuis esta onU)logía tiel «tilomismo liigico» c o m o
una versión -sin tliitla muy nuitlerna y lelinatia- de lo tjtie Hei-
degger llamtiba «ontolt)gí;i de la presencia láctica tic la costi
lácticti» (Oiiloloi'ic cicr í'orliiuidciilicil des lorhaiideiienj, la
c t u n p a r a c i ó n tle la crítica a la metarísicti tle I leidc|>.ger con la
de Wittgenstein nt)s lleva al siguiente íesultatio: mientras en
Ser y ¡"leiiipo Heidegger combtile el general olvido del ser m e -
tliante el p u n t o de vista de la «diferencia tintico-onloltigicti»
con l;i mismti tiecisitin con t|ue, en particular, cuestiona la

dV. la I.-()IIRCAMICIA ilc I I I I D U Í Í Í I K /)ÍÍV Diny (cu I•«/7)ÍII,'I' HIHI Aufsalzc,


ITiillinirii, l')5-4, pp. 16.1-181).
lisio ll) ha ilcmoslrailo en i-spoeial la reconstrucción ile I-. S r r N l o s fo/).
cil.). i'iíl. ahoni al respecto W. S i n i M ü r L r u en Plülo.wplúxlic Hiiiiilsrluiii, 1.1
(1965), pp. I 16-118. y. llel m i s m o aulor, « l ü n e moilelllheorclische Pr;i/¡sie-
ruug iler VVitlgensleiiischen ISildlheorie», en /Vcírc Daiiw .liniituil oíPoinuil
Loaic. vol, VIH ( 1 % 6 ) . pp. 181-19,S.

241
p i c c n i i i i c n c i a hítenle de la uniología de la «presencia láclica»
de la cosa láclica, la crítica a la inel'alísica del p r i m e r Willgens-
tein surge exclusivanienle de la a g u d i / a c i ó n paradójica de la
diferencia ónlico-ontológica en el ándiito de validez de la o n U ) -
logía de la presencia táctica por m e d i o de la distinción entre lo
q u e se puede decir (sc. «lo q u e es el e a s o » ) y lo q u e s o l a m e n l e
«se muestra» en el enunciatlo (sc. la «Ibrma lógica» del m u n -
do). 1 di otras palabras: Willgenslein nuicslia aquí - p a r a hablar
con fleidegger- que la lógica de nueslro lenguaje ú n i c a m e n t e
nos permile e n u n c i a d o s con sentido acerca de eSlatltis de h e c h o
ónlicos ( i n l r a m u n d a n o s ) , nuis nt) aeereti tlel «ser» o de la
« c o m p r e n s i ó n tlel ser» t|ue «libertí» u prioii tiiile neisolros la
presencia láclica de tales estados de hecho (de los «cstadtis» y
«siluaciones» tle ctistis). l,;i «libcrtición previti» de Itidt) enle
conforme a la tinttikigía tle la presencia láclica, e m p e i D , no cs
cuestionada por Willgenslein. I.:s más, Wiltgcnslcin liene la fu-
me convicción de que la apariencia metafórica de los e n u n c i a -
dos ontolt)gico-lríi.scendenlalcs .se basa prcci.samente en el he-
cho de que nuestro lengutije, en c u a n l o lenguaje descriptivo, no
puede ni debe desprenderse del e s q u e m a t i s m o de la represenla-
ción figuniliva de los estados tic co.sas i n l r a m u n d a n t i s (para
esta abst)lulizticit')n de la onlología tle la presenciti láctica en el
joven Witlgenslein fue sin d u d a delerminaiile la concepción
del lengutije ideal que parecíti dibujtirsc en la lógica inatemáli-
ca de l''rcge y Rus.sell c o m o una forma de jireeisión d e « e l » len-
guaje h u m a n o ) .
' l a m b i é n para Heidegger es vi'ilido el presupuesto de que el
«olvido del ser» - l a n t o por inadvertencia de l;i diferencia ó n l i -
co-ontológica c o m t ) , es|)eeialmeiile, jior l;i ctiída en la c o m -
prensión onlológico-suslancitd del ser prtipia de la onloltigía de
la presencia l á c l i c a - eslá en lo esencial condiciontido por la
« p r e c o n c e p c i ó n » (l'oryrijj) lingüística de la metafísica tradicio-
nal (que en la logística mt)derna y su especulación onlológica
funciona en cierlo m o d o ct)mo «melalenguaje» último). Pero
en Ser y 'íicni/x), Heidegger inte ntó, precisanienle con la ayu-
da del lenguaje c o t i d i a n o no teórico (el lenguaje de la «iiilcr-
prelíición pública» tlel m u n d o en el «cotidiano ser en el m u n -
do»), ir por debajo, por así decirlo, del lenguaje de la o n l o -
lógica tradicional para considerar una c o m p r e n s i ó n más origi-
naria del ser, c o m p r e n s i ó n de la que cl e s q u e m a t i s m o calego-
rial de la onlología de la presencia láctica sólo es su «.nioiliis
deficiente». Y j u s t o esla relalivización tle la onlología de la
presencia láctica es la que - a su m a n e r a - llevará t a m b i é n a
cabo Wittgenstein en la segunda época de su filosofar que co-
m i e n z a p o c o después de su emigración a Inglaterra en el a ñ o
1929. N o se traía en él c i e r l a m e n l e - c o m o en el I leidegger de

242
Ser y Tieiiiix) de 1 9 2 7 - de ki l'undación de una ontología lun-
dainental; lo que r.uís bien desea ahora - n i a n l e n i e n d o su sospe-
cha de Talla de senlido líenle a tod;i TilosoTía l e ó r i c a - es «mos-
trarle» defmitivamciUe a la moscti «la salidií del Trtisco»'' e
« i m p o n e r reposo» («como en una enTeiinedad»'^) a los proble-
mas oniológico-melaTísicos m e d i a n t e una crítica lingüística de
caráctei terapéutico. Nt) obsttuile, los ;m;ilisis ejemplares de
«juegos lin¡',üísticos» titie |")resent;ui los tipimlcs de las lecciones
de IM.kl-'kS (los l!aui;iik)s lilitc aiul lirinvn liooks) y l;is l'hila-
.sopliisclic Uiiiersiniíiiiigcii. publicadtis p o s t u m a m e n t e en
1953, contienen - a l m e n o s de manertí imjilícit;i- una teoría no
sólo de ki constitución del objeto, sino ttmibién y priititiria-
m e n t e de ki «liberación» preobjeliva del m u n d o desde la c o m -
prensión previti tlcl ser que se da en el lenguaje cotiditino en-
trctejitlo con la pia.\is vital.
Si penstimos t|ue piírtí Íleidegger lampt)co debe lener la úlli-
ma paktbra l;i interprelaeión «onlokigica» de su « h e r m e n é u l i -
ca» del cotidiano «ser en el mundt)», tendremt)s motivos de so-
br;i parit proceder, i n d e p e n d i e n l e m e n l e de la cueslión tle las
metas úllimtis de Íleidegger y de Willgenslein, a una c o m p a r a -
ción tle la «hernienéulic;i» del coliditmt) «ser en el m u n d o » con
el aiKÍlisis tle los «juegos lingüislicos» ct)litl¡anos.
Por lo t|ue se refiere til mélodt) primtiritimenle renoment)ló-
gico-t)ntok)g¡co lie Ileitlegger y al m é l o d o primaritimenle an;i-
lílico-lingüíslico tle \Viii).;ens!c¡n, sin titula será útil ptiia este
ensayo establecer una relación entre los modelos ctitegoriales
básicos tle ki onlologiti occitlental por un kitio y los tle la liloso-
lía tiel lengiKijc por olro. U n a rektción semejtinle - e n cierto
inoilo uiui coriekicíón de l;is terminologítis de Íleidegger y
W i l t g e n s t e i n - se i m p o n e litincameiite c u a n d o Inlenlamos leer
los §§ 1-38 de las ¡'¡lilosopliisclic Unwrsiuhungi'n de Wiltgens-
tein con los ojos, por así decirlo, de Heidegger: ahí encontra-
mos, dicho ,t;n',v.s<; IIUHID, un c u e s t i o n a m i e n l o del m o d e l o de
p e n s a m i e n l o impertmte en ki kigicit del lenguaje desde Arisió-
leles, según el cual las palabras del lenguaje tienen «signilica-
tlo» portiue «ilesigntm tilgo», lo t|ue tiuiere decir -siguientio
hasla su oiigen el esquenuí de representacitin atiuí subyticente-
p o r q u e las ptikibms son « n o m b r e s » de «cosas presentes» u «ob-
jetos»"'.
Eslo nos lleva así al p u n t o de visla heurístico del paralelo
exislenle entre el c u e s t i o n a m i e n l o por olra parte de Willgens-

" ¡'hilosoiihischc L'iihTsuiJiiimyu. 1, §


//i/V/.,§ l.í.1i)2.s.S.
'"' CIV. para lo que sigue Ti.K. .Sl'ii ii r, /.)/(• spnuhpiHlosophischcn und onlo-
loyiscliin iiniiulkiyfii ini Sinilwrk l.udwi}; 11 Ví/.c'I'/rv/I'ÍM.v, Colonia, ISÍO.Í.

243
tcin del m o d e l o designalivo de la'lllosoli'a Uadicional del len­
guaje y el e u e s t i o n a m i e n l o por parle de Meidegger de la o n l o ­
logía de la «presencia láclica» (o de su filiación m o d e r n a : la
onlología y la lllosofía Irasccndcnlal de la «objelividad»).
[:.n el plano de la historia tle la llltistifía, ello ilesembtica en
una destrucción paralela de la lógica tradicional del lengutije
y tle la onlología, que a p e n a s sí p u e d e n de heeho scptiiarsc una
tle olra en l;i escolástica metiieval. Aelaremtis esto b r e v e m e n l e
con algunas notas liislóricas.
A la Itígica Inidicional tlel lenguaje le era sin duda claro des­
tle Arislóleics t|ue las palabras, en t a n t o t|ue ptiseen una signi­
ficación universal, no son n o m b r e s propios y q u e , a s i m i s m o ,
en c u a n t o designaciones universales, no lodas son nontina (en
el sentido de la gramática) de las «sustancias», sino tambic-n de
las «cualitkitlcs», «relaciones» y otras entidades que, segtin
Aristóteles, sólo tle motlo análtigt> puetlen concebirse ctiino co­
sas o prágnuiKt. A d e m á s , ptir Iti t|ue se refiere a las poslerit)r-
m e n l c denominatlas d e t e r m i n a c i o n e s Irascendcntales c o m o
«ser» y « u n i d a d » , así étimo ;i his «ct)nectivas» o «parlícuhis ló­
gicas» en general, Aristóteles negó que las mismas designaran
algo sustancial. Mas eslas ili.siiiu-iotws - h m t h i m e n l a l e s para la
lllti.sofía del lengutije y la onloltigíti o c c i d e n l a l e s - precisanienle
m u e s t r a n que el p r o b l e m a tlel «signillcado» tle las palabras
sólo ptKlía pensarse de a c u e r d o con el esquema tle represenla­
ción p r o p i o tle la «tlesigntición», y eslo titiiere tiecir, propia­
m e n l e , de la « d e n o m i n a c i ó n » de una cosa presente metlianle
un n o m b r e . C u a n d o lal represenlación no era aplicable sc ctiía
en la perplejitkitl, comt) lo atesligtiti hi elasillcaeión tle las (lai-
tíctilas Itjgicas c o m o sviikalegorcnuiiii o la problemática de la
«analogía» de los kalcgoiviiuiUi en la lesis escolástica loi piac-
(liiciincituí lo! iv.s. b.s más, la prolcsUi nominalista ctinlra hi lii-
pt)slali/,ación ctisica tle lotlos lt)s kalcvoi-cnuiui mueslni toda­
vía q u e lt)tla la dispula de lt)s universales liene su presuptieslo
11 lostdlco-lingüístico en la ctmcepeión tlel «sigiiificatlo tic las
pakibras» c o m o «tiesignación de algo» - s e a este «algt)» una íes
en sentido p r o p i o o «análtigo», o una cosa concreta-individuiíl
o un iinivesale aiile res o un tiiiiversale in relnis o bien sola­
m e n l e un í'//,v ralionnle, un eoneepliis. De ahí q u e , para Will­
genstein, los representanles de a m b o s partidt^s en la dispula tle
Itis universales hienin p r o p i a m e n l e «nominalistas» en el senti­
tlt) de un motlelt) tle reprcscnlacituí filosófieo-liiigüistieo; mas
« n o m i n a l i s t a s » lo ertin sobre ttidt) atitiellos reformadores mate­
máticos de la Itígica del lenguaje, c o m o Russell y el p r o p i o
Willgenslein en su j u v e n t u d , que entre vísperas y c o m i c n / t i s
del siglo X.X q u e r í a n llevar el prtiblema tlel signillcado a una
clara fórmula según la siguiente allernaliva: o una palabra po-

244
sec signilicado, y entonces liene el carácter de su n o m b r e que
d e n o m i n a en el más anqilio senlitlo a un objelo, pudiendo fun-
cionar c o m o valor de una variable del lenguaje-objelo tiue es el
cálculo en que la Itigística consiste, o bien - y esla posibilidad fue
el joven Witlgenstein el primero en considerarla hasla el llnal y
de forma paradt)Jica- la palabra caiece lolalmenie de significado
no eslá en lugar de algo, sino solamente «muestra» - e n cuanlo
«ct>nstanle li')gica»- la «lorma lógica» tiel lenguaje y tiel m u n d o .
Totla la tratlición antes alutlitia tle la kSgica tlcl lenguaje cu
Occitlente, tjue en cierto m o d o culmina en el 'Tnuialits Lógi-
co-l'liilosopliicus tiel primer Wittgenstein, t|u¡so el segundo
Wiltgenslein caracteri/arla y trascentleiia cuantío en las l'liilo-
sopliisclic Uuicisiiclniíigcn (§ 383) escribió:

...los nominulislas coiiiolcii ol cnoi- ilo i n U ' i p i L i a r lodas las palabr.is c o m o


nombres, eslo e s . d e n o describir realmeiue su emiileo, sino dar solamenle. |X)r
asi decnio, una inslruceión li)nnularia paia lal ilcscnpción.

Incluso para la transformación radical del n o n n n a l i s m o lllo-


.stMleo-lingiiíslico y tinloltígico, n o m i n a l i s m o que lleva al «ato-
m i s m o Itígico» y su distinción enlre variables tle n o m b r e s y for-
ma liígica tlcl lenguaje, enconli-ará ahora W i l t g e n s t e i n " un
t e m p r a n o dt)cumento histórico en el Ícetelo de Platón, donde
.Sócrates e x p o n e la siguiente hipólesis:

Si n o m e engaño, h e oiilo decir a algunos que para los elementos piimilivos. por
hablar así, d e los que nosoiros y lodo lo demás eslamos compuestos n o hay ex-
plicación ninguna; pues todo l o que es e n si y por sí sólo podemos ílesiynailo
con mimbies. totla olra delerminacitin n o e s posible: ni la d e que es, ni la d e
que no es... l'or consiguiente, e s imposible hablar explicativamente d e cual-
quier elemento primitivo, ya igie paní ésle no hay o l m cosa que la mera deno-
minación: sólo tendiía s u nombre. Mas c o m o ai|ueHo que se compone ile lales
elementos primilivos e s un eniramado tle éstos, s u s tlenominaciones veiulrán ,)
eslar asimismo enlrela/atlas e n e l tliscuiso ciplicalivti, pues s u esencia ct)ns¡sli-
ría en u n enlrela/amiento tle nombics (2()le-."í()2a).

No cabe ninguna duda de que Uimbién Heitlegger consideni


loda la lt>gica tradicional del lengutije c o m o correlalo tle la onlo-
Itigía, que hay que d e s u n i r , de la cosa láclica en su pura presen-
cia láctica y de que, en l;i cuestión de los universales, no sólo les
repiochaiía a ltis habilualmente llamadtis nominalistas y sus
ct)nlinuadores motleriios, los positivistas, el t)lvido tlcl ser en e'
sentido de un abtmdonarse a hi cosa láclica inlramundtmti, sino
lambién a los llamados realistas, quienes creen que el .ser de!
enle hay tiue pensarlo c o m o un ente tle una especie parlicular.

•" Philosojihisehe i 'nieisiteimnyen. I i) -Id.

245
En cslc paralelo c n c o n l r a n i o s cii realidad dos cosas:
I. Por lo rueños el p r i m e r Heidegger, en conirasle con Will-
genslein, hace que la lógica riel lenguaje (arislolélico-
lusselliana) se linulc en la onlología tle la presencia láclica an-
les que, a la inversa, !a onlología tle ht presenci;i láclica se itin-
de en cl - p a r l i c u l a r - «juego lingüístico de la atribución de
' n o m b r e s » o tle l;i «explicación indicalivti tle n o m b r e s » . Entie
eslos resudados divergeiUcs de un enroque más l e n o m e n o l ó g i -
co y de o t r o más analílico-lingüísliet) esUuítimos lenltulos ;i
considerar que para el nacimiciUo del lenguaje rdt>.sólleo (comt)
ya antes para el; de la filtisoríti i n m a n e n t e al lenguaje) es más
plausible ht caítia de l;i c o m p r e n s i ó n tlel ser en el eaiáclcr de
Cosa extensivo al m u n d o de la experiencia sensible en lanío
q u e , p o s l e r i o r m e n l e , la preconcepción lingüistica de la o n l o l o -
gía de l;t sustancia, que se relleja en la lt')gica notnitialista del
lengtiaje, procederá a ctiiisolidar tlestle el lengtiaje l;i c o n c e p -
ción del mundt) Icórico-tibjellva jiropia de l;i ciencia. (Esla
consideración «liisU'iriea» me iiaiece, |)or lo iletiuis, apitipiatla
para p o n e r en cuestión la tlisiilición «abstráela» tle ( aiiiap en-
tre la lljación ciinvencitiiud tlel /i'íi/ni'U'n/7\ s e m á i i l i e o - e n nues-
tro caso el «lenguaje sobre ctisas»- y las posibles experiencias
m u n d a n a s sobre la base de dicha Hjticióii de la c o m p r e n s i ó n
del .ser. Naluralnieiiie, este cueslioiuimienlo Uiinbiéii aleelaría
a una absoluli/tición «abstracta y ahislóriea» tle la «tlilerencia
Irascentlenlal» o «diretcncia i'iiitieti-ontológiea». En las liciiici-
kiingcn :n den (irnndhigi'n der Mallicnundi (I, § 74), Will-
genstein se planteó l;i cuestión tle c ó m o sería posible retiucir
toda lil «proruntlitlatl» tle las «euesliones en loiiu) a la esencia»
de la onloltigía liadicioii;il a iiienis c o n v e n c i o n e s de un juego
lingüístico. Su respuesta fue esla: «A hi projundidad de la esen-
cia corresponde la iirtirtnula neeesitlatl tle la ctinvención.» Esla
respuesta alude tle rtirniii implicila a la posibilithid tle concebir
el «proyecto» úcl Jhnncmirk semánlico, tiuc lija his ct)ntlicit)iies
de posibilitlatl de la experiencia, ct>ino expresión liistóricanien-
le legítima de una «experiencia» - e x p e r i e n c i a t|ue, ptir cierlt),
n o consiste en la subsunción cuasi a u t o m á t i c a tle datos bajo
posibles ct)nceplos de un juegt) lingüístict), sino antes bien en
la provocación de un n u e v o j u e g o lingüístico (o tle un c a m b i o
en el juego lingüístico). « E x p e r i e n c i a s esenciales» de esta cla.se
habrá que atribuírselas en especial a los rilóst)rt)s (y ti los poe-
tas). Su consideración es lo tiue motiva al enltique lündamentiil
de una « h e r m e n é u t i c a » rdosóllca tiue traía de metliar entre el
p r e s u p u e s t o analílico-lingüíslico de u n a mediación s i e m p r e ya
c u m p l i d a de la estructura de la c o m p r e n s i ó n del .ser d e n t r o del
fraini'work s e m á n t i c o y la pretcnsión lénoinenoltSgica de una
«intuición esencial» i n m e d i a t a -tle a c u e r d o con el «círculo

24(1
HCNIICIIL'ulii.:I)>í tic la experiencia ciiitica y la precomprensión
onlológica de si.i eslruclura, de «estado de yecto» ¡(ii'mniiii-
/¡(•il) y «proyecto» (lúinviirl).
2. [-.I scginulu ininlo oue nos llama la atención y presenta di-
lieullacles en el iiaralelismo r u n d a m e n t a l ciue esiablecemos en-
lie Íleidegger \ Witigenstciu relativo a la cuestión de la des-
iruccicJii clel n o m i n a l i s m o logico-onlologicc), es el licclio de ciue
el Willgenslein posterior parece centrar su destrucción en pri-
mer liirmino en aciuellos «nominalistas» lilosólico-lingiiísticos
ciue - c o m o p l a t ó n i c o s - enlienden lambiii'u las funciones del
lenguaje no a n a l i / a b i c s por medio del «Juego lingüístico de HL
explicación iiidicaliva» c o m o funciones clesignalivas, viéndose
por ende conducidos a la h i p o s l a l i / a c i ó n de lanías enlidades
c u a n t a s palabras o conceplos existen, lista lendencia de Will-
genslein se muestra e s p e c i a l m e n t e en su critica clel presupuesto
sociiltico-plalónico de una «esencia» lija y unitaria cual «sus-
tancia» del sigmricado de las palabras en las Pliilnsapliisclic
l'iilrrsiiclniii\:i'ii'\ asi ccuno en su erilica radical de loda fiin-
chimc-nlacion plaioiiica-inlinilisla del e o n c e p l o de n u m e r o y
hasta clel e o n c e p l o de «icida» de conslrucción, |)icsiipueslo puf
los «inluiciomsias», en las Ih'nu'iku/igcii zii ílfii iiniuillagi'ii
</(•/ Míillictiutiik '". I'renle a ello, en los medios del e m p i r i s m o
iriode/iio se li.I recibido siempre a la onlologia luiidainciital de
Íleidegger c o m o un realismo e x t r e m o , en especial el discurso
en torno al «SCD» y la « n a d . I » ". l a impresión de cjiíe liav atim
una antítesis, en el senlido de hi dispula de los uiiiveisales, le
sobreviene en electo al ciue cst;i fuera sobre lodo al c o m p a r a r el
estilo del lenguaje heideggeriano con el de las l'liili>\i>iil¡i.síiic
lh¡icrsiicliiiii:.'xii \' ello |)OIC|iie I Icidcg.gcr, segiín |xiicce, in-
tenta exprcstir, a m e n u d o con una iinic;I mctálórtí hiposuili/.a-
dora, casi inilológicti, lo cine Willgenslein en su « á l b u m » lilo-
sólico enuncia de lorma m;ís alusiva I|uc leóricameiilc ex|)lícita
cu nuiltilud de e | c m p l o s ' ' . Asi. jioi ejemplo, el discurso de
Heidegger sobre el lenguaje c o m o «casa clel ser»^' y «monida

'» II'UI , 1, íí;') (,S y ss.


'"(Tr. W. S i 1 i.Mi'i l i l i en l'/iilouiiihi.sihf Kiiinhijuiii. l.C l'HiS, |)p.
l.iS-l.S.?.
'" Til/., por ejemplo, W. S11 I , \ H i.i 11<, llüupi.suoiniiiií'yn ilcr í!í-i;t'ii
niirlsphihiuiphu'. IVdS', pp. I'n) y ss. R e c i e m e m c n l e ha inlenlado ií.K,
S l ' i c i i i {Spitiihi- und San, lierlin. l ' í d / ) lespuiulei a la C I I C S I Í D I I pLinleaila por
lleiilciicei acerca ikT sciUulo iliT nscí'» en l,i linea J e un « n o m i n a l i s m o » orieii-
lailo en Wiugensleiii. Naliiialineiiie, ello supone no lomar en serio ni a llei-
clei'ger m a W'illyeuslein en sus pielciisiones ile iraseentler las allcrnalivas Iraüi-
cíonales de la onioiogia.
(Tr. el prólogo a las l'liiliisiipliiM he L'nli'rsiulnin¡;cn.
•••' l'kuons Li'hii' vim ¡li'i' ti'nhrlwii. mil cincni lliiij iilh'rdcn lliiiiuimsniíis,
lierna, l'M7, p. II.s.

•M7
del ser huinaiio» contiene liasta cierto p u n t o algo en s u m a equi-
valente a lo que el lector ha asimilado tras la lectura de las Plü-
losoplii.schc Uiitcrsitdmiigeii acerca de la conexión entre lengua­
je y «lórma de vida» y, por otni parte, entre la «gramática iiro-
lundíi» y la «estructura esencial» del m u n d o válida a priori.
Sin q u e r e r m i n i m i z a r la dilérencia tiue hay en c u a n t o ;i la
dicción, y con ello lambit'n en cutmlt) al mclotlt), cnlrc I leideg­
ger y Witlgenstein, no m e parece, sin endxirgo, l;m radical
c t n n o hacen s u p o n e r el m u l u o aishimienlo y recíprt)co h o r r o r
d e his escuelas l'ilt)sóricas qtie parlen de ambf)s pensadores.
M á s bien sólo se explica, a mi parecer, vientio en ella la doble
expresión de una ptisición que e s comtín a Heidegger y a Witt­
genstein: el ya a l u d i d o d i s t a n c i a m i c n t o crítico rcspeclo del m o ­
delo de p e n s a m i e n l o n o m i n a l i s t a - e n un sentido m á s profun­
d o - o de la onlología propia de tiste. Pt)r obra d e esle dislancia-
n d e n t o , ni Witlgenslein puetle «reducir» la c o m p r e n s i ó n del
m u n d o implícita en la gramálica prt)ltmda del lengutije ;i lo d e -
signable en el sentido del positivismo, ni puetle 1 leitlegger con­
cebir s e r i a m e n t e el ser dei ente c o m o un enle designable. A m ­
bos pensatiores tratan m á s bien d e expresar la diversitlad y prt)-
fundidad de la c o m p r e n s i ó n del ser n o objeliva - p e r o ya presu­
puesta en la conslilución tle los o b j e t o s - tle mtKlo que se m a n ­
lenga s i e m p r e efecliva la «resistencia» conlra el lenguaje de la
metafísica. Id s e g u n d o Witlgenstein trata d e conseguirlo p r o c u ­
rando n o e x p o n e r en ab.solult) lesis alguna objeliva a la manera
de la ciencia; Heidegger i n t e n t a n d o p r i m e r o renejar la nueva
dimensitín en un sistema concepliml inusiuido y con frecuencia
fuertemente p r o v o c a d o r y, p o s t e r i o r m e n t e , sobre lt)dt) l o m a n ­
do en p r é s t a m o de la etiinologíti o del lenguaje de la poesía
imágenes y metáforas tan c h o c a n t e s que precisamcnle por eso
s u p e n m la a p a r i e n c i a metafórica d e la onlolt)gí;i de la objelivi­
dad ya ali:)jada en n u e s l r o Icnguttje.
El liltimo Heidegger expresó varias veces m u y c l a r a m e n t e la
dificultad fundamental que le creaba Ui resistencia al lenguaje
de la «metafísica». Así lo manifestaba en la introducción a la
5." edición de ll'a.v isí Mctapliy.sik?:

El inlenlo de pasar de la represenlación del enle en c u a n l o lal al p e n s a m i e n l o


de la verdad del ser, de alguna manera liene i|ue representar lamtiién, partien­
do de aquella lepre.senlación, la verdad del ser, de suerle ipie esle represenlar
viene a ser necesariamenle de o l í a clase y, a la poslie, no ailecuado en c u a n l o
represenlación a lo por-pensar(/i((/('/iAc//(/c,sJ.

Q u e la causa de esta a p u r a d a siluación, en la cual la repre­


senlación debe eslar conlcnitla en los límites inarcatlos por olra
lepresenlación tle distinta índole, es e n lo esencial el Icni'iiajc

248
tic la representación, lo revela el siguiente pasaje de Iclcniitiv.
und Dijjcrí'nz'-^:

La dilk-ullad eslá en cl lenguaje. Nuestras lenguas occidenlales son, cada una


de diferenie manera, las lenguas del pensamienlo melallsieo. Si la esencia de las
lenguas occidenlales eslá en si conformada sólo melallsicameiUe, y por lanío
contórmaila defmilivamenle por la onlo-teo-lógiea, o si diclias leirguas ofrecen
otras posibilidades del decir - y ello significa a la ve/, del decir consislcnle en n o
ilecir-, es una eiieslión abierta.

C o n este ptisaje podrían c o m p a r a r s e los siguientes d e las


FhUosiiplüsiiic Umcrsuchungcn tic Wittgenstein:
« D o n d e nuestro lenguaje nos liacc suponer q u e hay un cuer-
p o n o h a b i e n d o c u e r p o alguno, ;ihi, decimos, luiy un espírilu»
{§ 36). ¿No se llega tisí al prtiblema lllosóllco de los procesos y
esladt)s anímicos y del behaviorismo? -líl primer paso lo hemt)s
d a d o tlel itxlo inadvertidamente. H a b l a m o s de procesos y esta-
dos, y su natunileza la tlejamos sin tlctcrininar. Qui/;i alguna vez
sepamos más ticerca de cllt)s - p e n s a m o s . Mas de ese modt) nos
hemos atado ;i una determinada mancrtí de considcrarltis. Por-
tille tenemos un ctinccplo tieterininatio tle lo q u e signilica cono-
cer más tle cerca un prticeso. C o n cllt) hcnitis dtido un ¡laso im-
portante en el arle d e hi preslidigilación, y sin embargo nt)s
parecía inocenle. Al adentrarnos más iirortindamenlc en el pro-
blema nos volvemos críticos, «y entonces se tieshaee la ct)mp;i-
nición q u e hubiera debido hticerntis comprensibles nuestros
|iensainienlt)s». \ ' entonces ctiemos en la ajioríti ctintraria, la de
la lilosolia naluralisla-behtivioristíi: « r e n e m o s , pues, q u e negar
el proceso a ú n sin ct)mprender en un c a m p o a ú n sin investigar.
Así parece q u e hemos negtiilo los procesos espirituales. Y sin
embargo n o t)ueremos negarlos» 308).
Wittgenstein ctiractcrizti aqui con acierto el dilema tiue, en
su mtíttxio parlicular, se corresptinde c o n ki dillcultad de Hei-
degger para pcn.sar el .ser. Mientras Heidegger se e x p o n e siem-
pre, en sus ensayos cspccuhilivtis d e u n a lllcisolla q u e trascien-
de la m e t a l l s i c a , a l peligrt) de hacer.se contra su v o l u n l a d u n a
representación t)bieliva d e lo q u e n o a d m i t e ser representado
c o m o u n a ct)sa, el anliespeculalivo Willgenstein se e x p o n e , a
cau.sa d e su negacitín de Itis lentímenos espiriluales t)bjetiva-
m e n t e hiposttisiados, al peligro de ser conlúnditlo con los posi-'
tivislas, los cuales niegan a b s o l u l a m e n l e tales fenómenos o k)s
reducen a fenómenos tiue p u e d a n describirse en el «lenguaje
cósico» fisictilista.

••' M . lll 11)1 t . i a . K , IdciHihil ¡iiul l'fullingen, I4.S7, p. 7 2 .

249
El c-Jcinplo t|iic anali/.a Willgeiistciii do la rcprcsciilacióii có-
sica lie lo espiritual recuerda por lo denuís a la crítica de Hei-
degger a Descartes en Ser y 'lu-ni/)!), cuyo motivo central críti-
co-lingüístico se cilíti en el h e c h o de q u e Descartes, con la pre-
guntti; ¿í/íít' es ese intlubittible t'.i,'(^ cnyjiii'.'. da tiquel ptiso ap;i-
rentemente inocente que lo ata - t i trtivés ile la a|);irienci;i mela-
rórica de Iti pregimlti por el « t | u é » - a un;i dctermiiuidti mtinertí
(ontolügico-sustancial) de consitlerar el problenui. (C'utmdo
Descartes contesta a ht pregunta diciendo c|ue el cgo coyilo es
una res sive siihsliiiiiia engilíins - e n cierto m o d o un receptácu-
lo de lit conciencia «en el ctnil» se tkm las ideas i l c las cosas, no
eslas mismtis- suscita ;i lín tic c u e n t a s aquellos p s e u d o p r o b l e -
mas entrevistos lanío por Heitlegger c o m o por Willgenslein
c o m o el tle Iti existencia de un m u n d o exicritir o el tle l;i coin-
cidencia, en el ¡ i d o inlenciontil o en el c o n o c i m i e n l o , de dicho
m u n d o exterior con el sujeto tjue existe aislatkimente de
atjuél.'"')
Una vez comprobtidti ht p i D l u n t l í i afmidtitl t i u e exisle entre
Heidegger y el ú l t i m o Wittgenslein en relación til inlenlo de
una superación crítieo-lingüíslica tle la onlo-lógica, indtigue-

lili, laiiibicn la L-nTica a D c s i a i l c s . inaiUciiida en i'l espirilu Je Wili|!ens-


tein. Je C!. Kvi i en J'hc Cunccpi ofMind. l.unJres, 19-19.
Una alleinaliva léniínieniiliigiea a la eríliea analílieu-luii'.ilístiea del prulile-
nia del niuuilo e.vieriur y oirás eueslioiies sin senlido de índole seiuej.uile e o n -
dieíoiiadas por la «apariencia luelalürica» del leiijiuaie o/iloli')|iico la olicce
Íleidegger en su enérgica correccii'in de la «preconcepeión» lingüislica ijue eslá
a la base de la moderna «leoría del conocimiento»: <d:n el ••dirigirse a".,, y
"aprcbeiuler". el •••,eralu" no sale de nii.i esleía inleiii.i sii\a en la i|uc desde el
principni esl.i enclausliado, siiu" ijiic esla siempre ya, en su |iiiiii.iiia liuiiia Je
ser, ••fuera" con el enle t|iie le liace líenle en el iiiunJo en caJa caso >a Jescu-
bierlo. Y el Jclenerse JelerminaiUe freiile al enle que se U;ila ile conocer no es
un ab:mJoiiai la esleía inlerna, sino que en esle "eslar lucra" con el objeto el
••ser-alii" esla •'Jenlio" cu un seiillilo reclámenle ciileudulo, es decir, él nilsinii
es i|uien, c o m o "'ser en el m u n d o " , conoce. Y aun el percibir lo coiioclilo no es
un relornarilel •'sei-alií" que apieliende con la presa ¡'.aicula a la "j.iula" ilc hi
conciencia, sino que laniblcn cu el peicibir, conservar y rclencr pcriiiiiiu'i ¡' el
•'sei-alu" cogiiosccute ¡oiiio .MV ulii /iiriii» [Si'ui und /.til, 1 l.illc, 19-11 ••, p. (i.^;
p. 7.S de la versión caslell.iiia, México, 1971 •').
líl «escáiiilalo» tlcl problema del m u n d o cMcrlor (cinno laiublén el del pro-
blema lie la existencia de oíros liombres) lui eslá, según Heidegger, c o m o tam-
bién según Wiltgenslein, en la falla de una prueba sulieleiue, c o m o pensal'a
aún Kanl, sino en la demanda de una prueba que - c o n D e s e a r l e s - da por su-
puesto que puede hacerse con senliilo la conjclura de que en delinlllva «lodo»
c u a n l o es «fuera sólo 'en la conciencia (fuera, |ior eieinplo, sólo un sueño)»,
l'ero esla conjetura se basa, según Heidegger, en una insuficlenle l é n o m e i i o l o -
gia del ICVI-r-conseienle» (Hewiissl-vci7() c o m o m o d o de «ser en el nunulo»; y.
según Willgenstein, en un de.sconociiiiieiilo del «juego lingüislico» c|ue viene ya
presupuesto cu la locución «sólo cu la conciencia» (o «sólo un sueño») y que,
al lolalí/.aree la sospecha {«.ladn fuera sólo en la conciencia»), se arruina a sí
misnio. t'onsidérese en relación con eslo el «rcilisiiio crílico del senlido» Je
( IL.S. l'l no I {.Schiilicn. I. I laiikfuri, l''()7, liiiroJuccioii Je K.t), Apel).

250
mus a c o n l i n u a c i ó n liasla clónele llega cl jiaialclo en la relalivi-
zación de elidía onto-lógiea sobre la base ele una renonienole)-
gía posiliva eid c o t i d i a n o «ser en d m u n d o » o ele los juegejs lin-
giiislict)S ele la viela eolitlitma.
Segtin VViltgenstein, l;i idcti tratliciontil t|ue sc liene tiel ;icU)
de «nombitir» t)bjelos e) de explictir significados de pahibnis
por medit) del «explictir ineliealive») p r o p i o ele la función eleno-
minaliva ele las palabras no es tal vez elel lodt) ciróneti. Anles
bien titieela reet)gida en un jtiegt) lingiiisliet) tiue ele lieeho
a c o n l e e e en la praxis viUil, por ejemple) en ciertos inétoelos de
e n s e ñ a n z a del lenguaje.
I aeilineiite paieee aqtii ceinie) si el h o m b r e conociera désele
siempre tm mímelo eslrtieUiralmenle tnlictilado de e)bjelos y el
aprendizaje originario elel lenguaje consistiera esencialmente
en l;i correcta tiiiibtieión de n o m b r e s ;i objetos cont)cieios. Asi
describía, en efecto, San .'\guslin su p r o p i o aprendizaje del len-
guaje en las i'niilcsiiiiii.'s (I, <S); «Ctianele) los aeliille)s luimbrtiban
ctuiltitiier objelo y dirigítin hacia éd sus m o v i m i c n l o s , yo lo per-
cibíti y colegía que aeiuel objeto eni elesignado pe)r los sonidos
que ellos pre)lerian, pueslo t)ue ;i t:l eiuerían referirse» (¡'hil.
Uiiícrs.. 1),
lisia itleti del apreneli/aje originario elel lenguaje, e m p e r o ,
pasa por alio, segtin W i l t g e n s l d n , d h e c h o de q u e un n i ñ o que
pt)r vez primera apremie el lenguaje no puede lotlavíti en motlo
alguno enteiuler las explicaciones iinliealivas, puesto tiue ni
dispone atin de una tirticuhieión eslruclural tlel n u i n d o que le
digti a qué se alude en eatla easo con una indicación (si, por
ejemplo, color o Itutiui o especie o mimero), ni conoce todavía
hl función tiue la palabra a explictir tiene en el lenguaje, es de-
cir, su e m p l e o . Una explicación ineliealixa elel n o m b r e sólo la
entiende, según Willgenslein, «el tiue sabe \ a hacer algo con
ella» «Pliil. l'iilcr.s.. >í .11). « H a c e lalUí saber o poder hacer ya
algo para potler pregtinlar por unti d e n o m i n a c i ó n . . . » {Pliil. l'ii-
Irrs.. § 30). Si, por ejemplo, señalo un objelo y explico; «ésle es
el rey», l;il exiilictieiiin pílcele lener seniido c o m o cl acto de
n o m b r a r , por ejemplo, una liguiti de a j e d i e / . M;is eslo s u p o n e ,
c o m o aclara Willgenstein, que «el tiue a p r e n d e sabe ya qué es
una figura de un juego»; que «tictiso luí jugtitlo ya a otros juegos
o ha presenciado 'con i n l d i g e n c i a ' el juego de oíros -y cusas
scnu'jiuUcs» (l'liil. Lhucis. S 3 1).
Después tle esla a d a r a c i o n ele Willgenslein es fficil imtiginar-
sc lo C i u e s u p o n e unti c o m p r e n s i ó n pleiiti de la cxplictidón:
«ésle es el rey» cutindo se alude til repiesenlatUe cfcclivo ele
un;i m o n a r q u í a . Por consiguienle, c u a n d o S;in Agustín quiere
reducir el aprendizaje del lenguaje, desde el horizonte de com-
prensión t l e l;i filosofía noniinalisla d e l lenguaje, a la explica-

.''.Sl
ción indicativa de n o m b r e s , entonees describe, según Wiltgens-
lein, «el aprendizaje del lenguaje h u m a n o c o m o si el n i ñ o lle-
gara a un país e x t r a ñ o y no entendiera el lenguaje de ese país;
es decir, c o m o sí tuviera ya un lenguaje, sólo que n o aquél. O ,
si n o , c o m o si el n i ñ o pudiera ya pensar, pero no todavía ha-
blar...» (Pliil. Unters.. § .12).
Hl .sentido positivo, que Willgenstein sólo insinúa, de eslas
advertencias sobre los supuestos inadvertidos del juego lingüís-
tico de la d e n o m i n a c i ó n o de la explicación indicativa de n o m -
bres, sólo puede obtenerse del contexto de su caracterización
de los «juegos lingüísticos» c o m o unidades de uso lingüístico,
praxis c o m p o r l a n i e n t a l y apertura de sitiuiciones, en suma:
c o m o «formas de vida». Este sentido positivo estriba en la su-
peración (.le la idea, p r o f u n d a m e n t e enraizada en la leoría del
c o n o c i m i e n l o y la lilosolía del lenguaje tradicionales, según la
cual c o n o c e m o s p r i m e r o un m u n d o de objetos -si cabe, cada
u n o t o m a d o en sí m i s m o - y p o s t e r i o r m e n t e h a c e m o s corres-
p o n d e r u n o s signos a dichos objetos para poder retenerlos en la
m e m o r i a y c o m u n i c a r l o s a los d e m á s . El núcleo de verdad de
esla idea directriz se muestra para Wittgenslein en la función
del juego lingüístico de la d e n o m i n a c i ó n o de la explicación in-
dicativa de n o m b r e s . Este juego lingüístico es, e m p e r o , un fe-
n ó m e n o s e c u n d a r i o «fundado en múltiples aspectos», y sólo
representa algo así c o m o un ionodus delicienle» de aquellos
juegos lingüísticos en los q u e los niños, a la vez q u e a p r e n d e n
su lengua m a t e r n a , asimilan lambién una d e l e n n i n a d a forma
de vida y una d e t e r m i n a d a c o m p r e n s i ó n del m u n d o estruclu-
r a l m e n l e articulada c o m o siluación de la praxis vilal.
Al aplicar, c o m o h e m o s h e c h o , el p u n i ó de vista del «.moilas
deficiente», p u n t o de vista referido al f u n d a m e n t o n o i n d e p e n -
diente que establece Wittgenslein para el juego lingüístico de la
d e n o m i n a c i ó n , h e m o s señalado ya las correspondencias con la
h e r m e n é u l i c a del «ser en el m u n d o » de 1 leidcgger. Estas p u e -
den c o m p r o b a r s e t a n t o cori respeclo a la «articulación de la
significatividad» en lo q u e Heidegger llama m u n d o de «útiles»
c o m o con respecto a lo q u e Heidegger llama «ser-con» (Mii-
sein) los otros; y e s p e c i a l m e n l e conciernen a la m a n e r a regular
(durehsehnittiují) del «ser-con» en el ruadas del «se» (Man) y a
la «interpretación pública» del m u n d o q u e de ahí se deriva.
Por lo q u e se refiere a la articulación de la significatividad
del m u n d o ( c o m o el «dóntle a que .se dirige el c o m p r e n t l e í » -
das «Worin des sielí verweisenden Verslelwus), la correspon-
dencia más p r o l u n d a enlre Wiltgenslein y Heidegger eslá en el
r e c o n o c i m i e n t o de que todas las «explicaciones» científicas, en
c u a n l o enlaces lógicos de los llaniados «dalos», p r e s u p o n e n ya
un « c o m p r e n d e r » originario de «idgo» que puede liberar (frei-

252
gehen) m u y diversos «dalos» según el juego lingüislico enlrele-
j i d o con la forma tle vida, lin Heidegger, ello resulla de la itlé-n-
tica originariedad de los cxislenciarios «enconlrarse» (lícjiíicl-
licliki'il), «comprentlcr» (l'crsiclicii) y « h a b l a » (Rede!, esle úlli-
m o concrclatlt) y;i, en virlutl del «eslado de yeclt»> tlel «ser-
ahí», en un;i siltiacitín en la forma de un delerminatlo «lengua-
je» h¡,sltírico-mundano'\ fin Willgenslein, esle presupucslo de
una p r e c o m p r e n s i ó n del m u n d o lingiiíslicamcnle arlictdada
viene iluslrada medianle ejemplos qtie deben p o n e r en eviden-
cia el sinsenlido de la pregunla por «la» eslruclura onlokígica
del « m u n d o en general», l'or ejemplo en la siguienle observa-
ción:

Mas ¿cuáles son los elemenlos simples de que se c o m p o n e la realidad? ¿Cuáles


son los c o m p o n e n l e s simples de una silla? -¿las p i e / a s ile madera ensamhladas
en ella?, ¿las moléculas, los álomos? «Sinrple» quiere decir: n o c o m p u e s l o . Y
e n l o n e e s la cuesliiin depemle tle: ¿en qué senliilo c o m p u e s l o ? N o liene ningún
sentido hablar de los c o m p o n e n l e s simples de la silla c o m o tales (¡'lid. Viilcrs.,
§47).

P o d r í a m o s explicar eslo con Heitlegger dicientio que la cues-


lión d e p e n d e del «por. m o r de» (U'onuiiwilleii) de la «cura»
q u e hace al caso en el «ser en el mundt)». Desde él se nos
proyecla a los .seres h u m a n o s en lodo m o m e n l o un horizonle
de «conformidad» (liewandiiiis) que - c o m o «conlexlo de refe-
rencia» s i m b ó l i c o - tlirige ntieslia búsquetla de los c o m p o n e n -
les de la silla, haciendo que sc conforme a parles m u y delermi-
nadas de la misma, lisie análisis eslruclural de la h e r m e n é u l i c a
existencial potiría ser a su vez ejemplificado, en el sentido de
VVillgenslein, cíe la siguienle manera: si la pregunla por los
c o m p o n e n l e s de la silla se formula tlesde el j u e g o lingüístico
profesional de los Iransporlislas de muebles, los c o m p o n e n l e s a
los que nos c o n f o r m a m o s serán distintos que en e l c a s t ) de que
la pregunla fuera hecha por q u í m i c o s de esos materiales t) físi-
ct)s atómicos, lil l e p i m h e de Heitlegger a la oniokrgía iradicit)-
nal de q u e ésla parte tlel caso límite de la c o m p r e n s i ó n del
m u n d o en el t|ue el enle no eslá «abierto» ctíino «tilgo» en un
conlexlt) h e r m e n é u l i c o de c o n l b r m i d a d , sino q u e se le c o n t e m -
pla «fija», « p a s m t i d a m e n l c » , lan sólo ctmio piesencia fácticti,
puede leerse en Willgenslein de esla forma:

1:1 nombnir aparece c i u n o una e.xtraiKi conc.sión de una palabra con un obielo.
Y lal exlraña conexión liene realmente lugar cuando el niósolb, para hacer pa-
lenle lo que es la relación entre nombre y nombrado, mira njamenle a un obje-
to anlc si ie|)ilienili) asi un nombre innumerables veces - o , si no, la palabra

Cl'i-. .S'<'/7i und 'Ail. .íí 2')-.U.

253
«oslo». I'orquo los piobicnius filo.sólk-os surgen c u a n d o el lenguaje .ve va de va-
mcioiu-s, pudiendo enlonccs, desde luego, imaginarnos que el nombrar es algún
aclo psíquico síngidar, casi un bautismo de un objelo (l'ltd. IJnicrs., § .18).

C u t m d o t e n e m o s presente con Wittgenstein el estado de «en-


tretejimienlo» del j u e g o lingüístico, ciue rige de m o d o «previo-
c o n c o m i t a n t e » la a p e r t u r a del m u n d o , con una loiina de vida
social, a d v e r t i m o s la notable convergencia de sus p u n t o s de
vista con los de Heidegger en el p r o b l e m a de la trtidicional-
m e n t e d e n o m i n a d a «inlersubjetividad».
Heidegger elude aciuí hasla cierlo p u n t o el enlociue solipsisla
de la «teoría del conoc¡mientc»> tnidiciontil a través del eonceplo
del «ser u n o con olro». Mientrtis la lilosolía que ptule del sujeto
del c o n o c i m i e n t o cree lener que constituir ei ser de los otros al
igual que el ser de las cosas del m u n d o exterior, c o m o objelo de
«mi conciencitt», Heidegger hace valer el p u n t o de visla lénome-
nológico-hermenéulico segiin el cual el «y(»>, el «til» y los
«otros», en c u a n l o dtitos concebibles con senlido, se constituyen
«igual de originariamente» desde el «ser uno con olro» propio
de nuestro «ser en el m u n d o » ; y reconoce tidemás que en la «in-
lerpretacicin pública» del immclo la precomprensitni - c o n l b r m a -
da de m o d o lingüíslico-tradicional- esUi siempre ya ttmicipada
en el nuxhis del «se» ti la capacidtid de opintir del individuo,
guiando incluso «inmediaUi» (zuníkiisi) y «reguhirmente» (zu-
incisl) su aulocomprensiiMí en el c o m p o r t a m i e n t o medio de la
vida cotidiana'"'. Esla superación del solipsisino melódico la rtiti-
llca el segundo Willgenstein en forma notable en su d¡scusit)n
aporética de la cueslión concerniente a la posibilidad de un len-
guaje privado. Lo que a p a r e n t e m e n l e nos fuerza a l;i idea de que
tiene ciue haber un lenguaje privado se basa, según Wittgenslein,
c o m o ocurre en el solipsismo melódico de Iti leoría moclernti del
c o n o c i m i e n l o , en la suposición de un sujelo existente aislada-
mente que designa con nombres sus sensticioncs - p o r ejemplo
d o l o r e s - cual objetos sohimenle a él accesibles. Wittgenslein
ilustra esle supuesto con la siguiente comparación:

S u p o n g a m o s i|ue cail.i mu) tuviera ima cajila en la i|ue hubiera alg.o que llama-
m o s «escarabají»). N.idie puetle mirar en la cajila de olro, y cada uno tlice que

Ya en .Ver c 'ricinpo incluyó de hecho Heidegger la ((inluición esencial»


lénoinenológica (Ilusserl, Scheler) cu uua «liermenémiea» del lenguaje a la ve/,
critica y esiieculaliva. C'lr. a este respecto el higuicule iia.saje; «l-.l " s e i - a l ú " ja-
más puede sustraerse a esa ¡nlerprelación c o t i d í a i K i deiUro de la eual prínuiría-
inente .se desarrolla. Hn ella, por ella y contra ella se reali/a lodo auténtico
c o m p i e n d e r , todo inlerpielar y comunicar y lodo redescubrir y reapropiaise.
Lo (.pie no ocurre es ipie un "ser-ahí" lui c o n l a m i n a d o ni eslraviado por esa in-
terprelaeión se halle ante el c a m p o abierlo de un " m u n d o " en si para limitarse
a coiUeni|)lar lo ipie lo hace líenle» (o/', cil., § .LS).

254
sólo por la visión ile MI escarabajo salic que cs un escarabajo - pues cieitainenle
pudiera ser t|ue cuila luio tuviera olra cosa cu su eajila; es más, podríamos ima-
ginar í|ue lal cosa cambia e o n s l a n l e m e n l e .

Hasla atjtií, WiUgcTisleiii iliislni una rellexión que parece con-


d u c i r á la ace|)l;ición de un posible, más atin, necesario lengua-
je privado. Mas luegti prosigue:

Ahora bien, ¿y si la p.dabia «escarabajo» de esla gciUc luvieía un uso? linlon-


ces, lal u.so no seria el ile la designaciiin de una cosa, l.a cosa que hay en la eaji-
la no perleuece en absoluto al juego liiig.üisiico; ni siipiiera c o m o im iili;iK ...el
a s m u o |)uede «/.alijarse» por lueilio de esa cos.i i|uc hay en la cajila; sea lo que
sea se saca rucia, l-.s d e c i r eiiaiuln se coiistiiisc l.i gi.iiiiálica de la e.ipiesión de
la sensaciiiii coiirorme al m o d e l o de «objelo» y «designación», el objelo queila
entonces lueía de coiisiileraeion | H i r iirelcvanle, (/Vi//, i iiWis.. § 29.1).

Willgenslein no t|ti¡ere tiecir eon ello tiue tiiui sensación pri-


vatla de dolor no es natki o que perieiie/.ea sólo en c u a n t o sen-
sación colectiva a un |)osible juego lingiiisliet). l.o tiue t|uiei'e
tiecir es más bien eslo: nuesiras sensaciones privadas se hacen
públicas en un metlit) intersubielivt) p o r q u e h a b l a m o s de ellas
(o s i m p l e m e n t e les d a m o s ex|)resit)ii). .Sin conexión con esle
m e d i o inlersubjetivo, cs tiecir, sin conexión etni crilerios exter-
nos e o m o la expresión, hi aeliltid tlolienie y Itis t é r m i n o s del
lenguaje p ú b l i c a m e n l e vigentes asociados a elkis, el individtit)
tiue sieiile ni siquiertí podría iilentiriear y reconocer su sensa-
ción e o m o tal"'.
Willgenslein tlisctile aún el m i s m o problema en olra ftirma
c u a n d o se preguiil:; «tiiié significa seguir una regla» (Pliil. Uii-
icis., §§ 197 y ss.): «Lo que l l a m a m o s 'seguir una regla', ¿es
algo tiue sólo un lu)mbre y sólo una ve:: en la vidti podríti ha-
céis...» Willgenslein respoiule asi:

Nunca se ha |)odiilo hacer una ci)imiiiicacitiii, il.ir una ortlen, comprenderla,


ele. una sol.i v e / . Seguir una legla, hacer una comiinicación, dar una orden, ju-
gar una partida ile ajedrez son cosUimbres (usos, insliluciones). lálleiider una
pioposicitin signilica eiileiuler un lenguaje, l-.nleniler un lenguaje signilica ilo-
iiiiii.ir una léeiiica. (/'//// lhii,-i\. § 19'i.)

Ltis consecuenciiis de esUis lesis paní la lógica de las ciencias


sociales - q u e han sido reeienlemenle extraídas-^'' son lan va.suis

'' Clr. l'hili>Miiihi\cli(' i'iiiciMuliuiiixii, § 257: «i.Quí- suceileria si los h o m -


bres no e.vleriori/aran sus dolores (no se i|uejaiaii, no conlrajeran el rosno,
etc.)? t i m o n e e s no se podria enseñar a un niño el uso de las palabras "dolor de
muelas".»
!'/(/. I'. WiN( 11, V'/ic lih'ii ol ll Soíiiil Sticihi' aml ils Uclalioii lo liiiluso-
pliy, l.oiulres, I9SK, asi c o m o J. II MU r m a s , 7.III l.in;ik ih'i .S<i:ialwis.st'nMliaJ-
Ifii. iip til. lll, 7.
CDino liis que se tleiivau tle la tesis tle Ileitlegger tle la itlénliea
originariedatl fenoinéniea del «cDUiprender» y el «ser-et)n»
para la r u n d a m e n t a e i t u í tle la C D U I P R E N S I T Í U hernieiiéuliea e n
las ciencias del espíritu. Se muestra, en electo, que loda «com-
P R E N S I T H I » tle la c o n d u c t a h u m a n a , en etintraposieituí a la mera
«explicación» de Itis procesos naturales, s u p o n e tíos eosas: 1)
que la regla de c o n d u c t a t|ue se traía D E c o m p r e n d e r e n el con-
texto tle una forma de vida ST)cial, y TJUE ;d m i s m o t i e m p o es un
j u e g o lingüístico, tiene que ser inlersubjelivamenle controlable;
2) que el inlérprele de la c o n d u c t a regiamenlatia tenga en prin-
cipio tiue pt)der p a r t i c i p a r e n ese juegt) língüísdctj. f^e no c u m -
plirse c u a l q u i e r a de lt)s dt)s supueslt)s no se podría excluir la
confusión de la « c o m p r e n s i ó n » con la mera «explicación» que
sólo desde fuera i m p o n e una regla a la c o n d u c t a . P o r q u e no
hay c o n d u c t a a la que no pueda i m p o n é r s e l e una regla desde
fuera mientras n o sea excesivamenle ct)mplicatla^''.
La primera condición para im control social de la c o n d u c t a
reglamentada p o r m e d i o tle otras puetic, tlcstle luego, c u m p l i r l a
l a m b i é n el p r o p i o intérprete, c o i n c i d i e n d o así el c u m p l i m i e n t o
de la primera c o n d i c i ó n con el tle la segunda cuantío la regla
que .se trata de c o m p r e n d e r es la tle un tliálogo. Y aquí tropeza-
mt)s en realidad con aquel j u e g o lingüístico o aquella forma .sti-
cial tle vida que vienen ya presupuestos incluso en el carácter
de validez de la Itigica fornud, es decir, en el carácter c o m p r e n -
sible tle las reglas que totla c o n d u c t a reglamentada lleva implí-
citas. Ln otras palabras: de la consideración tic la idéntica ori-
ginariedad del «ser-ct)n», del «ctimprendci"» y del «habla»
(Ileitlegger), o del «enlretejinnentt>» del «juego lingüíslict)» con
la «forma de vida» social (Wiltgenslein), se desprende la posi-
bilidatl de una f u n d a m e n l a c i ó n tle la lógica ftirnuil en el «tliá-
logt») - p o s i b i l i d a d que ha sido ya realizatla de una forma c o m -
p l e t a m e n t e i n d e p e n d i e n l e por Paul Lorenzen'".
Ll paralelo de la h e r m e n é u t i c a existencial tle I leitlcgger con
el aiuilisis tle Wittgenslein tle los juegos lingüísticos c o m o for-
mas de vitia puetle llevarse muclu) más lejos a ú n . Así, habría
tiue c o m p m a r el pragnuuisnu) implícito en l;i fenomenología
heitleggeriana tlcl c o t i d i a n o «ser en el mundt»», tlcl «tiuehacer

Con ello, la distinción establecida por Droysen y Dilthey entre i'.rkiiiirn


(explicar) y l'cisiclifii (comprender) - o entre Xiiliiinisu'ii.uluijini (ciencias de
la naliinde/a) y (i'fi.slfswis.sfiisc/ni/lfii (ciencias del espirilu)- adc|uiere una nue-
va base jnelodológica. lí'il. mi articulo « D i e láurallung der "sprachanalytis-
e h e n " l'hilosophie imd das l'robiem iler "t ¡ei. lesvvisscnscharten"», en l'hilnso-
¡tliisíjws ./<iliihiiiji, 1 1 (1965), pp. 276 ss. (WI7 iiilm, l o m o II, pp. 27 ss).
CTr. I'. t.oiu N / i N, «l.ogik muí .Agón», en Ani Í/C/ . \ / / Caiiíiivssn liilcnia-
r.hiiiilr di ¡•ilosofui (Venecia, 1958). y «l-.in dialogischcs Konslruktivilülskrite-
rium», en Inlinilisi Mclliads. I'inrfi'dinys nfllw Sviiipnsiuiu un Fuiíndaliinis of
Mallwiinnics. Varsovia, 1959 (O.xl'oul, 19()|).

256
i|iic sc cura» y su aperlura tic ia «signillcativiciaii» con ci crite-
rio vvittgcnsleiniano cíe! sentido basado en los juegos lingüísti-
cos que funcionan en la praxis vital, fdi a m b o s casos, la puesta
tle relieve tle los nexos limciontiles de la praxis vital sirve para
tm cucslionannenlt) tle la onlología letnico-objeliva. Idi esle
conlexlt) hay titie mencit>nar de meido especial la a m p l i a con-
cordancia en la critica del itical m a l c m á l i c o de exaclilud:

Para Heidegger, «lt>s presupuestos del c o n o c i m i e n l o histo-


riográfico superan radicídmenlc la idea del rigor que lienen las
ciencias m;is exactas»; «portiue el c o m p r e n d e r e s , en sti setilido
exislenciarit), el «potier-scr» tlel prt)pio «ser-ahí» (Sciii und
'/.i'il, p. 153)'''. De forma parecida, t a m b i é n Witlgenslein relali-
vi/.a el ideal de exaclilud til objetivo que se proponga una de-
t e r m i n a d a forma de vitla (/-*////. Lhiicr.s., § K8). Si en Ser y Tiinn-
po Heidegger ve la n o r m a úllima y oculta tle todo c o m p r e n d e r
- y , con ello, himbién de lodo estimtir y m e d i r - en el « p o r m o r
de» tle la «cura» del «ser-ahí», Wittgenstein dirtí que

til pri.'jiiii.'i() ác la piiiv/a crislalina (aliiilit'mli) eon ello al iileal íle e.xaetituil ab-
soluta propio tle una inelarisiea tle la Itigiea maleinática) stjio puetle eliniinaise
tlantlt) un girtr a totla nueslra etrnsitleiaeitin... pert) lomantlt) etrmo eje nueslra
veitlatlera neeesitlatl U'liii Uiucrs.. § IOS).

Pero, la puesüi tle relieve tle los aspectos pnigmtlticos de las


rilt)sofías de Heitlegger y Witlgenslein sirve igualmente bien
para caracteri/.ar con alguntt exaclilud el p u n t o tle divergencia
tle ambtis pensadores.
En el Willgenslein ptislerior es el p r a g m a t i s m o - q u e , por
cierlo, es un « p r a g m a t i s m o del presente» tle c a i á c l e r pluralista,
relativista y llniíisla que avetiuija con m u c h o en radicalismo a
todas las variedades tlel p r a g m a t i s m o a m e r i c a n o - , según lotlas
las apariencias, cl fondo úllimt), melafísico y anlimelafísico, tic
su p e n s a m i e n l o . A la pregunla, por ejemplt), tic ptir qué la filo-
sofía de Witlgenslein, que c o m o fenomenología descripliva que
es del e m p l e o tlel lengutije «tlcja toilo c o m o está»"-', n o concede
sin eiiibaij'.o valitle/ a los juej'.tis lingüísticos especulalivos tle la
metafisicti, no hay en las l'lnlnsttplüschc Unicisininingcn otni
rcspuesUi que la sospecha tle carencia de sentido dirigida, de
a h o r a en adelanle de m o d o pragmálico, conlra tales juegtjs lin-
güísl¡ct)s, que no ejercen n i n g u n a funcitSn en el c o n l e x l o de hi

''1 t'uyo et|uivalenle en Willgenslein es su obsei-vaeitin tle t|ue «la graniátiea


tle la palabra "saber" nianillesla un eslreelio parentesco con la graniátiea tle las
palabnis "potler" o "ser capaz". I'ero lambién liene un estrecho parentesco eon
la tle la palatira "compreutleí"...» (/'////. Unicrs.. 1. § 150).
/'/(//. l'nu-rs.. 1,§ 124.

