Está en la página 1de 9

EAD1172 – CÁLCULO INTEGRAL

Unidade 2 – Técnicas de Integração


No capítulo anterior vimos algumas fórmulas básicas de integração a
partir das correspondentes fórmulas de diferenciação. Após vimos o
método de substituição, este permite obtermos a integral de diversas
funções através de transformações no integrando em funções conhecidas
para a integração. No entanto, existem muitas integrais em que não
podemos aplicar este procedimento. Assim, temos a necessidade de
aplicarmos outras técnicas, veremos mais algumas nessa unidade.

2.1 – Mais Fórmulas de Integração1

Antes de vermos mais algumas técnicas vamos retomar a aplicação de


algumas fórmulas básicas de integração vistas na tabela 6 na unidade 1
adicionando a elas outras.

Constantes, potências e exponenciais

1.  du  u  C
2.  kdu  k  du  ku  C
u n 1
 u du 
n
3.  C, n  1
n 1

1 du
4. u du  
u
 ln u  C

e
u
5. du  eu  C

au
 a du 
u
6. C
lna

1
Nas fórmulas apresentadas vamos usar a variável ‘u’ ao invés de ‘x’, para evidenciar que a
fórmula se aplica para qualquer denominação da variável independente que tivermos, seja, x,
u, v, t, Ɵ, µ ...
49
EAD1172 – CÁLCULO INTEGRAL

Funções Trigonométricas

7.  sen u  du   cos u   C
8.  cos u du  sen u   C

 sec u  du  tg u   C
2
9.

10.  cossec 2  u du =  cotg  u + C

11.  sec u  tg u  du  sec u   C

12.  cossec u  cotg u  du  cossec u   C

13.  tg u  du   ln cos u   C

14.  cotg u  du  ln sen u   C

Funções Hiperbólicas

15.  senh u  du  cosh u   C

16.  cosh u  du  senh u   C

17.  sec h 2 u  du  tgh u   C

18.  cossech2 u du =  cotgh u  + C

19.  sec h u  tgh u  du   sec h u   C

20.  cossech u  cotgh u  du   cossech u   C

Funções Algébricas (? > 0)

du u 
21.  a u2 2
 arc sen    C ,
a 
u a

du 1 u 
22. a 2
u 2
 arc tg    C
a a 

50
EAD1172 – CÁLCULO INTEGRAL

du 1 u
23. u u2 a2

a
arc sec
a
C, 0  u  a

du
24.  a u2 2
 ln u  u 2  a 2  C

du
25.  u a2 2
 ln u  u 2  a 2  C , 0  u  a

du 1 a u
26. a 2
u 2
 ln
2a a  u
C

du 1 a  a 2 u 2
27. u a 2 u 2

a
ln
u
C, 0  u  a

du 1 a  a2 u 2
28. u a2 u 2

a
ln
u
C

Identidades trigonométricas

sen(x) cos(x)
tg  x  = cotg  x  =
cos(x) sen(x)
1 1
sec  x  = cossec  x  =
cos(x) sen(x)

sen2  x  + cos2  x  =1 1+ tg2  x  = sec 2  x 


1- cos  2x 
1  cotg2  x   cossec 2  x  sen2  x  =
2
1  cos  2 x 
cos2 x  sen  2x   2 sen  x  cos  x 
2
2 sen  x  cos  y  = sen  x - y  + sen  x + y  2 sen  x  sen  y  = cos  x - y  - cos  x + y 
π 
2 cos  x  cos  y  = cos  x - y  + cos  x + y  1± sen  x  =1± cos  - x 
2 

Vamos fazer alguns exemplos onde as integrais podem ser calculadas a


partir das fórmulas dadas.

51
EAD1172 – CÁLCULO INTEGRAL

Exemplo 1: Calcular as integrais indefinidas, conforme indicadas:


 4 
1

 x  3x  4 
2 sec 2 ( x ) 1
(a) 


3
x 

dx (b)  cos sec( x ) dx (c) x 2
 6 x  13
dx
 

 4 
1
  4 
1

 x  3 x  4 dx   x  3 x  4 dx   x 4 x  3  3 x  2 x  3  4 x  3 dx 
2 2 1 1 1 1
(a)   3
x 

  3 x 3 x 3 x    

   
11 5 1
11 5 1 1  1  1
  x3 3x 6
4x 3
  x dx  3 x dx  4 x dx 
3 6 3
11
 5
 1
C 
1  1  1
3 6 3

Aplicando a
3 143 1 2 fórmula 3 para
 x  18 x 6  6 x 3  C cada parcela
14

sec 2 ( x ) 1 se n( x )
(b)  cos sec( x ) dx   cos( x ) cos( x ) dx   sec( x ).tg( x ) dx  sec( x )  C
Aplicando fórmula 11
sec(x)

1 1 1
(c) x 2
 6 x  13
dx  
 x  3  4
2
dx  
u   22
2
du 

Fazendo: u=x+3 temos du=dx

Completando o quadrado do denominador:

1 u  1  x 3
 arctg    C  arctg   C
2 2 2  2 
Retornando a variável
original

Aplicando fórmula 22

52
EAD1172 – CÁLCULO INTEGRAL

Lembrando...
b
 Para o cálculo de integrais definidas,  f ( x )dx , devemos
a

após a obtenção da primitiva (F(x) + C) pela integração indefinida

aplicarmos o teorema fundamental do cálculo de acordo com os


b
limites de integração, ou seja,  f ( x )dx  F (b)  F (a) .
a

2.2 – Integração por Partes

Sejam f e g funções diferenciáveis em um intervalo I . Então pela regra do


produto para a derivada de funções temos:
d
f  x  g  x   f  x  g '  x   g  x  f '  x  . (1)
dx  

Integrando ambos os lados da expressão (1) resulta em


d
 dx f  x  g  x dx   f  x  g '  x dx   g  x  f '  x dx . (2)

Assim, temos
f  x  g  x   C   f  x  g '  x  dx   g  x  f '  x dx (3)

Isolando a segunda parcela do lado direito da igualdade na expressão (3)


temos

 f  x  g '  x dx  f  x  g  x    g  x f '  x dx  C . (4)

Como ao resolvermos a integral indefinida do lado direito teremos outra


constante de integração, não consideraremos a constante C nesta última
expressão. Donde resulta em

 f  x  g '  x  dx  f  x  g  x  -  g  x  f '  x  dx , (5)

a qual é chamada de fórmula de integração por partes.