257
praxis vilal, y en los cuales la niáciuina del lenguaje discurre en
el vacío'"'.
Ld crilerio del senlido b a s a d o en la conlirinación práclica
ajxuece Uunbién de m o d o oslensible en la peculiar caracieriza-
ción d e l lenguaje c o l i d i a n o (orí/iiuiry /utigiiagc) como «patria»
(lici/iuii) de lodo uso con senlido de las palabias. A h í , Will-
genstein liene siempre a la vista un c o n j u n l o abarcable de for-
mas de m u t u a coul"irmación erUre uso tlcl lenguaje y piaxis vi-
lal. Hslas fornuis pueden ser diveisas y sujetas a c a m b i o , pero
en c u a k i u i e r caso eslán ahí a la luz ci>mo unidades ciue funcio-
nan con plena aclualidad. La conlirmacicui práctica del «uso
del lenguaje» no p u e d e consistir c o m o parece, según Wiltgens-
lein, en que una c o m p r e n s i c H i imprevista de ciertas expiesiones
lingüísticas, cjuc acaso p e r m a n e c i e r o n d u r a n t e m u c h o t i e m p o
i n c o m p r e n d i d a s , c o n d u z c a a la fundación histórica de nuevas
formas de vida - c o n u ) no obstanle ha acontecido en la inter-
pretación teológica y lilosólica de textos. Ln Witlgenstein no
entra en consideración ni el í n l i m o i m p u l s o de todo Juego lin-
güístico hacia la a u l o r r e l l e x i ó n , ciue es lo ciue posibilita toda
Iraducción e inlerpreiación en el senlido de las ciencias del es-
píritu, ni la c o n l i n u i d a d basada en aquél de un diálogo entre
los h o m b r e s capaz de servir de enlace entre lodos los Juegos
lingüísticos"', Su análisis del lenguaje es alústórico y - l o cjue es
casi evidente - sin ninguna meta cspcciilalisa lc|.iiia ( c o m o pu-
diera serlo la de una corrección progresiva de lenguaje y forma
de vida en la línea de una p r o l ü n d i z a c i ó n en la c o m p r e n s i ó n
del m u n d o y de uno m i s m o así c o m o de una eliminación de lo-
dos los i m p e d i m e n t o s al e n t e n d i m i e n t o entre los hombres).
Con ese p r a g m a t i s m o ahislórico clel p í c e n l e característico de
la c o n c e p c i ó n del Jueg.o lingüístico del ú l t i m o Wittgenstein está
e s t r e c h a m e n t e relacionada otra luitoria deficiencia de su filoso-
fía del lenguaje: Wittgenslein c o m p a r a al lenguaje con una
«caja de h e r r a m i e n l a s » y subray:i de la variechid ilimiíada de
funciones que tienen esas h e r r a m i e n t a s contra la «función de-
signativa» m o n o p o l i z a d a por la filosofía del lenguaje desde
Aristóteles'''. I n d u d a b l e m e n t e , con ello hizo posible uiui friiclí-
fera amplitición del p e n s a m i e n t o l l l o s ó f i c o - l i n g ü í s l i c o - a m p l i a -
ción q u e , por lo d e m á s , pudiera eslar lan conforme con la rela-
ción o p e r a t i v o - i n s l r u m e n l a l del h o m b r e m o d e r n o con respeclo
al m u n d o y al lenguaje c o m o el m o d e l o tiristotélico lo estaba
con lii relación teórico-contemphitiva de los griegos con respecto

""'"//ií</.,;i'r.í2.
\'iíl. mi artícuU) «Willgciislciii imcl das l'robiem des liermeiieiiliselieii
Vewisielieiis», en '/.cilschrilt íür 'l'lu'nlin'jc ¡iiul Kiiclh', 6,1, l''(iíi, pp. S()-S7 (vid.
in/./hl, p p . .12 I ss.).
t ' l i . /'////. Í7l/<TS., I.i) I I.

23K
I
{ a u n c o s m o s c l c l c r m i n ; i d o e n su e s e n c i a p r e v i a m e n t e a l o d a
i p r a x i s l i n g ü i s l i c a d e los h o m b r e s y q u e , p o r c o n s i g u i e n l e , s ó l o
{ h a b í a q u e d e s i g n a r y c o n o c e r . .Sin e m b a r g o , esta i n l e r p r e l a e i ó n
} i n s t r u m e n l a l i s t a d e la e s e n c i a d e l l e n g u a j e s o l a m e n l e p u e d e
I i l u m i n a r la l e n d e n e i a m á s p a t e n t e e n la r e l a c i ó n d e l h o m b r e
i m o d e r n o c o n el l e n g u a j e . S e g ú n W i l t g c n s l c i n , esta p e r m i t e
i a p r e c i a r d e b i d a m e n t e la v a r i e d a t l d e m a n e r a s ile e m p l e a r el
í l e n g u a j e ¡ H e n d i e n d o a la v a r i e d a d d e los f i n e s o n c e e s i d a t l e s
i t | u c c o m p o r i a Iti p r a x i s h u m a n a , lin c a m b i o , a p e n a s p e r m i l e
I « p e r c i b i r » - y m e n o s ;iún v a l o r a r - l o t l a s his f o r m a s d e l -.v/7 vc-
1 iiia YciJ.Hh- « u s o del l e n g t i a j e » e n g e n e r a l , e n las c u a l e s n o stíla-
j m e n t e h a y q u e j u / g a r el s e n l i t l o tle las i i a l a b i a s p o r su f u n c i ó n
j i n s l r u m c n l a l en el c o n l e x l o tle u n a f i n a l i t l a d ya e s t a b l e c i d a d e l
j u e g t ) l i n g ü í s t i c o , s i n o a n t e ititlti t i b r i r a p t i r l i r d e las n c e e s i d a -
tles s u p e r i o r e s del h o m b r e u n h o r i / o n l e d e s e n t i d o p a r a los
v e i d a t l e r o s l i n c s y n e c e s i d a d e s d e la p r a x i s ' " ' , fisla « m c l a -
n c c e s i t k i d » p o d r í a e s t a r en tituí l e k i c i ó n c o i i i p l e m e n u n ia ctin la
j a ú n p r o g r e s i v t i i n s i r t i m e i i l a l i / a c i ó n del l e n g u a j e e n ki p o l í l i c t i ,
i la k ' c n i e a , la c c o n t i m í a y la c i e n c i a , e ir c r e c i c i i d t ) lambiiÍMi en
u n a r e l a c i ó n c o m p l e m e i i t a r i ; i ; > lal v e / e l l a p u d i e í a p i m l u c i r
i d e n t r o tlel a r l e , la r e l i g i ó n y la liltistifia e s p e c u l a t i v a j u e g o s l i n -
g ü í s l i c o s en los t | u e la regla c o n v e n c i o n a l del e n i j i l c o nt) sea
l a n i l e t e i i i i i i i a i i l e p a r a e s l a l i l e e e i ' el s e n t i t l o tle los tii-riniíios y
j las p r o | ) o s i e i t ) i i e s c o m o « t i t i l e s tle l a b o r » , s i n o t | u e , a n t e s al
j c o n t r a r i o , la c o n c e n l r a c i ó n d e s e n l i t i t i t i u e lui\ e n Itis l e r n i i i u i s
! y las p r o p o s i e i o n e s c t i l a b o r e en ki e t i n s t r u e e i ó n tle u n j u e g o
j l i n g ü í s t i c t ) y, c o n c\, tle u n a i u i e \ a l i M i i i a tle \ i t l a ' ' ' . D e e s e
i m o d t ) l e n t i r í a n ahí c a b i d a las l l a m a t k i s f i g u r a s y m e l á f o r a s e n el
? m á s a m p l i t ) s e n l i t l o , I t i d o s lt)s « m e t l i t i s » tic tiue d i s p o n e n los
j p t ) e t a s para t l i s t a i i e i a r s e ile k i e t i m p r e n s u S n c o n v e n c i o n a l , e n -
J c a j a d a e n puiii'iiis g n m i a l i c a l e s , tlel s e n i i d o y Itidas kis i c n l a l i -
j vas d e los l i k i s o f o s , a u n k i s i n i t l a s p o r el p e l i g r o tle c n g e n d r t i r
I p s e t i t l o p r o b l e m a s , tle t i e c i r It) t | u e , s e g ú n W i l l g e n s l e i n , n o p u e -
de decirse.

VtMSL- iuK.'slni fiilica a la st'iiiitilica tic Mtinis cii «Lenguaje y vei'tlatl...»


(MIplll, pp. I.!.! ss.).
"'' l-ii alguikis albrisiniis pi)slerit)ies, Willgenslein, tpie luvt) una iulinia rela-
citiu personal etm la puesia (pur ejciiipin, tenía cu alia eslinia a l'iakl), parece
apiD.\iiiian,e al priilileiiui a t|uc apunlíunos. (TV., por ejemplo, c l siguienle pasa-
je tle las Fhílosojiltisclw Vinersiniuiiiycn (I, § .s.^SI): «Hablamos tle la eomprcn-
siiíii tle una proposiciiiii en el senlitlo ile t|iie imctle ser susliluitia por olra t|ue
tiiga ll) mismo; peiii U i m b i é n en el senlitlo tle tjiie no puetle ser susliluitia por
ninguna olra ( c o m o un lema musical no puetle ser susliluitlo por tilro).
Ln u n caso e s e l | i e n s a m i e i U o t|iie e\pies:i la proposición lo t i u e e s ctnntiii a
varias piopnsicumes; e n cl o l i o , es a l g o igie sulo esas palabras expresan e n esos
lug;iics leoiiiprcusii'in tle u n poema), t l i . I.iiulnen l'liil. ('iiícrs., II, ,X1 (Ltlieitin
Stilirkaiiip. pp. .s.íd ss.).

2.59
Se l i a b i á obscrvadü que en la cn'lica e l e l a lilosolía del leu-
guaje de Wíllgeuslein, lilosolia concebida de m o d o i n s l r u m e n -
talista y ahislcnico, he hecho uso de crilerios y « p r e c o n c e p c i o -
nes» lingüíslicas q u e acaso sólo h e podido obtener de Heideg-
ger. D i c h o m á s e . K a c l a m e n l e : del I leidcgger medio y posterior.
Y es que el análisis del m u n d o del trabajo y d e los «útiles»
d e .Ser j ' 'liempo, que tiene su p u n t o suprenu) d e referencia e n
el « p o r m o r de» de l a «cura» del «ser-ahí», parece responder
- c o m o ya i n d i c a m o s - a una c o m p r e n s i ó n pragmálica del ser.
lnclu.so hay en Ser y Tiempo un p u n t o d e partida para una fi-
losofía pragmática del lenguaje c a p a z de e n l e n d e r l a función d e
los medios lingüísticos desde el «ser a la m a n o » ('/jiliaiulen-
heit) del «úlíl» ('Zeug) en el contexto referencial d e la c o m -
prensión de una situación; p o r ejemplo, c u a n d o afirma:

El s i g n o e s a l g o ó n l i c a n i c n l c « a la i n a n o » , t|iR' e n c u a n l o e s l a l ilclcmiinai.lo
útil a la v e / , l u n c i o n a c o m o a l g o i | u e s e ñ a l a la e s l r u c l u r a o n l o l ó g i c a d e l « s e r a
la m a n o » , la l o l a l i d a d d e r c l e r c n c i a s y la i m m d a n i d a d ' ' ' .

Q u e d a aquí a la visla, igual que en Wittgenstein, el carácter


de la referencia de los signos, que establece a priori una pre-
c o m p r e n s i ó n e.slrucUiral del n u m d o en el marco ile un hori-
zonle pragmático; es más, la indicación de Heidegger de que la
caracterización óntica de los signos consiste en hacer conscien-
te la estructura onlokSgica referencial del n u m d o siluacional
podría entenderse c o m o una c o n m i n a c i ó n metodológica a ha-
cer un análisis de los juegos lingüísticos en lugar de fenomeno-
logía, Y, en efecto, el p r o p i o Heidegger enla/.ó ya en Ser y
Tiempo el m é t o d o l é n o m e n o k í g i c o al hilo c o n d u c t o r de una
h e r m e n é u t i c a del lenguaje'".
No obstante, al l l a m a d o « r e t o r n o » desde el análisis del «ser-
ahí» a la historia del ser c o r r e s p o n d e una nueva orientación
ejemplar de la h e r m e n é u l i c a del lenguaje de Heidegger. No ac-
cedió a una filosofía del lenguaje c|ue luibiese desarrollado la
función de útil del signo lingüislico en el c o n l c x l o del « q u e h a -
cer q u e se c u r a » referido al « p o r m o r de» de la «cura», l-.n lu-
gar de ello, I leidcgger mostró, por ejemplo en las interpretacio-
nes de Ilólderlin y en el ensayo «Id origen de la obra de arte»,
que el ser, en c u a n t o « p o r nu)r de» de la «cura», n o funda nin-
gún firme h o r i z o n l e a n t r o p o l ó g i c o - p r a g m á t i c o de finalidades,
sino que se renueva a cada ocasión en los aconleceres hislóri-
cos del senlido. 1'al «despejamiento del m u n d o » (H'elllieh-
liirig), que al n u s m o l i e m p o es un «dcimlecer de la verdad», se

lli;ini;(i(il i(, .SV/'/i un '/.i'ii. cil., p p . K2 y s.


I'/(/. .supru. n o t a

260
d c c í i i a , según Heidegger, no en el lenguaje i n s l r u m e n u d de la
vida cotidiana y de la actividad eientílieo-técnica, que m a n i p u -
la las cosas c o m o útiles «a la m a n o » o - e n caso l í m i t e - c o m o
«objetos» represenlables o «estados d e t e r n d n a b l e s » ( b e s l c l l h a r i '
¡ h ' . s l í i i i ( l c ) desde una preconcepción m a t e m á t i c a , sino en el
lengtiaje de los poetas y los pensadores, lenguaje que deja apa-
recer las «cosas» de lal m o d o que el «ser-ahí» ilel h o m b r e pue-
da c a m b i a r esencialmente a la luz de su nueva signiricalividad.
De h e c h o me parece que en esla lilosolía del lenguttje del úl-
t i m o 1 leidcgger, luienlatki por vi;i de ejemplo hacia la obra de
arte, puede entreverse una complemenltición y una corrección
necesarias del c o n c e p t o cientíUco-lécnico del lenguaje de toda
la lllosolíti tmalílica (así c o m o de la lingüística y la estética del
lengutije estrucluralislas inspiradas en ella)''''. A este respeclo,
las IVonteras cutre el lenguaje tic la m a n i p u l a c i ó n cientírico-
técnica por un kido y la «lundación lingüislica del ser» por
olro serían indutkibiemente muy problemáticas; pues en oca-
siones la lórnuila m a t e m á t i c a puede m u y bien c o n t r i b u i r al
desjicjamiento de la verdad tlcl enle y hasla al esplendor de su
bellez.íi antes tjue el esriierzo iirolésiontil de «pensadores» y
«arlislas».
lista dilicullatl, que tendría sus mices en el c o n c e p t o heideg-
gerituio tle ciencíti, me tl;i octisión tle hacer uiiti consideracitín
crítica llnal q u e unti vez más acercará a Wittgenslein y Heideg-
ger y tratará de restringir la validez de su destrucción de la me-
tafísica lrad¡cit)nal a la luz tle una posición, a mi parecer aún
intilleratia, del ¡ógn.s que es c o m ú n a la lllt>solí;i y a la ciencia.
Id c o n c e p t o anlcs expuesto tle «valitlez», es decir, del carácler
vinculante universal e inlersubjelivo de una llltxsolía, será la
palabrtí clave de nuestra crítica llntil.
Natlie prelentlerti afirmar titie Wittgenslein haya respoiitlitlo
salisfticttiruimente en su obra |ioslerior a hi cuestión acerca tiel.
ctirácter v i n c u l a n t e de sus propit)S cnuncitidtK, enunciadtis tiue
en el T r a c l a l i i s lt> habían llevtidt) a la paradt)ja. Wittgenslein .se
sustrae a esla cueslión m e d i a n t e la ¡ifirmación de que su filoso-
fía no e x p o n e tioctrinas un¡ver.s;ilmente válithis, sino que sola-
m e n l e liene la función práclica de l l e v a r a la lllo.st)lía a un re-
pt)so m e d i a n t e la clarificación crítico-lingüistica tle las itieas
caso por caso. Pero esla t)cupación « t e r a p é u t i c a » , consistente
sobre lodo e n el descnmasctiramiento tle la «aptirienciti metafó-
ricti» en las cuestiones q u e .se plantea ht filosofía, n o puede evi-
d e n t e m e n t e ejercerse c o m o imti metlicina que intervenga en las
causas, sino que p r e s u p o n e el c o n v e n c i n i i c i i l o del p a c i e n t e De

l'iíl. mi libro /)((' IÍIIT ilcr Spidíhi- in der Inidilion des lliiniíinisnnis von
Dame l>is l'ico, lionn, P í h l , pp. .Vi y ss.

261
h e c h o , hl criliea willgeiisleiniana tlel iciigtiaje tlisponc lambicn
de a r g u m e n l o s convincentes cuyti validez tle ninguna m a n e r a
puede entendeise segtin ei éxito p r a g m á t i c o de la terapia, sino
que, j u n t o con éste, debe atribuirse a la validez universal de un
n u e v o p u n t o de visla sobre la esencia tlel lengutije. .Sin e m b a r -
go, Willgenslein no percibit) - c o m t ) m u c h o s pragnuilisüís y li-
lc)st)ros de hl vitla anles t|uc é l - l;i sericdtid del problema de tiiiti
autojtislirieacitMi rellexiva de la lilosolui. r'areee tine e n c o n l i ó
niiis que salisraett)rio el h e c h o de reducir la validez de sus pro-
pit)s eiiunciatlos a kis juegos lingüislicos c|ue láclieainente l'un-
cionan e n el espacio y el t i e m p o , y cuyas propias reglas - c t i n i o
los significados de las palabra.s- no poseen ninguna validez su-
perior (Iniscendenlal), sino que son finitas c o m o las formas de
vida a las que c o r r e s p o n d e n . El tillimo Willgenslein niega efec-
t i v a m e n t e , en contraste con cl '/'racialus, la unidad trascenden-
tal de la analt)gía de lotlos los «juegos lingüísticos» h u m a n t i s
c o m o tales. El c t m c e p t o tlel «parecido de familia» de las reghis
del significado debe susliluir, caso por caso, a la concepción
aristotélica de la « u n i d a d tlC hi anakigía»"'. Mas de ese motlo, y
ct)mt) ya t)currit') en cl 'l'raciatus, WiUgenslcin traiciona su pa-
labra: el que niega la u n i d a d tle la analogíti de lodos los posi-
bles significadt)s tle la palabra «juego lingüislico», no puede
c o m o likisofo tiecir a b s o l u t a m e n t e nada con sentido sobre los
juegos lingüíslicos, ct)sa que Willgenslein - a l tiecir tle é l - no
prelende en tibsolulo; mtis Itiinpoco podrá d e c i r - c t ) n s e n l i d o -
q u e no haya ningunti u n i d a d de anakigía tlenlro de la diversi-
dad de significados, ligadt)s al lenguaje, de una palabra (y que
ello esté en la esencia tlel uso h u m a n o tlel lengtiaje). Q u e el
análisis del ust) tiel lenguaje puetia r e v e l a r e n iniiclias pahibras
del lenguaje colitlitino en lugar tle la unidad tle analogía un
«parecitk) tle familia» en cl sentido de Witlgenslein es algo t|tie,
a mi juicio, no tiene ilisctisión; pert) si es discutible tiue Will-
genstein pueda liticer que c t ) m p r e n d a m o s - c o m o p r e l e n d e - su
p r o p i o u.so lingüístico -lilosólict)- en su pretensión erilica con
ia sohi ayuda tlel s e g u n d o modelo.
La unilalcralidad aulodeslrtictiva d e la crítica wittgensleinia-
na a la metafísica ptitlríamos canicterizarla - p a r a usar un lér-
m i n o d e Heidegger modifictido- comt) «olvido del lógos». Y
Heidegger, t|tie recontició el «olvitlo tlel ser» de la metalisieti
occidcnlal - y en especial de la ciencia mtiderna surgida tle
e l l a - , ¿nt) incurrió en el «olvido del lógos»'!

"' C I V . J'hil. Uiitcrs., §§ ()5 y ss. lia realitlatl, VVillgeiisleia arguiiienla atiiii tle
heeho et>nlra la hipt>slalizaeiüii plaltiiiiea tlel signifieatlo tle l;is palabras. (Jiie
eiilie esta posieitin y la suya propia es aiin pt)sible la hipótesis arisloléliea tle
una uiiitlatl de aiialtrgia y que tle heeho venga ésla piesupuesla eonit) condición
tle valitle/. de su propai tli.scurso, es algo t|ue Willgenslein no liene claro.

262
lili luicslia conriTiiitaciói) ilc I lcidcgt.'ci- con el p r i m e r Will-
gciislciii ya indicamos cjue I leidcgger ilcsculu'ió el IÓÍ;I>.\ h e r m e -
n é u l i c o p r o p i o del « c o m p r e n d e r - s e en la siluación», eslo es, la
«réllexión elécliva» c|ue hay en la c o m p r e n s i ó n preonlológica
del ser iniplícila en el lenguaje, pero t|ue no recorrió hasla e l fi-
nal e l c a m i n o d e l a aiilogratlación tle la réllexión y;i abierto en
la tlislincion enlre el ci.)in|iicntler «existencial» y e l c t i m p r e n -
der «existenciaiio». lin su filosoba pt)slerior, Ileitlegger a b a n -
d o n o por c o m | i l e l o esle camint) tle l a lilosoluí Irascentlental,
runtkuitlt) l a « s u p e r a c i ó n » (i'hcr.Mií'gi tic su pen.samiento en la
st)la reHexión sobre e l ser histórico, rellexiiui tiue a v a n / a al
t i e m p o tjue r e c L i c r d t i . lil «¡<'>gi>s h e r m e n é u t i c o » tle las Ihmuidas
«ciencias tle! espíritu» y de la lilosolia procetlente tle ésttis tie-
ne, ereclivamcnte, el rundamenit) de su ruer/.a explicativa en la
tensión gencratia en h i simultancidtid tic un pcnstimientt) anti-
ciptidor tle las posibilitlades tlcl potler-scr h u m a n o y una repe-
tición de h l hisloria tlcl ser ct)nservada cu la tnidición y aim ;ic-
l u a n l e . Sin e m b a r g o me parece tjue una penetración rellexiva
en ese m i s m o ruiuLimeiUo tlcl lúgn.s hermenéutict) pone de nui-
nifieslo q u e la lilosoluí nt) recibe la legitimación tic su pensar y
su decir sokimente de la «tle|")cndenci;i tlcl presttir oído ;i la in-
terpelación del SCI"»* en el kíiiió.\ histórict), sino t a m b i é n y al
m i s m o t i e m p o tle la a u l o g n u l a c i o n de l a réllexión, t | u e conti-
n u a m e n t e se reiuievti, luislti el p e n s a m i e n l o tlcl p e n s a m i e n t o
en tt)d;i su vtilitle/. universtil inlcrsubjcliva.
lisUi posición residual t|ue luiy q u e m a n l e n e r tle ki lllt)st)rí;i
Irascendenlal tle |)rt)cetlenci;i hcgelitiiui. sin titula no puetle sus-
tiluir t) «supertir» en sí la réllexión suslancial y elécliva de la
conciencia iiiineisa en l a historia, l'ero ella señala e l ptinlo en
tjuc la lllt)sorí;i, y con clki la pretcnsión tle vtilide/ universal de
hl cienciti, se luilki s i e m p r e ya sujeta a la íinlicipaciiui rormal
d e ititlo pt)siblc lín tle h l h i s u u i a del ser. I'tiila tlisctisión enlre
seres pensantes luiede atiuí basar en U)tlt) tiempt) el seniii.lt) ra-
cional tle los posibles tugtimeiUos y tle ese motlo hacer vtiler al-
gunti insUincia racional ctuilrariti tileiitlicntlo ;i l;i a p e r t u r a his-
tórica de la verdad q u e , en c u a n t o dognuilicti y unilateral, liene
lambién q u e implicar s i e m p r e la no veitkid q u e nace del e n c u -
b r i m i e n i o tle uiui posible verdtid''.

* ulltiii!¡;kí-il» lies lloiciis iiiij lien «/.iispiiieh- Jes Seins. 1:1 irso de hihen
(oír) con la pieposieión (iiij liene el signilleado de obedecer, hacer caso o pres-
lar oído. A esle iist) se atlecúa la palabni Iliiriykeil, t|ue pro|)iainenle significa
eslado de depeiulencia de algo o alguien a iiuieii se debe obediencia o con quien
se eslá en relación de .servidumbre | N . del I'.].
" .Sobre el carácler tlogniálico de la serd.ul abieria hislóricamente viil. li.
R ü l iiAi k i K , Die doyniaiiselie Denk/mín in den (.iei.ste.swi.s.sen.seliujlen und das
l'rohieni des llisiiinsnuis, Wiesbatlen, 19.S-1. Véase lambién mi articulo «Kann
es ein wissenscli.iriliclies "SVellbIkl" überliaupi geben?» en '/.euseliiilt líir ¡>lu-

26.1
Un c o n o c i m i e n t o iliosórico que pielentiieía oigaiii/.aise ínii-
caniciilc solne el úllimo giado de lenexióti noológiea pagaría,
desde luego, su falla de c o t n p r o m i s o cotí la sustancial dcsviii-
culación propia de una vacicd;id de c o n l e n i d o . l'or otra parle,
una filosofía que fundara su valide/, ú n i c a m e n l e en el c o m p r o -
miso histórico volvería a dejar al h o m b r e a merced del tieslino
hislórico r e n u n c i a n d o a la e m a n c i p a c i ó n h u m a n a del tieslino
ya alcan/ailíi btijo el signo tle la ¡luslracitm filosófica. A nú jui-
cio, todavía no d i s p o n e m o s de una lllosofía que haya concilia-
d o (Je m o d o salisfactorit) las prt)ltindas visiones tle lt)s siglos
XIX y X X stibre la pertenencia de la conciencia h u m a n a al ser,
desde la lilo.solía social de un K. Marx luisUi Wittgenstein y
Heidegger, con la pretensión «excéntrica» de validez universal
propia del lógos inlersubjetivo de la rellexión.

h.w/iJii.tclw lúitM/ntiifi, vol. X V I , pp. 24-57, asi c o m o «Oci pliilosophischc


Waluticilsticgritrcincr iiilialllicti oricnticilcii Spraclnvissciiscliafl», en Sintuiír
-Schliis.scl :iir Wcil, Diissckioil, \9i9, pp. I\-SV, (mi. \iti<ia, pp. 101 ss).

264
LA R A D I C A L I Z A C I Ó N FILOSOl'ICA
D E LA « H E R M E N É U r i C A » EN HEIDEGGER
Y LA P R l ' G U N T A P O R EL
«CRITERIO DEL S E N T I D O » DEL LENGUAJE

I. PLANI'I:AIVHI:NTOi)r;i. I'KOHI.HMA: iii:KMi:Nr-uiicA


Y c R í ric'A DI;L SI:N T I D O C O M C ) RIÍSI'UIÍS I A S A L A
C O N L U S K Í N D I - LO.S L L N C Í U A J L S I T I . O S Ó I - I C ' O S L N
LA At'TUALIDAD

Se ha inlenlado dellnir hi siluación actual d e la lilo.sofía m e -


diante tíos cín'acleii/.acioncs tiptucntemcnle contradictorias en-
tre sí: u n a de ellas a p u n t a al h e c h o d e q u e las diver.stis corrien-
tes habrían evt>lucion;itlo d e una forma de l;d mtxIo tlivergente
q u e nti .st'do n o hay tjtie esperar concortiancia ¡dguna respecto
de la verdad d e sus resultados, sino q u e id siquieni es ptisible
un e n t e n d i m i e n t o respecto del sentido de sus respectivos plan-
teamientos (eslo lo c o m p r u e b a W. Slegmüller p o r lo q u e res-
pecta a las relaciones entre la llamadti lllosofía «tmalítica»
- W i t l g e n s l e i n t> Cariuip, por c j c m p l t i - y la «filt)st)lla existen-
cial» - l a s p e i s o Heidegger-'). Óira o|)inión diferenie (frecuen-
t e m e n t e oidti en el illlimo C't)ngreso Alemtin de f'ilostilla y q u e
podría j u s l a m c n l e haber inspirado el tema de d i c h o Congreso-)
a p u n t a al h e c h o de q u e lt)das las corrientes d e la lllosofía con-
t e m p o r á n e a convergen desde hace untis decenios en la proble-
mática del «senlidt")», hi «ctimprensitSn» y el «lenguaje».
Es, en efecto, fácil de recont>cer la ftmciiSn dt)minanle y h e u -
rísticaincnle rectora qtie liene la problemática aludida en la li-
leratura d e esas corrientes e x l r e m a d a m e n l e divergentes - s e g ú n
Slegmüller. L o q u e , p o r ejemplo, está en juego en la pregunta

' W. Sri:i¡MOi,ri:K, llíiupslniíiiiiiiycn der (n;i;fnn(irisi¡l¡il<).wi>liic, SliUtgart,


.1."ccl., 1965, X l l l .
- IVí/. 11, ( i . ( Í A D A M I K ( C Ü . ) , Das l'nihlcni der Spraclu; H. DciUsthcr Knn-
grcssJiir l'ldlosdi'hif, I Icitlclbeig, 1966 - Munich, 1967.

26.5
de I leidegger pur el «seniido» del ser es el «eoiuprentler» e o m o
eoiislilLieión exislenciaria ilel «ser-ahí» h u m a n o tiue, en su ser,
se e o n d u e e relalivamenle al ser y, en esti medida, erea un hori-
zonte de eomprensic)!! paia la pregunUí por ei senlitlo del ser,
y, finalmenle, el «lenguaje» comt) «casa del ser» y «mortida del
ser h u m a n o » ' , .^si es tiue Heidegger entendía ya en Ser y
j'k'inpo su méltxlo lllostdleo nt) c o m o «lentimenología» sin su-
puestos en el sentido de lltisseri, sino c o m o « h e r m e n é u l i c a »
q u e parle de hi «interprcUicitdi ptlblicti» tlel «ser-ahí» denlrt)
de la «comprensitin pieonlológica del ser»'; y desde enlt)nces,
ese m é t o d o consislcnle en pensar con el lenguaje y en vista del
lenguaje ha ido evitlenciándose eadti vez más c o m o el «Ingas»
de hl liltxsolla heiticggeritina.
l'or el lado de la «lilosolia analiliea», que alentliendo a su
m é t o d o es p r o p i a m e n l e una lllostilia «analiliea del lengutije»',
lo que eslá en j u e g o cs el «seniido» o hi «ctircneiti de senlitlo»
- o «sin.senlitb»- de las proposiciones (asi en cl p r i m e r Will-
genstein), la «sintaxis» y la «semántica» Uigicas (R. C a r n a p ) y,
n n a l m e n t e , la tleseripeión de los «jticg.os lingüislicos» del «len-
guaje o r d i n a r i o » , en cada u n o tic los cuales se halla «cnlrelcji-
tla» una «forma de vitla» con una «regla» del uso lingüislico y
una p r e c o m p r e n s i ó n tle la csirucluní tlel m u n d o (así en el últi-
m o Willgenslein)''.
C o n lodo, esla convergenciti no contradice de primcnis la di-
vergencia conslaladu por Slegmüller tle las coriienles filosófi-
cas; anles potiría ser un sínionuí tic tiue más o menos con.scicn-
l e m e n l c se ha r e c o n o c i d o la siluacit'in consignatlti por Slegmü-
ller tle confusión babilónica de lenguajes lilosóficos y sc ha
convenitio c o n c e n i r a r s c leórieamenle en una probleináliea
tltiiitlc, en hl praxis, se ha peitliilo tle hecho el m u l u o c o n l a c l o .
« M a s en el lugar tiel peliiu'o eslá también la salvación» (Hol-
derlin).
Con la coriesponileneia - a n l e r i o r m e n l e señalatia- enlre hi
« h e r m e n é u l i c a » tlel «ser-;ilii» tle Heidegger - o , más preei.sa-
m e n l e , tle la « e o n i p r e n s i ó n » pieoiilológiea del «ser» propia del
cotidiano «ser en el m u n d o » - y el análisis tle Wiilyenslein de
los «juegos lingüislicos» tlel lenguaje c o i i d i a n o y su reglanien-

' t'lr. M. I li.lDi.ddi.n, l'Uilons Ixlíiv vwi der W'aliilicil, nid CHICHI Itiic! ühcr
den Uunuinisnius, I k m a , 1947, p, 1 Ls.
C;IV. M. Mriui (ii.a.R, .S'i'/7; und '/.cil, .s.» cd., 1941, pp. .1 ss., y C I Í especial p.
169.
Vid. mi artículo « D i e (íiUl'alluin; der "spracliaualylisclieu" l'lrilosopliie
und das Piobiem der ••Cieistcswisscn.scliarien"», en l'liilo.suphi.sclic.s Jaliilnicli,
72 (1965), pp. 2;)9-2«9 (injm, t o m o 11, pp. 27 ss.).
'' ]'id. mi artículo «Witlgenslein und das l ' r i j b l e m des hermeneulisclieu
Verslehens», en '/.cilscliriji Jiir Tlicnloyic und Kirclic, 6,1 (I9()6), pp. 49-S7 {iii-
J'ra, t o m o I, pp. .t2 I ss.).

266
lacióli giamalical piolLiiula ilc la i - o i i i p i c n s i ú n ilcl iiuiiulo váli-
ila a piiori, c i c r l a m c n k ' parece tiuc licintis tlcscubierto ya un
áiubilt) de itieas suslanlivas en el tiue convergen de h e c h o las
rdt)Sorias «hernientiulica» «analilica» acUiales. Sin e m b a r g o
no es mi pit>p('>silo en osla invcsiigacitSn o c u p a r m e en primera
línea del lema -siiiiianicnle pri>vecht)St)- tle la convergencia tic
Willgenslein y Ileitlegger', sino tlcl natía ilespreciable conlrasle
enlre la pregunla «heinicnéiilica» por el «senlitlt)» y la pregun-
la, ctuistiluliva tle ki «líKísolía analilica», pt>r el «cnií'iid tlcl
senlido» del lenguaje. Pr/.-cisamcnle la cueslión h e r m e n é u l i c a
suscilatla por Íleidegger acerca del semillo ilel «ser» en c u a n l o
e o n c e p l o ruiulamenial tic la ontoiin'ía occidenlal provoca una
conrroiilacii'iii con la lorma moderna de la erilica a la melalísi-
ca, erilica t|uc luí pueslo en dutla el senlido tle los plaulea-
m i e n l o s oniológicos cu general. Surge e n l o n c c s la pregunla
melodológica de si el e o n c e p l o tiuc se liciic del posible senlido
de los lextos rdosólíco-especulalivos en la liermcnéulica Iratli-
cional se halla lal ve/, t'untkimenialmenic s u p e r a d o por las len-
lalivas analílicas tle una tiemarcación v;ilitla <i ¡iiiari tlcl posi-
ble senlido tle las proposiciones. Y A las iiiisiiias Iradiciones li-
losólicas de las tiue derivan por un ladt) la jiregunla « h e r m e -
néulica» y por olro la pie¡'.unla «analilica» por el «senlitlo»
son de h e c h o bien direreiilcs -lan tlilciciilcs que el lan lamen-
lado exlrañainienu> m u l u o enlre las «coirienics principales ile
la filosofía» de la primera niilad de csie siglo podría tener ahí
una de sus raíces, l'or e l l o c o i u i c i i c aiitciioiici a la actual coii-
Irontación entre h e r m e n é u t i c a y critica del senlido algunas re-
ferencias a los antecedentes tle estos tíos p l a n l e a m i c n i o s lilosó-
lícos,

2. I N i R O D U f c i D N I U S I O R I C A : I A I R VDU I O N
DI- I. \ 111 U M I N i l l I R A ^ 1 A I K A D U I O \ IJl 1A
( R I I R A l ) i : i . SI N I I D O

Id l é r m i n o «heriucnciilica», al igual iiuc «ontología», «se-


miólica», «sislenuí» y tlcmás, es un neologismo tlerivatlo del
griego que apareció en el siglo xvii y vino a suplir, especial-
menle en la teología prtileslanle, a la vieja expresión lalina y
hunuinista tic la ¡irs inuipicliuuH--. C o n totlo, el l é r m i n o «her-
m e n é u t i c a » , igiuil tiuc su tisunto, nos remiie a sus orígenes grie-

' \ iíl. a e.-ílc r c s p e i l o iiu arliciilu «Wiugeiisiciii u n d I IfKlegger», en l'liiki-


sophischcs Jdluhiicli, 75 (1967), iip. 56-9-1 (vii/)/ii, p p . 2 17 ss.).
" 17(7 lírnsl V O N l)i)ii',i nii i / , l'oin .íinli-i;cii i/cs Xi'iirii 7'Í",/I/»ÍC/I/V. t n i l ü n -
l'.en. 1927.
gos. M. Heidegger caracterizó en una ocasión estos orígenes de
la m a n e r a siguiente'':
«La expresión " h e r m e n é u t i c o " deriva del verbo griego i ; p n n -
vrAir.iv, Lsle remite al sustantivo iipiiiivr.bc;, que pueite evocar el
n o m b r e del dios'Lp|.iiit;en un juego del p e n s a m i e n l o más con-
descendiente que el rigor tle la ciencia, l l e r m e s es el mensajero
de los dioses. El trae el mensaje del htitlo; i-pnrivcinv es aquel re-
citar q u e hace saber en tanto que se aliene a un mensaje. Tal re-
citar .se ctinvertirá en un interprettir It) tiue ya han dicho los poe-
tas, q u e , según palabras de .StScrates en cl diálogo platónico ¡ón
(5.14e), i';pprivr|(; cioiv K D V t)f;())v, "son mensajeros de los dit)ses".»
Si ya itis m i s m o s ptiettis son recitadores c intérpretes de un
mensíijc, lt)s recitadores e intérpretes de los poetas serán pro-
p i a m e n l e intérpretes de intérpretes. S t k r a l e s llama, en eléclo, a
los rapsodas en el lexlo plaltínico tpic cita Heidegger « ü p p i ] -
vtítüv üpiirjvqi;» 3.15a). A d e m á s , Platón ya conticc una
f';p|invi:úTtxr| {xÉxv^) q u e , a diléiencitt de las «xir/vui» críticas,
no se forma un j u i c i o sobre lo v e r d a d e r o y lo lálso, sino q u e
- c o m o el h e r a l d o - sólo trtmsmile lo qtie otros han d i c h o ( T Ó
Xr.yójtr.vov yáp t)i6i:v pt')vov, i;i ¿VáXip)i;(;, oúx í'|.t(ii)i;v'".
En eslas cittis viene insinutido el origen precieniífieo, así
c o m o el posible alcance y p r o b l e m a l i s m o , de un arle de la «re-
citación» e « i n l e r p r e l a e i ó n » de pahtbras y textos. Esla úllima
se e x t i e n d e desde el arte del heraldt) y el rtipsoda, q u e c o m o tal
ya se extiende de la mera ct>municaeit')n y tmunciacitSn a la
«inlerpretacitín» p o r metlit) de hi «recittición», ptisando por el
arle del intérprete q u e «irtiducc» el mensaje de un m e d i o lin-
güístico ti o t r o y en esa meditla «inleí preUi», hasla el arte de la
«exégesis» y el « c t i m c n l t n i o » . Intitidablemenle es ésle el q u e
suscila - I r e n l e a la tlislincitín clásicti enlre « h e r m e n é t i l i c a » y
«crílicti» q u e ticabamos de e n c o n t r a r prefigurada en P l a t ó n - el
probicmti tlcbtilido hasla ht)y de si cl «intérprele» ptietie inter-
prettir las palabras del ault)r sin p r e s u p o n e r ya en la « c o m p r e n -
sitni» tle lo t|ue ésle tlicc un saber accrcti tle su elécliva verdad
o h i l s e d a d " . Por olra p a r l e , el h e c h o de q u e fuera c o n s i d e r a d o
l a m b i é n el a u t o r (el poeta en Platón) tirigintiriamenle c o m o
« i n t é r p r e t e » (i';ppr|vr,ó(;) podría enlenderse c o m o una indica-
citni de q u e éste nt) sólo expresa por su parle algo v e r d a d e r o o
falso acerca de un a s u n t o dadt), sino q u e , a d e m á s de la c o n c e p -
ción q u e lenga del a s u n t o , liene q u e «inlerprelar» ya nueva-
m e n t e en su formulación lingüística (en la iipfiiivr.ín en c u a n t o

'' M . lli:ii>i:ti(ii;it, ¿//lícnve.t'.v :ri/r . S ' / W Í C / I C , ITullingcn, lyS'), pp. 121 y s.


I" l>l.Ali)N, /•;/)í/)r»íi/.v,')75c.
II Véase en especial t i . t i . ( Í A D A M I U , íí'alirlwil und Mflhodi: Clinndzüyf
i'iner ¡¡hdosopMsclwn llcrnwnculdi, Tubinga, l'K).5-',

2()8
«ciiiiiiciaclo») un senlido lingüíslieo e o m p r e n s i b i e ' - . Con i'.ias
observaciüiies t|ueda ya de entrada m a r e a d o el horizonte de
una posible radiealizaeión lllosófica de la idea tradicional oe la
hermenéutica.
lin ciumio arte tle interprelaeión tle los |X)etas, la ilp^ii]viaj-
TiAij fue cultivada ya en la época helenisiica en estrecha ct)íie-
.\ión con his d e m á s TÍ;¡;vui >ioyixaí («gramática», «retórica» y
«dialéclica»), sobre tt)do en el llamatlo m é t o d o alegórico, que
permitía compaginar los miltis recibitbs tle la tnidición con una
conciencia esclarecitia por medio tle la rdosofía - e s p e c i a l m e n l e
de la ética, lil arle tle la inlerpreiación fue también recibido con
este sentido por los teólt)gos judíos, crisliant)s e islámicos y apli-
cado a la Sügnida EscriiiinPK A ello se añadió, conuí tercer
c a m p o tle aplicaci()n de la hermenéulica, la interprelaeión tlcl
Corpus iuris caiiouici en la inidición de la jurisprudencia. De es-
tas indicaciones hislóricas se desprende que la hermenéulica re-
présenlo primea') una técnica c o m p r o m e t i d a en la pra.xis de me-
tliación lingüí.stictj-literaria de la iradicitín puesta parlicular-
m e n t e al servicio de las religiones escritas. En lt)s tiemptis poste-
riores, la hermenéutica e x p e r i m e n t a b a una prollindizacíón letS-
rica catla vez tiue las relaciones con la tradición sufrían una cri-
sis y se insudaba en las conciencias la pregunla por la ¡nlerprela-
ción correcta del senlitlo de los le.vttis iransmilidos. Ello sucedió,
tras el nacimienlo de la «alegoresis» y el eullivo, hermenéulica-
m e n t e igual tle relevante, tle la «Itigica del lenguaje» escolástica
(sobre la que pronto volverenuis), sobre lodo en la épt>ca tlcl
H u m a n i s m o y la Reforma. El a p a r t a m i e n t o tle la doctrina espe-
culativa y ahislórica tlcl senlidt) múltiple de la Escritura y la sus-
titución tle la autoritlad tle hi tradición por la autoridad de 'a
Sagrada Escriiura, que llevó a la exigencia tle una iiUerpreU',-
ción de la Biblia que partiera tle su propio contexto, Inijo consi-
go un impoitanle afinamiento melotloK'igico de los planlciimien
los hermenéulict)s; tantt) tiue Dilthey putio datar ahí la «consli-
lución tieliniliva tle la h e r m e n é u t i c a » " .

'•' lü foiiDL'imicDU), en ciiaiiU) «a)ncc|x-ii')ii» h c c l i a IIL- C D i i c o p l o s . ilc h e c l i i )


Duiíca se liiiiila a so' una ivlacii')» iliial tic siijclo y D h i c l o . l.a « c o n c e p c i ó n » n o
se leilncc a la «purcepción» de tlalos.objetivos, sino que es siempre ya «inleí
pielación» en el marco inlersubjelivo de la c o m u n i d a d lingüislica c o m o « c o
munidad de inlerpreiación», c o m o dice .1. Royce c o m e n l a n d o a Ch. S. Peirce
(cl'r. .1. R o v i i : , jlw l'ivhieiii af Chiisi'uinilw Nueva York, 191.!, v o l . II). t s l e
descubrimienlo, p o c o alentlido a ú n en A l e m a n i a , tle la dimensión hermenéuli-
ca lie l o t l o c o n o c i m i e n t o h a y que cotejarlo c o n la radicali/ación de Ileideiiger
tle la idea tle hermenéutica que desarrollaremos m á s adelanle.
" Cl'r. ( i . l í i u r i M i , articulo «1 lermeneutik» en R(l(¡ 111, Tübingen, 1939',
pp. 2-15-2.58.
Cl'r. W. D ü . r i n v , l)w hiiisifhun}; dt-r llfrnwiwiilik, en (icsíimmflw
Stjiiijicii, V, l.elp/ig y lierlin, 19()2, pp. .12.Í y ss.

2M
Hl siguienle p u n i ó de inllexión en la hisioria de la h e r m e -
néulica a p a r e c e j u n i o al n o n d i i e ilel leólogo y fdósolb
S e h l e i e r n i a e h e r . Con su a.vioiiia de q u e lo i n e u e s l i o n a h l e n o
es el e n l e n d e r , sino el m a l c n l e n d e r ' \ introdujo en cierlo
nioilo la thtda cartesiana en el arle, c o i n p r o n i e t i d o con la jira-
xis, de la h e i n i e n é u l i c a , e l e v a n d o la « e o n i p r e n s i ó n » a lema de
la teoría lilosólica del e o n o e i n i i e n l o i n d e p e n d i e n l e m e n l e de
lodos los vínculos d o g m á t i c o s y p r a g m á l i c o s tle ht i n l e r p r c t a -
cit'ni bíblica. W. Dillhey le sueetlii) tieelarantio a d e m á s , bajti
el relt) tle la «It'igiea» (de his nuinil sciciucs) de .1. SluaiT Mili
y e n l a / . a n d o con la ¡lislorik de .I.Ci. D r o y s e n , q u e la «ctini-
p r e n s i ó n » era el c t m c e p t o m e l o d o l ó g i c o r u n d a m e n l a l tle lodas
las l l a m a d a s «ciencias del e s p í r i l u » - a dircrciie¡;i de la «expli-
c a c i ó n » a n a l í l i c o - c a u s a l propia de las ciencias de la n a t u r a l e -
za"'. TanU) Schieicrnuiclier ctmit) Dillhey, al prcgtmlíirse
c ó m o t:s ptisible el c o m p r e n t l c r , radicalizan at|nel e u e s t i o n a -
m i e n l o de la c o m p r e n s i ó n de la Biblia y de los aticlorcs elási-
ct>s medititla p o r hi irtidición t|tie ya había m o v i l i z a d o a lui-
m a n i s l a s y r e l ó r m a d o r c s . De esle motlo e n l a z a n al m i s m o
l i e m p o con la p r e g u n t a kanlianti p o r las ctindiciones de posi-
bilidad y validez del c o n o c i m i c n l t ) objclivo. La r e c o n d u c c i ó n
m e l ó d i c a de la cuesiión p o r parle tle Schleicrnuiclier hacia un
sujeto q u e atin no c o m p r e n d e c o n d u c e en Dillhey al p u n t o de
visut de tiue el sujeto tlel c t i m p r e i i d e r \\C) puetle concebirse,
igual q u e el stijelt) tlel c t m o c i m i e n l i ) objelivti en la ciencia na-
lural, c o m o una conciencia pura q u e d e t e r m i n a s e ctmio l é n ó -
m c n o s regidos p o r leyes las «cosas en sí» que le aléclan desde
el e x t e r i o r , sino e o m o «vitla» t|ue en la «vivencia» y en la
« e x p r e s i ó n » de ht vivencia se e o n i p i e i i d e ;i sí m i s m a tlestle
d e n t r o . Partí c o m p r e i u l e r la vida ajena es necesariti, según
Dillhey, haberse ctimprcnditk) ya a sí m i s m o etimti vida, lo
q u e nt) e x c l u y e tiue la a u l o c o m p r e n s i ó n original sólt) a Iravés
tle la eoiiiprension tle la expresión viUil ajena - t | u e se liiperes-
liliza en la eoinpieiisión entetulitla c o m o un arte tle las eien-
citis tlel es|)iiítii- lleg.tie a p e í l é c e i o n a i s e e o m o a i i l o e o m p i e n -
sión en el sentitlt) tle l;i hiiniunihis.

Con esla concepción de Dilthey, según hi cual l;i vida liumti-


na c o m p r e n s i b l e desde denlrt) - d e i r á s de hi cual no hay nadti
m á s - trasciende en lodo mtnneiiU) la separación etirlesiano-
kanlianti de siijclt) y t)bjelo, putliendo por ümlt) inlerpreiarse
desde su a u l o c o m p r e n s i ó n , enUiza Heidegger en Ser y Tieiii-

''• Si lll i.iKMAi ill.K, llcniíciwutik, ijf) 1.5 y Id, c-ii IIVi7,c', I , p p . 7, -,s. I T i .
l a i i i b i c i i 1 1 . ( i . CiAlJAMlR, II íihihril muí Mfllnnic, liitiiiinfii. l^dO, p p . I 72 ss.
"' I 7i/. mi arliciilt) « D a s Vfrslflicn: fiíit; l'rol)lciiu'.fschicluc ais HoüiilVsgcs-
CIIÍL-IUI.'», t:n . l í i / i / i ' / i / í //i',i;////',.i,'CA(7í/i 7//c, I . pp. | . | 2 - l ' > ' ) .

270
¡)i>". Hn su lu'rnicnóulica existenciaria, lieiiieggei- reenipla/.a ia
vitia i.|ue se et)in|ireuiic deniru tiel cíieulo liernienéiaieo de vi-
vencia y expiesión por el «ser-alu» liuuiant), en el cual el ser
en general ha accctlido a una relación tic c o m p r e n s i ó n cí>nsigo
niisnu). Hste cnluiiuc le |)ciiiute lepctir la riregunta jílatónico-
aristolclica por el ser tlcl enle (por el ov i) óv) c o m o pregunta
por el «seiUitlo del ser» p i c s u p o n i e i u l o c|ue existe un horizonle
tle comiirensión para tlicha pregunta, a saber: el «scr-alií» tiel
ht)mbre tiuc, en su ser, «ctimprciulc el scr-par:i» y, de esc
m o d o , comprentle siempre al niisnu) l i e m p o y de modt) no ex-
|)lícitt) (preontológico) el ser de lotk)s los ticnuís entes. Hn lo
tiue sigue enlenticrcntos esta posición «onlok')g¡co-runtl;imen-
t;ib> ct)mo líu/iai/iiuiciini filostilic:! tle l;i ¡winiciiciiliai. Hsta ;il-
caiiza su aulcniica aiUtictuuprensión melodológica altí tloiitle
Heidegger concibe ei lengutije c o m o el iiu'í/iii/n histiírict) tle la
;mtt)iiUerprelación tlcl sei' en l;i comprensiiui luimtma tie u n o
misnit) y del muntlo (en el «ser-ahí» c o m o «dcspejamienlt) tiel
ser»),
¿ C ó m o se llegó en cambit) a l:i prcgunlti por el «criterio del
senlitlo» del lengutije que d o m i n a en gr;m meditki ia «lllost)lía
tmalílica» de nuestros ditis?
d'iindiicn at]ui pt)tlenu>s ptirtii' nn;i vez m;is de l;i ptdabrtí
griega i i p p i i v K i u ; in;is esta vez nt) de l;i i:p).ii]vi:iu de los poetas
o tle sus interpretes l;i t|ue se liipcrcstil¡/<) metiítlicamcntc en
hl h e r m e n é u l i c a tet)logica y tle las ciencias tlcl e s p í r i t u - , sint)
de la í';p|.iiivt:tu c o m o «enunci;itlo», tal ct)mo ki eslutlia .Aristó-
teles en Itl primertí p;nje tle su «Org;mon». Ahí no se concibe
priinari;nnciiic la i':|)|iiivi:uí c o m o un |)roccso tic inlcrpret:ición
tiue debe prt)tlucir im;i meiii;ición mlersiibjeliva del scnlitk) a
ia m a n e r a tic la tratlición, sino c o m o estruclurtí del lenguaje
oiUo-k)gieamenlc condicionaila i|ue cst;il)lece tie una vez por

Soliiv L'llii ilk'c 1 lfuli;i'i'i.T l'l) I 7 I / I ' / 1 1 l'.l,". .:/(/' . S ' ; i / , / i 7 / r (i'liijliiigcii, l')V', p.
't(i), (ll I U i l i i i i h i " Í K ' i iiiiiu u l u ; i " m e ei.i l.iiiiiluii d e ilu-. eilinliit-, de leuliii'i.i.
I'illijiiee', m e ',i'iili,i U n l i . u i . i e.peei.iiiiHiMe p d l,i iiie.lMiii de l.i leLitiiMi eiilie
ki palabr.'i d e hi Sai'nuki {.'.ciMiira y e l peiisaiiiieiilii leiik'ií'.ien e->peeiilali\ii. I.ra.
si U s t e d e s iiuieieu, la iilisiii.i reiaeidii iiue e n l r e leniuiaje > ser, s i i l o i.|ue oeulla e
inaeeesihle para m i : asi iiue b u s i i u é en v.iiio e n i i iiuielios roileiis ) d e s \ i ; i e u ) i i e s
lili h i l o eonduelor... .Sin aijuellos aiueeedenles lei)ioi;ieos luiiiea m e habría
pueslo en e l c a m i n o d e l |ieiis:iiiiieiilo. l'cro ios aniecedeiiles consliluseii siem-
pre el liiluro... I'osteiioriiiciue eiiconiré d e nuevo el lérmino "hermenéulica"
en Wilhelm Dillhey > su leoría d e las cienci.is liisliiricas del espíritu. Dillliey se
h a b í a l a m i l i a i i / a d o con l.i heriiieneullc:i p o r las misiiuis rúenles: sus esludios
d e leologia >. en particular, s u e s U i d i o tle Schleierniaclier.» I iil a s i m i s m o O.
I ' i k a . l l l l t , / ) i ' ( /)('/;/, iici.' Manin I IciiUyivyi s. ITülliiigen, l ' ) ( i . l , c;ip. II acerca
del periodo eiilic l'ÍIV y !')).!, en el i | u e 1 leidet^ger susliluye l e m p o r a l m e i U e la
pregunla leológico-e.'icolá'.lica p o r el ,sci p o r la pregunla, inspirada en Dillhey y
ls.ierkeg;iard, p o r la ((raclicid.id d e la vidao p a r a llegar, siilo p o r mediaciiin de
esla pregunta, a s u n u c í a pieí-'unla - ^(llermelléulica•^ p o r e l s e r .

271
lodas la condición de posibilidail del signilicado o seniido. De
ese m o d o , la pregunla por el seniido ciueda tlcsligada de la
pragmáliea del diálogo y - p o r lo m e n o s en lo cjue es su plan-
t e a m i e n l o y su i c n t l e n c i a - subordinada a una «sintaxis» y una
« s e m á n l i c a » lógicas"'. Ya en ArisliSlclcs viene esle c o m i e n / o
de la lógica del lenguaje a.sociailo con los inicios de la crítica
del lenguaje; así en su leoria de los « A r g u m e n l o s Sol'íslieos».
Por v e / primera se e n c u e n l r a también a t | u ¡ la iilea de un len-
guaje Ibrmali/.ado i|ue einplear¡;i las palabras e o m o los «guijti-
rros» del cálculo, de manera t|uc en la conexión lógica de las
palabras estaría reproducida la necesaria conexión de los he-
chos designados. Aristóteles r e c h a / a esla idea a causa de la ne-
cesaria m u l l i v o e i d a d del lenguaje, « p u e s las palabras y la canli-
dad de e n u n c i a d o s son limitadas, mientras que las cosas son,
en m i m e r o , ilimitadas. Y así es necesario que un e n u n c i a d o (o
una palabra) signilic|uc m u c h a s cosas»"'.
Pn estos inicios de Aristóteles aparece ya ira/atlo el plantea-
m i e n t o de una lllosofía «analiliea» del lenguaje: por una parle
se trata de indagar y desvelar aquellas fuenles del e r r o r en el
p e n s a m i e n l o h u m a n o que se basan en el m a l e n l e n d i m i e n l o tle
la función tlel lenguaje, y, por olra, tle llevar el estudio de esla
m i s m a lunción tlel lengutije (las reglas sinláclicas y semánticas
del U.SO de los signos) a un p u n t o en que la mullivtjcitlad tlel
lenguaje o r d i n a r i o no ponga ya obstáculo alguno en cl c a m i n o
tlel e n l e n d i m i e n l o cienlífico. A m b a s larcas fueron ya aboiila-
das con lt)da energía en la Pdad Meilia, que, conu) «culltira
hijíi» ('foynbce) vinculada ;i 1;> I r a d i c i ó n , depeiulíti en extrema
meditla de la interprcttición texitial. Así surgieron aquclltis ex-
tensos y sagaces tratados c o m o cl l)c iiropr'u'liiliints icniíiiii)-
niin (en cl conlexlt) sobre lotlo tle hi leoríti de la suposición) y
cl De iiioili.s s i g i i i j i c d i i d i (lítn\W\cn llamatlo «(Iramfilica especti-
laliva»), n t i c v a m c n l e eslimailos en nuestros di;is e o m o prece-
dentes direclos de la sintaxis y la semántica lógicas. Pero ya en
la Ptlad Media se originó - e n el seno tle hi facultad tle a r l e s -
una tensión entre los lógicos tlel lenguaje, tiiie |)ielentlían tleei-
dir acerca tlel sentido posible tle los lexlos tle los micuirc.s ba-
sándt)se en crilerit)S p e r e n n e m e n t e válidt)s hallados merced a

"' t.a al)slratti()ii lic la iliiiK'iisióii p i a g i i K i l i c a ilfl ilistuiso viene e.xpresacla


en la ilisoeiaeiiiii ile la leliniea y la piuTiea ile la liSgiea del len¡;uaje. Cl'r. a esle
respeelí) el siguienle pasaje ilel e u m e i U a r i s l a Ainintiiiiu: <d'uesl(i tiiie el diseur-
si) mantiene mía dotile relaeiVín -eomii mostró el lili'isolti I eolrasto-, ima eon
los oyenles, p a n í los euales liene tm s i g n i l i e a t l o , y olra enii las eosas. tle las eiia-
les el liahlanle inl'orma a los oyentes, respeelo tle la relaeii'm e o n los o y e i u e s na-
een la poéliea y la relóriea..., pero respeelo de la relaeioii del discurso con las
cosas, el llltisol'o cuidará prelérenlemenle tle rel'ular lo liilso y demoslrar lo ver-
á-M\i¿m» (Df ¡nlcri>n't¡ilii>iw Coiiiincnliiriiis, p. 6 5 , .11-66.9).
''' Al<isit)iri.t;s, ,lí-,i,'/í/;«7//(/,v .V(i//\7/íí),v, I, l 6 . S a 2 - i ; í .

272
un análisis carente de supuestos, y aquellos representantes de
la «granuitica» y la «retórica» q u e trataban de interpretar las
intenciones personales de los lextos con la ayutia de un estudio
de orientación rdokígicodiislórica de las lenguas concebidas
c o m o lenguas particulares e bistóricas. Mientras esle último
m o v i m i e n t o e x p e r i m e n t a su verdadera eclosión en el llamado
«1 lumanismi»> renacentista y, pasando por Vico, e n q i a l m a al
menos lácticamente con la l'undación de las ciencias h e r m e -
néuticas llel espíritu e n el siglo x i x ' " , los nu)tivos aristotélicos
de la lógica del lenguaje van separándose al llnal de la Iklad
Medía hasla escindirse en la i n s i u i i n i l i o n u i g i i a sciviilianuii
del siglo xvil en dos polos.
lin el n o m i n a l i s m o de O c k h a m y sus sucesores, que prepara
el e m p i r i s m o británico especialmenle en su tradición semióti-
ca, la crítica del lenguaje halla su f u n d a m e n t o posilívo en el
presupuesto de una « i i U u i c i ó n » ile ios datos de los sentidos
desvinculad;! del lengutije, datos cuya designación será el fun-
d a m e n t o real del signillctido de los «términos», lin el N o v i i i i i
O r g a i m n tle Bacon, los iilnlii fori, es decir, las imágenes enga-
ñ o s a s suscitadas por el lengutije de la tradición, que ocultan los
hechos de la experiencia sensible, o c u p a r á n c o n s e c u e n t e m e n t e
el lugar de los a r g u m e n t o s engañosos condicionados por el len-
guaje en el O r g c i i i o n tirislotélico. lin líerkeley es el «velo de las
palabras» lo que nos altera el lengutije natural en el q u e Dios
nos habla: la reducción asociativa de los datos de los sentidos a
signos. Y todavía en B. Russell la posibilidad de la c o m u n i c a -
ción lingüística estriba en el hecho de que p o d e m o s reducir el
«signillcatlo» tle los n o m b r e s a c o m b i n a r , conforme al ¡ i r i n c i p l e
o f aciiuaiUiiu'c', a los datos de los sentidos que c o n o c e m o s ya
con tmterioridad. A q u í se muestra el origen de lo que en el si-
glo XX se Ikimará «criterio empiristti tlcl senlitlo» tlcl lengutije.
La sospecha tle c;iicncia tic senlitlo propia de este criterio fue
ya formukida p o r D. H u m e en su I n q i i i r y c o n i v i i i i n g liitiiieiii
u t u l c r s í i i i u l i i i y : «Si tenemos l;i sospecha tle que un t é r m i n o li-
losólico se ulil¡/.;i sin signilicatlo o itlea tilgiina ( c o m o sucetle
con dcmtisiada frecuencia), no t e n e m o s más que e x a m i n a r de
qué impresión se tieriva la supuestti idea. Y si fuera imposible
tisignarie iin;i, ello servini |i;ir;i conllrnuir nueslra sospecha.»''.
l'or olro latió, en la épocti tle ki i i u i i l u ' s i s u n i w r s o l i s fue re-
tomatki, sobre lodo por Leibni/., ki idea tie un lengutije-cálciilo
q u e Aristóteles había dcjtido de lado. Lnlonces regíti el nuevo
p u n t o tle visla heurístico tle t)ue una formtili/ticitín del lenguaje

-" V'iíl. mi csliiilio «Dic lilcc ilcr .Spiuclic iii tici T'raililion iIcs llimuinismus
von I>mlc liis Vico», e n \ i i \ h i v f ü r UcyiiflsíicscliUhw, vol. S, lionn, 196.1.
D . H U M I : , Enqttirws, cil. Sciby-liiggc, sccc. I I , p. 22.

273
tciuliía tnic ser posible si se parliera no tlel lenguaje eorrienle,
euya luneion signilieaiiva era i m p e n e t r a b l e , sino tle un lengua-
je arlibeial eonslruielo al el'eelo. l.os sig,nirieatlos tle stis pala-
bras tiebían ser retlueibles, metlianle ui\a «tlellnieión analiliea»
et)mpleta, a u l e a s simples isiniplii'í's) o eonslrtiibles a jiarlir tle
itleas simples inetiíaitle una «et)inbinator¡a». l.eibniz tisoeit) a
esle p r o g r a m a , t|ue marea el tirigen tle la posteriornienle llama-
da logisliea, la idea tle un;i revoltieitdi en el enleiitliniienlt) en-
tre lt)s lit)inbres, al i n e i i o s en el tiinbiU) tle la eieneia. bn Itigm'
de perderse en uiui i n t e r m i n a b l e y estéril dispula de palabnis,
un dí;i Itjs eieiildieos nt) lendrítin m:ís t|ue Urnitir una tlelerini-
naeiíjn: c a l a i l r i i n t s " . bslii claro tiiie el presU|)uesU) - l a e i o n a -
l i s t ; i - d e esUi iilopía logística estriba en la eonvieeiiín tle t|ue es
posible concebir, y ;il lin t a m b i é n ct)nslrinr. una lingiiu ¡>l\ili>-
s o p h i c u en hi q u e la senuinliett t.|uede eslableeitia it p r i o r i sin
recurso a Iti ex|ieriencia intlivitiual, p u n i m e n l e sobre la base tle
la «sintaxis lógicti» del Icngtitije, tic lorma tiuc los cienlíliet)S
q u e se sirvieniii tle la liniíud luiivi'rsali.s ct)mo u n C Í Í / C Í Í / Í Í S ' ru-
í i d í i n a i o r sin la inlervención «intuitiva» tle las inteneitines sig-
nilicalivas tic s u s signos --signos en cierlo motlo «eieí.',t)s» y
guiados sido por el «hilo dt;' Ariatlna» tle la lorina lógica tlel
c t d c u l o - enconlrtii í;in el c a m i n o titie los sactira tlel laberinto de
prt)blemas tle la lilosolia. Ahí liene su oii|:,en la itIea de t|ue la
«Ibrnuí lógica tlel lengutije», si sc hi cnlienile reckimcnlc, por sí
m i s m a nt)s ptine en la mant) el criterio q u e permile dislinguir
el discurso con senlitlo del eareiUe de él.
id origen tle la «rilt)soría antilítiea tlel lenguaje» de ntiestro
siglo viene, ;i mi jtiicio, canicleí izado p o r c l hecho tle qtie l;i le-
sis origiiuiria tle Leibniz tle la forma li'igiea del lenguaje, reno-
vada especitilinenle por ( i . l i e g e , llegó a tma sínlesis eon la
crítica empirisla y noniinalisla del lenguaje. Idlo a c o n l e c i ó eon
hl ayuda d e la lógica tle las funciones veiil;iliv:is e n el sistema
tlel Ihimatlo « ; i l o i i i i s n i o liu'.ieo» tle U. Kiissell y el joven Will-

•'• l.ii u n piujuiMua lie c.'ilculii ilc | í i 7 7 c s c n b f l.cihiu/.; «...si M- putlicniíi t-u-
ttiulrar sn'.nos D t;Miiticit-s t|Uf lucnuí apnipiaiUis para f.\prt",ar U n í a s uufslias
itleas tic l'tiiina laa l)fll;i s f.s.itla t t i i u u la ;iruiiiflica c.\pifsa tus munt-rus... sc
puliría h a c e r eii unios lus c a m p o s , eu l,i u i e d i t l a eii i|(ie e s l é i i sirietos al r a / u u a -
i i i i e i U o , IIKIU at|uello t|ue (lucile h a c e r s e e n la ; n j t u i é u c ; i \ la i ' c o u i e l í l ; i . t'ties
lotlas las iuvesligacioues i|ue tiepeutleu d e l r a / t i u a m i e i U o se pudiíau llcv;u' ;i
c a b o medianle uua iranspusicitín ;i esos caracleres y metlianle una especie tic
cálculo... Alíenlas s e llegaría ;i la eoiueuleucia enlre ludo el nuJUtlu acerca tle lu
t|ue h a sido liallatlu o iiiveslÍBado, y a que u n a verilicacitiu tlel cálculo sería bien
lácil..., y si :dguien tluthira tic lo i|ue l ü i r m o le iliría; e,ileult;niuslu, seiior... l.os
caracleres tiue expresan ludus mies;ros peusamienlos c u i i s l l l i i i r á n eiiluiices un
nuevo lenguaje... I'al lenguaje po.seerá una maravillosa cualidad c o i i s i s l e i U e en
h a c e r c e n a r la boc;i a itidos los ignoiaiiles. l'ort|ue en e s e lenguaje ya n o se po-
drá escribir sobre lu i|ue uo se enliciide...i» (()iiii.\iiilf \ i-i l'i,n;iiii'itr\ inéíliis ¡Ir
l.fihiii::, ed. de I.. ( o u l u i a l , t'aris, I 'lll.i, pp. I 5.1 y ss.).

274
gcnsteili. cuyi) 'l'raclalu.s lj}gu<i-l'liili>sí>iihiviis marca el p i m -
ío de parlida de la filosolía analilica del lenguaje. Id joven
Willgenslein separa n e l a m e n l c la pregunla pov la verdad de la
pregunla por el |H)s¡hle senlitlo de una proposicitin. La p i i m e í a
pregunla stdo puetle ct)nleslarse en úllima inslancia medíanle
una ct)mparacit')n de las prtjposiciones c l e m e n l a l e s con los he-
clios clemenlales tlcl m u n d o ' ' . Ln c a m b i o , la prcinmta por ei
senlitlo de una pri)|)o:acu>n puede C D n l e s i a i s e , indepcntlienle-
m e n t e tle la respuesla a la pregunla ptir la verdad, m e d i a n t e el
análisis tle la Itirma li')gica tic la p r o p o s i c i t M i . Metlianle la rc-
tluccituí tic la proposicit')!! a las proposicitmcs elementales con-
lenitlas en ella con la ayutla tle la k')gica tle las lunciones \ c r i l a -
tivas tiene tiue potler moslraisc, en un lcn¡'ua|c tjUc en su es-
lruclura lógica repi't)duce los posibles «eslatk)s tle cosas» tlcl
m u n d o , cu;iles esiatlt)s tle cosas del>en ereclivamcnte tener lu-
gar si la proptisición es vertlatlera:
«Lntentler una prt)pt)sic¡ón tiuiere decir, si es vertlatlera, sa-
ber lo t|ue es el caso.
( T a m b i é n .se puetle entenderla sin saber si es vcrtiatleía).
.Se la cnliciitle c u a n d o se ciilicntleii sus partes constituti-
vas.»''.
De e s l e m o d o , Wiltgenslein estableció un criterio lóg.ico tiel
senlitlo en el tiue al mismt) l i e m p o se hace valer el crileiit) e m -
pírico del .senlido en lanío que puetle suponerse t|ue lt)tlt)s los
« n o m b r e s » tle los i|ue hace uso el lenjMia.ie eslán coindmatk)s
ct)n sigmlicatk)s ohjelivos, t e n i e n d o las proiiosiciones única-
mente la lunción tic reunir « e . x p e i i m e n U d m e n l e » en un ct)n-
j u n l o nuevos eslatlos tle ct)sas mcditmte ct)mbin;icióii de nt)m-
b r e s ' \ Willgenstein reconoce t|ue es «humtmtuiicnle impt)si-
blc» exlraer innicditilamcnlc tlcl lenguaje c o r r i c m c ki «k')g¡c;i
del lenguaje» por él pt)siidiitl;i. Pero no ve ahí mtilivo tilguno
para diultir tle la valulc/ tlcl crilerio del senlitlo tjue establece.
Pues hl «roriiia c x l c i i u i tlcl \'cstitlo» tlcl lenguaje o i d i n a i i o
«está coiislruitla c o n un lin c o m p l c l a m e n l e tlislinlo que el tle
perniilir rect)in)cer la fornuí tlcl c i u u p t ) » {es tiecir, la estructura
lógica de la lijuinicióii tlcl muntlo t e ó r i c a m e n t e relevante)'".
.'\uiitiuc si ve Willgenslein en el h e c h o tie t|ue la fornuí e.xternti
tlcl leiiguaje tttllslracc» la lt)i'ina kigica inlerna la ra/.tSn tiel m a -
leiitendimiento lilosólict) de ki l i u i n a del lenguaje, más a ú n , i
del rompccabeztis Instiluble de la lilt)sofí;i en general. Y ptir- I
tiendo tle ahí llcgti a su célebre sospecha tle carencia de senlido \

'' L. VVli l o i N s l i i N , l'nuidiii--, I.iii;iit) Jiiiliisiiphisiiis. 2.22.1, t;n ScJiíilh-n, í


l-nmkl'url, 1960, p. Id. i
•'•' IhUI.. -1.(12-1, p. 2S. í
••• //i/W.,-I.O.tl, p. 2S; flV. laiiihifii-l.(12d \ s s . , p. 2K. í
-'• Ihul.. -1.1 KJ2, p. 2.S. !i

275 í
que. J u n i o eon cl poslulado de un criierio del seniido del len-
guaje, consliluye el molivo central de la lilosolia analítica del
lenguaje.

l.a mayor/a de las proposieiones y cuestiones que se lian escrito solire asuntos
lilosóficos no son falsas, sino sin sentido. N o podemos, por ello, responder en
m o d o alí'.rmo a euesliones de esa clase, sino solamente establecer su sinsemido.
La mayoría de las euesliones y proposiciones ile los lilósolos proceden de que
no c o m p r e n d e m o s la liigica tle luieslro lennuaje.
(Son cuestiones del Upo tle si lo buenti es más o es menos iilénlict) que lo be-
llo.)
N o hay que asombrarse de que Itis más profundos problemas un sean propia-
m e n l e problemas-'.

Si a ello a ñ a d i m o s que, según el ' ¡ ' n u l a l i i s de Witlgenslein,


las proposiciones válidas a p r i o i i de la lógica y la m a l e m á l i c a
n o son c i e r t a m e n t e «sinsenlidos» pero sí «caicnles de sentido»
- e n c u a n l o « l a u l o l o g í a s » - y que la lilosolia misma - o la crítica
del lenguaje-"-, que percibe lodo esto y lo hace valer, no cs en-
tendida c o m o una posible teoría, sino c o m o una «actividad»
clarilicadora del pensamiento-'', o b t e n e m o s enlonees la consle-
lación fundamental de la lilo.sofía analítica del lenguaje en sen-
tido estricto, filosofía que en los t i e m p o s posteriores llegó a ser
conocida e s p e c i a l m e n l e por la crítica a la metafísica, que a p e -
laba al l'rciclaliis de Willgenstein, del llamado «positivismo ló-
gico».
C o n la mirada puesta en el desarrollo ulterior tle la filosofía
analítica, e s p e c i a l m e n l e en la «leoria de lt)s juegos lingüísli-
ct)s» del Willgenstein posterior y en la sennólica tic Ch. M o -
rris, que c o m p l e t a la pregunta neoposilivisla por el criterio del
.sentido m e d i a n l e la introducción de la dimensión pragmática
de los signos, m e n c i o n a r e m o s a ú n , j u n t o a la sínlesis s e m á n l i -
ca de lt)s criterit)s Itigico y e m p í r i c o del sentitlt), un tercer eidó-
que que ha de atribuirse al fundador tlel « p r a g m a t i s m o » a m e r i -
c a n o Cdi.S. Peirce'".
E n una confrontación crítica con el e n i p i r i s m o británico,
q u e se planteaba el sentido de los c o n c e p t o s universales de la
ciencia m e d i a n t e la exigencia tle una reducción tle su signilica-
d o a los datos de los sentidos, llegt) Peirce, en su recensión de
Berkeley de 1871, a la siguienle propuesUi de un criterit) prag-
m á t i c o del sentido del lenguaje:

" //);Í/., 4 . 0 0 3 , p. 2 6 .
/ / ) / ( / , 4 . 0 0 . 1 , p. 2 6 .
-" //)/(/., 4 . 1 1 2 , p. 3 1 .
Vid mi edición e inlrotlucción a Itrs lexlos de Ch. S. I'eirce en Srliii/icn l,
Prankfurl, 1 9 6 7 .

27()
Una ivgla nicjin' para cvilar las ilnsiiiiics del lenguaje es ésla: ¿eurnplen las eo-
sas la misma lunelóu en la pnixisV línlonees desigualas con la misma palabra.
¿No lo hacen? láUonces déjalas ser dUérenles. Si yo he aprendido una Ibrmida
expresada en un galiinalí;is i|ue de alguna forma obra en n\i menuiria de n\ane
ra que en cad;i caso parlicular me pone en condiciones de a d u a r c o m o si luvie-
ra uua iilea general, ¿qué posible nulidad habría en illstiuguir enlre el galima-
lías, la fórmula y la idea general? ¿l'or qué habría ile ulili/ar el lérmino Ultuí
yynvnil en un senlidu l:il i|ue metlianle él separase cosas t|ue paní ititlos los
efeclos tle la experiencia son itiéiitieas?"

En 1878 escribe Peirce en su cvlebre arliculo ¡ l o w t o i n a k c


oiir ideas ilear.
Para delerminar el significado de un pensamienlo, sencillamenle no leñemos
más que delerminar qué hábitos origina, pori|uc el signilicatlt) tic una cosa c o n -
siste sencillamente en los hábitos que ésla implica'-.

Este enlociue aún vago y general lo precisó Peirce en 1905,


reliritiiulolo al uso clel lenguaje de las ciencias experimentales,
del m o d o siguiente:

...cualquiera que .sea la alirmaciiin que hagamos, ésle (se. el cienlilico experi-
nienlal lípico) cnlenderá por su signilicado que si una delenninada prescrip-
cítín es posible para un experinienlo y se pone en práclica, enlonccs se seguirá
una experiencia pcriéclamenie localizada - o , de lo contrario, no verá ningún
seiuitlo en at|uello que tiecimos".

En el m i s m o contexto maniliesta Peirce l:i sospecha de tiue


«casi lt)das las proposiciones de la metalisica oiUoltigica o son
galimatías carentes tle signilictido ,..o son s i m p l e m e n t e absur-
das»'i.

" Pintor;, Ciülcclcd l'aih-rs, vol. VIH (ed. de \ . \V. liurks, Cambridge
(Mass.), I';.SK) M.
'' P i i u t l . , Colli'clcd l'a¡>cis. vol. V (ed. tle Ch. tlartshonie y 1'. Weiss, C a m -
brítlge(Mass.), 19.11/.1.S, §-lOO.
" lililí., vol. V, 411.
'^ //'/(/., vol. V, 42.1. I'eirce relleja ya anlcs que Willgenslein lo suslancial
tiel paso, en la critica a la metafísica, de la erilica -empirisla y trascenden-
t a l - del c o n o c i m i e n l o a la erilica del senlitlo. Así, conira el inteiilo tle Kanl tle
limitar ei c o i u i c i m i e m o al ámbito de la experiencia posible medíanle la dislin-
cíón enlre n o ú m e n o y fenómeno subniya I'eirce que la CIIIHICÍIIMI ¡IC .vwiiV/íar

del hombre - e s decir, el uso con sentido de los s i g n o s - está ya referida a la


e.<|)ericncia posible y ijue, jior tanto, la disiinción enlre el uso inmanenle y
irascendente ((texlralimilatlo») tle la razón no liene ningún senlitlo: <tl hold Ibr
inslance, llial man is so completely liemmed in by ihe bounds of liis possible
practieal experience, bis miud is so íestricled lo being ihe inslrumenl of his
neeils, Ihat he eannol in ihe least iiiain anything, ihal trascends Ihose liniils.
T h e siricl consequenee of ibis is, ihat it is all nonsence to tell him llial he musí
nol Ihink in ibis or Ihal way because lo do so would be lo tianscend ihe limils
o f a possible experience» (d/r cií., V, § .Slíi).

277
En el niisnio a ñ o a p a r e c i ó la «teoría especial de la relativi-
d a d » de Albert Einstein, en la que por primera vez un c o n c e p -
to fundamental de la física, la « s i m u l t a n e i d a d » de sucesos, se
definía a la manera propuesta por Peirce, a saber, c o m o pres-
cripción operativa para posibles mediciones. Esta «revolución
s e m á n l i c a » (Ph. Fiank) fue generalizada por Bridgnian, al pa-
recer sin c o n o c i m i e n t o de la anlicipación de Peirce, en la lógi-
ca del llamado «operacionalisino». I lacia la misma época, el
p r a g m a t i s m o de Peirce se extendía a Iravés tle W. .lames, .1. De-
wey y otros, no siempre en aciierelo con Peirce, a la rekición
enlre sentido y praxis vital en general. Einalmente, a parlir tle
19.14 Cli. Morris inienió rcelabtirar sisleinálicaiiiente los enló-
tiues de Peirce en una semiólica pragmatista " en la que en rea-
lidad p r o p o n í a , adaplándtise a la teoría de la ciencia del neo-
posilivismo, una rctluccitín beliaviorisla tlel enfot|ue peirceano.

^. CONt K(JNtAflt')N l ' R l í l . I M t N A K I : N I KH I.A


III;RMI.NI;UI K A i)t:i.si:R \ t.AtRlrtcA ANAi.iiitA
t3i;i. . S I : N I I I ) I )

Si c o m p a r a m o s la ticlilud básica de hi lilosofíti analítica con


el problemti a n l e r i o r m e n l e a n a l i z a d o de la h e r m e n é u l i c a , lo
p r i m e r o que llama l;i atención es tiue en a m b a s ptirles la pro-
blemática del «senlititi» y de la « c o m p r e n s i ó n » o c u p a un lugar
central, pero q u e en la crítica tlel lengutije la relación enlre
senlidt) y c o m p r e n s i ó n en cierlt) motlo invierte sus ptiltis.
idi hl hermenéuticti, cl i m p u l s o ciílico se thrigía siempre, en
loda gcncrtilización y ratlicalizaeión renexivas tle sus itletis rec-
loras, al mélodt) de la c o m p r e n s i ó n . De Lulero a Sehleiernia-
eher, el lema tic la ( • ( i n i p i r n s i ó i i fue cueslitinándose cada vez
más radicalmente, mienlnis el .sciiliclo tle los lexlos ;i inlerpre-

liii rclaciliii c'Dii clin, IVircí- cuinciila la |irtilMhición.clc A. t ' o i i i t c ilc las h i -
(KUcsis i n c l a l í s i t a s , cs decir, d e las tii|nitcsis i|iic iiu tienen cunseciieneias en el
s e n t i d o de la e x p e r i e n c i a posilile, con eslas palabras:
« . . . M i c h (a) lliini; as a liypolhesis wliieb is eillier wluilly oi pailially iiielapliysi-
cal ( e n e l senliilo de C'oiiue) eaiiiiol be eonslrricled... A inelapliysical p i o p o s i -
lion in C'onue's seiise vvould, lliereroie, b e a ¡.'.raininalical ariaiiyeiiieiil o l ' w o i d s
siinulaling a p r o p o s i l i o n . b u l in l'acl, nol a proposilioii, because ilesliliile of
m e a n i n g » (<//). cil., vol. VII, Ü 2()'t).
1.a c o n s e c u e n c i a dircela d e esla lailical erilica del seniido e s para I'eirce que
el « v u e l o d e la fantasía» no eslá d e n i n g ú n m o d o limitado p o r la « m á x i i u a
p r a g m á t i c a » d e ta clariricación del s e n i i d o y, p o r eiiile, debe ser posible uua
melafisica que eslé sujeta a la c o n f i r m a c i ó n e m p í r i c a in ihc liiny inn. Véase a
este rcspeclo nuestra c o n f r o n l a i i i i n fmal e n l r e la liermenéiilica del ser y l:i cri-
liea del seiilido (inliti. p p . 11 I ss,).
l / i / . lili a r l i e u l o en l'hi¡iis,>i>lii\clic linmlscliun. I ll'15')). |ip. IM-IH-I (w/-
pni, p p . 1.1.1 ss.).

21H
Uir n u n c a se pust) sustancialnienlc cu d u d a . La cosa no c a m b i ó
c u a n d o bajo el signo del liistoricisnu) d i l l b e y a n o los d o c u m e n -
tos melallsicos-teológicos objeto de inlerpreiación perdieron su
rimción normtiliva debicntio entenderse tan sólo c o m o «expre-
sión» d e hl inlinita jilurilórmidtid de hi vida. I'intilmenie, Hei-
degger no diiilarti e n su pregunta por el «sentido del ser» LIC
que la jialabra «ser», tal c o m o la empletm los filósolos, tenga
un sentitlo, sint) tic t|ue este sentitlt) htiya sitio e n t e n d i d o tie
mtincra atleciKitIa en la metalisica irtidicitinal, y creerá t|ticjus-
tamciUe los f)rt)blciiias suscitatlos ptir el pcnstimientti histórico
de los lilósofus tlcstle I icgcl y Dilllicy, tiue tlesbtmctiron l;i o n -
tt)lt)gía tradicional al relativi/ar sus «calc|.',oiia.s» en el iiuirct)
d e una iilt)st)ri;i tlcl espirilu y de la vitia r c s p c c l i v a m e n l c , cn-
c u e n l r a n su tulccuatlt) desarrollo en el m a r c o d e una « h e r m e -
nctitica» que c o m p r e n d a el ser tiesde la hisloricidtul de la exis-
tencia luimaiKi. Id s i ' r n o e s , por tanto, e n Ileitlegger un con-
ceplt) tan extenso c o m o tibslracto - e n tiiialogia con It) tinivcrstil
de un g e n e r o - , sino tjtie, antes bien, está pcnsatio e n analogiti
con la vida tic iJilllicy, t|uc se iiilcrprcUi ;i si mismti tic nit)dt)
bitigrálico o liisltii ico-universal. Lo tpie tlircrcncia ;i Heitlegger
de Hegel y Dillhey es sin dtidti el hecho de que la vida - (7 .ver
nt) es prinKiritimcnte «ct)mpiciitlid;i» ex posi - c o m o algt) tiue
ha adquiritlo yti su tirlictihiciiin tle signillcalivitkitl-, siiu) tinte
todo c o m o algo q u e tiene tiuc «vivirse hacia tidelanlc» (Kierke-
giiard). Ln csia c o m p r e n s i ó n del ser ct)mo « p o r m o r tic» tic la
«curtí», destle l;i t|iic, a d e m á s , adtiiiierc senlido lo tiue llama el
«pastitlt)» (í'i'rginií;cnli('il) coint) algo « s i e m p r e i n m i n e n t e »
(ininicr iiinh heviirsh'/wad), esl;i hi ratlicali/.tición espccilica-
m e n l e «tuiltilogicti-cxislenciaria» de la Itica tic hcrmcncutic;i.
.Sin e m b a r g o , esla ct)nvlene con la h e r m e n é u t i c a de I3ilihcy e n
la acenttuición tic la c o m p r e n s i ó n ad liiie tle Itis textos lingüísti-
cos, c o m p r e n s i ó n cuyt) senlitlo iit) litiy t|ue enjuicituit) ante
lt)dt) tic tictienlo c o n lt)s crilcr¡t)s gcncrali/.tibles tle muí lógica
tlcl lengutije siciriiiie válida''", sino tlcstle el esliier/o tlcl pensa-
m i e n t o histórico, tiue e n ctidti siluación del m u n t l o ha tle reali-
zar ct)iilinuainciilc una síntesis entre la aniiciptición tic las po-
sibilithitles tic la cxistciiciti y l;i apropiticion tic hi tratlición.
l i e n t e a ellt), el accntt) tle la lilosolía tiiuilitica rectie directa-
m e n t e , c o m o muestran y;i sus tintecedcntes, en el cuestiona-
m i e n l o tlcl sentitlt) l i n g ü í s t i c o - e s p e c i a l m e n t e tle Itis textos leo-
Itigicos y mettUisicos. Ln el p r i m e r Wiltgenstein, hi posibilidad
de hl c o m p r e n s i ó n está en cierto motlo garantizada por la lógi-

.'\iili-s tlf su \ lra|f lici nifiu'-ullti), el |irii|)lt) 1 li.iiIK.1 a i; había f i i s a v a l o la


via tlf ia loiiif.i llel Iriiguajc. ( j i . i"ipeti.iliin'iUf /)/(• Kiili\\;iiiwn IINÍI Hfilt'ii-
liiny.slrliir il,'\ Diais .Sii/ín.s, j iihiiii'.cii, l'.l Id.

?7')
ca del lenguaje (ella prescribe al m u n d o su sentido posible).
Para Wittgenstein, el motivo último de la aparición de p r o p o -
siciones .sin .sentido (y aun antes de las cuestiones sin sentido,
de los aparentes « r o m p e c a b e z a s » de la metafísica) está t a m b i é n
fundado en un c o m p r e n d e r de h e c h o deficiente: s i m p l e m e n t e
en la no-comprensión de la «forma lógica» del lenguaje, la cual
- e n c u a n t o forma válida a priori tlel m u n d o descriptible y, por
tanto, e x p e l í m e n l a b l e - fundamenta la ptisibilitiad de c o m p r e n -
der.
A ú n tendremt>s que volver sobre esle piesuptieslo de la críti-
ca wittgensteíniana del lenguaje y sobre el problema de las
condiciones de posibilidad y validez de la filosofía analítica en
general. Intentemos a h o r a esclarecer la relación de Heidegger
con la critica analítica del sentido ilustrándola en un p r o b l e m a
ejemplificador q u e es central para a m b a s partes.
La filosofía de Heidegger, en la medida en que, al formular
la pregunta p o r el sentido del ser"', recoge la pregunta funda-
mental de hl metafísica occidental, la pregunta por el ser del
ente (el óv ij óv), sugiere una confrtintación entre h e r m e n é u t i c a
y crítica analítica del .sentido. Heidegger tiene la pregunta fun-
d a m e n t a l de la metafísica por a m b i g u a , abrigando la st)specha
de que la metafísica tradicional n o ha c o m p r e n d i d o esa a m b i -
güedad. El m a l e n t e n d i d o de la metafísica tratlicional se deja
ver, según Heidegger, p o r ejemplo en hi forma de la pregunta
fundamental de la metafísica ttil c o m o viene formulada en
Leibniz. Esta reza así: ¿por qué hay ente y no más bien nadti?
(l'ounptoi il y a pluLól qnelí/ne eliose que rien?^') Lsta pregunta
nace del a s o m b r o de que haya e n t e ; al interrogarse por lo m á s
allá del enle coloca al h o m b r e ante lo exislenle en su lolalidad.
Pero al interrogarse p o r lo m á s allá del enle interroga a su vez
por un ente q u e se postula c o m o causa s u p r e m a de todo ente'".
En otras palabras: Leibniz n o pregunla por el ser que el h o m -
bre tle algún motlo liene tiue haber ya c o m p r e n d i t i o para a s o m -
brarse de lo exislenle c o m o lal, sino que pregunla por lo exis-
tente en su totalidad igual que se pregunta p o r un ente deter-
m i n a d o cuya presencia debe explicarse por leyes nalurales. A h í
se hace p a t e n t e , según Heitlegger, la constitución « o n l o -
let)lógica» de la metafísicti Irtidicitmal, que nt) es c a p a z tle pen-
sar el ser en c u a n l o dilérenle tlel enle (la «dilérencia ónl¡ct>

r.n Ser y IU'DIIIO ( 1 y 5) escribe lleiilegner vanas veces «senlitli) ilel sci"»,
con lo que la pioxiniitlad al pliuileaniienlo lingiiislico-analilico ,se expresa aiíii
niás.clarainente.
" I . I I D N I / , , l'riiuiíh's (Iv la nauíiv el ilc la yiiur (ed. tierhard, l o m o V I , p.
6 0 2 , nota 7). Clr. l i r i n r r a a K , I('Í/.V /S7 Mclai'livsik'. Iniroduceión a la S.» ed.
p. 2 0 .
Cfr. la Iniroduccirin a Was isl Meiaiiliysik?, pp. 2 0 y s.

280
onlológica») y en vez de ello líala de p r o b a r la exislencia de
Dios c o m o el IdUc S u p r e m o y causa (.le lodo e n l e ' ' .
Hn esle p u n t o puede esUiblecerse con relaliva facilidad u n a
relación entre Heidegger y la cn'tiea analilica a la metabsica
- u n a relación q u e muestra q u e t a n t o la hermenéulica del ser de
Heidegger ciuno la filosofía analítica del lenguaje transcienden
críticamente la inel;ifísica tradicional (¡nu ontología, si bien de
manera diferente.
l.a p r e g u n l a de « p o r tiué hay enle y n o m á s bien n a d a » es,
.según el ' Í r a c l a l u s de Witlgcnsteiii, u n a pregunta «sin senli-
tlo», p o r q u e p r e s u p o n e q u e pt)dríamt>s decir e o n p l e n o sen-
lidt): «existe el e n l e » o «eso es un enle», Y eslas d o s « s e u d o -
p r o p o s i c i o n e s » vienen a formarse, según W i t t g e n s l e i n , por-
q u e se confunden «concei)tos formales», q u e ú n i c a m e n t e e x -
presan la «forma lógica» del lenguaje y del m u n d o descripli-
ble, c o n auléntíct)s conceplt)s m a t e r i a l e s , bajo los cuales
puetle s u b s u n n r s e algo'". \ a m b a s p r o p o s i c i o n e s «ontoltigi-
cas» se las e n l i e n d e .según el m o d e l o d e propt)siciones c o m o
«existen cisnes negrt)s» o «eso es un cisne negro», q u e p e r m i -
ten l e n e r un c o n o c i m i e n l o de lo q u e debe ser el ca.so sí son
verdaderas.
R. C a r n a p precisó una vez m á s en su artículo de 1950 «Hm-
pirism, Senuintics a n d O n t o l o g y » " la distinción a q u e a p u n t a -
ba Willgenslein metlianle la tlislinción entre cuestit)nes «inter-
nas» y «exlernas» respecto tic sistemas semánlico.s. Las cuestio-
nes «inlernas» (por ejemplti la pregunta: «(.existe el m a y o r n ú -
m e r o primo?») tienen senlitlo en ttmto p r e s u p o n e n un sistema
s e m á n t i c o ( u n j r a i u c w o r k ) c o m o base de verificación; las cues-
tiones «externtis» en ctimbit) (por ejemplo, «(.existen los n ú m e -
ros?»), micntrtis se las entienda ct)mt) cuestiones leórictis, ctire-
cen de sentitlo. A lo s u m o , su .senlitlo puetle consistir, según
C a r n a p , en suscitar el problema «práctico» de si se ;icept;i o n o
un tleterminatlo sistema semántico.
La confrontación hecha hasta tihoni entre las posturas her-
menéutica y crítica del senlidt) mueslra y;t c l a r a m e n l e la dife-
rencia en la preconcepción heurística de ambtis corrientes: a h í
d o n d e se iiiipt)ne con Wittgenslein y Ctirntip l;i sospecha de ca-
rencia de .senlitlo, i m p o n e Heidegger hi st)specha del auloniti-
lenteiulitlo de uiui pregunla legítima y p r o b m d a . Sin embtirgo,
destle esle p u n t o tic vista h e r m e n é u l i c o del m a l e n t e n d i d o , q u e
t a m p o c o falta tlcl lt)tlo en los an;ilílict)s del lenguaje, p o d e m o s

'•' (TV. cu especial Ih-r Sarz vaiii lnund. IT'iilliiigen, I9.S7.


"' ( T r . riMiiitus. T. l i d - 4.1:7-1. p p . .1-1-47 ile la cil. cil.
" l.in Rcviic Inh'iiuiiioiíalf de l'hdnsoplüe, 1 1 (19.^0), r c i m p i c s o e n L. LlNS-
KV, Si-niiiiilirs íiiul die ¡'hdosophy of IxiHiiHu^e. lliliaiia, 1952.

281
establecer una vez más una medición entre los resultados o b t e -
nidos hasta ahora de dicha confronlación.
T a n t o Meidegger c o m o Wittgenstein y C a r n a p no sólo se dis-
t a n c i a n de la onlologíti clásicti; ttimbién cl intento tle recons-
truir cl p r o b l e m a legítimo tle la ontt)logí;i hace tivanzar a a m -
bas posiciones un trecho más en la misnuí dirección: Heidegger
tampf)CO entiende hi fdosol'ía c o m o tma ciencia teórica que os-
tente proposiciones e m p í r i c a m e n t e vcrilicables o antdílica-
m c n t e tlemt)strables, sino tmtes bien c o m o cl proyecto explícito
de la c o m p r e n s i ó n del ser. Por m e d i o de esle proyecto - q u e lle-
va ;i cabt) el a d v e n i m i e n t o del ser al pcnstunienlt)-, el sei' histó-
rico se inshila, según Heitlegger, en at]tiella ctisa del lengtiaie
pt)r m e d i o de la cual queda s i e m | n e ya en gnuí parle eslableei-
da en lórma de c o m p r e n s i ó n tlel ser no explícila («preonlolt)gi-
ea») la «lórnuí tlel mtmtlo» (Willgenstein) viilitla a priori. Idi
lal tnedida, Heidegger puede estar también de a c u e r d o en que
la vieja pregunla p o r c l .ver del e m e en su verdatlero sentido in-
terroga anles por las condiciones tle posibilidatl tlel iliseurso
acercít del ciUc qtic ptir tm euw -tiue necesariamente «sc pre-
seiiUi d e n t r o del m u n d o » - ti a u n por la lotalidad tle Iti exislen-
le. En esle aspecto, Umlo cl análisis crítico tlel lengutije c o m o
la hermenéuticti del ser de Heitlegger vienen aléclatlos por la li-
losolia trascendental de Kanl, e s p e c i a l m e n l e por el « p r i n c i p i o
s u p r e m o de los juicios sintéticos». (La lilosolia analítica, a tie-
cir verdad, prescinde de los juicios sintéticos a priori. Su lun-
ción es ráclicamenle asumirla ptir el proyecto del sislema se-
m á n l i c o por medit) del cual tiueda eslableeida la posibilitlad de
los juicios sinlélicos y analílieos'-. Ln otras pttlabras: el «giro
c o p e r n i c a n o » de Kant nt) eslá ail m i a d o de motlo espeetdalivo
en hl s e m á n l i c a ctinslrucliva, sino praelieatlo.)

•'- Ya fii cl Witlgenslein d e l '¡'nulalus i i e u p a la «inluicióii ii piiiiri ile las po-


sibles Idniías que podrían darse a las proposiciones de la eieneia»/ el lugar de
los juicios sinlélicos IÍ iiriini, c o m o por ejemplo la «ley de eausaliilad» o ia «es-
lruclura de los colores» (clr. <t.'.U y (t.M-(¡.^3. asi c i m i o (i.1.S-(i..i(i t, ()..1()2, (>.^^
y t)..175l). Q u e se hable atjui ile las «posibles liunias t|ue pueden darse a las
proposiciones», uuiesua la reali/rleióii práclica del giro eopernicano en la se-
mánlica conslrucliva; pero que Willgenstein hable en este contexto a la ve/, tle
«intuición a ¡iiinri» revela la intima conexión de su «éritica del lenguaje puro»
(Slenius) con la «t'rílica de la r a / ó n pura» de Kanl y apunta a un metaproble-
ma filosólico de la semántica conslrucliva que Wiugeiistein vuelve a locar
c u a n d o (en las licincikuiiyxn 211 den (inindliiycn dci ,\U¡dicnuaik. I, § 7-1) hace
la siguienle observación acerca de la susliiucii'in de las iiiluiciones esenciales
poi eouvericioiies lingüíslieas: « Y , sin eiiibaii'.o. se replicará: natía li;iy iHiis tli-
l é i c i U e que una proposieitiu s o l i i e la prtil'uiulitlatl tle la c s e i i e i a y una proposi-
ción sobre una mera coiivenciou. I'ert) ¿y si respondiera q u e la profundidad tle
la esencia obedece a la i>rofunila neeesidatl de una convencíóiiV» ¿I labria una
experiencia esencial t|ue 110 se plasmara tlireclameiile en propt)sieioiies, sino en
el e.slableeimieiilt) tle las contliciones de posibilidatl tle las proposiciones, en la
inlitídiiccitin o variación tle un «juego lingüislico»?
C o n l o d o , 1 leitlcgger nt) r e d u c e la vieja pregunla pt)r el ser
del e n l e a la pregiuila ptir la coinprensión del ser con el prt)pt'>-
sitt) de s u s l i l u i r la o n l o l t ) g í a pt)r u n a « t ) n l t ) s e m á n t i c a » i r a s c e n -
d e n l a l " , s i n o c o n el Un tle p e r n i i l i r a la ct)niprensit')n tlcl s e r - y
c o n ella al s e r niisnit) tiuc se l e n i p o r a l i z a h i s l t í r i c a m e n l c - inler-
prelarse a sí n u s n u í ct)nu) nuitlt) tle ser tiel « s e r - a h í » h u m a n o
q u e se c o n t i u c e r c l a l i v a m e n l e a su ser. l'n t)tras palabras: 1 lei-
tlcgger i n l e n l a en c i e r l o m t i d o « s u p e r ; n » la rctiuccituí m o t l e r n a
tle la p r e g m U a poi' el s e r a la pregimUí p o r el l e n g u a j e , así c o m o
la retluccitin kanliar.;i de la p r e g u n l a p o r el ser a hi p r e g u n l a
p o r la c o n c i e n c i a I r a n s c e n d e n l a l ( p o r su « p o s i c i t í n » tic o b j e l i -
vitlatl c o n r e s p e c l o :i l:i e,\perienci;i p o s i b l e de los scnlitlt)s''),
e n la p r e g u n l a p o r el ser q u e e n el « s e r - a h í » l u i m a n t ) c o m o
« s e r cu el m m i t b » ;icccde a u n a a u l o c o m p r c n s i t M i y a luui arti-
culacitHi l i n g ü i s l i c a tle tlicha ct)nq)rcns¡t')n. Idi e s l a recoritluc-
cituí tle la p r e g u n t a p o r el s e n t i d o tlcl ser a un p r o b i c n u í - m e -
d i a d o d e nu)dt) h i s t t u i c o y l i n g i i í s t i c o - c o n u m i c a l i v o - tle a u l o -
e n t e n t l i n u c n l o del h o n d u e c o n s i g o m i s m o a c e r c a del ser tiue él
t i e n e t|ue ser, m e p a r e c e e x p r e s a r s e l u i c v a m c n t e el c a n i c l e r
h e r m e n é u l i c o de la líKisofía heideggcriaiKi.
l'ero c u a n d o I leitlcgger e i u i e n t l e la precxunprensitín l i n g ü í s -
l i c a m e n t e a r t i c u l a d a de la e s l r u c l u r a del m u n d o , p o r la q u e
v i e n e c o n d i c i o n a d a ¡i priori la p o s i c i t í n de l o s o b j e t o s p o s i b l e s
de hl e x p e r i e n c i a , c o m o s i e n d o ella m i s m a a s u v e z - e s l o e s ,
c o m o a c o n l e c i m i e n l o del ser q u e .se nt)s i m p o n e c o m o d e s l i n o
e n n u e s t r o p o t i c r - s e r - , se v e rorz;itlt) a h a b l a r de el ser, a p o n e r -
lo l i i i g ü í s l i c a m c i U e ctmit) si lucra un o b j e t o «tiue e s » - o un
p r e t l i c a d o t|ue piietla i i c o m p a ñ a i ;i un t ) b j e l t ) ' \

•" Una solución scnicjanic, i|uc se deiliiee ya del J'iiuuuiis tle Willgenslein y
del a i l í e u l o ile Carnap <dTnpirisni. .SeuiaiUics anil Ontology», lue desarrollada
por piinieni vez por t i . . I . w o s k v en su lilno Dw sprdc/iliiJu'ii (.iniíKÍLiyi'ii ilcr
l'liihniipliií', t i í a z , I')(i2, y jeeienlenieiUe por I!, ls. SlMtiil en .Spraehe und
-Sein. UnlerMicluingen /iir apiaelumalyliselien Cirundlegung der Onlologie,
llediu, 1907.
" I Ví7 a esle respeeln KtiiUs 7//i'sc iihciila\ Sein, Iraukl'url, 196.1. lin ade-
lanle cilaicnios de su leiinpiesión en il'eyjniiikt'n, IT'ankl'url, 1967, pp. 27.5 y
ss.
•'• 1-1 |)ropio I l i . i i i i t i u i R repaní en esla circunslancia cuando en la introduc-
ción a ll'ii.v i.ví .Mcliipliysik:'csenhc: (d-.l intento de pasar de la representación
tiei ente en c u a n l o lal al p e n s a m i e n l o de la verdad del ser, tle alguna manera
liene tiue repiesenl.ir lambién, parlienilo tle atiuella represenlación, la verdatl
tiel sel', de suerle ijue esle represenlar viene a ser necesariamente de olra ckrse
y, a la poslie, no adecu.itio en cuanlo lepresenlación a lo piu-pensar l'/.n-
ílenkí'nilí's.i.» - 1.1 piobieni.i lingüislico t|ue planlea esle rebasamiento tic la re-
presenlación obietiva lo aclara 1 leitlegger de la siguienle manera; «l.a dilicullad
esui en el lenguaje. Nucslras lenguas occidentales son, cathi una de dilérenle
manera, las lenguas tlcl p e n s i n u c n l o mcuilisico. Si la esencia de las lenguas t)c-
cideulales esl;l en sí conrorniatia .sólo m e l a l i s i c i i n e n l e . \ pv>i L i n l u eonrormada
delinilivanieule por la o n u i l e o Itigica, o si tllchas lenguas olrecen iUi;i:. posibili-

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Un esle p u n i ó sc a g u d i / a la discrepancia cnlrc h c n n c n c u l i c a
del ser y niosofía analiliea del lenguaje, c u a n d o el lenguaje
m i s m o de Meidegger puede c o n v e n i r s e d i r e c l a m e n l e en objelo
de la crítica del sentido.
Heidegger podría concederle a Willgenslein que la proposi-
ción « h a y el enle» o «exisle cl ente» induce a error, puesto que
sugiere que «enle» es un c o n c e p l o genérico, cosa que ya Ari.s-
tóleles negó; y podría a s i m i s m o c o n v e n i r con Willgenslein en
ciue la proposición «eso es un enle» o es por el m i s m o m o t i v o
engañosa o es, si se la c n l i e n d e e o r r e e l a m e n l e , laulohígica y,
por consiguienle, no dice naila. I'ero Heidegger insislc en que
« e n l i e todos los enles ú n i c a m e n l e el h o n \ b r e - p u e s l o que c o m -
prende el " s e r - p a r a " - (experimenta), l l a m a d o por la voz tlel
ser, el mtis p o r l c n l o s o de los pórtenlos: t|ue el enle es»"'. ¿Mas
no signilica eslo que el m o l i v o del tisombro esUt en la ctinsUm-
cia de que «hay enle», la cual c o n d u c e a su vez a la pregunla
melalisica de p o r q u é hay enle y n o más bien mida? De ningún
m o d o . Heidegger n o se a s o m b r a de que haya enle o de que eso
o aquello sea un ente, sino de que «el enle s e a » , de q u e , por
ejemplo, «esa pietira .VÍYO>".
Tanlt) peor -potiría decir un analítico del lenguaje: puesto
que hl proposición «esa piedra es» exige evidencia y no puede
por t a n t o e q u i p a r a r s e con u n e n u n c i a d o existencial que eslá
aún ptir verificar (ct>ino, por ejemplo, «la piedra de la q u e li;i-
b l a m o s existe»), y puesto que, por olra parle, t a m p o c o es una
tautología que no dice nadti, sino expresión del m;is prolúntlo
a s o m b r o , habrá que a d m i t i r , coint) parece, q u e 1 leitlegger quie-
re e n t e n d e r el «cs» en el sentido de un verbo no vacío, lo que
e v i d e n l é m e n l e signilica q u e Heidegger cs víciima de aquel vie-
jo m a l e n t e n d i d o sobre la función tlel lenguaje q u e , según K a n l ,
eslá ;i la base de la prueba onloltigicti tic Ditis. Heidegger pare-
ce enlentler el «ser» c o r n o «predictido real» que pudiera a ñ a -
dirse ;il c o n c e p t o de una cosa"'.
Nt) obstitntc, Heidegger niega e x p r e s a m e n t e que él enlientia
el ser c o m o predicatlo real y, en su análisis de la lesis de Kanl
st)bre el ser, declara:

dadcs del decir - y ello siünillca a la v e / del tiecir ctiiisislenle en no tiecir-, es


una cuesliiúi abierta.» ( / Í / O I / I / Í V / IIIUI DiJIvivu:., ITullingen, 1937, p. 72).
\:\\ esta lellcxiiin, la pmpia respuesta tle I leitlei'.i'.er se iueluye en cierta ina-
iieía en la crítica analítica del sentido. tTr. a esle respeelo luiestias consitlera-
eioiies en l o m o al criierio del sentido tle la praxis liisltnica (infru, pp. 3 I 7 ss.).
"' I li;ii)i.(itii.l<, epilogo a la 5." etl. de llVrv i\l MfUipliy.sik'.', p. T2.
" (Tr. l l l iDi-tita i(. Kíiiii\ l'iu'Sí- iV/icr I/Í/.S . V C / I I . c/i., p. 2H().
t'lV. K A N I , Knlik der reinen l'erniin/l (A It ()2í)). bii esle sentido - e s
decir, e o m o realismo plali'mieii a m p l i a d o t|ue en liltimo lin explica lodo s e r -
asi del enle c o m o «participaciiin» en el ser- iiuerprelan la lilosolia de Heitleg-
ger S I 1 (iMí'n.iiu (lliiuplslriinninyen. np. eii., pp. 190 y ss.) y Si'l i ll i lap. eil.).

284
l'ara pensar el «sen> y el «es» se retiñiere... una visión ilisliiUa c|ue no eslé guiatla
por la eonsiileraeion e.sekisiva ile las cosas y por el contar con ellas. Potleinos
oLiservar y examinar por lodos los lados una pieilra iiiie eslá anle nosotros, i|iie
nos «es» palente: nunca enconlraremos el «es». Y, sin embargo, esa (lieilra

A n t e tinti lesis c o m o esUi, a la likisolía analilica, tal c o m o se


ha desanollaclo htisla l;i lecha, no le cabe olía actilud tiue la
st>specha tic carencia de senlido, pues Iti proposición de Ilei-
tlegger no parece salisliicer n i n g u n o tic ios crilerios posibles tlcl
senlitlo lingüislico;
1) Nt) salisl'ace el crilerio de la «forma Itígicti» del lenguaje,
pueslo que no liene ni el siiiiiis tle un enunciatlo e.xislencial, en
el que a un « e o n c e p l o » (Kanl) t) :i un;i «función proposicit)n;il»
pretücaliva (B. Russell) se le asigna únictimenle un objelo, ni el
de un e n u n c i a d o e n el que se le atribuye ;i un tibjeto un «predi-
cado real».
2) La propt)sic¡t')n de Ileitlegger tampoco stilislace el crilerit)
empírico del .sentido previsto en l;i Itígicti del lenguaje tle B. Rus-
sell, tlcl primer Wittgenstein y tie la semántica conslrucliva de C'ar-
n;ip, pues comt) pit)pt)sición evitlenie prclentle cnuncitir mtis que
una mera alirmación de existenciti, pero sin presentar nada ptueci-
tlt) a un;i verihcación tie un;i ;illrmacit)n tle existencia (como, pt>r
ejemplo, la proposición: «eso es uiui pietira» o «esa es la piedra de
la tiue habiábtimos»). Y su evidencia aiírmatia no puetle en ttxlt)
cast) eslar fundatia en un tlalt) sensible que potiamos fijar.
3) La proposición tie I leitlegger t a m p o c o parece satisfacer el
crilerio pragmático u t)perativo del senlido ofrecido por p r i m e -
rtí ve/, por Peirce. Pues no p o d e m o s imaginar por medit) de qué
e x p e r i m c n l o s u operaciones de los que obuiviéramt)s dalos
sensibles pudiera mostrarse el ctinlenido tle senlitlo tiel «es», til
que sin dutki no corresponde conlenitio material alguno c o m o
contenitlt) significativo para la pnictica. Ln c u a n l o «inlbrmti-
ción» en ei sentitlo tle la posibilitacituí tic tma ctuitlticui ct)n-
trolatla en orden al éxito y, con ellti, de una adaptación del ser
vivienle a su parlicular m u n d o circunthmte, hi proposición
- q u e prclentle cxprcsiir el a s o m b r o por el ser del e n l e - parece
nt) tener en ningún ctiso función tilguna.
P r e s u m i b l e m e n t e , Ileitlegger confirmaría sin más la no apli-
cabilitlatl tic k)s ciileritis tlcl sentido enumertidos. Pero la r a / ó n
tle ello no la vcrúi en la carencia de sentitlo tle su a s o m b r o por
el st'v del ente, sino en los presupuestt)s lílt)sóficos de lt)s crile-
rios lógico, e m p í r i c o y pragmálico del sentido. Desde la pers-
pectiva de Ileitlegger, estos criterios se htdhin todos dentrt) del
ámbilt) de la mctafísicii, por más que quierttn mostrar - e n

111)1 tan 1!, Kiims ÍIICM' ühci das Scin. c i l .

2H.S
c u a n t o i n s t r u m e n t o s de la crítica de la metafísica- la falta tic
sentido de la renexitni acerca de sus propit)s presupuestos ine-
tafísict)s. Precisamcnle cutindo mueslrtm la carencia de senlitlo
de su juslilieacitín stistraen sus propios presupuestos a una
ctniíprcnsiini hcrmcntHiliea y crítica t|tie - c t ) m o lal contpreti-
sii')n- de tin motlt) necesttrio liasciende hisltnictnnente lo c o m -
p r e n d i d o . La crítica del sentido, cuyos criterios h e m o s e x p u e s -
It) hasUi aht)ra, sc mtmtienc partí Meitleii,gcr en cl á m b i t o tle un
pcnstimientt) iitie desde cl principio se ha limiitido a poner a
dispt)sicit')n de un m o d o lécnict)-¡nslrumenlal los enles que en-
c u e n l r a d e n t r o del m u n d o y que a la postre .st')lo puetle c o n c e -
bir ;il h o m b r e , a c u y o servicit) está esa iitiesla a tlisposieión,
c o m o un objelo disponible. LreiUe a ello, la hermenimliea del
ser se prtipone pensar ht diferencia entre lo t|uc puetle hacerse
disponible ItSgictt, emiiíricti y p r a g m á l i c a m e n i e y atiuellt) de lo
q u e n o se puede d i s p o n e r y libcrtir lo indispensable, el « p o r
m o r de» tle loda puesta a disposicitín, cl ser que a liavt:s de ésla
es producitlt), comt) aquello que - e n el enientliinienlt) inlerhti-
m a n o acerca del «pt)r m o r de» del « s e r - a h í » - reclama nueslni
comprensit)!! de su sentido.
Por qué I leitlegger tiene que considerar destle sus presupues-
tos a hl proposicitin «esti pictira e.v» un;i proposieión con senti-
do, es algo que se aclarará si t r a e m o s a colación el enlotitie de
la «onlología exislenciaria» de Ser y i'icinpo. I leitlegger recu-
rría í i l l í - c o n la mediación de .Schelling y K i e i k c g t i a r d - a tititiel
l é r m i n o que en Kaní designti la «mertí posieitin de una et)sa»'",
en la cual « n o se añtidc ntida a hi cosa, sint) la cosa misma til
c o n c e p t o » ' ' , |xir;i tlesignar el mt)dt) de ser, mtis titin, hi «esen-
cia» del «scr-ahi» h u m a n o ' ' ' .
Accrcti de eslo eserilie I leitlegger en hi ( ' i i r l i i s n l i i v c l llii-
n i a n i s n i o , obrtí titie habrá de distaneiaiie tle su e m p l e o tlel lér-
m i n o «exisleiiciti», dislanciantlt) así ;i hi v e / su posición filosó-
llcti del «exislcncialismo» de .Sarlre:

La fiase «cl hombre ec-sisle» no lespoiule a la iireguiila tle si el hombre es real-


menle o no, sino t|iie icsiniinle a la preiuiiua por la «esencia» tlel litiiiibre. l a
liase tliee: «el luimbre se tieja ser tic lal manera i|tie es el^"alii" es decir, el tles-
pejamienlo del ser. Lslc "ser" del ahí y .stilo é'sle es el rasgo fundamenlal tle la
ec-sislencia, es decir, del in-slar (/ii/ií'.v/í7itv/; e c - s l á t i c o e n la verdatl tlel ser»*'.

K.\H\\ Kiilik licr reinen \'ern¡inl¡ (i\ .s'lS, H fi^d). ( Tr. I li ii il (,(,i i<, n/i eil.,
p. 27-1.
" K A N I , H'erlw (.'Xltademische A n s g a b e , X V l l l , ii. (i27()). tTr. 1 li i i ) U , i , i i<,
i'/i. <•//., p . 2 8 2 .
Mi H j l i a . l K, Sein und '/.eil, p. -12: «l.a " e s e n c i a " del " s e r - a h í " eslá en sii
e.visteiicia.»
1 ll ini iltii R, l'hunns I elue von der lí'uhilu'il. Mu einein liriel ül'fr den
lliini(¡ni\niu',. Iteriia, 19.|7, p|>. fi') > ss.
l'or el m o d o de ser de la e e - s i s i e n c i a se d i s l i n g u e el h o i i d i r e
del ser de l o d o s los e i i l e s n o l u i n i a i i o s , d e m a n e r a q u e l l e i i l e g -
g e r |")odrá decir:

l-.lcnlc i|iic es cji el llhulii lie hl . - A l s l e n c i a c el liiiiuhic. Solo el luiliibie exisle.


l.a m e a es, jieio iiii exisle. Ll áilml es, p e n i n o e.sislc. I!l caballo es, pero n o
exisle..".

A c | u í ();ircce d;irsc iiiKi s e / ni;is un p i m í o d e parlida jiara l;i


e r i l i c a a n a l i l i c a del s e n t i d o : si el l i o i i i b i e e s p o r su s e r direrciilc
del ser ilc t o d o culi- n o l i u m a n o , de lal m a n e r a t | u e p u e d a e n
cail;i c a s o c i i i i ) l c ; i i s c el picdicai.lo « e s » y significar, n o o b s l ; i n l e ,
alg,o t l i r c i c n i c , de e l l o p;irccc d c s | ) i c n d c r s c c|uc I I c i i l c g g c r - c o n -
tr;i l o q u e el a s e g u r a - e i i i i i l c a l:i |Xil;ibra « e s » (y c o r r e s p o n d i e n -
t e m e n t e « e x i s t e » ) C o m o p r c i i i c a d o n-al.
C o n l o d o , Heidegger o p o n d r í a ;i la s o s p e c h a crítica d e l li-
lósolb a i K i l í t i c o oir;i lal e n el s e n t i d o d e hi h e r m e n é u t i c a . Nega-
rí;i c]uc l o s m o d o s del s e r qiic el illsiin¡.'iic pudicr;in s u b s u m i r -
se bajo el c o n c c p i o de rcdlild.s (Sdcliluull q u e ;iiín e n Kanl se
halla p r e s u p u e s t o t : o n l o d a c l a r i d a d e n el c o n c e p t o d e « p r e d i -
c a d o real». I.os c o n c e p t o s « r e a l i d a d » y « p r e d i c ; i d o re;il», c o n
l o d o l o q u e p u e d e n ;ibarcar ciucd;iii r e c o g i d o s para Heidegger
e n ú l t i m o l é r m i n o s o l a m e n t e e n el m o d o de ser de l;is « c o s a s
l á c t i c a s » (y e n é s l e s ó l o luisla d o n d e las c o s a s p u e d e n s e r c o n -
vcrtidiis e n « o b j e t o s » d e las t e o r í a s c i e n l í l i c a s ) . Va a l o s m o d o s
de ser de la phiiUa y del ;iiiinial (i.|uc 1 Icidcgi'.cr i n t e n t ó c o m -
p r e n d e r e n .Ser y rieiiipi) niedi:iiilc u n a « r e d u c c i ó n p r i \ ; i t i \ a »
a jiarlir d e la e x i s t e n c i a liiiiiiaiKi") n o les c o i i \ í e n e l:i c:itcgoría
de i c d l i l d s , y m e n o s todaví;i al ser del h o m b r e , ciue e s cjuicn
« | ) u e d c r e p r e s e n t a r s e al e n l e c o m o lal y l e n c r c o n c i e n c i a d e l o
r c p r c s c i U a d o » ' " . A h o r a b i e n , sc-gúii llcideg.ger, la l ó g i c a d e l
l e n g u a j e y la graiiialic;i d e p e n d i c n l e de clhi se h a l l a n d e s d e
Aristóteles s i c i n | ) i e ya orieiUad;is e n las c a t e g o r í a s d e la « o b -
j e l i v i d ; i d » , de la n'dUlns; su p o s i b l e d i r e r e n c i a c i ó n u prinn de
la c o m p r e n s i ó n del r.;unclo e n l;i a t r i b u c i ó n d e p r e d i c a d o s
iniplic;i s i e m p r e y;i hi r e l a c i ó n r e p r e s e n t a d a de u m i c o s a con
s u s p r o p i e d a d e s ( s u s t a n c i a y a c c i d e n t e s ) d e un m o d o o n l o - s e -
mániico"'. De csia m a n e r a , la lilosolia o r i e n l a d a o n l o - k i g i c a m e n -

" 1 ll lia 1.1.1 u. 1111 r o i l m c l o n a la s . ' ed. ilc II iis i\i McltijiliYsiL'.'. p p . 1 -1 v ss.
^' 1 ll 11 jl 1,1 ll n. .S', 111 mal / l í / . p. M) y Hi irí ¡ilhi tini 11 iiiii<iiii\iiui\. p . (iV.
" I ll 11)1 iiia H, liiliOiliiCLiuii a la .s.'' etl. de ll'us isi .McUii'hystk.'. p p . 1-1 y ss.
^' Las timci'pcioiies piislerioies de l,i kie.ica de ckises y relaciones n o coiii-
poilaii iiiiiriiiui iiiodiricaciiiii esencial del picsiipucslo oiiloseiiKinlico d e la /Vi/-
/i/io; anlcs bien obedeccii, sei'.ún I leidci'.r.ei, ,i l,i pni¡;iesi\a piiesla a disposición
cienlilico-iecnii-:i ilel enle iliie en l o d o iiioiiieiilo es c o n c e b i d o d e iiioiio ohjeli-
vo-cosico,

.'K7
te sólo cs caixiz de hablar tlel ht)iubre cuiirtirnie ;i las «calego-
n'as» de las ctisas fáclicas, chticaiitlo ;dií ct)ii la tlillctiltad qtie
s u p o n e cl t|ue el ht)nibre se suslraii'.a a lt)tla pucsla a tlisposi-
eión objetiva''".
lín vista de cstti situación (que el Heitlegger posterior I r a l t i r á
de c o m p r e n t l c r tlestle la h i s U i r i a tiel s e r , es tiecir, tlestle h i iier-
mcnéulicti tlel ser), el verdtitlert) desetibrimienlo tle S e r y
Tii'Dipi) estaba e n que la posible tliferencitición tle la c o m p r e n -
sión tlel n u m d o n o se inscribe anlc tt)do en Itw «predicadt)s rea-
les» qtie cl h o m b r e ptiede alrilniii ;il enle objelivanieiile láclico
m e d i a n l e la llamada «ct'ipula», sino ya en el «es» t|ue aiin no
ha a s u m i d o la función de e n u n c i a d o e.Kistencial o la de ct'ipula
e n la predicación (en el sentido de hi onlo-semánlica). De
acuerdfi con esta «comprensit'in» h e r m e n é u l i c a del «ser», el
h o m b r e no es dislinlt) tle la cosa inorgánica t) del ser viviente
stílo p o r q u e haya que atijutlicarle medianle la ct'ipula otros pre-
dicados reales - q u e a ñ a d a n nuevas p r o p i e d a d e s - c o m o predi-
cadt)s esenciales (por ejemplt), el predicado aiiinial lalioiíalc),
sino ya por el m o d o de ser''''. Segtin Heidegger, este motlo tle
ser, c o m o libre « c a p a c i d a d tle conducirse relativamente al
sei"»''", n o es s o l a m e n l e Iti «raztni» tle que el enle pueda hacer
frente al h o m b r e (de q u e éste tenga una «conciencia»), sino
U i m b i é n - y m á s p r e c i s a m e n t e - de que el enle puetia abrirse al
ht)mbre c o m o «algo» en una conformidad tic sentido (y ello en
la «síntesis predicativa» que p r e s u p o n e ya consliluido el c o n l e -
nido tle sentido del predicado"'), lin esle p u n t o es necesario
dtir, desde l u e g t ) , un paso tiue nos s i l t l e más allá de la onltise-
mánlicti tradicional para p o d e r juslillcar e l insólilo uso que
hace Heidegger del lenguaje tlestle los p r e s u | ) u e s l t ) s de su filo-
s o f í a : si el h o m b r e e s u i caracterizatlo en su ser por su ctinducii-
se l i b r e m e n l e con respeelo al ser, sc c o m p r e n t l e que p u e d a
c o m p r o b a r ct)n a s o m b r o t|ue el enle e.v - s i n decitlir atin q u é es
( c ó m o , en q u é relación, e l e ) , .lisia t'illima decisión, que liene

Hn las «i'iciiL-ias humanas» -para no hahhu' ele «tÍLMitias del e s p i r i l u » - ello


eonduee una y olra ve/, a posieiones dialéelieas i|ue inlentan pensar la idenli-
dad y, al m i s m o l i e m p o , la no idenliilad tlel hombre objelivailo eon el sujeto
iiivesligadiM-eieiiliHeo tlenlro de una rellf.vii'in hisit'irita lolal.
A esle p m p ó s i l o potlemos reeonlar la leeimiliilatl tle una eoneepeión etiui-
valenle de la tlilerencia e n l i e el hombre y el animal cu I lenicr, 1 1 . l'lessuer y A.
tiehlen.
''" l.os anlroptiloyos tísicos hablan tlel «liialt») t|ue supone el tlesacoplamien-
10 enlre los «eslinndtrs tieseueadenailores» y las leacciones tle la eontlucla, tpie
hace posible y necesaria ia «accitin» y la «conciencia» humanas.
Ul expeiieiieia enseña tpie esla idea depara a lotia liigiea tlel leiiguaie las
mayores dilieiilladcs, ya t|ue se inanliene totalmente en el a m b i l o inieleelivo de
la «sínlesis irascentlenlal tle la apercepcitin» tle Kanl. tpie no puetle reducirse a
la «alribucitin tle piedieailos».

288
lugar con la a t r i b u c i ó n ilc un p r e d i c a d o (o, mejor a ú n , ile u r
« p r e d i c a d o r » , para s i n l e l i / a r en éd l o d o lo que p u e d e decirse
tle los «objelos»"-), quizá sólo p u e d e l o m a r s e en liberiad teó-
rica - b a s a i l a en el e o n o e i n n e n l o - debitlo a i | u e cl h o m b r e
p u e d e (.lelenerse y d e m o r a i s e en la a t e n c i ó n al «cs» sin lener
lU'Ci'Sdiiaiiiciilc que dejar-ser s i e m p r e al e n l e c o m o algo (con
una « e o n l o r n ú d a d » ) - c o m o el a n i m a l tjue vive atlaplatlo a un
m u n d o circuntiante de caracteres signillcanlcs relativos al ins-
tinto.
Id intento picccdenlc de juslilic;\r el uso que hace Meidegger
del lenguaje desde los prestipueslos de su lilosoría podrá llguntr
en el conlexlo de la présenle invesligación c o m o un ejemplo de
tenlaliva de c o m p r e n s i ó n ÍUI IU>C de la llamada lilosolia «espe-
culativa». Mas c o m o ejemplo es insuHeicnle por su limitación
(que, p o r ejemplo, deja iiUocada la problctnática, l a n impór-
t a m e para la c o m p r e n s i ó n del ser en Meidegger, de la tempora-
lidad); p o r q u e una c o m p r e n s i ó n h e r m e n é u l i c a p r e s u p o n e p o r
naturaleza la indagación - q u e viene a realizar.se en el círculo
de la « p r e c o n c e p c i ó n » y la corrección de la preconcepción a
parlir del le.xto- del entero contexto de un pasaje, cs más, del
e n t e r o conlexlo h i s l ó n c o en el que se inscribe un texto lllosóú-
co. A lal exigencia hermenéuticti se opt)ne la prevención criti-
ca del lenguaje o tlel sentido de la «lilosolia analítica», la cual
partía - a l m e n o s al principit>- de la suposición tle que hay cri-
terios ptira decidir tic t i n l e m a n o , y n o uil lioc, si u n a proposi-
ción puede lener sentido. Idlo p r e s u p o n e que los criterios se-
gún los cuales se tlislinguen las proposiciones con sentido de
las carentes de él puetlen ellos mismos fundarse en u n a llloso-
fía que satisfaga los criterios del sentido que ella exhibe. Desde
cslc p u n i ó tle visla proeedeicnuis a ctinlinuación a revisar la
piegunla por el criterio del senlitlo del lengutije en la filosofía
antdítica ccntnindtnuis en sus prcsupticsttis. D e esle m o d o e n -
c o n t n i r e m o s una respuesta a la cuesiión suscitada p o r Meideg-
ger de si después tle Itulo esa crítica tlel sentitlo que declara a la
metafísica c o m o lal carente tic sentido n o eslá o c u l t a n d o sus
propios presuiitieslos melafísicos y, tic esa m a n e r a , lehuyentlt)
loda ptisible crítica'''.

CIV. W. K A M I , M I y 1'. LiiRi-NzrN, l.iiyisiiw ¡'ro¡iíulciUik, Muiinliciiii,


1 9 0 7 , tiip. I .
''' Kcsullii iiilcicsíinlc tiuc K . K . I'i)ppcr, ijuc al principio sc m a n l n v o en una
ptrsicit'in pitísima a la criliea netiposilivisla tle la melalisica, al luial pareciera
ver el criierio tle una melarísica etm senlitlo en su «carácler criticable». I 'kt, so-
bre el pailícular ( i . . I A N I I S K A , « l ' o p p e r U I H I tías l'ioblem ticr Meiaphysik», en
Kiinlsiiiilien. 3 8 ( 1 9 6 7 ) , pp. I5H-I72.