53
EAD1172 – CÁLCULO INTEGRAL

Usualmente...
Fazemos u  f (x ) e v  g (x ) , temos então du  f ' ( x )dx e

v  g ' ( x )dx , e assim, a regra de integração por partes (5) pode ser escrita

na forma,

 udv  uv   vdu . (6)

Veremos a seguir alguns exemplos onde aplicamos esta técnica de resolução


de integrais.

 xe
x
Exemplo 2: Calcular dx .

Primeiro devemos identificar na integral dada quem será ‘u’ e quem será ‘dv’
para aplicarmos a fórmula (6). Analisando, vamos considerar u x ,
dv  e x dx , ou seja,

 xu e dvdx  xu ev   e x dx  xe x  e x  C
x x

v du

Aplicando a fórmula

Exemplo 3: Calcular  ln xdx .

Primeiro devemos identificar na integral dada quem será ‘u’ e quem será ‘dv’
para aplicarmos a fórmula (6). Analisando, consideremos u  ln x , dv  dx , ou
seja,

54
EAD1172 – CÁLCULO INTEGRAL

1
 lnux dx
dv
 x ln x   x dx
v u v x
 x ln x   dx  x ln x  x  C
du

Aplicando a fórmula

xe x
Exemplo 4: Calcular  dx .
 x  1
2

1
Na função do integrando vamos considerar u  xe x e dv  dx . Então:
 x  1
2

d d d
u  xe x  du   xe x  dx  du    x  e x  x e x  dx  e x  xe x dx
dx  dx dx
derivada do produto

1 1 1
dv  dx  v   dx  v  C
 x  1
2
 x  1
2
por substituicao  x  1

Agora estamos em condições de substituir na fórmula da integração por partes:

 udv  uv  vdu

xe x x  1   1  xe x
 x 1 2 dx  xe     
    1  x  e x
dx  
 
  e x dx 
   x  1 
u
 x  1 
du
x  1
v v

xe x
  e x C
 x  1

55
EAD1172 – CÁLCULO INTEGRAL

Exemplo 5: Calcular  e 2 x sen  x  dx .

Na função do integrando vamos considerar u  e 2 x e dv  sen  x  dx . Então:

d
u  e 2 x  du 
dx
 e 2 x  dx  du   2e 2 x  dx

dv  sen  x  dx  v   sen  x  dx  v   cos  x   C


primitiva imediata

Agora estamos em condições de substituir na fórmula da integração por partes:

 udv  uv  vdu

e
2x
    cos  x      cos  x  2e
sen  x  dx  e 2 x 2x
dx 
du
u v v

 e 2 x cos  x   2 e 2 x cos  x  dx (7)

Temos que resolver ainda esta integral que é


semelhante na resolução da integral inicial do
exemplo.

Vamos resolver em separado a integral da segunda parcela da expressão


anterior, que fazendo uma análise também se resolve através da integração
por partes.

e
2x
cos  x  dx

No integrando consideremos u  e 2 x e dv  cos  x  dx . Então:

d
u  e 2 x  du 
dx
 e 2 x  dx  du   2e 2 x  dx

dv  cos  x  dx  v   cos  x  dx  v  sen  x   C


primitiva imediata

Agora estamos em condições de substituir na fórmula da integração por partes:

 udv  uv  vdu

56
EAD1172 – CÁLCULO INTEGRAL

e
2x
cos  x  dx  e 2 x   sen  x    sen  x  2e 2x
dx 
du
u v v

 e 2 x sen  x   2 e 2 x sen  x  dx . Assim,

e
2x
cos  x  dx  e 2 x sen  x   2 e 2 x sen  x dx . (8)

Vamos substituir a expressão (8) em (7):

e
2x
sen  x  dx  e 2 x cos  x   2 e 2 x cos  x  dx 

   
 e 2 x cos  x   2 e 2 x sen  x   2 e 2 x sen  x  dx  e 2 x  cos  x   2sen  x   4 e 2 x sen  x  dx

Ou seja,

e
2x
sen  x  dx  e 2 x   cos  x   2sen  x    4 e 2 x sen  x  dx .

Vamos passar esta integral para o outro lado


da igualdade.

Juntando as duas integrais temos:


5 e 2 x sen  x  dx  e 2 x  cos  x   2sen  x   e isolando a integral indefinida

resulta
1
e
2x
sen  x  dx  e 2 x   cos  x   2sen  x    C .
5

Novamente...
b
 Para o cálculo de integrais definidas,  f  x  dx ,
a
utilizando

qualquer técnica (inclusive integração por partes), devemos após a

obtenção da primitiva (F(x)+C) pela integração indefinida aplicarmos

o teorema fundamental do cálculo de acordo com os limites de


b
integração, ou seja,  f  x  dx  F  b   F a  .
a

57

También podría gustarte