289
4. LA l'KltillN I A l'OR I O S l'KlSUI'tJI S I D S D I I A
C R l T I t A DIU. S E N I I D O : Di; LA MlilAITSRA
SUHYACLNIL A L A CRÍTICA D L L A M L T A I T ' S I C A

A L PRACMA I ISMO A I Í I I ; R ro

La importancia ilc ia líiosotía tmalílica tlcl lenguaje tle nues-


iro siglt) radica enlre otras cosas en el h e c h o de que llegt) a utiir
los tres enlbques tintes m e n c i o n a d o s de la pregunla pt)r ei crile-
rio del senlido del lenguaje: el lt)gico, ei empirisla y el p i a g m a -
lisla. Ln realidítd, esla síntesis estaba ya preUguradíi en la «se-
miótica» de C h . S. l-*eirce, que en 1867, reliriéntkise a ia lógica
esct)lástica del lengutije, tiislinguía entre «gramática es|)eculali-
va», «Itigica crítica» y «retóricti especulativa»'"'. IX- eslti lerceni
y idlima dimensión se desarrolló luego, en la época sul)siguien-
le a la liindamentación del prtigmatismo por I'eirce'", la di-
mensión del « u s o h u m a n o tlcl lenguaje» (en hi situación del
« e m i s o í » o del «receptor») que Teoliaslo sustrajo ti ia c o m p e -
tencia de la Hlosofía { v i d . s u ¡ > n i , nota 18) ptira confiarla a la
«retórica» y que por vez primera se hizo liasla cierlo p u n t o a c -
cesible a la lógica del lenguaje. La evolución tle la lilosolía
analítica del lenguaje en el siglo x.\ viene caracterizada por las
tres fases sucesivas en las que fue escogiendo c o m o guía para el
análisis p r i m e r o la «sinta.vis lógica», luego la «semáiíitica lógi-
ca» y por ú l t i m o la llamada «pragmática tlcl lenguaje». I'tirale-
lamenle fue dcsphizándosc también el c e n t r o tle gravedad de l;i
pregunta por el crilerit) del senlitlt). .Sin dutki 11. Russell y el j o -
ven Willgenslein efeclutiron ya, con su concepción del «ato-
m i s m o l(')gico» (i7'(/. sii¡>ni, pp. 27.1 ss.), una síntesis tle los cri-
terios lógico y e m p í r i c o del sentido, pert) la circunstancia de
q u e dicha síntesis putliera ser postulada en la forma de una
«metafísicti» (la melafísica de la figurticitSn tlcl numtio por el
lenguaje bastidií en hi «Ibrmti Itigicti» itlénlicti partí lengutije y
m u n d o ) t u v o por consecuencia que el «positivismo lógico» (so-
bre lodo R. C a r n a p ) procctiiera a disolver la sinlesis a lín tle
hacer vtiler lt)S criterios de ia «Ibrnuí lógica» y tiel «sentitlt) e m -
pírico» del lenguaje desde sí mismos, sin presupiiestt)s melallsi-
cos y con el decitlido prt)pt)silo de una eliminación de loda m e -
lafísica'"'.

"' ClV. l'i;iKCi., CuHccWill'üiicr.s, I, § .559.


''••" ¡id. J o h n J. ITi/tii-itAi.i), l'cinr'.s 'l'hcory oj Siyns iis lúmiidaliini Jur
l'ivfíiiiaii.sni. Ui I l a y a / l ' a i i s , l')()6.
'"' Lsta s e g u n d a lase de la I Í I D S O I K I a n a l i l i e a alean/.ó su e u l i n i n a e i ó n p o l é m i -
ca c o n los escrilos de R. C A K N . M ' Sdieiiipraldi'iiw in ¡Icr l'liiiostipliic (lledín,
1928; r e i m p r e s i ó n de la 2." ed. en la serie « T h e o r i a I » , I r a n k l u r l . 1966, c o n
e p i l o g o de Ci. I'al/.ig) y « Ü l i e r w i n d u n g der M e t a p h y s i k d u r c h logisehe A n a l y s e
der S p r a c h c » (en ¡•:rl<cnnini\. 2 ( I 9 3 l - I 9 ; í 2 , p p . 2 1 9 - 1 1 ) , en el t|ue se criticaba
a n l e l o d o el uso pin' I leulegger de la p a l a b n i « n a d a » en I I ' í / S /VÍ Mi'Uipliysil<.'

290
lili cslc piiiiU) lie ia evolución e n c u e n l r a el lugar convenien-
le nueslra pregunla por los prcsupucslos de la erilica analítica
del sentido; esla pregunla puede ahora precisarse del m o d o si-
guiente:
1) ¿ P u d o liheraise el «positivismo k')gieo», c o m o segunda
lase de hi lilosoría analítica, de los presupuestos melarísieos de
la primera (la del « a t o m i s m o lógico»)?; y si es ;isí, t.a qué" pre-
supuestos últimos redujo de heeho la pregunta por cl criierio
del sentido?
2) ¿Qué signihcado le cabe en esle conle.Klo evolutivo a una
Icicera l"a.se de la Ulosolía analítica (la de la escuehí del Will-
genslein posterior y la de Ch. Morris) en la que la pragmtílica
del uso h u m a n o del lengutije se lleva a un p r i m e r plano de
consideración?

I. l . a nii'lafi.sivíi del atonüsnia lógico


Paní responder a estas inlerroganles volvamos otra vez al
p t m l o tle pailitla tlel m o v i m i c n l o analítico tlel lenguaje en el
siglo .\,\: la filosoríti tlel « a t o m i s m o lógico»'"', en la que |)or vez
primera se unen los crilerios cmpirisUi y lógico del sentido.
Esta rdosolía se correspondía con basumte exactitud con la on-
lologíti de l;i puní «presencia láctica» { l ' o i i í a n d c n l i c i t ) de l;i
cosa láclica que Heitlegger caniclerizó en Ser y T i e m p o e o m o
lontlo tic eonlrasle para su propiti concepción, lin Heidegger
se muestra que la mera «presencia láclica» de las eosas corres-
p o n d e a un « m o í l i i . s tlericienle de la c o m p r e n s i ó n tlel ser» en el
que la « c o m p r e n s i ó n » de la «significtilivitlad» liene t|ue relio-
ceder anlc cl simple « m i r a r rijamente» { a i i s i a r r e n ) un e l e m e n t o
tlel muntlo tlesligatlo tle Su conexión eonrorinilaria. El recurso
del análisis lingüístico ;i los e l e m e n t o s m e i a m e n l e hiclieos
c o m o objelos tle designación equivale, pues, según Heidegger,
al recurso ;i lo h e r m e n é u l i c a m e n l e lállo tle senlitlo; y así se
c o m p r e i u l e q u e , destiL el presupucslo de este easu limile tlel
«ser en cl m u n d o » , no haya neeesidatl de concebir, según Hei-
degger, la conslitueión tle algo así c o m o el «sentido». En ctim-
bio B. Rus.sell y el Willgenslein del r r u c í a l i i . s s u p o n e n que el
h o m b r e p r i m e r a m e n t e conoce el n u i n d o rácticamente présenle
en sus elementos ( F r i n c i p l e o f . 4 c í ¡ i u i i ¡ i m c e j , luego los designa
tinívocamenle (segiin el principio i i m i n i iiomen, iimim iiomi-
intiiim) y por último, m e d i a n l e hi eombiiuición de los n o m b r e s
en proposiciones y de las proposiciones elcmenlales en p r o p o -
siciones complejas, erige teorías sobre el m u n d o . La conslilu-

"' ¡iíl. J.O. l.'RMSD.N, /'//i7(),v()/(//i(íj/. l//í¡/)'-v/.s, D.xlbrtl. IV.sd.

291
ción del «senlido» hay que eoneebiila aquí, por lanío, a partir
de hl mera d e n o m i n a c i ó n de los e l e m e n t o s conocidos del m u n ­
d o (esos «objetos» son, según Russell y Wittgenslein, los «signi-
lieados» de los «nombres») y la condiiiuieión (lógiea) de los
n o m b r e s . El sistema lingüístico así proyectado, cuyas proposi­
ciones deben ser, de un m o d o garanti/.atio, proposiciones «eon
senlido», podrían n n a l m e n i c utilizarlo aún los h o m b r e s para
Unes h u m a n o s sin que esle uso tuviera algo q u e ver eon la
conslilución de los signillcadüs de las palabras y del posible
senlido de las proposiciones en el lenguaje.
Se c o m p r e n d e que el e n l e n d i m i e n t o inlersubjelivo entre los
seres h u m a n o s p r o p i o del uso del lenguaje no tuviera desde es­
tos presupuestos implicación alguna en la conslilución de los
signilícados de las palabras y del posible sentido de las proposi­
ciones, sino que, a la inversa, viniera garantizado por la l'un-
ción del sistema ideal o n l o s e m á n t i c o - n u e n t r a s se estuviera
desde el principio tle acucrtlo ú i u c a m e n t e acerca de los nt)m-
bres que se ctiordinen con los e l e m e n t o s del nunult). A este
p u n t o a p o r é l i c o - c o n o c i d o ya tle antiguo en la historia de la li-
ItMofía tlcl lenguaje desde el C r a l i l o tle P l a t ó n - se reduciría en
el sislema del « a t o m i s m o ltjgict»> la nccesitlatl de la ct)mpren­
sión h e r m e n é u t i c a tle las intenciones con sentitlo; pues Itxias
las d e m á s aplicaciones tlcl lenguaje (el aclo e x p e r i m e n t a l de
unir pt)sibles estados de ct)sas m e d i a n t e c o m b i n a c i ó n de nt)m-
bres) las pt)drían llevar también a-clécto, tras la fundación tiel
lenguaje (su ct)nsolitlacíón, por tlecirlo así, en «la» realidad),
individuos aisladt)s. Sin d u d a estos jiotlrían también -;ulicio-
n a l m e n l e - c o m u n i c a r a otrt)s sus intenciones eon senlido (es
decir, su opinitín acerca de lo tiue es t) potiría ser el caso), más
no tendrían que s u p o n e r tal ct)municación p;na la decisión del
senlitlo de lo q u e es el caso si sus prt)posiciones fueran verda­
deras (y t a m p o c o , n a t u r a l m e n t e , para decidir si las proposicio­
nes pueden tener valt)r de verdatl). U n a vez establecidos en el
lenguaje los «signillcatlos objetivos», el «hilo de A r i a d n a » de la
«forma lógica tlcl lenguaje» (Leibniz) eximiría a los usuarios
del lenguaje cienlilico tanto tle la concepción del ente conu)
«algo» comt) tlcl ententlimieiHt) ct)n los tiemás en el senlitlo tle
tiue lan sólt) necesitarán c o m u n i c a r hechos nuevos (es tiecir,
relacit)nes nuevas enlre objetos cont)cidos). Los usti;irít)s tiel
lenguaje cienlífico no quetlarían s i m p l e m e n t e independizados
de lt)da « c o m u n i c a c i ó n » tiue excetliertí lal «información»: ten­
drían atlemás que tli.scutir el senlido tie tal c o m u n i c a c i ó n , ctisa
para la t|ue, tlcstle luego, no estarían ya en condiciones tlcstle el
p u n t o de visla lingüístico. Las proposiciones que deberían ser­
vir para un e n l e n d i m i e n t o acerca del sislema lingüístico en su
totalidad tendrían tiue ser tlcstle el principit) carentes de senli-

292
tío, pueslo titie no podrían derivarse - m e d i a n l e la ItSgica de las
funciones v e r i l a l i v a s - de las proposiciones elcmenlales del sis-
lema (de hecho, ninguna proptisicitín st>bre el senlitlo de las
proposiciones podría, por esle motivo, lener sentitlo)''".
A h o r a bieti, tío st')lo las proposiciones de la líltxsolki tradicio-
nal sujetas a hi st)spccha tic htlla de senlitlo, sino lambitín las
proposiciones de l;i lilostifía t|ue reprcscnUt al « a l o m i s m o lógj-
eo» y titila de reconstruir el lengtiaje de la ciencia en su sentido
lienen cl carácler tle proposieiones sobre el senlitlo de las pro-
posiciones; es más, lienen incluso - e n eonlrasle con las cien-
cias e m p í r i c o - h e r m e n é u l i c a s - el carácter de proptisiciones so-
bre el seniido tle lotlas las proposieiones posibles del lenguaje,
.Itislamenle estas proposiciones tienen que ser, de ticticrtlo con
el «tilomisino ItSgieo». carenles de sentido, pueslo que e l l a s - e n
c u a n l o proptisiciones mclalingiiíslicas- no pueden a p r i o r i sa-
lisl'aecr el criterio tlel senlitlo del lenguaje tiue se eneari'.an tle
regular o jtisliliear. hsla ¡iporía se nu)stró ya en H. Russell,
tittien titiisi> desealiliear a lotlas las proposieiones st>bre propo-
siciones comt) carenles de senlitlo m e d i a n l e su «letiría tle los ti-
pos», pero stilo piulo hacerlo (como lo mucslra ya el giro «to-
llas las proposieiones sobre lotlas las proposiciones») por me-
tiio tle proposiciones lilostilictts tiuc no obetlecían a la teoría de
los tipos"', bl joven WiUgenslcin puso en evitlencia esla mism;i
aporía en cl T r o c l a l i i s de un motlo consecuente y ptiratlójico,
c o n c l u y e n d o su obra con eslas proposiciones:

Mis prtiptisifit)iit's rcsiilUin cschiivfftlunis en fl st-ntitlo tle t|ue tpiien me et)m-


pientle aeaba pt)i' leeuntícer tpie eaieeen tle senlitlt) si el tiiie me comprentle ha
salitlt) a iravés tle ellas fuera tic ellas (tiehe, por asi tiecirlo. lirar la cuiilfiii ties-
pues tle haber subulu).
Debe superar eslas proposicitines; enitiuees leiitliá la jusla visit'in tlel minuto.
De lo que no se puetle hablar. inejiM es callar".

Esta célebre consecuencia del « a t o m i s m o Itigico» relega loda


relle.xitin sobre el lenguaje al á m b i l o de lo p r o p i a m e n t e carente
tle senlitlo. Dicho nuis ratliealniente: totla eomiinicacitin espc-
cílicamenle himiana, tiue -en c u a n l o enteiuliniienlo acerca tlel
sentido de las p r o p o s i e i o n e s - no solamenle p r o p o r c i o n a iiifor-
macitin sobre eskitlos de eosas, c o m o lambién acontece en cl
Ihmuido lenguaje de las abejas, sino que al m i s m o t i e m p o pro-

Sobre la aporta ile las proposiciones «inlensionales» en el «alimiisino l()(',i-


co>», vid. mi esluilio «Die t'iilfalluiii', iler "sprachanalytisehen" l'hilosopliie imil
tías l'robiem iler '•Cleisleswissenschalien"» (//(/;-(/, l o m o tt, pp. 27 y ss.).
Clr. M. lil...\rK, l.aiiyua.KC aml ¡'hikisapln; tlhaca (Nueva York), 1949,
pp. 114 y ss.
W i r i i a Nsii iN, Ilatíalas, b.5-\ y 7. p. S.1 tle la etl. cil.

29.1
íundiza en la a u l o c o m p r c n s i ó n del h o m b r e que habla y actúa,
es - d e a c u e r d o con la visión metafísica del « a t o m i s m o lógico»-
algo c u a n d o m e n o s provisional - a l g o a lo que hay que respon-
sabilizar de la miseria del m a l e n t e i i d i m i e n t o enlre los h o m b r e s
(cosa que en absoluto podría negarse) y ciue, por ende, hay que
superar. ¿Pero no signillcaiía lal superación del e n l e n d i m i c n i o
acerca del sentido por el estado de previo a c u e r d o acerca de
t o d o posible senlido igualmente el lin de lodo senlido y de toda
c o m p r e n s i ó n h u m a n a de u n o m i s m o y del m u n d o ? ¿ N o es la
clásica aporía del p r i m e r e n t e n d i m i e n t o acerca de la imposi-
ción de n o m b r e s , lácilamente a s u m i d a en el « a t o m i s m o lógi-
co», en úllima inslancia idc-nlica a la aporía de la réllexión so-
bre el lenguaje en general que hace explícita el ' l ' r a c l a i n s ' l ¿No
se funda lal aporía en los presupuestos de una Hlosofía - o n t o -
s e m á n l i c a - del lenguaje que sólo reconoce c o m o consliluliva
del sentido la relación de sujelo y objelo (de percepción y de-
signación de la «cosa láctica»), pero n o así la dimensión ínter-
subjetiva del e n l e n c h m i e n l o " acerca del senlido posible del
enle - e s decir, no ú n i c a m e n t e acerca del acto de n o m b r a r obje-
tos fáciicamenie presentes, sino p r i m a r i a m e n t e acerca tle la
predicación en el m á s a m p l i o .sentido de la palabra?'-.
C o n tt)do, la pregunta ú l t i m a m e n t e formulada es l a m b i é n
equívt)ca, pues en la tradición -destle Platón hasta M e i n o n g y,
de m o d o tenlalivo, l a m b i é n en el « a t o m i s m o Itigict)»- los pre-
dicatlt)s eran con frecuencia concebiilos ct)mo una clase tle
n o m b r e s para «objetos» de lii)o especial. Pert) semejanie ct)n-
cepción platónica de los predicadf)s nada cambiaría en la con-
cepción fundamental del « a t o n u s m o Itígico» ( ú n i c a m e n t e m u l -
tiplicaría las enlitlades a tlesignar, ct)ino intuyó O c k h a m si-
guiendo a Arislóleles); persistiría en la relacítJn, carente tle ré-
llexión, de sujeto y DÓjeto y en lo m á s m í n i m o explicaría hasla
ciué p u n t o ya en la concepcitm del enle comt) «algt) en un
m u n d o » han de ct>ncurrir el e n t e n d i m i e n t o inlersubjelivo y,
m e d i a d a por éste, la a u l o c o m p r e n s i ó n tlcl h o m b r e -si es tiue el
lenguaje h u m a n t ) no debe entenderse, igual que el de las abe-
jas, comt) « i n f o r m a c i ó n » carente de hisloria y de réllexión. Nos
sentiríamos así inclinados a p r e g u n t a r n o s con 1 leidcgger: ¿no
hay que e n l e n d e r la interpretación lingüística del n u m d o , que
a la vez confiere su significado a las palabras del lenguaje,
c o m o un a c o n t e c e r en el tiue la «síntesis Irascendenlal de la
a p e r c e p c i ó n » postulada por K a n l , es decir, la unidad de la a u -
toconciencia y la conciencia objeliva, es fundada p o r una «sín-

" Vid. supra, ñola 12.


" t-ai el senliilo ile hi iniroiluccion tle «pietlicatlores» en Kaiulah-l.oreii/eu;
vid. supra, nota 6 2 .

294
lesis iiermeiiéiiliea» --e-oiiU) uuii.lad de la a u l o e o m p r e n s i ó n hu-
m a n a en el « e o m p r e n d e r u n o con olro el ser-para» y el «tlejar-
ser» a kis cosas en una « c o n l b r m i d a d » para el poder-ser?

2. L(i iiu'iajisicii i l f l pnsiiivisnid lógico y su ilisoliición pray-


iiu'uicii
l'.l mérilo del joven Willgenslein consisle. a m i j u i c i o , en ha-
ber hecho maiiilieslos ile un n i o i l o eonseeuenle y paradójico
los presupueslos y a p o i i a s melalísicos <Ac la primera Tase de la
lilosolia analiliea '. líl «posiiivismo lógico» en c a m b i o , q u e .se
e s l b r / ó por adupi.ir la criliea de Witlgenslein a ki melarísica
sin sus presupueslos iiieUirisicos, hizo m e n o s - é t i m o ideoltigíti-
p o r s u p e r a r eslos piestipueslos q u e p o r d i s i m u h n i o s ' ' .
Masía h o y , eslo es aplictible, p o r ejemplo, ;i la Ictiríti oficial
de ki ciencia tlel neoptisiiivisino: la c o n c e p c i ó n de la «ciencia
unilíeatki». l'lsla cree e s t a r á salvo de implicacitmes melafísicas
p o r la sustilueión tiel « m o d o tle hablar maleritd» ptir cl «for-
mal» («tmalílieo-proposicional»), p o r ejemplo ptir hi suslilii-
cióii de las viejas reducciones naluralisias p o r el poslulado de
un «lenguaje tle eosas» universal - c o m o si el carácler «onlose-
m á n l i e o » del «lenguaje tle cosas», juslanieiile stibrayatio ptir
C a r n a p iras la lase tic la «sinltixis lógica», nti ctinlirmartí prác-
l i c a m e n l e ki melalisica del «lisicalismo»''.
At|uello tle Iti t|ue nitis tlifíeiliiienle se loma ctinciencia es, a
m i j u i c i o , el hecho tle q u e el presu|iueslo del «objetivismo», in-
cucslionable para lotia loyic oj sciciicc, tle aeueitlo e o n el cual

" Atk-iiiás lie eslo, el riíHkilus e i i e i e n a - e o m o ya iiulleamos: vnl. MIIHH,

ñola -1.1- un a s p e e l o rilosólieo-liaseenitemal i|iie. eu .ilgiums p.is.ijes, limule el


« e s p a e i o lógieo» del leui'.u.ije es reiiiv-ienlado e o m o u n a «red» (clr. (i.l-U y s s . ) ,
a p u n t a ya al e o n v e n e i o n a l i s m o de la p o s l e i i o r leoria de los «juegos lingüisli-
eos» (y lie la s e m á n l i e a eonstruetiva).
" Uesde un p u n t o de M s l a lústoiieo-rilo.sofieo lesultaiia l'eeunilo i m e r p r e t a i
la lenileueia hoy dia a m p l i a m e m e eMendiil.i. uieluso e n t i e los no |iositi\islas
(o, m á s preeisaineiile, entre los eieutilieistas i|ue uo se d e e l a r a n >a positivistas),
a e v i t a r a loda costa los p r o b l e m a s inetal'isieos (asi, uiediaiile e.sprcsioiies lajan-
les c o m o ; «recieiiles invesligaciones h a n m o s t r a d o i|ue es convenieiUe...») des-
de el p u n i ó de vista p o p p e i i a n o de la estrategia i i i m u n i / a d o r a . t a l eslialegia se
convierte j u s l a m e n l e en ideologia ciiaiiilo se práclica con inocencia prelilosóli-
ca.
" VVli.i.,\l(i) V. t^liilNi llama la a t e n c i ó n en este conle.slo sobre el inevitable
onloluyicül cDiiiiiiilliiicnl de l u d o lenguaje (cl'r. «Oii W'hal 't'here is», en ¡-'rdin a
loyicíi/ piiiiil vj virn: l'-J^i, p\t. 1-19). - Q u e el p o s l u l a d o de la reducción del
lenguaje cienlífico implica l a m b i é n una p r o b l e m á t i c a melalisica, se m u c s l r a de
forma paradójica en los r e n o v a d o s i n t e n t o s de R. t ' a i n a p de c o n c e b i r los p r o -
pios e n u n c i a d o s p i o l o c o l a r c s , iiieiliaiite los cuales han d e verilicaise las h i p ó l e -
sis lisicalislas, n u i í u |)iocesos ileseribiblcs de m o d o lisiealisla i|ue lieiieii lug.ar
en los o b s e r v a d o r e s .

2*) 3
las ciencias sólo puetien ocuparse de la «descripción» y la «ex-
plicación» de a c o n l e e i n n e n l o s espacio-leniporales, inipliea ya
una previa decisión melalisica. La evidencia a p e n a s cuesliona-
ble de esle presupueslo se mueslra, por ejemplo, en la suposi-
ción de que la llamada « c o m p r e n s i ó n » , de la que Irala la melo-
dologia cíe las ciencias liermenéulicas, no puetle lener olro sen-
lido que el de una e m p a t i a (cnipallty) - l i e u r í s t i c a m e n l e rele-
v a n t e - con respeclo a una c o n d u c t a (lirliavior) objelivamente
presente que facilita el lialla/go de hipótesis nt)nit)lógicas para
la explicación de dicha c o n d u c t a - c o m o si la constitución mis-
ma tle lt)s llamados «datos» tle la ciencia natural nt> presupu-
siera ya un e n l e n d i m i e n t o en el seno tle la CoDinniniiy oj ¡n-
vcstigators (Peirce) y c o m o si esle m i s m o e n t e n d i m i e n t o no
planteara p r o b l e m a s q u e Ibrnum un voniiiiuiun con los proble-
mas de las ciencias hermenéuticas'".
M á s interesante q u e la inctodologia oficial de las ciencias tlcl
neopositivismo, en el que pervive inalterada la melalisica de la
primera fase de la lilosolia analítica (y con ella un cartesianis-
mo cuya problemática tle la conciencia fue desaltyada), es el
mélodo del análisis neoptisilivisla del lenguaje. Al Iralarse aquí
de la reconsirucción del lenguaje cienlífico, el neopt)silivismo
opera él m i s m o (y podemt)s anolar: de m a n e r a eienlífica) en la
dimensión del e n l e n d i m i e n t o inlersubjetivo y no, c o m o las
scieiuvs, en la d i m e n s i ó n propia de la exidicación de aconleei-
n n e n l o s e s p a c i o - t e m p o r a l e s . Por lo tanto es at|uí d o n d e tiene
que nioslnosc si el net)posilivismt) es capa/, de responder sin
presupuesttis metalísicos a la pregunta pt)r los crilerit)s del .sen-
tido del lenguaje.
Ln el « a l o m i s m o lógico», la «sintaxis lógica» del lenguaje
era el criterio tleterminante tlcl aniílisis lingüístico por c u a n t o
tiebía servir tle hilo tle Ariailna para la retiucción tle totlas las
proposiciones con sentitlo a proposiciones elementales c o m o
proloctilos de hechos (así wnia t|ue t)currii", según Russell y
Willgenslein, si había de ser concebible un lenguaje q u e , comt)
sislema tle palabras y proposicit)nes, putliera representar y co-
m u n i c a r estados de cosas nuevos basántlose en ios significados
conocidos de las palabras")- C a r n a p , que tjuería evitar esta mc-
laj'ísica tiel principio tle verillcación, intentó ante lotlo validar
cada uno por su lado, y en cierto mt)dt) por su fuer/a propia,
los crilerit)s tle la «sintaxis Itigica» y del |)rincipio de verillea-

"' Vid. mi arliculo en l'tiiliisiiiitti.'ujics .hdiihuili. 75, asi c o m o el Ulularlo


«Sziciilislik, IIcnucnculik, klcoloiúckrilik: lailNvurl'oiucr Wisscuscluililchrc in
crkcnnlnisanllii'opologi.schcr Sichl», en Man and WDijd, l'JÍ)8 y el pulilicado
en iVicncr.lahihuchfür í'liilasniíhic, I (l'JdS) [infra, l o m o 11, pp, 91 y ss.J.
" C'lr. W r r ] c a ; N s n ; i N , 'I'raiiains, .1.2.1: «i;i retiuisilo ile la posibilitlatl tle lt)s
signt)s simples es el retiuisilo tle la tielerminabilitlatl tiel senlitk).»

296
ción. N o olislaiilc, sc puso ilc maniricslo cjiíc, por nna parle, la
«sinlaxis lógica» c o m o lal no pocha oliecer ningún ciilcrio
para un lenguaje cienlílico válido, pueslo c]uc ésla, c o m o parle
inlcgranle del lenguaje cienliUco, suponía de hecho u n a se-
mánlica'", y c|ue, por olra parle, los hechos no son prolocoliza-
bles sin p r e s u p o n e r convenciones lingüíslieas (en la m o d e r n a
ciencia nalural, éstos p r á c l i c a m e n l e se descubren y describen
p r e s u p o n i e n d o ya cuerpos e o m p l e l o s de leorias''')- Ninguna re-
gulación del lenguaje ciue no presuponga ya una experiencia y
ninguna experiencia q u e no presuponga ya c o n v e n c i o n e s lin-
güíslieas pueden olrecer un criterio inlersubjclivamente válido.
Con ello h e m o s j a l o n a d o el lerreno - o n l o s e m á n l i c o - de jue-
go dentro del cual h u b o de e n e o n l r a r su respuesta la pregunla
por ci criierio del sentido; pero al m i s m o l i e m p o h e m o s dejado
ya seiUado c|ue la piegunla p o r c l criterio del sentido necesita-
ba ser transferida a una ntieva dimensión m á s allá de la onlose-
mánlicti. Pues un análisis del lengtiaje ciue no disponga ya
- c o m o disponía aún el joven W i l l g e n s l e i n - del hilo tle Ariadna
leibniziano de hi «forma Itígica» tiue garantice la afirmación
del lengutije en «ltis» hechos (de los que el m u n d o se ctimpone)
ni, por tilni parle, permita vcrillctir la melafisica de los hechos
por medio de la iiiltiición ajena til lenguaje - e n el seniido del
e m p i r i s m o crítico del lengtiaje tiue parle de Ü e k h a n í - , lal aná-
lisis tlel lenguaje iiecesiki eierlamenle recurrir a otro criierio
fticni de la lormti lógica y tle los hechos, f r a t a r c m o s tle tlticti-
m e n t a r e iluslrar esla reconslrucción anticiptida con algunos
datos proecdenles de la dilatada y c o m p l i c a d a histoiia del n e o -
positivismo.
Id célebre principio iiue Witlgenslein sugiritS en el íiiulíi-
//í.v"" y, e o m o se ha puesto hoy tle manificslo"', formuló tam-
bién t)ialineiite (en una eonveisación con Waisiiiann y
Schlick), según el cual lo que ha de valer c o m o criierio del sen-
iido cs el « m é l o d o de verificación» -indictido fundamental-
m e n l e p o r la lógicti del lengutije-, ctilticé) a los ncoptisilivislas
por lo p r o n t o a m e tres problemas relalivamenle tlisiintos:
1 ) flabía q u e aclarar en qué relación se hallan las proposi-
eiones con senlielo - d e s d e el p u n i ó de \ist;i cienlífico- con los
« e n u n c i a d o s observacionale.s» (Uimbiéii Ihmiados « e n u n c i a d o s

CtV. K . C A U N A I ' . Inirtulniiioii lo Sniinillirs, fiimbriclgc, Mass., 1942, § .19.


C'IV. espL-LÍaliiKMilc K. K . I ' D I ' I M K, l.oyiL i/i-r/•iirvc/ii/ii.i,'. Vioiía. 1914.
"" ( T I . cspL-cialiiiciilc 4.(124. p. 2h do la cd. cil.
«' (Tr. V V n u i í N s i i I N , ScluHicn IH. I.IKIWIÍ: 11 77/,I;CÍ/.V/W// UIHI ¡k-r IViciicr
¡\ivi.\, Irankliiil, I9(i7. pp. 2-1.1 y ss. Allí sc encuentra lambién la lórmula que
piiblicamenle ulili/aron por primera ve/, 'vVaismann y Schlick: «Id sentido de
una proposieión cs el modo lie su verilleaeión. Id m é t o d o de verificación no es
un meilio, un vehículo, sino el sentido misino.»

297
p i o l ü c o l a r e s » o «ciuinciatios básicos»). A h í tenía SLI origen el
interés central para la leoría de la ciencia de la pregunta por el
sentido de las projiosiciones.
2 ) Había que aclarar qué carácter tienen los propios enini-
ciatios observacionales. A h í estaba la zona de peligro de uiui li-
losolía que no reconocía c o m o ilolada de sentido a ninguna
proposición metalisica acerca de la relación entre lengutije y
m u n d o . Y ahí está l a m b i é n , prescindiendo ahora del prejuicio
anliinelalísico del neopositivismo, una dilicullad ptira cual-
quier filosofía irascendenlal moilerna que se deje a d o c t r i n a r
por Wittgenslein en lo q u e se reliere a que el lengutije sea la
coiulición tle posibilithitl tle Iti experiencia intcrsubjctivtimcnte
válida, diliculltid que en lodo caso no puetle resolverse luibltin-
do de la relación entre lengutije y m u n d o en el «leiigutije-
t)bjelo» -ct)mt) se habhi tle una relación entre cosas t]ue ntis lui-
cen Irenle tlenlro tlcl m u n d o .
3) Por último, habíti que aclanir hasta qué p u n t o eslá la Itigi-
ca del lengutije p r o p i a m e n t e en ctindiciones de enseña r el ca-
m i n o meltidico ijiie lleve a la veiilícación tle cada proposición
con sentido de nítido tiue pueda «ct)iiipreiiderse sin stiber si es
verdadera» (Wiltgenslein). A h í tiene su origen el problemti es-
pecílicamenle analítico cuyti solución habría de potler mostnir
a n l e lt)do que existe algo así c o m o un crilerio dd .senlido del
lenguaje. Y enseguida observtimos tiue el p l a n t e a m i e n t o mis-
m o del pitiblenuí pitdiíbe tle a n t e m a n o , en la respuesta a la
pregunla por la v a l i d e / tle lt)s e n u n c i a t b s observacionales, ir
más allá del lengutije al m o d o de una fundamenttición deducti-
va.
La evolucitin hisltirica de la problemálicti"' condtijt) m u y
p r o n t o a q u e se identillcara m e t ó d i c a n i e n l e la resptiestti a la .se-
g u n d a cueslión con la respuesla a la tercera. .Se pust) e n t o n c e s
de numilieslo que era imposible, sobre la base de deliniciones y
d e d u c c i o n e s hechas en el medio del lenguaje corriente, formu-
lar un p r i n c i p i o que de h e c h o justificara lodas his proposicit)-
nes de ia ciencia (por e j e m p l o enuiiciadt)s nomokigicos univer-
sales) y excluyera a todas las proposiciones de la metafísica. IX-
esla m a n e r a p r o p u s o C a r n a p , en 't'e.slahilily and Meaning
( 1 9 3 6 - 3 7 ) , c o m o criterio del senlido la Iraducibilidad a un len-
guaje arlilicitil e m p í r i c o , es decir, a un lenguttje en el tiue - s o -
bre la base del vocabulario y la sintaxis lógica- putlieran cons-
truirse con exactitud los e n u n c i a d o s tle la ciencia natural y .sólo
éstos.

"- yid. Cali Ci. 1 1 I ; M I ' I ; L , «Problcm.s aiul Changos in Ihc línipirisl Crilcrion of
IVleaning», en L . L I N S K V (ctl.), Sciimnlics and llic l'hilo.sophv of l.ani;uam\ Ur-
bana, 1952, pp. 163-18K.

29K
Ya atiiií se iiianiries'a un viraje en el eslik) ele la pregmiUi
por el crilerio dci senlido. Al proiUo se diría que C'arnap pre-
lende corlar de un lajo el n u d o gordiano del problenuí c u a n d o
sinq")leniciUe presupone atiuello que se irata tle demoslrar - l a
verilícabilidad de k)s enunciatios tic la ciencia naluial y stdti
éslos. kn eleclt), Carnaii iiUi'otiucc en esle iniiUo un m o m e n l o
de decisión ct)nvenc)onalisla que no habr;i ya que ruiuiameniar
de forma d i r e c l a m e n l e leórica y tiue ya no desaparecei'á tle la
f u n d a m e n l a c i ó n melótiica tlcl crilerio tlcl senlido. Hn lal medi-
da puede decirse tiue ct)n ci iraspaso tlcl p r o b l e m a de la vcrilí-
cación a la .senuinlica constructiva se perditi ki base de la críti-
ca tcóricti a la mclafísicti. Por olra ptirlc litiy que pensar, no
t)bslantc, tiuc iiiiti «convencít')n» puetic ctuiccbirsc c o m o im
« a c u e r d o » basatio en a r g u m e n l o s ; de alii que puedti q u e d a r es-
lablecitla teóricamciue de un motlo indirecto y que d e n t r o de
It) posible puctia facilitar, c o m o ilccisitín tmticipatiti, la presen-
lación de los a r g u m e n t o s que l;i resptikkm. Bn este sentitlt), el
é.vitt) en el enstiyt) tic ct)nstruir tm lengutije precist) en el tiue
l)iitlieian c o m p o n e r s e tic un motlo exacto los ciiimciatlos tle la
ciencia naturtil (prtigmáticamenlc acietliltula) y sólo éstos, ha-
bría qtie apreciarlo ya ctuno un tiigumenlo indirecto en kivor
tie la superioridad crítica tle dicho lenguaje, k n realitlatl, a esle
aigumcnlt) no habría tiiie llamarlo ya lt')gico-empirico, sino
mtis bien pragmálict). Y aquí se muestrtí cómt) el e m p i r i s m o
lógico tiene tiiic a b a n d o n a r lo que constituye su caificlcr más
prt)|)¡o y tiesislir tle su prclcnsitm tic hacer una crilicti teórica
de ki metafísicti en el preciso nu)iiienit) en que se libertí a sí
m i s m o de sus presupuestos melalísicos. De hcciio. en la se-
mtinlica constructiva tiuctia rebasado el ftintkimcíiio tnitosc-
mániict) tlcl 'l'riichitu.s. Ya no se recurre ;i /¡Í forma lt')gíc;i de <7
lenguaje para hacer vtilcr el criterio e m p í r i c o tlcl sentitlo, sino
t|ue se elige uim Ibrmti lógica tlcl lengutije en la que tiuctia ase-
guradti ia verilicabilitlad de los enunciatios que se fornuiicn en
ella.
Q u e en ei t r a t a m i e n t o constructivt)"' tle ki cuestión acercti

N o s rcicriiiios at|iií a la c o n s l r u c c i ó n de dclcrniiiiark)s cálculos axlouiáli-


c o s c o m o posibles lenguajes cienlificos ideales. l,)ue u n a « r e c o n s i r u c c i ó n » del
lenguaje cienlilico en general p u e d e evitar d i r e c l a m e n l e en la dimensitin prag-
málica del uso lingüislico, c o m o a s p i r a n 1'. I.orcn/.en y W . K a n i l a b , los m e l a -
p r o b l e n i a s caracleristicos del n e o p o s i t i v i s m o , es otra cueslión tpie en l o d o caso
d e s b o r d a el m a r c u de l.i "lilosofia an.dilica» a q u í Iralada; p o r q u e en esla re-
c o n s t r u c c i ó n no se Hala ile la allerualiva de c á l c u l o o d e s c r i p c i ó n e m p í r i c a del
uso lingüístico, sino a m e s bien de una radicali/.ación del m o m e n l o de « p r o y e c -
t o del sentitlo» c o n l e n i d o en el ententllmienlt) dialtigico. l'.n esla m e d i d a , dicha
reconstruceii'di paiece formar un'í()/)íi7i(n//)i con la «herment'nilica», c u y o p r o -
ptisilo ceniral es la metliación e n l r e el « e s l a d o d e yecit»» y el «proyecU»> de la
etjmpreiisión tiel senlido tlenlrt) del «circulo liermenéulict)».
del criierio del seniido subsiste un problema residual, lo leco-
nt)ció C a r n a p en 1936 c u a n d o encomentl(') la vcrilicación dcli-
niliva del lenguaje cienlílico s¡nl;icl¡camcnle reconsiruitio por
medio de los e n u n c i a d o s observacionaics a una disciplina be-
haviorista que había de someter a prueba la conducta de los
observailores c o m o personas expcrinienlales. Pero resulta evi-
dente que estamos a q u í anlc una pseudosolución. lisia conl'un-
de - c x p r e s á n i l o l o en la ternnnología de la semántica fundada
aclo sei'.uido por el p r o p i o ( ' a r n a p cl problema melalini'.iiisli-
co de una conlirtnación ilel Iciiyjuin' cienlílico reconstruido
por m e d i o de los ciiiniciados observacionaics con el problema
e m p í r i c o de una descripción tic la c o n d u c t a que presuiiotie ya
la valiile/ del scinitlo de los cnunciatlos tibservacitinalcs de iiti
lenguaje-objett). l.a relac¡(')n comtmiealiva enlre el eonslrtietor
del lengutije y el o b s e r v a d o r cienlílico que debe e m p l e a r y con-
firmar el lenguaje reconstruido queda rola en el m o m e n t o en
t|ue los cnunciatlos del propio observatlor son objctivatlos
c o m o tlalos a observar"'. M e n c i o n a m o s esla psetulostilución
beliaviorisla i m i c a m e n t c p o r q u e en lo sucesivo fue repelitla-
menle esgrimidti y ulili/adti p o r C t i r i i a p ct)n cl lln de hacer de-
saparecer el p r o b l e m a vertiatleraniente nuevo cjue planteaba el
giro convencionalista de la pregunla p o r c l criterio del sentido.
listo se puso de manilleslo de manera tlccisiva c u a n d o Car-
nap, aleccionadt) por el ctdebre Inibajt) de 'l'aiski stibie el
« c o n c e p t o de verdtid en los lengutijes lbrmali/,adtis»"\ recono-
ció el carácter n o m e r a m e n t e sintáctico, sint) lambicn scmilnli-
co de hl reconstrucción del lenguaje cienlíliet) a t|ue él aspira-
ba, a u n q u e m u y p r o n t o habría de v e i t i u c una conslrucción se-
mántica puetle, sin duda, I n i l a r c l prtiblcma de la ctmsccticncia
lógica q u e se relleja en la tleducibilidad sintáctica de e n u n c i a -
dos c o m o un p r o b l e m a sobre la verdad analítica tic los c n u n -
ciatlos cientílicos, pero nt) puetle evitlenciar la vcrtlatl eiiipíri-
ca'"' tle lt)s cnunciatlos científicos coiiu) su wrij¡ciil>iliilail. lin

I lll. \iipm. nula


I V I / . V V . S 1 I ( I M I I | I I U , l)ii\ W'aliiiwii.siuiihlciii iiiul ilir likr ilcr .Sciiitiiilik,
Innsliim'k, IV.S7, asi cinno la I C L V I I S I Ó I I ciilita i\c li. Ingciullial en l'liilosoiihi.'i-
íhc Riiiulsfliiiii, X ( l ' X i O ) , pp. I : Í 1 - . V ) .
Siibrc la caliirusanuMilf ilisciiliila ciiL-sliiin ckT a l c a n a : lilosóUco üc la prc-
cisiiin piopiK'sla por I aiski del c o n c e p l o de verdad es necesario hacer la si-
¡Uiieiile observación: una coiisideíacióu lierineiiéiilie.i podria muy bien conce-
der que en el esi|iieina ile ilelimción «l.a proposición "las cosas esliiii de lal o
cual manera" cs verdadera si y sólo si las cosas están de lal o cual manera» (t|ue
l'arski Irailujo a delinieioiies ile la verdail para deleiiuinados leniuiajes roiiiiali
/ailos) la leoria arisloléliea de la verdad empiíica c o m o correspondencia e.\pe-
riiiieiila una nueva preeisiiiii. I'ero esta (irecisiiiii imiestia a la ve/, ipic el puro
concepto de la veiilad empirica e o m o eorrespoiuleiicia es niaterialmeiile vacio.
N o t|ueieinos decir que .sea trivial, sino eslo olro: r|ue dicho concepto única-
menle proporciona un principio lenulalivo para una ciencia empirica ejercida

301)
esla siluación, en que una vez nuis se presentaba el problema
residual sin sulucioiuir de la respuesta constructiva a la prcBun-
ta por el criterio del sentido del lenguaje, vino Ch. Morris a so-
correr al iicuposilivisiiu) con su r u n d a n i e n t a c i ó n de una semió-
tica i r i d i m c n s i o n a k ' .
La «sinla.xis», c o m o teoría de la ortlenación de los signos y
su relación unos con otros, y la « s e m á n t i c a » , c o m o teoría de la
rercrencia tle ios signos a los objetos, se c o m i i l e m e n t a b a n aquí
- a p e l a n d o a Cii. S. I'eirce - mediante una «pragnuílica» tiue te-
nia por lema el uso tiue tle los signos hacen los h o m b r e s en la
siluación tic la pra,\¡s vital (es decir, en la siluación del e m i s o r
o del receptor de información). A Morris n o le c u p o , a esle res-
pecto, dutla alguna de que las dos tlisciplinas p r i m e r a m e n t e
mencionatlas sólo pueden aislar su lemálica por abstracción a
parlir del ttitlt) tlcl proceso semiósict) («semiosis») del q u e trata
la pragmática. Morris enlendía la sendosis - d e n u e v o con l'eir-

ili'iilro lie 1,1 I C I . K Í Ó M lie Miji'Ui y objelo. inieiilias i|iie la veiirieabiliilail ile un
ilelenniíiado eniineiailo soliie lieelios depeiule siempre a la v e / del aeiierdo
aecrea ilel senlido ile mi lieelio a deseiibir. I'oiiiíamos mi ejemplo: si yo .sé con
csacliuid qué senliilo liene la proposición «l.a lempeíalura de esla liabilación
asciende a 2 2 ' C», lo que a la v e / signilica: si yo sé en c|iié c i r c u n s l a n c l a s - s o b r e
la base de cuáles medidas, e l e . - eslamos a u l o r i / a d o s a hacer esa alirmación, la
proposición eiiuivale enlonccs a la :ilirmación ile una verdad pura - i y absolu-
ta!- acerca de un hecho. No lengii más iiue ilirigirme a comprobar -ile acuerdo
con las reglas de verilicaciiín pucslas en práclica al m i s m o l i e m p o que el len-
guaje- si las eosas eslán lal c o m o alirma la proposición, lín el lenguaje oriliiia-
rio iiueda siempre ya presupueslo de lorma vai'.a el acuerdo acerca del senlido
de una alirmación (lal es el presupueslo lácilo de la leoria arislolélica de la c o -
rrespondencia), lin el lenguaje auilieial lórmali/ado, en c a m b i o , - e n el m o -
m e n l o en que se enliende c o m o reconsirucción del lenguaje cienlilico y de su
prelensión de verdad lal c o m o la lormuló .Arislóleles- el acuerdo acerca de la
posible verilícabilidad ile los eimnciados viene presupueslo en una rorma preci-
sa. Sin embargo, esle m i s m o presupueslo no puede de ninguna manera garanli-
/arlo I.I sem.inlica lógica, pueslo i|ue ésla, c o m o sem.inlica Irasiendcnlal. no
cslii limihula por medio de su rorma - c o m o simplemenle siipoih.i Willgenslein
en el '/'M/c/u/in- en los hechos posibles en general, sino que l i n i c i m c n l e lepre-
senla una conslrucción. l'iieslo que al problema de la verdad empirica de una
ilelerminaila proposición sólo puede lespoiulcrse suponientio ei acuerdo acerca
lie su semillo, la Si'iiu'iiuii.i ilebc ilclc¡'.;ir ei pioiilcma de la leiil.ul empírica,
junlanienle con la pregunla por ei crilerio del senlido, a quienes coiicrelamcnle
upIiiiUi el lenguaje eleiiuiieo. t'li. S. IViree moslró, a mi juicio anlcs ipie nadie,
cu su leoria de ia verdail c o m o CUIIM'IÍMIS una posibilidad ile lornuilar el propio
principio arisloléllco de la veidad empírica c o m o coricspoiulencla c o m o prin-
cipio regulallvo para la aplicación del leiigu,ije clenlUico en el e.speilmenlo le-
niendo en cuenla la «coimmiilad ile Inlerpreiación», ijue conlinuanieiile .se re-
nueva, de los cienlHicos e.xpenmenlales. Véase cii mi Inlroducción antes cita-
da, pp. 120 y ss., lo concci nienle a « llie l i , \ a l l o n ol' Ileiler» y « l l o w lo make
our Ideas t'lcar».
"' (Tr. Charles Mniiuis, « l i u m d a l i o n s o l i l i e llieory o r s i g n s » , en liuniui-
lioiial Eiuyclopcdy ¡ij Vnijicil Siwntr, 1, 2. lid. al respeclo li. riiiii.NDii.M',
op. cil. y mi arliculo en l'lii¡osoplii-,clic Hiiiídscluiii, 1 (l'l.sn), pp. 1()|-|8-1 (su-
pni. pp. ISO ss.).

301
c e - c o m o la c o n d u c t a del h o m b r e con respecto a las eosas m e -
diada por los signos, cosas cine a su vez sólo m e d i a n l e los sig-
nos son concebibles c o m o algo (como d c s i g n a u i ) . El «sentido»
( n w a n i í i g ) de los signos n o eslá ya a h o r a en las cosas ( c o m o en
Russell y el p r i m e r Willgenslein), t a m p o c o en las cosas en lan-
to designadas, sino en la «iiUerprclaeión» de los signos por m e -
dio del uso h u m a n o de tales signos. Y la verdad de los signos
está en el h e c h o de c]ue esle uso de los signos se acreilila en la
praxis vital.
C a r n a p adoptará las distinciones establecidas por Morris para
decidir que la «verificación», en eonlrasle con la «verdad», no cs
un concepto semánlico, sino «pragmfuico»"". Con lodo, C a r n a p
no asimiló la intención g e n u i n a m c n i c pragmática de la semióli-
ca de Morris, de acuerdo con la cual la pragmática, en la que se
decide acerca de la «interpretación» de los signos dentro de la si-
tuación huniíina definida por la ctinducta, es la dimensión fun-
damental destle la cual recibe también su sentido el tiso de los
signos que se Iralti de rcconslruir. Carntip inlcnlt) más bien re-
m o z a r con ayuda de la «pragmática» la antigua pseudosolución
segtin la cual l;i ctiestitm de la confirmación de un lenguaje
conslruido por medio del uso lingüístico puede concebirse c o m o
un problema de lenguaje-objeto de la ciencia empírica que des-
cribe la conducUi de quienes usan el lengutije (indudtiblemenle,
C a r n a p piulo reafirmarse en esla opinión a Inivés tic la lingüisli-
ca americana c o n t e m p o r á n e a y del proi)io Morris, que creían es-
tar a m b o s en peifeelo acuerdo al reducir el sentido de los signos
lingüíslicos 1/ til uso /íí(7/V() tle los signos y 2/ su comprensión a
un;i descripcit'ui de los Julos ohscrvuliics </e lu coiuluclcí en el
sentido del behaviorismo"''). Con la fundación de la scmánticti
pura, con la que tenía que ver la filosofía, la pragmática no de-
bía tener nada que ver'"'.
A h í se mostraba una vez nuis la posición fundamenlal del
n e o p o s i t i v i s m o recibida del '¡'rcuialii.s, .según la cual sólo his
proposieiones e m p í r i c a s p u e d e n lener sentido, proposiciones
q u e pueden ser d e d u c i d a s con los medios de un lengutije de la
ciencia en forma de cálculo que había que construir, pero n o

"» C A K N A I ' , Inimiliiclioii lo Sciiuiiilic.s, Cambridge (Mass.), 1 9 4 2 , § M.


"'' tinirelanlo, el lepresentanle más t o n s p i e u o de la lingüislica americana, N.
CllUMSKY, lia crilicatio de un m o d o peneliaiile los presupueslos beliaviorislas
de la escuela de Uloomlield proponiendo la aiiiitiniaición con el «hablante
c o m p e l e n l e » c o m o condición de posibilidad de una verilicación de las leorias
lingüísticas (cl'r. «Rcvicw of li. F. Skiniicr Verbal Ik-havior», cu Laiiyaatic, i5,
pp. 2 6 - . ' ) 8 ) ; véase al respecto J . H A I I I ; I ( M A S , «Zur l.ogik der So/iaKsi.ssenschal'-
len» (número exlraordinario de l'liilo.\o¡tlii.sclic Rumlsclum, Tubinga, I 9 ( ) 7 )
I I , 4 . 4 y lll, 7 . 4 , así c o m o mi artículo « N . Cliomskys .Sinachlheorie und die
Philosophie derGegenvvarl» [infra. l o m o 1 1 , pp. 2 . S I ss.).
'"' (Tr. C A K N A I ' , Olí cil., § .5 y .V),

302
las proposiciones pcricnccicnlcs a un melalenguaje l l l o s ó l l c o
- n o c o n s l r u i d o e o m o lenguaje c a l e u l a l o r i o - y que pernnlirían
al c o n s i r u c l o r tlel lenguaje caleulalorio una c o m u n i c a c i t M i re-
llexiva con los eienlílieos e m p i r i c o s acerca de la posible inler-
prelaeión y c o n l l r m a c i ó n iiragm;ilieas tle su conslrucción.
Natía c a m b i ó en esla posiura ile p r i n c i p i o cuantío C a r n a p
p r o p u s o más lartie incluii' a la nnsma pragm;üica en cl progra-
ma de la consliLieción HkisóHca tlel lenguaje'". P o r q u e sin tluda
se inirotlucen ahora por \'e/. primera relacitmes pragmálicas
enlre signos (por ejemplo la allrmación que alguien hace de la
verdad de eierlas proposiciones) tle nu)dt) axioinálieo en un
cálculo, pciti ello s(do liene el seniido tle tma amplitición del
Icnguaje-objelo reeonslruitlt) de la ciencia empiricti tle luink)
t|ue las relacitines pragm;ilieas lórnuili/atlas puetlan inlerpre-
iarse medianle la ctnrcsptintleneia de Itis thilos beliaviorislas
con kis persontis experimenUdes. Id p r o b l e m a residual que de
atiuí se deriva respeelo de la c o m u n i c a c i ó n liniuiíslica con
atiuellas pcrsoiKis t|ue tleben tieeidií si la eontlucla de las perso-
nas experimenUdes puetle inlerpreuirse en el sentido de ki
pragnuilica lórnuili/atki, nuiesira con surieienie claridad ki per-
sislencia tle ki anligtiti conrusiiín tle la pitibleiiiáliea del lengua-
je objelo y el melalenguaje. /\tiiuitie se ailmiieii relaciones
pragmáticas dentro d.-l lengutije caleukitoritu ésle no resulla
a m p l i a t i o en v» tliiiiensit'in i i r a g i i K i l i e a , s i n o i|ue en el lóiulo
perinaiieee en la tliiiiension semánliea t l e s t l e t | u e kis relaciones
pi'tignuiticas han de verilicaise e n cierto m o t k ) c o m o relacitiiies
cosillcadíis d e s i g n a b l e s ' ' ' - y \iov iiilérpreies luiniaiuis tiue, tle un
modt) perreclanieiite ingenuo, se Itis s u p o n e tt)lalmeiile Itieiti
del alcance tle la «pragmática sisleniáliea».
I.;i verdatlera lunción sisieniática d e la «pragmática» con res-
pecto :i la semántica ctinslrtieliva, a saber, la l u n c i i M i de relio-
iraer el sistema lingiiisliet) tibjelt) ;i los seres hunuiiitis ciue han
de inlerprcUir e.sw sislema de signos y;i eonsiruitlo y tieredilarlo
en ki praxis vilal, se nuiíiiHesla, pues, e n el neopt)silivismo sólo
d e lórma aporélicti. La rellexión explícita sobre esla pioblenulli-
ca .se la impide al neoptisilivismo el ruiidamenlo onlosemánlico
de su «mcUirisica» loiiiatlo-titintiuc r e p r i m i d o - d e l Tríiclaíiis.
C o n lt)do, C a r n a p e o n r i r m ó de m a n e n i implíeiUi la s u p e r a -

'" t'lr. C ' , \ U N . \ r , < i O n Stiiiii.' ftiiict-pls D I ' Pr.igiiiaiit.-,)). fii ¡'liilnsopliical Siu-
(lií's, VI ( 1 9 5 5 ) , pp. S 5 - 9 1 . R. M . M . M Í H N inlciilt') una tTabtnatit'm tit; cslc pro-
gnima cu '/'(MCÍI/Í/.V a Sysicinalií' J'iiiyukilic.s, Amslcrtlain, 1 9 5 9 .
Ar'ni en 1 9 5 - 1 inicnlt'i C A K N . M ' , en su arliculi) «On hcliel'scnlcnccs» (en
l'hilúsi>pliy ai\i¡ iiiiilysis, 0 \ l t ) i t l , 1 9 5 - 1 , p|). 1 2 9 y ss.), reducir las lelacioncs
tlel signilicar y el inlerpielar a leutínicniís de eslinuilti-iespuesla describibles
tlestle fuera. Vtía.se al resiiecui la peiielraule ciilica de 1 1 . Skji u v i i r i M en Ohjtr-
liviuii iuiil ilii' Sliiili' lll Miiii. Osli). 1 9 5 9 ,

U).l
ción de los fundinncnlos onloscni;inl¡cos de ia pregunla por el
criterio del sentido en benelicio de un pragnialisnio no retluci-
ble de m o d o empirista-objetivista j u s t a m e n t e ahí dontle por
vez primera hace valer de m a n e r a consciente la función o n t o -
s e m á n t l c a de la reconstrucción del lenguaje cientilico: en el ya
m e n c i o n a d o artículo « H m p i r i s m , Senumtics and Ontology»'".
La posibilidad de una verilicación en el sentido del m a r c o on-
t o s e m á n l i c o l o m a d o del 'l'nicliiius q u e d a ahí restringitia al .vc-
inaitliculInuiu'work elegido para cachi ocasión, el cual propor-
ciona, con la introducción de las entidades fundamentales (por
ejemplo cosas, estados de cosas, proposiciones, a c o n t e c i m i e n -
tos, n ú m e r o s y denuís), la base paia ia verificación de los e n u n -
ciados exislenciaies, Pero el p r o p i o Jhiiiu'Wiirk se elige en ia
expectativa de que cd m i s m o - m e d i a n t e una interpretación
a p r o p i a d a que recurre al senlido ya c o m p r e n s i b l e de un meta-
lenguaje no precisado a ú n en ei c á l c u l o - pueda ser evidenciado
c o m o precisión idónea del lenguaje cientilico.
Con ello, el verdadero problenuí del criterio del seiuido de
«el» lenguaje queda desplazado del limitado á m b i l o onlose-
m á n t i c o de la verilicación (acotado sobre una base verificativa
lingüísticamenle lijada) al espacio relativameiile abierto de la
conlírmacicin pragnuílica de un sislenuí lingüístico.
La d i m e n s i ó n de un p r a g m a t i s m o abierlo caracteriza tam-
bién a las restantes posiciones c|ue podrían calificarse de resul-
tados finales de la pregunta neopositivista del criterio del senti-
do del lenguaje: así la suslitución de la exigencia de reducibili-
dad de los e n u n c i a d o s e m p í r i c o s a e n u n c i a d o s observacionales
por la exigencia de contraslabilídad - m u y indirecta, según las
circunstancias, ldlo signilica, enlre otras cosas, que los «con-
ceptos teóricos» decisivos para la ciencia natural ( c o m o , por
e j e m p l o , « e l e c t r ó n » , « l u n c i ó n *l'» y otros) no pueden reducirse
a predicados observacionales, sino que tan sólo poseen «rele-
vancia prognóstica» en el m a r c o de un «lenguaje teórico» que
a su vez ¡luede ser interpretado p a r c i a l m e n t e - c o n ayuda de
«reglas de c o r r e s p o n d e n c i a » - por un lenguaje observacional''',
Lsle resultado es e s p e c i a l m e n t e i m p o r t a n t e para la pregunla
por el crilerio del sentido, ya c|iie d;i una negativa a aquella ar-
caica idea del « a l o m i s m o lc)gici»> según la cual p r i m e r a m e n t e
c o n o c e m o s los objetos e l e m e n t a l e s , lucg.o los designamos - d e
la foriiui más unívoca posible- y liiuilmcntc erigimos teorías
acerca de los hechos complejos de la rc;iliclad mediante la c o m -
binación Icigica de las designaciones'". Ln lugar de ello, lodo

I iJ. siipiíi, nola -t I.


l'itl. Sri:(iM()i.i,i.i<, llciiiii.slií'iiiiuiiycn, cil., pp. -161 y ss.
I 'id. supra, pp. 2')() ss.

.104
iiacc s u p o n e r que el h o m b r e aplica s i e m p r e ya con el lenguaje
presupueslos especulativos ÍI />rior¡ a la naturaleza tlántlole ori-
g i n a r i a m e n l e su aperlura conu) «algo» a la luz de ese a pruni.
La ciencia leórica de la naturaleza, q u e en cierlo m o d o hipc-
restiliza el princiiiít) según el cual «el e n l e n d i n d e n t o prescribe
su ley a la naturaleza» (Kant), al p r o p i o l i e m p o mueslra sin
e m b a r g o - p a r t i c u l a r m e n t e a través de los intentos de lalsaelón
por medio tle t:\¡K'rinh'nUi cntcis puestos de relieve por Lop-
jier- q u e la lorma a ¡iriori tiue se coidiere con el lenguaje a la
naturaleza depende en úllima inslancia tle su c o n l i n n a c i ó n en
los dalos tle la experiencia tjue ella coticternnna. Al tleiivar ta-
les - a v e n t u r a t l a s - prognt)sls tle cuerpos letuictis a l t a m e n t e es-
peculativos, prognt)sis que puetlen ser c o n l i m i a d a s o l'alsadas a
ser posible intlependientcmente de ima interpretación cid lioc
de lt)s thitt)s de la experiencia, en cierlo motlo somete tle forma
consciente al vt)lo de la naturaleza l;i decisión no stilo sobre la
verdad de hipótesis y teorías, sino ttimbién sobre la aplicabili-
tlad de una forma lingüística de inlerpreUición comt) condición
tle pt)sibil¡tl;itl tle l;i experienciti.
Id prtiblemti tiecisivo q u e surge a q u í consiste, a mi parecer,
en c ó m o puetle originarse, sobre la base tle hi evidencia positi-
va o negativa tle la experiencia posibilit;itl;i en tt)do m o m e n t o
p o r un a /iriori lingüístico (brm;tl, l;i necesitlad tle una transfor-
mación histórica del ei ¡iriori lingüístico Ibrnud (hi «prt)ftmda
necesidad de tma c o n v e n c i ó n » de la que htibla el VVittgenstein
posterior'"'). U n aspecto parcial de este prt)blema se agutliza
- e n el marco del n e o p o s i t i v i s n u ) - e n hi cueslión acerca del ca-
rácter tic lt)s eiumcititlos observticionales tiuc sirven de « e n u n -
ciadt)S básict)s» de las teorítis. Después de totlt) lo que h e m o s
venidt) dicientk), tales entincitidos nt) puetlen eslar d e t e r m i n a -
dos únictimentc por la forma del lengutije'" ni ú n i e a m e n l e por
lt)s hecht)s extralingüíst¡ct)s; más t a m p o c o pueden eslar deter-
m i n a d o s - c o m o las «proposiciones clcmenttiles» posluhulas en
la metafísica del titomismo lógico- p o r una tirmonia preestti-
blecidti entre los hechos y la forma Itigicti del lengutije, ya q u e
este m o d e l o o n l o s e m á n t i c o n o sólo n o correspontle ti la sitiui-
ción práctica de la cxpericnciti sensible hunuina, sino tiue t a m -
poco explictiríti c ó m o el h o m b r e , tlesconectatlo de lt)s eslímu-

'"' I 'id. Mipid, Mola M.


'" lis d o Molar quí- las o b s c r v a e i o M c s ciciinik'as a d e c i r v e r d a d v i e n e n e n nin-
e l i a m a y o r m e d i d a d e l e n i i i n a d a s p o r el ii prinri ile la l o r m a l i n g ü í s t i c a y k)s e o -
r r c s p o n d i e n l e s m o d o s o p e r a l i v o s d e p r o c e d e r - p u e s t o s e n práclica j u n i o con las
r e g l a s d e l j u e g o lingüislico- q u e l a s , s i e m p r e r a n i s , « p e r c e p c i o n e s » a u l é n i i c a s
de l o s hombres í u l e r e s a i l o s p o r la « l l s i o g n o m í a » tlcl m u n d o . \'id. a esle r e s p e c -
lo mí a r l i c u l o « T ' e c h n o g n o m i e » - c i n e e r k e n n l n i s a n l h r o p o l o g i s c h e Kalegoríe»,
e n Konknnc i'i'riiiiiili ll'i:\l\iliidi für I'.. Riilliackcr), Honn, 19.'^8, p p . 6 1-79.

303
los dcsciicai.lenaiUes y obligado a la acción tlcnlio üc la niccrll-
d u n i b r c , a d q u i e r e , j u n t o con la interpretación tlel n u n u l o , una
aulocomprensión''".
Desde esla situación problemática resulta c o m i u c n s i b l e tiue
el n e o p o s i t i v i s m o ll'egtisc, en la cuestión refcrenle a k)s e n u n -
ciadt)s básicos, igual que en lotlas his d e m á s q u í i c s i i d i i c s criicis,
ti una solución convcncionalisla. Idi esUi stiltición, los e n u n c i a -
dos básicos no se convierten en tlelcrminticioiics tiddlrarias,
sino que en las c o m p r o b a c i o n e s tle carácler lingüislico de los
«cienidlcos rcetmocitltis tle nueslro ;iml)¡U) etillural»'"' se llega
ti un grado más o mentís tillo tle eonlirmacii'in metlianle la o b -
servación e x p e r i m e n i a l repelida, (^tit: gratio tle etinfirmaeión se
consitleie en verdatl etniío m:is tiiie suHeienle para haeei saler
un e n u n c i a t l o Ixisieo en el uso eienldieo del lenguaje, es algii
que sencillamente no puede ni ctimprobarsc e m p i r i e a n i e n l e ni
deducirse lógicamente, sino sólo decidirse en l;i práctica ptir el
a c u e r d o entre los enlendidtis en la maleriti. Pero ptirtt el acuer-
do basado en la c o m u n i c a c i ó n enlre los enlciulidos habrá
- c o m o para totlo a c u e r d o h u m a n t r - crilerios obtenidos tlel con-
texto siltiacional, eslo es, de los Unes y necesidades tiue estén ;i
la base de la actividad investigadtna''''•'.

3. L a criliea pragmáliea del .senlielo


en el Witlgenslein posterior

Alitira bien, con esla tiíinslórnuición tlel principio tle vcrill-


ctición en el criterio de la conHiniación práclica suHeienie,
queda deUnitivamentc rebasado el horizonle o n t o s c m á n l i c o del
n e o p o s i t i v i s m o en lo c o n c e r n i e n t e a la pregunla por el criierio
del .sentido tlel lengutije. D i c h o en pocas ptdabras: los neoposi-
tivistas han tenidt) al lln t|uc rectinocer que no se ptiede asegu-
rar el uso con sentido tlel lenguaje por m e d i o del criterio e m p í -
r i c o - s e m á n l i c o de la prolocolizacitSn de hechos, sino que la
cuestitín íicerca de qué sean los protocolos de hechos, cuiindo
tienen lugtir y c u á n d o no, tiene ti su vez que tiecitlirse por el
uso del lenguaje con sentido pragmálico. Los Ulóstilbs, sin e m -
bargo, n o se c o n t e n t a r á n eon cslc lállti, sino q u e inmediaUí-
m e n l e se p r e g u n t a r á n : ¿en qué consiste cl uso del lengutije con
sentido p r a g m á t i c o ' } , ¿cuáles son sus criterios y coiulieiones?

''« I7í/, suinu. p|). 291 .ss.


'"' Así (.'AUNAi'cii l-.rkí'Hiilms, lll, p. IKO,
l l u s i r a c Í D i i c s hislóricus ele e s l a siUiaeii'm las olVeee ' l l i . S. K U H N , eon la
inleneión expresa tle expliear la entratia en eseeiía tle luievtis juenos líni-'tiístietrs
tle la eieneia st)hre la base tle luievüs ¡Huiulinuiaia tle intlagacit)n letiriea y pra-
xis expeiinienlal, en '¡'lie Slnuliiiv aj Sciciilijif Rcvolutiniis. t liieact), 1962.

306
¿Scn'a acaso posil)lc dislinguir cl sentido del sinsenlido alacian-
do al uso del lenguaje con sentido pragmálico y alcanzar toda-
vía la vieja mela de la fdosolía analítica de p r o b a r la carencia
de senlitlo de his preguntas sin respuesta de la melalisica tradi-
cional? lisie p l a n i e a m i e n l o es el tiue, a mi paiecer, distingue a
la úllima transformacitín de la cueslitín acerca del c r i l e n o del
seniido del lenguaje en la liltisolía analílicti. Hsla transforma-
ción la llevó a etibo el Willgenslein ptislcrior y viene cslableci-
d;i en su eoneepeión tlel «juego lingüislico» -<>, mejor, de los
juegos lingüíslicos.
fin n u e s t r o eonlexio, un juegt) lingüislico puede definirse
provisionalmente c o m o tiiui unidad de ust) lingiiislico, c,\prc-
sitín e o r p u i a l , praxis et)ni|)orlamenlal y a p e i l u r a del m u n d o
tiue Itineioiía eoinu «lorma de vitla». T t)tla eoiii|)ieiisión liti-
niaiui del sentido - y por Uiiilo Uimbién loiki c o n d u e l a que sc
c o m p r e n d e a sí m i s m a - perienccc, según Willgenslein, al con-
lexlo de un juegt) lingüístico. Id h o m b r e , en Umlo tiue dislinlo
del a n i m a l , vive en la meditla en que parlieipa en juegtxs lin-
güíslicos, cs decir, en la metlidti en t|iie, tlenlro del proceso tle
socialización -tiue se eonliiiúti en his inslilueiones de la aclivi-
dad científica-, ha puesto y;i en práclica delerminadtis nuincnis
del uso lingiiislico j u n i o con modos prácticos de e o m p o r t a -
m i e n l o y modos tle c o m p r e n d e r el m u n d o , lin Iti tiue se refiere
a la unitlad fuiícitiiuil pragmálicti tle ctitki juego lingüístict), es
necesario tlccitlir tulemás, según Witlgenslein, la cuesiión del
senlitlo o sinsenlido de un e n u n c i a d o , «liiilender una proposi-
ción -tliee ahora W i U g e n s l c i n s i g n i l l c a eiiteiuler un lenguti-
je. lintender un lenguaje signillcti dtiiiiiiuir una Itrenica» (el lex-
lo i n m e d i a l a m e n l e anlerior dice: «.Seguir una regla, luicer uiui
c o m u n i e a e i ó n , dar tiiui orden, jugar una ptirtida de ajedrez son
a i s i i i n i h r c ' s (usos, instituciones]»). Si, por ejemplo, tilgiiien pre-
gunta por los e o m p t m e n t e s tle una silla"", lal pregunla sólo
ptiede eiUentlerse en el conlexlo tlel juego lingüislico eorres-
p o n d i e n l e . liste puede ser, por ejemplt), el tle los irtmsporlislas
de muebles que se proptmen tlesmonlar la silhi por sus e l e m e n -
tos, o el tle los ex|)erlt)s en madenis o pláslictis que se inleiesan
por hl composición de la silla. Los físicos tilómicos por lo gene-
ral no se inlercstinln por ¡t)s c o m p o n e n t e s de una silla, pero su
pregunla por los coiiipoiieiiles tle hi silla o b v i a m e n l c puede ser

""' l'hili)si¡i>lii.\ihc lliiicisucituiiycn, 1, § 19'). t'IV. laiiitiit}n 'l'mcialiis, -1.02-1,


p. 2K lie hl etl. eil. (i7(/ sttpm, p. 27.!).
'"' l'luliis. l itlfi\., I, !>'; 'Id y ss. Willj'.eiisleiii criliea en esliis parágrattis los
presupueslos luelallsieos ilel a l o m i s m o li'ígico, tle los t|ue él m i s m o liabia parli-
tlo en el Tnichilus. I'ar.i uii.i comiiaiacioii tle esla criliea con la erilica tle 1 lei-
tlegger a la oiuologia tle la «pieseiici.i riiclica» i i oiluiiulcii/h'ili vul. mi irabajo
en l'liil{isiiplu\iln:\ J¡ihiiiuch..,'ly, pp. 77 y ss. {\uprci. p. 2.s,)).

301
una pregunta eon sentitlo; t a m b i é n ella se presenta en el con-
texto tle un juego lingüístico tlado en la realidad. Ú n i c a m e n t e
la pregunta p o r lt)s e o m p o n e n t e s últimos de la silla (tal es la
pregunta de la segunda a n t i n o m i a en la «dialéctica Ira.seenden-
lal» de Kant) es, e o m o tal, carente tle .sentido.
C'on ello, el Willgenstein posterior renueva de la forma más
radical la sospecha tle carencia tle sentitlo expresatia en el T r a c -
Uiliis contra totla lilosolía especulativa. Pues tt)das las llamadas
cuestiones ontt)liigicas son ahora manilieslamente carentes tle
sentido por la misnuí ra/ón ¡xir la t|ue carece tle sentido la pre-
gunla por lt>s etimponenles últimos de la silla t) aún tiel m u n d o .
Así íiconlece con preguntas como; ¿exisle el ente'.''; ¿cuánlt)S ob-
jett)s hay en el mundt)'.'* y otras por el estilo. Tales preguntas n o
son ahora carentes tle senlido porque no c u m p l a n con una exi-
gencia lilosólica (Itigica) de claridad, ni t a m p o c o porque no pue-
dan ser conlirmadas pt>r los «hechos en general», sino simple-
mente porque nt) se ajustan a ningún juego lingüístico que fun-
cione en la práctica. WíUgenstein ft)rmula el nuevo prtignuna de
su crítica del lenguaje de la manera siguieiUe:

N o prclciitlenitjs ticpurar o completar tic un motlo excesivo el sistema tle reglas


para el e m p l e o tie nuestras palabras. Porque la elariilatl a la que aspiramos es.
tlcstle luego, una clariihnl completa. I'en) eso s()lo signilica t|ue los problemas
liltisiiUctis tleben desaparecer eomplelamenle'"''.
Los resultatlt)s de la liltisolia consisten en el descubrimienlo de algiin simple
sinsentido y de las abolladuras t|ue el etncntlimienlo se ha hecho al embestir
conlra el liniile tlcl lenguaje, lisias abollatiuias nos permiten reconocer el valor
de ese tlescubrimienlo"".

Lo que Wittgenslein quiere aquí decir es, expresado algo


m e n o s paradt')jicamenle, estt): las exigencias de claridad tic la
primera fase tle la crítica del lenguaje se btistiban tt)d;ivía en
unos crilerit)s metali'sict)s del analista. Lste se arrogaba el he-
cho tle h a b e r llegado al Irasfondo tiel lengutije, esto es, al tnis-
fondo del j u e g o lingüístico c o m o unitlad indisoluble de uso lin-
güístico, praxis vital y a p e r l u r a de una siluación; ya fuera que
creyera - c o m o los alomisttis liígict)s- potler lijar tlelinilivamen-
le la «forma lt')gica» del lenguaje, y;i fueni t|iie hubicrtí dtido
con un criterio ptira la relacitin tlcl lengutije con lt)s « h e c h o s en
sí» - c o m o lt)s empirislas lt')gict)s, Willgenstein renunciará a h o -
ra c o m p l e t a m e n t e a semejante crilerio del senlitlo liieni del
juego lingüístico, y j u s t a m e n t e con esta renuncia pretenderá
« m o s t r a r a la mosca la salida del frasco»'"', es decir, hacer tle-
saparecer lt)s p r o b l e m a s lilosólicos.

"'•^ ¡'hilos. Unlcns., 1, § 133.


»" //)/(/.,§ 119.
"'•> y/./í/.,i).3()9.

308
Aliora b i e n , por el p a l l i o s de los citados pasajes n o s d a m o s
c u e n l a de q u e Witlgenstein de a l g u n a m a n e r a ha llegado a
cierlo t r a s l b n d o . Wittgenslein p r e t e n d e , en efecto, incluso
e n u n c i á n d o l o expíes.sis n - r l ) i s , liaber h e c h o un « d e c u b r i n i i e n -
lo» lilosólico decisivo: «Id v e r d a d e r o d e s c u b r i m i e n t o es el
que m e c a p a c i l a para i n t e r r u n q i i r el lllosofar c u a n d o yo q u i e -
r o . » " ' \ ¿ Q u é t i e s c u b r i m i e n t o le cap;icita para ello? La res-
puesta - t e n i e m l o presente toda la obra p o s t e r i o r - .sólo p u e d e
ser ésla: Willgenslein cree saber c u á n d o y p o r q u é se o r i g i n a n
los p r o b l e m a s lilosólicos; éslos se tiriginan c u a n d o un j u e g o
lingüístico no l u n c i o n a ya c o m o u n i d a d tle uso lingüístico,
praxis vital y a p e r l u r a tle una s i t u a c i ó n , c u a n d o «tliscurre en
el vacío»'"", Pert) a q u í viene s u p u e s t a - v i é n d o l t ) de forma p o -
s i t i v a - la utilización de un crilerio nuevt), iirtigmálict)"", del
s e n l i d o para las e x p r e s i o n e s tlcl lenguaje. C ó m o hay q u e c o n -
c e b i r el paso del uso lingüislico efcclivo al d i s c u r r i r melafísi-
co en el vacío, lo aclara W i t l g e n s t e i n m e d i t m l e el siguiente
ejemplo:
San Agustín se piegtmtti en las C'DIIJÍ'SSÍÜIII'S (XI, 14):
«¿Quid esl ergo tenipus?», a lo cutil t)bserv;i: «Sí nenio ex me
queral scío; si quaerenli explicare velini nescio.»
Ll lilósolb se e n c u e n t r a a q u í fácilmenle - p i e n s a Willgens-
l e i n - a n t e la a p a r e n t e necesithitl tle q u e el t i e m p o , sobre el cual
hti poditlo antes habhir de m o d o racional l o l a l m e n i e en el con-
lextt> de l;i situación práclica, lengti que s e r - r e s p o n d i e n d o a la
pregunla por el «tiiié»- un «algo», una sustancia con una de-

//>/</.,{) 1.1.1.
""' //)((/., 1, i) 112. lili i'.xiicta corivsiiiiiiik'ncia la (.•ii'lica de 1 lciilci,'i!,er a
una conipieusiún del ser iirienlaila por el «simple mirar lijamenle» íNur-iwch-
Aiishinvii) la eii.sa laeliea (das Viirhandene), el Willgenslein poslerior ilustra el
luncionamlenU) en el vaeio del juego lingüístico en el problema tradicional de
la designación originarla de los e l e m e n l o s liicllcameme presentes del m u n d o
del siguienle motlo: «II nombmr aparece e o m o u n a extraña conexión de una
palabni c o n un objeto. Y tal exlraña cunexión liene r c d m e n t e lugar cuandt) el
lilósolo, para hacer palente lo tpie es la relación enlre nombre y nombrado,
mira lijamenle a un objelo anle si repiiiciulo asi un nombre innumenibles veces
- o , si no, la palabra "eslo". l'oriiue los problemas lilosólicos surgen cuando el
lenguaje .ve va ilc viiiiiiiiuift. pudleiulo enlonees, desile luego, iinaginanios ijue
el nombrar es algún aclo psíi|inco singuhir, casi un baulísmo de un objelo»
(/'/¡/7(«. Ihilcr.s..^ .18).
lista earaclerl/.ación me parece más apropiada y prolunda tiue la c o n c e p -
ción, sin iluda también insplnida en Willgenstein, vigente en la llamada escuela
de Oxlbril, según la cu:il la posibilidad de una traducción al ordiiiwy laiiyuayv
consliluye el crilerio del senlitlo del lenguaje, l'ara Willgenslein, la apelación al
u s o llel lenguaje es sohmienle un recuiM) heurislico tjue debe reconlaral lllóso-
li) c ó m o ha aprendido él m i s m o , y atiuellos que le tleben enlender, el u s o de las
palabras en el c o n l c x l o tle u n a siluación vilal. Willgenslein no excluye alguna
modllicaclón del u s o lingüislico que de forma conlrolable manlenga sus la/os
de unión c o n el u s o eslablecitki del lenguaje y se acredite de m o d o práctico.

309
t e r m i n a d a csenciii. M o m e n t o en el eu;d se origina, según Witt-
genstein, el p s e u d o p r o b l e m a inetalísico. Pues lo único que de-
bería hacer cl lilósolb en respuesta a la pregunta que le inquie-
ta es esto: recordar la manera normal de e n q d e a r la palabra
tiemix). Según Wiltgenstein, ahi radica en c i e n o m o d o la ver-
dad de la teoría platónica tle la a i i a n i i u ' s i s , tiue a hi vez resulta
a p r o p i a d a para dcsenmtiscarar el «prolúntlo sinsenlido» de
loda melalisica de esencias.
La misma pcrplejiílad qtie en el cast) de la prcguiUti «¿tiuc cs
el t i e m p o ? » se produce, por e j e m p l o , en el cast) de hi ccdebre
pregunla de Desearles: «¿qué es el p e n s a m i e n t o ? » , a la tiuc
Descartes dio precisamente hi respuestti: «una res o S¡II>SIÍIII¡ÍÍI

c o g i l a n s » . A este respecto t)bscrv;i Wiltgenstein: « D o n d e nues-


tro lengutije nos htice s u p o n e r que ha> un c u e r p o , no habieiult)
c u e r p o alguno, ahí, decimos, hay un espíritu.»'"'*. De esle
motlo se llega al «prtiblema rilosófict) tle Itis procesos y eslados
a n í m i c o s » y, por olra parle, al tlel «behaviorismo»:

l'.l primer paso lo liemiis ilatto del I I K I O iiiailvi;rliil;imeiile. Ilalilaiiros do prooo-


sos y oslados, y su naluralo/a la ilojamos sin tiolormiiiar. t^ui/á alguna voz so-
pamos más acoi'ca do olios - p o n s a m o s . Mas do oso motlo nt)S liemos alado a
una determinada manera de eonsitlerarlos. I'oitjue leñemos un ct)neoplo tleler-
m i n a d o de lo t|ue signitiea conocer más tle corea uu proceso, ("tiii ello liemos
dado un paso imporlanie en el arle de la preslidigilacitiii, y sin embargo nos
parecía inocenle.

Al a d e n t r a r n o s m á s p r o f u n d a m e n l e en el p r o b l e m a nos
v o l v e m o s c r í t i c o s , «y e n t o n c e s se d e s h a c e la c o m p a r a c i ó n
q u e h u b i e r a debitlo h a c e r n o s c o m p r e n s i b l e s nueslrt)s pen.sa-
m i e n l o s » . Y e n t o n c e s c a e m o s en hi a p o r í a conirariti, a stibcr:
la de la lilosoría n a t u r a l i s t a - b e h a v i o r i s l a . « T e n e m o s , p u e s ,
q u e n e g a r cl p r o c e s o a ú n sin c o m p r e n d e r en un ctitnpo a ú n
sin investigar. Así p a r e c e q u e h e m o s n e g a d o los p r o c e s o s
e s p i r i t u a l e s . Y sin e m b a r g o n o q u e r e m o s , n a t u r a l m e n l e , n e -
garlos.»'"".
En todos eslos casos obra, según Witlgenstein, « u n a analogía
a d m i t i d a en las formas de nuestro lenguaje, ...una falsa apa-
riencia que nos inquiela: ¡eso no es ;isí! - d e c i m o s , "Sin e m b a r -
go liene que ser Í^.V;"'»"". « U n prt)blema lllosóllco tiene la for-
ma: ' n o se c ó m o salir del p a s o . » ' " .
¿Y c ó m o se disuelve ptira Witlgenstein esta perplejidad de la
apariencia metafórico-semántictt?

I"" l'hilo.s. ('/»<•«.,§.16.


//)((/.,§ ;H)K.
//)!(/.,§ 112.
//'/(/.,§ 123.

310
C.'iianUo los liliisolus U'..iii una palabra -(isalu-r)), «si-r». «objelo», « > o » , «]iropo-
sicion», unoiiibrc"»- e iiilealaii eapíar la í'\ríií ui tic cs.is cí)sas. hay t|uc prcgun-
larsc siciupic; i'.sc usa ilc licclm asi catla palabra cu cl IcMnu.ijc en el que liene
su hogai'.' tleu)lvenu)s las palabras tic su e m p l e o melaliisieo a su em-
pleo eoliiliano"',

5. C O N I KONrAC'l(')N ITNAI l - N I R i : 1 A
l l l K M I N I . U j K A 1)1 I SI K 1 A ( Kl 1 UVA A N A L I H I A
l)i;i,Sl N I I D O

liste es ei puiUi) d o n d e - a in¡ p a r e e e r - t i e i i e eenlniíse una va-


kiraeión etíliea tle la eiíliea t l e l !en¡'.uaje tiel Willgenslein p o s -
terior. Q u e kis pseutltipitihlenuis iiielarísieos piicikiii originarse
- m e t i i a n t e liiposlali/aeit)nes t|ue vienen ya emparejatkis eon ia
pregunta ontt)ió[i,iea ptir e l « t | t i é » - a eausa tlel tleseonoeimieiilo
tle la runeit'in normtii d e l a s palabras e n el Juego liiigüislieo, e s
algo tiue a p e n a s puede nei!,aise. Aiiiií ptidenms taiiibiéii nolar
una a m p l i a e o n e o r d a n e i a entre el aiuilisis t l e l lenguaje tle W i l l -
genslein y la renoinenoliigía t l e Heitlegger.
lista etineonlaneía e o n e i e r n e . por e j e m p l o , a lotkis ;it|uellf)s
iisetidt)prol)lemas etiraeleííslieos d e ki Ikimatla eríliea t l e l etiiio-
einiieiilo de la éptiea inotlein;i q u e lueroii prtimovidos por la
liiptislalizaeión earlesiaiía tle la eoueieneia eomt) una euasi-
eavidad (eomo un ivccpliiciiluní); a euesliones e o m o li'slas:
i.e.Kisle tilgo fuera d e la eoueieneia o eslá lotki sólo en la eon-
eieneiti?, y si h a y algo fuera tle ia eoueieneia, ¿ e ó m o penetra e n
ki eoueieneia? o i'.eómo aeeetle nuestro eonoeimienlt) a las eosas
fuera de la e o n e i e n c i a ? " •. lis lanibit-n e i e r l a m e n l e un errtir m o -
tivado por la «aparieneiti mettil'oriea» tidmilir t|ue el proeeso
de n u e s l r o eontieimienlt) luis aisla, por ileeiiio tisi, d e las «eti-
sas en sí», tle m o d o tiue no potlnanitis progresar niiis tilki de los
« f e n ó m e i u i s » " ' . /\.tleinás de esto, enlre los resuluidtis p e r d u r a -
bles de la criliea del senlidt) en el WiUgenslcin posterior se
c u e n t a , a mi Juicio, la rel'tiiación tlel «st)lipsisnu) melodolt)gi-
co» d e la ti-poca m o d e r n a - e n Iti esencitil igualmenle p r o m o v i -
d o por Dcsctirlcs- m e d i a n t e la ptiesui en evidencia tle que la
admisión tle un «lenguaje priyado» carece tle s e i i t i i i o " \ T'am-

""iiW/.7</.,"iTln.
Vtiase la eslupentia cariealura t|ue hace Heitlegger tle eslos problemas en
.SVr 1' 'l'ifiii/io, § I .i.
"•' Ct)n eslo no tlisculimos que solamenle potiamos conocer bajo ctintlicio-
nes human.is linilas ( | i o r ejenqilti tle motlt) pei>,peclivisla eu el más amplit) sen-
litlo). I •/(/ nn tliscusuin tle Kanl en la Inlrotlucción .-il « i c a l i s m o critico tlel sen-
litlo» tle I'eirce l h. S. I'i iiti l , Si /iiillcii. I, eit , pp. -I ! > s s .
"•' l'.utie l.i exieus.i hleíattiía ang.los.iion.i subiv esle aspecto nucleai tle las
l'liilii.',iii>lti.\clic i'nli'i.Mií liiiii¡;i-n véase espcci.límente N. M A I I D I M , «Wiltgens-
tein's l'liiliisophieal Invesligatitms», en ¡'hilii\i>i>hui¡l licvicw. \o\. 6.1 (IV.s-l),
b i e n a q u í es posible, a mi juicio, hallar con relaliva lácilidad
una c o n c o r d a n c i a enlre Wiltgenslein (y los lllósofos pragmatis-
tas de la conuinicación c o m o l'Circe, Royce y Cid!. M e a d " " ) y
una Hlosofía h e r m e n é u l i c a (.|ue parle del m u l u o «eiUendimien-
lo» (y, con ello, de la exislencia de una c o m u n i d a t l de e n l e n d i -
n d e n t o ) c o m o el (/ priori de toda lilosolía""'. lín este senlido
n u n c a se subrayará con la suficiente energía que con el recono-
c i m i e n t o general de una c o m p a t i b i l i d a d enlre la lilo.sofía analí-
tica del lenguaje y la h e r m e n é u t i c a respecto de los problemas
m e n c i o n a d o s aún se ha h e c h o m u y poco. Los frutos de la críti-
ca del sentido que parte del ú l t i m o Witlgenstein están en las
minucio.sas invesligaciones de detalle sobre las posibles confu-
siones de las categorías «gramaticales profundas» de la « c o m -
prensión del ser» lal c o m o son tle c o n t i n u o suscitadas por la
apariencia melaibrica del lenguaje culto de la hlo.solía. La lilo-
solía mt)derna en su totalidad tendrá que pasar p o r el purgatt)-
rio de estas investigaciones de detalle a fin de l o m a r una con-
ciencia nueva del prt)blema ;i través de la crítica del lenguaje.
C o n t o d o cabe preguntarse si las m i s m a s lúpt)stali/.aciones
metafóricas q u e una y otra vez han d a d o lugar a los p.seudopro-
b l e m a s onlológicos n o han sido, por olra parle, imprescindi-
bles para la progresiva a m p l i a c i ó n de la conciencia h u m a n a en
la historia del espíritu, p o r ejemplo para la heurística de los
p l a n t e a m i e n t o s y motieltis c i e n t í l l c o s " ' . ¿No han sitio lodas las
metáforas especulativas - p a r a tlecirlo con I leidcgger- a la vez
descubridoras y encubridoras? ¿Y no se puetlen también e n l e n -
der las metáforas p e n e t r a n d o en la «aiiariencia metafórica»?
Prt)cedamt)s una vez más a conirtinlar la crítica del sentido
con la pregunta filo.sófico-hermenéutica por el senlido del ser.
A n t e r i o r m e n t e h a b í a m o s e m p l e a d o repelitlas veces el l é r m i n o
heideggeriano « c o m p r e n s i ó n del ser» (especialmente la c o m -
prensitín inexplícita, «preontoltígica», tlcl ser) para la caracle-
rízación tle una condición de posibilidad de la experiencia que
Wittgenstein e n t i e n d e c o m o función de la llamada «gramática
prt>funda»"". Obsérvese q u e at|uí se trata de la transformación

pp. .s.lO-.S.IO, así f o i n o K. A i i i i n i I O N , «Oii Willgcnslcin's Uso of ihc Terin


"CTilciion"», C I ) The .loíiiiHil <il l'hilosiiiiliv. vol. .Sd (l').S9), pp, K'lfiX.S?.
I I " IVí/. ( i . 11. M I ; A | ) , ,Vc//,A/íWí/iií/.V('(ícn', (•liicago, ly.VI.
I"'" i'iil. mi Irahajo « D i c eiKcmiliiisanllnopolocisclic l'imklioii I I L T K o m m i -
nikalion.sgcmciiiscliari muí ilic (Inmilkigc der I Icrmciiciilik», cu . S . M o s i u
(cil.), Iiijiíniííilioii miliKoiiiiiiiiiiiluilidii, Muiiicli/Vicu.i, l'XiS, |)p. I().1-I7I.
'I' A cslc respeclo pucilc verse loilavía 11. S N I I I , /)/c ¡'.IIIIICI'LIIIIK Í/CI Í/C/V-

/('.v, llamlnugí), 1')-1K-'.


II» ¡'hilos. Iliilcis., I, § bM: «lái el uso de ima palalira se |)odria disliuguir
una "gramálica su|x-rlicial" de una "gramálica prolinida". l o iiue iiimcdialamen-
Ic se nos iiueila gi-abado en el uso de una palalini es el modo de emplearla en la
cotisinií cilio (Ic lii ¡uoiiosición, hi parle de su uso -.se podría decir- que se pue-

312
analílico-lingiiística o licrmciiéLilico-lingiiislica tiel p r o b l e m a
tie la filosiilía liasceiuleiilal kantiana. Sin tliitla, WiUgenstein
nt) hablaría a q u í ni de «lílostiiía trascendental» ni de «ct)m-
prensión tlcl ser», y natía en abst)lutt) tie «el sei"» q u e en cierto
mt)do se interiireta a sí misnu) en la comprensitSn lingüística-
m e n t e articulada tlcl ser tiel «ser-ahí» l u n n a n o t) del «ser en el
m u n t l o » . ¿Mas por qué ha de inducir a error hablar del ser y tJe
la comprensit)n del ser?
Id reprt)che tle que hablar tie «el ser» c o m o la melálbra sin-
táctica q u e sin tliitia es contiuce a la hipt)stat¡/.acit)n tle un
pseutlt)-o|i¡clo puetic obviarlo la hcrmenéutictt del ser por
c u a n t o t|ue éstti - c o n el princi|")io de la «diierencia t)nlt)lógi-
c a » - esttiblece p;ir;i el uso de la ptikibrtí «ser» una reghi distinta
que ptira el uso de la ptilabrtí «ente», liste uso lingüísticf) con-
Uevtirá sus propit)s jieligros tle t)cult;imiento del p r o b l e m a , mas
a cambit) tibie un ámbitt) tle l é n ó m e n o s cuya tiesatención o
«reduccitln» lleva a dificullatles m u c h o nuiyores. listo se m u e s -
tra inmediatíimcnte en el inlentt) de expresar la luncitMi que
c u m p l e la i m p l a n t a c i ó n de una p r e c o m p r e n s i ó n del m u n d o vá-
lida (I priori, que Wittgenslein a.socia ;i la gramática profunda
tle un juego lingüístico, sin el c o n c e p t o de c o m p r e n s i ó n del ser.
C o m o en la p r e c o m p r e n s i ó n del m u n d o no se trata de la c o m -
prensión empírica de algo en c u a n t o algo, sino de sus condicio-
nes de posibilidad, estaríamos tentatlos a a l i r m a r que el ser del
ente tiue tlebe corrcspontler a ht c o m p r e n s i ó n tlcl ser válitla a
priori no es oíra coso iptc la regulación «gnimalicai prt)fiinda»
del uso del lengutije. N o obstante, esta respuesta de ningiin
m o d o se correspontleríti con la crítica vvittgensleiniana del sen-
tido, sino con una metafísicti nominalista que n o resiste ella
misma la crítica del sentido de Willgenslein. I'ues todt)s lt)s ar-
g u m e n t o s tiuc r e d u c e n lo universal (ya sea lo universal tle los
c o n c e p t o s genéricos, ya lo universal tie las categorías o, en Iln,
el ser «trascentiental» tiel ente) ;i factores n w r a n w n l e perlene-
eienles al lenguaje (concepU)s, signillctidtis, reglas semánticas)

Ue eíi|)lar eon el olUo. Y aluna eoiupáiese la luanuiliea piolunila, por ejemplo,


lie la palahr.i "lelerii^e a" ¡incinciii eon lo i|ue su gramálica superficial nos liarla
suponer. N o es e,\lrano que íesulle difícil liaceise una Idea de ello.» La «gramá-
lica supeiliclal» sugeriría igie la palabra «referirse» en «él se reliere al perrt») e.s
empleada e.\aelameiUe igual -ileniro de la misma categoría tle significado- cpie
la p.ilabra «apalear» en «él apalea al perro», l'ero no liene senliilo pregunlaise:
«('.cuanlo l i e m p o lia diiiado su reiérencia al perro'.'» Lsle experimenlo lingüísti-
co pone de manilieslo alg.o de l.i giani:llic.i profunda de ((referirse a». A esla
«l'.iainállca pioluuda», en la i|uc se li:illan «cnlrelelldos» el uso del Icng.uaje, la
pra,\ls coin|i(nl,mieiil;il y la coinprensioii del m u n d o , se reliere Willgenslein
cuando dice: «La esencia viene expresada en la gramálica» (¡Ind., § .171)
y cuando e n l l e i K l c las proposiciones válidas a priori c o m o «proposiciones gra-
iiialieales» (cfr. 2.sl, ?..s2, .Í.S'Í, .160 y -15K).

31.3
sc coiiiradiccn a sí niisnios, ya que niegan al u s o lingüislico
precisamcnle atiuella funcitín tle la p i c c o m p i e n s i t M i del muntlo
a la q u e ellos mismos recurren en su reducción tlel ser al len-
guaje (su consecuencia sería tener q u e reducir el ser del lengua-
je n u e v a m e n l e al lenguaje y así a d iiijiniíuin). D i c h o de olro
m o d o : loda retiucción del ser tlel enle ;i a a i l a t n á s q u e ctmven-
ciones lingüísticas, licciones, construcciones o ct>sas semejanies
lral;i tic e l i m i n a r Unía eonsiileraeitín tlel lenguaje e o m o eon-
dicitMi de pt)siliilitlatl de l;i ctnislilueión tle algo en cuanlt!
algo y de penstir una realidtid en sí sobre la que nt) se ptiede
habhirii"''.
Id propit) Wiltgenstein inlenlti en su t)l)ia postcrit)r desviarse
de esta p r o b l c m á l i c a en lanío q u e su pretensión nt) es erigir
l e o n a onlt)lógie;i al¡'.una, sino impt)ner «reposo», ctiso por
cast), ;i l;i rilosolía"" - « c t i m o en tin;i enl'erinetkul»''". Sin em-
bargo n o puetle eviiar tiuerer c o n v e n c e r al pticienle lilosólíeo,
al que prelende ticlanir el origen tle sus pseudoprobleinas, a
base de una visión miis proruiuia de hi relación enlre uso tlel
lenguaje, forma tle vitlti y comprensitSn tlel nuintlo. bslti misma
visión viene exprestiila con tiemasiatia claridad en ki c o n c e p -

l'iieslo qiu' , 0 1 1 1 0 jiistaiiiciilc mostró tt último Wiugoiistoiii- sólo cii cl


lei\t,uaii; p o d e m o s peiisui algo c i i uriauto algo tavmqiic úitri; coiiKi t o s a c u si),
cs cl lenguaje eomlición de posibiliilail de la iOiii¡>i\-ii\iói¡ del m-í y uo, ponga-
mos por caso, de una lleciou del ser ciUendida de nimio nominalista. Aun la
propia idea -suliyacenlc al n o m i n a l i s m o oeeideiilal- de la realidad eminente-
mente individual (la de Dios y la de sus criaturas) liene í|ue estar mediatla por
el c o n c e p l o universal del ser si algo ha de pensarse en ella.
l'.n presencia de 1111 lelralo ile van líyck o de Koger van der Weyden, aijuel
pintor inl'undido del espirilu i.lel iiominalisiuo victorioso, aún hoy suele hacér-
sele evidente al hombre occidental ijue el c o n c e p l o genérico del lioiiibie c o m o
aiiiniíd ruliiumk' falla frente al tú personal tle sus semejautes, que dicho con-
c e p l o no relleja lo esencial de la iiidividualitlad humana. ¿Mas cu tjué radica
esa evidencia que ante las cos.is nalurales, y aun anlc los aiiiiiiaics, 110 sc pre-
senta con la misma fuer/a de convicción'.' ¿Radica en i|ue yo puetia añadirle a
mi semejanle un nombre propiti'.' - l i s i a circunstancia podrá encerrar uua im-
portante indicación, pero esla iiidicaciiin no potlrá apreciarse a su v e / comt) un
argumento lilost')lict) si la distinción giamalical-profunda enlre nt)nibre propio
y nombre c o m ú n no es concebida ella misma c o m o una dislineión prtipia de la
comprensión del ser. Hl nombre propio, en c u a n l o mero nombre, es una mera
d i q u e l a que natía dice acerca tic ío nombratlo. Su función d e n l i o del juegt) lin-
giiislico sólo resulta litostilicameiue relevanle si se eiiileiide comt) una iiitlica-
ción de c ó m o es en lotlo m o m e n t o pensada por nosotros una persona a diléren-
cia de una ct>sa. Hsto es juslamenle - l a ((ctmipiensión pieonlolt'igic.i del ser» de
la pcistina individual- lo tiue Heidegger paieee lial)er elevatio a e o n e e p l o en su
«onlología exislenciaria»: la persona individual, paratligiiia tlel concepto nonii-
nalisla de realitlad, st'ilo es pciisahli' para no.solros - y no sólo mosirable o 110111-
brable medianle un nombre p r o p i o - si al m i s m o tiempo es comprensible el .ser
tpie liascientle lotlo c o n c e p l o genérico: «el ser tpic yo soy y tengo tpie .ser»
(Heidegger).
Wiritii-:N.sri;iN, l'hdos. Unwrs., 1 , § l.i;i.
//<«/., § 2 5 5 .

314
ción de los «juegos lingüislicos» c o m o paia no dar la impresión
de tiue esunnt)s aiUe una nueva leoría onlológica. Al hablar tle
«leoría onlokSgica» me veo i n m e d i a l a m e n l e en la necesidad de
hacer una ct)rrección: la let)ría de los juegt)s lingüíslict)S de
Willgenslein enseña t|ue los seies humaiu)s en el mismt) proce-
so tle e d u c a c i ó n y st)ciali/ación ponen en práclica d e l e r m i n a -
das l'ormas del ust) lingüístico, de la acción y tle la ct)mpren-
sión tlcl nunult) en c-uTo motlo c o m o «u'-cnicas», tic manera
tiue las formas de c o n d u e l a dcsarrolkulas funcionan ct)nu)
« c o s t u m b r e s » o «instituciones» tic carácter público; y esta con-
cepción tic las «l'oinias tle vitia» unillcatlas sin tkula trasciende
el modek) clásico tic la «ontología», la cual tiene su ctirrclato
lik)Süllco-lingüíslict) en la « o n i o s c m á n t i c a » . Antcriornrente
h e m o s tratado tle nu)strar ci')nu) ya cu el neopositivismo la on-
lt)scmánlica t|ucila rebasatia en dirección a un p r a g m a l i s m o
abierto por el m o m e n l o tle la praxis c o n v e n c i o n a l - e l m o m e n -
lo del a c u e r d o acerca tic los sistemas semánticos. .Itistt) este
ptiso td pragmalisnu) parece tlaisc tic m a n e r a expliciui en la
tet)ría de los juegos lingüístict)s tic Wiltgenstein. Rcfiriénilose
al «atoinisnit) lógico» tic sti primeni cpocti, el Willgenslein
posterior se despetlirá en sus «lnvcsligac¡t)ncs kikistilíctis» tlcl
ideal de unti onit)-lógica prccisti con csitis ptilabrtis:

lil prejuicio de la p u i e / a crislaluia (y con ello alude al iile,d de e \ a c l i l u d ahso-


luta de la logislica en el senliilo de Kussell, que cuenla eon un.i esliuelura ine-
lalisiea, |)reviaineiUe ilada, del e m e ) solo pueiie eliminarse ilaiulo un giro a
toda nueslra consideración... pero l o m a n d o c o m o e¡e nuestra \erdailera neeesi-
dad'".

Estaríamos aquí icnlados a tiproximtir la n o r m a supremti de


Willgeiistcin del f u n c i o n a m i e n l o tle un juego lingüístico ct)mo
forma de vitia ¡i la c o n c e p c i ó n de Ileitlegger tlcl «pt)r int)r tle»
de la «cuní» tiue en S e r y lu'iiipo esttiblece la normti stipremti
de lodo comprentler, e v a l u a r y metlir el enle conforme a su
«signilicalividiitl» o su «conformidad» en ki siluación de «ser
en el m u n d o » . Y aún más clara parece volverse la p r o x i m i d a d
de tm p r a g m a l i s m o tibierlo comt) el de las «formas de vidti» a
unti h e r m e n é u l i c a tiel «ser en el m u n d o » si reptirtimos en que
en las c o n v e n c i o n e s básicas de los juegos lingüislicos, que se-
gún Willgenslein respontlen a una «necesidad profunda»'--, v;i
en catla ctist) implícitt) un cnlciuliiiiicnlo ( I c i s l ü i u l i g i i n g ) entre
los h o m b r e s acerca del « p o r mt)r de» tic su «ser en el mundt)».
Sin e m b a r g o , la diferencia radical enlre el p r a g m a t i s m o de lt)s

l'iil. sujira, nola '12.

.115
juegos liugüísUeos de WiUgensleiu y la hermenéulica del ser de
Heidegger se hace visible precisamcnle en cslc p u n i ó . Pues
Willgen.stein presupone ya en lodo m o m e n l o atiuel entendi-
m i e n t o acerca del «por mor de» del «ser-ahí», c|ue alienta en la
niosob'a de Heidegger y la hace convertirse en una h e r m e n é u l i -
ca del ver, en la hirtiia de una gramálica iirofutitla de los d i r e -
rcnles juegos lingüísticos o Ibrmas de vida -igual que en lodo
m o m e m o ha consolidado ya el «ser del poder-ser», en el cjue
viene expresada en Heidegger de forma onlohígico-exislencia-
lia la relación rellexiva de la conciencia iiue lotna posición eon
respeelo al ser, en nn «poder» en el sentido de una «técihea»
aprendida'-'.
Sin duda es cierlo que los «juegos lingüísticos» de Willgens-
tein no están pensados c o m o «cálculos» e x a c t a m e n t e reglados,
sino c o m o «insliluciones» que nacen y se e x t i n g u e n ' - ' ; sin e m -
bargo, Witlgenstein a p e n a s a l c a n z ó a ver cl problema del cii-
tendiiniciito a h i c i í o enlre los h o m b r e s lal c o m o se e n c u c n l n i
s i e m p r e ya «objetivado», así c o m o - d e s d e una consideración
d i a l é c t i c a - «alienado» y « a u l o e n a j e n a d o » , en los juegos lin-
güíslicos. P.l h e c h o de que los h o m b r e s a d q u i e r a n j u n i o con el
aprendizaje de juego lingüístico y u n a forma de vida una
c o m p r e n s i ó n del lenguaje y del ser en general que les p o n e en
condiciones de un d i s l a n c i a m i e n t o icnexivo res|)eclo del co-
rrespondiente juego lingüístico y su parlicular lórma de vida'-'',
es c u a n d o m e n o s inconciliable con la lesis crítica del .seniido
de que d e t e r m i n a d o s juegos lingüíslicos limitan las posibilida-
des de la c o m p r e n s i ó n y que los problemas filosóficos pueden
reducirse en su lolalidad a confusiones en los juegos lingüísti-
cos. Witlgenslein n o parece, en general, haber ido suslancial-
m e n l e más allá ile la c o n c e p c i ó n del C a r n a p posterior según la
cual la sislemálica o n l o s e m á n t i c a puede diferenciarse m e d í a n -
le c o n v e n c i o n e s , pero no puetle somelersc a renexión ni esta-
blecerse dialéctictimenlc por cl m u l u o e n l e n d i m i e n l o . Sus
«juegos lingüíslicos» lienen a ú n , pese a todo su enlrelejimienlo
con «lórmas tle vitla» perlenccienles a la «hisioria naltinil hu-
m a n a » , m u c h o tle parecido con los s c i i i a i i l i f a l franirwork.s del
C a r n a p posterior. Cí>mt> eslos, se luillan tiún en gran medida
sujetos a la allernalivti de ser ctinslruidos o ser descrittis - c o m o
usos lingüístico.s- tlesde fuera. A u n dcjtindo enleraincnle de

'-'' (TV. I'hiltis. Villas., 1, LSO y ss. K c t U - i i t c n i t m c , W. Si u m . / lia p u e s t o


tle relieve e o n parlieiilar energía esla retlneeiiin léeniea ile la rellexiviilatl riel
e o n i p r e i u l e r en su liliro II Vííi;i-ín7cói - ilie Ni-i;¡iliiiii ilcr / ' / K / D M I / I / U V , IM'ullin-
gen, | y ( ) 7 .
l'lsto lo subraya es()eeialinenle W. S i l d M i i i i i i í en la i n l e r p i e t a e i ó n t|ue
luiee lie Willgenslein en Iliiiii>lMiiiiiiiiiiy,fn, eil., p. '^'M.
'-'•' 1 ill. . 1 . 1 l.'Slil KMAS, / ( / / • /.(),i;/7, (/(•)- Siiriiilnissciiscliajicii, eil., p. 1.50.

3U)
laclo los aspectos behavioristas de las ¡'hilosoplii.sclw Unlcrsu-
c l i u n g í ' i i y viendo - c o n 1'. W i n c h ' - ' ^ el tenia principal de Wilt-
genslein Justo al revés, de motlo que tt)da conduela h u m a n a no
puede describirse tlcstle fuera, sint) únicamente comprenderse
c o m u n i c a l i v a m e n t e en el marco de un juego lingüístico, la pro-
blemática espccílícaincnte hermenéutica tiuctia fuera tlcl alcance
de Willgenstein, Prtiblemálica que se ctmcrela en la pregunta de
ct')mo es posible tlcstle un juego lingüístico praclicado c o m p r e n -
tler olro juego lingüístico y otra forma tle vida ajenos a él'-',
lista pregunta es a bu de c u e n t a s idéntica a la pregunta pt)r
las contl¡cit)nes tle posibilitlatl tle la propia crítica wiUgenslei-
niana del lenguaje y tlcl sentitlo. Q u e esla pregunla no q u e d a
responditia ct)n el célebre (licniiii tle Witlgenstein: «La filoso-
fía,., deja tt)do c o m o e s l á » ' - \ se evitlencia ya en la c o n t r a d i c -
citMi entre esla observacitSn y la intencitni de una crítica tera-
péutica tle la metafísica. Pero si Wittgenslein quería tiecir con
ello que la lilt)sofía en c u a n t o crítica de la melafísica invalida
todos lt)s inlenlt)s tlcl pen.samiento especulativo de q u e r e r tras-
c e n d e r y revolucionar el uso público tlcl lenguaje y la c o m -
prensión de la vida y del numtio propia tiel lenguaje corrienle
(del «se» en el sentitlo de Heidegger), e n t o n c e s tal objetivo leu-
dría al final el efectt) del a c a b a m i e n t o de ese lécuntio diált)go
de la historia espiritual de Occidente en el t|ue hasla hoy .se
han venido renejando crílicamenle lt)dos lt)s juegt)s lingüíslictis
y formas tle vitia establecidos en c u a n l o enajenaciones d o g m á -
licas tle e l e n t e n d i m i e n t o entre lt)s h o m b r e s acerca del « p o r
m o r de» del «ser-ahí»'-"'.
Ln el présenle conle.vto tiel p r o b l e m a quisiera prescindir de
esta interpretación, cicrl;iincnte relevante para la h e r m e n é u t i c a
del ser, ya que a p e n a s podría hacer juslicia a la necesidad y a la
pt)sible fecundidad de la erilica wiUgensleiniana del senlido.
U n a hlosofía dialéclica tjuc deléntliesc la función crílicamenle
renexiva y rcvolucioiiaria-creadtira tle la líltisolía especulaliva
podrá landiién percibir con Willgenslein el sinsentido, por
ejemplo, tle la concepción tle un «lengu;ijc privado»; y jiisla-
incnte leiulrti que supt)ner tiue «natlie solo ni una sola vez»
puede seguir una regla'*", y;i tiue el pensatlor único, creadt)r e

t'IV. I'. WiNCll, /)/i' liUr ílcr Siiziulwissfii.MluiJi und ilir i'viJuUlnis :nr
l'lidiistiphif, I n i n k l i n l , I9<)().
''' \'id. nú C d i i r i d i i l a c u i n ilc Willgcnslclii con Oillhcy en «Willgenslein nml
lias l ' n i h l e n i iles liemieiieinisclieii Vei-slel\cns» (i/i/ii/, p p , ?i2\ ss.).
rinhiy l'nleis . I.i; I.M.
lái esla línea se iniiese l.i eiíliea ile II. M A K I i'si a la Oidinnry l.nnynay.c
l'hdusiiphy ijue parle üe Willgenslein e n su liliro Der cindinwnsinnalc Mi'nsíh,
Neuwieil y lleilin, 1967, c a p . 7: «l'l iriiinro del p e n s a n i i e n l o posilívo: rilosolia
unídiincnsional.»
W i l l i a N s n IN, ¡'lulos. Vnirrs.. I, 197 y ss.

.117
i n n o v a d o r revolucionario perdería de h e c h o su función social
si n o pudiera c o n t a r con q u e las nuevas reglas de la acción y de
la c o m p r e n s i ó n que cl sigue p u e d e n en prhicipio e n l a / a r con
las reglas ya seguidas p ú b l i c a m e n t e , con c|uc pueden ser c o n -
troladas y -si se diera el c a s o - seguidtis por todo el m u n d o . Por
eso quisiera p l a n t e a r de n u e v o la cuestitín acerca de his c o n d i -
ciones de pt)sibilitlad y valitle/ tle la, ;i mi juicio, necesaria crí-
tica del sentido realizada por Willgenstein.
La respuesta que pudiera haber titulo Willgenstein, de acuer-
do con sus presupuestos, ti esla piegunla es, en su obra poste-
rior, a mi juicit) la misnuí t|ue dit) ya ;il final tlel '¡'nictalits. .Si
hay que concebir su hlo.sofía n o c o m o let)ría especulativa, sino
sólo ct)mo hl «aclividatl» Icrapéuliea llevada easo por caso tic
la criliea tlel leni'uaje. sus proposiciones lilosólicas sólo |)otlrtin
lener la lunción tic uiui «cscaleni» que h;iy que desechar Iras su
uso. C o n lodo, esla a r c h i m e l á l b r a de Willgenslein no es ya, en
c u a n t o respuesta a la pregunUí por cl senlidt) en las ¡ ' h i l u s u p -
l i i s c l i e U n i c r s i i c h i u i g c i i , lan panidtyica ct)mo lo es en relación
al sistematismo tlel í n i c l a l i i s L o g i c o - P l i i l o s o p l i i c u s . Contiene
efeclivamcnle una intlicación acerca tle c ó m o podríti respon-
derse a la pregunla por el criierio del senlitlo tlel lengtiaje espe-
culativo. Tal lenguaje, ct)nsislenle - c o m o jusUimenle mt)slró
W i t l g e n s l e i n - en hipt)slali/aciones melafísicas c o m o «el ser»,
«la c o n c i e n c i a » , «el yt)», etc., no adtiuiere su función práctica,
c o m o ya s e ñ a l a m o s a n l e r i o r m e n l e , en el mtirco de los juegos
lingüíslicos i n s t i l u c i o n a l i / a d o s , en los tiue la emisión y la re-
cepción de informaciones, el uso del lenguaje y la c o r r e s p o n -
dienlc praxis vilal se hallarían referidos unos ;i otros en la for-
ma de una unidtid funcional abtircablc y descriptible de motlo
general. Ll «juegt) lingüístict)» lllosóllco equivale más bien al
c o i U i n i i i i n i s i e m p r e inconcluso del diálogo enlre los h o m b r e s
- a una n i c í a i n s í i i u c i ó n por la cual lodos ¡os juegos lingüíslicos
y formas de vitla inslitucionalizatlos reciben originaritimenle su
juslillcacitMi (o una nueva l u n d a m e n l a c i ó n de ctiráclcr revolu-
cionario)""''. Ln este juego lingüístico de l;i h¡slt)ria h u m a n a ,
que no consiste en e x p e r i m e n t o s lepetibles relativt)s a la et)n-
dticta, sino que représenla un ú n i c o c x p e i i m e n l o inconcluso,
el criierio del sentido de la acrcdittieión en la praxis viUil ad-
quiere tambié'n olro carácter que el que u s u a l m e n i e liene en el
p r a g m a t i s m o . La formulación tle un p e n s a m i e n l o y la inlcrprc-
Itición de ese p e n s a m i e n l o por medio tle la praxis que lo con-
llrmti no se halhm a q u í referidas una a la olra de lórma repeli-
ble y controlíible, sino septiradtis, si cabe, pt)r milenios una tic

Véase (.«//'/•(/. pp. 21 I s s . ) mi crítica ilc la « l i l D s o l í a ilc l a s ÍIISIÍUICÍDIICS»


tic A. ticlilcii.

318
olra (los giaiulcs p e n s a d o r e s ilel p a s a d o están todavía ¡iróxi-
nios a nosotros, re/.a un poslulatlo tle la h e r n i e n é u t i e a del ser
de I leidegger). De este nu)do, habrá tpie h a c e r valer para el
lenguaje de la rdosofía, cuya prueba t|iu' lo a c i c d i l a es el
experiinentt) irrepetible de la hisloria, un c r i w r i o ami>li<i(/i)
l l e l s i - n i i i i d i l f la p r a x i s que juslifitiue todo juego lingüístico
tiue - a c a s o - putliera servir de escalera al p e n s a n u e n l i ) creadt)r
y a la praxis nu-thada pt)r cd, A este criterio a m p l i a d o del
s e n l i d o de la praxis acabaría s o m e l i é n d o s e el blosofar crílico
y anliespi'culalivo tle Willgenstein lo nnsnu) tiuc el pensa-
m i e n t o c s p c c n l a l i v o y cc-sl;itici) ile su gran a n l i p D i l a M a r t i n
I leitlegger.
¿Que consecuencias pniclicas t e n d r í a m o s con todo t|ue sacar
lie esta rcllcxuiíi p.ira luicstra c o n l i u n t a c i ó n c u t i c una h e r m e -
néulica lílustSricaiuenlc railicali/atia y la pregunla por el crile-
rio del senlido del lenguaie?
l.a pregunta t|ue lUis h a c í a m o s de si la filosofía analilica del
lenguaje putlo c o n l i r m a r su sos|iccha de carencia tic senlido tli-
ligida conlra lotla melafísica por medio tic un crilerio del senli-
tlo tlcl lenguaie que no rccurria él mismo a ninguna base mela-
lisica liene a m¡ parecer una respuesla ncgali\a, l n lanío en
c u a n l o el crilerio tlcl senlido s e prcscniaba e n una lorma leóri-
ca precisa, respondía él m i s m o a presupueslos mcialisicos que
él m i s m o se vio incapaz tic Juslilicaí t o m o dol.idos de sentido
(así el crilerio tle la «forma Itigica» ilcl lenguaje > el criterio de
los «hechos» protocoli/.ables). Pero en la mctlitla en tiue el cri-
lerio tlcl senlitlo se desprciulía tic! h o i i / o n i e tic su pragmatis-
m o abierto, en esa metlida se hacía su ajilicabilidatl tlependien-
le del conlcxlo liermcnculico de las manilcslacioncs lingüísti-
cas enjuiciatlas. Si conccbiinos los «Juegos lingüísticos» de
Wittgenstein c o m o contextos bien deliniílos del posible senlido
o sinsentido, el motlelo pltiralisia tic Witl¡',cnslein se convierte
en una melalisica montitloliigica tiue n o puetic Juslilíctirsc ;i sí
misma c o m o dottida tle sentido. Si por el ctuiirarlo se quila
lotlo límite a los horizontes tic los Juegos lingüísticos con el fm
tic favorecer la auloiiasccndcncia rellexiva de dichos íuc!',os
lingüislicos en el conlcxlo abicilo ,il liiiuio tlcl diálogo históri-
co de la huirumidatl, la aplicticiiin de la crítica del sentido coin-
cidirá finalmente con la comprcnsiiin crítica a d l i o v propia de
hl h e r m e n é u t i c a radictili/adti. No se quiere con ello decir que
la filosofía aiuilíticti del lengutije no ha>'a csltiblecido una pers-
peclivti destle la ciud pticikín tlcscnmtisctirarse c o m o ctirenles
tic semillo en ptirtictihir cicrltis proposiciones tic hi llamada
melalisica tisí como tle l;i teologíti tiogmálicti. Pero esla decisión
recae a mi Juicio e n la c o m p r e n s i ó n ÍUI l i o c de la h e r m e n é u l i c a ,
la cual ha tic servirse ilc l;i erilica analilica del senlitlo en cierlo

.li')
m o d o c o m o uiui ciencia a u x i l i a r - p a r e c i d a m e n t e a c o m o hoy
en día la c o m p r e n s i ó n hislórico-sociológica de la tradición es­
piritual tiene qtic eslar mediada por la «eriticti de his idet)lo-
guis»!'".

Vid. el eap. 1 ilel l o m o II, «( ienlisliea, hermenéiiliea y clialéeliea».

320
WITTGENSTEIN Y EL PROBLEMA
DE LA COMPRENSIÓN
HERMENÉUTICA'

1. Hl. l>l{()ltl.i:M/\ Y S I ) I R A S I O N D O 1 US l'OkU O :


« S l i N I I D O » Y « C O M I ' R l i N S K l N » HN I.A I R A D I C I O N
o i ; I . A « i i l i R M i i N i u r n c ' A » P O R U N I . A D O ^ DI-: I A
« i . i K i i c A Di;i. I.I;N(ÍIIA.II:» P O R t ) r R o

El prcscnlc csUiclio csüi dedicado al ensayo de eslablecer una


relación entre la probleniálica, caraclerislica de la fdosolui ale­
m a n a desde Scideirmaclier, Droysen y Dillhey, ile la c o m p r e n ­
sión « h e r m e n é u l i c a » o tle his «ciencias del espírilu» y la pro­
blemática, cenlrtd en Willgenstein y la «Ultisolía tmalílica» qtie
él contribtiyií a finidar, tle ht ctimprcnsiiín tlel sentido. Ya lt)S
dos l é r n d n o s cení rales tle tmdias Iratliciones, « c o m p r e n s i ó n » y
«sentido», stigieren la necesidtid de hallar lal relación. Mas,
por t)ira parle, hay que penstir que a m b a s Iradiciones filosófi­
cas han permanecitlo luisla tiempos m u y recienles ctisi sin con­
laclo alguno. Ello sc c.\plie;i hasla cierlo p u n t o si .se tiene pré­
senle en ambtis casos cl Inislbndo hislórico de d o n d e surge el
problema.
fin cl caso tle l;i problcmálica dillheyana tle la c o m p r e n s i ó n
h e r m e n é u l i c a o cienlífico-espirilual se trata de la g e n e r a l i / a -
ción epislemoltígica tic un problema melodoltigico q u e ya fue
Irtilatlo con anterioridad en his ciencias liisttirico-filokígicas
ptirlicuhires, en l;i j u r i s p r u d e n c i a y, sobre lodo, en hi teología
prolesUmle, El p u n t o de partida piáclict)-vilal de esta Iradición
melotloli'igica eslabti en la preocupación por la c o m p r e n s i ó n
tidectitttla de los te,\lt)s cantddcos t) -ptira el caso de la fdologíti

' Versión aninenlacla ile una e o n l e r e n e í a p r D i i n n e i a i l a el 28 d e oeliibie d e


en el eneuenlro d e los aniigjios m i i v e r s i l a r i o s d e Martiurgo en l l ó e l i s l . ' -
Odenwald.

.321
h u m a n i s t a - clásicos. El impulso crítico de esta I r a d i c i ó n her-
m e n é u t i c a iba dirigido, desde la interpretación de la Biblia por
E n t e r o y la renovación h u m a n i s t a del estudio de los antiguos,
contra las tendencias a m a l c n l e n d e r el seniido de los lexlos ori-
ginales producidas por la distancia histórica de las lucnles. Esle
m i s m o i m p u l s o condujo, en la generalización lilosólica del
p r o b l e m a h e r m e n é u l i c o por parte de Seldeiermacher, a la for-
mulación del principio de que, en rigor, lo ú n i c o que hay de
cierto en este a s u n t o no es el entender, sino c l malcnlender-.
Por eso n o resulla suficiente para Scideiermaciier hacer valer
las reglas de la h e r m e n é u t i c a siempre que sobrevengan tlilieul-
ladcs en la interpretación de un texto, sino que es prccisi) dilu-
cidar p r i m e r o lilosóllcamenlc lodas las condiciones positivas
tic la c o m p r e n s i ó n y iciierlas présenles en la práclica. Eslas
condiciones positivas de posibilidatl y validez tle la c o m p r e n -
sión en general son his t|uc Dillhey I r a l t i r á finalmenle tle sisle-
iiuilizar al eslilo tle una «crítica de la razón h i s l ó i i e a » análtigt)
al tle hl Critica de la razón pura de Ktiiil.
El titulo programálico tle Dillhey «Crítica de la r a / ó n histó-
rica» es ya i n d i c a t i v o t l e la dirección e n q u e ki l i e r i n e n e u l i e a li-
lo.sóficíi del siglo x t x buscaba anlc lodt) las condiciones positi-
vas de la c o m p r e n s i ó n : sc I r t i U i b t i de colocarse e n hi silutición
t e m p o r a l del a u l o r objelo tle interpretacitin p o r m e d i t ) d e la
« c o m p r e n s i ó n h i s U i r i c a » del I r a s f o n d t ) eptical. EsUi vía de la
«escuela hislórica» tle las ciencias del espírilu en A l e m a n i a in-
l e n l o s u p e r a r aquella olni vía h u m a n i s U i m á s ¡inligua de la
« c o m p r e n s i ó n gnimtitical» del lenguaje tlel autor, c o m o sc re-
vela de la forma más clara en la rama tle la escuela liislórieti
dedicada a la hisloiiti de las lenguas (así en .laktib ( i r i m m ) .
A ú n más significativo que esla superación histórica de hi c o m -
prensión lingüistica era para Sehleierniaeher (al menos para cl
Schlcicrmíichcr que inlluyó en la p o s l c r i d t i d a s í e o m o para
Dilthey, el tivance sobre la c o m p r e n s i ó n histórica y sobre la
c o m p r e n s i ó n grtimatical tiuc s u p o n í a el m é t o d t ) cuasi-
psicolügico consislcnle en «eoloctiise en el lugar» del a u l o r , en
el «revivir» tiue, partiendo de la «expresitin vilal», se remite al
p u n t o de d o n d e ésla e m a n a reconstruyendo la obra a p a r l i r de
ahí.
Un presupuesto incuestionable que se cncueiilni en esla her-
m e n é u l i c a lilosólica tlel principio al lin es que los grandes lex-

• llcrnwiwutik.
.SI H 1 . I : I I ; K M A I Í I I - U , §§ I 5 y 1 6 (WciLc 1/7, IKiíS, p p . 29 y ss.).
Clr. 11. Ci. ( Í A D A M I K, Wiiliiiu'il muí sielluntc. I9í)(), |)p. I 72 y s.
' .'S t,'slt: rt-spcflii piifdf vtl'sf iiluini la n-apiislriifciiiii ilf 1 1 . K I M M I K I I tlf la

cvttiueitiii strtuiitla ptn la lifniifnt'iilita df .StIdfifmiailiiT cu Dw Itennciu'ulik


Sclik'iciniíulicrs un /.usíunnu'nluim; vi7/ic.s siicküLiiivcn Dcnkcns (tesis diiflu-
lal, llciticibcrg, I9.s7).

.122
los de la tradición religiosa, Hlosófica y literaria poseen un sen-
tido i n c o n m o v i b l e e i m p o r t a n t e para la vida que hay cjue con-
servar o despejar de n u e v o paia el presente a p r o v e c h a n d o to-
dos los medios y m é t o d o s tle la eríliea líloltígiea. Sin d u d a q u e
a tal senlido se le tiesptyaba en el siglo x i x tle sus pretensiones
dognuilicas y n o r n u u i v a s de vertiad relativi/.ándolo d e n t r o de la
hisloria y de la psicología vivencial. Pero ello jamtis ímplieaba
que se d u d a r a del sentido de los t i o c u m e n t o s mismt>s. Hn rigor,
Dilthey ni siquiera se hticíti cuestión de la pretensión tle vertiad
de lt)S tlocumentt)s mettirísico-religiosus; ésla tiuedaba imica-
m e n l e reducida, en eutinto «expresión», a la inultilateralidtid
{ M c l i r s c i l i y J < c ¡ l ) tle l;i vitlti. Hn es;i medida, el c o n t e n i d o de .sen-
lidt) y ht prelensión tle vcidtid tle his prt)pias obnis objeto de in-
lerprctación se man'.uvo, desde Ltitcro hasta Dillhey, c o m o
nt)rm;t de totla ctimprensión hcrmcnéuticti y, ct)n ellt), tle la
l)it)blemiitica rdosólica de Itis condiciones de posibilitlad de l;i
com|)iensii')n h e r m e n é u t i c a .
Por unos motivos y c t i n unos prcsupucstt)S loltilmenle dilé-
rentes se le phuUeó el problema tic ht c o m p r e n s i ó n del senlido
;i Ludwig Willgenslein, ingeniero ticitm.itilict) tle forintición,
que por los aiit)s anteriores a la primcrtí guerra muntlitil estu-
diaba con B. Russell la técnica simbólica y l;is implicaciones 11-
losóHcas tle Iti kígicti matemáticti'. \ ' no es tiue Willgenslein
hubiera entradti en l;i Hltisofía sin presupucstt)s adtiuiridt)s de
hl hisloria tlcl penstimicnlo. Lslos presupueslos pt)tlrtin haberle
parecido al a u l o r del T i a v u i l u s I.Dgico-l'iülüsophiciis^ inesen-
citiles'', pero el ctiso es tiue ct)nrorm;iH)n p r t ) d u n d a m e n l e su
p e n s a m i e n l o , co.sa tiue el líllinu) Witlgenstein reconoció clani-
m e n i e . Ln lo esencial se tnitaba tle lt)s presu|)uestt)s del llama-
d o « a t o m i s m o lógico», t | u e ertm lt)s tic hi Hlosofía del joven
B. Russelh'".
Atentlicndo a n u e s t r o p r o b l e m a tic ia c o m p r e n s i ó n del senli-
do, tales presupucstt)s p o d e m o s carticleri/.tirios b r c v e m e n l e de
la siguienle m a n e r a : en Russell y su discípulo Willgenslein

•' CTr. la « l i i i i g r a p l i i s f l K ' liclraclitunn» de t i . II. v i i N W K K a i i e n vlicilwíh'


r.ii I.. WütyciisU'iit. Si/injifii. l. I96Ü, pii.
' 1.1 '¡'nicuilus a|)arcc¡i) prinicm e n 1921 e n e l tdliiuo vohniicn de lo.s Aiina-
U'ii (¡L'v Nalíiiiil\ilosii¡>liii- de \V. t)stwald y pt)sierii)rniente, en 1922, en edieión
bilingüe ideinaiia e inglesa en l.ondies. I"n adelante eilareinos pm' la notaeión
tiecinial «illgensteiniana tle las pro()osieiones.
" tlV. el pjólcigoai l'nuuiíifi.
l'reseindo aqm, tiesde liiegti, tle un eiertt) kaiuiauisini) pasado ptir .Selio-
penli.uier y I leinrielí I leri/. t|ue ya enlonees tlistniguía signilieativanienle al Jo-
ven Willi'.euslein ile 11. Russell y i|ue lan el.iias huellas dejó aiin en la obra ()os-
leiltn t|ue los inléipieles tle Wiltg.eiisicin y sus seg.uitknes (Slenius,i Maslow, 1'.
Wiuelí, Si. t'avell y olms) :iealnuun lonuukio ead.i v e / más unos deirtilertjs li-
losi'illeti-lraseentlenlales.

.Ll.l
c o n c u r r i ó cl nioviniicnlo procedente de LeiJ-ini/. de la c o n s t r u c -
ción logística de un lenguaje Idosólico preciso con la tradición
nominalista y empirisla de la crítica del lenguaje (de la melarí-
sica) procedente de ü c k h m n .
Para poder c o o r d i n a r histcSricamenle esta tradición niosófica
eon la qtic csUÍ tras la h e r m e n é u l i c a es necesario remontarse
bástanle alrtís en la hisioria del p e n s a m i e n l o occitlcnlal', a sa-
ber, mtis allá del l l u m a n i s m o renaceiilisla liasUi llegar al sislc-
in;i metiieval tic las scpli-ni arii'.s lilH'idlcs. Ahí (en el Ihimado
T r i v i i i i i i ) , hl «It'igicti», j u n i o con la «gramálica» y la «relóriea»,
constituían de hecho la introducción obligatoria de los estu-
diantes id problema de hi c o m p r e n s i ó n del senlitlo, prtiblcmti
que partí una «culliint hija» tlcpeiulicnte tle la Iratlieión ctnno
cl Occidente ciisliano debía ser de vital imporlancia. Pero ya
entonces existía u n a tensión enlre los representanles de la in-
lerprelaeión estilística y gnimatical tle los lexlos y los tlelénso-
res de una kigica del lenguaje o «gramática espcculaliv;i» hislti-
ricamenle carente de supuestos. Y no resulla tlemasiatlo dilicil
seguir el hilo de esla contraposición enlre kis posteriormente
llamados h u m a n i s t a s y los kigicos del lenguaje liasUi la consle-
lación acltial de la lilosolia. Destle esta perspectiva hislórica, hi
m o d e r n a semiótica logística (destle Bt)ole, Peirce, l i e g e y R u s -
.sell) aparece c o m o un n u e v o n o r e c i m i c n t o de la Itigica especu-
lativa del lenguaje q u e ha recogitlo en sí la aclilutl crítica de la
melarísica propia del ntiminalismo.

2. E L D r . . s v i A M i i : N T o ov. L A P R O B L L M A I T C A
HKRMI-Nf^U TICA L N L A « S L M . 4 N T I C A I K A S C L N D L N LAL»
D L L l'IUMLR W l T T C i l í N S T L I N

De los presupuestos históiicos que h e m o s indicado .se tle.s-


prende por lo p r o n t o que en el p r i m e r VVillgenslein el signill-
cado de los t é r m i n o s «sentido» y « c o m p r e n s i ó n » es esencial-
mente distinto del q u e adquieren en la tradición h e r m e n é u l i c a .
El sentido lingüístico tle cuya c o m p r e n s i ó n sc t)cup;i el ' ¡ ' n u l a -
l u s n o es el sentido total tle un lexlo histórico singular o la in-
tención conscienle-inconsciente del a u t p r q u e nceesariánicnic'
se expresa - s e g ú n cl prcstipiieslo h e r m c n c u l i c o - e n cttda Irtise
particular.. Lo que el p r i m e r Willgenstein enlii;nde piir «senji-"
dt)» es el c o n l e n i d o inlbrmalivo de las proposiciones del len-
y^'i'KT . . . . . . '
Las condiciones posilivtis tle posibilitlatl de esle senlitlo y su

' l'iini lo (|iic .sic.iit, vid. lili i'iiMiyii /)/(• /(/(•(• di'iSiiiiiihc ill dci Tiiidiliuii ih's
lliiiiiiliiiMiiiis von liiinlv Ins I no {.lu liiv lüi /íi'.i;/7//v,i;r.w7mv'//c, S (196;!).

324
coinprensión se reducen para Willgenslein, en conformidad
con la m e n c i o n a d a sinlesis de logislica y Iradición empirisla, a
dos presupueslos postulados con carácler absolulo; I) la «for-
ma lógica» conuin a lenguaje y m u n d o q u e j e j u i j a la c o m b i n a -
ción sinláctica dc""lt)s signos lingüislicos al l i e m p o q u e prescri-
be su forma calegorial a los licchos del m u n d o q u e se descri-
b e n - T ^ ) los «objetos» que, en c u a n l o «significados» de los
«noinJ2i>"s», es decir, de los e l e m e n t o s c o m b i n a d o s en la p r o p o -
sicióñ/coiTslTtTiyen la «suslaiicTá>>Tórinal del m u n d o "

" Ifciji) L'l i'piV.rüli' ele «lómia liigica» ili'l leiiiuiaje - y a la ve/, del inimdif- reapa-
leee en VVillyeiisteai el piohlema kanliano tle una «Iónica Irascentlcnlal» del
nunulo de la e.\penencia. Solo i|ue no se Hala ahora primariamcnie ile las condi-
cione', lógico p;,icoloi'.icas de posibilidad de la leprcenlaciiin de objelos o aconle-
einnenlos en el espacio y el lieiinio, sino de las condiciones lógico-lingüíslicas de
la repre.senlaciiin nniuica de hechos /iin/7i/('.s. Metlianles eslas condiciones tiueila
seiuin Wilincnsleiii a la v e / d e c i d i i l a la Itu-ina IÍ priori de los objelos o aconleci-
inienlos en el cs|)acio y el liempo sin ijue sea necesario o eslé peiiniliilo admilir
conocimieiUos objehvos venladeíos 1/ priori (juicios sinlélicos </ priori). Iíl solo
hecho lie que los «objelos» siilo sean «pensabies» en un «esuulo ile cosas», es tie-
cir, por nujtlio lie •iiriij[H}SH;¡o!ics, convieile al «esjxicio k'>('.¡ci»> de la constiliicion
linjiuTsliiii.def .scnutlu.eir.el,.ti /j/'w^ la e,\iicrienc¡a posible esjiacio-lcnipinal
(CTr. iracuílm, 2.01 l - 2 i ) l - l l ) . l'ero con ello linicameiue i|ucda eslablecida la pp-
sibilidatj^' n_o la necesiilad tic tlelerminatkis colcy.oríns c o m o eoiulicitiues de posl-
biüirad tle las experiencias espacio-lem poní les tlescripllblcs. ya tiue la cone.xiiin
enlre lenguaje y sensibilidad no puetle lemali/ai'se en la e.sperieneia tle m o d o lilo-
siilico-lrascendenlal; lal conexión queda relegatla a la psicología. IT pa.so tle la Iti-
gica leibni/lana de kis mundos posibles a la lógiea Irascendenlal tle la experiencia
posible se opera en VVillgeiislcln no luedianle el lecinso a una «conciencia en ge-
iienil», sino medíame el recui'so al «lenguaie en genenil»; «Se ha tllclio alguna ve/
que Dios pudo crear lotki, salvo lo que liiese coiiirario a las leyes de la lógica. \x\
vertiad es que nosolios no potlríamos i / . n / q u e aspeelo leiulría un muntlo "iltigi-
co"» (.1.03 i), l'.l lugar de los juicios siulelieos a priori. jior ejeinjilo la denoiiiiiia-
TkMiley caiisill» a J a «eslruclura de los colores», lo ocupa en VVillgenslelii la «iii-
luiclóii a priiiri acerca de las posibles lormas que podrían thii"se a las pro|)oslclo-
lies de la ciencia» ÍU..U; e b . laminen (i..l2 y d . H asi c o m o (i.3.S-(i.3() 1, í>.3()2 y
0.3751). C o i n o alleinallva a esla iranslormacltin puiamenle semánlica de ki lilo-
.solía Irascendenlal clr. la Iransliirmaciiin semióllco-pragmállca de la misma en
Ch. S. l'l 11(11: (i'/i7 iiifrii. l o m o II, pp. l-b) ss.). Ui concepción tic los juegos lin-
güislicos tlcl Willgenslein poslerior me parece, a no tiuilar, igualmenle pió.xima a
una tnmslormación pniginállco-lrasceiulenlal ile la lilosolía tle Kanl (i'/V7 Í7I/Í'I/,
l o m o 11, pp, 209 y ss.).
" CIr. IriHUiUis, 2 . 0 2 1 - 2 . 0 2 3 2 . l.os «objelos» .son lanío ik'peiidleiiles c o m o
iiiilepeiidienles de la «lorma lógica» d d mmiilo. .Son ilcpcjiíheincs en primer
lugar en la medula en que i'imcamenle son concebibles tlenlro ile un «eslado tle
cosas», y en segundo luiiar en la meilida en tiue no l o d o óblelo es concebible en
lodos los es|¡|dos tle cosas (un sonitlo o un s c n l i m i e n l o . p o r e i e m p l o , no pueden
cneonlriirseA'n el espacio geomélrico o poseer un color); lodo objely mas bien
inipliea_-y en ello consisle su esírueluia «inlerna» (= calegorial)- ciertos p o s i -
bles eslatlos tle co.sas t|iie consliluveii su inalienable «espacio lógico» (clr.
2.01 I 2.0 l'l I). Mas, p o r o O a parle, los óblelos rorman la «suslancia del m u n -
do» mtlependienle de |a lorma lógica de los eslatlos de cosas, siislancia que
queda ¡nesupuesra para poder coniunicar tcsenlidos nuevos» medíanle la c o m -
binación en la prtiposicion de «nombres» que desi|',nan «ob|elos» (clr, 3.23,
I.OÍ'd .1031).

325
Estas condiciones de posibilidad del sentido de las proposi-
ciones hay tiue dislingllixklS. tltirímientt; de his condiciones de
posibilidad d t ; | u verdad dc_lasproposicioiies. Estas ijllinias sc
dividen en condiciones de la «forniti lógica» tlel lenguaje y del
m u n d o expcrimenttiblc que el lengutije rcprpdtu;e. Ptira que
una prt)posición se;i verdtidera o debe ser ella misma un;i « p r o -
posicit!)» cíemenlul» que reproduzca tin «liecho» ctinslittüivo
tlel m u n d o o tiene que poder r e d u c i r s e - e n c u a n l o propt)sición
c t í m p i c j a - a proposiciones elcmenlales v e r d a d e r a s . p o r . m e d i o
de la lógica de his funciones de vcrdtid.
Los «hechos elemenlíiles» correspondientes ti las proposicio-
nes e l e m e n l a l e s c o n s l i t u y c n e n cierlo modt) - e n conlraposición
a los «objelos» que, c o m o ' Indicamos mtis a'rriba, constijuycn la
sustancia formal del m u n d o con relación al signillcadt)- laísüs-
tancki material del n u i n d o con relación a ht vcrtltitl. Eslo es lo
que expresa Wittgenstein en las ctílebres propt)siciones inicia-
les del Tractalus:
I. «El n u i n d o es lodo lo que es el caso.»
1.1 «El m u n d o es la lotalidad de los hechos, no de las co-
sas.» Sólo c o n s l a i a n d o un hcchp puede ttllrmarse algo material
acerca de los «objelos» del inyndp- Los objetos por sí solos, y
poi" nitis que sc los suponga c o m o e l e m e n t o s del significado
que hacen posibles las proposiciones, n o d e t e r m i n a n l a S ^ c ü a U -
dades mtilerialcs tlel mundt) intlependienlenicnle de su conil-
guración en la j)roposición; los objetos «carecen de color»
(2.0232).
Lo fundamental de hi distinción wittgcnsteiniana entre las
condiciones del sentido y las ctindicioncs de la verdad de his
proposiciones se muestra c o m p a r a n d o el m o d o de eslablecer el
sentido con el m o d o de eslablecer la verdad. Para eslablecer,
p o r ejemlo, la verdad de una proposición compleja c o m o «lo-
dos los a l e m a n e s son musicales» n o .sólo tengo que considerar
la lógica de las funciones verilalivas, es decir, d e s c o m p o n e r el
c o n t e n i d o de la proposición compleja en proposiciones ele-
mentales c o m o «Miiller es musical», «Schmitll es musical»,
etc., sino a d e m á s et)mparar las proposiciones elcmenlales par-
ticulares con los hechos'". T e n g o que ir, pues, mtis allá de la
mera c o m p r e n s i ó n de la forma lógica. Segiin Witlgenstein, ello
n o es preciso para c o m p r e n d e r el sentido de las proposiciones.

Clr. '¡'ructííUis, 2 . 2 2 3 , Kn inlciús de su luneión iluslrativa, nueslro ejem-


plo deja fuera el h e c h o de que en Willgenslein ni los hechos ni los objelos del
icnguaie ordinario son tenidos en cuenta c o m o candidatos a eslados de cosas
elementales u objelos. Sobre esle problema vid. tí. S I I ; N I U S , Wiiiyi'ii.sh-in's
l'iaclalii.s. A Ciiücal E.xiiostlion of its t.iiws of'l'liouíiht, O.KI'OIII, t'JbÜ, asi
c o m o W. Sli;tiMi)Li.i.i<, lliiiiiistioiiiiiiiycii der ilcgciiwartsphdosoidiic, l')6.')',
pp. .531 y ss.

32()
aunc|uc c o m o vimos, cl seniido de las proposiciones tampoct»
d e p e n d e ú n i c a m e n l e tle su Ibrma lógica, sino l a n ü d é n de los
objelos exlralingüíslicos tiue consliluyen el significado de las
palabras. .Según Willgenslein, la diferencia enlre el problema
tic la c o m p r e n s i ó n y el problema de la verdad eslriba cn que en
un lenguaje eonsiruitlo tic manera lógicaiiienle perlécla lene-
nu)s tiue dar por supuesto tiue liemos tisignatio tibjetos a paki-
bras coniti sus significados, mieniras que no potlemeis s u p o n e r
a p r i o r i tiue las pitiposieiuncs tlel lenguaje se ctirrcspondan con
hechos, .ijiriori sólo tiebenios s u p o n e r tiue his prtiposicioncs sc
correspontien, en viritul de su forma lógica, con hechos posi­
bles, es tiecir, eskidos de cosas, en el espacio kVgico. .kislamenle
cTi éso consiste, de acuerdt) con el ' r r a c l t i n i s , hi facultad opera­
tiva del lenguaje en c u a n t o sislema de ptdabras y proposicio­
nes: en que b;ijo el supuesto ganmli/.atlo o p r i o r i tic los signifi-
cadtis objetivos de las ptilabras y metlianle l:i c o m b i n a c i ó n de
las mismas según reglas kígietis ptKlemos en cierto m o d o
«construir» m e n l i d m c n l c «ptir víti tic cxperimenlt)» una pt)si-
ble situación de los o b j e l o s " - y tinti ptisiblc silutición quiere
decir «esUidt) de eosas» en el cspaciti higico, al que ptisiblc-
meiile corresptiiitla un « h e c h o » si miestia pitiposición es ver­
datlera.
Witlgenslein s i n l e t i / ó esla relación tiue a c a b a m o s de expo­
ner entre las coiulieiones tle la c o m p r e n s i ó n tlel sentitlo y kis
condiciones que establecen la verdatl en una fórmula lan sutil
c o m o caigatia tle ctinsecueneitis:

liiilfíitltr una pitiptisititni t|uicrc tiecir, si cs vcrtl.ittcra, sahci It) t|uc cs cl casii.
Cranibicn sc puctic ciUcntIcrIa sin saber si cs vcitlatlcr.i.)
.Sc la ciuicntlc cuautlt) sc ciuicutlcn sus panes ctnislilulivas (•1.02-1).
(t'lr. las prt)pt)sicit)iies siguieules liasl.i la -1.0.11).

Esta fórmula es sulil y cargada de conscctiencitis p o r q u e ,


a d e m á s de la tlilcicnciti enlre la cuesiión ticcrea tlel sentido y la
cuesiión accrcti de k.' vertlad, permile descubrir una relación
posiliva más entre el m o d o de esUibleeer el seniido y el m o d o
de eslablecer ki verdad. Si partiendo de la sola lórnuí lógicti de
la proposición he de poder conocer lo q u e es el caso cuandt)
esta es verdadera'-, ello implica que la c o m p r e n s i ó n de la for­
ma lógica del lenguaje encierra un saber ticcrca de c ó m o p u e d o
establecer la verdtid de la proposición. C o m p r e n d e r unti p r o p o -

'' 'inuiíuus, -l.0;i I; clr. también -1.021 ss.


'•• t'l'r. también la pniptisieiiin •1.022 tlel I'HH liiius: «\.:\ prupirsicitin muestra
su senlitlt). La prtrptisicit'm, si es vertiatlera, iiiticsiiii cirnu) eslán las cusas. Y
dice tjue las cusas eslán asi.»

m
sición significa, pues, poder establecer el m é t o d o lógico-
lingüisliei) de su posible verificación".
De esle p r i n c i p i o que los neoposilivistas llamaron principio
de verificación en c u a n l o crilerio del sentido ilel lenguaje,
puede extraerse una consecuencia crítica más iiaia la teoría de
la comprensión del sentido; c u a n d o una proposición tlcl Icng.ua-
je siendo verdadera no «mueslra» por medio de su lórma lógica

" l»<)|- eso es peireclumeiile piisilile ipie Vv'illnenslein luihieni iisutlo por vez
primera esta Ibrimilaeión del «prineipio de verilleaeión» propagada por M.
Sehliek. La inldrinaeión de ( i . I-;. M o n u r sobre las «Wiltgcnslein's Leeinres in
I9,10-.L'?» (Miiul. (>3, n." 2-19 ( l ' ) M ) , pp. I - I . S ) , asi c o m o una manirc>,laeión del
último Willgenslein (el'r. J. I I A U I N A I K , \)'ÍIIÍH'IIMCÍII und dic nnnlcinc l'hilo-
sophie, 1962, nola .S4) liahlan en lavor de ello (esla sos|)eelia ha sido eiurelanlo
eonllnnada; vid. siipra, p. 2 9 7 , nota 81).
Ll criterio de Wiltgenslein paui distinguir el senlido del sinsenlido no juiede
ciertamente idenlillcarse con el principio neoposilivisla de verilicación c o m o
tal, pero si hay tpie subrayar la necesidad de una derivación histórica, y lam-
bién sustantiva, de esle último ile la lilo.sofía conlcnida en el Iríuiuins. .Sólo a
través de él llegaron los neoposilivislas de Viena a la idea de decidir en lo suce-
sivo meilianle el «análisis lógico del lenguaje» (Schlick, C'arnap) si una proposi-
ción es lógica o matemálicanienle «demostrable» (Willgenslein habla a esle res-
peclo de «laulologia carenle de senlido») o «verilicable» (es decir, y según Witt-
genstein, reducible mediante la lógieti de las funciones veritativas a uua propo-
sición conlraslable con la realidad) o bien lolalmenie «carenle de senlidi»> («sin
sentido» para Witlgenstein). Willgenslein no présenlo cierlamenle ningún «cri-
lerio empírico» para las proposiciones clemenlales coulrastables con la reali-
dad, sino cpie únieamenle postuló, la exislencia de lales proposiciones, j u n i o a
l o s « c s l a d o s tle cosa.s» en correspondencia con ellas, c o m o la base de la inteligi-
bilidad de las proposiciones con senlido (cl'r. en particular 4.221 I). ITenle a
ello, la búsquethi pt)r parle de los neoposilivistas de «enunciados protocolares»
c o m o «enunciados básicos» tle lotlas las teorías cienlílicas dcsenibocó en el in-
lenlo lie verilicación de las mismísimas proposiciones willgenslcinianas sobre
la estructura «irascendenlal» del lenguaje y el mundo. .Se preleiiilió confirmar
empíricamenle aun la propia relación ligurtiliva postulada por Willgenslein en-
lre las proposiciones clemenlales y los hechos; pero ello suponía describir
ai|uello que - e n el senlido del 'liaclalus- se «mueslra» en o por la función del
lenguaje c o m o su condición Irascenilental ile posibilidad cual relación intra-
mundana enlre objelos - c o m o si la relación enlre lenguaje y m u n d o pudiera
eonsideíaise ilesile un leicer á m b i l o fuera de la misma (yid. -1.12). lisia confu-
sión de aquello ipie se «mueslra» con lo que pucile «cuuiiciai.se» en inoposicio-
nes «con senliilo» (es decir, verilieables. seg.ún la dellnición lógico-lingüísliea),
consliluye nada menos ijue lo i|ue, seiuin Willgenslein, es el i[(iiíivov >|/i:ñiios ile
la metalisica tradicional, el núcleo de su mal e n l e n d i m i e n t o de la lógiea del
lenguaje en el que radica su falla de sentido (cfr. 4.00.1).
A mi juicio hay ijue conceder que la a|)orí;i de los inleiilos neoposilivislas de
satisfacer el «principio de verilicación» medíanle la formulación ile un «crilerio
empírico del .senlido» (i7</. Sll.dMüi.i.i.K, op. cil., pp. WO y ss. y 4-l.'i y ss.) eon-
lirma la (irofunilidad ile la concepción wíugeiisleiniaiía ilel crilerio ilel senlido.
Al llnal de esla evolución se encuenlra la desinlegración ilel pri>pio neoposili-
vismo cu una «semánlica conslrucliva» y una «pragmálica em|)írlc;i» del uso
del lenguaje, pero supone la concesión de que el cnloque wiUgensleiniano rela-
livizado al lenguaje de la cueslión acerca del crilerio ilel senlido era el único
posible. Desde luego no se trata ahora ya ile un único lenguaje ideal lógico-
ontológico c o m o en el TnicKilus, sino de un sistema de reglas puramenle con-

.128
ll) t|üc cs cl caso, c m o n c e s o no licnc senlielo alguno o no he-
mos enlcniliilo a ú n su senliilo posiblemenle o e u l l a ü o p o r la
forma exlerna del lenguaje corrienle (clr. 4.()Ü2). .'Xquí sc perci-
be el i m p u l s o crítico de la leoria \s ¡llgensleiidana de la c o m -
p i e n s i ó n q u e , al ijuial q u e el p o s t u l a d o de tm criterio liigieo-
lingüislico tlel sentitlo, s i e n e expresado en el '¡'nulalus en una
sitgesliva IbrmtilaeitMi:

l.a iiiav'iii'ia lic la.s p r o p u s i e i o i u ' s \ l a i e s l i D i i e s ipie M- han I'MTÍUI s o b i i ' a s n i l l o s


lllosi'irieos no son falsas, sino sin senliilo. N o poilemos. por ello, lespoiuler en
iiioilo alguno a euesliones ile esa el.ise, sino solaiueiile eslalileeer su siiiseiuiílo.
l.a inayoria ile las euesliones y proposieiones ile t u s lilosofos pioeeileii ile que
uo eompreiiileiuos la lógiea ile nuestro leiigiiaie.
(Son euesliones ilel tipo ile si lo bueno es ni.is o es menos iiléiilieo que lo bello).
N o hay que asombrarse ile que los más prol'iiiulos problemas nn sean propia-
menle piolileiiias (•I.UIl.M.

l:sUi ccdebre sospecha de falla de senlitlo dirigidti conlra la


melafisica iradicional forma cl c o n l r a p u n l o perfeclo con el es-
pírilu q u e a n i m a a la filosofía hermenéulicti y su l e o n a tic la
comprensitMi del sentido. La h e r m e n é u l i c a de Sehleierniaeher
y Dillhey partía del i n m e d i a t o «senlirsc afectado» (Bi'lntjfcu-
sí'iu) p o r la e x p i c s i t H i de una iiileneit')n viva e individuai q u e
en c u a l q u i e r circunslancia, es decir, bajo tiiiti forma It'igica dell-
cicnlc, ptiede revelarse, titulo cl cti.so, medianle la reconslruc-
ción hislóricti y psicológica tlel nu)livo vilal q u e hay tlclriis tlel
lenguaje. Willgenslein declaró lllosóficamenle inesencial esle
probleiua psicológico de hi eompiensitin ;il igtuil tiue, cn gene-
r;il, la «teoría tlel c o n o c i m i e n l o » i r a t l i c i o i u d S u impulso crí-
tico n o iba dirigido e n primer l é r m i n o contra alguna disposi-
cituí tlel intérprete tiue fuera insuficiente (por ejemplo muí in-
sulicicnle iiiKiginaeión eiiip;ilica o un tlelíeienlc c o n o c i m i e n l o
hislórico de las ciretinslancias d e l e r m i n a n l e s de la situación),
sino anles bien conlrtí la pretensión tle sentido del propio tex-
to. Para él, el objelo tle la c o m p r e n s i ó n del sentido n o era la in-
Iciicituí h u i o a n u (ct)jiscicnle o ineonsejente), s i n o s i m p l e m e n l e
la forma lógicti del lenguaje t|tie sc traía d e eompreiuler.

veneioiial o de lo que a pauir del uso del lenguaje eorrienle puede destilarse
e o m o «juego lingiiistieo» eu el .sentido del liltimo Willgenslein. -Kelirié'ndose a
la «gr.imáliea profunda» de tales juegos lingüislicos, el liltimo Willgeiislein eu-
Iciiderá lodavía el principio de vei'ilicaciiin lal c o m o lo sugería ya en el '¡'IÍHIÜ-

//Í.V.-como un principio liigieo-liiigüíslico. Véa.se. por ejemplo, ¡'liiln.s. l'nlfr.s, 1,


.1.53: «l.a pregunta por la posibilidad y el tipo de verilicación de una proposi-
ción no es más que una forma parlicular ile la pregunla: "i.cómo lo enlien-
iles?" l.a respuesta es iiii.i contribiieiiin a la graniátiea ile la proposición.» V.n
ollas palabras: tantos juegos lingüislicos, lanías posibiliilades de verificación
(sobre esle punto vid. infni. nota i I).
" t'lr. iraíhnus.A. \ 121.

329
IZsta era eii todo caso la teoría de la c o m p r e n s i ó n del p r i m e r
Witlgenstein. El Wiügeiistein poslerior de las l'liilüsopliisclu'
t/Aí/(7'.vi/í7;¡(/;iíí'//abandóíiÓ de j u a n e r a explícita el m o d e l o de la
«forma lógica» ^lel lengLiaje preciso llgnrador del m u n d o reem-
p l a z á n d o l o por la pluralidad de reglas de los posibles juegos
lingüísticos, cuya función venía esencialmente d e l e r n n n a d a
p o r el « c o n t e x t o siluacional» y la «forma de vida» h u m a n a .
Desde el p u n t o de vista h e r m e n é u t i c o no cabe duda de que
es p r i n c i p a l m e n t e la Hlosofía posterior de Witlgenstein la que
ofrece un p u n t o de partida para una confrontación más estre-
cha con éste. Pero ignorar c o m p l e l a m e n t e el T i d c í a l u s en una
confrontación con la obra poslerior significaría despreciar la
conexií'm interna (.le la lilosolía vvittgenstciniana fundatia en el
enfoque a i i a l i l i c o del lenguaje. Precisamente la unilateralidad
e x l r e m a de la teoría de Iti c o m p r e n s i ó n c o n t e n i d a en el ' l ' r a e l a -
Iti.s nos p r o p o r c i o n a un m o d e l o que sirve de coniraste no sólo
con respecto al Wittgenstein posterior, sino atín más respecto ;i
la a u t o c o n c e p c i ó n de una h e r m e n é u t i c a lilosólica. Sólo c u a n d o
h a y a m o s pueslo t o t a l m e n t e en claro el contraste enlre el inw-,
res e o g n o s e i l i v o de Willgenslein y el de la teoría h e r m e n é u l i c a
de la c o m p r e n s i ó n esUiremos, a mi juiciti, en condiciones de
hallar la comribución de las l ' h i l o s n i i l i i s e h e Uuwrsuehungen al
p r o b l e m a de la ctimprensión h e r m e n é u t i c a y valorarla crítica-
mente.
VOY esta razón m e p r o p o n g o volver una vez mtis al 'l'raria-
t u s , y precisamente a un ptisaje tiel m i s m o en el que el p r o p i o
Wittgenslein no p u e d e por m e n o s de lomtir posición con res-
pecto al p r o b l e m a de la c o m p r e n s i ó n d e j a s inlenciones h u m a -
nas ctin seiilidij JListtimcnlc iHuquc e i i c l lenguaje cxislcn p r o -
posiciones de la Ibrinti «A cree que p», «A piensti tiue p» o «A
diée Hué D>j. El pitiblcma que para WiUgeiisiein p h m l e a n lales
proposicit)nes rtidica éh que" éil el las; iil parecer, un j ulcio_se
halla conlenidtv en ("itio Juicit), pero iu> c o m o ctuulición tic vci;-
dtid de la proptisición complejti - c t m i o s i m p l e m e n t e preveía el
« a l o m i s m o li')gict»> tle R u s s e l l y Witlgenstein. Por e j e m p l o , la
proposición «.luán cree que Dit)s exisle» no es, o b v í a n i e n l e ,
ningunti función veriltitivti tle la prt)posición «Dios existe»; pt)-
dría ser t a m b i é n verdadera - s e g ú n Itis leyes tle l;i Itigica- si
Dios no existiera. Lo luntlainenlal de Itis llamados « e n u n c i a d o s
de creencia», que vienen cxpresadt)S en el lengutije en un;i for-
ma m á s aguda en el m o d o «indireclo», eslá manifiestamente en
el h e c h o de que la verdad de lo creído quctla en la i n c e r t i d u m -
bre, mientnis tiüe el e n u n c i a d o lottil q u e expresa la creencia

Soliic las (liliciiliados de esla eoiieepeitm vid. llaiis SKII.KVIII IM, Olijcli-
vi.siii und ihc .Sluily oJ Miiii, O.slo. I

330
puede ser verdadero. Pero los eiiunciatlos tle esa forma etinsii-
Uiyen a lodas luces una condicioii lógica de posibilidad de las
«ciencias del espírilu» basadas en la c o m p r e n s i ó n .
Los llaníados « e n u n c i a d o s de creencia» colocaron a li. Rus-
sell y al joven Willgenslein anlc la siguienle allernaliva:
1. C o n c e b i r la aseieión tlel sujclo b u m t m o c o n l e n i d a en el
seniido del entmcitido c o m o una relación enlre d o s objelos
simples; en cuyo ctiso, el enunciatlo de creencia podría lener
a c o m o d o , ct)mo rellejo e l e m e n l a l , es decir, no tdicriormenle
analizable de tm lieclu), en la !ilt)sofía tlel « a l o m i s m o lilgico».
Pero, cn rigor, ello ini|ilica una ctinccpción nalurtilisla tle la re-
lación tle inlencionalitkid lal c o m t ) la t|ue podria sugerir una
inlerprelaeión behaviorislti tic ilielia relación. I sla e s la .solu-
ción por la que b á s i c a m e n l e t>plart)n cl p r o p i o Rtisscll y, pt)Sle-
riormcnle, los posilivisltis lógicos.
2 . Si esla inlerprelaeión naturalista de la relación tle inlen-
cíonalidad cni inst)sleniblc, ( X i r e c i a qtic htibía t j u e abantlt)n;ir
la c o n c e p c i ó n tle un lengutije unillcatio tle la eieneia t|ue redu-
cía, medíanle la Itígica de kis luncioncs verilalivas, ltult)s los
entinciados a ki reproducción figurativa de eslados de eosas del
n u i n d o exierior. La i m p o r l a n c i a tiue las tlilictdUitlcs de Ru.ssell
y Willgenslein con los enunciadt)s de crcenciti lienen para
nueslro lema radica en el h e c h o de que, por primera vez en la
lilosolia analiliea del lenguaje, el lengutije de las ciencias c o m -
prensivas del espírilu, c o m p u e s l o de e n u n c i a d o s inlcncionalcs,
enlra en ctinlliclo con el lengtmje tle la «cienci;i unificatki». Id
'imclatiis de Willgenslein era sin d u d a la primcrtt foinuilación
radical de un lenguaje unillcado sobre cosas y eslados de cosas,
lengutije que vale, si.-gim Willgenslein, para lotlas las proposi-
ciones de ki «ciencia n a t u r a l » (4.1 1).
Pero lo e n d o s o , y lambiti-n lo mtis caracleríslico, de la leoria
de la c o m p r e n s i ó n contenida cn el inicialus cs la inlerprela-
eión q u e Willgenslein p r o p o n e para las prt)pt)S¡eit)nes inlcn-
cionalcs a fin de salvtir la coneepeimí tle la eslrucltira uniui-
ria de lodas las prt)pt)sieiones eon senlidt). Sobre kis proposi-
ciones de la loinuí «A cree tjtie es cl caso t|tie p» o «A jiiensa
qtie p» dice Willgenslein:

A una L D i i s i t l f i a t i t ú i .supcrlkáal put-tle paiecer t p i e la prtipt)s¡ción p e s t á cu un


cierlt) lipt) tle relacitin CDII el t)l)iett) A I ) .

I'ero es clan) tpie K A cree t|ue p » , « A iiiensa t|ue p » , « A tliee tpie p » son tle la
rornia «"|)"' tlice t|ue p » ; y atjiii se líala nt) tle la eooitlinacit'in enlre un heclu) y
un objelo, sino tic la etioitlinacitiii tle unos heelios inetlianle la ctiortlinacitiu tle
sus objeltis (.S..S-12).

¿ C ó m o hay tiue enlentler esla curitisa reinlcrprelación de las


prtiposiciones inleiicitiiiales'.''

331
Wittgenslciii tía atiuí el siguienle paso tlenlro tle su línea tle
p e n s a m i e n l o : la proposición «A cree tiue p» equivale en signi-
licado a la proposición «A dice que p», puesto que su signilica-
d o se deja captar con m a y o r precisión en lo que A e n u n c i a .
Pero esle e n u n c i a d o tle A nt)s es d a d o tle forma tal que el esta-
d o de ct)sas e n u n c i a d o ligura c o m o el eslado de cosas que es el
signo que lo représenla, eslo es, " p " c o m o signo tiel p r o p i o p
(para el csl;ult) tle ct)sas: el libro está sobre la mesa, el esliulo tle
cosas sígnico -'Zciclwnsiiclivcrliall- "el libro eslá sobre la
mesa"). Willgenslein podrá así d e c i r - s e g ú n su teoría de la li-
guración tlcl n u m d o - t|uc lt> que atiuí tiene lugar es la coortli-
nación de unos lieclu)S ptu' metlit) tle la ct)t)rtlinación tle sus t)b-
jelüs. lin s u m a , cd reduce la c o m p r e n s i ó n psicológica tle las in-
tenciones eon senlido a la conqirensión semánlica del .sentido
de las proposiciones.
Tal p r o c e d i m i e n l o es caraclerísiico en grado m á x i m o del en-
foque i n a u g u r a d o por Wittgenslein de la Hlosofía analilica del
lenguaje. La p r o b l e m á t i c a tle la «conciencia inlencional», de-
sacreditada c o m o psicokigica, hay que sustituirla en su totali-
dad p o r la problemática semánlica del lenguaje conu) repro-
ductor figurativo del m u n d o . Ya hicinu)s constar q u e , en el
'rnictutiis, la pregunla kantiana por la forma Itigica de la con-
ciencia t)bjeliva se traduce en la pregunla por la forma lógica
de la descripción objetiva.
C o m o resultado de esta disolución tle la teoría del cont)ci-
miento por m e d i o del análisis del lenguaje, la cuestión acerca
del sujeto p e n s a n t e , el a l m a y olías cuestiones parecitlas se tor-
nan hasta cierto p u n t o superiluas - a l igual que la suposición de
los llamadtis aclos intencionales. Ln la propt)sic¡ón 5.6.11 de-
clara Wittgenstein: «Ll sujeto p e n s a n t e , representante no exis-
le.»
L.sta proposición la t o m a r o n a m e n u d o lt)s neoposilivislas
c o m o patenle para una inlerpreiación behaviorisla del sujelo y
sus aclos inlencionales. Pero no era eso lo que Willgenstein
quería p r e c i s a m e n t e decir. El a c e n t o de la proposición no eslá
en el sujeto c o m p l e j o de tisla, sino en el «existe». Lo que Will-
genslein quería d e c i r - y ello se d e s p r e n d e c l a r a m e n l e del c o n -
l c x l o - era que el sujeto p e n s a n t e no a p a r e c e en el m u n d o des-
criptible c o m o una cosa (cfr. la conliiuiación de la prop. 5.631
y la p r o p . 5.5421). Por eso ptulrá a l i r m a r en la propt)sición si-
guiente (5.632): «El sujelo no pertenece al n u i n d o , sino que es
un límite del mundt).» Y aún más clartimente en ki proposi-
I ción 5.641:

May, pues, lealiiienle un senlitlt) en el eual se puetle h a b l a r e n lilosDila tiel yo


tle un motlo no psicoltigieo.

332
I I y , lililí L'ii lll lílosolí,! poi L-l licilio ilc t|iic «cl tiuiiulo CS iii¡ iiiiiiulo».
1 1 yo liloMilico lio cs cl lioiiibrc, ni cl ciiciiio luiinaiio, ni lainpoco cl alma
liiiiiiana ele la ipic traía la psicología, sino cl sujeto metarisico, el limile - n o una
paite - ilel iiiliiulo.

Aijiií se imiestra elataiiieiile que el aspeelo liindamenlal de


la redtieeión de la probleináliea de la eoueieneia a la pioble-
iiiiiliea tlel lenguaje no eslii en la negaeii')!! tle la eoueieneia, el
íilnia, el sti.jelo, ele,, sino en Iti IraseeiulenUili/.aeitni nidietil que
itlenlifiea al sujeto inetafísieo en e u a n l o límite del n u i n d o eon
el stijelt) It'igiet) tlel lenguaje en general.

/.i'v liiiiilc.s (Ir mi Iciifiíiíiif signiliean los limiles tle mi muntlo (.S.()). (Jue el
imiiitio es /ni mmulo. se mueslia en i|iie los limiles tlel Iciiynn/i'... signilican Itis
limites tle mi muiulo (.5.(12).

Hasta qué p u n t o está radicalmente concebida en Witlgens-


tein esta trasccndenlalización de la forma Itígica del lenguaje y,
con ella, del sujeto inlencional, lo atestigua i n s u p e r a b l e m e n t e
la afamada - y m a l a l á m a d t i - distinción entre a q u e l l o que se
puede decir y ¡iquello que, inexpresable, s i m p l e m e n t e se
« m u e s t r a » . Hn el í r u c l a l i i . s , el segundo d o m i n i o inístico-
tniscendental incluye a s i m i s m o , j u n t o a la forma ItSgica del
lenguaje, que a la vez es la forma ItSgica tlel m u n d o , lo que
llusserl llamaba ki «eonslilticitSn tiel imindt»> por cl sujeto in-
lencional.
lín otras palabras: WiUgenslcin concibe la «dilérencia tras-
cendenlal» cnlrc lo que cs objelo tle experiencia (cs tiecir, lo
tlescriplible o expresable según él) y las condiciones de ptisibi-
lidad de la experiencia (la «lórma ItSgica» del lenguaje y cl
mtiiulti según él) de motlt) t|uc sus propitis prt)posieiones, las
pitiposiciones de utuí semánlica liasccndenkil que Iraüín tic
e n u n c i a r lo que es la ctindición trasccndenltil tic posibilitlad de
su propio enunciar"', liene qtie deckirarkis, c o m o tales, jiropo-
siciones «sin senlidt)».

Mis proposiciones son eselaiecetloras en el sentitlo tle t|ue t|uien me comprentle


acaba por lecoiioeer tjue carecen tle sentitlo si el tpie me comprentle ha salitlo a
Iravt's tle ellas liiera tle ellas (tIebe, pues, por asi tieeiriti, lirar la escalera tles-
piiés tle haber siibitio).
Debe superar estas proptisicioiics; enlonees tentirá la justa visiiin tlel muntlo
((K.S4).

"' A eso se retliice en Wittgenstein - e s tiecir, a la coiislataciiin tle una tlile-


rencia irascentlenlal absoluta- la parle semánliea tle la teoría tic los tipt)s tle li.
Russell, según la cual ninguna proposieituí «puetle tiecir natía tle sí misma. pt)r-
t|ue el signo proptisicional no puetle estar ctriUenitlt) en si mismt»> (.3..1.32).

3.3.3
¿Cuál es la consecuencia de lodo eslo paia el problema de la
c o m p r e n s i ó n h e r m e n é u t i c a ? ¿ C ó m o puede relacionarse la sv-
/nánlica iniscendeiual del 'TracKilus, la «crítica del lenguaje
p u r o » , c o m o landiién se la ha l l a n n u l o " , con el |)roblema ile la
lii'riiu'tu'iilicíi'!
La primera impresión que tendríanuis es que las líneas gene-
rales willgensteinianas de la relación entre lenguaje y n u m d o
son c o m p l e t a m e n l e inservibles para la h e r m e n é u t i c a . Ll p r o -
blema h e r m e n é u l i c o de la c o m p r e n s i ó n parece reducido aquí
a d idisuidani. Porque en el lenguaje p u r o del sujelo irascen-
denlal que postula Wittgenslein, en el que los estados tle cosas
conslílulivos del m u n d o pueden ser reproducidos líguraliva-
m e n l e sobre la base de la fornuí lógica del lengutije, los sujetos
h u m a n o s concretos estarían sin dudti en lodo intímenlo de
a c u e r d o unt)s con otitis acerca de la estructura tlcl nuintlo. Id
p r o b l e m a de la c o m p r e n s i ó n se limilarítt ;i la interprelaeión ló-
gica de informaciones sobre hechos. Ln lo que se renere a la in-
terpretación del m u n d o no surgiríti -gracitis a la existencia de
a n lenguaje- problenuí alguno tle e n t e n d i i n i e n l o entre los indi-
viduos (ni entre lt)S pueblt)S, las culturas y las religiones). C o d a
vivencia privada del m u n d o , pueslo que se hallaría estructural-
m e n t e meditida por la forma Itigica ú n i c a del lengutije, sería cu
i ¡ ) s o i n l e r s u b j e l i v a " ' . Lslo lo corrobora Willgenstein tic motlo
explícilo en la propt)síción 5.64:

Vcmtw atiuí c ó m o el solipsismo, csliiclamciUc llevado, coincide con el puro


realismo. El yo del solipsismo se reduee a un punto íncxlcnso, queilando la rea-
litlail con él coordinada.

Esta r c d n c l i o al) a l > s t i r d u i n de la hermenéulica por parle de


la s e m á n t i c a t r a s c e n d e n t a l me parece, sin embargo, s u m a m e n -
te instruclivti y capa/, tle m a r c a r el contraste del que precisa la
h e r m e n é u t i c a para sU a u l o c o m p r e n s i ó n lilosólica. d e n i e n d o a
la vista el m o d e l o e x t r e m o de Wittgenstein, se hace nueva luz
sobre una antigua reserva que la filosofía orienlada en la her-
m e n é u l i c a hti m a n t e n i d o con resjiecto a la idea tle la «concien-
cia trascendental».
Ya Dilthey sintió la necesidad de vitalizar o concrclizar el

" CTr. .Sil.NUIS, o¡). cii.


"" Es decir, no sólo vírlualniente comprensible para los otros, ya tpie - a tal-
la de un «lenguaje prívado)>- al m i s m o sujeto de la vivencia sólo puede resul-
tarle comprensible a través del lenguaje piiblico. Esta postura del lillimo Witl-
genstein no sólo es compatible con la iiermeiiéulíca, sino igie lorma parle, a mi
juicio, tle sus Íundamcnlos lu'niiciu'íilico-liasci'tKti'iiUiti'.s. l'ero en la st'iiiáiiliííi
irasccnclenlíil úi:\ primer Willgenstein, el enleiidimíciuo enlre los sujetos viene
en cierto motlo garanli/.atlo ptir la eslruclura de la comprensión del mundt),
ídénlica a piioii para lodos los sujetos,

334
sujclo li;isccu(.lcnlal de Kanl a l i n lic p o d e r i i a c c i v i a b l e la a n a -
logía de su planeada ('niií'íi ÍIC lu nizón hisióricíi c o n la Criliea
(le la razón piwa^^. lisia s i l u a c i ó n se repilió en Heidegger cuan-
t í o se v i o e n la n e e e s i d a t l tle i r a n s l o r n i a r la « c o n c i e n c i a i r a s -
c e n d e n U i l » tle l l u s s e r l eu c l s e n l i t l o tle la l a c l i c i d t i t l d e l « s e r
a h í » h u m a n o o « s e r e n el m u n t l o » (olrtí p a r a l e l o m á s h) c n c o n -
l r a m o s e n la t : o n e e p e i ó n m o n a t l o l ó g i e a i l e s ; i r r o l l a d ; i d e n l r o tlel
neokanlismo por Hdnigswtild y (itimer).
La c r u z d e l o d a s e s k i s l e n l a l i v a s e s t a b a c n la n e c e s i t l a d tle
idcniiUcar la c o n c i e n c i a c o m o la piopiti tle l o s h e i m b r e s v i v o s o
h i s l ó r i c a m e n l c e x i s l e n l e s t | i i e se e o n i u n i e a n e n l r e sí s i n l e n e r
q u e a b t u i d o n a i ' la c o n e x i ó n eon la p r o b l c m á l i c a IrascendenUd
d e hl r e l l e x i ó n s o b r e la v a l i t l e z i d t i m a en l á v o r de u n a p r o b l c -
málica como hl b e l i a v i o r i s l a , q u e r e e m p l a / a hi c o n c i e n c i a i n -
lencional p o r hl e o n t l u c l a m e d i a t l a [ l o r l o s s i g n o s tle l o s s e r e s
h u m a n o s e x i s l e n l e s en e l m u n d o ' ' ' .
La rcduclid ad alisunluní del problema liermentiHilico e n cl
TriuiaHis del primer Willgenslein c o i i s i s i i n i a h o r a en l a n e g a -
c i ó n r a d i c a l d e la p o s i b i l i t l . i t l tle u n enrot|ue a la v e z o b j e t i v o y
subjetivo, emiiírieo y i r a s c e n t l e n l a l tlel p e n s a m i e n l o p o r ser lal
posibilidatl i i i c o m p a l i b l e c o n el p r o g n i m t i de u n lengtiaje unill-
cado que únieamenle r e p r o d u c e h e c h o s o b j e l i v o s . L;i más i m -
p o r l a n i e c o n s e c u e n c i a t i c e s l a p o s i c i ó n p a r a la h e r m e n é u l i c a ra-
dica en que Willgenslein c r e e p o d e r r e e n i | i l a / . ; i r la c o m p r e n s i ó n
d e las ideas i n d i v i d u a l e s p o r u n a n á l i s i s l ó g i c o d e la Ibriiia tle
l e n g u a j e . Y e n c a s o d e n o p o d e r c o n c i l i a r e l s e n l i t l o tle u n l e x l o
- d e u n l e x l o m e U i f í s i c o , p o r e j e m p l o - c o n el c r i i e r i o It'igico-lin-
g ü í s l i c o d e l senlitlo arribti m e n c i o n a d o (el p r i n c i p i o de v e r i l l c a -
citSn), a t | t i e l q i i e t l a r á c x p i i e s l o a la « s o s p e c h a tle l a l l t i tle s e n l i t l o » .
Idi e s l e p u n i ó se r e v e l a , a m i j u i c i o , c o n u n a c l a r i d a d iiiiiica
a n l e s a l c a n z t i d a , la t e n s i ó n , o m á s a ú n , la i n c o m p a t i b i l i t l t i d -al
m e n o s e n el p i m í o l i m i l e - e n t r e el enrot|iie lo.ideo-lin¡uiislieo''''
y e l h e r m e n é u l i c o e n e l p r o b l e n u í t i c la c o m p i c n s i t ' i n t l e l s e n i i -
do. La i n i s n i a t e n s i ó n se r e g i s t r ó y a e n la k i d a d Mediti ( e n la e s -
c u c h i d e C'harirtrs) y e n los l u i n i a n i s i a s d e l Q t i a l l r o e e n l o ( e n su
polémica conlra Itis « m o t l i s l a s » , los a u t o r e s d e los Tracialus de
niodi.s signilie(uidi).
'* C'IV. ti pri-'l'aciu Je l:i «Inlrodiieeli'in a las eieneias del espiritu» ((¡csam-
mcllf SchriJWn. I. I')2.V', X V l l l ) , donde eseribe: <d'or las venas del sujeto eog-
noseenle i|ue eonstruyeiim 1 oeke. Ibune \ Isanl lU) torre sangre el'eeliva, sino
el tenue jugo de la ra/ón e o m o mera actividad inenial.»
'' tibia reiiresciUaliva de esta lendcnci.i es la ile t'li. MiiKlus, .S';,i,7i,v, l.an-
KUtuw und Ikiiaviiir. Nueva "l'oik, h>.5.s.
Nos lereriinos a la absoluli/acióii ile la eslruelura siiKáíiicii-scinánlica de
un .\isli'nut liii¡;üÍMiio coiisistciue y univoco eon abslracción ilel contexto iirní;-
iiu'uico del uso liiiyiiiMito que la ¡lermeiiéutica está, por lo demás, obligada a
presuponer c o m o coiileclo hislóriídiiiciilf coueretailo.

3.L'S
En el ' ¡ ' n i c t a d i s , Wittgenslein hace una alusión indirecta e
involuntaria a la d i m e n s i ó n en la c|ue e n cierto m o d o habria
cjue situar el p r o b l e m a h e r m e n é u l i c o de la c o m p r e n s i ó n , a sa-
ber, e n l r e el sujeto y el objelo de la forma lógica del lenguaje,
entre lo c|ue p u e d e tiescribirse objelivamente y lo c|ue, conu)
c o n d i c i ó n trascendental d e posibilitlad tle la ticscripcitin del
m u n d o , es inexpresable. Wiltgenstein se piegunta;

í'.Dóiulf e n e l nunulo p u e d e o b s e r v a r s e u n s u j e l o n i e l a n s i e o ? t ú (.tices i p i e a q u i


o c i U T c e . x a c l a n i e n l e eiuTio c o n e l ojo y e l c a m p o d e v i s i i i n . l'ero lii un v e s real-
n i e m e el o j o .
Y n a d a vii elainii>o de visión p e r m i l e c o n c l u i r t | u e e s v i s l o p o r u n o j o .

En este p u n t o , el llló.st)fo h e r m e n é u l i c o se sentirá al m o m e n -


to m o v i d o a m o s t r a r su desacuertio. ,Sc inclinará a resiiontler
t|ue totlo c u a n t o expresa un texto concrctt) tle la hisloria tlcl es-
píritu sugiere q u e fue cscritt) desde una d c l e r m i n a d a pers|K'cli-
va y desde u n a tielerminatia ubicación por un sujelo histórico
concreto. Y q u e el m y n d o q u e se abre en un texto así se a s e m e -
ja de h e c h o a un campt) visual referido de m o d o perspect¡vista
al t)jo del sujelo. Esle p e r s p e c l i v i s m o ' p r o p i o tle la a p e r t u r a tlcl
muntlo h e r m e n é u t i c a m e n t e reconstruible es el que atiquiere,
por e j e m p l o , carta de naturaleza en el c o n c e p t o heideggeriano
del «ser en el m u n t l o » que cada y o es.
No obstanle h a y q u e añatlir atiiií q u e la perspectiva inheren-
te a la a p e r l u r a del n u n u l o en un texlo no liene p o r q u é coinci-
dir n e c e s a r i a m e n l e con la perspecliva consc¡entenienle a d o p t a -
da p o r el autor, d'oda t)bra represenlaliva es capaz tle tlar a la
expresii'in -igual q u e lt> hace el lenguaje, según l l u m b o l d l - " -
c¡erto carácter inlersubjelivo Irenle a la conciencia indlvitlual
tlcl auttir. Y jusit) ahí cslii la base tie su vigencia supiaintllvi-
dual o, en ciertos casos, tie su vigencia clásica t) caiu'mica. I'ertí
esla ¡nlersubjetivitlad relativa en m t i d o a l g u n o es ¡ d é i i U c a a la
intersubjetivitlad de la forma It'iglca tiel lenguaje postulatla en
el Tiíicl/ilii.s. l i e n t e a esla intcrsubjetivitlati, at|uélla es históri-
ca e intlividual. N o correspontle a una intersubjclividatl q u e
liace superllut) lt)do ententlimicnlt) entre Itis h o m b r e s , sino q u e
es expresión representativa tle una tleterminatla vía y tle un es-
tadio histórict) tiel nuitut) e n l e n t l i m i e n U ) iiumaiu).

CIV. \V. VON l l l i M l t d l . D i . Oher das veryjeieliende Spniehsiudiuin (Cesani-


nielle Sehrijien, / I , P)()s, p p . y 27 y ss.): «]-.\¡ l a n í o t | u e ( u n a l e n g u a p a r l i -
c u l a r ) s e c o u l r a p o n e a lo c o g n o s c i b l e e o m o a l g o s u b j e l i v o , e l l a m i s m a s e o p o n e
al h o m b r e c o m o alj'.o o b j e t i v o . I'ues c a d a l e n g u a e s u n l e l l e j o d e la n . i l u r a l e / a
u n i v e r s a l tiel h o m b i e , y si e s c i e r l o i | u c el c o n j u n l o d e l o t l a s e l l a s j a m á s potlrá
l l e g a r a s e r i m a g e n c o m p l e l a tle la s u b j e l i v i t l a d tiel g é n e r o h u m a n o , t a m b i é n It)
es tiue las l e n g u a s se apro.xinian sin c e s a r a esa m e t a . »
La diferencia enlre esta situación l u n d a m e n t a l de la c o m -
prensión hermenéutica y la situación que WiUgenstein presu-
pone en el T i a c i í i t i i s i^uede aeaso ilustrarse mejor reeurrienót)
a la idea pragmtitieo-trttscendental de la « c o m u n i d a d de inter-
pretación» lal c o m o la tlestirrolló .1. Royce siguiendo a Ch. S.
Peirce-1.
Mientras Willgenstein supone en el T n i c u i i i i s que ctula suje-
to indivitltuil que irsa el lenguaje extrae directtunenie de la for-
ma lógica tlcl lenguaje hrs rcghis de interpreUu:ión que le
« m u e s t r a n » lo que es el ctiso cutindo una prtiposición es verda-
dera, segtin Peirce y Royce esUi «interpretación» se desarrolla
en el marco de la c o n u m i d a d , en principio ilimittida, ciue es la
h u m a n i d a d histórica. Ln esla C o n i n n i i i i l y o f i i i l c r p i v l a l i o n , a
la q u e , segtin Royce, han de pertenecer til menos tres m i e m -
bros, cada u n o explica al olro lo que un tercero (tiue en princi-
pio se ha mtinilésltulo con anterioriilad) piensa acerca de la
retilitlad. A tal lin puede aquel servirse sin reservas del princi-
pio de verilicación (en la forma de la «mtixima prtigmtitica» de
Peirce) partí la interpretación del c o n l e n i d o malerial del dis-
curso; mas para que se i m p o n g a este principio de interprela-
eión en las contliciones del lenguaje histórico, tiuc aun entre
los m i e m b r o s de una mismti «ctununitlatl lingiiisticti» n o es,
c o m o lal, idéntico en el seiuído de la Itigica formal, se requiere
una «inlerpreUición» q u a «iniducción» tiel lenguaje de u n o al
lengtuije tle otro por parte de un tercero.
Lchtintlo n u m o tle tinti conocititi imtigen tle W. .Itimes p o -
dríaint)s decir q u e si se c o m p a r a hi c o m u n i c a c i ó n lingüísticti de
o p i n i o n e s con unti transacción ;i cuentti coiriente btisatia en el
crédito, en el intento de hticer electivo el caslí v a l a r (es tiecir,
en el intento de verillcación) no puede ignortirse el prt)blema
del ctimbio en tanto no se dispongti tle un sistemti m o n e t a r i o
unillcado.
La hidinicasiouaHdacl del prohicnia de la i a l c r p r c l a i i ó t i que
de iitiuí resullti puetle |)onerse en rehición con un viejo proble-
ma tle Itl senuinticti, ctitil es el tle l;i clilércnciii enlre el signillcti-
do c.\U'n.\ioaal y el i n l c a s i o i u d . Willgenslein sosliene en el
í'iactalas hi lesis exwnsioiudisia de la reducción del senlido de
las proposiciones ctuiiplejas (de acucrtlo con hi higicti de las
contliciones tle verdad) td sentido de las proposiciones clemen-
lales. Ll p r o b l e m a del senlitlo ¡ntensiontil de las proptjsiciones
queda e l i m i n a d o mcditinte l;i reducción, a la que nos hemtis re-
ferido antes, de los e m m c i a d o s tle creencia a proptisiciones se-
mtinlicas. I r a s eslti reduccitin se e n c u e n l r a , c o m o ya vimos, la

" CIV. cu especial l'hc l'iiihiciii ulCliiisliii/iilv, Nueva York, 191.1. 11. pp.
I •!() y ss.

.1.17
iclciiliricacióii tic atiucllu a lo ijiic s c refiere el siijelii Iminaiio
ct)ii la refereiieia li)gicameiilc jiosiblc tlel l e n g u a j e en genertil.
Si cn consideracitín a ki diversitlad de kis lenguas, ;isí c o m o a la
ctipacidad tle c v o l u c i t M i de cadti lengua ptiriicidar, invalitlainos
cslti idenlilicíición, resulta que ki estitieltira triiitlieti exidbitki
por Royce de la inlerprelticiiSn tlenlro tle la et)nuinitl,id liiiina-
na (la Iraduccitín tle lenguaje a l e i i ¿ ' , u a j e tiun dcnií'o d e uini niis-
ina coniunitkid lingüisiicti) representa el despliegue, cn princi-
pio infinito, del sentido intensiontil de las proptisiciones (y, eon
cd, de los signilieados inlensionales presupuestt)S en las pala-
bras). Este despliegue tlel senlitlo en el conliiniiiin tlel ditdogo
entre los h o m b r e s es obvitimente el leiiui tle ki coinjirensitin y
la interpretacitin en e l sentido de la licrment-uiiea t) de kis
«ciencias hermcnéulietis tlel espíritu».

3. El. l'ROltl.HMA Dt- I.A ( O M l ' R l í N S l t i N


M l i R M k N l d J l T t ' A y I.A ITiOKÍA Dlí LO.S «JUIXIOS
L I N G Ü Í S T I C O S » OLÍ. D L I T M O WirTtJLNSTHlN

ÍX'sputís tic esta «confronlacitSn» ct)n la leoria tic la c o m -


prensitin del T n i c l a l i i s , nt)s e e n l r a r e m o s a h o n i cn ia obra pos-
terior de Wittgenstein: las Pliiloso/ilii.sdu' l'n.'i'rMuJiiiiigcii-:
Procedereiims tiplieando n u e v a m e n l e al Willgenslein piy.ilerior
e x a c t a m e n t e las mismas cucstitincs que nos p l a n t e a m o s a prt)-
pósito del T r a c u t l i i . s cn confrontación heurística con ht tradi-
ción h e r m e n é u t i c a .
Ya una ligeiii inspeccitin nuiesira que la pregunUí p o r c l sen-
tido tlel «sentido» y la .«comprensión» se halla de h e c h o en el
centro de las consitleracioncs del tillimo Wiltgcnslcin; y es pre-
cisamcnle la confrontación eon las ideas Initlicionalcs stibrc la
c o m p r e n s i ó n de «opinítmes» o «inlencione.s», que Willgenslein
había d e s p a c h a d o cn cl T r a c t a l u s en unas pocas píxiptisiciones

^ -- b i s ¡'liitosoplüsclw Ihilcrsiu-liunycn rucrtiii por primera ve/ íuililieatlas en


^ 1 9 5 3 (tíos años después de la muerle de Willgenstein) ptn (i, L. M. Ansetmibe
y R. Rhires en edieitin hilingiie alemana-iiigle'.a (OÁltml). llasada en esta edi-
eitiii upareeiti en IVdO, en la editorial Stilirkamp, mía eil.eión alemana; L.
Wl r I tiiNSl r.lN, Scliiilicii, /, pp. 2 7 9 y .ss. Cuantío .sea posible eilaremos por los
parágrafos de ta parle I, preparada por el propio WiUgensleiu eu 194.5 para su
impresiiin; en los restantes easos lo liaremos según las páginas de la edieit'iii ori-
ginal bilingüe.
C o m o caraelerizaeitín tle la obra posterior de Willgenslein podemos destacar
los siguienles pasajes tlel priilogo de 1945; «Tras algunos inlenlos fallidos de
fundir mis resultados en un lodo, me percaté de t|ue jamás lo conseguiría. D e
que lo mejor que he podido escribir quedaría únicamenle en la forma de otisei-
vaciones filosóficas... Las observaciones lilosólicas tle esle libro son en cierto
modo una nuillilud de apuntes paisajísticos... proeedenles de largas e intrinca-
das iravesías... Rropiameiile, esle libro n o es, pues, más i|ue uii álbum.»

338
lan a p u d í c t i L a s C D n i u tiscuras, lo que ocupa el m a y o r espacio
en su obra jioslcrior.

/, ¡.as (lillciiluidcs l>ásii<i\ íle itiut lüaciíht ¡le hi iulociriiui» ílcl


iillinuí W'illgí'iislí'iii
C'iertamenle no es posible Inlcrir sin nuis de eslas discusio-
nes socrálicas a base de ejemplos y e x p e r i m e i u o s mentales algo
así c o m o la doctrina del últinu) Willgenslein. 1 as dincullades
con i.|ue i r o p i e / a muí ein|iiesa así ni sic|uicia \ i c n e n primaria-
m e n l e motivadas por el heclio de que el l i ( i i o tic VV iili'.cnslein
n o représenle, c o m o él n n s m o tlice, «luula más cjue un ;ilbum»
c o m p u e s l o de « a p u n t e s paisajísticos». M u c h o s de los mensajes,
la mayoría de las veces indirecios, que hay en sus a i g u m e n t a -
cíones - l a n sutiles c o m o , en su nuiyiu' parte, rragnieiilarias-
son lo sulícientemenle sugerenies c o m o para q u e el lector se
haga una idea de la nueva «teoría» de VVitigenstcin, Pero J a ,
verdadera dificultad está en une, seu^ún Witlucnslein. no nuede
Juijicr lal cosa. SiTuiy una conlinuiíiail cniív las iilosorías del
p r i m e r o y el últlTiu) Wittgenstein, ésta se cilía en el desarrollo
c o n s e c u e n i e d^iJa sospecha de talla de sentido dirigida contra
loda filosofía que pretenda, al m o d o de las ciencias, .d/.iisc con
proposiciones o teorías acerca del m u n d o . ~

y ~ . '.. ~ ~ '
,a lilosiilia 111) es una l e o n a , sino una aeliiiil.ul.
Una obra Ulosóliea et)nsisle eseneialinenle en elueidaeiones.
ILI resulladü de la lilosolia no son «pn)posieiones blosolieas», sino el eselare-
eerse de las proposieiones... (4.1

í)\ Id inélotio corréelo de la lilosolia seria... ijue sieinpie que al¡'.un'n quisiera deeir
algo de earáeler luelalisieo, deinoslraile que uo ha dado signilieado a c i e n o s
^sigiujs en sus proposiciones... ((>.s.l).

listas propt)siciones micletires de! ínuiíUns (y de la lílosofíti


crítica del lenguaje tiue parte tic él) valen también sin restric-
ciones para la obrtí posterior, es más, servirán tihtira de p u n t o
de parlida para un m é l o d o : el de l;i llamtitla filosofía «Ieraj2éu2
licíi», que «litila» tt cada cucstitín lílost)licti « c o m o una enler-
medatl» (§ 25"^). 1:1 otijclivo de esla lilt)Sofía consistirá en de-
mt)slrar que siempre que alguien se enreda en una cueslituí que
exija una respuesta no en el sentido de hi ciencia o de la praxis
colidíaua (es decir, en una cuestit'in metafísica) n o ha e n t e n d i -
tlo c o r r e c t a m e n t e la función del lengutije, que luí s u c u m b i d o a
la .seducción de una «imtigen» lingüísticti, de una «aptiriencia»
metafórica (§ I 12).
La seducción puede estar ya latente en la propia forma g m -
matical de la cuestión, 'fal es el easo, por ejemplo, de la céle-
bre pregunta cartesiana ¿ Í / Í Í C es el pensamiento?, que sugiere
e o m o respuesta la postulación de una «entidad» especial, una
« / • ( ' . V (o siil)slíínliii) CDi^iíaiis» o, al m e n o s , la admisión de «aclos
mentales» o un «ceniro» tle dichos aclos.

Reliriéntlose especialmenle a este p r o b l e m a , observa Witlgens-


lein: « D o n d e nueslro lenguaje nos hace s u p o n e r que hay un
euerpoTiio h a b i e n d o c u e r p o a l g u n o , ahí, dccmios, n"ay un cspi-
iilii (jj J6). De esle m o d o se llega al «prcilTiaruiTiTósóTraTdélos
procesos y eslatlos anímict)s» y, por otra parte, al behavioris-
mo.

1-1 primer paso lo h e m o s ilailo del loilo iiiadveilidameiile. Hablamos de proce-


sos y eslados, y su nalurale/.a la tleianu)s sin delerminar. Q u i / á alguna ve/, se-
pamos más acerea de ellds - p e n s a m o s , Mas de ese m o d o nos h e m o s alado a
una delerrninatia manera de eonsideiarlos. I'orque l e ñ e m o s un e o n e e p l o detei-
niinailo de lo ipie signillea e o n o e e r más ríe eerea un pioeeso. ( f o n ello hemos
dado un paso imporlanie en el arle de la preslidigitaeión, y sin embargo nos
parecía inocenle.) \ entonces se ileshace la comparación que hubiera debido
hacernos comprensibles nueslros pensamientos, j'ciiemos. pues, i|ue negar el
proceso aun sin eompreiuler en un c a m p o aiiii sin invesligar. Así parece que
hemos negado los procesos espirituales. Y sin embargo no i|iieiemos, naluial-
ineiUe, negarlos .ÍOK).

Un tránsito similar, a p a r e n t e m e n l e inocente, del lenguaje


o r d i n a r i o a un p l a n i e a m i e n l o meUili'sico sin sentido se o p e r a ,
según Witlgenslein (cfr. § H')), en la pregunla de San Agustín:
(.'(/(//(/c.v/ cri;i> /('/í;/)/í.V.''(('onfesiones, XI, bl). De manera iniíi-
Icncionada revela a q u í San Agustín, según Willgenslein, dóiule
hay t|ue buscar esc paso al sinsenlitio, ese discurrir del lenguaje
«cn cl vacío» (§ 1.L7), c u a n d o prosigue: .«.SV iiciiii) i:\ i i i c IIIKW-

i'dl scia; si i j u í i c i f i u i c.xplivíiii vclini nv.scio.»


Según Wilti-'.enslein. la inlerprelaei()n correcta de esla obser-
vación tle .San Agustín está en moslrai que sabemos en uué
eonsistc_ei-l4timpi) ciiandr) e i n n i c a m o s la palabra « l i e m n o » en
eonlexlos siliiacion;iles pniclicos d e n l r o de los cuales h e m o s
áprcndTtk) su l u n c H ' r n (asi cn la oreuunta: «¿iienes l i e m p p
hoy.''»'o l a m b i é n cn el c o n l e x l o cienlílico de la pregunla:
« ¿ c ó m o metlimos la simultancitlad de dos sucesos?»). Lsle uso
lingüístico acreditado en_ja_práctica y e n el eiial s e « m i R ^ s i r a »
la esencia del t i e m p o kTeñajenaintis al haeoro"'^ l-i «pii'giiiihJ
esencial» ontológica' c hiixislali/adora: ¿qué cs cl liempo?,
euyí) sentido a p á r e n l e eslriba en la analogía externa y gi-ainali-
cal con un juego lingüístico c o m o cl sigiiienle: « ¿ ( j u ¿ _ e s c s o
que hay ahí?» -{respuesta) «uiuy2Hxha». Igual aconleee, según

340
Willgenstein, eon las restantes cuestiones ontológicas relativas
a la esencia:., ———

' Cuaiulo los niósolbs usan una palabra -<<saber», «ser», «obji'U)». «yo», «propo-
sicic'ui», « n o m b r e » - c iulculaii eaplar la fM-iuiti Ue esas cosas, hay t|ue preinuí
Uirse siempre: i'.se usa cíe heeho asi eaUa palabra en el leiieuaie en el oue liene
\ su hoi-'.ar? Nosotnis devolvemos las palabras ile su enioleo melali'sieo a su eni-
I pleo et)liiliauo (§ I I ii).

L o s ejemplos traírlos hasta aluira sohre el origen de las cues-


tiones (melarísieas) sin sentido y s u s eorrespondientes teoruis
podrían mterpretarse ue m o u o Tentativo diciendo ciue de lo ciue
ú l t i m a m e n t e se trata es de reconocer un delenninaclo m o d o
ontológico de m(|uirir (|ue .se limite al .ser de las co.sas corpora-
les y e x c l u i r el i n u n m i c n l n n n ñ h i g o d e l o s l i - n t S m c n o s e s p i r i l i i n -

Pero la renuncia de Wittgenstein a las teorías lllosólicas es,


con lodo, más radical. Lsto se nola sohre lodo en su discusitin
de la teoría tradicional del concepto, es decir, de la pregunta
suscitada desde Sócrates por el q u e , poi- la ( ¡ i t i d d i i a s dellnible o
i ' s s c i u i í i de cuakiuier significado expresado en una palabra. Hn
una discusión de la cuestión acerca de la esencia del «juego» y
de la cuestión acerca de la esencia del « n ú m e r o » Inila WilL-
genslein de moslxux que la hipótesis de un c o n t e n i d o de índole
espirituaT lijo y n n i í n r i o . d e una i d e a t> una esencia, incluso
c u a n d o n o se pretende ninguna h i p o s t a t i / a c i ó n de esa esencia
.según el m o d e l o previo ( l o r - H U d l de una cosa exislenle, no es
verilii:al:)le. j a l hipótesis e s para Wittgenstein de lodo p u n t o
innecesaria liTira c o m p r e n d e r la limción de las palabras. Hs más
que suficieiite cinc entre las i n n u m e r a b l e s «lórmas de e m p l e o »
de una palabra condicionada por el contexto siluacional exisl.i
un «parecido de liimillii»:

N o puedo earacleri/ar mejor eslas semejan/:is i|ue por medio de la expresión


«parecido de liimilia», pues asi es c o m o se propagan y se cru/an las varías se-
mejan/as c|ue exisieii enlre los miembn)s de uua ramília: eslalura, ra.sgus racia-
les, color de ojos, linina de andar, lemperamenlo, e l e , ele. - l ' o r eslo diré que
los «juenos» constiluyeii una familia^.
' Y del n u s m o m o d o consliliiyen una liimilia, por ejemplo, las clases de mi-
meros, (.l'or t|ué llain.linos a algo un «niimeit»)? Tal v e / porijue liene un p: •
renicsco - d i r e c l o - con alguna cosa que hasla ahora se ha venido llamando mi-

•'' lai esla linea de inlerpretaeiiin podrían eslableeerse numerosos paralelis-


mos enlre Willgenslein (y t i . Ryle. ijuien en su libro l'lif ('univpl nf Miiul,
Londres, IV-19, dcsarrolh) las observaciones de WÍKgensleín acerca de la mel.i-
lisica del espirilu denlro de una eríliea del « m i l o cartesiano») y la ciilica de ¡a
iinliiloyjti de la ((presencia láclica de lo láclico» de íleidegger, la cual lleva lam-
bién implícila una erilica de Desearles.

.141
mero; y ele ese m o d o pueile decirse cjrie eslá en un p;irenleseo iudireelo eon
o l í a que lambién llamamos (isi. Y así vamos extendiendo nueslro e o n e e p l o de
ntimeio e o m o al hihu' vamos uniendo l'ibia con libra. Y la l u e i / a tlel hilo no se
tIebe a tiue una libia eualt|uiera reeoria loda la knigilud de ésle, sino a t]ue mu-
chas libras se lueicen unas con o l l a s (§ 67).

¿ N o cede aquí ci p r o p i o Wiltgenstein a la sugeslitMi de una


imagen? - p o d r í a m o s pregunUirntis. Y lanío más si r e p a i a m o s
en q u e ej p r o p i o Wittgenstein de alguna intmera lleua n hacer
algo así c o m o una alirmacion teórica y univei.salmenlc válida
sobre la esencia del signillcado tle las palabras - a s a b e r tjuc
esla se muestra en el « e m p l e o » de las palabnis en el eoniexin
llligiiÍMÍiJLi4L-SÍinatdaH4i-L;'. bien ciileiitlido, iiti se Hala tle lepiti-
charle aquí a Willgenstein que hubiese enconliatlo lo que es
c o m u n a las lórmas de e m p l e a r una ( I c i c n n i í u u l a palabra en la
dísyuncitni de los ctirresptmtlienles e l e m e n l o s c o m u n e s (enlre
A y li, li y C, C y 1), etc.). Hsla objeción se la luicc Witlgens-
lein a sí m i s m o o b v i á n d o l a m e d i a n l e una c o m p a r a c i ó n irónica:
«... hay algo que recorre todo cl hilo, a saber: la c o n t i n u a tor-
sión de esas fibras». Pero no hay lugar a un presunto recoiuici-
m i e n t o de esos modtis c o m u n e s di.sjunltis en las formas de e m -
plear una d e t e r m i n a d a palabra en lo que Willgenslein prelende
h a b e r conocidt) étimo lo ct)nitin (la escnciti gent;ric:i) del lérmi-
no «signillcadt») de las palabras (cn olro conlexlo: de hi fun-
ción del lenguaje), a .saber: que ésle tínicamenlc se muestra cn
cl e m p l e o de las p a l ; i b r a s ' \
A q u í es d o n d e está la verdadera dificulUul de inlerprelaeión
d e r u l t l m o Witlgenstein: que esle nieuue iv. tle a c u e r d o con sus
presupueslos, Icngti lambién t|ue negar) tjue él m i s m o haya
prclendltlt) c o n o c e r l e ó r i e a m e n l e -[lor ejemi)lt) ctin el n u e v o
c o n c e p l o de «juego l i n g ü í s t i c o » - algo acerca de la esencia uni-
J a r l a tJel l e n g u a k (por ejemplo, tle su e n l r c l a / a m i e n i o con la
praxis c o m p o r t i i m e n t a l , con l;i «forma de vida» c o m o «cos-
t u m b r e » o «institución» .social y con la eslrucUna del m u n d o
slluacional «libertida» a priori). Willgenslein /.anja explícita-
m e n t e esla cuesiión cn el jj 6.') de i'hilo.sopliisrlu' Ihiifi-xu^
T h u n g c n c r e y e n d o lener oue nci.'ar a sus propias a l l i m a e i o n e s
- c o n s e c u e n c i a inexorable ya d c m o s t n i d a cn el j ' n i i u i l u s - el
.•ilulu.s de leorítis. Sus «ejemplos» n o lienen la misión de mos-

-•' Consitlérense al respeelo las siguienles tesis generales; «ha esencia eslá ex-
óU JjrcíWdajuiJiyjramiUú^^ .17 I); «tpié clase de objelo es algo^ It) tlicc la graniá-
tica» (§37.1).
" ¿Puede Ibrmulai-se la «hiptilesi.s» tlel mero parecido tle lámilia de los sig-
nificados de una palabra sin recurrir-denlro tlel gratlo de renexitin y generali-
dad tle la f o r m u l a c i t i n - a una inluicit'm esencial tpie juslameiile no quetla expli-
cada por la hiptilesi.s?-I'al me parece ser el problema.

.142
liar lo conuin a lotlos los «juegos lingiiislieos» c o m o lales.
«l-íjempliliear no es aiiui un medio iiuliivcU) de explicación...»
(§ 71). l.os ejemplos sólo tienen la misión de provocar en el
lector un e m p l e o ad liuc de los mismos, es decir, deben ayudar-
le a dejar en reposo caso por caso su lilosolar mientras van di-
solviéndose las cuestiones (.|uc se Ic plantean.

...la claridad a la i|iic aspiramos es, desde luego, una claridad CI)IH¡>IL'UI. l'cro
eso sólo signilica i|ue los piohiemas l'ilosoricos tielien desaparecer Cíniíplcia-
IIU'IIW.

1:1 serdatlero deseuhriinienlo es el i.|ue me capacila par.i inlcirumpir el lllo-


soliir cuandii \ o i|U¡ero. Id i|ue impone reposo a la rdosolia <le maiici.i i|ue ya
lio es ruslig,,id.i por cueslioues i|ue l.i ponen 1/ c//./ iiiisiiui cu ciicsliiui. I'oi el
ciuiliai 10 se mueslia iiieili.uilc ejemplos un mclodo. > l.i sci ic de cslos ciein|dos
puede ser imerruiupiíla. Se solucionan piobicmas (se eliminan tliliciillades). no
lili problema.

Y no satisfecho con la formulación precedente, q u e todavía


habla de un m é t o d o cuyo alcance tuviera que liaber descubier-
to Wittgenstein, perfila a c o n t i n u a c i ó n aún nuis su lesis:

N o e.xisle un mélodo de la rilosolia. pero si diversos n u i o d o s que en cierto


nuiTlü^titi divcisas lerapiasH: 1,< iT

¿Pero c ó m o c u m p l e n - h a y que p r e g u n l a i s e - hiles enfoques


íul linv tic la erilica del Icngiuijc su fimciiui lc¡;i|)ciilic;i?, es ilc-
/ cir: ¿ c ó m o tleben ctinvcnccr a hi inlcii/ víctima tic las cay.ijijb,
ciones melalísieas de la lidia tle .sentido tic las ciicslioncs tuic se
d2JarUea_sin poder recurrir a una visión Iciírica tic la esencia tle
la función tlcl leiii'uajc, del «sigmlicado», el «.sentido», la
«comprensicín». a u n a visión superior en prolunditlad i í l t ) s
gresupjiesU)s 1 radicionales? d'al visión sólt» potlrá ser expresada
con esa «vaguedad»-'" q u e caracleri/a a la situación concreta de
diálogo, por lo que en principio podrá eslar abicrla a situacio-
nes nuevas, no previsibles, de su aplicación. Mas ellt) nt) me
parece inviditlar su pretensión de ser una visii'm esencial en el
sentido de la invalidación que sugiere Wiltgenstein con la ima-
gen tlcl m e r o ¡laivcido vle familia tic los signilícatlos mcntatlt)s.
Fn este p u n t o tenemos t|ue i n t e r r u m p i r l;i discusícin de l;i
paratlt)ja, no resuelta en el '¡'ñútalas, de l;i a u l o c o m p r e n s i ó n
de Wittgenslein comt) filósofo, auutiue la cuestión ahí implíci-
la: ¿es posible mt)slrar la carencia de senlitlo de las cuestiones

'" Sobre el reeha/o del ideal de e.vaeliuid absoluta vid. los 6 9 y ss.; su mi-
sión numiliesla es la de ex|)licar la imposibilidad antes sugerida de la d e l e n n i -
naeión lilosólica de la esencia, pero a un juicio soslienen de Iticlii una lesis no
iucompalible con la pielensiiin ile ileieriuinar niosolicamenie l.i esencia.
mctafisicas sin sostener a la ve/, cn Ibiina disimulada, una m c -
JaüsicaV, parece ser la cuestión decisiva q u e W i t t g e n s u d n j i a j e -
¿Ji ¡A/ • gado a la 111 os o 11 a co n i e m po rá n e a.

2. La iiiu'va c o n c v i x i ó i i f u i u i a n i c i i t a l ( l e las Investigaciones fi-


losóllcas c o m p a r a d a c o n la d e l T r a c t a t u s

lin lo q u e sigue volveremos sobre la cuestión m á s especilica


acerca de la relación del Wittgenstein posterior con el proble-
ma de la c o m p r e n s i ó n h e n n e n c u l i c a . C o n c l u i r e m o s la necesa-
ria digresión sobre las dificultades básicas de la interpretación
de Wittgenstein con la d e t e r m i n a c i ó n de e n l e n d e r en adelante
los ejemplos y proposicioncs-«escalcra» de Wiltgcnslcin c o m o
si en ellos estuviese c o n t e n i d a una teoría sobre cl «lenguaje», el
«seniido» y la « c o m p r e n s i ó n » que fuera relevante para nueslro
l e m a . C o m p a r e m o s en p r i m e r lugar la estructura básica de esla
teoría con la del T r a c l a l n s .
C o m o ya i n d i c a m o s a n l e r i o r m e n l e ( s u p r a , p. 342). el c a m -
bio esencial consiste a mi parecer en el a b a n d o n o del presu-
puesto de un lenguaje preciso ú n i c o q u e , l o r m e d i o j j c - l a - « f a ^
ina lógica» que éste tiene e n c o m ú n con el m u n d o descriptjlik^
dicte la ley de todo análisis del lenguaje y la realidad. Hslci:>re-
s u p u e s t o metallsico o semániícn-irascendenlal es a h o r a reem-
plazado por la nueva hipótesis de Irabajo del n ú m e r o ilimitado
de diferenles - b i e n que m;is o m e n o s e m p a r e n l a d o s - «juegos
lingüísticos» q u e hislóricamenlc nacen y .se disuelven, fi.stos
juegos pueden caraclerizarse, de acuertlo con la concepción
heurística de los m i s m o s , que cada ve/, se hace más evidente en_
los ejemplos de Wiltgen.slein, c o m o unidades, constituidas por
una regla de ctindncla, (.le uso lingüístico, forma de vida v a n e í r
Uua del m u n d o (= de una siluación).
• lisia sucinta delinición eoncepliial puede servir al objelo de
p o n e r de manilleslo las corres|HiiKlciieias entre el dilérenle en-
foque lúndaiiienlal del Willgenslein posterior y la filosofía del
'¡¡acunas. l_odas las funciones que se atribuyen en el ' l ' r a c u i -
l u s a la «lórnuí lógica» del lenguaje - o a j j m m d o renresenlable
lingüisticjUJiaiLe- 'ycaen en tas Vhilosonhisehe Unlcrsuchun-
ííCíijjobre la'«reuhí>>.de cada juego lingüislico. lisia consliluye
la llamada «gramálica p r o l u n d a » 664) cleriengjjaie, la cual
contiene los criterios del scnliek) y cl .sinsenlido a la v e / ciue
lyíescribc al m u n d o siluacioiuil~e'orrespi)ñTlíéiile a cada juego
lingüístico su eslruclura esencial a priori. La diferenciación y
rehilivi/.ación de las funciones ilc la lógica del lenguaje, califi-
catlas de irasccndcnlalcs en el 'l'raclalus, viene reali/atia por la
inclusión de la pra.xis c o n d u c l u a l h u m a n a (de las «lórmas de

344
vida» sociales, «cosluinbies» o «insliluciones») en la c o n c e p -
ción básica de los juegos lingüísticos. U n a consecuencia esen-
cial de esla p m g n i a i i z c i c i ó n ' ' es el a b a n d o n o - j u n i o con el
ideal de exactitud a b s o l u t a - de la situación de m o n o p o l i o de la
relación cientilica (natural) con el m u n d o en favor de los dile-
rentes modelos ue c o m p r e n s i ó n del m u n d o i n m a n e n t e s a cada
juego lingüístico.
De a c u e r d o con el último Willgenstein, una expresión
coino, p o r ejemplo, «el sol se eleva» n o sería falsa d e n t r o de 1
m a r c o de la m o d e r n a l e o n a a s t r o n ó m i c a , pero sí carente de
seiilidiL.mientras L|ue en el contexto del juego lingüístico de los
c a m p c s i n c j ^ o de los turistas tendría sentido (y ycobcaJilp). I'a-
rejamenle, una cueslión c o m o la c o n c e r n i e n l e a los e l e m e n l o s
componeiUes de una silla, en la que el p r o p i o Wiltgeiistein re-
duce a d a h . s u r d a n í los antiguos presupueslos de su a t o m i s m o
lógico-melalísico (cfr. § 4 7 ) , puede estar referida, p o r ejemplo.
al j u e g o lingüístico de los transportistas que d e s m o n t a n la silla
c o m o expertos (los físicos a t ó m i c o s iior lo general n o se pre-
g u n l a r á n por los c o m p o n e n t e s de una silla). Id crilerio decisivo
para establecer io a d e c u a d o de un uso lingüístico (por ejemplo
su exactitud sulicicnte) es «nuestra necesidad» c o m o « p u n t o
axial» del juego linjjüísiico (v5 IOS). '^¿uf^
Pero el h e c h o de q u e la c o n c e p c i ó n de los juegos lingüísticos a^vr^Jil
tenga en c u e n t a la «forma de vida» pr.iciii-.i n o tiene .solamente O ^ " ^ / , ^ -
c o m o consecuencia una p r a g m a t i / a c i ó n de los criterios del
sentido tlcl uso d c s c r i p t i s o o informativo del lenguaje; ello ^
c o n d u c e ademiis al cuesti()iiamiento de la orientación iradicio-
nal de la filosofía hacia la función descriptiva del lenuuaie. Id
senlido de las |)regunias o tic las ortienes, pt>r ejemplo, n o es
reducible a eonslataeiones lácticas: Uimpoco lo es auiit|ue tlis-
tingíiinos - c o m o l'regc y el m i s m o Witlgensleiii en el Irinla-
/í(,v'"- entre afirmar un «heclio» y « m o s t r a r » un «estado de co-
sas» con la inlcnciiin de rcciipcmr este últiiui) ;icto c o m o con-
tenitlt) tic senlitlo lie cariictcr neutral - e n c u a n t o a la motlali-
d a t l - de los e n u n c i a d o s inlerrogalivos e imperativos. Portiue es
p r e c i s a m e n t e el n i o d u s del eminci;ido (declarativo, i m p e r a t i v o
o interrogativo, pero también intlicativo, subjuntivo, o p t a t i v o ,
condicional, etc.) lo que expresa el cntrela/.andento en el juego
lingüístico de! uso del lenguaje con la referencia siluacional de

U n claro ¡>araii"lisnio con la c í o l u c i o n Uc VVilígcnstcin lo exhibe la inlro-


ihiceión y d e s a i r o l l o . llevados a c a b o i g u a l m e n l e en his a ñ o s W, d e la «ilimen-
sión p i a g m á l i c a » en la semii'ilica d e t ' l i . MOKKIS (t Tr. l-tniínhilidiis o/ ilic Tln-i>-
ry 11/ Siyii.s. C h i c a g o , l'í.iK; vul Mipru. p p . H . i s s . )
t i l . l'liiliiui/iluM/h- i iitfisiuliiuiyi'ii. i) 22. Sobre esle pumo vul.
\V. S l l i . M l l II K, III., p p . ~>7.l \ s s . (\ease supra. nola 10).

.M5
la forma de vida'"'. D e ningún m o d o hay c|ue lesiriiigir la «gra-
mática profunda» de los m o d o s de los e n u n c i a d o s a las formas
típicas que distingue la gntmática tradicional. V'a el h.ccho de
que el entmcitido reciba stt senlitlo stilo cn el e o n l o a t j tic una
u n i d a d más ampliti tle lengutije y pra.vis vilal (elí. ij 2.3)'"'-eslo
es, en cl conlcxio del «juego lingiiislico- se tipone a ello. LJn
cucstiontimienlo aún más radical de una tle las orienlaciones
básicas de la onlología Iradicioiui! tlel lenguaje tjue va desde
ArísUítclcs hasla el 7>r/<7í///w"'es el que lleva a cabo el motlelo
de los juegt)s lingüíslicos en su crítica de la disptisicitni tle la
teoría del signillcadt) a favorecer hi llamada funcitin «tlesignali-
va» o « d e n o m i n a l i v a » de las palabnis (clr. íjí Willgens-
tein estaría dispuesto a a d m i t i r esle m o d o de hablar a lo s u m o
comt) abreviatiiia para una tiescripcit'in del motlo tle e m p l e a r
his palabrtis en el .itiego liagiiistict) micnlras a ella no se a.socie
la idea de que las ptilabras se em|)le;in de hecho c o m o n o m -
bres:

Lt)s iioniinalislas t.'t)iiitit;n el e r r o r tle iiilerprtílar Untas las palabras eoini) iioiii-
I>ií:\.eslti es, ile no tieseribir r e a l m e n l e sn e m p l e o , sino tlar s o l a m e n l e , ptir asi
tieeirlo, u n a iiisli ueeitiu rminul.iria p a i a l a l i l e s e r i p e i o u (ij .W.t).

La referencia a la praxis c o n d u c l u a l h u m a n a o «lorma de


vitla» en el modelo de los juegos lingüislicos liene, con lodo,
una consecuencia más que ptirecc tiesbordar cl á m b i t o leináli-
co de la lllosofía del lenguaje en gener;i!. Ln el catálogo de j u e -
gos lingüísticos concebibles que esbo/.a Willgenslein en el § 23
de las ¡'l¡ilii.\upliis(JU' Uniersuijningcn llanuí la titención que al
juego iingüí.slicü tle o r d e n a r pcrlenezca tambiil-n el ticluar con-
forme a órdenes; a m á s de ello se m e n c i o n a el «construir un
objeto a parlir de una descripción (dibujo)», «rormtilar y con-
irtislar una hipótesis», «represeiiuir los resulUidos de un experi-
m e n t o en labliis y diagramas», «representar obras Ictilrales»,
«cantar canciones» y «resolver un problema práclici) de arit-
mética».
Está claro que n o sólo el llamado «uso del lengutije» en el

liste lieeho es, tlesde luego, compatible eon la asimcióii de c o n l e n i t b s tle


sentido motlalmenle neutrales (¡uu absliaccitín Itígica, c t i m o ha uitisuatlo .1. R.
Searle, siguientlt) a Austin, en su teoría sislemálica ile los «aclos tle habla» (es
decir, de ta tltitde eslruclura pertormativa y prtiptisicioual tic la «gramática pro-
funda» de lt)s cnunciatlos tiue la e.\|dicilan). t'fr. J. R. Si A K I I , SJIVCÍII .lea,
Cambridge, \9W.
-•' lisie aspeclo retle.scubierto por Willgenslein putio peitlei-se en la «gramáti-
ca» iratlieional a r a í / d e su separación abstracta de la i d ó n e a .
"' Vid. al respeelo li. K. Sl'i:t'll l, « D i e sparchpliilosopliisclien unti tmltilogis-
chen Oiundiagen im Spálwerk L . Willgcnsleins», en A.'Í//I/ Sindica, sup. 8-4,
1903.

346
senlido tradicional es ;isunlo de los «juegos lingüísticos», sino
t a m b i é n todo p e n s a m i e n t o y tt)da acción tiue de alguna manera
estén «entretejidos» con el uso del lenguaje. Id contexto de las
I'liilo.sDpliisclii' I h i i i ' r . s i u i í i i i i g i ' i i deja claro tiue ellos incluyen
totla contiucla h u m a n a tiue suptinga una « c t i m p i e n s i ó n » tlcl
«sentido» y sea (por tanto) ella n u s m a « c o m p r e n s i b l e » , liste
liecho nos p r o p o r c i o n a , a mi parecer, el p u n t o de partida para
nueslra conrroiUación lenuilica con la obra posterior de Wilt-
genstein. Id nuídclt) tle los juegos lingüísticos implica tanto la
c o m p r e n s i ó n inmediala del mundt) (= tle la siluación) que su-
pt)ne el «relérirse a algo» ct)mo la ctunprcnsitu'i h e r m e n é u t i c a ,
en un sentido más ceñido, tle las inlenc¡t»nes pi'Opias tle la
coniprensitín innuiíliala del níuiulo, intenciones tiue se e x p r e -
san en las acciones y las obras tic los honihucs.
Mará percibii totlo el alcance tic esta implicacitin es necesa-
rio recordar la crítica de WiUgensteín a la melalisica y, sobre
l t ) d o - e n este conlexlf)-, el r e c h a / o tle tt)tla itlea tic aclivitlades
o procesos anímico-cspiriluales espccdícos al huk) tic los prt)-
cesos o aclividades visibles q u e nos stm hiniiliares. liste recha-
zo a l é e l a Uinüiién, y de m o d o especial, a la itlentiricación tlcl
«signilicaí"» t) el « c o m p r e n t l e r » ctuí \ ivciicias a n í m i c a s o acttis
mentales y del senlido m e n t a d o o c o m p r e n d i t l o con conienitlt)s
m e n t a l e s especí!ict)s, l'or todo el texlt) tle las J'/iiliisD/iJiisífu'
Uiilcrsiichiingcn se extiende el contiiuio intento tic Wittgens-
lein de tlesenmascarar tiesde la critica del lenguaje la melarisica
psicologisla. Un ejemplo característico es el siguiente;
Si alguien que, por ejemplo, liene que resolver un dilieil
p r o b l e m a m a t e m á t i c o dice de repenle: «¡ahora c o m p r e n d o ! » ,
lo que pretende con la palabni « c o m p r e n d o » no es «tlesignar»
un particular «estado a n í m i c o » , unti vivencia; t a m p o c o preten-
de con la expresión en tiue ligura esa palabra «describir» un
h e c h o . Lo que, antes bien, prclentle decir es; «ahora sé c ó m o
proceder» (cIV. t(§ i m , 179, 180, M \ y ss.). lil prtipit) W¡ltgens-
le¡n ¡nlerprela <isí el caso; « A n t e s p o d n a m t ) s llamarla (ti a q u e -
lla expresión) una " s e ñ a l " ; y si ha sido e m p l e a d a e o r r e e l a m e n -
le, e n l o n c c s j u z g a m o s st)bre lo que él va a hacer» (íj 180). Se-
gún Willgenslein, ia pregunla por el «senlidt)» tle «.sentido»,
«signilicado», «relérirse», « c o m p r e n d e r » , sólo puede respon-
derse r e s p o n d i e n d o a la vez a la pregunla por ios crilerit)s"
partí el senlido o ptirtí la c o m p r e n s i ó n del senlitlo en un caso
d e l e r n d n a d o . Lo t|ue signilica que no puede ser respondida ha-
c i e n d o reiérencia a algún proceso mislerioso d e n t r o del a l m a ,
sino hacientlo en totlo caso rercrencia a las « p a r l i e u h u i d a d e s »

" .-Xiiiii sf lialhi lalciilc la gcnciali/.acióii pragiiiali/atla ilcl principio lógico-


lini-'iiíslico tic VL-iilicacit)ii; \<id. .siiprtí, nola l í .

.147
de una c o n d u e l a d e l e r m i n a d a (clr. 154, 1.55 y 269). M u y .sig-
nillcalivo es lambién el siguienle ejemplo:

.So picgimla WiUgfiislciii: «¿Por iiuc la Ikcha — iiulica aluoV ¿ N o parece ser
ya porlailoia ile algo que esUi lucra tle si misma?» I,:', respuesla Iratlicuiiurl se-
ria, según WiUgensleiu, esla: « N o , no es el Ira/u u m e i l o ; sólo \o psii|uico, el
signilieatlo, puede hacerlo (sc. consiiluir la lunciiiu señalizadora del signo).»
I'ero Willgenslein responde; «lisio es cierto y lalso. 1.a Hecha sólo indica desde
la aplicación que el ser vivienle le da.
Hse intliear nn es im aclo mágico que sólo el alma puede ejecutar (S 4 5 4 ; elV.
lanrhiéir i) 4.13).

La prueba crílico-lingüíslica en conlni de la idcnliUcación


del «rererirse» ( M c i i i c i i ) con una «vivencia» la olrece el si-
guienle ejemplo:

¿Puedes decirme lo que sucedió deiilri) de Ir cuarulo piommciaste aqirellas pa-


l a b r a s ? - b l ivspuesla ya no será «yo he querido decir» ... (§ 075).

Ni cs t a m p o c o ptira Willgenstein un aclo mental inlencional


(en cl sentido de l i r e n t a n o y I lusseii) tlistinlo tle kis vivencias
psíquicas el que constituye el sentido o significado tle las pro-
posiciones o las pakibras. A este rcspeclo, Willgenslein reco-
mienda el siguienle e x p e r i m e n l o mental.

Cuantío digo «el señt>r Suizo no es suizo», ulilizo el primer «Suizi»> c o m o ape-
llido y e! seguntio c o m o nombre común... iInU'nlese ahora rilili/ar el prinrer
«Suizt)» c o m o n o m b i e t:üniún y el segundo corno apellido!, ¿ ( t i m o hacerlo?
Cuantiti yii lo hago, mis ojos parpatleau tlel esfuerzo al inlenlar f o r m a r e n mi
menle el signilieatlo de eatla uua tic las tíos palabras.- ¿Pero me Ituiiio ac;iso
en mi m e n l e sir srgnifreatio cir;mtlo uso esas rialabrvis de motlo nalural? íl'hilus.
Uniris.. p. I 70 tle la etl. cil.).

Willgenslein hace aquí nolar que la funcitín signiiicativa que


tienen las palabras queda eslableeida por el uso ptíblico del
lengutije tle lal m a n e r a tiue no stilo cl aclo inlencional de signi-
h c a r es s u p e r i l u o , sino tiue a p e n a s ctienla eon la posibilidad de
i m p o n e r sn iiilencii'in voiilid lal uso;

Si pronuncio la pitrptisición con los signilicatlos cambiatkrs, el semido tle la


pioposiciórr se d e s h a c e . - lin realitlatl se tieshaee pam mi, no paia el olro a
quien hago la comunieacitin. Así pires, ¿t|ué importa esle caso? (lor. rilj.

Lo tlelcrminanlc del significado b .sentido de las manifcsla-


cíoncs lingüísticas no cs, pues, para WiUgenslcin, el hecho de
que al hablar «nos formemos m e n t a l m e n l e los significados»,
sino que dichas manifcslaciones a c o n t e / c a n cn un juego lin-
güístico cn el que el sentido por una parte y la coinprcnsitín

.348
cli.'l sentido por otra se lialkn) establecidos según unas reglas de
juego de eauieter público, según unas «costumbres» inslitucio-
nal izadas,
Hn s u m a , Witlgenstein renuncia a buscar alguna «explica-
ción» teiírica especial para los l é n ó m e n o s del significar y el
c o m p r e n d e r . Hn su o p i n i ó n , iodo queda resueltamente claro
describiendo el juego lingüístico en el cual se manifiestan los
lenóníenos en cueslión;

Nui'slrt) L'ií'or consiste cii buscar uua explicación ilomlc dcbicrainos ver los he-
chos c o m o «prolol'eniimcnos», eslo es, tloiulc ilebiéramos ilecir: Í / Í / K I .ve jiiryíi a
lili jiU'Ki' liiiy.iiiMii o (ij íi.VIl.

N o se traía de explicar un juego lingüislico iior medio de nuestras vivencias,


sino de tomar nola de un juego lingüislico (!; ó í . s ) ' - .

¿Pero cuál es ahora la i m p o r t a n c i a de esle enfoque para


nuestro problema de la c o m p r e n s i ó n h e r m e n é u l i c a ? ¿Puede
formularse la problemática Iradicional de la inlerpreiación tex-
tual, de la reconstrucción de las intenciones (conscientes e in-
conscientes) dé sus autores con la ayuda de la «teoría» de los
juegos lingüísticos'.'
Puesto que le hemos negado tal posibilidad a la lógica del
lenguaje del 'l'iaciiiiiis, será útil esclarecer la nueva situación
de esta co'nfronlación vidvicndo a la situaci(')n creada por el
T n i c U i l i i s . Ya el joveri Witlgcnslcin había enseñado que lo que
es un «significado», una «intención con senliilo» y lo que es
« c o m p r e n d e r » no puede describirse igual i.|ue un proceso natu-
ral, sino que «se muestra» en y j u n i o con la función del lengua-
je c o m o condición de posibilidad de la ilescripcii'm tle un |iro-
ceso natural. Hste principio analilico-lingüístico se m a n l i e n e
a ú n en el último Wittgenstein, sólo que ahora la función del
lenguaje lui eslti rcguhidtt por una «Itigica iniscendental» de la
ngtiración del muntlo, sino que se reparte entre la mulliplici-
dtitl ilimilatki de los «juegos lingüísticos» fácticos, los cuales
son comiionentes de «formas tle vitia» o «cositimbres» y, c o m o
tales, lian tipcrtura u ¡ n i o r i til sentitlo a catla ptirlicular m u n d o
síUüicional.
Idi esla dilérencitición y rehilivación tlcl mtirco tle condicio-
nes y de los crilerios del «senlidt») y de la «coinprensión del
senlido» a hi «forma de vithi» y til «contexto siluacional», pare-
ce de hecho tenerse en cuenta aquelki concretti metlitición que
exige siempre ia hermcncuticti lilosólicti entre sujeto y objeto o
entre lilosolía trascendental y ciiii'in'd históricti. Los juegos lin-

'' Se hace aijui nolorio por igual un acercamienlo y un dislanciamienlo de


la renoinenología de obseivanci.i husserliaua.

349
güíslicos, c o m o u n i d a d e s - m o d e l o de uso lingüisUco, forma de
vida y a p e r t u r a del n u m d o , representan, según parece, a a q u e -
lla e n c a r n a c i ó n en la vida de la función de la realidad espiri-
tual c a p a z de servir de base a una Criliea de la razón hislórica
en el sentido de Dilthey antes que a la concepcieSn del «stije-
to en general» c o m o sujeto trascciuleiUal.
C o m o h e m o s visto, la c o n c e p c i ó n de lüsjuegt)s tingüíslicos
c o m p o r t a un a p a ñ a m i e n t o de la t e n n i n o l o g í a y el nu)do de
pensar psicologislas tiuc predomíntm en la idea usual de la
« h e r m e n é u l i c a » en el sentido de Sehleierniaeher y Dilthey. Si
no son las «vivencias» ni his «iiUencit)ncs de índole espirilual»
las que consliluyen la susUmeia y cl objeto rettl de h i C o m p r e n -
sión, la let)ría tic la ctrmprcnsióni l i e r m e n c u l i c a lógicamente
t a m p o c o p o d i á eslar fimtladti en cl ticlo de'«revivir» t) cn la re-
construcción cspiriiutd de los acltw creadores tsjenos truc se ex-
presan en el niedinin lingüístico del lextt) (o cn el de la obra de
arte, las acciones o las insliluciones). ¿Quti cosa podría reem-
p l a z a r - e n la c o n c e p c i ó n cid último W i l l g e n s l e i n - a esla
itjca btisíca de la hermené-ulica lradicit)nal?
La c o n c e p c i ó n de los juegt)s lingüísticos nos p o n e , a mi j u i -
cio, en una curiosa allernaliva. P o r una parle p o d r í a m o s pen-
sar q u e lo que reemplaza a la i;o.mprensión h e r m e n é u t i c a q u a
acto revividor es la «descripción» objeliva del juego lingüístico
en c u y o c o n l e x l o «se muestra» el sentido o intención que se
trata de c o m p r e n d e r . Tal principio metodológico parece se-
guirse d i r e c t a m e n t e de las r e c o m e n d a c i o n e s de Wittgenstein y
del m é l o d o que él m i s m o exhibe. Mas, p o r otra, l a m b i é n p o -
d r í a m o s partir para la c o m p r e n s i ó n del sentido que se muestra
en un j u e g o lingüístico n o de una descripción distanciada del
juego lingüístico c o m o un lodo, sino de la parlicipación en
el j u e g o lingüístico m i s m o , si es que - d e a c u e r d o con la nitíxi-
ma capital crítict>lingüíslica tle W i t l g e n s t e i n - sólo hay c o m -
prensión del sentido d e n t r o del m a r c o de un jtiego lingüístico
real y efectivo.

3. La comprensión hermenéalica y ¡a «descriiición» de los Jue-


gos lingüislicos

A n a l i c e m o s de un m o d o tentativo l o , p r i m e r o ciuc nos sugie-


re el m é t o d o ulilizado por Witlgenstein. D i c h o m é t o d o se ins-
cribe en una tendencia a m p l i a m e n t e extendida cn las m o d e r -
nas ciencias de la c u l t u r a - c n la etnología, la antropología
c u l t u r a l , la lingüí.stica, la sociología- a reemplazar la interpre-
tación basada en la e m p a t i a de los d o c u m e n t o s y otras m a n i -
festaciones vitales de las culluras ajenas por la descripción objcli-

35Ü
va (y cl aiuilisis calegorial) de su e n t e r o conlexlt) vilal - p a r l i -
cularnicnte de las « i n s l i l u c i o n e s » - para o b t e n e r medianle lal
dislancitimicnlo conscienle unos criterios objelivos t|ue puedan
ser esgrimidos contra los iirejuicios y precipitaciones de la lan-
lasía c m p i i l i c a " .
Sin embargo, esla tendencia melodoltígica es en sí misma
ambigua; o presupone ya la comprensitMi tiuc prelende reem-
pla/.ar IntUindo en líliima inslancia tmictimente de tihontiar en
ella - p o r la vía de un tlisümciamienlo objetivo-, o debe ads-
cribirse a un behaviorismo rtidical que prelenda, en electo, sus-
tituir la comprcnsitín por la descripeiiMi de un proci:so d a d o
objelivamenlc.
iVltílliples aspectos tle las ¡ ' l i i l o s o p l i i s c l u ' I h i l c r s i i c h i t n g c n (y
mtis lotitivía de his investigaciones aliñes de ( i . Ryle) protlucen
la impresión de que Willgenslein pretentle, en eléclo, reempla-
ztir la reconslrucción tle intenciones por la «obser^tieión» y la
«descripción» de hi eoiuiuclti objeliva. Id) c u y o ctiso recaerían
sobíc él todos aquellos a r g u m e n l o s que hasüi ahora han venido
dcscíildicando til bchtiviorismo «llsiealisla» radical c o m o fun-
d a m e n t o de his Ihmuitlas «ciencias del e s p í r i t u » " (por ejem-
plo el de que una descripción lo m;is exacUi posible de la con-
ducta - d e s u s notas csiadístietimenic r c l c s t m l e s - n o es capti/.
de decidir si consliluye un lenguaje, es d e c i r - c o n ptilabras de
Witlgenstein-, si la c o n d u e l a sigue de ptir sí una regla)".
A n t e lodo no .se veríti c ó m o Willgenslein, sobre la base de una
mera descripción de tkilos objelivos, habría tle llegtu- ;i una crí-
tica del senlitlo (por ejemplo, a un desenmasctiramicnlo del va-
cío en que discurre cl lenguaje en cl caso de los «juegos lingüís-
ticos» mcíafísict)s). ¿'fcndiiainos que s u p o n e r acaso que Will-
genstein entiende la diferenciación y relalivi/.aeión de la «lógi-
ca del lenguaje» c o m o Itígica Inmscendenial en los juegos lin-
güíslicos en cl .sentido tle que aquello q u e «sólo .sc muestra»
c o m o condición de posibilidad de lodti descripción objetiva se
hace él m i s m o accesible a esa misma descripción objeliva'?
Sin e m b a r g o , Witlgenslein reeliaxó e n repelitlas ocasiones y
de forma explícita cl behaviorismo'". A sus ojos, ésle habría
sido después d e lodo, c o m o cada /v//;f), sólo una cnlérnictliid li-
lo.sólica. Y sin duda h a r e m o s más jtislicia a su referencia a la
«ob.servaciiin» y «descripcitin» de los juegos lingüísticos ( c o m o .

" l'ii parlicular A. Cichlcu lia puesto de relieve el aspecto m e l o d o l ó g i c o ccii-


lial de esla tendencia en aguda polé'iniea coulia la «comprensión» en el sentido
de Dillliey. CTr. Der MCIIMII, 1450', pp, -tl.l y ss. asi e o m o , especialmenle, llr-
iiwiisiii iiinlSihilkukur, l'l.só, p, ') y ¡lassim (vid. .sii/ira, pp, 190 ss.).
" l id., por ejemplo, II. .SKJI i t v i l l l M , o/i. lil. (vid. nota 15).
'-' IVí/. r/i/n;, pp. .155 ss.
tTr. J'liilti.s. (.'//íc(.ví«/i(í/;,i;c/), ijíj 197, .11)7 y .K)S.

351
en general, a la indiseulible iécundidad del llamado «estudio
de la c o n d u e l a » en las ciencias de la cullura) si s i m p l e m e n l e
s u p o n e m o s en la función de la descripción la c o m p r e n s i ó n de
las i n l e n c i o n e s con senlido cuya función debe ser revelada por
la descripción. Describir im JLiego lingüislico en el c j u e el senti-
do es t a n t o e x p r e s a d o - y a sea en palabras, ya en la forma de
respuestas c o n d u c l u a l e s - c o m o c o m p r e n d i d o , no es, en efec-
to, olra co.sa q u e un d i s t a n c i a m i e n t o relativo del propio signifi-
car y c o m p r e n d e r , l o d o d i s t a n c i a m i e n t o y objetivación de las
pautas de c o n d u c t a y los conlextos institucionales en las m o -
dernas ciencias de la cullura no puede en el fondo hacer olvi-
dar q u e la posibilidad de la descripción (del p l a n t e a m i e n t o de
cuestiones, del interés cognoscitivo) se debe a una a u l o c o m -
prensión s i e m p r e de índole prerreflexiva", y que el conoci-
m i e n l o a d q u i r i d o por m e d i o de la descripción cuasi objetiva
consiste en la profundi/.ación en tal a u l o c o m p r e n s i ó n . Lo q u e
toda esla tendencia objelivista y cuasi behaviorisla de la c i e n :
cía m o d e r n a y la filosofía analítica leslimonia sólo es, en defi-
nitiva, el carácter errátil tle la a u t o c o m p r e n s i ó n h u m a n a q u e
Hegel rect>nt)ció, su «metliación» por la «enajenación»"'.
Dillhey fue c o n s e i e n l e de esla eslruclura c u a n d o ai psicologis-
mo inirospeclivo de Nielzsche o p o n í a su tesis d é que el h o m -
bre .sólo se c o n o c e a sí m i s m o desde su historia
Ahora bien, si el mélt)do wiUgensleiniant) tle la descripcitín
de los juegos lingüislicos no lo entendemos de m o d o behaviorisla,
sino c o m o dislanciamienlo tle la a u t o c o m p r e n s i ó n h u m a n a ' " .

" Que a u l o c o m p r e n s i ó n , cu c u a n l o «comprcndcr-sc cu la siluación», i\o es


igual a aulorrellexión, lo ha mostrado en especitil II. ( I . Ciadamer parliendo de
Heidegger.
'" Que lucra de la ciencia natural loda deseripciiin y análisis eslrucluial ob-
jetivos brotan de la aultwoinprensión y vuelven a ella cnritiuecidos por el dis-
lanciamienlo, de ello da It- el tmiilisis vvillgeiisleiihano tle los juegos'lingüislicos
a llaves tle su cn'lica impLíeila del lenguaje (y tle la melalísit:a). VJA lUosuJia de
Ia.s iii.sliiucioiu'.s tic t i e h i c n hace lo propio por metlio de su crítica iniplícila tle
la cullura; y aun las invcstigticioncs de K. l.tircn/, clit|uelatlas de «lisiologia tle
la contiucla», ptmen de manilieslo, por metlio tle su einincnie eselarecimienlo
de la comprensión humana tle las siluaciones (asi, metlianle la et)m|iaraeión
con la «conduela análoga a la inoral»(.le los animales), t|ue ellas mismas, al
e u n u a r i o por ejemplo tpie en la lísica, licúen una raíz herinencutica; tiuc, en
suma, lambién atiuí inlervieiic la a u l o c o m p r e n s i ó n humana t|ue - d a n t l o un
a m p l i o rotleo con el tairrcspoiitlicnlc cléclo tle tlistanciainienU)- retorna a si
misma.
'•' Cl'r. OcsainimdwSduijwn, V, 1924, p. IKO y VII, 1927, p. 2.50.
"' Id propio Vv'itlgenslein parece autorizamos a hacer esla interprelaeión por
su prelérencía ptu- los ejemplos c x ó l i c o s o ctmslruitlos metlianle experimcnlos
menlalcs, ejemplos tjue - a l ítallarse en conlrasle con la conduela n o n n a l - tle-
ben abrirnos los ojos a la «gramática prolunda» tle luiesiros juegos lingüísticos
(este método tle tlislanciamicnlo lo ulili/a especiiilmenle en las lit'Dwikiuiycn
lihirdií' (¡niudlayen dvr Madwnuuik, Dxiórd, I95()).

3,52
surge un problema que Willgenstein ni se lo plantea c o m o tal ni
le da respuesta en las ¡ ' l i i l o s o p h i s c h c U i i l c i s i t c h u i i g c n , a saber;
la cuestión acerca de la estructura de los juegos lingüísticos que
por cl m o d o de su descripcitín se hallan referidos a t>lros juegos
lingüíslicos - p o r ejemplo e! juego lingüislico crítico que el pro-
pio Witlgenslein exhibe en las F l i i l o s o p l i i s c l w Unlersmiiiingcn.
Si la descripción de los jtiegos hngüísíicos en c u a n l o unidades de
uso lingüístico, forma de vidti y apertura del muntlo debe a s u m i r
la lunción do la comprensión hermenéulica de las intenciones
con sentido, el tipo del juego lingüístico que se halla referido a
otros juegos lingüíslicos htibrtí tic convertirse en cl problema cla-
ve para una hermenéutica levantada sobre bases willgcnsleinia-
nas. Htibn'i que construir otros juegtis hngüísíicos y plantearse la
cuestión de si tales juegos lingüísticos hermenéuticos se distin-
guen, y en'delerminadt)s casos c ó m o , de los juegos lingüíslicos
tiescriplivos al uso en hi descripción tle la naluraieza no h u m a -
na. Esta cuestión toma su interés sobre lodo del hecho de que las
ciencias hislórictis del espírilu se o c u p a n de contextos situacio-
nales que no vienen cnlrclcjidos con el juego lingüístico propio
del presente (como pt)r ejemplo el conlexlo sil nacional de la
descripción tle un paisaje), sino que pertenecen al juego lingüís-
tico tiel pasado qué se trata de reconstruir.
P o d r í a m o s h a b l a r de juegos lingüíslicos h e r m e n é u l i c o s - c n
el sentido d é W i l l g e n s l e i n - en el cttso, por ejemplo, de la na-
rracitín de una historia vivida o t n m s n n l i d a . o en el cast') de la
traducción en el marco de una conversación, o en el de la in-
terpretación de un texto antiguo (exégesis). Y teniendo presen-
te que los j u e g o s lingüíslicos son « c o m p o n e n l e s tle una lórma
de vida» y que están entretejidos con «actividades», htibremos
de tener e n ' cuenta en el juCgo h n g ü í s l i c o hislórico-
h e r m e n é u t i e o todas las invesligaciones técnicas dé detalle q u e
el historiiidor'urde a fin de descubrir his fuentes y valorarlas
críticamente y todo aquello cjue enseñan las ciencias auxiliares
de la historia, incluso las actividades que se desarrollan en una
expedición arqueoltígica o en una excavación; y, p o r olra par-
te, t a m b i é n las activitkides en las que la c o m p r e n s i ó n h e r m e -
néutica e n c u e n l r a su aplicación: el s e r m ó n , la lección, la ense-
ñanza escolar, el disctirso jurídico, la represenlación de una
obra teatral, la interpretación de un concierlo, la exposición de
obras pláslicas y, a d e m á s , el c o m p o r t a m i e n t o instilucional-
m e n t e regulado del ptíblico que asimila ht c o m p r e n s i ó n en for-
ma hablada, ejecutada u ostentada y que sólo así c o m p l e t a la
aplicación de la c o m p r e n s i ó n h e r m e n é u l i c a ' " .

•" 1:11 fsle plinto sería posible poner en c o n e x i ó n la «tcoríu» de los juegos
lingüíslicos con cl análisis iriádico de la interpretación de J. Royce por un lado

3.53
Al i n i e n l a r i m a g i n a r en el espíritu de Wittgenslein los j u e -
gos lingüísticos q u e se h a l l a n relcridos h e r m e n é u t i c a m e n t e a
otros j u e g o s lingüísticos n o t a m o s , sin e m b a r g o q u e n u e s t r o s
e j e m p l o s están muy. alejados del m o d e l o d e la d e s c r i p c i ó n de
un j u e g o lingüístico por^ medio, de o t r o , d'al m o d e l o parece
realizarse a n t e s en el j u e g o lingüístico lilosólico al q u e - n o s o -
tros mismos:*-,, t r a t a n d o de : p r o c e d e r , d e m a n e r a a n á l o g a a
Witlgenstein.,- lientos, j u g a d o .y juganu)s a ú n . lin c i H u b i i ) , los
j u e g o s lingüislico.s h e r m c n é u t i c o s q u e d i e m o s p r e s e n t a d o pa-
recen conslilui.r,iCon.el j u e g o lingüístico:que inle.rpretan y p o r
m e d i o de la i n t e r p r e t a c i ó n n d s m a , una n u e v a unitkid de j u e g o
lingüístico, q u e sólo se revela en e| p l a n o de n u e s t r o análisis
e s t r u c t u r a l l i l o s ó l i c o " . D e , h e c h o , ello p e r m i t e distinguir si se
está d e s c r i b i e n d o la- e s t r u c t u r a , d e ' U n , j u e g o lingüísti,co<.(del
t i p o de s e n t i d o o sin.senlidoique es posible en él) o s l s e está
í n l e r p r e l a n d o el c o n l e n i d o concreto; de. s e n t i d o de un j u e g o
lingüístico desde o t r o j u e g o lingüislico h e r m e n é u l i c o . lin el
ú l t i m o caso t i e n e q u e crearse hr u n i d a d d e . u n d i á l o g o - e n t r e
a m b o s . j u e g o s lingüísticos, i n c l u s o si e s t o s se h a n . d e s a r r o l l a d o
e n é p o c a s m u y clístanies e n t r e sí y c a j o s c o n t e x t o s siluacjoF
nales m á s d i v e r s o s " . Según ello, la mediación, de la c o m p r e n -
sión h u m a n a del m u n d o y su c o r r e s p o n d i e n t e píioyectoe.xísr
tencíal en el conlimiuin del diálogo - m e d i a c i ó n e n t r e «forma
de vida» y «forma de vida», para h a b l a r . a m e d i a s c o n - W i t l -
g e n s t e i n - sería la función espeeílica del j u e g o lingüístico her-
mcnéutÍGO: .. - .,

(yid. \i¡i>yu, pp. .1.16 ss,), y por olrtí con la «hcrnicnculica Ulosójica», ilc I!. Cj.
Gadamer, quien iraui de integrar el problema I r a d i c i o H a l de la «aplicación» de
la comprensión dentro del c o n c e p t o de.compretisión qua mediación de la tradi-
ción. '
iil aulor del discurso y sus oyentes (lectoies).
Aquí nos e n c o n t r a m o s con un nivel caraclerísiico dé lo que I b . Li ri c o n -
sideraba c o m o «aulogradación del lenguaje», es tiecir, krs posiiilcs grados tle ge-
neraliJa.d de s u s iníeacioncs ctm sentitlo (y-tiifeVn 'cicitti modo e s e l c o n l i a m o -
•Jclo i'ialéelieo de la leoría.ri'.miíicatla Iseinán.íícal.de- los «lípos» tle 11; Husiclll.
CTr, A/('//.ví7/wií/UW/, 1948, eaii. .'.3. . ,,. •• •
Desde la perspectiva de uiui liltisolía carucleri/.atla,jror un pensamiento
licrmcnéulico-bislórieo radical cabe'plantearse'si él an.Mísís'eslriietmaT de los
jiu;güs lingüislicos no tiene t|ue haber creatdo'lambiéiréisa unidátl tlé diálogt). Y
evítlenlemenle e l l o es cierlo en el senlido de qiie.el liltisotb no puede manilés--
tarse sobre la eslruclura de lt)s juegos lingüísiict)s huijianos conuj.U) hiciera un
behaviorisla de olro planeta, mieniras que el hi.storiador (y particuíarmcíiíe el
historiador del lenguaje) puetle sin duda d e t e c t a r e n l o d o m o m e n t o en los trata-
dos lilosólicos su vinculación histórica al d i á b g o entre Tos hoinbres. Por otra
parle, hay lugar para una innegable e m a n c i p a c i ó n reIJexíva del c i m l e x l o histó-
rico tiel tliálogo en el h e c h o de tpie el riliisoló .sea c a p a / -eii un gratio su|ierior
de generalidad de las inlenciones con senlitlo- de hacer conseienle de un-motlo
formal la necesidad del c o n l c x l o híslórieo del diáltjgo para la comprensión her-
menéutica.

354
•/. Lu comprensión hernwnéulica y lu parlicipación en
¡os Juegos lingüíslicos
En csic p u n t o me i)aiecc imprescindible i n t r o d u c i r la alter-
nativa arriba m e n c i o n a d a a la f u n d a m e n t a c i ó n de la h e r m e -
néutica que hasta a h o r a heñios i n t e n t a d o siguiendo a Wittgens-
tein. Según eila, loda comprensitSn del sentido s u p o n e la parli-
c i p a c i ó n cn c l j u e g o lingüístico en cuyo c o n l e x l o se libera a
priori ia eslruclura de .sentido de una siluación. ¿ P o d e m o s qui-
zá explicar mejor desde este n u e v o p u n t o de partida ia peculia-
ridad del j u e g o lingüístico herincnéulict) qtic sólo con esfuerzo
y de forma aporélictí hemtis jiodido sugerir p a r t i e n d o de la des-
cripción externa de los juegos liítgüisiieos?.
A n t e lodo liene t|uc q u e d a r chiro, a mi juicio, t|UL' a h o r a ,
después tle haber discutido el tisiieclo cinisi béhaviori.sta, nos
m o v e m o s en ht persiiectívti cuasi lilosórico-titiscendcnlál de la
«teoríti» de los juegos lingüísticos. f)icho e s c u e t a m e n l e : ¡nien-
lí'as al principio paiecía tiue, de ticuerdo con la doctrina de
Willgenslein, la c o m p r e n s i ó n del sentido había qUe sustituirla
por la desciipcion exierna de ht c o n d u e l a , esla docirhia ptiiecc
a h o r a d e s e m b o c a r en la c o n c e p c i ó n de tiuc toda c o n d u c t a ' h u -
m a n a sólo lesulla accesible d e n l r o del n'iarco de uij j u e g o Hn-
güíslico, es decir, en c u a n l o conduela c o m p r e n s i b l e y con .sen-
lido-'-V-
Sólo a h o r a c o b m n validez m u c h o s de los m á s valiosos ha-
llazgos del ú l l i m o WiUgenslcin. Así, por ejemplo,'ja intuición,
v e r d a d e r a m e n l e revolucioriaria ptira totla forma de lUosoiár, de
q u e cs por principio imposible un «lenguaje privado», o, d i c h o
de otra m a n e r a , de que nadie, o r i e n t á n d o s e en supucsuts nor-
mas accesibles de m o d o inlrospcciivo, puetle seguir u n a regla
p a n l él solo'"'.,Quicn p a r a ' e x p r e s a r Ips tlalos tic lá CJsji.cricncia
¡iój.o a él acct:siblcs (por ejemplo, dolt>res) prclendjeri» i n t r o d u -
cir un lenguaje sólo para él inteligible (es decir, un lengutije
que n o esiuvicra r e g u l a r m e n t e cn conexión con el lenguaje pú-
blico ni, CI? consecuencia, fuera tmdúcible) no/pódn'a disponer
de ningún criierio para el e m p l e o cojreclo de Itil lenguaje. No
podría eslablecer distinción aigunti entre n o r m a y arbitrarie-
dad, p u e s l o que loda nornuí elécliva proveetlorá de clitcrios
distintivos d e p e n d e constitulivan?enle de que los otrt)s p u e d a n
contrt>!ar el sonielimienlo a dicha n o r m a . Otra persona n o p o -

''* Q u e yü sepa, esto p u m o tic visla para una posible inlerpielaéión tle Witl-
ücnsiein lo lia desarrollado por v e / primera y de l'onna eonseeuenle I*. W I N C I I
en su libio I'IH' Idea aj a Social Siieiuv aml il.s Hclaiion ,io l'ldlo.soiiliy, Lon-
dres, 1958. Ln lo sueesivo aproveeliaiemos las valiosas su(;ereiie,ias de esta in-
lerprelaeión.
"' C\\. l'ldlos. Uiucism-hungcn.'^ m.2A?,,251 y inissim.'

355
dría observar desde el exterior si su c o n d u e l a sigue o no u n a re­
gia si antes n o se hubiera hallado de iicuerdo con él acerca de
la regla o si no pudiera ponerse de a c u e r d o con un tercero q u e
pudiera controlar la c o n d u c t a del p r i m e r o basándose en una
regla de juego de carácter p ú b l i c o ( « c o s l u m b r e » , «inslilueión»).
Sin recurso a esa instancia pública de c o n t r o l , esa oirá persona
podría t a m b i é n c o n c e b i r sus m o v i m i e n t o s accidentales (natura­
les y espontáneos) c o m o c o n d u c t a guiada p o r reglas, ya q u e n o
es concebible n i n g u n a c o n d u c t a q u e los seres h u m a n o s n o p u e ­
dan «explicar» - d e s d e f u e r a - según a l g u n a regla ideada í/í/
hoc. Y en nuestro caso, ese olro p o s i b l e m e n t e creería « c o m ­
prenden) lo q u e él - s e g ú n una regla aplicada desde fuera-
siii m á s «explica»*". El o t r o caso posible sería aquel en el
q u e u n a c o n d u c t a h u m a n a , a u n e s t a n d o guiada p o r reglas y
siendo, p o r t a n t o , c o m p r e n s i b l e , fuera «explicada» desde fuera
p o r otros c o m o un f e n ó m e n o motriz natural y e s p o n t á n e o
- p o r no existir participación en el c o r r e s p o n d i e n t e juego lin­
güístico. En s u m a : c o m p r e n s i ó n y c o n d u c t a c o m p r e n s i b l e sólo
las hay bajo el s u p u e s t o de un juego Hngüístico, es decir, de
ü n á « c o s t u m b r e » pública o u n a «institución» social'"*.
So l a m e n te a h o r a , c u a n d o lo q u e .se o p o n e a la filosofía del
sujetó p r o p i a de la Edad Moderna'"' n o es y,a. el cuasi-
b é h a v i b r i s m o sino u n a filosofía trascendental sobre las c o n d i ­
ciones de posibilidad y validez del significar y el c o m p r e n d e r
c o n c r e t a d a en el c o n c e p t o de j u e g o lingüíslieo, parece q u e la
confrontación entre Wittgenstein y la h e r m e n é u t i c a tradicional
ha a l c a n z a d o su meta: el p r e s u p u e s t o de la parlicipaeión en un
juego lingüístico c o m ú n r e e m p l a z a a h o r a c l a r a m e n l e al solip-
sisnio m e t o d o l ó g i c o de la c o m p r e n s i ó n e m p a l i c a ; y se hace evi-

^' En este caso, la « c o m p r e n s i ó n » no sería - c o m o ya vio el n e o p o s i t i v i s m o -


otra cosa que una «empatia» que c o n d u c e a una hipótesis «explicativa». Para
esta cqncepción vid T h . AuiiU, « T h e Operation called "Vcrelehen"», en Kea-
dings i» llw Phdo.wphy of Science, NucMi York, 1952.
Este punto de visla converge notablemente con ia antropología de
A. G e h l e n , fueriemcntc inspirada en enfoques pragmati.slas ( c o m o , por ejem­
p l o , los de O. H. Ml.AU e n jV/inr/, .S'í'//une/.S'oc'ic(,l', Chicago, 1954).
•''' El solipsismo m e t ó d i c o de la filosofía moderna desde las Mediíaiione.s de
Descartes hasta las Meditaeione.s canesiiinas de E. Husserl encuenlra de hecho
en la concepción de los juegos lingüísticos de Wittgenslein una posición contra­
ria similar a la que en Heidegger viene expresada sobre t o d o en los §§ 2 6 y 31 y
ss. (acerca del «ser c o n » y del «comprender») de .Ser y Tiempo. Tanto desde
Heidegger c o m o desde el último Willgenstein se plantea la cueslión de si una
fdosolla del «eno conilo» q u e se hubiera liberado de la ilusión de lener que de­
moslrar primero la exislencia de los oíros (y de un m u n d o exterior real) n o
consei-vaiía, en c u a n l o Hlosofía que lleva a cabo una rejle.xión responsable s o ­
bre los fundamenlos eis ipsi.i inlei'subjetivos y lingüísiico-sociales ilel pensa­
mienlo, la función de una fundamenlación lilosólica última, así c o m o la que se
concreta en una en l o d o l i e m p o posible capacidad de réllexión con indepen­
dencia de la siluación.

356
Liento que íiquella autoetimprensión que el sollpslsla metotloló-
glco trata de poner e n j u e g o para la c o m p r e n s i ó n emptítica del
o t r o ( c u a n d o no ptrra d e m o s t r a r su existencia c o m o ser espiri
tual), se e n c u e n l r a ella m i s m a ya mediada p o r la regla pública
de un j u e g o lingüístico y ¡a «forma tle vidti» con él entretejida.
F,s interesante notar q u e W. Dilthey, después tle que en su
Iniroduceión a las ciencias del espirilu de 1883 sostuviera a ú n
la o p i n i ó n de que «un ú n i c o individuo d e a m b u l a n t e por el
m u n d o . . . que viviera lo sullcicnle para desarrollarse, desplega-
ría desde sí m i s m o y en c o m p l e l a soledad esas funciones (.sc. fi-
losofía, religión, arle)»'"', escribiera en los fragmentos poste-
riores sobre conslrucción del rriundo hislórico en las cien-
c i a s d e l e s p i r i l u que «toda palabra, loda expresión, todo gesto o
fórmula de urbanidad, toda obra de arte y loda gesta histórica
resultan comprensibles sólo p o r q u e a quien en ellos sc m a n i -
llesla le une algo cn c o m ú n con cl sujeto que c o m p r e n d e ; el in-
d i v i d u o vive, piensa y actúa s i e m p r e en una esfera c o m u n i t a r i a
y sólo en ella c o m p r e n d e » ' ' .
Entre los ejemplos en los que Dilthey ilustra a h o r a c ó m o la
c o m p r e n s i ó n esui c o n d i c i o n a d a por la «esfera c o m u n i t a r i a » los
hay m u y p r ó x i m o s a lt>s juegos lingüíslicos o a las «formas de
vida» implicadas en ellos que presenta Witlgenstein. Así el si-
guiente pasíije:

Guíik¡uitr pl¡¡z;>, plaiitiula á¿ árboles, cuali|i;ii.T a¡To.senio de asientos ordenados


nos es comprensible desde luieslni ¡nláni.ia pniiiue el planear, el oidenar,.el va-
lorar h u m a n o s c o m o algo que nos es c o m ú n a lodos han asignado su lugaricn la
habitación a lodo espacio y a todo objeto. Id niño crece en el orden y las eos-
lumbres de la lámilia que él comparle con los d e m á s miembros aceptando los
dictados de su madre dentro de ese eiilorno. Antes de aprender a hablar se en-
cuentra ya l o l a l m e n l e sumergido en ese m e d i o comunitario. Y los ¿estos y ade-
manes, los m o v i m i e n t o s y exclamaciones, las palabras y expresiühé!¡ aprende él
a comprenderlos s ó l o poique estos se le presenlaii siempre idénlicps y con la
misma relación con lo que signilican y expresan'-.

De ese m o d o se comprentlen los e l c m e n l c s de las acciones,


p o r e j e m p l o «c! l e v a n t a m i e n t o de un objelo, el golpear de un
m a n i l l o , el cortar la m a d e r a m e d i a n t e una s i e r r a » " , porque
ei c o n t e x l o c i r c u n s t a n c i a l en el i.)ue se éjécüláti todas esas a c -
ciones resulta fandilar. «La relación,de da acción con lo espiri-
tual que sc expresa en ella es regular y permite hacer conjetu-
ras probables sobre c!la.»-H •

(h'samittellv Schrí/wn, 1, pp. 4 2 2 y ss.


'I //)«/., V i l , pp. 146 Y ss.
" //)/•(/,, pp. 20« y s s .
" /Wí/., p. .207.
'•' Ihid. p. 2 0 6 .

.357
Hasta a q u í p o d e m o s c o m p r o b a r perieelamenle, cierta con-
cordancia entre la ("unción h e r m e n é u t i c a del m o d e l o wittgens-
t e i n i a n o de los juegos lingCiísticos y la, «esfera c o m u n i t a r i a » de
Dilthey, q u e t a m b i é n la llama, con Hegel, «esjéra del espíritu
objetivo». Será interesante para nuestro problema hi, c o m p a r a -
ción del ú l t i m o Wiltí^enstcin con el últinio p i í t h e y , pero con-
t a n d o con la eircunstancia de que l i i l t h e y , rio recurre, a d o s
ejemplos que hasta a h o r a h e m o s filado para ilustrar la « e o m -
p r c n s i ó n . h e r m e n é u t i c a » , sino la c.omprensión precientíllca,
«elementa!» o «prtigmálica»: '

La c o m p i c n s i ú n sciIcsarKilla pi'iii'.aiiairicnlu dciilií) divios iiUurf,sc'salc la vkla


práctica. A q u í las personas se hallan <lepenc|ientc:, de ,su n i u l u a c u i n i n u c a c í ó n .
Tienen que, hacei^c comprender. jnuluaniciUe. C a d a una necesila saoer.lo, que
la olra quiere. Así surgen primananlente las Idrmas clemenlales d e la compren-
s i ó n ' ^ : : ; . ' "'

Tilles son de liecho las formtis de la e o m p r e n s í p n q u é tienen


presentes las f u n d a m e n i a c i o n e s de índole pragijiatista-behavio-
rista de la sociología y la psicología sociaf (sobre ,todo
la d e ' G . H . M e a d ) ; y son clkis sobre todo las qué i l u m i n a n la
«teoría» d e los juegos lingüí.sticós del último-Willgenslein.

5. Los lítniÍL'SíU'l modelo ck' hs juegos lingüislicos a la luz del


«circuló hermenéulico» dé la Jornuí y el coruénido de tu
comprensión

En o p i n i ó n de p i l t h e y , el p r o b l e n i a . d e lá coiiiprcnsión her-
m e n é u t i c a ' c o m o aíte: ó cieiicia se bhm.lca priniárianiciite ahí
d o n d e -i'ri el m a r c ó tódtiivíá de la conipren^jicVn e l e m e n U d -
surgen «inseguridades», «dificultades» ó'«contradicciones»*'';
por e j e m p l o d o n d e tiene lugar un e n c u e n t r o con Costum-
bres, instituciones o formas de vida cictituias, o d o n d e lásjpro-
pías tradiciones c o m i e n z a n a volverse incomprensibles! D e
esta ú l t i m a situación es dé d o n d e surgieron d é h e c h o los dos
grandes m o v i m i e n t o s q u e dejaron su i m p r o n t a en la h e r m e -
néutica de la Edad M o d e r n a c o m o el arte de la c o m p r e n s i ó n : la
crítica filológica del H u m a n i s m o y la exégesis bíblica protes-
tante. ¿ C ó m o hay q u e anttlizar esta caraclerística situación i',ii-
cial de la v o l u n t a d y hs necesidad h e r m e n é u t i c a s de c o m p r e n -
der a la luz d e l i n o d e l o de los juegos lingüísticos?
R e c o r d e m o s a este respectó el m o t i v o q u e nos llevó a.consi-

» ünd., p. 2 0 7 .
Ihid., pp. 2 1 0 ys.s.

358
dcrur lu paiTiciiiaciúii en un juego lingüislieo ereclivo c o m o
eondición de posibilidad y validez de la c o m p r e n s i ó n . Este
p u n t o de visla hcurísiico para una posible interpretación de
Wittgenstein se i m p u s o en el m o m e n t o en q u e el intento de
concebir la descripción externa de un juego lingüístico c o m o
m o d e l o ( c o m o caso límite del distanciamicnto) d e la c o m p r e n -
sión h e r m e n é u t i c a nos condujo al lesüllatlo de L\ÍIC una des-
c n p c i ó n de un juego lingüísüco sólo puede c o n d u c i r a una
c o m p r e n s i ó n del c o n i e i n d o de sentido que se « m u e s t r a » cn
aquél cuantió tal tleseripeión crcti, junlt) ct)n c l j u e g o lingüísti-
co descrilo, una nuevtt tiindatl tle juego lingüístico: hi üindad
del ditílogO. Luegt) llcgtimos al paiecer a tm r e s u l t a d o ' o p u e s t o
- o a l m e n o s esa et;i s u ' l e n d e n e i a : cl motlelo d e hr participa-
ción c n la unitlad electiva tle un juego lingüístict) gobernado
por reglas .sólo p u e d e .serlo para la situación de la c o m p r e n s i ó n
h e r m e n é u t i c a si tcncmtis presente la debililación y, til cabo, la
disolución de tal unidad (en c l j u e g o lingüístico hislóricámcnle
objetivado'y en el juego lingüístico históricamente'cSbjetivtíntc
del intérprete). ; ''
Sin e m b a r g o , la ct)nrrontación enlre eslos resultados a p a r e n -
t e m e n t e antinómictis muestra t|uc el probieinti UlosóITco de la
coniprensión h e r m e n é u l i c a sc siuia exticlamcnlc entre los tíos
modelos q u e sugiere al m e n o s hi concc|)cióii willgcnSlciiiiana
de los juegos lingüíslictis. No se líala aquí tle un tipo dé <<com-
p r e n s i ó n » c o m o el que, según Willgenslein, se e n c u e n t r a ya su-
b o r d i n a d o a priori, meditintc la regla tle un juego lingüístico
exislenle (de una «costumbre»), a la manileslación de una tic-
t e r m i n a d a intención, de m o d o que la m t i n i l é s i a c i ó n d é la in-
leneión y su eorrespondienle comprcnsitin se d e i c r m i n e n recí-
p r o c a m e n t e en el m a r c o del juego lingiiislico mpHlniíido sU
esencia a electos tic la descripción''', l ' a m p o c o ' s e Irtita de
una «descripción objeliva de hi eontlucla» del lipo tle hi q u e le
aplica desde fueni la regla en la t|tif lia de btisarsc,' dé m o d o
q u e t a m p o c o podría considerarse t;d regla c o n i b el «nioliyo»
tic la conducUt t a n t o p r o p i a c o m o tijcna. Más bieiV se trata d é
un proceder que en cierto m o d o se ve obligatlo á l é n é r objeti-'
Vilmente a n l c sí la reghi cuasi-lrasceiídentíd del jtiego lingüísti-
co que decide sobre el sentido o sinsenlido de la c o n d u c t a hu-
m a n a y libera a priori la eslruclura de los objelos posibles en
un m u n d o situacional, y sólo con el hn tle « c o m p r e n d e r » una

" ' Q u é t s una ortlen (t-ii tuaiilo iiiltnciíjn) se ve, segiiii Wiuyenstcin, en el
m o d o c o m o n o i i n a l m e n i e es cumplida ( e s ü e c i r , comprentlida). A esle íespeclo
observa Willgenslein: <duis órdenes algunas veces uo se cumplen. ¿Pero tpié se-
ría si las órdenes no se cumplieran iiiiiwa'! III K'rmino "orden" habría perdido
su seniido» (§ 345).

359
posible m p t i v a e i ó n , d e la c o n d u e l a propia o ajena a la lu/..de
esa regla cuasi-obje iva.
T o m e m o s un eji m p l o : el s e n l i d o de las i n t e n c i o n e s de G o -
dofredo de Bouilh ii v e n d r í a d e t e r m i n a d o - s e g ú n Wjllgens-
t e i n - p o r las regla del j u e g o lingüíslieo o la forma de vida
p r o p i o s de las eru adas m e d i e v a l e s . A h o r a b i e n , eslas reglas
de j u e g o , q u e en i lerto m o d o c o n s l i l u y e n el m a r c o tra.scen-
d e n t a l de la «forn a de vida» y el « m u n d o » de Godol'redo,
liene q u e r e c o n s l n irlas el h i s t o r i a d o r , q u e ya no parlieipa de
esa Iqrma de vida, i p a r t i r s o l a m e n t e de los d a t o s q u e son los
t e s t i m o n i o s de las p a l a b r a s y las h a z a ñ a s de G o d o f r e d o (así
c o m o de otros cruy idos). A q u e l l o q u e e o n s t í t u y e la c o n d i c i ó n
de posibilidad del e n l i d o c o m p r e n s i b l e tiene, p u e s , q u e p o - ,
der volverse objeli o d e n l r o del s e n l i d o d e t e r m i n a d o , pero de
m o d o que sea C(>iu;>rcii(lid() c o m o c o n d i c i ó n de posibilidad d e .
o t r o s e n t i d o p a r e e d o q u e p u e d a d e s c u b r i r s e , i n c l u s o en lo
q u e se refiere a sus p r o p i a s p o s i b i l i d a d e s de existencia. D i c h o
d e o t r o m o d o : de lo objetivo tiene q u e p o d e r derivarse un
p r o y e c t o de sentid J del m u n d o c a p a z de corregir el p r o y e c t o
de s e n t i d o s u b y a c e n t e hasta el m o m e n t o a c u y a luz lo o b -
j e t i v o a d q u i e r e pi n i a r i a m e n t e su .sentido (al p r i n c i p i o ex-^
traño).
El análisis de esi i estructura era el t e m a p r o p i o de, Dillhey.
Al f e n ó m e n o en el que la regla de una forma de vida - q u e no
es e.vidente- se le hace objeliva al inlcMprete lo llamaba «ex-
presión» de vida (l. mbién p o s t e r i o r m e n l e , y con 1 icgcl,, «obje-
tivación del e s p í r i l i » ) ; y a la eslruclura q u e h e m o s descrito, s e -
gún la cual la regla que se ha h e e h o objetiva en la «expresión»
es c a p a z de corregí: la regla a cuya luz se hizo ella m i s m a obje-
tiva, la llamaba « c ¡ i c u l o h e r m e n é u l i c o » . ¿ N o h e m o s de decir
que Dilthey d e s c u b r i ó la estructura del juego lingüislico her-
menéulico?
En su obra po.ste ior, Wittgenstein disolvió la «forma lógica»
del lenguaje, que a la vez era la forma lógica del m u n d o des-
críplible, en las reg as de la ilimiíada variedad de los juegos lin-
güísticos posibles. 1 n esta nueva c o n c e p c i ó n concretizó al mis-
m o t i e m p o la corre iación de sujelo y oiíjeto de la filosofía tras-
cendental tradicioi ;il ( i n c l u y e n d o la c o r r e s p o n d i e n t e «teoría
designativa» del le iguaje) en la unidad funcional de uso del
lenguaje, forma de ida y m u n d o siluacional. ¿Llegó así a con-
cebir t a m b i é n ia hi loricidad del lenguaje, la forma de vida y ei
m u n d o siluacional'
Es cierlo que Wi Igenstein c o m p a r ó al lenguaje con una ciu-
dad que crece de i;iodo orgánico'"", que incluyó a las funcio-

" l'hUos. UiHvrsMJiu .1,'íV/, § 18.

360
nos ücl lenguaje en la «liislüiia n a t u r a l » del lionibre''', que
vio los juegos lingüíslieos e o m o algo imposible de ser goberna-
d o p o r una regla m a l e m á l i c a precisa al rnodo de un cálculo,
q u e c o n t ó con cl n a c i m i e n l o y el declive de los juegos lingüísti-
cos y sus c o r r e s p o n d i c M l e s formas de vida'"'. Pero es precisa-
meiUe a Iravés de e s t e ú l t i m o v i r a j e q u e VVillgenslein muestra
q u e la.fuer/a explicativa y raciqnal d e su m o d e l o de los juegos
lingüístict» no t i e n e m a y o r a l c ; m c e tjnc el d e la llrme congela-
ción q u e enlre :lbrma d e vida, uso d e l lenguaje y esii:uclura tlel
m u n t l o establece la regla del juego exislenle. D e ello tía fe e n
parlicular su relalivización, en el cotilcxto de una crílicti de la
metalrsica, del sentido posible a los juegos lingüísticos posibles
y su solución al p r o b l e m a de las proposiciones vertladeras a
priori m e d i a n l e la c o n c e p c i ó n de las llamadas « p r o p o s i c i o n e s
gramaticales», proposiciones que p r o p i a m e n t e nada c o m u n i -
can, sino tan sólo ilustran la regla de cada juego lingüístico en
los llamados «patrones» o «paradigmti.s» del m u n d o real (por
ejemplo: « t o d o c u e r p o tiene una extensión» ó «la ordeii ordena
su cíjmplimlenló»)'''. • ' , , •
P t r ó a ini juicio, c n estas füiVciones, centrales pái;a Witlgens-
tein, tle su «teoría» de los^juegtVs lingüíslici>s se iiiiiestia ai 'mis-
mo t i e m p o el límite de ésta c o n c e p c i ó n . ' P l esquema dualista
de la diferencia irasccndcnlal e n l r e forma lógica y c o n l e n i d o
posible de! m u n d o que dtnnina cn el 'l'rucKitíts n o se baila pro-
piamentt; s u p e r a d o en él ccnicéplo de «juego lingüíslictw, sino
solo difercnciatlo. Por ello, 'WiUgenslcin rio puetle c a p t a r ver-
d a d e r a m e n l e con su modelo tle pensamienlt) lo p r o p i a m e n l e
h¡slt')rict> de la c o m p r e n s i ó n , q u e e s la mediación entre los j u e -
gos lingüístico.'! que sé disuelven y los q u é hacen (fenómeno
nt)imal en la mediación de la tradición), ni lampoct) la j n e d i a -
ción a Iravés de las edades, hi revitalización y la ;isimihicit')n
del pasado eii la forma tle vida tiél presente, sino a lo s u m o
c o n c e d e r ."iu existencia.
p i l l h e y , en c a m b i ó , ' a l c a n z a la riitixiriía racionalidad tlé'su
p e n s a m i e n t o j u s t a m e n t e ahí tlóhtie irala de hi mcditición histó-
rica cnli^e los jtiégos lingüísticos y de la mediación, l a m b i é n ,
enlre hi lt)rina (hi regla a priOri) y el c o n t e n i d o (el sentido obje-

" / / / / V / . , § 2 5 . ' •

''" W . Slcgiiuillcr (viíl. iu)ta 10) Im inlcntadiv a m p l i a r tic un iiiodo ingciiiosi)


estos eriterios de Willgenslein eon visias a una inlegraeión d é l a Instorieidad en
el e o n e e p l o de juego lingiiísiieo: en eomparaeión eon el juego difl ajedrez, «los
movimieiUos en el juego lingiii.slieo» no son lii.stinicaincnic iiiviiriunle.s. bis
«reglas para el uso de uiia palabra» lemlrían por taiilo que estar tdrmuladas de
m o d o que, enlre otras eosas, «tuvieran lamirién en euenla el diálogo previo»
(lí/í. (7/., p, 59A).
C h . I'liilos. L!iUciMicliiini;eti, §§ 251. 252 y 4.S8. .Sobre esle punto vid.
I'. K. S l ' i x t l l , ()/). íil. (.vií/»í/, nota M), pp. 127 y ss.

361
tivado) de las l'ormas cL- vida h u m a n a s en la noeión de «círculo
h e r m e n é u l i c o » - n o c i ó n q u e , c i e r l a m e n l e , sólo puede ser una
cifra para el p r o b l e m a abierlo de una renovación cn'lica de la
racionalidad de la dialéclica hegeliana''-.

" Vid. mi artículo « D i c EnU'altung der "spracTianalytischcn" Philosopliie


und das Probiem der "(¡eisieswissenscharien"», en l'liil. .hihri<inh, 11,
(I964-I'H)5), especialmenle pp. 2í)4 y ss. (inJía, l o m o II, Pj). 27 ss.).

MI?.
PROCEDENCIA DE LOS TEXTOS

iiilruducciúii: «La liaiisruiinación tic la lilosDlia».


Escrilo en la primavera lie 1972 para la etlieión original üe la présenle
obra.
«Las dos fases de la fenomenología...»
I'ublieatio por piimera ve¿ en Jaliihach jur Afsthelik und ullycmeinc
Kunsiwissensíiuijl, 111, 19.s5-.S7, pp. .s4-7íi.
«Ll e o n c e p l o filosófico de la verdad c o m o p r e s u p u e s l o de una
lingüislica o r i e n t a d a al conlenídc»>
H. Cill'l'i;u (etl,), Spraclw - Schliis.wl zur Wcli. l-cslsíjirili für /.. llVrv-
gvrhcr. Düsseltlorf, 1959, pp. 11-.1K.
«Lenguaje y verdad en la situación actual de la lilosolia»
lin l'hdosoiMschc Rundschau. 7 (I9.S9), pp 161-184.
«Lenguaje y orden»
En ,l/t/(';i des 6. jJciUschcn Kani;rcs.\cs für l'lühi.saphic. Mimieh, 1960,
pp, 2()0-22.S.

«La filo,sofía de las inslituciones tle Arnold Ciehlen»


En l'lidosaphischc Rund.schau. 10 (1962), pp. 1-21.
«Wiltgenstein y Heidegger»
Reelaboración tic mi lección inaniinral en la Univcrsitlatl tic Kicl
(1962), publieatia por primera ve/, en l'lidusoplüsclws Jahrhuch. 7.5
(1967), pp 56-94 (iratlncción española en Dianuia. ,XI1I, Mé.xico, 1967;
Iratlucción linlantlesa en .1. I I I N I I K K . A y 1„ R o n r i l A |etls.|, Fdo.wfuin
fila la lulcvuisuus. Helsinki, 1970). Reimpreso en O. I'tkaii-.i.i.n (etl.),
ühcr llcidcm'i; Colonia, 1969.
«La radicali/ación lllosófica de la "hermené-utica" en Íleideg-
ger y la pregunla p o r el " c r i t e r i o del s e n t i d o " del lenguaje»
En l l . LOKiriV. y W. Siut)l.z (etis.), Dic hcnncnculi.schc Frayc in der
'Fhcoloíiu; 1-riburgotle «r., 1968, pp. 8 6 - 1 5 2 .
«Wittgenstein y el p r o b l e m a de la c o m p r e n s i ó n h e r m e n é u l i c a »

En '/.citschrijijür 'Flwahiyic und Kirchc, <).1 (1966), pp. 4 9 - 8 7 .

36.1
ÍNDICE ONOMÁSTICO

Abel, Th., I, 356 n ; 11, 56-59, 253 n, 256 n, 257 n , 261 n ,


61, 98, 99, 101, 102, 19! n, 267 n , 273 n , 282 n, 287 n ,
222 289 n, 290 n , 292 n, 300 n ,
Abiamowski, G. II, 352 n 301 n , .305 n , 307 n , 308 n,
Adorno, Theodor W., 1, 22; II, 332 n, 335 n , 338 n, 339 n ,
130 n 340 n , 347 n , 349 n, 361 n,
Agu.slín, s a n , I, 55, 90 n , 251, 365 n, 370 n , 377 n, 380 n ,
309, 340; II, 232, 374 n , 393 387 n , 391 n , 393 n, 408 n ,
Albcrt, llans I, 15 n , 18 n< 19 n, 409 n , 4 l 2 n
25 n, 26 11, 29 n, 54, 69 n; Arislóleles, I, 39, 54, 107, 108,
II. 130 n, 140 n , 209 n, 217 a, 113, I 19, 121, 122, 148, 155,
249 n, 312, 345, 351 n, 228,271,272,284,294.301;
353 n, 354 n, 371 n, 378 n , 11, 163, 321
385, :^87, 389, .390, .392, 403 n, Arnokl, 1. 110 n , 157 n
410 Asi, F. 1, 112 n
Albriuon, R. 1,312 n Auslin, J, L, 1,27: II, 184, 198 n,
Alighieri, Danle. II, 173 n , 292, 225 n, 285, 292, 380, 388 n
297 Ayer, A. J., I, 172; II, 28 n, 65 n
Ammonio, 1, 121 n, 148, 152,
272 n ; 11, 321
Andcrson, (i, II, 411 n Hacon, Franeis, I, 273; II, 137,
Anderson, P. II, 124 n 360
Anouilh, Jcan, 1,200 Baldwin, James Mark, II, 193 n
Anseonibe, ü , ii, M, I, 338 n Bar-llillel, Jacob, 11,231 n, 252 n,
Appel, Karl-Qllo, I, 10 n, 23 n , 259, 264, 270, 278 n, 288 n ,
29 n, 31 n, 50 n, 57 n , 60 n, 293, 370 n , 388 n, 389 n
250 n ; II, 94 n, 95 n , 102 n, Bartlcy, William W., I, 13 n , 15 n;
105 n. 107 n, 151 n, 153 n, 11,389,390
155 n , 156 n, 170 n. 171 n, Büuuvoir, .Sinionc de, 1, 200
173 n , 176 n, 201 n, 210 n , Ikck, L. W., II, 212 n, 292, 338 n
212 n. 213 n , 220 n, 222 n, Becker,(,), I, 187 n; II. 94 n
224 n, 220 n, 235 n, 237 n. liemlH); Pietro, lí, 115
241 n, 244 n. 248 ii, 249 n. llencdiel,Rulh, 1,201

365
Bcnjamin, A. Cornelius, 11, 186 n 266. 281-284, 295-300, 302 a.
Benn, GüUtricd, I, 100 n 303 n, 306, 316, 328 n; II,
ücidiaev, Nicolás, 1,210 34 0,42-44,62-64, 71 ii, 150 ii,
Bcrgson, Henri, 1,197 169, 170 11, 173, 224, 225 ii,
Berkeley, Oeorgc, I, 219, 273, 231, 232, .235. 252, 2.54.
276; ü,-325 , • .• 258,' 2.59, 264, 289.. n, 293,
BertalanlTy, L. W.,' I, 66 n; 11, -299, .304, 316, 322, 337, 370,
!72 -y. • i ',.; .-.M 388 n, 399, 400
Bctii.E,, 1,32 n;il, U 2 n , 2 0 3 n, Carrol, John B„ 1, 177 n
205 n.:i .-^r ,.H Carrol, Lewis, 11, 77 ii
Bierwiseh, Manl'rcd, 11, 252 n, C'assirer, Friisi, I, 177; II, 81 n,
260 11,261,265:11,293 179,337
Black, Maxv 1,-293 11, 36 ii, C'astlgliore, Bakiassare, I, 117,
|.75>n, 304 li 210 • :
BIóclí, Ernsl, 4,: 54; 11, 126 u, Cavell, Si.,
142,248 11 . 1, 173 n, 175 n, 323 n; II, 277 n
Bochcnski, ,1. M.i, I, 108, 139, ('é/aiiiie, Paul, I, 95 ii :
151 II, 157 n, 1:63 ii; 11, 71 ii Cicerón, Mareo liilio, I, ()0 ii,
Boeckti; A. !¡, l:!2 ii . 117, 123, 149, 152, 209; II,
Bohler, Dielrieh, k 8, 36 n, 62 n, 322
69 n, 214 h; ¡I, 17 ii, 220 n,. CieuurckÁ. Y-, II., 1.11 n
221 11,347 n : - • • C'ioli, r-'r,, n, 248 ir ,
Bohme, Jacob; U'-K) nslOS, 110 n; Clausewilz, Cari, von. !, 53
II, 402 n C'olicn, R. S., I, 26 n; il. 64 n,
Bolir, Niels, ll,'5l n ; 363 n
Bolliiow, O; F., lE 83 n : .i Collingwood, R. CJ., I, 48 n; II,
Boole,G„ I, 134A1Í37, 324 • ; 68,236
Borger, R., il, 248 ii Comte, Auguslc, 1,278 n'
Borsl, A, 1,65 n ' Coscriu, Eugenio, II, 276 iV, 278 n,
Brenteino, Fi,'1,348-: : . •293 ^ • ' •
Bridginan, P. W„ I, 278; II, Coulurat, E-, 1, 274 n; 11, 224 ii
170, 186,306: i Criiinei-, W;, I, 335
Brodbeck, Mays 11,45 iv, 98 ii - CToee, Bencdello, I, 94, 124
Brogsitter, Kl O., 11,41 n Curlius, B. R„ 1, 124, 156
Brouwer, L, E, J., E 15^ Clisa, Nicolás de, I, 105, 106,
Bruno, I, 105 > 'i 110 11, J 82
Buber, Mi, !,22s:il, 83 ii
Bubiier, R. II, 21'2'n, a i 8 n,
300 n, 338 ii,370iv,'381 iv >
Buck, R,i Q: l;'i20':n; H, 64 n,
363 n • .i I : •• Charlesworíli, M. J., II, 28 n,
Bultmann, R., II, 205 n 29 '
Burks, Arthur W., 1, 277 n; Ií, Chaueer, Cieollrey, II. 82
157 n, 178 il Clionisky, Noaní, 1,16 n, 34 n,
Buytendijk, F, J.,Bi 16 n ^ 55 n, 131 II, .302 lí; li; 62 ii,
•102 n; 157, 184 n, 192 n,
238 a, 244, 251, 258-266,
Carnap, Rüdolf, I, '25; 60 n , ' 268-288,290, 291, 293,-294,
120, 136-138, 144, 158, 165, .300 n, 316, 323, 335, 336,
172, 184, 213, 217, 218, 222 380 n, 382 n,40I n
11-224, 228, 230, 246, 265, Church, A., II, 171, 386

366
Dahrciuloir. Rulf, 11, 142, 143 l'abcr, Ktirl-Gcorg, 11, 362 n
Dante, véase Alighieri l-cigl, llcrbcrt, II, 45 n, 98 n,
í)anu'>, A. C , 11, IÜ4 n ' 293 ^
Darwin, Charles, 11, .342 I cucrbticli, Ludwig, II,' 20 n,
Dcrbülar, J . , 11, 23 n 183 n, 347
Descartes, Rene, 1, 23, 56, 90 n, Fcvcrabend, I'. K., 1.21 n, .34
l i o , 114 n, 123, 250, 310, 1-ichtc, Juliann G., I, 38, 90 n;
341 n; II, 18, 19, 66, 94, 137, 11. 141, 143, . 2 1 1 , ' 220,
144 n, 221,. 229 n, 260, 398-400 ; ,'. .
273 n, 299, 301, 311, 324, r-'ickcr, Ludwig von, 11, 3 5 ! .
374, 378, 393 l-i.sch, M.,JI, 107 n
Dcwey, John, I, 19; 2V n, 69 n, lit/.gcrald,John,J., 1,290 n
.278; II, 95 n, 197 n, 207, I-odor, J. A,, I, 35; II, 102 n,
,248, 352-3.S4 . 184 n, 252,277,n,293.294
Dienicr, A,, I, 29 ii I ouricr, ( lunlcs, II, 183 n
Dilliicy, Wilhelm. I, 21 n, 24, l-iank, Fh., i, 278 .
4 3 , 48, 76, 80, 112 n, 118, ITcge, G., I. 134, 242, 274,
.198, 256 n, 269, 270, 271 n, 32-i; 345; II, 153
•279, 317 n, 321-323, 329, Ircn/.cl, 1., I, 29 n
334, 350,. 351> n,- 357, 358, l'rcud, Signiund,. I, 62 n, 113;
3()0; II, 14-16 n, 19, 28,. 37, II, 53,404 n •
49, 70, 73, 76, 79, 84,-8K n, l'rcN, (icrbard, II, 173 m 274 n;
98, 102 n, 109, .1 lU, I 15. 293,386
177, 189, 190. 195, 2t)6, 236, Fric-s.J, F., 11,387,389
244,256, 366i-.368 • Funke, G „ f , 8 1 , 187 iijll, 199 n,
Dingler, ilugo, I, 34, 56 n; 11, 307 n
. 210 n, 399 '
Dobschütz, Ernsl von, 1, 267 n
Dorn.seiir, F., I, 174 Gadamer, Ilans-Georg, I, 2!,
Dray, William, 11, 88 n, 100, 22, 25, 26, 30. 32,' 35, 40-4&,i
103, 105 48-50, 53, 54s 57, 63 n,' 67,
Droysen, J . Ci., I, 2 ! , 256 n, 70, 213, 238 n, 265 ir, 268 n,^
• 270, 3 2 1 ; 11, 28, 103 270, 322 n, 352 n; II, 13-15,:
Durkheiin, Fniile, H, 70, 238 17-20, 78, 84, 86, 110-112,
114, 1 16, 129, 155, 195-197,
202-207, 215, 2-16 n, 292,
308, 311, .345 n, 366, 368,-
Ebcliiig, G., 1, 269 n 370. 379 n. .397 n
l'ckehtirl, inaeslro Jolitinn, 1,90 ii; Galilco Galilci, I, 67 n, 69; lii
ll, 249 63 11,361
Einslcin, Albcrt, I, 44 n, 47, Ciardincr. P., 11,49 n, 88 n •
140 n , 2 7 8 ; 11, 64 n, 93 Citiiigcr, I lans-Manin, II, 279 n,
Hliade, Mircea, I, 65 n 293 • '
Fngcis, Friedrich, ü, 22 n, 23 n Ciehlen, Arnold. I, 59 ii, l88,
Escoto, Duns, I, 279 n; 11, 163 191, 19.3-1%, 199-214, 288 n,
Esculapio, 1,208,21 I 318 n. 351 n; II, 14, 16 n,
Esslcr, W., II, 388 n 18, 22, 76 n, 89 n, 122 n,
Euelkics, 1,47 145 n, 200 n, 247 n, 310 '
Eurípides, I, 55 n Gc¡ger,Th:, 11,371
Evans-Friichard, E. E., 11,241 Ciellncí, E., I, 246
Eyck, Jan van, II, 314 n Gerluiid. I, 188 n

367
i
Giegcl, H. J., 1, 63 195, 196, 207 n, 220, 224 n,
Godel„K., 11,62 11 171,386 236,255,256, 302,311,339,
Goeljic'J. W. vón,l; 1,06, 206 n; 345 n, 347-349,'387'li; 388,'
'ii,'36;3i,v5' ^ .397, 4f).r n, 4(».
Gicgcl, H..J., 1,(?3 11 licger, Klaiis,dl, 276''rr, 277 n,
Goodman, Nélson, II, 258 n, 283 n,294 " '
2,6'J,2ÍÍ3 , ' Heidegger, IVlárlih,' 1,'7, ' H , ' 2 1 ,
GodófrédO de Bdu ildri; 1,360 ' 3 3 , 35-40, 45-47; 49,-'57 n,
GÍaú,tí'.'G.', il'.-V, i ri' ' ' 58, 67, 7 1 , 89-95,'9íi n,''Í9,
Cjnnim,Já€obd,'l, .Í22 I f 2 ' n , 113,'118, T20, 4 2 4 ,
Groenwold, H., II. 343 131 11; 140 n, 15'8-Í60ii, Ití7n,
Grosshei-, ¿iluto, 1','9 n • • 208, - 209; 213, ' 2 1 7 ,
Gumperz, J. Ji,H, .i<)4 ' 219-221,229-231,2.33, 235 n-
250, 252-254-, 256, 257,!
260-271,279-291,307,309 11,
Hab'érma's; Jürgeii 4 , 8, 10 m, 311, 312, 314 n,'316-318,
20 II, 27'n-29 v . 34'n, 50 n, 335, .341 n,'-356 n; 11,-12,'
54 n, 63 n, 67 ii, 69; 70 n,. I6-I9i 63 n, 72ln, 76 •n,'78,
M89, 2l4ii,'238 i; 255, 302 n,: 79, 84, 103, 104 ri, 110, 126,
316 n; II, I 7 n i 20 n, 41 ii, 175, 175 n, 191 :n,'I95, 202,
4 9 n , 55 n,95 n. 102 ii,'11,7 n,' 205 n, 215 -n, 224 n, 228 n,
. ' 125 m- 1311 n,..138 n, 140 n, 292, .300, 305 n,u308,i31l,
143, 144, 157 n, 193 ,n, .348, 370., 398 11 . ' i, .....
>iltí8 206 'ú, 220, 225 li,, Ileiiilcl,4í„l, 1.3411, 17711, 182 ii,
244, 249 n, 2M n, 273 n, 211 ii;lil, llni, 109 n.:
279-28'!, ¡283',, 85 n - 287,! Hüi.senbe'rg, W.,.|.,. 130. . , i
•.289-28li.n, 29J. 2i94, 300 n,; Hempel, C. G.i I,-3I n; 51, 66 n,
308, 335, 370 n-372, 380 n- •4 74 n, 298 n;.ll„.45,. 49 n,i
382 n, 388 n. UJI n, 408 n- .50,.52,53,.59,99, II.3.I n, 1.50 n,
410 11,412 n 191 n..222n , . i i.,,;'.. . • l
•i Hiallga'rtenjiGu W.,|r„ II, 117.n. licnrielí, Dieler,. H, 397,n, 398.n
Hümann,.- J. G;) !,• 124, 130, Ilcii.son:, R;, 1,175 n;.II,'277.ii.. .
',1.34i 177; II, Ii7' , 3 1 7 , . Heráelilo, I, 107, 126,(188. t ;
Humpshifé, SUian »11,261, 293 Ilcrdcr, .lohann, G . , i | , . 7 8 , 79,
Ha;nsün„N.,R.,i, '8 206, 288 n;.II, 4 9 , ' 177,>!79,
Hírlnain, Gilheri, 11 260 n,264 ii, 224.n,.3IO„ 367' ;. . :
-269,:394^- • .: ,• ; Ileri/, lleinrielí, 1, 323 ii
Hai'ris,!Zelig, II, 2-8 n,.264. Hiz, Henry, 11,271 n, 272 n
Harlmann, Nical.n, l , i 9 , 84; II, llobbes, Thomas, I, 77, 113,
25.367 •, "i 219; 11,232, ,
Hlirtnaelí;,, J,j I,! 3. H;,n; II, 30 n, Holderlin,,j;"riedrich.,l,,38» 99,
65 n 100, 118 n, 159, 167 ,n, 176,
ílarl.shpriiA ,C;ii.,..l, 277 n;.I), 260, 26,6; M, \(>,ñK '9?-. 3,17
, IA7n4l7'8|ii,u3,'.3(i:, . . . Homero,. I,,4^7 || • • |
Hegel, G.' W. í . I, 1 1 , 2 1 , Homnies, J..,,II,.I2, 13,26 . , '
•í4f46,48,49,,5. 62-, 89,91 ii„ H,6nigswald„R.,,l,,.33..5;|I,9 . ,
.,9-8-/ 'íl«.<-l«). •' ; l'^y. Hook, .Sidney,; II, 293,¡^94, 354 n
2Q,3, 219,1.236 n, 240, 279, IIoppc, l l . G . , I,34;,ll,9^.|i,
"..352, 358,,'3.60; n , 9 , 10 n,' 12, 1 lorklicinier, Max, I, 22; l|, 123 n,
r3,.,l4, 1,7, 18,,,'0.24, 37, 85, 125 n, 130 n ; , ,' !
98, 102, 108,' 143 n, 178, Hiibiier, K. 1,21 n, .34; II, 92 n

368
Humbach, Karl-Theo, II, 47 n, Kant, Imnianuel, 1, 13, 23, 33,
i08 n, 189 n, 195 n 3 4 , 62, 7 1 , 78, 81, 9 4 , 110,
Humboldt, Wilhclm von, 1, 40, 128, 139, 140 n , 177. 182.
79, 89, "93; lOi-104', 106, 186 n , 193, 195; 226, 227,
107;409,'II4; 117, I33,'i34'n, 229, 230, 232, 250, 277 n, •
140 n, 156; ' I'57 n; 161, 282, 284-288, 294, 305, 307, '
237, 336; M, 72;' 17'), 26Ü, 311, 322, 325. 3 3 5 ; U, 9, 36,
278,286, 3 0 3 : 3 1 0 , 3 1 5 , 3 2 0 , 72, 73,92,97, 103, 1.37, 143 n, =
322,329;333;335-.'í37,366 149, 151, 152, 155-163', 165-
Hüiue, David, I, 7'7, 110, 219, 168, 177,' 182, 187 IV.-189,
273, 335 n ; ' l l i 73 n,- 149, 195, 210-213, 219, 227, 228,
165, 325, 347i 359; 366, 371,: 236; 238 il, 256, 260, 261, i
372, 375; 395-397 i - • 292. 298, 309, 338, 360, 369,
Husserl,'1, 39. 56, 75'. 83-85', 375, 379 n, 384) 385, 3 8 9 , -
88, 98, 120, 158, 254 n. 266, .396-398,400,406. • ,
348, 356 n ; I l ' , 24, •40; 66, KiiKbaucr; M., H; 62 n i ' .'.:
153, 188, 210, 221, 224 n, Kalz, Jcrrold, J., I, 35í, 131 n;
260 n, 299-301, 311, 3 7 3 , ÍI, >i02 ¡n, 184 .n,: 252, 2 ¡ 5 9 , i
.374 r , '•'•^ i . 261, 277 n, 278, 280, 2 8 1 ,
Hymes, Dell, 11,289.11,294 286,293,2941, , , , -i -
Kayser, W.,.J, 86 ,. - : . ¡
Kcnipskí, J. von; IIi, 1 | 5 6 - I 5 9 . , . .
Kcpler,Johanneis,JI, 63nn . n ;'
llting, K.-H.» H, 232 n, 345 ii,
Kcriian, W. I-., n , 2 0 7 n . ,
373 II,'396; .398 rí-400^ ; ' • '
Kíerkegaard, .Soreii,|.,l,,. 117,
Ingarden, Roiiian,' I, 86, 87 • '
207,1271 n, 279; 286;.ll, 22.0,;
Inoceneio lll; papa; f, 59 il '
350 :i ;t
Isócrate¿;II; 322 ' •' '
Kininierlc, H., I., 322 ni-,,.' i.-
K í s i e l , T l n l . 2 8 ; n , 4 b n ,.....( : i
Klaus.íJ.;. II. Ii73 ni .' : j ¡<
Jaeobi, I-.}]., II. 1,66 Klcc, Paul, 1,95-n II - - ,
Jacobs, R . , ; i i , 2 p 4 ; , : ; " , Klcene. S. C.,11, 386. ! , '.
J a k o b s o i i , Reman, I I , 260.,n, Klüver, Jürgen, 1, 9 ni 30 n;. 11,
,?68,29,3,,294, •, a74ín,294 -/ 'i .:,..i...
Jaiiies, 1-1. (sénior), ll,/l'83'n, Kóriier, St., II, 210 n v
402.11, ' ' " ' Koltirbinsky, CJi.!, 11,472 .
J a m e s William,'í. ¿ í ) ' i i . 21^, Kralt, W.,1, I,li5 n; 134 n ..
3,37; lí. 95in.' 168, m, tS$ í\, Kraus, Ktirl, I;218 ; : ...
í9'7iv2ür ';,' Krüger, G., II, 78 n i • ,,
J á n o s k a . G . . I . 283 n. 289 n; ll, Kulilmaniii, Wollgana, ]•&
226 n Kuhnj H. I, 62 n lí /: • ; ;
JasiTcrs.Karl. I, 50 n, 78 n, 9 0 n, Kuh,o,iThoí)iasS.,1,20,28,. 3 4 ,
186 n, 265; 11.354 ,44 n, ,1,72,11, .106 n; Il„63 n„
J o n e s , 0.,R.,,II„379 n 64 n, 92 n, 171. 238 n
2Íl''n.''36'ln'
J ü n k c r , iX'llef. IÍ;

ii / -lli.! ,> ; . {. ll
II ! • ti I I ; 1 . . . II . I , ! Labriola, Arturo, 1|. 238
Kí\(ka„ I j r a r i z , I,:218 ; . I i ,• Lakatos„Ínine,¡I-, 13 n, 15 ii,20 n;
Kífmlu^i, W-.;I. 15, 2 5 n , 28f);n, 11,64 n, 238 n, 241 ii, 246 n,
.294 0 . 2 9 9 ; 11,23 I n . í f O U i 263 n
Kandínsky, Wassil.iv 1,9^. n , L^m|grebc;L,, I,.38,2n ..

369
Landshut, S., ÍI, 1 7 n , 2 2 0 n Lulero, Martín, 1, 278, 322,
Langer, Susanne, K., \, 1 7 7 323
Leiblried, St., U; 124 n Lyais, Ctíllin, I, 3 5 i i , : ! 7 5 n; 11,
Leibniz, Gottíried W., I, 93\ ' 277 n, 294 '
dÜ3, 104,4 14v 116, 119, 120, Lyons, John, II, 258 n, 289 n ,
124, 128, 134, 137, 142,'150, 294 • .. • ; '
188, 273, 274, 280 n, 292,
324; 11, 63 n, 115, 177, 223,
.260, 270,1273 n, '280;: 320,' Maas, Ulz, 11, J 7 2 n,,198 n,
325,333 . " • ' 285 n,287 ri, 295 ' .
Leiiinv Wladimir' L', 11, 2 1 n , ' McGiíWleV, J . DJ, Ií, 286, 294 ' .
127,350 Malctilni, N.,''l,'.1li n ; . ' '
Lenk, IL, 345 n , 351 ii, 364, Manet, liilouard, I, 95 i\
378 n, 386 n, 389, 390 Maiíülieini; Karl, 1!, 56; 242 n
Lenk, Kurt, II, 242 ' — • M'acek,.S.,ll', 9 '
Lemebérg,iE¡,-|,46 n,'55"n? IL Maímse, 11., l', 22, 60 n, 31,7 n;
1Í57H'336, 380iV • • ' ' '•II, 126'. !'17 ' • : ! ' i ,
LessínB,'G¡ E . , L 7 9 ' Marlin,'G.;'l,'l!9n ;
Lichknbiirg-O.C:, l , 2 ' I 8 ' Martin, R. M.,',l,!íO;3 n; 1Í, 173
Linsky, Li l.;''I, 28í, 298 li; 11, Mai'íy, l , 8 | , ' 8 2 , lO-'í ., ,
42 11,232 n Mitra, Ktirl, 1,'9, 16,36, 59, 63 n,
Lipps, Hans, I, 213 71, 113, 200,. 219, ,2,19,
Liu, Theodor, 1, 57 n, 192, 236 n , 264; II, | 0 , Í2u 13, 16,
238,1.354 i n ; . H , '9, 10' 12 n',' l7 n, 19,' 20 ri, ¿2, 23,.26,
19, 35 n, 3 r i , 3 8 8 ' n ''126-128, 135, ¡43 n , - 1 4 4 ,
Loeke, John, 1, '179','335 rl;'ll, 183 íi,'220."^2l,'229.n, ^ 3 7 ,
73 ri, 149,'22!i:,.320, 324^326' 238, 248Í..3Ü2, .303 n, 3 4 5 , ,
Lohinann, J., l, 123 n , 162-n, 348,.349,'4O4ii„409,'4Í0,
4.75.Í 176 ni' I 8 0 . n r 2 3 7 ; " l í ; ' ' Milstow, Ai, t,'323 n ; n.'72 n. '
85 n, 308-341 Mead, G. H., 1, 27, 3I2,;5.56 ii.
Lorenz, Koriríld,' 1, 352 n;'11, 'J58;Il,207;212,224ri,'á.53 '
260,261 n .. ' H ü i. / Mettd, Margtirel, 1„201 ' ' .
Lorenz, Kuno, l,;25 ñ, 35 rt;!!; Medidüs, Fritz,'398 n " ""
234 n,¡3,70. lí,-3.79 n , 4 0 ! li ' Meinong, A. von, I, 294
Lorcnzeri,;Paisli 1, 15, 25'n, 5 6 ' n Mcrleau-Ponly, Mauriec, 1, 23;
.143. ti, 256,.289' n, 294 h, II, I7 n ; 126'nV22'X '
299;. 11,-63 n . 1 2 9 ; n , ' 2 m h , Mili, JohnStuait, l,'2'7b; 1.1, 46 n,
218 n, 231 n , 262 ri, 280 n , 70; 102 n ' • ' " .
364 n , i 3 7 3 ' n , . 377,i 381," Miltelslaedl, P . , 1 , 9 3 n , ,.
383, 390, 400, 401 :n, 404 ñ, Muielsuass, J., 11, 37p'n; 40k n '
406,412 n i . i h • i •' ' Mollénhaucr, K.; II, I33;ri '
Lorenzer, A., IjóO n ; ll 55 n' ' Miwrc, Edüartl C , II, 167 n '
Lorctz, O.yill, 17! n, 224 h,' Moore, George E„ 1,'21,9,' 328 n ;
305 n. , . .-. ^ : • • '•• n , 2 9 n , 345 n ; 3 5 , 5 „ 3 9 7 ' ,
Lciwith, Karl, 1, 54; I!, 83 n Moore, George E.; L ' 2 l v : 328,11;.
Lübbc, Herrnaiin, il, 167' ni' 171 íi, ' 11,29 1 ) , 3 4 5 4 1 , 3 5 5 , ; % : ; . ' , : , , ,
2I9n;n,104h ^ ' Mórris,, ¿ h i i r l e i ' l , ; 2 7 „ : i 3 3 ;
Luhmann, Nlklas, 1, 27 n,'59 n, 136, 143-148', rif-'l54',,Í58, •
66 n, 189 n ; H, 220; 225 n', ' 165,,'16^,', 177¡,'2.5^)"i'i„2',Í'ó:,:;
249 n , 291, 300, 3'35,' 367, 278,- 2 9 1 „ . 3 Ó l " n , ; ' 3 0 2 , ' 3 3 5 , '
380 n; 409 ' " 345 n; í , 6 4 , ,152, 4 5 5 , 160,

370
169, 170, 172, 174, 183, .187, 235, 250 n,|269„n,:276-27(8,
207, '225 |i, 253,;. 305, 322, 285, .290,, .301,..3.i I..n;. 312,
..387 n . '• / ' '•. 324, 325 ii;,337,; ll, 2 4 , 4 l . n ,
Moscr.S., 1, 312 n 47, 6 9 , 9 5 n , 96 n , 10,6,,108,,
Müller, C , 1,86 . 140 n, 141 n, 1 4 4 i i . i l S l ti,
Nlüllcr, W., I, 30 fí ' 155-169, 172, I7i8-198, 202,
Murphey, Ni., ll! J56,,'l57, 1.60, 207 1 1 , 2 1 2 , 2 1 3 n, 218.', 224-n,:
" I 6 2 ' n , , í 6 3 n , ' , l 6 5 , 167 225,. 238 n, 24:8,253, ,256,i
Musgravé'A.,. 1„ 13 \\, 20 2 6 0 , 2 6 1 ;ii, 2 8 H . tx,•.289 l-n,
64 11,241 n,'246 n 292, 313, 316, 338,;347:n,
Musil, R„ 1, 211, 218;'H i 1, 353, 354 n , 3 7 4 l n , 3 7 7 , 384;
25, 109 391 n, 4 0 2 , 403 i ....
Pcrlcinan,Ch., M,'40«-n •> -
Petrarca, Francesco, I, 117; 11,
Ñaess,A.,!!, Í74 ii " , .. ¡ 40,115
Nagel.'rhonuis,.;Iv273 n , 2 9 4 , Piagcl, Jeun, I, 1 6 n,' 37' il; 11,
Ncuralli, ü u o , 1, 1.S4 n; II, 49 n, 157 11,382 n 'i • •• •
,1,91 ,11,322,11 , :: Pilágora.s, 1 , 8 3 . ' 'i '
Nv'Wlüíi, isfiae, I, 4 4 ; , II, 260, PlaUíh, I,47,.54v55.n,-59 n,'84;
!262 :, ; 87, 89, 90 n , 105', 107; 119,
Ñiclzseljp, I, 11, 28, 62; 1),. 352; 148,1450,184^ 11,-245; 268,
ll; I9,i95 ii,'Í09,'112,409 292;; 294; II, .153, 1 9 4 , 32'8,
2,34: 270, 273. 319, 332,379
Plessncr,-11clniut!|i, l.,i29¡n,4-25,-
O.ckliam, ,Wilj;uíi.uf; 1, 56..,Í07, 2 8 8 ii.;Ul,S>3 li, 3 7 4 íi -' •'
'.:|09, l i o , 1 i 3 , 114, 119,120, Podlcch, A., I;i24'''i 1 " ! ' 1
'129 n,' 219, 273, 294, 297, Püt'geler, ()., I, 41. n, 1 6 7 li, 198 n,
324; 11,232 r271 n •
Ogdeii,^. K , , I , 145 , ;, r- Póhinyii M., 1,28 i • • .. -
Oks'aar,'ÉIs;ÍI, 289 n. 291 n, Pol«; David, I,vl69 n!
,294 , , Popper, K, R,. l, 12. 15 n.-20.
OÍbreéfi'ls-Tyleca, L ! , I , , 6 0 n; 29 n, 51, 55 n, 172 !ki<289 ii.
,11,408,11 , , i, ! 297;n, 305; H , 4 F n . 4 2 , 4 9 n ,
Oppeiilieim, I, 51 ,66 n; II, 45, 6 4 n. 100. 1 2 6 n, 130 h, 131,
49, 50„ 52, 53, 59,99,, 131.n. 140, 141 n, 152, 153. 165.
;i9.rii:' 196;II. 2 1 0 11,211.215, 23811.
Ostwaid, Wilhclm, 1,220 ii, 25,5,259, 265!, 294, 312,313, >
349, 35:í, .363, '365, 371 <n,-
3 7 7 , 385; 387, 390, 393,-399,
Pap,,A.,r,134,n . ,. 403 n. 4 1 0 ' . .
Párelo, V i l M o , II, 70, 86.n, Prcisendanz, K a r l , 1 , 1 8 5 ' n '
88,238 ' ,, ,. Puinaní, II, 265 n , 268
Parrjiénides, It 107 , .„ , ,
Pariíoiis, talcolt' II, 58, 59
Pal/.ig,Ci.,1,29ü n Quiné, Willard von, 1, 27; 295 n
Pau(,G. A „ l l , 65 n . , .i ¡ Quintiliano, I, !SI, 152, 210 '
Paul, H., 1,79,;82. : ,
Peaiio, G., I, 134 . • i
Peirce, Ciharles S., I; .11-13, 16, Ríidnilzky, G . ; 1 . 69 n; ll, 55 n,
27, 29 n, 55, 56 iv, I34-Í36'iv,: 128 n, 131 11, 171 n, 3'63 'h,
141 n, 142. n,. 151; 2!8,..' 411 n • • ' '' ••'•

371
Rafael Sanzio, 1, 178 Schafer, Lothar,'n,'255 n, 294
Kainke/'Léópold von, I, 125 S c h á i r , A ; , I I , 172'h
Rheés, íR,, 1; n• Schapp, Wilhclm, I, 16.1ri;IL
Ribóeur; Í>aül,T, 5ü lí ' 104 n '
Richards,'Ji a'., Ii l'>5 ' Sclieler, Max, f, 28, 29 n,: M ,
RiUdelr-M,, 11,1345 h - ' 254 n; II, 95 íL 248,'367
Rilke, Ruíhcr', M ; , l, 9 6 n Sdhéllíng; F. W. J., lV37'n:.90'hV
Rittcr,ÍI.,'lI, 109 ri, 112 n 219, 2 8 6 ; I i ; ' I 2 6 n ; l78
Robín; Richard S,,l!; 167 n Sehelsky, Helmüt, II, 109 ' n';'
Rollrbíich;W.,l,i22 112n, I 2 2 - ' l , 2 5 . 3 5 8 n " , ' , ,
Rfolís, Péter;.lI,37I -.v Sihillér, FricdHchI, C!,S'.,'I;'
Rootselaar, I, I S n ' ' • - 151 n
RosenbaumvP.iS., |il,294 - i Sehiipp. P. A., 11,224 n
R'0,sen!illogk-Hucssyi, • Eugen, 1,' Schiegel Friedrich von, I, 200;
22,200 11,310 I• ' •
RiOsenzweig, Sij 1,2:. i i Schiegel;! A. Willielrt1''Von, lí,
R o s s , J . R . , 11,286, 9 4 . •yiO ii (. i ; ...;'_i ...yy,.
Rosser, B., II, 386. ; .> i Schleíermacher, Friedrich; 6.,.
Rplhacker„.Erich, 1 21., 2 9 . n , ' I , 26,43', 48; 79-,'112 rt,-2'70,
v91 n,i94 n „ a 6 n, l'25.n, 129, 271 n, 278, 321, 322, 329,
, 155 n, =186,,2y,263 n;. 11,48 n, 350;ir,'49, 5 6 i 9 8 ; 103, •ip9.-
;51, 62,i 8 5 lil, 9-1 n; 107"n, 112, Il'5i,!l90;'l95,206;236,
v307n;' r , : ' i ' ' 368
Royije,,Jos¡ah,¡lIvi27;..55, 2 6 9 n,i Schlick, Meritz, 1. 1 7 7 , 178.
312. 337;,' 3 5 3 ; ' I I , i 4 7 t 108- 180-183,' 186Jf8-8';235:297'nV
192, 194, 196,'19 , 2 0 7 , 2 0 8 ; i 328 'h;' n.i 63' tí, 282, 2'Í4,
.2,12i253,,25.7,i37r n .. - •. 'i '325,326,-328 ' •• " •'
Russell, Bertrand, I, 5 6 , 163, SchmíU,C., 1 1 , 3 5 4 ' •" ' .'
183 n - I 8 5 n. 2 i ; - 2 2 I v 2 2 4 v Schnelle, Helihuth, ' l i ; '264, \
229 n, 238,-239 !ii,:.24I-,i242;' '265,294 • • • "
..244-,- 27,3,'274;, 285, 290^-293,' Schopenhauer, Arthur,' L
,296,'^302í.315i32i,324,.330, 223 n ' • '•••'• ' ••'.'•
.333 ri,l354lti; M, 2 9 , 3 1 , ' 3 2 , Schulz, W., I, 316 n; l'l, 234'h,
34i, 36i.-3.9,-63;. 7 lv-73,:-l¡75, 3'09n,'388'nl' ^
.22|1, 2 2 8 n, 224. 28il, '304, SdiweriinVér, O., II, 3^7 ri, 39ít'n,
.325,.327- \r..n^u !; •;'•"
397 n, 398 n, 3.99; 400, ,
RüWet,'Nicolas,.ll,e76 rí, 2 9 4 4 0 1 ' n ; 4 l 2 ' n ' "
Ryle;\G., 4^/172,1^173^ 175; n, Searle, John, R., I, 27, 175 n,
2 6 0 hví341>,i 351; ü , 6 3 , 6 7 , 346 n; II, 184, 198 n, 225 n,
73, 77, 88 n, LÓJ 338'in,
277 n, 285-289 li, .394, 380 ri,
270,'2-76in¡ .l.>: : '• 3 8 f n , ' 3 8 8 i r i , 395 ri'' ' '
Seillert, 11., II, 3 4 9 n
Skinner, ü. F., I; 1^9 n i ' í i ; •62„;
Salulatí, Coluccio, I 152 238 'ri, 2 5 8 / 263; 2 6 4 ; "270, :
Síjndfcühler, Huas-Jügiill, 347 n' 293 - ' •' '
Sanre,¡ Jean-Paul,! li 3 9 , . I 1 8 i n ; - , Skiervheim, FF, i; 303 n, 330'n, '
286; II, 1 3 5 , 3 5 4 , 106,407 351 n; 1!, 43 n,•44',^8-60, '
Saussure, Ferdinaml de, 1, 8 4 , 117n, 131 n, I 7 6 n
1,7,9; Hj2.76 n,27'», 3 0 0 , 3 1 6 - Smith, J o h n E . , 11, i 8 9 n '
ScQto„Puris„l,,15.8 . Sncll,B.,I,.3t2 n .
Scrivcn, M., 11,45 11 293 Snbw, Charles, 1, 61 n '

372
Siócrales,,!, 9, 71, 84,; ,148, 150; Trocltsch„ ErnstiE 21 . • i h . •'
"208,210;'211,245,"268,:34J; Tugendhat; E R N 3 T , , I , . 3 9 , 13bn,i
^,u,,i9211,332;, . Vrl42,n,: 160ín,i300, 3Í)l il;'!!,
S'pcchl, É. K., 1, 17á n, 2a7 h, ;;64 n.i.l 70 n, 278¡n,'294 h' 1
243 n, 247 n, 283 n, 284 n,
346 n, 361 n; 11, 36 n, 72 n,
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Toinlniiii, Steplién; ¡,2H, 68 ri; 25;.^ n„3'1.7, 323,355 íi; ll,37n,
11; 60 n'.23,8'n,255 n,294 . 44 n, 55 n, 62 .a^ 68-70,
To^ilbee, AriióUl, 1, 202 ' ' 73-90, 102, 154 n, 184 n,
TrakI, Gcorg, 1, 259 11 I 9 2 n , 206 n, 237-246, 248 n,

373
256, 257, 266, 2'M, 306, 307, 329-334,337, 351, 355, 365,
309 n, 330, 348 n, 365 n 370 n, 374 n, 375 n, 379 n,
Wiltgenstein, Ludwig von, \, .380 n, 383, 393,400 n, 401 n
n , 27, 34, 35, 55, 89 n, 109, Woír, í l u „ I, 112 n
117, 135-137, 140, 143 n, Wolt; l-ricdrieh., O., I, 9 n,
145, 146, 150, 158, 163, 164, I12n
166-168, 170, 172, 175, 176, Wolman, ücnjamin, 11,11, 174 n
178, 181-183, 213, 217-237, Wrighl, G.-H. von, I. 31 n, 43 n,
239-267, 274-277, 279-285, 46 n, 218 n, 323 n; 11, 48 n,
290-299, 301, 302, 306-319, 58, 351 n
321-361; 11, 15, 24, .10, Wundeiiich, Dicleí, 11, 172 n,
32-45, 53, 55, 63-79, 81, 83, 198 n, 253 n, 285 n-289,
85-89, 92, 102, 104 n, 291,294,295
150-154, 171, 175-177, 180, Wundt, W„ 1,81,82
200, 204 n, 211, 212,
223-238, 240, 241, 244, 245,
256, 270, 279-284, 288, Zinsli, P, I, 127, 128, 327; II,
298-306, 3 1 1 , 3 1 3 , 325-327, 308. .309 11

374
i N D i c n

l'KÓl.OCR) 7
INIKODUCCIÓN: L a íiansjomiación ai- laJHo.soJia 9

LENCiUAJli Y A l ' l ü n U R A DliL M U N D O

Las dos fases de la F e n o m e n o l o g í a y su repercusión en


la preconcepción filosólica del lenguaje y la literatura
en la actualidad . , 75
El c o n c e p t o lllosófico de la verdad c o m o presupueslo
de una lingüística orientada a l c o n l e n i d o 101
Lenguaje y verdad en la situación actual de la lilosolia.
La semiótica de C h . Morris 1.33
Lenguaje y orden: Análisis del lenguaje versas Herme­
néutica del lenguaje 161
La «Filosoíla de las Instituciones» de .Arnold G e h l e n y
la metain.stitución del lenguaje 191

IJ

HERMENÉUTSCA Y CRÍTICA DEL SENTIDO

Wittgenslein y Heidegger: La pregimta por el senlido


del ser y la sospecha d e carencia de senlido ilirigidií
conlra toda metalisica 217
La radiealizaeión ijlosónca de la « H e r m e n é u t i c a » en
Heidegger y la pregunta por el «crilerio del senlido» de!'
lenguaje 265
WíUgenstein y el p i o h l e m a de la c o m p r e n s i ó n h e r m e ­
néutica. 321

P l U X T B l v N C I A Di; LOS l l i N T O S 363

375

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